Infra-Estrutura de Uma Rede de Telecomunicacoes

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LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES

DISCIPLINA: RTI

TURMA: 3R
DISCENTE: DOCENTE:
Virgilio Alexandre Tembue Engo Roberto Tandaucane

MAPUTO, FEVEREIRO DE 2022

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Índice
Introdução....................................................................................................................................................ii
Objectivos...................................................................................................................................................iii
Geral.......................................................................................................................................................iii
Especificos..............................................................................................................................................iii
1- Infra-estruturas de Telecomunicações.................................................................................................1

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Introdução
É desejável que ao nível de Moçambique exista um ambiente favorável ao desenvolvimento das
telecomunicações nomeadamente os grandes objectivos de melhoramento radical dos índices de
acesso e de teledensidade, de atribuir ao sector privado um papel preponderante no
desenvolvimento do sector num ambiente de mercado aberto e atribuir um papel claro à entidade
reguladora das telecomunicações Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM).
Tudo isto tendo como finalidade última nos esforços de erradicar a pobreza absoluta através da
criação de condições vida das populações, através da promoção do desenvolvimento da
educação, tecnologias e à comunicação.

Apesar de se ter verificado um aumento no número de linhas telefónicas no parque nacional, a


teledensidade de telefonia fixa registadas em Moçambique ainda é considerado muito baixa ao
nível da região Austral de África.

A rede actual serve quase em exclusivo as áreas urbanas, com as áreas rurais a serem servidas
por uma percentagem muito aquém do desejado. Tal como noutros países em vias de
desenvolvimento, o número de utilizadores de serviços de telefonia móvel tem vindo a aumentar
de forma exponencial.

A incapacidade dos atuais operadores para fornecerem serviços de telecomunicação à população


das zonas rurais, bem como os elevados custos de acesso, espelha bem a necessidade de se
introduzirem mais reformas no sector. Os serviços de telecomunicações são instrumentos vitais
para o desenvolvimento e os moçambicanos têm o direito de beneficiar-se das novas
oportunidades trazidas por aqueles serviços (idem).

A TDM-telecomunicações de Moçambique é a detentora da infra-estrutura de comunicações do


país, tutelada pelo Ministério dos Transportes e comunicações. Ela resulta da necessidade de
Moçambique dispor- se de uma estrutura por forma a capitalizar, capacitar, gerir, conceber e
desenvolver as políticas das transmissões nacional.

O Decreto-lei nº 5/81 de 10 de Junho de 1981, extingue os Correios, Telégrafos e Telefones


(CTT) de Moçambique e criou a Empresa Nacional de Telecomunicações- Empresa Estatal. Pelo
decreto-lei nº23/92, de 10 de Setembro, foi transformada em Empresa Pública.

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Objectivos

Geral
 Analisar uma infra-estrutura de telecomunicações.

Especificos
 Descrever uma infra-estrutura de telecomunicações
 Compreender infra-estrutura de telecomunicações

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1- Infra-estruturas de Telecomunicações
Quando existem infra-estruturas de telecomunicações adequadas os constrangimentos da
distância desaparecem, porque ao operarem à velocidade da luz elas superam as barreiras
espaciais através da minimização, ou mesmo eliminação, das barreiras temporais. Elas ajudam a
superar as barreiras do espaço e do tempo e suportam a rápida mobilidade de informação,
mensagens, serviços, capital, imagens e força de trabalho. Assim, as redes físicas de
telecomunicações de fios, cabos e antenas suportam espaços electrónicos vastos e complexos,
permitindo que se torne possíveis fluxos de informação, comunicação, transacções,
armazenamento, processamento e interacção em tempo-real.

Castells (1999) defende que a conjugação de fenómenos relativamente distintos, como a


expansão das tecnologias de informação e comunicação, a internacionalização dos mercados ou a
multiplicação de organizações transnacionais se traduz pela passagem de um “espaço de lugares”
a um “espaço de fluxos”. As novas tecnologias de telecomunicações permitem que haja uma
redução da “fricção da distância”, possibilitando a sobreposição do problema da distância.

