O Problema Do Livre Arbítrio
O Problema Do Livre Arbítrio
O Problema Do Livre Arbítrio
Ação
(precisa de ter 3
caracterísiticas para se
considerar uma ação):
3- Vontade (livre)
1-Consciência 2-Intenção (sem
(Desperto para a a (fruto do querer cm constrangimentos)
realidade e o contexto) objetivo)
O problema do Livre-arbítrio:
O determinismo radical:
Assim se não formos livres como poderíamos ser responsáveis pelos nossos atos? Que
sentido é que fazem as prisões e os castigos ou os prémios e honras?
Contra-argumento de um determinista radical (ver acima ponto 9): este defende que, do
ponto de vista prático, é irrelevante que os criminosos não sejam moralmente
responsáveis. Mesmo que não o sejam, queremos prendê-los por uma questão de
prevenção ou dissuasão. Assim em qualquer caso, se o determinismo for verdadeiro,
estamos tão determinados a julgar e a prender criminosos como estes estão
determinados a cometer crimes.
-A objeção fenomenológica:
A experiência do livre-arbítrio é muito forte. Não é possível evitar acreditar que temos
livre-arbítrio porque isso faz parte do próprio processo de agir.
Talvez seja possível acreditar que as outras pessoas não têm livre-arbítrio. Mas não
podemos acreditar nisso relativamente a nós próprios porque, quando agimos, não
podemos pressupor a liberdade a sentir que somos livres.
O Libertismo:
Tese: Existe livre-arbítrio e algumas ações são livres (as que não são
causalmente determinadas)
Os libertistas aceitam que todo o cosmos está sujeito à cadeia-causal.
No entanto são de opinião de que o ser humano está sujeito a essa
cadeia na sua condição física, biológica e corporal. Mas são de
opinião de que a lei da causalidade não afeta a componente não
material do ser humano.
O libertismo é uma teoria incompatibilistas, pois considera que o
determinismo e o livre-arbítrio não podem coexistir.
Ao agir livremente, o agente autodetermina-se: age
independentemente de quaisquer causas anteriores e a única causa da
ação é a própria decisão (causalidade do agente).
O livre-arbítrio envolve a existência de possibilidades alternativas de
ação: realizarmos uma certa ação, mas podíamos ter realizados
outras.
Argumento da experiência: temos experiência de livre-arbítrio
(=sentimo-nos livres) e, portanto, este existe Ou seja: muitas vezes,
ao fazer escolhas não sentimos nenhuma espécie de
constrangimentos, nenhuma força a controlar-nos e a obrigar-nos a
fazer algo.
Argumento de responsabilidade: caso não exista livre-arbítrio, não é
possível existir responsabilidade (nem culpa nem méritos), visto que
as pessoas podem ser responsabilizadas somente pelas ações de que
são autoras, mas, como isso +e implausível, devemos concluir que o
livre-arbítrio existe.
Para os libertistas existem condicionantes (como a cultura, a
sociedade) que influenciam a escolha, mas não condicionam (é o
sujeito que escolhe a decisão final).
Para Sartre, a liberdade é fundamental, pois ela é que faz dos seres
humanos aquilo que são. A existência precede a essência: ao
contrário dos objetos, os seres humanos não têm á partida uma
natureza que estabeleça aquilo que são e o que devem fazer. Isso tem
de ser escolhido por eles. Assim sendo, não podemos recusar a
necessidade de escolher Mesmo nas circunstâncias mais difíceis,
podemos optar pela maneira mais como vamos reagir aos problemas.
Daí que sejamos totalmente responsáveis pela nossa voda e pelas
nossas ações.
Objeções do libertismo:
O determinismo moderado:
Conclusão: