Lccu 02 1999
Lccu 02 1999
Lccu 02 1999
ÍNDICE
ANEXOS
ANEXO 08 - MAPA 01 - Divisão de Áreas Territoriais Continentais do Município (Zonas Urbanas, Zona de 58
Expansão Urbana e Zona de Interesse Urbano Especial)
ANEXO 09 - MAPA 02 – Zoneamento (Zonas Ordinárias e Zona de Interesse Urbano Especial; Zonas
Adensáveis)
ANEXO 10 - MAPA 03 – Zoneamento Especial
ANEXO 11 - MAPA 04 - Corredores de Comércio e Serviço e Corredores de Tráfego
2º caderno
Di ário Oficial
DO MUNICÍPIO DE BEL ÉM
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 1999 BELÉM – PARÁ – ANO XLI – N° 9.078
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL- ESTADO DO PARÁ administrativo, de acordo com a vontade dos munícipes,
a Lei Complementar de Controle Urbanístico se destina
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
EDIMILSON BRITO RODRIGUES a detalhar os planos de urbanização e reurbanização
Prefeito múltiplos e setoriais, como a ampliação de bairros,
ANA JÚLIA CAREPA formação de novos núcleos urbanos, renovação de áreas
Vice-Prefeita
envelhecidas e quaisquer outros empreendimentos
SECRETA RIA DO parciais, integrant es do plano geral, razão porque as leis
ALDENOR MONTEIRO DE ARAÚJO J ÚNIOR
ESMERINO NERI BATISTA FILHO
Chefe De Gabinete – GAB PREF
Secretário de Administração - SEMAD
se completam.
ESTHER BEMERGUY DE ALBUQUERQUE Secretária de Finanças - SEFIN
EGÍDIO MACHA DO SALES FILHO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ Por outro lado, a proposição da LCCU e a sua
RAIMUN DO LUIS SILVA ARA ÚJO Secretário de Educação - SEMEC
JOSÉ DE ANDRADE RAIOL Secretário de Urbanismo - SEURB conseqüente aprovação, vêm de encontro às aspirações
PEDRO RIBEIRO ANAISSE
FRANCISC O EDUARD O PASETTO LOPES
Secretário de Saúde - SESMA
Secretário de Saneamento – SESAN
do povo, que decidiu pel a necessidade de sua existênci a
MOISÉS MOREIRA DO S SANTO S Secretário de Economia - SECON e, portanto, determinou, mediante lei, a obrigatoriedade
SELMA LENI BRITO RODRIGUES Secretária de Coordenação Geral
de Planejamento e Gestão – SEGEP de o Chefe do Poder Executivo tomar a iniciativa do
NEUTON MIRAND A SOBRIN HO Secretário de Habitação - SEHAB
RUTH HELENA G. VIEIRA Coordenadora de Comunicação Social - COMUS
encaminham ento do projeto.
MANFRED O XIMENES PONTE Agente Distrital de Icoaraci - ADIC
PAULO SERGIO MIRA NDA UC HÔA Agente Distrital de Mosqueiro - ADMO Desse modo, não vislumbrando, pois,
RAIMUN DO VA SCONCELOS MARTIN S Agente Regional de Outeiro - AROUT
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS qualquer contrariedade a dispositivos da Constituição
SANDR A HELENA MORAIS LEITE Presidente do IPMB
SANDR A HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da FUNPAPA Federal ou da LOMB, e em razão do inquestionável
ANA DA CONCEIÇÃ O OLIVEIRA
MÁRCIO AU GUSTO FREITAS DE MEIRA
Presidente da FMAE
Presidente da FUNBEL
interesse público da proposição, valho-me da
CRISTINA MARIA BAD DINI LUCAS Presidente da CTBel competênci a que me é conferida pelo art. 94, inc. V e da
EVERALDO CARMO DA SILVA Presidente da CODEM
EVERALDO CARMO DA SILVA Diretor – Presidente da CINBESA prerrogativa de que trat a o art. 78, caput, da LOMB,
SILVIA HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da BELÉMTUR para s ancionar o Proj eto de Lei n. 015/99, de 28 de
RUTH GRANH NEN TAVARES Presidente da FUNVERDE
RAIMUN DO LUIS SILVA ARA ÚJO Presidente da FUNBOSQUE junho de 1999.
ACLEMILDA SOUS A FERREIRA Diretor Presidente da SAAEB
Assim é que, em face do exposto e na certeza
Exmº. Sr. de haver cumprido com minhas atribuições legais,
Vereador ORLANDO REIS PANTOJA aproveito a oportunidade para renovar a Vs. Exªs.,
DD. Presidente da Câmara Municipal de Belém protestos de elevada consideração e distinguido apreço.
Senhor Presidente,
Belém, 19 de julho de 1999.
Senhores Vereadores,
VII - garantia das condi ções de circul ação Art. 9º. As políticas setoriais referidas no
das pessoas, veículos e mercadorias, mediante parágrafo único do artigo anterior serão implementadas
ampliação e melhoria do sistema viário existente, no nos termos definidos pelo Plano Diretor Urbano do
que se refere a passeios, ciclovias e vias destinadas ao Município de Belém, sempre visando à reestruturação do
transporte coletivo; espaço urbano em busca dos obj etivos de
desenvolvimento desejados.
VIII - garantia da preservação das
peculiaridades ambientais e paisagísticas da cidade. Art. 10. A política setorial de transportes
urbanos deverá objetivar principalmente:
Art. 4º. O alcance dos objetivos definidos no
artigo anterior pressupõe a utilização dos instrumentos I - melhor distribuição espacial das vias de
básicos de política de desenvolvimento de Belém circulação, atendendo de form a equânime a toda a
definidos no artigo 137 da Lei nº 7.603, de 13 de população;
janeiro de 1993.
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II - maior efici ência do sistema de transporte d) a maximização do sombreamento,
coletivo, mediante redução de percursos e tempo de mediante arborização das vias e espaços públicos;
viagem; e) o monitoramento das condições térmicas da
cidade;
III - facilitar a reestruturação do espaço f) a ori entação da expansão e verticalização
urbano, mediante fortalecimento de subcentros e da cidade de modo a assegurar melhor aproveitamento
corredores de comércio e serviços; dos ventos gerais do continent e e das brisas do Rio
Guamá e Baía do Guajará;
IV - disciplinar a circulação de veículos de g) o estabelecimento de taxa de
cargas, mediante limitação de tonelagem e permeabilização por lote e estímulo ao uso de
estabelecimento de horário. pavimentação porosa que permita retenção de águas
pluviais e facilite a retirada de calor por evaporação;
Art. 11. A política setorial de habitação h) a eliminação de barreiras entre a cidade e a
popular deverá objetivar principalmente: Baía do Guaj ará e o Rio Guamá, restabelecendo a
circulação dos ventos.
I - redução do déficit habitacional no
Município de Belém, quer pela oferta de novas II - controle da instalação dos diversos usos,
habitações, quer pela melhoria das existent es que não visando evitar:
ofereçam condi ções adequadas de habitabilidade, com a) localização de atividades potencialmente
prioridade para as populações de baixa renda; poluentes em locais inadequados;
b) níveis de incomodidade e impacto
II - reorgani zação e quali ficação do espaço incompatíveis com a área ou zona.
urbano das baixadas e áreas de invasão, mediante:
a) melhoria dos atuais níveis de acesso e III - control e das emissões por veículos
circulação; automotores, mediante:
b) melhoria do atendimento do t ransporte a) monitoramento das emissões,
coletivo; principalmente por veículos pesados;
c) melhoria dos níveis de infra-estrutura, b) monitoramento da qualidade do ar nos
sobretudo do saneamento básico; principais eixos de circulação e na área central;
d) melhoria dos níveis de coleta de resíduos c) desconcentração da circul ação,
sólidos; especialment e de ônibus e caminhões.
e) melhoria da distribuição espacial do
comércio e dos serviços nos bairros; IV - complementação da infra-estrutura de
f) melhoria e cri ação de espaços públicos de saneamento através:
lazer; a) da indução e estímulo ao uso pela
g) melhoria da qualidade estética dos novos população de sistema de esgotamento sanitário por foss a
assentamentos, fundamentada na co-responsabilidade biológica e sumidouro, evitando o uso de galerias
dos cidadãos de forma a garantir o rompimento das pluviais como emissários de material in natura;
tipologias de repetição e segregação; b) suspensão dos lançamentos de materi al in
h) uso das vias públicas como espaço natura pelas redes de esgotos sanitários em canais a céu
coletivo. aberto no interior da malha urbana.
