LC16308 - Plano Diretor Pomerode
LC16308 - Plano Diretor Pomerode
LC16308 - Plano Diretor Pomerode
ÉRCIO KRIEK, Prefeito Municipal de Pomerode, faço saber que a Câmara de Vereadores de
Pomerode aprovou e ele sanciona esta Lei Complementar.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 1º Esta Lei, denominada Código de Obras do Município de Pomerode, estabelece normas para
a elaboração de projetos e execução de obras e instalações, em seus aspectos técnicos,
estruturais e funcionais.
§ 1º Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo com esta Lei, com as
legislações que integram o Plano Diretor e outras legislações pertinentes.
§ 2º A Prefeitura Municipal deve manter, para consulta dos interessados, cópia de todas as leis,
decretos, normas, resoluções e outros diplomas legais a que se fizer referência direta no
presente Código.
Art 4º Para todas as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT citadas
deverão ser verificadas atualizações e alterações posteriores.
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Art 5º Para construção ou reforma de instalações capazes de causar, sob qualquer forma,
impactos ao meio ambiente natural e construído, será exigida licença prévia ambiental do órgão
estadual, quando da aprovação do projeto, de acordo com o disposto na legislação pertinente.
§ 1º A licença prévia poderá ser expedida pelo órgão municipal competente, quando for
municipalizado o processo.
Art 7º As determinações do presente Código servem tanto para a área urbana quanto rural.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
Seção I
Do Município
Art 10 O Município licenciará e fiscalizará a execução e a utilização das edificações apenas no que
se referir aos requisitos urbanísticos, restando as demais responsabilidades sobre projetos
complementares e execução da obra ao responsável técnico.
§1º Os engenheiros e fiscais da Prefeitura Municipal terão ingresso a todas as obras mediante a
apresentação de prova de identidade, independentemente de qualquer outra formalidade.
Art 12 Nos casos em que for verificada irregularidade nas obras, confirmando-se a infração, a
Prefeitura Municipal aplicará a penalidade correspondente.
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Art 13 A Prefeitura Municipal deverá assegurar, por meio do respectivo órgão competente, o
acesso dos munícipes a todas as informações contidas na legislação municipal, pertinente ao
imóvel a ser construído.
Seção II
Do Proprietário
Seção III
Do Responsável Técnico
Art 18 O responsável técnico pela obra assume, perante o Município e terceiros, o atendimento das
condições previstas no projeto de arquitetura aprovado pela Prefeitura Municipal, e ainda, pelos
demais projetos complementares e pela execução da obra.
§2º É passível de penalização, o responsável técnico do projeto, que apresente projeto com
evidência de falseamento ou omissão de informações, indicações, medidas ou cotas no projeto
fornecido para análise e aprovação na prefeitura municipal. (incluído pela Lei Complementar
227, de 23/12/2011)
Art 19 Para efeito desta Lei somente profissionais E EMPRESAS habilitados, devidamente inscritos
e quites com a Prefeitura Municipal poderão fiscalizar, orientar, administrar e executar qualquer
obra no Município.
§1º A baixa, na Prefeitura Municipal, somente será efetuada após vistoria procedida pelo órgão
competente, acompanhada da anuência do proprietário da obra e se nenhuma infração for
verificada.
§2º O proprietário deverá apresentar, no prazo de 7 (sete) dias, novo responsável técnico, o
qual deverá enviar ao órgão competente do Município comunicação a respeito, juntamente com
a nova Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de substituição, sob pena de não se
poder prosseguir a execução da obra.
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§ 3º Os dois responsáveis técnicos, o que se afasta da responsabilidade pela obra e o que a
assume, poderão fazer uma só comunicação que contenha a assinatura de ambos e do
proprietário.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS
I - Consulta prévia;
II - Análise do projeto;
III - Aprovação de projeto definitivo;
IV - Aprovação de projeto modificativo;
V - Concessão de Alvará de Construção e Habite-se;
VI - Aprovações em outros órgãos, considerando o seguinte:
Art 24 O projeto só poderá ser analisado até quatro vezes, dentro do prazo de um ano a contar
da data do protocolo de entrada do projeto para análise.
Parágrafo único. Caso seja necessário um maior número de análises, o requerente deve
realizar novo protocolo e recolher as taxas pertinentes.
Art 25 Estarão isentas do pagamento das referidas taxas, as edificações de interesse social, com
até 70,0m² (setenta metros quadrados), consideradas unifamiliares, que apresentem as
seguintes características:
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§1º A Prefeitura Municipal disponibilizará modelos de projetos para as edificações definidas no
caput deste artigo, desde que contempladas pelo programa social.
§2º A responsabilidade técnica pela execução deve ser assegurada por profissionais
qualificados, devidamente anotada em formulário estabelecido pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA/SC.
Seção I
Da Consulta Prévia
§1º A forma de apresentação da Consulta Prévia bem como seus prazos de validade serão
previstos em regulamento.
§2º Para a solicitação da Consulta Prévia, basta a apresentação da indicação fiscal do imóvel,
dispensada a apresentação de certidão do registro de imóveis e certidão negativa de débitos
municipais.
§3º As Consultas Prévias deverão ser respondidas em até 15 (quinze) dias úteis, a contar da
data do protocolo.
Seção II
Da Análise do Projeto
V - Cortes transversais e longitudinais na mesma escala da planta baixa, com a indicação de:
a) Pés direitos;
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b) Altura das janelas e peitoris;
c) Perfis do telhado;
d) Indicação dos materiais.
e) Revestimentos cerâmicos;
f) Largura dos beirais;
g) Compartimentos;
h) Dimensionamento de escadas.
VI - Planta de cobertura e implantação com indicação dos caimentos na escala 1:100 (um para
cem) ou 1:200 (um para duzentos) contendo:
a) Projeto da edificação ou das edificações dentro do lote, configurando rios, canais e outros
elementos que possam orientar a decisão dos técnicos municipais;
b) As dimensões das divisas do lote e os afastamentos da edificação em relação às divisas;
c) Orientação do Norte;
d) Indicação do lote a ser construído, dos lotes confrontantes e da distância do lote à esquina mais
próxima;
e) Solução de esgotamento sanitário e localização da caixa de gordura;
f) Posição do meio fio, largura do passeio, postes, tirantes, árvores no passeio, hidrantes e
bocas de lobo;
g) Localização das árvores existentes no lote;
h) Indicação dos acessos e áreas permeáveis;
i) Indicação dos cortes.
j) Indicação do tipo de cobertura e inclinação
k) Inclinação de calhas e rufos
VII - Elevação das fachadas voltadas para as vias públicas na mesma escala da planta baixa;
VIII - Certidão Negativa de Débitos Municipais;
IX - Certidão de Registro de Imóveis atualizada, com data de emissão de no máximo 90
(noventa) dias antes da requisição da Licença para Construção e Demolição;
X - Documento de Arrecadação Municipal – DAM.
§1º O projeto de arquitetura será assinado pelo proprietário e pelo profissional responsável, o
qual mencionará o seu número de registro junto ao Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA/SC.
§2º Nos casos de projetos para construção de grandes proporções, as escalas mencionadas
poderão ser alteradas devendo, contudo, ser consultado previamente o órgão competente da
Prefeitura Municipal.
§3º Nos projetos de reforma, ampliação ou reconstrução, deverá ser indicado o que será
demolido, construído ou conservado de acordo com convenções especificadas na legenda do
projeto.
§4º A prancha de situação e estatística definidos neste artigo, deverão respeitar o modelo
fornecido pelo órgão municipal competente.
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§ 5º No canto inferior direito das folhas de projeto será desenhado um quadro legenda com 17,5
cm (dezessete vírgula cinco centímetros) de largura e 27,7 cm (vinte e sete vírgula sete
centímetros) de altura – tamanho A4, reduzidas as margens, onde constarão:
XI - Carimbo ocupando o extremo inferior do quadro legenda, com altura máxima de 9cm (nove
centímetros), especificando:
XII - Espaço reservado para a colocação da área do lote, áreas ocupadas pela edificação já
existente e da nova construção, reconstrução, reforma ou ampliação, discriminadas por pavimento ou
edículas;
XIII - Espaço reservado para a declaração: “Declaramos que a aprovação do projeto não implica
no reconhecimento, por parte da Prefeitura Municipal, do direito de propriedade ou de posse do
lote”;
XIV - Espaço reservado à Prefeitura Municipal e demais órgãos competentes para aprovação,
observações e anotações, com altura de 6 cm (seis centímetros).
Art 28 O prazo para análise do projeto será de 30 (trinta) dias, a partir da data do último
protocolo.
§2º No caso de projetos analisados e não retirados em 60 dias, contados a partir da análise, a
prefeitura não se responsabilizará pela guarda dos documentos depositados para análise,
sendo estes destinados conforme regulamento próprio.
Seção III
Da Aprovação do Projeto Definitivo
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IV - Projetos complementares;
V - Cópia do termo de responsabilidade assinado pelo proprietário, declarando, entre outros,
conformidade no fornecimento de equipamentos de proteção individual [EPIs] e coletiva [EPCs],
conforme modelo estabelecido em regulamento.
§1º A Prefeitura Municipal poderá exigir, caso entenda necessário, a apresentação dos cálculos
estruturais dos diversos elementos construtivos, assim como desenhos dos respectivos detalhes.
§2º Todas as plantas relacionadas nos incisos anteriores, deverão ser apresentadas, no mínimo
em 3 (três) vias, uma das quais será arquivada nos órgãos competentes da Prefeitura Municipal e
as outras duas serão devolvidas ao requerente após a aprovação, contendo em todas as folhas
o carimbo “APROVADO” e as rubricas dos funcionários encarregados.
Art 30 As instalações prediais deverão ser aprovadas pelas repartições competentes estaduais ou
municipais, ou pelas concessionárias de serviço público quando for o caso.
Art 31 O prazo máximo para aprovação do projeto é de 15 (quinze) dias a partir da data de
entrada do projeto definitivo corrigido pelo órgão municipal competente.
Seção IV
Do Alvará de Construção
I - Limpeza ou pintura interna e externa de edifícios, que não exija a instalação de tapumes,
andaimes ou telas de proteção;
II - Construção e conserto nos passeios dos logradouros públicos em geral, respeitando o artigo
3.o desta Lei;
III - Construção de muros divisórios laterais e de fundos;
IV - Construção de abrigos provisórios para operários ou depósitos de materiais, no decurso de
obras definidas já licenciadas;
V - Reformas que não determinem acréscimo ou decréscimo na área construída do imóvel, não
contrariando os índices estabelecidos pela legislação referente ao uso e ocupação do solo, e
que não afetem os elementos construtivos e estruturais que interfiram na segurança,
estabilidade e conforto das construções;
VI - Toldos e pérgulas constituídos de material leve ou não vedados;
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VII - Construções rurais constituídas por telheiros, galinheiros, viveiros, caramanchões e
assemelhados, desde que não envolvam vedação através de paredes em mais de 1/3 (um
terço) de seu perímetro.
