ETU-159.3 - Conector Terminal Tipo Cabo-Barra de Pressão Com Efeito Mola

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Conector terminal tipo cabo-barra

de pressão com efeito mola

ENERGISA/GTD-NRM/N.º078/2021

Especificação Técnica Unificada


ETU - 159.3
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Versão 0.0 - Agosto / 2021
ETU-159.3 Versão 0.0 Agosto / 2021

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das


características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para
fornecimento de conector terminal de pressão com efeito mola, tipo cabo-barra,
para cabos de alumínio e cobre, para linhas e redes subterrâneas e aéreas de
distribuição, em média e baixa tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em


referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos
das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas
empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de Agosto de


2021.

Cataguases - MG, Agosto de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do
código abaixo:

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Equipe técnica de elaboração da ETU-159.3

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera


Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos


Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios


Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes


Grupo Energisa Grupo Energisa

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula


Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz


Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes


Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha


Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez


Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO................................................................................... 7
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 7
3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 7
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 7
4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 8
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................... 9
4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ....................................................... 9
5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11
5.1 CONECTOR .............................................................................. 11
5.2 CONECTOR TERMINAL OU TERMINAL ...................................................... 11
5.3 CONECTOR CABO-BARRA ................................................................. 11
5.4 CONECTOR RESISTENTE AO AMBIENTE .................................................... 11
5.5 COMPOSTO ANTIOXIDANTE ............................................................... 11
5.6 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 12
5.7 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 12
5.8 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 12
6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 12
6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ................................................................. 12
6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 13
6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 13
6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 15
6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .............................................................. 16
6.6 GARANTIA .............................................................................. 16
6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 17
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 17
7.1 MATERIAL ............................................................................... 18
7.1.1 Conectores terminal de pressão com efeito mola ........................... 18
7.1.2 Parafuso (s) e arruela (s) lisa e pressão ....................................... 18
7.1.3 Porca (s) ........................................................................... 18
7.1.4 Composto anti-óxido ............................................................. 18
7.2 DIMENSÕES.............................................................................. 19
7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 19
7.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 19
7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ............................................................ 20
7.6 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................ 20
7.6.1 Aquecimento ...................................................................... 20
7.6.2 Resistência elétrica .............................................................. 20
7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos .......................................... 20
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8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 21
8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 21
8.2 ENSAIOS ................................................................................ 26
8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 26
8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 26
8.2.3 Ensaio especiais (E) .............................................................. 27
8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS................................................................. 27
8.3.1 Inspeção geral..................................................................... 27
8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 28
8.3.3 Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos .............................. 28
8.3.4 Ensaio de determinação da composição química ............................ 28
8.3.5 Ensaio de névoa salina ........................................................... 28
8.3.6 Ensaio de condutividade da liga metálica .................................... 28
8.3.7 Ensaio de aquecimento .......................................................... 29
8.3.8 Ensaio de resistência elétrica .................................................. 29
8.3.9 Ensaio de resistência à tração .................................................. 29
8.3.10 Ensaio de dióxido de enxofre................................................. 29
8.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 29
9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 31
9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 31
9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 31
9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 31
10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 31
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 31
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 32
11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 32
12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 33
13 VIGÊNCIA .................................................................................. 33
14 TABELA .................................................................................... 34
TABELA 1 - Conector terminal de pressão com efeito mola ............................ 34
TABELA 2 - Amostragem para o ensaio de recebimento ................................ 36
TABELA 3 - Relação de ensaios.............................................................. 38
15 DESENHO .................................................................................. 39
DESENHO 1 - Conector terminal de pressão com efeito mola - 1 furo ................ 39
DESENHO 2 - Conector terminal de pressão com efeito mola - 2 furos ............... 40

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,


mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Conector Terminal, Tipo
Cabo-Barra, a pressão com efeito mola, em liga de alumínio, a serem usados no
sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para linhas e redes de distribuição, aéreas


e subterrâneas, em média e baixa tensão, em áreas urbanas e rurais, previstas nas
normas técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

NOTA:

I. É proibido a utilização dos conectores terminais tipo cabo-barra de pressão


com efeito mola em redes subterrâneas de distribuição.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração


de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e
operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 11788, Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores


elétricos em sistemas de potência

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os


conectores terminais devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica,
bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

