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Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição

PASTAGENS E FORRAGENS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens, prados ou culturas pratenses
são culturas ou comunidades de plantas, geralmente herbáceas,
aproveitadas predominantemente no próprio local em que crescem
pelos animais em pastoreio e portanto directamente sujeitas à sua
acção de desfoliação, pisoteio e dejecção.

Forragens ou culturas forrageiras


são as culturas de plantas herbáceas de ciclo vegetativo anual, ou vivaz,
destinadas à alimentação animal, aproveitadas predominantemente
através de corte mecânico (eventualmente pastoreio direto ou
aproveitamento misto) e posterior alimentação fora do local de
produção, seja sob a forma de erva verde ou conservadas sob a forma
de feno, silagem e feno-silagem.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
“As pastagens e forragens são a base da alimentação dos ruminantes…”

Séculos XVII e XVIII aparecem na Europa, algumas


reflexões acerca da necessidade da intensificação da
produção de pastagens como resposta ao aumento
demográfico, ocupação de maiores áreas para outras
culturas e diminuição das áreas de pastagem.

Final do séc. XIX inicia-se o recurso à instalação de


pastagens na Europa.

Em Portugal só em 1965, se começa a prestar atenção ao


estudo e desenvolvimento da área das pastagens.
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PASTAGENS E FORRAGENS
(1) intensificação na produção de culturas anuais, sem o uso de rotações,
(2) más técnicas de aproveitamento (mobilizações profundas e aplicação de
herbicidas, sobre utilização, mau maneio, etc.)

Perda de
produtividade
das culturas e
nítido prejuízo
na flora
autóctone
constituinte das
pastagens.
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FILME CPT: FORMAÇÃO DE FORRAGENS
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FILME CPT: RECUPERAÇÃO DE FORRAGENS
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PASTAGENS E FORRAGENS
PASTAGENS E FORRAGENS BIODIVERSAS RICAS EM LEGUMINOSAS NAS REGIÕES DE
CLIMA MEDITERRÂNICO
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
PASTAGENS E FORRAGENS BIODIVERSAS RICAS EM LEGUMINOSAS NAS REGIÕES DE
CLIMA MEDITERRÂNICO

Leguminosas - capazes de, em associação com bactérias efetivas de rizóbio, fixar


elevadas quantidades de azoto atmosférico (entre 75 e 200 kg/ha em sequeiro, e entre
150 e 500 kg/ha em regadio).
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PASTAGENS E FORRAGENS
PASTAGENS E FORRAGENS BIODIVERSAS RICAS EM LEGUMINOSAS NAS REGIÕES DE
CLIMA MEDITERRÂNICO

Biodiversidade
1) maior e mais eficaz exploração da
água e nutrientes pela comunidade
de plantas;
2) papel estabilizador da produção de
pastagem, contribuindo para atenuar
as diferenças de produção dentro do
ano e entre anos;
3) reveste os vários nichos de solo;
4) aumento da produção e da qualidade
nutricional da pastagem;
5) contribuindo para alargar a sua
persistência -
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FILME FERTIPRADO: PRÉMIO BES BIODIVERSIDADE
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PASTAGENS

As pastagens são constituídas por plantas de estrutura baixa, porte


prostrado a sub-prostrado, com resistência ao pastoreio e ao pisoteio
dos animais.
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PASTAGENS
IMPORTÂNCIA DAS PASTAGENS
1) produtoras de alimento para ruminante
2) aproveitamento e valorização de áreas sem aptidão para outro tipo de atividades
3) papel importante no estabelecimento de rotações de culturas
4) defendem os solos da erosão ao manterem um coberto vegetal permanente
5) pastoreio direto permite a reciclagem de nutrientes,
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PASTAGENS
CLASSIFICAÇÃO DAS PASTAGENS

Pastagens naturais ou espontâneas - constituídas por espécies que asseguram a sua


presença e vegetam sem terem sido introduzidas pelo Homem através de sementeira.

Pastagens naturais melhoradas - melhoramento de pastagens (correção e fertilização


adequadas do solo, introdução de espécies, através de técnicas sem perturbação do
substrato herbáceo existente, como a sementeira direta e adoção de um maneio
correto).

