DJ7245 2021-Disponibilizado
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DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA DIRACY NUNES ALVES EZILDA PASTANA MUTRAN
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
RICARDO FERREIRA NUNES MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
PRESIDÊNCIA
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, por deliberação de seus
membros, na 38ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada hoje por videoconferência, a partir do
Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, e
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a
Administração Pública deve obedecer o princípio da eficiência, o qual tem aplicação tanto durante o
exercício da atividade jurisdicional quanto na fase administrativa referente à cobrança de custas
processuais - sendo estas um dos pilares da materialização das garantias fundamentais da
inafastabilidade da jurisdição e da duração razoável do processo, que são vocalizadas pelo art. 5º, XXXV e
LXXVIII, da Constituição da República de 1988 -, tendo o art. 24, IV, da Carta Republicana atribuído
competência concorrente para legislar sobre as custas dos serviços forenses;
CONSIDERANDO que as custas judiciais ostentam natureza tributária e são classificadas como taxa,
atraindo a incidência do princípio da legalidade, consoante a conjugação do art. 150, I, da Constituição da
República, cumulado com o art. 77 do Código Tributário Nacional;
CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº 9.217, de 5 de março de 2021, conferiu nova redação ao caput do
art. 46 da Lei Estadual nº 8.328, de 29 de dezembro de 2015 (Lei de Custas do Estado do Pará), o qual
passou a prever o procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dívida ativa de custas judiciais
não pagas pelo(a) condenado(a) por decisão judicial transitada em julgado;
CONSIDERANDO que a atual redação do § 5º do art. 46 da Lei Estadual nº 8.328, de 2015, dispõe que o
Tribunal de Justiça do Estado do Pará editará Resolução para regulamentar o Procedimento
Administrativo de Cobrança de custas processuais de que trata o § 2º do mesmo artigo; e
RESOLVE:
Art. 1º Dispor sobre o Procedimento Administrativo de Cobrança (PAC) de custas e demais despesas
processuais pendentes em processos judiciais transitados em julgado, a partir de 8 de março de 2021,
data em que foi publicada a Lei Estadual nº 9.217, de 5 de março de 2021, nas hipóteses em que as
mencionadas custas não tiverem sido recolhidas até o arquivamento definitivo.
CAPÍTULO I
pendentes em processos judiciais transitados em julgado no Poder Judiciário do Estado do Pará passa a
ser regido pelas previsões constantes na presente Resolução.
§ 1º Em relação aos processos que transitaram em julgado antes da publicação da Lei Estadual nº
9.217/2021, competirá às unidades judiciárias a expedição de intimação do(a) devedor(a) quanto às custas
e outras despesas processuais pendentes, assim como proceder a respectiva inscrição em dívida ativa do
Estado do Pará.
§ 2º Para os processos transitados em julgado a partir da publicação da lei referida no art. 1º, as custas e
outras despesas processuais pendentes serão objeto de cobrança administrativa pelas unidades de
arrecadação, as quais terão atribuição para a prática de atos não decisórios.
CAPÍTULO II
Art. 3º Considera-se instaurado o PAC quando for disponibilizado pela unidade judiciária, em sistema
próprio, o respectivo link do processo judicial eletrônico.
Art. 4º O PAC será cadastrado eletronicamente, em sistema próprio, com as seguintes informações:
V - o valor da causa;
I - as custas processuais finais já tenham sido quitadas, desde que não haja sido praticado ato processual
posterior à prolação de sentença ou acórdão sem a devida antecipação de recolhimento;
III - concessão de isenção do recolhimento de custas e outras despesas processuais, nos termos da lei;
Parágrafo único. A unidade de arrecadação deverá arquivar o PAC instaurado em desacordo com o
previsto no caput e comunicar formalmente as ocorrências à Divisão de Acompanhamento e Controle da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
CAPÍTULO III
Art. 6º O processo judicial que será objeto de instauração do PAC deverá ser migrado para o sistema de
Processo Judicial Eletrônico (PJe).
Art. 7º No ato do arquivamento definitivo dos processos eletrônicos, a unidade judiciária instaurará o PAC,
observado o disposto nos arts. 2º e 4º desta Resolução.
CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTOS
Art. 8º Instaurado o PAC, a unidade de arrecadação notificará a parte devedora para quitar o respectivo
débito, no prazo de 15 (quinze) dias ininterruptos.
§ 2º Nas hipóteses de devedores com responsabilidade solidária, poderá ser instaurado um único PAC.
II - a advertência de que o não pagamento ensejará o protesto e a inscrição do débito em dívida ativa, sem
prejuízo da adoção de outra forma de cobrança estabelecida em lei ou em ato normativo do TJPA.
Art. 10. A notificação do(a) devedor(a) poderá ser realizada pelas seguintes modalidades:
I - por publicação, no Diário da Justiça Eletrônico Nacional (DJEN) ou no Diário de Justiça Eletrônico do
Poder Judiciário do Estado do Pará (DJe), por meio do(a) advogado(a) constituído(a) pelo(a) devedor(a)
no processo judicial;
II - por via postal, nos casos em que o(a) devedor(a) não tenha constituído advogado(a) no processo
judicial;
III - por notificação pessoal, nos casos de comparecimento da parte devedora na unidade judiciária ou na
unidade de arrecadação para fins de ciência;
IV - por correio eletrônico, quando este tiver sido informado pela parte devedora nos autos do processo
judicial, com anterior utilização do mencionado endereço eletrônico para as cientificações judiciais, ou
outro meio de comunicação idôneo; ou
V - por edital, no caso de impossibilidade de se realizar a notificação pelas hipóteses previstas nos incisos
anteriores.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
§ 1º É válida a notificação postal feita para o endereço residencial ou profissional informado na petição
inicial, contestação ou outras petições e comunicações constantes do processo, salvo expressa
determinação legal ou judicial em contrário.
§ 2º O correio eletrônico encaminhado para a notificação de que trata este artigo deverá ser assinado
eletronicamente pelo remetente, bem como informar a unidade de arrecadação oficiante e o nome e
matrícula do(a) servidor(a) responsável, além do telefone institucional para contato e endereço completo.
§ 3º As despesas com os serviços postais decorrentes da intimação pelos Correios integrarão as custas
processuais finais.
Art. 11. Após o adimplemento do débito relativo às custas, o PAC será arquivado.
Art. 12. Decorrido o prazo previsto no art. 7º desta Resolução sem o pagamento do débito, a unidade de
arrecadação expedirá a respectiva Certidão de Crédito Judicial (CCJ), a qual será encaminhada para
protesto juntamente com o correspondente boleto bancário.
§ 1º O Tabelionato de Protestos de Títulos intimará o(a) devedor(a) para que, no prazo de 3 (três) dias
ininterruptos, realize o pagamento do débito, o qual deverá ser feito junto à serventia extrajudicial em que
ocorreu o protesto.
§ 2º Em caso de custas judiciais de titularidade de serventia judicial não estatizada, o PAC será arquivado
após a expedição e disponibilização da CCJ ao(à) credor(a), o(a) qual adotará as providências legais
cabíveis para a cobrança do crédito.
§ 3º São dispensados de protesto e de inscrição em dívida ativa os débitos cujos valores sejam inferiores
aos custos com serviço de postagem para notificação.
§ 4º O PAC deve ser arquivado após o decurso do prazo previsto no art. 7º desta Resolução, caso seja
constatada a insuficiência de informações do(a) devedor(a), tais como ausência do número no Registro
Geral constante da Cédula de Identidade ou do número no CPF, se pessoa física, ou do número de
inscrição no CNPJ, se pessoa jurídica.
CAPÍTULO V
Art. 13. Decorridos 90 (noventa) dias ininterruptos da efetivação do protesto e persistindo a inadimplência
do débito, a unidade de arrecadação deverá adotar os procedimentos para inscrição do(a) devedor(a) na
dívida ativa do Estado do Pará.
Parágrafo único. Após a inscrição em dívida ativa, o pagamento do débito somente poderá ser efetuado
perante a Secretaria de Estado da Fazenda.
III - o endereço;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
V - a indicação de a dívida sujeitar-se à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e
o termo inicial para o cálculo, se for o caso; e
VI - a data e o número do processo ou expediente que originou o crédito para inscrição na dívida ativa.
Parágrafo único. Será emitida 1 (uma) CCJ para cada devedor(a) do processo judicial, observando-se a
respectiva cota em relação à integralidade do débito.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15. É vedado aos(às) servidores(as) lotados(as) nas unidades de arrecadação o exercício de
atribuições que não se relacionem à arrecadação judicial e aos procedimentos previstos nesta Resolução.
Art. 16. É autorizada a cooperação remota entre as unidades de arrecadação, a fim de permitir que
unidades com maior número de Processos Administrativos de Cobrança sejam auxiliadas por aquelas com
menor número destes processos.
§ 1º Dispensa-se a comunicação prevista no caput deste artigo se o recolhimento das custas e outras
despesas processuais tenha sido regularizado até o arquivamento definitivo do processo.
§ 2º A DIAJU receberá e instruirá as comunicações advindas das unidades de arrecadação, assim como
as encaminhará à Corregedoria Geral de Justiça para conhecimento e adoção das providências cabíveis.
Art. 18. A contar do arquivamento definitivo do processo, prescreverá em 5 (cinco) anos a pretensão do
TJPA quanto à cobrança do crédito referente às custas e outras despesas processuais.
Art. 19. As partes e os(as) respectivos(as) procuradores(as) devem emitir o boleto para recolhimento de
custas e outras despesas processuais, cuja geração ocorrerá pelo acesso à página eletrônica do TJPA.
Art. 20. É atribuição exclusiva da unidade de arrecadação o cálculo das custas processuais finais, devendo
tal operação ser realizada após os autos do processo serem tramitados da secretaria da unidade judiciária
para a correspondente unidade de arrecadação.
Parágrafo único. A unidade de arrecadação deverá priorizar o cálculo das custas dos processos que já
estejam aptos para sentença e lhe forem tramitados, devendo preferencialmente observar a ordem
cronológica quanto à sua atuação em relação aos demais feitos.
Art. 21. No prazo de até 60 (sessenta) dias a contar da publicação desta Resolução, a SEPLAN
promoverá, em cooperação com a Escola Judicial do Estado do Pará, a capacitação dos(as)
servidores(as) que atuam nas unidades de arrecadação quanto aos novos processos de trabalho e aos
procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Art. 22. A SEPLAN apresentará à Presidência proposta de reestruturação administrativa das unidades de
arrecadação, a fim de que sejam otimizados os fluxos de trabalho pertinentes ao PAC, no prazo de até 120
(cento e vinte) dias, a contar da publicação desta Resolução.
Art. 23. A SEPLAN fica autorizada a expedir normas complementares ao cumprimento desta Resolução.
Art. 24. Esta Resolução entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.
Corregedora-Geral de Justiça
Dispõe sobre os Núcleos de Justiça 4.0 do 1º grau de jurisdição, no âmbito do Poder Judiciário do Estado
do Pará.
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, por deliberação de seus
membros, na 38ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada hoje por videoconferência, a partir do
Plenário Desembargador Oswaldo Pojucan Tavares, e
CONSIDERANDO o poder regulamentar garantido pela autonomia administrativa prevista no art. 148 da
Constituição Estadual;
CONSIDERANDO que cabe ao Poder Judiciário implementar mecanismos que concretizem as garantias
fundamentais do amplo acesso à Justiça e da razoável duração do processo, conforme vocalizado pelo
art. 5º, XXXV e LXXVIII, da Constituição Federal de 1988 (CF/88);
CONSIDERANDO as diretrizes estabelecidas pela Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que dispõe
sobre a informatização do processo judicial, assim como o balizamento conferido pela conjugação da
Resolução nº 185, de 18 de dezembro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a Portaria
Conjunta nº 1/2018-GP/VP, de 28 de maio de 2018, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA);
CONSIDERANDO o advento da Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021, que dispôs sobre o Governo
Digital e o aumento da eficiência pública ¿ cuja aplicação ao Poder Judiciário deita raízes no art. 2º, I, do
aludido diploma legal ¿, especialmente por meio da desburocratização, da inovação e da transformação
digital, tendo como alguns de seus princípios a modernização, o fortalecimento e a simplificação da
relação do Poder Público com a sociedade, mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por dispositivos
móveis, bem como a possibilidade franqueada aos(às) cidadãos(ãs), aos entes e órgãos públicos e aos
entes privados de demandarem e acessarem serviços públicos por meio digital, sem necessidade de
solicitação presencial;
CONSIDERANDO os termos da Resolução nº 345, de 9 de outubro de 2020, do CNJ, que dispõe sobre o
¿Juízo 100% Digital¿;
CONSIDERANDO o teor da Resolução nº 372, de 12 de fevereiro de 2021, do CNJ, que dispõe sobre o
¿Balcão Virtual¿;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 385, de 6 de abril de 2021, do CNJ, que versa sobre a
criação dos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿;
CONSIDERANDO o regramento delineado pela Resolução nº 398, de 9 de junho de 2021, do CNJ, que
dispõe sobre a atuação dos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿, em apoio às unidades jurisdicionais, e
RESOLVE:
Art. 1º Dispor sobre os ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ do 1º grau de jurisdição, no âmbito do Poder Judiciário do
Estado do Pará (PJPA), em conformidade com as diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
Art. 2º Os ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ do 1º grau de jurisdição são estruturas organizacionais criadas para
prestar jurisdição, em ambiente digital, nos processos eletrônicos do PJPA.
Art. 3º A escolha do ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ pela parte autora é facultativa e deverá ser exercida no
momento da distribuição da ação.
§ 1º O processo atribuído a um ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ será distribuído livremente entre os(as)
magistrados(as) designados(as) para a unidade.
§ 2º É irretratável a escolha da parte autora pela tramitação de seu processo no ¿Núcleo de Justiça 4.0¿.
§ 3º O(a) demandado(a) poderá se opor à tramitação do processo no ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ até a
apresentação da primeira manifestação feita pelo(a) advogado(a) ou defensor(a) público(a).
§ 4º Havendo oposição da parte ré, o processo será remetido ao Juízo físico competente indicado pela
parte autora, submetendo-se o feito à nova distribuição.
§ 5º A oposição do(a) demandado(a) à tramitação do feito por ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ poderá ser feita na
forma prevista pelo art. 340 do Código de Processo Civil.
§ 6º A não oposição da parte demandada, na forma dos parágrafos anteriores, aperfeiçoará o negócio
jurídico processual, nos termos do art. 190 do Código de Processo Civil, fixando a competência no
¿Núcleo de Justiça 4.0¿.
Art. 4º Os ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ também poderão atuar em apoio às unidades judiciárias,
especialmente quanto à prolação de decisões e a prática de atos em processos que:
III - envolvam questões afetadas por precedentes obrigatórios, em especial definidos em incidente de
assunção de competência (IAC) ou de resolução de demandas repetitivas (IRDR), e em julgamento de
recursos extraordinário e especial repetitivos;
V - encontrem-se com elevado prazo para a realização de audiência ou sessão de julgamento, ou com
elevado prazo de conclusão para sentença.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
§ 1º A remessa de processos para os ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ em razão de pessoa somente poderá ser
determinada nos feitos que contenham grande litigante, nos termos da regulamentação expedida pelo
TJPA.
§ 2º Após a publicação de ato normativo relativo à disciplina dos processos que poderão ser
encaminhados aos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿, incumbirá aos Juízos em que os processos estejam
tramitando efetuarem a remessa dos autos.
Art. 5º Será admitida a oposição fundamentada das partes aos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ em processo a
este encaminhado com base no inciso I do artigo anterior, hipótese em que deverá ser deduzida na
primeira manifestação que vier a ser realizada, após o envio do feito aos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿.
Parágrafo único. A oposição fundamentada ao encaminhamento dos autos aos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿
manifestada por qualquer das partes, se acolhida, é irretratável e vinculativa, de forma a gerar o efeito
obrigatório do retorno dos autos à unidade judiciária de origem, sendo vedado novo encaminhamento aos
Núcleos para tramitação e julgamento, salvo se caracterizada posteriormente alguma das hipóteses
previstas nos incisos II a V do art. 3º.
Art. 6º Os processos encaminhados aos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ nas hipóteses do art. 4º e não
devolvidos ao Juízo de origem serão subtraídos do total de casos novos da unidade remetente, para os
fins do art. 9º da Resolução nº 184, de 6 de dezembro de 2013, do CNJ.
Art. 7º Cada ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ do 1º grau atuará de forma remota e será composto por, no mínimo,
3 (três) juízes(as) substitutos(as) desvinculados(as) de unidades judiciárias ou lotados(as) em unidades
com distribuição inferior aos parâmetros estabelecidos na Resolução nº 184, de 2013, do CNJ, designados
por ato da Presidência.
§ 1º Além dos(as) magistrados(as) mencionados(as) no caput, cada ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ poderá ser
integrado por juiz(a) titular, em caráter cumulativo à atuação na respectiva unidade judiciária, cuja
designação será feita por meio de seleção, conforme previsto na Resolução nº 385, de 6 de abril de 2021,
do CNJ.
§ 2º Cada ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ terá um coordenador, que será preferencialmente, o juiz(a) titular, se
houver, ou o juiz(a) substituto(a) assim designado, a quem compete participar das reuniões convocadas
pelo CNJ, pela Presidência do TJPA e pela Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), podendo ser
eventualmente substituído(a) por juiz(a) integrante do Núcleo.
§ 3º A designação dos membros dos ¿Núcleos de Justiça 4.0¿ do 1º grau será pelo período mínimo de 1
(um) ano e máximo de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução dos referidos integrantes conforme
disposto nas Resoluções nº 385 e 389 do CNJ.
§ 4º Cada ¿Núcleo de Justiça 4.0¿ contará com apoio de servidores(as) designados(as) pela Presidência,
em quantitativo a ser estabelecido conforme demanda e observado o disposto na Resolução nº 227, de 15
de junho de 2016, do CNJ, podendo as tarefas alusivas ao Núcleo ser desempenhadas exclusiva ou
cumulativamente.
Art. 9º Os casos omissos serão decididos pela Presidência do TJPA, observados os procedimentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Corregedora-Geral de Justiça
DESIGNAR a Juíza de Direito Ana Patrícia Nunes Alves Fernandes, titular da 1ª Vara do Juizado Especial
Cível, para atuar, sem prejuízo de sua jurisdição, perante a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, no
período de 20 de setembro a 04 de outubro de 2021.
CONSIDERANDO o gozo de licença por casamento e férias da Juíza de Direito Cristina Sandoval Collyer,
Art. 1º DESIGNAR o Juiz de Direito Horácio de Miranda Lobato Neto, Auxiliar de 3ª Entrância, para
responder, sem prejuízo de suas designações anteriores, pela 3ª Vara Criminal da Capital, no período de
08 a 15 de outubro do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Horácio de Miranda Lobato Neto, Auxiliar de 3ª Entrância, para
responder, sem prejuízo de suas designações anteriores, pela 3ª Vara Criminal da Capital, no período de
18 de outubro a 06 de novembro do ano de 2021.
CONSIDERANDO o gozo de licença médica da Juíza de Direito Diana Cristina Ferreira da Cunha,
DESIGNAR a Juíza de Direito Pamela Carneiro Lameira, titular da Vara Criminal de Abaetetuba, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Abaetetuba, Juizado
Especial Cível e Criminal de Abaetetuba e Direção do Fórum, no período de 13 a 15 de outubro do ano de
2021.
CONSIDERANDO o gozo de licença paternidade do Juiz de Direito Marcus Alan de Melo Gomes,
DESIGNAR a Juíza de Direito Sandra Maria Ferreira Castelo Branco, titular da 10ª Vara Criminal da
Capital, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 9ª Vara Criminal da Capital, no período de 07
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Decisão (...): Analisando os fatos narrados, observo que a situação relatada já foi saneada, tendo a
serventia juntado aos autos as informações pertinentes ao envio da certidão solicitada.
Assim, entendendo por satisfeita a pretensão e inexistindo razão para atuação disciplinar desta
Corregedoria, determino arquivamento do feito.
Ciência às partes.
PROCESSO Nº 0003427-80.2021.2.00.0814
Decisão (...): Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era
que fosse expedido Alvará Judicial, dando impulso aos autos do processo n.º 0073634-22.2015.8.14.0201.
Consoante às informações prestadas pelo Exmo. Sr. Dr. Geraldo Neves Leite, Juiz de Direito da Vara de
Família do Distrito de Icoaraci, acrescidas de farta documentação apresentada pelo Magistrado, verifica-se
que em 29/09/2021 foi lavrado o competente Alvará Judicial nos autos do processo n.º 0073634-
22.2015.8.14.0201, dando impulso ao feito em questão e satisfazendo a pretensão exposta pela
requerente junto a este Órgão Correcional.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser adotada por esta
Corregedoria-Geral de Justiça, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de prazo, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.
Após, arquive-se.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0003296-08.2021.2.00.0814
RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR
RECLAMANTE: JOSÉ DIOGO DE OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO- OAB/PA 16.448)
RECLAMADO: EXMO. SR. DR. THIAGO VINÍCIUS DE MELO QUEDAS, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA
VARA ÚNICA DA COMARCA DE CURIONÓPOLIS/PA
EMENTA: RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. QUESTIONA DECISÃO JUDICIAL. EXTRAPOLA
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO CORRECIONAL. ARQUIVAMENTO NO CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA. ESGOTAMENTO DE PROVIDÊNCIAS. ARQUIVAMENTO.
DECISÃO: Tomo ciência da decisão proferida pela Excelentíssima Senhora Ministra Maria Thereza de
Assis Moura, Corregedora Nacional de Justiça (Id. 4493650), devidamente anexada nestes autos pelo
documento Id. 818788, determinando o arquivamento do Pedido de Providências n.º 0007315-
74.2021.2.00.0000, com fulcro no art. 28, parágrafo único e no art. 19, primeira parte, do Regulamento
Geral da Corregedoria Nacional de Justiça, em razão da ciência da decisão proferida por esta
Corregedoria-Geral de Justiça nos autos da Reclamação Disciplinar n.º 0003296-08.2021.2.00.0814.
Desse modo, por não vislumbrar qualquer outra medida a ser adotada no caso em exame, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO destes autos de Reclamação Disciplinar n.º 0003296-08.2021.2.00.0814, em razão do
esgotamento das medidas de competência deste Órgão Correcional. Dê-se ciência às partes. Após,
ARQUIVE-SE. Sirva a presente decisão como ofício.
À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), 05/10/2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA - Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0003310-89.2021.2.00.0814
RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR
RECLAMANTE: DONAVE CONSTRUÇÃO E REPAROS DE EMBARCAÇÕES EIRELI
ADVOGADOS: ANDRÉ LUIZ EIRÓ DO NASCIMENTO (OAB/PA 8.429) E IAN DE ANDRADE PICANÇO
(OAB/PA 31.407)
RECLAMADA: EXMA. SRA. DRA. ANA LÚCIA BENTES LYNCH, JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM/PA
EMENTA: RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. QUESTIONA DECISÃO JUDICIAL. EXTRAPOLA
COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO CORRECIONAL. ARQUIVAMENTO NO CONSELHO NACIONAL DE
JUSTIÇA. ESGOTAMENTO DE PROVIDÊNCIAS. ARQUIVAMENTO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
DECISÃO: Tomo ciência da decisão proferida pela Excelentíssima Senhora Ministra Maria Thereza de
Assis Moura, Corregedora Nacional de Justiça (Id. 4495294), devidamente anexada nestes autos pelo
documento Id. 826077, determinando o arquivamento do Pedido de Providências n.º 0007336-
50.2021.2.00.0000, com fulcro no art. 28, parágrafo único e no art. 19, primeira parte, do Regulamento
Geral da Corregedoria Nacional de Justiça, em razão da ciência da decisão proferida por esta
Corregedoria-Geral de Justiça nestes autos de Reclamação Disciplinar n.º 0003310-89.2021.2.00.0814.
Desse modo, por não vislumbrar qualquer outra medida a ser adotada no caso em exame, DETERMINO o
ARQUIVAMENTO destes autos de Reclamação Disciplinar n.º 0003310-89.2021.2.00.0814, em razão do
esgotamento das medidas de competência deste Órgão Correcional. Dê-se ciência às partes.Após,
ARQUIVE-SE. Sirva a presente decisão como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA),
05/10/2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA - Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002415-31.2021.2.00.0814
ADVOGADOS: DÁRIO RAMOS PEREIRA (OAB/PA 19.024), JOSÉ MAURÍCIO MENASSEH NAHON
(OAB/PA 4.662) E PAULO HENRIQUE RAIOL NASCIMENTO (OAB/PA 17.549)
Decisão (...): Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era
que fosse dado impulso aos autos do processo n.º 0019278-05.2014.8.14.0301.
Consoante às informações prestadas pelo Exmo. Sr. Dr. Roberto Andrés Itzcovich, Juiz de Direito da 4ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA, acrescidas de consulta realizada em 04/10/2021 ao
sistema PJe, verificou-se que em 02/09/2021, os autos do processo n.º 0019278-05.2014.8.14.0301
receberam sentença, dando impulso ao feito em questão e satisfazendo a pretensão exposta pela
requerente junto ao Conselho Nacional de Justiça.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser adotada por esta
Corregedoria-Geral de Justiça, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso
de prazo, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.
Após, arquive-se.
21
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002815-45.2021.2.00.0814
Decisão (...): Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do feito n.º 0083597-45.2015.8.14.0301.
Ocorre que, consoante às informações prestadas pelo Juízo requerido, aliada à consulta realizada ao
sistema PJe em 04/10/2021, nos termos acima exibidos, a morosidade reclamada não mais subsiste, uma
vez que os autos, objetos do presente expediente obtiveram impulso, retomando a marcha regular e
satisfazendo a pretensão exposta pela requerente junto ao Órgão Correcional.
De outro vértice, tendo em vista que o processo n.º 0083597-45.2015.8.14.0301 encontra-se inserido na
Meta 2 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2021, RECOMENDO ao Juízo de
Direito da 2ª Vara da Fazenda da Comarca de Belém/PA que PERMANEÇA PROPORCIONANDO A
REGULAR TRAMITAÇÃO DOS AUTOS, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu objetivo,
observando o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante de todo o exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser adotada por
este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso de
prazo, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002475-04.2021.2.00.0814
RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR
RECLAMANTE: TAMARA ALMEIDA FLORES
ADVOGADOS: JOÃO BOSCO OLIVEIRA DE ALMEIDA (OAB/PA 9.474), BIA REGIS DE ALMEIDA
(OAB/SP 371.306 E OAB/PA 24.069-A)
RECLAMADA: EXMA. SRA. DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, JUÍZA DE DIREITO TITULAR
DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM/PA
PROCESSO Nº 0003221-66.2021.2.00.0814
DECIDO.
Da leitura das informações que integram estes autos, corroborada por consulta realizada ao sistema PJE
em 05/10/2021, apura-se que os autos do processo objeto desta representação, obtiveram várias
movimentações e, inclusive, receberam despacho em 11/08/2021.
Destarte, à luz do princípio da razoabilidade, não há que se falar em atraso processual decorrente de ato
ou omissão do Juízo requerido, verificando-se que os intervalos entre os atos processuais se deram em
tempo razoável, não havendo paralisação do processo de modo a configurar morosidade injustificada.
2. A análise da morosidade processual não leva em conta apenas o tempo de tramitação do processo,
mas a detecção de situações causadas por desídia dolosa reiterada do magistrado no cumprimento de
seus deveres ou por situações de caos institucional que demandem providências específicas do órgão
censor, o que não ocorre no presente caso.
3. No caso concreto, ausentes indícios de desídia por parte do representado a fundamentar infração de
dever funcional. Das informações trazidas aos autos constatou-se que a demora no pagamento dos
créditos do precatório deve-se à complexidade das pendências identificadas ao longo da tramitação do
feito, especialmente as diversas cessões de crédito apresentadas pelo representante. Constatou-se,
ainda, que há tramitação regular do feito, sendo que em 25/6/2019 foi proferido despacho determinando ao
Departamento Auxiliar da Presidência o cumprimento de todas as ordens judiciais já averbadas, tendo-se
dado vista desse ato à Fazenda Pública Estadual e ao Ministério Público.
Assim sendo, chama-se atenção ao fato de que o Princípio Constitucional da Duração Razoável do
Processo, por vezes, há de ser relativizado, posto que não significa imediatismo. Assim, a duração
razoável deve ser analisada caso a caso, de modo a não importar hiato temporal, mas sim, se durante
esse período, o processo tramitou regularmente.
Desse modo, ante a inexistência de qualquer infração administrativa a ser apurada, assim como diante da
ausência de constatação de morosidade processual, impõe-se o ARQUIVAMENTO destes autos, com
fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, por não haver a princípio
qualquer outra medida a ser adotada por este Órgão Correcional.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002295-85.2021.2.00.0814
Decisão (...): Da leitura das informações que integram estes autos, acrescida de consulta ao sistema
LIBRA realizada em 05/10/2021, apurou-se que o processo n.º 0009310-09.2016.814.0065, objeto de
representação por excesso de prazo, está em tramitação regular.
Destarte, à luz do princípio da razoabilidade, não há que se falar em atraso processual decorrente de ato
ou omissão do Juízo requerido, verificando-se que os intervalos entre os atos processuais se deram em
tempo razoável, não havendo paralisação do processo de modo a configurar morosidade.
Assim sendo, chama-se atenção ao fato de que o Princípio Constitucional da Duração Razoável do
Processo, por vezes, há de ser relativizado, posto que não significa imediatismo. Assim, a duração
razoável deve ser analisada caso a caso, de modo a não importar hiato temporal, mas sim, se durante
esse período, o processo tramitou regularmente.
Desse modo, ante a inexistência de qualquer infração administrativa a ser apurada, assim como diante da
ausência de constatação de morosidade processual, impõe-se o ARQUIVAMENTO destes autos, com
fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, por não haver a princípio
qualquer outra medida a ser adotada por este Órgão Correcional.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002845-80.2021.2.00.0814
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Decisão (...): Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção é o
prosseguimento do feito nº 0000929-63.2014.8.14.0006, com a devida prolação de sentença.
Pode-se observar que a paralisação ocorrida na tramitação do feito foi pontual e justificável e deveu-se a
permanência dos autos com a autoridade policial para cumprimento de diligências.
Desse modo, ante a inexistência de qualquer infração administrativa a ser apurada, assim como diante da
ausência de constatação de morosidade processual injustificada, impõe-se o ARQUIVAMENTO destes
autos, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, por não haver a
princípio qualquer outra medida a ser adotada por este Órgão Correcional.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0001897-41.2021.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
Decisão (...): Inicialmente, apura-se que a real pretensão da requerente era o cumprimento e devolução da
Carta Precatória n. º 0800350-36.2020.8.14.0115.
Da leitura das informações e dos documentos que integram estes autos, verificou-se que a carta precatória
em referência foi cumprida e devolvida ao Juízo Deprecante.
Desse modo, diante do cumprimento e devolução da carta precatória, verifica-se que estes autos de
pedido de providências perderam o seu objeto junto a esta Corregedoria-Geral de Justiça e tendo em vista
que não há outra medida a ser adotada, DETERMINO o seu ARQUIVAMENTO.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0004278-56.2020.2.00.0814
SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA
Ante aos fatos noticiados, foi instaurada a presente sindicância administrativa e delegados poderes
apuratórios ao Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Limoeiro do Ajuru/PA, nos termos da
Decisão nº 487/2019-CJCI e da Portaria n.º 012/2019-CJCI.
Diante disso, dando início aos trabalhos, o Exmo Sr. Dr. José Matias Santana Dias, Juiz de Direito Diretor
do Fórum da Comarca de Cametá /PA, constituiu Comissão Sindicante através da Portaria n.º 007/2019
de 02 de abril de 2019, designando os servidores efetivos Raimundo Moreira Braga Neto, analista
judiciário, e Rodrigo Ribeiro Carneiro, analista judiciário como membros, foi lavrada Ata de Instalação e
Deliberações da Comissão Sindicante no dia 02/04/2019, ao tempo que foi determinada a citação do
servidor investigado para manifestação e designado o dia 20/05/2019 para a realização de audiência.
É o Relatório.
Decido.
¿Art. 199 ¿ A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a
sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao
acusado ampla defesa.¿
A presente sindicância administrativa foi instaurada em desfavor do servidor Daniel Campelo Nogueira,
por determinação da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, à época, contida na Portaria nº
012/2019-CJCI, datada de 28/01/2019 e publicada no Diário da Justiça eletrônico de 30/01/2019, que
delegou poderes ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Limoeiro do Ajuru/PA
para conduzir e concluir, no prazo de 30 (trinta) dias.
Sua instauração decorreu do recebimento do Pedido de Providências da lavra da Exma. Sra. Dra.
Fernanda Azevedo Lucena, Juíza de Direito, à época, da Vara Única da Comarca de Limoeiro do
Ajuru/PA.
Da leitura dos autos, observa-se que da apuração realizada, não foi possível vislumbrar indício de que
tenha sido o servidor o responsável por divulgar a declaração contendo relatos de ameaça noticiada pela
magistrada, bem como ao fato da testemunha Edielson negar com veemência a participação do sindicado
na conduta infracional.
Assim, se depreende das provas produzidas nestes autos que culminaram com a apresentação do
Relatório Conclusivo Id. 112393, em consequência do que foi apurado, não se vislumbra estar
caracterizada a infração disciplinar passível de punição do servidor Daniel Campelo Nogueira.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Verifica-se, que a Lei n.º 5.810, de 24 de janeiro de 1994, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos do Estado do Pará, em seus Arts. 201 e 204, estabelece:
No presente caso, concluída a fase instrutória, não restou comprovada a responsabilidade administrativa
do Servidor. Assim, desta Sindicância Administrativa somente poderá resultar o arquivamento.
Por todo o exposto, esta Corregedoria acata in totum o Relatório Final da Comissão Sindicante e
determina o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, nos termos do disposto no Art. 201, I, da Lei
5.810/94, acima transcrito.
PROCESSO Nº 0004072-42.2020.2.00.0814
DECISÃO: Analisando os autos, constata-se, a bem da verdade, a identidade de objeto com o PJECor de
nº 0003055-34.2021.2.00.0814, processo ao qual a SEPLAN se reporta no ID 746592.
Com efeito, a partir da consulta realizada nos dois processos em curso, é possível identificar o trâmite, em
perfis diferentes do PJECor, de demanda idêntica, ambas originárias do SIGADOC PA-MEM
2018/35728A de 27.09.2018. Ao lado disso, nos autos de nº 0003055-34.2021.2.00.0814 existem, de fato,
informações atualizadas acerca do posicionamento da SEPLAN, conforme documentos acostados aos
ID¿s 669114, 669115 e 669116, constando a seguinte conclusão, verbis: ¿esta Secretaria, ratificando
suas manifestações anteriores, registra o entendimento de que em face da periodicidade mensal de
recolhimento da renda líquida excedente dos cartórios interinos, ter sido adequadamente regulamentada
por meio do Manual em evidência, não se vislumbra necessidade de prosseguimento dos debates
veiculados no presente feito em razão da perda do seu objeto, sugerindo, com a devida vênia, o seu
arquivamento¿. Sendo assim, diante da duplicidade processual bem como da própria perda superveniente
do objeto, determino o ARQUIVAMENTO do presente feito, cumpridas as formalidades legais, após
ciência da unidade interessada. Belém, 10 de setembro de 2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA, Corregedora Geral de Justiça.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PJECOR Nº 0003566-32.2021.2.00.0814
Trata-se de expediente formulado por Rachel Anchieta da Rocha, Oficial e Tabeliã de Notas do 2º Ofício
de Altamira - PA, solicitando prorrogação de prazo (30 dias) para utilização do selo digital, tendo em vista
migração e instalações de novos sistemas.
É O RELATÓRIO
DECIDO
Analisando as informações constantes nos autos, DEFIRO a referida prorrogação de prazo nos termos
solicitados.
Assim, DETERMINO a inclusão do Cartório do 2º Ofício de Altamira ¿ PA, no polo de Capanema, com
data de início da utilização de Selo Digital dia 01/11/2021.
Ressalto, ainda, que qualquer dúvida para utilização e implementação do Selo Digital deverá ser
solucionada junto à SEPLAN.
Por fim, considerando que todas as medidas foram adotadas por esta Corregedoria de Justiça, determino
o arquivamento destes autos
Após, arquive-se.
Corregedora de Justiça
PJECOR Nº 0003603-59.2021.2.00.0814
Trata-se de expediente formulado por Ivone Rodrigues Del Ponte ¿ Uruará/Pa, solicitando prorrogação de
prazo 30 (trinta) dias para utilização do selo digital, tendo em vista dificuldades técnicas encontradas pela
empresa do software da serventia.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Analisando as informações constantes nos autos, DEFIRO o pedido de prorrogação de prazo nos termos
solicitados.
Ato contínuo, DETERMINO a inclusão do Cartório do Único Ofício de Uruará, no polo de Altamira, com
data de início da utilização de Selo Digital dia 01/11/2021.
Ressalto, ainda, que qualquer dúvida para utilização e implementação do Selo Digital deverá ser
solucionada junto à SEPLAN.
Por fim, considerando que todas as medidas foram adotadas por esta Corregedoria de Justiça, determino
o arquivamento destes autos.
Após, arquive-se.
Corregedora de Justiça
PROCESSO Nº 0003531-72.2021.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
47.2020.8.14.0125 no Sistema PJe, constatei que em ID 34038930, consta certidão atestando que a
missiva (carta precatória 2015/2019) oriunda do Juízo de Direito da Vara Especializada no Combate à
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Araguaína/TO foi cumprida e devolvida na
data de 09/09/2021, pelo e-mail: [email protected], em resposta ao Ofício nº 529/2021, DETERMINO que
seja oficiado à Exma. Sra. Desa. Etelvina Maria Sampaio, Corregedora Geral da Justiça do Tribunal de
Justiça do Tocantins, informando acerca do cumprimento e devolução da deprecada, devendo ser
esclarecido que em despacho proferido pelo juízo da Vara Única da Comarca de São Geraldo do Araguaia
de ID 33417291, restou consignado que a vítima foi intimada para comparecer em audiência, mas
ausentou-se. Após arquive-se. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data da assinatura
eletrônica. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça
DESPACHO
Ciente da decisão ID4467231 (autos CNJ), e não havendo nenhuma medida a ser adotada por esta
Corregedoria de Justiça, determino arquivamento do feito.
PJECOR Nº 0004435-29.2020.2.00.0814
DECISÃO/OFÍCIO Nº /2021-CGJ
¿Art. 199 ¿ A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a
sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao
acusado ampla defesa.¿
O presente processo administrativo disciplinar foi instaurado em desfavor do Atendente Judiciário Antônio
Carlos Souza Castro, por determinação da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, à época,
contida na Portaria nº 052/2018-CJCI, publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 20/04/2018, que
delegou poderes ao Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Igarapé-Miri/PA para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Sua instauração decorreu do pedido de providências da lavra do Exmo. Sr. Dr. Waltencir Alves Gonçalves,
Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Moju/PA.
Da leitura dos autos, observa-se que não restou comprovado o dolo do servidor sindicado na demora de
devolução de Mandado a ele entregue enquanto esteve no exercício da função de Oficial de Justiça na
Comarca de Moju/PA.
Conforme se depreende das provas produzidas nestes autos que culminaram com a apresentação do
Relatório Conclusivo (Id. 117663 ¿ pág.2), em consequência do que foi apurado e pelo entendimento já
exposto, não se vislumbra estar caracterizada a infração disciplinar passível de punição do servidor
ANTÔNIO CARLOS SOUZA CASTRO quanto aos fatos constantes destes autos.
Verifica-se, então que a Lei n.º 5.810, de 24 de janeiro de 1994, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único
dos Servidores Públicos do Estado do Pará, em artigo 204, estabelece:
¿Art. 224 ¿ O julgamento acatará o relatório da Comissão, salvo quando contrário às provas dos
autos¿. (Grifei).
No presente caso, concluída a fase instrutória, não restou comprovada a responsabilidade administrativa
do Servidor. Assim, somente poderá resultar o seu arquivamento.
Por todo o exposto, esta Corregedoria acata in totum o Relatório Final da Comissão Processante e
determina o ARQUIVAMENTO dos presentes autos.
PROCESSO Nº 0003025-96.2021.2.00.0814
DECISÃO: Trata-se de expediente encaminhado de ordem da Exma. Sra. Dra. Rafaela de Jesus Mendes
Morais, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Paraupebas, solicitando
autorização para cadastramento de novo processo no sistema. Juntou cópia da decisão que determinou o
desmembramento do feito. É o relatório. O desmembramento de processo é providência de natureza
jurisdicional, prevista no art. 80 do Código de Processo Penal. A Instrução nº 001/2021-CGJ, publicada no
Diário de Justiça Eletrônico de 03/05/2021 e disponibilizada na página da Corregedoria-Geral de Justiça
(http://www.tjpa.jus.br//CMSPortal/VisualizarArquivo?idArquivo=976435) revogou a Instrução nº 001/2011
¿ CJRMB/CJCI, que regulamentava a necessidade de autorização da Corregedoria de justiça para
cadastramento de processos em decorrência de desmembramento. Ressalte-se que o novo normativo
determina que o cadastramento de autos desmembrados somente pode ser feito mediante decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
judicial, e por servidor com acesso/perfil de Diretor de Secretaria, exclusivamente no sistema PJE. Dê-se
ciência ao Juízo requerente, e após, arquive-se. Belém-PA, 05 de outubro de 2021. ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA, Desembargadora Corregedora-Geral de Justiça do Pará
Processo nº 0001909-55.2021.2.00.0814
DECISÃO: Retornam os presentes autos a este Gabinete com a resposta do Dr. Eduardo Rodrigues de
Mendonça Freire, Juiz de Direito titular da Vara de Combate ao Crime Organizado, informando que em
15/06/2021, o Dr. Lucas do Carmo de Jesus, que respondia pela vara durante as férias regulares do titular,
determinou o recambiamento de Jales Pereira da Silva, bem como a expedição de ofício à SEAP ¿
Secretaria de Administração Penitenciaria do Pará, para o cumprimento do decisum, todavia, até a
presente data, não há informação pela SEAP acerca do cumprimento do determinado. É o relatório. O
Provimento nº 004/2011-CJCI regulamenta a movimentação de réus presos provisórios (transferência e
remoção), no âmbito das Comarcas do Interior, dispondo em seu art. 1º, ser ¿indispensável a autorização
expressa e fundamentada do juiz do feito onde foi determinada ou mantida a prisão¿, para a efetivação da
movimentação de presos provisórios, sendo desnecessária a comunicação da decisão a este órgão
correcional. Somente em não havendo o atendimento da ordem, no prazo de 30 (trinta) dias, deverá ser
comunicada a Corregedoria de Justiça para as providências cabíveis (art. 9º, parágrafo único). O Juízo da
Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém tomou as providências necessárias, que estavam ao
seu alcance, para a efetivação do recambiamento do réu preso Jales Pereira da Silva, conforme orienta o
Provimento nº 004/2011-CJCI. Ante o exposto, expeça-se ofício ao Exmo. Sr. Superintendente da SUSIPE
(através do e-mail: [email protected]), solicitando a adoção das providências necessárias à
concretização do recambiamento do réu preso Jales Pereira da Silva, atualmente custodiado na Casa de
Prisão Provisória do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia-GO para estabelecimento prisional na
Região Metropolitana de Belém. Após, dê-se ciência ao Juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado
de Belém, sobre as providências adotadas por esta Corregedoria, e arquive-se o expediente. Belém, 05 de
outubro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Desembargadora Corregedora Geral de Justiça
do Pará.
DECISÃO: (...) Nos termos do art. 1.209, do Código de Normas dos Serviços Notariais e de Registro do
Estado do Pará[1], a pena de multa prescreve em 2 (dois) anos, prazo que corre a partir da data em que o
fato se tornou conhecido pela autoridade competente, sendo causa de interrupção a instauração do
procedimento disciplinar e, de retomada na sua integralidade, o final do prazo para julgamento pela
autoridade competente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Sobre tal retomada do curso do prazo prescricional, denominado prescrição intercorrente, importante
esclarecer o tratamento dado no âmbito do processo disciplinar. Sobre o tema, o Supremo Tribunal
Federal já consolidou o seguinte entendimento:
Com esse entendimento, o STF passou a acatar, expressamente, a prescrição intercorrente no Processo
Administrativo Disciplinar.
Pois bem, tendo em vista que o fato objeto do presente Processo Administrativo Disciplinar tornou-se
conhecido em maio de 2018, passando a fluir o prazo prescricional e sendo interrompido pela Portaria de
Instauração nº062/2019-CJCI, publicada no DJe em 23/04/2019.
Considerando ainda que a conclusão dos trabalhos somente pode ser considerada quando do
saneamento integral do processamento pela comissão, ou seja, com a aquiescência de todos os
membros, que se deu em 28.09.2021, mais de 2 (dois) anos após a instauração do procedimento, sem
que esta Corregedoria tenha proferido decisão antes da operação da prescrição punitiva, é inconteste que
o procedimento resta culminado por tal instituto prescricional quanto a penalidade de multa.
Por todo o exposto, considerando o teor do art. 1.209, do Código de Normas dos Serviços Notariais e de
Registro do Estado do Pará, no sentido de que, no presente caso, consumou-se a prescrição da pretensão
punitiva em virtude do decurso de lapso temporal previsto para a aplicação da penalidade correspondente
ao ato praticado pelo processado, este Órgão Correicional reconhece a extinção da punibilidade
e DETERMINA o ARQUIVAMENTO dos autos.
Processo nº 0003048-42.2021.200.0814
DECISÃO: Trata-se de expediente encaminhado pela servidora lotada na Vara Única da Comarca de São
Geraldo do Araguaia, Katiane Gonçalves de Farias, através do qual, encaminha a esta Corregedoria de
Justiça, projeto social Cesta Básica para o Natal 2019 da Defensoria Pública do Estado do Pará, para fins
de homologação. Juntou cópia da decisão homologando a prestação de contas, manifestação favorável do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Ministério Público e prestação de contas das cestas básicas distribuídas. É o relatório. Da análise dos
autos, observa-se que o Juízo da Vara Única da Comarca de São Geraldo do Araguaia, tomou as
providências necessárias quanto à liberação dos recursos financeiros; bem como, ocorreu a devida
prestação de contas por parte da Defensoria Pública. Considerando que o magistrado homologou a
prestação de contas, após parecer favorável do Ministério Público, restaram cumpridos, pelo Juiz da
comarca, os termos do Provimento Conjunto nº 03/2013-CJRMB/CJCI e da Resolução CNJ 154/2012.
Após ciência deste Órgão Correcional, arquive-se o presente expediente. Belém, 05 de outubro de 2021.
Rosileide Maria da Costa Cunha, Desembargadora Corregedora Geral de Justiça.
PROCESSO Nº 0003592-30.2021.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
DECISÃO: DETERMINO a expedição de ofício à Central de Distribuição Criminal de Belém, com remessa
de cópia da inicial, para que expeça, DE IMEDIATO, as Certidões de Antecedentes Criminais de SILVIO
MARCOS SILVA DOS SANTOS e envie diretamente ao Juízo requerente. Após, arquive-se. À Secretaria
para os devidos fins. Belém (PA), 05 de outubro de 2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA, Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0003548-11.2021.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem mais possa interessar, para conhecimento e devidos
fins, que, conforme teor do PJECOR 0003602-74.2021.2.00.0814, foi comunicada pela Corregedoria Geral
do Maranhão a ocorrência de fraude em suposto reconhecimento de firma por semelhança ocorrido na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Corregedora-Geral de Justiça
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DECISÃO
Trata-se de processo administrativo instaurado com fundamento no art. 101 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), c/c o art. 51 e seguintes da Resolução nº 303/2019, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), referente ao plano de pagamento de precatórios do município de Brejo Grande
do Araguaia/PA (PPP nº 034/2021) e relativo ao exercício financeiro de 2021.
O Ministério Público do Estado do Pará manifestou-se favoravelmente ao sequestro das parcelas vencidas
e vincendas (fls.21/23).
É o relatório.
Decido.
A inadimplência do ente devedor em relação aos aportes mensais aprovados pelo Comitê Gestor de
Contas Especiais de Precatórios ¿ em conformidade com art. 101 do ADCT e do art. 66 da Resolução CNJ
nº 303/2019, acarreta o sequestro do valor inadimplido, havendo previsão, inclusive, de responsabilidade
criminal e administrativa em caso de descumprimento (art. 100, §7º, da Constituição).
Assim, considerando o disposto no §7º do art. 100 da Constituição, c/c o art. 68 da Resolução CNJ
303/2019 e o art. 7º da Portaria 5851/2017-GP, aliado ao fato de que o município de Brejo Grande do
Araguaia não efetuou o pagamento dos valores relativos ao mês de setembro/2021, conforme informativo
de fls. 64, determino:
a) a intimação do Ente Devedor para que, no prazo de 10 (dez) dias, comprove o pagamento relativo ao
mês de setembro/2021, promova-o ou preste informações, sob pena de sequestro, nos termos do art. 68,
Resolução nº 303/2019 ¿ CNJ.
b) decorrido o prazo assinalado sem manifestação ou depósito, o sequestro, via Sisbajud, do valor
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e) deixo de determinar a inscrição no Cedin, tendo em vista a suspensão dessa ferramenta pelo Conselho
Nacional de Justiça (acompanhamento de cumprimento de decisão nº.0005633-70.2010.2.0000).
Publique-se.
DESPACHO
Decorrido o prazo, remetam-se os autos ao Ministério Público do Estado do Pará, para manifestação sobre
o sequestro do valor inadimplido, no prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 68, §§1º e 3º da
Resolução nº 303/2019-CNJ.
Publique-se.
DECISÃO
Trata-se de processo administrativo instaurado com fundamento no art. 101 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), c/c o art. 51 e seguintes da Resolução nº 303/2019, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), referente ao plano de pagamento de precatórios do município de Quatipuru/PA
(PPP nº 36/2021) e relativo ao exercício financeiro de 2021.
O Ministério Público do Estado do Pará manifestou-se favoravelmente ao sequestro das parcelas vencidas
e vincendas (fls.26/18).
É o relatório.
Decido.
A inadimplência do ente devedor em relação aos aportes mensais aprovados pelo Comitê Gestor de
Contas Especiais de Precatórios ¿ em conformidade com art. 101 do ADCT e do art. 66 da Resolução CNJ
nº 303/2019, acarreta o sequestro do valor inadimplido, havendo previsão, inclusive, de responsabilidade
criminal e administrativa em caso de descumprimento (art. 100, §7º, da Constituição).
Assim, considerando o disposto no §7º do art. 100 da Constituição, c/c o art. 68 da Resolução CNJ
303/2019 e o art. 7º da Portaria 5851/2017-GP, aliado ao fato de que o município de Quatipuru não
efetuou o pagamento dos valores relativos ao mês de setembro/2021, conforme informativo de fls. 57,
determino:
a) a intimação do Ente Devedor para que, no prazo de 10 (dez) dias, comprove o pagamento relativo ao
mês de setembro/2021, promova-o ou preste informações, sob pena de sequestro, nos termos do art. 68,
Resolução nº 303/2019 ¿ CNJ.
b) decorrido o prazo assinalado sem manifestação ou depósito, o sequestro, via Sisbajud, do valor
correspondente ao montante inadimplido;
e) deixo de determinar a inscrição no Cedin, tendo em vista a suspensão dessa ferramenta pelo Conselho
Nacional de Justiça (acompanhamento de cumprimento de decisão nº.0005633-70.2010.2.0000).
Publique-se.
PRECATÓRIO nº 030/2015
DESPACHO
Considerando o falecimento da parte credora (fls. 102 e 105/106), intime-se novamente o seu advogado(a)
para requerer a sucessão processual junto ao Juízo da Execução (art.32, §5º, da Resolução nº 303/2019
do Conselho Nacional de Justiça), com a posterior retificação do ofício precatório, no qual deverá constar
como parte credora o espólio ou, caso já realizado o inventário, os(as) sucessores(as) do(a) falecido(a).
Considerando o prescrito na súmula vinculante nº 47 do Supremo Tribunal Federal, aliado ao fato de que
os honorários contratuais foram destacados pelo Juízo da Execução em favor do advogado requerente
(fls.105/106), conforme se verifica no ofício precatório (fls.02/03), já tendo sido o respectivo valor,
inclusive, atualizado (fls.94/100), não havendo, ademais, impugnação pelo ente devedor (fl.11), proceda-
se ao pagamento, mediante alvará eletrônico, do valor devido a título de honorários contratuais
destacados, assim como ao repasse e/ou recolhimento das retenções legais incidentes, mantendo-se
provisionado o valor devido à parte credora ( fl.111) até que se realize a regularização processual.
Efetuado o pagamento e o recolhimento ou repasse das retenções legais devidas, informe-se nos autos o
saldo atualizado da subconta na qual foi provisionado o crédito devido à parte credora.
DECISÃO
Trata-se de requerimento da parte credora para pagamento de parcela superpreferencial por implemento
de idade igual/superior a 60 (sessenta) anos (fl.62), instruído com documentos (fl.63).
No parecer técnico do serviço de cálculos (fls. 65/67), foi assentada a inexistência de pagamento anterior
sob a mesma modalidade, a disponibilidade de recursos pelo ente devedor, o valor líquido devido e as
retenções/recolhimentos legais incidentes sobre o crédito requisitado.
Conforme manifestação de fl.68, o crédito requisitado possui natureza alimentar e a parte credora
preenche o requisito para a modalidade superpreferencial, em conformidade com o previsto no art.100,
§2º, da Constituição Federal, arts. 11, inc. I, e 74 da Resolução nº 303/2019 do Conselho Nacional de
Justiça, e art.5º, §1º, inciso II, da Portaria nº.2239/2011-GP, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
(1) a parte credora e/ou beneficiária, para, querendo, no prazo de 08 (oito) dias, se manifestarem sobre os
cálculos de fls.65/67, devendo, ainda, apresentarem documentos pessoais (RG ou CNPJ e CPF) e seus
dados bancários para depósito do crédito e informar se autorizam a dedução do montante das custas de
expedição de alvará eletrônico ou se preferem pagá-las por conta própria; e
(2) o ente devedor para, querendo, sucessivamente no prazo de 08 (oito) dias (art. 9º, §2º, da Resolução
CNJ 303/2019), manifestar-se sobre a pretensão formulada, assim como sobre o parecer técnico do
serviço de cálculos (fls.65/67).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Neste caso, e
diante do que dispõe o art.100, §2º, da Constituição da República/1988, art.74, da Resolução nº 303/2019-
CNJ c/c art.5º, §1º, inciso II, da Portaria nº 2239/2011-GP/TJPA, defiro o pedido de pagamento de
parcela superpreferencial por idade e doença grave à parte credora/requerente CÉLIA PEREIRA
FRANÇA, assim como à parte beneficiária DALMÉRIO MENDES DIAS, a título de honorários contratuais
destacados no percentual informado na forma prevista no art.102-ADCT/CF-1988, conforme parecer
técnico do serviço de cálculos.
Apresentados os dados informativos das partes credora e/ou beneficiária referentes à documentação
pessoal (RG e CPF ou, conforme o caso, CNPJ) e bancária (banco, conta corrente/poupança e dígito
verificador), remetam-se os autos ao serviço de análise de processos para que providencie o
pagamento via transferência eletrônica (alvará/Sistema SDJ) da quantia correspondente.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao juízo da execução e
arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema. Caso não ocorra a
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Publique-se.
DECISÃO
Trata-se de requerimento de adesão a acordo direto com o Estado do Pará, conforme edital de intimação
para conciliação em precatórios nº 05/2021.
O crédito foi atualizado, sendo também calculadas as retenções previstas nos arts. 35 e 36 da Resolução
nº 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (fls. 82-87).
(1) a parte credora e/ou beneficiária, para, querendo, no prazo de oito (oito) dias, se manifestarem sobre
os cálculos de fls. 89/94, devendo, ainda, apresentarem documentos pessoais (RG ou CNPJ e CPF) e
seus dados bancários para depósito do crédito, e informar se autorizam a dedução do montante das
custas de expedição de alvará eletrônico ou se preferem pagá-las por conta própria; e
(2) o ente devedor para, querendo, sucessivamente no prazo de 08 (oito) dias (art. 9º, §2º, da Resolução
CNJ 303/2019), manifestar-se sobre o parecer técnico do serviço de cálculos (fls. 89/94).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
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Caso a(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s) não forneça(m) os dados acima, ou ocorrendo alguma das
hipóteses previstas no art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do
montante devido, em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito ¿ observando, na
ocasião, o exaurimento do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema. Caso não ocorra a
liquidação do crédito, aguardem-se os próximos depósitos pelo ente devedor, conforme regime (ordinário
ou especial) de pagamento.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
DECISÃO
Trata-se de requerimento de adesão a acordo direto com o Estado do Pará, conforme edital de intimação
para conciliação em precatórios nº 05/2021.
O crédito foi atualizado, sendo também calculadas as retenções previstas nos arts. 35 e 36 da Resolução
nº 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (fls. 82-87).
(1) a parte credora e/ou beneficiária, para, querendo, no prazo de oito (oito) dias, se manifestarem sobre
os cálculos de fls. 82/87, devendo, ainda, apresentarem documentos pessoais (RG ou CNPJ e CPF) e
seus dados bancários para depósito do crédito, e informar se autorizam a dedução do montante das
custas de expedição de alvará eletrônico ou se preferem pagá-las por conta própria; e
(2) o ente devedor para, querendo, sucessivamente no prazo de 08 (oito) dias (art. 9º, §2º, da Resolução
CNJ 303/2019), manifestar-se sobre o parecer técnico do serviço de cálculos (fls. 82/87).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s).
Caso a(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s) não forneça(m) os dados acima, ou ocorrendo alguma das
hipóteses previstas no art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do
montante devido, em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito ¿ observando, na
ocasião, o exaurimento do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema. Caso não ocorra a
liquidação do crédito, aguardem-se os próximos depósitos pelo ente devedor, conforme regime (ordinário
ou especial) de pagamento.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
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DECISÃO
Trata-se de requerimento de adesão a acordo direto com o Estado do Pará, conforme edital de intimação
para conciliação em precatórios nº 05/2021.
O crédito foi atualizado, sendo também calculadas as retenções previstas nos arts. 35 e 36 da Resolução
nº 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (fls. 82-87).
(1) a parte credora e/ou beneficiária, para, querendo, no prazo de oito (oito) dias, se manifestarem sobre
os cálculos de fls. 59/63, devendo, ainda, apresentarem documentos pessoais (RG ou CNPJ e CPF) e
seus dados bancários para depósito do crédito, e informar se autorizam a dedução do montante das
custas de expedição de alvará eletrônico ou se preferem pagá-las por conta própria; e
(2) o ente devedor para, querendo, sucessivamente no prazo de 08 (oito) dias (art. 9º, §2º, da Resolução
CNJ 303/2019), manifestar-se sobre o parecer técnico do serviço de cálculos (fls. 59/63).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s).
Caso a(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s) não forneça(m) os dados acima, ou ocorrendo alguma das
hipóteses previstas no art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do
montante devido, em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito ¿ observando, na
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Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema. Caso não ocorra a
liquidação do crédito, aguardem-se os próximos depósitos pelo ente devedor, conforme regime (ordinário
ou especial) de pagamento.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
DECISÃO
Trata-se de requerimento de adesão a acordo direto com o Estado do Pará, conforme edital de intimação
para conciliação em precatórios nº 05/2021.
O crédito foi atualizado, sendo também calculadas as retenções previstas nos arts. 35 e 36 da Resolução
nº 303/2019 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (fls. 82-87).
(1) a parte credora e/ou beneficiária, para, querendo, no prazo de oito (oito) dias, se manifestarem sobre
os cálculos de fls. 43/45, devendo, ainda, apresentarem documentos pessoais (RG ou CNPJ e CPF) e
seus dados bancários para depósito do crédito, e informar se autorizam a dedução do montante das
custas de expedição de alvará eletrônico ou se preferem pagá-las por conta própria; e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
(2) o ente devedor para, querendo, sucessivamente no prazo de 08 (oito) dias (art. 9º, §2º, da Resolução
CNJ 303/2019), manifestar-se sobre o parecer técnico do serviço de cálculos (fls. 43/45).
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s).
Caso a(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s) não forneça(m) os dados acima, ou ocorrendo alguma das
hipóteses previstas no art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do
montante devido, em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito ¿ observando, na
ocasião, o exaurimento do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema. Caso não ocorra a
liquidação do crédito, aguardem-se os próximos depósitos pelo ente devedor, conforme regime (ordinário
ou especial) de pagamento.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
ATA DE SESSÃO
37ª Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO, realizada no dia 6 de outubro de 2021, por
videoconferência, sob a Presidência da Excelentíssima Senhora Desembargadora CÉLIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO. Presentes os(as) Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): MILTON AUGUSTO DE
BRITO NOBRE, RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA, CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS
SANTOS, RICARDO FERREIRA NUNES, LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES, LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, DIRACY NUNES ALVES, RONALDO
MARQUES VALLE, GLEIDE PEREIRA DE MOURA, MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, MARIA
EDWIGES DE MIRANDA LOBATO, ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, MARIA FILOMENA DE
ALMEIDA BUARQUE, LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, MAIRTON MARQUES CARNEIRO,
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR, ROSI
MARIA GOMES DE FARIAS, EVA DO AMARAL COELHO e os Juízes Convocados ALTEMAR DA
SILVA PAES, AMÍLCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARÃES e JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE
ALENCAR. Desembargadores justificadamente ausentes LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO,
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA, JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, EZILDA PASTANA
MUTRAN e MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA. Presente, também, o Exmo. Sr. César Bechara Nader
Mattar Júnior, Procurador-Geral de Justiça. Lida e aprovada à unanimidade, a Ata da Sessão anterior,
foram iniciados os trabalhos na seguinte ordem, às 9h27min.
PALAVRA FACULTADA
A Exma. Sra. Desembargadora Presidente Célia Regina de Lima Pinheiro registrou o aniversário do Exmo.
Sr. Dr. César Bechara Nader Mattar Júnior, Procurador-Geral de Justiça, o qual será celebrado no próximo
dia 7 de outubro, desejando-lhe muita saúde e felicidades na sua vida. A Exma. Sra. Desembargadora
Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, da mesma forma, fez uso da palavra para parabenizar o Dr.
César Mattar Júnior, por ocasião de seu aniversário. A Exma. Sra. Desembargadora Vania Valente do
Couto Fortes Bitar Cunha também desejou muitas felicidades ao amigo de longa data, rogando a Deus
que lhe cubra de bênção. O Exmo. Sr. Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre uniu-se às
manifestações de seus pares, no sentido de desejar vida longa e muitas felicidades ao Dr. César Mattar
Júnior, por quem nutre um apreço e admiração há bastante tempo. O Exmo. Sr. Desembargador Leonam
Gondim da Cruz Júnior também felicitou o Dr. César Mattar Júnior pelo seu aniversário. O Exmo. Sr.
Desembargador Mairton Marques Carneiro parabenizou o amigo de longa data, desejando-lhe saúde e
paz. A Exma. Sra. Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque lembrou dos anos de amizade
que nutre com o aniversariante, rogando a Deus que lhe abençoe sempre. O Exmo Sr. Desembargador
Constantino Augusto Guerreiro ressaltou conhecer o Dr. César Mattar Júnior desde a época em que este
era Defensor Público, salientado tratar-se de um excelente profissional e de um ser humano de fino trato,
desejando-lhe saúde e paz. O Exmo Sr. Desembargador Leonardo de Noronha Tavares aderiu a todas as
manifestações para desejar muitas felicidades ao aniversariante. O Exmo Sr. Desembargador Luiz
Gonzaga da Costa Neto felicitou o Dr. César Mattar Júnior pelo seu natalício, rogando a Deus que lhe
conserve a serenidade que lhe é peculiar. A Exma. Sra. Desembargadora Maria Edwiges de Miranda
Lobato desejou felicidades e saúde ao aniversariante. O Exmo. Sr. Dr. César Bechara Nader Mattar Júnior
agradeceu pelo carinho de todos, ressaltando sentir-se sempre bem recepcionado por esta Corte de
Justiça. Em seguida, a Exma. Sra. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro fez o anúncio de
novas Unidades Judiciárias que alcançaram 100% (cem por cento) da digitalização e migração de
processos físicos para o Processo Judicial Eletrônico (PJE), as quais serão certificadas com o selo de
qualidade denominado ¿Unidade 100% PJE¿, conforme a Portaria nº 1.304, de 5 de abril de 2021, sendo
elas: 12ª Vara Criminal de Belém; 1ª Vara Cível e Empresarial de Xinguara; 2ª Vara da Infância e
Juventude de Belém; 3ª Vara Cível e Empresarial de Paragominas; 4ª Vara do Tribunal do Júri de Belém;
5ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém; Juizado Especial Cível de Altamira; Juizado Especial Cível e
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Criminal de Itaituba; Juizado Especial do Meio Ambiente de Santarém; Juizado Especial do Meio Ambiente
de Redenção; Vara Agrária de Redenção; Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Conceição do
Araguaia; Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Redenção; Vara do Juizado Especial Criminal
Distrital de Icoaraci e Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Santa Izabel do Pará. A
Desembargadora Presidente parabenizou todos os(as) magistrados(as) e servidores(as) pelo alcance
desta meta e a contínua colaboração com o Poder Judiciário do Estado do Pará. A Desembargadora
Presidente comunicou, ainda, que o Painel de Acompanhamento da Digitalização de processos físicos
agora dispõe de mais uma funcionalidade para auxiliar as Unidades Judiciárias na solução de suas
inconsistências sistêmicas recorrentes da migração ao sistema PJE, é o canal ¿Fale Conosco¿, por meio
do qual as Unidades Judiciárias poderão ser auxiliadas para a correção de eventuais problemas técnicos
que, porventura, estejam impossibilitando delas se tornarem uma unidade 100% PJE. A Desembargadora
Presidente aproveitou a oportunidade para desejar um santo e abençoado Círio a todos e a todas,
extensivo às famílias e que, mesmo em tempos difíceis como os que vivemos nos últimos dois anos, Maria
seja um imenso modelo de fé, destemor, obediência, determinação, humildade e sinônimo do verbo
acreditar. A Exma. Sra. Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos expressou sua
felicidade com a transferência da Exma. Sra. Desembargadora Eva do Amaral Coelho para a 3ª Turma de
Direito Penal. Na oportunidade, a Exma. Sra. Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
também agradeceu ao Exmo. Sr. Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre que a transferiu para
Turma Penal, à época. O Exmo. Sr. Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre ressaltou que a Exma.
Sra. Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos foi a maior juíza de execução penal que
conheceu, ressaltando a coragem e humanidade da Desembargadora em visita ao presídio de Marabá. A
Exma. Sra. Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães Saavedra agradeceu a contribuição
da Exma. Sra. Desembargadora Eva do Amaral Coelho com a 2ª Turma de Direito Privado. A Exma. Sra.
Desembargadora Eva do Amaral Coelho agradeceu a acolhida, ressaltando que aprendeu muito com os
pares. A Exma. Sra. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro desejou sucesso a Exma. Sra.
Desembargadora Eva do Amaral Coelho.
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão, às 10h6min, lavrando eu, Jonas Pedroso Libório
Vieira, Secretário Judiciário, a presente Ata, que subscrevi.
Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Privado, com
início no dia 26 de Outubro de 2021 no âmbito do Plenário Virtual, a partir das 14h, foi pautado pela
Exma. Sra. Desa. DIRACY NUNES ALVES, Presidente da Seção, o julgamento dos seguintes feitos:
Impetrante: ANDRE LUIZ SILVA DA SILVA (Adv. ALEX ANDREY LOURENCO SOARES E OUTRO,
OAB/PA 6459)
Impetrante: MARCELLE CRISTINA ALMEIDA DE OLIVEIRA (Adv. Cayo Pereira - OAB/PA 16.949,
Fernando A. S. Silva, OAB/PA 22.852)
CEJUSC
DIA 26/20/2021
HORÁRIO 09:00H
3ª VARA
PROCESSO 0844894-02.2021.8.14.0301
REQUERENTE: C D V S M
REQUERIDO: R M D L
DIA 26/20/2021
HORÁRIO 09:00H
3ª VARA
PROCESSO 0842198-90.8.14.0301
REQUERENTE: C S D S
REQUERIDO: D L D S
53
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Faço público a quem interessar possa que, para a 37ª SESSÃO ORDINÁRIA da Egrégia Seção de Direito
Penal, a realizar-se no dia 18 de outubro de 2021, às 09:00h, por meio de videoconferência, nos moldes
da Portaria Conjunta nº 01/2020-GP-VP-CGJ, de 29/04/2020, publicada no DJE de 04/05/2020, devendo
ser observado o que dispõe o art. 3º, caput e § 1º, do referido ato normativo (inclusive, quanto aos
processo adiados e/ou retirados de mesa), foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:
Ordem: 001
Processo: 0809137-74.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA COM PEDIDO DE
LIMINAR
Ordem: 002
Processo: 0810037-57.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR COM PEDIDO DE
LIMINAR
54
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Liminar concedida
Ordem: 003
Processo: 0808502-93.2021.8.14.0000
Ordem: 004
Processo: 0809950-04.2021.8.14.0000
Ordem: 005
Processo: 0810023-73.2021.8.14.0000
Ordem: 006
Processo: 0806136-81.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA REVOGAÇÃO DE PRISÃO TEMPORÁRIA COM PEDIDO DE
LIMINAR
Ordem: 007
Processo: 0805420-54.2021.8.14.0000
Ordem: 008
Processo: 0809532-66.2021.8.14.0000
Ordem: 009
Processo: 0809674-70.2021.8.14.0000
Ordem: 010
Processo: 0810075-69.2021.8.14.0000
Ordem: 011
Processo: 0808770-50.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA RETIRADA DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA COM PEDIDO
DE LIMINAR
Ordem: 012
Processo: 0810243-71.2021.8.14.0000
Ordem: 013
Processo: 0807937-32.2021.8.14.0000
Ordem: 014
Processo: 0808002-27.2021.8.14.0000
Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA SUBSTITUIÇÃO DE PRISÃO DOMICILIAR POR MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS COM PEDIDO DE LIMINAR
Ordem: 015
Processo: 0808885-71.2021.8.14.0000
Liminar concedida
Ordem: 016
Processo: 0801923-12.2021.8.14.0039
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
RETIRADO de pauta da 50ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual, em razão de voto divergente.
Secretaria da Seção de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado Pará. Belém, 13 de outubro
de 2021. MARIA DE NAZARÉ CARVALHO FRANCO, Secretária da Seção de Direito Penal.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
RESENHA: 04/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: JUIZADO CRIMINAL MEIO AMBIENTE DE BELEM
recurso. O referido é verdade e dou fé. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de
Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém ATO ORDINATÃRIO Com
base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do TJE, publicado no Diário da Justiça do dia
10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS
PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam Varas dos Juizados
Especiais Criminais de Belém
DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam
Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém
pela norma NBR 10.151 - Avaliação do RuÃdo em Ãreas Habitadas visando o conforto da comunidade,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Vale ressaltar, que a Lei Municipal nº
7.990/00 não pode ser aplicada para definição do delito de poluição sonora previsto no artigo 54,
§ 1º da Lei 9.605/98, pois o MunicÃpio, ao ampliar os Ãndices de decibéis previstos na Resolução
001/90 CONAMA, de 08/03/90 e na N.B.R 10.151 (ABNT), extrapolou sua competência legislativa, já
que, em matéria ambiental, a competência para legislar do municÃpio é suplementar à s
legislações Federal e Estadual, devendo sempre observar as normas gerais editadas pela União e
pelo Estado. Assim, o MunicÃpio somente tem competência para legislar sobre matéria ambiental
quando se trata de interesse local e dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Constituição
Federal. Evidente que, a poluição sonora, tratando-se de matéria penal, é de competência
legislativa exclusiva da União, cabendo ao MunicÃpio apenas exercer o poder de polÃcia de
fiscalização e regulação das atividades potencialmente poluidoras e, quando for o caso, da
aplicação de multas administrativas. Por oportuno, o seguinte julgado: Ementa: APELAÃÃO CÃVEL.
DIREITO DE VIZINHANÃA. POLUIÃÃO SONORA. LEI BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873,
esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402
Fone: Bairro: Email: Pág. 2 de 14 Pág. 2 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC: 20210194414490 MUNICIPAL. LIMITES.
RESOLUÃÃO DO CONAMA. PROVA. REDUÃÃO DE RUÃDO. AR CONDICIONADO. DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA. MULTA DIÃRIA ASTREINTES. TÃTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES
INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa limites máximos que, na realidade, são superiores aos limites
máximos fixados na resolução pelo órgão ambiental federal competente (Resolução nº 01/90
do Conama e NBR 10.152), devendo a última se sobrepor à norma local. 2. [...] Unânime. (Apelação
CÃvel Nº 70016488884, Décima Oitava Câmara CÃvel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mario
Rocha Lopes Filho, Julgado em 16/11/2006) Ademais, o artigo 8º da Lei Municipal 7.990/00, que
determina Ãndices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal, está sendo objeto de
Ação Direta de Inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará (Processo nº
0001539-30.2010.8.14.0000), ajuizada pelo Ministério Público, e em trâmite perante o Egrégio
Tribunal de Justiça do Pará. A defesa, às fls. 93/95, sustentou a atipicidade da conduta, sob a
alegação de que a poluição sonora não se presta à conformação tÃpica do art. 54 § 1º da
Lei 9.605/98, por não alcançar, em seu entender o bem jurÃdico nela tutelado, sobretudo em face do
veto ao art. 59 da Lei 9.605/98, que tratava de tal crime, e, assim, somente poderia restar a
desclassificação para a conduta tipificada no art. 42, III da Lei das Contravenções Penais. Quanto a
referida alegação, deve ser observado que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei
9.605/1998, é possÃvel a aplicação dos artigos 54 para as situações mais graves que afetem o
equilÃbrio ambiental, a saúde humana em decorrência da poluição sonora, ficando a
contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (artigo 42 do Decreto Lei nº
3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o princÃpio da proporcionalidade, sendo que este
posicionamento está baseado na interpretação sistemática, visto que a Lei que instituiu a PolÃtica
Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou degradação da qualidade
ambiental qualquer conduta que prejudique a saúde, a segurança e o bem estar da população ou
que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas. Nesse sentido o Superior Tribunal
de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que, por
unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluÃda expressamente da
definição da conduta tÃpica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS . ART. 54, 2º,
INCISO IV, DA LEI N. /98. POLUIÃAO SONORA. AUSÃNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-EVIDENCIADA DE
PLANO. ANÃLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER FEITA NA VIA
ELEITA. CONDUTA TÃPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÃNCIA. ORDEM
DENEGADA. 1. [...] 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal porque a poluição
sonora não foi abrangida pela Lei n.º /98, que trata dos crimes contra o meio ambiente. Entretanto, os
fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação tÃpica, tendo em vista que o réu é
acusado causar poluição em nÃveis tais que poderiam resultar em danos à saúde humana, nos
exatos termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a poluição sonora não é
expressamente excluÃda do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da conduta, nesses moldes,
ultrapassa os próprios limites do habeas corpus , pois depende, inexoravelmente, de amplo procedimento
probatório e reflexivo, mormente porque a denúncia, fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a
emissão de sons e ruÃdos acima do nÃvel permitido trouxe risco de lesões auditivas à várias
pessoas. BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR.
68
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 3 de 14 Pág. 3 de 14
Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS
DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC:
20210194414490 4. Ordem denegada. Seguindo o mesmo posicionamento: Ementa: RECURSO
ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54 DA LEI Nº 9.605 /98. POLUIÃÃO SONORA.
TRANCAMENTO DA AÃÃO PENAL. FATO ATÃPICO. INÃPCIA DA DENÃNCIA. NÃO OCORRÃNCIA.
FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÃRIO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano
ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de ruÃdo de alta intensidade encontra-se
formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercÃcio da defesa, não se tendo daà inépcia
na inicial acusatória. 2. [...]3. Negado provimento ao recurso ordinário em habeas corpus. No mesmo
sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em questão: Data de publicação:
17/02/2014 Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL
PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÃÃO SONORA. AUSÃNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÃÃO DE
NULIDADE DA SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUBSISTÃNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I
Nulidade da sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando Ã
comprovação da prática de crime ambiental (poluição sonora). II Alegação insubsistente, pois,
conforme assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova
testemunhal. III [...] (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV Recurso ordinário não provido. O
TJ/PA também possui o mesmo entendimento, bem como o TJ/SP: TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito:
RSE 00006402020098140701 BELÃM Processo RSE 00006402020098140701 BELÃM Orgão Julgador
1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação 12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator
VERA ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÃÃO
SONORA NA MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO , , DA LEI Nº /1998). REJEIÃÃO DA DENÃNCIA.
AUSÃNCIA DE CONDIÃÃES DA AÃÃO PENAL (ARTIGO , INCISO , DO ). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS
FATOS DESCRITOS NA DENÃNCIA. FUNDAMENTAÃÃO JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO
DA NÃO ABARCARIA A CONDUTA DE OCASIONAR POLUIÃÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO
DA LEI Nº /1998 NÃO EXCLUI A POLUIÃÃO SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE
CAUSAR POLUIÃÃO AMBIENTAL NOCIVA Ã SAÃDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE
DE ANIMAIS OU A DESTRUIÃÃO SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÃNCIA DO STJ.
EXISTÃNCIA DE LAUDO DE VISTORIA DE CONSTATAÃÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO
IMÃVEL DO RECORRIDO FORA DETECTADA A INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÃIS.
PRESSÃO SONORA SUPERIOR AOS LIMITES DE 55 DECIBÃIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÃIS
DURANTE A NOITE PREVISTOS NA RESOLUÃÃO Nº 1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE E NA NORMA DA ABNT (NBR 10.151). FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO
NO ARTIGO DA LEI Nº /1998. INTENSIDADE SONORA QUE ATINGIU NÃVEIS CAPAZES DE
OCASIONAR POLUIÃÃO AMBIENTAL NOCIVA Ã SAÃDE HUMANA OU DE PROVOCAR A
MORTANDADE DE ANIMAIS OU A DESTRUIÃÃO BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina
com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone:
Bairro: Email: Pág. 4 de 14 Pág. 4 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC: 20210194414490 SIGNIFICATIVA DA
FLORA. [...] Ã SUFICIENTE QUE OS FATOS DESCRITOS NA PEÃA EXORDIAL CONSTITUAM CRIME
EM TESE E QUE HAJA INDÃCIOS MÃNIMOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE. CASSAÃÃO DA
DECISÃO DE REJEIÃÃO DA DENÃNCIA. RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÃRIA PELO
TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÃMULA Nº
709 DA JURISPRUDÃNCIA DOMINANTE DO STF. RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA
PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP - Apelação : APL 00018242420128260438 SP
0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438
Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro
de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação. Preliminar afastada. Artigo da . Recurso defensivo
postulando a absolvição das pessoas fÃsicas e jurÃdica por falta de provas ou a desclassificação
para a contravenção penal prevista no artigo do Decreto-Lei nº /41. Impossibilidade. Conjunto
probatório robusto, suficiente para embasar a condenação, nos moldes em que proferida. Poluição
sonora em nÃvel prejudicial à saúde. Crime ambiental configurado. Penas, regime inicial aberto e
substituição da sanção privativa de liberdade por restritiva de direito bem fixados. Recurso não
provido. Feitas essas considerações, observa-se que a conduta delituosa imputada à denunciada
atingiu nÃvel de emissão sonora de 71.3 decibéis pela parte da tarde (16h10min), no estabelecimento
comercial denominado Bar do Campo, de propriedade/responsabilidade da acusada, localizado na
69
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
manutenção da sadia qualidade de vida das pessoas que residem na vizinhança da fonte poluidora?
No entendimento deste juÃzo a resposta a essa questão necessariamente será negativa, em razão do
elevado Ãndice de emissão sonora constatado e imputado ao acusado, provocando incômodo e
desassossego à vizinhança. 2) A conduta acima descrita pode ser caracterizada como não portadora
de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma forma, negativa,
uma vez que o Ãndice de emissão sonora acima do recomendado pelo CONAMA é potencialmente
prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao ruÃdo
excessivo emitido pelo equipamento sonoro em questão, enseja sérios prejuÃzos fÃsicos e
emocionais, como acima já destacado. 3) Pode a conduta em análise ser considerada como de reduzido
grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única resposta possÃvel
deverá necessariamente ser negativa, pois se assim fosse não se constataria em toda a comarca de
Belém, um tão grande número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de
poluição sonora; 4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as consequências
da conduta atribuÃda à acusada? A resposta a essa última questão inevitavelmente também deverá
ser negativa, considerando-se que, sendo a poluição sonora delito classificado como de simples perigo,
suficiente será para sua configuração a perturbação manifestada às autoridades públicas para
interromper a continuidade delitiva, demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a
potencialidade da conduta para produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde
humana, já mencionados. Assim, conclui-se que não é o caso de aplicação do princÃpio da
insignificância à conduta objeto da denúncia formalizada pelo Ministério Público. No que se refere a
sustentação da defesa, de nulidade do laudo de medição realizado por policial da Delegacia do Meio
Ambiente - DEMA, sob o fundamento de violação ao art. 159 do Código de Processo Penal e ao art.
3º da Lei nº 6.282/2000, necessárias as seguintes considerações: Inicialmente deve ser observado
que o policial da DEMA que subscreve a vistoria de constatação de fl. 15, Sr. VERALDO ANTONIO
DIAS LIMA, foi investido no cargo de Perito Policial, através do Decreto juntado aos autos expedido pelo
Governo do Estado do Pará, conforme esclarecido no OfÃcio nº 171/2018 - DCMF/DRH/PC da Divisão
de Cadastro e Movimentação Funcional da PolÃcia Civil do Estado do Pará. Em que pese atualmente
não mais existir o cargo de Perito Policial, não se pode esquecer que os referidos policiais continuam
sendo funcionários públicos que possuem conhecimento técnico suficiente para aferição de
poluição sonora com lisura e idoneidade, inclusive porque realizam vistorias ambientais desde a
década de 1980, sendo que ao longo desses anos tais vistorias têm servido de amparo para inúmeras
ações criminais no Estado do Pará. Com efeito, não se pode esquecer, ainda, que o Centro de
PerÃcias CientÃficas Renato Chaves se encontra notoriamente congestionado, o que, a princÃpio, BELÃM
Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de:
Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 7 de 14 Pág. 7 de 14 Poder
Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS
JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC:
20210194414490 dificulta ou até mesmo inviabiliza o pronto atendimento de perÃcias necessárias para
aferição de poluição sonora noticiadas pela população diretamente para o Disque-Silêncio em
funcionamento na DEMA, daà porque as rápidas atuações de tais policiais com conhecimento
técnico, pois antes ocupantes de cargos de peritos policias, têm sido fundamentais para a
constatação de poluição sonora neste Estado. Nesse particular cabe registrar que a poluição
sonora constitui crime que não deixa vestÃgios, daà a necessidade de haver o exame direto assim que
noticiado, sendo este o motivo principal pelo qual o STJ e o STF têm considerando que a realização
de perÃcia criminal não se mostra imprescindÃvel como prova desse crime, podendo ser suprida por
outros elementos idôneos aptos a comprovar a materialidade delitiva. Nesse sentido, os seguintes
julgados do STF: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS 117.465 DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) :Â AILSON MARTINS DOS SANTOS
PROC.(A/S)(ES) :Â DEFENSOR PÃBLICO-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) :Â MINISTÃRIO PÃBLICO
FEDERAL PROC.(A/S)(ES) :Â PROCURADOR-GERAL DA REPÃBLICA EMENTA: RECURSO
ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÃÃO
SONORA. AUSÃNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÃÃO DE NULIDADE DA SENTENÃA
CONDENATÃRIA. INSUBSISTÃNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I - Nulidade da sentença
condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação da prática
de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o
acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III - Esse
entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido de que embora a
produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva acerca
71
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 9 de 14 Pág. 9 de 14 Poder
Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS
JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC:
20210194414490 intensidade sonora, realizou a medição no momento em que o som do carro estava
ultrapassando os limites previstos pela legislação." Finalmente, o TJ/SP tem admitido medições
realizadas por Policiais Militares como prova de poluição sonora: TJ-SP - APL: 0019640-
62.2011.8.26.0047 Relator: Torres de Carvalho Data de Julgamento: 23/01/2014 1ª Câmara Reservada
ao Meio Ambiente Data de Publicação: 23/01/2014 Ementa: POLUIÃÃO SONORA. Assis. Academia de
ginástica. Norma NBR 10.151 da ABNT. Resolução CONAMA nº 1/90. LF nº 6.938/81. LF nº
9.605/98. Emissão de ruÃdo em nÃveis sonoros acima do permitido. Redução do volume aos nÃveis
previstos na legislação de regência. 1. Poluição sonora. A poluição sonora se configura pelo
simples descumprimento da legislação, ainda que não haja perturbação do sossego público nem
danos fÃsicos ou psÃquicos à queles expostos ao ruÃdo. Medições realizadas pela PolÃcia Militar
demonstram o descumprimento da regulamentação. Poluição sonora configurada. [...] Seguindo tais
posicionamentos do STF, STJ e TJ/SP entendo que as vistorias de constatações de poluição sonora
realizadas por Policiais Civis da Delegacia do Meio Ambiente, com conhecimento técnico suficiente, eis
que, como visto, atuaram por longos anos no cargo de Peritos Policiais, constituem documentos públicos
idôneos e aptos a comprovar materialidade delitiva do crime em questão, suprindo, assim, a
realização de perÃcia técnica em face das particularidades já esclarecidas nesta decisão,
sobretudo que se trata de prova não repetÃvel. Ademais, deve ser notado que as informações
inseridas no referido documento público não foram elididas, e nem mesmo impugnadas, pela defesa. No
que se refere a eventuais alegações da defesa de ausência do crivo do contraditório na fase
inquisitorial, o que comprometeria a validade da referida prova documental, deve ser observado que seria
inviável a realização de perÃcia posterior para a constatação do crime de poluição sonora que,
como visto, não se trata de crime que deixa vestÃgios. Ademais, a presença da acusada no momento
da realização da vistoria ou o acesso do mesmo à medição da intensidade sonora em análise,
realizada pelo aparelho decibelÃmetro, não constituem requisitos para a validade da vistoria, inclusive
tendo em vista que tal procedimento, seguindo, orientação das normas da N.B.R. 10.151 (ABNT), é
realizado a uma certa distância da fonte poluidora. Ademais, o alerta prévio ao agente poluidor poderia
tornar inviável a realização da própria vistoria, pois o volume do som poderia ser rapidamente
diminuÃdo ou até mesmo desligado. Quanto à autoria delitiva, na referida vistoria foi constatado que o
aparelho sonoro que originou a poluição ambiental é de responsabilidade da Sra. ODINEIA
CARDOSO FERREIRA SANTOS, ora acusada, fato não impugnado. Logo, sendo a responsável pela
mencionada aparelhagem de som produtora da poluição sonora imputada, como constatado na referida
vistoria e não impugnado pela defesa nesse particular, restou evidente que a ré tinha o poder BELÃM
Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de:
Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 10 de 14 Pág. 10 de 14 Poder
Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS
JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC:
20210194414490 de decisão sobre a intensidade do ruÃdo emitido pelo equipamento sonoro que ali se
encontrava por ocasião da vistoria, sendo autor da infração penal em questão. Ademais, tratando-se
de crime culposo, com a sua conduta não observou o dever de cuidado objetivo ao manter o aparelho
com intensidade sonora capaz de causar dano potencial à saúde humana. Assim, a tÃtulo de
argumentação, ainda que a utilização direta do som não tenha sido realizada pelo acusado, tal fato
não isentaria sua responsabilidade criminal ambiental em face da Teoria do DomÃnio do Fato que,
segundo o STF, assim pode ser traduzida: Ensina, ainda, CÃZAR ROBERTO BITENCOURT: '5.3. Teoria
do domÃnio do fato [...] Autor, segundo esta teoria, é quem tem o poder de decisão sobre a
realização do fato. à não só o que executa a ação tÃpica como também aquele que se utiliza de
outrem, como instrumento, para a execução da infração penal (autoria mediata). [...] 'A teoria do
domÃnio do fato tem as seguintes consequências: 1ª) a realização pessoal e plenamente
responsável de todos os elementos do tipo fundamentam sempre a autoria; 2ª) é autor quem executa
o fato utilizando outrem como instrumento (autoria mediata); 3ª) é autor o coautor que realiza uma
parte necessária do plano global (domÃnio funcional do fato), embora não seja um ato tÃpico, desde
que integre a resolução delitiva comum'. (BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Tribunal Pleno, APn
470/MG, Julgado em 17 de dezembro de 2012, p. 4703, disponÃvel em
«http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=3678648») Acresça-se que
estabelece o art. 3º, inciso IV da Lei nº 6.938/81, o seguinte: Art. 3°. Para os fins previstos nesta Lei,
entende-se por: (...) IV - poluidor, a pessoa fÃsica ou jurÃdica, de direito público ou privado,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. No caso dos
autos, como visto, na sistemática do princÃpio do ônus da prova, nada foi comprovado contra a
legalidade e regularidade do documento público em questão que pudesse comprometer sua validade
como meio de prova do crime imputado ao acusado. Ademais, a referida vistoria de constatação
constitui ato administrativo dotado de presunção de legalidade e veracidade, somente elidida por prova
em contrário, que, no caso, não foi apresentada. Assim, ainda que não tenha sido efetuada a oitiva do
policial responsável pela referida vistoria, cabe lembrar que tal laudo, como visto, constitui documento
público válido, e não tendo sido apresentada pela defesa impugnação fundamentada em elementos
consistentes, precisos e seguros, era direito do Ministério Público formalizar a desistência quanto ao
referido depoimento. Cabe ressaltar que não houve nenhuma comprovação acerca de nulidade da
vistoria durante a fase de instrução do presente processo, tendo a defesa se limitado a sustentar a
atipicidade da conduta em suas alegações preliminares (fls. 93/97), devendo ser lembrado que em
Processo Penal as nulidades devem ser arguidas nos prazos estabelecidos o artigo 571 do CPP, visando,
inclusive, possibilitar manifestação contraria do Ministério Público. BELÃM Av. Almirante
Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-
000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 11 de 14 Pág. 11 de 14 Poder Judiciário Tribunal de
Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE
BELEM 00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC: 20210194414490 Art. 571. As
nulidades deverão ser arguidas: (..) II - as da instrução criminal dos processos de competência do
juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos CapÃtulos V e Vll do TÃtulo II do Livro II, nos prazos
a que se refere o art. 500; III - as do processo sumário, no prazo a que se refere o art. 537, ou, se
verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas as partes; Ademais,
deve ser observado que consta à s fls. 54/60 certificado de calibração do aparelho decibelÃmetro
utilizado na realização da Vistoria de Constatação de fl. 15. Pelo exposto, e atentando a tudo o mais
que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, e, em consequência, condeno a nacional ODINEIA
CARDOSO FERREIRA SANTOS, qualificada nos autos, pela prática do crime tipificado no art. 54, § 1°
da Lei 9.605/98. A pena prevista para o mencionado crime de poluição sonora é de detenção de 6
(seis) meses a 1 (um) ano e multa. APLICAÃÃO DA PENA: Passo a dosar a pena para o acusado,
atendendo inicialmente às diretrizes do art. 59 do Código Penal Brasileiro e art. 6º da Lei 9.605/98: a)
culpabilidade - evidenciada em face do elevado grau de reprovabilidade da conduta da acusada. b)
Antecedente - a acusada não possui antecedente criminal, considerando não existir nos autos registro
de condenação anterior transitada em julgado em desfavor da mesma. c) personalidade e conduta
social - não há nos autos dados concretos suficientes para aferi-las, e, dessa forma, as tenho como
favoráveis à ré. d) motivo do crime - não evidenciado. e) circunstâncias do crime - são
desfavoráveis à denunciada, em face de ter sido constatado que a intensidade sonora oriunda do
equipamento de responsabilidade da acusada ultrapassa, em muito, o limite estabelecido pela
legislação vigente, conforme anteriormente destacado. f) comportamento da vÃtima - sendo a vÃtima a
coletividade, não houve contribuição da mesma para a prática do delito em questão. g)
consequências do crime - apesar de relevantes, não foram graves. Diante das diretrizes acima
especificadas e considerando, ainda, os requisitos do art. 6º da Lei 9.605/98, fixo-lhe a pena base em 06
(seis) meses de detenção. Não havendo configuração de atenuantes e diante da ocorrência de
duas agravantes previstas no art. 15, inciso II, alÃneas ´f)´ e ´h)´ (infração cometida em área
urbana e em domingo), do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 08 (oito) meses de
detenção, que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento ou de
diminuição de BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 12 de 14
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DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00036465820188140701 20210194414490
SENTENÃA - DOC: 20210194414490 pena aplicáveis, devendo o regime inicial de cumprimento da pena
ser o regime aberto (art. 33, § 2º, alÃnea c do CPB). In casu, reconheço que a ré faz jus a
substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, presentes os requisitos do art. 44
do CP, por ser a medida socialmente recomendável, tratando-se de crime culposo e já que o acusado,
como visto, não ostenta nos presentes autos condenação transitada em julgado em outro processo,
daà porque deverá cumprir a seguinte pena alternativa (art. 44, § 2º, in fine, CP): Prestação de
Serviço à Comunidade: Estando satisfeitos os requisitos legais, previstos no art. 44, caput e § 2º do
CP e art. 7º da Lei 9.605/98, e tratando-se de pena superior a 6 (seis) meses, impossibilitando a
prestação pecuniária (art. 46, caput, CP) substituo a pena privativa de liberdade, acima especificada,
por uma restritiva de direito que é a prestação de serviço à comunidade, prevista no art. 46 do CP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
e no art. 8º, inciso I da referida Lei Ambiental, a ser cumprida em entidade a ser indicada pelo JuÃzo da
Vara de Penas e Medidas Alternativas da Capital (VEPMA) , num total de horas correspondentes, cada
hora, a um dia de condenação, com observância da regra do art. 46, § 3°do CP, respeitada a
detração (art. 42, CP) por analogia in bonam partem e não devendo prejudicar a jornada normal de
trabalho do acusado (art. 46, § 3º, CP). 2) PENA DE MULTA (prevista cumulativamente para o crime
imputado): No que se refere à pena de multa, considerando o disposto no art. 18 da Lei 9.605/98, art. 59
e seguintes do Código Penal com as diretrizes e circunstâncias judiciais acima analisadas, e
observando-se o art. 49 c/c art. 60, ambos do referido Código CP, sobretudo a situação econômica
do condenado, e o atual valor do salário mÃnimo, fixo a pena base em 30 (trinta) dias-multa. Não
havendo configuração de atenuantes e diante da ocorrência de duas agravantes previstas no art. 15,
inciso II, alÃneas ´f)´ e ´h)´, do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 50 (cinquenta)
dias-multa (art. 49, caput, CP), que torno definitiva em face da inexistência de outras causas de aumento
ou de diminuição de pena aplicáveis, fixando o valor do dia multa em 1/30 do salário mÃnimo vigente
ao tempo do fato (art. 49, § 1º, CP), devidamente corrigido, quando da execução, conforme
estabelece o art. 49, § 2º do CP, devendo ser observado o seguinte: Distinção entre pena de multa e
pena de prestação pecuniária: A prestação pecuniária, que é uma das penas restritivas de
direito que substituem a pena privativa de liberdade, objeto dos arts. 45 e 45 do CP, não se confunde
com a pena de multa de que trata este art. 49. A prestação pecuniária destina-se à vÃtima, a seus
dependentes ou a entidades públicas ou privadas com fim social, tendo caráter primordialmente
indenizatório; já a pena de multa destina-se sempre ao Estado, possuindo natureza punitiva. A
prestação pecuniária, se descumprida injustificadamente, poderá ser convertida em pena privativa
(art. 44, § 4º, do CP); por sua vez, a pena de multa, se não paga, jamais poderá ser convertida em
pena privativa de liberdade, em face da redação do art. 51 do CP. Após o trânsito em julgado desta
decisão: a) Façam-se as comunicações devidas; BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873,
esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402
Fone: Bairro: Email: Pág. 13 de 14 Pág. 13 de 14 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00036465820188140701 20210194414490 SENTENÃA - DOC: 20210194414490 b) Encaminhem-se as
peças necessárias ao JuÃzo competente para a execução e fiscalização do cumprimento das
penas ora impostas. c) Oficie-se à Justiça Eleitoral em atenção ao art. 15, III, da CF. P.R.I., devendo,
inclusive, ser efetuada a intimação pessoal da condenada acerca desta sentença, considerando o
seguinte: HABEAS CORPUS - REU REVEL QUE NÃO FOI INTIMADO DE SENTENÃA CONDENATÃRIA
- NULIDADE DA CERTIDAO DE TRÃNSITO EM JULGADO - ORDEM CONCEDIDA. Ã INDISPENSÃVEL
A INTIMAÃÃO DO RÃU, MESMO QUANDO UMA REVELIA TENHA SIDO DECRETADA. 'HABEAS
CORPUS'. DEFENSOR DATIVO. INTIMAÃÃO DA SENTENÃA CONDENATÃRIA AO REVEL. I - Defensor
Dativo - No desempenho do 'munus' Público, cumpre ao Defensor Dativo exercitar todos os meios de
defesa, inclusive a apelação da sentença condenatória. Se em vez de apelar, secunda o recurso do
Ministério Público, descumprido está o 'munus'. II - Da sentença condenatória deve o revel ser
intimado por edital (CPP, artigo 392, VI). III - Processo que se anula, para, mantida a sentença, seja o
réu regularmente intimado, nomeando-se novo. Cumpra-se. Após o cumprimento das formalidades
legais, arquive-se. Belém (PA), 16 de setembro de 2021. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO
JuÃza de Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital BELÃM Av. Almirante
Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-
000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 14 de 14 Pág. 14 de 14
gerais editadas pela União e pelo Estado. BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a
Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro:
Email: Pág. 2 de 15 Pág. 2 de 15 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM
SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701
20210155292062 SENTENÃA - DOC: 20210155292062 Assim, o MunicÃpio somente tem competência
para legislar sobre matéria ambiental quando se trata de interesse local e dentro dos parâmetros legais
estabelecidos pela Constituição Federal. Evidente que, a poluição sonora, tratando-se de matéria
penal, é de competência legislativa exclusiva da União, cabendo ao MunicÃpio apenas exercer o
poder de polÃcia de fiscalização e regulação das atividades potencialmente poluidoras e, quando for
o caso, da aplicação de multas administrativas. Por oportuno, o seguinte julgado:
Ementa:Â APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO DE VIZINHANÃA. POLUIÃÃO SONORA. LEI MUNICIPAL.
LIMITES. RESOLUÃÃO DO CONAMA. PROVA. REDUÃÃO DE RUÃDO. AR-CONDICIONADO. DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA. MULTA DIÃRIA ASTREINTES. TÃTULO JUDICIAL. LUCROS CESSANTES
INDEVIDOS. 1. A norma municipal fixa limites máximos que, na realidade, são superiores aos limites
máximos fixados na resolução pelo órgão ambiental federal competente (Resolução nº 01/90
do Conama e NBR 10.152), devendo a última se sobrepor à norma local. 2. [...] Unânime. (Apelação
CÃvel Nº 70016488884, Décima Oitava Câmara CÃvel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mario
Rocha Lopes Filho, Julgado em 16/11/2006) Ademais, o artigo 8º da Lei Municipal 7.990/00, que
determina Ãndices sonoros superiores aos determinados pela legislação federal, está sendo objeto de
Ação Direta de Inconstitucionalidade face à Constituição do Estado do Pará (Processo nº
0001539-30.2010.8.14.0000), ajuizada pelo Ministério Público, e em trâmite perante o Egrégio
Tribunal de Justiça do Pará. A defesa, às fls. 92/94, sustentou a atipicidade da conduta, sob a
alegação de que a poluição sonora não se presta à conformação tÃpica do art. 54 § 1º da
Lei 9.605/98, por não alcançar, em seu entender o bem jurÃdico nela tutelado, sobretudo em face do
veto ao art. 59 da Lei 9.605/98, que tratava de tal crime, e, assim, somente poderia restar a
desclassificação para a conduta tipificada no art. 42, III da Lei das Contravenções Penais. Quanto a
referida alegação, deve ser observado que, não obstante o veto presidencial ao artigo 59 da Lei
9.605/1998, é possÃvel a aplicação dos artigos 54 para as situações mais graves que afetem o
equilÃbrio ambiental, a saúde humana em decorrência da poluição sonora, ficando a
contravenção penal de perturbação do trabalho ou do sossego alheios (artigo 42 do Decreto Lei nº
3.688/1941), para os casos mais simples, privilegiando o princÃpio da proporcionalidade, sendo que este
posicionamento está baseado na interpretação sistemática, visto que a Lei que instituiu a PolÃtica
Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981) considera poluição ou degradação da qualidade
ambiental qualquer conduta que prejudique a saúde, a segurança e o bem estar da população ou
que criem condições adversas às atividades sociais e econômicas. Nesse sentido o Superior Tribunal
de Justiça, em julgamento do Habeas Corpus nº 159.329 - MA (2010/0005251-4) que, por
unanimidade, firmou posicionamento de que a poluição sonora não foi excluÃda expressamente da
definição da conduta tÃpica do art. 54 da Lei 9.605/1998: EMENTA: HABEAS CORPUS . ART. 54, 2º,
INCISO IV, DA LEI N. /98. POLUIÃAO SONORA. AUSÃNCIA DE JUSTA CAUSA NAO-EVIDENCIADA DE
PLANO. ANÃLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO DELITO QUE NAO PODE SER FEITA NA VIA
ELEITA. CONDUTA TÃPICA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADA PELA DENÃNCIA. ORDEM
DENEGADA. 1. [...] BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 3 de 15
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DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701 20210155292062
SENTENÃA - DOC: 20210155292062 2. O Impetrante alega falta de justa causa para a ação penal
porque a poluição sonora não foi abrangida pela Lei n.º /98, que trata dos crimes contra o meio
ambiente. Entretanto, os fatos imputados ao Paciente, em tese, encontram adequação tÃpica, tendo
em vista que o réu é acusado causar poluição em nÃveis tais que poderiam resultar em danos Ã
saúde humana, nos exatos termos do dispositivo legal apontado na denúncia. 3. Uma vez que a
poluição sonora não é expressamente excluÃda do tipo legal, acolher a tese de atipicidade da
conduta, nesses moldes, ultrapassa os próprios limites do habeas corpus , pois depende,
inexoravelmente, de amplo procedimento probatório e reflexivo, mormente porque a denúncia,
fundamentada em laudo pericial, deixa claro que a emissão de sons e ruÃdos acima do nÃvel permitido
trouxe risco de lesões auditivas à várias pessoas. 4. Ordem denegada. Seguindo o mesmo
posicionamento: Ementa: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. ART. 54 DA LEI Nº 9.605
/98. POLUIÃÃO SONORA. TRANCAMENTO DA AÃÃO PENAL. FATO ATÃPICO. INÃPCIA DA
DENÃNCIA. NÃO OCORRÃNCIA. FALTA DE JUSTA CAUSA. CONTEXTO PROBATÃRIO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
IMPOSSIBILIDADE. 1. A aptidão de dano ambiental com riscos à saúde humana pela emissão de
ruÃdo de alta intensidade encontra-se formalmente bem descrita, permitindo aos acusados o exercÃcio da
defesa, não se tendo daà inépcia na inicial acusatória. 2. [...]3. Negado provimento ao recurso
ordinário em habeas corpus. No mesmo sentido o entendimento do STF sobre a tipicidade da conduta em
questão: Data de publicação: 17/02/2014 Ementa: Ementa: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS
CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. POLUIÃÃO SONORA. AUSÃNCIA DE
PROVA PERICIAL. ALEGAÃÃO DE NULIDADE DA SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUBSISTÃNCIA.
NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I Nulidade da sentença condenatória em virtude da não
realização da prova pericial visando à comprovação da prática de crime ambiental (poluição
sonora). II Alegação insubsistente, pois, conforme assentou o acórdão impugnado, a materialidade
do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III [...] (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV
Recurso ordinário não provido. O TJ/PA também possui o mesmo entendimento, bem como o TJ/SP:
TJ-PA - Recurso em Sentido Estrito: RSE 00006402020098140701 BELÃM Processo RSE
00006402020098140701 BELÃM Orgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA Publicação
12/09/2014 Julgamento 9 de Setembro de 2014 Relator VERA ARAUJO DE SOUZA Ementa RECURSO
EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE POLUIÃÃO SONORA NA MODALIDADE CULPOSA (ARTIGO , , DA
LEI Nº /1998). REJEIÃÃO DA DENÃNCIA. AUSÃNCIA DE CONDIÃÃES DA AÃÃO PENAL (ARTIGO ,
INCISO , DO ). SUPOSTA ATIPICIDADE DOS FATOS DESCRITOS NA DENÃNCIA. FUNDAMENTAÃÃO
JUDICIAL NO SENTIDO DE QUE O ARTIGO DA NÃO ABARCARIA A CONDUTA DE OCASIONAR
POLUIÃÃO SONORA. TESE REJEITADA. ARTIGO DA LEI Nº /1998 NÃO EXCLUI A POLUIÃÃO
BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de:
Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 4 de 15 Pág. 4 de 15 Poder
Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS
JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701 20210155292062 SENTENÃA - DOC:
20210155292062 SONORA DO ROL DE CONDUTAS CAPAZES DE CAUSAR POLUIÃÃO AMBIENTAL
NOCIVA Ã SAÃDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE ANIMAIS OU A DESTRUIÃÃO
SIGNIFICATIVA DA FLORA. JURISPRUDÃNCIA DO STJ. EXISTÃNCIA DE LAUDO DE VISTORIA DE
CONSTATAÃÃO ATESTANDO QUE NO INTERIOR DO IMÃVEL DO RECORRIDO FORA DETECTADA A
INTENSIDADE SONORA DE 78,3 DECIBÃIS. PRESSÃO SONORA SUPERIOR AOS LIMITES DE 55
DECIBÃIS DURANTE O DIA E 50 DECIBÃIS DURANTE A NOITE PREVISTOS NA RESOLUÃÃO Nº
1º/1990 DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE E NA NORMA DA ABNT (NBR 10.151).
FATO APARENTEMENTE CRIMINOSO TIPIFICADO NO ARTIGO DA LEI Nº /1998. INTENSIDADE
SONORA QUE ATINGIU NÃVEIS CAPAZES DE OCASIONAR POLUIÃÃO AMBIENTAL NOCIVA Ã
SAÃDE HUMANA OU DE PROVOCAR A MORTANDADE DE ANIMAIS OU A DESTRUIÃÃO
SIGNIFICATIVA DA FLORA. [...] Ã SUFICIENTE QUE OS FATOS DESCRITOS NA PEÃA EXORDIAL
CONSTITUAM CRIME EM TESE E QUE HAJA INDÃCIOS MÃNIMOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE.
CASSAÃÃO DA DECISÃO DE REJEIÃÃO DA DENÃNCIA. RECEBIMENTO DA EXORDIAL ACUSATÃRIA
PELO TRIBUNAL. PROSSEGUIMENTO REGULAR DA MARCHA PROCESSUAL. DOUTRINA. SÃMULA
Nº 709 DA JURISPRUDÃNCIA DOMINANTE DO STF. RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO DA
PRETENSÃO RECURSAL. UNANIMIDADE. TJ-SP - Apelação : APL 00018242420128260438 SP
0001824-24.2012.8.26.0438 Processo APL 00018242420128260438 SP 0001824-24.2012.8.26.0438
Orgão Julgador 9ª Câmara de Direito Criminal Publicação 14/11/2015 Julgamento 5 de Novembro
de 2015 Relator Sérgio Coelho Ementa Apelação. Preliminar afastada. Artigo da . Recurso defensivo
postulando a absolvição das pessoas fÃsicas e jurÃdica por falta de provas ou a desclassificação
para a contravenção penal prevista no artigo do Decreto-Lei nº /41. Impossibilidade. Conjunto
probatório robusto, suficiente para embasar a condenação, nos moldes em que proferida. Poluição
sonora em nÃvel prejudicial à saúde. Crime ambiental configurado. Penas, regime inicial aberto e
substituição da sanção privativa de liberdade por restritiva de direito bem fixados. Recurso não
provido. Feitas essas considerações, observa-se que a conduta delituosa imputada ao denunciado
atingiu nÃvel de emissão sonora de 80.0 decibéis pela parte da noite (23h20min), advindo da
aparelhagem sonora denominada New Star que se encontrava em via pública na Travessa Juvenal
Cordeiro, entre as Ruas Cipriano Santos e Roso Danim, bairro Canudos, nesta cidade de Belém,
conforme a Vistoria de Constatação nº 0107/2015 (fl. 05), assinada pelo Policial da Delegacia do Meio
Ambiente - DEMA, Sr. VERALDO ANTONIO DIAS LIMA, portanto, bem acima dos 50 dB previstos na
N.B.R 10.151 (ABNT) para o perÃodo NOTURNO, definido no item 6.2.2 da mesma. Inquestionável que o
nÃvel de ruÃdo em questão, constatado pela mencionada vistoria, é potencialmente prejudicial Ã
saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao ruÃdo excessivo
emitido pelo equipamento sonoro usado pelo acusado, estavam correndo perigo real de sofrerem sérios
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
prejuÃzos fÃsicos e emocionais já descritos nos compêndios médicos, como surdez, cefaléias,
irritação constante e outros sintomas caracterÃsticos do stress. Essas consequências maléficas das
emissões sonoras BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 5 de 15
Pág. 5 de 15 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA
DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701 20210155292062
SENTENÃA - DOC: 20210155292062 em excesso nos integrantes da comunidade onde está localizada a
fonte poluente são muitas vezes irreversÃveis, afetando sua vida familiar e social, daà o caráter difuso
do bem tutelado. Resta, portanto, comprovada a materialidade do crime através da mencionada vistoria,
efetuada por Policial da Delegacia do Meio Ambiente, que concluiu o seguinte: CONCLUSÃO: Ante o
exposto, o PERITO conclui que o som amplificado em questão encontrava-se com INTENSIDADE
SONORA em seu funcionamento com Ãndice de 80.0 dB(A) (decibéis), oriundos do equipamento sonoro
citado no item 03 (DA CONSTATAÃÃO), estando desta forma EM DESACORDO, com a legislação
vigente. No referido laudo foi, inclusive, destacado que a medição da intensidade sonora foi efetuada a
aproximadamente 06 (seis) metros de distância da fonte sonora poluidora, estando de acordo, portanto,
com os requisitos estabelecidos pela Resolução 001/90 CONAMA, de 08/03/90 e na NBR 10.151
(ABNT). Note-se que as constatações e a conclusão da referida vistoria não foram impugnadas pela
defesa que se limitou a argumentar a atipicidade da conduta, acima afastada, sustentar a nulidade da
perÃcia sob alegação de que não foi efetuada por perito, e sustentar a ausência de prova, conforme
abaixo analisado. Quanto a eventual alegação de ser insignificante o Ãndice sonoro constatado, faz-se
necessária a análise do princÃpio da insignificância em conexão com os postulados da
fragmentariedade e da intervenção mÃnima do Estado em matéria penal, examinada na perspectiva
de seu caráter material, sendo que tal princÃpio seria causa da exclusão da tipicidade material do fato.
Abstraindo-se o importante detalhe de que inúmeros doutrinadores rejeitam de forma veemente a
possibilidade da aplicação do princÃpio da insignificância em matéria ambiental, em razão da
relevância do meio ambiente como bem jurÃdico fundamental, que ostenta titularidade difusa e que se
reconhece como patrimônio de toda a humanidade a ser preservado para as presentes e futuras
gerações, como atestam inúmeras decisões jurisprudenciais, este JuÃzo tem admitido sua
aplicação cautelosa, sempre que evidenciada de forma objetiva, a insignificância material da conduta
imputada ao agente, bem como o desvalor do resultado, pressupostos não observados, porém, no
presente caso, como se irá em seguida demonstrar. Em primeira ordem, há que se considerar que a
tutela penal do meio ambiente tem caráter eminentemente preventivo e sua aplicação visa exatamente
evitar a continuidade ou nova ocorrência da atividade delitiva, tanto que na grande maioria dos crimes
ambientais não são aplicáveis penas privativas de liberdade, apenas medidas de recomposição do
dano de natureza cÃvel, visando a adequação fÃsica dos estabelecimentos ou atividades à s normas
ambientais, bem como medidas alternativas a tÃtulo de transação penal, o que se mostra em
consonância com o princÃpio da proporcionalidade. Ademais, para aplicação do princÃpio da
insignificância, doutrina e jurisprudência consideram necessária na aferição do relevo material da
tipicidade penal a presença dos seguintes vetores: a) a mÃnima ofensividade da conduta do agente; b) a
nenhuma periculosidade social da ação; c) o reduzidÃssimo grau de reprovabilidade do
comportamento; d) a BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 6 de 15
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SENTENÃA - DOC: 20210155292062 inexpressividade da lesão jurÃdica provocada. Já para a
aplicação do princÃpio da adequação social busca-se aferir a aceitação social da conduta, que
deve ser considerada comum, normal, tolerável, isto é, não contestada ou discutida na polÃcia ou em
juÃzo, cujo resultado também não provoque lesão jurÃdica relevante. Analisemos então a conduta
imputada ao acusado de produzir poluição sonora às 23h20min, com intensidade de 80.0 decibéis,
portanto bem acima dos 50 dB estabelecidos pela Resolução 001/90 CONAMA e a N.B.R 10.151
(ABNT), conforme a mencionada vistoria, com alguns questionamentos: 1) A referida conduta pode ser
considerada como de ofensividade mÃnima ao bem jurÃdico tutelado pela norma, no caso, a
manutenção da sadia qualidade de vida das pessoas que residem na vizinhança da fonte poluidora?
No entendimento deste juÃzo a resposta a essa questão necessariamente será negativa, em razão do
elevado Ãndice de emissão sonora constatado e imputado ao acusado, provocando incômodo e
desassossego à vizinhança. 2) A conduta acima descrita pode ser caracterizada como não portadora
de periculosidade social? A resposta a essa questão evidentemente será, da mesma forma, negativa,
uma vez que o Ãndice de emissão sonora acima do recomendado pelo CONAMA é potencialmente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
prejudicial à saúde, à segurança e ao sossego público, pois todas as pessoas expostas ao ruÃdo
excessivo emitido pelo equipamento sonoro em questão, enseja sérios prejuÃzos fÃsicos e
emocionais, como acima já destacado. 3) Pode a conduta em análise ser considerada como de reduzido
grau de reprovabilidade? Entendemos também quanto a essa questão, que a única resposta possÃvel
deverá necessariamente ser negativa, pois se assim fosse não se constataria em toda a comarca de
Belém, um tão grande número de reclamações, protestos e denúncias contra a prática de
poluição sonora; 4) E quanto ao resultado, podem ser consideradas inexpressivas as consequências
da conduta atribuÃda ao acusado? A resposta a essa última questão inevitavelmente também deverá
ser negativa, considerando-se que, sendo a poluição sonora delito classificado como de simples perigo,
suficiente será para sua configuração a perturbação manifestada às autoridades públicas para
interromper a continuidade delitiva, demonstrando a expressividade do incômodo que está sofrendo e a
potencialidade da conduta para produzir o resultado danoso, caracterizado pelos distúrbios à saúde
humana, já mencionados. Assim, conclui-se que não é o caso de aplicação do princÃpio da
insignificância à conduta objeto da denúncia formalizada pelo Ministério Público. No que se refere a
sustentação da defesa, em alegações finais, de nulidade do laudo de medição realizado por
policial da Delegacia do Meio Ambiente - DEMA, sob o fundamento de violação ao art. 159 do Código
de Processo Penal e ao art. 3º da Lei nº 6.282/2000, necessárias as seguintes considerações:
Inicialmente deve ser observado que o policial da DEMA que subscreve a vistoria de constatação de fl.
05, Sr. VERALDO ANTONIO DIAS LIMA, foi investido no cargo de Perito Policial, através do Decreto
juntado aos autos expedido pelo Governo do Estado do Pará, conforme esclarecido no OfÃcio nº
171/2018 - DCMF/DRH/PC da Divisão de Cadastro e Movimentação Funcional da PolÃcia Civil do
Estado do Pará. BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º
ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 7 de 15
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SENTENÃA - DOC: 20210155292062 Em que pese atualmente não mais existir o cargo de Perito
Policial, não se pode esquecer que os referidos policiais continuam sendo funcionários públicos que
possuem conhecimento técnico suficiente para aferição de poluição sonora com lisura e
idoneidade, inclusive porque realizam vistorias ambientais desde a década de 1980, sendo que ao longo
desses anos tais vistorias têm servido de amparo para inúmeras ações criminais no Estado do Pará.
Com efeito, não se pode esquecer, ainda, que o Centro de PerÃcias CientÃficas Renato Chaves se
encontra notoriamente congestionado, o que, a princÃpio, dificulta ou até mesmo inviabiliza o pronto
atendimento de perÃcias necessárias para aferição de poluição sonora noticiadas pela
população diretamente para o Disque-Silêncio em funcionamento na DEMA, daà porque as rápidas
atuações de tais policiais com conhecimento técnico, pois antes ocupantes de cargos de peritos
policias, têm sido fundamentais para a constatação de poluição sonora neste Estado. Nesse
particular cabe registrar que a poluição sonora constitui crime que não deixa vestÃgios, daà a
necessidade de haver o exame direto assim que noticiado, sendo este o motivo principal pelo qual o STJ e
o STF têm considerando que a realização de perÃcia criminal não se mostra imprescindÃvel como
prova desse crime, podendo ser suprida por outros elementos idôneos aptos a comprovar a materialidade
delitiva. Nesse sentido, os seguintes julgados do STF: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS
117.465 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) :Â AILSON
MARTINS DOS SANTOS PROC.(A/S)(ES) :Â DEFENSOR PÃBLICO-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S)
:Â MINISTÃRIO PÃBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) :Â PROCURADOR-GERAL DA REPÃBLICA
EMENTA: RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. CRIME
AMBIENTAL. POLUIÃÃO SONORA. AUSÃNCIA DE PROVA PERICIAL. ALEGAÃÃO DE NULIDADE DA
SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUBSISTÃNCIA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. I - Nulidade da
sentença condenatória em virtude da não realização da prova pericial visando à comprovação
da prática de crime ambiental (poluição sonora). II - Alegação insubsistente, pois, conforme
assentou o acórdão impugnado, a materialidade do delito foi comprovada pela prova testemunhal. III -
Esse entendimento vai ao encontro de jurisprudência consolidada desta Corte no sentido de que embora
a produção da prova técnica seja necessária para esclarecer situações de dúvida objetiva
acerca da existência da infração penal, o seu afastamento é sistemático e teleologicamente
autorizado pela legislação processual penal nos casos em há nos autos outros elementos idôneos
aptos a comprovar a materialidade do delito (HC 108.463/MG, Rel. Min. Teori Zavascki). IV - Recurso
ordinário não provido. HABEAS CORPUS 108.463 (307) ORIGEM : HC - 112895 - SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÃA PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKI PACTE.(S) :
MARIA MADALENA DE CARVALHO IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÃBLICA DA UNIÃO PROC.(A/S)(ES) :
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Torres de Carvalho Data de Julgamento: 23/01/2014 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data de
Publicação: 23/01/2014 Ementa: POLUIÃÃO SONORA. Assis. Academia de ginástica. Norma NBR
10.151 da ABNT. Resolução CONAMA nº 1/90. LF nº 6.938/81. LF nº 9.605/98. Emissão de
ruÃdo em nÃveis sonoros acima do permitido. Redução do volume aos nÃveis previstos na
legislação de regência. 1. Poluição sonora. A poluição sonora se configura pelo simples
descumprimento da legislação, ainda que não haja perturbação do sossego público nem danos
fÃsicos ou psÃquicos à queles expostos ao ruÃdo. Medições realizadas pela PolÃcia Militar
demonstram o descumprimento da regulamentação. Poluição sonora configurada. [...] Seguindo tais
posicionamentos do STF, STJ e TJ/SP entendo que as vistorias de constatações de poluição sonora
realizadas por Policiais Civis da Delegacia do Meio Ambiente, com conhecimento técnico suficiente, eis
que, como visto, atuaram por longos anos no cargo de Peritos Policiais, constituem documentos públicos
idôneos e aptos a comprovar materialidade delitiva do crime em questão, suprindo, assim, a
realização de perÃcia técnica em face das particularidades já esclarecidas nesta decisão,
sobretudo que se trata de prova não repetÃvel. Ademais, deve ser notado que as informações
inseridas no referido documento público não foram elididas, e nem mesmo impugnadas, pela defesa. No
que se refere a eventuais alegações da defesa de ausência do crivo do contraditório na fase
inquisitorial, o que comprometeria a validade da referida prova documental, deve ser observado que seria
inviável a realização de perÃcia posterior para a constatação do crime de poluição sonora que,
como visto, não se trata de crime que deixa vestÃgios. Ademais, a presença do acusado no momento
da realização da vistoria ou o acesso do mesmo à medição da intensidade sonora em análise,
realizada pelo aparelho decibelÃmetro, não constituem requisitos para a validade da vistoria, inclusive
tendo em vista que tal procedimento, seguindo, orientação das normas da N.B.R. 10.151 (ABNT), é
realizado a uma certa distância da fonte poluidora. Ademais, o alerta prévio ao agente poluidor poderia
tornar inviável a realização BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São
Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág.
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SENTENÃA - DOC: 20210155292062 da própria vistoria, pois o volume do som poderia ser rapidamente
diminuÃdo ou até mesmo desligado. Quanto à autoria delitiva, na referida vistoria foi constatado que o
aparelho sonoro que originou a poluição ambiental é de responsabilidade do Sr. PATRÃCIO LUIZ
COSTA DA SILVA, ora acusado, fato não impugnado. Note-se que por ocasião de seu interrogatório
de fls. 102/106, o acusado confirmou ser o proprietário do aparelho produtor da poluição sonora em
questão juntamente com seu genitor, ratificando, portanto, o que consta no relatório de vistoria. Logo,
sendo o responsável pela mencionada aparelhagem de som produtora da poluição sonora imputada,
como constatado na referida vistoria e não impugnado pela defesa nesse particular, restou evidente que
o réu tinha o poder de decisão sobre a intensidade do ruÃdo emitido pelo equipamento sonoro que ali
se encontrava por ocasião da vistoria, sendo autor da infração penal em questão. Ademais,
tratando-se de crime culposo, com a sua conduta não observou o dever de cuidado objetivo ao manter o
aparelho com intensidade sonora capaz de causar dano potencial à saúde humana. Assim, a tÃtulo de
argumentação, ainda que a utilização direta do som não tenha sido realizada pelo acusado, tal fato
não isentaria sua responsabilidade criminal ambiental em face da Teoria do DomÃnio do Fato que,
segundo o STF, assim pode ser traduzida: Ensina, ainda, CÃZAR ROBERTO BITENCOURT: '5.3. Teoria
do domÃnio do fato [...] Autor, segundo esta teoria, é quem tem o poder de decisão sobre a
realização do fato. à não só o que executa a ação tÃpica como também aquele que se utiliza de
outrem, como instrumento, para a execução da infração penal (autoria mediata). [...] 'A teoria do
domÃnio do fato tem as seguintes consequências: 1ª) a realização pessoal e plenamente
responsável de todos os elementos do tipo fundamentam sempre a autoria; 2ª) é autor quem executa
o fato utilizando outrem como instrumento (autoria mediata); 3ª) é autor o coautor que realiza uma
parte necessária do plano global (domÃnio funcional do fato), embora não seja um ato tÃpico, desde
que integre a resolução delitiva comum'. (BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Tribunal Pleno, APn
470/MG, Julgado em 17 de dezembro de 2012, p. 4703, disponÃvel em
«http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=3678648») Acresça-se que
estabelece o art. 3º, inciso IV da Lei nº 6.938/81, o seguinte: Art. 3°. Para os fins previstos nesta Lei,
entende-se por: (...) IV - poluidor, a pessoa fÃsica ou jurÃdica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. No caso dos
autos, como visto, na sistemática do princÃpio do ônus da prova, nada foi comprovado contra a
legalidade e regularidade do documento público em questão que pudesse comprometer sua validade
como meio de prova do crime imputado ao acusado. Ademais, a referida vistoria de constatação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
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JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701 20210155292062 SENTENÃA - DOC:
20210155292062 constitui ato administrativo dotado de presunção de legalidade e veracidade, somente
elidida por prova em contrário, que, no caso, não foi apresentada. Assim, ainda que não tenha sido
efetuada a oitiva do policial responsável pela referida vistoria, cabe lembrar que tal laudo, como visto,
constitui documento público válido, e não tendo sido apresentada pela defesa impugnação
fundamentada em elementos consistentes, precisos e seguros, era direito do Ministério Público
formalizar a desistência quanto ao referido depoimento. Cabe ressaltar que não houve nenhuma
comprovação acerca de nulidade da vistoria durante a fase de instrução do presente processo,
tendo a defesa se limitado a sustentar a atipicidade da conduta em suas alegações preliminares (fls.
92/95), devendo ser lembrado que em Processo Penal as nulidades devem ser arguidas nos prazos
estabelecidos o artigo 571 do CPP, visando, inclusive, possibilitar manifestação contraria do
Ministério Público. Art. 571. As nulidades deverão ser arguidas: (..) II - as da instrução criminal dos
processos de competência do juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos CapÃtulos V e Vll do
TÃtulo II do Livro II, nos prazos a que se refere o art. 500; III - as do processo sumário, no prazo a que se
refere o art. 537, ou, se verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas
as partes; Somente por ocasião da audiência de instrução (fls. 102/106), o acusado foi interrogado,
tendo prestado declarações no sentido de se eximir da responsabilidade delitiva, senão vejamos:
QUE não era o responsável pelo evento festivo realizado em 05 de abril de 2015, objeto da denúncia;
que juntamente com seu pai, possui uma aparelhagem de som denominada New Star que estava sendo
utilizada no mencionado evento; que a contratação da referida aparelhagem foi realizada através de
seu pai; que o acusado não se encontrava naquele local durante o evento em questão; que recebeu
posteriormente uma intimação da DEMA para comparecer na delegacia, sendo que não se recorda
quando recebeu tal intimação; que não sabe informar quem estava manuseando a mencionada
aparelhagem de som; que alugam a mencionada aparelhem, todavia, no caso em questão, não foi
designado nenhuma pessoa de sua equipe para acompanhar e manusear tal aparelhagem, que ficou sob
a responsabilidade da pessoa que promovia o evento; que não se recorda o nome da pessoa que
contratou a mencionada aparelhagem. [...] QUE não sabe informar se foi realizado um contrato escrito
com o responsável pelo evento pois não foi o declarante que realizou o mencionado contrato; que
perguntado sobre suas declarações na delegacias de polÃcia acerca do referido contrato que teria sido
realizado por um vereador, o declarante afirmou que tal contrato foi realizado por um rapaz a mando do
referido vereador. As alegações sustentadas pelo acusado buscando se isentar da responsabilidade
delitiva, por ocasião do referido interrogatório, não foram amparadas pelo conjunto probatório que
consta nos autos, devendo ser observado que a defesa não apresentou prova testemunhal ou
documental de suas alegações, o que seria necessário em face do disposto no art. 156 do Código de
Processo Penal que estabelece que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer [...]. Assim, o
acusado nem ao menos soube informar quem teria alugado sua aparelhagem, nem quem estava
manuseando a mesma no momento da vistoria BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com
a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-7402 Fone: Bairro:
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20210155292062 SENTENÃA - DOC: 20210155292062 pelos policiais da DEMA, não juntando qualquer
comprovante de suas alegações. Não obstante, deve ser notado que a testemunha VERALDO
ANTONIO DIAS LIMA, por ocasião da mencionada audiência de instrução (fls. 102/106) declarou
que foi o autor do fato quem recebeu a intimação para comparecer na DEMA. Ademais, deve ser
observado que consta no laudo de fl. 05 que o aludido aparelho decibelÃmetro marca INSTRUTHERM
DEC 460, possuÃa, a época dos fatos, certificado de calibração cujo número era 5190A09. Pelo
exposto, e atentando a tudo o mais que dos autos consta, julgo procedente a denúncia, e, em
consequência, condeno o nacional PATRÃCIO LUIZ COSTA DA SILVA, qualificado nos autos, pela
prática do crime tipificado no art. 54, § 1° da Lei 9.605/98. A pena prevista para o mencionado crime
de poluição sonora é de detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. APLICAÃÃO DA PENA:
Passo a dosar a pena para o acusado, atendendo inicialmente às diretrizes do art. 59 do Código Penal
Brasileiro e art. 6º da Lei 9.605/98: a) culpabilidade - evidenciada em face do elevado grau de
reprovabilidade da conduta do acusado. b) Antecedente - o acusado possui antecedente criminal,
conforme certidão de fl. 140/141, com relatório analÃtico de fls. 142/143, sendo que foi condenado há
08 (oito) meses de detenção, no Processo nº 0001361-92.2018.8.14.0701, perante este Juizado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Especial Criminal do Meio Ambiente, por crime praticado em 04/02/2018 (após a ocorrência do crime em
questão), tendo a sentença transitado em julgado para a defesa em 14/01/2020, conforme cópias
juntadas aos autos às fls. 144/158. c) personalidade e conduta social - não há nos autos dados
concretos suficientes para aferi-las, e, dessa forma, as tenho como favoráveis ao réu. d) motivo do
crime - não evidenciado. e) circunstâncias do crime - são desfavoráveis ao denunciado, em face de
ter sido constatado que a intensidade sonora oriunda do equipamento de responsabilidade do acusado
ultrapassa, em muito, o limite estabelecido pela legislação vigente, conforme anteriormente destacado.
f) comportamento da vÃtima - sendo a vÃtima a coletividade, não houve contribuição da mesma para
a prática do delito em questão. g) consequências do crime - apesar de relevantes, não foram graves.
Diante das diretrizes acima especificadas e considerando, ainda, os requisitos do art. 6º da Lei 9.605/98,
fixo-lhe a pena base em 06 (seis) meses de detenção. Não havendo configuração de atenuantes e
diante da ocorrência de três agravantes previstas no art. 15, inciso II, alÃneas ´f)´, ´h)´ e ´i)´
(infração BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR.
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15 Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS
DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM 00144846520158140701 20210155292062 SENTENÃA - DOC:
20210155292062 cometida em área urbana, em domingo e em perÃodo noturno), do mesmo diploma
legal, aumento a referida pena para 09 (nove) meses de detenção, que torno definitiva em face da
inexistência de outras causas de aumento ou de diminuição de pena aplicáveis, devendo o regime
inicial de cumprimento da pena ser o regime aberto (art. 33, § 2º, alÃnea c do CPB).
IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÃÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE: In casu, o réu não faz
jus a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos, em face do disposto no art.
44, inciso III do Código Penal, considerando que tal medida não se mostra socialmente recomendável,
inclusive em face de antecedente criminal do acusado, considerando que, como acima especificado, o
condenado foi, anteriormente, apenado em virtude do mesmo crime, não estando presentes os requisitos
do art. 44, § 3º do CPB para a referida substituição. POSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO
CONDICIONAL DA PENA: Estando presentes os requisitos previstos no art. 77 do Código Penal,
suspendo a pena acima aplicada pelo prazo de 02 (dois) anos, observando-se o disposto no art. 78 do
mesmo diploma legal: 1) Prestação de serviço à comunidade, pelo prazo de 01 (um) ano, conforme
parágrafo primeiro do art. 78 do CP; 2) Não praticar crime/contravenção; 3) Proibição de
ausentar-se da comarca onde reside, por um perÃodo superior a 02 (dois) meses, ou mudar de endereço
sem comunicar ao JuÃzo. 4) Comparecimento pessoal, obrigatório e BIMESTRAL ao JuÃzo da
Execução para informar e justificar suas atividades, todo dia 05 (cinco) de cada mês, salvo se cair em
final de semana ou feriado, quando então o prazo fica prorrogado para o primeiro dia útil seguinte.
Cumpre destacar que a suspensão condicional da pena apenas se refere a pena privativa de liberdade,
não se estendendo a pena de multa, aplicada cumulativamente no crime em análise, conforme disposto
no art. 80 do Código Penal. 2) PENA DE MULTA (prevista cumulativamente para o crime imputado): No
que se refere à pena de multa, considerando o disposto no art. 18 da Lei 9.605/98, art. 59 e seguintes do
Código Penal com as diretrizes e circunstâncias judiciais acima analisadas, e observando-se o art. 49
c/c art. 60, ambos do referido Código CP, sobretudo a situação econômica do condenado, e o atual
valor do salário mÃnimo, fixo a pena base em 30 (trinta) dias-multa. Não havendo configuração de
atenuantes e diante da ocorrência de três agravantes previstas no art. 15, inciso II, alÃneas ´f)´,
´h)´ e ´i)´, do mesmo diploma legal, aumento a referida pena para 60 (sessenta) dias-multa (art. 49,
caput, CP), que torno definitiva em face da inexistência de outras BELÃM Av. Almirante Tamandaré,
n° 873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP:
(91)3110-7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 14 de 15 Pág. 14 de 15 Poder Judiciário Tribunal de Justiça
do Estado do Pará BELÃM SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS DE BELEM
00144846520158140701 20210155292062 SENTENÃA - DOC: 20210155292062 causas de aumento ou
de diminuição de pena aplicáveis, fixando o valor do dia multa em 1/30 do salário mÃnimo vigente ao
tempo do fato (art. 49, § 1º, CP), devidamente corrigido, quando da execução, conforme estabelece
o art. 49, § 2º do CP, devendo ser observado o seguinte: Distinção entre pena de multa e pena de
prestação pecuniária: A prestação pecuniária, que é uma das penas restritivas de direito que
substituem a pena privativa de liberdade, objeto dos arts. 45 e 45 do CP, não se confunde com a pena de
multa de que trata este art. 49. A prestação pecuniária destina-se à vÃtima, a seus dependentes ou a
entidades públicas ou privadas com fim social, tendo caráter primordialmente indenizatório; já a pena
de multa destina-se sempre ao Estado, possuindo natureza punitiva. A prestação pecuniária, se
descumprida injustificadamente, poderá ser convertida em pena privativa (art. 44, § 4º, do CP); por sua
vez, a pena de multa, se não paga, jamais poderá ser convertida em pena privativa de liberdade, em
84
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
face da redação do art. 51 do CP. Após o trânsito em julgado desta decisão: a) Façam-se as
comunicações devidas; b) Encaminhem-se as peças necessárias ao JuÃzo competente para a
execução e fiscalização do cumprimento das penas ora impostas. c) Oficie-se à Justiça Eleitoral
em atenção ao art. 15, III, da CF. P.R.I., cumpra-se. Após o cumprimento das formalidades legais,
arquive-se. Belém (PA), 04 de agosto de 2021. ELLEN CHRISTIANE BEMERGUY PEIXOTO JuÃza de
Direito do Juizado Especial Criminal do Meio Ambiente da Capital BELÃM Av. Almirante Tamandaré, n°
873, esquina com a Trav. São Pedro - 1º ANDAR. Fórum de: Endereço: 66.020-000 CEP: (91)3110-
7402 Fone: Bairro: Email: Pág. 15 de 15 Pág. 15 de 15
RESENHA: 04/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
é verdade e dou fé. Belém, 4 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processamento Judicial Varas
dos Juizados Especiais Criminais de Belém ATO ORDINATÃRIO Com base no Provimento nº006/2006
da Corregedoria Geral do TJE, publicado no Diário da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato
ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, 4 de
outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém
A??o: Termo Circunstanciado em: 05/10/2021 AUTOR DO FATO:MANOEL JOSE DUARTE NETO
VITIMA:O. E. . CERTIDÃO CERTIFICO, para os devidos fins que em relação ao processo em
epÃgrafe, A SENTENÃA TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO, sem que houvesse a interposição
de recurso. O referido é verdade e dou fé. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de
Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém ATO ORDINATÃRIO Com
base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do TJE, publicado no Diário da Justiça do dia
10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS
PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam Varas dos Juizados
Especiais Criminais de Belém
Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém ATO ORDINATÃRIO Com
base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do TJE, publicado no Diário da Justiça do dia
10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO DOS
PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam Varas dos Juizados
Especiais Criminais de Belém
OAB 11508 - ALINA PINHEIRO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 11857 - SEVERINO ANTONIO ALVES
(ADVOGADO) OAB 28369 - FLADILSON DA COSTA NOBRE JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR/VITIMA:R.
L. S. S. Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) OAB
1601 - SONIA HAGE AMARO PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 12123 - CLAUDIO DE SOUZA MIRALHA
PINGARILHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE
BELEM PROC. Nº. 0016080-72.2019.8.14.0401 AUTOR DO FATO / VITIMA: LIOMAR SOUZA GOMES
DA SILVA Advoagado: Severino Antônio Alves OAB/PA 11857 AUTOR DO FATO / VÃTIMA: RENATA
LIMA SARMENTO SILVA Advogada: Helena Cláudia Miralha Pingarillho OAB/PA 2746 ART. 146, DO
CPB e ART. 31, DA LCP TERMO DE AUDIÃNCIA PRELIMINAR Â Â Â Â Â Aos 13/09/2021, Ã s 10:45
horas nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 1ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde
presente se achava o EXMO Sra. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA, JuÃza de Direito titular da 1ª Vara do
Juizado Especial Criminal de Belém e a representante do Ministério Público, Sra. ROSANA PAES
PINTO, ambas por meio de vÃdeo conferência (Microsoft Teams). No horário aprazado para a
audiência, foi feito o pregão de praxe, presentes as partes.      Aberta a audiência, foi dada a
palavra à s partes, que resolveram assumir perante as autoridades o compromisso de respeito recÃproco,
sem agressões fÃsicas ou morais, com tratamento urbano e cordial, buscando sempre a solução
pacÃfica das divergências que entre elas se apresentarem. Os autores do fato/vÃtimas declararam que
não interesse no prosseguimento do feito. Em seguida, a representante do Ministério Público se
manifestou: ¿MM. JuÃza,do considerando que as partes realizaram acordo de convivência pacÃfica e
declararam expressamente que não têm interesse no prosseguimento do feito, o Ministério Público
requer a homologação do referido acordo e o arquivamento dos autos, por falta de justa causa para
ação penal, com fundamento no art. 395, III, do CPP c/c Enunciado 99, do FONAJE. Pede
deferimento¿. Em seguida, a juÃza sentenciou: ¿Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência
lavrado pela prática do crime previsto no art. 146, do CPB e art. 31, da LCP. No caso dos autos, os
autores do fato/vÃtimas expressamente declararam o desinteresse no prosseguimento do presente feito,
realizando acordo de convivência pacÃfica. Isto posto, HOMOLOGO, por sentença, para que produzam
seus jurÃdicos e legais efeitos, o acordo de convivência pacÃfica entre as partes, e, por conseguinte,
determino o arquivamento dos autos, por falta de justa causa para ação penal, com fundamento no art.
395, III, do CPP e Enunciado 99 do FONAJE. Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e
s u b s c r e v i . J U I Z A : M I N I S T Ã R I O P Ã B L I C O :
______________________________________________________________________ AUTOR DO
F A T O : L I O M A R S O U Z A G O M E S D A S I L V A
______________________________________________________________________
A d v o g a d o : S e v e r i n o A n t à ´ n i o A l v e s O A B / P A 1 1 8 5 7
______________________________________________________________________ VÃTIMA: RENATA
L I M A S A R M E N T O S I L V A
_____________________________________________________________________ Advogada: Helena
Cláudia Miralha Pingarillho OAB/PA 2746
de fls. 05, os fatos ocorreram no dia 03/08/2019, verifica-se que o prazo do art. 38 do CPP, foi
ultrapassado in albis.      Isto posto, homologo, por sentença, para que produzam seus jurÃdicos
e legais efeitos, o acordo de convivência pacÃfica entre as partes em face da renúncia expressa ao
direito de representação, com fundamento no art. 107, IV do CPB e Enunciado 113 do FONAJE.
Declaro extinta a punibilidade da autora do fato, em virtude de ter ocorrido a decadência do direito de
representar por parte da vÃtima, com fundamento no Enunciado 113 do FONAJE e art. 107, IV do CPB.
Publique-se. Registre-se e arquive-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____,
Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZA: MINISTÃRIO PÃBLICO:
______________________________________________________________________ AUTOR DO
F A T O : A L M I R A L U C I A C O S T A M O N T E I R O
______________________________________________________________________ Advogado:
M o i s à © s C r e s t a n e l l o O A B 1 5 5 3 8
______________________________________________________________________ VÃTIMA:
C L Ã U D I A C O R R E A D A S D O R E S
______________________________________________________________________ Advogado:
Bernardo Pedro Silva de Sousa Junior OAB/PA 18474
pregão de praxe, presente a querelante. Presente a querelada Almira. Ausente a querelada Simoneth.
     Aberta a audiência, a vÃtima declarou que não tem interesse no prosseguimento do feito,
realizando composição civil com a querelada Almira e renunciando expressamente ao direito de queixa
em relação às duas quereladas. As partes fizeram composição civil, nos termos dos arts. 72 e 74,
da Lei 9099/95, nas seguintes condições: A tÃtulo de composição dos danos a querelada, Sra.
Almira Lucia Costa Cordeiro, se compromete a pagar a querelante, Sra. Cláudia Correa das Dores, o
valor de R$ 1.100 (mil e cem reais), na seguinte forma: a primeira parcela, no valor de R$ 275,00
(duzentos e setenta e cinco reais), a vencer até o dia 10/10/2021; a segunda parcela, no valor de R$
275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), a vencer até o dia 10/11/2021; a terceira parcela, no valor de
R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), a vencer até o dia 10/12/2021; e quarta parcela, no valor
de R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), a vencer até o dia 10/01/2022. Os valores serão
transferidos para a seguinte conta: Titular Cláudia Correa das Dores, CPF: 705.902.302-04, Caixa
Econômica Federal, Conta Poupança n. 31339-8, Agência 0883, Operação 013. A querelante
informou o seu número de celular: (91) 98958-6434. Como se trata de parcelamento, o inadimplemento
parcial do acordo na data aprazada, implicará no vencimento antecipado de todas as parcelas, bem como
na multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total do acordo. No caso de o dia do vencimento cair num
sábado, domingo ou feriado, a data de vencimento prorroga-se para o dia útil subsequente. A querelada
fica ciente de que deverá guardar consigo os respectivos comprovantes e/ou recibos para fins de
eventual comprovação da quitação do acordo. Em seguida, a representante do Ministério Público
se manifestou: ¿MM. JuÃza, o Ministério Público se manifesta pela homologação do acordo, e
requer que seja declarada extinta a punibilidade das quereladas, em razão da realização da
composição civil e da renúncia ao direito de queixa, nos termos dos arts. 107, V, do CPB. Pede
Deferimento¿. Em seguida, a juÃza sentenciou: ¿HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus
jurÃdicos e legais efeitos, a composição civil de danos feita entre as partes nestes autos, emprestando
à presente decisão, eficácia de tÃtulo judicial, podendo ser executado no juÃzo cÃvel competente, se
necessário (art. 74, Lei 9099/95). E nos termos do Parágrafo Ãnico do art. 74, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DAS QUERELADAS ALMIRA LUCIA COSTA MONTEIRO e SIMONETH COSTA
CORDEIRO, em razão da renúncia ao direito de queixa, conforme o art. 107, V, do CPB. Sem custas.
Dou a presente por publicada em audiência. Partes intimadas. Ciente o MP. Registre-se. Procedam-se
às anotações e comunicações necessárias¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. Eu, ____, Isabela Bentes de Lima, Analista Judiciária, digitei e subscrevi. JUÃZA: MINISTÃRIO
PÃBLICO: ______________________________________________________________________
Q U E R E L A D A : A L M I R A L U C I A C O S T A M O N T E I R O
______________________________________________________________________ Advogado:
M o i s à © s C r e s t a n e l l o O A B 1 5 5 3 8
______________________________________________________________________ QUERELANTE:
C L Ã U D I A C O R R E A D A S D O R E S
______________________________________________________________________ Advogado:
Bernardo Pedro Silva de Sousa Junior OAB/PA 18474
horário aprazado para a audiência, foi feito o pregão de praxe, ausentes as partes.      Aberta a
audiência, prejudicada a tentativa de conciliação em face da ausência das partes. Em seguida, a
representante do Ministério Público se manifestou: ¿MM. Juiz, o Ministério Público requer que os
autos aguardem em secretaria o retorno do AR da vÃtima. Após, requer vista dos autos para
manifestação. Pede Deferimento¿. Diante disso, o MM. Juiz deliberou: ¿Defiro o pedido do MP,
aguarde-se em secretaria o retorno do AR da vÃtima, pelo prazo de 30 dias, após, certifique e dê-se
vista dos autos ao MP¿. Cumpra-se. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
____________, Rita Bahia, Auxiliar Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZ: MINISTÃRIO PÃBLICO:
LUCIANA DA SILVA NEVES ART. 163 DO CPB TERMO DE AUDIÃNCIA PRELIMINAR Â Â Â Â Â Aos
06/10/2021, às 10h30min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 1ª Vara do Juizado
Especial Criminal, onde presente se achava o EXMO Sr. PRÃCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU
FILHO, Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém e a
representante do Ministério Público, Sra. ROSANA PAES PINTO, esta por meio de vÃdeo conferência
(Microsoft Teams). No horário aprazado para a audiência, foi feito o pregão de praxe, presente a
autora do fato.      Aberta a audiência, prejudicada a tentativa de acordo entre as partes a
ausência da vÃtima. Em seguida a representante do Ministério Público se manifestou: ¿MM. Juiz,
verifica-se que o prosseguimento desta ação depende de queixa-crime a ser oferecida pela parte
ofendida. Assim sendo, considerando que os fatos ocorreram no dia 04.12.2019, conforme TCO de fls. 04,
verifica-se que o prazo decadencial encontra-se ultrapassado, uma vez que até a presente data não
consta dos autos, queixa-crime da vÃtima contra a autora do fato. Assim sendo, este Ãrgão Ministerial
requer que o JuÃzo declare extinta a punibilidade da autora do fato pela decadência do direito de queixa
nos termos dos arts. 107, IV do CPB, 38 e 61 do CPP. Diante disso, o MM. Juiz deliberou: ¿Retornem os
autos conclusos¿. Cumpra-se. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu, ____________,
Rita Bahia, Auxiliar Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZ: MINISTÃRIO PÃBLICO:
_______________________________________ AUTORA DO FATO: DILZA LIMA DOS SANTOS
____________, Rita Bahia, Auxiliar Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZ: MINISTÃRIO PÃBLICO:
CARDOSO PINHEIRO. PODER JUDICIÃRIO 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
PROC. Nº. 00116698320198140401 AUTOR DO FATO: EDSON MELO DE OLIVEIRA VÃTIMA: MILENA
BATISTA DA SILVA ART. 147 DO CPB TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO
     Aos 07/10/2021, às 10h, nesta cidade de Belém, na sala de audiências do 1ª Vara do
Juizado Especial Criminal, onde presente se achava o EXMO Sr. PRÃCION BARRETO DA ROCHA
KLAUTAU FILHO, Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara do Juizado Especial Criminal de Belém e a
representante do Ministério Público, Sra. ROSANA PAES PINTO, esta por meio de vÃdeo conferência
(Microsoft Teams). No horário aprazado para a audiência, foi feito o pregão de praxe, presente a
vÃtima MILENA BATISTA DA SILVA, acompanhada de seu advogado.      Aberta a audiência,
prejudicada a tentativa de conciliação em face da ausência do autor. Dada a palavra à vÃtima e a seu
advogado, ambos desejam o prosseguimento da ação e que seja feita a citação por edital. Em
seguida, verificou-se manifestação do Ministério Público: ¿MM. Juiz, como o endereço do autor
não foi localizado, conforme certidão de fl. 39, sendo infrutÃferas as diligências em intimar/citar o
denunciado, e em não cabimento de citação por edital nos juizados especiais, e tendo em vista que a
vÃtima manifestou desejo no prosseguimento da ação, o MP entende que a ação deve seguir no
JuÃzo Comum, portanto, com base no art. 66, parágrafo único da Lei 9.099/95, o MP requer sejam os
autos redistribuÃdos à Justiça Comum. Pede deferimento¿. Diante disso, o MM. Juiz deliberou:
¿Retornem os autos conclusos¿. Cumpra-se. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
____________, Rita Bahia, Auxiliar Judiciária, digitei e subscrevi. JUIZ: MINISTÃRIO PÃBLICO:
__________________________________________________ VÃTIMA: MILENA BATISTA DA SILVA
_________________________________________________________ ADV. SAVIO RANGEL URCEZINO
SANTIAGO OAB/PA 24749
RESENHA: 04/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
__________________________________________ Advogado:
__________________________________________ Tarcyana Mendes de Amorim:
__________________________________________
se apura nesse procedimento depende de representação, face se enquadrar no art. 129 do CPB, o que
deveria ter sido feito no interstÃcio legal de 06 meses após a data da ocorrência dos fatos ou na
ocasião em que a vÃtima tomou conhecimento de quem seria o autor. No caso em questão, diante da
declaração das vÃtimas, de que não têm interesse no prosseguimento do feito, motivo pelo qual se
retrataram, da representação anteriormente oferecida e que os fatos ocorreram no dia 18.11.2020,
conforme TCO de fls. 04, verifica-se que o prazo decadencial transcorrera in albis. Assim sendo, requer
este Ãrgão Ministerial que o JuÃzo declare extinta a punibilidade das autoras do fato pela decadência
do direito de representação nos termos dos arts. 107, IV do CPB e 38 e 61 do CPP¿.
                  Diante disso, o MM. Juiz assim sentenciou: `Vistos e etc. Trata-se
de TCO lavrado para apuração do crime previsto no art. 129 do CPB, crime de ação penal pública
condicionada à representação. O art. 38 do CPP dispõe que a vÃtima deverá oferecer
representação no prazo máximo de 06 meses contados do dia em que vier a saber quem é o autor
do crime. No caso dos autos, as vÃtimas declararam não ter interesse no prosseguimento do feito,
razão pela qual se retrataram da representação feita. Assim sendo e considerando que os fatos
ocorreram no dia 18.11.2020 (fls. 04), verifica-se que o prazo decadencial foi transposto in albis. Isto
posto, face o Enunciado 113 do FONAJE permitir à vÃtima renunciar expressamente ao direito de
representação até a prolação da sentença, declaro extinta a punibilidade das autoras do fato, em
virtude de ter ocorrido a decadência do direito de representar por parte da vÃtima, tudo com fundamento
nos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95 e ainda com o art. 107, IV, combinado com o art. 103, todos do CPB.
Publique-se. Registre-se e arquive-se¿.                   O MP e a Defensoria
Pública aqui presente(s) renuncia(m) ao prazo recursal, nada tendo a opor quanto ao imediato
arquivamento dos autos. Este JuÃzo homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de
trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.                   Nada
mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e
subscrevi. Magistrado(a): ___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________ Edna Cristina Melo Costa:
__________________________________________ Advogada:
__________________________________________ Helenise Nazare Sa Dias Lamego:
__________________________________________ Advogado:
__________________________________________
homologa a renúncia e determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam
as baixas devidas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nada mais havendo, foi encerrada a presente
audiência. Eu, __________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________
determina que seja feita a certidão de trânsito em julgado e que se procedam as baixas devidas.
                  Nada mais havendo, foi encerrada a presente audiência. Eu,
__________, secretário de audiência, digitei e subscrevi. Magistrado(a):
___________________________________________ Promotor(a) de Justiça:
___________________________________________ Defensor Público:
__________________________________________ Lindomar Mendes de Lima:
__________________________________________
Especial Criminal
(Prazo 60 Dias)
O Excelentíssimo Senhor PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO, Juiz de Direito da 2ª Vara
do Juizado Especial Criminal de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. FAZ
SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0026363-91.2018.814.0401, onde fora denunciado o autor do fato MARIO
ANGELO DE SOUZA PEREIRA, brasileiro, paraense, nascido em 20/11/1980, na cidade de Belém-PA,
filho de Guilherme Viena Pereira e de Rosemary de Souza Pereira. E, por estar o aludido denunciado em
local incerto e não sabido, consoante certidão do Senhor Oficial de Justiça, bem como para que no futuro
ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital ¿ com prazo de 60 (sessenta) dias ¿ com o fito
de intimá-lo da sentença prolatada nos mencionados autos, em cujo teor [em síntese] consta:
SENTENÇA
Vistos etc...
Versam os presentes autos de aç¿o penal intentada pelo Ministério Público do Estado do Pará em
desfavor do nacional CLAUDECI LEAL PEREIRA, qualificado nos autos, ao qual foi atribuída a prática dos
crimes capitulados nos artigos 129 e 147 do Código Penal Brasileiro, tendo como vítimas Kevin Douglas
Silva da Silva e Erick Maciel dos Santos.
Afirma a inicial acusatória que no dia 12/07/2018, por volta de 11:40hs, na Av. Generalíssimo Deodoro, nº
2052, o denunciado foi ao lava-jato de propriedade de Elaine Cristina Conde Souza tirar satisfaç¿es com
as vítimas Kevin Douglas Silva da Silva e Erick Maciel dos Santos, funcionários do estabelecimento, sobre
supostos gracejos que estes teriam tirado com a sua filha; que diante da negativa por parte das vítimas, o
denunciado se armou de uma faca e, no interior da casa de Elaine Cristina, investiu contra Erick e Kevin,
vindo agolpear este último no ombro, provocando les¿es corporais de natureza leve no mesmo, enquanto
que a vítima Erick Maciel conseguiu fugir correndo do local; que após a agress¿o, o denunciado ameaçou
as vítimas Kevin Douglas Silva da Silva e Erick Maciel dos Santos, dizendo que caso eles voltassem a
trabalhar no lava-jato iria voltar lá para mata-los, o que motivou as vítimas a deixarem de trabalhar no
local por temor as ameaças sofridas.
Em data de 04/02/2019 foi realizada audiência preliminar, comparecendo somente as vítimas, restando
frustrada a tentativa de composiç¿o civil dos danos e a oferta de transaç¿o penal em decorrência da
ausência injustificada do autor do fato, n¿o obstante ter sido regularmente intimado para se fazer presente
a este ato processual. Ainda nesta oportunidade, este d. juízo concedeu prazo para que as vítimas
apresentassem rol de testemunhas, conforme Termo de Audiência de fl. 37 dos autos.
Em data de 02/09/2019 foi realizada audiência de instruç¿o e julgamento, na forma gravada, fazendo-se
presente a vítima Kevin Douglas Silva da Silva, oportunidade na qual este juízo recebeu a denúncia
oferecida pelo Ministério Público bem como decretou a revelia do acusado em face da ausência
injustificada do mesmo ao ato processual, n¿o obstante ter sido devidamente citado, procedendo-se em
126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Às folhas 71/73 dos autos, o Ministério Público apresentou suas raz¿es finais, no bojo da qual pugnou pela
condenaç¿o do acusado nas penas do artigo 129 do CPB, e pela absolviç¿o em relaç¿o ao crime
capitulado no artigo 147 também do CPB.
Às folhas 75/78 dos autos consta alegaç¿o final da defesa, onde requer a absolviç¿o do acusado.
O processo seguiu seu trâmite de forma regular, n¿o havendo nulidades ou irregularidades a serem
sanadas ou declaradas de ofício, nem causas de extinç¿o da punibilidade.
Assiste raz¿o, in casu, ao Ministério Público ao requerer a condenaç¿o do acusado nas penas do artigo
129 do Código Penal do Brasil, e a absolviç¿o em relaç¿o ao crime capitulado no artigo 147 também do
CPB, conforme se passa a discernir.
Tratando-se os presentes autos da apuraç¿o de dois crimes distintos, passa-se ent¿o a decidir-se
isoladamente acerca de cada um dos crimes apurados.
No presente caso, faz-se necessário, primeiramente, analisar a existência do crime em quest¿o, no caso
dos autos.
O crime em tela consubstancia-se pelo fato do agente ameaçar/intimidar outra pessoa por meio de gestos,
escritos ou palavras.
Todavia, há de se observar que a ameaça deve prever mal injusto e grave, no sentido de jurar, prometer
algo nocivo, sendo estes os elementos normativos do tipo penal.
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe
mal injusto e grave:
No presente caso ent¿o, n¿o se vislumbra o elemento subjetivo do tipo penal, consistente na vontade livre
e consciente do agente de causar um mal grave e injusto às vitimas.
No caso, conforme ao norte já relatado, o denunciado teria ameaçado as vítimas Kevin Douglas Silva da
Silva e Erick Maciel dos Santos, dizendo que caso eles voltassem a trabalhar no vala-jato iria voltar lá
para mata-los, o que motivou as vítimas a deixarem de trabalhar no local por temor as ameaças sofridas
De imediato pode-se dizer ent¿o que assiste raz¿o, in casu, ao Ministério Público e à defesa do acusado,
ao requererem a absolviç¿o do mesmo, ainda que por motivo diversos suscitado nas respectivas
manifestaç¿es.
Isso porque, em que pese ter restado provado nos autos que de fato o acusado dirigiu express¿es à vítima
127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que poderiam configurar o crime de ameaça - a testemunha de acusaç¿o, NAYANE GLÁUCIA PIMENTEL
RIBEIRO, afirmou que ouviu o acusado dizer às vítimas, isto depois de já ter atingido Kevin Douglas com
uma facada no ombro do mesmo, que se estas voltassem a trabalhar no lava-jato, as mataria, restou
evidenciado também dos autos que referida express¿o, no entanto, fora proferida pelo acusado em
momento de inconteste descontrole emocional, posterior inclusive a agress¿o física praticada pelo
acusado contra a vítima Kevin, no mesmo contesto fático dos crimes ora apurados, situaç¿o essa que
afasta e descredencia a promessa de mal injusto, tornando ent¿o a conduta atípica.
Vem a ser assente em nossa doutrina e jurisprudência pátrias que a configuraç¿o do crime de ameaça
exige que a promessa de mal injusto seja feita à vítima, quando o agente se encontre com ânimo calmo,
refletido, de forma séria e idônea.
No presente caso ent¿o, depreendendo-se da instruç¿o probatória que a ameaça suscitada na denuncia
fora proferida pelo acusado em momento de inconteste descontrole emocional, resulta daí ent¿o que a
imputaç¿o ao acusado da prática do crime de ameaça n¿o se mostra possível, em face do contexto em
que se deram os fatos.
Em situaç¿es como a do presente caso ent¿o, em que a ameaça dirigida à vítima é proferida no momento
em que o(a) acusado(a) encontrava-se com ânimos exaltados, a nossa doutrina e jurisprudências nos
orientam no sentido de ocorrer a atipicidade do fato.
A tal respeito, temos a liç¿o de Guilherme de Souza Nucci, que assim nos ensina: ¿em uma discuss¿o,
quando os ânimos est¿o exaltados, é possível que as pessoas troquem ameaças sem qualquer
concretude, isto é, s¿o palavras lançadas a esmo, como forma de desabafo ou bravata, que n¿o
correspondem à vontade de preencher o tipo penal. Por isso, ainda que n¿o se exija do agente estar
calmo e tranquilo, para que o crime possa se configurar, também n¿o se pode considerar uma intimidaç¿o
penalmente irrelevante qualquer afronta comumente utilizada em contendas¿[1] - Código Penal
Comentado, Ed. Revista dos Tribunais, 8.ª ediç¿o, pág. 671/672
A nossa jurisprudência pátria, por sua vez, também nos orienta no mesmo sentido do entendimento ora
esposado, conforme se infere dos julgados ora transcritos:
Ementa: APELAÇ¿O CRIMINAL. AMEAÇA (ART. 147, DO CP). DÚVIDA ACERCA DO DOLO.
SENTENÇA CONDENATÓRIA REFORMADA. Admissibilidade da reformatio in mellius como permissivo
de atenuaç¿o da situaç¿o jurídica do réu condenado ou até mesmo de sua absolviç¿o, por ausência de
impedimento, como decorrência da extens¿o do efeito devolutivo do recurso, porque, a teor do que
preceitua o artigo 617 do CPP, o que encontra óbice é a reformatio in pejus. N¿o se permite concluir pela
presença de todas as elementares do tipo penal, pois a ameaça teria sido proferida no calor de uma
discuss¿o. Prova que, diante da dúvida acerca do elemento subjetivo do tipo, n¿o se presta para amparar
o decreto condenatório. DECIS¿O ABSOLUTÓRIA. RECURSO MINISTERIAL PREJUDICADO. (Recurso
Crime, Nº 71008548810, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Luiz Antônio Alves Capra,
Julgado em: 24-06-2019), Data de Julgamento: 24-06-2019, Publicaç¿o: 11-07-2019
conhecido e desprovido. os Juízes integrantes da Turma Recursal dos Juizados Cível e Criminal do
Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em acompanhar o voto do Relato (TJPR - 1ª Turma
Recursal - 0037359-82.2012.8.16.0182/0 - Curitiba - Rel.: Beatriz Fruet de Moraes - - J. 31.08.2015)
O doutrinador Fernando Capez, em sua obra ¿Curso de Direito Penal, parte especial, volume 2, ed.
Saraiva, 2010¿, discorrendo sobre o crime de les¿o corporal, leciona:
A aç¿o nuclear consubstancia-se no verbo ofender, que significa atingir a integridade corporal ou a saúde
física ou mental de outrem.
.......
7. ELEMENTO SUBJETIVO
O elemento subjetivo do crime de les¿es corporais é o dolo, consistente na vontade livre e consciente de
ofender a integridade física ou a saúde de outrem. Exige-se, assim, o chamando animus nocendi ou
laedendi. ....
.......
Consiste no dano à integridade física ou à saúde que n¿o constitua les¿o grave ou gravíssima (§§ 1º a 3º).
É um conceito que chegamos por exclus¿o, pois se da les¿o n¿o decorre nenhum dos resultados
agravadores previstos nos parágrafos citados, estaremos diante de uma les¿o simples, prevista no tipo
fundamental. É certo que sempre que n¿o se lograr provar o resultado agravador ou ent¿o na hipótese de
crime tentado, se n¿o se lograr provar qual o tipo de les¿o intencionada pelo agente (se leve, grave ou
gravíssima), a les¿o será tida como simples, em atendimento ao princípio do in dubio pro reo.
AS PROVAS
Conforme dito alhures, o acusado fora declarado revel por força da decis¿o de folhas 59 dos autos.
A vítima KEVIN DOUGLAS SILVA DA SILVA, em juízo, declarou: que no dia dos fatos estava no lava-jato
trabalhando; que estava conversando com Erick; que a filha do acusado passou por eles; que estavam
rindo; que o acusado pensou que estivessem mexendo com a filha dele; que o acusado foi para cima do
depoente para agredi-lo com socos; que aproximadamente 10 minutos depois o acusado voltou com uma
faca; que correu para o interior da casa da Elayne; que o acusado lhe atingiu no ombro com a faca, tendo
a vítima, a posteriori, se dirigido a delegacia de polícia para adoç¿o das medidas cabíveis.
A testemunha de acusaç¿o, Sra. NAYANE GLÁUCIA PIMENTEL RIBEIRO, por ocasi¿o do seu
depoimento prestado na audiência de instruç¿o e julgamento, relatou: que estava no lava-jato no momento
dos fatos; que CLAUDECI foi tirar satisfaç¿o por terem supostamente mexido com a filha dele; que
CLAUDECI ameaçou Kevin; que ClAUDECI atingiu Kevin com uma faca no ombro; que Kevin correu para
o estacionamento da Oplima para fugir das investidas de Claudeci.
No que diz respeito a materialidade do crime, a mesma restou devidamente comprovada pelos laudos de
folhas 40/41 dos autos, o qual ratifica o narrado pela vítima Kevin Douglas Silva da Silva e testemunha por
129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Em relaç¿o a autoria do delito, a mesma restou provada através dos depoimentos da vítima e da
testemunha de acusaç¿o, os quais encontram consonância com as demais provas dos autos, fato que
confere credibilidade e apontam para um juízo de veracidade na ocorrência no crime ora em apuraç¿o, no
sentido de que há harmonia entre todos os depoimentos, demonstrando que o acusado agrediu a vítima,
provocando-lhe ofensa a sua integridade física.
Ressalta-se por oportuno que o próprio acusado, por ocasi¿o do seu depoimento prestado perante a
autoridade policial, confessou que praticara a agress¿o contra a vítima, assim relatando: ¿confirma que
adentrou na área da casa de Elaine, e ali lesionou KEVIN com emprego de uma faca,...¿, conforme se
infere as fl. 17 dos autos.
Neste particular, a nossa jurisprudência pátria nos mostra que a confiss¿o do acusado perante a
autoridade policial, na fase administrativa de investigaç¿o, confirmada em juízo pela vítima e por
testemunhas, tem o cond¿o de gerar robusta prova de autoria contra aquele, conforme se infere dos
julgados abaixo transcritos:
sendo um dos autores do roubo. 5. O depoimento dos policiais constitui elemento hábil à comprovaç¿o
delitiva, mormente na espécie dos autos, em que inexiste suspeita de imparcialidade dos agentes. 6.
Recurso conhecido e desprovido. ACÓRD¿O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os
Desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por unanimidade,
em conhecer do recurso interposto para negar-lhe provimento, nos termos do Voto do Relator. Fortaleza,
09 de abril de 2019 DESEMBARGADOR FRANCISCO CARNEIRO LIMA Relator
Enfim, o laudo pericial de folhas 40/41 dos autos, juntamente com o depoimentos da vítima e da
testemunha, ouvidas em juízo, demonstram satisfatoriamente a autoria e a materialidade exigidas para a
formaç¿o de um juízo condenatório contra o acusado.
Das provas dos autos se conclui que o réu agrediu fisicamente a vítima KEVIN DOUGLAS SILVA DA
SILVA ao atingir a mesma com uma faca à altura do ombro, provocando na vítima a les¿o atestada no
laudo pericial constante dos autos.
Resta eficazmente provado nos autos que o acusado foi o autor das les¿es descritas no laudo de folhas
40/41, relatadas pela vítima e confirmadas também pela testemunha ouvida em juízo.
Enfim, a conduta do acusado descreve perfeitamente um fato tipificado como crime; uma conduta
antijurídica; e culpabilidade plena, encontrando-se presentes, portanto, os motivos que autorizam a
condenaç¿o do mesmo nas penas descritas na inicial.
No presente caso, temos que a autoria e materialidade s¿o incontestáveis, diante do material probatório
existente nos autos.
Pelo que foi carreado para os autos, entende este magistrado que a participaç¿o do acusado no crime
tipificado no artigo 129 do CPB se encontra provada, pois existem provas suficientes capazes de sustentar
um decreto condenatório contra o mesmo, diante da vontade livre e consciente de causar a les¿o corporal
na vítima.
No que tange a tese defensiva exposta pela Defensoria Pública no bojo das alegaç¿es finais, de nulidade
da prova testemunhal e legítima defesa, tem-se que tais alegaç¿es n¿o merecem prosperar.
É certo que a testemunha Elaine afirmou em seu depoimento prestado na audiência de instruç¿o e
julgamento que dois parentes do acusado haviam realizado um assalto em sua residência um tempo atrás,
e que vivia sendo ameaçada pelo próprio acusado para que n¿o denunciasse os familiares deste à policia.
No entanto, referida testemunha também afirmou em seu depoimento que n¿o presenciou os fatos
descritos na peça acusatória, resultando daí ent¿o que o depoimento desta testemunha em nada
influenciou para a sentença condenatória que ora se imp¿e ao acusado, pelo que este juízo refuta a
alegaç¿o de nulidade da prova testemunhal suscitada pela defesa.
No que diz respeito ao pedido de nulidade da prova testemunhal, relativamente testemunha NAYANE
GLÁUCIA PIMENTEL RIBEIRO, por também, segundo a defesa, ter se declarado inimiga capital do
acusado, melhor sorte n¿o assiste à defesa.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Isso porque, em relaç¿o a testemunha NAYANE GLÁUCIA PIMENTEL RIBEIRO, esta, no decorrer do seu
depoimento prestado na audiência de instruç¿o e julgamento, em momento algum se reportou ao assalto
mencionado pela testemunha Elaine Cristina, do qual supostamente dois familiares do acusado teriam
participado como autores do delito, resultando dai ent¿o que referida alegaç¿o de nulidade da prova
testemunhal encontra-se manifestamente desprovida de qualquer amparo fático ou legal.
No presente caso ent¿o, a defesa limitou-se t¿o somente a alegar que as testemunhas possuíam
interesse em prejudicar o acusado, n¿o fazendo prova, no entanto, de tal alegaç¿o.
Em situaç¿es como a do presente caso, a nossa jurisprudência pátria também nos mostra que a simples
alegaç¿o de interesse no litígio n¿o tem o cond¿o de gerar a suspeiç¿o da testemunha, conforme se
infere dos julgados abaixo transcritos:
(TJ-MG - AC: 10024081050759001 MG, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 25/06/2013,
Câmaras Cíveis / 11ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicaç¿o: 01/07/2013)
No presente caso ent¿o também n¿o se vislumbra a inimizade capital entre as testemunhas e o acusado,
suscitada pela defesa, pelo que resta indeferido pedido de declaraç¿o de nulidade da prova formulado
pela defesa do acusado.
Também n¿o merece guarida a alegaç¿o de legítima defesa suscitada pela defesa acusado no bojo de
suas alegaç¿es finais.
Isso porque, o conjunto probatório constante do autos deixam claro que o acusado n¿o agiu amparado por
nenhuma das hipóteses elencadas no artigo 25 do Código Penal do Brasil, sendo esta uma tentativa da
defesa de inverter os acontecimentos fáticos aqui tratados, posto que, a bem da verdade, fora o acusado
quem cometera contra a vítima a injusta agress¿o.
Restando ent¿o ausentes os requisitos da legítima defesa, n¿o há que se dar guarida a referida tese
sustentada pela defesa o acusado.
A nossa jurisprudência pátria respalda o entendimento ora esposado, conforme se infere dos julgados
abaixo transcritos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
(TJ-RN - ACR: 3430 RN 2010.000343-0, Relator: Desª. Maria Zeneide Bezerra, Data de Julgamento:
28/09/2010, Câmara Criminal)
DECIS¿O
ISTO POSTO, pelos fundamentos acima, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretens¿o punitiva
estatal para ABSOLVER, como absolvido tenho, CLAUDECI LEAL PEREIRA, da acusaç¿o que lhe foi
imposta nos presentes autos relativamente ao crime tipificado no artigo 147 do Código Penal do Brasil, por
n¿o constituir o fato infraç¿o penal, nos termos do artigo 386, III, do Código de Processo Penal do Brasil,
c/c art. 92 da Lei nº 9.099/95, e julgo procedente a pretens¿o punitiva estatal para CONDENAR o acusado
CLAUDECI LEAL PEREIRA, qualificado nos autos, como incurso na sanç¿o punitiva do artigo 129 do
Código Penal do Brasil.
DOSIMETRIA DA PENA
Considerando a disposiç¿o do artigo 68, do Código Penal do Brasil, e atento ao critério do artigo 59, do
mesmo diploma legal, verificando: que o acusado CLAUDECI LEAL PEREIRA, qualificado nos autos, agiu
com dolo intenso; que a sua conduta social deixou muito a desejar; que n¿o possui uma personalidade
bem formada, pois revela disposiç¿o para o crime; que o motivo que o levou a delinqüir n¿o o favorece;
que as circunstâncias em que agiu n¿o o favorecem; que as conseqüências do crime n¿o foram graves;
que o comportamento da vítima n¿o provocou a aç¿o do acusado, estabeleço como necessário e
suficiente para a reprovaç¿o e prevenç¿o do crime a pena base de 07 (sete) meses de detenç¿o.
O regime inicial para cumprimento da pena será o aberto, nos termos do artigo 33, § 2º, c, do CPB. O local
de cumprimento será a casa do Albergado, sendo que, em face da inexistência desse tipo de casa penal
no Estado do Pará, o cumprimento da pena se dará no âmbito do domicílio do apenado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Isso porque, ainda que existam condiç¿es específicas para o recolhimento domiciliar, previstas no artigo
117 da Lei de Execuç¿o Penal, a jurisprudência tem autorizado este tipo de recolhimento na ausência de
Casas do Albergado, sendo este, inclusive, o entendimento pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça,
conforme se infere do julgado abaixo transcrito:
(STJ - HC: 40727 RS 2004/0184389-0, Relator: Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, Data de
Julgamento: 24/05/2005, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJ 27.06.2005 p. 455)
(STJ - AgRg no REsp: 1283578 RS 2011/0234225-5, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, Data de Julgamento: 20/11/2012, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 27/11/2012)
Reconheço em favor do apenado o direito ao benefício a que alude o artigo 77, do Código Penal do Brasil,
pelo que determino a suspens¿o da execuç¿o da pena privativa de liberdade, ora irrogada em seu
desfavor, pelo prazo que estabeleço em 02 (dois) anos, tempo o qual deverá observar as seguintes
condiç¿es:
a) O apenado deverá prestar serviços à comunidade (artigo 46, do CP), no primeiro ano de suspens¿o,
com jornada de sete (07) horas semanais, em entidade a ser indicada pela vara de Penas e Medidas
Alternativas (artigo 78, do CPB);
c) Obrigaç¿o de comunicar à mesma autoridade judiciária, qualquer alteraç¿o de seu local de residência;
g) Trabalhar dignamente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
O artigo 387, IV, do Código de Processo Penal do Brasil, estabelece que o juiz, ao proferir sentença
condenatória fixará valor mínimo para reparaç¿o dos danos causados pela infraç¿o, considerando os
prejuízos sofridos pelo ofendido.
Enfrenta-se no artigo de lei acima citado a quest¿o da reparaç¿o civil a que a vítima tem direito no caso de
condenaç¿o criminal.
É sabido que todo ato contrário ao direito que viole um direito subjetivo e que cause prejuízo a alguém, é
um ato ilícito, e como tal há necessidade de indenizar o agente que sofreu o gravame.
Para a configuraç¿o do ato ilícito é necessário que haja culpa; o dano e o nexo de causalidade entre a
aç¿o ou omiss¿o culposa e o prejuízo. Caio M.S. Pereira, citado pelo doutrinador Paulo Afonso, extraiu os
seguintes elementos da teoria da responsabilidade civil subjetiva: a culpa do agente, um dano e o nexo de
causalidade entre o dano e a culpa.
No caso dos autos, e atento ao disposto no artigo 386, IV, do CPP, entendo que se constatou a ocorrência
de um dano imputado ao acusado, como também ficou comprovado o nexo causal entre a conduta e o
resultado danoso da vítima.
Porém, adepto do entendimento de que o artigo de lei citado refere-se t¿o somente aos danos materiais e
n¿o morais, verifica-se que n¿o há provas nos autos acerca dos prejuízos suportados pela vítima, tais
como: despesas médicas, despesas com locomoç¿o; despesas com medicamentos, e outras decorrentes
do evento sob apreciaç¿o.
A falta de provas dos prejuízos suportados pela vítima dificultam sobremaneira a fixaç¿o de um valor
mínimo a ser revertido em favor da vítima a título de indenizaç¿o por danos materiais.
A nossa jurisprudência pátria respalda o entendimento ora esposado, conforme se infere do julgado abaixo
transcrito:
Outrossim, no presente caso n¿o consta na inicial acusatória pedido expresso de indenizaç¿o com fulcro
no artigo 387, IV, do Código Penal do Brasil, o que também leva a n¿o fixaç¿o de valor mínimo
indenizatório por este juízo, sob pena se estar incorrendo em violaç¿o ao princípio constitucional da ampla
defesa, encontrando também referido entendimento, respaldo na nossa jurisprudência pátria, conforme se
infere do julgado abaixo transcrito:
EMENTA PENAL. PROCESSO PENAL. APELAÇ¿O CRIMINAL. ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO
DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS EM CONCURSO FORMAL (ART. 157, § 2º, INCISOS I E II, C/C
ART. 70 DO CÓDIGO PENAL). REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. VIABILIDADE.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DA CULPABILIDADE E DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME QUE SE
MOSTRAM NORMAIS AO TIPO PENAL E N¿O JUSTIFICAM A ELEVAÇ¿O DA PENA NA PRIMEIRA
FASE DA DOSIMETRIA. FIXAÇ¿O DE OFÍCIO DE INDENIZAÇ¿O DE REPARAÇ¿O DE DANOS À
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
VÍTIMA (ART. 387, INCISO IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL). VERBA N¿O REQUERIDA.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PEDIDO EXPRESSO E FORMAL EM CONFORMIDADE COM
OS POSTULADOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. EXCLUS¿O QUE SE
IMP¿E. APELAÇ¿O CRIMINAL CONHECIDA E PROVIDA EM PARTE. 1) Para a fixaç¿o da pena base,
devem ser sopesadas circunstâncias judiciais elencadas no art. 59 do Código Penal, a saber,
culpabilidade, antecedentes, conduta social, personalidade do agente, motivos e circunstâncias do crime e
comportamento da vítima. 2) Considerando que as circunstâncias judiciais da culpabilidade e das
consequências do crime, valoradas negativamente pelo juízo de base, se mostram normais ao tipo penal
em quest¿o, forçoso reconhecer que n¿o há raz¿o válida para o recrudescimento da pena-base com base
nas circunstâncias referidas, devendo a pena imposta ao apelante ser redimensionada. 3) Inexistindo nos
autos postulaç¿o expressa e específica a respeito da indenizaç¿o de que trata o art. 387, inciso IV, do
Código de Processo Penal, inviável se afigura o seu arbitramento de ofício pelo juízo sentenciante, sob
pena de violaç¿o dos princípios constitucionais da ampla defesa e do devido processo legal, pelo que a
exclus¿o dessa indenizaç¿o da condenaç¿o é medida que se imp¿e. 4) Recurso de apelaç¿o conhecido e
provido em parte.
Ante o exposto, face a impossibilidade de se aferir os prejuízos sofridos pela vítima no caso dos autos,
face a inexistência de provas que o quantifiquem, aliado a inexistência de pedido indenizatório na peça
inicial acusatória, deixo de fixar valor mínimo para reparaç¿o dos danos, nos termos do artigo 387, IV, do
Código de Processo Penal do Brasil.
Após o trânsito em julgado da presente decis¿o, expeçam-se os expedientes de praxe. Sem custas.
Transitada em julgado a sentença, inscreva-se o nome do apenado no rol dos culpados. Façam-se as
comunicaç¿es necessárias, inclusive a do artigo 15, III, da Constituiç¿o Federal.
Após o trânsito em julgado da presente decis¿o, arquivem-se os autos com as cautelas de lei.
P.R.I. Cumpra-se.
PRÓCION BARRETO DA ROCHA KLAUTAU FILHO, Juiz de Direito da 2ª Vara do Juizado Especial
Criminal de Belém.¿ No mais, este será publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Estado do Pará,
assim como afixar-se-á uma via do presente no átrio do Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei.
