Lccu 02 1999

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

EDMILSON BRI TO RODRIGUES


Prefeito Municipal de Belém

ANA JÚLIA CAREPA


Vice-Prefeita Municipal de Belém

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

JOSÉ DE ANDRADE RAYOL


Secretário Municipal de Urbanismo

JOSÉ AKEL FARES FILHO


Diretor do Depart amento de Planejamento Urbano

CLÍVIA CORRÊA PINTO BASTOS


Chefe da Divisão de Planejamento Urbano
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO

Coordenador: Arq./Urb. José Júlio Lima - SEGEP


Arq. José Akel Fares Filho - CODEM
Arq. Clívia Corrêa Pinto Bastos - SEURB
Eng. Civil Nylma Maneschy Siqueira - SEGEP
Econ. Gilberto Felipe Barbosa Júnior - SEGEP
Arq. Reinaldo Osvaldo de Alcântara Peixoto - SEGEP
Arq. Eurico Fenando Queirós Alves - CODEM
Arq. Ana Cristina Oliveira Lima - CODEM
Assist. Soc. Rosa de Fátima Castro de Oliveira - CODEM
Arq. Paulo Geraldo Melo e Silva - SEURB
Arq. Silvana Lima da Costa - SEURB
Eng. Sérgio Severo Pina - SEURB

Consultoria: Projetos e Assessoria Técnica Ltda.


Arq./Urb. Cicerino Cabral do Nascimento
Arq./Urb. Ana Claudia Cardoso Monteiro
Arq. Alice da Silva Rodrigues

Digitação: José Mario Ferreira Dias - SEGEP

Estagiária: Luziane Borges - SEGEP

EQUIPE TÉCNICA DE REVISÃO

Arq. José Akel Fares Filho - SEURB


Arq. Clívia Corrêa Pinto Bastos - SEURB
Arq. Alice da Silva Rodrigues - SEURB
Arq. Davina Bernadete Dias Oliveira - SEURB
Arq. Cristina Maria Penna e Silva - SEURB
Arq. Ana Cristina Paranhos da Silva - SEURB
Arq. Reinaldo Osvaldo de Alcântara Peixoto - SEGEP

Desenho: Maria Georgina B. de C. Cardoso – SEURB


Produção Gráfi ca: Marlene Kezam Godoy - CODEM

Estagiária: Juliângela de Mendonça Cardoso - SEURB


PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

ÍNDICE

CAPÍTULO I - Disposições Gerais................................................................................................................. 01


CAPÍTULO II - Produção e Organização do Espaço Urbano.......................................................................... 02
SEÇÃO I - Políticas Setoriais................................................................................................................... 02
SEÇÃO II - Produção do Espaço Urbano.................................................................................................. 04
SEÇÃO III - Controle Urbanístico.............................................................................................................. 05
SUBSEÇÃO I - Áreas Territoriais do Município e sua Divisão......................................................... 05
SUBSEÇÃO II - Zoneamento.............................................................................................................. 05
SUBSEÇÃO III - Usos.......................................................................................................................... 08
SUBSEÇÃO IV - Ocupação.................................................................................................................. 10
SUBSEÇÃO V - Adensamento das Zonas........................................................................................... 11
ITEM I - Zonas Adensáveis............................................................................................................ 11
ITEM II - Coefici ente de Aproveitam ento....................................................................................... 11
SUBSEÇÃO VI - Outorga Onerosa do Direito de Construir.............................................................. 13
SUBSEÇÃO VII - Transferência do Direito de Construir................................................................... 13
SUBSEÇÃO VIII - Estoque de Potencial Construtivo.......................................................................... 14
SUBSEÇÃO IX - Áreas Destinadas às Operações Urbanas............................................................... 15
SUBSEÇÃO X - Parcelamento do Solo Urbano............................................................................... 15
ITEM I - Disposições Gerais...................................................................................................... 15
ITEM II - Loteamento................................................................................................................. 16
ITEM III - Desmembramento....................................................................................................... 17
ITEM IV - Condomínio por Unidade Autônoma.......................................................................... 18
ITEM V - Remembramento......................................................................................................... 18
ITEM VI - Elaboração e Tramitação de Projetos......................................................................... 18
ITEM VII - Licenciamento de Obras............................................................................................. 19
ITEM VIII - Fiscalização e Embargo.............................................................................................. 20
SUBSEÇÃO XI - Estacionamento ou Garagem.................................................................................. 21
SUBSEÇÃO XII - Infrações e Penalidades........................................................................................... 21
ITEM I - Infrações........................................................................................................................... 21
ITEM II - Penalidades...................................................................................................................... 22
SEÇÃO IV - Sistema Municipal de Transportes Urbanos.......................................................................... 23
CAPÍTULO III - Planejamento e Gestão do Espaço Urbano............................................................................... 24
CAPÍTULO IV - Disposições Transitórias.......................................................................................................... 25
CAPÍTULO V - Disposições Finais.................................................................................................................... 25
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

ANEXOS

ANEXO 01 - Glossário de Termos Usados no Texto da LCCU............................................................................ 27


ANEXO 02 - Usos e Atividades Potencialmente Geradoras de Incômodo à Vizinhança..................................... 31
ANEXO 02 - A - Classificação dos Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Incômodo
à Vizinhança pela Natureza da Incomodidade............................. 31
ANEXO 02 - B1 - Classificação das Atividades e Requisitos de Instalação por Nível de Incomodidade
- Ruído......................................................................................................................... 37
ANEXO 02 - B2 - Classificação das Atividades e Requisitos de Instalação por Nível de Incomodidade
- Poluição Atmosférica................................................................................................ 38
ANEXO 02 - B3 - Classificação das Atividades e Requisitos de Instalação por Nível de Incomodidade
- Riscos à Segurança.................................................................................................... 39
ANEXO 02 - B4 - Classificação das Atividades e Requisitos de Instalação por Nível de Incomodidade
- Exigências Sanitárias (Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos)............................... 40
ANEXO 02 - C1 - Requisitos de Localização por Nível, para todas as Atividades Potencialmente
Geradoras de Incômodos à Vizinhança........................................................................ 41
ANEXO 02 - C2 - Representação Gráfica das Análises de Localização................................................... 42
ANEXO 02 - C3 - Análise de Localização para Usos e Atividades Classificadas no Nível..................... 43
ANEXO 02 - C4 - Análise de Localização para Usos e Atividades Classificadas no Nível .................... 44
ANEXO 02 - C5 - Análise de Localização para Usos e Atividades Classificadas no Nível .................... 45
ANEXO 03 - Quadro de Aplicação de Modelos Urbanísticos............................................................................... 46
ANEXO 04 - Quadro de Modelos Urbanísticos..................................................................................................... 47
ANEXO 05 - Quadro de Requisitos de Estacionamento para Usos e Atividades Urbanas................................... 50
ANEXO 06 - Quadro de Corredores de Comércio e Serviço................................................................................ 52
ANEXO 07 - Quadro de Corredores de Tráfego.................................................................................................... 55

ANEXO 08 - MAPA 01 - Divisão de Áreas Territoriais Continentais do Município (Zonas Urbanas, Zona de 58
Expansão Urbana e Zona de Interesse Urbano Especial)
ANEXO 09 - MAPA 02 – Zoneamento (Zonas Ordinárias e Zona de Interesse Urbano Especial; Zonas
Adensáveis)
ANEXO 10 - MAPA 03 – Zoneamento Especial
ANEXO 11 - MAPA 04 - Corredores de Comércio e Serviço e Corredores de Tráfego
2º caderno

Di ário Oficial
DO MUNICÍPIO DE BEL ÉM
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 1999 BELÉM – PARÁ – ANO XLI – N° 9.078
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL- ESTADO DO PARÁ administrativo, de acordo com a vontade dos munícipes,
a Lei Complementar de Controle Urbanístico se destina
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
EDIMILSON BRITO RODRIGUES a detalhar os planos de urbanização e reurbanização
Prefeito múltiplos e setoriais, como a ampliação de bairros,
ANA JÚLIA CAREPA formação de novos núcleos urbanos, renovação de áreas
Vice-Prefeita
envelhecidas e quaisquer outros empreendimentos
SECRETA RIA DO parciais, integrant es do plano geral, razão porque as leis
ALDENOR MONTEIRO DE ARAÚJO J ÚNIOR
ESMERINO NERI BATISTA FILHO
Chefe De Gabinete – GAB PREF
Secretário de Administração - SEMAD
se completam.
ESTHER BEMERGUY DE ALBUQUERQUE Secretária de Finanças - SEFIN
EGÍDIO MACHA DO SALES FILHO Secretário de Assuntos Jurídicos - SEMAJ Por outro lado, a proposição da LCCU e a sua
RAIMUN DO LUIS SILVA ARA ÚJO Secretário de Educação - SEMEC
JOSÉ DE ANDRADE RAIOL Secretário de Urbanismo - SEURB conseqüente aprovação, vêm de encontro às aspirações
PEDRO RIBEIRO ANAISSE
FRANCISC O EDUARD O PASETTO LOPES
Secretário de Saúde - SESMA
Secretário de Saneamento – SESAN
do povo, que decidiu pel a necessidade de sua existênci a
MOISÉS MOREIRA DO S SANTO S Secretário de Economia - SECON e, portanto, determinou, mediante lei, a obrigatoriedade
SELMA LENI BRITO RODRIGUES Secretária de Coordenação Geral
de Planejamento e Gestão – SEGEP de o Chefe do Poder Executivo tomar a iniciativa do
NEUTON MIRAND A SOBRIN HO Secretário de Habitação - SEHAB
RUTH HELENA G. VIEIRA Coordenadora de Comunicação Social - COMUS
encaminham ento do projeto.
MANFRED O XIMENES PONTE Agente Distrital de Icoaraci - ADIC
PAULO SERGIO MIRA NDA UC HÔA Agente Distrital de Mosqueiro - ADMO Desse modo, não vislumbrando, pois,
RAIMUN DO VA SCONCELOS MARTIN S Agente Regional de Outeiro - AROUT
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS qualquer contrariedade a dispositivos da Constituição
SANDR A HELENA MORAIS LEITE Presidente do IPMB
SANDR A HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da FUNPAPA Federal ou da LOMB, e em razão do inquestionável
ANA DA CONCEIÇÃ O OLIVEIRA
MÁRCIO AU GUSTO FREITAS DE MEIRA
Presidente da FMAE
Presidente da FUNBEL
interesse público da proposição, valho-me da
CRISTINA MARIA BAD DINI LUCAS Presidente da CTBel competênci a que me é conferida pelo art. 94, inc. V e da
EVERALDO CARMO DA SILVA Presidente da CODEM
EVERALDO CARMO DA SILVA Diretor – Presidente da CINBESA prerrogativa de que trat a o art. 78, caput, da LOMB,
SILVIA HELENA RIBEIRO CRUZ Presidente da BELÉMTUR para s ancionar o Proj eto de Lei n. 015/99, de 28 de
RUTH GRANH NEN TAVARES Presidente da FUNVERDE
RAIMUN DO LUIS SILVA ARA ÚJO Presidente da FUNBOSQUE junho de 1999.
ACLEMILDA SOUS A FERREIRA Diretor Presidente da SAAEB
Assim é que, em face do exposto e na certeza
Exmº. Sr. de haver cumprido com minhas atribuições legais,
Vereador ORLANDO REIS PANTOJA aproveito a oportunidade para renovar a Vs. Exªs.,
DD. Presidente da Câmara Municipal de Belém protestos de elevada consideração e distinguido apreço.
Senhor Presidente,
Belém, 19 de julho de 1999.
Senhores Vereadores,

Tenho a honra de me dirigir a V. Exª. e aos Edmilson Brito Rodrigues


demais integrant es desse Poder Legislativo, para Prefeito Municipal de
comunicar que decidi sancionar o Projeto de Lei n. Belém
015/99, de 28 de junho de 1999, de minha proposição,
que “Dispõe sobre o parcelamento, ocupação e uso do Lei Complementar nº 02, de 19 de julho de 1999.
solo urbano do Município de Belém e dá outras
LEI C OMPLEMENTAR DE C ONTROLE URBANÍSTIC O
providências", com fundamento nas disposições dos
arts. 94, inc. V e 78, caput, da Lei Orgânica do
Dispõe sobre o parcelamento,
Município de Belém. ocupação e uso do solo urbano do
O projeto de lei sob exame é uma exigência Município de Belém e dá outras
da vida moderna, que não mais admite a exploração providências.
desordenada do espaço urbano, a fim de que sejam
oferecidas, às presentes e às futuras gerações, uma A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM
melhor qualidade de vida, não só em termos de estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
oportunidades de acesso aos bens e s erviços da cidade,
CAPÍTULO I
como, também, pela possibilidade de convivência
DISPOSIÇÕES GERAIS
harmônica com a natureza.
Enquanto o Plano Diretor Urbano representa Art. 1º. Para os efeitos da presente Lei,
um complexo de normas legais e diretrizes técni cas consideram-s e os conceitos e defini ções do Glossário de
para o desenvolvimento global e const ante do Termos Usados, constante do Anexo 01 desta Lei.
Município sob os aspectos físico, social, econômico e
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Art. 2º. A presente Lei Complementar de
Controle Urbanístico – LCCU é o instrumento básico
da
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política de desenvolvimento e expansão urbana, Art. 5º. A ação do Poder Público Municipal
assegurando a função soci al da cidade e da propriedade deverá prioritari amente ass egurar a função social da
imobiliária de fins urbanos. cidade e da propri edade urbana, mediante control e de
preços e da acessibilidade à terra pela população de
Parágrafo único. O desenvolvimento da menor poder aquisitivo.
cidade pressupõe a democratização do acesso a bens,
serviços e qualidade ambiental a todos os seus Art. 6º. A política imobiliária será conduzida
habitantes e usuários. pelo Poder Público Municipal m ediante regulam entação
e control e do parcelamento, da ocupação e uso do solo,
Art. 3º. Ao refl etir as políticas e diretrizes considerando especialment e a capacidade de suporte da
definidas pelo Plano Diretor do Município de Bel ém, infra-estrutura, a circulação e a qualidade ambient al.
especialment e pela regulação da ação dos agentes
imobiliários produtores, apropriadores e consumidores
do espaço urbano, a organização da cidade deverá ser CAPÍTULO II
orientada para os seguintes objetivos:
PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
I - aumento da efici ência produtiva da URBANO
cidade e redução dos custos de urbanização e da
produção de bens e serviços; Seção I
POLÍTICAS SETORIAIS
II - condi cionamento da expansão físi ca da
cidade, tanto pela ocupação dos vazios urbanos como
pelo aumento da área construída, à capacidade de Art. 7º. A produção e organização do espaço
suporte de infra-estrutura e a qualidade ambiental; urbano, segundo objetivos e diretrizes estabelecidos pel a
Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993 – Plano Diretor
III - garantia da justa distribuição do ônus Urbano do Município de Belém – PDU, pressupõe o
decorrente das obras e serviços públicos implantados; equacionamento dos problemas estruturais que
comprometem as funções sociais e econômicas da
IV - diminuição dos custos de cidade.
deslocamentos no interior do espaço urbano, através
principalmente da redução das distâncias entre origem Art. 8º. A consecução dos objetivos definidos
e destino das viagens; no artigo 31 da Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993,
busca a reestruturação do espaço urbano, mediante a
V - garantia da urbanização das Zonas implementação de políticas s etoriais que ass egurem à
Especiais de Interesse Social - ZEIS, visando à cidade condi ções de bas e produtiva e de distribuidora de
melhoria da qualidade de vida da população das bens e serviços de forma mais democrática e justa
baixadas e invasões, sobretudo pel a elevação das socialmente.
condições de saneamento e qualidade ambiental;
Parágrafo úni co. As políticas referidas no
VI - promoção da descentralização de caput deste artigo s ão basicament e as de transport es
atividades no núcleo urbano, através da criação de urbanos, de habitação popular, de meio ambient e, de
centros expandidos ou subcentros, sempre que saneamento bási co, de saúde pública e de educação
justificáveis; básica.

VII - garantia das condi ções de circul ação Art. 9º. As políticas setoriais referidas no
das pessoas, veículos e mercadorias, mediante parágrafo único do artigo anterior serão implementadas
ampliação e melhoria do sistema viário existente, no nos termos definidos pelo Plano Diretor Urbano do
que se refere a passeios, ciclovias e vias destinadas ao Município de Belém, sempre visando à reestruturação do
transporte coletivo; espaço urbano em busca dos obj etivos de
desenvolvimento desejados.
VIII - garantia da preservação das
peculiaridades ambientais e paisagísticas da cidade. Art. 10. A política setorial de transportes
urbanos deverá objetivar principalmente:
Art. 4º. O alcance dos objetivos definidos no
artigo anterior pressupõe a utilização dos instrumentos I - melhor distribuição espacial das vias de
básicos de política de desenvolvimento de Belém circulação, atendendo de form a equânime a toda a
definidos no artigo 137 da Lei nº 7.603, de 13 de população;
janeiro de 1993.
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II - maior efici ência do sistema de transporte d) a maximização do sombreamento,
coletivo, mediante redução de percursos e tempo de mediante arborização das vias e espaços públicos;
viagem; e) o monitoramento das condições térmicas da
cidade;
III - facilitar a reestruturação do espaço f) a ori entação da expansão e verticalização
urbano, mediante fortalecimento de subcentros e da cidade de modo a assegurar melhor aproveitamento
corredores de comércio e serviços; dos ventos gerais do continent e e das brisas do Rio
Guamá e Baía do Guajará;
IV - disciplinar a circulação de veículos de g) o estabelecimento de taxa de
cargas, mediante limitação de tonelagem e permeabilização por lote e estímulo ao uso de
estabelecimento de horário. pavimentação porosa que permita retenção de águas
pluviais e facilite a retirada de calor por evaporação;
Art. 11. A política setorial de habitação h) a eliminação de barreiras entre a cidade e a
popular deverá objetivar principalmente: Baía do Guaj ará e o Rio Guamá, restabelecendo a
circulação dos ventos.
I - redução do déficit habitacional no
Município de Belém, quer pela oferta de novas II - controle da instalação dos diversos usos,
habitações, quer pela melhoria das existent es que não visando evitar:
ofereçam condi ções adequadas de habitabilidade, com a) localização de atividades potencialmente
prioridade para as populações de baixa renda; poluentes em locais inadequados;
b) níveis de incomodidade e impacto
II - reorgani zação e quali ficação do espaço incompatíveis com a área ou zona.
urbano das baixadas e áreas de invasão, mediante:
a) melhoria dos atuais níveis de acesso e III - control e das emissões por veículos
circulação; automotores, mediante:
b) melhoria do atendimento do t ransporte a) monitoramento das emissões,
coletivo; principalmente por veículos pesados;
c) melhoria dos níveis de infra-estrutura, b) monitoramento da qualidade do ar nos
sobretudo do saneamento básico; principais eixos de circulação e na área central;
d) melhoria dos níveis de coleta de resíduos c) desconcentração da circul ação,
sólidos; especialment e de ônibus e caminhões.
e) melhoria da distribuição espacial do
comércio e dos serviços nos bairros; IV - complementação da infra-estrutura de
f) melhoria e cri ação de espaços públicos de saneamento através:
lazer; a) da indução e estímulo ao uso pela
g) melhoria da qualidade estética dos novos população de sistema de esgotamento sanitário por foss a
assentamentos, fundamentada na co-responsabilidade biológica e sumidouro, evitando o uso de galerias
dos cidadãos de forma a garantir o rompimento das pluviais como emissários de material in natura;
tipologias de repetição e segregação; b) suspensão dos lançamentos de materi al in
h) uso das vias públicas como espaço natura pelas redes de esgotos sanitários em canais a céu
coletivo. aberto no interior da malha urbana.

Art. 12. A política setorial de meio ambiente V - complementação da col eta de resíduos
deverá atender: sólidos domiciliares nas áreas peri féricas, especialment e
nas baixadas;
I - o controle do espaço urbano, de modo a
garantir conjuntos morfológicos cujo potencial de VI - complement ação da colet a e incineração
desempenho térmico sej a compatível com as condi ções do lixo hospitalar e de animais mortos;
climáticas regionais, assegurando-s e:
a) a porosidade do tecido urbano, através de VII - pres ervação das áreas vegetadas e dos
taxa de ocupação, largura de vi as e afastamentos ent re recursos hídricos localizados na área urbana e em suas
as edifi cações; proximidades, especialmente as áreas do Utinga.
b) a rugosidade das edi ficações, at ravés do
uso de coefici entes de aproveitamento di ferenciados Art. 13. Na política setorial de saneamento
por zona; básico, observar-s e-ão os seguintes objetivos:
c) a maximização de áreas verdes, através da
criação de praças, parques e estímulo a pres ervação de I - implementação e melhoria do sistema de
áreas intersticiais no tecido urbano; abastecimento d'água potável;
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II - complementação dos sistemas de expansão urbana, poderão s er admitidas unidades com
drenagem por galerias e desobstrução de canais e área superior a 50,00 m2 (cinqüenta metros quadrados),
igarapés; desde que a média das áreas das unidades do
empreendimento habitacional não ultrapasse a definida
o
III - ampliação e melhoria do sistema de no § 1 deste artigo.
esgotamento sanitário;
Art. 17. A implementação de uma política de
IV - implantação de programas de educação meio ambiente no Município de Belém, nos termos das
sanitária e ambient al compatibilizados com as diretrizes acima, subentende a aplicação dos dispositivos
diretrizes de educação. contidos na Seção VIII do Capítulo IV da Lei nº 7.603,
de 13 de janeiro de 1993, além da Lei de Controle
Art. 14. As políticas setoriais de saúde Ambiental a ser elaborada nos termos definidos nesta
pública e de educação básica s erão implement adas Lei.
através do provimento e espacialização adequada dos
serviços e equipam entos de saúde pública e de Art. 18. A formulação das políticas setoriais,
educação básica, especialmente nas áreas peri féri cas. no âmbito do Município, será feita pelos respectivos
órgãos gestores e, quando for o caso, aprovadas pelo
Art.15. Os objetivos definidos para a política Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio
de transportes urbanos serão viabilizados pela
Ambiente.
implementação do Plano Diretor de Transportes
Urbanos, implantação do sistema tronco alimentador,
implantação de ciclovias, melhoria dos passeios
públicos e regulamentação do sistema de transporte de Seção II
cargas. PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Parágrafo único. Considera-se sistema


alimentador o conjunto de vias auxiliares do sistema Art. 19. A política de produção do espaço
troncal estabelecido pelo Plano Diretor de Transportes urbano será orientada pelos seguintes objetivos:
Urbanos.
I - direcionar os investimentos públicos,
Art. 16. A caracterização da habitação
popular para os fins desta Lei será feita através da área prioritariamente para as áreas peri féricas, melhorando as
condições de acesso e habitabilidade, sobretudo nas
privativa de construção e do nível de acabam ento.
áreas mais densamente ocupadas;
§ 1º. Considera-se habitação popular a
unidade residenci al que apresent e área útil máxima de II - estimular investimentos imobiliários,
50,00 m2 (cinqüenta metros quadrados ) e baixo padrão prioritariamente destinados às populações de menor
de acabamento. poder aquisitivo, melhorando as condi ções de moradia e
reorganizando os espaços urbanos em bus ca de um a
§ 2º. Considera-se com baixo padrão de melhor qualidade ambiental;
acabamento a unidade residencial que apres ente:
III - condicionar a ampliação do espaço
I - piso com revestimento cimentado liso; construído e a expansão da ocupação às condições
naturais do sítio, à preservação das condições ambientais
II - paredes sem reboco, com reboco liso ou e à capacidade de atendimento da infra-estrutura básica;
chapisco e pintura a cal;
IV - recuperar, preservar e valorizar a
III - revestimento em azulejo comercial até paisagem urbana da cidade, sobretudo pela preservação
1,60 m (um metro e sessenta centímetros) de altura em dos seus elementos naturais e dos el ementos
parte ou na totalidade das paredes dos banheiros, áreas representativos do patrimônio histórico-cultural;
de serviço e cozinha;
V - promover a descentralização da cidade e a
IV - em caso de soluções verticais, altura
redução das pressões sobre o centro histórico, mediant e
máxima de quatro pavimentos, sem elevador.
implementação de subcent ros de com ércio e servi ços no
§ 3º. Tratando-se de empreendimentos Entroncamento, Tapanã, Coqueiro e Icoaraci, e de
Corredores de Comércio e Serviço em parte do sistema
habitacionais populares localizados nas Zonas
Especiais de Interesse Social - ZEIS e nas áreas de viário.
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Art. 20. São instrumentos fundam entais à Subseção I
consecução dos objetivos estabel ecidos no artigo Áreas Terri toriais do Município e sua Divisão
anterior, entre outros:
Art. 23. Para fins administrativos, fiscais e de
I - a legislação urbanística de control e do ocupação e uso, o território do Município de Belém,
parcelamento, uso e ocupação do solo; constituído pelos Distritos de Belém, Guamá,
Sacrament a, Entroncamento, Benguí, Icoaraci, Outeiro e
II - o imposto territorial urbano progressivo Mosqueiro, fica dividido em:
no tempo sobre terrenos sub-utilizados;
I - Zona Urbana;
III - a outorga onerosa do direito de
construir; II - Zona de Expansão Urbana;

IV - a trans ferência do direito de construir; III - Zona de Interesse Urbano Especial;

V - as políticas setoriais; IV - Zona Rural.

