@canalpericiaBR - Toxicologia Medicamentosa
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MEDICAMENTOSA
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Epidemiologia
Automedicação
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
CCI-SP – Intoxicação por medicamentos
Distribuição por idade e ação terapêutica
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
CCI-SP – Intoxicação por medicamentos
Distribuição por circunstância e ação terapêutica
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
CCI-SP – Intoxicação por medicamentos
Distribuição por grupo farmacológico ou nome genérico
diuréticos
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
CCI-SP – Intoxicação por medicamentos
Distribuição por grupo farmacológico ou princípio ativo
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
BARBITÚRICOS
1970 – intoxicações letais por superdose de barbitúricos – principal causa de morte induzida
por fármacos
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
28 anos (1979-2008)
36 anos (1926-1962)
• Problemas superdose
• Estreita janela terapêutica
• Potencial de abuso
42 anos (1935-1977)
27 anos (1942-1970)
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Comércio no Brasil:
Pentobarbital e Tiopental – intravenosa – anestésico em hospitais.
Fenobarbital – anticonvulsivante oral – agente causador da maioria das intoxicações por
barbitúricos.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
https://www2.unifesp.br/dpsicobio/drogas/barbi.htm
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Toxicocinética
Absorção
Toxicocinética
Distribuição
Amplamente distribuídos no organismo
Barreira placentária
Toxicocinética
Biotransformação
Toxicocinética
Excreção
Renal – filtração glomerular;
São excretados inalterados pelo rim - Inalterados ou parcialmente biotransformados:
• Barbital (25 a 40%)
• Metarbital (60 a 90%)
• Aprobarbital (7 a 18%)
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Toxicocinética
Excreção
Influência do pH urinário (intoxicação):
Urina alcalina – ionização de vários derivados barbitúricos – dificultando a sua
reabsorção tubular;
Eliminação mais rápida nos jovens e mais lenta em idosos e lactentes.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Toxicodiâmica e Toxicidade
Depressores do SNC
Efeitos sedativos e anestésicos – potencialização da ação do ácido gama-aminobutírico
(GABA) no receptor GABAérgico – inibição pré e pós-sináptica.
Toxicodiâmica e Toxicidade
Depressores do SNC
Efeitos adversos.
• depressão cardiorrespiratória,
• enfraquecimento das funções das células brancas,
• hipocalcemia e
• disfunção hepática e renal
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Fenobarbital
Dose hipnótica:
Adultos: 100 – 200 mg (máx 400-600 mg/dia)
Crianças: 5 a 8 mg/kg
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Fenobarbital
Fenobarbital
Absorção:
Intestino delgado;
Distribuição:
• Maior afinidade pelos tecidos com alto teor lipídico;
• Ligação proteica – 5 a 88%;
• Níveis na circulação fetal – leite materno.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Fenobarbital
Biotranformação:
• Hepática – sistema enzimático - metabólitos inativos
indutor de enzimas – tolerância metabólica;
Excreção:
• renal
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
INTOXICAÇÃO
INTOXICAÇÃO
INTOXICAÇÃO
BARBITÚRICOS
INTOXICAÇÃO
Toxicidade Neonatal
Barbitúricos
Manifestação Clínica
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Dependência
Uso contínuo – tolerância (metabólica);
Resistências aos efeitos hipnóticos – aumentos das doses para manter as concentrações
nos tecidos;
Dependência física e psicológica – uso prolongado – retirada abrupta – síndrome de
abstinência (debilidade, ansiedade, alucinações, delírios e convulsões), ativação do SNC,
irritabilidade do TGI.
Neonatos – hiperatividade, hiperreflexia, vômitos, suor, choro excessivo (aparecem em torno
do 7ºdia após o nascimento).
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Síndrome de abstinência
Barbitúricos
Laboratorial
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Intoxicação
Tentativa de suicídio (maioria);
Automatismo (perda de controle sobre a quantidade ingerida);
Intoxicação acidental (crianças).
Tratamento
Não há antídotos!
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BARBITÚRICOS
Tratamento
Terapia de suporte
• estabilização e manutenção de sinais vitais (hipotermia, hipertermia, letargia,
agitação);
• parada respiratória – ventilação;
• depressão do SNC - administração intravenosa de solução de Ringer*, glicose,
naloxona e tiamina;
BARBITÚRICOS
Tratamento
Descontaminação do TGI
• Êmese e lavagem gástrica – pacientes conscientes;
• Administração de carvão ativado.
