Tecnologia para Internet

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TECNOLOGIA

PARA INTERNET

Vanessa Gomes Albuquerque

E-book 1
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO����������������������������������������������������������� 3
APLICAÇÕES E PLANEJAMENTO DO
MARKETING DIGITAL��������������������������������������������� 5
MARKETING DIGITAL����������������������������������������������������������������5
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR���������������������������������19
NEGÓCIOS ELETRÔNICOS������������������������������������������������������23
INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO GERENCIAL DE
NEGÓCIOS�������������������������������������������������������������������������������30

CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������������������� 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS &
CONSULTADAS�������������������������������������������������������34

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INTRODUÇÃO
Neste módulo, estudaremos conceitos e valores que
têm sido tratados nos tempos atuais das Tecnologias
para Internet, como é o caso do marketing digital,
muito utilizado tanto para divulgar quanto para atri-
buir valores a empresas e produtos. Com isso, de-
monstra-se de forma eficiente e condizente com as
plataformas o que se tem utilizado no atual mercado.

Abordaremos, ainda, alguns conceitos do planeja-


mento de marketing digital disponibilizados pelo
Google e por empresas de marketing que atuam di-
retamente com regras e normas de distribuição de
informações, no geral aplicadas também à codifica-
ção e que são muito exigidas pelas empresas como
requisitos de entrevistas na área.

Essas definições, dicas e reflexões são exemplos


de demonstração da real atualidade do mercado,
reaproveitadas inclusive para gerenciar e planejar
negócios na web adequadamente, com o intuito de
prepará-los e promovê-los a novas competências
em trabalhos tecnológicos no âmbito de e-business,
marketing digital, gerenciamento de projetos, desen-
volvimento etc.

Criar projetos para a internet é descrever as infor-


mações necessárias aos usuários para resolver pro-
blemas, vender ou apresentar produtos e serviços
on-line com uma interface amigável ao usuário. Para
isso, precisamos aprender as melhores práticas e téc-

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nicas de construção de páginas, que são imprescin-
díveis para páginas web contemporâneas. Estamos
falando de acessibilidade, usabilidade e testes de
navegação e interação.

Por fim, abordaremos os principais passos e conhe-


cimentos para quem quer se tornar um profissional
exemplar, bem como assimilar conhecimentos per-
tinentes na área, construindo um futuro de possibi-
lidades conforme as exigências do mercado atual.

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APLICAÇÕES E
PLANEJAMENTO DO
MARKETING DIGITAL
Lidar com projetos web é muito mais do que saber
a codificação, ou seja, é entender o que o usuário
quer e por que ele quer daquela forma. Assim, enten-
der o mercado é melhorar seu desenvolvimento, sua
criatividade e estar à frente de outros profissionais.

Neste tópico, estudaremos os projetos web e o real


significado de as empresas divulgarem seus produ-
tos em plataformas personalizadas e diferenciadas,
utilizando a tecnologia como uma aliada, com a divul-
gação de serviços e produtos para fidelizar clientes
e garantir o lucro empresarial.

Marketing digital

Em diversos dicionários, marketing é uma estratégia


empresarial de otimização de lucros por meio de
adequação da produção e oferta de mercadorias
ou serviços. Atualmente, sabemos que os planos de
marketing têm várias vertentes, não se limitando ao
âmbito empresarial, por isso, precisamos nos apro-
fundar em conceitos relevantes para este estudo.

O marketing é também chamado de “mercadologia”


ou “estudo do mercado”. Idiomaticamente, significa
“comercialização”. O sentido de marketing é, então,
explorar as necessidades de um mercado, com pro-
dutos ou serviços em busca de um melhor aproveita-

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mento das informações, visando a criar estratégias
de comercialização ou divulgação.

Embora os conceitos iniciais pareçam muito fáceis,


o marketing demanda tempo de pesquisa, coleta e
interpretação dos dados coletados, além de muita
criatividade para desenvolver estratégias de comer-
cialização, comunicação, distribuição e fidelização
de cliente.

A partir da internet, os mecanismos de comunicação


e divulgação de informações tornaram-se mais rápi-
dos; assim, os recursos digitais disponíveis ficaram
amplos e com diferentes frentes de mercado. E a
internet é uma das estratégias de marketing, com o
Marketing Digital.

As facilidades de divulgação pelos meios digitais


constituem um processo de fácil acesso com resul-
tados instantâneos. Embora a internet seja bem mais
rápida, isso não quer dizer que os objetivos propos-
tos pelo marketing digital sejam sempre eficientes.
Atualmente, os seus meios de divulgação são:
● Newsletter: ter um banco de dados para enviar
notícias ou promoções é uma forma de fidelizar clien-
tes, sendo disponível no site para que o próprio clien-
te possa autorizar o recebimento das informações.
● Websites: os sites têm estratégias de layout para
o cliente encontrar o que precisa com mais facilida-
de (encontrabilidade), para isso, faz uso de certos
campos para que o próprio site capture dados dos
produtos, desejos e compras efetuadas.