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4.1 Legislação e regulamentos federais

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -


Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de


responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
dá outras providências

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e


administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências

• Lei Federal N.º 10.295, de 17/10/2001, Dispõe sobre a Política Nacional de


Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de


energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/1973, Altera o artigo 47, do Decreto


número 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, que regulamenta os serviços de
energia elétrica

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções


administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo
federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e


diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de


licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

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4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas


de potência

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 5474, Conector elétrico

• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por
exposição à névoa salina - Método de ensaio

• ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não - revestido - Corrosão por
exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio

• ABNT NBR 8855, Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos


e prisioneiros - Especificação

• ABNT NBR 9326, Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos


térmicos e curtos-circuitos

• ABNT NBR 10107, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total - Grau de
produto C - Dimensões e tolerâncias

• ABNT NBR ISO 6506 - 1, Materiais metálicos - Ensaio de dureza Brinell - Parte
1: Método de Ensaio

4.3 Normas técnicas internacionais

• ANSI/NEMA CC1, Electric power connectors for substations

• ANSI/NEMA CC3, Connectors for use between aluminum or aluminum copper


overhead conductors

• ANSI/UL 486B, Standard for wire connectors

• ASTM B26/B26M, Specification for aluminum - Alloy sand castings

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• ASTM B179, Standard Specification for aluminum alloys in ingot and molten
forms for castings from all casting processes

• ASTM B221, Standard specification for aluminum and aluminum - alloy


extruded bars, rods, wire, profiles, and tubes

• ASTM E3061, Standard test method for analysis of aluminum and aluminum
alloys by inductively coupled plasma atomic emission spectrometry
(performance based method)

• IEC 61238 - 1, Compression and mechanical connectors for power cables for
rated voltages up to 30kV (Um = 36kV) - Part 1: Test methods and
requirements

NOTAS:

II. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do


inspetor da Energisa no local da inspeção.

III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta


Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação
eficiente do equipamento, considerar-se - ão como aqui incluídos e devem ser
fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

IV. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será


permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as
anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação
Técnica.

V. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

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• ANSI - American National Standards Institute

• ASTM - American Society for Testing and Materials

• NEMA - National Eletrical Manufacturers Association

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT


NBR 5474, complementadas pelos seguintes termos:

5.1 Conector

Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a


uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e
conduzindo corrente elétrica.

5.2 Conector terminal ou terminal

Conector que se fixa na extremidade de um fio ou cabo, para fazer a ligação deste
a um terminal de equipamento ou a um outro condutor.

5.3 Conector cabo-barra

Conector de adaptação que liga a extremidade de um cabo à extremidade de uma


barra, no padrão NEMA.

5.4 Conector resistente ao ambiente

Conector dotado de proteção especial contra meio ambiente agressivo.

5.5 Composto antioxidante

Composto pastoso, contendo elementos sólidos (em pó), utilizado para prevenir a
corrosão galvânica e melhorar as características elétricas das conexões.

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5.6 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material


que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material
componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de
materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de
rotina.

5.7 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material


que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente
uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo
de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.8 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,


devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados
em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições de serviço

Os conectores terminais tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados


para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 45 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

• Mínima do ar ambiente: - 5 ºC;


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c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma
velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições
técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,
que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser
expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais


técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de
identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

VI. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em


inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

Os conectores terminais devem ser embalados individualmente, em sacos ou cápsulas


de material termoplástico transparente (polietileno) lacrados, contendo
externamente, de forma legível e indelével, as seguintes indicações:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais, do menor e maior cabo


aplicáveis;

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c) O código de cor, quando aplicável;

d) Data de fabricação (MM/AAAA).

Os sacos plásticos contendo os conectores terminal de pressão com efeito mola deve
ser acondicionados em caixas de papelão ondulados, contendo no máximo 100 (cem)
conectores, obedecendo às seguintes condições:

a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte


(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do
armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada
(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

b) O material em contato com os conectores terminais não deverá:

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

• Reter umidade;

c) A prevista proteção plástica deverá conter espessura mínima 0,1 mm;

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as


seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do volume;

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f) Identificação completa do conteúdo (tipo de conector e código dos fabricantes
etc.);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra


de Material (OCM).

