Centro Municipal de Atendimento Especializado e Apoio À Inclusão

“João Ribeiro Filho”

Guia Orientativo do TDEE

Inclusivo

Técnico de Desenvolvimento
Educacional Especializado
(TDEE)
2022

Centro Municipal De Atendimento Especializado E Apoio À Inclusão “João

Ribeiro Filho” – Rua Salim Nadaf nº 1307 – CEP 78110-500/VG/MT
Fone: (65) 3688 3800
 Apresentação

Este Guia Orientativo foi elaborado pelo Centro Municipal de Atendimento

Especializado e Apoio á Inclusão “João Ribeiro Filho” e pautou-se na Portaria
N° 0228/2020/GS/SMECEL/VG/MT; na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência - LBI (Lei Nº 13.146), de 6 de julho de 2015 no que diz respeito
ao profissional de apoio para os alunos deficientes; na Nota Técnica
nº24/2013, do MEC e a Nota Técnica 19/2010 – MEC/SEESP/GAB. Conforme
documentos legais e governamentais
A elaboração deste documento, portanto, é de extrema relevância para orientar
os profissionais de apoio (TDEE) no processo de inclusão escolar
considerando, principalmente, o crescente número de alunos com deficiência
matriculados na Rede Municipal de Ensino de Várzea Grande, visando a
concretização do princípio constitucional da igualdade e direito à educação
para todos, numa perspectiva da inclusão dos alunos com deficiência.
Nesta perspectiva, que a equipe do Centro Municipal de Atendimento
Especializado e Apoio á Inclusão “João Ribeiro Filho busca, através deste
documento ora apresentado, busca apoiar o trabalho do profissional de apoio,
servindo de instrumento de orientação sobre o seu trabalho na perspectiva
Inclusiva, e que seja trilhado sobre as bases sólidas do diálogo, do trabalho
colaborativo, da gestão democrática e participativa, no qual o envolvimento de
todos os atores é fundamental para a garantia de qualidade no processo de
ensino e aprendizagem do aluno publico alvo da Educação Especial.

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Segundo a LBI, no cap.1, que trata das disposições gerais, o profissional de
apoio escolar é a pessoa que exerce atividade de alimentação, higiene e
locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades de
ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

Dentre os serviços da educação especial que os sistemas de ensino devem

prover estão os profissionais de apoio, tais como aqueles necessários para
promoção da acessibilidade e para atendimento a necessidades específicas
dos estudantes no âmbito da acessibilidade às comunicações e da atenção aos
cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção. ( Nota Técnica
19/2010 – MEC/SEESP/GAB)

O profissional de apoio deve atuar de forma articulada com os professores do

aluno público alvo da educação especial, da sala de aula comum, da sala de
recursos multifuncionais, entre outros profissionais no contexto da escola.
( Nota Técnica 19/2010 – MEC/SEESP/GAB)

Conforme a (Nota Técnica nº24/2013, do MEC) O profissional de apoio não

substitui o professor de sala comum e nem o professor AEE.

É preciso que esse

profissional esteja
incluído na rotina
escolar e participe das
reuniões pedagógicas.

Em contato com o restante da equipe, é possível ter um olhar geral

sobre o trabalho pedagógico, e que ajuda poderá dar em sala de aula com o
aluno. Ao mesmo tempo, compartilhar com a equipe, informações sobre o
desenvolvimento da criança que acompanha.

Para garantir o aprendizado do aluno, o docente deve contar com o

trabalho colaborativo da TDEE e passar a estes, os textos de aula com
antecedência para que o TDEE tome conhecimento e veja como pode
contribuir na organização de materiais que possa facilitar e estimular a
aprendizagem dos conteúdos escolares.

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 Esse profissional precisa se colocar à
disposição do aluno para gerar segurança, mas
é preciso distinguir quando ajudá-lo e quando
deixar que tente fazer as atividades por si
mesmo, estimulando a autonomia e
independência.

Outro aspecto importante:

Estimular o dialogo, falar diretamente com o aluno. Às vezes, o TDEE

responde perguntas pela criança ou fala sobre ela, como se não estivesse
presente.

É possível que, no meio do caminho, o profissional se depare com uma

situação inesperada ou tenha de lidar com uma deficiência que desconhece.
Nesse caso, ele deve buscar apoio na gestão escolar, pedagógica, familiar, no
professor AEE e procurar formação adequada.