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● Landing Pages ou Páginas-Destino: são utiliza-
das para direcionar os visitantes e, com isso, gerar
conversão. São utilizadas, ainda, em páginas promo-
cionais, validações de contas e dados pessoais para
garantir sua integridade, bem como para recuperar
as palavras mais pesquisadas (palavras-chave).
● Anúncios: alguns anúncios são feitos no próprio
site da empresa; outros são feitos no site de busca,
como Google, Yahoo, Bing etc., os quais passam
por um robô de busca que atribui palavras-chave e
outras informações pertinentes ao que usuário tem
pesquisado.
● E-mails: trata-se de uma estratégia antiga, mas
há quem diga que nos dias atuais ainda é muito efi-
ciente. O e-mail é muito conhecido nessa área do
marketing e vem acompanhado de infinitos bancos
de dados para as divulgações empresariais.
● WhatsApp: pessoas e empresas aproveitam o en-
vio gratuito de links, promoções e informações direto
pelo aplicativo, sendo mais rápido e prático para o
atendimento ao cliente.
● Redes sociais: temos diversas redes sociais que
podem ser utilizadas, como Facebook, Instagram,
LinkedIn etc.
● Vídeos institucionais: o Youtube é o mais utili-
zado, mas existem outros: Vidyard, Vimeo, Wistia,
Brightcove, IBM Watson etc. Além de serem bastante
utilizados, são considerados mais atraentes, dinâmi-
cos e diferentes dos anúncios convencionais.
● Blogs: empreendedores e pequenas empresas
divulgam a marca, os eventos, as notícias e as infor-

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mações pelo blog, por ser dinâmico e menos formal
do que um website. Os blogs podem dar suporte
aos clientes para comentários, divulgação de vídeos
institucionais e informações técnicas de produtos
que ajudam a entender melhor as necessidades e
dúvidas dos clientes.

Com tantos recursos de marketing digital, é preciso


conhecer o público-alvo ou onde esse público está,
somente então criar uma estratégia de marketing
eficiente, que torne os investimentos lucrativos.

Imagine uma empresa que pode investir, por mês, um


anúncio no YouTube de R$ 7 mil. De fato, o esperado
pela empresa é obter o retorno do valor total inves-
tido na venda dos seus produtos com lucro, ou seja,
os anúncios devem cobrir os gastos (R$ 7 mil) mais
uma porcentagem de lucro. Vamos estimar em mais
50% bruto. No total, a empresa precisa arrecadar R$
10,5 mil, correto? Mas e se a empresa não conseguir
atingir os lucros esperados? Ou melhor, e se a em-
presa não conseguir nem obter o valor investido de
volta com os anúncios?

Diante desses questionamentos, é comum encontrar


empresas que invistam alto no marketing, mas que
não possuem os dados necessários, informações ou
uma boa estratégia de divulgação. Estão, portanto,
cometendo um grande erro empresarial. Na maioria
dos casos, as empresas quebram por erros gravíssi-
mos de marketing.

As vantagens do marketing digital são:

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● Maior capacidade de segmentação.
● Comunicação personalizada.
● Economia relacionada às ações convencionais.

Com tantas vantagens e meios de divulgação de uma


estratégia, fica fácil criar uma divulgação do produto/
serviço, não é mesmo? Na verdade, não. Entender o
produto aplicado e os clientes é trilhar um caminho
em busca de novas informações e adquirir novos
resultados para criar estratégias. Assim, devemos
ter uma divulgação diferenciada para cada tipo de
plataforma, o que não é tarefa fácil.

Marketing direto
O marketing direto refere-se ao uso de ferramentas
como meio de comunicação, utilizando a internet
como uma missão que permite o relacionamento
um a um (one-to-one), ou seja, entre o fornecedor e
o cliente.

Com uma ferramenta tão personalizada para cada


cliente, muitas empresas de marketing utilizam-se de
softwares específicos para cada tipo de plataforma,
com banco de dados cheios de informações pertinen-
tes para cada produto, serviço ou desejo de compra
de seus clientes, fazendo com que o relacionamento
seja estreito e personalizado, cativando o cliente e
tornando sua comunicação mais interativa.

Por exemplo, temos o banco Citibank, que recorreu


a uma ferramenta de divulgação de campanha para
vender financiamento de bens. O grupo obteve uma

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resposta de 1%. Com outro método de divulgação,
acrescentou um número de contato telefônico gra-
tuito, e a resposta subiu 7%. Na terceira tentativa de
divulgação, criou-se a chamada de telemarketing
para atendimento personalizado, obtendo-se uma
resposta de 14%.

É claro que estamos falando de uma grande empre-


sa com muitos recursos, porém, várias estratégias
foram criadas com base de informações básicas,
passando para alguns ajustes que acreditaram ser
necessárias.

Muitas empresas não podem e não conseguem atri-


buir tanto tempo e recurso em suas campanhas, por
isso, conhecer seu cliente e suas necessidades é
sempre a melhor estratégica.

