Interface CNC Paralela db25 5 - Eixos Mach3
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#1: SOBRE A PLACA
Apresenta compatibilidade com softwares de controle Mach3, EMC2 (Linux CNC), KCAM e
outros softwares com suporte a porta paralela DB25.
Os Pinos recebem sinal de entrada ou emitem sinal de saída. Os sinais de entrada são os
emitidos de outro equipamento para a placa interface, já os sinais de saída são sinais emitidos da
placa interface para outro equipamento ou dispositivo externo.
Dispositivos periféricos ou componentes que podem ser adicionados à sua máquina utilizando
essa placa:
Entradas ou Inputs
os sinais de entrada são enviados por algum sensor quando ativado, os sensores de entrada podem
ser de contato mecânico tipo micro-switch, do tipo eletromagnético, do tipo indutivo (proximidade),
e também sensores ópticos ou infra-vermelho.
Saídas ou Outputs
>> Controlar Drivers de Micro Passo (Pulso + Direção) ex: TB6600, TB6560, DM542, etc.
>> Liga / Desliga Spindle
>> Liga / Desliga Refrigeração (Fluído de corte)
>> Sentido de rotação do motor, horário ou anti-horário
>> Controle de RPM do spindle
os sinais de saída são enviados para os dispositivos externos, podendo ser ligados diretamente ao
equipamento: drivers, inversor de frequência, ou através de um dispositivo intermediário por
exemplo um Relé ou chave contadora.
– conexão opto-isolada garante que não haja interferência, pois o envio e recebimento do sinal de um equipamento
*1
para outro (Exemplo: Interface para driver) ocorre através de um dispositivo intermediário óptico. Sendo assim não
existe uma conexão direta de energia elétrica com os sinais emitidos, garantindo com isso o isolamento completo dos
equipamentos periféricos em caso de curto-circuitos ou surto de tensão.
Alimentação secundária de energia via pino lateral +12 VDC ou +24 VDC
- Recomendado utilizar a própria porta USB (+ 5 VDC) da CPU para alimentar a placa.
*2
**- para funcionamento das Entradas e da saída analógica 0-10V –- necessário instalar a fonte
secundária de +12 VDC ou +24 VDC conforme esquema da figura 2.0)
* Na parte Superior está localizado a Porta Paralela DB25 e a porta USB. A porta paralela
é responsável pela transmissão de dados, enquanto que a porta USB é responsável apenas
pela alimentação de energia +5VDC que vai para as saídas digitais, e aciona a bobina do Relé.
* No terminal Lateral Esquerdo está localizado os 5 pinos das Entrada Digital da placa
controladora. Esses pinos são responsáveis por receber sinal enviado por dispositivos terceiros
como botões, chaves fim-de-curso, botão de emergência, e sensores mecânico, magnético,
indutivo que podem ser configurados como Home, Probe, etc.
As entradas deve ser conectadas ligando um fio entre o pino [GND] e os pinos P10, P11, P12,
P13, P15. Totalizando 5 entradas.
- Os dois pino do meio são Alimentação de Energia da placa. Você deve alimentar a placa somente
nesses pinos de entrada.
As saídas digitais são do tipo 5VDC e devem ser utilizadas para ligação dos dispositivos
externos que a placa vai comandar e enviar sinal. Essas saídas são configuráveis através do
software de controle Mach3, e são separadas em 2 tipos nessa placa:
- Os pinos P2 até P9, P14, P16 totalizam 10 Saídas Digitais que podem ser utilizas
para ligação de até 5 Drivers de Pulso e Direção cada. Por isso essa controladora é para até 5
eixos. Ou também pode ser ligado menos eixos, e utilizar os pinos sobressalentes para
comandar outras operações da máquina ou equipamento.
