Cadeia

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Universidade 

de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Sistemas Agroindustriais
Definição
PROVA: DIA 23/04
• Todo o conteúdo até hoje
• 19h00 até às 21h00.
• 10 questões abertas
• A prova não é em grupo
• Exige respostas com respaldo teórico, 
fundamentado no que foi discutido em aula, e 
não apenas de caráter opinativo.
CRONOGRAMA
SEGUNDA
DATA MÓDULO AULA
26/fev Economia 1
05/mar Economia / atividade em grupo 2
12/mar Administração Geral / atividade em grupo 3
19/mar Marketing 4
26/mar Recesso
02/abr Gestão de Propriedades/ atividade em grupo 5
09/abr Comercialização 6
16/abr Cadeia 7
23/abr Prova 8
30/abr Recesso
21/mai Cadeia/Coordenação
07/mai Custo de Produção 9
14/mai Custo de Produção 10
28/mai Planejamento (PDCA) 11
04/jun Análise Financeira 12
11/jun Análise Financeira 13
18/jun Gestão de Risco 14
25/jun Prova II
02/jul Prova Repositiva
PROGRAMA 2018 (Primeiro Semestre) 

Módulo I Economia: tópicos importantes

Módulo II Coordenação e governança de sistemas agroindustriais

Módulo III Gestão das propriedades rurais

Módulo IV Gestão da Qualidade: PDCA

Módulo V Análise Financeira & Gestão de risco
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Conceitos Básicos

CADEIA  SISTEMAS
• Produtiva
• Suprimentos Agroindustriais 
• Valor
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0667 – Gestão dos Negócios Agroindustriais

• QUAL CADEIA DE ALIMENTOS VOCÊ 
TEM INTERESSE EM ESTUDAR?
ESCOLHA UMA. E, APRESENTE SOB O CONCEITO DE 
SAG NA AULA DO DIA 07/05.
Cadeia produtiva do trigo
Produção Padronização Armazenamento

Alimentos prontos Transformação Beneficiamento

Consumo domestico Empacotamento
Cadeia Produtiva e de Suprimentos

Cadeia Produtiva: Cadeia de Suprimentos

• Termo utilizado em geral  • É uma parte de uma ou de 
para determinação do  várias cadeias produtivas 
conjunto de atividades de  envolvendo as estratégias e 
um segmento de mercado,  atividades de planejamento, 
por exemplo: cadeia  movimentação e 
produtiva do leite,  armazenagem de materiais 
farmacêutica, têxtil; desde a matéria‐prima até o 
produto final; enquanto a 
cadeia produtiva refere‐se  a 
estrutura geral do segmento 
de mercado. 
Fonte:
Supply Chain

REFERÊNCIA
MARTINS, PETRÔNIO G.; LAUGENI. Fernando P. Administração da Produção. São Paulo : Saraiva, 5ª Ed., 2006.
Cadeia de Suprimentos
• Reduzir custos de fornecimento
OBJETIVOS  • Reduzir tempo total
DO SUPPLY  • Aumentar as margens dos produtos
CHAIN: • Aumentar a produção
• Melhorar o retorno de investimentos

O gerenciamento do supply chain proporciona a gestão


eficaz da cadeia de abastecimento, pois
sua integração faz com que a organização atue de
forma estratégica e envolva todos os seus fornecedores
no processo de satisfação do cliente.
REFERÊNCIA
MARTINS, PETRÔNIO G.; LAUGENI. Fernando P. Administração da Produção. São Paulo : Saraiva, 5ª Ed., 2006.
Cadeia de Valores
Cadeia / Sistemas
• Assim, a denominação cadeia produtiva é, 
geralmente, aplicada em relação a um 
produto específico: “cadeia produtiva do 
algodão”, “cadeia produtiva do frango” etc.
• Os termos agribusiness sistemas 
agroindustriais, cadeias produtivas e 
complexos agroindustriais são, muitas vezes, 
usados indistintamente. 
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Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0667 – Gestão dos Negócios Agroindustriais

SISTEMAS 
AGROINDUSTRIAIS 
(SAG)

CAPÍTULO 1 & 2
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0667 – Gestão dos Negócios Agroindustriais

ARTIGO PARA DISCUSSÃO:
CAPÍTULO 1

ENFOQUE
Visão Sistêmica dos SAGs

As instituições e organizações são importantes!!
Goldberg – Definição de Agribusiness

ENFOQUE IMPORTANTE: firmas e ambiente
Visão sistêmica de Goldberg (visão 
sistema e norte‐americana – Harvard)
Goldeberg –
forte visão da 
Organização 
Industrial
Capítulo 1
(estudo PENSA)

