Sistemas Distribuídos Aula 2

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SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

TIPOS

Slides cedidos pela Professora Aline Nascimento


TIPOS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

 Sistemas de Computação Distribuídos de Alto Desempenho

 Utilizado para tarefas de computação de alto desempenho

 Sistemas de Informação Distribuídos

 Encontrados em organizações onde uma profusão de


aplicações em rede precisa se integrar  interoperabilidade

 Sistemas Embutidos Distribuídos

 São caracterizados por sua mobilidade


Sistemas de Computação Distribuídos de
Alto Desempenho
 Começaram com computação paralela

Memória compartilhada Memória distribuída

Processador
Memória
SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO DISTRIBUÍDOS
DE ALTO DESEMPENHO

 Cluster

 Se tornaram populares quando a razão preço/desempenho de


computadores pessoais e estações de trabalho melhorou

 Construção de supercomputadores que usam solução de


prateleira, conectando vários computadores em uma rede de
alta velocidade.

 É usado para programação paralela no qual um único


programa, intensivo em computação, pode ser executado em
paralelo em várias máquinas.
SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Exemplo típico de Cluster


SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Cluster

 Conjunto de nós controlados e acessados por um único nó


mestre

 Tarefas típicas do mestre são manipular a alocação de nós a


determinado programa paralelo, manter fila de jobs, e fornecer
uma interface para o usuário

 O mestre pode ser responsável por executar um middleware


para a execução de programas e o gerenciamento do Cluster

 Para os nós de computação, basta um SO padrão


SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 OSCAR

 Instalado no Instituto de Computação da UFF

 O cluster é composto de 42 máquinas

 Capacidade de armazenamento de 14,5 TB.

 Das 42 máquinas, uma serve para login e compilação de


programas, outra manutenção e monitoramento e 40 máquinas
para cálculo.

 Cada máquina possui 2 processadores Intel Xeon quadcore (8


cores  240 núcleos de processamento
SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Santos Dumont

 O computador mais rápido da América Latina

 Instalado na sede do Laboratório Nacional de Computação


Científica (LNCC)

 756 nós computacionais  18.144 núcleos de processamento

 Capacidade de armazenamento de 1,7 Petabytes


SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Top 500 (www.top500.org)


 Lista com os 500 computadores mais rápidos do mundo
SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Grades Computacionais

 Compostas por recursos heterogêneos conectados por redes


de diferentes capacidades

 Compartilhadas, executando tanto aplicações locais quanto


remotas

 Dinâmicas, recursos podem se juntar ou deixar a grade sem


aviso prévio

 Recursos podem estar geograficamente distantes


SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Principais diferenças: clusters X grades

 Recursos heterogêneos

 alta dispersão geográfica (escala mundial)

 compartilhamento

 múltiplos domínios administrativos

 controle totalmente distribuído


SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 O conceito de grades é análogo ao de redes de energia


elétrica

 Fornecer energia de acordo com a demanda de qualquer


usuário, não importando a sua localização

 O sonho do cientista (The Grid Vision)

 Oferecer desempenho computacional eficientemente;

 De acordo com a demanda;

 A um custo razoável;

 Para qualquer um que precisar.


LHC (LARGE HADRON COLLIDER)

 O Grande Colisor de Hádrons do CERN

 É o maior acelerador de partículas do mundo e também o de


maior energia existente

 O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de


circunferência, a 175 metros abaixo do nível do solo na
fronteira da França com Suíça

 Recriar o BigBang
LHC (LARGE HADRON COLLIDER)
LHC (LARGE HADRON COLLIDER)

 Produz por ano 50 a 70 petabytes de dados

 Uma grade computacional LHC está sendo construída para lidar


com a grande quantidade de dados produzidas

 Permitirá transferência de dados entre o CERN e instituições


acadêmicas por todo o mundo

 The project LHC@home foi criado para calibrar a construção do


acelerador de partículas

 Permite que usuários cedam tempo ocioso de seus computadores


para executar simulações de como as partículas iriam viajar nos
túmeis do LHC
SETI@HOME

 Objetiva usar recursos de computação em uma rede de área


ampla, ou mesmo a Internet, quando os recursos de computação
locais são escassos.

 Por exemplo:
SETI @ home (setiathome.berkeley.edu) utiliza mais de 330 mil
computadores obtendo um poder computacional de mais de 528
TeraFLOPS (04 de agosto de 2008)
NUVENS COMPUTACIONAIS

 Cloud computing (computação em nuvens)

 É um modelo de utilização e entrega de recursos

 Obter recursos (hardware, software) através da rede

 A rede de fornecimento de recursos é chamada de 'nuvem'.