Art. 12. A política setorial de meio ambiente V - complementação da col eta de resíduos
deverá atender: sólidos domiciliares nas áreas peri féricas, especialment e
nas baixadas;
I - o controle do espaço urbano, de modo a
garantir conjuntos morfológicos cujo potencial de VI - complement ação da colet a e incineração
desempenho térmico sej a compatível com as condi ções do lixo hospitalar e de animais mortos;
climáticas regionais, assegurando-s e:
a) a porosidade do tecido urbano, através de VII - pres ervação das áreas vegetadas e dos
taxa de ocupação, largura de vi as e afastamentos ent re recursos hídricos localizados na área urbana e em suas
as edifi cações; proximidades, especialmente as áreas do Utinga.
b) a rugosidade das edi ficações, at ravés do
uso de coefici entes de aproveitamento di ferenciados Art. 13. Na política setorial de saneamento
por zona; básico, observar-s e-ão os seguintes objetivos:
c) a maximização de áreas verdes, através da
criação de praças, parques e estímulo a pres ervação de I - implementação e melhoria do sistema de
áreas intersticiais no tecido urbano; abastecimento d'água potável;
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II - complementação dos sistemas de expansão urbana, poderão s er admitidas unidades com
drenagem por galerias e desobstrução de canais e área superior a 50,00 m2 (cinqüenta metros quadrados),
igarapés; desde que a média das áreas das unidades do
empreendimento habitacional não ultrapasse a definida
o
III - ampliação e melhoria do sistema de no § 1 deste artigo.
esgotamento sanitário;
Art. 17. A implementação de uma política de
IV - implantação de programas de educação meio ambiente no Município de Belém, nos termos das
sanitária e ambient al compatibilizados com as diretrizes acima, subentende a aplicação dos dispositivos
diretrizes de educação. contidos na Seção VIII do Capítulo IV da Lei nº 7.603,
de 13 de janeiro de 1993, além da Lei de Controle
Art. 14. As políticas setoriais de saúde Ambiental a ser elaborada nos termos definidos nesta
pública e de educação básica s erão implement adas Lei.
através do provimento e espacialização adequada dos
serviços e equipam entos de saúde pública e de Art. 18. A formulação das políticas setoriais,
educação básica, especialmente nas áreas peri féri cas. no âmbito do Município, será feita pelos respectivos
órgãos gestores e, quando for o caso, aprovadas pelo
Art.15. Os objetivos definidos para a política Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio
de transportes urbanos serão viabilizados pela
Ambiente.
implementação do Plano Diretor de Transportes
Urbanos, implantação do sistema tronco alimentador,
implantação de ciclovias, melhoria dos passeios
públicos e regulamentação do sistema de transporte de Seção II
cargas. PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO
I - Zona Urbana;
Art. 21. O Controle Urbanístico do II - Zona de Expansão Urbana;
Município visa a adequar o processo de produção,
apropriação e consumo do espaço construído às
III - Zona de Interesse Urbano Especial.
características do sítio, à capacidade de atendimento da
infra-estrutura básica da cidade, à manutenção e à
Parágrafo único. As Zonas Urbana, de
qualifi cação do meio ambiente urbano. Expansão Urbana e de Interesse Urbano Especial est ão
delimitadas no MAPA 01, Anexo 08 desta Lei.
§ 1º. Consideram-se como infra-estrutura
básica os sistemas viário, de transport e coletivo, de Art. 25. Zona Urbana é toda área urbanizada
abastecimento d' água, de esgotamento s anitário, de ou que, por sua natureza ou condição, seja considerada
energia el étrica e de drenagem. vinculada à área urbanizada, contígua ou não.
§ 2º. Qualidade ambiental atribui-se ao Art. 26. Zona de Expansão Urbana é toda área
ambiente considerado saudável à vida, com condições definida como passível de ser urbanizada no horizont e
adequadas de conforto térmico, não apres entando de tempo do Plano Diretor Urbano.
poluição do solo, das águas e do ar.
Art. 27. Zona de Int eress e Urbano Especial é
Art. 22. O Controle Urbanístico de que trata a área que desempenha funções especiais em relação à
o artigo anterior terá como diretrizes: cidade e que por suas caract erísticas peculiares requer
tratamento urbanístico especí fi co.
I - indicação dos usos adequados a cada
zona;
Subseção II
Zoneamento
II - estabelecimento de taxa de ocupação e
coefici ente de aproveitamento por unidade urbana,
considerando suas características ambientais, al ém da Art. 28. A ordenação e o control e da área
disponibilidade da infra-estrutura básica instalada. urbana e de expans ão urbana subordinar-se-ão ao
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zoneam ento e à definição de ocupação e uso, segundo IV - as Zonas de Preservação Ambiental
os objetivos da política de produção do espaço urbano (ZPA), pela pres ença de el ementos de interesse de
e a estruturação e desenvolvimento da cidade. preservação;
§ 2º. A área do Centro Histórico e entorno Art. 32. As Zonas Urbanas, de Expansão
o
tem seu zoneamento ordinário definido pela Lei n Urbana e de Int eress e Urbano Especial contêm Zonas
7.709, de 18 de maio de 1994. Especiais que se caracterizam pela relevância da
destinação social, cultural ou ambiental para a cidade.
Art. 30. As Zonas Ordinárias caracterizam-
se pelo uso predominante, definido segundo a função Art. 33. As Zonas Especiais, delimitadas no
pretendida, da seguinte forma: MAPA 03, Anexo 10 desta Lei, subdividem-se em:
II - as Zonas de Uso Misto (ZUM), pela Art. 34. Zonas Especi ais de Interesse Social
significativa diversidade de usos, quer habitacional, (ZEIS) são aquelas destinadas principalmente a
quer de comércio e servi ços e dividem-se de acordo produção e manutenção de habitação popular.
com as características de adensamento, porte e natureza
de comércio e serviços des ejados; Art. 35. O Poder Executivo Municipal deverá
elaborar projeto de urbanização para cada uma das ZEIS.
III - as Zonas de Serviços (ZS), pela
predominância de s erviços de uso da coletividade, Art. 36. Os projetos de urbanização previstos
cultural, de lazer e turismo; no artigo anterior deverão ser elaborados em estrito
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cumprimento ao preceituado na presente Lei, no que se interesse coletivo de preservação, manutenção e
refere à reestruturação do espaço urbano da cidade.
recuperação do patrimônio histórico, paisagístico,
Parágrafo único. Os preceitos da cultural e ambiental, assim classificados:
reestruturação são:
V - os empreendimentos que, de acordo com Parágrafo único. Será dada publicidade pelos
o Anexo 05 desta Lei - QUADRO DE REQUISITOS órgãos competentes do Município, com ônus para o
DE ESTACIONAMENTO PARA USOS E empreendedor, dos pedidos de licenciamento das
ATIVIDADES URBANAS, demandarem mais de atividades potencialmente geradoras de incômodo à
quinze vagas de carga e des carga no caso de comércio vizinhança classi ficadas no nível 3, em qualquer das
e dez vagas de carga e descarga no caso de serviço, naturezas do incômodo.
poderão ser dispensados do cumprimento de m aiores
exigências quanto a quantidade de vagas para carga e Art. 51. A análise de localização levará em
submetida e aprovada pelo CONDUMA. conta a predominância da ocupação não habitacional dos
imóveis situados no entorno do imóvel objeto da análise,
Parágrafo único. Quando se tratar de sejam confinantes, defrontantes ou circundantes.
imóveis reformados sem mudança de uso, mas com
acréscimo de área, e de imóveis com mudança de uso, Art. 52. A análise de localização é feita
reform ados ou não, poderão ser atendidas as exigências segundo o nível de incomodidade e requisitos definidos
referent es às vagas de garagem/estacionam ento em nos Anexos 02-C1 a 02-C5 desta Lei.
outro imóvel localizado a até 100 m (cem metros) do
acesso principal do imóvel em questão, ou a outros § 1º. Para efeito da análise de localização, o
critérios estabelecidos pelo CONDUMA. imóvel de uso misto localizado no entorno será
Art. 48. São considerados potencialmente considerado como de uso não-habitacional.
geradores de incômodos à vizinhança:
§ 2º. Nas Zonas Habitacionais, serão
I - usos geradores de ruídos; considerados como de uso habitacional os imóveis sem
edi ficação localizados no entorno do imóvel objeto de
II - usos geradores de poluição atmos féri ca; análise.
III - usos que envolvam riscos de segurança; § 3º. Nas Zonas de Uso Misto, nas de
Serviços e nos Corredores de Comércio e Serviço, serão
IV - usos geradores de resíduos com considerados como de uso não-habitacional os imóveis
exigências sanitári as. sem edi ficação localizados no entorno do imóvel objeto
de análise.
Parágrafo único. As atividades
potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança
§ 4º. Não será efetuada análise de localização
nos termos do caput deste artigo, acham-se
para a instalação de empreendimentos nas Zonas
relacionadas segundo cat egoria e natureza da
Industriais.
incomodidade no Anexo 02-A desta Lei.
Art. 53. A análise técnica definirá os
Art. 49. A instalação da atividade
potencialmente geradora de incômodo à vizinhança requisitos de instalações para a atividade potencialment e
geradora de incômodo, de acordo com nível de
obedecerá aos requisitos desta Lei, sem prejuízo de
outras exigências legais. incomodidade, conform e os Anexos 02-B1 a 02-B4
desta Lei.
Parágrafo único. A instalação de atividade
nos termos do caput deste artigo est á sujeita às Art. 54. Nas Zonas de Uso Misto, nos
seguintes análises por parte dos órgãos competentes do Corredores de Tráfego e nos Corredores de Comércio e
Município: Serviço, as atividades pot encialmente geradoras de
incômodo à vizinhança, cl assifi cadas no nível 1, ficarão
I - análise do nível de incomodidade; dispensadas da análise de localização.
I - localizados em área superior a 3 ha (três Art. 60. O controle a que se refere o artigo
hectares); anterior é feito através da ocupação do lote mediante
aplicação de modelos urbanísticos.
