Bula GHS Boveria Turbo REV11 29 07 2021
Bula GHS Boveria Turbo REV11 29 07 2021
Bula GHS Boveria Turbo REV11 29 07 2021
COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66.................................................................................. 1,90 x 109 UFC/g (50 g/Kg)
Outros ingredientes................................................................................................................................ 95% (950 g/kg)
FABRICANTE / FORMULADOR:
Biovalens S.A.
Rua Manoelzinho Rodrigues da Cunha, 81 - CNPJ: 19.558.896/0002-38
Inscrição Estadual: 0027771760074 - Gleba Dea Maria – Uberaba/MG
Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA: nº 12.649
Nº do lote ou partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
ORGANISMOS VIVOS DE USO RESTRITO AO CONTROLE DE PRAGAS
PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.
Produto indicado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque da bananeira
(Cosmopolites sordidus), ácaro rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e
bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.
BOVÉRIA-TURBO
REV: 11
Data da revisão: 29/07/2021
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
BOVÉRIA-TURBO é um produto microbiológico utilizado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no
moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no ácaro rajado (Tetranychus urticae), na cigarrinha do milho
(Dalbulus maidis) e no bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.
BOVÉRIA-TURBO
REV: 11
Data da revisão: 29/07/2021
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p.c.: produto comercial
(*) Eficiência comprovada na cultura da soja e pepino.
(**) Eficiência comprovada na cultura da bananeira.
(***) Eficiência comprovada na cultura do morango.
(****) Eficiência comprovada na cultura do milho.
(*****) Eficiência comprovada na cultura da cana-de-açúcar.
MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B): Para uma maior eficiência do produto BOVÉRIA TURBO no controle da
mosca branca, o produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de
70%. Deverão ser realizados até quatro aplicações em intervalo de 14 dias durante o ciclo da cultura. O volume de
calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se
adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar
o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.
MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus): A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do
tipo “telha” no total de 100 iscas /ha. Utilizar o volume de 50 mL de pasta fúngica/isca (1 x 109 esporos /mL de pasta).
Realizar 3 aplicações. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em
aplicação terrestre.
ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae): A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade
relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.
Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v para aplicações terrestres e para aplicações
aéreas adicionar o adjuvante Naft® na dose de 50 a 100 ml / ha.
CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis): As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga.
Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea
e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre. Recomenda-se adicionar o adjuvante Naft® na dose de 0,025 a 0,05% v/v
para aplicações terrestres e para aplicações aéreas adicionar o adjuvante Naft ® na dose de 50 a 100 ml / ha.
BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis): Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da
cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda
no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da
aplicação deverá ser superior a 46%. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a
300 L/ha em aplicação terrestre.
APLICAÇÃO AÉREA: Para as aplicações foliares, utilizar aeronave agrícola equipada com pontas de pulverização ou
atomizadores rotativos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar
volume de calda de 30 a 60 L/ha. Para esta modalidade de aplicação recomenda-se o uso do adjuvante Naft® na dose
50 a 100 ml / ha.
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limpeza deve ser executado longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de
acordo com a legislação.
PREPARO DA CALDA:
- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve
realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros
mais indicados para a cultura tratada.
- Recomenda-se o adjuvante Naft® a calda de pulverização na dose de 0,025 a 0,05%. Após o preenchimento de
água no tanque até 75% da sua capacidade. O Naft ® deverá ser o primeiro produto a ser adicionado.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser
realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC).
-Aplicar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h. Nunca aplicar sem vento.
- Para aplicação aérea pulverizar com velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h na direção perpendicular em
relação à faixa de aplicação.
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado.
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início
do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas.
- Escolha o volume de calda de acordo com a cultura a ser aplicada. As aplicações devem ser realizadas evitando a
deriva do produto para áreas vizinhas.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Para culturas de pequeno porte ou viveiros em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos,
sistema semi-hidropônico ou por gotejamento, utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado ou tratorizados
dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho suficiente (60 a 120 libras/pol2)
para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das plantas.
