RT 12 2022 Sinalização de Emergência

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS N.º 12


SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
2021

Estabelece as condições mínimas necessárias para o


dimensionamento e execução da sinalização de emergência nas
edificações e áreas de risco de incêndio, atendendo ao previsto
na Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro de 2013, e
suas alterações e Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de
setembro de 2014, e suas alterações.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO


GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na Lei
Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro de 2013, e suas alterações, e Decreto
Estadual n.º 51.803, de 10 de setembro de 2014, e suas alterações,

RESOLVE:
Art. 1° - Aprovar a Resolução Técnica CBMRS n.º 12 – Sinalização de
Emergência, atendendo ao previsto na Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de
dezembro de 2013, e suas alterações e Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de
setembro de 2014, e suas alterações.
Art. 2º - Esta Resolução Técnica entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Art. 3º - Revoga-se a Instrução Normativa n.º 029/CBMRS/DSPCI/2021 e as
disposições em contrário.

Quartel em Porto Alegre, 15 de dezembro de 2021

LUIZ CARLOS NEVES SOARES JÚNIOR – Cel QOEM


Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do RS
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA, PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 12


SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
2021

SUMÁRIO
1. Objetivo
2. Aplicação
3. Referências Normativas
4. Definições
5. Procedimentos

ANEXOS
A. Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização
B. Símbolos da sinalização de emergência
C. Planta de emergência
D. Sinalização de rota continuada
E. Imagens exemplificativas

Publicada no Diário Oficial do Estado n.º 249, de 17 de dezembro de 2021.


Resolução Técnica CBMRS nº 12
Sinalização de Emergência – 2021 3

1. OBJETIVOS APPCI, conforme as peculiaridades das


edificações, observadas as condições de
Esta Resolução Técnica do Corpo de padronização e certificação previstas nesta
Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Resolução Técnica.
Sul - RTCBMRS fixa as condições mínimas
necessárias para o projeto e execução da
sinalização de emergência nas edificações e 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
áreas de risco de incêndio, atendendo ao
previsto na Lei Complementar n.º 14.376, de 26 a) Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de
de dezembro de 2013, e suas alterações e dezembro de 2013, e suas alterações;
Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de setembro
de 2014, e suas alterações. b) Decreto Estadual n.º 51.803, de 10 de
setembro de 2014, e suas alterações;

2. APLICAÇÃO c) ABNT NBR 13434 – Sinalização de


segurança contra incêndio e pânico – Parte 1:
2.1 Esta RTCBMRS aplica-se as edificações e Princípios de projeto, Parte 2: Símbolos e suas
áreas de risco de incêndio permanentes, formas, dimensões e cores – 2004 e Parte 3:
temporárias e provisórias, existentes e a Requisitos e métodos de ensaio – 2018;
construir, em conformidade com o disposto na
Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de d) ABNT NBR 16820/2020 – Sistemas de
dezembro de 2013, e suas alterações e Decreto sinalização de emergência — Projeto, requisitos
Estadual n.º 51.803, de 10 de setembro de e métodos de ensaio;
2014, e suas alterações, ressalvadas as
disposições previstas em normas específicas. e) ABNT NBR 9050/2020 - Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
2.2 As edificações e áreas de risco de incêndio urbanos;
a serem licenciadas mediante Certificado de
Licenciamento do Corpo de Bombeiros – CLCB f) Resolução Técnica CBMRS n.º 11, Parte
ou Plano Simplificado de Prevenção e Proteção 01/2016 – Saídas de Emergência;
Contra Incêndio – PSPCI de grau de risco de
incêndio baixo, deverão cumprir os requisitos g) Instrução Técnica CBPMESP n.º 20/2019 –
para a sinalização de emergência previstos nos Sinalização de Emergência.
anexos normativos das respectivas Resoluções
Técnicas.
4. DEFINIÇÕES
2.3 As edificações e áreas de risco de incêndio
com PPCI aprovado ou licença emitida por meio Para fins desta Resolução Técnica, aplicam-se
de CLCB/PSPCI, todos a luz da Lei as definições previstas no Art. 6°, da Lei
Complementar n.º 14.376/2013, e suas Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro
alterações, não necessitam substituir as de 2013, na Resolução Técnica CBMRS n.º 02,
sinalizações para atendimento aos requisitos Resolução Técnica CBMRS n.º 11, Parte 01 e
desta Resolução Técnica, devendo, entretanto, norma ABNT NBR 16820.
cumprirem a legislação na qual o processo foi
aprovado/licenciado.
5. PROCEDIMENTOS
2.3.1 O disposto no item 2.3 também se aplica
aos processos protocolados para a primeira 5.1 Finalidade
análise a luz da Lei Complementar n.º
14.376/2013, e suas alterações, antes da A sinalização de emergência tem como
entrada em vigor desta RTCBMRS. finalidade prevenir a ocorrência de incêndio,
alertando para os riscos existentes e garantindo
2.4 A presente RTCBMRS estabelece os que sejam adotadas ações adequadas à
requisitos mínimos a serem cumpridos para a situação, como também orientar as ações de
correta implantação do sistema de sinalização combate ao incêndio e facilitar a localização dos
de emergência. Sinalizações adicionais poderão equipamentos e das rotas de fuga para o
ser empregadas a critério do responsável abandono seguro da edificação em caso de
técnico pelo projeto e/ou execução do PPCI, ou emergência.
ainda o responsável pela renovação do Alvará
de Prevenção e Proteção Contra Incêndio -
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Sinalização de Emergência - 2021

5.2 Características das sinalizações de 1,80 m, medida do piso acabado à base da


emergência sinalização. A sinalização deverá ser
dimensionada conforme Tabela 1 do Anexo “A”.
As sinalizações de emergência fazem o uso de
símbolos, mensagens e cores, que devem ser 5.4.1.1.2 A sinalização deve ser instalada
dimensionadas e instaladas nas edificações e próxima ao risco quando este for isolado
áreas de risco de incêndio, segundo os critérios (pontual), devendo haver ao menos uma placa
desta RTCBMRS, a saber: de sinalização afastada a, no máximo, 1 m do
risco.
a) as formas geométricas e as dimensões das
sinalizações de emergência estão descritas no 5.4.1.1.2.1 Quando o risco for generalizado, a
Anexo “A” desta RTCBMRS; sinalização deverá ser distribuída ao longo de
toda a área, guardando uma distância máxima
b) as simbologias das sinalizações de de 15 m entre as sinalizações.
emergência estão descritas nos Anexos “B” e
“C” desta RTCBMRS. 5.4.1.1.2.2 Recintos que contenham riscos
generalizados devem receber, adicionalmente, a
5.3 Classificação das sinalizações de sinalização junto ao(s) acesso(s) a este.
emergência
5.4.1.1.3 A sinalização deve ser projetada de
5.3.1 A sinalização de emergência classifica-se forma que ninguém possa se aproximar do risco
em básica e complementar. sem visualizar a sinalização de proibição.

5.3.1.1 Sinalização básica é o conjunto mínimo 5.4.1.1.4 Os elevadores e monta-cargas,


de sinalização que uma edificação ou área de excetuando-se os elevadores de emergência,
risco de incêndio deve possuir e divide-se em: devem possuir sinalização específica composta
por símbolo (pictograma) e mensagem de
a) Proibição - Visa restringir ações capazes de “PROIBIDO UTILIZAR O ELEVADOR EM CASO
conduzir ao início do incêndio ou ao seu DE INCÊNDIO”. A sinalização deve ser afixada
agravamento; acima de cada painel de botões de chamada do
elevador (no hall do pavimento), a uma altura
b) Alerta - Visa alertar para áreas e materiais compreendida entre 1,20 m e 1,60 m, medida
com potencial de risco de incêndio, explosão, do piso acabado à base da sinalização.
choques elétricos e contaminação por produtos
perigosos; 5.4.1.2 Sinalização de alerta

c) Orientação e salvamento - Visa indicar as 5.4.1.2.1 A sinalização de alerta apropriada,


rotas de fuga que compõe a saída de conforme item 2 da Tabela 1 do Anexo “B”, deve
emergência e as ações necessárias para o seu ser instalada em local visível e a uma altura de
acesso e uso; 1,80 m, medida do piso acabado à base da
sinalização. A sinalização deverá ser
d) Equipamentos - Visa indicar a localização e dimensionada conforme Tabela 1 do Anexo “A”.
os tipos de equipamentos de combate a
incêndios e alarme disponíveis no local. 5.4.1.2.2 A sinalização deve ser instalada
próxima ao risco quando este for isolado
5.3.1.2 Sinalização complementar é o conjunto (pontual), devendo haver ao menos uma placa
de sinalização composta por símbolos, de sinalização afastada a, no máximo, 1 m do
mensagens e cores complementares à risco.
sinalização básica, porém, das quais a
sinalização básica não é dependente. 5.4.1.2.2.1 Quando o risco for generalizado, a
sinalização deverá ser distribuída ao longo de
5.4 Instalação das sinalizações toda a área, guardando uma distância máxima
de 15 m entre as sinalizações.
5.4.1 Sinalização básica 5.4.1.2.2.2 Recintos que contenham riscos
generalizados devem receber, adicionalmente, a
5.4.1.1 Sinalização de proibição sinalização junto ao(s) acesso(s) a este.
5.4.1.1.1 A sinalização de proibição apropriada, 5.4.1.2.3 A sinalização deve ser projetada de
conforme item 1 da Tabela 1 do Anexo “B”, deve forma que ninguém possa se aproximar do risco
ser instalada em local visível e a uma altura de sem visualizar a sinalização de alerta.
Resolução Técnica CBMRS nº 12 5
Sinalização de Emergência – 2021