A fim de criar estratégias mais personalizadas e as-


sertivas, devemos seguir alguns pontos importantes:
● Pesquisa de mercado ou pesquisa de campo:
refere-se a perguntas relacionadas ao produto, com
o intuito de depreender a verdadeira necessidade
do mercado, isto é, se existe algum modo de mudar
os meios de comunicação, preços, promoções etc.
● Conhecer o produto: é muito importante conhecer
o produto/serviço que se pretende vender. É preciso
conhecer todos os prós e contras. A partir disso, criar
estratégicas focadas em um específico, como cor,
modelo, design etc.
● Análise da concorrência: é muito importante co-
nhecer o que já existe no mercado, ou seja, quais
produtos/serviços, preços, promoções, formas de

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pagamento etc. A análise da concorrência pode ser
feita direta ou indiretamente: a direta é o mesmo
produto, no mesmo bairro/ estado ou na internet;
a indireta são produtos em outros estados ou no
exterior, bem distantes.
● Análise dos dados: é preciso ter um cientista de
dados, pessoa que entenda qual é o objetivo principal
da empresa e que saiba separar os melhores resul-
tados para aplicação as estratégias, assim, atingir
os objetivos propostos. Por exemplo, o MS Windows
sempre que algo trava ou dá um problema no siste-
ma, se ativado o modo de reportar o erro, a empresa
recebe as informações referentes ao problema e,
com isso, tenta solucioná-los.
● Investimento: é fundamental saber quanto investir
na criação de estratégias de divulgação. Por exem-
plo, o custo de outdoor ou busdoor é infinitamente
mais baixo que o de um comercial de 30 segundos
em horário nobre da TV.
● Meios de comunicação: a partir dos custos de
investimento e sabendo quem são nossos clientes
e o que preferem como meio de notícias e informa-
ções (dados coletados na pesquisa de campo), então
se aplica a divulgação nas melhores plataformas,
visando a atingir os melhores resultados.
● Feedback: com a divulgação, os clientes podem
elogiar ou mesmo dar mais dicas de como melhorar
seu produto/serviço. Esse retorno é essencial para
selecionar as dicas, estudá-las e fazer os ajustes do
próximo anúncio.

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Com as novas tecnologias, os meios de comunicação
se tornaram atrativos pelo seu baixo custo. Nesse ce-
nário, surgiram novas profissões, como o especialista
em Marketing Digital, que cria conteúdos, responde
a e-mails e divulga informações nas mais diversas
redes de comunicação digital. Sua função é dar um
tratamento especial e personalizado a cada cliente,
com o intuito de fidelizá-lo com a segurança e con-
fiança da marca, além de dar-lhe o poder de comprar
de qualquer lugar com intervenções imediatas.

Para isso, é necessário seguir algumas regras do


marketing digital:
● Marca: com base em estudos sobre a Experiência
do Usuário (UX), saber que precisamos colocar a
marca da empresa no local correto, estruturando o
layout do website conforme a identidade da empresa.
● Atualidades: acompanhar as mudanças da inter-
net, suas normas e regras de acordo com produtos/
serviços disponíveis no mercado.
● Conteúdo: saber falar, escrever e expressar ideias
e pensamentos objetiva e claramente, de modo a não
aborrecer seus clientes ou prejudicar a empresa com
materiais divulgados de maneira errônea e incom-
pleta, considerando como “propaganda enganosa”.
● Sites dinâmicos: criar sites e aplicações dinâmi-
cos e interativos, atribuindo às novas tecnologias
uma forma de adaptar as informações baseadas
nos perfis dos consumidores.

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● Ofertas: estudar os concorrentes; a partir disso,
criar novas ofertas, promoções ou cupons de des-
conto com vistas a atrair seus clientes fiéis.
● Global: pensar como uma aldeia global, dado que
a internet está ao acesso de todos, mas focar local-
mente. Onde seus maiores clientes estão? A pes-
quisa de mercado serve para auxiliar nesse quesito.
● Eventos: fazer lives para atribuir descontos, pre-
miações e maior fixação da sua marca no merca-
do, nesse sentido, as empresas podem obter altos
ganhos.
● Nichos: verificar quais são os nichos de mercado
e onde estão os mercados de massa, ou seja, as
maiores distribuições, vendas etc., para uma melhor
estruturação de divulgação.
● Parcerias: fazer parcerias com patrocinadores e
associações que auxiliem na divulgação da marca,
produtos e serviços.
● Tecnologia: estar ciente de que a tecnologia é
uma ferramenta que agiliza a divulgação de suas
estratégias, por isso, deve-se estar sempre atuali-
zado. Lembre-se de que a tecnologia é apenas uma
ferramenta, que precisa de dados e informações para
auxiliar nas suas estratégias de marketing. Se não
for bem aproveitada ou mesmo com dados e infor-
mações incorretas/incompletas, certamente não
pode ajudar em nada.

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Planejamento de marketing digital
Fazer um planejamento de marketing eficiente signi-
fica obter uma série de informações para criar uma
boa estratégia com ferramentas e técnicas de aplica-
ção do marketing digital. Entretanto, há técnicas que,
por vezes, acabam se destacando com os melhores
resultados:
● Marketing de conteúdo: trata-se de um material
produzido para informar, educar ou entreter. Essa
técnica é muito utilizada quando o objetivo é fidelizar
a marca e contemplar mais clientes em sua carteira
(banco de dados). Tem-se, assim, um material expli-
cativo sobre marca, produto e/ou questões relaciona-
das ao mercado, como dúvidas de uso, qualidade do
produto, cor, cheiro, etc. Tudo isso auxilia o cliente a
encontrar soluções e informações mais específicas
sobre o produto/ serviço. Por exemplo, se você tem
um software de controle de estoque, deve escrever
como resolver um problema com o software, pois
o cliente não quer saber como você desenvolveu
o programa, mas a solução para ele. Observe que
conhecer o público-alvo é basilar para gerar conte-
údo relevante, o que muitas vezes ajuda a criar um
diferencial sobre a concorrência.
● Marketing direto: é o uso de ferramentas de co-
municação mais utilizadas com a internet, como
anúncio, banners etc.
● Marketing direto integrado: é o uso de distintas
ferramentas, como e-mail, telemarketing ou outras
ferramentas em conjunto.