Para culturas de porte arbóreo/arbustivo utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, tratorizado ou
atomizador, dotados com pontas de pulverização de jato cônico vazio, com pressão de trabalho (60 a 120
libras/pol2) suficiente para proporcionar tamanho de gotas adequado (105 a 235 micrômetros) à boa cobertura das
plantas. Para culturas conduzidas em espaldeira utilizar pulverizador manual, pressurizado, motorizado, turbo
atomizadores ou pulverizadores de pistola com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas
entre 105 a 235 micrômetros com densidade maior que 100 gotas/cm 2.
Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrestre com pontas de pulverização jato cone vazio, jato leque duplo ou
jato leque tridimensional com pressão de trabalho, velocidade de deslocamento do pulverizador e volume de calda
conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerado fina (105 a 235 micrômetros) para
proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²). Evitando sempre altas pressões de trabalho
do pulverizador.
Pulverizar com altura da barra adequada em relação a parte aérea da planta para evitar o risco de deriva.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves agrícola podendo adotar pontas de pulverização ou
atomizadores rotativos com pressão de trabalho, altura de voo, velocidade de deslocamento da aeronave e volume
de calda conforme recomendação técnica para garantir um espectro de gotas considerada fina (105 a 235
micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas (maior que 60 gotas/cm²).
INTERVALO DE SEGURANÇA:
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Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente
ativo.
LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar BOVÉRIA-TURBO sob condições climáticas favoráveis à infecção da praga pelo fungo
entomopatogênico Beauveria Bassiana isolado IBCB 66, ou seja, em dias nublados ou à noite com temperaturas
amenas (máximo 28ºC) e umidade relativa do ar superior a 70%. Nestas condições, a exposição dos conídios (esporos)
do fungo à radiação UV do sol é menor. A radiação UV é um dos fatores responsáveis pela redução da viabilidade dos
conídios, portanto, deve ser sempre evitada. Armazenar o produto preferencialmente em câmara fria/geladeira ou em
locais frescos e arejados.
Tempo de armazenamento: O produto BOVÉRIA-TURBO pode ser armazenado sob a refrigeração a 8°C ou - 15°C
ou a 22°C por até 90 dias.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, máscara, óculos e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas da calça por cima das botas, botas de borracha, máscara com
filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral e luvas.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
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A PESSOA QUE AJUDAR DEVE SE PROTEGER DA CONTAMINAÇÃO USANDO LUVAS E AVENTAL
IMPERMEÁVEIS, POR EXEMPLO.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
A infecção de Beauveria Bassiana ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o fungo
germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados por glucose,
quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também
possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre
devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas
72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso
bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi etc., advindo a morte em
função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-
Mecanismos de se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em
toxicidade conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da
conídio gênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro,
acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes.
A infecção oral pode acontecer para alguns insetos, como no caso de Solenopsis spp., sendo
também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo.
A penetração tegumentar ocorre devido a uma atuação mecânica e química (enzimática), que
leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação, o inseto apresenta-se totalmente
colonizado, advindo a morte por falta de nutrientes e acúmulo de toxinas, conforme explicado
anteriormente.
Até o presente momento não foram observados problemas em função da aplicação deste
patógeno nas unidades de proteção ou em campo. Foram observadas reações alérgicas em
pessoas que trabalham em laboratórios, como febre e problemas pulmonares. Um pesquisador
apresentou sensibilidade alguns meses após realizar pesquisas com esse fungo sem proteção
Sintomas e sinais
(luvas ou máscara). Apesar destes problemas, testes de segurança com exposição oral e
clínicos
intraocular não resultaram em efeitos adversos e não houve evidência de multiplicação em
tecidos de mamíferos.
Em testes de irritação/corrosão ocular este produto causou irritação leve da conjuntiva,
reversível em até 72 horas. Não foi sensibilizante dérmico.
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
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INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO A SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre recipientes disponíveis para envolver embalagens rompidas.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
- Observe a legislação estadual e municipal.
EMBALAGEM FLEXÍVEL:
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