5.4.1.3 Sinalização de orientação e c) Sinalização de identificação dos


salvamento pavimentos – Deve indicar o pavimento em que
o usuário se encontra. Deve ser instalada no
5.4.1.3.1 A sinalização de orientação e interior da caixa da escada e/ou rampa de
salvamento apropriada, conforme item 3 da emergência enclausurada e no acesso a escada
Tabela 1 do Anexo “B” e dimensionada e/ou rampa de emergência não enclausurada,
conforme Tabela 1 do Anexo “A”, deve assinalar, em todos os pavimentos, de forma a ser
de forma contínua, a rota de fuga que compõe a visualizada em ambos os sentidos (subida e
saída de emergência, direcionando a população descida) da escada e/ou rampa. A sinalização
e orientando sobre os procedimentos deverá ser instalada na parede ou em local
necessários para o abandono seguro da adequado, a uma altura de 1,80 m, medida do
edificação ou área de risco de incêndio. A piso acabado à base da sinalização.
sinalização de orientação e salvamento é
composta por: d) Sinalização de áreas de resgate para
pessoas com mobilidade reduzida – Deve
a) Sinalização de rota de fuga - Deve indicar a localização da(s) área(s) de resgate
assinalar, de forma contínua, a rota de fuga a para pessoas com mobilidade reduzida,
ser seguida de qualquer parte da edificação ou situada(s) em escada enclausurada protegida,
área de risco de incêndio até atingir o espaço escada enclausurada à prova de fumaça,
livre exterior térreo, sinalizando todas as escada à prova de fumaça pressurizada ou
mudanças de direção, rampas, escadas e escada aberta externa devem ser sinalizadas de
demais elementos que compõe a saída de acordo com a norma ABNT NBR 9050 e
emergência. Quando afixada em paredes e possuírem placa de sinalização de código S27,
pilares a sinalização deve ser instalada a uma instalada a uma altura de 1,80 m, medida do
altura entre 1,80 m e 2,10 m. Quando afixada no piso acabado à base da sinalização junto a área
teto ou no centro da rota de fuga a sinalização de resgate.
deverá ser instalada a uma altura entre 2,10 m e
3,10 m. A altura deverá ser medida do piso 5.4.1.3.2 Quando ocorrer mudança de direção,
acabado à base da sinalização; a seta indicativa do sentido da rota de fuga deve
ser posicionada de forma a ser visualizada
Nota: A instalação da sinalização de orientação frontalmente.
e salvamento é facultativa no interior de recintos
com saída única e lotação máxima de 50 5.4.1.3.3 A seta indicativa do sentido da rota de
pessoas, cuja distância interna a percorrer até a fuga deve ser posicionada de acordo com o
saída destes não ultrapassem 10 metros, sentido a ser seguido para o abandono seguro
desconsiderando o interior de banheiros com da edificação ou área de risco de incêndio.
até 7 m2.
5.4.1.3.4 Quando a porta for aberta, esta não
b) Sinalização das portas de saída de deve obstruir a visualização de qualquer
emergência – Deve assinalar todas as portas sinalização, exceto aquelas fixadas na própria
que compõe a rota de fuga. A sinalização deve porta.
ser localizada imediatamente acima da porta, a
no máximo 0,20 m da verga. Em portas com 5.4.1.3.5 Os mecanismos de abertura das
altura superior a 3,10 m a sinalização deverá portas que compõem a rota de fuga devem ter a
ser instalada suspensa no teto, o mais próximo orientação da sua operação de abertura
possível da porta, a uma altura entre 2,10 m e sinalizados e claramente identificados no
3,10 m do piso acabado. A altura da sinalização sentido da rota de fuga. A sinalização deve ser
deve ser medida até a base da sinalização; localizada imediatamente acima do mecanismo
de abertura a, no máximo, 0,20 m deste
Nota: Havendo impossibilidade técnica, a (medida a partir da base da sinalização). Deve
sinalização deverá ser instalada centralizada vir sempre com instruções de como abrir a
diretamente na folha da porta, desde que esta porta. Fica dispensado de sinalização os
permaneça fechada, porém destrancada, ou dispositivos de aberturas compostos por
instalada na face da parede onde se localiza a maçanetas comuns de portas.
porta, afastada a no máximo 0,20 m desta
(medida a partir da lateral mais próxima da 5.4.1.3.5.1 As portas com ou sem mecanismos
sinalização). Em ambos os casos a sinalização de abertura, mas que devido as suas
deverá ser instalada a uma altura de 1,80 m, características necessitam de instruções para a
medida do piso acabado à base da sinalização. sua correta abertura, devem receber sinalização
com esta orientação centralizada diretamente na
Resolução Técnica CBMRS nº 12 6
Sinalização de Emergência - 2021

folha da porta, a uma altura entre 1,20 m e 1,60 5.4.1.3.9 Nas ocupações do grupo “F”, divisões
m, medida do piso acabado à base da “F-5”, “F-6”, “F-11” e “F-12” do grupo "F" da
sinalização. Exemplo: “EMPURRE PARA Tabela 1 do Anexo “A” do Decreto Estadual n.º
ABRIR” ou “DESLIZE PARA ABRIR”. 51.803/2014, e suas alterações, é obrigatória a
instalação de iluminação de balizamento
5.4.1.3.5.2 A altura da letra da sinalização do permanentemente acesa nas rotas de fuga e
modo de abertura da porta deverá ser de 25 nas portas das saídas de emergência.
mm. Serão aceitas sinalizações com altura de
letra maior desde que não haja distorção da 5.4.1.4 Sinalização de equipamentos
fonte.
5.4.1.4.1 A sinalização apropriada de
5.4.1.3.6 As portas corta-fogo devem possuir equipamentos de combate a incêndio e alarme,
sinalização específica afixada na folha da porta, conforme item 4 da Tabela 1 do Anexo “B” e
no sentido da rota de fuga, conforme item 3 da dimensionada conforme Tabela 1 do Anexo “A”,
Tabela 1 do Anexo “B” (código S19 ou S20, deve estar localizada a uma altura de 1,80 m,
conforme o caso). A sinalização deverá ser medida do piso acabado à base da sinalização,
instalada a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m, acima do equipamento sinalizado.
medida do piso acabado à base da sinalização.
5.4.1.4.1.1 Quando houver obstáculos que
5.4.1.3.6.1 A altura da letra da sinalização dificultem ou impeçam a visualização direta da
deverá ser de 30 mm para a mensagem sinalização, esta deve ser repetida na vertical a
“PORTA CORTA-FOGO” e de 20 mm para a uma altura suficiente para a sua visualização.
mensagem “É OBRIGATÓRIO MANTER
FECHADA”. Serão aceitas sinalizações com Nota 1: A sinalização repetida na vertical a uma
altura de letra maior desde que não haja altura maior, deve ser dimensionada de forma a
distorção da fonte. atender a nova distância de visualização,
conforme Tabela 1 do Anexo “A”.
5.4.1.3.7 Quando existirem rotas de fuga
destinadas à acessibilidade, estas devem ser Nota 2: Quando não for possível repetir a
sinalizadas conforme item 3 da Tabela 1 do sinalização na vertical, ou este método não for
Anexo “B” (código S15-D e/ou S15-E) e adequado, a sinalização deve ser repetida na
dimensionada conforme Tabela 1 do Anexo “A”, horizontal, a partir do ponto de melhor
sem prejuízo a sinalização exigida pela norma visibilidade mais próxima, quantas vezes forem
ABNT NBR 9050. necessárias. A sinalização deve incluir o
símbolo do equipamento em questão e uma
5.4.1.3.8 Os recintos sem aclaramento natural seta indicativa de direção (códigos E13 a E16) e
ou artificial suficiente para permitir acúmulo de ser dimensionada conforme a distância de
energia no elemento fotoluminescente das visualização prevista na Tabela 1 do Anexo “A”.
sinalizações previstas nas alíneas “a” e “b” do
5.4.1.3.1 devem substituir estas sinalizações por 5.4.1.4.2 Quando o equipamento encontrar-se
iluminação de emergência de balizamento, sem instalado em pilar devem ser sinalizadas todas
prejuízo ao sistema de iluminação de as faces visíveis do pilar.
emergência de aclaramento, conforme norma
ABNT NBR 10898, até a entrada em vigor de 5.4.1.4.3 Equipamentos instalados em
RTCBMRS específica. corredores de circulação devem ser sinalizados
por:
Nota 1: Quando empregada iluminação de
balizamento, esta deverá ser mantida a) placa perpendicular à superfície de instalação
permanentemente acesa enquanto houver do equipamento, com simbologia em dupla face,
permanência de pessoas no interior da a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado
edificação ou área de risco de incêndio. à base da sinalização; ou,

Nota 2: O aclaramento artificial destinado ao b) placa angular, conforme Figura 1, afixada na


carregamento do elemento fotoluminescente parede ou pilar, acima do equipamento, a uma
deverá estar permanentemente aceso. Deverá altura de 1,80 m, medida do piso acabado à
ser tomada a devida atenção para que o tipo base da sinalização.
das luminárias instaladas sejam eficazes no
carregamento dos elementos fotoluminescentes,
conforme especificações técnicas dos
fabricantes.
Resolução Técnica CBMRS nº 12 7
Sinalização de Emergência – 2021

5.4.1.4.6.3 A sinalização do tipo de agente


extintor e das classes de fogo deve possuir
leiaute conforme item 4 da Tabela 1 do Anexo
“B” (códigos N1 a N5), com medida de 0,20 m ×
0,08 m. As letras do cabeçalho (indicação de
agente extintor) devem possuir altura de 6 mm e
o restante das letras deve possuir altura mínima
de 2,5 mm.

5.4.1.4.6.3.1 Serão aceitas sinalizações com


dimensões e altura de letra maior desde que
Figura 1: Placa angular não haja distorção do pictograma e/ou da fonte.

5.4.1.4.6.3.2 Sinalizações do tipo de agente


5.4.1.4.4 Quando se tratar de extintores, extintor e das classes de fogo, quando
acionadores manuais de alarme de incêndio, acompanharem a sinalização básica de
mangotinho, hidrantes e/ou abrigos de localização de extintor de incêndio devem ter
mangueiras instalados em recinto de ocupação dimensões compatíveis com a sinalização de
predominante ou subsidiária pertencentes aos localização dos extintores e nunca inferior as
grupos “C”, “G”, “I”, “J”, “L” e/ou “M”, desde que dimensões previstas no item 5.4.1.4.6.3.
a ocupação em questão possua área construída
superior a 750 m², deve ser implantada a 5.4.1.4.6.4 Os pictogramas das classes de fogo
sinalização de piso (código E17), conforme item devem ser conforme a norma ABNT NBR
4 da Tabela 1 do Anexo “B”. 15808.

