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28/10/2021

LEI DECRETO
LEI Nº 6.138, DE 26 DE ABRIL DE DECRETO Nº 39.272, DE 02 DE
2018 AGOSTO DE 2018 (*)
(Autoria do Projeto: Poder Executivo –
COE)

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, REGULAMENTA A LEI Nº 6.138, DE 26 DE


FAÇO SABER QUE A CÂMARA ABRIL DE 2018, QUE DISPÕE SOBRE O
LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DO DISTRITO
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE FEDERAL - COE/DF, E DÁ OUTRAS
LEI: PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO I CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Seção I Seção I
Dos Princípios, dos Objetivos e das Dos Princípios, dos Objetivos e das
Diretrizes Diretrizes

Art. 1º O Código de Obras e Edificações - COE é Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 6.138,
o instrumento fundamental e básico que regula de 26 de abril de 2018, que dispõe sobre o
obras e edificações públicas e particulares em Código de Obras e Edificações do Distrito
todo o território do Distrito Federal e disciplina Federal - COE.
procedimentos de controle urbano,
licenciamento e fiscalização. Art. 2º As definições constantes neste Decreto
estão listadas no Anexo I - Glossário e
Art. 2º As obras e as edificações devem propiciar complementam aquelas dispostas na Lei nº
o bem-estar da coletividade e do indivíduo, 6.138, de 2018.
garantir a função social da propriedade e a
sustentabilidade do meio ambiente natural e Art. 3º As Normas Técnicas Brasileiras da
antrópico. Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT NBR que devem ser aplicadas são as
Art. 3º O COE é parte integrante da política constantes no Anexo II.
urbana e tem como princípios:
§ 1º Os projetos de arquitetura em trâmite nos
I - articulação com os demais instrumentos de órgãos e entidades do Distrito Federal devem ser
política urbana; analisados tendo por fundamento a versão da
norma técnica brasileira da ABNT vigente à
II - qualificação dos espaços público e privado; época do protocolo do requerimento de
aprovação ou habilitação. (Acrescido(a) pelo(a)
III - vinculação às normas técnicas brasileiras e Decreto 41364 de 20/10/2020)
locais;
§ 2º A vistoria da obra que afere os parâmetros
IV - fomento de práticas sustentáveis na de acessibilidade para fins da emissão do
construção civil. certificado de conclusão de obras deve ser feita
com base na versão da norma técnica brasileira
Art. 4º O COE tem por objetivos: da ABNT constante do projeto aprovado ou
habilitado. (Acrescido(a) pelo(a) Decreto 41364
de 20/10/2020)
I - fortalecer as ações do Poder Público e da
sociedade no controle urbano, na garantia do
cumprimento dos parâmetros urbanísticos e na § 3º Na hipótese de alteração das normas
implantação e efetivação da política urbana; técnicas da ABNT, fica facultado ao autor do
projeto de arquitetura em trâmite nos órgãos e
entidades do Distrito Federal optar formalmente
II - assegurar, nas edificações públicas e
pela aplicação da nova norma, no prazo de até
privadas e na interface dessas com os espaços
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livres de uso público, as condições de 120 dias contados da alteração. (Acrescido(a)
acessibilidade, segurança, conforto, higiene e pelo(a) Decreto 41364 de 20/10/2020)
salubridade do espaço construído.

Art. 5º O COE tem por diretrizes:

I - assegurar a constante melhoria dos espaços


urbanos e rurais, públicos e privados, por meio
de construções que propiciem o
desenvolvimento humano digno, sustentável e
próspero;

II - incentivar o uso de novas tecnologias e


técnicas construtivas que propiciem a economia
de recursos naturais, o gerenciamento de
resíduos, o manejo adequado das águas pluviais
e a preservação do solo;

III - estabelecer condições para o permanente


monitoramento dos processos de licenciamento
e fiscalização.

Art. 6º Os projetos necessários à edificação são


elaborados de acordo com a legislação vigente e
com as normas técnicas brasileiras e locais.

Parágrafo único. As normas técnicas devem ser


incorporadas à legislação edilícia por
regulamento, prevalecendo o disposto nesta Lei
em relação ao disposto nas normas técnicas.

Art. 7º As definições adotadas nesta Lei são as


constantes do Anexo Único - Glossário e
compete ao Poder Executivo proceder à sua
complementação.

Seção II Seção II
Da Comissão Permanente de Da Comissão Permanente de
Monitoramento do Código de Obras e Monitoramento do Código de Obras e
Edificações Edificações

Art. 8º Fica criada a Comissão Permanente de Art. 4º A Comissão Permanente de


Monitoramento do Código de Obras e Edificações Monitoramento do Código de Obras e
- CPCOE. Edificações - CPCOE pode emitir súmulas
administrativas, a fim de dirimir dúvidas acerca
Art. 9º A CPCOE é formada por 17 membros da aplicação das normas edilícias.
titulares e seus respectivos suplentes,
representantes do Poder Executivo e da §1° As súmulas podem ter caráter vinculante.
sociedade civil, com direito a voz e voto, assim
composta: §2° As súmulas devem ser publicadas no Diário
Oficial do Distrito Federal e no sítio oficial do
I - 10 representantes, servidores do Poder órgão gestor de planejamento urbano e
Executivo, com direito a voz e voto, sendo: territorial.

a) o titular do órgão gestor de planejamento §3° As súmulas podem ser revisadas mediante
urbano e territorial, com a função de processo administrativo, vedada a aplicação
coordenador da comissão; retroativa do novo entendimento.
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b) 3 representantes indicados pelo órgão gestor §4° São legitimados para propor revisão das
de planejamento urbano e territorial; súmulas:

c) 2 representantes indicados pelo órgão de I - o Conselho de Planejamento Territorial e


fiscalização de atividades urbanas; Urbano do Distrito Federal -CONPLAN;

d) 1 representante indicado pelo órgão II - o órgão responsável pelo licenciamento de


responsável pela gestão administrativa; obras e edificações;

e) 3 representantes indicados pelos demais III - o coordenador ou qualquer membro da


órgãos ou entidades do Poder Executivo afetos CPCOE.
à matéria;
Art. 5º A apresentação de recurso à CPCOE
II - 4 representantes do Conselho de enseja a imediata remessa do processo ao
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Coordenador, para o exercício do juízo de
Federal - CONPLAN, indicados por meio de admissibilidade na forma do Regimento Interno.
eleição entre os seus membros oriundos das
entidades da sociedade civil que o compõem,
desde que afetas ao tema do COE;

III - 1 representante indicado pela Ordem dos


Advogados do Brasil do Distrito Federal -
OAB/DF;

IV - 1 representante indicado pelo Conselho de


Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal -
CAU/DF;

V - 1 representante indicado pelo Conselho


Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito
Federal - CREA/DF.

§ 1º O coordenador da CPCOE pode delegar a


participação na comissão a servidor que
componha o corpo técnico do órgão.

§ 2º O coordenador profere voto somente em


casos de empate.

§ 3º A composição da comissão é renovada a


cada 2 anos, permitida uma única recondução.

§ 4º Compete ao coordenador a designação dos


representantes da CPCOE.

§ 5º Os representantes da CPCOE devem ter


formação superior na área de engenharia,
arquitetura ou direito, nos termos do seu
Regimento Interno.

§ 6º Os representantes a que se refere o inciso


I podem ser substituídos por nova indicação a
qualquer tempo.

§ 7º A condição de representante da CPCOE


oriundo da sociedade civil não impede a atuação
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profissional perante o órgão gestor de
planejamento urbano e territorial.

§ 8º Em deliberação em que haja conflito de


interesse pessoal ou profissional, fica vedado a
qualquer representante o direito a voz e voto.

§ 9º A atividade na CPCOE:

I - é considerada serviço público relevante;

II - não é remunerada.

Art. 10. Compete à CPCOE:

I - orientar e deliberar sobre a interpretação de


normas edilícias referentes ao licenciamento;

II - deliberar sobre a anulação ou a convalidação


de atos administrativos e, como instância
recursal, quanto ao indeferimento da habilitação
do projeto arquitetônico, da licença de obras, da
carta de habite-se ou do atestado de conclusão;

III - encaminhar ao CONPLAN, como instância


recursal terminativa, os recursos administrativos
contra as deliberações da CPCOE que abranjam
a regularização edilícia, a anulação ou a
convalidação de atos administrativos;

IV - sugerir ao Poder Executivo alterações no


COE e na legislação correlata;

V - atuar como órgão auxiliar do CONPLAN, no


que se refere à sua área de atuação e
competências.

§ 1º A CPCOE pode, por intermédio do titular do


órgão gestor de planejamento urbano e
territorial, nos processos de sua competência,
formular consulta à Procuradoria-Geral do
Distrito Federal, nos assuntos inerentes à
interpretação jurídico-normativa.

§ 2º A competência recursal de que trata o inciso


II obedece a juízo de admissibilidade a ser
exercido pelo coordenador, observados o
cabimento da análise pela CPCOE, a relevância e
a repercussão geral do tema, nos termos a
serem estabelecidos em seu Regimento Interno.

§ 3º É assegurado o direito à ampla defesa e ao


contraditório, inclusive mediante sustentação
oral perante a CPCOE, a ser feita pelo
proprietário.

§ 4º Os processos de competência da CPCOE


devem ser distribuídos pelo coordenador a um
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relator, entre seus componentes, não podendo,
no caso de recurso, recair sobre o representante
do Poder Executivo oriundo da mesma unidade
que proferiu a decisão recorrida.

§ 5º Cabe ao Governador aprovar o Regimento


Interno da CPCOE.

CAPÍTULO II CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS DOS DIREITOS E DAS
RESPONSABILIDADES RESPONSABILIDADES

Seção I Seção I
Das Atribuições dos Órgãos Públicos Das Atribuições dos Órgãos Públicos

Art. 11. Cabe aos órgãos ou às entidades do Art. 6º Constatados indícios de irregularidades
Poder Executivo, no âmbito de sua competência no processo de licenciamento de obras e
e no exercício das atividades reguladas por esta edificações, cabe aos titulares dos órgãos ou das
Lei: entidades do Poder Executivo comunicar ao
respectivo conselho profissional dos
I - dar anuência ao projeto arquitetônico, responsáveis técnicos.
quando exigível nos procedimentos de
habilitação; Art. 7º O Plano de Manutenção da Edificação de
órgãos públicos deve ser elaborado por cada
II - acionar o órgão de coordenação do sistema órgão ou entidade e publicado no Diário Oficial
de defesa civil quando tome conhecimento de do Distrito Federal.
manifestação de fenômeno natural ou induzido
que coloque em risco a vida ou o patrimônio; Art. 8º As edificações não licenciadas a que se
referem a alínea b, inciso I, do art. 13, da Lei nº
III - comunicar formalmente aos respectivos 6.138, de 2018 são aquelas que não obtiveram
conselhos profissionais dos responsáveis licenciamento no todo ou na parte.
técnicos pelos projetos arquitetônicos e pela
execução das obras civis as irregularidades ou os §1° São consideradas não licenciadas no todo as
indícios de infração ética constatados no obras:
desempenho de suas atividades;
I - iniciadas sem o devido licenciamento de obras
IV - elaborar o Plano de Manutenção da e edificações;
Edificação no âmbito de cada órgão ou unidade
administrativa. II - em processo de licenciamento e que não
tenham obtido carta de habite-se ou atestado de
Parágrafo único. Nas obras públicas de conclusão.
urbanização e infraestrutura, o órgão
responsável pela sua execução deve §2° São consideradas não licenciadas na parte
providenciar a reconstituição do espaço público, as edificações com carta de habite-se ou
de forma a garantir a acessibilidade da área. atestado de conclusão que contenha
modificação sem o devido licenciamento de
Art. 12. Compete ao órgão gestor de obras e edificações.
planejamento urbano e territorial como órgão
responsável pelo licenciamento de obras: Art. 9º O responsável pela fiscalização tem o
poder de polícia administrativa para fiscalizar,
I - formalizar e dar publicidade ao entendimento vistoriar, auditar, advertir, autuar, embargar,
a ser adotado das regras expressas nesta Lei; interditar e demolir obras e edificações, e
apreender materiais, equipamentos,
II - analisar documentos técnicos e habilitar documentos, ferramentas e quaisquer meios de
projetos arquitetônicos; produção utilizados em construções irregulares,
ou que constituam prova material de
irregularidade.
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III - emitir licenças de obras e certificar a sua Art. 10. Cabe ao responsável pela fiscalização,
conclusão; sem prejuízo de outras atribuições específicas:

IV - emitir extrato informativo a cada etapa da I - exercer o poder de polícia administrativa para
habilitação de projeto; o cumprimento do disposto na Lei nº 6.138, de
2018 e neste Decreto, observadas as suas
V - disponibilizar e fornecer a planta cartográfica atribuições legais;
cadastral oficial;
II - realizar vistorias em obras;
VI - calcular áreas de projeto, áreas objetos de
outorgas e concessões e emitir termos de III - realizar vistorias em edificações não
compromisso e demais instrumentos de controle licenciadas;
urbano;
IV - realizar vistorias em edificações paralisadas,
VII - informar e esclarecer sobre o processo de abandonadas ou que apresentem risco iminente;
licenciamento de obras e edificações o
interessado ou o responsável técnico, quando V - solicitar a documentação do licenciamento de
solicitado; obras e de edificações públicas ou privadas;

VIII - manter banco de dados que contenha as VI - verificar se a obra está sendo executada em
informações de todas as fases do licenciamento conformidade com os parâmetros urbanísticos e
de obras e edificações e dar-lhe publicidade; de acessibilidade das áreas comuns e do espaço
público contíguo ao lote ou à projeção,
IX - realizar o monitoramento e o controle do analisados no projeto habilitado;
licenciamento de obras.
VII - realizar vistoria para emissão de
§ 1º Nos projetos arquitetônicos de obra inicial, certificação de conclusão de obras;
a análise fica restrita aos parâmetros
urbanísticos e de acessibilidade. VIII - realizar auditoria em obras e edificações;

§ 2º Nos projetos arquitetônicos de modificação, IX - solicitar, para efeito de esclarecimento


a análise fica restrita à área alterada. técnico, em qualquer etapa da execução da
obra, a apresentação dos projetos habilitados,
Art. 13. Compete ao órgão de fiscalização de complementares e suas alterações, bem como
atividades urbanas no exercício do seu poder de convocar o autor do projeto e o responsável
polícia administrativa: técnico;

I - fiscalizar: X - atender a solicitação de vistoria da obra,


desde que previamente agendada pelo
a) as obras, mesmo as que estejam paralisadas proprietário, junto ao órgão de fiscalização de
ou abandonadas; atividades urbanas;

b) as edificações não licenciadas; XI - exigir o Plano de Gerenciamento de


Resíduos da Construção Civil e verificar seu
c) as edificações abandonadas ou que atendimento;
apresentem risco iminente;
XII - solicitar ao proprietário perícia técnica
II - solicitar a documentação do licenciamento elaborada por profissional habilitado, caso sejam
de obras; verificados indícios de risco iminente ou de
necessidade de prevenção de sinistros em obras
III - realizar vistorias ou auditorias; ou em edificações;

IV - comparecer à obra ou à edificação quando XIII - acionar o órgão de coordenação do


solicitado pelo proprietário; Sistema de Defesa Civil do Distrito Federal
quando constatar situação de risco à vida ou ao
patrimônio;
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V - verificar o cumprimento do Plano de XIV - aplicar sanções referentes às infrações
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; especificadas na Lei nº 6.138, de 2018;

VI - solicitar a realização de perícias técnicas em XV - monitorar o cumprimento das sanções


obras e edificações em caso de suspeita de risco aplicadas.
iminente;
Parágrafo único. O responsável pela fiscalização,
VII - acionar o órgão de coordenação do sistema no exercício de suas funções, tem acesso a
de defesa civil quando tome conhecimento da qualquer obra ou edificação no Distrito Federal,
manifestação de fenômeno natural ou induzido na forma da Lei nº 6.138, de 2018.
que coloque em risco a vida ou o patrimônio;

VIII - monitorar o cumprimento do embargo ou


da interdição;

IX - comunicar à autoridade policial o


descumprimento do embargo e da interdição;

X - aplicar as sanções relativas às infrações


especificadas nesta Lei.

Parágrafo único. Cabe ao órgão de fiscalização


requisitar apoio policial, quando necessário.

Seção II
Do Proprietário

Art. 14. Cabe ao proprietário dar início ao


processo de licenciamento.

§ 1º Os documentos de habilitação do projeto


arquitetônico, as licenças de obras e as cartas de
habite-se ou os atestados de conclusão devem
ser concedidos ao proprietário após o
cumprimento das condições estabelecidas por
esta Lei.

§ 2º Em caso de transferência de propriedade


durante a execução da obra, é obrigatória a
substituição do nome do proprietário na licença
de obras e nos eventuais contratos de
concessão, acompanhada de documentação
comprobatória da alteração da propriedade.

Art. 15. Constitui responsabilidade do


proprietário do lote, projeção ou unidade
imobiliária autônoma: (Legislação correlata -
Portaria 134 de 02/09/2019)

I - responder pela veracidade dos documentos


apresentados;

II - apresentar o registro de responsabilidade


técnica para todos os projetos e os estudos
apresentados nas fases de licenciamento;
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III - iniciar as obras somente após a emissão da
licença de obras;

IV - instalar e manter atualizada placa


informativa de dados técnicos do projeto e da
obra, de forma visível;

V - apoiar os atos necessários à fiscalização;

VI - manter no local da obra e apresentar,


quando solicitado, documentação de ordem
técnica relativa ao processo de licenciamento;

VII - apoiar as providências de manutenção,


integridade e preservação das condições de
acessibilidade, estabilidade, segurança e
salubridade da obra e das edificações;

VIII - executar ou reconstruir, no final da obra,


as calçadas contíguas à projeção ou à testada do
lote, de forma a permitir a acessibilidade do
espaço urbano;

IX - comunicar à coordenação do sistema de


defesa civil as ocorrências que:

a) apresentem situação de risco;

b) comprometam a segurança e a saúde dos


usuários e de terceiros ou a estabilidade da
própria obra ou edificação;

c) impliquem dano ao patrimônio público ou


particular;

X - adotar providências para prevenir ou sanar


as ocorrências definidas no inciso IX;

XI - solicitar a retificação da licença de obras


quando haja alteração da responsabilidade
técnica da obra;

XII - apresentar o contrato de concessão de


direito real de uso averbado na matrícula do
imóvel para obtenção da carta de habite-se,
quando for o caso;

XIII - manter sob sua guarda ou disponibilizar ao


seu sucessor ou administrador, a documentação
do imóvel relativa a projeto, construção,
manutenção e segurança da edificação;

XIV - obter a carta de habite-se ou o atestado de


conclusão das obras após seu término;
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XV - apresentar a comprovação de pagamentos
de taxas e preços públicos vinculados ao
licenciamento;

XVI - responder administrativamente pelo


funcionamento e pela segurança da obra ou da
edificação, observados a acessibilidade e o
desempenho exigido pelas normas técnicas
brasileiras listadas no regulamento;

XVII - manter os usos licenciados para o imóvel;

XVIII - providenciar o plano de manutenção da


edificação.

Seção III Seção II


Dos Responsáveis Técnicos Dos Responsáveis Técnicos

Art. 16. Responsáveis técnicos são os Art. 11. Os documentos de responsabilidade


profissionais legalmente habilitados a projetar, técnica são:
construir, calcular, executar serviços técnicos,
orientar e se responsabilizar tecnicamente por I - o Registro de Responsabilidade Técnica -
obras e edificações. RRT, para profissionais registrados no Conselho
de Arquitetura e Urbanismo - CAU;
Art. 17. Compete aos responsáveis técnicos pela
elaboração dos projetos: (Legislação correlata - II - a Anotação de Responsabilidade Técnica -
Portaria 134 de 02/09/2019) ART, para profissionais registrados no Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia - CREA.
I - registrar a documentação de responsabilidade
técnica no conselho profissional respectivo; § 1º Caso haja mais de um responsável técnico,
todos devem apresentar o documento de
II - elaborar e entregar documentação de responsabilidade técnica.
responsabilidade técnica para o licenciamento de
obras e edificações; § 2º O responsável técnico pela obra deve
comunicar ao órgão de fiscalização de atividades
III - informar ao proprietário a necessidade de urbanas qualquer paralisação da obra que
nova análise, em caso de eventual alteração de ultrapasse 30 dias.
parâmetros analisados no processo de
licenciamento de obras;

IV - responder pelas informações técnicas


fornecidas;

V - observar a legislação pertinente, as normas


técnicas brasileiras listadas no regulamento e as
normas locais.

Art. 18. Cabe ao responsável técnico pela


execução da obra:

I - adotar medidas de segurança para resguardar


a integridade dos bens públicos e privados que
possam ser afetados pela obra até sua
conclusão;

II - adotar providências para prevenir ou sanar


as ocorrências definidas no inciso I;
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III - cuidar da manutenção, da integridade e das
condições de acessibilidade, estabilidade,
segurança e salubridade da obra e das
edificações;

IV - comunicar ao órgão de fiscalização de


atividades urbanas a paralisação da obra;

V - assegurar a fiel execução da obra de acordo


com o projeto arquitetônico habilitado e com a
licença de obras;

VI - atender à legislação que trata da gestão


integrada dos resíduos da construção civil
quanto ao despejo de resíduos de obras,
inclusive de demolições;

VII - manter no local da obra e apresentar


quando solicitado, documentação referente ao
processo de licenciamento;

VIII - atender às condições de segurança e uso


de equipamentos apropriados por todo aquele
que esteja presente no canteiro de obras,
conforme legislação de segurança do trabalho;

IX - garantir a estabilidade do solo no canteiro


de obras;

X - providenciar condições de armazenamento


adequadas para os materiais estocados na obra;

XI - elaborar o plano de manutenção da


edificação.

Parágrafo único. O responsável técnico pela


execução da obra é solidariamente responsável
pela comunicação à coordenação do sistema de
defesa civil, pela prevenção ou pela cessação
das ocorrências definidas no inciso II, sendo que
a ação ou a omissão do proprietário do lote, da
projeção ou da unidade imobiliária autônoma
não o isenta de responsabilidade.

CAPÍTULO III CAPÍTULO III


DAS OBRAS DAS OBRAS

Seção I Seção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais

Art. 19. Para cada projeção, lote ou fração em Art. 12. Para fins de licenciamento de obras e
condomínio, exceto nos casos discriminados no edificações, a fração de condomínio resultante
regulamento, deve ser constituído um processo de plano de ocupação aprovado conforme
individual com todos os requerimentos relativos previsto na legislação de uso e ocupação do solo
que seja destinada à habitação unifamiliar e que
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ao imóvel, acompanhados da documentação se constitua como unidade autônoma é
pertinente. considerada como lote.

Art. 20. Qualquer cidadão pode requerer ao Parágrafo único. Deve ser constituído processo
órgão responsável pelo licenciamento de obras e individual para o projeto de plano de ocupação
edificações a certidão de parâmetros ou para Projeto Urbanístico com Diretrizes
urbanísticos que indique as normas de uso e Especiais para Unidades Autônomas - PDEU, que
ocupação relativas a lote ou projeção. deve ser aprovado anteriormente à abertura dos
processos individuais das unidades autônomas.
Art. 21. O licenciamento de obras é instrumento
de controle urbano composto das seguintes Art. 13. Para projeto arquitetônico que se
fases: desenvolva em mais de um lote ou projeção
contíguos, deve constituir-se um processo
I - habilitação de projeto arquitetônico; individual.

II - emissão de licença de obras; Art. 14. Em caso de lote, ou projeção, para o


qual já exista processo constituído, todas as
III - certificação da conclusão de obras. solicitações devem ser incluídas no processo
existente.
§ 1º O licenciamento de obras deve observar a
legislação de uso e ocupação do solo, recursos Art. 15. Para projeto arquitetônico padronizado
hídricos, saneamento básico, segurança, oriundo de programa habitacional de interesse
salubridade, conforto, higiene e acessibilidade. social pode ser constituído um único processo,
desde que os lotes e suas dimensões e
§ 2º O licenciamento está condicionado à parâmetros urbanísticos sejam idênticos.
anuência de outros órgãos ou entidades afetas
ao processo de licenciamento de obras, quando §1° As licenças específicas e os atestados de
indicada na etapa de viabilidade legal. conclusão devem ser expedidos
individualmente.
Art. 22. Toda obra só pode ser iniciada após a
obtenção da licença de obras, exceto nos casos §2° A modificação de projeto em habitação
de dispensa expressos nesta Lei. unifamiliar oriunda de projeto de que trata o
caput implica abertura de processo individual.
Art. 23. São dispensados do processo de
licenciamento as seguintes obras e os seguintes Art. 16. Toda solicitação ao órgão responsável
elementos da edificação realizados dentro dos pelo licenciamento de obras e edificações deve
limites do lote ou da projeção: ser feita por meio de requerimento, enviado
juntamente com a documentação exigida para
I - cercamento de lotes e muros, inclusive os de as respectivas fases ou etapas.
arrimo;
Parágrafo único. O prosseguimento do processo
II - guarita com área máxima de construção de está condicionado à entrega de toda a
15 metros quadrados, contendo área fechada documentação exigida.
máxima de 6 metros quadrados;
Art. 17. A certidão de parâmetros urbanísticos
III - coberturas independentes e pergolados com deve ser emitida pelo órgão gestor de
área máxima de construção de 15 metros planejamento urbano e territorial. (Legislação
quadrados; Correlata - Portaria 27 de 19/03/2021)

IV - abrigo para animais domésticos com área §1° A certidão de que trata o caput deste artigo
máxima de construção de 6 metros quadrados; não faz parte do processo de licenciamento de
obras e edificações e possui caráter meramente
V - obra de urbanização sem alteração do informativo.
sistema viário ou de redes de infraestrutura;
§2° As informações contidas na certidão de que
trata o caput deste artigo são provenientes da
base de dados do Sistema de Informações
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VI - reparos e substituições de instalações Territoriais e Urbanas do Distrito Federal -
prediais; SITURB.

VII - pintura e revestimento interno ou externo; Art. 18. O licenciamento de obras e edificações
é iniciado com a fase de habilitação de projeto
VIII - substituição de brises, elementos arquitetônico e finalizado com a certificação da
decorativos, esquadrias e elementos de conclusão de obras.
cobertura;
§1° São dispensadas de licenciamento as obras
IX - grades e telas de proteção; citadas no art. 23 da Lei nº 6.138, de 2018.

