ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 1950 Total
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ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
A "1
^
Apresentação
não só às disputas da Taça Jules Rimet, mas também, quanto ao futebol pra-
soas vibraram de entxisiasmo aos lances de técnica e coração dos seus preferidos.
O Brasil foi distinguido para que nêle tivesse lugar êsse empol-
prélio
T^resentación
En estas paginas, el lector encontrará todo cuanto mas de cerca fué obser-
"Copa
vado con relación, no solamente a Ias disputas de la Jules Rimet", como
vibraran de entusiasmo, ora por los esportos de técnica en los juegos, ora por
siendo su Capital, dotada ahora dei mayor Estádio dei mundo, el inmenso
ecenário donde tuvieron lugar los principales juegos como asi los de mayor
significación.
"Copa
pruebas eliminatórias, semi-finales y finales de la Jules Rimet", algunas
UM GRANDE PREFEITO
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ração de túneis e o desmonte de morros da parte central, cujo material tem sido utilizado
permitirá que seja desviada uma grande parte do tráfego do centro. Será executado
prevê a ligação da Avenida Brasil com os bairros da zona sul. O trecho dessa grande
Como se tudo isso não bastasse para situar o General Mendes de Moraes entre
êle mais de 170.000 em vários jogos, sendo na finalíssima, entre uruguaios e bra-
que
sileiros, cerca de 200.000 espectadores assistiram, sem acidentes, ao grande prélio. Um
geiro, julgava capaz de ser levada a cabo, muito menos em dois anos, sem nenhuma
coluna que impeça a perfeita visibilidade. Pelos detalhes das obras ali colimadas, es-
tima-se a sua amplitude não só como a maior construção em cimento armado da adiantada
Êsse o grande prefeito, cujo fim de administração o carioca amante da sua cidade
e seu dinâmico
presidente
Tendo a seu lado — na diretoria que preside aos destinos dos desportos na-
cionais — figuras das mais no —
prestigiosas meio a Confederação Brasileira
de Desportos, com o Presidente Rivadavia Correia Meyer à frente, conquistou
A da Copa do Mundo"
"História
À da Copa do Mundo"
"COPA
O histórico da chamada DO MUNDO", (Taça Jules Rimet) é de
passado relativamente recente, pois que a competição foi fundada por decisão
Rimet.
sua capital.
do Sul e outro na América Central, nos Estados Unidos e na Asia. Pela pri-
meira vez, o vencedor do Campeonato anterior e o país visitado, a França, foram
Nos grupos não europeus, os países apurados não tiveram de jogar prélios
de eliminatória. A Bolívia desistiu, deixando o caminho livre ao Brasil; na Amé-
Unidos, que deviam ter jogado com o vencedor do grupa asiático, desistiram,
Semi-Jinais Final
Argentina 61
[Argentina 2]
E. U. A.
[¦ Campeão: Uruguai
Uruguai . •61
lUruguai .• 4 j
Iugoslavia lj
Itália 7]
[Itália 1:1)
E. U. 1| 1
[Itália 1]
Espanha 3) |
[ Espanha 1:01
Brasil
I
[Itália
Áustria 3)
[ Áustria 2) I
França 2
I
[Áustria 0|
Hungria 4|
[- Hungria 1|
Egito
Checo-Esl 2)
[Checo-EsI 3)
Rumania 11 |
Checoesl 3
[
Suiça 3]
[Suiça 2)
Holanda
Cheeslovaq 0
Alemanha 5] a
| (após prorroga-
[Alemanha 2) | Ção)
Bélgica 2
S- Alemanha
Suécia 3]
[- Suécia 11
Argentina
Saiga 1:4)
j-Suiga 0]
Alemanha 1:2]
;Hungr;a ¦51
Hungria 6) I
iHungria 2]
Indias HolandesasOj 2-
J-Hungria
!
Suecia . [Buecia 8 .
^Suecia
(sem oposicao) j
Cuba 3:2) |
[Cuba 01
Rumania 3:11
Franca 3)
}Fran?a 1)
Belgica 1
I
^Italia .
It&lia 2) |
^Italia 2 j
Noruega 11
Itália
Brasil 61
}Brasil 1:2)
Polonia 5
I
iBrasil .
Checoslovaq 3) I
[Checoesl 1:11
Holanda 0
O trofeu
troféu denominado COPA do MUNDO eé todo de ouro macifo.
maciço.
Foi confeccionado "Le
em Franca,
França, na ourivesaria Flour". Vale, no
minimo,
mínimo, um milhao
milhão de cruzeiros. Para conquista-lo definitivamente so
só
o esquadrao
esquadrão que obtiver três
tres triunfos consecutivos.
"Jules
(Copa do Mundo)
f) Portugal, Espanha;
j. Birmânia, índia.
DAS SÉRIES
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1
mm,
e o Uruguai.
As chaves
— "X".
IV: — Uruguai — França Bolívia e
Série
caso êsse não atendesse aos apélos do conclave, do Ministro Raul Fernan-
país
des e do General-Prefeito Ângelo Mendes de Morais.
Os números atribuídos
Unidos n.° 4, a França n.° 5 a índia n.° 6, a Iugoslávia n.° 7, o México n.° 8,
o Paraguai n.° 9, a Suécia n.° 10, a Suiça n.° 11 e o lugar reservado a Portugal
o número 12.
e fez um apêlo aos homens do esporte, para que as pugnas desportivas decor-
ressem em ambiente da maior cordialidade, para que assim se désse, mais uma
vez, uma demonstração cabal da, educação e espírito acolhedor dos brasileiros.
O ;primeiro jogo
eosis
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«i* i » t
^•Xrí.
5
1 ALTO-FIlLflNTE
cada de PESSOAS!
para grupo 500
"forfait"
Países que fizeram
Finalista: Turquia.
Finalista: Iugoslávia.
Finalista: Suiça.
Finalista: Suécia. t
Finalista: Espanha.
Finalistas:
Finalista: Itália.
Finalista: Brasil
SECÇÀO DE ESPORTES
MESBLA
RUA 3(8/56
DO PASSEIO,
/'
Vendas Credi-Mesbla
pelo
22 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
ressadas, aprovado pela Comissão Organiza- Art. 7.° — O Comitê Executivo fixará a
dora, as partidas eliminatórias serão disputadas data até a serão recebidas as inscrições
qual
em dois encontros turno e returno, com a se- definitivas das Associações Nacionais, de-
que
guinte classificação: 2 pontos em caso ds vi verão ser feitas de acordo com o formulário de
tória, 1 ponto em caso de empate e 0 ponv> em inscrição regulamentar.
caso de derrota. Em caso de igualdade d° pon- Para as eliminatórias, a lista de 22
provas
tos depois das 2 partidos, será jogada uma ter- deverá ser comunicada, 10 dias antes
jogadores
ceira partida de desempate em um pais neutro. de cada Associações à Associação
partida, pelas
Se desta terceira partida, com prorrogarão de contrária e à Comissão Organizadora.
dois tempos de 15 minutos cada, não se obtiver Para a Competição Final serão qualifica-
um resultado, será declarado o vencedor por dos 22 jogadores por Associação. A lista e 2 foto-
sorteio, que se verificará no fim do encontro na
(Continúa na pág. 93)
presença de um delegado da Comissão Orga-
nizadora.
As datas e lugares das partidas ellminató-
rias assim como as condições econômicas em
Serviço de 1." ordem
que deverão ser disputadas tais partidas, serão
estabelecidas pelas Associações interessadas, de Bar,
Restaurante, Café,
acordo com a Comissão Organizadora.
Chá, Sorvetes, Bebidas
No caso em que as duas Associações não
cheguem a um acordo sôbre as datas e lugares finas, etc.
das partidas eliminatórias ou sôbre as condições
econômicas, a Comissão Organizadora adotará
as disposições pertinentes ao caso.
Todas as provas eliminatórias deverão estai
terminadas, pelo menos, 2 meses antes da data
fixada para a da Competição
primeira partida
Final.
Sabão Platino
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26 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
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ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 27
"Colosso"
Vista aérea do
ção
A construção rã-
progride
pidamente
?
23 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
começa a germinar
rematam em suporte de marquise que reco- porta uma tribuna de honra para 250 pessoas
bre 3Cm. da arquibancada dos lugares com com todas as instalações necessárias.
assento. Duas singularidades arrojadas apre- Local privativo para acolhida de delega-
senta a obra, como sejam o balanço de 20m.
ções estrangeiras com dormitórios, restaurantes
da arquibancada dos lugares com assento, re- e demais instalações, inclusive para Adminis-
cobrindo grande parte da arquibancada das tração.
cadeiras numerdas e a marquise com um vão
No sub-solo, local para vestiário, insta-
de 30m. sôbre a última arquibancada.
lações médicas, socorros de urgência e demais
Outra singularidade é o acesso aos diver- instalações. Local juizes, fotó-
privativo para
sos lances de arquibancadas não existindo in- e
grafos policiamento.
terferência de circulação, pois cada arquiban-
Possui ainda mais 30 cabines para a im-
cada possui seu acesso privativo.
prensa e rádio em local privilegiado.
Releva destacar que destas dependências A da escolha do terreno,
questão parece-
destinadas ao público em geral o estádio com- nos não foi objeto de grandes cogitações. Fe-
*
-
arquibancadas
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 29
já terminado
lizmente o terreno do antigo Derby-Clube que com restaurante, cozinha dietética, instalações
era talvez o único terreno disponível que com- para médicos e o demais necessário. As vias
portaria o Estádio, encontra-se em situação de acesso, elevadores e escadas, estão em comu-
privilegiada relativamente à convergência das nicação direta com os túneis que ligam os
populações das Zonas Norte, Sul e Centro. vestiários ao campo.