No entanto, o espaço de fluxos não irá substituir completamente o espaço de lugares. Castells
(2002) defende que a sociedade está construída em torno de vários tipos de fluxos: fluxos de
capital, de informação, de tecnologia, de interacção organizacional, de imagens, sons e símbolos.
Entende-se por fluxo, “as sequências intencionais, repetitivas e programáveis de intercâmbio e
interacção entre posições fisicamente desarticuladas, mantidas por actores sociais, nas estruturas
económica, política e simbólica da sociedade” (Castells, 2002). O espaço de fluxos pode ser
descrito pela combinação de, pelo menos, três camadas de suporte, destacando-se a infra-
estrutura tecnológica como suporte à transferência de fluxos:

1. Infra-estrutura tecnológica: Circuito de impulsos electrónicos - micro electrónica,


telecomunicações, processamento de computadores, sistemas de transmissão e transporte de alta
velocidade. A infra-estrutura tecnológica é a expressão da rede de fluxos, cuja arquitectura e
conteúdo são determinados pelas diferentes formas de poder existentes no nosso mundo.

2. Nós e centros de comunicação: O espaço de fluxos não é desprovido de lugar, está localizado
numa rede electrónica que liga lugares específicos com características sociais, culturais, físicas e
funcionais bem definidas.

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3. Organização espacial das elites administrativas: a teoria do espaço de fluxos baseia-se na
suposição implícita de que as sociedades estão estruturadas de forma assimétrica em torno de
interesses dominantes específicos a cada estrutura social.

Assim, se a informação é crítica para o desenvolvimento, as modernas redes de informação, com


especial destaque para as infra-estruturas das telecomunicações, ocupam um lugar de grande
importância na sociedade moderna, desempenhando um papel de primeiro plano nas
transformações económicas e sociais. Como meio de transmissão de informação à distância, as
telecomunicações transportam os fluxos de informação, favorecendo todo o tipo de actividades:
económicas, administrativas, financeiras, culturais, etc.

2 - O papel das Infra-estruturas de Telecomunicações no desenvolvimento socio-


económico
A informação é cada vez mais considerada crítica para o desenvolvimento, e as modernas redes
de informação, com especial destaque para as infra-estruturas das telecomunicações, ocupam
um lugar de grande importância na sociedade moderna, desempenhando um papel de primeiro
plano nas transformações económicas e sociais.
Este papel importante do conhecimento e da informação tem um impacto significativo nos
países em desenvolvimento quando procuram tornar-se participantes competitivos no mercado
global. Assim, em particular, o sector das telecomunicações é considerado por muitos autores
como o sistema nervoso de uma emergente economia de informação global (Petrazzini, 1995).

Existe um optimismo generalizado na política económica que a utilização das ICT permitirá
superar as barreiras tradicionais do espaço físico, e assim, permitirá o aumento da
competitividade das economias das regiões remotas e periféricas. As redes de ICT’s, em relação
a outros tipos de infra-estruturas, permitem obter uma maior variedade de benefícios
socioeconómicos.
Os benefícios não passam somente pela acessibilidade das regiões, mas também pelos benefícios
estruturais obtidos pela necessidade de competências que permitam a utilização das ICT’s.
O investimento em ICT’s possibilita o aumento na produtividade e a redução dos custos de
transacção das empresas, contribuindo estruturalmente para o crescimento económico.

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Uma das expectativas da utilização das ICT’s é o “estreitamento” da distância física entre áreas
remotas e os centros económicos (Gillespie and Williams, 1988).
Estas visões optimistas defendem também que as ICT´s permitirão que algumas actividades
económicas poderão ser descentralizadas para as regiões periféricas. Outras teorias têm
questionado o papel benéfico das ICT’s no desenvolvimento económico das regiões periféricas.
Existe uma crescente percepção de que as ICT’s não podem ser simplesmente transplantadas
para as economias periféricas (Geenhuizen, 2000).

Para Moçambique Os objetivos estratégicos consistem em construir uma empresa


financeiramente viável e sustentável por forma a desempenhar o seu papel no mercado cada vez
mais exigente e satisfazer as aspirações dos acionistas. A visão da empresa é “ ser líder na oferta
de soluções integradas de comunicações.” Para materialização desta visão a TDM tem como
missão socioeconómico do país“ oferecer soluções integradas de comunicações que respondam
as necessidades das organizações e das pessoas, e que impulsionem o desenvolvimento (idem).”