§1º Antes do início da obra, é obrigatória a solicitação do alinhamento frontal, fornecido pela
prefeitura. (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 35 No ato da aprovação do projeto será concedido o Alvará de Construção, que terá prazo
de validade igual a 2 (dois) anos, podendo ser revalidado, pelo mesmo prazo e por uma única
vez mediante solicitação do proprietário, desde que a obra tenha sido iniciada.
§1º Decorrido o prazo definido no caput deste Artigo, sem que a construção tenha sido iniciada,
considerar-se-á automaticamente revogado o Alvará bem como a aprovação do projeto.
§2º Para efeitos do presente Artigo uma obra será considerada iniciada quando suas fundações
e baldrames estiverem concluídos.
§3º A revalidação do Alvará mencionada no caput deste Artigo só será concedida caso os
trabalhos de fundação e baldrames estejam concluídos.
§4º Se o prazo inicial de validade do Alvará se encerrar durante a construção, esta só terá
prosseguimento, se o profissional responsável ou o proprietário enviar solicitação de
prorrogação por escrito, com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência em relação ao prazo
de vigência do alvará.
§5º A Prefeitura Municipal poderá conceder prazos superiores ao estabelecido no caput deste
Artigo, considerando as características da obra a executar, desde que seja comprovada a
necessidade através de cronogramas devidamente avaliados pelo órgão municipal competente.
§1º Para o caso descrito no caput deste Artigo, mantém-se o prazo inicial de validade do Alvará
de Construção.
§2º A revalidação do Alvará de Construção poderá ser concedida, desde que a obra seja
reiniciada pelo menos 30 (trinta) dias antes do término do prazo de vigência do Alvará e estejam
concluídos os trabalhos de fundação e baldrames.
§3º A obra paralisada, cujo prazo do Alvará de Construção tenha expirado sem que esta tenha
sido reiniciada, dependerá de nova aprovação de projeto.
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Seção V
Das Modificações dos Projetos Aprovados
Art 38 É vedada qualquer alteração no projeto de arquitetura quanto aos elementos essenciais
da construção sem a prévia autorização da Prefeitura Municipal, sob pena de cancelamento de
seu Alvará.
Art 39 Para modificações em projeto aprovado, bem como para a alteração da finalidade de
qualquer compartimento constante do mesmo, será necessária a aprovação de Projeto
Modificativo.
§1º O requerimento solicitando a aprovação do Projeto Modificativo deverá ser acompanhado de,
no mínimo, 3 (três) cópias do Projeto Modificativo, bem como uma cópia do projeto
anteriormente aprovado e do Alvará de Construção.
§2º Estando o Projeto Modificativo em conformidade com a legislação vigente, o mesmo será
aprovado, sendo retificado o Alvará de Construção anteriormente expedido.
Seção VI
Do Alvará de Demolição
Art 40 A demolição de edificação somente poderá ser efetuada mediante comunicação prévia ao
órgão competente do Município, que expedirá, após vistoria, o Alvará para Demolição.
§1º Após a vistoria, a Prefeitura Municipal poderá exigir que o proprietário apresente profissional
legalmente habilitado, responsável pela execução dos serviços.
§2º Qualquer edificação que esteja, a juízo do órgão competente da Prefeitura Municipal,
ameaçada de desabamento, deverá ser demolida no prazo máximo de 60 (sessenta) dias do
recebimento da notificação, sendo o proprietário o responsável pela execução da demolição.
§3º Caso o proprietário não cumpra a ordem de demolição, a Prefeitura Municipal providenciará a
execução desta, cobrando do proprietário toda a despesa decorrente da demolição, e multa
referente ao descumprimento de ordem administrativa.
§4º O Alvará de Demolição não substitui o Atestado de Demolição que deverá ser solicitado através
de requerimento devidamente protocolado junto ao órgão competente do Município que após
vistoria “in loco” e desde que não constem débitos anteriores referentes à edificação, o expedirá
no prazo de 15 (quinze) dias.
Seção VII
Do Habite-se
Art 42 Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem a concessão do Habite-se que deverá ser
solicitada via requerimento e protocolada junto ao órgão Municipal.
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Parágrafo único. O Habite-se dá condições visuais de ocupação da edificação, não garantindo
a segurança quanto à execução, que se deve ao responsável técnico pela obra.
§1º Será concedido o Habite-se parcial de uma edificação nos casos de:
I - Edificações mistas, quando cada uma puder ser utilizada independente da outra e estiver de
acordo com o projeto aprovado e concluído o acesso daquela unidade;
II - Edifícios de habitação coletiva, em que poderá ser concedido para habitações isoladas
concluídas, ou, antes da conclusão total da obra, desde que as áreas de uso coletivo estejam
completamente concluídas e garantidas as instalações de água, energia elétrica, esgoto
sanitário, impermeabilizações e prevenção de incêndio (se solicitado) em funcionamento,
conforme exigência do Corpo de Bombeiros e demais concessionárias;
III - Nas residências unifamiliares, desde que as instalações de água, energia elétrica, esgoto
sanitário e impermeabilizações estejam concluídas de acordo com o projeto aprovado;
§2º Concluída a obra, o proprietário deverá solicitar o HABITE-SE final, pois o HABITE-SE
parcial não substitui o final, ficando o mesmo sujeito à multa.
Seção VIII
Do Certificado de Vistoria de Conclusão da Obra - CVCO
Art 43 A obra será considerada concluída, pela Prefeitura Municipal, quando atender as
condições de habitabilidade.
§1º Considera-se, para efeitos desta Lei, em condições de habitabilidade a edificação que:
Art 45 Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação foi construída, ampliada,
reconstruída ou reformada em desacordo com o projeto aprovado, o responsável técnico será
notificado, de acordo com as disposições desta Lei, e obrigado a regularizar o projeto, caso as
alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações necessárias para
regularizar a situação da obra.
Art 46 A vistoria deverá ser efetuada no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data do seu
requerimento, e o Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra - CVCO, concedido ou
recusado dentro de outros 15 (quinze) dias.
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Art 47 Será concedido o Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra - CVCO parcial de uma
edificação nos seguintes casos:
§1º O Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra – CVCO parcial não substitui o Certificado
de Vistoria de Conclusão de Obra – CVCO que deverá ser concedido no final da obra, ficando o
proprietário sujeito à aplicação de multa no caso de não proceder o seu requerimento.
§2º Para a concessão do Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra – CVCO parcial, fica a
Prefeitura Municipal sujeita aos prazos e condições estabelecidas para o CVCO final, desta Lei.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
Seção I
Das Disposições Gerais
Art 48 A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedido o Alvará de
Construção.
Art 49 Nos casos de não cumprimento das determinações deste Capítulo, os responsáveis
estarão sujeitos ao recebimento de notificação para adequação da obra, multas, e quando for o
caso, a aplicação das demais sanções administrativas previstas neste Código.
Art 51 No caso de paralisação da obra por prazo superior a 3 (três) meses, é obrigado o
proprietário a adotadar as seguintes medidas:
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§1º Os tapumes deverão ser recuados ao alinhamento predial isolando o terreno;
I - Deverão ser vedadas todas as aberturas do pavimento térreo e/ou superiores caso
comprometam a segurança;
II - Os passeios deverão ser recuperados de acordo com a Lei do Sistema Viário.
Seção II
Do Canteiro de Obras
Art 52 A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se realiza a obra, somente terá
sua licença concedida pelo órgão municipal competente, mediante exame das condições locais
de circulação criadas no horário de trabalho e dos inconvenientes ou prejuízos que venham
causar ao trânsito de veículos e pedestres, bem como aos imóveis vizinhos e desde que, após
o término da obra, seja restituída a cobertura vegetal pré-existente à instalação do canteiro de
obras.
§1º A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza a Prefeitura Municipal a fazer a remoção
do material encontrado em vias e logradouros públicos, dando-lhe o destino conveniente, e a
cobrar dos executores da obra a despesa da remoção, da recuperação dos passeios públicos e
da restituição da cobertura vegetal pré-existente, aplicando-lhe a multa cabível pelo não
cumprimento da obrigação.
Seção III
Dos Tapumes e Equipamentos de Segurança
Parágrafo único. Os tapumes somente poderão ser colocados após a expedição, pelo órgão
competente do Município, do Alvará de Construção ou Demolição.
Art 56 Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a metade da largura do passeio
sendo que, no mínimo, 1m (um metro), será mantido livre para o fluxo de pedestres e deverão
ter, no mínimo, 2m (dois metros) de altura.
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Art 57 Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a
iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de
interesse público.
Art 59 No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes deverão ser dotados de
guarda-corpo com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) em todos os lados livres.
CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
Seção I
Dos Materiais de Construção
Art 62 No caso de materiais cuja aplicação não esteja definitivamente consagrada pelo uso, a
Prefeitura Municipal poderá exigir análise e ensaios comprobatórios de sua adequação.
Seção II
Das Escavações e Aterros
Art 63 Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para evitar o
deslocamento de terra ou eventuais danos às edificações vizinhas.
Art 64 No início das obras, em que sejam feitas escavações e aterros de caráter permanente, que
modifiquem o perfil do lote, o responsável técnico é obrigado a prever e providenciar proteção
às edificações lindeiras e ao logradouro público, com obras de proteção contra o deslocamento
de terra.
Art 66 O requerimento para solicitar a autorização referida no artigo anterior deverá ser
acompanhado dos seguintes elementos:
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II - Levantamento topográfico do terreno em escala, destacando cursos d’água, árvores,
edificações existentes e demais elementos significativos;
III - Memorial descritivo informando:
§1º As disposições deste artigo deverão ser igualmente aplicadas no caso de construção de
subsolos.
§3º O acesso às obras de terraplanagem deve ser coberto por revestimento primário, entendido
como macadame, de modo a evitar o carreamento do material.
II – Estabelecimento das diretrizes geotécnicas para execução dos serviços. (incluído pela Lei
Complementar 227, de 23/12/2011)
§ 2° São considerados terrenos de elevada complexid ade geológica ou geotécnica aqueles que
apresentam uma ou mais das seguintes características: (incluído pela Lei Complementar 227,
de 23/12/2011)
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I - Mais do que 30% (trinta por cento) da área total do terreno envolvendo declividade natural
superior a 15% (quinze por cento); (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
II - Mais do que 30% (trinta por cento) da área total do terreno apresentando solos alagadiços
ou de elevado grau de compactação; (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
III - Mais que 30% (trinta por cento) da área total do terreno apresentando evidências de
intervenções anteriores potencialmente problemáticas como cortes, aterros, depósitos de
resíduos ou atividades de extração mineral; (incluído pela Lei Complementar 227, de
23/12/2011)
VI - Áreas de acumulação de água e lençol freático raso ou aflorante. (incluído pela Lei
Complementar 227, de 23/12/2011)
Seção III
Das Paredes
Art 67 As paredes, bem como os outros elementos estruturais, divisórias e pisos deverão
garantir:
I - Resistência ao fogo;
II - Impermeabilidade;
III - Estabilidade da construção;
IV - Bom desempenho térmico e acústico das unidades;
V - Acessibilidade.