Hemodiálise
Hemoperfusão
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BENZODIAZEPÍNICOS
Indicação Terapêutica:
o Sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos, relaxantes musculares, coadjuvante
anestésico;
BENZODIAZEPÍNICOS
Mecanismo de Ação:
• Sítio de ação principal: SNC
o Potencializam a inibição neural mediada pelo ácido-gama-aminobutírico (GABA)
aumentando a frequência de abertura dos canais de cloro;
Uso continuado: tolerância e dependência
Toxicidade:
• Relativa segurança de uso oral;
• Crianças e idosos mais sensíveis;
• Óbitos raros – associação com outros depressores do SNC.
BENZODIAZEPÍNICOS
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BENZODIAZEPÍNICOS
Toxicocinética
Absorção
BENZODIAZEPÍNICOS
Toxicocinética
Distribuição
Toxicocinética
Biotransformação
Hepática CITP450 (oxidação) – subprodutos ativos e inativos;
Conjugação glicurônica – subprodutos inativos.
BENZODIAZEPÍNICOS
Toxicocinética
Excreção
Principalmente pela via urinária, como subprodutos conjugados inativos ou livres
(cerca de 2% inalterados).
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BENZODIAZEPÍNICOS
Toxicodinâmica
Abertura do canal de Cl
Hiperpolarização da membrana
BENZODIAZEPÍNICOS
Sintomas da abstinência
BENZODIAZEPÍNICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
o Efeitos adversos
Sedação e letargia,
Interferência com o tempo de reação e coordenação motora – não exercer atividades
que necessitem de precisão ou rapidez de reflexos;
Superdoses – 20 a 40x maior – hipotonia muscular, dificuldade para ficar em pé e
andar, hipotensão e desmaios.
Comportamento agressivo e ou suicida;
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BENZODIAZEPÍNICOS
Efeitos adversos
BENZODIAZEPÍNICOS
Efeitos adversos
• Idosos (maior sensibilidade aos efeitos) – aumento da meia-vida de eliminação;
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
BENZODIAZEPÍNICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
Antinflamatórios
Antipirético
Analgésico
Efeitos indesejados:
aumento no Tempo de coagulação: ação antiplaquetária;
Ulceras e gastrites;
Síndrome de Reye: (rara) em crianças com quadro de virose deve-se evitar o
uso de AAS devido ao surgimento da síndrome (edema cerebral, hipertensão
craniana, insuficiência hepática, vômitos, coma, aumento da mortalidade)
gastrotóxicos
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Infarto do miocárdio;
Acidente Vascular Cerebral;
Desequilíbrio das vias do metabolismo
do ácido araquidônico.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Efeitos renais
Importantes para a manutenção do fluxo
sanguíneo renal – exacerbação da falha renal ,
principalmente em idosos e AR;
Efeitos hepáticos
- TGO e TGP
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Efeitos na gestação
Efeitos na respiração
Intoxicação
Óbitos – 10 a 30 g (AAS) – 1 cp – 500mg
Acentuada depressão do SNC, paralisia respiratória e colapso cardiovascular
Estabelecer a correlação entre a concentração de salicilato no soro e o tempo (agudo
ou crônico) – determinar a necessidade de implantação da conduta terapêutica.
Uso de altas doses – êmese em crianças, e lavagem gástrica para adultos, carvão
ativado para prevenir absorção, aumento do pH urinário (bicarbonato).
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
Síndrome de Reye
Hipersensibilidades
Inibe a COX
4% dos pacientes;
Simples - Rinite, urticária e asma brônquica
Edema laríngeo como broncoconstrição,
eosinofilia, hipotensão,
choque, perda da consciência e colapso
vasomotor total;
Saliciliato – Dose/Clínica
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
PARACETAMOL
PARACETAMOL
Toxicocinética
Absorção:
Gastrointestinal rápida e completa;
Pico de concentração plasmática – 15min à 2 horas.