X - adaptação para acessibilidade; §2° São dispensados da fase de habilitação os


projetos de modificação sem alteração de área
XI - reparos que impliquem manutenção e citados no art. 24 da Lei nº 6.138, de 2018.
conservação das áreas externas e internas da
edificação; Art. 19. O rito especial para atendimento das
obras de programas habitacionais de interesse
XII - demolição parcial ou modificação interna de social ou de interesse público disposto no
habitação unifamiliar; parágrafo único do art. 27 da Lei nº 6.138, de
2018, é caracterizado pela dispensa da etapa de
XIII - implantação de agricultura urbana. viabilidade legal e pela análise conjunta das
etapas de estudo prévio e de análise
Art. 24. São dispensados da habilitação os complementar.
projetos de modificação sem alteração de área,
desde que mantidos: Art. 19. O rito especial para atendimento das
obras previstas no art. 27 da Lei nº 6.138, de
2018, é assim caracterizado: (Artigo alterado(a)
I - o perímetro externo da edificação;
pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)
II - o uso ou atividade licenciados;
I - dispensa de habilitação de projeto
arquitetônico para as obras de interesse público
III - o quantitativo de unidades imobiliárias;
destinadas aos serviços de saúde, segurança e
educação e edificações em áreas de gestão
IV - a estrutura da edificação; específica; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)
V - as áreas de uso comum.
II - análise conjunta das etapas de estudo prévio
Parágrafo único. Nesses casos, é exigível a e análise complementar, dispensada a etapa de
licença de obras. viabilidade legal para as obras destinadas a
atendimento de programas habitacionais de
Art. 25. Os bens tombados não são dispensados interesse social e demais obras não tratadas no
do processo de licenciamento em nenhuma de inciso I; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
suas fases e devem seguir rito próprio. 40558 de 24/03/2020)

Art. 26. As fases do licenciamento estão Parágrafo único. Para a emissão do


condicionadas ao pagamento de taxa e não licenciamento em área de gestão específica,
desobrigam o proprietário do pagamento do deve ser apresentado o plano de ocupação
preço público, quando cabível. aprovado pelo órgão gestor de planejamento
urbano e territorial. (Parágrafo revogado(a)
Art. 27. É objeto de rito especial o licenciamento pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)
das seguintes obras:
§1° O projeto arquitetônico, objeto da dispensa
I - de interesse público; (Legislação correlata - de habilitação que trata o inciso I deste artigo, a
Decreto 40303 de 05/12/2019) ser depositado para emissão da licença de obras,
deve conter a aprovação prévia pelo Corpo de
II - destinadas a atendimento de programas Bombeiros Militar do Distrito
habitacionais de interesse social.
28/10/2021

LEI DECRETO
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso Federal. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
I, são considerados de interesse público: 24/03/2020)

I - Equipamentos Públicos Comunitários - EPC; §2° No caso das obras tratadas no inciso I deste
artigo, o atendimento dos parâmetros
II - Equipamentos Públicos Urbanos - EPU; urbanísticos e de acessibilidade vigentes será de
responsabilidade do órgão ou entidade
III - obras e edificações integrantes de interessada. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
programas governamentais; 40558 de 24/03/2020)

IV - obras e edificações em áreas de gestão §3° O licenciamento em área de gestão


específica. específica deve seguir o disposto no art. 74-A
deste decreto. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
Art. 28. A certificação da conclusão da obra pode 40558 de 24/03/2020)
ser expedida sem a execução de pintura,
revestimentos internos, portas internas e §4° As obras objeto do rito especial referidas no
colocação de peças fixas em banheiro, cozinha e caput são emitidas na forma de alvará de
área de serviço na unidade imobiliária autônoma construção ou licença específica, conforme o
da edificação, desde que: caso. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)
I - os itens não executados ou não instalados
estejam especificados no projeto habilitado; Art. 20. A certificação da conclusão da obra pode
ser expedida sem a execução de pintura,
II - haja a concordância formal do proprietário revestimentos internos, portas internas e
da unidade autônoma. colocação de peças fixas em banheiro, cozinha e
área de serviço na unidade imobiliária autônoma
da edificação, desde que seja apresentado
Art. 29. As atividades referentes ao
licenciamento são privativas dos servidores da documento de concordância do proprietário da
unidade autônoma, cuja existência deve ser
Carreira de Planejamento e Gestão Urbana e
Regional, com formação superior em Arquitetura verificada pelo órgão de fiscalização de
atividades urbanas.
e Urbanismo ou Engenharia Civil.

§ 1º Para atender à necessidade temporária de


excepcional interesse público, pode ser
contratado pessoal por tempo determinado,
observada a formação prevista neste artigo e a
legislação pertinente à matéria.

§ 2º As atividades de apoio à habilitação de


projetos arquitetônicos podem ser exercidas por
técnicos em edificações.

Seção II Seção II
Da Habilitação de Projeto Arquitetônico Da Habilitação de Projeto Arquitetônico

Subseção I Subseção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais

Art. 30. A habilitação de projeto arquitetônico é Art. 21. A habilitação de projeto arquitetônico de
composta por 3 etapas subsequentes: obra inicial deve ser efetuada para lote ou
projeção para o qual:
I - viabilidade legal;
Art. 21. A habilitação de projeto arquitetônico de
II - estudo prévio; obra inicial deve ser efetuada para lote ou
projeção nas seguintes hipóteses: (Artigo
III - análise complementar. alterado(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)
28/10/2021

LEI DECRETO
§ 1º As etapas citadas neste artigo podem ser I - não haja projeto habilitado válido;
analisadas concomitantemente para obras com
até 2.000 metros quadrados de área de I – não haja projeto habilitado ou certificado de
construção. conclusão válidos; (Inciso alterado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)
§ 2º Em todas as etapas, devem ser
apresentados os respectivos documentos de II - a licença de obra tenha sido revogada a
responsabilidade técnica. pedido;

Art. 31. O projeto arquitetônico está sujeito ao II – o interessado apresente declaração de que
atendimento das condições de proteção contra as obras anteriormente licenciadas não tenham
incêndio e pânico. sido construídas; (Inciso alterado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)
Art. 32. O projeto arquitetônico de modificação,
sujeito à habilitação, é objeto de análise apenas III - haja pedido de substituição de projeto
na parte alterada. anteriormente habilitado;

III – seja solicitada a demolição total de obra


licenciada. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

IV - o projeto habilitado tenha sido


anulado; (Inciso revogado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

V - seja solicitada a demolição total de obra


licenciada. (Inciso revogado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

Art. 22. A habilitação de projeto de modificação


ocorre apenas para projetos com licença de
obras ou com carta de habite-se ou atestado de
conclusão válidos.

Art. 23. A substituição de projeto ocorre quando


a obra não possui certificação de conclusão, nos
seguintes casos: (Artigo revogado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

I - qualquer alteração que implique nova análise


do projeto habilitado, antes da emissão da
licença de obras; (Inciso revogado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

II - alteração que implique novo projeto


arquitetônico, após a emissão da licença de
obras; (Inciso revogado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

III - alteração de uso. (Inciso revogado(a)


pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)

Parágrafo único. A substituição implica nova


habilitação de projeto e revogação da licença de
obras. (Parágrafo revogado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)
28/10/2021

LEI DECRETO
Art. 24. Em caso de projeto de modificação a
apresentação gráfica deve adotar as seguintes
convenções:

I - paredes a construir - hachuradas com linhas


paralelas a 45°;

II - paredes a demolir - linhas tracejadas;

III - paredes a serem conservadas - linha


contínua.

Parágrafo único. São dispensadas as convenções


de que trata este artigo mediante a
apresentação de croqui indicativo das
demolições a serem efetuadas, quando o
número de paredes a demolir prejudique a
compreensão do projeto.

Art. 25. O projeto arquitetônico de modificação


sujeito à habilitação deve ser analisado apenas
na parte alterada em relação ao último projeto
licenciado válido.

§1° O número de vagas a ser acrescido deve ser


calculado em relação à área objeto da
modificação.

§2° Caso a modificação de que trata este artigo


transforme a edificação em Polo Gerador de
Viagem - PGV ou demande a elaboração de
Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, a análise
deve ser efetuada na totalidade.

Art. 26. Para a habilitação, são obrigatórias as


seguintes anuências prévias:

Art. 26. Para a habilitação, é obrigatória a


apresentação da seguinte
documentação: (Artigo alterado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

I - do órgão responsável pelo controle do espaço


aéreo, quando cabível;

I -consulta ao órgão responsável pelo controle


do espaço aéreo, quando cabível; (Inciso
alterado(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)

II - do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito


Federal - CBMDF, exceto para habitação
unifamiliar;

II - anuência do Corpo de Bombeiros Militar do


Distrito Federal - CBMDF, exceto para habitação
28/10/2021

LEI DECRETO
unifamiliar; (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

III - do órgão gestor de planejamento urbano e


territorial, das concessionárias de serviços
públicos e da Companhia Urbanizadora da Nova
Capital - Novacap, para casos de permissão e
concessão em área pública.

III – anuência do órgão gestor de planejamento


urbano e territorial, para casos de permissão e
concessão em área pública; (Inciso alterado(a)
pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)

IV – consulta às concessionárias de serviços


públicos e da Companhia Urbanizadora da Nova
Capital - Novacap, quanto às interferências de
redes de infraestrutura para casos de permissão
e concessão em área pública. (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)

Parágrafo único. Quando houver interferência de


redes, as concessionárias de serviços públicos e
a Novacap devem fornecer documento que
indique a dispensa ou a possibilidade de
remanejamento.

Parágrafo único. Nos casos do inciso IV, quando


houver interferência de redes de infraestrutura,
o interessado deverá fornecer, para a emissão
da licença de obras, documento que indique a
possibilidade de remanejamento
destas. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

Art. 27. São obrigatórias, para a habilitação,


conforme a destinação da edificação, as
anuências prévias das Secretarias de Estado
responsáveis por:

I - saúde: para edificações que abriguem, no


todo ou em parte, Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde - EAS;

II - educação: para atividades de educação


infantil e fundamental, média de formação geral,
profissionalizante ou técnica;

III - segurança pública: para penitenciárias;

IV - serviço social: para atividades de instituições


de acolhimento de crianças e adolescentes,
centros de assistência social, instituições de
longa permanência para idosos, para pessoas
com deficiência e centros de reabilitação de
qualquer natureza.
28/10/2021

LEI DECRETO
§1° Para indústrias poluentes e postos de
combustíveis, é exigida a anuência do Instituto
Brasília Ambiental - Ibram.

§2° Para PGV, é exigida a anuência do órgão de


trânsito, conforme legislação específica.

§3° Caso legislação específica estabeleça a


necessidade de outras anuências, estas devem
ser exigidas para a habilitação.

Art. 28. A habilitação de projeto arquitetônico


deve ser formalizada por meio de atestado de
habilitação, conforme modelo definido pelo
órgão responsável pelo licenciamento de obras
e edificações.

Art. 29. Para análise concomitante de obras com


até 2.000 metros quadrados de área total de
construção, devem ser entregues, no ato da
solicitação:

I - a documentação exigida para as etapas de


habilitação que o projeto está sujeito;

II - o memorial descritivo;

III - o anteprojeto, contendo estudo de


acessibilidade.

§1° A análise deve seguir a sequência das


etapas de habilitação.

§2° Caso as informações constantes do


memorial descritivo não atendam aos
parâmetros urbanísticos, o projeto de
arquitetura deve ser indeferido.

§3° Excetuam-se da emissão do atestado de


viabilidade legal os projetos de que trata o caput
deste artigo.

§4° Para os projetos que são habilitados na


etapa de análise complementar, não é emitido
documento de formalização do deferimento da
etapa de estudo prévio.

§5° A análise concomitante não se aplica:

I - ao rito próprio para bens tombados;

II - à habilitação em imóvel rural.

Art. 30. Nos casos em que o responsável técnico


seja o mesmo para todas as etapas, fica
28/10/2021

LEI DECRETO
facultada a entrega de um único documento de
responsabilidade técnica.

Art. 31. O atendimento aos parâmetros


estabelecidos nas normas técnicas brasileiras e
nas normas técnicas locais é de responsabilidade
exclusiva do autor do projeto e não é objeto de
análise na habilitação, exceto no que diz respeito
à acessibilidade.

Parágrafo único. Deve ser garantida a


acessibilidade para a utilização das áreas de uso
comum.

Subseção II Subseção II
Da Viabilidade Legal Da Viabilidade Legal

Art. 33. A viabilidade legal objetiva verificar a Art. 32. A viabilidade legal é solicitada por meio
possibilidade de habilitação do projeto de requerimento acompanhado de:
arquitetônico segundo características gerais,
sendo necessário apresentar: I - memorial descritivo;

I - memorial descritivo; II - documento público de titularidade;

II - documento público de titularidade. III - documento de responsabilidade técnica;

Art. 34. O memorial descritivo deve conter o IV - comprovante de pagamento da taxa de


endereço e, no mínimo e quando aplicável, a viabilidade legal.
previsão dos parâmetros urbanísticos
pretendidos relativos a: Art. 33. A solicitação de habilitação de projeto
de modificação para área de uso comum em
I - usos e atividades por pavimento; edificação multifamiliar ou em lote sob regime
de condomínio deve ser acompanhada dos
II - área de cada atividade por pavimento; seguintes documentos registrados em cartório:

III - área total por pavimento; I - convenção de condomínio;

IV - área total de construção; II - ata vigente da assembleia que elegeu o


síndico;
V - coeficiente de aproveitamento;
III - ata vigente da assembleia que deliberou
VI - número de unidades imobiliárias; pela execução da obra ou serviço.

VII - número de vagas para veículos; Parágrafo único. No caso de edificação sem
regime de condomínio, a solicitação deve ser
VIII - número de pavimentos; acompanhada da anuência de todos os
proprietários ou, quando houver administração
IX - altura da edificação; única, da autorização da administração para a
execução da obra.
X - taxa de ocupação;
§1° No caso de edificação sem regime de
XI - taxa de permeabilidade ou de área verde; condomínio, a solicitação deve ser acompanhada
da anuência de todos os proprietários ou,
quando houver administração única, da
XII - afastamentos.
autorização da administração para a execução
da obra. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Decreto
§ 1º O memorial descritivo deve conter também
40558 de 24/03/2020)
a previsão dos parâmetros pretendidos sobre a
28/10/2021

LEI DECRETO
possibilidade de ocupação de área pública nos §2° É admitida ligação predial única de água,
casos e nas condições autorizados na legislação. bem como reservatório único para conjunto de
edificações de um ou mais pavimentos,
§ 2º É permitida a solicitação de retificação do construído sob a forma de unidades autônomas
memorial descritivo. de uso privativo e áreas comuns destinadas a
fins residenciais, desde que constituam um
Art. 35. O atestado de viabilidade legal emitido condomínio. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
pelo órgão responsável pelo licenciamento de 40558 de 24/03/2020)
obras e edificações constitui o aceite do
memorial descritivo e deve conter: Art. 34. O memorial descritivo deve seguir os
modelos definidos por ato próprio do titular do
I - as normas urbanísticas aplicáveis; órgão responsável pelo licenciamento de obras
e edificações.
II - os critérios para a cota de soleira;
§1° No preenchimento do memorial descritivo, é
III - a indicação dos instrumentos de política obrigatório apresentar croqui de locação,
urbana cabíveis; contendo a indicação dos acessos de pedestres
e de veículos, para subsidiar a definição da cota
de soleira.
IV - a indicação da necessidade de anuência de
outros órgãos ou entidades;
§2° Quando o afastamento mínimo for definido
V - a indicação da necessidade de elaboração de por fórmula na legislação de uso e ocupação do
estudos específicos, nos termos da análise solo, devem ser incluídas a representação
gráfica e a aplicação da fórmula.
complementar.

Art. 35. O memorial descritivo de obra de


Art. 36. Estão dispensadas da etapa de
modificação de projeto sujeito à habilitação
viabilidade legal as habitações unifamiliares de
uso exclusivo. deve:

I - conter o número do último alvará de


construção e da última carta de habite-se de
edificações licenciadas no lote ou projeção;

II - indicar os parâmetros anteriormente


licenciados e os parâmetros propostos.

Parágrafo único. Apenas os parâmetros


alterados são analisados.

Art. 36. Em caso de divergência entre o estudo


prévio e o memorial deferido, o autor deve
informar, para o prosseguimento da habilitação,
a ocorrência de:

I - dispensa de retificação do memorial


descritivo;

II - necessidade de nova viabilidade legal;

III - retificação do memorial descritivo.

Art. 37. O memorial descritivo está dispensado


de retificação quando:

I - houver alteração de perímetro do projeto,


desde que não extrapole o previsto no croqui de
locação do memorial;
28/10/2021

LEI DECRETO
II - a altura do projeto for inferior à informada
no memorial;

III - a área total de construção e a área


computável do projeto forem inferiores às
informadas no memorial;

IV - a taxa de permeabilidade ou de área verde


for superior à informada no memorial.

Art. 38. Sempre que houver alteração de uso ou


atividade, deve haver nova viabilidade legal.

Parágrafo único. A solicitação de nova


viabilidade legal implica o pagamento de nova
taxa.

Art. 39. O memorial deferido deve ser retificado


quando:

I - as alterações não se enquadrarem em


dispensa de retificação, prevista no art. 37 deste
Decreto;

II - as alterações não implicarem a necessidade


de nova viabilidade.

§1° A retificação do memorial deve ocorrer antes


do início da etapa de estudo prévio e pode ser
solicitada uma única vez.

§1º A retificação do memorial deve ocorrer até


o final da etapa de estudo prévio e pode ser
solicitada uma única vez. (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§1º A retificação do memorial deve ocorrer até


o final da etapa de estudo prévio e pode ser
solicitada uma única vez. (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§2° A retificação do memorial implica nova


análise deste.

§3° Deve ser emitido atestado de viabilidade


legal de retificação, sem pagamento de nova
taxa.

Art. 40. A conclusão desta etapa ocorre com a


emissão do atestado de viabilidade legal.

Subseção III Subseção III


Do Estudo Prévio Do Estudo Prévio

Art. 37. No estudo prévio, são verificados: Art. 41. O estudo prévio é solicitado por meio de
requerimento acompanhado de:
28/10/2021

LEI DECRETO
I - a compatibilidade da volumetria dos I - estudo preliminar;
parâmetros urbanísticos indicados na norma
específica dos lotes ou das projeções ou na II - estudo de acessibilidade;
legislação de uso e ocupação do solo;
III - documento de responsabilidade técnica;
II - os parâmetros de acessibilidade das áreas de
uso comum; IV - comprovante de pagamento da taxa de
habilitação;
III - as anuências de outros órgãos e entidades.
V - anuências e consultas exigidas para a
Parágrafo único. O estudo prévio é composto habilitação.
pelo estudo preliminar e pelo estudo de
acessibilidade. §1° O documento público de titularidade deve
ser entregue nesta etapa para aqueles projetos
Art. 38. O estudo preliminar é representado dispensados da viabilidade legal.
graficamente pelos desenhos esquemáticos
relacionados a seguir: §2° Para lotes habitacionais unifamiliares em
regime de condomínio, em que as unidades
I - planta de situação; sejam resultantes de fracionamento, devem ser
entregues a convenção e a instituição de
II - planta de implantação; condomínio registradas em cartório e o plano de
ocupação aprovado.
III - planta de cobertura;
§3° Nos casos em que haja interferência de
IV - planta baixa dos pavimentos; rede, deve ser entregue documento que
comprove a possibilidade de remanejamento ou
V - cortes longitudinal e transversal; a dispensa deste.

VI - fachadas ou perspectivas volumétricas ou §4° Nos casos de projetos e obras de interesse


maquetes virtuais volumétricas. público, a propriedade será comprovada
mediante apresentação de documento que
§ 1º Os desenhos previstos nos incisos IV e V ateste a titularidade em nome de qualquer órgão
devem indicar o esquema de fluxos horizontais e ou entidade integrante da Administração Pública
verticais; Direta ou Indireta do Distrito Federal e, quando
for o caso, de qualquer documento que ateste a
§ 2º Em caso de movimentação de terra, é cessão do imóvel, a qualquer título, ao órgão ou
entidade interessada. (acrescido(a) pelo(a)
necessária a representação de cortes e aterros
Decreto 40558 de 24/03/2020)
para verificação dos pavimentos da edificação
em relação ao perfil natural do terreno.
Art. 42. Na etapa de estudo prévio, são
Art. 39. O estudo de acessibilidade deve conter verificadas a adequação do estudo preliminar ao
pelo menos: memorial descritivo deferido, a adequação do
estudo de acessibilidade às normas técnicas de
acessibilidade e a documentação entregue.
I - a rota acessível;
Parágrafo único. Para os projetos dispensados
II - o leiaute com dimensões de banheiros e
da etapa de viabilidade legal, são verificados os
sanitários acessíveis abertos ao público ou
parâmetros propostos em relação à norma de
localizados em áreas de uso comum da
uso e ocupação do solo.
edificação.
Art. 43. Nos casos em que a legislação de uso e
Art. 40. O estudo de acessibilidade deve indicar
ocupação do solo permita elaborar plano de
a rota acessível a partir do acesso à edificação,
ocupação, este deve ser aprovado
contemplando seu entorno imediato.
anteriormente à habilitação dos projetos.
Parágrafo único. A rota acessível é composta
Art. 44. O estudo preliminar, representação
pelos percursos horizontais e verticais em áreas
gráfica simplificada do projeto, deve ser
de uso comum, pelo acesso aos compartimentos
28/10/2021

LEI DECRETO
e aos ambientes abertos ao público, pelo acesso apresentado em escala que permita a leitura e
às unidades imobiliárias e pela indicação de conter, no mínimo:
equipamentos necessários.
I - planta de situação com a representação:
Art. 41. O estudo preliminar e o estudo de
acessibilidade podem ser apresentados em um a) do lote ou projeção hachurados;
único desenho.
b) das vias e lotes ou projeções confrontantes,
Art. 42. Do deferimento do estudo prévio devidamente identificados com as respectivas
decorre, conforme o caso: nomenclaturas;

I - a habilitação do projeto arquitetônico c) do entorno imediato;


encerrada nesta etapa, condicionada ao
depósito do anteprojeto para arquivamento, e o II - planta de implantação com a representação:
prosseguimento do processo para a licença de
obras; a) dos limites do lote ou projeção com as curvas
de nível com a representação da movimentação
II - o prosseguimento para a etapa de análise de terra;
complementar, condicionado à entrega do
anteprojeto para análise. b) das vias e das calçadas lindeiras ao lote ou
projeção;
Art. 43. O anteprojeto deve conter no mínimo:
c) dos lotes ou projeções vizinhos;
I - planta de situação;
d) do perímetro externo da edificação e seus
II - planta de implantação; acessos a partir do logradouro público;

III - planta de cobertura; e) da ocupação de área pública;

IV - planta baixa dos pavimentos; f) das áreas permeáveis ou áreas verdes;

V - cortes longitudinal e transversal; g) das vagas de estacionamento numeradas


internas ao lote;
VI - fachadas;
h) do tratamento das divisas;
VII - indicação e relação de portas, janelas e
mobiliário fixo de áreas molhadas. i) da urbanização do lote.

III - planta baixa de cada pavimento com a


representação:

a) das unidades imobiliárias sem indicação de


paredes internas;

b) de ambientes e compartimentos localizados


nas áreas de uso comum;

c) das áreas dedutíveis da área computável;

IV - planta de cobertura da edificação;

V - cortes longitudinal e transversal que


identifiquem todos os pavimentos, com a
representação:

a) do perfil natural do terreno;


28/10/2021

LEI DECRETO
b) da movimentação de terra com representação
de cortes e aterros;

c) do limite do lote;

VI - fachadas, com exceção das empenas cegas.

§1° O projeto deve conter, pelo menos:

I - especificação dos usos e atividades;

II - cotas gerais, parciais, de nível e de soleira;

III - marcação dos cortes gerais;

IV - indicação do norte;

V - identificação e numeração dos edifícios, das


unidades imobiliárias e das vagas;

VI - identificação dos ambientes e


compartimentos da área de uso comum;

VII - indicação das áreas dedutíveis e da área


computável;

VIII - representação das áreas descobertas.

§2° Em caso de divergência, as cotas do projeto


prevalecem sobre as medidas do desenho em
escala.

§3° Em caso de ausência do cadastro de


topografia oficial, o interessado deve apresentar
o levantamento topográfico do terreno.

§4° Quando a legislação de uso e ocupação do


solo tratar de especificidades de projeto
arquitetônico, estas devem ser apresentadas
nesta etapa.

§5° Nas plantas de situação e de implantação, a


representação do entorno imediato deve seguir
o projeto de urbanismo ou as recomendações do
órgão competente, caso haja divergência entre
a planta oficial e a situação existente.

Art. 45. Os pavimentos devem receber a


nomenclatura a partir do pavimento térreo da
seguinte forma:

I - o pavimento abaixo do térreo é denominado


subsolo;

II - o pavimento acima do térreo é denominado


pavimento superior.
28/10/2021

LEI DECRETO
§1° Caso haja mais de um pavimento superior,
a numeração deve ser crescente, a partir do
pavimento mais próximo do térreo até o mais
distante.

§2° Caso haja mais de um subsolo, a numeração


deve ser crescente, a partir do pavimento mais
próximo do térreo até o mais distante.

§3° Apenas um pavimento deve ser nomeado


como térreo.

§4° O mezanino é considerado pavimento.

Art. 46. O estudo de acessibilidade deve ser


apresentado em escala que permita a leitura e
conter, no mínimo:

I - a rota acessível;

II - o leiaute de banheiros e sanitários acessíveis


abertos ao público ou localizados em áreas de
uso comum da edificação.

§1° A rota acessível, indicada no inciso I do


caput deste artigo, constitui o trajeto contínuo,
desobstruído e sinalizado que conecta os
ambientes internos e externos das edificações e
garante a utilização das áreas de uso comum.

§2° O leiaute dos banheiros e sanitários


acessíveis deve conter as dimensões que
garantam o posicionamento das peças sanitárias
e os parâmetros de acessibilidade previstos nas
normas técnicas de acessibilidade.

§3° O detalhamento dos banheiros e sanitários


de acordo com a normas técnicas de
acessibilidade e o leiaute das unidades
imobiliárias com atendimento ao desenho
universal devem ser entregues para depósito e
não são objeto de análise.

Art. 47. A representação da rota acessível deve


conter:

I - percursos horizontais e verticais em todos os


pavimentos;

II - acesso às áreas de uso comum, às áreas


abertas ao público e às unidades imobiliárias;

III - interligação entre os percursos horizontais


e verticais;

IV - cotas de níveis;
28/10/2021

LEI DECRETO
V - escadas, rampas, elevadores e demais
equipamentos de circulação vertical.

§1° A rota acessível deve ocorrer desde as


calçadas externas à projeção ou às divisas do
lote voltadas para logradouro público.

§2° Os deslocamentos de pedestres devem


incluir, na rota acessível, garagens e
estacionamentos.

§3° O percurso horizontal deve ser representado


na planta de implantação e na planta baixa de
cada pavimento.

§4° O percurso vertical deve ser representado


nos cortes.