5.4.1.5 Sinalização de equipamento de


5.4.1.4.5 Extintores de incêndio que estiverem comunicação de emergência
instalados em bateria (dois ou mais extintores),
um ao lado do outro, a sinalização de 5.4.1.5.1 Os dispositivos de comunicação de
localização do extintor de incêndio poderá ser emergência, tais como, interfones e telefones de
única para todos os extintores. A sinalização emergência interligados as salas de segurança,
deverá ser instalada de forma centralizada à monitoramento, portaria ou entrada de edifícios
bateria. deverão ser sinalizados através da placa de
sinalização de código E4, instalada acima do
5.4.1.4.6 Os extintores de incêndio devem ser dispositivo a uma altura de 1,80 m, medida do
sinalizados com placas de sinalização que piso acabado à base da sinalização.
identifiquem também:
5.4.1.6 No caso de instalação de Desfibrilador
a) o tipo de agente extintor; Externo Automático – DEA, estes devem ser
sinalizados conforme item 3 da Tabela 1 do
b) as classes de fogo para o qual o extintor é Anexo “B” (código S25), acima do DEA, a uma
recomendado e proibido, através de símbolos e altura de 1,80 m, medida do piso acabado à
textos. base da sinalização.

5.4.1.4.6.1 A sinalização do tipo de agente 5.4.1.7 As mensagens escritas (textos) que


extintor e das classes de fogo pode acompanhar compõem a sinalização básica devem estar em
a sinalização básica de localização de extintor idioma português do Brasil e serem
de incêndio ou ser instalada, de forma devidamente dimensionadas. Caso exista a
separada, a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m, necessidade de se utilizar um segundo idioma,
medida do piso acabado à base da sinalização, este nunca deve substituir ou se sobressair ao
acima do extintor de incêndio a ser sinalizado. idioma português do Brasil ou interferir no
dimensionamento do texto, mas ser incluído
adicionalmente, aumentando o tamanho da
5.4.1.4.6.2 No caso de extintores instalados em placa de sinalização.
bateria, cada extintor de incêndio deverá possuir
a sua sinalização, exceto se todos os extintores 5.4.1.8 Na sinalização básica não deverá ser
da bateria possuírem o mesmo agente extintor e inserido número que identifique a ordem da
as mesmas classes de fogo, neste caso, uma placa de sinalização ou do equipamento.
única sinalização centralizada à bateria poderá Havendo a necessidade de identificar o número
ser adotada. de ordem, este deverá ser feito em campo
Resolução Técnica CBMRS nº 12 8
Sinalização de Emergência - 2021

específico através de sinalização complementar base da faixa zebrada, e possuir, no mínimo, 1


ou em local adequado fora da sinalização. m de comprimento.

5.4.1.8.1 Exclusivamente para os extintores de 5.4.2.1.2.2 Na situação prevista na alínea “b” do


incêndio, deverá ser previsto campo específico item 5.4.2.1.1, deve ser aplicada faixa zebrada,
na sinalização do tipo de agente extintor e das conforme item 5 do Anexo “B” (código C2 e/ou
classes de fogo para identificar o número de C3), na horizontal, em todas as faces do
ordem do equipamento (códigos N1 a N5). degrau, junto a borda (quina), estendendo-se
por toda a largura da escada.
5.4.2 Sinalização complementar
Nota: A faixa zebrada não poderá reduzir a
5.4.2.1 Indicação de obstáculos condição antiderrapante exigida para o degrau
da escada.
5.4.2.1.1 A sinalização complementar de
5.4.2.1.2.3 Na situação prevista na alínea “c” do
indicação de obstáculos ou de riscos existentes
item 5.4.2.1.1, deve ser aplicada faixa zebrada,
nas rotas de fuga deve ser implantada toda vez
conforme item 5 do Anexo “B” (código C2 e/ou
que houver uma das seguintes condições:
C3), na horizontal, em toda a extensão do
a) saliências, quinas, pilares, muretas, vigas e elemento transparente ou translúcido, a uma
outros elementos que podem constituir altura compreendida entre 1,20 m e 1,60 m,
obstáculo ou risco à circulação em rotas de medida do piso acabado à base da sinalização.
fuga, desde que estejam de acordo com os 5.4.2.1.2.3.1 Exceto na ocupação do grupo “F”
requisitos previstos na Resolução Técnica de da Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual
Saída de Emergência do CBMRS; n.º 51.803/2014, e suas alterações, a faixa
zebrada prevista no item 5.4.2.1.2.3 poderá ser
b) nas faces do degrau, junto à borda, quando
substituída por tarja em cor contrastante com o
houver menos de três degraus entre patamares;
ambiente, com largura mínima de 50 mm,
c) em rotas de fuga de recintos com capacidade aplicada horizontalmente em toda a extensão do
populacional superior a 50 pessoas, quando elemento transparente ou translúcido, a uma
empregados elementos translúcidos, tais como altura compreendida entre 1,20 m e 1,60 m,
vidros, em portas, paredes, divisórias e painéis, medida do piso acabado à base da sinalização.
com altura entre 1,10 m e 2,10 m, medida do 5.4.2.2 Sinalização de tubulações e
piso acabado à base do elemento, e com área acessórios
superior a 1m².
5.4.2.2.1 As tubulações de gás natural e/ou de
Nota: Caso o elemento esteja assentado sobre gás liquefeito de petróleo presentes nas
mureta, divisória ou painel constituído de edificações e áreas de risco de incêndio devem
material não translúcido e/ou transparente e ser identificadas de acordo com as normas
possua altura mínima de 1,10 m, a sinalização ABNT NBR 13523, 15526 e 15358, conforme o
de indicação de obstáculos prevista na alínea caso.
“c” do item 5.4.2.1.1 é facultativa.
5.4.2.2.2 Os sistemas hidráulicos de combate a
5.4.2.1.2 A sinalização complementar de incêndio, quando possuírem tubulações
indicação de obstáculos e riscos na rota de fuga aparentes, devem ter pintura na cor vermelha.
deve ser instalada de acordo com os seguintes
critérios: Nota 1: Quando houver a necessidade de
harmonia arquitetônica, a tubulação aparente do
5.4.2.1.2.1 Na situação prevista na alínea “a” do sistema hidráulico de combate a incêndios
item 5.4.2.1.1, deve ser aplicada faixa zebrada, poderá ser pintada com outras cores, desde que
conforme item 5 do Anexo “B” (código C2 e/ou identificada com anéis vermelhos, de 0,20 m de
C3), na horizontal ou vertical, conforme a largura, dispostos a, no máximo, 5 m um do
disposição do elemento, em todas as suas faces outro. Nos locais onde a tubulação aparente tem
visíveis: comprimento inferior a 5 m, deverá existir a
identificação com no mínimo um anel em
a) quando disposta na horizontal deverá ser vermelho de 0,20 m de largura.
aplicada em toda a extensão do elemento que
estiver situado na rota de fuga; Nota 2: Os acessórios hidráulicos (válvulas de
retenção, registros de paragem, válvulas de
b) quando disposta na vertical deverá estar a governo e alarme) devem receber pintura na cor
uma altura de 0,5 m, medida do piso acabado à vermelha.
Resolução Técnica CBMRS nº 12 9
Sinalização de Emergência – 2021

5.4.2.2.3 Os abrigos de mangueira e acessórios 5.4.2.3 Sinalização de lotação máxima


dos sistemas de hidrantes e mangotinhos
devem, preferencialmente, ser pintados na cor 5.4.2.3.1 A sinalização de lotação máxima de
vermelha, podendo ter pintura ou acabamento pessoas, conforme população aprovada no
em outra cor contrastante à parede a qual Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
estiver instalado, ou ainda, ser constituído de – PPCI, deverá ser instalada nas edificações e
material opaco ou translúcido que ofereça área de risco de incêndio das divisões “F-2”, “F-
segurança durante a operação (Exemplo: vidro 3”, “F-5”, “F-6”, “F-7”, “F-8”, “F-11” e “F-12” do
de segurança, acrílico). grupo "F" da Tabela 1 do Anexo “A” do Decreto
Estadual n.º 51.803/2014, e suas alterações,
5.4.2.2.3.1 A porta do abrigo deverá receber bem como nas edificações e áreas de risco de
sinalização complementar com a palavra incêndio cuja lotação máxima tenha sido
“INCÊNDIO”, conforme item 5 da Tabela 1 do reduzida como medida compensatória, em
Anexo “B” (código C4), a ser instalada virtude de inviabilidade técnica aprovada pelo
centralizada na porta do abrigo. Deve atender a Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rio
uma distância de visualização mínima de 4 m. Grande do Sul – CBMRS.