II - com área de construção superior a
20.000 m2 (vinte mil metros quadrados); § 1º. A definição dos modelos urbanísticos
adequados para cada zona, em função das categorias de
III - que por sua natureza ou condições uso, é feita pelo QUADRO DE APLICAÇÃO DE
requeiram análises especí fi cas por parte dos órgãos MODELOS URBANÍSTICOS, constante do Anexo 03
competentes, tais como shopping centers, desta Lei.
hipermercados, centrais de carga, centrais de
abastecimento, estações de tratam ento, terminais de § 2º. Modelo urbanístico é o conjunto de
transportes, aeroportos, estádios, ginásios esportivos, parâmet ros que visa a compatibilizar as características
cemitérios, zoológicos, hipódromos e presídios. exigidas para a edi fi cação e as dimensões do terreno,
conforme estabel ecido nesta Lei em seu Anexo 04 -
Art. 56. A instalação de empreendimentos QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
de impacto no Município é condicionada à aprovação
pelo Poder Executivo Municipal de memorial Art. 61. O Poder Executivo Municipal
justificativo que deverá considerar o Sistema aprovará proj etos em terrenos ou lotes pré-existentes,
Municipal de Transportes Urbanos, o meio ambiente, a que não se enquadrem nos instrumentos urbanísticos das
infra-estrutura básica e os padrões funcionais e zonas de uso em que se situe o imóvel, na conformidade
urbanísticos de vizinhança. dos parágrafos seguintes:
§ 1º. O memorial exigido no caput deste § 1º. Quando o terreno ou lote possuir a área
artigo será elaborado pelo empreendedor, público ou mínima estabelecida no modelo e não atingir a dimensão
privado, e será objeto de aprovação pelo CONDUMA. mínima prevista para a testada, utilizar-se-á o modelo
§ 2º. O Poder Executivo Municipal poderá adequado correspondente a dimensão da testada desde
condicionar a aprovação do empreendimento ao que o mesmo seja aplicável à zona em questão e ao uso
cumprimento pelo empreendedor e à suas expensas, de pretendido, exceto no caso de habitação multifamiliar.
obras necessárias para at enuar ou compensar o impacto § 2º. Em lote com área inferior a 125,00 m2
que o projeto acarretará. (cento e vinte cinco metros quadrados) e destinado a
edi ficação para uso próprio, seja para fins uni familiar, de
Art. 57. Na renovação da licença de uso comércio varejista ou de servi ço, será admitida a
causador de incomodidade licenci ado e instalado utilização do modelo M0, definido no Anexo 04 dest a
anteriorment e a vigênci a dest a Lei, deverá o Poder Lei - QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
Executivo Municipal:
§ 3º. Nos casos de terreno ou lote com área
I - proceder a avaliação dos níveis de superior a área máxima estabelecida para os modelos da
incomodidade; zona relativos a cat egoria de uso pretendida, aplicam-s e
os dispositivos do modelo especí fico para o referido uso
II - providenciar em conjunto com o
adequado à zona, com área mais próxima à área do
interessado, resguardadas as peculiaridades das
terreno ou lote, s endo observado para cálculo do
atividades, a eliminação das incomodidades
coefici ente de aproveitamento a área máxima do modelo
veri ficadas.
utilizado.
Parágrafo único. Será também dispensada do § 3º. As ZACB e as ZAOO estão delimitadas
cumprimento da taxa de ocupação a área coberta no MAPA 02 , Anexo 09 desta Lei.
destinada exclusivamente a proteção das vagas de
veículos, quando localizada ao nível do pavimento Item II
térreo, desde que não apresente forro ou cobertura em Coefi ciente de Aproveitamento
concreto armado e atenda a taxa de permeabilização e o
afastam ento front al.
Art. 66. O coeficiente de aproveitamento
básico, conforme definido no § 2º do artigo 182 da Lei
Art. 63. Será admitida a aplicação do
nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993, será variável em
modelo M1 para a edi ficação destinada a mais de uma
função do zoneamento ordinário, do uso pretendido e
habitação por lote, desde que o gabarito máximo de
das dimensões do lote.
altura não ultrapasse 7,00 m (sete metros).
Parágrafo único. Na edi ficação de mais de
Parágrafo único. De acordo com o disposto no
duas unidades habitacionais em um mesmo lote, será
caput deste artigo, o coefici ente de aproveitamento
exigida uma vaga de garagem para cada unidade.
básico será igual ao coefi ciente de aproveitamento
estabelecido para cada modelo a ser utilizado, conform e
o Anexo 04 desta Lei - QUADRO DE MODELOS
Subseção V URBANÍSTICOS.
Adensamento das Zonas
Art. 67. Considerando as características
especí fi cas da Zona de Interesse Urbano Especial -
Item I ZIUE, o aproveitamento admitido nesta zona será o
Zonas Adensáveis mínimo necessário ao cumprimento de suas funções,
definidas no artigo 31 desta Lei.
Art. 64. As Zonas Ordinárias são
classi ficadas em Zonas Adens áveis até o Coefi ciente Art. 68. Os coeficient es de aproveitamento
de Aproveitamento Básico (ZACB) e em Zonas visam a at ender a demanda das diversas categorias de
Adensáveis Acima do Coeficiente Básico (ZAOO). uso e regular o adensamento de acordo com a
capacidade da infra-estrutura, da circulação e das
§ 1º. As Zonas Adensáveis até o Coeficiente condições ambientais.
Básico - ZACB são aquelas cujas características físicas
do sítio, carências quanto ao at endimento da infra- § 1º. Nas ZAOO, de acordo com condições a
estrutura e condições ambientais básicas não permitem serem estabelecidas nesta Lei, serão admitidos
maior adensamento. acréscimos aos coeficient es de aproveitamento.
§ 2º. As Zonas Adensáveis Acima do § 2º. Nas ZACB será admitido coefi ciente de
aproveitamento igual a 2.0 (dois), conforme previsto no
Coefi ciente Básico - ZAOO são aquelas cujas
características físicas do sítio, a capacidad e de Anexo 03 desta Lei - QUADRO DE APLICAÇÃO DE
MODELOS URBANÍSTICOS, em virtude de:
atendimento da infra-estrutura básica instalada e as
condições ambientais permitem a ampliação do espaço
I - transferência do direito de construir;
construído e do adensamento acima do coefi ciente
básico até o nível definido por esta Lei. II - construção de habitação popular;
Art. 65. A classi ficação das Zonas III - construção de edi ficação destinada a uso
Ordinárias como ZACB e ZAOO tem carát er misto nos Corredores de Comércio e Servi ço definidos
transitório, podendo ser modificada em função da no Anexo 06 desta Lei - QUADRO DE CORREDORES
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DE COMÉRCIO E SERVIÇO e demonstrados no c) sacadas e terraços, desde que abertos, ainda
MAPA 04, Anexo 11, desta mesma Lei. que constituam dependências de utilização exclusiva da
unidade autônoma;
§ 3º. A admissão de coeficiente de
aproveitamento igual a 2.0 (dois) na ZACB, conforme d) varandas, desde que não ultrapassem a
previsto no parágrafo anterior, pressupõe, 5%(cinco por cento) da área de utilização exclusiva da
obrigatoriamente, a existênci a na área em questão da 2
unidade autônoma de até 120,00 m (cento e vinte
seguinte infra-estrutura mínima: metros quadrados ) de área, ou 10% (dez por cento) da
área de utilização exclusiva da unidade autônoma por
I - redes de água e de energia elétrica; 2
habitação com área superior a 120,00 m (cento e vinte
2
metros quadrados), e de até 180 m (cento e oitent a
II - meio fio; metros quadrados) ou 15% (quinze por cento )da área de
utilização exclusiva da unidade autônoma por habitação
III - pavimentação. 2
com área superior a 180,00 m ( cento e oitenta metros
Art. 69. A definição dos usos e do nível do quadrados);
adensamento popul acional para cada zona é feita
através da adoção de modelos que permitam a e) estacionam ento ou garagem;
estruturação e adens amento desejáveis.
f) residênci a de zelador, quando igual ou
2
Art. 70. Consideram-se não computáveis inferior a 50,00 m (cinqüenta metros quadrados);
para fins de cálculo do coefici ente de aproveitam ento,
as seguintes áreas: g) pavimento em pilotis quando livre e sem
qualquer vedação, excluídas as áreas previstas nos
I - nas edi ficações destinadas à habitação incisos anteriores.
unifamiliar:
III - nas edi ficações destinadas a atividades
a) jardins abertos ou não; não residenciais:
b) sacadas e terraços, desde que abertos; a) aquelas discriminadas no inciso II, alínea
c) varandas, dentro do limite de 5 % (cinco "a", deste artigo;
por cento) da área da edi ficação;
b) as destinadas à circulação horizont al e
d) estacionamento ou garagem. vertical, de uso comum;
Art. 80. A trans ferência do potenci al § 2º. O licenciam ento da obra somente será
construtivo será vinculada necess ariament e a outro concedido após o cumprimento das exigências previstas
imóvel, cujo modelo, localização e uso apresentem neste artigo.
condições adequadas à recepção da área em
trans ferênci a.