§5° Os parâmetros de acessibilidade devem


estar representados nas áreas de uso comum.

Art. 48. A conclusão desta etapa ocorre por meio


do deferimento do estudo preliminar e do estudo
de acessibilidade e da entrega do anteprojeto.

§1° Para projetos encerrados nesta etapa, é


emitido atestado de habilitação.

§2° Para projetos com aplicação de


instrumentos urbanísticos, há o prosseguimento
para a etapa de análise complementar.

§3° O anteprojeto depositado constitui


documento legal e deve conter a declaração do
autor do projeto de correspondência deste com
o estudo prévio habilitado.

Art. 49. O anteprojeto depositado deve


corresponder ao estudo preliminar e ao estudo
de acessibilidade deferidos, para que haja,
conforme o caso, habilitação do projeto ou
prosseguimento para etapa de análise
complementar.

Parágrafo único. O anteprojeto constitui


documento legal e deve conter a declaração do
autor do projeto de correspondência deste com
o estudo prévio.

Subseção IV Subseção IV
Da Análise Complementar Da Análise Complementar

Art. 44. Na análise complementar, é verificada a Art. 50. A etapa de análise complementar é
compatibilidade entre os instrumentos obrigatória para os projetos que sejam objeto de
urbanísticos e a proposta apresentada na pelo menos um dos seguintes instrumentos:
viabilidade legal e no estudo prévio.
28/10/2021

LEI DECRETO
Parágrafo único. Quando a aplicação de I - Outorga Onerosa do Direito de Construir -
instrumento urbanístico implicar alteração do ODIR;
projeto arquitetônico deferido no estudo prévio,
somente o aspecto alterado é reanalisado. II - Outorga Onerosa de Alteração de Uso -
ONALT;
Art. 45. São habilitados os projetos
arquitetônicos que cumpram todos os III - Concessão de Direito Real de Uso - CDRU;
parâmetros avaliados nesta etapa e na etapa de
estudo prévio. IV - Polos Geradores de Viagens - PGV;

Parágrafo único. A habilitação do projeto V - Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança -


arquitetônico permite o prosseguimento do EIV;
processo para a emissão da licença de obras.
VI - demais instrumentos de política urbana
previstos em legislação específica.

Parágrafo único. Nesta etapa são verificados os


parâmetros, tanto edilícios quanto urbanísticos,
necessários ao cumprimento dos instrumentos.

Art. 51. A conclusão desta etapa ocorre por meio


do deferimento do anteprojeto e da emissão do
atestado de habilitação.

Subseção V Subseção V
Da Habilitação de Projeto Arquitetônico Da Habilitação de Projeto Arquitetônico
em Bens Tombados em Bens Tombados

Art. 46. Toda intervenção ou modificação em Art. 52. Todo projeto de arquitetura em bem
bem tombado, protegido por instrumento de tombado está sujeito à habilitação.
tombamento específico, está sujeita às normas
estabelecidas pelo órgão distrital ou federal §1° O autor do projeto deve indicar na etapa de
responsável pelo tombamento. viabilidade legal a condição de bem tombado.

Parágrafo único. Os bens tombados §2° As anuências prévias dos órgãos de


individualmente por mais de um órgão devem proteção do patrimônio, federal e distrital, e do
obter a anuência de cada um deles, segundo a CBMDF podem ser entregues no final da etapa
legislação específica. de estudo prévio.

Art. 47. O projeto arquitetônico em bem §3° A acessibilidade pode atender aos
tombado individualmente está sujeito aos parâmetros e aos requisitos definidos pelos
seguintes procedimentos: órgãos de proteção do patrimônio.

I - anuência do órgão responsável pelo §4° Quando estiver em condições de ser


tombamento; habilitado, o anteprojeto deve ser encaminhado
para anuência do Conselho de Planejamento
II - análise pelo órgão responsável pelo Territorial e Urbano do Distrito Federal -
licenciamento de obras e edificações; CONPLAN, antes da habilitação pelo órgão
responsável pelo licenciamento de obras e
III - anuência do CONPLAN. edificações.

Subseção VI
Do Projeto Arquitetônico em Imóvel Rural
28/10/2021

LEI DECRETO
Subseção VI Art. 53. As obras e as edificações destinadas a
Do Projeto Arquitetônico em Imóvel Rural atividades rurais dispensadas do licenciamento
são aquelas:
Art. 48. As obras e as edificações destinadas a
atividades rurais são dispensadas do I - classificadas como de uso rural, pela Tabela
licenciamento. de Classificação de Usos e Atividades Urbanas e
Rurais do Distrito Federal;
Parágrafo único. A dispensa de licenciamento em
imóvel rural não implica dispensa da anuência de II - de apoio às atividades listadas no inciso I.
órgãos ou entidades competentes, quando
exigido por legislação específica. §1° As atividades de apoio são aquelas
necessárias ao desenvolvimento da atividade
Art. 49. As obras destinadas a atividades principal.
urbanas em imóveis rurais devem ser licenciadas
pelo órgão responsável pelo licenciamento e §2° As atividades de apoio devem ocorrer no
obras e edificações. (Artigo Revogado(a) pelo(a) mesmo imóvel onde é desenvolvida a atividade
Lei 6740 de 03/12/2020) de que trata o inciso I.

Parágrafo único. Ficam dispensadas do Art. 54. Os projetos de edificações destinadas a


licenciamento até 3 habitações unifamiliares no atividades urbanas em imóveis rurais estão
mesmo imóvel. (Parágrafo Revogado(a) pelo(a) sujeitos à habilitação.
Lei 6740 de 03/12/2020)
§1° Para os casos de habilitação de atividades
urbanas em imóveis rurais, deve ser efetuado o
desmembramento da gleba nos termos do inciso
II do art. 2º do Decreto Federal nº 62.504, de 8
de abril de 1968.

§2° A área rural resultante da gleba, subtraída a


área desmembrada para a atividade urbana,
deve ser igual ou superior a 2 hectares.

Art. 55. A viabilidade legal é requerida nos


termos dos arts. 32 a 40 deste Decreto,
acompanhado dos seguintes documentos:

I - anuência do órgão ambiental competente,


conforme legislação específica;

II - inscrição no Cadastro Ambiental Rural -


CAR; (Inciso revogado(a) pelo(a) Decreto 40558
de 24/03/2020)

III - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural -


CCIR (Inciso revogado(a) pelo(a) Decreto 40558
de 24/03/2020)

IV - autorização da Secretaria de Patrimônio da


União - SPU, quanto à atividade pretendida,
quando se tratar de contrato de concessão
firmado em terras da União.

Art. 56. O memorial descritivo para habilitação


em imóvel rural não possui modelo específico e
deve conter:

I - caracterização geral da gleba com:


28/10/2021

LEI DECRETO
a) a retificação da poligonal do imóvel rural ou o
quadro de caminhamento do perímetro da
poligonal da gleba, em coordenadas UTM,
SICAD, datum SIRGAS 2000, acompanhado de
documento de responsabilidade técnica;

b) o quadro de caminhamento do perímetro da


poligonal da gleba a ser desmembrada, nos
termos do inciso II do art. 2º do Decreto Federal
nº 62.504, de 1968, em coordenadas UTM,
SICAD, datum SIRGAS 2000, acompanhado de
documento de responsabilidade técnica;

c) a planta de situação que indique:

1 - a poligonal da gleba;

2 - a poligonal da área a ser desmembrada,


relativa à construção da edificação e
implementação da atividade pretendida;

II - planta de caracterização da área a ser


desmembrada, que indique, quando for o caso:

a) a incidência de faixa de domínio de rodovias;

b) a existência de faixa de servidão de


infraestrutura de serviços públicos;

c) a edificação a ser construída;

d) as demais edificações habilitadas;

e) a área de reserva legal;

f) as Áreas de Preservação Permanente - APP;

III - parâmetros de uso e ocupação da área a


ser desmembrada, que indiquem:

a) a descrição do uso;

b) as atividades a serem desenvolvidas na


edificação objeto de habilitação;

c) a descrição do sistema de saneamento


ambiental e do sistema de coleta e destinação
de resíduos sólidos;

d) a área total a ser construída

e) a área total a ser impermeabilizada;

f) a via de acesso;

g) a altura da edificação;
28/10/2021

LEI DECRETO
h) o afastamento da edificação em relação ao
limite da área a ser desmembrada.

§1° Quando se tratar de contrato de concessão


de uso firmado pelo Distrito Federal ou pela
Companhia Imobiliária de Brasília - Terracap, o
Plano de Utilização da Unidade de Produção -
PU, devidamente aprovado pelo órgão
competente, substitui a documentação prevista
nos incisos I, II e III deste artigo e corresponde
ao atestado de viabilidade legal.

§2° O memorial descritivo é analisado pelo


órgão gestor de planejamento urbano e
territorial.

§3° O atestado de viabilidade legal é emitido


pelo órgão responsável pelo licenciamento de
obras e edificações.

Art. 57. O atestado de viabilidade legal


corresponde à declaração que autoriza o
desmembramento de imóvel rural de que trata a
alínea "d" do art. 4º do Decreto Federal nº
62.504, de 1968.

Art. 58. O atestado de viabilidade legal substitui


a certidão de conformidade de uso e ocupação
do solo previstas nas Resoluções CONAMA
237/1997 e 273/2000.

Art. 59. O estudo prévio é solicitado por meio de


requerimento, acompanhado dos documentos
exigidos no art. 41 deste Decreto e da certidão
de ônus da gleba rural na qual conste a
averbação da destinação da parcela do imóvel
rural, nos termos do Decreto nº 62.504, de
1968.

Art. 60. O estudo prévio caracteriza-se pela


apresentação do anteprojeto arquitetônico que
deve observar, no que couber, os arts. 42 a a 49
deste Decreto e:

I - os critérios definidos no memorial descritivo


ou no PU;

II - o estudo de acessibilidade.

Parágrafo único. Devem ser entregues nesta


etapa:

I - anuência da Agência Reguladora de Águas,


Energia e Saneamento do DF - ADASA.

II - licença ambiental, caso necessária,


acompanhada da cópia de sua respectiva
28/10/2021

LEI DECRETO
publicação no Diário Oficial do Distrito Federal -
DODF;

III - anuências previstas nos arts. 26 e 27 deste


Decreto.

Art. 61. Os casos sujeitos à análise


complementar seguem o rito definido nos arts.
50 e 51 deste Decreto.

Art. 62. A habilitação de equipamentos públicos


em imóvel rural segue o rito especial previsto no
art. 19 deste Decreto.

Parágrafo único. A análise do projeto fica restrita


à anuência dos órgãos envolvidos e ao estudo
de acessibilidade.

Subseção VII
Da Notificação de Exigência e do
Indeferimento

Art. 63. O projeto arquitetônico que não atenda


aos parâmetros exigidos é objeto de emissão de:

I - notificação de exigência;

II - comunicado de indeferimento.

Art. 64. A notificação de exigência é emitida nas


etapas de estudo prévio e de análise
complementar e deve informar os itens não
atendidos no projeto em relação à legislação
pertinente.

Art. 64. A notificação de exigência é emitida em


todas as etapas da habilitação e deve informar
os itens não atendidos no projeto em relação à
legislação pertinente (Artigo alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

Art. 64. A notificação de exigência é emitida em


todas as etapas da habilitação e deve informar
os itens não atendidos no projeto em relação à
legislação pertinente (Artigo alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§1° A notificação deve incluir a necessidade de


complementação ou correção do projeto
arquitetônico e dos documentos.

§2° Após a emissão da notificação, é facultado


ao interessado agendar atendimento presencial
para dirimir dúvidas.

Art. 65. O indeferimento pode ocorrer:


28/10/2021

LEI DECRETO
I - na etapa de viabilidade legal, nos casos de
inadequação do memorial descritivo aos
parâmetros exigidos na legislação;

I - na etapa de viabilidade legal, após uma


notificação de exigências, nos casos de
inadequação do memorial; (Inciso alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

I - na etapa de viabilidade legal, após uma


notificação de exigências, nos casos de
inadequação do memorial; (Inciso alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

II - na etapa de estudo prévio:

a) quando o projeto não atender aos parâmetros


urbanísticos indicados no memorial;

b) nos casos dispensados da viabilidade legal,


após uma notificação de exigência, quando o
projeto não atender aos parâmetros urbanísticos
definidos na legislação;

b) nos casos dispensados da viabilidade legal,


após duas notificações de exigência, quando o
projeto não atender aos parâmetros urbanísticos
definidos na legislação; (Alínea alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

b) nos casos dispensados da viabilidade legal,


após duas notificações de exigência, quando o
projeto não atender aos parâmetros urbanísticos
definidos na legislação; (Alínea alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

c) após duas notificações de exigência, caso não


sejam sanadas todas as irregularidades;

c) após duas notificações de exigência, caso não


sejam sanadas todas as irregularidades, exceto
aquelas que dependam de consultas prévias ou
anuência de outros órgãos; (Alínea alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

c) após duas notificações de exigência, caso não


sejam sanadas todas as irregularidades, exceto
aquelas que dependam de consultas prévias ou
anuência de outros órgãos; (Alínea alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

III - na etapa de análise complementar:

a) após uma notificação, quando o projeto não


corresponder ao estudo prévio deferido;
28/10/2021

LEI DECRETO
b) após uma notificação, quando o projeto não
atender aos requisitos dos instrumentos
urbanísticos;

IV - quando for verificada falsidade nas


informações prestadas ou nos documentos
entregues;

V - inadequação da documentação;

§1° Na etapa de viabilidade legal não há


notificação de exigência.

§1° Na etapa de viabilidade legal poderá ser


emitida uma única notificação de
exigências. (alterado(a) pelo(a) Decreto 39903
de 26/06/2019)

§1° Na etapa de viabilidade legal poderá ser


emitida uma única notificação de
exigências. (alterado(a) pelo(a) Decreto 39903
de 26/06/2019)

§2° O indeferimento deve ser fundamentado


pelo agente público.

§3° O interessado tem o prazo de 10 dias,


contados a partir da ciência, para recorrer.

§4° A manutenção do indeferimento ou a


ausência de recurso tempestivo do interessado
implicam arquivamento sumário do processo.

§5° Após o indeferimento, é facultado ao


interessado agendar atendimento presencial
com o analista.

Seção III Seção III


Do Licenciamento Do Licenciamento

Subseção I Subseção I
Da Licença de Obras Da Licença de Obras

Art. 50. A licença de obras é emitida na forma Art. 66. As licenças para execução de obra
de: devem seguir o modelo definido pelo órgão
responsável pelo licenciamento de obras e
I - alvará de construção; edificações.

II - licença específica.

Parágrafo único. A licença de obras é obrigatória


para o início da execução de todas as obras
sujeitas ao processo de licenciamento.

Art. 51. A licença de obras permite a implantação


do canteiro de obras e do estande de vendas
dentro dos limites do lote, a instalação de todos
28/10/2021

LEI DECRETO
os equipamentos e a execução dos serviços de
apoio necessários.

Parágrafo único. A documentação exigida para


autorização de canteiro de obras em lote vizinho
pode ser entregue juntamente com a solicitação
da licença de obras.

Subseção II Subseção II
Do Alvará de Construção Do Alvará de Construção

Art. 52. O alvará de construção é expedido para Art. 67. O alvará de construção é solicitado por
a execução de obras iniciais e de modificação meio de requerimento e sua emissão está
não dispensadas da habilitação. condicionada à apresentação dos seguintes
documentos:
Art. 53. A expedição do alvará de construção
está vinculada a um único projeto arquitetônico. I - documento de titularidade do imóvel;

§ 1º O alvará de construção é revogado nos II - comprovante de nada consta do órgão de


seguintes casos: fiscalização de atividades urbanas;

I - a pedido do autor do projeto habilitado; III - comprovante de pagamento de taxas


relativas aos serviços requeridos;
II - substituição de projeto arquitetônico
habilitado. IV - comprovante de pagamento de preço
público previsto em legislação;
§ 2º Nova habilitação de projeto de modificação
não invalida o alvará de construção emitido, V - certificado de demarcação do lote ou
desde que sejam mantidos: projeção, para obra inicial;

I - a área total de construção; VI - documento de responsabilidade técnica dos


responsáveis técnicos pela execução da obra e
II - a área computável; pelos projetos de fundações, de estruturas e
complementares;
III - o perímetro externo;
VII - termo de compromisso do responsável pela
IV - o número de unidades imobiliárias. obra de que a área pública deve ser recuperada
de acordo com o projeto de urbanismo
§ 3º Na hipótese do § 2º, deve ser feita respectivo ou com as recomendações do órgão
retificação do alvará de construção válido, competente;
mantida sua numeração.
VII - termo de compromisso do proprietário e do
Art. 53-A. O alvará de construção para habitação responsável pela obra de que a área pública
unifamiliar de uso exclusivo é expedido após a deve ser recuperada de acordo com o projeto de
apresentação do projeto arquitetônico e demais urbanismo respectivo ou com as recomendações
documentos indicados no regulamento. (Artigo do órgão competente, nos casos de concessão
acrescido(a) pelo(a) Lei 6412 de 28/11/2019) de área pública; (Inciso alterado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

VIII - declaração de responsabilidade do


proprietário pelo ônus do eventual
remanejamento de redes de infraestrutura em
área pública; (Inciso revogado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

IX - projeto de fundações.
28/10/2021

LEI DECRETO
X - Termo de Responsabilidade e Cumprimento
de Normas - TRCN, subscrito pelo proprietário e
autor do projeto quando da apresentação de
projeto destinado a habitação unifamiliar de uso
exclusivo, no qual declaram: (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

a) a inexistência de edificação não licenciada no


lote; (Alínea acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302
de 05/12/2019)

b) o cumprimento dos parâmetros urbanísticos e


de acessibilidade das áreas públicas lindeiras ao
lote. (Alínea acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302
de 05/12/2019)

XI - anuência do órgão responsável pelo controle


do espaço aéreo, quando cabível, nos casos
submetidos ao art. 53-A da Lei n° 6.138, de
2018. (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
40302 de 05/12/2019)

Parágrafo único. O alvará de construção é


solicitado após a habilitação.

§ 1º O alvará de construção é solicitado após a


habilitação, exceto na hipótese prevista no
artigo 53- A, da Lei n° 6.138, de
2018. (Parágrafo alterado(a) pelo(a) Decreto
40302 de 05/12/2019)

§ 2° O prazo para a emissão da licença de obras


para habitação unifamiliar de uso exclusivo
previsto no artigo 68, VI, da Lei n° 6.138, de
2018, tem início após a apresentação integral da
documentação exigida em
regulamento. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

§ 3° Na hipótese prevista no art. 53-A, da Lei n°


6.138, de 2018, caso o lote habitacional
unifamiliar em regime de condomínio seja
resultante de fracionamento, são exigidos os
documentos previstos no art. 41, §2°, deste
Decreto. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

§ 4° Quando da apresentação de projeto


destinado a habitação unifamiliar de uso
exclusivo, o autor do projeto pode indicar a cota
de soleira conforme legislação de uso e
ocupação do solo, aferida a partir da altimetria
da base cartográfica/2016 disponibilizada pelo
órgão gestor do planejamento urbano e
territorial ou, a seu critério, solicitar previamente
a definição da cota de soleira pelo órgão gestor
do planejamento urbano e territorial, hipótese
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LEI DECRETO
em que será respeitado o prazo previsto no art.
68, IV, da Lei n° 6.138, de 2018. (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

§ 5° Não se aplica o rito previsto no art. 53-A,


da Lei n° 6.138, de 2018, às habitações
unifamiliares de uso exclusivo que se
enquadrem nas hipóteses do artigo 153 da Lei
nº 6.138, de 2018, de análise complementar,
àquelas que visem remembramento,
desmembramento ou desdobro e aos demais
ritos especiais. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

§ 6° Constatada falsidade ou inexatidão dos


dados constantes no Termo de Responsabilidade
e Cumprimento de Normas - TRCN, proprietário,
autor do projeto e responsável pela execução da
obra estarão sujeitos à responsabilização
pessoal, administrativa, disciplinar, civil e penal,
além de multa, nos termos do art. 123, § 2°, I,
da Lei n° 6.138, de 2018. (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

§ 7° O Termo de Responsabilidade e
Cumprimento de Normas - TRCN deve seguir o
modelo definido pelo órgão responsável pelo
licenciamento de obras e edificações. (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

§ 8° Caso o órgão responsável pelo


licenciamento verifique divergência entre a área
informada no requerimento e a constante no
projeto arquitetônico já depositado, o alvará de
construção deve ser retificado: (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

I - de ofício, assegurado o direito à ampla defesa


e ao contraditório, caso a área aferida em
projeto seja superior à área informada no
requerimento, sem prejuízo da complementação
das taxas cabíveis; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

II - facultativamente, a pedido do interessado,


caso a área aferida em projeto seja inferior à
área informada no requerimento. (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

§ 9° No caso de projeto destinado a habitação


unifamiliar de uso exclusivo, cabe ao interessado
verificar a necessidade de anuência do órgão
distrital ou federal responsável pelo
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LEI DECRETO
tombamento. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

§10° Caso haja documento de demarcação do


lote presente no processo, este pode ser
considerado para emissão do Alvará de
Construção, desde que o parcelamento urbano
não tenha sido alterado. (acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

Subseção III Subseção III


Da Licença Específica Da Licença Específica

Art. 54. A licença específica é expedida para Art. 68. A implantação do canteiro de obras ou
obras de: do estande de vendas dentro dos limites do lote
é autorizada com a emissão da licença de obras,
I - estande de vendas; dispensada a emissão de licença específica.

II - demolições; Art. 69. A emissão de licença específica para


implantação do canteiro de obras ou do estande
III - urbanização ou edificação em área pública; de vendas em área pública está condicionada à:

IV - canteiros de obras em área pública; I - habilitação e emissão da licença de obras do


projeto arquitetônico da obra a que se vincula;
V - modificação de projeto arquitetônico sem
alteração de área desde que atendidos os II - anuência do órgão responsável pelo
requisitos de dispensa de habilitação; licenciamento de obras e edificações mediante a
apresentação da proposta de implantação.
VI - obras de intervenção em bens tombados;
§1° A proposta de implantação deve observar:
VII - obras e edificações em áreas de gestão
específica. I - a mínima interferência nas vias, nos espaços
e nos equipamentos públicos;
Art. 55. A licença específica é expedida por
tempo determinado, após anuência dos órgãos II - a circulação de veículos e de pedestres,
públicos competentes. conforme critérios e parâmetros de
acessibilidade definidos nas normas técnicas
Parágrafo único. A licença específica em área brasileiras;
pública implica:
III - a disponibilidade de área;
I - o pagamento das taxas devidas;
IV - as limitações urbanísticas, de preservação e
II - a garantia dos parâmetros de acessibilidade ambientais;
e da livre circulação de pedestres no espaço
urbano; V - a segurança da edificação;

III - a manutenção das condições de salubridade VI - o direito de vizinhança;


e urbanidade do espaço público;
VII - a integridade das redes de serviços e dos
IV - a verificação da existência de redes de equipamentos públicos.
infraestrutura urbana no local;
§2° Quando houver interferência de redes, as
V - a remoção completa da ocupação, com o concessionárias de serviços públicos e a
término da obra; Novacap devem fornecer documento que
indique a dispensa ou a possibilidade de
remanejamento.
28/10/2021

LEI DECRETO
VI - o ressarcimento integral de danos e §3° A área pública deve ser recuperada de
prejuízos causados ao patrimônio público ou acordo com o respectivo projeto de urbanismo
particular; ou com as recomendações do órgão
competente.
VII - o restabelecimento da área ao estado
anterior em que se encontrava. §4° Caso o canteiro de obras interfira em via
pública, deve ser apresentada anuência do
Art. 56. O estande de vendas é condicionado à órgão de trânsito, segundo a circunscrição da
habilitação do projeto arquitetônico, à via.
disponibilidade de área e às limitações
urbanísticas e ambientais, podendo ser §5° É vedada a implantação de estande de
implantado: vendas que interfira em via pública.

I - em lotes ou projeções vizinhos, mediante §6° O estande de vendas em área pública deve
expressa autorização do proprietário; estar vinculado a uma obra situada na mesma
Região Administrativa em que este se encontra.
II - dentro do lote a ser edificado, se vinculado
à obra; §7° Projeto de estande de vendas ou de canteiro
de obras é dispensado de habilitação.
III - em área pública, condicionado ao
pagamento de preço público. Art. 70. A licença específica para canteiro de
obras ou para estande de vendas em área
Parágrafo único. A licença específica para pública é emitida mediante a apresentação dos
estande de vendas em área pública não implica seguintes documentos:
responsabilidade do Poder Executivo por
indenização de qualquer espécie. I - anuência da implantação;

Art. 57. A licença específica para demolição II - comprovante de nada consta do órgão de
permite a demolição total de edificação fiscalização de atividades urbanas;
existente.
III - comprovante de pagamento de taxas
Parágrafo único. A licença específica não é relativas à obra vinculada;
exigida quando a demolição parcial for parte de
projeto de modificação que possua a devida IV - comprovante de pagamento de preço
licença de obras. público previsto em legislação;

Art. 58. A licença específica para obras de V - documento de responsabilidade técnica pela
urbanização ou de edificações em área pública obra;
objetiva a conformidade do espaço urbano com
o planejamento e não implica responsabilidade V - documento de responsabilidade técnica pela
do órgão de licenciamento pelos danos causados obra do canteiro ou estande de vendas, objeto
em razão da execução da obra. da licença; (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)
Art. 59. A licença específica para canteiro de
obras em área pública é expedida juntamente VI - documento de responsabilidade técnica para
com a licença de obras. utilização de equipamentos pesados;

Art. 60. A licença específica para modificação de VII - termo de compromisso firmado pelo
projeto arquitetônico dispensado da habilitação interessado, no qual conste a obrigação de
é emitida com o depósito para arquivo dos recuperar a área pública utilizada.
seguintes documentos:
Parágrafo único. A licença específica de que
I - projeto arquitetônico; trata o caput pode ser cancelada pela
administração pública, mediante a devida
II - projetos complementares pertinentes; justificativa, caso deixe de atender ao interesse
público, não cabendo qualquer indenização por
parte do Poder Público.
28/10/2021

LEI DECRETO
III - demais documentos especificados no Art. 71. A solicitação para obter licença para
regulamento. demolição total ocorre mediante a apresentação
dos seguintes documentos:

I - documento público de titularidade do imóvel;

II - comprovante de nada consta do órgão de


fiscalização de atividades urbanas;

III - documento de responsabilidade técnica pela


demolição;

IV - projeto do canteiro de obras, quando for o


caso.

§1° O proprietário deve apresentar declaração


contendo a área e as características da obra ou
da edificação a ser demolida.

§2° Os casos de demolição decorrentes de


sanção são dispensados de licença específica.