5.4.2.2.4 A tampa do abrigo do registro 5.4.2.3.1.1 A sinalização deverá ser instalada


(dispositivo) de recalque do sistema hidráulico em local visível conforme item 5 da Tabela 1 do
de combate a incêndio deve ser pintada na cor Anexo “B” (código C1), localizada a uma altura
vermelha e possuir a inscrição “INCÊNDIO” de 1,80 m, medida do piso acabado à base da
fundida na própria tampa; sinalização, e a, no máximo, 0,20 m do(s)
acesso(s) principal(is) da edificação ou área de
risco de incêndio (medida a partir da lateral mais
5.4.2.2.4.1 Quando houver dois ou mais
próxima da sinalização).
registros de recalque para sistemas hidráulicos
diferentes no imóvel, deve haver indicação 5.4.2.4 Sinalização de planta de emergência
específica no interior dos respectivos abrigos,
preferencialmente na face interna da tampa do 5.4.2.4.1 A sinalização de planta de emergência
abrigo, com a inscrição “H” para o sistema de será exigida nas edificações e áreas de risco de
hidrantes e mangotinhos e “SPK” ou “CA” para o incêndios de acordo com o Anexo “C” desta
sistema de chuveiros automáticos. A inscrição RTCBMRS, nas seguintes situações:
deverá ser realizada na cor amarela e possuir
letra com, no mínimo, 100 mm de altura. a) nas edificações de ocupação predominante
do grupo “B”, conforme Tabela 1 do anexo único
5.4.2.2.4.2 Quando o registro de recalque do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas
estiver instalado fora do abrigo de piso, tais alterações, com área total construída superior a
como em fachadas e muros, deve ser previsto 1.500 m², exceto edificações com um único
sinalização conforme item 4 da Tabela 1 do pavimento (térreas);
Anexo “B” (código E18), dimensionada
conforme Tabela 1 do Anexo “A”, localizada a b) nas edificação de ocupação predominante do
uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado grupo “C”, “D”, “E” e/ou “H”, conforme Tabela 1
à base da sinalização, acima do dispositivo de do anexo único do Decreto Estadual n.º
recalque. 51.803/2014, e suas alterações, com área de
pavimento superior a 750 m² em um ou mais
5.4.2.2.4.2.1 Quando houver dois ou mais pavimentos, exceto edificações com um único
registros de recalque para sistemas hidráulicos pavimento (térreas);
diferentes no imóvel, deve haver indicação
específica com a inscrição “H” para o sistema c) nas edificações de ocupação predominante
de hidrantes e mangotinhos e “SPK” ou “CA” do grupo “B”, “C”, “D”, “E” e/ou “H”, conforme
para o sistema de chuveiros automáticos Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual
pintada na própria fachada ou muro ou n.º 51.803/2014, e suas alterações, com um
identificada através de placa de sinalização único pavimento (térreas), desde que possuam
adequada. A inscrição deverá ser realizada na área total construída superior a 3.000 m²;
cor amarela e possuir letra com, no mínimo, 100
mm de altura. Caso a cor da fachada ou muro d) nas edificações de ocupação predominante
seja amarela, deverá ser usada cor contrastante do grupo “F”, conforme Tabela 1 do anexo único
para sinalizar os diferentes dispositivos de do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas
recalque. alterações, com capacidade populacional
superior a 1.500 pessoas, exceto ocupações
das divisões “F-3” e “F-7”;
Resolução Técnica CBMRS nº 12 10
Sinalização de Emergência - 2021

e) nas edificações de ocupação predominante 5.4.2.5.1.3 As áreas de armazenamento de gás


do grupo “G”, “I”, “J” e/ou “M”, conforme Tabela liquefeito de petróleo devem receber sinalização
1 do anexo único do Decreto Estadual n.º de demarcação de áreas de acordo a norma
51.803/2014, com área total construída superior ABNT NBR 15514.
a 3.000 m², exceto as ocupações das divisões
“M-2” e “M-5”; 5.4.2.5.1.4 A sinalização de demarcação de
áreas não deverá reduzir as condições
f) nas edificações de ocupação predominante antiderrapante do piso.
da divisão “M-2”, conforme Tabela 1 do anexo
único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, 5.4.2.6 Sinalização de rota continuada
exceto as áreas de armazenamento de GLP
classes I, II e III e de armazenamento de 5.4.2.6.1 A sinalização de rota continuada,
líquidos combustíveis e/ou inflamáveis até 20 conforme Anexo “D”, deverá ser instalada nas
m³; edificações e áreas de risco de incêndio de
ocupação pertencente à divisão “F-6”, conforme
g) nas edificações de ocupação predominante Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual
do grupo “L” conforme Tabela 1 do anexo único n.º 51.803/2014, e suas alterações, com área
do Decreto Estadual n.º 51.803/2014; total construída superior a 750 m².

h) em subsolos com área total construída 5.4.2.6.2 Nas demais ocupações a instalação é
superior a 500 m²; facultativa, mediante avaliação do responsável
técnico, considerando fatores como tipo de
i) em edificações de qualquer ocupação, material existente no local, disposição das
independentemente da área e do número de portas de saída de emergência, leiaute,
pavimentos, a critério do responsável técnico eficiência dos elementos fotoluminescentes e a
pelo projeto, execução ou renovação do APPCI, localização e o dimensionamento da sinalização
em virtude das características construtivas e/ou básica e complementar.
riscos do imóvel.
5.4.2.7 Mensagem escrita em sinalização
5.4.2.4.2 As áreas de armazenamento de gás complementar
liquefeito de petróleo devem ser sinalizadas de
acordo com esta Resolução Técnica e as As mensagens escritas (textos) que compõem a
exigências da norma ABNT NBR 15514. sinalização complementar devem estar em
idioma português do Brasil e serem
5.4.2.4.3 As centrais de gás liquefeito de devidamente dimensionadas. Caso exista a
petróleo devem ser sinalizadas de acordo com necessidade de se utilizar um segundo idioma,
esta Resolução Técnica e as exigências da este nunca deve substituir ou se sobressair ao
norma ABNT NBR 13523. idioma português do Brasil ou interferir no
dimensionamento do texto, mas ser incluído
5.4.2.5 Sinalização de demarcação de áreas adicionalmente, aumentando o tamanho da
5.4.2.5.1 A sinalização complementar destinada placa de sinalização.
à demarcação de áreas no piso acabado deverá
ser constituída de faixa contínua com largura 5.4.2.8 Sinalização de manutenção
entre 0,05 m e 0,20 m, na cor branca, amarela
ou com características fotoluminescentes, 5.4.2.8.1 Sempre que as medidas de segurança
disposta obrigatoriamente: contra incêndio de hidrante e mangotinho,
chuveiros automáticos, detecção e alarme de
5.4.2.5.1.1 Em todo o perímetro das áreas incêndio, controle de fumaça, iluminação de
destinadas a depósito de mercadorias, emergência e/ou extintor de incêndio
máquinas, equipamentos industriais, auditórios necessitarem de manutenção total ou parcial,
sem cadeiras fixas, praças de alimentação sem ficando inoperante ou com o funcionamento
cadeiras e mesas fixas, lojas comerciais sem comprometido, estas deverão receber
prateleiras fixas, quando houver a necessidade sinalização com os seguintes dizeres:
de indicar uma separação entre os locais “ATENÇÃO EM MANUTENÇÃO”, conforme
desses materiais e as rotas de fuga. placa de código C5.

5.4.2.5.1.2 Em garagens ou locais de carga e 5.4.2.8.1.1 A sinalização deverá ser


descarga quando houver a necessidade de confeccionada em material plástico ou metálico,
indicar uma separação entre as vagas de com resistência as intempéries, em fundo
estacionamento de veículos e as rotas de fuga. branco e letras vermelhas.
Resolução Técnica CBMRS nº 12 11
Sinalização de Emergência – 2021

5.4.2.8.1.1.1 A placa de sinalização deverá ser 5.4.2.8.3 A sinalização de manutenção prevista


instalada em local visível, de forma que os no item 5.4.2.8 não elide o cometimento de
usuários possam identificar que a medida de infração às normas de segurança contra
segurança contra incêndio encontra-se em incêndio, entre outros, pela retirada,
manutenção. substituição, redução ou alteração das medidas
de segurança contra incêndio previstas no
5.4.2.8.1.2 No caso de sistema hidráulico de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
combate a incêndio sob comando (hidrantes e – PPCI, Plano Simplificado de Prevenção e
mangotinhos), a placa de sinalização deverá ser Proteção Contra incêndios – PSPCI ou CLCB,
instalada na casa de bombas, em todos os sendo passível de sanções previstas na
hidrantes e mangotinhos e no dispositivo de legislação vigente.
recalque.
5.4.2.9 Sinalização de corte de energia
5.4.2.8.1.3 Os chuveiros automáticos deverão
receber sinalização na casa de bombas e no 5.4.2.9.1 As edificações e áreas de risco de
dispositivo de recalque. incêndio que requeiram botão de emergência
para o desligamento da alimentação geral da
5.4.2.8.1.4 O sistema de detecção e alarme de energia elétrica deverão sinalizar o botão de
incêndio deverá receber sinalização junto aos emergência com a sinalização de código E19,
acionadores manuais e na central de alarme de instalada a uma altura de 1,80 m, medida do
incêndio. piso acabado à base da sinalização.

5.4.2.8.1.5 O sistema de controle de fumaça 5.4.2.9.2 A sinalização deverá ser


deverá receber sinalização junto aos confeccionada em material plástico ou metálico,
acionadores manuais e no painel de comando. com resistência as intempéries.

5.4.2.8.1.6 O sistema de iluminação de 5.4.2.10 Sinalização de geração própria de


emergência deverá receber sinalização junto as energia elétrica
luminárias avariadas e na central de iluminação
de emergência, quando houver. 5.4.2.10.1 As edificações e áreas de risco de
incêndio que possuam geração própria de
5.4.2.8.1.7 Os extintores de incêndio deverão energia elétrica através de sistema off grid (com
receber sinalização de forma individualizada o uso de baterias/acumuladores elétricos),
junto ao equipamento. deverão possuir placa de sinalização de código
C6 instalada de forma visível junto ao
5.4.2.8.1.7.1 Quando houver a necessidade de painel/chave de desligamento geral da energia
remover o extintor de incêndio para submete-lo elétrica, afastada a no máximo 1 m.
a manutenção, este deverá ser substituído por
extintor reserva com as mesmas características 5.4.2.10.2 A sinalização deverá ser
de peso, agente extintor e capacidade extintora confeccionada em material plástico ou metálico,
estabelecidos no CLCB/PSPCI/PPCI. com resistência as intempéries.

5.4.2.8.1.8 Caso a manutenção seja realizada 5.5 Requisitos básicos


de forma parcial, não comprometendo todo o
funcionamento da medida de segurança contra 5.5.1 São requisitos para que a sinalização de
incêndio, a sinalização de manutenção poderá emergência possa ser visualizada e
ser realizada de forma pontual em detrimento ao compreendida:
disposto nos itens 5.4.2.8.1.2 a 5.4.2.8.1.7.
a) a sinalização de emergência deve destacar-
5.4.2.8.2 As pessoas treinadas, integrantes da se em relação à comunicação visual adotada
brigada de incêndio e os bombeiros civis, para outros fins;
conforme o caso, deverão ser comunicados
sobre a realização de manutenção em qualquer b) o emprego de outras sinalizações não deverá
medida de segurança contra incêndio da divergir ou se sobressair à sinalização prevista
edificação e área de risco de incêndio. nesta RTCBMRS;

5.4.2.8.2.1 A comunicação deverá ocorrer antes c) a sinalização de emergência não deve ser
do início da manutenção e após a conclusão do neutralizada pelas cores de paredes e
trabalho e restabelecimento do funcionamento acabamentos ou dispositivos luminosos,
da medida de segurança contra incêndio. dificultando a sua visualização.
Resolução Técnica CBMRS nº 12 12
Sinalização de Emergência - 2021

5.6 Manutenção e certificação 5.7.2.1 As placas de sinalização não poderão


ser sustentadas através de fios, cabos,
5.6.1 A sinalização de emergência utilizada na correntes ou similares que não mantenham a
edificação e áreas de risco deve ser objeto de placa fixa em sua posição de instalação correta,
inspeção periódica para efeito de manutenção, exceto as placas previstas no item 5.4.2.8 desta
limpeza ou substituição quando suas RTCBMRS.
propriedades físicas e químicas deixarem de
produzir o efeito visual para as quais foram 5.8 Marcação e rotulagem
fabricadas.
5.8.1 Todos os elementos de sinalização básica
5.6.2 Os elementos da sinalização básica devem ser identificados, de forma legível, na
devem atender aos requisitos de desempenho e face visível, com a identificação do fabricante
ensaio estabelecidos na norma ABNT NBR (nome do fabricante ou marca registrada ou
16820. número do CNPJ – Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica).
5.6.3 As sinalizações complementares de
demarcação de áreas pintadas no piso devem 5.8.2 Adicionalmente, os elementos de
ser executadas em tinta que resista ao sinalização com característica fotoluminescente
desgaste, considerando o tráfego de pessoas, devem apresentar os seguintes dados,
veículos e utilização de produtos e materiais conforme a norma ABNT NBR 16820:
para limpeza do piso, devendo serem
manutenidos, quando necessários, a fim de a) intensidade luminosa em milcandelas por
garantir os seus padrões originais. metro quadrado, a 10 min e 60 min após
remoção da excitação de luz a 22 °C +/- 3 °C;
5.6.4 A sinalização básica de emergência
deverá ser certificada através de órgãos b) tempo de atenuação, em minutos, a 22 °C +/-
acreditados pelo Sistema Nacional de 3 °C;
Metrologia, Normalização e Qualidade –
SINMETRO, seguindo os métodos c) cor durante excitação, conforme DIN 67510-
determinados pela ABNT NBR 16820. 1;

5.6.4.1 É de inteira responsabilidade do d) cor da fotoluminescência, conforme DIN


proprietário/responsável pelo uso e do 67510-1;
responsável técnico pelo PPCI/PSPCI
garantirem a instalação de sinalização de e) de forma opcional, o número da certificação
emergência certificada segundo a legislação e/ou logotipo da empresa certificadora, lote e
vigente. data de fabricação.

5.7 Fixação Nota: Exemplo de identificação de um elemento


de sinalização fotoluminescente:
5.7.1 As placas de sinalizações devem ser
instaladas por meio de materiais que garantam Um elemento com intensidade luminosa de
a fixação da placa em seu local de instalação, 140,0 mcd/m² após 10 min de excitação e 20
conforme as especificações técnicas do mcd/m² após 60 min de excitação, tempo de
fabricante. Na ausência de especificações atenuação de 1800 min até 0,3 mcd/m², com cor
técnicas do fabricante, as placas de verde (K) durante a excitação e cor branca (W)
sinalizações devem ser fixadas com: de fotoluminescência, deve apresentar os dados
da seguinte forma:
a) cola ou fita dupla face, desde que apresente
alto poder de aderência, resistência as 140/20 – 1800 – K – W / (identificação do
intempéries e não perca eficiência à fabricante) (n.º da certificação e/ou logotipo da
temperatura inferior a 70º C; empresa certificadora, lote e data de
fabricação).
b) parafusos, rebites ou outro elemento de
fixação metálico similar, desde que possua
tratamento contra a corrosão.

5.7.2 As sinalizações devem ser fixadas em


elementos rígidos que conservem a placa
imóvel em seu local de instalação.
ANEXO A

Tabela 1: Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização

Distância máxima de visualização (m)


Cota
Forma
Sinal mínima Dimensão da cota (mm)
geométrica
(mm)
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 25 30 31 35 40

Proibição D 101 126 151 177 202 227 252 278 303 328 353 379 404 429 454 480 505 631 757 782 883 1010

Alerta L 136 170 204 238 272 306 340 374 408 442 476 510 544 578 612 646 680 850 1019 1053 1189 1359

L 89 112 134 157 179 201 224 246 268 291 313 335 358 380 402 425 447 559 671 693 783 894

Equipamentos,
orientação e
salvamento

H
63 79 95 111 126 142 158 174 190 206 221 237 253 269 285 300 316 395 474 490 553 632
(L=2xH)
ANEXO A

Notas gerais da Tabela 1:

1. As dimensões da sinalização devem ser calculadas considerando uma distância de visualização mínima
de 4 m e máxima de 50 m.

2. A Tabela 1 apresenta valores de referência para algumas medidas predefinidas. Outras dimensões podem
ser utilizadas, sempre levando em consideração o cálculo da distância de visualização dada pela seguinte
relação:

A> L²_
2000
Onde:

A = área da placa, expressa em metros quadrados (m²);


L = distância do observador à placa, expressa em metros (m).

3. No caso de emprego de letras na sinalização, estas devem ser grafadas obedecendo à relação:

h > __L__
125
Onde:

h = altura da letra, expressa em metros (m).


L = distância do observador à placa, expressa em metros (m).

4. A Tabela 2 apresenta valores de referência de altura de letra para algumas distâncias predefinidas.

Tabela 2: Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura

Distância de leitura até Altura mínima da letra Distância de leitura até Altura mínima da letra
(m) (mm) (m) (mm)
4 30 18 150
6 50 24 200
8 65 25 210
9 75 27 225
10 85 30 250
12 100 36 300
16 135 42 350

5. O emprego de altura de letra para distância de visualização inferior a 4 m somente quando previsto nesta
RTCBMRS. Exemplo: Item 5.4.1.3.5.2.

6. Para o cálculo da distância de visualização em sinalizações onde forem utilizadas letras, sempre deve
ser priorizada a altura da letra e a medida da placa, considerando a menor distância de visualização
encontrada.

7. Todas as palavras e sentenças da sinalização devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou
Helvetica Bold, não sendo admitido qualquer distorção da fonte.
ANEXO A

8. Sinalização de proibição:
a) forma: circular;
b) cor do fundo (cor de contraste): branca ou fotoluminescente;
c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d) cor do símbolo: preta;
e) margem (opcional): branca ou fotoluminescente com largura mínima de 5 mm.

9. Sinalização de alerta:
a) forma: triangular;
b) cor do fundo (cor de contraste): amarela ou com retícula conforme a ABNT NBR 16820;
c) moldura: preta;
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e) margem (opcional): amarela ou fotoluminescente com largura mínima de 5 mm.

10. Sinalização de equipamentos:


a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): vermelha;
c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem: fotoluminescente com largura mínima de 5 mm.

11. Sinalização de orientação e salvamento:


a) forma: quadrada ou retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde;
c) cor do fundo (cor de segurança): azul (aplicável apenas à sinalização de área de resgate. Ver alínea “d”
do item 5.4.1.3.1);
d) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
e) margem: fotoluminescente com largura mínima de 5 mm.

12. A cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50 % da área do símbolo, exceto no símbolo de proibição,
onde este valor deve ser, no mínimo, de 35 %.

13. A Tabela 3 apresenta a denominação das cores de segurança e de contraste para as sinalizações.

Tabela 3: Cores de segurança e contraste

Denominação das cores


Referência
Vermelha Amarela Verde Preta Branca Azul
Munsell Book
5R 4/14 5Y 8/12 2.5G 3/4 N 1.0/ N 9.5/ 10B5/10
of Colors ® ¹
Pantone® ² 485C 108C 350C 419C - 2925C
C0 M100 C0 M9 C79 M0 C0 M0
CMYK ³ - -
Y91 K0 Y94 K0 Y87 K76 Y0 K100
R255 G0 R255 G255 R0 G61 R0 G0
RGB - -
B23 B0 B0 B0
Notas específicas da Tabela 3:
1) O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors®;
2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book of Colors®;
3) Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.

14. No Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PPCI poderão ser projetadas sinalizações de
emergência com dimensões superiores as mínimas exigidas nesta RTCBMRS. Neste caso, para a execução
das sinalizações deverá ser observada as dimensões aprovadas no PPCI.

15. Nas edificações e áreas de risco de incêndio poderão ser instaladas sinalizações de emergência com
dimensões superiores as dimensões aprovadas no PPCI, sem a necessidade de atualizar o processo junto
ao Corpo de Bombeiros Militar, desde que respeitados os requisitos técnicos previstos nesta RTCBMRS.
ANEXO B

Tabela 1: Símbolos da sinalização de emergência

1. Sinalização de proibição

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Em ambientes com a presença de:


Proibido
P1
fumar a) Líquidos e/ou gases
inflamáveis e/ou combustíveis;

Forma: circular b) Produtos explosivos;

Fundo: branca ou c) Materiais de fácil combustão;


fotoluminescente
Proibido d) Todo o local onde fumar e/ou
P2 produzir Pictograma: preta usar chama possa aumentar o
chama risco de incêndio.
Faixa circular e barra
diametral: vermelha

Proibido
utilizar água Toda situação onde o uso de água
P3
para apagar for impróprio para extinguir o fogo.
o fogo

Forma: circular

Fundo: Acima de cada painel de botões


fotoluminescente de chamada do elevador comuns
Proibido e manta-cargas (no hall do
utilizar Pictograma: preta pavimento).
P4 elevador
em caso de Faixa circular e barra Deve ser acompanhado da
incêndio diametral: vermelha mensagem escrita: PROIBIDO
UTILIZAR O ELEVADOR EM
Texto: CASO DE INCÊNDIO.
fotoluminescente em
fundo vermelho
Forma: circular
A critério do responsável técnico,
em locais sujeitos a depósito de
Fundo: branca
Proibido mercadorias onde a obstrução
P5 obstruir possa apresentar perigo de
Pictograma: preta
este local acesso às saídas de emergência,
rota de fuga e equipamentos de
Faixa circular e barra
combate a incêndio e alarme.
diametral: vermelha
ANEXO B

2. Sinalização de alerta

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Sempre que houver a


necessidade de indicar um risco
que não possua símbolo
A1 Alerta geral específico.

