Slide de Nutrição Enteral
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NUTRIÇÃO ENTERAL
Belém-PA
2019
CONCEITO
Nutrição enteral é a alimentação para fins especiais, com ingestão
controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de
composição definida ou estimada, especialmente formulada e
elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não,
utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar
a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas.
INDICAÇÕES
Pacientes com ingesta via oral insuficientes para suprir necessidades
nutricionais
-< 75% por 3 dias consecutivos sem expectativas de melhora
Segurança:
Reduz complicações infecciosas.
Custo/Benefício: Custos são menores.
Vias de acesso
Densidade calórica:
É a expressão da quantidade de calorias fornecidas
por mililitro de dieta pronta.
Classificação das Dietas
Quantidade de água
É frequentemente relacionada em ml de
água por 1000 ml de fórmula ou ml de
água/L de fórmula.
Classificação das Dietas
Quanto ao preparo:
Em pó para reconstituição:
Vantagens Desvantagens
Suplemento nutricional
Módulo
Classificação das Dietas
Pó,
líquido;
Preço de comercialização
Administração
Administração Intermitente
- Bolo: infundir de 100 a 300 ml da dieta a cada 2-4 hs. A regularidade e o
volume depende da condição do paciente, geralmente o volume
administrado demora menos que 15 minutos, procedida e seguida por
lavagem da sonda com 20 a 30 ml de água potável.
Vantagens Desvantagens
Oferece maior segurança em pacientes Retardo do esvaziamento gástrico com
em estado crítico e na fase inicial da risco de aspiração.
nutrição enteral, para testar a tolerância.
Administração Continua
- Bomba de infusão: 25 a 250 ml/h por 20 horas, localizada no estômago ou
jejuno, sendo pausada por 4 horas, deve ser realizada a administração de 40 a
50 ml de água pela sonda de 4 em 4 horas.
Náuseas.
Vômitos.
Diarreia/Obstipação.
NÁUSEAS E VÔMITOS
ETIOLOGIA CONDUTA
Intolerância à lactose Usar formula isenta de lactose
Excesso de gordura A gordura não deve exceder a 30% do
valor calórico total
Infusão rápida Iniciar com 40/50ml/h quando a
sonda for posicionada no estomago;
20/25ml/h quando a sonda
posicionada no duodeno e jejuno.
Progredir criteriosamente.
ETIOLOGIA CONDUTA
Diminuição da prensa Uso de dietas ricas em fibra
abdominal para o movimento
evacuatório (acamadas e
neurológicos)
Desidratação Administrar água após as
dietas
Balanço hídrico.
Fonte: WAITZBERG, 2006.
CÓLICAS, EMPACHAMENTO E
DISTENSÃO ABDOMINAL
ETIOLOGIA CONDUTA
Grande volume de dieta Reduzir o volume e aumentar
lentamente
Administração em bolos Administrar a dieta com
gotejamento intermitente
gravitacional
Rápida infusão da dieta Diminuir o gotejamento para 40-
50ml/h
Intolerância a lactose Substituir para formula isenta de
lactose
Fonte: WAITZBERG, 2006.
Complicações Metabólicas
COMPLICAÇÕES ETIOLOGIAS CONTROLE
Alterações das funções hepáticas - Sobrecarga calórica, substratos - Observar os níveis das
inapropriados, toxinas transaminases
- Utilizar dietas especializadas.
das formulas.
Controle:
refrigerador;
Etiologia:
Controle:
a) Cuidados de higiene
b) Cuidados no transporte
A dieta enteral deve ser acondicionada em recipiente atóxico que
tenha compatibilidade físico-químico com a composição do seu
conteúdo.