Parágrafo único. Entende-se por parede resistente ao fogo aquelas construídas com materiais
resistentes ao fogo e com estabilidade garantida de acordo com as definições do Corpo de
Bombeiros e da NBR9077.
Art 68 As paredes, tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo comum,
deverão ter espessura mínima de 12 cm (doze centímetros).
§1º Construções na divisa, com coberturas independentes, deverão ter paredes independentes, com
espessura de 17 cm (dezessete centímetros) cada e com a devida impermeabilização.
§2º Estas espessuras poderão ser alteradas quando forem utilizados materiais de natureza
diversa, desde que possuam comprovadamente, no mínimo, os mesmos índices de resistência,
impermeabilidade e isolamento térmico e acústico, conforme o caso.
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c) Eixo de Animação – EA;
d) Eixo Urbano 1 – EU1;
e) Eixo Urbano 2 – EU2;
f) Vias arteriais, conforme a Lei do Sistema Viário;
g) Vias coletoras, conforme a Lei do Sistema Viário.
Seção IV
Dos Acessos e Circulações
Art 69 A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de deficiência, os
logradouros públicos e edificações, exceto aquelas destinadas à habitação de caráter
permanente unifamiliar, deverão seguir as orientações previstas em regulamento, obedecendo a
Norma Brasileira - NBR 9050/04 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Parágrafo único. Nas edificações multifamiliares, as exigências da norma 9050/04 deverão ser
cumpridas pelo menos para o nível térreo.
Art 70 Em toda edificação com mais de um piso, as circulações verticais obedecerão às normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas e do Corpo de Bombeiros correspondentes.
Parágrafo único. No caso de atividades específicas, serão definidas normas compatíveis com
o uso e área de edificação, de acordo com as determinações dos Capítulos relativos aos tipos
de edificação.
§1º Para corredores com mais de 10,0 m (dez metros) de comprimento é obrigatória a
ventilação, nos termos da presente Lei, e sua largura deve ser igual ou maior que 1/10 (um
décimo) do seu comprimento.
§2º As portas de acesso das edificações destinadas a abrigar atividades de indústria deverão
atender, além das exigências do Município, às disposições da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT, NBR 9077 e Corpo de Bombeiros.
§3º As portas de acesso a gabinetes sanitários e banheiros devem ter largura mínima de 60cm
(sessenta centímetros).
Art 72 As portas de acesso das edificações residenciais multifamiliares e das edificações mistas
deverão ter as portas gerais de acesso à edificação, independentes para pedestres e veículos.
Art 73 As edificações para o trabalho deverão ter as portas gerais de acesso ao público cuja
largura esteja na proporção de 1 m (um metro) para cada 300 m2 (trezentos metros quadrados)
da área útil, sempre respeitando o mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
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Parágrafo único. Além do disposto no caput deste Artigo, o hall de entrada e dos pavimentos das
edificações multifamiliares, para o trabalho e mistas, observará:
I - Em edificações com até 04 pavimentos (T+3), quando não houver elevador, terá no mínimo
1,20m (um metro e vinte) de largura;
II - Quando houver um só elevador, terá no mínimo 2,00m (dois metros) de largura;
III - A área do hall será aumentada em 30% (trinta pôr cento) por elevador excedente;
IV - Quando os elevadores se situarem no mesmo lado do hall este manterá o diâmetro mínimo
de 2,00m (dois metros).
Art 75 As circulações internas das edificações multifamiliares, para o trabalho e mistas, deverão
atender as seguintes disposições:
I - Em edificações com até 04 (quatro) unidades por pavimento, ter o diâmetro mínimo de 1,20m
(um metro e vinte centímetros);
II - Em edificações com mais de 04 (quatro) unidades por pavimento, ter o diâmetro mínimo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
III - Em circulações secundárias, ter o diâmetro mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
I - As portas deverão ter a mesma largura dos corredores sendo que as de saída da edificação
deverão ter sua largura correspondente a 1cm (um centímetro) por ambiente, não podendo ser
inferior a 2,00m (dois metros), e deverão abrir de dentro para fora;
II - Os corredores de acesso e escoamento, cobertos ou descobertos, terão largura mínima de
2,00m (dois metros) o qual terá um acréscimo de 1 cm (um centímetro) a cada grupo de 10
(dez) pessoas excedentes a lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;
III - As circulações internas à sala de espetáculos terão nos seus corredores longitudinais e
transversais largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
IV - Estas larguras mínimas serão acrescidas de 1 cm (um centímetro) por lugar excedente a
100 (cem) lugares, podendo ser distribuídos lateralmente.
Art 77 As portas dos compartimentos onde forem instalados aquecedores a gás deverão ser
dotadas de elementos em sua parte inferior de forma a garantir a renovação de ar e impedir a
acumulação de eventual escapamento de gás.
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III - Nos locais de reunião e usos especiais as escadas deverão ter largura de 1m (um metro)
para cada 400 (quatrocentas) pessoas ou fração, respeitando o mínimo de 2,00m (dois metros)
e as normas específicas desta Lei;
IV - Nos estádios, as escadas das circulações dos diferentes níveis deverão ter largura livre de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para cada 1.000 (mil) pessoas ou fração, e nunca
inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
V - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade residencial, bem como as de uso
nitidamente secundário e eventual, poderão ter sua largura livre reduzida para 0,60m (sessenta
centímetros).
Art 78 O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula (2A + B) = (0,63 a
0,64m), onde "A" é a altura ou espelho do degrau e "B" a profundidade do piso, obedecendo
aos seguintes limites:
Art 79 Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder a
12 (doze), será obrigatório intercalar um patamar com extensão e largura iguais a largura da
escada.
Art 80 Nas escadas circulares ou com trechos em leque, o raio livre mínimo será igual à largura
das escadas retilíneas para o mesmo tipo de uso ou edificação.
Parágrafo único. Os pisos dos degraus terão largura mínima de 0,12m (doze centímetros no
bordo interno e de 0,30 m (trinta centímetros) à uma distância de 0,60m (sessenta centímetros)
do centro.
Parágrafo único. Os corrimãos terão altura constante de 0,80m (oitenta centímetros) acima do
nível do piso dos degraus.
Art 83 Nenhuma porta poderá abrir de forma a obstruir o movimento nos patamares
intermediários, iniciais ou finais de uma escada.
Art 84 As rampas devem ter largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou
setores da edificação a que dão acesso, respeitando-se as seguintes determinações:
§1º Se a inclinação das rampas exceder a 6% (seis por cento) o piso deverá ser revestido com
material antiderrapante.
§2º As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início a uma distância mínima do
alinhamento de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros), para edificações comerciais, de
prestação de serviços e multifamiliares, e de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) no caso
de habitação unifamiliar.
I - Para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acessos a áreas de refúgio em edificações
com ocupações do tipo: asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, reformatórios sem celas,
hospitais, casas de saúde, pronto-socorros, clínicas com internação, ambulatórios e postos de
atendimento de urgência, postos de saúde e puericultura e congêneres;
II - Na descarga e acesso de elevadores de emergência;
III - Sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48m, já que são vedados lanços de escadas
com menos de 03 (três) degraus;
IV - Quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de
uma escada;
V - Para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários
de cadeiras de rodas.
Art 86 Excetuam-se das exigências do Art. 80 as escadas não acessíveis ao público em geral,
tais como escadas internas de residências, acessos a depósitos, garagens e casas de
máquinas, para as quais a largura poderá ser reduzida a 80cm (oitenta centímetros) e a altura
do espelho do degrau elevada até 20cm (vinte centímetros), respeitada a fórmula de Blondel,
conforme da NBR-9077 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art 87 Será exigido acesso por elevador sempre que a altura do último piso acessível for igual
ou maior que aquela estabelecida pela Tabela 2 da norma NBR-9077 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas para a categoria de edificação medianamente alta (Código N), sendo
exigido mais do que um elevador sempre que o número de paradas exceder oito.
§1º Considera-se último piso acessível, para os fins deste Artigo, aquele que dê acesso
principal a pelo menos uma unidade residencial ou não-residencial, excetuando-se moradia
para zelador, casa de máquinas e piso superior de unidade dúplex.
§2º O térreo conta como um pavimento, bem como cada pavimento abaixo do nível médio do
meio-fio.
§3º Os espaços de acesso ou circulação às portas dos elevadores deverão ter dimensão não
inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) medida perpendicularmente às portas dos
elevadores.
§4º Os elevadores não poderão ser o único meio de acesso aos pavimentos superiores de
qualquer edificação.
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Seção V
Das Marquises, Saliências, Beirais e Sacadas
Art 88 Os edifícios que forem dotados de elementos construtivos que avançarem sobre o
alinhamento predial, como marquises, saliências, beirais e sacadas, deverão obedecer as
seguintes condições:
§1º As coberturas leves constituídas por toldos, policarbonato ou material similar, deverão
obedecer às mesmas exigências contidas neste Artigo.
§2º Toda edificação construída no alinhamento predial deverá ser dotada de marquise,
conforme as condições estabelecidas acima.
§3º É exigido do proprietário a vistoria periódica da marquise a cada 3 anos, sob pena de multa São
exigidos do proprietário a vistoria periódica da marquise e laudo técnico assinado por
profissional habilitado do sistema CREA/CAU, a cada 3 (três) anos, sob pena de multa. (alterado
pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 89 As fachadas dos edifícios, quando construídas no alinhamento predial, poderão ter
floreiras, caixas para ar condicionado e brises, somente acima da marquise.
Parágrafo único. Os elementos mencionados no caput deste Artigo poderão projetar-se além
do alinhamento predial a distância máxima de 60cm (sessenta centímetros).
Art 90 Toda e qualquer sacada deverá ser guarnecida de guarda-corpos que deverão possuir altura
mínima de 95cm (noventa e cinco centímetros).
Parágrafo único. Quando a cobertura do edifício for utilizada como área de lazer os guarda-
corpos deverão ter altura mínima de 1,30m (um metro e trinta centímetros).
Art 91 Os beirais com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura não serão
considerados como área construída, desde que não tenham utilização na parte superior.
Art 92 A projeção dos beirais deve ficar distante da divisa do terreno pelo menos 50cm
(cinquenta centímetros).
Seção VI
Das Coberturas, Platibandas, Rufos e Condutores
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Parágrafo único. §1º O disposto do caput deste Artigo aplica-se também para edificações
comerciais e, de serviços e mistas com área construída igual ou inferior a 100m² (cem metros
quadrados). (alterada pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
§2º Além das telhas cerâmicas será permitida a utilização de telhas de concreto, de ardósia,
shingle, ou de outro material, desde que tenham formato similar ao das telhas cerâmicas.
(incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
§3º Toda edificação com uso de chapas e platibanda será objeto de análise individual por parte
do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Pomerode quando inserida no
Setor de Preservação do Conjunto Paisagístico e Cultural 1 e 2, Setor do Centro Histórico e
imóveis classificados como P3. (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 94 As edificações comerciais, de serviços e industriais com área construída maior que
100m² (cem metros quadrados) poderão optar pelo uso de platibanda, a qual deverá ser servida
de calhas, rufos e condutores, devidamente dimensionados pelo responsável técnico ou pela
firma executora, respeitando-se as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
pertinentes.
Seção VII
Dos Recuos
Art 95 Os recuos das edificações deverão estar de acordo com o disposto no Código Urbanístico.
§1º É permitido avançar em 1/3 do recuo para a instalação de abrigo para GLP e instalação de
chaminé.
§2º As edificações estarão desobrigadas de adotar o recuo lateral ou de fundos em apenas uma
das divisas e para o pavimento térreo, prevalecendo a obrigatoriedade para as demais divisas.
§3º Para os lotes com até 1.000,00 m² (mil metros quadrados), as edificações estarão
desobrigadas de adotar o recuo lateral ou de fundos permitindo a utilização de dois limites
adjacentes no térreo, desde que a soma destes não ultrapasse 20 m (vinte metros) e a altura na
divisa não ultrapasse 3,5 m (três metros e cinquenta centímetros), nesse caso, excetuando-se o
recuo frontal. (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
§4º Poderá ser permitida a utilização de parede cega no segundo pavimento, em caso de
situações com esse uso já consolidadas nos confrontantes, a partir de análise e parecer do
CONCIDADE. (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 96 Nos imóveis comerciais e de serviços localizados em terrenos com testada igual ou
inferior a 15,00m (quinze metros), o pavimento térreo fica desobrigado de adotar o recuo lateral
ou de fundos em apenas uma das divisas, prevalecendo a obrigatoriedade para as demais
divisas.
Parágrafo único. Nos casos a que se refere o caput deste Artigo, no pavimento imediatamente
acima do térreo não será permitida a utilização do espaço reservado ao recuo lateral ou de
fundos, conforme o disposto do Código Urbanístico.
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Art 97 Os edifícios situados no alinhamento predial e inclusive muros, localizados no
cruzamento dos logradouros públicos serão projetados de modo que, no pavimento térreo
deixem livre um canto chanfrado de 2,0m (dois metros), em cada testada, a partir do ponto de
encontro das duas testadas.
Seção VIII
Dos Compartimentos
Art 98 Os compartimentos das edificações conforme o uso a que se destinam, são classificados
em compartimentos de permanência prolongada e permanência transitória.
Seção IX
Das Áreas de Estacionamento de Veículos
Art 100 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos obedecem à seguinte classificação:
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IV - Ter vagas de estacionamento para cada veículo locadas em planta e numeradas, com
largura mínima de 2,50m (dois metros e quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 4,50
m (quatro metros e cinqüenta centímetros);
V - Ter o corredor de circulação largura mínima de 3,00m (três metros), 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) e 5,00m (cinco metros), quando o local das vagas de estacionamento
formar em relação aos mesmos, ângulos de 30o (trinta graus), 45o (quarenta cinco graus) ou 90o
(noventa graus), respectivamente;
VI - Nos edifícios de uso público haverá vagas de estacionamento para pessoas portadoras de
deficiências, identificadas para esse fim, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros), na proporção de uma vaga para cada 100 vagas totais de estacionamento ou
fração, sendo obrigatório no mínimo uma vaga;
VII - Os estacionamentos poderão ser cobertos ou descobertos. Se descobertos, deverão ser
arborizados na proporção mínima de uma árvore para cada 3 (três) vagas;
VIII - Em nenhuma hipótese as áreas destinadas à garagem e ao estacionamento de veículos
das edificações poderão receber outra destinação;
IX - Em garagens e estacionamentos comerciais e edifícios–garagens, os acessos ao nível do
logradouro deverão ser providos de áreas de acumulação ou canaletas de espera de entrada e
de saída;
X - Os casos não relacionados serão analisados pela Prefeitura Municipal, de acordo com
legislações vigentes que forem pertinentes ao projeto.
Parágrafo único. O rebaixamento do meio-fio para a entrada e saída de veículos deverá ser
licenciado e obedecer às disposições da Lei do Sistema Viário.
Seção X
Das Áreas de Recreação
Art 103 Em todo edifício residencial com 04 (quatro) ou mais pavimentos, condomínio horizontal
com 06 (seis) ou mais frações ideais e conjunto residencial com 06 (seis) ou mais unidades,
será exigida uma área de recreação equipada e uma área de lazer, as quais deverão obedecer
aos seguintes requisitos mínimos:
§1º Nas edificações residenciais classificadas como de interesse social ou kitnetes, o uso das
áreas de recreação e lazer será facultado.
§2º Serão consideradas áreas de lazer os seguintes equipamentos: salão de festas, salão de
jogos, salas de ginástica, churrasqueiras, sauna, piscinas, quadras e similares.
§3º Não será computada como área de lazer ou recreação a faixa correspondente ao recuo
obrigatório do alinhamento predial, porém poderá ocupar os recuos laterais e de fundos, desde
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que sejam no térreo, abaixo deste ou sobre terraço e obedecer a um círculo inscrito mínimo de
3,0m (três metros).
Art 104 Em nenhuma hipótese as áreas de recreação e lazer poderão receber outra destinação.
Seção XI
Dos Muros
Art 105 É facultativo ao proprietário a construção de muro nas divisas com propriedades
vizinhas, vias e logradouros públicos, com altura não superior a 1,80m (um metro e oitenta
centímetros).
§ 1º Até 1,20m (um metro e vinte centímetros) o muro poderá ser totalmente fechado, devendo
ser vazado nas alturas superiores, exceto nos muros laterais, quando este deve ser sempre
totalmente fechado.
§ 5º Quando forem executadas cercas vivas, as espécies utilizadas não deverão possuir
espinhos.
§7º Em casos excepcionais, poderá ser aprovado muro nas divisas com propriedades vizinhas,
vias e logradouros públicos, com altura superior a 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) e até
o limite de 3,5 m (três metros e cinqüenta centímetros), desde que, com justificativa técnica e
locacional, defendida por profissional habilitado do sistema CREA/CAU e, com análise e
aprovação do Conselho Municipal da Cidade- CONCIDADE e do Conselho do Patrimônio
Histórico e Cultural de Pomerode, quando o imóvel estiver inserido no SEPREC I e II, Setor do
Centro Histórico e imóveis classificados como P3. (incluído pela Lei Complementar 227, de
23/12/2011)
Art 106 A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários a construção de muros de
sustentação e de revestimento de terras, sempre que houver desnível entre terreno e logradouro.
Parágrafo único. §1º A mesma providência deste Artigo poderá ser determinada nas divisas
com vizinhos, quando a terra do terreno mais alto ameaçar desabar ou para evitar o
arrastamento de terra em conseqüência de enxurradas e possíveis infiltrações, prejudicando os
imóveis lindeiros. (alterado pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
§2º Os proprietários dos terrenos ficam obrigados à fixação, estabilização ou sustentação das
respectivas terras, por meio de obras e medidas de precaução contra erosões,
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desmoronamentos ou carreamento de materiais para propriedades vizinhas, logradouros ou
redes de serviços públicos. (incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
§3º Se após a conclusão dos cortes ou aterros a diferença de nível na divisa dos terrenos for
superior a 1,20 m (um metro e vinte centímetros), serão exigidos muros de arrimo calculados de
modo a evitar danos às propriedades vizinhas, logradouros ou redes de serviços públicos.
(incluído pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Seção XII
Dos Passeios
Art 107 Os passeios públicos ou calçadas são parte integrante da via pública, destinados,
prioritariamente, à circulação de pessoas, sendo obrigatória sua construção em todas as
testadas dos terrenos localizados em vias pavimentadas e com meio-fio implantado, edificados
ou não, garantindo ao pedestre o deslocamento com acessibilidade e segurança.
Art 108 Os passeios públicos são formados, conforme ilustração constante do Anexo VII, por:
a) Subsolo;
b) Meio-fio;
c) Faixa de serviço;
d) Faixa de caminhabilidade;
e) Faixa de interferência da edificação.
§1o subsolo dos passeios públicos pertence à municipalidade, podendo nele ser instaladas caixas
de inspeção e visita e caixas de passagem de tubos, entre outras, niveladas ao piso, e sua
utilização dependerá de autorização administrativa.
§4o A faixa de interferência destina-se ao acesso do lote, edificado ou não, podendo ser
permitida, pelo Órgão público competente, a colocação de mesas, cadeiras, armário do sistema
de telefonia, vasos, canteiros e floreiras, quando estes não interferirem na faixa de
caminhabilidade.
§5o As esquinas deverão estar livres de obstáculos, sendo vedada a instalação de mobiliário e de
elementos que prejudiquem a visibilidade.
§ 6º Quando os passeios públicos não tiverem largura suficiente para contemplar a instalação das
faixas de caminhabilidade, de serviço e de interferência, a primeira terá prioridade sobre as
demais, podendo ser permitida a implantação de postes.
Art 109 O proprietário ou possuidor de imóvel, a qualquer título, edificado ou não, deverá
construir, obrigatoriamente, a respectiva calçada na extensão correspondente à sua testada e
mantê-la em perfeito estado de conservação, em conformidade com o disposto no Código de
Posturas e Código Urbanístico.
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Parágrafo único. Considera-se em “mau estado de conservação”, os passeios públicos que
apresentem buracos, ondulações, desníveis ou a presença de obstáculos que impeçam o
trânsito livre e seguro dos pedestres bem como aqueles cujos aspectos estéticos estejam em
desacordo com as normas técnicas e regulamentares.
Art 110 Quando o passeio público tiver a largura igual ou superior a 2,00m (dois metros), será
obrigatória a execução da caixa de árvore, pelo menos uma por lote, com dimensão de, no
mínimo, 0,80m x 0,80m (oitenta centímetros por oitenta centímetros) com indutor de raiz de tubo
de concreto pré-moldado e com diâmetro de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros).
Art 112 Na execução de obras de infra-estrutura que exijam a quebra da calçada, esta deverá ser
refeita pelo executor em toda a sua extensão, vedadas emendas perceptíveis no piso.
Art 114 As edificações localizadas em vias pavimentadas receberão “Habite-se” somente após
a execução das calçadas, nos casos previstos no artigo 114.
Art 115 Para garantir acessibilidade e segurança, os passeios públicos deverão preencher os
seguintes requisitos:
II – Inclinação transversal de, no mínimo, 1% (um por cento) e, no máximo, 3% (três por cento),
observadas as normas da ABNT;
III - Desnível entre o nível do passeio e o nível da pista de rolamento de, no mínimo, 0,10m (dez
centímetros) e, no máximo, 0,15m (quinze centímetros);
IV - As águas pluviais deverão ser direcionadas por meio de condutores, nunca por cima da
calçada;
V - Utilização de guias em concreto moldada in loco ou pré-moldado com as dimensões de, no
mínimo, 0,70m (setenta centímetros) de comprimento, 0,10m (dez centímetros) de largura e 0,30m
(trinta centímetros) de altura;
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VI - O rebaixo para veículos e pedestres deverá ser previsto junto à faixa de serviço, conforme
normas da ABNT, podendo ocupar, no máximo 1/3 (um terço) da largura total do passeio, sem
interferir na faixa de rolamento e/ou ciclovia;
VII - Nos cruzamentos das vias públicas é obrigatória a execução do rebaixo para pedestres
deverá ser previsto junto à faixa de serviço, conforme normas da ABNT.