SAG OU CADEIA?
DIFICULDADE DE INFORMAÇÕES DO CONSUMIDOR
Fornecedor

Agroindústria

Distribuição
Produção primária
Coordenação cadeia produtiva agrícola 
(importância da análise do SAG)
GOLDBERG X ANÁLISE DO SAG (PENSA)

• O tema coordenação está presente na literatura de agribusiness desde os


trabalhos pioneiros de Davis e Goldberg de Harvard, bem como em toda a
literatura de cadeias agroindustriais.
• Embora trazendo inegável contribuição rompendo com a análise segmentada da
agricultura, indústria e distribuição, os estudos desta vertente caracterizam‐se por
serem de natureza descritiva, faltando uma base teórica mais sólida que permita a
formulação e o teste de hipóteses a respeito dos diferentes arranjos de
coordenação dos sistemas agroindustriais.
• Por outro lado, os trabalhos recentemente desenvolvidos por Oliver Williamson e
Douglass North no campo da Nova Economia Institucional, abriram um campo
muito fértil para aplicações em agribusiness, seja em aspectos ligados à estrutura
das corporações, seja nos aspectos ligados aos contratos, integração vertical e
outras formas de governança de sistemas produtivos. o estudo conclui que a
Economia dos Custos de Transação permite formular e testar hipóteses a respeito
da organização de sistemas em geral e de agribusiness em particular, com
possibilidades de aplicação em coordenação e competitividade de sistemas
produtivos
ANÁLISE SAG (coordenação)
• Análise além dos preços:
Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia das 
instituições. 1995. 238 p. Tese

CONSIDERAÇÕES GERAIS
• A proposta do estudo de ZYLBERSZTAJN é de contribuir para o conhecimento da
coordenação de sistemas agroindustriais. O tema coordenação está presente na
literatura de agribusiness desde os trabalhos pioneiros de Davis e Goldberg de
Harvard, bem como em toda a literatura de cadeias agroindustriais. Os estudos
desta vertente caracterizam‐se por serem de natureza descritiva, faltando uma
base teórica mais sólida que permita a formulação e o teste de hipóteses a
respeito dos diferentes arranjos de coordenação dos sistemas agroindustriais.
• O estudo faz uma releitura da proposta de Goldberg sob a ótica dos custos de
transação. Desta forma o seu objetivo está centrado na proposição de um modelo
analítico para sistemas de agribusiness, com base na Economia dos Custos de
Transação, aplicado aos diferentes arranjos de governança vigentes.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia das 
instituições. 1995. 238 p. Tese

Proposta de Décio Zylbersztajn:

• A proposta central é de que os sistemas agro‐industriais


podem ser analisados como conjuntos de transações onde
as estruturas de governança prevalescentes são um
resultado otimizador do alinhamento das características
das transações e do ambiente institucional.
• Esta proposição de cunho genérico reflete a aplicação
direta da ECT tal como desenvolvida e sugerida por
Williamson (1991) aos sistemas agro‐industriais,
permitindo a discussão de estratégias corporativas,
desenhos contratuais e coordenação intra e inter‐firmas.

34
Metodologia PENSA de análise

FONTE:

35
Texto para discussão:

• Análise do artigo do ´Prof. Décio Z.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia das 
instituições. 1995. 238 p. Tese

CAPÍTULO 5
• Análise das transações:

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia 
das instituições. 1995. 238 p. Tese
CAPÍTULO 5: Sistema Agroindustrial
• Com base na figura 5.4. quatro tipos de transações gerais são definidas
nos sistemas de agribusiness, denominadas Ti. A primeira realizada
entre o fornecedor de insumos e o agricultor, a segunda entre o
agricultor e a indústria de alimentos, a terceira entre a indústria e um
agente especializado na distribuição. Finalmente a quarta transação se
dá entre o agente de distribuição e o consumidor final.53

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia 
das instituições. 1995. 238 p. Tese
CAPÍTULO 5: Sistema Agroindustrial
• O sistema de agribusiness é caracterizado por tensões em especial nas 
transações aqui denominadas de T2 e T3. A primeira é discutida 
tradicionalmente na literatura com base no paradigma da organização 
industrial. O estudo das transações ao nível T3 não vem recebendo a 
atenção devida.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia 
das instituições. 1995. 238 p. Tese
CAPÍTULO 5: Sistema Agroindustrial