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● Marketing viral: é uso da internet como uma estra-
tégia de divulgação “boca a boca” entre consumido-
res, como deixar seu feedback, notas, estrelinhas etc.
● Websites e blogs: é o marketing aplicado tanto
a um website como a um blog, o que os diferencia
são os mecanismos atualmente utilizados, como
técnicas de busca ou otimização para mecanismos
de busca (Search Engine Optimization, SEO). A de-
pender da plataforma utilizada, o blog já possui in-
ternamente um robô com a programação específica
para esses mecanismos de busca. O website, quando
construído, possui estratégias de criação que po-
dem (e devem!) ser utilizadas para a otimização do
site. Quantas vezes você já viu um anúncio “Otimize
seu site” e aparecer na primeira página do Google?
Acredito que muitas vezes, não é? Esse processo é
feito diretamente na codificação do website, seguin-
do regras que os principais buscadores de internet
utilizam para demonstrar os resultados de pesquisa
feitos pelos usuários, tornando um Lead (oportuni-
dade de negócio) e futuramente um cliente. O SEO
é conhecido como otimização on-page, que consis-
te em ações Search Engine Marketing – SEM –, ou
Marketing de Otimização de Buscas), as páginas
de pesquisa que apresentam os resultados de uma
busca são chamadas de Search Engine Results Page
(SERP). O Google mantém regras específicas para
esse processo de codificação e disponibiliza cursos
e certificação para esse processo.
● Vídeos: muitas vezes, usa-se a estratégia de utili-
zação de conteúdo em forma de vídeo, para melhor

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interação e contato com o cliente, sanando dúvidas
e esclarecendo dados importantes ou técnicas do
produto de forma prática, levando mais confiança e
segurança à marca ou ao produto/serviço. Os víde-
os, desde 2016, são utilizados em cerca de 50% do
tráfego mobile, aumento cerca de 85% a intenção de
compra. Há diversas plataformas que dão suporte à
produção de vídeos e divulgação. Por isso, pode ser
uma técnica a se utilizar em combinação com outras
duas, como blog e o Youtube, ou redes sociais e blog.

Não importa qual é a plataforma, o importante é se


obter o máximo de informações sobre seu público-
-alvo para, com isso, criar um bom conteúdo ao seu
cliente, podendo planejar estratégias que o fidelizem.

SAIBA MAIS
Para se obter a certificação de Otimização de
Páginas Web, é necessário fazer duas provas,
sendo uma básica e a outra avançada. A prova
básica refere-se à Rede de Pesquisa; a avançada,
Rede de Display.
Saiba mais sobre a preparação para essas provas,
consultando Fundamentos Básicos e Avançados
de SEO, de Marcio Elias (editora Brasport, 2013)
e SEM e SEO- Dominando o Marketing de Busca,
de Martha Gabriel (Novatec, 2012).

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Ferramentas de marketing digital
A fim de gerar conteúdo que faça parte das estraté-
gias de marketing digital, é importante demonstrar
algumas ferramentas fáceis e prontas para a utiliza-
ção no mercado atual. Temos, por exemplo:
● WordPress: é um Content Management System
(CMS, ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdo)
muito popular entre os desenvolvedores, com cerca
de 24% dos sites produzidos atualmente no mundo.
Serve tanto para gerar conteúdo quanto para geren-
ciar blogs, e-commerce, fóruns, sites e praticamente
qualquer negócio digital.
● Planejador de palavras-chaves: serve para que o
robô de busca encontre com mais rapidez as palavras
pesquisadas pelo usuário. Por exemplo, podemos
procurar no Google: “Como testar minhas páginas
web em HTML?”. Caso encontre algumas palavras-
-chaves, como “HTML”, “Páginas web” etc., trará os
links referentes à pesquisa (SERP). O Google tem um
planejador de palavras-chaves, basta acessar http://
ads.google.com/, que pode ser utilizado diretamente
na codificação. Existe, ainda, um software chamado
Buzzsumo, que permite descobrir os conteúdos mais
populares compartilhados.
● Google Analytics: trata-se de uma plataforma de
análise de dados muito utilizada em sites e blogs, em
que a codificação é criada com base em um cadastro
no Google, depois é só copiar e acrescentar na sua
página de códigos web para o acompanhamento dos
dados de seu site, trazendo informações como taxa