Subseção VIII
§ 1º. A importância correspondente à área Estoque de Potencial Construtivo
resultante do direito de acesso será calcul ada com base
no metro quadrado do t erreno de maior valor, s eja ele
emissor ou receptor. Art. 83. As Zonas Definidoras de Estoque de
Potencial Construtivo para Outorga Onerosa - ZEROO
§ 2º. O pagamento do valor correspondente à são as frações urbanas que constituem as Zonas
área referida no parágrafo ant erior obedecerá aos Adensáveis Acima do Coeficiente Básico - ZAOO.
procedimentos previstos nos artigos 74 e 75 desta Lei.
Art. 84. A defini ção das ZEROO e do
§ 3º. São passíveis de recepção da área
potencial construtivo das mesmas é função da
resultante do direito de acesso as zonas definidas no
capacidade de infra-estrutura, das vi as de circulação e
artigo 81 desta Lei.
das conveniênci as de qualificação ambiental.
Art. 81. São zonas receptoras de potenci al
construtivo: Art. 85. O at endimento ao que preceitua o
artigo anterior será feito medi ante control e do
I - todas as Zonas Adensáveis Acima do adensamento populacional e construtivo para cada zona.
Coefi ciente Bási co (ZAOO), dentro dos limites
estabelecidos no artigo 73 desta Lei, ficando vedada Art. 86. O adensamento populacional máximo
permitido em função dos objetivos e diretrizes desta Lei
sua acumulação com acréscimos decorrentes de áreas
outorgadas onerosam ente previstas para a zona ; é de 600 hab/ha (s eiscentos habitantes por hectare) a
nível da quadra, e de 300 hab/ha (trezentos habitant es
II - as demais Zonas Adensáveis até o por hectare) a nível da zona.
Coefi ciente Básico (ZACB), desde que:
Art. 87. O estoque de área edi ficável definidor
a) apresentem condições infra-estruturais de potencial construtivo subdivide-se em:
adequadas a ocupação resultante da trans ferência;
b) apresentem circulação capaz de suportar I - estoque para fins residenciais;
as futuras demandas de tráfego;
II - estoque para fins não residenci ais.
c) a trans ferência não comprometa as Parágrafo único. As edi fi cações destinadas a
diretrizes de reestruturação e qualifi cação do espaço serviços públicos e serviços reconhecidos como de
urbano, previstas nesta e na Lei nº 7.603, de 13 de utilidade pública ficam isentas do control e de estoque
janeiro de 1993. edi ficável.
16
Art. 88. Deverá o Poder Executivo Art. 91. Todo e qualquer parcelamento de
Municipal, através de seu órgão competente, fazer terras no Município de Belém, efetuado por particul ar ou
divulgação do estoque de área edi ficável disponível em por entidade pública, para qualquer fim urbano, em
cada ZEROO, segundo o tipo de uso. imóvel urbano ou rural, é regulado pela presente Lei,
obedecidas as normas federais e estaduais relativas à
§ 1º. A alteração de estoque de área matéria.
edi ficável decorrente de revis ão feita nos termos do
parágrafo único do artigo 187 da Lei nº 7.603, de 13 de Art. 92. A regulamentação do parcelamento
janeiro de 1993, bem como eventual esgotamento de do solo no Município de Belém tem como objetivos:
estoque, deverão ser divulgados pelo Poder Executivo
Municipal. I - orientar o projeto e a execução de qualquer
obra de parcelamento do solo do município;
§ 2º. A divulgação deverá s er feita através
do Diário Oficial do Município e da fixação em quadro II - assegurar a observânci a de padrões de
de aviso na secretari a municipal responsável pela
urbanização adequados ao interesse da comunidade.
gestão do espaço urbano.
Art. 90. Os estoques de potenci al Parágrafo único. O parcelam ento do solo para
construtivo, gerados em decorrência de operações fins urbanos será realizado na forma de loteam ento e
urbanas, deverão ser divulgados nos termos do artigo desmembramento.
88 desta Lei.
Art. 98. O projeto de parcelamento do solo
Subseção X deverá estar de conformidade com os padrões
Parcelamento do Solo Urbano urbanísticos e as diretrizes constantes desta Lei.
I - l argura mínima de 3,50 m (t rês m etros e § 2º. Os acessos citados no parágrafo ant erior
cinqüenta centímetros) em cada faixa de rolam ento; deverão apres entar as seguintes caract erísticas:
I - quando utilizáveis por veículos, largura
II - largura mínima de 2,00m (dois metros) mínima de 6,00 (seis metros);
de passeio para cada lado, respeitada a somatória de
6,00m (seis metros). II - quando destinados a pedestres, as
dimensões definidas no § 1º do artigo 104 desta Lei.
§ 4º. Além do disposto no parágrafo anterior,
as vias de circul ação com mais de quatro faixas de
rolamento deverão ter canteiro central mínimo de Art. 107. Aplicam-se ao desmembramento, no
que couber, as disposições relativas ao loteamento,
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros ) de
largura. especialment e o disposto nos incisos II e III do caput do
artigo 100 desta Lei, bem como o disposto no § 1º do
Art. 104. O sistema de circulação nos mesmo artigo.
loteamentos admitirá vias especiais para pedestres e
para biciclet as. Art. 108. É vedado o desmembramento, nas
Zonas Urbana e de Expans ão Urbana, de imóvel que
2
§ 1º. As vias exclusivas para circulação de apres ente área superior a 45.000 m (quarenta e cinco
pedestres, quando complementares ao sistema mil metros quadrados) ou qualquer das dimensões
principal, deverão apres entar as seguintes superiores a 300,00 m (trezentos metros).
características:
Parágrafo único. Não estão sujeitos ao
I - largura mínima de 2,50m (dois metros e disposto no caput deste artigo os imóveis localizados em
cinqüenta centímetros); áreas onde a rede viária existente ou projet ada tornar
desnecessária aquela restri ção, ou cuja necessidade de
II - extens ão máxima de 100,00m (cem preservação ambiental desaconselhar a abertura de novas
metros) entre vias de circulação de veículos. vias públicas, bem como o prolongamento, modificação
19
ou ampliação das já existentes, a critério do II - destinação da área livre de uso comum
CONDUMA. para acesso;
Art. 109. Nenhuma parcel a do solo urbano III - acesso à via pública adequado ao trânsito
poderá sofrer desmembram ento se em decorrência, de veículos e de pedestres.
resultar em desconformidade com:
Art. 118. Para aprovação de projeto de Art. 121. Somente será permitida a execução
desmembramento, o interessado apres entará por etapas quando:
21
I - o termo de compromisso fixar o prazo § 1º. Poderá a autoridade competent e optar
total para execução completa das obras do loteamento e pela intimação por via postal ou telegráfi ca, com aviso
as áreas e prazos correspondentes a cada etapa; de recepção.
Art. 125. O loteador deverá manter uma § 2º. A assinatura do responsável pelas obras
cópia completa dos projetos aprovados e do documento não constitui formalidade essencial à validade do auto.
de aprovação no local da obra, para efeito de
fiscalização. Art. 130. Veri ficada pelo órgão municipal
competente a remoção da causa do embargo, o mesmo
Art. 126. Sempre que as obras estiverem em será sustado.
desacordo com os projetos aprovados ou com o termo
de compromisso firmado, o loteador será intimado a Art. 131. Constatado o não atendimento ao
regulari zá-l as em prazo a ser fixado pela Prefeitura embargo, serão tomadas as medidas judiciais necessári as
Municipal. ao cumprimento do mesmo.
Art. 127. A intimação será feita pelo Parágrafo único. As providências definidas no
servidor competent e e comprovada com assinatura do caput deste artigo não isentam o propriet ário do
intimado, ou de preposto seu, ou, no caso de recusa, empreendimento das demais sanções e ressarcimentos
com declaração es crita de quem fizer a intimação. cabíveis.
22
Art. 132. A Prefeitura comunicará o
embargo ao Ministério Público e ao Cartório de § 2º. A construção desconforme, mesmo que
Registro de Imóveis e informará a população através da em situação regular, não poderá ser ampliada de modo a
colocação de placa no local do loteamento. agravar a des conformidade em relação ao estabelecido
nesta Lei.
§ 2º. Na existência de mais de uma vaga de Art. 141. Constituem infrações quanto à
construção:
garagem para uma mesm a unidade habitacional, será
admitida a existência de um único acesso.
I - des cumprimento dos indicadores
Art. 134. As dimensões e o número de urbanísticos: taxa de ocupação, coeficient e de
aproveitamento e taxa de perm eabilização;
vagas, segundo tipo de atividade e localização, acham-
se definidos no Anexo 05 dest a Lei - QUADRO DE
II - descumprimento dos afastamentos
REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO PARA
mínimos e da taxa de ocupação por seção transvers al;
USOS E ATIVIDADES URBANAS.
III - descumprimento do número de v agas de
Art. 135. Nas edi ficações com duas ou mais
garagem ou estacionamento e de carga e descarga;
testadas, a entrada para a área de estacionamento ou
garagem deverá s er feita pela via de m enor nível IV - construção s em o devido licenciamento
hierárqui co, exceto nas vias com faixa de domínio ou com alvará vencido;
inferior a nove metros.