Deve ser acompanhada de


mensagem escrita alertando sobre
o tipo de risco.

Cuidado,
Próximo a locais onde houver
A2 risco de
presença de produtos inflamáveis.
incêndio

Cuidado,
Próximo a locais onde houver
A3 risco de
presença de produtos explosivos.
explosão

Forma: triangular
Cuidado, Fundo: amarela ou Próximo a locais onde houver
A4 risco de com retícula conforme presença de produtos corrosivos.
corrosão a ABNT NBR 16820

Pictograma: preta
1. No acesso de subestações
Faixa triangular: preta elétricas;

Cuidado, 2. Próximo a geradores elétricos;


risco de
A5 3. Próximo a painéis de
choque
elétrico disjuntores;

4. Próximo a instalações que


ofereçam risco de choque elétrico.

Cuidado,
Próximo a locais onde houver
A6 risco de
presença de produtos radioativos.
radiação

Cuidado,
risco de
Próximo a locais onde houver
A7 exposição a
presença de produtos tóxicos.
produtos
tóxicos
ANEXO B

3. Sinalização de orientação e salvamento

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Indicar o sentido de uma rota de


fuga em:

S1 a) Corredores;

b) Locais em que a porta de saída


de emergência não esteja
aparente;

c) Mudança de direção.
S2
Nota: A seta indicativa deve ser
posicionada de acordo com o
sentido a ser sinalizado.

1. Indicar o sentido da rota de fuga


para frente;

S3 2. Indicar o sentido da rota de fuga


para frente a ser afixada acima do
vão de abertura, sem porta, para
indicar o seu acesso.

Forma: retangular
S4 Orientação
Fundo: verde
do sentido
da saída de
Pictograma:
emergência
fotoluminescente

S5 1. Indicar o sentido da rota de fuga


na diagonal;

2. Indicar o sentido da rota de fuga


no acesso às rampas;

Nota: A seta indicativa deve ser


posicionada de acordo com o
S6 sentido a ser sinalizado.

S7
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

S8

Indicar o sentido da rota de fuga


no acesso e no interior da escada
de emergência.
S9 Forma: retangular
Orientação Deve ser instalada em todos os
do sentida pavimentos, exceto no da
Fundo: verde
da escada descarga.
de
Pictograma:
emergência Nota: A seta indicativa deve ser
fotoluminescente
S10 posicionada de acordo com o
sentido a ser sinalizado.

S11

1. Indicar o sentido da rota de fuga


a ser afixada acima do vão de
abertura, com porta, para indicar o
S12 seu acesso.

2. Indicar o sentido da rota de fuga


a ser afixada acima do vão de
Forma: retangular
abertura, com ou sem porta,
quando este for a saída final da
Fundo: verde
edificação ou área de risco de
Saída de incêndio.
Texto e Pictograma:
emergência
fotoluminescente
3. De forma complementar
(opcional), a sinalização de código
Altura da letra:
S12 poderá ser instalada em
≥ 50 mm
S14 conjunto ou integrada às
sinalizações de código S1 a S11.

4. A sinalização de código S14


poderá ser utilizada em
substituição da sinalização de
código S12.

1. Indicar o sentido de uma rota de


fuga com acessibilidade
S15-D Orientação (destinada).
Forma: retangular
do sentido
da saída de 2. No acesso à escada de
Fundo: verde
emergência emergência dotada de área de
com resgate.
Pictograma:
acessibili-
fotoluminescente
S15-E dade Nota: A seta indicativa deve ser
posicionada de acordo com o
sentido a ser sinalizado.
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Indicar o número do pavimento em


Forma: retangular ou
escada e rampa de emergência.
quadrada
Deve corresponder ao pavimento
Fundo: verde
em que a pessoa se encontra.
Número do
S17
pavimento Texto:
Para sinalizar o(s) subsolo(s),
fotoluminescente
além do número do subsolo
correspondente, a sinalização
Altura da letra:
deve ser complementada com as
≥ 50 mm
letras SS. Exemplo: 1º SS.

Forma: retangular ou
quadrada

Fundo: verde Indicar a forma de acionamento da


Instrução
barra antipânico instalada.
de abertura
Pictograma e Texto:
S18 de porta por
fotoluminescente O pictograma deve ser
barra
acompanhado da mensagem
antipânico
Altura da letra: escrita: APERTE E EMPURRE.
25 mm

Ver item 5.4.1.3.5.1


Forma: retangular

Fundo: verde Indicar que a porta corta-fogo


S19 deve ser mantida fechada, porém
Texto: destrancada.
fotoluminescente

Instruções Altura da letra:


para porta “PORTA CORTA-
corta-fogo FOGO” Indicar que se trata de porta corta-
30 mm fogo, quando esta for mantida
aberta, desde que dotada de
S20 “É OBRIGATÓRIO dispositivo automático de
MANTER FECHADA” fechamento em caso de incêndio,
20 mm conforme norma ABNT NBR
11742.
Ver item 5.4.1.3.6
Indicar a localização de dispositivo
para abertura da porta de saída de
emergência.
Forma: retangular ou
Indicação quadrada Somente quando a legislação
de permitir.
dispositivo Fundo: verde
de abertura Deve ser acompanhada de
S21
de uma Pictograma e Texto: mensagem escrita de como
porta de fotoluminescente proceder. Exemplos:
saída de
emergência Altura da letra: EM CASO DE EMERGÊNCIA
25 mm QUEBRE O VIDRO

EM CASO DE EMERGÊNCIA,
APERTE PARA SAIR
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Elevador de Sinalização específica para


S23
emergência elevadores de emergência.

Indicar o ponto de encontro, em


Forma: retangular
local seguro e externo à
edificação, para o agrupamento
Fundo: verde
das pessoas após a evacuação.
Ponto de
S24 Pictograma:
encontro Emprego e localização a cargo do
fotoluminescente
responsável técnico.
Texto: verde sob fundo
De acordo com o plano de
fotoluminescente
emergência.

Desfibrilador Indicar a localização do


S25 Externo Desfibrilador Externo Automático -
Automático DEA.

Forma: retangular ou
quadrada
Instruções Fundo: verde Indicar o modo de abertura da
para a
S26 Pictograma e Texto: porta. Ver item 5.4.1.3.5.1 desta
abertura da
fotoluminescente RTCBMRS.
porta
Altura da letra:
25 mm

Forma: retangular
Indicar a área de resgate para
Indicação pessoas com mobilidade reduzida
Fundo: azul
S27 de área de no interior da escada de
resgate emergência. Ver alínea “d” do item
Pictograma:
5.4.1.3.1 desta RTCBMRS.
fotoluminescente

Nota: As sinalizações de orientação e salvamento de códigos S13, S16 e S22 foram


suprimidas desta RTCBMRS, mantendo-se inalterada a ordem dos demais códigos de
forma a compatibilizar com os códigos adotados pela norma ABNT NBR 16820.
ANEXO B

4. Sinalização de equipamentos

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Indicar a localização dos


Forma: quadrada
avisadores sonoros do sistema de
Avisador
alarme de incêndio, quando estes
sonoro do Fundo: vermelha
E1 não estiverem localizados
alarme de
imediatamente acima dos
incêndio Pictograma:
acionadores manuais do alarme
fotoluminescente
de incêndio.

Forma: quadrada
Indicar o acionamento manual do
Fundo: vermelha alarme de incêndio.
Acionador
manual de Pictograma:
E2 fotoluminescente O pictograma obrigatoriamente
alarme de
deve ser complementado com a
incêndio
Texto: Vermelho em mensagem escrita: ALARME DE
fundo INCÊNDIO.
fotoluminescente

Indicação da posição de
dispositivo para comunicação em
Telefone ou
situações de emergência, tais
E4 interfone de
como interfones e telefones de
emergência
emergência, interligados a uma
central de controle.

Extintor de Indicar a localização dos


E5
incêndio extintores de incêndio portáteis.
Forma: quadrada

Fundo: vermelha

Pictograma:
fotoluminescente
Indicar a localização do
E6 Mangotinho
mangotinho.

Indicar a localização do abrigo de


mangueiras com ou sem hidrante
de incêndio no seu interior.
Abrigo de
E7 mangueira Quando o hidrante de incêndio
estiver instalado dentro do abrigo
de mangueiras, a sinalização de
código E8 é opcional.
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Indicar a localização do hidrante


Hidrante de de incêndio quando este for
E8
incêndio instalado fora do abrigo de
mangueiras.

Indicar a localização de extintor,


acionador de alarme de incêndio e
hidrante e/ou mangotinho, bem
como do abrigo de mangueiras,
quando os três sistemas estiverem
instalados no mesmo local.
Coleção de
E9
equipamentos Poderá ser complementada, aos
moldes da sinalização de código
E2, com a mensagem escrita:

“EQUIPAMENTOS
DE
INCÊNDIO”

1. Indicar a localização da válvula


de acionamento do sistema de
Acionador de resfriamento.
E10 válvula de
controle 2. Indicar a localização da(s)
válvula(s) de controle do sistema
de chuveiros automáticos.

Forma: quadrada

Fundo: vermelha Indicar a localização dos


E11 extintores de incêndio sobre
Pictograma: rodas.
fotoluminescente

E13 Indicar a localização dos


equipamentos de combate a
incêndio e/ou alarme, quando a
Seta indicativa
visualização direta destes estiver
de localização
prejudica. Exemplos: recuos de
dos
parede, corredores secundários e
equipamentos
etc.
de combate a
incêndio e/ou
Deve sempre ser acompanhado
alarme
da placa de sinalização do(s)
equipamento(s) que estiver(em)
E14 oculto(s).
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Indicar a localização dos


equipamentos de combate a
E15
incêndio e/ou alarme, quando a
Seta indicativa
Forma: quadrada visualização direta destes estiver
de localização
prejudica. Exemplos: recuos de
dos
Fundo: vermelha parede, corredores secundários e
equipamentos
etc.
de combate a
Pictograma:
incêndio e/ou
fotoluminescente Deve sempre ser acompanhado
alarme
da placa de sinalização do(s)
E16 equipamento(s) que estiver(em)
oculto(s).

