Infra-Estrutura de Uma Rede de Telecomunicacoes
Infra-Estrutura de Uma Rede de Telecomunicacoes
Infra-Estrutura de Uma Rede de Telecomunicacoes
DISCIPLINA: RTI
TURMA: 3R
DISCENTE: DOCENTE:
Virgilio Alexandre Tembue Engo Roberto Tandaucane
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Índice
Introdução....................................................................................................................................................ii
Objectivos...................................................................................................................................................iii
Geral.......................................................................................................................................................iii
Especificos..............................................................................................................................................iii
1- Infra-estruturas de Telecomunicações.................................................................................................1
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Introdução
É desejável que ao nível de Moçambique exista um ambiente favorável ao desenvolvimento das
telecomunicações nomeadamente os grandes objectivos de melhoramento radical dos índices de
acesso e de teledensidade, de atribuir ao sector privado um papel preponderante no
desenvolvimento do sector num ambiente de mercado aberto e atribuir um papel claro à entidade
reguladora das telecomunicações Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM).
Tudo isto tendo como finalidade última nos esforços de erradicar a pobreza absoluta através da
criação de condições vida das populações, através da promoção do desenvolvimento da
educação, tecnologias e à comunicação.
A rede actual serve quase em exclusivo as áreas urbanas, com as áreas rurais a serem servidas
por uma percentagem muito aquém do desejado. Tal como noutros países em vias de
desenvolvimento, o número de utilizadores de serviços de telefonia móvel tem vindo a aumentar
de forma exponencial.
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Objectivos
Geral
Analisar uma infra-estrutura de telecomunicações.
Especificos
Descrever uma infra-estrutura de telecomunicações
Compreender infra-estrutura de telecomunicações
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1- Infra-estruturas de Telecomunicações
Quando existem infra-estruturas de telecomunicações adequadas os constrangimentos da
distância desaparecem, porque ao operarem à velocidade da luz elas superam as barreiras
espaciais através da minimização, ou mesmo eliminação, das barreiras temporais. Elas ajudam a
superar as barreiras do espaço e do tempo e suportam a rápida mobilidade de informação,
mensagens, serviços, capital, imagens e força de trabalho. Assim, as redes físicas de
telecomunicações de fios, cabos e antenas suportam espaços electrónicos vastos e complexos,
permitindo que se torne possíveis fluxos de informação, comunicação, transacções,
armazenamento, processamento e interacção em tempo-real.
No entanto, o espaço de fluxos não irá substituir completamente o espaço de lugares. Castells
(2002) defende que a sociedade está construída em torno de vários tipos de fluxos: fluxos de
capital, de informação, de tecnologia, de interacção organizacional, de imagens, sons e símbolos.
Entende-se por fluxo, “as sequências intencionais, repetitivas e programáveis de intercâmbio e
interacção entre posições fisicamente desarticuladas, mantidas por actores sociais, nas estruturas
económica, política e simbólica da sociedade” (Castells, 2002). O espaço de fluxos pode ser
descrito pela combinação de, pelo menos, três camadas de suporte, destacando-se a infra-
estrutura tecnológica como suporte à transferência de fluxos:
2. Nós e centros de comunicação: O espaço de fluxos não é desprovido de lugar, está localizado
numa rede electrónica que liga lugares específicos com características sociais, culturais, físicas e
funcionais bem definidas.
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3. Organização espacial das elites administrativas: a teoria do espaço de fluxos baseia-se na
suposição implícita de que as sociedades estão estruturadas de forma assimétrica em torno de
interesses dominantes específicos a cada estrutura social.
Existe um optimismo generalizado na política económica que a utilização das ICT permitirá
superar as barreiras tradicionais do espaço físico, e assim, permitirá o aumento da
competitividade das economias das regiões remotas e periféricas. As redes de ICT’s, em relação
a outros tipos de infra-estruturas, permitem obter uma maior variedade de benefícios
socioeconómicos.
Os benefícios não passam somente pela acessibilidade das regiões, mas também pelos benefícios
estruturais obtidos pela necessidade de competências que permitam a utilização das ICT’s.
O investimento em ICT’s possibilita o aumento na produtividade e a redução dos custos de
transacção das empresas, contribuindo estruturalmente para o crescimento económico.
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Uma das expectativas da utilização das ICT’s é o “estreitamento” da distância física entre áreas
remotas e os centros económicos (Gillespie and Williams, 1988).
Estas visões optimistas defendem também que as ICT´s permitirão que algumas actividades
económicas poderão ser descentralizadas para as regiões periféricas. Outras teorias têm
questionado o papel benéfico das ICT’s no desenvolvimento económico das regiões periféricas.
Existe uma crescente percepção de que as ICT’s não podem ser simplesmente transplantadas
para as economias periféricas (Geenhuizen, 2000).
A TDM na sua primeira fase de implantação desenvolveu a rede de transmissão via satélite
interligando as cidades de Maputo, Beira e Nampula. A segunda e terceira fase da rede de
transmissão via satélite, foi possível interligar as restantes cidades do país. Destaca-se a
instalação do cabo submarino, na sua primeira fase – espinha dorsal de rede nacional de
telecomunicações abrangendo as cidades de Maputo, Xai-xai, Inhambane Vilanculos e Beira.
