Relatorio de Resultados Do Saeb 2019 Volume 2
Relatorio de Resultados Do Saeb 2019 Volume 2
Relatorio de Resultados Do Saeb 2019 Volume 2
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DAEB
RELATÓRIO
DE RESULTADOS
DO SAEB 2019
VOLUME 2
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
GOVERNO FEDERAL
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Milton Ribeiro
PRESIDENTE DO INEP
Danilo Dupas Ribeiro
Brasília-DF
Inep/MEC
2021
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
CDU 371.26
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
5
GRÁFICO 6 DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ESTUDANTES POR
NÍVEIS DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA NO SAEB EM LÍNGUA
PORTUGUESA NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL –
UNIDADE DA FEDERAÇÃO – BRASIL – 2019..................................................... 35
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
7
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES............................................................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................... 10
1 O SAEB 2019.................................................................................................................................. 11
1.1 Conceitos utilizados no relatório....................................................................................... 14
1.2 Histórico da avaliação do ciclo de alfabetização do Saeb............................................. 15
1.3 Abrangência da aplicação................................................................................................... 18
1.4 Características da aplicação............................................................................................... 19
2 LÍNGUA PORTUGUESA............................................................................................................... 20
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
8
3 MATEMÁTICA.................................................................................................................................. 38
3.1 Matriz de referência do teste............................................................................................ 38
3.1.1 Construto................................................................................................................... 38
3.1.2 Eixos cognitivos e eixos do conhecimento...................................................... 38
3.2 Características dos instrumentos...................................................................................... 42
3.3 Exemplo de item comentado.............................................................................................. 44
3.4 Codificação de itens de resposta construída................................................................. 45
3.4.1 Exemplo de item de resposta construída......................................................... 47
3.5 Escala de proficiência........................................................................................................... 49
3.6 Resultados............................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................... 62
10
1 O SAEB 2019
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo dessas etapas
da educação básica, de modo que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.
No bojo da implementação da BNCC, por meio da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, foi estabelecido que, até o fim de 2018, as matrizes de referência das
Mais informações sobre a evolução histórica do Saeb estão disponíveis nas publicações Brasil. Inep (2018a, 2018b).
1
11
avaliações educacionais em larga escala fossem alinhadas ao novo referencial curricular.
As novas matrizes, devidamente alinhadas à BNCC, assim como a matriz do Saeb que indica
o modelo adotado e os eixos de qualidade a partir dos quais a educação básica pode ser
avaliada, foram apresentadas à sociedade por meio da publicação Sistema de Avaliação da
Educação Básica – Documentos de Referência (versão preliminar) (Brasil. Inep, 2019).
Embora a Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, tenha determinado
o referido prazo para alinhamento entre as matrizes da avaliação e a BNCC, é preciso
observar que o Plano Nacional de Educação – PNE (Brasil, 2014) fixa metas para o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. Uma vez que os resultados dos testes
de Língua Portuguesa e Matemática aplicados nos 5º e 9º anos do ensino fundamental e na
3ª série do ensino médio compõem esse índice, as matrizes de referência vigentes para essas
áreas, nessas etapas, foram mantidas inalteradas, de forma a preservar a comparabilidade
entre as edições do Saeb.
Dado o cenário legal, determinado pelo PNE (Brasil, 2014), priorizou-se a
implementação das matrizes para a avaliação de Língua Portuguesa e Matemática no
2º ano do ensino fundamental e de Ciências Humanas e Ciências da Natureza no 9º ano
do ensino fundamental, uma vez que os testes cognitivos para essas áreas e etapas da
educação básica não impactam no cálculo do Ideb.
Assim, em 2019, os testes cognitivos tiveram as seguintes características:
12
O Quadro 1 sintetiza o panorama de aplicações no âmbito do Saeb 2019. Nele, estão
destacas as áreas e etapa que são alvo de análise neste volume do Relatório de Resultados
do Saeb 2019.
QUADRO 1
Testes Matrizes de
Etapas avaliadas Questionários Tipo de aplicação
cognitivos referência
Dirigentes municipais de
educação
Educação infantil
Não há 2018 Amostral
(estudo-piloto) Diretores de escola
Professores
Língua 2018
2º ano do ensino
Portuguesa e (alinhada à Não há Amostral
fundamental
Matemática BNCC)
Dirigentes municipais de
educação Cobertura
Língua censitária das
5º ano do ensino Diretores de escola
Portuguesa e 2001 escolas públicas
fundamental
Matemática Professores e amostral das
escolas privadas
Estudantes
Dirigentes municipais de
educação Cobertura
Língua censitária das
Portuguesa e 2001 Diretores de escola escolas públicas
Matemática Professores e amostral das
9º ano do ensino escolas privadas
fundamental Estudantes
Ciências da 2018
Natureza
(alinhada à Não há Amostral
e Ciências
Humanas BNCC)
Estudantes
Fonte: Elaborado pela Daeb/Inep.
Portanto, as informações coletadas pelo Saeb 2019 junto às redes de ensino e às escolas
por meio de testes cognitivos e questionários não só dão continuidade à série histórica de
avaliação da educação básica, mas também ampliam o espectro coberto pela avaliação,
oferecendo subsídios ainda mais completos para a elaboração, o monitoramento e o
aprimoramento de políticas educacionais e também para a produção de análises e estudos.
13
1.1 CONCEITOS UTILIZADOS NO RELATÓRIO
QUADRO 2
TERMO DEFINIÇÃO
Localização da escola em município que corresponde à capital da
Área unidade federativa (UF) ou em município do interior, segundo dados
informados no Censo Escolar da Educação Básica.
Em psicometria, o constructo é um atributo intangível, com
manifestação variável entre indivíduos, que só pode ser avaliado
indiretamente, quando expresso sob a forma de performances físicas,
emocionais, atitudinais ou cognitivas. O desempenho em um teste
Construto
demonstraria o desenvolvimento de habilidades, que, em conjunto,
corresponderiam a essa espécie de estrutura de disposições da
inteligência inerente aos sujeitos, denominada também de traço
latente (Pasquali, 2004).
Rede à qual a escola é vinculada (municipal, estadual, federal ou
Dependência administrativa privada), segundo dados informados no Censo Escolar da Educação
Básica.
Medida de dispersão que indica o grau de variação de um conjunto de
Desvio-padrão
elementos em relação à sua média.
Indicam as alternativas incorretas à resolução da situação-problema
proposta. Os distratores devem ser plausíveis, isto é, devem parecer
Distratores
respostas corretas para aqueles participantes que não desenvolveram
a habilidade em questão.
Conjunto de números ordenados obtido pela Teoria de Resposta
ao Item (TRI) que representam a medida da proficiência em uma
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
14
QUADRO 2
TERMO DEFINIÇÃO
Descrição das habilidades desenvolvidas pelos estudantes para os
Interpretação pedagógica diversos níveis das escalas de proficiência. Para isso, analisam-se os
das escalas de proficiência itens dos testes cognitivos e as respostas dadas pelos estudantes a
eles.
Localização da escola em área urbana ou em área rural, segundo
Localização
dados informados no Censo Escolar da Educação Básica.
Intervalos em cada escala de proficiência que são utilizados para
agrupar tanto os itens (com base em seus parâmetros) como os
Níveis das escalas de
estudantes (com base em suas proficiências). Nas escalas de
proficiência
proficiência do Saeb, o intervalo que define cada nível é de 25 pontos
(correspondente a meio desvio-padrão).
População/público-alvo Conjunto de alunos, turmas e escolas que se pretende avaliar.
População/público de Conjunto de alunos, turmas e escolas que efetivamente serão
referência avaliados na pesquisa, seja de forma censitária ou amostral.
Refere-se tanto aos conhecimentos ou habilidades medidos pelo teste
(ex.: proficiência em Língua Portuguesa) como também ao número
Proficiência que representa a medida desses conhecimentos ou habilidades
(geralmente simbolizado pela letra grega θ na Teoria de Resposta ao
Item). Proficiência também é chamada de traço latente ou habilidade.
Resultado do cálculo da média das proficiências dos estudantes com
Proficiência média resultado válido para o teste. As expressões “proficiência média” e
“média das proficiências” geralmente são utilizadas indistintamente.
Razão entre a quantidade de estudantes presentes na etapa avaliada
no dia de aplicação e consistente com o Censo 2019 dividida pela
Taxa de participação
quantidade de estudantes matriculados na etapa avaliada, conforme
Censo 2019 em sua versão final.