• Avalição T1: Indústria de Insumos ‐ Produtor Agrícola = > via mercado


– O PRODUTOR TEM UM CUSTO DE TRANSAÇÃO BAIXO DE ADQUIRIR OS INSUMOS VIA
MERCADO
– HÁ FORMAS HÍBRIDAS NO CASO DE “VENDAS CASADAS” DE INSUMOS, ONDE AUMENTAM AS
INCERTEZAS E A NATUREZA DA TRANSAÇÃO É MAIS ESPECÍFICA.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. ... Capítulo 5
Avalição T2: Interface Entre Agricultura e Indústria
• É difícil qualquer generalização a respeito das transações ao nível da indústria, uma vez que o tipo de
ativos envolvidos e sua decorrente especificidade variam com as características técnicas do produto
final.
• Grosso modo dois tipos de produtos podem ser especificados, os produtos diferenciados e as
“commodities”.
– Geralmente a indústria de alimentos que é baseada em um produto do tipo commodity irá
selecionar os seus fornecedores em um ambiente onde predominam as transações via mercado.
– Transação não mercado:
– Especificidade de tempo está associada ao elevado custo de se transferir o produto de um
período para outro. Um exemplo típico pode ser visto com produtos de elevada perecibilidade.
– Especificidade de lugar, aplica‐se a produtos com elevados custos de transporte.
– Outras fontes de especificidade podem ser associadas à definição de atributos específicos pela
indústria. O grau de diferenciação que caracteriza o mercado de alimentos está associado a
atributos que resultam de tecnologias específicas utilizadas ao nível da produção agrícola e
também ao longo do sistema de produção específico. Tais casos são exemplificados pela
definição de uma variedade específica de planta a ser produzida pelo produtor agrícola, cujo
valor comercial pode cair a zero a não ser para o caso da aquisição pela indústria.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia 
das instituições. 1995. 238 p. Tese
CAPÍTULO 5: Sistema Agroindustrial
• Avalição T3:T3: Interface da Indústria de Alimentos e Distribuição
• Grandes cadeias de supermercados não têm incentivos para integrarem‐se para trás, dado terem
muitos ofertantes potenciais interessados na oferta de produtos, sejam padronizados, sejam produtos
diferenciados. Tais cadeias definem contratos com fornecedores, dada a necessidade de garantir oferta
em tempo específico. Deste ponto de vista, contratos que se aproximam de contratos do tipo just‐in‐
time, impõem um tipo de dependência bi‐lateral, motivada pelo ativo específico e pela redução nos
custos relacionados à manutenção de estoques.

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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia 
das instituições. 1995. 238 p. Tese
CAPÍTULO 5: Sistema Agroindustrial
• Avalição T4:T4: Interface Distribuição‐Consumidor
• A última transação no sistema de agribusiness dá‐se entre o consumidor e o varejista, no sistema de
distribuição. Aqui distribuição é tratada de modo genérico, entretanto casos específicos podem ser
considerados, definindo sub‐sitemas de distribuição para consumo residencial ou para consumo fora
do lar, cada um com características de especificidade de ativos muito próprias.

43
PARA O DIA 07/05, ESCOLHA UM SAG

Capítulo 1:

PARA O DIA 14/05, ESCOLHA UM SAG

Capítulo 2:
Capítulo 2
Importância de análise além dos 
preços
Visão: estrutura de governa 
(análise das relações)
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Estrutura de governança
Fonte: Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de 
governança e coordenação do agribusiness: uma 
aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 
p. Tese 

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Estrutura, coordenação e arranjos
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Nova Economia Institucional
• Dando sequencia ao trabalho do Ronald Coase, surge os
autores ligados à nova economia institucional, onde se
destaca a obra de Oliver Williamson, como uma sequência do
trabalho de Ronald Coase, e também o trabalho do Douglas
North.
• Um dos pontos fundamentais da nova economia institucional
é o de estudar o custo das transação como o indutor das
estruturas de governança. As instituições, por outro lado,
influenciam no desempenho das organizações e dos
mercados.

Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e coordenação do 
50
agribusiness: uma aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 p. Tese 
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Estruturas de governança
• Dependendo dos custos de transação, podemos ter três 
grupos de estruturas de governança: é o arranjo produtivo 
via firma (solução hierárquica), via mercado ou por formas 
mistas.

São exemplos de estruturas de governança:
• Mercado: mercado spot
• Formas mistas: contratos de suprimento, joint ventures, 
franquias, as alianças estratégicas, parcerias, redes de 
empresas e outros tipos de cooperação empresarial estão 
se tornando cada vez mais comuns no mundo dos negócios.
• Firma: empresas verticalmente integradas.

Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e coordenação do 
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agribusiness: uma aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 p. Tese 
Definição das estruturas de governança: Segundo
Oliver Williamson, qualquer tentativa com o estudo da organização econômica deve arcar
com as consequências combinadas de racionalidade limitada (o agente é racional, mas de forma
limitada) e oportunismo (guiado pelo interesse próprio) em conjunto com uma condição
de especificidade de ativos (extensão em que o ativo pode ser usado em usos alternativos)."
Oliver Williamson (1985)

Pressupostos 
comportamentais

Estruturas de 
Dimensões das  governança mais 
transações eficientes

Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e coordenação do 
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agribusiness: uma aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 p. Tese 
Pressupostos comportamentais
• o agente é racional, mas de forma 
limitada:
Racionalidade  • decorrente da absorver e processar 
limitada as informações;
• Assim, formata‐se, contratos 
incompletos

• Os participantes podem adotar um  
comportamento oportunista: 
• Fase pré‐contratual  (elaboração 
Oportunismo contratos): Seleção adversa
• Fase pós contratual:  uso de informação 
adicional na fase pós‐contratual: risco 
moral (moral hazard)

Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e coordenação do 
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agribusiness: uma aplicação da nova economia das instituições. 1995. 238 p. Tese 
Dimensões das transações
Especificidades  • Ativos são específicos se o retorno associado a
eles depende da continuidade de uma transação
de Ativos: específica (dependência de bens/serviços).

• Em um ambiente de incerteza, os agentes não


conseguem prever os acontecimentos futuros e,
Incerteza: assim, o espaço para renegociação/rupturas/
conflitos é maior.

• A frequência é uma medida da recorrência com


que uma transação se efetiva. As transações
recorrentes as partes podem desenvolver um
Frequência: relacionamento de dependência bilateral entre
as partes (reputação), o que limita seu interesse
em agir de modo oportunista para obter ganhos
de curto prazo. 54
Estrutura, coordenação e arranjos
Estruturas de Governança
• Segundo Oliver Williamson, qualquer tentativa com o estudo da
organização econômica deve arcar com as
consequências combinadas de racionalidade limitada (o agente é
racional, mas de forma limitada) e oportunismo (guiado pelo
interesse próprio) em conjunto com uma condição
de especificidade de ativos (extensão em que o ativo pode ser
usado em usos alternativos)." Oliver Williamson (1985)
• A especificidade dos ativos representa o mais importante indutor
da forma de governança, uma vez que ativos mais específicos estão
associados as formas de dependência bilateral que irá implicar na
estruturação de formas organizacionais mais integradas.
• Quanto maior o nível de especificidade de um ativo, maior a
dependência entre as partes, impondo riscos adicionais e aumento
nos custos dos processos de negociação e monitoramento através
do uso via mercado, privilegiando as relações híbridas ou
hierárquicas

55
Especificidade dos ativos
• Localizações próximas de firmas 
Local: economizam custos de transporte e 
armazenagem: Ex: cana‐de‐açúcar/usina.

Temporal e  • Temporal (perecibilidade)
de ciclo: • Ciclo (cultura perene)

• Exigência de um padrão do produto ou 
Qualidade: serviço como: variedade, umidade, teor 
de açúcar etc. 

NEVES, M.F., Sistema Agroindustrial Citrícola: Um Exemplo de Quase‐Integração no Agribusiness


56
Brasileiro. Tese de Mestrado/FEA‐USP. 1995
Formas de Governança: formas 
reduzidas
Variavel chave: k = especificidade do ativo

O mercado tem 
Nível de 
um menor 
K1=0 especificidade 
custo de 
do ativo nula transação

K2 > k1 e k2<  Nível de 


k3 especificidade  Mercado 
do ativo   híbrido
intermediário

Nível de 
K3 > k2 > K1 especificidade 
Hierarquia
do ativo  
elevado

Conforme k aumenta, os custos de se usar o mercado aumentam


mais que proporcionalmente aos das outras formas. 57
Arranjos interorganizacionais – destaque 
para as formas híbridas
• A estrutura de governança híbrida apresenta uma
diversidade de arranjos organizacionais: é muito diversa e
abre um leque enorme de parcerias e alianças entre
empresas. Isto tem evoluído para o conceito atual de
redes, parcerias entre empresas. *
• As alianças estratégicas, parcerias, redes de empresas e
outros tipos de cooperação empresarial estão se tornando
cada vez mais comuns no mundo dos negócios.
• Empresas de todas as partes do mundo estão procurando
tornar‐se mais competitivas através de parcerias e
alianças, a medida que os países abrem‐se aos
investimentos estrangeiros e dão origem a ambientes de
competição acirrada.

