Documento 20
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S.A FORMAÇÕES
2022
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO __________________________________________________03-04
2 – DESENVOLVIMENTO ___________________________________________04-06
3 - CONCLUSÃO ____________________________________________________06-07
4 – REFERÊNCIAS __________________________________________________07
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1. INTRODUÇÃO
Assim como o paciente oncológico terminal, a família do doente também passa por
várias transformações e pelo enfrentamento da morte, logo essa interação entre o paciente e
sua família é uma relação complexa, onde o doente sofre com as alterações da família e a
família sofre com as do doente, e com estas alterações, surgem necessidades do paciente e de
seus familiares, surgem os cuidados paliativos, definidos pela Organização Mundial da Saúde
(OMS), como cuidados ativos e integrais ao paciente sem possibilidades de cura, visando o
controle da dor e dos demais. A antecipação das situações de crise é uma das grandes
estratégias para alcançar esse objetivo. O trabalho em Cuidados Paliativos é fundamentado em
princípios claros, tendo sido publicados pela OMS primeiramente em 1986 e reafirmados em
2002.
cuidador na fase terminal do doente precisa conviver com a situação da dor de difícil controle
e o definhamento da pessoa sem que possa interromper esse processo, além da ameaça
constante da morte a qualquer instante.
2. DESENVOLVIMENTO
Na maioria das vezes as ações de cuidar ocupam todo o tempo do indivíduo que não
tem mais um momento para cuidar de si e escutar suas próprias necessidades sejam físicas,
afetivas, familiares ou sociais.
Além de todos esses sentimentos e sensações existem também a pressão social pois em
relação ao cuidado, a mulher pode sentir-se pressionada a assumir o papel de cuidadora, e
pode ser vista como responsável por esses cuidados, devido às construções sociais de gênero.
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Socialmente, cabe a mulher assumir os cuidados dos familiares no caso de doença por
se pressupor que tenha maior disponibilidade. Por não haver outro cuidador ou alternativa
para o cuidado do paciente terminal, o indivíduo permanece nessa função por obrigação e com
sofrimento por agir contra sua vontade. Estabelece-se assim um conflito interno entre a
necessidade de cuidar por questões morais e éticas e a aversão pelo cuidado ou o
enfrentamento da morte.
Mas o que pode ser feito para enfrentar todo esse conjunto de sentimentos, sensações e
dificuldades da profissão? De que maneira pode ser reduzida o estresse do cuidador? Ao invés
de olhar para o futuro e antecipar o que a doença pode fazer, se concentre no que você precisa
fazer hojr, pois olhar para o quadro inteiro pode ser esmagador, então é necessário ter foco e
viver um dia de cada vez.
3. CONCLUSÃO
Cuidar do outro pode ser gratificante, mas exige tempo, paciência e leva a muitas
mudanças na rotina. O cuidador, muitas vezes, fica responsável pela higiene pessoal, por levar
ao médico, ficar de olho nas medicações e preparar a alimentação de um familiar idoso ou
pessoa incapacitada por algum problema de saúde.
Como nem sempre a família tem condições de arcar com um profissional, é comum
que essa função seja realizada por alguém que tenha um vínculo afetivo com quem está sendo
assistido.
Essa situação envolve muita dedicação —às vezes até integral e por longos anos—
causando um desgaste físico e até mesmo mental do cuidador. É comum que desenvolvam
uma condição conhecida como estresse do cuidador, ou seja, uma tensão emocional
decorrente do cuidado.
Muitos cuidadores deixam de realizar suas atividades do dia a dia como trabalhar, não
se alimentam corretamente, dormem pouco e passam por muito estresse para cuidar de um
ente querido que está impossibilitado.
É Fundamental dividir as tarefas e admitir que precisa de ajuda para dar apoio à pessoa
assistida. Outra questão é conseguir ter tempo para o lazer e evitar o isolamento. É
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fundamental manter relacionamentos com outras pessoas, não apenas com quem é assistido.
Geralmente, os cuidadores passam longas horas cuidando do outro e esquecem que precisam
de pausas ou de realizar atividades que tragam prazer como leitura ou assistir um filme. É
necessário também manter a atividade física, tentar realizar um alimentação equilibrada e
dormir bem.
Em alguns momentos, o cuidador percebe que está no seu limite. Muitos sentem uma
depressão intensa e/ou mudam de comportamento, ficando mais irritados ou propensos a
agressões ou desrespeito ao idoso ou pessoa doente. Desse forma, é muito importante cuidar de
quem cuida. O cuidador pode perder a capacidade de lidar com essa situação. E é necessário
averiguar se a pessoa não precisa buscar uma institucionalização para que o idoso ou doente
tenha mais atenção e os cuidados necessários.
4. REFERÊNCIAS
https://www.oficinadepsicologia.com/um-cuidado-maior-cuidar-ate-a-exaustao/
https://www.sbgg-sp.com.br/voce-esta-caminhando-para-burnout-do-cuidador/
https://www.cuidador.pt/blogue/188-burnout-ou-o-sindrome-do-cuidador
https://cenie.eu/pt/blog/desgaste-do-cuidador-atento-aos-sintomas
https://www.abrale.org.br/informacoes/cuidados-paliativos/
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/cuidados-paliativos/137/50/