A TDM na sua primeira fase de implantação desenvolveu a rede de transmissão via satélite
interligando as cidades de Maputo, Beira e Nampula. A segunda e terceira fase da rede de
transmissão via satélite, foi possível interligar as restantes cidades do país. Destaca-se a
instalação do cabo submarino, na sua primeira fase – espinha dorsal de rede nacional de
telecomunicações abrangendo as cidades de Maputo, Xai-xai, Inhambane Vilanculos e Beira.

Nos esforços para capacitação da TDM foi instalada fibra ótica por debaixo da água a partir da
África do Sul, ligando à Europa e Índia através de uma empresa denominada SEACOM,
operador de cabo de fibra ótica internacional. Isto, apesar de constituir um passo gigantesco para
todos os países africanos da costa, por onde passar, apresenta, no entanto, ainda algumas
vulnerabilidades. De facto, o percurso de passagem do cabo torna-o bastante vulnerável a
eventuais interrupções resultantes, quer da ação humana, quer de causas naturais como sejam as
enxurradas, queimadas descontroladas e ação do mar.

A SEACOM é uma empresa de capitais maioritariamente africanos e norte americanos (TDM-


Apresentação).

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Figura 1 - Espinha Dorsal da rede nacional de transmissoes (TDM,2010).

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O cabo submarino de fibra ótica tem uma velocidade de 1.28 Tera bytes por segundo e com um
comprimento de 17 mil quilómetros. O cabo tem o início na África do Sul passando Suazilândia,
Moçambique, Madagáscar, Tanzânia Quénia Uganda Índia e Europa, mais concretamente França
e Reino Unido. Moçambique, como outros países abrangidos por este cabo terão a capacidade de
usufruir dos serviços de Internet de banda larga, com uma velocidade nunca antes vista no
continente africano. Opera, ainda a operadora EASSY, empresa de cabo de fibra ótica
internacional.

É desejável que ao nível de Moçambique exista um ambiente favorável ao desenvolvimento das


telecomunicações nomeadamente os grandes objetivos de melhoramento radical dos índices de
acesso e de teledensidade, de atribuir ao sector privado um papel preponderante no
desenvolvimento do sector num ambiente de mercado aberto e atribuir um papel claro à entidade
reguladora das telecomunicações Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM).
Tudo isto tendo como finalidade última nos esforços de erradicar a pobreza absoluta através da
criação de condições vida das populações, através da promoção do desenvolvimento da
educação, tecnologias e à comunicação.

Apesar de se ter verificado um aumento no número de linhas telefónicas no parque nacional, a


teledensidade de telefonia fixa registadas em Moçambique ainda é considerado muito baixa ao
nível da região Austral de África.
A rede atual serve quase em exclusivo as áreas urbanas, com as áreas rurais a serem servidas por
uma percentagem muito aquém do desejado. Tal como noutros países em vias de
desenvolvimento, o número de utilizadores de serviços de telefonia móvel tem vindo a aumentar
de forma exponencial.
A incapacidade dos atuais operadores para fornecerem serviços de telecomunicação à população
das zonas rurais, bem como os elevados custos de acesso, espelha bem a necessidade de se
introduzirem mais reformas no sector. Os serviços de telecomunicações são instrumentos vitais
para o desenvolvimento e os moçambicanos têm o direito de beneficiar-se das novas
oportunidades trazidas por aqueles serviços (idem).
A configuração dos sistemas da TDM permite fornecer os seguintes serviços e produtos (TDM,
2012):
 Serviço de comunicação de voz;

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 Serviço telefónico pós-pago, é o serviço de voz, tradicional fixo;

 Serviço telefónico pré-pago (blablá), é o serviço de comunicação de telefonia fixa;

 Serviço de Cartão virtual blablá. Este serviço habilita a efetuar chamadas a partir de
qualquer telefone fixo da TDM;

 Serviço de telefone público assistido e privado;

 Serviço telefónico “fixo sem fio” ;

 Serviço de cabinas telefónicas a cartão blablá;

 Serviço de televotação. É um serviço vocacionado à recolha e pesquisa de opinião ou


realização de concursos através de votação com recurso ao telefone fixo;

 Serviço de linha verde, linha de comunicação em voz que permite ao utilizador efetuar
chamadas sem custos. A chamada é paga no destino pelo subscritor;

 De serviços suplementares. Faz busca automática, conferência, reencaminhamentos, etc.;

 De voice mail;

 Serviço de dados e Internet;

 Produto Fax2email. Solução digital que permite receber faxes diretamente da sua caixa
pessoal de correio eletrónico;

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2.1-telefonia celular, de capital totalmente nacional.
 A TELEDATA: serviço de comunicação de Dados e Internet de capital privado;

 TV CABO: serviços de Televisão por Cabo e Internet de capital misto;

 A TELEVISA: instalação e manutenção da Rede Exterior e Fornecimento de


Equipamentos, é empresa de capital privado;

 A LTM: Gestão das Listas Telefónicas e Páginas Amarelas.