É preciso conhecer a sua função para

que não seja tratada como babá da
criança pela família desempenhando
um trabalho assistencialista e não de
apoio à inclusão.

DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES:

É preciso:

 Atuar de forma proativa (agir antecipadamente, evitando ou resolvendo

situações e problemas futuros) no envolvimento com a UE (Unidade de
Ensino) e outras instituições;
 Mostrar-se disponível para a participação e colaboração nas atividades
educativas desenvolvidas pelo aluno incluso e progresso dos mesmos,
na Unidade, SMECEL (Centro João Ribeiro Filho);
 Colaborar na organização do espaço educativo, de modo a facilitar a
acessibilidade dos alunos inclusos, garantindo a segurança dos mesmos
e o atendimento às suas necessidades específicas, registrado pela
Equipe Gestora, professor regente e professor AEE;

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 Participar de forma colaborativa na organização do espaço físico da sala
de aula, em parceria com o professor regente e Equipe Gestora,
Professor AEE, a fim de facilitar a realização de atividades educacionais,
a acessibilidade, higiene e alimentação do aluno incluso;
 Participar das atividades e ações coletivas ou colegiadas desenvolvidas
na instituição;
 Adquirir Caderno de registro da TDEE (Caderno de Campo),
comprovando a execução de ações que visem o atendimento às
especificidades do aluno incluso, no que se refere ao ambiente
educacional.
 Realizar a socialização do educando com as demais crianças nos
diferentes ambientes da Unidade de Ensino.
 Realizar o acolhimento do aluno incluso na chegada e saída da unidade,
adotando procedimentos adequados à faixa etária e às necessidades
específicas do aluno;
 Ser assíduo e pontual no cumprimento da acolhida ao aluno incluso, na
chegada e saída da unidade;
 Adotar atitudes e procedimentos adequados para encaminhamento de
problemas relativos à saúde física e psicológica da criança;
 Participar da elaboração de projetos, propostas juntamente com os
professores, visando o acompanhamento dos alunos inclusos de forma
mais competente;
 Participar em reuniões, eventos e atividades socioculturais;
 Possibilitar à criança com deficiência viver com autonomia e
independencia;
 Colaborar e participar de reuniões online bem como auxiliar na
confecção de apostilas, vídeos aulas, brinquedos pedagógicos
solicitados pela Unidade de Ensino;
 Desenvolver de forma adequada as atividades e tarefas em equipe de
trabalho, sabendo ouvir, discordar de forma respeitosa e acatar a
decisão da maioria;
 Manter um bom relacionamento e interação com os colegas,
contribuindo para o estabelecimento de um clima agradável de trabalho;
 Apresentar um Caderno de Campo e/ou Portfólio que comprovem o
acompanhamento e orientação das atividades próprias do Atendimento
Educacional Especializado, de acordo com as especificidades dos
alunos, bem como jogos, estratégias para melhorar o rendimento do
aluno, softwares educativos, etc. sob a orientação da Professora AEE e
Coordenadora Pedagógica;
 Ser dinâmico e inovador no exercício da função;

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  Usar adequadamente os equipamentos e instalações, demonstrando
cuidado e zelo na utilização e conservação dos mesmos no exercício de
suas funções;
 Tratar com respeito e ética o público e colegas de trabalho, agindo com
discrição e sigilo;
 Tratar com respeito e ética os alunos, pais e/ou responsáveis e
dirigentes da escola;

IMPORTANTE

Os professores da sala comum, as TDEEs e os professores de AEE,

devem trabalhar em conjunto para obterem bons resultados de como preparar
uma boa aula, assim estabelecer estratégias e recursos adaptativos para as
crianças especiais, acompanhamentos específicos que possam estimular
suas potencialidades, sob a orientação e acompanhamento do (a) Coordenador
(a) Pedagógico (a).