Pastagem instalada ou semeada - sementeira de espécies selecionadas, melhoradas e


bem adaptadas do ponto de vista edafo-climático
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PASTAGENS
CLASSIFICAÇÃO DAS PASTAGENS

pastagens permanentes - as pastagens ocupam o terreno durante períodos longos de


tempo.

pastagens temporárias - normalmente incluídas em rotações com outras culturas,


duração curta e variável, em função dos objetivos e critérios adotados para a rotação.

pastagens de sequeiro - apenas beneficiam para a sua produção, da água que é


proveniente da precipitação.

pastagens de regadio - há fornecimento de água que permite espécies distintas das


utilizadas nas pastagens de sequeiro.
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PASTAGENS
PASTAGENS DE SEQUEIRO

Leguminosas e gramíneas

adaptadas às características climáticas:


resistência ao fogo
algumas com a capacidade de ressementeira natural,
sementes com elevado grau de dureza,

sobretudo anuais, que possam completar o seu ciclo e formar sementes antes do
período estival,

esporadicamente vivazes desde que estas apresentem notáveis capacidades de


resistência ao período estival (dormência fisiológica ou raízes profundantes que
obtenham água nas camadas inferiores do solo) e uma boa e rápida capacidade de
recrescimento no período de outono/inverno
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PASTAGENS
ESPÉCIES UTILIZADAS - LEGUMINOSAS

Trevos subterrâneos

Trifolium subterraneum
Trifolium, brachycalycinum
Trifolium yanninicum
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PASTAGENS
Trevo subterrâneo (Trifolium subterraneus)
Trifolium subterraneum L.
solos ácidos e texturas
“ligeiras” ou francas,
Trifolium brachycalycinum
solos neutros, pouco ácidos ou
pouco alcalinos e com texturas
“pesadas”
Trifolium yanninicum
solos com má drenagem, que
encharcam de inverno
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PASTAGENS
ESPÉCIES UTILIZADAS - LEGUMINOSAS

trevo rosa
(Trifolium hirtum)
trevo entaçado
(Trifolium cherleri)
trevo encarnado
(Trifolium incarnatum)
trevo balansa
(Trifolium michelianum Savi)
trevo vesiculoso
(Trifolium vesiculosum Savi)
trevo da Pérsia
(Trifolium resupinatum)
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PASTAGENS
Trevo encarnado (Trifolium incarnatum)
grande diversidade de solos e
condições climáticas
recrescimento vigoroso após a
instalação
poucas sementes duras
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PASTAGENS
Trevo da pérsia (Trifolium resupinatum ssp. suaveolens)
crescimento de outono, inverno e primavera
adaptado a uma grande variedade de solos,
elevada tolerância ao encharcamento
pastagens permanentes ou como espécie
constituinte de misturas forrageiras.

Trevo da Pérsia e Trevo Encarnado – estas leguminosas têm nas consociações para a caça a
função de contribuir para a fertilidade do solo.
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PASTAGENS
Trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum)

solos férteis, bem drenados, não tolerando


solos com pH ácido ou mal drenados
Utilizada normalmente como espécie
forrageira de outono/inverno.
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PASTAGENS
ESPÉCIES UTILIZADAS - LEGUMINOSAS

Serradelas (Ornithopus spp.) por exemplo serradela amarela (O.compressus)


Biserrula (Biserrula pelecinus)
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PASTAGENS
Serradela (Ornithopus compressus)
solos arenosos e ácidos, crescendo bem em solos argilosos e não ácidos
melhoria das características físicas (estrutura), químicas (azoto e M.O.) e biológicas (aumento da
atividade dos microrganismos) do solo.
sementes com um elevado grau de dureza, conferindo-lhe grande persistência
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PASTAGENS
ESPÉCIES UTILIZADAS - LEGUMINOSAS

Luzernas anuais (Medicago spp)

Medicago truncatula
Medicago rugosa,
Medicago scutellata
Medicago littoralis
Medicago tornata
Medicago polymorpha

solos bem drenados


pouco tolerante à acidez
pastagens temporárias de curta
duração em rotação
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PASTAGENS
ESPÉCIES UTILIZADAS - GRAMÍNEAS

