3 - Economia Dos Recursos Naturais E Do Meio Ambiente - Livro
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3 - Economia Dos Recursos Naturais E Do Meio Ambiente - Livro
PIRACICABA
Estado de São Paulo – Brasil
Dezembro de 2003
CRESCIMENTO ECONÔMICO, USO DOS RECURSOS
NATURAIS E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: UMA APLICAÇÃO
DO MODELO EKC NO BRASIL
P I R A C I C A BA
Estado de São Paulo – Brasil
Dezembro - 2003
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - ESALQ/USP
CDD 333.72
“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte – O autor”
Aos meus Pais.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Ricardo Shirota por ter sido mais que um orientador um
grande conselheiro e amigo em todos estes anos.
Página
LISTA DE QUADROS....................................................................................... xi
RESUMO............................................................................................................ xvi
SUMMARY........................................................................................................ xviii
RESUMEN.......................................................................................................... xx
1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 1
1.2 Objetivos............................................................................................. 5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................... 7
2.6.3 No Brasil............................................................................................. 53
4 RESULTADOS ECONOMÉTRICOS................................................ 63
5 Conclusões.......................................................................................... 92
REFERÊNICIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................. 98
APÊNDICES...................................................................................................... 106
LISTA DE FIGURAS
Página
1 População mundial: evolução da população mundial estimada
(1950-2000) e prevista (2000-2050).................................................... 3
Página
1 Faixas de disponibilidade de água e respectivas probabilidades de
estresse hídrico..................................................................................... 16
Página
1 Brasil: algumas informações básicas sobre as principais bacias
hidrográficas, em 1996.......................................................................... 15
RESUMO
SUMMARY
Since the beginning of the human society, men have a main objective
in life, getting wealthier and have as many goods as possible. The culture of wealthy
accumulation and the consuming of a bigger quantity of goods and services is part of
the characteristics of any society and economy around the world. This way,
economical growth is an essential requirement for any economy, including Brazil.
Defined as an improvement of the production, this economical growth also generates
some other negative impacts on environmental and natural resources. In the long-run
those impacts can be leading to an irreversible situation, bringing up some serious
influences on the economical balance and prosperity. For those reasons, the study of
the relationship between the economical growth and the degradation of the natural
and environmental resources is important for a society. Thinking on it, we have
developed a study that analyzes the relationship between economical growth (defined
as an increase of the real GDP) and the degradation of natural and environmental
resources, applying the concept of the EKC (Environmental Kuznets Curve) model in
xix
RESUMEN
Desde del inicio de la sociedad humana los hombres tienen como objetivo
principal en sus vidas la obtención de riquezas y una mayor cuantidad de bienes de
consumo. La cultura de acumulación y consumo es parte de la cultura de las sociedades
y economías en todo el mundo. Así, el crecimiento económico es el objetivo de todas las
economías mundiales, incluyendo Brasil. Modernamente definido como un aumento en
la producción, este crecimiento económico puede generar una serie de impactos
negativos (degradación) para los recursos naturales y ambientales. A largo-plazo, estos
impactos pueden llevar a un colapso o perjudicar la prosperidad de la economía. El
estudio de la relación entre el crecimiento económico es así importante para la sociedad.
Con esa idea fue realizado este estudio que relaciona el crecimiento económico y la
degradación de los recursos naturales y ambientales utilizando el concepto de la EKC
(Environmental Kuznets Curve), aplicado en Brasil. Como la calidad de los recursos
naturales y ambientales eres multidimensional, y la cantidad de datos eres restricta, fue
aplicado el estudio para apenas dos indicadores: calidad de agua y consumo de energía.
1 INTRODUÇÃO
1
Pois segundo a divisão e especialização da mão-de-obra, cada economia devia se especializar na
produção do bem em que fossem mais eficientes e que elas transacionassem esses seus produtos, assim a
“Riqueza das Nações” estaria no comércio destas mercadorias (Smith, 1983).
2
Revolução onde houve uma grande expansão da produtividade da terra e conseqüentemente grande
queda no preço dos alimentos (Lomborg, 2001).