*ZYLBERSZTAJN, D. Papel dos Contratos na Coordenação Agro‐Industrial: um olhar além 58


dos mercados. Rev. Econ. Sociol. Rural v.43 n.3 Brasília jul./sep. 2005.
Estrutura, coordenação e arranjos
Diferentes formas de arranjos entre 
empresas
• Joint venture é uma expressão de origem inglesa, que significa a união
de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou
realizar uma atividade econômica comum, por um determinado
período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro .As
empresas que se juntam são independentes juridicamente e no
processo de criação da joint venture podem definir se criam uma
nova empresa ou se fazem uma associação (consórcios de
empresas).
– Consórcios entre empresas: Consórcio
empresarial é a união de várias empresas com
a finalidade de realizar um empreendimento
ou efetuar negociações geralmente maiores
do que a capacidade individual de cada
participante (para construir uma hidroelétrica, 59

l ) O ó i i l é
Diferentes formas de arranjos entre 
empresas
• Franchising: O franchising é, por definição, um modelo ou sistema 
de desenvolvimento de negócios em parceria, através do qual uma 
empresa, com um formato de negócio já testado, concede a outra 
empresa o direito de utilizar a sua marca, explorar os seus 
produtos ou serviços, bem como o respectivo modelo de gestão, 
mediante uma contrapartida financeira.
• Organizações Virtuais: empresas organizadas no 
seu ambiente virtual, não‐geográfica, baseada 
na estrutura da colaboração em redes. O 
chamado Home Office, não deixe de ser uma 
Organização Virtual. 
60
Porque o tópico terceirização é importante 
para o tema teórico proposto em aula?
Discute a existência e o limite/teoria da firma para explicar a terceirização. 

Coase – Custos de 
Transação As firmas vão ao mercado quando o custo de transação é 
menor do que fazer internamente

O limite do tamanho da firma é o seu custo de 
transação/coordenação

Williamson – Custos 
de Transação  A firma pode surgir em resposta ao oportunismos e quando os 
(dimensionamento) contratos são incompletos.

“Quando uma transação entre duas partes carrega um grau 
alto de especificidade, ela tende a ser feita dentro da firma.”

Alchian & Demsetz –
direitos de  Quando não há uma definição clara dos diretos de 
propriedade propriedade, surge as firmas.

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Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0667 – Gestão dos Negócios Agroindustriais

Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e


coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia
das instituições. 1995. 238 p. Tese (especialmente o Capítulo 5).

ESTUDOS DE COORDENAÇÃO DE 
CADEIAS AGROINDUSTRIAIS
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Adaptado de: ZYLBERSZTAJN, D. A estrutura de governança e 
coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia das 
instituições. 1995. 238 p. Tese

CONSIDERAÇÕES GERAIS
• A proposta do estudo de ZYLBERSZTAJN é de contribuir para o conhecimento da
coordenação de sistemas agroindustriais. O tema coordenação está presente na
literatura de agribusiness desde os trabalhos pioneiros de Davis e Goldberg de
Harvard, bem como em toda a literatura de cadeias agroindustriais. Os estudos
desta vertente caracterizam‐se por serem de natureza descritiva, faltando uma
base teórica mais sólida que permita a formulação e o teste de hipóteses a
respeito dos diferentes arranjos de coordenação dos sistemas agroindustriais.
• O estudo faz uma releitura da proposta de Goldberg sob a ótica dos custos de
transação. Desta forma o seu objetivo está centrado na proposição de um modelo
analítico para sistemas de agribusiness, com base na Economia dos Custos de
Transação, aplicado aos diferentes arranjos de governança vigentes.
• O estudo utiliza a metodologia da análise institucional discreta comparada
proposta por Williamson e aplicada ao sistema agroindustrial do café.