Azevém anual
(Lolium rigidum Gaud.)

panasco ou pé-de galo


(Dactylis glomerata),
azevém perene
(Lolium perenne L.)
festuca alta
(Festuca arundinacea Schreb)
rabo-de-zorra
(Phalaris aquatica L.)
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PASTAGENS
Azevém (Lolium sp)
Azevém anual
(Lolium rigidum)
Verãos secos e
prolongados.
produção de
sementes duras
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PASTAGENS
Panasco ou Pé-de-galo (Dactylis Glomerata)
Verãos secos e
prolongados.
produção de
sementes duras
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PASTAGENS
Festuca (Festuca arundinacea)

utilização
limitada às
zonas e áreas
nas quais o
clima e o solo
asseguram o
fornecimento
de água às
plantas.
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PASTAGENS
CURVA DE PRODUÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO
É possível obter
produções entre 3 a 9
ton MS/ha/ano a partir
de pastagens semeadas
nas condições de
sequeiro Mediterrâneo,
produção essa que se
encontra no entanto,
irregularmente
distribuída ao longo do
ano e de ano para ano.
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PASTAGENS
CURVA DE PRODUÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO - OUTONO/INVERNO

São responsáveis pela


produção de cerca de 15%
a 35% do total de
produção anual, que
entretanto não se regista
quando as primeiras
chuvas com alguma
expressão só acontecem
mais tarde.
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PASTAGENS
CURVA DE PRODUÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO -PRIMAVERA

É o pico máximo de
produção que pode
atingir valores de cerca
de 50 a 120 kg
MS/ha/dia e que pode
representar cerca de 65
a 85% da produção
total anual da
pastagem.
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PASTAGENS
CURVA DE PRODUÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO - VERÃO
Termina com a
maturação, formação
de semente e
senescência das
espécies anuais que
compõem a pastagem.
A oferta alimentar
neste período é a
produção obtida
durante o período
anterior que não foi
consumida.
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PASTAGENS
UTILIZAÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO

“A pastagem faz o animal e o animal faz a pastagem…”

O pastoreio é a forma natural e mais eficiente de utilizar a pastagem


produzida e, aquela que assegura maior bem-estar animal e a obtenção
de produtos pecuários com superior qualidade e maior segurança
alimentar.
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PASTAGENS
UTILIZAÇÃO DE PASTAGENS DE SEQUEIRO

Pastoreio contínuo - um grupo de animais utiliza de forma continuada uma mesma


parcela.

Pastoreio diferido - o pastoreio contínuo de uma parcela é interrompido durante um


período determinado de tempo com o fim de favorecer a produção ou a persistência
da pastagem (ex: interrupção do pastoreio por quatro semanas após as primeiras
chuvas de outono).

Pastoreio intermitente - uma parcela é pastoreada durante um período aleatório de


tempo, entrando depois em repouso, voltando a ser utilizada de novo em pastoreio
quando a oferta alimentar for julgada satisfatória.

Pastoreio rotacional - uma área de pastagem é subdividida num determinado número


de compartimentos de área igual (geralmente quatro a oito), que são pastoreados em
rotação por um grupo de animais, ocupando estes, cada uma das parcelas durante um
período de tempo que pode ser fixo ou variável, passando depois à parcela seguinte.
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FILME CPT: PASTORIO ROTACIONAL 1
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FILME CPT: PASTORIO ROTACIONAL 2
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FILME CPT: PASTORIO ROTACIONAL 3
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PASTAGENS
PASTAGENS DE REGADIO
1) maior quantidade
absoluta produzida ;

2) melhor distribuição
dessa produção ao longo
do ano;

3) produção de outono
deixa de estar
condicionada pela
necessidade de
ocorrência de
precipitação no cedo
como obrigatoriamente
acontece nas condições
de sequeiro.
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PASTAGENS
PASTAGENS DE REGADIO