CADERNO DE CAMPO

É o registro de todas as etapas que realiza durante o acompanhamento

da criança. Anotações diárias da aprendizagem da criança e a consideração
das vivências de cada uma na hora de avaliá-las; Os registros devem ser feitos
regularmente.
Aquisição do Caderno de Campo: deve acontecer no início do ano e
os registros devem ser feitos, de preferência, no mesmo dia para que não haja
esquecimento de fatos importantes.
Deixe a primeira folha do caderno para dados de identificação do aluno,
informações que servirão de base inicial para outras ações;
O Caderno de Campo facilita criar o hábito de escrever e observar com
atenção, descrever com precisão e refletir sobre o trabalho. Além de
documentar as ações desenvolvidas, permite a reflexão crítica e poderá ser
usado como instrumento de avaliação do trabalho desenvolvido pelo
profissional.
Essas anotações e observações irão propiciar condições para a
reorganização do trabalho cotidiano e explicitarão os aspectos fundamentais de
serem retomados no dia-a-dia da escola.
É um instrumento de registro de informações qualitativas. O que deve conter?
• Datas e locais de todos os fatos, passos, investigações, descobertas,
observações, bem com as reflexões que surgem durante o processo:
• Diagnostico: dados da criança, a patologia, as características;
• A relação da criança com a aprendizagem: O processos de ensino e
aprendizagem (como o aluno (a) aprende e processa as informações
recebidas). Realiza a atividade com autonomia e independência? Precisa
de auxilio para realizar a atividade? Qual auxílio?
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 Assiduidade, pontualidade, comportamento, saúde, interesses, etc referentes
ao aluno;
 Os obstáculos que decorrem no desenvolvimento do trabalho e a forma como
foi superado.
 O Caderno de Campo é um instrumento que contribui na elaboração do
Relatório Pedagógico do professor regente e nos encontros pedagógicos
realizados na escola.
DICAS:
 Tirar foto do aluno somente com a autorização dos gestores da unidade de
ensino e autorização dos pais;
 Criar Grupo de whatsapp com pais e/ou responsáveis somente com
autorização e supervisão dos gestores da UE.
 Não é função do TDEE elaborar atividades ou plano de aula, essa
responsabilidade é do professor regente.
 A TDEE deverá trazer no Centro João Ribeiro Filho o Caderno de
Campo para acompanhamento do registro pertinentes da criança
nesse espaço de socialização e atendimentos.

OUTRAS MEDIDAS IMPORTANTES:

 As crianças e jovens com deficiência que apresentam dificuldades ou

impossibilidade para a execução da lavagem ou desinfecção adequada
das mãos precisam receber apoio dos profissionais TDEEs (Técnicos de
Desenvolvimento Educacional Especializado);
 Alunos cadeirantes que constantemente tocam as rodas da cadeira
devem lavar as mãos com bastante frequência. Utilizar lenços
umedecidos antissépticos nas mãos, é uma alternativa.
 Além das cadeiras de rodas, outros equipamentos como bengalas,
óculos, cadeiras higiênicas, implantes, próteses auditivas e corporais
merecem atenção e cuidados de higiene.
 Possibilitar ao estudante desenvolver a habilidade de aprendiz com
autonomia e independência: Habilidades de atenção: sentar, esperar,
contato visual, olhar para o professor, olhar para o ambiente indicado
pelo professor, como a lousa, a pagina de um livro, ente outros.
 Habilidade de procurar sua sala e entrar, no começo da aula e no fim do
intervalo, despedir-se da mãe e se dirigir até a sala, sentar-se na sua
carteira no horário de aula, permanecer sentada a maior parte da aula,
atentar (ficar atento) a professora durante as explicações, atentar a
outros estímulos conforme indicação da professora, exemplo: abra o
livro na pagina 70, olhar para a lousa, olha o mapa, fazer as atividades,
etc.
 Habilidade de ouvinte: seguir instruções

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 A Equipe Multidisciplinar do CMAEAPI “João Ribeiro Filho” deseja um ano letivo
de 2022 abençoado.

Referencia:

 Nota Técnica 19/2010 – MEC/SEESP/GAB;

 LBI (Lei 13.146/2015)
 Portaria N° 0228/2020/GS/SMECEL/VG/MT
 Nota Técnica nº24/2013, do MEC

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 Kalil Sarat Baracat de Arruda
Prefeito Municipal de Várzea Grande

José Aderson Hazama

Vice – Prefeito

Silvio Aparecido Fidelis

Secretário Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer

Maria Alice de Barros e Silva

Secretária - Adjunta

Luz Marina Coelho

Superintendente Pedagógica

Marli Jesus Arruda da Silva

Coordenadora Pedadógica

Benedita Loadir Pereira Leite

Coordenadora Geral do CMAEAPI
“João Ribeiro Filho

Zélia Alves Vidal

Coordenadora Pedagógica do CMAEAPI
“João Ribeiro Filho

Neryne Guarim Strobel Fransosi

Suporte Pedagógico

Aparecida Conceição Benetolli

Suporte Pedagógico

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