Rev. G 11 / 2019: Procedimento
Rev. G 11 / 2019: Procedimento
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Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 37 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança de Poços As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo............................................................................................................................................4
10 Segurança para Teste com Obturador assentado no Poço Aberto (TF) .................................... 12
2
-PÚBLICO-
3
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os procedimentos de segurança a serem adotados nas operações de
testes de formação, de produção, de injeção, de identificação de fluidos e nas operações de
“backflow”, com unidades de intervenção (sondas moduladas, de produção, convencionais,
flutuantes).
1.2 Esta Norma não se aplica às operações de teste de produção realizadas pelas unidades
estacionárias de produção (UEP) e estações de produção.
1.3 Esta Norma se aplica às operações iniciadas a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).
ISO 15156/NACE MR-0175 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in
H2S - Containing Environments in Oil and Gas Production;
3 Termos e Definições
3.1
abertura de poço
momento de abertura do poço na superfície para fluxo
3.2
área controlada
área sinalizada e demarcada, onde não pode haver presença de pessoas não autorizadas, nem
fontes de ignição estranhas às operações de teste
4
-PÚBLICO-
3.3
área da sonda
área destinada a acomodar a sonda, seus equipamentos e as instalações de apoio para execução
dos testes de formação ou de produção
3.4
Árvore Submarina de Teste (AST)
válvula de segurança submarina da coluna de teste assentada na cabeça do poço, utilizada em
unidades flutuantes, que permite o fechamento de fluxo pela coluna do poço, desconexão da coluna e
liberação da sonda em condições de emergência
3.5
“backflow”
operação de fluxo, pela coluna com objetivos específicos, tais como: verificação da estanqueidade
em operações de correção da cimentação (“dry test”), limpeza de canhoneados, verificação de
conjunto de vedação (“pack off”) ou de válvulas de fundo, e liberação de coluna presa por diferencial
de pressão, também abrange todas as operações de completação e “workover” com retorno de
hidrocarbonetos para a superfície
3.6
cabeça de teste ou similar
equipamento de segurança da coluna de teste ou coluna de produção (“surface flow tree, “terminal
head”, cabeça de pistoneio, etc) que permite fechar e abrir o poço na superfície
3.7
Conjunto Solidário de Barreiras (CSB)
conjunto de um ou mais elementos com o objetivo de impedir o fluxo não intencional de fluidos da
formação para o meio externo e entre intervalos no poço, considerando todos os caminhos possíveis
3.8
Conjunto Solidário de Barreiras Independente (CSBI)
dois CSB são independentes um do outro quando não possuem elementos em comum. Um elemento
é comum quando pertence aos dois CSB
3.9
elemento de CSB
barreira física apta a conter ou isolar os fluidos dos diferentes intervalos com potencial de fluxo,
podendo ser por exemplo:
5
-PÚBLICO-
3.10
equipamento de pressão
conjunto utilizado como elemento de barreira acima da cabeça de teste ou similar, quando há
operações com arame, cabo elétrico ou flexitubo, formado por:
a) preventor (BOP);
b) lubrificadores (“risers”);
c) caixa de vedação (“stuffing box” ou “stripper”);
d) “pump in sub”.
3.11
equipamentos de superfície
todos os equipamentos utilizados em teste de formação, de produção, de injeção ou operações de
“backflow” situados acima da mesa rotativa
3.12
“manifold”
conjunto de válvulas e restritores (“chokes”) que permite o controle das condições de fluxo na
superfície
3.13
“packer”
barreira sólida mecânica, mesmo que obturador
3.14
percentual molar (% molar)
percentual do componente do gás em relação a composição total do gás em mol
3.15
Poço HPHT (High Pressure High Temperature)
poço com Máxima Pressão Esperada na Superfície (MAPES) / Máxima Pressão Esperada na Cabeça
do Poço (MAPECAB) entre 10.000 e 15.000 psi ou gradiente de pressão entre 15,3 e 18 ppg e
temperatura estática de fundo entre 300 e 400°F ou temperatura estática/dinâmica na profundidade
do BOP entre 170°F e 250°F, o que for mais restritivo
3.16
sistemas de proteção respiratória
são definidos 3 tipos para efeito desta Norma:
a) aparelho de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio
de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que pode ser obtido por simples
depressão respiratória, forçada por meio de ventoinha ou similar e ar comprimido por
compressor ou cilindros de ar comprimido;
b) aparelho autônomo de proteção respiratória: aparelho que permite ao usuário respirar
independentemente da atmosfera ambiente;
c) respirador ou máscara de fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de
atmosferas perigosas em situações de emergência, com risco à vida ou à saúde,
durante o escape.