3
10
9
8
População 7
6
5
4
3
2
50
60
70
80
90
00
10
20
30
40
50
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
Ano
1.2 Objetivos
Este sistema de contas nacionais não é nada mais que um sistema que
capta os valores de todos os fluxos contábeis das atividades econômicas (de produção,
de remuneração do capital e de bens e serviços) de um determinado país em um dado
período de tempo. As diferentes atividades econômicas são divididas em diferentes
balanços sob diferentes óticas no método das partilhas dobradas (débito e crédito). As
diferentes óticas são: a ótica da produção ou geração (chamado de produto), a ótica da
alocação (conhecida com a renda), a formação do capital bruto e as transações com o
exterior (ONU, 2003).
Recursos ambientais são aqueles que possuem valor e são úteis na forma
que são encontrados na natureza, gerando utilidade para o homem sem passarem por um
processo de transformação5. Eles não são consumíveis, apenas utilizáveis (Randall,
1987).
Os recursos naturais são aqueles que possuem valor e são úteis na forma
que eles se encontram na natureza. Entretanto, é necessário que eles sejam utilizados
5
Ex.: uma praia privada, um parque nacional, a qualidade do meio-ambiente.
10
com outros fatores de produção6, para gerarem um bem ou serviço que traga utilidade
para as pessoas7 (Randall, 1987; Field, 1994).
6
Como o capital, a tecnologia e o trabalho.
7
Ex.: ferro, chumbo, cobre.
8
Quando a quantidade total do recurso disponível for zero (Randall, 1987).
11
9
Dependendo da capacidade de absorção do meio.
12
10
Águas com teores sólidos totais dissolvidos (std) inferiores a 1000mg/l (Rebouças, 1997).
13
tornaram-se poluídos, os corpos subterrâneos também são afetados por este mal. Como a
sua principal fonte é originada da infiltração decorrente do uso inadequado de metais
pesados e químicos sintéticos, eles possuem um agravante: sua menor capacidade em
absorver os poluentes em relação aos corpos superficiais (Banco Mundial, 1992).
11
Apesar de serem criadas pequenas quantidades de água em erupções vulcânicas, mas ínfimas em relação
ao valor total disponível (Mather, 1984).
15
12
Definido pela física como uma determinada força aplicada sobre uma determinada distância (Pryde,
1983).
20
O problema das emissões é tão grave que, desde longa data, diferentes
países já vem procurando realizar ações mitigadoras para solucioná-lo. Em 1956 com o
seu Clean Air Act os britânicos já mostravam preocupação com o controle da emissão de
poluentes (Lomborg, 2001). E, posteriormente, os norte-americanos promulgaram a sua
Clean Air Act em 1963 (Field, 1994).
são algumas alternativas em estudo. Entretanto, o seu atual alto custo de manutenção e
instalação, além dos altos riscos de manipulação (caso da energia nuclear), dificulta a
sua utilização em grande escala (Banco Mundial, 1992).
50%
40%
30%
20%
10%
0%
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
PETRÓLEO GÁS NATURAL ENERG. HIDRÁUL
LENHA OUTROS PRODUTO DA CANA
15
GLP, carvão mineral, álcool, eólica, nuclear, outras fontes de biomassa.
25
170
(milhões de tEP)
130
110
90
70
50
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
Ano
1,00
Consumo per capita de energia
0,95
0,90
0,85
0,80
(tEP)
0,75
0,70
0,65
0,60
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
Ano
60
50
Consumo de energia
(milhões de tEP)
40
30
20
10
0
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
Ano
RESIDENCIAL COMERCIAL
PÚBLICO AGROPECUÁRIO
T RANSPORT ES - T OT AL INDUST RIAL - T OT AL
Figura 5 - Consumo total energia no Brasil, por classe de consumo (em milhões de tEP),
1970-2001.
Fonte: elaborado com dados de Brasil (2003)
De outro lado, estão os pesquisadores com uma visão mais otimista que
acredita que o próprio sistema encontrará saídas alternativas e que o problema ambiental
será resolvido, a longo-prazo, pelos mecanismos de auto-ajuste da economia.
16
Ou curva ambiental de Kuznets.
27
17
Ou ponto de máximo.
28
ambiental. E, quanto menor for o custo de oportunidade do setor produtivo, maior será a
suscetibilidade dos agentes econômicos passarem ao setor de serviços.