- Os pinos P1 e P17, também podem ser utilizados como Saídas Digitais, porém eles
tem também ligações análogas à outras funções dentro da placa, que para serem utilizadas
não poderão assumir a função de Saída Digital comum, são elas:
Quando removido o Jumper o Relé é totalmente desligado. À partir daí o Pino P17
continua com seu funcionamento sendo Saída Digital 0-5VDC sem funcionamento análogo
com o Relé.
fig 3.2 – tabela dos pinos P1 até P25 na Placa Interface Controladora
**- Veja que os pinos P2 até P9, P14 e P16 somados são 10 saídas que podem ser ligados até 5 eixos de Pulso e
Direção cada.
Mais adiante veremos esquemas de ligação da placa utilizando 4 eixos: X, Y, Z e A onde temos pinos livres para ligar
outras funções da máquina. Ou utilizando 5 eixos: X, Y, Z, A e B.
Os sinais de entrada devem ser feitos sempre fazendo a ligação entre o pino “Comum” que é
o [GND]. E um dos pinos de entrada: P10, P11, P12, P13 e P15.
- Os pinos P2 até P9, P14, P16 totalizam 10 Saídas Digitais que podem ser utilizas para
ligação de até 5 Drivers de Pulso e Direção cada. Ou outras funções que serão definidas no
software Mach3 na janela Config >> Port and Pins.
Caso deseje uma saída PWM 0-5 VDC você deve utilizar o pino P1. (Onde P1 é uma saída 0-
5VDC do tipo PWM, possui onda quadrada por definição. E a tensão “média” é entre 0 e 5V).
Caso deseje uma saída Analógica 0-10 VDC você deve utilizar o pino lateral da placa
referente à saída analógica. (Onde esse pino da saída analógica assume tensões intermediárias
entre 0 até 10V devido à utilização de um capacitor).
Quando removido o JUMPER da placa, o pino P17 pode ser utilizado normalmente como saída
digital +5 VDC como as outras de P2 até P9, P14 e P16. (E o Relé deixa de funcionar)
Se conectado o JUMPER o pino P17 passa a comandar o Relé da placa de forma análoga ao
pino P17. Dessa forma é possível ligar/desligar o Relé. E o funcionamento do Relé fica análogo
ao pino P17, ou seja, eles funcionarão juntos.
Até esse momento, os pinos P14 e P16 estarão livres. Os pinos P14 e P16 podem ser utilizado para
ligar/desligar o Spindle. Por exemplo Pino 14 no sentido Horário (comando M3) e Pino 16 no
sentido Anti-Horário (comando M4). Caso seja necessário pode ser utilizado um módulo Relé
Externo para acionamento conforme figura 4.8. Caso esses pinos permaneçam livres, pode ser
utilizado a função [ENABLE] dos Drivers se necessário.
(No desenho mostra o Enable dos Drivers ligados ao pino P16 – por exemplo)
Até esse momento os pinos P1 e P17 eles ficarão livres. O pino P1 tem funcionamento análogo à
Saída Analógica 0-10 VDC, e pode ser utilizado conforme sua necessidade. O pino P17 também
tem funcionamento análogo ao Relé. E pode ser utilizado conforme sua necessidade.
PS: A função Enable pode ser utilizada para o próprio software Mach3 desligar o driver se
necessário. Aqui vão alguns casos específicos:
* Caso seja necessário desligar um eixo da máquina com objetivo de acionamento manual.
* Algum equipamento atenda ao requisito da Norma NR12 em que os motores devem ficar
livres e soltos em caso de parada de emergência sem risco de esmagamento à mão do
operador.
Para configurar o Enable através do botão [RESET] do Mach3, deve ser habilitado a saída em:
Config >> Port and Pins >> Output Signal >> na Linha Enable#1 configurada c/ o pino.
***- É comum deixar os pinos [EN+] e [EN-] sem ligação ou desligados. Como na maioria dos
casos não é necessário desligar os drivers via software essa função não é utilizada. Outra
opção para desligar os Drivers em caso de Emergência, eles podem ser desligados da
alimentação principal simplesmente cortando a energia elétrica principal através de um Bloco
no Botão de Emergência.
