Mod 3 FPIF

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Formação Pedagógica Inicial de

Formadores

Módulo 3 – Comunicação e
dinamização de grupos em formação

Formadora: Sónia Moreira


OBJETIVOS DO MÓDULO
Compreender a dinâmica formador-formandos-objeto de
aprendizagem;

Compreender os fenómenos psicossociais, nomeadamente o da liderança,


decorrentes nos grupos em contexto de formação;

Gerir diferentes grupos de trabalho, com fortes condições de potenciar a


discriminação e bloquear a aprendizagem;

Compreender a dinâmica da individualidade de aprendizagem no seio de um


grupo de trabalho;

Reconhecer a importância do mediador de grupos de trabalho.

Formadora: Sónia Moreira


Avaliação no módulo

Participação nas
atividades

Ficha de
Relações
Avaliação
Interpessoais
Sumativa

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

“transferência e compreensão de significados”

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

• A maior ou menor eficácia no relacionamento, depende do


nosso poder e habilidade na COMUNICAÇÃO

• Consiste em trocar ideias, sentimentos e experiências entre


pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e do que
se faz

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

• Comporta sempre alguns elementos que lhe são


característicos

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Portanto, COMUNICAÇÃO consiste numa troca de informação ou


mensagens entre um emissor e um recetor, num sentido bilateral,
de modo a obter feedback.

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

É pois natural que durante uma sessão de formação possam


ocorrer desfazamentos entre:
- O que cada formando ouve, interpreta, regista, responde…
- O que o formador quis dizer e disse efectivamente…

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Saber emitir:
- Domínio do Assunto
- Postura direita
- Postura de segurança, mas flexível
- Deslocações firmes
- Olhar para os formandos enquanto se fala.

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Saber Ouvir:
- Escutar atentamente todas as opiniões
- Manifestar a atenção
- Não interromper a comunicação do interlocutor
- Suscitar a participação do interlocutor com perguntas ou
esclarecimentos.

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Várias formas de comunicação


Linguagem verbal, e esta pode ser escrita ou oral

Linguagem não-verbal

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Linguagem não-verbal

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

Importância da linguagem não-verbal

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional
Tipos de comunicação verbal no contexto de formação profissional
Não se deve falar nem muito baixo nem muito alto.

Não se deve falar nem muito depressa, nem muito devagar, deve ser-se
equilibrado.

Devem evitar-se as gírias, como por exemplo “pronto”, “ok”.

Devem pronunciar-se corretamente as palavras,.

As variações do tom de voz devem ser mais graves ou mais agudas consoante a
importância que queremos demonstrar num determinado tema.

Não se deve utilizar um tom monocórdico.

A linguagem deve ser adaptada ao público-alvo; não utilizar vocábulos que


possam ser desconhecidos.

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional
Tipos de comunicação não verbal no contexto de formação
profissional

Olhar sempre para os formandos e não para um ponto abstrato.

Não se deve gesticular demasiado, sempre o necessário.

Deve evitar-se ficar encostado a algum objeto.

Não deve utilizar gestos que demonstrem que se encontra nervoso, deve exibir
confiança.

Não se deve olhar para o relógio excessivamente.

Não se devem colocar as mãos nos bolsos.

Formadora: Sónia Moreira


Comunicação e comportamento relacional

• A situação de formação enquanto uma situação de comunicação.


• Cada formando traz consigo o seu “repertório individual”.
• Espaço de troca privilegiado.
• Diferença substancial entre “contexto escolar” e “contexto
profissional” .

Formadora: Sónia Moreira


MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
Sete grandes princípios do ensino de adultos
• Métodos ativos
• Individualização
• Material prático e útil
• Apelo à experiência
• Prevenir o insucesso
• Dar conhecimento dos resultados
• Ensinar a aprender

Formadora: Sónia Moreira


MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
É importante que o formador tenha consciência que em comunicação
• 100% é o que se quer dizer;
• 80 % é o que se diz;
• 60 %é o que se ouve;
• 40 % é o que se compreende;
• 30 % é o que se retém;
• 20 % é o que se repercute.

Formadora: Sónia Moreira


MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
No contexto de formação profissional a comunicação apresenta-se
como um dos elementos chave.

O formador deverá ser um comunicador por excelência o que significa


que além de ser um bom emissor, deverá saber ouvir.