Nos esforços para capacitação da TDM foi instalada fibra ótica por debaixo da água a partir da
África do Sul, ligando à Europa e Índia através de uma empresa denominada SEACOM,
operador de cabo de fibra ótica internacional. Isto, apesar de constituir um passo gigantesco para
todos os países africanos da costa, por onde passar, apresenta, no entanto, ainda algumas
vulnerabilidades. De facto, o percurso de passagem do cabo torna-o bastante vulnerável a
eventuais interrupções resultantes, quer da ação humana, quer de causas naturais como sejam as
enxurradas, queimadas descontroladas e ação do mar.
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Figura 1 - Espinha Dorsal da rede nacional de transmissoes (TDM,2010).
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O cabo submarino de fibra ótica tem uma velocidade de 1.28 Tera bytes por segundo e com um
comprimento de 17 mil quilómetros. O cabo tem o início na África do Sul passando Suazilândia,
Moçambique, Madagáscar, Tanzânia Quénia Uganda Índia e Europa, mais concretamente França
e Reino Unido. Moçambique, como outros países abrangidos por este cabo terão a capacidade de
usufruir dos serviços de Internet de banda larga, com uma velocidade nunca antes vista no
continente africano. Opera, ainda a operadora EASSY, empresa de cabo de fibra ótica
internacional.
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Serviço telefónico pós-pago, é o serviço de voz, tradicional fixo;
Serviço de Cartão virtual blablá. Este serviço habilita a efetuar chamadas a partir de
qualquer telefone fixo da TDM;
Serviço de linha verde, linha de comunicação em voz que permite ao utilizador efetuar
chamadas sem custos. A chamada é paga no destino pelo subscritor;
De voice mail;
Produto Fax2email. Solução digital que permite receber faxes diretamente da sua caixa
pessoal de correio eletrónico;
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2.1-telefonia celular, de capital totalmente nacional.
A TELEDATA: serviço de comunicação de Dados e Internet de capital privado;
A atividade da empresa abarca todos os segmentos do sector das telecomunicações: negócio fixo,
móvel, multimédia, dados e soluções empresariais.
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O crescimento da empresa tem vindo a consolidar-se através do desenvolvimento de novos
negócios em áreas de rápido crescimento, como os serviços móveis de voz e dados, multimédia e
os acessos de banda larga à Internet. Desta forma a PT. Telecom contribui para o
desenvolvimento da sociedade de informação.
Tal como referido na página eletrónica da TDM (TDM, 2012), estruturalmente a empresa está
sob a Tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações, como instrumento do Estado na
prossecução das políticas e estratégias do Governo no sector das telecomunicações.
O programa de restruturação é financiado na sua totalidade com fundos próprios da TDM desde
o estudo até a implementação. A capacidade de endividamento da empresa é cada vez mais
reduzida.
Qualidade. Consiste em elevar os níveis de serviços que fornece para um alto patamar à
curto prazo, melhorar os processos de negócio e garantir que, a longo prazo, a Rede seja
capaz de suportar as necessidades futuras de clientes.
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empresa e desenvolver e implementar ferramentas de Gestão Estratégica de Recursos
Humanos.
Na tentativa de aprofundar este trabalho importa sublinhar alguns acontecimentos que ocorreram
no percurso do desenvolvimento da empresa, salientando o seguinte:
Em 2007, decorre a liberalização total do sector, marcado pelo fim do monopólio residual que a
TDM detinha na prestação de Serviço Fixo Telefónico de Voz. Em consequência, foi aberto o
mercado para licenciamento de operadores da Rede Móvel a saber:
Por Decreto nº 69/2006 é criado o Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU) e o Diploma
Ministerial nº79/2007 fixa a Taxa de 1% sobre a receita bruta dos operadores como contribuição
para o FSAU.
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Três operadores de TV Cabo Imagem, Internet e Rádio.
Dois operadores na Área de Internet em Sistema BWA (Broad Band Wireless Access-
WiMax, Wi-Fi).
Com todas estas capacidades que a IET dispõe, as FFAA somente usam os serviços de telefonia
fixa de voz em todas as Unidades estacionadas em todo o território nacional. Em alguns casos
usa-se o serviço de Fax. É frequente a utilização de serviço de telefonia móvel de pertença das
empresas privadas licenciadas no país.
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3 – Conclusão
Pretende-se com este trabalho contribuir para uma melhor percepção sobre o papel das infra-
estruturas de telecomunicações e dos sistemas de informação no desenvolvimento de regiões
mais periféricas. A comunidade internacional já bastante tempo que reconhece que as
telecomunicações têm um papel central nos esforços de desenvolvimento.
4 - Bibliografia
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Sitoe, E. J., & Pereira, J. P. (27 de Abril de 2012). Infra-estrutura de telecomunicacoes. As infra-estruturas
de telecomunicacoes nas zonas perifericas.
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