Dado e passado nesta cidade de Belém-PA, aos 13 dias do mês de outubro do ano de 2021. CUMPRA-
SE. Eu, Gracitonio Sarmento de Castro, Analista judiciário lotado na UPJ dos Juizados Especiais Criminais
de Belém, o digitei.
.
136
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
RESENHA: 04/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no
caso do § 3º do artigo 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da
denúncia.          à o caso dos presentes autos em que a vÃtima do fato SILVANIA DA
CONCEIÃÃO ESTEVAM decaiu do direto de representação já que não o exerceu dentro do referido
prazo contado do dia em que tomou ciência da autoria do crime, fato esse que ocorreu em 14/07/2020.
         Com efeito, já transcorreram mais de seis meses da data em que a vÃtima veio a
saber quem é o autor da infração penal sem que a mesma tenha ofertado representação,
conforme se verifica na Certidão expedida pela UPJ à fl.16.          Assim sendo, deve ser
declarada extinta a punibilidade do autor do fato DINALDO ARAUJO LIBORIO, por força do art. 107, IV,
do CP, e, como se trata de matéria de ordem pública, deve o magistrado agir até mesmo de ofÃcio,
nos precisos termos do art. 61 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, considerando que, se operou a
decadência do direito de representação (art. 38 do CPP), com fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do
CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato DINALDO ARAUJO LIBORIO já qualificado
nos autos, no que diz respeito à infração penal tipificada no art. 129 do CPB.
         Cumpra-se.          Belém (PA), 05 de outubro de 2021.
         ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal da Capital.
magistrado agir até mesmo de ofÃcio, nos precisos termos do art. 61 do CPP.          Isto
posto, considerando que, se operou a decadência do direito de representação (art. 38 do CPP), com
fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato
ANTONIO MARCOS DOS SANTOS GOMES já qualificado nos autos, no que diz respeito à infração
penal tipificada no art. 147 do CPB.          Cumpra-se.          Belém (PA), 05 de
outubro de 2021.          ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito da 3ª
Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
SANTOS Representante(s): OAB 28513 - MELISSA MACIEL BARRA (ADVOGADO) . Autos nº:
0017779-98.2019.8.14.0401 Autores do fato: FABRICIO DE LIMA MOURA; GLEVSON ALVES SANTOS
VÃtima: GIANNA NASCIMENTO MOURA Capitulação Penal: art. 213 ou art. 146 do CPB. DESPACHO
         Designo audiência preliminar, visando acordo/conciliação ou uma eventual
proposta de transação penal, para o dia 01 de fevereiro de 2022, às 10 horas e 30 minutos.
         Efetuem-se as intimações necessárias, com as advertências do art. 68 da Lei
nº 9.099/95.          Intime-se o autor do fato a comparecer munido dos documentos
necessários a uma eventual proposta de transação penal.          Intime-se a vÃtima a
apresentar em audiência nome, endereço e telefone de testemunhas do fato, em caso de existência
destas.          Cumpra-se.          Belém (PA), 12:47. ERIC AGUIAR PEIXOTO
Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
PUNIBILIDADE do autor do fato EDILSON SARDINHA BRABO já qualificado nos autos, no que diz
respeito à infração penal tipificada no art. 129, § 6º do CPB.          Cumpra-se.
         Belém (PA), 06 de outubro de 2021.          ERIC AGUIAR PEIXOTO
         Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
 Dispõe o artigo 103 do Código Penal: Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai
do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado
do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do artigo 100 deste Código,
do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.          à o caso dos
presentes autos em que a vÃtima do fato AMERICA PAIVA SOBRINHO decaiu do direto de
representação já que não o exerceu dentro do referido prazo contado do dia em que tomou ciência
da autoria do crime, fato esse que ocorreu em 20/09/2020.          Com efeito, já
transcorreram mais de seis meses da data em que a vÃtima veio a saber quem é a autora da infração
penal sem que a mesma tenha ofertado representação, conforme se verifica na Certidão expedida
pela UPJ Ã fl.22. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim sendo, deve ser declarada extinta a punibilidade da autora do
fato IEDA TRINDADE LIMA, por força do art. 107, IV, do CP, e, como se trata de matéria de ordem
pública, deve o magistrado agir até mesmo de ofÃcio, nos precisos termos do art. 61 do CPP.
         Isto posto, considerando que, se operou a decadência do direito de representação
(art. 38 do CPP), com fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE da autora do fato IEDA TRINDADE LIMA já qualificada nos autos, no que diz respeito Ã
infração penal tipificada no art. 129 do CPB.          Cumpra-se.          Belém
(PA), 13 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ERIC AGUIAR PEIXOTO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de
Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
da autoria do crime, fato esse que ocorreu em 06/09/2020.          Com efeito, já
transcorreram mais de seis meses da data em que a vÃtima veio a saber quem é o autor da infração
penal sem que a mesma tenha ofertado representação, conforme se verifica na Certidão expedida
pela UPJ Ã fl.21. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim sendo, deve ser declarada extinta a punibilidade do autor do
fato SAMUEL MONTEIRO LOBO, por força do art. 107, IV, do CP, e, como se trata de matéria de
ordem pública, deve o magistrado agir até mesmo de ofÃcio, nos precisos termos do art. 61 do CPP.
         Isto posto, considerando que, se operou a decadência do direito de representação
(art. 38 do CPP), com fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do autor do fato SAMUEL MONTEIRO LOBO já qualificado nos autos, no que diz respeito
à infração penal tipificada no art. 129 do CPB.          Cumpra-se.
         Belém (PA), 13 de outubro de 2021.          ERIC AGUIAR PEIXOTO
         Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital.
magistrado agir até mesmo de ofÃcio, nos precisos termos do art. 61 do CPP.          Isto
posto, considerando que, se operou a decadência do direito de representação (art. 38 do CPP), com
fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato
ARLINDO CRUZ GOMES já qualificado nos autos, no que diz respeito à infração penal tipificada no
art. 129 do CPB.          Cumpra-se.          Belém (PA), 13 de outubro de 2021.
         ERIC AGUIAR PEIXOTO          Juiz de Direito da 3ª Vara do Juizado
Especial Criminal da Capital.
RESENHA: 04/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DOS JUIZADOS CRIMINAIS
DE BELEM - VARA: 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
Aberta a audiência, a vÃtima informou que não tem interesse em prosseguir com o feito, mediante
acordo de boa convivência nos seguintes termos: AS PARTES SE COMPROMETEM A CONVIVER
PACIFICAMENTE, RESPEITANDO-SE MUTUAMENTE, SEM MAIS OFENSAS MÃTUAS. Em seguida, foi
dada a palavra ao Ministério Público, que assim se manifestou: ¿MM Juiz, diante da renúncia ao
direito de queixa, constata-se a extinção de punibilidade do crime, nos termos do art. 107, V do CP c/c
Enunciado nº 99 do FONAJE. Posto isto, o MP requer o arquivamento dos autos, por não haver justa
causa para a ação penal, na analogia do art. 395, III do CPP. Pede deferimento¿. A seguir, o MM.
Juiz passou a proferir a decisão: ¿Vistos, etc. Adoto como relatório que dos autos consta, com base no
permissivo legal do art. 81, § 3º, da Lei 9.099/95. Homologo a renúncia da vÃtima, que afirma não ter
interesse no prosseguimento do feito. Assim, acolho o parecer do MP, e julgo extinta a punibilidade do
delito atribuÃdo ao WANDERLEY MATOS DA CRUZ (CPF: 767.738.252-53), nos termos do art. 107,
inciso V, do CPB c/c Enunciado nº 99 do FONAJE. Publicada em audiência. Feitas as anotações e
comunicações de praxe, arquivem-se¿. Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,
________, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Juiz: Ministério Público:
Autor: VÃtima:
interposição de recurso. O referido é verdade e dou fé. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ -
Unidade de Processamento Judicial Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém ATO
ORDINATÃRIO Com base no Provimento nº006/2006 da Corregedoria Geral do TJE, publicado no
Diário da Justiça do dia 10/10/2006, lavro o presente ato ordinatório para proceder o ARQUIVAMENTO
DEFINITIVO DOS PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam
Varas dos Juizados Especiais Criminais de Belém
PRESENTES AUTOS. Belém, 5 de outubro de 2021. UPJ - Unidade de Processam Varas dos Juizados
Especiais Criminais de Belém
outubro de 2021. FÃBIO PENEZI PÃVOA Juiz de Direito, respondendo pela 4ª Vara do JECrim de
Belém.
compareceu, nem justificou sua ausência. Em seguida, foi nomeada a advogada dativa, Dra. Shirlene de
Souza Saraiva, OAB/PA n.º 21950. Após, o MM. Juiz deu a palavra para apresentação de defesa
prévia: ¿MM. Juiz, a defesa reversa-se a negativa geral para os fatos¿. Em seguida, o MM. Juiz
passou a decidir: Relatório dispensado, decido. Acolho a queixa-crime, ante a ausência de elementos
que comprovem a existência de razões para rejeitá-la. Presentes os elementos contidos no art. 41, do
CPP, e sem que o querelado, citado com hora certa e revel, viesse aos autos, promovendo sua defesa por
negativa geral dos fatos, acolho o pedido da querelante e recebo a queixa-crime, promovendo a
instrução e julgamento do feito. Ato seguinte, o MM. Juiz passou a ouvir a testemunha: RONLON HO,
CPF: 795.659-132-53, momento em que todos foram informados que o ato seria gravado e a mÃdia
juntada aos autos. Foram utilizados na presente audiência meios de gravação audiovisual para
registro da instrução processual, conforme prevê o art. 405, §§ 1º e 2º do CPP, ficando a mÃdia
original à disposição das partes para obtenção de cópias. Todos os atos ocorridos em audiência
encontram-se gravados na mÃdia em anexo. O Ministério Público se manifestou nos seguintes termos:
¿MM. Juiz, concluÃda a instrução, o MP não encontrou nenhuma irregularidade, tendo o feito por
completo transcorrido conforme o ordenamento jurÃdico. à a manifestação¿. Em seguida, o MM. Juiz
passou a deliberar: ¿Dê-se vistas dos autos ao advogado da querelante e à advogada do querelado
para apresentação de memoriais, pelo prazo sucessivo de cinco dias, independente de intimação.
Em seguida, vistas ao MP. Após, conclusos. Considerando a nomeação da advogada da dativa e,
como tal atribuição de defesa e/ou acompanhamento deveria ser realizada às custas do Estado, e que
não se pode exigir que advogados atuem gratuitamente a seu serviço, nem se pode onerar demais tais
atribuições que deveriam ser realizadas por Defensor Público, até porque não se trata de
audiência de grande complexidade, tão somente audiência preliminar, ARBITRO honorários em favor
do advogado ad hoc no valor equivalente a 1/3 do salário mÃnimo vigente a época do efetivo
pagamento pelo Estado, através dos meios administrativos/judiciais devidos, em conformidade com o
Oficio Circular nº 179/2017-GP-TJE/PA e Resolução 2014/00305-CJF de 07/10/2014.   Nada mais
havendo, foi encerrado o presente termo. Eu,_________, José de Aviz Toutonge, Analista Judiciário,
digitei e subscrevi.  Juiz: Ministério Público: Querelante: Advogado da querelante:Â
Testemunha:Â Advogada dativa:
prática dos delitos insertos nos artigos 155, §§1º e 4º, inciso I e IV, do CPB, e art. 14, da Lei n.º
10.826/2003, após o cômputo do concurso material (art. 69, do CP), às penas de 06 (seis) anos se
reclusão, a ser cumprida em regime inicial semiaberto, e 43 (quarenta e três) dias-multa, à razão de 1/30
(um trinta avos) do menor salário em vigor ao tempo da prática criminosa. Decisão unânime.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 11 de janeiro de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ROSALIA BARROSO MAGNO, matrícula 110574,
ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 19 de janeiro de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora PATRICIA MARA MARTINS, matrícula 98370,
ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 01 de abril de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora MIDIA OLIVIA BENTES SANT ANA, matrícula
130460, ocupante do cargo de Analista Judiciário - Serviço Social.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 22 de maio de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor MARCOS EDUARDO ATHIAS RODRIGUES,
matrícula 103667, ocupante do cargo de Analista Judiciário - Area Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 26 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora LUANA GONDIM DA SERRA SILVA, matrícula
145343, ocupante do cargo de Analista Judiciário - Area Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 07 da classe B, na data de 09 de abril de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor SEBASTIÃO JOSE FERNANDES SOARES FILHO,
matrícula 32328, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 07 da classe B, na data de 03 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor EDUARDO MELO CHAVES, matrícula 55689,
ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 07 da classe B, na data de 13 de janeiro de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora SANDRA MARIA DA SILVA PAMPOLHA,
matrícula 51373, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
FÓRUM CÍVEL
A Doutora Margui Bitencourt, Juíza de Direito e Diretora do Fórum Cível da Capital do Estado do Pará,
República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais, etc...
RESOLVE:
0 8 : 0 0
01, 02, às14:00hs 98010-1238
GABINETE: BARBARA LEÃO
RODRIGUES DO NASCIMENTO
03 e 04/11/2021 1 4 : 0 0 (Fone Plantão)
às17:00hs
Magistrado não
p u b l i c a d o e m SECRETARIA: DARIO DUTRA
obediência ao B A R R O S
a r t . 1 º - JUNIOR
parágrafo único
da OFICIAIS DE JUSTIÇA
R e s . n º Dias 01 e 02
152/2012 ¿ CNJ
VARA DE
FERNANDO DE SOUSA DE CUNHA
F A M Í L I A
FILHO
DISTRITAL DE
ICOARACI
GEORGE HAMILTON FIGUEIREDO
LOPES (SOBREAVISO)
Dias 03 e 04
1 4 : 0 0
05
às17:00hs 98938-6159
GABINETE: RAFAEL DEIRANE DE
0 6 e OLIVEIRA
0 8 : 0 0 (Fone Plantão)
07/11/2021
às14:00hs
OFICIAIS DE JUSTIÇA
11ª VARA
Dia 05
C Í V E L E
EMPRESARIAL Magistrado não
RAFAEL JACQUES PAULA DE
publicado em
OLIVEIRA
obediência ao
a r t . 1 º -
parágrafo único R A I M U N D O N O N A T O D O S
da SANTOS SILVA SOBREAVISO)
Dias 06 e 07
R e s . n º
152/2012 ¿ CNJ
NOELIA ALVES NOBRE
08, 09 99338-2818
1 4 : 0 0 GABINETE: FELIPE CONCEIÇÃO
às17:00hs DA FONSECA
10 e 11/11/2021 (Fone Plantão)
Dia 09
R e s . n ºA N D R E W S R O G E R S F . F.
152/2012 ¿ CNJ FORMIGOSA (SOBREAVISO)
Dia 10
Dia 11
TELE
DIAS/
HORÁRIO MAGISTRADO: SERVIDORES: FON
VARA
E
OFICIAIS DE JUSTIÇA
Dia 15
Dia 18
DIAS/ TELEFON
HORÁRIO MAGISTRADO: SERVIDORES:
VARA E
OFICIAIS DE JUSTIÇA
Dia 19
OFICIAIS DE JUSTIÇA
JUIZAD Dia 22
O
ESPEC ANA PATRICIA TEIXEIRA COELHO
I A L LAGES
CÍVEL
Magistrado não
D E ANGELA LORENA FIGUEIREDO DAS
publicado em
ACIDE NEVES (SOBREAVISO)
obediência ao
NTES
a r t . 1 º -
D E Dia 23
parágrafo único
TRÂNS
da
ITO CELIO AUGUSTO OLIVEIRA SIMOES
R e s . n º
CLAUDENICE VIANA TELES. DE
152/2012 - CNJ
MIRANDA (SOBREAVISO)
Dia 24
Dia 25
DIAS/ TELEFON
HORÁRIO MAGISTRADO: SERVIDORES:
VARA E
SECRETARIA: WALQUIRIA DE
MENEZES NASCIMENTO-Alterado
conforme Portaria nº 1241/201-GP
OFICIAIS DE JUSTIÇA
182
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
1 3 ª Dia 26
VARA
CÍVEL MARCELO PAUXIS DE MORAES
E
EMPRE MARCIO CARMO DE SÁ (SOBREAVISO)
SARIAL
Dias 27 e 28
I A S / SERVIDORES: TELEFON
HORÁRIO MAGISTRADO:
VARA E
D E R e s . n º
ICOAR 152/2012 - CNJ
ACI
Dias 01 e 02/12
prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as
diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse
no prosseguimento do feito.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente
certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.    Â
 VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO:
00061290520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 REU:UNIQUE SPA
SERVICOS E COMERCIO LTDA ME Representante(s): OAB 21664 - JOAQUIM MARINHO PEREIRA
JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:MARCELO RODRIGUES BASTOS Representante(s): OAB 15022 -
MARCELO RODRIGUES BASTOS (ADVOGADO) HERDEIRO:SANDRA LUCIA CARDOSO BASTOS
Representante(s): OAB 29051 - ELANE PAIVA DE ALMEIDA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº
00061290520158140301 DECISÃO VISTOS, ETC. 1. IncabÃ-vel o pedido de fls. 121/125, haja vista que a
sucessão do exequente deverá ser realizada pelo espólio, representado pelo inventariante, ou,
inexistindo inventário, por todos os herdeiros, o que deverá se dar no prazo de 30 (trinta) dias, sob as
penas legais. 2. No mais, tendo em vista a não indicação de bens do executado para penhora, com
fulcro no art. 921, III c/c §1º do CPC, DECLARO SUSPENSO O FEITO, pelo prazo de 01 (um) ano,
durante o qual restará suspensa a prescrição. 3. Decorrido o prazo suso sem que seja localizado o
devedor ou bens penhoráveis, certifique-se e ARQUIVEM-SE os autos, na forma do art. 921, §2º do
CPC, com as cautelas legais e baixa no sistema processual pertinente. retomando-se a contagem do
prazo de prescrição (§3º). 4. Lado outro, sobrevindo a correta habilitação, na forma delineada no
item 1, e a indicação especÃ-fica de bens do executado, retornem os autos conclusos. Int. Dil. Cumpra-
se. Belém/PA, 08 de outubro de 2021 VALDEISE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da
Capital HM PROCESSO: 00077985620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010126717
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:ACEPA - ASSOCIACAO CULTURAL E
EDUCACIONAL DO PARA Representante(s): OAB 13339 - SERGIO FIUZA DE MELLO MENDES FILHO
(ADVOGADO) OAB 20288 - LAYS SOARES DOS SANTOS RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:KARINA MAMAM SOARES. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â
Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se
às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      Após,
INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no
prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer
intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou
sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.    Â
 INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00083318620098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910185203 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REU:ESPOLIO DE CARLOS PAULO
GONCALVES Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 13994 - MARINALVA DE JESUS
FONTEL BORGES (ADVOGADO) OAB 14965 - JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:SANDRA ELIZABETH POZZEBON AUTOR:ANA LUISA HENRIQUE
DE GONCALVES Representante(s): RENATA ALMEIDA DE LUCENA (ADVOGADO) OAB 9678-A -
CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 12897 - ADILSON DE QUEIROZ COUTINHO
FILHO (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0008331-86.2009.8.14.0301          SENTENÃA  Â
       Vistos, etc.          Cuidam os autos de AÃÃO DE COBRANÃA ajuizada em
2009 por ANA LUISA HENRIQUE DE GONÃALVES em face de ESPÃLIO DE CARLOS PAULO
GONÃALVES POZZEBON, todos devidamente qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Aduziu a autora,
em apertada sÃ-ntese, que era herdeira do Sr. Francisco de Holanda Gonçalves, cujo espólio foi
partilhado judicialmente em 1995, tendo funcionado como então inventariante o Sr. Carlos Paulo
Gonçalves Pozzebon, ora réu (espólio), o qual teria omitido bens, tais como semoventes,
aplicações financeiras e créditos trabalhista, locupletando-se indevida de tais bens em prejuÃ-zo dos
demais herdeiros, informação que somente teria sido obtida em 2009. Nestes termos, entendendo-se
credora do então inventariante, a autora ajuizou a presente ação para habilitar o crédito em face de
187
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
efeito.          Este foi o entendimento também do JuÃ-zo da 9ª Vara CÃ-vel da Capital, em
ação idêntica, proposto por outros herdeiros, aduzindo a mesma matéria ora apreciada (processo
nº 0008348-98.2009.8.14.0301).          AINDA QUE ISTO NÃO FOSSE SUFICIENTE, o que
se afirma apenas para destacar o argumento, urge salientar que a autora não se desincumbiu do ônus
de provar os fatos constitutivos do seu direito, na forma do art. 333, I do CPC/73, vigente à época do
ajuizamento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A princÃ-pio, observo que os documentos trazidos unilateralmente pela
autora foram impugnados especificamente pelo réu, cessando, portanto, sua fé, uma vez que não
comprovada sua veracidade pela autora, na forma do art. 388, I do CPC/73, a qual, frise-se, não opôs
qualquer objeção ao anúncio de julgamento antecipado da lide (fls. 167), deixando precluir, naquela
oportunidade, o direito a requerer a produção de outras provas.          Além disso, os
documentos supostamente relativos aos bens semoventes (fls. 55/58), não são suficientes a provar que
estes pertenciam, de fato, ao falecido Sr. Francisco de Holanda Gonçalves, valendo destacar, ainda, que
tem como data o ano de 1997, portanto, posterior a partilha de bens. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ainda, no que
tange aos valores supostamente sacados pelo réu (fls. 60/75), verifica-se que o foram mediante alvará
judicial, ou seja, por decisão do JuÃ-zo sucessório, de forma que não há que se falar de omissão
destes nos autos do inventário. Do mesmo modo, analisando-se os documentos de fls. 81/83, não é
possÃ-vel aferir que tais valores se referem ao acordo trabalhista ou mesmo que pertençam ao falecido
Sr. Francisco Gonçalves.          Isto posto, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados
e por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE os pedidos formulados na inicial e
DECLARO EXTINTO O PROCESSO, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I e II do
NCPC.          Condeno a autora ao pagamento das custas processuais e aos honorários
advocatÃ-cios, estes em 10% sobre o valor da causa, na forma do art. 85 do CPC, ficando a exigibilidade
suspensa em razão dos benefÃ-cios da justiça gratuita deferidos à s fls. 109, conforme art. 98 e ss do
CPC.          Havendo interposição de recurso de Apelação, INTIME-SE a parte Apelada
para apresentar contrarrazões, caso queira, no prazo legal. Após, estando o feito digitalizado, ao E.
TJE/PA, com as homenagens de estilo.      P.R.I.C. Após, com o trânsito em julgado, observadas
as cautelas de praxe estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa
no sistema LIBRA.          Belém/PA, 07 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA
REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO:
00084158720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 AUTOR:THERCIO
JUNIOR PINHEIRO LIMA Representante(s): OAB 11229 - EUDE LUIZ FERREIRA SOBRINHO
(ADVOGADO) OAB 19197 - AFONSO HENRIQUE REBELO FURTADO (ADVOGADO) REU:MD
CONSTRUTORA LTDA. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Considerando que
certificado o trânsito em julgado, INTIME-SE a parte interessada para, nos termos do art. 513, § 1º do
CPC, acaso se faça necessário, dar inÃ-cio à FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, que deverá
fazê-lo diretamente no sistema PJE, por meio do cadastro próprio, atentando-se para efetuar a
distribuição por dependência ao presente feito.      Esclareça-se, desde logo, que deverá
observadas os requisitos contidos no Código de Processo Civil bem como instruir o feito com os
documentos e cópias necessários a viabilizar o prosseguimento do feito.      Quanto ao presente
processo fÃ-sico, DEVERÃ O MESMO SER REMETIDO AO SETOR DE ARQUIVO, a fim de evitar que
haja duplicidade de execuções em razão da mesma decisão judicial, observadas as formalidades de
praxe e em tudo certificado nos autos.            INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após,
ARQUIVE-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.  Â
   VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO:
00111567320028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210131531
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 REU:TIAGO LAURIDO PEREIRA AUTOR:MIGUEL SAUMA
FILHO Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB
13675 - ANTONIO AUGUSTO MONTENEGRO DUARTE LIRA (ADVOGADO) OAB 16705 - DANIELLE
PEREIRA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 20201 - RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA (ADVOGADO)
REU:VILAUTO COMERCIO DE VEICULOS. PROC. 00111562320028140301 VISTOS, O processo é de
2002, tendo decorrido DEZENOVE ANOS, foram realizados todos os meios para tentativa de
localização de bens conforme se verifica de fls. 102/121, inclusive com quebra de SIGILO FISCAL. Foi
determinada a suspensão do processo nos termos do art. 921, III do CPC, com advertência de que
decorrido um ano, o exequente deveria INFORMAR BENS PENHORÃVEIS LOCALIZADOS. Ocorre que,
na petição de fls. 125, o exequente, NÃO INFORMOU quais bens foram localizados, tendo se
LIMITADO A REQUERER NOVAS PESQUISAS NOS SISTEMAS, sem FUNDAMENTAR fatos novos para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
fins de deferimento. Ora, tal medida é incabÃ-vel da forma como requerida, haja visto que os processos
suspensos NUNCA SERIAM ARQUIVADOS, com REITERADOS PEDIDOS DE BUSCAS NOS
SISTEMAS, permanecendo AD ETERNUM, sendo suspensos e após um ano, sendo dado andamento
para fins de utilização das ferramentas, sem que fossem informados fatos novos, como ex. prova de
movimentações financeiras e receitas para fins de SISBAJUD, ou ainda, dados do DETRAN acerca de
veÃ-culos em nome do devedor, dentre outras informações de responsabilidade do exequente, que
fundamentassem a real necessidade de nova utilização dos sistemas do Judiciário para buscas de
bens. InadmissÃ-vel a intenção de atribuir ao judiciário mais atividades do que já possui, causando
assim, acúmulo de trabalho, mais processos se arrastando por longo decurso tempo em face de
execuções de diligências que não são de sua atribuição constitucional originária. Ora, não se
justifica que pretenda transferir INTEGRALMENTE ao Judiciário o ônus de localizar as partes. Olvidou
o autor que o princÃ-pio da cooperação não se impõe somente ao Judiciário, mas a todos os
operadores do direito. Portanto, compete ao autor promover todas as diligências no sentido de localizar
bens do devedor, vez que, Ã DE SEU ENCARGO INSTRUMENTALIZAR O PROCESSO. Ressalte-se que
há inúmeros meios do autor proceder buscas e envidar ESFORÃOS de sua responsabilidade.
CONQUANTO, observa-se que o Juizo à época proferiu despacho de fls. 128, sem atentar para a falta
de cumprimento da obrigação do exequente, sendo determinado o recolhimento das custas para
diligência. Deste modo, embora não seja o caso de novas buscas SEM FUNDAMENTAÃÃO, mas por
razão de já ter ocorrido o pagamento de custas, procedo a realização de INFOJUD referente os
últimos 03 anos, o que demonstra INEXISTÃNCIA DE BENS, consoante relatórios anexos. Nos termos
do art. 139, IV do CPC procedo a INCLUSÃO NO SERASAJUD, devendo o exequente RECOLHER AS
CUSTAS de tal diligência já realizada, conforme espelho anexo. Assim, considerando a falta de bens,
determino o ARQUIVAMENTO DO PROCESSO. Desde logo, autorizo a expedição de CARTA DE
CRÃDITO, caso ainda seja interesse do exequente, como requerido as fls. 85. Recolham-se as custas.
CUMPRA-SE tudo o que for necessário e ARQUIVE-SE. Belém, 08/10/2021. VALDEISE MARIA REIS
BASTOS JUIZA DE DIREITO TITULAR DA 3ª VCE DA CAPITAL PROCESSO: 00114056019968140301
PROCESSO ANTIGO: 199610183209 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE
MARIA REIS BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 AUTOR:ABN AMRO
BANCO REAL SA Representante(s): OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)
REU:DROGANOSSA LTDA Representante(s): OAB 4270 - JOSE MARIA FRAGOSO TOSCANO
(ADVOGADO) OAB 3826 - ALBINA DE FATIMA BARBOSA DE SOUZA (ADVOGADO) REU:JOAO WADY
ROSSY.      DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, INTIME-SE a parte autora para
manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias,
especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo
ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o
fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular
3ª VCE da Capital PROCESSO: 00116759720028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210138070
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 08/10/2021 AUTOR:BANCO DIBENS SA Representante(s): OAB
220366 - ALEX DOS SANTOS PONTE (ADVOGADO) OAB 34357 - VITOR CESAR BONVINO
(ADVOGADO) OAB 148100 - FLAVIO LOPES FERRAZ (ADVOGADO) OAB 184705 - HUMBERTO
BARTOL MAZZOTTI (ADVOGADO) OAB 208972 - THIAGO TAGLIA FERRO LOPES (ADVOGADO)
REU:FRANCISCO PAULO DA SILVA SANTOS ADVOGADO:IVANILDO RODRIGUES DA GAMA
JUNIOR. PROCESSO Nª 0011675-97.2002.8.14.0301 SENTENÃA          VISTOS ETC.  Â
       Trata-se de AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO movida por BANCO DIBENS S/A em face
de FRANCISCO PAULO DA SILVA SANTOS, em cujo bojo os patronos da autora informam a renúncia
dos poderes que lhes foram outorgados (fls. 54), o que ocorreu desde 2005, sem que os autores tenham
regularizado a representação por novos advogados ou realizado qualquer impulso no processo desde
então, há 15 (quinze) anos, a despeito de ter sido intimado pessoalmente no endereço fornecido na
exordial (fls. 57). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimado novamente e pessoalmente para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, a intimação realizada no endereço do autor restou frustrada por não mais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
funcionar a empresa no endereço indicado na exordial, sem que tenha apresentado novo endereço nos
autos.          à o relatório. PASSO A DECIDIR.          Ab initio, observo que,
embora os embargos tenham sido interpostos sob à égide do CPC de 1973, embasada no PrincÃ-pio da
teoria do Isolamento dos Atos Processuais, serão observadas neste caso as disposições do NCPC,
com fulcro no art. 1.046, caput, deste código.          REGISTRE-SE QUE OS AUTOS SE
ENCONTRAM SEM ADVOGADO PATROCINANDO OS INTERESSES DA PARTE AUTORA HÃ 15
(QUINZE) ANOS.          Dispõe o art. 485, inciso IV do Código de Processo Civil, que o juiz
não resolverá o mérito quando verificar a ausência de pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo.          A capacidade postulatória é
pressuposto inafastável para constituição e desenvolvimento válido do processo, sendo
protagonizada pela atuação de advogado regularmente constituÃ-do a quem é outorgado poderes de
representação dos interesses da parte litigante, sem o qual não será possÃ-vel o regular exercÃ-cio do
direito de ação do jurisdicionado, de modo que a advocacia é prevista constitucionalmente como
função indispensável à administração da justiça (art. 133, CF).          No caso em
comento, na petição de fls. 54 consta a renúncia dos patronos do banco autor, que data de 2005, sem
que tenha sido regularizada a representação processual desde então, ou mesmo sido promovido
qualquer ato de impulso processual.          A despeito do ônus que incumbiria ao autor, o
JuÃ-zo oportunizou a regularização do feito (fls. 55v), determinando sua a intimação pessoal, que foi
devidamente realizada no endereço fornecido na petição inicial, contudo, restou frustrado por não
mais funcionar o banco no endereço constante dos autos (fls. 57/58), sem que tenha sido fornecido
qualquer outro para viabilizar o prosseguimento do feito.          Não obstante, o JuÃ-zo
realizou nova tentativa de intimação do autor para regularização da representação e
manifestação quanto ao interesse no prosseguimento do feito (fls. 61), a qual restou igualmente
frustrada (fls. 64).          Observo que, há 15 (quinze) anos a parte autora não movimento o
feito e tampouco se desincumbiu do ônus de constituir novo advogados, a despeito de devidamente
intimado para tanto (fls. 55v e /57/58), o que induz à ausência superveniente de pressupostos
processuais.          Urge pontuar que, nos termos do art. 238, parágrafo único do CPC/73,
vigente à época, é considerada válida a intimação dirigida ao endereço indicado na inicial, caso
a parte não apresente qualquer atualização nos autos, como é o caso presente, de forma que as
intimações de fls. 57/58 e 64 atingiram sua finalidade para fins de intimação pessoal do autor.   Â
      à cediço que a imensa demanda que avança sobre os tribunais pátrios supera, em muito,
o capital humano disponÃ-vel. Diante de tal cenário, é imperioso reconhecer-se que o comportamento
patentemente desidioso do autor causa nefastos defeitos danosos para além da esfera patrimonial,
atingindo direitos transindividuais da sociedade como um todo, sendo, pois, inadmissÃ-vel a
perpetuação de ações que superlotam o Poder Judiciário, impedindo que seja entregue uma
prestação jurisdicional eficiente àqueles que dela realmente necessitam.          Olvidou o
autor que o princÃ-pio da cooperação não se impõe somente ao Judiciário, mas a todos os
operadores do direito.          ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte
alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, ante a ausência superveniente de pressupostos de
desenvolvimento válido do processo, JULGO EXTINTO O FEITO, sem resolução de mérito, com
fundamento no artigo 485, II, III e IV, do Código de Processo Civil.                  Â
 CONDENO O AUTOR ao pagamento das custas judiciais, contudo, deixo de arbitrar honorários
advocatÃ-cios ante a ausência de triangularização nos embargos.          Sobrevindo
apelação, certifique-se e, após a digitalização dos autos, remetam-se os autos ao E. TJPA, com as
homenagens de estilo, independente de nova conclusão.          Após o trânsito em
julgado, estando o feito devidamente certificado e observadas as cautelas de praxe, CERTIFIQUE-SE e
ARQUIVEM-SE os autos, dando-se a respectiva baixa no sistema LIBRA. Belém/PA, 06 de outubro de
2021. VALDEISE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da Capital HM PROCESSO:
00136588420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710424413
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Monitória
em: 08/10/2021 REU:OCTAVIO AVERTANO DE MACEDO BARRETO DA ROCHA Representante(s):
OCTAVIO AVERTANO DE MACEDO ROCHA (ADVOGADO) AUTOR:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): DENISE PINTO MARTINS (ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA
DURAND (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0013658-84.2007.8.14.0301      SENTENÃA     Â
VISTOS. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO MONITÃRIA ajuizada por BANCO DO BRASIL em face de
OCTAVIO AVERTANO DE MACEDO BARRETO DA ROCHA. Â Â Â Â Â Alega o requerente ser credor da
quantia de R$-48.638,04, conforme contrato de abertura de crédito bancário, a ser devidamente
atualizado, razão pela qual, requer a condenação da parte ao referido pagamento. Juntou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que já deferido o pedido e, inclusive, realizado o recolhimento das custas pertinentes, RETORNEM OS
AUTOS CONCLUSOS PARA REALIZAÃÃO DE DILIGÃNCIA através dos sistemas judiciais
(INFOJUD/RENAJUD/SISBAJUD) requeridos.            INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após,
estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8
de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da
Capital PROCESSO: 00137537620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 16503 - ANDREA OYAMA NAKANOME
(ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:SERGIO UBIRACI PAULA DA ROCHA. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â
 Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-
se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o
interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      Após,
desde logo, DEFIRO o pedido formulado. Para tanto, INTIME-SE a parte interessada para, no prazo de 15
(quinze) dias, recolher as custas pertinentes à diligência requerida, viabilizando o escorreito
prosseguimento do feito, salientando-se, desde logo, que o não recolhimento ensejará a extinção do
feito, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular
3ª VCE da Capital PROCESSO: 00175894420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810541836
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Judicial em: 08/10/2021 REU:CLIVIA SANTANA DA SILVA Representante(s): OAB 6152 - ANNA
ZORAYA MACIEL DAS NEVES (ADVOGADO) AUTOR:PAULO MARCELO ROCHA ACCIOLI
Representante(s): OAB 15045 - NATASCHA RAMOS RODRIGUES DAMASCENO (ADVOGADO) OAB
23621 - CLAUBER HUDSON CARDOSO DUARTE (ADVOGADO) OAB 9167 - DANIEL KONSTADINIDIS
(ADVOGADO) .      DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, desde logo, DEFIRO o pedido
formulado. Para tanto, INTIME-SE a parte interessada para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher as
custas pertinentes à diligência requerida, viabilizando o escorreito prosseguimento do feito, salientando-
se, desde logo, que o não recolhimento ensejará a extinção do feito, sem resolução de mérito,
nos termos do art. 485, IV do CPC.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito
devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de
2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital
PROCESSO: 00179371220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 AUTOR:HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO
Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO)
REU:EDILBERTO ASSUNÇAO LOPES. PROCESSO Nº 0017937-12.2012.8.14.0301         Â
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE COBRANÃA ajuizada
por HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em face de EDILBERTO ASSUNÃÃO LOPES. Â Â Â
      Alegou a empresa autora que o réu é correntista junto ao banco e que lhe foi concedido
crédito em cheque especial, no importe de R$-14.500,00, o qual restou inadimplido.         Â
Citado pessoalmente o réu (fls. 77), deixou de apresentar contestação aos termos da exordial,
conforme certificado às fls. 78, a despeito das advertências legais., razão pela qual foi decretada sua
revelia (fls. 79).          Ãs fls. 85, certificado a quitação das custas finais.        Â
 Autos conclusos. PASSO A DECIDIR.          Estando o feito em ordem e tratando-se de
matéria de direito que prescinde da produção de outras provas, nos termos do art. 355, I do CPC,
JULGO O FEITO NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CINGE-SE A
CONTROVÃRSIA ACERCA DA OBRIGAÃÃO DO REQUERIDO QUANTO AO ADIMPLEMENTO DO
DÃBITO DESCRITO EM SEDE DE INICIAL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â De imediato, cabÃ-vel pontuar que, em
razão da REVELIA decretada às fls. 79 dos autos, cuja decisão não foi oportunamente impugnada
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por recurso próprio, impende reconhecer-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor,
nos termos do art. 344, o que é corroborado pelo documento de fls. 30/65.          Ademais,
clarividente que foi respeitado o devido processo legal com a instalação do contraditório, tendo sido
opção do réu se omitir de cooperar nos autos para o melhor deslinde do feito, apesar de devidamente
citada, inclusive com o recebimento do Aviso de Recebimento em mãos próprias (fls. 77).       Â
  Desta feita, não se vislumbra qualquer vÃ-cio ou nulidade que obste o julgamento da lide do estado
em que se encontra, deixando o réu de se desincumbir do ônus de provar fatos modificativos, extintivos
ou impeditivos do direito da empresa autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e
fundamentos ao norte alinhavados e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE os
pedidos formulados em sede de inicial, para condenar o requerido ao pagamento correspondente a R$-
28.912,50, a ser devidamente corrigido e atualizado. Em consequência, DECLARO EXTINTO O
PROCESSO, com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, I do CPC.         Â
CONDENO A PARTE REQUERIDA AO PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÃRIOS ADVOCATICIOS,
estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 85, §2º do
CPC.          Havendo interposição de recurso de Apelação, INTIME-SE a parte Apelada
para apresentar contrarrazões, caso queira, no prazo legal. Após, estando o feito digitalizado, ao E.
TJE/PA, com as homenagens de estilo.          P.R.I.C. Após, com o trânsito em julgado,
observadas as cautelas de praxe estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, dando-se a
respectiva baixa no sistema LIBRA.          Belém/PA, 06 de outubro de 2021.       Â
  VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS          JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital
         HM PROCESSO: 00190702120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Consignação em Pagamento em: 08/10/2021 REQUERENTE:IVANILDO RODRIGUES FERREIRA
Representante(s): OAB 13063 - ANNA MARYSOL LEITE DE SOUZA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 6171
- MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0019070-21.2014.8.14.0301
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â VISTOS ETC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cuidam os autos de AÃÃO REVISIONAL
movida por IVANILDO RODRIGUES FERREIRA em face de AYMORÃ CRÃDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A, em cujo bojo a parte autora esclareceu que houve composição amigável (fls.
103), o que não foi reconhecido pela ré. No entanto, posteriormente, a ré comunicou a quitação do
contrato pelo autor (fls. 125/126).          à o relatório. PASSO A DECIDIR.         Â
Não obstante a informação prestada pelo autor em audiência acerca da realização de acordo
amigável entre as partes (fls. 103), a ré não reconheceu tais informações como verdadeiras,
conforme se vislumbra às fls. 100 e 103, não se desincumbindo o autor de trazer aos autos o Termo de
Acordo supostamente firmado com a ré.          Contudo, consta nos autos informação
acerca da quitação do débito consubstanciado no contrato que se pretendia a revisão, o que
impõe a perda do objeto da ação e a ausência superveniente do interesse de agir.         Â
Nos termos do art. 17 do Código de Processo Civil, o interesse processual é condição essencial Ã
propositura da ação. A doutrina, por sua vez, que o interesse de desdobra no binômio necessidade-
adequação, conforme leciona Humberto Theodoro: ¿O interesse processual, em suma, exige a
conjugação do binômio necessidade e adequação, cuja presença cumulativa é sempre
indispensável para franquear à parte a obtenção da sentença de mérito. Assim, não se pode, por
exemplo, postular declaração de validade de um contrato se o demandado nunca a questionou
(desnecessidade da tutela jurisdicional), nem pode o credor, mesmo legÃ-timo, propor ação de
execução, se o tÃ-tulo de que dispõe não é um tÃ-tulo executivo na definição da lei
(inadequação do remédio processual eleito pela parte).¿ (THEODORO JR., Humberto. 2016.
Edição 56).          Isto posto, tendo ocorrido a resolução da relação jurÃ-dica entre as
partes pelo adimplemento pelo autor dos valores incorporados no contrato que se pretendia discutir, tem-
se que não mais subsiste interesse processual, ante a ausência de necessidade da tutela jurisdicional,
por ato superveniente provocado pelo próprio autor.          POR TODO O EXPOSTO, ante a
ausência de interesse processual pela perda superveniente do objeto da ação, JULGO EXTINTA A
AÃÃO, sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, VI do CPC.          CONDENO O
AUTOR à s custas e honorários advocatÃ-cios, estes no percentual de 10% sobre o valor da causa, na
forma do art. 85 do CPC.          Havendo custas a serem recolhidas, proceda ao necessário
para cobrança e, caso não recolhidas no prazo legal, o que deve ser certificado, EXPEÃA-SE o
necessário para a inscrição do débito em dÃ-vida ativa, remetendo-se ao Setor de Arrecadação do
E. TJPA e à Procuradoria Geral do Estado para as providências cabÃ-veis, de tudo se certificando nos
autos.          Havendo interposição de recurso de Apelação e considerando que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
houve triangularização, certifique-se e retornem os autos conclusos na forma do art. 485, §7º do
CPC.          P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado e
observadas as cautelas de praxe, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se a respectiva baixa no sistema
processual pertinente. Belém/PA., 07 de outubro de 2021.      VALDEISE MARIA REIS BASTOS
     JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO:
00196344620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010293491
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) OAB 16350 - VITOR
CABRAL VIEIRA (ADVOGADO) REU:JOAO ALBINO ALEIXO PACHECO Representante(s): OAB 4326 -
MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO (CURADOR ESPECIAL) . Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â
VISTOS.      Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a
necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade
processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação
processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as
cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias
para tanto.      Após, considerando que já deferido o pedido e, inclusive, realizado o recolhimento
das custas pertinentes, RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA REALIZAÃÃO DE DILIGÃNCIA
através dos sistemas judiciais (INFOJUD/RENAJUD/SISBAJUD) requeridos.           Â
INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00215974320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:POSTO ARTUR BERNARDES
LTDA Representante(s): OAB 10758 - FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB
17384 - JERONIMO MENDES GARCIA (ADVOGADO) OAB 18937 - THAYS GONCALVES
CANTANHEDE (ADVOGADO) REQUERIDO:COMDIGEL COM E DISTRIBUICAO EM GERAL LTDA. Â Â
   DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E.
TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia
e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto.      Após, considerando que já deferido o pedido e, inclusive, realizado o
recolhimento das custas pertinentes, RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA REALIZAÃÃO DE
DILIGÃNCIA através dos sistemas judiciais (INFOJUD/RENAJUD/SISBAJUD) requeridos.       Â
    INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos
para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00216069720178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Arrolamento Sumário em: 08/10/2021 INVENTARIANTE:SOLANGE NAZARE DE SOUZA
OLIVEIRA Representante(s): OAB 5643 - JOSE FERREIRA DAS NEVES (ADVOGADO)
INVENTARIADO:SEBASTIAO VALERIO DE SOUZA INVENTARIADO:NATALINA FERREIRA DE SOUZA.
DECISÃO      VISTOS.      Cuidam os autos de ação em que as partes pretendem o
levantamento ou partilha de valores deixados por pessoa que veio a óbito, matéria afeta ao DIREITO
DAS SUCESSÃES.      Contudo, o JuÃ-zo de Sucessões declinou a competência ao JuÃ-zo de
órfãos, interditos e ausentes sob o argumento de que ¿há na demanda interesse de órfão
menor¿, desconsiderando que este se encontra representado por seu(sua) genitor(a), o que, por óbvio,
demonstra que não há orfandade, uma vez que, para tanto, faz-se necessário a perda de ambos os
genitores.      A situação da orfandade mereceu especial cuidado pelo Poder Judiciário
através de criação de varas privativas para o processamento de causas em que o menor se encontra
em situação de vulnerabilidade extrema ante a perda de ambos os genitores a quem competia o dever
de guarda, cuidado e sustento.      Veja-se que, juntamente com o órfão menor, o E. TJPA
também dedicou a este JuÃ-zo a competência privativa para interditos e ausentes, situações
também relacionadas a curial vulnerabilidade que motiva especial tratamento.      Indubitável
concluir, portanto, que, mesmo com a morte de um dos genitores, o menor não se torna órfão e
tampouco se encontra na situação de vulnerabilidade a qual quis dar guarida o E. TJPA com a
criação da competência privativa para órfãos, uma vez que aquele está plenamente assistido e
representado pelo(a) genitor(a) sobrevivente que se mantém no exercÃ-cio da guarda e dos cuidados do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
menor.      Isto posto, não é cabÃ-vel argumentar que toda ação em que se discute direitos
sucessórios em razão de falecimento, a competência do JuÃ-zo de Sucessão que, frise-se, tem
natureza absoluta, seja suplantada tão somente pela existência de um menor, ainda que este esteja
devidamente representado pelo(a) genitor(a) e, nesta condição, não possa ser considerado órfão.
Tal medida importaria, sem dúvida, no esvaziamento da competência do JuÃ-zo de Sucessões em
prejuÃ-zo dos jurisdicionados e do PrincÃ-pio do Juiz Natural.      Diante deste cenário,
considerando que a 3ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital praticamente se tornou um JuÃ-zo de
Sucessões para toda causa em que há um herdeiro/sucessor menor, encontram-se pendentes de
apreciação pelo nosso Tribunal os Conflitos Negativos de Competência suscitados por este JuÃ-zo,
nos seguintes processos: 1.     0813589-05.2018.8.14.0301 2.     0839042-
02.2018.8.14.0301 3.     0856595-91.2020.8.14.0301 4.     0832493-39.2019.8.14.0301 5.Â
    0837031-29.2020.8.14.0301 6.     0870389-82.2020.8.14.0301 7.     0836021-
47.2020.8.14.0301 8.     0857203-89.2020.8.14.0301 9.     0819281-82.2018.8.14.0301 10.Â
    0857214-89.2018.8.14.0301      Muito embora a presente ação também comporte a
suscitação do referido conflito, entendo que a medida que melhor atende aos interesses dos
jurisdicionados é a suspensão do feito até que o E. TJPA firme entendimento acerca do conflito
negativo de competência entre o JuÃ-zo de Sucessão e o JuÃ-zo de órfão, ausentes e interditos.   Â
  Desta forma, uma vez decidida a questão, o entendimento será aplicado ao presente caso sem que
seja necessário que este perfaça todo o trâmite no Tribunal para julgamento do conflito de
competência, prestigiando-se, assim, o princÃ-pio da celeridade processual.      Por todo o
exposto, DETERMINO A SUSPENSÃO do feito, com fulcro no art. 313, V do CPC, pelo prazo de 90
(noventa) dias ou até que o Tribunal julgue os conflitos de competência já suscitadas por este JuÃ-zo,
sem prejuÃ-zo de que eventual situação urgente seja prontamente apreciada para evitar a perda de
direitos, o que deverá ser justificado pelo suplicante.      Intimem-se as partes acerca desta
decisão e, caso haja impugnação a presente, retornem os autos conclusos para que seja suscitado o
conflito negativo de competência.      Proceda a UPJ ao necessário junto ao Sistema para que o
feito seja classificado/cadastrado como suspenso para todos os fins. Â Â Â Â Â Int., dil. e cumpra-se.
Belém/PA, 6 de outubro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da
Capital PROCESSO: 00236834520048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410806846
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Monitória
em: 08/10/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REU:ARISTEU TRAMONTIN REU:ROSENI CARNEIRO
TRAMONTIN REU:TRAMONTELLA LTDA. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS. Â Â Â Â Â
Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se
às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse
deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      Após,
INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no
prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer
intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou
sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.    Â
 INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para
apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS
BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO: 00341233920098140301 PROCESSO
ANTIGO: 200910741203 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS
BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 AUTOR:ANA MARIA ALMEIDA SILVA
Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 13982 -
MARINA CARDOSO DE SA RIBEIRO M. DUARTE LIRA (ADVOGADO) OAB 13675 - ANTONIO
AUGUSTO MONTENEGRO DUARTE LIRA (ADVOGADO) OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM
BENCHIMOL (ADVOGADO) AUTOR:EMANUEL VIANA DE MENEZES JUNIOR Representante(s): OAB
3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 13982 - MARINA CARDOSO
DE SA RIBEIRO M. DUARTE LIRA (ADVOGADO) REU:FRANCISCO BARRETO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 6269 - EDMUNDO DE SOUZA PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) REU:MARIA
DO PERPETUO SOCORRO CHAGAS GAMA Representante(s): OAB 6269 - EDMUNDO DE SOUZA
PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0034123-39.2009.8.14.0301 DECISÃO VISTOS. 1.
INDEFIRO os pedidos retro uma vez que a localização dos bens do executado é ônus atribuÃ-vel Ã
parte exequente interessada na tutela de seu direito, não podendo ser indistintamente transferida ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Judiciária, principalmente considerando que o exequente não demonstrou que empreendeu esforços
neste sentido, notadamente no que se refere a consultas juntos aos cartórios de registros de imóveis,
cuja consulta é pública. 2. INDEFIRO o pedido relativo a Receita Federal por entender que representa
inaceitável e incabÃ-vel quebra de sigilo fiscal, insuscetÃ-vel de deferimento em ações meramente
patrimoniais. 3. Isto posto, não tendo o exequente se dignado a indicar bens do executado passÃ-veis de
penhora, com fulcro no art. 921, III c/c §1º do CPC, DECLARO SUSPENSO O FEITO, pelo prazo de 01
(um) ano, durante o qual restará suspensa a prescrição. 4. Decorrido o prazo suso sem que seja
localizado o devedor ou bens penhoráveis, certifique-se e ARQUIVEM-SE os autos, na forma do art. 921,
§2º do CPC, com as cautelas legais e baixa no sistema processual pertinente. retomando-se a
contagem do prazo de prescrição (§3º). Int., dil. e cumpra-se. Belém/PA, 08 de outubro de 2021.
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da Capital HM PROCESSO:
00361466720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711116118
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB
25197-A - LUCIA CRISTINA PINHO ROSAS (ADVOGADO) OAB 25196-A - EDSON ROSAS JUNIOR
(ADVOGADO) EXECUTADO:KELLEN DANTAS LIMA EXECUTADO:K D LIMA EPP. Â Â Â Â Â
DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA;
considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e
celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma
tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS,
observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências
necessárias para tanto.      Após, INTIME-SE a parte autora para manifestar-se acerca de seu
interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias, especificamente quanto à ocorrência
da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo
as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o fazê-lo, a fim de demonstrar seu
interesse no prosseguimento do feito.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito
devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de
2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital
PROCESSO: 00378593420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:NORFAC FOMENTO COMERCIAL LTDA
Representante(s): OAB 13054 - SUELLEN LIMA BELO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:HTL
ARQUITETURA E ENGENHARIA LTDA EPP. PROCESSO Nº 00378593420158140301 DECISÃO
VISTOS, ETC. 1. Como já delineado pelo JuÃ-zo na decisão de fls. 96, a situação de insolvência,
por si só, NÃO à SUFICIENTE a desconsideração da personalidade jurÃ-dica (Teoria Maior), que exige
o reconhecimento do abuso da personalidade jurÃ-dica na forma do art. 50 do Código Civil, o que não
restou demonstrado pelo exequente, que se limitou a reiterar o pedido já INDEFIRO anteriormente. 2. Isto
posto, não tendo o exequente se dignado a indicar bens do executado passÃ-veis de penhora, com fulcro
no art. 921, III c/c §1º do CPC, DECLARO SUSPENSO O FEITO, pelo prazo de 01 (um) ano, durante o
qual restará suspensa a prescrição. 3. Decorrido o prazo suso sem que seja localizado o devedor ou
bens penhoráveis, certifique-se e ARQUIVEM-SE os autos, na forma do art. 921, §2º do CPC, com as
cautelas legais e baixa no sistema processual pertinente. retomando-se a contagem do prazo de
prescrição (§3º). Int. Dil. Cumpra-se. Belém/PA, 08 de outubro de 2021 VALDEISE MARIA REIS
BASTOS JuÃ-za Titular da 3ª VCE da Capital HM PROCESSO: 00395979120148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 10270 -
LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) EXECUTADO:BELEMLAB COMERCIAL LTDA
EXECUTADO:WALENA CRISTINA LEMOS DE MEDEIROS EXECUTADO:ALAIDE LEMOS DE
MEDEIROS. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 3ª Vara CÃ-vel e
Empresarial Comarca da Capital DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, considerando que DESNECESSÃRIA
A CONCLUSÃO, cumpra-se a decisão já proferida por este JuÃ-zo.      INT.. DIL. E CUMPRA-SE.
Em seguida, observadas as cautelas de praxe e estando o feito devidamente certificado, retornem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
acolhimento integral do pleito formulado em sede de inicial.      ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e
fundamentos ao norte alinhavados, e, por tudo mais que dos autos consta, REJEITO OS EMBARGOS
MONITÃRIOS e, em consequência, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral, constituindo o valor de R$-
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) em tÃ-tulo executivo judicial, na forma do artigo 702, §8º do
Código de Processo Civil, a ser devidamente corrigido e atualizado, pelo INPC e juros de mora de 1% ao
mês, a contar da data da citação.            CONDENO A PARTE REQUERIDA AO
PAGAMENTO DAS DESPESAS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS, estes fixados em 10% (dez por
cento) sobre o valor do débito atualizado.      Considerando que a execução de tÃ-tulo judicial
depende de requerimento da parte exequente e do cumprimento de determinadas formalidades legais,
INTIME-SE a parte autora, para, no prazo de 15 (quinze) dias, dar prosseguimento ao feito, requerendo o
que lhe competir, prosseguindo-se o presente feito nos moldes do TÃ-tulo II, Livro I da Parte Especial do
CPC.       Int., dil. e cumpra-se.      Belém/PA., 06 de outubro de 2021.     Â
VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da Capital     Â
RP PROCESSO: 00531227720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:GERDAU ACOS LONGOS SA Representante(s):
OAB 31142 - AURELIANO MONTEIRO NETO (ADVOGADO) OAB 77167 - RICARDO LOPES GODOY
(ADVOGADO) EXECUTADO:DERLEI PEREIRA DE LUCENA. Â Â Â Â Â DESPACHO Â Â Â Â Â VISTOS.
     Considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.      Após,
considerando que já deferido o pedido e, inclusive, realizado o recolhimento das custas pertinentes,
RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA REALIZAÃÃO DE DILIGÃNCIA através dos sistemas
judiciais (INFOJUD/RENAJUD/SISBAJUD) requeridos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INT., DIL. E CUMPRA-SE.
Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular
3ª VCE da Capital PROCESSO: 00580957520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Nunciação
de Obra Nova em: 08/10/2021 AUTOR:CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUCIA MORGADO
Representante(s): OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) OAB 7615 - DOMINGOS
FABIANO COSENZA (ADVOGADO) REU:GERVÁSIO MORGADO Representante(s): OAB 14206 -
PAOLO NASSAR BLAGITZ (ADVOGADO) OAB 13925 - PEDRO HENRIQUE BARATA (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº 0058095-75.2013.8.14.0301      SENTENÃA      VISTOS.     Â
Trata-se de AÃÃO DE NUNCIAÃÃO DE OBRA NOVA movida por CONDOMÃNIO DO EDIFICIO LUCIA
MORGADO em face de GERVÃSIO MORGADO. Â Â Â Â Â Alega a parte autora que o requerido estaria
efetuando reforma em unidade condominial de sua propriedade, consistente na expansão da área da
piscina, a qual trará para o prédio peso superior ao previsto no cálculo estrutural. Aduz ainda que pelo
fato de já ter sido realizado no prédio obra para revestimento do mesmo em pastilhas, qualquer peso a
mais pode comprometer a estrutura do imóvel, razão pela qual, faz-se necessário o embargo da
construção, especialmente que, realizada sem as cautelas e autorizações necessárias a assegurar
a estrutura da construção e a segurança dos demais moradores. Requer liminarmente o embargo da
obra, com sua imediata paralisação; e, no mérito, a procedência da presente ação, determinando
que o autor retome a área ao seu estado anterior, com a demolição da piscina ou o reestabelecimento
de seu formato e extensão previstos na planta do imóvel. Juntou documentos para comprovar o
alegado.      Deferida a tutela antecipada, conforme decisão de fl. 54/55, a qual, no entanto, foi
objeto de reforma por meio de decisão proferida pelo E. TJPA em sede de agravo de instrumento
(0058095-75.2013.8.14.0301).      Contestação apresentada à fl. 62/80, arguindo preliminar de
ilegitimidade passiva e inexistência do interesse de agir, em razão da conclusão da obra antes mesmo
do ajuizamento da lide. No mérito, salientou a improcedência dos pedidos, especialmente que, a
própria planta original do apartamento prevê a existência de uma piscina na área externa, não
estando, portanto, a conduta do réu maculada por qualquer vÃ-cio ou ilegalidade. Pontua ainda, que
outras unidades da cobertura também criaram piscina, tendo o condomÃ-nio optado por embargar
apenas a obra do ora contestante, caracterizando postura contraditória, ensejando a consequente
improcedência dos pedidos. Juntou documentos para comprovar o alegado.      Réplica
apresentada, ratificando os termos da inicial e rechaçando os argumentos trazidos em sede de
contestação.      InfrutÃ-fera a tentativa de conciliação, conforme termo de audiência de fl.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
145/146      Através da decisão proferida por este JuÃ-zo indeferida a produção probatória e
anunciado o julgamento antecipado do feito, de sorte que, em face de tal decisão, não apresentada
qualquer impugnação.      à o relatório. PASSO A DECIDIR.      PRELIMINARMENTE,
ATENTE-SE A UPJ que deverá numerar integralmente os autos, a contar da fl. 163, a fim de evitar
tumulto e confusão processual, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos.   Â
  CINGE-SE A CONTROVÃRSIA ACERCA DA REGULARIDADE DA CONSTRUÃÃO REALIZADA
PELO RÃU, EM UNIDADE CONDOMINIAL DE SUA PROPRIEDADE, BEM COMO, SUA
RESPONSABILIDADE POR EVENTUAIS PREJUÃZOS CAUSADOS Ã REQUERENTE. Â Â Â Â Â O
direito de vizinhança, bem como a responsabilidade civil daquele que fizer uso anormal de sua
propriedade e causar dano ao(s) proprietário(s) e possuidor(es) do(s) imóvel(eis) vizinho(s), encontra-se
disciplinado pelo Código Civil, a saber: Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o
direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o
habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. Parágrafo único. ProÃ-bem-se as
interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as
normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores
da vizinhança.      Discorrendo sobre o referido dispositivo legal, Francisco Eduardo Loureiro
esclarece: A composição dos conflitos de vizinhança passa pela adoção de critérios diversos,
que aferem a normalidade do uso do imóvel, a gravidade dos incômodos e a supremacia do interesse
público. Da sua aplicação conjunta, verifica-se a existência do direito de fazer cessar as
interferências prejudiciais a que se refere o art. 1.277 do CC [...] (LOUREIRO, Francisco Eduardo.
Código Civil Comentado: Doutrina e Jurisprudência. Coord. Ministro Cezar Peluso, 12. ed. Barueri:
Manole, 2018, p. 1.227). Â Â Â Â Â Desse modo, prossegue Loureiro, o direito de um vizinho reclamar do
outro a cessação de certa conduta está subordinado a três requisitos: a) a existência de
interferência prejudicial que atinja a segurança, a saúde e o sossego do(s) proprietário(s) ou
possuidor(es) prejudicado(s): a1) segurança: ¿diz respeito à atividade ou à inatividade que produzem
um dano efetivo ou crie situação de perigo para o prédio vizinho, incluindo pessoas e bens. Estão
nessa categoria todos os trabalhos que produzam ou possam causar o risco concreto de abalos na
estrutura, infiltrações, trepidações perigosas, explosões violentas, emanações venenosas,
existência de árvores que ameacem tombar e tudo que venha a prejudicar fisicamente o prédio e seus
moradores¿ (LOUREIRO, Francisco Eduardo. Código Civil Comentado: Doutrina e Jurisprudência.
Coord. Ministro Cezar Peluso, 12. ed. Barueri: Manole, 2018, p. 1.228). Â Â Â Â Â Com efeito, a lei confere
ao vizinho o poder de impedir que os outros o incomodem em excesso, de modo que a ideia do legislador
é a da aplicação do PRINCÃPIO DA COEXISTÃNCIA DOS DIREITOS, cotejando o cerceamento dos
direitos do proprietário e os incômodos/transtornos que a falta desse cerceamento causa ao vizinho,
constatada a ocorrência de interferências prejudiciais decorrente de uso anormal da propriedade.   Â
  QUANTO AO PEDIDO DE EMBARGO DA OBRA, exalce-se que, inobstante o deferimento do pleito
antecipatório, o próprio E. TJPA, por meio de agravo de instrumento, reformou a decisão proferida por
este JuÃ-zo, assim fundamentando o julgado: Contudo, das fotografias juntadas as fls. 102 e das
informações prestadas pelo agravante (fls.06), se extrai que, quando do deferimento da liminar, a obra
embargada, consistente na recolocação de uma piscina no andar superior do apartamento 1502, já se
encontrava concluÃ-da. Tem-se, assim, não existirem dúvidas de que a obra está concluÃ-da. Se o foi
durante ou após o ajuizamento da ação, é questão de somenos importância, eis que, não cabe
mais o seu embargo, já que o término da obra implicou em perda de objeto do embargo perquirido,
persistindo a demanda tão-somente no que tange ao pleito demolitório      Assim, constata-se
que, de fato, o provimento antecipatório foi ineficaz, tendo em vista que já efetivado a construção que
havia sido embargada, tornando-se, pois, inócua. Há, no entanto, de se observar a possibilidade de
conversão de ação de nunciação de obra nova em ação demolitória, já que ambas diferem
somente em relação ao momento de tutela do bem jurÃ-dico.      Neste contexto, é fato que,
dentre os pedidos formulados em sede de inicial, a parte também requereu a procedência do pedido
para que, fosse julgado procedente o pedido de `demolição da piscina ou o restabelecimento de seu
formato e extensão previstos na planta do imóvel¿ de sorte que, possÃ-vel a CONVERSÃO DA AÃÃO,
uma vez que já concluÃ-da a obra antes do provimento definitivo de mérito.      NO CASO EM
APREÃO, a autora afirma que o requerido construiu uma piscina na sua unidade condominial, o que
causaria danos à estrutura do prédio, considerando o excesso de peso que seria atribuÃ-do à estrutura
da construção, causando prejuÃ-zo à segurança dos demais moradores.      De imediato,
cabÃ-vel pontuar que é incontroverso nos autos que a planta originária do condomÃ-nio previa a
possibilidade de construção de piscina na área privativa dos proprietários da cobertura, conforme
documentos anexados tanto pelo autor quanto pelo réu.      O dever processual da parte autora,
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portanto, era demonstrar que, inobstante fosse possÃ-vel a construção, o réu o fez fora dos
parâmetros previstos, o que poderia vir a causar danos à estrutura da edifÃ-cio e prejuÃ-zo à segurança
dos moradores, conforme previsto no art. 373, I do CPC, o que não restou caracterizado no caso em
apreço.      Isto porque, a vistoria técnica nº 337/2013 realizada pela Defesa Civil Municipal de
Belém (COMDEC) (fl. 47/50) não traz qualquer elemento de irregularidade na construção realizada
no apartamento do requerido, mas, tão somente, restringe-se a indicar as condições fÃ-sicas do
imóvel como um todo, esclarecendo o seguinte: `[...] que não podemos de modo algum pensar em outro
aumento de carga sem que haja minucioso estudo por profissional qualificado e especializado munido das
devidas ART¿s [...]¿.      Ora, não há, portanto, nenhuma descrição quanto Ã
irregularidade da obra ou que eventuais danos constatados sejam decorrentes da construção da
piscina no apto do réu, especialmente que, frise-se, a possibilidade da construção já se encontra
prevista desde a planta originária do imóvel.      Neste cenário, não bastasse apenas o fato de
o autor não ter provado fato constitutivo do seu direito, antes a inexistência de documentos periciais ou
técnicos que descrevessem a impropriedade da construção; o réu, em contrapartida, anexou em
sede de contestação estudos realizados por profissionais técnicos competentes, inclusive tendo sido
expedida a competente ART (fl. 91/95), a qual possui data anterior à visita realizada pela COMDEC.   Â
  Ademais, justificar que autorizou a construção da piscina em imóvel vizinho, nas mesmas
condições, sob a justificativa de que o proprietário se comprometeu a utilizá-la apenas com baixo
volume de agua, para uso de crianças, é, de fato, inapropriado, considerando a fragilidade da
justificativa apresentada em JuÃ-zo.      Há de se pontuar, ainda, que o próprio parecer técnico
acrescentado aos autos pela parte ré indica a `diminuição¿ do grau de risco considerando que, a
construção da piscina no apartamento de propriedade do réu devolverá a estrutura a simetria dos
carregamentos originais previstos, haja a vista a existência de outra piscina já no imóvel vizinho (fl. 92).
     Assim, a parte não se desincumbiu do ônus probatório previsto no art. 373, I do CPC que
estabelece a obrigação de provar o fato constitutivo do seu direito, ensejando a consequente
improcedência dos pedidos formulados em sede de inicial.      ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e
fundamentos ao norte alinhavados e, por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE OS
PEDIDOS formulados em sede de inicial, e, em consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, com
resolução de mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.      CONDENO A REQUERENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÃRIOS ADVOCATICIOS, estes fixados em 10% sobre o valor da
causa, devidamente corrigido e atualizado, nos termos do art. 85 do CPC/2015. Â Â Â Â Â Havendo
interposição de recurso de Apelação, INTIME-SE a parte Apelada para apresentar contrarrazões,
caso queira, no prazo legal. Após, estando o feito digitalizado, ao E. TJE/PA, com as homenagens de
estilo.      Ficam as partes advertidas de que em caso de não pagamento das custas processuais,
no prazo de 15 (quinze) dias, o crédito delas decorrente sofrerá atualização monetária e incidência
dos demais encargos legais e será encaminhado para inscrição em dÃ-vida ativa.      P. R. I. C.
Na hipótese de trânsito em julgado, observadas as cautelas de praxe e, estando o feito devidamente
certificado, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema processual.      Belém/PA.,
07 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular da 3ª VCE
da Capital      RP PROCESSO: 00587016920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:LORENA DE NASARE SANTANA
DOS SANTOS.      DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, desde logo, DEFIRO o pedido
formulado. Para tanto, INTIME-SE a parte interessada para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher as
custas pertinentes à diligência requerida, viabilizando o escorreito prosseguimento do feito, salientando-
se, desde logo, que o não recolhimento ensejará a extinção do feito, sem resolução de mérito,
nos termos do art. 485, IV do CPC.      INT., DIL. E CUMPRA-SE. Após, estando o feito
devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de
2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital
PROCESSO: 00594380920138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA Representante(s):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que a autora, supostamente, poderia lucrar com os equipamentos no perÃ-odo da suposta retenção.  Â
   Destaque-se, ainda, que não há nos autos qualquer demonstração acerca dos furtos
supostamente ocorridos em prejuÃ-zo da autora - por exemplo, um Boletim de Ocorrência -, e tampouco
há qualquer indÃ-cio ou evidencia de que os equipamentos da autora tenham sido utilizados pela ré ou
por terceiros.      O dano material não se presume, deve ser comprovado, o que não se verifica
no caso sob exame, em que não restou demonstrado o ato ilÃ-cito (retenção), a culpa (elemento
subjetivo) e nem o quantum reparatório.      Há de se esclarecer, portanto, que no tocante aos
danos patrimoniais, inexiste nos autos qualquer elemento probante que dê embasamento ao JuÃ-zo para
condenação, tendo em vista que, repise-se, não se vislumbra qualquer notificação, e-mail,
comunicado, protocolo ou documento análogo que comprove que o atraso na obra se deu por culpa da
ré ou que esta esteja retendo bens da autora, considerando que os danos patrimoniais não se
perquirem por arbitramento, e sua condenação deve ser na exata proporção do abalo material
devidamente provado por documentos, pelo que resta prejudicada sua análise no caso em apreço, por
total inexistência de provas.      QUANTO AOS DANOS MORAIS, melhor sorte não assiste Ã
autora. Não obstante a jurisprudência reconheça a possibilidade de que a pessoa jurÃ-dica sofra dano
moral (Súmula nº 227/STJ), evidentemente que este dano deverá ser verificado objetivamente, uma
vez que não há que se falar de ¿dor¿ ou ¿sofrimento¿.      Desta forma, o que se deve
apurar é se o ato ilÃ-cito atingiu o nome e a tradição da empresa no mercado, afetando sua
credibilidade perante o público, com repercussão econômica, ainda que indireta.      Contudo,
no caso em análise, como já exaustivamente explanado alhures, a empresa autora sequer logrou êxito
em demonstrar que houve, de fato, ato ilÃ-cito perpetrado pela ré, ou seja, que houve violação de
direito ou que esta tenha ensejado, por sua culpa, a ` quebra ` contratual.      Além disso,
tampouco demonstrou o abalo ao ¿bom nome¿ da empresa no mercado em razão dos fatos alegados
na exordial, o que não pode ser presumÃ-vel, limitando-se a autora à elucubrações.      AO
CONTRÃRIO, apesar dos supostos ilÃ-citos praticados pela ré, a empresa autora reconheceu na inicial
que, não só permaneceu executando os serviços contratados, como firmou um segundo contrato, o
que não se coaduna com a situação de excessivos transtorno e prejuÃ-zos alegados na inicial.   Â
  Ademais, além da inexistência de qualquer ato reprovável da ré, os e-mails acostados às fls.
117 e ss dos autos indicam que a inadimplência contratual teria ocorrido, na verdade, por ato da autora,
que em diversas oportunidades foi notificada pela ré quanto ao não cumprimento dos prazos
pactuados.      Existe uma máxima romana perfeitamente aplicável ao caso em comento que dita:
` allegare nihil et alegatum non probare sunt `, ou seja, ` alegar e não provar o alegado importa em nada
alegar `, pois o que não está nos autos não está no mundo jurÃ-dico. Assim, não tendo, da mesma
forma, trazido elementos suficientes em sede de réplica, ainda que lhe tenha sido oportunizado a
apresentação, o pedido há de ser julgado improcedente.      QUANTO A APRESENTAÃÃO DE
NOTAS FISCAIS, vislumbro que a pretensão da autora foi atendida, estando os documentos indicados
na exordial acostados à s fls. 133/149 e 156/160 dos autos.      QUANTO A COBRANÃA DE
VALORES NÃO PAGOS, relativos aos serviços prestados pela autora indicados na Nota Fiscal nº 131,
entendo que a obrigação pelo pagamento é da empresa contratante (PARKWAY SHOPPING
CENTER C/S), conforme cláusula 9ª, alÃ-nea ¿s¿ do contrato firmado (fl. 56), e não da ré, que
atuou como mera interveniente, de forma que não merece prosperar a pretensão exordial.     Â
ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados e por tudo mais que dos autos
consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial e, em corolário, DECLARO
EXTINTO O FEITO, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.         Â
CONDENO A AUTORA à s custas e aos honorários advocatÃ-cios, estes no percentual de 10% sobre o
valor da causa, nos termos do art. 85 do CPC.          Havendo interposição de recurso de
Apelação, INTIME-SE a parte Apelada para apresentar contrarrazões, caso queira, no prazo legal.
Após, estando o feito digitalizado, ao E. TJE/PA, com as homenagens de estilo.          P. R.
I. C. Na hipótese de trânsito em julgado, observadas as cautelas de praxe e, estando o feito
devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema processual. Â Â Â Â Â
Belém/PA, 08 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za
Titular da 3ª VCE da Capital      HM PROCESSO: 00778744520158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS
A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 08/10/2021 REQUERENTE:MUSA
TOMOKO KOBAYASHI SAKIYAMA Representante(s): OAB 17234 - DIANA GUEDES KOBAYASHI
(ADVOGADO) REQUERENTE:MARIO HISAWO SAKIYAMA Representante(s): OAB 17234 - DIANA
GUEDES KOBAYASHI (ADVOGADO) REQUERENTE:LUCIO HIDEKI KOBAYASHI Representante(s):
OAB 17234 - DIANA GUEDES KOBAYASHI (ADVOGADO) REQUERIDO:CELINA DE ASSUNCAO
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forma, não há dúvida quanto à existência da relação jurÃ-dica entre os litigantes consubstanciada
no contrato de locação de fls. 17/22 (CPC, art. 411, III), bem como quanto a inadimplência das rés
desde a parcela vencida em julho de 2014, até a data em que entregou as chaves aos locadores, em
agosto de 2017 (fls. 63), sendo devido, portanto, os alugueis integrais referente ao perÃ-odo de
JULHO/2014 A AGOSTO/2017, equivalente a 38 (trinta e oito) meses de contrato, que totaliza R$-
28.280,00. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Urge pontuar que, embora o contrato se refira a parcela no valor de R$-
550,00 em 2009, há cláusula de reajuste anual (cláusula sexta), tendo os autores alegado que, ao
tempo do inadimplemento (em 2014), o valor seria de R$-745,00, o que não foi objeto de impugnação
especÃ-fica pelas rés em contestação, tomando-se, portanto, como verdadeira esta situação de
fato, na forma do art. 341 do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â QUANTO A INCIDÃNCIA DA CLÃUSULA PENAL
CONVENCIONAL requerida pelo autor, consistente em três vezes o valor global mensal devido Ã
época da infração, prevista na Cláusula Décima Terceira, entendo pelo cabimento, uma vez que
fundado na retenção indevida do imóvel, como é o caso dos autos, culminando na importância de
R$-2.190,00, visto que ao tempo da infração (julho de 2014) o aluguel tinha como valor a quantia de
R$730,00. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados e por
tudo mais que dos autos consta, julgo PROCEDENTE os pedidos formulados em sede de inicial, para
CONFIRMAR a imissão dos autores na posse do imóvel e CONDENAR a parte requerida a pagar os
valores dos aluguéis vencidos e não pagos, acrescido da multa penal, equivalente a R$-30.470,00
(trinta mil, quatrocentos e setenta reais), que deverá ser corrigida e atualizada pelo IGPM e juros simples
de 1% ao mês, ambos a contar da inadimplência de cada parcela até o momento do efetivo
pagamento, além da multa de 20%, conforme consta expressamente no contrato.          Por
consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, com resolução de mérito, nos termos do art.
487, I do CPC.          CONDENO AS RÃS ao pagamento das custas e honorários
advocatÃ-cios, estes no percentual de 10% sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do art.
85, §2º do CPC, ficando a exigibilidade suspensa em razão da gratuidade que foi deferida em
benefÃ-cio das rés nesta sentença.          Havendo interposição de recurso de
Apelação, INTIME-SE a parte Apelada para apresentar contrarrazões, caso queira, no prazo legal.
Após, estando o feito digitalizado, ao E. TJE/PA, com as homenagens de estilo.          P. R.
I. C. Na hipótese de trânsito em julgado, observadas as cautelas de praxe e, estando o feito
devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, dando-se a respectiva baixa no sistema processual. Belém-
Pará, 06 de outubro de 2021. VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 3ª VCE da
Capital HM PROCESSO: 01051181220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Monitória
em: 08/10/2021 REQUERENTE:FARMARIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB
286.438 - ANA LUCIA DA SILVA BRITO (ADVOGADO) REQUERIDO:CLINICA DE NEFRO SS LTDA ME.
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 3ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca da Capital DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº 1304/2021 -
GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim de
assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos
jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, considerando que DESNECESSÃRIA
A CONCLUSÃO, cumpra-se a decisão já proferida por este JuÃ-zo.      INT.. DIL. E CUMPRA-SE.
Em seguida, observadas as cautelas de praxe e estando o feito devidamente certificado, retornem
conclusos para apreciação.      Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE
MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular 3ª VCE da Capital PROCESSO:
05856674120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021
EXEQUENTE:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:A B MOREIRA NETO EXECUTADO:AMILCAR BENASSULY
MOREIRA NETO.      DESPACHO      VISTOS.      Considerando a Portaria nº
1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de adequar-se às exigências do CNJ, a fim
de assegurar economia e celeridade processual; considerando o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar
aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva; DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS
PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo certificado nos autos, devendo a UPJ
adotar as providências necessárias para tanto.      Após, INTIME-SE a parte autora para
manifestar-se acerca de seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias,
especificamente quanto à ocorrência da prescrição, quer originária, quer intercorrente, devendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ainda, no mesmo prazo, adotar desde logo as diligências que lhe competirem ou sua impossibilidade de o
fazê-lo, a fim de demonstrar seu interesse no prosseguimento do feito.      INT., DIL. E CUMPRA-
SE. Após, estando o feito devidamente certificado, retornem conclusos para apreciação.     Â
Belém/PA, 8 de outubro de 2021.      VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular
3ª VCE da Capital PROCESSO: 07197300320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEISE MARIA REIS BASTOS A??o: Monitória
em: 08/10/2021 REQUERENTE:LARISSA EMMANUELLE RAPOSO QUARESMA EVANGELISTA
REQUERENTE:RAFAEL JOSE EVANGELISTA Representante(s): OAB 22800 - FLAVIA FREIRE
CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:RENATA CAROLINA MOUTA DE ANDRADE Representante(s):
OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0719730-03.2016.8.14.0301 Â
    SENTENÃA      VISTOS.      Trata-se de AÃÃO MONITÃRIA ajuizada por LARISSA
EMMANUELLE RAPOSO QUARESMA EVANGELISTA e outro em face de RENATA CAROLINA MOUTA
DE ANDRADE. Â Â Â Â Â Alega o requerente ser credor da quantia de R$-25.771,33, correspondente ao
contrato para utilização da franquia que seria de propriedade da ré, esclarecendo que, apesar de ter
efetuado a transferência do valor acordado para ingressar na sociedade, e não logrou êxito no
negócio, resultando na necessidade de indenização, considerando que, quem deu causa à rescisão
foi a ré. Juntou documentos para comprovar o alegado.      Em contrapartida, a requerida opôs
EMBARGOS A AÃÃO MONITÃRIA, ocasião em além das diversas preliminares arguidas, sustentou a
improcedência dos pedidos, tendo em vista que quem deu causa à extinção da suposta sociedade
foram os próprios requerentes, os quais, obstruÃ-ram e desistiram das negociações. Juntou
documentos para comprovar o alegado.      Manifestação aos embargos apresentadas à fl.
120/182 ratificando os termos da inicial e rechaçando os argumentos trazidos em sede de embargos.  Â
   Anunciado o julgamento antecipado da lide, não houve qualquer impugnação das partes.   Â
  Autos conclusos. PASSO A DECIDIR.      Considerando o PRINCÃPIO DA PRIMAZIA DO
MÃRITO, previsto no art. 488 do CPC, deixo de apreciar as preliminares suscitadas em sede de embargos
monitórios e passo, desde logo, à análise do mérito.      CINGE-SE A CONTROVÃRSIA
ACERCA DA RESPONSABILIDADE DA REQUERIDA QUANTO AO ADIMPLEMENTO DO DÃBITO
DESCRITO EM SEDE DE INICIAL.      Com efeito, para o ajuizamento da ação monitória
necessário que a parte autora disponha de prova escrita representativa de dÃ-vida em dinheiro, sem
eficácia de tÃ-tulo executivo, nos termos do art. 700 do CPC.      Trata-se, portanto, de
procedimento especial que exige a apresentação de prova escrita representativa de crédito, que não
perfaz tÃ-tulo executivo, ficando esta modalidade de ação entre a ação de conhecimento tradicional e
a ação de execução.      NO CASO EM APREÃO, constata-se que os requerentes firmaram
contrato com a ré para utilização da franquia unique spa, pelo perÃ-odo de 24 meses, tendo a tratativa
girado em torno de R$-30.000,00. Porém, após conflitos nas tratativas com ré, optaram pela
rescisão do negócio, tendo utilizado a franquia (equipamento, marcas e sede) apenas durante o
perÃ-odo de 07 (sete) meses, razão pela qual, requerem a devolução de parte do pagamento
efetuado.      Por certo, da leitura dos autos constata-se que os documentos colacinados à inicial, a
priori, não viabilizariam o prosseguimento do feito, considerando que, o simples comprovante da
transferência bancária, acrescida das trocas de conversas ocorridas entre as partes NÃO SERIAM
SUFICIENTES a caracterizar a existência de `prova escrita¿, tal como exigido pela legislação
processual para o ajuizamento da ação monitória.      Pelo contrário, demandariam o
ajuizamento de uma ação de conhecimento viabilizando aos requerentes fazer prova do direito
pleiteado em JuÃ-zo.      Em contrapartida, a partir da leitura dos embargos monitórios, a parte ré
não questiona a relação contratual existente entre as partes e tampouco que os requerentes
efetuaram o pagamento descrito em sede de inicial, sendo possÃ-vel concluir que, de fato, houve uma
tratativa contratual entre as partes e que, esta, deu causa ao ajuizamento da presente ação, ante o
suposto direito do autor em obter devolução de parte dos valores pagos em favor da ré.      De
imediato, cabÃ-vel pontuar que contrato é o fato jurÃ-dico consistente em uma declaração de vontade,
a que o ordenamento jurÃ-dico atribui os efeitos quistos pelas partes, respeitados os pressupostos de
existência, validade e eficácia impostos pelo sistema jurÃ-dico, dentre as hipóteses possÃ-vel, de fato,
encontra-se o contrato verbal, tal qual o firmado pelas partes, conforme se infere da leitura dos autos. Â
    Por certo, este tipo de modalidade contratual imputa maior ônus aos contratantes no tocante Ã
comprovação dos direitos e deveres do contratante, sob a perspectiva de que, a ausência de regras
preestabelecidas, redigidas e devidamente assinada pelas partes, enseja a aplicação das regras gerais
previstas no código civil.      Neste cenário, caberia à requerente o ônus de comprovar o fato
constitutivo de seu direito, isto é, que quem deu causa à rescisão contratual seria a parte requerida e
que, além disso, faria jus a uma indenização, nos termos pleiteados em sede de inicial.      No
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entanto, constata-se que a parte não se desincumbiu do ônus previsto no art. 373, I do CPC, tendo em
vista que, não caracterizada a ilicitude da parte ré, passÃ-vel de resultar na devolução de valores. Â
    Exalce-se que, conforme alhures pontuado, a natureza da ação monitória pressupõe a
existência de uma prova escrita, o que, repise-se, no caso em apreço, não restou caracterizado, tendo
em vista que, inobstante comprovada a natureza da relação existente entre as partes, o simples
comprovante da transferência realizado em favor da ré, anexado à fl. 23 não é suficiente a
assegurar a sua devolução, ainda que proporcional, nos termos fixados em sede de inicial.     Â
Assim, não assiste razão à parte autora, tendo em vista que, não há como imputar a requerida
responsabilidade que não foi pela mesma assumida, tal como pretende os requerentes, de modo que, os
documentos colacionados à inicial não são suficientes a assegurar-lhe exequibilidade.      Em
determinado trecho da inicial, consta a seguinte fundamentação:      `O valor exigido nesta
ação, foi dado como pagamento pelo uso da marca por tempo determinado e para a utilização dos
equipamentos e estrutura da unidade pelo perÃ-odo de dois anos, ou seja, vinte e quatro meses. Entretanto
tal sociedade não se firmou por motivos alheios a vontade dos autores.¿      Ora, não pode a
parte pretender, através da ação monitório, espécie de indenização pelos prejuÃ-zos que
acredita ter sofrido, considerando a própria natureza da ação, salientando-se que, inobstante não se
possa impor a qualquer das partes a manutenção em um negócio jurÃ-dico com o qual não estejam
de acordo, por certo, tampouco é possÃ-vel imputar à parte contrária eventual condenação em
indenização, se não configurada a ilicitude de sua conduta.      Note-se que, oportunizado que
as partes especificassem as provas que pretendiam produzir, a parte autora quedou-se inerte, conforme
certificado à fl. 186, demonstrando, portanto, seu desinteresse em comprovar os fatos alegados na inicial,
ao concordarem com o julgamento antecipado do feito.      Existe uma máxima romana
perfeitamente aplicável ao caso em comento que dita: "allegare nihil et alegatum non probare sunt", ou
seja, "alegar e não provar o alegado importa em nada alegar¿, pois o que não está nos autos não
está no mundo jurÃ-dico.      Assim, não tendo a parte autora trazido elementos suficientes, ainda
que lhe tenha sido oportunizado, a fim de comprovar os direitos pleiteados, os pedidos hão de ser
julgados improcedentes, considerando que, cabia à parte interessada desincumbir-se do ônus probatório
previsto no art. 373, I do CPC, quanto ao fato constitutivo do seu direito. Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO,
pelos fatos e fundamentos ao norte alinhavados, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos formulados em sede de inicial, e, em consequência, DECLARO EXTINTO
O PROCESSO, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I do CPC.      CONDENO A
PARTE REQUERENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS
ADVOCATICIOS, correspondente a 10% (dez por cento) sobre o valor da causa devidamente atualizado,
nos termos do artigo 85 do CPC.      Havendo interposição de recurso de Apelação, INTIME-
SE a parte Apelada para apresentar contrarrazões, caso queira, no prazo legal. Após, estando o feito
digitalizado, ao E. TJE/PA, com as homenagens de estilo. Â Â Â Â Â Ficam as partes advertidas de que
em caso de não pagamento das custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, o crédito delas
decorrente sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais e será
encaminhado para inscrição em dÃ-vida ativa.      P. R. I. C. Na hipótese de trânsito em
julgado, observadas as cautelas de praxe e, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE,
dando-se a respectiva baixa no sistema processual.      Belém/PA, 07 de outubro de 2021.   Â
  VALDEÃSE MARIA REIS BASTOS      JuÃ-za Titular da 3ª VCE da Capital      RP
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manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿               Todavia,
não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O MERO INCONFORMISMO DA PARTE COM DECISÃO QUE LHE à DESFAVORÃVEL
NÃO CONSTITUI FUNDAMENTO IDÃNEO PARA MODIFICAR O DECISUM pela via dos embargos de
declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A
decisão proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações
constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.       Â
       à facilmente perceptÃ-vel que a embargante procura, através de Embargos de
Declaração, um novo debate da matéria, o que é incabÃ-vel na espécie.            Â
  A decisão embargada está devidamente MOTIVADA, foi devidamente analisada, sendo interpretado
a partir da conjunção de todos os seus elementos e em conformidade com o PrincÃ-pio da Boa-fé.  Â
            MAS NÃO à SOMENTE ISSO.               A decisão apenas
obedece a chancela da decisão do TJPA, que, ao decidir o agravo de instrumento nº. 2014.3.014072-7,
DETERMINOU A MANUTENÃÃO DA PENHORA conforme anteriormente determinada, PORÃM,
SOMENTE SOBRE O FATURAMENTO LÃQUIDO MENSAL DA EMPRESA, ATÃ O LIMITE DO
CRÃDITO, conforme se lê no julgamento de fl. 325/verso.               Ademais, nos
embargos, NÃO FORAM TRAZIDOS QUAISQUER ARGUMENTOS CAPAZES DE SUGERIR CONTEXTO
TERATOLÃGICO NA DECISÃO.               Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa
que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser,
a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.               Nesse
sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE
EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A
GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE
OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO
CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de
vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e
precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os
embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto
constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou
omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro
material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp
1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013,
DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE
MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei e à orientação do STJ.               Sendo
assim, não havendo omissão, obscuridade, contradição ou erro material a serem afastados, impõe-
se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto posto, REJEITO os
Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a decisão de fl. 355,
com fulcro no art. 1022 e ss do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o embargante de que
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resta claro que a falta de citação do denunciado no prazo de 30 dias se deu por culpa exclusiva do
banco réu, e, por conseguinte, aplica-se a norma que assim estabelece quanto ao ponto, conforme
anteriormente explanado: `Não se procedendo à citação no prazo marcado, a ação prosseguirá
unicamente em relação ao denunciante.¿ Vejamos também a jurisprudência: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÃÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÃRIO - DECISÃO QUE DEIXOU DE
PROCESSAR A DENUNCIAÃÃO DA LIDE - CITAÃÃO DO LITISDENUNCIADO, PELA REQUERIDA, NO
PRAZO MÃXIMO DE 30 (TRINTA) DIAS - ARTIGOS 126 E 131 DO CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL -
TRANSCURSO DO PRAZO - DENUNCIAÃÃO SEM EFEITO - DECISÃO MANTIDA. 1. Nos termos do art.
126 do Código de Processo Civil, aplica-se a mesma regra do chamamento, insculpida no art. 131 do
mesmo diploma processual, à denunciação da lide, devendo a requerida proceder a citação do
litisdenunciado no prazo de 30 (trinta) dias. 2. No caso concreto, verifica-se que transcorreu o prazo sem
que se efetivasse a citação da litisdenunciada, razão pela qual a decisão que tornou sem efeito a
denunciação da lide deve se manter por seus próprios fundamentos. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. (TJPR - 17ª C.CÃ-vel - 0055152-51.2019.8.16.0000 - Foz do Iguaçu - Rel.: Desembargadora
Rosana Amara Girardi Fachin - J. 12.12.2019) (TJ-PR - AI: 00551525120198160000 PR 0055152-
51.2019.8.16.0000 (Acórdão), Relator: Desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, Data de
Julgamento: 12/12/2019, 17ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 13/12/2019).      Â
Acrescente-se ainda que, a norma processualista já avançou quanto ao assunto, não se tratando mais
a denunciação a lide como intervenção obrigatória.      Por oportuno, frise-se que o objeto
da presente ação, orbita cotas do FINAM, FUNDO DE INVESTIMENTO, instituÃ-do pelo DECRETO-LEI
Nº 1.376, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1974, que assim dispõe: Art 6º O Fundo de Investimentos da
Amazônia (FINAM) será operado pelo Banco da Amazônia S.A. (BASA), sob a supervisão da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Art. 4º; § 2º. Os tÃ-tulos
representativos da aplicação de recursos dos Fundos na forma deste decreto-lei serão custodiados
nos respectivos bancos operadores.      Neste sentido, tratando-se o litÃ-gio sobre ocorrência de
fraude em cotas do FINAN, que seriam de titularidade da parte autora, a responsabilidade do BANCO DA
AMAZONIA S.A é objetiva, nos termos da súmula 479 do STJ, não existindo sequer
imprescindibilidade de litisconsórcio passivo necessário com os eventuais fraudadores. Neste sentido:
APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO. LITISCONSÃRCIO NECESSÃRIO. INEXISTÃNCIA.
INSTITUIÃÃO BANCÃRIA. DANOS MATERIAIS DECORRENTES DE FRAUDE PRATICADA POR
TERCEIRO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. SÃMULA 479 DO STJ. COMPROVAÃÃO DO DANO E
NEXO DE CAUSALIDADE. DEVER DE INDENIZAR MANTIDO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
UNÃNIME. 1) Preliminar de nulidade do processo por ausência de formação de litisconsórcio passivo
necessário. Tratando-se de ação de indenização, o litisconsórcio, ativo ou passivo, é sempre
facultativo, e não necessário, visando a efetiva prestação jurisdicional (Precedentes do STJ). 2) As
instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a
fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias (Súmula 479 do STJ).
3) à da responsabilidade do agente financeiro/contratante a apuração da veracidade e autenticidade da
documentação apresentada para fins de alteração de senha bancária  a qual é pessoal e
instranferÃ-vel, não sendo possÃ-vel trocá-la com uma simples autorização - sem aferição de sua
autenticidade. 4) No caso em apreço, cumpriria ao banco recorrente adotar as cautelas cabÃ-veis Ã
espécie quando da referida alteração, conferindo a assinatura posta no Termo de Autorização
apresentado, uma vez que possuÃ-a cópias dos contratos comerciais da empresa, onde constava como
responsável pela mesma o Sr. José Esivaldo Sales, e não o Sr. Luiz Felipe de Morais. 5) Havendo
provas concretas do prejuÃ-zo material decorrente da fraude perpetrada  a manutenção da
condenação é medida que se impõe. 6) Recurso conhecido e improvido. Unânime. (TJ-AL - APL:
00002225120118020001 AL 0000222-51.2011.8.02.0001, Relator: Des. James Magalhães de Medeiros,
Data de Julgamento: 24/02/2014, 3ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 24/02/2014). APELAÃÃO.
BANCO. FRAUDE PRATICADA POR TERCEIRO. FORTUITO INTERNO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DA INSTITUIÃÃO FINANCEIRA. 1. As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias. 2. A responsabilidade do fornecedor somente é afastada quando a culpa do
consumidor ou de terceiro for exclusiva, caracterizada como fortuito externo. 3. As instituições
financeiras não podem alegar culpa exclusiva de terceiros em situações como abertura de conta-
corrente por falsários, clonagem de cartão de crédito, roubo de cofre de segurança ou violação de
sistema de computador por crackers. Fraudes ou delitos contra o sistema bancário, dos quais resultam
danos a terceiros ou a correntistas, inserem-se na categoria do fortuito interno, porque fazem parte do
próprio risco do empreendimento. 4. Apelação desprovida. (TJ-DF 07107545820188070001 DF
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NORAUTO RENT A CAR LTDA Executada: Â TIM CELULAR S/A SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â
    Trata-se de cumprimento de sentença.       A parte executada efetuou o depósito
voluntário do valor de R$ 51.564,80 (cinquenta e um mil, quinhentos e sessenta e quatro reais e oitenta
centavos), pugnando pela intimação da parte exequente a fim de que informe se dá ampla, geral e
irrestrita quitação (fl. 358).       A parte autora se manifestou pugnando pela expedição de
alvará (fl. 361).       à o relatório. Decido.       Tendo em vista que houve o depósito
voluntário do valor integral da execução, deve ser expedido o respectivo alvará, com a consequente
extinção do feito.       Isso posto, com fulcro no art. 526, § 3º, do CPC, declaro satisfeita a
obrigação devida pela executada TIM CELULAR S/A à parte exequente, e, via de consequência,
extingo o processo.       Assim, expeça-se alvará judicial de transferência em benefÃ-cio da
parte exequente, NORAUTO RENT A CAR LTDA (dados bancários à fl. 361), no valor de R$ 51.564,80
(cinquenta e um mil, quinhentos e sessenta e quatro reais e oitenta centavos), acrescido de eventuais
rendimentos.       Cumpridas todas as determinações aqui postas e nada mais havendo, dê-
se baixa na distribuição e arquivem-se os autos.       Intime-se. Cumpra-se.      Â
Belém-PA, 07 de outubro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00346422220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Cumprimento
de sentença em: 08/10/2021 AUTOR:JOSE JORGE OLIVEIRA DE ALMEIDA Representante(s): OAB 3560
- NELSON RIBEIRO DE MAGALHAES E SOUZA (ADVOGADO) OAB 7016 - MARCIA HELENA DE
OLIVEIRA ALVES SERIQUE (ADVOGADO) OAB 14540 - RAIMUNDO NONATO DA TRINDADE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 15285 - REJANE MOURA DE SA BASTOS E SILVA (ADVOGADO) REU:NORTELPA
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB
11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO - PROC. 0034642-
22.2011.814.0301      Através do provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da
Corregedoria Geral de Justiça da Região Metropolitana de Belém: fica intimada a parte
impugnante/NORTELPA ENGENHARIA LTDA, para recolhimento das custas da impugnação de fls.
886/889, no prazo de 10 dias. Â Â Â Â Â BELÃM-PA, 08 DE OUTUBRO DE 2021. DIRETOR DE
SECRETARIA. PROCESSO: 00355729820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Cumprimento Provisório de Sentença em: 08/10/2021 AUTOR:MARIA DE FATIMA CAMPOS DE PINHO
Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 18988 - RENAN
AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) OAB 20829 - MAURO PINTO BARBALHO (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO
AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO) OAB
211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) . R. H. Â Â Â Â Â Â Â Despacha-se o feito nesta oportunidade uma vez que a
Requerente é pessoa idosa e o ultimo despacho proferido no feito se deu em 16 de abril de 2018 (fls.
114).        Analisando os presentes autos, bem como o decidido no processo n° 0048374-
65.2014.814.0301, verifica-se que o feito se iniciou como comprimento provisório de sentença em
relação aos valores devidos pelo BANCO DO BRASIL S/A a tÃ-tulo de indenização por danos
materiais e a multa pelo descumprimento da tutela de urgência fixada pelo juÃ-zo ``a quo¿¿ quando da
prolação da sentença. Mencionada sentença já transitou em julgado, conforme certidão de fls.
377, dos autos do processo n° 0048374-65.2014.814.0301, pelo que agora o feito se encontra em fase
de cumprimento definitivo de sentença.        Constata-se que o montante devido a tÃ-tulo de
danos materiais já foi levantado por meio de alvará judicial e, à s fls. 114, nos autos, este juÃ-zo
condicionou o levantamento do valor devido a tÃ-tulo de ``astreintes¿¿ ao trânsito em julgado da
sentença proferida.        Ãs fls. 113, o BANCO DO BRASIL S/A concordou com o valor
bloqueado a tÃ-tulo de multa, bem como a instituição financeira requereu a expedição de alvará em
favor da parte Requerente e o arquivamento feito.        Assim, considerando o trânsito em
julgado da sentença, bem como a anuência do Banco Requerido relativamente aos valores bloqueados
e o pedido de levantamento dos valores feito por esta, expeça-se alvará na forma requerida no petitório
de fls. 121 (alvará de transferência). Caso haja impossibilidade do sistema ou falta de informações
para a efetivação da transferência, faculta-se a parte a expedição de alvará de saque ou
complementar as informações faltantes para a expedição de alvará de transferência, o que desde
já é deferido.        Ressalte-se que, ante a concordância de ambas partes relativamente ao
levantamento dos valores bloqueados, expeça-se o alvará após a publicação da presente decisão.
       Após a expedição do alvará, arquivem-se os autos, dando-se a devida baixa.    Â
   Intime-se. Belém, 08 de outubro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de
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Civil. Â Â Â Â Â Â Â 3. Advirta-se, ainda, que o pagamento no prazo assinalado isenta o devedor da multa
e dos honorários advocatÃ-cios da fase de cumprimento de sentença.        4. Caso ocorra
pagamento, intime-se o Exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, dizer se dá quitação do débito,
possibilitando a resolução da fase de cumprimento de sentença. Ressalto de que seu silêncio
importará em anuência em relação à satisfação integral do débito.        5. Caso a
quantia não seja suficiente para a quitação, caberá ao credor trazer, no mesmo prazo, planilha
discriminada e atualizada do débito, já abatido o valor depositado, acrescida da multa e dos honorários
sobre o remanescente, na forma do artigo 523, § 2º, do Código de Processo Civil, ratificando o pedido
de penhora já apresentado, para decisão.        6. Cientifico o Executado de que, transcorrido
o prazo sem o pagamento voluntário, iniciam-se os 15 (quinze) dias para que, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, na forma do artigo
525 do Código de Processo Civil, que somente poderá versar sobre as hipóteses elencadas em seu
parágrafo primeiro, observando-se em relação aos cálculos os parágrafos 4º e 5º.       Â
7. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 08 de outubro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE
Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00577608520158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Consignação em Pagamento em: 08/10/2021 REQUERENTE:KARLA
ADRIANA NEGRAO MELO Representante(s): OAB 15232 - FABIO BRITO GUIMARAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:EXITO ENGENGHARIA LTDA REQUERIDO:BRAZILIAN SECURITIES COMPANHIA DE
SECURITIZACAO Representante(s): OAB 149754 - SOLANO DE CAMARGO (ADVOGADO) OAB 16837-
A - AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16982 - PAOLA KASSIA FERREIRA
SALES (ADVOGADO) OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ BROCK (ADVOGADO) OAB 247319 - CARLOS
AUGUSTO TORTORO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 9803-A - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO)
OAB 217897 - NEILDES ARAUJO AGUIAR DI GESU (ADVOGADO) . Em atenção a petição
protocolada pela perita designada pelo juÃ-zo (fls. 175/176), defiro os requerimentos formulados para
determinar que:       1 - A requerida Brazilian Securities Companhia de Securitização apresente
planilha de financiamento da unidade habitacional objeto da perÃ-cia, indicando todos os pagamentos
realizados;       2 - Que a requerida informe qual a metodologia de cálculo utilizada na planilha
apresentada à s fls. 131/138, o Ã-ndice de correção, juros (se houver);       Ademais, deve a
secretaria providenciar o que já fora determinado na decisão de fls. 172/173: 1-     Expedição
de ofÃ-cio ao Cartório com jurisdição do imóvel objeto dos autos, com a determinação de bloqueio
da matrÃ-cula; 2-Â Â Â Â Â Intimar as partes para que depositem em juÃ-zo, no prazo de 15 (quinze) dias
os honorários periciais, de forma rateada, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais);       Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 08 de outubro de 2021. Augusto Cesar da Luz
Cavalcante Juiz de Direito, titular da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00648889320148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021
AUTOR:CAMILIA APARECIDA BRITO SILVA ALMEIDA Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY
FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:BRUXELAS INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO
DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB 23752 -
LAYNE DE ANDRADE BRASIL DA SILVA (ADVOGADO) REU:ASACORP EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES LTDA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB
16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA
CASTRO (ADVOGADO) OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ BROCK (ADVOGADO) OAB 23752 - LAYNE DE
ANDRADE BRASIL DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:PDG
REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 19389-A - EDUARDO
LUIZ BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:LONDRES
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB 23752 -
LAYNE DE ANDRADE BRASIL DA SILVA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Diante dos fatos
narrados na inicial e na contestação, concedo para ambas as partes o prazo de 15 (quinze) dias para
especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a necessidade destas para o resultado útil
do processo.       Caso as partes não possuam provas a serem produzidas ou na hipótese de
indeferimento destas com fundamento no art. 370, parágrafo único, CPC, será realizado o julgamento
antecipado do mérito, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC.       Recolham-se as custas
judiciais pendentes, se houver, salvo se a parte for beneficiária da justiça gratuita.       Atente-
se a secretaria que a parte autora é assistida pela Defensoria Pública, devendo-se, portanto, observar
as prerrogativas processuais previstas no artigo 186 do CPC.       Após, conclusos.      Â
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que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se encontra disponÃ-vel em secretaria pelo
prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente( Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO
COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital Resenhado em ___/___/2021
Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00169286919958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510241647
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO A??o:
Petição Cível em: 07/10/2021 ADVOGADO:LUIZ NETO AUTOR:THEREZINHA DE JESUS FIALHO
PEREIRA INVENTARIADO:LORIS ROCHA PEREIRA. ATO ORDINATÃRIO 7 de outubro de 2021 De
ordem do MM JuÃ-zo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, considerando o retorno dos
presentes autos do arquivo regional de Belém ,o presente ato ordinatório serve para intimar a parte
que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se encontra disponÃ-vel em secretaria pelo
prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente( Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO
COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital Resenhado em ___/___/2021
Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00334401020118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO A??o:
Alvará Judicial em: 07/10/2021 AUTOR:ANA LUCIA FADEL MARTINS AUTOR:JOAO AFONSO MENDES
DE SOUZA Representante(s): OAB 4011 - NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR) . ATO
ORDINATÃRIO 7 de outubro de 2021 De ordem do MM JuÃ-zo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, considerando o retorno dos presentes autos do arquivo regional de Belém ,o presente ato
ordinatório serve para intimar a parte que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se
encontra disponÃ-vel em secretaria pelo prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente(
Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital
Resenhado em ___/___/2021 Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00411888820148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO
RUSSO ARAÚJO A??o: Cumprimento de sentença em: 07/10/2021 AUTOR:NARA MICHELE DE
ALMEIDA BASTOS Representante(s): OAB 19396-B - DANIEL DE CARVALHO MACHADO (ADVOGADO)
REU:ESEPO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 14057 - ERIC
BITTENCOURT DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 2835 - GERMANO COSTA ANDRADE (ADVOGADO)
OAB 5963 - CAROLINA RIBEIRO BOTELHO (ADVOGADO) OAB 18390 - PRISCILA ROCHA
CANAVIEIRA (ADVOGADO) OAB 3467 - KEYTH YARA PONTES PINA (ADVOGADO) REU:ROSSI
RESIDENCIAL SA Representante(s): OAB 14057 - ERIC BITTENCOURT DE ALMEIDA (ADVOGADO)
OAB 2835 - GERMANO COSTA ANDRADE (ADVOGADO) OAB 5963 - CAROLINA RIBEIRO BOTELHO
(ADVOGADO) OAB 18390 - PRISCILA ROCHA CANAVIEIRA (ADVOGADO) OAB 3467 - KEYTH YARA
PONTES PINA (ADVOGADO) REU:C E CASTRO IMOVEIS LTDA. ATO ORDINATÃRIO De ordem da
MM. JuÃ-za do feito, e com fundamento no art. 10 do CPC, e no provimento nº 06/2006 da CJRMB, ficam
os Executados intimados através de seus advogados, das penhoras realizadas conforme Termos
juntados aos autos, para que apresentem manifestação no prazo legal. Belém, 07/10/2021 Danielle
Araújo - 2ª UPJ CÃ-vel PROCESSO: 00054426220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RENATA CELI DO CARMO ALMEIDA LIMA A??o:
Inventário em: 08/10/2021 AUTOR:MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO
NETO (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO AUTOR:MARIA DO
PERPETUO SOCORRO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB 20386 - NADILA CLEOPATRA
DE AGUIAR BRAZAO (ADVOGADO) OAB 20556 - MARIANA MOREIRA DA SILVA MARTINS MATOS
(ADVOGADO) INVENTARIANTE:GERALDINE MARIA CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO NETO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA
PINHEIRO (ADVOGADO) AUTOR:MARCO ANTONIO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
15642 - CELSO RICARDO FREDERICO BALDAN (ADVOGADO) AUTOR:MARIA BETANIA CARVALHO
COUCEIRO Representante(s): OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 12816
- PEDRO BENTES PINHEIRO NETO (ADVOGADO) . Ato de mero expediente. Com fundamento no artigo
152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a
seguinte providência: Fica intimada a parte MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO e outros,
através de seus patronos, para esclarecer nesta 2ª UPJ, Núcleo de Cumprimento, sobre a
expedição do Alvará de transferência de imóvel determinado em r. despacho de fl. 649, assim como
a comprovação do pagamento das custas processuais. Belém, 08 de outubro de 2021. 2ª UPJ
CÃ-vel e Empresarial - Núcleo de Cumprimento e Audiências.
226
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
O Dr. PEDRO PINHEIRO SOTERO, Juiz de Direito titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital do
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL
virem ou dele notícia tiverem que por este Juízo, processam-se os termos da Ação de ALTERAÇÃO DE
REGIME DE BENS entre os cônjuges THAIS AREDE MARQUES, brasileira, casada, servidora pública,
portadora do RG nº 3156923 SSP/PA, e LEONARDO AUGUSTO CARNEIRO CARVALHO, brasileiro,
casado, administrador, portador do RG 3843166 SSP/PA, residentes e domiciliados na Tv. Apinagés, nº
398, apto. 402, Bairro Batista Campos, CEP 66033-170, nesta cidade, Processo nº 0863404-
34.2019.8.14.0301, cuja demanda tem o condão de alterar o regime de bens do casal: de comunhão
parcial de bens para o regime de separação total de bens, em razão do início da atividade empresarial do
requerente varão, conforme declarado na petição inicial, e para resguardar direitos de terceiros, chegue ao
conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou o MM. Juiz expedir o presente
EDITAL, que será afixado no local público de costume e publicado no Diário da Justiça Eletrônico e
alhures, conforme determina a lei (Art. 734 e § 1º do CPC). Dado e passado nesta cidade de Belém, aos
treze dias do mês de outubro de dois mil e vinte e um. Eu, Leonardo Bezerra Bittencourt, Auxiliar Judiciário
da UPJ das Varas de Família da Capital, assino eletronicamente o presente, autorizado pelo art. 1º, §2º, IX
do Provimento nº 06/2006 da CJRMB.
227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
dos exercÃ-cios restantes ainda não estavam prescritos quando do ajuizamento do feito executório.  Â
            Isto posto, ACOLHO PARCIALMENTE a exceção de pré-executividade,
para declarar extinto o crédito tributário de IPTU referente ao exercÃ-cio fiscal de 1996, com fulcro no
art. 156, inciso V, do CTN.               Condeno a Fazenda Pública ao pagamento de
honorários advocatÃ-cios pela sucumbência parcial no incidente processual (REsp 1.695.228/SP),
correspondentes a 10% (dez por cento) do proveito econômico obtido, referente ao valor do crédito
tributário irregularmente cobrado, na forma do art. 85, § 3º, inciso I, do CPC.            Â
  Considerando a inclusão da unidade judiciária no cronograma de digitalização do TJPA, proceda
a Secretaria à validação do dÃ-gito verificador para adequação da numeração aos padrões
exigidos pelo CNJ, caso seja necessário, especialmente nas hipóteses de processos antigos ou
distribuÃ-dos antes do ano de 2011, com posterior inclusão do presente feito no cronograma de
digitalização processual e migração ao Sistema PJE.               Após a
migração ao Sistema PJE e visando dar prosseguimento ao feito, intime-se o Exequente para, no prazo
de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito, informando o valor atualizado do débito tributário, com
a exclusão do exercÃ-cio de 1996.               No mesmo prazo acima fixado,
manifeste-se o MunicÃ-pio de Belém acerca do pedido de desconstituição da penhora realizada sobre
o imóvel (fl. 08) diante do pagamento do tributo por meio do parcelamento firmado, consoante informado
pela parte executada em petitório de fl. 65.               Decorrido o prazo assinalado Ã
Municipalidade, com ou sem manifestação, devidamente certificado, façam-se os autos conclusos
para ulteriores deliberações.               Int. e Dil.              Â
Belém, 05 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za da 1ª Vara de Execução Fiscal
da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI Nº 11.419/2006,
CONFORME IMPRESSÃO Ã MARGEM DIREITA PROCESSO: 00292215120118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o:
Execução Fiscal em: 07/10/2021 EXEQUENTE:FAZENDA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s):
OAB 11595 - DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:MARIA DO
PERPÉTUO SOCORRO NASCIMENTO FERREIRA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0029221-
51.2011.8.14.0301               R. H.               Trata-se de Ação
de Execução Fiscal ajuizada pelo MunicÃ-pio de Belém em face de Maria do Perpétuo Socorro
Nascimento Ferreira, visando a satisfação de crédito tributário referente ao ISS/PF nos anos de 2007
a 2009, tendo sido realizado o bloqueio `online¿ de ativos financeiros por meio do Sistema Sisbajud.  Â
            Inconformada, a parte executada opôs Embargos à Execução distribuÃ-dos
sob o nº 0858249-79.2021.8.14.0301, suscitando tão somente o excesso no valor tornado indisponÃ-vel
e pugnando, ao fim, pelo cancelamento do montante considerado excessivo e a liberação da
diferença em favor do exequente, com a extinção do feito executório.              Â
Em decisão de fl. 53 foi determinado o traslado de cópias da inicial e documentos dos embargos para o
presente feito executivo, devidamente acostados à fl. 55/60, para apreciação do pedido nos termos do
art. 854 do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste espeque, delibero o seguinte: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   I. Recebo a petição de fl. 55/60 como simples manifestação de indisponibilidade excessiva, a
teor do art. 854, §3º, II, do CPC.               II. Verifica-se que a parte executada
requer o cancelamento do bloqueio no valor de R$ 1.043,72, sob o argumento de que este valor excede o
montante atualizado da dÃ-vida indicado no pedido de fl. 46/47, alegando excesso de indisponibilidade de
ativos financeiros pelo juÃ-zo da execução.               Inicialmente importante
consignar que o bloqueio de ativos financeiros realizado pelo juÃ-zo se dá com base em informações
disponibilizadas no Sistema Interligado do E. TJPA e da SEFIN (Acordo de Cooperação Técnica nº
040/2018-TJPA), que informa o valor do débito tributário atualizado por CDA, com os consectários
legais e o valor referente aos honorários advocatÃ-cios. No mais, verifica-se que o pedido de penhora
`online¿ foi feito pelo MunicÃ-pio em 20/09/2018, tendo o bloqueio sido efetivado em 29/06/2021, ou seja,
aproximadamente 03 (três) anos depois, sendo que, nesse interregno de tempo, houve a atualização
da dÃ-vida por meio da incidência de correção monetária, juros e multa de mora, conforme previsto no
art. 2º, § 2º, da LEF, o que justifica a diferença entre o montante indicado pelo exequente à fl. 46/47
e a importância bloqueada pelo juÃ-zo de R$ 3.710,42 (fl. 51), razão pela qual não há que se falar em
indisponibilidade excessiva de ativos financeiros, eis que o bloqueio corresponde ao valor do débito
atualizado acrescido da verba sucumbencial, impondo-se o indeferimento do pedido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    III. Destarte, com fundamento no art. 854, § 5º, do CPC, converto em penhora o valor
bloqueado em nome da parte executada, e, em consequência, tenho por penhorado a importância de
R$ 3.710,42 (três mil, setecentos e dez reais e quarenta e dois centavos), independentemente de
233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
lavratura de termo de penhora, porquanto o recibo de protocolamento que segue em anexo confere
legitimidade ao ato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â IV. Autorizo a abertura de subconta vinculada a conta
única do Poder Judiciário, para transferência do valor bloqueado judicialmente.           Â
   V. Deixo de determinar abertura de prazo para oposição de embargos à execução, haja vista
que já foram oferecidos via Sistema PJE (processo nº 0858249-79.2021.8.14.0301), pugnando a
embargante pela quitação do débito executado.               VI. Devidamente
cumprido o item `IV¿, com certificação nos autos, volvam os autos conclusos para ulteriores
deliberações de direito.               Int. e Dil.               Belém,
06 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal
da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI Nº 11.419/2006,
CONFORME IMPRESSÃO Ã MARGEM DIREITA PROCESSO: 00341716920128140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o:
Execução Fiscal em: 07/10/2021 EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:PATRICIA ATAIDE
DA COSTA Representante(s): OAB 9873 - MARCO APOLO SANTANA LEAO (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca
de Belém PROCESSO Nº 0034171-69.2012.8.14.0301               R. H.      Â
        Em petitório retro, a parte executada informa que realizou o pagamento integral do
crédito tributário por meio de parcelamento firmado com o MunicÃ-pio de Belém, requerendo, pois, o
cancelamento da indisponibilidade dos ativos financeiros realizada em sua conta bancária via Sistema
Sisbajud.               Não obstante, o exequente aduz em petição de fl. 50 que o
parcelamento fora descumprido, remanescendo um saldo devedor no valor de R$30,02 (trinta reais e dois
centavos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste espeque, delibero o que segue: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 I - Intime-se a parte executada para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se acerca do
requerimento formulado pela municipalidade à fl. 50, informando sua anuência ou requerendo o que
entender de direito.               II - Após, com ou sem manifestação, devidamente
certificado, volvam os autos imediatamente conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Int. e Dil. Â Â Â Â Â Â
        Belém, 05 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za de Direito da 1ª
Vara de Execução Fiscal da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA
LEI Nº 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO à MARGEM DIREITA PROCESSO:
00399072920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Execução Fiscal em: 07/10/2021 EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM
FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE
MEDEIROS (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:SANDRA SUELY PANTOJA MACHADO. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca
de Belém PROCESSO Nº 0039907-29.2016.8.14.0301               R. H.      Â
        Chamo o feito à ordem.               A inicial executória e os
documentos que a instruem (CDA) apontam como sujeito passivo o sr. Sérgio Mariano Passos Almeida.
Não obstante, os dados cadastrados no Sistema Processual Libra indicam equivocadamente a sra.
Sandra Suely Pantoja Machado, razão pela qual a citação foi direcionada à sra. Sandra, consoante
AR acostado à fl.06.               Por conseguinte, todas as demais petições e
documentos que instruem o feito mesclaram informações acerca do débito do sr. Sérgio e do
débito da sra. Sandra, porém, em sua maioria, referente à sra. Sandra.              Â
Nesse espeque, observa-se que o MunicÃ-pio de Belém pleiteia a extinção do feito em nome da sra.
Sandra em petitório de fl. 25, contudo junta documentação referente à lançamento indevido
registrado em face do sr. Sérgio Mariano (fl. 26). Instado a se manifestar acerca da divergência, o
Exequente pugnou pela extinção do feito pelo pagamento realizado pela sra. Sandra, cujos documentos
não correspondem à CDA constante nos autos (fl. 32/33).               Assim, delibero o
que segue:               I - Proceda à Secretaria à correção do polo passivo no
Sistema Processual Libra e na capa dos autos, para que passe a constar o executado indicado na inicial e
na CDA.               II - Ato contÃ-nuo, considerando a inclusão da unidade judiciária
no cronograma de digitalização do TJPA, proceda a Secretaria à validação do dÃ-gito verificador
para adequação da numeração aos padrões exigidos pelo CNJ, caso seja necessário,
especialmente nas hipóteses de processos antigos ou distribuÃ-dos antes do ano de 2011, com posterior
inclusão do presente feito no cronograma de digitalização processual e migração ao Sistema PJE.
              III - Após a migração ao Sistema PJE, intime-se o Exequente para que,
no prazo de 15 (quinze) dias, requeira o que entender de direito em relação ao sr. Sérgio Mariano
Passos Almeida, indicando o valor atualizado do débito, se for o caso.               IV -
234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Decorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, devidamente certificado, façam-se os autos
conclusos para ulteriores deliberações.               Int. e Dil.            Â
  Belém, 05 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI Nº
11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO Ã MARGEM DIREITA PROCESSO: 00570575720158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO
LYRA A??o: Execução Fiscal em: 07/10/2021 EXEQUENTE:MUNICIPIO DE BELEM FAZENDA PUBLICA
MUNICIPAL Representante(s): JOBER NUNES DE FREITAS (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:MANOEL CARDOSO PEREIRA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0057057-
57.2015.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O Exequente pugna
pela extinção do feito executório em razão do pagamento, conforme indicado em petitório de fl. 27.
Não obstante, os documentos que acompanham o pedido referem-se a sequencial e imóvel diversos do
constante na inicial e CDA destes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ato contÃ-nuo, a municipalidade
pugna pela realização de bloqueio de ativos financeiros via Sistema Sisbajud, diante da ausência de
pagamento do crédito tributário ora executado.               Nesse espeque, delibero o
seguinte:               I - Deixo de acolher o pedido formulado em petição de fl. 27, por
evidente inadequação com a situação fática do presente feito executório.            Â
  II - Considerando a inclusão da unidade judiciária no cronograma de digitalização do TJPA,
proceda a Secretaria à validação do dÃ-gito verificador para adequação da numeração aos
padrões exigidos pelo CNJ, caso seja necessário, especialmente nas hipóteses de processos antigos
ou distribuÃ-dos antes do ano de 2011, com posterior inclusão do presente feito no cronograma de
digitalização processual e migração ao Sistema PJE.               II - Após a
migração ao Sistema PJE, façam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações de direito,
notadamente quanto à apreciação do pedido de penhora `online¿.               Int. e
Dil.               Belém, 05 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za de
Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS
TERMOS DA LEI Nº 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO à MARGEM DIREITA PROCESSO:
00611520420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Execução Fiscal em: 07/10/2021 EXEQUENTE:MUNICÍPIO DE BELÉM
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL Representante(s): OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:ESTANCIA PERSEVERANCA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº
0061152-04.2013.8.14.0301               Trata-se de Ação de Execução Fiscal
ajuizada pelo MunicÃ-pio de Belém em face da Estância Perseverança, por meio da qual pretendia a
satisfação do crédito tributário de IPTU e taxas referentes ao exercÃ-cio de 2009 e 2012, cujo feito foi
extinto pelo pagamento do tributo cobrado, com a consequente condenação da parte executada ao
pagamento das custas processuais.               Em petitório retro, o sr. Sinval Cardoso
Ferreira pugnou pela isenção do pagamento das custas (fl. 60). Não obstante, verifica-se que a parte
não se incumbiu de acostar aos autos instrumento de procuração, o que constitui causa de
irregularidade na representação processual da parte.               Segundo
jurisprudência pátria, a ausência de procuração nos autos é vÃ-cio sanável, devendo o magistrado
proceder a abertura de prazo para que a irregularidade seja sanada, nos termos do art. 76 do CPC/2015
(STJ. AgInt no REsp 1482561/SC e AgRg no REsp 1021520/SP). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse
espeque, delibero o seguinte:               I - Considerando a inclusão da unidade
judiciária no cronograma de digitalização do TJPA, proceda a Secretaria à validação do dÃ-gito
verificador para adequação da numeração aos padrões exigidos pelo CNJ, caso seja necessário,
especialmente nas hipóteses de processos antigos ou distribuÃ-dos antes do ano de 2011, com posterior
inclusão do presente feito no cronograma de digitalização processual e migração ao Sistema PJE.
              II - Após a migração ao Sistema PJE, intime-se o sr. Sinval Cardoso
Ferreira para sanar a irregularidade apontada, no prazo de 15 (quinze) dias, acostando procuração,
bem como comprove a sua relação com a parte executada, Estância Perseverança, sob pena de ser
declarada a ineficácia do ato praticado no processo, conforme arts. 76 e 104, § 2º do CPC.     Â
         III - Com o decurso do prazo, com ou sem manifestação devidamente certificado,
façam-se os autos conclusos para ulteriores deliberações de direito.               Int.
e Dil.               Belém, 05 de outubro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za
de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal da Capital DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS
TERMOS DA LEI Nº 11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO à MARGEM DIREITA PROCESSO:
235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se encontra disponÃ-vel em secretaria pelo
prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente( Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO
COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital Resenhado em ___/___/2021
Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00169286919958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510241647
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO A??o:
Petição Cível em: 07/10/2021 ADVOGADO:LUIZ NETO AUTOR:THEREZINHA DE JESUS FIALHO
PEREIRA INVENTARIADO:LORIS ROCHA PEREIRA. ATO ORDINATÃRIO 7 de outubro de 2021 De
ordem do MM JuÃ-zo e amparada pelo Provimento 006/2006 CJRMB, considerando o retorno dos
presentes autos do arquivo regional de Belém ,o presente ato ordinatório serve para intimar a parte
que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se encontra disponÃ-vel em secretaria pelo
prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente( Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO
COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital Resenhado em ___/___/2021
Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00334401020118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO ARAÚJO A??o:
Alvará Judicial em: 07/10/2021 AUTOR:ANA LUCIA FADEL MARTINS AUTOR:JOAO AFONSO MENDES
DE SOUZA Representante(s): OAB 4011 - NEIDE SARAH LIMA ROCHA (DEFENSOR) . ATO
ORDINATÃRIO 7 de outubro de 2021 De ordem do MM JuÃ-zo e amparada pelo Provimento 006/2006
CJRMB, considerando o retorno dos presentes autos do arquivo regional de Belém ,o presente ato
ordinatório serve para intimar a parte que solicitou o desarquivamento do processo que, este já se
encontra disponÃ-vel em secretaria pelo prazo de 30(trinta) dias, para que requisite o que achar pertinente(
Prov.006/2006 da CJRMB). FABIO COSTA Servidor lotado na 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital
Resenhado em ___/___/2021 Publicado em ___/___/2021 PROCESSO: 00411888820148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO
RUSSO ARAÚJO A??o: Cumprimento de sentença em: 07/10/2021 AUTOR:NARA MICHELE DE
ALMEIDA BASTOS Representante(s): OAB 19396-B - DANIEL DE CARVALHO MACHADO (ADVOGADO)
REU:ESEPO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 14057 - ERIC
BITTENCOURT DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 2835 - GERMANO COSTA ANDRADE (ADVOGADO)
OAB 5963 - CAROLINA RIBEIRO BOTELHO (ADVOGADO) OAB 18390 - PRISCILA ROCHA
CANAVIEIRA (ADVOGADO) OAB 3467 - KEYTH YARA PONTES PINA (ADVOGADO) REU:ROSSI
RESIDENCIAL SA Representante(s): OAB 14057 - ERIC BITTENCOURT DE ALMEIDA (ADVOGADO)
OAB 2835 - GERMANO COSTA ANDRADE (ADVOGADO) OAB 5963 - CAROLINA RIBEIRO BOTELHO
(ADVOGADO) OAB 18390 - PRISCILA ROCHA CANAVIEIRA (ADVOGADO) OAB 3467 - KEYTH YARA
PONTES PINA (ADVOGADO) REU:C E CASTRO IMOVEIS LTDA. ATO ORDINATÃRIO De ordem da
MM. JuÃ-za do feito, e com fundamento no art. 10 do CPC, e no provimento nº 06/2006 da CJRMB, ficam
os Executados intimados através de seus advogados, das penhoras realizadas conforme Termos
juntados aos autos, para que apresentem manifestação no prazo legal. Belém, 07/10/2021 Danielle
Araújo - 2ª UPJ CÃ-vel PROCESSO: 00054426220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RENATA CELI DO CARMO ALMEIDA LIMA A??o:
Inventário em: 08/10/2021 AUTOR:MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO
NETO (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO AUTOR:MARIA DO
PERPETUO SOCORRO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB 20386 - NADILA CLEOPATRA
DE AGUIAR BRAZAO (ADVOGADO) OAB 20556 - MARIANA MOREIRA DA SILVA MARTINS MATOS
(ADVOGADO) INVENTARIANTE:GERALDINE MARIA CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO NETO (ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA
PINHEIRO (ADVOGADO) AUTOR:MARCO ANTONIO CARVALHO COUCEIRO Representante(s): OAB
15642 - CELSO RICARDO FREDERICO BALDAN (ADVOGADO) AUTOR:MARIA BETANIA CARVALHO
COUCEIRO Representante(s): OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 12816
- PEDRO BENTES PINHEIRO NETO (ADVOGADO) . Ato de mero expediente. Com fundamento no artigo
152, inciso VI do CPC e no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso I, da CJRMB, tomo a
seguinte providência: Fica intimada a parte MARIA DO CARMO CARVALHO COUCEIRO e outros,
através de seus patronos, para esclarecer nesta 2ª UPJ, Núcleo de Cumprimento, sobre a
expedição do Alvará de transferência de imóvel determinado em r. despacho de fl. 649, assim como
a comprovação do pagamento das custas processuais. Belém, 08 de outubro de 2021. 2ª UPJ
CÃ-vel e Empresarial - Núcleo de Cumprimento e Audiências.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital e
Juíza Gestora da Central Unificada de Mandados, no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 086/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
18, 19, 20 e Dias: 20 a 23/09 2ª Vara do Tribunal do Júri Diretor (a) de Secretaria:
21/10 ¿ 14h às 17h
Dr. Raimundo Moisés Alves André Rodart (18/10)
Flexa, Juiz Titular ou
substituto. Thatiana Ladislau (19/10)
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
15, 16 e 17/10 Dia: 15/10 ¿ 14h 1ª Vara Criminal da Capital Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
às 17h Simone Feitosa de Souza
Dr. Murilo Lemos Simão, Juiz
Dias: 16 e 17/10 de Direito, ou substituto Servidor (a) de Secretaria: Reinaldo
¿ 08h às 14h Alves Dutra (16 e 17/10)
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
SENTENÇA
I ¿ RELATÓRIO
O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia (fls.02-04) em desfavor de ANDERSON ALAN
DA SILVA PINTO E THIAGO LEAL MERCES, devidamente qualificados nos autos, imputando-lhe a
prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, inc. II, e §2º-A, I do CPB. O Ministério Público, narra na
denúncia, o seguinte:
¿[...]
No dia 08 de janeiro de 2015, por volta das 01h30min, a vítima, Ivanilde de Andrade Carneiro, saia de seu
local de trabalho em um carro de lanches, na Av. Tavares Bastos, acompanhada de colegas, quando dois
indivíduos em uma motocicleta vermelha de marca Yamada YS 150 Fazer Ed, placa OTU-1319/PA, a
tomaram em assalto, utilizando-se de arma de fogo, tipo revólver, ordenando que essa entregasse seu
aparelho celular, de marca Nokia na cor preta. A vítima, em razão de temer por sua vida obedeceu a
ordem, entregando o celular aos assaltantes. Ato contínuo, os meliantes empreenderam fuga na referida
motocicleta.
Durante a fuga, os agentes foram avistados por Policiais Militares, que realizavam ronda na VTR-5402, na
Trav. Alferes Costa com o Canal São Joaquim, Bairro da Sacramenta. Ao perceberem que um dos
meliantes estava armado com um revólver, os policiais ordenaram que estes parassem. A ordem dos
policiais não foi obedecida, ocasionando uma perseguição aos agentes. Durante a fuga, um dos meliantes
descartou-se da referida arma em via pública.¿
Após a instrução, a Defesa do réu Thiago requereu a instauração de incidente de insanidade mental para
aferir a imputabilidade do acusado à época do crime. O que foi deferido e efetivado no apenso de
nº0017305-64.2018.8.14.0401; tendo o laudo pericial de fls.89/90 atestado que, apesar de possuir doença
mental do tipo esquizofrenia simples, ao tempo do crime, o réu não era incapaz de entender o caráter
ilícito do fato e nem de determinar-se de acordo com este entendimento. Sendo considerado, portanto,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Por memoriais escritos (fls.138-141), o Ministério Público requereu a condenação do réu nos termos do
Art. 157, § 2º I e II do CPB.
A Defesa dos denunciados, por memoriais escritos (fl.143 e 151) pugnaram pela absolvição dos réus em
homenagem ao princípio do in dubio pro reo.
É o relatório. DECIDO.
II - FUNDAMENTAÇ¿O
PRELIMINARES
Cumpre ressaltar que a causa de aumento de pena por emprego de arma foi agravada pela Lei nº
13.654/2018, de 23 de abril de 2018. No entanto, o referido agravamento não pode ser aplicado aos réus,
posto que o crime pelo qual foram denunciados ocorreu antes da entrada em vigor da referida Lei.
Norma substantiva mais gravosa ao acusado (novatio legis in pejus) não retroage a fatos praticados
anteriormente à sua vigência, nos termos do art. 5º, inciso XL, da Constituição da República.
Dessa forma, não há possibilidade de ser aplicado ao caso concreto a pena do § 2º - A, do art. 157 do
Código Penal, uma vez que a Lei não pode retroagir para agravar a situação do acusado, devendo ser
aplicada, ao caso concreto, a pena do art. 157, § 2º, I, em vigor anteriormente às alterações advindas da
Lei nº 13.654/2018, em razão do princípio da ultratividade da lei penal menos gravosa ao réu.
MÉRITO
Trata-se de ação penal em que se pretende apurar a responsabilidade criminal atribuída aos réus
ANDERSON ALAN DA SILVA PINTO E THIAGO LEAL MERCES pela prática do crime previsto no artigo
157, § 2º, II e §2º-A, I do CPB, que assim dispõe:
¿Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
(omissis)
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
I ¿ se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de
2018)
Da materialidade
A materialidade não há que ser questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
inquérito policial, em especial destaque pelo auto de apresentação e apreensão, a declaração da vítima e
testemunhas, dando conta dos bens que foram subtraídos mediante grave ameaça com emprego de arma
de fogo e da presença de um coautor; bem como pela confissão do acusado Thiago em juízo.
Da autoria
Em análise minuciosa dos autos, vislumbro provas suficientes, tanto na fase inquisitorial, bem como pelas
produzidas em Juízo, que indicam ser a condenação, medida que se impõe, senão vejamos:
As testemunhas ministeriais, ANGÊLO ARMANDO SILVA SIQUEIRA E ANDRE LUIS CALVINHO DIAS,
policiais militares que participaram do flagrante dos acusados, em depoimento judicial, declararam de
forma uníssona que realizavam ronda ostensiva, por volta de 01h30min da manhã pela Alferes Costa,
quando se depararam com os dois acusados vindo em uma moto na rua deserta, momento em que
pediram que estes parassem e realizado um bloqueio na via com a viatura. Durante a perseguição, o réu
Thiago retirou um objeto que parecia ser uma arma de fogo da cintura e jogou para cima do telhado de
uma casa; tendo a testemunha Ângelo voltado ao local para procurá-la, mas sem sucesso. Aduziram que
encontraram um celular com os acusados e que, através de uma ligação, constataram que este era
produto de roubo; tendo a vítima se dirigido até o local onde os policiais estavam, realizando o
reconhecimento de ambos os denunciados e afirmando que um deles lhe apontou uma arma de fogo
(Mídia DVD fl.61).
Em interrogatório judicial, o acusado ANDERSON LUIS SILVA PINTO negou a autoria das imputações
delituosas, informando que no dia do crime, estava com Thiago em uma festa na Marambaia e resolveram
se dirigir para outra festa no Bairro da Pedreira. No meio do caminho, Thiago pediu que o interrogado
parasse a moto, ao que este acatou. Informou que depois de 10 a 20 minutos foram abordados pela
Polícia, a qual solicitou que eles parassem; contudo, por estar em local escuro e próximo ao canal, o réu
seguiu mais uns 30 metros, momento em que ouviu um disparo e parou, logo em seguida, em um ponto
iluminado. Aduz não ter presenciado Thiago praticar nenhum roubo e nem saber da existência do celular
até a chegada da ROTAM. Alega ter sido agredido pelos agentes da ROTAM e da PM (Mídia DVD fl.132).
In casu, restou demonstrado, pelo conjunto probatório, que o denunciado Anderson dirigiu o veículo
utilizado para a prática do delito e na fuga, enquanto seu comparsa Thiago subtraiu os pertences da vítima
mediante o emprego de grave ameaça exercida com emprego de arma de fogo.
Ressalte-se que o celular da vítima foi encontrado em poder dos denunciados. Isto sendo comprovado
pelo depoimento uníssono das testemunhas, bem como pela confissão do acusado Thiago.
O artigo 157, § 2º, inciso II, do CP, dispõe que a pena será aumentada se há o concurso de duas ou mais
pessoas, justamente porque dificulta ainda mais a defesa da(s) vítima(s). Assim, basta a certeza da
existência da conjugação de esforços de 02 (duas) ou mais pessoas para que seja aplicado tal dispositivo.
Desse modo, conforme todo o conjunto probatório, não há dúvidas de que os réus praticaram o crime
narrado na denúncia, pois ambos praticaram atos dirigidos ao sucesso da empreitada criminosa, agindo
em unidade de desígnios, um aderindo a conduta do outro na prática delitiva.
Portanto, patente a causa de aumento de pena inserta no artigo no artigo 157, § 2º, inciso II do CPB[1],
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Entretanto, não verifico elementos aptos a possibilitar a aplicação da causa de aumento de pena constante
do inciso I, do § 2º, do artigo 157, do Código Penal, vigente à época do fato, a qual prevê que a pena será
majorada se a violência ou a ameaça utilizada contra a pessoa no assalto é cometida com emprego de
arma.
Posto que, além de não ter sido encontrado com os denunciados arma de fogo, a vítima não ratificou em
sede judicial seu depoimento, sendo este a única fonte de prova acerca da existência de arma, uma vez
que os acusados negam a existência da mesma, e os policiais militares afirmam que acham que o objeto
lançado da moto era uma arma, mas não conseguiram localizá-lo.
In casu, não restou demonstrado, nem por apreensão do objeto e nem pelo conjunto probatório, que os
denunciados utilizaram arma de fogo. Sobre o assunto ensina a melhor doutrina:
¿Empregar a arma significa utilizá-la no momento da prática criminosa. Tanto emprega a arma o agente
que, sem retirá-la da cintura, mas com a mão sobre ela, anuncia o roubo, intimidando a vítima, como
aquele que, após sacá-la, a aponta em direção a sua cabeça. O importante é que ela seja utilizada durante
o roubo, mesmo que a ameaça seja levada a efeito implicitamente, como no exemplo acima
fornecido.¿[2](grifamos)
Assim, não merece prosperar a tese ministerial de aplicação da causa de aumento de pena disposto no
inciso I, § 2º, do CPB, sob o fundamento de que nenhuma arma foi apreendida, e não existem outros
elementos nos autos do processo aptos a comprovar o emprego ou sequer a existência desta; motivo pelo
qual rejeito a tese acusatória e DEIXO DE RECONHER a causa de aumento de pena.
III - CONCLUS¿O
Posto isto e por tudo que consta dos autos, julgo parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal de
fl. 02, para CONDENAR os réus ANDERSON ALAN DA SILVA PINTO E THIAGO LEAL MERCES,
qualificados nos autos, nas sanções punitivas do crime constante do Art. 157, § 2º, II do CPB.
Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo 68 do Código Penal
Brasileiro e às circunstâncias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e
fixação das penas a serem impostas ao réu.
Antecedentes deve-se esclarecer que somente serão consideradas as condenações definitivas por crime
anterior à prática do fato descrito nos autos e que não impliquem em reincidência. Em consulta aos
sistema Libra, verifica-se que nada consta em nome do réu; revelando ser o mesmo primário, motivo pelo
qual tal circunstância não será valorada;
Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por
ele praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável
direito penal do autor;
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Motivos do crime estes foram normais à espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de lucro fácil, nada
a valorar;
Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra);
Comportamento da vítima não facilitou e nem incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela
¨colaboradora¨ da ação criminosa;
Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em
condições econômicas precárias, nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das despesas
processuais.
Inexistem circunstâncias atenuantes que militem de favor do réu, assim como inexistem circunstâncias
agravantes que militem em seu desfavor, pelo que mantenho, nessa fase da dosimetria da pena, a pena
privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10
(dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos.
Inexistem causas de diminuição de pena, contudo, milita a causa de aumento do do Art. 157, § 2º, II, do
CPB, em virtude do concurso de agentes. Assim, aumento a pena no mínimo legal, qual seja, 1/3;
totalizando 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa, calculada em 1/30 (um
trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos.
Sendo assim, fica o réu definitivamente condenado a pena privativa de liberdade de 5 (cinco) anos e 04
(quatro) meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo
vigente à época dos fatos.
REGIME CARCERÁRIO
A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime inicialmente SEMIABERTO, de acordo com o artigo
33, § 1º, letra ¨b¨ c/c o § 2º, letra ¨b¨, do CPB, em casa penal competente.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA:
Incabível a substituição, eis que a pena foi fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos de reclusão,
além do crime ter sido cometido com grave ameaça à pessoa, conforme se verifica do artigo 44, inciso I,
do CPB.
Inaplicável o sursis, eis que pena privativa de liberdade ficou acima de 02 (dois) anos, de acordo com o
comando legal do artigo 77, ¿caput¿, do Código Penal Pátrio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Deixo de aplicar o benefício previsto no §2º do art. 387 do Código de Processo Penal, pois o tempo de
prisão provisória cumprido pelo acusado é insuficiente para a modificação do regime inicial para o
cumprimento da pena. Todavia, no momento oportuno deverá ser objeto de apreciação, por ocasião do
cumprimento da pena perante o juízo da Vara de Execuções Penais.
Antecedentes deve-se esclarecer que somente serão consideradas as condenações definitivas por crime
anterior à prática do fato descrito nos autos e que não impliquem em reincidência. Em consulta aos
sistema Libra, verifica-se que nada consta em nome do réu; revelando ser o mesmo primário, motivo pelo
qual tal circunstância não será valorada;
Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por
ele praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável
direito penal do autor;
Motivos do crime estes foram normais à espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de lucro fácil, nada
a valorar;
Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra);
Comportamento da vítima não facilitou e nem incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela
¨colaboradora¨ da ação criminosa;
Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em
condições econômicas precárias, nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das despesas
processuais.
Milita em favor do réu a circunstância atenuante do art.65, III, d do CP, em razão da confissão dos fatos
em juízo. Incabível, no entanto, a redução da sanção aquém do mínimo legal na fase intermediária
(segunda fase).
E isso porque é firme o entendimento jurisprudencial que a incidência de circunstância atenuante não pode
conduzir à redução da pena abaixo do mínimo estabelecido em lei, conforme disposto na Súmula n. º 231
do Superior Tribunal de Justiça.
Cabe destacar ainda, que a matéria já foi submetida ao Supremo Tribunal Federal, sob o rito do artigo
543-B, do CPC, diante da repercussão geral, tendo esta Corte decido que:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
¿Sentença. Condenação. Pena privativa de liberdade. Fixação abaixo do mínimo legal. Inadmissibilidade.
Existência apenas de atenuante ou atenuantes genéricas, não de causa especial de redução. Aplicação da
pena mínima. Jurisprudência reafirmada, repercussão geral reconhecida e recurso extraordinário
improvido. Aplicação do art. 543-B, § 3º, do CPC. Circunstância atenuante genérica não pode conduzir à
redução da pena abaixo do mínimo legal.
(RE 597270 QO-RG, Relator (a): Min. CEZAR PELUSO, julgado em 26/03/2009, REPERCUSS¿O GERAL
- MÉRITO DJe-104 DIVULG 04-06-2009 PUBLIC 05-06-2009 EMENT VOL-02363-11 PP-02257 LEXSTF
v. 31, n. 366, 2009, p. 445-458)
¿A partir desse entendimento jurisprudencial se extrai que não importa a quantidade de circunstâncias
atenuantes ou agravantes que estejam presentes no caso concreto, eis que os limites das penas previstas
em abstrato para o tipo deverão ser respeitados pelo julgador na segunda fase do processo de dosimetria
da sanção penal.¿ (SCHMITT, Ricardo Augusto ¿ 11. ed. rev. e atual. ¿ Salvador. D. JusPodivm, 2017, p
283).
Considerando, ainda que inexistem circunstâncias agravantes que militem em seu desfavor, mantenho,
nessa fase da dosimetria da pena, a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão,
bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário
Mínimo vigente à época dos fatos.
Milita em desfavor do agente a causa de aumento do Art. 157, § 2º, II, do CPB, em virtude do concurso de
agentes. Assim, aumento a pena no mínimo legal, qual seja, 1/3; totalizando 5 (cinco) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à
época dos fatos.
Contudo, também milita em seu favor a causa de diminuição prevista no art. 26, parágrafo único do CP,
em razão de o laudo psiquiátrico do agente ter informado que apesar deste não ser inteiramente incapaz
de entender o caráter ilícito do fato ou de comportar-se de acordo com este entendimento, é portador de
doença mental apta a alterar seu comportamento social, sem contudo, causar delírios ou alucinações.
Sendo assim, diminuo a pena no mínimo legal, em razão da baixa gravidade da patologia apontada em
comparação com outras formas de esquizofrenia e de sua progressividade lenta; diminuindo a pena
intermediária em 1/3 e ficando a pena definitiva privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de
reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do
Salário Mínimo vigente à época dos fatos.
Sendo assim, fica o réu definitivamente condenado a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro)
anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um
trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos.
REGIME CARCERÁRIO
A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime inicialmente ABERTO, de acordo com o artigo 33, §
1º, letra ¨c¨ c/c o § 2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal competente.
SUBSTITUIÇÃO DA PENA:
Incabível a substituição, eis que a pena foi fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos de reclusão,
além do crime ter sido cometido com grave ameaça à pessoa, conforme se verifica do artigo 44, inciso I,
do CPB.
Inaplicável o sursis, eis que pena privativa de liberdade ficou acima de 02 (dois) anos, de acordo com o
comando legal do artigo 77, ¿caput¿, do Código Penal Pátrio.
Deixo de aplicar o benefício previsto no §2º do art. 387 do Código de Processo Penal, pois o tempo de
prisão provisória cumprido pelo acusado é insuficiente para a modificação do regime inicial para o
cumprimento da pena. Todavia, no momento oportuno deverá ser objeto de apreciação, por ocasião do
cumprimento da pena perante o juízo da Vara de Execuções Penais.
DISPOSIÇ¿ES FINAIS
Deixo de fixar valor mínimo para reparação, uma vez que não houve prejuízo para a vítima, pois
recuperado o bem subtraído.
Lancem-se os nomes dos réus no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição
Federal Brasileira.
Expeça-se mandado para comparecimento do réu THIAGO LEAL MERCES em 05 dias ao CIME-SEAP, a
fim de que seja submetido ao monitoramento eletrônico. Não comparecendo no prazo estipulado, expeça-
se mandado de prisão, com o único fim de ser submetido ao monitoramento eletrônico.
Expeçam-se guias à execução definitiva penal, conforme a norma prevista no artigo 105 da Lei de
Execuções Penais.
Comunique-se, por correio eletrônico, a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do
réu, de acordo com o previsto no inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira.
Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de
Processo Penal Brasileiro.
Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº.
11.690/2008, determino que a vítima seja cientificada da presente sentença pela via postal.
Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não havendo interposição
251
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Sem custas.
Publique-se. Registre-se e Cumpra-se. Belém (PA), 17 de agosto de 2021. BLENDA NERY RIGON
CARDOSO - Juíza de Direito, Titular da 2ª vara criminal da Capital
[1] art. 157 CPB - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
[2] GRECO, Rogério. Código Penal: comentado / Rogério Greco. ¿ 11. ed. ¿ Niterói, RJ: Impetus, 2017, p
128.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Não apresentada resposta no prazo legal ou se o(a/s) acusado(a/s) citado(a/s) não constituir(em)
advogado(a/s), nomeio o Defensor Público vinculado a esta Vara, para oferecê-la na defesa do(a/s)
denunciado(a/s) no presente processo, concedendo-lhe vista dos autos por dez dias (art. 396 2º, CPP).
Caso o(a/s) ré(u/s) citado(a/s) requeira a assistência da Defensoria Pública, fica desde já nomeado o
referido Defensor por este juÃ-zo.      3. Após o oferecimento de resposta pelo
Defensor/Advogado(a/s) do(a/s) ré(u/s) e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima,
voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do
CPP e demais fins de direito.       Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Horácio de Miranda
Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO: 00143456720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 DENUNCIADO:THAYNA GABRIELA NEVES DE
OLIVEIRA VITIMA:M. A. A. . DESPACHO      R.H.      1.Ao Ministério Público.     Â
Belém/PA, 05 de outubro de 2021. Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO:
00146511720128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021
DENUNCIADO:THIAGO DA SILVA CAMPOS TAVARES Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:E. P. F. . Processo nº. 0014651-
17.2012.8.14.0401 SENTENÃA DE EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos,
etc.            Tratam os autos de Ação Penal Pública Incondicionada interposta pelo
Ministério Público para apuração de suposta prática do crime previsto no art. 129, do CPB, tendo
como autor(a/s) o(a/s) nacional(ais) THIAGO DA SILVA CAMPOS TAVARES. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â De
acordo com a inicial, no dia 09/04/2012, por volta de 16h:48min, o acusado, por motivo de ciúmes,
desferiu facadas na vÃ-tima Edwillame Pereira Ferreira, atingindo-a no braço, peito e costas.      Â
     A denúncia e o aditamento à denúncia foram recebidos no dia 25.01.2016 (fl.93).      Â
     O réu Thiago da Silva Campos Tavares foi citado e apresentou resposta à acusação de
fl.105.            Em parecer de fls. 135/136 o Ministério Público se manifestou pela
extinção da punibilidade do acusado, diante da prescrição da pretensão punitiva estatal, verificada
em 04 (quatro) anos para o crime de lesão corporal, de acordo com a pena em abstrato cominada ao
delito respectivo, conforme a disposição do art. 109, inciso V, do CPB.            à o que
importa relatar. Decido.            Dispõe o art. 107, inciso IV, do CPB:          Â
 ¿Art. 107. Extingue-se a punibilidade:            (... )            IV - Pela
prescrição, decadência ou perempção;            (...)¿. Verifica-se que a
prescrição se caracteriza na forma de se ver livre dos reflexos de um delito devido ao transcurso de
lapso temporal superior ao estipulado em lei para que o Estado exerça o seu direito de punir. No caso
dos autos, trata-se do art. 107, inciso IV, c/c art. 109, inciso V, todos do Código Penal Brasileiro. O profº.
Tourinho Filho explica a prescrição colocando que: ¿seu fundamento repousa na circunstância de
que a ação do tempo faz desaparecer o interesse do Estado, não só em constatar a infração
como, também, em executar a pena imposta. E mais, relata também que: o legislador fixa um prazo
dentro no qual o Estado deve exercer sua pretensão punitiva ou sua pretensão executória. Se não o
fizer, o jus persequendi ou o jus punitionis se extingue... (Fernando da Costa Tourinho Filho, Processo
Penal, vol. 01, pg. 546). ¿ Nota-se, no presente caso, que entre o recebimento da denúncia até a
presente data já se passaram mais de 05 (cinco) anos e 09 (nove) meses. No crime apurado nestes
autos, art. 129, ¿Caput¿, do CPB, a pena máxima que poderia ser aplicada ao denunciado seria de 01
(um) ano de detenção. Nesse caso a pretensão punitiva do Estado prescreve em 04(quatro) anos, nos
termos do art. 109, inciso V, do CPB. Â Â Â Â Â Diante de tudo o que foi exposto, acolho o parecer do
Ministério Público e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE THIAGO DA SILVA CAMPOS
TAVARES pela prescrição, em conformidade com o artigo 107, IV e 109, V, todos do Código Penal
Brasileiro.            Cientifique-se o MP.            Após o trânsito em
julgado, procedam-se à s anotações e comunicações devidas, dando-se a respectiva baixa.    Â
       P.R.I.C.            Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Horácio de Miranda
Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO: 00157158620178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO DE JESUS
CAETANO COSTA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA:M. T. A. C. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0015715-
86.2017.8.14.0401      DECISÃO      R.H.      Vistos.      Em face da certidão
de fl. 149 determino que: a) Expeça-se o competente Mandado de Prisão contra CARLOS EDUARDO
DE JESUS CAETANO COSTA, decorrente da sentença penal condenatória transitada em julgado, caso
256
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
o(a/s) sentenciado(a/s) não esteja(m) preso(a/s) ou cumprindo execução de pena; b) Com a custódia
do(a/s) sentenciado(a/s) CARLOS EDUARDO DE JESUS CAETANO COSTA, encaminhe-o,
imediatamente, ao Núcleo Gestor de Monitoramento Eletrônico do sistema prisional do Estado, para que
seja incluÃ-do no Programa de Monitoramento Eletrônico, bem como colocado no regime de cumprimento
de pena determinado na sentença; c) Após a inclusão do(a/s) sentenciado(a/s) no Programa de
Monitoramento Eletrônico e as devidas comunicações ao JuÃ-zo pelo Núcleo Gestor de
Monitoramento Eletrônico, expeçam-se a Guia de Recolhimento Penal e as documentações
necessárias e de praxe à Vara de Execuções Penais. d) Cumpridas as diligências acima, arquivem-
se os autos com as anotações e cautelas de praxe.       Belém/PA, 06 de outubro de 2021.
Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito                           Â
                                 Página de 1 Fórum de: BELÃMÂ
 Email: [email protected]   Endereço: Rua Tomázia Perdigão, 310 - 1º andar - sala
120 CEP: 66.015-260  Bairro: Cidade Velha  Fone: (91)3205-2136 PROCESSO:
00181650220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021
VITIMA:R. P. M. DENUNCIADO:CLEBER LUCIO GOMES DA SILVA DENUNCIADO:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0018165-02.2017.8.14.0401      DECISÃO      R.H. Â
    Vistos.      Em face da certidão de fl. 137 determino que: a) Expeça-se o competente
Mandado de Prisão contra CLEBER LÃCIO GOMES DA SILVA, decorrente da sentença penal
condenatória transitada em julgado, caso o(a/s) sentenciado(a/s) não esteja(m) preso(a/s) ou cumprindo
execução de pena; b) Com a custódia do(a/s) sentenciado(a/s) CLEBER LÃCIO GOMES DA SILVA,
encaminhe-o, imediatamente, ao Núcleo Gestor de Monitoramento Eletrônico do sistema prisional do
Estado, para que seja incluÃ-do no Programa de Monitoramento Eletrônico, bem como ser colocado no
regime de cumprimento de pena determinado na sentença; c) Após a inclusão do sentenciado no
Programa de Monitoramento Eletrônico e as devidas comunicações ao JuÃ-zo pelo Núcleo Gestor de
Monitoramento Eletrônico, expeçam-se a Guia de Recolhimento Penal e as documentações
necessárias e de praxe à Vara de Execuções Penais. d) Cumpridas as diligências acima, arquivem-
se os autos com as anotações e cautelas de praxe.       Belém/PA, 06 de outubro de 2021.
Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito                           Â
                                 Página de 1 Fórum de: BELÃMÂ
 Email: [email protected]   Endereço: Rua Tomázia Perdigão, 310 - 1º andar - sala
120 CEP: 66.015-260  Bairro: Cidade Velha  Fone: (91)3205-2136 PROCESSO:
00008571620188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021
VITIMA:I. R. P. L. DENUNCIADO:PRISCILA SERRA DA SILVA. DESPACHO Â Â Â Â Â R.H. Â Â Â Â Â
1.Ao Ministério Público, tendo em vista o teor da certidão de fl.06.      Belém/PA, 06 de
outubro de 2021. Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO: 00015012220198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA
LOBATO NETO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 07/10/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:JONATHAN VINICIUS MACIEL DA SILVA Representante(s): OAB 10056 - EDILENA
MARIA DA COSTA GANTUSS (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARCUS LUAN VIEIRA DIAS
Representante(s): OAB 4553 - PEDRO HAMILTON DE OLIVEIRA NERY (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MARCIO ANDRE LOPES FERREIRA DENUNCIADO:DIEGO PINHEIRO NORONHA
Representante(s): OAB 4553 - PEDRO HAMILTON DE OLIVEIRA NERY (ADVOGADO) OAB 19588 -
KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA COSTA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL. DESPACHO      R.H. 1.     Defiro o pedido formulado pela defesa do acusado
DIEGO PINHEIRO NORONHA e determino que a secretaria proceda as anotações necessárias nos
sistemas LIBRA/PJE, conforme o caso. 2.     Após, dê-se vistas dos autos ao advogado do réu
Diego Pinheiro Noronha para, no prazo de 05(cinco) dias, apresentar suas alegações finais. 3.   Â
 Em seguida, cumpra o item 2 do despacho de fl.386, em relação ao acusado MARCUS LUAN VIEIRA
DIAS.      Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito  Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
        Página de 1 Fórum de: BELÃM  Email: [email protected]   Endereço:
Rua Tomázia Perdigão, 310 - 1º andar - sala 120 CEP: 66.015-260  Bairro: Cidade Velha Â
Fo n e: ( 91 ) 3 2 0 5-2136 P ROCE S S O: 0 0 0 2 8 7 5 4 4 2 0 1 7 8 1 4 0 4 0 1 P RO CE S S O A NT I G O : - - - -
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 DENUNCIADO:FABIAN ANDREZ DE SOUZA
ARAUJO VITIMA:O. E. . DESPACHO      R.H. 1.Em face da análise dos autos e da
257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO:
00112171020188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o: Procedimento Comum em: 07/10/2021 VITIMA:A. C. O.
E. DENUNCIADO:LEANDRO FERREIRA DUARTE Representante(s): OAB 16655 - WILLIAM JAN DA
SILVA ROCHA (ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â R.H. Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â 1. Recebo a
denúncia por preencher os requisitos de admissibilidade insculpidos na legislação em vigor,
descrevendo em tese fato delituoso imputado ao acusado LEANDRO FERREIRA DUARTE. Â Â Â Â Â 2.
Considerando os argumentos das respostas escritas iniciais, formulados pelo Defensor Público/Advogado
do(a/s) denunciado(a/s), fls. 137/140, observa-se que a peça acusatória descreve conduta tÃ-pica,
antijurÃ-dica e culpável, contendo em si todos os elementos necessários a possibilitar ao acusado(a/s)
seu direito de ampla defesa.      Não foram demonstrados nos argumentos expostos na resposta
escrita inicial elementos probatórios veementes, que possam ensejar e fundamentar uma sentença de
absolvição sumária, estando demonstrada nos autos a necessidade da instrução processual
criminal para a devida análise probatória, decorrente da peça acusatória e dos fatos narrados nos
autos policiais (Auto de Prisão em Flagrante Delito e Inquérito Policial).      3. Assim sendo,
não sendo o caso de absolvição sumária por não se encontrar caracterizada no caso em comento
nenhuma das hipóteses delineadas no artigo 397 do CPP:       a) designo AUDIÃNCIA DE
INSTRUÃÃO E JULGAMENTO, prevista no art. 400 do CPP, para o dia 16 de novembro de 2021, Ã s
08:30h, ocasião em que proceder-se-á à tomada de declarações dos ofendidos, se for o caso, Ã
inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, que ainda não tenham sido
ouvidas, bem como os demais atos previstos no referido artigo, caso sejam necessários no presente
processo, interrogando-se em seguida o(a/s) acusado(a/s); b) Procedam-se as intimações do(a/s)
acusado(a/s) de seu Defensor ou advogado, do Ministério Público e do assistente de acusação, se
for o caso, e das testemunhas devidamente arroladas. Procedam-se, ainda, expedições de ofÃ-cios e
demais providências necessárias com observância das formalidades legais.      4. Cite-se o
réu LEANDRO FERREIRA DUARTE para que tome ciência da ação penal, conforme dispõe o
artigo 56 da Lei 11.343/2006. Â Â Â Â Â 5. Considerando o item 4 do requerimento constante no parecer
ministerial de fls. 02/04, no bojo da denúncia, determino, preservada a contraprova, a incineração da
droga apreendida e constante destes autos, o que faço sob o manto do art. 50, § 3º, da Lei nº
11.343/2006, devendo ser oficiado à autoridade policial de origem, para que proceda à destruição dos
entorpecentes nos moldes do § 4º, do mencionado artigo, devendo, pois, o respectivo auto
circunstanciado de destruição de drogas ser remetido a este JuÃ-zo no prazo de 05 (cinco) dias, a
contar da data da incineração.      7. Defiro o item 5 da petição de fls. 02/04.     Â
8.Ressalto, por oportuno, que o pedido formulado no item ¿c¿ (pág.140) da Resposta à Acusação
será apreciado na audiência, ora designada.      9.Considerando o Provimento Conjunto nº
002/2015-CJRMB/CJCI, de 22/01/2015, das Corregedorias de Justiça do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, observa-se que em seu art. 9º, inciso III, estipula o prazo mÃ-nimo de 40 (quarenta)
dias para cumprimento dos mandados judiciais referentes às diligências necessárias para a
realização das audiências de Instrução e Julgamento.      Entretanto, no mesmo
Provimento, em seu art. 6º, § 1º, estipula o cumprimento de ¿medidas urgentes¿ durante o
expediente normal da unidade judiciária, entendendo-se como ¿medidas urgentes¿ os mandados de
regime de urgência.      10.Observando a proximidade da audiência designada e o
aproveitamento dos atos judiciais já praticados, ressaltando ainda a necessidade da diligência para a
economia e efetividade dos atos judiciais, determino o cumprimento das diligências necessárias para a
realização da audiência na data designada, por entender como ¿medida urgente¿ e necessária
para o presente processo, DEVENDO, AINDA, A DILIGÃNCIA SER CUMPRIDA POR OFICIAL DE
JUSTIÃA NO PLANTÃO DO FÃRUM CRIMINAL, CASO SEJA NECESSÃRIO E CÃLERE PARA O
CUMPRIMENTO DA DILIGÃNCIA.      Cumpra-se com URGÃNCIA.      Belém/PA, 07 de
outubro de 2021.      Horácio de Miranda Lobato Neto      Juiz de Direito PROCESSO:
00129662820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021
DENUNCIADO:DEYVERSON SANTOS DA SILVA VITIMA:B. F. P. . DECISÃO Â Â Â Â Â R.H. Â Â Â Â Â
Vistos. Â Â Â Â Â Â 1.Considerando os argumentos da resposta escrita inicial, formulados pelo Defensor
Público/Advogado do(a/s) denunciado(a/s), fl.27, observa-se que a peça acusatória descreve conduta
tÃ-pica, antijurÃ-dica e culpável, contendo em si todos os elementos necessários a possibilitar ao
acusado(a/s) seu direito de ampla defesa.      Não foram demonstrados nos argumentos expostos
na resposta escrita inicial elementos probatórios veementes, que possam ensejar e fundamentar uma
sentença de absolvição sumária, estando demonstrada nos autos a necessidade da instrução
259
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
processual criminal para a devida análise probatória, decorrente da peça acusatória e dos fatos
narrados nos autos policiais (Auto de Prisão em Flagrante Delito e Inquérito Policial).      3.
Não sendo o caso de absolvição sumária por não se encontrar caracterizada no caso em comento
nenhuma das hipóteses delineadas no artigo 397 do CPP, e tendo em vista que o acusado encontra-se
preso por outro processo conforme documento de fls.28/30, determino a designação de AUDIÃNCIA
DE INSTRUÿO E JULGAMENTO, prevista no art. 400 do CPP, pela Secretaria do juÃ-zo.      3.1.
Tendo em vista o Regime Diferenciado de Trabalho, instituÃ-do pela Portaria Conjunta nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 março de 2020, e prorrogado pela Portaria Conjunta nº 14/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 4 de junho de 2020, que dispõem sobre a atuação das unidades
administrativas e judiciárias do Poder Judiciário do Estado do Pará em face da adequação de
medidas temporárias de prevenção diante da evolução do contágio pelo novo CoronavÃ-rus (Sars-
CoV-2), causador da doença denominada COVID-19, em face da classificação de Pandemia pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), determino a Secretaria do juÃ-zo que:      a) Em
conformidade com as Portarias Conjuntas citadas, proceda todas as diligências necessárias para a
realização de AUDIÃNCIA DE INSTRUÿO E JULGAMENTO, prevista no art. 400 do CPP, por
vÃ-deoconferência, utilizando a plataforma contratada pelo TJE-PA, o aplicativo Microsoft Teams,
devendo a Secretaria do JuÃ-zo designar a data e o horário exatos da audiência, através de
expedição de Ato Ordinatório e publicação do Diário de Justiça Eletrônico;      b) Na
referida audiência proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se for o caso, à inquirição
das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, que ainda não foram ouvidas ou desistidas
pelas partes, bem como os demais atos previstos no referido artigo, caso sejam necessários no presente
processo, interrogando-se em seguida o(a/s) acusado(a/s) DEYVERSON SANTOS DA SILVA; Â Â Â Â Â
c) Em consonância com as normas vigentes e Portarias Conjuntas do TJE-PA, procedam-se as
intimações do(a/s) acusado(a/s), de seus Defensores ou advogados, do Ministério Público e do(a)
assistente de acusação, se for o caso, e das testemunhas devidamente arroladas. Proceda-se, ainda,
expedições de ofÃ-cios, Cartas Precatórias, Mandados de Condução Coercitiva, e demais
providências indispensáveis para a realização da audiência, com observância das formalidades
legais.      3.2. Caso seja necessário designar para outra data a audiência de instrução e
julgamento do prazo acima estipulado, em virtude de indisponibilidade e incompatibilização dos
trabalhos dos órgãos de segurança do Estado do Pará ou, seja necessário redesignar a audiência
de instrução após a realização da mesma, determino, que a Secretaria do juÃ-zo providencie todas
as diligências necessárias para realização da nova audiência, designando a nova data e o horário,
através de Ato Ordinatório, publicação do Diário de Justiça Eletrônico e intimação das partes,
procedendo todas providências indispensáveis para a realização da nova audiência, com
observância das formalidades legais.            Cumpra-se com observância das
formalidades legais e de estilo.      Belém/PA, 07 de outubro de 2021.      Horácio de
Miranda Lobato Neto      Juiz de Direito PROCESSO: 00153659820178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO
NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 INDICIADO:JOANA DO SOCORRO
BARBOSA VILHENA DENUNCIADO:JONAS OLIVEIRA DE MORAES VITIMA:A. S. L. C. S. D.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. R.H. 1.     Em face da análise dos autos e
da manifestação do Ministério Público de fls. 158/159, cumpra o item 1 da Decisão de fl. 155.  Â
   Belém/PA, 07 de outubro de 2021. Horácio de Miranda Lobato Neto Juiz de Direito       Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
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Tomázia Perdigão, 310 - 1º andar - sala 120 CEP: 66.015-260  Bairro: Cidade Velha  Fone:
(91)3205-2136 PROCESSO: 00186596120178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 DENUNCIADO:CARLOS MESSIAS DOS SANTOS
VASCONCELOS Representante(s): OAB 7485 - ANA CARLA CUNHA DA CUNHA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CARLOS VITOR ROCHA MILHOMEM Representante(s): OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO
SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) VITIMA:B. M. S. S. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL. Processo nº 0018659-61.2017.8.14.0401      DESPACHO      R.H. 1.   Â
 Defiro o pedido de habilitação de fl.153 e determino que a secretaria do juÃ-zo proceda as
anotações necessárias nos sistemas LIBRA/PJE, conforme o caso. 2.     Em seguida, dê-se
vistas dos autos a(o/s) advogado(a/s) do denunciado Carlos Messias dos Santos Vasconcelos, pelo prazo
de 10(dez) dias, para requerer o que entender de direito.      Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Â
    Horácio de Miranda Lobato Neto      Juiz de Direito PROCESSO:
260
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
este juÃ-zo se pretende constituir novo advogado ou ser patrocinado pela Defensoria Pública para atuar
em sua defesa.      2. Após cumprida a diligência acima, acautelem-se os autos em secretaria
até a data da audiência, designada para o dia 29.06.2022, às 09h00min, cumprindo as diligências
determinadas no Despacho de fl.15 dos autos.      Belém/PA, 08 de outubro 2021. Horácio de
Miranda Lobato Neto Juiz de Direito PROCESSO: 00177735720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO NETO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:TATIANA RAIOL DE
BARROS Representante(s): OAB 26644 - ALFREDO DE JESUS SOUZA DO COUTO (ADVOGADO) .
DESPACHO      R.H.      Em que pese não haver no procedimento comum regra
semelhante ao quanto disposto no art. 409 do CPP (norma relativa aos processos da competência do
Tribunal do Júri), hei por bem, por fiel observância ao princÃ-pio do contraditório, resguardar a oitiva
prévia do Ministério Público antes da análise de possÃ-vel absolvição sumária (Art. 397 do CPP).
Nesse sentido, precedente do STF:      (...) apresentada defesa prévia em que são articuladas,
até mesmo, preliminares, é cabÃ-vel a audição do Estado-acusador, para haver definição quanto
à sequência, ou não, da ação penal. (STF, 1ª Turma, HC 105.739/RJ, rel. min. Marco Aurélio, j.
07/02/2012, DJe 27/02/2012).      Assim, remetam-se os autos ao representante do Ministério
Público, para manifestação acerca do articulado na(s) resposta(s) à acusação de fl.16/v, formulado
pelo(a/s) Advogado(a/s)/Defensor(a) Público(a) do(a/s) ré(u/s) TATIANA RAIOL DE BARROS, onde
requer(em) a rejeição da denúncia, além de outros argumentos.      Após manifestação
ministerial, voltem-me conclusos.      Belém/PA, 08 de outubro de 2021. Horácio de Miranda
Lobato Neto Juiz de Direito                                     Â
                       Página de 1 Fórum de: BELÃM  Email:
[email protected]   Endereço: Rua Tomázia Perdigão, 310 - 1º andar - sala 120 CEP:
66.015-260  Bairro: Cidade Velha  Fone: (91)3205-2136 PROCESSO: 00181489220198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA
LOBATO NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 DENUNCIADO:CLAUDIO
KAEL GODINHO DO ROSARIO VITIMA:S. A. F. G. . DESPACHO Â Â Â Â Â R.H. Â Â Â Â Â Em que pese
não haver no procedimento comum regra semelhante ao quanto disposto no art. 409 do CPP (norma
relativa aos processos da competência do Tribunal do Júri), hei por bem, por fiel observância ao
princÃ-pio do contraditório, resguardar a oitiva prévia do Ministério Público antes da análise de
possÃ-vel absolvição sumária (Art. 397 do CPP). Nesse sentido, precedente do STF:      (...)
apresentada defesa prévia em que são articuladas, até mesmo, preliminares, é cabÃ-vel a
audição do Estado-acusador, para haver definição quanto à sequência, ou não, da ação penal.
(STF, 1ª Turma, HC 105.739/RJ, rel. min. Marco Aurélio, j. 07/02/2012, DJe 27/02/2012).     Â
Assim, remetam-se os autos ao representante do Ministério Público, para manifestação acerca do
articulado na(s) resposta(s) à acusação de fl.11/v, formulado pelo(a/s) Advogado(a/s)/Defensor(a)
Público(a) do(a/s) ré(u/s) CLÃUDIO KAEL GODINHO DO ROSÃRIO.      Após manifestação
ministerial, voltem-me conclusos.      Belém/PA, 07 de outubro de 2021. Horácio de Miranda
Lobato Neto Juiz de Direito                                     Â
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66.015-260  Bairro: Cidade Velha  Fone: (91)3205-2136 PROCESSO: 00200071220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA
LOBATO NETO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 13/10/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:DAYSE LIMA DO ROSARIO Representante(s): OAB 9102 - EWERTON FREITAS
TRINDADE (ADVOGADO) OAB 7228 - IVANILDA BARBOSA PONTES (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â
   R.H.      1.Em face da análise dos autos e da certidão de fl.49, intime-se o(a/s)
acusado(a/s) DAYSE LIMA DO ROSÃRIO para que informe a este JuÃ-zo se o(a) advogado(a)
habilitado(a) nos autos ainda está patrocinando sua defesa, bem como se pretende constituir outro(a)
advogado(a) ou ser patrocinado(a) pela Defensoria Pública.      2.Caso não haja
manifestação por parte do(a) acusado(a), encaminhem-se os autos ao Defensor Público vinculado a
esta Vara para os fins de direito.      Belém/PA, 08 de outubro de 2021.      Horácio de
Miranda Lobato Neto      Juiz de Direito PROCESSO: 00200938020208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HORACIO DE MIRANDA LOBATO
NETO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ALEXSANDER FERREIRA NASCIMENTO. Processo nº 0020093-80.2020.8.14.0401  Â
   DESPACHO      R.H.      1.Em face da análise dos autos e do parecer do Ministério
Público no documento de fls. 02/04, designo AUDIÃNCIA DE PROPOSTA DE SUSPENSÃO
267
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
presente para julgar extinta a punibilidade de JOSE RIBAMAR VIEIRA DE MELO e MARCIA SUELY
BRAGA SANTOS, qualificados nos autos, com fulcro no art. 129 c/c art. 147, ambos do Código Penal,
considerando, ainda, o entendimento firmado na Súmula nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o
presente feito com resolução do mérito.    Após o trânsito em julgado desta decisão,
providenciem-se as baixas de estilo e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Â Â Â
Custas ex legis.    Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de outubro
de 2021. Â Â Â SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Â Â Â JuÃ-za de Direito Titular da
6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA PROCESSO: 00010104820018140401 PROCESSO
ANTIGO: 200120010965 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES A??o: Crimes Ambientais em: 13/10/2021 VITIMA:A. C.
AUTOR:DIERISVALDO SILVA ROCHA DENUNCIADO:DERISVALDO SILVA ROCHA COATOR:TCO. N§
152/2000 - DEMA. Vistos etc.    Cuida-se de ação penal pública incondicionada movida pelo
Ministério Público do Estado do Pará, no uso das suas atribuições constitucionais, em face de
DIERISVALDO SILVA ROCHA, já qualificado nos autos (fl.2), imputando-lhe o cometimento do delito
previsto no art.54, §1° da Lei 9605/98 c/c art. 42, III, do CPB.    A denúncia foi recebida pelo juÃ-zo
em 22.01.2004, conforme consta no despacho de fl. 20-V.    O réu foi citado, via edital, em
25.02.2005 (fl.26).    Em decisão proferida em 28.08.2009, foi determinada a suspensão do
processo, bem como o curso do prazo prescricional, nos termos do art.366, do CPP (fl.36). Â Â Â Ã o
breve relatório.    Decido.    Cumpre verificar hipótese de extinção da punibilidade em razão
da prescrição, na forma do art.61, do Código de Processo Penal.    Compulsando os autos,
entendo que a pretensão punitiva estatal foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da
punibilidade, segundo o art. 107, IV, do Código Penal.    Como é cediço, a prescrição significa
a perda de uma pretensão, pelo decurso do tempo. No campo do Direito Penal, a prescrição configura
perda da pretensão punitiva estatal, pelo decurso de determinado lapso temporal previsto em lei (art.109,
do CP).    Observo que a denúncia versa sobre a prática da conduta tipificada no art.54, §1° da
Lei 9605/98 c/c art. 42, III, do CPB, cuja pena máxima cominada, em abstrato, corresponde a 04 (quatro)
anos, razão pela qual o prazo prescricional a ser considerado é de 08 (oito) anos, nos termos do
art.109, IV, do Código Penal.    Consta dos autos que a denúncia foi recebida tacitamente em
22.01.2004, conforme consta no despacho de fl.20-V, caracterizando-se este ato como causa interruptiva
da prescrição, consoante art.117, inciso I, do Código Penal, motivo pelo qual se inicia a partir desta
data a contagem do prazo prescricional supracitado.    Sucede que, após esgotadas as tentativas de
citação pessoal, o denunciado foi citado por edital em 25.02.2005 (fl.26), porém, não compareceu
em juÃ-zo, tampouco constitui defensor, razão pela qual foi determinada a suspensão do processo, bem
como do curso do prazo prescricional em 28.08.2009 (fl.36).    Os autos permaneceram, então,
acautelados em secretaria judicial.    Destarte, constato que a extinção da punibilidade pela
prescrição deva ser reconhecida em razão de rompimento do limite temporal fixado para a
suspensão do curso prazo prescricional decorrente da aplicação do art.366, do CPP.    O art. 366
apenas dispõe que a prescrição deve ficar suspensa durante a suspensão do processo, sem indicar
por quanto tempo. à cediço que doutrina e jurisprudência especializadas debruçaram-se sobre a
questão, na busca de uma solução hermenêutica para tal omissão legislativa, sendo que o
entendimento prevalecente, atualmente, é no sentido de que o prazo prescricional deva ficar suspenso
pelo prazo da prescrição da pretensão punitiva (prescrição em abstrato), isto é, levando em
conta o máximo da pena abstratamente cominada e considerando, ainda, as balizas do art. 109 do CP. Â
  Assim, considerando que o delito versado na inicial prescreve, abstratamente, em 8 (oito) anos, é
por esse tempo que a contagem da prescrição deve ficar suspensa, após retomando-se a contagem
pelo saldo restante. Este entendimento foi adotado a fim de se evitar, na prática, a imprescritibilidade dos
delitos e, ainda, resguardar os critérios de proporcionalidade, na medida em que o prazo de
prescrição ficará suspenso por mais ou menos tempo, de acordo com a maior ou menor gravidade do
delito. à dizer, um mesmo prazo de suspensão da prescrição para todos os delitos violaria,
flagrantemente, o princÃ-pio da proporcionalidade. Nesta linha, o Superior Tribunal de Justiça, adotando o
entendimento a dogmática preconizada pela maioria, editou a Súmula nº.415, com o seguinte
enunciado: "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada".    No caso em tela, identifico que desde a data da suspensão do curso do prazo
prescricional em 28.08.2009, transcorreram-se mais de 12 (doze) anos, ocorre que já haviam se passado
mais de 5 (cinco) anos antes da decisão que fixara a suspensão, tendo como termo inicial o ato de
recebimento tácito da denúncia.    Desta forma é de rigor o reconhecimento da extinção da
punibilidade, na forma do art.107, inciso IV, do Código Penal, porquanto decorrido perÃ-odo superior aos
16 (dezesseis) anos exigidos pela lei, já considerando os intervalos de suspensão mencionados,
270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
incidindo, neste caso, o disposto no art. 109, inciso IV, do Código Penal, subsidiado pela aplicação da
orientação firmada na Súmula nº.415, do STJ.    ISTO POSTO, na forma do art. 61, do Código
de Processo Penal Brasileiro, reconheço a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal
no caso presente para julgar extinta a punibilidade de DIERISVALDO SILVA ROCHA, qualificado nos
autos, com fulcro no art. 107, IV c/c art. 109, IV, ambos do Código Penal, considerando, ainda, o
entendimento firmado na Súmula nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o presente feito com
resolução do mérito.    Após o trânsito em julgado desta decisão, providenciem-se as baixas
de estilo e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Â Â Â Custas ex legis. Â Â Â
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de outubro de 2021.    SARAH
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES    JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da
Comarca de Belém/PA PROCESSO: 00010921520108140601 PROCESSO ANTIGO: 201020601676
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:O. E. P.