Fonte: Elaborado pela Daeb/Inep.
1.2 HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO DO SAEB RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
reportam ao primeiro ciclo do Saeb, em 1990. Porém, ao longo das edições seguintes, não
foram mantidos testes para essa etapa de ensino.
Somente em 2008, no âmbito do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação
(Decreto MEC nº 6.094, de 24 de abril de 2007), que estabeleceu como uma de suas diretrizes
“alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por
exame periódico específico”, entre outras metas, o Inep voltou a dispor de uma avaliação que
tinha a alfabetização infantil como foco, a Provinha Brasil.
15
A Provinha Brasil tinha como público-alvo os alunos de escolas públicas matriculados
no 2º ano do ensino fundamental. Essa avaliação, que não fazia parte do Saeb, tinha caráter
voluntário e dispunha de testes de Língua Portuguesa, que começou a ser aplicado em 2008,
e de Matemática, aplicado a partir de 2011.
A Provinha Brasil era aplicada no início e ao final do ano letivo, subsidiando as redes
e instituições de ensino com informações relativas à alfabetização de seus alunos em dois
períodos do ano letivo, com isso, a função formativa ou diagnóstica e a função somativa
da avaliação podiam ser aliadas. A aplicação e a correção dos testes eram feitas por
profissionais da própria escola ou das secretarias de educação. Em 2016, a Provinha Brasil
foi descontinuada pelo Inep.
Em 2013, atendendo ao disposto na Portaria Mec nº 827, de 4 de julho de 2012, que
instituiu o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o Inep criou a Avaliação
Nacional da Alfabetização (ANA), uma avaliação externa e censitária que tinha como
público-alvo concluintes do 3º ano do ensino fundamental da rede pública. A ANA, desde a
primeira edição, dispôs de testes de Língua Portuguesa e de Matemática. Ao teste de Língua
Portuguesa, além de habilidades de leitura, foram incorporadas habilidades de escrita, de
palavra e de textos, em função da concepção de alfabetização assumida na avaliação. A ANA
foi aplicada em 2013, 2014 e 2016, sendo descontinuada no contexto da elaboração e
homologação da BNCC.
Homologada em dezembro de 2017, por meio da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de
dezembro de 2017, a BNCC estabeleceu que o foco da alfabetização se daria nos dois primeiros
anos do ensino fundamental, mesmo que o ciclo de alfabetização ficasse mantido até o
3º ano. Diante disso, a população-alvo da avaliação do ciclo de alfabetização do Saeb foi alterada
para escolas públicas e privadas com estudantes matriculados em turmas de 2º ano do ensino
fundamental. Nesse contexto, foi criado o Saeb 2º ano, cuja primeira aplicação ocorreu em 2019.
A já mencionada Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, estabeleceu
que, em relação à educação básica, as matrizes de referência das avaliações em larga
escala deveriam ser alinhadas à BNCC, no prazo de um ano a partir da sua publicação – até
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
dezembro de 2018, portanto. Diante disso, as matrizes de referência dos testes cognitivos do
Saeb começaram ao longo do ano de 2018 a ser reformuladas.
No caso específico da avaliação dirigida ao ciclo de alfabetização, dada a referida
alteração em sua população-alvo, optou-se pela elaboração de novas matrizes de referência
para os testes que a compunham (Língua Portuguesa e Matemática), em vez de tão somente
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
16
• Análise das matrizes de referências de testes de avaliações nacionais, estaduais e
municipais, especialmente aquelas dirigidas ao ciclo de alfabetização.
17
e privadas localizadas em zonas urbanas e rurais, distribuídas nas 27 unidades da Federação
(UFs), cujos resultados são discutidos neste Relatório.
Assim como para as demais áreas do conhecimento e etapas de ensino avaliadas pelo
Saeb na edição de 2019, a Portaria Inep nº 336, de 29 de abril de 2019, foi o instrumento
normativo responsável pela definição do público-alvo avaliado no 2º ano do ensino
fundamental.
Para a avaliação nessa etapa, foi definida uma amostra de escolas públicas e privadas
localizadas em zonas urbanas e rurais distribuídas nas 27 UFs, desde que possuíssem dez
ou mais estudantes matriculados em turmas do 2º ano do ensino fundamental, conforme
declaração ao Censo Escolar de 2018 e 2019.
A referida amostra foi desenhada com base em estudos e análises estatísticas para
refletir os estratos de interesse analisados pelo Saeb. Da forma como foi desenhada, a
amostra permite obter resultados relativos às áreas de Língua Portuguesa e Matemática:
TABELA 1
18
É importante ressaltar que os mesmos estudantes que responderam aos testes de
Língua Portuguesa responderam também aos testes de Matemática. A aplicação nas turmas
amostradas ocorreu em dois dias, um para cada área do conhecimento.
QUADRO 3
em tarefas mais básicas de leitura pudesse ser medido mesmo que o estudante ainda não
estivesse plenamente alfabetizado.
O perfil definido pelo Inep para o aplicador mediador (um mediador por turma de
aplicação) foi: licenciatura em Pedagogia (nível superior completo) e/ou normal superior e/
ou magistério (nível médio completo), experiência mínima de dois anos no magistério nos
anos iniciais do ensino fundamental (ciclo de alfabetização) e experiência comprovada em
avaliações externas de alunos ou sistemas de ensino ou concursos públicos ou vestibulares.
19
2 LÍNGUA PORTUGUESA
2.1.1 CONSTRUTO
20
No eixo “produção textual”, a matriz é composta pela habilidade de escrever texto em
Língua Portuguesa. Nessa produção escrita, pretende-se avaliar aspectos como coesão e
coerência na escrita do texto, adequação à forma de composição do gênero solicitado e ao
propósito comunicativo, além de convenções da escrita, como grafia das palavras, uso da
pontuação e segmentação das palavras.
No que se refere aos gêneros/tipos textuais, os textos relacionados ao campo da vida
cotidiana, como bilhete, carta, agenda, lista, recado, legenda para foto ou ilustração, regras
de jogos e brincadeiras, aviso, convite e receita devem ser os mais explorados no teste. Além
desses, os relatos e o reconto também poderão ter lugar de destaque no instrumento.
QUADRO 4
Escrever palavras
Ler frases
21
cadernos. Essa técnica permite a mensuração de uma mesma habilidade/cruzamento da
matriz por mais de um item, cada qual aplicado em diferentes posições do caderno de prova,
para diferentes respondentes de uma mesma turma ou escola, de modo a tornar a informação
produzida mais confiável. Por meio do uso da Teoria de Resposta ao Item (TRI), pode-se
obter a comparação entre as diferentes edições da prova, cujos resultados vão compor uma
mesma escala de medição.
Para o Saeb 2019 – 2º ano do ensino fundamental, os cadernos são individualizados
por disciplina (Língua Portuguesa e Matemática). Esses cadernos apresentam itens objetivos
e Itens de Resposta Construída (IRC).
Para a composição do teste de Língua Portuguesa do Saeb 2º ano, foram montados
sete blocos de itens de múltipla escolha, contendo oito itens em cada, sete blocos com IRCs
de escrita de palavras, sendo um item por bloco, e um IRC de produção textual, totalizando
56 itens de múltipla escolha, sete IRCs de escrita de palavras e um IRC de produção textual.
Esses blocos foram distribuídos em 21 cadernos regulares e um caderno nº 22 macrotipo,
fontes 18 e 24, conforme Tabela 2. Cada caderno de prova foi constituído por 16 itens
objetivos, dois IRCs de escrita de palavra e um IRC de produção textual
TABELA 2
Blocos
Caderno Produção
OBJ Posição 1 OBJ Posição 2 IRC Posição 1 IRC Posição 2
textual
1 1 2 Pal 1 Pal 2 Texto 1
2 2 3 Pal 2 Pal 3 Texto 1
3 3 4 Pal 3 Pal 4 Texto 1
4 4 5 Pal 4 Pal 5 Texto 1
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
22
TABELA 2
Blocos
Caderno Produção
OBJ Posição 1 OBJ Posição 2 IRC Posição 1 IRC Posição 2
textual
16 2 5 Pal 2 Pal 5 Texto 1
17 3 6 Pal 3 Pal 6 Texto 1
18 4 7 Pal 4 Pal 7 Texto 1
19 5 1 Pal 5 Pal 1 Texto 1
20 6 2 Pal 6 Pal 2 Texto 1
21 7 3 Pal 7 Pal 3 Texto 1
Blocos
Caderno
MACROTIPO Produção
OBJ Posição 1 OBJ Posição 2 IRC Posição 1 IRC Posição 2
textual
22 1 2
Fonte: Elaborado pela Daeb/Inep.
