Apostila Iridologia
Apostila Iridologia
Apostila Iridologia
A íris direita representa o lado direito do corpo. Por sua vez a íris
direita representa o lado esquerdo. Trata-se portanto de uma imagem em
espelho uma da outra.
II – COMO SURGIU A IRIDOLOGIA
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III – DIAGNÓSTICO PELA ÍRIS?
IV – PRÉ-DIAGNÓSTICO
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diagnóstico, como também se o médico está na direção correta frente ao
tratamento instituído.
Depreende-se portanto que a Iridologia, em hipótese alguma,
substitui os exames laboratoriais, no entanto facilita muito a elaboração do
referido diagnóstico.
VI – PREVENÇÃO
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primitivo, o corpo da caneta ao restante do corpo e, finalmente, o prendedor
da caneta ao cérebro e coluna vertebral.
O mapa da íris é como se fosse um corte transversal de uma caneta,
conforme a seguir:
Notar que o intestino ocupa uma posição central com relação a todos
os demais órgãos, de tal maneira manter relações com todas as estruturas
do corpo humano.
Os intestinos funcionam quase que independentemente da demais
estruturas do organismo e sabe-se que a quase totalidade de serotonina,
“hormônio da alegria”, bem como a dopamina são produzidas nos
intestinos e a seguir são transportadas até o cérebro.
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toxinas produzidas pelo organismo são eliminadas através das fezes, daí a
importância de manter um hábito intestinal saudável, afim de se evitar ficar
enfezado, isto é, cheio de fezes, condição esta que propicia situações de
mal humor, enxaquecas e toda sorte de desconforto físico e mental.
A representação topográfica central do intestino na íris reflete muito
bem a importância e o cuidado que tem que se ter com este órgão, que
relegado muito comumente é desprezado e relegado à segundo plano.
X – TABELA NUTRICIONAL
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Como pode ser observado, em assim procedendo, pode-se atuar
preventivamente, podendo-se evitar o adoecimento.
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-Exemplo físico: injeção de água fisiologicamente salgada, para
fazer subir a pressão arterial, que uma hemorragia profusa fez baixar
exageradamente.
-Exemplo farmacodinâmico: emprego do ópio contra a insônia, pois
o ópio provoca, no homem são, um sono artificial.
A opoterapia pode ser considerada um processo enantiopático,
quando faz o enfermo absorver o órgão animal correspondente ao que nele
é diferente ou foi suprido. A transfusão de sangue pertence também à
enantiopatia, posto que substitui, parcialmente, o sangue viciado,
biologicamente falando negativo, por outro sadio positivo, ou então,
compensa, quantitativamente, uma perda hemorrágica.
Dessa terapêutica enantiopática, fazem parte alguns processos que se
denomina de terapêutica higiênica, porque desempenham no momento
exato do ato patológico, o que a higiene realiza com o objetivo de prevenir
tal ato, isto é, lutam contra a causa mórbida.
É a parte mais lógica, talvez a mais completa e mais prática da
Enantiopatia.
-Exemplos: anti-sepsia interna para a destruição dos agentes
microbianos em atividade patogênica no corpo. Purgação e Sangria, esta
eliminando as substâncias tóxicas de que o sangue se acha carregado
(uremia), aquela provocando a expulsão do bolo alimentar
quantitativamente e qualitativamente nocivo.
A Homeopatia (homeo=semelhantes; pathos=sofrimento), é o oposto
do processo enantiopático. Consiste em dar ao doente uma substância
medicamentosa capaz de produzir, no organismo sadio, um estado
semelhante ao da doença que se quer curar. Esta terapêutica funciona do
ponto de vista físico e, principalmente, farmacodinâmico.
-Exemplo físico: bebidas quentes em caso de queimaduras de
mucosa estomacal.
-Exemplos farmacodinâmicos: ópio administrado contra um estado
de sonolência doentia comatosa, Ipeca prescrita contra vômitos porque os
provoca no homem sadio.
A Homeopatia se relaciona à Isopatia (isos=idênticos;
pathos=sofrimento), que se vale de uma semelhança mais perfeita levada
até a identidade (vírus mórbidos, secreções e excreções mórbidas, produtos
microbianos, proteínas e alérgenos diversos), contra as enfermidades
causadas por esses mesmos vírus micróbios e proteínas.
Na escola oficial, o método é praticado e tem nomes de
vacinoterapia, proteinoterapia etc.
A Alopatia (allos=diferente; pathos=sofrimento), emprega um
medicamento que visa produzir um estado diferente daquele que constitui o
estado mórbido.
É ela que introduz o sistema de derivação.
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-Exemplo: a purgação no caso de congestão cerebral a fim de desviar
para a mucosa intestinal o fluxo sangüíneo que aflige o cérebro, o abscesso
de fixação, que, por meio de introdução de um corpo estranho num tecido
vegetativamente inútil (os músculos da coxa) se destina a fixar naquele
ponto o esforço microbiano que perigosamente se desenvolve num órgão
importante.
Essas foram as três formas terapêuticas universalmente utilizadas no
tempo e no espaço.