* P17 --- O pino 17 pode ser utilizado como saída +5 VDC de sinal para controlar algum dispositivo
periférico (REMOVER O JUMPER NESSE CASO). Ou pode acionar um Relé com saída isolada sem
energia elétrica (MANTER O JUMPER conforme figura 3.3).
Nessa configuração o pino P17 será Sinal para Ligar / Desligar Spindle (comando M3 Liga / M5
Desliga)
(PS: O sinal da placa interface para o inversor de frequência acionar o spindle pode ser isolado de
corrente elétrica. Por isso deve ser ligado através do Relé da placa. Utilizando o Jumper e pino
P17.)
* P1 --- O pino 1 pode ser utilizado como saída +5 VDC de sinal para controlar algum dispositivo
periférico. Ou pode funcionar a função PWM no pino P1 junto com a função saída analógica no pino
lateral da placa. Como o funcionamento da saída analógica 0-10V é análoga ao pino P1, ou seja, a
tensão de saída na saída analógica 0-10V utiliza o pino P1 como base referência, ao utilizar a saída
analógica 0-10V automaticamente o pino P1 não pode ser usado para outra função.
você não vai poder utilizar a função [ENABLE] dos Drivers pois não haverá pino disponível. (Como
dissemos anteriormente, a função Enable pode ou não ser utilizada. E caso não seja possível ligar
ela através da placa controladora podemos simplesmente cortar a energia do Driver em modo de
Emergência).
Para utilizar a função [ENABLE] você terá que abrir mão de algum pino da placa… seja o pino P17
(relé), seja o pino P1 (saída analógica), ou algum outro pino do Driver. Um truque aqui seria utilizar
por exemplo o pino P9 por exemplo… o eixo B deixaria de ter controle de sentido de rotação do giro
do motor. Caso esse eixo seja empregado por exemplo na torre de um porta-ferramentas, ou num
magazine porta ferramentas, seria viável utilizar a máquina ou equipamento com essa torre
ou magazine porta-ferramentas girando em um único sentido!
- Fio Fase são fios de corrente alternada obtidos diretamente da rede elétrica, usualmente com
*3
Caso a máquina utilize até 4 eixos: X, Y, Z e A – os pinos P14 e P16 podem ser utilizados para
outras funções, conforme diagrama a seguir.
Fig 4.2 – esquema de ligação para 4 eixos: X, Y, Z e A. Pinos P14 e P16 acionam o Spindle.
PS: na imagem não está representado a fonte secundária de alimentação que deve estar presente.
Pinos P14 e P16 acionam o eixo spindle através de um sinal pro inversor de frequência.
Veja que nesse caso é necessário utilizar um Módulo Relé 5V de Arduino externo para enviar
um sinal isolado (sem energia elétrica) para o inversor de frequência.
* P14 --- Sinal para Ligar / Desligar Spindle (comando M3 Liga sentido horário / M5 Desliga)
* P16 --- Sinal para Ligar / Desligar Spindle (comando M4 Liga Anti-Horário / M5 Desliga)
* P17 --- Aciona o relé interno da placa interface (JUMPER conforme figura 3.4). Através desse
Relé você pode passar um fio Fase3 energizado com 127 VAC ou 220 VAC para ligar
diretamente um motor elétrico, bomba de refrigeração, chave contatora ou qualquer outro
dispositivo que deve ser conectado diretamente na rede elétrica.
Se o pino P17 estiver configurado como refrigeração por exemplo, você poderá utilizar o
comando M7 para ligar a refrigeração e M9 para desligar.
Inversores de frequência quando conectados à rede elétrica permanecem ligados, porém o
Spindle (ou eixo árvore da máquina) fica em Stand-By aguardando um sinal do operador ou do
computador para iniciar o movimento. Esse sinal pode ser configurado em qualquer pino de
Saída do Mach3 - exemplo: Pino14 ou Pino16 (ou qualquer outro).