VIII - O desnível entre a calçada e o terreno lindeiro deverá ser solucionado de forma a não
interferir na faixa de caminhabilidade.
IX - Quando a inclinação do passeio público for igual ou superior a 20% [vinte por cento], a
Municipalidade poderá autorizar, em caráter excepcional, a execução de degraus.
X - Continuidade e sem mudanças abruptas de nível ou inclinação.
§1o O revestimento de concreto desempenado in loco deverá ser executado com juntas de
dilatação, formando quadros de, no máximo, 2,0m x 2,0m (dois metros por dois metros).
Art 116 O piso “podotátil” e o revestimento tipo “bloco intertravado de concreto” serão exigidos nos
seguintes Zoneamentos:
a) Eixo de Animação;
b) Eixo Urbano 1;
c) Setor do Centro Histórico.
Parágrafo único. O disposto no caput deste Artigo aplica-se também às vias locais que servem
de ligação entre o Eixo de Animação e o Eixo Urbano 1.
§ 2º O ajardinamento a ser implantado nos passeios públicos ou calçadas não deverá adotar
plantas com espécies agressivas ou que avancem sobre a faixa de caminhabilidade e obstruam
a passagem do pedestre.
Seção XIII
Da Iluminação e da Ventilação
Art 120 Todos os compartimentos de todos os tipos de edificação terão aberturas para
iluminação, contidos em qualquer plano, voltados para áreas de logradouros públicos, recuos
do próprio imóvel, ou área de servidão estabelecida legalmente, de acordo com o disposto no
Anexo II - Edificações Residenciais, Anexo III - Edificações para o Trabalho.
§ 1º Os compartimentos não inclusos nos Anexos a que faz referência o caput do Artigo, devem
possuir aberturas para iluminação com área de 1/6 (um sexto) e 1/8 (um oitavo) da superfície
útil do compartimento que estiverem sendo iluminados, valendo a primeira fração para
compartimentos de permanência prolongada e a segunda fração para compartimentos de
permanência transitória, conforme o Capítulo V, Seção VIII da presente Lei.
I - Área mínima de 2,25m² (dois metros e vinte e cinco centímetros quadrados) para
compartimentos de permanência transitória;
II - Área mínima de 4,50m² (quatro metros e cinqüenta centímetros quadrados) para
compartimentos de permanência prolongada;
III - Diâmetro mínimo do círculo inscrito de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art 121 Todos os compartimentos de todos os tipos de edificação terão aberturas para
ventilação, contidos em qualquer plano, voltados para áreas de logradouros públicos, recuos do
próprio imóvel, ou área de servidão estabelecida legalmente, de acordo com o disposto no
Anexo II - Edificações Residenciais, Anexo III - Edificações para o Trabalho.
§ 1o Os compartimentos não inclusos nos Anexos a que faz referência o caput do Artigo, devem
possuir aberturas para ventilação com área de 1/12 (um doze avos) e 1/16 (um dezesseis avos)
da superfície útil do compartimento que estiverem sendo ventilados, valendo a primeira fração
para compartimentos de permanência prolongada e a segunda fração para compartimentos de
permanência transitória, conforme o Capítulo V, Seção VIII da presente Lei.
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§ 4º Admite-se a ventilação através de forro falso ou duto horizontal, em banheiros, lavabos,
despensas, adegas, depósitos, sótãos e porões com área inferior a 10,0m2 (dez metros
quadrados), devendo observar os seguintes critérios:
Art 122 Não serão consideradas como aberturas para ventilação, as janelas que abrirem para
terraços cobertos, alpendres e avarandados, se tiverem paredes opostas ou ortogonais à
abertura, numa distância inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da projeção dos
beirais, medido desta, em direção oposta ao terraço coberto.
Art 123 Não serão permitidas aberturas nas divisas do lote com os lotes vizinhos.
CAPÍTULO VI
DAS INSTALAÇÕES EM GERAL
Art 124 O escoamento de águas pluviais, do lote edificado para a sarjeta, é de responsabilidade do
proprietário e será realizado em canalização construída sob o passeio.
§2o A ligação será concedida a título precário, cancelável a qualquer momento pela Prefeitura
Municipal caso haja qualquer prejuízo ou inconveniência.
§4o Os condutores nas fachadas lindeiras à via pública serão embutidos até a altura mínima de
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), acima do nível do passeio.
§ 7º As canalizações para águas pluviais deverão ter diâmetro e declividade conveniente ao seu
escoamento e correrão por conta do proprietário beneficiado inclusive despesas de
conservação, sem causar nenhum tipo de transtorno ao beneficiário.
Art 125 Todas as edificações serão providas de instalações de abastecimento de água potável
a partir da rede pública, com a obrigatoriedade da existência de um reservatório para cada
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edificação isolada ou conjunto edilício, conforme normas NBR-5626 e NBR-7198 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas e normas da companhia concessionária oficial.
Parágrafo único. O abastecimento de água potável poderá ser proveniente de poço, freático ou
profundo, em localidade que não disponha de rede pública ou comunitária.
Art 126 Toda edificação deverá dispor de reservatório de água potável com os seguintes
critérios:
Art 127 Todas as edificações serão providas de instalações para esgotamento sanitário,
individual ou coletivo, obrigatoriamente ligado à rede pública onde esta já estiver instalada, em
conformidade com a norma NBR-8160 da Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas
da companhia concessionária oficial.
§ 2º A disposição de efluentes sanitários onde não se dispuser de rede pública de coleta será
feita através de tratamento individual por fossas sépticas, filtros anaeróbios, valas de infiltração,
valas de filtração ou sumidouros, tudo em conformidade com o disposto na norma NBR-7229 e
NBR 13.969 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art 128 Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada de
tratamento individual de esgoto, com destinação final adequada.
I - Valas de infiltração;
II - Valas de filtração; ou
III - Sumidouros.
§ 2º Nos casos em que não for possível instalar a destinação adequada, será admitida a ligação
dos efluentes ao sistema de águas pluviais.
§ 3º As fossas sépticas não poderão ser construídas a menos de 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros) da divisa do terreno;
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Art 129 Os compartimentos sanitários terão um ralo auto-sifonado provido de inspeção, que
receberá as águas servidas dos lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros, não podendo estes
aparelhos ter comunicação com as tubulações dos vasos ou mictórios, que serão ligados
diretamente ao tubo de queda.
Parágrafo único. Será obrigatório o uso do tubo de ventilação nos vasos sanitários e mictórios,
dimensionados de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
Art 130 Todos os encanamentos de esgotos em contato com o solo deverão ser feitos com
PVC ou com material equivalente.
Art 131 Em edificações com mais de um pavimento, os ramais de esgoto serão ligados à rede
principal pôr canalização vertical (“tubo de queda”);
I - Os tubos de queda deverão ser de material impermeável resistente e com paredes internas
lisas, não sendo permitido o emprego de manilhas de barro;
II - Os diâmetros dos ramais “tubos de queda” serão calculados em função de seus
comprimentos e do número de aparelhos servidos;
Art 132 Os ramais de esgoto dos pavimentos superiores deverão ser de PVC, galvanizados ou
de materiais equivalentes.
Art 133 A declividade mínima dos ramais de esgoto será de acordo com as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art 134 Ressalvada a hipótese do artigo 130 128, § 2.o, não será permitida a ligação de
canalização de esgoto ou de águas servidas às sarjetas ou galerias de águas pluviais. (alterado
pela Lei Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 135 Toda unidade residencial deverá possuir, no mínimo um vaso sanitário, um chuveiro,
um lavatório, uma pia de cozinha e um tanque de lavar roupas, que deverão ser ligados à rede
geral de esgoto ou à fossa séptica.
I - Os vasos sanitários e mictórios serão providos de dispositivos de lavagem para sua perfeita
limpeza;
II - As pias de cozinha deverão, antes de ligadas à rede pública, passar por caixa de gordura
localizada internamente ao lote.
Art 136 Todas as edificações para o trabalho, de uso coletivo, deverão possuir instalações
sanitárias independentes para ambos os sexos e com acesso independente.
I - As instalações sanitárias para homens devem ser providas de 01 (um) vaso sanitário e 01
(um) lavatório para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de área útil das salas;
Parágrafo único. O mictório pode ser usado na proporção de 50% (cinqüenta por cento) do
total de vasos sanitários das instalações sanitárias masculinas.
I - As instalações sanitárias para mulheres devem ser providas de 02 (dois) vasos sanitários e
01 (um) lavatório para cada 100,00m² (cem metros quadrados) de área útil das salas;
II - As instalações sanitárias e vestiários para os funcionários deverão ser analisadas conforme
atividade exercida pela empresa e legislações pertinentes;
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para cada sexo, a cada 300,00m² (trezentos metros quadrados). Acima dos 300,00m² (trezentos
metros quadrados), serão dimensionados conforme porte e finalidade dos serviços.
Art 137 Os estabelecimentos destinados a auditórios, cinemas, teatros, salões de baile, templos
religiosos e similares deverão obedecer as seguintes condições:
I - As instalações sanitárias para homens devem ser providas de 01 (um) vaso sanitário e 01
(um) lavatório para cada 100 (cem) lugares;
II - As instalações sanitárias para mulheres devem ser providas de 02 (dois) vasos sanitários e
01 (um) lavatório para cada 100 (cem) lugares;
III - As instalações sanitárias e vestiários para os funcionários deverão ser analisadas conforme
atividade exercida pela empresa e legislações pertinentes;
IV - Para efeito de cálculo do número de pessoas será considerado, quando não houverem
lugares fixos a proporção de 1 m2 (um metro quadrado) por pessoa, referente à área
efetivamente destinada as mesmas;
Parágrafo único. O mictório pode ser usado na proporção de 50% (cinqüenta por cento) do
total de vasos sanitários das instalações sanitárias masculinas.
Art 138 Todas as edificações serão providas de instalações elétricas, para iluminação e
tomadas de corrente, em conformidade com a norma NBR-5413 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas e as normas da companhia concessionária oficial.
Art 139 As instalações de gás nas edificações, quando exigível, assim como as Distribuidoras e
Revendas de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo, deverão ser executadas de acordo com as
prescrições das Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Portaria n.o
27/96 da Agência Nacional de Petróleo – ANP, Corpo de Bombeiros, empresas concessionárias
e outras legislações pertinentes ao projeto.
Art 140 Nas edificações comerciais e habitacionais é obrigatória a instalação de tubulação para
antena de televisão, com o número mínimo de pontos necessários por unidade.
Parágrafo único. Nos casos de instalação de antenas coletivas para rádio e televisão deverão
ser atendidas as exigências legais vigentes.