Indicar a localização de um ou
mais equipamentos de combate a
incêndio e/ou alarme, evitando a
Forma: sua obstrução.
quadrada ou
retangular Obrigatório para extintores,
acionadores manuais de alarme
Dimensão: de incêndio, mangotinho,
mínima de hidrantes e/ou abrigos de
Sinalização de
1,00 x 1,00 m mangueiras instalados em recinto
E17 piso para
de ocupação predominante ou
equipamentos
Fundo: vermelha subsidiária pertencentes aos
(mínimo de grupos C, G, I, J, L e/ou M, desde
0,70 x 0,70 m) que a ocupação possua área
construída superior a 750 m².
Borda: amarela
(0,15 m) A critério do responsável técnico,
independentemente da ocupação
e área, para minimizar o risco dos
equipamentos serem obstruídos.
Forma: quadrada
Indicar a localização do registro de
Fundo: vermelha recalque, quando este estiver na
fachada ou muro.
Registro de Pictograma:
E18
recalque fotoluminescente O pictograma obrigatoriamente
deve ser complementado com a
Texto: Vermelho em mensagem escrita: REGISTRO
fundo DE RECALQUE.
fotoluminescente
Forma: retangular
Indicar a localização do dispositivo
Corte de Fundo: vermelha de desligamento geral da energia
E19
energia elétrica da edificação e/ou área de
Texto: risco de incêndio.
fotoluminescente

Nota: As sinalizações de equipamentos de códigos E3 e E12 foram suprimidas desta


RTCBMRS, mantendo-se inalterada a ordem dos demais códigos de forma a
compatibilizar com os códigos adotados pela norma ABNT NBR 16820.
ANEXO B

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

N1 Forma: retangular

Fundo:
fotoluminescente

Pictogramas:
vermelha: extintor e
N2
líquidos infamáveis

verde: título de
extintor de água e Conforme item 5.4.1.4.6 desta RTCBMRS,
combustíveis sólidos para indicar:
Indicação do tipo de
N3 agente extintor e das amarela: título de a) o tipo de agente extintor;
classes de fogo extintor de espuma
b) as classes de fogo para o qual o extintor é
preta: título de recomendado e proibido.
extintor de pó,
classe BC, ABC,
gases infamáveis,
N4 metais infamáveis
e proibição

azul: título de
extintor de CO2
e equipamentos
N5 elétricos
ANEXO B

5. Sinalização complementar

Símbolo Código Significado Forma e cor Aplicação

Forma: retangular
Indicação
Fundo: verde
da lotação
máxima Conforme item 5.4.2.3 desta
C1 Texto: branco ou
admitida na RTCBMRS.
fotoluminescente
edificação
e/ou recinto
Altura da letra:
≥ 30 mm

Forma: retangular

Fundo: amarelo

Listras: pretas, Conforme item 5.4.2.1 desta


inclinadas a 45º, com RTCBMRS, quando a rota de fuga
C2 Obstáculo largura mínima de possui sistema de iluminação de
50 % da largura da emergência.
faixa

Largura mínima de
cada face da faixa:
100 mm

Forma: retangular

Fundo:
fotoluminescente
Conforme item 5.4.2.1 desta
Listras: pretas, RTCBMRS, quando a rota de fuga
inclinadas a 45º, com não possui sistema de iluminação
C3 Obstáculo de emergência.
largura mínima de
50 % da largura da
faixa

Largura mínima de
cada face da faixa:
100 mm

Forma: retangular
Indicar a localização do abrigo de
Fundo: amarela ou
mangueiras, conforme item
fotoluminescente
Abrigo de 5.4.2.2.3.1 desta RTCBMRS.
C4 mangueiras
Texto e borda:
de incêndio A sinalização poderá ser realizada
vermelha
através de placa, adesivo ou
pintura na porta do abrigo.
Altura da letra:
≥ 30 mm
ANEXO B

Forma: retangular

Fundo: branca ou
fotoluminescente
Indicar que as medidas de
Borda: preta segurança contra incêndio de
hidrante e mangotinho, chuveiros
Texto 1: branca ou automáticos, detecção e alarme
fotoluminescente em de incêndio, controle de fumaça,
Atenção em
C5 fundo vermelho iluminação de emergência e/ou
manutenção
extintor de incêndio encontram-se
Texto 2: preta em manutenção total ou parcial,
estando inoperante ou com o
Altura da letra: funcionamento comprometido. Ver
“ATENÇÃO” item 5.4.2.8 desta RTCBMRS.
≥ 30 mm

“EM MANUTENÇÃO”
≥ 20 mm
Forma: retangular

Fundo: amarela ou
fotoluminescente

Borda: preta
Cuidado
Texto 1: amarela ou
risco de Indicar a existência de geração
fotoluminescente em
choque própria de energia elétrica na
fundo preto
elétrico edificação ou área de risco de
C6
quando incêndio, tais como painéis
Texto 2: preta
possuir solares, geradores elétricos,
geração banco de baterias, etc.
Altura da letra:
própria
“CUIDADO”
≥ 30 mm

“RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO GERAÇÃO
PRÓPRIA”
≥ 20 mm
ANEXO C

Planta de emergência

1. Definição

Desenho esquemático da edificação e/ou área de risco de incêndio, que tem por objetivo
orientar os usuários quanto aos procedimentos a serem adotados numa situação de
emergência, a localização dos equipamentos de combate a incêndio e alarme e a rota
de fuga a ser utilizada. Serve como divulgação do plano de emergência.

2. Características

a) a planta de emergência deve corresponder à planta baixa do pavimento onde o usuário


se localiza. É admitido em grandes pavimentos que a planta de emergência seja
setorizada, desde que haja um esquema do pavimento completo com a identificação do
setor apresentado;

b) na planta de emergência deve ser empregada escala legível e de fácil compreensão;

c) não devem ser representados os mobiliários, cotas, áreas, e outras informações


desnecessárias para a compreensão da planta de emergência. Equipamentos ou
mobiliários fixos poderão ser representados desde que sejam importantes referências e
permitam um melhor entendimento do desenho e das rotas de fuga;

d) o tamanho pode ser reduzido para 210 mm × 297 mm (tamanho A4). É admitida uma
tolerância de 5 % com relação a estas medidas;

e) os textos na planta de emergência devem ser legíveis à distância para o qual a planta
de emergência está destinada a ser lida. A altura mínima das letras deve ser de 2 mm;

f) a altura dos caracteres no título deve ser de no mínimo 7 % da menor dimensão do


plano inteiro;

g) a altura mínima da simbologia representada na planta de emergência deve ser 5 mm;

h) na planta de emergência, para representar as paredes, deverá ser utilizada linha com
espessura de 1,6 mm, para paredes externas, e de 0,6 mm para paredes internas. Linhas
representando escadas, rampas ou outro elemento semelhante devem possuir
espessura de 0,15 mm;

i) as plantas de emergência deverão ter os textos em idioma português do Brasil. Em


edificações que recebam público estrangeiro, as instruções gerais de segurança e a
legenda da simbologia podem, além do idioma português do Brasil, possuir o idioma
inglês. Havendo necessidade pode ser adicionado uma terceira língua;

j) não é autorizado o uso de publicidade nas plantas de emergência;

k) na planta de emergência deve ser previsto o telefone de emergência do Corpo de


Bombeiros (193) e da equipe de emergência da edificação e área de risco de incêndio.
ANEXO C

Outros telefones de emergência poderão ser incluídos, tais como, o telefone do serviço
de saúde (192) e da Polícia Militar (190);

l) Para a melhor interpretação das plantas de emergência os desenhos e os símbolos


devem ser devidamente orientados em função da posição do usuário.

3. Simbologia

3.1 As simbologias, mínimas, a serem empregadas na planta de emergência para


representarem os equipamentos de combate a incêndio, alarme e orientar as rotas de
fuga estão descritos na Tabela 1.

Tabela 1: Simbologia a ser empregada nas plantas de emergência

Símbolo Definição

OU Localização do usuário.

Localização do extintor de incêndio, portátil


ou sobre rodas, conforme o caso.

Localização do sistema de mangotinho,


abrigo de mangueira de incêndio e/ou
hidrante, conforme o caso.

Localização do acionador manual de


alarme de incêndio.

Extintor, acionador manual de alarme de


incêndio, mangotinho, hidrante e abrigo de
mangueira de incêndio instalados no
mesmo local.

OU Rota de fuga a ser seguida.

OU Rota de fuga alternativa.

3.1.1. Outras simbologias adicionais poderão ser empregadas na planta de emergência.


ANEXO C

3.1.2. A planta de emergência deverá possuir legenda descrevendo o significado das


simbologias empregadas.

3.2 Cores a serem utilizadas nas plantas de emergência

a) o desenho do pavimento deve ser de cor preta;

b) a identificação das rotas de saída deve ser na cor verde;

c) os símbolos dos equipamentos de combate a incêndio e alarme devem ser na cor


vermelha;

d) a informação da posição do usuário deve ser de cor azul;

e) para outras informações deve ser utilizada a cor preta.

3.3 Instruções gerais de segurança

3.3.1 As instruções gerais de segurança têm como objetivo orientar sobre o


comportamento a ser adotado em caso de emergência.

3.3.2 As instruções gerais de segurança mínimas para as plantas de emergência são:

a) mantenha a calma e não corra;

b) em caso de incêndio acione a botoeira de alarme;

c) siga para a saída de emergência mais próxima orientando-se pela sinalização


existente ou as instruções dos brigadistas de incêndio;

d) não utilize os elevadores comuns, apenas as escadas ou os elevadores de


emergência;

e) não retorne para buscar objetos.