 O recurso na 'nuvem'
parece infinitamente escalável e
pode ser utilizado sempre

 Exemplos: Amazon, Google Apps


NUVENS COMPUTACIONAIS
NUVENS COMPUTACIONAIS
 Hardware: Processadores, roteadores, sistemas de energia e
resfriamento. Usuários normalmente não vêem estes recursos
diretamente.
 Infra-estrutura: Utilizam técnicas de virtualização. Envolve a alocação e o
gerenciamento de dispositivos de armazenamento e servidores virtuais.
 Plataforma: Fornece abstrações de nível superior para armazenamento e
outros recursos computacionais como um sistema operacional. E fornece
APIs que incluem chamadas para fazer upload e execução dos programas
na nuvem.
Exemplo: o sistema de armazenamento do Amazon S3 oferece uma API
para que os arquivos (criados localmente) sejam organizados e
armazenados nos chamados buckets, que são armazenados
automaticamente na nuvem.
 Aplicação: aplicativos reais, como suítes de escritório (processadores de
texto, aplicativos de planilhas, aplicativos de apresentação). Comparável
ao pacote de aplicativos enviados com sistemas operacionais
NUVENS COMPUTACIONAIS

 Como resultado, a computação em nuvem tem o potencial


para modificar a indústria de software inteiramente

 As aplicações passam a
rodar na rede ao invés de
estarem no desktop de
um usuário

 Afeta arquitetura como


desenvolver, implementar,
executar e entregar os pedidos
NUVENS COMPUTACIONAIS

 Algumas Diferenças entre Grid e Cloud computing

 A computação em grades tem foco no compartilhamento de recursos.


Todo nó do grade pode requisitar recursos de outros nós.

 A computação nas nuvens possui ênfase na


propriedade

 Em uma nuvem cada usuário pode requerer seu


próprio recurso privado a um serviço de provedor
específico. Não é necessário que o usuário
contribua com recursos

 No modelo de negócios de uma nuvem, o usuário paga pelo uso dos


recursos/serviços
COMPUTAÇÃO COMO UTILIDADE

 Computação em clusters, grades e nuvens

 Já caminharam no sentido de estabelecer a visão de


computação como utilidade

 Com o grande avanço na área de comunicação e tecnologia


da informação

 Existe uma idéia de que a computação seja no futuro um


serviço básico essencial

 Água, Gás, Eletricidade, Telefonia e Computação


SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Exemplo:

 Uma aplicação de rede consistia simplesmente em um servidor que


executava a aplicação e a disponibilizava para clientes remotos

 Clientes enviavam requisições para o servidor e recebiam uma


resposta

 A integração em um nível mais baixo, permitiria que clientes


empacotassem várias requisições e enviassem para execução
como uma transação distribuída em vários servidores

 À medida que as aplicações se tornaram mais complexas e


separadas em componentes independentes, tornou-se necessário
que as aplicações também pudessem se comunicar entre si
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Integração de Aplicações Empresariais (EAI)

 Processamento de Transações Distribuídas

 Modelos diferentes de comunicação entre aplicações

 Transações em bancos de dados

 Programar a utilização de transações requer primitivas


especiais que devem ser fornecidas pelo SD ou pelo sistema
de linguagem em tempo de execução
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Transações
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Propriedades das Transações

1. Atômicas: para o mundo exterior, a transação acontece como


se fosse indivisível.

2. Consistentes: a transação não viola invariantes de sistema.

3. Isoladas: transações concorrentes não interferem umas nas


outras.

4. Duráveis: uma vez comprometida uma transação, as


alterações são permanentes
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Transações aninhadas
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS
• Em muitos casos, os dados envolvidos na transação estão
distribuídos entre vários servidores. Um monitor de
transações (TP monitor) é responsável pela coordenação e
execução da transação.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS
•Integração de aplicativos corporativos
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Comunicação – RPC e RMI

 RPC – Remote Procedure Calls

 Um componente de uma aplicação pode enviar uma requisição a


outro componente de aplicação executando uma chamada de
procedimento

 RMI – Remote Method Invocation

 É em essência o mesmo que uma RPC, exceto que funciona com


objetos em vez de aplicações

 A desvantagem da RPC e RMI é que o chamador e o chamado


precisam estar ligados no momento da comunicação
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DISTRIBUÍDOS

 Comunicação - MOM

 Middleware orientado a mensagem

 Aplicações enviam mensagens para pontos lógicos de contato

 Uma aplicação também pode demonstrar interesse por um


determinado tipo de mensagem

 O middleware de comunicação cuidará para que todas as


mensagens sejam entregues às aplicações interessadas

 Sistemas Publisher/subscriber  Uma classe em expansão de


sistemas distribuídos
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS PERVASIVOS

 Sistemas decorrentes do uso de computação móvel e


embutida  comportamento instável é esperado

 Pequeno tamanho

 Alimentados por bateria

 Comunicação sem fio

 Tem como objetivo a mobilidade

 Não possui controle administrativo humano, os dispositivos são


configurados por seus proprietários

 Um dispositivo deve adotar mudanças contextuais


SISTEMAS DISTRIBUÍDOS PERVASIVOS

 Exemplo: redes de sensores

 Monitoramento Ambientais

 Monitoramento de tráfego

 Fins Militares

 Aplicações Médicas

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