Em termos gerais, pode-se dizer que um país ou região faz uma transição
de uma economia inicialmente agrícola e de extração, para uma industrial intensiva em
energia e finalmente para uma pós-industrial ou de serviços intensivas em tecnologia, ao
longo de seu crescimento econômico (Matsuoka, 1997; Borguesi, 1999).
100
90
80
% e Índice do PIB
70
60
50
40
30
20
10
0
1947 1957 1967 1977 1987 1997 2002
Ano
Figura 7 - Participação setorial no PIB (em %) e o índice do PIB per capita (2002=100),
1947-2002.
Fonte: elaborado com dados do Anuário Estatístico do Brasil (1947-2002)
31
Indicador de Crescimento
Econômico
Figura 8 - Os efeitos da tecnologia ou “achatamento” da EKC.
Fonte: adaptado de Matsuoka (1997)
renda mais alto. Os estágios mudam de acordo com a criação de novas tecnologias ao
longo do tempo (Unruh & Moomaw, 1998).
EKCt1
EKCt2
Longo-prazo
EKCt3
A pressão exercida pela sociedade vai se tornar uma ação de fato, por sua
vez, quando os custos de abatimento da degradação ambiental forem inferiores aos
ganhos marginais de utilidade das pessoas em não mais conviverem num ambiente
degradado (Shafik & Bandyophadyay, 1992; Shafik, 1994; Gawande et al., 2001).
E como quanto maior for o nível de renda de uma sociedade maior será a
sua demanda por qualidade ambiental, novas tecnologias surgem e são adotadas ao
longo deste processo. Pode-se dizer que a partir de um certo nível de renda é possível
crescer economicamente degradando menos o meio-ambiente (a parte descendente da
EKC).
34
Entretanto, elas não são iguais. Elas possuem grandes diferenças que
fazem que cada uma possua características próprias que as tornam mais ou menos
competitivas na produção de um determinado tipo de produto ou bem. Isso, de certa
forma, é um incentivo ao comércio internacional19. Assim, diferentes países (com
diferentes níveis de renda, de nível tecnológico, de matriz produtiva) passarão a negociar
os seus produtos e serviços no mercado internacional.
18
Assim cada região deveria ter sua própria EKC (Stern et al., 1996).
19
Pois segundo o modelo H.O. (Herckesher-Ohlin) os países tendem a produzir o bem/serviço intensivo
na utilização de seu fator de produção mais abundante (Findlay, 1995).
35
pois não mais irá existir o interesse das comunidades demandadoras em abater a
poluição (uma vez que elas não estão localizadas na fonte da degradação).
20
Partindo do pressuposto que exista mobilidade dos fatores de produção, principalmente de capital.
36
Isto, até que o seu nível de renda permita que ele se capitalize, aliado a
uma pressão da sociedade por qualidade ambiental, e a economia passe a des-
industrializar, virando uma economia pós-industrial, passando a uma condição de
criador e vendedor de serviços.
37
Dessa forma, a EKC poderia ter outros formatos além do “U” invertido
(Bruyn et al., 1998). A figura 10a é uma relação positivamente correlacionada onde o
ganho da manutenção da atividade econômica geradora de degradação é muito maior
que a des-utilidade das pessoas em conviver com esta poluição. A 10b, uma relação
negativamente inclinada, mostra um tipo de degradação cuja atividade geradora só é
utilizada nos primórdios do crescimento econômico. A 10c seria a EKC tradicional e a
10d mostra uma relação chamada em “N”, que inicialmente mostra ser uma relação em
“U” invertido e, a partir de um determinado ponto, à relação entre renda e degradação
volta a ser positivamente correlacionada.
21
Como mostram alguns estudos empíricos (Shafik & Bandyophadyay, 1992; Shafik, 1994; Selden &
Song, 1994; Grossman & Krueger, 1995).
38
Como todos são beneficiados com a sua oferta, sua demanda agregada
será a soma vertical das demandas individuais (ao contrário dos bens rivais que é a soma
horizontal) (Figura 11) (Randall, 1987).