4. Material

4.1 A planta de emergência deverá ser confeccionada:

a) do mesmo material de confecção das placas de sinalização básica de emergência,


com fundo fotoluminescente; ou

b) de material resistente ao desgaste, tais como, material plástico ou metálico em fundo


branco; ou

c) de papel ou similar em fundo branco, neste caso, devendo o material ser plastificado
ou moldurado em vidro transparente.
ANEXO C

4,2 A planta de emergência deverá ser imediatamente substituída sempre que sofrer
desgaste, for danificada e/ou a edificação ou área de risco de incêndio sofrer alterações
de leiaute ou na localização das medidas de segurança contra incêndio.

4.3 Cabe ao responsável técnico pela renovação do APPCI, antes de solicitar a vistoria
do Corpo de Bombeiros, certificar-se que todas as plantas de emergência instaladas
permanecem em boas condições de uso e o leiaute e a localização das medidas de
segurança contra incêndio correspondem à realidade do imóvel.

5. Localização

a) a planta de emergência deve ser instalada em todos os pavimentos e em locais


estratégicos da edificação ou área de risco de incêndio;

b) deve haver uma planta de emergência junto à entrada principal da edificação;

c) deve haver uma planta de emergência nos acessos dos pavimentos, como por
exemplo: escadas, rampas e elevadores;

d) deve haver plantas de emergência distribuídas pelos locais de grande concentração


de pessoas, como por exemplo, refeitórios, salas de espera e próximo a elevadores;

e) em edificações do grupo “B”, conforme Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual


n.º 51.803/2014, e suas alterações, além das plantas de emergência do pavimento,
devem ser instaladas plantas de emergência no interior do quarto junto à porta de acesso;

g) as plantas de emergência devem ser instaladas a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m,
medido do piso acabado à base da sinalização.

6. Exigência

6.1 A planta de emergência é obrigatória nos locais previstos no item 5 deste anexo, nas
seguintes situações:

a) nas edificações de ocupação predominante do grupo “B”, conforme Tabela 1 do anexo


único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas alterações, com área total construída
superior a 1.500 m², exceto edificações com um único pavimento (térreas);

b) nas edificação de ocupação predominante do grupo “C”, “D”, “E” e/ou “H”, conforme
Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas alterações, com
área de pavimento superior a 750 m² em um ou mais pavimentos, exceto edificações
com um único pavimento (térreas);

c) nas edificações de ocupação predominante do grupo “B”, “C”, “D”, “E” e/ou “H”,
conforme Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas
alterações, com um único pavimento (térreas), desde que possuam área total construída
superior a 3.000 m²;
ANEXO C

d) nas edificações de ocupação predominante do grupo “F”, conforme Tabela 1 do anexo


único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas alterações, com capacidade
populacional superior a 1.500 pessoas, exceto ocupações das divisões “F-3” e “F-7”;

e) nas edificações de ocupação predominante do grupo “G”, “I”, “J” e/ou “M”, conforme
Tabela 1 do anexo único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, com área total construída
superior a 3.000 m², exceto as ocupações das divisões “M-2” e “M-5”;

f) nas edificações de ocupação predominante da divisão “M-2”, conforme Tabela 1 do


anexo único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, exceto as áreas de armazenamento
de GLP classes I, II e III e de armazenamento de líquidos combustíveis e/ou inflamáveis
até 20 m³;

g) nas edificações de ocupação predominante do grupo “L” conforme Tabela 1 do anexo


único do Decreto Estadual n.º 51.803/2014;

h) em subsolos com área total construída superior a 500 m²;

i) em edificações de qualquer ocupação, independentemente da área e do número de


pavimentos, a critério do responsável técnico pelo projeto, execução ou renovação do
APPCI, em virtude das características construtivas e/ou riscos do imóvel.

7. Planta de emergência (Exemplificativo)


ANEXO D

SINALIZAÇÃO DE ROTA CONTINUADA

1. A sinalização de rota continuada deve ser instalada na rota de fuga (corredores,


passagens, escadas e etc.), em complementação à sinalização de orientação e
salvamento, indicando a direção do fluxo a ser seguido para o abandono seguro da
edificação ou área de risco de incêndio, em situações em que a visibilidade da rota de
fuga possa ficar prejudicada pela presença de fumaça decorrente de um incêndio.

2. Requisitos para a instalação da sinalização de rota continuada.

2.1 Sinalização de rota continuada aplicada em paredes, muretas e pilares:

a) a sinalização deverá ser instalada, conforme Tabela 1 deste anexo, a uma altura
compreendida entre 0,25 m e 0,5 m, medida do piso acabado à base da sinalização,
podendo ser aplicada, alternadamente, à direita e esquerda da rota de fuga que possuir
largura de até 2 m. Para rotas de fuga com largura superior a 2 m a sinalização deverá
ser instalada simultaneamente à direita e à esquerda desta;

b) o espaçamento entre cada elemento de sinalização deverá ser de até 3 m, medido a


partir da borda externa do elemento de sinalização. Este espaçamento deverá ser
reduzido sempre que se fizer necessário para uma melhor compreensão da rota de
fuga;

c) independente do critério anterior, deve ser aplicada a sinalização a cada mudança


de direção;

d) a presença de portas, corredores, mobiliário, gradis ou qualquer outro obstáculo no


trajeto da sinalização de rota continuada permite a descontinuidade desta em até 2 m.
Neste caso, no final e na retomada da sinalização continuada deve haver um elemento
de sinalização;

e) no caso da existência de obstáculo com dimensões maiores que as apresentadas na


aliena “d” do item 2.1 deste anexo, a sinalização deve ser continuada no piso, no
mesmo alinhamento da parede ou mureta, em toda a extensão do obstáculo e posterior
retomada na parede ou mureta;

f) no caso de obstáculos que possam causar acidentes às pessoas durante a fuga, a


linha de rota continuada deve fazer um caminho que desvie o percurso dos ocupantes.
Em casos onde portas abertas possam obstruir a passagem, a abertura destas deve
ser demarcada e contornada pela sinalização de rota continuada aplicada no piso
acabado conforme item 2.2 deste anexo.

2.2 Sinalização de rota continuada aplicada sobre o piso acabado:

a) a sinalização, conforme Tabela 1 deste anexo, deverá ser centralizada em relação à


largura da rota de fuga;

b) aplica-se a sinalização de rota continuada aplicada sobre o piso acabado os


requesitos das alíneas “b”, “c” e “f” do item 2.1 deste anexo.
ANEXO D

2.3 A sinalização de rota continuada não poderá ser alternada entre sinalização
aplicada nas paredes, muretas e pilares e aplicada sobre o piso abacado na mesma
rota de fuga, exceto nos casos previstos na alínea “f” do item 2.1 deste anexo.

2.4 Adicionalmente à sinalização prevista nos itens 2.1 e 2.2 deste anexo, poderá ser
empregada faixa continua com características fotoluminescentes, de no mínimo 50 mm
de largura, sinalizando toda a extensão da rota de fuga.

3. A sinalização de rota continuada é composta por seta indicativa do sentido do fluxo a


ser seguido para o abandono seguro da edificação ou área de risco de incêndio. A
sinalização deverá atender os requisitos da Tabela 1 deste anexo:

Tabela 1 – Sinalização de rota continuada

Símbolo Código Dimensões Aplicação

C7
(H x L)

Mínima
95 x 190 mm
C8 Indicar a rota de fuga
de forma continuada
em paredes, muretas e
pilares.

Instalada em nível
C9 inferior da rota de fuga.

(H x L)

Mínima
70 x 200 mm
C10

(H x L)
C11
Mínima
95 x 190 mm
Indicar a rota de fuga
de forma continuada
em pisos acabados.

(H x L) Instalada em nível
C12 inferior da rota de fuga.
Mínima
200 x 70 mm
ANEXO D

Notas específicas da Tabela 1:


a) forma: retangular;
b) cor do fundo (cor de segurança): verde, conforme Tabela 3 do Anexo “A” desta RTCBMRS;
c) cor do pictograma (cor de contraste): fotoluminescente;
d) margem: fotoluminescente com largura mínima de 5 mm;
e) a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50 % da área do símbolo.

3.1 A sinalização de rota continuada prevista no item 2.2 deste anexo, deverá ser
pintada diretamente no piso acabado ou fazer o uso de fita/etiqueta adesiva.

4 A Sinalização de rota continuada deverá atender os critérios de ensaio e desempenho


previstos na norma ABNT NBR 16820.

5. As placas de sinalização de rota continuada previstas no item 2.1 deste anexo,


deverão ser identificadas conforme item 5.8 (marcação e rotulagem) desta RTCBMRS.
ANEXO E

IMAGENS EXEMPLIFICATIVAS

Neste anexo, são apresentadas imagens exemplificativas da instalação das


sinalizações de emergência. As imagens não contemplam todas as possiblidades de
instalação das sinalizações de emergência, sendo imprescindível consultar a integra da
Resolução Técnica CBMRS n.º 12/2021.

Imagem 01 – Sinalização básica de equipamentos.


(ver sinalizações de códigos E1 a E19 e N1 a N5)

Imagem 02 – Sinalização de piso para equipamentos.


(ver sinalização de código E17)
ANEXO E

Imagem 03 – Sinalização do sentido da rota de fuga.


Em primeiro plano, sinalização de vão de abertura sem a folha da porta.
(ver sinalizações de códigos S1 a S15-E)

Imagem 04 – Saída de Emergência.


Sinalização do vão de abertura com a folha da porta.
Sinalização do vão de abertura com ou sem a folha da porta, quando
esta for a saída final da edificação ou área de risco de incêndio.
(ver sinalizações de códigos S12 e S14)
ANEXO E

Imagem 05 – Sinalização de identificação do pavimento.


(ver sinalização de código S17)

Imagem 06 – Sinalização de porta de saída de emergência e


sinalização de abertura da porta por barra antipânico.
(ver sinalizações de códigos S12, S14 e S18)
ANEXO E

Imagem 07 – Sinalização de porta corta-fogo


mantida fechada, porém destrancada.
(ver sinalizações de códigos S12, S14 e S19)

Imagem 08 – Sinalização básica de rota de fuga e


de extintor de incêndio instalada em corredor.
ANEXO E

Imagem 09 – Sinalização básica de proibido


utilizar elevador em caso de incêndio.
(ver sinalização de código P4)

Imagem 10 – Sinalização complementar de obstáculo.


(ver sinalizações de códigos C2 e C3)

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