Bula GHS Boveria Turbo REV11 29 07 2021

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BOVÉRIA-TURBO

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n.º 12.516

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66.................................................................................. 1,90 x 109 UFC/g (50 g/Kg)
Outros ingredientes................................................................................................................................ 95% (950 g/kg)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO (*)


CLASSE: Inseticida e acaricida microbiológico
TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)
TITULAR DO REGISTRO:
Vittia Fertilizantes e Biológicos S.A
Avenida Marginal Esquerda, 1000 - CNPJ: 45.365.558/0001-09
Inscrição Estadual: 642.005.177.111 - Distrito Industrial - São Joaquim da Barra - SP
CEP: 14.600-000 - CDA/SP - Certificado de Registro nº 813

FABRICANTE / FORMULADOR:
Biovalens S.A.
Rua Manoelzinho Rodrigues da Cunha, 81 - CNPJ: 19.558.896/0002-38
Inscrição Estadual: 0027771760074 - Gleba Dea Maria – Uberaba/MG
Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA: nº 12.649

Vittia Fertilizantes e Biológicos S.A


Avenida Marginal Esquerda, 2000 - CNPJ: 45.365.558/0006-13
Inscrição Estadual: 642.058.777.110 – Distrito Industrial - São Joaquim da Barra/SP
CDA/SP - Certificado de Registro nº 4.135

Nº do lote ou partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

Produto indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque da bananeira
(Cosmopolites sordidus), ácaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e
bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: IV – POUCO PERIGOSO AO MEIO
AMBIENTE.

BOVÉRIA-TURBO
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Data da revisão: 29/07/2021
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
BOVÉRIA-TURBO é um produto microbiológico utilizado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no
moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no ácaro rajado (Tetranychus urticae), na cigarrinha do milho
(Dalbulus maidis) e no bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.

CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO


Alvo biológico
Número, época e intervalo de
CULTURA (Nome comum/ Doses (g p.c./ha)
aplicação
Nome científico)

Aplicação deve ser realizada com


Em todas as umidade relativa acima de 70%.
culturas com 394 g/ha Reaplicar em intervalo de 14 dias,
Bemisia tabaci raça B
ocorrência do (equivalente a 0,75 x 1012 e não devem ser efetuadas mais
(Mosca-branca)
alvo biológico. conídios/ha). que 4 aplicações por safra da
(*) cultura. Adicionar o adjuvante Naft®
na dose de 0,025 a 0,05% v/v.

A aplicação deve ser realizada em


Em todas as
2.631 g/ha 100 iscas do tipo “telha” /ha;
culturas com Cosmopolites sordidus
(equivalente a 5 x 10 12 correspondendo a 50 mL de pasta
ocorrência do alvo (Moleque da bananeira)
conídios/ha). fúngica/isca; 1 x 109 esporos/mL de
biológico. (**)
pasta. Realizar 3 aplicações.

A aplicação deve ser realizada em


baixas infestações da praga, com
Em todas as umidade relativa elevada, em seis
526 g/ha
culturas com Tetranychus urticae pulverizações em intervalos de 3 a
(equivalente a 1 x 10 12
ocorrência do alvo (Ácaro rajado) 4 dias, com o jato dirigido para a
conídios/100 L de calda).
biológico. (***) face inferior das folhas. Adicionar o
adjuvante Naft® na dose de 0,025 a
0,05% v/v.
As aplicações deverão ser
Em todas as realizadas no início de infestação
4.210 g/ha
culturas com Dalbulus maidis da praga. Deverão ser realizadas
(equivalente a 8 x 10 12
ocorrência do alvo (Cigarrinha do milho) mais de uma aplicação. Adicionar o
conídios/ha).
biológico. (****) adjuvante Naft® na dose de 0,025 a
0,05% v/v.