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de cliques, tempo na página, quais os conteúdos
mais acessados etc.
● RD Station: é uma plataforma de resultados di-
gitais, ou seja, um gerenciador do marketing digi-
tal com informações de visitas, vendas, leads etc.
Permite a criação de agendamento e monitoramento
de conteúdos de redes sociais, geração de leads
de Landing Pages, campanhas de e-mail marketing,
otimização SEO etc.
● Adsense ou Adwords: é utilizado para criar pa-
lavras-chave. Traz uma plataforma bem simples,
podendo acompanhar por dia, hora, momento etc.
as palavras mais pesquisadas, por regiões, estados
ou mesmo país. O Planejador de Palavras-Chave
mostra as informações de valores de taxas por cli-
ques, ou seja, pode-se criar um anúncio pago com
as palavras-chave para que seu site seja encontrado
no SERP, em que o usuário clica em seu link e você
paga ao Google o valor configurado. É muito usado
por empresas com produtos específicos, pois sabe
que, quando o usuário clicar, certamente vai gera a
venda, garantindo seu investimento. Você poderá
utilizar as palavras-chave encontradas no Adwords
ou no planejador diretamente na codificação do seu
site, sem ter que pagar nada por isso, utilizando a
tag “meta” das páginas, como o <meta keywords>,
podendo utilizar até 20 palavras, combinando com
uma breve descrição do conteúdo da página, por
exemplo, a tag <meta description>, seguindo as re-
gras preestabelecidas pelo Google para pesquisa.

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● Trends: é um serviço gratuito do Google muito uti-
lizado para ajustar a lista de palavras-chave e saber
o que os usuários têm pesquisado. Pode ser testado
em www.google.com.br/trends.

SAIBA MAIS
Saiba mais como funciona o Adsense e Adwords,
acessando
https://support.google.com/adwords/?hl=pt-
-BR#topic=3119071 e
h t t p s : // s u p p o r t . g o o g l e . c o m / a d s e n s e /
answer/2581949?hl=pt-BR

Comportamento do consumidor

Você já se perguntou por que os layouts têm sem-


pre um formato retangular, como as televisões, mo-
nitores, celulares, capa de revistas e livros? Já se
perguntou também por que os layouts dos sites e
aplicativos têm um padrão de organização de ima-
gens, texto e logotipo?

Todo esse processo de criação tem por base mais de


um século de estudos, contando com a introdução
de novas aplicações tecnológicas, chamadas atual-
mente de “Experiência do Usuário” (UX).

Os estudos iniciais remetem a Jakob Nielsen (1957-),


considerado o pai da usabilidade, com suas pesqui-

19
sas referentes aos layouts de sites e à importância
das definições de Design de Interface desde 1999.

A interface refere-se a um circuito, dispositivo ou


porta que permite que duas ou mais unidades incom-
patíveis sejam interligadas em um sistema padrão de
comunicação, permitindo a transferência de dados
entre eles.

Percebe-se que a comunicação é a principal corres-


pondência de interface. Quando criamos um site ou
aplicativo, precisamos informar ao usuário que, por
meio de textos e imagens, de que modo entender
a mensagem, ou seja, precisamos estar cientes de
quem são nossos consumidores e, por meios de di-
ferentes plataformas de comunicação, enviar-lhes
informações de forma eficiente, para que o consu-
midor possa interagir de acordo com o esperado.

No caso dos computadores, chamamos de interface


tudo aquilo que possamos operar dentro do sistema
operacional, ou seja, os monitores ou telas.

Estudar o comportamento do consumidor dentro


das especificações do marketing digital é muito im-
portante. Para isso, a tecnologia é uma aliada forte,
com a qual podemos monitorar o comportamento
de usuários.

A esse respeito, Nielsen (1993) criou as 10


Heurísticas, que permitem o estudo de layout, pro-
cedimentos e normas que possam auxiliar na visibili-
dade de sistema, o relacionamento do sistema com o
usuário, liberdade e controle ao usuário, consistência

20
em informações e ações, prevenção de erros, reco-
nhecimento da interface, flexibilidade aos tipos de
usuários, estética e design minimalista, auxílio aos
usuários para reconhecer e sanar erros mais comuns
e criar formas de ajuda que realmente os ajudem.

Acrescenta-se todo esse grupo de avaliação nos mais


diversos tipos de plataformas e, muitas vezes, nem
sabemos por que ele foi acrescentado ao sistema,
site ou mesmo ao aplicativo.

Quando falamos de um FAQ, sabemos que ali estão


perguntas e respostas que auxiliam o usuário. É um
exemplo de Heurística comum nos websites.

O que é heurística? São estudos sobre os processos


cognitivos interligados aos processos decisórios
racionais, sendo definidas com estratégias por in-
formações, a fim de tornar os objetivos uma escolha
mais rápida e fácil (NIELSEN, 1993).

Podemos dizer que a heurística segue normas e


padrões preestabelecidos, como estudos de diver-
sas aplicações tecnológicas; porém, não limita os
estudos de acordo com novos negócios ou novos
consumidores.

É aí que entram as novas pesquisas do perfil de seu


consumidor, criando panoramas e estratégias que
facilitem as informações, a compra ou a venda de
um produto ou serviço.

Temos fatores importantes para o estudo do com-


portamento do consumidor, como selecionar o que

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indivíduos, grupos ou organizações estão compran-
do, selecionando ou usando.