Demandas
Individuais
P*Q* - imaginando o
equilíbrio em:
Demanda = Cmg
(Nicholson, 2002)
P*
Q* Q
ou ambiental possui uma utilidade e, como geralmente indivíduos tendem a não revelar a
sua real demanda por este recurso, o preço atribuído a este bem tende a ser inferior ao
valor atribuído pela sociedade; o que leva à sua sobre-exploração (Randall, 1987).
onde existem mais de uma autoridade para legislar sobre o problema (como o caso da
biodiversidade, do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio). Estas situações são
fonte de ineficiência, pois podem levar a uma falta de coordenação entre as partes,
envolvendo uma série de diferentes interesses, culturas, níveis de renda e composição da
atividade produtiva e econômica (Mäler, 1993; Javadevappa & Chhatre, 2000).
a) A “Armadilha da Especialização”
b) Densidade demográfica
22
De controle de emissões, ou diminuição de valores absolutos de poluentes, taxas de utilização dos
recursos naturais.
45
Uma série de estudos foram e vêm sendo realizados nas relações entre
renda e degradação ambiental. Entre eles destacam-se alguns como Shafik &
46
Bandyophadyay (1992), Shafik (1994), Selden & Song (1994), Grossman & Krueger
(1993) e Grossman & Krueger (1995).
Conhecidos como modelos reduzidos, eles nada mais expressam que uma
relação causal entre renda e degradação ambiental utilizando algumas variáveis que
podem explicar esta relação. Idealmente, é sugerida a utilização de modelos de equações
simultâneas (Borguesi, 1999). Todavia, devido à disponibilidade de dados, a forma
reduzida é a melhor aproximação para a extração desta relação.
Para o seu trabalho foi utilizado um modelo onde haviam três variáveis
determinadoras da qualidade ambiental; o vetor de características e políticas individuais
dos países i (Fi), renda do país i (Yi) em um período t, variável temporal (T) como uma
proxy para tecnologia de país i em um período t. Foram testadas as hipóteses de um
modelo linear em (4), quadrático em (5) e cúbico em (6):
Onde :
Em Grossman & Krueger (1995) foi feita uma análise em painel para
diversos países do mundo com dados do Global Environmental Monitoring System
(GEMS). Analisando apenas as relações entre renda e degradação ambiental para água e
qualidade do ar.
2 3
Yit = Git β 1+Git2 β 2 + Git3 β 3 + Git β 4 + Git β 5 + Git β 6 + X it β 7 + ε it (7)
Onde:
23
Características que trazem impactos na dispersão dos poluentes (Grossman & Krueger, 1995).
48
Onde:
Neste caso, entretanto, a tecnologia não apenas não foi fator de redução
das emissões como foi um fator de expansão desta, ou seja, as novas tecnologias
24
Aproximadamente US$ 10.000,00 (Shafik & Bandyophadyay, 1992; Shafik, 1994; Grossman &
Krueger, 1995).
50
2.6.3 No Brasil
1,6
1,4
1,2 Y
(10^3 tEP)
1 Y previsto
0,8
0,6
0,4
0,2
0 1000 2000 3000 4000
PIB per capita (R$ de 2000)
Figura 12 - Plotagem de ajuste de linha para o modelo de consumo de energia total per
capita (em 103 tEP) no Brasil, 1970-2001.
Fonte: Fachini (2001)
54
0,44
Intensidade Energética
0,42
0,4
0,38
Y
0,36 Y previsto
0,34
0,32
0 1000 2000 3000 4000
PIB per capita (em R$ de 2000)
58
56
54
IQA
52
Y
50
Y previsto
48
46
7800 8300 8800 9300 9800 10300
Figura 14 - Relação entre renda (em R$ de 1998) e o índice de qualidade de água (IQA),
na Bacia do Alto Tietê.
Fonte: Kamogawa (2001)
50
1980
40
1998
30
IQA
20
10
0
2500 7500 12500 17500 22500
Renda (R$ de 1998)
25
Ver Figura 10 pg. 38.
57
de oxigênio (DBO – 5,20)26 (em mg/l), a quantidade de coliformes fecais (em NMP/100
ml)27 e o índice de qualidade de águas (IQA/CETESB) (Apêndice 2).
26
Demanda biológica de oxigênio em 5 dias a 20º C.
27
Número máximo provável em 100 ml de água.
58
ano de construção das estações de tratamento de esgoto (ETE) de Barueri (em 1988) e
para as ETE´s do Novo Mundo, de São Miguel e do ABC (em 1998) (Apêndice 4) para
captar os efeitos externos de uma ação externa ao modelo (“attractor”); e finalmente a
população residente (Pop) para subtrair os efeitos do crescimento populacional na
qualidade da água.