VI - o sistema de planejamento e gestão do § 1º. Os Distritos de Belém, Guam á,


espaço urbano; Sacrament a, Entroncam ento, Benguí e Icoaraci
compõem a parte continental, e os de Outeiro e
VII - a participação da população na Mosqueiro a parte insular do Município.
formulação e implementação das políticas de
reestruturação urbana. § 2º. Para os efeitos desta Lei, somente será
considerada a parte continental definida nos t ermos do
parágrafo anterior.

Art. 24. O território continental, para fins da


Seção III
CONTROLE URBANÍSTICO presente Lei, é divido em:

I - Zona Urbana;
Art. 21. O Controle Urbanístico do II - Zona de Expansão Urbana;
Município visa a adequar o processo de produção,
apropriação e consumo do espaço construído às
III - Zona de Interesse Urbano Especial.
características do sítio, à capacidade de atendimento da
infra-estrutura básica da cidade, à manutenção e à
Parágrafo único. As Zonas Urbana, de
qualifi cação do meio ambiente urbano. Expansão Urbana e de Interesse Urbano Especial est ão
delimitadas no MAPA 01, Anexo 08 desta Lei.
§ 1º. Consideram-se como infra-estrutura
básica os sistemas viário, de transport e coletivo, de Art. 25. Zona Urbana é toda área urbanizada
abastecimento d' água, de esgotamento s anitário, de ou que, por sua natureza ou condição, seja considerada
energia el étrica e de drenagem. vinculada à área urbanizada, contígua ou não.

§ 2º. Qualidade ambiental atribui-se ao Art. 26. Zona de Expansão Urbana é toda área
ambiente considerado saudável à vida, com condições definida como passível de ser urbanizada no horizont e
adequadas de conforto térmico, não apres entando de tempo do Plano Diretor Urbano.
poluição do solo, das águas e do ar.
Art. 27. Zona de Int eress e Urbano Especial é
Art. 22. O Controle Urbanístico de que trata a área que desempenha funções especiais em relação à
o artigo anterior terá como diretrizes: cidade e que por suas caract erísticas peculiares requer
tratamento urbanístico especí fi co.
I - indicação dos usos adequados a cada
zona;
Subseção II
Zoneamento
II - estabelecimento de taxa de ocupação e
coefici ente de aproveitamento por unidade urbana,
considerando suas características ambientais, al ém da Art. 28. A ordenação e o control e da área
disponibilidade da infra-estrutura básica instalada. urbana e de expans ão urbana subordinar-se-ão ao
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zoneam ento e à definição de ocupação e uso, segundo IV - as Zonas de Preservação Ambiental
os objetivos da política de produção do espaço urbano (ZPA), pela pres ença de el ementos de interesse de
e a estruturação e desenvolvimento da cidade. preservação;

Parágrafo único. Constituem diretrizes do V - as Zonas Industriais (ZI), pela


zoneam ento: predominância de uso industrial.
I - o estabelecimento de zonas homogêneas
do ponto de vista ambiental e de configuração espacial; Art. 31. A Zona de Interesse Urbano Especial
(ZIUE) subdivide-se em:
II - a caract erização das demandas para fins I - Zona de Interesse Urbano Especial 1
de proposições e intervenções, tais como: condições de (ZIUE - 1) constituída da área do Parque Ambiental de
infra-estrutura e do sistema de circul ação de veículos, Belém, destinada a proteção dos mananci ais de
pessoas e mercadorias; abastecimento d'água e caracterizada por densidade
populacional igual a 0 (zero);
III - a distribuição dos níveis de
adensamento e funções da cidade; II - Zona de Interesse Urbano Especial 2
(ZIUE - 2) constituída de áreas de centros de pesquisa e
IV - a espacialização dos usos segundo ensino;
critérios de reorganização das zonas;
III - Zona de Interesse Urbano Especial 3
V - a análise da ocupação atual; (ZIUE - 3) constituída da área destinada ao lançamento,
tratamento e reciclagem dos resíduos sólidos e s eu
VI - a proposta de estruturação e entorno imediato.
zoneam ento da Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993.
§ 1º. Além de suas destinações especí ficas, as
áreas definidas no caput deste artigo constituem áreas de
Art. 29. As Zonas Urbanas e de Expansão
preservação ambiental.
Urbana são constituídas de Zonas Ordinárias (ZO),
conforme MAPA 02, Anexo 09 desta Lei.
§ 2º. Para a manutenção das condições
microclimáticas de Bel ém, a Zona de Int eress e Urbano
§ 1º. Constituem Zonas Ordinárias as Zonas Especial deverá ser objeto de reflorestamento.
Habitacionais (ZH), as Zonas de Uso Misto (ZUM), as
Zonas de Serviços (ZS), as Zonas de Preservação § 3º. A subdivisão definida neste artigo acha-
Ambiental (ZPA) e as Zonas Industriais (ZI). se indicada no MAPA 02, Anexo 09 desta Lei.

§ 2º. A área do Centro Histórico e entorno Art. 32. As Zonas Urbanas, de Expansão
o
tem seu zoneamento ordinário definido pela Lei n Urbana e de Int eress e Urbano Especial contêm Zonas
7.709, de 18 de maio de 1994. Especiais que se caracterizam pela relevância da
destinação social, cultural ou ambiental para a cidade.
Art. 30. As Zonas Ordinárias caracterizam-
se pelo uso predominante, definido segundo a função Art. 33. As Zonas Especiais, delimitadas no
pretendida, da seguinte forma: MAPA 03, Anexo 10 desta Lei, subdividem-se em:

I - as Zonas Habitacionais (ZH), pela I - Zonas Especiais de Int eress e Social


predominância do uso habitacional e dividem-se de (ZEIS);
acordo com as características de adens amento e
ocupação desejados; II - Zonas Especiais de Preservação (ZEP).

II - as Zonas de Uso Misto (ZUM), pela Art. 34. Zonas Especi ais de Interesse Social
significativa diversidade de usos, quer habitacional, (ZEIS) são aquelas destinadas principalmente a
quer de comércio e servi ços e dividem-se de acordo produção e manutenção de habitação popular.
com as características de adensamento, porte e natureza
de comércio e serviços des ejados; Art. 35. O Poder Executivo Municipal deverá
elaborar projeto de urbanização para cada uma das ZEIS.
III - as Zonas de Serviços (ZS), pela
predominância de s erviços de uso da coletividade, Art. 36. Os projetos de urbanização previstos
cultural, de lazer e turismo; no artigo anterior deverão ser elaborados em estrito
8
cumprimento ao preceituado na presente Lei, no que se interesse coletivo de preservação, manutenção e
refere à reestruturação do espaço urbano da cidade.
recuperação do patrimônio histórico, paisagístico,
Parágrafo único. Os preceitos da cultural e ambiental, assim classificados:
reestruturação são:

I - melhoria da circul ação visando a I - edi ficações e conjuntos urbanos


integração de frações urbanas hoj e segregadas, através considerados de valor histórico, paisagístico e cultural;
da interligação de vias e melhoria do transporte
coletivo; II - sítios, reservas florestais, bosques,
parques e praças de interesse pais agístico ou ambiental.
II - implantação e complementação de infra-
estrutura básica, otimizando os investimentos já Parágrafo único. As Zonas Especiais de
realizados, segundo priorização estabel ecida pela Preservação subdividem-se em:
população;
I - Zonas Especiais de Preservação do
III - espaci alização de usos de comércio e Patrimônio Histórico;
serviços visando a redução de deslocamentos e
facilidade de acesso; II - Zonas Especi ais de Preservação do
Patrimônio Ambiental.
IV - qualifi cação do espaço urbano, através
de implementação de programas habitacionais Art. 40. São Zonas Especiais de Preservação
populares, regularização fundiária, urbanização de do Patrimônio Histórico:
espaços não ocupados e criação de áreas verdes.
I - o Centro Histórico e seu entorno imediato,
Art. 37. A elaboração e implementação dos nos termos definidos pela Lei Municipal nº 7.709, de 18
projetos de urbanização para as ZEIS, além do Poder de maio de 1994, delimitados no MAPA 03, Anexo 10
Público, poderá contar com a participação da desta Lei;
população benefi ciária, bem como da iniciativa
privada, na viabilização dos investimentos necessários. II - os entornos a elementos tombados,
definidos de conformidade com a legislação e
Parágrafo único. A participação da iniciativa procedimentos especí ficos.
privada na viabilização dos empreendimentos, em
especial dos propriet ários de terrenos, dos promotores Art. 41. São Zonas Especiais de Preservação
imobiliários e das associações e cooperativas de
do Patrimônio Ambiental aquelas cujas características
moradores, será definida em cada projeto e de paisagísticas e ambientais as tornem de interesse público
conformidade com as suas especi ficidades.
para fins de preservação e recuperação.
Art. 38. Não s ão passíveis de urbanização e
§ 1º. São de interesse público para fins de
regulari zação fundiária as ocupações localizadas nos
bens públicos de interesse col etivo, nas seguintes preservação ambiental e encontram-s e delimitadas no
MAPA 03, Anexo 10, desta Lei:
condições:

I - leito de cursos d'água e igarapés; I - a Zona Especial de Preservação do


Patrimônio Ambiental 1, denominada de Parque
II - áreas destinadas à realização de obras ou Ecológico de Belém;
à implantação de planos urbanísticos de interesse
coletivo; II - a Zona Especial de Preservação do
Patrimônio Ambiental 2, denominada de Parque
III - faixas de domínio das redes de alta Guajará;
tensão, de adutoras, de canais e de vias de circulação.
III - a Zona Especial de Preservação do
Parágrafo único. Nas ZEIS, em nenhum Patrimônio Ambiental 3, denominada de Parque
caso, poderá ser utilizado a doação de imóveis pelo Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi;
Poder Público Municipal.
IV - a Zona Especial de Preservação do
Art. 39. Zonas Especiais de Preservação são Patrimônio Ambiental 4, denominada de Bosque
definidas em função da pres ença de el ementos de Rodrigues Alves;
9
V - a Zona Especial de Pres ervação do III - empreendimentos de impacto.
Patrimônio Ambiental 5, constituída das Zonas de
Interess e Urbano Especi al 1, 2 e 3. Art. 45. São geradores de interferência no
§ 2º. São de interesse público para fins de tráfego:
recuperação paisagística, conforme delimitadas no I - os usos cujos exercícios exijam
MAPA 03, Anexo 10, desta Lei: deslocamentos coincident es com o horário de pico do
tráfego em geral;

I - a orla do Rio Guamá; II - os usos que utilizam veí culos de grande


porte com lentidão de manobras;
II - a orla da Baía do Guajará.
III - os usos que atrai am grande circulação de
veículos.
§ 3º. No entorno de Zonas Especiais de
Preservação do Patrimônio Ambiental a ocupação do Art. 46. Objetivando reduzir as interferências
solo obedecerá, al ém dos parâmetros dest a Lei, aos indesejáveis no tráfego, serão exigidos, conforme o caso,
parâmet ros fixados em legislação especí fi ca. análise especí fi ca e vagas de estacionamento
diferenciadas, em função da natureza dos usos e da
classi ficação hierárquica das vias.
Subseção III
Usos § 1º. As exigências referent es ao número de
vagas de estacionamento, definidas no caput dest e
Art. 42. Para os fins desta Lei, os usos artigo, constam do Anexo 05 desta Lei - QUADRO DE
urbanos classi ficam-s e nas seguintes categorias: REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO PARA USOS
E ATIVIDADES URBANAS.
I - Habitação (H);
§ 2º. Somente será admitida a localização de
II - Comércio (C); equipamentos de educação em Corredores de Tráfego e
Corredores de Comércio e Serviço, após apresent ação de
III - Serviços (S); análise especí fica, comprovando a não interferênci a no
tráfego, obrigatori amente submetida e aprovada pelo
IV - Indústria (I). Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e
Meio Ambiente – CONDUMA.
Art. 43. Serão admitidos todos os usos no
território do Município de Belém, desde que Art. 47. Para efeito de cumprimento das
obedecidos os princípios de estruturação e qualidade exigências previstas no artigo ant erior, são estabelecidas
ambiental da cidade. as seguintes condições:

§ 1º. A estruturação da cidade, dentre outras I - as exigências de estacionamento e de local


para carga e descarga, quando aplicáveis, deverão ser
providências, será ass egurada pela distribuição espacial
das atividades medi ante adoção de modelos atendidas dentro do lote do empreendimento;
urbanísticos para cada zona.
II - as exigências de vagas de estacionamento
deverão ser aplicadas para imóveis novos e para aquel es
§ 2º. A qualidade ambiental do espaço
com mudança de uso, reformados ou não;
urbano dependerá, dentre outros fatores, do controle
dos níveis de incomodidade que as atividades possam
III - as exigências de vagas de estacionamento
causar.
para os imóveis reformados sem mudança de uso m as
com acréscimo de área, limitar-se-ão à área de
Art. 44. Os usos, qualquer que sej a a acréscimo;
categori a, segundo seu caráter de incomodidade são
classi ficados em: IV - para os empreendimentos que demandem
número de vagas de estacionam ento superior a
I - potencialmente geradores de interferência quatrocent as, ou superior a cem quando localizados nos
no tráfego; Corredores de Tráfego definidos no Anexo 07 desta Lei
- QUADRO DE CORREDORES DE TRÁFEGO - e
II - potencialment e geradores de incômodo à demonstrados no MAPA 04, Anexo 11, desta mesma
vizinhança; Lei, será exigida análise no que se refere ao impacto no
10
tráfego e às condições de acesso, a ser submetida à tendo por objetivo a sua classi ficação em níveis 1, 2 e 3,
apreciação do CONDUMA; conforme os Anexos 02-B1 a 02-B4 desta Lei.

V - os empreendimentos que, de acordo com Parágrafo único. Será dada publicidade pelos
o Anexo 05 desta Lei - QUADRO DE REQUISITOS órgãos competentes do Município, com ônus para o
DE ESTACIONAMENTO PARA USOS E empreendedor, dos pedidos de licenciamento das
ATIVIDADES URBANAS, demandarem mais de atividades potencialmente geradoras de incômodo à
quinze vagas de carga e des carga no caso de comércio vizinhança classi ficadas no nível 3, em qualquer das
e dez vagas de carga e descarga no caso de serviço, naturezas do incômodo.
poderão ser dispensados do cumprimento de m aiores
exigências quanto a quantidade de vagas para carga e Art. 51. A análise de localização levará em
submetida e aprovada pelo CONDUMA. conta a predominância da ocupação não habitacional dos
imóveis situados no entorno do imóvel objeto da análise,
Parágrafo único. Quando se tratar de sejam confinantes, defrontantes ou circundantes.
imóveis reformados sem mudança de uso, mas com
acréscimo de área, e de imóveis com mudança de uso, Art. 52. A análise de localização é feita
reform ados ou não, poderão ser atendidas as exigências segundo o nível de incomodidade e requisitos definidos
referent es às vagas de garagem/estacionam ento em nos Anexos 02-C1 a 02-C5 desta Lei.
outro imóvel localizado a até 100 m (cem metros) do
acesso principal do imóvel em questão, ou a outros § 1º. Para efeito da análise de localização, o
critérios estabelecidos pelo CONDUMA. imóvel de uso misto localizado no entorno será
Art. 48. São considerados potencialmente considerado como de uso não-habitacional.
geradores de incômodos à vizinhança:
§ 2º. Nas Zonas Habitacionais, serão
I - usos geradores de ruídos; considerados como de uso habitacional os imóveis sem
edi ficação localizados no entorno do imóvel objeto de
II - usos geradores de poluição atmos féri ca; análise.
III - usos que envolvam riscos de segurança; § 3º. Nas Zonas de Uso Misto, nas de
Serviços e nos Corredores de Comércio e Serviço, serão
IV - usos geradores de resíduos com considerados como de uso não-habitacional os imóveis
exigências sanitári as. sem edi ficação localizados no entorno do imóvel objeto
de análise.
Parágrafo único. As atividades
potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança
§ 4º. Não será efetuada análise de localização
nos termos do caput deste artigo, acham-se
para a instalação de empreendimentos nas Zonas
relacionadas segundo cat egoria e natureza da
Industriais.
incomodidade no Anexo 02-A desta Lei.
Art. 53. A análise técnica definirá os
Art. 49. A instalação da atividade
potencialmente geradora de incômodo à vizinhança requisitos de instalações para a atividade potencialment e
geradora de incômodo, de acordo com nível de
obedecerá aos requisitos desta Lei, sem prejuízo de
outras exigências legais. incomodidade, conform e os Anexos 02-B1 a 02-B4
desta Lei.
Parágrafo único. A instalação de atividade
nos termos do caput deste artigo est á sujeita às Art. 54. Nas Zonas de Uso Misto, nos
seguintes análises por parte dos órgãos competentes do Corredores de Tráfego e nos Corredores de Comércio e
Município: Serviço, as atividades pot encialmente geradoras de
incômodo à vizinhança, cl assifi cadas no nível 1, ficarão
I - análise do nível de incomodidade; dispensadas da análise de localização.

II - análise de localização; Art. 55. Empreendimentos de impacto são


aqueles potenci almente causadores de alterações no
III - análise técnica. ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na
capacidade de atendimento de infra-estrutura básica,
Art. 50. A análise do nível de incomodidade quer sejam empreendimentos públicos ou privados,
far-s e-á em função da natureza e do grau de incômodo, habitacionais ou não habitacionais.
11
Parágrafo único. São considerados organização espacial da cidade de forma adequada ao
empreendimentos de impacto aqueles: desempenho de suas funções.

I - localizados em área superior a 3 ha (três Art. 60. O controle a que se refere o artigo
hectares); anterior é feito através da ocupação do lote mediante
aplicação de modelos urbanísticos.
II - com área de construção superior a
20.000 m2 (vinte mil metros quadrados); § 1º. A definição dos modelos urbanísticos
adequados para cada zona, em função das categorias de
III - que por sua natureza ou condições uso, é feita pelo QUADRO DE APLICAÇÃO DE
requeiram análises especí fi cas por parte dos órgãos MODELOS URBANÍSTICOS, constante do Anexo 03
competentes, tais como shopping centers, desta Lei.
hipermercados, centrais de carga, centrais de
abastecimento, estações de tratam ento, terminais de § 2º. Modelo urbanístico é o conjunto de
transportes, aeroportos, estádios, ginásios esportivos, parâmet ros que visa a compatibilizar as características
cemitérios, zoológicos, hipódromos e presídios. exigidas para a edi fi cação e as dimensões do terreno,
conforme estabel ecido nesta Lei em seu Anexo 04 -
Art. 56. A instalação de empreendimentos QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
de impacto no Município é condicionada à aprovação
pelo Poder Executivo Municipal de memorial Art. 61. O Poder Executivo Municipal
justificativo que deverá considerar o Sistema aprovará proj etos em terrenos ou lotes pré-existentes,
Municipal de Transportes Urbanos, o meio ambiente, a que não se enquadrem nos instrumentos urbanísticos das
infra-estrutura básica e os padrões funcionais e zonas de uso em que se situe o imóvel, na conformidade
urbanísticos de vizinhança. dos parágrafos seguintes:

§ 1º. O memorial exigido no caput deste § 1º. Quando o terreno ou lote possuir a área
artigo será elaborado pelo empreendedor, público ou mínima estabelecida no modelo e não atingir a dimensão
privado, e será objeto de aprovação pelo CONDUMA. mínima prevista para a testada, utilizar-se-á o modelo
§ 2º. O Poder Executivo Municipal poderá adequado correspondente a dimensão da testada desde
condicionar a aprovação do empreendimento ao que o mesmo seja aplicável à zona em questão e ao uso
cumprimento pelo empreendedor e à suas expensas, de pretendido, exceto no caso de habitação multifamiliar.
obras necessárias para at enuar ou compensar o impacto § 2º. Em lote com área inferior a 125,00 m2
que o projeto acarretará. (cento e vinte cinco metros quadrados) e destinado a
edi ficação para uso próprio, seja para fins uni familiar, de
Art. 57. Na renovação da licença de uso comércio varejista ou de servi ço, será admitida a
causador de incomodidade licenci ado e instalado utilização do modelo M0, definido no Anexo 04 dest a
anteriorment e a vigênci a dest a Lei, deverá o Poder Lei - QUADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS.
Executivo Municipal:
§ 3º. Nos casos de terreno ou lote com área
I - proceder a avaliação dos níveis de superior a área máxima estabelecida para os modelos da
incomodidade; zona relativos a cat egoria de uso pretendida, aplicam-s e
os dispositivos do modelo especí fico para o referido uso
II - providenciar em conjunto com o
adequado à zona, com área mais próxima à área do
interessado, resguardadas as peculiaridades das
terreno ou lote, s endo observado para cálculo do
atividades, a eliminação das incomodidades
coefici ente de aproveitamento a área máxima do modelo
veri ficadas.
utilizado.