Formadora: Sónia Moreira


MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
Planeamento e controlo da comunicação

Formadora: Sónia Moreira


MÉTODOS E TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO
Para assegurar que o processo de formação é eficaz é importante:
• Clarificar ideias antes de as transmitir;
• Avaliar a finalidade de cada comunicação;
• Argumentar racionalmente as ideias;
• Compreender o ouvinte;
• Saber escutar;
• Afastar as distrações;
• Aproveitar as oportunidades para interagir na comunicação;
• Construir um clima de empatia.

Formadora: Sónia Moreira


SÍNTESE
• O processo de comunicação é indispensável a todo o processo
formativo;
• Para que o mesmo seja eficaz, é necessário que haja controlo e
planeamento da informação a transmitir;
• Caberá ao formador não só clarificar as ideias, escolher qual o
percurso da mensagem e ter em atenção as características do
destinatário.

Formadora: Sónia Moreira


FATORES INIBIDORES DO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL E COMUNICACIONAL
Barreiras externas

• Distância entre o emissor e o recetor;

• Espaço físico

• Heterogeneidade do grupo

• Recursos didáticos disponíveis

Formadora: Sónia Moreira


FATORES INIBIDORES DO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL E COMUNICACIONAL
Barreiras internas
• Falar uma linguagem que não é entendida pelo interlocutor
• Empregar palavras ambíguas
• Medo de falar de determinado assunto ou de falar com
determinada pessoa
• Referir ideias ou sentimentos não adaptados ao objetivo da
comunicação

Formadora: Sónia Moreira


FATORES INIBIDORES DO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL E COMUNICACIONAL
Barreiras internas
• Os valores e as crenças das pessoas assim como a sua visão do
mundo
• Papéis sociais desempenhados
• Estado de cansaço ou doença.
• Desinteresse

Formadora: Sónia Moreira


FATORES INIBIDORES DO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL E COMUNICACIONAL
Logo o formador deverá:
• Centrar-se nas pessoas e no grupo;
• Criar uma dinâmica de grupo;
• Provocar a discussão, o trabalho individual e o trabalho de grupo;
• Valorizar as experiências e os desempenhos de cada formando ;
• Utilizar exemplos e analogias “as palavras convencem mas o
exemplo arrasta”.

Formadora: Sónia Moreira


SÍNTESE
Num processo de comunicação eficaz é importante:
• Ter presente que se trata de um processo interativo;
• Ter em atenção que o comunica de forma verbal e não verbal deve
ser consistente;
• Dar e solicitar feedback;
• Estabelecer uma relação empática com o outro;
• Escutar;
• Evitar ideias pré estabelecidas;
• Desenvolver um estilo assertivo.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Não existem duas pessoas que ajam exatamente do mesmo modo.
Todos os indivíduos têm modos mais ou menos estáveis de comunicar.

Podemos caracterizar quatro estilos de comunicação:


• Assertivo,
• Agressivo,
• Manipulador, e
• Passivo.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Estilo assertivo:
• Está à vontade na relação face a face;
• É verdadeiro consigo mesmo e com os outros;
• Coloca as questões muito claramente às outras pessoas, negoceia
na base de objetivos precisos e claramente determinados;
• Negoceia na base de interesses mútuos e não mediante ameaças;
• Estabelece com os outros uma relação de confiança.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Estilo agressivo:
• Fala alto e interrompe;
• Faz barulho com os seus afazeres enquanto os outros se exprimem;
• Não controla o tempo enquanto está a falar;
• Olha de revés o seu interlocutor e levanta um sorriso irónico;
• Manifesta por mímica o seu desprezo ou a sua desaprovação.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Estilo manipulador:
• Relação tática com os outros;
• Fala por meias palavras, rumores e «diz-que-disse»;
• Tende a desvalorizar o outro;
• Exagera e caricatura partes da informação emitida pelos outros;
• Nega factos e inventa histórias;
• Tira partido do sistema (das leis e das regras), adapta-as aos seus
interesses;.
• A sua arma favorita é a culpabilidade. Faz chantagem moral.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Estilo passivo:
• Indivíduo é explorado;
• Raramente está em desacordo;
• Ignora os seus sentimentos e direitos para evitar conflitos;
• Procura agradar;
• Mexe os músculos da face, rangendo os dentes;
• Riso nervoso;
• Tem insónias; constantemente ansioso
• Bate com os dedos na mesa e mexe frequentemente os pés.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
No exemplo seguinte podemos de forma curta e simples reconhecer
três estilos de comunicação:
Imagine uma situação em que um colaborador lhe pede para sair
mais cedo do trabalho, por uma questão pessoal. Qual seria a sua
resposta mais provável, de entre as três seguintes?