Leia o texto:
CORRE COTIA
NA CASA DA TIA
CORRE CIPÓ
23
Nesse item, o aplicador da prova lê para as crianças o comando “Leia o texto” e espera
alguns minutos até que todas façam a leitura individualmente. Em seguida, é feita a leitura do
enunciado “Onde a cotia corre?”. Os estudantes fazem a leitura do texto e das alternativas de
resposta sozinhos, sem o auxílio do aplicador. Cabe destacar que, na prova dos estudantes,
não há a identificação das alternativas por letras “A, B, C, D”; apenas há quadradinhos à
frente das alternativas e eles devem assinalar um “x” dentro do quadradinho correspondente
à alternativa escolhida.
A habilidade avaliada no item é a de localização de informações explícitas em textos.
Trata-se da habilidade de recuperar elementos que estejam literalmente registrados em
linguagem verbal, com ou sem auxílio de imagens no texto-base. Os itens construídos para
aferir essa habilidade buscam identificar aspectos linguísticos recuperáveis da superfície
textual.
Nesse item, apresentado aos estudantes do 2º ano do ensino fundamental, a
alternativa correta (B) foi marcada por 64% das crianças que responderam a esse item.
Elas demonstraram compreensão do texto, localizando a informação solicitada de modo
satisfatório. O distrator que mais atraiu os participantes foi o da alternativa (A), com 18%
das marcações, provavelmente pelo fato de a criança fazer uma leitura fragmentada do texto,
identificando a palavra “avó” na primeira opção de resposta. Os distratores das alternativas
(C) e (D) tiveram 6% e 8% de marcações, respectivamente. A opção pelas alternativas
incorretas indica uma leitura parcial, sem compreensão do enunciado, ou uma leitura parcial
do início, meio ou fim do texto, sem identificar e localizar a informação.
Esse item é característico do nível 5 da escala escala de proficiência de Língua
Portuguesa do Saeb – 2º ano do ensino fundamental, que é composta por oito níveis. A partir
desse nível, tem-se alta probabilidade (maior do que 65%, segundo a metodologia utilizada)
desse item ser acertado pelos estudantes.
Nesse nível, além de outras habilidades, os estudantes demonstram ler e localizar
informação explícita em textos curtos (quatro a seis linhas), como bilhete, crônica e fragmento
de conto infantil.
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
24
Pretendeu-se por meio dos itens de escrita de palavras aferir a apropriação do sistema
alfabético pelos estudantes, bem como o domínio de algumas convenções ortográficas.
Desse modo, a chave de codificação das palavras levou em consideração, além da escrita
ortográfica, aspectos referentes à aquisição do sistema alfabético. Por isso, à escrita de
forma ortográfica somam-se a escrita alfabética e as escritas silábico-alfabética ou silábica,
com valor sonoro.
Por meio dos itens de produção textual, foi possível aferir a habilidade dos
participantes de produzir textos coesos e coerentes que atendam às convenções da escrita
(grafia, pontuação básica e segmentação) a partir de uma situação previamente definida,
com adequação à forma de composição do gênero textual proposto, bem como ao propósito
comunicativo.
Para a correção dos IRCs, o Inep elaborou, com base na experiência acumulada na
aplicação desse tipo de item na ANA, uma grade de codificação. As especificidades dessa
correção serão apresentadas nas subseções seguintes.
contextuais.
Quando cruzadas essas características, temos quatro grupos de palavras: 1)
palavras com sílabas canônicas com correspondências regulares diretas entre letras e
fonemas; 2) palavras com sílabas canônicas com correspondências regulares contextuais;
3) palavras com sílabas não canônicas com correspondências regulares diretas entre
letras e fonemas; e 4) palavras com sílabas não canônicas com correspondências
regulares contextuais.
25
2.4.2 CODIFICAÇÃO DE ITEM DE PRODUÇÃO TEXTUAL
A correção dos IRCs que demandavam dos estudantes a produção textual, tal como na
correção de palavras, foi subsidiada por uma grade ou chave de correção. As respostas dos
estudantes foram também organizadas em duas categorias: respostas de correção inviável e
respostas de correção viável.
No teste aplicado aos estudantes, foi demandado apenas um item de produção textual
que se refere a uma proposta de convite para uma festa na escola. As respostas inviáveis
englobaram: itens em branco; textos incipientes (com apenas uma linha); cópia da proposta
de produção; escrita incompreensível ou presença de um desenho sem texto; apresentação
de palavras soltas, mesmo aquelas vinculadas ao tema proposto; e textos que não tinham
relação alguma com o propósito de convidar.
Foram consideradas como respostas com correção viável aquelas produções com
mais de uma linha e com grafias legíveis. Essas respostas foram organizadas levando-se em
conta três critérios: 1) atende ao propósito comunicativo de convidar; 2) apresenta elementos
do convite; e 3) atende às convenções da escrita.
Para correção do critério “atende ao propósito comunicativo”, foram considerados dois
aspectos: 1) o texto apresenta palavras ou expressões relacionadas à situação comunicativa:
convidar para uma festa; e 2) o texto apresenta palavras ou expressões relacionadas a outra
situação de convite sem especificar para quê.
O segundo critério “elementos do convite” foi corrigido considerando-se três aspectos:
1) o texto apresenta todos os elementos do convite: evento (festa), local (escola), data
(qualquer data ou advérbio que demarque tempo), hora (qualquer hora ou período do dia) e
destinatário; 2) o texto apresenta o evento (festa) e quaisquer outros elementos do convite
ou, ainda, o texto apresenta apenas o evento (festa); e 3) o texto não apresenta o evento
(festa), ainda que apresente quaisquer outros elementos do convite.
Para a correção do terceiro critério “convenções da escrita”, levou-se em conta
a segmentação e a grafia. Para corrigir a segmentação da escrita, organizaram-se três
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
do texto.
26
dados em escalas é um meio de traduzir a complexidade dos resultados de avaliações em
algo que possa ser visualizado, e a métrica escolhida vai variar entre as avaliações, para
diferenciar exames e minimizar equívocos. Quando a avaliação é referenciada por uma escala
de proficiência, a descrição do desempenho dos participantes pode ser alocada numa régua,
em que se agrupam, por níveis, as habilidades dos estudantes aferidas nos testes, e onde se
distribuem os itens. Após a aplicação do teste, a descrição dos itens da escala oferece uma
explicação probabilística sobre as habilidades demonstradas ou a proficiência do participante
até aquele ponto. Cada item posicionado em um ponto da escala traduz o domínio de
um comportamento ou uma habilidade verificada nesse ponto, e os respondentes cuja
proficiência esteja localizada nesse ponto provavelmente acertaram esse item e a maioria
dos itens anteriores, o que demonstra grande probabilidade de domínio das habilidades
descritas até ali.
Na escala de proficiência de Língua Portuguesa, no 2º ano do ensino fundamental,
os participantes do teste são distribuídos, de acordo com seu desempenho, em oito níveis
de proficiência. Na descrição de cada nível, são arroladas as habilidades dominadas pelos
estudantes que se situam nesse ponto da escala. No nível abaixo de 1, por exemplo, os
estudantesnão dominam nenhuma das habilidades da matriz de referência, ao passo que os
estudantes que se localizam no nível 8 dominam todas as habilidades descritas nos níveis
anteriores e ainda há o acréscimo de outras.
Nos níveis 1 e 2, as habilidades estão relacionadas à leitura de palavras: no primeiro,
temos palavras dissílabas com estrutura silábica canônica ou não canônica e trissílabas com
estrutura silábica canônica, a partir da palavra ditada, com apoio de imagem. No segundo,
temos as palavras trissílabas e polissílabas, com estrutura silábica canônica e não canônica, a
partir da palavra ditada, com apoio de imagem. Também é descrita nesses níveis a associação
entre sons e seu registro escrito, em palavras ditadas. No primeiro dos níveis, a relação é com
sons consonantais com regularidade direta ao registro escrito em início de palavra ditada ou
com o som da sílaba inicial de palavra dissílaba ou intermediária de palavra trissílaba, com
estrutura silábica canônica e não canônica, a seu registro escrito em palavra ditada. O segundo
27
ortográficos que comprometam a compreensão, ou desvios de segmentação. Ao nível 5,
soma-se a inferência de assunto no gênero cartas e de informação em textos que articulam
linguagem verbal e não verbal, como o gênero tirinha.