Verifica-se que a praça da Bandeira, muito Existem 4 túneis de acesso ao campo: dois
próxima dêste local, é um ponto afluxo central. para os times um para os juizes e outro para
A procura de um local adequado para a loca- os jornalistas e polícia.
lização de construção de um grande estádio O público não entra em contato com os
não foi fácil tendo-se em conta os inúmeros jogadores e juizes, pois ao redor do campo
fatores a interferirem, de ordem técnico-es- existe um fôsse de 3,00m. de largura e 3,OOm. de
portiva, técnico-construtiva, abrangendo, na- profundidade, com os bordos em desnível.
turalmente. a última amplcs detalhes de pia- O perímetro do Estádio é de 800m, e sua
nejamento urbanístico geral. altura é de 32,00m.
Abaixo do piso onde se acha situada a O campo terá as dimensões olímpicas, isto
Tribuna de Honra, na altura de 12 metros, é, 110,00x75,00 metros, e possuirá sistema de
está situado o alojamento para 130 atletas, drenagem.
"guichets"
O método de financiamento empregado na 13.° Bilheterias com 15 cada,
venda de cadeiras cativas permitiu à ADEM convenientemente localizadas no muro de fe-
tornar-se independente, autônoma financeira- chamento do terreno ao redor do Estádio em
mente, pois o total de cadeiras cativas vendíveis número de 16, com um total de 240;
cobre perfêitamente os gastos na execução da 14.° Entradas monumentais em número de
obra. 4 para acesso ao Estádio.
Nota-se que o estádio ora em construção só 15.° Entradas privativas para veículos em
"foot-ball número de 6;
permitirá a prática do association".
Todos os outros esportes terão locais apropria- 16.° Fabricação própria de gêlo e sorvete;
dos e independentes. 17.° Instalações de refletores na marquise
Foi uma área de 10.500m2 para jogos noturnos em número de 240, elimi-
prevista para
estacionamento de autos e o escoamento do nando-se, assim, as antiquadas torres;
"placards"
estádio se fará em 15 minutos. 18.° Instalação de em número
A construção foi iniciada em 2 de agosto de quatro contendo cada um a marcação dos
"goals",
de 1948 e nela trabalharam diariamente mais um relógio de horas e um relógio
de 1.500 operários. marcando o tempo do jôgo. Esses relogios são
As demais dependências esportivas elétricos e comandados por um sistema central;
que
completam o estádio são as seguintes, cons- 19.° Perfeito serviço de alto-falantes para
tantes do plano de conjunto: comunicações ao público.
a) Pista de atletismo em conjunto com a 20.° Perfeito serviço de intercomunicação
concha orff ônica com arquibancadas. por meio de rêde interna de aparelhos telefô-
c) Ginásio nicos em número de 74 com 86 dispositivos de
coberto.
d) Campo "Basket-ball" "Volley-ball" busca bem como, um magnífico serviço de si-
de e
com a'qirbancada. nalização automática;
e) Quadra de tênis com arquibancada. 21.° No interior do Estádio temos 4 cir-
f) Ptand de tiro. culacõ-fs para público, medindo 14m de largura
Pi ta e quase Ikm. de extenção cada uma:
gV para ciclismo com arquibancada
"Play-ground".
h) 22.° Para o serviço de controle da entrada
Est s r'o cerão instaladas em diferentes pon-
dependências serão realizadas com público
o temp^ e com rendas obtidas com o arrenda- tos apropriados 88 borboletas.
os 3x1
paulistas por
gt&mmà
m^m'***»%*
h'm*n
^mM
"Colosso
O do Maracanã", no dia do jogo inaugural Paulistas x Cariocas
"Colosso
No dia 17 de reu- cias do de Mara- sentaram-se em fôrma,
junho grande
niram-se no do canã" tinham sido franque- vencendo os cariocas, niti-
gramado
magé&toso Estádio Munici- ada ao povo por expressa damente, três a um.
por
pai as duas équipes reprc- vontade do Prefeito-General
Primeiro Tempo
sentativas de São Paulo e Ângelo Mendes de Moraes.
Os Quadros
Brandãosinho, e Alfredo;
Rubens e Brandãosinho II
(depois Leopoldo).
e o Estádio Municipal
o o
Muitos foram os colaboraram decisivamente na construção
que
0 a
do maior estádio do Mundo. Engenheiros, construtores, eletri-
o o
um sem número de técnicos ali arregimentaram -
cistas, enfim, çe
o o
\*/* aV
34 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
Foi o velho desportista com o Cônsul uruauaio Du- sériamente, a sua candída-
Sr. Célio de Barros, delegado puy, membro da FIFA, como tura, etc.».
do Brasil no Congresso In- delegado da Confederação Essa a verdadeira origem
ternacional de Paris, Sul-Àmericana de Futebol,' da escolha do Brasil
para a
quem
lançou, nesse Congresso, em do que resultou, mais tarde, séde do 4.° Campeonato Mun-
MARAJÓ
FONE 25-7490
RIO DE JANEIRO
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
35
O MATE
E A ALIMENTAÇÃO
DO ATLETA
'
é um
grande apre-
ciador do mate.
'I
dias —
diz ele ao
nosso repórter
A alimentação é fator base na vida dos culsivamente devido à boa alimentçaão que
POVOS.
possuem.
Povos há, e também nações, se fize- A
que dietética é, fator de
portanto, progresso,
ram destacar no cenário mundial, única e ex- e isso prova o interesse que a Ciência de nossos
36 ANUÁRIO ESPORTFVO BRASILEIRO
determinados alimentos.
"O
— mate elementos reconstituintes
possue
seleção nacional
" r' I
, f. I ^$**2
iVão é de hoje Flavio Costa recomenda o uso do mate aos seus atletas. Aqui o vemos, no campo
que
da Gávea, quando ainda treinador do C. R. do Flamengo, no intervalo de um treino
— Como, a seu ver, deve o atleta tomar Muitas e variadas. Já os nossos selví-
No caso do atleta em atividade, aconselho o sua ação como hidrante, sobremodo preciosa
mate à temperatura ambiente, razões no football, em
pelas já que, não raro, após a peleja,
compreendidas em alguns dos certos apresentam
nossos grandes jogadores perda de dois até
clubes, os aos
que proporcionam jogadores entre três quilos; em tais casos, o mate, bem doce,
'.
os half times Na Argentina e no Uruguai, é excelente veículo para os hidratos de carbono.
onde é mais difundido o chimarrão, os atletas Seu efeito estimulante devido à teína, também
tomam muito mate sob essa forma, como tive constitue outra vantagem.
oportunidade de observar pessoalmente. Aliás, Há dias Ondino Vieira, falando a um jor-
devido à influência dos players platinos e nalista, contava haver a imprensa do Velho
Saúchos, começa o «amargo» a ter voga nos Mundo publicado que cs jogarores uruguaios,
clubes cariocas.
cuja atuação foi tão brilhante nos gramados
38 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
europeus, entravam e:n campo dopados e — tável ser ainda restrito o uso do mate entre
"coach" "dopping"
acrescentou aquele .— o nossos atletas, contra o qual muitos dêles nutrem
era mate. Nas concentrações sob minha res- tolas prevenções, sem outro fundamento além
"dizem".
ponsabilidade costumo preconizar o consumo de do De fato, diz-se muitas coisa contra
mate, não só porque nem sempre a água à o mate, mas a falta de base dessas incrimi-
disposição dos atletas merece confiança, como nações logo se evidencia, se nos lembrarmos do
"per
ainda por haver observado a eficiência dêle no tradicionalmente elevado consumo capita"
"bebidas
combate às proibidas", pois verifiquei
nas prósperas e cultas Repúblicas do Prata e
f
mm,
jilfp; Iff
Dr„ essas vantagens decorrem de ob- Chegaram novos candidatos à revisão mé-'
servações empíricas ou tèm todas fundamentos dica e não mais quisemos roubar o precioso
Norte. Isso tudo faz com eu julgue lamen- — Deixar-se de tomar mate...
que
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 39
OLYMPICO
CLUB
Um baluarte do
/ojMKPN
A
¦ ¦
I
VS7
esporte amadorista
O Olympico Club foi fundado quando se Augusto Gonçalves é outro nome iintima-
preparava o evento do profissionalismo em mente ligado à história do Olympico. Infeliz-
nossa metropole. Um pugilo de desportistas, mente não faz dos nossos companheirtxs,
já parte
escudados no mais puro amadorismo, resolveu tendo sido roubado ao conví-
prematuramente
fundar uma agremiação de elite, onde se reu- vio de seus amigos. No entanto, seu nome
nissem aqueles que deviam figurar como van- inesquecível no grêmio que ajudou
permanece
guardeiros na história desportiva brasileira. a fundar.
Dentre os nomes de maior projeção na vida Em 1945, uniu-se ao Olympico o Club dos
do Olympico, destacam-se os de Luís Vinhais, 40. Dessa reunião das duas agremiações ami-
Oswaldo Gomes, Coelho Neto e Augusto gas, resultou tim novo impulso, prosseguindo
João
Gonçalves. o Olympico a sua gloriosa trajetória não só
na vida desportiva da cidade, cdifno também
Luís Vinhais, um dos idealizadores do Club,
em sua vida social.
tem seu nome intimamente ligado à vida do es-
Dessa fusão, resultou a reforma dos esta-
porto nacional. Dentre os títulos de que mere-
cidamente tutos das duas sociedades, estabelecendo a nova
desfruta, vale citar o de
preparador
da Carta Magna como finalidade da agremiação
seleção brasileira que tão retumbantes vitó-
resultante: —- I .— desenvolver
rias alcançou, em 1932, da disputa da a educação fí-
quando
Copa sica» em todas as suas modalidades, com carater
Roca, em Montevidéo.
puramente amadorista; II —• reuniões
promover
Oswaldo Gomes é outro desportista de fibra. e diversões de carater desportivo, social, cul-
Durante muitos anos atuou como remador, ven- tural e cívico.
do-se obrigado depois, esse des-
a abandonar, Esse estatuto foi aprovado a 19 de outu-
porto, trocando-o football, onde também
pelo bro de 1945, contando-se, dai, vida
pois, a
brilhou. Foi também aplaudido cultor do do novo Olympico.
atletismo, de tênis e de water Seu nome
polo.