Realizar uma aplicação após um


Em todas as mês da colheita da cultura. Aplicar
3.789 g/ha
culturas com Sphenophorus levis 70% da calda no corte da soqueira
(equivalente a 7,2 x 1012
ocorrência do alvo (Bicudo da cana-de-açúcar) (jato dirigido) e 30% sobre as
conídios/ha)
biológico. (*****) plantas, com bico leque. Umidade
relativa acima de 46%.

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p.c.: produto comercial
(*) Eficiência comprovada na cultura da soja e pepino.
(**) Eficiência comprovada na cultura da bananeira.
(***) Eficiência comprovada na cultura do morango.
(****) Eficiência comprovada na cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada na cultura da cana-de-açúcar.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): Para uma maior eficiência do produto BOVÉRIA TURBO no controle da
mosca branca, o produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de
70%. Deverão ser realizados até quatro aplicações em intervalo de 14 dias durante o ciclo da cultura. O volume de
calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se
adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar
o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.

MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do
tipo “telha” no total de 100 iscas /ha. Utilizar o volume de 50 mL de pasta fúngica/isca (1 x 109 esporos /mL de pasta).
Realizar 3 aplicações. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em
aplicação terrestre.

ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade
relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.
Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações
aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.

CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga.
Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea
e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v
para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft ® na dose de 50 a 100 ml / ha.

BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da
cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda
no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da
aplicação deverá ser superior a 46%. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a
300 L/ha em aplicação terrestre.

MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:


APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado ou turbo
atomizador, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Devem ser equipados com pontas de
pulverização que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações
do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 300 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou
atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar
volume de calda de 30 a 60 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose
50 a 100 ml / ha.

LIMPEZA DO TANQUE, SISTEMA E BICOS DO PULVERIZADOR:


A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de
herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com um agente limpante, e o procedimento de

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limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de
acordo com a legislação.

PREPARO DA CALDA:

- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve
realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros
mais indicados para a cultura tratada.
- Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de
água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft ® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser
realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
- Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em
relação à faixa de aplicação.
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início
do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a
deriva do produto para áreas vizinhas.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos,
sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados
dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2)
para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.

Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou
atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120
libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das
plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo
atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas
entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm 2.

Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou
jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda
conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para
proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho
do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.

Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou
atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume
de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235
micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).

INTERVALO DE SEGURANÇA:
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Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente
ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:


Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem
na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar BOVÉRIA-TURBO sob condições climáticas favoráveis à infecção da praga pelo fungo
entomopatogênico Beauveria Bassiana isolado IBCB 66, ou seja, em dias nublados ou à noite com temperaturas
amenas (máximo 28ºC) e umidade relativa do ar superior a 70%. Nestas condições, a exposição dos conídios (esporos)
do fungo à radiação UV do sol é menor. A radiação UV é um dos fatores responsáveis pela redução da viabilidade dos
conídios, portanto, deve ser sempre evitada. Armazenar o produto preferencialmente em câmara fria/geladeira ou em
locais frescos e arejados.

Tempo de armazenamento: O produto BOVÉRIA-TURBO pode ser armazenado sob a refrigeração a 8°C ou - 15°C
ou a 22°C por até 90 dias.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:


Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos a cepa IBCB 66.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada,
recomenda-se que estes programas sejam implementados.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.


USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM
MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO, CONSIDERANDO QUE HÁ RELATOS DE CASOS CLÍNICOS DE
INFECÇÃO FÚNGICA POR Beauveria bassiana DE PESSOAS NESTA CONDIÇÃO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, máscara, óculos e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com
filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:


- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator (ou avião), aplique o produto
contra o vento.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com
filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: luvas,
óculos, botas, macacão e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar
luvas e avental impermeável.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável
com mangas compridas e botas de borracha.
H319 – Provoca irritação ocular grave
P264 – Lave as mãos durante o manuseio
P280– Use luvas de proteção/roupas de proteção/proteção
para os olhos/ proteção facial.
ATENÇÃO P305+P351+P338 - EM CASO DE CONTATO COM OS
OLHOS: Enxágue cuidadosamente com água durante vários
minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se
for fácil. Continue enxaguando.
P337+P313 - Caso a irritação ocular persista: consulte um
médico.