AUTOR:REGIANE SIQUEIRA BRITO. Vistos etc.    Cuida-se de ação penal pública
incondicionada movida pelo Ministério Público do Estado do Pará, no uso das suas atribuições
constitucionais, em face de REGIANE SIQUEIRA BRITO, já qualificado nos autos (fl.4), imputando-lhe o
cometimento do delito previsto no art. 139 do CPB.    A denúncia foi recebida pelo juÃ-zo em
27.09.2010, conforme consta no despacho de fl. 15.    A ré foi citado, via edital, em 04.10.2012
(fl.40).    Em decisão proferida em 01.03.2013, foi determinada a suspensão do processo, bem
como o curso do prazo prescricional, nos termos do art.366, do CPP (fl.42).    à o breve relatório.  Â
 Decido.    Cumpre verificar hipótese de extinção da punibilidade em razão da prescrição, na
forma do art.61, do Código de Processo Penal.    Compulsando os autos, entendo que a pretensão
punitiva estatal foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da punibilidade, segundo o art. 107, IV,
do Código Penal.    Como é cediço, a prescrição significa a perda de uma pretensão, pelo
decurso do tempo. No campo do Direito Penal, a prescrição configura perda da pretensão punitiva
estatal, pelo decurso de determinado lapso temporal previsto em lei (art.109, do CP). Â Â Â Observo que a
denúncia versa sobre a prática da conduta tipificada no art. 139 do CPB, cuja pena máxima cominada,
em abstrato, corresponde a 01 (hum) ano, razão pela qual o prazo prescricional a ser considerado é de
03 (três) anos, nos termos do art.109, VI, do Código Penal.    Consta dos autos que a denúncia foi
recebida tacitamente em 27.09.2010, conforme despacho de fl.15, caracterizando-se este ato como causa
interruptiva da prescrição, consoante art.117, inciso I, do Código Penal, motivo pelo qual se inicia a
partir desta data a contagem do prazo prescricional supracitado.    Sucede que, após esgotadas as
tentativas de citação pessoal, a denunciada foi citado por edital em 04.10.2012 (fl.40), porém, não
compareceu em juÃ-zo, tampouco constitui defensor, razão pela qual foi determinada a suspensão do
processo, bem como do curso do prazo prescricional em 01.03.2013 (fl.42). Â Â Â Os autos
permaneceram, então, acautelados em secretaria judicial.    Destarte, constato que a extinção da
punibilidade pela prescrição deva ser reconhecida em razão de rompimento do limite temporal fixado
para a suspensão do curso prazo prescricional decorrente da aplicação do art.366, do CPP.    O
art. 366 apenas dispõe que a prescrição deve ficar suspensa durante a suspensão do processo, sem
indicar por quanto tempo. à cediço que doutrina e jurisprudência especializadas debruçaram-se sobre
a questão, na busca de uma solução hermenêutica para tal omissão legislativa, sendo que o
entendimento prevalecente, atualmente, é no sentido de que o prazo prescricional deva ficar suspenso
pelo prazo da prescrição da pretensão punitiva (prescrição em abstrato), isto é, levando em
conta o máximo da pena abstratamente cominada e considerando, ainda, as balizas do art. 109 do CP. Â
  Assim, considerando que o delito versado na inicial prescreve, abstratamente, em 3 (oito) anos, é
por esse tempo que a contagem da prescrição deve ficar suspensa, após retomando-se a contagem
pelo saldo restante. Este entendimento foi adotado a fim de se evitar, na prática, a imprescritibilidade dos
delitos e, ainda, resguardar os critérios de proporcionalidade, na medida em que o prazo de
prescrição ficará suspenso por mais ou menos tempo, de acordo com a maior ou menor gravidade do
delito. à dizer, um mesmo prazo de suspensão da prescrição para todos os delitos violaria,
flagrantemente, o princÃ-pio da proporcionalidade. Nesta linha, o Superior Tribunal de Justiça, adotando o
entendimento a dogmática preconizada pela maioria, editou a Súmula nº.415, com o seguinte
enunciado: "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada".    No caso em tela, identifico que desde a data da suspensão do curso do prazo
prescricional em 01.03.2013, transcorreram-se mais de 08 (oito) anos, o que, por si só já teria ocorrido a
prescrição, no entanto, já haviam se passado mais de 02 (dois) anos antes da decisão que fixara a
suspensão, tendo como termo inicial o ato de recebimento tácito da denúncia.    Desta forma é
de rigor o reconhecimento da extinção da punibilidade, na forma do art.107, inciso IV, do Código
271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Penal, porquanto decorrido perÃ-odo superior aos 06 (seis) anos exigidos pela lei, já considerando os
intervalos de suspensão mencionados, incidindo, neste caso, o disposto no art. 109, inciso VI, do
Código Penal, subsidiado pela aplicação da orientação firmada na Súmula nº.415, do STJ.   Â
ISTO POSTO, na forma do art. 61, do Código de Processo Penal Brasileiro, reconheço a ocorrência da
prescrição da pretensão punitiva estatal no caso presente para julgar extinta a punibilidade de
REGIANE SIQUEIRA BRITO, qualificada nos autos, com fulcro no art. 107, IV c/c art. 109, VI, ambos do
Código Penal, considerando, ainda, o entendimento firmado na Súmula nº.415, do STJ, extinguindo,
destarte, o presente feito com resolução do mérito.    Após o trânsito em julgado desta
decisão, providenciem-se as baixas de estilo e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
   Custas ex legis.    Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de
outubro de 2021. Â Â Â SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Â Â Â JuÃ-za de Direito
Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA PROCESSO: 00013058319998140401
PROCESSO ANTIGO: 199920013941 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/10/2021 VITIMA:F. A. J. G. DENUNCIADO:FERNANDO DE OLIVEIRA CARDOSO INDICIADO:DIONE
ISRAEL NUNES DOS SANTOS VITIMA:J. V. M. COATOR:IPN. 004/99 - DP/TELEGRAFO. Vistos, etc.
Recebi os autos nesta data e no estado em que se encontram. Considerando o equÃ-voco no código da
decisão, procedemos, na presente ocasião, com sua adequação. Oportunamente, conclusos.
Intimem-se e cumpra-se, observadas as formalidades legais. Belém/PA, 13 de outubro de 2021. Sarah
Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juiza de Direito titular 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00014660720068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620032588
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:R. C. M. REU:DANTE
SILVA LOBATO PROMOTOR:DRA. SUELY REGINA AGUIAR CRUZ 5ª PJ PROMOTOR:DRA SUELY
REGINA AGUIAR CRUZ 5ª PJ. Vistos, etc. Recebi os autos nesta data e no estado em que se encontram.
Considerando o equÃ-voco no código da decisão, procedemos, na presente ocasião, com sua
adequação. Oportunamente, conclusos. Intimem-se e cumpra-se, observadas as formalidades legais.
Belém/PA, 13 de outubro de 2021. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juiza de Direito titular 6ª
Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00031014920178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 DENUNCIADO:DANIEL
SOUZA VIANA Representante(s): OAB 20249 - MICHEL NOBRE MAKLOUF CARVALHO (ADVOGADO)
OAB 22858 - THIAGO FERREIRA DE LIMA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. . EDITAL DE INTIMAÃÃO
(Prazo 90 Dias) A Exma. Sra. Dra. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, MMª JuÃ-za
de Direito, Titular da 6ª Vara Promotora Pública da Capital, foi(ram) denunciado(s): DANIEL SOUZA
VIANA, brasileiro, paraense, nascido 08/09/1996, como incurso na pena do Art. 12 da Lei n. 10.826/03. E
como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, encontrando-se em lugar incerto e não
sabido, expede-se o presente EDITAL, para que, no prazo de 90 dias, compareça a este JuÃ-zo a partir
da data da publicação, fim de tomar ciência da SENTENÃA, prolatada nos autos do Processo nº
0003101-49.2017.814.0401, em 04/03/2020, o qual passo a transcrever: "(...) Ante o exposto, e por tudo
mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão acusatória formulada pelo Ministério
Público na denuncia constante às fls. 02/04, para CONDENAR DANIEL SOUZA VIANA, qualificado nos
autos, como incurso nas sanções punitivas inseridas no Art. 12 da Lei n. 10.826/03. (....) à vista dessas
circunstâncias judiciais analisadas individualmente é que fixo a pena base em 01 (UM) ANO DE
RECLUSÃO e ao pagamento de 10 (DEZ) DIAS-MULTA. Não há circunstâncias agravante a valorar.
Ausente causas de diminuição ou aumento a avaliar, fixo a pena, definitivamente, em 1 (um) ano de
detenção e ou pagamento de 10 (dez) dias-multas. (...) O réu deverá iniciar o cumprimento da pena
privativa de liberdade punida com reclusão em regime ABERTO, na forma do art. 33, §2°, a, do
Código Penal. (...). Converto a pena privativa de liberdade em restritiva de direito, em função de
expressa determinação legal e porque preenchidos os requisitos do artigo 44 do CP: ao crime foi
aplicada pena inferior a 04 anos, o réu é primário e as circunstâncias indicam que a substituição
é suficiente. Assim , com base no §2°, in fine, do dispositivo legal supra, por ser a pena igual a 1 (um)
ano, substituo a pena aplicada por uma pena restritiva de direito consistente na prestação de serviços
à comunidade, pelo prazo de 1 (um) ano, conforme art. 46 do CP, em instituição a ser determinada
pelo JuÃ-zo de execução penal. (...). Concedo ao réu o direito de recorrer da sentença penal
condenatória em liberdade. (....). Belém (PA), 04 de março de 2020. Dra. SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES. JuÃ-za de Direito, Titular da 6ª. Varal Criminal da Capital¿. Eu, __Elizete
Pantoja Campelo, Analista Judiciária, o subscrevi. Belém (PA), 13 de outubro de 2021.  SARAH
272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES JuÃ-za de Direito, Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca
da Capital PROCESSO: 00035633520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:FLAVIA KAROLINE BRICIO DE ALENCAR Representante(s): OAB 12390 - NACHARA
PALMEIRA SADALLA (ADVOGADO) OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO)
. VISTOS ETC. 1 ¿ Considerando a manifestação das partes, os quais nada requereram na fase do
Art. 402 do CPP, determino vistas dos autos, primeiramente, ao Representante do MP, e posteriormente,
ao Representante da Defesa do denunciado para apresentarem alegações finais de forma escrita, no
prazo de lei. 2 ¿ Após, conclusos para os ulteriores de direito. 3 ¿ Cumpra-se, observadas as cautelas
de lei.. Belém (PA), 13 de outubro de 2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES,
Juiz(a) de Direito, respondendo pela 6ª Vara Criminal. PROCESSO: 00046250220058140401
PROCESSO ANTIGO: 200520112563 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/10/2021 VITIMA:W. A. C. R. DENUNCIADO:MANOEL FERNANDES LIMA DE MIRANDA
Representante(s): JORGE LUIZ RIBEIRO COSTA (ADVOGADO) . Vistos etc.    Cuida-se de ação
penal pública incondicionada movida pelo Ministério Público do Estado do Pará, no uso das suas
atribuições constitucionais, em face de MANOEL FERNANDES LIMA DE MIRANDA, já qualificado nos
autos (fl.2), imputando-lhe o cometimento do delito previsto no art.155, caput, do CPB.    A denúncia
foi recebida pelo juÃ-zo em 03.11.2005, conforme consta no despacho de fl.48.    O réu foi citado, via
edital, em 07.10.2009 (fl.71).    Em decisão proferida em 01.10.2009, foi determinada a suspensão
do processo, bem como o curso do prazo prescricional, nos termos do art.366, do CPP (fl.70). Â Â Â Ã o
breve relatório.    Decido.    Cumpre verificar hipótese de extinção da punibilidade em razão
da prescrição, na forma do art.61, do Código de Processo Penal.    Compulsando os autos,
entendo que a pretensão punitiva estatal foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da
punibilidade, segundo o art. 107, IV, do Código Penal.    Como é cediço, a prescrição significa
a perda de uma pretensão, pelo decurso do tempo. No campo do Direito Penal, a prescrição configura
perda da pretensão punitiva estatal, pelo decurso de determinado lapso temporal previsto em lei (art.109,
do CP).    Observo que a denúncia versa sobre a prática da conduta tipificada no art.155, caput, do
CPB, cuja pena máxima cominada, em abstrato, corresponde a 04 (quatro) anos, razão pela qual o
prazo prescricional a ser considerado é de 08 (oito) anos, nos termos do art.109, IV, do Código Penal. Â
  Consta dos autos que a denúncia foi recebida em 03.11.2005, conforme consta no despacho de fl.48,
caracterizando-se este ato como causa interruptiva da prescrição, consoante art.117, inciso I, do
Código Penal, motivo pelo qual se inicia a partir desta data a contagem do prazo prescricional
supracitado.    Sucede que, após esgotadas as tentativas de citação pessoal, o denunciado foi
citado por edital em 07.10.2009 (fl.71), porém, não compareceu em juÃ-zo, tampouco constitui defensor,
razão pela qual foi determinada a suspensão do processo, bem como do curso do prazo prescricional
em 01.10.2009 (fl.70).    Os autos permaneceram, então, acautelados em secretaria judicial.   Â
Destarte, constato que a extinção da punibilidade pela prescrição deva ser reconhecida em razão
de rompimento do limite temporal fixado para a suspensão do curso prazo prescricional decorrente da
aplicação do art.366, do CPP.    O art. 366 apenas dispõe que a prescrição deve ficar
suspensa durante a suspensão do processo, sem indicar por quanto tempo. à cediço que doutrina e
jurisprudência especializadas debruçaram-se sobre a questão, na busca de uma solução
hermenêutica para tal omissão legislativa, sendo que o entendimento prevalecente, atualmente, é no
sentido de que o prazo prescricional deva ficar suspenso pelo prazo da prescrição da pretensão
punitiva (prescrição em abstrato), isto é, levando em conta o máximo da pena abstratamente
cominada e considerando, ainda, as balizas do art. 109 do CP. Â Â Â Assim, considerando que o delito
versado na inicial prescreve, abstratamente, em 8 (oito) anos, é por esse tempo que a contagem da
prescrição deve ficar suspensa, após retomando-se a contagem pelo saldo restante. Este
entendimento foi adotado a fim de se evitar, na prática, a imprescritibilidade dos delitos e, ainda,
resguardar os critérios de proporcionalidade, na medida em que o prazo de prescrição ficará
suspenso por mais ou menos tempo, de acordo com a maior ou menor gravidade do delito. Ã dizer, um
mesmo prazo de suspensão da prescrição para todos os delitos violaria, flagrantemente, o princÃ-pio
da proporcionalidade. Nesta linha, o Superior Tribunal de Justiça, adotando o entendimento a dogmática
preconizada pela maioria, editou a Súmula nº.415, com o seguinte enunciado: "o perÃ-odo de
suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada".    No caso em
tela, identifico que desde a data da suspensão do curso do prazo prescricional em 07.10.2009,
transcorreram-se mais de 12 (doze) anos e 01 (um) mês, ocorre que já haviam se passado mais de 3
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
(três) anos e 11 (onze) meses antes da decisão que fixara a suspensão, tendo como termo inicial o ato
de recebimento da denúncia.    Desta forma é de rigor o reconhecimento da extinção da
punibilidade, na forma do art.107, inciso IV, do Código Penal, porquanto decorrido perÃ-odo superior aos 8
(oito) anos exigidos pela lei, já considerando os intervalos de suspensão mencionados, incidindo, neste
caso, o disposto no art. 109, inciso IV, do Código Penal, subsidiado pela aplicação da orientação
firmada na Súmula nº.415, do STJ.    ISTO POSTO, na forma do art. 61, do Código de Processo
Penal Brasileiro, reconheço a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal no caso
presente para julgar extinta a punibilidade de MANOEL FERNANDES LIMA DE MIRANDA, qualificado nos
autos, com fulcro no art. 107, IV c/c art. 109, IV, ambos do Código Penal, considerando, ainda, o
entendimento firmado na Súmula nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o presente feito com
resolução do mérito.    Após o trânsito em julgado desta decisão, providenciem-se as baixas
de estilo e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Â Â Â Custas ex legis. Â Â Â
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de outubro de 2021.    SARAH
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES    JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da
Comarca de Belém/PA PROCESSO: 00050370720208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Inquérito Policial em: 13/10/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. . Vistos
etc. Torno sem efeito a decisão interlocutória ¿ DOC 20210023224428 datada de 09 de fevereiro de
2021. Cuida-se de Inquérito instaurado por Portaria registrado sob o nº 00608/2020.100003-4. Em cota
exarada nos autos, o Ministério Público requereu a prorrogação de prazo para a conclusão do
Inquérito com o consequente encaminhamento dos presentes autos à delegacia de origem para
realização de diligências. à o breve relatório. Decido. O mérito do requerimento formulado pelo
Ministério Público envolve a aplicação da resolução 17/2008 GP ¿ TJ/PA, que assim dispõe:
¿[...] Art. 1º. Determinar que 02 (duas) Varas criadas pelo art. 2º, inciso I da Lei nº 7.195, de 18 de
agosto de 2008, sejam denominadas de ¿1ª e 2ª Vara Penal dos Inquéritos Policiais¿, com
competência para o controle e exercÃ-cio da atividade jurisdicional nos inquéritos policiais, demais
peças informativas e outros feitos especificados nesta Resolução. Art. 2º. As Varas Penais de
Inquéritos Policiais terão competência privativa para processar e julgar todos os atos relativos a
inquéritos policiais e demais peças informativas, ressalvadas a competência da Vara de
Entorpecentes e Combate as organizações Criminosas, estabelecidas na Resolução n.º 008/2007,
Parágrafo único do artigo 1º e artigo 5º, cabendo-lhe na fase processual: III. Deliberar: a) pedido de
diligências; [...] § 3º ConcluÃ-do o inquérito policial os autos serão encaminhados ao distribuidor do
Fórum Criminal para a devida redistribuição a uma das Varas competentes, onde será iniciada a
ação penal com o oferecimento da respectiva denúncia [...]¿ (Grifou-se).  Cumpre ressaltar que é
cabÃ-vel ao órgão ministerial, no que diz respeito à sua atuação em relação à s investigações
conduzidas pelo delegado de polÃ-cia, intervenção sob fundamento previsto no artigo 129 da
Constituição Federal, o qual aponta, em seu inciso VIII, a seguinte função: ¿requisitar diligências
investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurÃ-dicos de suas
manifestações processuais¿. Por sua vez, a resolução supramencionada estabelece que é
competente a vara de inquéritos policiais para julgar todos os atos relativos a inquéritos policiais,
mencionando expressamente os pedidos de diligências formulados antes do oferecimento da inicial
acusatória Isto posto, considerando que o requerimento contido na cota ministerial, envolve controle e
exercÃ-cio da atividade jurisdicional sobre inquérito policial e peças informativas, determino que sejam
os presentes autos encaminhados à distribuição para fins de remessa à 1ªVara de Inquéritos
Policiais e Medidas Cautelares da comarca da capital, com fulcro no art.1º da Resolução n° 17/2008-
GP/TJPA, para a análise do pedido de diligências requeridas pelo Ministério Público. Intimem-se e
cumpra-se. Belém/PA, 13 de outubro de 2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES
Juiza de Direito titular da 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00060995119988140401
PROCESSO ANTIGO: 199820070345 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH
CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
13/10/2021 VITIMA:V. S. C. DENUNCIADO:JOAO FLAVIO DOS SANTOS GOES JUNIOR COATOR:IPN.
165/98 - SU/COMERCIO. Vistos, etc. Recebi os autos nesta data e no estado em que se encontram.
Considerando o equÃ-voco no código da decisão, procedemos, na presente ocasião, com sua
adequação. Oportunamente, conclusos. Intimem-se e cumpra-se, observadas as formalidades legais.
Belém/PA, 13 de outubro de 2021. Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues Juiza de Direito titular 6ª
Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00067540620048140401 PROCESSO ANTIGO:
200420168020 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:P. O. R.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
decisão que fixara a suspensão, tendo como termo inicial o ato de recebimento da denúncia.   Â
Desta forma é de rigor o reconhecimento da extinção da punibilidade, na forma do art.107, inciso IV,
do Código Penal, porquanto decorrido perÃ-odo superior aos 6 (seis) anos exigidos pela lei, já
considerando os intervalos de suspensão mencionados, incidindo, neste caso, o disposto no art. 109,
inciso VI, do Código Penal, subsidiado pela aplicação da orientação firmada na Súmula nº.415,
do STJ.    ISTO POSTO, na forma do art. 61, do Código de Processo Penal Brasileiro, reconheço a
ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal no caso presente para julgar extinta a
punibilidade de CARLOS ANTONIO DOS SANTOS BONFIM, qualificado nos autos, com fulcro no art. 107,
IV c/c art. 109, IV, ambos do Código Penal, considerando, ainda, o entendimento firmado na Súmula
nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o presente feito com resolução do mérito.    Após o
trânsito em julgado desta decisão, providenciem-se as baixas de estilo e arquivem-se os autos,
observadas as formalidades legais. Â Â Â Custas ex legis. Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de outubro de 2021.    SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES    JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA
PROCESSO: 00162343920048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420413582
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 DENUNCIADO:ELIAS JOSE
REIS Representante(s): DR. (ADVOGADO) VITIMA:M. J. B. S. DENUNCIADO:ELIAS JOSE REIS. Vistos
etc.    Cuida-se de ação penal pública incondicionada movida pelo Ministério Público do Estado
do Pará, no uso das suas atribuições constitucionais, em face de ELIAS JOSà REIS, já qualificado
nos autos (fl.2), imputando-lhe o cometimento do delito previsto no art.155, caput, do CPB. Â Â Â A
denúncia foi recebida pelo juÃ-zo em 27.10.2004, conforme consta no despacho de fl.29.    O réu foi
citado, via edital, em 30.10.2006 (fl.48).    Em decisão proferida em 31.05.2007, foi determinada a
suspensão do processo, bem como o curso do prazo prescricional, nos termos do art.366, do CPP (fl.55).
   à o breve relatório.    Decido.    Cumpre verificar hipótese de extinção da punibilidade
em razão da prescrição, na forma do art.61, do Código de Processo Penal.    Compulsando os
autos, entendo que a pretensão punitiva estatal foi alcançada pela prescrição, causa extintiva da
punibilidade, segundo o art. 107, IV, do Código Penal.    Como é cediço, a prescrição significa
a perda de uma pretensão, pelo decurso do tempo. No campo do Direito Penal, a prescrição configura
perda da pretensão punitiva estatal, pelo decurso de determinado lapso temporal previsto em lei (art.109,
do CP).    Observo que a denúncia versa sobre a prática da conduta tipificada no art.155, caput, do
CPB, cuja pena máxima cominada, em abstrato, corresponde a 04 (quatro) anos, razão pela qual o
prazo prescricional a ser considerado é de 08 (oito) anos, nos termos do art.109, IV, do Código Penal. Â
  Consta dos autos que a denúncia foi recebida em 27.10.2004, conforme consta no despacho de fl.29,
caracterizando-se este ato como causa interruptiva da prescrição, consoante art.117, inciso I, do
Código Penal, motivo pelo qual se inicia a partir desta data a contagem do prazo prescricional
supracitado.    Sucede que, após esgotadas as tentativas de citação pessoal, o denunciado foi
citado por edital em 30.10.2006 (fl.48), porém, não compareceu em juÃ-zo, tampouco constitui defensor,
razão pela qual foi determinada a suspensão do processo, bem como do curso do prazo prescricional
em 31.05.2007 (fl.55).    Os autos permaneceram, então, acautelados em secretaria judicial.   Â
Destarte, constato que a extinção da punibilidade pela prescrição deva ser reconhecida em razão
de rompimento do limite temporal fixado para a suspensão do curso prazo prescricional decorrente da
aplicação do art.366, do CPP.    O art. 366 apenas dispõe que a prescrição deve ficar
suspensa durante a suspensão do processo, sem indicar por quanto tempo. à cediço que doutrina e
jurisprudência especializadas debruçaram-se sobre a questão, na busca de uma solução
hermenêutica para tal omissão legislativa, sendo que o entendimento prevalecente, atualmente, é no
sentido de que o prazo prescricional deva ficar suspenso pelo prazo da prescrição da pretensão
punitiva (prescrição em abstrato), isto é, levando em conta o máximo da pena abstratamente
cominada e considerando, ainda, as balizas do art. 109 do CP. Â Â Â Assim, considerando que o delito
versado na inicial prescreve, abstratamente, em 8 (oito) anos, é por esse tempo que a contagem da
prescrição deve ficar suspensa, após retomando-se a contagem pelo saldo restante. Este
entendimento foi adotado a fim de se evitar, na prática, a imprescritibilidade dos delitos e, ainda,
resguardar os critérios de proporcionalidade, na medida em que o prazo de prescrição ficará
suspenso por mais ou menos tempo, de acordo com a maior ou menor gravidade do delito. Ã dizer, um
mesmo prazo de suspensão da prescrição para todos os delitos violaria, flagrantemente, o princÃ-pio
da proporcionalidade. Nesta linha, o Superior Tribunal de Justiça, adotando o entendimento a dogmática
preconizada pela maioria, editou a Súmula nº.415, com o seguinte enunciado: "o perÃ-odo de
suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada".    No caso em
276
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
tela, identifico que desde a data da suspensão do curso do prazo prescricional em 31.05.2007,
transcorreram-se mais de 14 (quatorze) anos e 04 (quatro) mês, ocorre que já haviam se passado mais
de 02 (dois) anos e 07 (sete) meses antes da decisão que fixara a suspensão, tendo como termo inicial
o ato de recebimento da denúncia.    Desta forma é de rigor o reconhecimento da extinção da
punibilidade, na forma do art.107, inciso IV, do Código Penal, porquanto decorrido perÃ-odo superior aos 8
(oito) anos exigidos pela lei, já considerando os intervalos de suspensão mencionados, incidindo, neste
caso, o disposto no art. 109, inciso IV, do Código Penal, subsidiado pela aplicação da orientação
firmada na Súmula nº.415, do STJ.    ISTO POSTO, na forma do art. 61, do Código de Processo
Penal Brasileiro, reconheço a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal no caso
presente para julgar extinta a punibilidade de ELIAS JOSÃ REIS, qualificado nos autos, com fulcro no art.
107, IV c/c art. 109, IV, ambos do Código Penal, considerando, ainda, o entendimento firmado na
Súmula nº.415, do STJ, extinguindo, destarte, o presente feito com resolução do mérito.   Â
Após o trânsito em julgado desta decisão, providenciem-se as baixas de estilo e arquivem-se os autos,
observadas as formalidades legais. Â Â Â Custas ex legis. Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.    Belém/PA, 13 de outubro de 2021.    SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES    JuÃ-za de Direito Titular da 6ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA
PROCESSO: 00223637520108140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO
RODRIGUES A??o: Inquérito Policial em: 13/10/2021 DENUNCIADO:JORGE MAGNO SANTOS
FERNANDES VITIMA:A. M. AUTORIDADE POLICIAL:EVANDOJOSÉ GUIMARAES MARTINS - DPC
PROMOTOR:MARIA DE NAZARE CORREA DOS SANTOS. Vistos, etc. Recebi os autos nesta data e no
estado em que se encontram. Considerando o equÃ-voco no código da decisão, procedemos, na
presente ocasião, com sua adequação. Oportunamente, conclusos. Intimem-se e cumpra-se,
observadas as formalidades legais. Belém/PA, 13 de outubro de 2021. Sarah Castelo Branco Monteiro
Rodrigues Juiza de Direito titular 6ª Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00284992720198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021
DENUNCIADO:ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA Representante(s): OAB 23083 - SANDRO
FIGUEIREDO DA COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:KATIA REGINA DE AZEVEDO FREITAS
VITIMA:O. E. . ãVistos etc. 1. Considerando a certidão de fl. 42 e a cota ministerial de fl.43, decreto a
SUSPENSÃO DO PROCESSO para a denunciada KATIA REGINA DE AZEVEDO FREITAS, bem como
do CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL, na forma do art. 366 do Código de Processo Penal. 2.
Ademais, Cuida-se de resposta escrita oferecida pelo réu ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA, às fls.
22/29, denunciado pelo Ministério Público pelo cometimento dos crimes capitulado no art. 397 c/c art.
29, ambos do CPB. Analisando o teor da manifestação precitada, observo que os argumentos
suscitados pela defesa remetem diretamente ao mérito da questão, cuja resolução não comporta,
nesta fase, julgamento antecipado mediante absolvição sumária, eis que o acervo probatório ainda
não é suficientemente robusto a ponto de revelar, de forma inequÃ-voca, hipótese prevista no art.397
do CPP ou existência de prova ilÃ-cita produzida em sede de inquérito policial, sendo indispensável, ao
meu ver, adequada dilação probatória a ser realizada em fase de instrução processual. Destarte,
considerando que a denúncia de fls. 02/06, preenche os requisitos do art. 41 do CPP, descrevendo fato
de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude
ou de culpabilidade, e que a justa causa para a ação penal, está, por sua vez, satisfatoriamente,
consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial, entendo que o processo deva seguir para
realização de audiência de instrução.  Designo para o dia 30/03/2023, às 10hs, a realização
da audiência supra, a qual seguirá os termos dos arts.400 a 404 do CPP. Expeça-se o necessário.
Intimem-se e cumpra-se. Oportunamente, retornem-me os autos conclusos. Belém/PA, 13 de outubro de
2021. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Juiza de Direito Tiular da 6ª Vara Criminal
de Belém / PA PROCESSO: 00033783620158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: INVESTIGADO: L.
M. S. F. INVESTIGADO: A. C. A. R. INVESTIGADO: E. J. S. VITIMA: O. E. AUTORIDADE POLICIAL: M.
A. S. D. PROCESSO: 00033965720158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: INVESTIGADO: L.
M. S. F. INVESTIGADO: A. C. A. R. INVESTIGADO: E. J. S. VITIMA: O. E. AUTORIDADE POLICIAL: M.
A. S. D. PROCESSO: 00036832020158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: INVESTIGADO: L.
M. S. F. INVESTIGADO: A. C. A. R. INVESTIGADO: E. J. S. VITIMA: O. E. AUTORIDADE POLICIAL: M.
A. S. D. PROCESSO: 00148555620158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
não existência de crime, não cabe ao magistrado exercer qualquer juÃ-zo de valor sobre a existência
ou não do crime, uma vez que a partir desse momento o magistrado estaria atuando de ofÃ-cio, ou seja,
sem acusação e em flagrante desrespeito ao sistema acusatório" (FREIRE JÃNIOR, Américo Bedê.
Boletim do IBCCrim, nº 152 - julho 2005, p. 19.).          à preciso dar a real e correta
efetividade ao sistema penal acusatório democrático e constitucional, implementado pela Carta Magna
de 1988, porque até os dias de hoje a práxis jurÃ-dico-penal processual continua sendo flagrantemente
inquisitiva. Um absurdo para os tempos atuais frente a vigência das cláusulas pétreas fundamentais e
dos princÃ-pios de Direitos Humanos.          Quando o Ministério Público delibera pela
absolvição, significa o mesmo quer ¿retirar a acusação¿, em outros términos, o mesmo que a
desistência da ação penal, por ilegitimidade de causa, carência de pressupostos processuais e falta
de interesse estatal para continuar com a persecutio criminis. Tranca-se a ação penal, porque o
órgão ministerial não pretende mais exercitar o ius persequendi e o ius puniendi. Assim por razões
de justiça, lógica, coerência, racionalidade e correta aplicação da lei, resta ao Poder Judiciário
encerrar a ação penal, em nome dos princÃ-pios da imparcialidade e do no judex ex officio.      Â
   Nesta hipótese, não se aplica o princÃ-pio da indisponibilidade da ação penal pública, mas
sim os princÃ-pios nulla culpa sine iudicio e nullum iudicium sine accusatione, visto que o Ministério
Público é o dominus litis e titular exclusivo da persecutio criminis.          Em certos casos o
Estado deve e pode renunciar ou dispor da ação penal, por critérios de justiça ou justificadores para
o exercÃ-cio da prestação jurisdicional, no modelo acusatório penal democrático.         Â
Ao se definir a correta postura institucional do Ministério Público coloca-se no escanteio a mera e
retrógrada função única de acusar, marcando assim posição contra o império do abominável
sistema inquisitivo. A missão sublime, una e indivisÃ-vel do Ministério Público como instituição de
defesa das garantias judiciais e do sistema penal acusatório democrático faz do representante do
Parquet um verdadeiro Ombudsman dos Direitos Humanos.          Não havendo prova para
condenar nos termos da exordial, o Ministério Público deve deliberar pela declaração de
trancamento da ação penal, não sendo necessário o julgamento de mérito nos termos definidos no
inciso VII, do artigo 386 do Dec. lei n.º 3.689/41, por não existirem provas suficientes.        Â
  O Ministério Público é a instituição estatal, no âmbito da administração da justiça,
essencial à prestação jurisdicional, possuidora da titularidade da promoção da ação penal
pública, ex vi do art. 129, I da Carta Magna. E durante toda a persecutio criminis - instrução criminal -
continua na condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de
acordo com o princÃ-pio do livre convencimento de cada um de seus agentes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Ressaltamos que o princÃ-pio da disponibilidade e da obrigatoriedade da ação penal no direito criminal
moderno não é mais absoluto. A doutrina, a literatura, a legislação e a jurisprudência mais
avançada tem se manifestado por sua relatividade, para a melhor e mais democrática solução dos
casos sub judice, permitindo-se a utilização de princÃ-pios gerais humanitários e adequados ao
sistema instituÃ-do pela República Federativa do Brasil (art. 1º ¿caput¿ CF). O órgão estatal
encarregado da promoção da ação penal - Ministério Público -, é aquele que define a polÃ-tica
criminal oficial do Estado, em base a cada caso in concreto.           O aforismo ¿narra mihi
factum dabo tibi jus¿ esclarece bem a situação ¿narra-me o fato e te darei o direito¿, sem o qual
não é possÃ-vel julgar e nem condenar, quando o Ministério Público retira a acusação, ou seja,
não menciona ou deixa de considerar fato anteriormente exposto como ilÃ-cito.  Se não existe
acusação não se tem processo e por consequência inexiste jurisdição, em outras palavras não
há poder de julgar.           Quando o juiz de direito discorda da posição ministerial sobre
a absolvição, torna-se parcial e assume automaticamente a figura de acusador, que não é
admissÃ-vel no direito acusatório moderno. No passado hediondo, o próprio juiz investigava, tinha o
similar papel desempenhado pela polÃ-cia, até torturava em nome da justiça e dos interesses do Altar e
da Coroa, aplicava penas cruéis, infamantes, degradantes e desumanas, na época dos Tribunais do
Santo OfÃ-cio; hoje, o Poder Judiciário não detêm mais o oficio de acusar e condenar contrariando a
posição do Ministério Público.           O Ministério Público não acusa por acusar.
Acusação no estado democrático depende de provas concretas e absolutas. ¿Na dúvida, arquiva-
se, tranca-se a Ação Penal ou absolve-se - in dubio pro reo -, e nunca se processa, pronuncia-se ou
condena-se - in dubio pro societate - As garantias individuais são direitos concretos que prevalecem ante
as abstrações - in dubio pro societate -, estas servem ao direito autoritário, aos regimes
antidemocráticos ou aos governos ditatoriais. Não se pode permitir que nos regimes democráticos as
abstrações [em nome da sociedade] venham destruir o sistema jurÃ-dico humanitário positivo, para dar
lugar a um odioso direito repressivo, onde o Estado condena e acusa sem provas concretas¿ (MAIA
NETO, Cândido Furtado: in ¿O Promotor de Justiça e os Direitos Humanos¿, ed.Juruá, Curitiba-
280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição apenas prevê
que são imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).          Estando as
hipóteses de imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de direito
fundamental - e não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem
hipóteses novas de não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação
infraconstitucional disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse
raciocÃ-nio, a hipótese seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via
legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional,
para efeitos de determinar um prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em
que o acusado não for localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já
no ano de 2003, havia julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo máximo de
suspensão da prescrição positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS.
CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI
N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO. MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM
CONCEDIDA. A necessidade de manter a congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos Ã
seara penal, além de se evitar a odiosa idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente
incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo, tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de
suspensão da prescrição, a partir do que determina o art. 109 do Código Penal, impedindo a
consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC 25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca,
DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou sua posição, quanto à interpretação
constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL.
HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO.
ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE
PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM
RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2.
ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo de suspensão do prazo prescricional no caso
em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no
âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional máximo previsto para o crime, de acordo com a
pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)    Â
     No mesmo ano de 2009 a questão foi pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo
máximo de suspensão da prescrição -, através do enunciado da Súmula 415/STJ, referido em
diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o recorrente encontrado para ser citado
pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado ainda a suspensão do processo e do
prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP. Entretanto, a suspensão não pode
se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses de imprescritibilidade não previstas
na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de Justiça editou o enunciado sumular n. 415,
dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada". Implementado o prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este
voltou a correr, implementando-se a prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do
recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016) Â Â Â Â Â Â Â Â Â
à preciso ressaltar que a Súmula 415 está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo
prazo da prescrição em abstrato - consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo
da pena máxima cominada ao delito, conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado.  Â
       Assim, exemplificando, se o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a
prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art. 109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto,
ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4 anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao
crime. Essa é a correta interpretação da Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a
originaram. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso do presente processo, o processo se encontra suspenso, bem
como o curso do prazo prescricional, conforme anteriormente demonstrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
denúncia imputa à ré a prática do crime previsto no art. 171, § 2º, VI, do CPB. Portanto, a
prescrição deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 12 (doze) anos, de acordo com o art. 109, III, do
CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em abstrato da pena máxima prevista para o crime em
questão.          Tendo iniciada suspensão do prazo prescricional em 15/09/2000, a
prescrição deveria recomeçar a correr no dia 15/09/2012.          Portanto, tendo se
iniciado o prazo prescricional com o recebimento da denúncia em 27/02/1997, posteriormente suspenso
com base no art. 366 do CPP no dia 15/09/2000 e retomado sua contagem em 15/09/2012 a prescrição
alcançou seu termo final em 27/02/2021, após o transcurso dos dias que faltavam para que, somados
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC 25.734, Rel.
Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou sua
posição, quanto à interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do CPP:
¿PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR
EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO
PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo
de suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional
máximo previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)          No mesmo ano de 2009 a questão foi
pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo máximo de suspensão da prescrição -, através do
enunciado da Súmula 415/STJ, referido em diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o
recorrente encontrado para ser citado pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado
ainda a suspensão do processo e do prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP.
Entretanto, a suspensão não pode se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses
de imprescritibilidade não previstas na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de
Justiça editou o enunciado sumular n. 415, dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo
prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada". Implementado o prazo máximo de
suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este voltou a correr, implementando-se a
prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min.
Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016)          à preciso ressaltar que a Súmula 415
está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo prazo da prescrição em abstrato -
consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo da pena máxima cominada ao delito,
conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, exemplificando, se
o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art.
109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto, ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4
anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao crime. Essa é a correta interpretação da
Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a originaram.          No caso do
presente processo, o processo se encontra suspenso, bem como o curso do prazo prescricional, conforme
anteriormente demonstrado.          A denúncia imputa ao réu a prática do crime previsto
no art. 157, § 3º, do CPB. Portanto, a prescrição deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 20 (vinte)
anos, de acordo com o art. 109, I, do CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em abstrato da pena
máxima prevista para o crime em questão.          O réu, ao tempo do crime, contudo, era
menor de 21 anos, impondo-se, consequentemente, a aplicação das regras do art. 115 do CPB, as
quais reduzem o prazo prescricional pela metade, chegando-se, assim, ao prazo de 10 (dez) anos para
ocorrência da prescrição.          Tendo iniciada suspensão do prazo prescricional em
03/07/2001, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 03/07/2011.          Portanto,
tendo se iniciado o prazo prescricional com o recebimento da denúncia em 04/04/2001, posteriormente
suspenso com base no art. 366 do CPP no dia 03/07/2001 e retomado sua contagem em 03/07/2011 a
prescrição alcançou seu termo final em 04/04/2021, após o transcurso dos dias que faltavam para
que, somados os dois lapsos temporais, se completassem os 10 anos necessários à prescrição da
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de LUIZ CARLOS DE SOUZA
FILHO, com base art. 107, IV, do CPB, pela ocorrência da prescrição.          Após o
trânsito em julgado, dê-se baixa nos registros criminais.          P.R.I.C.         Â
Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal
PROCESSO: 00026187219978140401 PROCESSO ANTIGO: 199720035741
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 VITIMA:C. B. D. DENUNCIADO:JOSE GUILHERME PEIXOTO
MARTINS DENUNCIADO:MICHEL WAGNER PEIXOTO MARTINS VITIMA:C. B. D. S. COATOR:IPN
SUSBRAZ. PROCESSO Nº 0002618-72.1997.8.14.0401          Vistos, etc.        Â
 O Ministério Público do Estado denunciou JOSà GUILHERME PEIXOTO MARTINS e MIGUEL
WAGNER PEIXOTO MARTINS pela prática do delito do art. 155, § 4º, IV, do Código Penal Brasileiro.
         A denúncia foi recebida em 24/07/1997 (fl. 86), tendo o processo e a prescrição
sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP em 23/11/2006 (fl. 101-102). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o breve
relatório. Decido.          A regra do art. 366, do CPP, prevê que ¿se o acusado, citado por
edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo máximo em que o curso do
processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensão ad eternum, com fundamento
no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito prático de gerar hipótese de
imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição apenas prevê que são
imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).          Estando as hipóteses de
imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de direito fundamental - e
não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem hipóteses novas deÂ
não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação infraconstitucional
disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse raciocÃ-nio, a hipótese
seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via legislativa -, mecanismo de
compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional, para efeitos de determinar um
prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em que o acusado não for
localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já no ano de 2003, havia
julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo máximo de suspensão da prescrição
positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS. CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO
DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO.
MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM CONCEDIDA. A necessidade de manter a
congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos à seara penal, além de se evitar a odiosa
idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo,
tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de suspensão da prescrição, a partir do que determina
o art. 109 do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC
25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou
sua posição, quanto à interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do
CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO
POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO
PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo
de suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional
máximo previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)          No mesmo ano de 2009 a questão foi
pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo máximo de suspensão da prescrição -, através do
enunciado da Súmula 415/STJ, referido em diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o
recorrente encontrado para ser citado pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado
ainda a suspensão do processo e do prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP.
Entretanto, a suspensão não pode se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses
de imprescritibilidade não previstas na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de
Justiça editou o enunciado sumular n. 415, dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo
prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada". Implementado o prazo máximo de
suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este voltou a correr, implementando-se a
prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min.
Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016)          à preciso ressaltar que a Súmula 415
está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo prazo da prescrição em abstrato -
consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo da pena máxima cominada ao delito,
conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, exemplificando, se
o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art.
109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto, ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4
anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao crime. Essa é a correta interpretação da
Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a originaram.          No caso do
presente processo, o processo se encontra suspenso, bem como o curso do prazo prescricional, conforme
anteriormente demonstrado.          A denúncia imputa aos réus a prática do crime previsto
no art. 155, § 4º, IV, do CPB. Portanto, a prescrição deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 12
(doze) anos, de acordo com o art. 109, III, do CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em abstrato da
pena máxima prevista para o crime em questão.          Tendo iniciada suspensão do
prazo prescricional em 23/11/2006, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 23/11/2018.   Â
      Portanto, tendo se iniciado o prazo prescricional com o recebimento da denúncia em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
24/07/1997, posteriormente suspenso com base no art. 366 do CPP no dia 23/11/2006 e retomado sua
contagem em 23/11/2018 a prescrição alcançou seu termo final em 24/07/2021, após o transcurso
dos dias que faltavam para que, somados os dois lapsos temporais, se completassem os 12 anos
necessários à prescrição da punibilidade.          Ante o exposto, julgo extinta a
punibilidade de JOSÃ GUILHERME PEIXOTO MARTINS e MIGUEL WAGNER PEIXOTO MARTINS, com
base art. 107, IV, do CPB, pela ocorrência da prescrição.          Após o trânsito em
julgado, dê-se baixa nos registros criminais.          P.R.I.C.          Belém/PA,
06 de outubro de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00048906119978140401 PROCESSO ANTIGO: 199720063390
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 VITIMA:M. J. M. D. E. O. DENUNCIADO:JOAO VIEIRA PEREIRA
VITIMA:M. J. M. D. VITIMA:L. A. L. M. COATOR:IPN. 061/97 - DF/VEICULOS. PROCESSO Nº 0004890-
61.1997.8.14.0401          Vistos, etc.          O Ministério Público do Estado
denunciou o réu JOÃO VIEIRA PEREIRA pela prática do delito do art. 171 do Código Penal Brasileiro.
         A denúncia foi recebida em 22/09/1997 (fl. 85), tendo o processo e a prescrição
sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP em 23/02/2007 (fl. 96). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o breve
relatório. Decido.          A regra do art. 366, do CPP, prevê que ¿se o acusado, citado por
edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo máximo em que o curso do
processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensão ad eternum, com fundamento
no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito prático de gerar hipótese de
imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição apenas prevê que são
imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).          Estando as hipóteses de
imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de direito fundamental - e
não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem hipóteses novas deÂ
não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação infraconstitucional
disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse raciocÃ-nio, a hipótese
seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via legislativa -, mecanismo de
compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional, para efeitos de determinar um
prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em que o acusado não for
localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já no ano de 2003, havia
julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo máximo de suspensão da prescrição
positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS. CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO
DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO.
MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM CONCEDIDA. A necessidade de manter a
congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos à seara penal, além de se evitar a odiosa
idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo,
tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de suspensão da prescrição, a partir do que determina
o art. 109 do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC
25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou
sua posição, quanto à interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do
CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO
POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO
PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo
de suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional
máximo previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)          No mesmo ano de 2009 a questão foi
pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo máximo de suspensão da prescrição -, através do
enunciado da Súmula 415/STJ, referido em diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o
recorrente encontrado para ser citado pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado
ainda a suspensão do processo e do prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP.
Entretanto, a suspensão não pode se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses
de imprescritibilidade não previstas na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de
Justiça editou o enunciado sumular n. 415, dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo
291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
informações requeridas pelo MP. III - Oficie-se ao CPC Renato Chaves para que seja realizada perÃ-cia
para comparação entre as vozes do acusado Antônio Jorge Moraes Gonçalves, conforme solicitado
pela defesa. Encaminhe-se no ofÃ-cio a mÃ-dia original remetida a este juÃ-zo no ofÃ-cio de fls. 113/115,
mantendo-se cópia acautelada no processo. Concedo o prazo de 60 (sessenta) dias para realização
da perÃ-cia, devendo o CPC Renato Chaves comunicar com antecedência a este juÃ-zo a data em que o
acusado Antônio Jorge Moraes Gonçalves tem que comparecer ao órgão, a fim de que este juÃ-zo
possa intimá-lo. IV - Retire-se o segredo de justiça do processo. V - Em atenção ao disposto nos art.
7º e art. 9º da Portaria no. 1304/2021-GP (publicada no DJ no. 7114 de 06/04/2021), DETERMINO a
digitalização do presente processo e a sua consequente migração para o sistema PJE. VI - Cientes
os presentes. VII - Cumpra-se. E como nada mais houvesse, encerrou o MM. Juiz a audiência. Eu,
Leandro Ytalo, estagiário, o digitei. Flávio Sanchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal de
Belém (Assinado digitalmente) Denunciado: ______________________________________________
A N T Ã N I O J O R G E M O R A E S G O N Ã A L V E S D e n u n c i a d o :
______________________________________________ ANTÃNIO DE JESUS AUGUSTO MARQUES
TAVARES Advogado: _______________________________________________ CLEITON RODRIGO
NICOLETTI - OAB/PA n° 17248 PROCESSO: 00078434019978140401 PROCESSO ANTIGO:
199720096953 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o:
Procedimento Comum em: 06/10/2021 VITIMA:L. C. G. PROMOTOR:6º PROMOTOR DE JUSTICA DO
JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:JUVENILDO MAIA PINHEIRO COATOR:IPN. 172/97 -
SU/CREMACAO. PROCESSO Nº 0007843-40.1997.8.14.0401          Vistos, etc.     Â
    O Ministério Público do Estado denunciou o réu JUVENILDO MAIA PINHEIRO pela prática
do delito do art. 155, § 4º, I, do Código Penal Brasileiro.          A denúncia foi recebida
em 25/09/1997 (fl. 02), tendo o processo e a prescrição sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP
em 05/09/2000 (fl. 31).          A prisão do denunciado foi decretada em 22/09/2004 (fl. 32v.),
sem informação sobre seu cumprimento até a presente data.          à o breve relatório.
Decido.          A regra do art. 366, do CPP, prevê que ¿se o acusado, citado por edital,
não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo máximo em que o curso do
processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensão ad eternum, com fundamento
no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito prático de gerar hipótese de
imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição apenas prevê que são
imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).          Estando as hipóteses de
imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de direito fundamental - e
não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem hipóteses novas deÂ
não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação infraconstitucional
disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse raciocÃ-nio, a hipótese
seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via legislativa -, mecanismo de
compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional, para efeitos de determinar um
prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em que o acusado não for
localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já no ano de 2003, havia
julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo máximo de suspensão da prescrição
positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS. CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO
DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO.
MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM CONCEDIDA. A necessidade de manter a
congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos à seara penal, além de se evitar a odiosa
idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo,
tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de suspensão da prescrição, a partir do que determina
o art. 109 do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC
25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou
sua posição, quanto à interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do
CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO
POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO
PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL.
LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo
de suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
máximo previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)          No mesmo ano de 2009 a questão foi
pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo máximo de suspensão da prescrição -, através do
enunciado da Súmula 415/STJ, referido em diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o
recorrente encontrado para ser citado pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado
ainda a suspensão do processo e do prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP.
Entretanto, a suspensão não pode se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses
de imprescritibilidade não previstas na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de
Justiça editou o enunciado sumular n. 415, dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo
prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada". Implementado o prazo máximo de
suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este voltou a correr, implementando-se a
prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min.
Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016)          à preciso ressaltar que a Súmula 415
está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo prazo da prescrição em abstrato -
consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo da pena máxima cominada ao delito,
conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, exemplificando, se
o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art.
109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto, ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4
anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao crime. Essa é a correta interpretação da
Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a originaram.          No caso do
presente processo, o processo se encontra suspenso, bem como o curso do prazo prescricional, conforme
anteriormente demonstrado.          A denúncia imputa ao réu a prática do crime previsto
no art. 155, § 4º, I, do CPB. Portanto, a prescrição deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 12
(doze) anos, de acordo com o art. 109, III, do CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em abstrato da
pena máxima prevista para o crime em questão.          Tendo iniciada suspensão do
prazo prescricional em 05/09/2000, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 05/09/2012.   Â
      Portanto, tendo se iniciado o prazo prescricional com o recebimento da denúncia em
25/09/1997, posteriormente suspenso com base no art. 366 do CPP no dia 05/09/2000 e retomado sua
contagem em 05/09/2012 a prescrição alcançou seu termo final em 25/09/2021, após o transcurso
dos dias que faltavam para que, somados os dois lapsos temporais, se completassem os 12 anos
necessários à prescrição da punibilidade.          Ante o exposto, julgo extinta a
punibilidade de JUVENILDO MAIA PINHEIRO, com base art. 107, IV, do CPB, pela ocorrência da
prescrição.          Por conseguinte, por analogia ao art. 386, parágrafo único, inciso I, do
CPP, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA de JUVENILDO MAIA PINHEIRO.          Expeça-
se o competente contramandado de prisão.          Após o trânsito em julgado, dê-se
baixa nos registros criminais.          P.R.I.C.          Belém/PA, 06 de outubro de
2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00081039819978140401 PROCESSO ANTIGO: 199720100509
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 VITIMA:J. A. N. DENUNCIADO:BENEDITO SOUZA CARVALHO
DENUNCIADO:ROBSON WILLIANS DE OLIVEIRA PAIXAO COATOR:IPN. 095/97 - DP/TERRA FIRME.
Vistos, etc.          1 - Considerando a manifestação do Ministério Público, não
havendo requerimento, acautelem-se os autos em secretaria, devendo os autos voltarem conclusos, se
permanecida a suspensão, em 15/12/2021, em decorrência de possÃ-vel advento da prescrição,
nos moldes da Súmula nº. 415 do STJ: ¿O perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é
regulado pelo máximo da pena cominada¿          Cumpra-se.         Â
Belém/PA, 06 de outubro de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal
PROCESSO: 00091594320018140401 PROCESSO ANTIGO: 200120111883
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 DENUNCIADO:DACIVALDO PEDRO BORGES DA SILVA
VITIMA:S. S. S. M. COATOR:IPN. 2001003861 - SU/CREMACAO. PROCESSO Nº
0009159.43.2001.8.14.0401          Vistos, etc.          O Ministério Público do
Estado denunciou o réu DORCIVALDO PEDRO BORGES DA SILVA pela prática do delito do art. 155
do Código Penal Brasileiro.          A denúncia foi recebida em 04/10/2005 (fl. 48), tendo o
processo e a prescrição sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP em 27/02/2008 (fl. 61-62).  Â
       à o breve relatório. Decido.          A regra do art. 366, do CPP, prevê que
¿se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
máximo em que o curso do processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensãoÂ
ad eternum, com fundamento no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito
prático de gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição
apenas prevê que são imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).         Â
Estando as hipóteses de imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de
direito fundamental - e não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem
hipóteses novas de não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação
infraconstitucional disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse
raciocÃ-nio, a hipótese seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via
legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional,
para efeitos de determinar um prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em
que o acusado não for localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já
no ano de 2003, havia julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo máximo de
suspensão da prescrição positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS.
CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI
N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO. MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM
CONCEDIDA. A necessidade de manter a congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos Ã
seara penal, além de se evitar a odiosa idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente
incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo, tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de
suspensão da prescrição, a partir do que determina o art. 109 do Código Penal, impedindo a
consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC 25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca,
DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou sua posição, quanto à interpretação
constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL.
HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO.
ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE
PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM
RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2.
ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo de suspensão do prazo prescricional no caso
em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no
âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional máximo previsto para o crime, de acordo com a
pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)    Â
     No mesmo ano de 2009 a questão foi pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo
máximo de suspensão da prescrição -, através do enunciado da Súmula 415/STJ, referido em
diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o recorrente encontrado para ser citado
pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado ainda a suspensão do processo e do
prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP. Entretanto, a suspensão não pode
se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses de imprescritibilidade não previstas
na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de Justiça editou o enunciado sumular n. 415,
dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada". Implementado o prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este
voltou a correr, implementando-se a prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do
recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016) Â Â Â Â Â Â Â Â Â
à preciso ressaltar que a Súmula 415 está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo
prazo da prescrição em abstrato - consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo
da pena máxima cominada ao delito, conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado.  Â
       Assim, exemplificando, se o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a
prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art. 109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto,
ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4 anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao
crime. Essa é a correta interpretação da Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a
originaram. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso do presente processo, o processo se encontra suspenso, bem
como o curso do prazo prescricional, conforme anteriormente demonstrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
denúncia imputa ao réu a prática do crime previsto no art. 155 do CPB. Portanto, a prescrição
deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 08 (oito) anos, de acordo com o art. 109, IV, do CPB, o qual fixa
o prazo da prescrição em abstrato da pena máxima prevista para o crime em questão.       Â
  Tendo iniciada suspensão do prazo prescricional em 27/02/2008, a prescrição deveria
recomeçar a correr no dia 27/02/2016.          Portanto, tendo se iniciado o prazo
prescricional com o recebimento da denúncia em 04/10/2005, posteriormente suspenso com base no art.
295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
366 do CPP no dia 27/02/2008 e retomado sua contagem em 27/02/2016 a prescrição alcançou seu
termo final em 04/10/2021, após o transcurso dos dias que faltavam para que, somados os dois lapsos
temporais, se completassem os 08 anos necessários à prescrição da punibilidade.         Â
Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de DORCIVALDO PEDRO BORGES DA SILVA, com base art.
107, IV, do CPB, pela ocorrência da prescrição.          Após o trânsito em julgado, dê-
se baixa nos registros criminais.          P.R.I.C.          Belém/PA, 06 de outubro
de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00145472719998140401 PROCESSO ANTIGO: 199920180958
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAIMUNDO NAZARENO PEREIRA
PIMENTEL Representante(s): ADVOGADO (A) (ADVOGADO) ADVOGADO (A) (ADVOGADO)
COATOR:IPN. 284/99 - DP/JURUNAS. PROCESSO Nº 0014547-27.1999.8.14.0401         Â
Vistos, etc.          O Ministério Público do Estado denunciou RAIMUNDO NAZARENO
PEREIRA PIMENTEL pela prática dos delitos dos arts. 306 (com redação da época dos fatos) e 309,
ambos da Lei 9503/97.          A denúncia foi recebida em 19/07/2005 (fl. 42), tendo o
processo e a prescrição sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP em 23/08/2007 (fl. 55).    Â
     Os autos se encontram em arquivo provisório até a presente data, por isso vieram conclusos.
         à o breve relatório. Decido.          A regra do art. 366, do CPP, prevê
que ¿se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensosÂ
o processo e o curso do prazo prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há
prazo máximo em que o curso do processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a
suspensão ad eternum, com fundamento no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado,
tem o efeito prático de gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a
Constituição apenas prevê que são imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos
armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).    Â
     Estando as hipóteses de imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive comÂ
status de direito fundamental - e não havendo previsão de delegação constitucional (para que
outras leis criem hipóteses novas de não prescrição), isso significa que a Constituição veda Ã
legislação infraconstitucional disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir
esse raciocÃ-nio, a hipótese seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela
via legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto
constitucional, para efeitos de determinar um prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas
hipóteses em que o acusado não for localizado para citação.          O Superior Tribunal
de Justiça, já no ano de 2003, havia julgado admitindo a necessidade de estabelecimento de prazo
máximo de suspensão da prescrição positivada na regra do art. 366, do CPP: ¿HABEAS CORPUS.
CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI
N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO. MÃXIMO DA PENA. REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM
CONCEDIDA. A necessidade de manter a congruência com os princÃ-pios constitucionais relativos Ã
seara penal, além de se evitar a odiosa idéia da imprescritibilidade de condutas conhecidamente
incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo, tem levado esta Corte a impor limites ao prazo de
suspensão da prescrição, a partir do que determina o art. 109 do Código Penal, impedindo a
consecução eterna da pretensão punitiva.¿ (STJ - HC 25.734, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca,
DJ 9.12.2003)          Em 2009, o STJ reafirmou sua posição, quanto à interpretação
constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do CPP: ¿PENAL. PROCESSUAL PENAL.
HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR EDITAL. NÃO COMPARECIMENTO.
ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE
PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. LAPSO PRESCRICIONAL PREVISTO EM
RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2.
ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo de suspensão do prazo prescricional no caso
em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no
âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional máximo previsto para o crime, de acordo com a
pena em abstrato.¿ (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009)    Â
     No mesmo ano de 2009 a questão foi pacificada no STJ - no sentido de se fixar prazo
máximo de suspensão da prescrição -, através do enunciado da Súmula 415/STJ, referido em
diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o recorrente encontrado para ser citado
pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado ainda a suspensão do processo e do
prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP. Entretanto, a suspensão não pode
se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses de imprescritibilidade não previstas
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na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de Justiça editou o enunciado sumular n. 415,
dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena
cominada". Implementado o prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, verifica-se que este
voltou a correr, implementando-se a prescrição, encontrando-se, portanto, extinta a punibilidade do
recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 22.6.2016) Â Â Â Â Â Â Â Â Â
à preciso ressaltar que a Súmula 415 está a dizer que a contagem da prescrição fica suspensa pelo
prazo da prescrição em abstrato - consideradas as balizas do art. 109 do CP - e não pelo prazo
da pena máxima cominada ao delito, conforme pode sugerir uma leitura desavisada do enunciado.  Â
       Assim, exemplificando, se o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a
prescrição em abstrato se dá em 8 anos (art. 109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto,
ficará suspensa por esses 8 anos e não por 4 anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao
crime. Essa é a correta interpretação da Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a
originaram. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso do presente processo, o processo se encontra suspenso, bem
como o curso do prazo prescricional, conforme anteriormente demonstrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
denúncia imputa ao réu a prática dos crimes previstos nos arts. 306 e 309 da Lei 9503/97. Portanto, a
prescrição deveria ter ficado suspensa pelos prazos de 8 (oito) anos e 4 (quatro) anos respectivamente,
de acordo com o art. 109, IV e V, do CPB, que fixa o prazo da prescrição em abstrato das penas
máximas previstas para os referidos crimes.          Tendo iniciada suspensão do prazo
prescricional em 23/08/2007, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 23/08/2015 para o crime
do art. 306 da Lei 9503/97, enquanto para o delito do art. 309 do mesmo texto legal o curso prescricional
deveria ser retomado em 23/08/2011.          Portanto, em relação ao delito do art. 306 da
Lei 9503/97, tendo se iniciado o prazo prescricional com o recebimento da denúncia em 19/07/2005,
posteriormente suspenso com base no art. 366 do CPP no dia 23/08/2007 e retomado sua contagem em
23/08/2015 a prescrição alcançou seu termo final em 19/07/2021, após o transcurso dos dias que
faltavam para que, somados os dois lapsos temporais, se completassem os 08 anos necessários Ã
prescrição da punibilidade.          No tocante ao delito do art. 309 do mesmo texto legal,
por sua vez, considerando o recebimento da denúncia em 19/07/2005 e o perÃ-odo em que se manteve
suspenso o prazo prescricional - 23/08/2007 a 23/08/2011 -, a prescrição ocorreu em 19/07/2013,
quando completados os 04 anos previstos para a extinção da punibilidade.          Ante o
exposto, julgo extinta a punibilidade de RAIMUNDO NAZARENO PEREIRA PIMENTEL com base art. 107,
IV, do CPB, pela ocorrência da prescrição.          Após o trânsito em julgado, dê-se
baixa nos registros criminais.          P.R.I.C.          Belém/PA, 06 de outubro de
2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00224389720128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021 VITIMA:A. F. S.
AUTORIDADE POLICIAL:LUCINDA ZELIA LIMA ANTUNES DPC DENUNCIADO:PRISCILA FERREIRA
LIMA. PROCESSO Nº 0022438-97.2012.8.14.0401          Vistos, etc.          O
Ministério Público do Estado, no uso de suas atribuições legais, denunciou PRISCILA FERREIRA
LIMA, pela prática do delito do art. 140, § 3º, do CPB.          A denúncia foi recebida em
21/01/2013 (fl. 06-07), tendo o processo e a prescrição sido suspensas nos moldes do art. 366 do CPP
em 02/09/2013 (fl. 14).          Os autos se encontram em arquivo provisório até a presente
data, por isso vieram conclusos.          à o relatório.          Decido.      Â
   DA PRESCRIÃÃO          A regra do art. 366, do CPP, prevê que ¿se o acusado,
citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o
curso do prazo prescricional (¿) ¿ A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo máximo em
que o curso do processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensão ad eternum,
com fundamento no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito prático de
gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição apenas prevê
que são imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88).          Estando as
hipóteses de imprescritibilidade expressas no texto constitucional - inclusive com status de direito
fundamental - e não havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem
hipóteses novas de não prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação
infraconstitucional disciplinar situações de imprescritibilidade.          A seguir esse
raciocÃ-nio, a hipótese seria de se construir, pela via hermenêutica - enquanto se não o faz pela via
legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra do art. 366, do CPP com o texto constitucional,
para efeitos de determinar um prazo máximo de suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em
que o acusado não for localizado para citação.          O Superior Tribunal de Justiça, já
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Estado denunciou LEDIANE MACEDO MARTINS pela prática do delito do art. 54, §1º, da Lei 9605/98.
A denúncia foi recebida em 25/06/2013 (fl. 05), tendo o processo e a prescrição sido suspensas nos
moldes do art. 366 do CPP em 31/07/2014 (fl. 13). Os autos se encontram em arquivo provisório até a
presente data, por isso vieram conclusos. à o breve relatório. Decido. A regra do art. 366, do CPP, prevê
que âse o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional (â¦) â A partir do conteúdo da regra, indaga-se: há prazo
máximo em que o curso do processo ficará suspenso? A pergunta é oportuna pois a suspensão ad
eternum, com fundamento no art. 366, do CPP, enquanto não for localizado o acusado, tem o efeito
prático de gerar hipótese de imprescritibilidade para todo e qualquer crime, quando a Constituição
apenas prevê que são imprescritÃ-veis a prática de racismo e a ação de grupos armados contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da CR/88). Estando as hipóteses de
imprescritibilidade expressas no texto constitucional â inclusive com status de direito fundamental â e não
havendo previsão de delegação constitucional (para que outras leis criem hipóteses novas de não
prescrição), isso significa que a Constituição veda à legislação infraconstitucional disciplinar
situações de imprescritibilidade. A seguir esse raciocÃ-nio, a hipótese seria de se construir, pela via
hermenêutica â enquanto se não o faz pela via legislativa -, mecanismo de compatibilização da regra
do art. 366, do CPP com o texto constitucional, para efeitos de determinar um prazo máximo de
suspensão do prazo prescricional, nas hipóteses em que o acusado não for localizado para citação.
O Superior Tribunal de Justiça, já no ano de 2003, havia julgado admitindo a necessidade de
estabelecimento de prazo máximo de suspensão da prescrição positivada na regra do art. 366, do
CPP: âHABEAS CORPUS. CONTRAVENÃÃO PENAL. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DA
PRESCRIÃÃO. ART. 366 DO CPP. LEI N.º 9.271/96. LIMITE DA SUSPENSÃO. MÃXIMO DA PENA.
REGRA DO ART. 109 DO CP. ORDEM CONCEDIDA. A necessidade de manter a congruência com os
princÃ-pios constitucionais relativos à seara penal, além de se evitar a odiosa idéia da
imprescritibilidade de condutas conhecidamente incluÃ-das no rol de menor potencial ofensivo, tem levado
esta Corte a impor limites ao prazo de suspensão da prescrição, a partir do que determina o art. 109
do Código Penal, impedindo a consecução eterna da pretensão punitiva.â (STJ - HC 25.734, Rel.
Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ 9.12.2003) Em 2009, o STJ reafirmou sua posição, quanto Ã
interpretação constitucionalmente adequada a ser atribuÃ-da ao art. 366, do CPP: âPENAL.
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ESTELIONATO. 1. ACUSADO CITADO POR EDITAL. NÃO
COMPARECIMENTO. ARTIGO 366 DO CPP. SUSPENSÃO DO PROCESSO E DO PRAZO
PRESCRICIONAL. FIXAÃÃO DE PRAZO PARA A SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL. LAPSO
PRESCRICIONAL PREVISTO EM RELAÃÃO Ã PENA EM ABSTRATO DO DELITO. MEDIDA
ADEQUADA. ENTENDIMENTO PACÃFICO. 2. ORDEM CONCEDIDA. 1. A fixação do prazo máximo
de suspensão do prazo prescricional no caso em que o paciente, citado por edital, não comparecer nem
constituir advogado, é matéria pacÃ-fica no âmbito desta Corte, e se pauta pelo prazo prescricional
máximo previsto para o crime, de acordo com a pena em abstrato.â (STJ - HC 69.377, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, DJe 31.8.2009) No mesmo ano de 2009 a questão foi pacificada no STJ â no
sentido de se fixar prazo máximo de suspensão da prescrição â, através do enunciado da Súmula
415/STJ, referido em diversos precedentes recentÃ-ssimos: (...) 2. Não sendo o recorrente encontrado
para ser citado pessoalmente, foi citado por edital, tendo o Magistrado determinado ainda a suspensão
do processo e do prazo prescricional em 1º/3/2002, nos termos do art. 366 do CPP. Entretanto, a
suspensão não pode se dar por prazo indefinido, porquanto não se admitem hipóteses de
imprescritibilidade não previstas na Constituição Federal. Dessarte, o Superior Tribunal de Justiça
editou o enunciado sumular n. 415, dispondo que "o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é
regulado pelo máximo da pena cominada". Implementado o prazo máximo de suspensão do prazo
prescricional, verifica-se que este voltou a correr, implementando-se a prescrição, encontrando-se,
portanto, extinta a punibilidade do recorrente. (STJ - RHC 38.984, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
DJe 22.6.2016) à preciso ressaltar que a Súmula 415 está a dizer que a contagem da prescrição fica
suspensa pelo prazo da prescrição em abstrato â consideradas as balizas do art. 109 do CP â e não
pelo prazo da pena máxima cominada ao delito, conforme pode sugerir uma leitura desavisada do
enunciado. Assim, exemplificando, se o delito tem pena máxima cominada de 4 anos, a prescrição em
abstrato se dá em 8 anos (art. 109, IV do CP) e a contagem da prescrição, portanto, ficará suspensa
por esses 8 anos e não por 4 anos, que é o prazo da pena máxima cominada ao crime. Essa é a
correta interpretação da Súmula 415, conforme se verifica pelos precedentes que a originaram. No
caso do presente processo, o processo se encontra suspenso, bem como o curso do prazo prescricional,
conforme anteriormente demonstrado. A denúncia imputa à ré a prática do crime previsto no art. 54,
§1º, da Lei 9605/98. Portanto, a prescrição deveria ter ficado suspensa pelo prazo de 04 (quatro)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
anos, de acordo com o art. 109, V, do CPB, o qual fixa o prazo da prescrição em abstrato da pena
máxima prevista para o crime em questão. Tendo iniciada suspensão do prazo prescricional em
31/07/2014, a prescrição deveria recomeçar a correr no dia 31/07/2018. Portanto, tendo se iniciado o
prazo prescricional com o recebimento da denúncia em 25/06/2013, posteriormente suspenso com base
no art. 366 do CPP no dia 31/07/2014 e retomado sua contagem em 31/07/2018 a prescrição
alcançou seu termo final em 25/06/2021, após o transcurso dos dias que faltavam para que, somados
os dois lapsos temporais, se completassem os 04 anos necessários à prescrição da punibilidade. Ante
o exposto, julgo extinta a punibilidade de LEDIANE MACEDO MARTINS, com base art. 107, IV, do CPB,
pela ocorrência da prescrição. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa nos registros criminais.
P.R.I.C. Belém/PA, 07 de outubro de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara
Criminal PROCESSO: 00051737220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:WALMIR SANTANA BANDEIRA DE
SOUSA JUNIOR Representante(s): OAB 4198 - MARIA DE NAZARE DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
OAB 5354 - MONICA FAVACHO BANDEIRA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0005173-
72.2018.8.14.0401          Vistos...          1- O Ministério Público, no âmbito
de suas atribuições, ofereceu denúncia em desfavor de WALMIR SANTANA BANDEIRA DE SOUSA
JUNIOR, já qualificado, imputando-lhe a prática do delito previsto no art. 306 da Lei 9503/97.     Â
    Em 05/06/2019, o Ministério Público propôs suspensão do processo ao réu, pelo perÃ-odo
de 02 anos, nos termos do art. 89, da Lei 9.099/95, que foi por ele aceita, sendo, então, a proposta
homologada pelo juÃ-zo (fls. 26).          O Ministério Público, analisando as justificativas do
beneficiário para o cumprimento parcial do benefÃ-cio, manifestou-se pela extinção da punibilidade (fls.
39).          à o relatório. Decido.          Decorrido o prazo de 02 anos da
prorrogação da suspensão condicional do processo, a qual teve inÃ-cio em 05/06/2019, constatou-se
que o réu apresentou justificativa idônea em relação ao parcial cumprimento das condições do
benefÃ-cio. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, acato o parecer ministerial, considerando cumpridas
satisfatoriamente as condições estipuladas, consoante fls. 32-39.          Ad
argumentandum tantum, o prazo da suspensão condicional do processo finalizou durante perÃ-odo em
que esteve suspensa a condição de comparecimento obrigatório em juÃ-zo para justificar atividades,
nos termos da Portaria 001/2020 do gabinete deste JuÃ-zo, não havendo o que se falar em necessidade
de prorrogação do prazo.          Desta forma, julgo por cumpridas as condições fixadas
no termo de suspensão condicional do processo.          Diante do exposto, declaro extinta a
punibilidade do nacional WALMIR SANTANA BANDEIRA DE SOUSA JUNIOR, com fulcro no art. 89, §
5º da Lei 9.099/95.          Adotem-se, as providências cabÃ-veis no tocante as baixas na
distribuição, autuação e registro.          P.R.I.C.          Belém/PA, 08 de
outubro de 2021. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00194458120128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021
DENUNCIADO:JOSE SEBASTIAO DA SILVA Representante(s): OAB 4084 - RAIMUNDO NONATO
LAREDO DA PONTE (ADVOGADO) VITIMA:J. V. A. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - ROSAMALENA DE
OLIVEIRA ABREU DENUNCIADO:ROBSON MARTINS CASTRO Representante(s): OAB 7998 -
ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANTONIO GUILHERME DO
NASCIMENTO SOUZA Representante(s): OAB 7998 - ALEXANDRE SIQUEIRA DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0019445-81.2012.8.14.0401          Vistos...       Â
  1- O Ministério Público, no âmbito de suas atribuições, ofereceu denúncia em desfavor de
JOSE SEBASTIAO DA SILVA, já qualificado, imputando-lhe a prática do delito previsto no art. 171 do
CPB.          Em 18/09/2018, o Ministério Público propôs suspensão do processo ao
réu, pelo perÃ-odo de 02 anos, nos termos do art. 89, da Lei 9.099/95, que foi por ele aceita, sendo,
então, a proposta homologada pelo juÃ-zo (fls. 127).          O Ministério Público,
analisando as justificativas do beneficiário para o cumprimento parcial do benefÃ-cio, manifestou-se pela
extinção da punibilidade (fls. 135).          à o relatório. Decido.         Â
Decorrido o prazo de 02 anos da prorrogação da suspensão condicional do processo, a qual teve
inÃ-cio em 18/09/2018, constatou-se que o réu apresentou justificativa idônea em relação ao parcial
cumprimento das condições do benefÃ-cio.          Assim, acato o parecer ministerial,
considerando cumpridas satisfatoriamente as condições estipuladas, consoante fls. 128-129, 133 e
135.          Ad argumentandum tantum, o prazo da suspensão condicional do processo
finalizou durante perÃ-odo em que esteve suspensa a condição de comparecimento obrigatório em
juÃ-zo para justificar atividades, nos termos da Portaria 001/2020 do gabinete deste JuÃ-zo, não havendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
encontrada, estava fechada na ocasião, ao passo que à fl. 153 o meeirinho refere a impossibilidade de
localização do logradouro, o que torna imperativo o procedimento de novas diligências.     Â
Desta feita, em face da manifestação das partes, torno sem efeito o ato de fl. 154, deliberando no
sentido de que seja expedido mandado de intimação para o réu no endereço apresentado pelo MP
à fl. 158, para que venha ele a comparecer no interrogatório designado para o dia 06 de abril de 2022, Ã
s 10:30 horas.      Cumpra-se. Intimem-se. Belém, 08 de outubro de 2021. Dr. JORGE LUIZ
LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal de Belém PROCESSO:
00132406020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021
ASSISTENTE DE ACUSACAO:C. E. Representante(s): OAB 15835 - IZABELA CRISTINA CAMPOS
SALES DE MORAES (ADVOGADO) OAB 15118 - NELIZA APARECIDA BARBOSA DE CASTRO SOUZA
(ADVOGADO) OAB 16959 - RODRIGO ALAN ELLERES MORAES (ADVOGADO) OAB 18027 - RAFAEL
JULIO MAIA RAPOSO (ADVOGADO) OAB 19520 - DANIEL CAVALCANTE GONÇALVES (ADVOGADO)
PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:NATANAEL
CONCEICAO CRUZ DA COSTA Representante(s): OAB 6771 - CLAUDIONOR DOS SANTOS COSTA
(ADVOGADO) OAB 26957 - AMANDA STEPHANNY DA COSTA LEMOS (ADVOGADO)
DENUNCIADO:LUIZ PAULO DA SILVA Representante(s): OAB 6771 - CLAUDIONOR DOS SANTOS
COSTA (ADVOGADO) OAB 26957 - AMANDA STEPHANNY DA COSTA LEMOS (ADVOGADO)
DENUNCIADO:RAFAEL RICCELLI NEVES LEAL Representante(s): OAB 14622 - BRUNO LEANDRO
VALENTE DA SILVA (ADVOGADO) . DELIBERAÃÃO: âConsiderando a ausência da testemunha
redesigno o ato para o dia 07 de abril de 2022 às 12:30h. Ciente os réus aqui presentes. Belém/PA,
07 dias do mês de outubro de 2021. Jorge Luiz Lisboa Sanches, Juiz de Direito Titular da 8ª Vara
Criminalâ. PROCESSO: 00229247220188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCUS ALAN DE MELO GOMES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO
JUIZO SINGULAR VITIMA:A. P. S. DENUNCIADO:URIEL CASSIO MOREIRA Representante(s): OAB
29415 - ANA KARLA GUILHERME DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANNA GRACE CALDAS
FERREIRA MOREIRA Representante(s): OAB 29415 - ANA KARLA GUILHERME DA SILVA
(ADVOGADO) . O MP propõe a suspensão prevista no art. 89, da Lei nº 9.099/95, de 26.09.95, com
exceção de reparação de danos, pois a vÃ-tima pode pleiteá-la na esfera cÃ-vel. Dada a palavra ao
Representante do Ministério Público, o mesmo assim se manifestou: âNobre Julgador, o(a) acusado(a)
responde a processo pela suposta prática de crime considerado de menor potencial ofensivo. Ã
tecnicamente primário(a). O crime por ele(a) praticado é relacionado pela Lei 9.099/95, não existindo
impedimento objetivo de que trata a Lei, para a realização da audiência de suspensão. Assim
considerando, vem o Ministério Público, nos termos do art. 89, da referenciada Lei, propor a
suspensão condicional do processo, pelo prazo mÃ-nimo de 02 (dois) anos, mediante as condições
enumeradas em seu §1º, as quais passa a mencionar: 1ª - Não praticar qualquer conduta criminosa
ou contravencional, pela qual venha a ser processado. 2ª - Não se ausentar da área metropolitana de
Belém, do Pará, por mais de 30 (trinta) dias, sem prévia autorização deste JuÃ-zo, o qual deverá
colher prévia manifestação do Ministério Público. 3ª - Fazer prova de ocupação laborativa
e/ou acadêmica, tri mensalmente (03 em 03 meses), devendo assinar livro de frequência e controle das
condições ora propostas, do dia 1º ao dia 10 de cada mês, sob pena de revogação do benefÃ-cio.
4ª - Comunicar previamente qualquer mudança de seu endereço residencial. Fica ainda ciente o(a)
acusado(a) de que a suspensão poderá ser revogada, se no perÃ-odo de provas - 02 (dois) anos -
descumprir quaisquer das condições impostas, tudo de conformidade com o § 4º do art. 89 da Lei
em referência. Requer, outrossim, a homologação da presente proposta para que surta seus jurÃ-dicos
e legais efeitosâ. 5ª- Cláusula reparatória de DANO no valor atualizado em 2021 de R$ 24.227,66 em
12 parcelas de R$ 1.000 e a partir da 13ª parcela com reajuste ao ano de 2022 com deposito feito na
conta da vÃ-tima via PIX. Devendo ser anexada o comprovante de pagamento de forma de petição para
ser juntado nos autos ou via e-mail ([email protected]) até ser migrado o processo para o PJE,
que será comprovado por petição. Ouvidos os réus, manifestaram-se eles o ACEITE à proposta
formulada pelo RMP, o que foi corroborado por sua defesa. DELIBERAÃÃO: âPelo Exposto, suspendo o
processo pelo prazo de 02 (dois) anos, submetendo o(a) acusado(a) URIEL CASSIO MOREIRA e ANNA
GRACE CALDAS FERREIRA MOREIRA ao perÃ-odo de provas supracitado, quando deverá cumprir
regiamente todas as condições impostas no presente termo, a teor do art. 89, § 1º, da Lei 9.099/95.
As partes declaram o desinteresse em recorrer da presente decisão. Decisão interlocutória publicada e
transitada em julgado em audiência. Expeça-se guia à Vara de Penas e Medidas Alternativas, para que,
lá, seja o acusado acompanhado. Registre-se. Belém/PA, 07 dias do mês de outubro de 2021. Jorge
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Luiz Lisboa Sanches, Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminalâ. PROCESSO: 00283962020198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA
SANCHES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 PROMOTOR:SETIMA
PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:HEITOR PASSOS DOS SANTOS
Representante(s): OAB 20726 - LUIZ HENRIQUE DE SOUZA REIMAO (ADVOGADO) OAB 23317 -
LUCAS PEREIRA WANZELLER RODRIGUES (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEONARDO JOSE
ALMEIDA BARROS Representante(s): OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO)
VITIMA:M. M. R. . DELIBERAÃÃO: âO magistrado defere o pleito da defesa dando prazo de 10 dias para
oficiar a ANATEL , após com ou sem resposta com vistas a promotoria e defesas para que no prazo igual
e sucessivo de 05 dias apresente memoriais finais, oportunidade que deverem se manifestar com
relação as informações solicitadas. Belém/PA, 07 dias do mês de outubro de 2021. Jorge Luiz
Lisboa Sanches, Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminalâ.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
RESENHA: 01/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA DA 11ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 11ª
VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00116842820148140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/10/2021---DENUNCIADO:GENALDO MELO
DOMINGOS Representante(s): OAB 31338 - WALDEMIR SANTOS MELO (ADVOGADO) VITIMA:A. A.
G. Representante(s): OAB 7821 - LENO ALMEIDA GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ASSENTADA Â Aos 30 (trinta) de
setembro do ano de 2021, às 10:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal,
na sala de audiências da 11a Vara Penal da Capital, foi dado inÃ-cio aos trabalhos. Realizando o ato a
Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA, JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da
Capital, a Dra. Promotora de Justiça, Marcia Beatriz Reis Souza, o Dr. Leno Almeida Gonçalves,
OAB/PA nº 7.821, o Dr. Waldemir Santos Melo, OAB/PA nº 31.338. Realizada a oitiva da vÃ-tima
AluÃ-sio Almeida Gonçalves. Ausente a testemunha de acusação Wanderson Aparecido Delmondes.
Ausente a testemunha Mario Oliveira Damasceno. Ausente a testemunha de defesa Reginaldo Clei Silva.
Realizado o interrogatório do acusado Genaldo Melo Domingos. O Ministério Público desiste da oitiva
da testemunha ausente. A Assistência de Acusação desiste da oitiva da testemunha que arrolou, bem
como a defesa do acusado. O Ministério Público, a Assistência de Acusação e a Defesa nada
requereram na fase do art. 402 do CPP. DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA: Diligenciar acerca da
digitalização dos presentes autos, inserindo-o no PJe. Após, juntar aos autos a certidão de
antecedentes criminais atualizada do acusado, dando vista às partes para o oferecimento de memoriais,
retornando em seguida os autos conclusos para sentença. Foram utilizados na presente audiência
meios de gravação audiovisual para registro da instrução processual, conforme prevê o art. 405,
§§ 1o e 2o do CPPB, ficando a mÃ-dia original à disposição das partes para obtenção de
cópias. Todos os atos ocorridos em audiência encontram-se gravados na mÃ-dia abaixo: Belém/PA, 30
de setembro de 2021 DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da
11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00234394420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE AUGUSTO PAIVA DA CUNHA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 01/10/2021---VITIMA:D. J. Q. O. DENUNCIADO:IVAN NAZARENO
CAMPOS NEIVA Representante(s): OAB 7710 - JORGE MAURO OLIVEIRA DE MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 21950 - SHIRLANE DE SOUZA SARAIVA (ADVOGADO) OAB 25396 - GABRIELA
DUARTE SCHALKEN (ADVOGADO) OAB 23313 - BRENDA ARAUJO TAVARES SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MAURO NEIVA FERNANDES Representante(s): OAB 24050 - ISMAEL OLIVEIRA DE
SOUZA (ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO DE ASSIS GUIMARAES CAMACHO
Representante(s): OAB 18338 - EDGARD AUGUSTO FONTES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 24050 -
ISMAEL OLIVEIRA DE SOUZA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÿRIO PROC. Nº
00234394420178140401 RÿU: IVAN NAZARENO CAMPOS NEIVA E OUTROS  Por meio deste,
fica(m) intimado(s) o(s) senhor(es) advogado(s) responsável(is) pela Defesa do(s) acusado(s) IVAN
NAZARENO CAMPOS NEIVA, MAURO NEIVA FERNANDES e FRANCISCO DE ASSIS GUIMARAES
CAMACHO a apresentar(em) alegações finais em forma de memoriais em favor do(s) réu(s), NO
PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, nos termos do Art. 403, §3°, CPP. Belém-PA, 01 de outubro de 2021.
Eu, _____________, Jorge A. Paiva da Cunha, Diretor de Secretaria da 11ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00062816820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 04/10/2021---DENUNCIADO:ALEX JUNIOR FERREIRA
MELO Representante(s): OAB 16655 - WILLIAM JAN DA SILVA ROCHA (ADVOGADO) OAB 18714 -
ISRAEL BARROSO COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ALEXANDRE FERREIRA MELO
Representante(s): OAB 16655 - WILLIAM JAN DA SILVA ROCHA (ADVOGADO) OAB 18714 - ISRAEL
BARROSO COSTA (ADVOGADO) VITIMA:D. M. A. . SENTENÿA
                   Vistos etc.                    Adoto como
relatório o que dos autos consta.                    DECIDO.
                   Pela análise das peças que compõem os autos, este JuÃ-zo
constata que razão assiste ao representante do Ministério Público, que à fl. 134, requereu fosse
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audiovisual, sendo ouvida a vÃ-tima, duas testemunhas de acusação, o acusado não compareceu Ã
audiência.          Na fase do artigo 402 do CPP, o Ministério Público e a Defesa nada
requereram.          O Ministério Público, em sede de Memoriais, fls. 125/127, entendeu que
restou comprovada autoria e materialidade do crime, requerendo, assim, a condenação do réu nas
sanções punitivas descritas na Denúncia.          A defesa do acusado requereu a sua
absolvição, com fundamento no art. 386, VII do CPP e no princÃ-pio in dubio pro reo.
         Consta nos autos certidão atualizada dos antecedentes criminais do acusado,
134/135.          ÿ O RELATÿRIO.          DECIDO.          Trata-se
de ação penal intentada pelo Ministério Público Estadual, onde se pretende provar a materialidade e
autoria do crime de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, concurso de agentes e restrição de
liberdade, nos termos do art. 157, §2º, I, II e V do Código Penal.          Os princÃ-pios do
contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram
assegurados ao acusado.          Passo a analisar o caso, através da apreciação dos
depoimentos colhidos em juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A vÃ-tima ALESSANDRO VINICIUS DE FARIAS
CALDAS declarou em juÃ-zo que no dia dos fatos estava em frente à residência da genitora de seu filho,
quando parou um carro não especificado atrás de seu automóvel, ocasião em que saÃ-ram três
homens que lhe renderam. Relatou que os indivÃ-duos o levaram no banco de trás do seu automóvel e o
mantiveram sob poder das 22h à s 23h30min, até que o libertaram no Bairro Guanabara e subtraÃ-ram o
automóvel e quantia média de R$ 100,00 (cem reais). Afirmou que registrou o Boletim de Ocorrência
junto a DRCO por volta das 00h30min do dia seguinte aos fatos. Posteriormente fora chamado para fazer
o reconhecimento dos indivÃ-duos, em razão da captura dos referidos, oportunidade em que reconheceu
apenas dois suspeitos, o acusado RUAN CRISTIAN DA SILVA FORMIGOSA e o comparsa FABRÃCIO
ALCÿNTARA FAVACHO, entretanto, o terceiro suspeito não pôde ser reconhecido pela vÃ-tima, uma
vez que, durante a ação criminosa, a mesma usava óculos e boné.          Quanto a
validade dos depoimentos de vÃ-timas de crime de roubo, transcrevo as seguintes decisões:
         APELAÿÿO. ROUBO DUPLAMENTE MAJORADO. EMPREGO DE ARMA DE
FOGO. CONCURSO DE AGENTES. INEXISTÿNCIA DE NULIDADE PROCESSUAL. MATERIALIDADE
E AUTORIA COMPROVADAS. PALAVRA DA VÃTIMA. ROUBO CONSUMADO. INVERSÿO DA POSSE.
NÿO RECUPERAÿÿO DA "RES". REGIME FECHADO MANTIDO. IMPROVIMENTO DO RECURSO
DEFENSIVO, PELO VOTO DO RELATOR. DIVERGÿNCIA. PREVALÿNCIA DO VOTO DA MAIORIA.
(...) 2. A autoria do crime restou comprovada pelas provas coligidas aos autos, além de ter sido o réu
reconhecido pela vÃ-tima em JuÃ-zo. O reconhecimento que a vÃ-tima efetua, da pessoa do seu roubador,
assume fundamental importância, eis que, em sede de crime de roubo, normalmente tocado de
clandestinidade, a palavra da vÃ-tima é a única na qual pode a autoridade judiciária fiar-se, à falta de
testemunhas presenciais. Precedentes do TJSP. (...) (TJ-SP - APL: 00062629120098260408 SP 0006262-
91.2009.8.26.0408, Relator: Airton Vieira, Data de Julgamento: 24/09/2015, 1ª Câmara Criminal
Extraordinária, Data de Publicação: 13/10/2015)          APELAÿÿO CRIMINAL.
ROUBO MAJORADO. DESCLASSIFICAÿÿO PARA O DELITO DE FURTO. IMPOSSIBILIDADE.
GRAVE AMEAÿA. PALAVRA DA VÃTIMA. ROUBO SIMPLES. ABSOLVIÿÿO. DESCABIMENTO.
CONFISSÿO DO RÿU. PROVA TESTEMUNHAL. "RES FURTIVA" ENCONTRADA NA POSSE DO
ACUSADO. REDUÿÿO DA PENA. INVIABILIDADE. RECONHECIMENTO DA CONFISSÿO
ESPONTÿNEA. SÿMULA 231 STJ. ISENÿÿO DE CUSTAS. DADO PARCIAL PROVIMENTO AO
RECURSO. 1. Tratando-se de crime contra o patrimônio, comumente praticado na clandestinidade, é
de dar-se especial relevância à s palavras da vÃ-tima, como elemento de prova, desde que não
destoem do conjunto probatório. (...) (TJMG - APR: 10024112127329001 MG, Relator: MarcÃ-lio
Eustáquio Santos, Data de Julgamento: 13/12/2012, Câmaras Criminais Isoladas / 7ª CÿMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 11/01/2013)          PENAL E PROCESSO PENAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO QUALIFICADO. AUTORIA.
SÿMULA N. 7/STJ. PALAVRA DA VÃTIMA. RELEVÿNCIA. PRECEDENTE. AGRAVO DESPROVIDO. -
A análise da pretensão recursal exigiria, necessariamente, incursão na matéria fática-probatória da
lide, o que é defeso em recurso especial, a teor do enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de
Justiça. - "A palavra da vÃ-tima, nos crimes à s ocultas, em especial, tem relevância na formação da
convicção do Juiz sentenciante, dado o contato direto que trava com o agente criminoso" (HC
143.681/SP, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, DJe 2.8.2010). Agravo regimental
desprovido. (STJ - AgRg no AREsp: 482281 BA 2014/0048036-7, Relator: Ministra MARILZA MAYNARD
(DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de Julgamento: 06/05/2014, T6 - SEXTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 16/05/2014).          A testemunha MARCO GUILHERME SOUSA
PINHEIRO, que é policial militar, após a leitura da Denúncia, declarou que sua guarnição foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
acionada para dar apoio a outra viatura que acompanhava o veÃ-culo suspeito, que trafegava na Tv.
Antônio Everdosa, e, no cruzamento com Tv. Mariz e Barros, depararam-se com veÃ-culo. Asseverou que
após ser dada a ordem para o carro parar, os suspeitos empreenderam em velocidade maior, visando
fugir dos policiais. Ato contÃ-nuo, os suspeitos perderam a direção, na altura da ponte na Tv. Pirajá
com a Antônio Everdosa, e colidiram em uma residência, momento em que fora realizada a prisão do
denunciado.                    Durante a instrução processual, o denunciado
RUAN CRISTIAN DA SILVA FORMIGOSA não compareceu à audiência, não tendo apresentado
quaisquer justificativas, motivo pelo qual sua revelia fora decretada, conforme fls.122.
         Assim, apreciando o colhido na instrução processual, este JuÃ-zo entende que há
provas suficientes de que o réu praticou o delito descrito na Denúncia, uma vez que foram produzidas
provas que corroboraram as informações constantes na peça acusatória. Vejamos.
         A vÃ-tima do fato-crime relatou em JuÃ-zo com riqueza de detalhes a forma que fora
abordada pelo acusado e seus comparsas, os quais de posse de uma arma de fogo, lhe ameaçaram e
lhe colocaram no banco de trás do veÃ-culo, passando a transitar pela cidade até subtraÃ-rem seu
automóvel e quantia de R$ 100,00 (cem reais), afirmando que reconheceu dois dos assaltantes, o
indivÃ-duo de nome FabrÃ-cio Favacho, e o denunciado neste processo, RUAN CRISTIAN DA SILVA
FORMIGOSA.          Um dos policiais responsáveis pela prisão do denunciado compareceu
em JuÃ-zo, narrando a forma como perseguiram o veÃ-culo em que a vÃ-tima se encontrava até o
momento da colisão da mesma com um muro de uma casa, momento em que fora efetuada a prisão do
denunciado.          Em que pese as diversas diligências deste JuÃ-zo, o acusado não fora
localizado para ser interrogado, tendo sua revelia sido decretada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto ao emprego
das majorantes, este JuÃ-zo entende que restaram suficientemente comprovadas, haja vista que o
acusado agiu em cumplicidade com dois indivÃ-duos, sendo comprovado ainda o uso de uma arma de fogo
no cometimento do delito bem como a restrição por tempo superior ao cometimento do delito, motivo
pelo qual as mesmas merecem prosperar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, este JuÃ-zo entende que assiste
razão ao titular da ação penal, ao pugnar pela condenação do acusado pelo delito do art. 157, 2º,
I, II e V do Código Penal Brasileiro.          Data vênia, a Defesa não conseguiu apresentar
provas acerca da inocência do acusado, logo, não há fundamentos para a sua absolvição, em que
pese este JuÃ-zo reconhecer o empenho da mesma. Â Â Â Â Â Â Â Â Â EX POSITIS, julgo totalmente
procedente a Denúncia formulada contra o acusado RUAN CRISTIAN DA SILVA FORMIGOSA, para
condená-lo nas sanções punitivas do art. 157, 2º, I, II e V do Código Penal Brasileiro, passando a
proceder à dosimetria da pena: a culpabilidade normal à espécie, nada tendo a ser valorado; registrar
antecedentes criminais, mas tendo em vista que o fato implica em reincidência, deixo para valorá-la na
segunda fase da dosimetria, em observância a Súmula 241 do STJ; quanto sua conduta social e
personalidade, poucos elementos foram coletados, razão pela qual deixo de valorá-las; o motivo do
delito se constitui pelo desejo de obtenção do lucro fácil, o qual já é punido pela própria tipicidade
e previsão do delito, de acordo com a própria objetividade jurÃ-dica dos crimes contra o patrimônio;
circunstâncias comuns ao tipo penal; as consequências comuns ao delito, uma vez que houve a
subtração da res furtiva; e que a vÃ-tima não concorreu para o episódio-crime, sendo tal critério
neutro, hei por bem fixar a pena-base para o delito previsto no art. 157, caput, do Código Penal Brasileiro,
em 04 (quatro) anos de reclusão e pagamento de multa equivalente a 10 (dez) dias-multa na
proporção de um trigésimo do salário mÃ-nimo vigente à época do fato.
              Não se fazem presentes circunstâncias atenuantes.
         Verifica-se a circunstância agravante prevista no art. 61, I, do Código Penal
Brasileiro, motivo pelo qual agravo a pena em 04 (quatro) meses de reclusão e 02 (dois) dias-multa.
              Não concorrem causas de diminuição de pena.
         Concorrem, entretanto, as causas de aumento de pena previstas no §2º, incisos I, II
e V, do art. 157 do CP, estando estas provadas ao longo da instrução processual, razão pela qual
aumento a pena em 1/3 (um terço), fixando-a em 06 (seis) anos de reclusão e pagamento de multa
equivalente a 16 (dezesseis) dias-multa na proporção de um trigésimo do salário mÃ-nimo vigente Ã
época do fato.          Assim, torno como definitiva, concreta e final, a pena de 06 (seis) anos
de reclusão e pagamento de multa equivalente a 16 (dezesseis) dias-multa na proporção de um
trigésimo do salário mÃ-nimo vigente à época do fato.          Ante o teor da Súmula 719
do STJ, fixo para inÃ-cio de cumprimento da pena o regime fechado, considerando que o réu é
reincidente, atualmente estando cumprindo pena em razão de outras condenações, conforme fls.
134/135.          Deixo de aplicar o art. 387, §2º, do CPP, visto que o tempo de prisão
preventiva do acusado não alterará o regime inicial de cumprimento de pena.
         IncabÃ-vel a substituição da pena e a suspensão de sua execução, previstas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
nos arts. 44 e 77 do Código Penal Brasileiro, respectivamente, em face do quantum da pena, bem como o
fato do delito ter sido cometido com violência contra a pessoa.          Concedo ao
sentenciado o direito de recorrer em liberdade, ante a ausência dos requisitos autorizadores da custódia
preventiva.          CERTIFICADO O TRÿNSITO EM JULGADO DETERMINO QUE SEJAM
ADOTADAS AS SEGUINTES MEDIDAS:          A) Expedição de mandado de prisão em
desfavor de RUAN CRISTIAN DA SILVA FORMIGOSA por força de sentença condenatória definitiva;
         B) Expedição da Guia de Execução de Sentença Condenatória Transitada em
Julgado;          C) Lançamento do nome do réu no Rol dos Culpados, com fundamento no
art. 5º, LVII da Constituição Federal.          D) Expedições dos ofÃ-cios para as
comunicações de praxe em especial para a Justiça Eleitoral com a finalidade de suspensão dos
direitos polÃ-ticos dos réus.          Procedam-se à s anotações e comunicações
devidas, inclusive, para fins estatÃ-sticos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o sentenciado.
         Intimem-se o Representante do Ministério Público e a defesa.          Na
hipótese do sentenciado encontrar-se em local incerto e não sabido, obter junto ao TRE/PA o
endereço atualizado, expedindo mandado de intimação. Caso não seja localizado, o mesmo deve
ser intimado por edital. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas, ante sua defesa ter sido realizada pela Defensoria
Pública.          P.R.I.C. Belém/PA, 05 de outubro de 2021 DRª. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00050927620208140200 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Inquérito Policial em: 05/10/2021---ENCARREGADO:CASSIUS ALESSANDRO DE OLIVEIRA
LOPES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:J. S. VITIMA:E. G. S. M. . R.H     O Ministério
Público requereu o arquivamento dos autos do Inquérito Policial, em manifestação de fls. 192/195,
em que figuram como investigados os policiais militares Michel Pessoa do Nascimento e Julio André da
Silva Esteves.     Sobre o tema inquérito policial, interessante faz-se transcrever o conceito sobre o
assunto que nos é dado pelo autor Guilherme de Souza Nucci, em sua obra Manual de Processo Penal
e Execução Penal:     "O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal,
de caráter administrativo, conduzido pela polÃ-cia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas
para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Sua finalidade precÃ-pua é a
investigação do crime e a descoberta do seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da
ação penal promovê-la em JuÃ-zo, seja ele o Ministério Público, seja o particular, conforme o caso,
mas também a colheita de provas urgentes, que podem desaparecer após o cometimento do crime".
    Esta Magistrada compartilha do entendimento doutrinário acima descrito, pois o objetivo do
inquérito policial, de investigar e apontar o autor do delito, sempre teve por base a segurança da
ação da justiça e do próprio indiciado, fazendo-se uma instrução prévia, reunindo a polÃ-cia
judiciária todas as provas preliminares que sejam suficientes para apontar, com relativa firmeza, a
ocorrência de um delito e o seu autor.     Em que pese o respeito que este JuÃ-zo nutre pelo Exmo.
Sr. Representante do Ministério Público, não pode concordar com as razões suscitadas pelo mesmo,
pois entendo que os fatos devem ser suficientemente e melhor apurados. Â Â Â Â Assim, considerando
este JuÃ-zo improcedentes as razões invocadas pelo Ministério Público, determino a remessa dos
autos do Inquérito Policial ao Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça, nos termos do art. 28 do CPP.
    Int.     Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 05 de outubro de 2021 DRª.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00061997320098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920215040
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE AUGUSTO PAIVA DA CUNHA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 05/10/2021---REU:ROGERIO CHAVES HENRIQUE
Representante(s): MARIA SUELY SPINDOLA TILLMAN (ADVOGADO) SAIDY MERCES DOS SANTOS
DIAS (ADVOGADO) REU:GLEIDSON SAMPAIO DE CASTRO Representante(s): OAB 18328 - EDIMAR
LIRA AGUIAR FILHO (ADVOGADO) DIOGO COSTA ARANTES-DEF.PUBLICO (ADVOGADO)
INDICIADO:ADEMIR DA SILVA ARAUJO VITIMA:F. B. B. E. . ATO ORDINATÿRIO PROC. Nº
0006199-73.2009.8.14.0401 DENUNCIADO: GLEIDSON SAMPAIO DE CASTRO e OUTRO Por meio
deste, fica intimado(a) o(a) senhor(a) Advogado(a), Dr(a). EDIMAR LIRA AGUIAR FILHO (OAB/PA nº
18328) a devolver na Secretaria vinculada a este JuÃ-zo os autos do processo n° 0006199-
73.2009.8.14.0401, NO PRAZO DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS. Belém-PA, 05 de outubro 2021.
Eu, ________, Luiz Fernando Lobato Araújo, Diretor de Secretaria da 11ª Vara Criminal de Belém, em
exercÃ-cio.
PROCESSO: 00146490320198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
(ADVOGADO) OAB 236224 - THAILICE OLIVEIRA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 210251 - ROSANE
MARINA FROES SALTORI (ADVOGADO) OAB 204634 - KELCIANY HYPOLITO ALVES FRANKLIN
(ADVOGADO) OAB 312561 - PEDRO HENRIQUE DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 226076 - ANA
CAROLINA PANIZZA LORENZ SOUZA (ADVOGADO) OAB 250879 - RAFAELA CRISTINA BALDIN
(ADVOGADO) OAB 303606 - FERNANDA MUENZER FLORES CRUZ (ADVOGADO) OAB 298322 -
JOICE GOMES PESCO (ADVOGADO) OAB 305085 - SANDRA CAPARELLI TAKEISHI (ADVOGADO)
OAB 98760 - CECILIA WAILER RETAMOSO (ADVOGADO) PROMOTOR:MARCIA BEATRIZ REIS
SOUZA. ATO ORDINATÿRIO PROC. Nº 0010331-19.2011.814.0401 RÿU: DAURA IRENE XAVIER
HAGE E OUTROS  Por meio deste, fica(m) intimado(s) o(s) senhor(es) advogado(s) responsável(is)
pela Defesa da acusada MARIA GENUÃNA CARVALHO DE OLIVEIRA, a apresenta(rem) alegações
finais em forma de Memoriais, no prazo de 10 (DEZ) dias, nos termos do Art. 403 CPP. Belém-PA, 06 de
outubro de 2021. Eu, ________, Jorge A. Paiva, Diretor de Secretaria da 11ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00112942920128140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:DAURA IRENE XAVIER
HAGE Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 16139 - ANA
MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA
(ADVOGADO) OAB 8283 - ARTHEMIO MEDEIROS LINS LEAL (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO
GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA
LEAL (ADVOGADO) OAB 26671 - MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MYLENE VANIA CARNEIRO RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ELZILENE MARIA LIMA
ARAUJO Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 16989 -
MAISSA ASSUNÇÃO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20410 - RAFAELA CECILIA DE ALMEIDA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 25909 - ADRIELLE MIRANDA BARRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MONICA ALEXANDRA DA COSTA PINTO Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA
COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 23554 - FABIOLA GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 24379
- PEDRO AUGUSTO DIAS DA SILVA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 29110 - SWYANAMIN GREGORIO
DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JUCIMARA HENRIQUE DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB
19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA MARGARETE
NASCIMENTO SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA
LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FRANCISCO LUZINOR ARAUJO Representante(s): OAB 2578 - GLACE ARAGAO
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO ASSUNCAO (ADVOGADO) OAB
15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB 16488 - RENAN ASSUNCAO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO NEUZITOR LIMA ARAUJO Representante(s): OAB 2578 -
GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO ASSUNCAO
(ADVOGADO) OAB 15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB 16488 -
RENAN ASSUNCAO (ADVOGADO) DENUNCIADO:SADA SUELI XAVIER HAGE GOMES
Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) OAB
17067 - MELINA SILVA GOMES BRASIL DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 17419 - ISABELLE DE
SOUSA BOTELHO SOARES (ADVOGADO) OAB 19373 - HUGO DA SILVA MORAES (ADVOGADO)
OAB 20129 - DANILO RIBEIRO ROCHA (ADVOGADO) OAB 29606 - JESSICA COHEN DA SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:JACIARA CONCEICAO DOS SANTOS PINA Representante(s): OAB
10781 - MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:OSVALDO NAZARE
PANTOJA PARAGUASSU Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR)
DENUNCIADO:ANTONIO RAIMUNDO GUIMARAES PEREIRA Representante(s): OAB 25896 - CLEIBE
DOS SANTOS OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 10827 - SAMARA CHAAR LIMA LEITE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CARLOS ALBERTO DA SILVA BRAGA JUNIOR Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:WARLEY DA SILVA
ALVES Representante(s): OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO) OAB
18630 - ELDER REGGIANI ALMEIDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ROMULO AUGUSTO DA SILVA
Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB
19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:KELLY KARINA NASCIMENTO
315
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 -
ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA
(ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA
ROBERVANIA MATIAS LIMA NASCIMENTO Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE
OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:ROMERO PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE
DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 -
LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE MARCOS DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 10691 -
ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB
14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA
ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:JUREMA KARLA FERREIRA LIMA Representante(s): OAB
2578 - GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO
ASSUNCAO (ADVOGADO) OAB 15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB
16488 - RENAN ASSUNCAO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. VITIMA:A. L. E. P. PROMOTOR:ARNALDO
CELIO DA COSTA AZEVEDO DENUNCIADO:BRUNO LEAL FONSECA Representante(s): OAB 13922 -
ROLF EUGEN ERICHSEN (ADVOGADO) OAB 14354 - MARCIO AUGUSTO LISBOA DOS SANTOS
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14823 - MAURO CESAR FREITAS SANTOS (ADVOGADO) OAB 14088 -
HIGOR TONON MAI (ADVOGADO) OAB 14206 - PAOLO NASSAR BLAGITZ (ADVOGADO) OAB 13925
- PEDRO HENRIQUE BARATA (ADVOGADO) OAB 16062-B - CRISTIANE FREITAS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 21441 - LEONEL VINHAS COSTA SOUZA (ADVOGADO) DENUNCIADO:BRUNA
DO NASCIMENTO COSTA FIGUEIREDO Representante(s): OAB 7388 - ROBERTO LAURIA
(ADVOGADO) OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL
OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) OAB 26752 - ANA BEATRIZ LACORTE ARAUJO DA MOTA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:LETICIA DE PAULA LIMA LEITAO Representante(s): OAB 15182 -
RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB 16488 - RENAN ASSUNCAO
(ADVOGADO) OAB 2578 - GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE
ARAUJO ASSUNCAO (ADVOGADO) . TERMO DE JUNTADA Aos 04 (quatro) de outubro do ano de
2021, às 09:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências
da 11a Vara Penal da Capital, foi dado inÃ-cio aos trabalhos. Realizando o ato a Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA, JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital, a Dra. Promotora
de Justiça, Márcia Beatriz Reis Souza, o Dr. Defensor Público, Alan Damasceno, os advogados, Dra.
Maissa Assunção da Costa OAB/PA nº.16989, Dr. Arthemio Medeiros Lins Leal, OAB/PA nº 8.283,
Dr. Luciel da Costa Caxiado OAB/PA nº.4753, Dr. Roberto Lauria, OAB/PA nº.7388, Rafael Oliveira
Araujo OAB/PA nº.19573, Dr. Marco Antônio Pina de Araújo, OAB/PA nº.10781, Dra. Swyanamin
Gregorio de Albuquerque OAB/PA nº.29110, Dra. Samara Chaar Lima Leite OAB/PA nº.10.827, a Dra.
Jessica Cohen da Silva, OAB/PA nº 29.606. Realizada a oitiva da testemunha de acusação Antônio
de Pádua Soutello e das testemunhas de defesa Paulina do Socorro do Nascimento Costa, João Carlos
Rufino e Silva, Max Fortunato e Marcus André de Almeida. Na data de hoje, constato a ausência não
justificada da defesa habilitada do acusado Bruno Leal Fonseca, motivo pelo qual fora designado para o
ato o Dr. Defensor Público presente nesta audiência. A defesa dos acusados RÿMULO AUGUSTO DA
SILVA, MARIA ROBERVANIA MATIAS LIMA NASCIMENTO, ROMERO PEREIRA DA SILVA, MARIA
MARGARETE NASCIMENTO SILVA, JOSÿ MARCOS DO NASCIMENTO e KELLY KARINA
NASCIMENTO SILVA requereu a dispensa das testemunhas que arrolou, motivo pelo qual cancelo a
audiência designada para o dia 05 de outubro corrente. DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA: Este JuÃ-zo
defere o requerimento formulado pela defesa dos acusados RÿMULO AUGUSTO DA SILVA, MARIA
ROBERVANIA MATIAS LIMA NASCIMENTO, ROMERO PEREIRA DA SILVA, MARIA MARGARETE
NASCIMENTO SILVA, JOSÿ MARCOS DO NASCIMENTO e KELLY KARINA NASCIMENTO SILVA
quanto a dispensa na oitiva de suas testemunhas. Acautelem-se os autos. Foram utilizados na presente
audiência meios de gravação audiovisual para registro da instrução processual, conforme prevê o
art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando a mÃ-dia original à disposição das partes para obtenção
de cópias. Todos os atos ocorridos em audiência encontram-se gravados na mÃ-dia abaixo: Belém/PA,
04 de outubro de 2021 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da
11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00112942920128140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:DAURA IRENE XAVIER
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
HAGE Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 16139 - ANA
MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA
(ADVOGADO) OAB 8283 - ARTHEMIO MEDEIROS LINS LEAL (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO
GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 25052 - DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA
LEAL (ADVOGADO) OAB 26671 - MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MYLENE VANIA CARNEIRO RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ELZILENE MARIA LIMA
ARAUJO Representante(s): OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 16989 -
MAISSA ASSUNÇÃO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20410 - RAFAELA CECILIA DE ALMEIDA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 25909 - ADRIELLE MIRANDA BARRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MONICA ALEXANDRA DA COSTA PINTO Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA
COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 23554 - FABIOLA GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 24379
- PEDRO AUGUSTO DIAS DA SILVA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 29110 - SWYANAMIN GREGORIO
DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JUCIMARA HENRIQUE DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB
19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA MARGARETE
NASCIMENTO SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA
LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FRANCISCO LUZINOR ARAUJO Representante(s): OAB 2578 - GLACE ARAGAO
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO ASSUNCAO (ADVOGADO) OAB
15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB 16488 - RENAN ASSUNCAO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO NEUZITOR LIMA ARAUJO Representante(s): OAB 2578 -
GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO ASSUNCAO
(ADVOGADO) OAB 15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB 16488 -
RENAN ASSUNCAO (ADVOGADO) DENUNCIADO:SADA SUELI XAVIER HAGE GOMES
Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) OAB
17067 - MELINA SILVA GOMES BRASIL DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 17419 - ISABELLE DE
SOUSA BOTELHO SOARES (ADVOGADO) OAB 19373 - HUGO DA SILVA MORAES (ADVOGADO)
OAB 20129 - DANILO RIBEIRO ROCHA (ADVOGADO) OAB 29606 - JESSICA COHEN DA SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:JACIARA CONCEICAO DOS SANTOS PINA Representante(s): OAB
10781 - MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:OSVALDO NAZARE
PANTOJA PARAGUASSU Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR)
DENUNCIADO:ANTONIO RAIMUNDO GUIMARAES PEREIRA Representante(s): OAB 25896 - CLEIBE
DOS SANTOS OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 10827 - SAMARA CHAAR LIMA LEITE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CARLOS ALBERTO DA SILVA BRAGA JUNIOR Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:WARLEY DA SILVA
ALVES Representante(s): OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO) OAB
18630 - ELDER REGGIANI ALMEIDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ROMULO AUGUSTO DA SILVA
Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB
19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:KELLY KARINA NASCIMENTO
SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 -
ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA
(ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA
ROBERVANIA MATIAS LIMA NASCIMENTO Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE
OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:ROMERO PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 10691 - ANETE
DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 -
LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE MARCOS DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 10691 -
ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB
14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA LAURIA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA
ARAUJO (ADVOGADO) DENUNCIADO:JUREMA KARLA FERREIRA LIMA Representante(s): OAB
2578 - GLACE ARAGAO ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 10577 - MARCIA DE ARAUJO
ASSUNCAO (ADVOGADO) OAB 15182 - RODRIGO MONTEIRO BARBOSA LIMA (ADVOGADO) OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de cópias. Belém/PA, 05 de outubro de 2021 DRA. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00300989820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:CARLOS BERNARDO
LOBO DO CARMO Representante(s): OAB 18812 - VLADIA BRASIL COSTA (ADVOGADO) OAB 22213-
B - CARLOS EDUARDO RODRIGUES COSTA (ADVOGADO) OAB 24855 - BRUNA QUINTO CUNHA
(ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) OAB 27932 - DJIANDRO
GUERREIRO CASTRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. REQUERENTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. TERMO DE JUNTADA Â Aos 06 (seis) de outubro do ano de 2021,
às 10:30hs, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no Fórum Criminal, na sala de audiências da
11a Vara Penal da Capital, foi dado inÃ-cio aos trabalhos. Realizando o ato a Dra. ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA, JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital, a Dra. Promotora
de Justiça, Márcia Beatriz, a Dra. Thayana Silva de Castro, OAB/PA nº 24.861. Realizada a oitiva da
testemunha de acusação Carlos Daniel Fernandes de Castro. Realizada a oitiva das testemunhas de
defesa Laio Henrique do Carmo Nascimento e Gabriela Pena Silva Figueiredo. Realizado o interrogatório
do acusado Carlos Bernardo Lobo do Carmo. O Ministério Público e a Defesa nada requereram na fase
do art. 402 do CPP. DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA: Diligenciar acerca da digitalização dos
presentes autos, inserindo-o no PJe. Juntar aos autos a certidão de antecedentes criminais atualizada do
acusado, dando vista às partes para o oferecimento de memoriais, retornando em seguida os autos
conclusos para sentença. Foram utilizados na presente audiência meios de gravação audiovisual
para registro da instrução processual, conforme prevê o art. 405, §§ 1o e 2o do CPPB, ficando a
mÃ-dia original à disposição das partes para obtenção de cópias. Todos os atos ocorridos em
audiência encontram-se gravados na mÃ-dia abaixo: Belém/PA, 06 de outubro de 2021 DRA. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital.
PROCESSO: 00124671020208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 07/10/2021---VITIMA:A. C. O. E.
DENUNCIADO:MARCIEL ARAUJO CUNHA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Autor: Ministério Público Estadual. Acusados: MARCIEL ARAUJO
CUNHA. VÃ-tima: O.E. Imputação: Art. 33, caput, da Lei 11.343/2006.  SENTENÿA
              Vistos, etc.               O Representante do Ministério
Público Estadual, no uso de suas atribuições legais, apresentou Denúncia em 14/09/2020, em
desfavor de MARCIEL ARAUJO CUNHA, já qualificados nos autos como incurso nas sanções
punitivas do art. 33, caput, da Lei 11.343/2006.               Consta na Denúncia, que no
dia 14/08/2020, por volta das 18hs, os policiais militares Amanda Suely da Silva Palheta, Diogo Cezar de
Oliveira Souza e Everaldo Gledson de Jesus Lima, estavam realizando rondas, efetivando a operação
¿Comandos¿, quando nas proximidades da praça Dorothy Stang, bairro da Sacramenta, em Belém,
avistaram 03 (três) indivÃ-duos, sendo um deles conhecido pela guarnição pela prática de crime de
roubo. Ao tentarem fazer a abordagem, os três elementos dispersaram-se em diferentes direções,
entretanto, o policial Everaldo conseguiu realizar a abordagem no denunciado, o qual fora identificado
como MARCIEL ARAUJO CUNHA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao efetivar a revista no acusado Maciel
Cunha, foram encontrados 20 (vinte) invólucros com substâncias semelhantes à droga conhecida como
¿Maconha¿, na bermuda do denunciado. Ato contÃ-nuo, os policiais indagaram o acusado acerca da
comercialização de entorpecentes, o denunciado levou a guarnição até residência dele,
localizada na passagem Santos Dumont, n° 22, tendo o acusado informado sobre onde encontrar os
demais entorpecentes, os quais foram localizados no quintal, mais precisamente na casa de cachorro,
local onde foi apreendido o restante dos entorpecentes , totalizando 52 (cinquenta e dois) pequenos
invólucros, 02 (dois) invólucros tamanho médio e 02 (dois) pedaços maiores de substância
semelhante à droga identificada como maconha, além disso os policiais apreenderam uma balança
XTRAN e um rolo de papel filme.               O Laudo Toxicológico juntado aos autos,
atestou que as substâncias apreendidas se tratavam de tetrahidrocanabinol, que estavam dividias da
seguinte forma: 52 pequenos invólucros confeccionados em papel filme, contendo em seus interiores erva
prensada pesando 31,30 gramas; 02 invólucros médios confeccionados em papel plástico branco, com
erva prensada pesando 5,10 gramas e por fim 02 pedaços maiores, confeccionados em papel filme,
contendo erva presada no total de 157,30 gramas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante disso, os materiais
encontrados foram apreendidos e o denunciado conduzido à Seccional de São Brás.
              Perante a autoridade policial, o acusado assumiu a propriedade das
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substâncias apreendidas e afirmou que estava comercializando os entorpecentes há cerca de duas
semanas.               O ministério Público arrolou três testemunhas de acusação.
 Fora determinada a notificação do réu em 16/09/2020, fls.09/10.               A
Defesa do acusado apresentou Resposta Escrita, sem indicar testemunhas, fls.22/23.
              A Denúncia foi recebida em 02/10/2020, fl.32.
              Durante a instrução processual, os depoimentos foram registrados pelo
sistema audiovisual, sendo realizada a oitiva das testemunhas de acusação, bem como o
interrogatório do réu.               O Ministério Público, em sede de Memoriais, fls.
45/50, requereu a condenação do réu nas penas do artigo 33, caput, da Lei 343/2006.
              As defesas dos acusados em alegações finais, fls. 53/60, pugnou pela
absolvição dos acusados, em vista a inexistência de provas, conforme o art.386, II do Código
Processo Penal, subsidiariamente pugnou que em caso de condenação seja aplicada a atenuante
relativa à confissão, pois o acusado admitiu a propriedade da droga.
              Consta nos autos, fl.43, certidão atualizada dos antecedentes criminais do
acusado.               ÿ O RELATÿRIO.               DECIDO.
              Trata-se de ação penal intentada pelo Ministério Público Estadual,
onde se pretende provar a materialidade e autoria do crime de tráfico de entorpecentes, previsto no art.
33, caput, da Lei 11.343/2006.               Os princÃ-pios do contraditório e da ampla
defesa, previstos na Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram assegurados ao acusado.
              Passo a analisar a autoria, através da apreciação dos depoimentos
colhidos em JuÃ-zo.               A testemunha de acusação AMANDA SUELY
PALHETA, policial militar que atuou no flagrante do acusado, afirmou perante o juÃ-zo que a guarnição
se deslocou até o local, com isso fizeram a abordagem. Afirma que na casa do acusado foram
encontrados entorpecentes com toda a certeza, entretanto, não se recorda se no momento da
abordagem tinha encontrado algo com ele ou se só encontraram na sua residência, no quintal que
estava a droga, se não lhe engana, próximo à casa do cachorro, o acusado indicou onde estava, mas
não se lembra se estava enterrada ou não.               A testemunha de acusação
DIOGO CESAR DE OLIVEIRA, policial militar que atuou no flagrante, declarou que lembra que foi feita
uma abordagem de algumas pessoas, a testemunha prosseguiu afirmando que o acusado também
estava no meio das pessoas revistadas, sendo encontrado drogas com ele, o policial teve dificuldade para
rememorar os fatos sobre do que se tratava as drogas, achava que era maconha ou um derivado, não se
recorda se foi encontrado valores e ¿petecas¿, assim como não rememorou fatos sobre a
operação, pois fora repassado para a capitã da guarnição, a capitã Suely, ela que deslocou para
a praça, visando realizar a abordagem no até então suspeito.               Com isso,
a testemunha e os demais policiais foram até o local fazer a abordagem no ¿cidadão¿, buscar a
documentação do acusado, com isso foram a testemunha disse que os policiais e ele foram ¿pegar
lá¿, perguntaram ao acusado se ele morava nas proximidades e ele respondeu informando seu
endereço, foi encontrado no local uma quantidade de droga pelo Sargento Sena, fora feita uma revista e
com isso encontraram na casa do cachorro, a testemunha declara que estava na casa do acusado, mais
especificamente em um outro cômodo averiguando o local, quando encontraram a droga, o outro policial
que encontrou os entorpecente e avisou a testemunha, ¿olha eu encontrei a droga¿.
              O acusado MARCIEL ARAUJO CUNHA confessou em juÃ-zo que guardava
as drogas em sua residência, mas negou que estava portando drogas no momento da abordagem.
              Nenhuma outra testemunha fora ouvida perante o juÃ-zo.
              Analisando minuciosamente as provas constantes nos autos, verifico que
não há provas suficientes da autoria do delito, haja vista a narrativa imprecisa nos depoimentos dos
policiais, apresentando relatos contraditórios acerca da ocorrência policial.
              Ademais, constato que assiste razão à defesa do acusado. De fato, o
ingresso dos agentes policiais no interior da residência do acusado fora realizado sem obediência aos
preceitos constitucionais, vez que não havia autorização judicial para tanto, nem indÃ-cios de prática
de crime, conforme art. 5º, XI, da Constituição Federal.      Segundo consta na peça
acusatória, a invasão na residência do denunciado ocorreu após o mesmo ter sido abordado em via
pública, ocasião em que supostamente foram encontrados 20 invólucros contendo substância
semelhante à ``maconha¿¿. Destaque-se que tal se deu em virtude de uma ronda ostensiva da
operação ¿Comandos¿, sem que houvesse qualquer diligência prévia para se constatar indÃ-cios
de prática criminosa.           Noutro ponto, no local supostamente que estaria ocorrendo
tráfico de drogas, todavia, não foi apreendido nenhuma quantia em dinheiro.      As
circunstâncias que antecedem a violação do domicÃ-lio devem evidenciar, de modo satisfatório e
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objetivo, as fundadas razões que justifiquem tal diligência e a eventual prisão em flagrante do
suspeito, as quais, portanto, não podem derivar de simples desconfiança policial, apoiada, v. g., em
mera atitude "suspeita", fuga, e denúncia anônima.  Nesse sentido:     RECURSO EM HABEAS
CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS. FLAGRANTE. VIOLAÿÿO DE DOMICÃLIO. TEMA 280/STF. FUGA
ISOLADA DO SUSPEITO. AUSÿNCIA DE JUSTA CAUSA. NULIDADE DE PROVAS CONFIGURADA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO.     1. No RE n.º 603.616/Tema 280/STF, a
Suprema Corte asseverou que a flagrância posterior, sem demonstração de justa causa, não
legitima o ingresso dos agentes do Estado em domicÃ-lio sem autorização judicial e fora das hipóteses
constitucionalmente previstas (art.5º, XI, da CF).     2. Apesar de se verificar precedentes desta
Quinta Turma em sentido contrário, entende-se mais adequado com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal o entendimento que exige a prévia realização de diligências policiais para verificar a
veracidade das informações recebidas (ex: "campana que ateste movimentação atÃ-pica na
residência").     4. Recurso em habeas corpus provido para que sejam declaradas ilÃ-citas as provas
derivadas do flagrante na ação penal n.º 0006327-46.2015.8.26.0224, em trâmite no JuÃ-zo da 4ª
Vara Criminal da Comarca de Guarulhos/SP. (RHC 89.853/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS,
QUINTA TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 02/03/2020) Â Â Â Â Â Â PROCESSUAL PENAL E
PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. PRISÿO PREVENTIVA. TRÃFICO E ASSOCIAÿÿO
PARA O TRÃFICO DE ENTORPECENTES.CORRUPÿÿO DE MENORES. ENTRADA EM DOMICÃLIO
SEM ORDEM JUDICIAL E SEM ELEMENTOS MÃNIMOS DE TRAFICÿNCIA NO LOCAL. PRISÿO
PREVENTIVA ILEGAL.TRANCAMENTO DA AÿÿO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS
PROVIDO. 1.Ainda que esta Sexta Turma tenha admitido como fundamento para a prisão preventiva a
relevante quantidade entorpecentes apreendidos em poder da paciente, tratando-se de 132 pedras de
crack, 84 papelotes de cocaÃ-na e ainda 26 trouxinhas de maconha, não foi apontado nenhum elemento
idôneo para justificar a entrada dos policiais na residência da paciente, citando-se apenas a
verificação de denúncias de tráfico de drogas que receberam através do "Disque Denúncia", e a
fuga do adolescente. 2. Verifica-se ofensa ao direito fundamental da inviolabilidade do domicÃ-lio,
determinado no art. 5°, inc. XI, da Constituição da República, quando não há referência a
prévia investigação policial para verificar a possÃ-vel veracidade das informações recebidas, não
se tratando de averiguação de informações concretas e robustas acerca da traficância no domicilio
violado. 3. Recurso em habeas corpus provido, para a soltura da recorrente, TEREZA RODRIGUES, e
de ofÃ-cio determinar o trancamento da Ação Penal n. 0001783-23.2016.8.26.0695. (RHC 83.501/SP,
Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 05/04/2018)
           Dito isto, tem-se que o Supremo Tribunal Federal definiu, em repercussão geral
(Tema 280), a tese de que: "A entrada forçada em domicÃ-lio sem mandado judicial só é lÃ-cita,
mesmo em perÃ-odo noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a
posteriori" (RE n. 603.616/RO, Rel. Ministro Gilmar Mendes, DJe 8/10/2010). Em conclusão a seu voto,
o relator salientou que a interpretação jurisprudencial sobre o tema precisa evoluir, de sorte a trazer
mais segurança tanto para os indivÃ-duos sujeitos a tal medida invasiva quanto para os policiais, que
deixariam de assumir o risco de cometer crime de invasão de domicÃ-lio ou de abuso de autoridade,
principalmente quando a diligência não tiver alcançado o resultado esperado.
         Segundo o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do HC 598.051/SP, de
relatoria do Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 02/03/2021, DJe
15/03/2021, se por um lado, práticas ilÃ-citas graves autorizam eventualmente o sacrifÃ-cio de direitos
fundamentais, por outro, a coletividade, sobretudo a integrada por segmentos das camadas sociais mais
precárias economicamente, também precisa sentir-se segura e ver preservados seus mÃ-nimos direitos
e garantias constitucionais, em especial o de não ter a residência invadida e devassada, a qualquer
hora do dia ou da noite, por agentes do Estado, sem as cautelas devidas e sob a única justificativa, não
amparada em elementos concretos de convicção, de que o local supostamente seria, por exemplo, um
ponto de tráfico de drogas. Assim:  HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS. FLAGRANTE.
DOMICÃLIO COMO EXPRESSÿO DO DIREITO ÿ INTIMIDADE. ASILO INVIOLÃVEL. EXCEÿÿES
CONSTITUCIONAIS. INTERPRETAÿÿO RESTRITIVA. INGRESSO NO DOMICÃLIO. EXIGÿNCIA DE
JUSTA CAUSA (FUNDADA SUSPEITA). CONSENTIMENTO DO MORADOR. REQUISITOS DE
VALIDADE. ÿNUS ESTATAL DE COMPROVAR A VOLUNTARIEDADE DO CONSENTIMENTO.
NECESSIDADE DE DOCUMENTAÿÿO E REGISTRO AUDIOVISUAL DA DILIGÿNCIA. NULIDADE
DAS PROVAS OBTIDAS. TEORIA DOS FRUTOS DA ÃRVORE ENVENENADA. PROVA NULA.
ABSOLVIÿÿO. ORDEM CONCEDIDA.  1. O art. 5º, XI, da Constituição Federal consagrou o
direito fundamental à inviolabilidade do domicÃ-lio, ao dispor que "a casa é asilo inviolável do
indivÃ-duo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante
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delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".  1.1 A
inviolabilidade de sua morada é uma das expressões do direito à intimidade do indivÃ-duo, o qual,
sozinho ou na companhia de seu grupo familiar, espera ter o seu espaço Ã-ntimo preservado contra
devassas indiscriminadas e arbitrárias, perpetradas sem os cuidados e os limites que a excepcionalidade
da ressalva a tal franquia constitucional exige.          1.2. O direito à inviolabilidade de
domicÃ-lio, dada a sua magnitude e seu relevo, é salvaguardado em diversos catálogos constitucionais
de direitos e garantias fundamentais. Célebre, a propósito, a exortação de Conde Chatham, ao dizer
que: "O homem mais pobre pode em sua cabana desafiar todas as forças da Coroa. Pode ser frágil, seu
telhado pode tremer, o vento pode soprar por ele, a tempestade pode entrar, a chuva pode entrar, mas o
Rei da Inglaterra não pode entrar!" ("The poorest man may in his cottage bid defiance to all the forces of
the Crown. It may be frail, its roof may shake, the wind may blow through it, the storm may enter, the rain
may enter, but the King of England cannot enter!" William Pitt, Earl of Chatham. Speech, March 1763, in
Lord Brougham Historical Sketches of Statesmen in the Time of George III First Series (1845) v. 1). 2. O
ingresso regular em domicÃ-lio alheio, na linha de inúmeros precedentes dos Tribunais Superiores,
depende, para sua validade e regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que
sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. ÿ dizer, apenas
quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no
interior da residência - cuja urgência em sua cessação demande ação imediata - é que se
mostra possÃ-vel sacrificar o direito à inviolabilidade do domicÃ-lio. 2.1. Somente o flagrante delito que
traduza verdadeira urgência legitima o ingresso em domicÃ-lio alheio, como se infere da própria Lei de
Drogas (L. 11.343/2006, art. 53, II) e da Lei 12.850/2013 (art. 8º), que autorizam o retardamento da
atuação policial na investigação dos crimes de tráfico de entorpecentes, a denotar que nem sempre
o caráter permanente do crime impõe sua interrupção imediata a fim de proteger bem jurÃ-dico e
evitar danos; é dizer, mesmo diante de situação de flagrância delitiva, a maior segurança e a
melhor instrumentalização da investigação - e, no que interessa a este caso, a proteção do direito
à inviolabilidade do domicÃ-lio - justificam o retardo da cessação da prática delitiva.
         2.2. A autorização judicial para a busca domiciliar, mediante mandado, é o
caminho mais acertado a tomar, de sorte a se evitarem situações que possam, a depender das
circunstâncias, comprometer a licitude da prova e, por sua vez, ensejar possÃ-vel responsabilização
administrativa, civil e penal do agente da segurança pública autor da ilegalidade, além, é claro, da
anulação - amiúde irreversÃ-vel - de todo o processo, em prejuÃ-zo da sociedade. [...] (HC 598.051/SP,
Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 02/03/2021, DJe 15/03/2021)
         Assim, verifica-se a flagrante ilicitude da apreensão realizada na residência do
denunciado, bem como das demais provas derivadas da respectiva busca e apreensão, ante o
desrespeito às normas constitucionais.          Nesse sentido, transcrevo a seguinte decisão:
         CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. INVIOLABILIDADE DE DOMICÃLIO.
BUSCA E APREENSÿO. AUSÿNCIA MANDADO JUDICIAL. COMPROVAÿÿO CONSENTIMENTO.
ÿNUS DO ESTADO. ILICITUDE. TEORIA DOS FRUTOS DA ÃRVORE ENVENENADA. NULIDADE. 1.
Em que pese a necessidade de evitar e punir com rigor as condutas criminosas, não se pode admitir a
punição a qualquer custo, pois o Estado Democrático de Direito confere aos indivÃ-duos proteção a
seus direitos e garantias fundamentais, com o intuito de evitar que, em nome da busca pela verdade real,
abusos sejam cometidos. 2. O art. 5º, XI, da CF, garante a inviolabilidade do domicÃ-lio, mitigando tal
garantia em casos excepcionais, que devem ser comprovados de forma expressa e inequÃ-voca. 3. O
ônus de comprovar o consentimento do denunciado na entrada dos agentes policias em sua residência
é do Estado. 4. Sendo a denúncia totalmente amparada nos documentos apreendidos em razão da
busca e apreensão sem mandado judicial, sua ilicitude contamina todo o processo, conforme preconiza a
chamada Teoria dos frutos da árvore envenenada. 5. Recurso desprovido. (TRF-2 - RSE: 1732 RJ
2005.51.01.505835-5, Relator: Desembargadora Federal LILIANE RORIZ, Data de Julgamento:
20/08/2008, SEGUNDA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: DJU - Data:22/10/2008 -
Página:110)          Assim, considerando que não havia ordem judicial concedida aos
policiais militares para ingresso na residência pertencente ao acusado, bem como o correspondente
mandado de busca e apreensão, a apreensão da droga se torna ilÃ-cita, bem como as demais provas
derivadas da mesma, devendo serem desentranhadas dos autos, conforme art. 157, §1º, do CPP,
desaparecendo, desta forma, justa causa para a presente ação penal, assistindo razão à defesa.
         Ex positis, este JuÃ-zo julga improcedente a Denúncia formulada contra o acusado
MARCIEL ARAUJO CUNHA, para absolvê-lo, com fundamento no art. 386, inciso II, do Código de
Processo Penal.          Procedam-se às anotações e comunicações devidas, inclusive
para fins estatÃ-sticos.          Intimem-se o acusado, o Representante do Ministério Público
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
e a Defesa.          De acordo com o art. 50, §4º, da Lei nº 11.343/06, determino a
incineração da droga apreendida, a ser executada pela Autoridade Policial, com a presença do
Ministério Público e da Autoridade Sanitária.               Sem custas, ante sua
absolvição.               P. R. I. C. Belém/PA, 07 de outubro de 2021. DRª. ALDA
GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00203103720098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920759006
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021---VITIMA:O. E. INDICIADO:JOSIEL
FERNANDES SOARES DA SILVA VITIMA:D. A. S. DENUNCIADO:LUCIANO FERNANDES SOARES
Representante(s): OAB 15814 - ALEXANDRE CARNEIRO PAIVA (ADVOGADO) OAB 31623 -
BELARDIM BERTON LOPES ARAÚJO (ADVOGADO) . Autor: Ministério Público Estadual. Acusado:
LUCIANO FERNANDES SOARES VÃ-timas: O.E Imputação: Art.311 e 297, ambos do Código Penal.
SENTENÿA               Vistos, etc.               O Representante do
Ministério Público Estadual, no uso de suas atribuições legais, apresentou Denúncia em
08/10/2014, em desfavor de LUCIANO FERNANDES SOARES, já qualificado nos autos, como incurso
nas sanções punitivas do art.311 e 297, ambos do Código Penal.               Consta
na Denúncia que no dia 02/07/2009, por volta das 16h, em um residência localizada à Rodovia PA 481,
Nº 343, próximo à Porto da Balsa, São Francisco, Barcarena-PA, o veÃ-culo de marca GM, modelo
Corsa, ano de fabricação 2002, com placa JUF-0256, não correspondia com o número identificador
do veÃ-culo e respectivo chassi.               Segundo narra a peça acusatória, os
policiais estavam realizando diligências acerca da regularidade dos veÃ-culos do referido municÃ-pio,
quando foram alertados por um indivÃ-duo de que naquela residência existia um veÃ-culo irregular.
              O morador do imóvel, identificado como Eronildes Fernandes da Silva,
declarou que o veÃ-culo pertencia ao seu filho, o acusado LUCIANO FERNANDES SOARES, e que estava
guardado em sua garagem, haja vista que seu filho estava trabalhando no municÃ-pio de Santarém/PA.
              Ao constatar que a placa do veÃ-culo não correspondia com seu sinal
identificador, o veÃ-culo fora encaminhado à perÃ-cia, a qual constatou a adulteração por supressão
dos dois últimos dÃ-gitos do NIV, bem como, que a placa dele pertencia a outro veÃ-culo de mesma marca
e modelo, mas com o ano de fabricação de 2003.               Nos termos da
denúncia, o DUT do veÃ-culo também foi submetido à perÃ-cia, sendo atestada a falsidade, pois
inautêntico em relação ao suposto papel que não apresentava as caracterÃ-sticas de segurança,
sendo cópia escaneada de um documento matriz.               Após consulta ao
DETRAN, verificou-se que o veÃ-culo estava no nome de Denise Albano da Silva (que procurada, não foi
localizada) e com alienação fiduciária ao Banco do Brasil, sem qualquer registro de roubo ou furto, de
onde o órgão acusatório concluiu que o veÃ-culo foi vendido ao denunciado LUCIANO FERNANDES
SOARES, que para fugir da cobrança das prestações, adulterou seu sinal identificador e placa, além
de falsificar seu DUT, para que não fosse localizado, sendo o único beneficiário da fraude.
              Constatou-se, ainda, que antes de alienado à Denise, o automóvel
pertenceu a Tatiane do Couto Ortega, que também não foi localizada para prestar esclarecimentos Ã
polÃ-cia, segundo a Denúncia.               A Denúncia foi recebida em 14/10/2014,
fl.100. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A Defesa do acusado apresentou Resposta Escrita, sem indicar
testemunhas, fls. 136/172.               Durante a instrução processual, os
depoimentos foram registrados pelo sistema audiovisual sendo realizada a oitiva de uma testemunha de
acusação, bem como o interrogatório do réu.               O Ministério Público,
em sede de Memoriais, fls. 150/152, requereu a condenação do réu nas penas dos artigos 297 e 311,
do Código de Penal Brasileiro.                              A defesa do
acusado, em alegações finais, fls. 227/240, requereu a absolvição do acusado nos crimes ora
imputados, subsidiariamente pugnou pela desclassificação da prática do crimes previsto pelo art.311
do CP, para delito de receptação do art.180 do código supracitado, assim como a fixação da
pena-base seja estabelecida no mÃ-nimo legal, com a incidência da atenuante da primariedade do agente
e em razão da ausência de circunstâncias agravantes e causas do aumento de pena.
              Consta nos autos, fl.1243, certidão atualizada dos antecedentes criminais
do acusado.               ÿ O RELATÿRIO.               DECIDO.
              Trata-se de ação penal intentada pelo Ministério Público Estadual,
onde se pretende provar a materialidade e autoria do crime falsificação de documento público e
adulteração de sinal identificador de veÃ-culo automotor.               Os princÃ-pios do
contraditório e da ampla defesa, previstos na Constituição Federal, em seu art. 5º, LV, foram
assegurados ao acusado.               Passo a apreciar o presente caso, através da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
veÃ-culo, foi realizado o contato com o proprietário, momento em que o acusado não forneceu nenhuma
explicação, apenas ficou calado.               Nenhuma outra testemunha fora ouvida
perante o juÃ-zo.               Em seu interrogatório, o acusado RODNEY CHAVES
BRITO, negou a acusação em juÃ-zo, alegando que emprestou de um amigo, chamado ¿Leo¿, e no
momento da abordagem estava trafegando com o veÃ-culo, quando a guarnição lhe abordou,
identificando que o veÃ-culo era fruto de roubo. Afirma que ao ser questionado, informou que não tinha
conhecimento da natureza criminosa da motocicleta. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Apreciando os autos,
este JuÃ-zo entende que não há provas de que o réu foi autor do delito. A vÃ-tima da subtração da
motocicleta fora inquirida em JuÃ-zo, relatando que não reconheceu o acusado como o autor do delito
que sofrera. O policial militar Raul Barros relatou acerca da abordagem do acusado em via pública, de
posse da motocicleta, porém, referida versão se coadunou com a apresentada pelo acusado, o qual
afirmou que não sabia que a motocicleta era produto de roubo, uma vez que narrou que apenas
emprestou de seu amigo para ir à casa de sua namorada, não sabendo a origem ilÃ-cita do bem.
              Assim, não se corroboraram as provas que deram ensejo à peça
acusatória, ressaltando ainda que, conforme bem mencionado pela defesa do acusado, não fora
comprovada nenhuma circunstância que comprovasse o dolo de receptar por parte do acusado, estando
a versão apresentada pelo mesmo em consonância com as demais provas colhidas, não havendo
possibilidade de se fundamentar uma decisão condenatória apenas em indÃ-cios de autoria e
materialidade e provas produzidas somente na fase investigativa, as quais não foram confirmadas em
juÃ-zo.               Destarte, a dúvida favorece ao réu (princÃ-pio in dúbio pro reo) -
pois o Direito Penal só se satisfaz com a certeza -, sendo a absolvição do acusado medida que se
impõe diante da inexistência de provas de autoria, nos termos do artigo 386, inciso VII, do CPP: ¿o
Juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: (...) não
existir prova suficiente para condenação¿.                Ante exposto,
considerando tudo que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE A DENÿNCIA formulada contra o
réu RODNEY CHAVES BRITO, devidamente qualificado nos presentes autos, para ABSOLVÿ-LO das
sanções contra si formuladas pelo representante do Ministério Público, por não existir provas
suficientes para a condenação, tudo de conformidade com a norma contida no artigo 386, inciso VII, do
Código de Processo Penal.               Procedam-se às anotações e
comunicações devidas, inclusive para fins estatÃ-sticos.               Intimem-se o
acusado, o Representante do Ministério Público e a defesa.               Na hipótese
do sentenciado encontrar-se em local incerto e não sabido, obter junto ao TRE/PA o endereço
atualizado, expedindo mandado de intimação. Caso não seja localizado, o mesmo deve ser intimado
por edital.               Sem custas, ante sua absolvição.          P.R.I.C.
Belém/PA, 07 de outubro de 2021 Dra. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00299805920188140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 07/10/2021---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:WAGNER
JOSE DE SOUZA GOMES Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR)
DENUNCIADO:EDUARDO FRANKLIN MAIA BRITO Representante(s): OAB 12192 - DIOGO COSTA
ARANTES (DEFENSOR) . Autor: Ministério Público Estadual Acusados: WAGNER JOSÿ DE SOUZA
GOMES  EDUARDO FRANKLIN MAIA BRITO VÃ-tima: O.E. Imputação: Art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06.  SENTENÿA               Vistos, etc.               O
Representante do Ministério Público, no uso de suas atribuições legais, apresentou Denúncia em
06/02/2019, em desfavor de WAGNER JOSÿ DE SOUZA GOMES E EDUARDO FRANKLIN MAIA
BRITO, já qualificado nos autos como incurso, inicialmente, nas sanções punitivas do art. 33, caput, da
Lei nº 11.343/06.               Consta na Denúncia que no dia 29/12/2018, policiais
efetuaram a prisão em flagrante dos acusados EDUARDO FRANKLIN MAIA BRITO e WAGNER JOSÿ
DE SOUZA GOMES, após ter sido localizado e armazenado no interior de uma residência que estava os
entorpecentes, sendo 56 (cinquenta e seis) embalagens feitas de plástico incolor, acondicionando erva
prensada, pesando no total de 100,660 gramas e 01 (uma) embalagem feita de plástico verde contendo
uma porção de substância petrificada branca, pesando 4,154 gramas, os quais segundo o Laudo
Toxicológico Definitivo anexado aos autos, tratava-se de mais de 100 gramas de Delta-9-THC (Delta 9
Tetrahidrocanabinol), vulgarmente chamada de ¿Maconha¿ e mais de 4 gramas de
Benzoilmetilecgonina, conhecida como ¿CocaÃ-na¿.               Os policiais militares
chegaram nos acusados por meio de denúncias anônimas dos moradores da região da Rua Carlos
Mariguela, no Bairro do Tapanã, afirmaram que havia comercialização e ponto de encontro para
327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de usa prisão não portava entorpecentes, além disso não conhece nenhum dos policiais e que os
agentes não pediram dinheiro para soltar os acusados.               O acusado
WAGNER JOSÿ DE SOUZA GOMES exerceu seu direito de permanecer em silêncio durante a
audiência.               Nenhuma outra testemunha fora ouvida perante o juÃ-zo.
              Analisando minuciosamente as provas constantes nos autos, verifico que
não há provas suficientes da autoria do delito, haja vista somente o depoimento de uma testemunha.
              Ademais, constato que assiste razão à defesa do acusado, quanto Ã
ilicitude das provas obtidas. De fato, o ingresso dos agentes policiais no interior da residência do acusado
fora realizado sem obediência aos preceitos constitucionais, vez que não havia autorização judicial
para tanto, nem indÃ-cios de prática de crime, conforme art. 5º, XI, da Constituição Federal.
              Segundo consta na peça acusatória, a invasão na residência do
denunciado WAGNER GOMES ocorreu sem autorização judicial, sem que houvesse qualquer
diligência prévia para se constatar indÃ-cios de prática criminosa.               Noutro
ponto, no local supostamente que estaria ocorrendo tráfico de drogas, todavia, não foi apreendido
nenhuma quantia em dinheiro.               As circunstâncias que antecedem a
violação do domicÃ-lio devem evidenciar, de modo satisfatório e objetivo, as fundadas razões que
justifiquem tal diligência e a eventual prisão em flagrante do suspeito, as quais, portanto, não podem
derivar de simples desconfiança policial, apoiada, v. g., em mera atitude "suspeita", fuga, e denúncia
anônima.               Nesse sentido:               RECURSO EM
HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS. FLAGRANTE. VIOLAÿÿO DE DOMICÃLIO. TEMA
280/STF. FUGA ISOLADA DO SUSPEITO. AUSÿNCIA DE JUSTA CAUSA. NULIDADE DE PROVAS
CONFIGURADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. 1. No RE n.º 603.616/Tema 280/STF,
a Suprema Corte asseverou que a flagrância posterior, sem demonstração de justa causa, não
legitima o ingresso dos agentes do Estado em domicÃ-lio sem autorização judicial e fora das hipóteses
constitucionalmente previstas (art.5º, XI, da CF). 2. Apesar de se verificar precedentes desta Quinta
Turma em sentido contrário, entende-se mais adequado com a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal o entendimento que exige a prévia realização de diligências policiais para verificar a
veracidade das informações recebidas (ex: "campana que ateste movimentação atÃ-pica na
residência"). 4. Recurso em habeas corpus provido para que sejam declaradas ilÃ-citas as provas
derivadas do flagrante na ação penal n.º 0006327-46.2015.8.26.0224, em trâmite no JuÃ-zo da 4ª
Vara Criminal da Comarca de Guarulhos/SP. (RHC 89.853/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA
TURMA, julgado em 18/02/2020, DJe 02/03/2020) PROCESSUAL PENAL E PENAL. RECURSO EM
HABEAS CORPUS. PRISÿO PREVENTIVA. TRÃFICO E ASSOCIAÿÿO PARA O TRÃFICO DE
ENTORPECENTES.CORRUPÿÿO DE MENORES. ENTRADA EM DOMICÃLIO SEM ORDEM
JUDICIAL E SEM ELEMENTOS MÃNIMOS DE TRAFICÿNCIA NO LOCAL. PRISÿO PREVENTIVA
ILEGAL.TRANCAMENTO DA AÿÿO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS PROVIDO. 1.Ainda
que esta Sexta Turma tenha admitido como fundamento para a prisão preventiva a relevante quantidade
entorpecentes apreendidos em poder da paciente, tratando-se de 132 pedras de crack, 84 papelotes de
cocaÃ-na e ainda 26 trouxinhas de maconha, não foi apontado nenhum elemento idôneo para justificar a
entrada dos policiais na residência da paciente, citando-se apenas a verificação de denúncias de
tráfico de drogas que receberam através do "Disque Denúncia", e a fuga do adolescente. 2. Verifica-se
ofensa ao direito fundamental da inviolabilidade do domicÃ-lio, determinado no art. 5°, inc. XI, da
Constituição da República, quando não há referência a prévia investigação policial para
verificar a possÃ-vel veracidade das informações recebidas, não se tratando de averiguação de
informações concretas e robustas acerca da traficância no domicilio violado. 3. Recurso em habeas
corpus provido, para a soltura da recorrente, TEREZA RODRIGUES, e de ofÃ-cio determinar o
trancamento da Ação Penal n. 0001783-23.2016.8.26.0695. (RHC 83.501/SP, Rel. Ministro NEFI
CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 05/04/2018) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito
isto, tem-se que o Supremo Tribunal Federal definiu, em repercussão geral (Tema 280), a tese de que:
"A entrada forçada em domicÃ-lio sem mandado judicial só é lÃ-cita, mesmo em perÃ-odo noturno,
quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori" (RE n. 603.616/RO, Rel.
Ministro Gilmar Mendes, DJe 8/10/2010). Em conclusão a seu voto, o relator salientou que a
interpretação jurisprudencial sobre o tema precisa evoluir, de sorte a trazer mais segurança tanto para
os indivÃ-duos sujeitos a tal medida invasiva quanto para os policiais, que deixariam de assumir o risco de
cometer crime de invasão de domicÃ-lio ou de abuso de autoridade, principalmente quando a diligência
não tiver alcançado o resultado esperado.               Segundo o Superior Tribunal
de Justiça, no julgamento do HC 598.051/SP, de relatoria do Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ,
SEXTA TURMA, julgado em 02/03/2021, DJe 15/03/2021, se por um lado, práticas ilÃ-citas graves
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ônus de comprovar o consentimento do denunciado na entrada dos agentes policiais em sua residência
é do Estado. 4. Sendo a denúncia totalmente amparada nos documentos apreendidos em razão da
busca e apreensão sem mandado judicial, sua ilicitude contamina todo o processo, conforme preconiza a
chamada Teoria dos frutos da árvore envenenada. 5. Recurso desprovido. (TRF-2 - RSE: 1732 RJ
2005.51.01.505835-5, Relator: Desembargadora Federal LILIANE RORIZ, Data de Julgamento:
20/08/2008, SEGUNDA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: DJU - Data:22/10/2008 -
Página:110)          Assim, considerando que não havia ordem judicial concedida aos
policiais militares para ingresso na residência pertencente ao acusado, bem como o correspondente
mandado de busca e apreensão, a apreensão da droga se torna ilÃ-cita, bem como as demais provas
derivadas da mesma, devendo serem desentranhadas dos autos, conforme art. 157, §1º, do CPP,
desaparecendo, desta forma, justa causa para a presente ação penal, assistindo razão à defesa.
         Ex positis, este JuÃ-zo julga improcedente a Denúncia formulada contra os acusados
WAGNER JOSÿ DE SOUZA GOMES E EDUARDO FRANKLIN MAIA BRITO, para absolvê-los, com
fundamento no art. 386, incisos II e VII, do Código de Processo Penal.          Procedam-se
à s anotações e comunicações devidas, inclusive para fins estatÃ-sticos.          Intimem-
se o acusado, o Representante do Ministério Público e a Defesa.          De acordo com o
art. 50, §4º, da Lei nº 11.343/06, determino a incineração da droga apreendida, a ser executada
pela Autoridade Policial, com a presença do Ministério Público e da Autoridade Sanitária.
              Sem custas, ante sua absolvição.               P. R. I. C.
Belém/PA, 07 de outubro de 2021. DRª. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de
Direito Titular da 11ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00103311920118140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021---DENUNCIADO:DAURA IRENE XAVIER
HAGE Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 7209 - DIB
ELIAS FILHO (ADVOGADO) OAB 16139 - ANA MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 16465
- FELIPE GARCIA LISBOA BORGES (ADVOGADO) OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA
(ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 26671 -
MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO) DENUNCIADO:SEMEL CHARONE PALMEIRA
Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 16139 - ANA
MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 16465 - FELIPE GARCIA LISBOA BORGES
(ADVOGADO) DENUNCIADO:EDMILSON DE SOUSA CAMPOS Representante(s): OAB 10781 -
MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 14951 - CARLOS ALBERTO BARBOSA
NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 19755 - CAMILA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MYLENE VANIA CARNEIRO RODRIGUES Representante(s): OAB 12192 - DIOGO
COSTA ARANTES (DEFENSOR) DENUNCIADO:ELZILENE MARIA LIMA ARAUJO Representante(s):
OAB 15009 - TIAGO FERREIRA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 16989 - MAISSA ASSUNÇÃO DA
COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MONICA ALEXANDRA DA COSTA PINTO Representante(s):
OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 23554 - FABIOLA GOMES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 24379 - PEDRO AUGUSTO DIAS DA SILVA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 29110 -
SWYANAMIN GREGORIO DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JORGE MOISES
CADDAH Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 11805 - BRUNA
BEZERRA KOURY DE FIGUEIREDO THOMAZ (ADVOGADO) DENUNCIADO:ADAILTON DOS
SANTOS BARBOZA Representante(s): OAB 7209 - DIB ELIAS FILHO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FERNANDO AUGUSTO DE CARVALHO RODRIGUES Representante(s): OAB 12192 -
DIOGO COSTA ARANTES (DEFENSOR) DENUNCIADO:SERGIO DUBOC MOREIRA
Representante(s): OAB 10375 - MAURICIO BLANCO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 12985 - SAVIO
LEONARDO DE MELO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 17317 - ANDRE LUIZ TRINDADE NUNES
(ADVOGADO) OAB 21059 - RAFAEL OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 9116 - CARLA DE OLIVEIRA
BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) OAB 15168-B - CECILIA BRASIL NASSAR BLAGITZ (ADVOGADO)
OAB 11604 - FRANCISCO BRASIL MONTEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 2774 - SABATO GIOVANI
MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELENISE DA SILVA LIMA Representante(s): OAB
10781 - MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 14951 - CARLOS ALBERTO
BARBOSA NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 19755 - CAMILA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO)
PROMOTOR:ARNALDO CELIO DA COSTA AZEVEDO PROMOTOR:MILTON LUIS LOBO DE
MENEZES- PJ-GEPROC PROMOTOR:NELSON PEREIRA MEDRADO VITIMA:A. L. E. P. VITIMA:A. C.
DENUNCIADO:MARIA GENUINA CARVALHO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 7388 - ROBERTO
LAURIA (ADVOGADO) OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 14928 -
331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
RESENHA: 13/10/2021 A 13/10/2021 - SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 13ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00054095320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SOLANGE MARIA CARNEIRO MATOS A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 DENUNCIADO:EDMILSON FERREIRA DA SILVA
DENUNCIADO:FLAVIO MATTOS DE SOUZA DENUNCIADO:RICARDO MARCELO MONTE VITIMA:O.
E. PROMOTOR(A):1ª PJ - ORDEM TRIBUTÁRIA. ATO ORDINATÃRIO Â Encaminho os autos ao(a)
promotor(a) de justiça para manifestação como custos legis em face da sentença que extinguiu a
punibilidade dos réus EDMILSON FERREIRA DA SILVA, FLAVIO MATTOS DE SOUZA e RICARDO
MARCELO MONTE, em face do pagamento integral do débito.                Belém,
13 de outubro de 2021                Solange Maria Carneiro Matos          Â
     Diretora de Secretaria da 13ª Vara Criminal. PROCESSO: 00168495120178140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO
OZANAN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021 VITIMA:E. P. F.
DENUNCIADO:ENIVAL DIAS DO NASCIMENTO PROMOTOR(A):PRIMEIRO PROMOTOR DE JUSTICA
DE CRIMES CONTRA ORDEM TRIBUTARIA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà 13ª VARA CRIMINAL DE BELÃM, PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O
CONSUMIDOR E A ORDEM TRIBUTÃRIA Processo nº: 0016849-51.2017.8.14.0401 TERMO DE
AUDIÃNCIA Aos 13 dias do mês de outubro de 2021, nesta cidade de Belém, Estado do Pará, no
Fórum Criminal, na sala de audiências do JuÃ-zo da 13ª Vara Criminal de Belém, privativa de Crimes
contra o Consumidor e a Ordem Tributária, à s 09h30. JuÃ-za de Direito: Dr. ALESSANDRO OZANAN
Ministério Público: Dra. MARCIA BEATRIZ REIS Defensor Público: Dr. ANDRE MARTINS
ACUSADO(A): ENIVAL DIAS NASCIMENTO Testemunhas arroladas pelo MP: ARNALDO RODRIGUES
BOTELHO CHAVES Realizado o pregão como de praxe, conforme epigrafado, foi aberta audiência,
realizada por meio audiovisual (Art. 405, §1º, do Código de Processo Penal), constando do suporte de
mÃ-dia (CD), em anexo. TESTEMUNHA ARROLADA PELO MP ARNALDO RODRIGUES BOTELHO
CHAVES. Testemunha advertida e compromissado na forma da lei. O depoimento da testemunha será
gravado mediante recurso audiovisual, armazenado no gabinete e no servidor do Tribunal de Justiça,
disponÃ-vel à s partes. Deliberação em juÃ-zo: Ante o teor da audiência, remetam-se os autos ao
Ministério Público. E como nada mais foi dito, eu, ______Alice Azevedo, estagiária da 13ª Vara
Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária, o digitei e
subscrevi.///// ALESSANDRO OZANAN Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
prazo de 10 dias, nos autos do processo acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do
prazo prescricional. Na sua Defesa Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes
criminais e arrolar testemunhas com sua qualificação completa, com endereço para a devida
intimação das mesmas, ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. Belém-PA, 6
de outubro de 2021. Eu, _____________, Ariani Pratti, Diretora de Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio
dos Santos Albuquerque Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher
PROCESSO: 00038558320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:LUIZ THIAGO CORREA DE JESUS
VITIMA:V. P. T. E. C. . DELIBERAÿÿO: 1. Considerando que a data referida pelo Ministério Público,
em sua denúncia, não está de acordo com o depoimento prestado pela vÃ-tima e nem com Boletim de
Ocorrência Policial, concedo prazo ao MP, até a realização da audiência de continuação, que
designo para o dia 18 de NOVEMBRO de 2021, Ã s 10h30, para ele se manifeste a respeito. 2. Em igual
prazo, deverá o MP juntar os documentos que comprove que o réu tinha sido devidamente intimado das
medias protetivas que deram ensejo à presente ação penal, haja vista que o feito trata de
descumprimento de medidas protetivas. 2. Defiro o pedido formulado em audiência pelo ÿrgão
Ministerial, para que a testemunha seja ¿Roseane da Silva¿ apresentada na próxima audiência,
independentemente de intimação. 3. Caso necessário, fica desde já autorizado o cumprimento de
Mandados em regime de plantão/urgência. 4. Intimados os presentes. Belém (PA), 06 de outubro de
2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00052259720208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:J. S. M. DENUNCIADO:ANTONIO
CARLOS LIRA DA SILVA. DELIBERAÿÿO: 1. Encerrada a instrução processual, façam-se os
autos conclusos para sentença. 2. Intimados os presentes. Belém (PA), 06 de outubro de 2021, Dr.
Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.Â
PROCESSO: 00052501320208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:A. C. A. P. DENUNCIADO:IGOR PATRICK
SOUSA SOUSA Representante(s): OAB 15782 - KEIMENSON BRITO NASCIMENTO (ADVOGADO)
OAB 18474 - BERNARDO PEDRO SILVA DE SOUSA JUNIOR (ADVOGADO) . DELIBERAÿÿO: 1.
Defiro o requerimento do MP, remarcando esta audiência de instrução para o dia 24 de NOVEMBRO
de 2021, à s 10h30. 2. INTIME-SE a vÃ-tima e a testemunha Ostelia Alves Pereira, no endereço
informado às fls. 13-v, qual seja, Rodovia Augusto Montenegro, Residencial Castanheira, Bloco N, Apto
n° 08, bairro: Parque Guajará, Distrito de Icoaraci, Belém ⿿ PA (telefone: 91- 3235-0034). 3. Caso
necessário, fica desde já autorizado o cumprimento de Mandados em regime de plantão/urgência. 4.
Intimados os presentes. Belém (PA), 06 de outubro de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz
de Direito.
PROCESSO: 00056944620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:RONILSON LOPES COSTA
Representante(s): OAB 15668 - FABIANE VITORINO ESMERALDO (ADVOGADO) VITIMA:M. E. S. L.
C. . Proc. nº 0005694-46.2020.8.14.0401 DECISÿO            Em resposta Ã
acusação, o réu, através de seu advogado constituÃ-do, nada suscitou como preliminar de mérito.
Sobre o fato, entretanto, alegou que foi surpreendido pela vÃ-tima que começou a agredir sua atual
companheira, a qual correu para dentro de uma pizzaria para se proteger, foi, então que as agressões
se concentraram nele, com chutes, socos e arremesso de cadeiras, o qual, com o único intuito de se
proteger e se livrar das agressões, se defendeu com os braços, bem como teve que segurar a vÃ-tima
para contê-la, uma vez que era a única forma de defesa ao seu alcance. Ao final, pugnou por sua
absolvição sumária, ao argumento de que agiu em legÃ-tima defesa.            Com a
resposta, juntou cópias de BOP e Pen Drive, contendo fotos e vÃ-deo do suposto dia do ocorrido.
           DECIDO.            Para o acolhimento da excludente de ilicitude da
legÃ-tima defesa, nesta fase de absolvição sumária, requer a presença de prova inequÃ-voca e que
sua existência seja manifesta, à luz do disposto no artigo 397, inc. I, do CPP.
           Pois bem, no presente caso, a legÃ-tima defesa arguida, veio demonstrada por
fotos e vÃ-deos que acompanharam a peça defensiva.            Entretanto, em que pese
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constar do vÃ-deo uma mulher jogando objetos em uma outra pessoa, não dá para se ter certeza de que
trata da vÃ-tima e réu. Além disso, não tem como se aferir pelas imagens de que se trata do mesmo
episódio constante dos autos, ante a má qualidade das filmagens e da impossibilidade de se identificar
as partes e a data e o local em que foram capturadas as imagens. Por fim, verifico que o vÃ-deo trazido
pela defesa não foi submetido à perÃ-cia.            Como é sabido para a decretação
da absolvição sumária é necessário provas inequÃ-vocas da ocorrência da excludente de
antijuridicidade, o que não se observa aqui, conforme acima delineado, sendo necessária a dilação
probatória para a comprovação de sua ocorrência.            Assim sendo,
considerando que inexistem provas robustas acerca a existência da excludente de ilicitude, a situação
não enseja absolvição sumária e demanda produção de provas, pelo que designo o dia 09 de
março de 2022, às 09h30, para audiência de instrução e julgamento.            Na
referida audiência se procederá à tomada de declarações da vÃ-tima, à inquirição das
testemunhas arroladas pelas partes, bem como os demais atos previstos no art. 400, do CPP, caso sejam
necessários no presente processo, interrogando-se em seguida o acusado.            Em
alguma testemunha não sendo localizada pelo Sr. Oficial de Justiça para fins de intimação, dê-se
vista imediatamente à parte que a arrolou, para manifestação.            Publique-se.
Intime-se.            Belém, 06 de outubro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00060695920208145150 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 06/10/2021---REQUERENTE:JOYCE
RIBEIRO DE SOUSA Representante(s): OAB 22248 - MICHELL BRUNO BATISTA DE CASTRO
(ADVOGADO) OAB 28151 - ANTONIA MARIA IRANILDA VIEIRA DE SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO:GRACILIANO PORTO BRANDAO Representante(s): OAB 28196 - NATASHA MARQUES
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . SENTENÿA            Versam os presentes autos de
Medidas Protetivas de Urgência pleiteada pela vÃ-tima, JOYCE RIBEIRO DE SOUSA, em desfavor de
seu ex-namorado, GRACILIANO PORTO BRANDÿO, já qualificados nos autos, por fato caracterizador
de violência doméstica (Ameaça), ocorrido em 15/09/2020, por volta das 21h55.
           Com o pedido vieram o BOP, formulário de risco, dois prints de whatsapp e cópia
da carteira de identidade da requerente.            Em decisão liminar, como medidas de
proteção, foram deferidas contra o requerido, as proibições dele se aproximar da vÃ-tima a uma
distância de 100 metros, de manter contato com ela e de frequentar a sua residência dela.
           Regularmente intimado, o requerido, através de seu advogado constituÃ-do
ofereceu contestação e a vÃ-tima, devidamente intimada, apresentou manifestação por meio de sua
patrona.            O Ministério Público emitiu parecer conclusivo.
           Os autos vieram conclusos.            DECIDO.
           Entendo que a causa está suficientemente instruÃ-da para o seu julgamento,
sendo desnecessária a produção de provas em audiência, mesmo porque o objeto dos presentes
autos é tão somente para a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida protetiva
de urgência, pelo que passo a sua apreciação nos termos do art. 355, I, do CPC.
           Consta dos autos que o motivo da requerente solicitar as medidas protetivas se
deu em virtude do requerido não aceitar o término do relacionamento, perturbando a tranquilidade da
vÃ-tima, tendo no dia do fato enviado mensagem, por meio de aplicativo, nas quais proferiu ameaças
dizendo: ¿vai pra justiça vai que o que falei, lembra de te meter a porrada ou mando de te pegar eu
faço apenas queria falar com você¿, ¿mais a verdade mesmo que jamais irei aceitar te ver com outra
pessoa¿, ¿não aceito se for pra ser assim faço da sua vida um inferno isso pode ter certeza porque
não aceito mesmo¿.            Em sua resposta, o requerido, através advogado
constituÃ-do, aduziu que são falsas as alegações da requerente e que ela não apresenta nenhuma
comprovação do fato, restando apenas a sua palavra isolada sobre o ocorrido, relata que os prints
juntados perante à autoridade policial não apresentam o número do remetente e nem a data que foram
enviados, não sendo possÃ-vel atribuir suas autorias ao requerido, além disso, informa que a
requerente estava em posse de seu celular à época do fato. Requer a concessão de medidas
cautelar, em seu favor, nos termos do art. 319 do CPP; A intimação da requerente para fornecer sua
conta bancária para que seja realizado o pagamento de uma dÃ-vida existente entre à s partes; A
revogação das medidas protetivas e a condenação da vÃ-tima em litigância de má-fé.
           A requerente em sua manifestação aduz que o requerido apresentou uma
versão absolutamente diversa da realidade fática ao contestar a veracidade dos prints de conversas de
whatsapp, sendo que estes servem apenas para corroborar a palavra da vÃ-tima que sentiu na pele a
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violência e as ameaças perpetradas pelo seu ex-namorado. Ressalto que o requerido não juntou
nenhuma prova de seus relatos ou de que não tenha sido ele o autor das mensagens ameaçadoras.
Informa também que o requerido teria descumprido as medidas protetivas ao continuar frequentando a
mesma escola que a vÃ-tima. Por fim, requer o indeferimento do pedido de revogação das medidas
protetivas; indeferimento do pedido de medidas cautelares diversas da prisão; desnecessidade de
intimação da vÃ-tima para informar conta bancária, uma vez que a dÃ-vida entre eles já está quitada;
Indeferimento da litigância de má-fé em face da requerente e condenação do requerido na mesma
litigância e o indeferimento da oitiva das testemunhas arroladas pela defesa.            O
Ministério Público, em parecer, manifestou-se pela manutenção das medidas concedidas
liminarmente em favor da vÃ-tima, não restando nenhum óbice que seja designada e audiência de
instrução e julgamento e realizado estudo social para melhor elucidação do mérito da causa.
           Esclareço, de inÃ-cio, que a finalidade das medidas protetivas é dar garantia à s
vÃ-timas que se encontram em situação de risco, a fim de resguardar-lhe, além de sua incolumidade
fÃ-sica e psÃ-quica, o direito de uma vida sem violência e com harmonia, respeito e dignidade,
fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar, independentemente de prévia
comprovação de ilÃ-cito penal.            No que concerne ao fato gerador das medidas
protetivas, descrito pela vÃ-tima no Boletim de Ocorrência de fl. 05, foi juntado pela requerente perante Ã
autoridade policial, dois prints de conversas de whatsapp que alega terem sido enviadas pelo requerido,
no entanto, como acentuado pela defesa, verifico que não constam nas mensagens o número do
remete para fins de vinculação ao requerido e a data do envio para demonstração da
contemporaneidade e urgência do fato, não sendo possÃ-vel, com certeza, afirmar que as mensagens
foram enviadas pelo requerido, da mesma forma a requerente em sede de manifestação Ã
contestação não trouxe aos autos documentações relativas a essa conversa, que pudessem,
repito, comprovar o número e a data do envio das mensagens. Além disso, o telefone sequer foi
deixado perante à autoridade policial para realização de perÃ-cia, cabendo a quem alega o ônus de
comprovar o seu direito, não existindo, portanto, comprovação, por parte da requerente, de que o
requerido foi o autor das mensagens.            Assinalo, que apesar de nas questões que
envolvem violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a palavra da vÃ-tima ganha especial
relevância, no presente caso, o fato ensejador das medidas deixa vestÃ-gio material devendo a
declaração da vÃ-tima ser comprovada por prova concreta, o que não ocorreu.
           Assim, entendo não ter sido comprovado o fato gerador das medidas protetivas,
inexistindo, por conta deste fato demonstração do risco à integridade fÃ-sica e psicológica da vÃ-tima,
requisito necessário para a manutenção das medidas protetivas.            No mais,
indefiro o pedido de medidas cautelar diversas da prisão, nos termos do art. 319 do CPP, uma vez que
as medidas protetivas são de caráter cÃ-vel e não criminal. Da mesma forma, não vislumbro a
ocorrência do descumprimento das medidas protetivas de urgência, pois inexistia qualquer proibição
do requerido continuar estudando no mesmo local em que a requerente estudava. Indefiro os pedidos de
litigância de má-fé, pois não restou demonstrado que nenhuma das partes tenha agido dessa forma
no curso processual. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, por tudo que dos autos consta julgo
improcedente o presente feito e REVOGO as medidas protetivas deferidas em decisão liminar, por não
vislumbrar a necessidade de sua manutenção, mormente pela ausência de comprovação dos fatos
alegados no Boletim de Ocorrência. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do
mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC.            Não obstante a revogação
das medidas, esclareço a requerente que caso ocorra algum fato contemporâneo, a mesma poderá,
com a devida comprovação, realizar um novo requerimento de medidas protetivas.
           Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.            Publique-se.
Registre-se. Intime-se.            Defiro o segredo de justiça requerido.
           Belém (PA), 06 de outubro de 2.021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE
Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00062314220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:JOELSON DA SILVA LEAL
VITIMA:M. F. F. M. . EDITAL DE CITAÿÿO (Prazo de 15 dias contados da publicação) O Exmo. Dr.
Otávio dos Santos Albuquerque, Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, FAZ
SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo Ministério Público, foi
denunciado JOELSON DA SILVA LEAL, brasileiro, filho de IZABEL CRISTINA MORAIS DA SILVA e
JORGE AFONSO FRANCO LEAL, estando atualmente em local incerto e desconhecido, como incurso nas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
sanções punitivas do art. 147 do CPB., nos autos do processo nº 0006231-42.2020.8.14.0401, e,
como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, nos termos do
Art. 361 do CPP, para que possa responder a acusação por escrito, através de Advogado ou
Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos do processo acima mencionado, sob pena de
suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua Defesa Escrita, poderá alegar tudo o que
interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas, juntar
certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com sua qualificação completa, com
endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-se a trazê-las independente de
notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu, _____________, Ariani Pratti, Diretora de
Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00092591820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 06/10/2021---REQUERENTE:GLAUCIA
TR I N D ADE C ORRE A RE QUE RIDO:CL A UDI O J O V I NO T E I X E I RA RA MO S . DE S P A C H O
             Intime-se o requerido Claudio Jovino Teixeira Ramos para se manifestar, no
prazo de 05 (cinco) dias, sobre a nova informação de descumprimento das medidas protetivas juntada
aos autos, na qual consta ter se dirigido à residência da requerente Glaucia Trindade Correa no dia
02/10/2021, ocasião em que teria subtraÃ-do objetos e dinheiro da moto da requerente.
             Em seguida, retornem os autos conclusos.
             Publique-se. Intime-se.              Belém (PA), 06 de
outubro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00109760220198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:G. S. M. DENUNCIADO:EDSON DA
SILVA BORGES. DESPACHO            Em petição de fl. 37, o Ministério Público
desistiu da oitiva da vÃ-tima, em virtude de não ter localizado o seu endereço atualizado. E por entender
que o réu não pode ser condenado com base unicamente no depoimento prestado perante a
autoridade policial, pugnou pela improcedência da exordial acusatória e absolvição do réu, por
insuficiência de provas.            Homologo a desistência de oitiva da vÃ-tima informada
pelo órgão Ministerial.            No mais, em vista de não haver outras provas a serem
produzidas, salvo o interrogatório do réu; e considerando que o Ministério Público requereu a
improcedência da denúncia e a absolvição por insuficiência de provas, dê-se vistas dos autos Ã
Defesa para: (1) manifestar acerca do requerimento do órgão Ministerial; (2) solicitar diligências que
entender necessárias, nos moldes do art. 402 do CPP; e/ou (3) não havendo nada a requerer,
apresentar suas alegações finais escritas, no prazo legal, atentando-se para a audiência de
instrução já designada para o dia 14/10/2021, às 09h30.            Em havendo
manifestação para se proceder o interrogatório do réu, mantenho a audiência já designada para o
dia supracitado.            Caso não haja requerimento de diligências e sejam
apresentadas as alegações finais pela defesa, retornem os autos conclusos para sentença. Neste
caso, deverá ser procedido o cancelamento da audiência.            Publique-se. Intime-se.
Belém (PA), 06 de outubro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00120392820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:RONALDO MAURO RIBEIRO
PINHEIRO VITIMA:L. C. S. . EDITAL DE CITAÿÿO (Prazo de 15 dias contados da publicação) O
Exmo. Dr. Otávio dos Santos Albuquerque, Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições
legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo Ministério
Público, foi denunciado RONALDO MAURO RIBEIRO PINHEIRO, brasileiro, filho de FRANCISCA
BALDEZ RIBEIRO e BENEDITO MAURO LOPES PINHEIRO, estando atualmente em local incerto e
desconhecido, como incurso nas sanções punitivas do art. 129, ÿ§9ÿ° do CPB., nos autos do
processo nº 0012039-28.2020.8.14.0401, e, como não foi encontrado para ser citado pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa responder a acusação
por escrito, através de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos do processo
acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua Defesa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-
se a trazê-las independente de notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu, _____________,
Ariani Pratti, Diretora de Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito,
titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00158075920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:CLEYTON DA CONCEICAO RAIOL
VITIMA:M. F. S. R. . EDITAL DE CITAÿÿO (Prazo de 15 dias contados da publicação) O Exmo. Dr.
Otávio dos Santos Albuquerque, Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, FAZ
SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo Ministério Público, foi
denunciado CLEYTON DA CONCEICAO RAIOL, brasileiro, filho de LUCILA DA CONCEICAO RAIOL e
RAIMUNDO PEREIRA RAIOL, estando atualmente em local incerto e desconhecido, como incurso nas
sanções punitivas do ART. 21, DA LEI Nÿº3.688/1941 (LCP), C/C O ART. 7ÿº, I, DA LEI Nÿº
11.340/2006., nos autos do processo nº 0015807-59.2020.8.14.0401, e, como não foi encontrado para
ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa
responder a acusação por escrito, através de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias,
nos autos do processo acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional.
Na sua Defesa Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas,
ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu,
_____________, Ariani Pratti, Diretora de Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque
Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00162597420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:W. R. M. DENUNCIADO:ELTON ALVES
DE SOUSA. DESPACHO            Não obstante a manifestação Ministerial pugnando
pela citação por edital, verifico que o processo já se encontra suspenso em virtude do réu, citado por
edital, não ter comparecido em juÃ-zo e nem constituÃ-do advogado, pelo que determino o acautelamento
dos autos em Secretaria.            Após, decorridos 06 meses, retornem os autos ao
Ministério Público.            Belém (Pa), 6 de outubro de 2021. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ Â
PROCESSO: 00169719320198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:M. G. C. DENUNCIADO:ROMULO
ALEXANDRE MAIA DE MORAES. DESPACHO            Em petição de fl. 30-32, o
Ministério Público desistiu da oitiva da vÃ-tima Marinete Correa e da testemunha Maria Gonçalves, em
virtude de não ter localizado os seus endereços atualizados. E por entender que o réu não pode ser
condenado com base unicamente no depoimento prestado perante a autoridade policial, pugnou pela
improcedência da exordial acusatória e absolvição do réu, por insuficiência de provas.
           Homologo a desistência de oitiva da vÃ-tima e testemunha informada pelo órgão
Ministerial.            No mais, em vista de não haver outras provas a serem produzidas,
salvo o interrogatório do réu; e considerando que o Ministério Público requereu a improcedência da
denúncia e a absolvição por insuficiência de provas, dê-se vistas dos autos à Defesa para: (1)
manifestar acerca do requerimento do órgão Ministerial; (2) solicitar diligências que entender
necessárias, nos moldes do art. 402 do CPP; e/ou (3) não havendo nada a requerer, apresentar suas
alegações finais escritas, no prazo legal, atentando-se para a audiência de instrução já designada
para o dia 23/02/2022, às 10h00.            Em havendo manifestação para se proceder
o interrogatório do réu, mantenho a audiência já designada para o dia supracitado.
           Caso não haja requerimento de diligências e sejam apresentadas as
alegações finais pela defesa, cancelo, proceda-se o cancelamento da audiência e retornem os autos
conclusos para sentença.            Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 06 de outubro de
2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Público, foi denunciado FRANCISCO DAS CHAGAS ARAUJO, brasileiro, filho de FRANCISCA DAS
CHAGAS BARBOSA DA SILVA ARAUJO e LOURIVAL VIEIRA DE ARAUO, estando atualmente em local
incerto e desconhecido, como incurso nas sanções punitivas do art. 129 ÿ§9ÿºdo CPB., nos
autos do processo nº 0021507-50.2019.8.14.0401, e, como não foi encontrado para ser citado
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa responder
a acusação por escrito, através de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos
do processo acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua
Defesa Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-
se a trazê-las independente de notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu, _____________,
Ariani Pratti, Diretora de Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito,
titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00216045020198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:HENDERSON SANCHES DE
SOUZA VITIMA:S. C. L. S. . EDITAL DE CITAÿÿO (Prazo de 15 dias contados da publicação) O
Exmo. Dr. Otávio dos Santos Albuquerque, Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições
legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo Ministério
Público, foi denunciado HENDERSON SANCHES DE SOUZA, brasileiro, filho de MARIVEX DA CRUZ
SANCHES e EDIVANDRO OLIVEIRA DE SOUZA, estando atualmente em local incerto e desconhecido,
como incurso nas sanções punitivas do art. 21 da Lei de Contravenÿ§ÿµes Penais., nos autos do
processo nº 0021604-50.2019.8.14.0401, e, como não foi encontrado para ser citado pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa responder a acusação
por escrito, através de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos do processo
acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua Defesa
Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-
se a trazê-las independente de notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu, _____________,
Ariani Pratti, Diretora de Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito,
titular da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00217124520208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 06/10/2021---REQUERENTE:KEILA DO
SOCORRO NUNES BELEM DOS SANTOS REQUERIDO:MAIKO FREITAS DOS SANTOS. Proc. n°
0021712-45.2020.814.0401 SENTENÿA            Versam os presentes autos de
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÿNCIA pleiteada pela vÃ-tima, KEILA DO SOCORRO NUNES BELÿM
DOS SANTOS, através da Defensoria Pública, em desfavor de seu ex-marido, MAIKO FREITAS DOS
SANTOS, ambos qualificados nos autos, por fato caracterizador de violência doméstica (Injúria),
ocorrido em 14/12/2020, por volta das 18h00.            Em decisão liminar, como medidas
de proteção, foram deferidas contra o agressor, as proibições dele se aproximar da vÃ-tima a uma
distância de 50 metros, de manter contato com ela, bem como de frequentar a residência dela.