Art 141 Nos casos de instalação de antenas de estações celulares de rádio-base (ERBs)
deverão ser obedecidas as normas adotadas pela ANATEL – Agência Nacional de
Telecomunicações, desde que, atenda com qualidade suficiente, porém de forma precavida e
responsável, sem prejuízos à vida humana e ao meio ambiente.
Art 142 Nas edificações que reúnam grande número de pessoas, bem como em torres e
chaminés elevadas e em edificações isoladas e muito expostas, é obrigatória a instalação de
pára-raios, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art 143 Todas as edificações serão, quando for o caso, providas de instalações e
equipamentos de proteção contra incêndio, de acordo com as prescrições das normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e do Corpo de Bombeiros.
Art 144 Todas as edificações serão providas de tubulação para rede telefônica de acordo com
as prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Agência
Nacional de Telecomunicações, empresas concessionárias e outras legislações pertinentes ao
projeto.
33
Art 145 Toda edificação deverá ser dotada de local ou recipiente para armazenagem de lixo no
pavimento térreo, dentro do lote, ser voltado para a via pública e de fácil acesso à coleta.
Art 146 Os edifícios deverão ser dotados de compartimento para abrigo ou depósito de
recipientes de lixo, situado no térreo, subsolo, ou em outra área de uso comum de fácil acesso,
apresentando capacidade para armazenar 40 l (quarenta litros) por unidade imobiliária.
Art 147 Todas as edificações voltadas para a via pública, exceto aquelas de uso para habitação
de caráter permanente unifamiliar, serão providas de reserva de área no próprio terreno, voltada
e aberta para o passeio público para o depósito de lixo a ser coletado pelo serviço público.
I - Instalação de cerca elétrica a uma altura de no mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros) do primeiro fio em relação ao nível do solo da parte externa do imóvel a ser
cercado;
II - O equipamento instalado deverá prever choque pulsativo em corrente contínua, adequado a
uma amperagem que não seja mortal, dentro dos seguintes limites:
a) Tensão: 8.000 V
b) Corrente: 2mA;
c) Energia do Pulso: 1,2J;
d) Duração do pulso: 0,4 mseg;
e) Intervalo entre pulso: 1,25 seg;
III - É obrigatório a instalação de sistema de aterramento específico para cerca energizada, não
podendo ser utilizado para este fim outros sistemas de aterramento existentes no imóvel;
IV - É obrigatória a instalação de placas de advertência em cercas energizadas de acordo com
as normas especificadas pelo fabricante do equipamento, sendo que o espaçamento entre cada
placa ao longo da cerca não pode ser superior a 20 m (vinte metros);
V - Os arames utilizados para a condução de corrente elétrica da cerca energizada deverão,
obrigatoriamente, ser do tipo liso, ficando expressamente proibida a utilização de farpados ou
similares para a condução de corrente elétrica da cerca energizada;
Parágrafo único. Nos imóveis que já contam com sistema eletrificado o infrator será notificado
a adequar as suas instalações dentro do prazo de 90 (noventa) dias, exceto quando a
autoridade administrativa determinar a redução deste prazo. Findos os prazos legais e não
atendidas as intimações para readequação caberá ao Município, punir, através de multas,
aqueles que não cumprirem as intimações. Nos casos de reincidência, a multa será cobrada em
dobro e o Município, providenciará a retirada do material e equipamento podendo dar a ele, o
uso que lhe convier.
CAPÍTULO VII
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
34
Art 149 Conforme o tipo de atividade a que se destinam, as edificações classificam-se em:
I - Residenciais: aquelas que dispuserem de, pelo menos um dormitório, uma cozinha e um
comportamento sanitário, sendo destinadas à habitação de caráter permanente, podendo ser:
a) Unifamiliar: quando corresponder a uma única unidade habitacional por lote de terreno;
b) Multifamiliar: quando corresponder a mais de uma unidade – que podem estar agrupadas em
sentido horizontal ou vertical, dispondo de áreas e instalações comuns que garantam o seu
funcionamento.
CAPÍTULO VIII
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art 150 Para cada compartimento das edificações residenciais são definidos, de acordo com o
Anexo II – Edificações Residenciais, anexa e integrante da presente Lei:
Art 151 As edificações residenciais poderão ter dois compartimentos conjugados, desde que o
compartimento resultante tenha, no mínimo, a soma das dimensões mínima exigidas para cada
um deles.
Seção I
Das Residências Isoladas
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Art 153 Consideram-se residências isoladas, paralelas ao alinhamento predial, as situadas ao
longo de logradouros públicos, destinadas a uma única moradia.
Seção II
Das Residências Geminadas
Art 154 Consideram-se residências geminadas, duas unidades de moradia contíguas, que
possuam uma parede comum, com testada mínima, de 6,0m (seis metros) para cada unidade.
Parágrafo único. O lote das residências geminadas, só poderá ser desmembrado quando cada
unidade tiver as dimensões mínimas de lote estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e
as moradias, isoladamente, estejam de acordo com este Código.
Art 155 A taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os definidos pela Lei de Uso
e Ocupação do Solo para a zona onde se situarem.
Seção III
Das Residências em Série, Paralelas ao Alinhamento Predial
I - A testada da área do lote de uso exclusivo de cada unidade terá, no mínimo, 6,0m (seis
metros);
II - A área mínima do terreno de uso privativo da unidade de moradia não será inferior a 125m²
(cento e vinte e cinco metros quadrados);
III - O afastamento da divisa de fundo terá, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
Seção IV
Das Residências em Série, Transversais ao Alinhamento Predial
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a) 8,0 m (oito metros), quando as edificações estiverem situadas em um só lado do corredor de
acesso, sendo no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de passeio;
b) 10 m (dez metros), quando as edificações estiverem dispostas em ambos os lados do
corredor de acesso, sendo no mínimo 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) de passeio para
cada lado.
II - Quando houver mais de 5 (cinco) moradias no mesmo alinhamento, será feito um bolsão de
retorno, circular, com 15m (quinze metros) de diâmetro, ou quadrado, com 15m (quinze metros)
de lado;
III - Possuirá cada unidade de moradia uma área de terreno de uso exclusivo, com no mínimo,
6,0m (seis metros) de testada e 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) de área
mínima;
IV - A taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento são os definidos pela Lei de Uso de
Ocupação do Solo para a zona onde se situarem.
V - O afastamento da divisa de fundo terá, no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Seção V
Dos Conjuntos Residenciais
Art 160 Consideram-se conjuntos residenciais os que tenham mais de 10 (dez) unidades de
moradia, respeitadas as seguintes condições:
III - As divisas do conjunto residencial com o logradouro público deverão ser feitas com lotes de
frente e abertos para a via pública;
IV - A área do terreno de uso privativo deverá atender à área mínima estabelecida pela Lei de
Uso e Ocupação do Solo;
V - Poderão ser criadas vielas para passagem de pedestres e infra-estrutura urbana;
VI - Deverá possuir área de recreação, com área equivalente a 10m² (dez metros quadrados), por
unidade de moradia;
VII - Pelo menos 30% das áreas de passeio internas serão revestidas com pavimento
permeável;
VIII - O terreno será convenientemente drenado, sendo que a vazão de saída deverá ser igual à
original, antes da implantação do empreendimento;
IX - Deve ser observada a infra-estrutura exigida na Lei de Parcelamento do Solo Urbano;
X - O conjunto constituído de residências isoladas, geminadas ou em série de mais de 20 (vinte)
unidades deverá ter no mínimo dois padrões arquitetônicos distintos, diferenciados em volume e
forma;
XI - Será exigida apresentação da minuta da instituição do condomínio.
37
Art 161 Conforme determinação do Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros
da Polícia Militar do Santa Catarina, quando se tratar de conjuntos habitacionais de residências
unifamiliares com mais de 20 (vinte) unidades, será exigida instalação de hidrante da rede
pública a menos de 1000m (um mil metros) do conjunto.
Parágrafo único. Neste caso, fica liberada a apresentação do projeto de prevenção, devendo
somente ser informada a localização do hidrante da rede pública quando do pedido de vistoria.
CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES PARA O TRABALHO
Art 162 As edificações destinadas ao trabalho, além das exigências do presente Código que
lhes couber, devem atender às disposições legais específicas:
Art 163 Para cada compartimento das edificações para o trabalho são definidos, de acordo com
o Anexo III – Edificações para o Trabalho, anexa e integrante da presente Lei:
Seção I
Das Edificações Comerciais
Art 164 As edificações destinadas ao comércio em geral, além das exigências do presente
Código que lhes couber, deverão observar os seguintes requisitos:
a) 2,80m (dois metros e cinqüenta centímetros), quando a área do compartimento não exceder a
50m2 (vinte e cinco metros quadrados);
b) 3,00m (três metros), quando a área do compartimento estiver entre 50m2 (vinte e cinco
metros quadrados) a 120m2 (cento e vinte metros quadrados);
c) 3,20m (três metros e vinte centímetros), quando a área do compartimento for superior a
120m2 (cento e vinte metros quadrados).
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II - Ter as portas gerais de acesso ao público cuja largura esteja na proporção de 1,0m (um
metro) para cada 300m2 (trezentos metros quadrados) da área útil, sempre respeitando o
mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e abrindo para fora;
III - O Hall de edificações comerciais, observará:
a) Quando os elevadores se situarem no mesmo lado do Hall, este deverá ter diâmetro mínimo de
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
b) Ter dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade com as determinações deste
Código e do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.
IV - Todas as unidades das edificações comerciais deverão ter sanitários divididos por sexo e
com reserva de sanitários para pessoas com necessidades especiais;
Parágrafo único. Poderá haver uma instalação sanitária para pessoas portadoras de
necessidades especiais que atenda ambos os sexos.
Art 165 As galerias comerciais, além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, deverão:
IV - O pé-direito máximo do mezanino não poderá ter altura maior que 5,50m (cinco metros e
cinqüenta centímetros).
Seção II
Dos Restaurantes, Bares, Lanchonetes e Congêneres
Art 167 As edificações deverão observar, no que couber, as disposições da Seção I deste
Capítulo.
Art 168 As cozinhas, copas, despensas e locais de consumação não poderão ter ligação direta
com compartimentos sanitários ou destinados à habitação.
Art 169 Nos estabelecimentos com área acima de 40m² (quarenta metros quadrados), e nos
restaurantes, independente da área construída, serão necessários compartimentos sanitários
públicos distintos para cada sexo.
§ 1º Para cada 40m² (quarenta metros quadrados) de área útil deverá haver, no mínimo, 1 (um)
vaso sanitário e 1 (um) lavatório para o sexo feminino e 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório
para o sexo masculino.
39
§ 2º Na quantidade de sanitários estabelecida por este Artigo, deverão ser consideradas as
exigências das normas para atendimento dos portadores de necessidades especiais.