® um símbolo história nacional.
na do esporte
A parte desportiva e social
João Coelho Neto — Preguinho — é
considerado brasi- O
o mais completo desportista Olympico, através de suas Diretorias,
leiro. Foi campeão de football, de basketball, sempre dispensou cuidados especiais à parte
de remo, natação, atletismo, etc. É o expoente desportiva. Praticando o esporte pura,mente
máximo do amadorismo. A história do Olym- amadorista, a agremiação sempre manteve bem
P)co entrelaçada ao nome de Coelho alto
João o nome que lhe grangeou lugar destacado
no cenário esportivo brasileiro.
40 ANUÀRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
Durante muitos anos manteve o Olympico tas promovidas pelo Olympico no periodo de
em plena forma a sua secção de basketball. Momo valem como ponto de referência para a
que tantos sucessos trouxe ao seu cartel de vitó- excelência do Carnaval carioca. Quinzenal-
rias. Em 1938, após renhida luta em «melhor mente o Club da rua Álvaro Alvim promove
de três», sob o
patrocínio da então Liga Ca- uma reunião dansante para os seus associados.
rioca de Basketball, marcou a equipe do Olym- E em ambiente da mais sadia camaradagem, as
pico ulm dos mais brilhantes feitos da tempo- festas do Olyimpico são citadas como o* ponto
rada, sagrando-se campeã carioca de basketball de encontro dos que sabem se divertir.
daquele ano. Surgiram, no entanto, inúmeras
Como se vê, o Olympio é um dos clubes
dificuldades à manutenção da secção, em vir-
que maiores cuidados dispensa ao setor despor-
tude de não dispor o grêmio de quadra própria.
tivo da cidade, praticando quase todos os des-
Seus treinos eram realisados em campos obtí-
portos, além de manter intensa vida social para
dos por empréstimo. Mas nem sempre as qua-
os associados e suas famílias.
dras estavam disponíveis. Dessa forma, viu-se
o Olympico na contingência de suspender suas
atividades desportivas no setor de basketball. A atual administração do Club
quase totalidade, para representar a equipe ca- Gallo, 1." Vice-Presidente; Carlos Matoso Sam-
rioca e mesmo brasileira nos prélios interesta- paio Corrêa, 2.° Vice-Presidente; Sílvio Cris-
duais ou internacionais. Orgulha-se o Olym- tófaro, 1." Secretário; Francisco de Souza Pe-
pico de hoje, o melhor «set» de terns reira, 2." Secretário; A. Vilela Marques, 1.®
possuir,
de mesa do continente sulamericano. Tesoureiro; Deodoro Chrisman, 2.° Tesoureiro;
Oscilio de Moura Maia, Diretor de Desportos;
A secção de damas, confiada ao associado Barrocas, Diretor Social. Para
e Waldemar
Sr. Geraidino Isidoro, campeão carioca, é sem Diretoria; escolheu ainda o
completar a sua
favor uma das mais ativas do Olympico. São os
Sr. Santos Sobrinho para subdiretores asso-
incontáveis as vitórias alcançadas pela equipe de xadrês; Nelson Ma-
ciados: Felix Sonnenfeld,
damistas do grêmio da Cinelândia. tênis
galhães, football; Claudemir Barbosa, de
mesa; Luciano Varela, Paulo Miranda e Narciso
Mantém o Club uma equipe de
garbosa
Pereira dos Santos, sede; Renato Melcher, so-
enxadristas, dirigidos pelo antigo sócio Sr. Fe-
ciai e Raimundo Soares, orador oficial. Em
lix Sonnenfeld. Sua sede tem sido escolhida
substituição ao Sr. Claudemir Barbosa, foi de-
para palco dos maiores prélios de xadrês. Por
signado subdiretor da secção de tênis de mesa
várias vezes é a equipe do Olympico campeã.
o Sr. Péricles Chaves. Foram também convi-
A fim. de incentivar a prática do enxadrismo,
dados para subdiretores sociais os Srs. Luís
tem a sua direção promovido, com regularidade,
Pincelli Filho, Helve Gorini e Álvaro Martin.
a realização de torneios internos. Um dos
maiores feitos do Olympico é a conquista do Renunciando o Sr. Sílvio Cristofaro ao
tri-campeonato de xadrês do Distrito Federal, cargo de 1." Secretário, foi o então 2.° Secre-
nos anos de 199, 1940 e 1941, o lhe asse- tário, Sr. Francisco Pereira, transfe-
"Sulacap". que de Souza
gurou a posse da taça rido o vago, sendo escolhido
para pôsto para
ocupar o cargo de 2." Secretário o Sr. Elias
A secção de football puramente amadorista
Sarquis.
tem obtido para o Club um grande número de
vitórias. Seu feito de maior relevância no Essa Diretoria, empossada a 19 de outubro
cenário esportivo é a conquista do Campeonato de 1949 e cujo mandatb terminaria em 1951,
de Veteranos em 1949, no qual a equipe olym- concluirá seu de acordo com o novo
período,
saiu-se invicta dosprélios que disputou. Estatuto do Olympico, agora reformado e
pica que
De seu onze fazem parte verdadeiros azes do reduziu o exercício bienal um ano,
para em
football do
passado ainda em plena forma, tais outubro de 1950.
como Aloisio, Possato, Apolinário, Moisés, Nel-
Muito tem contribuído a atual administra-
son e tantos outros. Um fato merece ser cita-
do Olympico foi a ção do clube pela projeção cada vez maior do
do: a embaixada primeira
nome do Olympico. Seus dirigentes não têm
a realizar, em 1936, uma excursão por via
poupado esforços para que o Clube, de tão glo-
aérea.
riosas tradições no passado, em sua
prossiga
Ufana-se o Olympico de suas realisações vitoriosa trajetória. Após a da
conquista sede
social. Suas festas são tradicionais
no setor própria, hoje uma realidade, estão seus dirigentes
"carnet"
no da sociedade. Seus bailes carna- empenhados, agora, numa outra cam-
grande
valescos merecem destaque especial. Reserva- a obtenção da de desportos do
panha: praça
das exclusivamente aos seus associados, as fes- Olympico.
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Brasil 4
Jogo
Primeira
para o arco. O
que investiu
Dando inicio IV." Cam- cação cerrada ao extremo. arqueiro Carvallal saiu para
ao
Mundial Raramente o México ia ao defender, chocando-se com o
peonato de Futebol,
realizou-se .sá- ataque. Entretanto, nesse centro-avante brasileiro. A
na tarde de
bado, 24 de de 1950, meio tempo, o bola escapa para a esquerda
junho primeiro qua-
magno dro do Brasil não se arti- do que se aproveita Ademir
o primeiro jogo do
certame, entre as equipes re-
presentativas do Brasil e do
México, tendo a prestigia-lo
as presenças do Sr. Presiden-
te da República, General de
Exército Eurico Gaspar Du-
tra, General de Divisão À11-
autoridades.
1.° Tempo
México O
Inaugural
Rodada
2." Tempo
Inglaterra 2
Primeira
¦yif
i§r do-se na área e nos arrema-
2,° Tempo
No seu primeiro compro- glish team", que teve opor-
Iniciada a segunda fase,
tunidade de fazer boas de-
misso pelas semi-finais do
fesas. continuou o jogo com as
IV.° Campeonato do Mundo,
a Inglaterra defrontou-se, na
1° tempo
tádio de Maracanã.
1.° Tempo
^jijr»*¦ ^x."
andina. Nos primeiros quinze
.mpm.
Chile 0
Rodada
imesmas características de
( OS TEAMS
t'-
Inglaterra ; — Williams,
Mortensen e Finey.
Diaz.
Espanha 3
Primeira
Primeiro (empo
QUADROS
Estados Unidos 1
Rodada
niados, articularam-se um
pouco melhor e foram ao ata-
que. Mas Zarra e Hernan-
dez, os que mais atiravam
a goal, não conseguiam atin-
gir oalvo e o primeiro
período terminou com a van- llT mL
tagem dos norte-americanos
por um tento a zero.
KfJPS->
Segundo T empo
No período complementar
o panorama geral do jogo
não se modificou. O con-
junto espanhol continuava
a decepcionar, mesmo aos
torcedores provincianos, que
nada viam ae excepcional no
conjunto derrotara os
que
porutguêses por duas vezes
nas eliminatórias européias.
Muito clube curitibano po- Os dois capitães, o Mario
juiz Vianna e bandeirinhas
deria apresentar e téc-
jogo
nica superiores ao selecionado
espanhol. Os americanos taz, que continuava a acusar cartuchos,
resistiam mas sem resulta-
valentemente à vantageem de um a zero do, eis senão
fúria" castelhana e o quando, já aos
jogo para os rapazes da América 36 minutas
se do segundo tem-
aproximava do seu tér- do Norte. Os espanhóis surgiu
mino po, o gôl de empate
sem alteração do car-
queimavam todos os seus dos espanhóis,
por inter-
médio de Igôa. Os ibéricos
animam-se e vão cerrada-
mente ao ataque, co- animo
an ^ m. novo. E são, aos 38 minu-
tos, dois apenas após
o feito
de Igôa, recompensados com
um segundo tento, conquis-
tado por Basora. O arqueiro
"fran-
yankee" cochilou e o
go entrou na méta guarne-
cida italo - americano
pelo
Borghi. O quadro norte-
americano, vinha jogando
que
razoavelmente, se descontro-
mg lou, possibilitando aos espa-
Mgrnm * mf|||lf^.. iyf IX
|Jitt
nhois conquistarem, aos 46
minutos, no dos
(já período
descontos) o seu terceiro
tento, assinalado Zarra,
por
aliás
irregularmente,
já que a
pelota transpuzera a linha
de fundo quando êsse dian-
teiro atirou ao fundo das
rêdes de Borghi.
lugoeslavia 3
Primeiro T empo
"tem"
O da /uf/oeslaria
Deu-se inicio ao jogo um
QUADROS:
Suiça 0
Decorreram, assim, os 45
minutos da fase inicial sem
que o escore fôsse aberto.
sdecionado suiço .
Segundo Tempo °
Suécia 3
Primeira
Jnédio de Carapelese. Os
nórdicos não se intimidam e
lançam-se à luta com redo-
K i brado vigor. Os italianos,
talvez por excessiva confi-
ança em si mesmos e sub-
estimando o valor dos sué-
ccxs. deixam-se encurralar,
iniciando a decepcionar a
todos os que deles espera-
vam uima exibição de gala.
Skoglund começa a dar de-
monstrações de suas ótimas
"team"
O da Suécia qualidades, levando toda a
linha média e dianteira ao
ataque. E aos 28 minutos
"squadra Primeiro Tempo
A azurra" vi- surge o empate as cõ-
para
nha precedida de grande fama Cinco minutos antes das res anil-amarelo, numa joga-
adquirida nos gramados eu- 15 horas, o juiz Jean Lutz, da espetacular de Japsson,
ropeus. Por isso, quando o
onze italiano deu entrada no
1." tempo
Estádio Municipal do Paca-
embú, em São Paulo, nin-
internacional.
Itália 2
Rodada
Segundo Tempo
mas não só as avançadas chutando de qualquer jeito.
Na segunda fase o esqua- como os arremates finais "entrevero"
Destaca-se nêsse
drão italiano assedia nos são desperdiçados seus
pelos diante da méta suéca, o za-
primeiros minutos a méta atacantes, não
que parecem gueiro Nilsson, desfaz
que
guarnecida por Svenson, querer nada com a bóla, todas as investidas dos até
então campeões do mundo.
Aos dez minutos o arqueiro
escandinavo faz a defesa
mais espetacular da tarde,
arrancando a pelota dos pés
de Capelo, quando êste, só
na pequena area, frente a
frente com o arqueiro, ia
"goal".
chutar em Aos 23
minutos de jogo, Palmer
assinala o terceiro ponto
dos suécos, aliás um belo
tento, marcado com a cal-
ma característica dos nór-
dicos. O jogo, então, as-
ume proporções de grande
movimentação, empregando-
se os italianos a fundo para
descontarem a diferença de
dois tentos, que ameaçava
crescer ainda mais, dada a
Brasil 2
Segunda
quentes e perigosos, e, de
uma falha clamorosa de Ju-
venal, parte dos pés de
Fatton o tiro de empate.
Sensação no estádio paulis-
tano. Stuber, o arqueiro
"team"
O do Brasil suíço, está espetacular, fa-
zendo defesas arrojadas. O
team inteiro do Brasil vai
Friaça.
Suiça 2
Rodada
E, com alternativas de
ambos os lados, escõa-se o
primeiro tempo.
Segundo Tempo
lugoeslavia 4
Segunda
O embate se caracterizou
uma série de altos e
por
baixos, mas desde o início o
esquadrão eslavo impoz-se aos
aztécas, num jogo de passes
bem calculados, vistosos e
O quadro mexi-
produtivos.
cano, dos nossos simpáticos
"muchachos"
a quem devo-
QUADROS
multidão de aficionados do
em conta a curiosidade do
1.® da lugoeslavia: Bobek
em goal
público porto-alegrensse
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 55
México 1
Rodada
Os mexicanos continuam
lutando «con mucha sangre»,
não desanimando de marca-
rem ao menos um tento
de honra. E êste veio
Suécia 2
Segunda
*•**
Os adversários dos suécos
"team"
O da Suécia Primeiro Tempo
A marcha do marcador
Local; — Estádio de Curi- cedores incentivando os nos mostra os
pa- que para-
tiba. iraguaios. Era a colonia guaios sempre estiveram com
Data: — 29 de de italiana bastante numerosa trunfos na mão, não saben-
junho
1950. na bela e capital do do apenas tirar partido dos
grande
Juiz: .— Mitchell (escocês). Estado sulino. mesmos. Depois de dois
Resultado: .— Empate de
dois tentos.
QUADROS
Paraguai 2
Rodada
Segundo Tempo
paraguaios, se quizessem, as bolas morrer nas cabeças Essa peleja não teve
poderiam se ter avantajado dos altos escandnávos,
que maiores méritos, senão a de
no marcador, só não o fa- as rechassavam
para o espectativa de uma derrota
zendo, insistimos em repeti- centro. Os paraguaios de- dos suécos, o que possibilita-
lo, pela técnica errada e "squadra
veriam ter feit o um jogo ria à azurra" ali-
deficiente a que nos alu-
já rasteiro, com a bola rolada,
"municiando" mentar esperanças de
dimos, poder
os seus o confundiria
que os suécos,
comparecer nas finais doIV".
dianteiros pelas alturas, indo todos altos e fortes.
Campeonato Mundial de Fu-
teból. Os se
paraguaios
'mostraram
quase irreconhe-
to assinalando um empate de
Defesa de Vargas dois a dois.
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
Espanha 2
Segunda
***' JU^"* *
¦ I III.*' 11/I III
''
'
canã uma peleja sugestiva,
*''
pois os espanhóis tinham rea-
^
Prmeiro Tempo
^
QUADROS
a segunda rodada do
indo
mundial. Apesar de
certame
tratar de um dia útil, e
se
não jogava o Brasil,
quando
havia, entretanto, bastante
CA//e 0
Rodada
teve de engulir
goleiro,
seis tentos dos nossos.
Estados Unidos 1
Segunda
Primeiro Tempo
os norte - americanos.
me:
dos
Tanto que os adversários
vI
ingleses não inspiravam maio-
res cuidados a nenhuma se-
Inglaterra
0
Rodada
WSSmLV? I
Segundo Tempo
panhois desclassificaria o
O goleiro Borghi nos ombros da torcida
(Continua na pág. 79)
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
62
Brasii 2
Terceira
A lugoeslávia, colocada na
nossa chave, seria um adver-
sário de respeito. O seu con-
IJ
QUADROS
:Mi
HHU&&
Brasil: Barbosa; Augusto e
e Broteka; Tchaikowsky I,
e Djajc; Vurkas,
Jovanovich
Mitic, Tomasevich, Bobek e
Tchaikowsky II.
(record mundial).
Êugoeslavia 0
Rodada
Janeiro.
Primeiro Tempo
cebendo de Bauer, numa rápi- eslavos. Barbosa — o ar- tento, quando, frente a frente
nessa altura, dessem mostras sido fator preponderante para acatado sem maiores recla-
entrou a melhorar cem por preciso, regular; sua mobili- bem cuidado, meticuloso, de
'dade e deslocações oportunas, se
cento. E os iugoeslavos pas- passes magistrais. E assim
saram a exigir dos nossos possibilitaram aos dianteiros escoaram os 45 minutos do
tudo o que sabiam e podiam. brasileiros despreocuparem-se período final, sem que os
Mas foi também nessa ocasião de auxiliar a defesa algo fra- eslavos conseguissem nenhum
o selecionado nacional quêjante do período inicial. tento, liquidando-lhes as es-
que
demonstrou que tinha ido a E foram para a frente. De peranças de poderem figurar
campo para vencer. Os ata- uma feita, entretanto, numa nas finais da Copa do Mundo.
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ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
Espanha 1
Terceira
«performances» de modo a
uma superioridade
justificarem
qualquer em matéria de fu-
teból. A surpresa, a estupe-
fação mesmo, com que foram
Local: Estádio Municipal não foi o fruto de uma pri- Tanto a Itália, o se-
quanto
do Rio de mazia técnica sôbre o «english lecionado da Inglaterra de-
Janeiro.
2 de de 1950 team», como não havia sido cepcionou o grande público
Data : julho
também o triunfo norte-ameri- acorreu ao monumental
(domingo). que
cano. A dessas Estádio do Maracanã.
Gagliatti (da Itália). gravidade
Juiz:
QUADROS
Inglaterra 0
Rodada
Primeiro Tempo
/fá//a 2
Terceira
Primeiro Tempo
Juiz: Mr. Arthur E. Ellis do mundo. único tento dos italianos nesse
peãs
(escocês).
QUADROS
pellese.
Paraguai O
Rodada
Chile 5
Terceira
pernambucanos acorreram ao
campo do Esporte Clube Náu-
tico certos de que iriam assis-
tir a uma contenda de lances
emocionantes e de boa técnica.
Todavia que se assistiu
o foi
inteiramente diferente. Pre-
>* *
feSM! j£ *%#*>$>*
¦ \%?*«ftjj^-.-- /,,<&*,.¦, senciaram os nortistas
- %¦ flESt
HI A\ ;' J; iill
; j$fc a um
bom futebol, mas não de parte
dos yankees e sim do lado
chileno, que, aos poucos, do-
minaram inteiramente a par-
tida, conseguindo impor-se de
forma categórica aos norte-
americanos.
