Formacao Historica Da Lingua Portuguesa
Formacao Historica Da Lingua Portuguesa
Formacao Historica Da Lingua Portuguesa
FUESPI
2012
S5861f Silva, Ailma do Nascimento.
Formação histórica da língua portuguesa / Ailma do Nascimento Silva ,
Iveuta de Abreu Lopes. - Teresina : FUESPI, 2012.
145 p.
ISBN 978-85-61946-13-5
CDD 469
Presidente da República
Dilma Vana Rousseff
Vice-presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva
Governador do Piauí
Wilson Nunes Martins
Coordenadora da UAB-FUESPI
Márcia Percília Moura Parente
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 09
OBJETIVOS
As armas e os Barões
assinalados
Que da Ocidental praia
Lusitana
Por mares nunca de antes
navegados
Passaram ainda além da
Taprobana,
Em perigos e guerras
esforçados
Mais do que prometia a força
humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
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Formação histórica da língua portuguesa
1.1 A HISTÓRIA
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Formação histórica da língua portuguesa
Fonte:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ethnographic_Iberia_200_BCE.PNG>
14
FUESPI/NEAD - Português
Fonte: <http://upload.wikimedia.org>
15
Formação histórica da língua portuguesa
Fonte: <http://www.enciclopedia.com.pt/articles>
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/i/ /u/
/e/
. /o/
.
/ê/ /a/ /o/
Figura 1: Sistema vocálico tônico do galegoportuguês,
segundo Teyssier (1997, p.31)
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/a/
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Formação histórica da língua portuguesa
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SAIBA MAIS
TEXTO I
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Os mouros
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LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
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Formação histórica da língua portuguesa
Albanês
( Hitita)
Indo-europeu ( Grego antigo) Grego moderno
Báltico ( Antigo Prussiano) Letão, Lituano
Balto-eslavo Ocidental: Tcheco, Eslovaco, Polonês etc.
Eslavo Oriental: Russo, Ucraniano, Bielorusso etc.
Meridional: Búlgaro, Macedônio,
Serbo-croata, Esloveno etc.
Oriental: ( Gótico)
Germânico Nórdico: Islandês, Norueguês, Sueco, Dinamarquês, Faroês
Ocidental: Alemão, Inglês, Flamengo, Holandês, Africâner
Armênico
Irânico: Persa etc.
Indo-irânico
Noroeste: Panjabi etc.
Indo-ariano Leste e sudoeste: Guarajati etc.
Centro: ( Sânscrito), Hindi
Leste: Bengali
( Tocário)
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Formação histórica da língua portuguesa
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
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UNIDADE 2
O DESPERTAR DA LÍNGUA PORTUGUESA: O
PORTUGUÊS EUROPEU
OBJETIVOS
Fonte:http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/rev/article/view/
103/95
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Período pré-
Antes de Período pré- Período pré-
literário
900 histórico (882) histórico (882)
(até 1216)
Período pré-
literário
900-1000 Período antigo
(até 1216)
Período proto - Período proto-
histórico (882 histórico
1000-1100 até1214/1216) ( até 1214/1216)
1100-1200
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Formação histórica da língua portuguesa
1900-2000
Fonte: ILARI, Rodolfo e BASSO, Renato. O Português da gente: a língua que estudamos
a língua que falamos, 2007, pág. 21.
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Formação histórica da língua portuguesa
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Esse relato, na
verdade, trata-se de um
rascunho em que o escriba
registrava a ocorrência na
medida em que os
envolvidos na desavença
iam falando, eram anotadas
tais falas em português e
algumas em latim, língua
que seria utilizada no texto
final. Daí a mistura de
algumas palavras no
português e outras em latim!
Descobriu-se ainda, segundo Ilari e Basso (2007), um
documento ainda mais antigo, o da Notícia de Fiadores, datada
de 1175. O documento registra uma pequena lista de nomes que
termina com uma única frase com morfologia e sintaxe
portuguesas. É o que podemos constatar na figura abaixo.
Fonte: <http://cvc.instituto-camoes.pt/tempolingua/07.html>
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Fonte:<http://pt.wikipedia.org/wiki/
Luis Vaz de Camões - maior
S%C3%A1_de_Miranda> poeta lírico do classicismo português.