Subseção IV Art. 62. No cálculo da taxa de ocupação do


terreno ou lote não serão computadas:
Ocupação
I - as áreas destinadas a garagens ou
Art. 58. A ocupação é a adequação do dependências de serviço, desde que a sua cobertura:
terreno para fins de uso, mediante edificação ou não. a) esteja situada at é 2,80m (dois metros e
oitenta centímetros ) acima do nível médio do passeio,
obedecido o afastamento frontal e a taxa de
Art. 59. O controle da ocupação do solo nas
zonas urbana ou de expans ão urbana, visa assegurar a permeabilização previstos;
12
b) não ultrapasse, em qualquer ponto das limitação ou ampliação na oferta de infra-estrutura
divisas do terreno, 4,50m (quatro metros e cinqüenta básica.
centímetros) de altura em relação ao nível do mesmo;
§ 1º. A modificação de ZAOO para ZACB
II - as áreas construídas em terreno em dar-se-á quando atingido o limite de s aturação da infra-
aclive, destinadas a garagens ou dependênci as de estrutura instalada ou do adensamento definido.
serviço, desde que a sua cobertura estej a situada abaixo
do nível de cot a mais alta do terreno, obedecido o § 2º. A modificação na classi ficação de ZACB
afastam ento frontal e a taxa de permeabilização para ZAOO dar-se-á quando a capacidade instalada da
previstos. infra-estrutura for ampliada em níveis adequados.

Parágrafo único. Será também dispensada do § 3º. As ZACB e as ZAOO estão delimitadas
cumprimento da taxa de ocupação a área coberta no MAPA 02 , Anexo 09 desta Lei.
destinada exclusivamente a proteção das vagas de
veículos, quando localizada ao nível do pavimento Item II
térreo, desde que não apresente forro ou cobertura em Coefi ciente de Aproveitamento
concreto armado e atenda a taxa de permeabilização e o
afastam ento front al.
Art. 66. O coeficiente de aproveitamento
básico, conforme definido no § 2º do artigo 182 da Lei
Art. 63. Será admitida a aplicação do
nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993, será variável em
modelo M1 para a edi ficação destinada a mais de uma
função do zoneamento ordinário, do uso pretendido e
habitação por lote, desde que o gabarito máximo de
das dimensões do lote.
altura não ultrapasse 7,00 m (sete metros).
Parágrafo único. Na edi ficação de mais de
Parágrafo único. De acordo com o disposto no
duas unidades habitacionais em um mesmo lote, será
caput deste artigo, o coefici ente de aproveitamento
exigida uma vaga de garagem para cada unidade.
básico será igual ao coefi ciente de aproveitamento
estabelecido para cada modelo a ser utilizado, conform e
o Anexo 04 desta Lei - QUADRO DE MODELOS
Subseção V URBANÍSTICOS.
Adensamento das Zonas
Art. 67. Considerando as características
especí fi cas da Zona de Interesse Urbano Especial -
Item I ZIUE, o aproveitamento admitido nesta zona será o
Zonas Adensáveis mínimo necessário ao cumprimento de suas funções,
definidas no artigo 31 desta Lei.
Art. 64. As Zonas Ordinárias são
classi ficadas em Zonas Adens áveis até o Coefi ciente Art. 68. Os coeficient es de aproveitamento
de Aproveitamento Básico (ZACB) e em Zonas visam a at ender a demanda das diversas categorias de
Adensáveis Acima do Coeficiente Básico (ZAOO). uso e regular o adensamento de acordo com a
capacidade da infra-estrutura, da circulação e das
§ 1º. As Zonas Adensáveis até o Coeficiente condições ambientais.
Básico - ZACB são aquelas cujas características físicas
do sítio, carências quanto ao at endimento da infra- § 1º. Nas ZAOO, de acordo com condições a
estrutura e condições ambientais básicas não permitem serem estabelecidas nesta Lei, serão admitidos
maior adensamento. acréscimos aos coeficient es de aproveitamento.

§ 2º. As Zonas Adensáveis Acima do § 2º. Nas ZACB será admitido coefi ciente de
aproveitamento igual a 2.0 (dois), conforme previsto no
Coefi ciente Básico - ZAOO são aquelas cujas
características físicas do sítio, a capacidad e de Anexo 03 desta Lei - QUADRO DE APLICAÇÃO DE
MODELOS URBANÍSTICOS, em virtude de:
atendimento da infra-estrutura básica instalada e as
condições ambientais permitem a ampliação do espaço
I - transferência do direito de construir;
construído e do adensamento acima do coefi ciente
básico até o nível definido por esta Lei. II - construção de habitação popular;

Art. 65. A classi ficação das Zonas III - construção de edi ficação destinada a uso
Ordinárias como ZACB e ZAOO tem carát er misto nos Corredores de Comércio e Servi ço definidos
transitório, podendo ser modificada em função da no Anexo 06 desta Lei - QUADRO DE CORREDORES
13
DE COMÉRCIO E SERVIÇO e demonstrados no c) sacadas e terraços, desde que abertos, ainda
MAPA 04, Anexo 11, desta mesma Lei. que constituam dependências de utilização exclusiva da
unidade autônoma;
§ 3º. A admissão de coeficiente de
aproveitamento igual a 2.0 (dois) na ZACB, conforme d) varandas, desde que não ultrapassem a
previsto no parágrafo anterior, pressupõe, 5%(cinco por cento) da área de utilização exclusiva da
obrigatoriamente, a existênci a na área em questão da 2
unidade autônoma de até 120,00 m (cento e vinte
seguinte infra-estrutura mínima: metros quadrados ) de área, ou 10% (dez por cento) da
área de utilização exclusiva da unidade autônoma por
I - redes de água e de energia elétrica; 2
habitação com área superior a 120,00 m (cento e vinte
2
metros quadrados), e de até 180 m (cento e oitent a
II - meio fio; metros quadrados) ou 15% (quinze por cento )da área de
utilização exclusiva da unidade autônoma por habitação
III - pavimentação. 2
com área superior a 180,00 m ( cento e oitenta metros
Art. 69. A definição dos usos e do nível do quadrados);
adensamento popul acional para cada zona é feita
através da adoção de modelos que permitam a e) estacionam ento ou garagem;
estruturação e adens amento desejáveis.
f) residênci a de zelador, quando igual ou
2
Art. 70. Consideram-se não computáveis inferior a 50,00 m (cinqüenta metros quadrados);
para fins de cálculo do coefici ente de aproveitam ento,
as seguintes áreas: g) pavimento em pilotis quando livre e sem
qualquer vedação, excluídas as áreas previstas nos
I - nas edi ficações destinadas à habitação incisos anteriores.
unifamiliar:
III - nas edi ficações destinadas a atividades
a) jardins abertos ou não; não residenciais:
b) sacadas e terraços, desde que abertos; a) aquelas discriminadas no inciso II, alínea
c) varandas, dentro do limite de 5 % (cinco "a", deste artigo;
por cento) da área da edi ficação;
b) as destinadas à circulação horizont al e
d) estacionamento ou garagem. vertical, de uso comum;

II - nas edi ficações destinadas à habitação c) as destinadas a guarita;


coletiva:
a) as destinadas aos s erviços gerais, tais d) as referidas no inciso II, alíneas “ c”, “ e” e
como: “ f”, deste artigo.
1. máquinas e elevadores;
2. bombas d'água; Art. 71. Nos lotes situados em vias que
3. trans formadores; apres entem faixa de domínio de até 9,00 m (nove
4. centrais de ar condicionado; metros), o coefici ente de aproveitam ento máximo
5. aquecimento de água; permitido será igual a 1,4 (um inteiro e quatro décimos),
6. instalação de gás; exceto quando se destinar à habitação unifamiliar.
7. contadores e medidores;
8. instalações para coleta e depósito de Art. 72. Em lote situado em vi a limite de
resíduos sólidos; zonas, excetuando-s e os lotes localizados em Zonas
Especiais de Pres ervação, será permitida a utilização de
b) as que constituem dependências de uso modelo de qualquer das zonas limítrofes.
comum:
1. vestíbulos;
Parágrafo único. A aplicação do disposto no
2. circulação horizontal e vertical;
caput deste artigo implicará na cobrança de outorga
3. recreação e jardins abertos ou não;
onerosa do direito de construir, nos termos previstos
4. salões de recepções;
nesta Lei.
5. guarita;
14
Subseção VI II - o valor restante em no máximo cinco
Outorga Onerosa do Direito de Construir parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas
monetariamente.

Art. 73. A outorga oneros a do di reito de § 3º. O não cumprimento do disposto no


construir, definida nos artigos 189 a 191 da Lei nº parágrafo anterior implicará:
7.603, de 13 de janeiro de 1993, será aplicada nas
ZAOO conform e a seguir: I - em multa de 2% (dois por cento) sobre o
valor em atraso, acres cida de juros e correção monetári a;
I - nas ZUM 4, ZUM 5 e ZUM 6 - até 10%
(dez por cento) acima do coefi ciente de aproveitamento
II – na não renovação da licença para
do modelo utilizado; construção ou concessão do habite-se, conforme o caso;
II - nas ZH 4, ZH 5, ZUM 7 e ZUM 8 - até
III – na inscrição do débito na dívida ativa do
20% (vinte por cento) acima do coeficient e de
Município.
aproveitamento do modelo utilizado.

§ 1º. Será admitida outorga oneros a do § 4º. A desistência de empreendimento após o


direito de construir nos Corredores de Comércio e pagamento parci al ou total da outorga onerosa não
Serviço, nos trechos coincidentes com ZAOO, desde implicará na devolução da importância paga.
que obedecido ao percentual estabelecido para a
respectiva zona. Art. 75. O cálculo do valor do metro quadrado
do terreno para fins de outorga oneros a será efetuado de
o
§ 2º. Para concessão da outorga onerosa com acordo com o disposto no § 1 do artigo 185 da Lei nº
utilização do modelo M4, além das exigências 7.603, de 13 de janeiro de 1993, através de metodologia
previstas nesta Lei, será necess ário que o lote a ser definida pelo Poder Público Municipal, aprovada e
edi ficado apres ente testada mínima de 15,00 m (quinze divulgada pelo CONDUMA.
metros).
Art. 76. O Poder Executivo Municipal,
§ 3º. Para concessão da outorga onerosa com havendo disponibilidade de estoque, poderá ass egurar
utilização dos modelos M10, M12 e M14, além das área edi ficável a s er outorgada onerosamente, sempre
exigências previstas nesta Lei, será necessário que o que lhe for formalmente solicitado, pelos seguintes
lote a ser edi ficado apresente testada mínima de 12,00 prazos:
m (doze metros).
I - por dois meses, após manifestação
§ 4º. Não serão admitidos os acréscimos favorável do Poder Executivo Municipal, para
previstos neste artigo quando utilizado o modelo M0, apres entação de consulta prévia;
definido no Anexo 04 desta Lei - QUADRO DE
MODELOS URBANÍSTICOS. II - por seis mes es, após a aprovação da
consulta prévia para apres entação de projeto executivo;
Art. 74. O pagamento da outorga oneros a ou
a aquisição do direito de construir acima do coefi ciente III - por cinco mes es, após aprovação do
de aproveitamento poderá s er feito, a critério do Poder projeto executivo para licenciamento da obra.
Executivo Municipal, em:
Parágrafo único. Os prazos definidos nos
I - bens imóveis de interesse social;
incisos I e II deste artigo, em função da complexidade do
empreendimento, poderão ser ampliados a critério do
II - moeda corrente nacional.
CONDUMA, mediante justificativa do interessado.
§ 1º. O pagamento do valor da outorga
onerosa em moeda corrente nacional poderá s er
efetuado à vista ou parcel adamente. Subseção VII
Transferência do Direito de Construir
§ 2º. O pagamento do valor da outorga
onerosa em parcelas obedecerá ao seguinte:
Art. 77. A trans ferênci a do pot encial
I - no mínimo de 50 % (cinqüenta por cento) construtivo visa a ass egurar a preservação de bens
do valor, quando do licenciamento da obra; culturais, históricos, paisagísticos e ambientais.
15
Art. 78. A transferência de que trata o artigo d) não ultrapasse o coeficient e de
anterior ocorrerá quando, por motivo de tombamento aproveitamento 2 (dois), previsto no modelo M3.
ou delimitação de entorno a bens tombados, houver o
cerceamento do direito de construir. Parágrafo úni co. As exigênci as constant es do
inciso II, alíneas "a" e "b" deste artigo, poderão ser
Art. 79. O potencial construtivo a ser dispensadas se a área receptora estiver sendo objeto de
trans ferido poderá ser gratuito ou oneroso: operações urbanas.
I - será gratuito quando se tratar de direitos Art. 82. A transferência de área edi ficável, em
assegurados pelo coefi ciente de aproveitamento do metros quadrados, será efetuada mediante instrumento
modelo passível de utilização; público e averbação nos documentos próprios de registro
de imóveis.
II - será oneroso quando se tratar de direito
assegurado por acrés cimo ao coefi ciente de
§ 1º. A trans ferênci a de que t rata este artigo
aproveitamento conforme previsto no artigo 73 desta
deverá ser precedida de parecer t écnico do órgão
Lei, deduzidas as áreas não computáveis especi ficadas
competente e de aprovação do CONDUMA.
no artigo 70 desta mesma Lei.

Art. 80. A trans ferência do potenci al § 2º. O licenciam ento da obra somente será
construtivo será vinculada necess ariament e a outro concedido após o cumprimento das exigências previstas
imóvel, cujo modelo, localização e uso apresentem neste artigo.
condições adequadas à recepção da área em
trans ferênci a.
Subseção VIII
§ 1º. A importância correspondente à área Estoque de Potencial Construtivo
resultante do direito de acesso será calcul ada com base
no metro quadrado do t erreno de maior valor, s eja ele
emissor ou receptor. Art. 83. As Zonas Definidoras de Estoque de
Potencial Construtivo para Outorga Onerosa - ZEROO
§ 2º. O pagamento do valor correspondente à são as frações urbanas que constituem as Zonas
área referida no parágrafo ant erior obedecerá aos Adensáveis Acima do Coeficiente Básico - ZAOO.
procedimentos previstos nos artigos 74 e 75 desta Lei.
Art. 84. A defini ção das ZEROO e do
§ 3º. São passíveis de recepção da área
potencial construtivo das mesmas é função da
resultante do direito de acesso as zonas definidas no
capacidade de infra-estrutura, das vi as de circulação e
artigo 81 desta Lei.
das conveniênci as de qualificação ambiental.
Art. 81. São zonas receptoras de potenci al
construtivo: Art. 85. O at endimento ao que preceitua o
artigo anterior será feito medi ante control e do
I - todas as Zonas Adensáveis Acima do adensamento populacional e construtivo para cada zona.
Coefi ciente Bási co (ZAOO), dentro dos limites
estabelecidos no artigo 73 desta Lei, ficando vedada Art. 86. O adensamento populacional máximo
permitido em função dos objetivos e diretrizes desta Lei
sua acumulação com acréscimos decorrentes de áreas
outorgadas onerosam ente previstas para a zona ; é de 600 hab/ha (s eiscentos habitantes por hectare) a
nível da quadra, e de 300 hab/ha (trezentos habitant es
II - as demais Zonas Adensáveis até o por hectare) a nível da zona.
Coefi ciente Básico (ZACB), desde que:
Art. 87. O estoque de área edi ficável definidor
a) apresentem condições infra-estruturais de potencial construtivo subdivide-se em:
adequadas a ocupação resultante da trans ferência;
b) apresentem circulação capaz de suportar I - estoque para fins residenciais;
as futuras demandas de tráfego;
II - estoque para fins não residenci ais.
c) a trans ferência não comprometa as Parágrafo único. As edi fi cações destinadas a
diretrizes de reestruturação e qualifi cação do espaço serviços públicos e serviços reconhecidos como de
urbano, previstas nesta e na Lei nº 7.603, de 13 de utilidade pública ficam isentas do control e de estoque
janeiro de 1993. edi ficável.
16
Art. 88. Deverá o Poder Executivo Art. 91. Todo e qualquer parcelamento de
Municipal, através de seu órgão competente, fazer terras no Município de Belém, efetuado por particul ar ou
divulgação do estoque de área edi ficável disponível em por entidade pública, para qualquer fim urbano, em
cada ZEROO, segundo o tipo de uso. imóvel urbano ou rural, é regulado pela presente Lei,
obedecidas as normas federais e estaduais relativas à
§ 1º. A alteração de estoque de área matéria.
edi ficável decorrente de revis ão feita nos termos do
parágrafo único do artigo 187 da Lei nº 7.603, de 13 de Art. 92. A regulamentação do parcelamento
janeiro de 1993, bem como eventual esgotamento de do solo no Município de Belém tem como objetivos:
estoque, deverão ser divulgados pelo Poder Executivo
Municipal. I - orientar o projeto e a execução de qualquer
obra de parcelamento do solo do município;
§ 2º. A divulgação deverá s er feita através
do Diário Oficial do Município e da fixação em quadro II - assegurar a observânci a de padrões de
de aviso na secretari a municipal responsável pela
urbanização adequados ao interesse da comunidade.
gestão do espaço urbano.

§ 3º. Além da divulgação prevista no Art. 93. A execução de qualquer parcelamento


parágrafo anterior, as informações relativas a estoque no Município depende de prévia licença da Prefeitura
de potencial construtivo deverão estar sempre Municipal de Belém.
disponíveis ao público interessado.
§ 1º. As disposições da presente Lei aplicam-
se também aos loteam entos e desmembramentos
Subseção IX efetuados em virtude de divisão amigável ou judicial,
Áreas Destinadas à Operações Urbanas para extinção da comunhão ou para qualquer outro fim.

§ 2º. O parcelamento de terras e suas


Art. 89. A delimitação de área pelo Poder edi ficações poderão ser aprovados conjuntamente.
Executivo Municipal, para aplicação de operações
urbanas nos termos do artigo 178 da Lei nº 7.603, de Art. 94. O parcel amento do solo, para fins
13 de janeiro de 1993, deverá ser feita através de lei urbanos, somente será permitido em zonas urbanas ou de
aprovada pela Câm ara Municipal m ediante projeto expansão urbana.
urbanístico da área. Art. 95. O parcelam ento de imóvel rural, para
fins urbanos, localizado na Zona Urbana ou de Expansão
§ 1º. O projeto urbanístico referido no caput
Urbana, dependerá de aprovação municipal, na forma do
deste artigo deverá necess ariament e atender às
artigo 53 da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de
diretrizes básicas desta Lei, objetivando integrar as
1979.
ações públicas e privadas aos es forços de
reestruturação da cidade.
Art. 96. O parcelam ento de imóvel rural para
§ 2º. São áreas prioritárias para fins de fins urbanos, localizado fora da Zona Urbana ou de
operações urbanas os subcentros do Ent roncam ento, Expansão Urbana, dependerá da prévi a alteração da zona
da Augusto Montenegro e de Icoaraci, os Corredores para Zona Urbana ou de Expansão Urbana.
de Comércio e Serviço discriminados no Anexo 06
desta Lei - QUADRO DE CORREDORES DE Art. 97. Parcel amento do solo para fins
COMÉRCIO E SERVIÇO e as orlas do Rio Guamá e urbanos é a divisão da terra em unidades juridicament e
Baía do Guajará. independentes, com vistas à edificação.

Art. 90. Os estoques de potenci al Parágrafo único. O parcelam ento do solo para
construtivo, gerados em decorrência de operações fins urbanos será realizado na forma de loteam ento e
urbanas, deverão ser divulgados nos termos do artigo desmembramento.
88 desta Lei.
Art. 98. O projeto de parcelamento do solo
Subseção X deverá estar de conformidade com os padrões
Parcelamento do Solo Urbano urbanísticos e as diretrizes constantes desta Lei.

Item I § 1º. Não será permitido o parcelamento do


Disposições Gerais solo :
17
I - em terrenos alagadi ços e sujeitos a II - os lotes obedecerão aos padrões
inundações, antes de tomadas as providências para estabelecidos para a zona, não podendo ter área inferior
2
assegurar o escoamento das águas; a 125,00 m (cento e vinte e cinco metros quadrados ),
nem testada inferior a 5,00m (cinco metros);
II - em terrenos que t enham sido aterrados
com material nocivo à saúde, sem que sejam III - ao longo das águas corrent es e dormentes
previamente saneados; e das faixas de domínio público das rodovias, ferrovi as e
dutos, será obrigatóri a a reserva de uma faixa non
III - em terrenos com declividade igual ou aedificandi de 15,00m (quinze metros) de largura para
superior a trinta por cento, salvo se atendidas as cada lado, salvo maiores exigências da legislação
exigências especí ficas das autoridades competent es; especí fi ca;

IV - em terrenos onde as condições IV - vias de loteamento articul adas com as


geológicas não aconselhem a edifi cação; vias adjacentes, existentes ou projetadas, e harmonizadas
com a topografia local;
V - em Zonas de Preservação Ambiental e
em Zonas de Interesse Urbano Especial; V - existência de rede de abastecimento de
água, de energia elét rica e de drenagem pluvial.
VI - em terrenos onde a poluição impeça
§ 1º. O lote poderá ter dimensões inferiores
condições sanitárias suportáveis, até sua correção;
ao previsto no inciso II deste artigo:
I - em loteam ento promovido pelo Poder
VII - em terrenos situados fora do alcance
dos equipamentos urbanos, nomeadam ente das redes Público destinado a habitação popular, quando poderá
2
ter área mínima de 90,00 m (noventa metros quadrados)
públicas de abastecimento de água potável e de energia
elétrica, salvo se atendidas as exigências especí fi cas e testada mínima de 6,00m (seis metros);
dos órgãos competentes;
II - em loteamento para urbanização ou
regulari zação fundiári a de área já ocupada, quando
VIII - em imóveis dos quais resultem 2
poderá ter área mínima de 60,00 m (sessenta metros
terrenos encravados ou lotes em desacordo com
quadrados) e testada mínima de 5,00m (cinco metros).
padrões estabelecidos nesta Lei;
§ 2º. A percentagem de áreas públicas
IX - em imóveis que não possuam frente previstas no inciso I deste artigo não poderá ser inferior
para logradouros públicos. a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, salvo nos
§ 2º. As proibições contidas no inciso VIII loteamentos destinados ao uso industrial, cujos lotes
não se aplicam nos casos de desmembramentos de 2
sejam maiores do que 15.000 m (quinze mil metros
imóveis com frente para vias projetadas que sejam de quadrados).
domínio público.
§ 3º. No loteamento de parcela resultante de
desmembramento, aprovado a partir de 19 de dezembro
Item II de 1979, a reserva de área de destinação pública far-se-á
Loteamento mediante cômputo da destinação de área já ocorrida
quando do desmembramento.
Art. 99. Considera-se loteamento a
subdivisão do imóvel em lotes destinados à edi ficação, § 4º. Os lotes originados de loteam entos, nos
com abertura de novas vias de circulação, de quais incidam áreas non aedificandi, deverão ter
logradouros públicos ou prolongamento, modificação dimensões tais que permitam a edificação.
ou ampliação das vias existentes.
§ 5º. As vias de circulação deverão
Art. 100. Os loteamentos deverão atender, apres entar, no mínimo, base para pavimentação, meio
pelo menos, os seguintes requisitos: fio e arborização.