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

CENÁRIOS DE RESPOSTA ESTILO

Sentia muito desconforto se tivesse que dizer ‘não’ e pedia-


lhe desculpa.

Reagiria de acordo com a avaliação da situação (do que está


previsto, do serviço e dele).

“Oiça lá, se eu lhe fizer este favor, abrirei um precedente e


terei que fazê-lo a todas as pessoas que mo pedirem. Nem
pense nisso”.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE COMUNICAÇÃO

Formadora: Sónia Moreira


EFICÁCIA DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Toda a comunicação, seja verbal ou não, é importante e essencial
para a eficácia e eficiência dos processos formativos.

Ter em conta:
• Expressões Faciais
• A indumentária
• O discurso e sinais paralinguísticos
• Comportamento “Espacial”

Formadora: Sónia Moreira


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DA FORMAÇÃO
Como dispor a sala?

Em todos os casos, é recomendado adotar uma disposição que


permita:

• A cada um ver cada um dos outros, no sentido de se facilitar a


ocorrência de trocas;
• A todos verem o formador/animador e os suportes visuais;

Formadora: Sónia Moreira


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DA FORMAÇÃO
1) Se se privilegia a informação que o formador fornece, a disposição
escolar clássica é suficiente.
É a chamada disposição tipo conferência.

2) Se se privilegia a participação ativa dos participantes,


Disposição em círculo ou em U.
O fundamental é coordenar as dimensões e características da sala
com o número de participantes existente, procurando promover um
ambiente participativo.

Formadora: Sónia Moreira


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DA FORMAÇÃO
O conforto é um fator de eficácia do trabalho.
• A sala deve estar adaptada ao nº de participantes;
• As salas pequenas ou locais isolados e calmos devem ser previstos;
• Mesas pouco amplas dificultam e desmotivam tirar notas;
• A iluminação deve ser suficientemente forte para o trabalho;
• A temperatura é outra preocupação importante.

Formadora: Sónia Moreira


SÍNTESE
A ergonomia aplicada à sessão de formação tem como principal
objetivo que todos os elementos que constituem o grupo de
formação estejam voltados uns para os outros e o formador se
encontre no centro da sala por forma a atender às necessidades de
cada um.

Formadora: Sónia Moreira


TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Mecanismos da Motivação
Num curso de formação podem surgir três tipos de formandos:
• Os que estão motivados;
• Aqueles cuja motivação é nula;
• Os desmotivados .

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Motivar é
• Criar vontade de …

• Predispor para …

• Chamar a atenção para …

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Métodos e Técnicas de Motivação
1. Se pretende motivar outros, primeiro deverá saber motivar a si
próprio.
2. Promova (a sua) auto-estima.
3. Estabeleça harmonia no relacionamento com o grupo
4. Estabeleça metas ambiciosas mas exeqüíveis.
5. Mantenha aberto os canais de comunicação.

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Métodos e Técnicas de Motivação
6. Lembre-se: o que é recompensado é feito.
7. Incentive e recompense os riscos (previamente calculados).
8. Mantenha um ambiente físico e psicológico agradável.
9. Dê o exemplo.
10. Ao sair, sempre deixe o ambiente melhor do que quando entrou.

Formadora: Sónia Moreira


TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Comportamentos a serem adotados pelos formadores:
• Evidenciar os pontos fortes e as capacidades do formando.
• Utilizar no decorrer da ação exemplos em que o indivíduo tenha
tido sucesso.
• Utilização de expressões como “muito bem”, “exatamente”,…
• Fixar objetivos atingíveis, e verbalizar os sucessos.
• Manter um fio condutor ao longo de toda ação;
• Demonstração da utilidade dos conteúdos abordados.

Formadora: Sónia Moreira


SÍNTESE
• Todo o comportamento é orientado para objetivos;
• Serão esses impulsos e necessidades que permitem identificar
quais os motivos do comportamento;
• Existe uma relação de causalidade entre motivação e
comportamento;
• Qualquer processo de ensino – aprendizagem para ser eficaz
deverá implicar participação de todas as partes envolvidas;
• A motivação é o alicerce fundamental que possibilita a
concretização dos nossos objetivos.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE LIDERANÇA
O formador tem outras funções além de dirigir o grupo: liderar e
animar a prática pedagógica de forma assertiva.