V - execução da obra em desacordo com o
Art. 136. Em via de pedestre não s erá projeto aprovado.
admitida a existênci a de área de estacionamento ou
garagem. Art. 142. Constitui infração quanto ao uso ou
à instalação de atividades:
Art. 137. As áreas do pavimento em pilotis
poderão s er parci almente utilizadas como áreas de I - a falta de licença para ocupação;
estacionamento ou garagem desde que, somadas às
áreas vedadas, não ultrapass em 75% (setenta e cinco II - a mudança da atividade licenciada sem a
por cento) da área total. devida autorização;
III - a modi ficação de projeto, especi fi cação
ou instalação, quando isto repres entar prejuízo funcional
ou ambiental.
Subseção XII
Infrações e Penalidades Art. 143. Constitui infração em relação ao
parcelamento do solo urbano:
Art. 138. A instalação de atividades e a
I - a execução de qualquer obra de
construção ocorridas anteriormente à vigência desta parcelamento sem o respectivo alvará de licenci amento
Lei, em desacordo com o regime urbanístico
ou com o alvará vencido;
estabelecido para a zona, serão consideradas
desconform es. II - a execução de obras em des acordo com o
projeto aprovado;
§ 1º. A atividade desconform e nos termos do
caput deste artigo, mesmo que legalmente instalada, III - a execução de obras em prejuízo de
não poderá ser ampliada a qualquer pretexto. logradouros ou bens públicos;
23
IV - o anúncio por qualquer meio, venda, IV - pela supressão de vagas de garagem ou
promessa ou cessão de direitos relativos a lotes sujeitos área de estacionam ento multa de um mil, duzentas e
a parcelam ento, sem que haja projeto licenciado, e, em oitenta UFIR por cada vaga suprimida;
qualquer caso, quando os efeitos formais ou materiais
contrari em as disposições da legislação vigente; V - pela supressão de vagas de carga e
descarga, multa de duas mil e quinhentas UFIR por cada
V - o descumprimento de intimação, área suprimida;
embargo ou outras determinações emanadas das
autoridades competent es. VI - pelo início da construção sem o devido
licenciamento, ou com o alvará vencido, multa de t rinta
Item II e duas a trezent as e vinte UFIR, renováveis a cada trinta
Penalidades dias até a regularização da situação;
Art. 144. Sem prejuízo das demais sanções VII - pela execução em des acordo com o
legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e
penalidades adiant e especi fi cadas. vinte UFIR, sem prejuízo das demais sanções legais.
§ 1º. Em relação às infrações tipi ficadas no § 2º. Em relação às infrações tipi ficadas no
artigo 141: artigo 142:
III - pelo des cumprimento dos afast amentos III - por prejuízos causados a logradouros
mínimos ou da taxa de ocupação por seção transvers al, públicos em decorrênci a de execução de obras de
multa de sessenta e quatro UFIR por pavimento para parcelamento, multa de cento e vinte a novecentos e
cada 10 cm (dez centímetros) de redução, desde que cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos caus ados
respeitadas as disposições da lei civil em vigor; pela forma que vier a ser estipulada;
24
IV - pelo anúncio ou comercialização I - garantir ao munícipe at endimento das suas
indevida de lotes , multa de cento e vinte a novecentos necessidades básicas de transporte em condições
e cinqüenta UFIR, sustação da vei culação e apreensão adequadas de conforto;
do material de divulgação;
II - garantir a criação dos bens necess ários ao
V - pelo descumprimento de intimação, funcionamento do sistema social e produtivo;
embargo ou outras determinações emanadas das
autoridades compet entes, multa de sessenta e quatro a III - induzir a ocupação adequada e desej ada
seiscentos e quarenta UFIR. do solo urbano em consonância com as diretrizes do
plano do uso do solo;
o
Art. 145. As penalidades previstas no § 1
do artigo anterior, relativas ao acréscimo de área de IV - garantir a fluidez adequada do tráfego
construção acima do coefi ciente de aproveitamento ou visando atingir os padrões de velocidade médi a
acima do coefi ciente de aproveitamento do modelo, compatíveis às diversas categori as funcionais do sistema
acrescido do percentual estabelecido no artigo 73 desta viário;
Lei, não eximirão o infrator do pagamento da outorga
onerosa. V - reduzir o tempo gasto para cada
deslocamento do usuário do - Sistema de Transporte
Público de Passageiros - STPP, considerando os tempos
Parágrafo único. A área que exceder à
máxima permitida pelo modelo utilizado ou que de deslocamento a pé, de espera dos veículos e de
deslocamento no veículo;
exceder a máxima admitida pelo modelo acrescida do
percentual estabelecido no artigo 73 desta Lei, terá a
VI - garantir a faixa de operação do - Sistema
outorga cobrada em dobro, independentem ente de sua
localização. de Transporte Público de Passageiros - STPP compatível
com os padrões de conforto e segurança.
Parágrafo único. Os critérios referidos no Art. 170. Ficam revogadas pela present e Lei,
caput deste artigo s erão formulados pelo órgão no que se refere à parte continental do território
os
responsável pelo tombamento e submetidos a municipal, as disposições das Leis n 7.399, de 11 de
janeiro de 1988, 7.401, de 29 de janei ro de 1988, 7.406,
homologação do CONDUMA.
de 28 de abril de 1988, e 7.452, de 04 de julho de 1989.
Art. 168. Sempre que o tombamento ou a
definição de entorno implicar em redução do direito de Parágrafo único. As Leis citadas no caput
acesso a estoque de área edi fi cável de uma determinada deste artigo continuam em vigor para a part e insular do
zona, será o estoque disponível deduzido em área território municipal, no que s e refere às ilhas de
correspondente. Mosqueiro e Caratateua.
Art. 169. Constituem instrumentos básicos Art. 171. Esta Lei entra em vigor na data de
da Política de Desenvolvimento Municipal, além dos já sua publicação.
previstos nesta Lei, os seguintes:
Art. 172. Revogam-se as disposições em
I - Instrumentos de Planejamento: programas contrário.
e projetos especiais de urbanização.
a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
28
ANEXO O1 14. ÁREA CONSTRUÍDA - a soma das áreas dos
pisos utilizáveis, cobertos ou não, de todos os
pavimentos de uma edi ficação, excluindo-se as
GLOSSÁRIO DE TERMOS USADOS áreas ao nível do solo apenas pavimentadas,
NO TEXTO DA LCCU subdividindo-se em:
2. ACESSO - ingresso, entrada, aproximação, 14.2. Área Construída Não Computável: a soma das
trânsito, passagem. Modo pelo qual se chega a áreas construídas, não utilizadas para o cálculo do
um lugar ou s e passa de um local a outro, quer coefici ente de aproveitamento, conform e o artigo
na vertical ou na horizontal; 70 desta Lei;
3. ACRÉSCIMO - aumento de área em um a 15. ÁREA LIVRE - superfí cie não construída do lote
construção em sentido horizontal ou vertical; o ou terreno;
mesmo que ampliação;
16. ÁREA OCUPADA - projeção, em plano
4. AFASTAMENTO - distância entre o limite horizontal, da área construída situada acima do
externo da projeção hori zontal da edi fi cação, nível do solo;
exceto os elementos de cobertura e sacada, e a
divisa do lote; 17. ÁREA PRIVATIVA - área integrante e de us o
exclusivo da unidade autônoma;
5. AFASTAMENTO DE FUNDO - menor
distância ent re a edi ficação e a divisa do fundo 18. ÁREA PÚBLICA - área destinada às vias de
do lote, medida perpendicularm ente à divisa; circulação, à implantação de equipam entos
urbanos e comunitários, bem como, a espaços
6. AFASTAMENTO FRONTAL - menor livres de uso público;
distância entre a edi fi cação e a testada do lote,
medida perpendicul armente ao alinhamento;
19. ÁREA ÚTIL - área construída, excluídas as áreas
das paredes;
7. AFASTAMENTO LATERAL - menor distância
entre a edi ficação e as divisas lat erais do lote,
medida perpendicul armente à divisa; 20. ARRUAMENTO - implantação de logradouros
públicos e vias privadas destinadas à circulação,
8. ALINHAMENTO DO LOTE - linha divisória com a finalidade de proporcionar acesso a
entre o terreno de propriedade particular ou terrenos ou lotes urbanos;
pública e a via ou logradouro público;
21. BLOCO - uma das edificações independentes que
9. ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO - documento integra um conjunto de edifícios;
que licencia o funcionamento de atividades
sujeitas à fiscalização municipal; 22. CIRCULAÇÃO - designação genérica dos
espaços necess ários à movimentação de pessoas
10. ALVARÁ DE OBRAS - documento que ou veículos;
autoriza a execução das obras sujeitas à
fiscalização da Prefeitura; 23. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO -
relação entre a soma das áreas construídas
11. APARTAMENTO - unidade autônoma de computáveis, e a área total do terreno em que s e
moradia em conjunto habitacional multifamiliar; situa a edificação;
12. APROVAÇÃO DA OBRA - ato administrativo
da Prefeitura que reconhece a conclusão de uma 24. CONDOMÍNIO POR UNIDADES
AUTÔNOMAS - edi ficações isoladas ou
obra de acordo com o licenciado;
agrupadas vertical ou horizontalmente, dispondo
13. APROVAÇÃO DO PROJETO - ato de espaços ou instalações de utilização comum,
administrativo que precede o licenciamento das caracterizadas como bens em condomínio do
obras de construção de edi fi cações; conjunto;
29
25. CONJUNTO HABITACIONAL - o que 38. EQUIPAMENTO URBANO - equipament o
compreende duas ou mais unidades público de abastecimento de água, serviço de