I - as áreas destinadas a sistema de Art. 101. O loteamento com área superior a 10


circulação, à implementação de equipamentos urbanos ha (dez hectares) deverá ter, pelo menos, uma via de
e comunitários, bem como a espaços livres d e uso acesso com largura capaz de comportar, no mínimo,
público, deverão ser proporcionais à densidade de quatro faixas de rol amento, construída ou alargada pelo
ocupação prevista para a gleba, ress alvado o disposto interessado até sua conexão a um a via do sistema viário
o
no § 2. deste artigo; existente.
18
Art. 102. O percurso máximo entre um lote § 2º. As vias para circulação de pedestres,
qualquer e uma via com, pelo menos, quatro faixas de quando único acesso ao lote, terão largura
rolamento será de 500,00 m (quinhentos metros). correspondente a 5% (cinco por cento) de sua extens ão
total, ressalvada a mínima de 2,50m (dois metros e
Art. 103. Nos loteamentos, as vias de cinqüenta centímetros).
circulação serão compostas por uma parte destinada ao
tráfego de veí culos, com pelo menos duas faixas de § 3º. As vias especiais para bicicl etas deverão
rolamento, e outra destinada aos pedestres. ter largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros).
§ 1º. As vias de circulação com duas faixas
de rolamento deverão ter: Art. 105. Qualquer interrupção ou
descontinuidade no traçado de vias para veículos com
I - largura mínima de 3,00 m (três metros) mais de 50,00m (cinqüenta m etros) de extensão, deverá
em cada faixa de rolamento; permitir manobra, inclusive dos veículos prestadores de
serviço.
II - largura mínima de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros) de passeio para cada lateral. Item III
Desmembram ento
§ 2º. As vias de circulação com três faixas
Art. 106. Considera-se desmembram ento a
de rolamento deverão ter:
subdivisão de imóveis em lotes destinados à edi fi cação,
com aproveitamento da rede viária existente, desde que
I - largura mínima de 3,00 (três met ros) em não implique na abertura de novas vias ou logradouros
cada faixa de rolamento;
públicos, nem no prolongamento, modificação ou
ampliação das já existentes.
II - largura mínima de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros ) de passeio para cada lado, § 1º. Não se consideram via ou logradouro
respeitado a somatória de 5m (cinco metros). público os acessos aos lotes definidos nos
desmembramentos com área máxima de ½ (meio
§ 3º. As vias de circul ação com quatro ou hectare), realizados em quadras já existent es e infra-
mais faixas de rolamento deverão ter: estruturadas.

I - l argura mínima de 3,50 m (t rês m etros e § 2º. Os acessos citados no parágrafo ant erior
cinqüenta centímetros) em cada faixa de rolam ento; deverão apres entar as seguintes caract erísticas:
I - quando utilizáveis por veículos, largura
II - largura mínima de 2,00m (dois metros) mínima de 6,00 (seis metros);
de passeio para cada lado, respeitada a somatória de
6,00m (seis metros). II - quando destinados a pedestres, as
dimensões definidas no § 1º do artigo 104 desta Lei.
§ 4º. Além do disposto no parágrafo anterior,
as vias de circul ação com mais de quatro faixas de
rolamento deverão ter canteiro central mínimo de Art. 107. Aplicam-se ao desmembramento, no
que couber, as disposições relativas ao loteamento,
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros ) de
largura. especialment e o disposto nos incisos II e III do caput do
artigo 100 desta Lei, bem como o disposto no § 1º do
Art. 104. O sistema de circulação nos mesmo artigo.
loteamentos admitirá vias especiais para pedestres e
para biciclet as. Art. 108. É vedado o desmembramento, nas
Zonas Urbana e de Expans ão Urbana, de imóvel que
2
§ 1º. As vias exclusivas para circulação de apres ente área superior a 45.000 m (quarenta e cinco
pedestres, quando complementares ao sistema mil metros quadrados) ou qualquer das dimensões
principal, deverão apres entar as seguintes superiores a 300,00 m (trezentos metros).
características:
Parágrafo único. Não estão sujeitos ao
I - largura mínima de 2,50m (dois metros e disposto no caput deste artigo os imóveis localizados em
cinqüenta centímetros); áreas onde a rede viária existente ou projet ada tornar
desnecessária aquela restri ção, ou cuja necessidade de
II - extens ão máxima de 100,00m (cem preservação ambiental desaconselhar a abertura de novas
metros) entre vias de circulação de veículos. vias públicas, bem como o prolongamento, modificação
19
ou ampliação das já existentes, a critério do II - destinação da área livre de uso comum
CONDUMA. para acesso;

Art. 109. Nenhuma parcel a do solo urbano III - acesso à via pública adequado ao trânsito
poderá sofrer desmembram ento se em decorrência, de veículos e de pedestres.
resultar em desconformidade com:

I - a área e a t estada mínimas do lote Item V


estabelecidas para a zona; Remembramento
II - os modelos urbanísticos previstos para as Art. 114. Considera-se remembramento a
zonas, consideradas as edifi cações existentes. modificação do parcelamento de uma quadra pel a
criação de lotes novos mediant e agrupam ento de lotes,
ou pela incorporação de part es de lotes a outros
Item IV existentes.
Condomínio por Unidades Autônomas
Item VI
Art. 110. Os condomínios por unidades
Elaboração e Tramitação de Projetos
autônomas serão constituídos na forma da Lei Federal
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, mediante
Art. 115. Antes da elaboração do proj eto de
loteamento ou desmembramento.
loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura
Parágrafo único. Excluem-se do disposto
Municipal de B elém que defina as diretrizes para o uso
neste artigo os condomínios por unidades autônomas,
do solo, padrões dos lotes, sistema viário, espaços livres
constituídos por apenas dois prédios de habitação
e áreas res ervadas para equipamentos urbanos e
unifamiliar, em cuja instituição deverão s er apenas
comunitários, apresent ando, para este fim, requerimento
atendidos os requisitos referentes aos dispositivos de
e planta da área cont endo, pelo menos:
controle das edi ficações.

Art. 111. Na instituição de condomínios por I - divisas da gleba a ser loteada;


unidades autônomas, é obrigatória a instalação de redes
de equipamentos para abastecimento de água potável, II - as curvas de nível à distância adequada;
energia elétrica e iluminação das vias condominiais,
redes de drenagem pluvial, esgotamento sanitário, III - a localização dos cursos d' água, bosques
obras de pavimentação e tratamento das áreas de uso e construções existentes;
comum, bem como, de depósito para arm azenagem de
resíduos sólidos com acesso à via pública. IV - a indicação dos arruam entos contíguos a
todo perímetro, a localização das vias de circulação, das
Parágrafo único. Na extinção de condomínio áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários
por unidades autônomas, as áreas de uso comum, bem existentes no local ou em suas adjacências, com as
como, a infra-estrutura definida no caput deste artigo, respectivas distâncias da área a ser loteada;
passarão ao domínio municipal.
V - o tipo de uso predominante a que o
Art. 112. O órgão municipal competente loteamento se destina.
autorizará a instituição de condomínios por unidades
autônomas, ainda que os respectivos projetos não Art. 116. A Prefeitura Municipal, de acordo
contenham aquel es relativos a edi ficações privativas, com as diretrizes de planejamento municipal, indicará:
desde que haja previsão do coeficient e de
aproveitamento e taxa de ocupação atribuídos a área de I - as vias, existentes ou projetad as, que
utilização exclusiva de cada unidade autônoma. compõem o sistema viário do Município, rel acionadas
ao loteamento pretendido;
Art. 113. Os condomínios por unidades
autônomas deverão atender, além dos requisitos II - as faixas não edi ficáveis e as sanitári as,
urbanísticos desta Lei, ao seguinte: necess árias ao escoamento das águas pluviais;
2
I - área m áxima de 45.000 m (quarent a e III - a zona ou zonas de uso predominante da
cinco mil metros quadrados) e qualquer das dimensões área, com indicações dos usos compatíveis e índices
com no máximo 300,00m (trezentos metros); urbanísticos, de acordo com a legislação vigente;
20
IV - a rel ação das obras e equipamentos requerimento à Prefeitura Municipal de Belém,
urbanos que deverão ser proj etados e executados pelo acompanhado do título de propriedade, certidão negativa
proprietário, os quais abrangerão, no mínimo, a de ônus reais e certidão negativa de tributos municipais
execução das vias de circul ação, a dem arcação dos relativos ao imóvel e planta contendo:
lotes, quadras e logradouros, as obras de drenagem das
águas pluviais, a rede de abastecimento de água e de I - a plotagem do imóvel com a indicação das
energia el étrica. vias existentes em seu entorno;

Parágrafo único. As diretrizes expedidas II - a indicação de uso predominante no local


vigorarão pelo prazo máximo de um ano. e no seu entorno imediato;
Art. 117. Para aprovação do projeto de III - a indicação da divisão de lotes pretendida
loteamento, deverão s er apresentados à Prefeitura
na área;
Municipal de Belém desenhos, memorial des critivo e
avaliação de impacto ambiental, acompanhados do
IV - o levantamento das edi ficações
título de propriedade, certidão negativa de ônus reais e
certidão negativa de tributos municipais relativos ao porventura existentes no imóvel.
imóvel.
Art. 119. O Executivo Municipal aprovará,
§ 1º. Os desenhos conterão pelo menos: atendidas todas as normas pertinent es em vigor, o
loteamento ou desmembramento pretendido, no prazo
I - a subdivisão de quadras em lotes, com as máximo de sessenta di as, contados da data de
respectivas dimensões e numeração; apres entação dos projetos urbanísticos e
complementares, desde que, dentro deste prazo, s ejam
II - a definição de vias e suas denominações; apres entadas pelo loteador o termo de compromisso
garantindo a execução das obras projet adas.
III - as dimensões lineares e angulares do
projeto, com raios, cordas, arcos, ponto de tangência e § 1º. Na hipótese de documentação
ângulos centrais das vias; incompleta, ou de necessidade de qualquer diligência, o
prazo será contado da data em que a document ação for
IV - os perfis longitudinais e transversais de plenamente complet ada ou a diligência s atisfatoriament e
todas as vias de circulação e praças; atendida.
V - a indicação dos marcos de alinham ento e
§ 2º. Aprovado o projeto de loteamento ou
nivelamento localizados nos ângulos e curvas de vias
desmembramento, o loteador deverá submet ê-lo ao
projetadas;
registro imobiliário dentro de cento e oitenta dias, sob
pena de caducidade.
VI - a indicação, em planta e perfis, de todas
as linhas de escoamento das águas pluviais.
Item VII
§ 2º. O memorial descritivo deverá conter Licenciam ento de Obras
pelo menos:
Art. 120. Uma vez aprovado o projeto do
I - a descrição sucinta do loteamento; parcelamento ou do remembram ento, o interess ado
assinará termo de compromisso no qual se obrigará:
II - as condições urbanísticas do loteam ento
e as limitações que incidem sobre os lotes e suas I - a executar as obras e serviços exigidos de
construções, além daquelas fixadas nas diretrizes; conformidade com os projetos aprovados e dentro do
prazo fixado;
III - indicação das áreas públicas a serem
trans feridas ao município no ato do registro de II - a não outorgar qualquer es crituração
loteamento; definitiva de venda de lotes antes de concluídas as obras
previstas no inciso I e de cumpridas as demais
IV - enumeração dos equipam entos urbanos,
obrigações legais ou assumidas no t ermo de
comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade
compromisso.
pública, já existentes no loteamento e adjacênci as.

Art. 118. Para aprovação de projeto de Art. 121. Somente será permitida a execução
desmembramento, o interessado apres entará por etapas quando:
21
I - o termo de compromisso fixar o prazo § 1º. Poderá a autoridade competent e optar
total para execução completa das obras do loteamento e pela intimação por via postal ou telegráfi ca, com aviso
as áreas e prazos correspondentes a cada etapa; de recepção.

II - sejam executadas, em cada et apa, todas § 2º. A autoridade competente intimará


as obras previstas, assegurando-se aos compradores sempre por via postal ou tel egráfica, com aviso de
dos lotes o pleno uso dos equipamentos implantados; recepção, toda vez que houver recus a no recebimento da
intimação feita por intermédio do funcionário municipal.
III - cada etapa a ser executada seja a mais § 3º. Caso não conste a dat a de entrega,
próxima possível da área já urbanizada. considerar-se-á feita a intimação quinze dias após a sua
entrega à agência postal, salvo prova em contrário.
Art. 122. Aprovados os projetos, pagos os
emolumentos devidos e assinado o termo de Art. 128. A intimação poderá ser feita por
compromisso, a Prefeitura Municipal expedirá o alvará edital, quando a pessoa a ser intimada, ou seu preposto,
de obra. não for encontrada.

Parágrafo único. O licenci amento da obra Parágrafo único. Considera-s e feita a


será válido pelo prazo de doze m eses, contado da data intimação vinte dias após a dat a da publicação do edital,
do despacho que o deferiu, podendo ser renovado. uma única vez no órgão ofi cial e em jornal de grande
circulação.
Art. 123. Uma vez realizadas todas as obras
e serviços exigidos, a Prefeitura Municipal, a Art. 129. Veri ficado o não at endimento da
requerimento do interessado e após a devida vistoria, intimação ou a não regularização solicitada pel a
expedirá o laudo de conclusão de obra. Prefeitura Municipal, as obras serão embargadas.
Parágrafo único. O requerimento do
interessado deverá s er acompanhado de plantas § 1º. Do auto de embargo constarão:
atualizadas do loteamento, que serão consideradas
ofi ciais para todos os efeitos. I - nome do loteamento;

Art. 124. Desde a data do registro do II - nome do proprietário;


loteamento, passam a integrar o domínio do Município
as vias e praças, os espaços livres e áreas destinadas a III - nome dos responsáveis técnicos;
equipamentos urbanos e comunitários constantes do
projeto e do memorial descritivo. IV - razão do embargo;

Parágrafo único. A obrigatoriedade disposta V - data do embargo;


no caput dest e artigo não se aplica aos condomínios
por unidades autônomas. VI - assinatura do respons ável pela
implantação das obras;
Item VIII VII - assinatura da autoridade municipal
Fiscalização e Embargo responsável pelo embargo.

Art. 125. O loteador deverá manter uma § 2º. A assinatura do responsável pelas obras
cópia completa dos projetos aprovados e do documento não constitui formalidade essencial à validade do auto.
de aprovação no local da obra, para efeito de
fiscalização. Art. 130. Veri ficada pelo órgão municipal
competente a remoção da causa do embargo, o mesmo
Art. 126. Sempre que as obras estiverem em será sustado.
desacordo com os projetos aprovados ou com o termo
de compromisso firmado, o loteador será intimado a Art. 131. Constatado o não atendimento ao
regulari zá-l as em prazo a ser fixado pela Prefeitura embargo, serão tomadas as medidas judiciais necessári as
Municipal. ao cumprimento do mesmo.

Art. 127. A intimação será feita pelo Parágrafo único. As providências definidas no
servidor competent e e comprovada com assinatura do caput deste artigo não isentam o propriet ário do
intimado, ou de preposto seu, ou, no caso de recusa, empreendimento das demais sanções e ressarcimentos
com declaração es crita de quem fizer a intimação. cabíveis.
22
Art. 132. A Prefeitura comunicará o
embargo ao Ministério Público e ao Cartório de § 2º. A construção desconforme, mesmo que
Registro de Imóveis e informará a população através da em situação regular, não poderá ser ampliada de modo a
colocação de placa no local do loteamento. agravar a des conformidade em relação ao estabelecido
nesta Lei.

Subseção XI Art. 139. A atividade ou construção que


Estacionamento ou Garagem apres entar am eaça à saúde ou à segurança pública será
interditada, embargada ou demolida nos termos da
Art. 133. Área de est acionamento ou legislação em vigor.
garagem é o espaço res ervado à parada de veículos
automotores com acesso a logradouros públicos. Art. 140. Todo e qualquer descumprimento ao
disposto nesta Lei constituirá infração sujeita a
§ 1º. A área de estacionamento ou garagem penalidades.
corresponde a vaga para veículos, livre acesso e Item I
circulação correspondent e. Infrações

§ 2º. Na existência de mais de uma vaga de Art. 141. Constituem infrações quanto à
construção:
garagem para uma mesm a unidade habitacional, será
admitida a existência de um único acesso.
I - des cumprimento dos indicadores
Art. 134. As dimensões e o número de urbanísticos: taxa de ocupação, coeficient e de
aproveitamento e taxa de perm eabilização;
vagas, segundo tipo de atividade e localização, acham-
se definidos no Anexo 05 dest a Lei - QUADRO DE
II - descumprimento dos afastamentos
REQUISITOS DE ESTACIONAMENTO PARA
mínimos e da taxa de ocupação por seção transvers al;
USOS E ATIVIDADES URBANAS.
III - descumprimento do número de v agas de
Art. 135. Nas edi ficações com duas ou mais
garagem ou estacionamento e de carga e descarga;
testadas, a entrada para a área de estacionamento ou
garagem deverá s er feita pela via de m enor nível IV - construção s em o devido licenciamento
hierárqui co, exceto nas vias com faixa de domínio ou com alvará vencido;
inferior a nove metros.
V - execução da obra em desacordo com o
Art. 136. Em via de pedestre não s erá projeto aprovado.
admitida a existênci a de área de estacionamento ou
garagem. Art. 142. Constitui infração quanto ao uso ou
à instalação de atividades:
Art. 137. As áreas do pavimento em pilotis
poderão s er parci almente utilizadas como áreas de I - a falta de licença para ocupação;
estacionamento ou garagem desde que, somadas às
áreas vedadas, não ultrapass em 75% (setenta e cinco II - a mudança da atividade licenciada sem a
por cento) da área total. devida autorização;
III - a modi ficação de projeto, especi fi cação
ou instalação, quando isto repres entar prejuízo funcional
ou ambiental.
Subseção XII
Infrações e Penalidades Art. 143. Constitui infração em relação ao
parcelamento do solo urbano:
Art. 138. A instalação de atividades e a
I - a execução de qualquer obra de
construção ocorridas anteriormente à vigência desta parcelamento sem o respectivo alvará de licenci amento
Lei, em desacordo com o regime urbanístico
ou com o alvará vencido;
estabelecido para a zona, serão consideradas
desconform es. II - a execução de obras em des acordo com o
projeto aprovado;
§ 1º. A atividade desconform e nos termos do
caput deste artigo, mesmo que legalmente instalada, III - a execução de obras em prejuízo de
não poderá ser ampliada a qualquer pretexto. logradouros ou bens públicos;
23
IV - o anúncio por qualquer meio, venda, IV - pela supressão de vagas de garagem ou
promessa ou cessão de direitos relativos a lotes sujeitos área de estacionam ento multa de um mil, duzentas e
a parcelam ento, sem que haja projeto licenciado, e, em oitenta UFIR por cada vaga suprimida;
qualquer caso, quando os efeitos formais ou materiais
contrari em as disposições da legislação vigente; V - pela supressão de vagas de carga e
descarga, multa de duas mil e quinhentas UFIR por cada
V - o descumprimento de intimação, área suprimida;
embargo ou outras determinações emanadas das
autoridades competent es. VI - pelo início da construção sem o devido
licenciamento, ou com o alvará vencido, multa de t rinta
Item II e duas a trezent as e vinte UFIR, renováveis a cada trinta
Penalidades dias até a regularização da situação;

Art. 144. Sem prejuízo das demais sanções VII - pela execução em des acordo com o
legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e
penalidades adiant e especi fi cadas. vinte UFIR, sem prejuízo das demais sanções legais.

§ 1º. Em relação às infrações tipi ficadas no § 2º. Em relação às infrações tipi ficadas no
artigo 141: artigo 142:

I - quando a edificação destinar-se a I - pelo uso ou instalação de atividades s em a


indústria, a comércio e a serviços com área de até 200 devida licença, multa de trinta e duas a trezentas e vinte
m2 (duzentos m etros quadrados ) e ainda à habitação UFIR, de acordo com o porte e impacto, renováveis a
unifamiliar, pela redução da área de permeabilização, cada trinta dias até a regulari zação da situação;
acréscimo da área de ocupação e de aproveitam ento: II - pela alteração da atividade licenciada,
multa de trinta e duas a t rezentas e vinte UFIR,
a) por alteração em até 20% (vinte por renováveis a cada trinta dias até a regul arização da
cento), dezoito Unidades Fiscais de Referênci a - UFIR situação;
por metro quadrado;
b) por alteração superior a 20% (vinte por III - pel a modi ficação de projeto,
cento) e inferior a 50 % (cinqüent a por cento), trinta e especi fi cação ou instalação para determinada atividade,
duas UFIR por metro quadrado; desde que provoque prejuízos funcionais e ambientais,
c) por alteração igual ou superior a 50% multa de sessenta e quatro a trezentas e vinte UFIR,
(cinqüenta por cento), sessenta e quatro UFIR por renováveis a cada trinta dias até a regul arização da
metro quadrado. situação.

II - quando a edi ficação destinar-se a § 3º. Em relação as infrações tipi ficadas no


indústria, a com ércio e a serviços com área acima de artigo 143:
200 m2 (duzentos metros quadrados ) e à habitação
multifamiliar, pela redução da área de permeabilização, I - pela execução de qualquer obra de
acréscimo da área de ocupação e de aproveitam ento: parcelamento sem licenci amento ou com alvará vencido,
a) por alteração em até 20 %(vinte por multa de sessenta e quatro a novecentas e cinqüent a
cento), trinta e duas UFIR por metro quadrado; UFIR, renováveis a cada s essenta dias, até a
b) por alteração superior a 20 % (vinte por regulari zação da situação;
cento) e inferior a 50% (cinqüenta por cento), sessenta
e quatro UFIR por metro quadrado; II - pela execução de obras em desacordo com
c) por alteração igual ou superior a 50 % o projeto aprovado, multa de sessenta e quatro a
(cinqüenta por cento), noventa e cinco UFIR por metro novecent as e cinqüenta UFIR e fixação de prazo para as
quadrado; correções necessárias;

III - pelo des cumprimento dos afast amentos III - por prejuízos causados a logradouros
mínimos ou da taxa de ocupação por seção transvers al, públicos em decorrênci a de execução de obras de
multa de sessenta e quatro UFIR por pavimento para parcelamento, multa de cento e vinte a novecentos e
cada 10 cm (dez centímetros) de redução, desde que cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos caus ados
respeitadas as disposições da lei civil em vigor; pela forma que vier a ser estipulada;
24
IV - pelo anúncio ou comercialização I - garantir ao munícipe at endimento das suas
indevida de lotes , multa de cento e vinte a novecentos necessidades básicas de transporte em condições
e cinqüenta UFIR, sustação da vei culação e apreensão adequadas de conforto;
do material de divulgação;
II - garantir a criação dos bens necess ários ao
V - pelo descumprimento de intimação, funcionamento do sistema social e produtivo;
embargo ou outras determinações emanadas das
autoridades compet entes, multa de sessenta e quatro a III - induzir a ocupação adequada e desej ada
seiscentos e quarenta UFIR. do solo urbano em consonância com as diretrizes do
plano do uso do solo;
o
Art. 145. As penalidades previstas no § 1
do artigo anterior, relativas ao acréscimo de área de IV - garantir a fluidez adequada do tráfego
construção acima do coefi ciente de aproveitamento ou visando atingir os padrões de velocidade médi a
acima do coefi ciente de aproveitamento do modelo, compatíveis às diversas categori as funcionais do sistema
acrescido do percentual estabelecido no artigo 73 desta viário;
Lei, não eximirão o infrator do pagamento da outorga
onerosa. V - reduzir o tempo gasto para cada
deslocamento do usuário do - Sistema de Transporte
Público de Passageiros - STPP, considerando os tempos
Parágrafo único. A área que exceder à
máxima permitida pelo modelo utilizado ou que de deslocamento a pé, de espera dos veículos e de
deslocamento no veículo;
exceder a máxima admitida pelo modelo acrescida do
percentual estabelecido no artigo 73 desta Lei, terá a
VI - garantir a faixa de operação do - Sistema
outorga cobrada em dobro, independentem ente de sua
localização. de Transporte Público de Passageiros - STPP compatível
com os padrões de conforto e segurança.