As pastagens de
regadio são
constituídas por
misturas de
gramíneas e
leguminosas vivazes,
com elevada
capacidade de
produção de
pastagem de
qualidade e boa
persistência.
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PASTAGENS
PASTAGENS DE REGADIO - ESPÉCIES UTILIZADAS - LEGUMINOSAS

trevo branco (Trifolium repens L.)


trevo morango (Trifolium fragiferum L.)
trevo violeta (Trifolium pratense L.)
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PASTAGENS
Trevo branco (Trifolium repens)
precipitação anual acima
dos 750 mm

Possui uma temperatura


ótima de crescimento de
20-25ºC
(as temperaturas abaixo
dos 5º C provocam stress
hídrico provocado pelo
frio)
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PASTAGENS
Trevo morango (Trifolium fragiferum)

A diferença
morfológica
fundamental
relativamente ao
trevo branco é
que possui uma
raiz principal
relativamente
profunda, que
lhe permite
resistir melhor ao
stress hídrico.
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PASTAGENS
Trevo violeta (Trifolium pratense)
Comportar em
certas condições
como anual com
ciclos superiores
aos 2-3 anos ,
eventualmente
mais se o
ambiente for
favorável,
podendo persistir
durante 6 ou 7
anos
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PASTAGENS
PASTAGENS DE REGADIO - ESPÉCIES UTILIZADAS - GRAMÍNEAS

Panasco ou pé de galo (Dactylis glomerata)


Festuca alta (Festuca arundinacea)
Alpista tuberosa (Phalaris tuberosa L.)
Rabo-de-zorra (Phalaris aquatica L.).
Azevém perene (Lolium perenne L.),
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PASTAGENS
CURVA DE PRODUÇÃO DE PASTAGENS DE REGADIO

as pastagens de regadio
podem produzir anualmente
de 2,5 a 10 ton MS/ha/ano
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PASTAGENS
UTILIZAÇÃO DE PASTAGENS DE REGADIO

Nas pastagens de regadio


à base de plantas vivazes,
devem-se privilegiar os
sistemas de pastoreio
rotacional e
intermitente.
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PASTAGENS
UTILIZAÇÃO DE PASTAGENS DE REGADIO

Em pastoreio intermitente recomenda-se um repouso invernal (ou


redução da carga animal) entre meados de novembro e fevereiro, com
o objetivo de assegurar uma maior produtividade.

Ainda que o pastoreio seja a forma preferencial de utilização das


pastagens de regadio quando reservados entre fevereiro e maio, os
prados acumulam grande produção forrageira que pode ser
aproveitada para corte, proporcionando feno de excelente valor
proteico e com alta digestibilidade .
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PASTAGENS
NORMAS DE PASTOREIO:

Utilização da pastagem com cargas animais adequadas à sua


produtividade evitando o sobrepastoreio durante períodos prolongados
de tempoevitar também o sub-pastoreio,

O pastoreio durante o inverno com o solo encharcado deverá também


ser evitado
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FORRAGENS

Esta irregularidade na produção das pastagens, devida essencialmente


a condicionalismos de natureza climática, torna os nossos sistemas de
produção animal a partir de ruminantes, dependentes da produção de
forragens para os períodos de escassez.
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FORRAGENS

As plantas mais apropriadas a esta forma de aproveitamento,


apresentam em geral porte ereto a subereto de forma a possibilitar o
seu corte.
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Azevéns (Lolium)
(Lolium rigidum, Lolium multiflorum, Lolium hibridum e Lolium perenne).
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Misturas de azevéns com leguminosas de outono/inverno

azevéns anuais do tipo westerwoldicum,

leguminosas anuais de rápido crescimento outono/Invernal como o trevo da pérsia


ou o trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum L.)

Proporcionam um alimento completo, rico em energia e proteína, com


alta digestibilidade. permitem uma utilização em pastoreio durante
todo ou parte do seu ciclo, podendo também ser aproveitada para
corte único ou cortes múltiplos e para distribuição em verde, feno ou
silagem.
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Misturas de azevéns com leguminosas de outono/inverno


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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Os cereais como opção forrageira


Podem ser cultivados em cultura estreme ou consociados com
leguminosas e gramíneas.

