Bases Biológicas Do Comportamento
Bases Biológicas Do Comportamento
Bases Biológicas Do Comportamento
POLO-CAXITO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Grupo Nº: 01
1º Ano
Turma: P.S.C.1T
Período: Tarde
Curso: Psicologia das Organizações
Docente
__________________________________
Lic. Osvaldo José Engenheiro Mavenda
CAXITO-2021/2022
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA (ISTA)
POLO-CAXITO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
Autores:
CAXITO-2021/2022
SUMÁRIO
RESUMO.....................................................................................................................................I
INTRODUÇÃO........................................................................................................................01
CAPÍTULO I – CONCEITO DE BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO...........02
1.1 - Bases biológicas do comportamento................................................................................02
CAPÍTULO II - FISIOLOGIA E PSICOLOGIA.....................................................................02
2.1 - As bases fisiológicas do comportamento..........................................................................02
2.2.1 - Os mecanismos cerebrais do comportamento................................................................03
2.2.2 - A fisiologia das emoções...............................................................................................04
2.2.3 - A adaptação...................................................................................................................05
2.2 - Reações ou fenômenos psicológicos................................................................................06
2.2.2 – Motivação......................................................................................................................06
2.2.3 – Emoção..........................................................................................................................08
2.2.4 – Personalidade................................................................................................................09
CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO............................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................17
RESUMO
Embora a relação exata entre nossa biologia e nosso comportamento ainda não esteja
totalmente clara, nas últimas décadas muito progresso foi feito no estudo dessa disciplina.
Entre outros tópicos, os pesquisadores se concentraram em entender melhor o funcionamento
do sistema nervoso e sua relação com os processos mentais. Portanto esse é o nosso ponto de
partida quanto à realização deste, o psicólogo precisa compreender os aspectos estruturais e
funcionais do corpo humano, os conceitos de fala, pensamento, memoria, movimento, dentre
outros, que são diretamente relacionados aos sistemas de comportamento humano.
I
INTRODUÇÃO
Quanto à estruturação do nosso trabalho nos apresenta uma introdução, três capítulos
onde o capítulo I fala de uma forma minuciosa sobre a base biológica do comportamento, no
capítulo II aborda detalhadamente sobre a fisiologia e psicologia do comportamento e dentro
dela vamos ainda abordar sobre outros subtemas que constituem o mesmo capítulo, já o
capítulo III fala de como esta a organização do sistema nervoso e por fim temos as
considerações finais do nosso trabalho.
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CAPÍTULO I – CONCEITO DE BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
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As ciências que se dedicam ao estudo destes fenômenos têm se aliado tanto à
Psicologia, quanto à Biologia, construindo uma área comum que se inscreve nas
Neurociências.
Um dos primeiros registros sobre estudos nessa área foi encontrado num trabalho de
Wilhelm Wundt (1832 – 1920), datado de 1874, num livro intitulado Princípios da Psicologia
Fisiológica, mas foi através da ciência comportamental que a Psicobiologia ganhou força e
adeptos. Na primeira metade do século XX, a Psicobiologia avançou principalmente através
da pesquisa comportamental e do movimento da Escola Psicanalítica. E, nos anos 60, os
estudos da Psicobiologia começaram a deixar um importante legado para as demais ciências:
as discussões éticas, através da bioética.
De acordo com Del Nero (1997), a natureza selecionou, ao longo de milhões de anos,
um determinado tipo de estrutura capaz de controlar uma série de funções internas e externas
do organismo humano, o sistema nervoso que tem maior ou menor complexidade de acordo
com a escala animal.
No sistema nervoso central, o tecido cerebral, que é constituído por neurônios, tem três
grandes funções: receber o estímulo que vem do ambiente e do corpo; agir sobre o corpo e o
ambiente; e entre estas duas funções, a de integrar a informação.
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Exemplificando, tomemos uma situação em que o indivíduo se depara com um animal
que lhe causa medo. A visão capta a cena, que é processada pela área receptora, identificada e
avaliada por meio da comparação com outras situações vividas através da área de integração,
que sugere para a área motora um comportamento de fuga que deverá ser instantâneo.
Um dos primeiros teóricos a se dedicar a esse tipo de pesquisa foi Willian James
(1842-1910), que concebeu em 1884 uma teoria de grande impacto. Para ele, a emoção
consciente era constituída por uma sequência de acontecimentos provocados por um estímulo.
Na teoria de James ficou famosa a pergunta: Fugimos porque sentimos medo ou sentimos
medo porque fugimos? Ele defendia a idéia de que: “sentimos medo porque fugimos”, pois,
na sua visão, seriam as reações fisiológicas que provocam sentimentos.
Numa situação de fuga, por exemplo, a pressão sanguínea aumenta, o número dos
batimentos cardíacos dispara, as pupilas dilatam-se, os músculos sofrem contrações. Assim,
estas respostas fisiológicas voltam ao cérebro na forma de sensação física, gerando uma
emoção bastante peculiar. As áreas cerebrais utilizadas, neste caso, seriam as áreas sensoriais
e motoras do córtex, onde as sensoriais detectam e processam o estímulo, e as áreas motoras
são ativadas em seguida, produzindo a resposta de fuga.