NOTAS:

VII. O fornecedor brasileiro deverá numerar os diversos volumes e anexar à nota


fiscal uma relação descritiva (romaneio) do conteúdo de cada volume.

VIII. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente à Energisa e ao


despachante indicado, cópias da relação descritiva (romaneio) do conteúdo
de cada volume.

6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da


fabricação, do transporte e do recebimento dos conectores terminal de pressão com
efeito mola, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais,
estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros


devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas
internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos conectores
terminal de pressão com efeito mola, até a entrega no local indicado pela Energisa.
Ocorrendo transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores
estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações
federais, estaduais e municipais aplicáveis.

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O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam
incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a


validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos
fornecedores e dos subfornecedores.

6.5 Expectativa de vida útil

Os conectores terminais devem ter uma expectativa de vida útil, mínima, de 30


(trinta) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do
lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,
provenientes de processo fabril;

• A partir do 20 º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)


anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida
útil.

A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional


de todos os requisitos desta Especificação Técnica.

6.6 Garantia

O fornecedor deve proporcionar garantia de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da


data de fabricação, ou 18 (dezoito) após a data de início de utilização, prevalecendo
o prazo referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação,
material e acondicionamento.

Caso os conectores apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender aos


requisitos exigidos pela Energisa, um novo período de garantia de 12 (doze) meses
de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em vigor para o
lote em questão.

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As despesas com mão - de - obra, decorrentes da retirada e instalação de conectores
comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre
o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos conectores terminais, em obras particulares, para


incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 (doze) meses da data de


fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, conector terminal
usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem
como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos
ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

IX. A critério da Energisa, os conectores terminais poderão ser ensaiados em


laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos
resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação
Técnica.

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Os conectores terminais devem ser fornecidos com parafuso (s), porca (s) e arruela
(s) lisa (s) e de pressão.

Os conectores terminais devem ser projetados e fabricados de modo que, após o


aperto, com o ferramental adequado (chave estrela ou chave fixa), propicie uma
conexão uniforme, de maneira a não danificar o encordoamento dos condutores e a
impossibilitar a penetração de água ou umidade.

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7.1 Material

7.1.1 Conectores terminal de pressão com efeito mola

Em liga de alumínio de primeira fusão, teor de cobre no máximo de 0,2 %, conforme


a ASTM B221, com:

• Limite mínimo de resistência à tração: 262 MPa;

• Limite mínimo de escoamento: 242 MPa;

• Alongamento mínimo (c.p. 50 mm): 10%;

• Condutividade elétrica mínima a 20 ºC: 41 % IACS.

7.1.2 Parafuso (s) e arruela (s) lisa e pressão

O (s) parafuso (s) e arruela (s) lisa e pressão devem ser em aço inoxidável. O (s)
parafuso (s) devem ser do tipo cabeça sextavada, conforme ABNT NBR 10107, e ter
dimensionamento, conforme Desenho 1.

7.1.3 Porca (s)

A (s) porca (s) devem ser do tipo sextavada, conforme ABNT NBR 10107 e
confeccionada em latão com acabamento superficial em estanho.

7.1.4 Composto anti-óxido

O composto anti-óxido deve atender às seguintes características:

a) Ser insolúvel em água, não tóxico, quimicamente neutro em relação aos


materiais em contato e resistente à atmosfera industrial e marítima;

b) Suportar, sem alterar suas características, ao ensaio de ciclos térmicos;

c) Ter ponto de gota mínimo de 170 ºC;

d) Ter ponto de fulgor superior a 200 ºC;

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e) Ter grau de penetração 290;

f) Ser bom condutor elétrico;

g) Ter um teor de pó de zinco em suspensão variando entre 16 e 40%, desde que


atendidas todas as exigências relacionadas nas alíneas de anteriores e com
granulometria entre 80 e 150 μm.

Cada conector terminal deve ter a extremidade selada com elemento apropriado de
modo a reter o composto anti-óxido.

7.2 Dimensões

Todos as dimensões indicadas no Desenho 1 devem ser obedecidas.

Dimensões ou formas não especificadas podem ser estabelecidas pelo fabricante


desde que mantidas as exigências técnicas desta especificação.

7.3 Acabamento

Acabamento superficial com inibidor de corrosão galvânica.