Para fazer a reversão do motor será necessário configurar no Mach3 um pino para o giro no
sentido Horário – comando M3 – e outro pino para o giro no sentido Anti-Horário – comando
M4 – exemplo: Pino 14 Sentido Horário --- Pino 16 Sentido Anti-Horário.
Vale lembrar que os inversores de frequêcia necessitam de uma pré-configuração para receber
esses sinais de controle – liga/desliga e sentido de giro.
* [5] entradas digitais (ou Inputs), são eles: P10 // P11 // P12 // P13 // P15;
* [1] pino GND (Ground) que deve ser usado como “Comum”.
Através dessas entradas você pode interligar na máquina dispositivos e equipamentos a fim de
enviar sinais para a placa interface que serão interpretados pelo Mach3.
Os sinais de entrada são enviados por algum sensor, botão, chave ou dispositivo que quando
ativado, enviam sinal para o software de controle.
Esses sensores podem ser de contato mecânico tipo micro-switch ou chave-mecânica, do tipo
eletromagnético, tipo indutivo (proximidade), e também sensores ópticos ou infra-vermelho.
Os sensores mecânicos geralmente não necessitam de alimentação de energia. São os mais fáceis
de ligar, bastando fazer uma “ponte” entre os pinos: [GND] e P10, P11, P12, P13 e P15.
A ligação desses sensores deve ser feita sempre utilizando o pino [GND] e um Input.
A fonte de alimentação secundária (ver fig. 2.0) – para funcionamento das Entradas e
Saídas – deve ser escolhida em função dos sensores e chaves que serão utilizados junto
com a placa interface.
Sensores para Arduino trabalham com tensão de +5VDC, enquanto que outros sensores
podem utilizar tensão de +12VDC ou +24VDC. Para ligação de um sensor +5 VDC você
ser utilizado um resistor em série com o objetivo de derrubar a tensão.
ATENÇÃO:
1: Não confundir sensores mecânicos tipo micro-switch de 3 pinos - NA e NF - com sensor de 3 fios
que precisa de energia para funcionar.
2: Não confundir sensor “NA – Normal Aberto” e “NF – Normal Fechado” com sensor NPN e
PNP.
*4
– “NA” e “NF” são a abreviação respectivamente de Normal Aberto e Normal Fechado. E referem-se ao tipo de
contato de um sensor , chave ou dispositivo que ele envia no seu estado Inicial.
Em Inglês usa NO (Normal Open = Normal Aberto) e NC (Normal Closed = Normal Fechado)
Um sensor Normal Aberto possui contato Aberto inicialmente, e se torna Fechado quanto ativo.
Um sensor Normal Fechado possui contato Fechado inicialmente, e se torna Aberto quanto ativo.
- “NPN” e “PNP” refere-se ao tipo de sinal de saída do sensor. Sensor NPN possui sinal de saída negativo.
*5
Sensores mecânico tipo Botão de Emergência e micro-switchs (primeiro e segundo dispositivo da fig
6.0) são do tipo simples, não necessitam de alimentação externa e portanto devem ser ligados
fazendo uma “ponte” entre o pino [GND] e qualquer pino do P10 ao P15. Repare que essa placa
tem disponível 5 pinos de Entrada. (No exemplo acima foi ligado nos P12 e P13).
Para ligar um sensor que requer alimentação externa (terceiro dispositivo da fig 5.0 – sensor
indutivo), você deve utilizar a fonte secundária como fonte de alimentação (ver fig. 2.0). O
terceiro fio do sensor (fio de sinal) deve ser ligado em um pino de entrada à sua escolha: P10 até
P15. (No exemplo acima foi ligado no P15).