No nível 6, além das habilidades arroladas anteriormente, inclui-se a de reconhecer a
finalidade de um texto com base nos elementos estruturais do gênero, como no caso de uma
lista de compras. Acrescenta-se a escrita ortográfica de palavras polissílabas com estrutura
silábica canônica, com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas, a partir de
ditado. No nível 7, ocorre a escrita dessas palavras, a partir de ditado, com o acréscimo da
habilidade de realização de correspondências regulares contextuais entre letras e fonemas.
Ainda no nível 7, a inferência de assunto ou informação é realizada em textos de
média extensão. Nesse nível, os estudantes também são capazes de escrever um texto com
o propósito comunicativo de convidar, fazendo menção ao evento, valendo-se de palavras ou
expressões adequadas ao propósito comunicativo, podendo ser incluídas outras informações,
como horário, local, data, destinatário. As palavras são segmentadas corretamente e a grafia
das palavras, ainda que inadequada, não compromete a compreensão do texto.
Por fim, no nível 8, além de todas as habilidades descritas nos níveis anteriores, os
estudantes são capazes de inferir informação e assunto em textos longos.
QUADRO 5
INTERVALO
NÍVEL DESCRIÇÃO DO NÍVEL
NA ESCALA
Os estudantes alocados no nível abaixo de 1 provavelmente não dominam
Abaixo Menor que
qualquer uma das habilidades que compuseram o primeiro conjunto de testes
de 1 650
para essa área e etapa escolar.
Nesse nível, os estudantes, provavelmente, são capazes de:
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
28
QUADRO 5
INTERVALO
NÍVEL DESCRIÇÃO DO NÍVEL
NA ESCALA
Além das habilidades descritas no nível anterior, os estudantes, provavelmente,
são capazes de:
• Relacionar sons consonantais com regularidades contextuais aos seus
Maior ou igual
registros escritos em início de palavra ditada;
2 a 675 e menor
• Ler palavras trissílabas com sílabas canônicas e não canônicas, a partir de
que 700
palavra ditada, com apoio de imagem; e
• Ler palavras polissílabas com sílabas canônicas, ou com sílabas canônicas e
não canônicas, a partir de palavra ditada, com apoio de imagem.
Além das habilidades descritas nos níveis anteriores, os estudantes,
provavelmente, são capazes de:
• Ler frases com período simples, na ordem direta e na voz ativa, relacionando
frase ouvida ou cena apresentada na imagem com seu registro escrito;
Maior ou igual
• Ler frases com período composto (duas orações), na ordem direta,
3 a 700 e menor
relacionando a cena apresentada na imagem com seu registro escrito; e
que 725
• Escrever, de forma alfabética, com troca, inversão ou acréscimo de
grafemas, palavras com sílabas canônicas, ou com sílabas canônicas e não
canônicas, com correspondências regulares diretas ou contextuais entre
letras e fonemas, a partir de ditado.
Além das habilidades descritas nos níveis anteriores, os estudantes,
provavelmente, são capazes de:
• Localizar informação explícita no final de texto muito curto (duas linhas);
• Escrever, de forma ortográfica, palavras trissílabas com sílabas canônicas
Maior ou igual e não canônicas, com correspondências regulares diretas entre letras e
4 a 725 e menor fonemas, a partir de ditado; e
29
QUADRO 5
INTERVALO
NÍVEL DESCRIÇÃO DO NÍVEL
NA ESCALA
Além das habilidades descritas nos níveis anteriores, os estudantes,
provavelmente, são capazes de:
Maior ou igual • Reconhecer a finalidade de textos, a partir da observação dos elementos
6 a 775 e menor estruturais que compõem o gênero, como cartaz e lista de compras; e
que 800 • Escrever, de forma ortográfica, palavras polissílabas com sílabas canônicas,
com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas, a partir de
ditado.
Além das habilidades descritas nos níveis anteriores, os estudantes,
provavelmente, são capazes de:
• Inferir informação em textos de média extensão;
• Inferir assunto de textos de média extensão;
• Escrever, de forma ortográfica, palavra trissílaba com sílabas canônicas e
Maior ou igual não canônicas, com correspondências regulares contextuais entre letras e
7 a 800 e menor fonemas, a partir de ditado; e
que 825 • Escrever um texto adequado ao propósito comunicativo de convidar para
uma festa, com uso de palavras ou expressões relacionadas à situação
comunicativa e à apresentação do evento para o qual se convida, podendo
inserir, ainda, os demais elementos demandados (local, data, hora e
destinatário), segmentando corretamente todas as palavras e grafando-as
de maneira que não comprometa a compreensão do texto.
2.6 RESULTADOS
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
De acordo com a BNCC (Brasil. Mec, 2017), os dois primeiros anos do ensino
fundamental têm como foco a alfabetização das crianças. Assim, espera-se que ao
término do 2º ano as crianças estejam alfabetizadas, demonstrando domínio das relações
fonográficas. Dessa forma, a avaliação aplicada nessa etapa do ensino buscou aferir os níveis
de alfabetização demonstrados pelas crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental,
que responderam ao teste.
30
O Gráfico 1 apresenta a proficiência média em Língua Portuguesa no 2º ano do ensino
fundamental, por unidade da Federação. A proficiência média corresponde ao resultado
encontrado pelo cálculo da média das proficiências de todos os estudantes que participaram
do teste em uma unidade da Federação.
Observa-se que o estado do Ceará (765,50) alcançou a maior média de proficiência.
Em seguida, estão Santa Catarina (764,33), Paraná (762,06), Distrito Federal (761,46),
Rio Grande do Sul (760,53), Goiás (757,52), Minas Gerais (759,45), São Paulo (755,99),
Espírito Santo (755,50) e Rio de Janeiro (753, 66). A média alcançada por essas unidades da
Federação localiza-se no nível 5 da escala de proficiência do 2º ano do ensino fundamental.
A maioria das unidades da Federação tem a média de proficiência compreendida no nível
4 da escala de proficiência, a saber: Mato Grosso (745,58), Acre (744,73), Piauí (744, 74),
Pernambuco (743,09), Paraíba (740, 89), Bahia (737,79) Rondônia (737,62), Amazonas
(736,89), Roraima (735,09), Alagoas (733, 28), Tocantins (731, 99), Mato Grosso do Sul
(732,93), Rio Grande do Norte (729,42), Sergipe (728,96), Pará (726,30) e Maranhão
(725, 21). Por fim, a média de proficiência do Amapá (712, 74) está no nível 3 da escala de
proficiência.
800,00
775,00
750,00
Proficiência média
725,00
700,00
765,50
764,33
762,06
761,46
760,53
759,45
757,52
755,99
755,50
753,66
745,58
744,73
744,74
743,09
740,89
737,79
737,62
736,89
735,09
733,28
732,93
731,99
729,42
728,96
726,30
725,21
675,00
712,74
650,00
625,00
GRÁFICO 1
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
31
da Federação que mantêm a relação entre baixo Inse e baixa média em Língua Portuguesa,
ou entre alto Inse e alta média em Língua Portuguesa. Destacam-se, por exemplo, Alagoas
e Amazonas, nas faixas de menor média e Inse, e São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná,
Distrito Federal e Santa Catarina nas faixas de maior média e Inse.
No entanto, unidades da Federação como o Ceará e o Amapá não obedecem à relação
estabelecida entre média e Inse. O Ceará apresenta a média mais alta do País, mesmo situado
em uma faixa de menor Inse, se comparado a Santa Catarina e Distrito Federal, estados de
maior Inse. O Amapá, embora tenha Inse mais alto que Maranhão, Pará, Alagoas, Piauí,
Amazonas, Sergipe, Pernambuco, Acre, Paraíba e Rio Grande do Norte, possui média muito
abaixo desses estados e também média abaixo de estados que possuem Inse aproximado,
como Roraima e Tocantins.
Piauí e Pernambuco também são estados com média acima de outros estados com
Inse aproximado. Minas Gerais e Goiás possuem média maior do que São Paulo, mesmo que
esses dois estados possuam Inse inferior ao de São Paulo.