Seção IV Art. 149. Em função dos obj etivos


SISTEMA MUNICIPAL DE TRANSPORTES estabelecidos no artigo anterior são diretrizes do Sistema
URBANOS Municipal de Transportes Urbanos de Belém - SMTU:

I - priorizar a circul ação dos indivíduos em


Art. 146. O Sistema Municipal de relação aos veículos e dos veí culos coletivos em relação
Transportes Urbanos de Belém - SMTU, nos termos do aos veículos de transporte individual;
artigo 68 da Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993, é o
conjunto de infra-estruturas, veí culos e equipamentos II - estruturar e hierarqui zar o sistema viário
utilizados para o deslocamento de pessoas e bens, no de forma a possibilitar condições de mobilidade e acesso
âmbito do município, que possibilita o acesso dos adequados às caract erísticas funcionais de vias
indivíduos ao processo produtivo, aos serviços, aos estruturais, arteriais coletoras/distribuidoras e locais;
bens e ao lazer.
III - reservar faixa de domínio para as
Art. 147. O Sistema Municipal de diretrizes propostas no sistema viário.
Transportes Urbanos de Belém - SMTU de Belém é
Art. 150. A cons ecução dos objetivos e
formado pelos seguintes sistemas:
diretrizes do Sistema Municipal de Transportes Urbanos
de Belém - SMTU subentende a definição da Política de
I - Sistema Viário - SV;
Transportes Urbanos para Belém, em consonância com a
Lei Orgânica do Município, o Plano Diretor de
II - Sistema de Controle de Tráfego - SCT; Transportes Urbanos da Região Metropolitana de Belém,
os princípios estabel ecidos pelos artigos 227 a 236 da
III - Sistema de Transporte Público de Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993, e as diretrizes de
Passageiros - STPP; reestruturação urbana desta Lei.

IV - Sistema de Transporte de Carga - STC. Art. 151. A Política de Transportes Urbanos


deverá ser formulada através de Plano de Transportes
Art. 148. São objetivos do Sistema Urbanos a ser el aborado pelo Poder Executivo
Municipal de Transportes Urbanos de Belém - SMTU: Municipal.
25
Art. 152. Constitui objetivo do Plano de V - sistema de inform ações perm anente que
Transportes Urbanos a formulação e a subsidie as decisões e ações de planejamento;
compatibilização dos sistemas definidos no artigo 147
desta Lei. VI - efici ência e agilidade no processo
decisório;
§ 1º. Como principal elemento de
estruturação do espaço urbano, o sistema viário da VII - interm ediação de conflitos, defesa do
cidade deverá ser prioritário dentre os programas de cidadão e dos interesses coletivos.
investimentos municipais.
Art. 155. O SIPLAG é constituído de um
§ 2º. São prioritárias, para efeito de melhoria órgão central de coordenação, órgãos s etoriais de gest ão
e implantação, as vias constantes da relação do Anexo e órgãos colegiados de decisão e assessoramento.
07 desta Lei - QUADRO DE CORREDORES DE
TRÁFEGO e demonstradas no MAPA 04, Anexo 11, § 1º. O órgão central de coordenação é a
desta mesma Lei. Secretaria Municipal de Coordenação Geral do
Planejamento e Gestão - SEGEP.

Capítulo III § 2º. Os órgãos setoriais de gestão são as


secretarias e órgãos da administração indiret a
PLANEJAMENTO E GESTÃO DO ESPAÇO responsáveis pel as atividades fins, aos quais cabe a
formulação e gestão das políticas setoriais.
URBANO
§ 3º. Os órgãos colegiados de decisão e
assessoramento são:
Art. 153. O planejamento e gestão do
Município de Belém, nos termos definidos no artigo I - o Conselho de Des envolvimento Urbano e
305 da Lei nº 7.603, de 13 de janeiro de 1993, serão Meio Ambiente - CONDUMA;
exercidos através da execução de políticas setoriais de
desenvolvimento. II - o Conselho Interno de Política Urbana -
COIPU;
Parágrafo único. O Planejamento e Gestão III - os Conselhos Setoriais e Regionais.
Urbana têm como objetivos assegurar o pleno
desenvolvimento das funções soci ais da cidade e o Art. 156. A formulação e execução das
cumprimento do que dispõem os artigos 116 da Lei políticas setoriais, no que couber, deverão
Orgânica do Município e 182 da Constituição Federal. compatibilizar-se com as diretrizes definidas nesta Lei.

Art. 154. O Sistema Municipal de Art. 157. O planejamento e a gestão do espaço


Planejamento e Gestão do Município de Belém - urbano serão implementados medi ante defini ção de
SIPLAG, estruturado no capítulo V da Lei nº 7.603, de política, de estrutura institucional e de instrumentos
13 de j aneiro de 1993, t em suas ações baseadas nos legais de gestão.
seguintes pressupostos:
§ 1º. A política de gest ão do espaço urbano
I - definição e hierarquização das divers as deverá ser formulada pelo órgão setorial e
funções de planejam ento e gestão da cidade; compatibilizada pelo órgão central de coordenação,
tendo esta Lei como instrumento básico.
II - planejamento e gestão realizados de
maneira permanente e conseqüent e com o § 2º. A gest ão do espaço urbano compreende
desenvolvimento social e econômico da população; a implementação desta Lei articulada com as políticas
públicas setoriais.
III - participação da soci edade civil em todas § 3º. O controle da ocupação e do uso do
as etapas de planej amento e execução das ações espaço urbano caberá ao órgão setori al respons ável pel a
municipais através de órgãos colegiados de condução da gestão urbana.
composição paritári a;
Art. 158. A estrutura institucional e os
IV - atuação descentralizada e democrática, procedimentos bási cos de gestão deverão ser d efinidos
facilitando a participação do cidadão enquanto agente e na Lei de Gestão do Espaço Urbano que terá como
benefici ário do desenvolvimento desejado; objetivos básicos:
26
I - definir os agent es das ações de controle Art. 161. Os direitos adquiridos em função da
da ocupação e uso do solo no âmbito da administração legislação urbanística anterior ficam assegurados da
municipal, evitando superposição de funções; seguinte form a:

II - assegurar maior efici ência no I - às obras licenciadas e iniciadas, renovação


licenciamento e fiscalização da ocupação e do uso do de licença até sua conclusão;
solo;
II - às obras licenci adas e não iniciadas,
III - garantir uso adequado aos espaços renovação da licença por mais um período, prazo no
públicos e coletivos, tais como vias, passeios, praças e qual deverá ter início a construção, sob pena do alvará
outros; não mais ser renovado;

IV - assegurar compatibilidade do III - aos projetos aprovados, prazo máximo de


licenciamento do uso com as definições do zoneamento um ano para solicitação do licenciamento e início das
contidos nesta Lei; obras;

V - assegurar ao cidadão condi ções de IV - às consultas prévias aprovadas ou


defes a de seus direitos individuais e coletivos em prol diretrizes fornecidas, prazo máximo de um ano para
da cidade, do patrimônio cultural e do meio ambiente. apres entação do projeto, licenciamento e início das
obras;
Parágrafo único. A program ação de ações
contidas nos instrumentos de planejamento V - aos projetos e consultas prévias em
orçament ário e financeiro deverá ser compatibilizada tramitação, cuja formulação atenda às exigências da
com as diretrizes espaci ais definidas nesta Lei. legislação ant erior, serão aceitas e enquadradas no
disposto no inciso IV anterior.
Art. 159. Além da Lei de Gestão do Espaço
Urbano, definida nos termos do artigo anterior, são § 1º. Para efeito desta Lei, considera-s e obra
ainda instrumentos de gestão os seguintes: iniciada a execução completa das fundações.

I - a Lei de Edificações; § 2º. Os prazos a que se referem os incisos III


e IV serão contados a partir da publicação desta Lei.
II - a Lei de Posturas;
Art. 162. O estoque de área edi ficável
III - a Lei de Controle Ambiental. disponível deverá ser cal culado pelo Poder Executivo
Municipal e encaminhado à Câmara Municipal de Belém
no prazo máximo de um ano.
CAPÍTULO IV
Art. 163. Fica o Poder Executivo Municipal
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS obrigado a regulamentar a present e Lei no prazo
máximo de um ano a contar de sua publicação.
Art. 160. Fica o Poder Executivo Municipal
obrigado a proceder no prazo máximo de um ano:
CAPÍTULO V
I - revis ão da legislação sobre edi ficações e DISPOSIÇÕES FINAIS
posturas;
Art. 164. Será admitida no afastamento
II - elaboração da Lei de Gestão do Espaço frontal a edi ficação de depósito de resíduos sólidos e
Urbano; guarita, desde que o total da área construída não
ultrapasse 10% (dez por cento) da área definida pelo
III - elaboração da Lei de Controle afastam ento front al.
Ambiental;
§ 1º. Excetuam-se do percentual estabelecido
IV - elaboração do Plano de Transportes no caput dest e artigo as áreas complementares apenas
Urbanos. cobertas, tais como pórticos e marquises.
27
§ 2º. A guarita admitida nos termos do caput c) tombamento;
2
deste artigo não poderá ter área útil superior a 6,00 m
d) direito real de concessão de uso;
(seis metros quadrados).
e) usucapião especial de imóvel urbano;
Art. 165. O controle de ocupação do Centro f) parcelam ento, edifi cação ou urbanização
Histórico de Belém e seu entorno será feito nos termos
da Lei nº 7.709, de 18 de maio de 1994, compulsório;
complementada, no que couber, pelos dispositivos g) discriminação de terras públicas;
referent es a outorga oneros a, controle de estoque de
área edi ficável e direito de trans ferência previstos nesta h) direito de superfí cie;
Lei.
i) direito de preempção;
Art. 166. O controle do uso no Centro j) requisição urbanística;
Histórico de Belém e seu entorno será feito de modo a k) reurbani zação consorci ada.
assegurar a qualidade ambiental, aplicando-se o
disposto na Subseção III, Seção III, do Capítulo II
desta Lei. Parágrafo único. Os instrumentos acima serão
aplicados sempre que necessários ao control e
Art. 167. A definição de entorno a bens urbanístico, nos termos da Lei Municipal nº 7.603, de 13
tombados obedecerá a critérios técnicos especí ficos de janeiro de 1993, da presente Lei e de regulam entação
inerentes a cada caso, considerando sempre o especí fi ca, quando for o caso, promovida pelo Poder
resguardo e a valori zação do bem tombado. Executivo Municipal.

Parágrafo único. Os critérios referidos no Art. 170. Ficam revogadas pela present e Lei,
caput deste artigo s erão formulados pelo órgão no que se refere à parte continental do território
os
responsável pelo tombamento e submetidos a municipal, as disposições das Leis n 7.399, de 11 de
janeiro de 1988, 7.401, de 29 de janei ro de 1988, 7.406,
homologação do CONDUMA.
de 28 de abril de 1988, e 7.452, de 04 de julho de 1989.
Art. 168. Sempre que o tombamento ou a
definição de entorno implicar em redução do direito de Parágrafo único. As Leis citadas no caput
acesso a estoque de área edi fi cável de uma determinada deste artigo continuam em vigor para a part e insular do
zona, será o estoque disponível deduzido em área território municipal, no que s e refere às ilhas de
correspondente. Mosqueiro e Caratateua.

Art. 169. Constituem instrumentos básicos Art. 171. Esta Lei entra em vigor na data de
da Política de Desenvolvimento Municipal, além dos já sua publicação.
previstos nesta Lei, os seguintes:
Art. 172. Revogam-se as disposições em
I - Instrumentos de Planejamento: programas contrário.
e projetos especiais de urbanização.

II - Instrumentos Tributários e Financeiros:


Belém, 19 de julho de 1999.
a) imposto predial e territorial urbano
progressivo no tempo; Edmilson Brito Rodrigues
Prefeito Municipal de Belém
b) fundo de desenvolvimento urbano;
c) contribuição urbanística;
d) taxa de urbanização.

III - Institutos Jurídicos:

a) desapropriação;
b) servidão administrativa;
28
ANEXO O1 14. ÁREA CONSTRUÍDA - a soma das áreas dos
pisos utilizáveis, cobertos ou não, de todos os
pavimentos de uma edi ficação, excluindo-se as
GLOSSÁRIO DE TERMOS USADOS áreas ao nível do solo apenas pavimentadas,
NO TEXTO DA LCCU subdividindo-se em:

14.1. Área Construída Computável: a soma das áreas


construídas utilizadas para o cálculo do
1. ABNT - Associação Brasileira de Norm as
coefici ente de aproveitamento;
Técnicas;

2. ACESSO - ingresso, entrada, aproximação, 14.2. Área Construída Não Computável: a soma das
trânsito, passagem. Modo pelo qual se chega a áreas construídas, não utilizadas para o cálculo do
um lugar ou s e passa de um local a outro, quer coefici ente de aproveitamento, conform e o artigo
na vertical ou na horizontal; 70 desta Lei;

3. ACRÉSCIMO - aumento de área em um a 15. ÁREA LIVRE - superfí cie não construída do lote
construção em sentido horizontal ou vertical; o ou terreno;
mesmo que ampliação;
16. ÁREA OCUPADA - projeção, em plano
4. AFASTAMENTO - distância entre o limite horizontal, da área construída situada acima do
externo da projeção hori zontal da edi fi cação, nível do solo;
exceto os elementos de cobertura e sacada, e a
divisa do lote; 17. ÁREA PRIVATIVA - área integrante e de us o
exclusivo da unidade autônoma;
5. AFASTAMENTO DE FUNDO - menor
distância ent re a edi ficação e a divisa do fundo 18. ÁREA PÚBLICA - área destinada às vias de
do lote, medida perpendicularm ente à divisa; circulação, à implantação de equipam entos
urbanos e comunitários, bem como, a espaços
6. AFASTAMENTO FRONTAL - menor livres de uso público;
distância entre a edi fi cação e a testada do lote,
medida perpendicul armente ao alinhamento;
19. ÁREA ÚTIL - área construída, excluídas as áreas
das paredes;
7. AFASTAMENTO LATERAL - menor distância
entre a edi ficação e as divisas lat erais do lote,
medida perpendicul armente à divisa; 20. ARRUAMENTO - implantação de logradouros
públicos e vias privadas destinadas à circulação,
8. ALINHAMENTO DO LOTE - linha divisória com a finalidade de proporcionar acesso a
entre o terreno de propriedade particular ou terrenos ou lotes urbanos;
pública e a via ou logradouro público;
21. BLOCO - uma das edificações independentes que
9. ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO - documento integra um conjunto de edifícios;
que licencia o funcionamento de atividades
sujeitas à fiscalização municipal; 22. CIRCULAÇÃO - designação genérica dos
espaços necess ários à movimentação de pessoas
10. ALVARÁ DE OBRAS - documento que ou veículos;
autoriza a execução das obras sujeitas à
fiscalização da Prefeitura; 23. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO -
relação entre a soma das áreas construídas
11. APARTAMENTO - unidade autônoma de computáveis, e a área total do terreno em que s e
moradia em conjunto habitacional multifamiliar; situa a edificação;
12. APROVAÇÃO DA OBRA - ato administrativo
da Prefeitura que reconhece a conclusão de uma 24. CONDOMÍNIO POR UNIDADES
AUTÔNOMAS - edi ficações isoladas ou
obra de acordo com o licenciado;
agrupadas vertical ou horizontalmente, dispondo
13. APROVAÇÃO DO PROJETO - ato de espaços ou instalações de utilização comum,
administrativo que precede o licenciamento das caracterizadas como bens em condomínio do
obras de construção de edi fi cações; conjunto;
29
25. CONJUNTO HABITACIONAL - o que 38. EQUIPAMENTO URBANO - equipament o
compreende duas ou mais unidades público de abastecimento de água, serviço de
habitacionais autônomas em um único terreno; esgoto, energia elétri ca, col eta de águas pluviais,
rede telefôni ca, gás canalizado e similares;
26. CORREDOR DE TRÁFEGO - via com grande
volume de tráfego; 39. ESPAÇO LIVRE DE USO PÚBLICO - espaço
não edi ficável destinado a uso público, tal como:
27. COTA - indicação ou registro numérico de parque, praça;
dimensões; medidas;
40. ESPECIFICAÇÕES - descrição das qualidades
28. DECLIVIDADE - rel ação percentual entre a
diferença das cotas altimétricas de dois pontos e dos materiais a empregar numa obra, bem como,
sua aplicação, completando as indicações do
a sua distância horizontal;
projeto e dos detalhes;
29. DESEMPENHO DA EDIFICAÇÃO - relativo
as condições de insolação, ventilação e 41. ESTACIONAMENTO - espaço reservado a
iluminação, bem como, da privacidade dos estacionar veículos de qualquer natureza;
usuários de uma edificação;
42. FACHADA - face ou paramento vertical externo
30. DESMEMBRAMENTO - subdivisão de glebas da edifi cação;
em lotes destinados à edi ficação, com
aproveitamento do sistema viário existente, 43. FAIXA DE DOMÍNIO - área da vi a
desde que não implique na abertura de novas compreendida entre as testadas de lotes opostos;
vias e logradouros públicos nem
prolongamento, modificação ou ampliação dos
44. FAIXA “ NON AEDIFICANDI” - área de terreno
já existentes;
onde não s erá permitida qualquer construção,
exceto muro limítrofe, depósito de resíduos
31. DIVISA - linha limítrofe de um terreno; divisa 2
sólidos e guarita, sendo esta com até 6,00m (seis
direita é a que fica à direita de um a pessoa
metros quadrados ) de área construída, admitindo-
postada dentro do t erreno e voltada para sua
se acréscimos de áreas apenas cobertas, tais como
testada principal; divisa esquerda é a que fica à
pórticos e marquises;
esquerda;

32. DIVISA DE FUNDO - linha que não tem ponto 45. FAIXA DE ROLAMENTO - cada uma das faixas
comum à testada; o mesmo que linha de fundo que compõem a área destinada ao tráfego de
ou linha de travessão; veículos, nas vias de circulação;

33. EDIFICAÇÃO DE USO MISTO - edi ficação 46. FAIXA SANITÁRIA - área “ non aedi ficandi”,
destinada ao uso residenci al combinado com um para efeito de drenagem e captação de águas
ou mais dos usos de comércio, serviço e pluviais ou ainda para rede de esgotos;
indústria;
47. FISCALIZAÇÃO - atividade desempenhada pel o
34. EDIFICAÇÃO DE USO MÚLTIPLO - Poder Público, em obra, serviço ou qualquer
edi ficação destinada a receber mais de um dos outra atividade, com o objetivo de cumprir ou
usos de comércio, serviço ou indústria; fazer cumprir determinações estabelecidas em lei;
35. EDIFICAÇÃO - construção destinada a 48. FRAÇÃO IDEAL - é o quociente da divisão da
qualquer uso, seja qual for a função; o mesmo área de um t erreno pelo núm ero das unidades
que prédio; autônomas;
36. EMBARGO - ato administrativo que determina 49. FRAÇÃO URBANA - parcela do território
paralisação de uma obra no seu todo, ou em municipal;
parte;
50. FRENTE OU TESTADA DO LOTE: divisa do
37. EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO - lote que coincide com o alinhamento do
equipamento público de educação, saúde, logradouro, destinada a limitar o lote do espaço
cultura, administração, lazer e similares; público;
30
51. FUNDO DO LOTE - o mesmo que divisa de 65. LICENCIAMENTO DA OBRA - at o
fundo; administrativo que concede licença e prazo para
início e término de uma obra;
52. GABARITO - altura máxima da edi fi cação,
medida da soleira at é o ponto mais alto da 66. LOGRADOURO PÚBLICO - parcela do
cobertura excetuando-se os volumes território de propri edade pública e de uso comum
necess ários, como caixa d'água e/ou cas a de da população;
máquinas, desde que afastados, no mínimo,
3,00m (três metros) dos limites da edificação; 67. LOTE - parcel a ou subdivisão de uma gleba
destinada à edi fi cações com, pelo menos, um
53. GALERIA COMERCIAL - conjunto de lojas acesso à via de circulação;
voltadas para um passeio com acesso à vi a
68. LOTEAMENTO - subdivisão de gleba em lotes
pública;
destinados à edifi cação, com abertura de novas
vias de circulação, de logradouros públicos ou
54. GALERIA EXTERNA - via pública de prolongamento, modificação ou ampliação das
circulação de pedestres dentro do lote, cobert a vias já existentes;
por efeito de afastam ento do pavimento t érreo
da edifi cação; 69. MARQUISE - estrutura em balanço destinada
exclusivamente à cobertura e à proteção de
55. GARAGEM - área destinada a parada de um pedestre;
veículo por tempo indeterminado;
70. MEIO-FIO - linha limítrofe entre o passeio e o
56. GLEBA - área de terra que ainda não foi objeto leito carroçável;
de arruam ento ou parcelam ento;
71. MORFOLOGIA - forma caracterizada pel a
57. HABITAÇÃO - parte ou todo de uma disposição num território dos elementos que
edi ficação que se destina à residênci a; compõem a estrutura física de um assentament o
urbano;
58. HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR OU
72. MULTA - valor de cunho pecuniário que deve
COLETIVA - edifi cação constituída pelo
ser pago aos cofres municipais, pela prática de
agrupamento vertical de habitações autônomas;
infração às normas e leis municipais;
59. HABITAÇÃO UNIFAMILIAR OU 73. MURO - parede que divide espaços externos;
SINGULAR - edi ficação constituída por uma só
habitação autônoma; 74. NOTIFICAÇÃO - ato administrativo pelo qual
um indivíduo é informado de seus deveres
60. HABITE-SE - documento fornecido pelo Poder perante a legislação vigent e, das ações legais e
Executivo Municipal, através do qual reconhece penalidades a que está sujeito;
a condição de habitabilidade de uma edi ficação;
75. PARCELAMENTO - subdivisão de terras nas
61. INCLINAÇÃO - a relação percentual entre a formas de desmembram ento ou loteamento;
diferença das cotas altimétricas de dois pontos e
a sua distância horizontal; 76. PASSEIO - parte da via de circulação pública ou
particular destinada ao trânsito de pedestres; o
62. INTERDITO - ato administrativo que impede a mesmo que calçada;
ocupação e uso de uma edificação ou área;
77. PAVIMENTAÇÃO - revestimento de um
63. LARGURA DA VIA - distância ent re os logradouro ou dos pisos das edificações;
alinhamentos da via; o mesmo que faixa de
domínio; 78. PAVIMENTO - parte da edi ficação
compreendida entre dois pisos ou entre um piso e
o forro;
64. LEITO CARROÇÁVEL - pista destinada ao
tráfego de veículos, composta de uma ou mais 79. PAVIMENTO EM PILOTIS - pavimento, ou
faixas de rolamento, incluindo faixas de parte deste, sem paredes ou fechamento lateral e
estacionamento e/ou acostam ento; destinado a usos comuns;
31
80. PAVIMENTO TÉRREO – pavimento 90. TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO - relação entre
construído ao nível médio do passeio, a área permeável e a área total do lote;
admitindo-se uma variação de até 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros) acima do nível 91. TERMO DE VERIFICAÇÃO - ato pelo qual a
médio de referência; Prefeitura, após a devida vistoria, certi fica a
execução correta das obras exigidas pel a
81. POROSIDADE - característica do tecido urbano legislação competent e;
determinada pelos espaços vazios de um
assentamento urbano; 92. TERRAÇO - área descoberta e pavimentada ao
nível do solo ou elevada;
82. PROFUNDIDADE DO LOTE - distância média
entre a frente e o fundo do lote; 93. TESTADA DO LOTE - divisa do lote que
coincide com o alinhamento do logradouro,
83. RECUO - distância entre o alinhamento destinada a limitar o lote do espaço público;
existente e o alinhamento projetado;
94. TIPOLOGIA - característica própria de cada um
84. REFORMA - conjunto de obras destinadas a dos elementos da forma construída;
alterar a edi ficação sem acréscimo de área;
95. USO COLETIVO - de uso geral; possível de ser
85. RUGOSIDADE - característica do tecido usado por todos;
urbano determinada pelas di ferenças de altura
dos elementos que compõem a estrutura física 96. USO COMUM - que pertence a vários em
de um assentamento urbano; propriedade condominial;