6
-PÚBLICO-
3.17
Teste de Formação a Poços Revestido (TFR)
teste realizado a poço revestido com válvula de abertura/fechamento no fundo com “packer”
assentado no revestimento
3.18
Teste de Formação a Poço Aberto (TF)
teste com válvula de abertura/fechamento no fundo com “packer” assentado no poço aberto
3.19
teste de formação seletivo
teste realizado a poço aberto ou revestido, onde os intervalos a serem testados estão isolados por
obturadores (“packers”)
3.20
Testing Subsurface Valve” (TSSSV)
válvula de segurança da coluna de teste, utilizada em unidades auto-elevatórias e em poços
terrestres e que permite o fechamento de fluxo pela coluna, normalmente posicionada abaixo da
mesa rotativa
3.21
válvula de segurança de superfície (SSV)
válvula de segurança de superfície, posicionada na linha de surgência antes do “manifold”, utilizada
para fechamento do fluxo em caso de emergência
4 Medidas Gerais
4.1 Segurança
Realizar reunião inicial da avaliação do poço com participação obrigatória do pessoal da supervisão
de equipes e preposto de segurança, com objetivo de:
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-PÚBLICO-
4.2 Contaminantes
Medir os teores de contaminantes (H2S e CO2) no fluido de formação durante os períodos de fluxo de
um teste de formação ou de produção, nos poços exploratórios, nos poços onde houver previsão de
presença e nos poços onde já foi detectada a presença de contaminantes.
4.2.1 H2S
Para efeitos desta norma são considerados poços com H 2S, quando o teor for maior que 0,0008 %
mol (8 partes por milhão (ppm)) no gás da amostra do fluido da formação. Seguir as orientações de
13 desta Norma.
4.2.2 CO2
Para efeitos desta norma são considerados poços com alto teor de CO 2, quando o teor de CO2 for
maior que 3% mol (30.000 ppm) no gás da amostra do fluido da formação. Seguir as orientações de
14 desta Norma.
NOTA 1 O nível do fluido do anular pode ser continuamente acompanhado com a técnica de
ecometria (medição acústica ou “Sonolog”). [Prática Recomendada]
Não realizar teste de formação ou produção, abertura ou surgência do poço durante a ocorrência de
tempestade com descargas elétricas. [Prática Recomendada]
4.5 Pistoneio
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-PÚBLICO-
Não pistonear poços terrestres surgentes ou com expectativa de surgência, ou na presença de CO2
ou H2S acima dos limites permitidos em 4.2, exceto nas seguintes situações:
Ao pistonear poços terrestres durante a noite, respeitar os critérios do segundo parágrafo deste item
e efetuar análise de risco específica para esta situação, contemplando iluminação suficiente e que
haja monitoramento constante do volume de gás na atmosfera.
O BOP e os revestimentos de produção devem ser testados com a máxima pressão necessária,
conforme definido no programa da intervenção.
Dispor sempre dois conjuntos solidários de barreiras independentes (CSBI), em todas as operações
cobertas por esta norma, salvo as exceções descritas nesta Norma e na N-2939.
Conforme definido no SGIP, a não surgência do poço é um elemento do CSB, porém deve ser
verificada se é válida para o período da intervenção.
5 Equipamentos de Teste
Testar os equipamentos de superfície com pressão, antes do início das operações, obedecendo aos
critérios estabelecidos no projeto, conforme N-2939.
Considerar sentido do vento predominante quanto ao posicionamento dos queimadores, de tal forma
que:
9
-PÚBLICO-
Aterrar os vasos (separadores e tanques) que operem com hidrocarboneto em seu interior.
Manter na locação diagramas com as dimensões de cada ferramenta componente da coluna de teste
para a eventualidade de uma pescaria.
6 Execução do Teste
Deve haver nos tanques, reserva de fluidos em boas condições técnicas, em quantidade, no mínimo,
igual a 50 % da capacidade total do poço (incluindo volume do riser) e estoque de material para
fabricação de fluido em quantidade, no mínimo, igual a 50 % da capacidade total do poço.