Sendo: Marrom >> (Fonte +) // Azul >> (Fonte -) // Preto >> P15
ATENÇÃO: Deve ser utilizado uma fonte de alimentação secundária compatível com os sensores e dispositivos
periféricos que serão interligados na placa interface controladora. Por exemplo na imagem acima o sensor Indutivo (de
proximidade), possui tensão de trabalho de 6 até 36VDC. Portanto seria possível utilizar uma fonte secundária de +12
VDC ou de +24 VDC.
A saída P1 é do tipo Digital e permite tensões de 0 ou +5V que é fornecida pela porta USB
+5VDC.
Quando utilizando a placa interface com a Fonte Secundária instalada, um circuito interno
converte esse sinal PWM do pino P1 numa tensão Analógica fornecida pelos terminais laterais
da placa. (ver figura 2.0) – Esse sinal analógico pode ser utilizado para controlar a potência
ou intensidade de um dispositivo externo.
P1 --- Sinal PWM, é a porta que admite tensões intermediárias entre 0 e +5 VDC. Quando
conectado a fonte secundária, você tem uma porta analógica5 lateral com 0-10 VDC. Através
dessa porta lateral você pode controlar a intensidade / rotação de um dispositivo externo por
exemplo um Spindle através de inversor de frequência. O pino1 e a saída lateral analógica 0-
10V são dependentes uma da outra.
*4
– Pull-Width-Modulation em tradução livre é: Controle de Largura de Pulso. É uma técnica utilizada em portas
digitais (que só suportam sinais do tipo nível baixo [ZERO VOLTS] ou do tipo nível alto [+5 VOLTS]) para obter tensões
intermediárias que não seriam obtidas por padrão nesse tipo de porta, que só envia sinais do tipo onda Quadrada.
Através do Controle de Largura de Pulso, a porta pulsa uma frequência determinada em um intervalo específico,
fazendo uma aproximação para tensões intermediárias.
*5
- Saída Analógica é uma saída que admite tensões intermediárias entre 0 até +10 VDC. Através dessas tensões o
inversor de frequência consegue regular o RPM do spindle em função da tensão que recebe da placa. Exemplo: 0 Volts
corresponde à 0 RPM (parado). 10 volts corresponde à 24.000 RPM. Dessa forma ao receber uma tensão de 3 Volts a
rotação correspondente é 7200 RPM. 5 Volts = 12000 RPM.
Nessa janela é feita a Calibração do pino referente ao pino PWM ou Saída Analógica 0-10
VDC.
Os campos [Min Speed] e [Max Speed] servem de parâmetro pro Mach3 calcular as tensões
da saída analógica referente à cada faixa de RPM.
* S10000 faz o Mach3 enviar a tensão máxima (+10 VDC) na porta analógica.
* S3000 faz o Mach3 enviar a tensão mínima (+0 VDC) na porta analógica.
Esses valores servem de parâmetro pro gradiente de tensão para cálculo de potência ou
intensidade dessa saída.
O campo [Ratio] deve ser utilizado como base de cálculo do RPM quando temos um
sensor de RPM instalado no eixo árvore.
Para utilizar um sensor de RPM devemos habilitá-lo como INDEX na aba: Config >>
Port and Pins >> Input – e configurar seu respectivo pino. (ver figura 9.1.7)
No campo [Ratio] devemos colocar o valor respectivo à QUANTOS PULSOS O MACH3
RECEBE À CADA VOLTA COMPLETA DO EIXO ÁRVORE.
Através dessa configuração você configura a Tensão de Saída da Saída Analógica 0-10VDC
em função da Rotação Digitada (ex: S5000).
Repare que o gráfico Azul possui um ganho mais acentuado que o gráfico Laranja, ele é mais
inclinado.
Atenção:
Essa configuração da Rotação não deve ser utilizada com objetivo de limitar a rotação mínima
e máxima do Spindle. Ela deve ser utilizada primeiramente com objetivo de corrigir o ganho e
manter a linearidade na Rotação do Spindle em relação à digitada no Mach3.