Art. 72. A demolição parcial que implique


alteração de perímetro previamente licenciado
exige novo processo de licenciamento de obras
e edificações.

Art. 73. A obtenção de licença específica para


obras de urbanização em área pública ocorre
após aprovação do projeto de urbanismo,
mediante a apresentação dos seguintes
documentos:

I - comprovante de nada consta do órgão de


fiscalização de atividades urbanas;

II - comprovante de pagamento de preço público


previsto em legislação;

III - documento de responsabilidade técnica pela


execução da obra;

IV - contrato e autorização de serviço ou nota de


empenho quando se tratar de obra ou serviço
contratado por órgão da administração pública;

V - depósito dos projetos complementares para


arquivamento.

Parágrafo único. Em caso de licença para


reparos em área pública, voltados para a
execução e manutenção de obras em área
pública e pequenas alterações no sistema viário,
será necessária a apresentação de memorial
descritivo que contenha as descrições básicas
referentes ao projeto de arquitetura e
documento de responsabilidade técnica de
projeto, sendo dispensada a prévia aprovação
28/10/2021

LEI DECRETO
de projeto de urbanismo (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)

Art. 74. A emissão da licença específica para


modificação de projeto arquitetônico dispensado
de habilitação, conforme art. 24 da Lei nº 6.138,
de 2018, ocorre mediante a apresentação dos
seguintes documentos:

I - documento público de titularidade do imóvel;

II - comprovante de pagamento de taxas


relativas aos serviços requeridos;

III - documento de responsabilidade técnica pela


execução da obra.

Parágrafo único. Para o caso previsto no caput,


é considerada como área construída a área
constante da licença anterior.

§1° Para o caso previsto no caput, é considerada


como área construída a área constante da
licença anterior. (Parágrafo alterado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

§2º Em caso de obras de interesse público, o


órgão ou entidade interessada pode declarar a
área construída de edificação comprovadamente
concluída até a data da publicação da Lei n°
6.138, de 2018, responsabilizando-se pela
exatidão dos dados informados. (acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)

Art. 74-A. A emissão da licença específica para


projeto arquitetônico em área de gestão
específica ocorre mediante a apresentação dos
seguintes documentos: (Artigo acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)

I – plano de ocupação aprovado pelo órgão


gestor de planejamento urbano e
territorial; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

II – anteprojeto para depósito; (Inciso


acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)

III - documento de responsabilidade técnica pelo


projeto e execução da obra; (Inciso acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)

IV - declaração do autor do projeto e do gestor


da área pelo cumprimento integral dos
parâmetros do plano de ocupação
28/10/2021

LEI DECRETO
aprovado. (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

Seção IV Seção IV
Da Conclusão da Obra Da Conclusão da Obra

Subseção I Subseção I
Das Disposições Gerais Da Carta de Habite-se

Art. 61. A conclusão da obra é caracterizada pela Art. 75. A carta de habite-se deve ser solicitada
de emissão dos seguintes documentos: por meio de requerimento no órgão responsável
pelo licenciamento de obras e edificações
I - carta de habite-se; mediante a entrega da seguinte documentação:

II - atestado de conclusão. I - comprovante de nada consta do órgão de


fiscalização de atividades urbanas.
§ 1º Esta fase é obrigatória para as obras e as
edificações sujeitas ao processo de II - entrega de projeto arquitetônico, de
licenciamento. fundações, de estruturas e complementares,
conforme construídos.
§ 2º A certificação da conclusão das obras não
implica responsabilidade do Poder Público pelos III - croquis de locação para fins de habite-se
parâmetros técnicos utilizados no projeto da obra executada, nos casos de habitação
arquitetônico. unifamiliar de uso exclusivo, contendo as
informações requisitadas em modelo definido
Art. 62. Para a emissão da carta de habite-se e pelo órgão responsável pelo licenciamento de
do atestado de conclusão, são aceitas obras. (Acrescido(a) pelo(a) Decreto 40849 de
divergências de até 5% nas medidas lineares 01/06/2020)
horizontais e verticais e nas dimensões mínimas
e máximas entre o projeto habilitado e a obra §1° A expedição de nova carta de habite-se
construída, observadas as seguintes condições: revoga a carta de habite-se anterior.

I - a área útil do compartimento apresente §2° A carta de habite-se deve seguir o modelo
divergência máxima de 5%; definido pelo órgão responsável pelo
licenciamento de obras e edificações.
II - a área da edificação não exceda a 1% da
área total de construção constante do alvará, §3° A carta de habite-se é emitida após a
limitada a 5 metros quadrados; entrega da declaração de aceite dos órgãos e
entidades envolvidos no processo de
III - a edificação não extrapole os limites do lote licenciamento de obras e edificações.
ou da projeção;
Art. 76. Para emissão da carta de habite-se:
IV - a edificação não avance mais do que 5%
sobre os afastamentos habilitados, limitado a 20 I - a obra deve estar executada de acordo com
centímetros; o projeto arquitetônico habilitado;

V - o nível da soleira não varie mais de que 20 II - a edificação deve estar devidamente
centímetros em relação à cota de soleira definida numerada;
pelo órgão gestor de planejamento urbano e
territorial; III - devem ser retirados canteiro de obras,
entulhos e estande de vendas que estejam
VI - a divergência entre a altura do projeto dentro do lote, em área pública ou em lote
habilitado e aquela verificada em obra, incluindo vizinho;
a variação constatada na cota de soleira, não
ultrapasse: IV - a área pública circundante deve estar
recuperada de acordo com o projeto habilitado;
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LEI DECRETO
a) 50 centímetros para edificações com altura V - a calçada deve estar construída de forma a
habilitada de até 25 metros; permitir a acessibilidade do espaço urbano;

b) 2%, limitado a 1,2 metro, para edificações VI - a edificação deve estar devidamente
com altura habilitada acima de 25 metros. sinalizada em relação à acessibilidade nas áreas
comuns;
§ 1º Em caso de concessão de direito real de
uso, são permitidas as divergências dispostas VII - os banheiros acessíveis devem estar
neste artigo, desde que estejam atendidas as executados de acordo com as normas técnicas;
normas técnicas de acessibilidade e não afetem
a faixa non aedificandi, se for o caso. VIII - a edificação deve conter obra de arte
instalada, nos casos previstos na Lei nº 2.365,
§ 2º Não são permitidas divergências entre a de 4 de maio de 1999;
altura máxima ou a cota de coroamento
verificada na edificação construída e o valor IX - deve-se manter na área de uso comum da
estabelecido no projeto, quando: edificação, em local visível, placa de
identificação dos responsáveis técnicos pela
I - a altura habilitada for resultante de cones de elaboração do projeto arquitetônico e pela
aproximação de aeronaves; execução da obra e a identificação da carta de
habite-se, dispensada em habitação unifamiliar.
II - a altura habilitada for parâmetro
estabelecido para edificações geminadas; IX - deve-se manter na área de uso comum da
edificação, em local visível, placa de
III - tratar-se de bens tombados. identificação dos responsáveis técnicos pela
elaboração do projeto arquitetônico e pela
§ 3º São permitidas divergências entre o estudo execução da obra, dispensada em habitação
de acessibilidade e a obra limitadas a 2%; unifamiliar. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)
§ 4º São permitidas divergências entre o leiaute
do estudo de acessibilidade e a obra, desde que IX - deve-se manter na área de uso comum da
atendidas as normas de acessibilidade. edificação, em local visível, placa de
identificação dos responsáveis técnicos pela
Subseção II elaboração do projeto arquitetônico e pela
Da Carta de Habite-se execução da obra, dispensada em habitação
unifamiliar. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)
Art. 63. A carta de habite-se é expedida para
obras autorizadas por meio do alvará de
construção e sua emissão é condicionada ao §1° Para emissão da carta de habite-se, é
cumprimento dos seguintes requisitos: necessário comprovar a quitação dos preços
públicos devidos, de acordo com a legislação
I - conformidade da obra executada com os específica.
parâmetros urbanísticos e de acessibilidade das
áreas comuns, conforme projeto habilitado; §2° Para emissão da carta de habite-se parcial
ou em separado, o disposto neste artigo aplicase
II - apresentação do relatório de vistoria do à área objeto do habite-se.
imóvel, sem exigências, encaminhado pelo
órgão de fiscalização de atividades urbanas; § 3º Para emissão da carta de habite-se ou do
atestado de conclusão a Agência de Fiscalização
III - comprovante de nada consta do órgão de do Distrito Federal - AGEFIS pode tolerar rasuras
fiscalização de atividades urbanas; e emendas nas cópias do projeto arquitetônico
depositado, devendo ser rubricadas pelo autor
do projeto e por Auditor ou Auditor Fiscal de
IV - apresentação de declaração de aceite de
Atividades Urbanas na área de especialização
órgãos e entidades envolvidos no processo de
Obras, Edificações e Urbanismo lotado na
licenciamento;
AGEFIS, desde que:

§3º Para emissão do relatório de vistoria pelo


órgão responsável pela fiscalização são
28/10/2021

LEI DECRETO
V - entrega de projeto arquitetônico, de toleradas rasuras e emendas nas cópias do
fundações, de estruturas e complementares, projeto arquitetônico depositado, devendo ser
conforme construídos. rubricadas pelo autor do projeto e pelo servidor
responsável pela fiscalização ou licenciamento
Art. 64. A carta de habite-se parcial aplica-se a de obras desde que: (Parágrafo alterado(a)
uma mesma obra e é concedida mediante pelo(a) Decreto 40558 de 24/03/2020)
solicitação do interessado para etapa ou
pavimento integralmente concluído que possa I - haja necessidade de compatibilização entre o
ser utilizado de forma independente do restante projeto arquitetônico depositado e a obra
da obra, asseguradas a acessibilidade e a executada;
segurança.
II - não prejudique a compreensão do projeto
Art. 65. A carta de habite-se em separado é arquitetônico;
concedida mediante solicitação do interessado
para cada uma das edificações de um conjunto III - não modifique a área total construída
arquitetônico, desde que constituam unidades constante no alvará de construção vigente;
independentes e estejam em condições de
serem utilizadas separadamente, asseguradas a IV - atenda aos parâmetros urbanísticos e de
acessibilidade e a segurança. acessibilidade previstos na legislação;

Art. 66. Para a carta de habite-se final, são V - limite-se ao cumprimento das exigências dos
vistoriadas apenas as novas obras que não itens constantes em Relatório de Vistoria para
foram vistoriadas nas fases da emissão das Habite-se.
cartas de habite-se parciais ou em separado e
sua integração com todas as partes do edifício § 4º A ocupação irregular de área pública não
ou do conjunto arquitetônico. relacionada diretamente com a obra licenciada
não impede a concessão da carta de habite-se
§ 1º Para a emissão de carta de habite-se parcial ou atestado de conclusão, resguardada a
ou em separado, a vistoria é restrita à área aplicação das demais sanções administrativas.
objeto da solicitação e à sua integração com as
partes já habitáveis, se houve r. §5º Na hipótese do §3º do art. 53 da Lei
6.138/2018, caso as informações retificadas no
§ 2º Em habitações unifamiliares de uso alvará impliquem em alterações no certificado de
exclusivo, admite-se a emissão da carta de conclusão, este também deverá ser retificado
habite-se para obras em que: após a conclusão da obra. (acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)
I - a parte externa da edificação esteja
concluída, mesmo que sem o revestimento final, Art. 77. Os projetos de arquitetura, de estrutura
e atenda aos parâmetros urbanísticos, conforme e complementares conforme construídos
o projeto habilitado; entregues para fins de habite-se devem manter
os parâmetros habilitados e atender às normas
II - os itens não executados ou não instalados técnicas brasileiras.
estejam especificados no projeto habilitado;

III - a parte interna apresente, pelo menos:

a) um ponto de energia elétrica;

b) um ponto de iluminação;

c) um ponto de instalação de água e esgoto.


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LEI DECRETO
Subseção III Subseção II
Do Atestado de Conclusão Do Atestado de Conclusão

Art. 67. O atestado de conclusão certifica a Art. 78. Para emissão de atestado de conclusão
conformidade da execução da obra com a licença devem ser retirados canteiro de obras, entulhos
expedida. e estande de vendas que estejam dentro do lote,
em área pública ou em lote vizinho, quando for
§ 1º O atestado de conclusão é expedido para o caso.
as seguintes obras autorizadas por meio da
licença específica: Art. 79. O atestado de conclusão para obras de
infraestrutura urbana, licitadas pela
I - urbanização ou edificação em área pública; administração pública, ocorre por meio do termo
de recebimento definitivo da obra ou serviço,
II - modificação de projeto arquitetônico emitido pelo órgão específico.
dispensado de habilitação;
Art. 80. Para a emissão do atestado de
III - em áreas de gestão específica; conclusão em áreas de gestão específica, as
obras devem estar de acordo com o respectivo
IV - bens tombados individualmente. plano de ocupação.

§ 2º O atestado de conclusão é expedido para Art. 81. Para emissão do atestado de conclusão
as obras de infraestrutura que obtenham, em bens tombados individualmente, as obras
previamente, o aceite das empresas devem estar de acordo com o projeto habilitado.
concessionárias de serviços públicos
competentes. Art. 82. O responsável técnico pela execução da
obra deve entregar laudo técnico para
§ 3º A emissão do atestado de conclusão é comprovar a conclusão das fundações.
condicionada ao cumprimento dos seguintes
requisitos:

I - conformidade da obra executada com os


parâmetros urbanísticos e de acessibilidade das
áreas comuns;

II - apresentação do relatório de vistoria do


imóvel, sem exigências, encaminhado pelo
órgão de fiscalização de atividades urbanas;

III - comprovante de nada consta do órgão de


fiscalização de atividades urbanas;

IV - apresentação de declaração de aceite de


órgãos e entidades envolvidos no processo de
licenciamento;

V - entrega do projeto arquitetônico, de


fundações, de estruturas e complementares
conforme construídos.

§ 4º Estande de vendas, obras de urbanização


em área pública, canteiro de obras e demolição
total estão dispensados do atestado de
conclusão.
28/10/2021

LEI DECRETO

Seção V Seção V
Dos Prazos e da Validade do Dos Prazos e da Validade do
Licenciamento de Obras e Edificações Licenciamento de Obras e Edificações

Art. 68. Os prazos para resposta às solicitações Art. 83. A alteração de legislação específica
e aos requerimentos relativos aos prevista no art. 69 da Lei nº 6.138, de 2018,
procedimentos de licenciamento de obras e para efeito de perda de validade do atestado de
edificações são: habilitação ou do atestado de viabilidade legal,
refere-se àquela que interfere diretamente no
I - viabilidade legal: 10 dias; projeto arquitetônico.

II - estudo prévio: 30 dias; Art. 84. O projeto habilitado tem validade de 5


anos, contados a partir da emissão do atestado
III - análise complementar: 30 dias; de habilitação.

IV - fornecimento de cota de soleira: 30 dias; §1° O atestado de habilitação do projeto perde


a validade:
V - demarcação do lote: 8 dias;
§1° O atestado de habilitação do projeto perde
VI - licença de obras: 30 dias; a validade pelo decurso do prazo de 5 anos sem
que tenha sido protocolado o requerimento para
emissão de licença de obras com a devida
VI - licença de obras: 7 dias para habitação
unifamiliar de uso exclusivo e 30 dias para os documentação; (alterado(a) pelo(a) Decreto
demais casos; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei 40558 de 24/03/2020)
6412 de 28/11/2019)
I - pelo decurso do prazo de 5 anos sem que
tenha sido protocolado o requerimento para
VII - verificação dos serviços de topografia: 8
emissão de licença de obras com a devida
dias;
documentação; (Inciso revogado(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)
VIII - vistoria do imóvel para expedição da carta
de habite-se e do atestado de conclusão: 8 dias;
II - quando o projeto arquitetônico, nos termos
do art. 23 deste Decreto, for objeto de
IX - emissão de carta de habite-se, após vistoria:
substituição. (Inciso revogado(a) pelo(a)
8 dias;
Decreto 40558 de 24/03/2020)
X - atestado de conclusão, após vistoria: 8 dias.
§2° O requerimento para emissão da licença de
obras deve ocorrer durante o prazo de validade
§ 1º Os prazos indicados neste artigo podem ser do atestado de habilitação do projeto.
prorrogados por igual período, mediante
justificativa e aviso ao interessado.
Art. 85. O prazo de 1 ano para a validade do
atestado de viabilidade legal é contado a partir
§ 2º No caso de exigências, o interessado tem o da data de sua expedição.
prazo de 30 dias, após ciência, para seu
cumprimento, prorrogável por igual período, a
§1° O requerimento para estudo prévio deve
pedido, sob pena de arquivamento.
ocorrer durante o prazo de validade do atestado
de viabilidade legal.
§ 3º No caso de análise das exigências, reinicia-
se a contagem do prazo correspondente à etapa
§2° A alteração de legislação específica, que
do processo a partir da data de entrega da nova
afete o projeto cuja habilitação já tenha sido
documentação.
requerida, antes da emissão do atestado de
viabilidade legal, implica a necessidade de
§ 4º No caso de tramitação concomitante, o apresentação de projeto que atenda a nova
prazo de análise da documentação é de 30 dias. legislação.
28/10/2021

LEI DECRETO
Art. 69. A habilitação do projeto arquitetônico é
válida por 5 anos se não houver alteração do
projeto arquitetônico ou de legislação específica.

Parágrafo único. O atestado de viabilidade legal


tem validade de 1 ano.

Art. 70. O alvará de construção tem prazo de


validade de 5 anos.

Parágrafo único. Após a conclusão das


fundações, o prazo de validade do alvará de
construção é indeterminado.

Art. 71. As licenças específicas têm os seguintes


prazos de validade:

I - estande de vendas: 1 ano;

II - demolições: 1 ano;

III - obras de urbanização e de edificação em


área pública: 5 anos;

IV - canteiros de obras em área pública: 2 anos;

V - obras de intervenção em bens tombados: 5


anos;

VI - modificação de projetos sem alteração de


área: 3 anos;

VII - obras e edificações em áreas de gestão


específica: 5 anos.

§ 1º As licenças específicas para canteiro de


obras em área pública e para estande de vendas
perdem a validade em caso de obras não
iniciadas ou paralisadas por período igual ou
superior a 6 meses.

§ 2º Todas as licenças específicas podem ser


renovadas, resguardado o interesse público.

§ 3º Para as obras públicas, o prazo de validade


da licença específica é o prazo da licença de
obras.

Seção VI
Da Anulação e da Convalidação dos Atos Seção VI
Administrativos Da Anulação e da Convalidação dos Atos
Administrativos
Subseção I
Das Disposições Gerais

Art. 72. Os atos administrativos realizados no Art. 86. Quando for identificado indício de
processo de licenciamento de obras e ilegalidade, devidamente fundamentado, o
28/10/2021

LEI DECRETO
edificações, caso constatada a ilegalidade na sua processo deve ser submetido a uma comissão
emissão, podem ser anulados ou convalidados. formada por 3 servidores do órgão responsável
pelo licenciamento de obras e edificações, a
Art. 73. No caso de indícios de ilegalidade dos quem cabe verificar:
atos administrativos, deve ser instaurado
processo específico para esclarecimento dos I - a existência de indícios de atividade ilegal;
fatos, apuração das responsabilidades e
indicação da necessidade de aplicação da II - a existência de indícios de lesão ao interesse
anulação ou convalidação. público ou prejuízo a terceiros;

§ 1º A apuração deve obedecer ao devido III - a necessidade de anulação ou convalidação.


processo legal, assegurado o direito à ampla
defesa e ao contraditório, garantida a instância §1° A análise da comissão deve considerar o
recursal. disposto no Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de
setembro de 1942, com as alterações
§ 2º O interessado deve ser formalmente introduzidas pela Lei Federal nº 13.655, de 25
notificado e a autoridade competente pode: de abril de 2018.

I - sustar a expedição dos atos subsequentes ao §2° A comissão deve elaborar, no prazo de 60
ato questionado pelo prazo máximo de 60 dias; dias, relatório circunstanciado a ser
encaminhado ao interessado para manifestação.
II - determinar a paralização da obra pelo prazo
máximo de 30 dias. §3° O interessado tem o prazo de 30 dias para
manifestação, podendo ser prorrogado por igual
§ 3º Fundamentadamente, os prazos período mediante pedido justificado.
estabelecidos no § 2º são prorrogados por igual
período, com o objetivo de concluir o processo. §4° Após a manifestação do interessado, a
comissão deve emitir parecer no prazo de 30
§ 4º Após o decurso dos prazos sem a conclusão dias.
do processo, os atos indicados no § 2º perdem
seus efeitos, sem prejuízo da continuidade da §5° Após a emissão do parecer, a comissão:
apuração e da posterior aplicação de sanções.
I - pode recomendar ao titular do órgão
§ 5º Na avaliação do ato administrativo, deve ser responsável pelo licenciamento de obras e
considerada a interpretação da norma utilizada edificações as providências contidas no §2º do
na data da habilitação, ficando vedada a art. 73 da Lei nº 6.138, de 2018;
aplicação retroativa de nova interpretação.
II - deve encaminhar o processo à CPCOE para
Art. 74. A aplicação da anulação ou da deliberação quanto à convalidação ou anulação
convalidação do ato administrativo, após a dos atos administrativos, caso o parecer não
apuração realizada em processo específico, deve afaste os indícios de irregularidade.
ser realizada pela CPCOE, cabendo recurso ao
CONPLAN. §6° Em projeto de modificação, cabe a análise
integral do processo, se for o caso.
Parágrafo único. Comprovada a participação
fraudulenta do interessado na prática do ato § 7° É facultado ao interessado apresentar
administrativo, não se aplica o prazo projeto de modificação no qual sejam sanadas
decadencial. as irregularidades existentes, observado o
disposto no art. 25 deste Decreto, sem prejuízo
Subseção II do procedimento previsto neste artigo e da
Da Anulação dos Atos Administrativos aplicação do art. 87. (Parágrafo acrescido(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)
Art. 75. A habilitação de projeto arquitetônico, a
licença de obras e o atestado de conclusão são Art. 87. Em caso de constatação de ilícito civil,
atos administrativos vinculados, sendo passíveis penal ou administrativo, o processo deve ser
de anulação quando haja vício insanável. encaminhado à autoridade competente para
apuração e eventual sanção.
28/10/2021

LEI DECRETO
Art. 76. O direito da Administração Pública de Seção VII
anular os atos administrativos de que decorram Do Monitoramento e Controle do
efeitos favoráveis para o interessado decai em 5 Licenciamento de Obras e Edificações
anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé do Art. 88. O monitoramento e controle dos
interessado. projetos habilitados deve ocorrer antes da
emissão da licença de obras.
Subseção III
Da Convalidação dos Atos Administrativos Art. 88. O monitoramento e controle dos
projetos habilitados ou licenciados deve ocorrer
Art. 77. A convalidação é aplicável aos vícios em até cento e vinte dias após a expedição da
sanáveis da licença de obras, da carta de habite- licença de obras. (Artigo alterado(a) pelo(a)
se ou do atestado de conclusão de obras ou Decreto 40302 de 05/12/2019)
edificações, assim compreendidos os que,
cumulativamente, atendam aos seguintes Parágrafo único. A seleção deve ser amostral de
requisitos: até 5% dos projetos habilitados mensalmente.

I - não seja comprovada participação Parágrafo único. A seleção deve ser amostral de
fraudulenta; até 20% dos projetos habilitados ou licenciados
mensalmente. (Parágrafo alterado(a) pelo(a)
II - não acarretem lesão ao patrimônio ou ao Decreto 40302 de 05/12/2019)
interesse público;
Art. 89. O órgão responsável pelo licenciamento
III - não impliquem grave dano urbanístico; de obras e edificações deve elaborar o plano de
monitoramento a ser publicado anualmente,
IV - não extrapolem, além de 30%, os seguintes com possibilidade de revisão semestral,
parâmetros urbanísticos definidos para o lote ou estabelecendo os critérios de seleção amostral.
projeção:
Art. 90. O monitoramento e controle dos
a) coeficiente de aproveitamento máximo; projetos habilitados selecionados deve:

b) altura máxima; I - verificar a conformidade à legislação


urbanística e edilícia;
c) número máximo de pavimentos para
edificações com 5 pavimentos ou mais. I - verificar a conformidade à legislação
urbanística e edilícia, excetuados os projetos de
§ 1º Os casos em que ocorram algumas das habitação unifamiliar de uso exclusivo, para os
situações relacionadas no caput devem ser quais a verificação deve se ater à legislação
avaliados pela CPCOE e, se for o caso, pelo urbanística; (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
CONPLAN. 40302 de 05/12/2019)

§ 2º (VETADO). II - verificar a conformidade dos procedimentos


de licenciamento de obras e edificações;

III - identificar pontos críticos do processo de


licenciamento de obras e edificações;

IV - sugerir alterações relacionadas ao


licenciamento de obras e edificações, à
legislação edilícia e à legislação de uso e
ocupação do solo.

§1° A verificação de conformidade deve


observar a legislação aplicável ao projeto
habilitado.
28/10/2021

LEI DECRETO
§2° O interessado deve ser comunicado
imediatamente sobre a seleção do seu processo
para monitoramento e controle.

§3° O prazo para a análise de monitoramento e


controle é de até 60 dias.

§4° O processo de licenciamento de obras e


edificações fica suspenso durante o prazo de
análise de monitoramento e controle previsto no
§3º. (revogado(a) pelo(a) Decreto 40302 de
05/12/2019)

§5° Em caso de desconformidade de parâmetro


edilício, o interessado deve ser comunicado.

§6° Em caso de desconformidade de parâmetro


urbanístico ou de acessibilidade, o interessado
deve ser comunicado sobre a anulação da
habilitação e sobre a necessidade de nova
habilitação.

§ 6° Em caso de desconformidade de parâmetro


urbanístico ou de acessibilidade, o interessado
deve ser comunicado sobre a anulação da
habilitação ou da licença de obras, conforme o
caso, e sobre a necessidade de nova
habilitação. (alterado(a) pelo(a) Decreto 40302
de 05/12/2019)

§7° Nos casos previstos nos §§ 5º e 6º deste


artigo, deve ser encaminhada comunicação
formal ao respectivo conselho profissional.

§ 8° A anulação do alvará de construção emitido


com base no artigo 53-A, da Lei nº 6.138, de
2018, não impede a emissão de nova licença de
obras, a qual, no entanto, deve seguir as fases
previstas no art. 21 da Lei n° 6.138, de
2018. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) Decreto
40302 de 05/12/2019)

§ 9° Caso o órgão responsável pelo


licenciamento verifique divergência entre a área
informada no requerimento e a constante no
projeto arquitetônico destinado a habitação
unifamiliar de uso exclusivo já depositado, o
alvará de construção deve ser retificado nos
termos do art. 67, §8°, deste
Decreto. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40302 de 05/12/2019)

Art. 91. Caso o monitoramento e controle


identifique risco de prejuízo ao erário ou
irregularidade grave no licenciamento de obras
e edificações de obras, deve ser dada ciência
28/10/2021

LEI DECRETO
imediata à autoridade administrativa
competente.