Logicamente que hodiernamente existem métodos mais modernos e
adequados para se realizar tais técnicas terapêuticas. O que se expôs foi tão
somente os princípios que as regem.
É, portanto, a Enantiopatia que representa o oposto da Homeopatia.
O uso, porém, consagrou a substituição do termo enantiopatia pelo de
alopatia, que designa e reúne todos os processos de ação contrária e de
derivação utilizados na medicina oficial. E para evitar prejudicar a clareza,
contrariando velhos hábitos de linguagem, se continuará a empregar, neste
trabalho, a palavra alopatia, em seu sentido corrente.
Como já se salientou, a cirurgia deriva da palavra chiro (mãos),
sendo, a rigor, nem Homeopatia nem Alopatia, trata-se de procedimentos
manuais para fins terapêuticos.
A clínica cirúrgica visa estudar as mudanças fisiológicas ocorridas
antes, durante e após a cirurgia, e o modo de se corrigir estas alterações, no
sentido de se beneficiar os pacientes.
A Homeopatia é a favor da cirurgia. Quem pode se opor a uma
cirurgia de apendicite aguda (apendicectomia), a uma cesariana, a um
cálculo de vesícula (colecistopatia crônica calculosa), a uma correção
ortopédica e outras. O próprio Hahnemann, no seu “Organon da Arte de
Curar”, diz: “o que é cirúrgico deve ser resolvido com cirurgia”. Neste
ponto é que entra o médico da família para orientar o paciente sobre todos
estes aspectos.
E parece que a Homeopatia, que vê o indivíduo como um todo, isto
é, holisticamente, está reabilitando este profissional médico que, embora
nem um pouco infalível, serve de fulcro entre ambas as partes, sabendo dar
o peso exato à questão, seguindo o princípio de Hipócrates - “Primum non
nocerum”, isto é, primeiro não fazer mal ou primeiro não lesar.
Existia, no entender de Hahnemann, um outro método de cura que
foi chamado Isopatia, ou seja, “o idêntico é curado pelo idêntico”. É a
própria causa mórbida que cura a enfermidade que ela produz”.
A Escola Alopática de Pasteur adotou o nome de Vacinoterapia,
Proteinoterapia e outros.
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Constantine Hering era na sua época, talvez o mais brilhante dos
médicos europeus. Devido à isto foi chamado para desbancar a
Homeopatia.
Para tanto passou a estudá-la a fundo e Hering nunca
desbancou a Homeopatia como, através do seu espírito crítico e
observador, trouxe uma contribuição incomensurável, para a Homeopatia e
para a Medicina em geral, para um correto entendimento de como deve se
proceder a cura no organismo humano. Esta contribuição foi denominada
Lei de Hering.
Reza a Lei de Hering que “a cura deve ocorrer de cima para
baixo, de dentro para fora e na ordem inversa ao aparecimento dos
sintomas”.
De cima para baixo, isto é, do mental para o físico, ou seja, primeiro
melhoram os sintomas mentais, ou ainda, se tiver uma lesão de pele, por
exemplo, num lugar qualquer, se esta lesão descer para regiões inferiores
do corpo trata-se de um bom prognóstico, e quanto mais esta suposta lesão
se localizar nas extremidades, melhor. Hoje sabe-se que, em Medicina
Ortomolecular, o órgão primeiramente afetado pelos Radicais Livres é
justamente o cérebro.
De dentro para fora, isto é, dos órgãos mais nobres, para os
menos vitais. Sabe-se que a asma brônquica, a Rinite alérgica e o Eczema
atópico, constituem uma mesma entidade nosológica, porém com
manifestações diferentes. Para o equilíbrio homeostásico é preferível que
esta manifestação ocorra na pele que um órgão apto a receber esta
manifestação do que, por exemplo, um pulmão que trata-se de um órgão
vital. Neste sentido o organismo numa tentativa de auto-proteção lança
mão para eliminar a sua descarga tóxica de cinco canais de eliminação de
toxinas, que são Pele, Aparelho Respiratório, Aparelho Urinário, Cólon e
Sistema Linfático.
Na Medicina Chinesa existe uma citação de que o Imperador
Amarelo deu a seguinte ordem para os médicos: colocar agulha nos
pacientes para transformar a sua dor em coceira, que muitos consideram
como sendo uma modalidade de dor, numa clara alusão de que a cura deve
ocorrer de dentro para fora.
Na ordem inversa ao aparecimento dos sintomas. É clássico em
Pediatria que ao passar-se pomadas que fazem desaparecer um eczema
atópico, a criança pode apresentar asma brônquica, que melhora após o
reaparecimento do referido eczema atópico. O organismo tenta trazer de
volta aquele sintoma que foi suprimido. Supressão é o desaparecimento do
sintoma sem que ocorra verdadeiramente uma cura efetiva, como pode ser
visto no esquema abaixo:
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Eczema atópico pomadas
supressão
supressão
Asma brônquica
cura
Asma brônquica
Para que ocorra realmente a cura deve ocorrer de dentro para fora,
eliminando o fator causal e, conseqüentemente, a sua manifestação externa.