Primeiro Tempo
(Brasil).
QUADROS
Estados Unidos 2
Rodada
torcida um
prognóstico favo-
rável a
qualquer dos esoa-
drões. Depois de haver o Chi-
"boys"
le aberto o escore, os
da camisa estrelada procura-
ram, por todos os meios, vasar
a meta de Livingstone.
¦
ffP 1
Segundo Tempo
No período complementar
ainda se esperou que os norte-
americanos reagissem ou. pelo
menos, continuassem equili-
brando o jôgo.
contra-ataque rápido, empa- segundo mas foram no- cobrada por Souza I. redun-
goal,
tam a partida intermédio vãmente os mo- dou no segundo tento dos
por yankees que
de Pariani, aos 4 minutos da vimentaram o mostrador, nortea-mericanos, que então
por
segunda fase. Os chilenos, intermédio de uma passaram a igualar no pia-
penalidade
então, atiram-se à luta, com máxima cometida Ma- card. Foi aí que se deu o
por
êddo dos nossos amigos do
norte. Recuaram, passando
todos os seus jogadores ã
defensiva. Os chilenos, per-
cebendo a inferioridade dos
seus adversários, foram para
a frente, conseguindo logo a
seguir empatar o jôgo, por
intermédio de Cremaschi. Os
chilenos continuaram a mandar
no campo, pertencendo-lhes
tõdas as iniciativas. Aos dois
minutos de jôgo foi marcada
uma penalidade máxima con-
tra os chilenos. O zagueiro
Joe Maca converte-a em goal.
Em brilhante reação vão os
J||
f 0 andinos para a frente, en-
curralando o quadro yankee,
até que Cremaschi desempa-
tou, aos 9 minutos; Pietro e
Cremaschi completram a con-
tagem dos chilenos, aos 16 e
37 minutos, respectivamente,
finalizando o jogo com a con-
tagem de 5 a 2 favorável aos
Um tento do avante chileno Cremaschi andinos.
¦72 BRASILEIRO
ANUÁRIO ESPORTIVO
Suíça 2
erceira
tica.
peleja.
QUADROS
ton.
quez.
México 1
Rodada
*1,
.
tornou isso evidente ser
por
Porto Alegre uma das cidades
Uruguai 8
Terceira
s
;
* • : tituido pelos reservas da nossa
5-
seleção.
Demos, como se costuma
dizer na gíria de futebol, um
Local: Estádio Independên- Americano de 1949, o Brasil vianos. Daí, talvez, a curió-
cia Horizonte). não encontrara nenhuma difi- sidade não ter sido muito
(Belo
culdade em vencê-los pelo ele- grande na bela e grande ca-
Data : 2 de julho de 1950
vado escore de 9 a 1, pitai montanheza.
jogando
{domingo).
o nosso selecionado naquela E não perderam muito os
Juiz : Mr. George Reader
ocasião quase que todo cons- que não foram ao Estádio
{Inglaterra).
QUADROS
Bolívia 0
Rodada
4 ' ¦:
¦ •_ ¦' . :• : ^
Independência, o aue
porque
se viu foi o domínio dos
uruguaios de começo ao Hm
do prélio. A vitória conquis-
tada pelos uruguaios sõbre a
«muchachada» andina foi me-
recida. Mostraram-se em todo
o transcorrer da partida sem-
pre senhores da cancha, onde
demonstraram possuir uma
ofensiva insinuante e realiza-
dora, transformando sempre
essa superioridade em tentos.
Quanto aos bolivianos, a con-
tagem de 8 a 0 fala mais
eloqüentemente do que qual-
quer comentário. Em nada
progrediram os rapazes de La
Paz. Continuam praticando
um «soccer» primário, sem
senso de marcação, sem obje-
tividade, salvando-se apenas
o seu espirito de luta. O esquadrão Bolívia
grande
Nunca perderam a calma e a
serenidade, aceitando o revés
mum para determinados adver- prejudicarem, até mandando as
com grande esportividade. E
saber é bem mais im- sários do Brasil, quando jo- suas policias nos esbordoarem
perder
do lá fora, usam em campo. . .
portante que ganhar. O gamos pois que
que, aliás, não é muito co- de todos os meios para nos
.A avalanche dos goals
Brasil 7
FINAIS
ção).
Suécia 1
Segundo Tempo
Espanha 2
presas.
,%^*:+>.:jBSft*^ySn^^«aEWE3^BHlK^9P^wg|B^wylffiS
O escore final dessa peleja
fala com bastante eloqüência
sôbre o empenho com que
Primeiro Tempo
Local: Estádio do Pacaem- A peleja entre uruguaios e dos espanhóis. Contudo, Ob-
bú (São Paulo). espanhóis tinha como princi- dúlio Varela lá estava para
fator de atração a cir- animar os do seu bando e os
Data : 9 de de 1950 pai
julho
cunstância de ambos os orientais resistiam com bravu-
que
(domingo).
ra às investidas da «fúria».
quadros deveriam se empregar
fundo não se verem Por essa razão,
quando tudo
a para
QUADROS
a lugar secundário fazia crer que o escore seria
relegados
Espanha: Ramallets; Alonso na classificação final. A Es- aberto pelos ibéricos, os orien-
e Gonzalvo II; Gonzalvo III»
Parra e Puchades; Basora, ¦«v .„ .V .¦ ... «&M&!8SBSm$7% MMMMMBMp
série.
Uruguai 2
peleja.
A partida assumia tonalida-
des dramáticas, sobretudo para
os uruguaios, que, se perdes-
sem a luta, poucas esperanças
Brasil 6
^mmmMSMlan talvez
se repetisse,
ginava que
com maior nitidez, a goleada
de sete dias atrás, já que o
esquadrão espanhol
possuía
qualidades bem mais acentua-
das de virtuosismo do que o
dos suecos, em que pese o
títuloque ostentavam de cam-
Daí a nova
peões olímpicos.
e alviçareira surpresa, findo
o match, com o triunfo espe-
tacular dos nossos diante do
Barbosa; Augusto e Mas, apesar dessa confiança memorável peleja, o meio fe-
Brasil:
Bauer, Danilo e na superioridade da nossa riado decretado pela indústria
Juvenal;
Friaça, Zizinho, técnica e das qualidades do e comércio do Rio, bem como
Bigode;
e Chico. nosso futebol, ninguém ima- pelos poderes competentes.
Ademir, Jair
Espanha : Ramallets; Alonso e
Gonzalvo II; Gonzalvo III,
Parra e Puchades; Basora,
Igoa, Zarra, Panizo e Gain-
za.
A espetacular vitória do
nosso selecionado sôbre o da
Suécia, pela elevada conta-
Espanha 1
Primeiro Tempo
Segundo Tempo
primeiro tempo.
O selecionado brasileiro
continuava a produzir da
mesma forma sem tomar co-
nhecimento dos esforços e da
boa técnica desenvolvida pelos
ibéricos, o que lhes aumen-
tava o valor da produção
realmente notável. Os com-
petacularmente o segundo
tento do Brasil. Sete minutos
depois, exatamente aos 30 Yl
minutos, Bigode organiza um
ataque, estendendo a bola a
Chico. O veloz ponteiro
corre, invade a área contrária
"puxada",
vários não logravam êxito para con- coloca-a, de meia
passa por jogadores
espanhóis e vai ter a Chico terem o ímpeto e a técnica para dentro do arco de Bar-
dos nossos, imensamente su- bosa. Um tento de magnífica
que, num tiro fortíssimo, alto
e calculado, vara a cidadela periores a dêles. feitura, devido unicamente à
de Ramallets que se estatela e Aos 22 minutos de
jogo, displiscência dos nossos ao
nada pode fazer. Logo a Zizinho, após receber de se desinteressarem por uma
seguir, como num relâmpago, Ademir um passe macio, con- maior contagem.
decorrido apenas um minuto trolou a pelota, levantou-a e Esse tento foi conquistado
após a saída dos espanhóis, já de dentro da área dispa- aos 26
Yi minutos de jogo.
exatamente aos doze minutos rou potente chute, assinalan- Responderam os brasileiros e
de jõgo da segunda fase, do de maneira brilhante o Ramallets teve oportunidade
quando as aclamações sa- sexto gôl do Brasil. Ramal- de praticar belas defesas nos
grando o feito de Chico ainda lets ficou estatelado no chão. 21 minutos restantes do pré-
não haviam morrido, eis que Daí por diante, colmo de máo lio. Aos 44 minutos desta
Ademir, recebendo de Zizinho, hábito dos nacionais, desinte- fase, Barbosa pratica arro-
que centrara alto para dentro ressaram-se estes em ampliar jada defesa lançando-se aos
da área espanhola, assinala, o placard, perdendo-se em pés de Zarra, salvando a suai
com pontentíssimo tiro, o passes e filigranas, numa de- méta de um tento quase
quinto tento do Brasil. A en- monstração de virtuosismo certo. E com os brasileiros
trada de Ademir foi relam- sem nenhuma objetividade. no contra-ataque terminou a
pagueante e a bola disparada Isso proporcionou aos espa- peleja com o marcador fa-
pelo atacante nacional entrou nhois oportunidade para con- vorável às nossas cores pelo
como uma bala pelo arco es- seguirem o seu tento de honra. escore de 6 a 1. Um nítido
panhol adentro, dando a im- Num ataque melhor orga- e rotundo triunfo sôbre o
pressão de que furara a rêde, nizado, Basora correu pelo aguerrido esquadrão espanhol
tal a «fúria» do arremesso seu setor, centrando alto. A que viera de vencer os in-
brasileiro! Continuava a bola vaiparar na pequena glêses, até então, apesar do
pressão brasileira, com os es- área brasileira, perto de onde seu desastre frente aos
"yankees",
panhóis entontecidos, mais se achava Igôa, que, sem considerados um
desnorteados ainda do que os perda de tempo, junto à tra- dos mais sérios concorrentes
suecos, envidando esforços que ve direita da rnéta nacional, ao título máximo.