A superfície dos conectores terminal de pressão com efeito mola deve ser isenta de
inclusões, trincas, rebarbas, empenamentos, saliências pontiagudas, arestas
cortantes, cantos vivos ou outros defeitos.

As bordas dos conectores terminais não devem apresentar arestas vivas que possam
danificar o cabo.

7.4 Identificação

Deve ser gravado no corpo e na embalagem do conector de forma legível e indelével,


no mínimo:

a) Marca ou nome do fabricante;

b) Referência do fabricante;

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c) Bitola, em AWG/mm² ou diâmetros nominais do cabo aplicáveis.

7.5 Características mecânicas

Os conectores terminais instalada no cabo de forma apropriada com a matriz


adequada, não deve permitir o escorregamento ou ruptura do cabo ou sofrer
qualquer deformação ou ruptura, quando o cabo for tracionado com os valores
mínimos de tração.

7.6 Características elétricas

7.6.1 Aquecimento

A elevação de temperatura em qualquer ponto dos conectores terminal de pressão


com efeito mola não deve exceder a elevação de temperatura do condutor para o
qual foi projetado que apresentar a maior elevação de temperatura.

7.6.2 Resistência elétrica

Os conectores terminais devem apresentar valor de resistência elétrica de no


máximo, 110% da resistência elétrica do condutor a que se aplica.

7.6.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos

Os conectores terminais devem atender aos critérios de desempenho relacionados à


resistência elétrica e à elevação de temperatura mencionados em:

a) Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica:

• A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo


igual à resistência elétrica do condutor de referência.

• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto


de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da
conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum desses valores superar
em 5% o valor médio obtido para esses valores.

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Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio.

• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência da


conexão de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos
ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

b) Critérios de desempenho quanto a temperatura

• A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do


condutor de referência ao final do período de aquecimento de cada ciclo.

• Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto


de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura
dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de
temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses
valores deve ser de 5 ºC.

A elevação da temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente


da sala de ensaio.

• Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura


dos conectores de 25 em 25 ciclos e a variação máxima das elevações de
temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses
valores deve ser de 5 ºC.

8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1 Generalidades

a) Os conectores terminais à compressão devem ser submetidos a inspeção e


ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas
da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa,
devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se

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fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para
inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os conectores terminal


à compressão e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do
embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá
proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os
conectores terminais à compressão em questão estiverem sendo fabricados,
fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.
O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e
componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de


Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos
os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para
inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de


qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de
fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na
fabricação e inspeção dos conectores terminal à compressão.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para conectores terminais


à compressão de características similares ao especificado, porém aplicáveis,
podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem
que os conectores terminais à compressão propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,


tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas
nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados
de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função
da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente
terá validade por escrito.

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f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou
totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico
aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir
um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,
tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa
destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,


parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas
normas ou não corresponderem aos conectores terminais à compressão
especificados.

g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,


necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-


se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,
estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar
ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e
exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,


devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo
INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2
(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,
podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa
exigência.

j) A aceitação dos conectores terminal à compressão e/ou a dispensa de


execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com


os requisitos desta Especificação Técnica;

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23
• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da
qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os conectores terminais à


compressão podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação
ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância
em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e
sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos conectores terminal à compressão, o fabricante deverá


encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios
efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor
credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu


completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,


devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do
fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela
recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da
entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos conectores terminal à compressão deve ser feita "a
posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma
alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do
inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução


dos ensaios de tipo para verificar se os conectores terminais à compressão
estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da
aprovação dos protótipos.

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24
p) Para efeito de inspeção, os conectores terminais à compressão deverão ser
divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas
constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de
entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar
impraticável a entrega dos conectores terminal à compressão nas datas
previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às
exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito
de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em
tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito
às penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já


aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,
caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso
contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,


hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta
do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os conectores terminais à


compressão não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f


até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou


inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em
localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

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25
• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território
brasileiro.