A primeira surgência (chegada à superfície de fluidos da formação) deve ocorrer com luz solar nos
seguintes casos:
NOTA 1 Os valores de RGO e concentrações de contaminantes devem ter seus resultados validados
por ensaio em laboratório e/ou por poços de correlação quando houver.
NOTA 2 As pressões esperadas na superfície devem ser calculadas conforme N-2939.
10
-PÚBLICO-
Os períodos de fluxo só podem ser realizados durante a noite se na área da sonda houver iluminação
com tipo de proteção segundo a ABNT NBR IEC 60079-0.
Caso seja detectado o teor maior ou igual a 8 ppm de H2S no gás da amostra do fluido produzido ao
longo do teste, este deve ser imediatamente interrompido (fechado o poço e circulado reverso), a
menos que as medidas citadas em 13 desta Norma já tenham sido tomadas. Prosseguir o fluxo e
demais operações, quando o teor de H2S for menor que 8 ppm no gás da amostra do fluido
produzido.
É proibido descartar óleo ou quaisquer fluidos poluentes na área da sonda, no convés ou no meio
ambiente. Em caso de queima ineficiente e/ou derrame de óleo, a queima deve ser interrompida.
Seguir o disposto na norma N-2757 quanto a retirada da coluna em caso de perda de circulação.
Obedecer aos padrões específicos quando na desconexão de ferramentas que contenham amostras
de fluidos agressivos e/ou sob pressão.
O acesso à sonda deve ser livre e desimpedido de qualquer equipamento e/ou veículo, que restrinja a
entrada e saída de pessoas em caso de emergência. Na área do teste, é proibido o acesso de
pessoas não diretamente envolvidas na operação. A área dos equipamentos de superfície deve ser
sinalizada e demarcada.
NOTA Toda e qualquer viatura somente pode ter acesso à área da sonda ou poço, quando
autorizada pelo responsável das operações. Em poços de gás, a entrada de veículos na
área demarcada é proibida, a menos que tenham descarga úmida.
7.2 Queimadores
O queimador deve ser posicionado do lado oposto ao posicionamento dos alojamentos em relação ao
poço.
A posição do queimador deve ser tal que a direção dominante do vento na locação seja perpendicular
a direção determinada pela reta que passa pelo queimador e pelo poço.
11
-PÚBLICO-
NOTA 1 Caso as dimensões da locação não permita o atendimento ao requisito acima, efetuar
análise de risco para subsidiar o novo leiaute do queimador e aplicar medidas mitigadoras e
de controle para a situação.
NOTA 2 Para determinação da área desmatada, recomenda-se a adoção da metodologia contida na
API-Std 521. [Prática Recomendada]
O queimador deve ter ignição remota ou, na sua ausência, uma chama-piloto acesa durante todo o
transcorrer dos períodos de fluxo.
Em poços de uma mesma unidade marítima (“template” físico ou virtual), se coincidir a realização de
um teste de formação com a perfuração ou estimulação de poço(s) adjacente(s), a perfuração do(s)
poço(s) adjacente(s) deve ser interrompida, caso este(s) esteja(m) dentro da zona de segurança do
poço em teste, conforme definido em 4.8 da N-2768.
Durante um teste, deve haver pelo menos uma embarcação de apoio designada, conforme Plano de
Emergência Individual (PEI) ou Plano de Emergência para Vazamento de Óleo (PEVO) da área
pronta para intervir em qualquer vazamento. Para as demais emergências deve ser acionado o Plano
de Resposta a Emergência (PRE) da sonda. É vedada a navegação sob os queimadores neste
período.
Os queimadores (óleo e gás) devem ter ignição remota ou, na sua ausência, uma chama-piloto acesa
durante todo o transcorrer dos períodos de fluxo.
As válvulas de alívio de pressão e disco de ruptura dos equipamentos da planta de teste devem ter
descarga para pontos que não contaminem a área da sonda.
Quando a operação de teste de formação ou de produção for realizada com BOP de perfuração, é
obrigatório o uso de uma AST ou equivalente, na composição da coluna de teste, de forma a permitir
o fechamento da gaveta cega/cisalhante no tubo de sacrifício (“shear sub”) e o fechamento da gaveta
de tubos no tubo liso (“slick joint”) quando o mesmo estiver no BOP.