 A TDM, detém ainda Participações Financeiras nas seguintes empresas:

 A SDCM: Sociedade do Desenvolvimento do Corredor de Maputo;

 A SOGIR: Sociedade de Gestão Integrado de Recursos;

A PT: PORTUGAL TELECOM. A PT. Telecom participa decisivamente no desenvolvimento


das telecomunicações em Moçambique. A apresentação de projeto nas diferentes geografias e a
estratégia para o Portal SAPO no país, é um dos exemplos. Beneficiando da experiência
tecnológicas da PT, do know-how adquirido pelo Sapo ao longo de muitos anos de atividade e
em colaboração com os parceiros de comunicação social nacionais, o Sapo.mz detém um papel
fundamental na dinamização da imagem de Moçambique no mundo digital e na promoção de
utilização da Internet enquanto ferramenta do conhecimento.

Agregador de vários conteúdos sobre Moçambique, o Sapo.mz representa um elo entre os


milhares de moçambicanos presentes em todo o mundo, permitindo que estes possam ver a sua
televisão, ouvir a sua rádio e ler os seus jornais online no Sapo.

A TP.Telecom é uma operadora global de telecomunicações, líder a nível nacional em todos os


sectores em que atua.

A atividade da empresa abarca todos os segmentos do sector das telecomunicações: negócio fixo,
móvel, multimédia, dados e soluções empresariais.

A presença internacional da PT. Telecom estende-se a Moçambique e outros países da CPLP,


Quénia, China e muitos outros.

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O crescimento da empresa tem vindo a consolidar-se através do desenvolvimento de novos
negócios em áreas de rápido crescimento, como os serviços móveis de voz e dados, multimédia e
os acessos de banda larga à Internet. Desta forma a PT. Telecom contribui para o
desenvolvimento da sociedade de informação.

Investimoz, Fundo Português de apoio ao investimento em Moçambique, foi criado em 2010


com capital de 94 milhões de euros, visa financiar projetos de investimentos de empresas
portuguesas e de parcerias luso-moçambicanas no país. É neste contexto que a PT. Telecom
participa no desenvolvimento das telecomunicações em Moçambique (W Jornal de Negócios).

 A RASCOM: Regional Africam Satelite Communication;

 A SIM: Seguradora Internacional de Moçambique;

 A WIOCE: Western Indian Ocean Cable Company.

Tal como referido na página eletrónica da TDM (TDM, 2012), estruturalmente a empresa está
sob a Tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações, como instrumento do Estado na
prossecução das políticas e estratégias do Governo no sector das telecomunicações.

O programa de restruturação é financiado na sua totalidade com fundos próprios da TDM desde
o estudo até a implementação. A capacidade de endividamento da empresa é cada vez mais
reduzida.

Os desafios e perspetivas da empresa orientam-se em três vetores: (w tdm, desafios):

 Qualidade. Consiste em elevar os níveis de serviços que fornece para um alto patamar à
curto prazo, melhorar os processos de negócio e garantir que, a longo prazo, a Rede seja
capaz de suportar as necessidades futuras de clientes.

 Crescimento de Negócios. Significa concentrar esforços em três produtos sustentados


pela oportunidade da disponibilidade da banda, desenvolver uma abordagem de venda a
grosso e desenvolver novos produtos em parceria com o Grupo.

 Desenvolvimento Organizacional. Pretende melhorar a eficiência e a eficácia


organizacional, desenvolver as competências necessárias para sustentar o negócio da

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empresa e desenvolver e implementar ferramentas de Gestão Estratégica de Recursos
Humanos.

A TDM no seu processo de transformação, desenvolvimento e modernização possui grandes


desafios para um país que se localiza na costa Sudeste de África, entre os paralelos 10º 27´ e 26º
51´ de longitude Este, com uma superfície de 799,380km2, no Oceano Índico, com cerca de
2470km da faixa costeira.