Destaca-se, ainda, que Mato Grosso do Sul é um estado que possui média muito
abaixo da média de estados com Inse aproximado, como Rio de Janeiro e Goiás, ou de estados
com Inse inferior, como Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Paraíba, Acre,
Tocantins, Amazonas, Pernambuco, Alagoas, Piauí e Ceará.
770
Ceará
Santa Catarina
ParanáDistrito Federal
760
Média em Língua Portuguesa no 2º ano
Amapá
710
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
4,00 4,20 4,40 4,60 4,80 5,00 5,20 5,40 5,60 5,80
Indicador de nível socioeconômico
GRÁFICO 2
32
O Gráfico 3 ilustra a distribuição percentual dos estudantes brasileiros matriculados
no 2º ano do ensino fundamental, pelos níveis da escala de proficiência. A escala de
proficiência de Língua Portuguesa do 2º ano do ensino fundamental possui oito níveis. Em
cada um desses níveis estão localizados conhecimentos ou habilidades aferidos na avaliação.
No nível 1, estão as habilidades ou os conhecimentos específicos, abordados no 2º ano do
ensino fundamental, menos complexos no processo de alfabetização e, no nível 8, os mais
complexos.
Um total de 4,62% dos estudantes não conseguiu alcançar o nível 1 da escala de
proficiência, em que estão as habilidades e os conhecimentos menos complexos abordados
no 2º ano do ensino fundamental. O que se pode inferir com base nesse dado é que tal
percentual de crianças não demonstrou domínio daquelas habilidades ou conhecimentos
menos complexos específicos do 2º ano do ensino fundamental. No nível 1 da escala
estão 4,22% dos estudantes, ao passo que no nível 2 estão 6,72%. 11,9% dos estudantes
encontram-se no nível 3 e 17,8% no nível 4. A maioria dos estudantes alcançou os níveis 5 e
6 da escala, totalizando 39,94%. O nível 7 foi alcançado por 9,74% dos estudantes e o nível
8 por apenas 5,04%.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
33
os níveis 3, 4 e 5, que concentram, proporcionalmente, 53,71% desses estudantes, ao passo
que os estudantes de localização urbana estão mais concentrados nos níveis 4, 5 e 6, que
reúnem 61,33% deles. Nos níveis 6, 7 e 8, também há, proporcionalmente, mais estudantes
de localização urbana: respectivamente, 18,89%, 10,1% e 5,13%, ao passo que, nessas
faixas, a distribuição de estudantes de localização rural é de, respectivamente, 13,08%,
6,16% e 4,11%.
Urbana 4,27 4,04 6,55 11,57 17,64 21,80 18,89 10,10 5,13
Localização
Rural 8,33 6,08 8,53 15,40 19,45 18,86 13,08 6,16 4,11
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição Percentual dos Estudantes nos Níveis
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 4
34
Interior 4,7 4,21 6,88 12,09 17,89 21,44 18,16 9,69 4,94
Área
Capital 4,33 4,23 6,20 11,25 17,50 21,94 19,19 9,98 5,38
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 5
Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Apenas o Amapá apresenta um pouco mais de 10% de estudantes no nível 1 da escala.
No nível 2 da escala de proficiência, seis UFs possuem até 5% de estudantes: Ceará,
Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Um total de 15 UFs tem
aproximadamente de 5% a 10% de estudantes no nível 2: Acre, Amazonas, Bahia, Distrito
Federal, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro,
Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe. Com um percentual de estudantes de 10% a 15% nesse
nível estão as UFs: Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte e Tocantins.
35
No nível 3 da escala de proficiência, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul
e Santa Catarina têm entre 5% a 10% de estudantes. Acre, Espírito Santo, Mato Grosso,
Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe possuem entre 10% a 15% de estudantes nesse nível.
Já Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia e Tocantins
têm entre 15% a 18% de estudantes nesse nível da escala.
No quarto nível da escala de proficiência, em 20 UFs há cerca de 15% a 20% de estudantes:
Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas
Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do
Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. As demais UFs – Acre, Amazonas, Bahia, Mato
Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Tocantins – apresentam um percentual de 20% a 23% nesse nível.
No quinto nível da escala de proficiência, o Amapá tem aproximadamente 12% de
estudantes. Com cerca de 15% a 20% de estudantes nesse nível estão as seguintes UFs:
Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte,
Sergipe e Tocantins. Um total de 17 UFs tem um percentual de 20% a 25% de estudantes
no nível 5 da escala: Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso,
Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima,
Santa Catarina e São Paulo.
No nível 6 da escala, o Amapá tem aproximadamente 8% de estudantes. Um total
de dez UFs tem de 10% a 15% de estudantes nesse nível: Alagoas, Amazonas, Maranhão,
Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Em sete UFs, o percentual de estudantes nesse nível está no intervalo de 15% a 20%: Acre,
Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí e São Paulo. Em nove UFs, o percentual
de estudantes nesse nível da escala está entre 20% a 25%: Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No geral, é possível notar um número menor de estudantes no nível 7 da escala de
proficiência. Em quatro UFs (Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pará), há um percentual
de 3% a 5% de estudantes nesse nível. Um percentual de 5% a 10% de estudantes de 14
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
UFs alcançaram esse nível: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já em nove UFs
um percentual de 10% a 15% de estudantes alcançou esse nível: Ceará, Distrito Federal, Espírito
Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Também no último nível da escala de proficiência do 2º ano do ensino fundamental, em
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
que estão localizadas aquelas habilidades ou conhecimentos mais complexos dessa etapa
de ensino, observa-se um percentual menor de estudantes. Na maioria das UFs, o percentual
de estudantes que alcançaram esse nível está localizado no intervalo de 1% a 5%. São elas:
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
As demais UFs têm um percentual de estudantes de 5% a 10% no nível 8 da escala: Ceará,
Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo.
36
SC 1,812,5 3,83 8,11 17,06 22,91 23,08 14,23 6,48
Sul
RS 2,7 3,21 4,71 7,98 16,24 24,4 22,72 12,15 5,88
PR0,911,823,97 10,63 18,05 24,92 23,91 10,31 5,48
SP 3,34 3,49 6,26 10,47 16,77 22,8 18,92 11,73 6,23
RJ 3,92 3,81 5,59 13,11 16,67 19,68 20,05 11,14 6,03
MG 2,542,42 5,49 10,5 17,09 21,64 20,82 12,9 6,6
ES 3,81 3,42 4,8 11,38 15,53 23,56 20,57 11,18 5,74
MT 4,95 3,68 9,36 13,01 18,26 21,44 17,89 7,49 3,94
MS 6,19 7,08 11 15,91 20,54 19,21 12,9 4,78 2,38
GO 3,05 2,72 4,66 9,91 17,85 24,37 21,92 9,82 5,7
Oeste
Centro- Sudeste
DF 2,68 2,64 5,04 8,53 16,47 23,07 21,76 13,41 6,41
SE 10,76 8,44 9,41 13,8 18,47 17,87 12,43 6,71 2,1
RN 9,38 7,8 11,6 14,36 18,11 18,21 12,52 5,55 2,47
UF
PI 5,95 5,13 6,54 13,02 19,03 20,98 16,59 8,38 4,37
PE 6,11 5,59 7,92 13,27 17,96 20,27 16,56 8,17 4,14
PB 6,61 6,5 8,15 12,95 16,94 21,36 16,65 7,18 3,65
Nordeste
MA 11,16 7,96 9,79 17,56 19,07 16,62 11,43 4,59 1,82
CE 2,512,23 3,65 6,51 16,93 23,93 22,22 13,4 8,62
BA 6,48 5,35 8,56 15,04 20,18 20,96 15,79 5,68 1,95
AL 8,44 5,83 10,05 16,17 19,09 18,33 13,77 5,89 2,43
TO 6,68 6,43 10,95 16,78 21,08 19,72 11,36 5,05 1,96
RR 7,83 6,23 9,59 13,93 19,74 20,77 12,75 6,24 2,92
RO 6,27 4,27 8,04 17,16 21,78 20,42 14,62 5,67 1,77
PA 10,68 8,4 10,16 14,99 20,35 17,6 10,78 3,89 3,15
Norte
AP 14,78 10,45 13,84 17,89 18,05 12,08 7,91 3,471,54
AM 6,02 5,78 9,89 15,65 20,13 19,74 14,09 6,05 2,64
AC 4,17 4,13 6,41 14,48 22,22 22,26 16,85 6,05 3,43
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição Percentual dos Estudantes nos Níveis
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 6
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ESTUDANTES POR NÍVEIS DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA NO SAEB EM LÍNGUA PORTUGUESA
NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – UNIDADE DA FEDERAÇÃO – BRASIL – 2019
37
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
3 MATEMÁTICA
3.1.1 CONSTRUTO
[...] o domínio dos estudantes sobre as ferramentas com as quais se faz matemática
(se são capazes de reconhecer objetos matemáticos; fazer conexões entre conceitos e
procedimentos matemáticos; usar diferentes representações), bem como o domínio sobre
o uso dessas ferramentas para fazer matemática (se são capazes de resolver problemas;
analisar a plausibilidade dos resultados de um problema; construir, analisar ou avaliar
argumentos, estratégias, explicações, justificativas; construir ou avaliar propostas de
intervenção na realidade, entre outros). (Brasil. Inep, 2018b, p. 86).