86. SACADA OU BALCÃO - área aberta, com 97. USO PÚBLICO - de uso geral, pertencente ao
estrutura em balanço quando localizada acima estado;
do pavimento térreo, coberta ou não e salient e
em relação ao param ento externo de uma 98. VARANDA - área aberta, cobert a, limitada pelo
edi ficação, mantendo afastamento mínimo de paramento externo de uma edifi cação;
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) das
divisas laterais e de fundos; 99. VIA DE CIRCULAÇÃO - espaço destinado à
circulação de veículos e de pedestres, sendo a vi a
87. SUBSOLO - qualquer andar encravado, total ou ofi cial aquela de uso público, aceita, declarada ou
parcialment e, abaixo do nível do solo; reconhecida como oficial pela Prefeitura;
88. TAXA DE OCUPAÇÃO - quociente da área de
projeção horizontal da edi ficação pela área total 100. VISTORIA - diligência efetuada pel a Prefeitura,
do respectivo terreno; tendo por fim veri fi car as condições de um a
construção ou obra;
89. TAXA DE OCUPAÇÃO POR SEÇÃO
TRANSVERSAL - relação entre a seção 101. ZONEAMENTO - divisão do território municipal
transvers al da edi ficação e a s eção em zonas de uso predominante, do ponto de vista
correspondente do lote; urbanístico.
32
ANEXO 02

USOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE GERADORES DE INCÔMODO À VIZINHANÇA

ANEXO.02 –A

CLASSIFICAÇÃO DOS USOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE


GERADORES DE INCÔMODO À VIZINHANÇA PELA NATURE ZA DA INCOMODIDADE

ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE


RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
1. COMÉRCIO
C oncessionária de revenda de veículos com oficina;
⌧ ⌧ ⌧
C omércio de acessórios p/ veículos com instalação de
som e/ou equipam entos; ⌧
Estabelecim entos em geral, que façam uso de som;

Lojas de m aterial de construção não acabado
(areia, barro, cim ento, m adeira, ferro e sim ilares); ⌧ ⌧
C omércio, m anuseio e estocagem de produtos quím icos
inflam áveis e explosivos;
⌧ ⌧ ⌧
Lojas e depósitos de arm as, m unições e fogos de
artifício; ⌧
Lojas e depósitos de tintas, óleos e gás GLP ;
⌧ ⌧
C omércio atacadista de bebidas;

C omércio varejista e atacadista de produtos
hortifrutigranjeiros (verduras, legum es, frutas, ovos, ⌧
aves, peixes, carnes, etc.);
C omércio varejista e atacadista de produtos de higiene,
lim peza e conservação dom iciliar (inseticidas, sabões, ⌧ ⌧
polidores, etc.);
C omércio varejista e atacadista de produtos químicos:
farm acêuticos e odontológicos;
⌧ ⌧ ⌧
C omércio varejista e atacadista de produtos quím icos
não especificados; ⌧ ⌧ ⌧
C omércio de peixes ornam entais, pássaros e animais
dom ésticos;
⌧ ⌧
Shopping C enter e Hiperm ercado.
⌧ ⌧
Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Empreendim ento de impacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
33
ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE
RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
2. SE RVIÇOS
S erviços d e Diversão e Locais d e Af lu ên cia d e
Público:
C inem as, teatros, auditórios e estúdios de rádio e TV
com auditório; ⌧
Estádios e ginásios esportivos;

C lubes esportivos e recreativos, boliches, rinques de
patinação, agrem iação carnavalesca, aluguel de veículos ⌧ ⌧
para recreação;
B ares, restaurantes, cantinas e botequins;
⌧ ⌧
C hurrascarias e pizzarias;
⌧ ⌧ ⌧
C afés, lanchonetes, pastelarias, confeitarias, casas de
chá, de doces e salgados, de sucos, sorveterias;

S erviços de alim entação não especificados;
⌧ ⌧
S alões p/ recitais e concertos, danceterias, boates, casas
de “ show”, casas de promoção e/ou produção de
espetáculos artísticos, culturais e esportivos;
⌧ ⌧
Exploração de brinquedos m ecânicos e eletrônicos
(fliperam as. m áquinas eletrônicas; etc); ⌧
Exploração de locais e instalação para diversão,
recreação e prática de esportes (parque de diversão,
circos, quadras de esportes, piscinas, etc.); ⌧ ⌧
M otéis, term as, casas de m assagem;

Tem plos religiosos;

Local para velórios;

S erviços de diversão e locais de afluência de público não
especificados ou não classificados; ⌧ ⌧
S erviço d e Edu cação:
Escolas de prim eiro, segundo e terceiro graus;
⌧ ⌧
Escolas de dança e música, de esporte, academia de
ginástica, centro de cultura física;

Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Empreendim ento de impacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
34
ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE
RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
S erviços Médicos e Veterinários:
Hospitais, clinicas, laboratórios e assem elhados;
⌧ ⌧
S erv. veterinários (hospitais, clínicas e alojam ento para
anim ais, serviços de imunização, vacinação, tratam ento ⌧ ⌧ ⌧
de pêlo e das unhas);
S erviços T écn icos, d e Reparação e Manu ten ção:
M arcenaria e pintura de móveis;
⌧ ⌧ ⌧
Oficina de veículos, m áquinas e m otores;
⌧ ⌧ ⌧
R eparação de artigos de borracha;
⌧ ⌧
S erviços de lanternagem , pintura e solda;
⌧ ⌧ ⌧
R eparação de eletrodom ésticos com pintura;
⌧ ⌧
Lavagem e lubrificação de veículos, lava-jato;
⌧ ⌧ ⌧
Garagem de ônibus, táxis e veículos transportadores de
cargas; ⌧ ⌧ ⌧
Garagem e estacionam ento de veículos;
⌧ ⌧
P osto de abastecim ento e serviços de veículos;
⌧ ⌧ ⌧
S erviços gráficos e de reprodução;
⌧ ⌧ ⌧
S erviços E sp eciais:
Delegacia de P olícia;

P resídio;

C emitério;

Usina de tratam ento de lixo;
⌧ ⌧ ⌧
T erm inais rodoviários;
⌧ ⌧ ⌧
T erm inais aéreos;
⌧ ⌧ ⌧ ⌧ ⌧
Portos;
⌧ ⌧ ⌧ ⌧
C aptação, tratam ento e elevatória de água
potável;
⌧ ⌧
Usina e estação de energia elétrica;
⌧ ⌧ ⌧
Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Em preendim ento de im pacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
35
ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE
RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
3. INDÚST RIA
Ind ústria d e Produ tos Min erais Não-Metálicos:
Extração de produtos minerais não m etálicos;
⌧ ⌧
Execução de trabalhos em pedras (m árm ore, granito,
ardósia e assem elhados); ⌧ ⌧ ⌧
B ritam ento de pedras;
⌧ ⌧
B eneficiam ento e fabricação de artefatos de gesso;

F abricação de m ateriais e artefatos cerâm icos ou de
barro cozido;
⌧ ⌧
F abricação de pré-moldados em concreto arm ado;
⌧ ⌧ ⌧
F abricação de artefatos de vidro;

F africação de argam assa;
⌧ ⌧
Ind ústria Metalúrgica:
P rodução e fabricação de estruturas, artefatos de ferro,
de aço e de outros m etais; ⌧ ⌧
S erviço e tratam ento térm ico e quím ico de
galvanotécnica (cobreagem, crom agem, douração e ⌧ ⌧
outros);
Ind ústria d e Borracha:
Vulcanização e recauchutagem de pneum áticos e
sim ilares; ⌧ ⌧ ⌧
F abricação de laminados e placas de borracha;

Ind ústria d e Cou ro, Peles e assemelhad os:
B eneficiam ento de couros e peles;
⌧ ⌧ ⌧
F abricação de artefatos de couro, peles e assem elhados;
⌧ ⌧
Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Empreendim ento de impacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
36
ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE
RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
Ind ústria Qu ímica:
F abricação de tintas, solventes, vernizes, esm altes, lacas
e substâncias afins;
⌧ ⌧ ⌧ ⌧
F abricação de sabões, detergentes, desinfetantes,
defensivos dom ésticos, água sanitária, perfum aria, ⌧ ⌧
cosm éticos e assem elhados;
F abricação de velas;

F abricação dos dem ais quím icos orgânicos, inorgânicos,
organo-inorgânicos, óleos, graxas, lubrificantes,
aditivos, resinas, plásticos, defensivos agrícolas,
fertilizantes, corantes, pigm entos, gases, derivados de
⌧ ⌧ ⌧ ⌧ ⌧
petróleo, produtos farm acêuticos e veterinários;
Ind ústria T êx til:
B eneficiam ento de m ateriais têxteis;
⌧ ⌧ ⌧
F abricação e acabam ento de artefatos têxteis;

Ind ústria d o Fumo:
P reparação, fabricação e em balagem de produtos do
tabaco; ⌧ ⌧
Ind ústria d e Produ tos Alimen tares:
Abate e frigorificação de anim ais e aves;
⌧ ⌧ ⌧
P reparação de pescados e frigorificação;
⌧ ⌧ ⌧
F abricação de produtos alim entares de origem anim al;
⌧ ⌧ ⌧
P reparação industrial de refeições;

F abricação de pães, bolos, biscoitos, m assas e
assem elhados;
⌧ ⌧
F abricação de rações balanceadas e alim entos para
anim ais; ⌧ ⌧
B eneficiam ento, moagem, torrefação e fabricação de
produtos alim entares de origem vegetal;
⌧ ⌧ ⌧
Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Em preendim ento de im pacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
37
ATIVIDADES NAT URE ZA DA INCOMO DIDADE
RUÍDO POLUIÇÃO SEGURANÇA EXIGÊNCIA OUTRAS
ATMOSFÉRICA SANITÁRIA
Ind ústria d e B ebid as e G elo:
F abricação e engarrafam ento de vinhos, aguardentes,
cervejas e outros; ⌧ ⌧ ⌧
F abricação e engarrafam ento de bebidas não alcoólicas;
⌧ ⌧
F abricação de gelo;

Ind ústria d e Pap el, Pap elão, Cartão e Cartolin a:
F abricação de papel, papelão, cartão, cartolina e
celulose; ⌧ ⌧ ⌧
Indústrias gráficas;
⌧ ⌧ ⌧
Ind ústria d e Mad eira:
Tratam ento quím ico e térm ico da m adeira;
⌧ ⌧ ⌧
S erraria e carpintaria;
⌧ ⌧ ⌧
Ind ústrias n ão esp ecif icad as
aerodisp ersóid es, gases e vapores.
qu e geram
⌧ ⌧ ⌧ ⌧
Ind ústria d e Explosivos e Inflamáveis:
F abricação de arm as, m unições e equipam entos bélicos;
⌧ ⌧ ⌧ ⌧
F abricação de pólvoras, explosivos, fósforos e artigos
pirotécnicos; ⌧ ⌧ ⌧ ⌧
Indústria de produtos químicos, inflam áveis e
explosivos;
⌧ ⌧ ⌧ ⌧
L ocais d e Estocagem, ligad os à Ind ústria:
S ilos, arm azéns, e depósitos de m ateriais que geram
dispersóides; ⌧ ⌧ ⌧
Depósito de m aterial para reciclagem ;
⌧ ⌧
Atividades, quando classificadas no Nível 1, dispensadas da análise de localização.
Atividades subm etidas à análise de localização Nível 2.
Empreendim ento de impacto a ser subm etido a análise específica de acordo com o artigo 56 desta Lei.
38
ANEXO 02-B1

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL DE INCOMODIDADE


RUÍDO

CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3


C om fonte de ruído cujas m edidas a C om fonte de ruído cujas m edidas a C om fonte de ruído cujas m edidas a
1,00m da m esm a não excedam: 1,00m da m esm a sejam m aiores que a 1,00m da m esm a excedam:
do Nível 1 e não excedam:
Horário NPS - db(A) Horário NPS - db(A) Horário NPS - db (A)
06:00/18:00h 80 06:00/18:00h 90 06:00/18:00h > 90
18:00/22:00h 75 18:00/22:00h 85 18:00/22:00h > 85
22:00/06:00h 65 22:00/06:00h 75 22:00/06:00h > 75

REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO

NÍVEIS 1, 2 e 3

Não deve ser ultrapassado o Nível de P ressão Sonora – NPS nos limites da propriedade:
Horário NPS - db (A)
06:00/18:00h 65
18:00/22:00h 60
22:00/06:00h 50

A fonte de ruído deverá ser instalada a um a distância mínim a dos lim ites da propriedade, de m odo que:

log r = ∆ NPS / 20

log r = logaritmo decim al do valor da distância entre a fonte de som ou ruídos e os limites da propriedade;
∆ NPS = diferença em db(A) entre o NPS da fonte a 1,00m da m esm a e os níveis m áximos admitidos nos
lim ites da propriedade.

P oderá ser reduzida a distância entre a fonte e a divisa, desde que comprovados os Níveis de P ressão Sonora acim a, com a
utilização de:
1 - Tratam ento acústico do prédio onde fica instalada a atividade com m ateriais de absorção acústica;
2 - Enclausuram ento da fonte de ruído, combinada ou não com tratam ento acústico por absorção;
3 - C ombinação dos critérios acim a.

NPS - Nível de P ressão S onora


db (A) - decibel, na curva de com pensação A do m edidor
39
ANEXO 02-B2

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL DE INCOMODIDADE


POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE

NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE M ATER IAL E< 10kg/dia 10 < E < 200kg/dia E > 200 kg/dia
P ARTIC ULADO (E)

GAS ES E VAPOR ES Até 50% (cinquenta por Acim a de 50% (cinquenta Acim a dos limites de padrões
(INC LUS IVE QUEIM A DE cento) dos lim ites dos por cento) e até os lim ites de de emissão fixados pela R es.
C OMBUST ÍVEIS ) padrões de emissão e de padrões de emissão fixados C ONAMA 08/90 e padrões
qualidade do ar fixados nas pela R es. C ONAMA 08/90 e de qualidade do ar fixados na
R esoluções C ONAMA 08/90 padrões de qualidade do ar R es. C ONAMA 03/90, nos
e 03/90. fixados na R es. C ONAMA lim ites da propriedade.
03/90, nos limites da
propriedade.

REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL

NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EMISSÃO DE P adrões de em issão segundo P adrões de em issão segundo P adrões de em issão segundo
M ATERIAL R es. C ONAMA 08/90; R es. C ONAMA 08/90; R es. C ONAMA 08/90;
P ARTIC ULADO (E) P adrões de qualidade do ar nos P adrões de qualidade do ar nos P adrões de qualidade do ar nos
lim ites da propriedade , lim ites da propriedade , lim ites da propriedade ,
originados da atividade originados da atividade originados da atividade
analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da analisada, de acordo c/ os da
R es. C ONAMA 03/90. R es. C ONAMA 03/90. R es. C ONAMA 03/90.
GAS ES E VAPOR ES S em exigências. Obrigatório que as em issões Obrigatório que as em issões
(INC LUS IVE QUEIM A estejam abaixo dos limites estejam abaixo dos limites
DE C OMBUST ÍVEIS ) m áximos fixados pela R es. m áximos fixados pela R es.
C ONAMA 08/90 e que C ONAMA 08/90 e que
atendam os padrões de atendam os padrões de
qualidade do ar fixados na R es. qualidade do ar fixados na R es.
C ONAMA 03/90. C ONAMA 03/90.

OBS : As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previam ente subm etidas à aprovação do órgão responsável pelo
controle ambiental.
40
ANEXO 02-B3

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL DE INCOMODIDADE


RISCOS À SEGURANÇA

CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE

NAT URE ZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Sem depósito (sem estocagem e Estocagem de pólvora: Estocagem de pólvora:
EXPLOSIVOS sem produção). 1. Fogos de artifícios até 4.500 1. Fogos de artifícios > 4.500 Kg;
Kg; 2. Sem estocagem de explosivos
2. Sem estocagem de explosivos iniciadores;
iniciadores; 3. Explosivos de ruptura > 23 kg.
3. Explosivos de ruptura até 23
kg.
DEPÓSITO DE Em recipientes transportáveis de Em tanque de 250 a 7.570 litros. Em tanque com capacidade maior
COMBUSTÍVEIS até 250 litros, com guarda de no que 7.570 litros.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS máximo 100 unidades.
DEPÓSITO DE GÁS Com estoque de até 50 botijões Com estoque de mais de 50 e até Com estoque de mais de 100 botijões
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO de 13 kg, ou no de botijões 100 botijões de 13 kg, ou de 13 kg, ou no de botijões móveis de
(GLP) móveis de até 45 kg que depósito fixo de até 500 litros, ou até 45 kg que multiplicados pelos
multiplicados pelos seus pesos no de botijões móveis de até 45 seus pesos unitários excedam 1300
unitários não excedam 650 kg. kg que multiplicados pelos seus kg, ou ainda, depósito fixo maior que
pesos unitários estejam entre 500 litros.
650 kg e 1.300 kg.

REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL

NAT URE ZA DO
INCÔMODO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
ESTOCAGEM DE Manter no máximo para venda Distar 45 metros para a divisa do 1. De 45 a 180m para a divisa;
EXPLOSIVOS no balcão: terreno, ou edifícios habitados e 2. De 75 a 530m para a divisa;
- 25 kg de pólvora de caça; 30 metros para outro depósito. 3. De 45 a 1350m para a divisa
- 1000m de estopim;
- 100kg de cloreto de potássio;
- 100kg de nitrato de potássio;
DEPÓSITO DE Os lotes dos recipientes deverão Atender as especificações da Atender as especificações da NBR -
COMBUSTÍVEIS estar distanciados, no mínimo, NBR - 7505. 7505.
E INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS 20m de edifícios ou limites de
propriedades.
DEPÓSITO DE GÁS Atender as Normas Técnicas do Atender as Normas Técnicas do Os recipientes devem distanciar de
LIQUEFEITO DE PETRÓLEO CNP. CNP. edificações:
(GLP) De 500 a 2.000 l, mínimo de 3,00m;
De 2.000 a 8.000 l mínimo de 7,5m;
Mais de 8.000 l, mínimo de 15,00m
e atender Normas Téc. do CNP.

CNP - Conselho Nacional do Petróleo.


OBS: 1- Não é permitida a instalação de fábricas de fogos, pólvoras ou explosivos e seus elementos acessórios no perímetro urbano da cidade.
2- As atividades que envolvam o uso de explosivos devem ser previamente submetidas à apreciação do Exército.
3- As atividades que envolvam o uso de combustíveis e inflamáveis devem ser previamente submetidas à apreciação do Conselho Nacional
do Petróleo e do Corpo de Bombeiros.
41
ANEXO 02-B4

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES E REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL DE INCOMODIDADE


EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS (EFLUENTES LÍQ UIDOS E RESÍDUOS SÓLIDOS)

CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE

NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS C ompatíveis com lançam ento Incompatíveis com Incompatíveis com
na rede de esgoto, segundo lançam ento na rede de lançam ento na rede de
R es. C ONAMA 020/86. esgoto, segundo R es. esgoto, segundo R es.
C ONAMA 020/86, com C ONAMA 020/86, com
volum e até 1000 litros/dia. volum e m aior que 1000
litros/dia.
R ES ÍDUOS S ÓLIDOS P rodução de até 100kg/dia. P rodução m aior que P rodução acim a de 1.000Kg/
100kg/dia e até 1.000 kg / dia.
dia.

REQ UISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL

NATURE ZA DO
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
INCÔMODO
EFLUENTES LÍQUIDOS S em restrições. C oletados separadam ente ou C oletados separadam ente ou
tratados previam ente para tratados previam ente para
com patibilizar seu com patibilizar seu
lançam ento na rede de lançam ento na rede de
esgotos, segundo R esolução esgotos, segundo R esolução
C ONAMA 020/86. C ONAMA 020/86.
R ES ÍDUOS S ÓLIDOS Acondicionam ento em sacos Acondicionam ento em Além do uso de containers
plásticos resistentes a carga. recipientes especiais, caixas localizados dentro do lote e
ou containers com tampas, com fácil acesso para a via
localizados dentro do lote e pública, dependendo de sua
com fácil acesso para a via classificação e agressividade
pública. ao m eio ambiente, poderá ser
exigido tratam ento e/ou
disposição final através de
m eios apropriados, às
expensas do gerador.

OBS.: 1 - As atividades classificadas nos Níveis 2 e 3 deverão ser previam ente subm etidas à aprovação do órgão responsável
pelo controle ambiental.
2 - Os resíduos e efluentes produzidos por serviços m édicos e veterinários (hospitais, clínicas, laboratórios e assem elhados),
bem com o necrotérios, deverão ter tratam ento e acondicionam ento especiais e coleta diferenciada.
42
ANEXO 02-C1

REQ UISITOS DE LOCALIZAÇÃO POR NÍVEL,


PARA TODAS AS ATIVIDADES POTENCIALMENTE
GERADORAS DE INCÔMODOS À VIZINHANÇA

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3

1.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 2.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A 3.1 Quanto aos Lotes Confinantes: A
atividade potencialm ente geradora de atividade potencialm ente geradora de atividade potencialm ente geradora de
incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver,
no m ínimo, 50% (cinquenta por cento) no m ínimo, 50% (cinquenta por cento) no m ínimo, 50% (cinquenta por cento)
dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não- dos lotes confinantes com ocupação não-
habitacional; habitacional; habitacional;

2.2 Quanto aos Lotes Defrontantes: 3.2 Quanto aos Lotes Defrontantes:
A atividade potencialm ente geradora de A atividade potencialm ente geradora de
incôm odo só poderá instalar-se se houver, incôm odo só poderá instalar-se se houver,
no m ínimo, 30% (trinta por cento) dos no m ínimo, 30% (trinta por cento) dos
lotes defrontantes com ocupação não- lotes defrontantes com ocupação não-
habitacional; habitacional;

3.3 Quanto aos Lotes Circundantes: A


atividade potencialm ente geradora de
incôm odo só poderá instalar-se se houver,
no m ínimo, 50% (cinquenta por cento)
dos lotes circundantes com ocupação
não- habitacional num a extensão de
60,00m (sessenta m etros) para cada lado,
a partir do eixo do lote sob análise, e
30,00m (trinta m etros) em todas as
direções para os lotes de esquina.