Art 170 Os locais destinados ao preparo, manipulação ou depósito de alimentos deverão ter
aberturas para o exterior ou sistema de exaustão que garantam a perfeita tiragem dos gases e
fumaça para o exterior, não interferindo negativamente nas unidades vizinhas nem na qualidade
do ar.
Seção III
Das Edificações Industriais
Art 171 As edificações destinadas a indústria, além das exigências da Consolidação das Leis
do Trabalho e do presente Código no que lhes couber, deverão observar os seguintes
requisitos:
Art 172 Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou quaisquer outros aparelhos onde se
produza ou concentre calor deverão obedecer as normas técnicas vigentes e disposições do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Estado de Santa Catarina, admitindo-se:
I - Uma distância mínima de 1,0m (um metro) do teto, sendo esta distância aumentada para 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto;
II - Uma distância mínima de 1,0m (um metro) das paredes das divisas com lotes vizinhos.
Art 173 As edificações para o trabalho, destinadas ao uso industrial, deverão ter instalações
sanitárias divididas por gênero, cada uma contendo um lavatório, um vaso sanitário e um
chuveiro para cada 20 (vinte) pessoas, bem como instalações reservadas a pessoas com
necessidades especiais.
Seção IV
Dos Postos de Serviços e Abastecimento para Veículos
Art 174 As edificações destinadas a postos de serviços e abastecimento para veículos deverão
obedecer às seguintes condições:
40
II - Ter pé-direito mínimo de 3,00m (três metros), inclusive nas partes inferior e superior dos
jiraus ou mezaninos ou 4,50 (quatro metros e cinqüenta centímetros) quando houver elevador
para veículo;
III - Ter os pisos, revestidos de material impermeável e resistente a freqüentes lavagens, com
sistema de drenagem independente do da drenagem pluvial e ou de águas servidas, para
escoamento das águas residuais, as quais deverão passar por caixas separadoras de resíduos
de combustíveis antes da disposição na rede pública, conforme padrão estabelecido pelas normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e observadas às exigências do órgão
estadual e municipal responsável pelo licenciamento ambiental;
IV - A área a ser pavimentada, atendendo a taxa de permeabilidade definida na Lei de
Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, deverá ter declividade máxima de 3% (três por
cento), com drenagem que evite o escoamento das águas de lavagem para os logradouros
públicos.
41
XIV - A construção de postos que já possuam Alvará de Construção, emitido antes da
aprovação desta Lei, deverá ser iniciada no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data
da publicação desta Lei;
XV - Para a obtenção do Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras será necessária a
vistoria das edificações quando da sua conclusão, com a emissão do correspondente laudo de
aprovação pelo órgão municipal competente;
XVI - Todos os tanques subterrâneos e suas tubulações deverão ser testados quanto a sua
estanqueidade, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e da
Agência Nacional do Petróleo – ANP e, aprovado pelo órgão ambiental competente;
XVII - Todos os postos de abastecimento e serviços existentes ou a serem construídos, deverão
possuir sistema de retenção de óleos e graxas e sistema de tratamento de águas residuais
segundo parâmetros a serem determinados pelo órgão ambiental competente;
XVIII - Os postos de serviço e abastecimento deverão ter um compartimento sanitário independente
para cada sexo, no mínimo, para uso exclusivo do público, adaptados a pessoas portadoras de
necessidades especiais a serem dimensionados conforme porte e finalidade da área de
serviços;
XIX - Os postos de serviço e abastecimento deverão ter compartimentos sanitários, vestiários e
demais dependências para o uso exclusivo dos funcionários, a serem dimensionados conforme
porte e número de funcionários;
XX - A área não edificada dos postos será pavimentada em concreto, asfalto ou similar, tendo
declividade máxima de 3%, com drenagem que evite o escoamento das águas de lavagem para
os logradouros públicos.
Art 176 As instalações para lavagem, ou lubrificação deverão obedecer as seguintes condições:
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
Art 177 As edificações classificadas como especiais devem atender as disposições legais
específicas:
Seção I
Das Escolas e Estabelecimento Congêneres
a) Local de recreação coberto, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas
de aula;
b) Local de recreação descoberto, com área mínima igual a soma das áreas das salas de aula.
III - A iluminação será, sempre que possível, unilateral e proveniente da esquerda, não podendo
apresentar superfície iluminante inferior a 1/5 (um quinto) da área do piso.
IV - Obedecer às normas da Secretaria Estadual de Educação, além das disposições deste
Código que lhes couber.
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Seção II
Dos Estabelecimentos de Saúde e Congêneres
Seção III
Dos Hotéis e Congêneres
Art 180 As edificações destinadas a hotéis e congêneres, além das exigências do presente
Código que lhes couber, deverão atender aos seguintes requisitos:
Parágrafo único. Os quartos que não tiverem instalações sanitárias privativas deverão possuir
lavatório com água corrente.
Seção IV
Dos Locais de Reunião, Sala de Espetáculos e Congêneres
44
requisitos:
I - Ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, com as seguintes proporções mínimas:
II - Para efeito de cálculo do número de pessoas será considerado, quando não houverem
lugares fixos a proporção de 1,0m2 (um metro quadrado) por pessoa, referente a área
efetivamente destinada as mesmas;
III - Serão obrigatórias instalações sanitárias para as pessoas portadoras de deficiências físicas,
à razão de 3% (três por cento) da proporção definida no caput deste artigo, garantindo no
mínimo 1 (uma) instalação;
IV - As instalações sanitárias destinadas ao pessoal auxiliar de serviço serão dimensionadas à
razão de 1 (uma) para cada 20 (vinte) pessoas;
V - As portas deverão ter a mesma largura dos corredores sendo que as de saída da edificação
deverão ter sua largura correspondente a 1cm (um centímetro) por lugar, não podendo ser
inferior a 2,0m (dois metros), e deverão abrir de dentro para fora;
VI - Os corredores de acesso e escoamento, cobertos ou descobertos, terão largura mínima de
2,0 m (dois metros), o qual terá um acréscimo de 1cm (um centímetro) a cada 10 (dez) pessoas
excedentes a lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;
VII - Os corredores internos à sala de espetáculos terão largura mínima de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros), a qual terá um acréscimo de 1 cm (um centímetro) por lugar excedente
a 100 (cem) lugares;
VIII - Quando o local de reunião ou salas de espetáculos estiver situado em pavimento que não
seja térreo, serão necessárias duas escadas, no mínimo, que deverão obedecer às seguintes
condições:
a) As escadas deverão ter largura mínima de 2,0m (dois metros), e ser acrescidas de 1cm (um
centímetro) por lugar excedente superior a 100 (cem) lugares;
b) Sempre que a altura a vencer for superior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros),
devem ter patamares, os quais terão profundidade de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
CAPÍTULO XI
DAS EDIFICAÇÕES MISTAS
Art 182 Consideram-se edificações mistas aquelas que reúnem em uma mesma edificação, ou
conjunto integrado de edificações, duas ou mais categorias de uso.
45
§ 1º Para efeito desta Lei, deverão ser consultadas a Anexo II – Edificações Residenciais e
Anexo III – Edificações para o Trabalho, anexa e integrante da presente Lei.
CAPÍTULO XII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art 183 As infrações às disposições desta Lei serão punidas com as seguintes penas:
I - Embargo da obra;
II - Multas, de acordo com o Anexo V – Multas, anexa e integrante da presente Lei, e
regulamentos específicos;
III - Demolição.
Seção I
Das Penalidades
Art 184 A obra em andamento será embargada quando apresentar as seguintes características:
I - Estiver sendo executada sem o Alvará de Construção ou de Demolição, quando este for
necessário;
II - For construída, reconstruída ou acrescida, em desacordo com os termos do Alvará e do
projeto aprovado pela Prefeitura Municipal;
III - Não for observado o alinhamento;
IV - Estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o público ou para os trabalhadores da
construção;
V - Estiver sendo executada sem a responsabilidade técnica de profissional registrado na
Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. Se, após a vistoria, constatar-se que a obra, embora licenciada, oferece risco,
esta será embargada.
Parágrafo único. Será cobrado o valor da multa a cada reincidência das infrações cometidas,
previstas nos Artigos anteriores, sem prejuízo das outras penalidades legais cabíveis.
Art 187 O auto será levado ao conhecimento do infrator para que o assine e, em caso de recusa
ou de não ser encontrado, publicar-se-á em resumo no Edital da Prefeitura Municipal, seguindo-se
o processo administrativo e a competente ação judicial, para suspensão da obra.
46
§ 1º Se o embargo for procedente, seguir-se-á à demolição total ou parcial da obra.
Seção II
Das Multas
Art 188 Independente de outras penalidades previstas pela legislação vigente e pelo presente
Código, serão aplicadas multas, através do Auto de Infração, para as seguintes infrações:
I - Leves;
II - Graves;
III - Gravíssimas.
Art 190 Lavrado o Auto de Infração e comunicado o infrator, este a partir da data da
comunicação, deverá efetuar o recolhimento da multa, dentro de 5 (cinco) dias úteis, findo os
quais se não atender, far-se-á cobrança judicial.
Seção III
Da Demolição
Art 192 A demolição total ou parcial das construções será imposta pela Prefeitura Municipal,
mediante intimação quando:
I - Clandestina, ou seja, a que for feita sem a prévia aprovação do projeto ou sem Alvará de
Construção;
47
II - For feita sem observância do alinhamento ou em desacordo com o projeto aprovado;
III - Constituírem ameaça de ruína, com perigo para os transeuntes.
Art 194 O proprietário poderá, às suas expensas, dentro de 48 h (quarenta e oito horas) que se
seguirem à intimação, pleitear seus direitos, requerendo vistoria na construção, a qual deverá
ser feita por 2 (dois) peritos habilitados, sendo um obrigatoriamente indicado pela Prefeitura
Municipal.
Seção IV
Da Defesa
Art 196 O contribuinte terá o prazo de 07 (sete) 05 (cinco) dias para apresentar a defesa contra
a autuação, notificação ou embargo, contados da data do seu recebimento. (alterado pela Lei
Complementar 227, de 23/12/2011)
Art 197 A defesa far-se-á por requerimento protocolado junto ao órgão municipal, facultada a
juntada de documentos.
Art 198 A apresentação de defesa no prazo legal suspenderá a exigibilidade da multa, até
decisão da autoridade administrativa competente.
Seção V
Do Recurso
Art 199 Caberá recurso da decisão de primeira instância, dirigida ao Conselho do Meio
Ambiente e da Cidade de Pomerode, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Art 200 O recurso far-se-á por requerimento protocolado, facultada a juntada de documentos.
Parágrafo único. É vedado, em uma única petição, interpor recursos referentes a mais de uma
decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo
quando as decisões forem proferidas em um único processo.
Art 201 A decisão do Conselho é irrecorrível e será publicada no Órgão Oficial do Município.
Seção VI
Dos Efeitos das Decisões
Art 202 A decisão definitiva, quando mantida a autuação, produzirá os seguintes efeitos,
conforme o caso:
Art 203 A decisão que tornar insubsistente a autuação, produzirá os seguintes efeitos,
48
conforme o caso:
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art 204 Os casos omissos no presente Código serão estudados e julgados pelo Conselho do
Meio Ambiente e da Cidade de Pomerode.