A importante contribuição dos cereais para a alimentação animal nos


sistemas agropecuários com características mediterrânicas resultará da
sua maior resistência às baixas temperaturas e à secura
comparativamente com as leguminosas forrageiras.
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Os cereais como opção forrageira


Por assegurarem significativas quantidades de MS (matéria seca) produzida no período
Outono-Inverno, poderão ser explorados nesse período, em plena fase vegetativa com
cortes múltiplos, quer mecânicos quer em pastoreio direto.
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Os cereais como opção forrageira

Crespo (1978), ao estudar o comportamento de cereais de inverno


(aveia, cevada e triticale) em estreme e como opção forrageira em dois
cortes ou corte único, encontrou vantagens na produção de MS/ha com
esta última forma de exploração.
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FORRAGENS
Trigo

embora não sendo tão rústico como o centeio, o trigo pode ser também semeado na serra. Em
situações de solos mais férteis a produção de grão é mais elevada que a do centeio.
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FORRAGENS
Centeio

esta é a cultura por excelência para a região, especialmente para as zonas de serra. É um cereal
muito rústico, adapta-se muito bem ao clima e resiste bem em solos pobres e ácidos.
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FORRAGENS
Cevada
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FORRAGENS
Aveia
cultura com boa adaptação à região com boa produção de matéria verde e produção de grão.
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FORRAGENS

Triticale (× Triticosecale Wittmack) é um cereal híbrido,


resultado da hibridação de duas espécies distintas,
o trigo (Triticum aestivum L.) e o centeio (Secale cereale L.).
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FILME: COLHEITA DE CEREAIS
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Cereais em consociação com leguminosas de inverno


leguminosas anuais trepadoras como as
ervilhacas (Vicia sativa L., Vicia villosa
Roth, e Vicia benghalensis L.) e os cizirões
(Latyirus),

ou não trepadoras como os tremoceiros,


dos quais se destaca o amarelo ou
tremocilha (Lupinus luteus L.),

são adequadas ao aproveitamento


através de corte único em estado
avançado de maturação, destinadas à
conservação em feno, com produções
elevadas de 4 a 8 ton MS/há com uma
melhoria do valor nutritivo através da
introdução das leguminosas. A época do corte afecta digestibilidade
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FORRAGENS
Ervilhaca (Vicia Sativa)

Ervilhaca – pode ser semeada em consociação com um cereal que lhe sirva de tutor para que
assim possua um porte erecto. Tem a particularidade de produzir grão
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Outras misturas com cereais de Outono/ inverno

As misturas do tipo AVEX ou TRITIMIX (marcas


comerciais), são uma gama de misturas
forrageiras anuais compostas por aveia strigosa
ou triticale, azevéns anuais, ervilhacas e outras
leguminosas anuais, recomendadas para a
utilização mista, através de pastoreio e corte,
de estabelecimento muito rápido e grande
crescimento outono/Invernal, proporcionando
um pastoreio precoce ou corte para
distribuição em verde e que reservadas a partir
de janeiro, desenvolvem um rápido
crescimento para produção de feno ou
silagem. O corte deve ser feito em abril/maio,
quando as leguminosas estiverem em plena
floração.
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PASTAGENS E FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Introdução de cereais em pastagens de sequeiro


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PASTAGENS E FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/INVERNO

Forragens de leguminosas

TREMOCEIROS
Tremocilha
(Lupinus luteus L.)
Tremoceiro branco
(Lupinus luteus L.)
Tremoceiro de
folhas estreitas
(Lupinus angustifolius L.)

são leguminosas forrageiras que vão bem em solos arenosos, ácidos e


com baixa fertilidade.
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FORRAGENS
Tremocilha (Lupinus luteus)
solos arenosos,
ácidos e com baixa
fertilidade

normalmente em
corte único para
conservar

Ou pastoreio direto
após a maturação da
semente no verão

Tremocilha – pode ser utilizada em consociação, no entanto o seu cultivo é mais interessante
como cultura para ser utilizada como fertilizante. Para isso deverá ser cortada e incorporada no
solo quando ainda está verde.
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FORRAGENS
FORRAGENS DE OUTONO/PRIMAVERA