OBS : 1 - As atividades potencialm ente geradoras de incômodo à vizinhança por riscos de segurança serão subm etidas à análise
de localização 3, qualquer que seja o nível de incomodidade.
2 - Nas Zonas de Uso Misto, nos C orredores de T ráfego e nos Corredores de Com ércio e S erviços, as atividades
potencialm ente geradoras de incômodo à vizinhança, classificadas no nível 1, serão dispensadas da análise de
localização.
43
ANEXO 02-C2

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS ANÁLISES DE LOCALIZAÇÃO

LOGRADOURO

LOTES C ONF INANTES - S ão os lotes que têm pelo m enos 1 ponto em com um com o lote objeto de análise.

LOTES DEFR ONTANTES - S ão os lotes situados na face da quadra oposta ao lote objeto de análise, cujas testadas ou parte
delas estejam defronte a estes lotes e seus confinantes.

LOTES C IRCUNDANTES - S ão os lotes lindeiros ao logradouro, tanto na face da quadra onde se situa o lote objeto da
análise (excetuando-se os lotes confinantes), quanto na quadra oposta (excetuando-se os lotes
defrontantes).
44
ANEXO 02-C3

ANÁLISE DE LO CALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 1

LOGRADOURO

LOTE DE ESQUINA
45
ANEXO 02-C4

ANÁLISE DE LO CALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 2

LOGRADOURO

LOTE DE ESQUINA
46
ANEXO 02-C5

ANÁLISE DE LO CALIZAÇÃO PARA USOS E ATIVIDADES CLASSIFICADAS NO NÍVEL 3

60 m 60 m

LOGRADOURO

LOTE DE ESQUINA

30
m
m

30 M 30 m
30
m
47
ANEXO 03 - Q UADRO DE APLICAÇÃO DE MODELOS URBANÍSTICOS

ZONA HABITACION AL CORREDOR DE ZONA DE USO MISTO ZONA DE ZONA


COMÉRCIO E SERVIÇO SERVIÇOS INDUSTRIAL
USOS ZH
CCS
ZUM
ZS ZI
1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2
HA Unifamiliar M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 * * *
M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1 M1
BI
Multifamiliar * M2 M2 M4 M4 * M2 M4 * M2 M2 M4 M4 M4 M4 M4 * * *
TA M3 (1) M3 (1) M5 M5 M3 (1),(2) M5 M3 (1) M3 (1)
M5 M5
Ç ÃO M6 M6 M6
Varejista M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 * M0 (6) M8
M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 M8 (6)
CO M9 M9 M9 M9 M13 M13 M14 M13 M13 M13 M13 M14 M13 M14 M14
M ÉR M15 M15 M16 M15 M15
C IO Atacadista * M8 M8 * * M8 M8 M8 M8 * M8 * M8 M8 * * * M13 (6) M15
e Depósito M13 M13 M13 M13 M13 M13 M15 (6)
M15 M15 M15 M15 M15 M15
M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M7 (3) M0 (6) *
M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M7 M9 (3) M7 (6)
A M10 M9 M9 M10 M9 M9 M9 M10 M10 M10 M10 M10 M11 (6)
S ER M15 M15 M16 M15 M12 M16 M16 M17 (6)
VI M17
M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 * M0 M0 M0 M0 M0 M0 M0 M7 (3) M0 (6) M7
ÇO M7 M7 M7 M7 M7 M7 (4) M7 (4) M7 (4) M7 M7 M7 M7 (4) M7 M7 M7 M11 (3) M7 (6)
B M11 M11 M11 M12 M12 M11 (4) M11 (4) M12 (4) M11 M11 M12 M12 (4) M12 M12 M12 M17 (3)
M17 M17 (5) M17 (5) M18 (5) M18 (5) M17 (4) M17 (4) M18 (4) M17 M17 M17 M17 (4) M17 M18 M18

M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 M19 * M19 M20
INDÚSTRIA M20 M20 M20 M21
M21

* Uso não perm itido.

S erviço A: S erviços de hotelaria, técnicos, financeiros, pessoais, de reparo, comunicação, transporte e dem ais serviços urbanos, excluídos os
serviços B.
S erviço B : S erviços de educação, culturais, com unitários e sociais, os de saúde, os institucionais e os de lazer, excluídas as áreas verdes de uso
público para recreação.
(1) Adequado quando p/ habitação popular ou habitação receptora de coeficiente de aproveitam ento resultante de transferência.
(2) Adequado quando com posto com com ércio e ou serviço.
(3) Adm issível p/os seguintes usos, desde que observado, no m áximo, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitam ento do m odelo:
serviços de alojam ento e alim entação; serviços de diversão e locais de afluência de público; instituições científicas, culturais, tecnológicas e
filosóficas; entidades desportivas e recreativas náuticas; feiras. S erão adm itidos outros usos desde que acoplados aos anteriorm ente listados
e com área não superior a 25 % do empreendim ento.
(4) Não adm itido para equipam ento de educação, salvo aprovação do C ONDUM A
(5) Admitido som ente para equipam entos de saúde e educação.
(6) Uso admitido desde que observado, no m áxim o, 50% (cinqüenta por cento) do coeficiente de aproveitam ento do modelo.
48
ANEXO 04 – Q UADRO DE MODELOS URBANÍSTICOS
ÁREA DO TESTADA AFASTA MENTOS COEFICI TAXAS
CA LOTE DO LOTE FR ONTAL LATERAL FUND OS ENTE DE OCU PER
APR OVEI OCU
TEGO PAÇÃ O MEABILI
MO TAMENTO PAÇÃO P/ ZAÇÃO
RIA OBSERVAÇÕES
DELO SEÇÃO
DE
TRANS
USO VERSAL
m² m m m m
mín./máx. mínima máximo máxima
mínimo mínimo mínimo máxima mínima
M0 - / < 125 - - - - 1.8 - 0.9 - Permitido compor os usos
# habitacionais, de comércio
varejista e de serviço.
M1 125 / - - - - - 1.4 - 0.70 - Permitir compor com
comércio varejista e serviço.

M2 360 / - 1.4 Obrigatório o pavimento


térreo em pilotis, admitindo-
se a vedação de no máximo
50% da área de projeção.
Tratando-se de habitação de
M3 400 / - 2.0
1.5 para interesse social, será admitida
(*) 12 3 a vedação de até 70%,
H<13.00m;
Habitação

inclusive para fins


habitacionais, desde que,
2.0 para
M4 450 / - 2.5 destinada a lazer, área coberta
5 H<22.00m; 0.70 0.50 0.20 equivalente a no mínimo 20%
da área do pavimento térreo.
2.5 para Permitido compor com
M5 600 / - H>22.00m 3.3 comércio varejista e serviço
até a altura de 5.00m para
M2, M3 e M4 e até a altura de
15 5 7.00m para M5 e M6, ficando
o pavimento em pilotis entre
M6 750 / - 3.8 os usos de habitação e os de
comércio / serviço.
M7 125 / 375 - 3 0.70 Não será permitido compor
com o uso habitacional.
- - 0.70
M8 125 / 500 5 - 1.4 -

M9 250 / 1000
3 0.70 até
M10 250 / 1000 2.0
1.5 para H=7.0m,
H<13.00m; depois
Comércio e Serviço

M11 250 / 2000 1.4


0.50
10 2.0 para
M12 250 / 2000 2.0
H<22.00m;
0.10
M13 500 / 1500 1.4 livre até
2.5 para H=7.00m,
5 0.70
M14 500 / 1500 H>22.00m, 2.0 depois
0.70
5
M15 1000 / - observado que 1.4
até a altura de
M16 1000 / - 3.0 0.70 até
7.00m não será
H=7.0m,
20 exigido
M17 2000 / - 1.4 depois
afastamento
0.50
M18 2000 / - 3.0

M19 250 / 500 8 - 1.5 3 1.0 0.70 até 0.20 Permitido compor com:
H=7.0m, • Comércio/Serviço;
Indústria

depois • Habitação, quando


0.70 Indústria Artesanal.
0.50
M20 500 / 2000 12 5 2 5 0.7 0.25
0.50
M21 2000 / - 20 10 3 10 0.5 0.30
OBSERVAÇÕES:
1. # Permitido para uso próprio nos termos do parágrafo 2.o do artigo 61.
2. “−” Sem restrições.
3. (*) M3 somenteutilizável nos termos do parágrafo 2.o do artigo 68.
4. H = altura entre o nível médio do passeio e a laje de cobertura ou forro do último pavimento.
5. Para efeito de aplicação de modelo, em caso de lote irregular, poderá ser admitida como testada do lote a dimensão da seção transversal do terreno, desde que esta predomine na maior parte do
lote.
6. Os afastamentos serão medidos sempre perpendicularmente às divisas do lote e conforme demonstrado nos esquemas em anexo.
7. Os afastamentos em lote situado em via a ter seu traçado alterado pelo Poder Executivo serão demarcados a partir do novo alinhamento proposto.
8. Os afastamentos laterais serão iguais a diferença entre a metragem de cada seção transversal do lote e a seção correspondente da edificação, conforme demonstrado nos esquemas anexos a
esta Lei, atendidas as dimensões e taxas deste Quadro.
9. Será obrigatório o cumprimento do afastamento lateral mínimo, mesmo que a edificação esteja atendendo a Taxa de Ocupação por Seção Transversal.
10. Em lote com mais de uma testada a Taxa de Ocupação por Seção Transversal será considerada em relação a testada principal da edificação.
11. Para dimensionamento da Seção Transversal da Edificação não serão consideradas as dimensões das construções destinadas à estacionamento ou garagem, desde que não apresentem
forro ou cobertura em concreto armado, nem as dimensões de sacadas.
12. Na edificação multifamiliar, de comércio e de serviço será admitido até 5% (cinco por cento) da área de permeabilização ocupada por floreiras, desde que descobertas e localizadas no
pavimento térreo.
49
50
51
ANEXO 05

Q UADRO DE REQ UISITOS DE ES TACIO NAMENTO PARA USOS E ATIVIDADES URBANAS

REQUISITOS DE GARAGEM / EST ACIONAMENTO


CATEGO RIAS DE USOS E AT IVIDADES INTE R Corredor de Corredor de Demais
URB ANAS VALOS Tráfego (1) Comércio e Vias
Serviço (2) Urbanas
1. Habitação
Habitação Multifamiliar <120m2 1v/unidade 1v/unidade 1v/unidade
>120m² 2v/unidade 2v/unidade 2v/unidade
<220m²
>220m² 3v/unidade 3v/unidade 3v/unidade
2. Comércio**
2.1. Comércio Varejista
Comércio Varejista em Geral 1v/50m 2 1v/70m 2 1v/100m 2
*1v/750m 2 *1v/850m 2 *1v/1000m 2
Supermercado, Hortomercado 1v/30m 2 1v/35m 2 1v/35m 2
*1v/500m 2 *1v/750m 2 *1v/850m 2
Loja de Departamentos, Shopping Center 1v/25m 2 1v/30m 2 1v/35m 2
*1v/500m 2 *1v/750m 2 *1v/850m 2
Conjunto de Lojas 1v/40m 2 1v/50m 2 1v/70m 2
*1v/750m 2 *1v/850m 2 *1v/1000m 2
Conjunto de Salas Comerciais 1v/40m 2 1v/50m 2 1v/70m 2
*1v/1000m 2 *1v/1200m 2 *1v/1500m 2
2.2. Comércio Atacadista
Comércio Atacadista em Geral 1v/100m 2 1v/100m 2 1v/150m 2
*1v/500m 2 *1v/750m 2 *1v/850m 2
3. Serviços***
3.1. Serviços de Educação
Creche, Pré-escolar, Escola de 1o Grau, Escola de 2o Grau. 1v/50m 2 1v/65m 2 1v/80m 2
Academia de Ginástica, Centro de Cultura Física, Escola de 1v/30m 2 1v/50m 2 1v/70m 2
Dança e Música e Cursos Especializados
Escola de 3o Grau 2v/15m 2 2v/20m 2 1v/25m 2
3.2 Serviços de Hotelaria****
Serviços Hoteleiros em Geral 1v/5 unidades de 1v/6 unidades de 1v/7 unidades de
alojamento alojamento alojamento
*1v/850m 2 *1v/1000m 2 *1v/1000m 2
Motel/Apart – Hotel 1v/unidade de 1v/unidade de 1v/unidade de
alojamento alojamento alojamento
*1v/850m 2 *1v/1000m 2 *1v/2000m 2

(1) Corredor de Tráfego - Anexo 07


Na área do Centro Histórico e seu entorno, os uso s e atividades localizadas nos Corredores de Tráfego poderão sofrer alteração no número de vagas de
garagem / estacionamento, mediante análise específica do órgão responsável pelo patrimônio histórico e artístico municipal e aprovação do CONDUMA.
(2) Corredor de Comércio e Serviço - Anexo 06
* Vaga para carga e descarga.
** Quando exigíveis mais de 6 (seis) vagas de carga e descarga no uso de comércio, exceto no caso de supermercados e hortomercados, a partir da 7a
(sétima) vaga, incluindo esta, será admitido o dobro da área estipulada para efeito de cálculo do número das demais vagas de carga e descarga.
*** Quando exigíveis mais de 3 (três) vagas de carga e descarga no uso de serviço, a partir da 4a (quarta) vaga de carga e descarga, incluindo esta, será
admitido o dobro da área estipulada para efeito do cálculo do número das demais vagas de carga e descarga.
**** As demais atividades desenvolvidas em serviços de hotelaria terão suas vagas dimensionadas de acordo com o estipulado no ítem 5 (Uso Misto),
deste anexo.
Obs: Para cálculo do número de vagas de garagem / estacionamento, não será computada a área edificada destinada à própria garagem.
Dimensões mínimas de vagas de garagem / estacionamento: veículo de passeio: 2,40 x 4,50 m e veículo de carga e descarga: 3,00 x 8,00m.
No caso de imóvel com mais de uma testada, os requisitos de garagem / estacionamento serão considerados de acordo com o tipo de via de acesso à
área de garagem / estacionamento.
Nos casos em que a área for inferior ao valor de referência estabelecido neste anexo, não serão exigidas vagas de garagem / estacionamento, bem
como, vagas para carga e descarga.
Nos casos em que existirem fração de área superior a 50% (cinqüenta por cento) do valor de referência estabelecido, será exigido o acréscimo de
mais uma vaga.
No caso de imóvel localizado em via classificada como Corredor Tráfego e também como Corredor de Comércio e Serviço prevalecerão os
requisitos para garagem / estacionamento correspondentes ao Corredor de Tráfego.
52

REQUISITOS DE GARAGEM / ESTACIONAMENTO


CATEGO RIAS DE USOS E INTE R Corredor de Corredor de Demais
ATIVIDADES URBANAS VALOS Tráfego (1) Comércio e Vias
Serviço (2) Urbanas
3.3. Serviços de Saúde
Ambulatórios, Laboratórios, Consultório 1v/50 m 2 1v/70 m 2 1v/100 m 2
Individual
Conjunto de Consultórios, Clínicas sem 1v/25 m 2 1v/30 m 2 1v/40 m 2
internamento
Maternidades, Hospitais ou Clínicas Gerais e 1v/25 m 2 1v/30 m 2 1v/40 m 2
Especializadas com internamento *1v/750m 2 *1v/850m 2 *1v/1000m 2
3.4. Serviços Técnicos, Financeiros,
Pessoais, de Reparo e Comunicação
Serviços em Geral 1v/50m 2 1v/70m 2 1v/100m 2
*1v/850m 2 *1v/1000m 2 *1v/2000m 2
Agências Bancárias e Postos de Serviços 1v/30m 2 1v/50m 2 1v/70m 2
Isolados *1v/agência ou posto *1v/agência ou posto *1v/agência ou posto
3.5. Serviços Públicos
Serviços Públicos em Geral 1v/50m 2 1v/70m 2 1v/90m 2
*1v/850m 2 *1v/1000m 2 *1v/2000m 2
3.6. Serviços Diversionais e Religiosos
Cinemas 1v/5 poltronas 1v/7 poltronas 1v/10 poltronas
Auditórios, Teatros e Estúdios de TV com 1v/5 poltronas 1v/7 poltronas 1v/10 poltronas
auditório *1v/1000m 2 *1v/1000m 2 *1v/1500m 2
Clubes Esportivos e Recreativos, Boliches, 1v/25m 2 1v/30m 2 1v/40m 2
Rinques de Patinação, Agremiações *1v/850m 2 *1v/850m 2 *1v/1000m 2
Carnavalescas e similares
Bares, Restaurantes, Casas de Show, Clubes 1v/10m 2 do salão de 1v/10m 2 do salão de 1v/15m 2 do salão de
Noturnos, Casas de Recepção, Jogos e atendimento atendimento atendimento
similares *1v/850m 2 *1v/850m 2 *1v/1000m 2
Templos Religiosos, Velórios e similares 1v/20m 2 1v/20m 2 1v/30m 2
da área de uso coletivo da área de uso coletivo da área de uso coletivo
4. Indústria
Indústrias instaladas em edificações com área 1v/100m 2 1v/150m 2 1v/200m 2
de até 500 m 2 . *1 vaga *1 vaga *1 vaga
Indústrias instaladas em edificações com área 1v/100m 2 1v/100m 2 1v/150m 2
superior a 500 m2 *1 v/ 500m 2 *1 v/750m 2 *1 v/850m 2
5. Uso Misto
Habitacional + Não Habitacional Atender os requisitos para cada uso separadamente
Não Habitacional + Não Habitacional
6. Empreendimentos de Impacto Conforme análise específica

(1) Corredor de Tráfego - Anexo 07


Na área do Centro Histórico e seu entorno, os usos e atividades localizadas nos Corredores de Tráfego poderão sofrer alteração no número de
vagas de garagem / estacionamento, mediante análise específica do órgão responsável pelo patrimônio histórico e artístico municipal e aprovação
do CONDUMA.
(2) Corredor de Comércio e Serviço - Anexo 06
* Vaga para carga e descarga.
** Quando exigíveis mais de 6 (seis) vagas de carga e descarga no uso de comércio, exceto no caso de supermercados e hortomercados, a partir da
7a (sétima) vaga, incluindo esta, será admitido o dobro da área estipulada para efeito de cálculo do número das demais vagas de carga e descarga.
*** Quando exigíveis mais de 3 (três) vagas de carga e descarga no uso de serviço, a partir da 4a (quarta) vaga de carga e descarga, incluindo esta,
será admitido o dobro da área estipulada para efeito do cálculo do número das demais vagas de carga e descarga.
**** As demais atividades desenvolvidas em serviços de hotelaria terão suas vagas dimensionadas de acordo com o estipulado no ítem 5 (Uso
Misto), deste anexo.
Obs: Para cálculo do número de vagas de garagem / estacionamento, não será computada a área edificada destinada à própria garagem.
Dimensões mínimas de vagas de garagem / estacionamento: veículo de passeio: 2,40 x 4,50 m e veículo de carga e descarga: 3,00 x 8,00m.
No caso de imóvel com mais de uma testada, os requisitos de garagem / estacionamento serão considerados de acordo com o tipo de via de
acesso à área de garagem / estacionamento.
Nos casos em que a área for inferior ao valor de referência estabelecido neste anexo, não serão exigidas vagas de garagem / estacionamento,
bem como, vagas para carga e descarga.
Nos casos em que existirem fração de área superior a 50% (cinqüenta por cento) do valor de referência estabelecido, será exigido o acréscimo
de mais uma vaga.
No caso de imóvel localizado em via classificada como Corredor de Tráfego e também como Corredor de Comércio e Serviço prevalecerão
os requisitos para garagem / estacionamento correspondentes ao Corredor de Tráfego.
53
ANEXO 06

QUADRO DE CORREDORES DE COMÉRCIO E SERVIÇO

C.C.S. VIA TRECHO ZO NA(S)


1 ART HUR BERNARDES, T apanã, Estr. do / Benjamin Constant, Pass. ZI 1, ZH 3 - a, ZUM 1
ROD.
2 ALCINDO CACELA, AV. Bernardo Sayão, Av. / Pariquis, R. dos ZH 2 - e
ANT ONIO BARRET O, R. Alcindo Cacela, Av. / Caxias, Duque de, Av. ZH 2 - d, ZUM 7
AUGUST O CORRÊA, R. Eunice Weaver, Av. (Av. Perimetral) / Ig. ZH 2 - e
Miri, Barão de, Av.
CAST ELO BRANCO, José Malcher, Gov., Av. / Antônio Barreto, ZH 2 - d
T RAV. R.
CRIST OVÃO COLOMBO, 2 de Dezembro, R. / Moura Carvalho, T rav. ZH 2 - a
T RAV. (ICOARACI)
DJALMA DUT RA, T RAV. Pedro Alvares Cabral, Av. / Curuçá, R. ZH 2 - d
DOMINGOS MARREIROS, 9 de Janeiro, Trav. / José Bonifácio, Av. ZH 2 - d
R.
DOMINGOS, SÃO, R. Graças, N. Sra. das, Pass. / Eunice Weaver, ZH 2 - e
Av. (Av. Perimetral)
EUNICE WEAVER, AV. Domingos, São, R. / Monte Alegre, Pass. ZH 2 - e, ZIUE 2
(AV. PERIMET RAL)
EUT ÍQUIO, PADRE, T RAV. Bernardo Sayão, Av. / Fernando Guilhon, ZH 2 - e
Eng., R.
FREIT AS, DR., AV. Lemos, Senador, Av. / Pedro Miranda, Av. ZH 2 - d
FURT ADO, José Bonifácio, Av. / 2o de Queluz, T rav. ZH 2 - e
CONSELHEIRO, AV.
GRAÇAS, N. SRA. DAS, 2 o de Queluz, T rav. / Domingos, São, R. ZH 2 - e
PASS.
HUMAIT Á, T RAV. 1 o de Dezembro, Av. / Jarina, Pass. ZH 2 - e
IG. MIRI, BARÃO DE, AV. José Bonifácio, Av. / Augusto Corrêa, R. ZH 2 - e
JÚLIO CÉZAR, AV. Pedro Alvares Cabral, Av. / Rio Branco, R. ZH 2 - d
(Conj. Marex)
LEMOS , SENADOR, AV. José Pio, Trav. / Freitas, Dr., Av. ZH 2 - d
MANOEL BARAT A, R. Roque, São, T rav. / Soledade, Trav. ZH 2 - a
(ICOARACI)
MAURIT I, T RAV. 1 o de Dezembro, Av. / Monte Alegre, Pass. ZH 2 - e
MAURIT I, T RAV. Lemos, Senador, Av. / Pedro Miranda, Av. ZH 2 - d
MONT E ALEGRE, PASS. Mauriti, T rav. / Eunice Weaver, Av. ZH 2 - e
(Av.Perimetral)
MUNDURUCUS, R. DOS José Bonifácio, Av. / T eófilo Condurú, T rav. ZH 2 - e