8.2 Ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.3

b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;

c) Névoa salina, conforme item 8.3.5;

d) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.6;

e) Aquecimento, conforme item 8.3.7;

f) Resistência elétrica, conforme item 8.3.8;

g) Tração com cunha nos parafusos, conforme item 8.3.9;

h) Resistencia a tração, conforme item 8.3.10;

i) Dióxido de enxofre conforme, item 8.3.11.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

c) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.6;

d) Aquecimento, conforme item 8.3.7;


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e) Resistência elétrica, conforme item 8.3.8;

f) Tração com cunha nos parafusos, conforme item 8.3.9;

g) Resistencia a tração, conforme item 8.3.10.

8.2.3 Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ciclos térmicos com curtos-circuitos, conforme item 8.3.3

b) Determinação da composição química, conforme item 8.3.4;

c) Névoa salina, conforme item 8.3.5;

d) Condutividade da liga metálica, conforme item 8.3.6;

e) Aquecimento, conforme item 8.3.7;

f) Dióxido de enxofre conforme, item 8.3.11.

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para
verificar:

a) Acabamento, conforme 7.3;

b) Acondicionamento, conforme item 6.3.

c) Identificação, conforme item 7.4;

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

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8.3.2 Verificação dimensional

Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector terminal à


compressão e estas devem estar de acordo com as indicadas nas respectivas
Especificação Técnicas.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.2.

8.3.3 Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 9326.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.3.

8.3.4 Ensaio de determinação da composição química

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E3061.

Constitui falha se o percentual cobre nas Iigas de alumínio for superior ao


especificado no item 7.1.1.

8.3.5 Ensaio de névoa salina

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8094, em 360 horas.

Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar quaisquer pontos de


corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas características distribuídas de
corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector.

8.3.6 Ensaio de condutividade da liga metálica

O ensaio deve ser realizado segundo a ASTM E1004.

Constitui falha ao não atendimento aos valores de condutividade mínima aos valores
encontrados no item 7.1.1.

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8.3.7 Ensaio de aquecimento

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.1.

8.3.8 Ensaio de resistência elétrica

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha ao não atendimento ao item 7.6.2.

8.3.9 Ensaio de resistência à tração

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 11788.

Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor (es), deformação permanente


ou ruptura do conector e/ou do (s) condutor (es) no trecho da conexão, o não
atendimento aos valores especificados no item 7.5.

8.3.10 Ensaio de dióxido de enxofre

O ensaio deve ser realizado segundo a ABNT NBR 8096.

Constitui falha, se após o ensaio de nevoa salina, apresentar quaisquer pontos de


corrosão profunda, em sua superfície, e de manchas características distribuídas de
corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector.

NOTA:

X. Estes ensaios são somente para conferência, sem efeito de reprova.

8.4 Relatório dos ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à


sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

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b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade


máxima de 24 meses;

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

h) Dia, mês e ano de fabricação;

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas


utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e


do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via
dos relatórios de ensaios.

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9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo devem ser retirados corpos-de-prova conforme ABNT NBR
11788.

9.2 Ensaios de recebimento

A quantidade de conectores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento


é conforme Tabela 2, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 3.200 unidades, essa quantidade
deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre
500 e 1.200 unidades.

Os conectores que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter
afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em
serviço.

9.3 Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) unidades em cada
Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se as unidades falharem em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de


não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

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Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o fabricante pode apresentar nova amostra
para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, os
conectores terminais à compressão não serão aceitos.

10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de


recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar


relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,
submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme
Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser


substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em
ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica


poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica
e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros


órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.
Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação
Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui
estabelecidas.

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Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica
serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e - mail:

[email protected]

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas


• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma
Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe 15,
01/08/2021 0.0
todos os desenhos, a qual foi tecnicamente
revisada.

13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/08/2021 e revoga as versões


anteriores.

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14 TABELA

TABELA 1 - Conector terminal de pressão com efeito mola

Combinações
Faixa de diâmetro
Cabos nus Cabos isolados
Código Número de
Energisa Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para furo
cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior
(P) (G) (P) (G) (P) (G) (P) (G)
(AWG/MCM) (mm²) (mm²) (mm)

91645 6 CA 6 CAA - 16 16 (c) - 4,60 a 4,80 5,00 a 5,10 1

4 CA
90830 4 CA - 25 25 (c) - 5,80 a 6,00 6,20 a 6,40 1
4 CAA

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Combinações
Faixa de diâmetro
Cabos nus Cabos isolados
Código Número de
Energisa Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para Lado para furo
cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior cabo menor cabo maior
(P) (G) (P) (G) (P) (G) (P) (G)
(AWG/MCM) (mm²) (mm²) (mm)
2 CA
90340 - - 35 35 (c) 50 (c) 6,70 a 7,30 7,31 a 8,10 1
2 CAA
2/0 CA 10,00 a
90341 1/0 CA 50 70 70 (c) - 9,00 a 9,70 2
1/0 CAA 10,60

3/0 CA 4/0 CA 11,20 a 12,70 a


90342 95 - 95 (c) 120 (c) 2
2/0 CAA 3/0 CAA 12,30 13,30

14,20 a 14,50 a
90343 4/0 CAA 266,8 CA - 120 150 (c) - 2
14,50 15,10

266,8 CAA 397,5 CA 15,40 a 17,30 a


90344 150 185 185 (c) 240 (c) 2
336,4 CA 336,4 CAA 17,00 18,90

477 CA - 20,00 a 21,70 a


91646 240 300 300 (c) - 2
397,5 CAA 477 CAA' 20,80 22,50

(c) cabo compactado.

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TABELA 2 - Amostragem para o ensaio de recebimento

• Inspeção geral; • Resistência à tração. • Aquecimento; • Tração com cunha nos


• Verificação • Condutividade da liga parafusos.
dimensional. metálica;
• Resistência elétrica.
Tamanho do lote Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla
Nível de inspeção II Nível de inspeção II Nível de inspeção II Nível de inspeção II
NQA 1,0% NQA 1,0% NQA 1,0% NQA 1,0%
Amostra Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Ac Re Amostra Ac Re
Seq. Tam. Seq. Tam. Seq. Tam.

até 150 - 13 0 1 - 13 0 1 - 8 0 1 5 0 1

1ª 32 0 2
151 a 500 - 13 0 1 - 8 0 1 5 0 1
2ª 32 1 2
1ª 50 0 3
501 a 1.200 - 13 0 1 - 8 0 1 20 1 2
2ª 50 3 4
1ª 80 1 4 1ª 32 0 2
1201 a 3.200 - 8 0 1 20 1 2
2ª 80 4 5 2ª 32 1 2

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Legenda:

Seq. - Sequência da amostra;

Tam. - Tamanho da amostra;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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TABELA 3 - Relação de ensaios

Tipo do
Item Descrição do ensaio
ensaio
8.3.1 Inspeção geral RE
8.3.2 Verificação dimensional RE
8.3.3 Ciclos térmicos com curtos-circuitos T/E
8.3.4 Determinação da composição química T/E
8.3.5 Névoa salina T/E
8.3.6 Condutividade da liga metálica T / RE / E
8.3.7 Aquecimento T / RE / E
8.3.8 Resistência elétrica T / RE
8.3.9 Tração com cunha nos parafusos T / RE
8.3.10 Resistência à tração T / RE
8.3.11 Dióxido de enxofre T/E

Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

E - Ensaio especial.

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15 DESENHO

DESENHO 1 - Conector terminal de pressão com efeito mola - 1 furo

Dimensão
Código
A (± 2) B (± 2) C (± 2) D (± 2) ØE Parafuso
Energisa
(mm)
91645 33,0 15,0 11,0 4,5 5,6 M5 X 30
90830 36,0 17,0 14,0 5,0 6,8 M5 X 30
90340 48,0 23,0 18,0 6,5 8,6 M8 X 45

NOTA:

I. Pequenas alterações nas dimensões serão aceitas, desde que, previamente


aprovados pela Energisa.

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DESENHO 2 - Conector terminal de pressão com efeito mola - 2 furos

Dimensão Parafuso
Código
Energisa A (± 2) B (± 2) C (± 2) D (± 2) ØE
1 2
(mm)
90341 106,0 29,0 22,0 4,9 11,5 M10 X 60 M10 X 30
90342 123,0 36,0 25,0 4,9 14,0 M12 X 75 M12 X 35
90343 127,5 40,0 30,0 5,5 15,5 M12 X 75 M12 X 35
90344 137,0 46,0 33,0 5,3 19,2 M12 X 75 M12 X 35
91646 149,0 54,5 38,0 7,5 23,0 M12 X 75 M12 X 35

NOTA:

I. Pequenas alterações nas dimensões serão aceitas, desde que, previamente


aprovados pela Energisa.

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