Perguntas simples podem definir o perfil dos consu-


midores, bem como auxiliar no processo de desen-
volvimento de seu aplicativo ou sistema. Por exem-
plo: Quem constitui o mercado? Por que as pessoas
compram? Onde estão sendo feitas as compras?

Essas perguntas podem auxiliar no processo deci-


sório para a compra do seu produto/serviço e, por
isso, a tecnologia é tão importante no mundo dos
negócios, com suas variadas plataformas, torna-se
um fator de criação e desenvolvimento de sistemas
cada vez mais eficiente.

No entanto, note que outras características de cria-


ção e desenvolvimento de sistemas para os negócios
eletrônicos devem ser levadas a sério quando da
tomada de decisões:
● Preços
● Concorrentes
● Pontos fortes e fracos do produto e da empresa
● Ambiente demográfico e econômico
● Fornecedores e parcerias
● Nicho de mercado
● Ciclo de vida de amadurecimento da empresa.

Essas são apenas algumas definições relevantes


para as novas estratégias de criação e divulgação
de produtos/serviços aos consumidores, que atual-
mente as empresas têm se preocupado, com isso,

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os desenvolvedores precisam, ao menos, conhecer
as principais diretrizes da UX.

As medidas tomadas a partir de pesquisas e as to-


madas de decisão devem ser reais e estruturadas por
padrões que comparem os desempenhos passados
com as avaliações de tendências e demais dados
empregados como análise, que estão relacionados
aos objetivos empresariais.

Negócios eletrônicos

Atualmente, as empresas físicas tornaram-se em-


presas virtuais também, graças aos altos impostos e
taxas cobradas para o funcionamento das empresas
físicas. Considerou-se o “achatamento” dos departa-
mentos e, consequentemente, de pessoal.

Por exemplo, o tempo para executar uma atividade


específica, que antes demorava uma semana, hoje
leva alguns minutos, graças ao uso da tecnologia.
Assim, com as atividades administrativas mais rá-
pidas, a quantidade de pessoas por departamento
diminuiu, mas aumentaram as atribuições para os
novos funcionários que, teoricamente, passaram a
despachar suas atividades mais rapidamente.

Com o desenvolvimento da internet, muitas empresas


começaram a inovar seus negócios, vislumbrando o
futuro da comercialização, fazendo com que surgisse
o e-business, com menção aos negócios eletrônicos.

As áreas de vendas, estoque, tratamento de clientes


e outras especificações foram delimitadas com a

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internet, com consultas em tempo real, quebrando
paradigmas e disponibilizando diversas vantagens
para seu uso, principalmente para quem pretende
atuar no ambiente de negócios via internet, como
um empreendedor ou como parte técnica de uma
organização.

Por consequência, surgiram várias siglas especifi-


cando os comércios eletrônicos, como o Business
to Business (B2B) para as transações on-line de
Empresa para Empresa. Esse modelo de negócios
é utilizado até hoje em startups, com elementos
que auxiliam na definição de negócios e perfis de
consumidores.

Outras siglas foram criadas, por exemplo, o Business


to Consumer (B2C), Business to Government
(B2G), Business to Employee (B2E) e Consumer to
Consumer (C2C).

Esses modelos de negócios podem ser aplicados


em vários tipos de negócios eletrônicos, como apli-
cativos, blogs, websites, e-commerce etc. E o que
se espera é que, para cada segmento de negócio,
seja criado um plano de negócio, seguindo suas di-
retrizes e panoramas de um ciclo de vida de projeto
adequado.

Em outras palavras, cada empresa tem um ciclo de


maturidade empresarial, podendo ser iniciante, inter-
mediária e bem madura no mercado. Para cada, há
uma estratégia e um plano diferente ao seu segmento
e público-alvo.

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Business to business
Para falarmos do uso de Business to bussiness (B2B)
em statups, devemos saber o que são startups. Em
tradução livre, é “empresa emergente”, cujo objetivo
principal é o desenvolvimento ou aprimoramento de
um modelo de negócio.

Esse modelo de negócio tem sido a melhoria do B2B,


pois tem crescido como uma bolha de internet, ou
seja, com uma nova visão empresarial, com o uso das
tecnologias em diversos segmentos empresariais.

A empresa Pearson Education, por exemplo, foi a pri-


meira do ramo educacional a investir em uma startup,
ao criar o Fundo de Venture Capital, no valor de US$
50 milhões, rebatizando para Education Tecnology
(CASSIOLATO; GABDELHA; ALBUQUERQUE; TIGRE;
CAVALCANTI, 2010).

O modelo de negócio cria, entrega e emprega valor


empresarial por meio de novas ideias e conceitos
agregados ao negócio, ou seja, transforma o produto
e a gestão de negócios em elementos que definem o
perfil dos consumidores, parcerias, estratégias, tudo
que possa ser capaz de inovações e competitividade
de mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Startups


(ABStartups), o Brasil mostrou um crescimento de
70% em startups B2B em 2 anos, ou seja, um modelo
de negócio que busca soluções para os consumido-
res finais.