Art 205 Este Código entrará em vigor após 90 dias contados da data de sua publicação,
revogando todas as disposições em contrário.
49
ANEXO I – GLOSSÁRIO
2. Alpendre: Área coberta, saliente da edificação cuja cobertura é sustentada por coluna,
pilares ou consolos.
3. Altura da Edificação: Distância vertical da parede mais alta da edificação, não computando o
oitão da cobertura, o sótão e a casa de máquinas, medida no ponto onde ela se situa, em
relação ao nível do terreno neste ponto.
10. Área Construída: Área da superfície correspondente à projeção horizontal das áreas cobertas de
cada pavimento.
15. Balanço: Avanço da edificação acima do térreo sobre os alinhamentos ou recuos regulares.
17. Baldrame: Viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o
piso.
18. Beiral: Prolongamento do telhado, além da prumada das paredes, até uma largura de 1,20m (um
metro e vinte centímetros).
50
19. Brise: Conjunto de chapas de material fosco que se põe nas fachadas expostas ao sol para
evitar o aquecimento excessivo dos ambientes sem prejudicar a ventilação e a iluminação.
20. Caixa de Escada: Espaço ocupado por uma escada, desde o pavimento inferior até o
último pavimento.
22. Caramanchão: Construção de ripas, canas e estacas com objetivo de sustentar trepadeiras.
23. Certidão de Vistoria e Conclusão de Obra: Documento expedido pela Prefeitura, que
autoriza a ocupação de uma edificação.
24. Círculo Inscrito: É o círculo mínimo que pode ser traçado dentro de um compartimento.
28. Corrimão: Peça ao longo e ao(s) lado(s) de uma escada, e que serve de resguardo, ou
apoio para a mão, de quem sobe e desce.
30. Declividade: Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a
sua distância horizontal.
32. Dependências de Uso Comum: Conjunto de dependências da Edificação que poderão ser
utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas
de moradia.
33. Dependências de Uso Privativo: Conjunto de dependências de uma unidade de moradia, cuja
utilização é reservada aos respectivos titulares de direito.
40. Galpão: Construção constituída por uma cobertura fechada total ou parcialmente pelo
menos em três de suas faces, por meio de paredes ou tapumes, não podendo servir para
uso residencial.
51
42. Habitação Multifamiliar: Edificação para habitação coletiva.
44. Hall: Dependência de uma edificação que serve de ligação entre outros compartimentos.
47. Kit: Pequeno compartimento de apoio aos serviços de copa de cada compartimento nas
edificações comerciais.
48. Ladrão: Tubo de descarga colocado nos depósitos de água, banheiras, pias, etc., para
escoamento automático do excesso de água.
49. Lavatório: Bacia para lavar as mãos, com água encanada e esgoto.
51. Logradouro Público: Toda parcela de território de domínio público e de uso comum da
população.
54. Meio-fio: Peça de pedra ou de concreto que separa em desnível o passeio da parte
carroçável das ruas.
55. Mezanino: Andar com área até 50% (cinqüenta por cento) da área do compartimento
inferior, com acesso interno e exclusivo desse. O mezanino será computado como área
construída.
57. Parapeito: Resguardo de madeira, ferro ou alvenaria de pequena altura colocada nas
bordas das sacadas, terraços e pontes.
58. Pára-Raios: Dispositivo destinado a proteger as edificações contra os efeitos dos raios.
62. Pavimento Térreo: Pavimento cujo piso está compreendido até a cota 1,25m (um metro e
vinte e cinco centímetros), em relação ao nível do meio fio. Para terrenos inclinados,
considera-se cota do meio fio a média aritmética das cotas de meio fio das divisas. Terrenos
inclinados com mais de uma testada e inclinados com uma ou mais testadas maiores de
40m (quarenta metros) terão a condição de térreo e subsolo apreciadas pelo Conselho do
Meio Ambiente e da Cidade de Pomerode.
52
64. Piscina: Reservatório de água para uso de lazer. A área da piscina será considerada como
área construída mas não será computada no cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente
de aproveitamento. A piscina não poderá ser construída na área destinada aos recuos
frontais e laterais.
65. Play-ground: Local destinado à recreação infantil, aparelhado com brinquedos e/ou
equipamentos de ginástica.
66. Porão: Parte de uma edificação que fica entre o solo e o piso do pavimento térreo, desde que
ocupe uma área igual ou inferior a 1/3 (um terço) da área do pavimento térreo.
67. Profundidade de um Compartimento: É a distância entre a face que dispõe de abertura para
insolação à face oposta.
68. Reconstrução: Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra em
parte ou no todo.
69. Recuo: Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e a divisa do lote.
70. Reforma: Fazer obra que altera a edificação em parte essencial por demolição ou modificação.
73. Sobreloja: Pavimento situado acima do pavimento térreo e de uso exclusivo do mesmo.
74. Sótão ou Ático: Compartimento situado entre o telhado e a última laje de uma edificação,
ocupando área igual ou inferior a 1/3 (um terço) da área do pavimento imediatamente
inferior. O ático ou sótão serão computados como área construída.
79. Testada: É a linha que separa a via pública de circulação da propriedade particular.
82. Via Pública: Área destinada ao sistema de circulação de veículos e pedestres, existentes ou
projetadas.
83. Vistoria: Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas
condições de obras.
84. Viga: É a estrutura horizontal usada para a distribuição de carga aos pilares.
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ANEXO II – EDIFICAÇÕES RESIDENCIAS
Circ. Inscrito
Área Mínima Ilumin. Ventil. Pé-direito Revestim. Revestim.
Diâmetro
(m2) Mínima Mínima Mínimo (m) Parede Piso
Mínimo (m)
Salas 2,50 6,00 1/6 1/12 2,40 - Imperm.
Primeiro quarto 3,00 10,00 1/6 1/12 2,40 - -
Demais quartos 2,00 6,00 1/6 1/12 2,40 - -
Copa (1) 2,00 4,00 1/6 1/12 2,40 - -
Cozinha (1) 1,50 4,00 1/8 1/16 2,40 Imperm. até Imperm.
1,50 m
Banheiro 1,20 3,00 1/8 1/16 2.20 Imperm. até Imperm.
1,50 m
Lavabo 1,00 1,50 1/8 1/16 2.20 Imperm. até Imperm.
1,50 m
Lavanderia 1,20 2,00 1/8 1/16 2,40 Impem. até Imperm.
1,50 m
Depósito 1,00 1,80 1/15 1/30 2,20 - -
Garagem 2,40 10,80 1/15 1/30 2,20 - Imperm.
Atelier - - 1/6 1/12 2,40 - -
Sótão - - 1/10 1/20 2,00 - -
Porão - - 1/10 1/20 2,00 - -
Adega - - - 1/30 1,80 - Imperm.
Hall Prédio (2) 2,20 6,00 1/10 1/20 2,40
Hall Pavimento (2-3) 1,50 3,00 1/10 1/20 2,40
Corredor (4) 1,20 - - - 2,40
OBSERVAÇÕES:
1. Nos casos de copa e cozinha num único compartimento, a iluminação mínima permitida será de 1/6.
2. Quando não houver elevadores, admite-se, no Hall Prédio, círculo inscrito – diâmetro mínimo de
1,80m (um metro e oitenta centímetros). Quando houver mais de um elevador, a área mínima deverá
ser acrescida em 30% (trinta por cento) por elevador existente. Deverá haver ligação entre o hall e a
caixa de escada
3. Tolerada a ventilação por meio de chaminés de ventilação, dutos horizontais e pela caixa de escada.
4. Tolerada ventilação pela caixa de escada. Quando não houver ligação direta com o exterior, será
tolerada ventilação por meio de chaminés de ventilação ou duto horizontal. Quando o comprimento for
superior a 10,0m (dez metros), deverá ser ventilados na relação 1/24 (um vinte e quatro avos) da área
do piso.
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ANEXO III – EDIFICAÇÕES PARA O TRABALHO
OBSERVAÇÕES:
1. A área mínima é exigida quando houver um só elevador; quando houver mais de um elevador, a área
deverá ser aumentada em 30% por elevador excedente. Deverá haver ligação entre o hall e a caixa de
escada.
2. Tolerada a ventilação por meio de chaminés de ventilação, dutos horizontais e pela caixa de escada.
3. Tolerada a ventilação pela caixa de escada. Quando não houver ligação direta com o exterior, será tolerada
ventilação por meio de chaminés de ventilação ou dutos horizontais. Quando o comprimento for superior
a 10,0m (dez metros), deverá ser ventilado na relação 1/24 (um vinte e quatro avos) da área do piso.
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ANEXO IV – VAGAS PARA ESTACIONAMENTO
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ANEXO V – MULTAS
INFRAÇÕES CLASSIFICAÇÃO
Ao Profissional responsável técnico que apresentar projeto com falseamento ou omissão de
Gravíssima
informações, indicações, medidas ou cotas no projeto fornecido para análise e aprovação.
Prosseguimento da obra após a lavratura da Notificação de Embargo. Gravíssima – Multa Diária
Execução de obra sem a aprovação da Prefeitura Municipal, ou quando aprovada por esta,
desrespeitar as determinações das disposições administrativas e técnicas definidas no Capítulo Grave
III, deste Código de Obras.
Ocupação sem prévia vistoria e expedição de Certificado de Conclusão de Obra expedido por
Grave
órgão competente da Prefeitura Municipal.
Não cumprimento das determinações referentes à execução e segurança das obras, no que diz
Grave
respeito aos canteiros, tapumes e equipamentos de segurança
Não cumprimento das determinações relativas às normas de edificação em geral no que se
refere a:
1 - materiais de construção
2 - escavações e aterros
3 - paredes
4 - acessos e circulações
5 - escadas e rampas
6 - marquises e saliências
De leve a grave
7 - beirais e sacadas
8 - platibandas, calhas, rufos e condutores
9 - recuos
10 - compartimentos
11 - áreas de estacionamento de veículos
12 - áreas de recreação
13 - passeios e muros
14 - iluminação, ventilação e acústica
Não cumprimento das determinações relativas às instalações em geral, no que se refere a:
1 - instalações de águas pluviais
2 - instalações hidráulico-sanitárias
3 - instalações elétricas
4 - instalações de gás
5 - instalações para antenas De leve a grave
6 - instalações para pára-raios
7 - instalações de proteção contra incêndio
8 - instalações telefônicas
9 - instalações de elevadores
10 - instalações para depósito de lixo
Não cumprimento das determinações relativas às edificações:
1 - residenciais
2 - de trabalho De leve a grave
3 - especiais
4 – mistas
(incluído pela Lei Complementar 227,de 23/12/2011)
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ANEXO VI – ILUSTRAÇÕES
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VI.3 – Passeios públicos (Conforme Art. 108).
Legendas: a = Subsolo;
b = Meio-fio;
c = Faixa de serviço;
d = Faixa de caminhabilidade;
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