Não é permitida a realização de teste com obturador assentado a poço aberto em poços de unidades
flutuantes, conforme definido pela N-2939.
12
-PÚBLICO-
a) coluna de teste deve dispor de cauda de diâmetro externo o mais constante possível e
o mais próximo do diâmetro do poço;
b) tubos perfurados na cauda não devem ser intercalados por comandos;
c) força de compressão sobre a cauda, devido à pressão diferencial no obturador no
instante da abertura da válvula testadora, deve ser calculada, podendo ser um fator
limitante;
d) a extensão do intervalo não pode ser superior a 30 m.
Para poços que apresentem as características abaixo, é necessária uma prévia análise de risco da
operação e aprovada pelas gerências envolvidas, para a realização do teste com obturador
assentando no poço aberto em poços terrestres ou em plataformas fixas:
NOTA No caso mencionado na alínea e) acima, em poços com perdas não deve ser feita
circulação reversa, para evitar aumento da perda. Deve ser feita a equalização do poço
através da válvula “pump out”, completando-se o fluido de perfuração para a retirada da
coluna.
Atender aos seguintes requisitos em testes de formação seletivos, cujo o comprimento da cauda de
apoio fique no intervalo entre 45 m e 60 m:
a) coluna de teste deve dispor de cauda com diâmetro externo o mais constante possível;
b) forças de compressão atuando sobre a coluna, entre os obturadores, devido à pressão
diferencial no instante de abertura da válvula testadora, devem ser calculadas,
podendo ser um fator limitante;
c) cauda de apoio não deve ser superior a 60 m;
d) pressão de colapso inferior menor ou igual a mínima pressão fluxo esperada durante o
teste.
Efetuar análise de risco da operação e aprovação pelas gerências envolvidas, para testar o poço
aberto com mais de 50 m e obturador assentado no revestimento, devido aos riscos operacionais e
de controle de poço.
13
-PÚBLICO-
Retirar todo o pessoal não essencial à execução dos testes e ao funcionamento da sonda ou unidade
marítima, antes do início da abertura de um intervalo portador de fluidos com contaminantes ou
HPHT.
Utilizar, em todos testes a partir da abertura do poço para o primeiro fluxo, detectores portáteis de gás
sulfídrico (H2S).
NOTA Em poços terrestres explotatórios de áreas maduras e sem histórico de presença de H2S é
dispensável a utilização de detectores portáteis de H2S.
a) Poços marítimos:
i. “Manifold” e cabeça de teste;
ii. Área dos vasos separadores;
iii. “Bell nipple”;
iv. Tanques de lama;
v. Peneiras de lama;
vi. Sala de bombas de lama;
vii. Sistema de admissão de ar para as acomodações;
viii. Sistemas de admissão de ar para os compressores;
ix. Áreas dos pontos de reunião.
b) Poços terrestres:
i. Próximo ao “bell nipple”;
ii. Peneiras de lama (em sondas de perfuração);
iii. Tanques de lama (em sondas de completação).
Caso seja detectado vazamento de H2S na atmosfera, interromper as operações, detectar e estancar
a fonte da emissão.
Utilizar sistemas de proteção respiratória conforme alíneas “a” e “b” de 3.16, para pessoal envolvido
na detecção e monitoração de H2S.
14
-PÚBLICO-
Em zonas com o teor de H2S no gás do fluido maior que 50 ppm e menor que 100 ppm o pessoal da
operação deve utilizar os equipamentos de proteção respiratória conforme alíneas “a” ou “b” de 3.16
na abertura do poço ao fluxo até a verificação que não há vazamentos.
Para teores de H2S no gás do fluido produzido maiores que 100 ppm, além do disposto no parágrafo
anterior, o pessoal envolvido na operação deve portar sistema de proteção respiratória conforme
alíneas “a” ou “b” de 3.16, para pronto uso, durante toda a operação de teste.
Em zonas em que não se conhece previamente o teor de H 2S, o pessoal da operação deve utilizar os
equipamentos de proteção respiratória conforme alíneas “a” ou “b” de 3.16 desde a abertura do poço
para fluxo, até que se tenham dados confiáveis do teor de H 2S do fluido produzido, para que os
procedimentos previstos nesta Norma sejam então adotados.