Uruguai 3
Segundo Meio-tempo
Team do Uruguai
No inicio deste segundo
meio-tempo, os escandina-
vos, animados pelos seus
Perante regular concorren- Matias Gonzales, atira certo tentos anteriores, prosegui-
cia realizou-se, no Estádio e forte no angulo esquerdo ram atacando cerradamente
do Pacaembú, em São Pau- da vala oriental, o arco uruguaio. Reagiram,
guarneci-
lo, no dia 13 de julho,
êste cotejo entre uruguaios e
suécos. Ospaulistas, en-
tretanto, estavam mais preo-
cupados com a peleja que
iria se travar, à mesma hora,
no Colosso de Maracanã,
entre Brasileiros e Espa-
nhois, entre a máquina na-
"fúria"
cional e a celebrada
da terra de Dom Quixote.
Não é nenhum exagero afir-
mar-se que o team de
Svensson superou os da ca-
misa azul celeste na etapa
inicial. Durou essa supre-
macia durante todo os pri-
meiros 45 minutos. Mas
vejamos o que se passou no
paulistano.
Primeiro Tempo
Suécia 2
os orientais, na sua
porém,
celebre virada, que Fia-
já
vio Costa não souoe tst.-
atacante do Brasil.
Suécia 3
Primeiro Tempo
O feam da Suécia
Logo no inicio da peleja
notou-se a melhor coordena-
mer e Sundkvist.
Jungoza. '§'¦
^ :i 4, ak ^hLAv v^jStwS^Sli'*' |:. <#^W|b
Juiz: Van der Meer (ho- mSb&m <i<y^ jjjH
landes). '
&* '• - :|tj| r
% J.^f'i..'"' \\
Renda: Cr$ 330.550,00.
Espanha 1
34 minutos, de um magnífico
A VITÓRIA
(9 brilhante
Obdulio Varela feito
Duas vezes
Campeões Olímpicos
porque tudo estava a nosso favor: o campo, uma torcida avaliada em cerca
de duzentas mil pessoas, a força moral que trazíamos dos escores espeta-
culares frente aos categorizados esquadrões da Suécia e da Espanha, ven-
Matias Gonzalez a incomensuravel vantagem de que um simples empate nos bastaria para
alcançarmos o triunfo sôbre os nossos tradicionais adversários, os denodados
uruguaois. Mas isso não foi possível, porque venceram os uruguaios, com
uma fibra que mais uma vez veio demonstrar a sua grande vocação para
campeões mundiais do futebol.
D uas vezes
Campeões Mundiais
nos sorrisse teria sido conseguida a alto preço. Mas veio o segundo tempo.
cétro de campeões do mundo, essa hegemonia que agora lhes pertence sem
decididos pupilos.
Schiaffino Moran
92 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
Uruguai 2
E o incrível aconteceu ! Na
batalha decisiva, ao contrário
do que acontece com a Ingla-
terra, que perde tõdas mas
(domingo).
Primeiro Tempo : 0 a 0.
QUADROS
Brasil 1
(o Alfredo, da reserva do
Vasco, que éle, Flávio, não
aproveitara uma só vez du-
rante o Campeonato de
1949!!!), e Baltazar, que só
joga de cabeça, no centro, e
satisfazia os paulistas com a
escalação dos decadentes Rui
e Noronha. E o velho Au-
perdendo um só momento a
cabeça, fazendo alarde de uma
superioridade moral incontes-
tável. Disso não há como
sair e os jogadores que per-
deram para o Brasil a sua
melhor chance de conquistar
a Copa do Mundo não pode-
rão jamais se redimir.
Maspoli batido. . . mas a bolai vai Seria, se o destino frango que ficará na história...
para fóra.
"goal"
o da vitória o Brasil E porque venceram os uru-
quizesse, para
94 ANUÁHIO ESPORTIVO BRASILEIRO
PPP^T/'^":
- conquistado o primeiro tento
i\4'
da tarde e a favor do Brasil.
Conquistando esse tento e
para acabar
o jôgo, tentam
fazer que o
não fizeram du-
AUTOMOBILISTA! A estatística com- rante todo o jôgo e investem
prova que 70 por cento dos acidentes
de qualquer maneira, «à la
sáo causados pela má visibilidade. Casa
diable», sôbre o arco do vi-
<le ferreiro, espeto de pau. Comigo aeon-
m tece o mesmo; só me lenlbro do limpador gilante Maspoli.
nos dias de chuva E o drama se consuma!
Aquêle faltou
que
no selecionado brasileiro...
LEON1DAS
Charutaria e Bomboniére
JOALHERIA YPIRANGA
JÓIAS Sul-Americano
RELÓGIOS
Variadu estoque de cigarros nacionais e
OBJETOS PARA
estrangeiros, isqueiros, bijouterias, etc.
PRESENTES
AV. PRESIDENTE WILSON, 198-B
—
REGULAMENTO (Continuação)
uma taxa inscrição de 300 francos suíços. prorrogação, continuar-se-á o jôgo com mais
de
uma prorrogação de 15 minutos.
Para a Competição Pinai será percebida
Se depois de três
prorrogações de 15 minutos
uma cota especial suplementar de 500 francos
cada, não fôr marcado nenhum goal, caberá a
suíços por equipe participante.
Comissão Organizadora decidir.
As inscrições recebidas depois da data de
Logo que fôr marcado um goal em uma
encerramento poderão ser excepcionalmente
das prorrogações excepcionais, se dará por ter-
aceitas si o Comitê Executivo reconhecer a con-
minada imediatamente a partida
veniência das mesmas; neste caso as taxas de
inscrições serão pagas em duplicata.
TRIBUNAL DE APELAÇAO E
A retirada ou não comparecimento de uma
RECLAMAÇÕES
Associação Nacional inscrita, se fôr verificada
com menos de 6 meses de antecedência à data
Art. 10 — Os membros do Comitê exe-
fixada para a primeira partida da Competição
Final dar lugar, eventualmente, segundo cutivo da F.I.F.A. presentes à Competição Fi-
pode
as circunstâncias, a fiquem cargo da nal. exceto os que fazem parte da Comissão Or-
que a
dita Associação, decisão do Comitê Executivo, ganizadora. constituirão o Tribunal de Apela-
por
os ocorridos ou decorrentes, em vista da ção para decidir em última instância.
gastos
sua à Competição Final, e todos O Comitê Executivo poderá eventualmente,
participação
os eventuais. para exercer sua missão no Tribunal de Apela-
prejuízos
ção, ser completado com personalidades com-
ÁRBITROS E JUÍZES DE LINHA PEtentes escolhidas fora do seu seio.
Para serem válidas as reclamações contra
— nas
Art. 8 Os árbitros ejuizes de linha a qualificação dos jogadores, deverão estar em
partidas eliminatórias e nas da Competição Fi-
nal. deverão pertencer a um país neutro. Para
HOMEIUGEM
H0M E M AOS
AOS C1PE0ES
CAMPE0ES I1HS
MUNIS
IE FUTEBOL
DA
DA CID
CIDADE
CIDADE B0T0F0G0
B0T0F0G0 LIDA.
LIDA.
40 — RIO
RUA SAO
SÃO CLEMENTE N.°
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO ÍOÍ
URUGUAI
Como uma homenagem, por todos os motivos grata ao nosso espirito, damos,
risticas da bandeira uruguaia e seu escudo, btfim como o Hino Nacional do Uruguai, em
pela Assembléia Geral Constituinte e Legisla- cudo sejam sempre a ouro, ou imitação
pintadas
tiva do Estado. Em seu único artigo estaba- deste, com exclusão de tôda outra cõr.
"O
belece : :Pavilhão Nacional será branco
HINO NACIONAL — A 8 de julho de
com nove faixas de cõr azul celeste, horizontais
1833 o Govêrno declarou Hino Nacional a can-
e alternadas, deixando no lado superior do
ção patriótica devido ao estro poético de Fran-
mastro um quadrado branco no qual se colocará
cisco Acuna de Figueirôa; e a 18 do mesmo
um Sol".
mês, aniversário da Constituição do Estado,
Dias depois o mesmo Poder estabeleceu o
foi cantado por crianças das escolas públicas
botão de lapela nacional de cõr azul celeste.
na praça Mayor e por cõro de artistas no
A 11 de julho de 1830 a mesma Assembléia teatro.
"Cons-
reformou o pavilhão, resolvendo que êle
Foi autor da música do hino nacional o
tará de quatro faixas azuis, horizontais, em
Músico-Mór do Exército e Guarda Nacional.
campo branco, distribuídas com igualdade em
F. J. Debali, segundo comprovantes no Museu
sua extensão, permanecendo nos demais confor-
Histórico Nacional.
me estabelece a lei de 16 de dezembro de 1828",
foi benta na Matriz de Montevidéu e arvorada aprovou as correções feitas no poema pelo seu
RIO DE JANEIRO
Brasil X Mexico 2.565.020,00
RUA ALVARO ALVIM, 23
(Rio)
Endereço
" Italia X Suecia. .. • 1.483.550,00
Telegráfico : ITAHOTEL"
"ITAHOTEL" (Sao Paulo)
Cable Address :
" Iugoslavfe X Sui^a 232.000,00
Adresse télégrafique : ITAHOTEL"
(Belo Horizonte)
(Sao Paulo)
URUGUAI (Rio)
Suecia X Paraguai 273. 864,00
(Curitiba)
CORO
fnglaterra X Estados Unidos 310.785,00
(Belo Horizonte)
! Orientales, Ia Patria o la tumba !