PRIMEIROS SOCORROS: PROCURE IMEDIATAMENTE UM SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA LEVANDO A


EMBALAGEM, RÓTULO, BULA E/OU RECEITUÁRIO AGRONÔMICO DO PRODUTO.
INGESTÃO DO PRODUTO: SE ENGOLIR O PRODUTO, NÃO PROVOQUE VÔMITO. CASO O VÔMITO OCORRA
NATURALMENTE, DEITE A PESSOA DE LADO. A PESSOA NÃO DEVERÁ BEBER OU INGERI NENHUM
ALIMENTO.
OLHOS: ATENÇÃO: O PRODUTO PODE PROVOCAR IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. EM CASO DE CONTATO
DO PRODUTO COM OS OLHOS, LAVE COM ÁGUA CORRENTE DURANTE PELO MENOS 15 MINUTOS. EVITE
QUE A ÁGUA DE LAVAGEM ENTRE NO OUTRO OLHO.
PELE: EM CASO DE CONTATO DO PRODUTO COM A PELE, RETIRE A ROUPA CONTAMINADA E LAVE A
PELE COM MUITA ÁGUA CORRENTE E SABÃO NEUTRO.
INALAÇÃO: SE O PRODUTO FOR INALADO (“RESPIRADO”), LEVE A PESSOA PARA UM LOCAL ABERTO E
VENTILADO.

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A PESSOA QUE AJUDAR DEVE SE PROTEGER DA CONTAMINAÇÃO USANDO LUVAS E AVENTAL
IMPERMEÁVEIS, POR EXEMPLO.

INTOXICAÇÕES POR Beauveria Bassiana

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Nome técnico BOVÉRIA-TURBO


Nome científico Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
Classe
toxicológica NÃO CLASSIFICADO – PRODUTO NÃO CLASSIFICADO
Vias de
exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.

A infecção de Beauveria Bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o fungo
germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados por glucose,
quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também
possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre
devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas
72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso
bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi etc., advindo a morte em
função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-
Mecanismos de se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em
toxicidade conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da
conídio gênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro,
acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes.
A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp., sendo
também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo.
A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática), que
leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se totalmente
colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas, conforme explicado
anteriormente.

Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste
patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas em
pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um pesquisador
apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção
Sintomas e sinais
(luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e
clínicos
intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em
tecidos de mamíferos.
Em testes de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da conjuntiva,
reversível em até 72 horas. Não foi sensibilizante dérmico.

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de possível


Diagnóstico quadro clínico compatível.

O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas descontaminação.


Tratamento Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou
vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas.
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Exposição Oral:
Não há antídoto específico para envenenamento por Beauveria Bassiana. O tratamento é
sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de possíveis reações
de hipersensibilidade.
Exposição Inalatória:
A) Remova o intoxicado para um local arejado.
B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie
para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na
ventilação, conforme necessário.
Exposição Ocular:
A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos.
B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de
blefaroespasmos.
C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma
anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista.
Exposição Dérmica:
A) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão.
B) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações
especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
ATENÇÃO
RENACIAT – ANVISA/MS
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
Telefone de Emergência da empresa: (16) 3810-8000

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.


- Não utilize equipamento com vazamento.
- Aplique somente as doses recomendadas.

- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO A SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre recipientes disponíveis para envolver embalagens rompidas.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
- Observe a legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES AMBIENTAIS:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa VITTIA FERTILIZANTES E BIOLOGICOS S.A. Telefones
de Emergência: (16) 3810-8000.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE


EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL:

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente
(Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após
a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT),
devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):


ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
BOVÉRIA-TURBO
REV: 11
Data da revisão: 29/07/2021
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TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O


FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM


VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÔES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DITRITO FEDERAL OU MUNICIPAL


(DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES APROVADAS PELOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS).

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REV: 11
Data da revisão: 29/07/2021
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