           Regularmente citado, o requerido apresentou contestação através da
Defensora Pública.            A vÃ-tima apresentou réplica à contestação.
           O Ministério Público emitiu parecer, em que pugnou pela manutenção das
medidas protetivas e, alternativamente, pela designação de audiência de justificação e estudo
social. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sucintamente relatado, Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECIDO.
           Entendo que a causa está suficientemente instruÃ-da para o seu julgamento,
sendo desnecessária a designação de audiência de mediação/conciliação, bem como
dilação probatória, conforme requer a Defensoria Pública, eis que o objeto dos presentes autos é
tão somente para a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida protetiva de
urgência, pelo que passo a sua análise nos termos do art. 355, I, do CPC.
           Consta dos autos, que o motivo do registro do BOP e a solicitação das medidas
protetivas em favor da vÃ-tima se deu em virtude de ter injuriada pelo requerido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em
sua resposta, o requerido, através da Defensora Pública, arguiu que além de inverÃ-dicas, as
alegações da vÃ-tima são desprovidas de qualquer fundamento fático que as sustente. Afirmou que o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
casal viveu em união estável por 12 anos e tiveram 03 filhos. Disse que no dia do fato estava levando os
dois filhos mais velho (Henrique e Leandro) ao médico, mas que houve um problema do que a vÃ-tima
informou e o que estava de fato agendado na consulta e, diante disso, tentou contato com a vÃ-tima sem
sucesso, mas que conseguiu contornar o problema. Relatou que mais tarde pediu para a vÃ-tima que
tivesse mais cuidado com as informações passada a ele, para que tal fato não se repetisse. Informou
que a vÃ-tima se sentiu ofendida com tal cobrança e envolveu o atual companheiro dela para intermediar
a situação. Contou que o companheiro da vÃ-tima se exaltou pelo que ocorreu mais cedo no dia do fato
e agrediu-o fisicamente.            Negou que te há praticado violência doméstica contra
a vÃ-tima, mas sim que foi ele que sofreu agressão por parte do companheiro da vÃ-tima. Asseverou que
mesmo que não represente qualquer ameaça para a vÃ-tima irá cumprir as medidas que lhe foram
impostas, mesmo que elas incorram em uma afronta em seu direito de ir e vir; que restam ausentes os
pressupostos imprescindÃ-veis para o deferimento das medias protetivas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Acerca
do mérito, articulou que as medidas foram deferidas sem que houvesse uma averiguação dos fatos
alegados e lastreada exclusivamente na palavra da vÃ-tima; que não há nenhuma comprovação dos
indÃ-cios de autoria, sendo temerária admitir e deferir as medias com base unicamente nas
declarações da vÃ-tima; que houve manipulação dos fatos com o único intuito de prejudicá-lo.
           Discorreu acerca da provisoriedade das medidas e que a melhor solução seria a
não aplicação imediata das medidas, deixando-a para momento posterior, após a devida
instrução. E, de maneira genérica, sem proceder uma análise do caso concreto, articulou acerca da
necessidade do contraditório e da ampla defesa mediante designação de audiência de instrução e
julgamento para colheita da prova oral, ao argumento de que as medidas restringem o seu direito
fundamental de ir e vir. Em razão disso, entende a ilustre Defensora Pública que não se pode admitir
que o deferimento das medidas protetivas, por sentença, sem a prévia dilação probatória por
caracterizar cerceamento ao direito de defesa e lastreada unicamente nos elementos informados na fase
extrajudicial, com base exclusivamente na palavra da vÃ-tima. Com a defesa juntou comprovante de
residência, documento de identificação, BOP (também, registrado no dia dos fatos) e Laudo de
Exame de Corpo de Delito.            Ao final, pugnou pela justiça gratuita; pela
produção de provas em audiência; e pela improcedência do pedido, com a revogação das
medidas protetivas.            Em sua réplica, a vÃ-tima refutou os fatos alegados pela
defesa e ratificou o seu pedido de manutenção das medidas protetivas, o que foi acompanhado pelo
parecer do Ministério Público.            De inÃ-cio, consigno que a finalidade precÃ-pua
das medidas protetivas de urgência é proteger os direitos fundamentais da mulher, vÃ-tima de violência
doméstica, a fim de evitar a continuidade das agressões. Assinalo, ainda, que nas questões que
envolvem violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a palavra da vÃ-tima ganha especial
relevância.            Ressalto que a lei 11.340/06 não trouxe nenhuma exigência das
formalidades processuais existentes até então em nosso sistema jurÃ-dico - nem mesmo os requisitos
da exigidos para a petição inicial. Ao revés, a lei ainda ampliou a legitimidade para o requerimento
das medidas, exatamente para dar total garantia aos direitos fundamentais das mulheres, vÃ-timas de
violência doméstica. Dito isto, consigno que, ao contrário do que faz crer a defesa, a própria lei Maria
da Penha prevê em seu art. 22 que, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a
mulher, o juiz poderá aplicar, de imediato, as medidas protetivas ao agressor. Ora, entender que para o
deferimento das medidas protetivas seja precedida de ampla instrução probatória, é tornar inviável
o presente instituto. Demais, verifico que o requerido foi regularmente intimado das medidas protetivas e
oportunizado a efetuar a sua defesa. O processo, por sua vez, teve sua regular tramitação, não
havendo que se falar em cerceamento de defesa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, tenho que as medidas
protetivas foram deferidas liminarmente porque foi demonstrada a necessidade e a urgência da
intervenção do Poder Judiciário para fazer cessar as agressões, eis que uma resposta tardia, poderia
fazer a diferença entre a vida e a morte da vÃ-tima. Aliás, não é raro em nosso paÃ-s de vÃ-timas
assassinadas por falta de uma resposta rápida e efetiva do judiciário.            Por outro
lado, apesar das teses expendidas na contestação, a defesa não demonstrou nenhum prejuÃ-zo ao
direito de ir e vir do requerido, com o deferimento das medidas protetivas, de modo que não verifico
nenhuma anormalidade na decisão liminar. Como já alinhavado acima, foi assegurado ao requerido o
direito constitucional do contraditório e da ampla defesa e não foi demonstrado nos autos qualquer
prejuÃ-zo por ele sofrido.            Deste modo, considerando que a defesa não carreou
aos autos nenhum elemento que comprove que a vÃ-tima tenha agido de má-fé, com o intuito de
prejudicar o requerido ou de induzir este juÃ-zo a erro, outro caminho não há, senão a manutenção
das medidas, mesmo porque ele não demonstrou a necessidade de se aproximar e de manter contato
com vÃ-tima.            Com relação aos documentos juntados, em especial o BOP e o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
laudo pericial, em que há informação de que foi agredido fisicamente pelo companheiro da vÃ-tima,
anoto que o caso deverá ser tratado no juÃ-zo competente.            Ante o exposto, a fim
de garantir a integridade fÃ-sica e psicológica da vÃ-tima, acolho o parecer Ministerial e mantenho as
medidas protetivas deferidas na decisão liminar.            Em consequência, declaro
extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC.
           Fixo o prazo de 01 ano para a duração das medidas protetivas, a contar da
decisão liminar. Observo que as medidas serão prorrogadas automaticamente enquanto durar a
declaração de estado de emergência de caráter humanitário e sanitário em território nacional,
conforme Lei nº 13.979/2020.            Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.
           Publique-se. Registre-se. Intime-se            Belém (PA), 06 de
outubro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00220943820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 06/10/2021---REQUERENTE:LIDIMAR
CERINA DA COSTA REQUERIDO:MARIO SERGIO LIMA DE ABREU. Autos: MEDIDAS PROTETIVAS
Autora: LIDIMAR CERINA DA COSTA. Réu: MARIO SERGIO LIMA DE ABREU. Decisão
           Vistos, etc.            Trata-se de autos de Medida(s) Protetiva(s) de
Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida(s) LIDIMAR CERINA DA COSTA, vÃ-tima
de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido MARIO SERGIO LIMA DE
ABREU, também qualificado nos autos.            A vÃ-tima através de manifestação
juntada aos autos, informou que não possui mais interesse no prosseguimento do feito.
           Vieram-me os autos conclusos.            Não obstante o processo
de medidas protetivas já ter sido sentenciado e considerando que a decisão não transita em julgado
materialmente, entendo que a requerente, através de sua manifestação, demonstrou não possuir
mais interesse no prosseguimento do feito, pelo que, nos termos do art. 485, VI, do CPC revogo as
medidas protetivas já concedidas e determino o arquivamento do feito, observadas as formalidades
legais.            P. R. I.            Belém (Pa), 6 de outubro de 2021. OTÃVIO
DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra
a Mulher.
PROCESSO: 00236406520198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS ALVES
CORREA VITIMA:B. C. S. P. . EDITAL DE CITAÿÿO (Prazo de 15 dias contados da publicação) O
Exmo. Dr. Otávio dos Santos Albuquerque, Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher da Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições
legais, FAZ SABER a todos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, pelo Ministério
Público, foi denunciado ANTONIO MARCOS ALVES CORREA, brasileiro, filho de MARIA IZETE ALVES
CORREA e RAIMUNDO DA SILVA CORREA, estando atualmente em local incerto e desconhecido, como
incurso nas sanções punitivas do art. 129, ÿ§9ÿº do CPB., nos autos do processo nº 0023640-
65.2019.8.14.0401, e, como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa responder a acusação por escrito, através
de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos do processo acima mencionado, sob
pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua Defesa Escrita, poderá alegar tudo o
que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas,
juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com sua qualificação completa, com
endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-se a trazê-las independente de
notificação. Belém-PA, 6 de outubro de 2021. Eu, _____________, Ariani Pratti, Diretora de
Secretaria, conferi e subscrevi. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito, titular da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00265601220198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:R. D. V. R. H. DENUNCIADO:RONNY
ZAPATA ROJAS. DECISÿO            Trata-se de Ação Penal em que o Ministério
Público informou que, após buscas realizadas pelo Centro de Apoio Operacional Criminal, não obteve
sucesso para localizar o endereço atualizado do réu RONNY ZAPATA ROJAS, (nacionalidade
venezuelana) já qualificado, pelo que requereu a citação por edital.            Referidas
pesquisas foram, também, realizadas por este juÃ-zo nos Sistemas INFOSEG e SIEL, sem lograr êxito
343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
nos termos do art. 212, §2º, do CPC. 3. Fica desde já autorizado o cumprimento do(s) mandado(s) em
regime de plantão/urgência. 4. Intimados os presentes. Belém (PA), 07 de outubro de 2021, Dr.
Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00054329620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/10/2021---DENUNCIADO:ALDRYN DIOGO DA FONSECA
MONTEIRO VITIMA:P. R. S. . DELIBERAÿÿO: 1. Defiro o pedido formulado em audiência pelo
ÿrgão Ministerial. Dê-se vista dos autos ao Ministério Público para se manifestar quanto Ã
ausência de intimação da vÃ-tima PATRICIA REIS DOS SANTOS e da testemunha FRANCINICE
MARQUES DOS REIS (fls. 14-v). 2. Retornando os autos com a manifestação ministerial, caso insista
em suas oitivas, intime(m)-se na forma requerida pelo Parquet. 3. Sem prejuÃ-zo da deliberação
anterior, remarco esta audiência de instrução e julgamento para o dia 09 de MARÿO de 2022, à s
10h00. 4. INTIME-SE novamente o acusado, devendo ficar consignado no Mandado que a diligência
poderá ser realizada fora do horário de expediente forense, nos termos do art. 212, §2º, do CPC,
ficando desde já autorizado o cumprimento do(s) mandado(s) em regime de plantão/urgência.
Ademais, verificando que o acusado se oculta para não ser intimado pessoalmente, o servidor
responsável pela diligência certificará a ocorrência e procederá à intimação com hora certa, na
forma estabelecida pela legislação processual em vigor. 5. Intimados os presentes. Belém (PA), 05 de
outubro de 2021, Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00065502720178145150 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 07/10/2021---REQUERENTE:CLAUDIA
CILENE DE OLIVEIRA REQUERIDO:REINALDO GONCALVES DE SARGES. Proc. n° 0006550-
27.2017.814.5150 SENTENÿA            Versam os presentes autos de MEDIDAS
PROTETIVAS DE URGÿNCIA pleiteada pela vÃ-tima, CLÃUDIA CILENE DE OLIVEIRA, em desfavor de
seu ex-companheiro, REINALDO GONÿALVES DE SARGES, ambos qualificados nos autos, por fato
caracterizador de violência doméstica (Tentativa de HomicÃ-dio), ocorrido em 10/09/2017, por volta das
04h00.            Em decisão liminar, como medidas de proteção, foram deferidas contra
o agressor, as proibições dele se aproximar da vÃ-tima a uma distância de 100 metros e de manter
contato com ela, bem como foi decretada a prisão preventiva do agressor.
           Expedido o mandado de prisão, a diligência restou infrutÃ-fera em virtude da
autoridade policial não ter localizado o paradeiro do agressor.            Em face do
requerido não ter sido localizado, foi expedido o edital de citação.
           Regularmente citado por via editalÃ-cia, o requerido não se manifestou nos autos,
pelo que foi nomeado, como curador especial, o Defensor Público com atuação nesta unidade
judiciária, que apresentou contestação por negativa geral.            Sucintamente
relatado,            DECIDO.            Entendo que a causa está
suficientemente instruÃ-da para o seu julgamento, sendo desnecessária a designação de audiência
de mediação/conciliação, bem como dilação probatória, conforme requer a Defensoria Pública,
eis que o objeto dos presentes autos é tão somente para a apreciação da manutenção e/ou
revogação da medida protetiva de urgência, pelo que passo a sua análise nos termos do art. 355, I,
do CPC.            Consta dos autos, que o motivo do registro do BOP e a solicitação das
medidas protetivas em favor da vÃ-tima se deu em virtude de ter sofrido tentativa de homicÃ-dio pelo
requerido.            Em sua resposta, o requerido, através da Defensora Pública, arguiu a
ausência de contemporaneidade para a manutenção das medidas protetivas. Alegou que já se
passaram mais de 01 ano e 08 meses (à época em que apresentou a contestação, em 07/06/2021),
desde quando a vÃ-tima manifestou sobre a necessidade das medidas em 29/08/2019; e mais de 03 anos,
desde a concessão das medidas protetivas, sem que haja nos autos qualquer outro fato novo. Para o
ilustre Defensor Público houve a perda superveniente do interesse processual, pelo que pugnou pela
extinção do feito sem resolução do mérito.            Quanto ao mérito, informou
que apresenta contestação sem o ônus da impugnação especÃ-fica.
           Discorreu acerca da provisoriedade das medidas e que a melhor solução seria a
não aplicação imediata das medidas, deixando-a para momento posterior, após a devida
instrução. E, de maneira genérica, sem proceder uma análise do caso concreto, articulou acerca da
necessidade do contraditório e da ampla defesa mediante designação de audiência de instrução e
julgamento para colheita da prova oral, ao argumento de que as medidas restringem o seu direito
fundamental de ir e vir. Em razão disso, entende o ilustre Defensor Público que não se pode admitir
que o deferimento das medidas protetivas, por sentença, sem a prévia dilação probatória por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
caracterizar cerceamento ao direito de defesa, uma vez que elas podem evoluir para a privação da
liberdade.            Fez menção à suposta medida de afastamento do lar, alegando que
importará em violação da dignidade do requerido. Asseverou, também, que o deferimento das
medidas em caráter de urgência não se confunde com o mérito da ação cautelar, que somente
pode ser julgado após a regular citação do suposto agressor e o regular trâmite legal e que qualquer
restrição a direito de locomoção das pessoas, necessita de demonstração inequÃ-voca de sua
necessidade e utilidade/adequação.            Ao final, pugnou pela justiça gratuita; pela
extinção do processo sem resolução do mérito, pela perda de interesse superveniente; pela
designação de audiência de justificação ou mediação; pela produção de provas em
audiência; e pela improcedência do pedido, com a revogação das medidas protetivas.
           Preliminarmente, esclareço que não há que se falar em ausência de
contemporaneidade para a manutenção das medidas protetivas e nem a perda superveniente do
interesse processual da vÃ-tima, como quer fazer crer o ilustre Defensor Público. Na verdade, a razão da
demora do presente feito se deu em virtude do requerido não ter sido localizado para ser intimado
pessoalmente das medidas. E, quanto ao decurso do prazo, por si só, não significa que a vÃ-tima não
se sinta mais temerosa em sua integridade fÃ-sica e psicológica, mormente porque ela sofreu tentativa de
homicÃ-dio, com esfaqueamento, o que a levou a ficar internada em decorrência dos ferimentos.
           Assim sendo, indefiro o pedido de extinção do feito sem resolução do
mérito.            Consigno que a finalidade precÃ-pua das medidas protetivas de urgência
é proteger os direitos fundamentais da mulher, vÃ-tima de violência doméstica, a fim de evitar a
continuidade das agressões. Assinalo, ainda, que nas questões que envolvem violência contra a
mulher, no âmbito doméstico, a palavra da vÃ-tima ganha especial relevância.
           Ressalto que a lei 11.340/06 não trouxe nenhuma exigência das formalidades
processuais existentes até então em nosso sistema jurÃ-dico - nem mesmo os requisitos da exigidos
para a petição inicial. Ao revés, a lei ainda ampliou a legitimidade para o requerimento das medidas,
exatamente para dar total garantia aos direitos fundamentais das mulheres, vÃ-timas de violência
doméstica. Dito isto, consigno que, ao contrário do que faz crer a defesa, a própria lei Maria da Penha
prevê em seu art. 22 que, constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o
juiz poderá aplicar, de imediato, as medidas protetivas ao agressor. Ora, entender que para o deferimento
das medidas protetivas seja precedida de ampla instrução probatória, é tornar inviável o presente
instituto. Demais, verifico que o requerido foi regularmente intimado das medidas protetivas e oportunizado
a efetuar a sua defesa. O processo, por sua vez, teve sua regular tramitação, não havendo que se
falar em cerceamento de defesa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, tenho que as medidas protetivas foram
deferidas liminarmente porque foi demonstrada a necessidade e a urgência da intervenção do Poder
Judiciário para fazer cessar as agressões, eis que uma resposta tardia, poderia fazer a diferença entre
a vida e a morte da vÃ-tima. Aliás, não é raro em nosso paÃ-s de vÃ-timas assassinadas por falta de
uma resposta rápida e efetiva do judiciário.            Por outro lado, apesar das teses
expendidas na contestação, a defesa não demonstrou nenhum prejuÃ-zo ao direito de ir e vir do
requerido, com o deferimento das medidas protetivas, de modo que não verifico nenhuma anormalidade
na decisão liminar. Como já alinhavado acima, foi assegurado ao requerido o direito constitucional do
contraditório e da ampla defesa e não foi demonstrado nos autos qualquer prejuÃ-zo por ele sofrido.
           Deste modo, considerando não foi carreado aos autos nenhum elemento que
comprove que a vÃ-tima tenha agido de má-fé, com o intuito de prejudicar o requerido ou de induzir este
juÃ-zo a erro, outro caminho não há, senão a manutenção das medidas, mesmo porque ele não
demonstrou a necessidade de se aproximar e de manter contato com vÃ-tima.
           Quanto à suposta medida de afastamento do lar e o argumento de que importará
em violação da dignidade do requerido, esclareço que não consta da decisão liminar que esta
medida tenha sido deferida, pelo que desnecessária manifestação sobre este ponto.
           Ante o exposto, a fim de garantir a integridade fÃ-sica e psicológica da vÃ-tima,
mantenho as medidas protetivas deferidas na decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC.
           Mantenho o prazo de 02 anos para a duração das medidas protetivas, fixado na
decisão liminar. Observo que as medidas serão prorrogadas automaticamente enquanto durar a
declaração de estado de emergência de caráter humanitário e sanitário em território nacional,
conforme Lei nº 13.979/2020.            Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.
           Publique-se. Registre-se. Intime-se            Belém (PA), 07 de
outubro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
deve o feito seguir sem a sua presença, nos termos do art. 367 do CPP. 4. Intime-se o advogado do
réu, a fim de que regularize sua representação, uma vez que não consta procuração nos autos
da presente ação penal, sob pena de ser nomeada a Defensoria Pública para atuar na defesa
acusado. 5. Intimados os presentes. Expeça-se o necessário.
PROCESSO: 00115378920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/10/2021---VITIMA:A. K. S. S. DENUNCIADO:JODNEY DA
CONCEICAO ROCHA Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES
(ADVOGADO) . DECISÿO            Trata-se de Ação Penal em que o Ministério
Público informou que, após buscas realizadas pelo Centro de Apoio Operacional Criminal, não obteve
sucesso para localizar o endereço atualizado do réu JODNEY DA CONCEIÿÿO ROCHA, já
qualificado, pelo que requereu a citação por edital.            Referidas pesquisas foram,
também, realizadas por este juÃ-zo nos Sistemas INFOSEG e SIEL, sem lograr êxito em encontrar
endereços atualizados do réu.            Assim sendo, DEFIRO o pedido do órgão
Ministerial e determino a expedição do EDITAL de citação do réu, com prazo de 15 dias,
observando as formalidades dispostas nos arts. 361, 365 e seu Parágrafo único, do CPP, a fim de
ofereça sua defesa em 10 dias, contados do comparecimento pessoal ou do defensor constituÃ-do
(Parágrafo ÿnico, do Art. 396 do CPP).            Na resposta, o réu poderá arguir
preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do CPP).
           Esgotado o prazo para oferecimento da defesa e não havendo comparecimento
pessoal do réu, nem habilitação de defensor, certifique-se o ocorrido e retornem os autos conclusos
para deliberação acerca da suspensão do processo e do prazo prescricional.
           Publique-se. Intime(m)-se.            Belém, PA, 07 de outubro de
2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00125468620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/10/2021---QUERELADO:ROMARIO BONFIM TAVEIRA
QUERELANTE:DALVA DA SILVA FERREIRA FRANCO Representante(s): OAB 23935 - JOAO VITOR
PENNA E SILVA (ADVOGADO) OAB 25237 - LUCIANA CARDOSO AGUIAR (ADVOGADO) OAB 23863
- VICTOR RUSSO FRÓES RODRIGUES (ADVOGADO) . DECISÿO: 1. Defiro o requerimento da
advogada da querelante. Designada a audiência de conciliação prevista no art. 520 do CPP, a
querelante informou expressamente que não possui interesse na conciliação, razão pela qual
RECEBO A QUEIXA-CRIME, dando o querelado, provisoriamente, como incurso na sanção nela
contida (art.140 do CPB). 2. CITE-SE e INTIME-SE o querelado ROMARIO BONFIM TAVEIRA, no
endereço descrito na inicial, para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art.
396, CPP), ocasião em que poderá arguir preliminares e tudo que interesse à sua defesa, juntar
documentos, apresentar justificações, especificar as provas que pretenda produzir em juÃ-zo e arrolar
testemunhas, qualificando-as (até o máximo de 05), requerendo suas intimações, salvo se assumir o
compromisso de apresentá-las em audiência independente de intimação (art. 396 e 396-A, do CPP),
ficando advertido de que, caso não apresente resposta no prazo legal ou não constitua defensor para
proceder a sua defesa, ser-lhe-á nomeado Defensor Público para oferecê-la. 2.1. Consigne, no
Mandado de citação, que a diligência poderá ser realizada fora do horário de expediente forense,
nos termos do art. 212, §2º, do CPC, ficando desde já autorizado o cumprimento do(s) mandado(s) em
regime de plantão/urgência. 3. Com a citação, designe a sra. Diretora e Secretaria, data mais
próxima, desimpedida na pauta, para a realização da audiência de instrução, expedindo-se o
necessário para a realização do ato. 4. Intimados os presentes. Belém (PA), 07 de outubro de 2021,
Dr. Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito
PROCESSO: 00151176420198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/10/2021---VITIMA:A. B. C. P. DENUNCIADO:HELIO ALVES
PINHEIRO Representante(s): OAB 21897 - THAIS CAROLINE QUINTO PEIXOTO (ADVOGADO) .
AMEAÿA - VIOLÿNCIA PRATICADA CONTRA EX-COMPANHEIRA - LEI MARIA DA PENHA -
CONDENAÿÿO - LIMITAÿÿO FINAL DE SEMANA - INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. Proc.
nº 0015117-64.2019.8.14.0401 Autos: Ação Penal - Ameaça Acusado: HELIO ALVES PINHEIRO
SENTENÿA            O representante do Ministério Público, no uso de suas
atribuições legais, ofereceu denúncia contra o nacional HELIO ALVES PINHEIRO, já qualificado nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
autos, pela prática do crime de AMEAÿA contra sua ex-companheira ANA BEATRIZ DOS SANTOS
CANTANHEDE, fato ocorrido no dia 30/05/2018, por volta das 22 horas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Relata a
denúncia que no dia do fato o acusado chegou à residência sob o efeito de bebida alcoólica. Neste
momento, iniciaram uma discussão e o acusado tentou lhe agredir fisicamente com um socot, no então
foi impedido pelos filhos do casal. Que em dado momento, o réu proferiu a seguinte ameaça: ¿A
DESGRAÿA Tà FEITA, NEM QUE EU Và PARAR NA CADEIRA¿            Recebida a
denúncia (fl. 04), o acusado, apresentou manifestação através de Advogada constituÃ-da (fl. 14/18).
           Em audiência de instrução e julgamento foram ouvidas a vÃ-tima, duas
testemunhas e interrogado o réu.            As partes nada requereram em caráter de
diligência.            Encerrada a instrução processual, as partes apresentaram
memoriais. O Ministério Público pugnou pela condenação do réu, com base no artigo 147, caput
do CP, devendo ser aplicada a agravante contida no artigo 61, inciso II, alÃ-nea ¿f¿ do CPB. A Defesa,
a seu turno, pugnou pela absolvição do acusado ratificando os termos da sua resposta à acusação.
           Relatado o suficiente,            DECIDO.
           Trata-se de ação penal em que o réu foi denunciado pela prática do crime de
ameaça.            Durante o seu depoimento, a vÃ-tima, Ana Beatriz dos Santos
Cantanhede, declarou que o fato descrito na denúncia é verdadeiro. Disse que no dia do fato o acusado
chegou em casa bastante alterado e teve uma discussão com a vÃ-tima. Que já estava chamado ele
para resolver a situação deles, pois ela sabia que existia uma terceira pessoa no relacionamento deles.
Que a vÃ-tima queria que o acusado tomasse uma decisão, que ele se negou dizendo que não existia
ninguém. Que o réu se negava a sair da casa, quebrou algumas coisas lá e teve atrito com os filhos e
em face disso a vÃ-tima se dirigiu no dia seguinte até a delegacia da mulher para pedir medidas
protetivas. Que atualmente só quer seguir a sua vida e que o réu siga a dele. Que as agressões no dia
consistiram em empurrões e as ameaças se deram em relação ao fato do acusado ter dito ¿que
podia parar na cadeia, mas ia fazer algo com ela¿. Que o empurrou foi apenas por parte do acusado.
Que a ameaça se deu em um momento que o acusado estava alterado. Que os seus dois filhos
presenciaram as agressões.            A testemunha Hellen Beatriz Cantanhede Pinheiro,
ouvida como informante por ser filha do réu e da vÃ-tima, declarou que a acusação feita contra seu pai
é verdadeira. Declarou que não foi a primeira vez que o fato teria ocorrido. Disse que estava em casa
quando seus pais começaram a brigar pelo fato de seu genitor estar com mulher na rua. Que devido a
isso, o réu passou a empurrar a vÃ-tima na cama. Que a depoente começou a gritar para defender a
sua mãe e o acusado ameaçou lhe bater e na hora sua mãe passou a dizer que não era para lhe
bater porque a sua filha estava doente. Que nesse momento seu irmão chegou da faculdade e interviu na
situação controlando o seu pai. Que lembra de ter visto seu pai puxar o cabelo de sua mãe quando
ela era criança. Que seu pai dizia que não tinha medo de ser preso e que ele ia virar o diabo. Que não
sente mais perigo atualmente com seu genitor, por não ter de morar com seu pai, quanto a sua mãe a
mesma não tem mais convivência com o acusado.            A Testemunha Ruy
Guilherme Cantanhede Pinheiro, ouvido como informante por ser filho do casal, confirmou a situação
relatada na denúncia, disse que ouviu seu pai proferir palavras de baixo calão, além do seu pai estar
tentando agredir sua mãe e sua irmã, pelo que o depoente precisou intervir. Que em face do tempo
não lembra exatamente as palavras que foram ditas, mas seu pai teria dito para sua mãe: Não se
mete no meu ou então vai sobrar pra ti. Que apartou a briga quando viu que seu genitor tinha ido agredir
sua mãe. Que presenciou outras agressões. Que seus pais não têm mais contato entre si. Que está
fazendo tratamento por conta de ter presenciado esses fatos.            Na ocasião de seu
interrogatório, o réu, Hélio Alves Pinheiro, declarou que no dia do fato existiu apenas um ¿bate-boca
entre ele e a vÃ-tima¿. Que estava procurando uma bolsa para colocar sua farda de segurança e a
vÃ-tima não deixou que ele pegasse a bolsa e passou a dizer algumas coisas para ela, disse que ele
estava com outra mulher pra casa da mãe dele. Que não estava bebido no dia do fato e aumentou sim
o volume da televisão porque achava que estava baixo. Que repreendeu sua filha, mas como pai, em
relação ao comportamento dela. Que seus filhos acharam que ele ia fazer alguma coisa, mas ele não
iria fazer nada. Que não agrediu a vÃ-tima em nenhum momento.            Em sede de
alegação finais, o Ministério Público requereu a condenação do acusado pelo delito de ameaça,
face de ter sido comprovada a autoria e materialidade do delito, devendo ainda ser fixada indenização
em favor da vÃ-tima.            A defesa, por sua vez, ratificou sua resposta à acusação,
pleiteando a total improcedência da denúncia, com a absolvição do acusado.
           Pelo que foi colhido durante a instrução processual, tenho que assistir razão
ao representante do Ministério Público ao pugnar pela condenação, eis que a autoria e materialidade
foram suficientemente comprovadas pelo depoimento da vÃ-tima e das testemunhas informantes.
349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
sua versão dos fatos. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia.
Embora o ÿrgão Ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os fatos alegados na peça de
ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática a autoria dos fatos constantes na denúncia, pela
ausência de provas suficientes para uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a
não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia e, com fundamento no art. 386,
inciso VII do CPP, ABSOLVO o réu, RAIMUNDO ROBERT FARIAS MORAIS, já qualificado, das
imputações que lhe foram atribuÃ-das. Sentença proferida em audiência. Intimados os presentes.
Considerando que as partes renunciaram ao prazo recursal, declaro o trânsito em julgado desta
sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa. Belém (PA), 7 de outubro de 2021, Otávio dos
Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00204162220198140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/10/2021---VITIMA:D. S. M. DENUNCIADO:MARCOS LUIS
FARIAS DOS SANTOS. DECISÿO            Trata-se de Ação Penal em que o
Ministério Público informou que, após buscas realizadas pelo Centro de Apoio Operacional Criminal,
não obteve sucesso para localizar o endereço atualizado do réu MARCOS LUIS FARIAS DOS
SANTOS, já qualificado, pelo que requereu a citação por edital.            Referidas
pesquisas foram, também, realizadas por este juÃ-zo nos Sistemas INFOSEG e SIEL, sem lograr êxito
em encontrar endereços atualizados do réu.            Assim sendo, DEFIRO o pedido do
órgão Ministerial e determino a expedição do EDITAL de citação do réu, com prazo de 15 dias,
observando as formalidades dispostas nos arts. 361, 365 e seu Parágrafo único, do CPP, a fim de
ofereça sua defesa em 10 dias, contados do comparecimento pessoal ou do defensor constituÃ-do
(Parágrafo ÿnico, do Art. 396 do CPP).            Na resposta, o réu poderá arguir
preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas (art. 396-A do CPP).
           Esgotado o prazo para oferecimento da defesa e não havendo comparecimento
pessoal do réu, nem habilitação de defensor, certifique-se o ocorrido e retornem os autos conclusos
para deliberação acerca da suspensão do processo e do prazo prescricional.
           Publique-se. Intime(m)-se.            Belém, PA, 07 de outubro de
2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00000015920218145150 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 08/10/2021---REQUERENTE:IVANA CARLA
FIGUEIREDO SOUZA REQUERIDO:JAVA BARATA Representante(s): OAB 6083 - SERGIO LUIZ
FARIAS DE SOUSA (ADVOGADO) . CERTIDÿO DE TRÿNSITO EM JULGADO
      CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a sentença prolatada nestes autos transitou
livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.      Belém, 8 de outubro de 2021.
LetÃ-cia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência  Doméstica e Familiar contra a
Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Â Â Â Â Â Â Nesta data,
faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que
para constar, fiz este termo.      Belém, 8 de outubro de 2021. LetÃ-cia Scortegagna Auxiliar
Judiciário da 3ª Vara de Violência  Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov.
08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00000404420218140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 08/10/2021---REQUERENTE:LUZILDA
RIBEIRO GONCALVES NAHON REQUERIDO:RAISSA AMORIM RIBEIRO GONCALVES GONCALVES
REQUERIDO:TAISSA AMORIM RIBEIRO GONCALVES GONCALVES. CERTIDÿO DE TRÿNSITO EM
JULGADO       CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a sentença prolatada nestes
autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.      Belém, 8 de
outubro de 2021. LetÃ-cia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência  Doméstica e
Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO
      Nesta data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do
trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo.      Belém, 8 de outubro de 2021.
LetÃ-cia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência  Doméstica e Familiar contra a
Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00067303820208145150 PROCESSO ANTIGO: ---
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo.      Belém, 8 de outubro
de 2021. LetÃ-cia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência  Doméstica e Familiar
contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00093484120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 08/10/2021---DENUNCIADO:MARCIO INDIO OLIVEIRA DA
SILVA VITIMA:G. N. M. M. . DESPACHO            Em que pese o pedido de citação por
edital realizado pelo parquet, em pesquisa ao sistema LIBRA, verifico que o réu responde também Ã
ação de medidas protetivas n. 0000081-57.2020.8.14.5150, na qual foi citado pelo Sr. Oficial de
Justiça, na data de 28/05/2021, no seguinte endereço: Conjunto Parque Arthur Bernardes, Rua ¿C¿,
n° 116, Pratinha 2, Bairro: Tapanã (Icoaraci), Belém-PA, telefone: 98025-2920.
           Dessa forma, determino a renovação das diligências de CITAÿÿO do réu
no endereço declinado acima. Deverá o Sr. Oficial de Justiça observar que, independentemente de
autorização judicial, poderá proceder a citação do réu aos domingos e feriados, ou nos dias
úteis, fora do horário normal expediente, nos termos do art. 212, § 2°, do CPC.
           Advirta-se ao Sr. Oficial de Justiça, que caso seja verificado que o réu esteja se
ocultando para ser citado, deverá proceder sua citação por hora certa, nos termos do art. 362, do
CPP, c/c o art. 252, do CPC e não meramente informar que a parte não estava no momento da
diligência.            Em sendo procedido a citação por hora certa, cumpra-se a
determinação do art. 254, do CPC, cientificando o réu, através dos Correios (SPE), ou outro meio
disposto em lei.            Realizada a citação e decorrido o prazo legal para a
apresentação da resposta escrita, sem que o réu constitua advogado, encaminhem-se os autos,
ao(à ) Defensor(a) Pública vinculado a esta Unidade Judiciária, que fica nomeado para proceder a
defesa.            Publique-se. Intime-se.            Belém (Pa), 08 de outubro
de 2.021. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher
PROCESSO: 00135566820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 08/10/2021---REQUERENTE:ANA ELMA
FONSECA DA SILVA REQUERIDO:MESSIAS BALIEIRO DOS SANTOS. Proc. n° 0013556-
68.2020.814.0401 SENTENÿA            Versam os presentes autos de MEDIDAS
PROTETIVAS DE URGÿNCIA pleiteada pela vÃ-tima, ANA ELMA FONSECA DA SILVA, em desfavor de
seu ex-companheiro, MESSIAS BALIEIRO DOS SANTOS, ambos qualificados nos autos, por fato
caracterizador de violência doméstica (Perturbação da Tranquilidade), ocorrido em 24/08/2020, por
volta das 14h00.            Com o pedido vieram o BOP, o documento de identificação da
vÃ-tima e o Formulário de Fatores de Risco.            Em decisão liminar, como medidas
de proteção, foram deferidas contra o agressor, as proibições dele se aproximar da vÃ-tima a uma
distância de 300 metros, de manter contato com ela e de frequentar a residência dela.
           O requerido, apesar de não ter sido encontrado para ser citado pessoalmente,
compareceu em juÃ-zo, através da Defensoria Pública, e apresentou contestação, ocasião em que
juntou comprovante de residência e documento de identificação.            Sucintamente
relatado,            DECIDO.            Entendo que a causa está
suficientemente instruÃ-da para o seu julgamento, sendo desnecessária a designação de audiência
de mediação/conciliação, bem como dilação probatória, conforme requer a Defensoria Pública,
eis que o objeto dos presentes autos é tão somente para a apreciação da manutenção e/ou
revogação da medida protetiva de urgência, pelo que passo a sua análise nos termos do art. 355, I,
do CPC.            Consta dos autos, que o motivo do registro do BOP e a solicitação das
medidas protetivas em favor da vÃ-tima se deu em virtude de ter sido perturbada em sua tranquilidade pelo
requerido.            Em sua resposta, o requerido, através da Defensora Pública, arguiu
que além de inverÃ-dicas, as alegações da vÃ-tima são desprovidas de qualquer fundamento fático
que as sustente. Afirmou que o casal conviveu união estável por 06 anos e estão separados há 05
anos, e que dessa relação tiveram uma filha, menor de 05 anos de idade. Disse que, após a
separação, o casal continuou a manter relação próxima em prol da educação da filha, inclusive
ele tinha a chave da casa da vÃ-tima, para poder visitá-la quando quisesse. Informou que a vÃ-tima iniciou
um novo relacionamento e mudou a sua postura de agir com ele. Contou que no dia do fato, sem saber do
novo relacionamento da vÃ-tima, ele foi até a casa dela e encontrou o atual companheiro dela, o que a
deixou transtornada, passando a xingá-lo e expulsou-o da casa.            Negou que que
tenha perturbado a tranquilidade da vÃ-tima ou praticado qualquer outro ato que configure algum tipo de
354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
FÓRUM DE ICOARACI
obrigação contratual. Arguiu a parte autora que atua no ramo de fornecimento de alimentos preparados
(refeições) e que firmou um contrato verbal com a requerida para fornecimento de refeições
destinadas aos funcionários desta e que emitiu varias notas fiscais de faturas de venda de refeições a
partir de 01.06.2012, e que produzia em média 75 refeições por dia no valor cada de R$8,50 reais e
até R$ 9,50 reais já incluso o café da manhã, sendo servidas à requerida nos horários de 6h, 11h,
13:30h, 19h e 24 horas. Que sempre os pagamentos eram feitos pela requerida de forma quinzenal
conforme acordado e eram emitidas as notas fiscais pela autora, sendo que a requerida sempre realizava
pagamento parcial do valor das notas fiscais, conforme as notas fiscais, planilha de demonstrativos de
débitos, extratos bancários e relatórios da SEFA-PA anexados. Que com o passar do tempo a dÃ-vida
da requerida foi se acumulando e gerou prejuÃ-zos para a autora que por conta de não recebimento total
dos pagamentos pela ré, também deixou de pagar seus fornecedores e as parcelas de um veÃ-culo
que comprou financiado tipo FORD/FIESTA SEDAN 1.6 ANO 2010 PLACA NSI 5762, e acarretou a perda
da posse do veiculo por foça de busca e apreensão judicial em favor do credor fiduciário e ainda gerou
a negativação da autora nos órgãos de proteção ao crédito e descredito junto ao mercado
financeiro e consumidor      A gerente da autora BEATRIZ ROSA MAIA, junto com o gerente da
requerida, concedeu um empréstimo para compra de outro veÃ-culo para a autora Citroen C3 2009 placa
JWC 2136 no valor de 15.000,00 reais o qual a requerida efetuou a quitação      Segundo a
autora o saldo devedor das notas fiscais chegaram ao valor de R$ 36.787,00 reais e a gerente da autora e
a proprietária passaram a cobrar com frequência o gerente da requerida sr. André Prata o qual passou
a trata-las com indiferença, fazendo esperar por horas, sem efetuar o pagamento ou sem dar previsão,
o que causou constrangimentos junto a seus fornecedores e funcionários pois dependia da quitação
das notas pela ré para honrar pagamentos juntos a eles.      Alega também que a ré emitiu
dois cheques no valor cada de R$ 8.913,75 reais do banco bradesco para amortização do saldo
devedor e efetuou alguns depósitos via TED em conta bancaria da autora para diminuir o saldo da divida,
mas os cheques foram sustados pela ré antes da data aprazada sem pagamento, o que casou mais
transtornos, frustação e vergonha a autora pois os valores seriam para utilizados para pagar as
parcelas do financiamento do veiculo em atraso a partir da 28ª parcela, e que ainda faltam pagar 16
parcelas no valor de R$ 21.284,14 reais e também serviriam para dar entrada na compra de outro
veiculo, causando desmoralização da autora que ficou sem crédito na praça.      Por conta
da inadimplência contratual da ré, a autora pede a rescisão do contrato verbal de prestação de
serviço firmado com a ré. A condenação da ré a pagar indenização a autora do saldo devedor
das notas fiscais de fornecimento de alimentação no valor de R$ 36.787,00 reais. A condenação da
ré a pagar o valor de R$ 21.284,14 reais referente as 16 parcelas do contrato de financiamento do
veiculo apreendido. E a condenação por dano morais no valor de r$13.200,00 reais      Juntou
documentos de fls. 20/57      Emenda a inicial corrigindo o polo ativo da ação (fls. 62/64)   Â
  Petição de fls. 69/71 pedindo a gratuidade da justiça. Juntada de novos documentos as fls. 72/97
para prova de hipossuficiência da representante da autora      Designação da audiência de
conciliação e citação/intimação da requerida para audiência (fls. 99)      Citação da
ré via Postal (fls. 102) em 23.03.2017 (juntada do AR aos autos - fls. 101, verso)      Audiência
de conciliação (fls. 103) em 18.04.2017, presente as partes e seus advogados e não houve acordo.
Ciente a requerida por sua advogada e preposto da abertura do prazo legal para contestação
conforme consignado em audiência      Petição da requerida em 04.05.2017 apenas para
juntada de substabelecimento, procuração e carta de preposição e documentos da empresa (fls.
104/1240      Decorreu prazo sem que a ré apresentasse contestação conforme certificado (fls.
125)      Decretada revelia da requerida (fls. 127) e intimação da autora para facultar a
especificação de provas em 5 dias      A autora juntou pela prova testemunhal apresentado rol
de testemunhas (fls. 129)      Audiência de instrução (fls. 138/139) foi colhido depoimento de
uma testemunha da autora que compareceu. Ausente a requerida, embora intima      Alegações
finais da autora (fls. 145/148) a requerida não apresentou memoriais à o relatório. Passo a análise do
mérito. 2. Fundamentação Para satisfação de seu crédito, o credor pode valer-se da ação de
cobrança como a via útil e adequada para obter o pagamento de seu crédito. Pelo princÃ-pio da força
obrigacional e normativa dos contratos (pacta sunt servanda), o contrato gera direitos e obrigações
reciprocas entre os contratantes, e produz efeitos entre eles, devendo os contratantes zelarem pelo fiel
cumprimento das obrigações assumidas, em observância aos princÃ-pios da legalidade, boa-fé,
transparência, igualdade e lealdade contratuais. Em caso de inadimplemento contratual por quaisquer
das partes contratantes, surge o direito da parte que cumpre sua obrigação contratual, de exigir da
parte inadimplente o adimplemento da obrigação assumida na forma, local, modo, prazos e
condições fixadas no instrumento de contrato. Embora tenha ocorrido a revelia do réu e a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
presunção de veracidade aos fatos alegados pelo autor na inicial, essa premissa não é absoluta , e
sim relativa, logo, não afasta o dever do autor de comprovar a existência do fato constitutivo de seu
direito, mediante prova documental acostada na peça inicial, em cumprimento a regra do art. 373, I do
CPC Sobre o inadimplemento das obrigações e constituição em mora, dispõe o Código Civil: Art.
389. Não cumprida à obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização
monetária segundo Ã-ndices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 392.
Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por
dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa,
salvo as exceções previstas em lei. No caso em análise, a empresa autora requer a rescisão do
contrato verbal firmado com a requerida por inadimplência da requerida e indenização por perdas e
danos materiais e morais decorrentes da inadimplência contratual da requerida O negócio jurÃ-dico
verbal valido entre as partes e preenche os requisitos legais do art. 104 do Codigo Civil e está
comprovado pela farta prova documental trazida peal autora com a inicial e pela presunção de verdade
deda a ausência de contestação e impugnação pela ré Quanto a cobrança da divida (dano
material) resultante da prestação de serviços A autora demonstra pelos documentos acostados com a
inicial que é empresa prestadora de serviços de alimentação (conforme documentos de fls. 26/29)e
que fornecia refeições diárias para a requerida destinados ao consumo de seus funcionários,
conforme prova pelo depoimento da testemunha da autora, gerente da empresa, prestado em juÃ-zo (fls.
138/139) e se presume pelas 5 (cinco) notas fiscais de venda de produtos de consumo emitidas pela
autora em favor da requerida as fls. 29/32, nos valores de R$ R$ 8.751,00 reais, datada de 22.08.2014;Â
R$ 9.249,50 reais, datada de 03.09.2014; R$ 9.872,00 reais datada de 18.09.2014 e R$ 12.072,50 reais
datada de 08.10.2014, que totaliza o montante de R$ 39.945,00 reais. Presume-se que a requerida
recebeu as mercadorias (refeições) fornecidas pela autora conforme acordo verbal, porém não
cumpriu o pagamento dos valores exarados nas respectivas notas de compras, sendo tal presunção de
verdade aferida por falta de contestação e impugnação pela ré. A emissão de dois cheques
assinados pelo representante da ré juntados as fls. 33, no valor de R$ 8.913,75 reais cada, datados de
15.10.2014 e 29.10.2014, sustados pelo COD. 21 e devolvido pelo banco sacado, sem pagamento, não
servem como prova idônea para a autora, visto que são nominais com ordem de pagamento em favor
de terceiro credor - HELEINOS REPRESENTAÃÃES LTDA, que não tem relação contratual alguma
com o objeto da transação comercial realizada entre as partes As planilhas de demonstrativos de
emissão de notas fiscais de fls. 35/37 datadas de janeiro /2014 a outubro/2014 e os extratos bancários
de movimentação financeira da conta do banco Itau em nome da titular LUCIANA ROSA MAIA
(proprietária da empresa autora) em que constam os depósitos bancários de valores em dinheiro feitos
pela requerida via TED somente nos perÃ-odo de março/2014 a junho/2014, comprovam que a empresa
ré realizava pagamentos a menor do valor, mas não comprovam a quitação dos valores das notas
fiscais emitidas nos perÃ-odos de agosto/2014 a outubro/2014. A requerida não contestou a ação e
nem trouxe nenhuma prova documental de quitação das 5 notas fiscais de compra de produtos
juntadas as fls.29/32 que se referem a venda e fornecimento pela autora de produtos alimentação para
consumo, e nem apresentou justo impedimento para não cumprimento da obrigação, devendo nesse
ponto ser atendido o pedido da autora para condenação da ré a pagar o saldo devedor das notas
fiscais de fls. 29/32 Quanto a indenização por perdas materiais A autora não demonstrou que em
razão da falta de pagamento da requerida dos valores indicados nas notas fiscais de compras de
mercadores pela ré (fl. 29/32) , ficou desprovida de capital suficiente para honrar com pagamento de
seus credores e fornecedores A autora afirma que a requerida teria dado causa a inadimplência da autora
aos pagamentos das 16 parcelas vencidas e vincendas do contrato empréstimo de financiamento em
alienação fiduciária que a autora firmou com a instituição credora para aquisição do veiculo
FORD/FIESTA SEDAN 1.6 ANO 2010 PLACA NSI 5762, e que com isso sofreu a perda da posse do
veiculo por foça de ordem judicial em ação de busca e apreensão movida pelo credor fiduciário
Entretanto ficou evidente pela própria confissão da autora na inicial e pelos documentos juntados as fls.
46/50 que o credor fiduciário da ação judicial de busca e apreensão do veiculo é Aimoré
Crédito e financiamento e investimento S/A e que a devedora é Beatriz Rosa Maia, pessoa fÃ-sica e
gerente da empresa L R MAIA, e não sua proprietária, e ainda que fosse, o patrimônio, as dÃ-vidas e
bens adquiridos pelos sócios da empresa em seu próprio nome, não se confundem e nem integram ao
patrimônio societário Logo a dÃ-vida pessoal foi contraÃ-da por Beatriz, p. fÃ-sica, e não pela empresa L
R MAIA, pessoa jurÃ-dica, cabendo a devedora Beatriz honrar o pagamento com seus próprios bens e
recursos financeiros em que é titular, desvinculados e independentes do não pagamento da divida
contratida pela requerida com a empresa autora, da qual Beatriz não é a titular proprietária. Além
disso, o fato gerador que deu origem a inadimplência de Beatriz ao contrato de financiamento do veiculo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
e que gerou ao vencimento antecipado do debito e das 16 parcelas restantes e perda da posse do veiculo
apreendido por ordem judicial em ação de busca e apreensão, foi o não pagamento da 28a parcela
contratual vencida em 17.07.2012 no valor de R$ 1.043,34 reais , ou seja, em data anterior a data de
emissão das notas fiscais de venda de alimentos em favor da ré, objeto desta ação de cobrança,
emitidas nos perÃ-odos de agosto/2014 a outubro/2014. A falta de pagamento dessas notas fiscais pelas
requerida não deu causa e ou não foi o fator determinante ou exclusivo que ensejou a perda de capital
da empresa autora para quitação das prestações do financiamento do veiculo que não era de
titularidade da empresa, não havendo prova de culpa e nem do nexo causal entre a inadimplência da
ré com a perda e prejuÃ-zo material alegado pela autora, que sequer ficou provado, logo não gera para
a ré a obrigação indenizatória A negativação no cadastro de inadimplentes dos órgãos de
proteção ao crédito, não foi feita em nome da empresa LR MAIA, mas sim em nome da gerente
Beatriz Maia feita por seu credor fiduciário que não é a requerida, por não ter pago em dia as
parcelas do financiamento por questões particulares como ela próprio alega perante ao PROCON (fls.
47), E não há que se atribuir conduta ilÃ-cita ao credor fiduciário que estava no exercÃ-cio regular do
seu direito de cobrar a dÃ-vida pela via judicial e administrativa visando a busca e apreensão do veiculo
por falta de pagamento de qualquer parcela respaldado no decreto-lei 911/69, e não caracterizando
conduta ilÃ-cita geradora de dano indenizável Quanto ao dano moral Entendo que empresa autora não
provou por qualquer meio de prova documental ou testemunhal nenhum fato real concreto que caracterize
prejuÃ-zo a imagem ou a credibilidade da empresa junto a seus fornecedores e credores , e ao mercado
comercial de consumo, por não pagamento de suas dividas e que tenha vinculação e nexo causal
com a falta de pagamentos das dividas oriundas das notas fiscais de venda não pagas pela empresa
requerida, e que tenha com isso gerado resultado lesivo ensejador de abalo moral a marca e ao nome da
empresa . Os fatos alegados na inicial de suposto constrangimento e frustração sofrido pela gerente e
proprietária da empresa autora quando teria ido cobrar o pagamento da divida junto ao gerente da
empresa ré n;ao ficou comprovado, além do que se trata de meros inconvenientes e aborrecimentos
do cotidiano inerentes aos riscos da atividade empresarial que qualquer empresa de qualquer ramo de
atividade está sujeita Já eram recorrentes os atrasos da ré nos pagamentos das diversas notas fiscais
de venda e fornecimentos de alimentos pela autora, mas esta sequer provou ter feito ao longo desses
meses alguma notificação extrajudicial para cobrança formal da divida, portanto não pode alegar
que ficou frustrada e constrangida somente por ter sua gerente e titular ido cobrar a divida e não ter sido
atentida ou ter sido ignorada pelo gerente da ré      Não provado o fato gerador do dano moral e
nem o dano em si não gera para a requerida o dever de indenizar 3- Dispositivo: Diante das razões
expostas, nos termos do art. 487, Inciso I do NCPC, JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO DO
AUTOR, da seguinte forma 1-Â Â Â Â Â JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONDENAR a requerida
RE(U) VAR DO BRASIL AMBIENTAL LTDA a pagar a autora L R MAIA- ME o valor de R$36.787, 00 reais
, referente aos valores do saldo devedor das notas fiscais objeto desta ação de fls. 29/32, atualizados
pela correção monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar da data da citação (23.03.2017) e mais juros
de mora de 1% ao mês a contar da citação , considerando a relação contratual existente entre as
partes. 2-     Julgo improcedente o pedido da autora quanto a condenação da ré ao
pagamento das 16 parcelas vencidas e vincendas do contrato de financiamento do veiculo a partir da 28ª
parcela, vencida em 17.07.2012, objeto do contrato de alienação fiduciária (20015161658) em que é
credor AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO e da ação de busca e apreensão
(proc 0005717-88.2012.814.0201), as fls.46/57, pelas razões já alegadas 3-     Julgo
Improcedente o pedido da autora quanto a condenação da requerida por danos morais pelas razões
já expostas      Considerando que a autora é beneficiaria da justiça gratuita e que a requerida
foi em parte vencida na causa, condeno a ré ao pagamento de 50% do valor das custas judiciais ainda
pendentes, e aos honorários advocatÃ-cios ao advogado da autora que arbitro em 10% sobre o valor da
condenação atualizada      Intime-se. Registre-se. Cumpra-se. Após certificado o trânsito em
julgado, arquive-se      Icoaraci-PA 06 de outubro de 2021      SERGIO RICARDO LIMA DA
COSTA      Juiz titular da 1ª Vara CÃ-vel e empresarial PROCESSO: 00006003819958140201
PROCESSO ANTIGO: 199510119306 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHRISTIANE BRUNO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 AUTOR:BANCO DA
AMAZONIA S/A. Representante(s): OAB 7535 - SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO)
OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 1572 - PAULO RUBENS XAVIER DE SA
(ADVOGADO) OAB 7091 - ANA COELI BASTOS LISBOA (ADVOGADO) OAB 6417 - ANTONIO FELIX
TEIXEIRA NEGRAO (ADVOGADO) OAB 6240 - CEZAR ESCOCIO DE FARIA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 7690 - DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 16381 - BRAHIM BITAR
DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 17474 - WANDERSON FERREIRA MACHADO (ADVOGADO) OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
18319 - CARLA CAROLINE SANTOS MACIEL (ADVOGADO) OAB 19609 - RAFAELA MATTOS PESSOA
(ADVOGADO) OAB 21466 - ADALBERTO RIBEIRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 10396 - EDER
AUGUSTO DOS SANTOS PICANCO (ADVOGADO) REU:BENTO DE ASSIS BRITO NETO
REU:FERNANDO FERREIRA LEITE REU:PINA INTERCAMBIO COM.IND.E PESCA S/A.. ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e de acordo com o que dispõe o Art.
152, VI, do NCPC: Intimo a autora para no prazo de 5 (cinco) dias manifestar-se sobre a resposta/ofÃ-cio
da Receita Federal, para regular prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo por falta
de interesse processual superveniente.  Belém (PA), 08 de outubro de 2021. CHRISTIANE BRUNO
Analista Judiciário PROCESSO: 00025636520118140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 AUTOR:PAULO CESAR PENA COIMBRA
Representante(s): OAB 5568-E - ALIDA SWAMY BENTO DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 4315 -
EMANUEL DE JESUS CAMPOS (ADVOGADO) OAB 29967 - RUBENS JOSÉ GARCIA PENA JUNIOR
(ADVOGADO) REU:IGOR FERNANDO LIMA PACHECO Representante(s): OAB 8796 - EDNILSON
GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº. 0002563-65.2011.8.14.0201 EXECUÃÃO DE
TÃTULO EXTRAJUDICIAL AUTOR: PAULO CESAR PENA COIMBRA RÃU: IGOR FERNANDO LIMA
PACHECO DECISÃO 1.     Diante da manifestação do exequente de fls. 66/68, determino o
levantamento do valor de R$ 1.347,50 (um mil, trezentos e quarenta e sete reais e cinquenta centavos),
bloqueado por meio do sistema SISBAJUD, conforme protocolo de fls. 49, acrescido dos juros e
correção monetária, por meio de alvará judicial em favor de PAULO CÃSAR PENA COIMBRA.
Expeça-se o respectivo mandado com custas na forma da lei. 2.     Indefiro o pedido de penhora
do veÃ-culo indicado as fls. 67, pois de propriedade de terceiro e não do executado. 3.     Intime-
se o exequente para que apresente, no prazo de 05 (cinco) dias, planilha atualizada do débito, uma vez
que a que consta nos autos encontra-se defasada. 4.     Apresentada planilha atualizada,
determino nova tentativa de consulta para bloqueio de valores e bens existentes, livres de gravames,
passÃ-veis de penhora, junto ao sistema online do SISBAJUD, para indisponibilidade dos ativos financeiros
do(a) Executado(a). 5.     Realizado o bloqueio online, intime-se o(a) executado(a), por seu
advogado, ou não havendo, pessoalmente, para, no prazo de 05 (cinco) dias, querendo, impugnar (Art.
854, §3º CPC/15). 6.     Não havendo impugnação ou rejeitada, CONVERTO o bloqueio em
PENHORA, sem necessidade de termo, e determino, de ofÃ-cio, que a instituição financeira em 24
horas efetue o depósito em juÃ-zo, do montante do valor disponÃ-vel suficiente para a satisfação do
crédito. 7.     Intime-se o exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestar quanto Ã
satisfação de seu crédito, sendo que o silêncio será presumido como cumprimento da
obrigação, e venham os autos conclusos para sentença de extinção pelo pagamento, nos termos
do art. 924, II, do CPC/15. 8.     Sendo negativo/insuficiente o saldo em conta, por informação
das instituições bancárias, in-time-se o exequente para manifestar-se no prazo de 10 (dez) dias,
indicando bens para a penhora, ou formular devidamente o pedido de desconsideração da
personalidade jurÃ-dica da executada. 9.     Determino a intimação do exequente para fins do art.
830, § 2°, CPC. 10.     Custas na forma da lei. 11.     Intime-se. Cumpra-se. Distrito de
Icoaraci (PA), 07 de outubro de 2021. SÃRGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Icoaraci PROCESSO: 00063186020138140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:ITAITUBA INDUSTRIA DE CIMENTOS DO
PARA SA Representante(s): OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 23343 - AMANDA REBELO BARRETO (ADVOGADO) EXECUTADO:M M J SOARES
COMERCIO DE MATERIAIS DE CONTRUCAO LTDA. PROCESSO Nº. 0006318-60.2013.8140201
EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: ITAITUBA INDUSTRIA DE CIMENTOS DO
PARÃ S/A EXECUTADA: M M J SOARES COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÃÃO LTDA
DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Trata-se de EXECUÃÃO DE TÃTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
promovido por ITAITUBA INDUSTRIA DE CIMENTOS DO PARÃ S/A em desfavor de M M J SOARES
COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÃÃO LTDA. Em petição de fls. 128/128-v requereu o
exequente a desconsideração da personalidade jurÃ-dica do executado, a qual foi indeferida por meio
da Decisão de fls. 154/155 por ausência dos requisitos necessários. Apresentou o exequente
embargos de declaração alegando omissão na referida decisão, o qual foi rejeitado por meio da
sentença de fls. 178/179. Em ato continuo, apresentou o autor o recurso de apelação de fls. 180/201.
Vieram os autos conclusos. Feita tal digressão, DECIDO: O art. 485, VI, §7 do CPC faculta ao juiz que,
caso entenda cabÃ-vel, promova o juÃ-zo de retratação. Cabe mencionar que o instituto do juÃ-zo da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
retratação é observado com a máxima frequência no CPC/2015. à certo ainda, que o novo CPC
deve ser interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da
República Federativa do Brasil, orientando-se pelos princÃ-pios como, celeridade processual, primazia da
decisão de mérito, economicidade processual, entre outros. A norma prevê competência diferida ao
juiz de primeiro grau para reformar sua própria sentença: a competência definitiva para julgar a
apelação é do tribunal, mas fica diferida ao juiz em razão da economia processual. A possibilidade
de o juiz retratar-se, na hipótese regulada pelo art. 485, §7 do CPC/2015, configura exceção ao
princÃ-pio contido no art. 494 do CPC/2015, segundo o qual o juiz, publicada a sentença, não mais pode
inovar no processo, somente podendo modificá-la para corrigir erros materiais ou por embargos de
declaração. Nesse sentido, este juÃ-zo retrata-se da decisão de fls. 154/155, anulando-a, bem com
todos os atos posteriores e dela decorrentes. E, em continuidade a marcha processual, intime-se os
sócios indicados à s fls. 171 para se manifestarem sobre o incidente e requere as provas cabÃ-veis, nos
termos do artigo 135 do CPC/15. Intime-se e Cumpra-se. Distrito de Icoaraci (PA), 06 de outubro de 2021.
SÃRGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Icoaraci
PROCESSO: 00063186020138140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHRISTIANE BRUNO A??o: Execução de Título
Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:ITAITUBA INDUSTRIA DE CIMENTOS DO PARA SA
Representante(s): OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
23343 - AMANDA REBELO BARRETO (ADVOGADO) EXECUTADO:M M J SOARES COMERCIO DE
MATERIAIS DE CONTRUCAO LTDA. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento
nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e de
acordo com o que dispõe o Art. 152, VI, do NCPC: Intimo a autora para no prazo de 10 (dez) dias,
informar o endereço dos sócios indicados à fl. 171, bem como deverá recolher as custas para
Expedição de Mandado e também as custas para Diligência do Oficial de Justiça (ambas, tantas
quantos forem o número de endereços indicados), para regular prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo por falta de interesse processual superveniente.  Belém (PA), 08 de outubro
de 2021. CHRISTIANE BRUNO Analista Judiciário
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FÓRUM DE ANANINDEUA
arquivamento provisório do presente feito, deferido por este juÃzo. Findo o prazo do arquivamento, a
Exequente foi instada a se manifestar e reconheceu que não há causa suspensiva ou interruptiva de
prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. Decorridos mais de 5 (cinco) anos desde o
arquivamento provisório do presente feito, este juÃzo teve o cuidado de, em razão de possÃvel
prescrição intercorrente, ouvir a Fazenda pública a respeito (§4º do artigo 40 da Lei 6.830), que, por
sua vez, reconheceu a prescrição do crédito exequendo. Da decisão que ordenou o arquivamento
decorreu o prazo prescricional quinquenal da súmula 314 do STJ, tendo sido paralisado o trâmite
processual por tempo superior ao prazo prescricional do tÃtulo executado, motivado por inércia da parte
exequente. Sendo assim, declaro a prescrição intercorrente do crédito fiscal, nos termos do art. 40
§§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos termos do art. 487, II do
CPC. Sem honorários e isento de custas, ante a sucumbência da Fazenda Pública. Transitado em
julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 22 de setembro de 2021
LUIS AUGUSTO DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª Vara CÃvel e
Empresarial respondendo pela Vara da Fazenda Pública de AnanindeuaÂ
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 14/09/2021. LUIZ AUGUSTO DA ENCARNAÃÃO MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito
respondendo pela Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
Execução Fiscal em: 05/10/2021 AUTOR:FAZENDA NACIONAL REU:J PEREIRA E CIA LTDA.
SENTENÃA A EXEQUENTE ingressou perante este JuÃzo com a presente execução fiscal,
objetivando a cobrança da certidão da dÃvida ativa acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem
a Exequente requerer a extinção da presente Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da
prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. A situação que se verifica nestes autos
se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição
intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente
tratando-se de decisão que apenas reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 14/09/2021. LUIZ AUGUSTO DA ENCARNAÃÃO MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito
respondendo pela Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
prevista no Art. 487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A
PRESENTE EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que
apenas reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa
ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta
sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
à inicial. Pela petição de fl. retro, vem a Exequente requerer a extinção da presente Execução
Fiscal, tendo em vista a ocorrência da prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. A
situação que se verifica nestes autos se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do CPC, daÃ
porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO COM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas reconhece a extinção por
encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e
honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS
DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO,
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de
Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE
EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas
reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa ex
officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença,
ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO,
PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS
GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
reconheceu que não há causa suspensiva ou interruptiva de prescrição intercorrente. Ã, em suma, o
relatório. DECIDO. Decorridos mais de 5 (cinco) anos desde o arquivamento provisório do presente feito,
este juÃzo teve o cuidado de, em razão de possÃvel prescrição intercorrente, ouvir a Fazenda
pública a respeito (§4º do artigo 40 da Lei 6.830), que, por sua vez, reconheceu a prescrição do
crédito exequendo. Da decisão que ordenou o arquivamento decorreu o prazo prescricional quinquenal
da súmula 314 do STJ, tendo sido paralisado o trâmite processual por tempo superior ao prazo
prescricional do tÃtulo executado, motivado por inércia da parte exequente. Sendo assim, declaro a
prescrição intercorrente do crédito fiscal, nos termos do art. 40 §§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e
decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos termos do art. 487, II do CPC. Sem honorários e isento de
custas, ante a sucumbência da Fazenda Pública. Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-
SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO,
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 21 de setembro de 2021 LUIS AUGUSTO DA E. MENNA
BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª Vara CÃvel e Empresarial respondendo pela Vara da
Fazenda Pública de AnanindeuaÂ
PEREIRA A??o: Execução Fiscal em: 05/10/2021 EXEQUENTE:A UNIAO Representante(s): OAB 8327 -
ALEKSEY LANTER CARDOSO (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:MARIA DE NAZARE DE OLIVEIRA
PINHEIRO. SENTENÃA A Fazenda Pública requereu o arquivamento provisório do presente feito,
deferido por este juÃzo. Findo o prazo do arquivamento, a Exequente foi instada a se manifestar e
reconheceu que não há causa suspensiva ou interruptiva de prescrição intercorrente. Ã, em suma, o
relatório. DECIDO. Decorridos mais de 5 (cinco) anos desde o arquivamento provisório do presente feito,
este juÃzo teve o cuidado de, em razão de possÃvel prescrição intercorrente, ouvir a Fazenda
pública a respeito (§4º do artigo 40 da Lei 6.830), que, por sua vez, reconheceu a prescrição do
crédito exequendo. Da decisão que ordenou o arquivamento decorreu o prazo prescricional quinquenal
da súmula 314 do STJ, tendo sido paralisado o trâmite processual por tempo superior ao prazo
prescricional do tÃtulo executado, motivado por inércia da parte exequente. Sendo assim, declaro a
prescrição intercorrente do crédito fiscal, nos termos do art. 40 §§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e
decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos termos do art. 487, II do CPC. Sem honorários e isento de
custas, ante a sucumbência da Fazenda Pública. Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-
SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO,
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 21 de setembro de 2021 LUIS AUGUSTO DA E. MENNA
BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª Vara CÃvel e Empresarial respondendo pela Vara da
Fazenda Pública de AnanindeuaÂ
LUIS AUGUSTO DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª Vara CÃvel e
Empresarial respondendo pela Vara da Fazenda Pública de AnanindeuaÂ
Pública. Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE
SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 21 de setembro de 2021 LUIS AUGUSTO DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular
da 3ª Vara CÃvel e Empresarial respondendo pela Vara da Fazenda Pública de AnanindeuaÂ
Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua DS
dos autos ao exequente para que providencie o prosseguimento do feito, sob pena de aplicação do art.
40 da LEF. 5. Tendo em vista que Fazenda Pública, nas execuções fiscais, deve antecipar o
pagamento das despesas com a diligência dos oficiais de justiça, intime-se a exequente, para, no prazo
de 30 (trinta) dias, promover o devido recolhimento das custas, considerando o art. 4°, VI e art. 12,
§2°, ambos da Lei 8.328/2015, conforme boleto a ser emitido pela Unidade de Arrecadação
Judiciária - UNAJ, caso não tenha sido paga as custas. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 08/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
extrajudicialmente. à o relatório. DECIDO. Cediço que o pagamento é uma das causas extintivas do
crédito tributário, conforme dispõe expressamente o art. 156, inciso I, do CTN, in verbais: `Art.156.
Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento¿. Desta feita, o pagamento do respectivo crédito na
esfera administrativa, conforme informado pela Exequente, enseja a declaração de extinção da
ação judicial correlata. Ante todo o exposto, JULGO EXTINTA A EXECUÃÃO, com fulcro no art. 924,
inciso II do CPC c/c art. 156, inciso I do CTN, COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no art. 487, III,
alÃnea ¿a¿ do NCPC. Sem custas, tendo em vista, que o pagamento do débito foi realizado antes do
ajuizamento da ação. Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS
DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO.
Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua DS
Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS
DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E
REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular
da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
da dÃvida ativa acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem a Exequente requerer a extinção da
presente Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da prescrição intercorrente. Ã, em suma, o
relatório. DECIDO. A situação que se verifica nestes autos se enquadra na hipótese prevista no Art.
487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE
EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas
reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa ex
officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença,
ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO,
PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS
GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
ativa acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem a Exequente requerer a extinção da presente
Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório.
DECIDO. A situação que se verifica nestes autos se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do
CPC, daà porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO
COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas reconhece a
extinção por encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais
custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE.
AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO,
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de
Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
(cinco) anos desde o arquivamento provisório do presente feito, este juÃzo teve o cuidado de, em razão
de possÃvel prescrição intercorrente, ouvir a Fazenda pública a respeito (§4º do artigo 40 da Lei
6.830), que, por sua vez, reconheceu a prescrição do crédito exequendo. Da decisão que ordenou o
arquivamento decorreu o prazo prescricional quinquenal da súmula 314 do STJ, tendo sido paralisado o
trâmite processual por tempo superior ao prazo prescricional do tÃtulo executado, motivado por inércia
da parte exequente. Sendo assim, declaro a prescrição intercorrente do crédito fiscal, nos termos do
art. 40 §§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos termos do art. 487,
II do CPC. Sem honorários e isento de custas, ante a sucumbência da Fazenda Pública. Transitado em
julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. Adelino
Arrais Gomes da Silva Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ananindeua
SENTENÃA A EXEQUENTE ingressou perante este JuÃzo com a presente execução fiscal,
objetivando a cobrança da certidão da dÃvida ativa acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem
a Exequente requerer a extinção da presente Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da
prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. A situação que se verifica nestes autos
se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição
intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente
tratando-se de decisão que apenas reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
se verifica nestes autos se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do CPC, daà porque em virtude
da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO
MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas reconhece a extinção por encontrar-se o
débito prescrito não se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários
advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS
DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E
REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular
da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
ação judicial correlata. Ante todo o exposto, JULGO EXTINTA A EXECUÃÃO, com fulcro no art. 924,
inciso II do CPC c/c art. 156, inciso I do CTN, COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no art. 487, III,
alÃnea ¿a¿ do NCPC. Havendo custas judiciais, intime-se o(a) executado(a) para proceder ao
pagamento, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de nova inscrição em dÃvida ativa. Transitado em
julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 08/10/2021. ADELINO
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
Justiça, caso não tenham sido pagas. 3. CITE-SE a parte executada, através de expedição de
mandado a ser cumprida pela comarca judicial de destino, para, no prazo de 05 (cinco) dias, pagar o valor
da dÃvida, mais custas processuais e honorários advocatÃcios os quais fixo em 10% sobre o valor da
causa, ou garantir a execução, sob pena de penhora ou arresto na forma da Lei nº 6.830/80. 4.
Deverá o valor das custas judiciais ser pago em separado mediante boleto bancário expedido pela
Unidade de Arrecadação deste Fórum (UNAJ), o qual deverá ser retirado na Secretaria da Vara da
Fazenda desta Comarca. Advirto que não pagamento das custas judiciais, mesmo já havendo sido paga
a dÃvida pela executada após o ajuizamento desta ação, implicará em NOVA INSCRIÃÃO DA
DÃVIDA ATIVA. 5. APÃS, citado o executado e não sendo paga a dÃvida, nem garantida a execução
no prazo legal, proceda o Sr. Oficial de Justiça com a penhora e avaliação de bens do devedor
suficientes para garantir a execução. 6. Penhorados ou arrestados bens da empresa executada,
deverá o Oficial desde logo proceder sua avaliação, segundo o valor de mercado, devendo o valor da
avaliação constar do termo ou auto de penhora. 7. O executado poderá, querendo, oferecer embargos
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação da penhora. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO
DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO.
ANANINDEUA, 08/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua DS
com fundamento no art. 2º, da portaria MF nº 75, de 22/03/12, alterada pela portaria MF nº130, de
19/04/2012, sem nova intimação, tendo em vista tratar-se de pedido formulado pela própria exequente.
Cumpra-se. Ananindeua/PA, 08/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da
Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
aduzindo que o Executado QUITOU a dÃvida extrajudicialmente. à o relatório. DECIDO. Cediço que o
pagamento é uma das causas extintivas do crédito tributário, conforme dispõe expressamente o art.
156, inciso I, do CTN, in verbais: `Art.156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento¿. Desta
feita, o pagamento do respectivo crédito na esfera administrativa, conforme informado pela Exequente,
enseja a declaração de extinção da ação judicial correlata. Ante todo o exposto, JULGO
EXTINTA A EXECUÃÃO, com fulcro no art. 924, inciso II do CPC c/c art. 156, inciso I do CTN, COM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no art. 487, III, alÃnea ¿a¿ do NCPC. Sem custas, tendo em
vista, que o pagamento do débito foi realizado antes do ajuizamento da ação. Transitado em julgado
esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO,
PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS
GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. Adelino
Arrais Gomes da Silva Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ananindeua
este JuÃzo com a presente execução fiscal, objetivando a cobrança da certidão da dÃvida ativa
acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem a Exequente requerer a extinção da presente
Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório.
DECIDO. A situação que se verifica nestes autos se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do
CPC, daà porque em virtude da prescrição intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO
COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente tratando-se de decisão que apenas reconhece a
extinção por encontrar-se o débito prescrito não se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais
custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26). Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE.
AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO,
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de
Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
art. 40, §4º da LEF.      Ananindeua-Pa., 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz
de Direito Titular da Vara da Fazenda de Ananindeua
trâmite processual por tempo superior ao prazo prescricional do tÃtulo executado, motivado por inércia
da parte exequente. Sendo assim, declaro a prescrição intercorrente do crédito fiscal, nos termos do
art. 40 §§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos termos do art. 487,
II do CPC. Sem honorários e isento de custas, ante a sucumbência da Fazenda Pública. Transitado em
julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO
CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. Adelino
Arrais Gomes da Silva Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Ananindeua
relatório. DECIDO. Cediço que o pagamento é uma das causas extintivas do crédito tributário,
conforme dispõe expressamente o art. 156, inciso I, do CTN, in verbais: `Art.156. Extinguem o crédito
tributário: I - o pagamento¿. Desta feita, o pagamento do respectivo crédito na esfera administrativa,
conforme informado pela Exequente, enseja a declaração de extinção da ação judicial correlata.
Ante todo o exposto, JULGO EXTINTA A EXECUÃÃO, com fulcro no art. 924, inciso II do CPC c/c art. 156,
inciso I do CTN, COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no art. 487, III, alÃnea ¿a¿ do NCPC.
Sem custas, tendo em vista, que o pagamento do débito foi realizado antes do ajuizamento da ação.
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021.
ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua
DS
Cumpra-se. Ananindeua/PA, 08/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da
Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
fulcro no art. 924, inciso II do CPC c/c art. 156, inciso I do CTN, COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com
fulcro no art. 487, III, alÃnea ¿a¿ do NCPC. Sem custas, tendo em vista, que o pagamento do débito
foi realizado antes do ajuizamento da ação. Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS
DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E
REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular
da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
despesas com a diligência dos oficiais de justiça, intime-se a exequente, para, no prazo de 30 (trinta)
dias, promover o devido recolhimento das custas, considerando o art. 4°, VI e art. 12, §2°, ambos da
Lei 8.328/2015, conforme boleto a ser emitido pela Unidade de Arrecadação Judiciária - UNAJ.
Cumpra-se, servindo cópias da presente como mandado de notificação/citação/intimação, na
forma do Provimento n° 003/2009-CJRMN, com redação dada pelo provimento n° 011/2009-CJRMB.
Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua DS
prescrição intercorrente em relação à CDA n° 40.295.538-2, bem como informou o pagamento do
débito relativo à s CDA¿s n° 40.295.537-4. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. Quanto à Certidão
de DÃvida Ativa n° 40.295.538-2. Decorridos mais de 6 (seis) anos desde o arquivamento provisório do
presente feito, este juÃzo teve o cuidado de, em razão de possÃvel prescrição intercorrente, ouvir a
Fazenda pública a respeito (§4º do artigo 40 da Lei 6.830), que, por sua vez, reconheceu a
prescrição do crédito exequendo. Da decisão que ordenou o arquivamento decorreu o prazo
prescricional quinquenal da súmula 314 do STJ, tendo sido paralisado o trâmite processual por tempo
superior ao prazo prescricional do tÃtulo executado, motivado por desÃdia da parte exequente. Sendo
assim, declaro a prescrição intercorrente do crédito fiscal em relação à CDA n° 40.295.538-2,
nos termos do art. 40 §§2°, 3° e 4° da Lei 6.830 e decreto EXTINTO o PRESENTE FEITO, nos
termos do art. 487, II do CPC, em relação a esta. Quanto à s Certidão de DÃvida Ativa n°
40.295.537-4. Cediço que o pagamento é uma das causas extintivas do crédito tributário, conforme
dispõe expressamente o art. 156, inciso I, do CTN, in verbais: `Art.156. Extinguem o crédito tributário: I
- o pagamento¿. Desta feita o pagamento do respectivo crédito na esfera administrativa, conforme
informado pela exequente, enseja a declaração de extinção da ação judicial correlata. Ante todo
o exposto, JULGO EXTINTA A EXECUÃÃO com fulcro no art. 924, inciso II do CPC c/c art. 156, inciso I do
CTN, em relação à CDA n° 40.295.537-4. Havendo custas judiciais, intime-se o executado para
proceder ao pagamento, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de nova inscrição em dÃvida ativa.
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE os autos. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO
DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Fazenda Pública de
Ananindeua DS
SENTENÃA A EXEQUENTE ingressou perante este JuÃzo com a presente execução fiscal,
objetivando a cobrança da certidão da dÃvida ativa acostada à inicial. Pela petição de fl. retro, vem
a Exequente requerer a extinção da presente Execução Fiscal, tendo em vista a ocorrência da
prescrição intercorrente. Ã, em suma, o relatório. DECIDO. A situação que se verifica nestes autos
se enquadra na hipótese prevista no Art. 487, II do CPC, daà porque em virtude da prescrição
intercorrente, JULGO EXTINTA A PRESENTE EXECUÃÃO COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Finalmente
tratando-se de decisão que apenas reconhece a extinção por encontrar-se o débito prescrito não
se faz necessária a remessa ex officio. Sem mais custas e honorários advocatÃcios (LEF, art. 26).
Transitado em julgado esta sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE
OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA, AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua -
PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda
Pública de Ananindeua DS
ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
intimação, tendo em vista tratar-se de pedido formulado pela própria exequente. Cumpra-se.
Ananindeua/PA, 08/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da
Fazenda Pública de Ananindeua DS
ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA SILVA Juiz de
Direito Titular da Fazenda Pública de Ananindeua DS
débito traz como consequência jurÃdica a suspensão de exigibilidade do crédito tributário, com
supedâneo no art. 151, VI do CTN, DETERMINO A SUSPENSÃO do curso da execução pelo prazo
de 1 (UM) ANO. 3.     Decorrido o prazo supra, vistas à exequente para manifestação. Cumpra-
se. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE OFÃCIO, MANDADO DE CITAÃÃO, PENHORA,
AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA
SILVA Juiz de Direito Titular da Fazenda Pública de Ananindeua DS
MÃRITO, com fulcro no art. 487, III, alÃnea ¿a¿ do NCPC. Sem custas, tendo em vista, que o
pagamento do débito foi realizado antes do ajuizamento da ação. Transitado em julgado esta
sentença, ARQUIVEM-SE. AS DEMAIS VIAS DESTE SERVIRÃO DE MANDADO CITAÃÃO, PENHORA,
AVALIAÃÃO, ARRESTO E REGISTRO. Ananindeua - PA, 04/10/2021. ADELINO ARRAIS GOMES DA
SILVA Juiz de Direito Titular da Vara da Fazenda Pública de Ananindeua DS
medidas cautelares alternativas, poderá ser imposta medidas cautelares mais severas ou até mesmo,
poderá ser decretada a sua prisão preventiva (art. 282, § 4º do CPP). O acusado deve comparecer, no
primeiro dia útil após sua liberdade, perante o NÚCLEO DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO -
NME/SUSIPE para que seja providenciado o uso de tornozeleira eletrônica. Oficie-se à SUSIPE (NÚCLEO
DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO - NME/SUSIPE) dando ciência desta decisão, observando-se que
a indisponibilidade do equipamento para a monitoração eletrônica, não é óbice ao cumprimento do
presente Alvará de Soltura, devendo o acusado ser posto em liberdade, e, no caso de futura
disponibilidade, aquele Órgão deve adotar os procedimentos para o uso da tornozeleira. Cientifique-se a
SUSIPE que, transcorrido o período estabelecido para uso do monitoramento eletrônico, aquele Órgão
deve adotar as providências necessárias para a desinstalação do equipamento, sem necessidade de nova
decisão do Juízo, desde que o acusado não tenha descumprido as condições do monitoramento. O ato de
instalação e desinstalação do equipamento de monitoração eletrônica deve ser comunicado ao Juízo pelo
NÚCLEO DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO - NME/SUSIPE. 2. Com a atualização do endereço do
réu, providencie a Secretaria Judicial a notificação pessoal do acusado e, após intime-se o causídico
habilitado para que apresente nova defesa preliminar ou ratifique a peça defensiva que já consta nos
autos. 3. Sem prejuízo, dando prosseguimento ao feito, tendo em vista a necessidade de algumas
providências a serem realizadas pelo réu para o uso do monitoramento eletrônico, REDESIGNO A
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 08/11/2022, às 09:20h, a ser realizada na sala
de audiência da 1ª Vara Criminal de Ananindeua- Fórum de Ananindeua-Pa. 4 Intimem-se a(o)
acusada(o), as testemunhas indicadas pela acusação e pela defesa para participarem presencialmente do
ato. 5. Para fins de evitar aglomeração, faculto a participação no ato por videoconferência, do
Advogado/Defensor Público e do Promotor de Justiça. 6.1. Esclareço que a audiência por
videoconferência será realizada na plataforma Microsoft Teams, cujos participantes remotos deverão
acessar o link de acesso disponibilizado pela Secretaria, com no mínimo de 05 (cinco) minutos de
antecedência. 7 A Secretaria Judicial ficará responsável para auxiliar as partes nas audiências, tanto
presencialmente quanto por videoconferência, devendo realizar os testes e ajustes necessários no
sistema, se necessário. 8. Havendo testemunha(s) policial(is), REQUISITE(M)-SE a(s) mesma(s), para
participar(em) do ato de forma presencial no dia, hora e local descritos no item 1, sendo facultada a
participação da(o)(s) mesmo(a)(s) por videoconferência, devendo a(s) referida(s) testemunha(s)
informar(em) a Secretaria da Vara com antecedência mínima de 05(cinco) dias, caso queiram participar do
ato por videoconferência, para fins de encaminhamento do link de audiência. 8.1. Caso o réu ou alguma
testemunha indicada pelas partes não consiga participar do ato presencial, por motivo de comorbidade,
dificuldade de locomoção ou outra justificativa plausível, deverá comunicar a este Juízo com antecedência
de 05(cinco) dias para a realização do ato, juntando as devidas comprovações da impossibilidade. 8.2.
Desde já ressalto que a ausência de comunicação quanto ao interesse de participar remotamente do ato
levará a interpretação de que a(s) testemunha(s) policial, o réu e testemunha civil participará(ão)
presencialmente da audiência designada. 9. No ato de intimação do(a)(s) ré(u)(s) e testemunhas em geral,
deverá ser solicitado o contato telefônico do(a)(s) mesmo(a)(s) para facilitar o envio de intimações pela
Secretaria da Vara. 10. Ciência ao Ministério Público e a Defensoria ou advogado habilitado nos autos. 11.
Junte-se certidão criminal atualizada e requisite-se a autoridade policial o laudo toxicológico definitivo,
caso o mesmo ainda não esteja juntado ao processo. 12. Intime-se. Cumpra-se. 13. PROVIDENCIE A
ATUALIZAÇÃO NO BNMP 2.0 DO CNJ, DANDO-SE AS BAIXAS DEVIDAS, SERVINDO ESTA DECISÃO
COMO MANDADO E CONTRAMANDADO DE PRISÃO. Ananindeua-Pa, 06/10/2021. ROBERTA
GUTERRES CARACAS CARNEIRO Juiz(a) de Direito
suspensão no Sistema Libra, no intuito de se obter dados corretos do acervo em andamento da 1ª Vara
Criminal de Ananindeua para fins de atingimento das metas nacionais. Isto posto, determino a
readequação do cadastro da decisão de suspensão do processo, com o devido cadastramento desta
decisão no código de movimento: n° 25, para fins de retirada dos processos suspensos da listagem de
processos pendentes das metas do CNJ, sendo ratificada neste ato, a decisão de suspensão do processo
já proferida nos autos. Ananindeua, 06/10/2021. ROBERTA GUTERRES CARACAS CARNEIRO. Juiz(a)
de Direito
Criminal de Ananindeua para fins de atingimento das metas nacionais. Isto posto, determino a
readequação do cadastro da decisão de suspensão do processo, com o devido cadastramento desta
decisão no código de movimento: n° 25, para fins de retirada dos processos suspensos da listagem de
processos pendentes das metas do CNJ, sendo ratificada neste ato, a decisão de suspensão do processo
já proferida nos autos. Ananindeua, 07/10/2021. ROBERTA GUTERRES CARACAS CARNEIRO. Juiz(a)
de Direito
Isto posto, determino a readequação do cadastro da decisão de suspensão do processo, com o devido
cadastramento desta decisão no código de movimento: n° 25, para fins de retirada dos processos
suspensos da listagem de processos pendentes das metas do CNJ, sendo ratificada neste ato, a decisão
de suspensão do processo já proferida nos autos. Ananindeua, 07/10/2021. ROBERTA GUTERRES
CARACAS CARNEIRO. Juiz(a) de Direito
AUTORIDADE POLICIAL: U. I. G.
INDICIADO: J. G. O.
AUTORIDADE POLICIAL: U. I. G.
INDICIADO: J. G. O.
VITIMA: L. F. S. R. R.
DENUNCIADO: A. N. F. R.
Representante(s):
Processo: 0000281-19.2018.814.0952
Querelantes: HIGOR ALAN PINHEIRO BARBOSA, brasileiro, corretor, residente na Rodovia Augusto
Montenegro, nº 4310, Residencial Ville Laguna, bloco 03, apartamento 904, bairro Parque Verde, CEP
66635-110, Belém-PA
KELLEN SERRUYA, brasileira, residente no condomínio Ilhas do Pará, casa 175, bairro
Centro, Ananindeua-PA
Querelada: ANA PAULA VIEGAS RAMALHO DA COSTA, brasileira, professora, residente na Rodovia BR
316, Condomínio Eco Parque, Bloco Açaí, apartamento nº 76, bairro Centro, Ananindeua-PA
DECIS¿O/MANDADO
Trata-se de aç¿o penal privada, interposta pelos querelantes em desfavor de ANA PAULA VIEGAS
RAMALHO DA COSTA, por haver praticado, em tese, os crimes capitulados nos artigos 138, 139 e 147 do
Código Penal.
Segundo consta dos autos, a queixa-crime foi oferecida em raz¿o de a querelada ter feito, perante
terceiros, afirmaç¿o ofensiva à honra dos querelantes, agredindo-os fisicamente, acusando-os de crime,
além de proferir ameças verbais contra os querelantes (fls. 02-09).
Todavia, apesar dos argumentos dos querelantes, verifico a ausência justa causa para o prosseguimento
da aç¿o penal, sendo caso de rejeiç¿o da queixa-crime, nos termos do artigo 395, incisos, I e III, do
Código de Processo Penal.
Isso porque, da simples leitura da peça inicial, extrai-se que ela n¿o atende os requisitos previstos no
artigo 41 do Código de Processo Penal.
Com efeito, n¿o houve a exposiç¿o dos fatos criminosos, com todas as suas circunstâncias, tendo o
querelante se limitado a juntar cópia de mídia onde s¿o registradas as supostas agress¿es físicas e
verbais de que teriam sido vítimas por parte da querelada.
Analisando os autos, verifica-se que há o registro de uma acalorada discuss¿o, que culminou em vias de
fato, travada pela querelada com os querelantes, tendo como pano de fundo a prestaç¿o de serviço de
intermediaç¿o imobiliária, serviço prestado pelos querelantes e que resultou em frustraç¿o da querelada,
que se sentiu enganada pelos autores, conforme se infere da narrativa da exordial às fls. 02-09.
Todavia, verifico que n¿o há, nos autos, lastro probatório mínimo a embasar o prosseguimento da queixa-
crime, sobretudo porque as supostas ofensas teriam ocorrido em discuss¿o travada entre as partes e
envolvia a prestaç¿o de serviços profissionais fornecidos pelos querelados, havendo anterior animosidade
entre os envolvidos.
Nos crimes contra a honra, o dolo se identifica na consciência e vontade de ofender a dignidade e o
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decoro alheios. Nem sempre a singela express¿o agressora integraliza o delito, que apenas se dirá
tipificado na medida em que a ela se some o fim ou o móvel determinante da aç¿o, ou seja, o proposito
efetivo de ofender.
¿...Inexistência de dolo no atuar da querelada. Desavenças entre esta e profissional prestador de serviços
de reforma em imóvel do prédio do qual era síndica. (...). Express¿es ofensivas proferidas no calor de
discuss¿o n¿o configuram crime contra a honra. (...) Crimes n¿o caracterizados, ante a inexistência de
elemento subjetivo. Inocorrência do" animus injuriandi vel diffamandi ". Ausência de um mínimo de suporte
fático para oferecimento da queixa (...). As express¿es ofensivas proferidas no calor da discuss¿o n¿o
configuram crime contra a honra. Sendo assim, n¿o havendo sequer adequaç¿o típica da conduta da
querelada ou lastro probatório mínimo para a configuraç¿o do crime e do elemento subjetivo do tipo, como
bem salientado pelo Parquet, a acusaç¿o revelou-se inapta a gerar o pretendido processo penal, de modo
que é correta a rejeiç¿o da inicial procedida pelo juízo a quo, com fulcro no artigo 395, do Código de
Processo Penal¿ (TJ-RJ - APR: 00216081920148190209 RJ 0021608-19.2014.8.19.0209, Relator:
NEARIS DOS SANTOS CARVALHO ARCE DOS SANTOS, Data de Julgamento: 28/09/2004, Primeira
Turma Recursal Crimin, Data de Publicaç¿o: 08/06/2015 13:00)
No caso dos autos, conquanto se perceba que existe uma animosidade entre as partes, devido ao
inconformismo da querelada por serviços profissionais oferecidos pelos querelados, conforme relatado nos
autos, n¿o há evidências contundentes de que a querelada tenha ofendido os autores e denegrido a sua
imagem a ponto de atingir sua honra e reputaç¿o, uma vez que as possíveis ofensas teriam acontecido no
calor de uma discuss¿o.
Desse modo, verifica-se que n¿o há lastro probatório mínimo, consistente na materialidade, uma vez que a
peça acusatória, de forma lacônica, t¿o somente indica, na interpretaç¿o dada aos fatos pelos
querelantes, em que consistiria a suposta ofensa recebida, sem, contudo, discorrer sobre os fatos ditos
delituosos e suas circunstâncias.
Havendo na queixa-crime, a exposiç¿o dos fatos criminosos de forma insuficiente e obscura, n¿o
especificando todas as suas circunstâncias, a inicial mostra-se inepta, porquanto n¿o preenchidos todos
os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal. No mais, se as eventuais ofensas e a calúnia
foram proferidas no âmbito de acirrada discuss¿o, forçosa a conclus¿o de que n¿o há justa causa para a
aç¿o penal
Ante o exposto, REJEITO A QUEIXA-CRIME formulada, com fulcro no artigo 395, incisos I e III, do Código
de Processo Penal.
Intimem-se o Ministério Público, o querelante, e se Publique no Diário da Justiça, para intimaç¿o dos
advogados habilitados.
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
Processo: 00145886620198140006
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Investigado(a)(s) acima identificado(a)(s); fica INTIMADO(A)(S) para que constitua advogado
particular ou indique a necessidade de patrocínio da Defensoria Pública. Ficando ciente o(a)
investigado(a)(s), de que n¿o constituindo advogado particular no prazo de 10 (DEZ) dias após sua
intimaç¿o, será nomeado Defensor Público.
Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem do(a)
Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
00062220420208140006
PRAZO DE 05 DIAS
CEP 67035610
O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz(a) de Direito
Titular da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele
tomarem conhecimento que COSME DOS SANTOS CRAVEIRO figura como denunciado nos autos
do processo em epígrafe, visto que n¿o foi(ram) encontrado(s) para ser(em) intimado(s)
pessoalmente, raz¿o pela qual se expede o presente EDITAL, para que COMPAREÇA À AUDIÊNCIA
DE DEPOIMENTO ESPECIAL DESIGNADA nos autos do presente processo PARA O DIA 16/11/2021 às
08:15h, bem como para que, no prazo de 10 dias, constitua novo advogado ou informe se necessita do
patrocínio da Defensoria Pública, ficando ciente que, transcorrido o prazo in albis, será nomeado Defensor
Público para atuar em sua defesa.
Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário, o digitei, por ordem do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
00124413820178140006
PRAZO DE 05 DIAS
O(A) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz(a) de Direito Titular da
4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que IVANA MAGNO SOUZA figura como denunciado nos autos do processo em epígrafe,
visto que n¿o foi(ram) encontrado(s) para ser(em) intimado(s) pessoalmente, raz¿o pela qual se expede o
presente EDITAL, para que COMPAREÇA À AUDIÊNCIA DE DEPOIMENTO ESPECIAL DESIGNADA
nos autos do presente processo PARA O DIA 16/11/2021 às 09:15h, bem como para que, no prazo de 10
dias, constitua novo advogado ou informe se necessita do patrocínio da Defensoria Pública, ficando ciente
que, transcorrido o prazo in albis, será nomeado Defensor Público para atuar em sua defesa.
Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário, o digitei, por ordem do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Comarca de Ananindeua
Processo nº 0000349-57.2019.8.14.0006
Último endereço: Avenida Hélio Gueiros, Passagem Coletiva, casa 6B, Bairro do Coqueiro, Município de
Ananindeua/PA.
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 07/10/2021.
Comarca de Ananindeua
Processo nº 0002336-31.2019.8.14.0006
Último endereço: Dom Pedro II, nº 301b, Bairro Cariri, Estrela, Castanhal/PA
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 05/10/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0000375-02.2012.8.14.0006
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0010680-35.2018.8.14.0006
Último endereço: Rua do Fio (no final da rua), nº s/n, Bairro Guanabara, Ananindeua/PA
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0014461-65.2018.8.14.0006
Último endereço: Bom Viver, Rua A, Bloco 3, Apto 201, Aurá, Ananindeua/PA
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0014421-20.2017.8.14.0006
Último endereço: Estrada do Icuí Guajará, Conjunto Tauari, quadra 17, nº 33-B, próximo a UPA-Icuí-
Guajará, Ananindeua/PA.
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0003646-72.2019.8.14.0006
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0017378-91.2017.8.14.0006
Último endereço: Rua Salvador, nº 02 (entre S¿o Paulo V e S¿o Paulo VI), Ananindeua/PA
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que n¿o foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e n¿o se alegue ignorância, será este
publicado no Órg¿o Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 08/10/2021.
Comarca de Ananindeua
ATO ORDINATÓRIO
Processo: 00044123320168140006
DE ORDEM, do Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito Titular
4ª Vara Penal de Ananindeua, nos termos da Portaria nº 09, de 08 de maio de 2018, e do Provimento
006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº 08/2014 ¿ CJRMB, FICA INTIMADO(A) o(a)(s)
advogado(a)(s) de defesa acima identificado(s), para comparecer(em) no dia 11 de novembro de 2021,
às 09:00 horas, na Secretaria da 4ª Vara Criminal do Fórum da Comarca de Ananindeua, localizado na
Avenida Claudio Sanders, antiga Estrada do Maguari, 193 (2º Andar), bairro Centro, Ananindeua - Pará, a
fim de participar de AUDIENCIA DE INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO designada nos autos do processo em
epígrafe.
Comarca de Ananindeua
ADVOGADO(A)(S) DE DEFESA:
DEFIRO o pedido atinente à oitiva especial da vítima, motivo pelo qual DETERMINO a produç¿o
antecipada de prova por meio da realizaç¿o do depoimento sem dano, nos termos da Lei n° 13.431/2017.
INTIME-SE o investigado, pessoalmente, e, caso n¿o localizado, por edital com prazo de 10 dias, para que
constitua advogado particular ou indique a necessidade de patrocínio da Defensoria Pública.
Fica o investigado ciente, pessoalmente ou por edital, de que n¿o constituindo advogado particular no
prazo de 10 (dez) dias após sua intimaç¿o, será nomeado Defensor Público, devendo o Sr. Diretor de
Secretaria certificar o decurso do prazo sem manifestaç¿o e fazer remessa dos autos à Defensoria
Pública.
INTIME-SE o investigado.
LUISA PADOAN
Juíza de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Processo : 0003352820128140006
476
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
DE ORDEM, do Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular da
4ª Vara Criminal de Ananindeua, nos termos do Provimento 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento
nº 08/2014 ¿ CJRMB, FICA INTIMADO(A) o(a)(s) ADVOGADO DE DEFESA acima identificado(s), DAS
DECISÕES ABAIXO:
DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA
Tendo em vista que o Advogado de defesa do acusado, DR. THIAGO DI LYOON PEDROSA VILLALBA,
OAB/PA nº 21.288, mesmo sem juntar documento procuratório, participou das audiências de instruç¿o e
julgamento realizadas neste processo desde 25/05/2017 (fl. 46), requerendo prazo para juntar procuraç¿o
nesta audiência e participando, inclusive, do interrogatório do acusado no dia 06/08/2018 (fl. 105), ficando
ciente que deveria apresentar alegaç¿es finais, entendo que o advogado patrocina o denunciado.
Posto isso, tendo o advogado n¿o apresentado alegaç¿es finais quando intimado por duas vezes (fls.
113/114 e 117/118), APLICO multa de 10 (dez) salários mínimos ao Advogado, com comunicaç¿o à
OAB respectiva, para as providências, em raz¿o do abandono de causa, nos termos do art. 265 do
Código de Processo Penal.
SENTENÇA
Em análise dos autos, verifico que a pretens¿o punitiva estatal foi alcançada pela prescriç¿o, pois, desde
a data da última causa interruptiva, que foi o recebimento da denúncia em 16/05/2012 (fl. 06), até a
presente, já se ultrapassou o prazo previsto para o Estado exercer sua pretens¿o punitiva.
Verifico que à época dos fatos (15/03/2012) o acusado era menor de 21 anos, pois nascido em 01/03/1993
(fl. 14 do IPL). Logo, tem-se a reduç¿o do prazo de prescriç¿o pela metade, nos termos do artigo 115 do
CP.
Observa-se que as penas em abstrato previstas para os supostos delitos do art. 155, §1º e §4º II e IV do
CPB, e do art. 244-B do ECA, conforme previs¿o legal para os tipos específicos, combinadas com o art.
109, III e com o art. 115, ambos do CPB, tiveram o prazo prescricional extrapolado.
Assim, ressaltando-se que a prescriç¿o se fundamenta, dentre outros, na segurança jurídica, n¿o podendo
alguém ficar aguardando por tempo infindo, o agir do Estado, resta a este Juízo apenas reconhecer a sua
ocorrência, já que se trata de matéria de ordem pública.
Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, observada a pena máxima abstratamente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
cominada para os delitos em tela, DECLARO extinta a punibilidade do acusado, com fulcro nos artigos
107, 109, III c/c art. 115, todos do Código Penal Brasileiro, tendo em vista a prescriç¿o da pretens¿o
punitiva estatal em relaç¿o aos crimes apurados.
Caso tenham sido decretadas medidas protetivas e/ou medidas cautelares nos presentes autos,
REVOGO-AS.
Sendo apreendida qualquer tipo de arma branca, e considerando o tempo de desuso e a falta de interesse
na vinculaç¿o daquela a este feito, bem como o teor da presente decis¿o, DETERMINO A DESTRUIÇ¿O
do referido bem apreendido.
Havendo, ainda, bens apreendidos, determino sua devoluç¿o. N¿o sendo assim possível ou se restar
imprestável, DETERMINO sua destruiç¿o.
Nos casos acima, proceda-se a baixa no Cadastro Nacional de Bens Apreendidos do CNJ.
Da mesma forma, caso tenha pris¿o decretada nos autos, REVOGO-A, servindo a presente
decis¿o/sentença como contramandado de pris¿o em favor do indiciado/acusado.
Comarca de Ananindeua
Art. 1º (...)
§2º. Após transcorrido o decurso do prazo do parágrafo 1º, e n¿o havendo manifestaç¿o do advogado
devidamente intimado pelo DJE (Diário de Justiça), deverá ser certificado nos autos, em seguida,
intimado pessoalmente o réu/indiciado, para que indique novo advogado ou requeira o patrocínio
da Defensoria Pública, devendo constar do mandado que, transcorrido o prazo sem manifestaç¿o,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
será nomeada a Defensoria Pública para atuar na sua defesa até que constitua novo causídico; n¿o
localizado o réu no endereço constante nos autos, intime-se por edital com prazo de 05 (cinco)
dias;
Processo: 0014120-73.2017.8.14.0006
SENTENÇA
Em análise dos autos, verifico que a pretens¿o punitiva estatal foi alcançada pela prescriç¿o, pois, desde
a última causa interruptiva, que foi o recebimento da denúncia em 11/01/2018 (fl. 09), já se ultrapassou o
prazo previsto para o Estado exercer sua pretens¿o punitiva.
Observa-se que a pena em abstrato prevista para o suposto delito, conforme previs¿o legal para o tipo
específico, combinada com o art. 109, VI do CPB, teve o prazo prescricional extrapolado.
Assim, ressaltando-se que a prescriç¿o se fundamenta, dentre outros, na segurança jurídica, n¿o podendo
alguém ficar aguardando por tempo infindo, o agir do Estado, resta a este Juízo apenas reconhecer a sua
ocorrência, já que se trata de matéria de ordem pública.
Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, observada a pena máxima abstratamente
cominada para o delito em tela, DECLARO extinta a punibilidade do acusado, com fulcro nos artigos
107, 109, VI, todos do Código Penal Brasileiro, tendo em vista a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal.
Caso tenham sido decretadas medidas protetivas nos presentes autos, REVOGO-AS.
Sendo apreendida qualquer tipo de arma branca, e considerando o tempo de desuso e a falta de interesse
na vinculaç¿o daquela a este feito, bem como o teor da presente decis¿o, DETERMINO A DESTRUIÇ¿O
do referido bem apreendido.
Havendo, ainda, bens apreendidos, determino sua devoluç¿o. N¿o sendo assim possível ou se restar
imprestável, DETERMINO sua destruiç¿o.
Nos casos acima, proceda-se a baixa no Cadastro Nacional de Bens Apreendidos do CNJ.
APÓS, ARQUIVE-SE.
FÓRUM DE BENEVIDES
Ato Ordinatório
Processo nº 0002409-31.2013.8.14.0097
Ação de Busca e Apreensão.
Requerente: Banco PSA Finance Brasil S/A.
Advogado(a): Camilla Moura Uliana (OAB/PA nº 21.277).
Executado: Camille Alves Coelho.
Advogados: Pablo Coimbra de Araújo (OAB/PA nº12.809-B).
Com supedâneo no Provimento nº 06/2006, art. 1º, § 2º, XI, da CJRMB, modificado pelo Provimento nº
08/2014, da CJRMB, intime-se o requerente a satisfazer as custas processuais, no prazo de 15 (quinze)
dias.
apresentado pela parte autora compulsando os autos, em especial a ordem cronológica de juntada de
documentos denoto que o recurso foi protocolado no dia 22/09/2021 sem assinatura. As demais petições
também apócrifas. A assinatura digitalizada ou escaneada em peças processuais, sem certificação digital
não tem como ser reconhecidas por autênticas e, portanto, as peças são apócrifas e, por consequência,
inexistentes. Além disso, o CNJ no PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - 0006230-58.2018.2.00.0000 dispôs
acerca do lançamento de assinatura com certificado digital em processo tramitando por meio físico,
concluindo pela sua impossibilidade. É o que me cumpria informar. Friso. Conforme a Medida Provisória nº
2.200-2, de 24 de agosto de 2001, em especial as disposições do Art. 1º e parágrafo único do Art. 6º, a
assinatura com uso de certificação digital visa garantir a autenticidade, integridade e validade jurídica de
documentos EM FORMA ELETRÔNICA. Portanto, tais documentos e peças juntadas aos autos de fls. 220
e s.s. são apócrifas. E, nesse sentido, não podem ser admitidos. Portanto, como as peças de fls. 220 e s.s.
não possuem validade jurídica, seja por não ter sido apresentado a via original consoante a Lei 9.800/99,
seja porque apócrifa, determino seja certificado o trânsito em julgado da sentença publicada em
15/09/2021 e ARQUIVADO o feito com as baixas no sistema. Realizada a diligencia, arquivem-se os
autos, independente de nova conclusão. Intimem-se.
valor das mercadorias extraviadas e mais danos extrapatrimoniais. Junta documentos de fls. 34/469.
Citada, não houve conciliação e a empresa ré seguradora apresentou contestação de fls. 502/539
alegando preliminar de ilegitimidade ativa para, no mérito, alegar que a parte autora descumpriu clausula
contratual que previa adoção de medidas de gerenciamento de riscos e da omissão de averbação das
mercadorias, uma vez que o autor não teria realizado o monitoramento da operação de transporte e ainda
teria indicado mercadorias transportadas com valor zero, ou seja, sem valor. Tece considerações sobre o
contrato de transporte e alega não haver direito no pleito autoral tanto no que diz respeito aos danos
materiais como extrapatrimoniais. Pede a improcedência dos pedidos. Junta documentos de fls. 540/643.
Aberto 2º volume. Decisão INDEFERINDO o pedido de tutela antecipada/urgência da parte autora. Fls.
648. Réplica da parte autora de fls. 651/655. Foi determinada a inclusão no polo ativo da demanda de
todos os proprietários das cargas roubadas. Fls. 666. Citados, tais empresas manifestaram não ter
interesse no feito ou não manifestaram, conforme certidão de fls. 980/981. As empresas CIMENTOS do
BRASIL e CONSÓRCIOS MAC-PAVOTEC manifestar interesse, sendo que este juízo em decisão de fls.
997 as admitiu como assistentes, revogando decisão anterior. Determinado que as partes eventualmente
indicassem ou juntassem outras provas, houve manifestação de fls. 1000 da parte assistente CIMENTOS
do BRASIL requerendo mais prazo; de fls. 1006 da empresa autora pugnando pelo julgamento da lide por
não haver mais prova a produzir; e de fls. 1013 da parte ré requer, acaso superado a preliminar alegada
em contestação, prova pericial e documental. Vieram conclusos. DECIDO. O processo está em ordem. As
partes representadas. Os interessados habilitados intimados e cientes dos termos da ação. O feito está
pronto para julgamento e não demanda profunda incursão jurídica. Antes de adentrar ao mérito, friso que a
relação travada entre a parte autora e a parte ré não é de consumo. A relação jurídica entre seguradora e
transportadora é de caráter mercantil, não podendo, em regra, serem aplicadas as normas inerentes às
relações de consumo, pois as mercadorias subtraídas não tinham como destinatária final qualquer das
partes da relação contratual. Raciocínio diverso seria se a autora empresa de transporta contratasse o
seguro com o escopo de proteger a sua frota veicular ou contra danos causados a terceiros em acidente.
Nesse caso, a transportadora seria destinatária final de um contrato de seguro e, portanto, cogitar-se-ia
em aplicabilidade do regramento consumerista. Todavia, como o seguro visa a proteção de carga
pertencente a terceiro, o transportador não se enquadra no conceito de consumidor, uma vez que utiliza os
serviços secundários como instrumento dentro do processo de prestação de serviços e com a finalidade
de lucro. Nesse sentido já decidiu o STJ e outros Tribunais Superiores. Passo ao mérito, uma vez que a
alegação trazida em contestação quanto a ilegitimidade ativa da parte autora confunde-se com o mérito a
ser decidido e, portanto, neste particular será analisado. A empresa autora ajuizou esta ação de cobrança
c/c dano extrapatrimonial visando receber o pagamento decorrente do contrato de seguro entabulado com
a parte ré. Para tanto esclarece que teve a carga de um dos seus caminhões roubada e que houve a
negativa da seguradora ré em pagar o sinistro ocorrido, razão pela qual ajuizou esta ação de cobrança e
de danos. O sinistro ocorreu no dia 19 de outubro de 2015, tratando-se de roubo da carga de propriedade
de diversas pessoas e, no dia 30 de novembro de 2015 recebeu da seguradora ré uma carta negando o
pagamento do sinistro, sob o fundamento de que a empresa autora não cumpriu a cláusula de
Gerenciamento de Riscos e Averbações, em dissonância com a cláusula contratual de medida mínimas
obrigatórias de gerenciamento de risco. Pois bem. Destaco que o argumento da empresa ré não é afeto a
comprovação da ilegitimidade da empresa autora, isto porque a legitimidade para ingressar com ação da
cobrança decorre da existência do contrato do seguro entre as partes fato este que é incontroverso nos
autos. A bem da verdade, a ausência de comprovação de pagamento da carga roubada aos seus
proprietários, é matéria relacionada ao mérito da ação, porquanto trata-se de fato impeditivo do direito do
autor. Feita essa ponderação passo a analisar o argumento da seguradora ré. Razão lhe assiste, pois os
documentos juntados de fls. 74 e s.s. não são aptos a comprovar que a empresa autora realizou o
pagamento dos valores devidos as proprietárias das mercadorias roubadas. Tal fato, inclusive, resta
incontroverso nos autos conforme se extrai da expressa manifestação da autora neste sentido, conforme
de denota de sua réplica de fls. 651 e s.s. e petição de fls. 659. Destarte, a empresa autora não conseguiu
comprovar que efetuou o ressarcimento aos proprietários das mercadorias que transportava e que foram
perdidas, de forma que não se desincumbiu do ônus que lhe é imposto, razão pela qual não lhe é devido o
pagamento do valor do sinistro, mesmo porque, lhe importaria em enriquecimento sem causa, pois a
princípio, nenhum prejuízo suportou. O contrato de seguro, nos termos do artigo do , é aquele por meio do
qual "o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado,
relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados". Em especial, o transporte de cargas em
rodovias, hipótese configurada nestes autos, envolve modalidades específicas de proteção securitária, a
saber: Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário para Cargas e Seguro de
Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador por Desaparecimento de Carga. O contrato de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário para Cargas é modalidade de seguro obrigatório, que
decorre de manifesta imposição normativa, e deve ser contratado por qualquer empresa transportadora
cadastrada no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga da Agência Nacional de
Transportes Terrestres. Nesse turno, estabelecida a distinção entre o Seguro RCTR-C e o Seguro RCF-
DC, verifica-se que a apólice objeto dos autos estipula, em verdade, a cobertura de Responsabilidade Civil
Facultativa por Desaparecimento de Carga, firmada entre a Seguradora ré e o Segurado transportadora
autor. Nestes contratos, "a Sociedade Seguradora garante ao Segurado, quando responsabilizado pelo
desaparecimento de bens ou mercadorias que lhe foram entregues para transportar, O REEMBOLSO a
que for obrigado, a título de reparação, por sentença judicial transitada em julgado, ou por acordo com os
terceiros prejudicados, com a anuência da Sociedade Seguradora, desde que atendidas as disposições do
contrato". Portanto, mais uma vez, resta patente a necessidade de comprovação pela empresa
transportadora do pagamento dos valores das cargas/mercadorias transportadas e roubas/furtadas para
ter direito a solicitar contratualmente os reembolsos comprovados dos valores, sem prejuízo de
demonstrar o cumprimento das demais cláusulas contratuais. No mais, deixo de enfrentar os demais
argumentos deduzidos na inicial e contestação e mesmo nas manifestações dos terceiros interessados,
porque não são aptos a infirmar a conclusão de que não houve prova do pagamento do valor das
mercadorias extraviadas e transportadas aos seus proprietários, conforme exposto na fundamentação.
Quanto ao pedido de danos morais, friso não ser devido pela inexistência de prova nos autos de
cometimento de qualquer ato ilícito ou abusivo por parte da parte ré, conforme já assentado nesta
sentença. Ante o exposto, com essas considerações, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos, resolvendo
o processo com julgamento de mérito, na forma do art. 487, I do CPC. Condeno a parte autora no
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que, na regra do art. do , fixo em 10% sobre
o valor atualizado da causa com juros legais e correção pelo INPC a contar desta decisão. P.R.I.
Transitada em julgado, arquivem-se.
não possui registro, o ato fica prejudicado e inviável e o processo deverá ser ARQUIVADO. Friso que há
necessidade de uma perfeita caracterização no instrumento, do imóvel, face o princípio da Especialidade
Objetiva, que norteia o Registro Público nos termos dos arts. 222 e 225 da LRP, e, inexistindo registro,
torna-se inviável o seu cumprimento. Cumpra-se.
para o trabalho é parcial ou total? i) A incapacidade do autor para o trabalho é permanente ou temporária?
j) Há possibilidade de reabilitação do(a) pericianda(o), ainda que para uma atividade diversa da que
exercia? 9. Intimem-se. Dê ciência ao INSS.
487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAIS
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
DAVID SOARES DA SILVA e VERÔNICA MOUTINHO DE MELO. Ele solteiro, Ela solteira.
ENDERSON MODESTO PIMENTEL e MARIJANI DOS SANTOS BARBOSA. Ele solteiro, Ela solteira.
ENIO OLIVEIRA DE SANTIAGO e LYA MARA BRANCHES MOREIRA. Ele solteiro, Ela solteira.
GEORGE DE ARAUJO LEAL e CARLA CAROLINE NUNES DE MELO. Ele divorciado, Ela solteira.
HEITOR NUNES DOS SANTOS e THAISE FERREIRA CARVALHO. Ele solteiro, Ela solteira.
HERNANE FERREIRA BORGES e ROLANGE NAZARÉ CARDOSO RIBEIRO. Ele viúvo, Ela solteira.
IDNEY BITENKURTH DA SILVA e LAURA NEILA COSTA DA SILVA. Ele solteiro, Ela solteira.
IGOR SARMENTO TRINDADE e MARCELLE DO SOCORRO SILVA FARIAS. Ele solteiro, Ela solteira.
JACKSON JONES VULCÃO DAS MERCÊS e ZENILDA PANTOJA RODRIGUES. Ele divorciado, Ela
solteira.
JAIR MARINHO PIMENTEL e ANA CLAUDIA SILVA DA SILVA. Ele solteiro, Ela solteira.
KLEUS MARCELO FERREIRA BORGES e ANA PAULA FERREIRA DOS SANTOS. Ele divorciado, Ela
solteira.
LUCAS NASCIMENTO PAIXÃO e IZABELLE CRISTINA LIRA FERREIRA. Ele solteiro, Ela solteira.
LUCIO CARDOSO DE MEDEIROS FILHO e ARIEL COSTA WANZELER. Ele solteiro, Ela solteira.
LUIS FERNANDO LOURENÇO DA SILVA e MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA GALVÃO. Ele solteiro, Ela
solteira.
MANANCÉS MORAIS DOS SANTOS e LARISSA BARBOSA VALENTE. Ele divorciado, Ela solteira.
MAURICIO JUNIOR BRITO CABRAL e MARINA DOS SANTOS RIBEIRO. Ele solteiro, Ela solteira.
PAULO ROBERTO DA SILVA e SOLANGE DE NAZARÉ DE SOUZA RODRIGUES. Ele solteiro, Ela
divorciada.
WALNAN VIEIRA BARBOSA e ROSÂNGELA MENDES SARMENTO. Ele solteiro, Ela solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 13 de outubro de 2021.
Luciana Loyola de Souza Zumba, Oficiala Registradora do cartório 1º Oficio de Registro Civil das Pessoas
Naturais da Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio o seguinte
casal:
1. CRISTIANI GOMES AOKI e CARLOS ALBERTO DA LUZ CRUZ. Ela é Divorciada e Ela é Divorciado.
Luciana Loyola de Souza Zumba, Oficiala Registradora, o fiz publicar. Belém/PA, 11 de Outubro de 2021.
Luciana Loyola de Souza Zumba, Oficiala Registradora do cartório 1º Oficio de Registro Civil das Pessoas
Naturais da Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio o seguinte
casal:
1. MIKAELLI BAÍA MAIA e RAFAEL SILVA SOLYNO. Ela é Solteira e Ele é Solteiro.
Luciana Loyola de Souza Zumba, Oficiala Registradora, o fiz publicar. Belém/PA, 11 de Outubro de 2021.
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Anderce Mesquita Bahia e Maria Vânia Trindade Nunes. Ele é solteiro e Ela é divorciada.
2. Henrique Rodrigues Santos e Odineiva Castro Gomes. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. Osiel Leonardo dos Santos e Dayane Alessandra Nascimento Abreu. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4. Eric de Souza Ribeiro e Elis Regina da Silva Mendes. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 06 de outubro de 2021.
EDITAL DE PROCLAMAS
490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Ronaldo Rocha Guedes e Marinilda de Oliveira Vale. Ele é divorciado e Ela é solteira
2. João Pedro Pimentel Moreira e Juliana Roberta Paixão da Silva. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. Izan de Lima Faria Junior e Elem Biato de Sousa. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 07 de outubro de 2021.
EDITAL DE PROCLAMAS
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Raul Yussef Cruz Fraiha e Jamile da Silva Vrbská. Ele é solteiro e Ela é divorciada.
2. Lucas da Silva Caldas e Karen Lyane da Silva Nascimento. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. Wellington Rodrigo Santos Martins e Herica Cristina Alves da Silva. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4. Alex da Silva Contente e Regiane Ribeiro Dias. Ele é divorciado e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 08 de outubro de 2021.
EDITAL DE PROCLAMAS
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. João Paulo dos Santos Nobre e Mateus Sechin Melazo. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. Raimundo Jorge Araujo Lima e Mariana da Silva Souza. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. Paulo Estevão Lima Lobo vale e Nathalie Leite de Alcantara. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4. Thiago Gonçalves de Oliveira e Wanessa de Nazaré Mendonça Montenegro. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
5. Marcelo Jayme Assayag e Munike Larissa Amaral Rabelo. Ele é divorciado e Ela é solteira.
6. Mateus Pastana Silva e Thamires Pereira dos Reis. Ele é solteiro e Ela é solteira.
7.Emanuel Bastos Fernandes e Maria do Rosário Cunha. Ele é solteiro e Ela é solteira.
8. Ivaldo Lima de Faria Junior e Talyta da Silva Corrêa. Ele é solteiro e Ela é solteira.
9. Patrick Rusivel Brito de Lima e Aline Maria da Cunha Beltrão Ele é solteiro e Ela é solteira.
10. Diego Figueiredo Bastos e Ana Carla da Silva Rocha. Ele é solteiro e Ela é solteira.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 11 de outubro de 2021.
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. REGINALDO MARTINS TAVARES JUNIOR e MALLU FERNANDA PINHO CORDEIRO. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
2. CLAUDENOR MENDES DA SILVA e ILMA MARIA FREIRE DE LIMA. Ele é divorciado e Ela é solteira.
3. RODRIGO PINHEIRO VAZ e LILIAN VALENTE TELES. Ele é solteiro e Ela é solteira.
4. LUIS CLAUDIO FELIPE CRUZ e KAREN LARISSA FIGUEIREDO DOS SANTOS. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
5. REINALDO FONSECA OLIVEIRA JUNIOR e QUEILA MENDES DA COSTA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
6. TIAGO CALUF NEGRÃO e TAMIRIS CRISTINA DA COSTA LIMA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
7. HIGOR BRAGA CRISTO e ANA PAULA DE SOUSA MARTINS. Ele é solteiro e Ela é solteira.
8. MARCO AURELIO SILVA GIRARD e FERNANDA PAMPOLHA TAVARES. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
9. ANTONIO JOSÉ MENDONÇA BASTOS JUNIOR e AMANDA BORGES DE OLIVEIRA. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
10. MAURICIO SERRÃO FURTADO e ROBERTA PALMEIRA NOGUEIRA BÉLO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
11. FABIO KLEYTON DA SILVA MIRANDA e CLEYLIANE LARISSE FERREIRA DE SOUZA. Ele é solteiro
e Ela é solteira.
12. FERNANDO ANTONIO CUNHA PEREIRA PINTO FILHO e LUNNA TENREIRO ARANHA PINAGÉ DA
SILVA. Ele é solteiro e Ela é divorciada.
13. RUAN RODRIGUES SILVA e CAROLINA RODRIGUES SOUZA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
14. LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS GEMAQUE e RAYSSA MUNIZ MEDINA VIANA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
15. DANIEL CORREA BORGES e MARIA HOZANA DE LEÃO CARVALHO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
16. WENDERSON NONATO FERREIRA DA CONCEIÇÃO e TINAYRA TEYLLER ALVES COSTA. Ele é
solteiro e Ela é solteira.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL DE PROCLAMAS
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. MELQUISEDEC XIMENDES ARAGÃO e VIVIANE SOUZA DA SILVA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. LENNO BRITO MACÊDO e ROSANE CARDOSO ANDRÉ. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. PAULO SÉRGIO DE PAIVA JUNIOR e THACIANE COSTA DE SOUZA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
5. DIEGO MARTINS FILGUEIRAS e DÁVILA DA SILVA VASCONCELOS. Ele é solteiro e Ela é solteira.
6. ALMIR ROSA DOS SANTOS e ANA ANGELICA DE SOUZA ALENCAR. Ele é solteiro e Ela é solteira.
7. MARLON WANDERSON PRUDENCIO PINHEIRO e CAMILA GOMES LOBO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
8. ADAILTON JORGE DOS SANTOS BRAZ e LUCINEIDE DA SILVA TAVARES. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
9. JOSÉ EDUARDO ALVES SILVA e HIONE CRISTINA MARTINS DUARTE. Ele é divorciado e Ela é
divorciada.
FÁBIO BORGES GUSMÃO ELE E DIVORCIADO e MARIANA SOUSA GONÇALVES ELA E SOLTEIRA
ANDERSON DAVID SANTIAGO DOS SANTOS e CARLA CRISTINA PENA DA FONSECA AMBOS
SOLTEIROS
ESLEY DE SOUZA BAIA ELE E DIVORCIADO e ANA CARLA DE ARAÚJO CASTRO ELA E SOLTEIRA
Eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial do Cartório do 4º Oficio, Comarca de Belém, Estado do Pará, faço
afixação deste, neste Oficio e sua publicação no Diário de Justiça. Belém, 13 de Outubro de 2021.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROCESSO: 0809975-21.2020.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0809975-21.2020.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por GILZILENE DA SILVA BARREIROS, portador(a) do RG: 085889823-2-EB/MB e CPF: 291.258.043-91,
a interdição de VERONICA PEREIRA DA SILVA, portador(a) do RG: 4308701-PC/PA 2VIA, CPF:
625.268.983-15, nascido em 30/09/1935, filho(a) de Isidorio Pereira da Silva e Apolinaria Gomes
Rodrigues, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a)
VERONICA PEREIRA DA SILVA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador (a) o (a) senhor (a) GILZILENE DA SILVA BARREIROS, conforme artigo
1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
fica o (a) interdita-do (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do (a) curador (a), todos
os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e
dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador (a); O (a) cura-dor (a), ora
nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compro-misso de bem e
fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para
contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de
curatela. Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial
do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi
decretada a interdição e nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Custas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C.
Após, com o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as
cautelas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital¿
VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0834017-08.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0834017-08.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ELIANE MARIA LOBO DA COSTA, portador(a) do RG: 2932876-PC/PA 3VIA e
CPF: 589.967.702-30, a interdição de MARIA DO SOCORRO LOBO DA COSTA, portador(a) do RG:
2932875-SSP/PA e CPF: 734.294.222-72, nascido em 18/01/1975, filho(a) de Raimundo Ferreira da Costa
e Maria de Nazare Lobo da Costa, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) MARIA DO SOCORRO LOBO DA COSTA, e, por conseguinte, DECRETAR a sua
interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, fi-cando impedido(a) de praticar pessoalmente,
sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação
perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes;b)
Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) ELIANE
MARIA LOBO DA COSTA , o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com
poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou
renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário;
Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela...
c) LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no
prazo de 05 dias (art. 759 CPC), entrar em contato com a vara via e-mail ([email protected]) para
assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e
fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da
publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do
respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada
em au-tos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas,
salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de
comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no
registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua inter-dição e a nomeação
de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da
publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de
interdição deverá ser publicada na rede mundial de computa-dores, no sítio do tribunal e na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça - onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1
(uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas
processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento
da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão
ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98,
§3º, CPC). Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos,
observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública
e o Ministério Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 28 de abril de 2020.
ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Capital¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0852281-39.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0852281-39.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por MARIA LUIZA DE SOUZA SANTOS, portador(a) do RG: 4232991-PC/PA 2VIA
e CPF: 076.733.962-20, a interdição de RAYMUNDO DA FONSECA SANTOS, portador(a) do RG:
1440581-PC/PA 4VIA e CPF: 006.275.262-68, nascido em 17/07/1936, filho(a) de Syrio de Carvalho
Santos e Ecilda da Fonseca Santos, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) RAYMUNDO DA FONSECA SANTOS, e, por con-seguinte, DECRETAR a sua interdição,
com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, fican-do impedido(a) de praticar pessoalmente, sem
assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante
terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b)
Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico,
ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) o(a) MARIA
LUIZA DE SOUZA SANTOS qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes
limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia
de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que,
com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela... c) LAVRE-
SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em contato
com a vara via ema-il ([email protected]) para assim agendar o comparecimento à secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a)
curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar con-
tas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa
com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos pre-sentes (art. 553 do
CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a)
cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão uni-versal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se
Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a
decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no
art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de
pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde
permanece-rá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, em razão
da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das custas. Após o trânsito em julgado e
cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, obser-vando-se as cautelas de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões
e os ofícios necessários. Belém, 16 de junho de 2021. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0847027-51.2020.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0852281-39.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por VALQUIRIA SOUZA MIRANDA, portador(a) do RG: 1544951-PC/PA 2VIA e
CPF: 268.318.802-15, a interdição de OSVALDINO DE OLIVEIRA MIRANDA, portador(a) do RG: 3345-
CREA/PA/AP 2VIA e CPF: 026.552.172-68, nascido em 10/09/1941, filho(a) de Rosthckildes Ferreira de
Miranda e Helena de Oliveira Miranda, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) OSVALDINO DE OLIVEIRA MIRANDA, e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição,
com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem
assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante
terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b)
Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurí-dico,
ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); NO-MEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) VALQUIRIA
SOUZA MIRANDA, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes
limitados à gestão e adminis-tração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia
de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que,
com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela... c) LAVRE-
SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em contato
com a vara via email ([email protected]) para assim agendar o comparecimento à secretaria
deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fiel-mente exercer o encargo; d) Fica o(a)
curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar
contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da
Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art.
553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for
o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-
se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a)
a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto
no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de
pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de
computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes,
com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, em razão
da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das custas. Após o trânsito em julgado e
cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões
e os ofícios necessários. Belém, 15 de junho de 2021. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital¿.
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0859430-86.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0859430-86.2019.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por JACIRA DE NAZARE FREITAS VIEIRA, portador(a) do RG: 6950141-PC/PA e CPF: 042.246.122-91,
a interdição de RAYMUNDO ALDO DE PAIVA VIEIRA, portador(a) do RG: 4285589-PC/PA 2VIA, CPF:
000.579.162-68, nascido em 22/06/1936, filho(a) de Arthur de Sousa Vieira e Nair Paiva Vieira, que o
impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte
final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a) RAYMUNDO ALDO DE
PAIVA VIEIRA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a interdição, nomeando-
lhe curador (a) o (a) senhor (a) JACIRA DE NAZARE FREITAS VIEIRA, conforme artigo 1.767 e seguintes,
do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o (a) interditado
(a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do (a) curador (a), todos os atos da vida civil
que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador (a); O (a) curador (a), ora nomeado (a),
deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes para vender, permutar e onerar
bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome
do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de curatela. Expeça-se Mandado de
Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial do Cartório de Registro Civil
Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se mandado de averbação para
constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi decretada a interdição e
nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e
curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral comunicando da
sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Custas pelo autor, caso não seja
beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo,
observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC. Registre-
se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C. Após, com
o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as cautelas de
praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital¿
VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0803032-22.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora LUCIANA MACIEL RAMOS, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0803032-22.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por IOLANDA BARROS DAMASCENO, portador(a) do RG: 2275914-PC/PA 5VIA e
CPF: 109.541.202-72, a interdição de YOLITA BARROS DAMASCENO, portador(a) do RG: 2740499-
PC/PA 2VIA, CPF: 402.567.822-53, nascido em 08/06/1930, filho(a) de Higino Pereira de Barros e Antonia
Brasilina R Barros, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final
da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdição definitiva de YOLITA BARROS DAMASCENO, declarando-o(a) relativamente incapaz de
exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de
acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curador(a) o(a) requerente IOLANDA
BARROS DAMASCENO, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo deverão constar as
restrições determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens
imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a)
interditado(a). Ditas restrições devem constar nos termos de curatela. Em razão do disposto no artigo 755,
§ 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a
presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na
imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias,
constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites da
curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 14 de maio de 2021. LUIZ OTAVIO OLIVEIRA MOREIRA Juiz de Direito
Respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém¿.
LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0835902-23.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora LUCIANA MACIEL RAMOS, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento ti-verem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0835902-23.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ROZANE DO SOCORRO SILVA DE OLIVEIRA, portadora do RG de nº.
2077281, inscrita no CPF sob o nº. 352.251.812-87, a interdição de WALDENEI PENA SILVA, brasileiro,
portador do CTPS de nº. 76531 e inscrita no CPF sob o nº 207.927.002-87, que o impossibilita de praticar
qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o
exposto, nomeio como Curadora do Interditado WALDENEI PENA SILVA, a requerente ROZANE DO
SOCORRO SILVA, a qual deverá prestar o compromisso legal, mediante assinatura do respectivo termo
de compromisso, do qual deverão constar todas as restrições determinadas por este juízo, quais sejam, a
curadora não poderá vender, permutar e onerar bens imóveis da interditada, bem como não poderá
contrair empréstimos em nome dela. Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo
Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e
imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional
de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a)
interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as
formalidades legais, arquivem-se os autos. Com o trânsito em julgado desta sentença, oficie-se ao Cartório
de Registro Civil competente, remetendo-lhe cópia da presente sentença, a fim de que seja devidamente
averbada a substituição do curador. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os
autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 19 de outubro de 2020. JOÃO
LOURENÇO MAIA DA SILVA. Juiz de Direito Titular da 2 Vara Cível e Empresarial da Capital¿.
LUCIANA MACIEL RAMOS
Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
EDITAL DE CITAÇÃO
O(A) Dr(a). ROBERTO ANDRES ITZCOVICH, Juiz(a) de Direito Titular da PA, Estado do Pará, na forma
da Lei e etc.
FAZ SABER a todos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tomarem, que por este Juízo,
processam-se os autos da AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM
COBRANÇA ¿ Processo n.º 0861449-65.2019.8.14.0301, proposta por AUTOR: DAYSEANE
DAMASCENO SILVA em desfavor de MARCIO DE SOUZA XAVIER (CPF 613.105.732-04) antes com
endereço à Rua Domingos Marreiros, 1701, apto. 103 - Fátima, Belém/PA, CEP 66060-160, e atualmente
em local incerto e não sabido, que por meio deste fica citado para que tomem ciência da presente ação,
bem como apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias úteis, ficando consignado que não sendo
contestada a ação presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo requerente na inicial
(arts. 285 e 319, CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância,
determinou o MM. Juiz a expedição do presente edital que será afixado no local público de costume e
publicado conforme determina a Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 07 de
outubro de 2021.
Juiz de Direito
500
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE MARABÁ
JOSE CARLOS ESPIRITO SANTO SARDINHA JUNIOR (ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de
Justiça do Estado do Pará 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marabá DESPACHO
Considerando que o plano de gestão do Poder Judiciário do Estado do Pará no biênio 2021/2023, tem
como meta a intensificação da digitalização e virtualização do acervo fÃ-sico remanescente e que
o plano de ação desta 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial para o ano de 2021 tem como meta a
digitalização de todos os feitos em andamento na Vara, aliados à necessidade de otimização dos
serviços para celeridade processual, determino a remessa destes autos pela Secretaria Judicial Ã
Central de Digitalização e Migração para o processo eletrônico (PJE). Após, a digitalização e
virtualização, retornem conclusos. Ciência às partes mediante publicação no DJE. Marabá-PA, 05
de Outubro de 2021. PROCESSO: 00157301520148140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AIDISON CAMPOS SOUSA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 06/10/2021 EXEQUENTE:PONTO INFO COMERCIO E SERVICOS
INFORMATICA LTDA EPP Representante(s): OAB 10065 - MARLI SIQUEIRA FRONCHETI
(ADVOGADO) OAB 39336 - RENATO AUGUSTO PANIAGO MACIEL (ADVOGADO)
EXECUTADO:CONSORCIO AGUAS DE MARABA Representante(s): OAB 11126 - CARLA RENATA
MOREIRA PEREIRA NASCIMENTO (ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marabá DESPACHO Considerando que o plano de
gestão do Poder Judiciário do Estado do Pará no biênio 2021/2023, tem como meta a
intensificação da digitalização e virtualização do acervo fÃ-sico remanescente e que o plano de
ação desta 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial para o ano de 2021 tem como meta a digitalização de
todos os feitos em andamento na Vara, aliados à necessidade de otimização dos serviços para
celeridade processual, determino a remessa destes autos pela Secretaria Judicial à Central de
Digitalização e Migração para o processo eletrônico (PJE). Após, a digitalização e
virtualização, retornem conclusos. Ciência às partes mediante publicação no DJE. Marabá-PA, 05
de Outubro de 2021. PROCESSO: 00209493820168140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AIDISON CAMPOS SOUSA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 06/10/2021 REQUERENTE:MARA LUCIA DA SILVA RODRIGUES Representante(s):
OAB 17612 - JOELSON FARINHA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 24293 - CLAUDIO MARINO FERREIRA
DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:MATEUS SUPERMERCADOS SA Representante(s): OAB 8.072 -
PEDRO IVO AUGUSTO SALGADO MENDES DA COSTA (ADVOGADO) . Processo n°: 0020949-
38.2016.8.14.0028 AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS Requerente: MARA LÃCIA DA SILVA
RODRIGUES Requerido (a/s): MATEUS SUPERMERCADOS S/A TERMO DE AUDIÃNCIA Ao vigésimo
primeiro (21°) dia do mês de setembro (09) do ano de dois mil e vinte e um (2021), às 09h, na sala de
audiências desta 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marabá/PA, onde se achava presente o
ExcelentÃ-ssimo Senhor Doutor AIDISON CAMPOS SOUSA, Juiz de Direito desta Vara, comigo a
serventuária do TJ/PA, ao fim assinado, feito o pregão, respondeu a parte autora MARA LÃCIA DA
SILVA RODRIGUES (RG nº 4633634 PC/PA e CPF nº 562.772.612-15), acompanhada por seu
advogado Doutor JOELSON FARINHA DA SILVA, OAB/PA nº 017612. Ausente a parte requerida.
Iniciaram-se os trabalhos. Aberta a audiência, a instrução restou prejudicada, diante da ausência da
parte requerida, embora intimada para comparecimento ao ato. Dou por encerrada a instrução. D E L I
B E R A à à O: Ciente a parte autora do prazo de 15 (quinze) dias para alegações finais. Após,
intimem-se a requerida para a mesma providência. Por fim, conclusos. Cumpra-se. Nada mais havendo,
mandou o MeritÃ-ssimo Juiz de Direito, Ã s 10h24 encerrar o presente termo, que, lido e achado, vai
devidamente assinado por todos. Eu,______, Brunna Lima Soares, Analista Judiciária â
Ãrea/Especialidade: Direito, este digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Requerente: Advogado:
PROCESSO: 00402146020158140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AIDISON CAMPOS SOUSA A??o: Procedimento
Sumário em: 06/10/2021 REQUERENTE:AURILENE CAVALCANTE SANTOS Representante(s): OAB
15647 - DANIELLE RIBEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14683 - EDEN RODRIGO DA SILVA MELO
(ADVOGADO) REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SAGURO DPVAT
Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A -
ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marabá DESPACHO Considerando que o
plano de gestão do Poder Judiciário do Estado do Pará no biênio 2021/2023, tem como meta a
intensificação da digitalização e virtualização do acervo fÃ-sico remanescente e que o plano de
ação desta 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial para o ano de 2021 tem como meta a digitalização de
todos os feitos em andamento na Vara, aliados à necessidade de otimização dos serviços para
celeridade processual, determino a remessa destes autos pela Secretaria Judicial à Central de
503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
responsabilidade pessoal do devedor - art. 517 do CPC.      7. Não sendo localizados ativos
financeiros ou veÃ-culos, intime-se a parte exequente para requerer o que lhe convier no prazo de cinco
dias e caso pretenda a penhora de imóveis deve apresentar matrÃ-cula dos mesmos, ante a redação
do art. 844 do CPC. Â Â Â Â Â 8. Oportunamente, retornem conclusos, notadamente em caso de
requerimento das partes.      Intimações e diligências necessárias. Cumpra-se.     Â
Servirá este, mediante cópia, como citação/intimação/ofÃ-cio/mandado/carta precatória, nos
termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da Justiça nº 4294, de 11/03/09 e da Resolução
nº 014/07/2009.      Após, conclusos.      Publique-se. Intimem-se.      Marabá/PA,
08 de outubro de 2021. TADEU TRANCOSO DE SOUZA Juiz de Direito Substituto
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROCESSO: 0013314-69.2017.8.14.0028
DECISÃO.
1- Designo audiência para inquirição da testemunha FELIPE NOVAES DE SOUZA para o dia 07 DE
DEZEMBRO DE 2021, ÀS 11H00MIN, na sala de audiência desta Vara, por meio da plataforma virtual
Microsoft Teams, devendo ser enviado o link da audiência para o número de telefone (94) 99233-6838.
Ressalto que, recentemente, a mencionada testemunha, que é funcionário da Equatorial Energia, foi
inquirida nos autos do processo nº. 0005833-21.2018.8.14.0028, em trâmite nesta vara, tendo sido
intimada através do citado contato telefônico (certidão de fl. 19 do processo nº. 0005833-
21.2018.8.14.0028).
3- O acusado é revel.
INTIMAÇÃO
O(a) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). MARCELO ANDREI SIMÃO SANTOS, Juiz(a) de Direito da 2ª Vara
Criminal desta Cidade e Comarca de Marabá(Pa), no uso de suas atribuições legais, etc...
Por meio deste fica(m) INTIMADO(s) o(a) advogado(a): DR. CLAUDIO MARINO FERREIRA DIAS,
OAB/PA N. 24.293 E DR. DANIEL LEÃO ALENCAR, OAB/MG N. 166.579 para que compareça (ou
substabeleça) à audiência de designada para dia 25/11/2021, às 10h30min, nos autos da ação penal
de n° 0001682-75.2019.8.14.0028, movida pelo Ministério Público do Estado do Pará em face de
ELIEZER FERREIRA DE ALMEIDA.
Diretor de Secretaria
DECISÃO
Visto os autos.
Defiro o requerimento de fls. 367, de modo que reconsidero a multa aplicada ao advogado ROGÉRIO
ALMEIDA DIAS, OAB/PA 12.844, às fls. 226, haja vista a justificativa apresentada pelo assistente de
acusação, bem como por ter apresentado alegações finais posteriormente. Assim, oficie-se à OAB/PA e à
Seccional da OAB deste Município solicitando a revogação das comunicações outrora remetidas e
comunicando a presente reconsideração e demais baixas necessárias. Intime-se o referido advogado, via
DJE, da presente decisão. Ulteriormente, cumpram-se as demais disposições da decisão de fls. 359.
COMARCA DE SANTARÉM
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
Charlesson Fernandes do Carmo Diretor de Secretaria Mat. TJE/PA 8122-1
Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
autos em epígrafe, para que possa ser digitalizado e migrado para o Sistema PJE. Santarém, 07/10/2021.
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Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Nos termos do provimento 006/2009-CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório: 1- De ordem do MM Juiz de
Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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Direito Titular da 2ª VCE de Santarém, Dr. Alexandre José Chaves Trindade, intime-se o (a) advogado (a)
ao norte mencionado (a) a fim de que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas proceda a devolução dos
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514
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Processo 0808879-08.2021.8.14.0051
Expeço intimação, via Diário da Justiça, à advogada DRA. PRISCILLA RIBEIRO PATRÍCIO para que
apresente, no prazo de dez dias, resposta à acusação em favor do denunciado FELIPE DA SILVA
MOTA nos autos acima mencionados. CUMPRA-SE, dado e passado nesta Cidade e Comarca de
Santarém aos doze dias do mês de outubro de dois mil e vinte e um. Genildo Sousa Miranda, Diretor de
Secretaria da 1ª Vara Criminal de Santarém
E D I T A L D E I N T I M AÇÃO
P R A Z O 15 D I A S
O Dr. Flávio Oliveira Lauande, MM. Juiz de Direito Titular da Vara de Execução Penal da Comarca de
Santarém, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais, etc..
FAZ SABER a quem este ler ou dele tomar conhecimento, INTIME-SE o apenado ELONILSON CESAR
LIRA DE OLIVEIRA, brasileiro, paraense, filho de César Augusto de Oliveira e Maria de Nazaré Lira de
Oliveira, nascido em 09/12/1978, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que, tome ciência da
sentença que determinou a conversão das penas restritivas de direitos que lhe foram aplicadas nos autos
do processo nº 0012427-74.2011.814.0051 em privativa de liberdade, a ser cumprida no regime aberto;
bem como para que mantenha contato com o setor interdisciplinar da Vara de Execução Penal desta
Comarca, através do aplicativo WhatsApp (93) 99134-6704, com a finalidade de dar início ao cumprimento
da pena que lhe foi imposta. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade de Santarém, Estado do Pará,
Secretaria da Vara de Execução Penal de Santarém, aos 23 dias do mês de setembro de 2021. Eu, ____,
Ádria Gonçalves Ribeiro, Analista Judiciário, digitei e subscrevo.
decisão que fixou as medidas protetivas em seu desfavor, em caso eventual descumprimento de
medidas protetivas de urgência poderá acarretar a caracterização do crime previsto no art. 24-A da
Lei nº 11.340/2006.          No que tange ao pedido de afastamento, verifico que em face do
decurso do tempo, deve a requerente acionar a esfera cÃvel.          Confiro a esta decisão
força de OFICIO.          Esta decisão serve como OFÃCIO ao: 1.     CEJUSC, para
fins de solucionar questões relacionadas a pensão alimentÃcia, guarda de filhos, direito de
convivência, divórcio, reconhecimento e dissolução de união estável, partilha de bens, etc, no que
for cabÃvel ao caso em tela. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
         Dê-se ciência ao Ministério Público.          Nada mais havendo, dê-
se baixa e arquive-se, sendo possÃvel o desarquivamento a qualquer tempo, em caso de nova
manifestação das partes.          Santarém - PA, 08 de outubro de 2021.
     CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA      JuÃza de Direito
PROCESSO: 00024936320198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:GERVASIO VASCONCELOS
DA COSTA Representante(s): OAB 29547 - GUSTAVO INACIO DA LUZ NOGUEIRA (ADVOGADO)
VITIMA:P. S. C. . Processo nº 0002493-63.2019.814.0051 Acusado: Gervásio Vasconcelos da Costa
Advogados: Gustavo Inácio da Luz Nogueira, OAB-PA 29.547 e PÃNYSA SASHA MONTEIRO
MARINHO, OAB-PA 17.604 Â Â Â Â Â Â D E S P A C H O Â Â Â Â Â Â 1. Diante da tempestividade da
apelação interposta pelo réu, conforme certidão retro, abra-se vista dos autos à Defesa para
apresentar razões de apelação, e, após ao Ministério Público para apresentação de
contrarrazões.       2. Apresentadas as razões e contrarrazões ao recurso, remetam-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens desta magistrada.
      3. Cumpra-se. Dê-se prioridade.      Santarém - PA, 08 de outubro de 2021.
     CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA      JuÃza de Direito Titular da Vara do
Juizado da Violência Doméstica e           Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00025152420198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 VITIMA:E. B. R. DENUNCIADO:ADAILSON
SOUSA DA SILVA. Processo nº 0002515-24.2019.814.0051 Ação Penal Acusado: ADAILSON
SOUSA DA SILVA ADVOGADO: THIAGO ERIC DO MONTE BORGES, OAB-PA 20.320 Â DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA (...)  III - DISPOSITIVO       1. Tendo em vista a inexistência de causas que
autorizem a absolvição sumária, MANTENHO o recebimento da denúncia, uma vez que a defesa
não arguiu qualquer matéria que me convencesse a reconsiderar o recebimento da peça acusatória,
notadamente as matérias ventiladas no art. 397 do CPP.       2. Desta feita, designo audiência
de instrução e julgamento para o dia 22 de FEVEREIRO de 2022, às 11h30min, pelo que determino a
requisição do réu, se preso estiver, ou sua intimação pessoal, se solto, ou, ainda, a publicação
da data da audiência por meio de edital, caso esteja em local incerto e não sabido.       3.
Expeça-se mandado de intimação para as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e, sendo
o caso, as testemunhas arroladas pela defesa, devendo constar nos mandados que a ausência
injustificada da testemunha poderá ensejar na instauração de procedimento contra a mesma por crime
de desobediência - Art. 330 do CPB.       4. Atente-se para a existência de eventuais outros
processos, em trâmite contra o mesmo acusado e em face da mesma vÃtima, o qual deverá ser reunido
para a realização da audiência na mesma data, em observância aos princÃpios da eficiência e
celeridade processuais.       5. Intimem-se o Ministério Público, a assistência, se houver,
assim como a defesa.       6. Cumpra-se com eventuais diligências requeridas pelo Ministério
Público.       7. Juntem-se os antecedentes criminais do(s) réu(s), relatando o que constar
sobre outros procedimentos criminais porventura existentes contra o denunciado, inclusive transitado em
julgado. Â Â Â Â Â Â 8. Intimem-se. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â 9. Considerando que na data da
publicação de fl. 16, os prazos processuais dos processos fÃsicos encontravam-se suspensos, renove-
se a intimação do advogado constituÃdo, para regularizar o defeito do instrumento de procuração,
no prazo legal.            Expedientes necessários. Cumpra-se.
           Santarém - PA, 08 de outubro de 2021. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA
MAIA JuÃza de Direito
PROCESSO: 00036576320198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:EULER BELCHIOR ALMEIDA
520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
DE LIMA Representante(s): OAB 12223 - TERRY TENNER FELEOL MARQUES (ADVOGADO) VITIMA:H.
C. S. L. . PROCESSO N° 0003657-63.2019.814.0051 RÃU: EULER BELCHIOR ALMEIDA DE LIMA
                             DESPACHO            Deixo
de receber o recurso interposto, por ser intempestivo, conforme certidão de fl. 66.
           Certifique-se o trânsito em julgado e cumpra-se na integralidade o dispositivo da
sentença, inclusive com a expedição da Guia de Execução.            Após, nada
mais havendo, dê-se baixa e arquive-se, com as cautelas legais.            Belém, 08 de
outubro de 2021. Carolina Cerqueira de Miranda JuÃza de Direito
PROCESSO: 00056175420198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:CRISTIANO DE JESUS
FREITAS DE SOUZA Representante(s): OAB 23523-A - AMIL ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 17603 - ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:J. J. J. . Autos de
Ação Penal DESPACHO        1. Diante da inercia do advogado constituÃdo nos autos, o qual
não atendeu à intimação para apresentar as razões recursais, INTIME-SE pessoalmente o réu
para manifestar se tem interesse em recorrer da sentença condenatória e em caso positivo, que nomeie
novo patrono, no prazo de 05 (cinco) dias.        2. Na hipótese de inercia do acusado, fica
desde já nomeada a Defensoria Pública para patrocinar a sua defesa, devendo os autos ser
encaminhados àquele órgão para a apresentação de razões do recurso.        3.
Apresentadas as razões, vistas ao Ministério Público para oferecer as contrarrazões.
       4. Apresentadas as razões e contrarrazões ao recurso, remetam-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens desta magistrada.
       5. Na hipótese de o réu não ter interesse em recorrer, certifique-se o transito em
julgado, expeça a guia de execução definitiva e arquivem-se os autos com as cautelas legais.Â
       Santarém - PA, 08 de outubro de 2021.      CAROLINA CERQUEIRA DE
MIRANDA MAIA      JuÃza de Direito Titular da Vara do Juizado da Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00066071120208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 08/10/2021 REQUERENTE:C. S. M.
REQUERIDO:R. M. S. . Processo Nº. 0006607-11.2020.8.14.0051 Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) SENTENÃA DE EXTINÿO          Vistos e etc. (...)          III -
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos
princÃpios e demais normas orientadoras da matéria, HOMOLOGO A DESISTÃNCIA e JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÿO DE MÃRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do
CPC.          Deixo de condenar a requerente em custas e honorários por ser beneficiária da
justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispõe sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Pará, isenta à s vÃtimas nos processos de competência do Juizado de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacÃfico no STJ que a extinção pela perda do
objeto não gera sucumbência.          Após, decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição.          Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.          Dê-se ciência ao Ministério Público.
         Expedientes necessários.                    Santarém - PA,
08 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de
Direito
PROCESSO: 00066120820198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROMULO NOGUEIRA DE BRITO A??o: Inquérito
Policial em: 08/10/2021 ENCARREGADO:MANOEL AGENOR COELHO FILHO INDICIADO:SEM
INDICIADOS VITIMA:P. S. S. . Processo nº. 0006612-08.2019.8.14.0200 Indiciado: FRANCISCO PAULO
DA SILVA ALMEIDA Vistos, etc. Em analise aos autos, verificou-se que o contexto apresentado nos autos
configuram os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, razão pela qual declino da
competência para processar e julgar o presente feito, uma vez que escapa, assim, da competência
desta Vara Comum. Destarte, portanto, determino a redistribuição dos autos para a Vara da Violência
Doméstica e Familiar contra a mulher, conforme estabelecido na lei n°9.099/95. Cientificar o
Ministério Público Estadual do teor da presente decisão.  Santarém, 8 de outubro de 2021.
RÃMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de Direito Respondendo pela 1ª Vara Criminal Comarca de
521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Santarém
PROCESSO: 00093898820208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:ANTONIO ADRIANO LOPES
DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 19148 - ALCIR MOTA SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:D. S. M. .
DESPACHO          Considerando a arguição de questões preliminares na resposta Ã
acusação, vistas ao Ministério Público, para manifestação.          Com a juntada do
parecer ministerial, conclusos.          Cumpra-se.        Santarém - PA, 08 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de Direito
Titular da Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00153958220188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:JOSIVALDO DA SILVA
Representante(s): OAB 16877 - AMILTON FARIAS SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:D. B. S. . Processo n.
0015395-82.2018.8.14.0051 Denunciado: JOSIVALDO DA SILVA VÃtima: D. B. S.
      SENTENÃA              Vistos, etc. (...)            Por todo o
exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão
pela qual ABSOLVO o réu JOSIVALDO DA SILVA, da acusação cometimento do delito descrito no
art. 129, § 9º, do Código Penal brasileiro, c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.340/2006, que lhe foi imputada,
fundamentando a absolvição no art. 386, VII, do Código de Processo Penal.
            Sem custas, na forma da lei.             Transitado em julgado,
dê-se baixa e arquive-se.            Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e
arquive-se.            Santarém - Pará, 08 de outubro de 2021.      CAROLINA
CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA      JuÃza de Direito Titular da Vara do Juizado da Violência
Doméstica e      Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE ALTAMIRA
discricionariedade quando se trata de direito fundamental à vida, à saúde e à dignidade. Está o poder
público necessariamente vinculado à promoção da saúde da população conforme os arts. 196 e
227 da CF.          O poder discricionário da administração é, em verdade, um dever de
promover o bem comum. Nesse sentido a percuciente observação de Celso Antônio Bandeira de
Melo1: ¿Na Ciência do Direito Administrativo, erradamente e até de modo paradoxal, quer-se articular
os institutos do direito administrativo, - inobstante ramo do direito público - em torno da idéia de poder,
quando correto seria articulá-los em torno da idéia de DEVER, de finalidade a ser cumprida. Em face da
finalidade, alguém - a Administração Pública - está posta numa situação que o italianos chamam
de `deverosità ¿ isto é, sujeição a esse dever de atingir a finalidade. Como não há outro meio
para se atingir esta finalidade para obter-se o cumprimento deste dever, senão irrogar a alguém certo
poder instrumental, ancilar ao cumprimento do dever, surge o poder, como mera decorrência, como mero
instrumento impostergável para que se cumpra o dever. Mas, é o dever que comanda toda a lógica do
Direito Público. Assim, o dever assinalado pela lei, a finalidade nela estampada, propõem-se, para
qualquer agente público, como um Ã-mã, como uma força atrativa inexorável do ponto de vista
jurÃ-dico¿.          Por outro lado, Ana Maria Moreira Marchesan2, em lapidar artigo em que
versa exatamente sobre o tema em questão, arremata: ¿Partindo-se da premissa de que nenhuma
lesão ou ameaça de lesão a direito (individual, coletivo, difuso, público ou privado) não seja
passÃ-vel de apreciação pelo poder judiciário, resta concluir que também a discricionariedade
administrativa está sujeita ao controle jurisdicional¿.          Feitas essas considerações,
não há como persistir a surrada alegação de que o Judiciário não poderia intervir na esfera - dita
discricionária - da Administração.          Do mesmo modo, com relação ao deferimento
de multa pelo descumprimento da obrigação de fazer, destaco que, embora inexista previsão legal
especÃ-fica para o sequestro de dinheiro da Fazenda Pública, excetuada a ocorrência das situações
previstas no art. 100, § 2º, da Constituição Federal, na espécie seria viável o bloqueio para o
custeio do tratamento postulado, em aplicação ampla do art. 536, caput e § 1º, do Código de
Processo Civil, devendo ser relativizados os princÃ-pios que norteiam a proibição do bloqueio de valores
dos entes públicos ante a primazia dos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana, à saúde
e à vida.          Nesse passo, a determinação, pelo Poder Judiciário, de quantia
suficiente para pagamento do tratamento de saúde não infringe o princÃ-pio constitucional da
Independência dos Poderes - art. 2º, CF -, posto que a autoridade judiciária tem o poder-dever de
reparar lesão a direitos - art. 5º, XXXV, CF.          Sob esse prisma, não há violação
de tais princÃ-pios, dado que é a própria Constituição que impõe aos entes federados o dever de
proceder à reserva de verbas públicas para atendimento das demandas referentes à saúde da
população.          No caso em comento, a obrigação é de fazer, podendo o
magistrado, com base no artigo 536, § 1º, do Código de Processo Civil, determinar a realização das
medidas necessárias para o cumprimento da tutela especÃ-fica, garantindo o resultado prático da
demanda, equivalente ao adimplemento (fornecimento de alimento especial), de maneira a garantir a
sobrevivência digna do paciente, sob pena de tornar-se inócua a medida.          Em se
tratando de ação que busca o fornecimento de tratamento médico e, tendo em vista, a
imprescindibilidade da medida, entendo que os documentos juntados pelo autor com sua inicial
demonstram cabalmente as seguintes situações: 1. O paciente é acometido de moléstia grave; 2.
Diante desta moléstia imprescindÃ-vel o fornecimento do alimento especial; 3. O paciente não tem
condições de custear o tratamento, sem que tal fato prejudique sobremaneira seu orçamento familiar.
         Vejamos o que diz a jurisprudência sobre o assunto: APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO
CIVIL PÿBLICA - MENOR PORTADOR DE ALERGIA ALIMENTAR (CID K 52.2) - NECESSIDADE DE
FORNECIMENTO DE SUPLEMENTO ALIMENTAR - LEITE ESPECIAL NEOCATE ADVANCE -
APRESENTAÿÿO DE PRESCRIÿÿO MÿDICA ATUALIZADA - OBRIGAÿÿO DA UNIÿO, DOS
ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÃPIOS ANTE A SOLIDARIEDADE - AUSÿNCIA DE
RECURSOS FINANCEIROS PARA O CUSTEIO DO TRATAMENTO - DIREITO ÿ VIDA E ÿ SAÿDE -
ÿNUS DO ESTADO LATO SENSU - AMPARO CONSTITUCIONAL E LEGAL - PROVIMENTO DO
RECURSO. ¿ÿ obrigação do Estado (União, Estados-membros, Distrito Federal e MunicÃ-pios)
assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação ou congênere
necessário à cura, controle ou abrandamento de suas enfermidades, sobretudo as mais graves. Sendo o
SUS composto pela União, Estados-membros e MunicÃ-pios, é de reconhecer-se, em função da
solidariedade, a legitimidade passiva de quaisquer deles no polo passivo da demanda¿.1 ÿ função
do Estado, lato sensu, garantir a saúde de todos e, restando satisfatoriamente comprovada nos autos a
indispensabilidade do tratamento, em face da ausência de condições financeiras em adquiri-lo, é
incumbência do ente público fornecê-lo. (APELAÿÿO CÃVEL Nº 0002875-83.2012.815.0371, 1ª
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Câmara Especializada CÃ-vel, Tribunal de Justiça do Estado da ParaÃ-ba, Relator: Desª. Maria de
Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti, Julgado em 17/09/2019).¿            Isto posto,
confirmo os efeitos da tutela antecipada outrora deferida e julgo procedente o pleito do autor para
condenar o ESTADO DO PARà na obrigação de fazer descrita na inicial, qual seja, custear o
fornecimento do suplemento alimentar, mensalmente, em favor do paciente ANTONIO LUCAS
FERNANDES DAS CHAGAS PESSOA, enquanto perdurar o seu tratamento e houver recomendação
médica, sob pena de pagamento de multa diária no importe de R$ 500,00 (quinhentos reais) até o
limite de 60 (sessenta) dias multa.          Fica o requerido cientes também de que, em se
tratando de obrigação de fazer, pode o magistrado, com base no artigo 536, § 1º, do Código de
Processo Civil, determinar a realização das medidas necessárias para o cumprimento da tutela
especÃ-fica, inclusive o sequestro de dinheiro da Fazenda Pública para o custeio do tratamento postulado,
garantindo o resultado prático da demanda, equivalente ao adimplemento (fornecimento de suplemento
alimentar), de maneira a garantir a sobrevivência digna do paciente, sob pena de tornar-se inócua a
medida.          Por fim, considerando que eventual descumprimento das obrigações
impostas nestes autos constitui, em tese, ato de improbidade administrativa (Lei 8429/92), bem como
crime, em caso de descumprimento, devem os autos ser encaminhados ao Ministério Público para o
que entender devido.          Por conseguinte, extingo o processo com resolução do
mérito, com base no art. 487, I do Código de Processo Civil.          Não obstante vencida
a Fazenda Pública, entendo que não é o caso de aplicação do § 3º, II, do art. 496 do NCPC,
porquanto não consistindo a condenação em prestação única, contudo em valor certo sem prazo
pré-fixado, a soma de doze parcelas (art. 292, §§ 1º e 2º do NCPC) não alcança o limite lá
estabelecido.          Assim, em sendo a prestação inferior a quinhentos salários mÃ-nimos,
deixo de submeter a sentença ao duplo grau de jurisdição (art. 496, § 3º, do CPC).
         Deixo de condenar em custas e em honorários advocatÃ-cios, com fulcro no que
dispõe o artigo 18, da Lei n. 7.347/1985.          Dê-se ciência ao MP.
         Publique-se, Registre-se e Intime-se.          Certificado o trânsito em
julgado, dê-se baixa e arquive-se com as cautelas de estilo.          Altamira/PA, 08 de
outubro de 2021.          JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA          Juiz de
Direito Titular 1 Discricionariedade e Controle Jurisdicional. 2ª Ed. 5ª tiragem. Malheiros Editores,
2001, p. 2 in `O PrincÃ-pio da prioridade absoluta aos direitos da criança e do adolescente e a
discricionariedade administrativa¿, artigo publicado na Revista do Ministério Público nº 44 Fórum
de: ALTAMIRA  Email: [email protected]   Endereço: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes,
1651 CEP: 68.372-020  Bairro: São Sebastião  Fone: (93)3502-9120
PROCESSO: 00038851620188140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Monitória em: 08/10/2021---REQUERENTE:R Z M CONFECCOES LTDA Representante(s): OAB 34718 -
MAURICIO GONCALVES PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:INGRID KAROLINE GOMES
P E R E I R A . P R O C E S S O N Â º 0 0 0 3 8 8 5 - 1 6 . 2 0 1 8 . 8 . 1 4 . 0 0 0 5
                            DESPACHO          R. H.
         Voltando-me os autos conclusos, observo que as partes, após sentença
homologatória (fl. 78), juntaram o termo de acordo em sua forma original (fl. 80/80v). Assim, considerando
que os demandantes pleiteiam a extinção da demanda com arquivamento dos autos, RESOLVO:
         1. Certifique-se o trânsito em julgado, conforme o caso.          2. Após,
nada mais havendo, dê-se baixa e arquive-se com as cautelas de praxe.
            Altamira/PA, 08 de outubro de 2021.             JOSÿ
LEONARDO PESSOA VALENÿA             Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00093105820178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021---REQUERENTE:BANCO BRADESCO CARTOES S A
Representante(s): OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDVALDO
MENEZES DA CUNHA Representante(s): OAB 13721 - WEVERTON CARDOSO (ADVOGADO) .
P R O C E S S O N Â º 0 0 0 9 3 1 0 - 5 8 . 2 0 1 7 . 8 . 1 4 . 0 0 0 5
                            DECISÿO          Vistos,
         Vindo-me os autos conclusos, em atenção ao petitório de fls. 129/130, observo
que, após o julgamento do feito e a interposição de recurso de apelação pelo réu (fls. 112/118),
as partes firmaram acordo, vindo o autor informar o seu cumprimento integral. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desse
modo, considerando que as partes celebraram acordo, o qual foi devidamente cumprido pelo demandado,
verifico que restou prejudicado o recurso de apelação pela perda do objeto.          Isto
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
De ordem da Exma. Sr.ª. LUANNA KARISSA ARAÚJO LOPES MM. Juíza de Direito Titular pela 2ª Vara
Cível e Empresarial, realizo a intimação da REQUERENTE, por meio da sua advogada para que efetue o
pagamento das custas processuais, no prazo de 15 dias. Dado e passado nesta Cidade de Altamira, aos
13 dias de outubro de 2021.
Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE TUCURUÍ
COMARCA DE CASTANHAL
ATO ORDINATORIO
Processo: 0000516-52.2016.8.14.0015.
Classe: MONITÓRIA.
Envolvidos:
Pelo presente Ato Ordinatório fica a parte requerente intimada para em 15 (quinze) dias, realizar o
pagamento das Custas Judiciais pendentes referentes à expedição de mandados, tendo em vista que são
3 requeridos .
SIMONE PINHEIRO
Analista Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROCESSO N. 0805220-02.2021.814.0015
REQUERENTE: K.M.S.R
REQUERIDO: Z.F.D.P.C
DECISÃO/MANDADO
Vistos os autos.
Trata-se de Ação de Divórcio c/c Pedido de Alimentos ajuizada por K.M.S.R, por meio de advogada
habilitada, em face de Z.F.D.P.C, estando as partes qualificadas.
Aduz a autora que se casou com o requerido em 22 de abril de 2016, sob o regime de comunhão parcial
de bens, e que da união advieram o nascimento de dois filhos, J.M.R.P.C. e A.G.R.P.C., os quais se
encontram sob a sua guarda. Afirma que não há bens a partilhar.
Requer, pois, a decretação do divórcio dos litigantes e a fixação de alimentos aos filhos menores do casal,
a serem suportados pelo requerido, no importe de R$ 400,00 (quatrocentos reais).
Aos pais incumbem a educação e o sustento dos filhos. É o que prescreve o art. 229, primeira parte, da
Constituição Federal, a saber: 'os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores (¿)'.
O Código Civil informa essas mesmas diretrizes nos arts. 1566, IV e 1703, estabelecendo o binômio
necessidade e possibilidade para fixação do quantum na prestação alimentícia.
O art. 4º, da Lei 5.478/68 estabelece a previsão do deferimento dos alimentos provisórios, nos seguintes
termos: 'Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo
devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita'.
Portanto, analisando a legislação, observa-se que, para haver direito a alimentos e seu arbitramento
provisório, devem existir os seguintes pressupostos: a) a existência de vínculo de parentesco; b) a
necessidade do alimentando; c) a possibilidade econômica do alimentante; e d) a proporcionalidade entre
a necessidade e a disponibilidade econômica do alimentante.
A existência do vínculo de parentesco está comprovada com as cópias das certidões de nascimento
anexadas.
A possibilidade econômica do devedor, no presente caso, não havendo comprovada a profissão, não pode
ser medida.
Sobre o tema, a eminente doutrinadora Maria Helena Diniz leciona que o alimentante deverá cumprir seu
dever sem que haja desfalque do necessário ao seu próprio sustento, daí ser preciso verificar sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
capacidade financeira, porque se tiver apenas o indispensável à própria mantença, injusto seria obrigá-lo a
sacrifícios que lhe cause grave prejuízo pessoal.
Na hipótese, não sendo possível a este juízo avaliar a capacidade financeira do réu, é razoável supor que
tem este tem condições de prestar alimentos na ordem de 30% do salário mínimo em favor dos dois filhos
menores.
Ante o exposto, com base nas provas acostadas, arbitro os alimentos provisórios em 30% (vinte por cento)
do salário mínimo a serem pagos pelo requerido, mensalmente, à representante legal das crianças, com
deposito na conta bancária informada pela autora até o dia 10 (dez) de cada mês,
Intime-se a parte autora, pessoalmente, por meio de Oficial de Justiça, para comparecer ao ato.
Cite-se o requerido, pessoalmente, por meio de Oficial de Justiça, para comparecer à audiência
designada, ressalvando que o mandado citatório deverá estar desacompanhado de cópia da petição
inicial, assegurando-se, contudo, ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo (art. 695, §
1º, do NCPC). Intime-o ainda acerca do conteúdo da presente decisão.
Esclareço às partes que deverão comparecer à audiência, salvo motivo justificado de impossibilidade, sob
pena de cometimento de ato atentatório à dignidade da justiça com aplicação de multa de até 2% (dois por
cento) do valor da causa, a ser revestida em favor do Estado (art. 334, § 8º, do NCPC), bem como que
deverão estar acompanhados de seus advogados ou defensores públicos (art. 695, § 4º, do NCPC).
Observe a Secretaria e o Sr. Oficial de Justiça para o prazo mínimo em que a citação deverá ocorrer, a
qual deverá se dar com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência (art.
695, § 2º, do NCPC).
Não havendo autocomposição, o requerido poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15
(quinze) dias, a contar da data da audiência em referência, sob pena de revelia, nos termos do art. 344, do
NCPC.
Defiro a gratuidade processual pugnada pela autora, com as ressalvas legais (art. 100, parágrafo único, do
NCPC).
Intime-se e cumpra-se.
PROCESSO N. 0804813-93.2021.814.0015
REQUERENTE: M.H.G.O., A.M.G.O. e D.G.O., legalmente representados por seu genitor H.C.D.O
REQUERIDA: S.S.G.O
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita, com as ressalvas do parágrafo único do art. 100 do CPC/2015.
Trata-se de ação de guarda judicial c/c alimentos e regulamentação de visita ajuizada por M.H.G.O.,
A.M.G.O. e D.G.O., legalmente representados por seu genitor H.C.D.O em face de S.S.G.O.
Alega que o genitor, as crianças se encontravam sob a guarda de fato da requerida, a qual encontra-se
presa pela prática de um crime, razão pela qual pleiteia a guarda unilateral dos menores e dispensa a
fixação de alimentos.
Acostou aos autos cópia das certidões de nascimento, dentre outros documentos.
Hodiernamente, a regra é que a guarda exercida sobre o filho seja compartilhada, haja vista que ambos os
genitores detêm o poder familiar, sendo responsáveis pelo menor, com iguais direitos e deveres. Neste
sentido, é a norma consignada no art. 22 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente ¿
ECA) e o art. 1.584, §2º, do Código Civil.
Deste modo, a concessão da guarda unilateral reclama a renúncia por um dos genitores quanto à guarda
de seu filho, ou a verificação pelo juiz de necessidades específicas deste, tanto em relação à distribuição
do tempo necessário de convívio, como em casos graves e excepcionais que justifiquem o afastamento
relativo a determinado genitor.
Ademais, o regime geral das tutelas de urgência está preconizado no art. 300 do Código de Processo Civil,
o qual unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão, nos seguintes temos:
¿Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo¿.
Desta feita, o pedido formulado na inicial exige a análise dos requisitos para a sua concessão, quais
sejam, a verossimilhança nas alegações, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e a
reversibilidade do provimento antecipado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
No caso dos autos, em um juízo de cognição superficial, verifica-se a verossimilhança das alegações
apostas na peça vestibular pela parte autora, conforme demonstra a consulta ao INFOPEN (ID 34781607),
o qual revela que a requerida encontra-se custodiada no Centro de Recuperação feminino de Castanhal.
O ¿periculum in mora¿, resulta tanto de eventual demora da lide, bem como, pelo fato de que a genitora
que possuía a guarda dos menores encontra-se impossibilitada de assim fazer, estando os menores de
fato com o pai.
Assim, a deferimento da guarda em favor do pai é medida que se impõe neste momento processual,
podendo ser revista posteriormente.
De outro norte, impõe-se conferir a requerida o direito de visita aos filhos menores, o qual entretanto
encontra-se prejudicado ante a situação da genitora.
Desta feita, DEFIRO a guarda unilateral provisória dos menores M.H.G.O., A.M.G.O. e D.G.O, ao
requerente, seu genitor, H.C.D.O .
Expeça-se de imediato o respectivo Termo de Compromisso e Guarda Provisória, nos moldes desta
decisão.
Cite-se a requerida, junto ao CRF, por meio de Oficial de Justiça, para apresentar contestação no prazo
legal com a advertência de que a sua não apresentação de defesa acarretará a decretação da revelia,
sendo considerados verdadeiros todos os fatos narrados na exordial (art. 7º da Lei de Alimentos).
Oficie-se ao CRF.
P. R. I. C.
PROCESSO N. 0804908-26.2021.814.0015
535
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
REQUERIDO: J.R.M.F
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO
Defiro os benefícios da Justiça Gratuita, com as ressalvas do parágrafo único do art. 100 do CPC/2015.
Trata-se de ação de guarda judicial c/c alimentos e regulamentação de visita ajuizada por J.T.D.S.F. e
J.T.D.S.F.L., legalmente representados por sua genitora M.D.S.S em face de J.R.M.F.
Alegam os requerentes serem filhos do requerido, menores de idade, tendo, portanto, necessidade dos
alimentos para sua mantença, educação e vestuário, estando o requerido obrigado a prestá-los.
Sustentam que a genitora, após desentendimento com o genitor, teve que sair de casa deixando os filhos,
bem como que o requerido estaria impedindo a mãe em ter contato com as crianças.
Acostou aos autos cópia das certidões de nascimento, dentre outros documentos.
Requer, a título de alimentos provisórios, a quantia correspondente a 30% (vinte e trinta por cento) do
salário mínimo, bem como a concessão liminar da guarda unilateral à sua genitora.
Aos pais incumbem a educação e o sustento dos filhos. É o que prescreve o art. 229, primeira parte, da
Constituição Federal, a saber: 'os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores (¿)'.
O Código Civil informa essas mesmas diretrizes nos arts. 1566, IV e 1703, estabelecendo o binômio
necessidade e possibilidade para fixação do quantum na prestação alimentícia.
O art. 4º da Lei 5.478/68 estabelece a previsão do deferimento dos alimentos provisórios, nos seguintes
termos: 'Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo
devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita'.
Portanto, analisando a legislação, observa-se que, para haver direito a alimentos e seu arbitramento
provisório, devem existir os seguintes pressupostos: a) a existência de vínculo de parentesco; b) a
necessidade do alimentando; c) a possibilidade econômica do alimentante; e d) a proporcionalidade entre
a necessidade e a disponibilidade econômica do alimentante.
A existência do vínculo de parentesco está comprovada com as cópias das certidões de nascimento
anexadas.
A possibilidade econômica do devedor, no presente caso, não havendo comprovada a profissão, não pode
ser medida.
Assim, presume-se que a quantia pedida é compatível com o ganho de qualquer pessoa maior de idade,
especialmente por se tratar de alimentos em favor de duas crianças.
A eminente doutrinadora Maria Helena Diniz leciona que o alimentante deverá cumprir seu dever sem que
haja desfalque do necessário ao seu próprio sustento, daí ser preciso verificar sua capacidade financeira,
porque se tiver apenas o indispensável à própria mantença, injusto seria obrigá-lo a sacrifícios que lhe
cause grave prejuízo pessoal.
É razoável, no entanto, supor que tem o requerido condições de prestar alimentos na ordem de 30% (trinta
por cento) do salário mínimo, razão pela qual defiro os alimentos provisórios neste patamar.
2) Quanto à guarda
Hodiernamente, a regra é que a guarda exercida sobre o filho seja compartilhada, haja vista que ambos os
genitores detêm o poder familiar, sendo responsáveis pelo menor, com iguais direitos e deveres. Neste
sentido, é a norma consignada no art. 22 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente ¿
ECA) e o art. 1.584, §2º, do Código Civil.
Deste modo, a concessão da guarda unilateral reclama a renúncia por um dos genitores quanto à guarda
de seu filho, ou a verificação pelo juiz de necessidades específicas deste, tanto em relação à distribuição
do tempo necessário de convívio, como em casos graves e excepcionais que justifiquem o afastamento
relativo a determinado genitor.
Ademais, o regime geral das tutelas de urgência está preconizado no art. 300 do Código de Processo Civil,
o qual unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão, nos seguintes temos:
¿Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo¿.
Desta feita, o pedido formulado na inicial exige a análise dos requisitos para a sua concessão, quais
sejam, a verossimilhança nas alegações, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e a
reversibilidade do provimento antecipado.
No caso dos autos, em um j uízo de cognição superficial, verifica-se a verossimilhança das alegações
apostas na peça vestibular pela parte autora, conforme demonstra o Boletim de Ocorrência constante dos
autos, existindo elementos que sustenta a excepcionalidade da guarda unilateral.
Isto porque, o ¿periculum in mora¿, resulta tanto de eventual demora da lide, bem como, no presente caso
resta evidenciado pelo documento de Id 35221742,que os menores foram afastados abruptamente do
convívio com a sua genitora e permaneceram com o pai acusado de crime de violência doméstica.
Assim, a deferimento da guarda em favor da mãe é medida que se impõe neste momento processual,
podendo ser revertida posteriormente.
De outro norte, impõe-se conferir ao requerido o direito de visita aos filhos menores, pelo que fixo: a) As
visitas serão em finais de semana intercalados, resguardando também os feriados e festas de fim de ano;
b) Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal será com a genitora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Desta feita, entendo pelo deferimento provisório da guarda unilateral dos menores J.T.D.S. e J.T.D.S., à
requerente, sua genitora, expedindo-se o competente mandado de busca e apreensão da menor, caso
necessário.
Ante o exposto, com base nas provas acostadas, arbitro os alimentos provisórios em 30% (trinta por
cento) do salário mínimo a serem pagos diretamente à representante legal do menor ou em conta a ser
indicada, bem como defiro a guarda unilateral dos menores à sua genitora, regulamentado o direito de
visita do genitor em finais de semanas alternados, resguardando também os feriados e festas de fim de
ano, sendo o Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal será com
a genitora e o ano novo com o requerido.
Expeça-se de imediato o respectivo Termo de Compromisso e Guarda Provisória, nos moldes desta
decisão.
Cite-se o requerido, no endereço constante na exordial, por meio de Oficial de Justiça, para apresentar
contestação no prazo legal com a advertência de que a sua não apresentação de defesa acarretará a
decretação da revelia, sendo considerados verdadeiros todos os fatos narrados na exordial (art. 7º da Lei
de Alimentos).
Sem prejuízo, proceda-se também ao Estudo de Caso com a parte autora, a menor e a requerida.
P. R. I. C.
PROCESSO N. 0001706-32.2009.814.0015
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor de Secretaria atribuições pra
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a INTIMAÇÃO da parte
autora, através de seu(ua) PATRONO(A), para se manifestar(em) em 05 (cinco) dias acerca do teor da
certidão lavrada e/ou documentos de fls. 126 dos autos.
PROCESSO N. 0004057-69.2011.814.0015
AÇ¿O DE INDENIZAÇ¿O
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor de Secretaria atribuições pra
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a INTIMAÇÃO da(s)
parte(s), através de seu(s) PATRONO(A)(S) habilitado(a)(s) nos presentes autos, para se manifestar(em)
em 15 (QUINZE) dias acerca do LAUDO PERICIAL juntado fls. 214/219 dos autos.
COMARCA DE BARCARENA
parte não se manifesta nos autos há mais de 10(dez) anos, não havendo qualquer movimentação
nos autos após essa data.            Vieram os autos conclusos.           Â
Considerando que o processo está paralisado há mais de 10(dez) anos sem qualquer manifestação,
o que demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, impõe-se o arquivamento do feito, pelo
que julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código
de Processo Civil.            Sem custas, em razão da gratuidade deferida nos autos.   Â
        P.R.I.            Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Â
          Barcarena/PA, 28 de julho de 2021 Carla Sodré da Mota Dessimoni JuÃ-za de
Direito PROCESSO: 00035093120128140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA DESSIMONI A??o:
Procedimento Comum Cível em: 14/10/2021 REQUERENTE:JOSE FLAURO CARVALHO JUNIOR
Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO
PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL. SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos e etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O(A)
autor(a) supra identificado(a) propôs Ação Ordinária contra o ESTADO DO PARA aduzindo que lhe
está sendo negado o pagamento do adicional de interiorização a que tem direito por exercer suas
atividades como servidor militar da ativa no interior do Estado, nos termos do que prevê a Lei Estadual
5.652/1991. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juntou documentos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Despacho inaugural. Â Â Â Â Â Â
   Foi determinado o sobrestamento do feito.          Vieram os autos conclusos.     Â
    à o relatório. DECIDO.          Verifico a desnecessidade de exercÃ-cio do controle
difuso de constitucionalidade, visto que o Supremo Tribunal Federal, no exercÃ-cio do controle concentrado
de constitucionalidade, ao julgar a ADI 6321, da Relatoria da Ministra Carmem Lúcia, declarou a
inconstitucionalidade formal, por vÃ-cio de iniciativa, do inciso IV do art. 48 da Constituição do Pará e
da Lei Estadual nº 5.652/1991, que previram acréscimo de 50% sobre o soldo de servidores militares
estaduais, a tÃ-tulo de adicional de interiorização.          Na mesma ocasião, houve
modulação dos efeitos da decisão para preservar a coisa julgada nos casos somente nos casos que
tenha sobrevindo antes do julgamento da ADI, preservando-se os efeitos decorrentes da norma
impugnada até a data de 21/12/2020.          Eis a ementa: AÿO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. INC. IV DO ART. 48 DA CONSTITUIÿO DO PARà E LEI ESTADUAL
5.652/1991. INSTITUIÿO DE ADICIONAL DE INTERIORIZAÿO A SERVIDORES MILITARES.
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. CO1MPETÃNCIA DE GOVERNADOR PARA INICIATIVA DE LEI
SOBRE REGIME JURÃDICO E REMUNERAÿO DE MILITARES ESTADUAIS. PRINCÃPIO DA
SIMETRIA. AÿO JULGADA PROCEDENTE. MODULAÿO DOS EFEITOS DA DECIS¿O. (ADI
6321, Relator(a): CÃRMEN LÃCIA, Tribunal Pleno, julgado em 21/12/2020, PROCESSO ELETRÃNICO
DJe023 DIVULG 05-02-2021 PUBLIC 08-02-2021). Desse modo, declarada a inconstitucionalidade da
norma, deverá ser reconhecida a sua eficácia, devendo ser observado ainda seu efeito vinculante a este
órgão do poder judiciário, bem como pela administração pública estadual, nos exatos termos do
art. 28, parágrafo único da lei 9868/99.          Assim, em se tratando o feito de processo de
conhecimento ainda em fase inicial, sem citação ou resposta da requerida, impõe-se a extinção do
processo por perda superveniente do objeto em face da decisão vinculante do Supremo Tribunal Federal
nos autos da ADI 6321. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO DISPOSITIVO: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto e
fundamentado, adotando o precedente obrigatório, EXTINGO O PROCESSO SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, pela perda superveniente do objeto COM FULCRO NO ART. 487, INCISO IV do CPC. Â Â Â Â Â
    Sem custas e honorários, feito sob o pátio da justiça gratuita.          PRI    Â
      Transitada em julgado, arquive-se.          Barcarena/PA, 18 de agosto de 2021.
CARLA SODRÃ DA MOTA DESSIMONI JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00057731620158140008
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA
MOTA DESSIMONI A??o: Busca e Apreensão em: 14/10/2021 REQUERENTE:RAIMUNDO MENEZES
LEAL Representante(s): OAB 2554 - GERSON DE OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA TEREZINHA DE OLIVEIRA SILVA. 1ª VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA
COMARCA DE BARCARENA SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos, verifico que a
parte não se manifesta nos autos há mais de 05(cinco) anos, não havendo qualquer movimentação
nos autos após essa data.            Vieram os autos conclusos.           Â
Considerando que o processo está paralisado há mais de 05(cinco) anos sem qualquer manifestação,
o que demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, impõe-se o arquivamento do feito, pelo
que julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.            Barcarena/PA, 21 de
julho de 2021 Carla Sodré da Mota Dessimoni JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00080082420138140008
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROCESSO: 00000051720128140008
REPRESENTANTE: L.M.N.D.B.
REQUERIDO: W.P.L.D.O.
DESPACHO
1. Diante do teor da certid¿o retro, expeça-se novo mandado de intimaç¿o da requerente, nos termos
do despacho à fl. 43.
Juíza de Direito
PROCESSO nº 0000013-91.2012.8.14.0008.
REPRESENTANTE: L.M.N.D.B.
REQUERIDO: W.P.L.D.O.
DESPACHO
1. Tendo em vista o grande lapso de tempo entre a última manifestaç¿o nos autos e a presente data, bem
como, a possibilidade de alteraç¿o da realidade fática, mormente por se tratar de feito atinente à área de
família, intime-se pessoalmente a parte autora para, no prazo de 05 dias, manifestar seu interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinç¿o (CPC, art. 485, III e §1º).
P.R.I.
Juiz de Direito
PROCESSO nº 0146841.51-2015.8.14.0008.
REPRESENTANTE: L.M.N.D.B.
REQUERIDO: W.P.L.D.O.
DESPACHO
1- Intime-se o executado, para pagar os débitos de pens¿o alimentícia, no prazo de 03 dias, provar que
o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo, conforme planilha apresentada às fls. 48/49.
Juíza de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0006902-80.2020.8.14.0008
VITIMA: A. C. ¿ O. E.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0008574-94.2018.8.14.0008
VITIMA: J. A. B. D. S.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR o acusado: MARCOS DOS SANTOS SILVA, natural de Barcarena/PA, nascido
em 01/12/1979, RG 3152262, filho de Miguel da Silva e Maria do Socorro dos Santos Silva,
ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta
Vara Criminal os autos da Ação Penal n.º 0008574-94.2018.8.14.0008, capitulada nos, ARTS. 303, 305 E
306 DA LEI Nº 9.503/1997, tendo como vítima: J. A. B. D. S. bem como para que apresente RESPOSTA
ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo
arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário, ficando advertido que caso não apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não
constituir advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara
Criminal (sito à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para
qualquer consulta.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0005069-61.2019.8.14.0008
VITIMA: G. L. D. S. C.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 21 DA LCP, ART. 147, DO CPB E ART. 24-A DO CPB
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROC. Nº 0007289-95.2020.8.14.0008
VITIMA: E. J. S. M.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0000571-33.2011.8.14.0008
VITIMA: J. C. D. S. B. e S. I. C. B.
DO CPB
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR os acusados: FABIO RAMOS TAVARES, brasileiro, paraense, filho de Santino
Diniz Tavares e Maria de Fátima Ramos e MIZAEL DA COSTA MATOS, brasileiro, paraense, natural de
Muaná-PA, nascido em 25/08/1992, filho de Francisco de Paula Vale Matos e de Maria de Jesus da Costa
Matos, ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tomem ciência de que
tramita nesta Vara Criminal os autos da Ação Penal n.º 0000571-33.2011.8.14.0008, capitulada nos, ART.
157 § 2º, INCISO I e II e ART. 288, § ÚNICO DO CPB, tendo como vítimas: J. C. D. S. B. e S. I. C. B.
bem como para que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de
advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, ficando advertido que caso não
apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor
Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum
Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
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EDITAL DE CITAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0010049-51.2019.8.14.0008
VITIMAS: S. D. S. A. e F. D. S. S.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0007306-34.2020.8.14.0008
VITIMA: T. R. D. S.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 21 DA LCP, ART. 147 DO CPB e ART. 7º, I, II, V DA LEI 11.340/06
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito
à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer
consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0004463-96.2020.8.14.0008
VITIMA: A. C. ¿ O. E.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 306, CAPUT, DO CTB E ART. 309, CAPUT, DO CTB
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O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
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PROC. Nº 0008612-09.2018.8.14.0008
VITIMAS: P. C. D. e R. D. S. B. D.
CAPITULAÇÃO PENAL: ARTS. 155, §1º E §4º, I E IV, 288, TODOS DO CPB
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0007344-46.2020.8.14.0008
VITIMA: M. P. A.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0014514-74.2017.8.14.0008
VITIMA: O. E.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0008653-73.2018.8.14.0008
VITIMA: A. C. O. E.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta
Vara Criminal os autos da Ação Penal n.º 0008653-73.2018.8.14.0008, capitulada nos, ART. 306, DA LEI
Nº 9.503/1977, tendo como vítima: A. C. O. E. bem como para que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO
PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo arguir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, ficando advertido que caso não apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir
advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito
à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer
consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0005631-70.2019.8.14.0008
VITIMAS: A. J. S. S. e I. C. D. S. C. E. E. D. N. E. e S. L. L.
O Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR os acusados: OSENITA OLIVEIRA ARAUJO CRUZ, brasileira, natural de São
Paulo/SP, nascida em 12/07/1986, CPF 527.443.102-04 filha de Maria do Desterro Araújo da Cruz e
Francisco Oliveira da Cruz e AURELIO PASSOS RODRIGUES, brasileiro, natural de São Paulo/SP,
nascido em 03/05/1986, RG nº 44245133 SSP/SP, CPF nº 357.486.318-73, filho de Eder Rodrigues e
Neuma Passos Rodrigues, ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tomem
ciência de que tramita nesta Vara Criminal os autos da Ação Penal n.º 0014514-
74.2017.8.14.00080005631-70.2019.8.14.0008, capitulada no, AART. 171, I DO CPB e ART. 340 DO
CPB, tendo como vítimas: A. J. S. S. e I. C. D. S. C. E. E. D. N. E. e S. L. L. bem como para que
apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos do
art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário, ficando advertido que caso não apresente a Resposta no
prazo estipulado ou se não constituir advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o
Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa
Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0005006-59.2014.8.14.0057
Devidamente autorizado pelo disposto no artigo 1º, § 2º, inciso XI do Provimento 006/2006-CJRMB e
Provimento 006/2006-CJCI, que delegou poderes ao Diretor de Secretaria atribuições para praticar atos de
administração e mero expediente, sem caráter decisório. Intime-se a parte requerente na pessoa de seu
advogado via DJE para, no prazo máximo de 15 (trinta) dias, proceder ao recolhimento das custas finais,
sob pena de inscrição na dívida ativa do Estado do Pará.
COMARCA DE ITAITUBA
Autos nº 00018883320028140024 ATO ORDINATÓRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009
- CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) JOSÉ
LUIS PEREIRA DE SOUSA, OAB/PA 12.993; para que apresente as razões do recurso de apelação do
acusado Fortunato Soares dos Santos. Itaituba ¿Pará, 13 de outubro de 2021. HILDA CRISTINA
PEREIRA DE MOURA Auxiliar de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Itaituba/PA - Matrícula nº
88802094 TJEPA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE TAILÂNDIA
do processo n° 0001950-88.2019.814.0074 - AÃÃO DE GUARDA JUDICIAL , que tramitou perante este
JuÃ-zo e respectiva Secretaria Judicial. Aceito por ela o compromisso, mandou o M. M. Juiz que se
lavrasse o presente Termo, que vai devidamente assinado. Eu,......................................(Regiane de Brito
Pinheiro), Auxiliar Secretaria, digitei este. Eu,................................................(Antônia Eunice de Andrade
Viana), Diretora de Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel, o subscrevi. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara CÃ-vel desta Comarca Compromissada                   ---
--------------------------------------- RAIMUNDA TELMA DA SILVA SANTOS PROCESSO:
00068490320178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Divórcio Litigioso em: 07/10/2021 REQUERENTE:M. S. S. M. H.
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:I. S. H. . ESTADO DO
PARà PODER JUDICIARIO COMARCA DE TAILANDIA/PA Av. Belém, nº 08, Bairro Centro - CEP:
68.695-000 - Fone/fax: (91) 3752-1311 TERMO DE ENTREGA Aos seis (06) dias do mês de outubro do
ano de dois mil e vinte e um (2021), nesta Cidade e Comarca de Tailândia, Estado do Pará, na sala
onde funciona a Secretaria Judicial da 2ª Vara CÃ-vel desta Comarca, e sendo aÃ-, compareceu a Sr.
MARIA SONIA DE SOUZA MATOS HOLANDA ocasiões em que consta como requerente, nos autos do
Processo nº 0006849.03.2017.814.0074 AÃÃO DE DIVORCIO CONSENSUAL , foi entregue a referida
Senhora, por esta Secretaria, a Certidão de Casamento averbada (original) da pessoa acima citada com
o sr. IDALINO DA SILVA HOLANDA, feita sob a matrÃ-cula 068510 01 55 1995 2 00001 002 0000003 41
do Cartório de Registro Civil de TAILANDIA /PA. E nada mais havendo, deu-se este termo por findo que
lido e achado conforme, vai devidamente assinado, pelo recebedor do referido documento
........................................................................................ MARIA SONIA DE SOUZA MATOS HOLANDA
RG.3473017- PC/PA PROCESSO: 00338954020158140040 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Guarda de
Infância e Juventude em: 07/10/2021 REQUERENTE:M. L. P. S. Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) MENOR:C. M. P. MENOR:D. D. P.
REQUERIDO:F. K. C. P. . TERMO DE COMPROMISSO DE GUARDA DEFINITIVO Aos seis (06) dias do
mês de outubro do ano de dois mil e vinte e um (2021), no Fórum Desembargador Sadi Montenegro
Duarte, onde se achava presente o Dr. CHARBEL ABDON HABER JEHA - Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara CÃ-vel desta Comarca, comigo Diretora de Secretaria, de seu cargo abaixo assinado, e sendo aÃ-,
compareceu a Sra. MARCIA LILIANE PEREIRA DA SILVA, brasileira, viúva, atendente, portadora do RG
nº 4466591 PC /PA e CPF nº 613.940.252.20, filha de Agostinho de Lima Pereira e Conceição
Lucimar Souza Pereira, residente na vicinal das chácaras, nº 75, zona rural, a qual foi deferida por este
JuÃ-zo, em 11/12/2019, a GUARDA DEFINITIVA dos infante COSME MURILO PEREIRA, nascido em
07/02/2013 e DAMIÃO DANILO PEREIRA , nascido em 07/02/2013, a fim de que a mesma regularize a
situação dos referido menores, assim como, preste toda assistência material, moral e educacional.
Tudo de conformidade com os autos do processo n° 0033895-40.2015.814.0040 - AÃÃO DE GUARDA
JUDICIAL COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA , que tramitou perante este JuÃ-zo e respectiva
Secretaria Judicial. Aceito por ela o compromisso, mandou o M. M. Juiz que se lavrasse o presente Termo,
que vai devidamente assinado. Eu,......................................(Regiane de Brito Pinheiro), Auxiliar
Secretaria, digitei este. Eu,................................................(Antônia Eunice de Andrade Viana), Diretora de
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel, o subscrevi. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara CÃ-vel desta Comarca Compromissada                   -------------------------------
----------- MARCIA LILIANE PEREIRA DA SILVA PROCESSO: 00000337719998140074 PROCESSO
ANTIGO: 199910000274 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Monitória em: 08/10/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s):
OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FERNANDO
ANTONIO SOLIGO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte exequente para que, no prazo de
15 dias, se manifeste sobre a juntada do AR de fls. 235 e requeira o que entender de direito visando o
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo.               Tailândia-
PA, 07 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara. PROCESSO: 00001370320118140074 PROCESSO ANTIGO: 201110000986
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) HELGA
OLIVEIRA DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:GERSON DOS SANTOS COSTA
REQUERIDO:FRANCIETE ARAUJO DA SILVA. SENTENÃA          Trata-se de Ação de
Execução em ajuizada por BANCO DO ESTADO DO PARà S.A em face de FRANCIETE ARAUJO DA
SILVA e GERSON DOS SANTOS COSTA, ambos qualificado nos autos do processo em epÃ-grafe. Â Â Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
      Intimada para se manifestar e requerer o que entender de direito, sob pena de extinção, a
parte exequente quedou-se inerte, conforme certidão de fls. 156.          Vieram-me os autos
conclusos.          à o breve relatório. Decido.          O art. 485, inciso III, do
Código de Processo Civil estabelece que processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o
autor deixar de promover atos e diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30
(trinta) dias.          A parte autora, a despeito de ter sido intimada, não informou a este
JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos
até a presente data.          Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em
cartório, sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao
Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual.  Â
       Diante de tudo o que foi exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil.          Em caso de
requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento dos documentos que
instruÃ-ram a inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas, se ainda pendentes, pela parte autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.          Publique-se,
registre-se e intimem-se.          Servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA).          Tailândia/PA, 07 de outubro de 2021.         Â
CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00001578920068140074 PROCESSO ANTIGO: 200610009654
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 08/10/2021 REQUERENTE:B B LEASING ARRENDAMENTO
MERCANTIL Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO DA SILVA SOUZA
Representante(s): OAB 13620 - NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI (CURADOR ESPECIAL) .
DESPACHO        Defiro o pedido de fls. 115.  Expeça-se novo boleto de custas finais,
devendo o autor ser intimado para comprovar o recolhimento, no prazo de 15 dias, sob pena de
inscrição em dÃ-vida ativa.         Tailândia/PA, 05 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Juiz de Direito Fórum Des. Inácio de Sousa Moitta ¿ Av. Magalhães Barata, s/nº,
Centro, Barcarena/PA ¿ Tel (91) 3753-4049 ¿ CEP 68.445-000 Página de 1 PROCESSO:
00002057220128140074 PROCESSO ANTIGO: 201210001339
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Inventário
em: 08/10/2021 REQUERENTE:JECILDA GOMES DE SOUSA Representante(s): PABLO DE SOUZA
MELO- DEF. PUBLICO (ADVOGADO) OBSERVACAO:ANTONIO ROGERIO DE BRITO. R.H. 1-Â Â Â Â Â
Considerando as informações constantes na fl. 162, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública; Â
             2-Após, conclusos.               PCI           Â
   Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00002268320188140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:J. G. G. P. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:G. B. G.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:R. V. S.
P. Representante(s): OAB 8657 - SALOMAO DOS SANTOS MATOS (ADVOGADO) . AÃÃO DE
ALIMENTOS PROCESSO N. º 0000226-83.2018.8.14.0074 JUÃZA DE DIREITO: DR. CHARBEL
ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR
REQUERENTE: JOAO GUILHERME GOMES PAIVA REPRESENTANTE LEGAL: GISELE BRITO
GOMES REQUERIDO: RAIMUNDO VAGNER DA SILVA PAIVA TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete)
dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) às 09h15 (nove horas e quinze minutos), na sala
de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER
JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando
dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a ausência de parte
requerente, sendo que esta sequer atualizou seu endereço nos autos, dificultando sua intimação.
Ausente a parte requerida mesmo intimada. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO
PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, a parte autora quedou-se inerte,
não adotando nenhuma providência que promovesse, de maneira eficaz, o andamento do feito. à o
breve relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será
extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua
incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora não informou a este
567
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos
até a presente data. Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as
partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário,
sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual. Isso posto, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento
dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente concedida. Sem Custas. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi.
JUIZ DE DIREITO: _________________________________________________ PROCESSO:
00002268320188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021
REQUERENTE:J. G. G. P. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REPRESENTANTE:G. B. G. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:R. V. S. P. Representante(s): OAB 8657 - SALOMAO DOS SANTOS
MATOS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª
VARA DA COMARCA DE TAILÃNDIA AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º 0000226-
83.2018.8.14.0074 JUÃZA DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE
JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR REQUERENTE: JOAO GUILHERME GOMES
PAIVA REPRESENTANTE LEGAL: GISELE BRITO GOMES REQUERIDO: RAIMUNDO VAGNER DA
SILVA PAIVA TERMO DE AUDIÃNCIA          Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021
(dois mil e vinte e um) às 09h15 (nove horas e quinze minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de
Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o
representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando dispensada sua
assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a ausência de parte requerente,
sendo que esta sequer atualizou seu endereço nos autos, dificultando sua intimação. Ausente a parte
requerida mesmo intimada. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO PROSSEGUIMENTO PASSOU
ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, a parte autora quedou-se inerte, não adotando nenhuma
providência que promovesse, de maneira eficaz, o andamento do feito. à o breve relatório. Decido. O
art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será extinto, sem resolução
de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua incumbência, abandonando a
causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora não informou a este JuÃ-zo seu interesse no
prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos até a presente data. Ora,
não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as partes se manifestem, uma
vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade
atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual. Isso posto, julgo extinto o processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em caso de
requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento dos documentos que
instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente concedida. Sem Custas. Com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se. Nada mais havendo
mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado.
Eu, _________________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
_________________________________________________ PROCESSO: 00002268320188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:J. G. G. P.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:G.
B. G. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:R.
V. S. P. Representante(s): OAB 8657 - SALOMAO DOS SANTOS MATOS (ADVOGADO) . AÃÃO DE
ALIMENTOS PROCESSO N. º 0000226-83.2018.8.14.0074 JUÃZA DE DIREITO: DR. CHARBEL
ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR
REQUERENTE: JOAO GUILHERME GOMES PAIVA REPRESENTANTE LEGAL: GISELE BRITO
GOMES REQUERIDO: RAIMUNDO VAGNER DA SILVA PAIVA TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete)
dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) às 09h15 (nove horas e quinze minutos), na sala
de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER
JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando
dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a ausência de parte
requerente, sendo que esta sequer atualizou seu endereço nos autos, dificultando sua intimação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que fixo, por equidade, em 05
salários-mÃ-nimos atualmente vigentes, com fulcro no art. 85, §8º do CPC, observando-se a gratuidade
concedida nos autos para fins de cobrança.                     Transitada esta
em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
P.R.I                     Tailândia/PA, 07 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Juiz de Direito. PROCESSO: 00002643220178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:MEGA COMUNICAÇÃO VISUAL LTDA ME
Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ALTIMA
ALVES DA SILVA. RH                   Considerando a certidão de fls. 131,
redesigno audiência de conciliação para o dia 26 de janeiro de 2022, à s 10h30min.        Â
          Intimem-se as partes.                   Expedientes
necessários.                   Servirá o presente como mandado.     Â
Tailândia/PA, 07 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito        Â
                1 PROCESSO: 00003544020098140074 PROCESSO ANTIGO:
200910002168 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Execução de Título Judicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
CELPA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO)
REQUERIDO:J P VASCONCELOS CIA LTDA ME. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte
requerente para que se manifeste quanto ao certificado na fl. 165 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
              2-Após, conclusos.               PCI          Â
    Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00003934520128140031 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Ação Civil Pública em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:DOUGLAS BIANCARDI NASCIMENTO Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN
ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-
se de ação civil pública de indenização por dano material e moral coletivo causado ao meio
ambiente proposta pelo Ministério Público Estadual em face de Douglas Biancardi Nascimento,
aduzindo, em sÃ-ntese, que o requerido foi autuado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por fazer funcionar 17 (dezessete) fornos para produção de
carvão vegetal, sem licença e autorização da autoridade competente, além de possuir uma
motosserra, marca sthil, nº 045654659, sem sabre e corrente.          Com a inicial, vieram os
documentos de fls. 16/32.          Citado, o requerido apresentou contestação (fls. 36/49). Â
        O requerido apresentou requerimento de produção de provas (fls. 57/58).      Â
   Ãs fls. 60, este JuÃ-zo chamou o feito a ordem e determinou que o Ministério Público
apresentasse réplica, o que foi feito, conforme fls. 65/70.          Ãs fls. 83, o Ministério
Público apresentou as provas que pretendia produzir.          Ãs fls. 125, a Secretaria de
Estado de Meio Ambiente informou que não há profissionais habilitados para realização da perÃ-cia
requerida pelo réu. Intimado a se manifestar, o réu deixou transcorrer in albis o prazo concedido (fls.
148).          Em manifestação final, o Ministério Público requereu o imediato julgamento
do feito (fls. 211).          à o relatório.          FUNDAMENTO E DECIDO.   Â
      A presente lide tramita desde o ano de 2012, tendo como objetivo apurar suposta conduta
degradadora do meio ambiente, consistente em fazer funcionar 17 fornos para produção de carvão
vegetal sem licença e autorização da autoridade competente, além de possuir uma motosserra,
marca sthil 051, se sabre e corrente.          O processo tramitou regularmente, vindo
conclusos para sentença.          DO MÃRITO          Diferentemente das
anteriores sentenças proferidas por este MM. JuÃ-zo, a presente lide deve ser julgada improcedente, em
manifesta mudança de entendimento a partir da análise jurisprudencial acerca da necessidade de
comprovar o dano ambiental narrado na exordial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto porque passo a entender que
apenas o auto de infração, que embasou a inicial, não é suficiente para comprovar o dano e sua
extensão, bem como se houve a recuperação da área degradada.          Não se
questiona que é atributo do ato administrativo a presunção de legitimidade, que faz presumir serem
regulares quanto à forma (legalidade) e ao conteúdo (legitimidade), na esteira as lições doutrinárias.
         Assim, nos termos do inciso IV do art. 374 do CPC, não dependem de provas os fatos
cujo favor milita presunção legal de existência e de veracidade.          Por outro lado,
não restam dúvidas de que o ônus da prova, no caso, é do Ministério Público, uma vez que
ausente inversão no curso do processo e já encerrada a fase instrutória.          Quanto ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
dano ambiental, sabe-se que este rege-se pela responsabilidade objetiva, não se exigindo para sua
caracterização a comprovação de culpa ou dolo, bastando para tanto apenas a demonstração da
presença do liame causal entre a conduta (omissiva ou comissiva) e o evento danoso, o que, no caso
dos autos, é indiscutÃ-vel.          à assente na jurisprudência do Superior Tribunal de
Justiça o entendimento de que ¿a responsabilidade civil pelo dano ambiental, qualquer que seja a
qualificação jurÃ-dica do degradador, público ou privado, é de natureza objetiva, solidária e ilimitada,
sendo regida pelos princÃ-pios poluidor-pagador, da reparação in integrum, da prioridade da
reparação in natura e do favor debilis, este último a legitimar uma série de técnicas de
facilitação do acesso à justiça, entre as quais se inclui a inversão do ônus da prova em favor da
vÃ-tima ambiental. (...)¿ (REsp 1454281/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 16/08/2016, DJe 09/09/2016).          Na espécie, não há comprovação de
que o requerido causou dano ambiental passÃ-vel de responsabilização na esfera cÃ-vel.       Â
  Sabe-se que quem degrada o meio ambiente tem o dever legal de recuperá-lo, sem prejuÃ-zo de
eventual indenização, com base na responsabilidade civil objetiva, além de possÃ-veis sanções
administrativas e penais, no entanto, o pagamento de indenização necessita da efetiva
comprovação do dano, o que não ocorreu no presente caso.          Nesse sentido:
APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO PÃBLICO NÃO ESPECIFICADO. AÃÃO CIVIL PÃBLICA PARA A DEFESA
DO MEIO AMBIENTE. QUEIMADA. DANO AMBIENTAL. NÃO-COMPROVAÃÃO. MEDIDAS DE
COMPENSAÃÃO. DESCABIMENTO. Ainda que seja objetiva a responsabilidade por dano ambiental,
depende da caracterização do dano e do nexo causal. No presente caso, não restou comprovada a
ocorrência de dano ambiental a ensejar a medida de compensação postulada pelo Ministério
Público. APELO IMPROVIDO. (Apelação CÃ-vel Nº 70072966146, Vigésima Segunda Câmara
CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francisco José Moesch, Julgado em 25/05/2017).
APELAÃÃES CÃVEIS. DIREITO PÃBLICO NÃO ESPECIFICADO. MATÃRIA AMBIENTAL. AÃÃO CIVIL
PÃBLICA. DRENAGEM DE BANHADO. ÃREA DE PRESERVAÃÃO PERMANENTE. DANO AMBIENTAL.
NÃO COMPROVADO. 1. De acordo com o art. 155, inciso IV, do Código Ambiental do Estado do Rio
Grande do Sul (Lei Estadual 11.520/2000), o banhado consiste em Ãrea de Preservação Permanente.
Nesse passo, a abertura de valas para a drenagem de banhado enseja a responsabilização pela
reparação dos danos ambientais causados. 2. No caso concreto, não restou demonstrado que as
valas foram abertas em área de preservação permanente, nem a existência de efetivo dano
ambiental a ser reparado. 3. Sentença de improcedência na origem mantida. APELO DESPROVIDO.
(TJ-RS - AC: 70077707073 RS, Relator: Antônio VinÃ-cius Amaro da Silveira, Data de Julgamento:
25/09/2019, Quarta Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 03/10/2019)          Cumpre
ressaltar que o decurso do prazo entre a data da ocorrência (2008) até a presente data torna inútil a
produção de prova pericial, bem como a prova testemunhal, pois é extremamente difÃ-cil que fiscais
ambientais se recordem de operações contra ilÃ-citos ambientais que ocorreram há mais de 14 anos.
De igual modo, é bastante improvável que perÃ-cias ambientais atestem danos ocorridos há anos
diante da regeneração natural do meio ambiente.          Assim, inexistindo prova nos autos
do efetivo dano material ambientar ou dano moral decorrente da conduta imputada ao requerido, não há
que se falar em indenização por dano material ao meio ambiente.          Ante o exposto,
nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo improcedente os pedidos
formulados na petição inicial.          Sem custas e honorários.         Â
Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â P. R. I. C. Â Â
       Tailândia, 05 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito.
PROCESSO: 00003951520128140031 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Ação Civil
Pública em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:MADEIREIRA
FENIX LTDA Representante(s): OAB 10778 - MANOEL FRANCISCO PASCOAL JUNIOR (ADVOGADO)
VITIMA:M. A. . SENTENÃA          Vistos.          Trata-se de ação civil
pública de indenização por dano material e moral coletivo causado ao meio ambiente proposta pelo
Ministério Público Estadual em face de Madeireira Fenix LTDA, aduzindo, em sÃ-ntese, que o requerido
foi autuado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por
comercializar 195,853m³ de madeira serrada de várias essências florestais, sem cobertura de guia
florestal, conforme auto de infração 464443-D, o que gerou multa administrativa no valor de R$-
78.342,00 (setenta e oito mil, trezentos e quarenta e dois reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com a inicial, vieram
os documentos de fls. 16/31.          Citado, o requerido apresentou contestação (fls.
36/67).          Réplica (fls. 72/).          O Ministério Público requereu a
produção de prova testemunhal (fls. 89).          Foi realizada audiência de instrução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
conduta imputada ao requerido, não há que se falar em indenização por dano material ao meio
ambiente.          Ante o exposto, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo
Civil, julgo improcedente os pedidos formulados na petição inicial.          Sem custas e
honorários.          Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Â
        P. R. I. C.          Tailândia, 05 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Juiz de Direito. PROCESSO: 00003995220128140031 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Ação Civil
Pública em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:MADEFLORA
MADEIRAS DA FLORA LTDA Representante(s): OAB 18746 - LIDIANE ALVES TAVARES (ADVOGADO)
OAB 12753 - LUZELY BATISTA LIMA (ADVOGADO) VITIMA:M. A. . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vistos.          Trata-se de ação civil pública de indenização por dano material e moral
coletivo causado ao meio ambiente proposta pelo Ministério Público Estadual em face de Madeflora
Madeiras da Flora LTDA., aduzindo, em sÃ-ntese, que o requerido foi autuado pelo Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) por armazenar 336,342m³ de madeira em
toras de várias essências florestais descrita no TAD nº 0290109, sem cobertura de guia florestais, o
que gerou multa administrativa no valor de R$- 134.540,00 (cento e trinta e quatro mil, quinhentos e
quarenta reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com a inicial, vieram os documentos de fls. 16/56. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Citado, o requerido apresentou contestação (fls. 62/124).          Réplica (fls. 129/135). Â
        Diante da dificuldade de produção da prova testemunhal, o Ministério Público
desistiu da oitiva das testemunhas e requereu o julgamento antecipado do feito (fls. 230). Â Â Â Â Â Â Â Â
 à o relatório.          FUNDAMENTO E DECIDO.          A presente lide tramita
desde o ano de 2012, tendo como objetivo apurar suposta conduta degradadora do meio ambiente,
consistente em armazenar 336,342m³ de madeira em toras de várias essências florestais descrita no
TAD nº 0290109, sem cobertura de guia florestais.          O processo tramitou
regularmente, vindo conclusos para sentença.          DO MÃRITO         Â
Diferentemente das anteriores sentenças proferidas por este MM. JuÃ-zo, a presente lide deve ser
julgada improcedente, em manifesta mudança de entendimento a partir da análise jurisprudencial
acerca da necessidade de comprovar o dano ambiental narrado na exordial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto
porque passo a entender que apenas o auto de infração, que embasou a inicial, não é suficiente
para comprovar o dano e sua extensão, bem como se houve a recuperação da área degradada.  Â
       Não se questiona que é atributo do ato administrativo a presunção de legitimidade,
que faz presumir serem regulares quanto à forma (legalidade) e ao conteúdo (legitimidade), na esteira as
lições doutrinárias.          Assim, nos termos do inciso IV do art. 374 do CPC, não
dependem de provas os fatos cujo favor milita presunção legal de existência e de veracidade.    Â
     Por outro lado, não restam dúvidas de que o ônus da prova, no caso, é do Ministério
Público, uma vez que ausente inversão no curso do processo e já encerrada a fase instrutória.   Â
      Quanto ao dano ambiental, sabe-se que este rege-se pela responsabilidade objetiva, não se
exigindo para sua caracterização a comprovação de culpa ou dolo, bastando para tanto apenas a
demonstração da presença do liame causal entre a conduta (omissiva ou comissiva) e o evento
danoso, o que, no caso dos autos, é indiscutÃ-vel.          à assente na jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que ¿a responsabilidade civil pelo dano ambiental,
qualquer que seja a qualificação jurÃ-dica do degradador, público ou privado, é de natureza objetiva,
solidária e ilimitada, sendo regida pelos princÃ-pios poluidor-pagador, da reparação in integrum, da
prioridade da reparação in natura e do favor debilis, este último a legitimar uma série de técnicas
de facilitação do acesso à justiça, entre as quais se inclui a inversão do ônus da prova em favor da
vÃ-tima ambiental. (...)¿ (REsp 1454281/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 16/08/2016, DJe 09/09/2016).          Na espécie, não há comprovação de
que o requerido causou dano ambiental passÃ-vel de responsabilização na esfera cÃ-vel.       Â
  Sabe-se que quem degrada o meio ambiente tem o dever legal de recuperá-lo, sem prejuÃ-zo de
eventual indenização, com base na responsabilidade civil objetiva, além de possÃ-veis sanções
administrativas e penais, no entanto, o pagamento de indenização necessita da efetiva
comprovação do dano, o que não ocorreu no presente caso.          Nesse sentido:
APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO PÃBLICO NÃO ESPECIFICADO. AÃÃO CIVIL PÃBLICA PARA A DEFESA
DO MEIO AMBIENTE. QUEIMADA. DANO AMBIENTAL. NÃO-COMPROVAÃÃO. MEDIDAS DE
COMPENSAÃÃO. DESCABIMENTO. Ainda que seja objetiva a responsabilidade por dano ambiental,
depende da caracterização do dano e do nexo causal. No presente caso, não restou comprovada a
ocorrência de dano ambiental a ensejar a medida de compensação postulada pelo Ministério
Público. APELO IMPROVIDO. (Apelação CÃ-vel Nº 70072966146, Vigésima Segunda Câmara
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francisco José Moesch, Julgado em 25/05/2017).
APELAÃÃES CÃVEIS. DIREITO PÃBLICO NÃO ESPECIFICADO. MATÃRIA AMBIENTAL. AÃÃO CIVIL
PÃBLICA. DRENAGEM DE BANHADO. ÃREA DE PRESERVAÃÃO PERMANENTE. DANO AMBIENTAL.
NÃO COMPROVADO. 1. De acordo com o art. 155, inciso IV, do Código Ambiental do Estado do Rio
Grande do Sul (Lei Estadual 11.520/2000), o banhado consiste em Ãrea de Preservação Permanente.
Nesse passo, a abertura de valas para a drenagem de banhado enseja a responsabilização pela
reparação dos danos ambientais causados. 2. No caso concreto, não restou demonstrado que as
valas foram abertas em área de preservação permanente, nem a existência de efetivo dano
ambiental a ser reparado. 3. Sentença de improcedência na origem mantida. APELO DESPROVIDO.
(TJ-RS - AC: 70077707073 RS, Relator: Antônio VinÃ-cius Amaro da Silveira, Data de Julgamento:
25/09/2019, Quarta Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 03/10/2019)          Cumpre
ressaltar que o decurso do prazo entre a data da ocorrência (2008) até a presente data torna inútil a
produção de prova pericial, bem como a prova testemunhal, pois é extremamente difÃ-cil que fiscais
ambientais se recordem de operações contra ilÃ-citos ambientais que ocorreram há mais de 14 anos.
De igual modo, é bastante improvável que perÃ-cias ambientais atestem danos ocorridos há anos
diante da regeneração natural do meio ambiente.          Assim, inexistindo prova nos autos
do efetivo dano material ambientar ou dano moral decorrente da conduta imputada ao requerido, não há
que se falar em indenização por dano material ao meio ambiente.          Ante o exposto,
nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo improcedente os pedidos
formulados na petição inicial.          Sem custas e honorários.         Â
Transitada em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â P. R. I. C. Â Â
       Tailândia, 05 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito.
PROCESSO: 00004012220128140031 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Ação Civil
Pública em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:PREPARA
INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA Representante(s): OAB 10778 - MANOEL FRANCISCO
PASCOAL JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:O. M. A. . R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A luz do pedido
de fls. 214, determino que seja oficiado a Secretaria do Meio Ambiente deste MunicÃ-pio, com cópia da
sentença, para que, no prazo de 10 (dez) dias, indicar área para criação e implantação de nova
área florestal a ser implementada as custas do executado.               Sem prejuÃ-zo,
intime-se o executado Pré-Pará Indústria e Comércio de Madeira LTDA, na pessoa de seus
advogados constituÃ-dos nestes autos, mediante publicação no Diário da Justiça (CPC, artigo 513,
§ 2º, I), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput) realizar o adimplemento
voluntário e integral da obrigação corporificada na sentença, devidamente atualizada, sob pena de
multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) que
serão agregados ao valor do débito principal, para todos os efeitos legais, (CPC, artigo 85, § 1º e §
13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de Processo Civil.              Â
Saliente-se que nos termos do artigo 525 do Código de Processo Civil ¿transcorrido o prazo previsto no
art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação¿, observando-se que ¿será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo
inicial do prazo¿ (CPC, artigo 218, § 4º).               Int. e cumpra-se.      Â
        Tailândia/PA, 06 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito.
PROCESSO: 00004029120098140074 PROCESSO ANTIGO: 200910002613
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Processo
de Execução em: 08/10/2021 REP LEGAL:RAIMUNDA TRINDADE DA CUNHA EXEQUENTE:A. C. V.
EXEQUENTE:M. A. C. V. EXECUTADO:CELSO BATISTA FERREIRA EXEQUENTE:A. C. V. . R.H. 1-Â Â
   Considerando as informações constantes na fl. 48, REMETAM-SE os autos à Defensoria
Pública;               2-Após, conclusos.               PCI      Â
        Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON
HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00004202220108140074
PROCESSO ANTIGO: 201010002628 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos em: 08/10/2021 EXECUTADO:EDUARDO RIBEIRO
DE OLIVEIRA EXEQUENTE:K. E. S. O. REPRESENTANTE:A. F. M. S. Representante(s): OAB 13116 -
MARINA GOMES NORONHA (DEFENSOR) RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO) .
SENTENÃA        Trata-se de Execução de Alimentos promovida por J.V.S.O e K.E.S.O,
representado por ANTONIA FRANCISCA MORAIS SILVA, em face de EDUARDO RIBEIRO DE
OLIVEIRA, todos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â A representante legal do exequente fora intimada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
pessoalmente para se manifestar seu interesse no prosseguimento do feito, mas manteve-se inerte. Â Â Â
    à o relatório. Decido.          O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil
estabelece que processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover
atos e diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias.       Â
  A parte autora, a despeito de ter sido pessoalmente intimada, não informou a este JuÃ-zo seu
interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos até a
presente data.          Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório,
sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder
Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual.     Â
    Diante de tudo o que foi exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil.         Sem condenação em
custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, haja vista os benefÃ-cios da gratuidade da
justiça.        Caso haja mandado de prisão em aberto neste processo, dê-se baixa.    Â
   Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinações: 1.     Publique-se, registre-se
e intimem-se;        2. havendo trânsito em julgado, arquive-se os presentes autos juntamente
de seus apensos, com as cautelas legais;        3. ocorrendo interposição de recurso ou outra
medida impugnativa, certificar a respeito da tempestividade e retornar conclusos. Â Â Â Â Â Â Â 4. Em
caso de requerimento das partes, fica desde já autorizado o desentranhamento dos documentos que
juntados por cada uma delas. Servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA). Tailândia/PA, 07 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de
Direito PROCESSO: 00004926320068140074 PROCESSO ANTIGO: 200610011732
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXECUTADO:CENTRAL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS - CDP
EXEQUENTE:OZAKI E OLIVEIRA LTDA ME Representante(s): GIOVANA CARLA ALMEIDA NICOLETTI
(ADVOGADO) . ú               ****               R.H.         Â
     Conforme certidão 169, a Carta Precatória de fls. 141, referente a citação de MARCOS
ALEXANDRE PESSOA REGIS ainda não fora devolvida.               Deste modo,
oficie-se ao JuÃ-zo Deprecado para que promova a devolução da carta precatória e informe quanto ao
cumprimento da missiva, no prazo de 15 dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por outro lado, a mesma
certidão informou que quanto a Carta Precatória para a citação de JORGE GUILHERME PESSOA
REGIS, houve devolução, mas não houve informação sobre o seu cumprimento.        Â
      Ocorre que, compulsando os autos, verifiquei que às fls. 156 verso consta certidão
informando a diligência infrutÃ-fera de citação do requerido.               Assim,
intime-se a parte exequente para que se manifeste da certidão id 156 verso, no prazo de 15 dias,
requerendo o que entender de direito para a citação do referido sócio e prosseguimento do incidente
de desconsideração da personalidade jurÃ-dica instaurado.               Tailândia, 06
de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00007030920188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos
- Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:J. P. R. Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:A. P. R. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:J. P. R.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:T. P.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:J. G. R.
REPRESENTANTE:H. F. P. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÃVEL PROCESSO N.º: 0000703-
09.2018.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA:
DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR AUTOR: JOLIVAN PANTOJA RIBEIRO E OUTROS
REPRESENTANTE LEGAL: HOSANA FURTADO PANTOJA RÃU: JOSEVENILTON GONÃALVES
RIBEIRO TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte) à s
10h15min (dez horas e quinze minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o
MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o representante do Ministério
Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando dispensada sua assinatura no termo de audiência.
ABERTA A AUDIÃNCIA, verificou-se a ausência de ambas as partes. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA:
Considerando a petição de fl. 27, REDESIGNO a audiência de conciliação para o dia 26 de janeiro
de 2022, às 10h. INTIMEM-SE as partes conforme informado à fl. 27 dos autos. P.C.I. Nada mais
havendo, mandou o MM Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
assinado. Eu, _______________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz) subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
______________________________________ PROCESSO: 00007030920188140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:J. P. R. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:A. P. R.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:J. P.
R. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE:T.
P. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:J. G.
R. REPRESENTANTE:H. F. P. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) . PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÃVEL PROCESSO N.º: 0000703-
09.2018.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA:
DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR AUTOR: JOLIVAN PANTOJA RIBEIRO E OUTROS
REPRESENTANTE LEGAL: HOSANA FURTADO PANTOJA RÃU: JOSEVENILTON GONÃALVES
RIBEIRO TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte) à s
10h15min (dez horas e quinze minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o
MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o representante do Ministério
Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando dispensada sua assinatura no termo de audiência.
ABERTA A AUDIÃNCIA, verificou-se a ausência de ambas as partes. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA:
Considerando a petição de fl. 27, REDESIGNO a audiência de conciliação para o dia 26 de janeiro
de 2022, às 10h. INTIMEM-SE as partes conforme informado à fl. 27 dos autos. P.C.I. Nada mais
havendo, mandou o MM Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _______________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz) subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
______________________________________ PROCESSO: 00007055220138140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Averiguação de Paternidade em: 08/10/2021 REQUERENTE:ELIANE PIMENTA SILVA
Representante(s): OAB 11965 - PABLO DE SOUZA MELO (DEFENSOR) REQUERIDO:RAIMUNDO
ANTONIO SILVA Representante(s): OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO)
MENOR:M. P. S. . R.H. 1-     Considerando as informações constantes na fl. 74, REMETAM-SE
os autos à Defensoria Pública;               2-Após, conclusos.           Â
   PCI               Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.             Â
 CHARBEL ABDON HABER JEHA               Juiz de Direito PROCESSO:
00007216420178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Processo de Execução em: 08/10/2021 REQUERENTE:BANCO
BRADESCO S A Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB
21573 - SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:I BARRETO TERRAPLENAGEM LTDA ME
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (CURADOR ESPECIAL)
REQUERIDO:KELLY CRISTINA DA SILVA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (CURADOR ESPECIAL) REQUERIDO:ISRAEL BARRETO SOUSA Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (CURADOR ESPECIAL) . SENTENÃA Proc.: 0000721-
64.2017.8.14.0074 Embargos a Execução Embargantes: I Barreto Terraplanagem LTDA ME. e Israel
Barreto Sousa. Embargado: Banco Bradesco S/A.               Vistos.        Â
      Trata-se de Embargos a Execução proposto por I BARRETO TERRAPLANAGEM LTDA
ME. e ISRAEL BARRETO SOUSA em face de BANCO BRADESCO S/A. com o objetivo de contestar a
cobrança feita pelo embargado na presente ação de execução.               à o
mais breve relatório.               FUNDAMENTO E DECIDO.            Â
  Entendo que o feito em questão comporta o julgamento no estado em que se encontra de forma
antecipada, nos termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil, haja vista que a questão
controvertida nos autos é meramente de direito, mostrando-se, por outro lado, suficiente a prova
documental produzida para dirimir as questões de fato suscitadas, de modo que despicienda a
produção de outras provas.               Ademais, o E. Supremo Tribunal Federal já
de há muito se posicionou no sentido de que a necessidade de produção de prova há de ficar
evidenciada para que o julgamento antecipado da lide implique em cerceamento de defesa. A
antecipação é legÃ-tima se os aspectos decisivos da causa estão suficientemente lÃ-quidos para
embasar o convencimento do magistrado (RTJ 115/789).               Não havendo
preliminares a serem analisadas, passo ao mérito da demanda.               Quanto ao
mérito, os embargos são improcedentes.               A inicial executiva veio
instruÃ-da com tÃ-tulo executivo extrajudicial, consistente em cédula de crédito bancária de nº
242402 que se reveste de certeza, liquidez e exigibilidade, sendo apta a fundamentar ação executiva,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
nos termos do art. 786 do CPC.               Tais tÃ-tulos de crédito são aptos a
subsidiar a pretensão executiva, pois se revestem de certeza, liquidez e exigibilidade, não havendo
qualquer impugnação do embargante quanto a sua validade.               Isso posto e
considerando o mais que dos autos consta, com fundamento no art. 487, inciso I do CPC, julgo
improcedente os Embargos a Execução propostos por I Barreto Terraplanagem LTDA ME. e Israel
Barreto Sousa em face de Banco Bradesco S/A.               Sem custas e honorários
referente a estes embargos a execução, vez que não houve intimação para contrarrazões aos
embargos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, requeira o que entender de direito visando a satisfação do seu crédito.            Â
  P.R.I               Tailândia/PA, 05 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito. PROCESSO: 00008311720068140074 PROCESSO ANTIGO: 200610000983
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Processo
de Execução em: 08/10/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 18335 -
CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) EXECUTADO:CINDERELA COM VAR DE CONF
LTDA. R.H. 1-Â Â Â Â Â Suspendo o processo pelo prazo de 30 (trinta) dias, devendo a parte autora
diligenciar o endereço do requerido; 2-     Com endereço nos autos, cumpra-se o determinado Ã
fl. 81 dos autos; 3-     Decorrido o prazo e não havendo manifestação no prazo legal, volvam
os autos conclusos, para fins de extinção do processo sem resolução de mérito.        Â
      PCI               Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.          Â
    CHARBEL ABDON HABER JEHA               Juiz de Direito PROCESSO:
00009257420188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021
REQUERENTE:TATIANA MATOS DA ROSA Representante(s): OAB 25228 - IARA ANDRESSA DE
OLIVEIRA DAMASCENO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:LEONILDO CUNHA DO NASCIMENTO. **** Â Â Â
           Vistos os autos.               Tratam os presentes autos de pedido
de Alvará Judicial formulado por LEONARDO DA ROSA NASCIMENTO e LUAN FELIPE DA ROSA
NASCIMENTO, representados por sua genitora, Sra. TATIANA MATOS DA ROSA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Os autores objetivam o levantamento de valores existentes em conta vinculada ao PIS e FGTS do
titular LEONILDO CUNHA NASCIMENTO, falecido em 17/11/2017. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os
requerentes instruÃ-ram a inicial com a cópia da certidão de óbito do de cujus e documentos pessoais,
com o fito de comprovar o parentesco alegado na inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Pleiteiam, ao final, a expedição de alvará para que a Caixa Econômica Federal libere em
seu favor os valores existentes em nome do de cujus a tÃ-tulo de FGTS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
relatório. Vieram-me os autos conclusos para decisão.          Pois bem, estou por
DEFERIR o postulado.          Resta comprovado nos autos que os requerentes são
herdeiras do falecido, fazendo, assim, jus ao levantamento do crédito em comento.         Â
Além disso, ainda que o despacho de fls. 33 tenha exigido a documentação dos dependentes
habilitados, o que é a praxe em demandas semelhantes, este magistrado entende que as
informações prestadas pela Procuradora Federal do INSS, às fls. 22, suprem tais exigências,
considerando o princÃ-pio da boa-fé processual.          O artigo 666 do Código de Processo
Civil e sua combinação com o artigo 1º da Lei 6.858/80 dão guarida legal ao requerimento.    Â
     ISSO POSTO, DEFIRO o pedido deduzido por LEONARDO DA ROSA NASCIMENTO e LUAN
FELIPE DA ROSA NASCIMENTO, para o fim de determinar a expedição de ALVARà autorizando as
requerentes a sacarem os valores existentes na CAIXA ECONÃMICA FEDERAL a tÃ-tulo de FGTS em
nome de LEONILDO CUNHA NASCIMENTO, CPF nº. 002.266.402-56.          Sem custas
porque deferida a gratuidade da justiça.          Sem condenação em verba honorária de
sucumbência, porque não houve resistência à pretensão, deduzida por advogado.         Â
EXPEÃA-SE ALVARÃ JUDICIAL PARA CAIXA ECONÃMICA FEDERAL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.          Cientifique-se o Ministério Público.         Â
Transitada em julgado a decisão, arquive-se.          Tailândia-PA, 07 de outubro de 2021.
         CHARBEL ABDON HABER JEHA          Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
de Tailândia-Pa. PROCESSO: 00009955720108140074 PROCESSO ANTIGO: 201010006464
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Ação Civil
Pública em: 08/10/2021 REQUERENTE:ESTADO DO PARA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA Representante(s): JULIANA DE PINHO PALMEIRA - PROMOTORA DE JUSTICA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MADEIREIRA PARAJU LTDA. R.h 1-     CUMPRA-SE o perquirido à fl. 66,
expedindo-se o necessário. P.C.I  Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito PROCESSO: 00010193420108140074 PROCESSO ANTIGO: 201010006654
578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
manifeste quanto ao certificado na fl. 192 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   2-Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA,
04 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Juiz de Direito PROCESSO: 00020026620108140074 PROCESSO ANTIGO: 201010015811
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 08/10/2021 REQUERIDO:PAULO EDUARDO SOUZA DA
SILVA Representante(s): OAB 15245 - THIAGO CUNHA NOVAES COUTINHO (ADVOGADO)
REQUERENTE:CLEONICE SOUTO RIBEIRO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA - DR. DANIEL
AUGUSTO LOBO DE MELO (ADVOGADO) REQUERIDO:ISMAEL FARIAS DE SOUZA. TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà Proc.: 0002002-66.2010.8.14.0074 Ação de Reintegração de
Posse Requerente: Cleonice Souto Ribeiro. Requeridos: Paulo Eduardo Souza da Silva e Ismael Farias de
Souza. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CLEONICE SOUTO RIBEIRO propôs a presente ação de reintegração de posse em face de
PAULO EDUARDO SOUZA DA SILVA e ISMAEL FARIAS DE SOUZA, com o objetivo de ser reintegrada
na posse do imóvel em litÃ-gio, localizado na rua do fórum, n. 29.                   Â
 Narra a autora que comprou o referido imóvel do denunciado a lide, Sr. Ismael Farias de Souza, pela
quantia de R$- 2.000,00 (dois mil reais), conforme contrato particular de compra e venda juntado aos
autos.                     Aduz que, sabendo da negociação, o requerido Paulo
Eduardo Souza da Silva procurou a autora fazendo proposta para comprar o terreno, tendo tal proposta
sido recusada. Que, não obstante a recusa, o referido requerido passou a ingressar, sem autorização
da autora, no terreno desta, começando a trabalhar no local e a levantar benfeitorias.         Â
           Afirma que, por diversas vezes, procurou o requerido, mas este afirmada que
comprou o imóvel do seu verdadeiro ¿dono¿, motivo pelo qual não permitiria o seu retorno ao local.
                    A fim de comprovar suas alegações, a autora junta aos autos
contrato particular de compra e venda, além de recibos fornecidos por pessoa que contratou para
capinar o terreno ao longo dos meses que antecederam a propositura da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
         Diante de tais fatos, a autora pugna pela reintegração de posse no imóvel e litÃ-gio.
                    Com a inicial vieram os documentos de fls. 08/14.      Â
              Foi realizada audiência de justificação (fls. 23/25).          Â
          O requerido Paulo Eduardo Souza da Silva apresentou contestação e documentos
(fls. 26/37).                     O pedido de reintegração liminar na posse do
imóvel foi analisado e indeferido por este MM. JuÃ-zo (fls. 38).                    Â
Instado a se manifestar, o MunicÃ-pio de Tailândia juntou documentos relativos ao imóvel (fls. 46/48). Â
                   Ãs fls. 56, a autora pugnou pela produção de prova
testemunhal, tendo o requerido, Paulo Eduardo Souza da Silva deixado de se manifestar (fls. 59). Â Â Â Â
                Os autos vieram conclusos.                     Ã
a sÃ-ntese do necessário.                     FUNDAMENTO E DECIDO.    Â
                O feito tramitou regularmente, estando apto a prolação de sentença
de mérito, pautada em cognição exauriente.                     Inicialmente,
ao compulsar os autos, constata-se que o requerido Ismael Farias de Souza, denunciado a lide pela autora
sequer foi citado para integrar a relação jurÃ-dica processual.                    Â
No entanto, apesar de sua ausência nos autos, entendo que a lide poderia ter sido proposta apenas
contra o suposto esbulhador, Sr. Paulo Eduardo Souza da Silva, nada impedindo que a autora,
posteriormente e em caso de improcedência desta demanda, proponha eventual ação indenizatória
contra aquele que lhe vendeu o imóvel objeto dos autos.                     Desse
modo, excluo o réu Ismael Farias de Souza da lide, a fim de garantir o julgamento imediato do feito.  Â
                  Quanto a produção de prova testemunhal solicitada pela autora Ã
s fls. 56, entendo que o feito comporta julgamento imediato, sendo desnecessária sua produção em
razão da prova documental acostada aos autos.                     Assim,
entendo que o feito se encontra suficientemente instruÃ-do. Nesse passo envereda a doutrina de Vicente
Greco Filho, segundo a qual "no processo, a prova não tem um fim em si mesma ou um fim moral e
filosófico; sua finalidade é prática, qual seja: convencer o juiz" (Direito Processual Civil Brasileiro, vol.
2, Saraiva, 16ª edição).                     Nesse sentido também envereda
a jurisprudência, posto que ¿o magistrado tem o poder-dever de julgar antecipadamente a lide,
desprezando a realização de audiência para produção de provas, ao constatar que o acervo
documental é suficiente para nortear e instruir seu entendimento. à do seu livre convencimento o
deferimento de pedido para a produção de quaisquer provas que entender pertinentes ao julgamento
da lide.¿ (STJ - AgRg no Ag nº 693.982-SC - Rel.Min. Jorge Scartezzini, j. 17.10.06 - grifei)      Â
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
destes, aos moldes do art. 567 do CPC. In casu, nada do alegado foi comprovado. Mesmo este MM.
JuÃ-zo determinando a intimação dos autores para produzirem provas, estes se mantiveram inertes,
sem comprovar as alegações suscitadas, sem sequer comparecerem à audiência. Ressalto que cabe
ao autor trazer provas mÃ-nimas de suas alegações, vez que incumbe a parte postulante fazer prova de
fato constitutivo de seu direito (art. 373, inciso I do CPC), o que seque foi feito. Diante da ausência de
comprovação dos fatos alegados e da falta de juntada das provas necessárias a formação do
convencimento deste Julgador, os pedidos devem ser rejeitados. POSTO ISSO, na forma do art. 487,
inciso I, do NCPC, julgo IMPROCEDENTE os pedidos formulados na inicial. Condeno os autores ao
pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% sobre o valor
da causa, nos termos do art. 85, §2º do CPC. Pelo que suspendo, pelo prazo de cinco anos, o
pagamento das despesas processuais, ex vi do art. 98, §3º, do CPC. Transitada em julgado, arquivem-
se os autos. P.R.I.C. Intime-se a DPE. Ciente os presentes¿. Nada mais havendo, o MM Juiz mandou
encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
____________________, Hangra Feitosa (Assessora de juiz), digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
__________________________________________ 2 PROCESSO: 00025160820178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:D. S. N.
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:E. R. S.
REQUERIDO:G. S. N. . DESPACHO             Tendo em vista o certificado à fl. 29,
REDESIGNO A AUDIÃNCIA DE CONCILIAÃÃO para o dia 16 de novembro de 2021, Ã s 11h30MIN, aos
moldes do que foi determinado à fl. 27 dos autos.            Ciência ao MP e DPE.   Â
        Diligências de praxe expedientes necessários.            Servirá o
presente como mandado.            P.C.I.             Tailândia-PA, 06 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Juiz de Direito PROCESSO: 00026093120128140046 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Guarda de
Infância e Juventude em: 08/10/2021 REQUERENTE:F. L. P. V. REQUERIDO:ANTONIO CONCEICAO
DA COSTA REPRESENTADO:E. V. C. REPRESENTADO:D. V. C. . R.H. 1-Â Â Â Â Â Considerando as
informações constantes na fl. 48, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública;          Â
    2-Após, conclusos.               PCI              Â
Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER JEHA Â
             Juiz de Direito PROCESSO: 00026278920178140074 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Execução de Alimentos em: 08/10/2021 EXEQUENTE:C. C. P. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:I. S. C. EXECUTADO:Z. F. P. . R.H. 1-Â Â Â Â Â
Considerando as informações constantes na fl. 34, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública;  Â
            2-Após, conclusos.               PCI            Â
  Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00026943020128140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 MENOR:J. C. P. O. REPRESENTANTE:VALNETE
PEREIRA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOAO BATISTA ALVES Representante(s): OAB 10284 - GIOVANA CARLA ALMEIDA
NICOLETTI (ADVOGADO) . Estado do Pará Poder Judiciário Vara única da Comarca de Brasil Novo
DESPACHO/MANDADO (Provimento nº 003/2009-CJCI -TJE/PA)          Vistos os autos. Â
          Vistos, etc. 1.     Tendo em vista o petitório de desarquivamento, desarquive-
se os autos sem custas; 2.     Após, concedo vistas ao requerente pelo prazo de 05 dias, aos
moldes do art. 107, II do CPC; 3.     Não havendo nada a requerer, arquive-se novamente os
autos independente de nova conclusão.            P.C.I Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de 05.03.3009 e 003/2009, com a
redação que lhe de o Provimento nº 011/2009- CJRMB, de 03.03.2009. Tailândia/PA, 04 de outubro
de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito PROCESSO: 00027250620198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Averiguação de Paternidade em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL DE TAILANDIA MENOR:D. G. S. REQUERENTE:M. C. G. S. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE
MORAIS SILVA (CURADOR ESPECIAL) REQUERENTE:A. G. N. S. . 2ª VARA DA COMARCA DE
TAILÃNDIA DESPACHO 1.     Reitere-se o ofÃ-cio ao diretor do Laboratório Alpha, devendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
constar no documento a advertência de que o não cumprimento ensejará a adoção das medidas
criminais cabÃ-veis quanto à configuração do crime de desobediência, bem como que a medida deve
ser cumprida no prazo de 03 (três) meses; 2.     Decorrido o prazo com ou sem resposta,
encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Se necessário SERVIRà CÃPIA DESTE DESPACHO
COMO MANDADO e OFÃCIO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr.
Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.        Tailândia/PA, 06 de outubro
de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Charbel Abdon Haber Jeha. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Juiz de Direito Página de 1 PROCESSO: 00027407220198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Averiguação de Paternidade em: 08/10/2021 REQUERENTE:A. F. C. Representante(s): OAB 23266 -
ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:R. F. C. Representante(s):
OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE MORAIS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:J. J. S. S. . R.H. Â Â Â
           1-Intimem-se as partes para que se manifestem quanto à conclusão do exame de
DNA, o qual fora negativo acerca da paternidade do requerido, no prazo de 15 (quinze) dias; Â Â Â Â Â Â
        2- Com ou sem manifestação, vista dos autos ao MPE;              Â
2-Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 06 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00027415720198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alvará
Judicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:J. F. S. Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE
MORAIS SILVA (ADVOGADO) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para
que se manifeste quanto ao certificado na fl. 22 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â
      2-Após, conclusos.               PCI              Â
Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER JEHA Â
             Juiz de Direito PROCESSO: 00028808220148140074 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:L SOAVE NETO ME Representante(s): OAB
20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ SOAVE NETO Representante(s):
OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ALEXANDRA CRISTINA RAMOS
FERNANDES REQUERIDO:WALTER RODRIGUES DOS SANTOS. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
parte ré, via embargos de declaração (fls. 139), requereu a modificação da r. sentença, a qual
julgou parcialmente procedente os pedidos iniciais e condenou, diante da sucumbência recÃ-proca,
ambas as partes ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios e
determinou a compensação entre os referidos valores, conforme parte dispositiva r. sentença de fls.
113.            Alega a embargante que a sentença necessita ser corrigida, vez que o §14
do art. 85 do CPC veda expressamente a compensação entre verbas sucumbenciais.        Â
   à o relato necessário.            Decido.            Com efeito, ao
analisar o recurso manejado pela parte embargante, compreendo que lhe assiste razão, pois este MM.
JuÃ-zo realmente incorreu em erro ao determinar a compensação da verba sucumbencial.      Â
     Ante o exposto, conheço dos embargos e lhes dou provimento para modificar a r. sentença
em sua parte dispositiva que passará a contar com a seguinte deliberação:           Â
¿Considerando a sucumbência recÃ-proca, condeno a autora ao pagamento de 60% das custas
processuais e ao réu os 40% restantes, recaindo a mesma porcentagem aos honorários advocatÃ-cios,
o qual arbitro em 15% (quinze por cento) do valor da condenação, vedada a compensação, na forma
do §14 do art. 85 do CPC¿.            Int.            Tailândia/PA, 06 de
outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito. PROCESSO: 00030289320148140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:CICERO FERREIRA
DA SILVA Representante(s): OAB 14558-A - CARLOS ALBERTO CAETANO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCISCO VALDETH ROSA DO CARMO REQUERIDO:MARIA DO SOCORRO PUGA
DE OLIVEIRA. SENTENÃA          Trata-se de Ação por Indenização por Danos Morais
e Materiais promovida por CÃCERO FERREIRA DA SILVA em face de FRANCISCO VALDETH ROSA DO
CARMO e MARIA DO SOCORRO PUGA DE OLIVEIRA, todos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Intimado o autor para apresentar o endereço dos requeridos, sob pena de extinção do feito, este
quedou-se inerte. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-me os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o breve
relatório. Decido.          O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e
diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias.          A
parte autora, a despeito de ter sido intimada, não cumpriu a diligência que lhe cabia, não interpondo
qualquer manifestação nos autos até a presente data.          Ora, não podem os autos
permanecer indefinidamente em cartório, sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso
processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os
integrantes da relação processual.          Diante de tudo o que foi exposto, julgo extinto o
processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Â
        Sem custas.          Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com
as cautelas legais.          Publique-se, registre-se e intimem-se.          Servirá a
presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as
comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).          Tailândia/PA,
06 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00031174320198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Interdição/Curatela em: 08/10/2021 INTERDITANDO:FRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA SILVA
Representante(s): OAB 24372 - LUIZ SERGIO MIRANDA DEL PUPO (ADVOGADO)
INTERDITO:CREUZA AVELINO DE SOUZA Representante(s): OAB 23266 - ANDREW WILLIAN DE
MORAIS SILVA (CURADOR ESPECIAL) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Remeta-se ao
Ministério Público para Manifestação. Após, conclusos.     Tailândia/PA, 06 de outubro de
2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00032395620198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 08/10/2021
EXEQUENTE:A. S. L. S. REPRESENTANTE:R. N. L. EXECUTADO:J. F. S. . R.H. 1-Â Â Â Â Â
Considerando as informações constantes na fl. 23, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública;  Â
            2-Após, conclusos.               PCI            Â
  Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00035998820198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:ANTONIO DA SILVA DE SANTANA
Representante(s): OAB 17075 - RAFAEL FERREIRA DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:TELEFONICA BRASIL SA VIVO. Estado do Pará Poder Judiciário Vara única da
Comarca de Brasil Novo DESPACHO/MANDADO (Provimento nº 003/2009-CJCI -TJE/PA)      Â
   Vistos os autos.            Vistos, etc. 1.     Tendo em vista o petitório de
desarquivamento, desarquive-se os autos sem custas; 2.     Após, promova-se a juntada do
aludido petitório e façam os autos conclusos para análise do perquirido.            P.C.I
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de
05.03.3009 e 003/2009, com a redação que lhe de o Provimento nº 011/2009- CJRMB, de
03.03.2009. Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito
PROCESSO: 00038873620198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Alimentos em: 08/10/2021 REPRESENTANTE:R. S. S. EXEQUENTE:J. M. S. B. EXECUTADO:V. S. B.
. SENTENÃA        Trata-se de Ação de Execução de Alimentos ajuizada por JOSE
MIGUEL DOS SANTOS BRITO, através de sua Representante Legal, ROGEANA SOUSA DOS
SANTOS em face de VITOR DOS SANTOS BRITO. Â Â Â Â Â Â Â Intimada a parte autora se manteve
inerte, não promoveu qualquer manifestação nos autos.        à o relatório. Decido.    Â
   A parte requerente não promoveu atos e diligências para dar andamento no processo,
abandonando a causa por mais de 30 dias. Assim, nos termos do art. 274, parágrafo único, do CPC,
presume-se válida a intimação do demandante, realizada no endereço indicado nos autos, sendo
que o postulante abandonou o processo por mais de 30 (trinta) dias, sem promover os atos e diligências
que lhe competia. A jurisprudência corrobora tal entendimento ao decidir que ¿Consoante entendimento
consagrado no STJ, uma vez frustrada a tentativa de intimação da parte autora para dar andamento ao
feito, por não ter sido encontrada no endereço fornecido na inicial, julga-se extinto o processo, sem
resolução do mérito por abandono causa, nos termos do art. 267, III do CPC¿ (TJMG, Processo AC
10347120020081001-MG, 18ª Câmara CÃ-vel, p. 09.03.2015, j. 03.03.2015, rel. Octavio Augusto De
Nigris Boccalini).  à vista de todo o exposto e com fulcro nos arts. 203, § 1º, 274, parágrafo único e
485, III, do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito.        Sem condenação em
custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, haja vista os benefÃ-cios da gratuidade da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
manifestação nos autos até a presente data.          Ora, não podem os autos
permanecer indefinidamente em cartório, sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso
processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os
integrantes da relação processual.          Diante de tudo o que foi exposto, julgo extinto o
processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Â
        Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento
dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas, se ainda pendentes, pela parte
autora.          Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.  Â
       Publique-se, registre-se e intimem-se.          Servirá a presente, por cópia
digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias
(Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).          Tailândia/PA, 06 de outubro de 2021.    Â
     CHARBEL ABDON HABER JEHA          Juiz de Direito PROCESSO:
00046336920178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Procedimento Sumário em: 08/10/2021
REQUERENTE:LUCIMAR RIBEIRO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte
requerente para que se manifeste quanto ao informado às fls. 76/79 dos autos, no prazo de 15 (quinze)
dias;               2- Mantendo-se inerte e não havendo nenhuma pendência ao
assentado na sentença de fls. 71/73, CERTIFIQUE-SE e ARQUIVE-SE os autos.           Â
   PCI               Tailândia/PA, 06 de outubro de 2021.             Â
 CHARBEL ABDON HABER JEHA               Juiz de Direito PROCESSO:
00046539420168140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021
REQUERENTE:VARLINDA LOPES CHAVES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 12358
- FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES (ADVOGADO) . R.H. 1-Â Â Â Â Â
Considerando as informações constantes na fl. 134, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública; Â
             2-Após, conclusos.               PCI           Â
   Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00047379520168140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 08/10/2021 INTERDITANDO:F. A. S. F.
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) INTERDITO:A. L. S. . DESPACHO Â Â
           Remeta-se ao Ministério Público para Manifestação. Após, conclusos.   Â
 Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA         Juiz de
Direito PROCESSO: 00049032520198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos
- Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:R. A. S. Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:R. R. S. S. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:L. R. S. S.
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:L.
S. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE TAILANDIA. AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO
N. º 0004903-25.2019.814.0074 JUÃZA DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA
PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR REQUERENTE: ROGELSON
ARAUJO DOS SANTOS REQUERIDO: RODRIGO RIKELME SOUZA SANTOS E OUTROS
REPRESENTANTE LEGAL: LEIDIANE SANTOS DE SOUZA TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias
do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) às 11h30 (nove horas e quinze minutos), na sala de
audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER
JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando
dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a ausência de parte
requerente, sendo que esta sequer atualizou seu endereço nos autos, dificultando sua intimação.
Ausente a parte requerida mesmo intimada. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO
PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, a parte autora quedou-se inerte,
não adotando nenhuma providência que promovesse, de maneira eficaz, o andamento do feito. à o
breve relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será
extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua
incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora não informou a este
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos
até a presente data. Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as
partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário,
sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual. Isso posto, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento
dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente concedida. Sem Custas. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi.
JUIZ DE DIREITO: _________________________________________________ PROCESSO:
00049032520198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021
REQUERENTE:R. A. S. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REQUERIDO:R. R. S. S. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:L. R. S. S. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:L. S. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE
TAILANDIA. AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º 0004903-25.2019.814.0074 JUÃZA DE DIREITO:
DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA
JUNIOR REQUERENTE: ROGELSON ARAUJO DOS SANTOS REQUERIDO: RODRIGO RIKELME
SOUZA SANTOS E OUTROS REPRESENTANTE LEGAL: LEIDIANE SANTOS DE SOUZA TERMO DE
AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) à s 11h30 (nove horas
e quinze minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR.
CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo
conferência, ficando dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se
a ausência de parte requerente, sendo que esta sequer atualizou seu endereço nos autos, dificultando
sua intimação. Ausente a parte requerida mesmo intimada. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO
PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, a parte autora quedou-se inerte,
não adotando nenhuma providência que promovesse, de maneira eficaz, o andamento do feito. à o
breve relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será
extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua
incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora não informou a este
JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos
até a presente data. Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as
partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário,
sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual. Isso posto, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento
dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente concedida. Sem Custas. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi.
JUIZ DE DIREITO: _________________________________________________ PROCESSO:
00053736120168140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos em: 08/10/2021 REQUERENTE:A. B. A.
S. Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:L.
C. A. REQUERIDO:G. R. S. . R.H. 1-     Considerando as informações constantes na fl. 64,
RENOVE-SE a diligência de prisão determinada à fl. 53, acrescida com a atualização dos cálculos
insertos à s fls. 58/62, bem como EXPEÃA-SE ofÃ-cio à PolÃ-cia Militar para que promova apoio ao seu
cumprimento, aos moldes do art. 152, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PCI Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00055765220188140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Divórcio Litigioso em: 08/10/2021 REQUERENTE:E. C. A. A. Representante(s): OAB 6797 -
RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO
CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 22549 - CARLOS FELIPE DE ALMEIDA CAVALCANTE
(ADVOGADO) REQUERIDO:E. S. R. V. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) . ESTADO DO PARÃ - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
da parte autora para comparecer a data constante no ofÃ-cio de fls. 191 para coleta de padrão gráfico,
oficie-se ao CPC Renato Chaves solicitando nova data para o comparecimento da autora e realização
da perÃ-cia, no prazo de 15 dias.     Tailândia-PA, 07 de outubro de 2021.     CHARBEL
ABDON HABER JEHA     Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Tailândia PROCESSO:
00076227720198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021
REQUERENTE:JOAO PAULO VIANA DA SILVA Representante(s): OAB 24430 - ROFRAN PEIXOTO
COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTANDER BRASIL SA Representante(s): OAB 48237 -
ARMANDO MICELI FILHO (ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando que tanto na Petição Inicial quanto na Contestação há pedido genérico de
produção de provas, intimem-se as partes para que:          No prazo de 5 (cinco) dias,
especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando a utilidade e a pertinência, sob
pena de preclusão (STJ, AgRg no REsp 1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA
TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto que ¿não requerer a prova nesse momento significa perder o direito
à prova¿ (cf. Cândido Rangel Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III,
Malheiros, 6ª edição, páginas 578).          Consoante adverte o professor CÃNDIDO
RANGEL DINAMARCO: ¿à necessário que o requerimento de provas seja especificado e justificado. A
parte indicará quais meios de prova pretende e quais os pontos de fato a demonstrar mediante cada um
deles. Não basta requerer prova pericial, é indispensável explicitar qual espécie pretende e qual o
fim a que se destina; a parte requererá quantas perÃ-cias forem necessárias (médica, contábil, de
engenharia etc.).¿ (...) ¿ Além de requerer e especificar os meios de prova, é também ônus da
parte demonstrar as razões por que a prova pretendida é necessária e admissÃ-vel;¿ (Instituições
de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578/579).         Â
Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus processual, na forma acima delineada, acarretará
a inadmissibilidade da prova proposta pela parte e o julgamento antecipado do mérito.        Â
 Int. e Cumpra-se.          Tailândia, 06 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER
JEHAÂ Juiz de Direito. PROCESSO: 00077016120168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Procedimento Sumário em: 08/10/2021 REQUERENTE:LINDALVA COSTA SILVA Representante(s): OAB
15260 - CLAUDIA SIMONE DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BGM SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) . R. H. Â Â Â Â Â
    Encaminhem os autos a Turma Recursal com as homenagens de estilo.         Â
Cumpra-se.          Tailândia, 07 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHAÂ
Juiz de Direito. PROCESSO: 00078817720168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Alimentos em: 08/10/2021 EXEQUENTE:I. G. A. R. Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO
DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO) EXEQUENTE:I. A. R. Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO
DANTAS AZEVEDO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. M. A. EXECUTADO:S. S. R. Representante(s):
OAB 24285 - DELMA TRINDADE SENA (ADVOGADO) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a
parte requerente para que se manifeste quanto ao certificado na fl. 48 dos autos, no prazo de 15 (quinze)
dias.               2-Após, conclusos.               PCI        Â
      Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.               CHARBEL ABDON
HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00081051020198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 08/10/2021 EXEQUENTE:P. V. S.
O. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE:F. D. S. S. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) EXEQUENTE:P. F. S. O. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) EXEQUENTE:P. H. S. O. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) EXECUTADO:S. B. O. . DECISÃO 1-     Considerando a petição da
DPE, reconsidero a sentença a qual extinguiu o feito sem resolução do mérito; 2-     Assim,
Renove-se a diligências citatória no endereço declinado na petição de fl. 22; 3-     Expeça-
se o necessário.               P.C.I               Servirá a presente,
por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações
necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).               Tailândia, 06 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00082211620198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os
integrantes da relação processual. Isso posto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito,
nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora,
fica desde já autorizado o desentranhamento dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar
anteriormente concedida. Sem Custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas
legais. Publique-se, registre-se e intimem-se. Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o
presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra
Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
_________________________________________________ PROCESSO: 00088811020198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 08/10/2021 EXEQUENTE:L. F. A.
S. EXEQUENTE:F. V. A. S. REPRESENTANTE:J. M. A. EXECUTADO:M. E. M. S. . R.h 1-Â Â Â Â Â
CUMPRA-SE o perquirido à fl. 23, expedindo-se o necessário. P.C.I  Tailândia/PA, 04 de outubro de
2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito PROCESSO: 00094259520198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:DIANA SOUSA DE
ALENCAR Representante(s): OAB 12614 - DIORGEO DIOVANNY S M DA ROCHA L DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 13752 - DENISE PINHEIRO SANTOS MENDES (ADVOGADO) OAB 21820 - BRENO
FILIPPE DE ALCANTARA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU CONSIGNADO
Representante(s): OAB 103751 - MARIANA BARROS MENDONCA (ADVOGADO) OAB 16780 - LUIS
CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando que tanto na Petição Inicial quanto na Contestação há pedido genérico de
produção de provas, intimem-se as partes para que:          No prazo de 5 (cinco) dias,
especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando a utilidade e a pertinência, sob
pena de preclusão (STJ, AgRg no REsp 1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA
TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto que ¿não requerer a prova nesse momento significa perder o direito
à prova¿ (cf. Cândido Rangel Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III,
Malheiros, 6ª edição, páginas 578).          Consoante adverte o professor CÃNDIDO
RANGEL DINAMARCO: ¿à necessário que o requerimento de provas seja especificado e justificado. A
parte indicará quais meios de prova pretende e quais os pontos de fato a demonstrar mediante cada um
deles. Não basta requerer prova pericial, é indispensável explicitar qual espécie pretende e qual o
fim a que se destina; a parte requererá quantas perÃ-cias forem necessárias (médica, contábil, de
engenharia etc.).¿ (...) ¿ Além de requerer e especificar os meios de prova, é também ônus da
parte demonstrar as razões por que a prova pretendida é necessária e admissÃ-vel;¿ (Instituições
de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578/579).         Â
Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus processual, na forma acima delineada, acarretará
a inadmissibilidade da prova proposta pela parte e o julgamento antecipado do mérito.        Â
 Int. e Cumpra-se.          Tailândia, 06 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER
JEHAÂ Juiz de Direito. PROCESSO: 00094276520198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Busca e
Apreensão em: 08/10/2021 REQUERENTE:ADM DE CON NAC HONDA LTDA Representante(s): OAB
84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE NATALINO DE OLIVEIRA
PINHEIRO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para que se manifeste
quanto ao certificado na fl. 58 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2-
Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 04 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00094431920198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:STATUS BIKE INDUSTRIA E COMERCIO DE
BICICLETAS LTDA EPP Representante(s): OAB 14826 - DANTE AGUIAR AREND (ADVOGADO)
EXECUTADO:A J DA SILVA TRAVASSO MOVEIS EIRELI EXECUTADO:ANTONIA JACQUELINE D
SILVA TRAVASSO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para que se
manifeste quanto ao certificado na fl. 59 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  2-Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 04
de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00094614020198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 REQUERENTE:FREE ACTION MONTADORA DE
597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
FITNESS LTDA ME. é****        R.H.        Intime-se a parte autora para que se
manifeste acerca do conteúdo da certidão de fls. 63, no prazo de 15 (quinze) dias, adotando as
providências cabÃ-veis ao prosseguimento da presente ação.        Exaurido o prazo retro
sem manifestação, intime-se pessoalmente a parte autora para que informe se possui interesse no
prosseguimento do feito, devendo cumprir o que foi determinado por este juÃ-zo, no prazo de 05 (cinco)
dias, nos termos do §1º do art. 485 do CPC, sob pena de extinção do processo sem análise do
mérito.        Serve o presente como mandado.        Tailândia/PA, 07 de outubro de
2021.        CHARBEL ABDON HABER JEHA        Juiz de Direito Fórum
Desembargador Sadi Montenegro Duarte - Av. Belém, n.º 08, Bairro Centro ¿ CEP: 68.695-000 ¿
Fone/fax: (91) 3752-1311 PROCESSO: 00098831520198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos
- Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:C. G. S. S. REQUERIDO:C. B. S.
REPRESENTANTE:N. S. S. . R.H. 1-     Considerando as informações constantes na fl. 44,
REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública;               2-Após, conclusos.    Â
          PCI               Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.      Â
        CHARBEL ABDON HABER JEHA               Juiz de Direito
PROCESSO: 00099022120198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE SOUZA
Representante(s): OAB 18503-A - SILVINHA DA SILVA LEAO MOREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:EMPRESA TELEMAR NORTE LESTE SA Representante(s): OAB 86235 - ELADIO
MIRANDA LIMA (ADVOGADO) . R.h 1-     CUMPRA-SE o perquirido à fl. 131, expedindo-se o
necessário. P.C.I  Tailândia/PA, 06 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de
Direito PROCESSO: 00099793020198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Alimentos Infância e Juventude em: 08/10/2021 EXEQUENTE:D. P. Q. REPRESENTANTE:E. P. P.
EXEQUENTE:M. V. P. Q. EXECUTADO:R. S. Q. . R.H. 1-     Considerando as informações
constantes na fl. 26, REMETAM-SE os autos à Defensoria Pública;               2-
Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 04 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00101084020168140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Averiguação de Paternidade em: 08/10/2021 REQUERENTE:I. C. F. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:S. S. O. REPRESENTANTE:S. B. S.
REQUERIDO:S. R. O. . DESPACHO              Remeta-se ao Ministério Público para
Manifestação. Após, conclusos.     Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00101603120198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Ação de Alimentos de Infância e Juventude em: 08/10/2021 REQUERENTE:T. A. G.
REPRESENTANTE:A. C. M. A. Representante(s): OAB 29622-A - STEPHANY KELIAN SAMPAIO PINTO
(ADVOGADO) REQUERIDO:S. L. G. J. Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) . Vistos os autos.        Trata-se de Ação Revisional de Alimentos
ajuizada por THIAGO ARAÃJO GUERREIRO, representado por sua genitora ALMIRENE CRISTINA
MELO DE ARAÃJO, em face de SETEMBRINO DE LIMA GUERREIRO JUNIOR. Â Â Â Â Â Â Â No
decorrer da lide a parte autora requereu a desistência da ação (fls. 40), tendo em vista que não tem
mais interesse em majorar o valor da pensão alimentÃ-cia.        à o breve relatório. Decido. Â
      Como cediço, a desistência da ação é apontada pelo Código de Processo Civil, em
seu art. 485, inciso VIII, como uma das causas de extinção do processo sem resolução do mérito,
já que a abdicação do direito de ação se dá quando o autor abre mão do processo e não do
direito material que eventualmente possa ter perante o demandado. Â Â Â Â Â Â Â Destarte, sendo
faculdade processual, deve o processo ser extinto sem resolução do mérito, consoante artigo acima
referido, malgrado a demanda possa ser novamente proposta em JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Ex positis,
homologo a desistência e extingo o presente processo sem julgamento de mérito, nos termos do art.
200 c/c o art. 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil.        Sem custas, tendo em vista a
gratuidade da justiça.        Publique-se, registre-se e intimem-se.        Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.        Tailândia/PA, 05 de
outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
PROCESSO: 00108148620178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
______________________________________________ REPRESENTANTE
L E G A L : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
REQUERIDO:__________________________________________________ PROCESSO:
00108953520178140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021
REQUERENTE:E. C. V. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE:A. E. F. C. REQUERIDO:A. J. C. V. . AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º:
0010895-35.2017.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE
JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR REQUERENTE: E. C. V. REPRESENTANTE
LEGAL: ANTONIA ERICA FERREIRA DA COSTA REQUERIDO: ANTONIO JOSE COSTA
VASCONCELOS TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte
e um) às 09h30 (nove horas e trinta minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente
o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o representante do Ministério
Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando dispensada sua assinatura no termo de audiência.
Aberta a audiência, verificou-se a presença da Representante Legal da requerente. Presente a parte
requerida. Ato seguinte após dialogarem, as partes acharam por bem pactuar nos termos seguintes: I-
DOS ALIMENTOS: O requerido se obriga a pensionar ao requerente com o percentual de 23% (vinte e
três por cento) do salário mÃ-nimo, perfazendo o valor aproximado de R$253,00 (duzentos e cinquenta e
três reais), atualizado anualmente, a ser pago mensalmente todo dia 05 de cada mês, a ser iniciado
neste mês de novembro de 2021, a ser paga diretamente à Representante Legal da menor, mediante
recibo. TODAS AS DESPESAS PRETÃRITAS FORAM PERDOADAS neste ato. II -DESPESAS MÃDICAS
E ESCOLARES: As despesas médicas e escolares serão divididas em 50% para cada um dos
genitores, mediante recibo. III- VISITAÃÃO LIVRE, apenas condicionada ao contato prévio.
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR
O FEITO, com fundamento no art. 2º, da lei n. º 5.478/68: âCompulsando atentamente os autos, verifico
que o pleito não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes, inexistindo, nesses casos,
vÃ-cios ou nulidades a sanar. No que se refere aos alimentos, o acordo observou ao trinômio alimentar
necessidade, possibilidade e proporcionalidade, atendendo ao melhor interesse do menor. Assim, diante
do exposto, homologo o acordo e julgo extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do
art. 487, inciso III do CPC, mandando que se obedeça fielmente ao pactuado. Sem custas, posto que
defiro o benefÃ-cio da gratuidade da justiça. O presente termo servirá como mandado/oficio. Cientes os
presentesâ. Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, _________________, HANGRA FEITOSA (Assessora de juiz),
digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO: ______________________________________________
REPRESENTANTE LEGAL:______________________________________
REQUERIDO:___________________________ PROCESSO: 00108953520178140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA
A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:E. C. V. Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:A. E. F. C. REQUERIDO:A. J. C. V. .
AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º: 0010895-35.2017.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO: DR.
CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR
REQUERENTE: E. C. V. REPRESENTANTE LEGAL: ANTONIA ERICA FERREIRA DA COSTA
REQUERIDO: ANTONIO JOSE COSTA VASCONCELOS TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do
mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) às 09h30 (nove horas e trinta minutos), na sala de
audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER
JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando
dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a presença da
Representante Legal da requerente. Presente a parte requerida. Ato seguinte após dialogarem, as partes
acharam por bem pactuar nos termos seguintes: I-DOS ALIMENTOS: O requerido se obriga a pensionar
ao requerente com o percentual de 23% (vinte e três por cento) do salário mÃ-nimo, perfazendo o valor
aproximado de R$253,00 (duzentos e cinquenta e três reais), atualizado anualmente, a ser pago
mensalmente todo dia 05 de cada mês, a ser iniciado neste mês de novembro de 2021, a ser paga
diretamente à Representante Legal da menor, mediante recibo. TODAS AS DESPESAS PRETÃRITAS
FORAM PERDOADAS neste ato. II -DESPESAS MÃDICAS E ESCOLARES: As despesas médicas e
escolares serão divididas em 50% para cada um dos genitores, mediante recibo. III- VISITAÃÃO LIVRE,
apenas condicionada ao contato prévio. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO PROSSEGUIMENTO
PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, com fundamento no art. 2º, da lei n. º 5.478/68:
âCompulsando atentamente os autos, verifico que o pleito não encontra óbice legal, ao passo que as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
partes são capazes, inexistindo, nesses casos, vÃ-cios ou nulidades a sanar. No que se refere aos
alimentos, o acordo observou ao trinômio alimentar necessidade, possibilidade e proporcionalidade,
atendendo ao melhor interesse do menor. Assim, diante do exposto, homologo o acordo e julgo extinto o
processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso III do CPC, mandando que se
obedeça fielmente ao pactuado. Sem custas, posto que defiro o benefÃ-cio da gratuidade da justiça. O
presente termo servirá como mandado/oficio. Cientes os presentesâ. Nada mais havendo mandou o
MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________________, HANGRA FEITOSA (Assessora de juiz), digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
______________________________________________ REPRESENTANTE
LEGAL:______________________________________ REQUERIDO:___________________________
PROCESSO: 00109378420178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 08/10/2021 REQUERENTE:A. N. L. Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA
(ADVOGADO) REQUERENTE:M. F. B. L. Representante(s): OAB 20583 - HERBERT JUNIOR E SILVA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA DA
COMARCA DE TAILÃNDIA DESPACHO/MANDADO (Provimento nº 003/2009-CJCI -TJE/PA)     Â
    Vistos os autos.            Vistos, etc. 1.     Tendo em vista o petitório de
desarquivamento, desarquive-se os autos sem custas; 2.     Após, promova-se a juntada do
aludido petitório e façam os autos conclusos para análise do perquirido.            P.C.I
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de
05.03.3009 e 003/2009, com a redação que lhe de o Provimento nº 011/2009- CJRMB, de
03.03.2009. Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito
PROCESSO: 00112539720178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 REQUERENTE:BB - LEASING S/A. - ARRENDAMENTO
MERCANTIL Representante(s): OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:R DE CARVALHO SOUZA EPP Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (CURADOR ESPECIAL) REQUERIDO:MANOEL GOMES DA COSTA. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Certifique-se a Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas quanto Ã
diligência perquirida.               Em caso negativo, INTIME-SE, o requerente para
regularizar o ato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem julgamento do
mérito.               Após, voltem conclusos.                    Â
Tailândia-PA, 04 de outubro de 2021.      CHARBEL ABDON HABER JEHA      Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara da Comarca de Tailândia/PA. PROCESSO: 00115402620188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos em: 08/10/2021 EXEQUENTE:J. V. L. Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:L. S. V.
EXECUTADO:J. C. L. . R.H. 1-     Considerando as informações constantes na fl. 36-v,
RENOVE-SE a diligência de prisão determinada à fl. 33, bem como EXPEÃA-SE ofÃ-cio à PolÃ-cia
Militar para que promova apoio ao seu cumprimento, aos moldes do art. 152, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     PCI               Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021.           Â
   CHARBEL ABDON HABER JEHA               Juiz de Direito PROCESSO:
00121205620188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021
REQUERENTE:W. C. S. REPRESENTANTE:M. F. C. REQUERIDO:V. R. S. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL DE TAILANDIA. AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º : 0012120-
56.2018.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO: DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA:
DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA JUNIOR REQUERENTE: W.C.S REPRESENTANTE LEGAL: MILEIDE
FERREIRA COSTA REQUERIDO: VILMAX DO ROSARIO SANTOS TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07
(sete) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um) às 10h45min (dez horas e quarenta e
cinco minutos), na sala de audiência da 2ª Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR.
CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo
conferência, ficando dispensada sua assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se
a ausência da ambas as partes, em que pese devidamente intimada a Representante Legal para o ato.
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA DANDO PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR
O FEITO, A parte autora quedou-se inerte, não adotando nenhuma providência que promovesse, de
maneira eficaz, o andamento do feito, inclusive, foi intimada sem comparecer à audiência UNA. à o breve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
relatório. Decido. O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será
extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua
incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora, a despeito de ter sido
intimada, não informou a este JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer
manifestação nos autos até a presente data. Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente
em cartório, sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete
somente ao Poder Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação
processual. Isso posto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485,
inciso III, do Código de Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já
autorizado o desentranhamento dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente
concedida. Sem Custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.
Publique-se, registre-se e intimem-se. Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente
termo que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra Feitosa
(Assessora de Juiz), digitei e subscrevi. JUIZ DE DIREITO:
_________________________________________________ PROCESSO: 00121205620188140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:W. C. S.
REPRESENTANTE:M. F. C. REQUERIDO:V. R. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE
TAILANDIA. AÃÃO DE ALIMENTOS PROCESSO N. º : 0012120-56.2018.8.14.0074 JUIZ DE DIREITO:
DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA PROMOTOR DE JUSTIÃA: DR. JOSÃ ILTON LIMA MOREIRA
JUNIOR REQUERENTE: W.C.S REPRESENTANTE LEGAL: MILEIDE FERREIRA COSTA REQUERIDO:
VILMAX DO ROSARIO SANTOS TERMO DE AUDIÃNCIA Aos 07 (sete) dias do mês de outubro de 2021
(dois mil e vinte e um) às 10h45min (dez horas e quarenta e cinco minutos), na sala de audiência da 2ª
Vara de Tailândia, presente o MM° juiz de direito DR. CHARBEL ABDON HABER JEHA, presente o
representante do Ministério Público por meio de vÃ-deo conferência, ficando dispensada sua
assinatura no termo de audiência. Aberta a audiência, verificou-se a ausência da ambas as partes, em
que pese devidamente intimada a Representante Legal para o ato. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA
DANDO PROSSEGUIMENTO PASSOU ESTE MM. JUÃZO A DECIDIR O FEITO, A parte autora quedou-
se inerte, não adotando nenhuma providência que promovesse, de maneira eficaz, o andamento do
feito, inclusive, foi intimada sem comparecer à audiência UNA. à o breve relatório. Decido. O art. 485,
inciso III, do Código de Processo Civil estabelece que processo será extinto, sem resolução de
mérito, quando o autor deixar de promover atos e diligências de sua incumbência, abandonando a
causa por mais de 30 (trinta) dias. A parte autora, a despeito de ter sido intimada, não informou a este
JuÃ-zo seu interesse no prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos
até a presente data. Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as
partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário,
sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual. Isso posto, julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Em caso de requerimento da parte autora, fica desde já autorizado o desentranhamento
dos documentos que instruÃ-ram a inicial. Revogo a liminar anteriormente concedida. Sem Custas. Com o
trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se.
Nada mais havendo mandou o MMº Juiz encerrar o presente termo que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________________, Hangra Feitosa (Assessora de Juiz), digitei e subscrevi.
JUIZ DE DIREITO: _________________________________________________ PROCESSO:
00121396220188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 08/10/2021
EXEQUENTE:P. R. S. S. REPRESENTANTE:M. A. S. S. EXECUTADO:M. L. R. A. . RH Â Â Â Â Â Â Â Â Â
         Antes de apreciar os meios executórios requeridos pela exequente, em atenção
aos artigos 3º, § 2º e 139, V, do CPC, entendo necessário a designação de audiência de
conciliação para que as partes, por si, entrem em acordo sobre o pagamento do débito alimentar.  Â
                Isto posto, designo audiência de conciliação para o dia 26 de
JANEIRO de 2022, às 09h30min.                   Consigno que o não
comparecimento do executado poderá gerar decretação de ordem de prisão civil, nos termos do art.
528, §3º, CPC.                   Intimem-se as partes.             Â
     Expedientes necessários.                   Servirá o presente como
mandado.      Tailândia/PA, 07 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de
Direito PROCESSO: 00122152320178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
frustrada a tentativa de intimação da parte autora para dar andamento ao feito, por não ter sido
encontrada no endereço fornecido na inicial, julga-se extinto o processo, sem resolução do mérito
por abandono causa, nos termos do art. 267, III do CPC¿ (TJMG, Processo AC 10347120020081001-
MG, 18ª Câmara CÃ-vel, p. 09.03.2015, j. 03.03.2015, rel. Octavio Augusto De Nigris Boccalini).  Ã
vista de todo o exposto e com fulcro nos arts. 203, § 1º, 274, parágrafo único e 485, III, do CPC,
extingo o processo sem resolução do mérito.        Sem condenação em custas,
despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, haja vista os benefÃ-cios da gratuidade da justiça.  Â
     Recolha-se eventual mandado de prisão preteritamente decretada.         Em
decorrência, cumpram-se as seguintes determinações:        1. P.R.I        2.
ciência à Defensoria Pública;        3. havendo trânsito em julgado arquive-se, fisicamente e
via LIBRA;        4. ocorrendo a interposição de recurso ou outra medida impugnativa,
certificar a respeito de tempestividade, retornando conclusos.        Tailândia/PA, 04 de outubro
de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA Â Juiz de Direito PROCESSO: 00128986020178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:PEDRO LUIZ DA SILVA
CHAPARRAL Representante(s): OAB 28466 - STANIEL SCARPAT RANGEL NUNES (ADVOGADO)
REQUERIDO:RESIDENCIAL TEXAS EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS E INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 24297 - EDIELEN DE JESUS COSTA (ADVOGADO) OAB 16865 - BERNARDO
MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) . DESPACHO 1-     Considerando a certidão de fl. 189,
bem como o §3º, do art. 5º da Lei nº 8906/94, o qual dispõe que em que pese a renúncia do
causÃ-dico este se mantém vinculado ao processo por 10 (dez) dias após o aludido ato, considero
intimada a parte ré da sentença preteritamente proferida; 2-     Não havendo nenhum
postulado, bem como em razão do trânsito em julgado já certificado, arquive-se os autos; 3-    Â
P.C.I        Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER JEHA  Juiz de
Direito PROCESSO: 00131749120178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON HABER JEHA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 08/10/2021 EXEQUENTE:B V FINANCEIRA S A EXECUTADO:ELIZABETH
JENNIFFER SANTOS BARDINI EXEQUENTE:B V FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO Representante(s): OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES
(ADVOGADO) . R. H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
tome ciência do resultado negativo da penhora online e para que requeira o que entender de direito
visando a satisfação do seu crédito, em especial o recolhimento das custas processuais visando a
citação da executada.          Cumpra-se.          Tailândia, 05 de outubro de
2021. CHARBEL ABDON HABER JEHAÂ Juiz de Direito. PROCESSO: 00135949620178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021 REQUERENTE:A. M. L. S.
Representante(s): OAB 26265 - ALFÉIA MARIA MACIEL (ADVOGADO) REQUERENTE:A. M. L. S.
Representante(s): OAB 26265 - ALFÉIA MARIA MACIEL (ADVOGADO) REQUERENTE:K. L. S.
Representante(s): OAB 26265 - ALFÉIA MARIA MACIEL (ADVOGADO) REPRESENTANTE:E. L. S.
Representante(s): OAB 26265 - ALFÉIA MARIA MACIEL (ADVOGADO) REQUERIDO:G. S. . SENTENÃA
       Trata-se de Ação de Alimentos promovida por ACHELLES MYKAELE DE LIMA SILVA e
outros, representadas por ELIANE SOARES DE LIMA, em face de GESSILVADO SILVA, todos
qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â A representante legal da exequente fora intimada pessoalmente
para se manifestar sobre o interesse no prosseguimento do feito, mas manteve-se inerte.       Â
à o relatório. Decido.          O art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil estabelece
que processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de promover atos e
diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias.          A
parte autora, a despeito de ter sido pessoalmente intimada, não informou a este JuÃ-zo seu interesse no
prosseguimento do feito, não interpondo qualquer manifestação nos autos até a presente data.  Â
       Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório, sem que as partes se
manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder Judiciário, sendo
responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual.          Diante de
tudo o que foi exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485,
inciso III, do Código de Processo Civil.        Sem condenação em custas, despesas
processuais e honorários advocatÃ-cios, haja vista os benefÃ-cios da gratuidade da justiça.      Â
 Caso haja mandado de prisão em aberto neste processo, dê-se baixa.        Revogo a
liminar eventualmente proferida.        Em decorrência, cumpram-se as seguintes
determinações: 1.     Publique-se, registre-se e intimem-se;        2. havendo trânsito
610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
   A parte requerente não promoveu atos e diligências para dar andamento no processo,
abandonando a causa por mais de 30 dias. Assim, nos termos do art. 274, parágrafo único, do CPC,
presume-se válida a intimação do demandante, realizada no endereço indicado nos autos, sendo
que o postulante abandonou o processo por mais de 30 (trinta) dias, sem promover os atos e diligências
que lhe competia. A jurisprudência corrobora tal entendimento ao decidir que: ¿Consoante
entendimento consagrado no STJ, uma vez frustrada a tentativa de intimação da parte autora para dar
andamento ao feito, por não ter sido encontrada no endereço fornecido na inicial, julga-se extinto o
processo, sem resolução do mérito por abandono causa, nos termos do art. 267, III do CPC¿
(TJMG, Processo AC 10347120020081001-MG, 18ª Câmara CÃ-vel, p. 09.03.2015, j. 03.03.2015, rel.
Octavio Augusto De Nigris Boccalini).  à vista de todo o exposto e com fulcro nos arts. 203, § 1º,
274, parágrafo único e 485, III, do CPC, extingo o processo sem resolução do mérito.      Â
 Sem condenação em custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, haja vista os
benefÃ-cios da gratuidade da justiça.        Revogo a liminar preteritamente deferida.     Â
   Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinações:        1. P.R.I      Â
 2. havendo trânsito em julgado arquive-se, fisicamente e via LIBRA;        3. ocorrendo a
interposição de recurso ou outra medida impugnativa, certificar a respeito de tempestividade,
retornando conclusos.        Tailândia/PA, 04 de outubro de 2021. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Â Juiz de Direito PROCESSO: 00010573820108140074 PROCESSO ANTIGO: 201010006935
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REPRESENTANTE: N. F. M. REQUERIDO: W. S. B. F. REQUERENTE: Y. M. B. F. REQUERIDO: J. J. S.
L. Representante(s): OAB 24285 - DELMA TRINDADE SENA (CURADOR ESPECIAL) PROCESSO:
00015342320198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTANTE: M. P. E. T.
REPRESENTADO: G. S. E. S. PROCESSO: 00019849720188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REQUERENTE: A. P. F. F. Representante(s): OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE
(ADVOGADO) OAB 22549 - CARLOS FELIPE DE ALMEIDA CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 22862 -
RAFAEL RAI GASPAR BITTENCOURT (ADVOGADO) REQUERIDO: L. F. F. REPRESENTANTE: L. C. F.
PROCESSO: 00030594020198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Guarda de Infância e Juventude em:
AUTOR: M. P. E. T. REQUERENTE: L. M. C. MENOR: A. G. C. P. REQUERIDO: F. E. C. PROCESSO:
00038154920198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTANTE: M. P. E. T.
REPRESENTADO: W. E. S. Representante(s): OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE
(DEFENSOR DATIVO) VITIMA: C. H. S. R. PROCESSO: 00046890520178140074 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato
Infracional em: AUTOR: M. P. E. T. REPRESENTADO: J. W. P. S. VITIMA: A. R. O. PROCESSO:
00056576420198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Medida de Proteção à Criança e Adolescente em: AUTOR: C. T. T. MENOR: E. S.
N. PROCESSO: 00058992320198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Medida de Proteção à
Criança e Adolescente em: AUTOR: C. T. T. MENOR: L. A. T. PROCESSO: 00060505720178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de
Medida de Proteção à Criança e Adolescente em: AUTOR: A. S. M. ADOLESCENTE: G. S. B. MENOR: N.
S. B. PROCESSO: 00090904720178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: AUTOR: M. P. E. T. REPRESENTADO: W. R. C. Representante(s): OAB 14542-A - CLESIO DANTAS
AZEVEDO (DEFENSOR DATIVO) VITIMA: R. A. B. S. PROCESSO: 00096092220178140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: F. R. C. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) REQUERENTE: L. R. C. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: L. R. R. REQUERIDO: P. P. C. PROCESSO: 00096092220178140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº
5.478/68 em: REQUERENTE: F. R. C. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERENTE: L. R. C. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: L. R. R. REQUERIDO: P. P. C. PROCESSO: 00098849720198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Seção Cível em: MENOR:
L. M. L. AUTOR: C. T. T. PROCESSO: 00099894520178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
613
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE JACUNDÁ
oftalmológico, fls. 32, prótese ocular. No caso dos autos, o que se percebe é que houve falha no dever
de segurança e de vigilância da infante, cuja guarda foi confiada à municipalidade. O estabelecimento
de ensino, ao receber os alunos, assume o dever de guarda, vigilância e segurança sobre os
estudantes, devendo zelar pela sua integridade fÃ-sica e entregá-los incólumes a seus pais ou
responsáveis, sobretudo quando se trata de crianças de pouca idade, como era o caso da menor Ã
época do fato (7 anos). Verifica-se, in casu, a ineficiência do serviço público, decorrente da falta de
vigilância sobre os alunos, na medida em que, consoante se denota dos fatos narrados na inicial, o
acidente ocorreu durante o horário do de intervalo das crianças (09:30min) sendo que não havia
qualquer adulto supervisionando suas brincadeiras naquele momento. A omissão do Ente Público
acarreta, pois, sua responsabilidade por eventuais danos causados a terceiros. Tivesse a municipalidade
cumprido o seu dever de guarda e vigilância, certo é a lesão sofrida pela menor no ambiente escola e
o dano experimentado pela mesma não teriam ocorrido, restando demonstrado o nexo causal entre a
conduta omissiva do MunicÃ-pio através de seus agentes e o resultado final sofrido pela vÃ-tima. A
responsabilidade civil do Estado é objetiva, tendo como fundamento a teoria do risco administrativo,
insculpida no art. 37, § 6º, Constituição Federal de 1988, segundo o qual as pessoas jurÃ-dicas de
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos  responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa. Tem-se no caso sob análise uma omissão, tendo em vista
que MunicÃ-pio de Jacundá, por meio de seus agentes (servidores da escola infantil Peter Pan)
assumiram o dever de preservar s integridade fÃ-sica da aluna, de modo que a omissão desta função
especÃ-fica, simplesmente por possibilitar a ocorrência do dano, equipara-se à responsabilidade civil
objetiva. Além disso, ressalto a legislação civil acerca do tema, art. 186 do Código: ¿aquele que,
por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilÃ-cito. Desta feita, para a fixação do quantum
indenizatório/reparatório, deve se obedecer aos princÃ-pios da equidade e razoabilidade, considerando-
se a capacidade econômica das partes; a intensidade do sofrimento da vÃ-tima; a gravidade, natureza e
repercussão da ofensa; e, o grau do dolo ou da culpa do responsável. Considerando sempre que a
indenização deve alcançar o valor que sirva de exemplo para a parte que causou o dano e nunca
deve ser fonte de enriquecimento para aquele que o suportou, servindo, apenas,  como compensação
pela dor sofrida. In casu, o conjunto fático- probatório dos autos, anuncia os danos psicológicos, a dor,
os constrangimentos e sofrimentos vividos pela pequena vÃ-tima, restando irrefutável o dano moral.
Dessa maneira, sopesados os critérios acima expostos, tenho que a verba indenizatória no valor de R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), a tÃ-tulo de indenização por danos morais, se ajusta ao princÃ-pio da
razoabilidade, inibe novas práticas ilÃ-citas e compensa o dano. Do dano estético Com relação ao
pedido de indenização da parte autora referente a eventual dano estético, destaco que a
responsabilidade civil estará configurada a partir do momento em que, pela ação ou omissão de
outrem, a vÃ-tima tenha sofrido transformações em sua aparência fÃ-sica, uma modificação para
pior, modificação negativa na aparência da vÃ-tima. Tais considerações de alinham ao conceito
trazido por Nehemias Domingos de Melo (2008) para o qual dano estético ¿corresponde a qualquer
anomalia que a vÃ-tima passe a ostentar no seu aspecto fÃ-sico, decorrente de agressão à sua
integridade pessoal¿. O dano estético agride a pessoa em sua autoestima e também pode ter
reflexos em sua saúde e integridade fÃ-sica. Porém é importante ressaltar que, para essa modalidade
de responsabilização, as lesões verificadas na aparência da vÃ-tima devem ser permanentes, o que
ocorreu no caso, a menor perdeu o olho direito, ou seja, deformidade incurável, permanente, tendo que
fazer uso de prótese ocular. De acordo com entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça,
Súmula 387, é possÃ-vel a acumulação das indenizações de dano estético e moral. Segundo o
entendimento, cabe a acumulação de ambos os danos quando, ainda que decorrentes do mesmo fato,
é possÃ-vel a identificação separada de cada um deles. Em sendo assim, não restam dúvidas
quanto a configuração de danos estéticos em favor da requerente, os quais arbitro em R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais), diante das circunstâncias que envolvem o caso concreto. DISPOSITIVO Diante do
exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos  contidos na inicial, para condenar o
requerido ao pagamento de indenização a tÃ-tulo de reparação por danos morais e estéticos, nos
seguintes patamares: 1.     Indenização a tÃ-tulo de danos morais à parte requerente, no importe
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor corrigido monetariamente pela média do INPC a partir desta
sentença (Súmula 362 do STJ) e acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir do
evento danoso (Súmula 54 do STJ); 2.     Indenização a tÃ-tulo de danos estéticos à parte
requerente, no importe de R$ R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor corrigido monetariamente pela
média do INPC a partir desta sentença (Súmula 362 do STJ) e acrescido de juros de mora de 1% (um
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
por cento) ao mês a partir do evento danoso (Súmula 54 do STJ). Condeno o requerido ao pagamento
dos honorários sucumbenciais que fixo em 10% sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, § 2º do
CPC. DETERMINAÃÃES Intime-se o MUNICÃPIO DE JACUNDÃ com carga dos autos, nos termos do art.
183, § 1º do CPC. Intime-se a parte autora por seus advogados, via DJE. Havendo interposição de
recurso, certifique-se e faça-se conclusos. P.R.I.C Jacundá, 07 de outubro de 2021. JUN KUBOTA Juiz
de Direito Titula da Vara Ãnica da Comarca de Jacundá PROCESSO: 00052596720198140026
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o:
Inventário em: 07/10/2021 INVENTARIANTE:B. S. R. INVENTARIADO:MIRALDO DOS SANTOS ROCHA.
DECISÃO Vistos os autos, O Representante da Defensoria Pública pugnou à s fls. 24 - verso, pela
conversão do feito em arrolamento, tendo em vista que a requerente/inventariante é a única herdeira.
CONVERTO o presente em arrolamento comum, nos moldes do art. 659, § 1º, do CPC. Assim,
determino seja intimada a inventariante, por meio da Defensoria Pública, para no prazo de 15 (quinze)
dias, cumprir as disposições do art. 664 do CPC. Em face da conversão, desnecessária intimação
da Fazenda Pública (art. 662 e 663, ambos do CPC). Outrossim, diante da ausência de interesse de
incapaz, sem razão para o Ministério Público intervir no feito. Após a manifestação da
inventariante, voltem-se os autos conclusos. A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO DE
CITAÃÃO/NOTIFICAÃÃO/INTIMAÃÃO. P.R.I.C Jacundá, 07 de outubro de 2021. JUN KUBOTA Juiz de
Direito Titula da Vara Ãnica da Comarca de Jacundá
617
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE REDENÇÃO
pleiteando pela sua homologação e extinção do feito. DECIDO. Cumpre registrar que a conciliação
pressupõe a existência de partes divergentes, com interesses conflitantes, que, de comum acordo,
fazem concessões recíprocas na busca de prevenir ou extinguir o litígio. Preconiza o artigo 139,
incisos II e V do Código de Processo Civil que o juiz velará pela rápida solução do litígio, buscando
atingir a conciliação das partes, sendo que, caso isso ocorra, o processo será decidido com
resolução do mérito. Desta forma, o acordo entabulado pelas partes será homologado pelo juiz,
que atuará como terceiro imparcial, atribuindo validade à conciliação. Assim, a homologação do
acordo pelo magistrado possui o condão de atribuir validade de decisão judicial ao acordo, sendo
que o juiz somente procederá a esse ato quando entender que a forma em que o acordo foi
realizado pelas partes, atende não somente à legislação pertinente ao caso, como, também, seu
senso de justiça. A livre manifestação da vontade das partes em encerrar o litígio tem que ser
respeitada pelo julgador, não podendo sofrer interferência indevida já que a este, salvo nas
hipóteses de grosseira ilegalidade, cabe apenas averiguar o aspecto formal do ato e, se
resguardado pela legalidade, ratificá-lo. In casu, constato que o acordo celebrado preserva os
interesses das partes e não constato nenhuma irregularidade na avença apresentada em juízo. Por
esta razão, HOMOLOGO para que produza os seus jurídicos e legais efeitos o acordo de fls. 99/101,
que passa a fazer parte da presente sentença, consequentemente, JULGO EXTINTO o processo,
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, o que faço com fulcro no artigo 487, inciso III, b do CPC. Custas
pelo autor, caso haja, as quais deverão ser recolhidas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição na dívida ativa, sofrendo atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais, em conformidade com o artigo 46, §2º, da Lei
nº 9.217/2021. Honorários nos termos do respectivo acordo. Transitada em julgado, ao arquivo,
com as devidas baixas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Redenção/PA, 18 de
março de 2021. Nilda Mara Miranda de Freitas Jácome Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Redenção/PA. ATO PROFERIDO: SENTENÇA. PROCESSO:
00082084120188140045. MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NILDA MARA
MIRANDA DE FREITAS JÁCOME Ação: Busca e Apreensão com Pedido de Liminar em: 19/03/2021 -
-- REQUERENTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. Representante(s): OAB 20638-A -
ANTÔNIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: DOREIS DE SOUSA ABREU. Trata-se de
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR proposta por BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A em face de DOREIS DE SOUSA ABREU. Em petição de fls. 53 as partes
transacionaram em relação ao objeto da lide em sua totalidade, pleiteando pela sua homologação e
extinção do feito. DECIDO. Cumpre registrar que a conciliação pressupõe a existência de partes
divergentes, com interesses conflitantes, que, de comum acordo, fazem concessões recíprocas na
busca de prevenir ou extinguir o litígio. Preconiza o artigo 139, incisos II e V do Código de
Processo Civil que o juiz velará pela rápida solução do litígio, buscando atingir a conciliação das
partes, sendo que, caso isso ocorra, o processo será decidido com resolução do mérito. Desta
forma, o acordo entabulado pelas partes será homologado pelo juiz, que atuará como terceiro
imparcial, atribuindo validade à conciliação. Assim, a homologação do acordo pelo magistrado
possui o condão de atribuir validade de decisão judicial ao acordo, sendo que o juiz somente
procederá a esse ato quando entender que a forma em que o acordo foi realizado pelas partes,
atende não somente à legislação pertinente ao caso, como, também, seu senso de justiça. A livre
manifestação da vontade das partes em encerrar o litígio tem que ser respeitada pelo julgador, não
podendo sofrer interferência indevida já que a este, salvo nas hipóteses de grosseira ilegalidade,
cabe apenas averiguar o aspecto formal do ato e, se resguardado pela legalidade, ratificá-lo. In
casu, constato que o acordo celebrado preserva os interesses das partes e não constato nenhuma
irregularidade na avença apresentada em juízo. Por esta razão, HOMOLOGO para que produza os
seus jurídicos e legais efeitos o acordo de fls. 53, que passa a fazer parte da presente sentença,
consequentemente, JULGO EXTINTO o processo, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, o que faço com
fulcro no artigo 487, inciso III, b do CPC. Sendo o caso, PROCEDA-SE à exclusão de eventuais
restrições no sistema RENAJUD ou, caso necessário, OFICIE-SE ao departamento competente para
providenciar tal diligência. Custas pelo autor, caso haja, as quais deverão ser recolhidas no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição na dívida
ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos legais, em conformidade
com o artigo 46, §2º, da Lei nº 9.217/2021. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se,
servindo a presente como mandado/ofício/alvará. Depois de cumpridas as formalidades legais,
expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com as baixas de estilo. Redenção/PA, 19 de março
de 2021. Nilda Mara Miranda de Freitas Jácome Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Redenção/PA. ATO PROFERIDO: SENTENÇA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
LTDA. ÿs fls. 36, a parte autora requereu a extinção da presente ação, pela ausência de interesse
e, consequentemente, a desistência da ação. Vieram os autos conclusos. o relato necessário.
FUNDAMENTO. DECIDO. Sem mais delongas, considerando o requerimento, às fls. 36, HOMOLOGO
o pedido de desistência desta ação, julgando extinto o presente feito sem resolução do mérito, em
conformidade com o artigo 485, VIII c/c § 4º, do Código de Processo Civil. Defiro o pedido de fls. 36,
a saber, o desentranhamento dos documentos originais acostados na demanda após a
substituição pelas respectivas cópias. Sem condenação em verbas honorárias, vez que não houve
sucumbência. Depois de cumpridas as baixas e formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. P. R.
I. CUMPRA-SE, servindo de mandado/ofí-cio, caso necessário. Redenção/PA, data registrada do
sistema. Nilda Mara Miranda de Freitas Jácome Juí-za de Direito Titular da 2ª Vara Cí-vel e
Empresarial de Redenção/PA. ATO PROFERIDO: SENTENÇA.
PROCESSO: 00498214620158140045. MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NILDA
MARA MIRANDA DE FREITAS JÁCOME Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 26/05/2021---
REQUERENTE: SECTA SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO CULTURAL E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA
Representante(s): OAB 11944 - LUDIMILA DE OLIVEIRA RIBEIRO MENDONÇA (ADVOGADO) OAB
17.394 - ROSEVAL RODRIGUES DA CUNHA FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO: CLEBER DOS
SANTOS LIMA JÚNIOR REQUERIDO: MARCILENE LOPES CORREIA REQUERIDO: ARIODENES
LOPES MARTINS. SENTENÇA. Trata-se de Ação intitulada Ação de Execução proposta por
SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO, CULTURA E TECNOLOGIA DA AMAZÔNIA S/A em face de CLEBER
DOS SANTOS LIMA JÚNIOR, MARCILENE LOPES CORREIA E ARIODENES LOPES MARTINS. fls.
54, a parte autora requereu a extinção da presente ação, pela ausência de interesse e,
consequentemente, a desistência da ação. Não houve citação da parte ré. Vieram os autos
conclusos. o relato necessário. FUNDAMENTO. DECIDO. S em mais delongas, considerando o
requerimento, fls. 54, HOMOLOGO o pedido de desistência desta ação, julgando extinto o presente
feito sem resolução do mérito, em conformidade com o artigo 485, VIII c/c § 4º, do Código de
Processo Civil. Sem condenação em verbas honorárias, vez que não houve sucumbência. Depois
de cumpridas as baixas e formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE,
servindo de mandado/ofí-cio, caso necessário. Redenção/PA, data registrada do sistema. Nilda Mara
Miranda de Freitas Jácome Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Cí-vel e Empresarial de Redenção/PA.
ATO PROFERIDO: SENTENÇA. PROCESSO: 00082641120178140045.
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NILDA MARA MIRANDA DE FREITAS JÁCOME
Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 26/05/2021---EXEQUENTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A
Representante(s): OAB 24647-A - STÊNIA RAQUEL ALVES DE MELO (ADVOGADO). EXECUTADO:
TABO KAIAPO. SENTENÇA. Trata-se de Ação intitulada Ação de Execução, proposta por BANCO
VOLKSWAGEN S/A. em face de TABO KAIAPÓ. fls. 55, a parte autora requereu a extinção da
presente ação, pela ausência de interesse e, consequentemente, a desistência da ação. Não houve
citação da parte ré. Vieram os autos conclusos. o relato necessário. FUNDAMENTO. DECIDO. Sem
mais delongas, considerando o requerimento, fls. 55, HOMOLOGO o pedido de desistência desta
ação, julgando extinto o presente feito sem resolução do mérito, em conformidade com o artigo
485, VIII c/c § 4º, do Código de Processo Civil. Sem condenação em verbas honorárias, vez que não
houve sucumbência. Depois de cumpridas as baixas e formalidades legais, ARQUIVEM-SE os
autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado/ofício, caso necessário. Redenção/PA, data
registrada do sistema. Nilda Mara Miranda de Freitas Jácome Juíza de Direito Titular da 2ª Vara
Cí-vel e Empresarial de Redenção/PA. ATO PROFERIDO: SENTENÇA. PROCESSO:
00038050420108140045. MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NILDA MARA
MIRANDA DE FREITAS JÁCOME Ação: Investigação de Paternidade cumulada com Pedido de
Alimentos, REQUERENTE: M. A.
REPRESENTANTE: E. A. S.
Representante(s): OAB xxxx - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERIDO: N. M. V. ATO PROFERIDO: SENTENÇA.
PROCESSO: 00013275320158140045. MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NILDA
MARA MIRANDA DE FREITAS JÁCOME Ação: Procedimento Sumário em: 28/07/2021---
REQUERENTE: S. N. S. REPRESENTANTE: CLEONICE NEVES DA SILVA Representante(s): OAB
19909-B - IULLI FERREIRA ARAÚJO (ADVOGADO) REQUERIDO: SEGURADORA LIDER DOS
CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 14351 - MARÍLIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO). SENTENÇA Vistos. Trata-se de
ação proposta pela parte requerente, em face da parte requerida, todos qualificados nos autos. A
parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabí-veis,
622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que
esta manteve-se inerte na referida demanda. ÿ o breve relato. DECIDO. Inicialmente, defiro os
benefícios da gratuidade da justiça. O caso é de extinção§Ã£o do feito sem resolução§Ã£o do
mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram
cabí-veis, inclusive de atualizar seu endereço e disponibilizar telefone para contato. Desta forma,
como se sabe, uma vez que é dever da parte manter seu endereço atualizado nos autos, deve-se
reputar válida a comunicação emitida ao endereço declinado na inicial, de modo que, em não
sendo atendida a intimação, tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III,
do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: Cumpre às partes manter atualizado
o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2.
Correta a extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular
intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217
DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª
Turma Cí-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto,
JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de
Processo Civil. Sem honorários advocatí-cios. Sem custas, visto que deferido o benefí-cio da justiça
gratuita. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. Nilda Mara Miranda de Freitas Jácome Juíza de Direito Titular da 2ª Vara Cí-vel e
Empresarial de Redenção/PA. ATO PROFERIDO: SENTENÇA.
COMARCA DE PARAGOMINAS
vinculante e erga omnes. (2466118, 2466118, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Ãrgão Julgador
1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2019-11-11, Publicado em 2019-11-20) Configurado, pois, o
abandono do feito pela parte exequente por mais de 30 dias, não tendo realizado atos indispensáveis ao
prosseguimento do feito. DISPOSITIVO Diante do exposto, extingo o processo sem julgamento do
mérito, nos termos do art.485, III, do CPC. Sem custas, em razão da isenção legal e sem
condenação em honorários, eis que a relação processual não se efetivou. Transitada em julgado,
dê-se baixa e arquivem-se os autos. P.R.I. Paragominas/PA, 06 de outubro de 2021.          Â
    FERNANDA AZEVEDO LUCENA             JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00016317520128140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FERNANDA AZEVEDO LUCENA A??o: Execução Fiscal em: 13/10/2021 EXEQUENTE:ESTADO DO
PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): ANA CAROLINA LOBO GLUCK PAUL
PERACCHI (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:DI JOIAS PRESENTES LTDA Representante(s): OAB
2407 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO AMPA (CURADOR DE AUSENTE)
EXECUTADO:ROSANGELA COMERCIO DE BRINQUEDOS EIRELI Representante(s): OAB 16858 -
MARCIA GABRIELE ARAUJO ARRUDA SILVA (ADVOGADO) OAB 18462 - EULINA FARIAS MAIA
(ADVOGADO) OAB 20203 - ANA CAROLINE ARAUJO ARRUDA SILVA (ADVOGADO) OAB 12669 -
NEILA MOREIRA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:ROSANGELA ALVES PINHEIRO
Representante(s): OAB 20203 - ANA CAROLINE ARAUJO ARRUDA SILVA (ADVOGADO) . SENTENÃAÂ
         ESTADO DO PARà ajuizou ação de execução fiscal em face de DI JOIAS
PRESENTES LTDA alegando que é credora da executada pelo valor indicado na CDA anexa à inicial.
Requer a execução do valor do seu crédito.          Citado a parte executada por edital,
tentativas de encontrar bens passÃ-veis de penhora da parte executada, restaram infrutÃ-feras. Â Â Â Â Â Â
   Comparecimento espontâneo dos sócios da empresa executada, apresentaram exceção de
pré-executividade alegando suas ilegitimidades.          Deferida ilegitimidades dos ex-
sócios para o polo passivo da demanda.          Interposto agravo de instrumento.     Â
    Intimado pessoalmente para adotar as providências necessárias ao prosseguimento da
execução, quedou-se inerte, conforme certidão de fl.227.          Vieram-me os autos
conclusos.          DECIDO.          O art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil estabelece que processo será extinto, sem resolução de mérito, quando o autor deixar de
promover atos e diligências de sua incumbência, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias.  Â
       A parte exequente, a despeito de ter sido pessoalmente intimada, para promover atos e
diligências de sua incumbência, não interpôs a este JuÃ-zo qualquer manifestação nos autos até
a presente data.          Ora, não podem os autos permanecer indefinidamente em cartório,
sem que as partes se manifestem, uma vez que o impulso processual não compete somente ao Poder
Judiciário, sendo responsabilidade atribuÃ-da a todos os integrantes da relação processual.     Â
    DISPOSITIVO          Isso posto, julgo extinto o processo sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil.          Sem custas,
em razão da isenção legal.          Transitada em julgado, dê-se baixa e arquivem-se. Â
        P.R.I.          Paragominas/PA, 06 de outubro de 2021.          Â
 FERNANDA AZEVEDO LUCENA JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00036094820168140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA AZEVEDO
LUCENA A??o: Execução Fiscal em: 13/10/2021 EXEQUENTE:ESTADO DE PARA FAZENDA PUBLICA
ESTAD U AL Re presentante(s): OA B 1 4 0 7 5 - J A I R S A MA RO CCO (P RO CURA D O R ( A ) )
EXECUTADO:TAVEIRA & OLIVEIRA LTDA. Decisão          1. Tendo em vista a não
localização da parte executada, bem como a inexistência nos autos de informações relativas aos
bens do devedor sobre os quais possa recair a penhora, determino a suspensão do curso da
execução, nos termos do art. 40 da Lei nº. 6.830/80.          2. Decorrido um ano da
presente decisão e não sendo localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis em seu nome,
arquivem-se provisoriamente os autos, nos termos do art. 40, §2º da LEF.          3.
Decorridos cinco anos do arquivamento, sejam os autos encaminhados à Fazenda Pública, para os fins
do que dispõe o art. 40, §4º da LEF.          Cumpra-se.         Â
Paragominas/PA, 05 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FERNANDA AZEVEDO LUCENA Â Â Â Â Â
    JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00075458120168140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 13/10/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB 7248 - ALLAN RODRIGUES FERREIRA
(ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:LOJAS DEZ LTDA ME
REQUERIDO:DAUMI FREIRE BARRETO. DESPACHO Â Â Â Â Â Compulsando-se os autos, verifica-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que a carta precatória indicada à s fls. 136 e 145/185, ainda não foi devolvida a este JuÃ-zo, oficie-se ao
juÃ-zo deprecado, solicitando-se informações quanto ao cumprimento da missiva, no prazo de 30 (trinta)
dias, sob pena de comunicação à Corregedoria.      Após, exaurido o prazo retro, venham os
autos conclusos para apreciação do pedido de fl. 189.                   Â
Paragominas/PA, 05 de outubro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FERNANDA AZEVEDO LUCENA Â Â Â Â Â
    JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00096904220188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 13/10/2021 REQUERENTE:COOPERATIVA DE CREDITO POUPANCA E
INVESTIMENTO VERDE PARA SICREDI VERDE PARA Representante(s): OAB 23211-A - GIANPAOLO
ZAMBIAZI BERTOL ROCHA (ADVOGADO) OAB 24402 - AMANDA RODRIGUES MAUÉS MELO
(ADVOGADO) OAB 25983 - HEVYLA MOZER ANDRADE RABELO (ADVOGADO) OAB 27838 - LUCAS
DE MELLO LOPES (ADVOGADO) OAB 28133 - REBECA SILVA BIASI (ADVOGADO) OAB 178934 -
RENATA FERNANDES RUFINO (ADVOGADO) REQUERIDO:JAIKSON SANTOS PONTES. DESPACHO
1.     Compulsando-se os autos, verifica-se que ainda não foram diligenciados todos os
endereços fornecidos pelos sistemas INFOJUD e SISBAJUD. 2.     Ante o exposto, proceda as
diligências citatórias nos endereços declinados à s fls. 73 e 75. Cumpra-se.            Â
Paragominas/PA, 05 de outubro de 2021. FERNANDA AZEVEDO LUCENA JuÃ-za de Direito (Assinado
digitalmente) PROCESSO: 00531135720158140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA AZEVEDO LUCENA A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 13/10/2021 REQUERENTE:COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE
ADMISSAO DE ASSOCIADOS DO NORDESTE DO PARA - SICREDI NORDESTE PA Representante(s):
OAB 17409 - ANDREZA REGO BARBOSA (ADVOGADO) OAB 18629-A - ROSANGELA DA ROSA
CORREA (ADVOGADO) OAB 13311 - EDUARDO ALVES MARCAL (ADVOGADO) OAB 24504-A -
DINAINA SANDES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 30824 - BRUNA LINDENMAYR DE ATAIDES
(ADVOGADO) REQUERIDO:MEIRELES E VIEIRA LTDA ME ME REQUERIDO:ANDREIA ALEXANDRA
DE MEIRELES REQUERIDO:JOAO VIEIRA SOBRINHO. DESPACHO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Indefiro
pedidos de suspensão da CNH e bloqueio de cartões do executado, eis que se apresentam como
medidas coercitivas atÃ-picas extremamente gravosa e desproporcionais à obrigação perseguida nos
autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpre destacar, no entanto, que tais medidas devem ser guiadas pelos
princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade, de modo que não devem servir à punição do
devedor. Do contrário, devem sim ser emitidas ordens que, de fato, possam levar à satisfação do
crédito exequendo.          Eis um precedente nesse sentido EXECUÃÃO POR TÃTULO
EXTRAJUDICIAL. CÃDULAS DE CRÃDITO BANCÃRIO. MEDIDAS COERCITIVAS ATÃPICAS. ART. 139,
IV, DO CPC. CARTÃO DE CRÃDITO. CNH E PASSAPORTE. RAZOABILIDADE.
PROPORCIONALIDADE. 1. Medidas coercitivas atÃ-picas podem ser utilizadas para compelir o devedor a
empenhar-se no cumprimento de seu dever (CPC, art. 139, IV). 2. Elas não devem ser apenas um meio
de constranger o devedor, como mera punição, sem trazer ao credor a possibilidade de satisfação
do crédito. As medidas devem ser úteis a essa satisfação, além de proporcionais e razoáveis. 3.
No caso, o bloqueio de cartões de crédito se revela medida adequada e que contribui para o
atingimento do escopo do processo executivo. 4. Não se vislumbra, de outro lado, utilidade em bloquear
a carteira nacional de habilitação, nem em apreender o passaporte do devedor. 5. Recurso
parcialmente provido.(TJ-SP - AI: 22227383720188260000 SP 2222738-37.2018.8.26.0000, Relator: Melo
Colombi, Data de Julgamento: 03/12/2018, 14ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
03/12/2018)          No caso dos autos, percebe-se que a suspensão da CNH e bloqueio de
cartões do executado, são medidas que não trariam qualquer possibilidade de o exequente receber
seu crédito. Na verdade, tal determinação teria como único fulcro constranger o devedor a quitar a
dÃ-vida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta feita, Ã luz dos princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade,
INDEFIRO neste momento o pedido de aplicação das medidas coercitivas atÃ-picas indicadas à s fls.
115/116 dos presentes autos.          Não havendo localização de bens penhoráveis,
mantenha-se suspensa execução, conforme determinado por este JuÃ-zo à fl. 114.     P.R.I.C.  Â
  Paragominas/PA, 05 de outubro de 2021. FERNANDA AZEVEDO LUCENA JUÃZA DE DIREITO
626
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Sem preliminares a analisar (fls. 45/46), recebo novamente a denúncia por estar em consonância com o
disposto do artigo 41 do Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes quaisquer das
hipóteses previstas no artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição
sumária, do artigo 397, CPP.               à Secretaria, para designar a audiência de
instrução e julgamento, devendo-se intimar o réu, as testemunhas arroladas pelo Ministério
Público, bem como aquelas arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que dispõe o artigo
400 do Código de Processo Penal.               Intimem-se.             Â
 Ciência ao Ministério Público e a Defesa.               Paragominas, 7 de outubro
de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00003019620198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 07/10/2021 VITIMA:K. F. G. Representante(s): OAB 20706 -
PRISCILLA MARTINS DE PAULA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARIA DE JESUS AMARAL CORDEIRO
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL
AUTOS DO PROCESSO Nº. 0000301-96.2019.8.14.0039 DECISÃO INTERLOCUTÃRIA / OFÃCIO /
MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem preliminares a analisar (fls. 46/48), recebo novamente a
denúncia por estar em consonância com o disposto do artigo 41 do Código de Processo Penal e não
se encontrarem presentes quaisquer das hipóteses previstas no artigo 395 do Código de Processo Penal
e não ser caso de absolvição sumária, do artigo 397, CPP.               Ã
Secretaria, para designar a audiência de instrução e julgamento, devendo-se intimar o réu, as
testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem como aquelas arroladas nas respostas por escrito,
de acordo com o que dispõe o artigo 400 do Código de Processo Penal.              Â
Intimem-se.               Ciência ao Ministério Público e a Defesa.         Â
     Paragominas, 7 de outubro de 2021               DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00003449620208140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO A??o: Procedimento Comum em: 07/10/2021 VITIMA:Z. P. J. DENUNCIADO:ROMARIO
GUILHERMINO BANDEIRA DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº. 0000344-96.2020.8.14.0039 DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA / OFÃCIO / MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem preliminares a analisar (fls.
25/26), recebo novamente a denúncia por estar em consonância com o disposto do artigo 41 do
Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes quaisquer das hipóteses previstas no
artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição sumária, do artigo 397, CPP.
              à Secretaria, para designar a audiência de instrução e julgamento,
devendo-se intimar o réu, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem como aquelas
arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que dispõe o artigo 400 do Código de Processo
Penal.               Intimem-se.               Ciência ao Ministério
Público e a Defesa.               Paragominas, 7 de outubro de 2021         Â
     DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito
PROCESSO: 00003674420068140039 PROCESSO ANTIGO: 200620002700
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 07/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
PROMOTOR:RODIER BARATA ATAIDE VITIMA:M. N. C. REU:AMARILDO SOBRINHO DA SILVA
Representante(s): FABIANO VIEIRA GONCALVES(DEF. PUBLICO) (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE PARAGOMINAS - VARA CRIMINAL
AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0000367-44.2006.8.14.0039 SENTENÃA         Â
     Vistos etc.               Trata-se de AÃÃO PENAL proposta pelo MINISTÃRIO
PÃBLICO em face do réu Amarildo Sobrinho da Silva, sob a acusação de ter praticado o crime
descrito na denúncia na data em que nela consta.               A Defesa requereu o
reconhecimento da prescrição, em razão do réu não ter sido pessoalmente intimado da decisão
de pronúncia. A Defesa se manifestou favoravelmente ao pedido.               à o
Relatório. Passo a decidir.               Sobre a prescrição, conceitua o jurista
Fernando Capez: ¿à a perda do direito-poder-dever de punir pelo Estado em face do não exercÃ-cio da
pretensão punitiva (interesse em aplicar a pena) ou da pretensão executória (interesse de executá-la)
durante certo tempo.               O não exercÃ-cio da pretensão punitiva acarreta a
perda do direito de impor a sanção. Então, só ocorre antes de transitar em julgado a sentença final
628
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
(RT, 601/433). O não exercÃ-cio da pretensão executória extingue o direito de executar a sanção
imposta. Só ocorre, portanto, após o trânsito em julgado da sentença condenatória. (in Curso de
Direito Penal - Parte Geral - Volume 1, Editora Saraiva, Página 614)¿              Â
Analisando os autos, verifico que já ocorreu a Prescrição Penal.                  Â
           ISTO POSTO, de acordo com o disposto no artigo 61 do Código de Processo
Penal, considerando tudo o que mais consta dos autos, reconheço a prescrição da pretensão
punitiva do Estado, declarando EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu Amarildo Sobrinho da Silva pelos
fatos narrados nestes autos, com fundamento no artigo 107, IV do Código Penal.           Â
   Sem custas. Publique-se. Registre-se.               O Ministério Público e o
Defensor Público saÃ-ram cientes da sentença nesta Sessão do Júri e informaram que não irão
recorrer.               Considerando o trânsito em julgado, arquivem-se.       Â
                      Paragominas, 7 de outubro de 2021           Â
   DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito PROCESSO:
00003694720028140039 PROCESSO ANTIGO: 200120008889
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:J. R. C. COATOR:ROGERIO LUZ MORAIS
REU:ROBERVAL FEITOSA DA SILVA Representante(s): OAB 5201 - ELDELY DA SILVA HUBNER
(ADVOGADO) REU:LAFAETE DA SILVA SOUZA Representante(s): OAB 4684 - HILARIO CARVALHO
MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:W. C. R. VITIMA:E. P. S. VITIMA:A. C. N. A. VITIMA:A. R. M.
VITIMA:R. M. F. VITIMA:C. M. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº
0000369-47.2002.8.14.0039 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tratam os presentes autos de
AÃÃO PENAL PÃBLICA proposta pelo MINISTÃRIO PÃBLICO em desfavor dos réus Robesval Feitosa
da Silva e Lafaete da Silva Sousa.               O réu Robesval Feitosa da Silva faleceu
(certidão de óbito de fl. 108).               à o relatório.              Â
Decido.               A morte devidamente comprovada é causa de extinção da
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, conforme laudo citado, com fulcro no art. 62
do Código de Processo Penal e 107, I, do Código Penal, DECLARO extinta a punibilidade do réu
Robesval Feitosa da Silva e, consequentemente o arquivamento do processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Procedam-se as anotações necessárias.               Sem custas. Publique-se.
Registre-se.               Intime-se somente o Ministério Público e a Defensoria
Pública, com vista pessoal dos autos.               Após, conclusos para análise da
defesa do réu Lafaete (fls. 109/112).               Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â
             DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de
Direito PROCESSO: 00006400320098140039 PROCESSO ANTIGO: 200920004170
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:O. E. PROMOTOR:BRENDA CORREA
LIMA DENUNCIADO:SILVANO FERREIRA RODRIGUES Representante(s): OAB 5201 - ELDELY DA
SILVA HUBNER (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº
0000640-03.2009.8.14.0039 DESPACHO               Ao Ministério Público para se
manifestar sobre eventual prescrição, em razão da pena em abstrato do delito e da data do
recebimento da denúncia.               Caso assim não entenda, para requerer o que
entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito
PROCESSO: 00007017820048140039 PROCESSO ANTIGO: 200120046847
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 07/10/2021 COATOR:CELSO IRAN CORDOVIL VIANA
INDICIADO:ANTONIO FELIX SOBRINHO FILHO VITIMA:A. M. L. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL
AUTOS DO PROCESSO Nº 0000701-78.2004.8.14.0039 DECISÃO               Como
requer o MP.               Considerando a certidão retro, proceda-se a citação por
edital do réu, nos termos do art. 361, do Código de Processo Penal.              Â
Após o transcurso do prazo, com ou sem manifestação, certifique-se e conclusos, para a análise do
art. 366, CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito PROCESSO:
00007234220178140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021
629
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
              Analisando os autos, verifico que o réu ficou poucos minutos com o objeto
subtraÃ-do, ou seja, o furto sequer foi consumado. Ademais, o réu, com sua ação, não provocou
dano sensÃ-vel ao patrimônio do ofendido, visto que o bem fora recuperado.              Â
Entendo que a conduta do réu, em face da insignificância da lesão, torna injustificável a
imposição de penas.               Nessa linha de argumentação, importa consignar
que o princÃ-pio da insignificância repousa no princÃ-pio maior de que é inconcebÃ-vel um delito sem
ofensa: nullum crimen sine iniuria.               A propósito do tema, colho do
magistério de Edilson Mougenot Bonfim e Fernando Capez a seguinte lição, verbis: ¿Na verdade, o
princÃ-pio da bagatela ou da insignificância (¿) não tem previsão legal no direito brasileiro (¿),
sendo considerado, contudo, princÃ-pio auxiliar de determinação da tipicidade, sob a ótica da
objetividade jurÃ-dica. Funda-se no brocardo civil minimis non curat praetor e na conveniência da polÃ-tica
criminal. Se a finalidade do tipo penal é tutelar um bem jurÃ-dico quando a lesão, de tão insignificante,
torna-se imperceptÃ-vel, não será possÃ-vel proceder a seu enquadramento tÃ-pico, por absoluta falta de
correspondência entre o fato narrado na lei e o comportamento inÃ-quo realizado. à que, no tipo, somente
estão descritos os comportamentos capazes de ofender o interesse tutelado pela norma. Por essa
razão, os danos de nenhuma monta devem ser considerados atÃ-picos. A tipicidade penal está a
reclamar ofensa de certa gravidade exercida sobre os bens jurÃ-dicos, pois nem sempre ofensa mÃ-nima a
um bem ou interesse juridicamente protegido é capaz de se incluir no requerimento reclamado pela
tipicidade penal, o qual exige ofensa de alguma magnitude a esse mesmo bem jurÃ-dico.(¿Direito Penal -
Parte Geral¿, p. 121/122, item n. 2.1, 2004, Saraiva)               Presentes estão os
requisitos estabelecidos em precedente do Supremo Tribunal Federal para a caracterização da
insignificância, que são (I) a mÃ-nima ofensividade da conduta do agente; (II) a ausência total de
periculosidade social da ação; (III) o Ã-nfimo grau de reprovabilidade do comportamento e (IV)
inexpressividade da lesão jurÃ-dica ocasionada (HC 84.412/SP, ReI. Min. Celso de Mello, DJU
19.04.2004).               Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação,
ABSOLVENDO o réu José Roberto Pereira da Costa, nos termos do artigo 386, III, do Código de
Processo Penal.               Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defensoria
Pública.               Publique-se. Registre-se.               Intime-se o
Réu somente pelo Diário da Justiça Eletrônico, por não ter sido localizado.            Â
  Após o trânsito em julgado, arquivem-se, com as formalidades legais.              Â
Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00032509820168140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 DENUNCIADO:ISMAEL FERREIRA
NUNES VITIMA:W. M. S. DENUNCIADO:IDALBERTO DA SILVA VIEIRA DENUNCIANTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº.
0003250-98.2016.8.14.0039 DECISÃO INTERLOCUTÃRIA               Após a leitura
integral dos autos, nos termos do artigo 589, caput, do Código de Processo Penal, mantenho a decisão
de fls. 345/346 por seus próprios fundamentos, visto que não houve qualquer mudança fática após a
sua publicação.               Ciência ao Ministério Público e a Defesa.     Â
         Após, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, com as homenagens e cautelas de estilo.               Paragominas, 7 de outubro
de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00033847820108140039 PROCESSO ANTIGO: 201020017881
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 PROMOTOR:ARNALDO CELIO DA COSTA
AZEVEDO VITIMA:S. L. L. DENUNCIADO:CARLOS ROBSON RAMOS COSTA, VULGO ASTRONAUTA.
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0003384-78.2010.8.14.0039
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tratam os presentes autos de AÃÃO PENAL PÃBLICA proposta
pelo MINISTÃRIO PÃBLICO em desfavor do réu Carlos Robson Ramos Costa.            Â
  A certidão do Oficial de Justiça de fl.144 informa que o réu e o seu pai teriam sido assassinados
em outubro de 2010. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em consulta ao Sistema LIBRA, verifiquei a veracidade
da informação, pois foi instaurado um Inquérito Policial para apurar a morte dos dois, autuado com o
número 0001355-59.2011.8.14.0039 (fl. 153/153v).               à o relatório.     Â
         Decido.               A morte devidamente comprovada é causa de
extinção da punibilidade.               Diante do exposto, conforme laudo citado, com
633
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
fulcro no art. 62 do Código de Processo Penal e 107, I, do Código Penal, DECLARO extinta a
punibilidade do sentenciado XAVIER PEREIRA MONTEIRO e, consequentemente o arquivamento do
processo.               Procedam-se as anotações necessárias.          Â
    Sem custas. Publique-se. Registre-se.               Intime-se somente o
Ministério Público e a Defensoria Pública, com vista pessoal dos autos.              Â
Após o trânsito em julgado, arquivem-se.               Paragominas, 7 de outubro de
2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Juiz de Direito PROCESSO: 00035274620188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:STTIVE MENDES DE
SOUZA DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS
AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0003527-46.2018.8.14.0039 DECISÃO          Â
    Recebo o recurso nos dois efeitos, em razão do conteúdo da sentença.          Â
    Certifiquem-se e encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará
com as homenagens e cautelas de estilo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de
2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Juiz de Direito PROCESSO: 00036446620208140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Inquérito Policial em: 07/10/2021 INDICIADO:WILTON DOS SANTOS FERREIRA VITIMA:O. E. . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS SENTENÃA - ACORDO DE NÃO-PERSECUÃÃO PENAL Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vistos etc.               Trata-se de autos em que se apura a suposta prática do crime
que consta no inquérito que teria sido praticado por Wilton dos Santos Ferreira.            Â
  O Ministério Público, o suposto autor do fato e o Defensor Público celebraram um Acordo de Não
Persecução Penal e requereram a sua homologação judicial (fls. retro).             Â
 à o relatório. Decido.               A Lei nº. 13.964/2019, conhecida como ¿pacote
anticrime¿, positivou o instituto do acordo de não persecução penal, inserindo diversos dispositivos
no Código de Processo Penal para disciplinar a ajuste entre o titular da ação penal e o investigado. Â
             A respeito, enfatiza-se o art. 28-A e disposições seguintes, que tratam do
procedimento de formalização do ajuste e as consequências jurÃ-dicas da aceitação e
cumprimento.               De acordo com a redação do art. 28-A, § 4º do CPP, é
necessária a designação de audiência para a homologação do acordo entabulado.       Â
       Com a finalidade de atender a razoável duração do processo, o princÃ-pio da celeridade
e da presunção de inocência, todos postulados constitucionais que embasam garantias e direitos
individuais e a fim de produzir maior eficiência na prestação jurisdicional, dispenso a realização da
audiência para a sua homologação, principalmente em razão da pandemia.            Â
  Insta consignar que, referendar o acordo, não representa a inoperância do órgão de
persecução, mas, apenas, a introdução de um novo modelo de administração da justiça,
visando solução rápida e satisfatória reparação a ilÃ-citos menos graves.            Â
  Isto posto, HOMOLOGO O ACORDO DE NÃO PERSECUÃÃO PENAL celebrado entre as partes, nos
termos do art. 28-A e seguintes, do CPP. Intimem-se o Ministério Público e o Defensor Público com
vista pessoal dos autos e o suposto autor do fato através do número do whatsapp e/ou e-mail
informado, para cumprirem o acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o suposto autor do fato
de que: I. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal,
o Ministério Público deverá comunicar ao juÃ-zo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento
de denúncia (art. 28-A, § 10, CPP). II. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo
investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual
não oferecimento de suspensão condicional do processo. (art. 28-A, § 11, CPP). III. A celebração e
o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes
criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. (art. 28-A, § 12, CPP). IV.
Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juÃ-zo competente decretará a
extinção de punibilidade. (art. 28-A, § 13, CPP)               à Secretaria, para
acompanhar o cumprimento do acordo celebrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00037814820208140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Inquérito Policial em: 07/10/2021 VITIMA:L. D. Q. M. S. Representante(s): OAB 21409 - EMANUEL DE
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
e o suposto autor do fato através do número do whatsapp e/ou e-mail informado, para cumprirem o
acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o suposto autor do fato de que: I. Descumpridas
quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público
deverá comunicar ao juÃ-zo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia (art. 28-A,
§ 10, CPP). II. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também
poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo. (art. 28-A, § 11, CPP). III. A celebração e o cumprimento do
acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto
para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. (art. 28-A, § 12, CPP). IV. Cumprido
integralmente o acordo de não persecução penal, o juÃ-zo competente decretará a extinção de
punibilidade. (art. 28-A, § 13, CPP)               à Secretaria, para acompanhar o
cumprimento do acordo celebrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â
       DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO          Juiz de Direito PROCESSO:
00054824420208140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Inquérito Policial em: 07/10/2021 VITIMA:A. C.
FLAGRANTEADO:RONALD ALDO DE SOUZA FERNANDES. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS SENTENÃA -
ACORDO DE NÃO-PERSECUÃÃO PENAL Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Trata-se de autos em que se apura a suposta prática dos crimes que constam no inquérito que
teriam sido praticados por Ronald Aldo de Souza Fernandes.               O Ministério
Público, o suposto autor do fato e o Defensor Público celebraram um Acordo de Não Persecução
Penal e requereram a sua homologação judicial (fls. retro).               à o relatório.
Decido.               A Lei nº. 13.964/2019, conhecida como ¿pacote anticrime¿,
positivou o instituto do acordo de não persecução penal, inserindo diversos dispositivos no Código de
Processo Penal para disciplinar a ajuste entre o titular da ação penal e o investigado.        Â
      A respeito, enfatiza-se o art. 28-A e disposições seguintes, que tratam do procedimento de
formalização do ajuste e as consequências jurÃ-dicas da aceitação e cumprimento.        Â
      De acordo com a redação do art. 28-A, § 4º do CPP, é necessária a designação
de audiência para a homologação do acordo entabulado.               Com a
finalidade de atender a razoável duração do processo, o princÃ-pio da celeridade e da presunção de
inocência, todos postulados constitucionais que embasam garantias e direitos individuais e a fim de
produzir maior eficiência na prestação jurisdicional, dispenso a realização da audiência para a sua
homologação, principalmente em razão da pandemia.               Insta consignar
que, referendar o acordo, não representa a inoperância do órgão de persecução, mas, apenas, a
introdução de um novo modelo de administração da justiça, visando solução rápida e
satisfatória reparação a ilÃ-citos menos graves.               Isto posto, HOMOLOGO
O ACORDO DE NÃO PERSECUÃÃO PENAL celebrado entre as partes, nos termos do art. 28-A e
seguintes, do CPP. Intimem-se o Ministério Público e o Defensor Público com vista pessoal dos autos
e o suposto autor do fato através do número do whatsapp e/ou e-mail informado, para cumprirem o
acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o suposto autor do fato de que: I. Descumpridas
quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público
deverá comunicar ao juÃ-zo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia (art. 28-A,
§ 10, CPP). II. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também
poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de
suspensão condicional do processo. (art. 28-A, § 11, CPP). III. A celebração e o cumprimento do
acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto
para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. (art. 28-A, § 12, CPP). IV. Cumprido
integralmente o acordo de não persecução penal, o juÃ-zo competente decretará a extinção de
punibilidade. (art. 28-A, § 13, CPP)               à Secretaria, para acompanhar o
cumprimento do acordo celebrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â
       DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO          Juiz de Direito PROCESSO:
00055231120208140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Inquérito Policial em: 07/10/2021 INDICIADO:CARLOS
HENRIQUE MAIA RIBEIRO INDICIADO:JONATAN NAUN SANTANA INDICIADO:PAULO HENRIQUE
DOS PRAZERES FARIAS VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE PARAGOMINAS - VARA CRIMINAL IPL AUTOS Nº 0005523-11.2020.8.14.0039
DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Como requer o MP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Encaminhem-se
os autos à Autoridade Policial, para cumprir as diligências requeridas no prazo de 120 (cento e vinte)
637
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
autos, intimando-se o Representado via Diário da Justiça Eletrônico, apenas, arquivem-se, com as
formalidades legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â
      Juiz de Direito PROCESSO: 00095567820198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Inquérito Policial em: 07/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAILANE VIEIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 22530 - LUANA PEIXOTO TOURINHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:NIELE
VIEIRA DOS SANTOS DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº. 0009556-78.2019.8.14.0039 DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA / OFÃCIO / MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem preliminares a analisar (fls.
134/137 e 138/139), recebo novamente a denúncia por estar em consonância com o disposto do artigo
41 do Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes quaisquer das hipóteses previstas
no artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição sumária, do artigo 397,
CPP.               à Secretaria, para designar a audiência de instrução e julgamento,
devendo-se intimar o réu, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, bem como aquelas
arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que dispõe o artigo 400 do Código de Processo
Penal.               INDEFIRO o pedido de retirada do monitoramento eletrônico, em
razão do teor do ofÃ-cio de fl. 146 que informa que não existem restrições para a utilização da
tornozeleira eletrônica.               Intimem-se.               Ciência
ao Ministério Público e a Defesa.               Paragominas, 7 de outubro de 2021  Â
            DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de
Direito PROCESSO: 00095625620178140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:A. P. S. DENUNCIADO:ZACARIAS
SELEIRO DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS
AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0009562-56.2017.8.14.0039 DESPACHO         Â
     Ao Ministério Público para se manifestar sobre eventual prescrição, em razão da pena
em abstrato do delito e da data do recebimento da denúncia.               Caso assim
não entenda, para requerer o que entender de direito.               Paragominas, 7 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â
      Juiz de Direito PROCESSO: 00106518020188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ADRIANO
NASCIMENTO RODRIGUES DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE PARAGOMINAS - VARA
CRIMINAL AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0010651-80.2018.8.14.0039 DECISÃO     Â
         INDEFIRO o pedido para a celebração do ANPP, em razão da certidão de
antecedentes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã DPE, para apresentar a defesa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Paragominas, 7 de outubro de 2021               DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00107589020198140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:IVISON LUIS DA GAMA BARROS DENUNCIANTE:O MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA
CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº. 0010758-
90.2019.8.14.0039 DECISÃO INTERLOCUTÃRIA / OFÃCIO / MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Sem preliminares a analisar (fls. 62/64), recebo novamente a denúncia por estar em consonância com o
disposto do artigo 41 do Código de Processo Penal e não se encontrarem presentes quaisquer das
hipóteses previstas no artigo 395 do Código de Processo Penal e não ser caso de absolvição
sumária, do artigo 397, CPP.               à Secretaria, para designar a audiência de
instrução e julgamento, devendo-se intimar o réu, as testemunhas arroladas pelo Ministério
Público, bem como aquelas arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que dispõe o artigo
400 do Código de Processo Penal.               Intimem-se.             Â
 Ciência ao Ministério Público e a Defesa.               Paragominas, 7 de outubro
de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00109851720188140039 PROCESSO ANTIGO: ----
640
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
pelo Ministério Público, bem como aquelas arroladas nas respostas por escrito, de acordo com o que
dispõe o artigo 400 do Código de Processo Penal.               Intimem-se.     Â
         Ciência ao Ministério Público e a Defesa.              Â
Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00331168820158140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 DENUNCIADO:EZEQUIAS DA
SILVA LIMA VITIMA:S. M. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE
PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0033116-88.2015.8.14.0039 SENTENÃA
DE DECLARAÃÃO DE EXTINÃÃO DE PUNIBILIDADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â
         Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n.º 9.099/95.          Â
    Decido.               Após a aceitação da proposta de suspensão
condicional do processo, o suposto autor do fato cumpriu todas as suas obrigações e o Ministério
Público requereu a extinção da punibilidade (fl. retro).               Isto posto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Ezequias da Silva Lima, já qualificado, nos termos do artigo
89, §5º, da Lei nº 9.099/95.                              Após o
trânsito em julgado, notificando-se o Ministério Público com vista pessoal dos autos, intimando-se o
Representado via Diário da Justiça Eletrônico, apenas, arquivem-se, com as formalidades legais.   Â
           P.R.I.               Paragominas, 7 de outubro de 2021     Â
         DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito
PROCESSO: 00471385420158140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:D. V. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA DENUNCIADO:FRANCISCO NASCIMENTO SANTOS. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL - COMARCA DE PARAGOMINAS
AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0047138-54.2015.8.14.0039 SENTENÃA DE DECLARAÃÃO
DE EXTINÃÃO DE PUNIBILIDADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n.º 9.099/95.               Decido. Â
             Após a aceitação da proposta de suspensão condicional do processo, o
suposto autor do fato cumpriu todas as suas obrigações e o Ministério Público requereu a
extinção da punibilidade (fl. retro).               Isto posto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE de Francisco Nascimento Santos, já qualificado, nos termos do artigo 89, §5º, da Lei
nº 9.099/95.                              Após o trânsito em julgado,
notificando-se o Ministério Público com vista pessoal dos autos, intimando-se o Representado via
Diário da Justiça Eletrônico, apenas, arquivem-se, com as formalidades legais.           Â
   P.R.I.               Paragominas, 7 de outubro de 2021             Â
 DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito PROCESSO:
01051141920158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021
DENUNCIADO:EMISON FABRICIO PIRES SOUSA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0105114-
19.2015.8.14.0039 DECISÃO               Recebo o recurso nos dois efeitos, em razão
do conteúdo da sentença.               Certifiquem-se e encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará com as homenagens e cautelas de estilo.      Â
        Paragominas, 7 de outubro de 2021               DAVID GUILHERME
DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00001435120138140039
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE
PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:JOAO TAISSON MONTEIRO PEREIRA
DENUNCIADO:AGAIVO CARVALHO PORTUGAL Representante(s): OAB 12369 - JOSE CARLOS
FERNANDES FILHO (ADVOGADO) VITIMA:A. S. N. PROMOTOR:LILIAN NUNES E NUNES. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0000143-51.2013.8.14.0039 DECISÃO  Â
            Compete ao réu atualizar o endereço.              Â
Considerando o teor da sentença, arquivem-se.               Paragominas, 7 de outubro
de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
DE FRANÇA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21602 - MARCO ANTONIO DE AZEVEDO ALVES MACHADO
FILHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0012061-
76.2018.8.14.0039 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao MP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Paragominas, 6 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00138452520178140039 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DAVID GUILHERME DE PAIVA
ALBANO A??o: Carta Precatória Criminal em: 08/10/2021 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:ADILSON
MACHADO FERREIRA JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO COMARCA ABAETETUBA/PA.
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0013845-25.2017.8.14.0039 DECISÃO
              Cumprida a Carta Precatória, devolva-se com as homenagens e cautelas
de estilo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Paragominas, 7 de outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00158074920188140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Pedido de Prisão Preventiva em: 08/10/2021 VITIMA:J.
M. B. DENUNCIADO:DIONE DE ALMEIDA MOURA Representante(s): OAB 6977 - LUIZ CARLOS DOS
ANJOS CEREJA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0015807-49.2018.8.14.0039
DESPACHO               à Secretaria, para designar a audiência quando possÃ-vel.  Â
            Paragominas, 6 de outubro de 2021               DAVID
GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00251602120158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021
DENUNCIADO:ERLAN LIMA DA COSTA DENUNCIADO:SOLANGE GOMES MOREIRA
DENUNCIADO:APRIGIO OLIVEIRA SILVA DENUNCIADO:JAELSON SARAIVA SANTOS VITIMA:A. C. O.
E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:REGINALDO CESAR LIMA
ALVARES. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0025160-21.2015.8.14.0039
DESPACHO               Ao MP, para apresentar as contrarrazões de apelação.  Â
            Paragominas, 6 de outubro de 2021               DAVID
GUILHERME DE PAIVA ALBANO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00751282020158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021
DENUNCIADO:JOSE FRANCISCO MEIRELES VITIMA:J. M. P. T. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0075128-
20.2015.8.14.0039 DESPACHO               Ao MP, para apresentar as contrarrazões
de apelação.               Paragominas, 6 de outubro de 2021           Â
   DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de Direito PROCESSO:
01271159520158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021
DENUNCIADO:SIRONILDO FERREIRA DA SILVA DENUNCIADO:JOSE ROSINALDO ROSARIO DA
SILVA DENUNCIADO:ELISMAR MARQUES DE BRITO VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAGOMINAS AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº
0127115-95.2015.8.14.0039 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao MP, para apresentar as
contrarrazões de apelação.               Paragominas, 6 de outubro de 2021    Â
          DAVID GUILHERME DE PAIVA ALBANO               Juiz de
Direito PROCESSO: 00035381220178140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: M. C. S. P. DENUNCIADO: F. P. S. DENUNCIANTE: M. P. E. P. PROCESSO:
00036391520188140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: VITIMA: S. O. C. S. DENUNCIADO: E. S. S.
DENUNCIANTE: M. P. E. P. PROCESSO: 00063017820208140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: P. F. C. DENUNCIADO: L. C. S. C. DENUNCIANTE: O. M. P. E. P. PROCESSO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Observação: O despacho/decisão/sentença deve ser consultado (a) através do sistema LIBRA, apenas em
casos excepcionais deverá ser consultado na Secretaria Judicial.
parte possui o prazo de trinta dias para providenciar a aludida digitalização do feito a contar da intimação
da presente decisão, nos termos do art. 19 da portaria em comento. Para tanto deve obedecer aos
ditames do seguinte guia http://www.tjpa.jus.br//CMSPortal/VisualizarArquivo?idArquivo=93387
b)Â Recomenda-se que a parte interessada apresente sumário do feito. O sumário em questão deve
conter a nomeação clara das pessoas do processo (Petição inicial e documentos; despacho/decisão
inicial; citação; contestação e documentos; réplica; decisão de saneamento; termo de audiência; sentença;
certidão de trânsito em julgado; petição de cumprimento de sentença; embargos; recurso; impugnação;
petição geral; despacho; decisão e outros) com indicações das respectivas folhas. C -Após a devolução
dos autos, acompanhada da mídia, a unidade judiciária deverá¡ providenciar os demais passos para
migração, de acordo com o guia oficial do TJPA. Rondon do Pará¡ - PA, 7 de outubro de 2021. Tainá
Monteiro da Costa Juíza de direito
Representante(s):
REQUERENTE: G. O. S.
REQUERENTE: C. S. O.
REPRESENTANTE: A. A. L. S.
REQUERIDO: V. A. O.
REPRESENTADO: K. S. B.
REQUERENTE: J. L. S.
Representante(s):
REQUERIDO: F. M. B.
ch
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
(...)
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
Pois bem, verifica-se que o feito permanece paralisado há anos em decorrência de atuação da própria
parte autora. Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo,
não havendo alternativa ao julgador, senão a prolação de sentença terminativa. Diante do exposto,
EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do art. 485, II e III do Código de
Processo Civil. Revogo eventual tutela antecipada concedida nos autos.
Custas e honorários que ora arbitro em dez por cento sobre o proveito econômico da causa pela parte
autora, verbas cuja exigibilidade resta suspensa por força da gratuidade judiciária que ora concedo,
ressalvadas aquelas já recolhidas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
PROCESSO: 0009311-51.2016.8.14.0046
ADVOGADO (A)(OS): CLEITON CAMILO DOS SANTOS OAB/PA 18.626-B e FERNANDO CESAR
SILVEIRA OAB/PA 18685-B
ADVOGADO (A)(OS):
ATO ORDINATÓRIO
1 - Consoante ao provimento 006/2006- CJC, art. 1º, § 2º item III, regulamentado pelo
Provimento 006/2009 às comarcas do Interior. 2 ¿ Vistas ao patrono da parte Requerente para que
manifestar ¿ se a respeito da contestação no prazo de legal com fulcro nos artigos 351 C/C 337 C PC. 3 ¿
Cumpra-se. Rondon do Pará , 04 de outubro de 2021. Maria Raimunda Araújo Sampaio Auxiliar Judiciário
da 1ª Vara Cível Da Comarca de Rondon do Pará/PA
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE ORIXIMINA
COMARCA DE OBIDOS
RESENHA: 13/10/2021 A 13/10/2021 - GABINETE DA VARA UNICA DE OBIDOS - VARA: VARA UNICA
DE OBIDOS PROCESSO: 00000830520018140035 PROCESSO ANTIGO: 200110002306
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Sumário em: 13/10/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS - PREFEITURA
MUNICIPAL REQUERENTE:MARIA JANICE RIBEIRO DA SILVA Representante(s): EDILBERTO DE
SOUSA MATOS (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA JANICE RIBEIRO DA SILVA Representante(s):
OAB 8177 - IDENILZA REGINA SIQUEIRA RUFINO (ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h Â
        I - RELATÃRIO          Trata-se de impugnação ao cumprimento de
sentença proposto pelo MUNICÃPIO DE ÃBIDOS contra a parte autora, afirmando haver excesso de
execuç¿o em raz¿o da exequente ter feito atualizaç¿o monetária e cálculo de juros divergente
do que foi determinado na sentença exequenda.          Instado a se manifestar a embargada
informou que os cálculos estão corretos, memória de cálculo adequada ao entendimento firmado pelo
STF no julgamento das ADI¿S 4357 e 4425.          à o relatório. Decido.         Â
II - FUNDAMENTOS          Afirmou o impugnante que a parte exequente não observou os
parâmetros fixados na Sentença/Acórdão.          Aduziu, ainda, ausência do
demonstrativo de cálculo conforme art. 534, do CPC.          Apresentou o impugnante os
cálculos com o valor que entende devido.          O cumprimento de sentença deve vir
acompanhado com memória de cálculo corretamente elaborada, conforme impõe o art. 524 do CPC:
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa
ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a
execução, podendo arguir: § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da
executada: II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o
processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses
contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da
residência do exequente Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruÃ-do com demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter: I - o nome completo, o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas FÃ-sicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa JurÃ-dica do exequente
e do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1º a 3º; II - o Ã-ndice de correção monetária
adotado; III - os juros aplicados e as respectivas taxas; IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da
correção monetária utilizados; V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;    Â
     O demonstrativo do débito apresentado pela exequente está em consonância com o
disposto acima, razão pela qual não merece prosperar a tese de ausência de demonstrativo de
cálculo aduzida pelo embargante.          Quanto à alegação de excesso de execução,
não assiste razão ao embargante, vez que os cálculos apresentados pela exequente estão dentro
dos parâmetros fixados na sentença/acórdão e em consonância com entendimento firmado pelo
STF no julgamento das ADI¿S 4357 e 4425.          III - DISPOSITIVO         Â
Ante o exposto não acolho os embargos à execução para NEGAR-LHE provimento e, em
consequência, HOMOLOGO os cálculos de fls. 89/90, e os tenho como corretos e devidos.      Â
   Nessa medida, nos termos do art. 100, §3º da CF/88 c/c art. 535, §3º, II do CPC, determino
seja expedida requisição de pequeno valor, para que o MUNICÃPIO DE ÃBIDOS, no prazo de 02
meses, contada da entrega da requisição, proceda ao depósito judicial da quantia homologada.   Â
      Instrua-se o expediente com os documentos relacionados no art. 329 do novo Regimento
Interno do TJE/PA, aprovado pela resolução 13/2016.          Nos termos da resolução
do TJPA n. 13/2016, determino que o diretor de secretaria deste JuÃ-zo, crie livro próprio para o registro
das requisições de pequeno valor expedidas, a fim de obedecer a ordem cronológica de pagamento,
contendo:          I - número do processo original e do requisitório de pagamento;     Â
    II - nomes dos exequentes e do órgão executado;          III - valor do crédito
requisitado;          IV - data da expedição da requisição do crédito;         Â
V - data e número do ofÃ-cio deste JuÃ-zo que expediu a requisição do crédito.          VI
- data do cumprimento do requisição, com as observações que se fizerem necessárias.     Â
    Advirto ao executado que o não cumprimento da requisição no prazo fixado ensejará o
658
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
constantes nos autos, devendo especificar a finalidade e utilidade destas para o deslinde da causa. Â Â Â
      Caso não sejam especificadas provas, desde logo anuncio o julgamento antecipado do
mérito, nos termos do artigo 355, inciso I, do CPC/2015.          Expedientes necessários. Â
        Ãbidos, 13 d eoutubro de 2021.          CLEMILTON SALOMÃO DE
OLIVEIRA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Ãbidos/PA
PROCESSO: 00004219020078140035 PROCESSO ANTIGO: 200710003176
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Petição Cível em: 13/10/2021 REQUERENTE:JOSIVALDO SARRAZIN TEIXEIRA
REQUERIDO:DELPHOS REQUERENTE:ROSILDA PICANCO TEIXEIRA Representante(s): ROSSILDA
AMARAL GOMES (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO
MIGRADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â R.h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista que o presente processo foi migrado
do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual), conforme se depreende da certidão de encerramento de
trâmite fÃ-sico de processo, proceda a secretaria ao devido ARQUIVAMENTO.         Â
Intimem-se as partes.          Expedientes necessários.          Ã¿bidos, 13 de
outubro de 2021. CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE ÃBIDOS/PA PROCESSO: 00006667120098140035 PROCESSO ANTIGO:
200910005162 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE
OLIVEIRA A??o: Execução Fiscal em: 13/10/2021 EXECUTADO:RADIO E TELEVISAO ATALAIA LTDA
EXEQUENTE:MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA REPRESENTANTE:MAURO VITOR SILVA PEDROSO.
SENTENÃA COM MÃRITO          Vistos. I.     RELATÃRIO          Trata-
se de demanda executiva proposta pela FAZENDA PÃBLICA MUNICIPAL em face de RADIO E
TELEVISÃO ATALAIA LTDA, visando recebimento de crédito decorrente de obrigação tributária.  Â
       Em petição acostada às fls. 59 o exequente requereu a extinção do processo, em
razão do cumprimento integral da obrigação exequenda, juntando comprovante do alegado (fls. 60). Â
        à o relatório do essencial.          Fundamento e decido. II.    Â
FUNDAMENTAÃÃO          O Código de Processo Civil, acerca da extinção da demanda
executiva, assim dispõe:          Art. 924.  Extingue-se a execução quando:      Â
   I - A petição inicial for indeferida;          II - A obrigação for satisfeita; III - O
executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dÃ-vida; IV - O exequente renunciar ao
crédito; V - Ocorrer a prescrição intercorrente. Art. 925.  A extinção só produz efeito quando
declarada por sentença. (destaquei)          à caso dos presentes autos. III.    Â
DISPOSITIVO          Em face do exposto, Julgo Extinto o processo de execução na forma
disposta pelos artigos 924, inciso II do Código de processo Civil.          Após, ARQUIVE-SE.
         Expedientes necessários.          Ãbidos, 13 de outubro de 2021.    Â
     CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA          Juiz de Direito PROCESSO:
00007879020118140035 PROCESSO ANTIGO: 201110005217
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Infância e Juventude em: 13/10/2021 REPRESENTANTE:IDVAL MARTINS ALVES
DEFENSOR PUBLICO REQUERENTE:LUCINEIDE LIMA DA SILVA REQUERENTE:DEUSMAR LIMA
ANDRADE MENOR:D. S. . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se os
requerentes, pessoalmente, para que no prazo de 15 dias informem interesse no prosseguimento do feto,
tendo em vista o lapso temporal em que o feito tramita, devendo, na oportunidade, informar se ainda
detém a guarda de fato da menor DEUSVANE DOS SANTOS.          Decorrido o prazo
acima e havendo manifestação dos requerentes de interesse no prosseguimento do feito, DETERMINO
a expedição de ofÃ-cio à Direção do Fórum de Santarém a fim de designar Equipe Multidisciplinar
para promover a realização Estudo Social das partes envolvidas, tendo em vista a necessidade das
informações para a formação do convencimento deste juÃ-zo.          Assino o prazo de
30 dias.          Decorrido o prazo acima, com ou sem resposta, neste último caso
devidamente certificado, dê-se com vistas ao Ministério Público.          Em seguida,
conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE O PRESENTE DESPACHO COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E
OFÃCIO.          Expedientes necessários.          Ãbidos, 13 de outubro de 2021.
CLEMILTON SALOMÃO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Ãbidos/PA
PROCESSO: 00011790720088140035 PROCESSO ANTIGO: 200810010899
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CLEMILTON SALOMAO DE OLIVEIRA A??o:
Petição Cível em: 13/10/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA REQUERENTE:CLEMARA
OLIVEIRA BARROS Representante(s): GLAUCIA MEDEIROS DA COSTA (ADVOGADO) . Â Â Â Â Â Â Â
  DECISÃO DE ARQUIVAMENTO - PROCESSO MIGRADO          R.h.         Â
Tendo em vista que o presente processo foi migrado do sistema LIBRA (fÃ-sico) para o PJE (virtual),
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COMARCA DE ALENQUER
COMARCA DE CAPANEMA
VISTOS ETC.
anexo, não existe ativos financeiros em nome do executado suficientes para satisfazer a obrigação. Nada
obstante, foram bloqueados via sistema RENAJUD, dois veículos registrados em nome do executado.
Ocorre que, bloqueio não é penhora e cabe ao exequente apontar o local em que os veículos estejam
localizados para que sejam apreendidos e lavrada a penhora ou aguardar que os órgãos de trânsito à vista
da ordem deste juízo, eventualmente, procedam à apreensão do veículo.
De todo modo, enquanto não ocorrer a apreensão, não existe penhora, devendo o processo ser arquivado
sem baixa na distribuição, nos termos do art. 40 da LEF.
P.R.I.
infração administrativa ao meio ambiente é de cinco anos, nos termos do Decreto n.º 20.910/32,
aplicável por isonomia por falta de regra especÃ-fica para regular esse prazo prescricional. 4. Embora
esteja sedimentada a orientação de que o prazo prescricional do art. 1° do Decreto 20.910/32 e não
os do Código Civil aplicam-se às relações regidas pelo Direito Público, o caso dos autos comporta
exame à luz das disposições contidas na Lei 9.873, de 23 de novembro de 1999, com os acréscimos
da Lei 11.941, de 27 de maio de 2009. 5. A Lei 9.873/99, no art. 1º, estabeleceu prazo de cinco anos
para que a Administração Pública Federal, direta ou indireta, no exercÃ-cio do Poder de PolÃ-cia, apure
o cometimento de infração à legislação em vigor, prazo que deve ser contado da data da prática
do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado a infração. 6.
Esse dispositivo estabeleceu, em verdade, prazo para a constituição do crédito, e não para a
cobrança judicial do crédito inadimplido. Com efeito, a Lei 11.941, de 27 de maio de 2009, acrescentou
o art. 1º-A à Lei 9.873/99, prevendo, expressamente, prazo de cinco anos para a cobrança do crédito
decorrente de infração à legislação em vigor, a par do prazo também quinquenal previsto no art.
1º desta Lei para a apuração da infração e constituição do respectivo crédito. 7. Antes da
Medida Provisória 1.708, de 30 de junho de 1998, posteriormente convertida na Lei 9.873/99, não
existia prazo decadencial para o exercÃ-cio do poder de polÃ-cia por parte da Administração Pública
Federal. Assim, a penalidade acaso aplicada sujeitava-se apenas ao prazo prescricional de cinco anos,
segundo a jurisprudência desta Corte, em face da aplicação analógica do art. 1º do Decreto
20.910/32. 8. A infração em exame foi cometida no ano de 2000, quando já em vigor a Lei 9.873/99,
devendo ser aplicado o art. 1º, o qual fixa prazo à Administração Pública Federal para, no exercÃ-cio
do poder de polÃ-cia, apurar a infração à legislação em vigor e constituir o crédito decorrente da
multa aplicada, o que foi feito, já que o crédito foi inscrito em DÃ-vida Ativa em 18 de outubro de 2000. 9.
A partir da constituição definitiva do crédito, ocorrida no próprio ano de 2000, computam-se mais
cinco anos para sua cobrança judicial. Esse prazo, portanto, venceu no ano de 2005, mas a execução
foi proposta apenas em 21 de maio
de 2007, quando já operada a prescrição. Deve, pois, ser mantido o acórdão impugnado, ainda que
por fundamentos diversos. 10. Recurso especial não provido. Acórdão sujeito ao art. 543-C do CPC e
à Resolução STJ n.º 08/2008. (REsp 1115078/RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA
SEÿÿO, julgado em 24/03/2010, DJe 06/04/2010).       Destarte, no caso, tenho como
definitivamente constituÃ-do o crédito não tributário no dia 08/06/2002.       Portanto, proposta
a execução fiscal em 26/11/2008, mais de seis anos após a constituição definitiva do crédito,
ainda que se considere a suspensão da prescrição pelo prazo de 180 dias previsto no art. 2º, § 3º
da Lei 6.830/1980, salvo demonstração pela exequente em embargos de declaração de outro termo
de constituição definitiva do crédito não tributário, tenho por consolidada a prescrição originária
da pretensão objeto desta execução.      Isto posto, DECRETO A PRESCRIÿÿO
ORIGINÿRIA E EXTINGO A EXECUÿÿO FISCAL, nos precisos termos do art. 1° do Decreto
20.910/32, art. 1-A da Lei nº 9.873/1999 c/c art. 487, inciso II do CPC.       Sem custas nem
honorários.       P.R.I.       Ciência pessoal ao exequente.       Com o trânsito
em julgado, arquive-se. Â Â Â Â Â Â Capanema, 26 de julho de 2021. Alan Rodrigo
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Exmo. Dr. JÚLIO CÉZAR FORTALEZA DE LIMA, Juíz de Direito da Vara Criminal desta Comarca de
Capanema, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER aos que o presente EDITAL vir ou dele conhecimento tiverem, a partir da data de
PUBLICAÇ¿O deste EDITAL, que se processando por este Juízo e expediente da Vara Criminal de
Capanema, ao art. 392, VI, do CPP, Processo nº. 0010615-53.2017.814.0013, em que é réu RAYFRAN
JANUÁRIO MENESES filho de Ilza Januário Meneses, atualmente em lugar incerto e não sabido,
destina-se para tomar ciência da sentença abaixo, proferida nos autos supra. Dado e passado nesta
Cidade de Capanema/Pa, 13 de outubro de 2021.
SENTENÇA
RELATÓRIO
O Ministério Público, por intermédio de seu insigne Representante, denunciou a este juízo RAYFRAN
JANUÁRIO MENESES, nos autos qualificado à fl. 02, como infrator do artigo 155, §4º, I, do CP. Segundo
a exordial acusatória, em 10.09.2018, por volta de 19h, nesta cidade de Capanema/PA, na Alameda
Zigomar Teles, nº 37, bairro Samambaia, o denunciado subtraiu para si um colchão da
marca Onix e um aparelho de ar condicionado da residência de propriedade da vítima SEBASTIÃO DE
SOUSA CUNHA. Narrou a peça delatória que o ofendido é proprietário do supracitado imóvel, onde,
atualmente, não reside qualquer pessoa, e que no dia e hora mencionados a casa teve suas grades e uma
janela arrombadas, sendo subtraídos de seu interior os bens móveis já referidos. Asseverou a denúncia
que os vizinhos da vítima acionaram a Polícia e, por volta de 22h40min, os militares contataram o
ofendido para que este fosse até a feira municipal, posto que dois indivíduos haviam sido detidos e com
eles estava o colchão subtraído. Na delegacia a vítima tomou conhecimento que o ora denunciado foi
quem efetivamente subtraiu os bens de seu imóvel. O imputado, perante a autoridade policial, confessou
a autoria delitiva, no entanto, disse que o portão e a janela da residência já se encontravam arrombados,
razão pela qual aproveitou para ingressar no imóvel e praticar o furto, tendo efetuado o pagamento de
cinco reais para que um indivíduo chamado ¿Cleiton¿ carregasse o colchão. Relatados os fatos narrados
na exordial, a peça delatória pede a condenação do denunciado pela prática do crime de furto qualificado
(art. 155, §4º, I, do CP). Destarte, fora recebida a denúncia e determinada a citação do acusado (fl. 04)
para que apresentasse sua defesa,
constando nos autos resposta à acusação às fls. 07-08. Este Juízo, ato contínuo, entendeu não haver
circunstância apta a ensejar absolvição sumária, razão pela qual designou audiência de instrução (fl. 09),
realizada conforme fls. 20 e 28-28v, ocasião em que foram colhidos os depoimentos da vítima
SEBASTIÃO DE SOUSA CUNHA e da testemunha GILBERTO ALAN DA SILVA MÁXIMO, bem como
decretada a revelia do acusado. Encerrada a instrução e apresentados memoriais, o Ministério Público (fls.