Onde:
− Qualidade da água
E desse valor foi obtida uma média anual para cada ponto e finalmente
uma média anual para a bacia, sendo este o valor final que foi considerado.
− População Residente
ENE
INT = (13)
PIB
61
28
Ver 2.5.4.
29
21% de abertura medidos pela razão da soma das exportações e importações sobre o PIB em 2001.
62
Onde:
− Renda (Y)
30
Para o caso do preço da energia elétrica para os anos de 2000 e 2001.
4 RESULTADOS ECONOMÉTRICOS
1/ 2
λ
γ = max (17 )
λ min
Onde:
γ é o número condicional;
λmax é a maior raiz característica; e,
λmin é a menor raiz característica.
31
Existência de correlação entre as variáveis exógenas e a quebra do pressuposto de full-rank da matriz
X`X (Greene, 2001).
65
Tabela 4. Resultado econométrico da relação oxigênio dissolvido, PIB per capita (em R$
de 2000) e demais variáveis explanatórias, de 1980-2000, na UGRHI-06a.
Interc. Y (Y)2 (Y)3 d1 d2 Pop F R2
2,440 2,247E-5 -1,618E-7 1,84 0,315
(1,61) (0,30) (-2,07)
1,913 1,125E-4 -3,728E-9 0,238 0,251 -1,629E-7 1,38 0,315
(0,12) (0,04) (-0,03) (1,08) (1,21) (-1,89)
-149,44 0,037 3,050E-6 8,301E-11 0,262 0,229 -1,674E-7 1,13 0,327
(-0,49) (0,50) (-0,50) (0,50) (1,13) (1,05) (-1,89)
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
32
Valores dos teste t baixos e altos índices para o teste F e R2 (Greene, 2001).
67
33
Autocorrelação – Violação do pressuposto que não existe covariância dos erros cov (et, es)≠0 para t≠s
(Greene, 2001).
68
34
A quebra do pressuposto de que a variância dos dados é constante ao longo da distribuição da série de
valores das variáveis explanatórias (Greene, 2001).
69
Tabela 7. Resultado econométrico final da relação oxigênio dissolvido, PIB per capita
(em R$ de 2000) e demais variáveis explanatórias, de 1980-2000, na UGRHI-
06a.
Interc. Y (Y)2 (Y)3 d1 d2 Pop F R2
0,694 1,385E-4 0,177 0,148 -1,308E-7 3,03 0,431
(1,21) (2,99)*** (1,42) (1,12) (-2,81)** **
1,037 0,001 -1,972E-8 0,450 0,413 2,853E-7 5,77 0,658
(2,20)** (4,13)*** (-3,15)*** (3,39)*** (3,05)*** (-4,63)*** ***
1,694 -0,001 2,463E-7 -1,115E-11 0,527 0,422 -3,250E-7 4,91 0,678
(2,00)* (-0,63) (0,87) (-0,94) (3,37)*** (3,10)*** (-4,34)*** ***
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
* significativo a 10%
** significativo a 5%
*** significativo a 1%
Turning-point: R$ 12.928,19 – OD: 0,768 mg/l (1980) – 0,142 mg/l (2000)
Entretanto, para este caso, tal ajuste significa o oposto do caso da emissão
de poluentes. Como a quantidade de oxigênio dissolvido na água é um atributo positivo
para a qualidade da água, dizemos que quanto maior for a quantidade de oxigênio
70
melhor será a qualidade da água. Assim, uma tendência de “U” invertido para o caso da
quantidade de oxigênio dissolvido significa que nos processos iniciais do crescimento
econômico quanto maior for o nível de renda, maior será a qualidade ambiental; e a
partir de um turning-point (de R$ 12.928,19), quanto maior for o nível de renda, pior
será a qualidade ambiental (Figura 16).
Os efeitos das variáveis dummy (d1 e d2), por sua vez, foram positivos
para a qualidade ambiental (Tabela 7). Demonstrando que nos períodos posteriores à
construção das ETE´s houve uma melhora na qualidade ambiental ao haver um aumento
da quantidade de oxigênio dissolvido na água. Em termos quantitativos podemos dizer,
que em média, períodos posteriores à construção da ETE de Barueri (1988), 0,450 mg/l
de oxigênio dissolvido a mais poderiam ser encontrados na água e, em períodos
posteriores à construção das ETE´s do complexo ABC, Novo Mundo e São Miguel
(1998), 0,413 mg/l de OD a mais dos períodos anteriores (acrescidos de d1) poderiam ser
encontrados na bacia do Alto Tietê (Tabela 7).
35
Shafik & Bandyophadyay (1992); Shafik (1994); Grossman & Krueger (1995)
71
1,0
0,8
0,6
OD (mg/l)
0,4
0,2
0,0
10.000 11.000 12.000 13.000 14.000 15.000
PIB per capita (em R$ de 2000)
Figura 16 - Relação entre a quantidade de oxigênio dissolvido (mg/l) e a renda per capita
(em R$ de 2000), na UGRHI-06, 1980-2000.
Todavia, para este caso, não foi encontrado um ajuste do ponto de vista
da análise estatística satisfatório, mesmo no melhor ajuste. De forma que apenas não
rejeitamos a hipótese nula para a variável explanatória renda (em um nível de
significância de 5%), tanto quanto para as outras variáveis. E, em conjunto, estas
mesmas variáveis não explicam também a variável dependente DBO, dado que não
rejeitamos a hipótese nula da função (teste F) (Tabela 11).
36
Shafik (1994) e Grossman & Krueger (1995).
74
água medida pela DBO não houve um ajuste satisfatório pelos critérios da análise
estatística (teste F, teste t e R2).
37
1) teste F, 2) teste t, 3) R2.
75
Dessa forma, quanto maior for o nível de renda, menor tende a ser a
degradação ambiental. Podendo indicar que possivelmente o turning-point para a
quantidade de coliformes fecais já foi alcançado, ou a tendência seja realmente
negativamente inclinada.
3,E+07
3,E+07
Coliformes Fecais
(NMP/100 ml)
2,E+07
2,E+07
1,E+07
5,E+06
0,E+00
10000 11000 12000 13000 14000 15000
PIB per capita (em R$ de 2000)
1980 2000 Encontrado
Figura 17 - Relação entre a quantidade de coliformes fecais (NMP/100 ml) e a renda per
capita (R$ de 2000), na UGRHI-06, 1980-2000.
38
Apesar de outros resultados empíricos comprovarem que a relação renda e quantidade de coliformes é
um “U” invertido (Grossman & Krueger, 1995).
79
Tabela 16. Resultado econométrico da relação índice de qualidade de água (IQA), PIB
per capita (em R$ de 2000), e demais variáveis explanatórias, de 1980~2000,
na UGRHI-06a.
Interc. Y (Y)2 (Y)3 Pop d1 d2 F R2
23,289 0,001 -7,996E-7 -1,694 1,379 7,82 0,662
(2,08) (1,41) (-1,39) (-1,11) (0,93)
23,232 0,001 -5,297E-10 -8,025E-7 -1,709 1,383 5,87 0,662
(1,94) (0,79) (-0,02) (-1,30) (-0,97) (0,90)
25,978 0,001 -6,616E-8 3,366E-12 -7,646E-7 -1,795 1,321 4,62 0,664
(1,76) (0,73) (-0,33) (0,34) (-1,19) (-0,98) (0,82)
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
Entretanto, para esta situação, o seu resultado não foi, sob o ponto de
vista da análise estatística, satisfatoriamente capaz de explicar a relação IQA e renda na
UGRHI-06. Apesar de todas as variáveis estarem simultaneamente explicando a IQA,
individualmente estas variáveis não são significativas para explicar as variáveis
dependentes (a 5% de nível de significância) (Tabela 19).
82
Tabela 19. Resultado econométrico final da relação índice de qualidade de água (IQA) e
PIB per capita (em R$ de 2000), de 1980~2000, na UGRHI-06a.