PARACETAMOL
Toxicocinética
Distribuição:
Distribui-se por todos os líquidos corporais
Biodisponibilidade: 80%
Ligação às proteínas plasmáticas é variável – depende da concentração disponível
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
PARACETAMOL
Doses tóxicas:
2 a 3 x da dose terapêutica;
Hepatotoxicidade grave – fatal;
Nefrotoxicidade.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
PARACETAMOL
Metabolização:
O metabólito acumula-se e reage com componentes nucleofílicos no hepatócito –
necrose – no fígado e túbulos renais;
A maior parte da droga é excretada com facilidade - conjugada com ácido
glicurônico e sulfatos;
10% - via citocromo p450 –necrose hepática e morte
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
PARACETAMOL
Altas
doses
oxidação
N-acetil p-benzoquinonaimina
(intermediário tóxico) Conjugação com Ácido Mercaptúrico
glutationa
Morte celular
Biotransformação do Paracetamol
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
PARACETAMOL
PARACETAMOL
Intoxicações fatais:
PARACETAMOL
Intoxicações fatais:
PARACETAMOL
Tratamento
Lavagem gástrica (até 4h após a ingestão);
Administração de carvão ativado;
Diálise (retirada de 58% dos metabólitos da dose administrada)
o Antídoto:
N-acetilcisteína (Fluimucil) - estimula a síntese hepática de glutationa,
Cisteamina ou metionina (causando náuseas, vômitos e dores abdominais
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I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
DERIVADOS PIRAZOLIDÍNICOS
Fenazona (Antipirina) – 1884 – analgésico e antipirético (uso local - colírio, gotas
óticas);
Metamizol (Dipirona) - analgésico e antipirético;
Aminofenazona (Aminopirina);
Fenilbutazona - espondilite anquilosante, gota;
Oxifembutazona (Tandrex-A) - espondilite anquilosante, gota;
Sulfimpirazona
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
DERIVADOS PIRAZOLIDÍNICOS
DERIVADOS PIRAZOLIDÍNICOS
Efeitos adversos:
Leucopenia;
Trombocitopenia;
Anemia aplásica fatal;
Agranulocitose (50% dos pacientes);
Efeitos hepatotóxico e nefrotóxicos;
Dor de cabeça (comum);
Outros efeitos moderados do SNC.
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I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
DERIVADOS PIRAZOLIDÍNICOS
DERIVADOS PIRAZOLIDÍNICOS
Contraindicação:
Algumas patologias;
Idosos;
Menores de 14 anos.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Indometacina
Indometacina
Efeitos adversos:
Ulceração gastroduodenal
Perfuração gástrica;
Hemorragia;
Desconforto abdominal;
Náuseas;
Anorexia;
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Indometacina
Efeitos adversos:
SNC Depressão grave;
Cefaleia frontal intensa; Psicose;
Tontura; Alucinação;
Zumbido; Suicídio.
Fadiga;
Parestesia;
Sonolência;
Confusão.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Indometacina
Efeitos adversos:
Leucopenia;
Acidose tubular e Renal;
Trombocitopenia;
Diminuição da Filtração Glomerular;
Anemia hemolítica;
Hiperglicemia;
Agranulocitose;
Hematúria;
Síndrome de Stevens-
Hipercalemia;
Johnson;
Retenção de Fluido.
Disfunção Sexual.
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I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Indometacina
Efeitos adversos:
Maior poder de desenvolver anemia Aplásica;
Contraindicado na gestação;
Óbito é raro – pode ocorrer em casos de hemorragia gastrintestinal, discrasia
sanguínea, reação alérgica grave.
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I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Efeitos adversos:
TGI
Inflamação;
Dispepsia;
Ulceração;
Constipação;
Sangramento gastrintestinal;
Hemorragia branda;
Proctocolite e enterite.
Desconforto;
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Efeitos adversos:
Hematológicos
Anemia hemolítica e Megaloblástica;
Leucopenia;
Hipoplasia medular;
Trombocitopenia;
Hemólise autoimune reversível;
Agranulocitose;
Proctocolite e enterite.
Pancitopenia;
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Efeitos adversos:
Efeitos adversos:
SNC Outros:
Tontura; Pancreatite;
Contraindicado:
Gestação;
Crianças abaixo de 14 anos.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Efeitos adversos:
Náuseas; Hepatotoxicidade;
Diarreia; Hipersensibilidade;
Constipação; Danos renais;
Dores epigástricas; Eosinofilia;
Sangramentos; Agranulocitose;
Ulceração; Trombocitopenia;
Perfuração da parede intestinal Disfunção sexual.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
Contraindicados:
Neonatos;
Mulheres durante a amamentação;
Gestantes;
Idosos com disfunções hepática e cardíaca e crianças.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
DERIVADOS DA BENZOTIAZINA
Piroxicam, Meloxicam
Efeitos adversos:
Distúrbios GI;
Efeitos alérgicos, neurológicos e sanguíneos, renais, hepáticos,
pancreáticos, dermatológicos;
Pneumonites;
Disfunção sexual.
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
I. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs)
DERIVADOS SULFONANILIDA
Nimesulida
Efeitos adversos:
Gástricos (dores, náuseas) – menor poder gastrotóxico (seletividade pela COX2) ;
SNC – nervosismo e vertigem;
Cutâneos - erupções a pele e prurido.
Contraindicação:
Pacientes pediátricos - hepatotoxicidade