Nesse exemplo acima o sensor está instalado diretamente no eixo árvore da máquina.
Dessa forma no campo [RATIO] deve ser colocado o valor [2] DOIS.
#1: Selecione o perfil [Mach3Mill] caso esteja configurando uma Router ou uma Fresadora
Dê [OK!]
Dê [OK!]
#1: Confirme se a porta [Port #1] está HABILITADA. Não altere o endereço da porta.
#2: Confirme se a velocidade [Kernel Speed] está em [25 000 Hz]. De início mantenha essa
velocidade que é compatível para a maioria dos equipamentos. Não altere essa configuração
se não tiver certeza do que está fazendo. Velocidades baixas tornam o computador mais
estável.
[APLICAR!!!]
#2: Configuração de Pinos referente aos eixos. PS: Pino1 no [Spindle] refere-se ao PWM.
#3A: [DirLowActive] inverte o sentido de giro do motor. Se sua máquina estiver com o movimento do eixo [X]
invertido, por exemplo: movimento pra direita está NEGATIVO e você deseja tornar POSITIVO, inverta esse
campo. (não confunda o sentido de movimento dos motores com as “setinhas” do teclado para movimentar a
máquina – veja o sentido de movimento se o valor está indo pro POSITIVO ou NEGATIVO)
As setinhas do teclado devem ser configuradas os Atalhos de Teclado ou Hotkeys no meneu: Config >>
HotKeys
#3B: [StepLowActive] os pulsos do Driver do motor devem ser do tipo: Pulso Baixo. (A MAIORIA DOS
DRIVERS UTILIZAM ESSA CONFIGURAÇÃO – confirme no datasheet do driver)
[APLICAR!!!]
*4
- Caso você tenha 2 placas interface paralela no mesmo computador, você poderá habilitar a segunda
placa, e nesse caso você deverá colocar a porta referente a placa desejada: [1] ou [2].
.: M1 Automação – VENDAS E SUPORTE TÉCNICO :. www.m1automacao.com.br – ©TODOS OS DIREITOS RESERVADOS pág. 28
Este documento é de direito reservado. Sua reprodução, parcial ou total, mesmo citando nossos links, é proibida sem a autorização do autor.
fig 9.1.7 – Config >> Port and Pins >>> Input Signal
Como temos um limite de 5 entradas somente (utilizando uma única placa interface Paralela),
optamos por ligar todos sensores fim-de-curso juntos para poupar as entradas. A máquina
continuará 100% funcional, uma vez que qualquer sensor que a máquina esbarrar vai
interromper o Mach3 imediatamente.
Para mais detalhes sobre os sensores fim-de-curso ver figura 10.2 e figura 10.3
#2: Especifica a porta da placa interface.
#4: Especifica se o Sinal ou Pulso de Entrada é do tipo Alto ou Baixo. (ver figura 9.1.6 B)
[APLICAR]
**- Para mais detalhes sobre Sinal com Pulso Baixo ou [Low Active] consultar a página anterior.
#4: Especifica se o Sinal ou Pulso de Saída é do tipo Alto ou Baixo. (ver figura 9.1.6 B)
[APLICAR]
#3: Ative os campos: [Use Spindle Motor Output] e [PWM Control] para habilitar a saída analógica
0-10 VDC para controlar o RPM do spindle ou potência de um possível Laser.
Não esqueça de Habilitar e configurar a saída PWM no pino P1 na aba: Spindle Setut.
#4: Ative os campos marcados na imagem para Habilitar o sistema de controle de RPM em malha
fechada. Para habilitar esses campos você deve ter um sensor de RPM instalado e funcionando na sua
máquina. Esse sensor deve ser habilitado como Entrada (Input) na tela: Input Signal – Sensor [INDEX]
Com o sensor instalado e funcionando o Mach3 vai fazer a leitura real da rotação do Spindle ou Eixo
Árvore e através da saída analógica 0-10 VDC controlar o RPM em tempo real utilizando PID.