A TDM, empresa pública, possui dois acionistas, o Estado e os Gestores, Técnicos e


Trabalhadores.

Na tentativa de aprofundar este trabalho importa sublinhar alguns acontecimentos que ocorreram
no percurso do desenvolvimento da empresa, salientando o seguinte:

Em 2007, decorre a liberalização total do sector, marcado pelo fim do monopólio residual que a
TDM detinha na prestação de Serviço Fixo Telefónico de Voz. Em consequência, foi aberto o
mercado para licenciamento de operadores da Rede Móvel a saber:

 Mcel, criada e detida pelo Estado e TDM;

 Vodacom de capital privado e

 Movitel, mais recentemente criada de capital privado.

Por Decreto nº 69/2006 é criado o Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU) e o Diploma
Ministerial nº79/2007 fixa a Taxa de 1% sobre a receita bruta dos operadores como contribuição
para o FSAU.

Está estabelecido o Regime Jurídico a aplicar na partilha de infraestrutura, roaming e outros


recursos de telecomunicações, em todo o território nacional, tendo em vista a racionalizar a sua
proliferação e uso, salvaguardar o meio ambiente, propiciar maior cobertura, como reduzir o seu
custo, mediante condições a acordar entre as partes.

O mercado atual das telecomunicações caracteriza-se por existência de:

 Um operador de Telefonia Fixa, Dados e Internet.

 Três operadores de Telefonia Móvel Voz, Dados e Internet.

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 Três operadores de TV Cabo Imagem, Internet e Rádio.

 Três Provedores de Acesso Fixo via Rádio Dados Internet

 Dez Provedores de Serviços de Dados.

 Vinte Provedores de Internet (ISP).

 Dois operadores na Área de Internet em Sistema BWA (Broad Band Wireless Access-
WiMax, Wi-Fi).

Com todas estas capacidades que a IET dispõe, as FFAA somente usam os serviços de telefonia
fixa de voz em todas as Unidades estacionadas em todo o território nacional. Em alguns casos
usa-se o serviço de Fax. É frequente a utilização de serviço de telefonia móvel de pertença das
empresas privadas licenciadas no país.

São poucos casos em que se explora os serviços da Internet na instituição militar.

Há um tempo atrás ocorreu uma cerimónia de entrega de um serviço de videoconferência às


FFAA como produto de parceria existente entre elas e a recente empresa de telefonia móvel
celular, a Movitel ficando assim, interligados os órgãos de nível estratégico-operacional.

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3 – Conclusão
Pretende-se com este trabalho contribuir para uma melhor percepção sobre o papel das infra-
estruturas de telecomunicações e dos sistemas de informação no desenvolvimento de regiões
mais periféricas. A comunidade internacional já bastante tempo que reconhece que as
telecomunicações têm um papel central nos esforços de desenvolvimento.

No entanto, estamos a assistir a um aumento da discrepância do acesso à informação, em que as


regiões com acesso à tecnologia mais recente (e mais cara) conseguem tornar-se mais
competitivas no mercado global.

Os meios de telecomunicações que de uma forma abstracta se poderiam "expandir" de forma


homogénea, localizam-se, de facto, onde já estão concentradas as populações e as riquezas. As
regiões periféricas são caracterizadas por uma baixa densidade populacional, por uma falta de
dinamismo económico e pouca inovação, em que a população activa é normalmente pouco
qualificada. O isolamento geográfico das zonas rurais ou periféricas é historicamente um travão
para o desenvolvimento económico, intercâmbio cultural e, em geral, para o acesso a serviços.

As desigualdades sociais no acesso a infra-estruturas de telecomunicações e serviços de


telemática levam a uma polarização social dentro, e entre, as cidades ou regiões. Estas
desigualdades no acesso às redes de telecomunicações, vão influenciar a capacidade das pessoas
para participar na actual sociedade da informação. As regiões periféricas, frágeis
economicamente e deficitárias em informação, tornam-se num dos maiores desafios com que se
tem visto ultimamente confrontada.

4 - Bibliografia

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Sitoe, E. J., & Pereira, J. P. (27 de Abril de 2012). Infra-estrutura de telecomunicacoes. As infra-estruturas
de telecomunicacoes nas zonas perifericas.

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