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
38
Também abarca operações simples de adição, subtração, multiplicação e divisão de números
naturais. O eixo de “álgebra” analisa a compreensão, a representação e a análise de relações
quantitativas de grandezas, compreendendo suas regularidades e seus padrões. O eixo
de “geometria”, nessa etapa de ensino, contempla conhecimentos sobre deslocamentos
em representações bidimensionais ou planos cartesianos, figuras geométricas espaciais
ou planas e seus elementos e planificações. O eixo “grandezas e medidas” abrange
conhecimentos acerca das grandezas de comprimento, capacidade, massa de objetos e
noções de tempo, bem como seus instrumentos de medida e valores monetários. O eixo
“probabilidade e estatística” aborda a leitura, a interpretação, a análise e a construção de
tabelas e gráficos e noções de probabilidade de ocorrência de eventos aleatórios.
QUADRO 6
Eixos cognitivos
Eixos do
conhecimento Compreender e aplicar conceitos e
Resolver problemas e argumentar
procedimentos
Resolver problemas de adição
Reconhecer o que os números
ou de subtração, envolvendo
naturais indicam em diferentes
números naturais de até três
2N1.1 situações: quantidade, 2N2.1
ordens, com os significados de
ordem, medida ou código de
juntar, acrescentar, separar ou
identificação.
retirar.
Resolver problemas de
multiplicação ou de divisão
(por 2, 3, 4 ou 5), envolvendo
Identificar a posição ordinal de números naturais, com os
2N1.2 um objeto ou termo em uma 2N2.2 significados de formação
sequência (1º, 2º etc.). de grupos iguais ou
proporcionalidade (incluindo
dobro, metade, triplo ou terça
39
QUADRO 6
Eixos cognitivos
Eixos do
conhecimento Compreender e aplicar conceitos e
Resolver problemas e argumentar
procedimentos
Identificar a ordem ocupada
por um algarismo OU seu valor
2N1.6 posicional (ou valor relativo) em
um número natural de até três
ordens.
Números Calcular o resultado de adições ou
(conclusão) 2N1.7 subtrações, envolvendo números
naturais de até três ordens.
Identificar a classificação
OU classificar objetos ou
2A1.1 representações por figuras, por
meio de atributos, tais como cor,
forma e medida.
Inferir OU descrever atributos
ou propriedades comuns que os
2A1.2 elementos que constituem uma
sequência de números naturais
Álgebra apresentam.
Inferir o padrão ou a
regularidade de uma sequência
2A1.3
de números naturais ordenados,
de objetos ou de figuras.
Inferir os elementos ausentes
em uma sequência de números
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
2A1.4
naturais ordenados, de objetos
ou de figuras.
Identificar a localização Descrever OU esboçar o
OU a descrição/esboço do deslocamento de pessoas e/
deslocamento de pessoas e/ou ou objetos em representações
2G1.1 2G2.1
de objetos em representações bidimensionais (mapas, croquis
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
40
QUADRO 6
Eixos cognitivos
Eixos do
conhecimento Compreender e aplicar conceitos e
Resolver problemas e argumentar
procedimentos
Comparar comprimentos,
capacidades ou massas
Determinar a data de início, a
OU
data de término ou a duração de
2M1.1 2M2.1
Ordenar imagens de objetos um acontecimento entre duas
com base na comparação datas.
visual de seus comprimentos,
capacidades ou massas.
Estimar/Inferir medida de
comprimento, capacidade
ou massa de objetos,
utilizando unidades de medida Determinar o horário de início, o
2M1.2 convencionais ou não 2M2.2 horário de término ou a duração
de um acontecimento.
OU
Medir comprimento, capacidade
ou massa de objetos.
Identificar a medida do
comprimento, da capacidade Resolver problemas que
2M1.3 ou da massa de objetos, dada a 2M2.3 envolvam moedas e/ou cédulas
Grandezas e imagem de um instrumento de do sistema monetário brasileiro.
medidas medida.
Reconhecer unidades de medida
e/ou instrumentos utilizados
2M1.4
para medir comprimento, tempo,
massa ou capacidade.
Identificar sequência de
2M1.5 acontecimentos relativos a um
41
QUADRO 6
Eixos cognitivos
Eixos do
conhecimento Compreender e aplicar conceitos e
Resolver problemas e argumentar
procedimentos
Representar os dados de uma
Classificar resultados de
pesquisa estatística ou de um
eventos cotidianos aleatórios
levantamento em listas, tabelas
2E1.1 como “pouco prováveis”, 2E2.1
(simples ou de dupla entrada),
“muito prováveis”, “certos” ou
ou gráficos (barras simples,
“impossíveis”.
colunas simples ou pictóricos).
Ler/Identificar OU comparar
Probabilidade
dados estatísticos ou
e estatística
2E1.2 informações expressas em
tabelas (simples ou de dupla
entrada).
Ler/Identificar OU comparar
dados estatísticos expressos em
2E1.3
gráficos (barras simples, colunas
simples ou pictóricos).
Fonte: Elaborado pela Daeb/Inep.
Para montar os cadernos de prova do Saeb, o Inep utiliza uma metodologia denominada
Blocos Incompletos Balanceados (Montgomery, 1984), que permite que um grande número
de itens seja aplicado ao conjunto de alunos avaliados, sem que cada aluno precise responder
a todos eles. A seleção e a distribuição de itens para a composição dos blocos se orientam
por critérios pedagógicos que levam em consideração a habilidade – ou cruzamento da matriz
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
de referência – a ser aferido, o nível de dificuldade do item, os temas, o tamanho dos textos
e o gabarito. Montados os blocos, passa-se ao arranjo dos cadernos. Essa técnica permite
a mensuração de uma mesma habilidade/cruzamento da matriz por mais de um item, cada
qual aplicado em diferentes posições do caderno de prova, para diferentes respondentes de
uma mesma turma ou escola, de modo a tornar a informação produzida mais confiável. Por
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
meio do uso da Teoria de Resposta ao Item, pode-se obter a comparação entre as diferentes
edições da prova, cujos resultados vão compor uma mesma escala de medição.
Para o Saeb 2019 – 2º ano do ensino fundamental, os cadernos são individualizados
por disciplina: Língua Portuguesa e Matemática. Esses cadernos apresentam itens objetivos
e IRCs.
42
Para a composição do teste de Matemática do Saeb 2º ano, foram montados sete blocos
de itens de múltipla escolha, contendo nove itens em cada , e sete blocos com IRCs, sendo
um item por bloco, totalizando 63 itens de múltipla escolha e sete IRCs. Esses blocos foram
distribuídos em 21 cadernos regulares e um caderno nº 22 macrotipo, fontes 18 e 24, conforme
tabela a seguir. Cada caderno de prova foi constituído por 18 itens objetivos e dois IRCs.
TABELA 3
Blocos
Caderno
OBJ Posição 1 OBJ Posição 2 IRC Posição 1 IRC Posição 2
1 1 2 IRC 1 IRC 2
2 2 3 IRC 2 IRC 3
3 3 4 IRC 3 IRC 4
4 4 5 IRC 4 IRC 5
5 5 6 IRC 5 IRC 6
6 6 7 IRC 6 IRC 7
7 7 1 IRC 7 IRC 1
8 1 3 IRC 1 IRC 3
9 2 4 IRC 2 IRC 4
10 3 5 IRC 3 IRC 5
11 4 6 IRC 4 IRC 6
12 5 7 IRC 5 IRC 7
13 6 1 IRC 6 IRC 1
14 7 2 IRC 7 IRC 2
15 1 4 IRC 1 IRC 4
20 6 2 IRC 6 IRC 2
21 7 3 IRC 7 IRC 3
Caderno Blocos
MACROTIPO OBJ Posição 1 OBJ Posição 2 IRC Posição 1 IRC Posição 2
22 8 9 - -
Fonte: Elaborado pela Daeb/Inep.