habitacionais autônomas em um único terreno; esgoto, energia elétri ca, col eta de águas pluviais,
rede telefôni ca, gás canalizado e similares;
26. CORREDOR DE TRÁFEGO - via com grande
volume de tráfego; 39. ESPAÇO LIVRE DE USO PÚBLICO - espaço
não edi ficável destinado a uso público, tal como:
27. COTA - indicação ou registro numérico de parque, praça;
dimensões; medidas;
40. ESPECIFICAÇÕES - descrição das qualidades
28. DECLIVIDADE - rel ação percentual entre a
diferença das cotas altimétricas de dois pontos e dos materiais a empregar numa obra, bem como,
sua aplicação, completando as indicações do
a sua distância horizontal;
projeto e dos detalhes;
29. DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO - relativo
as condições de insolação, ventilação e 41. ESTACIONAMENTO - espaço reservado a
iluminação, bem como, da privacidade dos estacionar veículos de qualquer natureza;
usuários de uma edificação;
42. FACHADA - face ou paramento vertical externo
30. DESMEMBRAMENTO - subdivisão de glebas da edifi cação;
em lotes destinados à edi ficação, com
aproveitamento do sistema viário existente, 43. FAIXA DE DOMÍNIO - área da vi a
desde que não implique na abertura de novas compreendida entre as testadas de lotes opostos;
vias e logradouros públicos nem
prolongamento, modificação ou ampliação dos
44. FAIXA “ NON AEDIFICANDI” - área de terreno
já existentes;
onde não s erá permitida qualquer construção,
exceto muro limítrofe, depósito de resíduos
31. DIVISA - linha limítrofe de um terreno; divisa 2
sólidos e guarita, sendo esta com até 6,00m (seis
direita é a que fica à direita de um a pessoa
metros quadrados ) de área construída, admitindo-
postada dentro do t erreno e voltada para sua
se acréscimos de áreas apenas cobertas, tais como
testada principal; divisa esquerda é a que fica à
pórticos e marquises;
esquerda;
32. DIVISA DE FUNDO - linha que não tem ponto 45. FAIXA DE ROLAMENTO - cada uma das faixas
comum à testada; o mesmo que linha de fundo que compõem a área destinada ao tráfego de
ou linha de travessão; veículos, nas vias de circulação;
33. EDIFICAÇÃO DE USO MISTO - edi ficação 46. FAIXA SANITÁRIA - área “ non aedi ficandi”,
destinada ao uso residenci al combinado com um para efeito de drenagem e captação de águas
ou mais dos usos de comércio, serviço e pluviais ou ainda para rede de esgotos;
indústria;
47. FISCALIZAÇÃO - atividade desempenhada pel o
34. EDIFICAÇÃO DE USO MÚLTIPLO - Poder Público, em obra, serviço ou qualquer
edi ficação destinada a receber mais de um dos outra atividade, com o objetivo de cumprir ou
usos de comércio, serviço ou indústria; fazer cumprir determinações estabelecidas em lei;
35. EDIFICAÇÃO - construção destinada a 48. FRAÇÃO IDEAL - é o quociente da divisão da
qualquer uso, seja qual for a função; o mesmo área de um t erreno pelo núm ero das unidades
que prédio; autônomas;
36. EMBARGO - ato administrativo que determina 49. FRAÇÃO URBANA - parcela do território
paralisação de uma obra no seu todo, ou em municipal;
parte;
50. FRENTE OU TESTADA DO LOTE: divisa do
37. EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO - lote que coincide com o alinhamento do
equipamento público de educação, saúde, logradouro, destinada a limitar o lote do espaço
cultura, administração, lazer e similares; público;
30
51. FUNDO DO LOTE - o mesmo que divisa de 65. LICENCIAMENTO DA OBRA - at o
fundo; administrativo que concede licença e prazo para
início e término de uma obra;
52. GABARITO - altura máxima da edi fi cação,
medida da soleira at é o ponto mais alto da 66. LOGRADOURO PÚBLICO - parcela do
cobertura excetuando-se os volumes território de propri edade pública e de uso comum
necess ários, como caixa d'água e/ou cas a de da população;
máquinas, desde que afastados, no mínimo,
3,00m (três metros) dos limites da edificação; 67. LOTE - parcel a ou subdivisão de uma gleba
destinada à edi fi cações com, pelo menos, um
53. GALERIA COMERCIAL - conjunto de lojas acesso à via de circulação;
voltadas para um passeio com acesso à vi a
68. LOTEAMENTO - subdivisão de gleba em lotes
pública;
destinados à edifi cação, com abertura de novas
vias de circulação, de logradouros públicos ou
54. GALERIA EXTERNA - via pública de prolongamento, modificação ou ampliação das
circulação de pedestres dentro do lote, cobert a vias já existentes;
por efeito de afastam ento do pavimento t érreo
da edifi cação; 69. MARQUISE - estrutura em balanço destinada
exclusivamente à cobertura e à proteção de
55. GARAGEM - área destinada a parada de um pedestre;
veículo por tempo indeterminado;
70. MEIO-FIO - linha limítrofe entre o passeio e o
56. GLEBA - área de terra que ainda não foi objeto leito carroçável;
de arruam ento ou parcelam ento;
71. MORFOLOGIA - forma caracterizada pel a
57. HABITAÇÃO - parte ou todo de uma disposição num território dos elementos que
edi ficação que se destina à residênci a; compõem a estrutura física de um assentament o
urbano;
58. HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR OU
72. MULTA - valor de cunho pecuniário que deve
COLETIVA - edifi cação constituída pelo
ser pago aos cofres municipais, pela prática de
agrupamento vertical de habitações autônomas;
infração às normas e leis municipais;
59. HABITAÇÃO UNIFAMILIAR OU 73. MURO - parede que divide espaços externos;
SINGULAR - edi ficação constituída por uma só
habitação autônoma; 74. NOTIFICAÇÃO - ato administrativo pelo qual
um indivíduo é informado de seus deveres
60. HABITE-SE - documento fornecido pelo Poder perante a legislação vigent e, das ações legais e
Executivo Municipal, através do qual reconhece penalidades a que está sujeito;
a condição de habitabilidade de uma edi ficação;
75. PARCELAMENTO - subdivisão de terras nas
61. INCLINAÇÃO - a relação percentual entre a formas de desmembram ento ou loteamento;
diferença das cotas altimétricas de dois pontos e
a sua distância horizontal; 76. PASSEIO - parte da via de circulação pública ou
particular destinada ao trânsito de pedestres; o
62. INTERDITO - ato administrativo que impede a mesmo que calçada;
ocupação e uso de uma edificação ou área;
77. PAVIMENTAÇÃO - revestimento de um
63. LARGURA DA VIA - distância ent re os logradouro ou dos pisos das edificações;
alinhamentos da via; o mesmo que faixa de
domínio; 78. PAVIMENTO - parte da edi ficação
compreendida entre dois pisos ou entre um piso e
o forro;
64. LEITO CARROÇÁVEL - pista destinada ao
tráfego de veículos, composta de uma ou mais 79. PAVIMENTO EM PILOTIS - pavimento, ou
faixas de rolamento, incluindo faixas de parte deste, sem paredes ou fechamento lateral e
estacionamento e/ou acostam ento; destinado a usos comuns;
31
80. PAVIMENTO TÉRREO – pavimento 90. TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO - relação entre
construído ao nível médio do passeio, a área permeável e a área total do lote;
admitindo-se uma variação de até 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros) acima do nível 91. TERMO DE VERIFICAÇÃO - ato pelo qual a
médio de referência; Prefeitura, após a devida vistoria, certi fica a
execução correta das obras exigidas pel a
81. POROSIDADE - característica do tecido urbano legislação competent e;
determinada pelos espaços vazios de um
assentamento urbano; 92. TERRAÇO - área descoberta e pavimentada ao
nível do solo ou elevada;
82. PROFUNDIDADE DO LOTE - distância média
entre a frente e o fundo do lote; 93. TESTADA DO LOTE - divisa do lote que
coincide com o alinhamento do logradouro,
83. RECUO - distância entre o alinhamento destinada a limitar o lote do espaço público;
existente e o alinhamento projetado;
94. TIPOLOGIA - característica própria de cada um
84. REFORMA - conjunto de obras destinadas a dos elementos da forma construída;
alterar a edi ficação sem acréscimo de área;
95. USO COLETIVO - de uso geral; possível de ser
85. RUGOSIDADE - característica do tecido usado por todos;
urbano determinada pelas di ferenças de altura
dos elementos que compõem a estrutura física 96. USO COMUM - que pertence a vários em
de um assentamento urbano; propriedade condominial;
86. SACADA OU BALCÃO - área aberta, com 97. USO PÚBLICO - de uso geral, pertencente ao
estrutura em balanço quando localizada acima estado;
do pavimento térreo, coberta ou não e salient e
em relação ao param ento externo de uma 98. VARANDA - área aberta, cobert a, limitada pelo
edi ficação, mantendo afastamento mínimo de paramento externo de uma edifi cação;
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) das
divisas laterais e de fundos; 99. VIA DE CIRCULAÇÃO - espaço destinado à
circulação de veículos e de pedestres, sendo a vi a
87. SUBSOLO - qualquer andar encravado, total ou ofi cial aquela de uso público, aceita, declarada ou
parcialment e, abaixo do nível do solo; reconhecida como oficial pela Prefeitura;
88. TAXA DE OCUPAÇÃO - quociente da área de
projeção horizontal da edi ficação pela área total 100. VISTORIA - diligência efetuada pel a Prefeitura,
do respectivo terreno; tendo por fim veri fi car as condições de um a
construção ou obra;
89. TAXA DE OCUPAÇÃO POR SEÇÃO
TRANSVERSAL - relação entre a seção 101. ZONEAMENTO - divisão do território municipal
transvers al da edi ficação e a s eção em zonas de uso predominante, do ponto de vista
correspondente do lote; urbanístico.