30-33) pugnou pela condenação do réu nos termos da denúncia. Noutra ponta, a Defesa do acusado (fls.
34-43) pleiteou a absolvição por insuficiência de provas e de forma alternativa o reconhecimento da
atipicidade material da conduta ante a incidência do princípio da bagatela. Subsidiariamente requereu o
afastamento da qualificadora do rompimento de obstáculo, bem como requereu a aplicação da causa de
diminuição do §2º, do art. 155, do CP (furto privilegiado). Assim vieram os autos conclusos para
julgamento. É o relatório. Tudo bem visto e examinado, passo a decidir. FUNDAMENTAÇÃO A doutrina
define o crime como sendo o fato típico, ilícito e culpável, vale dizer, para que exista o crime basta que
haja uma conduta que se amolde à previsão da legislação penal, que tal conduta seja contrária ao direito,
devendo ainda ser culpável o autor da citada ação/omissão. Coligidas as provas, se verifica patente a
presença de autoria e materialidade em grau de certeza, portanto, suficiente a autorizar a aplicação de
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decreto condenatório pela prática da conduta típica descrita no art. 155, §4º, I, do CP, tipo penal que traz
em seu bojo a seguinte redação:
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito
anos, e multa, se o crime é cometido: [...] I - Com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa. Pois bem, o requisito de autoria delitiva resta devidamente preenchido através dos
depoimentos colhidos em sede judicial, cujo teor segue abaixo: A vítima SEBASTIÃO DE SOUSA CUNHA
declarou que foi informado que arrombaram sua residência por volta de 20h e, ao chegar em casa, entrou
em sua casa e notou que haviam subtraído seu colchão e um aparelho de ar condicionado, sendo que pra
invadir o imóvel o acusado quebrou quatro grades, os vidros da janela e os cadeados. O depoente não
recuperou o ar condicionado, obtendo de volta apenas seu colchão, que já estava em posse de terceira
pessoa a quem o réu havia ¿repassado¿. Afirmou que o acusado foi preso no mesmo dia. O militar
GILBERTO ALAN DA SILVA MÁXIMO asseverou que foi acionado via NIOP com a informação de que
havia uma residência violada e, ao chegar ao endereço indicado, verificou que uma grade estava
¿forçada¿. Disse que encontrou uma pessoa que declarou ter sido paga pelo acusado para carregar o
colchão subtraído da casa da vítima, mas um ar condicionado que também havia sido furtado não foi
encontrado. Disse que encontraram o acusado escondido em uma
residência. Afirmou que chegaram ao réu através de informações de testemunhas oculares que viram o
acusado praticando a conduta típica. Dessarte, analisando o arcabouço probatório colacionado,
tenho que os depoimentos uníssonos prestados pela vítima e testemunha perfazem elementos suficientes
para ensejar a condenação, dado que delineiam em detalhes a conduta típica perpetrada e atestam a
autoria e materialidade indireta em desfavor do acusado. Senão vejamos. APELAÇÃO CRIMINAL. [...]
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVA SUFICIENTE. PALAVRA DA VÍTIMA. Comprovadas a
materialidade e a autoria [...] não há como absolver o réu por insuficiência de provas para a condenação.
Nos crimes contra o patrimônio a palavra da vítima possui especial relevo
[...] Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF - APR: 20130111767005, Relator: SOUZA E AVILA, Data de
Julgamento: 16/07/2015, 2ª Turma Criminal, Data de Publicação: Publicado no DJE: 22/07/2015. Pág.: 62).
PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO [...]. CONDENAÇÃO.
DEPOIMENTOS DE POLICIAIS. CREDIBILIDADE. COERÊNCIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO .
REEXAME DE PROVA. IMPOSSIBILIDADE. 1. [...] 2. Orienta-se a jurisprudência no sentido de que os
depoimentos dos agentes policiais merecem credibilidade como elementos de convicção, máxime quando
corroborados com outras provas produzidas nos autos, situação da espécie, constituindo-se, assim,
elemento apto a respaldar as condenações . 3. [...] 4. Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC: 206282
SP 2011/0105418-9, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 12/05/2015, T6 - SEXTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 26/05/2015). Não merece trânsito o pleito defensivo requerendo o
afastamento da tipicidade material da conduta ante a suposta incidência da insignificância, posto que, no
caso em julgamento, vê-se que o réu não apenas subtraiu um bem, mas que para isso invadiu uma
residência, rompendo obstáculo ao seu ingresso, quebrando os ideais
de paz e tranquilidade e a inviolabilidade domiciliar, sendo irrelevante o fato do imóvel não se encontrar
habitado naquele momento específico. Como lastro jurisprudencial colacionam-se os entendimentos a
seguir expostos: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
DESCABIMENTO. FURTO SIMPLES. ATIPICIDADE DA CONDUTA. FURTO DE UMA MÁQUINA DE
LAVAR ROUPAS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REPROVABILIDADE DO
COMPORTAMENTO [...] - A conduta perpetrada não poder ser considerada um indiferente penal na
medida em que a falta de repressão a conduta - furto de máquina de lavar mediante a invasão do domicílio
da vítima - representaria verdadeiro incentivo à prática de pequenos delitos . [...]. Habeas corpus não
conhecido. (STJ - HC: 224123 RS 2011/0265589-9, Relator: Ministra MARILZA
AYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de Julgamento: 11/06/2013, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/06/2013) PENAL - FURTO QUALIFICADO - PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA - INAPLICABILIDADE - INCLINAÇÃO À PRÁTICA DELITIVA PELO AGENTE -
INVASÃO DE DOMICÍLIO - REPROVABILIDADE DO COMPORTAMENTO - REQUISITOS NÃO
SATISFEITOS [...] A aplicação do princípio da insignificância não se guia pelo simples valor da coisa
(critério objetivo), devendo-se averiguar, igualmente, o desvalor da ação de forma global , incluindo-se a
aferição dos antecedentes criminais do agente (avaliação subjetiva). [...] 3. A invasão de domicílio para
subtração de bem alheio demonstra descomprometimento com os valores tutelados pelo direito. Admitir a
conduta como insignificante serviria como incentivo à invasão de residências alheias, em flagrante
desrespeito à garantia constitucional da inviolabilidade de domicílio, prevista no art. 5º, XI, da CF/88
(Precedente do STF) . [...]. (TJ-MG - APR: 10035120106071001 MG, Relator: Júlio Cezar
Guttierrez, Data de Julgamento: 12/03/2014, Câmaras Criminais / 4ª CÂMARA CRIMINAL, Data de
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Publicação: 18/03/2014) Destarte, a aplicação da tese de furto privilegiado também merece rechaço, haja
vista que os bens subtraídos não podem ser tidos como de pequeno valor ante a realidade social da vítima
e, de igual modo, não merece acolhimento a tese de furto tentado, pois o bem subtraído chegou a sair da
esfera de vigilância do ofendido. Cumpre ressaltar que a ausência de laudo pericial
indicando o rompimento de obstáculo não é fator impeditivo do reconhecimento da qualificadora, máxime
quando suprido por outros meios de prova, como os relatos testemunhais colhidos ao longo da instrução.
Nesse sentido é a jurisprudência, senão vejamos: APELAÇÃO. FURTO QUALIFICADO. PLEITO DE
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. PROVA DA AUTORIA E DA
MATERIALIDADE DO CRIME [¿] DECOTE DA QUALIFICADORA DO ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL. IMPOSSIBILIDADE. ARCABOUÇO PROBATÓRIO
DEMONSTRA QUE HOUVE ARROMBAMENTO DE UMA JANELA DA RESIDÊNCIA DA
VÍTIMA.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. I. [¿] II. Despiciendo o exame
pericial se o arcabouço probatório demonstra de forma inequívoca que houve o rompimento do obstáculo
para concretizar a subtração patrimonial. Precedentes; III. Recurso conhecido e improvido. Decisão
unânime; (TJ-PA - APR: 00273982320178140401 BELÉM, Relator: ROMULO JOSE FERREIRA NUNES,
Data de Julgamento: 18/06/2019, 2ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de Publicação: 24/06/2019)
APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL ¿ FURTO ¿ PRETENDIDA CONDENAÇÃO EM FURTO
QUALIFICADO ¿ AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL COMPROBATÓRIO DO ROMPIMENTO DE
OBSTÁCULO ¿ PRESCINDIBILIDADE ¿ QUALIFICADORA COMPROVADA POR OUTROS MEIOS DE
PROVA ¿ RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO NECESSÁRIA ¿ PREQUESTIONAMENTO ¿
DESNECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA ¿ RECURSO PROVIDO. [¿] Conforme
entendimento jurisprudencial desta Corte, tornase prescindível a necessidade de realização da perícia
como comprovação do rompimento de obstáculo, se comprovado
por outros meios, razão pela qual, in casu, o reconhecimento do furto qualificado faz-se necessário, ante o
conjunto probatório produzido, justificando o consequente redimensionamento da dosimetria penal. [¿]
Com o parecer, recurso provido. (TJ-MS - APR: 00003779320178120800 MS 0000377-
93.2017.8.12.0800, Relator: Desª. Dileta Terezinha Souza Thomaz, Data de Julgamento: 04/10/2019, 3ª
Câmara Criminal, Data de Publicação: 07/10/2019 ) Arrematando, vê-se que as provas produzidas nos
autos permitem a visualização clara de uma conduta (subtração de coisa alheia móvel mediante
rompimento de obstáculo), de nexo causal entre a prática dessa conduta e o resultado dela advindo
(perda, ainda que momentânea, do bem subtraído pelo seu legítimo proprietário), bem como resta
evidente a tipicidade de tal ato, haja vista seu amoldamento ao tipo penal descrito no artigo 155, §4º, I, CP,
portanto, indubitável a caraterização do fato típico. Ademais, tal fato típico fora perpetrado fora das
hipóteses previstas no art. 23, CP, ou seja, não fora a conduta praticada em legítima defesa, estado de
necessidade, estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, razão pela qual resta
demonstrado que o fato praticadoostenta a qualidade de ilícito. Por fim, não há circunstância apta a
afastar a culpabilidade do agente, de modo que este é penalmente imputável e seu comportamento não
resta abrangido pela inexigibilidade de conduta diversa, portanto, o Agente é perfeitamente culpável. Isto
posto, resta caracterizada a ocorrência de CRIME no caso em tela. DISPOSITIVO
Diante do que foi exposto acima e atendendo a tudo o mais que dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE a denúncia , pelo que CONDENO RAYFRAN JANUÁRIO MENESES nas penas previstas
no art . 155 , §4º, I, do CP. Assim sendo, passo à dosimetria e fixação da pena nos termos a seguir
alinhados: Considerando as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do CP, emergentes no caso
¿sub oculis¿, inicialmente a: CULPABILIDADE: Consistente na reprovabilidade da conduta criminosa
(típica e ilícita), de quem tem capacidade genérica para querer e compreender ou entender
(imputabilidade) e podia, nas circunstâncias em que o fato ocorreu, conhecer a sua ilicitude (potencial
consciência da ilicitude), sendo-lhe exigível comportamento que se ajuste ao direito (manifestar sua
vontade livre nesse sentido). No caso destes autos, o denunciado podia, nas circunstâncias, deixar de
praticar a infração penal, entretanto, livre e conscientemente optou por praticá-la, pois ninguém o obrigou a
subtrair coisa alheia móvel. A culpabilidade está presente, não havendo qualquer causa que exclua os
elementos que a integram, sendo máximo o grau de reprovação da conduta do sentenciado;
ANTECEDENTES: Os autos não noticiam maus antecedentes do sentenciado; CONDUTA SOCIAL: As
informações contidas nos autos não permitem aferir que o réu mantinha vida fora dos padrões de
normalidade social; PERSONALIDADE: No mínimo inadaptado socialmente, com forte tendência ao
desrespeito a qualquer regra que normatize a vida em sociedade, além de índole voltada para a prática de
delitos; MOTIVOS DO CRIME: Nada há que favoreça o sentenciado; CIRCUNSTÂNCIAS: Não favorecem
de igual forma o réu; CONSEQUÊNCIAS EXTRAPENAIS: Nenhuma além das tipicamente resultantes das
condutas delituosas praticadas; COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: em nada a vítima colaborou para a
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execução do delito. Não sendo a pena de reclusão a única prevista no tipo do art. 155, §4º, I, do CP, fixo a
pena-base para o acusado em 03 (três) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, cada dia no valor de um
trigésimo do salário-mínimo vigente à época do fato (atento às
condições econômicas do sentenciado ¿ critério mais favorável). Em segunda e terceira fases, inexistem
agravantes ou atenuantes ou causas de aumento e diminuição passíveis de aplicação, pelo que fixo a
pena em 03 (três) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, patamar em que a torno definitiva. Deixo de
proceder à detração penal prevista no art. 387, §2º, do CPP, haja vista que tal operacionalização não
resultará em alteração do regime inicial de cumprimento de pena fixado ao
sentenciado. DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA E DA SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE
DIREITOS Nos termos do art. 33, § 2º, alínea ¿c¿, do CP, considerando o quantum de pena aplicado, bem
como considerando a primariedade do apenado, hei por bem, apesar de os critérios previstos no caput do
art. 59, CP, analisados nesta decisão, terem sido preponderantemente desfavoráveis, fixar-lhe o REGIME
ABERTO para o cumprimento inicial de sua pena. Entretanto, atento ao que dispõe o art. 44, CP, converto
a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, haja vista a condenação ter sido inferior a 04
(quatro) anos de reclusão, o crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça, bem como o réu
não ser reincidente em crime doloso, além de a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a
personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime assim recomendarem, estando cumpridos, assim,
os requisitos autorizadores dos incisos I, II e III do art. 44, caput¸ do CP. Isto posto, apresentados os
fundamentos cabíveis, aplico a reprimenda prevista no art. 43, IV, do CP, condenando o apenado a
prestação de serviços comunitários na Secretaria Municipal
de Obras de Capanema/PA, devendo prestar tais serviços durante 8h (oito horas) semanais na referida
instituição, durante o período da pena, isto é, ao longo 03 (três) anos , devendo o sentenciado iniciar o
respectivo cumprimento em até 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da presente decisão, bem como
apresentar perante este Juízo o respectivo comprovante de prestação dos serviços, a fim de ter extinta
sua punibilidade. Em caso de descumprimento das medidas aqui impostas, dever-se-á converter a pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, conforme disposto no §4º do art. 44, CP. DA
POSSIBILIDADE DE APELAR EM LIBERDADE. Considerando o quantum e o regime de pena aplicados,
bem como a ausência de fatos novos que ensejem a decretação da segregação cautelar do sentenciado,
concedo a este o direito de apelar em liberdade.Quanto à pena de multa estabelecida, deverá ser
atualizada na forma do art. 49, § 2º, do CP, cujo pagamento haverá de ser feito dentro do prazo de 10
(dez) dias depois de transitada em
julgado a sentença (art. 50 do CP), mediante guia própria, recolhida ao Fundo Penitenciário, no percentual
de 75% de seu valor (Dec.- Lei 34/95, art. 14, inc. IV, par. 1º, Lei 10.396/80), em tudo atento ao que
preceitua o art. 170 da Lei de Execução Penal, caso o condenado venha a exercer
trabalho remunerado no cárcere. Passado esse prazo, sem que tenha havido o devido pagamento da
multa, deverá ser aplicado o que dispõem os arts. 51 do CP e 164 a 170 da Lei de Execução Penal.
Condeno, finalmente, o sentenciado, ao pagamento das custas processuais, ex vi do art. 804, do CPP.
Remeta-se o feito à UNAJ para o cálculo devido, ficando o crédito em favor do Estado sob condição
suspensiva de exigibilidade pelo prazo de cinco anos, até que demonstre capacidade econômica para
fazer o recolhimento, nos termos do §3º do art. 98, do NCPC. Certificado o trânsito em julgado, lance, o(a)
Senhor(a) Diretor(a) de Secretaria, o nome do réu no rol dos culpados, atendendo, assim, ao disposto no
art. 5º, inc. LVII, da CF. Ainda após o trânsito em julgado desta decisão, expeça-se ofício, para anotações,
aos Órgãos de Estatística do Estado, bem como ao Juízo Eleitoral, comunicando a condenação, para os
devidos fins de direito. Ato contínuo, cumpridas todas as formalidades acima
elencadas (também após o trânsito em julgado), servirá o dispositivo da presente sentença como fixador
das condições do cumprimento da pena imposta, as quais restam devidamente delineadas nesse decreto
condenatório, dispensada a realização de audiência admonitória para esse fim.
Ciência ao MP e Defesa.
P.R.I.C
Capanema/PA, 19 de julho de 2021.
Júlio Cézar Fortaleza de Lima
Juiz de Direito Titular da Vara Criminal
PROCESSO: 0008439-67.2018.814.0027
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
SENTENÇA
RELATÓRIO
O Ministério Público, por intermédio de seu insigne Representante, denunciou a este juízo RAYFRAN
JANUÁRIO MENESES, nos autos qualificado à fl. 02, como infrator do artigo 155, §4º, I, do CP. Segundo
a exordial acusatória, em 10.09.2018, por volta de 19h, nesta cidade de Capanema/PA, na Alameda
Zigomar Teles, nº 37, bairro Samambaia, o denunciado subtraiu para si um colchão da
marca Onix e um aparelho de ar condicionado da residência de propriedade da vítima SEBASTIÃO DE
SOUSA CUNHA. Narrou a peça delatória que o ofendido é proprietário do supracitado imóvel, onde,
atualmente, não reside qualquer pessoa, e que no dia e hora mencionados a casa teve suas grades e uma
janela arrombadas, sendo subtraídos de seu interior os bens móveis já referidos. Asseverou a denúncia
que os vizinhos da vítima acionaram a Polícia e, por volta de 22h40min, os militares contataram o
ofendido para que este fosse até a feira municipal, posto que dois indivíduos haviam sido detidos e com
eles estava o colchão subtraído. Na delegacia a vítima tomou conhecimento que o ora denunciado foi
quem efetivamente subtraiu os bens de seu imóvel. O imputado, perante a autoridade policial, confessou
a autoria delitiva, no entanto, disse que o portão e a janela da residência já se encontravam arrombados,
razão pela qual aproveitou para ingressar no imóvel e praticar o furto, tendo efetuado o pagamento de
cinco reais para que um indivíduo chamado ¿Cleiton¿ carregasse o colchão. Relatados os fatos narrados
na exordial, a peça delatória pede a condenação do denunciado pela prática do crime de furto qualificado
(art. 155, §4º, I, do CP). Destarte, fora recebida a denúncia e determinada a citação do acusado (fl. 04)
para que apresentasse sua defesa,
constando nos autos resposta à acusação às fls. 07-08. Este Juízo, ato contínuo, entendeu não haver
circunstância apta a ensejar absolvição sumária, razão pela qual designou audiência de instrução (fl. 09),
realizada conforme fls. 20 e 28-28v, ocasião em que foram colhidos os depoimentos da vítima
SEBASTIÃO DE SOUSA CUNHA e da testemunha GILBERTO ALAN DA SILVA MÁXIMO, bem como
decretada a revelia do acusado. Encerrada a instrução e apresentados memoriais, o Ministério Público (fls.
30-33) pugnou pela condenação do réu nos termos da denúncia. Noutra ponta, a Defesa do acusado (fls.
34-43) pleiteou a absolvição por insuficiência de provas e de forma alternativa o reconhecimento da
atipicidade material da conduta ante a incidência do princípio da bagatela. Subsidiariamente requereu o
afastamento da qualificadora do rompimento de obstáculo, bem como requereu a aplicação da causa de
diminuição do §2º, do art. 155, do CP (furto privilegiado). Assim vieram os autos conclusos para
julgamento. É o relatório. Tudo bem visto e examinado, passo a decidir. FUNDAMENTAÇÃO A doutrina
define o crime como sendo o fato típico, ilícito e culpável, vale dizer, para que exista o crime basta que
haja uma conduta que se amolde à previsão da legislação penal, que tal conduta seja contrária ao direito,
devendo ainda ser culpável o autor da citada ação/omissão. Coligidas as provas, se verifica patente a
presença de autoria e materialidade em grau de certeza, portanto, suficiente a autorizar a aplicação de
decreto condenatório pela prática da conduta típica descrita no art. 155, §4º, I, do CP, tipo penal que traz
em seu bojo a seguinte redação:
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito
anos, e multa, se o crime é cometido: [...] I - Com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa. Pois bem, o requisito de autoria delitiva resta devidamente preenchido através dos
depoimentos colhidos em sede judicial, cujo teor segue abaixo: A vítima SEBASTIÃO DE SOUSA CUNHA
declarou que foi informado que arrombaram sua residência por volta de 20h e, ao chegar em casa, entrou
em sua casa e notou que haviam subtraído seu colchão e um aparelho de ar condicionado, sendo que pra
invadir o imóvel o acusado quebrou quatro grades, os vidros da janela e os cadeados. O depoente não
recuperou o ar condicionado, obtendo de volta apenas seu colchão, que já estava em posse de terceira
pessoa a quem o réu havia ¿repassado¿. Afirmou que o acusado foi preso no mesmo dia. O militar
GILBERTO ALAN DA SILVA MÁXIMO asseverou que foi acionado via NIOP com a informação de que
havia uma residência violada e, ao chegar ao endereço indicado, verificou que uma grade estava
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
¿forçada¿. Disse que encontrou uma pessoa que declarou ter sido paga pelo acusado para carregar o
colchão subtraído da casa da vítima, mas um ar condicionado que também havia sido furtado não foi
encontrado. Disse que encontraram o acusado escondido em uma
residência. Afirmou que chegaram ao réu através de informações de testemunhas oculares que viram o
acusado praticando a conduta típica. Dessarte, analisando o arcabouço probatório colacionado,
tenho que os depoimentos uníssonos prestados pela vítima e testemunha perfazem elementos suficientes
para ensejar a condenação, dado que delineiam em detalhes a conduta típica perpetrada e atestam a
autoria e materialidade indireta em desfavor do acusado. Senão vejamos. APELAÇÃO CRIMINAL. [...]
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVA SUFICIENTE. PALAVRA DA VÍTIMA. Comprovadas a
materialidade e a autoria [...] não há como absolver o réu por insuficiência de provas para a condenação.
Nos crimes contra o patrimônio a palavra da vítima possui especial relevo
[...] Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF - APR: 20130111767005, Relator: SOUZA E AVILA, Data de
Julgamento: 16/07/2015, 2ª Turma Criminal, Data de Publicação: Publicado no DJE: 22/07/2015. Pág.: 62).
PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO [...]. CONDENAÇÃO.
DEPOIMENTOS DE POLICIAIS. CREDIBILIDADE. COERÊNCIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO .
REEXAME DE PROVA. IMPOSSIBILIDADE. 1. [...] 2. Orienta-se a jurisprudência no sentido de que os
depoimentos dos agentes policiais merecem credibilidade como elementos de convicção, máxime quando
corroborados com outras provas produzidas nos autos, situação da espécie, constituindo-se, assim,
elemento apto a respaldar as condenações . 3. [...] 4. Habeas corpus não conhecido. (STJ - HC: 206282
SP 2011/0105418-9, Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 12/05/2015, T6 - SEXTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 26/05/2015). Não merece trânsito o pleito defensivo requerendo o
afastamento da tipicidade material da conduta ante a suposta incidência da insignificância, posto que, no
caso em julgamento, vê-se que o réu não apenas subtraiu um bem, mas que para isso invadiu uma
residência, rompendo obstáculo ao seu ingresso, quebrando os ideais
de paz e tranquilidade e a inviolabilidade domiciliar, sendo irrelevante o fato do imóvel não se encontrar
habitado naquele momento específico. Como lastro jurisprudencial colacionam-se os entendimentos a
seguir expostos: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
DESCABIMENTO. FURTO SIMPLES. ATIPICIDADE DA CONDUTA. FURTO DE UMA MÁQUINA DE
LAVAR ROUPAS. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE. REPROVABILIDADE DO
COMPORTAMENTO [...] - A conduta perpetrada não poder ser considerada um indiferente penal na
medida em que a falta de repressão a conduta - furto de máquina de lavar mediante a invasão do domicílio
da vítima - representaria verdadeiro incentivo à prática de pequenos delitos . [...]. Habeas corpus não
conhecido. (STJ - HC: 224123 RS 2011/0265589-9, Relator: Ministra MARILZA
AYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE), Data de Julgamento: 11/06/2013, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/06/2013) PENAL - FURTO QUALIFICADO - PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA - INAPLICABILIDADE - INCLINAÇÃO À PRÁTICA DELITIVA PELO AGENTE -
INVASÃO DE DOMICÍLIO - REPROVABILIDADE DO COMPORTAMENTO - REQUISITOS NÃO
SATISFEITOS [...] A aplicação do princípio da insignificância não se guia pelo simples valor da coisa
(critério objetivo), devendo-se averiguar, igualmente, o desvalor da ação de forma global , incluindo-se a
aferição dos antecedentes criminais do agente (avaliação subjetiva). [...] 3. A invasão de domicílio para
subtração de bem alheio demonstra descomprometimento com os valores tutelados pelo direito. Admitir a
conduta como insignificante serviria como incentivo à invasão de residências alheias, em flagrante
desrespeito à garantia constitucional da inviolabilidade de domicílio, prevista no art. 5º, XI, da CF/88
(Precedente do STF) . [...]. (TJ-MG - APR: 10035120106071001 MG, Relator: Júlio Cezar
Guttierrez, Data de Julgamento: 12/03/2014, Câmaras Criminais / 4ª CÂMARA CRIMINAL, Data de
Publicação: 18/03/2014) Destarte, a aplicação da tese de furto privilegiado também merece rechaço, haja
vista que os bens subtraídos não podem ser tidos como de pequeno valor ante a realidade social da vítima
e, de igual modo, não merece acolhimento a tese de furto tentado, pois o bem subtraído chegou a sair da
esfera de vigilância do ofendido. Cumpre ressaltar que a ausência de laudo pericial
indicando o rompimento de obstáculo não é fator impeditivo do reconhecimento da qualificadora, máxime
quando suprido por outros meios de prova, como os relatos testemunhais colhidos ao longo da instrução.
Nesse sentido é a jurisprudência, senão vejamos: APELAÇÃO. FURTO QUALIFICADO. PLEITO DE
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. PROVA DA AUTORIA E DA
MATERIALIDADE DO CRIME [¿] DECOTE DA QUALIFICADORA DO ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL. IMPOSSIBILIDADE. ARCABOUÇO PROBATÓRIO
DEMONSTRA QUE HOUVE ARROMBAMENTO DE UMA JANELA DA RESIDÊNCIA DA
VÍTIMA.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. I. [¿] II. Despiciendo o exame
pericial se o arcabouço probatório demonstra de forma inequívoca que houve o rompimento do obstáculo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
para concretizar a subtração patrimonial. Precedentes; III. Recurso conhecido e improvido. Decisão
unânime; (TJ-PA - APR: 00273982320178140401 BELÉM, Relator: ROMULO JOSE FERREIRA NUNES,
Data de Julgamento: 18/06/2019, 2ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de Publicação: 24/06/2019)
APELAÇÃO CRIMINAL MINISTERIAL ¿ FURTO ¿ PRETENDIDA CONDENAÇÃO EM FURTO
QUALIFICADO ¿ AUSÊNCIA DE LAUDO PERICIAL COMPROBATÓRIO DO ROMPIMENTO DE
OBSTÁCULO ¿ PRESCINDIBILIDADE ¿ QUALIFICADORA COMPROVADA POR OUTROS MEIOS DE
PROVA ¿ RECONHECIMENTO E APLICAÇÃO NECESSÁRIA ¿ PREQUESTIONAMENTO ¿
DESNECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA ¿ RECURSO PROVIDO. [¿] Conforme
entendimento jurisprudencial desta Corte, tornase prescindível a necessidade de realização da perícia
como comprovação do rompimento de obstáculo, se comprovado
por outros meios, razão pela qual, in casu, o reconhecimento do furto qualificado faz-se necessário, ante o
conjunto probatório produzido, justificando o consequente redimensionamento da dosimetria penal. [¿]
Com o parecer, recurso provido. (TJ-MS - APR: 00003779320178120800 MS 0000377-
93.2017.8.12.0800, Relator: Desª. Dileta Terezinha Souza Thomaz, Data de Julgamento: 04/10/2019, 3ª
Câmara Criminal, Data de Publicação: 07/10/2019 ) Arrematando, vê-se que as provas produzidas nos
autos permitem a visualização clara de uma conduta (subtração de coisa alheia móvel mediante
rompimento de obstáculo), de nexo causal entre a prática dessa conduta e o resultado dela advindo
(perda, ainda que momentânea, do bem subtraído pelo seu legítimo proprietário), bem como resta
evidente a tipicidade de tal ato, haja vista seu amoldamento ao tipo penal descrito no artigo 155, §4º, I, CP,
portanto, indubitável a caraterização do fato típico. Ademais, tal fato típico fora perpetrado fora das
hipóteses previstas no art. 23, CP, ou seja, não fora a conduta praticada em legítima defesa, estado de
necessidade, estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, razão pela qual resta
demonstrado que o fato praticadoostenta a qualidade de ilícito. Por fim, não há circunstância apta a
afastar a culpabilidade do agente, de modo que este é penalmente imputável e seu comportamento não
resta abrangido pela inexigibilidade de conduta diversa, portanto, o Agente é perfeitamente culpável. Isto
posto, resta caracterizada a ocorrência de CRIME no caso em tela. DISPOSITIVO
Diante do que foi exposto acima e atendendo a tudo o mais que dos autos consta, JULGO
PROCEDENTE a denúncia , pelo que CONDENO RAYFRAN JANUÁRIO MENESES nas penas previstas
no art . 155 , §4º, I, do CP. Assim sendo, passo à dosimetria e fixação da pena nos termos a seguir
alinhados: Considerando as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do CP, emergentes no caso
¿sub oculis¿, inicialmente a: CULPABILIDADE: Consistente na reprovabilidade da conduta criminosa
(típica e ilícita), de quem tem capacidade genérica para querer e compreender ou entender
(imputabilidade) e podia, nas circunstâncias em que o fato ocorreu, conhecer a sua ilicitude (potencial
consciência da ilicitude), sendo-lhe exigível comportamento que se ajuste ao direito (manifestar sua
vontade livre nesse sentido). No caso destes autos, o denunciado podia, nas circunstâncias, deixar de
praticar a infração penal, entretanto, livre e conscientemente optou por praticá-la, pois ninguém o obrigou a
subtrair coisa alheia móvel. A culpabilidade está presente, não havendo qualquer causa que exclua os
elementos que a integram, sendo máximo o grau de reprovação da conduta do sentenciado;
ANTECEDENTES: Os autos não noticiam maus antecedentes do sentenciado; CONDUTA SOCIAL: As
informações contidas nos autos não permitem aferir que o réu mantinha vida fora dos padrões de
normalidade social; PERSONALIDADE: No mínimo inadaptado socialmente, com forte tendência ao
desrespeito a qualquer regra que normatize a vida em sociedade, além de índole voltada para a prática de
delitos; MOTIVOS DO CRIME: Nada há que favoreça o sentenciado; CIRCUNSTÂNCIAS: Não favorecem
de igual forma o réu; CONSEQUÊNCIAS EXTRAPENAIS: Nenhuma além das tipicamente resultantes das
condutas delituosas praticadas; COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: em nada a vítima colaborou para a
execução do delito. Não sendo a pena de reclusão a única prevista no tipo do art. 155, §4º, I, do CP, fixo a
pena-base para o acusado em 03 (três) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, cada dia no valor de um
trigésimo do salário-mínimo vigente à época do fato (atento às
condições econômicas do sentenciado ¿ critério mais favorável). Em segunda e terceira fases, inexistem
agravantes ou atenuantes ou causas de aumento e diminuição passíveis de aplicação, pelo que fixo a
pena em 03 (três) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, patamar em que a torno definitiva. Deixo de
proceder à detração penal prevista no art. 387, §2º, do CPP, haja vista que tal operacionalização não
resultará em alteração do regime inicial de cumprimento de pena fixado ao
sentenciado. DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA E DA SUBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE
DIREITOS Nos termos do art. 33, § 2º, alínea ¿c¿, do CP, considerando o quantum de pena aplicado, bem
como considerando a primariedade do apenado, hei por bem, apesar de os critérios previstos no caput do
art. 59, CP, analisados nesta decisão, terem sido preponderantemente desfavoráveis, fixar-lhe o REGIME
ABERTO para o cumprimento inicial de sua pena. Entretanto, atento ao que dispõe o art. 44, CP, converto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, haja vista a condenação ter sido inferior a 04
(quatro) anos de reclusão, o crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça, bem como o réu
não ser reincidente em crime doloso, além de a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a
personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime assim recomendarem, estando cumpridos, assim,
os requisitos autorizadores dos incisos I, II e III do art. 44, caput¸ do CP. Isto posto, apresentados os
fundamentos cabíveis, aplico a reprimenda prevista no art. 43, IV, do CP, condenando o apenado a
prestação de serviços comunitários na Secretaria Municipal
de Obras de Capanema/PA, devendo prestar tais serviços durante 8h (oito horas) semanais na referida
instituição, durante o período da pena, isto é, ao longo 03 (três) anos , devendo o sentenciado iniciar o
respectivo cumprimento em até 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado da presente decisão, bem como
apresentar perante este Juízo o respectivo comprovante de prestação dos serviços, a fim de ter extinta
sua punibilidade. Em caso de descumprimento das medidas aqui impostas, dever-se-á converter a pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, conforme disposto no §4º do art. 44, CP. DA
POSSIBILIDADE DE APELAR EM LIBERDADE. Considerando o quantum e o regime de pena aplicados,
bem como a ausência de fatos novos que ensejem a decretação da segregação cautelar do sentenciado,
concedo a este o direito de apelar em liberdade.Quanto à pena de multa estabelecida, deverá ser
atualizada na forma do art. 49, § 2º, do CP, cujo pagamento haverá de ser feito dentro do prazo de 10
(dez) dias depois de transitada em
julgado a sentença (art. 50 do CP), mediante guia própria, recolhida ao Fundo Penitenciário, no percentual
de 75% de seu valor (Dec.- Lei 34/95, art. 14, inc. IV, par. 1º, Lei 10.396/80), em tudo atento ao que
preceitua o art. 170 da Lei de Execução Penal, caso o condenado venha a exercer
trabalho remunerado no cárcere. Passado esse prazo, sem que tenha havido o devido pagamento da
multa, deverá ser aplicado o que dispõem os arts. 51 do CP e 164 a 170 da Lei de Execução Penal.
Condeno, finalmente, o sentenciado, ao pagamento das custas processuais, ex vi do art. 804, do CPP.
Remeta-se o feito à UNAJ para o cálculo devido, ficando o crédito em favor do Estado sob condição
suspensiva de exigibilidade pelo prazo de cinco anos, até que demonstre capacidade econômica para
fazer o recolhimento, nos termos do §3º do art. 98, do NCPC. Certificado o trânsito em julgado, lance, o(a)
Senhor(a) Diretor(a) de Secretaria, o nome do réu no rol dos culpados, atendendo, assim, ao disposto no
art. 5º, inc. LVII, da CF. Ainda após o trânsito em julgado desta decisão, expeça-se ofício, para anotações,
aos Órgãos de Estatística do Estado, bem como ao Juízo Eleitoral, comunicando a condenação, para os
devidos fins de direito. Ato contínuo, cumpridas todas as formalidades acima
elencadas (também após o trânsito em julgado), servirá o dispositivo da presente sentença como fixador
das condições do cumprimento da pena imposta, as quais restam devidamente delineadas nesse decreto
condenatório, dispensada a realização de audiência admonitória para esse fim.
Ciência ao MP e Defesa.
P.R.I.C
Capanema/PA, 19 de julho de 2021.
Júlio Cézar Fortaleza de Lima
Juiz de Direito Titular da Vara Criminal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL
(Prazo: 20 dias)
O Dr. HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA, MM. Juiz de Direito Substituto respondendo pela
Comarca de Goianésia do Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições, etc.
FAZ SABER a quem o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e
respectiva Secretaria Judicial tramita os Autos do Processo nº 0009608-26.2017.8.14.0110,
Requerente: FRANCISCO DAS CHAGAS CARVALHO, Requerido: BRENO MARQUES GONTIJO /
MARCOS ANTÔNIO MARQUES GONTIJO / ALDENOR CRUZ BARROS JÚNIOR - Ação de Obrigação de
Fazer c/c Dano Moral - e, em atendimento a Decisão de fls. 71-72, fica o Requerido BRENO MARQUES
GONTIJO, brasileiro, sexo masculino, empresário, casado, nascido no dia 25/02/1974, com residência Rua
Aracajú, nº 220, Bairro: Belo Horizonte, cidade de Marabá/PA, atualmente em local incerto e não
sabido, CITADO, com publicação única e prazo de vigência de 20(vinte) dias, nos termos do artigo 257 do
CPC, para oferecimento de resposta. E, para que chegue ao conhecimento de todos e não possam no
futuro alegar ignorância, mandou-se expedir o presente EDITAL que será afixado no local de costume e
publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Goianésia do Pará, Estado do Pará, aos 13 de outubro de
2021. Eu, Viviane Sousa, Assistente Administrativo, digitei e subscrevi.
Viviane Sousa
Assistente Administrativo
EDITAL
(Prazo: 20 dias)
O Dr. HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA, MM. Juiz de Direito Substituto respondendo pela
Comarca de Goianésia do Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições, etc.
FAZ SABER a quem o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e
respectiva Secretaria Judicial tramita os Autos do Processo nº 0009608-26.2017.8.14.0110,
Requerente: FRANCISCO DAS CHAGAS CARVALHO, Requerido: BRENO MARQUES GONTIJO /
MARCOS ANTÔNIO MARQUES GONTIJO/ ALDENOR CRUZ BARROS JÚNIOR - Ação de Obrigação de
Fazer c/c Dano Moral - e, em atendimento a Decisão de fls. 71-72, fica o Requerido MARCOS ANTÔNIO
MARQUES GONTIJO, brasileiro, sexo masculino, empresário, casado, nascido no dia 27/06/1968, com
residência Rua Aracajú, nº 220, Bairro: Belo Horizonte, cidade de Marabá/PA, CITADO, visto que se
encontra atualmente em local incerto e não sabido, com publicação única e prazo de vigência de
20(vinte) dias, nos termos do artigo 257 do CPC, para oferecimento de resposta. E, para que chegue ao
conhecimento de todos e não possam no futuro alegar ignorância, mandou-se expedir o presente EDITAL
que será afixado no local de costume e publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, para os devidos fins. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Goianésia do Pará,
Estado do Pará, aos 13 de outubro de 2021. Eu, Viviane Sousa, Assistente Administrativo, digitei e
subscrevi.
Viviane Sousa
Assistente Administrativo
da Lei nº 8.870 de junho de 2019, c/c artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil.
              Posto isto, in casu, interpreta-se que há contradição no dispositivo da
sentença proferida, haja vista que a contradição apta a ensejar embargos declaratórios somente
ocorre quando as proposições do próprio texto da decisão judicial se colidem, hipótese que se
verifica no caso concreto, já que embora a presente execução fiscal tenha valor inferior ao previsto no
art. 1º, inciso IV, da Lei nº 8.870, de 10 de junho de 2019, atualizado na data 30/12/2020, que é no
importe de R$55.938,00(cinquenta e cinco mil e novecentos e trinta e oito reais), a extinção da ação
é faculdade da Fazenda Pública Estadual, não podendo ocorrer a atuação judicial de ofÃ-cio.
              Além disso, cabe ressaltar que a alegação de contradição quanto Ã
não intimação do exequente para manifestar-se acerca pesquisa ao BACENJUD merece prosperar,
uma vez que não consta o respectivo cumprimento do Despacho de fl. 30.
              Pelo exposto, CONHEÿO e DOU PROVIMENTO aos Embargos de
Declaração, para tornar a sentença atacada nos termos em que foi proferida sem efeito.
              DETERMINO a intimação do exequente, para manifestar-se acerca dos
resultados da pesquisa via BACENJUD de fls. 28/29, requerendo o que entender de direito.
              Após, com ou sem manifestação retornem os autos conclusos.
              Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
              Goianésia do Pará, Pará, 13 de outubro de 2021. HENRIQUE CARLOS
LIMA ALVES PEREIRA Juiz de Direito PROCESSO: 00008814920158140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021---DENUNCIADO:FRANCISCO SOUSA DA
SILVA Representante(s): OAB 18305 - MARIA D AJUDA GOMES FRAGAS PAULUCIO (ADVOGADO)
OAB 19227 - LETICIA REGULO FERREIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ISRAEL MATOS SANTOS
Representante(s): OAB 6.288 - SERGIO RICARDO OLIVEIRA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 10671 -
SILVIO MARCOS VIEIRA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:R. S. L. N. VITIMA:F. A. S. F. VITIMA:M. D. M.
S. . Processo: 0000881-49.2015.8.14.0110 RÿUS PRESOS. DESPACHO          Tendo em
vista o conflito na pauta de audiência deste juÃ-zo, redesigno a presente SESSÿO DO TRIBUNAL DO
JURI para o dia 23/11/2021, Ã s 09:00h. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se pessoalmente as testemunhas
arroladas pelo MP na fl. 294. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se pessoalmente as testemunhas arroladas pela
defesa na fl. 299. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se os pronunciados pessoalmente para comparecerem ao
Tribunal do Júri.          Intimem-se o Ministério Público com remessa dos autos, e a
defesa via DJE, para ciência.          Oficie-se ao Comando Local da PolÃ-cia Militar para
designar apoio policial para o dia da sessão.          Expeça-se o necessário. O
PRESENTE DESPACHO SERVE COMO MANDADO          Goianésia do Pará (PA), 13 de
outubro de 2021. HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA Juiz de Direito PROCESSO:
00017824120208140110 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 13/10/2021---AUTOR DO
FATO:JOSIANE MIRANDA GUERRA VITIMA:A. C. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÿNICA Processo nº 0001782-
41.2020.8.14.0110 DECISÿO          Considerando a necessidade de readequação da
pauta de audiência, redesigno a audiência para o dia 02/03/2022, às 09:30min.
         P.R.I.C.          SERVIRà A PRESENTE COMO MANDADO DE
CITAÿÿO / INTIMAÿÿO               Goianésia do Pará, 13 de outubro de 2021.
              HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA     JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO DA VARA ÿNICA DE GOIANÿSIA DO PARà PROCESSO: 00029077820198140110
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HENRIQUE CARLOS
LIMA ALVES PEREIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 13/10/2021---AUTOR:EDILSON TRAVASSOS
DE CRISTO. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARà COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARÃ
JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÿNICA Processo nº 0002907-78.2019.8.14.0110 DECISÿO
         Considerando a necessidade de readequação da pauta de audiência, redesigno a
audiência para o dia 02/03/2022, às 10h.          P.R.I.C.          SERVIRà A
PRESENTE COMO MANDADO DE CITAÿÿO / INTIMAÿÿO
              Goianésia do Pará, 13 de outubro de 2021.
              HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA     JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO DA VARA ÿNICA DE GOIANÿSIA DO PARà PROCESSO: 00030280920198140110
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HENRIQUE CARLOS
LIMA ALVES PEREIRA A??o: Divórcio Litigioso em: 13/10/2021---REQUERENTE:JOAO BATISTA
RODRIGUES PEREIRA Representante(s): OAB 30199 - VERENA KARINE OLIVEIRA NASCIMENTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Representante(s): OAB 15227 - ELIANE DE ALMEIDA GREGORIO (ADVOGADO) OAB 19262 - FLAVIA
BRAGA LEITE (ADVOGADO) OAB 19874-B - BRENA FERREGUETE MAGALHAES (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO
PARà VARA ÿNICA DA COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà Processo nº 0004545-
83.2018.8.14.0110 DESPACHO          Considerando a sentença de fls. 60 e
manifestação de fl. 87-verso, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Goianésia do Pará, Pará, 13 de outubro de 2021. HENRIQUE CARLOS LIMA
ALVES PEREIRA Juiz de Direito PROCESSO: 00046491220178140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/10/2021---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOSISLEY
PEREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 18808 - ROCHAEL ONOFRE MEIRA (ADVOGADO)
OAB 29947 - MANOEL ONOFRE FREITAS MEIRA (ADVOGADO) . Processo: 0004649-
12.2017.8.14.0110; Autor: Ministério Público; Denunciado: Josisley Pereira dos Santos. SENTENÿA I -
RELATÿRIO          Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público em
face de Josisley Pereira dos Santos, pela suposta prática do crime previsto no artigo 309, §2º da lei
9.503/97.          Decisão interlocutória de recebimento da denúncia à fl. 37.
         O réu apresentou resposta à acusação às fls. 56/57.
         Audiência una de instrução e julgamento realizada às fls. 69/70.
         Em prosseguimento, as partes nada requereram na fase de diligências do artigo 402
do CPP, oportunidade na qual este juÃ-zo abriu espaço para apresentação de alegações finais
orais.          O Ministério Público pugnou pela improcedência do pedido formulado na
denúncia e pela absolvição dos denunciados com fundamento no artigo 386, inciso VII do CPP.
         A defesa pugnou pela improcedência do pedido formulado na denúncia e pela
absolvição do acusado com fundamento na ausência de provas suficientes à condenação do
réu, com base no artigo 386, VII do CPP.          Vieram os autos conclusos.
         Era o que cabia relatar.          Passo à fundamentação. II -
FUNDAMENTAÿÿO          Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de
absolvição dos denunciados em razão da insuficiência de provas para a condenação.
         ÿ necessário que para se proferir uma sentença condenatória, devem estar
presentes prova da materialidade do delito e certeza da autoria delituosa. No presente caso, não há
certeza da autoria delituosa em face do denunciado, sobre o fato que este conduziu o veÃ-culo automotor
embriagado, delito que incide no artigo 309, §2º da lei 9.503/97. Muito pelo contrário, o que se percebe
nos autos é que as provas apresentadas pelo Ministério Público são frágeis para formar o
convencimento desse magistrado quanto à certeza da autoria delituosa de tal crime imputado ao
acusado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Para corroborar ainda mais o entendimento deste juÃ-zo, as testemunhas de
acusação ouvidas em juÃ-zo não se recordam dos fatos narrados na denúncia, tudo em razão do
enorme lapso temporal decorrido entre a data do fato e a data da audiência de instrução e julgamento.
         No mais, nenhuma testemunha a mais compareceu em juÃ-zo para confirmar que o
denunciado incorreu nos verbos do tipo penal previsto no artigo 309, §2º da lei 9.503/97.
         Para finalizar o raciocÃ-nio, o Ministério Público, enquanto titular da ação penal,
pugnou pela absolvição do denunciado em razão da insuficiência de provas suficientes Ã
condenação.          O artigo 386, VII do CPP autoriza o juiz a absolver o acusado sempre
que não houver provas suficientes para a condenação do réu, exatamente o que ocorreu no
presente caso concreto. No mais, as provas carreadas aos autos, formaram neste magistrado um juÃ-zo de
dúvida quanto à autoria delituosa e quando isso acontece, deve-se aplicar a regra probatória do in
dubio pro reo, ou seja, na dúvida o juiz deve proferir um decreto absolutório, considerando que não
existe certeza da autoria.          Por fim, a medida mais correta é a prolação de
sentença absolutória com fundamento no artigo 386, VII do CPP. III - DISPOSITIVO
         Posto isso, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na denúncia. Em
prosseguimento determino a ABSOLVIÿÿO do denunciado Josisley Pereira dos Santos, inscrito no
CPF/MF 004.147.222-56 da imputação que lhes é feita, assim o fazendo com fundamento do art. 386,
VII, do Código de Processo Penal.          Intimem-se o Ministério Público e Defensoria
Pública pessoalmente com vista dos autos, respectivamente.          Revogo eventual
mandado de prisão preventiva expedido contra o denunciado referente a este crime/processo, se houver
(A secretaria Judicial para consulta no sistema BNMP). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de determinar a
intimação pessoal do denunciado, tendo em vista a ausência de prejuÃ-zo para as suas defesas em
sentenças absolutórias ou declaratórias extintivas da punibilidade, consoante entendimento
predominante no STJ.          Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se os
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EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo: 20 dias)
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Requerente: R.M.T.
O Excelentíssimo Senhor HENRIQUE CARLOS LIMA ALVES PEREIRA, MM. Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Única de Goianésia do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
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FAZ SABER a quem o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e
respectiva Secretaria Judicial tramita os Autos do Processo nº 0003486-26.2019.8.14.0110,
Requerente: R.M.T. Requerido: ITAMAR TORRES SILVA / CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, em
atendimento a Decisão de fl. 29, fica o Requerido: ITAMAR TORRES SILVA, atualmente em local incerto
e não sabido, CITADO, para pagar o débito alimentar. E, para que chegue ao conhecimento de todos e
não possam no futuro alegar ignorância, mandou-se expedir o presente EDITAL que será afixado no local
de costume e publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os
devidos fins. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Goianésia do Pará, Estado do Pará, aos 13
outubro de 2021. Eu, Viviane Sousa, Assistente Administrativo, digitei e subscrevi.
Viviane Sousa
Assistente Administrativo
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
A Dra. HAILA HAASE DE MIRANDA, Juíza de Direito Titular da Comarca de Santo Antônio do Tauá,
Estado do Pará, na forma da Lei, etc.,
Faz saber a todos quantos o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que se processam por
este Juízo os autos da AÇÃO PENAL movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL contra ERINALDO
LEAL DA SILVA, TÁSSIO DA SILVA COSTA e WELLINTON SILVA DA SILVA (Processo n. 0001684-
41.2019.8.14.0094), e estando o réu WELLINTON SILVA DA SILVA, brasileiro, paraense, nascido no dia
02/05/2000, filho de Edivaldo Sousa Silva e Valdete Barbosa da Silva, portador do RG n. 6723742
atualmente em lugar incerto e não sabido, é o presente EDITAL para CITÁ-LO para responder os termos
da acusação que pesa contra a sua pessoa, no intervalo de 10 (dez) dias, nos termos dos art. 361 e 406
do CPP, por meio de petição firmada por advogado a ser protocolizada na Secretaria Judicial desta
Unidade Judiciária, situada na Trav. Sebastião Dantas, n. 472, bairro Centro, neste Município, sendo que
essa peça, além de ser instruída com documentos e justificações, deve conter as questões preliminares,
como também o que interessar a defesa e, ainda, a especificação das provas que se pretende produzir e o
rol de testemunhas com as suas qualificações e com o requerimento, se necessário, de suas intimações.
CUMPRA-SE. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Santo Antônio do Tauá, Secretaria Judicial,
aos seis (06) dias do mês de outubro (10) do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu ______ (Renato Lago
Vieira) Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi.
Auxiliar Judiciário
Mat. 11328-0
Ação Penal
ATO ORDINATÓRIO.
Extrai-se dos autos que a audiência que estava designada para hoje, ou seja, dia 19 de agosto do ano em
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curso, às 11h30min, no processo em epígrafe, não será realizada diante da decretação das medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo novo Corona Vírus (COVID-19), estabelecidas por este
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, com a consequente suspensão da realização das audiências, salvo as
exceções, conforme Portaria Conjunta n. 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, e, posteriores, restando assim,
prejudicada a audiência, ficando, então, a mesma, redesignada para o dia 20 de outubro de 2021 às
11h30min, por ser a primeira data desimpedida da pauta de audiências. RENOVEM-SE as diligências
necessárias.
Auxiliar Judiciário/TJE
Mat. 11328-0
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DESPACHO
Homologo o pedido de renúncia de fl. 176 e desde já advirto o advogado de que, durante os 10 (dez)
dias seguintes, continuará a representar o mandante, desde que necessário para evitar-lhe prejuízo.
Intime-se pessoalmente o(a) acusado(a) para constituir novo advogado, no prazo de 5 (cinco) dias,
esclarecendo-se que, caso venha a se quedar inerte, ser-lhe-á nomeada a Defensoria Pública.
Não sendo o réu localizado, diligencie a Secretaria no sentido de consultar junto aos sistemas SIEL e
INFOPEN o endereço escorreito do(a) denunciado(a), bem como se o(a) mesmo(a) integra a
população carcerária, a fim de que seja intimidado(a) pessoalmente.
Se o(a) acusado(a), intimado(a), não constituir defensor, nomeio, desde logo, a Defensoria Pública,
concedendo-lhe vistas dos autos.
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Vista dos autos à Defesa para apresentação das razões. Após, encaminhem-se o feito ao dominus
litis para contrarrazões.
AÇÃO PENAL
Processo n.0007452-86.2016.814.0049
Advogados: TIAGO DIEGO DA SILVA MENEZES- OAB/PA 24.202 e SANDRO DE OLIVEIRA RIBEIRO-
OAB/PA 30.008
ATO ORDINATÓRIO
Mat. 68217
AÇÃO PENAL
Processo n.0007452-86.2016.814.0049
Advogados: TIAGO DIEGO DA SILVA MENEZES- OAB/PA 24.202 e SANDRO DE OLIVEIRA RIBEIRO-
OAB/PA 30.008
ATO ORDINATÓRIO
Mat. 68217
AÇÃO PENAL
Processo n.0002462-49.2019.814.0049
ATO ORDINATÓRIO
Mat. 68217
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AÇÃO PENAL
Processo n.0000921-49.2017.814.0049
ATO ORDINATÓRIO
Mat. 68217
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COMARCA DE MOJÚ
DECISÃO
Indefiro a prescrição bienal arguida pelo requerido em sua contestação, porque a ação foi ajuizada em
intervalo menor que dois anos contados do último contrato de trabalho (004/2018 ¿ fls. 20/21).
Declaro o feito saneado, vez que não há outras preliminares pendentes de apreciação e estão presentes
os pressupostos de admissibilidade do válido julgamento do mérito (condições da ação ¿ legitimidade ad
causam e interesse processual - e pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo).
Fixo como pontos controvertidos da demanda a pendência de pagamento da quantia relativa ao salário
correspondente a 12 dias trabalhados no mês de julho de 2018, mais 13º salário proporcional e férias
proporcionais em relação ao contrato 004/2018, além de FGTS relacionado a este contrato e aos demais
contratos declarados nulos, a partir de 15.01.2015.
Nos termos do artigo 370 do Código de Processo Civil, para o julgamento do mérito da questão, determino
a produção de prova documental.
Atribuo ao réu o ônus probatório, diante da maior facilidade de obtenção da prova, cabendo-lhe
apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias já contado em dobro, documentos hábeis a comprovar o
pagamento da quantia relativa ao salário correspondente a 12 dias trabalhados no mês de julho de 2018,
mais 13º salário proporcional e férias proporcionais em relação ao contrato 004/2018, além do
recolhimento do FGTS relacionado aos contratos, a partir de 15.01.2015. Ademais, a autora alega que não
recebeu o valor que seria devido, de modo que não é possível exigir-lhe prova de fato negativo (art. 373, §
1º, do CPC).
A requerente alega que foi contratada desde 15/01/2015 para prestar serviços de natureza pública ao
Município de Moju. Contudo, a única prova que anexou foi contracheque do mês de junho de 2018 (fl. 29)
e um contrato abrangente apenas do ano de 2018 (fls. 20/21). Desse modo, sendo certo que a
comprovação da existência do vínculo alegado é ônus da autora, até porque não se trata de prova de
difícil ou impossível obtenção, deverá a autora juntar comprovantes (contratos e/ou contracheques)
abrangentes de todo o período que alega ter laborado para o requerido, no prazo de 15 dias. ou solicitar
ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a presente decisão se torna estável (art. 357, § 1º,
do CPC).
Intime-se a autora na pessoa de seu advogado, via publicação no DJE, e o réu mediante remessa dos
autos.
Trata-se de ação sumária de cobrança com pedido de antecipação de tutela ajuizada por PROSER ¿
SERVIÇOS DE SAÚDE MÉDICO E ODONTOLÓGICO LTDA, em face de CARVALHO E SANTOS
CONSTRUTORA LTDA, CONSÓRCIO CONSTRAN LINTRA e COMPANHIA VALE DO RIO DOCE, todos
qualificados nos autos.
A parte requerente foi devidamente intimada para fornecer o endereço atualizado do requerido não
encontrado nos autos (conforme certidão de fl. 179), porém, quedou-se inerte. Novamente determinada a
intimação da autora para se manifestar com relação ao prosseguimento do feito esta ficou silente
(conforme certidão retro).
É o relatório. Decido.
Dispõe o art. 485, incisos II e III do Novo Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, quando ficar parado durante mais de 01 (um) ano por negligência das partes, bem
como quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por
mais de 30 (trinta) dias.
A inércia da parte diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz
presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento superveniente do
interesse de agir, condição para o regular exercício do direito de ação.
No caso vertente, constato que a parte requerente foi intimada para manifestar em relação ao
prosseguimento do feito, porém, quedou-se inerte, já tendo decorrido inclusive o prazo mais elástico
previsto na nova Lei Processual Civil (CPC, art. 485, § 1º).
Assim, o processo se encontra paralisado há mais de 01 (um) ano, por responsabilidade da parte autora,
que não cumpriu a diligência que lhe cabia, mesmo sendo intimada a fazê-lo, o que evidencia o
desinteresse no prosseguimento da ação, bem como o abandono da causa.
ANTE O EXPOSTO, julgo extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, incisos
II e III, do Código de Processo Civil.
P. R. I. Transitada em julgado, oficie-se ao Banco Bradesco para que proceda ao desbloqueio do valor na
conta informada à fl. 41. Em seguida, certifique-se e arquive-se.
DECIS¿O
Rejeito a prescriç¿o bienal arguida pelo requerido em sua contestaç¿o, porque a aç¿o foi ajuizada em
intervalo menor que dois anos contados dos últimos contratos de trabalho (1044/2018 - fls. 28/29 e
1069/2018 ¿ fls. 99/100), mas reconheço ex officio a ocorrência de prescriç¿o quinquenal, alinhado ao
seguinte entendimento do STF:
¿¿Recurso extraordinário. Direito do Trabalho. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Cobrança de valores n¿o pagos. Prazo prescricional. Prescriç¿o quinquenal. Art. 7º, XXIX, da
Constituiç¿o. Superaç¿o de entendimento anterior sobre prescriç¿o trintenária. Inconstitucionalidade dos
arts. 23, § 5º, da Lei 8.036/1990 e 55 do Regulamento do FGTS aprovado pelo Decreto 99.684/1990.
Segurança jurídica. Necessidade de modulaç¿o dos efeitos da decis¿o. Art. 27 da Lei 9.868/1999.
Declaraç¿o de inconstitucionalidade com efeitos ex nunc. Recurso extraordinário a que se nega
provimento.¿¿ (RE 522897, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 16/03/2017,
ACÓRD¿O ELETRÔNICO DJe-217 DIVULG 25-09-2017 PUBLIC 26-09-2017).
Assim, conforme disp¿e o art. 240, § 1º, do CPC, e considerando que o ajuizamento da aç¿o ocorreu em
10.12.2018, a prescriç¿o quinquenal atinge todos os pleitos anteriores a 10.12.2013 (no caso da
requerente Rúbia Daniela Santos da Silva), fulminando-os.
Fixadas essas premissas, declaro o feito saneado, vez que n¿o há outras preliminares pendentes de
apreciaç¿o e est¿o presentes os pressupostos de admissibilidade do válido julgamento do mérito
(condiç¿es da aç¿o ¿ legitimidade ad causam e interesse processual - e pressupostos de constituiç¿o e
de desenvolvimento válido e regular do processo).
Fixo como pontos controvertidos da demanda a efetiva prestaç¿o de serviços pelas autoras nos meses
que deveriam usufruir férias no evolver dos sucessivos contratos temporários que mantiveram com a
Administraç¿o Municipal bem assim o direito à percepç¿o do 13º salário respeitante ao exercício de 2018.
Especifiquem as partes as partes as provas que ainda pretendem produzir, em audiência ou fora dela.
Intime-se a autora na pessoa de seu advogado, via publicaç¿o no DJE, e o réu mediante remessa dos
autos.
Debruçando-me nos autos, verifico que o próprio carteiro responsável pela entrega do AR recebeu a
notificaç¿o apresentada na inicial conforme documento juntado à fl. 18, de modo que n¿o há a
comprovaç¿o da mora (requisito essencial à viabilidade de aç¿o de busca e apreens¿o regida pelo
DL 69/1990).
Desse modo, intimo a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar que o requerido foi
efetivamente notificado para fins de constituiç¿o em mora, considerando que n¿o é defeso que a inicial
seja emendada a fim de que seja carreado documento essencial à propositura da causa, nos
termos do art. 321 do CPC, sob pena de extinç¿o.
Publique-se.
77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos
aqueles que de qualquer forma participem do processo: V - declinar, no primeiro momento que lhes couber
falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;          Â
 Certifique-se o trânsito em julgado e, não havendo pendências, arquivem-se os autos com as
cautelas legais.            Santarém Novo/PA, 04 outubro de 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00007825720208140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:E. B. C. DENUNCIADO:JOSE DA COSTA
CHAVES. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE
SANTAREM NOVO- VARA ÃNICA AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 00007825720208140093
                   DECISÃO          Certifique a secretaria se o acusado
JOSE DA COSTA CHAVES faz parte da população carcerária do Estado do Pará, a fim de observar o
verbete sumular de nº 351 do Pretório Excelso. (à nula a citação por edital de réu preso na mesma
unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição)          Caso o réu não
se encontre custodiado em nenhuma das casas penais do Estado, proceda-se à citação por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias, a teor do que determina o art. 361 do CPP, observando-se o disposto no art.
365, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do
Código de Processo Penal, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.          Se, de outra
forma, a resposta informar que o acusado está custodiado, proceda-se com a citação pessoal, no local
onde esteja ele preso.          Cumpra-se.          Santarém Novo, (PA), 01de
outubro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito da Comarca de Santarém
Novo PROCESSO: 00012029620198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 07/10/2021 REQUERENTE:ANGELA MARIA ASSIS DO CARMO
Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) REQUERIDO:JEAN
CARLOS PIMENTEL CORREA. AUTOS DO PROCESSO Nº00012029620198140093 DESPACHO  Â
         Intime-se a requerente pessoalmente para, no prazo de 10 (dez) dias, dizer se tem
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.            Decorrido o prazo,
façam-se autos conclusos. Santarém Novo, Pà 04 outubro de 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00013611020178140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Averiguação de Paternidade em: 07/10/2021 REQUERENTE:LUZIA OLIVEIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO)
REQUERIDO:LEONARDO PATRICK ROCHA SANTOS Representante(s): OAB 16504 - IGOR CORREA
WEIS (ADVOGADO) OAB 17496 - MERCELINDA MOTA RÊGO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE SANTARÃM NOVO JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÃNICA Processo n.:
00013611020178140093 DESPACHO/OFÃCIO          Tendo em vista que as partes não
possuem condições de arcar com o pagamento do exame de DNA, OFICIE-SE o setor social do TJ/PA
para que encaminhe o material necessário a coleta do sangue dos interessados.          Sem
prejuÃ-zo, desde já designo a data de 03 de dezembro de 2021, à s 11h00min, para a realização de
coleta de material para exame de DNA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã secretaria para intimar as partes da data da
coleta da amostra de sangue, ficando o réu ciente que a sua ausência ou recusa do exame de DNA
implicará a aplicação da presunção da paternidade do(a) menor, conforme sumula 301 do STJ.  Â
       Oficie-se a Secretaria Municipal de Saúde requisitando um(a) técnico(a) de enfermagem
para coleta do material;          Ciência ao MP.          Diligências necessárias.
         Publique-se.          Cumpra-se.          Santarém Novo (PA),
04 outubro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito Agenor Cássio
Nascimento Correia de Andrade Despacho Juiz de Direito Pág. de 1 PROCESSO:
00017632320198140093 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:SEI OHAZE Representante(s): OAB 5670 -
INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO
NERI (ADVOGADO) OAB 14082 - JULIANA CASTRO BECHARA (ADVOGADO) OAB 13686 - GILBERTO
SOUSA CORREA (ADVOGADO) OAB 17219 - MARINETHE DE FREITAS CORREA (ADVOGADO) OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
18476 - JACOB KENNEDY MAUES GONCALVES (ADVOGADO) OAB 20096 - BRUNO HENRIQUE
ALVES SALOMAO (ADVOGADO) . AUTOS DO PROCESSO Nº00017632320198140093 DESPACHO Â
           Vistas ao Ministério Público.  Santarém Novo, Pà 01 outubro de 2021.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00021819220188140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:A. C. O. E.
ACUSADO:PATRICIA CORREA DO CARMO Representante(s): OAB 21181 - CARLOS ALBERTO
FERREIRA PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 15492 - HALANNA DENISE DE OLIVEIRA DEMETRIO
(ADVOGADO) . AUTOS DO PROCESSO N° 00021819220188140093 DESPACHO          Â
 Tendo em vista a necessidade de readequação da pauta, redesigno a audiência de continuação
para o dia 03 de maio de 2022, as10hr30min, a ser realizar no fórum de Santarém novo/ PA.     Â
      Intimem-se e cumpra-se. Santarém Novo /PA,30 setembro 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00000213120178140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/10/2021 ACUSADO:JOAO DO ROSARIO NOGUEIRA
Representante(s): OAB 25039 - IRIS DE SOUZA CAVALCANTE (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. .
AUTOS DO PROCESSO N00000213120178140093 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista a
necessidade de readequação da pauta, redesigno a audiência de continuação para o dia 03 de
maio de 2022, as13hr00min, a ser realizada no fórum de Santarém novo PÃ.           Â
Intimem-se e cumpra-se. Santarém Novo 07 outubro 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO
Juiz de Direito PROCESSO: 00000459820138140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/09/2021 AUTOR:DIEGO DE SOUZA JUNIOR
Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. .
TERMO DE AUDIÃNCIA Processo: 0000045-98.2013.814.0093 Acusado: Diego de Souza Junior VÃ-tima:
O Estado Aos 21 (vinte e um) de setembro de dois mil e vinte e um, às 09h00min, no Fórum de
Santarém Novo, e por meio virtual onde se achava o MM. JuÃ-zo de Direito, Titular da Comarca, Dr.
Daniel Bezerra Montenegro Girão. Comigo o Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Feito o
pregão de praxe foi constatada a presença do Representante do Ministério Público Dr. Francisco
Simeão de Almeida Junior. Presente o acusado Diego de Souza Junior, portador do CPF 011.571.032-
94, acompanhado de seu advogado Dr. Carlos Alberto Ferreira Pimentel OAB-PA 21.181. Ausente as
testemunhas Policiais Militares. Aberta a audiência, O RMPE desiste da oitiva das testemunhas, e requer
que seja Oficiado ao Comando da PolÃ-cia Militar para que informe o motivo da ausência do Policial
Militar Haroldo Amaral Ferrreira ao ato, em seguida o MM Juiz informou que a Audiência será gravada
nos termos do art. 405, §5º do CPP. Após passou-se ao interrogatório do acusado. Encerrada a
instrução, o RMPE apresentou Alegações Finais de forma oral, do mesmo modo a defesa o
Magistrado proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - SENTENÃA. As provas produzidas sob
os auspÃ-cios das franquias constitucionais dos acusados, in casu sub examine, não foram suficientes
para definição de sua responsabilidade penal, daÃ- ser irrefragável, inevitável a absolvição do
acusado, por estar provado que não aconteceu à infração penal.  à de relevo que se diga que
não é ao acusado que cabe o ônus de fazer prova de sua inocência. Se isso fosse verdade, seria,
convenhamos, a consagração do absurdo constitucional da presunção da culpa, situação
intolerável no Estado Democrático de Direito. à órgão estatal que tem o dever de provar que tenha o
réu agido em desconformidade com o direito. à evidente, não custa lembrar, que o juiz criminal não
fica cingido a critérios tarifados ou predeterminados quanto à apreciação da prova. Não é demais
repetir, no entanto, que fica adstrito às provas constantes dos autos em que deverá sentenciar, sendo-
lhe vedado não fundamentar a decisão, ou fundamentá-la em elementos estranhos às provas
produzidas durante a instrução do processo, afinal quod non est in actis non est in mundo. Ante o
exposto, JULGO IMPROCEDENTE A DENÃNCIA dos autos para ABSOLVER o(s) acusado(s), das
imputações da denúncia, na forma do art. 386, VII do CPP.  Dispenso as custas e despesas
processuais por se tratar de ação penal pública, em que o réu é isento de custas. Cumpra-se.
Certifique-se o trânsito em julgado da sentença, em separado, para Defesa, acusado e Ministério
Público. Não se recolheu a assinatura dos presentes. Cumpra-se. Como mais nada houve, deu-se
este por encerrado, que vai devidamente assinada pelos presentes. Eu, _____________, Jairo
Nascimento de Souza, (Analista Judiciário), o digitei e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz
de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo/PA Av. Francisco M. de Oliveira, s/n, Centro, Cep:
68720-000, Fone: (91)3484-1211, Santarém Novo/Pa. PROCESSO: 00006135120128140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Comigo o Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Feito o pregão de praxe foi constatada a
presença do Representante do Ministério Público Dr. Francisco Simeão de Almeida Junior. Ante a
ausência do Representante da Defensoria Pública foi nomeado para o ato a Dra. Ana Kátia de Souza
Pereira, OAB/MA 12.054. Ausente o Requerente, presente a advogada do Requerente Dra. Halanna
Denise de Oliveira Demetrio OAB/PA 15.492. Aberta a audiência as partes não entraram em acordo,
não há mais produção de provas, em seguida o Magistrado proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA - DESPACHO. 1 - Voltem os Autos conclusos para Sentença. Não se recolheu a
assinatura dos presentes. Cumpra-se. Como mais nada houve, deu-se este por encerrado, que vai
devidamente assinada pelos presentes. Eu, _____________, Jairo Nascimento de Souza, (Analista
Judiciário), o digitei e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de
Santarém Novo/PA Av. Francisco M. de Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211,
Santarém Novo/Pa. PROCESSO: 00020837320198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 21/09/2021 REQUERENTE:DANIEL
CORREA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) . TERMO DE
AUDIÃNCIA Processo: 0002083-73.2019.814.0093 Requerente: Daniel Correa, portadora do CPF
021.875.032-31 MF Aos 21 (vinte e um) de setembro de dois mil e vinte e um, às 10h30min, no Fórum
de Santarém Novo, e por meio virtual onde se achava o MM. JuÃ-zo de Direito, Titular da Comarca, Dr.
Daniel Bezerra Montenegro Girão. Comigo o Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Feito o
pregão de praxe foi constatada a presença do Representante do Ministério Público Dr. Francisco
Simeão de Almeida Junior. Ante a ausência do Representante da Defensoria Pública foi nomeado para
o ato a Dra. Ana Kátia de Souza Pereira, OAB/MA 12.054. Presente o requerente. Presente as
testemunhas Nara Lúcia Costa de Loureiro, portadora do CPF 675.899.872-04 MF, e Maria Osana Correa
da Costa, portadora do CPF 781.161.712-91 MF. Aberta a audiência O MM Juiz informou que a
Audiência será gravada, em seguida passou-se a ouvir a testemunha Nara Lúcia Costa de Loureiro, e
em seguida a testemunha Maria Osana Correa da Costa. Após o Magistrado proferiu a seguinte
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - DESPACHO. Voltem os Autos conclusos para Sentença. Não se
recolheu a assinatura dos presentes. Cumpra-se. Como mais nada houve, deu-se este por encerrado, que
vai devidamente assinada pelos presentes. Eu, _____________, Jairo Nascimento de Souza, (Analista
Judiciário), o digitei e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de
Santarém Novo/PA Av. Francisco M. de Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211,
Santarém Novo/Pa. PROCESSO: 00033438820198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 21/09/2021 REQUERENTE:MARIA
RAIMUNDA CORREA PEREIRA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA Processo: 0003343-88.2019.814.0093 Requerente: Maria
Raimunda Correa Pereira Aos 21 (vinte e um) de setembro de dois mil e vinte e um, Ã s 10h30min, no
Fórum de Santarém Novo, e por meio virtual onde se achava o MM. JuÃ-zo de Direito, Titular da
Comarca, Dr. Daniel Bezerra Montenegro Girão. Comigo o Analista Judiciário Jairo Nascimento de
Souza. Feito o pregão de praxe foi constatada a presença do Representante do Ministério Público
Dr. Francisco Simeão de Almeida Junior. Ante a ausência do Representante da Defensoria Pública foi
nomeado para o ato a Dra. Ana Kátia de Souza Pereira, OAB/MA 12.054. Ausente o requerente.. Aberta
a audiência, em virtude da ausência da requerente o Magistrado proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA - DESPACHO. Intime-se a requerente via DJE para informar interesse no prosseguimento do
feito no prazo de 10 (dez) dias, decorrido o prazo voltem os Autos conclusos. Cumpra-se. Como mais
nada houve, deu-se este por encerrado, que vai devidamente assinada pelos presentes. Eu,
_____________, Jairo Nascimento de Souza, (Analista Judiciário), o digitei e subscrevi. Daniel Bezerra
Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo/PA Av. Francisco M. de
Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211, Santarém Novo/Pa. PROCESSO:
00000810420178140093 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/09/2021
VITIMA:J. A. M. AUTOR:DIVALDO DA SILVA LOPES Representante(s): OAB 25039 - IRIS DE SOUZA
CAVALCANTE (ADVOGADO) . Rh.               Antes de qualquer avaliação do caso,
vale ressaltar a lição constitucional que diz que ¿a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação¿, incluÃ-da pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004, e ainda que a tese da
prescrição em perspectiva (ou virtual) representa um trabalho de antevisão da pena, com segurança
e prudência, que pode ser feito pelas partes e, até mesmo, de ofÃ-cio, pelo juiz, que além de primar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
pela razoável duração do processo tem também fundamento nos princÃ-pios do interesse de agir; da
instrumentalidade do processo; da economia material; da preservação do prestÃ-gio da Justiça e na
dignidade da pessoa humana. Logo, a alegada falta de previsão legal, não se presta a vedar a
aplicação do instituto.               Nas precisas lições de Pontes de Miranda: ¿A
doutrina e a jurisprudência divergem, predominando, no entanto, a orientação que não aceita a
prescrição antecipada. à chegada a hora, todavia, do novo triunfar. 2. A prescrição antecipada evita
um processo inútil, um trabalho para nada, chegar-se a um provimento jurisdicional de que nada vale,
que de nada servirá. Desse modo, há de reconhecer-se ausência do interesse de agir. 3. Não há
lacunas no Direito, a menos que se tenha o Direito como lei, ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse
modo, não há falta de amparo legal para aplicação da prescrição antecipada. 4. A doutrina da
plenitude lógica do direito não pode subsistir em face da velocidade com que a ciência do direito se
movimenta, de sua força criadora, acompanhando o progresso e as mudanças das relações sociais.
Seguir a lei `à risca¿, quando destoantes das regras contidas nas próprias relações sociais, seria
mutilar a realidade e ofender a dignidade mesma do espÃ-rito humano, porfiadamente empenhado nas
penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente".               Age-se
assim, quando de logo se sabe, induvidosamente, que a sentença a ser proferida, se der pela
condenação, não terá nenhuma eficácia. Hipótese em que, cessando o interesse de agir, de forma
intercorrente, o processo revela-se tal como um `natimorto¿, e em face do caráter finalÃ-stico do mesmo
e da utilidade do seu resultado, ao exercitar a antevisão da pena, evita-se, o estabelecimento de
relações processuais fadadas ao insucesso.               Em atenção ao caso
concreto, observo que o réu é primário, não estando presente no caso quaisquer circunstâncias
agravantes ou majorantes capazes de elevar a pena próximo ao seu patamar máximo, devendo, pois, se
vislumbrar que seria a pena em perspectiva aplicada em balizas mÃ-nimas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Analisando os autos, o crime supostamente foi cometido em outubro de 2016 e em setembro de 2021
não foi sentenciado. Verifica-se a morosidade Estatal por falta de estrutura fÃ-sica e humana.      Â
        A prescrição virtual nada mais é que uma modalidade de prescrição da
pretensão punitiva (¿prescrição da ação¿) na qual o magistrado simula, tendo por base os
aspectos objetivos e subjetivos do crime, a pior sanção possÃ-vel para o réu se condenado fosse ao
final da instrução criminal e, sendo o caso, vislumbra o esgotamento do prazo prescricional já no
momento da instauração da ação penal, ou mesmo em seu curso.               A
propósito, Ary LOPES JR afirma com propriedade a necessidade de o processo penal ser orientado e
substancialmente democratizado pela Constituição cidadã, não podendo ser tolerado ¿(¿) um
processo penal autoritário e tÃ-pico de um Estado-Policial, pois o processo deve adequar-se Ã
Constituição e não o contrário¿. Aliás, é de se ressaltar que a declaração de extinção da
punibilidade pela ocorrência de prescrição, por ser matéria de ordem pública, se dá em qualquer
momento do procedimento, independente de sentença de mérito.               De fato,
a constatação do reconhecimento da prescrição penal deve se dar caso a caso, aproximando-se o
juiz da sociedade, deixando-se penetrar de concepções que não obstaculizem o desenvolvimento
social e jurÃ-dico do Direito Penal enquanto sistema aberto que deve ser, extraindo a ideia nuclear do
Direito Penal moderno que é a de ¿buscar ao caso concreto uma solução mais justa, ainda que
tenha que posicionar a dogmática em segundo plano¿, conforme preleciona Fábio Guedes de Paula
MACHADO.               Por tudo exposto, não há punibilidade concreta quando o
processo é utilizado para instrumentalizar o nada, o vazio, o inócuo e para maquiar situações cujo
resultado será ineficaz. Nesses casos, é dever do magistrado julgar antecipadamente o feito, prestando
uma jurisdição efetiva, logo, declaro extinta a punibilidade do réu, ABSOLVENDO SUMARIAMENTE
a(s) acusada(s) Divaldo da Silva Lopes, em face da conduta do artigo 129 do CP com arrimo nos artigos
397, IV do CPP, c/c artigos 107 e 109 do CP.               Após o trânsito em julgado,
deem-se as devidas baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A acusada, o MP e a defesa ficam
ciente da sentença em audiência.               Publique-se, registre-se e cumpra-se.
STM Novo, 22 de setembro de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO:
00001005920078140093 PROCESSO ANTIGO: 200720000336
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/09/2021 ACUSADO:EMERSON VIANA VITIMA:S. O. .
Vistos, etc. Emerson Viana, identificado nos autos, responde ação penal pela prática do crime previsto
no Art. 157§ I, II e V do CP. Consta nos autos que o apenado faleceu conforme certidão da secretaria e
é sabido no popular da cidade de Santarém Novo que o Sr. Emerson foi assassinado. à o relatório.
Decido. Extingue-se a punibilidade pela morte do agente, em decorrência do princÃ-pio mors omnia solvit
e pelo princÃ-pio constitucional de que nenhuma pena passará da pessoa do delinquente, conforme
703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
disposto no art. 5º, XLV, 1ª parte da CF/88. Ficou comprovada a morte do réu, conforme documentos
acostados. Com efeito, verifica-se que ocorreu uma das causas de extinção da punibilidade, qual seja,
a morte do agente, conforme preceitua o art. 107, inciso I do Código Penal. Diante do exposto, declaro
extinta a punibilidade do nacional Emerson Viana, nos termos do art. 107, I do Código Penal Brasileiro.
Após o trânsito em julgado, deem-se as devidas baixas no sistema. Publique-se, registre-se e cumpra-
se. STM NOVO, 22 de setembro de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO:
00001349720088140093 PROCESSO ANTIGO: 200820000517
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/09/2021 VITIMA:M. S. N. VITIMA:W. A. L. S.
ACUSADO:EMERSON VIANA. Vistos, etc. Emerson Viana, identificado nos autos, responde ação
penal pela prática do crime previsto no Art. 157§ I, II e V do CP. Consta nos autos que o apenado
faleceu conforme certidão da secretaria e é sabido no popular da cidade de Santarém Novo que o Sr.
Emerson foi assassinado. à o relatório. Decido. Extingue-se a punibilidade pela morte do agente, em
decorrência do princÃ-pio mors omnia solvit e pelo princÃ-pio constitucional de que nenhuma pena
passará da pessoa do delinquente, conforme disposto no art. 5º, XLV, 1ª parte da CF/88. Ficou
comprovada a morte do réu, conforme documentos acostados. Com efeito, verifica-se que ocorreu uma
das causas de extinção da punibilidade, qual seja, a morte do agente, conforme preceitua o art. 107,
inciso I do Código Penal. Diante do exposto, declaro extinta a punibilidade do nacional Emerson Viana,
nos termos do art. 107, I do Código Penal Brasileiro. Após o trânsito em julgado, deem-se as devidas
baixas no sistema. Publique-se, registre-se e cumpra-se. STM NOVO, 22 de setembro de 2021. Daniel
Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO: 00001349720088140093 PROCESSO ANTIGO:
200820000517 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/09/2021 VITIMA:M. S. N. VITIMA:W. A. L. S.
ACUSADO:EMERSON VIANA. Vistos, etc. Emerson Viana, identificado nos autos, responde ação
penal pela prática do crime previsto no Art. 157§ I e II do CP. Consta nos autos que o apenado faleceu
conforme certidão da secretaria e é sabido no popular da cidade de Santarém Novo que o Sr.
Emerson foi assassinado. à o relatório. Decido. Extingue-se a punibilidade pela morte do agente, em
decorrência do princÃ-pio mors omnia solvit e pelo princÃ-pio constitucional de que nenhuma pena
passará da pessoa do delinquente, conforme disposto no art. 5º, XLV, 1ª parte da CF/88. Ficou
comprovada a morte do réu, conforme documentos acostados. Com efeito, verifica-se que ocorreu uma
das causas de extinção da punibilidade, qual seja, a morte do agente, conforme preceitua o art. 107,
inciso I do Código Penal. Diante do exposto, declaro extinta a punibilidade do nacional Tatiane da Silva
Pimentel, nos termos do art. 107, I do Código Penal Brasileiro. Após o trânsito em julgado, deem-se as
devidas baixas no sistema. Publique-se, registre-se e cumpra-se. STM NOVO, 22 de setembro de 2021.
Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO: 00001847920158140093 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 22/09/2021 AUTOR:IRLENE CABRAL DE OLIVEIRA
AUTOR:TIAGO CABRAL AUTOR:EDSON BRITO AUTOR:WILSON DE OLIVEIRA FILHO VITIMA:A. A. C.
. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       Vistos etc,                  à pacÃ-fico na doutrina e na jurisprudência
que o rol das causas extintivas de punibilidade do art. 107 do CP não é taxativo, mas meramente
exemplificativo, motivo pelo qual podem existir inúmeras outras causas, entre as quais o integral
cumprimento da pena aceita pelo autor do fato na transação penal, que é o caso desses autos.   Â
              Isto posto, com fulcro no art. 107 do CP e no art. 61 do CPP, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE dos autores Irlene Cabral de Oliveira, Tiago Cabral, Edson Brito e Wilson de
Oliveira Filho.                  P.R.I.                  Após o
trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.      Â
           Sem custas.                  STM Novo, 22 de setembro de
2021.  Daniel Bezerra Montenegro Girão  Juiz de Direito PROCESSO: 00002828820208140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 22/09/2021 AUTOR:ERIVALDO ARAUJO
BRITO VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc., Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã
pacÃ-fico na doutrina e na jurisprudência que o rol das causas extintivas de punibilidade do art. 107 do CP
não é taxativo, mas meramente exemplificativo, motivo pelo qual podem existir inúmeras outras
causas, entre as quais o integral cumprimento da pena aceita pelo autor do fato na transação penal,
que é o caso desses autos.                  Isto posto, com fulcro no art. 107 do CP
e no art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Erivaldo Araujo Brito          Â
704
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
atenção ao caso concreto, observo que o réu é primário, não estando presente no caso
quaisquer circunstâncias agravantes ou majorantes capazes de elevar a pena próximo ao seu patamar
máximo, devendo, pois, se vislumbrar que seria a pena em perspectiva aplicada em balizas mÃ-nimas. Â
             Analisando os autos, o crime supostamente foi cometido em maio de 2017 e
em setembro de 2021 não foi sentenciado. Verifica-se a morosidade Estatal por falta de estrutura fÃ-sica
e humana.               A prescrição virtual nada mais é que uma modalidade de
prescrição da pretensão punitiva (¿prescrição da ação¿) na qual o magistrado simula, tendo
por base os aspectos objetivos e subjetivos do crime, a pior sanção possÃ-vel para o réu se
condenado fosse ao final da instrução criminal e, sendo o caso, vislumbra o esgotamento do prazo
prescricional já no momento da instauração da ação penal, ou mesmo em seu curso.       Â
       A propósito, Ary LOPES JR afirma com propriedade a necessidade de o processo penal
ser orientado e substancialmente democratizado pela Constituição cidadã, não podendo ser tolerado
¿(¿) um processo penal autoritário e tÃ-pico de um Estado-Policial, pois o processo deve adequar-se Ã
Constituição e não o contrário¿. Aliás, é de se ressaltar que a declaração de extinção da
punibilidade pela ocorrência de prescrição, por ser matéria de ordem pública, se dá em qualquer
momento do procedimento, independente de sentença de mérito.               De fato,
a constatação do reconhecimento da prescrição penal deve se dar caso a caso, aproximando-se o
juiz da sociedade, deixando-se penetrar de concepções que não obstaculizem o desenvolvimento
social e jurÃ-dico do Direito Penal enquanto sistema aberto que deve ser, extraindo a ideia nuclear do
Direito Penal moderno que é a de ¿buscar ao caso concreto uma solução mais justa, ainda que
tenha que posicionar a dogmática em segundo plano¿, conforme preleciona Fábio Guedes de Paula
MACHADO.               Por tudo exposto, não há punibilidade concreta quando o
processo é utilizado para instrumentalizar o nada, o vazio, o inócuo e para maquiar situações cujo
resultado será ineficaz. Nesses casos, é dever do magistrado julgar antecipadamente o feito, prestando
uma jurisdição efetiva, logo, declaro extinta a punibilidade do réu, ABSOLVENDO SUMARIAMENTE
a(s) acusada(s) Fábio dos Anjos Correa, em face da conduta do artigo 180 §3o do CP e art 244 do ECA
com arrimo nos artigos 397, IV do CPP, c/c artigos 107 e 109 do CP.               Após
o trânsito em julgado, deem-se as devidas baixas no sistema.               A acusada, o
MP e a defesa ficam ciente da sentença em audiência.               Publique-se,
registre-se e cumpra-se. STM Novo, 22 de setembro de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de
Direito PROCESSO: 00009846820198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Exceção de Litispendência em: 22/09/2021 EXCIPIENTE:ANTONIO MARCOS ALVES CORREA
EXCEPTO:JUIZO DA COMARCA DE SANTAREM NOVO. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARà Rh Vista ao MP.  STM Novo/PA 22/09/2021 Daniel Bezerra Montenegro Girão
Juiz de Direito PROCESSO: 00010634720198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 22/09/2021 AUTOR:ROSINEIA ARAUJO TEIXEIRA VITIMA:A. C. O. E. .
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       Vistos etc.,                  à pacÃ-fico na doutrina e na jurisprudência
que o rol das causas extintivas de punibilidade do art. 107 do CP não é taxativo, mas meramente
exemplificativo, motivo pelo qual podem existir inúmeras outras causas, entre as quais o integral
cumprimento da pena aceita pelo autor do fato na transação penal, que é o caso desses autos.   Â
              Isto posto, com fulcro no art. 107 do CP e no art. 61 do CPP, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE de Rosineia Araujo Teixeira                  P.R.I.   Â
              Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se.                  Sem custas.            Â
     STM Novo, 22 de setembro de 2021.  Daniel Bezerra Montenegro Girão  Juiz de Direito
PROCESSO: 00013432820138140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JÉSSIKA SIMONELLY ANDRADE SOUZA A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 22/09/2021 REQUERIDO:MANOEL VICENTE ALVES
DIAS REQUERENTE:ADMINISRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s):
OAB 31.618 - DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO (ADVOGADO) OAB 9803-A - MARIA LUCILIA
GOMES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Intime-se a parte autora para que efetue o
recolhimento das custas processuais finais, nos termos dos artigos 1º e 26 da Lei Estadual nº
8.328/2015 com redação alterada pela Lei Estadual nº 8.583/2017, no prazo de 15 (quinze) dias,
conforme boleto de custas emitido pela UNAJ que pode ser obtido na rede mundial de computadores
através do Portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJPA, no endereço eletrônico
706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Termo Circunstanciado em: 22/09/2021 AUTOR:ANTONIO ERIVALDO REIS DOS SANTOS VITIMA:M. J.
S. . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Compulsando os autos, verifico que ocorreu o decurso do prazo decadencial sem oferecimento de
representação, uma vez que, trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência que atribui ao(s)
autor(es) do fato a prática do(s) crime(s) previsto(s) no(s) artigo(s) 147 e 139 do CPB, cuja ação penal
pública condicionada à representação, devendo ser exercida no prazo de 06 (seis) meses, por força
dos artigos 38 do CPP e 103 do CP. O referido prazo é decadencial, conta-se na forma preconizada pelo
artigo 10 do CP e começa a fluir do dia em que o titular da ação venha a saber quem é o autor da
infração penal, fato esse que ocorreu em 27/09/2019, conforme consta dos autos.          Â
       Ora, o referido ano já se escoou, tendo ocorrido a decadência do direito de
representação, não sendo mais cabÃ-vel a ocorrência da supracitada ¿retratação da
retratação¿, devendo, assim, ser declarada extinta a punibilidade do autor do fato, por força do art.
107, IV, do CP. E como se trata de matéria de ordem pública, deve o magistrado agir até mesmo de
ofÃ-cio, nos precisos termos do art. 61 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto,
considerando que se operou a decadência do direito de representação (arts. 38 do CPP e 103 do CP),
com fulcro no art. 107, IV, do CP e art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do
fato, já qualificado nos autos.                  P.R.I. Após o trânsito em julgado e
feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Sem custas. STM Novo(PA), 22 de
setembro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00033637920198140093 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JÉSSIKA SIMONELLY ANDRADE SOUZA A??o: Mandado de Segurança Cível em: 22/09/2021
IMPETRANTE:LAERCIO COSTA DE MELO Representante(s): OAB 7039 - ORLANDO BARATA MILEO
JUNIOR (ADVOGADO) COATOR:THIAGO REIS PIMENTEL Representante(s): OAB 9113 - MAURO
GOMES DE BARROS (ADVOGADO) COATOR:JOAO TEIXEIRA FONSECA Representante(s): OAB 9113
- MAURO GOMES DE BARROS (ADVOGADO) LITISCONSORTE:CÂMARA MUNICIPAL DE SANTAREM
NOVO. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Intime-se a parte autora para que efetue o recolhimento das
custas processuais finais, nos termos dos artigos 1º e 26 da Lei Estadual nº 8.328/2015 com
redação alterada pela Lei Estadual nº 8.583/2017, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme boleto de
custas emitido pela UNAJ que pode ser obtido na rede mundial de computadores através do Portal do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJPA, no endereço eletrônico http://www.tjpa.jus.br.    Â
 Deve a parte fazer prova do recolhimento apresentando o relatório de conta do processo e o respectivo
boleto autenticado mecanicamente ou acompanhado do comprovante do pagamento emitido pelo guichê
de caixa ou pelos canais eletrônicos da instituição financeira, de acordo com o art. 10 da Lei Estadual
nº 8.328/2015.      Santarém Novo, 22 de setembro de 2021. Jéssika Simonelly Andrade
Souza Diretora de Secretaria da Vara Ãnica de Santarém Novo Provimento nº 006¿2009-CJCI c¿c
Provimento nº 006¿2006, art. 1º, § 2º, inciso XI. PROCESSO: 00000052920078140093
PROCESSO ANTIGO: 200710000031 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 23/09/2021
AUTOR:CELINA SANTOS DA FONSECA. ã EDITAL O Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO,
JUIKZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM NOVO, ESTADO DO
PARA. Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, o(a) Sr(a). CELINA SANTOS
DA FONSECA, brasileiro, filho(a) de Rosinda Correa dos Santos, não foi encontrado, estando portanto,
em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital, pelo que fica o mesmo perfeitamente
INTIMADO nos autos do Processo nº 0000005-29.2007.814.0093, com o objetivo de informar do inteiro
teor da sentença: Como é cediço, a inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale, pois, ao desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito
de ação. No caso dos autos, há certidão (fl. 43) noticiando a provável mudança do(s)
requerente(s) do domicÃ-lio informado na inicial, sem, contudo, desincumbir(em)-se do ônus processual
de informar o seu novo endereço, o que, a meu juÃ-zo, configura o abandono da causa por ausência
superveniente de interesse na resolução da demanda. Nesse contexto, penso que a insistência no
prolongamento deste feito só iria reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, ao final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é o que impera
no caso. Assim, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no seguimento normal da demanda, deve o
Juiz, de ofÃ-cio, em homenagem aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e da racional
gestão de processos, após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do
processo. Ante o exposto, julgo extinto o processo, com fundamento no art. 485, VI, do CPC/2015, sem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
resolução de mérito. Sem custas. Publique-se, registre-se, intime-se a autora, por edital, no prazo de
20 (vinte) dias, haja vista que está em local incerto. Com o trânsito em julgado, arquivem-se.
Santarém Novo/PA, 25 de agosto 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito.
Eu,_____,(Jessika Simonelly Andrade Souza), Diretora de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Daniel
Bezerra Montenegro Girão, Juiz de Direito, titular da Comarca de Santarém Novo/PA. PROCESSO:
00001416920208140093 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 23/09/2021
AUTOR:MANOEL PEREIRA JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc, Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       à pacÃ-fico na doutrina e na jurisprudência que o rol das causas extintivas de punibilidade
do art. 107 do CP não é taxativo, mas meramente exemplificativo, motivo pelo qual podem existir
inúmeras outras causas, entre as quais o integral cumprimento da pena aceita pelo autor do fato na
transação penal, que é o caso desses autos.                  Isto posto, com
fulcro no art. 107 do CP e no art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor Manoel
Pereira Junior.                  P.R.I.                  Após o
trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se.      Â
           Sem custas.                  STM Novo, 23 de setembro de
2021.  Daniel Bezerra Montenegro Girão  Juiz de Direito PROCESSO: 00004047220188140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 23/09/2021 AUTOR:AGUINALDO CORREA
FERREIRA VITIMA:B. E. J. C. . Rh.               Antes de qualquer avaliação do caso,
vale ressaltar a lição constitucional que diz que ¿a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação¿, incluÃ-da pela Emenda Constitucional n. 45, de 2004, e ainda que a tese da
prescrição em perspectiva (ou virtual) representa um trabalho de antevisão da pena, com segurança
e prudência, que pode ser feito pelas partes e, até mesmo, de ofÃ-cio, pelo juiz, que além de primar
pela razoável duração do processo tem também fundamento nos princÃ-pios do interesse de agir; da
instrumentalidade do processo; da economia material; da preservação do prestÃ-gio da Justiça e na
dignidade da pessoa humana. Logo, a alegada falta de previsão legal, não se presta a vedar a
aplicação do instituto.               Nas precisas lições de Pontes de Miranda: ¿A
doutrina e a jurisprudência divergem, predominando, no entanto, a orientação que não aceita a
prescrição antecipada. à chegada a hora, todavia, do novo triunfar. 2. A prescrição antecipada evita
um processo inútil, um trabalho para nada, chegar-se a um provimento jurisdicional de que nada vale,
que de nada servirá. Desse modo, há de reconhecer-se ausência do interesse de agir. 3. Não há
lacunas no Direito, a menos que se tenha o Direito como lei, ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse
modo, não há falta de amparo legal para aplicação da prescrição antecipada. 4. A doutrina da
plenitude lógica do direito não pode subsistir em face da velocidade com que a ciência do direito se
movimenta, de sua força criadora, acompanhando o progresso e as mudanças das relações sociais.
Seguir a lei `à risca¿, quando destoantes das regras contidas nas próprias relações sociais, seria
mutilar a realidade e ofender a dignidade mesma do espÃ-rito humano, porfiadamente empenhado nas
penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente".               Age-se
assim, quando de logo se sabe, induvidosamente, que a sentença a ser proferida, se der pela
condenação, não terá nenhuma eficácia. Hipótese em que, cessando o interesse de agir, de forma
intercorrente, o processo revela-se tal como um `natimorto¿, e em face do caráter finalÃ-stico do mesmo
e da utilidade do seu resultado, ao exercitar a antevisão da pena, evita-se, o estabelecimento de
relações processuais fadadas ao insucesso.               Em atenção ao caso
concreto, observo que o réu é primário, não estando presente no caso quaisquer circunstâncias
agravantes ou majorantes capazes de elevar a pena próximo ao seu patamar máximo, devendo, pois, se
vislumbrar que seria a pena em perspectiva aplicada em balizas mÃ-nimas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Analisando os autos, o crime supostamente foi cometido em novembro de 2017 e em setembro de 2021 o
feito não foi sentenciado. Verifica-se a morosidade Estatal por falta de estrutura fÃ-sica e humana.   Â
           A prescrição virtual nada mais é que uma modalidade de prescrição da
pretensão punitiva (¿prescrição da ação¿) na qual o magistrado simula, tendo por base os
aspectos objetivos e subjetivos do crime, a pior sanção possÃ-vel para o réu se condenado fosse ao
final da instrução criminal e, sendo o caso, vislumbra o esgotamento do prazo prescricional já no
momento da instauração da ação penal, ou mesmo em seu curso.               A
propósito, Ary LOPES JR afirma com propriedade a necessidade de o processo penal ser orientado e
substancialmente democratizado pela Constituição cidadã, não podendo ser tolerado ¿(¿) um
709
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
para o regular exercÃ-cio do direito de ação. No caso dos autos, há certidão (fl. 16) noticiando a
provável mudança do(s) requerente(s) do domicÃ-lio informado na inicial, sem, contudo,
desincumbir(em)-se do ônus processual de informar o seu novo endereço, o que, a meu juÃ-zo,
configura o abandono da causa por ausência superveniente de interesse na resolução da demanda.
Nesse contexto, penso que a insistência no prolongamento deste feito só iria reforçar a nova
tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo
Poder Judiciário e, ao final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que
a falta de interesse, como visto, é o que impera no caso. Assim, diante do desinteresse do(s)
requerente(s) no seguimento normal da demanda, deve o Juiz, de ofÃ-cio, em homenagem aos princÃ-pios
da razoável duração da demanda e da racional gestão de processos, após as providências legais,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Ante o exposto, julgo extinto o processo, com
fundamento no art. 485, VI, do CPC/2015, sem resolução de mérito. Sem custas. Publique-se,
registre-se, intimem-se e cumpra-se. Com o trânsito em julgado arquivem-se. Santarém Novo/PA, 09
de agosto 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito. Eu,_____,(Jessika Simonelly
Andrade Souza), Diretora de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girao, Juiz de
Direito, titular da Comarca de Santarem Novo/PA. PROCESSO: 00014815320178140093 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/09/2021 VITIMA:A. S. ACUSADO:MAURILIO
CARMO DA PAIXAO Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÃNCIA Processo: 0001481-53.2017.814.0093 Acusado: MaurÃ-lio Carmo da Paixão
VÃ-tima: O Estado Aos 23 (vinte e três) de setembro de dois mil e vinte e um, à s 09h00min, no Fórum
de Santarém Novo, e por meio virtual onde se achava o MM. JuÃ-zo de Direito, Titular da Comarca, Dr.
Daniel Bezerra Montenegro Girão. Comigo o Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Feito o
pregão de praxe foi constatada a presença do Representante do Ministério Público Dr. Francisco
Simeão de Almeida Junior. Ante a Ausência do Representante da Defensoria Pública foi nomeado para
o ato o advogado Carlos Alberto Ferreira Pimentel, OAB/PA 21.181. Presente o acusado MaurÃ-lio Carmo
da Paixão, atualmente custodiado no Centro de Recuperação Regional de Salinópolis-CRRSAL.
Presente as testemunhas José Maria Azevedo de Sena, portador do RG 38219 PM/PA, e Mauro
Sebastião Silva Rocha (Policial Militar). Aberta a audiência, em seguida o MM Juiz informou que a
Audiência será gravada nos termos do art. 405, §5º do CPP. Em seguida passou-se a ouvir a
testemunha Mauro Sebastião Silva Rocha, compromissado na forma legal. Após passou-se a ouvir a
testemunha José Maria Azevedo de Sena, devidamente advertido e compromissado na forma da lei.
Após foi feito o interrogatório do acusado. Encerrada a instrução foi dada a palavra ao RMPE e a
defesa que nada requereram. Em seguida o Magistrado proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA - DESPACHO. Dê-se vistas dos Autos à s partes para apresentação das Alegações
Finais no prazo legal, após conclusos. Cumpra-se. Não se recolheu a assinatura dos presentes. Como
mais nada houve, deu-se este por encerrado, que vai devidamente assinada pelos presentes. Eu,
_____________, Jairo Nascimento de Souza, (Analista Judiciário), o digitei e subscrevi. Daniel Bezerra
Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo/PA Av. Francisco M. de
Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211, Santarém Novo/Pa. PROCESSO:
00000514220128140093 PROCESSO ANTIGO: 201210000323
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JÉSSIKA SIMONELLY ANDRADE SOUZA A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 28/09/2021 AUTOR:ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 11518 - BRENO CEZAR CASSEB
PRADO (ADVOGADO) OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE NOGUEIRA NETO. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Intime-se a parte autora para que
efetue o recolhimento das custas processuais finais, nos termos dos artigos 1º e 26 da Lei Estadual nº
8.328/2015 com redação alterada pela Lei Estadual nº 8.583/2017, no prazo de 15 (quinze) dias,
conforme boleto de custas emitido pela UNAJ que pode ser obtido na rede mundial de computadores
através do Portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJPA, no endereço eletrônico
http://www.tjpa.jus.br.      Deve a parte fazer prova do recolhimento apresentando o relatório de
conta do processo e o respectivo boleto autenticado mecanicamente ou acompanhado do comprovante do
pagamento emitido pelo guichê de caixa ou pelos canais eletrônicos da instituição financeira, de
acordo com o art. 10 da Lei Estadual nº 8.328/2015.      Santarém Novo, 28 de setembro de
2021. Jéssika Simonelly Andrade Souza Diretora de Secretaria da Comarca de Santarém Novo
Provimento nº 006¿2009-CJCI c¿c Provimento nº 006¿2006, art. 1º, § 2º, inciso XI.     Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
     Página de 1 Fórum de: SANTARÃM NOVO  Email: [email protected]  Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Endereço: Fórum Juiz Manoel B. da Rocha Pedregulho, Av. Francisco Martins de Oliveira, s/n CEP:
68.720-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3484-1211 PROCESSO: 00011648920168140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/09/2021 VITIMA:W. V. C.
ACUSADO:OLENILSON DOS SANTOS SANCHES. EDITAL 15 (DIAS) O Dr. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM
NOVO, ESTADO DO PARA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que, foi denunciado(a): OLENILSON DOS SANTOS SANCHES brasileiro, paraense, natural
de Santarem Novo, RG 5534466, filho de Luciete dos Santos Sancho e Milton Monteiro Sancho. E como
o(a) referido(a) qualificado(a) e denunciado(a) não foi encontrado(a) para ser citado(a) pessoalmente,
estando portanto, em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital, pelo que ficará o(a)
mesmo(a) denunciado(a) perfeitamente CITADO(A) nos autos de Ação Penal nº. 0001164-
89.2016.814.0093 pelo crime tipificado no art. 121, §2º, I e IV c/c 14, II, todos do CPB, para apresentar
DEFESA PREVIA a denuncia formulada pelo representante do Ministerio Publico Estadual, no prazo de 10
(dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, atos, e que para no futuro nao se alegue desconhecimento ou
ignorancia, mandou o MM. Juiz expedir o presente EDITAL que sera afixado e publicado na forma da Lei.
Dado e passado nesta cidade de Santarem Novo, Estado do Para, pela Secretaria Judicial da Vara Unica,
aos 29Â (vinte e nove) dias do mes de setembro ano de 2021. Eu, _________ (Jessika Simonelly Andrade
Souza), Diretora de Secretaria, fiz digitar e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girao Juiz de Direito,
titular da Comarca de Santarém Novo. PROCESSO: 00000205620118140093 PROCESSO ANTIGO:
201110000150 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de
Paternidade em: REPRESENTANTE: E. B. S. REQUERIDO: L. S. C. Representante(s): OAB 15927 -
GEOVANO HONORIO SILVA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE: L. B. S. PROCESSO:
00000205620118140093 PROCESSO ANTIGO: 201110000150
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REPRESENTANTE: E. B. S. REQUERIDO: L. S. C. Representante(s): OAB 15927 - GEOVANO
HONORIO SILVA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE: L. B. S. PROCESSO:
00000205620118140093 PROCESSO ANTIGO: 201110000150
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REPRESENTANTE: E. B. S. REQUERIDO: L. S. C. Representante(s): OAB 15927 - GEOVANO
HONORIO SILVA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE: L. B. S. PROCESSO:
00000205620118140093 PROCESSO ANTIGO: 201110000150
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REPRESENTANTE: E. B. S. REQUERIDO: L. S. C. Representante(s): OAB 15927 - GEOVANO
HONORIO SILVA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE: L. B. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Proc: 0001792-85.2009.8.14.0017 Requerido: Google brasil internt ltda, Menor: Leydianne Delfino
Ribeiro, Representante: Valderina Delfino Ribeiro, ( ADV: FÁBIO BARCELOS MACHADO,
OAB/13.823 )DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO (Provimento n. 003/2009-CJCI -TJE/PA) Vistos, etc.
Analisando os autos, observo que houve o advento da maioridade da autora. Diante de tal constatação,
determino: 1 ¿ INTIMAÇÃO da parte autora, por meio de seu advogado, para, no prazo de quinze, dias,
regular a representação processual tendo em vista o advento da maioridade, sob pena de extinção sem
resolução do mérito; 2 ¿ A digitalização dos autos para fins de migração no sistema PJE; 3 ¿ Após,
retornem conclusos para decisão de saneamento e organização do feito. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Conceição do Araguaia/PA, 28 de setembro de 2021. ANA PRISCILA DA CRUZ
DIAS Juíza de Direito Titular 1ª Vara Cível e Criminal de Conceição do Araguaia.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Excelentíssimo Doutor MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO, Juiz de Direito da Vara do Juizado
Especial Cível e Criminal, respondendo pela 2ª Vara, desta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia,
Estado do Pará, na forma da lei, etc...
FAZ SABER a todos quantos leem este edital, com prazo determinado de quinze (30) dias, virem ou dele
conhecimento tiver, que por este Juízo e Secretaria Judicial da 2ª Vara, tramita os autos de
REQUERIMENTO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA, PROCESSO N° 0008547-
84.2018.8.14.0017, formulado por VANESSA PEREIRA DA ROCHA, brasileira, casada, natural de
Conceição do Araguaia-PA, RG. 7302793 ¿ PC/PA, nascida aos 22/03/1995, filha de Valdinar Rocha
Pereira e de Joaquim Pereira Matias, atualmente em local incerto e não sabido, em desfavor de MANOEL
SOUSA DE AGUIAR, brasileiro, casado, prestador de serviços gerais, natural de Colméia-TO, nascido em
17/09/1986, filho de Maria Raimunda de Sousa Aguiar e de Genuino Marques de Aguiar, residente e
domiciliado nesta cidade, os quais fica INTIMADA a requerente acima qualificada do teor da seguinte
sentença: ¿Tratam-se os autos de requerimento de medidas protetivas realizado pela vítima VANESSA
PEREIRA DA ROCHA em face de MANOEL SOUSA AGUIAR. Foram deferidas liminarmente medidas de
proteção de urgência em favor da vítima. O requerido foi devidamente citado e não apresentou
contestação conforme certidão de fl. retro. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Não apresentada contestação pelo réu no prazo legal,
embora ciente das medidas, deve ser decretada a sua revelia (CPC, art. 344). A revelia implica, como
regra geral, a produção de dois efeitos: a presunção de veracidade dos fatos afirmados na inicial (efeito
material) e a dispensa de intimação (efeito processual) conforme artigos 344 e 346, caput, do CPC.
Esclareço, por oportuno, que, no tocante ao primeiro efeito, significa que há confissão quanto à matéria de
fato, mas não de direito, de maneira que a revelia não induz necessariamente à procedência da ação.
Ademais, a presunção é relativa, por admitir prova em contrário, e aplica-se quando não ocorrerem
quaisquer das hipóteses do art. 345 do CPC. Compulsando os autos, observo que, no caso concreto,
aplica-se o efeito principal da revelia concernente à confissão ficta quanto à matéria fática concernente aos
direitos disponíveis e, como decorrência lógica, os fatos alegados pela autora na inicial têm-se por
verdadeiros e independem de produção de prova (CPC, art. 374). Pois bem, postas essas premissas,
verifico que a presunção quanto a matéria fática soma-se com os documentos carreados com a inicial e os
depoimentos colhidos perante a autoridade policial. Ademais, analisando a matéria de direito, noto que
também decorrem as consequências jurídicas afirmadas pela autora (Lei 11.340/2006, art. 22 e ss),
devendo ser as medidas cíveis e penais mantidas. Ressalto que a satisfatividade em relação ao objeto da
presente ação cautelar foi alcançada, sendo, pois, a sua extinção medida que se impõe, ressalvando que
a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. Por fim verifico que ultrapassado o prazo de mais de 03 anos da
determinação das medidas, a vítima não se manifestou, o que denota que a mesma não mais necessita
das medidas protetivas. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de aplicação de medidas
protetivas de urgência formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a decisão liminar,
considerando que ultrapassado o prazo determinado e estando silente a vítima, EXTINGUO AS MEDIDAS
PROTETIVAS DECRETADAS e DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
com fundamento no art. 487, I, do CPC. Promova-se a intimação das partes. Sem custas nos termos do
art. 28 da Lei n. 11.340/2006 c/c a Lei 1.060/50. Dê-se ciência ao Ministério Público. Certificado o trânsito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE XINGUARA
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0802030-46.2019.8.14.0065
Aos quinze (15) dias do mês de setembro (09) do ano de dois mil e vinte (2020), nesta cidade e Comarca
de Xinguara, Estado do Pará, no Fórum Local, na sala das audiências, às 09h, onde se achava presente o
MM. Juiz CÉSAR LEANDRO PINTO MACHADO e comigo auxiliar de gabinete, que ao final subscreve.
Aberta a audiência, o Membro do MP pugnou pela feitura imediata da entrevista disposta no artigo
751 do CPC, o que fora acolhido pelo MM Juiz. (Mídia em anexo)
Dada palavra a advogada da parte autora, a mesma proferiu alegações finais e pediu pela
procedência total dos pedidos. (Mídia em anexo)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
SENTENÇA EM AUDIÊNCIA: Tratam os autos de Ação de Interdição proposta por AUTA DE FATIMA
RIBEIRO contra ADAO RIBEIRO DA SILVA, no bojo da qual pleiteia a decretação da interdição de seu
filho maior incapaz e a sua nomeação como curadora para gerir a vida e os bens do interditando.
Compulsando os autos, verifico que o pedido de interdição é procedente. Explico. Em primeiro lugar é
importante ressaltar quem tem legitimidade ativa para a propositura da Ação de Interdição, com base no
Art. 747, I, II, III, IV. A senhora AUTA DE FATIMA RIBEIRO de Sousa é irmã do interditando, conforme
documento de ID. 13886813, portanto, é parte legítima para a propositura da presente ação. Importa
esclarecer, também, as hipóteses de cabimento da presente Ação de Interdição. Fundamentos no Art.
l.767 do CC. A documentação acostada aos autos deixa claro que o interditando é portador de deficiência
física e mental e que está incapacitado de exercer os atos da vida civil (Laudo médico de ID. 15991028).
Para corroborar ainda mais o cenário probatório, o Ministério Público, enquanto fiscal da ordem jurídica,
manifestou-se pela interdição do requerido. (Mídia em anexo). Diante disso, estou convencido de que o
interditando está incapacitado permanentemente de exprimir sua vontade, enquadrando-se na hipótese do
artigo 1767, I do CC, razão pela qual a medida mais acertada é a decretação de sua interdição com a
consequente nomeação da requerente como sua genitora, na forma do artigo 1775, § 1º do CC. Decido.
Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido e DECRETO A INTERDIÇÃO do requerido, declarando-o
relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma dos artigos 4º, III e art.
1767, ambos do CC e nomeio como curadora a requerente, assim o fazendo com resolução do mérito (art.
487, I do NCPC). Isento de sucumbência. Sem custas em razão do beneficio da justiça gratuita já deferido
anteriormente. Expeça-se Termo de Compromisso de Curatela Definitiva, intimando-se a autora para
assinar, independentemente do trânsito em julgado, em atenção ao disposto no artigo 1012, § 1º, VI do
NCPC. Em obediência ao disposto no art. 755, § 3º do NCPC e 9º, III do CC, expeça-se mandado para a
Serventia Extrajudicial desta comarca para promover a inscrição do presente no Registro Civil e publique-
se na Imprensa Local e no órgão oficial, três vezes, com intervalo de 10 dias, ressaltando que não deverão
ser cobrados emolumentos em razão da gratuidade de justiça (art. 98, § lº, IX do NCPC). Sentença
publicada em audiência. Nada mais havendo, o MM. Juiz de Direito determinou o encerramento do
presente termo, que vai devidamente assinado. Eu __________(Jessé Rasemberg da Silva) digitei, conferi
e assino. Encerrada às 11h.
REQUERENTE: ________________________
ADVOGADA: __________________________
REQUERIDO: __________________________
havendo, determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim,
________ (JOÿO ANTÿNIO GARCIA NETO), Analista Judiciário. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za
de Direito REQUERENTE: ____________________________ ADVOGADO(A):
____________________________ REQUERIDO: ____________________________ ADVOGADO(A):
__________________________
praxe¸ foi constatada a presença da parte requerente CREUSA DOS SANTOS LIMA. Presente, ainda,
a parte VICENTE APOLIANO LIMA e o Defensor Público, Dr. Marcos Antonio Barroso Cerqueira.
ABERTA A AUDIÿNCIA: As partes acordaram somente em relação ao perÃ-odo da União Estável
que foi de Março/1993 até Abril/2015. A parte autora, informou, ainda, que no que se refere aos bens
móveis que existem dentro da casa, não faz mais questão. Na sequência a MM. JuÃ-za passou a
deliberar. DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA: 1. Venham os autos conclusos para ulteriores de direito. 2.
Presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da
presente ata, digitada e conferida por, ________ (Ana Clara Silva Santana dos Santos), Analista
Judiciário e ____________ (Danielle Blanco da Silva), Assessora do JuÃ-zo da Comarca de Capitão
Poço. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Requerente:
____________________________________________ Defensor Público:
________________________________________ Requerido:
_____________________________________________
O PREGÿO DE PRAXE: Presente a(s) parte(s) autora(s) VITORIA GOMES DE SOUZA, acompanhada
pelo(a) advogado(a), DrA. jedyane costa de souza, oab/pa 13.657. Presente a(s) parte(s) requerida(s),
BOA VISTA SERVIÿOS, representada por ERILANGELA CORDEIRO DE SOUZA, CPF N. 062.054.152-
08, acompanhado(a) pelo(a) advogado(a), Dr. HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199. Ausente a(s)
parte(s) requerida(s), DANTIPOS REPRESENTAÿÿO COMERCIAL. ABERTA A AUDIÿNCIA: O
advogado da parte requerida BOA VISTA SERVIÿOS requereu a juntada de substabelecimento e carta
de preposição, o que foi deferido pela MM. JuÃ-za. Constatou-se a ausência da parte requerida
DANTIPOS REPRESENTAÿÿO COMERCIAL. DELIBERAÿÿO: 1. ÿ secretaria, para que proceda a
digitalização dos autos para o sistema PJE. 2. Considerando que a parte requerida DANTIPOS
REPRESENTAÿÿES COMERCIAL não foi citada, determino a renovação da diligência citatória
da referida requerida, devendo fazer constar na diligência o endereço completo da parte. 3. Por
conseguinte, designo audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento para o dia 26/11/2021,
às 09:45 horas. 5. INTIME-SE/CITE-SE a parte requerida para comparecer à audiência, momento em
que deverá, querendo, apresentar contestação, sob pena de ser decretada sua revelia e serem
considerados verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, salvo se o contrário resultar da
convicção do juiz, nos termos do art. 20, da Lei 9.099/95. 6. Advertidas as partes que deverão
produzir suas provas na audiência designada, devendo, caso queiram, apresentar suas testemunhas,
independentemente de intimação. 6. Para fins da intimação/citação deverão ser observados os
art. 18 e 19, da Lei 9.099/95. 7. Presentes intimados em audiência. Nada mais havendo, determinou a
MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim, ________ (JOÿO ANTÿNIO
GARCIA NETO), Analista Judiciário. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito REQUERENTE:
____________________________ ADVOGADO(A): ____________________________ REQUERIDO:
____________________________ ADVOGADO(A): __________________________
dispositivos da LIA. Â Â Â Â Ocorre que uma conduta Ã-mproba deve corresponder, hipoteticamente, a um
único dispositivo da LIA, de sorte que eventual conflito deve ser dirimido mediante o emprego de
técnicas de interpretação, mais precisamente, recorrendo aos três princÃ-pios do Direito Penal que
versam sobre o conflito de normas: o princÃ-pio da consunção, o princÃ-pio da subsidiariedade e o
princÃ-pio da especialidade1.     Especificamente quanto ao art. 9º, a conduta Ã-mproba deve
acarretar enriquecimento ilÃ-cito para um agente público, pois é ele que irá realizar ou deixar de
realizar o ato com o objetivo especÃ-fico de obter indevidamente qualquer tipo de vantagem patrimonial em
razão do exercÃ-cio de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no
art. 1º da LIA.     Já o art. 10, da LIA, prevê sanções para os atos de improbidade que causam
prejuÃ-zos ao erário, isto é, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres da Administração Pública e demais entidades mencionadas no
art. 1.º da LIA, sendo irrelevante o eventual enriquecimento ilÃ-cito do agente público.     Desse
modo, considerando que o Ministério Público afirma que o requerido utilizou verba pública em proveito
próprio, a análise deve se restringir ao art. 9º, da LIA, ficando afastada a incidência do art. 10 do
mesmo diploma.     Quanto ao mérito, anoto que a imputação foi bem especÃ-fica, quer seja que
o requerido utilizou valores aferido com venda de sementes para custear calendários, contendo o seu
próprio nome, alusivo à propaganda polÃ-tica.     Não consta dos autos cópia do referido
calendário, ao mesmo tempo que o documento de fls. 90 indica que em 02 de julho de 2001 os referidos
calendários não haviam sido pagos.     Durante a instrução, as testemunhas ouvidas não
confirmaram que houve apropriação da referida verba, conforme segue transcrito: Que quanto ao fato
não se lembra do acontecido e tem uma loja de produtos agropecuários e sempre vende para a
ADEPARÃ. Que o requerido chegou a comprar na loja do depoente. Que com relação a prestação
de contas não feitas pelo requerido nada sabe. Que não chegou a ver nenhum cartaz e calendários
com o nome do requerido referente a propaganda polÃ-tica. Que é a primeira vez que está sendo
chamado e não foi ouvido na segurança administrativa (Antônio Maria Silva da Costa, fls. 139). Que
desconhece o fato narrado no item 1º da denúncia que diz que o requerido teria usado parte do dinheiro
para confeccionar cartazes contendo o nome dele. Que nunca viu nenhum dos cartazes com calendários
e propaganda polÃ-tica em nome do réu Antônio Maria. Que lembra ter presidido uma sindicância
contra o requerido onde o mesmo era acusado de estar desviando madeira retirada ilegalmente da mata
na base fÃ-sica da SAGRI de Capitão Poço. Que ao final da apuração foram remetidas cópias do
apurado ao Ministério Público Estadual. Que o requerido continua morando no MunicÃ-pio de Capitão
Poço e a cunhada dele é a atual prefeita do MunicÃ-pio (Gilberto de Oliveira Souza, fls. 161). Que salvo
engano, o requerido exerceu o cargo de diretor da SAGRI. Que não tomou conhecimento de que o
requerido não teria prestado contas da distribuição do arroz para os produtores rurais da região. Que
também não tomou conhecimento de que o requerido tenha utilizado parte do dinheiro para a
confecção de cartazes. Que não se lembra se foi ouvido na sindicância administrativa. Que o
requerido comprou alguma coisa na loja do depoente para a SAGRI, que salvo engano o requerido
comprou arame, corda (Luiz Carlos de Oliveira Pontes, fls. 169). Â Â Â Â Desse modo, a prova coligida
não comprova que o requerido utilizou verba público para custeio de cartazes.     De outro lado, o
requerido comprovou, ao menos em parte, que realizou gastos com materiais de manutenção do posto
de atendimento sob sua direção, fls. 91 a 101.     Assim, é certo que não prestou contas, mas,
de outro lado, também não se pode dizer que houve apropriação de valores.     Posto isso,
considerando que os fatos relatados na inicial não restaram provados, JULGO IMPROCEDENTE A
AÿÿO.     Sem custas e honorários.     Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
    Belém, 02 de outubro de 2021. Andrea Ferreira Bispo JuÃ-za de Direito Grupo de Apoio Remoto
da Meta 4/CNJ 1 O princÃ-pio da consunção, denominado também princÃ-pio da absorção, prevê
que quando a norma definidora de um crime constitui meio necessário para preparação ou
execução de um outro delito, em uma relação de meio e fim, o crime fim absorve o crime meio. O
princÃ-pio da subsidiariedade é aplicável quando do cometimento de uma conduta inicial faz surgir uma
incriminadora que, pela gravidade da atuação do agente, passa a configurar um outro crime. Assim, se
a ação ou omissão caracteriza dois ou mais tipos penais, a norma mais ampla, mais gravosa,
denominada norma principal, afastará a aplicação da norma subsidiária. Quando a subsidiariedade
não é expressa, isto é, não consta da própria lei, a aplicação deste princÃ-pio ocorrerá em
virtude dos elementos das normas, caso fique configurado hipótese mais grave de ofensa ao mesmo bem
jurÃ-dico. Por fim, o princÃ-pio da especialidade determina que a norma especial prevalecerá sobre a
norma geral.
convicção definitivo para a atribuição ou a exclusão da paternidade. Ademais, citada prova pericial
foi produzida por instituição de reconhecida idoneidade e capacidade técnica (Laboratório Alpha),
não havendo, pois, motivo sério e fundado para gerar a desconfiança no acerto do resultado do
exame hematológico. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial e, por
conseguinte, julgo extinto o processo com resolução de mérito nos termos do art. 487, I, do Código
de Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento das custas e honorários advocatÃ-cios, que
arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, contudo, por ser beneficiária da justiça gratuita,
suspendo a cobrança das custas. Deixo de condenar o requerido em honorários advocatÃ-cios em
razão da parte autora estar sob o patrocÃ-nio da Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Dê ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Após certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Capitão Poço, 4 de outubro de 2021.
Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
JuÃ-za de Direito
pugnou pela extinção do processo ante a existência de litispendência. Vieram os autos conclusos. ÿ
o relatório, decido. O Código de Processo Civil Brasileiro, em seu artigo 485, inciso V, prevê que o
processo deve ser extinto, sem resolução de mérito `quando o juiz acolher a alegação de
perempção, litispendência ou de coisa julgada¿. Por sua vez, o art. 337, §§ 1º e 3º, do mesmo
diploma legal, estabelece, `in verbis¿: Art. 337. (...) § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa
julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. § 2º (...) § 3º Há litispendência
quando se repete ação que está em curso. (...) A teor do referido dispositivo, a litispendência resta
configurada quando se reproduz feito anteriormente ajuizado e a ação repetida ainda está em curso. A
consulta ao sistema Libra permite verificar a existência de outra demanda em trâmite neste JuÃ-zo,
registrada sob o nº 0800557-18.2018.8.14.0014, envolvendo as mesmas partes, pedido e causa de pedir.
Em que pese a referida ação tenha sido ajuizada posteriormente, denota-se que se encontra em fase
mais avançada, pelo que o Ministério Público pugnou pela extinção do presente feito, conforme se
constatada na petição de fl. 59. Ante o exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito
(CPC, art. 485, V). Isento de custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com observância
das cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Capitão Poço, 4 de outubro de 2021.  Â
Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
bastem para a garantia do crédito atualizado como disposto nos art. 829, do Código de Processo Civil.
4.     Decorrido o prazo legal (art. 829, do CPC) e não havendo o pagamento ou nomeação de
bens pelo devedor, munido da segunda via do mandado, deverá o Oficial de Justiça proceder Ã
PENHORA e AVALIAÿÿO de bens. Recaindo a penhora sobre bens imóveis e sendo o executado
casado, INTIME-SE o cônjuge. Concedo os benefÃ-cios do art. 212, §2º., do CPC, ao Sr. Oficial de
Justiça quando do cumprimento do mandado. 5.     Do auto de penhora e avaliação deverá
ser intimado o executado. 6.     Não sendo encontrado o executado para citação, deverá o Sr.
Oficial de Justiça ARRESTAR tantos bens quantos bastem para garantir a execução. Nos 10 (dez)
dias seguintes à efetivação do arresto o Sr. Oficial de Justiça procurará o devedor duas vezes em
dias distintos e havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando
pormenorizadamente o ocorrido (art. 830, do CPC). 7.     Em caso de citação por hora certa
deverá o Sr. Diretor de Secretaria observar o disposto no art. 254 do CPC, devendo enviar ao executado,
no prazo de 10 (dez) dias, contado da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou
correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência. 8.     Não sendo localizados bens
passÃ-veis à penhora ou não sendo encontrado o executado, certifique-se e INTIME-SE o exequente
para manifestação no prazo de 10(dez) dias. 9.     Conste do mandado de citação que o
prazo de 15 dias úteis para apresentar embargos será contado da juntada aos autos do mandado de
citação, na forma do art. 915, do CPC. INTIME-SE o executado. Servirá o presente, por cópia
digitada, como Mandado de CITAÿÿO/INTIMAÿÿO, conforme o provimento nº 3/2009 da CJRMB.
Capitão Poço, 05 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
objeto do ajuste e preservados os direitos dos envolvidos. Ante o exposto, HOMOLOGO, com fundamento
nos arts. 200 e 515, III, do Código de Processo Civil, para que produza seus jurÃ-dicos e legais efeitos, a
manifestação de vontade das partes, que se regerá pelas cláusulas e condições constantes do
ajuste firmado e noticiado na petição de fls. 139/142. Em consequência, revogo a decisão de fls. 97 e
julgo extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III, `b¿, do CPC. Custas
na forma do artigo 90, §3º, do CPC. Sem honorários advocatÃ-cios. Uma vez que as partes
renunciaram ao prazo recursal e em não havendo qualquer requerimento formulado pelas partes,
arquivem-se os autos observando-se as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Capitão Poço, 5 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
prazo sucessivo de 15 (quinze) dias úteis, para que apresente(m) alegações finais (art. 364, §2º, do
CPC). 3. Após as manifestações ou o decurso do prazo, certifique o que for necessário e, em
seguida, conclusos. Capitão Poço, 5 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
DEFENSOR PÿBLICO: ____________________________
Classe: AÿÿO PENAL Acusado(s): EDSON FURTUNATO SILVA Aos 05 dias do mês de outubro de
2021, à hora designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de Capitão Poço, Estado
do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE
SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do
processo acima epigrafado. Feito o pregão, respondeu presente o acusado EDSON FURTUNATO
SILVA. Presente o Defensor Público, DR. MARCOS ANTONIO BARROSO CERQUEIRA. Presente a
testemunhas do Ministério Público: ANTONIO RONALDO OLIVEIRA MARTINS; RAIMDUNO ERICK
DE OLIVEIRA; Ausentes as testemunhas do Ministério Público: ANTONIA SILVA DA COSTA;
ANTONIO MACIOVÿNIO DOS SANTOS DAMASCENO Ausente, justificadamente, o representante do
Ministério Público, conforme ofÃ-cio nº 222/21 â¿¿ MP/PJCP. Aberta a audiência, A vÃ-tima
RAIMUNDO ERICK DE OLIVEIRA declarou se sentir constrangido de prestar depoimento na presença
do réu, motivo pelo qual o réu foi retirado da sala virtual, permanecendo apenas o Defensor Público.
Passou-se a ouvir a testemunha do MP, RAIMUNDO ERICK DE OLIVEIRA, filho de MARIA LUZENIR DE
OLIVEIRA, RG n. 8138485, residente à WE-07, n. 928, Bairro Coutilândia, Capitão Poço/PA. Aos
costumes, declarou ser vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. MINISTÿRIO PÿBLICO
AUSENTE. PASSADA A PALAVRA AO DEFENSOR PÿBLICO/ADVOGADO, RESPONDEU:
(Depoimento gravado em mÃ-dia) ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (Depoimento
gravado em mÃ-dia) Em seguida, passou-se a ouvir a testemunha do Ministério Público, ANTONIO
RONALDO DE OLIVEIRA MARTINS, filho de RAIMUNDO RONALDO DE OLIVEIRA MARTINS e MARIA
DOS SANTOS DE OLIVEIRA, RG n. 6494794, PC/PA, residente à WE-09, S/N, Casa de Alvenaria sem
pintura, Bairro Eurico Siqueira, Capitão Poço/PA. Aos costumes, declarou ser tio da vÃ-tima, motivo pelo
qual não será compromissado. MINISTÿRIO PÿBLICO AUSENTE. PASSADA A PALAVRA AO
DEFENSOR PÿBLICO/ADVOGADO, RESPONDEU: (Depoimento gravado em mÃ-dia) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (Depoimento gravado em mÃ-dia) DELIBERAÿÿO: 1.
Intime-se o Sr. Oficial de Justiça para que certifique acerca da intimação das testemunhas ausentes
à presente audiência. 2. Após, ao Ministério Público, para dizer se insiste na oitiva das testemunhas
faltantes. Encerrada a audiência, este termo foi integralmente disponibilizado via Teams, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram suas assinaturas. Nada mais
havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito DEFENSOR PÿBLICO:____________________________
ser tio da vÃ-tima, motivo pelo qual não será compromissado. MINISTÿRIO PÿBLICO AUSENTE.
PASSADA A PALAVRA AO DEFENSOR PÿBLICO/ADVOGADO, RESPONDEU: (Depoimento gravado
em mÃ-dia) ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (Depoimento gravado em mÃ-dia)
DELIBERAÿÿO: 1. Intime-se o Sr. Oficial de Justiça para que certifique acerca da intimação das
testemunhas ausentes à presente audiência. 2. Após, ao Ministério Público, para dizer se insiste na
oitiva das testemunhas faltantes. Encerrada a audiência, este termo foi integralmente disponibilizado via
Teams, sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram suas assinaturas.
Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito DEFENSOR
PÿBLICO:____________________________ Processo: 0004628-67.2016.8.14.0014
impondo ao autor do fato a prestação pecuniária no valor de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais),
parcelados de duas vezes, ou seja, duas prestações de R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais),
devendo o primeiro boleto ter vencimento para o dia 05/11/2021 e o segundo boleto para o dia 06/12/2021.
Esta sanção não importará reincidência e nem constará na certidão de antecedentes criminais,
devendo ser registrada apenas para impedir que ao autor do fato venha a ser novamente concedido o
mesmo benefÃ-cio no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei
9.099/95. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Expeçam-se boletos bancários de
pagamento. Após juntado o comprovante de pagamento pelo autor do fato, encaminhem-se os autos ao
Ministério Público. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, ____, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito AUTOR DO
FATO:__________________________________________________
ADVOGADO(A):____________________________________________________ MINISTÿRIO
PÿBLICO:______________________________________________
havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito DEFENSOR PÿBLICO: ______________________________
Processo: 0008569-88.2017.8.14.0014
extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência. Ante o exposto, revogo a
decisão de fls. 36 e julgo EXTINTA A DEMANDA sem resolução de mérito, nos termos do art. 485,
VIII do CPC. Indefiro os demais pedidos porque não houve qualquer determinação deste JuÃ-zo para
restrição/constrição do veÃ-culo objeto da lide. Custas pela parte autora, se houver, nos termos do
art. 90 do CPC. Sem honorários advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Preclusas as vias
impugnatórias e observadas as cautelas legais, arquivem-se os autos. Capitão Poço, 6 de outubro de
2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
efeitos em relação à parte requerente, haja vista ser esta pessoa analfabeta e não tem condições
de entender as diversas cláusulas do contrato de empréstimo, ressaltando, ainda, que a parte
autora é pessoa idosa e o contrato juntado não observou os requisitos da lei.  Como é cediço,
quando da celebração de pactos contratuais, em sendo a parte contratante pessoa analfabeta,
deverão ser observadas determinadas formalidades no momento do ajuste, porquanto a simples
aposição de impressão digital em documento particular não gera meio de prova de que tenha a parte
analfabeta concordado com as cláusulas contratuais.  Ressalte-se ainda que no contrato juntado pelo
requerido não houve identificação das testemunhas que teriam assinado o contrato.  Verifico ainda
que foi dada oportunidade ao requerido quanto à produção de provas, inclusive se fosse o caso, a
oitiva das testemunhas que assinaram o contrato, porém, nada requereu.  Considerando, pois, que o
contrato em discussão não observou os requisitos da lei para sua validade, declará-lo nulo é medida
que se impõe.  Ademais, às instituições financeiras se aplica o Código de Defesa do Consumidor,
motivo pelo qual foi deferida a inversão do ônus da prova em favor da parte autora, pelo que competia
ao réu demonstrar a regular contratação com a parte autora.  Por oportuno, a Súmula 297 do STJ
dispõe que `o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s instituições financeiras¿. Â
Desta feita, a obrigação de indenizar é cabÃ-vel em razão da responsabilidade objetiva da
instituição bancária, sendo irrelevante a existência de culpa.  Sobre o assunto, a Jurisprudência:
 `APELAÿÿES CÃVEL - AÿÿO DECLARAÿÿO DE INEXISTÿNCIA DE RELAÿÿO
JURÃDICA, C/C REPETIÿÿO DE INDÿBITO E DANOS MORAIS - PRESCRIÿÿO AFASTADA -
CONTRATO FIRMADO POR ANALFABETODESACOMPANHADO DE INSTRUMENTO PÿBLICO -
NULIDADE DO NEGÿCIO - PEDIDO DE EXPEDIÿÿO DE OFÃCIO - PRECLUSÿO -
COMPENSAÿÿO REJEITADA - RESTITUIÿÿO SIMPLES MANTIDA - AUSÿNCIA DE PROVA DA
MÃ-Fÿ - INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS - MAJORADA - VERBA HONORÃRIA - MAJORADA -
RECURSO DO AUTOR CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DO BANCO
DESPROVIDO. 1. Verificando-se que o caso em tela retrata tÃ-pica relação de consumo, há que ser
aplicado o disposto no art. 27 do CDC , ficando rejeitada a alegação de prescrição em relação
às primeiras parcelas do suposto financiamento. 2. Constatada a invalidade da contratação firmada
por analfabeto a rogo, desacompanhado de instrumento público de mandato, resta evidente a
inexistência de relação contratual entre as partes demandantes. 3. Para que a parte autora/apelante
fizesse jus à restituição em dobro deveria ter comprovado a má-fé do apelado 4. Resta precluso o
pedido do banco formulado após a prolação de sentença, quanto a expedição de ofÃ-cio para fins
de confirmação do recebimento da quantia mutuada pelo autor, não merecendo prosperar a
pretensão quanto à compensação da condenação com valores supostamente recebidos pela
parte autora. 5. Levando em conta os princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade, além do
inequÃ-voco constrangimento e aborrecimento, principalmente porque a cobrança indevida ocorreu
diretamente sobre os vencimentos de aposentadoria, suprimindo verba de caráter alimentar de pessoa
idosa, o valor indenizatário deve ser majorado para R$ 10.000,00. 6. Considerando o trabalho
desenvolvido pelos causÃ-dicos, bem como o proveito econômico com a demanda, a quantia arbitrada a
tÃ-tulo de honorários de sucumbência é desproporcional, devendo ser majorada para 15% do valor da
condenação. (TJ-MS-APL: 08005220320148120031 MS 0800522-03.2014.8.12.0031, Relator: Des.
Sideni Soncini Pimentel, Data de Julgamento: 17/12/2015, 5ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação:
08/01/2016)¿.  2.2 DO DANO MATERIAL Considerando que a demanda versa sobre relação de
consumo, a responsabilidade da parte requerida é objetiva e, uma vez que restaram demonstrados a
conduta do requerido, o dano sofrido e o nexo de causalidade entre ambos, insurge-se o dever de
indenizar, conforme dispõe o artigo 186 do CC e o artigo 5º, X, da CF/88. `Art. 186. Aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilÃ-cito.¿ `Art. 5º. (...) X. São invioláveis a intimidade, a
vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação.¿ Em se tratando de instituição bancária, cabe a esta a
responsabilidade de manter a organização dos serviços que presta, visando atender de forma
eficiente seus clientes e, caso não o faça, responderá pelos danos que lhes causar. Desta feita e do
exame do conjunto probatório constante dos autos, verifico que restou evidente a irregular contratação
entre a parte requerente e o requerido. Partindo de tal premissa, tenho que os descontos realizados na
pensão da parte autora foram realizados de maneira indevida, sendo assim deverão ser restituÃ-dos.
2.3 DA RESTITUIÿÿO EM DOBRO Verifico que os descontos no benefÃ-cio previdenciário da parte
requerente foram realizados, tendo se iniciado em janeiro/2018. Nos termos do art. 42, parágrafo único,
da Lei 8.078/90, entendo cabÃ-vel a restituição em dobro do valor total dos descontos efetuados no
benefÃ-cio previdenciário da parte requerente, relativo ao contrato de empréstimo nº 318402851-6, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
se iniciaram em janeiro/2018, com valor para cada parcela mensal de R$ 18,14 (dezoito reais e quatorze
centavos) até a data da suspensão dos descontos pela parte requerida. 2.4 DA COMPENSAÿÿO
DE VALORES Ante o teor do documento acostado nas fls. 169, defiro o pedido de compensação de
valores formulado pela parte requerida já que restou comprovado que houve a liberação do valor do
empréstimo (R$ 645,32) para conta bancária de titularidade da autora. 2.5 DO DANO MORAL
Considerando o ato ilÃ-cito praticado pelo requerido ao permitir a realização de descontos na
remuneração da parte autora baseados em contrato sem validade, está demonstrado que acarretou
danos morais à parte requerente. O dano moral decorreu dos reiterados débitos gerados diretamente na
renda mensal da autora, consubstanciados na negligência quanto ao desconto em folha de pagamento
de benefÃ-cio previdenciário, sem contraprestação, retirando parte da remuneração e,
consequentemente, prejudicando a subsistência da parte requerente. Os descontos automáticos
realizados no patrimônio da parte requerente, caracterizam o dano passÃ-vel de reparação pecuniária
por violação à atributo de personalidade ao ignorar a dignidade do consumidor. Em relação ao valor
da indenização pelo dano moral, cabe ao julgador, analisando o caso concreto, fixar o montante
adequando-o à capacidade da parte vencida, além de observar os propósitos da indenização que
é desestimular a reiteração do ato pela reclamada. Nesse sentido a Jurisprudência:
AGRAVOÂ REGIMENTALÂ NOÂ AGRAVOÂ EMÂ RECURSOÂ ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL.
INSTITUIÿÿES FINANCEIRAS. DANOS CAUSADOS POR
FRAUDES OU DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. INSCRIÿÿO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DANO IN RE IPSA.
QUANTUM INDENIZATÿRIO. RAZOABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.
1. No julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.197.929/PR (Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, DJe de 12/9/2011), processado nos moldes do art. 543-C do CPC, foi firmado o
entendimento de que "as instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por
fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou
recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -
, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como
fortuito interno". 2. Está pacificado nesta eg. Corte que a inscrição indevida em cadastro
negativo de crédito, por si só, configura dano in re ipsa. 3. ÿ pacÃ-fico o entendimento desta eg.
Corte de Justiça de que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias pode ser revisto nas
hipóteses em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos
padrões de razoabilidade, o que não se verifica no presente caso, em que foi fixado o montante de
R$ 10.000,00, a tÃ-tulo de danos morais, decorrente de inscrição indevida em cadastro de
inadimplentes. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 722.226/MG, Rel. Ministro RAUL
ARAÿJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 12/04/2016) Assim, entendo que uma
indenização no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) mostra-se razoável e proporcional à lesão
causada e aos constrangimentos sofridos pela parte requerente. Diante do exposto, julgo parcialmente
procedentes os pedidos formulados na inicial para fins de: 1) declarar inválido o contrato de empréstimo
bancário nº 318402851-6; 2) condenar o requerido, a tÃ-tulo de danos materiais, a restituir, em dobro, Ã
parte autora apenas os valores já descontados de seus rendimentos, os quais se iniciaram em
janeiro/2018, relacionados ao contrato nº 318402851-6, acrescidos de correção monetária pelo INPC
e juros de 1% (um por cento) ao mês desde a data do inÃ-cio do desconto (janeiro/2018) até a data da
suspensão dos descontos pela parte requerida. Porém, determino que seja abatido do valor da
condenação, a quantia de R$ 645,32 (seiscentos e quarenta e cinco reais e trinta e dois centavos)
depositada na conta bancária da parte autora, acrescido de correção monetária pelo INPC e juros de
1% ao mês, desde a data do depósito; 3) condenar o requerido a pagar à parte autora o valor de R$
7.000,00 (sete mil reais) a tÃ-tulo de indenização por danos morais, sobre o qual incide correção
monetária pelo INPC e juros simples de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data da presente
decisão até o seu efetivo pagamento. Decreto por fim a extinção do processo com resolução de
mérito com base no art. 487, inciso I, do CPC. Sem custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios, nos termos dos artigos 54 e 55, da Lei nº 9.099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após, certificado o trânsito em julgado, em não havendo requerimento formulado pelas partes,
arquivem-se os autos, observando-se as cautelas legais. Capitão Poço, 6 de outubro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
inicial (fls.58/59), a parte requerente se manifestou fora do prazo concedido, conforme se infere na
certidão de fl. 73. Vieram os autos conclusos. ÿ o relatório. DECIDO. O art. 321 do Código de
Processo Civil estabelece, verbis: `Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento do mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou
complemente, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou complementado.¿. Parágrafo
único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.¿. Por sua vez, o art.
330, IV do CPC prevê que a petição inicial será indeferida `quando não atendidas as prescrições
dos arts. 106 e 321.¿. Já o art. 485, I do mesmo diploma legal, dispõe que o processo deve ser extinto
sem resolução de mérito quando o juiz indeferir a petição inicial. Na situação em exame verifico
que foi constatada falha na petição inicial, razão pela qual este JuÃ-zo oportunizou à parte requerente
a emenda da peça vestibular a fim de viabilizar a regular marcha processual. Ocorre que, muito embora
devidamente intimada a adotar a providência ordenada, a parte requerente deixou transcorrer `in albis¿
o prazo assinalado, se manifestando fora do prazo estabelecido, razão pela qual a exordial deve ser
indeferida. Cumpre salientar, ainda, que, no caso em exame, não há que se falar na aplicação da
regra contida no art. 485, § 1º, do CPC, sendo, pois, dispensável a prévia intimação pessoal do(a)
requerente antes da extinção do feito. Ante todo o exposto e com fundamento nos arts. 321, parágrafo
único e 330, IV, ambos do Código de Processo Civil, indefiro a petição inicial e, por conseguinte, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485, I do mesmo diploma legal. Sem
custas e demais despesas processuais em razão da gratuidade deferida nesta oportunidade. Sem
honorários advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos observadas as cautelas legais. Capitão Poço, 6 de outubro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
indeferida. Cumpre salientar, ainda, que, no caso em exame, não há que se falar na aplicação da
regra contida no art. 485, § 1º, do CPC, sendo, pois, dispensável a prévia intimação pessoal do(a)
requerente antes da extinção do feito. Ante todo o exposto e com fundamento nos arts. 321, parágrafo
único e 330, IV, ambos do Código de Processo Civil, indefiro a petição inicial e, por conseguinte, julgo
extinto o processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485, I do mesmo diploma legal. Sem
custas e demais despesas processuais em razão da gratuidade deferida nesta oportunidade. Sem
honorários advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos observadas as cautelas legais. Capitão Poço, 6 de outubro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
outubro do ano de 2021, a hora designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de
Capitão Poço, Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, DRA. CAROLINE SLONGO
ASSAD, comigo, o Analista Judiciário, abaixo identificado, foi aberta audiência. Feito o pregão de
praxe, Constatou-se a presença da(s) parte(s) autora(s) MARIANE DE SOUSA. Presente ainda, o(a)
interditando(a) MARIA GORETE DE SOUZA. Presente o Defensor Público, DR. MARCOS ANTONIO
BARROSO CERQUEIRA. Presente a representante do Ministério Público, DRA. FRANCISCA SUÿNIA
FERNANDES DE SÃ. ABERTA A AUDIÿNCIA: Em seguida, a MM. JuÃ-za passou a ouvir o(a)
interditando(a) MARIA GORETE DE SOUZA, filha de Antonio Augusto de Souza e Maria Franklim de
Souza, RG n. 8369121, PC/PA, Ã s perguntas da MM. JuÃ-za respondeu: feitas perguntas sobre os pais da
interditanda e sobre com quem ela morava, esta nada respondeu. Dada a palavra ao Defensor Público,
às perguntas respondeu: Nada perguntou. Dada a palavra ao Ministério Público, às perguntas
respondeu: Nada perguntou. Em seguida passou-se a oitiva da parte autora, MARIANE DE SOUSA, filha
de MARIA DO SOCORRO DE SOUSA, RG n. 7240860, 2a VIA, PC/PA, residente à Vila Nova Iacaiaca do
Pedoca, Zona Rural, Próximo ao mercadinho do Denilson, Capitão Poço/PA. Telefone (91) 8849-0400.
ÿs perguntas do JuÃ-zo, respondeu: que é sobrinha da interditanda; que mora junto da interditanda
desde que nasceu, em 17/12/1993; que a genitora da depoente reside na mesma coisa; que mora com a
depoente a interditanda, a sua genitora e seus dois filhos; que a genitora da depoente não é
aposentada; que decidiu ser a curadora da interditanda para correr atrás de benefÃ-cio; que a interditanda
não tem filhos; que a interditanda não possui bens em seu nome; que a interditanda nunca trabalhou;
que a interditanda sempre teve problemas mentais desde criança; Dada a palavra ao Defensor Público,
às perguntas respondeu: Nada perguntou. Dada a palavra ao Ministério Público, às perguntas
respondeu: que já deu entrada no benefÃ-cio da interditanda; Dada a palavra a representante do
Ministério Público, esta se manifestou nos seguintes termos: Considerando as declarações da
requerente e o depoimento pessoal da interditanda, o Ministério Público se manifesta favorável a
concessão da curatela provisória em nome da requerente, com as cautelas legais. DELIBERAÿÿO:
1.Considerando os dados constantes dos autos que apontam que a interditanda apresenta CID nº F71.8,
não tem condições fÃ-sicas de realizar suas atividades, nomeio como curador provisório de MARIA
GORETE DE SOUZA, filha de Antonio Augusto de Souza e Maria Franklim de Souza, RG n. 8369121,
PC/PA, 1a via, PC/PA, a requerente, MARIANE DE SOUSA, filha de MARIA DO SOCORRO DE SOUSA,
RG n. 7240860, 2a VIA, PC/PA, qualificada nos autos, nos termos do art. 749 do CPC. Expeça-se termo
de curatela provisória. 2.Considerando o disposto no artigo 752 do CPC, aguarde-se o prazo de 15 dias
úteis a contar da presente audiência para fins de impugnação ao pedido por parte da interditanda.
3.Presentes intimados em audiência. 4.Decorrido o prazo do item 2, certifique-se. Nada mais havendo,
determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim, ________ João
Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário do JuÃ-zo da Comarca de Capitão Poço. CAROLINE SLONGO
ASSAD JuÃ-za de Direito Requerente: _________________________________________ Interditando(a):
_______________________________________ Defensor Público:
_____________________________________ Ministério Público:
_____________________________________
Público, às perguntas respondeu: Nada perguntou. Em seguida passou-se a oitiva da parte autora,
MARIANE DE SOUSA, filha de MARIA DO SOCORRO DE SOUSA, RG n. 7240860, 2a VIA, PC/PA,
residente à Vila Nova Iacaiaca do Pedoca, Zona Rural, Próximo ao mercadinho do Denilson, Capitão
Poço/PA. Telefone (91) 8849-0400. ÿs perguntas do JuÃ-zo, respondeu: que é sobrinha da
interditanda; que mora junto da interditanda desde que nasceu, em 17/12/1993; que a genitora da
depoente reside na mesma coisa; que mora com a depoente a interditanda, a sua genitora e seus dois
filhos; que a genitora da depoente não é aposentada; que decidiu ser a curadora da interditanda para
correr atrás de benefÃ-cio; que a interditanda não tem filhos; que a interditanda não possui bens em
seu nome; que a interditanda nunca trabalhou; que a interditanda sempre teve problemas mentais desde
criança; Dada a palavra ao Defensor Público, às perguntas respondeu: Nada perguntou. Dada a
palavra ao Ministério Público, à s perguntas respondeu: que já deu entrada no benefÃ-cio da
interditanda; Dada a palavra a representante do Ministério Público, esta se manifestou nos seguintes
termos: Considerando as declarações da requerente e o depoimento pessoal da interditanda, o
Ministério Público se manifesta favorável a concessão da curatela provisória em nome da
requerente, com as cautelas legais. DELIBERAÿÿO: 1.Considerando os dados constantes dos autos
que apontam que a interditanda apresenta CID nº F71.8, não tem condições fÃ-sicas de realizar suas
atividades, nomeio como curador provisório de MARIA GORETE DE SOUZA, filha de Antonio Augusto de
Souza e Maria Franklim de Souza, RG n. 8369121, PC/PA, 1a via, PC/PA, a requerente, MARIANE DE
SOUSA, filha de MARIA DO SOCORRO DE SOUSA, RG n. 7240860, 2a VIA, PC/PA, qualificada nos
autos, nos termos do art. 749 do CPC. Expeça-se termo de curatela provisória. 2.Considerando o
disposto no artigo 752 do CPC, aguarde-se o prazo de 15 dias úteis a contar da presente audiência para
fins de impugnação ao pedido por parte da interditanda. 3.Presentes intimados em audiência.
4.Decorrido o prazo do item 2, certifique-se. Nada mais havendo, determinou a MM. JuÃ-za o
encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim, ________ João Antonio Garcia Neto,
Analista Judiciário do JuÃ-zo da Comarca de Capitão Poço.  CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de
Direito Requerente: _________________________________________ Interditando(a):
_______________________________________ Defensor Público:
_____________________________________ Ministério Público:
_____________________________________ Processo: 0010352-18.2017.8.14.0014
de 1(um) a 10(dez) salários mÃ-nimos, nos termos do art. 436, §2º., do Código de Processo Penal,
sem prejuÃ-zo de responder a processo penal por crime de desobediência, podendo ainda ser condenada
ao pagamento das custas da diligência. 4. Outrossim, caso a(s) testemunha(s) arrolada(s) resida(m) em
outra Comarca, EXPEÿA-SE CARTA PRECATÿRIA para a INTIMAÿÿO e OITIVA da(s)
testemunha(s) no JuÃ-zo do local de residência da(s) testemunha(s). 5. Intime-se o advogado constituÃ-do
via DJE, conforme disposto no art. 370, §1º., do Código de Processo Penal. 6. Intime-se pessoalmente
o Ministério Público, a Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). 7. Intime(m)-se o(s) réu(s),
caso não seja revel, no endereço informado nos autos. 8. Existindo militar arrolado como testemunha,
OFICIE-SE ao chefe do respectivo serviço para a apresentação da testemunha. 9. Em sendo o caso,
expeça-se carta precatória. Capitão Poço, 8 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
audiência de instrução e julgamento designada para o dia 14/12/2021, às 12:00 horas, na sala de
audiências do Fórum de Capitão Poço. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Capitão
Poço, em 07 de outubro de 2021, Eu, Ana Clara Silva Santana dos Santos, Analista Judiciário, de
ordem da MM. Juiz de Direito, o digito, subscrevo e dou Fé.
houve novo concurso em razão da discussão judicial relacionada a outro concurso pendente; ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: nada perguntou Dada a palavra à parte autora para a
apresentação de alegações finais, esta se manifestou nos seguintes termos: Compulsando os autos
verifica-se que a demanda em discussão versa a respeito do recebimento das verbas do FGTS, férias
e terço constitucional relativo ao perÃ-odo compreendido em 01/01/2012 a 31/12/2016, no qual a autora
integrou o quadro de servidores públicos temporários junto a requerida, sendo acostado os
contracheques referentes ao perÃ-odo informado (fls. 20-40). Em contestação e na audiência de
instrução, a requerida confirmou o lapso temporal reclamado, bem como ratificou a inexistência dos
depósitos das verbas em discussão, uma vez que não acostou quaisquer documentos
comprobatórios da quitação em peça defensiva. Concernente ao argumento da prescrição
quinquenal, não merece prosperar, frente ao posicionamento firmado pelo STF no julgamento do ARE
709212 quanto ao prazo de 05 anos a contar do distrato. Considerando o término do contrato.
31/12/2016 e a data da interposição da demanda, dia 05/05/2017, denota-se que não decorreu o
prazo quinquenal, devendo a preliminar suscitada ser afastada. Diante do exposto, considerando a prova
documental acostada, somada a confissão da requerida, pugna pela procedência da ação, a fim de
que seja assegurado a requerente o recebimento das verbas relacionadas ao FGTS, férias e terço
constitucional nos termos delineados na petição inicial. São os termos; Dada a palavra à parte
requerida para a apresentação de alegações finais, esta se manifestou nos seguintes termos: A
Fazenda Pública, na ação de cobrança formulada por MARIA DO SOCORRO, a qual alega fazer jus
ao recolhimento do FGTS, pedido que não merece prosperar, pois o perÃ-odo em que trabalhou para o
municÃ-pio confere ao perÃ-odo temporário em razão da excepcionalidade do serviço publico,
considerando como justificativa a existência de um processo judicial que discutia inúmeras vagas
ofertadas para o cargo de professora a qual estava sendo ocupada temporariamente pela requerente,
sendo portanto servidora estatutária, o que impossibilita o seu pedido. A requerente alega, além disso,
ter direito a férias e o terço constitucional, no entanto não comprovou, por meio de contrato celebrado
com a fazenda, apresentando apenas alguns contracheques. Considerando assim, que o vÃ-nculo da
servidora teve natureza administrativa e não trabalhista, não faz jus ao FGTS, posto que seu contrato
não pode ser considerado nulo, conforme o alegado. Assim, inconsistentes os seus pedidos.
DELIBERAÿÿO: 1. Façam-se os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o
presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Gabriel Matos, Auxiliar Judiciário, com anuência do Diretor de
Secretaria, de ordem da MMª JuÃ-za de Direito, o digito, subscrevo e dou fé. Gabriel Matos Auxiliar
Judiciário Vara ÿnica de Capitão Poço
JuÃ-za de Direito
OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) OAB 12975 - HELGA OLIVEIRA
DA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:ROSA DA SILVA ROCHA CPF. 292.732.262-72
EXECUTADO:KALINE RIBEIRO ROCHA CPF. 018.186.032-50. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE CAPITÿO POÿO - VARA ÿNICA PROCESSO:
0000542-29.2011.8.14.0014 EXEQUENTE(S): BANCO DO ESTADO DO PARÃ EXECUTADO(S): KALINE
RIBEIRO ROCHA ROSA DA SILVA ROCHA 1.     Verificada a ordem de bloqueio on line, procedi
à transferência do valor de R$ 1468,78 (um mil quatrocentos e sessenta e oito reais e setenta e oito
centavos) à conta judicial. Desta feita, efetivada a transferência, dou por penhorado o valor supra.
2.     INTIME-SE o advogado do executado ou este, cientificando do ato constritivo e sobre o prazo
de 15 (quinze) dias úteis para apresentar embargos à penhora, instruindo o Mandado com cópia do
Recibo de Protocolamento de Bloqueio de Valores do SISBAJUD. 3.     Proceda-se a abertura de
subconta judicial vinculada ao processo. 4.     CERTIFIQUE-SE quanto a apresentação de
embargos à penhora no prazo fixado no item 2. 5.     Após, conclusos. Capitão Poço, 08 de
outubro 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
(quinze) dias, para responderem à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396 do CPP),
sendo possÃ-vel arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretenda produzir e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário. 2. Caso a defesa inicial apresente documentos novos,
preliminares ou questões que possam levar à absolvição sumária, ou ainda caso o(s) acusado(s)
não seja(m) localizado(s) para ser citado(s), abra-se vista ao Ministério Público pelo prazo de 5 (cinco)
dias. 3. Advirtam-se os denunciados de que, nos termos do art. 367, do Código de Processo Penal, o
processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato,
deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o
novo endereço ao juÃ-zo.  Capitão Poço, 8 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, DRA. CAROLINE SLONGO ASSAD. Feito o pregão
de praxe¸ foi constatada a presença da parte requerente SIMONE TEIXEIRA DE ALMEIDA (telefone:
91 981085839) acompanhada do advogado Dr. Janrlir Cruz Coutinho, OAB/PA 21551. Presente, ainda, a
parte requerida CÃCERO FRANCISCO DE JESUS GOMES acompanhado do advogado Cezar Augusto
Rezende Rodrigues, OAB/PA 18060. Ausente, justificadamente, a representante do Ministério Público,
conforme ofÃ-cio n. 222/21 - MP/PJCP. ABERTA A AUDIÿNCIA, as partes informaram que não há
bens a partilhar. A parte requerente informou, ainda, que atualmente está sem conta bancária. Na
sequência, as partes acordaram nos seguintes termos: 1. Que conviveram em união estável no
perÃ-odo de junho de 2003 a julho de 2017. 2. A guarda da criança P.H.D.A.G. permanecerá com a
mãe. 3. As visitas paternas à criança serão livres. 4. O requerido pagará para a seu filho
P.H.D.A.G., o valor R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), equivalente a 13,7% do salário mÃ-nimo vigente
na época de cada pagamento, que será entregue à representante da criança/adolescente, mediante
recibo até o dia 30 (trinta) de cada mês, iniciando-se no mês de outubro de 2021; 5. Cada parte
arcará com os honorários do seu advogado; 6. As partes renunciam ao prazo recursal. Posta a questão
nesses termos, PASSO A DECIDIR. SENTENÿA: HOMOLOGO o acordo livre e espontaneamente
celebrado pelas partes nos termos acima fixados, e, em consequência, JULGO EXTINTO O PRESENTE
FEITO, com RESOLUÿÿO DO MÿRITO, com suporte no art. 487, III, ¿b¿ do CPC e reconheço a
existência de União Estável entre SIMONE TEIXEIRA DE ALMEIDA e CÃCERO FRANCISCO DE
JESUS GOMES, pelo perÃ-odo compreendido entre junho de 2003 a julho de 2017, e, por conseguinte,
decreto a dissolução da União Estável SIMONE TEIXEIRA DE ALMEIDA e CÃCERO FRANCISCO
DE JESUS GOMES. Não há bens a partilhar. Sem custas e sem honorários advocatÃ-cios.
Sentença publicada em audiência com a intimação das partes. Considerando que as partes
renunciaram ao prazo recursal, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Nada mais
havendo, determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por, ________
(Ana Clara Silva Santana dos Santos), Analista Judiciário e ____________ (Danielle Blanco da Silva),
Assessora do JuÃ-zo da Comarca de Capitão Poço. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
Requerente: ____________________________________________ Advogado:
_____________________________________________ Requerido:
_____________________________________________ Advogado:
_____________________________________________
Penal Brasileiro em seu artigo 312, assim dispõe: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada
como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou
para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indÃ-cio
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. Após a análise do feito,
verifico que o denunciado foi devidamente identificado por ocasião da audiência de custódia, possui
residência fixa no MunicÃ-pio de Garrafão do Norte/PA e não tem antecedentes criminais, conforme
atesta a certidão de antecedentes criminais de fl. 26. Ressalte-se que, o denunciado foi devidamente
notificado sobre a presente ação penal (fl. 30). Desta forma, entendo que não estão mais presentes
os requisitos da prisão preventiva para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei
penal. Diante do acima exposto, concedo a liberdade provisória ao denunciado EDSON VANDO DE
ALMEIDA ROSA, filho de Lacy Xavier Rosa e Rozilete Cirilo de Almeida, nascido em 30/11/1990, com
fundamento nos arts. 321, 319 e 312, todos do Código de Processo Penal, mediante cumprimento das
seguintes medidas cautelares: 1)     Manter o endereço residencial atualizado perante este
JuÃ-zo; 2)Â Â Â Â Â Comparecer a todos os atos do processo para os quais for intimado;
3)     Não cometer qualquer outro delito, sob pena de poder ser revogado o benefÃ-cio com
imediata expedição de mandado de prisão. Excluam-se o Mandado de Prisão Preventiva do BNMP
2.0; Dê-se ciência pessoal ao acusado sobre as condições impostas. Deverá o acusado ser
colocado em liberdade, imediatamente, salvo se por outra razão estiver preso. Ciência ao Ministério
Público e à Defensoria Pública/advogado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Após,
retornem os autos conclusos. Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado de
CITAÿÿO/INTIMAÿÿO, no que couber, nos termos do Provimento no. 003/2009 - CJCI. Capitão
Poço, 30 de setembro de 2021.  Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
até a secretaria atrás de seus documentos e que foi informado que quem resolveria o problema seria o
setor jurÃ-dico, mas que nunca mais foi chamado; que até a data de hoje não recebeu nenhum
chamado da prefeitura para voltar a trabalhar; que a prefeitura tem a documentação do depoente sobre
o seu concurso; que nunca cometeu nenhuma irregularidade durante o seu trabalho na prefeitura; que
não respondeu a nenhum processo administrativo na prefeitura; ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA,
RESPONDEU: que não recebeu nenhuma remuneração do municÃ-pio de 2017 até hoje; que
durante o perÃ-odo em que trabalhou para o municÃ-pio sempre recebeu em dinheiro vivo;
DELIBERAÿÿO: 1. Aguarde-se o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de memoriais finais
pelo autor. 2. Após, intime-se o requerido para a apresentação de memoriais finais, observando-se o
disposto no Art. 183 do Código de Processo Civil. 3. Após, conclusos para sentença. Nada mais
havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
RESPONDEU: que não recebeu nenhuma remuneração do municÃ-pio de 2017 até hoje; que
durante o perÃ-odo em que trabalhou para o municÃ-pio sempre recebeu em dinheiro vivo;
DELIBERAÿÿO: 1. Aguarde-se o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação de memoriais finais
pelo autor. 2. Após, intime-se o requerido para a apresentação de memoriais finais, observando-se o
disposto no Art. 183 do Código de Processo Civil. 3. Após, conclusos para sentença. Nada mais
havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________ Processo: 0002127-
09.2017.8.14.0014
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
PROCESSO:
audiência nos autos do processo acima epigrafado. Feito o pregão de praxe, Ausente a parte autora
GERALDO GOMES DA SILVA, porém presente a sua advogada, Dra. Jedyane Costa de Souza,
OAB/PA 13.657. Presente o Ministério Público, representado pela Dra. Francisca Suênia Fernandes
de Sá. ABERTA A AUDIÿNCIA: Pediu a palavra a advogada do requerente e manifestou-se nos
seguintes termos: Douta magistrada, considerando a notÃ-cia de falecimento do autor, pugna pela
concessão de prazo a fim de diligenciar no objetivo de localizar os sucessores que demonstrem interesse
no prosseguimento da demanda. DELIBERAÿÿO: 1. Concedo o prazo de 30 (trinta) dias para que seja
realizada a regularização do polo ativo da demanda, ante a notÃ-cia de falecimento do autor, sob pena
de extinção e arquivamento do feito sem resolução do mérito. 2. Após decorrido o prazo, ou
cumprida a determinação, certifique-se e façam-se os autos conclusos. Nada mais havendo,
determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim, __________
(João Antonio Garcia Neto), Analista Judiciário do JuÃ-zo da Comarca de Capitão Poço. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Advogado(a):_______________________________________
Ministério Público: ___________________________________ Processo: 0008366-29.2017.8.14.0014
Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE
SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do
processo acima epigrafado. Feito o pregão, Presente a parte requerente, MARIA DE FÃTIMA FERREIRA
ARAÿJO. Presente o Defensor Público, DR. MARCOS ANTONIO BARROSO CERQUEIRA. Presente o
requerido, representado pelo(a) preposto(a), JOSÿ WELITON NEVES DA SILVA, 2a VIA, RG N.
4389520, PC/PA, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ADRIZIA ROBINSON SANTOS, OAB/PA
20.056. Aberta a audiência, A parte requerida requereu juntada da carta de preposto, o que foi deferido
pela MM. JuÃ-za. Passou-se ao depoimento pessoal do preposto da parte requerida, JOSÿ WELITON
NEVES DA SILVA, RG n. 4389520, 2a via, PC/PA, filho de JOSÿ MARQUES DA SILVA e VASNI NEVES
DA SILVA, residente à Tv. Alvaro Bras, n. 51, Bairro São João, Capitão Poço/PA: DADA A
PALAVRA A(O) ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: que conhece a autora; que a
autora possui imóvel alugado para a prefeitura de Capitão Poço; que não sabe as datas de cabeça;
que acredita que o último contrato é de 2018; que a finalidade da casa alugada é o Centro de Apoio
Psicossocial (CAPES); que o contrato desta gestão iniciou em 2018, mas não lembra o mês; que não
sabe informar se o imóvel estava alugado para o municÃ-pio antes de 2018; que não sabe se as contas
de água e energia estão em dia em relação ao perÃ-odo anterior a 2017; que não sabe informar
sobre a existência de conta de energia elétrica no valor de R$ 4.026,36; que não sabe dizer a
situação da energia elétrica da casa; que não sabe se foi realizado gato na casa ou que a energia
foi cortada; que não sabe sobre o débito; PASSADA A PALAVRA AO ADVOGADO(A) DO AUTOR,
RESPONDEU: que o CAPES é vinculado a secretaria de saúde; que o depoente é servidor da
secretaria da saúde; ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: nada perguntou
DELIBERAÿÿO: 1. Encaminhem-se os autos à Defensoria Pública, para a apresentação de
alegações finais, no prazo de 15 (quinze) dias. 2. Após, intime-se o requerido para a apresentação
de memoriais finais, observando-se o disposto no Art. 183 do Código de Processo Civil. 3. Após,
conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário,
digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
REQUERENTE:__________________________________________ DEFENSOR
P Ã ¿ B L I C O : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________,
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito ADVOGADO(A):__________________________________________ Processo:
0006998-19.2016.8.14.0014
havendo, determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim,
________ (JOÿO ANTÿNIO GARCIA NETO), Analista Judiciário. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za
de Direito REQUERENTE: ____________________________ ADVOGADO(A):
____________________________ REQUERIDO: ____________________________ ADVOGADO(A):
__________________________
acima epigrafado. Feito o pregão, Ausente o acusado EDILSON MARTINS DO NASCIMENTO. Presente
o Defensor Público, DR. MARCOS ANTONIO BARROSO CERQUEIRA. Presente a representante do
Ministério Público, DRA. FRANCISCA SUÿNIA FERNANDES DE SÃ. Aberta a audiência, Constatou-
se a ausência do acusado, motivo pelo qual restou prejudicada a presente audiência.
DELIBERAÿÿO: 1. Mantenho o recebimento da denúncia tendo em vista não constatar no caso
analisado qualquer situação que leve à manifesta causa excludente de ilicitude do fato ou manifesta
causa excludente da culpabilidade do(s) agente(s). Não restou comprovado até o momento, outrossim,
qualquer das demais situações previstas no artigo 397 do Código Penal, que levem à absolvição
sumária do(s) réu(s). 2. Designo audiência una de instrução e julgamento para o dia 24.01.2022,
às 12:30h horas, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Capitão Poço. 3. Intimem-se as
testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa advertindo-as de que, em caso de ausência sem
justa causa, poderá ser aplicada a multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mÃ-nimos, nos termos do art. 436,
§2º., do Código de Processo Penal, sem prejuÃ-zo de responder a processo penal por crime de
desobediência, podendo ainda ser condenada ao pagamento das custas da diligência. 4. Intime-se
pessoalmente o Ministério Público, a Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). 5. Intime-se o
réu pessoalmente. 6. Existindo militar arrolado como testemunha, OFICIE-SE ao chefe do respectivo
serviço para a apresentação da testemunha. 7. Em sendo o caso, expeça-se carta precatória.
Servirá este despacho como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJCI Nada
mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito DEFENSOR PÿBLICO: ____________________________
MINISTÿRIO PÿBLICO: ____________________________ Processo: 0003665-59.2016.8.14.0014
parcelado em duas vezes do valor correspondente a metade de um salário-mÃ-nimo vigente (R$ 550,00),
ou seja, duas prestações de R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais), a ser depositado em conta
própria de Transação Penal da Comarca de Capitão Poço/PA. A seguir, a MM. JuÃ-za passou a
deliberar. SENTENÿA: Homologo a transação proposta pelo Ministério Público em audiência,
impondo ao autor do fato a prestação pecuniária no valor de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais),
parcelados de duas vezes, ou seja, duas prestações de R$ 275,00 (duzentos e setenta e cinco reais),
devendo o primeiro boleto ter vencimento para o dia 05/11/2021 e o segundo boleto para o dia 06/12/2021.
Esta sanção não importará reincidência e nem constará na certidão de antecedentes criminais,
devendo ser registrada apenas para impedir que ao autor do fato venha a ser novamente concedido o
mesmo benefÃ-cio no prazo de 05 (cinco) anos, tudo de conformidade com o art. 76 e parágrafos da Lei
9.099/95. Sem custas. Dou a presente por publicada em audiência. Expeçam-se boletos bancários de
pagamento. Após juntado o comprovante de pagamento pelo autor do fato, encaminhem-se os autos ao
Ministério Público. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, ____, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito AUTOR DO
FATO:__________________________________________________
ADVOGADO(A):____________________________________________________ MINISTÿRIO
PÿBLICO:______________________________________________
AUDIÿNCIA: SENTENÿA: Trata-se de ação penal em que figuram como réus JACI DE OLIVEIRA
LIMA e FERNANDO DE OLIVEIRA LIMA. O réu JACI DE OLIVIEIRA LIMA foi denunciado pela prática
da contravenção penal prevista no art. 21 do Decreto nº 3.688/41 e o réu FERNANDO DE
OLIVEIRA LIMA foi denunciado pela prática do crime previsto no Art. 147 do Código Penal. DECIDO. Da
análise dos autos constato que a prática dos supostos delitos deu-se em 22 de maio de 2017, sendo que
o prazo prescricional para os delitos em análise é de três anos, conforme art. 109, VI do Código
Penal. Tendo em vista que da data da suposta prática delitiva, até a presente data, não houve
interrupção da prescrição, entendo que ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do Estado
em 22 de maio de 2020. Diante do exposto, com fundamento no art. 109, VI do Código Penal e art. 107,
inciso IV, art. 10, todos do Código Penal, declaro extinta a punibilidade dos réus, JACI DE OLIVEIRA
LIMA e FERNANDO DE OLIVEIRA LIMA, pela prescrição da pretensão punitiva do estado. Revogo a
decisão que fixou medidas protetivas de número 20170453494896. Sem condenação em custas
processuais. A defesa dos réus renunciou ao prazo recursal. P.R.I. Ciência pessoal ao Ministério
Público. Intime-se pessoalmente a vÃ-tima. Presentes intimados em audiência. CERTIFICADO o
trânsito em julgado e observadas as formalidades da lei, arquivem-se. Nada mais havendo, encerrou-se
o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
DEFENSOR PÿBLICO: ______________________________
Denilson, Capitão Poço/PA. Telefone (91) 8849-0400. ÿs perguntas do JuÃ-zo, respondeu: que é
sobrinha da interditanda; que mora junto da interditanda desde que nasceu, em 17/12/1993; que a genitora
da depoente reside na mesma coisa; que mora com a depoente a interditanda, a sua genitora e seus dois
filhos; que a genitora da depoente não é aposentada; que decidiu ser a curadora da interditanda para
correr atrás de benefÃ-cio; que a interditanda não tem filhos; que a interditanda não possui bens em
seu nome; que a interditanda nunca trabalhou; que a interditanda sempre teve problemas mentais desde
criança; Dada a palavra ao Defensor Público, às perguntas respondeu: Nada perguntou. Dada a
palavra ao Ministério Público, à s perguntas respondeu: que já deu entrada no benefÃ-cio da
interditanda; Dada a palavra a representante do Ministério Público, esta se manifestou nos seguintes
termos: Considerando as declarações da requerente e o depoimento pessoal da interditanda, o
Ministério Público se manifesta favorável a concessão da curatela provisória em nome da
requerente, com as cautelas legais. DELIBERAÿÿO: 1.Considerando os dados constantes dos autos
que apontam que a interditanda apresenta CID nº F71.8, não tem condições fÃ-sicas de realizar suas
atividades, nomeio como curador provisório de MARIA GORETE DE SOUZA, filha de Antonio Augusto de
Souza e Maria Franklim de Souza, RG n. 8369121, PC/PA, 1a via, PC/PA, a requerente, MARIANE DE
SOUSA, filha de MARIA DO SOCORRO DE SOUSA, RG n. 7240860, 2a VIA, PC/PA, qualificada nos
autos, nos termos do art. 749 do CPC. Expeça-se termo de curatela provisória. 2.Considerando o
disposto no artigo 752 do CPC, aguarde-se o prazo de 15 dias úteis a contar da presente audiência para
fins de impugnação ao pedido por parte da interditanda. 3.Presentes intimados em audiência.
4.Decorrido o prazo do item 2, certifique-se. Nada mais havendo, determinou a MM. JuÃ-za o
encerramento da presente ata, digitada e conferida por mim, ________ João Antonio Garcia Neto,
Analista Judiciário do JuÃ-zo da Comarca de Capitão Poço.  CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de
Direito Requerente: _________________________________________ Interditando(a):
_______________________________________ Defensor Público:
_____________________________________ Ministério Público:
_____________________________________ Processo: 0010352-18.2017.8.14.0014
quinquenal, não merece prosperar, frente ao posicionamento firmado pelo STF no julgamento do ARE
709212 quanto ao prazo de 05 anos a contar do distrato. Considerando o término do contrato.
31/12/2016 e a data da interposição da demanda, dia 20/03/2017, denota-se que não decorreu o
prazo quinquenal, devendo a preliminar suscitada ser afastada. Diante do exposto, considerando a prova
documental acostada (declaração de tempo de contribuição fornecida pela requerida à fl. 23),
somada a confissão ficta da requerida, pugna pela procedência da ação, a fim de que seja
assegurado a requerente o recebimento das verbas relacionadas ao FGTS, férias e terço constitucional
nos termos delineados na petição inicial. São os termos; Dada a palavra à parte requerida para a
apresentação de alegações finais, esta se manifestou nos seguintes termos: A Fazenda Pública, na
ação de cobrança formulada pela requerente, a qual alega fazer jus ao recolhimento do FGTS,
férias e proporcional, pedido que não merece prosperar, pois o perÃ-odo em que trabalhou para o
municÃ-pio confere ao perÃ-odo temporário em razão da excepcionalidade do serviço publico,
considerando como justificativa a existência de um processo judicial que discutia inúmeras vagas
ofertadas para o cargo de auxiliar de serviços gerais, o qual estava sendo ocupado temporariamente
pela requerente, sendo portanto servidora estatutária, o que impossibilita o seu pedido. A requerente
alega, além disso, ter direito a férias e o terço constitucional, no entanto não comprovou, por meio
de contrato celebrado com a fazenda, apresentando apenas alguns contracheques. Considerando assim,
que o vÃ-nculo da servidora teve natureza administrativa e não trabalhista, não faz jus ao FGTS, posto
que seu contrato não pode ser considerado nulo, conforme o alegado. Assim, inconsistentes os seus
pedidos. DELIBERAÿÿO: 1. Façam-se os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo,
encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________,
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________ Processo: 0002586-
11.2017.8.14.0014
das verbas em discussão, uma vez que não acostou quaisquer documentos comprobatórios da
quitação em peça defensiva. Concernente ao argumento da prescrição quinquenal, não merece
prosperar, frente ao posicionamento firmado pelo STF no julgamento do ARE 709212 quanto ao prazo de
05 anos a contar do distrato. Considerando o término do contrato. 31/12/2016 e a data da
interposição da demanda, dia 20/03/2017, denota-se que não decorreu o prazo quinquenal, devendo
a preliminar suscitada ser afastada. Diante do exposto, considerando a prova documental acostada
(declaração de tempo de contribuição fornecida pela requerida à fl. 23), somada a confissão ficta
da requerida, pugna pela procedência da ação, a fim de que seja assegurado a requerente o
recebimento das verbas relacionadas ao FGTS, férias e terço constitucional nos termos delineados na
petição inicial. São os termos; Dada a palavra à parte requerida para a apresentação de
alegações finais, esta se manifestou nos seguintes termos: A Fazenda Pública, na ação de
cobrança formulada pela requerente, a qual alega fazer jus ao recolhimento do FGTS, férias e
proporcional, pedido que não merece prosperar, pois o perÃ-odo em que trabalhou para o municÃ-pio
confere ao perÃ-odo temporário em razão da excepcionalidade do serviço publico, considerando como
justificativa a existência de um processo judicial que discutia inúmeras vagas ofertadas para o cargo de
auxiliar de serviços gerais, o qual estava sendo ocupado temporariamente pela requerente, sendo
portanto servidora estatutária, o que impossibilita o seu pedido. A requerente alega, além disso, ter
direito a férias e o terço constitucional, no entanto não comprovou, por meio de contrato celebrado
com a fazenda, apresentando apenas alguns contracheques. Considerando assim, que o vÃ-nculo da
servidora teve natureza administrativa e não trabalhista, não faz jus ao FGTS, posto que seu contrato
não pode ser considerado nulo, conforme o alegado. Assim, inconsistentes os seus pedidos.