25
Os negócios eletrônicos têm crescido e, com isso,
surgem novas estratégias e benefícios para empre-
sas e pessoas que as utilizam. Observe alguns deles:
● Maior comodidade: pessoas se mostraram empre-
endedoras com a possibilidade de ganhos, podendo
vender seus produtos/serviços no conforto da sua
casa.
● Mercado: empresas utilizam a internet como um
meio de divulgação em outros espaços geográficos,
ou seja, utilizam-na para a divulgação e venda em
outros estados ou países.
● Competitividade: a comercialização de produtos/
serviços, juntamente com o acesso aos dados e re-
sultados de pesquisas cada vez mais rápidas, tornou
mais fácil o reconhecimento dos concorrentes e,
assim, permitiu maior igualdade de competição no
mercado.
● Atuação 24h: o comércio eletrônico não fecha ao
término do expediente, ficando no “ar” 24h por dia,
ou seja, a divulgação e venda não param.
● Experiência do Usuário: é um termo muito conhe-
cido e exigido no mercado de trabalho também para
programadores, pois a tecnologia permite a captura
de informações dos consumidores/clientes como
dados, preferências, locais de compra e maiores
características de pesquisa e compra via internet.
● Segmentação: o setor de programação é muito
importante nesse quesito, pois auxilia na melhoria
da pesquisa por segmentação. Logo, por meio de um
formulário disponibilizado via web, é possível separar
os critérios importantes para a empresa: gênero, ida-

26
de, renda, localização etc. Assim, a empresa passa a
oferecer produtos e promoções de forma mais ade-
quada às características dos clientes, possibilitando
a maior satisfação e fidelização do cliente.
● Agilidade: as mudanças ocorrem o tempo todo,
sendo assim, é necessário estar atento ao mercado.
Nesse sentido, as empresas devem se adequar rapi-
damente e aproveitar oportunidades, reconhecer os
riscos e agir de forma prudente para a tomada das
melhores decisões.
● Produtos e Serviços: os ambientes virtuais de co-
mércio eletrônico possibilitaram variar o negócio,
com produtos e serviços sem um amplo estoque.
● Gestão e custos: com os sistemas (just-in-time)
de gerenciamento de projetos, produtos e serviços, é
possível trabalhar com grandes reduções de custos.
● Tecnologia: como os sistemas de gerenciamen-
to, atualmente temos diversas ferramentas para os
meios de comunicação, equipes que possam traba-
lhar virtualmente ou em home office em qualquer
local do mundo.

Podemos atribuir diversas outras vantagens aos


comércios eletrônicos, porém, o B2B não trabalha
apenas com a comercialização com consumidores
finais, mas sim de comercialização da empresa para
empresa, sendo que o segmento de transações co-
merciais são ainda maiores e, muitas delas, oferecem
seus produtos e serviços também aos consumidores
finais, pois o comércio eletrônico possibilita a diver-
sidade não apenas de seus produtos, mas também

27
encontrar outros usuários que possam fazer parte
da sua carteira de cliente.

Similarmente a startups, o B2B surge como uma so-


lução para desenvolver novas formas e canais ainda
não explorados de comércio eletrônico, bem como a
gestão e o gerenciamento desse serviço.

Se o compararmos ao B2C, as necessidades são dife-


rentes e demandam de políticas, preços, descontos,
configurações de pacotes de produtos e opções de
entrega de forma diferenciada. Por isso, passa a ser
muito importante entender as verdadeiras necessi-
dades de cada tipo de cliente dando importância ao
segmento no mercado.

Apesar da grande utilização de novas ferramentas


aplicadas à gestão estratégica de negócios eletrô-
nicos, muitas são ainda as dificuldades em alinhar
com o mercado atual. Devido a tal fato, o Balanced
Scorecard (BSC) tem se destacado como uma ferra-
menta estratégica que se aproxima do planejamento
empresarial, envolvendo recursos e processos inter-
nos alinhados às relações com os clientes (KAPLAN;
NORTON, 2004).

Infoprodutos
Entre os mais diversos negócios na internet, um
tem se destacado: o Infoproduto. O Infoproduto
nada mais é do que um produto que vende infor-
mações como um e-book. Esses ramos de atuação
vieram de um departamento empresarial chamado
Infoempresário, ou seja, empresários que tinham

28
muito sucesso no ramo empresarial e vendia as in-
formações para quem queria atuar no mercado no
mesmo segmento.

Talvez o infoproduto seja mais conhecido pelo nome


de “franquia”, que nada mais é do que a venda de
um Plano de Negócio pronto, com todos os dados
e levantamentos de informações financeiras, sobre
os produtos e seus clientes.

O infoproduto continua sendo vendido na internet,


pois quem tem os maiores conhecimentos sobre um
determinado tema passa a ser um infoempresário
atuante em negócios digitais.

Esse mercado tem crescido muito e elevado os rendi-


mentos para muita gente. Outros, no entanto, ganham
divulgando o infoproduto de outros autores que não
conhecem ou não trabalham com o marketing virtual,
abrindo margem de porcentagem de ganhos tanto
para os autores quanto para os vendedores. Houve
outras ramificações dentro do segmento, como o
Digital Influencer, que utiliza vários canais para di-
vulgação e marketing digital.

Com esse recurso de venda on-line (infoproduto),


novas empresas passaram a oferecer plataformas de
vendas específicas para infoprodutos, como cursos
on-line e e-books.