Forragens de leguminosas Trevo Bersim


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FORRAGENS
Bersim (Trifolium alexandrinum) não se adaptam bem a
texturas arenosas,
preferindo solos com pH
neutro e não são tolerantes
ao encharcamento

muito produtivas, com boa


capacidade de
recrescimento permitindo a
sua exploração em vários
cortes e em regime misto de
corte mecânico e pastoreio
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS
FORRAGENS DE PRIMAVERA
Ao classificarmos certas espécies como “forragens de regadio” não
significa que não possam ser também cultivadas em sequeiro, mas sim
que a sua produção é nas condições de clima Mediterrâneo
substancialmente aumentada com o recurso à rega .
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS
FORRAGENS DE PRIMAVERA

Milho (Zea mays L.)


O milho é explorado como opção forrageira, preferencialmente em corte único da
planta inteira para ensilar. O milho possui uma elevada capacidade produtiva
podendo atingir produções superiores a 20 a 25 ton MS/ha de forragem com um
elevado valor energético.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS
Milho

elevadas necessidades
em nutrientes,
pesticidas e sobretudo
em água.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
Filme: projecto Milho Amarelo 1
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
Filme: projecto Milho Amarelo 2
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS
FORRAGENS DE PRIMAVERA
Sorgo Sorghum sudanense e Sorghum bicolor

São gramíneas com certas semelhanças morfológicas com o milho


tendo no entanto, a particularidade de através da sua capacidade de
afilhamento e recrescimento poderem ser explorados em mais do que
um corte quer seja mecânico, em pastoreio direto, ou ainda em regime
misto de aproveitamento.
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FORRAGENS
Sorgo
O Sorgo é uma espécie
exigente em
temperaturas e requer
menores quantidades
de água que o milho,
menor capacidade
produtiva que o milho
e a sua forragem
apresenta menor valor
energético.
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FORRAGENS
FORRAGENS BIENAIS
Azevém e trevo violeta

geralmente baseadas na utilização de:

gramíneas produtivas mas pouco


persistentes como por exemplo as
variedades vivazes de Lolium
hybridum Hausskn.

ou o trevo violeta (Trifolium pratense


L.)

ou eventualmente, a mistura das duas


espécies.
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FORRAGENS
LUZERNA VIVAZ

A luzerna (Medicago sativa), conhecida desde a antiguidade como a


“Rainha das Plantas Forrageiras”.

É a leguminosa forrageira com maior capacidade produtiva, produzindo


forragem com um elevado teor proteico e com proteína de elevado
valor biológico. O facto de ser uma espécie vivaz com porte ereto
confere-lhe boa aptidão para ser utilizada através de corte mecânico e
posterior conservação sob a forma de feno, silagem ou desidratada
artificialmente.
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FORRAGENS
Luzerna (Medicago sativa)
A Luzerna vai bem em
solos bem drenados,
profundos, friáveis, com
elevada fertilidade, com
pH próximo da
neutralidade e não
tolerando o
encharcamento.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS
OUTRAS OPÇÕES Algumas outras leguminosas vivazes como:
a sula (Hedysarum coronarium L.) e o sanfeno (Onobrychis viciifolia
Scop.), com uma boa adaptação sobretudo a solos calcários,
ou outras espécies como o corrijó (Plantago lanceolata L.) ou a chicória
(Cichorium intybus L.),

podem ter também


interesse do ponto de
vista forrageiro não
obstante não terem
atualmente uma
grande expressão nos
nossos sistemas de
produção.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS

Alguns exemplos de possíveis misturas e quantidade de semente, de


acordo com o solo e localização:

Zona de Várzea com solo fértil e profundo – Trigo 70 kg/ha; Ervilhaca 20


kg/ha; Trevo da Pérsia 6 kg/ha

Zona de Serra com solo de fertilidade media e profundidade média –


Aveia 70 kg/ha; Ervilhaca 20 kg/ha; Trevo Encarnado 8 kg/ha

Zona de Serra com solo pobre, muito pedregoso e pouco profundo –


Centeio 100 kg/ha
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
VANTAGENS DAS FORRAGENS RELATIVAMENTE ÀS PASTAGENS

Produções mais elevadas;


Taxas altas de crescimento diário em períodos curtos;
Maneio mais eficiente da fertilização e da utilização da agua.