Interc. Y (Y)2 (Y)3 Pop d1 d2 F R2
18,291 0,001 -2,992E-7 -2,517 0,619 7,15 0,641
(2,00)* (1,56) (-0,80) (-2,08)* (0,51) ***
18,231 0,001 -1,182E-8 -4,128E-7 -2,747 0,798 5,46 0,645
(1,94)* (1,28) (-0,42) (-0,88) (-2,02)* (0,61) ***
19,724 0,001 1,524E-7 -8,69E-12 -7,639E-7 -1,699 1,434 4,76 0,671
(2,08)* (0,75) (0,95) (-1,04) (-1,33) (-1,01) (1,00) ***
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
* significativo a 10%
** significativo a 5%
*** significativo a 1%
Turning-point: inexistente
Dado o ajuste final estimado, foi feita uma projeção de curto-prazo (15
anos) para a qualidade da água na UGRHI-06. Para tal projeção, algumas pressuposições
foram introduzidas para facilitar as análises.
39
Ver 4.1.1.; 4.1.2.; 4.1.3 e 4.1.4.
84
− Resultados
Tabela 20. Projeção da variação dos indicadores de qualidade de água (OD e coliformes
fecais) na UGHI-06, dada uma variação anual de 1% do PIB per capita.
Indicador Atual 5 anos 10 anos 15 anos
OD (mg/l) 0,1103 0 0 0
Coliformes Fecais 11.940.904 13.330.036 14.465.405 15.105.572
(NMP/100 ml)
Tabela 21. Projeção da variação dos indicadores de qualidade de água (OD e coliformes
fecais) na UGRHI-06, dada uma variação anual de 2% do PIB per capita.
Indicador Atual 5 anos 10 anos 15 anos
OD (mg/l) 0,1103 0 0 0
Coliformes Fecais 11.940.904 11.141.923 9.749.821 7.482.148
(NMP/100 ml)
85
Tabela 22. Resultado econométrico da relação consumo per capita de energia (103
tEP/pessoa), PIB per capita (em R$ de 2001), e demais variáveis
explanatórias, de 1970-2001a.
Int. Y (Y)2 (Y)3 D INT P F R2
3,49E-4 9,09E-8 4,37E-6 -32,32 -6,19E-7 118,74 0,948
(5,33) (5,76) (0,94) (-0,10)
7,63E-4 -5,97E-8 1,40E-11 5,36E-6 -412,12 -5,45E-7 104,51 0,954
(3,28) (-0,72) (1,85) (1,20) (-1,08) (-3,35)
-0,001 1,26E-6 -2,46E-10 1,68E-14 4,67E-6 -155,62 -3,82E-7 111,10 0,965
(-1,75) (2,59) (-2,59) (2,74) (1,18) (-0,44) (2,44)
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
40
1) teste F; 2) teste t e 3) R2.
86
Tabela 25. Resultado econométrico da relação consumo per capita de energia (103
tEP/pessoa), PIB per capita (em R$ de 2001), e demais variáveis
explanatórias, de 1970-2001a.
Int. Y (Y)2 (Y)3 d INT P F R2
-4,93E-5 1,57E-7 -7,46E-6 1470,33 -4,31E-7 1591,57 0,996
(-2,26)** (12,26)*** (-1,35) (10,13)*** (-2,44)** ***
-5,85E-6 2,06E-7 -1,12E-11 4,84E-6 394,78 -5,58E-7 3581,28 0,999
(-0,40) (19,85)*** (-6,92)*** (1,29) (2,22)** (-5,22)*** ****
-2,47E-5 3,43E-7 -5,82E-11 4,42E-15 2,78E-6 30,86 -5,10E-7 4806,44 0,999
(-2,00)* (9,82)*** (-4,96)*** (4,03)*** (0,93) (0,19) (-5,98)*** ***
a
O resultado do teste t está entre parênteses.
* significativo a 10%
** significativo a 5%
*** significativo a 1%
turning-point: inexistente
estimam um turning-point a um nível muito alto de renda per capita (43.767,00 em US$
de 1997) (Richmond & Kaufmann, 2003).
5
Consumo per capita de
4
energia (em tEP)
3
2
1
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
PIB per capita (em R$ de 2001)
Figura 19 - Relação entre a renda per capita (em R$ de 2001) e o consumo per capita de
energia (tEP/pessoa) no Brasil, 1970-2001.
89
Foi feita uma projeção para o consumo de energia per capita e total da
economia brasileira para o curto-prazo (15 anos). Para tal, foram assumidos alguns
pressupostos.
− Resultados
41
A produção estimada é de 90.000,00 Gwh anuais (Itaipu, 2003).