Iuogslavia X Mexico. ...... 320.410,00
! Libertad, o con gloria morir! Alegre)
(Porto
Es el voto qu£ el alma Brcsil X Iugoslavia 4.619.682,00
pronuncia,
(Rio)
y que heroicos sabremos cumplir.
Italia X Paraguai 853.770,00
(Sao Paulo)
(Rio)
Uruguai X Bolivia... 160.720,00
CANTO
(Belo Horizonte)
0 II
futebol era um crime
O futebol é o espetáculo nacional dos in- cardo II.". Quem quer que praticasse o fute-
Pelo se entre nós, é fácil boi era conduzido à presença do juiz e con-
glêses. que passa,
calcular o se na Inglaterra por oca- denado.
que passa
sião dessas nas os jogadores se Henrique IV.°, Henrique VIII.° e Elisabeth
partidas, quais
uns sôbre os outros com um furor não se contentaram em manter a proibição.
precipitam
inaudito, assistidos por multidões imensas que Agravaram as penas e chegaram a qualificar
servem de de crime o jogo de futebol.
público.
Em Dublin conserva-se o texto de uma
O governo protege-o, desenvolvendo o jogo
sentença proferida em 1579 contra o indivíduo
nos colégios e nos quartéis. Denis Wogan. Num campo afastado reunira
No entanto, nem sempre foi assim. Em Wogan alguns amigos se divertirem
para jo-
certa época da história da Inglaterra, os reis uma bóla deveria entrar num lugar
"sport" gando que
desaprovavam enérgicamente o que era defendido. Denunciaram-n'o. Denis Wogan,
por êles considerado como brutal e capaz de confessou. Condenaram-n'o a duas libras
preso,
dar á mocidade idéias de violência, pouco com- multa
de e a uma semana de prisão.
pativeis com a dignidade moral dos cidadãos. hoje
Se os governos aplicassem, em dia, a.
Eduardo II, em 1314, decretou a mesma sentença a todos os jogadores de futebol,
primeira
proibição que foi reforçada em 1389 Ri- não haveria orçamento com déficit.
por
PORQUE EI
PERDE t/1
Quando esta edição comemorativa da Copa outros autênticos valores dos Estados, entre os
do Mundo — o IV.° Campeonato Mundial de quais o magnífico goleiro paranaense Planika, mil
Futebol ¦— estiver circulando em todo o Brasil, furos acima dos outros dois conservados pelo
comentário, qi.e deverá ser sereno, sem a inefáveis paredros da comissão, a qual dizia
paixão
que obumbra os espíritos nos primeiros momentos. «.amém» a tudo que o ex-infantil do Flamengo
Mas nci'i isso deixar de registrar a exigia. E Pinga também não escapou à ceifa
por poderá
verdade, esta edição foi feita flaviena. Por fim, ou «alfim», em estilo quinhen-
já qv.c para perdurar,
c acontece às críticas apressadas da imprensa tista, houve o parto da montanha. Soube-se oa
que
diária, no dia seguinte ao nomes dos selecionados e desde logo, para os
jôgo.
Muito sc escreveu a respeito do inexplicável, isentos de clubismo, o esquadrão brasileiro era.. .
eventos tiveram lugar durante a disputa da Chico... sendo que, com exceção apenas de
que
Taça deixar consignada a culpa dos Alfredo, os outros estiveram sempre escalados
Jules Rimei
nos levaram àquela irreparável catástrofe, para os jogos da Taça. Era o comêço do fim.
que
outro nome não encontramos situá-la E vieram os jogos. Tivemos como nosso
porque para pri-
cabe também ctm o triunfo. Primeira- mas não se diga que arrazamos o esquadrão me-
folga),
mente a concentração o de xicano. Longe disso. Custamos mesmo a acertar
para preparo físico
Poços de Caldas, em clima ameníssimo, com o o passo até que Ademir consignasse o primeiro
máximo conforto, bem melhor estimulados. tento. Veio depois a Suíça e foi aquela água.
pagos e
Depois, o incrível Flávio Costa não con- Quase perdemos dois pontos, que nos desclassi-
quando
seguia coordenar os «players» dos dois ficariam. Afinal conseguimos perder apenas um.
folgados
selecionados — A — E os outros jogos vieram... E o peito do Costa
e B foram êles encaminhados
uma luxuosa vivenda nas montanhas começou a inchar. Inchou tanto de vento
para que que
leção, sofria contundentes reveses a veio o selecionador à público para dizer que u
que frente
bisonhos «sp&rrings-teams» se lhe antepunham culpa da nossa derrota não cabia a ele. Cosia,
que
em matches-treinos. Finalmente havia chegado a mas sim... (a quem ?) aos seus pupilos, que não
<hora da onça beber água», ou melhor, haviam obedecido às suas ordens no jôgo final
a hora
em a FIFA saber o nome dos 22 e à imprensa, sim senhores, à imprensa, que tanto
que queria joga-
dores comporiam o selecionado nacional. o prestigiara no seu trabalho demolidor... Arran-
que
E o Costa corta daqui e corta d'acolá, /ara o Flávio Costa não apenas um bóde expia-
acabou
seccionando o de melhor se apresentava como tório, mas doze : os onze rapazes do selecionado
que
tão definitivo. Todos êles se fizeram aos marcadores montevideanos a correr e se can-
em jôgo
irremissíveis a opinião sensata e sarem em campo, além de exigir maior tempo nas
réus perante
desapaixonada mas que o Flávio Costa queira o seria de grande vantagem para
jogadas, que
descarregar nas suas costas e na da imprensa a de zero a zero ainda estava ganhando.
quem
conseqüência da sua inabilidade, com isso é que Nem, tampouco, recuar os dois centro-avantes
fèz
não estamos de acordo, que não compactuamos. auxiliarem a defesa. Não, o Flávio não
para
B a êle, em lugar a êle, Flávio Costa, os
primeiro tugiu nem mugiu. Mas, depois do desastre,
cabe noventa por cento da responsabilidade e mais as costas
que culpados foram os seus discípulos
do vexatório desastre. Por todos os motivos já
largas da imprensa brasileira. .. Ora, o Flávio !
apontados e ainda mais pela sua mussulmànica
Não. Se a culpa cabe em parte aos que inte-
indiferença não determinando, no intervalo dos
o esquadrão do Brasil no jôgo final e
graram
45 minutos, que Jair-Canela-de-Vidro,
primeiros decisivo, apatia das suas em muito
pela jogadas,
apavorado com a virilidade de Varela, Gambeta
maior dose cabe a êle, Flávio, que, desde os
e Tejera, recuasse e acudisse ao «colored» Bigode,
iniciais, se mostrou clubista, teimoso,
e mais um seminarista em preparativos
que falhava parecia
julgando-se incriticável, intocável e infalível. Foi,
campo. Falhou o técnico não ordenando que o
Ademir e Zizinho vinha sendo eficiente- tência a causa maior do desastre de 16 de julho
por Jair,
mente anulado seus marcadores orientais„ de 1950. — M. F.
pelos
pressionante combatividade,
1
BRASIL 1 suas mala*
X na
URUGUAI 2
DISSE:
GAMBETTA
"Os
excesso de favoritismo
brasileiros perderam por
a Confederação Brasi-
28 de Outubro do Maracanã, e isso porque
Na revista O Cruzeiro, de
bela façanha no gramado de
Guimarães, em atraente repor- como prêmio da sua
corrente ano, Josué até agora a do
leira de Desportos retem quota
em Montevidéo com os campeões
tagem procedida decorridos mais de três meses do en-
Uruguai,
celeste, teve oportunidade de Fu-
mundiais da camisa do IV Campeonato Mundial de
cerramento
com- todos êles e conta-nos da simpli- nem se empenham
se avistar teból. . . Mas nada reclamam
dos azes uruguaios. Não do campeonato uru-
cidade característica com menor ardor nos jogos
"mascaramentos" Não se
há nem atitudes falsas. belo exemplo de esportividade e pa-
guaio. Que
de vento aqueles que souberam tão bri-
triotismo fornecem êsses rapazes aos nossos joga-
encheram "propinas,
Taça Rimet , se- de mesmo quando
lhantemente conquistar a Jdles dores, ávidos gordas
êles
nem com- campeonato que estaria ganho se
renamenie, bravamente, sem nervosismos perdem um
uma multidão de tivessem feito mais força.
plexos de inferioridade, perante
artigo na
torciam contra E o repórter assim finaliza o seu
mais de duzentas mil pessoas que
"player" revista carioca : Não temos dúvida
o magnífico orientai prestigiosa
êles. Gambetta,
alguma, agora, do segredo que tornou o Uruguai
teve oportunidade de se externar sôbre a derrota
mundo : absoluta consciência dos
campeão do
cõres ao ágil repórter brasi-
sofrida pelas nossas da responsabilidade que pesava sô-
fôrma transcrevemos seus jogadores
leiro, da seguinte (o que
"O receberiam
"data o campeo- bre cada um, independente de quanto
veoia") : — Brasil perdeu
"excesso
de favori- após a partida ou mesmo após o campeonato ga-
nato mundial de futebol por
disso está no fato de até agora
culpa- nho. E prova
tismo" e os jornalistas são tremendamente Mas
haverem por êsse^ motivo.
criaram os jogadores nada percebido
dos da situação que para
de dar tudo
o Prefeito An- nem por isso deixaram ou deixarão
brasileiros." E acrescentou que
as vitórias da camiseta azul-ce-
Mendes de Moraes, com o seu discurso de que saibam para
gelo terra. A modéstia também faz cam-
da muchachada leste de sua
incentivo destruiu os nervos
"Uma combina bem com a técnica. E
— diz Gam- peões, quando
brasileira. partida de futebol dos campeões do
tem sido essas as duas armas
betta — é para ser ganha em 90 minutos, jogando
o quadro mundo de hoje."
com os pés e com a cabeça. Quando
líquida Vem a propósito essa transcrição sôbre
muito
do Brasil entrou em campo já tinha como
o certo de Gambetta
finali- julgamento psicologicamente
a vitória e isso o derrotou, somente isso,"
sôbrie o método dos
uruguaio na e o apreciação de Guimarães
zou o destemido e inteligente jogador
aquilo contra o que
Guimarães. uruguaios, pois vem reforçar
sua palestra com Josué de en-
sôbre a sempre nos batemos : líricos derramamentos
O jornalista faz, depois, considerações adversários.
tusiasmo e subestimação dos nossos
na risonha
vida que levam os campeões do mundo ro-
minuciosamente E. depois do desastre, procuraram explicações
capital do seu país, descrevendo
derrota. Não, ela foi fruto
irradiante daqueles muchachos sim- mânticas para a nossa
a simpatia e
daquilo acima disseram o jogador uruguaio
sem empáfias, ganham relativamente que
pies, que
o brasileiro.
pouco, atendendo-se ao renome e cartaz de cam- jornalista
até hoje E nada mais .
do mundo. Nada receberam êles
peões
S. A.
CAFETEIRA BRASIL-EIRA
BRASILEIRA
e Comercio
Comércio de Metais e seus Artefatos)
(Industria
(Indústria
FUNDADA EM 21-2-1918
RESERVAS, REALIZADOS: :
REALIZADOS CR$ 8.426.859,30
CAPITAL E
"CAFETEIRA BRASiLEIRA"
BRASiLEiRA"
MAQU1NA
MÁQUINA DE FAZER CAF6,
CAFÉ, A
ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO 109
BRASIL X URUGUAI
I „ 1930 - EM MONTEVIDÉU
Mundiais
nos outros Campeonatos
0 Brasil
1710 — Surge o futebol nas esc cilas inglêsas. 1908 — Fundação da Amateur F. A.
—- "Sherried
1855 Fundação do Club". 1912 — A Inglaterra o torneio olímpico
ganha
— "Football de Estocolmo.
1863 Fundação da Association".
Os quadros:
(2.° tempo).
IOE= "=ii
mr—,n ¦ .,nr
Quadro demonstrative
demonstrativo dos maiores estadios
estádios futebolisticos
futebolísticos
do mundo:
I'ais
1'0-ís Capacidade
Capacidade
1°
1.° Brasil
Brasil — Estadio
Estádio Municipal (Rio) 155.000
2.° Gra-Bretanha
Grã-Bretanha — Hampden-Park (Escocia) 140.000
(Escócia)
3.° Gra-Bretanha
Grã-Bretanha — Wembley (Londres) . .. 100.000
100.000
4.° Alemanha — Olimpico
Olímpico (Berlim) 100.000
5.° Argentina — Huracan 100.000
6.° Argentina — River Plate 90.000
7.°
7° Russia
Rússia — Dinamc (Moscou) 85.000
85.000
16.° Franga
França — Colombes (Paris) 65.000
17.° Austria
Áustria — Viena ... 60.000
18°
18.° Espanha
Espanha — Barcelona 60.000
19°
19.° Hungria
Hungria — Wypesti (Budapest) 52.000
20°
20.° Holanda
Holanda — Amsterdao
Amsterdão 50.000
" Belgica — Antuerpia
Bélgica Antuérpia 50.000
" Suecia —
Suécia Estocolmo 50.000
" Tchecoslovaquia —
Tchecoslovaquia Praga 50.000
" Brasil —
Brasil Vasco da Gama (Rio) 50.000
" Argentina
Argentina — San Lorenzo (Buenos Aires) 50.000
NOTA: Os estadios
estádios acima sao
são os de capacidade para alem
além de 50 mil especta-
dores. Nos Estados Unidos existem
existem. 20 estadios
estádios que comportam mais de
50 mil
pessoas e um em Toquio,
Tóquio, estadios
estádios estes
êstes que nao
não servem para o
"association", "rugby" "base-ball".
futebol mas sim para ou
Indústrias Reunidas
Irmãos Spína S. A.
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LIVROS DE FÔLHAS SOLTAS LUXE" FERRAGENS E GRANDE
"DE "ÍRIS"
LUXE" E
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RIO DE JANEIRO
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Estádio do Pacaembú
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RIO DE JANEIRO
0 novo Plano de
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Vogo Publiadad
ANUARIO ESPORTIVO BRASILEIRO 117
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'VARIG"
"Curtiss"
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e os seus novos
de luxo
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3^ & t '
JlJ
Ji Jr ply| 11
-'MBT jsEr -
Montevideu
Montevidéu e vice-versa, independente das outras aeronaves que ja
já fazem d
dois motores Pratt, de dois mil HP cada um; 32,90 metros de envergadura; 23,30
bustivel
bustível 5.320 litros; consumo medio
médio 570 litros por hora; dois transmissores de
radio;
rádio; autonomia de voo
vôo 9 horas. A gravura qite
qtie encima esta nota representa o
de Porto Alegre
DE SETEMBRO ÚLTIMO
Segundo os dados oficiais da D AC, que nos foram fornecidos sr. Roberto
pelo
Bourdette Ferreira, administrador do Aeroporto de São o movimento de aviões,
João,
passageiros, bagagem, correios e cargas, foi o seguinte, no mes de setembro último:
Passageiros:
Bagagem :
TOTAL 184.871
quilos
Correio:
TOTAL 14.228
Carga: ,
Aviões:
VARIG — 377; Panair do Brasil — 36; C. do Sul Ltda. — 67; P.A.A. Inc
- 52; Aérovias, Brasil - 30; REAL - - -
27; SAVAG 65; PLUNA 14; TAC -
14; LAN — 8; Taxi Guarani — 47; FAB — —-
46; Particulares 68; Aeroclubes 46'
USAF - 8; DAC - 2; ITAU - 2. TOTAL: 909 aviões.
?
O ESTÁDIO? E SUA
FINALIDADE
mundo em tôda a sua imponência, tecnicamente de trazer ao Rio grandes conjuntos da Ingla-
perfeito, quase que inútil depois do IV." Cam- terra, Uruguai, Espanha, Itália e Suécia, antes
peonato Mundial de Futebol. Justifiquemos nossa do projetado Campeonato dos Campeões locais.
juntos devem obter licença para irem preliar lá sobretudo, internacionais, que venham realmen-
Maracanã qualquer iniciativa no sentido de para a melhoria física das novas gerações.
apresentarmos conjuntos estrangeiros se tornará
O Estádio Angêlo Mendes de Moraes não
remunerativo, mesmo a preços populares, po-
pôde ficar relegado ao papel secundário de
dendo-se até afirmar constituir um bom negócio,
prélios inexpresvios entre equipes ainda mais
muito melhor aquêle de mandar os nossos
que
inexpressivas. Aos grandes clubes compete se
rapazes a estranhas de clima nem
plagas sempre
tornarem ainda maiores e aos pequenos, gran-
ameno.
des. De outra maneira veremos dentro em
O jornalista indicado, em boa hora, bate-se
breve o público desertar daquêle maravilhoso
pelo futuro campeonato mundial dos campeões
recanto do Derbi-Clube.
de cada país, isso fins do ano
para próximo
de 1951. Mas, e até lá? Até A finalidade do Estádio é a de nêle se
agora só está
programado a vinda do travarem embates de fato bons, atraentes, que
para janeiro próximo,
Dinamo , de Belgrado. venham drenar as multidões e os cruzeiros
E assim mesmo para
apenas dois no Rio para as grandes
jogos e outros nos Es- pelejas.
tados. mês impróprio para os europeus. Corroborando no que acima afirmamos,
Deve a Confederação Brasileira de Des- Geraldo A. Matos, escreveu, ainda antes de
portos, que ganhou tanto dinheiro no IV.° inaugurado o Estádio, o abaixo transcre-
que
120 ANUÁRIO ESPORTIVO BRASILEIRO
"data "Vamos
vemos, venia" : citar um exam- facilidade, qualquer que seja o ingresso cobra-
estipularam o de 1 cruzeiro unidade. toda êste público que lota o Vasco se tornará
preço por
A bebida teve aceitação e nossos negociantes, uma gota dágua, tornando-se necessário, para
lhares de no Brasil a Cr$ 2,00 e sim, nanceiramente a aquisição das entradas e atra- i
garrafas
milhões e Cr$ 1,00. iria novos adeptos para o esporte das multi-1
em relação ao Estádio de Maracanã da mesma assunto. Não resolvam nada em difinitivo sem
\A MZ
\A
>mnVFJSKW>fH
>mnvFJSP^By>rH BRR81LS1RR
brrsilcirr DO
do CRTETE<
crtete<
CYDACirAn r'V1
cynncirAriFV ^/ ^"lp"» r,nrtTrrFl«A.ein.'FnNF-?V^99-7'i-MQl-Rin
rinTTr'^.on.V0NF-?V:tt99-7VM01-Rl0 DE
DP JANEIRO
\
tapecarias\/decoracoes
"*¦ fabfica:
-
llilaqgf||i fabfica: Rua Baiao
Barao oe Sao Felix, 161 Fone 13-5359
MARTINS CARDOSO