43
3.3 EXEMPLO DE ITEM COMENTADO
Esse item avalia a habilidade de “Compor ou decompor números naturais de até três
ordens por meio de diferentes adições” (2N1.8). Trata-se, no item em tela, de compor um
número natural, dadas as suas ordens. Para respondê-lo adequadamente, o participante
do teste precisará identificar e compreender as características do Sistema de Numeração
Decimal (SND). Nesse caso, além de observar o princípio aditivo que rege a composição da
escrita numérica, deverá estar atento ao princípio multiplicativo. Assim, espera-se que, com
base nesse princípio, o participante saiba que “seis centenas” são 600, “quatro dezenas” são
40, “uma unidade” é 1 e, portanto, pelo princípio aditivo, o número é 641.
Cabe observar que nesse item o texto-base foi lido pelo aplicador do teste, uma vez
que se trata de uma decomposição por ordens, de maneira a evitar que os estudantes que
ainda não leem com autonomia ficassem impossibilitados de responder à questão.
Esse item pode ser considerado de média complexidade, posto que 51% dos
estudantes assinalaram a alternativa correta (D), demonstrando que compreendem e utilizam
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
corretamente o SND até a ordem das centenas. Chama a atenção, por outro lado, que
aproximadamente um quarto dos estudantes assinalaram a alternativa (A), provavelmente
por terem considerado apenas o princípio multiplicativo do sistema numérico. Os estudantes
que assinalaram a alternativa (B), 10%, e (C), 11%, possivelmente, compreendem o SND até
a ordem das dezenas, mas ainda têm dificuldades em compreender a ordem das centenas.
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por fim, admitindo-se que para responder corretamente a esse tipo de item, o estudante
precisa compreender os princípios que regem a composição da escrita numérica, o percentual
de acerto nessa questão, em torno de 50%, nos dá indícios de que essa compreensão ainda
precisa ser consolidada no 2º ano do ensino fundamental. Corrobora essa impressão o fato
de que, apenas a partir do nível 6 da escala de proficiência de Matemática, esse tipo de item
passa a ter alta probabilidade (maior do que 65%, segundo a metodologia utilizada) de ser
acertado pelos estudantes. Em outras palavras, considerando-se os resultados obtidos até o
44
momento, é possível concluir que a habilidade de compor ou decompor números naturais é
característica dos níveis mais altos da citada escala.
O teste de Matemática do Saeb 2º ano foi composto por dois tipos de itens: item de
múltipla escolha e item de resposta construída. Este último, refere-se àquele tipo de item
em que, para respondê-lo, o participante do teste precisa formular sua própria resposta.
A decisão por adotá-lo decorreu, de um lado, da impossibilidade de medir a aquisição de
algumas habilidades fundamentais para a mensuração do letramento matemático por
meio de itens de múltipla escolha e, além disso, da importância de melhor apreendermos
o processo de resolução de alguns itens, o que só seria possível se tivéssemos acesso ao
modo como os participantes do teste os respondem e se atribuíssemos notas intermediárias
para aquelas respostas que, em um item de múltipla escolha, seriam consideradas como erro
simplesmente.
Para a codificação dos IRCs aplicados na edição do Saeb 2019, foram utilizadas as
categorias de códigos a seguir:
• respostas como “não sei”, “esta questão é muito difícil”, “o tempo acabou”, um
ponto de interrogação, um traço (—) ou escrita indecifrável; e
45
Além dessas categorias e códigos, que classificam as respostas dadas aos IRCs, foram
empregados, ainda, os seguintes códigos:
• Código 9: código reservado para aqueles casos em que a folha de resposta está em
branco.
46
EXEMPLO DE ITEM DE RESPOSTA CONSTRUÍDA
7 10 5
Vendas
11
10
9
Quantidades
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Bermudas Camisas Calças
Roupas
• Para camisas, aceitar altura da coluna de 9,5 a 10,5 (rigorosamente). Para calças,
aceitar altura da coluna de 4,5 a 5,5 (rigorosamente).
• Aceitar desenhos em que a coluna apresenta altura correta e apenas as laterais, sem
o limite superior.
47
• Aceitar colunas em ordem correta, mesmo que não estejam acima dos títulos das
categorias camisas e calças.
Código 1.1 (crédito parcial): uma das duas colunas está correta e indicando a categoria
correta. Para camisas, aceitar altura da coluna de 9,5 a 10,5 (rigorosamente). Para calças,
aceitar altura da coluna de 4,5 a 5,5 (rigorosamente).
Exemplo: apenas a coluna para camisas está correta.
Vendas
11
10
9
Quantidades
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Bermudas Camisas Calças
Roupas
GRÁFICO 7
Código 1.2 (crédito parcial): as duas colunas estão corretas, porém indicadas para as
categorias incorretas. Para camisa, aceitar altura da coluna de 4,5 a 5,5 (rigorosamente). Para
calça, aceitar altura da coluna de 9,5 a 10,5 (rigorosamente).
Exemplo: colunas corretas, mas indicadas para categorias erradas.
Vendas
11
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
10
9
Quantidades
8
7
6
5
4
3
2
1
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
0
Bermudas Camisas Calças
Roupas
GRÁFICO 8
48
Código 0 (nenhum crédito): outras respostas.
Código 7: danos materiais que impossibilitem a compreensão da resposta.
Código 9: em branco.
49
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
50
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
GRANDEZAS E MEDIDAS
Comparar o comprimento de imagens de cordas para identificar a mais
curta, apenas por visualização, sem nenhuma unidade de medida envolvida.
Reconhecer um instrumento utilizado para medir o tempo (relógio de
Maior ou ponteiro).
igual a 675 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
2
e menor Identificar a categoria que apresenta a menor frequência em um gráfico de
que 700 colunas simples.
Identificar a categoria que apresenta uma frequência específica em um
gráfico de colunas simples.
Identificar a categoria que apresenta a maior frequência em uma tabela
simples, que envolve números de duas ordens.
planas.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Identificar, na imagem de um calendário, o dia da semana que se comemora
uma data indicada.
Relacionar um valor monetário menor que dez a um conjunto de cédulas
e/ou moedas equivalente, sendo a quantia escrita em algarismos e “reais”
escrito por extenso.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Representar parcialmente os dados de uma pesquisa em um gráfico de
colunas simples já iniciado, com base em uma tabela simples que apresenta
as frequências das categorias, em um item de resposta construída.
51
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
52
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
ÁLGEBRA
Ainda não há itens nesse nível que sejam desse eixo do conhecimento.
GEOMETRIA
Reconhecer a imagem de um objeto do mundo físico que tem o formato
parecido com o de uma esfera, dado o nome dessa figura geométrica.
53
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
GEOMETRIA
Identificar, em uma imagem, o local de chegada de um carro que percorre
um trajeto descrito, que envolve duas informações: uma relativa à
lateralidade (direita) e outra à ordem (segunda).
GRANDEZAS E MEDIDAS
Identificar, em um calendário de determinado mês, o dia da semana em que
Maior ou esse mês se inicia.
igual a 775
6 Determinar um dia da semana com base em informações que usam a
e menor
que 800 expressão “depois de amanhã”, sem auxílio de um calendário.
Determinar o dia do mês em que uma pessoa retornará de uma viagem,
dados o dia de ida, o dia da semana em que retornará e o calendário do
mês.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Representar os dados de uma pesquisa em uma tabela simples, em um
item de resposta construída.
7
e menor em 5 e cujo padrão é acrescentar 10 ao termo anterior.
que 825 Inferir um termo ausente em uma sequência numérica crescente cujo
padrão é adicionar 3 ao termo anterior.
Inferir um termo ausente em uma sequência numérica decrescente cujo
padrão é subtrair 3 do termo anterior, em um item de resposta construída.
Inferir o padrão de uma sequência numérica crescente (adicionar 3), sendo
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
54
QUADRO 7
Intervalo
Nível Descrição do nível
na escala
GRANDEZAS E MEDIDAS
Relacionar um conjunto de moedas (de valores de 25, 50 centavos ou 1
real) a uma única cédula de valor equivalente, envolvendo conversão de
centavos em reais.