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Fonte: <http://www.institutocamoes.com.br>
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Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Joao_de_Barros>
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Formação histórica da língua portuguesa
que este nos parece mais familiar. Isso é consequência de uma série
de evoluções ocorridas na fonética, na morfologia, sintaxe e léxico e
que se completaram no século XV. A seguir, veremos as evoluções
linguísticas que o português europeu sofreu em cada nível da língua:
I – No nível Fonético
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Formação histórica da língua portuguesa
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Fonte: <htt//pt.wikipedia.org/wiki/ficheiro:carta-
caminha.png>
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Formação histórica da língua portuguesa
Snõr
que a partida de belem como vosa alteza sabe foy sega feira
ix de março, e sabado xiii do dito mes amtre as biij e ix oras
nos achamos antre as canareas mais perto da gran canarea
e aly amdamos todo aquele dia em calma a vista delas obra
de tres ou quatro legoas. e domingo xxij do dito mes aas x
oras pouco mais ou menos ouuemos vista da jlhas do cabo
verde .s. da jlha de sã njcolaao, sego dito de Po escobar piloto
e a noute segujmte aa segda feira lhe amanheçeo se perdeo
da frota Vaasco datayde com a sua naao sem hy auer tempo
forte nem contrairo pera poder seer. fez o capitam suas
diligençias pera o achar a huuas ´´ e a outras partes e nom
pareçeo majs. E asy segujmos nosso caminho per este mar
de lomgo ataa terça feira doitauas de pascoa que foram xxj
dias dabril que topamos alguus ´´ synaaes de tera seemdo da
dita jlha sego os pilotos deziam obra de bje lx ou lxx legoas, os
quaaes herã mujta cam tidade deruas compridas a que os
mareantes chamã botelho e asy outras a que tambem chamã
rrabo dasno / E aa quarta feira seguimte pola ma
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Formação histórica da língua portuguesa
LEGENDA
Países ou territórios com o português
como língua materna e/ou língua oficial
1 Crioulos da Alta Guiné
2 Crioulos do Golfo da Guiné
3 Crioulos Indo-portugueses
4 Crioulos Malaio-portugueses
5 Crioulos Sino-portugueses
6 Crioulos do Brasil
Fonte:<http://cvc.instituto-camoes>
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FUESPI/NEAD - Português
4. Crioulos malaio-
portugueses
• Kuala Lumpur*
• Malaca, Papiá Kristang
• Singapura
• Java(Batávia e Tugu)
• Flores(Larantuka)
• Timor Leste(Bidau)
• Ternate*, Ambom* e
Macassar*
* Extinto ou em extinção
Fonte: ILARI, Rodolfo e BASSO, Renato. 2007, pág. 41.
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SAIBA MAIS
Texto 1
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Texto 2: A Lusitânia
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LEITURA COMPLEMENTAR
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RESUMO
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
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Oportunidade
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Formação histórica da língua portuguesa
no futuro.
Carlos Figueiredo conta que a procura pelo aprendizado
do português tem crescido entre os jovens chineses e asiáticos.
Eles acreditam que haverá demanda por profissionais que dominem
o português aqui na Ásia, em especial pelas relações mantidas
com Brasil e Angola.
O curso de verão de língua portuguesa oferecido pela
universidade teve 600 inscritos este ano para 250 vagas, afirma o
professor Baxter. Além dos alunos do continente chinês, haverá gente
da Índia, da Malásia, do Japão, da Coréia, das Filipinas e de Macau.
Estampado e escondido
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Ensino
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UNIDADE 3
A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL: QUINHENTOS
ANOS DE HISTÓRIA
OBJETIVOS
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Formação histórica da língua portuguesa
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Formação histórica da língua portuguesa
Senhor:
Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim
os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova
do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta
navegação se achou, não deixarei também de dar
disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu
melhor puder, ainda que — para o bem contar e falar
— o saiba pior que todos fazer.
Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa
vontade, e creia bem por certo que, para aformosear
nem afear, não porei aqui mais do que aquilo que vi e
me pareceu.
(...) (http://www.culturabrasil.org/carta.htm)
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Fonte: <http.portaldoprofessor.mec.gov.br>
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Fonte:<www.nartube.com>
Na primeira fase, de 1532 a 1654, o branco, representado
pelos portugueses, figura em número bastante reduzido
considerando-se as outras variáveis em conjunto. Ocorrem, nesse
período, os primeiros contatos interraciais: portugueses
desbravadores e índias, dando origem ao que se passou a
denominar de mamelucos. E, com a chegada dos africanos, foi
acontecendo a substituição do escravo índio pelo africano.
O contingente populacional europeu, no Brasil, cresceu
consideravelmente até o início do século XVII e originou o que ficou
conhecido como mameluco bilíngüe. Dada a intensificação dos
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Formação histórica da língua portuguesa
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E pois que, Senhor, é certo que, assim neste cargo que levo,
como em outra qualquer coisa que de vosso serviço for, Vossa Alteza há
de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular
mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o
que d’Ela receberei em muita mercê.
Beijo as mãos de Vossa Alteza.
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Fonte: <http://www.bbc.co.uk>
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Prosopopéia
I
Cantem Poetas o Poder Romano,
Submetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
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Formação histórica da língua portuguesa
I
As Délficas irmãs chamar não quero,
Que tal invocação é vão estudo;
Aquele chamo só, de quem espero
A vida que se espera em fim de tudo.
Ele fará meu Verso tão sincero,
Quanto fora sem ele tosco e rude,
Que por razão negar não deve o menos
Quem deu o mais a míseros terrenos.
III
E vós, sublime Jorge, em quem se esmalta
A Estirpe d’Albuquerques excelente,
E cujo eco da fama corre e salta
Do Cauro Glacial à Zona ardente,
Suspendei por agora a mente alta
Dos casos vários da Olindesa gente,
E vereis vosso irmão e vós supremo
No valor abater Querino e Remo.