32
ANEXO 02
ANEXO.02 –A
NÍVEIS 1, 2 e 3
Não deve ser ultrapassado o Nível de P ressão Sonora – NPS nos limites da propriedade:
Horário NPS - db (A)
06:00/18:00h 65
18:00/22:00h 60
22:00/06:00h 50
A fonte de ruído deverá ser instalada a um a distância mínim a dos lim ites da propriedade, de m odo que:
log r = ∆ NPS / 20
log r = logaritmo decim al do valor da distância entre a fonte de som ou ruídos e os limites da propriedade;
∆ NPS = diferença em db(A) entre o NPS da fonte a 1,00m da m esm a e os níveis m áximos admitidos nos
lim ites da propriedade.
P oderá ser reduzida a distância entre a fonte e a divisa, desde que comprovados os Níveis de P ressão Sonora acim a, com a
utilização de:
1 - Tratam ento acústico do prédio onde fica instalada a atividade com m ateriais de absorção acústica;
2 - Enclausuram ento da fonte de ruído, combinada ou não com tratam ento acústico por absorção;
3 - C ombinação dos critérios acim a.
NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE M ATER IAL E< 10kg/dia 10 < E < 200kg/dia E > 200 kg/dia
P ARTIC ULADO (E)
GAS ES E VAPOR ES Até 50% (cinquenta por Acim a de 50% (cinquenta Acim a dos limites de padrões
(INC LUS IVE QUEIM A DE cento) dos lim ites dos por cento) e até os lim ites de de emissão fixados pela R es.
C OMBUST ÍVEIS ) padrões de emissão e de padrões de emissão fixados C ONAMA 08/90 e padrões
qualidade do ar fixados nas pela R es. C ONAMA 08/90 e de qualidade do ar fixados na
R esoluções C ONAMA 08/90 padrões de qualidade do ar R es. C ONAMA 03/90, nos
e 03/90. fixados na R es. C ONAMA lim ites da propriedade.
03/90, nos limites da
propriedade.
NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE P adrões de em issão segundo P adrões de em issão segundo P adrões de em issão segundo
M ATERIAL R es. C ONAMA 08/90; R es. C ONAMA 08/90; R es. C ONAMA 08/90;
P ARTIC ULADO (E) P adrões de qualidade do ar nos P adrões de qualidade do ar nos P adrões de qualidade do ar nos
lim ites da propriedade , lim ites da propriedade , lim ites da propriedade ,
originados da atividade originados da atividade originados da atividade
analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da
R es. C ONAMA 03/90. R es. C ONAMA 03/90. R es. C ONAMA 03/90.
GAS ES E VAPOR ES S em exigências. Obrigatório que as em issões Obrigatório que as em issões
(INC LUS IVE QUEIM A estejam abaixo dos limites estejam abaixo dos limites
DE C OMBUST ÍVEIS ) m áximos fixados pela R es. m áximos fixados pela R es.
C ONAMA 08/90 e que C ONAMA 08/90 e que
atendam os padrões de atendam os padrões de
qualidade do ar fixados na R es. qualidade do ar fixados na R es.
C ONAMA 03/90. C ONAMA 03/90.
OBS : As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previam ente subm etidas à aprovação do órgão responsável pelo
controle ambiental.
40
ANEXO 02-B3
NAT URE ZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Sem depósito (sem estocagem e Estocagem de pólvora: Estocagem de pólvora:
EXPLOSIVOS sem produção). 1. Fogos de artifícios até 4.500 1. Fogos de artifícios > 4.500 Kg;
Kg; 2. Sem estocagem de explosivos
2. Sem estocagem de explosivos iniciadores;
iniciadores; 3. Explosivos de ruptura > 23 kg.
3. Explosivos de ruptura até 23
kg.
DEPÓSITO DE Em recipientes transportáveis de Em tanque de 250 a 7.570 litros. Em tanque com capacidade maior
COMBUSTÍVEIS até 250 litros, com guarda de no que 7.570 litros.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS máximo 100 unidades.
DEPÓSITO DE GÁS Com estoque de até 50 botijões Com estoque de mais de 50 e até Com estoque de mais de 100 botijões
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO de 13 kg, ou no de botijões 100 botijões de 13 kg, ou de 13 kg, ou no de botijões móveis de
(GLP) móveis de até 45 kg que depósito fixo de até 500 litros, ou até 45 kg que multiplicados pelos
multiplicados pelos seus pesos no de botijões móveis de até 45 seus pesos unitários excedam 1300
unitários não excedam 650 kg. kg que multiplicados pelos seus kg, ou ainda, depósito fixo maior que
pesos unitários estejam entre 500 litros.
650 kg e 1.300 kg.
NAT URE ZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Manter no máximo para venda Distar 45 metros para a divisa do 1. De 45 a 180m para a divisa;
EXPLOSIVOS no balcão: terreno, ou edifícios habitados e 2. De 75 a 530m para a divisa;
- 25 kg de pólvora de caça; 30 metros para outro depósito. 3. De 45 a 1350m para a divisa
- 1000m de estopim;
- 100kg de cloreto de potássio;
- 100kg de nitrato de potássio;
DEPÓSITO DE Os lotes dos recipientes deverão Atender as especificações da Atender as especificações da NBR -
COMBUSTÍVEIS estar distanciados, no mínimo, NBR - 7505. 7505.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS 20m de edifícios ou limites de
propriedades.
DEPÓSITO DE GÁS Atender as Normas Técnicas do Atender as Normas Técnicas do Os recipientes devem distanciar de
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO CNP. CNP. edificações:
(GLP) De 500 a 2.000 l, mínimo de 3,00m;
De 2.000 a 8.000 l mínimo de 7,5m;
Mais de 8.000 l, mínimo de 15,00m
e atender Normas Téc. do CNP.
NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS C ompatíveis com lançam ento Incompatíveis com Incompatíveis com
na rede de esgoto, segundo lançam ento na rede de lançam ento na rede de
R es. C ONAMA 020/86. esgoto, segundo R es. esgoto, segundo R es.
C ONAMA 020/86, com C ONAMA 020/86, com
volum e até 1000 litros/dia. volum e m aior que 1000
litros/dia.
R ES ÍDUOS S ÓLIDOS P rodução de até 100kg/dia. P rodução m aior que P rodução acim a de 1.000Kg/
100kg/dia e até 1.000 kg / dia.
dia.
NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS S em restrições. C oletados separadam ente ou C oletados separadam ente ou
tratados previam ente para tratados previam ente para
com patibilizar seu com patibilizar seu
lançam ento na rede de lançam ento na rede de
esgotos, segundo R esolução esgotos, segundo R esolução
C ONAMA 020/86. C ONAMA 020/86.
R ES ÍDUOS S ÓLIDOS Acondicionam ento em sacos Acondicionam ento em Além do uso de containers
plásticos resistentes a carga. recipientes especiais, caixas localizados dentro do lote e
ou containers com tampas, com fácil acesso para a via
localizados dentro do lote e pública, dependendo de sua
com fácil acesso para a via classificação e agressividade
pública. ao m eio ambiente, poderá ser
exigido tratam ento e/ou
disposição final através de
m eios apropriados, às
expensas do gerador.
OBS.: 1 - As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previam ente subm etidas à aprovação do órgão responsável
pelo controle ambiental.
2 - Os resíduos e efluentes produzidos por serviços m édicos e veterinários (hospitais, clínicas, laboratórios e assem elhados),
bem com o necrotérios, deverão ter tratam ento e acondicionam ento especiais e coleta diferenciada.
42
ANEXO 02-C1
1.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 2.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 3.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A
atividade potencialm ente geradora de atividade potencialm ente geradora de atividade potencialm ente geradora de
incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver,
no m ínimo, 50% (cinquenta por cento) no m ínimo, 50% (cinquenta por cento) no m ínimo, 50% (cinquenta por cento)
dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não-
habitacional; habitacional; habitacional;
2.2 Quanto aos Lotes Defrontantes: 3.2 Quanto aos Lotes Defrontantes:
A atividade potencialm ente geradora de A atividade potencialm ente geradora de
incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver,
no m ínimo, 30% (trinta por cento) dos no m ínimo, 30% (trinta por cento) dos
lotes defrontantes com ocupação não- lotes defrontantes com ocupação não-
habitacional; habitacional;
OBS : 1 - As atividades potencialm ente geradoras de incômodo à vizinhança por riscos de segurança serão subm etidas à análise
de localização 3, qualquer que seja o nível de incomodidade.
2 - Nas Zonas de Uso Misto, nos C orredores de T ráfego e nos Corredores de Com ércio e S erviços, as atividades
potencialm ente geradoras de incômodo à vizinhança, classificadas no nível 1, serão dispensadas da análise de
localização.