O uso de sequestrante de H2S não dispensa do uso dos sistemas de proteção respiratória conforme
prescrito neste item.
Não podem participar da execução do teste, pessoas com tímpanos perfurados, problemas
respiratórios ou cardíacos.
Estabelecer pontos de reunião para execução do teste em locais opostos aos ventos predominantes
e devidamente sinalizadas as vias de acesso e de fuga.
Instalar indicadores contínuos da direção do vento, tais como: birutas e bandeiras, com condições de
visibilidade à noite, iluminados quando for o caso.
A realização de qualquer tipo de trabalho não relacionado ao teste na área controlada só pode ser
dada mediante autorização (utilizando a sistemática de permissão de trabalho) do responsável pelo
teste.
Executar trabalho em dupla ou trabalho assistido, quando ocorrer serviços em áreas isoladas ou
confinadas com possibilidade de concentração de H2S.
Não suprir com gás do separador, os circuitos pilotos de cabeça de teste, separadores e
aquecedores.
Verificar e mitigar presença de H2S em todos os espaços confinados ou que possam acumular este
gás, que é mais pesado que o ar.
15
-PÚBLICO-
Testes com fluidos contendo teor de H2S maior que 100 ppm no fluido:
Não permitir permanência de pessoal não essencial à execução das operações de teste na área
controlada, durante os períodos de fluxo e de reversa.
Somente mediante autorização prévia do responsável pelo teste é permitido o acesso às áreas
externas do alojamento/casario ou nas áreas controladas, para o pessoal não essencial à execução
das operações.
Conforme 4.2.2, havendo previsão ou da ocorrência de altos teores de CO2 no fluido da formação,
instalar um sistema de detecção fixo de CO 2 na atmosfera, com sensores distribuídos de acordo com
o estipulado no projeto/programa de teste.
Recomenda-se colocar os sensores nos mesmos locais estipulados no item 13.1. [Prática
Recomendada].
Caso seja detectado vazamento de CO2 na atmosfera, interromper as operações, detectar e estancar
a fonte da emissão.
NOTA É permitida a continuidade das operações durante as atividades de coleta para amostragem
de fluidos e monitoração dos teores de CO 2, desde que os operadores estejam equipados
com os EPI ‘s conforme 14.2.
Utilizar sistemas de proteção respiratória conforme alíneas “a” e “b” de 3.16, para pessoal envolvido
na detecção e monitoração de CO2.
16
-PÚBLICO-
Na montagem das ferramentas de teste efetuar verificação criteriosa (“double check”) na montagem
dos discos de ruptura das ferramentas (seleção dos discos conforme programado e colocação dos
mesmos nos alojamentos e vedação).
Refazer a simulação para amortecimento do poço por “bull-heading” com os valores (vazões,
pressões, temperaturas, propriedades do fluido produzido, etc.) obtidos a partir da abertura do poço.
17
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Capítulo 2 Revisado
5.1.10 Revisado
6.1.2 Revisado
6.3.2.1 Revisado
6.4.6 Revisado
7.1.8 Revisado
ANEXOS A e B Revisados
7.3.8 Incluído
6.5.2 Eliminado
6.7.4 Eliminado
IR 1/3
-PÚBLICO-
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
7.5 Eliminado
ANEXO A Eliminado
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
4.4 Revisado
4.6 Revisado
4.6.1 Eliminado
4.6.2 Renumerado
4.7 Renumerado
4.8 Renumerado
4.9 Renumerado
4.10 Renumerado
4.10.1 Renumerado
4.10.2 Renumerado
4.11 Renumerado
4.12 Renumerado
4.13 Renumerado
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Seção 2 Revisado
3.16 Incluído
4.1 Incluído
4.3 Inclusão
4.5.1 Revisado
5.1.6 Excluído
5.1.7 Renumerado
5.1.5.1 Revisado
IR 2/3
-PÚBLICO-
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
5.1.8 Excluído
5.1.9 Excluído
5.1.10 Renumerado
5.2.8 Excluído
6.3.1 Revisado
6.3.2.1 Revisado
6.4.1 Excluído
6.4.7 Excluído
6.5.2 Revisado
7.2.1 Revisado
7.2.1.1 Incluído
7.3.1 Revisado
7.4.3 Revisado
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
IR 3/3