Maior ou
igual a 800 Determinar o horário de início de um evento, dados a duração e o horário de
7 término em horas inteiras (cheias).
e menor
que 825 Determinar o tempo de duração de um evento, dados o horário de início e
de término em horas inteiras (cheias).
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ainda não há itens nesse nível que sejam desse eixo do conhecimento.
3.6 RESULTADOS
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nesta seção, faremos uma breve análise de alguns resultados do Saeb Matemática
aplicado ao 2º ano do ensino fundamental. Os gráficos apresentados indicam cruzamentos
entre as proficiências dos estudantes e sua distribuição nas escalas do Saeb 2º ano, bem
como informações relativas ao contexto, como nível socioeconômico e localização da escola
(capital versus interior ou rural versus urbana).
O Gráfico 9 apresenta a proficiência média em Matemática no 2º ano do ensino
fundamental por unidade da Federação e em nível nacional. A proficiência média nacional de
55
744,41 pontos localiza-se no 4º nível da escala de proficiência em Matemática do Saeb 2º ano.
Os estados do Ceará (769,32), Santa Catarina (767,50) e São Paulo (759,92) destacam-se
com as maiores proficiências médias no Brasil.
Observa-se a diferença de 44,2 pontos entre a UF com a maior proficiência média
(Ceará, com 769,32 pontos) e aquela com a menor proficiência média (Amapá, com 725,12
pontos). Tendo em vista que a escala do Saeb Matemática é construída com níveis em
intervalos de 25 pontos, a diferença de 44,2 pontos significa uma diferença de quase
dois níveis da escala do Saeb entre o estado com menor e maior médias de proficiência.
A compreensão do significado pedagógico de cada nível e dos conhecimentos matemáticos
que eles representam deve ocorrer a partir da análise da descrição da escala do Saeb 2º ano.
800,00
775,00
750,00
725,00
700,00
Proficiência média
675,00
769,32
767,50
650,00
759,92
755,60
755,28
753,52
752,33
751,98
751,26
750,76
748,13
746,50
746,09
749,47
741,16
740,63
738,49
736,89
736,95
735,92
733,48
732,75
732,29
732,01
730,15
725,69
725,12
625,00
600,00
575,00
550,00
525,00
500,00
AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MS MT ES MG RJ SP PR RS SC
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
GRÁFICO 9
56
No entanto, unidades da Federação como o Ceará e o Amapá não obedecem à relação
estabelecida entre média e Inse. O Ceará apresenta a média mais alta do País, mesmo situado
em uma faixa de menor Inse, se comparado a Santa Catarina, que possui média similar, mas
Inse mais elevado. O Amapá, embora tenha Inse mais alto que Ceará, Acre, Piauí e Amazonas,
possui média muito abaixo desses estados e também média abaixo de estados que possuem
Inse aproximado, como Pernambuco, Paraíba e Roraima. Piauí e Pernambuco também são
estados com média acima de outros estados com Inse aproximado.
Destaca-se, ainda, que Mato Grosso do Sul é um estado que possui média muito abaixo
da média de estados com Inse aproximado, como Rio de Janeiro e Goiás, ou de estados com
Inse inferior, como Mato Grosso, Amazonas, Piauí, Acre e Pernambuco.
775
770 Ceará
Santa Catarina
765
São Paulo
760
Distrito Federal
Proficiência Média
720
4,00 4,20 4,40 4,60 4,80 5,00 5,20 5,40 5,60 5,80
INSE
GRÁFICO 10
57
com o aumento da concentração dos estudantes nos últimos níveis e a diminuição da
concentração dos estudantes nos níveis iniciais da escala.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição Percentual dos Estudantes nos Níveis
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 11
de área rural em comparação com os de área urbana. Da mesma forma, também em relação
aos últimos níveis da escala, aqueles onde se encontram estudantes que demonstraram
desenvolver habilidades matemáticas mais complexas, há uma concentração maior de
estudantes de áreas urbanas, em comparação com escolas de áreas rurais, demonstrando
que em áreas urbanas as escolas conseguem atuar de forma a possibilitar que uma parte
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
58
Urbana 2,52 4,25 8,36 14,12 20,01 18,51 14,84 10,39 6,99
Localização
Rural 6,04 6,94 11,35 17,62 17,88 14,42 11,24 7,53 6,98
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição Percentual dos Estudantes nos Níveis
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 12
Capital 2,674,56 8,34 13,45 19,69 18,68 14,35 10,69 7,57 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 13
59
RELATÓRIO DE RESULTADOS DO SAEB 2019 – VOLUME 2
60
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
2,23 4,46
SC0,63 10,66 17,42 19,38 19,39 15,31 10,52
Sul
RS 1,97 2,8 7,2 13,69 19,33 20,81 15,96 10,87 7,38
PR0,773,2 7,65 12,18 22,86 22,79 15,71 10,48 4,36
SP 2,192,43 6,74 10,81 20,54 18,45 16,71 12,74 9,38
RJ 2,19 3,81 8,06 14,6 20,92 17,73 14,19 10,55 7,96
MG 2,3 4,72 8,31 15,21 20,89 18,37 15,99 9,24 4,96
Sudeste
ES 2,52 2,92 8,55 16 18,52 18,77 14,3 11,77 6,64
MT 2,97 6,19 11,52 16,53 18,42 19,51 12,22 8,86 3,78
MS 4,6 7,32 12,3 19,68 19,88 15,52 11,3 6,76 2,65
Oeste
GO 1,163,17 7,76 15,58 21,62 21,47 14,45 10,22 4,57
Centro-
DF 2,21 2,98 6,7 14,19 19,31 19,48 15,57 12,29 7,26
SE 5,42 8,53 13,09 17,97 19,88 13,49 10,08 6,17 5,37
RN 5,1 9,43 12,05 18,86 20,46 15,94 9,85 5,28 3,03
UF
PI 2,92 5,27 8,87 15,13 20,45 18,35 14,34 9,37 5,29
PE 3,21 5,98 9,5 13,33 17,05 16,67 14,21 9,88 10,17
PB 4,06 5,75 10,24 17,62 19,45 17,96 12,65 8,17 4,09
Nordeste
MA 6,91 10,22 14,28 20,72 17,16 13,08 8,7 5,1 3,84
CE 1,942,67 5,05 9,76 15,87 17,83 15,75 14,75 16,38
BA 4,64 5,8 10,33 19,14 20,64 16,72 13,08 6,38 3,26
AL 4,76 5,93 12,28 17,45 18,87 15,94 11,94 8,08 4,75
TO 5,42 6,98 13,4 18,27 20,86 15,65 10,32 6,09 3,01
RR 4,65 7,12 10,07 16,34 22,57 16,54 13,29 6,29 3,12
RO 3,94 6,33 13,18 20,54 20,45 18,01 10,51 4,95 2,09
PA 4,22 8,14 12,35 17,62 18,87 17,13 9,76 6,25 5,65
Norte
AP 7,99 8,92 14 20,59 18,24 12,46 9,03 5,58 3,19
AM 3,22 5,99 9,47 15,85 18,16 17,38 13,61 10,17 6,17
AC 2,75 4,1 8,61 14,19 20,92 19,76 14,03 8,8 6,84
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Distribuição Percentual dos Estudantes nos Nníveis
Nível abaixo de 1 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível 7 Nível 8
GRÁFICO 14
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ESTUDANTES POR NÍVEIS DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA NO SAEB EM MATEMÁTICA
NO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL – UNIDADE DA FEDERAÇÃO – BRASIL – 2019
61
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE)
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014. Seção 1, p. 1.
de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no ano de 2019. Diário Oficial da União, Brasília,
2 maio 2019. Seção 1, p. 83.
62
BRASIL. Instituto Nacional Anísio Teixeira (Inep). Relatório Saeb (Aneb e Anresc) 2005-
2015: panorama da década. Brasília, DF: Inep, 2018a. Disponível em: <portal.inep.gov.br/
informacao-da-publicacao/-/asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/1473828>.
Acesso em: 03 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular (BNCC): educação
é a base: estudo comparativo entre a versão 2 e a versão final. Brasília, DF: Inep, 2017.
sites/25/2019/03/502_06_Montgomery-Design-and-analysis-of-experiments-2012.pdf>.
Acess in: 4 out. 2021.
63