Independentemente das vendas de produtos/serviços


ou infoprodutos, a indústria tem crescido com o uso
de plataformas e estratégias de marketing que auxi-
liam na divulgação de serviços tanto para pessoas

29
físicas quanto para grandes empresas atuantes na
área.

Introdução ao pensamento
gerencial de negócios

Com a internet, os negócios mudaram, tal qual a


forma de tratamento dos clientes, o jeito de criar
estratégias de marketing mudou e, certamente, as
preocupações das empresas também mudaram.

De fato, as atividades econômicas passaram a vis-


lumbrar outras formas de ganhos para a maior lucra-
tividade empresarial. Para se obter um maior ganho,
as empresas perceberam que era preciso investir em
softwares que pudessem agilizar os processos de
pesquisa e marketing.

O Customer Relationship Management (CRM) é um


software de gestão de relacionamento com o cliente
que, com o apoio da tecnologia, possibilita conhecer
melhor suas necessidades. O planejamento para
a pesquisa com o uso da tecnologia tem base no
sistema IDIC (KOTLER, 2000):

I: Identificar os clientes-alvo

D: Diferenciar os clientes

I: Interagir

C: Customizar

O IDIC é uma forma de determinar o verdadeiro po-


tencial agregado ao valor de cada cliente, interligando

30
seu perfil e suas necessidades, para que os funcio-
nários ou a plataforma possam interagir com o clien-
te e personalizar o atendimento visando a fechar o
negócio, criando-se o Cibermarketing.

O pensamento sistêmico é uma maneira de reconhe-


cer as necessidades empresariais e do consumidor;
assim, tratar de forma gerencial seus negócios com
eficiência e segurança.

Reconhecer as necessidades ou interpretar os da-


dos dos levantamentos é fundamental não só para
o departamento de marketing, mas também para os
desenvolvedores que auxiliam no desenvolvimento e
na descoberta de gerenciar as novas oportunidades
de negócios.

Os negócios eletrônicos ganharam uma ascendência


inimaginável, tornando-se quase o valor supremo nos
dias atuais, sendo um impulsionador da atividade
econômica entre tantos outros.

Com isso, o gerenciamento e a organização de pro-


jetos e processos são fatores passíveis de identifi-
cação de profissionais qualificados. Esse pensamen-
to está sedimentado na Teoria Geral dos Sistemas
(TGS), que demonstra o modo de pensar, estruturar
e organizar um conjunto lógico de trabalho, acom-
panhado pela Engenharia de Software, um padrão
de qualidade de desenvolvimento e ciclo de vida de
projeto.

As principais abordagens do pensamento sistêmico


gerencial compreendem um sistema maior. Observe:

31
● Entender a somatória das partes, isto é, o todo,
que surge a partir da agregação de valores.
● O todo justifica as partes e as partes são funda-
mentais para o todo.
● O todo dá sentido para as partes que o compõe.

Assim, podemos concluir que, na totalidade de um


projeto, todo o processo de construção e divulgação
seja a contextualização dos resultados obtidos ao
final do processo, mas para isso é necessário conhe-
cimento. Vamos a um exemplo?

Quando alguém solicita um sistema ou site/aplica-


tivo, seja qual for ele, o primeiro pensamento que
nos vem à cabeça é a linguagem utilizada, sendo
apenas um dos dados necessários, pois sem enten-
der a verdadeira necessidade do cliente, não basta
saber qual a linguagem devo utilizar se, ao passar
do desenvolvimento, ficar faltando alguma coisa a
ser implementada ou mesmo testada.

Ao final desse projeto, que talvez demorasse um mês


para a finalização, acaba por ultrapassar os dois me-
ses de produção e continua sendo reestruturado e
ajustado, seguido de erros e novas implementações.

Esse exemplo é muito comum quando só se têm


as partes de um projeto, a ideia de uma parte não
é um fator do todo; logo, o projeto é geralmente
abandonado.

32
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo, estudamos os principais conceitos,
com os quais somos capazes de dar maior aprofun-
damento nas tecnologias para internet. O marketing
digital nos dá uma dimensão do uso da tecnologia
nas principais atividades utilizadas como comércio
e negócios na internet. Assim, reconhecer as verda-
deiras necessidades dos consumidores resulta em
sucesso empresarial, consequentemente, em lucro.

Quando trabalhamos com tecnologia e suas aplicações,


as plataformas utilizadas como negócios e divulgação
de produtos/serviços também fazem parte da evolução
do nosso conhecimento para compreender as diferen-
tes linguagens utilizadas, visto que cada uma dessas
linguagens tem objetivos diferentes, desde as funcio-
nalidades básicas do computador até a construção dos
sistemas para empresas e/ou websites.

Ao compreender as diferenças de linguagens, en-


tendemos também o desafio que a lógica, aliada ao
marketing, faz parte de um importante processo em
todos os aspectos da programação.

Em muitos projetos empresariais, a base do conheci-


mento do projeto como um todo é uma das grandes
suscitações de desenvolvimento de projeto, a qual se
transforma em lucratividade para a empresa e trata
o consumidor com respeito e qualidade, definindo a
aliança entre confiança e segurança das operações
na compra/venda dos produtos/serviços.

33
Referências Bibliográficas
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