CAPÍTULO IV CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E DO DESEMPENHO DAS DA EXECUÇÃO E DO DESEMPENHO DAS
OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES

Seção I Seção I
Do Início das Obras Do Início das Obras

Art. 78. No início dos procedimentos de Art. 92. É obrigatória a fixação de placa, no
execução de obras civis, nos termos autorizados canteiro de obras, legível e visível desde o
pela respectiva licença, é obrigatória a instalação logradouro público, que identifique:
de canteiro de obras, onde deve constar placa
informativa de dados técnicos do projeto e da I - nome dos responsáveis técnicos pela
obra, em posição visível a partir do logradouro elaboração dos projetos, título profissional e
público. número dos respectivos registros;

Art. 79. O canteiro de obras deve ser cercado e II - nome dos responsáveis técnicos pela obra,
pode ser instalado: título profissional e número dos respectivos
registros;
I - dentro dos limites do lote;
III - número e data da licença de obras e do
II - em lotes ou projeções vizinhas, mediante contrato da concessão de direito real de uso;
expressa autorização do proprietário;
IV - nome do proprietário;
III - em área pública, mediante autorização
onerosa. V - uso licenciado;

§ 1º O canteiro de obras deve ser removido com VI - área total de construção.


o término da obra, à exceção dos casos de carta
de habite-se parcial ou em separado, hipóteses Parágrafo único. Após a retirada da placa de
em que pode permanecer até a conclusão total identificação de obra, deve ser fixada placa com
das obras. o endereçamento, na fachada da edificação em
local visível a partir do logradouro público.
§ 2º O canteiro de obras deve contar com
sistema de drenagem das águas pluviais, com o Art. 93. O canteiro de obras e o estande de
objetivo de prevenir o alagamento ou a erosão vendas devem ter, no máximo, 2 pavimentos.
de quaisquer vias, logradouros públicos ou
terrenos a jusante, bem como o transporte ou o Art. 94. O estande de vendas deve ter ocupação
carreamento de solo, outros resíduos ou máxima de área pública de 70 metros
materiais de construção. quadrados.

§ 3º A licença específica para o canteiro de obras Art. 94. O estande de vendas pode ter ocupação
em área pública é onerosa e sua instalação deve: máxima de área pública de 500 metros
quadrados, incluída a área das unidades
I - verificar a existência de infraestrutura e decoradas. (Artigo alterado(a) pelo(a) Decreto
outros elementos para evitar seu 40558 de 24/03/2020)
comprometimento;
Art. 95. O cercamento do canteiro de obras deve
II - garantir a acessibilidade do espaço urbano ser executado em material resistente e que não
lindeiro ao lote ou à projeção e a livre e segura ofereça risco à integridade física das pessoas, ter
circulação de pedestres e veículos; altura mínima de 1,8 metro.

III - permitir a manutenção das condições de Art. 96. Devem ser garantidos o acesso, a
salubridade e urbanidade do espaço público. integridade e a manutenção de redes aéreas,
subterrâneas, caixas de passagem e medidores
das concessionárias de serviços públicos e da
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LEI DECRETO
§ 4º A faixa de segurança em área pública Novacap, quando o canteiro de obras abranger
associada ao canteiro de obras não é ocupação estes elementos.
onerosa.
Art. 97. Deve ser garantida a circulação de
Art. 80. Fica vedada a ocupação de logradouros pedestres com largura mínima de 1,2 metro nas
públicos por materiais e equipamentos utilizados calçadas em área pública no entorno imediato
em obras. do canteiro.

Art. 81. O canteiro de obras em área pública §1° É permitida a solução de passagem coberta
deve ser retirado imediatamente após a de pedestres.
finalização das obras e a área deve ser
recuperada em até 30 dias após a remoção do §2° Caso o canteiro de obras reduza a largura
canteiro de obras. do passeio para medida inferior a 1,2 metro, a
circulação de pedestres pode ser desviada para
Parágrafo único. Caso o prazo da advertência o leito da via, desde que se obtenha a anuência
não seja cumprido, o Poder Executivo deve do órgão de trânsito segundo a circunscrição da
providenciar a desobstrução e recuperação da via.
área, com ônus para o proprietário.
Art. 98. Deve ser prevista, no canteiro de obras
Art. 82. O movimento de terra deve ser em área pública, área de proteção situada no
executado mediante: entorno imediato da construção, nos seguintes
termos
I - adoção de medidas técnicas de segurança
que garantam a estabilidade e a integridade das I - até 3 metros, para edificação sem subsolo,
edificações, das propriedades vizinhas, das áreas em que a construção atinja o limite do lote;
públicas e das redes de infraestrutura urbana;
II - até 5 metros, para edificação com subsolo,
II - armazenamento e proteção para o material medidos a partir do limite deste.
retirado, de modo a evitar sua dispersão e o
comprometimento das redes de saneamento Parágrafo único. A área de proteção não é
básico. considerada para o cálculo da área total do
canteiro de obras.
§ 1º O eventual afloramento do subsolo em
relação ao perfil natural do terreno decorrente Art. 99. A estocagem de materiais e os entulhos
de movimento de terra é objeto do regulamento devem ocorrer dentro dos limites do canteiro de
desta Lei. obras.

§ 2º É vedado o espalhamento de terra para Art. 100. Os equipamentos pesados como


logradouros públicos e áreas internas ou guindastes, gruas e pontes rolantes devem ser
externas desprotegidas. indicados no projeto de canteiro de obras, com
o respectivo raio de giro.
Art. 83. A gestão dos resíduos, assim também
considerados os solos e as terras provenientes Art. 101. A atividade ou serviço da obra que
de escavações, desaterros e terraplenagens, interfira diretamente no trânsito de veículos ou
deve obedecer ao Plano de Gerenciamento de de pedestres deve ter permissão prévia do órgão
Resíduos da Construção Civil. de trânsito segundo a circunscrição da via.

Art. 84. A poluição e o assoreamento de Art. 102. O canteiro de obras em área pública
talvegues, cursos e espelhos d'água e sistemas deve ser retirado, e o cercamento deve ser
de drenagem urbana e de drenagem de rodovias recuado para os limites do lote, em caso de
devem ser prevenidos com a utilização de: obras não iniciadas ou paralisadas por período
igual ou superior a 6 meses, garantindo-se a
I - estocagem de solos e agregados, de modo a integridade da obra e a segurança de terceiros.
prevenir o arraste por chuva e vento de materiais
para vias e demais logradouros públicos ou Parágrafo único. O não cumprimento do
diretamente para o sistema de drenagem de disposto neste artigo implica a adoção de
águas pluviais; providências por parte da administração pública,
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LEI DECRETO
II - manejo e depósito adequados para a com ônus para o proprietário, sem prejuízo das
remoção de vegetação; sanções cabíveis.

III - normas aplicáveis para o armazenamento Art. 103. O canteiro de obras e o estande de
de materiais tóxicos, resíduos perigosos e todo vendas devem ser removidos, e a área pública
material potencialmente poluidor, de modo a deve ser desobstruída e recuperada pelo
prevenir carreamentos ou vazamentos. proprietário para a emissão do certificado de
conclusão da obra vinculada.
Seção II
Das Obras de Infraestrutura e das Art. 104. O canteiro de obras e o estande de
Intervenções em Área Pública vendas devem ser removidos, e a área pública
deve ser desobstruída e recuperada pelo
Art. 85. As obras de infraestrutura em área proprietário em até 30 dias, quando a
pública devem ser previamente licenciadas. desocupação for solicitada pela administração
pública.
§ 1º As intervenções promovidas por
concessionárias ou permissionárias de serviços §1° Expirado o prazo definido no caput sem que
públicos para reparo emergencial ficam a notificação de desocupação de área pública
dispensadas de licença. tenha sido cumprida, cabe ao Poder Público
providenciar a desobstrução e recuperação da
§ 2º As intervenções no meio urbano devem área, arcando o proprietário com o ônus
garantir a segurança, a acessibilidade e a decorrente da medida.
integridade dos operários, da população, dos
veículos, do patrimônio público, dos recursos §2° O não pagamento das despesas decorrentes
hídricos, do saneamento básico e do meio da desocupação realizada pelo Poder Público de
ambiente. que trata o parágrafo anterior deste artigo
enseja a inscrição do proprietário na dívida ativa.
Art. 86. Além do cumprimento da legislação
específica, as intervenções em área pública Art. 105. O movimento de terra pode ocasionar
devem: o afloramento do subsolo dentro do lote.

I - demarcar e proteger o perímetro da Parágrafo único. Devem ser adotadas soluções


intervenção com material seguro ao trânsito de arquitetônicas de modo a evitar empenas cegas,
pessoas e veículos; decorrentes de movimento de terra, nas divisas
voltadas para logradouro público.
II - instalar percurso alternativo para veículos e
pedestres, desimpedido, limpo e acessível; Art. 106. Ao término da obra, o desnível
resultante do movimento de terra deve receber
III - manter material de obra organizado e tratamento paisagístico com o uso de vegetação
estocado; e respeitar os critérios e parâmetros de
acessibilidade à edificação e no logradouro
IV - remover o material remanescente das obras público.
e limpar o local imediatamente após a conclusão;
Art. 107. Os locais de despejo de entulhos da
V - recompor o logradouro público ao estado construção civil devem ser indicados pela
original em até 30 dias. administração pública.

Seção III Parágrafo único. O despejo de que trata este


Da Implantação do Edifício no Terreno e artigo deve também atender à legislação
seus Acessos ambiental pertinente.

Art. 87. A localização dos acessos de veículos ou


de pedestres a lotes ou projeções deve respeitar
os projetos de urbanismo e de paisagismo
previstos pelo órgão gestor de planejamento
urbano e territorial.
28/10/2021

LEI DECRETO
§ 1º Na hipótese de inexistência dos projetos, o
acesso é feito a partir da via de acesso.

§ 2º Na hipótese de apresentação pelo


interessado de acessos diferentes dos previstos,
o órgão responsável pelo licenciamento deve dar
anuência às soluções propostas.

§ 3º O acesso de veículos deve ocorrer conforme


previsto na legislação de uso e ocupação do solo
ou na legislação específica.

Art. 88. Os padrões de projetos de calçadas


estabelecidos pelo Poder Executivo para as áreas
públicas lindeiras ao lote ou à projeção a ser
edificada, devem:

I - criar e consolidar um sistema de rotas


acessíveis na cidade;

II - garantir conforto e segurança a pedestres e


ciclistas.

Art. 89. Os acessos à edificação são definidos de


acordo com as características do terreno e
podem se dar em mais de um pavimento, desde
que:

I - atendam às condições de acessibilidade;

II - seja assegurada a concordância entre as


calçadas de acesso à edificação e o passeio
adjacente de modo a garantir a acessibilidade;

III - o uso residencial multifamiliar tenha acesso


de pedestres exclusivo e isolado dos demais.

Parágrafo único. Todos os acessos à edificação


devem ser resolvidos dentro do lote, ressalvados
os casos relacionados a seguir, garantida a livre
circulação de pedestres no espaço público:

I - edificações em projeções ou em lotes com


100% de ocupação;

II - modificação de projeto em situações urbanas


consolidadas.

Art. 90. A cota de soleira, a ser fornecida pelo


órgão gestor de planejamento urbano e
territorial, pode ser determinada com uma
variação de 50 centímetros, caso solicitado pelo
interessado.

§ 1º Para o início das obras, é necessário


requerer ao Poder Executivo o certificado de
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LEI DECRETO
demarcação do lote ou projeção, a certidão de
alinhamento e de cota de soleira.

§ 2º A altura máxima ou cota de coroamento da


edificação é medida a partir da cota de soleira
indicada no projeto arquitetônico.

Seção IV
Da Qualidade do Ambiente Construído

Art. 91. Os projetos de edificações podem ser


objeto de programa de incentivo à qualidade do
ambiente construído estabelecido em legislação
específica.

Art. 92. As obras iniciais de reforma ou


requalificação das edificações públicas devem
atender aos requisitos de sustentabilidade e
eficiência energética, de acordo com a legislação
específica.

§ 1º Aplica-se o disposto no caput à utilização de


agricultura urbana e telhados verdes.

§ 2º Excetuam-se do disposto no caput os


edifícios tombados individualmente.

Art. 93. Os projetos de instalações


hidrossanitárias devem prever sistema de duplo
acionamento nos vasos sanitários localizados
nas dependências das edificações públicas ou
particulares, residenciais ou não.

Seção V Seção II
Dos Parâmetros Edilícios Gerais e dos Dos Parâmetros Edilícios Gerais e dos
Usos da Edificação Usos da Edificação

Subseção I Subseção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais

Art. 94. Os projetos arquitetônicos e urbanísticos Art. 108. As edificações devem obecer aos
e sua implantação devem atender aos princípios parâmetros, requisitos e critérios estabelecidos
do desenho universal. na Lei nº 6.138, de 2018 e neste Decreto,
inclusive aqueles constantes nos Anexos II, III,
§ 1º As unidades imobiliárias devem ser IV, V e VI.
adaptáveis ao desenho universal em todos os
seus ambientes. Parágrafo único. Os parâmetros edilícios
constantes nos Anexos II, III e IV não são objeto
§ 2º A quantidade de sanitários e banheiros deve de análise, exceto os parâmetros de
atender ao disposto no regulamento desta Lei e acessibilidade.
os parâmetros de sua construção devem atender
à acessibilidade. Art. 109. As unidades imobiliárias autônomas
são consideradas adaptáveis ao desenho
Art. 95. Os locais de armazenamento de resíduos universal nos casos em que as características
sólidos para permanência até o momento da construtivas atendam às normas técnicas de
coleta devem estar previstos no projeto acessibilidade em relação aos seguintes
arquitetônico habilitado. elementos:
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LEI DECRETO
Art. 96. As fundações e as estruturas devem ficar Art. 109. As unidades imobiliárias autônomas
inteiramente dentro dos limites do lote ou da são consideradas adaptáveis ao desenho
projeção, exceto em casos previstos na universal nos casos em que as características
legislação específica. construtivas atendam aos seguintes
elementos: (Artigo alterado(a) pelo(a) Decreto
Art. 97. Fica vedado o escoamento de águas 39903 de 26/06/2019)
pluviais de coberturas diretamente para área
pública ou para lotes e projeções vizinhas. Art. 109. As unidades imobiliárias autônomas
são consideradas adaptáveis ao desenho
Art. 98. Os ambientes obrigatórios para cada universal nos casos em que as características
uso, os ambientes considerados de permanência construtivas atendam aos seguintes
prolongada ou transitória, o mobiliário e os elementos: (Artigo alterado(a) pelo(a) Decreto
equipamentos mínimos para cada ambiente 39903 de 26/06/2019)
devem obedecer ao disposto nesta Lei e nas
normas técnicas brasileiras e locais. I - acessos e circulações horizontais e verticais;

Parágrafo único. Os compartimentos ou os I - a circulação horizontal tenha no mínimo de


ambientes de uso comum das edificações devem noventa centímetros de largura; (Inciso
obedecer aos parâmetros de dimensionamento, alterado(a) pelo(a) Decreto 39903 de
ventilação e iluminação naturais relacionados às 26/06/2019)
funções neles desempenhadas.
I - a circulação horizontal tenha no mínimo de
Art. 99. A altura de piso a piso superior a 4,5 noventa centímetros de largura; (Inciso
metros é computada como um novo pavimento, alterado(a) pelo(a) Decreto 39903 de
com acréscimo de 100% na área do 26/06/2019)
compartimento ou do ambiente, no cálculo da
área total de construção e do coeficiente de II - revestimentos e desníveis de piso;
aproveitamento.
II - vãos livres de acesso de oitenta centímetros
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, a todos os ambientes e a um banheiro,
desde que atendida a legislação de uso e admitindo-se portas de oitenta
ocupação do solo: centímetros; (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)
I - área de uso comum;
II - vãos livres de acesso de oitenta centímetros
II - unidade residencial unifamiliar; a todos os ambientes e a um banheiro,
admitindo-se portas de oitenta
III - edificações destinadas a: centímetros; (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)
a) arte;
III - vãos de acessos aos cômodos;
b) cultura;
III - os ambientes de permanência prolongada
c) esporte; possuam áreas de manobra com amplitude
mínima de cento e oitenta graus; (Inciso
d) recreação; alterado(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)
e) templo religioso;
III - os ambientes de permanência prolongada
f) terminais de transporte; possuam áreas de manobra com amplitude
mínima de cento e oitenta graus; (Inciso
alterado(a) pelo(a) Decreto 39903 de
g) supermercado;
26/06/2019)
h) hipermercado;
IV - altura para alcance e manuseio de
dispositivos, tais como, comando de janelas,
i) armazéns; maçanetas de portas, campainhas, interfones,
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LEI DECRETO
j) comércio atacadista; tomadas, interruptores, quadros de luz, registros
de pressão;
k) shopping centers;
IV - um dos banheiros possua vãos de acesso de
IV - áreas de garagem em subsolo. oitenta centímetros, área de manobra, livre das
peças, de cento e vinte centímetros de diâmetro,
§ 2º A unidade autônoma cuja atividade vão de oitenta centímetros em frente à bacia
demande uma distância de piso a piso acima do sanitária e box de chuveiro com dimensões
disposto no caput fica isenta do acréscimo de horizontais mínimas de noventa centímetros por
área previsto, mediante apresentação de noventa e cinco centímetros; (Inciso alterado(a)
memorial técnico que justifique essa pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)
necessidade.
IV - um dos banheiros possua vãos de acesso de
§ 3º Nas edificações relacionadas no inciso III, é oitenta centímetros, área de manobra, livre das
vedada a utilização de mezanino sem o peças, de cento e vinte centímetros de diâmetro,
licenciamento correspondente. vão de oitenta centímetros em frente à bacia
sanitária e box de chuveiro com dimensões
horizontais mínimas de noventa centímetros por
noventa e cinco centímetros; (Inciso alterado(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

V - áreas de manobra com amplitude mínima de


180º, para entrar e sair de frente em todos os
compartimentos ou ambientes;

V - tratamento de desníveis no acesso à unidade


autônoma e em seu interior, incluídos terraços e
varandas. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

V - tratamento de desníveis no acesso à unidade


autônoma e em seu interior, incluídos terraços e
varandas. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

VI - posicionamento de instalações e materiais


construtivos capazes de suportar a fixação de
barras e de banco articulado em
paredes. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

§1° Para garantir a área de aproximação frontal,


é permitido o avanço máximo de 30 centímetros
sob lavatório, pia de cozinha e tanque.

§ 1° As unidades imobiliárias autônomas


adaptáveis dotadas de mais de um pavimento
devem prever espaço ou prever instalação de
equipamento de transposição vertical para
acesso a todos os pavimentos da mesma
unidade autônoma. (alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

§ 1° As unidades imobiliárias autônomas


adaptáveis dotadas de mais de um pavimento
devem prever espaço ou prever instalação de
equipamento de transposição vertical para
acesso a todos os pavimentos da mesma
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LEI DECRETO
unidade autônoma. (alterado(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

§2° Para garantir a área de transferência frontal


à bacia sanitária, é permitido avanço de, no
máximo, 10 centímetros sob esta.

§2° É facultado ao interessado depositar


variadas opções de plantas do projeto de
arquitetura, desde que: (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§ 2° É facultado ao interessado depositar


variadas opções de plantas do projeto de
arquitetura, desde que: (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

I - todas as unidades imobiliárias sejam


adaptáveis; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

II - não sejam afetadas a estrutura da edificação


e as prumadas de instalações prediais; (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

III - não seja acrescido o número de


dormitórios; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

IV - não sejam alterados os elementos e as


características construtivas de unidades
imobiliárias autônomas adaptáveis ao desenho
universal previstos no caput. (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

§3° Para garantir a área de transferência


diagonal e lateral à bacia sanitária, não é
permitido avanço sob esta. (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§4° Os boxes de chuveiro devem ter dimensões


horizontais mínimas de 90 centímetros por 95
centímetros e área de transferência lateral
externa. (alterado(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

§5° A área de aproximação e transferência é


equivalente ao módulo de referência das normas
técnicas de acessibilidade. (alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

Art. 109-A. As unidades imobiliárias autônomas


são consideradas adaptadas ao desenho
universal nos casos em que as características
construtivas atendam ao disposto no artigo 109
deste Decreto, bem como às normas técnicas de
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LEI DECRETO
acessibilidade em relação aos seguintes
elementos: (Artigo acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

I - acessos e circulações horizontais; (Inciso


acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

II - revestimentos e desníveis de piso; (Inciso


acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

III - vãos livres de acesso de, no mínimo, oitenta


centímetros, aos ambientes e a um
banheiro; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

IV - altura para alcance e manuseio de


dispositivos, tais como, comando de janelas,
maçanetas de portas, campainhas, interfones,
tomadas, interruptores, quadros de luz, registros
de pressão; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

V - áreas de manobra com amplitude mínima de


cento e oitenta graus, para entrar e sair de
frente em todos os compartimentos ou
ambientes e em um banheiro; (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

VI - posicionamento de instalações e materiais


construtivos capazes de suportar a fixação de
barras e de banco articulado em
paredes. (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

§ 1° Para as unidades imobiliárias autônomas


adaptadas ao desenho universal, a área de
aproximação e transferência é equivalente ao
módulo de referência das normas técnicas de
acessibilidade, e: (Parágrafo acrescido(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

I - para garantir a área de aproximação frontal,


é permitido o avanço da área de aproximação e
transferência de, no máximo, trinta centímetros
sob lavatório, pia de cozinha e tanque; (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

II - para garantir a área de transferência frontal


à bacia sanitária, é permitido avanço do módulo
de referência de, no máximo, dez centímetros
sob esta; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)
28/10/2021

LEI DECRETO
III - para garantir a área de transferência
diagonal e lateral à bacia sanitária, não é
permitido avanço do módulo de referência sob
esta; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903
de 26/06/2019)

IV - os boxes de chuveiro devem ter dimensões


horizontais mínimas de noventa centímetros por
noventa e cinco centímetros e área de
transferência lateral externa. (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

§ 2° As unidades imobiliárias autônomas


adaptadas dotadas de mais de um pavimento
devem conter equipamento de transposição
vertical instalado ou rampa para acesso a todos
os pavimentos da mesma unidade
autônoma." (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

"Art. 109-B. As unidades autônomas adaptáveis


deverão ser convertidas em unidades
autônomas adaptadas quando solicitado pelo
adquirente, por escrito, até a conclusão da
estrutura ou nas etapas subsequentes a critério
da construtora. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
39903 de 26/06/2019)

§ 1° É vedada a cobrança de valores adicionais


para a conversão." (Parágrafo acrescido(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

"Art. 109-C. Os empreendimentos que adotarem


sistema construtivo que não permita alterações
posteriores, tais como a alvenaria estrutural,
paredes de concreto, impressão 3D ou outros
equivalentes, devem garantir o percentual
mínimo de três por cento de unidades
adaptados, atendendo aos termos do art. 109-
A, extensivas as obrigações a todos os
pavimentos da mesma unidade
autônoma. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903
de 26/06/2019)

§ 1° Na hipótese de o percentual previsto no


caput resultar em número menor do que um, os
empreendimentos deverão garantir, no mínimo,
uma unidade adaptada. (Parágrafo acrescido(a)
pelo(a) Decreto 39903 de 26/06/2019)

§ 2° Ressalvado o disposto no § 1°, na hipótese


de a aplicação do percentual previsto no caput
resultar em número fracionado, este será
arredondado para o número inteiro
subsequentemente superior. (Parágrafo
28/10/2021

LEI DECRETO
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

§ 3° O adquirente do imóvel poderá solicitar, por


escrito, a adaptação de sua unidade até a data
do início da obra, para informar à construtora ou
à incorporadora sobre os itens de sua escolha
para instalação na unidade
adquirida. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

§ 4° É vedada a cobrança de valores adicionais


para a aquisição de unidades adaptadas ou a
adaptação da unidade autônoma, observado o
percentual previsto no caput. (Parágrafo
acrescido(a) pelo(a) Decreto 39903 de
26/06/2019)

Art. 110. A quantidade de sanitários e banheiros


é definida pelo autor do projeto considerando o
uso e a atividade e a população, segundo o
disposto no Anexo III.

Parágrafo único. Os banheiros e sanitários


acessíveis abertos ao público ou localizados em
áreas de uso comum da edificação devem
atender integralmente ao previsto nas normas
técnicas de acessibilidade.

Parágrafo único. Os banheiros e sanitários


acessíveis abertos ao público, ou localizados em
áreas de uso comum da edificação, não
necessitam de chuveiros e devem atender
integralmente ao previsto nas normas técnicas
de acessibilidade. (Parágrafo alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

Parágrafo único. Os banheiros e sanitários


acessíveis abertos ao público, ou localizados em
áreas de uso comum da edificação, não
necessitam de chuveiros e devem atender
integralmente ao previsto nas normas técnicas
de acessibilidade. (Parágrafo alterado(a) pelo(a)
Decreto 39903 de 26/06/2019)

Art. 111. É obrigatória a previsão de


compartimento para permanência de resíduos
sólidos, nas áreas de uso comum, até o
momento da coleta.

§1° Excetuam-se, do disposto no caput deste


artigo, as edificações destinadas a habitações
unifamiliares.

§2° Para edificação com até 4 pavimentos ou


com área total de construção superior a 300
metros quadrados, excluída a área do subsolo,
28/10/2021

LEI DECRETO
deve ser previsto um depósito para recipientes
de lixo no pavimento de acesso.

§3° Para edificação com 5 ou mais pavimentos,


deve ser previsto um depósito para recipientes
de lixo em cada pavimento, com exceção do
subsolo quando destinado a depósito ou
garagem.

§4° No caso do §3º deste artigo, deve ser


previsto um depósito para recipientes de lixo em
cada conjunto isolado de circulação vertical.

Art. 112. Os vãos e os prismas destinados à


iluminação e ventilação e os prismas apenas de
ventilação devem seguir o disposto no Anexo IV.

Art. 113. As unidades imobiliárias devem


possuir, no mínimo, um ambiente de
permanência prolongada com vão de iluminação
e ventilação voltado para o exterior.

Art. 113. As unidades imobiliárias residenciais


devem possuir, no mínimo, um ambiente de
permanência prolongada com vão de iluminação
e ventilação voltado para o exterior. (Artigo
alterado(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)

Parágrafo único. As demais unidades imobiliárias


podem utilizar meios mecânicos e artificiais
desde que atendidos os parâmetros das normas
técnicas. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40558 de 24/03/2020)

Art. 114. A varanda e o terraço devem manter


afastamento mínimo de 1,5 metro em relação
aos limites do lote vizinho, obedecida a
legislação de uso e ocupação do solo.

Parágrafo único. Admite-se que lateral de


varanda e terraço seja localizada a menos de 1,5
metro em relação ao limite do lote, desde que
obedecida a legislação de uso e ocupação do
solo e garantida a privacidade visual em relação
ao lote vizinho.

Art. 115. O memorial técnico que justifique a


isenção do acréscimo de 100% na área do
compartimento ou do ambiente, quando a
distância de piso a piso for superior a 4,5 metros,
deve conter a descrição dos equipamentos
utilizados para viabilizar a atividade fim, na
unidade autônoma.
28/10/2021

LEI DECRETO
Parágrafo único. O memorial técnico deve ser
acompanhado de documento de
responsabilidade técnica específica.

Art. 116. O mezanino é considerado pavimento,


e para o cálculo da área construída e computável
é considerada a área efetivamente ocupada por
este. Parágrafo único. A área do mezanino deve
ser de, no mínimo, 30% e, no máximo, de 50%,
em relação à área do ambiente imediatamente
inferior ao qual se vincula.

Art. 117. Quando a legislação de uso e ocupação


do solo determinar número máximo de
pavimentos, considera-se um pavimento até 4,5
metros e, acima disso, novo pavimento a cada 3
metros ou distância inferior a esse valor.

Art. 118. As dimensões de vagas e de circulação


de veículos devem obedecer ao disposto no
Anexo V.

Art. 119. Fica obrigatória a instalação de, no


mínimo, um elevador que sirva às unidades
imobiliárias e aos subsolos, em toda edificação
com mais de 4 pavimentos.

Subseção II Subseção II
Das Áreas de Construção Das Áreas de Construção

Art. 100. A área total de construção abrange o Art. 120. A área construída de cada pavimento
somatório de todas as áreas cobertas contidas deve ser calculada considerando a superfície
pelo perímetro externo de cada pavimento. coberta limitada pelo perímetro externo da
edificação, excluídos os vazios.
Art. 101. A área computável é calculada a partir
da subtração do valor correspondente ao total §1° O perímetro externo de cada pavimento é
das áreas dedutíveis da área total de construção delimitado pela vedação ou elementos
e deve ter valor igual ou inferior ao permitido estruturais mais externos à edificação, excluídos
pelo coeficiente de aproveitamento ou pela taxa brises, beirais e marquises de até 1,5 metro.
máxima de construção.
§ 1° O perímetro externo de cada pavimento é
Art. 102. Para efeito de cálculo da área delimitado pela vedação ou elementos
computável, são consideradas áreas dedutíveis: estruturais mais externos à edificação,
excluídos: (alterado(a) pelo(a) Decreto 40558
I - áreas de projeção de brises; de 24/03/2020)

II - áreas de beirais, marquises ou coberturas I - brises; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto


em balanço; 40558 de 24/03/2020)

III - áreas de reservatórios de água ou II - beirais e marquises de até 1,5 metro; (Inciso
tratamento de esgotos, para qualquer tipo de acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
uso; 24/03/2020)

IV - áreas de subestação de energia elétrica; III - suporte para equipamentos técnicos, desde
que não caracterize elemento estrutural. (Inciso
V - áreas de central de gás subterrânea; acrescido(a) pelo(a) Decreto 40558 de
24/03/2020)
28/10/2021

LEI DECRETO
VI - 5% da área permitida pela taxa de §2° Brises, beirais e marquises situados em área
construção ou pelo coeficiente de pública não entram no cálculo da área total
aproveitamento máximo determinado para o lote construída.
ou a projeção para as áreas técnicas;
§2° Suportes para equipamentos técnicos,
VII - áreas utilizadas exclusivamente para desde que não caracterizem elemento
garagem; estrutural, brises, beirais e marquises situadas
em área pública não entram no cálculo da área
VIII - áreas decorrentes de concessão de direito total construída. (alterado(a) pelo(a) Decreto
real de uso; 40558 de 24/03/2020)

IX - áreas de mezanino localizadas em shopping §3° A área de poço de elevador deve ser
centers. (Inciso vetado pelo Governador, mas considerada em apenas um dos pavimentos da
mantido pela Câmara Legislativa do Distrito edificação.
Federal)
§4° A área de pavimento em pilotis situado em
§ 1º Os elementos citados nos incisos I e II do lote deve ser igual à área do pavimento
caput podem avançar até metade do imediatamente superior.
afastamento mínimo obrigatório, limitado a 1,5
metro, e garantida a altura livre de 2,5 metros. §5° A área de pavimento em pilotis situado em
projeção deve ser igual à área da projeção
§ 2º Os elementos citados nos incisos III, IV e V registrada em cartório.
do caput podem situar-se no subsolo das áreas
de afastamento mínimo obrigatório, garantidas Art. 121. As áreas dedutíveis devem estar
as exigências de segurança, desde que as discriminadas e indicadas por pavimento.
normas de uso e ocupação do solo definidas para
o lote não disponham em contrário. §1° Apenas áreas que tenham sido incluídas no
cálculo da área total de construção são passíveis
§ 3º O elemento citado no inciso IX do caput não de dedução para fins do cálculo da área
pode ser superior a 50% da área do piso computável.
inferior. (Parágrafo vetado pelo Governador,
mas mantido pela Câmara Legislativa do Distrito §2° No caso de edifício-garagem, não há
Federal) dedução da área de garagem para fins de cálculo
de área computável.
§ 4º A aplicação do inciso VII deve respeitar os
limites e as condições da Lei de Uso e Ocupação Art. 122. Para aplicação do inciso VI do art. 102
do Solo - LUOS para o não cômputo de áreas de da Lei nº 6.138, de 2018, o autor do projeto
garagem no coeficiente de deve informar a porcentagem utilizada no
aproveitamento. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) projeto para as áreas técnicas.
Lei Complementar 948 de 16/01/2019)
§1° Para efeito de cálculo da área computável,
Subseção III a dedução descrita no inciso VI deve ser aplicada
Da Segurança da Edificação e da Proteção sobre o valor resultante após a dedução dos
Contra Incêndio e Pânico demais incisos até o limite de 5% para áreas
técnicas.
Art. 103. A segurança da edificação e a proteção
contra incêndio e pânico devem ser asseguradas §2° As áreas técnicas devem estar discriminadas
pelo correto emprego, dimensionamento e e justificadas no memorial descritivo
aplicação de materiais e elementos construtivos, apresentado pelo autor do projeto.
em atendimento à seguinte legislação:
§3° São consideradas áreas técnicas aquelas
I - (VETADO); indispensáveis e necessárias ao correto
funcionamento e operação da atividade da
II - regulamento de segurança contra incêndio e edificação.
pânico do Distrito Federal;
28/10/2021

LEI DECRETO
III - normas técnicas expedidas pelo Corpo de Art. 123. A aferição da área mínima da unidade
Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF; imobiliária ocorre pelo perímetro externo da
parede.
IV - normas técnicas expedidas pela Defesa Civil
do Distrito Federal. Parágrafo único. Em caso de parede
compartilhada com outra unidade imobiliária, a
aferição ocorre pelo eixo da parede.

Art. 124. O cálculo da área total de construção e


da área computável deve ser efetuado pelo
órgão responsável pelo licenciamento de obras
e edificações.

Parágrafo único. O atestado de habilitação do


projeto arquitetônico deve conter cálculo de
áreas com a discriminação das áreas de
construção, computável e dedutível por
pavimento e totais.

Art. 125. A taxa de ocupação é o percentual da


área do lote ou projeção ocupada pela projeção
horizontal da edificação ao nível do solo.

§1° No caso de afloramento de subsolo, o


perímetro aflorado deve ser considerado no
cômputo da taxa de ocupação do lote ou
projeção.

§2° Quando a norma de uso e ocupação do solo


estabelecer taxa específica de ocupação para o
subsolo, esta deve ser calculada considerando a
superfície ocupada por este em relação à área
do lote ou projeção.

Subseção IV Subseção III


Do Uso Residencial Do Uso Residencial

Art. 104. As edificações destinadas ao uso Art. 126. É obrigatória a existência de uma
residencial devem atender aos requisitos e aos dependência para funcionários, composta de
critérios das normas de desempenho e compartimentos para estar e higiene pessoal em
acessibilidade nas áreas de uso comum e aos áreas comuns de habitações multifamiliares com
parâmetros urbanísticos e edilícios estabelecidos mais de 20 unidades residenciais, em lotes e
na legislação local. projeções.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 105. As áreas privativas mínimas para as


unidades residenciais multifamiliares, excluídas
as áreas de garagens, são:

I - 24 metros quadrados, quando os ambientes


são conjugados;

II - 32 metros quadrados, quando possuam 1


dormitório;
28/10/2021

LEI DECRETO
III - 45 metros quadrados, quando possuam 2
dormitórios;

IV - 60 metros quadrados, quando possuam 3


dormitórios;

V - 90 metros quadrados, quando possuam 4


dormitórios ou mais.

Art. 106. As unidades residenciais devem ser


compostas de, no mínimo, dormitório, sala de
estar, cozinha, área de serviço e banheiro.

§ 1º A área de serviço é facultativa quando haja


fornecimento de serviços coletivos de lavagem e
limpeza no mesmo lote ou projeção, desde que
a unidade imobiliária possua, no mínimo, um
tanque de lavar roupa.

§ 2º É permitida a conjugação de dormitório,


sala de estar, cozinha e área de serviço em
ambiente único ou parcialmente
compartimentado.

§ 3º Todos os ambientes residenciais devem


possibilitar a adaptação ao desenho universal,
inclusive a área de serviço, quando existente.

§ 4º Nas unidades residenciais que possuam


mais de um banheiro, apenas um está obrigado
a atender às dimensões mínimas para a
adaptação ao desenho universal.

§ 5º No caso de habitações unifamiliares, não se


aplicam as obrigações expressas no caput.

§ 6º É dispensado o leiaute com possibilidade de


desenho universal para unidade residencial
unifamiliar, exceto para aquela incluída em
programa habitacional de interesse social.

Subseção V Subseção IV
Do Uso Comercial e do Uso para Prestação Do Uso Comercial e do Uso para
de Serviços Prestação de Serviços

Art. 107. As unidades imobiliárias para uso Art. 127. As edificações utilizadas para serviços
comercial e prestação de serviços ficam de hospedagem do tipo hotel e apart-hotel são
desobrigadas da exigência de banheiro, quando aquelas que possuem as seguintes
haja banheiros coletivos no pavimento características:
respectivo, conforme parâmetros estabelecidos
no regulamento desta Lei. I - Hotel: edificação cujas unidades de
hospedagem não possuam ambientes ou
Art. 108. As áreas privativas mínimas para as compartimentos destinados a preparo de
unidades imobiliárias destinadas ao uso alimentos e serviços de lavagem e limpeza;
comercial ou para prestação de serviços,
excluídas as áreas destinadas a garagens, são: II - Apart-hotel: edificação constituída de
unidades de hospedagem com ambiente
destinado a preparo de alimentos e sem área
28/10/2021

LEI DECRETO
I - 16 metros quadrados, para unidades destinada a lavagem e limpeza, também
imobiliárias com banheiro ou sanitário; denominado de hotel residência, flat-service ou
residence service.
II - 12 metros quadrados, para unidades
imobiliárias sem banheiro ou sanitário. Art. 128. Para hotel e apart-hotel, a unidade de
hospedagem deve ter área privativa principal
Art. 109. As unidades imobiliárias destinadas a máxima de 50 metros quadrados.
serviços de hospedagem e alojamento não se
submetem às áreas previstas nos arts. 105 e 108 Art. 128. Para hotel e apart-hotel, a unidade de
e as áreas privativas mínimas para esses usos hospedagem deve ter área privativa mínima de
são as definidas no regulamento. 9 metros quadrados, excluído o
banheiro. (Artigo alterado(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)

§1° Excetuam-se do disposto no caput unidades


de hospedagem maiores, cuja quantidade é
limitada a 5% do total do número de
unidades. (revogado(a) pelo(a) Decreto 40558
de 24/03/2020)

§2° Mediante justificativa do autor do projeto, o


percentual disposto § 1º deste artigo, pode ser
ampliado. (revogado(a) pelo(a) Decreto 40558
de 24/03/2020)

§3° É vedada a vinculação das vagas de


garagem ou de estacionamento às unidades de
hospedagem.

Subseção VI Subseção V
Dos Demais Usos Dos Demais Usos

Art. 110. As áreas privativas mínimas das Art. 129. As edificações de uso institucional e de
edificações destinadas aos demais usos, uso industrial devem obedecer a parâmetros
relacionados na Tabela de Classificação de edilícios previstos na legislação específica dos
Atividades - CNAE, são determinadas por órgãos competentes.
condicionantes técnicas específicas da atividade.

Subseção VII Subseção VI


Das Garagens e dos Estacionamentos Das Garagens e dos Estacionamentos

Art. 111. O local destinado a acesso, guarda e Art. 130. São consideradas áreas de garagem:
circulação de veículos, independente do
pavimento em que se encontra, denomina-se: I - áreas de vagas para veículos motorizados;

I - garagem, quando coberto; II - áreas de guarda coletiva para veículos não


motorizados;
II - estacionamento, quando descoberto.
III - circulações para veículos e pedestres;
Art. 112. Os ambientes destinados à garagem
devem ter altura livre mínima de 2,25 metros e IV - rampas.
condições de iluminação e ventilação que
garantam segurança, higiene e salubridade, e Art. 131. As dimensões, as circulações e os tipos
suas dimensões, circulação, tipos de vagas e de vagas e de rampas devem seguir o
rampas de acesso são definidas em estabelecido no Anexo V.
regulamento.
28/10/2021

LEI DECRETO
§ 1º É permitido o uso de vagas presas que, no Art. 132. É obrigatório instalar sinal sonoro-
caso de edificações residenciais multifamiliares, luminoso em rampa de saída de garagem que
devem estar vinculadas à mesma unidade desemboque diretamente em calçada ou galeria
imobiliária. de circulação de pedestres.

§ 2º É permitido o uso de tecnologias que Art. 133. A largura da rampa e da circulação de


permitam otimizar o uso de garagens e veículos definidas para sentido único podem ser
estacionamentos, como pallets, elevadores para utilizadas para sentido duplo, conforme Anexo V
automóveis ou outras, desde que haja deste decreto.
comprovação, por meio de laudo técnico, do
atendimento ao número mínimo de vagas Parágrafo único. Para os casos previstos no
exigido. caput, a emissão de certificação de conclusão é
condicionada à instalação de sinal sonoro-
Art. 113. O patamar de acomodação e as rampas luminoso e espelhos.
de acesso a garagens ou estacionamentos
devem situar-se no interior do lote, permitida a Art. 134. Nas garagens e nos estacionamentos
sua localização em áreas de afastamento onde não haja vinculação de vagas a unidades
obrigatório, salvo exceções previstas na imobiliárias específicas, são permitidas vagas
legislação de uso e ocupação do solo, desde que presas, desde que garantida a sua
garantida a livre circulação de pedestres. operacionalização.

Parágrafo único. É admitida a localização em Parágrafo único. As vagas destinadas às pessoas


área pública da rampa e do patamar de com deficiência não podem ser vagas presas.
acomodação para projeção ou lote com
ocupação obrigatória de 100%, desde que Art. 135. As áreas exclusivas destinadas a carga
adequados ao sistema viário e à livre circulação e descarga, a embarque e desembarque, a
de pedestres. estacionamento de táxis e a viaturas de socorro
do CBMDF devem atender ao disposto no Anexo
Subseção VIII V.
Da Manutenção das Edificações
Art. 136. O estacionamento e a garagem
Art. 114. Os responsáveis pela execução da obra explorados comercialmente, inclusive
são obrigados a entregar ao proprietário, à edifíciogaragem, devem ter área de acumulação
época da entrega do imóvel concluído, os de automóveis com acesso direto pelo
seguintes documentos: logradouro público, situada entre o alinhamento
do lote e o local de controle, que permita a
I - cópia de todos os projetos entregues para espera de, no mínimo, 2% da capacidade total
arquivo na Administração Pública, de vagas acessadas pelo local, não inferior a
acompanhados de uma via dos registros de duas vagas.
responsabilidade técnica dos profissionais que
atuaram no projeto e na execução da obra; Art. 137. A utilização de equipamento mecânico
nas garagens e nos estacionamentos que resulte
II - manual do proprietário e, quando for o caso, em áreas e dimensões mínimas diferentes
manual das partes comuns do edifício com as daquelas definidas no Anexo V fica condicionada
informações sobre o desempenho da edificação; à apresentação de especificação técnica emitida
pelo fabricante.
III - plano de manutenção da edificação,
contendo as indicações das providencias Art. 138. Nas garagens e nos estacionamentos,
necessárias para a manutenção corretiva e deve ser prevista rota para a circulação de
preventiva da edificação. pedestres com largura mínima de 1,20 metro,
devidamente sinalizada, excetuando-se
Parágrafo único. Quando se trate de condomínio edificação de uso residencial unifamiliar.
edilício, os documentos relacionados são
entregues ao síndico ou ao responsável pela §1° A rota acessível nas garagens e nos
administração do condomínio. estacionamentos deve atender aos critérios e
parâmetros definidos nas normas técnicas de
Art. 115. Salvo nas edificações destinadas à acessibilidade e suas atualizações.
habitação unifamiliar, é obrigatória a
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LEI DECRETO
implementação do plano de manutenção da §2° As rotas acessíveis e para a circulação de
edificação que deve incluir vistoria obrigatórias pedestres podem sobrepor-se à via de circulação
periódicas para verificação das condições de de veículos que dá acesso às vagas.
desempenho da edificação.

Parágrafo único. Os laudos das vistorias devem


ser enviados para arquivo da administração do
edifício juntamente com os projetos
arquitetônicos e complementares da edificação.

CAPÍTULO V CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E
DAS SANÇÕES DAS SANÇÕES

Seção I Seção I
Da Fiscalização Da Fiscalização

Art. 116. O órgão de fiscalização de atividades Art. 139. São instrumentos que integram o
urbanas, no exercício do poder de polícia exercício da ação fiscal de atividades urbanas no
administrativa previsto no art. 13, deve fiscalizar processo de fiscalização de execução de obras e
obras e edificações por meio de vistorias e edificações:
auditorias.
I - vistoria;
Parágrafo único. O responsável pela fiscalização,
no exercício das funções do órgão de II - auditoria.
fiscalização, tem acesso, na forma da lei, a onde
haja obras ou edificações.
Art. 140. Nas vistorias em obras e edificações, o
órgão de fiscalização de atividades urbanas deve
Art. 117. Na vistoria, o órgão de fiscalização verificar:
deve atestar:
I - se a obra ou a edificação, em área pública ou
I - se a obra ou a edificação, em área pública ou privada, obteve o licenciamento previsto em lei;
privada, obteve o licenciamento previsto em lei;
II - a conformidade da obra com os parâmetros
II - a conformidade da obra com os parâmetros urbanísticos, inclusive a correspondência da
urbanísticos e de acessibilidade das áreas certidão de alinhamento e de cota de soleira e
comuns e do espaço público contíguo ao lote ou do laudo topográfico, com o projeto habilitado;
à projeção, analisados no projeto habilitado;
II - a conformidade da obra com os parâmetros
III - o número de unidades imobiliárias. urbanísticos, inclusive a correspondência da
certidão de alinhamento e de cota de soleira e
Art. 118. Na auditoria, sem prejuízo dos aspectos do laudo topográfico ou croquis de locação
da vistoria, o órgão de fiscalização deve atestar: para fins de habite-se, conforme o caso, com o
projeto habilitado ou depositado; (Inciso
I - a conformidade entre a obra executada e o Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849 de
projeto habilitado; 01/06/2020)

II - o cumprimento dos parâmetros urbanísticos, III - a conformidade da obra com os parâmetros


edilícios e de acessibilidade de acordo com a de acessibilidade das áreas comuns e do espaço
legislação vigente na data da habilitação. público contíguo ao lote ou à projeção,
analisados no projeto habilitado;
Parágrafo único. A auditoria deve ser amostral,
na forma do regulamento. IV - a conformidade da implantação do canteiro
de obras com a licença de obras;
Art. 119. No caso de obras de modificação, com
ou sem alteração de área, a atuação da
28/10/2021

LEI DECRETO
fiscalização limita-se à área alterada e à sua V - o cumprimento do Plano de Gerenciamento
conformidade com o projeto habilitado. de Resíduos da Construção Civil;

Art. 120. As vistorias e auditorias são realizadas VI - o número de unidades imobiliárias.


nas fases especificadas a seguir:
Art. 141. A vistoria solicitada pelo proprietário é
I - durante a execução das obras, a qualquer agendada segundo a disponibilidade do órgão
momento; de fiscalização de atividades urbanas e o grau de
complexidade da obra.
II - para a emissão de documento que certifique
a conclusão da obra; Art. 142. Na vistoria para subsidiar a emissão da
carta de habite-se ou do atestado de conclusão,
III - em edificações, desde que constatada a deve-se verificar:
execução de obras sem o devido licenciamento.
Art. 142. Na vistoria para subsidiar a emissão da
Seção II carta de habite-se ou do atestado de conclusão,
Das Infrações e das Sanções devese verificar: (Artigo alterado(a) pelo(a)
Decreto 40154 de 08/10/2019)
Art. 121. Considera-se infração toda conduta
omissiva ou comissiva a que a lei comine uma Art. 142. Na vistoria para subsidiar a emissão
sanção. da carta de habite-se ou do atestado de
conclusão, deve-se verificar: (Artigo Alterado(a)
Art. 122. Considera-se infrator a pessoa física ou pelo(a) Decreto 40849 de 01/06/2020)
jurídica, de direito público ou privado, que
comete uma infração. I - a conformidade da obra com os parâmetros
urbanísticos e de acessibilidade das áreas de uso
Parágrafo único. Diante de indícios de infração comum e do espaço público contíguo ao lote ou
penal, o órgão de fiscalização deve comunicar à à projeção, analisados no projeto habilitado,
autoridade competente. bem como o detalhamento dos banheiros no
projeto depositado;
Art. 123. As infrações classificam-se, para efeitos
de multa, em leves, médias, graves e I - a conformidade da obra com os parâmetros
gravíssimas. urbanísticos e de acessibilidade das áreas de uso
comum e do espaço público contíguo ao lote ou
§ 1º São infrações leves: à projeção, analisados no projeto habilitado,
bem como o detalhamento dos banheiros no
I - executar obra de habitação unifamiliar sem o projeto depositado; (Inciso alterado(a) pelo(a)
acompanhamento e o registro profissional; Decreto 40154 de 08/10/2019)

I - a conformidade da obra com o projeto


II - depositar materiais de construção e
equipamentos em área pública, sem habilitado ou depositado, no que se refere aos
parâmetros urbanísticos e de acessibilidade das
autorização;
áreas de uso comum e do espaço público
contíguo ao lote ou à projeção; (Inciso
III - deixar de manter, no canteiro de obras,
Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849 de
placa informativa de dados técnicos do projeto e
01/06/2020)
da obra;
II - a instalação de placa de endereçamento
IV - deixar de comunicar à fiscalização a
legível, quando exigível;
paralisação da obra;
II - a instalação de placa de endereçamento
V - descumprir os termos do licenciamento de
legível, quando exigível; (Inciso alterado(a)
canteiro de obras e estande de vendas.
pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
§ 2º São infrações médias:
II - se o canteiro de obras e os entulhos foram
removidos, com exceção dos casos de carta de
I - executar obras ou manter edificações habite-se parcial ou em separado, hipóteses em
passíveis de regularização, localizadas em área
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privada, sem licença ou em desacordo com o que podem permanecer até a conclusão total
projeto habilitado; das obras;

II - causar impedimento ou embaraço à III - se o canteiro de obras e os entulhos foram


atividade de fiscalização; removidos, com exceção dos casos de carta de
habite-se parcial ou em separado, hipóteses em
III - manter obra ou edificação abandonada; que podem permanecer até a conclusão total
das obras; (alterado(a) pelo(a) Decreto 40154
IV - deixar de reparar os danos causados na de 08/10/2019)
pavimentação ou na urbanização;
IV - se a área pública circundante está
V - deixar de alterar os documentos de recuperada de acordo com o projeto habilitado.
licenciamento, no caso de transferência de
propriedade ou alteração do responsável IV - se a área pública circundante está
técnico; recuperada de acordo com o projeto
habilitado. (Inciso alterado(a) pelo(a) Decreto
VI - deixar de apresentar, quando solicitado pela 40154 de 08/10/2019)
fiscalização, a documentação de licenciamento;
IV - se a área pública circundante está
VII - deixar de garantir a acessibilidade à área recuperada de acordo com o projeto habilitado
pública no entorno da projeção ou do lote, ou depositado. (Inciso Alterado(a) pelo(a)
durante a execução da obra; Decreto 40849 de 01/06/2020)

VIII - deixar de observar o correto §1° Os parâmetros urbanísticos do projeto


direcionamento das águas pluviais para a rede habilitado a serem observados são:
pública.
§ 1° Os parâmetros urbanísticos do projeto
§ 3º São infrações graves: habilitado ou depositado a serem observados
são: (Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849 de
I - executar obras ou manter edificações 01/06/2020)
passíveis de regularização, localizadas em área
pública, sem licença ou em desacordo com o I - cota de soleira;
projeto habilitado;
II - usos e atividades por pavimento;
II - executar obras ou manter edificações não
passíveis de regularização em área privada; III - área de cada atividade por pavimento;

III - deixar de reparar os danos causados às IV - área total por pavimento;


redes de infraestrutura pública durante a obra;
V - área total de construção;
IV - negligenciar a conservação e a segurança da
obra ou da edificação; VI - coeficiente de aproveitamento;

V - deixar de garantir a estabilidade do solo no VII - número de unidades imobiliárias;


canteiro de obras;
VIII - número de vagas para veículos;
VI - colocar em risco a estabilidade e a
integridade das propriedades vizinhas e das IX - número de pavimentos;
áreas públicas;
X - altura da edificação;
VII - deixar de desocupar ou recuperar a área
pública após o término da obra; XI - taxa de ocupação;

VIII - deixar de providenciar os cuidados XII - taxa de permeabilidade ou de área verde;


obrigatórios impostos para a intervenção em
áreas públicas; XIII - afastamentos.
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IX - deixar de respeitar o Plano de XIV - tratamento das divisas do
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; lote. (Acrescido(a) pelo(a) Decreto 40849 de
01/06/2020)
X - poluir ou assorear cursos d'água e sistemas
de drenagem públicos; §2° Para atestar a correspondência da obra com
os parâmetros urbanísticos, o responsável pela
XI - erodir logradouros e terrenos vizinhos por fiscalização pode requerer laudo topográfico
falta de rede de drenagem no canteiro de obras; elaborado por profissional habilitado.