(...)
EPÍLOGO
XCIV
Aqui deu [fim] a tudo, e brevemente
Entra no Carro [de] Cristal lustroso;
Após dele a demais Cerúlea gente
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Sermão da sexagésima
Fonte: <http//:www.mar.mil.br>
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SAIBA MAIS
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LEITURA COMPLEMENTAR
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM
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Fonte: <http://www.semprealegria.com>
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Formação histórica da língua portuguesa
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RESUMO
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
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UNIDADE 4
A LÍNGUA PORTUGUESA BRASILEIRA NA
CONTEMPORANEIDADE
OBJETIVOS
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Língua
(Caetano Veloso)
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Formação histórica da língua portuguesa
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Fonte: <http://letras.terra.com.br/caetanoveloso/44738>
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Fonte: <http//:www.clcefa.wordpress.com>
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2. Contínuo de oralidade/letramento
...............................................................................................................................
- +
monitorado monitorado
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portuguesa optou pelo primeiro: “Eu já não vou”; “Já não chove”. O
português do Brasil prefere descrever um fato em progressão
dizendo: “Estou estudando” (aux. + gerúndio); já em Portugal, a
norma é usar-se aux. + infinitivo: “Estou a estudar”. Ainda com
relação à norma brasileira, não podemos deixar de mencionar o
uso consagrado do verbo ter no lugar de haver, com o sentido de
“existir”, uso inclusive já referendado por vários autores brasileiros
de peso, como Carlos Drummond de Andrade (“No meio do
caminho tinha uma pedra”) e Manuel Bandeira (“Em Pasárgada
tem tudo”), dentre outros.
Nesse sentido, cabe ressaltar que certos deslocamentos
da norma, constantes e repetidos, podem, com o tempo, fazer
evoluir (mudar) a língua. É o que vem ocorrendo, por exemplo, com
a pronúncia do adjetivo “ruim”. A norma gramatical em vigor
recomenda pronunciá-lo como hiato: ruím. Entretanto, o que vemos
é a silabada, no português do Brasil , quando esse é pronunciado
como ditongo: rúim. É possível que, no futuro, seja esta a única
pronúncia em vigor, tanto no sistema (língua) quanto na norma (uso).
Na realidade linguística brasileira, não obstante as
diversidades de ordem geográficas e sociais, dentre outras,
verificamos uma unidade linguística, viabilizada pelo sistema da
língua, pelos elementos formais que tornam possível a sua
existência – dimensões fonológica, morfológica, sintática, lexical –
e pelos elementos sociopragmáticos, concernentes à norma.
Todos esses elementos são explicitados na fala, de maneira mais
imediata e, ao tempo em que revelam unidade, revelam também.
Uma grande diversidade, heterogeneidade que não impede de a
língua prestar-se à interação entre os seus falantes.
Então, a presumida unidade linguística do português
brasileiro é uma ficção?
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Fonte:<http//:www.clcefa.wordpress.com>
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Formação histórica da língua portuguesa
Tipos de Norma
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culturais ou registros).
As variantes diatópicas caracterizam as diversas normas
regionais existentes dentro de um mesmo país e até dentro de um
mesmo estado, como o falar gaúcho, o falar mineiro, etc. Por
exemplo, “cair um tombo”, no Rio Grande do Sul; “levar um tombo”,
no Rio de Janeiro.
As variantes diastráticas, intimamente ligadas à
estratificação social, evidenciam a variedade de diferenças culturais
dentro de uma comunidade e podem subdividir-se em norma culta
padrão (ou nacional), norma coloquial (tensa ou distensa) e norma
popular (também chamada de vulgar).
• A norma culta é a modalidade escrita empregada na
escola, nos textos oficiais, científicos e literários. Baseada na
tradição gramatical, é a variante de maior prestígio sociocultural.
Ex.: Há muito tempo não o vejo. Vendem-se carros. Havia dez
alunos em sala.
• A norma coloquial é aquela empregada oralmente pelas
classes médias escolarizadas. Viva e espontânea, seu grau de
desvio em relação à norma culta pode variar conforme as
circunstâncias de uso. Ex.: Tem muito tempo que não lhe vejo /
não vejo ele. Vende-se carros. Tinha dez alunos em sala.
• A norma popular caracteriza a fala das classes populares
semi-escolarizadas ou não-escolarizadas. Nessa modalidade, o
desvio em relação à norma gramatical é maior, caracterizando o
que é considerado “erro”. Ex.: O cachorro-quente custa três real.
Dadas essas informações, vamos voltar ao nosso tópico:
a norma culta brasileira. A nossa discussão tem como suporte as
ideias de Faraco (2008), que considera o conceito de norma culta
semanticamente impreciso porque, no discurso acadêmico, às
como norma gramatical, tal como se apresenta nas gramáticas e
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LEITURA COMPLEMENTAR
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ATIVIDADE COMPLEMENTAR
RESUMO
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REFERÊNCIAS
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Formação histórica da língua portuguesa
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FUESPI/NEAD - Português
145
AVALIAÇÃO DO LIVRO
Prezado(a) cursista: