Riispoa-Ovos e Derivados
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TITULO IX
INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DOS OVOS E DERIVADOS.
CAPÍTULO I
OVOS EM NATUREZA
Art. 707 - Consideram-se ovos frescos os que não forem conservados por
qualquer processo e se enquadrem na classificação estabelecida neste Regulamento.
Art. 710 - os ovos para consumo interno ou para comércio internacional devem
ser inspecionados e classificados em estabelecimentos oficiais ou particulares,
designados "Entrepostos".
Parágrafo único - Estes entrepostos devem ser de preferência instalados junto
aos estabelecimentos produtores, ás estradas de ferro ou de quaisquer outros pontos
de desembarque de ovos.
Art. 711 - Nas localidades onde haja sido instalada a inspeção de ovos,
nenhuma empresa de transporte ferroviário, rodoviário, marítimo, fluvial ou aéreo,
pode desembarcar esse produto sem que o destinatário exiba documentos fornecidos
por servidor do D.I.P.O.A., no qual estará indicado o entreposto para onde se destina,
a fim de serem examinados e classificados.
Parágrafo único - As pequenas partidas de ovos, não excedendo de 40,
(quarenta) dúzias, destinadas exclusivamente a consumo particular, podem ser
desembarcadas independentemente das exigências fixadas neste artigo e da passagem
por entreposto.
Art. 720 - São considerados "fabrico" os ovos que não se enquadrarem nas
características fixadas nos artigos anteriores, mas forem considerados em boas
condições, podendo ser destinados ao emprego em confeitarias, padarias e similares
ou à industrialização.
§ 1º - Os ovos que apresentam pequenas e pouco numerosas manchas
sanguíneas na clara e na gema devem ser também classificados "fabrico".
§ 2º - Os ovos assim classificados só podem sair dos entrepostos
acompanhados de documento oficial, em 2 (duas) vias, mencionando sua quantidade,
nome e endereço do estabelecimento a que se destinam e o prazo para seu
aproveitamento.
§ 3º - A 2ª (segunda) via desse documento será devolvida à Inspeção Federal
para arquivamento no dia imediato à remessa dos ovos ao destinatário, devidamente
assinada e carimbada.
§ 4º - Os ovos classificados "fabrico" não podem ser objeto de comércio
internacional.
Art. 723 - Os ovos enquadrados em uma classificação não podem ser vendidos
de mistura com os de outra.
Art. 724 - É permitido conservar ovos pelo frio industrial ou por outros
processos aprovados pelo D.I.P.O.A.
Art. 725 - A conservação pelo frio deve ser feita por circulação de ar frio
impelido por ventiladores, à temperatura não inferior a -1ºC (menos um grau
centígrado) e em ambiente com grau higrométrico conveniente ou, de preferência, em
atmosfera de gás inerte, em temperatura entre 0º e 1ºC (zero e um grau centígrado).
Parágrafo único - As câmaras destinadas à conservação de ovos serão utilizadas
unicamente com essa finalidade; contudo; será tolerada a estocagem de produtos, a
juízo da Inspeção Federal.
Art. 727 - À saída das câmaras frias para exportação, os ovos devem ser
reinspecionados.
Art. 728 - O ovo a conservar pelo frio recebe um carimbo com a palavra
"Frigorificado"; quando for adotado outro processo de conservação, o D.I.P.O.A.
determinará o sistema de sua identificação.
Art. 730 - A reinspeção dos ovos que foram conservados pelo frio, incidirá, no
mínimo, sobre 10% (dez por cento) da partida ou lote. Baseada nos resultados poderá
ser estendida a reinspeção a toda a partida ou lote.
Art. 733 - São considerados impróprios para consumo os ovos que apresentem:
1 - alterações da gema e da clara (gema aderente à casca, gema arrebentada,
com manchas escuras, presença de sangue alcançando também a clara, presença de
embrião com mancha orbitária ou em adiantado estado de desenvolvimento);
2 - mumificação (ovo seco);
3 - podridão (vermelha, negra ou branca);
4 - presença de fungos, externa ou internamente);
5 - cor, odor ou sabor anormais;
6 - ovos sujos externamente por materiais estercorais ou que tenham estado
em contato com substâncias capazes de transmitir odores ou sabores estranhos, que
possam infectá-los ou infestá-los;
7 - rompimento da casca e da membrana testácea, desde que seu conteúdo
tenha entrado em contato com material de embalagem;
8 - quando contenham substâncias tóxicas;
9 - por outras razões a juízo da Inspeção Federal.
Art. 734 - Sempre que a Inspeção Federal julgar necessário, remeterá amostras
de ovos e conservas de ovos à Seção de Tecnologia do D.I.P.O.A., para exame
bacteriológicos e químicos.
Parágrafo único - O ovo em pó ou qualquer produto em que o ovo seja a
principal matéria prima, só poderá ser dado ao consumo após exame bacteriológico da
partida.
Art. 739 - Os ovos devem ser acondicionados em caixas padrões, indicando nas
testeiras os tipos contidos.
Art. 740 - Os ovos devem ser embalados em lâminas de papelão forte, branco,
inodoro, seco e refratário à umidade, em caixilhos ou divisões celulares para 36 (trinta
e seis) unidades, em camadas perfeitamente isoladas uma das outras, ou noutra
embalagem permitida pelo D.I.P.O.A.
§ 1º - Os ovos devem ser acondicionados com o pólo mais arredondado para
cima, evitando-se colocar ovos grandes em células pequenas ou pouco profundas.
§ 2º - O fundo e a parte superior da caixa devem conter proteção do mesmo
papelão, palha ou fitas de madeira branca, não resinosa, sem cheiro, bem limpas e
perfeitamente secas.
Art. 741 - A caixa padrão para exportação terá dois compartimentos separados
por uma divisão de madeira com capacidade para receber 5 (cinco) camadas de 36
(trinta e seis) unidades em cada compartimento ou sejam 30 (trinta) dúzias por caixa.
§ 1º - As dimensões internas da caixa serão as seguintes: comprimento -
0,61m (sessenta e um centímetros), largura - 0,30 (trinta centímetros) e altura -
0,31m (trinta e um centímetros).
A separação interna dos dois compartimentos será constituída por uma tábua
de 0,01 (um centímetro) de espessura. Essas dimensões poderão ser modificadas
segundo as exigências do país importador.
§ 2º - O D.I.P.O.A. permitirá outros tipos de caixa desde que obedeçam aos
padrões determinados pelo país importador.
§ 3º - Em qualquer caso a caixa só pode ser confeccionada com madeira
branca, perfeitamente seca, que não transmita aos ovos qualquer cheiro ou sabor.
CAPITULO II
CONSERVA DE OVOS.
Art. 749 - A prova de batida para suspiro será realizada segundo a técnica
adotada oficialmente.
Art. 752 - A prova de solubilidade dos produtos referidos no artigo anterior será
realizada segundo a técnica adotada oficialmente.
Art. 755 - Denomina-se "pasta de ovo" o produto semi-sólido que tenha ovo na
sua composição, adicionado de farináceos que lhe dêem consistência.
Parágrafo único - A pasta de ovo pode ser fabricada com ovo integral,
apresentando a mesma proporção da clara e gema existente.
TÍTULO X
INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DO MEL E CERA DE ABELHAS
CAPÍTULO I
Mel
Art. 757 - Entende-se por Mel o produto alimentício produzido pelas abelhas
melíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas
das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas, que ficam sobre partes
vivas de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias
específicas próprias e deixam maturar nos favos da colméia.
Parágrafo Único - Deverá ser atendido o Regulameto Técnico de Identidade e
Qualidade Específico, oficialmente adotado.
Art.763 - Revogado.
Art.767 - Revogado.