DESVANTAGENS DAS FORRAGENS RELATIVAMENTE ÀS PASTAGENS

Mais elevados custos de produção (equipamento e trabalho);


Riscos de erosão em solos declivosos,
Maiores riscos de intoxicação e distúrbios alimentares;
Maior possibilidade de insucesso na implantação da cultura.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
www.fertiprado.pt
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FILME FERTIPRADO: APRESENTAÇÃO
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PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens permanentes
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PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens permanentes MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES PARA
PRADOS DE SEQUEIRO

Características
. Rigorosa selecção de sementes de leguminosas e
gramíneas anuais e perenes, com elevada
capacidade de ressementeira.
. Permite carga animal elevada, ajustada à
capacidade produtiva.

Razões para semear


. Produção em quantidade e qualidade 3 a 5 vezes
superior à da pastagem existente.
. Pode ser pastoreado durante todo o ano, apesar
do pico da produção de erva ocorrer na
Primavera.
. Produção de erva de qualidade durante muitos
anos, quando bem instalado e manejado.
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PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens permanentes
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FILME FERTIPRADO: EXTENSIVO ALTITUDE
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PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens permanentes MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES PARA
PRADOS DE REGADIO

Características
. Composta por leguminosas e gramíneas perenes
(crescimento inicial mais lento).
. Permite utilização por pastoreio e eventualmente
por corte.
Razões para semear
. Excelente para pastoreio em períodos críticos.
. Fonte permanente de proteína com elevada
digestibilidade.
. Potencia a recria e engorda de animais.
. Aumenta a taxa de reprodução das fêmeas.
. Em corte permite obter reservas forrageiras de
excelente qualidade.
. É a melhor alternativa de alimentação animal
para explorações que disponham de água de rega.
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PASTAGENS E FORRAGENS
Pastagens permanentes
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
Forragens anuais
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PASTAGENS E FORRAGENS
Forragens anuais MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES DE AVEIA,
AZEVÉNS, ERVILHACA E TREVOS ANUAIS

Características
. Estabelecimento muito rápido em sementeiras
precoces.
. Rápido crescimento Outono/Inverno.
. Tolera pastoreio moderado antes do
encanamento da aveia.

Razões para semear


. Elevada produção de matéria seca de grande
qualidade - 8 a 15 ton/ha.
. Ideal para explorações que pretendam aliar
quantidade e qualidade num único corte.
. Permite obter silagens e feno-silagens mais ricas
em fibra e com bom teor em proteína.
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FILME FERTIPRADO: AVEX CORTE FENO-SILAGEM
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FILME FERTIPRADO: FENO-SILAGEM
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PASTAGENS E FORRAGENS
Forragens anuais MISTURA BIODIVERSA COMPOSTA POR AZEVÉNS E
LEGUMINOSAS ANUAIS

Características
. Rigorosa selecção de sementes de gramíneas e
leguminosas de elevada produção.
. Rápido crescimento inicial - em sementeiras
precoces, permite pastoreio logo após 40 a 50
dias.

. Grande capacidade de rebrote.


Razões para semear
. Alto teor em proteína e excelente digestibilidade.
. Produções elevadas em pastoreio contínuo,
intermitente ou rotacional e em cortes múltiplos.
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FILME FERTIPRADO: SPEEDMIX
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PASTAGENS E FORRAGENS
Forragens anuais MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES DE AZEVÉNS,
ERVILHACA E TREVOS ANUAIS

Características
. Constituída por variedades tardias (de ciclo longo).
. O potencial produtivo é revelado na Primavera.
. Concentração da produção no final do ciclo.

Razões para semear


. Excelente digestibilidade - aumento da capacidade de
ingestão dos animais.
. Solução ideal para parcelas onde os animais não podem
entrar para pastar.
. Alto valor proteico – ideal para produções mais
intensivas.
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FILME: FENO-SILAGEM FERTIPRADO
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PASTAGENS E FORRAGENS
Forragens anuais MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES DE TRITICALE,
AZEVENS, ERVILHACA E TREVOS ANUAIS PARA CORTE
ÚNICO

Características
. Rigorosa selecção de sementes que permitem
sementeiras mais tardias.
. Variedade de triticale de porte alto que funciona
como tutor das leguminosas, evitando a acama.