Outro teórico que contribuiu com suas idéias para esta escola foi James Papez (1883 –
1958) que propôs em 1937, uma das teorias mais abrangentes sobre os circuitos das emoções
no cérebro. A partir de uma pesquisa em que observava as consequências de danos no córtex
humano e o papel do hipotálamo no controle das emoções nos animais, construiu uma teoria
que admitia que as experiências emocionais estivessem associadas à ativação de um circuito
de conexões entre o hipotálamo e o córtex medial. Esse circuito foi chamado mais tarde
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de Circuito de Papez. O circuito estaria, então, relacionado com o comportamento afetivo,
emocional e também com a memória recente, já que a sua lesão produz uma incapacidade
para repetir ordens verbais por meio da linguagem, num tipo de amnésia.
O médico Paul MacLean (1913 – 1993) avançou em relação aos conceitos propostos
por Papez, quando defendeu a importância do hipotálamo na expressão emocional e do córtex
na experiência emocional. Em 1952, MacLean introduziu a expressão ‘sistema límbico’,
estrutura descrita como um circuito de estruturas corticais e subcorticais responsável pela
gênese e controle das emoções.
Sabe-se hoje que as áreas relacionadas com os processos emocionais ocupam distintos
territórios do cérebro, destacando-se entre elas o hipotálamo, a área pré-frontal e o sistema
límbico. As emoções e sentimentos como ira, pavor, paixão, amor, ódio, alegria e tristeza são
criações mamíferas originadas no sistema límbico.
Este sistema é também responsável por alguns aspectos da identidade pessoal e por
importantes funções ligadas à memória. A parte do sistema límbico, relacionada às emoções e
seus estereótipos comportamentais, foi denominada de Circuito de Papez.
O lobo frontal do córtex cerebral é a estrutura cerebral onde se concentra uma grande
variedade de importantes funções, incluindo o controle de movimentos e de comportamentos
vinculados à capacidade de se adaptar socialmente, como a compreensão dos padrões éticos e
morais e a possibilidade de prever as consequências de uma atitude.
2.2.3 - A adaptação
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habitat, mesmo que para isto, sejam necessárias mudanças anatômicas, fisiológicas ou
comportamentais.
Esta compreensão está ligada à teoria de Charles Darwin, que em sua obra “A Origem das
Espécies”, defendeu que as adaptações são resultados do processo de seleção natural ao longo
de muitas gerações.
2.2.2 - Motivação
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Podemos definir motivação como um conjunto de forças internas (impulsos) que
orientam o comportamento de um indivíduo para determinado objetivo na tentativa de suprir
uma necessidade. Os diferentes motivos explicam a diferença de desempenho e atitude de
cada pessoa.
2.2.3 - Emoção
A emoção pode ser definida como um impulso de origem nervosa que leva o indivíduo
a uma determinada ação. A palavra vem do latim emotionem, que significa movimento,
comoção, ato de mover, o que expressa a característica de agitação que provoca nas pessoas.
São consideradas como emoções fundamentais: a alegria; a tristeza; o medo; e a raiva.
Para alguns teóricos, emoção e sentimento são expressões bastante distintas, enquanto
outros acreditam que sejam estados muito semelhantes. Os que defendem a diferença definem
a emoção como um estado psico-fisiológico, e o sentimento como uma emoção que foi
interpretada no sistema nervoso central e produz uma mudança fisiológica. Para os
teóricosque defendem a semelhança, a diferença entre emoção e sentimento diz respeito
apenas ao grau de intensidade.
Neste caso, os sentimentos seriam estados afetivos mais suaves, relacionados com as
características do objeto em questão, já a emoção seria um sentimento mais intenso.
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provocam. É possível, também, desencadear emoções artificialmente por intermédio de
substâncias químicas como drogas ou hormônios.
2.2.4 – Personalidade
O termo personalidade vem do latim persona, que significa máscara. Para a Psicologia,
no entanto, personalidade refere-se a uma organização de vários aspectos constitutivos, como
o aspecto físico, psíquico, moral, social, que interagem e determinam o ajustamento do
indivíduo ao seu meio ambiente.
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comportamentos; para entender a personalidade, aspectos genéticos e ambientais deverão ser
considerados.
Para saber mais sobre estas teorias e a maneira como compreendem a personalidade e
o seu desenvolvimento, Segundo a Enciclopédia Virtual Wikipédia, a personalidade pode ter
certos distúrbios que se caracterizam fundamentalmente por vários sintomas que podem ser
detectados em conjunto ou individualmente.
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informações , já acumuladas (fixadas) em “áreas específicas do córtex cerebral”, após sua
passagem, através de nossa Formação Hipocâmpica ( ou Hipocampo ).
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A “Unidade Morfo-funcional”, nos dois sub-sistemas, citados acima ( central e
periférico ) é, o “Neurônio”, que representa uma “unidade morfológica e funcional
extremamente desenvolvida e “altamente especializada, na transmissão de sinais” ( ou
potenciais de ação).