MUNDURUCUS, R. DOS Bernardo Sayão, Av. / Roberto Camelier, R. ZH 2 - e


54
C.C.S. VIA TRECHO ZO NA(S)
2 MUNICIPALIDADE, R. DA José Pio, Trav. / Djalma Dutra, Trav. ZH 2 - d
9 DE JANEIRO, T RAV. Antônio Barreto, R. / Domingos Marreiros, ZH 2 - d, ZUM 7
R.
8 DE SET EMBRO, R. Cristovão Colombo, R. / Primeira da ZH2 - a
Campina, R. (Rua da Agulha)
PEDRO ALVARE S CABRAL, José Pio, Trav. / Rosa Moreira, Trav. ZH 2 - d, ZS - b
AV.
PEDRO MIRANDA, AV. Bernal do Couto, R. / Curuzu, T rav. ZH 2 - d
PRIMEIRA DA CAMPINA, R. Moura Carvalho, Trav. / Augusto ZH 2 - a
(RUA DA AGULHA) Montenegro, Rod.
RODOLFO CHERMONT , AV. T avares Bastos, Av. / Marinha, Estr. da ZH 2 - d
(ANT IGA AV. T AVARES
BAST OS)
T APANÃ, EST R. DO Arthur Bernardes, Rod./ Augusto ZH 3 - a, ZI 1,
Montenegro, Rod. ZPA 2, ZUM 5
T AVARES BAST OS, AV. Barra, R. da / Dalva, Pass. ZH 2 - d
3 ALCINDO CACELA, AV. Bernal do Couto, R. / Pariquis, R. dos ZUM 7, ZH 4,
ZH 2 - d
ANT ÔNIO BARRET O, R. Souza Franco, Visconde de, Av. / Alcindo ZH 4
Cacela, Av.
BERNAL DO COUT O, R. Deodoro, Generalíssimo, Av. / Alcindo ZH 4, ZH 2 - d
Cacela, Av.
CAST ELO BRANCO, T RAV. Pariquis, R. dos / José Malcher, Governador, ZUM 7
Av.
CAXIAS, DUQUE DE, AV. Antonio Baena, Trav. / Freitas, Dr., Av. ZUM 8, ZH 5, ZH
2 -d
CEARÁ, AV. José Bonifácio, Av. / 1o de Dezembro, Av. ZUM 8
CRIST OVÃO COLOMBO, Siqueira Mendes, R. / 2 de Dezembro, R. ZUM 4
T RAV. (ICOARACI) .
DEODORO, Pariquis, R. dos / Furtado, Conselheiro, Av. ZUM 7
GENERALÍSSIMO, AV.
DOMINGOS MARREIROS, R. Souza Franco, Visconde de, Av. / 9 de ZH 4, ZUM 7
Janeiro, T rav.
EUT IQUIO, PADRE, T RAV. Mundurucus, R. dos / Fernando Guilhon, ZH 2 - e, ZUM 7
Engenheiro, R.
FURT ADO, CONSELHEIRO, Quintino Bocaiúva, Trav. / José Bonifácio, ZUM 7
AV. Av.
HUMAIT Á, T RAV. Pedro Miranda, Av. / 1 o de Dezembro, Av. ZH 5, ZUM 8
JOSÉ BONIFÁCIO, AV. Pariquis, R. dos / Antonio Baena, Trav. ZUM 7, ZUM 8,
ZH 2 - d, ZH 2 - e
LEMOS, SENADOR, AV. Souza Franco, Visconde de, Av. / José Pio, ZH 4, ZH2 - d
Trav.
LOMAS VALENT INAS, Pedro Miranda, Av. / 1 o de Dezembro, Av. ZH 5, ZUM 8
T RAV.
MANOEL BARAT A, R. Roque, São, T rav. / Cruzeiro, T rav. ZUM 4
(ICOARACI)
55
C.C.S. VIA TRECHO ZO NA(S)
o
3 MAURITI, TRAV. Pedro Miranda, Av. / 1 de Dezembro, ZH 5, ZUM 8
Av.
MUNDURUCUS, R. DOS Quintino Bocaiúva, Trav. / José ZUM 7
Bonifácio, Av.
MUNDURUCUS, R. DOS Roberto Camelier, Av. / Eutíquio, ZUM 7, ZH 2 - e
Padre, Trav.
MUNICIPALIDADE, R. Souza Franco, Visconde de, Av. / José ZH 4
Pio, Trav.
9 DE JANEIRO, TRAV. Pariquis, R. dos / Furtado, ZUM 7
Conselheiro, Av.
PARIQUIS, R. DOS Quintino Bocaiúva, Trav. / José ZUM 7, ZH2 - e
Bonifácio, Av.
PEDRO ALVARES CABRAL, AV. Souza Franco, Visconde de, Av. / José ZH 4, ZS - b
Pio, Trav.
PEDRO MIRANDA, AV. Curuzu, Trav. / Freitas, Dr., Av. ZH 5, ZH 2 - d
O
1 DE DEZEMBRO, AV. Ceará, Av. / Freitas, Dr., Av. ZH 2 - e, ZUM 8
14 DE ABRIL, TRAV. Pariquis, R. dos / Furtado, ZUM 7
Conselheiro, Av.
QUINTINO BOCAIÚVA, TRAV. Caripunas, R. dos / Boaventura da ZH 2 - e, ZUM 7, Entorno
Silva, R. do Centro Histórico
ROMUALDO DE SEIXAS, DOM, Antônio Barreto, R. / Domingos ZH 4
TRAV. Marrei ros, R.
SOUZA FRANCO, VISCONDE DE, Pedro Alvares Cabral, Av. / ZH 4, Centro Histórico e
AV. Boaventura da Silva, R. Entorno
TAVARES BASTOS, AV. Dalva, Pass. / Pedro Alvares Cabral, ZUM 6, ZH 2 - d
Av.
3 DE MAIO, TRAV. Pariquis, R. dos / Furtado, ZUM 7
Conselheiro, Av.
WANDENKOLK, ALMIRANTE, AV. Antônio Barreto, R. / Domingos ZH 4
Marrei ros, R.
56
ANEXO 07

QUADRO DE CORREDORES DE TRÁFEGO

CORREDOR TRECHO ZONA(S)


ALCINDO CACELA, AV. Bernardo Sayão, Av./ Pedro Miranda, R. ZH 2 - d, ZH 2 - e, ZH 4, ZUM 7
ANTONIO BAENA, R. 9 de Janeiro, Trav. / Pedro Miranda, Av. ZH 2 - d
ANTONIO BARRETO, R. Souza Franco, Visconde, Av. / José ZH 4, ZH 2 - d, ZUM 7
Bonifácio, Av.
APINAGÉS, TRAV. Furtado, Conselheiro, Av./ Alcindo Cacela, ZUM 7, ZH 2 - e
Av.
ARSENAL, R. DO Veiga Cabral, R. / Óbidos, R. Entorno do Centro Histórico
ARTUR BERNARDES, Pedro Alvares Cabral, Av. / Soledade, Trav. ZH 1 - a, ZI 1, ZPA 2, ZS - a
ROD. ZH 3 - a, ZUM 1, ZH 2 - d, ZUM 3 - b,
ZS - b, ZH 2 - c
ASSIS DE Hermes, Marechal, Av./ Nazaré, Av. Centro Histórico e Entorno
VASCONCELOS, AV.
ASSIS, DR. R. Champagnat, Padre, R. / Tamandaré, Centro Histórico
Almirante, Av.
AUGUSTO CORRÊA, R. Bernardo Sayão, Av./ Igarapé Miri, Barão de, ZH 2 - e, ZIUE
Av.
AUGUSTO Barroso, Almirante, Av. / Primeira da ZH 2 - a, ZH 1 - a, ZUM 5,
MONTENEGRO, ROD. Campina, R. (Rua da Agulha) ZUM 1, ZH 3 - b, ZH 2 - d, ZUM 6
BARROSO, ALMIRANTE, José Bonifácio, Av. / Pedro Alvares Cabral, ZUM 6, ZUM 2, ZH 1 - c, ZUM 8, ZH
AV. Av. 2-e
BERNARDO SAYÃO, Veiga Cabral, R. / Augusto Corrêa, R. Entorno do Centro Histórico, ZS - c, ZH
AV. 2-e
BR-316, ROD. Pedro Alvares Cabral, Av./ Moça Bonita, ZUM 6, ZH 1- c
Estr. da
CARNEIRO DA ROCHA, Óbidos, R. / Tamandaré, Almirante, Av. Entorno do Centro Histórico
TRAV. DA PRAÇA
CASTILHO FRANÇA, Indústria, Trav. da / Portugal, Av. Centro Histórico
BOULEVARD
CAXIAS, DUQUE DE, AV. Freitas, Dr., Av. / Antonio Barreto, R. ZH 5, ZUM 8, ZH 2 - d
o
CEARÁ, AV. Barroso, Almirante, Av. / 1 de Dezembro, ZUM 8
Av.
CHAMPAGNAT, PADRE, Portugal, Av. / Assis, Dr., R. Centro Histórico
R.
CRISTÓVÃO COLOMBO, Manoel Barata, R. / Primeira da Campina, R. ZUM 4, ZH 2 - a
TRAV. (Rua da Agulha)
DEODORO, Antonio Barreto, R. / Furtado, Conselheiro, ZH 4, ZUM 7
GENERALÍSSÍMO, AV. Av.
16 DE NOVEMBRO, AV. João Diogo, R. / Furtado, Conselheiro, Av. Centro Histórico e Entorno

DOMINGOS MARREIROS, Souza Franco, Visconde de, Av. / José ZH 2 - d, ZUM 7, ZH 4


R. Bonifácio, Av.
EUNICE WEAVER, AV. Enéas Pinheiro, Trav. / Augusto Corrêa, R. ZIUE, ZH 2 - e
(AV. PERIMETRAL)
EUTÍQUIO, PADRE, João Diogo, R. / Bernardo Sayão, Av. Centro Histórico e Entorno, ZUM 7, ZH
TRAV. 2-e
o
FREITAS, DR., AV. Pedro Alvares Cabral, Av./1 de Dezembro, ZH 2 - d, ZH 5, ZUM 2, ZUM 8, ZH 1 -
Av. e
57
CORREDOR TRECHO ZONA(S )
FURTADO, CONSELHEIRO, AV. 16 de Novembro, Av. / Guerra Passos, Entorno do Centro Histórico, ZUM
Trav. 7, ZH 2 - e
GAMA ABREU, RUA Eutíquio, Padre, Trav. / Serzedelo Centro Histórico e Entorno
Correia, Av.
GENTIL BITTENCOURT, AV. Serzedelo Correia, Av. / José Bonifacio, Entorno do Centro Histórico, ZUM
Av. 7
GUERRA PASSOS, TRAV. Ceará, Av. / Furtado, Conselheiro, Av. ZH 2 - e, ZUM 8
HERMES, MARECHAL, AV. Souza Franco, Visconde de, Av. / Centro Histórico
Industria, Trav. Da
IGARAPÉ MIRI, BARÃO DE, AV. José Bonifácio, Av. / Augusto Corrêa, R. ZH 2 - e
INÁCIO GUILHON, João Diogo, R. / Pedro II, R. da Praça D. Centro Histórico
DESEMBARGADOR, R.
JOÃO DIOGO, R. Eutíquio, Padre, Trav. / 16 de Centro Histórico
Novembro,Av.
JOSÉ BONIFÁCIO, AV. Bernardo Sayão, Av. / Antonio Baena, ZH 2 - e, ZUM 7, ZUM 8, ZH 2 -
Trav. d
JOSÉ MALCHER, Assis de Vasconcelos, Av. / Barroso, Entorno do Centro Histórico, ZUM
GOVERNADOR, AV. Almirante, Av. 7, ZUM 8, ZH 2 - d
LEMOS, SENADOR, AV. Freitas, Dr.,Av. / Souza Franco, Visconde ZH 4, ZH 2 - d
de, Av.
MAGALHÃES BARATA, José Bonifácio, Av. / 14 de Março, Trav. ZUM 7
GOVERNADOR, AV.
MANOEL BARATA, R. Soledade, Trav . / Cristovão ZUM 4, ZH 2 - a
Colombo, Trav .
MAURÍCIO ARAÚJO MARTINS, José Malcher, Governador, Av. / Barroso, ZUM 8
PRACINHA, R. Almirante, Av.
MAURITI, TRAV. Lemos, Senador, Av. / Monte Alegre, ZH 2 - e, ZUM 8, ZH 5,
Pass. ZH 2 - d
MONTE ALEGRE, PASS. Mauriti, Trav. / Eunice Weaver, Av. (Av. ZH 2 - a
Perimetral)
MUNDURUCUS, R. DOS Eutíquio, Padre, Trav. / Teófilo Conduru, ZUM 7, ZH 2 - e
Trav.
NAZARÉ, AV. 14 de Março, Trav. / Serzedelo Correi a, Entorno do Centro Histórico,
Av. ZUM 7
9 DE JANEIRO, TRAV. Eutíquio, Padre, Trav. / Antonio Baena, ZH 2 - e, ZUM 7, ZH 2- d
Trav.
8 DE SETEMBRO, R. Cristovão Colombo, R. / Primeira da ZH 2 - a
Campina, R. (Rua da Agulha)
PEDRO ALVARES CABRAL, AV. Souza Franco, Visconde, Av. / Barroso, ZUM 6, ZUM 2, ZH 2 - d, ZS - b,
Almirante, Av. ZH 4
PEDRO MIRANDA, AV. Freitas, Dr., Av. / Alcindo Cacela, Av. ZH 5, ZH 2 - d
o
PERIMETRAL DA CIÊNCIA, AV. 1 de Dezembro, Av. / Enéas Pinheiro, ZIUE, ZH 2 - e, ZH 1 - c
Trav.
PORTUGAL, AV. Castilho Fraça, Boulevard / Pedro II, R. Centro Histórico
da Praça D.
PRIMEIRA DA CAMPINA, R. Cristovão Colombo, Trav. / Augusto ZH 2 - a
Montenegro, Rod.
1º DE DEZEMBRO, AV. Ceará, Av. / Freitas, Dr., Av. ZUM 8, ZH 2 - e

ROBERTO CAMELIER, AV. Furtado, Conselheiro, Av. / Bernardo ZH 2 - e


Sayão, Av.
58
CORREDOR TRECHO ZONA(S )
RODOLFO CHERMONT, AV. Tavares Bastos, Av. / Marinha, Estr. da ZH 2 - d
SERZEDELO CORREIA, AV. Gama Abreu, R. / Mundurucus, R. dos Entorno do Centro Histórico, ZUM 7
SOUZA FRANCO, VISCONDE Hermes, Marechal, Av. / Domingos Centro Histórico e Entorno,
DE, AV. Marrei ros, R. ZH 4, ZS - b
TAMANDARÉ, ALMIRANTE, Assis, Dr., R. / Eutíquio, Padre, Trav. Centro Histórico e Entorno
AV.
TEÓFILO CONDURU, R. Ceará, Av. / Mundurucus, R. dos ZH 2 - e, ZUM 8
VARGAS, PRESIDENTE, AV. Hermes, Marechal, Av. / Gama Abreu, R. Centro Histórico

BARRA, ESTR. DA Tavares Bastos, Av./ Pedro Alvares Cabral, ZH 2 - d


Av.
JOAQUIM, MARGINAIS DO Rodolfo Chermont, Av./ Augusto ZH 3 - b, ZUM 1, ZUM 5
CANAL DE S. Montenegro, Rod.
PROLONGAMENTOS

9 DE JANEIRO, R. Eutíquio, Padre, Trav. / Bernardo Sayão, ZH 2 - e


Av.
PEDRO MIRANDA, AV. Freitas, Dr., Av. / Pedro Alvares Cabral, ZUM 2 - c, ZH 2 - d
Av.
1º DE DEZEMBRO, AV. Freitas, Dr., Av. / Pedreira, Estr. da ZH 1 - e, ZIUE

RODOLFO CHERMONT, Marinha, Estr. da / Joaquim, Marginais do ZUM 1


AV. Canal de S.
UNA, MARGINAIS DO Lemos, Senador, Av. / Artur Bernardes, ZH 2 - d
CANAL DO Rod.

Na área do C entro Histórico e seu entorno, os usos e atividades localizadas em C orredores de T ráfego poderão sofrer alteração no
núm ero de vagas de garagem / estacionam ento necessárias, m ediante análise específica do órgão responsável pelo patrimônio
histórico e artístico m unicipal e aprovação do C ONDUM A.
59
Instrução Normativa nº 001/2000
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO, no uso de suas atribuições legais e,
Considerando a edição do Decreto nº 35.875/99 – PMB, de 17 de novembro de 1999, que delega poderes ao
Secretário Municipal de Urbanismo para autorizar a celebração de trans ação no que t ange às multas e proceder o
parcelamento de taxas referentes ao licenciamento de obras, em conformidade com o que prescreve a legislação
urbanística e tributária em vigor no Município de Belém;
Considerando, ainda, a necessidade de estabelecer critérios objetivos para a redução das multas decorrentes
das infrações à legislação urbanística em vigor, que limitem a discricionariedade inerente a esse tipo de procedimento
administrativo, que deve ser informado, basicamente, pelo princípio da razoabilidade, garantindo, assim, a coerênci a
lógica na atividade urbanística, através da veri fi cação da rel ação custo-beneficio da norma jurídica urbanística, e da
análise da adequação entre o seu conteúdo e a finalidade por ela perseguida.
R E S O L V E:

Art.1º. Estabelecer uma tabel a com gradações (Anexo 1), que variam de 15 a 50%, referentes às infrações e
suas respectivas penalidades previstas na legislação urbanística em vigor, com suas possibilidades de reduções, assim
classi ficadas:
Gravidade I = 15%
Gravidade II = 30%
Gravidade III = 50%

Art.2º. As reduções só serão concedidas mediante requerimento dirigido ao Secretário Municipal de


Urbanismo, contendo;
1. A qualificação do requerente e o numero do processo;
2. Os motivos de fato e de direito em que s e fundam enta, os pontos de discordânci a, as razões e provas que
julgar conveniente;
3. Comprovação de regularidade fiscal com o Município de B elém (IPTU; ISS e TLPL) até o exercício
financei ro da data da petição.

Art.3º. O processo administrativo de que trata esta instrução normativa, será instruído obrigatoriament e por parecer conjunto de
núcleo de assuntos jurídicos, do Departamento de Análise de Projetos e fiscalização e da Ass essoria t écnica que irá nortear a
decisão do Secretário de Urbanismo.

Art.4º.Esta instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ DE ANDRADE RAIOL


Secretário Municipal de Urbanismo
60
ANEXO

INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2000

ARTIGOS 144 E 145 DA LEI COMPLEMENTAR DE CONTROLE URBANÍSTICO.

ITEM II

PENALIDAES

Art.144. sem prejuízo das demais sanções legais, as infrações a esta Lei estarão sujeitas às penalidades adiant e
especi fi cadas:
§ 1º. Em relação às infrações tipificadas no artigo 141:

I – quando a edi ficação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área de até 200m² (duzentos met ros
quadrados) e ainda à habitação uni famliar, pela redução da área de permeabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento:
a) por alteração em at é 20% (vinte por cento), dezoito unidades fiscais de Referência – UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), trinta e dois UFIR por metro
quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) sessent a e quatro UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I

II – quando a edi ficação destinar-se a industria, a comércio e a serviços com área acima de 200m² (duzentos met ros
quadrados) e à habitação multi famliar, pel a redução da área de perm eabilização, acréscimo da área de ocupação e de
aproveitamento.
a) por alteração até 20% (vinte por cento), trinta e duas UFIR por metro quadrado; GRAVIDADE III
b) por alteração superior a 20% (vinte por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento), sessent a e quatro UFIR por
metro quadrado; GRAVIDADE II
c) por alteração igual ou superior a 50% (cinquenta por cento), novent a e cinco UFIR por metro quadrado;
GRAVIDADE I

III pelo descumprimento dos afastamentos mínimos ou da taxa de ocupação por s eção transversal, multa de sessenta e
quatro UFIR por pavimento para cada 10cm (dez centímetros) de redução, desde que respeitadas as disposições da l ei
civil em vigor, GRAVIDADE I

IV – pela supressão de vagas de garagem ou área de estacionamento multa de um mil, duzentas e oitenta UFIR por
cada vaga suprimida; GRAVIDADE I

V – pela supressão de vagas de carga e descarga multa de duas mil, e quinhentas UFIR por cada área suprimida –
GRAVIDADE I.

VI - pelo inicio da construção sem o devido licenciam ento, ou com o alvará vencido, multa de trinta e duas e trezent as
e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias até a regulari zação da situação; GRAVIDADE I

VII – pela execução em desacordo com o projeto aprovado, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, sem
prejuízo das demais sanções legais. GRAVIDADE I

§ 2º. Em relação às infrações tipificadas no artigo 142;

I – pelo uso ou instalação de atividades sem a devida licença, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, de acordo
com o porte e impacto, renováveis a cada trinta dias até a regularização da situação; GRAVIDADE I

II – pela alteração da atividade licenciada, multa de trinta e duas a trezentas e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias
até a regulari zação da situação; GRAVIDADE I
61
III – pela modi ficação de projeto, especi ficação ou instalação para det erminada atividade, desde que provoque
prejuízos funcionais e ambientais, multa de sessenta e quatro a trezent as e vinte UFIR, renováveis a cada trinta dias at é
a regularização da situação. GRAVIDADE I

§ 3º. Em relação as infrações tipificadas no artigo 143:

I – pela execução de qualquer obra de parcelam ento sem licenciamento ou com alvará vencido, multa de sessenta e
quatro a novecentos e cinqüenta UFIR, renováveis a cada sessenta dias, ate a regularização da situação; GRAVIDADE
I

II – pela execução de obras em desacordo com o projeto aprovado, multa de sessenta e quatro a novecentos e cinqüent a
UFIR e fixação de prazo para as correções necess árias; GRAVIDADE I

III – por prejuízos caus ados a logradouros públicos em decorrênci a de execução de obras de parcelamento, multa de
cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR e indenização dos prejuízos caus ados pela forma que vier a ser estipulada;
GRAVIDADE I

IV – pelo anuncio ou comercialização indevida de lotes, multa de cento e vinte a novecentos e cinqüenta UFIR,
sustação da veiculação e apreensão do material de divulgação; GRAVIDADE I

V – pelo des cumprimento de intimação, embargo ou outras det erminações emanadas das autoridades competentes,
multa de sessenta e quatro a seiscentos e quarenta UFIR. GRAVIDADE I

Art. 145. As penalidades previstas no § 1º do artigo anterior, relativas ao acréscimo de área de construção acima do
coefici ente de aproveitamento ou acima do coefici ente de aproveitamento do modelo, acrescido do percentual
estabelecido no artigo 73 desta Lei, não eximirão o infrator do pagamento da outorga onerosa .GRAVIDADE I

Parágrafo único. A área que exceder à máxima permitida pelo modelo utilizado ou que exceder a máxima admitida
pelo modelo acrescida do percentual estabelecido no artigo 73 desta Lei, terá a outorga cobrada em dobro,
independentem ente de sua localização. GRAVIDADE I.

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