DELIBERAÿÿO: 1. Façam-se os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o
presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
autora para a apresentação de alegações finais, esta se manifestou nos seguintes termos:
Compulsando os autos verifica-se que a demanda em discussão versa a respeito do recebimento das
verbas do FGTS, férias e terço constitucional relativo ao perÃ-odo compreendido em 01/01/2012 a
31/12/2016, no qual a autora integrou o quadro de servidores públicos temporários junto a requerida,
sendo acostado os contracheques referentes ao perÃ-odo informado (fls. 20-40). Em contestação e na
audiência de instrução, a requerida confirmou o lapso temporal reclamado, bem como ratificou a
inexistência dos depósitos das verbas em discussão, uma vez que não acostou quaisquer
documentos comprobatórios da quitação em peça defensiva. Concernente ao argumento da
prescrição quinquenal, não merece prosperar, frente ao posicionamento firmado pelo STF no
julgamento do ARE 709212 quanto ao prazo de 05 anos a contar do distrato. Considerando o término do
contrato. 31/12/2016 e a data da interposição da demanda, dia 05/05/2017, denota-se que não
decorreu o prazo quinquenal, devendo a preliminar suscitada ser afastada. Diante do exposto,
considerando a prova documental acostada, somada a confissão da requerida, pugna pela procedência
da ação, a fim de que seja assegurado a requerente o recebimento das verbas relacionadas ao FGTS,
férias e terço constitucional nos termos delineados na petição inicial. São os termos; Dada a
palavra à parte requerida para a apresentação de alegações finais, esta se manifestou nos
seguintes termos: A Fazenda Pública, na ação de cobrança formulada por MARIA DO SOCORRO, a
qual alega fazer jus ao recolhimento do FGTS, pedido que não merece prosperar, pois o perÃ-odo em
que trabalhou para o municÃ-pio confere ao perÃ-odo temporário em razão da excepcionalidade do
serviço publico, considerando como justificativa a existência de um processo judicial que discutia
inúmeras vagas ofertadas para o cargo de professora a qual estava sendo ocupada temporariamente
pela requerente, sendo portanto servidora estatutária, o que impossibilita o seu pedido. A requerente
alega, além disso, ter direito a férias e o terço constitucional, no entanto não comprovou, por meio
de contrato celebrado com a fazenda, apresentando apenas alguns contracheques. Considerando assim,
que o vÃ-nculo da servidora teve natureza administrativa e não trabalhista, não faz jus ao FGTS, posto
que seu contrato não pode ser considerado nulo, conforme o alegado. Assim, inconsistentes os seus
pedidos. DELIBERAÿÿO: 1. Façam-se os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo,
encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________,
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito REQUERENTE:__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________
REQUERIDO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________ Processo: 0004127-
79.2017.8.14.0014
Processo Civil, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito. Condeno a parte autora em custas
e honorários advocatÃ-cios, que ficarão suspensos, ante o deferimento do benefÃ-cio da gratuidade da
justiça, nos termos do Art. 98, §3º do Código de Processo Civil. Presentes intimados em audiência.
Nada mais havendo, determinou a MM. JuÃ-za o encerramento da presente ata, digitada e conferida por
mim, ________ João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário do JuÃ-zo da Comarca de Capitão
Poço.  CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Defensor Público:
_____________________________________ Ministério Público:
_____________________________________ Processo: 0008068-37.2017.8.14.0014
REPRESENTANTE: A. C. G. C.
REQUERIDO: A. E. M. L.
REPRESENTANTE: A. C. G. C.
REQUERIDO: A. E. M. L.
Representante(s):
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. A. S. S.
Representante(s):
Representante(s):
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. A. S. S.
Representante(s):
EXEQUENTE: E. R. L. S.
EXECUTADO: A. R. S. F.
Representante(s):
EXEQUENTE: E. R. L. S.
EXECUTADO: A. R. S. F.
Representante(s):
Representante(s):
VITIMA: D. P. O. R.
Representante(s):
VITIMA: D. P. O. R.
Representante(s):
VITIMA: L. N. F.
Representante(s):
Representante(s):
VITIMA: L. N. F.
Representante(s):
DENUNCIADO: M. C. S. P.
DENUNCIADO: M. C. S. P.
DENUNCIADO: E. R. S.
Representante(s):
AUTOR: M. P. E.
DENUNCIADO: E. R. S.
Representante(s):
AUTOR: M. P. E.
Representante(s):
MENOR: F. N. M. S.
REQUERIDO: W. A. N. F.
Representante(s):
REQUERIDO: F. F. S.
Representante(s):
Representante(s):
MENOR: F. N. M. S.
REQUERIDO: W. A. N. F.
Representante(s):
REQUERIDO: F. F. S.
Representante(s):
821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
VITIMA: F. M. S.
DENUNCIADO: F. A. C.
Representante(s):
VITIMA: F. M. S.
DENUNCIADO: F. A. C.
Representante(s):
Representante(s):
VITIMA: L. C. C.
Representante(s):
VITIMA: M. E. L. S.
REQUERENTE: C. A. L. M.
REPRESENTANTE: E. J. S. L.
822
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
REQUERIDO: F. A. S. M.
REQUERENTE: C. A. L. M.
REPRESENTANTE: E. J. S. L.
REQUERIDO: F. A. S. M.
REQUERENTE: F. A. S. R. 1.
MENOR: A. R. S.
MENOR: J. A. R. S.
MENOR: F. C. R. S.
REQUERIDO: R. S. R.
MENOR: A. R. S.
MENOR: A. R. S.
MENOR: F. C. R. S.
MENOR: J. R. S.
EXECUTADO: J. M. S.
EXEQUENTE: E. Y. S. S.
EXEQUENTE: A. E. R. S.
EXEQUENTE: E. L. R. S.
EXECUTADO: J. M. S.
EXEQUENTE: E. Y. S. S.
EXEQUENTE: A. E. R. S.
823
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EXEQUENTE: E. L. R. S.
MENOR: A. C.
MENOR: R. C.
Representante(s):
REQUERIDO: J. M. S. G.
REPRESENTANTE: J. P. S.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
Representante(s):
REPRESENTANTE: F. D. N. R. 4.
Representante(s):
REQUERIDO: F. S. M.
Representante(s):
MENOR: N. S. D.
REQUERENTE: F. D. N. R. 4.
Representante(s):
Representante(s):
MENOR: N. S. D.
REQUERENTE: F. D. N. R. 4.
Representante(s):
DENUNCIADO: F. E. C. S.
VITIMA: J. F. S.
REQUERIDO: R. F. C.
MENOR: B. C. C.
MENOR: L. C. C.
MENOR: L. C. C.
MENOR: R. C. C.
MENOR: R. C. C.
Representante(s):
825
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
MENOR: K. R. N. S.
Representante(s):
REQUERIDO: C. J. A. S.
REQUERIDO: E. C. N.
Representante(s):
MENOR: K. R. N. S.
Representante(s):
REQUERIDO: C. J. A. S.
REQUERIDO: E. C. N.
REPRESENTANTE: A. C. G. C.
REQUERIDO: A. E. M. L.
REPRESENTANTE: A. C. G. C.
REQUERIDO: A. E. M. L.
REPRESENTANTE: L. J. L.
REQUERIDO: J. P. S.
Representante(s):
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. A. S. S.
Representante(s):
Representante(s):
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. A. S. S.
Representante(s):
EXEQUENTE: E. R. L. S.
EXECUTADO: A. R. S. F.
Representante(s):
EXEQUENTE: E. R. L. S.
EXECUTADO: A. R. S. F.
Representante(s):
AUTOR: D. A. F.
Representante(s):
REQUERIDO: D. O. S. C. A.
Representante(s):
DENUNCIADO: M. A. F.
REPRESENTANTE: D. F. R.
REQUERIDO: D. L. C. S.
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
REQUERENTE: H. S. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. D. C.
REQUERENTE: H. S. P.
Representante(s):
REQUERIDO: F. D. C.
REPRESENTADO: F. P. B.
VITIMA: R. N. S. S.
AUTOR: M. P. E. P.
Representante(s):
VITIMA: D. P. O. R.
Representante(s):
VITIMA: D. P. O. R.
DENUNCIADO: A. L. S. E. S.
AUTOR: M. P. E.
Representante(s):
REQUERIDO: J. A. L. A.
Representante(s):
MENOR: M. S. F. A.
Representante(s):
MENOR: M. G. F. A.
Representante(s):
VITIMA: A. C. O. E.
REPRESENTANTE: M. S. S.
Representante(s):
REQUERIDO: M. S. N.
Representante(s):
Representante(s):
MENOR: T. C. O. N.
MENOR: D. C. O. N.
REQUERIDO: A. T. M. O.
Representante(s):
MENOR: T. C. O. N.
MENOR: D. C. O. N.
REQUERIDO: A. T. M. O.
DENUNCIADO: A. N. S.
AUTOR: M. P. E.
VITIMA: A. A. B. L.
Representante(s):
MENOR: W. J. O. O.
DENUNCIADO: F. C. S.
Representante(s):
AUTOR: M. P. E. P.
VITIMA: M. R. S. C.
REPRESENTANTE: E. F. C.
Representante(s):
REQUERIDO: V. C.
Representante(s):
EXEQUENTE: P. H. S. O.
EXECUTADO: J. P. L. O.
Representante(s):
MENOR: F. N. M. S.
REQUERIDO: W. A. N. F.
Representante(s):
REQUERIDO: F. F. S.
Representante(s):
Representante(s):
MENOR: F. N. M. S.
REQUERIDO: W. A. N. F.
Representante(s):
REQUERIDO: F. F. S.
Representante(s):
REPRESENTANTE: A. E. R. M.
Representante(s):
REQUERIDO: F. G. M. C.
REPRESENTANTE: G. C. A. M.
Representante(s):
MENOR: M. V. M. F.
MENOR: K. V. M. F.
REQUERENTE: A. A. C. S.
REPRESENTANTE: M. L. C.
REQUERIDO: A. L. G. S.
REPRESENTANTE: E. S. A.
REQUERIDO: R. S. A.
REPRESENTANTE: E. S. A.
REQUERIDO: R. S. A.
REQUERIDO: A. S. R.
AUTOR: M. P. E. P.
REQUERIDO: A. T.
EXEQUENTE: F. G. S. M.
EXEQUENTE: F. C. S. M.
EXECUTADO: F. C. M.
REPRESENTANTE: D. A. S.
REQUERIDO: B. R. P.
REQUERENTE: A. R. S. M.
AUTOR: M. P. E. P.
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE BAIÃO
Na verdade, petição de fl. 111 dos autos dá conta de existência de acordo, certamente extrajudicial, entre
as partes, o qual sequer foi protocolado nos autos, aparentemente. O banco recorrido já depositou o valor
de R$ 15.000,00 em conta corrente do advogado da autora, conforme documento de fl. 111-V dos autos.
Destarte, em face de hipossuficiência da autora, já reconhecida nos autos, intime-se-a pessoalmente, por
mandado, para que compareça com seu advogado em juízo, ao fórum, para confirmar acordo e pedir, se
for o caso, extinção do feito, tudo mediante certidão nos autos feita pela Secretaria, na pessoa do Sr.
Diretor. Intimem-se as partes. Baião, 20 de dezembro de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de
Direito Titular
REQUERENTE: LAURINDA MORENA LOPES, ADVOGADO MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS OAB/PA
18.312
REQUERIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S/A, ADVOGADO LUIS CARLOS MONTEIRO
LAURENCO OAB/BA 16.782
Não posso homologar o acordo, o qual não está assinado pelo requerido. Além disto, o instrumento de
mandato de fl. 18 dos autos está irregular, ao menos para poderes especiais, funcionando apenas à guisa
de mandato verbal permitido pela Lei 9.099/95. Portanto, o advogado do autor não tem poderes para
transigir. Destarte, como já houve o recebimento do valor do acordo, aparentemente, pelo advogado, o
qual é de R$ 3.000,00, depositados na conta deste, intime-se pessoalmente a autora, por mandado,
dando-lhe cota do recebimento do valor em questão por seu advogado, referente ao acordo extrajudicial
não homologado por este juízo. Intimem-se os advogados das partes pelo DJE, com cuidado de cadastrar
o advogado do requerido, mencionado na fl. 94 dos autos, inclusive, se ainda não se o fez. Depois,
conclusos. Cumpra-se. Baião, 25 de setembro de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de Direito
Titular
REQUERENTE: JOAO FERNANDO DA SILVA, ADVOGADO: MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS OAB/PA
18.312.
Houve acordo extrajudicial entre as partes, conforme documento de fls. 41 a 47 dos autos. Credito foi feito
em conta do advogado do autor, a julgar pelo contido em documento de fl. 47 dos autos. Acordo, porém,
não está assinado pelo requerido. Destarte, deixo de homologá-lo. Intime-se parte autora, por mandado,
pessoalmente, para que se manifeste sobre conteúdo deste despacho, pedindo, se for o caso, extinção do
feito. Intime-se também parte autora, paralelamente, pelo DEJ, por meio de seu advogado. Intime-se pelo
DEJ parte requerida. Secretaria deve atualizar cadastro de advogados do banco no LIBRA, se for o caso,
antes da intimação, por lógico, cadastrando advogado do requerido no LIBRA conforme fl. 45 dos autos.
Cumpra-se. Baião, 11 de julho de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de Direito Titular
REQUERENTE: EDNALDO DE MOURA MELO, ADVOGADO MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS, OAB/PA
18.312.
Intime-se a parte exequente para que, em 05 dias, junte seus cálculos, em face da intimação do despacho
de fl. 183 dos autos, haja vista que parte executada não se manifestou a respeito. Depois da juntada dos
cálculos, intime-se parte executada para se manifestar a respeito deles, em 15 dias, juntando os seus, se
for o caso. Depois, conclusos. Baião, 11 de novembro de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de
Direito Titular
Processo nº 0002924-06.2017.814.0007
Processo nº 0002924-06.2017.814.0007(pedido de guarda compartilhada)
Requerente: ADENILSON DA SILVA BARROSO
Endereço: Rua João Nogueira nº ¿128- Bairro: Novo São Francisco-Advogado: Madson Nogueira da Silva-
OAB/PA:21227
Requerido: Raimunda da Conceição
Despacho/mandado:
O requerente não se fez presente à audiência de conciliação, mas, mesmo
assim, foi-lhe deferida a guarda provisória na forma pedido, estando o processo
paralisado desde a citação da parte requerida, que também não contestou o
pedido.
Assim, diante da certidão de fl. 45, decreto a revelia da parte demandada.
Ademais, intime-se a parte requerente para que em cinco dias, manifeste seu
interesse no prosseguimento do feito, ocasião em que deve dizer sobre as
provas que pretende produzir em audiência de instrução e julgamento.
Cumpra-se, servindo o presente como mandado.
836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
SENTENÇA (¿) DISPOSITIVO Condeno o BANCO BANRISUL S/A a pagar à parte autora, Sra.
RAIMUNDA DAS GRAÇAS MAGALHÃES BARROSO, já qualificada nos autos, a título de indenização por
danos materiais, em repetição de indébito, a quantia de R$ 7.798,92, referente a 51 prestações do
empréstimo, em dobro, segundo o demonstrativo de débitos no corpo da contestação, com acréscimo de
correção monetária e juros legais, na forma do dispositivo acima citado. Determino, também, a anulação e
o cancelamento do contrato respectivo, o qual é aquele de nº 1301137, mencionado no documento de fl.
11 dos autos, de sorte que o banco deverá anulá-lo e cancelá-lo plenamente, mesmo já estando findado.
Concedo-lhe o prazo de até 30 dias para que o faça, após o trânsito em julgado da sentença, sob pena de
multa diária de R$ 200,00, até o limite do valor da causa, sem prejuízo de elevação ou diminuição deste
teto, a critério exclusivo do juízo. A multa será revertida em favor da parte autora, se for o caso. A inversão
do ônus da prova foi feita, fundamentadamente, na forma acima. Para que não haja enriquecimento sem
causa, o qual é vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, por lógico, a teor do artigo 884, do CC, e
ainda considerando a nulidade do contrato aqui decretada, determino que a parte requerida, em havendo a
confirmação da sentença e o trânsito em julgado desta, faça o desconto ou a glosa do valor que teria
creditado a esta, o qual é de R$ 1.905,50, sem atualização, haja vista a responsabilidade objetiva do
requerido e por se tratar de anulação de negócio jurídico irregular, do valor que terá que pagar a título de
indenização, demonstrando-o em memória de cálculo, para que não haja dúvidas. Indefiro-lhe o pleito de
indenização por danos morais, conforme a fundamentação acima. Sentença feita e publicada em
audiência, intimadas desde já as partes presentes. Após o trânsito em julgado, o banco réu tem até quinze
dias para pagar o valor da indenização, sob pena de multa de 10% sobre o valor da condenação. Sem
custas e sem honorários, conforme arts. 54 e 55, da lei 9.099/95. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Defiro a justiça gratuita ao autor, para fins de recurso, inclusive, se for o caso. As intimações do Banco
requerido devem ser feitas na pessoa dos advogados, Dr. José Edgard da Cunha Bueno Filho, OAB/PA nº
15.733-A. WEBER LACERDA GONÇALVES ¿ Juiz de Direito.
remessa. P.R.I.C. Baião, 17 de julho de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de Direito Titular
SENTENÇA: a parte autora ajuizou a presente ação pugnando pela gratuidade processual. Mas, este
Juízo indeferiu a gratuidade e determinou o pagamento das custas, o que não ocorreu. É o relatório.
Decido. Com efeito, bem se vê que a autora deixou de pagar as custas a seu cargo. Em sendo dessa
forma, pela inexistência do pagamento das custas, na forma exigida, com lastro no art. 290 c/c art. 485, III,
do CPC, determino o cancelamento da distribuição e, em Publique-se. Registre-se. Intime-se e, após
arquivem-se com a baixa processual. Baião/Pa, 01 de setembro de 2021 Emília Parente S. de Medeiros
Juíza de Direito
SENTENÇA: A parte autora ajuizou a presente ação pugnando pela gratuidade processual. Assim, este
Juízo indeferiu a gratuidade e determinou o pagamento das custas, o que não ocorreu. É o relatório.
Decido. Com efeito, bem se vê que a autora deixou de pagar as custas a seu cargo. Em sendo dessa
forma, pela inexistência do pagamento das custas, na forma exigida, com lastro no art. 290 c/c art. 485, III,
do CPC, determino o cancelamento da distribuição e, em consequência, a extinção do processo sem
julgamento do mérito. Servirá a presente decisão, inclusive por cópia, como MANDADO DE
NOTIFICAÇÃO/CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, nos termos do Provimento nº 03/2009, da CJCI ¿ TJE/PA.
Publique-se. Registre-se. Intime-se e, após arquivem-se com a baixa processual. Baião/Pa, 01 de
setembro de 2021. Emília Parente S. de Medeiros, Juíza de Direito
Malgrado recurso inominado, houve acordo entre as partes, conforme petição de fls. 70 dos autos, de
sorte que existe desistência tácita quanto ao recurso. Trata-se de acordo extrajudicial não juntado aos
autos, estranhamente, já liquidado, com credito de R$ 12.000,00 feito na conta do advogado do autor, Dr.
LUCIANO LOPES MAUES, OAB/PA 19.580, conforme petição de fl. 70 e 70V dos autos. Intime-se o
advogado do autor para que, em companhia de seu cliente, Sr. Cícero Bezerra da Silva, compareça em
Secretaria, a fim de confirmar recebimento do valor em questão, decorrente do acordo não juntado, e
pedir, se for o caso, extinção do feito, considerando que não houve, repito, juntada do acordo extrajudicial.
Faço isso considerando a natural hipossuficiência da autora, já reconhecida nos autos. Secretaria fará
certidão respectiva assinada pelo advogado e pelo autor. Intimem-se ambas as partes deste despacho.
Depois, venham conclusos. Baião, 28 de dezembro de 2019 WEBER LACERDA GONÇALVES Juiz de
Direito Titular
839
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE MELGAÇO
PROCESSO Nº 0005386-15.2016.8.14.0089
ATO ORDINATÓRIO
Fica intimada a parte exequente, por meio de seu advogado constituído, acima identificado, para,
no prazo máximo de 05 dias, proceder à atualização do débito exequendo.
Analista Judiciário
COMARCA DE AFUÁ
RESENHA: 02/10/2021 A 12/10/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE AFUA - VARA: VARA UNICA
DE AFUA PROCESSO: 00005223020188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo
Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR:BENITO ADAIR DE BRITO MACHADO VITIMA:M. G. C. S. .
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ Processo
0000522-30.2018.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se
de Termo Circunstanciado de Ocorrência, lavrado em desfavor de BENITO ADAIR DE BRITO
MACHADO, qualificado nos autos, por suposta prática do crime de lesão corporal, tipificado no artigo
129 do CP, em desfavor de MANOEL DAS GRAÃAS CHAVES DOS SANTOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-
me os autos conclusos.          à o relatório. DECIDO.          Inicialmente, cabe
salientar que o caso em tela enquadra-se na tipificação penal do crime de lesão corporal, ou seja,
crime que somente se procede por meio de ação penal pública condicionada à representação,
exigindo-se a manifestação da vÃ-tima (representação) para dar inÃ-cio à persecução penal,
permanecendo o Estado apenas com jus puniendi (direito de punir). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em que pese as
tentativas frustradas de realização de audiência preliminar (fls. 23, 30 e 40), não se pode perder de
vista que o direito de representação deve ser exercido dentro do prazo de seis meses, contados a partir
do dia em que vier a saber quem foi o autor do crime, de acordo com o artigo 38 do CPP, sob pena de
decadência.          No presente caso, o fato teria ocorrido no dia 29/01/2018 e até a
presente data não houve a representação pela provável vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se,
ademais, que não mais poderá representar para que se dê inÃ-cio à persecução penal, tendo em
vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como causa de extinção de
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/c artigo 103, ambos do
CP, DECLARO extinta a punibilidade de BENITO ADAIR DE BRITO MACHADO, pelos fundamentos
jurÃ-dicos acima expendidos.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação dispensada.
         CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o trânsito em
julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE,
promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 06 de outubro de 2021.        Â
  - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
PROCESSO: 00005437920138140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo
Circunstanciado em: 07/10/2021 VITIMA:V. V. M. AUTOR:JOSE MARCELO BATISTA BRANDAO. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ Processo 0000543-
79.2013.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de Termo
Circunstanciado de Ocorrência instaurado contra JOSà MARCELO BATISTA BRANDÃO, qualificado nos
autos, com escopo de apurar conduta que se amolda ao crime capitulado no artigo 129 do CP, fato
ocorrido neste municÃ-pio no dia 06/01/2013.          Realizada audiência no dia 29/08/2013,
este juÃ-zo homologou a composição civil entabulada pelas partes (fl. 30).          Há
notÃ-cia nos autos do descumprimento da referida obrigação (fl. 32), fato que ensejou a
manifestação do Ministério Público pugnando a execução do tÃ-tulo executivo (fl. 47).      Â
   Decorridos mais de três anos, este juÃ-zo determinou a intimação da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito (fl. 48). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Expedido o mandado de
intimação no dia 25/03/2019, a parte autora quedou-se inerte.          Vieram os autos
conclusos.          à o relatório. PASSO A DECIDIR.          Compulsando os
autos, observo que a parte autora, apesar de intimada, não manifestou interesse no prosseguimento do
feito. Como se sabe, ao autor compete ter um comportamento ativo no andamento da demanda,
promovendo os atos e as diligências que lhe incumbir. Seguindo essa ordem de ideias, entendo que o
presente feito deve ser extinto sem resolução de mérito, diante do comportamento negligente da
parte requerente. Tais as circunstâncias, e considerando que a parte autora não promoveu os atos e as
diligências ao seu encargo, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução de mérito, na forma do
artigo 485, inciso III, do CPC.          Sem custas judiciais e honorários advocatÃ-cios, por
força do artigo 55 da Lei n° 9.099/1995.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
842
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
acordo com o artigo 38 do CPP, sob pena de decadência.          No presente caso, o fato
teria ocorrido no dia 31/03/2019 e até a presente data não houve a representação pela provável
vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se, ademais, que não mais poderá representar para que se dê inÃ-cio
à persecução penal, tendo em vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como
causa de extinção de punibilidade.          Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV
c/c artigo 103, ambos do CP, DECLARO extinta a punibilidade de TIAGO FRANÃA SANTIAGO, pelos
fundamentos jurÃ-dicos acima expendidos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
Intimação dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.         Â
Certificado o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema.         Â
CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 04 de outubro de 2021. Â
         - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca
de Afuá PROCESSO: 00029045920198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo
Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR DO FATO:MARINETE DA SILVA CHAVES VITIMA:B. S. R. .
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ Processo
0002904-59.2019.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se
de Termo Circunstanciado de Ocorrência, lavrado em desfavor de MARINETE DA SILVA CHAVES,
qualificada nos autos, por suposta prática do crime de injúria, tipificado no artigo 140 do CP, em
desfavor de BEATRIZ DA SILVA RAMOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-me os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â
   à o relatório. DECIDO.          Inicialmente, cabe salientar que o caso em tela
enquadra-se na tipificação penal do crime de injúria, ou seja, crime contra a honra que somente se
procede por meio de ação penal privada, exigindo-se a propositura de queixa-crime para dar inÃ-cio Ã
persecução penal, permanecendo o Estado apenas com jus puniendi (direito de punir).        Â
 No caso de ações penais privadas, a legitimidade é do ofendido maior de 18 anos, ou no caso de
menoridade, de seu representante legal ou curador especial. O direito de queixa deverá ser exercido
dentro do prazo de seis meses, contados a partir do dia em que vier a saber quem foi o autor do crime, de
acordo com o artigo 38 do CPP, sob pena de decadência.          No presente caso, o fato
teria ocorrido no dia 03/06/2019 e até a presente data não houve a propositura de queixa-crime pela
provável vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se, ademais, que não mais poderá propor a necessária
queixa crime, tendo em vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como causa de
extinção de punibilidade.          Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/c artigo
103, ambos do CP, DECLARO extinta a punibilidade de MARINETE DA SILVA CHAVES, pelos
fundamentos jurÃ-dicos acima expendidos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
Intimação dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.         Â
Certificado o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema.         Â
CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 04 de outubro de 2021. Â
         - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca
de Afuá PROCESSO: 00038884320198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo
Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR DO FATO:JOSE ALDAIR DA NATIVIDADE TRINDADE
VITIMA:J. A. M. G. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA
DE AFUÃ Processo 0003888-43.2019.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â
     Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência, lavrado em desfavor de JOSà ALDAIR DA
NATIVIDADE TRINDADE, qualificado nos autos, por suposta prática do crime de lesão corporal,
tipificado no artigo 129 do CP, em desfavor de JOSÃ ALEX MONTEIRO DA GAMA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vieram-me os autos conclusos.          à o relatório. DECIDO.         Â
Inicialmente, cabe salientar que o caso em tela enquadra-se na tipificação penal do crime de lesão
corporal, ou seja, crime que somente se procede por meio de ação penal pública condicionada Ã
representação, exigindo-se a manifestação da vÃ-tima (representação) para dar inÃ-cio Ã
persecução penal, permanecendo o Estado apenas com jus puniendi (direito de punir).        Â
 O direito de representação deverá ser exercido dentro do prazo de seis meses, contados a partir do
dia em que vier a saber quem foi o autor do crime, de acordo com o artigo 38 do CPP, sob pena de
decadência.          No presente caso, o fato teria ocorrido no dia 27/07/2019 e até a
presente data não houve a representação pela provável vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se,
ademais, que não mais poderá representar para que se dê inÃ-cio à persecução penal, tendo em
vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como causa de extinção de
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/c artigo 103, ambos do
CP, DECLARO extinta a punibilidade de JOSÃ ALDAIR DA NATIVIDADE TRINDADE, pelos fundamentos
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ocorrência de nenhuma outra causa interruptiva da prescrição, dentre as previstas no artigo 117 do
CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, DECLARO extinta a punibilidade de LILSON LIMA PINTO, em
decorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, nos termos do artigo 107, inciso IV, c/c
artigo 109, inciso VI, todos do CP.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação
dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no Sistema.          CUMPRA-
SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 04 de outubro de 2021. - Assinado
Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO:
00043867620188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR DO FATO:JEAN
FARIAS DO NASCIMENTO VITIMA:D. S. F. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO
DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ Processo 0004386-76.2018.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vistos os autos.          Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência, lavrado em
desfavor de JEAN FARIAS DO NASCIMENTO, qualificado nos autos, por suposta prática do crime de
lesão corporal, tipificado no artigo 129 do CP, em desfavor de DANIEL DA SILVA FARIAS.       Â
  Vieram-me os autos conclusos.          à o relatório. DECIDO.         Â
Inicialmente, cabe salientar que o caso em tela enquadra-se na tipificação penal do crime de lesão
corporal, ou seja, crime que somente se procede por meio de ação penal pública condicionada Ã
representação, exigindo-se a manifestação da vÃ-tima (representação) para dar inÃ-cio Ã
persecução penal, permanecendo o Estado apenas com jus puniendi (direito de punir).        Â
 Em que pese conste nos autos a manifestação ministerial de fls. 20-21, a qual pugna pela
realização de audiência preliminar ante o oferecimento de proposta de transação penal, não se
pode perder de vista que o direito de representação deve ser exercido dentro do prazo de seis meses,
contados a partir do dia em que vier a saber quem foi o autor do crime, de acordo com o artigo 38 do CPP,
sob pena de decadência.          No presente caso, o fato teria ocorrido no dia 31/07/2018 e
até a presente data não houve a representação pela provável vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se,
ademais, que não mais poderá representar para que se dê inÃ-cio à persecução penal, tendo em
vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como causa de extinção de
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/c artigo 103, ambos do
CP, DECLARO extinta a punibilidade de JEAN FARIAS DO NASCIMENTO, pelos fundamentos jurÃ-dicos
acima expendidos.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação dispensada.    Â
     CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE, promovendo os atos
necessários.          Afuá (PA), 06 de outubro de 2021.           - Assinado
Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO:
00049638820178140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR:JUCINEY DOS
SANTOS LUZ AUTOR:MARCOS CARDOSO DE OLIVEIRA AUTOR:MAICON CARDOSO OLIVEIRA
VITIMA:E. J. F. S. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA
DE AFUÃ Processo 0004963-88.2017.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â
     Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência instaurado contra JUCINEY DOS SANTOS
LUZ, MARCOS CARDOSO DE OLIVEIRA e MAICON CARDOSO OLIVEIRA, qualificados nos autos, com
escopo de apurar conduta que se amolda ao crime capitulado no artigo 129 do CP, fato ocorrido neste
municÃ-pio no dia 29/07/2017. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-me os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
relatório. PASSO A DECIDIR.          A conduta descrita nos autos, supostamente praticada
pelos acusados, amolda-se ao crime capitulado no artigo 129 do CP, cuja pena cominada em abstrato é
de detenção, de três meses a um ano, prescrevendo em 04 (quatro) anos, segundo o artigo 109,
inciso V, do CP.          Tais as circunstâncias, forçoso reconhecer que já se operou a
prescrição, tendo em vista que entre a data do fato (29/07/2017) e os dias atuais já se passaram mais
de 04 (quatro) anos sem a ocorrência de nenhuma outra causa interruptiva da prescrição, dentre as
previstas no artigo 117 do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, DECLARO extinta a punibilidade de
JUCINEY DOS SANTOS LUZ, MARCOS CARDOSO DE OLIVEIRA e MAICON CARDOSO OLIVEIRA, em
decorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, nos termos do artigo 107, inciso IV, c/c
artigo 109, inciso V, todos do CP.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação
dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no Sistema.          CUMPRA-
SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 06 de outubro de 2021. - Assinado
Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO:
849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de transação penal, não se pode perder de vista que o direito de representação deve ser exercido
dentro do prazo de seis meses, contados a partir do dia em que vier a saber quem foi o autor do crime, de
acordo com o artigo 38 do CPP, sob pena de decadência.          No presente caso, o fato
teria ocorrido no dia 27/10/2018 e até a presente data não houve a representação pela provável
vÃ-tima, no prazo legal. Ressalte-se, ademais, que não mais poderá representar para que se dê inÃ-cio
à persecução penal, tendo em vista a ocorrência da decadência de tal direito, a qual configura como
causa de extinção de punibilidade.          Desta forma, com fulcro no artigo 107, inciso IV
c/c artigo 103, ambos do CP, DECLARO extinta a punibilidade de SANDIA LOBATO DE ALMEIDA, pelos
fundamentos jurÃ-dicos acima expendidos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
Intimação dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.         Â
Certificado o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema.         Â
CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 06 de outubro de 2021. Â
         - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca
de Afuá PROCESSO: 00000099719978140002 PROCESSO ANTIGO: 199720000076
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: HOMICIDIO em:
08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:REGIONALDO
FREITAS MAGNO VITIMA:E. O. C. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE AFUà DESPACHO          Considerando o teor da sentença
(extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das partes.   Â
      CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no
sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá
(PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá PROCESSO: 00001025920178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Guarda de
Infância e Juventude em: 08/10/2021 REQUERIDO:VICTOR MATHEUS SILVA STORCK
REQUERENTE:PAULA VANESSA DA CRUZ DA COSTA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o teor da
sentença (extinção sem resolução de mérito) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a
intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os
autos com as baixas no sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.  Â
       Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA
Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00002565320128140002 PROCESSO ANTIGO:
201210002353 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Usucapião em: 08/10/2021 REQUERENTE:MARIA DA CONCEICAO DOS SANTOS
REQUERENTE:JOANA NUNES DOS SANTOS REQUERENTE:JOSE AUGUSTINHO NUNES DOS
SANTOS REQUERENTE:JOSE AUGUSTINHO NUNES DOS SANTOS REQUERENTE:IZABEL NUNES
DOS SANTOS REQUERENTE:VALDIR OLIVEIRA MORAES REQUERIDO:PEDRO ROCHA
REQUERENTE:JOSUE DE MELO SILVA REQUERENTE:DORALICE TAVARES DA COSTA
REQUERENTE:FATIMA NUNES DOS SANTOS. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o teor da
sentença (extinção sem resolução de mérito) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a
intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os
autos com as baixas no sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.  Â
       Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA
Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00002850620128140002 PROCESSO ANTIGO:
201210002684 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERIDO:JOSE AUGUSTO GOUVEIA PINHEIRO
REQUERENTE:NELCILENE LIMA DOS SANTOS Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE AFUà DESPACHO          Considerando o teor da sentença (extinção
sem resolução de mérito) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das partes.  Â
       CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no
sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá
(PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá PROCESSO: 00003370220128140002 PROCESSO ANTIGO: 201210003070
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Retificação ou
Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 08/10/2021 REQUERENTE:ALTENIZE BARBOSA
FRANCA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ALMEIDA (REP LEGAL) OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO:OZIEL LIMA DE ALMEIDA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARÃ COMARCA DE AFUÃ Processo 0002629-81.2017.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos
os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â OZIEL LIMA DE ALMEIDA FILHO, representado por sua genitora CAMILA
BARROS DE ALMEIDA, por intermédio da Defensoria Pública, ajuizou ação de execução de
alimentos contra OZIEL LIMA DE ALMEIDA (¿RALO¿), pretendendo receber valores de pensão
alimentÃ-cia em atraso, todos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Carrearam os autos os
documentos de fls. 04-11.          Em despacho de fl. 12 foi determinada a citação do
Requerido.          O Requerido foi citado e não apresentou contestação (fls. 13-14).  Â
       Em sÃ-ntese, decorrido significativo lapso temporal, este juÃ-zo determinou a intimação
da Requerente para se manifestar sobre o interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 dias, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito, bem como manifestar-se no que entender
cabÃ-vel (fl. 10).          Intimada para se manifestar a RL informou não possuir interesse no
prosseguimento do feito (fls. 20-21).          à o relatório. PASSO A DECIDIR.       Â
  De acordo com o §4º do artigo 485 do CPC/2015, o autor não poderá desistir da ação, sem o
consentimento do réu, depois de oferecida a contestação.          No presente caso, o
pedido de desistência prescinde de consentimento, porquanto foi feito antes da contestação do
Requerido, donde resulta evidente que não resta alternativa senão acolher o pedido da Requerente. Â
        Tais as circunstâncias, DECLARO EXTINTO o presente processo, sem resolução de
mérito, com suporte no artigo 485, inciso VIII, do CPC.          Sem custas judiciais, ante a
gratuidade processual.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação dispensada.  Â
       CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE, promovendo os atos
necessários.          Afuá (PA), 07 de outubro de 2021. ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de
Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00028258020198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo
Circunstanciado em: 08/10/2021 AUTOR DO FATO:JOCIRENE VIANA DO ESPIRITO SANTO AUTOR DO
FATO:JANILSON DE ALMEIDA SANTANA VITIMA:A. F. S. VITIMA:M. O. B. S. . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando o teor da sentença (extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica
dispensada a intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e
ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE, promovendo os atos
necessários.          Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00030050420168140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA ADOLESCENTE:A. S. R. VITIMA:M. O. B. . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando o teor da sentença (extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica
dispensada a intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e
ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE, promovendo os atos
necessários.          Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00035022320138140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:MATHEUS ROCHA
DOS SANTOS VITIMA:J. R. C. VITIMA:J. R. C. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o teor da
sentença (extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das
partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as
baixas no sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.         Â
Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00035235720178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 08/10/2021 DENUNCIADO:EDIANA DOS SANTOS MESQUITA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. TERMO DE AUDIÃNCIA Processo 0003543-
48.2017.8.14.0002 No dia 07 de outubro de 2021, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presentes o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretária de Audiências ad hoc, adiante declarada. Feito o pregão de
855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça, ADONIS TENORIO CAVALCANTI, bem como
da denunciada EDIANA DOS SANTOS MESQUITA, verificado o preenchimento dos requisitos legais, a
denunciada foi cientificada da proposta de suspensão condicional do processo oferecida pelo Ministério
Público. Esclarecidos os termos da proposta e as consequências da aceitação, a denunciada aceitou
as condições impostas. A seguir, o MM. Juiz proferiu a seguinte DECISÃO EM AUDIÃNCIA:
Considerando que o crime imputado a denunciada tem pena mÃ-nima cominada igual ou inferior a um ano;
Considerando não ser a denunciada reincidente em crime doloso, bem assim a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
do crime autorizam a concessão do benefÃ-cio; Considerando, finalmente, que a proposta de sursis
processual foi aceita pela denunciada, DETERMINO a SUSPENSÃO DO PROCESSO, nos termos do
artigo 89, § 1º, da Lei 9.099/95, pelo prazo de 02 (dois) anos, não correndo a prescrição durante
esse prazo, ficando o autor do fato submetido ao perÃ-odo de prova, mediante o compromisso de
comportar-se de acordo com a lei, a moral e os bons costumes; informar qualquer alteração de
endereço; Proibição de portar qualquer tipo de arma sem a devida autorização, bem como de se
ausentar da comarca onde residem, por mais de 15 (quinze) dias, sem prévia autorização judicial e
justificar suas atividades a cada três meses em Secretaria Judicial. Ciente o beneficiário de que a
suspensão será revogada se, no curso do prazo, vier a ser processado por outro crime. Fica ciente,
ainda, de que a suspensão poderá ser revogada se vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenção, ou se descumprir qualquer das condições impostas. Havendo descumprimento de
qualquer dessas medidas, ENCAMINHEM-SE os autos com vista ao Ministério Público, para as
providências cabÃ-veis. Caso contrário, ultrapassado o perÃ-odo de prova, CERTIQUE-SE o ocorrido e
RETORNEM-ME os autos conclusos. Cientes os presentes. Em seguida, o MM. Juiz mandou encerar este
termo. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente
assinado. Eu, ______________, Geórgia Biatriz dos Santos de Oliveira, Secretária de Audiências ad
hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: (Assinado Digitalmente) Denunciada:
_______________________________________________________ PROCESSO:
00035235720178140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 08/10/2021
DENUNCIADO:EDIANA DOS SANTOS MESQUITA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA. TERMO DE AUDIÃNCIA Processo 0003543-48.2017.8.14.0002 No dia 07 de outubro de 2021, na
Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presentes o Dr. ERICK COSTA
FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretária de Audiências ad
hoc, adiante declarada. Feito o pregão de praxe, verificou-se a presença do Promotor de Justiça,
ADONIS TENORIO CAVALCANTI, bem como da denunciada EDIANA DOS SANTOS MESQUITA,
verificado o preenchimento dos requisitos legais, a denunciada foi cientificada da proposta de suspensão
condicional do processo oferecida pelo Ministério Público. Esclarecidos os termos da proposta e as
consequências da aceitação, a denunciada aceitou as condições impostas. A seguir, o MM. Juiz
proferiu a seguinte DECISÃO EM AUDIÃNCIA: Considerando que o crime imputado a denunciada tem
pena mÃ-nima cominada igual ou inferior a um ano; Considerando não ser a denunciada reincidente em
crime doloso, bem assim a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias do crime autorizam a concessão do benefÃ-cio;
Considerando, finalmente, que a proposta de sursis processual foi aceita pela denunciada, DETERMINO a
SUSPENSÃO DO PROCESSO, nos termos do artigo 89, § 1º, da Lei 9.099/95, pelo prazo de 02 (dois)
anos, não correndo a prescrição durante esse prazo, ficando o autor do fato submetido ao perÃ-odo de
prova, mediante o compromisso de comportar-se de acordo com a lei, a moral e os bons costumes;
informar qualquer alteração de endereço; Proibição de portar qualquer tipo de arma sem a devida
autorização, bem como de se ausentar da comarca onde residem, por mais de 15 (quinze) dias, sem
prévia autorização judicial e justificar suas atividades a cada três meses em Secretaria Judicial.
Ciente o beneficiário de que a suspensão será revogada se, no curso do prazo, vier a ser processado
por outro crime. Fica ciente, ainda, de que a suspensão poderá ser revogada se vier a ser processado,
no curso do prazo, por contravenção, ou se descumprir qualquer das condições impostas. Havendo
descumprimento de qualquer dessas medidas, ENCAMINHEM-SE os autos com vista ao Ministério
Público, para as providências cabÃ-veis. Caso contrário, ultrapassado o perÃ-odo de prova, CERTIQUE-
SE o ocorrido e RETORNEM-ME os autos conclusos. Cientes os presentes. Em seguida, o MM. Juiz
mandou encerar este termo. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________, Geórgia Biatriz dos Santos de Oliveira, Secretária de
Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: (Assinado Digitalmente) Denunciada:
_______________________________________________________ PROCESSO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
prévia autorização judicial e justificar suas atividades a cada três meses em Secretaria Judicial.
Ciente o beneficiário de que a suspensão será revogada se, no curso do prazo, vier a ser processado
por outro crime. Fica ciente, ainda, de que a suspensão poderá ser revogada se vier a ser processado,
no curso do prazo, por contravenção, ou se descumprir qualquer das condições impostas. Havendo
descumprimento de qualquer dessas medidas, ENCAMINHEM-SE os autos com vista ao Ministério
Público, para as providências cabÃ-veis. Caso contrário, ultrapassado o perÃ-odo de prova, CERTIQUE-
SE o ocorrido e RETORNEM-ME os autos conclusos. Cientes os presentes. Em seguida, o MM. Juiz
mandou encerar este termo. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai
devidamente assinado. Eu, ______________, Geórgia Biatriz dos Santos de Oliveira, Secretária de
Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: (Assinado Digitalmente) Denunciado:
_______________________________________________________ Advogado:
________________________________________________________ PROCESSO:
00049652420188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 08/10/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REQUERENTE:AMANDA VALENTE BARBOSA
REQUERIDO:FABRICIO SOARES. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE AFUà DESPACHO          Considerando o teor da sentença
(extinção sem resolução de mérito) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das
partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as
baixas no sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.         Â
Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00052037720178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Medidas
Protetivas - Estatuto do Idoso Criminal em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS BARROS DE ALMEIDA REQUERIDO:ROSINEIDE DOS
ANJOS TAVARES Representante(s): OAB 0990 - AGNALDO ALVES FERREIRA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â
      Considerando o teor da sentença (extinção sem resolução de mérito) e a ausência
de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito
em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE,
promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado
Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO:
00052481320198140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Termo Circunstanciado em: 08/10/2021 AUTOR:LUAN LOBATO
PUREZA VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE AFUà DESPACHO          Considerando o teor da sentença (extinção da
punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das partes.         Â
CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema.     Â
    CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 08 de outubro de
2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
PROCESSO: 00052635020178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 08/10/2021 REQUERENTE:E. P. F. M. Representante(s): ALCILETE ALMEIDA
FURTADO (REP LEGAL) OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE AFUA Representante(s): OAB 0428 - IDELFONSO PANTOJA DA SILVA
JUNIOR (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE AFUÃ Processo 0005263-50.2017.8.14.0002 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os
autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â EVELEE PIETRA FURTADO MORAES, representada por sua genitora
ALCILETE ALMEIDA FURTADO, por intermédio da Defensoria Pública, ajuizou ação de
obrigação de fazer cominado com pedido de tutela de urgência antecipada, em face do MUNICÃPIO
DE AFUÃ, todos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Carrearam aos autos os documentos de fls.
08-20.          Em decisão de fl. 21 foi recebida a petição inicial, deferida a assistência
judiciária gratuita, concedida a medida de urgência e determinada a citação do Requerido.     Â
    Citado, o Requerido apresentou contestação às fls. 32-57.          No despacho de
fl. 59 foi encaminhado os autos ao Ministério Público, considerando a ausência de Defensor Público
nomeado para esta Comarca.          Réplica foi apresentada à s fls. 61-67.        Â
 Em sÃ-ntese, decorrido significativo lapso temporal, a requerente Alcilete Almeida Furtado compareceu
espontaneamente em Secretaria Judicial e se manifestou pela desistência do feito (fl. 123).       Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
  Instado, o Ministério Público pugnou pela extinção do feito em decorrência da requerente não
possuir interesse no seu prosseguimento (fl. 22). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimado para declarar se tinha algo
quanto a homologação da desistência, o municÃ-pio manifestou-se informando que nada tem a opor (fl.
128)          à o relatório. PASSO A DECIDIR.          De acordo com o § 4º do
artigo 485 do CPC, o autor não poderá desistir da ação, sem o consentimento do réu, depois de
oferecida a contestação.          No presente caso, o requerido não se opôs Ã
homologação do pedido de desistência, não restando outra alternativa senão acolher o pedido da
Requerente.           Tais as circunstâncias, DECLARO extinto o processo, sem
resolução de mérito, com suporte no artigo 485, inciso VIII, do CPC.          Sem custas
judiciais, ante a gratuidade processual.          PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. Intimação
dispensada.          CIÃNCIA ao Ministério Público.          Certificado o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema.          CUMPRA-
SE, promovendo os atos necessários.          Afuá (PA), 07 de outubro de 2021. ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00060654820178140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA
FIGUEIRA A??o: Homologação de Transação Extrajudicial em: 08/10/2021 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA REQUERENTE:GILSON LOBATO FERREIRA REQUERENTE:NEUZA
RODRIGUES PEDROSO. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE AFUà DESPACHO          Considerando o teor da sentença (extinção
sem resolução de mérito) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a intimação das partes.  Â
       CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no
sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.          Afuá
(PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá PROCESSO: 00471923420158140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Execução da
Pena em: 08/10/2021 APENADO:RAIMUNDO SOARES DA SILVA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o
teor da sentença (extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica dispensada a
intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE os
autos com as baixas no sistema.          CUMPRA-SE, promovendo os atos necessários.  Â
       Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK COSTA FIGUEIRA
Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00641924720158140002 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Representação Criminal em: 08/10/2021 REPRESENTANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REPRESENTADO:V. S. S. VITIMA:A. P. F. VITIMA:W. L. M. R. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando o teor da sentença (extinção da punibilidade) e a ausência de prejuÃ-zo, fica
dispensada a intimação das partes.          CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e
ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CUMPRA-SE, promovendo os atos
necessários.          Afuá (PA), 08 de outubro de 2021. - Assinado Digitalmente - ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá PROCESSO: 00017048520178140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Homologação
de Transação Extrajudicial em: INTERESSADO: C. A. O. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) INTERESSADO: F. A. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) PROCESSO: 00017631020168140002
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de
Alimentos em: REQUERENTE: D. L. L. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE: D. L. L. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERENTE: D. B. L. Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REPRESENTANTE: E. B. L.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: E. G. L. PROCESSO: 00031243320148140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: REQUERENTE: J. S. B. REPRESENTANTE: J. F. S. REQUERIDO: O. A. B. AUTOR: D. P.
E. P. PROCESSO: 00034248720178140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
AUTOR: M. P. E. P. DENUNCIADO: S. M. L. M. VITIMA: M. E. L. O. DENUNCIADO: J. D. R.
Representante(s): OAB 2615 - MARCELO COSTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) PROCESSO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE BRAGANÇA
    Sendo impossÃ-vel o acordo se faz necessário julgar as primeiras declarações, a fim de que
promover o andamento do feito. 4-     Para tanto as partes deverão especificar as provas que
pretendem produzir para comprovar QUAIS BENS EFETIVAMENTE CONSTITUEM O ACERVO,
indicando inclusive os alienados em autorização judicial e os sub-rogados, individualizando e
justificando a finalidade de cada uma delas, sob pena de preclusão e indeferimento, conforme
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça-STJ: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA.CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADO. INÃRCIA DURANTE A
INSTRUÃÃO PROCESSUAL. PRECLUSÃO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
POSSIBILIDADE.PRECEDENTES. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "Esta Corte já firmou entendimento de
que preclui o direito a prova se a parte, intimada para especificar as que pretendia produzir, não se
manifesta oportunamente, e a preclusão ocorre mesmo que haja pedido de produção de provas na
inicial ou na contestação, mas a parte silencia na fase de especificação" (AgRg no AREsp
645.985/SP, Rel. Ministro Moura Ribeiro, Terceira Turma, julgado em 16/06/2016, DJe de 22/06/2016). 2.
Deve ser rejeitado o alegado cerceamento de defesa, na medida em que, apesar de devidamente intimada
para especificar provas que pretendia produzir, a parte se manteve silente, ocorrendo a preclusão.
Precedentes. 3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1586247/GO, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO,
QUARTA TURMA, julgado em 01/06/2020, DJe 15/06/2020) 5-     As partes deverão, ainda,
indicar os exatos pontos e questões de fato que pretendem produzir provas, justificando o meio e a
pertinência. (art. 357, II, do CPC) 3-Apontar as questões de direito relevante para a decisão de
mérito. (art. 357, IV, CPC) 4-Especificar a necessidade de eventual prova oral e a necessidade da
audiência de instrução e julgamento. (art. 357, V, CPC) 5-Apresentar desde já o rol de testemunhas
com a completa qualificação pessoal (art. 450 do CPC), observando-se ainda se haverá o
comparecimento espontâneo das testemunhas, ou se o(a) ilustre procurador(a) irá promover as
respectivas intimações na forma do art. 455, do CPC, caso não sejam aplicáveis as exceções do
art. 455, § 4º, do CPC. Determino ainda: 10)     Que seja cumprida a decisão de reunião dos
processos indicados na decisão de fl. 82, a fim de evitar decisões contraditórias. 11)    Â
Certifique-se o que ocorrer e retornem conclusos. 12)     Intime-se o Ministério Público e a
Fazenda Pública Estadual e as Fazendas Públicas dos MunicÃ-pios de CASTANHAL, BRAGANÃA e
AUGUSTO CORREA. 13)Â Â Â Â Â Habilite-se todos os advogados constituÃ-dos. 14)Â Â Â Â Â Verifico
que não há manifestação da Fazendas Pública. Certifique-se, portanto, sua citação. 15)   Â
 Expeça-se OfÃ-cio à JUCEPA para fins que esta forneça cópia dos atos constitutivos e alterações
sociais da empresa de FRANCISCA SALES DE JESUS, CNPJ 05.171.988/000175, no prazo de 15
(quinze) dias, conforme requerido. 16)     Os eventuais pedidos pendentes de decisão serão
apreciados após o cumprimento das diligências acima determinadas, em especial a reunião dos
processos. Fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias úteis para o cumprimento de todos os pontos retro
elencados. Cumpra-se Bragança/PA, 28 de setembro de 2021. JOSà LEONARDO FROTA DE
VASCONCELLOS DIAS Juiz de Direito da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Bragança
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
então o acusado, presente na audiência, saiu da festa e subiu na motocicleta da vítima, nesse momento
foi dada voz de prisão ao acusado, que o acusado levou os policiais até seu comparsa, sendo os dois
conduzidos até a delegacia, que as vítimas foram até a delegacia e fizeram o reconhecimento dos
acusados, que os acusados confessaram o crime, inclusive, que utilizaram arma no assalto, mas a arma
não foi apresentada, que no dia seguinte a mãe de um dos acusados devolveu o celular de uma das
vítimas. Os réus negaram a prática delitiva. Contudo, suas versões encontram-se totalmente divorciadas
das demais provas carreadas ao caderno processual. Os réus foram encontrados na posse do veículo
roubado, inclusive, após a prisão dos mesmos seus familiares devolveram pertences roubados das
vítimas, como o celular da vítima e peças da motocicleta roubada. Ora, se não foram os réus os autores do
assalto, como explicar o fato de seus familiares estarem na posse dos objetos roubados? Some-se a tudo
isso o fato de uma das vítimas ter reconhecidos os acusados, sem sombra de dúvidas, como sendo os
autores do roubo. Vale lembrar que os acusados passaram um bom tempo junto com as vítimas durante o
assalto, que, inclusive molestaram uma das vítimas, passando a mão pelo corpo, fato este que facilita o
reconhecimento dos mesmos pelas vítimas. Enfim, o conjunto probatório colhido durante a instrução
criminal revela: 1) a conduta dos acusados, inclusive a sua intenção de subtrair o objeto da vítima (teoria
finalista); 2) o resultado naturalístico, ou seja, a posse da coisa, ainda que breve (crime material
consumado); 3) a tipicidade, enquanto subsunção do fato à norma, no aspecto formal e material (teoria da
tipicidade conglobante); e 4) a relação de causalidade entre a conduta e o resultado, na forma da regra
prevista no art. 13 do CPB (teoria da equivalência dos antecedentes). DAS CAUSAS DE AUMENTO DE
PENA: A forma majorada do delito em apreço decorre da constatação de que o crime foi perpetrado
mediante CONCURSO DE PESSOAS, visto que, os acusados, concorreram, de forma relevante, para a
realização do mesmo evento delituoso, agindo com identidade de propósitos, no caso, o cometimento do
crime de roubo, de forma que, no caso, presentes estão os quatro requisitos exigidos para a configuração
da majorante do concurso de agentes, quais sejam: Pluralidade de agentes e de condutas; Relevância
causal das condutas; Liame subjetivo entre os agentes e Identidade de infração penal, tudo conforme o
conjunto probatório carreado aos autos. Resta, ainda presente, a causa de aumento de pena do
EMPREGO DE ARMA DE FOGO, eis que, o roubo ocorreu com emprego de arma de fogo, utilizada para
impor temor as vítimas e subtrair os bens. A FORMA CONSUMADA decorre da constatação de que o art.
157 do CP traz como verbo-núcleo do tipo penal do delito de roubo a ação de subtrair, concluindo-se,
assim, que o direito brasileiro adotou a teoria da apprehensio ou amotio, em que os delitos de roubo/furto
se consumam quando a coisa subtraída passa para o poder do agente, mesmo que num curto espaço de
tempo, independente da res permanecer sob sua posse tranquila. Dessa forma, com base nas provas
produzidas nos autos, segundo as quais os acusados subtrairam coisa móvel alheia da vítima, mediante
violência ou ameaça, com emprego de arma de fogo e em concurso de pessoas, restam caracterizados os
elementos típicos pertinentes à espécie, impondo-se, assim, a condenação e a imposição da respectiva
pena. Sendo assim, provado o binômio materialidade/autoria, os réus são culpados pelo crime de roubo
majorado pelo emprego de arma de fogo e concurso de agentes, conforme fundamentado acima, cuja
conduta está revestida de tipicidade criminal, antijuridicidade e culpabilidade. Não vislumbro causas
excludentes de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual a responsabilidade penal dos acusados, nos
termos da fundamentação supra, é medida de rigor. III. DISPOSITIVO Assim, JULGO PROCEDENTE a
denúncia para CONDENAR os acusados, acima qualificados, nas sanções punitivas do art. 157, § 2º, I e
II, do CPB (redação anterior à Lei n. /2018). Nos termos do art. 59 e 68 do CP, passo à dosimetria da pena
do acusado TACCIO FELIPE RAYOL DOS SANTOS: 1ª fase: A culpabilidade encontra-se nos limites do
tipo; o réu não registra antecedentes criminais; a conduta social e a personalidade do agente não foram
reveladas, haja vista a ausência de elementos coletados, razão pela qual deixo de valorá-las. Os motivos
do crime são também ordinários à espécie, porquanto visava à obtenção de lucro fácil; as circunstâncias
do crime militam em desfavor do réu, eis que, segundo restou apurado, as vítimas foram submetidos a
violência psicológica desnecessária, sendo que os humilharam as vítimas e molestaram uma das vítimas,
passando a mão pelo seu corpo de forma lasciva; as consequências também são desfavoráveis, pois o
bem (motocicleta) apesar de restituído foi muito danificado pelos acusados, causando prejuízo estimado
em R$800,00 para a realização do conserto; o comportamento da vítima em nada contribuiu para o crime.
Dessa forma, considerando as circunstâncias judicias acima, bem como o fato de que a pena mínima para
o crime em apreço é de 4 anos de reclusão, fixo a pena-base do réu em 05 (cinco) anos de reclusão e 150
(cento e cinquenta) dias-multa. 2º fase) Circunstância Atenuantes e Agravantes: Inexistem circunstâncias
atenuantes e agravantes. 3º fase) Causas de Diminuição e de Aumento de Pena: Ausentes causas de
diminuição. Presentes as causas de aumento de pena dos incisos I, II do § 2º, do art. 157, do CP
(emprego de arma de fogo e concurso de pessoas), motivo pelo qual majoro a pena em 1/3 (um terço),
indo a pena para o patamar de 06 anos, 08 meses de reclusão, pena esta, que torno DEFINITIVA. Em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
relação à pena de multa, fixo a mesma em 150 (cento e cinquenta) dias-multa, na proporção de um
trigésimo do salário mínimo vigente à época do fato, arts. 49, § 2º, 50 e 60 do Código Penal Brasileiro. O
regime inicial de cumprimento de pena será o SEMIABERTO. DA DETRAÇÃO E PROGRESSÃO DE
REGIME: Em atenção ao art. 387, §2º, do CPP, considerando as penas impostas, bem assim o tempo da
custódia cautelar do acusado, verifico que o condenado ainda não implementou o percentual mínimo
de cumprimento de pena que autorize a progressão imediata do regime, pelo que, deve iniciar o
cumprimento de sua pena no regime anteriormente fixado. SUBSTITUIÇÃO DA PPL POR PRD: Incabível
a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, dada a violência empregada, nos
termos do art. 44, do CPB. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível o sursis, nos termos do art.
77 do CPB. DA POSSIBILIDADE DE RECORRER EM LIBERDADE Considerando que o réu respondeu a
maior parte do processo em liberdade, bem como as demais circunstancias acima elencadas, CONCEDO
ao réu, doravante sentenciado, o direito de recorrer em liberdade, se por outro motivo não estiver preso.
Nos termos do art. 59 e 68 do CP, passo à dosimetria da pena do acusado ALEXANDRE BRUNO RAYOL:
1ª fase: A culpabilidade encontra-se nos limites do tipo; o réu não registra antecedentes criminais; a
conduta social e a personalidade do agente não foram reveladas, haja vista a ausência de elementos
coletados, razão pela qual deixo de valorá-las. Os motivos do crime são também ordinários à espécie,
porquanto visava à obtenção de lucro fácil; as circunstâncias do crime militam em desfavor do réu, eis que,
segundo restou apurado, as vítimas foram submetidos a violência psicológica desnecessária, sendo que
os acusados humilharam as vítimas e molestaram uma das vítimas, passando a mão pelo seu corpo de
forma lasciva; as consequências também são desfavoráveis, pois o bem (motocicleta) apesar de restituído
foi muito danificado pelos acusados, causando prejuízo estimado em R$800,00 para a realização do
conserto; o comportamento da vítima em nada contribuiu para o crime. Dessa forma, considerando as
circunstâncias judicias acima, bem como o fato de que a pena mínima para o crime em apreço é de 4 anos
de reclusão, fixo a pena-base do réu em 05 (cinco) anos de reclusão e 150 (cento e cinquenta) dias-multa.
2º fase) Circunstância Atenuantes e Agravantes: Inexistem circunstâncias atenuantes e agravantes. 3º
fase) Causas de Diminuição e de Aumento de Pena: Ausentes causas de diminuição. Presentes as causas
de aumento de pena dos incisos I, II do § 2º, do art. 157, do CP (emprego de arma de fogo e concurso de
pessoas), motivo pelo qual majoro a pena em 1/3 (um terço), indo a pena para o patamar de 06 anos, 08
meses de reclusão, pena esta, que torno DEFINITIVA. Em relação à pena de multa, fixo a mesma em 150
(cento e cinquenta) dias-multa, na proporção de um trigésimo do salário mínimo vigente à época do fato,
arts. 49, § 2º, 50 e 60 do Código Penal Brasileiro. O regime inicial de cumprimento de pena será o
SEMIABERTO. DA DETRAÇÃO E PROGRESSÃO DE REGIME: Em atenção ao art. 387, §2º, do CPP,
considerando as penas impostas, bem assim o tempo da custódia cautelar do acusado, verifico que o
condenado ainda não implementou o percentual mínimo de cumprimento de pena que autorize a
progressão imediata do regime, pelo que, deve iniciar o cumprimento de sua pena no regime
anteriormente fixado. SUBSTITUIÇÃO DA PPL POR PRD: Incabível a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos, dada a violência empregada, nos termos do art. 44, do CPB.
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível o sursis, nos termos do art. 77 do CPB. DA
POSSIBILIDADE DE RECORRER EM LIBERDADE Considerando que o réu respondeu a maior parte do
processo em liberdade, bem como as demais circunstancias acima elencadas, CONCEDO ao réu,
doravante sentenciado, o direito de recorrer em liberdade, se por outro motivo não estiver preso. DAS
CUSTAS Sem custas processuais. DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES Oficie-se ao Instituto de Identificação do
Estado, para fins estatísticos. Após o trânsito em julgado da presente decisão, comunique-se ao TRE/PA
para fins do art. 15, inciso III da CF/88; expeça-se guia de execução de pena definitiva ao juízo das
execuções penais, lançando-se, ao final, o nome do acusado condenado no rol dos culpados, procedendo-
se as anotações e registros de praxe (SISPE e INFOSEG); intime-se o sentenciado para, no prazo de 10
(dez) dias, pagar a multa (art. 50, caput do CP). Intimem-se as vítimas (art. 201, §2º, do CPP). P.R.I.
Cumpra-se. Bragança/PA, 30 de setembro de 2019. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU Juíza de
Direito, Titular da Vara Criminal de Bragança.
da denúncia que noticia o inquérito que na data de 04/06/2013, por volta de 23 horas, no ramal do
Andiroba, bairro Cacoal do pitoro, Bragança/PA, a vítima Erielma do Socorro Soares Matias, nascida em
08/01/1998, foi estuprada pelos denunciados DINAELSON DA SILVA SANTOS e NILTON REIS DE
SOUSA, e pelos adolescentes Laudenilson Rivaldo de Sousa Guimarães e Edinailson da Silva Santos.
Consta que o denunciado DINAELSON DA SILVA SANTOS convidou a vítima para irem em uma reza na
localidade de Tauari e no retorno foram abordados por NILTON REIS e os dois adolescentes que estavam
com o rosto coberto, sendo que NILTON estava de posse de um terçado. Simulando um assalto eles
levaram a vítima para o meio do mato, local em que sofreu 4 estupros sendo o primeiro praticado por
NILTON, seguido por DINAELSON, Rivaldo e Edinaelson. Nenhum dos autores usou camisinha, tendo
todos ejaculado na vagina da vítima. Ao fim consta que DINAELSON foi amarrado por NILTON para que
ficasse simulado o assalto, sendo que se evadiram em bicicletas. Consta ainda que em momento anterior
os denunciados e adolescentes planejaram a empreitada criminosa e conseguiram abordar a vítima e
consumar os delitos. IP em apenso. Certidão nascimento da vítima fls. 21 do IP (nascida em 08/01/1998).
Decreto de preventiva do réu DINAELSON DA SILVA SANTOS às fls. 23 e verso do apenso Auto de
flagrante (06/06/2013) Recebimento da denuncia fls. 10, em 15/07/2013. Edital de citação do réu NILTON
REIS DE SOUSA fls. 14. Citação do réu DINAELSON DA SILVA SANTOS fls. 15 verso. Resposta a
acusação do réu DINAELSON DA SILVA SANTOS fls. 17/18. Às fls. 21 o Juízo determinou a formação de
autos suplementares em relação ao réu NILTON REIS DE SOUSA, bem como designou audiência em
prosseguimento do feito em relação ao réu DINAELSON DA SILVA SANTOS. Cumprido conforme certidão
fls. 22. Audiência de Instrução às fls. 34/35 (mídia), oportunidade em que ouvidas vítima, testemunhas e
réu. Laudo Pericial fls. 46/47 POSITIVO para QUESITOS PRIMEIRO (prática de conjunção carnal),
SEGUNDO (recentes e antigas), SEXTO (lesões corporais), SÉTIMO (meio mecânico), OITAVO (lesão
grave), DECIMO (menor de 18 anos). Cópia de Alvará de soltura do réu DINAELSON fls. 53 (03/10/2013).
Alegações finais pelo Ministério Público, às fls. 55/56, pugnando pela condenação do réu nos termos da
denúncia, entendendo comprovadas autoria e materialidade. Alegações Finais da Defesa às fls. 59/60,
pugnando pela absolvição do réu por ausências de provas ou, subsidiariamente pela desclassificação para
o crime previsto no art. 215 CP, e, incidência de minorantes de confissão e de menoridade (20 anos).
Certidão antecedentes criminais fls. 25. É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO E DECIDO. A presente fase
procedimental de julgamento, objetiva, consoante provasproduzidas, valorar a pretensão acusatória do
Ministério Público e a atuação defensiva, em contraditório e ampla defesa, de modo a, diante dos fatos
que ensejaram a persecução penal, efetivar a prestação jurisdicional do Estado. Em face de DINAELSON
DA SILVA SANTOS é atribuída a prática do delito tipificado no art. 213 § 1º, do Código Penal. O ilícito
possui a seguinte redação: Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: ... § 1o Se da
conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14
(catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. A materialidade delituosa está comprovada
conforme Laudo Pericial fls. 46/47 POSITIVO para QUESITOS PRIMEIRO (prática de conjunção carnal),
SEGUNDO (recentes e antigas), SEXTO (lesões corporais), SÉTIMO (meio mecânico), OITAVO (lesão
grave), DECIMO (menor de 18 anos). A autoria da mesma forma restou sobejamente comprovada, pelas
declarações da vítima, das testemunhas e, não bastasse pela integral confissão do réu. Confira-se: Vítima
Erielma do Socorro Soares Matias (fls. 35): que os fatos se deram em 04/06/2013 a noite. Que a
declarante vinha da reza na companhia de DINAELSON. Que se recorda o nome dos demais. Que eram
adolescentes. Que eram Rivaldo e Edinailson. Que Edinailson é irmão do réu DINAELSON. Que não
conhecia o réu NILTON REIS DE SOUZA. Que vinham na estrada de bicicleta a declarante e o
DINAELSON. Que veio o réu NILTON e mandou que parassem. Que ele estava com um terçado. Que a
declarante disse para o DINAELSON não parar mas ele parou a bicicleta em que estavam. Que a
declarante correu pela estrada mas ele perseguiu com facão e xingava a declarante dizendo que ía ficar
com a declarante. Que se não ficasse ele ía bater e matar. Que o DINAELSON ficou parado lá atrás. Que
ele chamou palavrão como caralho ¿vagabunda; Que ele pegou no cabelo da declarante Que a declarante
dizia que não ía parar e não ía ficar com ele. Que ele xingou vadia vagabunda. Que DINAELSON disse
solta ela. Que NILTON respondeu que não ía soltar e xingou ele de filha da puta. Que a declarante deu o
celular para Nilson mas ele não pegou e disse que ía pegar a declarante; que a declarante estava em pé e
ele tirou a roupa da declarante, sendo que dizia que não queria. Que ele apontou o terçado para a
declarante. Que ele disse para tirar ou iria morrer. Que ele tirou a blusa da declarante e a declarante não
falou mais nada. Que depois ele tirou o short da declarante. Que ele praticou sexo vaginal com a
declarante. Que ele não praticou sexo anal nem sexo oral com a declarante. Que isso durou cerca de uns
minutos. Que quando ele saiu veio outro de nome EDINAILSON. Que durante o ato sexual estava deitada.
Que depois do ato sexual com NILTON ele mandou que a declarante ficasse parada ali. Que a declarante
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dizia que ia embora e ele não permitiu. Que com o EDINAILSON a declarante praticou sexo vaginal e oral.
Que ficou mais tempo. Que depois veio o réu DINAELSON e abusou também e com ele praticou sexo
vaginal e durou uns 15 minutos. Que depois veio o RIVALDO e com ele foi sexo vaginal e durou cerca de
meia hora. Que acredita que primeiro foi o NILTON, depois EDINAELSON, depois foi DINAILSON e depois
RIVALDO. Que nenhum deles usou preservativo. Que não sabe afirmar se eles ejacularam. Que
perguntado se algum deles agrediu, respondeu que o NILTON deu tapas no rosto da declarante. Que
NILTON estava com terçado. Que DINAELSON ameaçava a declarante dizendo para ficar quieta ou iria
matar a declarante. Que eles estavam com um pano no rosto. Que reconheceu eles pela voz de
RIVALDO. Que não sabia no momento do estupro que era o NILTON e o DINAELSON, mas reconheceu
eles depois pela voz do RIVALDO. Que não tinha namorado nenhum deles antes, nem o DINAELSONnem
o NILTON nem o RIVALDO nem o EDINAILSON. Que em nenhum momento consentiu o ato sexual e só
praticou porque eles ameaçaram a declarante. Que quando acabou a declarante ficou lá sem ação. Que
então ouviu uns gritos VEM CÁ, VEM CÁ. Quando viu o réu DINAELSON todo amarrado. Que não
desconfiou que ele teria participado. Que depois ele mesmo disse na delegacia. Que no momento dos
fatos não desconfiou. Que desamarrou ele e foram embora para casa. Que no outro dia que a declarante
foi na delegacia. Que não viu o NILTON mais. Que o DINAELSON só viu ele preso. Que sabe que ele está
no fórum hoje. Que não fala com os réus. Que nunca falou com os 4 sobre o ocorrido. Que não levaram
nada da declarante nem do DINAELSON, nem bicicleta nem celular, relógio, nada, que tudo estava no
lugar. Que perguntado se escutou o réu DINAILSON gritar não faça isso, respondeu que sim mas acha
que ele se fez de vítima. Que não percebeu nenhum deles como quem mandava no resto. Que perguntado
se DINAELSON ameaçou respondeu que ele só apontou um objeto como se fosse arma, dizendo fica aí.
Que disseram que era lanterna. Que ficou com medo, pensou que era arma e ficou parada. Que não
reconheceu a voz do réu DINAELSON. Que não recebeu ameaça nem contato dos réus ou familiares. Que
perguntado porque no processo contra os menores a declarante não relatou ameaça e agora refere que
sofreu ameaça, respondeu que foi porque teve medo. Que perguntado como sabe a sequencia dos
estupradores no crime visto que estavam com rostos cobertos, respondeu que depois que descobriu e
ficou sabendo que eram eles, ficou sabendo pelo corpo, altura, moreno. Baixinho era o DINAELSON, foi
assim que foi sabendo. Consigno que na sequência das oitivas (mídia fls. 35), foram ouvidos na qualidade
de informante Laudenilson Rivaldo de Sousa Guimaraes e Edinailson da Silva Santos. Ambos afirmam a
prática do sexo com a vítima, contudo, de forma destoante das demais provas dos autos, inclusive
depoimento que se conflito neste tocante, afirmam que a vítima aceitou praticar sexo com os 4 elementos.
Ocorre que é pouco crível que vítima tenha anuído ao sexo quando se verifica que os 4 utilizaram panos
para cobrir o rosto, amarraram um dos próprios elementos como ardil para vítima não perceber a
participação deste, e, quando há diversas lacunas e contradição mesmo dentro do próprio depoimento dos
informantes. Confira: Informante Laudenilson Rivaldo de Sousa Guimaraes (mídia fls. 35), afirma que é
sobrinho de NILTON. Que estava junto com eles no dia dos fatos. Que estavam presentes também
DINAELSON, NILTON e EDINAILSON. Que isso aconteceu na estrada de ..Que perguntado sobre o
depoente ter confessado a pratica contudo afirmando que a vítima teria consentido, respondeu que
praticou sexo com a vítima esse dia. Que não sabe dizer se DINAELSON, NILTON e EDINAILSON
praticaram sexo com ela porque o depoente estava longe. Que praticou sexo com ela na beira da estrada.
Que perguntado quem foi o primeiro que foi lá com a vítima, o segundo e o terceiro, respondeu que o
primeiro foi o NILTON e na estrada ficaram o depoente e o EDINAILSON e DINAELSON. Que nessa hora
DINAELSON não estava amarrado. Que quem amarrou ele foi o depoente e os demais. Que amarraram
ele depois que já estava tudo praticado. Que amarraram ele antes e ele foi lá com ela porque ele se soltou.
Que é verdade que aconteceu de ele estar amarrado. Que o depoente foi na vítima depois do réu
DINAELSON. Que ele saiu e o depoente foi. Que depois foi o réu. Que a vítima estava sem roupa e estava
deitada. Que praticou sexo vaginal com ela. Que não ameaçou a vítima. Que não sabe se os outros
ameaçaram a vítima. Que a vítima estava calada. Que perguntado se ela pediu para não fazer aquilo,
respondeu pediu não não ela pediu ela pediu e eu não fiz. Ela estava dizendo que ela queria. Que
perguntado se estava com um pano no rosto, respondeu que não. Que o NILTON está foragido. Que não
sabe dizer se o DINAELSONestava com um pano no rosto. Que não lembra se EDINAILSON e NILTON
estava com um pano no rosto. Que só se lembra de uma hora que estavam com a vítima... (inaudível).
Que a vítima voltava de uma reza com o DINAELSON e o depoente estava com EDINAILSON e também o
NILTON. Era colega da vítima da escola. Que NILTON e DINAELSON também da escola. Que perguntado
quem foi falar com a vítima primeiro, quem foi parar o casal que vinha da reza, não respondeu. Que
perguntado se convidaram a vítima para fazer sexo respondeu que sim. Que perguntado se ela aceitou
respondeu que sim. Que os 4 convidaram ela e ela aceitou ir com os 4. Que o declarante não havia
mantido sexo anteriormente com 2, 3 ou mais pessoas. Que o NILTON disse ao DINAELSON que se ele
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não fosse iria amarrar ele. Que ouvir o réu DINAELSON pedir para não fazerem aquilo. Que estava todo
mundo fazendo e ele foi fazer também. Que saíram da reza separados. Que saíram na frente o depoente,
o NILTON e o EDINAILSON. Que em seguida veio o DINAELSON e a menina. Que convidaram ela para
fazer sexo e ela disse que sim desde que fosse um de cada vez. Que ninguém ameaçou ela. Que ninguém
estava com arma. Que perguntado se algum estava com o rosto coberto respondeu que não lembra. Que
o DINAELSON foi amarrado quando estavam juntos lá. Que ela não viu que amarraram o DINAELSON.
Que quem foi primeiro com ela foi o NILTON. Que o DINAELSON foi amarrado antes. Que o NEGÃO tinha
ameaçado o DINAELSON pra fazer junto. Que ele foi amarrado porque ele falou que não era para fazer
isso. Que não falou isso antes porque foi perguntado e não falou. Informante Edinailson da Silva Santos
(mídia fls. 35): Que no dia dos fatos praticou sexo com a vítima. Que DINAELSON praticou sexo com a
vítima também. Que NILTON praticou sexo com a vítima. Que RIVALDO também praticou sexo com a
vítima. Que a vítima consentiu. Que ninguém ameaçou ela. Que não viu NILTON nem DINAELSON com
arma na mão. Que ela pediu que foi um de cada vez. Que primeiro foi o NILTON, depois o DINAELSON,
depois o RIVALDO e o depoente foi o último. Que a vítima e o DINAELSON voltavam de uma reza. Que
também vinham da reza o depoente e o RIVALDO e encontraram o NILTON. Que perguntado quem teve a
ideia de praticar sexo com a vítima respondeu que na verdade o NILTON colocou pressão para irem
também praticar sexo com ela. Que perguntado como assim, respondeu que falavam na sacanagem e na
brincadeira sobre praticar sexo com a menina que estava com o DINAELSON, então o NILTON já colocou
pressão para fazerem isso; que falavam na brincadeira. Que essa história não tinha sido marcada. Que
todos estavam na reza e ela voltou antes, ela voltou primeiro com o DINAELSON na bicicleta. Que é
verdade que antes foram na casa do NILTON beber água e lá falaram nisso. Que isso foi a noite. Que o
DINAELSON não sabia e ficou sabendo na hora. Que o NILTON ameaçou ele dizendo que se tu não for,
tu vai se fuder. Que o NILTON não estava com arma nem terçado. Que perguntado como ele ameaçou,
respondeu que ele disse que não era para contar para ninguém. Que perguntado se NILTON estava com
arma ou terçado, respondeu que não viu se ele estava com arma, só vi que ele ameaçou DINAELSON.
Que o DINAELSON não queria ir e ele ameaçou dizendo se tu não for tu vai te fuder na minha mão. Que
ele foi lá porque o NILTON mandou. Que não estava enxergando quando o DINAELSON estava com ela
porque estavam lá para dentro (do mato). Que o DINAELSON praticou sexo com ela também. Que
amarraram o DIANELSON porque ninguém queria ficar mais ali. Que alguém tinha que levar ela embora.
Que o NILTON amarrou e o DINAELSON ficou que era para levar ela embora. Que o depoente não
amarrou porque foi embora. Que o DINAELSON pediu para não fazer isso com a menina, mas disseram
que estavam só na brincadeira. Que o NILTON que disse não, temos que fazer mesmo. Que DINAELSON
não estava armado. Que é verdade que o DINAELSON estava com uma lanterna. Que oDINAELSON foi
amarrado porque estava querendo ir embora mas tinha que ficar alguém para levar ela embora, então o
NILTON amarrou ele. Que o DINAELSON se deixou amarrar atendendo ao NILTON. Que o DINAELSON
queria levar a vítima e ficou para levar a vítima. Que ele foi amarrado depois de fazer sexo com a vítima.
Que não viu ele amarrado mas acredita que foi depois de ele faze sexo com a vítima. Que na audiência do
outro processo não disse porque isso não perguntado. Pois assim, impossível crer numa eventual
anuência da vítima. Ademais quando próprio réu confessa em Juízo, que praticou, assim como os demais,
o crime de estupro, afirmando que vítima nunca consentiu. Não bastasse, seguem mais testemunhas a
corroborar a prática de estupro imputado ao réu: Testemunha Gerson Rosa de Mescouto (mídia fls. 35):
que não viu o crime. Que a vítima chegou na delegacia acompanhado do pai e relatou o caso ao delegado
dizendo que tinha reconhecido uma pessoa. Que ela narrava que eram 4. Que foram atrás dessa pessoa e
identificar os outros. Que ele se encontrava no colégio. Que a diretora permitiu o contato com o rapaz que
a vítima reconheceu, que o depoente não se recorda o nome. Que ela tinha ido numa reza e inclusive foi
esse rapaz aqui (DINAELSON) que tinha levado ela. Que perguntaram a ele que hora foi isso lá e ele já
disse não, não fiz nada não. Que o depoente então disse que vambora descobrir isso. Que seguiram até a
casa do pai dele (adolescente RIVALDO) e o pai confirmou que ele estava e então ele incluiu o nome do
outro rapazinho e foram atrás. Que foram na casa do outro rapaz e lá ele disse estava eu (RIVALDO), o
DINAELSON e o EDINAILSON. Que disse que então ele estava detido. Que foram ver quem era o 4º
rapaz. Que então ele disse (LAUDENILSON RIVALDO) que era o tio dele que era um rapaz moreno
fortinho, que tinham visto lá na casa dele já (NILTON). Que quando retornaram ele já tinha ganhado mato.
Que quando retornaram com eles, a vítima estava na delegacia. Que o DINAELSON confessou que
praticou sexo com ela. Que em nenhum momento ela permitiu, ela falou. Que ele se fez de coleguinha e
ainda trouxe ela, mas já tinha armado tudo. Que um informou que amarrou o DINAELSON de metirinha e
levaram ela para o mato. Que depois ele (DINAELSON) colocou um pano na cara e foi lá nela e depois ele
voltou e amarraram ele de novo. Que isso foi ele (DINAELSON) que disse depois que foi detido na estrada
no caminho para a delegacia. Que ela fez a denuncia por estupro. Que ela reconheceu o rapazinho pelo
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apelido dele que o depoente se esqueceu (RIVALDO). Que ela falou que tinha um que ameaçava com
arma. Que perguntaram de arma e depois ele disse que não era arma e que era uma lanterna. Que
perguntado sobre a violência psíquica, respondeu que ela falou que todos praticaram e que o mais danado
era o garotinho la. Que esse garotinho mais danado é o que ela reconheceu (RIVALDO). Que o reu
DINAELSON não falou para o depoente que fez sexo com ela porque ela consentiu. Testemunha Helio da
Silva Brado (mídia fls. 35): que não viu o crime. Que teve conhecimento do crime por relato da vitima na
delegacia. Que ela falou que foi estuprada por 4 elementos. Que ela disse que reconhecia um. Que não
era o DINAELSON que ela reconheceu. que perguntado como chegou ao DINAELSON respondeu que foi
através do menor de idade. Que ela reconheceu um menor de idade. Que foram até o colégio pegar o
adolescente e se dirigiram até a casa dele e lá com o pai e a mãe dele e a polícia ele confessou que era
ele e os dois rapazes, mas no momento ele omitiu que o tio dele estava também na situação. Que
conseguiram prender o réu DINAELSON no mesmo dia. Que ele não falou nada para o depoente. Que
levaram ele na delegacia. Que ela só reconheceu o menor. Que ela não falou ao depoente se foram os 4
ao mesmo tempo. Que elanão relatou sobre ameaça, arma ou agressão. Que se recorda que ela disse
que os 4 estavam encapuzados. Que ela reconheceu um porque ela conseguiu pegar no rosto e tirar o
pano de um e reconheceu. que eles agarraram ela e seguraram enquanto outros praticavam sexo. Que ela
escuro e ela não conseguiu ver direito, mas parece que seguravam ela para praticar o sexo. Que ela fez
referencia sim ao fato de estarem encapuzados. Testemunha Rosenilda Arnoud Garcia (mídia fls. 35): que
não viu o crime. Que a própria vítima chegou na delegacia e contou o crime. Que ela reconheceu um dos
estupradores que era da mesma escola que ela. Que seguiram para a escola (POLÍCIA). Que ela disse
que eram 4. Que ela disse que foi um de cada vez. Que todos estavam com a camisa amarrada no rosto e
que o menor deles na hora que estava estuprando ela , foi o último, ela puxou e reconheceu ele. Que até
ela disse que falou a ele porque esta fazendo isso comigo e ele permaneceu calado e terminou o ato. Que
foram até a escola e conversaram com o menor. Que ele negou mas quando a depoente e a polícia íam
saindo ela disse meu colega que foi testemunha, e era esse rapaz aqui (DIANELSON) então conversaram
com esse (DINAELSON). E ele disse que não reconhecia ninguém e mudou de assunto. Que depois
voltaram com ele e ele desconfiou (DINAELSON). Que seguiram com o menor (RIVALDO) até a residência
dos pais dele e lá estava o tio dele junto e esse menor confessou e disse os outros, mas não disse o tio
dele. Que nessa hora o tio dele estava. Que depois retornaram a escola e no caminho já encontraram
esse daqui (DINAELSON) e deram voz de prisão ao DINAELSON e disseram você esta preso sabe
porque? Que ele disse eu sei. Que depois foram até a escola prender o irmão dele que é outro menor de
idade. Que retornaram ate a casa do primeiro menor mas o tio (NILTON) já tinha saído correndo. Quem
contou detalhes foi a vítima. Que ela disse que eles voltavam de uma festa e ao retornar eles foram
abordados, só que ele (DINAELSON) sumiu, sumiu na hora. Que ela até chorou bastante com ele e ficou
triste porque ela viu que ele armou para ela. Que ela disse que o primeiro que estuprou foi o tio, que fugiu
(NILTON). Que depois foi o DINAELSON. Que ela na verdade disse que tinha uma arma de fogo, mas
segundo informações deles era uma lanterna. Que lá era muito escuro e ela achou que era uma arma.
Que ela também disse que pegou um tapa no rosto do que fugiu. Que ela relatou que quem tinha a
suposta arma era o que fugiu (NILTON). Ao fim e ao cabo, confessa o réu DINAELSON DA SILVA
SANTOS (mídia fls. 35): que os fatos são verdadeiros em parte. Que não é verdade o fato de que
seguravam a moça. Que o que aconteceu foi que antes nós 3 tínha falado, eu o EDINAILSON e O
RIVALDO, mas não passava de uma brincadeira. Que perguntado falado o que, respondeu: disso que
tinha acontecido. Que foram na reza e na volta apareceu esse negão (NILTON) lá, aí eu conheci meu
irmão lá; que ele estava com o rosto coberto e uma lanterna na mão dizendo que era para parar. Que aí
eles saíram com a Erielma. Que saíram conversando com ela assim, levando ela para o mato. Que o
interrogado disse ao seu irmão porque cê vai fazer isso rapá, e ele disse (inaudivel) ..nós vamos fazer.
Que levaram no mato e na volta eles disseram ao interrogado para ir lá e o interrogado disse não, mas
eles disseram se não for tu vai te fuder na minha mão, vou te pegar tu ta ferrado. Que o interrogado disse
então eu entrei (no mato) e fiz, mas a moça não foi agredida por nenhum de nos três, e se foi, foi pelo
NILTON acho. Que ele foi o primeiro e depois o interrogado e o EDINAILSON e depois o RIVALDO. que
não tinha arma de fogo e era uma lanterna que o interrogado tinha. Que ela não foi ameaçada. Que não
ouviu se o NILTON ameaçou ela para levar no mato. Que o interrogado não ameaçou ela. Que quando foi
a vez do interrogado viu que ela estava deitada, que ela disse ao depoente eu vou me consultar, nem que
seja com uma folha, como se ela fosse (inaudível), telepática não sei, aí eladisse eu vou aceitar, mas tem
que ser um de cada vez. Que ela disse isso quando o depoente estava no mato com ela. Que na saída o
interrogado disse que ía ficar para levar ela em casa. Que disseram tu é doido ela vai descobrir. Que o
interrogado disse que trouxe ela e não ia deixar ela sozinha no mato. Que então o negão disse: vou te
amarrar para ela não descobrir nós. Que foi amarrado para ela não perceber que o interrogado estava no
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meio. Que os 3 estavam com o rosto coberto. Que tinham falado nisso antes os 3, mas não passou de
brincadeira e quando volta lá não sabia que já estava tudo combinado. Que foi o interrogado que levou ela
para casa. Que conversaram. Que ela falou o que tinha acontecido, que ela disse que 4 pessoas tinham
estuprado ela. Que ela não sabia que o depoente tinha participado. Que o depoente não disse nada para
ela. Que quando foram abordados na estrada, o negão não correu atrás dela. Que pararam e o negão foi
falar com ela e o interrogado não viu o que falaram. Que não falou que o negão estava com terçado nem
que estava com arma de fogo. No caso, vítima afirma, testemunhas afirmam corroborando, e réu, não
nega, mas confessa, integralmente, restando assim que a acusação fez prova segura da prática do ato
criminoso. Em que pese toda a prova, a segura palavra da vítima como no caso, de há muito tem o
reconhecimento pela jurisprudência. Casos como este do processo, por certo sustentaram esse maciço
entendimento de Cortes Superiores, diante da oitiva da vítima (mídia fls. 35), que assim autoriza. A
corroborar: APELAÇÃO CRIMINAL- CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL - ESTUPRO DE
VULNERÁVEL (ART. , C/C ART. , , DO )-SENTENÇA CONDENATÓRIA - INSURGÊNCIA DA DEFESA -
PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO - INSUBSISTÊNCIA - MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE
COMPROVADAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA A CONTRAVENÇÃO DE IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA
AO PUDOR (DECRETO-LEI N. /41, ART. )- IMPOSSIBILIDADE - ATOS LIBIDINOSOS
CARACTERIZADOS - SENTENÇA MANTIDA. -Não há que se falar em absolvição quando o conjunto
probatório é apto a amparar o decreto condenatório. As palavras das vítimas nos crimes sexuais, porque,
geralmente, são praticados de forma clandestina, possuem relevante valor probante, ainda mais quando
em consonância com os demais elementos probatórios colacionados aos autos. -É incabível a
desclassificação para o artigo da se a natureza dos atos libidinosos praticados contra a vítima ultrapassa
os limites da contravenção de importunação ofensiva ao pudor, que se caracteriza pela conduta de
importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor (art. do Decreto-
lei /41). (TJMG - APR 10476110006816001 MG - Orgão Julgador - Câmaras Criminais / 1ª CÂMARA
CRIMINAL ¿ Publicação 19/08/2016 ¿ Julgamento 9 de Agosto de 2016 ¿ Relator Wanderley Paiva)
Quero dizer. Palavras da vítima são seguras, relatos minuciosos e reiterados sempre que perguntada. Pois
assim, não por outro fato, de há muito a responsável e maciça jurisprudência confere credibilidade à
palavra da vítima, assim como no caso destes autos, quando segura, precisa e, ademais, respaldada por
outros elementos probatórios, como o Laudo Pericial POSITIVO, testemunhas, e, confissão do réu
DINAELSON DA SILVA SANTOS. Ao fim, consigno que comprovada prática de crime de estupro
qualificado tanto por se tratar de pessoa maior de 14 e menor de 18 anos, quanto por plasmar o Laudo
que restou lesão grave na vítima (fls. 46/47), assim conforme previsto no art. 213, § 1º, do Código Penal.
Assim não restando dúvida alguma ao julgador, diante de todas as evidências comprovadas nestes autos,
da necessária e consequente condenação do réu, na esteira de todo supra exaustivamente expendido,
visto que o se extrai é que o fato criminoso ocorreu, com a devida prova da materialidade (existência do
crime), e que praticado pelo réu (autoria), como já consignado, pelo que deve ser acolhida a acusação
Ministerial em desfavor do réu pela prática de crime de estupro qualificado tanto por se tratar de pessoa
maior de 14 e menor de 18anos, quanto por plasmar o Laudo que restou lesão grave na vítima (fls. 46/47),
previsto no art. 213, § 1º, do Código Penal. Diante de todo o exposto, JULGO PROCEDENTE a denúncia
para CONDENAR o Réu DINAELSON DA SILVA SANTOS, devidamente qualificado nos autos, como
incurso nas penas do crime de estupro qualificado em razão de vítima menor de 18 e maior de 14 anos, e
por restar lesão grave (Laudo fls. 46/47), como supra fundamentado, conforme tipificado no art. 213, § 1º,
do Código Penal. Atendendo as diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo a dosimetria e
fixação da pena, como segue. A culpabilidade exaspera a espécie, visto que usou de amizade de modo a
enganar a vítima restando facilitada a abordagem, bem como ao final do crime utilizou de novo ardil de
deixar-se amarrar de modo a manter a vítima em erro quanto a sua falsa amizade; não é possuidor de
maus antecedentes, frente ao dispositivo do artigo 5º inciso LVII da CF e Súmula 444-STJ (fls. 62 e 63); o
motivo do crime dentro da espécie; as circunstâncias são negativas visto que praticado em grupo de
amigos em lugar ermo e escuro da noite de forma a impedir qualquer tentativa de defesa que pretendesse
a vítima; quanto à personalidade e conduta social estas não foram aferidas nos autos; as consequências
também negativa visto que testemunha relata o sofrimento da vítima quando percebeu a participação do
amigo no pior dos crimes contra si praticado (mídia fls. 35); a vítima não contribuiu para a prática do delito
contra si praticado. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, sendo três negativas, fixo a
pena base privativa de liberdade em 09 anos e 06 meses de reclusão. Na segunda fase extrai-se que não
constam circunstâncias agravantes. Contudo incidem duas circunstâncias atenuantes, previstas no art. 65,
I, e III, d do Código Penal, consistentes na menoridade do réu na data do fato, que contava com 20 anos
de idade (documento fls. 33 do IP) e a confissão que foi integral em Juízo (mídia fls. 35), pelo que diminuo
a pena em 06 meses cada circunstância, razão pela qual fica o réu DINAELSON DA SILVA SANTOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
condenado a pena privativa de liberdade de 08 anos e 06 meses de reclusão. Na terceira fase, inexistem
causas de diminuição e de aumento de pena, razão pela qual condeno definitivamente o réu DINAELSON
DA SILVA SANTOS a pena privativa de liberdade de 08 anos e 06 meses de reclusão. Em consonância
com o disposto pelo art. 33, § 2º, a, do Código Penal, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em
regime fechado já considerados os termos do novel § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal, tendo
em vista que neste feito o réu ficou custodiado por 03 meses e 27 dias (Decreto fls. 23 e verso do apenso
Auto de flagrante em 06/06/2013 e, Cópia de Alvará de soltura fls. 53 em 03/10/2013. Por fim, em
observância ao art. 387, § 1º, CPP, concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, por se encontrar
respondendo ao processo solto, sem novas alterações fáticas na situação (fls. 53). Certificado o trânsito
em julgado: a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) inclua-se os dados no Sistema do Conselho
Nacional de Justiça; c) oficie-se ao Juízo Eleitoral para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal e art.
71, § 2º, do Código Eleitoral; d) expeça-se a guia para o cumprimento da pena (LEP, art. 105), bem como
se extraiam cópias das peças necessárias para a formação do processo de execução penal. Custas ex
lege pelo condenado (Lei Estadual n. 8.328/2015). Ciência ao Ministério Público e a Defesa. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se (art. 201 § 2º e 3º do Código de Processo Penal) e Cumpra-seBonito, 20 de maio
de 2019. CYNTHIA B. ZANLOCHI VIEIRA Juíza de Direito da Comarca de Bonito, AUXILIANDO
BRAGANÇA
157 ¿ Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa,
ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência: Pena ¿ reclusão de
quatro a dez anos, e multa. ... § 2º - A pena aumenta-se de um terço a metade I ¿ se a violência ou
ameaça é exercida com emprego de arma; II ¿ se há o concurso de duas ou mais pessoas Consoante
apreciação de todo conjunto probatório, observa-se de forma inconteste que o delito ocorreu e foi
praticado pelos réus em co-autoria e com emprego de arma de fogo apreendida (Auto de Apreensão fls.
30) Prova da materialidade consta em Auto de Apreensão a apresentação de objeto e Entrega fls. 30/31.
Prova da autoria, por sua vez, encontram-se às fls. 112/115, conforme declarações uníssonas, minuciosas
e consonantes de vítima e testemunha e relatos do réu WALDINEY que delata comparsa e que a despeito
de afirmar que se encontrava com o réu MARCELO alegou surpresa com o ato do comparsa de anunciar o
assalto. O réu MARCELO, não compareceu a relatar sua versão dos fatos. No caso, tentativa de defesa
pelo réu WALDINEY restou isolada no contexto probatório, para além de nada crível e, assim, frustrada
(fls. 112/113). Ora, vítima reconheceu réus e afirma que o réu WALDINEY estava na garupa e foi quem
empunhou a arma de fogo (fls. 115), e, da mesma forma afirma a testemunha (fls. 114), que apreendeu a
arma de fogo em poder do réu WALDINEY, quando da prisão. Confira-se: Vítima Manoel Raimundo da Luz
Borges (fls. 115): que reconheceu neste fórum o acusado Marcelo como um dos autores do delito; Que no
dia dos fatos, o declarante estava seguindo no sentido Bragança à localidade de Quatro Bocas na garupa
da moto da vítima Paulo Gilmar, que ao passar na Localidade Tijoca viram dois elementos que haviam
passado pelo declarante e Gilmar numa moto, fazendo sinal para Gilmar parar; que ao pararem a
motocicleta, o outro assaltante companheiro do acusado Marcelo, sacou um revolver e apontou para a
vítima Paulo Gilmar; que o acusado Marcelo e o outro elemento estavam parados na ocasião em que o
denunciado Marcelo disse para o outro elemento atirar em Paulo Gimar para o memso entregar a moto;
que Marcelo chegou a revistar o declarante e Paulo Gilmar; que ao fim do assalto, Marcelo e o outro
elemento subtraíram a moto e fugiram do local; ...; que o declarante reconheceu os dois acusados na
Depol.... Testemunha Clisme Cley de Oliveira Quadros (fls. 114): ...; que encontrou os dois acusados no
trajeto sendo que Marcelo estava conduzindo uma moto e ao passo que o denunciado Waldiney estava na
garupa , como qual foi encontrado uma arma, um revolver calibre 38; .... Diante disso, não restam dúvidas
de que vítima e testemunha corroboram a versão acusatória. E réu WALDINEY delata o comparsa,
relatando que estava na situaçãomas não estava envolvido, olvidando-se que vítima o reconheceu como
quem portava a arma, e a testemunha depõe que a arma foi aprendida em poder deste réu WALDINEY,
portanto, não havendo eu se falar em absolvição dos réus, pois formado o convencimento do julgador
quanto à prática do crime pelos réus em co-autoria.No que tange às majorantes, da mesma forma
comprovadas, assim o emprego de arma de fogo (Auto de apreensão de fls. 30), empregada pelo réu
WALDINEY, bem como a coautoria, visto que confirmada a autoria do roubo pela vítima, testemunha e
próprio réu, em companhia do comparsa, conforme relatos supra transcritos. A corroborar: CRIMES DE
ROUBO QUALIFICADO E PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO PERMITIDO - PROCEDENCIA PARCIAL -
APELAÇÃO - MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS - CONJUNTO PROBATORIO COERENTE
E HARMONICO - PALAVRA DA VITIMA - IMPORTANCIA SUBSTANCIAL EM CRIMES CONTRA O
PATRIMONIO - QUALIFICADORA DE ARMA DE FOGO DEVIDAMENTE COMPROVADA PELO
DEPOIMENTO DA VITIMA - APELOS DESPROVIDOS. 1. Nos crimes de natureza patrimonial, a palavra
da vítima assume expressivo valor probatório, uma vez que dificilmente contam testemunha ocular. 2. Para
caracterização da majorante prevista no artigo , , , do , não se exige a realização de pericia ou apreensão
da arma de fogo, desde que o seu uso reste comprovado por outros meios de prova. (TJPR ¿ Processo
ACR 7188472 PR 0718847-2 - Orgão Julgador 4ª Câmara Criminal ¿ Publicação DJ: 584 ¿ Julgamento 10
de Fevereiro de 2011 ¿ Relator Carvilio da Silveira Filho) Assim, diante de exaustiva argumentação supra,
e, comprovadas autoria e materialidade, bem como majorantes de emprego de arma e coautoria, devem
ser condenados Réus, na forma da lei. Finalmente, a Reforma trazida pela Lei nº 11.719/08, alterando os
artigos 63, parágrafo único, e 387, IV, do CPP, passou a permitir que o juiz criminal fixe INDENIZAÇÃO
MÍNIMA para a reparação do dano decorrente da infração penal, na sentença condenatória. Ocorre que
esta magistrada afilia-se ao entendimento de Guilherme de Souza Nucci, o qual preconiza:De todo modo
parece-nos que somente o ofendido poderia solicitar a indenização e o juiz não teria condições de fixá-la
de ofício, sem nenhum pedido. Afinal, não tendo havido requerimento expresso, inexistiria discussão nos
autos em relação ao valor, motivo pelo qual seria incabível a fixação de um montante qualquer, que não foi
objeto de debate entre as partes interessadas (Manual de Processo Penal e Execução Penal, 5ª edição, p.
235). Dessa forma, em razão de não haver expresso pedido nesse sentido e, consequentemente, ausente
qualquer debate em contraditório e em observância ao princípio da ampla defesa, deixo de fixar valor
mínimo a título de indenização decorrente da prática de infração penal. Diante de todo o exposto, JULGO
PROCEDENTE a denúncia, para CONDENAR os réus MARCELO REIS DA SILVA e WALDINEY
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OLIVEIRA DA SILVA, devidamente qualificados nos autos, como incursos nas penas do crime de roubo
agravado, tipificado no art. 157, § 2º, I (emprego de arma) e II (concurso de pessoas), do Código Penal,
com fundamento no art. 387 do Código de Processo Penal. Atendendo as diretrizes dos artigos 59 e 68 do
Código Penal, passo a dosimetria e fixação das penas, como segue. Réu MARCELO REIS DA SILVA A
culpabilidade é normal à espécie; não registra antecedentes criminais nos termos da Súmula 444 do STJ
(é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a penabase"),
conforme fls.; não constam informações de sua conduta social; não há elementos coletados quanto a sua
personalidade; os motivos do crime são inerentes ao tipo penal; as circunstâncias dentro da espécie e; as
consequências do crime restaram normais à espécie e; a vítima em nada e de modo algum contribuiu para
a prática do delito. Não existem elementos nos autos para se aferir a situação econômica do Réu. À vista
dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena base no mínimo legal, em privativa de
liberdade de 04 anos de reclusão e ao pagamento de 10 dias-multa, no equivalente o dia multa a 1/30 do
salário mínimo vigente à época do fato, em observância ao disposto pelo art. 60 do CP.Na segunda fase
inexistem circunstâncias atenuantes e agravantes, pelo que mantenho no patamar supra. Na terceira fase,
verifico que inexistem causas de diminuição de pena a serem observadas. Concorrem, no entanto, duas
causas de aumento de pena previstas nos inciso I (emprego de arma) e II (concurso de pessoas) do § 2º
do art. 157 do CP, conforme restaram evidenciadas no bojo desta decisão, razão pela qual aumento a
pena anteriormente dosada no patamar de 2/5 (01 ano, 07 meses e 06 dias), pelo que fica o Réu
MARCELO REIS DA SILVA definitivamente condenado à pena de 05 anos, 07 mês e 06 dias de reclusão
e pagamento de 110 dias-multa, mantendo-se o valor já fixado. Em consonância com o disposto pelo art.
33, § 2º, b, do Código Penal, o Réu deverá iniciar o cumprimento em regime semiaberto, já considerada a
detração penal nos termos do novel § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal, visto que preso
flagrante na data de 29/07/2010 (fls. 05) e solto em 16/02/2011 (fls. 102), conforme decisão concessiva de
liberdade provisória, assim permanecendo preso por 06 meses e 18 dias. O pagamento da multa imposta
deverá ser efetuado no prazo de 10 dias a contar do trânsito em julgado da sentença (art. 50 do CP).
Deixo de proceder a substituição da pena visto que não preenche pressupostos legais dos artigos 44 e 77
do CP. Réu WALDINEY OLIVEIRA DA SILVA A culpabilidade é normal à espécie; não registra
antecedentes criminais nos termos da Súmula 444 do STJ (é vedada a utilização de inquéritos policiais e
ações penais em curso para agravar a penabase"), conforme fls.; não constam informações de sua
conduta social; não há elementos coletados quanto a sua personalidade; os motivos do crime são
inerentes ao tipo penal; as circunstâncias dentro da espécie e; as consequências do crime restaram
normais à espécie e; a vítima em nada e de modo algum contribuiu para a prática do delito. Não existem
elementos nos autos para se aferir a situação econômica do Réu. À vista dessas circunstâncias analisadas
individualmente, fixo a pena base no mínimo legal, em privativa de liberdade de 04 anos de reclusão e ao
pagamento de 10 dias-multa, no equivalente o dia multa a 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato,
em observância ao disposto pelo art. 60 do CP. Na segunda fase inexistem circunstâncias atenuantes e
agravantes, pelo que mantenho no patamar supra. Na terceira fase, verifico que inexistem causas de
diminuição de pena a serem observadas. Concorrem, no entanto, duas causas de aumento de pena
previstas nos inciso I (emprego de arma) e II (concurso de pessoas) do § 2º do art. 157 do CP, conforme
restaram evidenciadas no bojo desta decisão, razão pela qual aumento a pena anteriormente dosada no
patamar de 2/5 (01 ano, 07 meses e 06 dias), pelo que fica o Réu WALDINEY OLIVEIRA DA SILVA
definitivamente condenado à pena de 05 anos, 07 meses e 06 dias de reclusão e pagamento de 110 dias-
multa, mantendo-se o valor já fixado. Em consonância com o disposto pelo art. 33, § 2º, b, do Código
Penal, o Réu deverá iniciar o cumprimento em regime semiaberto, já considerada a detração penal nos
termos do novel § 2º do art. 387 do Código de Processo Penal, visto que preso flagrante na data de
29/07/2010 (fls. 05) e solto em 02/02/2011 (fls. 91), conforme decisão concessiva de liberdade provisória,
assim permanecendo preso por 06 meses e 04 dias. O pagamento da multa imposta deverá ser efetuado
no prazo de 10 dias a contar do trânsito em julgado da sentença (art. 50 do CP). Deixo de proceder a
substituição da pena visto que não preenche pressupostoslegais dos artigos 44 e 77 do CP. Em razão de
responderem ao processo em liberdade após obterem concessão de liberdade provisória, sem alterações
na situação fática e sem evidencia de fuga ou risco a ordem pública, CONCEDO AOs RÉUs O DIREITO
DE RECORRER EM LIBERDADE, nos termos do § 1º do art. 387 do CPP. Certificado o trânsito em
julgado: a) lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) comunique-se à Corregedoria-Geral da Justiça
e inclua-se os dados no Sistema do Conselho Nacional de Justiça; c) oficie-se ao Juízo Eleitoral para os
fins do art. 15, III, da Constituição Federal e art. 71, § 2º, do Código Eleitoral; d) expeça-se a guia para o
cumprimento da pena (LEP, art. 105), bem como se extraiam cópias das peças necessárias para a
formação do processo de execução penal. Custas pelo réus. Comunique-se a vítima, conforme dispõe o
art. 201 § 2º e 3º do Código de Processo Penal, de acordo com a alteração promovida pela Lei nº
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Araguaia/PA, na data acima aprazada. E para evitar aglomeração, as partes e testemunhas deveram
comparecer com antecedências de apenas 15 minutos antes da audiência, sendo obrigatório o uso de
máscara, em caso de audiência de instrução as partes devem apresentar as testemunhas
independentemente de intimação, se houver necessidade de intimação deverá protocolar o pedido com
antecedência de 30 dias da data. Este Ato ao publicado no DJE (Diário de Justiça Eletrônico) servirá de
INTIMAÇÃO para os advogados. São Geraldo do Araguaia, 31 de maio de 2021. Euziane Pereira da Silva
Auxiliar Judicial
tempo, diante da alteração da situação financeira dos interessados. artigo 15. A decisão judicial sobre
alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da
situação financeira dos interessados. A doutrina tem esse entendimento: Não são, pois, os efeitos da
sentença que se tornam imutáveis pela coisa julgada material, mas sim o seu conteúdo. É este conteúdo,
ou seja, é o ato judicial consistente na fixação da norma reguladora do caso concreto, que se torna
imutável e indiscutível quanto a formação da coisa julgada. Ainda que desapareçam os efeitos da
sentença, não se poderá jamais pôr em dúvida que a sentença revela a norma que se mostrava adequada
para a resolução daquela hipótese que fora submetida à cognição judicial. É este conteúdo da sentença
que se faz imutável e indiscutível. Não é, pois, a eficácia da sentença que se torna imutável, mas a própria
sentença. (CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil, v.18.ed. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2008, p. 409). O próprio CPC prescreve: "Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas
relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio
modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi
estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei." Assim, há possibilidade jurídica de se rever
o acordo, porque a ação de alimentos e sua revisional são de trato continuado, até que o menor de idade
tenha sua independência. Por outro lado, existem elementos que justifiquem a revisão dos alimentos
sejam para reduzi-los ou para majorá-los, que são um aumento da necessidade do filho (alimentando),
aliado à maior possibilidade do alimentante. A doutrina cita alguns exemplos que autorizam a reanalisa
dos alimentos que são passa a frequentar escola, ingresso em curso técnico ou superior, problemas de
saúde, mudar pensão fixada em porcentagem do salário líquido para pensão a ser fixada em salários-
mínimos, ou vice-versa, e demais casos que demonstrem insuficiência do valor anteriormente fixado.
Portanto, a causa de pedir da revisional consiste na mudança da situação econômico-financeira do
devedor ou do credor de alimentos em momento posterior à prolação da sentença que os homologou ou
os fixou. No caso dos autos é notório que a criança tem as fases de sua infância e adolescência,
aumentando à medida que envelhece, onde surge novos gastos como tratamento dentário, cursos
técnicos, transporte, atividade física dentre outros. Deve-se ter atenção também que o filho deverá ter
qualidade de vida de acordo com a possibilidade de seus pais, e se existirem mais filhos, seja dentro do
casamento ou não, todos devem ter gastos iguais, sendo dever dos seus genitores manterem essa
isonomia. No caso dos autos, os genitores de Waldo Augusto Alves Mercedes são pessoas que tem
posses, devendo ter vida adequada a essas situações financeiras, por isso a planilha de custos
apresentadas pela autora em cerca de três salários-mínimos está de acordo com essa situação. A própria
despesa escolar de R$ 1.058,00 (mil e cinquenta e oito reais) mensais, demonstram que a pensão ficou
insuficiente para manter o garoto. (f. 71) Abre-se parênteses para esclarecer que a preocupação da mãe
em contratar uma babá ou cuidadora dos adolescentes não é surreal, é necessária, visto que a genitora
trabalha fora, não sendo justo que abra mão de sua vida profissional para dedicar-se a prole, salvo se for
de seu interesse, pois hoje a mulher e o homem devem ser tratados de forma igualitária. No que concerne
a possibilidade do genitor em aumentar a pensão, há nos autos bens geradores de riqueza, como a
movimentação bovina de 265 (duzentos e sessenta e cinco) reses, que demonstram sua alta capacidade
financeira, além da Fazenda Cachoeirinha, avaliada em R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais)
em 2017, (f. 41), três motos, uma camionete Toyota Hilux, ano 2013, placa OND 9380, um veículo Toyota
Etios QDK 5845, dentre outros. (f. 44, 52/58) Pela cotação atual, somente o gado está avaliado em R$
1.455.787,00 (um milhão quatrocentos e cinquenta e cinco reais mil setecentos e oitenta e sete reais),
levando em conta que a arroba está em R$ 303,10 (trezentos e três reais e dez centavos), dados do site: .
Portanto, deverá o genitor arcar com sua responsabilidade nas despesas que surgiram após a acordo
firmado, que não é imutável, lembrando que as despesas que têm com os outros filhos estão bem maiores
do que com o filho reclamante, o que demonstra o desequilíbrio e falta de isonomia entre iguais. Usando
os parâmetros legais e da jurisprudência, observando a capacidade do pai e a necessidade do filho,
convém a pensão ser majorada para 1,5 salário-mínimo, levando em conta os gastos que apresentou na
sua petição inicial, ficando em torno de três salários mínimos, a época da ação. Quanto a questão da
guarda em favor do genitor, essa deliberação é objeto de outro processo. III. Dispositivo Posto isso,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO para FIXAR A PENSÃO ALIMENTÍCIA em um
salário-mínimo e meio, observando o binômino necessidade do menor, Valdo Augusto Alves Mercedes, e
capacidade do seu genitor, Valdo da Silva Mercedes. Concedo a tutela de urgência e determino que seja
oficiado a fonte pagadora, INCRA, para que efetue os descontos no contracheque do requerido, com
urgência, atualizando a pensão atual, em homenagem ao princípio do melhor interesse da criança. O dies
a quo para fins de ressarcimento de valores da pensão ora atualizada, será da citação do requerido,
quando foi constituído em mora. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL. ALIMENTOS. AÇÃO DE
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. EFEITOS A PARTIR DA CITAÇÃO. DECRETO PRISIONAL QUE
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INCLUIU VALORES QUE NÃO PODERIAM SER CONSIDERADOS. 1. Habeas corpus impetrada contra
decreto de prisão civil, que desconsiderou a redução do valor da pensão alimentícia.2. "Os efeitos da
sentença proferida em ação de revisão de alimentos - seja em caso de redução, majoração ou exoneração
- retroagem à data da citação (Lei /68, art. , ), ressalvada a irrepetibilidade dos valores adimplidos e a
impossibilidade de compensação do excesso pago com prestações vincendas"(EREsp 1.181.119/RJ, Rel.
Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, Segunda Seção, DJe
20/06/2014). 3.HABEAS CORPUS CONCEDIDO. (STJ - HC 446.409/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/06/2018, DJe 15/06/2018) Condeno o requerido nas
custas e em honorários advocatícios em 20% do valor da condenação, observando o trabalho realizado, o
tempo, e os conhecimentos técnicos empregados na resolução da causa. SERVIRÁ A PRESENTE
DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO. P.R.I.C. São Geraldo do Araguaia, 15 de setembro de 2021.
ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS Juiz de Direito Titular da Comarca de São Geraldo do Araguaia.
contra decisão que julgou o processo por abandono. (f. 129) É o relatório, DECIDO. Inicialmente
esclarece-se que existe a possibilidade de se rever a sentença de mérito após ser publicada, na forma do
art. 494 do NCPC: Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofício
ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo; II - por meio de embargos de
declaração. Assiste razão ao embargante, eis que a fundamentação e dispositivo da sentença baseou-se
em premissa inexistente, no caso o abandono da causa pela parte autora, que sequer fora intimada. O
STJ já pacificou sua jurisprudência no sentido de cabimento dos embargos declaratórios para dar efeitos
infringentes na correção de decisiun que baseou-se em premissa equivocada, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREMISSA FÁTICA EQUIVOCADA.
ACOLHIMENTO. 1. O acórdão embargado deu provimento ao Recurso Especial do INSS sob o único
fundamento de que a jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que as empresas integrantes da
Confederação Nacional do Comércio (art. 577 da CLT) devem contribuir para o Sesc e o Senac. 2. Ocorre
que o Tribunal de origem, ao afastar a tributação, consignou expressamente que a "empresa não é ligada
à Confederação Nacional de Comércio, já que não está abrangida pelo enquadramento dado pelo artigo
577 da CLT e seu quadro anexo." 3. Dessa forma, o acórdão embargado baseou-se em premissa fática
equivocada, motivo por que os aclaratórios merecem acolhimento para negar provimento ao Recurso
Especial do INSS. 4. Embargos de Declaração acolhidos com efeitos modificativos, tornando ineficaz a
multa anteriormente aplicada.(STJ , Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento:
02/06/2009, T2 - SEGUNDA TURMA) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO INTERNO. ERRO
MATERIAL. ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. I - O fundamento do acórdão erigido sobre
uma premissa fática equivocada constitui erro material a ensejar o acolhimento dos embargos de
declaração para a correção do julgado, atribuindo-lhe efeitos modificativos. [...] Embargos de declaração
acolhidos, com efeitos modificativos, para negar provimento ao agravo interno. (EDcl no AgRg nos EDcl no
REsp 659.484/RS, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, julgado em 28/06/2007, DJe
05/08/2008) Pelas razões expostas, nos termos da fundamentação, ACOLHO OS EMBARGOS para tornar
sem efeito a sentença de f. 129, determinado o prosseguimento do processo com a realização da perícia
socioeconômica e nomeação de perito. Determino a realização de perícia e nomeio a Dra Marilene
Socorro Varela Cremonti, Crefito 12 - 226691-F, como perita judicial, arbitrando honorários em R$ 300,00
(trezentos reais) a ser pago pelo INSS. Sem custas e honorários, após as intimações, arquivem-se.
SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO. P.R.I.C. São Geraldo do Araguaia,
15 de setembro de 2021. ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS Juiz de Direito Titular da Comarca de São
Geraldo do Araguaia.
BORGES DA SILVA, menor, representada por sua genitora SIMONE DIAS BORGES, pediu arquivamento
do feito, desistindo da presente demanda, conforme petição as fls. 28. O caso em tela é previsto na lei
processual: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar
parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as
diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a
ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V -
reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de
legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de
arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal;e X - nos
demais casos prescritos neste Código. Diante do pedido formulado pela parte autora, HOMOLOGO a
desistência, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos moldes do artigo 485,
VIII, do NCPC. Sem custas e honorários. Publique-se, intime-se e arquive-se. Nada mais havendo a
registrar, mandou o MM. Juiz lavrar o presente termo que, lido e achado conforme, vai devidamente
assinado por todos, Eu Geisiane dos Reis, Assessora que o digitei e subscrevi. Juiz de Direito:
trabalhou como contribuinte individual e adquiriu diversas moléstias, nomeadas transtorno muscular,
fibrose no ombro esquerdo, dentre outras patologias ósseas, como femorotibial, reconhecida por perícia do
INSS, sendo que recebeu auxilio doença no ano de 2016. Segundo a autora a autarquia federal indeferiu
seu pedido prorrogação em dezembro de 2016. Determinada a citação do INSS, apresentou contestação,
aduzindo que a perícia realidade pela autarquia apontou a capacidade para o trabalho, que deverá ser
observado a sumula n. 204 do STJ no que pertine aos juros, e a impossibilidade de tutela de segurança
diante do interesse público evidenciado, prescrição, início e fim do benefício. (f. 44/57) Replica. (f. 59)
Memoriais pelo requerente em audiência. Prejudicados os memoriais do INSS pela ausência. Vieram
conclusos. II. Fundamentação 1. Preliminares Quanto a prescrição das parcelas vencidas antes do
ajuizamento da petição inicial, reconheço desde já a incidência do instituto para fins de averiguação do
INSS por ocasião de possível pagamento de verbas atrasadas, que se limitam ao pedido administrativo e a
cinco anos, na forma do art. 103 da lei n. 8.213/91. Tem-se pacifico na jurisprudência que a data de início
do benéfico é da apresentação do pedido ao INSS, data que obviamente induz a mora da autarquia, em
obediência a força vinculante das decisões superiores. A questão do recebimento ou cumulação de
benefícios deve ser analisada quando ocorrer o fato e não no bojo de uma ação de conhecimento, que
sequer há prova de existência da própria cumulação, sendo um fato futuro e incerto. De outro lado, a data
de cessação do benefício não pode ser determinada de forma objetiva pelo Poder Judiciário, cabendo a
próprio autarquia federal analisar e periciar o invalido periodicamente, aliás como tem feito nos últimos
tempos. Não havendo mais preliminares, passa-se ao mérito. 2. Mérito A aposentadoria por invalidez, nos
termos do art. 42 da Lei nº 8.213/91, é concedida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxílio-
doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição. Os
requisitos para a concessão do benefício aposentadoria por invalidez são: a) a qualidade de segurado; b)
a carência, quando exigida; e c) a incapacidade para o trabalho. No caso em comento, para amparar sua
pretensão acerca de sua condição de segurado especial, verifico que foram juntadas cópias de
documentos que, à luz de uma interpretação extensiva do parágrafo único do art. 106, da Lei nº 8.213/91,
podem ser úteis para caracterizar que há início de prova material a confirmar que a parte autora é
segurada do sistema. Neste ponto, a qualidade de segurado não foi motivo de impugnação por parte do
INSS, que ao deferir administrativamente o auxílio doença atestou a situação, dando-lhe o direito. Em face
dos elementos trazidos aos autos, e não impugnados pelo réu, e ainda com apoio nos que foram colhidos
em audiência, tem-se como plenamente revestida de seriedade a afirmativa autoral de haver exercido a
profissão de servidor municipal e contribuído para o sistema. Ressalte-se que ao contribuir de forma
individual para o sistema, preencheu os requisitos de carência, conforme se conclui da leitura dos artigos
25, art. 26, II, e 27, ambos da Lei nº 8.213/91. Em relação ao terceiro requisito, qual seja, a incapacidade
para o trabalho, os atestados médicos, concluiu que a parte autora está incapacitada permanente e
definitivamente para suas atividades não somente laborativas, mas da própria vida diária. Assim,
comprovado por laudo médico que a parte autora está permanentemente incapacitada para desempenhar
qualquer atividade laboral é de ser concedida a aposentadoria por invalidez. Portanto, a parte autora faz
jus a percepção de aposentadoria por invalidez, porquanto satisfeitos os requisitos exigidos pela legislação
previdenciária. Quanto ao termo inicial do benefício, o laudo pericial somente norteia o livre convencimento
do julgador quanto aos fatos alegados pelas partes e de acordo com o art. 43 da Lei 8.213/91, o termo
inicial do benefício por incapacidade é o da data da apresentação do laudo pericial em juízo quando
inexistir concessão de auxílio-doença prévio ou não houver requerimento administrativo por parte do
segurado. Neste sentido os precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça, in verbis: AGRAVO
REGIMENTAL. PETIÇÃO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
PREVIDENCIÁRIO. TERMO A QUO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA. APRESENTAÇÃO DO
LAUDO PERICIAL EM JUÍZO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O termo inicial do benefício de
aposentadoria por invalidez, quando não houver requerimento na via administrativa, é o da apresentação
do laudo pericial em juízo, nos termos do art. 43. Precedentes. Agravo regimental desprovido." (STJ, AgRg
na Pet 6190/SP , Rel. Ministro Felix Fischer, Terceira Seção, j. 05.12.2008, v.u., DJ 02.02.2009).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. TERMO INICIAL. DATA DA JUNTADA DO LAUDO PERICIAL EM JUÍZO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS DEVIDOS ATÉ A DATA DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA. 1. O termo inicial do benefício
de aposentadoria por invalidez, ante a inexistência de prévio requerimento administrativo ou recebimento
de auxíliodoença, é a data da apresentação do laudo pericial em juízo. (...) 4. Embargos de declaração
acolhidos para, conferindo-lhes efeitos infringentes, dar parcial provimento ao agravo regimental apenas
para determinar que o termo inicial do benefício seja da data da juntada do laudo pericial em juízo e
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determinar que os honorários advocatícios incidam até a data da prolação da sentença." (STJ, EDcl no
AgRg no REsp 911394/SP,REsp 20911394/SP, Rel. Ministro OG Fernandes, Sexta Turma, j. 07.05.2009,
v.u., DJ 01.06.2009). AGRAVO REGIMENTAL. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TERMO INICIAL.
LAUDO PERICIAL. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. 1. Consoante entendimento
desta Corte, o termo inicial do benefício de aposentadoria por invalidez, ante a inexistência de prévio
requerimento administrativo ou recebimento de auxílio-doença, é a data da apresentação do laudo pericial
em juízo. Precedentes. 2. Agravo regimental improvido." (STJ, AgRg no REsp 988842/SP , Resp.
0988842/SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, j. 19.08.2008, v.u., DJ
08.09.2008). In casu, o benefício foi suspenso e não houve apresentação do laudo, o termo inicial do
benefício deve ser o da sustação de benefício. Quanto ao pedido de tutela antecipada na audiência pelo
requerente, passa-se a sua análise. No caso dos autos, há de deferir-se a tutela antecipada no bojo da
sentença, nos termos do art. 300, do CPC, pois há prova da probabilidade do direito, como foi reconhecido
nesta sentença de mérito e o fundado receio de dano irreparável é patente, pois a ausência do benefício
impede a autora de se alimentar, adquirir remédios, dada a idade avançada, prejudicando a sua própria
subsistência, o que justifica a tutela antecipada na decisão, conforme acena a jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA NA
SENTENÇA. POSSIBILIDADE. APELAÇÃO RECEBIDA APENAS NO EFEITO DEVOLUTIVO.
INTERESSE DA PARTE QUE TEVE A CONCESSÃO DA MEDIDA ANTECIPATÓRIA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. (20080020104943AGI, Relator DÁCIO VIEIRA, 5ª Turma Cível, do TJDFT julgado
em 08/07/2009, DJ 30/07/2009 p. 64). Assim, é que, no ponto, a decisão deve ser cumprida
imediatamente, uma vez que eventual apelação não terá efeito suspensivo, mas meramente devolutivo. A
tutela antecipada na sentença, inclusive ex ofício, está sistematicamente aplicada nas decisões judiciais:
PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. TUTELA ANTECIPADA EX
OFFICIO. IMPLANTAÇÃO DO BENEFÍCIO DO ARTIGO 201, V, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
ESTADO DE NECESSIDADE COMPROVADO. FUNDAMENTOS E OBJETIVOS DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL INSCRITOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO IMPROVIDO. I - Em
matéria de Direito Previdenciário, presentes os requisitos legais à concessão do benefício do artigo 201, V,
da Constituição Federal, meros formalismos da legislação processual vigente não podem obstar a
concessão da tutela antecipada ex officio, para determinar ao INSS a imediata implantação do benefício,
que é de caráter alimentar, sob pena de se sobrepor a norma do artigo 273 do CPC aos fundamentos da
República Federativa do Brasil, como a "dignidade da pessoa humana" (CF, art. 1º, III), impedindo que o
Poder Judiciário contribua no sentido da concretização dos objetivos da mesma República, que são
"construir uma sociedade livre, justa e solidária", bem como "erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais" (CF, art. 3º, I e III). II - Comprovado nos autos que o autor
sofre de doença grave e degenerativa e vivendo em estado de extrema penúria à custa da caridade alheia,
e considerando que o recurso de apelação do INSS espera por julgamento a quase sete anos, não pode
esperar ainda que se cumpram formalismos legais e processuais até que possa receber o benefício, pelo
que deve o Juiz nortear-se pelo disposto no artigo 5º da Lei de Introdução ao Código Civil, segundo o qual
"na aplicação da lei, o Juiz atenderá aos fins sociais a que ela se destina e às exigências do bem comum".
III - Devendo ser o julgamento convertido em diligência para a realização de estudo sócio-econômico
exigido pela Lei nº 8.742/93, bem como para que lhe seja dado representante legal, a tutela antecipada é
medida de extrema equidade em face do estado de necessidade, uma vez que, como já decidiu o Egrégio
STJ, o benefício em questão "foi criado com o intuito de beneficiar os miseráveis, pessoas incapazes de
sobreviver sem ação da Previdência" (STJ, Quinta Turma, REsp. 314264/SP, Rel. Min. Félix Fischer, DJ
18.06.2001, pág. 00185). IV - Agravo Regimental a que se nega provimento. (Agravo Regimental nº
224215/SP (94031042893), 1ª Turma do TRF da 3ª Região, Rel. Juiz Walter Amaral. j. 11.03.2002, DJU
01.08.2002, p. 196). Assim, observando os princípios postos em disputa na presente demanda, que seriam
a suposta ofensa à ordem econômica, interesse público e a própria dificuldade de reparação e do outro o
interesse do cidadão brasileiro que viveu sua via inteira no campo, tentando sobreviver e ainda
contribuindo para levar comida para a nação brasileira, estando em idade avançada, tem-se que aqueles
princípios administrativos devem ser afastados neste caso concreto e impõe-se o reconhecimento do
direito a tutela de segurança. No que pertine ao arbitramento de honorários, tem-se que o ordenamento
pátrio sempre determinou que todas as sentenças devem ser especificadas tais valores, tal como ocorre
com os juros e a atualização monetária. O NCPC foi mais longe e em mais de 28 artigos privilegiou tal
instituto, estabelecendo parâmetros para eu estabelecimento. Art. 85. A sentença condenará o vencido a
pagar honorários ao advogado do vencedor. § 1o São devidos honorários advocatícios na reconvenção,
no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos
interpostos, cumulativamente. Logo, utiliza-se a razão de decidir para aplicar o percentual de 15% do valor
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comprovar o labor agrícola, mister o reconhecimento do tempo de serviço para fins previdenciários. Agravo
regimental improvido. (Agravo Regimental no Recurso Especial nº 754862/SP (2005/0076764-9), 6ª Turma
do STJ, Rel. Paulo Medina. j. 28.03.2006, unânime, DJ 02.05.2006). A prova testemunhal firme e segura,
colhida em juízo, é idônea para comprovar o exercício de atividade rural da requerente, em face da
precariedade das condições de vida do trabalhador rural, ainda mais se corroborada, como na espécie, por
início de prova material. Portanto, faz jus a requerente ao benefício pleiteado, eis que, atendidos os
requisitos indispensáveis à concessão do salário maternidade - início de prova material apta a demonstrar
a condição de segurada especial e comprovação do nascimento do filho, Daniel Dias dos Santos, nascido
11.12.2016 (art. 55, § 3º, e Parágrafo único do art. 39, da Lei 8.213/91). No que pertine ao arbitramento de
honorários, tem-se que o ordenamento pátrio sempre determinou que todas as sentenças devem ser
especificadas tais valores, tal como ocorre com os juros e a atualização monetária. O NCPC foi mais longe
e em mais de 28 artigos privilegiou tal instituto, estabelecendo parâmetros para eu estabelecimento. Art.
85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. § 1o São devidos
honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na
execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. Cumpre ao magistrado estipular
o percentual levando em conta o grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza
e a importância da causa e o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço, logo
observa-se nesta fixação se o profissional atendeu em tempo razoável as determinações contidas nas
intimações, se evitou o excesso de manifestações ou manifestações inúteis nos autos do processo
contribuindo para a celeridade, se procurou fornecer ao juiz todos os elementos necessários para o
julgamento da causa, se teve que se deslocar em distâncias consideráveis para comparecer em juízo, a
complexidade da causa. Ao arbitrar os honorários em casos de benefícios de agricultores, deve-se
analisar o trabalho do profissional que se dedicou a seu trabalho com afinco, mormente nestas causas
previdenciárias, nas quais a clientela mora, na maioria dos casos, na zona rural, com longos trechos de
estrada de chão, tarefa penosa para aquele Advogado militante na área. Logo, utiliza-se a razão de decidir
para aplicar o percentual de 15% do valor da condenação, observando o especificado nos artigos 85 e ss
do NCPC. III. Dispositivo Diante do exposto, presentes os requisitos legais, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO para CONDENAR o INSS a pagar à Autora, Daiane Chaves dos Santos, CPF n. 041.700.042-13,
em prestação única, as 04 (quatro) parcelas devidas e vencidas do salário-maternidade, no valor mensal
de 01 (um) salário-mínimo vigente na data do parto de seu filho, Daniel Dias dos Santos, nascido
11.12.2016, com atualização pelos índices da poupança e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês,
contados desde a citação (Art. 406 do novo Código Civil), tudo conforme for apurado em liquidação. Sem
custas. Condeno o INSS em honorários advocatícios que fixo em 15% sobre a condenação, na forma do
art. 85, §3º, I, do NCPC. Sentença não sujeita ao reexame necessário, pois o valor da causa é inferior a 60
salários mínimos. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO. P.R.I.C. São
Geraldo do Araguaia, 3 de agosto de 2021. ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS.
impossibilidade da cumulação dos dois benefícios em outro processo, pelo extinto TFR. 2. O autor, de
forma diferenciada, pede a mesma coisa em dois processos, sendo que um já teve decisão transitada em
julgado, fato que enseja a extinção do presente feito, sem julgamento do mérito, nos moldes do ART-267,
INC-5, do CPC-73.3. O INSS teve conhecimento que o autor já tinha intentado ação previdenciária
anteriormente, vindo a citá-la em sua contestação e em suas razões de recurso, mas não alegou coisa
julgada, devendo responder pelas custas, em virtude do retardamento, conforme disposto pelo PAR-3do
ART--267, cumulado com o ART-22, ambos do CPC-73.4. Não cabe alegação de isenção da autarquia,
pois, conforme entendimento consagrado pela SUM-178 do STJ, o INSS não está isento ao pagamento de
custas processuais, quando demandado na Justiça Estadual. (TRF-4 - AC: 36725 SC 95.04.36725-9,
Relator: CLÁUDIA CRISTINA CRISTOFANI, Data de Julgamento: 10/12/1998, QUINTA TURMA, Data de
Publicação: DJ 10/02/1999 PÁGINA: 551) PROCESSUAL CIVIL. QUERELA NULLITATIS. ALEGAÇÃO DE
VÍCIO. COISA JULGADA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. HONORÁRIOS. DEFENSORIA
PÚBLICA. INSS. 1- As hipóteses de ataque à coisa julgada são veiculadas, em regra, pela ação rescisória.
Enquanto a rescisória permite a rescisão da sentença nos casos expressa e taxativamente elencados no
art. 485 do CPC, há casos nos quais a sentença tem vícios tão graves que sobrevivem ao trânsito julgado
e podem ser alegados a qualquer tempo (vícios transrescisórios - como a ausência de citação, ou a
citação nula). É inviável a querella nullitatis quando o processo que se pretende declarar nulo correu
regularmente, e o vício que se assinala é a alegada existência de julgado que não se limitou ao pedido.
Inviável fabricar hipótese de ação de nulidade do julgado para contornar a vedação da ação rescisória,
cujo manejo é proibido no Juizado Especial (artigo 59 da Lei nº 9.099/95). Eventual vício, contido em
sentença anterior, deveria ter sido alegado no momento processual oportuno. 2-Noutro giro, não cabe a
condenação do INSS em verba honorária pelo INSS em favor da Defensoria da União. Ainda que a
Defensoria Pública da União seja órgão público vinculado ao Ministério da Justiça, e o INSS tenha
natureza de autarquia federal, ambos estão no âmbito do mesmo ente federativo. Precedentes. Apelações
desprovidas.(TRF-2 - AC: 200850010023933 RJ 2008.50.01.002393-3, Relator: Desembargador Federal
GUILHERME COUTO, Data de Julgamento: 27/02/2012, SEXTA TURMA ESPECIALIZADA, Data de
Publicação: E-DJF2R - Data::05/03/2012 - Página::222/223) PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL.
APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
COISA JULGADA. IDENTIDADE DE PARTES, PEDIDO E CAUSA DE PEDIR CONFIGURADA.
APELAÇÃO DO INSS PROVIDA. 1. Aduz o apelante que o objeto da presente demanda foi
definitivamente julgado na ação nº 0503417-54.2009.4.05.8101, ajuizada pela suplicante junto à 15ª Vara
Federal do Ceará, com trânsito em julgado em 19/10/2011, havendo mesmo pedido e causa de pedir,
operando-se a coisa julgada. 2. Por se tratar de matéria de ordem pública, é possível reconhecer a coisa
julgada de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado, nos
termos do art. 485, parágrafo 3º do CPC. 3. Trata-se do mesmo pedido nos dois processos, qual seja, a
concessão de benefício previdenciário de aposentadoria por idade de Francisca Teixeira da Silva. 4. As
duas ações foram ajuizadas pela mesma autora, qual seja, Francisca Teixeira da Silva, restando
comprovada, dessa maneira, a identidade entre as partes. 5. Apesar de existir segunda negativa
administrativa, não foram acostados novos documentos que pudessem comprovar a qualidade de
agricultora da requerente. Note-se, ademais, que, por ocasião da sentença da primeira ação (fls. 108/109),
o juiz formou sua convicção com base nos principais documentos apresentados neste feito, de modo que
não há que se falar em mudança na situação fática. 6. Resta configurada a identidade de partes, dos
pedidos, assim como da causa de pedir em relação ao processo nº 0503417-54.2009.4.05.8101,
ocorrendo ofensa à coisa julgada e impedindo o seguimento desta ação. 7. Apelação do INSS provida,
extinguindo o feito sem resolução do mérito, de acordo com o art. 485, inciso V, CPC/2015. Tutela
revogada. Inversão do ônus de sucumbência. Condenação em honorários advocatícios, fixados no importe
de 10% sobre o valor da causa, em observância ao disposto no art. 85, parágrafo 2º, do CPC, restando
suspensa sua exigibilidade em razão da gratuidade da justiça.(TRF-5 - AC: 00007835920184059999 CE,
Relator: Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira, Data de Julgamento: 07/06/2018, Terceira
Turma, Data de Publicação: Diário da Justiça Eletrônico TRF5 (DJE) - 13/06/2018) A Alegação de novas
provas não tem o condão de afastar a res iudicata, porque a lei processual é clara ao apontar que julgando
o processo e ocorrendo o instituto serão repelidas as questões suscitadas e as que deveriam ou poderiam
ser levantadas, ipisi literis: Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão
deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento
quanto à rejeição do pedido. Por fim cumpre esclarecer que a coisa julgada, instituto que impede a
discussão sem fim de uma situação jurídica, é essencial para o Estado de Direito e a segurança jurídica,
somente podendo ser revista em casos excepcionais, como em um querela nulitatis, por exemplo falta de
citação, o que não é caso dos autos, que a parte teve um processo justo na Justiça Federal, com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
procedimento exauriente e possibilidade de apresentação de provas. III. Dispositivo Neste sentido, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAR O MÉRITO, conforme art. 485, V, do CPC. Sem custas e
honorários diante da concessão de justiça gratuita. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA,
COMO MANDADO. P.R.I.C. São Geraldo do Araguaia, 02 de abril de 2019. ANTONIO JOSÉ DOS
SANTOS Juiz de Direito Titular da Comarca de São Geraldo do Araguaia.
termos do acordo e por ser um negócio jurídico, requer para a sua validade agente capaz, objeto lícito e
forma prescrita ou não defesa em lei, nada impedindo a sua homologação. Isto posto, HOMOLOGO O
ACORDO CELEBRADO PELAS PARTES, para que surta seus efeitos legais e jurídicos, na forma do art.
487, III, b, do NCPC. Sem custas e honorários em face da AJG. Após as publicações, arquivem-se.
SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO. P.R.I.C. São Geraldo do Araguaia,
12 de setembro de 2021. ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS Juiz de Direito Titular da Comarca de São
Geraldo do Araguaia.
04.418.211/0001-08; e como atualmente encontra-se em lugar incerto e não sabido, é o mesmo para
CITÁ-LO por todos os termos da presente ação e para pagar a dívida no prazo de 03 (três) dias, sob pena
de execução forçada, deflagrado depois de transcorrido o prazo de dilação deste Edital, ciente de que a
falta de defesa importará na nomeação de curador especial (art. 72, § único, do CPC). E para que
ninguém possa alegar ignorância no presente ou no futuro, mandou expedir o presente edital que será
publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade e comarca de São Geraldo do Araguaia/PA, aos
06 de Outubro de 2021. Eu, Hugo Fernando Alves Nogueira, Auxiliar Judiciário, este digitei. Hugo
Fernando Alves Nogueira Auxiliar Judiciário (Assinada conforme Provimento nº. 006/2006, autorizado pelo
006/2009-CJCI de 26/05/2009).
através de seu patrono, requereu o desarquivamento dos autos. Isto posto, DEFIRO o pedido de
desarquivamento dos autos e CONCEDO o prazo de 30 dias para a sua permanência em secretaria, após
o decurso do prazo, não havendo manifestação da parte, arquive-se. Sem custas de desarquivamento.
SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, POR CÓPIA, COMO MANDADO. P.R.I.C. São Geraldo do Araguaia,
18 de agosto de 2021 ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS Juiz de Direito Titular da Comarca de São Geraldo
do Araguaia/PA.
COMARCA DE ITUPIRANGA
Processo: 0000796-37.2009.8.14.0025
DESPACHO
Vistos os autos.
CUMPRA-SE.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0135569-09.2015.8.14.0025
Intime-se a parte requerente por intermédio de seu patrono, via DJE, para que recolha as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Diretor de Secretaria
Mendes de Oliveira, Erlon Marden Mendes, Wosley Sabino Ribeiro, José Marcelo Quirino Rocha.
DECISÃO
Revisados os autos, constato que o presente feito foi sentenciado com resolução do mérito
em 16/12/2013 (fls. 88/89), com fulcro no artigo 269, inciso II do CPC/1973, após
apresentação da declaração de fl. 87, na qual Alan Kardec Mendes de Oliveira, sóciogerente
liberação do valor consignado em juízo pela empresa autora, desde que o levantamento de
A referida declaração foi acostada aos autos pelo causídico Frederico Nogueira Nobre,
consignados em juízo em nome da empresa ré, com base no teor da declaração em tese
Às fls. 90/91, consta que os alvarás judiciais para levantamento dos depósitos consignados
Ocorre que, às fls. 96/ 103, o requerido Alan Kardec informou não ter assinado a declaração
de fl. 87. Além disso, o referido sócio sustentou que a empresa ré jamais contratou os
serviços do advogado Frederico Nogueira Nobre, o qual teria sido contratado unicamente
pelo sócio-gerente José Marcelo Quirino Rocha, que assinou sozinho a procuração encartada
à fl. 44, à revelia das disposições dos atos constitutivos da sociedade e da concordância dos
Ademais, o sócio requerido Alan Kardec afirmou que está adotando as providências penais
cabíveis contra o sócio José Marcelo Quirino Rocha e o advogado Frederico Nogueira
Nobre, os quais acusa de terem praticado o crime de falsificação documental com o fito de
Por fim, o requerido Alan Kardec pleiteia que este juízo: a) decrete a nulidade do presente
feito desde a apresentação da declaração de fl. 87; b) anule a sentença proferida às fls.
88/89; c) determine a restituição do valor consignado em juízo, até que sejam esclarecidos
os fatos narrados; d) expeça ofício para instituição financeira que pagou os alvarás judiciais,
para esclarecer quem sacou os valores no banco; e) expeça ofício ao Tabelionato Elvina
Nesse diapasão, compreendo que o objeto da presente lide se esvaziou com a sentença
extintiva de mérito proferida às fls. 88/89, na qual o juízo, diante da declaração encartada às
fls. 87, determinou o levantamento dos valores consignados pela autora por meio de alvarás
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Outrossim, entendo que é necessário conferir segurança jurídica à situação da autora, a qual
por tempo indefinido até que seja resolvida a celeuma existente entre os sócios da ré.
Desta feita, esclareço ao sócio requerido Alan Kardec que a via adequada para a discussão
e penal apropriadas, nas quais sejam oportunizados o contraditório e ampla defesa ao sócio
José Marcelo Quirino Rocha e seu advogado Frederico Nogueira Nobre, a fim de que sejam
praticadas.
que não merecem ser discutidas no bojo da presente lide, a qual já foi resolvida por
sentença.
Serve a presente decisão, por cópia digitada, como MANDADO, INTIMAÇÃO E OFÍCIO,
22.01.2009.
PROCESSO: 0006720-48.2017.814.0025
VITIMA: J.F.D.S.
VITIMA: J. S. D. S.
VITIMA: J.S.D.S.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de ação penal pública instaurada em face de Josias Pereira de Sousa, acusado da
pactuadas.
É o relatório. Decido.
PROCESSO: 0003046-28.2018.814.0025
VITIMA: O.E.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de ação penal pública instaurada em face de Samara Suelle Gomes da Silva,
pactuadas.
É o relatório. Decido.
PROCESSO: 0003224-74.2018.814.0025
VITIMA: O.E.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de ação penal pública instaurada em face de Venancio Oliveira da Silva, acusado da
pactuadas.
É o relatório. Decido.
PROCESSO: 0000870-52.2013.814.0025
VITIMA: A.C.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de Termo Circunstanciado instaurado em face Antônio da Silva Reis, acusado da prática
Considerando que não há denúncia. Bem como não houve nenhuma causa de suspensão, interrupção
ou impedimento da prescrição e, de lá para cá, transcorreram mais de dois anos, é certo que ocorreu
Diante do exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Antônio da Silva Reis com relação
Estado, com fulcro nos artigos 107, inciso IV, primeira figura, c/c artigo 109, incisos VI, todos do
Código Penal.
(Enunciado 105/FONAJE).
Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0005911-92.2016.814.0025
VITIMA: O.E.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de Ação Penal instaurada em face Wellington Pereira Carvalho, acusado da prática do
Considerando que a denúncia foi recebida em 05 de dezembro de 2016. Após, não houve nenhuma
punitiva do Estado, com fulcro nos artigos 107, inciso IV, primeira figura, c/c artigo 109, incisos VI,
(Enunciado 105/FONAJE).
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0004638-44.2017.814.0025
VITIMA: V.F.D.S.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de Termo Circunstanciado instaurado em face Douglas Sousa Leão, acusado da prática do
Considerando que não há denúncia. Bem como não houve nenhuma causa de suspensão, interrupção
ou impedimento da prescrição e, de lá para cá, transcorreram mais de quatro anos, é certo que
Diante do exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE de Douglas Sousa Leão com relação ao
Estado, com fulcro nos artigos 107, inciso IV, primeira figura, c/c artigo 109, incisos VI, todos do
Código Penal.
(Enunciado 105/FONAJE).
Publique-se. Registre-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Cumpra-se.
PROCESSO: 0000663-43.2019.814.0025
SENTENÇA
Foi imputado ao réu a prática do (s) crime (s) previsto (s) no (s) artigo (s) 28, da Lei
Diante do exposto, nos termos do art. 107, IV E 110 do CPB, julgo extinta a punibilidade de
termos da fundamentação.
Ciência ao MP.
Publique-se. Arquive-se.
PROCESSO: 0004962-39.2014.814.0025
VITIMA: O.E.
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de ação penal pública instaurada em face de Domingos Oliveira, acusado da prática
pactuadas.
É o relatório. Decido.
DECISÃO
Em atenção aos requerimentos apresentados pelo exequente às fls. 93-96 e 99, DECIDO:
1. DEFIRO o pedido de penhora online e busca de bens dos executados via sistemas
2. DEFIRO o pedido que versa sobre o envio de ofício ao Cadastro Geral de Empregados e
empregatícios mantidos pelos executados, cuja realização de penhora na fonte pagadora será
analisada por este juízo em momento futuro e oportuno, condicionada ao resultado positivo
da pesquisa;
3. DEFIRO o pedido atinente à autorização para que Maria do Socorro Borges Scheffer,
executivo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Com a comprovação de pagamento das custas respectivas, conclusos para efetivação dos
pedidos.
Serve a presente decisão, por cópia digitada, como MANDADO, INTIMAÇÃO E OFÍCIO,
22.01.2009.
DESPACHO
1. INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste acerca do
Cumpra-se.
Processo n. 0003841-05.2016.8.14.0025
DESPACHO
Vistos os autos.
Da análise do requerimento de fls. 84, INDEFIRO, por ora, a pesquisa via SISBAJUS,
prazo de 15 (quinze) dias, sob pena extinção do feito sem resolução do mérito (art. 485,
Cumpra-se.
Processo: 0008307-08.2017.8.14.0025
DECISÃO
Vistos os autos.
1. Considerando o disposto na Lei Estadual nº 8.328/2015 (art. 3º, XVIII e § 8º, e art. 12), as
processuais.
executada;
débitos existentes;
c. o sistema SISBAJUD não serve para a busca de informações cadastrais ou endereço, mas
endereço;
3. Ante o exposto, INTIME-SE o exequente para que, no prazo de 5 (cinco) dias, comprove
pois é providência cabível à parte e estes órgãos fornecem os dados de arquivo diretamente a
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos os autos, verifico que à fl. 116 o exequente requer que o executado seja citado por carta postal com
aviso de recebimento.
Por oportuno, saliento que com o advento do CPC/2015 restou desconstituída a proibição de
citação via correio nas ações de execução, haja vista que a Lei Adjetiva Civil admite todas
requerer a forma de citação que entender mais efetiva, sendo certo que ao optar pela citação
do executado via Correios, os atos de constrição e avaliação de bens serão realizados pelo
POSSIBILIDADE. 1. Considerando o novo CPC, restou revogada a proibição de citação pelo correio na
ação
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de execução, admitindo-se, portanto, todas as formas de citação previstas no artigo 246 do citado diploma
legal. 2. Optando o exequente, ora agravante, pela citação pelos Correios, não há razão alguma para o
seu
indeferimento, uma vez que cabe à parte optar pela tentativa ou não da realização de pré-penhora por
meio de
Oficial de Justiça, não havendo prejuízo algum a ambas as partes na realização da citação pela via postal.
01488810720208090000 GOIÂNIA, Relator: Des(a). MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI, Data de
VIA POSTAL. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE VEDAÇÃO LEGAL. ARTS. 246 E 247, DO CPC/2015.
DECISÓRIO A QUO REFORMADO. 1. Ainda não angularizada a relação processual, não há necessidade
de
intimação da parte adversa para oferecimento da contraminuta recursal nos autos do agravo de
instrumento
onde se examina a modalidade citatória cabível in casu. 2. Com efeito, o atual Código de Processo Civil
(Lei nº
13.105/2015) não albergou a previsão de que nas ações de execução a citação deve ser realizada por
intermédio
de oficial de justiça, admitindo, portanto, a prática do ato pela via postal. Inteligência dos arts. 246 e 247. 3.
Optando o exequente, ora agravante, pela citação via aviso de recebimento (AR), não há razão para o
indeferimento de tal pedido, eis que cabe a ele escolher pela tentativa ou não de realização de pré-
penhora.
Relator: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 01/08/2019, 3ª Câmara Cível, Data de
Publicação: DJ de 01/08/2019).¿
POSTAL. POSSIBILIDADE. O processo de execução não restou excepcionado pelo artigo 247 do Código
de
913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Processo Civil, tanto que o Superior Tribunal de Justiça entende pela possibilidade de que o ato de dar
ciência
processo pode ser realizado pela via postal. Decisão reformada. RECURSO PROVIDO. (TJ-RS - AI:
70083996975 RS, Relator: Deborah Coleto Assumpção de Moraes, Data de Julgamento: 19/11/2020,
Décima
1. DEFIRO a citação do executado pela via postal, no endereço informado à fl. 116;
decadência desse direito.          Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito
de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do
primeiro dia do exercÃ-cio seguinte à quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;      Â
   Dessa forma, transcorrido do interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado
a constituição do crédito tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.  Â
       Para fins de esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o
fato gerador que, no caso, seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das
custas processuais. A partir daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do
crédito tributário e a partir daÃ- fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo
ajuizamento da respectiva execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do
crédito tributário e tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável
a conclusão pelo reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo
142, do Código Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o
lançamento, conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel. Â
        Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em
constituição do crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas
a superveniência do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença
condenando as partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas,
não havendo, assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se
falar em constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese,
transcorrido prazo superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a
decadência deve ser reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste
feito em secretaria para aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja
vista a imprestabilidade destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o
pagamento da referida obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da
necessidade da inscrição das custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes
autos com tal finalidade teria como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a
informação da Fazenda Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.        Â
  3.     DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A
DECADÃNCIA do direto do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas
processuais e honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do
Código Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00002778820118140123 PROCESSO ANTIGO: 201120001049
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Inquérito
Policial em: 08/10/2021 FLAGRANTEADO:SERGIO DE OLIVEIRA ROCHA VITIMA:I. P. S. V. . Autos nº.
0000277-88.2011.8.14.0123 Vistos. Trata-se inquérito visando a apuração de delito de lesão
corporal (art. 129, do CP) ocorrido em 26.03.2011, perpetrado por SERGIO DE OLIVEIRA ROCHA em
desfavor de ISABEL PRISCILA SENA VITAL. Tramitaram nesta comarca a Ação Penal 0000432-
91.2016.8.14.0123, que apuram as circunstâncias em que ocorrido o delito, e já houve sentença
extintiva a punibilidade transitada em julgado. à o que importa relatar, passo a decidir. Fácil perceber que
o presente caderno processual e o 0000432-91.2016.8.14.0123, retratam a apuração do mesmo fato
supostamente delituoso. Ora sabe-se a saciedade que em nosso sistema jurÃ-dico adota o princÃ-pio do ne
bis in idem, seja pela interpretação lógico sistemática do direito penal constitucional com ênfase no
art. 5º XXXVI, ou ainda pela expressa vedação do artigo 8º, item 4 do Pacto San José da Costa
Rica, recepcionado enquanto norma de hierarquia supralegal. De rigor, em tal situação, o
reconhecimento da exceção de coisa julgada, conforme preconiza o art. 95, V do CPP, sendo corolário
lógico o trancamento desta pretensão penal, pois os réus não podem ser processados mais de uma
vez pelos mesmos fatos. Com efeito os autos 0004710-62.2016.8.14.0123, já fora proferida a pertinente
sentença a qual já teve transito em julgado não restando outra saÃ-da que não a extinção do
presente procedimento. Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESO SEM RESOLUÃÃO
DE MÃRITO e determino o trancamento do presente procedimento inquérito, com fundamento no art. 95,
916
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se falar em
constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese, transcorrido prazo
superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a decadência deve ser
reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste feito em secretaria para
aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja vista a imprestabilidade
destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o pagamento da referida
obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da necessidade da inscrição das
custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes autos com tal finalidade teria
como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a informação da Fazenda
Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.           3.    Â
DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A DECADÃNCIA do direto
do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas processuais e
honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do Código
Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00007322420098140123 PROCESSO ANTIGO: 200910006756
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Outros
Procedimentos em: 08/10/2021 REQUERENTE:ANTONIO PEREIRA DA SILVA REQUERIDO:ANTONIO
BATISTA DE ALMEIDA NETO REQUERIDO:ANTONIO BATISTA DE ALMEIDA NETO
REQUERENTE:VERANDY ANDRADE DA SILVA Representante(s): OAB 15148-A - JOSE ALEXANDRE
DOMINGUES GUIMARAES (ADVOGADO) . 0000732-24.2009.8.14.0123 DECISÃO 1.    Â
RELATÃRIO          Cuida-se de execução na qual houve condenação no pagamento de
custas processuais e honorários em sentença já transitada em julgado.          Não
obstante isso, o processo encontra-se em secretaria haja vista a impossibilidade de se proceder ao
arquivamento do feito antes do devido recolhimento das custas ou da inscrição dos valores na dÃ-vida
ativa do Estado.          Ocorre que a sentença proferida nestes autos transitou em julgado e
encontra-se paralisado há mais de 05 (cinco) anos desde a intimação da parte condenada ao
pagamento das custas para recolher os valores devidos a tal tÃ-tulo, razão pela qual vieram os autos
conclusos para apreciação.                    à o relatório. Decido. 2.    Â
FUNDAMENTAÃÃO          Não obstante o recolhimento das custas constituir verdadeiro
poder-dever do Estado, tal poder deve ser limitado temporalmente sob pena de se infringir um princÃ-pio
basilar sem a qual a existência de um Estado Democrático de Direito perde sua razão de ser: a
segurança jurÃ-dica.          Ora, não é aceitável que o Estado a qualquer tempo possa
exercer sua pretensão sobre as custas processuais deixando o devedor à mercê de sua oportunidade
de forma perpétua. Caso contrário estaria a se consagrar a instabilidade.          Para isso,
todos os créditos têm tempo certo para ser exigido e após seu decurso ou é extinto ¿ com a
superveniência da decadência ¿ ou sua exigibilidade é fulminada pela prescrição.       Â
  Apenas situações excepcionais previstas constitucionalmente permitem a existência de créditos
perpétuos. A tÃ-tulo de exemplo pode ser mencionado o direito de propor ação de regresso pela
Fazenda Pública em face de servidor que tenha lhe ocasionado prejuÃ-zo financeiro. Essa é a
inteligência da norma albergada no artigo 37, § 5º, da Constituição da República.        Â
 Formamos a ideia, então, de que todo crédito deve ser exigido dentro de determinado prazo sob
pena de sua completa imprestabilidade.          à sabido que as custas processuais têm
natureza jurÃ-dica de taxa, integrando, portanto, o gênero dos tributos. Nesse sentido: A jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos
concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como
taxas remuneratórias de serviços públicos, sujeitando-se, em conseqüência, quer no que concerne
à sua instituição e majoração, quer no que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurÃ-dico-
constitucional pertinente a essa especial modalidade de tributo vinculado, notadamente aos princÃ-pios
fundamentais que proclamam, dentre outras, as garantias essenciais (a) da reserva de competência
impositiva, (b) da legalidade, (c) da isonomia e (d) da anterioridade. Precedentes. Doutrina. (ADI 1378 MC,
Relator (a):Â Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 30/11/1995, DJ 30-05-1997 PP-23175
EMENT VOL-01871-02 PP-00225)Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No mesmo sentido: Ã pacÃ-fico, na
jurisprudência pátria, o entendimento que custas processuais possuem natureza tributária,
920
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
consideradas como taxas judiciárias, devidas pela prestação de serviços públicos de natureza
forense, portanto, submetem-se ao regime jurÃ-dico-constitucional tributário. (Precedentes STF e STJ).
(TJ-PI - AC: 201100010059880 PI 201100010059880, Relator: Des. Francisco Antônio Paes Landim
Filho, Data de Julgamento: 10/09/2014, 3ª Câmara Especializada CÃ-vel, Data de Publicação:
15/09/2014,15/09/2014) O Superior Tribunal de Justiça - STJ, por meio da sistemática dos recursos
repetitivos prevista no art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento no sentido de que as custas
processuais tem natureza jurÃ-dica de taxa. (STJ, RESP 1107543, Rel.: Ministro LUIZ FUX, Ãrgão
Julgador: PRIMEIRA SEÃÃO, Julgado em: 24/03/2010, DJe: 26/04/2010) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dessa forma,
devem se submeter a todo o regramento dado aos tributos, inclusive quanto a formação e extinção
do crédito tributário.          A fim de assegurar tal estabilidade das relações jurÃ-dicas no
âmbito tributário, o Código Tributário Nacional, em seu artigo 173, estabeleceu o prazo de 05 (cinco)
anos para que o ente público proceda à constituição do crédito tributário, penalizando sua inércia
com a extinção do direito de constituir tal crédito, ou seja, com a decadência desse direito.     Â
    Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o
crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercÃ-cio seguinte Ã
quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;          Dessa forma, transcorrido do
interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado a constituição do crédito
tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.          Para fins de
esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o fato gerador que, no caso,
seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das custas processuais. A partir
daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do crédito tributário e a partir daÃ-
fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo ajuizamento da respectiva
execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do crédito tributário e
tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável a conclusão pelo
reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo 142, do Código
Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o lançamento,
conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel.        Â
 Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em constituição do
crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas a superveniência
do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença condenando as
partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas, não havendo,
assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se falar em
constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese, transcorrido prazo
superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a decadência deve ser
reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste feito em secretaria para
aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja vista a imprestabilidade
destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o pagamento da referida
obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da necessidade da inscrição das
custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes autos com tal finalidade teria
como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a informação da Fazenda
Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.           3.    Â
DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A DECADÃNCIA do direto
do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas processuais e
honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do Código
Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00007328720108140123 PROCESSO ANTIGO: 201010005367
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Cumprimento
de sentença em: 08/10/2021 REQUERENTE:AMAZONIA COMERCIO DE CALCADOS E RAUPAS
LTDAME Representante(s): PAULO CESAR CARNEIRO DA SILVA (ADVOGADO) PAULO CESAR
CARNEIRO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:VERONICA ANDRADE IND E COM DE CALCADOS
LTDA. 0000732-87.2010.8.14.0123 DECISÃO 1.     RELATÃRIO          Cuida-se de
921
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
de tributo vinculado, notadamente aos princÃ-pios fundamentais que proclamam, dentre outras, as
garantias essenciais (a) da reserva de competência impositiva, (b) da legalidade, (c) da isonomia e (d) da
anterioridade. Precedentes. Doutrina. (ADI 1378 MC, Relator (a):Â Min. CELSO DE MELLO, Tribunal
Pleno, julgado em 30/11/1995, DJ 30-05-1997 PP-23175 EMENT VOL-01871-02 PP-00225)Â Â Â Â Â Â Â
    No mesmo sentido: à pacÃ-fico, na jurisprudência pátria, o entendimento que custas processuais
possuem natureza tributária, consideradas como taxas judiciárias, devidas pela prestação de
serviços públicos de natureza forense, portanto, submetem-se ao regime jurÃ-dico-constitucional
tributário. (Precedentes STF e STJ). (TJ-PI - AC: 201100010059880 PI 201100010059880, Relator: Des.
Francisco Antônio Paes Landim Filho, Data de Julgamento: 10/09/2014, 3ª Câmara Especializada
CÃ-vel, Data de Publicação: 15/09/2014,15/09/2014) O Superior Tribunal de Justiça - STJ, por meio da
sistemática dos recursos repetitivos prevista no art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento no
sentido de que as custas processuais tem natureza jurÃ-dica de taxa. (STJ, RESP 1107543, Rel.: Ministro
LUIZ FUX, Ãrgão Julgador: PRIMEIRA SEÃÃO, Julgado em: 24/03/2010, DJe: 26/04/2010)      Â
   Dessa forma, devem se submeter a todo o regramento dado aos tributos, inclusive quanto a
formação e extinção do crédito tributário.          A fim de assegurar tal estabilidade
das relações jurÃ-dicas no âmbito tributário, o Código Tributário Nacional, em seu artigo 173,
estabeleceu o prazo de 05 (cinco) anos para que o ente público proceda à constituição do crédito
tributário, penalizando sua inércia com a extinção do direito de constituir tal crédito, ou seja, com a
decadência desse direito.          Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito
de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do
primeiro dia do exercÃ-cio seguinte à quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;      Â
   Dessa forma, transcorrido do interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado
a constituição do crédito tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.  Â
       Para fins de esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o
fato gerador que, no caso, seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das
custas processuais. A partir daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do
crédito tributário e a partir daÃ- fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo
ajuizamento da respectiva execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do
crédito tributário e tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável
a conclusão pelo reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo
142, do Código Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o
lançamento, conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel. Â
        Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em
constituição do crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas
a superveniência do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença
condenando as partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas,
não havendo, assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se
falar em constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese,
transcorrido prazo superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a
decadência deve ser reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste
feito em secretaria para aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja
vista a imprestabilidade destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o
pagamento da referida obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da
necessidade da inscrição das custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes
autos com tal finalidade teria como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a
informação da Fazenda Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.        Â
  3.     DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A
DECADÃNCIA do direto do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas
processuais e honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do
Código Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00010192120088140123 PROCESSO ANTIGO: 200810009719
924
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo ajuizamento da respectiva
execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do crédito tributário e
tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável a conclusão pelo
reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo 142, do Código
Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o lançamento,
conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel.        Â
 Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em constituição do
crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas a superveniência
do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença condenando as
partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas, não havendo,
assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se falar em
constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese, transcorrido prazo
superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a decadência deve ser
reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste feito em secretaria para
aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja vista a imprestabilidade
destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o pagamento da referida
obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da necessidade da inscrição das
custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes autos com tal finalidade teria
como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a informação da Fazenda
Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.           3.    Â
DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A DECADÃNCIA do direto
do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas processuais e
honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do Código
Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00014106320148140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Procedimento
Sumário em: 08/10/2021 REQUERENTE:VALDETE GONCALVES BARBOSA Representante(s): OAB
10930 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) REQUERIDO:C S B C MARKETING DIRETO.
0001410-63.2014.8.14.0123 DECISÃO 1.     RELATÃRIO          Cuida-se de
execução na qual houve condenação no pagamento de custas processuais e honorários em
sentença já transitada em julgado.          Não obstante isso, o processo encontra-se em
secretaria haja vista a impossibilidade de se proceder ao arquivamento do feito antes do devido
recolhimento das custas ou da inscrição dos valores na dÃ-vida ativa do Estado.         Â
Ocorre que a sentença proferida nestes autos transitou em julgado e encontra-se paralisado há mais de
05 (cinco) anos desde a intimação da parte condenada ao pagamento das custas para recolher os
valores devidos a tal tÃ-tulo, razão pela qual vieram os autos conclusos para apreciação.      Â
             à o relatório. Decido. 2.     FUNDAMENTAÃÃO         Â
Não obstante o recolhimento das custas constituir verdadeiro poder-dever do Estado, tal poder deve ser
limitado temporalmente sob pena de se infringir um princÃ-pio basilar sem a qual a existência de um
Estado Democrático de Direito perde sua razão de ser: a segurança jurÃ-dica.          Ora,
não é aceitável que o Estado a qualquer tempo possa exercer sua pretensão sobre as custas
processuais deixando o devedor à mercê de sua oportunidade de forma perpétua. Caso contrário
estaria a se consagrar a instabilidade.          Para isso, todos os créditos têm tempo certo
para ser exigido e após seu decurso ou é extinto ¿ com a superveniência da decadência ¿ ou sua
exigibilidade é fulminada pela prescrição.          Apenas situações excepcionais
previstas constitucionalmente permitem a existência de créditos perpétuos. A tÃ-tulo de exemplo pode
ser mencionado o direito de propor ação de regresso pela Fazenda Pública em face de servidor que
tenha lhe ocasionado prejuÃ-zo financeiro. Essa é a inteligência da norma albergada no artigo 37, §
5º, da Constituição da República.          Formamos a ideia, então, de que todo
crédito deve ser exigido dentro de determinado prazo sob pena de sua completa imprestabilidade.   Â
      à sabido que as custas processuais têm natureza jurÃ-dica de taxa, integrando, portanto, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
gênero dos tributos. Nesse sentido: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou orientação
no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais
possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos,
sujeitando-se, em conseqüência, quer no que concerne à sua instituição e majoração, quer no
que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurÃ-dico-constitucional pertinente a essa especial modalidade
de tributo vinculado, notadamente aos princÃ-pios fundamentais que proclamam, dentre outras, as
garantias essenciais (a) da reserva de competência impositiva, (b) da legalidade, (c) da isonomia e (d) da
anterioridade. Precedentes. Doutrina. (ADI 1378 MC, Relator (a):Â Min. CELSO DE MELLO, Tribunal
Pleno, julgado em 30/11/1995, DJ 30-05-1997 PP-23175 EMENT VOL-01871-02 PP-00225)Â Â Â Â Â Â Â
    No mesmo sentido: à pacÃ-fico, na jurisprudência pátria, o entendimento que custas processuais
possuem natureza tributária, consideradas como taxas judiciárias, devidas pela prestação de
serviços públicos de natureza forense, portanto, submetem-se ao regime jurÃ-dico-constitucional
tributário. (Precedentes STF e STJ). (TJ-PI - AC: 201100010059880 PI 201100010059880, Relator: Des.
Francisco Antônio Paes Landim Filho, Data de Julgamento: 10/09/2014, 3ª Câmara Especializada
CÃ-vel, Data de Publicação: 15/09/2014,15/09/2014) O Superior Tribunal de Justiça - STJ, por meio da
sistemática dos recursos repetitivos prevista no art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento no
sentido de que as custas processuais tem natureza jurÃ-dica de taxa. (STJ, RESP 1107543, Rel.: Ministro
LUIZ FUX, Ãrgão Julgador: PRIMEIRA SEÃÃO, Julgado em: 24/03/2010, DJe: 26/04/2010)      Â
   Dessa forma, devem se submeter a todo o regramento dado aos tributos, inclusive quanto a
formação e extinção do crédito tributário.          A fim de assegurar tal estabilidade
das relações jurÃ-dicas no âmbito tributário, o Código Tributário Nacional, em seu artigo 173,
estabeleceu o prazo de 05 (cinco) anos para que o ente público proceda à constituição do crédito
tributário, penalizando sua inércia com a extinção do direito de constituir tal crédito, ou seja, com a
decadência desse direito.          Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito
de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do
primeiro dia do exercÃ-cio seguinte à quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;      Â
   Dessa forma, transcorrido do interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado
a constituição do crédito tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.  Â
       Para fins de esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o
fato gerador que, no caso, seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das
custas processuais. A partir daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do
crédito tributário e a partir daÃ- fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo
ajuizamento da respectiva execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do
crédito tributário e tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável
a conclusão pelo reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo
142, do Código Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o
lançamento, conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel. Â
        Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em
constituição do crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas
a superveniência do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença
condenando as partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas,
não havendo, assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se
falar em constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese,
transcorrido prazo superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a
decadência deve ser reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste
feito em secretaria para aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja
vista a imprestabilidade destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o
pagamento da referida obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da
necessidade da inscrição das custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes
autos com tal finalidade teria como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a
informação da Fazenda Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.        Â
  3.     DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A
DECADÃNCIA do direto do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas
processuais e honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do
Código Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
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Fazenda Pública em face de servidor que tenha lhe ocasionado prejuÃ-zo financeiro. Essa é a
inteligência da norma albergada no artigo 37, § 5º, da Constituição da República.        Â
 Formamos a ideia, então, de que todo crédito deve ser exigido dentro de determinado prazo sob
pena de sua completa imprestabilidade.          à sabido que as custas processuais têm
natureza jurÃ-dica de taxa, integrando, portanto, o gênero dos tributos. Nesse sentido: A jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos
concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como
taxas remuneratórias de serviços públicos, sujeitando-se, em conseqüência, quer no que concerne
à sua instituição e majoração, quer no que se refere à sua exigibilidade, ao regime jurÃ-dico-
constitucional pertinente a essa especial modalidade de tributo vinculado, notadamente aos princÃ-pios
fundamentais que proclamam, dentre outras, as garantias essenciais (a) da reserva de competência
impositiva, (b) da legalidade, (c) da isonomia e (d) da anterioridade. Precedentes. Doutrina. (ADI 1378 MC,
Relator (a):Â Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 30/11/1995, DJ 30-05-1997 PP-23175
EMENT VOL-01871-02 PP-00225)Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No mesmo sentido: Ã pacÃ-fico, na
jurisprudência pátria, o entendimento que custas processuais possuem natureza tributária,
consideradas como taxas judiciárias, devidas pela prestação de serviços públicos de natureza
forense, portanto, submetem-se ao regime jurÃ-dico-constitucional tributário. (Precedentes STF e STJ).
(TJ-PI - AC: 201100010059880 PI 201100010059880, Relator: Des. Francisco Antônio Paes Landim
Filho, Data de Julgamento: 10/09/2014, 3ª Câmara Especializada CÃ-vel, Data de Publicação:
15/09/2014,15/09/2014) O Superior Tribunal de Justiça - STJ, por meio da sistemática dos recursos
repetitivos prevista no art. 543-C do CPC, consolidou o entendimento no sentido de que as custas
processuais tem natureza jurÃ-dica de taxa. (STJ, RESP 1107543, Rel.: Ministro LUIZ FUX, Ãrgão
Julgador: PRIMEIRA SEÃÃO, Julgado em: 24/03/2010, DJe: 26/04/2010) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dessa forma,
devem se submeter a todo o regramento dado aos tributos, inclusive quanto a formação e extinção
do crédito tributário.          A fim de assegurar tal estabilidade das relações jurÃ-dicas no
âmbito tributário, o Código Tributário Nacional, em seu artigo 173, estabeleceu o prazo de 05 (cinco)
anos para que o ente público proceda à constituição do crédito tributário, penalizando sua inércia
com a extinção do direito de constituir tal crédito, ou seja, com a decadência desse direito.     Â
    Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o
crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercÃ-cio seguinte Ã
quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;          Dessa forma, transcorrido do
interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado a constituição do crédito
tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.          Para fins de
esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o fato gerador que, no caso,
seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das custas processuais. A partir
daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do crédito tributário e a partir daÃ-
fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo ajuizamento da respectiva
execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do crédito tributário e
tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável a conclusão pelo
reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo 142, do Código
Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o lançamento,
conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel.        Â
 Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em constituição do
crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas a superveniência
do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença condenando as
partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas, não havendo,
assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se falar em
constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese, transcorrido prazo
superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a decadência deve ser
reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste feito em secretaria para
aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja vista a imprestabilidade
destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o pagamento da referida
obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da necessidade da inscrição das
custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes autos com tal finalidade teria
como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a informação da Fazenda
Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.           3.    Â
930
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
tributário, penalizando sua inércia com a extinção do direito de constituir tal crédito, ou seja, com a
decadência desse direito.          Nos temos do artigo acima referenciado: Art. 173. O direito
de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do
primeiro dia do exercÃ-cio seguinte à quele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;      Â
   Dessa forma, transcorrido do interstÃ-cio sem que a Administração Pública tenha providenciado
a constituição do crédito tributário deve-se reconhecer a extinção da obrigação tributária.  Â
       Para fins de esclarecimento cumpre destacar que a obrigação tributária nasce com o
fato gerador que, no caso, seria o trânsito em julgado da sentença que condenou no pagamento das
custas processuais. A partir daÃ- o Estado teria o prazo de 05 (cinco) anos para a constituição do
crédito tributário e a partir daÃ- fluiria o prazo prescricional cujo curso apenas se interromperia pelo
ajuizamento da respectiva execução fiscal1.          Não tendo havido a constituição do
crédito tributário e tendo transcorrido prazo superior a cinco anos desde o fato gerador, é inarredável
a conclusão pelo reconhecimento da decadência da obrigação tributária.          O artigo
142, do Código Tributário Nacional, preceitua que o crédito tributário apenas será formado com o
lançamento, conceituando este como: O procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabÃ-vel. Â
        Não tendo havido, no caso, portanto, o lançamento, não há que se falar em
constituição do crédito tributário e, portanto, em fluência do prazo prescricional. Discute-se apenas
a superveniência do prazo decadencial.          Após o trânsito em julgado da sentença
condenando as partes ao pagamento das custas processuais, não se procedeu a intimação destas,
não havendo, assim, ciência inequÃ-voca do devedor de sua dÃ-vida lÃ-quida. Assim, não há que se
falar em constituição do crédito.          f7          Nessa hipótese,
transcorrido prazo superior a 05 (cinco) anos, é inarredável o entendimento segundo o qual a
decadência deve ser reconhecida de ofÃ-cio por este juÃ-zo, não justificando a manutenção deste
feito em secretaria para aguardar qualquer diligência para o recolhimento das custas processuais haja
vista a imprestabilidade destas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso, o Estado perdeu o direito de exigir o
pagamento da referida obrigação tributária, e, portanto, não cabe se questionar acerca da
necessidade da inscrição das custas judiciais na dÃ-vida ativa, haja vista que eventual remessa destes
autos com tal finalidade teria como única e inevitável resposta a devolução dos mesmos com a
informação da Fazenda Pública no sentido de ter ocorrido a decadência tributária.        Â
  3.     DISPOSITIVO          Firmadas tais considerações, DECLARO A
DECADÃNCIA do direto do Estado constituir o crédito tributário advindo da condenação das custas
processuais e honorários nestes autos e assim procedo alicerçado nos artigos 142 e 173, I, ambos do
Código Tributário Nacional, bem como nas considerações acima dissertadas.         Â
Considerando o trânsito em julgado da sentença prolatada nestes autos, arquive-se o feito,
procedendo-se as baixas necessárias junto ao LIBRA.                    8 de
outubro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â JULIANO MIZUMA ANDRADE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Titular 1 (TRF-5 - REO: 200283000011810, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira
Lima, Data de Julgamento: 06/08/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: 08/08/2013).
PROCESSO: 00024671920148140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: AUTOR: A. J. P. INFRATOR: D. S. S. VITIMA: F. C. S. O. PROCESSO: 00026831420138140123
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: JUIZADOS DA
INFÂNCIA E DA JUVENTUDE em: AUTOR: A. J. P. INFRATOR: W. N. C. INFRATOR: J. M. B. VITIMA: H.
F.
ATO ORDINATÓRIO
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do MM. Juiz de Direito, fica intimada a parte Requerente, por meio de seu advogado, para que
informe os dados bancários de sua conta, a fim de que seja depositado o valor referente aos alimentos
deferidos.
933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE BONITO
R.H. Diante da manifestação Ministerial retro (desistência de oitiva testemunhal), que homologo de plano,
bem como contando o feito já com alegações finais Ministeriais apresentadas (fls. 99/101), intime-se o
Patrono do réu (procuração fls. 15 verso), para manifestação em Alegações Finais, no prazo de 05 dias.
Oficie-se ao Deprecado (fls. 103) para informações quanto a desnecessidade da prova, instruindo-se o
expediente com cópia da manifestação MP (fls. 105). Após cumprido, acoste-se certidão de antecedentes
e voltem cls. Bonito, 05 de outubro de 2021. CYNTHIA B. ZANLOCHI VIEIRA, Juíza de Direito da
Comarca de Bonito
935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE MEDICILÂNDIA
disposto no art. 100 da Constituição Federal.     Foi feita de forma válida a comunicação da
obrigação, conforme comprovam os documentos acostados às fls. 117 (RPV) e fls. 149-150
(precatório).     Tendo em vista inexistir embargos a serem julgados, necessário ao deslinde da
obrigação, em respeito ao princÃ-pio da boa-fé processual, oficiar-se ao requerido para a
satisfação da obrigação contraÃ-da com o transito em julgado da sentença objeto do presente
cumprimento.     ÿ de bom alvitre salientar que a decisão de fls. 115 decota os honorários
advocatÃ-cios do valor principal da obrigação, diferindo, também, a forma como deve ser feita a
satisfação da obrigação, determinando o pagamento por RPV à advogada e precatório à credora
principal, Sra. Sebastiana Menezes Biancarde.     ÿ cediço dentro da jurisprudência nacional,
com precedente do STJ firmado sobre o tema, a possibilidade da diferenciação na forma de pagamento
na hipótese dos honorários não serem contratuais, vejamos: ÿ possÃ-vel que a execução de
honorários advocatÃ-cios devidos pela Fazenda Pública se faça mediante Requisição de Pequeno
Valor (RPV) na hipótese em que os honorários não excedam o valor limite a que se refere o art. 100,
§ 3o, da CF, ainda que o crédito dito "principal" seja executado por meio do regime de precatórios.