Principais tarefas da função liderança:


•Função de tratamento das informações e decisão sobre os
comportamentos a adotar;
•Função integradora das diferentes partes ou componentes (grupo);
•Função motivacional.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE LIDERANÇA
Estilos de liderança imprimidos pelo formador ao executar o seu
papel no grupo de formação vão determinar o tipo de respostas
dadas pelo grupo.
Existem três estilos de liderança principais:
- Líder Autoritário (Autocrata)
- Líder Liberal (Permissivo)
- Líder Democrata (Assertivo)

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE LIDERANÇA
Autoritário (Autocrata)
O líder que toma decisões sem consultar o grupo.
Não há espaço para a iniciativa pessoal.

Esta liderança gera conflitos, atitudes de agressividade, de frustração,


de submissão e desinteresse. O grupo revela uma grande tensão,
frustração, agressividade, ausência de espontaneidade e iniciativa. O
trabalho apenas se realiza na presença do líder.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE LIDERANÇA
Liberal
O líder funciona como elemento do grupo e só intervém se for
solicitado. É o grupo que levanta os problemas, discute as soluções e
decide.

A produção não é satisfatória. As tarefas desenvolvem-se ao acaso


com oscilações e perde-se muito tempo em discussões. Verifica-se um
certo individualismo agressivo e pouco respeito pelo líder.

Formadora: Sónia Moreira


ESTILOS DE LIDERANÇA
Democrático
O grupo participa na discussão da programação do trabalho, na
divisão das tarefas, sendo as decisões tomadas coletivamente.

O líder assume uma atitude de apoio, integrando-se no grupo,


sugerindo alternativas sem, contudo, as impor. Um bom líder é aquele
que é capaz de sentir o que se está a passar no grupo e é capaz de ter
as atitudes adequadas para ajudar o grupo a ultrapassar os seus
problemas.
Formadora: Sónia Moreira
SÍNTESE
Um bom líder é ser criativo face a um problema, ser capaz de situar
num contexto negativo e juntamente com o seu grupo de trabalho
desenvolver estratégias para criar um contexto mais satisfatório e que
permita a resolução das situações problemáticas.

Formadora: Sónia Moreira


PAPEL DO ANIMADOR
Não existe um modelo de comportamento a seguir para ser um bom
formador, no entanto adota atitudes na forma de interação com o
grupo – formandos:
• Atitude diretiva: o grupo de formação é conduzido pelo animador
• Atitude não diretiva: o formador é flexível quanto às opiniões dos
formandos.

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DO
GRUPO DE FORMAÇÃO

Um Grupo é um conjunto de indivíduos, mais ou menos estruturado,


com objetivos e interesses comuns, cujos elementos estabelecem
relações.

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DO
GRUPO DE FORMAÇÃO

Um conjunto de pessoas constitui um grupo quando:


• Interagem com frequência;
• Partilham normas e valores comuns;
• Participam de um sistema de papeis;
• Cooperam para atingir determinado objetivo.

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE CARACTERIZAÇÃO DO
GRUPO DE FORMAÇÃO

Um grupo carateriza-se pela:


• Dimensão (número restrito ou alargado de elementos)
• Composição (homogéneo ou heterogéneo)
• Normas (regras que regulam o funcionamento)
• Comportamento (comportamento de tarefa ou comportamento de
manutenção)

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO DE GESTÃO DE
CONFLITOS
Recorrendo a diferentes dinâmicas, o formador potenciará a criação
de um clima afetivo-emotivo entre os formandos.
Existem alguns procedimentos que previnem a ocorrência de futuros
atritos no grupo. São eles:
-Adaptar o conteúdo programático, os exercícios e as atividades;
-Trabalhar a relação, mostrando-se disponível e eficaz mas sem
abdicar de fazer o apelo à teoria;

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO DE GESTÃO DE
CONFLITOS
-Assegurar-se que a sua comunicação foi efetiva e compreendida
pelos formandos;
-Provocar mudanças de ritmo ao longo da sessão, diversificando
estratégias, recursos de meios pedagógicos;
-Evitar o uso de termos teóricos;
-Não interpretar as intervenções no sentido de as menosprezar ou
ridicularizar;

Formadora: Sónia Moreira


TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO DE GESTÃO DE
CONFLITOS

-Garantir a disposição da sala em U;


-Promover a apresentação dos diferentes elementos;
-Discutir e esclarecer as regras de funcionamento do grupo.

Formadora: Sónia Moreira


SÍNTESE
-No decorrer da formação, o formador deverá ser capaz de resolver as
dificuldades que surjam ao nível da tarefa, domínio social, afetivo e
individual, devendo para isso evitar exposições demasiado longas;

-O conflito apesar de apresentar uma conotação negativa, pode trazer


mudanças positivas consigo sempre que o grupo se mostre capaz de o
resolver.

Formadora: Sónia Moreira

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