XII - deixar de garantir a acessibilidade universal § 2° Para atestar a correspondência da obra


em todos os acessos à edificação; com os parâmetros urbanísticos, é facultado ao
interessado dispensar a topografia oficial e
XIII - deixar que materiais de construção e apresentar laudo topográfico elaborado por
resíduos provenientes de escavação ou profissional habilitado, ou, no caso de
movimentação de terra escorram para habitação unifamiliar de uso exclusivo, croquis
logradouros públicos ou rede de infraestrutura. de locação para fins de habite-se, nos termos
do art. 75 deste regulamento. (Alterado(a)
§ 4º São infrações gravíssimas: pelo(a) Decreto 40849 de 01/06/2020)

I - deixar de adotar as providências §3° Não é obrigatória a construção das paredes


determinadas pelo órgão competente em obras entre as unidades imobiliárias de uso comercial
e edificações com risco iminente ou ou prestação de serviço, o que não implica
abandonada; alteração do número de unidades
imobiliárias.” (acrescido(a) pelo(a) Decreto
II - executar obras ou manter edificações não 40558 de 24/03/2020)
passíveis de regularização, localizadas em área
pública; §4° Caso o fiscal identifique a ausência das
paredes prevista pelo §3°, esta deverá constar
no relatório, sem prejuízo para emissão da carta
III - executar obra sem acompanhamento e
registro do profissional habilitado, exceto em de habite-se. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
40558 de 24/03/2020)
habitações unifamiliares;

IV - descumprir auto de embargo, intimação Art. 143. A auditoria realizada pelo órgão de
fiscalização de atividades urbanas é o
demolitória e interdição;
instrumento administrativo de controle urbano
cuja função é avaliar, a qualquer tempo, a
V - apresentar documentos sabidamente falsos;
conformidade da execução da obra ou da
edificação com:
VI - deixar de providenciar o atestado de
conclusão da obra.
I - as informações técnicas que constam no
licenciamento de obras e edificações;
Art. 124. Sem prejuízo das sanções penais
cabíveis, o infrator se sujeita às seguintes
II - o projeto arquitetônico habilitado ou
sanções, aplicáveis de forma isolada ou
depositado;
cumulativa:
III - os parâmetros edilícios especificados em ato
I - advertência;
próprio do órgão de fiscalização de atividades
urbanas;
II - multa;
IV - os parâmetros urbanísticos e de
III - embargo parcial ou total da obra; acessibilidade previstos na data da habilitação.

IV - interdição parcial ou total da obra; Art. 144. A auditoria deve ser amostral,
observando a quantidade máxima anual
V - intimação demolitória; estabelecida segundo a capacidade operacional
do órgão de fiscalização de atividades urbanas,
bem como a proporcionalidade da incidência de
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VI - apreensão de materiais, equipamentos e cada tipo de uso e área construída em relação
documentos. às licenças de obras emitidas no ano anterior.

Art. 125. A advertência é a sanção pela qual o Parágrafo único. O órgão de fiscalização de
infrator é advertido pelo cometimento de atividades urbanas deve estabelecer critérios
infração verificada em obra ou edificação e em complementares para seleção das obras objeto
que se estabelece prazo para sanar a de auditoria.
irregularidade.
Art. 145. Caso haja irregularidade na obra, a
§ 1º O prazo a ser estabelecido em advertência fiscalização deve aplicar as sanções previstas na
para sanar a irregularidade é de até 30 dias, Lei nº 6.138, de 2018. Seção II Das Infrações e
prorrogável por iguais períodos, desde que das Sanções
justificadamente.
Art. 146. O responsável pela fiscalização, no
§ 2º Aplica-se a prévia advertência somente nos exercício de suas atividades, de acordo com suas
casos em que a irregularidade é passível de atribuições fiscalizadoras, deve emitir autos e
regularização. aplicar sanções ao infrator, para punição e
correção de irregularidades.
Art. 126. As multas são aplicadas com base nos
seguintes valores de referência: Art. 147. Sem prejuízo das sanções penais
cabíveis, o infrator sujeita-se às seguintes
I - infração leve: R$ 300,00; sanções, aplicáveis de forma isolada ou
cumulativa:
I - infração leve: R$ 321,14; (Inciso alterado(a)
pelo(a) Portaria 65 de 26/12/2019) I - advertência;

II - infração média: R$ 1.000,00; II - multa;

II - infração média: R$ 1.070,49; (Inciso III - embargo parcial ou total da obra;


alterado(a) pelo(a) Portaria 65 de 26/12/2019)
IV - interdição parcial ou total ou da edificação;
III - infração grave: R$ 2.000,00;
V - intimação demolitória;
III - infração grave: R$ 2.140,99; (Inciso
alterado(a) pelo(a) Portaria 65 de 26/12/2019) VI - apreensão de materiais, equipamentos e
documentos.
IV - infração gravíssima: R$ 5.000,00.
Art. 148. A advertência é a sanção, aplicada por
IV - infração gravíssima: R$ 5.352,49. (Inciso meio de auto de notificação, pela qual o infrator
alterado(a) pelo(a) Portaria 65 de 26/12/2019) é advertido pelo cometimento de infração
verificada em obra ou edificação e em que se
Parágrafo único. O valor da multa é reduzido em estabelece prazo para sanar a irregularidade.
50% quando se tratar de habitação unifamiliar,
desde que a multa seja paga no prazo legal. Art. 149. A advertência é aplicada somente
quando se tratar de irregularidade em obra ou
Art. 127. As multas devem ser aplicadas edificação passível de regularização.
tomando-se por base os valores estabelecidos
no art. 126, multiplicados pelo índice k relativo à Art. 150. O prazo a ser estabelecido em
área objeto da infração, de acordo com o advertência para sanar a irregularidade é de até
seguinte: 30 dias, prorrogável por iguais períodos, desde
que justificadamente.
I - k = 1, quando a área da irregularidade for de
até 500 metros quadrados; §1° No caso em que o requerimento de
prorrogação for deferido antes do fim do prazo
estabelecido na advertência, o novo prazo inicia-
se no primeiro dia útil subsequente ao do
vencimento daquele.
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II - k = 3, quando a área da irregularidade for §2° No caso em que o requerimento de
de 500 metros quadrados até 1.000 metros prorrogação não for analisado até o vencimento
quadrados; do prazo, a prorrogação é concedida
automaticamente até a análise do pedido.
III - k = 5, quando a área da irregularidade for
de 1.000 metros quadrados até 5.000 metros §3° Em caso de indeferimento do pedido, a
quadrados; prorrogação automática do parágrafo anterior
cessa no ato da ciência da decisão pelo autuado.
IV - k = 10, quando a área da irregularidade for
acima de 5.000 metros quadrados. §4° Denegada a prorrogação de prazo, será
indeferido novo pedido.
Art. 128. No caso de reincidência ou de infração
continuada, as multas são aplicadas de forma Art. 151. Multa é a sanção pecuniária, aplicada
cumulativa e calculadas pelo dobro do valor da por meio do auto de infração, em decorrência do
última multa aplicada. cometimento de infração relacionada no art. 123
da Lei nº 6.138, de 2018.
§ 1º Verifica-se a reincidência quando o infrator
comete a mesma infração nos 12 meses Art. 152. É considerada infração leve, executar
seguintes após a decisão definitiva sobre a obra de habitação unifamiliar sem o
sanção aplicada. acompanhamento de profissional com o devido
documento de responsabilidade técnica da
§ 2º Verifica-se infração continuada quando o respectiva obra, conforme artigo 123. §1º, inciso
infrator descumpre os termos da advertência, do I da Lei nº 6138/2018.
embargo, da intimação demolitória ou da
interdição. Art. 153. As multas devem ser aplicadas
tomando-se por base os valores estabelecidos
§ 3º Persistindo a infração continuada após a no art. 126 da Lei nº 6.138, de 2018,
aplicação da primeira multa, aplica-se nova multiplicados pelo índice k relativo à área objeto
multa: da infração, de acordo com o seguinte:

I - mensalmente, nos casos de descumprimento I - k = 1, quando a área da irregularidade for de


dos termos da advertência ou da intimação até 500 metros quadrados;
demolitória;
II - k = 3, quando a área da irregularidade for
II - diariamente, nos casos de descumprimento acima de 500 metros quadrados até 1.000
do embargo ou da interdição. metros quadrados;

Art. 129. Nas obras ou nas edificações tombadas III - k = 5, quando a área da irregularidade for
individualmente em todo o Distrito Federal, as acima de 1.000 metros quadrados até 5.000
multas são aplicadas em dobro. metros quadrados;

Art. 130. O pagamento da multa não isenta o IV - k = 10, quando a área da irregularidade for
infrator de cumprir as obrigações necessárias à acima de 5.000 metros quadrados.
correção das irregularidades que deram origem
à sanção. Art. 154. No caso de infração continuada, a
multa deve ser aplicada em dobro,
Art. 131. O embargo da obra ou da edificação é independentemente da decisão de impugnação
aplicado: ou recurso.

I - no descumprimento da advertência, após §1° O descumprimento dos termos da


expirado o prazo consignado para correção das advertência ou da intimação demolitória sujeita
irregularidades; o infrator a multas mensais.

II - imediatamente, quando não for passível de §2° O descumprimento dos termos do embargo
regularização. ou da interdição sujeita o infrator a multas
diárias.
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Parágrafo único. Admite-se o embargo parcial, Art. 155. É emitido um auto de infração distinto,
quando não acarretar riscos a operários e para:
terceiros.
I - cada infração cometida;
Art. 132. A interdição da obra ou da edificação é
aplicada: II - o proprietário e o responsável técnico pela
obra, quando infringidas responsabilidades
I - em casos de descumprimento de embargo; solidárias.

II - imediatamente, sempre que a obra ou a Art. 156. O auto de infração pode ser aplicado
edificação apresente situação de risco iminente de forma cumulativa com os autos de
a operários ou terceiros. notificação, de apreensão, de embargo, de
interdição e de intimação demolitória.
§ 1º Admite-se a interdição parcial quando não
acarrete riscos a operários ou terceiros. Art. 157. O auto de embargo é ato
administrativo que determina a interrupção
§ 2º Em obra ou edificação interditada, total ou imediata da execução da obra e sua manutenção
parcialmente, o infrator deve ser notificado a no estágio em que foi embargada.
apresentar, no prazo de até 30 dias, laudo
técnico que avalie a estabilidade da obra ou §1° Se o embargo for descumprido, o infrator
edificação. fica, automaticamente, obrigado a desfazer a
parcela da obra realizada após a ordem de
Art. 133. A intimação demolitória é imposta paralisação.
quando se trate de obra ou edificação não
passível de regularização. §2° Admite-se embargo parcial quando não
acarretar riscos a operários ou terceiros.
§ 1º O infrator é intimado a efetuar a demolição
no prazo de até 30 dias. Art. 158. O embargo da obra ou da edificação é
aplicado:
§ 2º (VETADO).
I - no descumprimento da advertência, após
§ 3º (VETADO). expirado o prazo consignado para correção das
irregularidades;
§ 4º Em obras iniciais ou em desenvolvimento
em área pública, cabe ação de demolição II - imediatamente, quando não for passível de
imediata pelo órgão de fiscalização de atividades regularização.
urbanas.
§1° O saneamento da irregularidade cessa os
Art. 134. A apreensão de materiais, efeitos do embargo.
equipamentos ou documentos provenientes de
construções irregulares é efetuada pela §2° As ações fiscais em decorrência do
fiscalização, que deve providenciar a respectiva descumprimento do embargo somente cessam
remoção. quando o infrator retornar o estágio da obra à
situação inicial da lavratura do auto de embargo.
§ 1º As despesas realizadas com remoção,
transporte e permanência em depósito de Art. 159. Auto de interdição é o ato pelo qual o
materiais e equipamentos apreendidos devem responsável pela fiscalização determina o
ser ressarcidas ao órgão de fiscalização. impedimento de acesso a obra ou edificação por
descumprimento de embargo ou em situações
§ 2º O infrator deve efetuar o pagamento das de risco iminente, que pode se dar de forma
despesas no prazo de até 10 dias, podendo ser parcial ou total.
apresentada impugnação administrativa no
mesmo prazo. Art. 160. Nos casos de interdição de obra ou
edificação em situação de risco iminente, o
§ 3º A apresentação tempestiva de impugnação infrator deve ser notificado a apresentar laudo
suspende o prazo para pagamento das técnico, no prazo de até 30 dias.
despesas.
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§ 4º O julgamento administrativo referente à §1° A interdição é suspensa, de ofício ou por
cobrança das despesas das operações ocorre em meio de requerimento do proprietário, mediante
primeira e segunda instâncias. comprovação do saneamento da irregularidade.

§ 5º A devolução de documentos, materiais e §2° Admite-se interdição parcial quando não


equipamentos apreendidos condiciona-se: acarretar riscos a operários ou terceiros.

I - ao pagamento das despesas de apreensão, Art. 161. Intimação demolitória é o ato pelo qual
constituídas pelos gastos efetivamente o responsável pela fiscalização determina a
realizados com remoção, transporte e custódia demolição total ou parcial de uma obra ou
dos documentos, bens e mercadorias, os quais edificação não passível de regularização.
são calculados respeitados os critérios de
proporcionalidade e individualização quando §1° O prazo para o cumprimento da intimação
haja mais de 1 infrator; demolitória pelo infrator é de até 30 dias.

II - à apresentação de certidão negativa emitida §2° Após o prazo estabelecido na intimação


pelo órgão de fiscalização; demolitória, caso o proprietário não tenha
promovido a demolição, esta deve ser executada
III - à comprovação de propriedade. pelo órgão de fiscalização de atividades urbanas,
às custas do infrator.
§ 6º A solicitação para devolução de
documentos, materiais, equipamentos, bens ou Art. 162. Em obras iniciais ou em
mercadorias apreendidas é feita no prazo de 30 desenvolvimento em área pública, cabe ação de
dias, contados a partir do primeiro dia útil demolição imediata pelo órgão de fiscalização de
subsequente à data da lavratura do auto de atividades urbanas.
apreensão.
Parágrafo único. Considera-se em
§ 7º Documentos, materiais e equipamentos desenvolvimento a obra que, ainda que
apreendidos e removidos para o depósito público habitada:
não reclamados no prazo estabelecido são
declarados abandonados por ato do órgão de I - tenha características de construção precária,
fiscalização a ser publicado no Diário Oficial do ou seja, de construção sem estabilidade ou
Distrito Federal com especificação do tipo e da confeccionada com material improvisado;
quantidade de materiais e equipamentos.
II - tenha características de construção
§ 8º Os bens declarados abandonados podem provisória, ou seja, de construção não
ser doados, reformados, incorporados ao duradoura nem permanente;
patrimônio do Poder Público, alienados em leilão
público, destruídos ou inutilizados. III - não tenha concluído qualquer das seguintes
fases:
§ 9º O proprietário deve arcar com o ônus
decorrente do eventual perecimento natural, a) fundação;
danificação ou perda de valor de materiais e
equipamentos apreendidos, não sendo devido b) estrutura;
por parte do órgão de fiscalização nenhum
ressarcimento em razão de tais ocorrências.
c) alvenaria;

Art. 135. As despesas referentes aos serviços de d) revestimento;


demolição e apreensão são cobradas do infrator
conforme tabela de preço unitário, formalizada
e) cobertura;
em ato administrativo do órgão responsável pela
fiscalização, à qual se dá publicidade.
f) instalação elétrica;
Art. 136. No caso de recusa do infrator em
receber ou assinar o documento referente às g) instalação hidráulica;
sanções previstas nesta Lei, o responsável pela
h) instalação sanitária;
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fiscalização deve fazer constar a ocorrência no i) pintura;
próprio documento.
j) acabamento.
§ 1º O responsável pela fiscalização pode
requisitar às concessionárias de serviços Art. 163. O auto de apreensão deve ser lavrado
públicos ou aos órgãos da Administração Pública quando forem encontrados bens, mercadorias
dados para a identificação do infrator. ou documentos que constituam prova material
de infração.
§ 2º Estando o infrator em local incerto e não
sabido, a ciência da aplicação da sanção é feita Art. 164. Os autos devem ser lavrados pelo
por edital publicado no Diário Oficial do Distrito responsável pela fiscalização e conter:
Federal.
I - identificação do autuado, com CPF ou CNPJ;
Art. 137. O processo administrativo referente às
infrações e à aplicação de sanções previstas II - local, data e hora de sua lavratura;
nesta Lei deve ser definido no regulamento,
observados, de forma estrita, os princípios e as III - descrição do fato;
regras da lei geral do processo administrativo
adotada pelo Distrito Federal e o seguinte:
IV - disposição infringida e fundamentação legal
da sanção aplicável;
I - motivação de todos os atos administrativos;
V - ciência do interessado;
II - comunicação formal ao infrator ou ao
interessado:
VI - assinatura manuscrita ou eletrônica e
qualificação do autuante;
a) dos autos de infração;
VII - prazo de 10 dias para apresentar
b) das decisões em recursos, pedidos de impugnação;
reconsideração e demais petições dirigidas a
órgãos e entidades públicas;
VIII - informação de que o processo deve
continuar até o final do julgamento, ainda que
III - acesso a todas as peças dos autos, não haja impugnação.
observadas as regras de sigilo;
§1° O auto de embargo e o auto de interdição
IV - garantia do contraditório e da ampla defesa; devem conter também a descrição das etapas
concluídas e os detalhes da obra embargada ou
V - prazo razoável para impugnação, defesa, interditada para produção de provas
apresentação de provas e contraprovas, bem documentais.
como para a prática dos demais atos
processuais; §2° Os autos de intimação demolitória e de
notificação devem conter também o prazo para
VI - (VETADO); a correção da irregularidade constatada.

VII - dever de decidir nos prazos legais; §3° O auto de infração deve conter também o
valor do crédito arbitrado, a memória de cálculo
VIII - (VETADO). e o prazo para pagamento.

Art. 138. O valor das multas é reduzido pela §4° O auto de apreensão deve conter também a
metade e os prazos previstos neste capítulo são relação detalhada dos bens, mercadorias e
computados em dobro nos casos de: documentos apreendidos, com quantidade de
itens, sua respectiva unidade de medida, seu
I - obras e edificações cujo infrator seja o Poder estado de conservação e local de seu depósito.
Público;
Art. 165. A assinatura do infrator não constitui
II - habitações que integrem programas formalidade essencial à validade dos autos,
habitacionais de interesse social;
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III - templos religiosos; desde que o motivo de sua ausência conste no
próprio termo.
IV - edificações que abriguem associações civis
desportivas; Art. 166. As omissões ou incorreções não geram
a nulidade do auto quando no processo
V - estabelecimento de ensino mantido por constarem elementos suficientes para
instituição sem fins lucrativos. identificação da ação fiscal, da infração e do
infrator.

Art. 167. Nos casos de impossibilidade de


qualificação do autuado, esta pode ser realizada
posteriormente.

Art. 168. O valor dos serviços do poder público


com as operações de demolição, remoção e
transporte dos materiais e equipamentos deve
ser cobrado do infrator e, na hipótese de não
pagamento, deve ser inscrito na dívida ativa.

Art. 169. Os recursos não têm efeito suspensivo,


salvo se a autoridade administrativa concedê-lo,
de ofício ou a requerimento, nos termos da Lei
nº 6.138, de 2018.

Art. 170. As multas só devem ser inscritas em


dívida ativa se não houver impugnação ou após
seu julgamento definitivo.

Art. 171. Os autos devem ter efeito imediato, de


natureza cautelar, quando, mediante decisão
motivada, o órgão de fiscalização de atividades
urbanas reconhecê-lo necessário para evitar
perigo de dano iminente.

§1° Quando a infração for continuada ou


permanente, a notificação para corrigir
irregularidade, ao determinar que cesse a ação
ou a omissão ilícita, tem, automática e
cautelarmente, efeito imediato, dispensada
qualquer outra motivação.

§2° A apreensão, o embargo e a interdição são,


por natureza, também cautelares e surtem efeito
imediato e automático, para impedir a
continuidade da infração.

Art. 172. Na hipótese de não ser cumprido ou


impugnado o auto no prazo fixado e ser
verificada sua consistência material e formal:

I - para o auto de infração, a autoridade


competente declara a revelia, em termo próprio;

II - para as demais sanções, o órgão de


fiscalização de atividades urbanas dá
continuidade às ações fiscais.
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Art. 173. Da decisão de primeira instância
contrária ao autuado, cabe recurso voluntário,
no prazo de 10 dias contados da ciência da
decisão.

§1° Enquanto não julgado o recurso de que trata


este artigo, a decisão não produz efeito.

§2° O prazo estabelecido no caput deste artigo


deve ser contado em dobro para os casos
previstos nos incisos I a V do art. 138 da Lei nº
6.138, de 2018.

Art. 174. Sempre que, no julgamento de


impugnação, a autoridade decidir por exonerar
o sujeito passivo de pagamento de multa de
valor superior ao estabelecido em ato
declaratório próprio, publicado anualmente pelo
órgão de fiscalização de atividades urbanas,
deve submeter a decisão ao Tribunal de
Julgamento Administrativo do órgão, para
mantê-la ou reformá-la, no prazo de 20 dias.

CAPÍTULO VI CAPÍTULO VI
DAS TAXAS DAS TAXAS

Art. 139. Ficam criadas as seguintes taxas para Art. 175. Para fins de pagamento das taxas do
o licenciamento de obras iniciais ou de licenciamento de obras e edificações, deve ser
modificação: considerada a área total de construção.
Parágrafo único. Em caso de projeto de
I - taxa de viabilidade legal: modificação, deve ser considerada a área de
construção acrescida em relação ao último
a) projetos com área de construção de até 70 projeto habilitado ou à licença de obras válidos.
metros quadrados: isentos;

b) projetos com área de construção entre 70


metros quadrados e 300 metros quadrados: R$
100,00;

c) projetos com área de construção maior do que


300 metros quadrados: R$ 100,00, acrescida de
R$ 0,10 por metro quadrado que exceda esse
limite;

II - taxa de habilitação de projeto arquitetônico:

a) projetos com área de construção de até 70


metros quadrados: isentos;

b) projetos com área construída entre 70 metros


quadrados e 300 metros quadrados: R$ 150,00;

c) projetos com área construída maior do que


300 metros quadrados: R$ 150,00, acrescida de
R$ 0,15 por metro quadrado que exceda esse
limite;
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LEI DECRETO
III - taxa de emissão de alvará de construção ou
de licença específica:

a) projetos com área de construção de até 70


metros quadrados: isentos;

b) projetos com área construída entre 70 metros


quadrados e 300 metros quadrados: R$ 200,00;

c) projetos com área construída maior do que


300 metros quadrados: R$ 200,00, acrescida de
R$ 0,20 por metro quadrado que exceda esse
limite;

IV - taxa de retificação da licença para execução


de obra, seja alvará de construção ou licença
específica, e do atestado de conclusão:

a) projetos com área de construção de até 70


metros quadrados: isentos;

b) projetos com área de construção entre 70


metros quadrados e 300 metros quadrados: R$
100,00;

c) projetos com área de construção maior do que


300 metros quadrados: R$ 100,00, acrescida de
R$ 0,10 por metro quadrado que exceda esse
limite;

V - taxa de emissão de carta de habite-se ou do


atestado de conclusão: R$ 250,00;

VI - taxa de certidão de demarcação, verificação


de alinhamento e cota de soleira da edificação:

a) projetos com área de construção de até 70


metros quadrados: isentos;

b) projetos com área de construção entre 70


metros quadrados e 300 metros quadrados: R$
100,00;

c) projetos com área de construção maior do que


300 metros quadrados: R$ 250,00.

§ 1º Ficam isentas da taxa de licenciamento de


obras e edificações as habitações unifamiliares
localizadas em Áreas de Regularização de
Interesse Social - ARIS ou que sejam oriundas
de programas habitacionais de interesse social.

§ 2º No caso da habilitação de projetos em


etapas concomitantes, é dispensada a taxa de
viabilidade legal.
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LEI DECRETO
§ 3º O pagamento das taxas citadas neste artigo
não dispensa o pagamento das demais taxas
existentes.

§ 4º Os órgãos e as entidades do Governo do


Distrito Federal são isentos das taxas previstas
neste artigo.

§ 5º Fica isento das taxas referidas neste artigo


o licenciamento de obras e edificações das
unidades residenciais unifamiliares cuja área
construída não ultrapasse 120 metros quadrados
ou cuja área objeto de reforma não ultrapasse
50 metros quadrados.

CAPÍTULO VII CAPÍTULO VII


DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
TRANSITÓRIAS TRANSITÓRIAS

Art. 140. Os prazos relativos aos procedimentos Art. 176. A expedição de documentos pelo órgão
de licenciamento de obras e edificações são responsável pelo licenciamento de obras e
contados em dias úteis a partir do primeiro dia edificações e pelo órgão de fiscalização de
útil subsequente à data do respectivo protocolo. atividades urbanas fica condicionada à quitação
de multas ou outros débitos do requerente, já
Art. 141. Os profissionais que incorram nas consolidados ou com crédito definitivamente
infrações previstas nesta Lei são sujeitos à constituído.
representação junto aos respectivos conselhos
profissionais, sem prejuízo das sanções Art. 177. Os prazos mencionados neste Decreto
administrativas, civis e penais cabíveis. são contados em dias úteis a partir do primeiro
dia útil subsequente à data do respectivo
Art. 142. Os valores previstos nesta Lei devem protocolo ou emissão de documento.
ser atualizados anualmente pelo mesmo índice
que atualize os valores expressos em moeda Art. 178. Para os efeitos do art. 9º, §3°, da Lei
corrente na legislação do Distrito Federal. nº 6.138, de 2018, o primeiro mandato dos
atuais membros da CPCOE considera-se iniciado
Parágrafo único. O não pagamento dos valores na data da publicação deste decreto.
referentes a taxas, multas e serviços é inscrito
em dívida ativa. Parágrafo único. As disposições contidas neste
artigo não se aplicam aos representantes do
Art. 143. As áreas de gestão específica são as Poder Executivo, constantes do inciso I, alíneas
listadas no regulamento. "a" a "e", do art. 9º da Lei nº 6.138, de 2018.

Art. 144. As disposições deste capítulo relativas Art. 179. Em caso de regularização das
à Lei de Uso e Ocupação do Solo - LUOS e ao edificações, a carta de habite-se de
Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico regularização é autorizada pelo Secretário do
de Brasília - PPCUB, perdem a validade a partir órgão gestor de planejamento urbano e
da vigência dessas leis. territorial.