Razões para semear


. Elevadíssima produção de matéria seca.
. Ideal para explorações com necessidade de forragem
com alto teor em fibra.
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FILME FERTIPRADO: TRITIMIX
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PASTAGENS E FORRAGENS
Misturas temporárias (pastagens/forragens)
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PASTAGENS E FORRAGENS
Misturas temporárias MISTURA DE SEMENTES BIODIVERSA PARA PRADOS
TEMPORÁRIOS MULTI-CORTE (PASTOREIO E/OU
FORRAGEM)
Características
. Concebida exclusivamente para zonas mais frescas e
húmidas e bacias leiteiras do Norte da Península Ibérica.
Suporta pastoreios intensos.
Razões para semear
. Elevada produção de erva durante todo o ano.
. Rica em energia, proteína e alta digestibilidade,
reduzindo os custos da alimentação à base de
. MIX II - mistura bianual concentrados.
exclusivamente para corte (feno, . Fixa azoto atmosférico - Redução nos custos de
silagem ou distribuição em adubação azotada.
verde). . A melhor solução para produção de forragem para corte
. MIX III - mistura com duração entre 2 e 4 anos.
de 3 a 4 anos para utilização . Rápido crescimento inicial.
mista para corte e/ou pastoreio. . Complementaridade da produção nas diferentes
estações do ano.
. Alimentação de qualidade durante vários anos.
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PASTAGENS E FORRAGENS
Misturas temporárias MISTURA DE SEMENTES BIODIVERSA PRADOS
TEMPORÁRIOS DE SEQUEIRO
Características
. É uma gama concebida para semear parcelas de
rotação cultural com cereais.
. Considerando que a grande maioria das
explorações do sul de Portugal praticam sistemas
agrícolas associados à produção pecuária, ESPECIAL
POUSIO constitui uma solução eficaz e barata de
aumentar a produção.
. MIX II - mistura bianual Razões para semear
exclusivamente para corte (feno, . Melhora a qualidade e quantidade da erva
silagem ou distribuição em
produzida para pastoreio.
verde).
. MIX III - mistura com duração . Fixa uma importante quantidade de azoto com
de 3 a 4 anos para utilização benefício para a cultura seguinte.
mista para corte e/ou pastoreio. . Melhora a estrutura do solo e aumenta o teor de
matéria orgânica.
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PASTAGENS E FORRAGENS
Revestimentos para áreas arborizadas
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PASTAGENS E FORRAGENS
FLORESTA PROTEGIDA
Revestimentos para Características
áreas arborizadas Rigorosa selecção das espécies tendo em conta:
. O seu ciclo vegetativo para que não entrem em
competição hídrica com a cultura.
. As características de solo e clima.
. As exigências da cultura.
Razões para semear
. Ajuda no controlo de infestantes através do aumento da
competição e alelopatia.
. Auxilia os sistemas de protecção integrada e biológica
através do incremento de populações de predadores
contra algumas pragas e doenças.
. Melhora o nível de matéria orgânica e estrutura do solo.
. Aumenta a fertilidade da terra e da sua capacidade de
infiltração e retenção de água.
. Fixa azoto atmosférico, reduzindo os custos de adubação
azotada.
. Facilita a circulação de máquinas e alfaias necessárias
nas operações de tratamento e colheita.
. Embeleza a paisagem.
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
PASTAGENS E FORRAGENS
Sementes puras
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
FORRAGENS HIDROPÓNICAS – Super alimento germinado
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NUTRIPRADO – melhoramento de pastagens permanentes de altitude
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TERRA PRIMA – Pastagens biodiversas e sequestro de carbono 1
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
TERRA PRIMA – Pastagens biodiversas e sequestro de carbono 2
Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição
TERRA PRIMA – Pastagens biodiversas e sequestro de carbono 3

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