Recomendamos o sensor óptico infra-vermelho / F-249.
#5: Permite configurar um Delay ou seja, uma pausa que o Mach3 dá antes de continuar a leitura do
código enquanto a o spindle acelera e atinge sua rotação de trabalho.
Botões, sensores fim-de-curso tipo micro-switch, podem ser do tipo NA (Normal Aberto) ou do
tipo NF (Normal Fechado).
Sensores Normal Aberto – tem seus contatos por padrão abertos, sem passar sinal. Quando
pressionados ou acionados passam para o estado Fechado passando a emitir sinal.
Sensores Normal Fechado – tem seus contatos por padrão fechados, passando sinal. Quando
pressionados ou acionados passam para o estado Aberto interrompendo o sinal.
No Mach3 podemos configurar o tipo de sinal na opção: [Low Active] onde o Mach3 interpreta
como sinal ATIVO a interrupção de sinal vinda do sensor. Esse tipo de funcionamento pode
parecer estranho e ao mesmo tempo contrário ao que estamos acostumados.
Imagine um sensor fim-de-curso normal fechado, onde o mach3 está interpretando o sinal
como [Low Active], ou seja, quando o sinal vindo do sensor é cortado ou interrompido o
Mach3 interpreta como parada imediata. Caso o cabo elétrico vindo do sensor se quebre ou
desconecte, mesmo o sensor não sendo pressionado a máquina identifica o problema e pára
imediatamente.
Se o sensor fosse do tipo normal aberto, e o cabo se desconectasse do sensor, quando a
máquina tocasse o fim-de-curso o Mach3 não identificaria o sinal. Podendo haver grandes
danos na máquina, ferramentas e dispositivos.
Esses sensores tipo micro-switch podem ser do tipo com 2 terminais: GND + NF ou GND + NA
Ou com 3 terminais, sendo: GND + NF + NA. Esse tipo de sensor é universal e permite os dois
tipos de ligação.
Dessa forma o sinal vai passar através de todos os sensores continuamente, qualquer sensor
que seja pressionado interrompe todo o sinal imediatamente. Como se fosse uma cadeia ou um
elo de corrente.
Dessa forma todos os sensores estão com o sinal interrompido no contato NA (normal aberto).
Qualquer sensor que seja pressionado permite que o sinal passe e seja recebido pela placa
interface. Os sensores trabalham de forma independente, e caso haja problema em um dos
sensores os outros continuam em funcionamento.
”NA” e “NF” são a abreviação respectivamente de Normal Aberto e Normal Fechado. E referem-se ao tipo de
contato de um sensor , chave ou dispositivo que ele envia no seu estado Inicial.
Um sensor Normal Aberto possui contato Aberto inicialmente, e se torna Fechado quanto ativo.
Um sensor Normal Fechado possui contato Fechado inicialmente, e se torna Aberto quanto ativo.
Na ligação dos sensores fim-de-curso tipo micro-switch da imagem 10.3, temos 6 sensores
ligados em série, na ligação Normal Fechado e o Mach3 configurado como [Low Active].
Qualquer sensor que seja pressionado o sinal elétrico é interrompido e o Mach3 recebe o sinal
de parada.
Utilizando o mesmo conceito acima, podemos ligar por exemplo 2 botões de Emergência
[ESTOP] do tipo NF, ligados em série e posicioná-los em locais estratégicos da máquina.
Mesmo utilizando 2 botões de emergência vamos utilizar uma única entrada da placa interface.
fig 11.1 – esquema de ligação do sensor óptico / invra-fermelho modelo F-249 de Arduino
Esse tipo de sensor necessita de alimentação +5 VDC. Essa alimentação pode ser fornecida
pela própria placa interface que fornece alimentação através dos pinos: PCGND e PC5V.
Nesse sensor devemos utilizar como saída do sensor o pino DO ou Digital Output.