43
ANEXO 02-C2
LOGRADOURO
LOTES C ONF INANTES - S ão os lotes que têm pelo m enos 1 ponto em com um com o lote objeto de análise.
LOTES DEFR ONTANTES - S ão os lotes situados na face da quadra oposta ao lote objeto de análise, cujas testadas ou parte
delas estejam defronte a estes lotes e seus confinantes.
LOTES C IRCUNDANTES - S ão os lotes lindeiros ao logradouro, tanto na face da quadra onde se situa o lote objeto da
análise (excetuando-se os lotes confinantes), quanto na quadra oposta (excetuando-se os lotes
defrontantes).
44
ANEXO 02-C3
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
45
ANEXO 02-C4
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
46
ANEXO 02-C5
60 m 60 m
LOGRADOURO
LOTE DE ESQUINA
30
m
m
30 M 30 m
30
m
47
ANEXO 03 - Q UADRO DE APLICAÇÃO DE MODELOS URBANÍSTICOS
M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 * M19 M20
INDÚSTRIA M20 M20 M20 M21
M21
S erviço A: S erviços de hotelaria, técnicos, financeiros, pessoais, de reparo, comunicação, transporte e dem ais serviços urbanos, excluídos os
serviços B.
S erviço B : S erviços de educação, culturais, com unitários e sociais, os de saúde, os institucionais e os de lazer, excluídas as áreas verdes de uso
público para recreação.
(1) Adequado quando p/ habitação popular ou habitação receptora de coeficiente de aproveitam ento resultante de transferência.
(2) Adequado quando com posto com com ércio e ou serviço.
(3) Adm issível p/os seguintes usos, desde que observado, no m áximo, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitam ento do m odelo:
serviços de alojam ento e alim entação; serviços de diversão e locais de afluência de público; instituições científicas, culturais, tecnológicas e
filosóficas; entidades desportivas e recreativas náuticas; feiras. S erão adm itidos outros usos desde que acoplados aos anteriorm ente listados
e com área não superior a 25 % do empreendim ento.
(4) Não adm itido para equipam ento de educação, salvo aprovação do C ONDUM A
(5) Admitido som ente para equipam entos de saúde e educação.
(6) Uso admitido desde que observado, no m áxim o, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitam ento do modelo.
48
ANEXO 04 – Q UADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS
ÁREA DO TESTADA AFASTA MENTOS COEFICI TAXAS
CA LOTE DO LOTE FR ONTAL LATERAL FUND OS ENTE DE OCU PER
APR OVEI OCU
TEGO PAÇÃ O MEABILI
MO TAMENTO PAÇÃO P/ ZAÇÃO
RIA OBSERVAÇÕES
DELO SEÇÃO
DE
TRANS
USO VERSAL
m² m m m m
mín./máx. mínima máximo máxima
mínimo mínimo mínimo máxima mínima
M0 - / < 125 - - - - 1.8 - 0.9 - Permitido compor os usos
# habitacionais, de comércio
varejista e de serviço.
M1 125 / - - - - - 1.4 - 0.70 - Permitir compor com
comércio varejista e serviço.
M9 250 / 1000
3 0.70 até
M10 250 / 1000 2.0
1.5 para H=7.0m,
H<13.00m; depois
Comércio e Serviço
M19 250 / 500 8 - 1.5 3 1.0 0.70 até 0.20 Permitido compor com:
H=7.0m, • Comércio/Serviço;
Indústria
Na área do C entro Histórico e seu entorno, os usos e atividades localizadas em C orredores de T ráfego poderão sofrer alteração no
núm ero de vagas de garagem / estacionam ento necessárias, m ediante análise específica do órgão responsável pelo patrimônio
histórico e artístico m unicipal e aprovação do C ONDUM A.
59
Instrução Normativa nº 001/2000
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO, no uso de suas atribuições legais e,
Considerando a edição do Decreto nº 35.875/99 – PMB, de 17 de novembro de 1999, que delega poderes ao
Secretário Municipal de Urbanismo para autorizar a celebração de trans ação no que t ange às multas e proceder o
parcelamento de taxas referentes ao licenciamento de obras, em conformidade com o que prescreve a legislação
urbanística e tributária em vigor no Município de Belém;
Considerando, ainda, a necessidade de estabelecer critérios objetivos para a redução das multas decorrentes
das infrações à legislação urbanística em vigor, que limitem a discricionariedade inerente a esse tipo de procedimento
administrativo, que deve ser informado, basicamente, pelo princípio da razoabilidade, garantindo, assim, a coerênci a
lógica na atividade urbanística, através da veri fi cação da rel ação custo-beneficio da norma jurídica urbanística, e da
análise da adequação entre o seu conteúdo e a finalidade por ela perseguida.
R E S O L V E:
Art.1º. Estabelecer uma tabel a com gradações (Anexo 1), que variam de 15 a 50%, referentes às infrações e
suas respectivas penalidades previstas na legislação urbanística em vigor, com suas possibilidades de reduções, assim
classi ficadas:
Gravidade I = 15%
Gravidade II = 30%
Gravidade III = 50%
Art.3º. O processo administrativo de que trata esta instrução normativa, será instruído obrigatoriament e por parecer conjunto de
núcleo de assuntos jurídicos, do Departamento de Análise de Projetos e fiscalização e da Ass essoria t écnica que irá nortear a
decisão do Secretário de Urbanismo.
ITEM II
PENALIDAES
Art.144. sem prejuízo das demais sanções legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às penalidades adiant e
especi fi cadas:
§ 1º. Em relação às infrações tipificadas no artigo 141:
I – quando a edi ficação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área de até 200m² (duzentos met ros
quadrados) e ainda à habitação uni famliar, pela redução da área de permeabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento:
a) por alteração em at é 20% (vinte por cento), dezoito unidades fiscais de Referência – UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), trinta e dois UFIR por metro
quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) sessent a e quatro UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I
II – quando a edi ficação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área acima de 200m² (duzentos met ros
quadrados) e à habitação multi famliar, pel a redução da área de perm eabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento.
a) por alteração até 20% (vinte por cento), trinta e duas UFIR por metro quadrado; GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), sessent a e quatro UFIR por
metro quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinquenta por cento), novent a e cinco UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I
III pelo descumprimento dos afastamentos mínimos ou da taxa de ocupação por s eção transversal, multa de sessenta e
quatro UFIR por pavimento para cada 10cm (dez centímetros) de redução, desde que respeitadas as disposições da l ei
civil em vigor, GRAVIDADE I
IV – pela supressão de vagas de garagem ou área de estacionamento multa de um mil, duzentas e oitenta UFIR por
cada vaga suprimida; GRAVIDADE I
V – pela supressão de vagas de carga e descarga multa de duas mil, e quinhentas UFIR por cada área suprimida –
GRAVIDADE I.
VI - pelo inicio da construção sem o devido licenciam ento, ou com o alvará vencido, multa de trinta e duas e trezent as
e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias até a regulari zação da situação; GRAVIDADE I
VII – pela execução em desacordo com o projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, sem
prejuízo das demais sanções legais. GRAVIDADE I
I – pelo uso ou instalação de atividades sem a devida licença, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, de acordo
com o porte e impacto, renováveis a cada trinta dias até a regularização da situação; GRAVIDADE I
II – pela alteração da atividade licenciada, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias
até a regulari zação da situação; GRAVIDADE I
61
III – pela modi ficação de projeto, especi ficação ou instalação para det erminada atividade, desde que provoque
prejuízos funcionais e ambientais, multa de sessenta e quatro a trezent as e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias at é
a regularização da situação. GRAVIDADE I
I – pela execução de qualquer obra de parcelam ento sem licenciamento ou com alvará vencido, multa de sessenta e
quatro a novecentos e cinqüenta UFIR, renováveis a cada sessenta dias, ate a regularização da situação; GRAVIDADE
I
II – pela execução de obras em desacordo com o projeto aprovado, multa de sessenta e quatro a novecentos e cinqüent a
UFIR e fixação de prazo para as correções necess árias; GRAVIDADE I
III – por prejuízos caus ados a logradouros públicos em decorrênci a de execução de obras de parcelamento, multa de
cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos caus ados pela forma que vier a ser estipulada;
GRAVIDADE I
IV – pelo anuncio ou comercialização indevida de lotes, multa de cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR,
sustação da veiculação e apreensão do material de divulgação; GRAVIDADE I
V – pelo des cumprimento de intimação, embargo ou outras det erminações emanadas das autoridades competentes,
multa de sessenta e quatro a seiscentos e quarenta UFIR. GRAVIDADE I
Art. 145. As penalidades previstas no § 1º do artigo anterior, relativas ao acréscimo de área de construção acima do
coefici ente de aproveitamento ou acima do coefici ente de aproveitamento do modelo, acrescido do percentual
estabelecido no artigo 73 desta Lei, não eximirão o infrator do pagamento da outorga onerosa .GRAVIDADE I
Parágrafo único. A área que exceder à máxima permitida pelo modelo utilizado ou que exceder a máxima admitida
pelo modelo acrescida do percentual estabelecido no artigo 73 desta Lei, terá a outorga cobrada em dobro,
independentem ente de sua localização. GRAVIDADE I.