Intro Vetorea

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TRATAMENTO ALGÉBRICO

DE VETORES
Aula 2
Prof. Dani Prestini
VETORES NO PLANO - INTRODUÇÃO
De modo geral, dados dois vetores x e y não-paralelos, podemos
representar inúmeros vetores (v, u, w, t, ...) de tal maneira que:

Onde “a” e “b” são números reais e o conjunto B = { x, y } é


chamado de BASE do plano.

“Dada uma base qualquer no plano, todo vetor desse


plano é combinação linear dos vetores dessa base.”
BASE ORTONORMAL – A BASE XOY
Na prática, as bases mais utilizadas são as Ortonormais.

No plano xOy - R2, a base é formada pelos


vetores i e j onde i = (1,0) e j = (0, 1).
Essa base é chamada de Base Canônica.
Dado um vetor v no plano cartesiano (R2), podemos
representá-lo das seguintes maneiras:

Exemplos:
• 3 i – 5 j = (3, -5) • -4 i = (-4, 0)
• 3 j = (0, 3) • 0 = (0, 0)
OPERAÇÕES COM VETORES NO R2
• IGUALDADE DE VETORES

Exemplo 1: Determine os valores de “a” e “b” de modo que


os vetores u = (a + 1, 4) e v = (5, 2b – 6) sejam iguais.
• SOMA/ SUBSTRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO POR ESCALAR

Sendo u = (x1 , y 1 ), v = (x 2 , y 2 ) e   , definimos:

Graficamente:
Exemplo 2: Dado os vetores u =  2,-3  , v =  -1,4  e w =  1,2  ,
determine 2u  3 v  4 w .
2u  3v  4w  2  2  3   3 1, 4   4 1, 2 
 4, 6    3, 12    4 , 8   11, 10 
1
Exemplo 3: Determinar o vetor x tal que 3x + 2u = v + x
2
onde u =  3,-1  e v =  -2,4  . Inicialmente isolando o "x":
1 Substituindo as coordenadas :
3 x  2u  v  x
2 1
x   2, 4    3, 1
6 x  4u  v  2 x 4
4 x  v  4u  7 
x  ,2
v  2 
x  u
4
Exemplo 4: Determine as constantes 'a' e 'b' de modo que
v  au + bw, sendo v =  10,2  , u =  3,5  e w =  -1,2  .

Substituindo as coordenadas :
10, 2   a  3, 5   b  1, 2 
10, 2    3a, 5a    b, 2b 
10, 2    3a  b, 5a  2b 

3a  b  10
 onde teremos :
5a  2b  2

a  2 e b  4 ou seja, v  2u  4w
VETOR DEFINIDO POR DOIS PONTOS – R2
Podemos determinar as coordenadas um vetor, a partir de dois
pontos A(xA, yA) e B(xB, yB), da seguinte forma:
Dentre os infinitos representantes do vetor AB, o que “melhor o
caracteriza” é aquele que tem sua origem no ponto O(0,0).
Podemos perceber pela figura abaixo, que os segmentos
orientados OP, AB e CD representam o mesmo vetor:
Exemplo 5: Dado os pontos A(-1,2), B(3,-1) e C(-2,4),
1
determinar o ponto D de modo que CD  AB .
2
1
Como CD  AB , temos :
2
1
D  C  ( B  A)
2
Verifique o outro modo
1 de resolução na
D  ( B  A)  C ou seja,
2 página 26.
1
D  ( 4 , 3 )  ( 2, 4 )
2
 5
 D   0, 
 2
Exemplo 6: Sendo A(2,1) e B(5,2) vértices consecutivos de
um paralelogramo ABCD e M(4,3) o ponto de intersecção
das diagonais, determinear os vértices C e D.
Analisando a figura,
podemos verificar que o
ponto M é o ponto médio
das diagonais.

Ou seja, AM  MC e BM  MD. Agora :


M  A C M e M B D M
Isolando os pontos procurados :
C  2M  A e D  2M  B, ou seja :
C  2( 4 , 3 )  ( 2, 1) e D  2( 4 , 3 )  ( 5 , 2 ) Finalmente :
C  ( 6, 5 ) e D  ( 3, 4 )
PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO
Sendo M (x, y) o ponto médio do segmento AB, podemos
determinar suas coordenadas pela seguinte fórmula:

 x A  xB y A  y B 
M ; 
 2 2 
PARALELISMO DE DOIS VETORES
A condição necessária e suficiente para que dois vetores
u = (x1 ,y 1 ) e v = (x 2 ,y 2 ) sejam paralelos é que suas
componentes sejam proporcionais.

x1 y 1
 
x2 y 2

Verifique essa
demonstração na
página 28.
MÓDULO DE UM VETOR
Seja v um vetor posição de coordenadas v = (x,y).
Pelo teorema de Pitágoras, fica fácil perceber que:

v  x2  y 2
Caso o vetor não seja posicional , podemos determinar o
seu módulo pela dist ância entre dois pontos :

AB  ( x 2  x1 )2  ( y 2  y 1 )2
Exemplo 7: Determine o versor de v = (3, -4).
v
Pela fórmula vers(v )  temos :
v

( 3, 4 ) ( 3, 4 )
vers( 3, 4 )   vers( 3, 4 ) 
32  ( 4 )2 5

 3 4 
 vers( 3, 4 )   ; 
 5 5 

Não podemos esquecer que o versor é um vetor unitário:


2 2
 3 4   3   4 
5; 5   5  5  1
     
Exemplo 8: Dados os pontos A(2,-1) e B(-1,4) e os vetores
u = (-1, 3) e v = (-2, -1), determine:

a) 2u - 3v Inicialmente iremos calcular 2u - 3v:


2u - 3v  2( 1, 3 )  3( 2, 1)  ( 4, 9 )
Agora o seu módulo:
2u  3v  ( 4 , 9 )  42  92  97

b) a distância entre os pontos A e B.


Substituindo os valores na fórmula:
d(A, B) = ( 1  2 )2  ( 4  1)2
d(A, B) = 34
Exemplo 9: Determinar, no eixo Ox, um ponto P que seja
equidistante dos pontos A(-1, -2) e B(5, -4).
As coordenadas serão P(x, 0).
Agora, d(P, A) = d(P, B) ou seja,

( 1  x )2  ( 2  0 )2  ( 5  x )2  ( 4  0 )2
Logo, teremos como resultado: x = 3

P(3, 0)
Graficamente:
Exemplo 10: Dado o vetor v = (-2, 1), determine o vetor
paralelo a v que tenha:
a) mesmo sentido de v e módulo 4.
Podemos observar que o "tamanho" de v é 5 2,2.
Precisamos determinar as coordenadas de outro vetor
(com mesmo sentido e direção) que tenha o seu
"tamanho", módulo igual a 4.
Para isso, iremos calcular o vetor unitário de v - seu
versor:
v ( 2, 1)
vers v =  vers v =
v ( 2 )2  ( 1)2
 2 1 
 vers v =  , 
 5 5
Como o vetor procurado precisar ter módulo 4 e
mesmo sentido que v , basta fazermos:

 2 1   8 4 
4 ,    , 
 5 5  5 5

b) sentido contrário de v e metade do módulo de v.


-1
Basta multiplicar o vetor v por . Assim:
2
-1  1 
( 2, 1)   1, 
2  2 
Exercícios pág. 40 até 42 (1 ao 23)
(menos o 10, 12, 15, 19 e 22)

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