Isso porque os honorários advocatÃ-cios (inclusive os de sucumbência) podem ser executados de
forma autônoma - nos próprios autos ou em ação distinta -, independentemente da existência do
montante principal a ser executado. Â Â Â Â REsp 1.347.736-RS, Rel. Min. Castro Meira, Rel. para
acórdão Min. Herman Benjamin, julgado em 9/10/2013 (informativo 539).     A jurisprudência da
Corte é firme no sentido de que a Súmula Vinculante 47 não alcança os honorários contratuais
resultantes do contrato firmado entre advogado e cliente, não abrangendo aquele que não fez parte do
acordo. 2. O Supremo Tribunal Federal já assentou a inviabilidade de expedição de RPV ou de
precatório para pagamento de honorários contratuais dissociados do principal a ser requisitado, à luz do
art. 100, § 8o, da Constituição Federal. 3. Agravo regimental não provido. [RE 1.094.439 AgR, rel.
min. Dias Toffoli, 2a T, j. 2-3-2018, DJE 52 de 19-3-2018.] III.     CONCLUSÿO     Desta
forma, em atenção os petitórios da parte autora requerendo a intimação da parte contrária para
expedir os pagamentos, DETERMINO: 1.     OFICIE-SE ao MunicÃ-pio de Medicilândia para, no
prazo de 5 (cinco) dias, justifique o inadimplemento dos valores de precatório e RPV tendo em vista ter
sido comunicado às fls. 117 (RPV) e fls. 149-150 ( precatório) da obrigação, sob pena de proceder-se
com o sequestro dos valores; 2.     Com a manifestação, façam-se os autos conclusos para
deliberação. P.R.I.C. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE
INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº
002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO
SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 04 de outubro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00002307820088140072
PROCESSO ANTIGO: 200810001989 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO A??o: Cumprimento de sentença em: 05/10/2021---REQUERIDO:INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS REQUERENTE:LOURDES ROSA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 16627-A - MARCELO TEODORO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18258-A -
MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE MILARE DE
CARVALHO (ADVOGADO) OAB 134.910 - MARCIA REGINA DE ARAUJO PAIVA (ADVOGADO) OAB
22.683-A - CARLOS APARECIDO DE ARAUJO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000230-
78.2008.8.14.0072 DECISÿO Considerando que houve o pagamento dos valores antes determinados e
referente ao precatório, e considerando o petitório de fls. 207-211, fica AUTORIZADO O
LEVANTAMENTO dos valores depositados, pelo autor ou por sua patona nos quantitativos dispostos à s
fls. 192, bem como o depósito dos valores nas contas indicadas pelo autor. Desnecessário o aguardo do
prazo para oportunizar a parte contrária o direito de recurso, tendo em vista que esta concorda com o
levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária. Assim, expeça-se os alvarás conforme
solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima autorizados, nada mais havendo a ser cumprido
nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA
COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS
DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERà SER
VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 05 de outubro de 2021.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO:
00005427320168140072 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Procedimento Sumário em: 05/10/2021---
REQUERENTE:MARIA DAS DORES DA SILVA Representante(s): OAB 8106 - SOLANGE DE NAZARE
DE SOUZA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 12396 - WALDYR DE SOUZA BARRETO (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA INES SANTOS DA ROCHA REQUERENTE:EDILENE MELO DE LIMA
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
consoante previsão do artigo 109 do Código Penal. Diante disso, é manifesta a falta de interesse-
utilidade superveniente nos autos, em razão do extenso lapso temporal decorrido. Caracterizada está a
carência de ação, ante a flagrante falta de uma das condições da ação, qual seja, falta interesse
processual. Destarte, atenta ao princÃ-pio constitucional da razoável duração do processo, bem como
os princÃ-pios da razoabilidade e da proporcionalidade, corolários dos direitos e garantias fundamentais
previstos na Constituição da República, é de rigor o reconhecimento da prescrição da pretensão
punitiva. III - CONCLUSÿO Diante do exposto, JULGO EXTINTA A PRETENSÿO PUNITIVA estatal em
relação ao acusado CLEISIO SILVA DE OLIVEIRA, CLENIO SILVA DE OLIVEIRA, ELDES BRITO DE
SANTANA, CLEYTON CONCEIÿÿO SILVA, na forma do artigo 107, IV e 109, V, ambos do Código
Penal, e art. 61 do Código de Processo Penal. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitada em
julgado, arquivem-se os autos, com as baixas necessárias. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA
DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS
TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ
SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 04 de outubro de 2021.
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO:
00072706720158140072 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Restituição de Coisas Apreendidas em: 05/10/2021---
INDICIADO:MARCIEL GUSMAO SANTOS. SENTENÿA I. RELATÿRIO
            Tratam-se estes autos de pedido de restituição de coisa apreendida
impetrado por MACIEL GUSMÿO SANTOS, requerendo a restituição de um veÃ-culo tipo motocicleta,
marca Honda/XR200R, cor azul, ano 1995, placa JTO0829. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sustenta que o
veÃ-culo foi apreendido com base no procedimento descrito nos autos nº 0001244-53.2015.8.14.0072,
em razão dos delitos descritos no art. 331 e 333 do CPB.             Aduz que a
titularidade do veÃ-culo é de ADRIANO LEONEL BATISTA DE PAIVA.             O
Ministério Público manifestou-se requerendo a intimação do requerente para comprovar a
propriedade, visto que com base nos documentos acostados aos autos, fls. 05, o bem ter como
proprietário pessoa diversa.             Intimado, o requerente restou silente.
            Vieram conclusos. II. FUNDAMENTAÿÿO             Objetiva o
requerente ver restituÃ-do o veÃ-culo cujas caracterÃ-sticas foram acima citadas. O pedido merece ser
indeferido.             Analisando os autos, observo que o presente requerimento é
realizado em nome do acusado, porém o documento juntado aos autos aduz que a propriedade é de
ADRIANO LEONEL BATISTA DE PAIVA.             Não obstante, a transferência da
titularidade do automóvel prescinde a assinatura do verso do Certificado de Registro de VeÃ-culo (CRV),
com autenticação. Sendo assim, pode-se argumentar ainda que não há prova nos autos de que o
Certificado de Registro de VeÃ-culo (CRV) está assinado transferindo a titularidade do bem ao autor e que
tal transferência exige-se o reconhecimento por autenticidade, o que também não resta comprovado.
            Ou seja, não se tem a certeza mÃ-nima de fatos que possibilitem a
restituição. Enfim, as provas trazidas pelo autor são frágeis e seria temerária a liberação do
veÃ-culo para o acusado em questão. III. DISPOSITIVO 1.     Assim sendo, INDEFIRO o pedido
do requerente para fins de determinar a RESTITUIÿÿO do bem apreendido veÃ-culo tipo motocicleta,
marca Honda/XR200R, cor azul, ano 1995, placa JTO0829. 2.     CIÿNCIA ao parquet.
3.     INTIME-SE o requerente desta decisão através de sua causÃ-dica.
            Expeça-se o necessário.      P.R.I.C. SERVE A PRESENTE POR
CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA
PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIDADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
Medicilândia/PA, 05 de outubro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da
Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00002026120188140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/10/2021---REQUERENTE:JANNY FRANCELINE DOS SANTOS DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 12776 - NEILA CRISTINA TREVISAN (ADVOGADO)
REQUERIDO:GEBSON OLIVEIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 24920 - TADEU ANDREOLI
JUNIOR (ADVOGADO) . DESPACHO 1- DEFIRO a produção das provas especificadas pela requerida.
2- REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 12/04/2022 às 9h. 3- INTIME-SE
requerente e requerido para comparecimento à audiência. Ressalta-se que será realizada por
videoconferência a fim de garantir a segurança de todos os envolvidos e o respeito às medidas
sanitárias de prevenção e contenção do avanço da COVID-19. Devem as partes comparecerem
virtualmente à audiência acompanhados por seus patronos, advertindo-os que o não comparecimento
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
injustificado será considerado como ato atentatório à dignidade da justiça e sancionado com multa de
até 2% sobre a vantagem econômica pretendida ou o valor da causa. Link de acesso:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_YjQ1YjgxNjMtYmY1Yy00YzQ3LWJiY2UtMzg1ZjZjYWY0ZmMx%40thread.v2/0?contex
t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%225d4a03f8-3903-475a-bc69-edd0d8291d36%22%7d Informe-
se às partes que deverão estar portando documentos de identificação com foto para qualificação
no inÃ-cio da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes
deverão apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERà GRAVADO - ÃUDIO E
VÃDEO - NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo imprescindÃ-vel ao regular prosseguimento do
ato, o registro audiovisual de todos os presentes. Para qualquer informação adicional, por favor,
contatar a secretaria da Comarca de Medicilândia através do e-mail: [email protected],
identificando no assunto do e-mail o tema ORIENTAÿÿES SOBRE AUDIÿNCIA. 4- Pela sistemática
adotada pelo Novo Código de Processo Civil, é dever do advogado da parte informar ou intimar a
testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a
intimação do juÃ-zo (artigo 455 do NCPC). 5- ADVIRTO, outrossim, que este JuÃ-zo poderá dispensar a
produção das provas requeridas por uma parte, cujo advogado ou defensor público não compareça
ao ato designado. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se; SERVE A PRESENTE POR CÿPIA
DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS
TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ
SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, data da assinatura
digital. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia
PROCESSO: 00027941320088140005 PROCESSO ANTIGO: 200820013536
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 06/10/2021---VITIMA:O. E. AUTOR:A JUSTICA PUBLICA REU:DELIO
NERES DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 14834-B - INGRYD OLIVEIRA COUTO (DEFENSOR
DATIVO) OAB 14834-B - INGRYD OLIVEIRA COUTO (DEFENSOR DATIVO) . Processo nº 0002794-
13.2008.8.14.0005 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu: DELIO NERES DO
NASCIMENTO Endereço: Réu revel na forma do art. 367 do CPP (endereço desconhecido). I -
RELATÿRIO Vistos e estudados os autos.  O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra
o acusado em 12 de setembro de 2016 (fls. 02/04). A denúncia foi recebida em 22 de fevereiro de 2017
(fl. 06). O acusado foi citado pessoalmente (fl. 20) e apresentou resposta à acusação por defensora
nomeada por este JuÃ-zo (fls. 21/23). O réu mudou de endereço sem informar ao JuÃ-zo (fl. 28), pelo
que fora decretada sua revelia (fl. 30). Devido à dificuldade de localização das testemunhas, bem
como a necessidade de expedição de cartas precatórias para a sua oitiva em cidades diversas, até o
momento não se ultimou a fase instrutória. ÿ o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO A
Emenda Constitucional n° 45/04 consagrou expressamente como direito e garantia fundamental do
cidadão a razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua
tramitação. Positivou a ideia implÃ-cita, há muito perfilhada, de proteção judicial efetiva num Estado
Democrático de Direito e no próprio postulado da dignidade da pessoa humana. Nesse contexto, o
Estado não pode exercer eternamente o jus puniendi. Ao contrário, o poder punitivo estatal deve ser
exercido em tempo razoável, observando os direitos e garantias fundamentais do cidadão. Pois bem, in
casu, verifica-se que passados mais de treze anos da ocorrência dos fatos e não tendo Estado exercido
o jus puniendi, há que se questionar se ainda há interesse processual para a continuação da
instrução, mesmo havendo prova de que, em caso de eventual condenação, a pena mÃ-nima será a
medida mais justa a ser aplicada. Decisão tardia é ineficiente, desserve aos seus propósitos. A
Ação Penal, regularmente instaurada, deve prosseguir até sentença, aplicando-se o direito material
ao fato narrado na exordial. E um dos requisitos indispensáveis ao regular exercÃ-cio do direito de
ação é o interesse de agir, que se biparte em: interesse-necessidade e interesse-utilidade da medida.
Dessa forma, se por algum motivo, a prática dos atos processuais se tornar inoportuna, irregular ou
infrutÃ-fera, deve-se, a qualquer momento, deliberar acerca de sua utilidade. A própria aplicação da
pena se torna inconveniente. Partimos da premissa de que embora exista o interesse do Estado no
exercÃ-cio da jurisdição, não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade se
possa extrair algum resultado útil para a sociedade. Aceitar que um processo se encerre muitos anos
após seu inÃ-cio é corroborar com a ineficiência estatal, confirmando assim, a máxima de Rui Barbosa
de que ¿justiça tardia é injustiça¿. Decorrido, portanto, lapso temporal superior ao estabelecido
em abstrato, ou em decorrência da prescrição tendo em vista a pena concreta, entre a ocorrência dos
fatos e o presente momento, impõe-se o reconhecimento da extinção da punibilidade do autor do fato,
941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
haja vista o decurso do prazo prescricional. Há que se reconhecer a prescrição pela pena projetada,
em perspectiva ou virtual, fundada no princÃ-pio da economia processual, que mais prestÃ-gio merece em
sede de Juizados Especiais. A possibilidade de reconhecimento da prescrição pela pena projetada já
foi objeto de enunciado do FONAJE, de número 75, verbis: ¿ÿ possÃ-vel o reconhecimento da
prescrição da pretensão punitiva do Estado pela projeção da pena a ser aplicada ao caso
concreto¿. Assim já decidiu a Câmara Especial Recursal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul: PRESCRIÿÿO ANTECIPADA. POSSIBILIDADE. O processo, como instrumento, não tem razão
de ser, quando o único resultado previsÃ-vel levará, inevitavelmente, ao reconhecimento da ausência de
pretensão punitiva. O interesse de agir exige da ação penal um resultado útil. Se não houver
aplicação possÃ-vel de sanção, inexistirá justa causa para a ação penal. Assim, só uma
concepção teratológica do processo, concebido como autônomo, auto-suficiente e substancial, pode
sustentar a indispensabilidade da ação penal, mesmo sabendo-se que levará ao nada jurÃ-dico, ao
zero social. E a custas de desperdÃ-cio de tempo e recursos materiais do Estado. Desta forma,
demonstrado que a pena projetada, na hipótese de uma condenação estará prescrita, deve-se
declarar a prescrição, pois a submissão do acusado ao processo decorre do interesse estatal em
proteger o inocente e não intimidá-lo, numa forma de aditamento da pena. DECISÿO: Apelo ministerial
desprovido. (Apelação Crime nº 70006996870, CÿMARA ESPECIAL CRIMINAL, TRIBUNAL DE
JUSTIÿA DO RS, RELATOR SYLVIO BAPTISTA NETO, JULGADO EM 07/12/04). Em consonância
com esse entendimento, já decidiu o Tribunal Regional Federal da 1ª Região: ¿PROCESSO PENAL.
PRESCRIÿÿO ANTECIPADA, EM PERSPECTIVA OU VIRTUAL. 1. A doutrina e a jurisprudência
divergem, quanto à prescrição antecipada, predominando, no entanto, a orientação que não a
admite. 2. A prescrição antecipada evita um processo inútil, um trabalho para nada, para chegar-se a
um provimento jurisdicional de que nada vale, que de nada servirá. Desse modo, há de reconhecer-se
ausência do interesse de agir. 3. Não há lacunas no Direito, a menos que se tenha o Direito como lei,
ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse modo, não há falta de amparo legal para aplicação da
prescrição antecipada. 4. A doutrina da plenitude lógica do direito não pode subsistir em face da
velocidade com que a ciência do direito se movimenta, de sua força criadora, acompanhando o
progresso e as mudanças das relações sociais. Seguir a lei "à risca, quando destoantes das regras
contidas nas próprias relações sociais, seria mutilar a realidade e ofender a dignidade do espÃ-rito
humano, porfiosamente empenhado nas penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente"
(Pontes de Miranda). 5. "Se o Estado não exerceu o direito de punir em tempo socialmente eficaz e útil,
não convém levar à frente ações penais fundadas de logo ao completo insucesso"(Juiz Olindo
Menezes). 6. "O jurista, como o viajante, deve estar pronto para o amanhã" (Benjamim Cardozo)¿
(RCCR 2002.34.00.028667-3/DF; RECURSO CRIMINAL, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL
TOURINHO NETO, TERCEIRA TURMA, 14/01/2005 DJ p.33). Dessa forma, na hipótese de o acusado
ser sentenciado, em caso de eventual condenação, a sanção imposta não seria fixada no patamar
máximo 06 anos. Logo, considerando o que determina o Artigo 59 do CP, constato que as
circunstâncias judiciais seriam favoráveis ao agente. Desse modo, a pena a ser aplicada seria a pena
mÃ-nima, ou seja, 03 anos de reclusão. Assim, a pena aplicada já estaria prescrita, consoante previsão
do artigo 109 do Código Penal, sobretudo se considerado o termo inicial como sendo a data do fato
(19/09/2008), o que acontecerá, inevitavelmente, no presente caso. ÿ manifesta, portanto, a falta de
interesse-utilidade superveniente nos autos, em razão do extenso lapso temporal decorrido.
Caracterizada está a carência de ação, ante a flagrante falta de uma das condições da ação,
qual seja, falta interesse processual. Dessa forma, atenta ao princÃ-pio constitucional da razoável
duração do processo, bem como os princÃ-pios da razoabilidade e da proporcionalidade, corolários dos
direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da República, resta claro o
reconhecimento antecipado da prescrição em razão da pena em perspectiva, ensejando a extinção
da pretensão punitiva estatal pela prescrição virtual, ou prescrição antecipada. III - DISPOSITIVO
Diante do exposto, julgo extinta a pretensão punitiva estatal em relação ao acusado DÿLIO NERES
DO NASCIMENTO, verificado que, se instruÃ-do o feito, a pena eventualmente aplicada ao autor estará
irremediavelmente prescrita, em conformidade com os termos da fundamentação. Majoro o montante
anteriormente fixado a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios para o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais),
em favor da advogada INGRYD OLIVEIRA COUTO - OAB/PA 14.834B, esclarecendo que neste valor já
está incluso o valor anteriormente fixado e que a causÃ-dica será remunerada pelo Estado do Pará,
conforme art. 22 da Lei nº. 8.906/94 e a Tabela de Honorários AdvocatÃ-cios da OAB/PA. Serve este
como tÃ-tulo para execução especÃ-fica. Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os autos,
dando as baixas nos registros e adotando-se todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO
942
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS
(ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000172-75.2008.8.14.0072 DECISÿO Considerando que houve o
pagamento dos valores antes determinados e referente ao precatório, e considerando o petitório de fls.
176-180, fica AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos valores depositados, pelo autor ou por sua patona
nos quantitativos dispostos às fls. 186. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte
contrária o direito de recurso, tendo em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os
valores de forma voluntária. Assim, expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o
levantamento dos valores acima autorizados, nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se
com as cautelas de praxe. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE
INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº
002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO
SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 07 de outubro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00002238620088140072
PROCESSO ANTIGO: 200810001913 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO A??o: Cumprimento de sentença em: 07/10/2021---REQUERIDO:INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS REQUERENTE:MADALENA ALVES RODRIGUES
Representante(s): OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-
A - LUIZ HENRIQUE MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000223-
86.2008.8.14.0072 DECISÿO Considerando que houve o pagamento dos valores antes determinados e
referente ao precatório, e considerando o petitório de fls. 190-194, fica AUTORIZADO O
LEVANTAMENTO dos valores depositados referente ao pagamento da parcela principal devida, pelo autor
ou por seu patrono, observado que tem poderes para tanto, nos quantitativos dispostos às fls. 200, visto
ser o demonstrativo atualizado dos valores. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte
contrária o direito de recurso, tendo em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os
valores de forma voluntária. Assim, expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o
levantamento dos valores acima autorizados, nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se
com as cautelas de praxe. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE
INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº
002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO
SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 07 de outubro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00003242620088140072
PROCESSO ANTIGO: 200810002820 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO A??o: Processo de Conhecimento em: 07/10/2021---REQUERIDO:INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS REQUERENTE:R. A. S. REQUERENTE:TEREZINHA DE
JEJUS FERREIRA ALMEIDA Representante(s): OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB
18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE
MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000324-26.2008.8.14.0072 DECISÿO
Considerando que houve o pagamento dos valores antes determinados e referente ao precatório, e
considerando o petitório de fls. 217-223, fica AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos valores depositados
referente ao pagamento da parcela principal devida, pelo autor ou por seu patrono, observado que tem
poderes para tanto, nos quantitativos dispostos às fls. 225, visto ser o demonstrativo atualizado dos
valores. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte contrária o direito de recurso, tendo
em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária. Assim,
expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima autorizados,
nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE A
PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E
CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIDADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
Medicilândia/PA, 07 de outubro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da
Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00000147820128140072 PROCESSO ANTIGO: 201220000115
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR: M. P. E. VITIMA: S. F.
B. R. DENUNCIADO: D. C. D. Representante(s): OAB 14834-B - INGRYD OLIVEIRA COUTO
(ADVOGADO) OAB 28537 - IULLE OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) PROCESSO:
00002044120128140072 PROCESSO ANTIGO: 201210001628
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---EXECUTADO: E. L. S.
EXEQUENTE: L. K. C. S. Representante(s): OAB 14834-A - INGRYD OLIVEIRA COUTO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: A. V. C. S. PROCESSO: 00036663020178140072 PROCESSO ANTIGO: ---
945
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE PRIMAVERA
06 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e
Termo Judiciário de Quatipuru/PA.
PROCESSO N.: 0004265-82.2019.8.14.0044. Advogado dativo Dr. ARINALDO DAS MERCÊS COSTA-
OAB/PA-26.968. PROCESSO N.: 0004265-82.2019.8.14.0044 SENTENÇA I ¿ RELATÓRIO Trata-se de
AÇÃO PENAL movida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ em face de THIAGO
ALESSANDRO COSTA COELHO, a quem é imputada a prática do crime de violação de domicílio durante
a noite, previsto no art. 150, § 1º, do Código Penal. Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
pretensão punitiva estatal para ABSOLVER o réu THIAGO ALESSANDRO DA COSTA, qualificado nos
autos, do crime de invasão de domicílio em período noturno (CP, art. 150, § 1º), com fulcro no art. 386, VII,
do Código de Processo Penal. Publique-se, registre-se e intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Após o
trânsito em julgado, certificar e arquivar os autos principais e o(s) apenso(s), fisicamente e via LIBRA.
SERVE A PRESENTE SENTENÇA, MEDIANTE CÓPIA, COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA
PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 06 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito -
Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru.
949
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
OAB/PA-22.505. Executado: Adriano Silva de Morais - Advogado: Dr. Antonio Afonso Navegantes-
OAB/PA.3.334. PROCESSO N.: 0001901-45.2016.8.14.0044 DESPACHO A advogada que representa a
exequente juntou, à fl. 42, renúncia aos poderes outorgados pela parte. Entretanto, à fl. 44, fez juntar
substabelecimento com reserva de poderes em nome da advogada Adriane Paulino Galiza (OAB/PA
31.282). Ocorre que, tendo renunciado ao mandato, mostra-se incompatível o ato de substabelecimento
com reservas. Dessa forma, intime-se a nobre causídica, Dra. Shirlene Ribeiro Rocha (OAB/PA 22.505),
para no prazo de 10 (dez) dias informar se ainda representa a exequente e juntar nova procuração, que
comprove que novamente foi constituída como advogada da parte. Cumpridas as determinações acima,
façam conclusos os autos. SERVE O PRESENTE COMO MANDADO DE CITAÇÃO / INTIMAÇÃO /
CARTA PRECATÓRIA / OFÍCIO. Primavera, Pará, 07 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA
Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru.
PROCESSO N.: 0000661-55.2015.8.14.0044. Ação de Obrigação de Fazer c/c Com Pedido Liminar
Inaudita Altera Altera Pars c/c Com Cobrança de Retroativo. Requerente: HERMESON DOS REIS
RODRIGUES - Advogado: Dr. Dr. GEOVANO HONÓRIO SILVA DA SILVA-OAB/PA-15.927.
Requerido: ESTADO DO PARÁ ¿ FAZENDA PUBLICA ESTADUAL - Dra. CAMILA FARINHA
VELASCO DOSS ANTOS -OAB/PA-17.658 - Procuradora do Estado do Pará. PROCESSO N.:
0000661-55.2015.8.14.0044 DESPACHO Vistos. O presente feito encontrava-se suspenso desde 2018 em
razão da admissão de incidente de inconstitucionalidade pelo e. TJPA nos autos do processo 0014123-
97.2011.8.14.0051. Ocorre que recentemente houve, em 20.12.2020, o julgamento, pelo STF, da ADI
6.321 (DJE 08/02/2021 - ATA Nº 18/2021. DJE nº 23, divulgado em 05/02/2021), transitada em julgado em
18.02.2021, que versa sobre o adicional de interiorização debatido neste processo. Desta feita,
considerando a decisão do Tribunal Supremo na referida ação de controle concentrado, DETERMINO seja
o processo retomado, levantando-se a suspensão. Promova-se a digitalização dos autos e a migração
para o sistema do Processo Judicial Eletrônico ¿ PJE. Após, intime-se o autor para, no prazo de 15
(quinze) dias, replicar a contestação, devendo se manifestar, ainda, na mesma peça, I) sobre o teor do
julgamento da ADI 6.321; e se ainda tem provas a produzir, considerando tratar-se de matéria
exclusivamente de direito. Em seguida, intime-se o réu, com as prerrogativas legais, para, no mesmo
prazo, se manifestar exclusivamente quanto à ADI 6.321 e se ainda tem provas a produzir, considerando
tratar se de matéria de direito. Cumpridas as determinações acima, façam conclusos os autos. SERVE O
PRESENTE COMO MANDADO DE CITAÇÃO / INTIMAÇÃO / CARTA PRECATÓRIA / OFÍCIO.
Primavera, Pará, 07 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca
de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru.
embargos, DEFIRO o pedido para que se efetue a indisponibilidade de ativos financeiros nas contas
correntes ou aplicações financeiras do(s) executado(s) junto às instituições do Brasil, consoante previsão
contida no art. 854, caput, do CPC, por intermédio do sistema SISBAJUD. 1.1. O bloqueio deve incidir
sobre quantia suficiente para a satisfação do crédito executado, conforme planilha apresentada pela parte
credora. 1.2. Restando frutífera a diligência, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar da resposta da
instituição financeira, proceda-se ao cancelamento de eventual indisponibilidade excessiva, o que deverá
ser cumprido pela instituição financeira no mesmo prazo, à luz do art. 854, § 1º, do CPC. 1.3. Após, intime-
se a(s) parte(s) executada(s), pessoalmente, para apresentar manifestação nos termos do art. 854, § 3º,
do CPC. 1.4. Conforme art. 854, § 5º, do CPC, rejeitada ou não apresentada a manifestação do(s)
executado(s), converter-se-á a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo,
devendo a instituição financeira depositária, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, transferir o montante
indisponível para conta judicial a ser aberta. 2. Após o resultado da diligência, intime-se a exequente para
se manifestar. 3. Determino a digitalização e migração dos presentes autos para o sistema de
Processo Judicial Eletrônico ¿ PJE; Cumpra-se. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, MEDIANTE
CÓPIA, COMO MANDADO DE INTIMAÇÃO / CARTA PRECATÓRIA / OFÍCIO / CAIXA POSTAL.
Primavera, Pará, 06 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca
de Primavera e Termo Judiciário de Quatipuru/PA
JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de
Quatipuru.
houver testemunha com endereço fora da Comarca, deve ser expedida precatória para oitiva pelo juízo
deprecado e informado os dados do advogado do acusado ou se ele é assistido pela Defensória Publica.
Intimem-se o(s) acusado(s) e seu defensor, bem como as testemunhas arroladas pelo parquet e pela
defesa, com atenção ao artigo 370, §4º, do Código de Processo Penal. Ciência ao Ministério Público.
Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os usuários internos e
externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da
saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. A
Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de comparecerem
utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.
P.R.I.C. SERVE CÓPIA DA PRESENTE COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA.
Primavera, Pará, 04 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca
de Primavera e Termo Judiciário de Quatipuru/PA.
Designo a audiência de instrução e julgamento para 18/01/2022, às 10h, oportunidade em que serão
ouvidos vítima (s), testemunha (s) e acusado (s). Se houver testemunha com endereço fora da Comarca,
deve ser expedida precatória para oitiva pelo juízo deprecado e informado os dados do advogado do
acusado ou se ele é assistido pela Defensória Publica. Intimem-se o(s) acusado(s) e seu defensor, bem
como as testemunhas arroladas pelo parquet e pela defesa, com atenção ao artigo 370, §4º, do Código de
Processo Penal. Ciência ao Ministério Público. Considerando as recomendações da Organização Mundial
da Saúde ¿OMS-, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos
sanitários, com o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as
unidades do Poder Judiciário do Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a
obrigatoriedade das partes de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da
Covid-19. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C. SERVE CÓPIA DA PRESENTE COMO
MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 01 de outubro de 2021. JOSÉ
JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e Termo Judiciário de
Quatipuru/PA.
oitiva pelo juízo deprecado e informado os dados do advogado do acusado ou se ele é assistido pela
Defensória Publica. Intimem-se o(s) acusado(s) e seu defensor, bem como as testemunhas arroladas pelo
parquet e pela defesa, com atenção ao artigo 370, §4º, do Código de Processo Penal. Ciência ao
Ministério Público. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os
usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo
de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do
Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de
comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se. P.R.I.C. SERVE CÓPIA DA PRESENTE COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA
PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 01 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito -
Titular da Comarca de Primavera e Termo Judiciário de Quatipuru/PA.
PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 05 de outubro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito -
Titular da Comarca de Primavera e Termo Judiciário de Quatipuru/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL: 13/10/2021 A 13/10/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE BRASIL NOVO - VARA: VARA
UNICA DE BRASIL NOVO PROCESSO: 00000064120118140071 PROCESSO ANTIGO: 201120000059
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALMIR JOSE SIGNORI A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/10/2021---DENUNCIADO:JOAO LUIS FERREIRA Representante(s): OAB
15432 - JUNIOR LUIZ DA CUNHA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:N. S. O. . çõ EDITAL DE
INTIMAÿÿO DE SENTENÿA "PRAZO 20 (VINTE) DIAS"
                        O(A) Doutor(a) JESSINEI GONÿALVES DE SOUZA,
Juiz(a) de Direito Titular da Vara ÿnica da Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, República
Federativa do Brasil, na forma da Lei etc. FAZ SABER aos que lerem ou conhecimento tiverem deste
EDITAL, que tramitam neste JuÃ-zo e respectivo Cartório Judicial da Vara ÿnica da Comarca de Brasil
Novo PA, os autos da AÿÿO CRIMINAL ¿ Estupro, Nº. 0000006-41.2011.8.14.0071, que a Justiça
Pública move contra o(a) Ré(u): JOÿO LUIS FERREIRA, tendo como Autor(a): MINISTÿRIO
PÿBLICO DO ESTADO DO PARà E VÃ-tima: N. D. S. O. F. Fica INTIMADO(A) o(a) Ré(u): JOÿO
LUIS FERREIRA, nascido 22/06/1955, filho de Tiago Francisco Ferreira e de Maria Madalena Ferreira, que
se encontra atualmente em lugar INCERTO E NÿO SABIDO, para, querendo, no prazo de 05 (cinco)
dias, se manifestar nos termos do artigo 593 do CPP, acerca da SENTENÿA de fls. 121/128 dos autos,
prolatada em 30 de agosto de 2021, a seguir transcrita em seu inteiro teor: AÿÿO PENAL -
PROCESSO: 0000006-41.2011.8.14.0071 - CAPITULAÿÿO PENAL: Art. 217-A do Código Penal -
AUTOR: MINISTÿRIO PÿBLICO - RÿU: JOÿO LUIZ FERREIRA ¿ SENTENÿA - 1. RELATÿRIO
- O MINISTÿRIO PÿBLICO DO ESTADO DO PARà ofereceu denúncia contra JOÿO LUIZ
FERREIRA, já qualificado nos autos, como incurso nas penas do art. 217-A do Código Penal. Narra a
peça acusatória, em suma, que no dia 05 de dezembro de 2010, por volta das 20h, a vÃ-tima Naiara de
Souza Oliveira, ao perceber que seu padrasto estava tentando abusar sexualmente de sua irmã de 11
(onze) anos, resolveu chamar sua mãe e denunciar o que estava acontecendo. Narra, ainda, que a
vÃ-tima relatou à sua genitora que vinha sofrendo abusos sexuais do acusado desde os 11 (onze) anos. A
denúncia foi recebida no dia 22 de fevereiro de 2011 (fl.45). O réu foi citado (fls.47/48), tendo sido
apresentada Resposta Escrita à Acusação (fls.49/52). A audiência de instrução e julgamento
ocorreu no dia 06.09.2011, onde houve a oitiva das testemunhas de acusação (fls.63/66) e continuou
em 18.10.2011, com a oitiva das testemunhas de defesa, bem como o interrogatório do réu (fls.78/83).
Estudo Social (fls.87/89). Em alegações finais, o Ministério Público pugnou pela condenação do
réu JOÿO LUIZ FERREIRA pela prática delituosa prevista no art. 217-A do Código Penal ¿
fls.93/96. Por sua vez, a defesa de pugnou pela absolvição, por ausência de provas (fls.114/116).
Certidão de Antecedentes Criminais, à fl.120. Assim vieram os autos conclusos. 2.
FUNDAMENTAÿÿO - Trata-se de ação penal pública incondicionada oferecida pelo Ministério
Público contra JOÿO LUIZ FERREIRA, qualificado nos autos em epÃ-grafe, sob a acusação da
prática do crime previsto no art. 217-A do Código Penal: Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar
outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. A
materialidade do crime está devidamente comprovada, por meio do auto de prisão em flagrante, bem
como pelo depoimento da própria vÃ-tima. Apesar da ausência de laudo sexológico realizado na vÃ-tima,
entendo que houve a prática e consumação do crime, na modalidade de conjunção carnal, bem
como atos libidinosos diversos da conjunção carnal, conforme relatado pela mesma perante este juÃ-zo
(fl.64). A autoria dolosa do crime também foi comprovada, considerando sobretudo o depoimento da
vÃ-tima em juÃ-zo e o resultado do laudo social. A vÃ-tima NAIARA DE SOUZA OLIVEIRA narra que não
viu o acusado molestando sua irmã Naiele, que tinha bom relacionamento com o acusado antes dos
fatos alegado, que o acusado já lhe ameaçou de morte, que durante as ameaças o acusado em
alguma oportunidade o acusado se apresentava alcoolizado e outras sóbrio, que quando ficou sabendo
que sua irmã estava sendo vÃ-tima o acusado estava alcoolizado. Que residiu na casa do acusado
juntamente com sua irmã, pelo perÃ-odo de seis meses, que afirma que foi abusada quando residia na
casa do acusado, antes de residir com o mesmo não tinha sido molestada, que durante o perÃ-odo que
residiu com o acusado não tinha namorado. As perguntas do JuÃ-zo, alega que denunciou o acusado no
ano passado em razão do mesmo, ter pedido para a depoente manter relação sexual com o acusado,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que o acusado disse que fazia muito tempo que eles não mantinham relação sexual, que respondeu
para o acusado que já sabia se defender, que a sua irmã lhe contou que o acusado tentou 'agarrar ela,
pegar nas partes dela, tentar manter relação sexual com a irmã da depoente da mesma forma que
manteve com ela, que a irmã da vÃ-tima tinha 11 anos na época, que nunca contou o ocorrido para sua
mãe na época dos fatos, que não contou para sua mãe, pois o acusado falava que iria matar a
depoente e sua irmã, que era abusada independente do horário, que o acusado as vezes lhe violentava
bêbado, que o acusado fazia ameaças de morte caso a depoente não lhe cedesse, que quando a
depoente falava que não queria manter relação sexual com o acusado, este lhe dizia que não tinha
de não querer, que o acusado não chegou a abusar de sua irmã, que foi realizado um exame
ginecológico na época em que informou ao conselho tutelar, que afirma que era virgem na época dos
fatos. O réu nega a autoria delitiva. Segundo o laudo social de fls.87/89, Naiara afirma que foi abusada
pelo acusado e que só tomou coragem de denunciar por não `permitir que a irmã passasse pelo
mesmo tipo de abuso ao qual fora submetida¿. Em se tratando de crime sexual, a palavra da vÃ-tima
assume especial relevo, quando convive harmonicamente com os demais elementos probatórios contidos
nos autos, em face da atitude usualmente clandestina da conduta reprovável que dificilmente reúne
outras testemunhas. Sobre o tema decidiu o Tribunal de Justiça do Estado do Pará: APELAÿÿO
PENAL. ESTUPRO DE VULNERÃVEL. INSUFICIÿNCIA PROBATÿRIA. NÿO OCORRÿNCIA.
ABSOLVIÿÿO. IMPOSSIBILIDADE. PALAVRA DA VÃTIMA. ESPECIAL VALOR. LAUDO
INCONCLUSIVO. INOCORRÿNCIA. PROVA TESTEMUNHAL. VERIFICADA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. 1. A palavra da vÃ-tima é elemento de extrema relevância nos crimes sexuais, tendo
em vista serem, na maior parte dos casos, cometidos na clandestinidade e sem a presença de
testemunhas. Precedentes. 2. Uma vez que o magistrado a quo apontou provas concretas da
materialidade e autoria delitiva, apoiando-se em todo o conjunto probatório produzido e acostado aos
autos, não há que se falar em absolvição por insuficiência probatória. 3. ÿ entendimento firmado
nos Tribunais Superiores que, nos crimes sexuais até mesmo a ausência de laudo pericial não
afastaria a materialidade e autoria do delito, tendo em vista que, praticado na clandestinidade e muitas
vezes não deixando vestÃ-gios, a palavra da vÃ-tima em consonância com a prova testemunhal autoriza
a condenação mesmo que este estivesse inconclusivo, o que não ocorreu. 4. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECIS¿O UNÿNIME. (TJ-PA - APL: 00009413120118140003 BELÿM,
Relator: RONALDO MARQUES VALLE, Data de Julgamento: 26/09/2017, 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL, Data de Publicação: 28/09/2017). Esclarece-se que as provas colhidas no inquérito estão
sendo corroboradas com o depoimento testemunhal em juÃ-zo, sendo válida a utilização dessas
provas, nos termos do artigo 155 do Código de Processo Penal: Art. 155. O juiz formará sua
convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo
fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetÃ-veis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690,
de 2008). Desse modo, a materialidade e autoria delitiva, ou seja, a prova da existência do fato objeto de
julgamento e o sujeito que executou os atos é inconteste, conforme consta nos depoimentos colhidos no
IPL, repisados em sede judicial. Passo a análise do nexo causal. Nos termos do art. 13 do Código Penal
o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Está
satisfatoriamente comprovado nos autos que o denunciado, por meio de ação dolosa, praticou
conjunção carnal, bem como ato libidinoso com a vÃ-tima menor de 14 (catorze) anos. O resultado não
teria ocorrido sem a ação ou omissão do denunciado. IndiscutÃ-vel a ocorrência do crime de estupro
de vulnerável na sua forma consumada. Ressalta-se que o caso concreto se amolda a súmula 593 do
Superior Tribunal de Justiça: `O crime de estupro de vulnerável configura com a conjunção carnal ou
prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual consentimento da vÃ-tima
para a prática do ato, experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o
agente¿. Desse modo, diante da produção probatória em juÃ-zo vê-se que a prova a respeito da
autoria da conduta perpetrada pelo acusado amolda-se ao tipo previsto no art. 217-A do Código Penal. A
ilicitude ou antijuridicidade, é a contrariedade de uma conduta com o direito, causando efetiva lesão a
um bem jurÃ-dico protegido. Praticado um fato tÃ-pico, presume-se a antijuricidade, a qual pode ser
excluÃ-da desde que presentes causas excludentes de ilicitude, como a legÃ-tima defesa, estado de
necessidade e o exercÃ-cio regular de um direito. No caso presente, a defesa não apresentou teses
justificantes, de forma que, até então, o réu cometeu fato tÃ-pico e ilÃ-cito. A culpabilidade, trata-se de
um juÃ-zo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu autor, devendo o agente ser imputável,
atuar com consciência potencial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e a exigibilidade de atuar de
outro modo, seguindo as regras impostas pelo Direito (teoria normativa pura, proveniente do finalismo).
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ATO ORDINATORIO - SECRETARIA DA VARA UNICA DE BRASIL NOVO - VARA: VARA UNICA DE
BRASIL NOVO PROCESSO: 00001210920048140071 PROCESSO ANTIGO: 200410001074
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALMIR JOSE SIGNORI A??o:
INVENTÁRIO/ARROLAMENTO em: 13/10/2021---INVENTARIADO:ANTONIO FERREIRA DE MIRANDA
INVENTARIANTE:MARIA APARECIDA DE JESUS MIRANDA Representante(s): OAB 11327 - JOAO
BATISTA DE OLIVEIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 25818 - OLEGÁRIO JOSÉ DA SILVA NETO
(ADVOGADO) . Ã- ATO ORDINATÿRIO INTIMAÿÿO ADVOGADO(A) De ordem do (a) Exmo. (a) Sr.
(a) Juiz (a) de Direito Respondendo pela Vara ÿnica da Comarca de Brasil Novo/PA, nos termos do
Provimento nº 006/2009-CJCI, INTIMA-SE, a Inventariante: MARIA FERREIRA DE
MIRANDA, através de seu advogado(a) Dr(a): JOÿO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO, OAB/PA
11327, para, no prazo de 15 (quinze) dias, retirar o FORMAL DE PARTILHA, junta a Secretaria da
Comarca. Servirá o presente, como mandado de Intimação, nos termos dos Provimentos 003/2009-
CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.                    Altamira PA, 13 de outubro de
2021. ALMIR JOSÿ SIGNORI Auxiliar Judiciário =- matricula 125351 Provimento 08/2014-CJRMB
Secretaria da Vara ÿnica Comarca de Brasil Novo PA
963
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
plataforma Microsoft Teams. Redesigno audiência de instrução e julgamento para o dia 17 de março
de 2022, às 10h30min. Expeça-se o necessário. Após, retornem os autos conclusos. Canaã dos
Carajás/PA, 01 de outubro de 2021. Kátia Tatiana Amorim de Sousa JuÃ-za de Direito da Vara Criminal
de Canaã dos Carajás.
Ciência ao MP. Arquive-se Canaã dos Carajás/PA, 05 de outubro de 2021. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa JuÃ-za de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de Canaã dos Carajás
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PEIXE-BOI
COMARCA DE PEIXE-BOI
SECRETARIA JUDICIAL
PUBLICAÇÃO DIVERSAS
EM 13/10/2021
TORNA PÚBLICO a todos quanto o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, que foram
alistados os jurados abaixo relacionados, nos termos do artigo 425 do Código de Processo Penal:
STUCCHI
44. JOANA D¿ARC SILVA MAGALHAES ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ TV EUCLIDES
AUGUSTO MATOS
45. JEFSON MELO DE SOUZA - FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI EDDOARDO
STUCCHI
46. JÉSSICA OLIVEIRA DE MORAIS ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ VILA DE
TAUARIZINHO
47. JOSEANE DO SOCORRO PIEDADE DA SILVA ¿ FUNCIONARIA PUBLICA MUNICIPAL ¿ RUA
JOSE RACHID DA SILVA
48. JOAO DORIEDSON VIANA PINTO ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TV EUCLIDES
AUGUSTO MATOS
49. JOSÉ AUGUSTO DA SILVA MEIRELES ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TERCEIRA
TRAVESSA
50. JOSÉ ULISSES DA SILVA CAVALCANTE ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ AV. AV.
MAGALHAES BARATA
51. JULIANA JAQUES PINTO RODRIGUES ¿ ESTUDANTE ¿ RUA MANOEL GERSON DE QUEIROZ
52. FRANCISCO ASSIS DUARTE PINHEIRO JÚNIOR ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ RUA
FREI EDDOARDO STUCCHI
53. KEILA MARCIA OLIVEIRA DE SOUZA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TV ARMANDO
RODRIGUES DA SILVA
54. LEISE VIEIRA DE MESQUITA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AV. JOÃO GOMES
PEDROSA
55. LENILSON DE AVIZ BRASIL - FUNCIONÁRIO PUBLICO MUNICIPAL ¿ AV MAGALHAES BARATA
56. LETICIA SILVA DO ESPIRITO SANTO ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TV ARMANDO
RODRIGUES DA SILVA
57. LÍLIAN ALVES NOGUEIRA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL AV. JOÃO GOMES PEDROSA
58. LÚCIA DO SOCORRO ARAÚJO LOBATO ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ¿ TAUARIZINHO
59. LUCAS EDUARDO DA COSTA COSTA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI, ESQUINA DA RUA DO MERCADINHO DO JURANDIR
60. LUCICLÉIA SOARES DE ANDRADE ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA MANOEL
GERSON DE QUEIROZ
61. LÚCIO OTÁVIO DAMASCENO FERREIRA ¿ BANCÁRIO ¿ AVENIDA JOÃO GOMES PEDROSA,
CENTRO
62. LUIZ JERONIMO MENDES DA SILVA ¿ VIGILANTE - RUA JOSE RACHIDE DA SILVA
63. LUZIA MAGALHAES FONTES ¿ FUNCIONARIA PÚBLICA APOSENTADA ¿ TV ROBERTO
SARAPIÃO
64. MARCELO JOSÉ ALHO CORRÊA ¿ EMPRESÁRIO ¿ AV. JOÃO GOMES PEDROSA
65. MARCIA DO SOCORRO DE SOUZA PINTO DA SILVA FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TV
TIRADENTES
66. MARCIO NATALINO FARIAS PEREIRA - FUNCIONÁRIO PUBLICO MUNICIPAL ¿ AV
MAGALHAES BARATA
67. MARIA ANGELINA ARRUDA DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL - URUBUQUARA
68. MARIA AUBANI DE OLIVEIRA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL - AV JOÃO GOMES
PEDROSA
69. MARIA CELINA FURTADO DE SOUZA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ AVENIDA
MAGALHÃES BARATA ¿ PRÓXIMO AO RESTAURANTE NOITE DE LUAR
70. MARIA DE FÁTIMA ALENCAR DA SILVA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ TV ROBERTO
SARAPIÃO
970
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
§ 1º Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor
ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2º A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado.
Artigo 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às
dispensas, faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste
Código.¿
E para que chegue ao conhecimento de todos mandei publicar o presente edital, que foi afixado no lugar
de costume e publicado na forma da lei. Peixe-Boi/PA, aos 08 (cinco) dias do mês de Outubro de 2021.
Eu, ____________, Alexandro dos Santos Leal, Diretor de Secretaria que o digitei e subscrevo.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE PEIXE-BOI
COMARCA DE PEIXE-BOI
SECRETARIA JUDICIAL
PUBLICAÇÃO DIVERSAS
EM 13/10/2021
TORNA PÚBLICO a todos quanto o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, que foram
alistados os jurados abaixo relacionados, nos termos do artigo 425 do Código de Processo Penal:
CALADO
2. ADRIANA MARILIA LOBO DE SOUZA- FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AV. JOÃO GOMES
PEDROSA
3. ALBENÍZIO RUY COSTA CAVALCANTE ¿ CONTADOR ¿ RUA JOSÉ RACHID DA SILVA
4. ALESSANDRA BENAIA OLIVEIRA DA SILVA ¿ PSICÓLOGA - AV JOÃO GOMES PEDROSA
5. AMANDA KAROLAINE PINHEIRO DE SOUZA ¿ RUA FREI EDDOARDO STUCCHI
6. ANA FERNANDES DA SILVA ¿ FUNCIONARIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA DO JIBOIA, BAIRRO
DE FATIMA
7. ANA LUCIA FERNANDES DA SILVA ¿ AUTÔNOMA ¿ RUA JOSÉ RACHID DA SILVA
8. ANDRÉ SOARES PEREIRA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ AV MAGALHAES BARATA
9. ANDREIA SILVA SODRÉ - FUNCIONÁRIA PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TV BOA VISTA
10. ANTÔNIA CLEIDE VIEIRA DOS REIS - FUNCIONARIA PUBLICO MUNICIPAL ¿ AV MAGALHAES
BARATA
11. ANTÔNIA MARIA NASCIMENTO DO ESPIRITO SANTO - FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿
AV MAGALHAES BARATA
12. ANTÔNIO ALEXANDRE DO ESPIRITO SANTO BRASIL- FUNCIONÁRIO PÚBLICO - AL.
FRANCISCO ANDRADE BRASIL
13. ANTÔNIA OCILÉIA VIEIRA DO NASCIMENTO, FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿
TRAVESSA ARMANDO RODRIGUES DA SILVA, CENTRO
14. ANTÔNIO ÂNGELO LEOPOLDINO DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA
FREI EDDOARDO STUCCHI
15. ANTÔNIO HARLLEN DE SOUZA BASTOS - FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI, CENTRO
16. ANTÔNIO RENILSON SILVA DO CARMO ¿ ACS ¿ VILA DA PIÇARREIRA
17. ARIEL SHARON DE CASTRO CAMPOS ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TV EUCLIDES
AUGUSTO MATOS
18. ARLENE ANDRADE DE SOUZA - FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI
19. CLEANE SOUZA BARROS RIBEIRO COSTA - FUNCIONÁRIA PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI
20. CINÉIA CARVALHO DO NASCIMENTO ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA DA CAIXA
D¿ÁGUA, QUADRA I, ELIOLÂNDIA
21. COSMO VIEIRA MACHADO - FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ ELIOLÂNDIA
22. DAMIÃO PEREIRA DIAS - FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TAUARIZINHO
23. DESIVANDA MEDEIROS DE SOUZA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA DO
MERCADINHO DO JURANDIR
24. DEYLA DOANA DA SILVA SOUZA ¿ ASSISTENTE SOCIAL ¿ AV. JOÃO GOMES PEDROSA
25. DEUZILENE RODRIGUES DE LIMA- FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AV. JOÃO GOMES
PEDROSA
26. ÉDER SOUZA SILVA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ VILA DE TAUARIZINHO
27. ELI ROSE SOARES DE SOUZA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA MANOEL
GERSON DE QUEIROZ
28. ELIÚDE DA SILVA LIMA - DONA DE CASA ¿ AV. JOÃO GOMES PEDROSA, AO LADO DA
IGREJA MATRIZ
29. ELLEN SILVIA VIEIRA DE SOUZA ¿ DONA DE CASA - RUA MANOEL GERSON DE QUEIROZ
30. ELZAFÁ SILVA LIMA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ AV. JOÃO GOMES PEDROSA
31. EULÁLIA FRANCISCA MENDONÇA ¿ DONA DE CASA ¿ RUA FREI EDDOARDO STUCCHI
32. FERNANDO RODRIGUES DOS SANTOS ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ VILA DAS
973
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PEDRAS
33. FLÁVIO RODRIGUES DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL - AV MAGALHAES
BARATA
34. FRANCISCA ALMEIDA DA COSTA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ ALAMEDA
FRANCISCO ANDRADE BRASIL
35. GABRIELLE VIANA DA SILVA ¿ TÉCNICA DE ENFERMAGEM ¿ ELIOLÂNDIA, QUADRA 02 LOTE
08
36. GENIZETE RODRIGUES DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AVENIDA
MAGALHÃES BARATA, EM FRENTE AO COLÉGIO JÔNATHAS PONTES ATHIAS
37. GRACILEI OLIVEIRA DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TRAVESSA
ARMANDO RODRIGUES DA SILVA
38. GRACILENE DE OLIVEIRA PINTO ¿ DONA DE CASA ¿ TV EUCLIDES AUGUSTO MATOS
39. HÉLIO DOMINGOS LIMA COSTA ¿ AUTÔNOMO ¿ TV. EUCLIDES AUGUSTO MATOS
40. ÍLMA FARIAS DA SILVA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ AVENIDA MAGALHÃES
BARATA, PRÓXIMO AO COLÉGIO JÔNATHAS PONTES ATHIAS
41. IZAIAS DA SILVA FONTES JUNIOR ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TV ROBERTO
SARAPIÃO
42. JAIME LEOPOLDINO DA SILVA - FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI
43. JAIRO LEOPOLDINO DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL RUA FREI EDDOARDO
STUCCHI
44. JOANA D¿ARC SILVA MAGALHAES ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ TV EUCLIDES
AUGUSTO MATOS
45. JEFSON MELO DE SOUZA - FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI EDDOARDO
STUCCHI
46. JÉSSICA OLIVEIRA DE MORAIS ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ VILA DE
TAUARIZINHO
47. JOSEANE DO SOCORRO PIEDADE DA SILVA ¿ FUNCIONARIA PUBLICA MUNICIPAL ¿ RUA
JOSE RACHID DA SILVA
48. JOAO DORIEDSON VIANA PINTO ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TV EUCLIDES
AUGUSTO MATOS
49. JOSÉ AUGUSTO DA SILVA MEIRELES ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TERCEIRA
TRAVESSA
50. JOSÉ ULISSES DA SILVA CAVALCANTE ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ AV. AV.
MAGALHAES BARATA
51. JULIANA JAQUES PINTO RODRIGUES ¿ ESTUDANTE ¿ RUA MANOEL GERSON DE QUEIROZ
52. FRANCISCO ASSIS DUARTE PINHEIRO JÚNIOR ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ RUA
FREI EDDOARDO STUCCHI
53. KEILA MARCIA OLIVEIRA DE SOUZA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TV ARMANDO
RODRIGUES DA SILVA
54. LEISE VIEIRA DE MESQUITA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AV. JOÃO GOMES
PEDROSA
55. LENILSON DE AVIZ BRASIL - FUNCIONÁRIO PUBLICO MUNICIPAL ¿ AV MAGALHAES BARATA
56. LETICIA SILVA DO ESPIRITO SANTO ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ TV ARMANDO
RODRIGUES DA SILVA
57. LÍLIAN ALVES NOGUEIRA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL AV. JOÃO GOMES PEDROSA
58. LÚCIA DO SOCORRO ARAÚJO LOBATO ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ¿ TAUARIZINHO
59. LUCAS EDUARDO DA COSTA COSTA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI
974
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
BARATA
87. RAIMUNDA ARAÚJO DE LIMA - FUNCIONARIA PUBLICA MUNICIPAL ¿ AV MAGALHAES
BARATA
88. RAIMUNDA NERES DE ALMEIDA CAMPOS - FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ AV. JOÃO
GOMES PEDROSA
89. REGINALDO DO NASCIMENTO SOUZA- FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ VILA DAS
PEDRAS
90. RICARDO LIMA DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ AV. JOÃO GOMES
PEDROSA
91. RONNY EDSON DE SOUZA NASCIMENTO ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI
92. SANDRO DA COSTA LOBATO ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL ¿ TAUARIZINHO
93. SERGIANY SILVA FREITAS ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA ESTADUAL ¿ TV FELIPE DOS SANTOS
94. SIRLANE DA SILVA COSTA - FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ AV. MAGALHAES BARATA
95. SHEILA SOUZA DA COSTA FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI EDDOARDO
STUCCHI, ESQUINA DA RUA DO MERCADINHO DO JURANDIR
96. TABITA REIS DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA JOSÉ DUARTE
PINHEIRO, BAIRRO DE FÁTIMA
97. TEREZINHA FERREIRA DE SOUZA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL ¿ RUA FREI
EDDOARDO STUCCHI
98. TEREZINHA DE JESUS MATOS DA SILVA ¿ FUNCIONÁRIA PÚBLICA MUNICIPAL, TRAVESSA
EUCLIDES AUGUSTO MATOS
99. VALDEQUE CUNHA DE SALES ¿ FUNCIONÁRIO PÚBLICA MUNICIPAL, TAUARIZINHO
100. WILLAMES SANTOS DA SILVA ¿ AUTÔNOMO ¿ ALAMEDA FRANCISCO ANDRADE BRASIL
§ 1º Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor
ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2º A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado.
Artigo 446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às
dispensas, faltas e escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste
Código. ¿
E para que chegue ao conhecimento de todos mandei publicar o presente edital, que foi afixado no lugar
de costume e publicado na forma da lei. Peixe-Boi/PA, aos 08 (oito) dias do mês de Outubro de 2021. Eu,
____________, Alexandro dos Santos Leal, Diretor de Secretaria que o digitei e subscrevo.
COMARCA DE ALMERIM
COMARCA DE ANAJAS
Processo: 0800194-58.2021.8.14.0068
SENTENÇA - MÉRITO
Vistos etc.
O Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, com base no incluso Inquérito
Policial ofereceu denúncia contra JOSÉ DE BRITO FURTADO, nascido em 03/10/2000, filho de Maria do
Socorro de Brito Furtado e Benedito Mescouto Furtado, inscrito sob o CPF nº 079.543.722-60, residente
na Rua Luiz Paiva, bairro Liberdade, Augusto Corrêa-PA, quanto ao crime previsto no art. 155, § 4º, I e IV
do CP, crime ocorrido em 24/05/2021.
A denúncia foi recebida, com apresentação de defesa prévia, sendo nomeada advogada dativa nos termos
da decisão fls__ dos autos.
É o relatório. DECIDO.
Para mim, analisando as provas colacionadas nos autos, em atenção ao depoimento da vítima e da
confissão do acusado, ficou configurado o crime de furto previsto no art. 155, §4º I e IV do CP. Assim
vejamos.
A vítima ouvida em juízo, Sr. Jose, afirmou que sua residência foi arrombada, com a destruição de duas
janelas, a fim de que os roubadores pudessem ingressar no local e subtrair os pertences. Outrossim, conta
que vizinho presenciaram outras pessoas no local, o momento do furto, também sendo identificados várias
pegadas de formato diferente em parte da residência.
Conta que alguns objetos foram encontrados sendo devolvido pelas Polícia Militar.
Os Polícias ouvidos em juízo narraram que o acusado é contumaz na prática de crimes contra o
patrimônio, sendo usuário de drogas.
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
O acusado, em seu interrogatório, confessa a prática delituosa, explicando ter entrado na residência
quebrando uma janela com os pés, e que praticou o crime em coautoria com outra pessoa, chamada
Waldecir, tendo vendido alguns objetos para terceiro, chamado Neguinho. Revela ainda que é usuário de
drogas.
Pelas provas elencadas nos autos, em que pese ausência de perícia no local, há comprovação de
arrombamento comprovada pela palavra da vítima e o próprio relato do acusado em sede judicial.
Conforme entendimento do STJ, precedente: STJ AgRg no RC 610287, reconheço a qualificadora no
inciso I.
2) Atenuantes da confissão e a causa de diminuição pena da menoridade penal ¿ art. 65, I e III, alínea d,
do CP.
Isso posto, com base em tudo que foi exposto nesta decisão, Julgo procedente a Denúncia, para condenar
o acusado, as penas previstas no art. 155, § 4º. I e IV do CP, nos termos do art. 387, do CPP.
Passo agora à dosimetria da pena, conforme o art. 68 do Código Penal, com apreciação sobre as
circunstâncias judiciais enunciadas no art. 59 do Código Penal.
A culpabilidade norma à espécie o acusado é reincidente. A conduta social do réu, não foi
demonstrada nem sua personalidade. Os motivos, normais a espécie. As circunstâncias não foram
evidenciadas. As consequências extrapenais não foram verificadas, não há comportamento da vítima
a ser analisado.
Portanto, torno a pena definitiva para o Crime Previsto art. 155 §4º, I e IV do CP: Reclusão 2 anos e 50
dias-multa.
Regime aberto.
Aplico a pena restritiva de direitos, art. 44 do CP, na qual o acusado deverá frequentar pelo período de
pena o CAPS desta cidade, visando o tratamento em razão do vício de drogas e álcool.
Não foi ventilado nos autos, possibilidade da fixação de um valor mínimo para reparação dos danos
983
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
causados pela infração, impossibilitando assim, aferição do montante sofrido pelas vítimas.
Diante da sentença, que aplicou a pena em regime aberto, com substituição para restritiva de Direito,
Concedo a Liberdade Provisória ao réu, não sendo mais caso de privação de sua liberdade.
Expeça-se o Alvará de Soltura, devendo o réu ser posto em Liberdade salvo se deva permanecer preso
por outro motivo.
b) Em cumprimento ao disposto no art. 72, parágrafo 2º, do Código Eleitoral oficie-se ao Tribunal
Regional Eleitoral do Pará, comunicando a condenação do (s) réu (s) para os fins do art. 15, inciso III, da
Constituição Federal;
c) Expeça-se guia de recolhimento do (s) réu (s), provisória ou definitiva, conforme o caso.
Intime-se o réu. Caso o réu mude de endereço, deverá o juízo ser comunicado a fim de dar Cumprimento
a Execução da Pena.
Sem custas.
P. R. I. Cumpra-se.
COMARCA DE CURUÇÁ
PROC.: 0000366-25.2017.8.14.0019
REQUERIDO: M.T.F.D.L.
SENTENÇA
Vistos, etc... HEBER AUGUSTO LOBO DOS SANTOS, através da Defensoria Pública, propôs AÇÃO DE
RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA C/C ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL COM
PEDIDO SUBSIDIÁRIO DE RECONHECIMENTO DE MULTIPA RENTALIDADE, em face da menor
MAYANNE TACIARA FERREIRA DE LIMA, representado por sua genitora MIKELLY DO NASCIMENTO
LOBO, devidamente qualificado nos autos. Alega em sua inicial que a menor requerida MAYANNE
TACIARA FERREIRA DE LIMA é filha biológica e registrai de MAGNO CORDOVIL DE LIMA, que faleceu
na data de19.12.2011, conforme certidão de nascimento e certidão de óbito em anexo. Alega ainda, que
após ter reconhecido a paternidade da requerida, o pai registral (biológico)nunca manteve qualquer tipo de
contato com a criança, o qual não prestou qualquer auxílio material, moral e/ou afetivo desde que a
genitora da menor, a qual estava gestante. Aduz que o ora requerente estabeleceu vínculo paterno-filial
socioafetivo com sua ente adamenor deste que esta tinha 9 anos de idade. Ao final, requereu a
procedência do pedido. Juntou documentos comprobatórios nos autos. Estudo social acostado aos autos
(fls. 30).A inicial foi emendada às fls. 35 dos autos. Os Herdeiros indicados nos autos foram devidamente
citados para se manifestarem nos autos, contudo não o fizeram. Em audiência de instrução e julgamento
realizada nos autos, foi tomado o depoimento do Requerente, da Sra. Mikelly Ferreira Lobo e da menor
Mayanne Taciara Ferreira de Lima. Às fls. 50-v, o ministério Público opinou favorável ao pleito quando ao
reconhecimento do vínculo de multiparentalidade, conforme requerido subsidiariamente na inicial. A
Defensoria Pública em manifestação pugnou pelo conhecimento da multiparentalidade, requerendo o
julgamento do feito (fls. 53). É o relatório. Decido. Versam os presentes autos de Ação de Reconhecimento
de paternidade socioafetiva c/canulação de registro civil com pedido subsidiário de reconhecimento de
multiparentalidade, objetivando o reconhecimento da paternidade do Requente, como sendo pai
sociafetivo da menor ao norte citada. Compulsando os autos, depois de analisar todos os depoimentos
prestados em juízo, e documentos juntados aos autos, entendo pela parcial procedência do pedido, no que
diz respeito a MULTIPARENTALIDADE. Ficou evidenciado nos autos, através do parecer técnico do
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Estudo Social juntado nos autos,que o Requerente mantêm um bom relacionamento com a adolescente, a
qual o reconhece como pai. Tais fatos, foram evidenciados na audiência realizada perante este juízo, o
qual sem sobra de duvidas, ficou claro que o Requerente trata a adolescente como se filha fosse e vice-
versa, pois o mesmo é casado com a mãe desta Diante do exposto, e mais do que nos autos constam,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido constante da inicial, para reconhecer o vinculo de
MULTIPARENTALIDADE SOCIOAFETIVA entre o Requerente HEBER AUGUSTO LOBO DOS SANTOS
e a adolescente MAYANNE TACIARA FERREIRA DE LIMA. Em consequência, determino que se proceda
a inclusão no registro civil de nascimento da adolescente MAYANNE TACIARA FERREIRA DE LIMA, o
nome do requerente HEBER AUGUSTO LOBO DOS SANTOS, como Pai, bem como que seja colocado o
nome dos avós paternos, mantendo-se o nome do pai biológico no registro. Determino que, após o trânsito
em julgado da presente sentença, seja remetido o mandado ao cartório competente para inclusão do nome
do pai no referido registro, como também para incluir o nome dos avós paterno. Sem custas e nem
honorários, pois as partes estão amparadas pelos benefícios da justiça gratuita. Após, arquivem-se os
autos, com as cautelas de lei. Extingo o processo com resolução do mérito, com fundamento no artigo
487, I, do Novo Código de Processo Civil do Brasil. P.R.I. Cumpra-se. Curuçá/PA, 11 de maio de 2021
PROC.: 0004464-53.2017.8.14.0019
DESPACHO
Vistos etc.
1. Face a certidão de fls. 243 dos autos, decreto a revelia da Requerida, nos termos do art.344 do Novo
CPC.
2. Diante da manifestação do Ministério Público (autor) às fls. 245-v, intime-se a Requerida, através de seu
causídico, para que apresente as provas que pretende produzir, no prazo de 10dias.
4. Após, conclusos.
986
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROC.: 0004646-05.2018.8.14.0019
DESPACHO
R.h.
2. Intime-se o Autor.
PROC.: 0000181-50.2018.8.14.0019
DESPACHO
R.H.
01. Diante do requerimento de produção de provas por parte do Requerido em sede de constatação, tenho
por bem determinar que o mesmo apresente-as, no prazo de 10 dias.
02. Destaco, que caso as mesmas sejam relevantes e/ou procrastinatórias, este juízo realizará o
julgamento antecipado da lide, nos moldes da Lei.
03. Decorrido o prazo acima estipulado, com ou sem manifestação, façam-se os autos conclusos.
PROC.: 0004444-62.2017.8.14.0019
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo 0004444-62.2017Aos dezenove (19) dias do mês de junho de dois mil e dezenove, nesta Cidade
de Curuçá,Prédio do Fórum Escrivão Manoel da Cunha Couto, onde estava presente o MM. Juiz de Direito
Titular da Comarca, DR. JOSÉ MARIA PEREIRA CAMPOS E SILVA, comigo a escrevente ao final
assinado. Efetuado o pregão de praxe, foi constatada a presença do DR.NEY TAPAJÓS FERREIRA
FRANCO, representante do Ministério Público. Presente o Dr. Elson da Silva Barbosa, advogado OAB/PA
017206. Presente o requerido Idelgardo Barbosa Pereira. Aberta a audiência, passamos a ouvir o
REQUERIDO IDELGARDO BARBOSA PEREIRA, que as perguntas respondeu: que o requerido exerceu o
cargo de secretario de saúde de Terra Alta, no ano de 2009, permanecendo ate salve engano fevereiro de
2010 e tinha com o prefeito Aroldo do nascimento Pinto; que perguntado sobre as irregularidades
apresentadas na ação do MP as fls. 04, tendo em vista constatação pelo TCM do Pará? O mesmo
respondeu quando exerceu o cargo procurou fazer tudo dentro da legalidade, porem ficava a cargo do
gestor municipal o cumprimento dessas irregularidades, pois se guia na época orientação do gestor e na
sua concepção achava que estava tudo certo; que perguntados e o processo licitatório era feito por sua
pessoa? O mesmo respondeu que era um modulo da prefeitura que fazia essa licitação; que perguntado
se essa remessa da prestação de contas fora do prazo legal, o declarante tinha conhecimento? O mesmo
respondeu que achacava que tinha sido remetido pela prefeitura no tempo legal e só foi tomar
conhecimento da não prestação de contas após ter saído do cargo e recebido a notificação do TCM,
ocasião em que procurou o ex-prefeito para as providencias. DADA A PALAVRA AO MP AS SUAS
PERGUNTAS RESPONDEU: que perguntado se tinha conhecimento que deveria fazer aprestação de
contas sobre a sua responsabilidade quando ao Fundo Municipal de saúde? O mesmo respondeu que em
partes, esclarecendo que embora fosse de responsabilidade do declarante, mas era feito essa gestão pelo
próprio prefeito; que perguntado se tinha autonomia para gerir esse fundo municipal da saúde? O mesmo
respondeu que não; que perguntado se chegou assinar documentos referente a essa prestação de contas,
como no documentos as fls. 17? O mesmo respondeu que nunca assinou e as assinaturas eram do
prefeito; que perguntado se quando recebeu a notificação do TCM, sobre as irregularidades encontradas,
tomou alguma providencia? O mesmo respondeu que foi ate o ex-gestor Aroldo e este lhe disse que iria
tomar as providencias do encaminhamento dos documentos que faltavam, inclusive tirando Xerox da
notificação, ou seja não prestou informação formação ao TCM, deixando a cargo do ex-prefeito; que
perguntado quem fazia autorização para abertura de processo licitatório relacionado ao fundo municipal de
saúde? O mesmo respondeu que não sabe informar, mas não era o declarante; que perguntado quem
assinava as autorizações para pagamento sobre FMS? O mesmo respondeu que o prefeito e o declarante;
que perguntado se assumiu outra gestão junto a secretaria municipal de saúde? O mesmo respondeu que
não. DADA A PALAVRA AO ADVOGADO DO REQUERIDO AS SUAS PERGUNTAS RESPONDEU: que
perguntado se alguma vez assinou a prestação de contas do FMS? O mesmo respondeu que nunca.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Terminada a instrução, abra-se vistas primeiro ao MP e em seguida ao
Advogado do requerido, para no prazo legal apresentarem memoriais derradeiros e após volte-me
conclusos. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo,que lido a achado
conforme vai assinado pelos presentes. Eu,..............., Leandro Campos, o subscrevi.
989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PROC.: 0004383-41.2016.8.14.0019
DESPACHO
Vistos, etc...
1. Considerando o pleito constante às fls. 547/548, observo que a Requerente Dinalva Rocha Monteiro,
constituiu novo advogado nos autos, conforme procuração de fls. 547-v dos autos.
2. Diante disso, determino a intimação da Requerente acima mencionada, através de seu advogado, para
que proceda a juntada do substabelecimento nos autos, no prazo de 10 dias.
3. Intimem-se.
praticaram um ato tipificado como crime na legislação penal, encontra limites na própria segurança
jurÃ-dica que deve nortear todos os cidadãos.          à por isso que o próprio Código Penal
prevê as hipóteses de prescrição da pretensão punitiva e executória do Estado, até porque o
indivÃ-duo não pode ficar, indefinidamente, sujeito à persecução criminal, sem que o próprio Estado
estabeleça um limite temporal de permanência de seu interesse em punir alguém.         Â
Aliás, é bom que se esclareça que os crimes imprescritÃ-veis estão taxativamente previstos na
Constituição Federal.          Nos termos do art. 109, VI, do Código Penal, a prescrição
da pretensão punitiva do Estado para o referido crime ocorreria em 03 (três) anos.         Â
Assim, tendo em vista que a prescrição começou a correr do dia em que o crime teria se consumado
(15.07.2018), na forma do Artigo 111, I, do CPB, não tendo havido causas interruptivas ou suspensivas
da prescrição, inconteste que decorreu in albis o tempo determinado pelo legislador para o jus
puniendi estatal, sendo forçoso concluir que a pretensão punitiva quanto ao crime de ameaça do Art.
147 do CPB, resta fulminada pela prescrição.          Não obstante, verifica-se do
documento que consta à s fls. 45 que o autuado ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO faleceu.     Â
    O Artigo 107 do CPB, determina que: Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  I - pela morte do
agente;          Por sua vez, o Artigo 61 do CPP, dispõe: Art. 61.  Em qualquer fase do
processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofÃ-cio.          III
¿ DISPOSITIVO          Ante o exposto, diante da ocorrência da decadência do direito de
queixa do ofendido quanto ao crime de injúria e da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva
quanto ao crime de ameaça e ainda pela morte do autuado Adeval DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do autuado ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO, qualificado nos autos, nos termos do
art. 107, IV, c/c artigo 109, VI, do Código Penal Brasileiro e art. 107, I, do CPB c/c 61 do CPP, e da
autuada RUTHILENE PORTILHO DA COSTA, qualificada nos autos, nos termos do art. 107, IV, c/c artigo
109, VI, do Código Penal Brasileiro, quanto aos crimes de injúria e ameaça ventilados neste feito.  Â
       Sem custas.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se o Ministério
Público e a autuada RUTHILENE PORTILHO DA COSTA.          Ciência à vÃ-tima (Art.
201, §2º, do CPP).          SEM PREJUÃZO, PORQUANTO AINDA NÃO PRESCRITO O
CRIME DE LESÃO CORPORAL DE NATUREZA LEVE IMPUTADO Ã AUTUADAÂ RUTHILENE
PORTILHO DA COSTA, DÃ-SE VISTAS AO MINISTÃRIO PÃBLICO PARA QUE PROCEDA CONFORME
ENTENDER PERTINENTE. Limoeiro do Ajuru-PA, 07 de outubro de 2021. DIEGO GILBERTO MARTINS
CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru PROCESSO: 00002326620098140087
PROCESSO ANTIGO: 200920000920 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO
GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:G. T.
S. C. Representante(s): OAB 19868 - MARIA DAS DORES GONCALVES (ADVOGADO) OAB 8935 -
ANTONIO DA COSTA NETO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DHIOLENO PASTANA OLIVEIRA
Representante(s): OAB 8935 - ANTONIO DA COSTA NETO (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSILENO
PASTANA OLIVEIRA Representante(s): OAB 13786 - ANA PAULA MASCARENHAS D OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 15320 - RAFAEL PAIVA GADELHA (ADVOGADO) OAB 19298 - LUCIENE MARIA
CABRAL COELHO (ADVOGADO) OAB 19846 - JOAO BATISTA CABRAL COELHO (ADVOGADO) OAB
8935 - ANTONIO DA COSTA NETO (ADVOGADO) TERCEIRO:ADV GUSTAVO LIMA BUENO OABPA N.
Processo: 0000232-66.2009.814.0087 Autor: Ministério Público Estadual Denunciados: DHIOLENO
PASTANA OLIVEIRA e JOSILENO PASTANA OLIVEIRA VÃ-tima: G.T.S.C. Capitulação Provisória:
Artigo 121, § 2º, I, c/c Art. 14, II, do Código Penal Brasileiro (fls. 220-223). RELATÃRIO       Â
       Cuida-se de Ação Penal Pública Incondicionada em que o Ministério Público com
atribuições perante esta Comarca denunciou DHIOLENO PASTANA OLIVEIRA [brasileiro, natural de
Limoeiro do Ajuru, nascido aos 30/12/1986, filho de José Maria Pinheiro Oliveira e Maria do Carmo
Pastana Oliveira, residente no Rio Turussu, s / n º, Zona Rural, Limoeiro do Ajuru ¿ PA] e JOSILENO
PASTANA OLIVEIRA [brasileiro, natural de Limoeiro do Ajuru, nascido aos 25.05.1990, filho de José
Maria Pinheiro Oliveira e Maria do Carmo Pastana Oliveira, residente no Rio Turussu, s / n º, Zona
Rural, Limoeiro do Ajuru ¿ PA / Rua Barata, n º 07, Quadra 16, bairro Parque Guajará, Distrito de
Icoaraci, Belém-PA (fls. 195)/ Conjunto Eduardo Angelim, Tv. Rui Barata, casa 07, bairro Parque
Guajará, Belém-PA (fls. 283)/ Marajó em local incerto e não sabido (fls. 127)].           Â
   Descreveu, em resumo, a exordial criminatória, que no dia 09/09/2009, por volta das 17:00h, o Sr.
Gerson Trindade Serrão Chaves, morador desta cidade, encontrava-se no interior de um
estabelecimento comercial conhecido como Nikes Bar, situado na beira do rio, zona comercial desta
cidade, jogando bilhar, ocasião em que adentraram no local os denunciados, que são irmãos, tendo o
primeiro denunciado, aproveitando-se de um descuido da vÃ-tima, conseguido aplicar uma ¿ gravata ¿
no mesmo, enquanto o segundo denunciado desferia socos na vÃ-tima, tendo a briga sido apartada pelo
994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
231-232, 362 e 377-378), os réus interpuseram Recurso em Sentido Estrito por intermédio de
advogado constituÃ-do (fls. 365-376), o qual foi recebido à s fls. 380.              Â
Juntadas as contrarrazões do MP às fls. 383-390 e remetido ao segundo grau, o Recurso foi conhecido
porém desprovido do E.TJE/PA, mantendo incólume a sentença de pronúncia (fls. 403-405), com
trânsito em julgado (fls. 410).               Preclusa a Pronúncia, as partes foram
intimadas a apresentar o rol de testemunhas que irão depor em plenário, juntar documentos ou requerer
diligências, nos termos do artigo 422 do CPP (fls. 411).               O Ministério
Público arrolou as testemunhas a serem ouvidas em plenário em caráter de imprescindibilidade às fls.
414 dos autos e requereu como diligência apenas a juntada das certidões de antecedentes criminais
atualizadas dos acusados.               A defesa (devidamente intimada às fls. 416 / 418
¿ DJe de 02.09.2021) não arrolou testemunhas e nem requereu diligências (fls. 419).        Â
      Era o que tinha a relatar do processo (Art. 423, II, primeira parte, do CPP).         Â
     A sessão de Julgamento do Tribunal do Júri, na forma do Art. 423, II, parte final, do CPP, foi
designada para o dia 16 de março de 2022, às 08h 00min. Limoeiro do Ajuru (PA), 07 de outubro de
2021. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
PROCESSO: 00002326620098140087 PROCESSO ANTIGO: 200920000920
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 07/10/2021 VITIMA:G. T. S. C. Representante(s): OAB 19868 -
MARIA DAS DORES GONCALVES (ADVOGADO) OAB 8935 - ANTONIO DA COSTA NETO
(ADVOGADO) DENUNCIADO:DHIOLENO PASTANA OLIVEIRA Representante(s): OAB 8935 - ANTONIO
DA COSTA NETO (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSILENO PASTANA OLIVEIRA Representante(s):
OAB 13786 - ANA PAULA MASCARENHAS D OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 15320 - RAFAEL PAIVA
GADELHA (ADVOGADO) OAB 19298 - LUCIENE MARIA CABRAL COELHO (ADVOGADO) OAB 19846 -
JOAO BATISTA CABRAL COELHO (ADVOGADO) OAB 8935 - ANTONIO DA COSTA NETO
(ADVOGADO) TERCEIRO:ADV GUSTAVO LIMA BUENO OABPA N. Processo: 0000232-
66.2009.814.0087 Autor: Ministério Público Estadual Denunciados: DHIOLENO PASTANA OLIVEIRA e
JOSILENO PASTANA OLIVEIRA VÃ-tima: G.T.S.C. Capitulação Provisória: Artigo 121, § 2º, I, c/c
Art. 14, II, do Código Penal Brasileiro (fls. 220-223). DECIS¿O        1. Uma vez que
apresentado o rol de testemunhas que serão ouvidas em plenário (fls. 414) e em atenção ao contido
às fls. 416-419 e ao teor do Art. 5º, § 2º, do Estatuto da OAB- Lei nº 8.906/94, estando o processo
apto para o julgamento perante o Tribunal do Júri, designo a sessão para o dia 16 de março de 2022,
à s 08h 00min.        2. Intimem-se a vÃ-tima Gerson Trindade Serrão Chaves e as testemunhas
Vicente de Paulo Balieiro Castro, Miqueias Pinheiro Farias e Ronaldo Teles Pinheiro, arroladas pela
acusação em caráter de imprescindibilidade, conforme rol apresentado à s fls. 414 dos autos.    Â
   3. Caso as testemunhas arroladas em caráter de imprescindibilidade não sejam encontradas nos
endereços fornecidos, dê-se imediatamente ciência ao Ministério Público, para que, se for o caso,
indique o endereço atualizado, no prazo de 5 (cinco) dias, pois torna-se essencial que tal diligência seja
feita com antecedência suficiente.        4. Expeça-se as certidões de antecedentes criminais
atualizadas dos acusados.        5. O Laudo do Exame de Corpo de Delito ¿ Lesões Corporais
¿ realizado na vÃ-tima Gerson Trindade Serrão Chaves consta à s fls. 09 e o Laudo do Exame
Complementar consta à s fls. 36.        6. Intime-se os acusados, requisitando-os se presos.  Â
     7. Intime-se o Ministério Público e o Advogado constituÃ-do à s fls. 373 e 374.       Â
8. Intimem-se oportunamente os jurados sorteados.        9. Requisite-se reforço policial.  Â
     10. Oficie-se ao setor de Suprimento de Fundos do TJE/PA para que disponibilize o
necessário à realização da sessão.        11. Expeça-se oportunamente o necessário
para a realização do julgamento.        12. Dê-se ciência ao MP e à Defesa que o Fórum
dispõe apenas do computador da sala de audiências. Logo, caso necessitem de outros equipamentos
deverão providenciá-los e trazê-los no dia da sessão.        13. P.D.J.E. Expeça-se o
necessário. Intime-se. Cumpra-se. Limoeiro do Ajuru (PA), 07 de outubro de 2021. DIEGO GILBERTO
MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru PROCESSO:
00004285520178140087 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Termo Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR DO
FATO:ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO VITIMA:O. E. VITIMA:M. P. P. C. VITIMA:M. J. L. C.
VITIMA:C. S. S. . Processo: 0000428-55.2017.814.0087 Autuado: ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO
VÃ-timas: O.E.; M.P.P.C.; M.J.L.C.; C.D.S.S. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
I ¿ RELATÃRIO          Trata-se de TCO instaurado para apuração da prática do crime
de lesão leve, previsto no Art. 129, caput, do CPB, do crime de dano, previsto no Art. 163 do CPB e do
crime de desacato, previsto no Art. 331 do CPB, em tese perpetrados por ADEVAL PORTILHO BATISTA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
FILHO [brasileiro, natural de Belém-PA, nascido aos 19.07.1996, filho de Adeval de Souza Batista e
Maria Raimunda Leão Portilho, residente na Tv. Manoel João Gonçalves, nº 0, próximo à sede
Opção Kids, bairro Matinha, Limoeiro do Ajuru-PA]; aos 01.01.2017.          Remetidos os
autos ao Ministério Público, requereu a designação de audiência preliminar (fls. 30), a qual
realizou-se aos 25.07.2017 (fls. 44-45), ocasião em que o autuado e as vÃ-timas compuseram no que se
refere ao crime de lesão corporal leve, sendo homologada a composição civil e decretada a
extinção da punibilidade de ADEVAL quanto a tal crime em razão da renúncia legal das vÃ-timas ao
direito de representação. Com relação aos crimes de desacato e dano, foi determinada a remessa
dos autos à autoridade policial para que fosse instaurado IPL.          Sobrevieram apenas os
documentos de fls. 48-49. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Procedeu-se a juntada ao feito do Auto de Exame
Cadavérico realizado no autuado ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO comprovando sua morte (fls.
65).             à o relatório.             Passo a decidir.         Â
   II ¿ FUNDAMENTAÃÃO          Depreende-se que o fato ocorreu em janeiro de 2017.
         In casu, diante do contido à s fls. 44, subsistia a apuração da possÃ-vel prática do
crime de dano e da possÃ-vel prática do crime de desacato.            O crime de dano é
de ação penal privada consoante Art. 167 do CPB.            Conforme determina o art.
103 do Código Penal Brasileiro, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o
exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime.
In verbis: Decadência do direito de queixa ou de representação Art. 103 - Salvo disposição
expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce
dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no
caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da
denúncia. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)            Da mesma
forma, dispõe o Artigo 38 do Código de Processo Penal: Art. 38.  Salvo disposição em
contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação,
se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do
crime, ou, no caso do art.29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.    Â
        E dispõe o Artigo 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro que:          Â
    Extingue-se a punibilidade:               [...]               IV ¿
pela prescrição, decadência ou perempção.             Constata-se que até a
presente data já se passaram mais de 04 (quatro) anos da data em que as vÃ-timas informaram os fatos
na delegacia de polÃ-cia, atribuindo-o à pessoa de ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO sem que
exercessem o seu direito de queixa, tendo se mantido inerte desde então.            Â
Assim, verifica-se que se operou a decadência do direito de queixa dos ofendidos no presente caso
quanto ao crime de dano.          Não obstante, quanto ao crime de desacato, previsto no
Art. 331 do CPB, cuja pena máxima em abstrato é de  02 (dois) anos de detenção, até o
momento não foi oferecida denúncia, não se operando, portanto, nenhuma das causas interruptivas
previstas no Artigo 117 do CPB e nem causa suspensiva da prescrição.         Â
Compulsando os autos, verifico que há prejudicial ao mérito da prescrição a ser analisada.     Â
    Sabe-se que dentro de uma perspectiva de um Estado Democrático de Direito, o poder-dever do
Estado-Juiz de processar e julgar aqueles que, em tese, praticaram um ato tipificado como crime na
legislação penal, encontra limites na própria segurança jurÃ-dica que deve nortear todos os
cidadãos.          à por isso que o próprio Código Penal prevê as hipóteses de
prescrição da pretensão punitiva e executória do Estado, até porque o indivÃ-duo não pode ficar,
indefinidamente, sujeito à persecução criminal, sem que o próprio Estado estabeleça um limite
temporal de permanência de seu interesse em punir alguém.          Aliás, é bom que se
esclareça que os crimes imprescritÃ-veis estão taxativamente previstos na Constituição Federal.  Â
       Nos termos do art. 109, V, do Código Penal, a prescrição da pretensão punitiva do
Estado para o referido crime ocorreria em 04 (quatro) anos.          Não obstante, verifico que
o fato teria ocorrido em 01.01.2017, constatando-se, por conseguinte, que o autuado ADEVAL PORTILHO
BATISTA FILHO era menor de 21 anos ao tempo do crime, vez que consta no feito que nascera aos
19.07.1996 (fls. 26), razão pela qual os prazos de prescrição são para eles reduzidos pela metade,
na forma do Art. 115 do CPB.          Assim, tendo em vista que a prescrição começou a
correr do dia em que o crime teria se consumado (01.01.2017), na forma do Artigo 111, I, do CPB, não
tendo havido causas interruptivas ou suspensivas da prescrição, inconteste que decorreu in albis o
tempo determinado pelo legislador para o jus puniendi estatal, sendo forçoso concluir que a pretensão
punitiva quanto ao crime de desacato, previsto no Art. 331 do CPB, resta fulminada pela prescrição. Â
        Não obstante, verifica-se do documento que consta às fls. 65 que o autuado ADEVAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
PORTILHO BATISTA FILHO faleceu. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O Artigo 107 do CPB, determina que:Â Art. 107 -
Extingue-se a punibilidade:Â Â I - pela morte do agente; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por sua vez, o Artigo 61 do
CPP, dispõe: Art. 61.  Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade,
deverá declará-lo de ofÃ-cio.          III ¿ DISPOSITIVO          Ante o exposto,
diante do contido às fls. 44 quanto ao crime de lesão corporal de natureza leve, da ocorrência da
decadência do direito de queixa dos ofendidos quanto ao crime de dano, da ocorrência da
prescrição da pretensão punitiva quanto ao crime de desacato e ainda pela morte DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE do autuado ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO, qualificado nos autos, nos
termos do art. 107, IV, c/c artigo 109, V, e 115, todos do Código Penal Brasileiro e art. 107, I, do CPB c/c
61 do CPP, quanto aos fatos ventilados neste feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Publique-se. Registre-se. Intimem-se o Ministério Público.          Ciência à s vÃ-timas (Art.
201, §2º, do CPP).          Transitada em julgado, arquive-se. Limoeiro do Ajuru-PA, 07 de
outubro de 2021. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do
Ajuru PROCESSO: 00007813720138140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Inquérito Policial em: 07/10/2021 DENUNCIADO:VALDILEIA CARDOSO CASTRO
DENUNCIADO:SANDRA MARIA CARDOSO CASTRO DENUNCIADO:EVANDRO TAVARES MARQUES
Representante(s): OAB 18735 - ANTONIO DO SOCORRO CRUZ DOS SANTOS (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA VITIMA:E. C. L. . ÃProcesso: 0000781-
37.2013.8.14.0087 DESPACHO       1. Diante do contido às fls. 198, 202-203 e 210, e
considerando que esta comarca não possui Defensoria Pública, bem como o teor do ofÃ-cio nº 165 /
2020-DP/DI e do OfÃ-cio nº 195 / 2020- DP/DI reafirmando a impossibilidade de atuação da
Defensoria Pública do Interior nos processos de Limoeiro do Ajuru, em atenção ao item 3 da
deliberação de fls. 198 devolva-se os presentes autos ao E.TJE/PA com nossas homenagens. Limoeiro
do Ajuru-PA, 07 de outubro de 2021. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÃRIO SERVIRÃ CÃPIA DESTE DESPACHO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO: 00008867220178140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Termo Circunstanciado em: 07/10/2021 AUTOR/VITIMA:ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO
AUTOR/VITIMA:EDSON FILOCREAO SANCHES. Processo: 0000886-72.2017.814.0087 Autuados:
ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO e EDSON FILOCREÃO SANCHES VÃ-timas: ADEVAL PORTILHO
BATISTA FILHO e EDSON FILOCREÃO SANCHES SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â
    I ¿ RELATÃRIO          Trata-se de TCO e posterior IPL (fls. 51) instaurados para
apuração da prática dos crimes de lesão corporal leve recÃ-procas, previsto no Art. 129, § 5º, II, do
CPB, em tese perpetrados por ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO [brasileiro, natural de Belém-PA,
nascido aos 19.07.1996, filho de Adeval de Souza Batista e Maria Raimunda Leão Portilho, residente
na Tv. Manoel João Gonçalves, nº 0, próximo à sede Opção Kids, bairro Matinha, Limoeiro do
Ajuru-PA]; e EDSON FILOCREÃO SANCHES [brasileiro, natural de Cametá-PA, nascido aos 14.01.1973,
filho de Miguel Gonçalves Sanches e Catarina Maria Filocreão Sanches, residente na Rua Nova IV,
s/nº, bairro Matinha, Limoeiro do Ajuru-PA]; aos 10.03.2017.          Remetidos os autos ao
Ministério Público, manifestou-se às fls. 26 pela devolução dos autos à depol, o que foi feito,
retornando ao juÃ-zo com a juntada dos documentos de fls. 31-32. Ãs fls. 34 o Parquet requereu
diligências, sobrevindo os documentos de fls. 50-57.          Procedeu-se a juntada ao feito do
Auto de Exame Cadavérico realizado no autuado/vÃ-tima ADEVAL PORTILHO BATISTA FILHO
comprovando sua morte (fls 60).             à o relatório.             Passo a
decidir.             II ¿ FUNDAMENTAÃÃO          Depreende-se que o fato
ocorreu em março de 2017. Até o momento não foi oferecida denúncia, não se operando, portanto,
nenhuma das causas interruptivas previstas no Artigo 117 do CPB e nem causa suspensiva da
prescrição.          Compulsando os autos, verifico que há prejudicial ao mérito da
prescrição a ser analisada.          Sabe-se que dentro de uma perspectiva de um Estado
Democrático de Direito, o poder-dever do Estado-Juiz de processar e julgar aqueles que, em tese,
praticaram um ato tipificado como crime na legislação penal, encontra limites na própria segurança
jurÃ-dica que deve nortear todos os cidadãos.          à por isso que o próprio Código Penal
prevê as hipóteses de prescrição da pretensão punitiva e executória do Estado, até porque o
indivÃ-duo não pode ficar, indefinidamente, sujeito à persecução criminal, sem que o próprio Estado
estabeleça um limite temporal de permanência de seu interesse em punir alguém.         Â
Aliás, é bom que se esclareça que os crimes imprescritÃ-veis estão taxativamente previstos na
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suspeito, bem como cópia do presente despacho.          Esclareço a Secretaria que não
deve proceder a nova distribuição do processo, conforme prevê o P.U., do Art. 1º, da Portaria nº
320/2017 - GP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se e cumpra-se. Limoeiro do Ajuru, 07 de outubro de 2021. Â
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
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Gabinete da Presidência do TJPA, expedida no dia 03 de março de 2021 que suspendeu a realização de
audiências presenciais no período de 04 a 18 de março de 2021. Ausente o réu, tendo em vista não ter
sido intimado conforme informações prestadas pelo Sr. Oficial de Justiça em certidão de fl.48, em virtude
da referida portaria. Nada mais havendo, o MM Juiz passou a DELIBERAR o que segue: 1. Diante da
impossibilidade da realização do presente ato, REDESIGNO a presente audiência de instrução e
julgamento para o dia 03/11/2021 às 09h30min. 2. Intimem-se. 3. Ciência ao MP e a Defesa. 4. Cumpra-
se. SERVIRÁ o presente termo de audiência como OFÍCIO/MANDADO, nos termos dos Provimentos nº
03/2009 da CJRMB e da CJCI do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Nada mais havendo
determinou o MM Juiz o encerramento do presente termo digitado e subscrito por mim. Eu, ______
Jefferson Henrique Sousa Lima castro, Analista Judiciário, Mat. 189693, digitei e subscrevi o presente
termo
fl.118. Ciência ao MP. Cumpra-se. Cópia do presente servirá, por cópia digitada, como mandado, nos
termos do Provimento n° 003/2009 CJCI. Porto de Moz, 14 de julho de 2021. Rodrigo Silveira Avelar
Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Única de Porto de Moz
Ordenada a intimação da parte autora, a diligência restou infrutífera pelas razões expostas nas certidões
de fls. 21 e 23. Vieram os autos conclusos. Relatado. Fundamento e decido. Considerando as informações
constante nas certidões do Sr. Oficial ad hoc (fls. 21 e 23), a diligência não pôde ser realizada em razão da
parte autora não mais residir no endereço disponibilizado na peça inicial. Como se sabe, é dever do(a)
autor(a) manter seu endereço atualizado para o regular trâmite processual, nos termos do art. 77, V do
CPC. Assim, considero haver abandono da causa pela autora, e em consequência decreto a extinção do
processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, III do CPC. Isenta de custas. P. R. I. Arquive-
se, após trânsito em julgado. Porto de Moz/PA, 18 de junho de 2019. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito
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COMARCA DE PRAINHA
COMARCA DE SALVATERRA
UNAJ para o cálculo das custas finais. III - Cumpridos os itens acima, INTIME-SE o embargante para
recolhimento no prazo de 10 dias, sob pena de inscrição em dÃ-vida ativa. Após o cumprimento das
determinações anteriores ou o decurso do prazo, tudo devidamente certificado, retornem os autos
conclusos. Publique-se. Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Servirá essa, mediante cópia,
como citação/intimação/ofÃ-cio/mandado/carta precatória, nos termos do Provimento nº 11/2009-
CJRMB, Diário da Justiça nº 4294, de 11/03/09, e da Resolução nº 014/07/2009. São Domingos
do Araguaia/Pa, 07 de outubro de 2021. ANDREA APARECIDA DE ALMEIDA LOPES JuÃ-za de Direito
Titular da Comarca de São Domingos do Araguaia/PA
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trânsito em julgado desta decisão: a) oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do art. 15, III, da
CF; b) lance-se o nome do réu no rol de culpados; c) faça o escrivão as comunicações e anotações de
praxe, inclusive ao Instituto de Identificação do Estado, comunicando-lhe o resultado da decisão. d)
expeça-se a carta de guia definitiva; f) proceda-se a destruição da droga, nos termos da lei; Publique-se.
Intime-se. Registre-se. Comunique-se. CÓPIA DESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO ALVARÁ DE
SOLTURA. São Felix do Xingu - PA, 18 de maio de 2020. HAENDEL MOREIRA RAMOS Juiz de Direito
Substituto na Comarca de São Felix do Xingu - PA
mesmo em ambiente familiar ou profissional; não comprovou exercício de atividade lícita, entretanto, a
jurisprudência firmou entendimento de que não serve como parâmetro para valoração negativa da conduta
social. Neutra. PERSONALIDADE: sem avaliação técnica. Neutra. MOTIVOS DO FATO: nada digno de
nota. Neutra. CIRCUNSTÂNCIAS DO FATO: são ordinárias, sem maiores peculiaridades que denotem
uma alteração especial do modus operandi. CONSEQUÊNCIAS DO FATO: nada digno de nota. Neutra.
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: não é o caso. Neutra. PORTANTO, em face das circunstâncias judiciais
do artigo 59 do Código Penal (balizado nas penas mínima e máxima cominadas abstratamente ao delito,
ou seja, 01 a 03 anos de detenção, e 10 a 360 dias-multa), FIXO ao sentenciado as PENAS-BASE em 01
(UM) de detenção, e 20 (VINTE) DIAS-MULTA, sendo o dia-multa equivalente a 1/30 (um trinta avos) do
salário-mínimo vigente à época do fato, tendo em vista a situação econômica do sentenciado, valor que
deverá ser devidamente atualizado monetariamente quando do pagamento. Ausentes atenuantes ou
agravantes. Não havendo causas de aumento ou diminuição da pena, sejam previstas na Parte Geral
quanto Especial do Código Penal, restam as penas DEFINITIVAMENTE FIXADAS ao sentenciado:
ANTONIO DA SILVA NETO, qualificado nos autos, em 01 (UM) ANO de detenção, a pena privativa de
liberdade, e em 20 (VINTE) DIAS-MULTA, a pena de multa, no valor acima, por entender ser a reprimenda
necessária e suficiente à reprovação e prevenção do crime, a ser cumprida no regime inicial aberto, na
forma do artigo 33, e §§, do CP. 5 - DO CONCURSO MATERIAL (ARTIGO 69, DO CP): Isto posto,
obrigatório o reconhecimento do concurso material entre os delitos descritos. Desta feita, somo as penas
aplicadas ao sentenciado ANTONIO DA SILVA NETO, qualificado nos autos, em 04 (quatro) anos e 02
(dois) meses de reclusão, a ser cumprida no regime inicial semiaberto, consoante acima fundamentado, 01
(um) ano de detenção, a ser cumprida no regime inicial aberto, na forma do artigo 33, §§, do CP, e 520
(quinhentos e vinte) dias-multa. 6 - DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR
RESTRITIVA DE DIREITOS: Incabível, ante o patamar da soma das penas. 7 - DA DETRAÇÃO: O tempo
de prisão provisória não interfere nos regimes prisionais fixados. 8 - DISPOSIÇÕES FINAIS: Defiro o
recurso da presente sentença em liberdade, tendo em vista que, neste momento, não vejo presentes os
motivos autorizadores da prisão preventiva. Após o trânsito em julgado: a) proceda-se ao lançamento dos
dados necessários no SINIC, em atenção ao artigo 809, § 3º, do CPP. b) proceda-se à anotação junto ao
sistema da Justiça Eleitoral acerca da presente condenação para fins de suspensão dos direitos políticos
do condenado nos exatos termos do artigo 15, inciso III, da Constituição Federal, artigo 71, § 2º, do
Código Eleitoral e súmula nº 09 do Colendo Tribunal Superior Eleitoral. c) expeça-se a guia de
recolhimento definitiva e remeta-se à Vara de Execução Penal competente. d) intime-se o sentenciado
para providenciar o pagamento da pena de multa no prazo de 10 (dez) dias (ante os artigos 50 e 51 do
Código Penal); caso não efetue o pagamento da multa, promovam-se os atos necessários à inscrição do
débito em dívida ativa. Oficie-se à autoridade policial para incineração da droga apreendida, deixando
porção para eventual necessidade de contraprova. A arma de fogo já foi recolhida e autorizada a
destinação do artigo 25 da Lei n. 10.826/03 (fl. 226). Oficie-se a Seção de Depósito Judicial para
destruição dos objetos apreendidos (termo de depósito de fl. 185), em 15 dias, comunicando a este
juízo. Deixo de ordenar a inserção do nome do condenado rol dos culpados em face da expressa
revogação do artigo 393, inciso II, do Código de Processo Penal. Deixo de condenar o sentenciado nas
custas processuais, em face da gratuidade judicial que lhe defiro. Defesa constituída. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. São Felix do Xingu - PA, 05/11/2020 HAENDEL MOREIRA RAMOS JUIZ DE
DIREITO
Ciência ao MP Ato serve como mandado/Oficio P.R.I.C São Félix do Xingu ,23 de Março de 2021 Pedro
Enrico de Oliveira JUIZ DE DIREITO
estilo, anotações e baixas necessárias. Cumpra-se. São Felix do Xingu - PA, 17/11/2020 HAENDEL
MOREIRA
Oportunamente: 1.
Restitua-se a fiança na forma do art. 337 do Código de Processo Penal; 2.Intime-se o Ministério Público;
3.b Intime-se o réu e sua defesa; 4. Dá-se baixa nos apensos; 5. Caso o armamento não tenha sido
encaminhado para destruição ou doação na forma do art. 25 da Lei nº. 10.826/2003, expeça-se ofício ao
Setor de Bens Apreendidos, determinando que a arma apreendida seja encaminhada ao Comando do
Exército, para destruição ou doação, em atendimento norma do artigo acima citado, devendo este juízo ser
imediatamente informado após o cumprimento da diligência ora determinada. Certificado o trânsito em
julgado da decisão, arquivem-se os autos com as formalidades legais. P.R.I. São Félix do Xingu-PA, 06
de agosto de 2021. Cristiano Lopes Seglia Juiz de Direito Substituto
Estado. Nos termos do parágrafo único do art. 263 do Código de Processo Penal, arbitro honorários
advocatícios ao advogado CASSIO CARNEIRO DUARTE OAB/PA 23.520-B, em R$ 1.776,00 (um mil,
setecentos e setenta e seis reais), os quais deverão ser pagos pelo Estado do Pará, uma vez que não
havia defensor público designado para atuar nesta Vara nem disposição deste Juízo, á época da
apresentação da defesa preliminar. Anotações, baixas e comunicações necessárias. Diligências
necessárias. P.R.I. São Félix do Xingu/PA, 06 de agosto de 2021. Cristiano Lopes Seglia Juiz de Direito
Substituto
Nos termos do parágrafo único do art. 263 do Código de Processo Penal, arbitro honorários advocatícios
ao advogado PAULO FERREIRA CARVALHO, OAB/PA nº 18.332-B, em R$ 1.776,00 (um mil, setecentos
e setenta e seis reais), os quais deverão ser pagos pelo Estado do Pará, uma vez que não havia defensor
público designado para atuar nesta Vara nem disposição deste Juízo, época da apresentação da defesa
preliminar. Os valores fixados dizem respeito aos atos nos quais o causídico participou, qual seja
apresentação de defesa escrita. Anotações, baixas e comunicações necessárias.
Diligências necessárias. P.R.I. São Félix do Xingu/PA, 26 de agosto de 2021. Cristiano Lopes Seglia Juiz
de Direito Substituto
Após o trânsito em julgado, arquive-se e dá-se baixa na distribuição. P.R.I São Félix do Xingu/PA, 20 de
agosto de 2021. CRISTIANO LOPES SEGLIA Juiz de Direito Substituto
Após o trânsito em julgado, arquive-se e dá-se baixa na distribuição. P.R.I.C. São Félix do Xingu/PA, 24 de
agosto de 2021. CRISTIANO LOPES SEGLIA Juiz de Direito Substituto
RÉUS: OZIVALDO MORAES LOPES, DIANARA NEVES RIBEIRO DA SILVA, JOÃO VALDEZ PEREIRA
DE SOUSA, OSMAR FILHO RODRIGUES DOS SANTOS E WEDCLEY CARVALHO DA COSTA
SENTENÃÇA
pretensão punitiva estatal quanto ao crime do art. 129 do CP, nos termos do art. 107, inciso IV, do referido
Estatuto Penal. Façam-se as anotações e comunicações de praxe. Sem custas. Após o trânsito em
julgado, arquive-se e dê-se baixa na distribuição. P.R.I.C São Félix do Xingu/PA, 18 de agosto de 2021.
CRISTIANO LOPES SEGLIA Juiz de Direito Substituto
Nos termos do parágrafo único do artigo 263 do Código de Processo Penal, arbitro honorários
advocatÃ-cios ao Dr. PAULO FERREIRA CARVALHO - OAB/PA
18.332-A, em R$ 6.127,20, os quais deverão ser pagos pelo Estado do Pará, uma vez que não havia
defensor público designado para atuar nesta Vara Criminal nem disposição deste JuÃ-zo. Fixo os
honorários abaixo do valor máximo atribuÃ-do na tabela da OAB/PA, em razão do causÃ-dico não ter
participado de todos os atos deste processo, sendo responsável pela apresentação de resposta Ã
acusação, participação das audiências constantes de fls. 58/59 e 91/92, e ter apresentado resposta
à acusação, no entanto, foi designado o Dr. Luciano Corado dos Reis OAB/PA 18786, para participar
da audiência constante à fl. 65/66, motivo pelo qual arbitro em favor deste nobre advogado honorários
no montante de R$ 1776,00 (um mil, setecentos e setenta e seis reais).
Oportunamente: 1. Intime-se o Ministério Público; 2.Intime-se o réu e sua defesa; 3. Dê-se baixa
nos apensos. Certificado o trânsito em julgado da decisão, arquivem-se os autos com as formalidades
legais. P.R.I. São Félix do Xingu-PA, 17 de agosto de 2021. Cristiano Lopes Seglia Juiz de Direito
Substituto
10.826/03, com fundamento no art. 107, inciso IV, do Código Penal. Considerando a apresentação da
resposta à acusação (fls. 14/17), fixo a quantia de R$ 2.042,25 a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios
(conforme respectiva tabela da OAB/PA) em favor do Dr. PAULO FERREIRA CARVALHO OAB/PA
18.332-A. Façam-se as anotações e comunicações de praxe. Sem custas. Após o trânsito em
julgado, arquive-se e dê-se baixa na distribuição. P.R.I.C São Félix do Xingu/PA, 20 de agosto de
2021. CRISTIANO LOPES SEGLIA Juiz de Direito Substituto
comunique-se ao TRE para fins do art. 15, item III da CF/88, expedindo-se guias de recolhimento definitivo
ao juízo das execuções penais, lançando-se o nome dos acusados condenados no rol dos culpados.
Oficie-se ao órgão encarregado da estatística criminal (CPP, art. 809); Publicada e intimadas
as partes na sessão do Júri. Registre-se. Oficie-se ao órgão para que informe mensalmente a esse
Juízo o cumprimento da pena. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Felix do Xingu - PA,
13/11/2020 HAENDEL MOREIRA RAMOS JUIZ DE DIREITO
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado
com certificaç¿o digital)
homologado. Assim, HOMOLOGO, por sentença, para que tenha eficácia de tÃ-tulo executivo judicial, o
acordo a que chegaram as partes, nos termos da Resolução 125/2010 do CNJ, e dos artigos 515,
inciso II, e 487, inciso III, alÃ-nea ¿b¿, ambos do Código de Processo Civil, JULGANDO EXTINTO O
PROCESSO COM RESOLUÿÿO DO MÿRITO. Salienta-se que não há que se falar em suspensão
do processo até o cumprimento integral da avença, visto que, em havendo descumprimento do acordo,
o tÃ-tulo poderá ser manejado segundo as regras hábeis e competentes ao cumprimento de sentença.
Expeça-se o necessário para o cumprimento integral do acordo firmado pelas partes. Custas
Processuais dispensadas, em razão do Artigo 54 e 55 da Lei nº 9099/95. Autorizo, desde já, a
substituição das peças processuais por cópias, desde que as partes desejem retirá-la dos autos.
Realizados todos os expedientes necessários, aguarde-se em secretaria o termo final do acordo e, em
nada sendo requerido no prazo de 15 dias, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se com as
cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA
COMO MANDADO DE CITAÿÿO / INTIMAÿ¿O / OFÃCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº
002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIADADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA
AO SÃTIO ELETRÿNICO Novo Progresso/PA, 07 de outubro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿ¿O JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificaç¿o digital)
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)
Considerando que é dever de todos os sujeitos do processo propiciarem a solução consensual dos
litÃ-gios, podendo ser intentada a conciliação a qualquer tempo, por força dos art. 3º, § 3º, e 139,
inciso V, ambos do Código de Processo Civil, bem como considerando o advento da XVI Semana
Nacional da Conciliação, promovida em parceria com o Conselho Nacional de Justiça - CNJ, designo
audiência de conciliação para o dia 09/11/2021, às 13h, a ser realizada por meio de
videoconferência na plataforma Microsoft Teams, cujo acesso se dará pelo link informado abaixo:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MzYwNzc3YzItNTk5NC00NmQ4LTkwMzQtYjAxMDQ1NWY1YmY2%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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Recomenda-se a instalação prévia do aplicativo. Diante da realização do ato por meio virtual, Ã
Secretaria para digitalização e migração para o sistema PJe/TJPA. Intimem-se as partes para
comparecerem ao ato. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 01 de
outubro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
Representante(s):
EXECUTADO: N. K.
Representante(s):
MENOR: D. S. S.
Representante(s):
REQUERIDO: M. R. S.
Representante(s):
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
VITIMA: V. A. S.
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
VITIMA: O. E.
MENOR: M. I. M. S.
REQUERENTE: C. T. N. P.
MENOR: T. N. C.
MENOR: K. S. N. S.
MENOR: M. N. S.
MENOR: N. M. S.
INFRATOR: M. S. T.
INFRATOR: M. M. S.
INFRATOR: D. S. S.
VITIMA: O. E.
INFRATOR: J. K. O. L.
INFRATOR: W. J. D. A.
1035
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
VITIMA: O. E.
VITIMA: O. E.
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
VITIMA: A. S. M.
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
MENOR: P. T.
VITIMA: O. E.
REPRESENTANTE: M. P. E. P.
caso, verifico que a parte autora foi intimada por diversas vezes para emendar a petição inicial,
deixando de atender tempestivamente a todas as determinações. Ainda, sem prejuÃ-zo do recebimento
da petição inicial e determinação para citação da parte ré, à fls. 44, a parte autora não
complementou as informações presentes na peça inaugural, notadamente quanto à indicação de
fiel depositário. Nesse contexto, resta cristalina a desÃ-dia da parte autora em instruir a petição inicial,
de modo com que, passados mais de 5 (cinco) anos desde o ajuizamento, persistem defeitos e
irregularidades que obstam o prosseguimento do feito. Sendo assim, de rigor a extinção do feito. Em
tempo, friso que não há impedimento advindo da cautela prevista no art. 10 do Código de Processo
Civil, visto que a parte foi cientificada da pena de extinção, sem resolução do mérito, nas diversas
vezes em que fora intimada para emendar a petição inicial. III - DISPOSITIVO Por todo o exposto,
INDEFIRO a petição inicial, com fundamento no art. 321, parágrafo único, do Código de Processo
Civil, via pela qual extingo o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I,
também do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, por força do
art. 82, §2º, do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1.
Intime-se a parte autora, via publicação no DJEN. 2. Na hipótese de interposição de apelação,
contendo pedido de retratação, retornem os autos conclusos imediatamente (art. 331 do CPC). 3. Na
hipótese de interposição de apelação, sem pedido de retratação, tendo em vista a nova
sistemática que extinguiu o juÃ-zo de admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme art.
1.010 do Código de Processo Civil, determino que, sem necessidade de nova conclusão, intime-se a
parte contrária para que ofereça resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve
ser intimada a parte contrária para oferecer contrarrazões. 4. Sendo o caso, decorrido o prazo, com ou
sem manifestação, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e
cautelas de praxe e com as nossas homenagens, consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código
de Processo Civil. 5. De outro modo, certificado o trânsito em julgado, arquive-se e promova-se a baixa,
com as cautelas de praxe. 6. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 07 de
outubro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)
reconheço a legitimidade recursal da parte embargante, bem como o seu interesse recursal. Com efeito,
regularmente processados, n¿o há qualquer fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer, estando
preenchidos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos da presente via eleita. Dito isso, passo a conhecer
do recurso. E, de saída, entendo que merecem ser acolhidos. É cediço que os embargos declaratórios
buscam sanar vícios contidos na prestaç¿o jurisdicional, servindo como meio idôneo à complementaç¿o
do julgado, diante da obscuridade, contradiç¿o ou omiss¿o da decis¿o, de acordo com o art. 1.022, incisos
I, II e III, do Código de Processo Civil. Diante dessa premissa, este Juízo entende que, nos presentes
embargos, a pretens¿o da parte embargante merece prosperar, pois, analisando a sentença atacada,
verifico que há, de fato, contradiç¿o a ser sanada no julgado. Isso porque, compulsando os autos, verifico
que a parte ré jamais integrou a lide, inexistindo sucumbência que justifique a condenaç¿o em honorários
advocatícios. Sendo assim, reconheço ser caso de provimento do recurso. III ¿ DISPOSITIVO Ante todo o
exposto, CONHEÇO dos presentes Embargos de Declaraç¿o, e, no mérito, DOU-LHES provimento, com
fundamento no art. 1.022, inciso I, do Código de Processo Civil, para afastar a condenaç¿o em honorários
advocatícios sucumbenciais, mantendo a sentença embargada em todos os seus termos. IV ¿
DISPOSIÇ¿ES FINAISDiante da eliminaç¿o de contradiç¿o no julgado, determino: 1. Intime-se a parte,
por meio de publicaç¿o no DJEN. 2. Na hipótese de interposiç¿o de apelaç¿o, tendo em vista a nova
sistemática que extinguiu o juízo de admissibilidade a ser exercido pelo Juízo a quo, conforme artigo 1.010
do Código de Processo Civil, sem necessidade de nova conclus¿o, intime-se a parte contrária para que
ofereça resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária
para oferecer contrarraz¿es. 3. Decorrido o prazo, com ou sem manifestaç¿o, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal ad quem, com as anotaç¿es e cautelas de praxe e com as nossas homenagens,
consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código de Processo Civil. 4. De outro modo, certificado o
trânsito em julgado, arquive-se e promova-se a baixa, com as cautelas de praxe. 5. Publique-se e cumpra-
se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÇ¿O/OFÍCIO, nos termos do
Provimento nº 003/2009, com a redaç¿o dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 07 de outubro de 2021.CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÇ¿O Juíza de Direito Substituta da Vara Cível da Comarca de Novo Progresso/PA, designada
por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021(Assinado com certificaç¿o digital)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
A Excelentíssima Senhora Caroline Bartolomeu Silva, Juíza de Direito Respondendo pela Comarca de
Senador José Porfírio, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim
conferidas por Lei, etc... FAZ SABER, aos que este lerem, ou dele tomarem conhecimento que por este
Juízo e expediente da Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de MEDIDAS
Protetivas de Urgência, sob o n° 0800018-12.2021.8.14.0058, Requerida por SILENIRA FERREIRA LIMA,
em desfavor do agressor CLEIDIVALDO SOUZA DE JESUS atualmente com paradeiro incerto e não
sabido, do que, como não há como ser encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual CITA-SE o requerido CLEIDIVALDO SOUZA DE JESUS,
plenamente capazes, do inteiro teor da DECISÃO JUDICIAL que na íntegra, diz: ¿DECISÃO: Trata-se da
solicitação de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA requeridas por SILENIRA FERREIRA LIMA, já
qualificada nos autos, em desfavor de CLEIDIVALDO SOUZA DE JESUS, pois seria vítima de suposto
crime de ameaça no ambiente de violência doméstica, conforme relatado nestes autos, apresentado pela
autoridade da Polícia Civil. A vítima relatou que viveu um relacionamento amoroso com CLEIDIVALDO por
cerca de 06 (seis) meses, afirmou ainda que o mesmo é motorista de caminhão, não possuindo assim
endereço fixo, mas que ele vem nesta Cidade de 15 em 15 dias e fica hospedado na Pousada Xingu ou
Hotel Novo Horizonte. Relata a vítima que no dia 27.01.2021, por volta das 11:00h ela tinha postado uma
foto com uma amiga em seus Status do Aplicativo Whatsapp, narra ainda que CLEIDIVALDO ligou para a
vítima, e que segundo a mesma relata, ele teria ficado enciumado, brigado e xingado por conta da foto.
Segundo a vítima, após esse acontecimento, a mesma resolveu por fim no relacionamento, contudo
CLEIDIVALDO não aceitou o término e começou a ameaçar e injuriar a vítima, com os seguintes dizeres:
¿Você é a uma vagabunda, vai pela sombra, a gente se encontra no céu¿. Ademais, a vítima ainda relatou
que após esse acontecimento o suposto agressor estaria infernizando a sua vida, inclusive a difamando
para pessoas próximas através de áudio onde o mesmo dizia que: ¿Quando eu chegar aí ela vai me
pagar, vou dar uma peia desgraçada nela¿. A vítima relata que CLEIDIVALDO está enviando SMS ao seu
celular onde afirma que irá: ¿mostrar você pelada aí pra todo mundo ver¿, assim, o ele estaria ameaçando
expor fotos e vídeos íntimos da vítima. Brevemente relatado. Decido. Analisando os autos, verifico que há
indícios de autoria e materialidade, conforme o próprio depoimento da vítima, tendo a requerente sido
ameaçada pelo agressor, seu ex companheiro. Assim sendo, são necessárias as medidas elencadas para
que seja garantida a integridade física e psicológica da vítima. Dessa forma, DEFIRO o requerido e
determino as seguintes medidas: CONTRA CLEIDIVALDO SOUZA DE JESUS: 01. PROIBIÇÃO de
determinadas condutas, entre as quais: a) APROXIMAÇÃO da ofendida ou de seus familiares, devendo
manter a distância mínima de 100 (cem) metros; b) CONTATO com a ofendida ou com seus familiares, por
qualquer meio de comunicação (WhatsApp, mensagem, telefonema etc.); O DESCUMPRIMENTO DE
QUALQUER DESTAS MEDIDAS OCASIONARÁ A DECRETAÇÃO IMEDIATA DA PRISÃO PREVENTIVA
DO ACUSADO, A SER APURADO OPORTUNAMENTE PELO MAGISTRADO. INTIMEM-SE a vítima e o
suposto agressor para que cumpram as medidas, sob pena do CRIME PREVISTO NO ARTIGO 24-A, DA
LEI Nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). A oficial de justiça deverá certificar no mandado se a vítima
deseja ou não continuar com a ação e qual a sua situação física e psicológica quanto ao suposto agressor.
CITE-SE o requerido para, querendo, apresentar defesa nos autos da medida protetiva, no prazo de 05
(cinco) dias e alertando-o que, em caso de ausência de manifestação, estabilizar-se-á a presente medida
(artigo 304, do Código de Processo Civil ¿ CPC), extinguindo-se o processo apenas com a presente tutela
provisória de natureza cautelar antecedente, a qual tornar-se-á definitiva após 02 (dois) anos (§5º, artigo
304, do CPC). Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos dos Provimentos nº 03/2009,
da CJCI, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Publique-se. Cumpra-se. Senador José Porfírio-PA, 1º
de fevereiro de 2021. Antônio Fernando de Carvalho Vilar Juiz de Direito E para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, aos vinte e quatro dias do mês de setembro de dois mil e dezenove. Eu, ______ (Áurea Lima
Mendes de Sousa) Auxiliar de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS O Excelentíssimo dr. Ênio
Maia Saraiva, Juiz de Direito Substituto da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do Pará, República
Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER, aos que este
lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara Única desta
Comarca, tramita os autos da Ação de Processo Ação-Penal Procedimento Ordinário sob o n° 0001783-
95.2014.8.14.0058, Réu: KIZAN REIS BARBOSA, brasileiro, natural Do Estado de Amapá, nascido aos
07/08/1994, filho de Maria Miraci Reis Barbosa, atualmente com paradeiro incerto e não sabido, do que,
como não há como ser encontrada para ser intimada pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com
prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o RÉU: KISZAN REIS BARBOSA plenamente capaz, para
conhecimento do teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Compulsando os
autos, verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal
pela ocorrência da prescrição pretensão executória vez que, considerando a pena em concreto
estabelecida na sentença condenatória e o marco inicial para aferição do prazo prescricional após a
imposição da condenação, que é o trânsito em julgado para a acusação (fl. 175), não se tendo configurado
qualquer das causas interruptivas da prescrição, transcorreu o prazo prescricional. O sentenciado KIZAN
REIS BARBOSA não iniciou até a presente data o cumprimento da sua respectiva pena, tendo perdido a
pena concretamente aplicada na sentença a sua força executória, pois não foi exercitada pelos órgãos
estatais, nos prazos previstos no artigo 109 do Código Penal. Observo que quando a extinção da
punibilidade for decretada após o trânsito em julgado, extingue-se a pretensão executória do Estado -
imposição da pena-, remanescendo, no entanto, os efeitos secundários da sentença condenatória, tais
como lançamento do nome no rol dos culpados, incluindo a eventual reincidência, por razões de política
criminal, ante a existência de pronunciamento do Estado-juiz, com trânsito em julgado da sentença,
infirmando a culpabilidade do réu, se no caso for. Assim sendo, tendo havido a perda do Estado do direito
aplicar efetivamente a pena, em decorrência da prescrição executória DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE imposta ao condenado KIZAN REIS BARBOSA, relativamente ao presente processo,
consoante artigo art. 107, inciso VI, do 109, III, 110 § 1º, ambos do CPB e art. 66, II da Lei de Execução
Penal, já que transcorridos os prazos previstos no artigo 109 do Código Penal, a contar do trânsito em
julgado da sentença para a acusação, sem que o sentenciado iniciasse o cumprimento da sua pena.
DECLARO, ainda, que permanecem os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como o
lançamento do nome do rol dos culpados, uma vez que a causa de extinção ocorreu depois do trânsito em
julgado da sentença condenatória. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intimem-se. Façam-se as
anotações necessárias. Arquive-se. Senador José Porfírio, 20 de maio de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de
Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar
ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de
Senador José Porfírio, Estado do Pará, ao primeiro dia de outubro de dois mil e vinte um. Eu, _______
(Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei e subscrevi.¿
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
TEIXEIRA MARTIN, brasileiro, solteiro, nascido aos 02/09/1976, portador da CI/RG nº 740740 SSP/ES e
do CPF nº 074.887.757-67, filho de Adilson Luiz Martin, com endereço declarado nos autos como sendo
Rua Maratizes, nº 250, bloco 02, apto. 1002, bairro Valparaíso, Serra-ES, porém por não ter sido possível
ter sido localizado para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 90
(noventa) dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por este Juízo em 11/12/2019, às fls. 317/322
dos autos da ação civil pública de indenização por dano material e moral coletivo causado ao meio
ambiente nº 0000103-46.2012.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. Vistos, etc. Trata-se de
Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Pará em face de PORBRÁS MADEIRAS
LTDA., ADILSON LUIZ MARTIN, JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA PINHO, FREDERICO LUIZ TEIXEIRA
MARTIN e FELIPE ANDRÉ TEIXEIRA MARTIN, visando, no mérito, a responsabilização civil ambiental
para que os promovidos sejam condenados ao pagamento de indenização de danos morais coletivos e
patrimoniais ou, alternativamente, à determinação para que os réus promovam o reflorestamento da área
degradada ou outra região indicada pelo Ibama. Aduz a inicial que, conforme apuração no Procedimento
Administrativo nº 1.23.003.000116/2009-13 (fls. 19), em 2008 os réus infringiram norma prevista no art. 60
da Lei 9.605/98, bem como no art. 66, II e VII, do Decreto Federal 6.514/08, como indicado no auto de
infração 527264-D (fls. 03). Relata o requerente que a Operação Arco Fogo, do Ibama, constatou
funcionamento de porto de embarque e desembarque de produtos e subprodutos florestais em área de
preservação permanente, na margem direita do rio Xingu, sem licença ou autorização, aplicando à ré
Porbrás multa administrativa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Afirma, ainda, que diante da
constataç¿o administrativa, coube ao órg¿o ministerial demandar em busca da responsabilização civil dos
requeridos, pelos danos à sociedade decorrentes de les¿o ao meio ambiente. Inicial com documentos às
fls. 02/113-V. Petiç¿o inicial recebida em despacho às fls. 114. Contestaç¿o apresentada às fls. 127/133
pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, em defesa dos réus Porbrás, Felipe André,
Frederico Luiz, José Maria de Oliveira e Adilson Luiz, defendendo a ilegitimidade passiva e a ocorrência de
decadência quanto aos requeridos Felipe André, Frederico Luiz e José Maria, além da defesa de mérito.
Contudo, nos instrumentos de representaç¿o às fls. 134/138 n¿o consta procuraç¿o legítima pelo
promovido José Maria de Oliveira. Requerimento do Ministério Público às fls. 165, para fim de oficiar o
Ibama a apresentar cópia integral dos procedimentos oriundos dos autos de infraç¿es administrativas
constantes às fls. 21/24. Audiência de conciliaç¿o realizada às fls. 179/180, na qual o Ministério Público
requereu ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo ¿ SEMAT almejando esclarecer se
houve desmatamento na área que funcionava o porto de embarque e desembarque, bem como para que
haja indicaç¿o do prejuízo. Cópia digitalizada do Processo Administrativo do Ibama (fls. 183). Laudo
Técnico Ambiental apresentado às fls. 185/189 pela SEMAT, indicando a existência de um caminho aberto
na área da Porbrás até o rio Xingu, para embarque e desembarque de madeira, bem como a presença de
resíduos de madeira e regeneraç¿o da vegetaç¿o no local, de modo a concluir que houve supress¿o da
mata há muito tempo. Por fim, atesta o laudo que diante dos fatos provocados pelo fator humano, houve
prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato direto com as chuvas e de
eros¿o. Audiência de instruç¿o e julgamento realizada (fls. 191/193), ocasi¿o em que foi colhido o
depoimento pessoal do promovido Adilson Luiz. Ofício da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade ¿ SEMAS (fls. 198), indicando que a Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 724/2008 n¿o
abrangia autorizaç¿o para instalaç¿es portuárias, e que a Porbrás foi autorizada à atividade portuária
somente por meio da Autorizaç¿o de Funcionamento ¿ AF nº 166/2012, vencida em 18/06/2013, e
posteriormente, com a emiss¿o da Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 8358/2014, cuja autorizaç¿o ocorreu até
20/03/2017. Ante a n¿o representaç¿o processual do réu José Maria, o Ministério Público pleiteou (fls.
199-V) sua citaç¿o por edital, o que foi realizado em 25/05/2016 (fls. 208), e na mesma manifestaç¿o
requereu nova intimaç¿o à SEMAT para que indique o cálculo do dano ambiental alegado, afirmando que
no laudo apresentado nos autos n¿o há como dimensionar o valor dos danos. Novo laudo emitido pela
SEMAT às fls. 215/223, no qual restou atestado que a área de preservaç¿o permanente, desmatada na
década de 90, foi vegetada novamente ou houve regeneraç¿o natural, conforme imagens obtidas nos
anos de 2012 e 2015. Contestaç¿o apresentada às fls. 226 pelo curador especial do requerido José Maria,
o dr. José Carlos Melém. Renúncia ao mandato (fls. 227) apresentada pela advogada do réu Porbrás (fls.
227/231). Renúncia ao mandato dos requeridos Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe André (fls. 245/251).
Alegaç¿es finais pelo Ministério Público às fls. 235/237, ratificando o pedido de condenaç¿o dos
requeridos ao pagamento de danos morais e materiais. Raz¿es finais apresentadas às fls. 263/266 pela
curadora especial do réu José Maria, aduzindo, em síntese, que este deixou de fazer parte da sociedade
em 15/09/2011, pugnando pelo reconhecimento de decadência. O réu Felipe André foi intimado
pessoalmente (fls. 307-V), mas n¿o constituiu novo procurador nem apresentou memoriais finais,
conforme certid¿o às fls. 308. O promovido Frederico Luiz foi intimado por edital (fls. 311), porém, n¿o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
apresentou raz¿es finais nem constituiu novo advogado, conforme certid¿o às fls. 314. Os réus Porbrás e
Adilson Luiz foram intimados às fls. 256, mas n¿o constituíram novo causídico nem apresentaram
memoriais finais, conforme certid¿o às fls. 316. Os autos vieram-me conclusos para sentença. É o relato.
Decido. O art. 129, III, da Constituiç¿o Federal de 1988, atribui ao Ministério Público a legitimidade para
promover aç¿es que visam a proteç¿o do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros
interesses difusos e coletivos, justificando, assim, a propositura da presente demanda. De antem¿o, tenho
por bem registrar que reconheço a contestaç¿o dos réus Porbrás, Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe
André na peça juntada às fls. 127/133 pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, uma vez
que às fls. 134/138 constam as respectivas procuraç¿es. Quanto ao requerido José Maria, considerando
que a advogada acima o englobou na peça contestatória, mas sem apresentar instrumento procuratório do
réu em quest¿o, tenho que a contestaç¿o deste foi apresentada pelo curador especial (dr.) José Carlos
Melém, às fls. 226. Antes de me apreciar o mérito, passo a analisar as preliminares arguidas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Em ambas as peças contestatórias, os defensores técnicos
arguiram a ilegitimidade passiva dos réus José Maria, Frederico Luiz e Felipe André, sob a alegaç¿o de
decadência pelo fato destes terem se desligado do quadro societário da ré Porbrás há mais de 03 (três)
anos. Tal preliminar n¿o merece guarida, vez que a atuaç¿o do Ibama, constatando os danos, ocorreu no
ano de 2008, quando os requeridos supraindicados ainda faziam parte do quadro societário da ré Porbrás,
os quais se retiraram apenas no ano de 2011. Nesse aspecto, o art. 1.032 do CC determina a
responsabilização dos sócios retirantes em até 02 (dois) anos, após a averbaç¿o da retirada da sociedade.
Transcrevo: ¿Art. 1.032. A retirada, exclus¿o ou morte do sócio, n¿o o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigaç¿es sociais anteriores, até dois anos após averbada a resoluç¿o da
sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto n¿o se requerer a
averbaç¿o¿. Ademais, a presente aç¿o foi distribuída no ano de 2012, de modo que, pelo exposto, resta
clarividente a legitimidade passiva de todos os réus indicados na inicial. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA
INICIAL. De igual forma, n¿o merece acolhida a pretensa preliminar de inépcia da inicial (fls. 128/129), eis
que o autor indicou corretamente os alegados danos ao meio ambiente, fazendo menç¿o inicialmente e
diligenciando acerca da complementaç¿o da apuraç¿o dos prejuízos ao meio ambiente, de modo que os
réus tiveram amplas condiç¿es de apresentarem suas defesas, inclusive, pelos dados apontados pelos
procedimentos administrativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis ¿ IBAMA. Ademais, a jurisprudência pátria é uníssona ao definir que os danos causados ao
meio ambiente n¿o necessitam de valor específico indicado pelo autor, podendo, pois, ser arbitrado pelo
julgador, respeitando-se a razoabilidade e proporcionalidade, a exemplo dos entendimentos a seguir:
¿ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. DANOS AMBIENTAIS. DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO MAR. INDENIZAÇ¿O. VALOR
ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL SEGUNDO ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUAO. REVIS¿O.
INVIABILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 1. É assente nesta Corte que somente é possível a
reavaliaç¿o do quantum arbitrado a título de danos causados ao meio ambiente nos casos em que se
afigure exorbitante ou irrisório, o que evidentemente n¿o se configura no caso dos autos. Portanto, incide
na espécie, o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental n¿o provido¿. (STJ - AgRg no AREsp: 222483
SP 2012/0180576-7, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 18/11/2014, T1 -
PRIMEIRA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 27/11/2014). ¿EMENTA: ADMINISTRATIVO. AÇ¿O CIVIL
PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. DESMATAMENTO DE ÁREA DE FORMAÇ¿O CAMPESTRE SEM
AUTORIZAÇ¿O DE ÓRG¿O AMBIENTAL. ÁREA RECUPERADA NATURALMENTE. OBRIGAÇ¿O DE
INDENIZAR. PERTINÊNCIA. REPARAÇ¿O INTEGRAL. VALOR ARBITRADO. RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. - O desmatamento de área de formaç¿o campestre sem autorizaç¿o de órg¿o
ambiental e que causa danos significativos à vegetaç¿o deve ser sancionado, também, com a obrigaç¿o
de pagar quantia em dinheiro. Precedente do STJ - A reparaç¿o do patrimônio ambiental deve ser a mais
completa possível, abrangendo obrigaç¿es de indenizar e de n¿o fazer, para além da recuperaç¿o natural
da área ao longo dos anos, circunstância que supriu t¿o somente a obrigaç¿o de fazer - O valor da
indenização deve ser arbitrado de modo razoável e proporcional à extens¿o do dano¿. (TJ-MG - AC:
10400130022322001 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 08/10/2019, Data de
Publicaç¿o: 15/10/2019). No mérito, vislumbro que o Processo Administrativo nº 1.23.003.000116/2009-
13, originado pelo auto de infração expedido pelo IBAMA, acostado às fls. 19/69, e apresentado
integralmente em mídia digital às fls. 183, constatou que a ré Porbrás estava com quantidade de madeira
condizente à comprovada documentalmente, mas autuou a mesma por ¿fazer funcionar atividade de porto
de embarque e desembarque de produtos e subprodutos florestais, em área de preservaç¿o permanente¿,
sem a devida licença legal. Por ocasi¿o, foi-lhe aplicada multa administrativa no valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). Considero, pois, que o procedimento administrativo é prova inequívoca da ocorrência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
do dano causado pelo funcionamento de atividade portuária na sede da requerida Porbrás em área de
preservaç¿o permanente, uma vez que está revestido de fé pública do agente de fiscalizaç¿o ambiental do
IBAMA. Outrossim, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade ¿ SEMAS informou às fls.
198 que à época da ¿Operaç¿o Arco de Fogo¿ a ré Porbrás n¿o obtinha autorizaç¿o para instalaç¿es
portuárias, uma vez que a LO nº 724/2008 n¿o abrangia tais atividades, as quais foram autorizadas
somente em 2012. Nesse sentido, a própria ré Porbrás admitiu, em defesa junto ao IBAMA (fls. 87/88), o
funcionamento irregular do local de embarque e desembarque de produtos, sustentando que n¿o tinha
conhecimento da necessidade de obter licença específica para funcionamento de porto de embarque e
desembarque de madeiras e seus derivados. S¿o os termos da promovida às fls. 87: ¿[...] se falhamos,
n¿o foi por desrespeito à legislaç¿o vigente, mas sim porque ao longo destes anos todos n¿o tínhamos a
menor idéia de que fosse necessário ter uma autorizaç¿o especial para um local que n¿o é um porto e que
está colocado nos documentos que enviamos a cada ano para renovaç¿o da LO, e, portanto pensávamos
que a licença seria válida também para embarque e desembarque de produtos¿. Tal argumento n¿o
merece acolhida, vez que o art. 3º da Lei de Introduç¿o às normas do Direito Brasileiro é enfático ao
dispor que ninguém poderá se eximir de obedecer a legislaç¿o, em sentido amplo, sob o fundamento de
desconhecimento legal. In verbis: ¿Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que n¿o a
conhece¿. Portanto, os réus violaram flagrantemente o disposto no art. 66 do Decreto nº 6.514/2008, a
seguir transcrito: ¿Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos,
atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente
poluidores, sem licença ou autorizaç¿o dos órg¿os ambientais competentes, em desacordo com a licença
obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes: Multa de R$ 500,00 (quinhentos
reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milh¿es de reais)¿. Ato contínuo, a legislaç¿o atual preconiza que a
responsabilidade do infrator/poluidor pelo dano ambiental é objetiva, como assevera o art. 14, § 1º, da Lei
6.938/81, uma vez que o meio ambiente é um bem amplamente protegido pela Carta Magna/88, conforme
art. 225, sendo essencial à qualidade de vida da presente e futuras geraç¿es. A jurisprudência já é
pacífica nesse mesmo sentido, tendo o Supremo Tribunal Federal já assinalado o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado como a consagraç¿o constitucional de um direito de terceira dimens¿o.
Portanto, sendo desnecessária a apuraç¿o de culpa, uma vez que apurada sob a modalidade do risco
integral. Vejamos como é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do assunto:
¿APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA E
SOBRESTAMENTO DO FEITO. REJEITADAS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS DANOS
CAUSADOS. COMPROVAÇ¿O - DANO MATERIAL E REFLORESTAMENTO. PEDIDOS
ALTERNATIVOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇ¿O - PRAZO DE SEIS MESES. APRESENTAÇ¿O DE
PROJETO DE RECUPERAÇ¿O AO IBAMA. PRAZO PARA EXECUÇ¿O DO REFLORESTAMENTO.
DETERMINADO PELO IBAMA. (...) 2- Há independência entre as esferas administrativa, civil e penal.
Portanto, as decis¿es do Poder Judiciário n¿o est¿o vinculadas às conclus¿es adotadas em procedimento
administrativo. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada; 3- A responsabilidade por violaç¿o do meio
ambiente é objetiva, fundamentada na Teoria do Risco Integral, bastando a comprovaç¿o do nexo causal
da aç¿o ou atividade desenvolvida pelo agente com o dano provocado, independentemente da existência
de culpa; 4- De acordo com a extens¿o do dano, é possível subdividir o gênero dano ambiental, em duas
espécies: dano patrimonial e dano extrapatrimonial ou moral. Há total independência entre a reparaç¿o do
dano extrapatrimonial e do dano patrimonial; (...)¿ (TJPA 2017.04205724-17, 182.104, Rel. Celia Regina
de Lima Pinheiro, Órg¿o Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2017-09-25, publicado em
2017-10-24) A conduta direta da empresa requerida, e a conduta, no mínimo indireta, dos sócios daquela
à época, os quais n¿o agiram para impedir a prática ilegal, tornam todos legitimados a comporem o polo
passivo da presente demanda, consoante arts. 2º e 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, c/c art. 3º da
Lei nº 6.938/81, os quais indicam como infratores todos aqueles que, direta ou indiretamente, tenham
praticado atividade causadora de degradaç¿o ambiental. Embora nos autos haja comprovaç¿o de
regeneraç¿o natural ou revegetaç¿o da área de preservaç¿o permanente desmatada para funcionamento
do porto irregular, a aç¿o dos réus causou danos ambientais amplamente indicados pela SEMAT (fls.
185/189), dentre os quais: prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato
direto com as chuvas e de eros¿o, n¿o podendo, portanto, os ilícitos serem relevados pelo Poder Público,
sobretudo pelo Judiciário. Assim, estando configurado o prejuízo, bem como o evidente nexo causal pela
conduta dos requeridos, a reparaç¿o deve ser condizente com o dano provocado, já que n¿o se trata de
simples reparaç¿o pessoal ou privada, mas de interesse coletivo ou mesmo geracional, impondo, dessa
forma, a reparaç¿o pelos danos materiais e morais coletivos causados. Pelo exposto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: A) condenar os requeridos, solidariamente, a título de danos materiais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
coletivos, ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que será revertido ao Fundo
Municipal do Meio Ambiente desta Comarca; B) condenar os requeridos, solidariamente, ao pagamento de
dano moral coletivo ao meio ambiente e à coletividade no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), devendo ser revestido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos, nos termos do art. 13, da Lei nº
7.347/85. Intime-se o Ministério Público, inclusive para informar acerca dos dados da conta corrente do
Fundo Municipal do Meio Ambiente desta Comarca, bem como do Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Intime-se o requerido José Maria de Oliveira Pinho, por meio de sua curadora especial, de forma pessoal.
Intimem-se os demais requeridos nos últimos endereços cujas comunicaç¿es restaram frutíferas,
expedindo-se cartas precatórias e/ou editais, se necessário. Custas pelos requeridos. Sem honorários (art.
128, § 5º, II, ¿a¿, da CF/88). Após o trânsito em julgado, proceda-se o necessário, arquivando-se ao final.
Publique-se. Registre-se. Senador José Porfírio-PA, 11 de dezembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Aos 07 (sete) dias do mês de fevereiro do
ano de 2020. Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade
com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Sr. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio-PA Ênio
Maia Saraiva, faz saber ao nacional EUZÉBIO NETO DA COSTA PINTO, brasileiro, paraense, nascido
aos 21/05/1976, filho de Maria Eládia da Costa e de Clodovis Torres, com endereço declarado nos autos
como sendo Rua Seis Metros, s/nº, Bairro Aparecida, Senador José Porfírio-PA, que nos autos do
inquérito policial nº 0800126-41.2021.8.14.0058, em 30/08/2021, foi prolatada sentença extintiva de
punibilidade a qual, na íntegra, diz: SENTENÇA. Vistos, etc... Trata-se de AUTO DE PRISÃO EM
FLAGARNTE, AUTO DE FIANÇA e INQUÉRITO POLICIAL, autuado(s) em idos de fevereiro de 1998,
encaminhados à Delegacia de Polícia em meados de outubro de 2000 e reenviado à Justiça local somente
em 12.04.2021. Compulsando os autos, reconheço a prescrição de ofício, conforme parecer ministerial.
Explico. Verifico que há questão prejudicial que impede o seguimento do feito, consistente na extinção da
pretensão punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pena em abstrato, vez que o(s) fato(s)
delitivo(s) se deu(deram) em 22.02.1998, passando-se mais de 23 anos de sua ocorrência. O(s) crime(s)
em apreço, previsto(s) no(s) arts. 129, 329 e 331 do CP, prescreve(m) em 4 (quatro) anos (CP, art. 109,
V). Não incide(m) circunstância(s) modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional. Logo, a
pretensão punitiva estatal deveria ter sido exercida no lapso temporal máximo de 4 (quatro) anos. Com
efeito, em 22.02.2002 houve a perda de pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a
prescrição relativamente ao delito imputado ao(s) autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a
punibilidade de EUZEBIO NETO DA COSTA CHAVES pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva
relativamente ao(s) delito(s) previsto(s) no(s) art(s). 129, 329 e 331 do CP, detalhado(s) nos termos do
processo em epígrafe, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, V do Código Penal. Dê-se ciência ao
Ministério Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do art. 392, VI do CPP. Feitas as
necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos. Oficie-se a Corregedoria da
Polícia Civil do Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos autos, para que adote providências
disciplinares que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela ausência de movimentação do
procedimento junto à Delegacia de Polícia Civil local desde outubro de 2000. Datado eletronicamente. Ênio
Maia Saraiva. Juiz de Direito. Assinado eletronicamente por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021 14:21:10
Num. 33201403 - Pág. 2. Número do documento: 21083014211078700000031130291¿. E como não foi
encontrado para ser pessoalmente intimado, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias
a fim de tomar ciência da sentença acima referida. Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de setembro do ano
2021 (dois mil e vinte e um). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância,
subscrevi e assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das
Comarcas do Interior.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
O Excelentíssimo Sr. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio-PA Ênio
Maia Saraiva, faz saber ao nacional MAURO SÉRGIO CAMPOS DE ANDRADE, filho de Celita Santos de
Andrade e de Antônio Mendes de Andrade, com endereço declarado nos autos como sendo Rua Capitão
Assis, nº 1093, Breves-PA, que nos autos do inquérito policial nº 0800128-11.2021.8.14.0058, em
30/08/2021, foi prolatada sentença extintiva de punibilidade a qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. Vistos,
etc.. Trata-se de TCO autuado em 24.04.1998, encaminhado à Delegacia de Polícia em meados de
dezembro/2000 e reenviado à Justiça local somente em 12.04.2021. Compulsando os autos, reconheço a
prescrição de ofício, conforme parecer ministerial. Explico. Verifico que há questão prejudicial que impede
o seguimento do feito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal pela ocorrência da prescrição
da pena em abstrato, vez que o fato delitivo se deu em 10.04.1998, passando-se mais de 23 anos de sua
ocorrência. O(s) crime(s) em apreço, previsto(s) no(s) arts. 163, III do CP, prescreve(m) em 8 (oito) anos
(CP, art. 109, IV). Não incide(m) circunstância(s) modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional.
Logo, a pretensão punitiva estatal deveria ter sido exercida no lapso temporal máximo de 8 (oito) anos.
Com efeito, em 10.04.2006 houve a perda de pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a
prescrição relativamente ao delito imputado ao(s) autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a
punibilidade de MAURO SERGIO CAMPOS DE ANDRADE pela ocorrência da prescrição da pretensão
punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s) no(s) art(s). 163, III do CP detalhado nos termos do
processo, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, IV do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério
Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do art. 392, VI do CPP. Feitas as necessárias
comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos. Oficie-se a Corregedoria da Polícia Civil do
Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos presentes autos, para que adote providências disciplinares
que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela ausência de movimentação do procedimento
junto à Delegacia de Polícia Civil local desde dezembro de 2000. Datado eletronicamente. Ênio Maia
Saraiva. Juiz de Direito. Assinado eletronicamente por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021 14:21:08 Num.
33199570¿. E como não foi encontrado para ser pessoalmente intimado, expede-se o presente EDITAL
com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença acima referida. Aos 22 (vinte e dois)
dias do mês de setembro do ano 2021 (dois mil e vinte e um). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de
Secretaria de 1ª Entrância, subscrevi e assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
fundamento no art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95. Intime-se o réu. Cientifique-se o Ministério Público. Façam-
se as comunicaç¿es de praxe. Arquivem-se os autos. Senador José Porfírio-PA, 16 de agosto de 2021.
Ênio Maia Saraiva Juiz de direito.E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não
possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e
passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos vinte e dois dias do mês de setembro
de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei e
subscrevi.¿
O Excelentíssimo Sr. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio-PA Ênio
Maia Saraiva, faz saber ao nacional PAULO RODRIGUES ALVES, brasileiro, cearense de Araripe,
nascido aos 20/06/1979, portador do CPF nº 075.213.173-78, filho de Irani Alves Rodrigues, com endereço
declarado nos autos como sendo Rua Capitão Assis, nº 1093, Breves-PA, que nos autos da ação de
medidas protetivas de urgência nº 0800086-93.2020.8.14.0058, em 30/08/2021, foi prolatada sentença a
qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. IRANI ALVES RODRIGUES, devidamente qualificada nos autos,
alegando ser vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher, com incidência na Lei Maria da
Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressou com pedido de medidas protetivas de urgência em face de PAULO
RODRIGUES ALVES. Em decisão liminar, foram deferidas as medidas de proteção pretendidas pela
requerente (id. 21030725). O requerido não foi localizado para citação pessoal (id. 21241884), sendo
realizada a editalícia (id. 28231696). Regularmente citado, não apresentou contestação (id. 32765289).
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo
requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art. 344 do CPC
Entendo desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que o objeto dos presentes autos é
tão somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida protetiva de urgência. Tenho que a
causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que passo a sua apreciação nos termos
do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a descrição da violência/grave ameaça
sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva das medidas protetivas de urgência,
perdurando até o presente momento. Consigno que a medida protetiva prevista na lei nº 11.340/06 visa a
garantia da ofendida que se encontra em situação de risco, resguardando, além de sua incolumidade física
e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com harmonia, solidariedade, respeito e dignidade,
fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar (parentes próximos ou pessoas com
quem convive ou já conviveu). Assim, considerando o caráter protetivo da norma, prepondera em casos
tais a palavra da vítima, que merece ser salvaguardada ante a alegada situação de violência/ameaça.
Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem relações jurídicas continuativas, perduram
no tempo e, por isso, são passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Em vista disso, a
sentença que as resolve não transita materialmente em julgado, ou seja, se porventura o requerido vier
demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se aproximar e de manter contato com a vítima, as
medidas poderão ser revistas. Como também se faz possível que a ofendida requeira a revogação das
medidas concedidas. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da
tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em
petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida
assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso
cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos,
independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme
certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não
interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de
urgência e por via de consequência, procedo à extinção do processo. DISPOSITIVO Diante do exposto,
em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada
deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de
acordo com o art. 485, X do CPC. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas
protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como
descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com
novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas, nos termos do art. 28 da Lei Maria da Penha.
Ciente o MP. Façam-se as comunicações necessárias. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-
se. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. INTIMEM-SE AS PARTES POR EDITAL. Serve a presente
decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos dos Provimentos nº
003/2009 CJCI. Datado eletronicamente. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito Num. 32889585 - Pág. 4
Assinado eletronicamente por: ENIO MAIA SARAIVA - 26/08/2021 11:34:15¿. E como não foi encontrado
para ser pessoalmente intimado, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de
tomar ciência da sentença acima referida. Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de setembro do ano 2021
(dois mil e vinte e um). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo: 0031663-98.2015.8.14.0058.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR ÊNIO MAIA SARAIVA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL, ETC...
...
FAZ SABER aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Nobre Representante do
Ministério Público Estadual nos autos da ação penal o autor FILOMENO VIANA LOBATO Endereço: RUA
TIRADENTES, 569, Centro, SENADOR José Porfírio-PA - CEP: 68360-000. E como não foi encontrado(a)
para ser e intimado(a) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze dias) nos
termos do art. 256, inciso II, atendidos os requisitos do art. 257, ambos do CPC, PROCESSO Nº:
0031663-98.2015.8.14.0058 Vistos, etc. Tratam os presentes autos de termo circunstanciado de
ocorrência tendo como autor do fato o nacional FILOMENO VIANA LOBATO, identificado nos autos, por
suposta violação ao artigo 29 da Lei 9.605/98. Os autos foram encaminhados ao Ministério Público que
requereu a realização de audiência preliminar para os fins do artigo 72 e seguintes da Lei 9.099/95. Na
audiência preliminar o Ministério Público formulou proposta de transação penal que foi aceita pelo autor do
fato, sendo devidamente homologada, fixando-se prazo para seu cumprimento. Na data aprazada o autor
fato cumpriu com as condições impostas na transação, conforme certidão de id. 11770891, pág. 5. Diante
do exposto declaro extinta a punibilidade do nacional FILOMENO VIANA LOBATO, em analogia ao art. 89,
§ 5º da Lei 9099/95. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Datado eletronicamente.
Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito, para que chegue ao conhecimento do autor e ninguém possa alegar
ignorância, mandou expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado nesta comarca de
Senador José Porfírio, aos 27 (vinte e sete) dias do mês de setembro de 2021 (dois mil e vinte e um).
Mario Lima de Oliveira) Auxiliar de Secretaria, digitei, subscrevi.
1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Processo: 0002327-44.2018.8.14.0058.
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR ÊNIO MAIA SARAIVA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL, ETC...
...
FAZ SABER aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Nobre Representante do
Ministério Público Estadual nos autos da ação penal o réu FRANCISCO ALVES DE LIMA, brasileiro,
nascido em 01.02.1980, filho de Pérpetua da Felicidade Alves de Lima, RG: nº 7866622 Residente e
Domiciliado Rua Tocantins , nº 183, Bairro Água Azul. E como não foi encontrado(a) para ser intimado(a)
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 10 (dez dias) nos termos do art. 256, inciso
II, atendidos os requisitos do art. 257, ambos do CPC, PROCESSO Nº: 0002327-44.2018.8.14.0058 Aos
04 (quatro) dias do mês de outubro de 2021 (dois mil e vinte e um), nesta cidade e Comarca de Senador
José Porfírio, Estado do Pará, no edifício do Fórum local, na sala das
audiências, onde presente se encontrava o Dr. ÊNIO MAIA SARAIVA, MM. Juiz de Direito desta Comarca,
para presidir a audiência; comigo, Analista Judiciário abaixo subscrito. Presente a Dra. OLÍVIA ROBERTA
NOGUEIRA DE OLIVERA, nobre representante do Ministério Público, através da plataforma virtual
Microsoft TEAMS. Aberta a audiência, feito o pregão de praxe, verifica-se a presença da testemunha
RUTE ALINE DA SILVA GOMES. Ausente e REVEL o Réu. Ausente o seu advogado Dr. WERVENTON
CARDOSO, OAB/PA 13.721, embora regularmente intimado conforme publicação de fl. 97. O link de
videoconferência havia sido encaminhado a conta de e-mail: não havendo aceitação por parte do
causídico. A vítima Rute informou seu telefone de contato, bem como o da testemunha Edna, solicitando
que sejam ouvidas por videoconferência na próxima oportunidade: Rute: (93) 9 9188-4739; Edna: (93) 9
9144-6966. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: DECISÃO: 1.
Vistos etc... A ausência do defensor que foi regularmente intimado para o ato nesta data foi determinante
para a não realização da audiência. Na oportunidade, ainda se tentou contato com advogados locais para
assumirem a causa na condição de dativo, não havendo sucesso. Ante o exposto, entendo por não
realizar a presente audiência em razão da ausência de defesa ao réu. Se mostrando injustificada a
ausência do advogado Weverton Cardoso, entendo que se operou o abandono de causa, sem que tenha
havido qualquer comunicação ao juízo. Aplico pena de multa ao advogado WEVERTON CARDOSO,
OAB/PA n° 13.721, no importe de 02 (dois) salários mínimos, conforme dispõe o art. 265 do CPP.
Comunique-se à OAB/PA para que adote as providências disciplinares cabíveis. 2. INTIME-SE o Réu
FRANCISCO ALVES DE LIMA, por edital com prazo de 10 (dez) dias, para que constitua novo advogado.
Não havendo manifestação, venham os autos conclusos para nomeação de defensor dativo. 3.
PUBLIQUE-SE. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo. Sendo
dispensada a assinatura dos participantes em razão de ter se realizado virtualmente. Eu ________, Natália
Franklin Silva e Carvalho, Analista Judiciário, o digitei e subscrevo. JUIZ DE DIREITO: nesta Comarca de
Senador José Porfírio. 05 de outubro de 2021, Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. Assim, para que chegue
ao conhecimento do réu e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital, na forma
da Lei. Dado e passado nesta comarca de Senador José Porfírio, aos 05 (cinco) dias do mês de outubro
de 2021 (dois mil e vinte e um). Mario Lima de Oliveira) Auxiliar de Secretaria, digitei, subscrevi.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional JOABSON OLIVEIRA DA SILVA, brasileiro, paraense de
Almeirim, nascido aos 19/05/1995, filho de Vaneide Oliveira da Silva, sem endereço declarado nos autos,
e por isso não tendo sido possível sua intimação pessoal, que expede-se o presente EDITAL com o prazo
de 20 (vinte) dias a fim de o mesmo tomar ciência da sentença prolatada por este Juízo em 12/03/2019,
nos autos da Ação Penal nº 0001121-29.2017.8.14.0058, que, na íntegra, diz: ¿PROCESSO N° 0001121-
29.2017.8.14.0058. SENTENÇA. O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia contra
JOABSON OLIVEIRA DA SILVA, imputando-lhe a conduta delituosa descrita no art. 155, §4°, incisos I, e
IV, do CPB. Segundo a inicial, no dia 02.05.2017, o denunciado, juntamente com outra pessoa (n¿o
identificada), em comunh¿o de esforços e unidade de desígnios, previamente acordados, subtraíram,
mediante arrombamento da porta da casa, uma televis¿o, da marca Samsung 21¿, de propriedade da
vítima Varlene Rezende da Silva. Agentes da Polícia Militar receberam uma denúncia referente ao
suspeito de praticar alguns furtos nesta cidade. Em diligência, apreenderam o denunciado em posse de
uma motosserra, bem como do televisor furtado, o qual foi devolvido à vítima. Auto de Apreens¿o (fl. 12).
A denúncia foi recebida em 06 de fevereiro de 2018 (fl. 21). Resposta à acusaç¿o (fl. 50). Audiência de
Instruç¿o (fls. 71/73), na qual se colheu o depoimento da vítima e interrogou-se o acusado. A testemunha
Hélio Aranha foi ouvida por carta precatória (fl. 92/93). O Ministério Público desistiu da oitiva da
testemunha Gilberto Filho da Silva (fl. 102), pelo que homologo a desistência. Alegaç¿es finais pelo
Ministério Público (fls. 96/97), em que se pediu a condenaç¿o do réu, nos termos da denúncia. Alegaç¿es
finais da defesa (fls. 98/100), sustentando a absolviç¿o do acusado. Brevemente relatado. Decido. O réu
está sendo acusado do crime de furto qualificado, por ter subtraído uma televis¿o, da marca Samsung
21¿, de propriedade da vítima Varlene Rezende da Silva, juntamente com outra pessoa (n¿o identificada),
em comunh¿o de esforços e unidade de desígnios, previamente acordados, mediante arrombamento da
porta da casa da vítima. A autoria e materialidade do crime restam incontestes, conforme se extrai do que
fora colhido tanto no Inquérito Policial quanto em instruç¿o processual. O auto de apresentaç¿o e
apreens¿o (fl. 12), comprova que o televisor furtado estava em poder do réu. Os depoimentos, em
audiência, da vítima (fl. 71) e testemunha Helio Aranha (ouvida por carta precatória, cuja mídia encontra-
se à fl. 93) confirmam, além da materialidade, que o autor do fato foi o réu, que agiu acompanhado de
outra pessoa, e arrombou a porta da casa da vítima para conseguir seu intento. Vejamos. A testemunha
(vítima) Varlene Rezende da Silva (fl. 71) afirmou: ¿que foi alertada por sua irm¿ de que a sua casa estava
com a porta arrombada; que ato contínuo dirigiu-se até a sua residência, ocasi¿o em que constatou a
veracidade da informaç¿o; que observou, ainda, que o televisor havia sido furtado; que após esse fato a
depoente foi até a delegacia registrar o BO; que no dia seguinte retornou à DEPOL, conseguindo
recuperar sua televis¿o; que apenas o controle remoto da televis¿o ficou imprestável.¿. (grifei) A
testemunha Helio Aranha de Melo e Silva, policial militar, (fl. 93) afirmou que efetuou a pris¿o em flagrante
do denunciado, o qual indicou o local onde havia escondido o objeto do furto (em uma vila em construç¿o,
sendo possível sua recuperaç¿o). A testemunha declarou, também, que observou sinais de arrombamento
na residência da vítima, mas n¿o soube dizer se houve envolvimento de outra pessoa no cometimento do
fato criminoso. Em audiência de interrogatório (fls. 71/72), o réu declarou: ¿que n¿o é verdadeira a
acusaç¿o que lhe é feita; que no dia 02/05/2017 se encontrava na cidade de Laranjal do Jari; que retifica o
depoimento anterior e confessa a autoria do furto, na companhia do indivíduo conhecido como ¿Azul¿o¿;
que ¿Azul¿o¿ arrombou a porta do imóvel e colocou os bens na calçada (televis¿o, botij¿o de gás,
roupas, dentre outros); que ¿Azul¿o¿ chamou o interrogado para carregar os bens, tendo dito que os bens
eram de sua propriedade; que ¿Azul¿o¿ disse que era para levar os bens para uma casa em construç¿o;
que n¿o sabe dizer onde fica o local; que retifica o depoimento anterior, pois ¿Azul¿o¿ lhe chamou para
carregar os bens da calçada até uma carro, numa distância de cerca de dez metros; que ¿Azul¿o¿ n¿o
quis que o interrogado lhe acompanhasse; que recebeu a importância de cem reais para transportar os
bens até o veículo; que n¿o conhecia a vítima; que n¿o sabe o paradeiro de ¿Azul¿o¿; que já foi preso na
cidade de Laranjal do Jari, pelo crime capitulado no artigo 157; que n¿o responde a processo em Almeirim;
que nada mais tem a alegar em sua defesa; que tem residência fixa na cidade de Laranjal do Jari-AP.¿.
Pelos depoimentos prestados e interrogatório, bem como pelos demais documentos que comp¿em os
autos, podemos constatar que a coisa alheia móvel (televis¿o, da marca Samsung 21¿) foi subtraída pelo
denunciado, mediante arrombamento da casa da vítima, em companhia de outra pessoa. O produto do
furto foi escondido em localidade próxima (em uma vila em construç¿o), sendo indicada pelo próprio
denunciado onde se encontrava. Por sua vez, o denunciado relatou um fato totalmente dissociado da
realidade, em seu interrogatório. Contou que estava ajudando ¿Azul¿o¿ a levar uns objetos de sua
propriedade para um carro. Observe-se: o denunciado diz que ¿Azul¿o¿ arrombou a porta do imóvel e
colocou os bens na calçada. Ao inventar os fatos, afirma que primeiro estava ajudando a levar os objetos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
para uma construç¿o, depois retifica dizendo que levou a um carro. O mais fantasioso de tudo foi o réu
declarar que recebeu a quantia de R$ 100,00 para levar um televisor, botij¿o de gás e roupas até o carro,
distante cerca de 10 metros, valor que se mostra fora da realidade para tal serviço. Ao analisar as
qualificadoras do crime de furto, concernentes ao concurso de agentes e destruiç¿o ou rompimento de
obstáculos, verifico que a aç¿o criminosa foi praticada pelo réu, conjuntamente com outra pessoa
(desconhecida), havendo liame subjetivo na aç¿o, direcionando esforços para o cometimento do delito, os
quais, para conseguirem seus objetivos, arrombaram a porta da residência, conforme se extrai dos
depoimentos colhidos em juízo pela testemunha, pela vítima, bem como pelo interrogatório do réu, o qual
declarou que ¿Azul¿o¿ participou da empreitada e que houve arrombamento da porta. Diante do exposto,
JULGO PROCEDENTE a pretens¿o punitiva estatal para CONDENAR o réu JOABSON OLIVEIRA DA
SILVA, nos termos do art. 155, §4°, incisos I e IV, do CPB, nos termos da fundamentaç¿o. Passo à
individualizaç¿o da pena com observância das disposiç¿es dos artigos 68 e 59, do Código Penal.
Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, observo que a culpabilidade do réu é normal à
espécie. O réu é tecnicamente primário. Sua conduta social e personalidade n¿o foram aferidas nos autos.
Os motivos s¿o normais ao tipo. As circunstâncias do fato se deram por meio de arrombamento da
residência da vítima. As conseqüências n¿o configuraram graves danos à vítima. O comportamento da
vítima em nada concorreu para o crime. Ressalto que para a condenaç¿o do furto qualificado, considerou-
se apenas uma qualificadora, qual seja, concurso de pessoas (art. 155, §4º, inciso IV, do CPB), restando a
qualificadora do inciso I (rompimento de obstáculo) como circunstância judicial negativa. Diante disso, e
por n¿o haver circunstâncias agravantes e nem atenuantes, fixo definitivamente a pena em 02 anos e 09
meses de reclus¿o, bem como ao pagamento de 53 dias-multa fixada na raz¿o de 1/30 do salário mínimo
vigente à época do fato. A pena privativa de liberdade do réu deverá ser cumprida em regime inicialmente
aberto (art. 33 § 2°, ¿c¿ do CPB). Incabível, na espécie, o sursis penal do art. 77, do CPB, diante da
quantidade da pena fixada. No entanto, nos termos do art. 44, do CPB, o crime n¿o se deu com violência,
a pena é inferior a quatro anos e a culpabilidade do réu, seus antecedentes, permitem a substituiç¿o da
pena privativa de liberdade por restritiva de direito, logo, substituo a pena de reclus¿o de 02 anos e 09
meses por duas restritivas de direito, sendo uma de prestaç¿o de serviços à comunidade e a outra de
limitaç¿o de fim de semana, que ser¿o definidas por ocasi¿o da realizaç¿o da audiência admonitória.
Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade. Deixo de fixar indenizaç¿o civil, nos termos do Art. 387,
IV do Código de Processo Penal, devido ausência de contraditório específico. Devido a deficitária situaç¿o
econômica do réu deixo de condená-lo nas custas judiciais. Fixo em R$ 500,00 os honorário da defensora
nomeada. Após o trânsito em julgado da decis¿o: Procedam-se as comunicaç¿es de praxe. Intime-se o
réu para efetuar o recolhimento da pena de multa decretada. N¿o havendo o pagamento após o prazo de
10 dias, deve ser certificado pelo diretor de secretaria, extraindo-se certid¿o da sentença ¿ que deverá ser
instruída com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II - sentença ou
acórd¿o, com certid¿o do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicaç¿o da legislaç¿o relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal. Façam os autos conclusos
para designaç¿o de audiência admonitória. Publique-se. Registre-se. Intime-se o condenado,
pessoalmente, ficando, desde já, consignado que, caso tenha mudado de endereço sem prévia
comunicaç¿o a este juízo, será considerado intimado (art. 367, do CPP). Intime-se, pessoalmente, a
defesa por se tratar de defensora dativa. Ciência ao Ministério Público. Senador José Porfírio-PA, 12 de
março de 2019. Kátia Tatiana Amorim de Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio. ¿.
Aos 05 (cinco) dias do mês de outubro do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu, Elder Sávio Alves
Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e assino em conformidade com o Provimento
006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
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Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Processo da Ação Declaratória de Inexistência de
Debito, sob o n° 0000828-88.2019.8.14.0058, REQUERENTE: WALLDERSON PEREIRA DE SOUSA,
brasileiro, solteiro, autônomo, RG n° 144040720004 GEJUSPC/MA, e CPF :n° 973.424.673-91, atualmente
com paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como ser encontrada para ser intimada
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze) dias, pelo qual INTIMA-SE o
AUTOR WALLDERSON PEREIRA DE SOUSA, plenamente capaz, para que efetue o pagamento das
custas boleto n° 2021133839 do proc. da Ação Declaratória de Inexistência de Debito, na hipótese de
não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o credito delas decorrente sofrerá atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais e será encaminhada para inscrição em Dívida Ativa,
Lei n° 8.328, art. 46 conforme determinado na sentença de fls.21, segue despacho descrito: DESPACHO:
01 ¿ Expeça-se edital, para fins de intimação do autor 02 ¿ Findo o prazo editalício, e, considerando o
que prevê o art. 46, §6º, da Lei Estadual nº 8.328/15 (lei de custas judiciais do Estado do Pará), determino
que a secretaria expeça Certidão de Crédito (nos moldes do §7º, do mesmo artigo) a ser encaminhado à
Secretaria de Estado da Fazenda/PA, com cópia à Coordenadoria Geral de Arrecadação deste TJ/PA. 03
¿ Por fim, arquive-se o feito. Senador José Porfírio-PA, 05 de outubro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de
Direito, E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e não possam no futuro alegar
ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de
Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos oito dias do mês de outubro de dois mil e vinte um. Eu,
_______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei e subscrevi.¿
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO.
Vítima: A.C.D.P
Fica Vossa Senhoria intimado da seguinte decisão: DECIS¿OVistos etc. Considerando a plausibilidade da
justificativa apresentada pela defesa técnica constituída para requerer a redesignaç¿o da audiência de
instruç¿o e julgamento designada nos autos, mormente porque a sua intimaç¿o ocorreu em data posterior
a audiência de continuaç¿o previamente marcada no juízo de Abaetetuba/PA, defiro o pleito defensorial e
redesigno a audiência de instruç¿o e julgamento para o dia 18 de novembro de 2021 às 09h30m.
Expedientes de praxe.P.R.I.C.S¿o Miguel do Guamá, quinta-feira, 08 de outubro de 2021.Sávio José de
Amorim Santos. Juiz de Direito Titular
Marcele Sousa
Analista Judiciária
SENTENÇA
Processo nº 0118477-25.2015.8.14.0055 Vistos, Trata-se de ação monitória movida por Telma da Silva
Moreira, em face de Maria de Nazaré Silva Farias, ambos já qualificados nos autos. Nas fls. 32/34 consta
informação de que as partes compuseram acordo. Relatei o essencial. Decido O artigo 200, caput, do
Código de Processo Civil determina: Os atos das partes consistentes de declarações unilaterais ou
bilaterais de vontades, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou extinção de direitos
processuais. Por sua vez, o Código Civil no seu artigo 104 preconiza que a validade do negócio jurídico
requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa
em lei. Na espécie vertente, em um juízo de delibação, verifico que a transação firmada entre as partes
preenche os requisitos de validade do negócio jurídico. Em face do exposto e para o fim disposto no artigo
515, inciso II, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a transação firmada entre as partes e julgo
extinto o processo com exame do mérito com fulcro no artigo 487, inciso III, letra b, do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Civil, observando-se o estabelecido no artigo 90, § 3º, do Código de Processo Civil. No caso dos autos,
verifico que no acordo pactuado pelas partes, não houve qualquer ressalva quanto aos honorários
advocatícios, de sorte que há uma presunção que cada parte arcará com os seus respectivos honorários.
Satisfeito o objeto do pedido e efetuada a prestação jurisdicional, arquivem-se os autos. P.R.I.C. São
Miguel do Guamá, quarta-feira, 29 de setembro de 2021..
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA:PROCESSO:0007519-98.20178140055
AÇÃO DE INDENIZATORIA POR DANOS MORAIS
ADVOGADA:MARIA ADRIANA BARBOSA OAB/PA 20.717
SENTENÇA
Vistos etc. O art. 485, III, do CPC, determina a extinção do feito sem julgamento de mérito quando, por
não promover os atos e diligências que Ilhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta)
dias. No caso em exame, verifico que os autos se encontram estagnados por mais de 30 (trinta) dias sem
qualquer impulsionamento no feito pela parte autora e seu representante legal, pelo que entendo estar
caracterizado o abandono da causa. Assim, deve o Juiz, de ofício, em homenagem aos princípios da
razoável duração da demanda e da racional gestão de processos, após as providências legais, determinar
a extinção e arquivamento do processo. Posto isso, julgo EXTINTO O PROCESSO SEM EXAME DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, inciso III, do CPC. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.
São Miguel do Guamá, quinta-feira, 30 de setembro de 2021.
COMARCA DE VIGIA
Vistos, etc.
Analisando os autos, observa-se que o Executado apresentou exceção de pré-executividade, conforme
petição às fls. 232/252.
Isto posto, intimem-se os Exceptos para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestem acerca da
exceção de pré-executividade oferecida.
Por fim, determino que, findo prazo acima aludido ou apresentada a manifestação, deverá a Secretaria
certificar e remeter os autos conclusos.
Intimem-se.
Serve a presente decisão como mandado/ofício.
Cumpra-se.
Vigia de Nazaré/PA, 01 de outubro de 2021.
COMARCA DE VISEU
Requerido: M.N.B.S
ATO ORDINATÓRIO
Fica intimado o Requerente, representado através sua advogada DRA. SARA GISELE MELO DE
OLIVEIRA OAB/PA 29103, para, no prazo de 15 (QUINZE) dias, JUNTE AOS AUTOS A DECLARAÇÃO
DE ÓBITO MENCIONA NA INICIAL, BEM COMO QUALQUER OUTRO DOCUMENTO QUE COMPROVE
O FALECIMENTO DE MARIA DE NAZARE BRITO DA SILVA.TUDO EM CONFORMIDADE COM OS
TERMOS DO DESPACHO FL. 23 DOS AUTOS.
Auxiliar Judiciário
da Comarca de Viseu-PA
AÇÃO DE COBRANÇA
PROCESSO Nº 0009625-35.2019.8.14.0064
SENTENÇA
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Vistos e etc.
Às fls. 24/27 foi juntado o acordo devidamente assinado pelas partes, bem como o requerimento pela
homologação da transação e suspensão do processo até o integral cumprimento.
DECIDO.
As partes estão devidamente representada por seus representantes, assim, não vislumbro vícios ou óbices
à formalização do acordo.
Isto posto, HOMOLOGO o acordo de vontade, para que produza seus regulares efeitos jurídico e
DETERMINO A SUSPENSÃO do processo até o dia 16/06/2021, a fim de que haja o cumprimento das
obrigações constantes no acordo, nos termos do art. 922, caput, do Código de Processo Civil.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
Requerente: J. T. D.S
Requerido: P.R.S.R
SENTENÇA
É o relatório.
Passo à fundamentação
O direito de desistir da ação é conceituado pela doutrina como sendo ¿ato unilateral do demandante, a
princípio sem necessidade do consentimento do réu, pelo qual ele abdica expressamente da sua posição
processual (autor), adquirida após o ajuizamento da causa¿.
Está-se, pois, in casu, diante de circunstância que requer pura e simplesmente aplicação da regra contida
no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, uma vez que se trata, a bem da verdade, de desistência da
parte autora no prosseguimento do processo, litteris:
DECIDO
Posto isso, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO em razão da desistência da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
ação pelo autor, assim o fazendo com fulcro no artigo 485, inciso VIII, do Novo Código de Processo Civil.
Sem custas.
Publique-se.
Juíza de Direito
TEtTERMO DE AUDIÊNCIA
PROCESSO Nº 0006846-10.2019.8.14.0064
REQUERENTE: MANOEL PINHEIRO DA SILVA
TERMO DE AUDIÊNCIA
No dia 1 do mês dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020), às 10:35 horas nesta cidade e Comarca
de Viseu, Estado do Pará, deu-se início a audiência de conciliação, onde se achava presente a Juíza Dra.
Luana Assunção Pinheiro.
AUSENTES:
Aberta a audiência, não foi oferecido proposta de acordo pela advogada do Banco requerido, a advogada
requer a juntada de contestação, do contrato devidamente assinado pelo autor da demanda, procuração,
substabelecimento, carta de preposição, atos constitutivos da empresa, requer que todas as publicações
saiam em nome do advogado Dr Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli OAB/RO 5546. Requer ainda, em
decorrência da ausência do requerente e do seu patrono, a extinção do processo, sem resolução do
mérito, com o seu devido arquivamento.
Como é cediço, o Código de Processo Civil arrola como uma das causas de extinção do processo sem
resolução o abandono da causa, que resta caracterizada quando este é devidamente chamado para a
realização de determinada diligência ou ato processual, mas se queda inerte.
Conforme verifica-se á fl. 20, o requerente foi intimado via DJE para comparecer á audiência una de
conciliação, instrução e julgamento, no entanto, não compareceu, restando claro o abandono da causa.
Analisando os autos, é possível perceber que o requerente não cumpriu com seu dever de se manifestar
quando chamado nos autos, restando caracterizado seu total desinteresse no prosseguimento da
demanda e na satisfação da tutela jurisdicional, merecendo a sua extinção.
Ora, a marcha processual não pode ficar ao alvedrio das partes, fazendo com que o processo permaneça
em Secretaria Judicial ou ocupando a máquina judiciária com providências infrutíferas, quando o principal
interessado no andamento do feito sequer demonstra empenho em receber a resposta do Poder
Judiciário.
Outrossim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação. O
abandono da causa pela parte requerente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do provimento
jurisdicional, o que enseja a extinção do feito.
no inciso III, artigo 485, Código de Processo Civil (CPC) e art. 51, I, da Lei 9.099/95.
Nada mais havendo, mandou a MM Juíza encerrar o presente termo, que depois de lido e achado
conforme, assinado por todos presentes Eu, _________________ (Lecival Rodrigo Cardoso Ribeiro ¿
Matrícula 186309), Assessor de Juiz, digitei.
Juíza: _______________________________________________________________
A d v o g a d a B a n c o
requerido:________________________________________________________________
Preposta: __________________________________________________________________
TETERMO DE AUDIÊNCIA
ROCESSO Nº 0006766-46.2019.8.14.0064
REQUERENTE: MANOEL RODRIGUES ALVES MA
TERMO DE AUDIÊNCIA
No dia 1 do mês dezembro (12) do ano de dois mil e vinte (2020), às 09:35 horas nesta cidade e Comarca
de Viseu, Estado do Pará, deu-se início a audiência de conciliação, onde se achava presente a Juíza Dra.
Luana Assunção Pinheiro.
AUSENTES:
Aberta a audiência, não foi oferecido proposta de acordo pela advogada do Banco requerido, a advogada
requer a juntada do documento de substabelecimento, carta de preposição, requer ainda que todas as
publicações saiam em nome do advogado Dr Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli OAB/RO 5546. A
advogada frisa que já houve o protocolo de contestação. Requer ainda, em decorrência da ausência do
requerente e do seu patrono, a extinção do processo, sem resolução do mérito, com o devido
arquivamento dos autos.
Como é cediço, o Código de Processo Civil arrola como uma das causas de extinção do processo sem
resolução o abandono da causa, que resta caracterizada quando este é devidamente chamado para a
realização de determinada diligência ou ato processual, mas se queda inerte.
Conforme verifica-se á fl. 19, o requerente foi intimado via DJE para comparecer á audiência una de
conciliação, instrução e julgamento, no entanto, não compareceu, restando claro o abandono da causa.
Analisando os autos, é possível perceber que o requerente não cumpriu com seu dever de se manifestar
quando chamado nos autos, restando caracterizado seu total desinteresse no prosseguimento da
demanda e na satisfação da tutela jurisdicional, merecendo a sua extinção.
Ora, a marcha processual não pode ficar ao alvedrio das partes, fazendo com que o processo permaneça
em Secretaria Judicial ou ocupando a máquina judiciária com providências infrutíferas, quando o principal
interessado no andamento do feito sequer demonstra empenho em receber a resposta do Poder
Judiciário.
Outrossim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação. O
abandono da causa pela parte requerente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do provimento
jurisdicional, o que enseja a extinção do feito.
SAI o requerido intimado desta sentença. Registre-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da distribuição no Sistema Libra.
Nada mais havendo, mandou a MM Juíza encerrar o presente termo, que depois de lido e achado
conforme, assinado por todos presentes Eu, _________________ (Lecival Rodrigo Cardoso Ribeiro ¿
Matrícula 186309), Assessor de Juiz, digitei.
Juíza: ___________________________________________________________
A d v o g a d a B a n c o
requerido:________________________________________________________________
Preposta: __________________________________________________________________
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7245/2021 - Quinta-feira, 14 de Outubro de 2021
COMARCA DE ULIANÓPOLIS
Sentença
Vistos e etc.
Compulsando os autos, verifica-se que o acusado, Salatiel Freitas de Melo, foi condenado a cumprir
penas privativas de liberdade, de reclusão, de quatro anos. Destaco que o transito em julgado
para a acusação ocorreu em 2014. Quanto à defesa, até a presente data o acusado não foi pessoalmente
intimado da sentença, não havendo que se falar em transito em julgado para a defesa.
Desta forma, cumpre reconhecer a prescrição da pretensão punitiva intercorrente, porquanto superado o
prazo prescricional de 08 (oito) anos, à luz do §1º, do art. 110, do CP, c/c o art. 109, IV, do CP.
Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO ACUSADO, com fulcro no art. 107, IV, do CP.
P.R. e intime-se o Ministério Público por remessa dos autos. Intime-se o autor do fato por DJE.
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa no sistema Libra e anotações de estilo.
Marcello de Almeida Lopes Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Ulianópolis
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COMARCA DE ANAPU
Processo nº 0001482-63.2018.8.14.0138
DECISÃO
1. Quanto aos Embargos de Declaração anexados às fls. 57/58 destes autos CONHEÇO e não os
ACOLHO, pois, ao analisar os autos, verifico que não existe inépcia da inicial, tendo em vista que a parte
descreve os fatos aptos a permitirem a ampla defesa e contraditório, com causa de pedir coerente, com
pedidos certos e determinados, logo, não ocorrendo os casos do artigo 330, I c/c §1º do CPC.
Verifico também, a presença dos pressupostos processuais que por sua vez são indispensáveis ao
desenvolvimento válido e regular da ação. Inexistindo neste caso qualquer contradição a ser desfeita,
obscuridade a ser aclarada, omissão a ser suprida ou erro material a ser sanado.
E mais, pela sua própria natureza jurídica, os embargos declaratórios devem referir-se a ponto sobre o
qual houver omissão, obscuridade ou contradição da decisão, não podendo esgrimir-se contra fatos e
argumentos já decididos com clareza, pois se encontra preclusa para o Juiz.
Os embargos de declaração não se prestam a corrigir possíveis erros de julgamento. STF. Plenário. RE
194662 Ediv-ED-ED/BA, rel. orig. Min. Sepúlveda Pertence, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio, julgado
em 14/5/2015 (Info 785).
2. Compulsando os autos, verifico que o presente feito está na fase de julgamento conforme o estado do
processo, conforme os artigos 354 a 357 do CPC.
3. Mantenho estático o ônus da prova previsto no artigo 373, incisos I e II do CPC, devendo o autor
provar fato constitutivo de seu direito, e a parte requerida comprovar os fatos impeditivos, modificativos ou
extintivos do direito do autor.
4. Intimem-se as partes para no prazo de 5 (cinco) dias, querendo, indicar provas que pretende produzir
na fase de instrução processual, ou requerer o julgamento antecipado do mérito, sob pena de preclusão
temporal na forma do artigo 357, §1º do CPC, com a ressalva de que pedidos genéricos por produção de
provas serão indeferidos de plano.
5. Caso as partes requeiram a produção de prova testemunhal, deverão juntar o rol de testemunhas no
prazo de 5 (cinco) dias, contados da intimação da presente decisão.
6. Após, com ou sem resposta, certifique-se e voltem os autos conclusos para instrução processual ou
para sentença.
Se for o caso, utilize-se a presente decisão como mandado/ofício, ou qualquer outro documento
necessário ao seu cumprimento, ficando as partes citadas/intimadas/cientes, pelo só recebimento desta,
dispensada a elaboração de qualquer outro expediente.