65
Metodologia PENSA de análise

66
Análise da COORDENAÇÃO do complexo agroindustrial do cacau (Adaptado da 
Metodologia PENSA):

Estrutura de Mercado Oferta Demanda


• Localização da matéria‐prima
• Bens substitutos
• Tecnologia
• Taxa de Crescimento da Demanda
• Durabilidade do produto
• Padrões • Carácter cíclico e sazonal
• Métodos de compra 
Estrutura do Mercado:
• número de compradores, vendedores, diferenciação de produtos, barreiras a 
entrada, estrutura de custos,

SAG
Ambiente Institucional: Leis, normas, resoluções e padrões de comercialização

Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
Intermediários
• Pequenos
Indústrias  
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3

Ambiente Organizacional: Órgãos do governo, Instituição de Crédito, Empresas de Pesquisas 
67
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Estudo de coordenação de cadeias 
produtivas

Aplicação prática dos conceitos de OI, ETC para avaliar a coordenação dos
sistema agroindustrial cacaueiro (estudo do Cepea, coordenado por
Margarete Boteon)

68
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Análise da sustentabilidade da cadeia de cacau no Brasil. 
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Ilhéus ‐ Bahia
Medicilândia ‐ Pará
Armazenamento

69
Análise da COORDENAÇÃO do complexo agroindustrial do cacau (Adaptado da 
Metodologia PENSA):

Estrutura de Mercado Oferta Demanda


• Localização da matéria‐prima
• Bens substitutos
• Tecnologia
• Taxa de Crescimento da Demanda
• Durabilidade do produto
• Padrões • Carácter cíclico e sazonal
• Métodos de compra 
Estrutura do Mercado:
• número de compradores, vendedores, diferenciação de produtos, barreiras a 
entrada, estrutura de custos,

SAG
Ambiente Institucional: Leis, normas, resoluções e padrões de comercialização

Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
Intermediários
• Pequenos
Indústrias  
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3

Ambiente Organizacional: Órgãos do governo, Instituição de Crédito, Empresas de Pesquisas 
70
Complexo Agroindustrial do Cacau
III.2 Análise da COORDENAÇÃO do complexo agroindustrial do cacau
• A estrutura da cadeia de valor do cacau no Brasil consiste na separação quase total dos elos desse 
sistema agroindustrial, cujas relações ocorrem da seguinte forma:
– Os produtores (elo agrícola) são responsáveis basicamente pela produção de cacau e 
primeiro beneficiamento, para obtenção de amêndoas fermentadas e secas. A maior 
T1 concentração de produtores ocorre no Sul da Bahia e no Pará.
– Com as amêndoas prontas para comercialização, produtores relacionam‐se principalmente 
com intermediários locais (por vezes, cooperativas), que reúnem a matéria prima em lotes 
maiores. Em alguns casos, o cacau passa por mais de um intermediário até ser entregue às 
indústrias, sediadas principalmente na BA.
T2
– Nesse sentido, as indústrias de processamento da amêndoa se relacionam principalmente 
com médios e grandes e intermediários, capazes de entregar uma quantidade considerável 
da matéria prima. Esse terceiro elo é responsável por transformar a amêndoa, sobretudo, 
em liquor, manteiga, torta ou cacau em pó.
T3 – Os produtos oriundos do processamento da amêndoa são utilizados por indústrias de 
alimentos (ou de transformação final) na fabricação de chocolates e outros derivados. São 
responsáveis, também, pela posterior distribuição desses produtos.
T4 – Há, ainda, a relação entre as indústrias e o mercado internacional, seja para 
importação/exportação de amêndoa ou dos seus derivados.
71
Objetivo, Problema, Hipótese e 
Metodologia
 OBJETIVO: Analisar a relação comercial entre
produtor(Bahia e Pará), intermediário (Bahia e
Pará), processador (Bahia) de amêndoa e
indústria chocolateira (grandes empresas)
 PROBLEMA: O aumento do consumo doméstico
de chocolate nos últimos anos não foi suficiente
para impulsionar a produção de cacau no País.
 HIPÓTESE: A falta de incentivos e/ou
coordenação de indústrias processadoras e das
chocolateiras junto ao elo produtor inibem o
fomento à produção de cacau. 72

 METODOLOGIA: Análise das relações contratuais


Análise da COORDENAÇÃO do complexo agroindustrial do cacau (Adaptado da 
Metodologia PENSA):

Estrutura de Mercado Oferta Demanda


• Localização da matéria‐prima
• Bens substitutos
• Tecnologia
• Taxa de Crescimento da Demanda
• Durabilidade do produto
• Padrões • Carácter cíclico e sazonal
• Métodos de compra 
Estrutura do Mercado:
• número de compradores, vendedores, diferenciação de produtos, barreiras a 
entrada, estrutura de custos,

SAG
Ambiente Institucional: Leis, normas, resoluções e padrões de comercialização

Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
Intermediários
• Pequenos
Indústrias  
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3