42
Em 2001 a oferta total de energia provida pelo petróleo foi de 87.833.376 tEP (Brasil, 2003).
91
330
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Ano
2% de crescimento do PIB per capita 1% de crescimento do PIB per capita
Este resultado pode, em parte, ser explicado pela simples razão de que os
indicadores utilizados no estudo não possuem relação direta com o nível de atividade
industrial. Estes indicadores possuem uma maior relação com a quantidade de carga
orgânica lançada nos rios (esgotos), ou seja, ela é função da concentração populacional.
43
À exceção da quantidade de coliformes fecais para uma projeção otimista de crescimento da renda per
capita.
94
44
Atualmente atendendo 36% da população total (Apêndice 4).
95
que a relação entre renda e consumo de energia possua um formato geométrico do “U”
invertido. Como foi indicado nos resultados, quanto maior o nível de renda per capita,
maior tende a ser o consumo de energia per capita no Brasil. E, tanto a densidade
populacional quanto a intensidade energética, demonstraram não serem significativos
para explicar o consumo de energia.
uma vez que um maior nível de produção do nosso país ainda é dependente de um maior
consumo de energia dada a nossa estrutura de produção (indústria, e a agricultura que
depende de uma maior quantidade de insumos industrializados, mecanização e
transporte).
É necessário então, saber até que ponto a economia brasileira irá suportar
estes custos tanto diretos quanto indiretos de forma a manter este crescimento.
Provavelmente, chegará um determinado momento que, tanto os agentes produtivos
quanto os consumidores, terão de utilizar esta energia de forma mais eficiente para
manter o crescimento da renda. Obviamente não é necessário falar que tal ponto ocorre
no turning-point ou, quando a relação entre renda per capita passar a ter um formato de
“U” invertido. Entretanto, tal fato só ocorrerá em um horizonte muito longo de tempo.
Dentro deste cenário, uma possível saída seria uma mudança na matriz
energética do País com a adoção de tecnologias mais limpas e que utilizem uma menor
quantidade de recursos naturais e ambientais (como a utilização de bio-combustíveis de
origem vegetal, a energia solar e a eólica).
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99
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n
IQA = ∏ qiwi (18)
i =1
n
wi = 1 (19)
i =1
Onde:
01 - Mantiqueira
02 - Paraíba do Sul
03 - Litoral Norte
04 - Pardo
05 - Piracicaba, Capivari e Jundiaí
06 - Alto Tietê
07 - Baixada Santista
08 - Sapucaí/Grande
09 - Mogi-Guaçu
10 - Sorocaba/Médio Tietê
11 - Ribeira de Iguape/Litoral Sul
12 - Baixo Pardo/Grande
13 - Tietê/Jacaré
14 - Alto Paranapanema
15 - Turvo/Grande
16 - Tietê/Batalha
17 - Médio Paranapanema
18 - São José dos Dourado
19 - Baixo Tietê
20 - Aguapeí
21 - Peixe
22 - Pontal do Paranapanema
Figura 23 - Mapa da UGRHI-06 (Unidade de gerenciamento de recursos hídricos 06), Alto Tietê.
Fonte: CETESB (2003)
115
45
Como o fertilizante proveniente dos resíduos biossólidos e a água de re-uso são alguns dos exemplos dos
resíduos aproveitados e comercializados pelo sistema (SABESP, 2003).
118
Este indicador não é nada mais que uma média ponderada dos
indicadores de preços das três principais fontes de energia no país em todo o período do
estudo, os derivados de petróleo, a hidroeletricidade e a lenha (Figura 25). Juntos em
uma média para as décadas de 70, 80 e 90, estas fontes, correspondem a 76% de toda a
matriz energética do país (Brasil, 2003).
310
Indicadores de preço de energia
285
260
235
210
185
160
135
110
85
60
35
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Indice Eletricidade Indice Petroleo Indice Lenha
Figura 25 - Evolução dos indicadores de preço das fontes de energia que compões o
indicador geral de preços de energia (em valores reais) (1970=100): 1970-
2001.
120
Onde:
0,70
0,60
Ponderação (%)
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003
Ano
Figura 26 – Ponderação das diversas fontes energia que compõe o índice de preço de
energia.
121
240
Indicador de preço de
220
200
energia
180
160
140
120
100
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
00
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
Ano