Em nosso encéfalo, possuímos, segundo as pesquisas, em torno de, (85) a cem (100)
bilhões de neurônios, de cada lado, dos quais, 60 a 70% se localizam no córtex cerebral. Por
ocasião de nosso nascimento, já possuímos, em nosso encéfalo, praticamente, a quase
totalidade dos neurônios de nosso sistema nervoso.
Isto significa que, o ser humano, ao nascer, já conta com toda a sua carga morfo-
funcional neuronal pronta, aguardando que, nos devidos tempos (respectivas idades das:
crianças, pré adolescentes ou adolescentes) e, em Centros absolutamente bem estruturados e
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preparados, lhes sejam retransmitidas, as devids informções (sejam elas: motoras, sensoriais,
de habilidades manuais, informações mentais, comportamentais e emocionais.
Estará, com o avançar dos: dias, semanas, meses e anos, cada vez mais capacitado,
para o total aprendizado mecânico e mental e para fixar qualquer conhecimento, qualquer
memória (tanto memórias motoras, como memórias mentais, desce que sejam respeitadas
todas as exigências pedagógicas traçadas, para este preparo pedagógico-educacional, para este
aluno deste grupo etário.
Para isto, enfatizo, necessitaremos de: “pais responsáveis e dotados das necessárias
habilidades de percepções”, de “Professores adequadamente preparados e em contínua
atualização, com tempo disponível e adequado, para o preparo de suas aulas, inclusive,
continuamente, bem remunerados”, de Instituições de Ensino / Aprendizagem, em todos estes
níveis, suficientes e devidamente estruturadas” Tudo isso, se torna uma exigência
indispensável, porque, a “Melhor herança que podemos ofercer aos nossos filhos, se relaciona
à “sua total e perfeita educação social, Profissional, humana, prática e mental. Finalmente,
tudo isso, enfatizo, deverá estar associado à existência de Centros e Instituições de Ensino, em
seus diversos graus de aprendizagem, adequadamente preparados e excelentemente
administrados.
A partir desta data (após o nascimento), com duração da gestação de nove ( 9 ) meses,
os “neuroblastos” da camada de células matriciais, do ducto neural, já se dividiram, em suas
células filhas, gerando os nossos “neurônios” , perdendo, então, sua “capacidade para a
geração de novos neurônios, a partir desta data, ou seja: a partir do nascimento. Entretanto,
após o nascimento, nosso encéfalo continua a crescer, porém, não em virtude da formação de
novos neurônios e, sim, por “aumento do número de nossas sinapses interneuronais e dotadas
de maior complexidade e de fantástica plasticidade”, além da formação dos “glioblastos”, que
surgem, com o término da formação dos neurônios, também, com suas origens,
nos“neuroblastos,” além do crescimento simples dos neurônios.
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Os glioblastos, não perdem nunca, sua capacidade de divisão celular. O conhecimento
e melhor compreensão do sistema nervoso, podem ser, significativamente, facilitados e
simplificados, se realizarmos um estudo prévio, de seu “desenvolvimento
neuroembriológico”, afim de que, possamos ter, a percepção das alterações primárias dos
processos do desenvolvimento, através do: “embrião, do feto, da criança, do pré-adolescente
do adolescente e, finalmente, do adulto terminal”.
• Os receptores do corpo;
• Os efetores do corpo;
• Os gânglios periféricos;
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CONCLUSÃO
Após uma pesquisa realizada apraz-nos concluir o seguinte: Toda a atividade humana
é uma rede de processos interligados e localizados em um contexto social e cultural
específico. O comportamento humano então deve ser abordado a partir de uma abordagem
sistêmica - holística, contemplando os diferentes processos e suas manifestações em um
ambiente, e tentar estabelecer a natureza de suas relações (Del Nero 1998).
A partir deste ponto de vista, foi possível ainda perceber que a psicofisiologia é o ramo
da psicologia relacionado às bases fisiológicas dos processos psicológicos. É uma disciplina
da psicobiologia e seu objeto de estudo é o ser humano. O objetivo da psicofisiologia é
estudar o comportamento do ser humano e os processos que o organizam. Mais
especificamente, trata-se do estudo de nossos processos somáticos e fisiológicos. Quanto ao
sistema nervoso é fundamental para a percepção do mundo que nos cerca e também para o
funcionamento do corpo e a realização de atividades, como locomoção, raciocínio e memória.
Ele é constituído por neurônios e pelas células da glia, que garantem, entre outras funções, um
microambiente adequado para os neurônios.
Por fim com a realização deste trabalho pensamos ter alcançado o objectivo pretendido
e esperamos que o mesmo seja de grande benéfico e de consulta relacionado ao tema.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, Rachel Nunes da; VERNEQUE, Luciana Patrícia Silva. Centenário de B. F. Skinner
(1904-1990): uma ciência do comportamento humano para o futuro do mundo e da
humanidade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v.20 n.1, Jan./Apr. 2004.
FADIMAN, James. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. FASE de latência.
2007. Disponível em: www.guianikei.com/eps/img/sala_aula_3.jpg. Acesso em: 22.6.2007.
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