É interessante retomar o capítulo de Alergia para melhor
acompanhar o que vai ser explicado a seguir, porque na evolução das
diáteses é mister que se compreenda o significado de supressão que pode
ser iatrogênica, espontânea ou causada por um fator psíquico qualquer, ou
mesmo por influência do meio.
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Outro fato, porém, que leva um órgão ou um sistema dos órgãos a se
desequilibrar é com relação ao estímulo externo sobre os mesmos.
A Lei de Arndt Schultz rege que um organismo submetido a um
estímulo fraco, esboça uma reação forte no futuro. Ao contrário, se
submetido a um estímulo forte, ocorre reação fraca no futuro. É como uma
luta de boxe entre peso-pesados que a despeito de serem extremamente
fortes, se ocorrer um cruzado no queixo a pessoa vai a nocaute, ou seja, um
estímulo demasiadamente forte e nocivo.
Vale a pena lembrar ainda dos mecanismos de compensação e
adaptação apresentados no início deste livro, onde foi referido que uma
doença pode estar presente desde o nascimento, somente que deixa de se
manifestar em decorrência destes mecanismos.
Sabe-se que é possível se detectar por intermédio da IrisDiagnose,
qual ou quais são os órgãos que eventualmente sejam a sede de uma
determinada doença e tratá-la adequadamente. O exame iridológico
permite ainda se constatar os órgãos ou sistemas locoregionais, ou mesmo à
distância que estejam colaborando no sentido de se manter a Homeostasia,
favorecendo os referidos mecanismos de compensação e adaptação, da
mesma forma fortalecendo este conjunto simultâneo de esforço em prol do
organismo através de vitaminas, minerais e aminoácidos específicos, assim
como medidas de ordem geral, que somente a Iridologia-IrisDiagnose
possibilita realizar, porque vê o indivíduo como um todo sinérgico e
harmônico.
Este raciocínio pode valer para a terapêutica que se adota, devendo-
se agir com cautela com os convalescentes e pacientes idosos, com um
estímulo terapêutico menor do que o habitual empregado para pessoas
jovens e mais ou menos hígidos.
Esquema
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brônquios e pelo nariz; o aparelho urinário, composto de rins e bexiga, a
pele e o sistema linfático, com o baço.
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Epífise, Tireóide, Paratireóide, Ovários e Testículos, Mamas, Suprarenal,
Pâncreas, Baço, Fígado, Útero e Próstata, Timo e Plexo coróide.
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• Recuperação das habilidades e da estabilidade da saúde do
organismo;
• Formação de material tóxico, antes da manifestação da doença;
• Debilidade genética afetando os nervos, suprimento sangüíneo
e mineralização óssea;
• Influência genética em alguns sintomas presentes;
• Sinais de cura que indicam o desenvolvimento de resistência
nos órgãos, glândulas e tecidos;
• Problemas ósseos;
• Veias varicosas potencial demonstráveis, dor, debilidade nos
membros inferiores;
• O desbalanço nutricional positivo ou negativo conforme as
necessidades orgânicas;
• Origem da infecção;
• Acidez do corpo ou formação de catarro (muco), demonstrada
por sinais agudos na íris;
• Supressão de eliminação de muco ou catarro, indicada pelas
lesões subagudas ou crônicas da íris;
• Condição tecidual em partes isoladas ou em todo o organismo
ao mesmo tempo;
• Clima ou altitude adequadas ao paciente;
• Potencial de sensibilidade individual;
• Efeitos das condições dos poluentes ambientais;
• Exaustão da glândula supra-renal, indicada por baixa pressão
arterial, falta de energia, dificuldades de reparação tecidual, deficiência de
vitamina C e adrenalina;
• Resistência às doenças, demonstradas pela presença de
depósitos tóxicos no organismo;
• Relação dos sintomas com a condição dos órgão, glândulas e
tecidos;
• A diferença entre a crise de cura e a crise de doença;
• A manifestação da lei de Hering;
• Se a terapia usada está deixando de surtir efeito;
• A qualidade da força nervosa do organismo;
• A resposta ao tratamento e em que proporção se dá a cura;
• Necessidade de repouso para melhorar o sistema imunológico;
• Estágios pré-clínicos do Diabetes mellitus, de doenças
cardiovasculares e outras doenças;
• Áreas teciduais ocorrentes de sintomas suprimidos;
• A saúde global do organismo, como um todo unificado
(holístico).
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XVI – O QUE A IRIDOLOGIA NÃO PODE REVELAR
CONCLUSÃO
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Apesar de não fazer diagnóstico, a Iridologia pode, como nenhum
outro método observacional, ajudar a manter a saúde do ser humano, seja
atuando preventivamente, seja facilitando a elaboração do diagnóstico
através de exames laboratoriais ou de imagens, muito embora não seja uma
especialidade médica.
A Iridologia é multidisciplinar e multiprofissional, isto é, a Íris é o
Universo e quanto mais se souber a respeito do Universo, maior
aplicabilidade se encontra no estuda da íris.
Celso Battello
BIBLIOGRAFIA
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