Ambiente Organizacional: Órgãos do governo, Instituição de Crédito, Empresas de Pesquisas 
73
Complexo Agroindustrial do Cacau
III.2 Análise da COORDENAÇÃO do complexo agroindustrial do cacau
• A estrutura da cadeia de valor do cacau no Brasil consiste na separação quase total dos elos desse 
sistema agroindustrial, cujas relações ocorrem da seguinte forma:
– Os produtores (elo agrícola) são responsáveis basicamente pela produção de cacau e 
primeiro beneficiamento, para obtenção de amêndoas fermentadas e secas. A maior 
T1 concentração de produtores ocorre no Sul da Bahia e no Pará.
– Com as amêndoas prontas para comercialização, produtores relacionam‐se principalmente 
com intermediários locais (por vezes, cooperativas), que reúnem a matéria prima em lotes 
maiores. Em alguns casos, o cacau passa por mais de um intermediário até ser entregue às 
indústrias, sediadas principalmente na BA.
T2
– Nesse sentido, as indústrias de processamento da amêndoa se relacionam principalmente 
com médios e grandes e intermediários, capazes de entregar uma quantidade considerável 
da matéria prima. Esse terceiro elo é responsável por transformar a amêndoa, sobretudo, 
em liquor, manteiga, torta ou cacau em pó.
T3 – Os produtos oriundos do processamento da amêndoa são utilizados por indústrias de 
alimentos (ou de transformação final) na fabricação de chocolates e outros derivados. São 
responsáveis, também, pela posterior distribuição desses produtos.
T4 – Há, ainda, a relação entre as indústrias e o mercado internacional, seja para 
importação/exportação de amêndoa ou dos seus derivados.
74
Demais Influenciadores da Cadeia & Análise 
do ambiente
• Há outros atores envolvidos na cadeia, mas não incluídos na versão simplificada a seguir:
– A montante: antecipadamente ao agente de produção primária, estão os fornecedores
de insumos. Fazem parte, por exemplo, indústrias de fertilizantes, defensivos e
equipamentos, além de fornecedores de mudas.
– A jusante: posterior às indústrias de alimentos, estão os consumidores finais. São os
compradores dos produtos derivados do cacau, cuja inserção na cadeia ocorre
principalmente pela relação com destes com o varejo. Entender o segmento consumidor
é importante quando é forte sua influência nos segmentos anteriores, ou seja, quando
mudanças nos hábitos de consumo promovem reorganização dos demais elos da cadeia.
• A cadeia do cacau também está sujeita à influência de dois ambientes:
– O ambiente institucional refere‐se aos conjuntos de leis ambientais, trabalhistas,
tributárias e comerciais, bem como às normas e padrões de comercialização. Portanto,
são instrumentos que regulam as transações comerciais e trabalhistas. O enfoque é na
avaliação do Código Ambiental na cadeia e na legislação da produção de Chocolates
– O ambiente organizacional é representado por entidades que influenciam na cadeia, tais
como agência de fiscalização ambiental, agência de créditos, universidades e centros de
pesquisa. O enfoque é na análise do financiamento e nos centros de pesquisa.

75
Relação T1: Produtor ‐ Intermediário
Estrutura de governança predominante: mercado
• Descrição: No geral, a especificidade dos ativos é média.

• O transporte fica a cargo dos intermediários que levam até as processadoras


(na Bahia) ou nas unidades receptoras (no Pará). Em termos de qualidade, a
exigência é mínima (umidade da amêndoa e sem cheiro de fumaça). Quanto ao
armazenamento, desde bem beneficiado a amêndoa, ela pode ser armazenada
na fazenda até 6 meses. Mas, normalmente, os produtores não fazem por conta
de roubos. O intermediário é que normalmente armazena por um período (mas
não superior a 1 a 2 meses). Apesar de restrito, os intermediários adiantam
dinheiro para os produtores colherem.

Mercado Externo
• Exportação/Importação

T4
Intermediários
• Pequenos
Indústrias de 
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3
76
Relação T1: Produtor ‐ Intermediário
Estrutura de governança predominante: mercado
• Descrição: No geral, a especificidade dos ativos é média.
• Como é uma relação frequente, há uma dependência bilateral entre o produtor
e o intermediário, que é bastante harmoniosa.
• A maior especificidade é de ciclo, por ser uma cultura perene.
• O baixo financiamento para o produtor é maior reclamação dos produtores. A
indústria não adianta dinheiro para os produtores.
• A baixa confiança em não entregar a amêndoa do cacau limita a indústria se
aproximar/coordenar o mercado com o produtor (risco moral)

Mercado Externo
• Exportação/Importação

T4
Intermediários
• Pequenos
Indústrias de 
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3
77
Relação T2: Intermediário – Indústria de 
processamento
Estrutura de governança predominante: mercado
• Descrição: No geral, a especificidade dos ativos é média.
• Os intermediários de médio e grande porte são os responsáveis pela
comercialização direta com as indústrias processadoras. Na Bahia, há uma
redução do número de pequenos e médios intermediários. É pouco expressiva a
participação de cooperativas. As empresas de transformação absorvem a quase
totalidade da produção da Bahia e do Pará. Maior especificidade é local,
especialmente no Pará, onde as empresas tem que disponibilizar a logística para
a amêndoa ser processada na Bahia. Além da produção local, as indústrias
importam a amêndoa para completar sua demanda.

Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
T4
Intermediários
• Pequenos
Indústrias de 
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3
78
Relação T2: Intermediário – Indústria de 
processamento
Estrutura de governança predominante: mercado
• Descrição: No geral, a especificidade dos ativos é baixa/média.
• A indústria praticamente não tem nenhum contato com os produtores pequenos
e médios. Uma estrutura de compra própria, que permitiria uma maior
proximidade com o produtor, não existe mais. O argumento é que é um custo
muito alto, e passou para os intermediários.
• Nem para os intermediários, no geral, não há adiantamento financeiro, o
pagamento é mediante entrega da amêndoa (risco de não entrega ‐ risco moral).

Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
T4
Intermediários
• Pequenos
Indústrias de 
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3
79
Relação T3: Indústria de processamento e  
de alimentos
Estrutura de governança predominante: mista
• Descrição: No geral, a especificidade dos ativos é média/alta.
• A indústria de alimentos, apesar de compor outros insumos para produzir o
chocolate, o cacau é a matéria‐prima principal. As grandes empresas compram
das principais processadoras. No geral, a relação é mais formal, com regras de
qualidade, mas não há contratos de exclusividade. A maior desafio das indústrias
nos próximos anos é ter assegurada a oferta de cacau. O mercado está crescendo
a um ritmo muito maior que a perspectiva da oferta (nacional e mundial). Há
estudos das processadoras em fomentar a produção de cacau, coordenando
diretamente com o produtor.
Mercado Externo
• Exportação/Importação
Cooperativas
T4
Intermediários
• Pequenos
Indústrias  
Produtores Processadoras  Indústrias de 
• Médios
T1 • Grandes T2 (amêndoas) Alimentos
T3
Considerações Gerais 
• Não há a figura de um agente coordenador na cadeia de cacau que
impulsione a produção ou favoreça a qualidade da amêndoa. Ou seja,
falta coordenação integrada por parte do governo e dos compradores
(intermediários, cooperativas e indústrias) para fomentar a produção e a
qualidade da amêndoa
• O Papel de coordenação da produção (escoamento da produção) fica para
o intermediário, tanto no Pará quanto na Bahia. Mas, ele tem uma
infraestrutura limitada para tonar fomentador da produção. As
processadoras, cada vez mais, se afastam do produtor (fechamento de
escritórios locais). Também há poucas iniciativas de cooperativas. Há
poucos exemplos de grandes propriedades integradas as processadoras e
sua participação na produção é pequena.
• A maior especificidade foi encontrada junto as industrias de chocolate.
Provavelmente, a maior interessada em coordenar e fomentar a
produção. Há estudos delas em fomentar a produção nacional (mas ainda
sem iniciativas práticas).
81
PARA O DIA 07/05, ESCOLHA UM SAG

Capítulo 1:

PARA O DIA 14/05, ESCOLHA UM SAG

Capítulo 2:
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Economia, Administração e Sociologia
LES 0452

Texto opcional
Texto para discussão (opcional)

• Análise do artigo do ´Prof. Décio Z.

84
Texto para discussão:

85
Texto para resenha:

• Análise do artigo do ´Prof. Décio Z.

86
RESPONDA AS PERGUNTAS ABAIXO:
1. Importância da teoria neoclássica da firma.
2. Limitações da teoria neoclássica da firma para o estudo das 
organizações.
3. Qual é a contribuição de Ronald Coase?
4. Porque as commodities podem ser consideradas/avaliadas como 
um mercado próximo ao perfeito?
5. Avaliar a tabela 2 (EUA) 3 (BRASIL) quais são as conclusões das 
estruturas de governança de ambos?
6. Como podemos avaliar as organizações através da análise 
contratual?  
7. Quais as contribuições da NEI/Economia das Organizações para o 
estudo do agronegócio?
8. Como lidar e avaliar a dicotomia entre eficiência e o exercício do 
poder de mercado?
9. Qual é a diferença da análise do estudo SAG com os demais 
estudos de cadeia produtiva e outros significados?
87

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