Art. 145. Para fins do cálculo da área computável Art. 179-A. A solicitação de que trata o art. 151
e do número de vagas de veículos exigido, da Lei 6.138, de 26 de abril de 2018, para
aplica-se o disposto nesta Lei e no seu licenciamento de edificação ou parte desta,
regulamento, em detrimento de qualquer outra atendidos os parâmetros urbanísticos, seguirá o
previsão legislativa. (Legislação correlata - Lei rito de habitação e certificação de obras, sendo
Complementar 948 de 16/01/2019) a primeira fase admitida mediante apresentação
de: (Artigo acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154
Art. 146. Instalações técnicas, reservatórios de de 08/10/2019)
água e casas de máquinas podem situar-se
acima da cota de coroamento ou da altura
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LEI DECRETO
máxima permitida para a edificação, quando a Art. 179-A. A solicitação de que trata o art. 151
legislação de uso e ocupação do solo seja da Lei nº 6.138, de 26 de abril de 2018, para
omissa. (Legislação correlata - Lei licenciamento de edificação ou parte desta,
Complementar 948 de 16/01/2019) atendidos os parâmetros urbanísticos, seguirá o
rito de habilitação e certificação de conclusão
Parágrafo único. É permitida altura de até 3,5 de obras, sendo a primeira fase admitida
metros em relação à face superior da laje de mediante apresentação de: (Alterado(a) pelo(a)
cobertura do último pavimento para os Decreto 40849 de 01/06/2020)
elementos de que trata o caput.
I - Escritura pública, concessões públicas ou
Art. 147. O número de pavimentes deve ser equivalente que permita a comprovação do
contabilizado a partir do pavimento térreo, salvo direito de posse, de concessão pública ou de
quando a legislação de uso e ocupação do solo propriedade ou documento de propriedade
disponha em contrário. reconhecido pelo Poder Público; (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
Art. 148. As galerias obrigatórias voltadas para 08/10/2019)
logradouro público previstas na legislação de uso
e ocupação do solo não são computadas para II - Memorial Descritivo de projeto,
fins do cálculo do coeficiente de aproveitamento independentemente do uso e atividade
ou taxa máxima de construção. pleiteados, conforme disposições constantes no
art. 34 do Decreto nº 39.272, de 2018; (Inciso
Art. 149. Os pilotis de habitações multifamiliares acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
em projeções localizadas no Conjunto 08/10/2019)
Urbanístico de Brasília - CUB não podem ser
cercados, salvo nos trechos onde a diferença de II - memorial descritivo de projeto,
nível entre a soleira do edifício e o logradouro independentemente do uso e atividade
público seja maior ou igual a 60 centímetros. pleiteados, conforme disposições constantes no
art. 34 da Lei n° 6.138, de 2018, exceto para
Parágrafo único. O elemento de proteção deve habitação unifamiliar de uso
apresentar, no mínimo, 75% de permeabilidade exclusivo; (Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849
ou transparência visual e ter altura máxima de de 01/06/2020)
110 centímetros, garantida a acessibilidade e a
circulação de pedestres. III - Laudo topográfico contendo, dentre outras
informações pertinentes, a cota de soleira com
Art. 150. Os projetos arquitetônicos de obra indicação dos critérios para sua aferição
inicial, de modificação com acréscimo de área ou fornecido pelo Poder Executivo ou por
de alteração de fachada dos edifícios e profissional habilitado contratado pelo
monumentos que integram a Zona Cívico- proprietário, em concordância aos critérios
Administrativa do CUB devem ser apreciados estabelecidos pelo regulamento
pelos órgãos de proteção ao patrimônio e pelo específico; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
CONPLAN. 40154 de 08/10/2019)

§ 1º A Zona Cívico-Administrativa do CUB III - croquis de locação para fins de habite-se


compreende: da obra executada, nos termos do art. 75, III,
deste decreto ou laudo topográfico contendo,
I - Setor Palácio Presidencial - SPP; dentre outras informações pertinentes, a cota
de soleira com indicação dos critérios para sua
aferição fornecido pelo Poder Executivo ou por
II - Área Verde de Proteção e Reserva - AVPR;
profissional habilitado contratado pelo
proprietário, em concordância aos critérios
III - Praça dos Três Poderes - PTP;
estabelecidos pelo regulamento
específico; (Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849
IV - Esplanada dos Ministérios - EMI; de 01/06/2020)

V - Setor Cultural Norte e Setor Cultural Sul - IV - documento de responsabilidade técnica de


SCTN e SCTS; projeto e de obra; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40154 de 08/10/2019)
VI - Plataforma da Rodoviária - PFR;
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LEI DECRETO
VII - Esplanada da Torre - ETO; V - anteprojeto, contendo estudo de
acessibilidade; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
VIII - Setor de Divulgação Cultural - SDC; Decreto 40154 de 08/10/2019)

IX - Praça Municipal - PMU; VI - anuências e consultas aplicáveis para a fase


de habilitação, quando exigido na legislação
X - Eixo Monumental - EMO, inclusive o trecho específica; e (Inciso acrescido(a) pelo(a)
compreendido entre a Praça Municipal - PMU e a Decreto 40154 de 08/10/2019)
Estrada Parque Indústria e Abastecimento -
EPIA. VII - Comprovante de pagamento de taxas
relativas aos serviços requeridos. (Inciso
§ 2º O órgão gestor de planejamento urbano e acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
territorial deve proceder à análise do projeto 08/10/2019)
arquitetônico no que se refere às questões
urbanísticas, de acessibilidade e de segurança VIII - laudo técnico que ateste a segurança e
estabelecidas nesta Lei. estabilidade da edificação. (Acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40849 de 01/06/2020)
§ 3º Após análise, o projeto deve ser
encaminhado para anuência dos órgãos de § 1º A formalização da opção tratada no artigo
proteção ao patrimônio e, posteriormente, ao caberá para os casos em que o proprietário não
CONPLAN para aprovação. tenha obtido o respectivo licenciamento da
edificação ou parte desta, situada em área
Art. 151. As edificações ou as partes de regular do Distrito Federal, dotada de
edificações sem licenciamento são passíveis de normativos e regramentos próprios anteriores à
regularização edilícia mediante procedimento execução da obra. (Parágrafo acrescido(a)
específico, desde que: pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)

I - atendam aos parâmetros urbanísticos § 2º A edificação ou parte, passível de


vigentes; regularização edilícia, terá seu projeto
arquitetônico habilitado, desde que cumpra
II - o parcelamento do solo esteja registrado em todos os parâmetros avaliados na fase
cartório; respectiva, estando apto ao prosseguimento do
rito de licenciamento específico condicionado ao
depósito do anteprojeto, para
III - apresentem documento de propriedade
arquivamento. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
reconhecido pelo Poder Público.
Decreto 40154 de 08/10/2019)
§ 1º O procedimento específico de regularização
edilícia dispensa a fase de licença de obras e é § 3º O projeto de regularização edilícia em que
iniciado conforme regulamento. incida instrumentos urbanísticos estará sujeito à
verificação conforme rito estabelecido para a
Análise Complementar. (Parágrafo acrescido(a)
§ 2º As edificações situadas em áreas regulares
pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
não contempladas por esta Lei são passíveis de
regularização por meio do instrumento de
Art. 179-B. Caso seja necessária alteração da
compensação urbanística.
obra executada para adequação e atendimento
ao inciso I do art. 151 da Lei 6.138, de 2018,
Art. 152. Para a regularização edilícia de
caberá, optativamente, ao responsável técnico
habitações unifamiliares situadas em ARIS é
pela intervenção solicitar, anteriormente ao
suficiente a apresentação de laudo técnico que
pedido de habilitação, o respectivo Alvará de
comprove a estabilidade da edificação e a
Obra de Regularização condicionado à entrega
inexistência de risco, dispensada a apresentação
de: (Artigo acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154
do projeto arquitetônico, desde que possuam
de 08/10/2019)
documento de propriedade reconhecido pelo
Poder Público.
Art. 179-B. Caso seja necessária alteração da
obra executada para adequação e atendimento
Parágrafo único. O laudo técnico pode ser
ao inciso I do art. 151 ou aos incisos II e III do
elaborado por responsável técnico ou pelo órgão
art. 153, da Lei 6.138, de 2018, caberá,
optativamente, ao responsável técnico pela
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LEI DECRETO
executor da política habitacional, na forma intervenção solicitar, anteriormente ao pedido
prevista em programas habitacionais. de habilitação, o respectivo alvará de obra de
regularização condicionado à entrega
Art. 153. A regularização das edificações de: (Alterado(a) pelo(a) Decreto 40849 de
concluídas e ocupadas até a publicação desta 01/06/2020)
Lei, em unidades imobiliárias para as quais não
havia norma de uso e ocupação do solo à época I - escritura pública, concessões públicas ou
da construção, ocorre por meio de carta de equivalente que permita a comprovação do
habite-se de regularização, condicionada à direito de posse, de concessão pública ou de
entrega de: propriedade; (Inciso acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40154 de 08/10/2019)
I - título ou documento que comprove a
propriedade do imóvel; II - comprovante de nada consta do órgão de
fiscalização de atividades urbanas; (Inciso
II - comprovante de uso e ocupação do imóvel; acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
08/10/2019)
III - projeto arquitetônico, conforme construído,
acompanhado do respectivo documento de III - comprovante de pagamento de taxas
responsabilidade técnica; inerentes aos serviços requeridos, em virtude da
área de intervenção declarada pelo responsável
IV - laudo técnico que confirme a segurança e a técnico, conforme disposição no inciso III do art.
estabilidade da edificação, acompanhado do 139 da Lei 6.138, de 2018; e (Inciso
respectivo documento de responsabilidade acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
técnica; 08/10/2019)

V - laudo técnico que ateste a conformidade da IV - documento de responsabilidade técnica do


edificação com as condições de segurança e responsável técnico pela execução da obra
proteção contra incêndio e pânico, objeto da intervenção; (Inciso acrescido(a)
acompanhado do respectivo documento de pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
responsabilidade técnica.
Parágrafo único. O Alvará de Obra de
§ 1º (VETADO). Regularização tem validade de 1 (um) ano,
contado a partir da data de sua
§ 2º Imóveis sem a devida regularização expedição. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
fundiária são objeto de legislação específica. Decreto 40154 de 08/10/2019)

Art. 154. Os projetos aprovados e as obras com Art. 179-C. A regularização edilícia de habitações
licenciamento válido até a publicação desta Lei unifamiliares situadas em áreas oriundas de
regem-se pela legislação em vigor à época do regularização de interesse social caberá para os
respectivo ato administrativo. casos em que o proprietário não tenha obtido o
respectivo licenciamento da edificação. (Artigo
Art. 155. O requerimento protocolado até a data acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
08/10/2019)
do início da vigência desta Lei deve ser analisado
de acordo com os requisitos técnicos da
legislação anterior. Parágrafo único. É suficiente a apresentação de
documentação mínima obrigatória prevista para
a expedição do Atestado de Habilitação de
Parágrafo único. No interesse do proprietário, o
Regularização, para habitação unifamiliar,
processo de licenciamento pode ocorrer nos
situada em área de ARIS, de que trata o art. 152
termos desta Lei, caso em que o interessado
deve desistir da solicitação em aberto, protocolar da Lei 6.138, de 2018. (Parágrafo acrescido(a)
novo pedido e recolher as taxas devidas. pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)

Art. 156. Os projetos protocolados em até 120 Art. 179-D. A formalização da opção para
dias, contados a partir da publicação do licenciamento de edificação comprovadamente
regulamento desta Lei, podem ser analisados construída e ocupada até 26 de abril de 2018,
de que trata o art. 153 da Lei 6.138, de 2018,
com base no Código de Edificações anterior, a
pedido do proprietário. passível de regularização edilícia, somente será
admitida após concluída a regularização
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LEI DECRETO
Parágrafo único. O requerimento específico para fundiária respectiva. (Artigo acrescido(a) pelo(a)
a formalização da opção tratada no caput deve Decreto 40154 de 08/10/2019)
ser anexado ao respectivo processo
administrativo e assinado pelo interessado. §1º Para fins de comprovação da data de uso e
ocupação do imóvel, caberá apresentação de
Art. 157. Os alvarás de construção e as licenças documentos públicos ou particular, relatório
de obras emitidos na vigência da lei anterior fotográfico ou similar que ateste a conclusão e
continuam válidos pelo prazo indicado no ocupação de edificação em período anterior à
respectivo instrumento e renováveis, a pedido publicação da Lei nº 6.138, de
do interessado, uma única vez, pelo período de 2018. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
4 anos, mantidos os parâmetros da época de sua 08/10/2019)
emissão.
§ 1º A data de uso e ocupação do imóvel é
Art. 158. Vistorias ou auditorias feitas para a comprovada com a apresentação de
certificação da conclusão das obras são documento público ou particular, relatório
efetuadas nos termos previstos nesta Lei, a fotográfico ou similar que ateste a conclusão e
partir de sua vigência, independentemente do ocupação de edificação em período anterior à
rito adotado nos processos de habilitação e de publicação da Lei nº 6.138, de 2018 e o início
licenciamento de obras. da obra antes da publicação da norma
específica para o lote ou projeção. (Alterado(a)
Art. 159. Os temas objeto desta Lei prevalecem pelo(a) Decreto 40849 de 01/06/2020)
sobre os dispositivos constantes em legislação
específica anterior à vigência desta Lei. §2º O projeto arquitetônico, conforme
construído, deverá conter, no mínimo,
Art. 160. O Poder Executivo deve regulamentar representação gráfica dos elementos definidores
esta Lei no prazo máximo de 60 dias. necessários à elaboração de anteprojeto,
contemplando a acessibilidade de áreas comuns
Art. 161. Esta Lei entra em vigor 60 dias após a e áreas públicas lindeiras ao lote ou projeção,
sua publicação, observado, no que se refere às estando apto ao prosseguimento do rito de
taxas, o art. 128, III, da Lei Orgânica do Distrito licenciamento específico condicionado ao
Federal. depósito para arquivamento. (acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
Art. 162. Revogam-se as disposições em
contrário, em especial: Art. 179-E. Para comprovação de segurança,
estabilidade, inexistência de risco aos moradores
I - a Lei nº 1.172, de 24 de julho de 1996; da circunvizinhança, transeuntes, trabalhadores
e ocupantes, os laudos técnicos atinentes às
II - a Lei nº 1.861, de 15 de janeiro de 1998; edificações deverão considerar as características
técnicas construtivas, manutenção e operação
existentes, bem como indicar necessidade de
III - a Lei nº 2.105, de 8 de outubro de 1998;
formação de equipe multidisciplinar para
execução dos trabalhos, abrangendo,
IV - a Lei nº 2.516, de 31 de dezembro de 1999; minimamente e quando aplicável, os seguintes
sistemas construtivos e seus elementos: (Artigo
V - a Lei nº 3.419, de 4 de agosto de 2004; acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
08/10/2019)
VI - a Lei nº 3.919, de 19 de dezembro de 2006;
I - estrutura, impermeabilização, instalações
VII - a Lei nº 4.115, de 7 de abril de 2008; hidráulicas e elétricas, revestimentos externos
em geral, esquadrias, revestimentos internos,
VIII - a Lei nº 4.704, de 20 de dezembro de coberturas e telhados; (Inciso acrescido(a)
2011; pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)

VIII - o art. 35 da Lei nº 4.704, de 20 de II - elevadores, climatização, exaustão


dezembro de 2011; (Inciso alterado(a) pelo(a) mecânica, ventilação; (Inciso acrescido(a)
Lei 6145 de 12/06/2018) pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
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LEI DECRETO
IX - a Lei nº 5.646, de 22 de março de 2016; III - medidas de segurança contra incêndio e
pânico e; (Inciso acrescido(a) pelo(a) Decreto
X - a Lei nº 6.088, de 1º de fevereiro de 2018; 40154 de 08/10/2019)

XI - a Lei nº 6.107, de 2 de fevereiro de 2018. IV - medidas de prevenção às situações de risco


de vida ou patrimonial. (Inciso acrescido(a)
Brasília, 26 de abril de 2018 pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)

130º da República e 59º de Brasília §1º Compete ao responsável técnico pela


elaboração dos laudos classificar eventuais
RODRIGO ROLLEMBERG anomalias e falhas existentes conforme seu grau
de risco, a partir dos elementos categorizados
ANEXO ÚNICO como aplicáveis à edificação, concluindo pela
GLOSSÁRIO sua conformidade. (acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40154 de 08/10/2019)
Acessibilidade - Condição para utilização dos
espaços públicos, do mobiliário e dos §2º Os laudos técnicos de que trata o caput,
deverão ser elaborados conforme normas
equipamentos urbanos, das edificações, dos
técnicas aplicáveis e apresentados no Órgão de
serviços de transporte e dos dispositivos, dos
sistemas e dos meios de comunicação e Coordenação do Sistema de Defesa Civil e Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal -
informação, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida, de forma segura e com CBMDF, para devida análise e manifestação, no
autonomia total ou assistida. que couber, antes da conclusão do rito de
licenciamento, excetuadas quando relativos às
unidades unifamiliares de uso
Acesso - Chegada, entrada, aproximação,
exclusivo. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154
trânsito ou passagem. Em edificações, significa
de 08/10/2019)
o modo pelo qual se chega a um lugar ou se
passa de um local a outro, ou seja, do exterior
§ 2º Os laudos técnicos de que tratam o caput
para o interior ou de um pavimento para outro.
Em espaços urbanos, é uma via de comunicação. e o art. 179-A são exigidos para a regularização
de edificação fundamentada no art. 151 ou 153
da Lei n.° 6.138, de 2018 e devem ser
Afastamento - Distância mínima, determinada
elaborados conforme normas técnicas
pela legislação em vigor, entre duas edificações
aplicáveis, sendo dispensados de apresentação
ou entre a edificação e os limites da frente,
ao órgão de coordenação do Sistema de Defesa
laterais ou de fundos, do lote ou do terreno
Civil e ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
sobre o qual foi ou está sendo edificada.
Federal - CBMDF, para análise e manifestação
no que couber, antes da conclusão do rito de
Agricultura urbana - Agricultura praticada em licenciamento, apenas os casos de habitação
cidade ou metrópole, cultivando, produzindo, unifamiliar de uso exclusivo. (Alterado(a)
criando, processando e distribuindo diversidade pelo(a) Decreto 40849 de 01/06/2020)
de produtos alimentares e não alimentares,
utilizando os recursos humanos e materiais,
Art. 179-F. A fase de habilitação do projeto
produtos e serviços encontrados dentro ou em
arquitetônico de edificações ou parte destas,
redor da área urbana.
para fins de regularização edilícia, será concluída
quando da emissão do respectivo Atestado de
Alinhamento - Linha imaginária que define a Habilitação de Regularização. (Artigo
delimitação do conjunto ou da sequência de acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
terrenos e divide o espaço ocupado pela área 08/10/2019)
privativa e o logradouro público, em geral
situada na divisa da frente ou de acesso ao
§1º Entender-se-á os parâmetros urbanísticos
interior do lote ou da projeção.
vigentes como o conjunto de normas
urbanísticas contidas na Lei de Uso e Ocupação
Altura máxima - Altura medida entre a cota de do Solo - LUOS, no Plano de Preservação do
soleira e o ponto mais alto do telhado ou da Conjunto Urbanístico de Brasília - PPCUB, em
platibanda quando a norma urbanística permitir legislação específica e em demais normas
a exclusão das áreas técnicas em cobertura, ou
28/10/2021

LEI DECRETO
até o último elemento edificado quando a norma regulamentadoras. (acrescido(a) pelo(a)
urbanística assim determinar. Decreto 40154 de 08/10/2019)

Ambiente - Espaço arquitetônico relacionado a §2º O estudo de acessibilidade contemplará


uma ou mais funções. somente as áreas do entorno imediato ao lote
quando em casos de habitação
Anteprojeto - Etapa do projeto arquitetônico unifamiliar. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154
representada com os elementos edilícios de 08/10/2019)
definidores dos espaços internos e externos,
com leiautes, indicação dos cômodos, cotas dos §3º O projeto arquitetônico de modificação,
elementos bastantes para determinar tamanho e sujeito à nova habilitação, que tenha obtido o
altura dos cômodos, aberturas de portas e licenciamento anterior a partir dos ritos de
esquadrias em suas paredes, com definição dos regularização edilícia deverá ser analisado
equipamentos ou elementos de circulação exclusivamente em conformidade ao rito de
horizontal e vertical, nomenclaturas, definições habilitação de projetos de arquitetura
básicas de sistemas e elementos construtivos, convencional, observados os parâmetros
notas técnicas, comumente representado em urbanísticos vigentes, sendo vedada a extensão
escala 1:50 a 1:200 a depender da relação entre ou alteração de usos, aumento de altura,
edificação e tamanho máximo da prancha de aumento do potencial construtivo, redução de
desenho. áreas permeáveis e demais parâmetros
urbanísticos não atendidos no projeto original,
Área útil - Área efetivamente utilizada. Nos objeto do Atestado de Habilitação de
compartimentos, é a resultante do cálculo da Regularização. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
área do piso interno. 40154 de 08/10/2019)

Áreas de gestão específica - Aquelas sujeitas a §4º As taxas relativas aos serviços para
regramentos específicos de uso e ocupação do regularização edilícia são aquelas estabelecidas
solo, conforme aprovado pelo órgão gestor de para viabilidade legal, quando aplicável, e para
planejamento urbano e territorial e indicadas na habilitação de projeto arquitetônico,
Lei de Uso e Ocupação do Solo - LUOS e no Plano considerada a área total da edificação a ser
de Preservação do Conjunto Urbanístico de regularizada. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
Brasília - PPCUB. 40154 de 08/10/2019)

Áreas de uso comum - Áreas de acesso e uso §5º O Atestado de Habilitação de Regularização
coletivo no interior do lote, da projeção ou da perde a validade pelo decurso do prazo de um
edificação. ano, contado a partir da data de sua expedição,
sem que tenha sido protocolado requerimento
Atestado de viabilidade legal - Documento que para emissão da Carta de Habite-se de
atesta a possibilidade da habilitação dentro dos Regularização com a devida
parâmetros definidos no memorial descritivo e documentação. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
que indica as demais fases necessárias para 40154 de 08/10/2019)
habilitação de projeto arquitetônico.
Art. 179-G. No ato da comprovação de
Brise - Quebra-sol. Elemento de proteção de propriedade, para qualquer modalidade de
fachadas, utilizado para impedir a incidência regularização edilícia, caberá apresentação do
direta da radiação solar no interior do edifício, registro do lote ou projeção no Cartório de
sem impedir a ventilação. Imóveis respectivo, sendo obrigatório anexação
de declaração do responsável técnico e do
Calçadas - Largura entre os limites de lote ou proprietário afirmando que a edificação não está
projeção e a via pública mais próxima, incluindo localizada em área com restrição ambiental e
passeios, áreas verdes e de paisagismo, que não ocupa área pública. (Artigo acrescido(a)
mobiliário urbano e redes de infraestrutura. pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)

Carta de Habite-se de Regularização - Parágrafo único. Caberá apresentação de


Documento equivalente à Carta de Habite-se, autorização prévia do órgão ambiental
utilizado somente nos casos especificados nesta competente quando para edificação localizada
Lei. em área com restrição ambiental e autorização
prévia do órgão gestor do planejamento urbano
e territorial para utilização de áreas públicas
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LEI DECRETO
Certidão de parâmetros urbanísticos - permitidas por regulamento
Documento que relaciona as normas de uso, de específico. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
ocupação e edilícias relativas a unidade Decreto 40154 de 08/10/2019)
imobiliária, como diretriz de orientação para a
elaboração de projetos arquitetônicos. Art. 179-H. A solicitação para Carta de Habite-se
de Regularização deverá ser acompanhada da
Compartimentos - Locais utilizados para pelo apresentação dos seguintes
menos 1 das seguintes funções: repouso, estar documentos: (Artigo acrescido(a) pelo(a)
ou lazer, preparo ou consumo de alimentos, Decreto 40154 de 08/10/2019)
trabalho, ensino ou estudo, reunião ou
recreação, prática de esporte ou exercício físico, I - projeto depositado, conforme rito exclusivo
tratamento ou recuperação de saúde, serviços aos casos admitidos na regularização edilícia,
de lavagem e limpeza. acompanhado do Atestado de Habilitação de
Regularização, do projeto de fundações, de
Controle urbano - Monitoramento do estruturas e complementares, compatibilizados
cumprimento dos requisitos legais de com a obra executada; (Inciso acrescido(a)
ordenamento, uso, parcelamento e ocupação do pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
solo, bem como atos e procedimentos
administrativos de licenciamento de obras e II - Relatório de Vistoria para Regularização, sem
edificações e atividades econômicas. exigências, do órgão de fiscalização de
atividades urbanas, atestando o cumprimento
Cota de coroamento - Ponto mais alto da dos incisos II, III, IV, do art. 142 do Decreto nº
edificação definido pela legislação de uso e 39.272, de 2018, bem como conformidade da
ocupação do solo específica para o lote ou a obra executada com o projeto de arquitetura
projeção. depositado e com os parâmetros de
acessibilidade das áreas comuns e áreas
Cota de soleira - Referência altimétrica a partir públicas lindeiras ao lote ou projeção; (Inciso
da qual se mede a altura máxima da edificação. acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
08/10/2019)
Demolição - Processo utilizado na construção
civil que visa à derrubada controlada de obra ou III - comprovante de nada consta do órgão de
edificação. fiscalização de atividades urbanas; (Inciso
acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
Desenho universal - Concepção de produtos, 08/10/2019)
ambientes, programas e serviços a serem
usados por todas as pessoas, sem necessidade IV - apresentação de declaração de aceite de
de adaptação ou de projeto específico, incluindo órgãos e entidades envolvidos no processo de
os recursos de tecnologia assistida. licenciamento; e. (Inciso acrescido(a) pelo(a)
Decreto 40154 de 08/10/2019)
Documento público de titularidade - Escritura
pública, concessões públicas ou equivalente que V - apresentação do Termo de Admissibilidade
tenha fé pública e permita a comprovação do de Regularização - TAR, quando para edificações
direito de posse, de concessão pública ou de habilitadas a partir do instrumento da
propriedade. Compensação Urbanística. (Inciso acrescido(a)
pelo(a) Decreto 40154 de 08/10/2019)
Edificação - Construção destinada a abrigar
qualquer atividade humana, materiais ou §1º Ficam dispensadas da apresentação de
equipamentos. projeto de arquitetura, dos projetos
complementares e do Relatório de Vistoria para
Edificação abandonada - Aquela sem sinal de Regularização as habitações unifamiliares
uso, sem manutenção das condições de situadas em ARIS, que estejam aptas à
salubridade e segurança, cujo proprietário não solicitação da Carta de Habite-se de
esteja contatável por mais de 180 dias. Regularização. (acrescido(a) pelo(a) Decreto
40154 de 08/10/2019)
Estande de venda - Construção não residencial
licenciada por tempo determinado que utiliza §2º A taxa aplicável à solicitação para Carta de
materiais construtivos adequados à finalidade Habite-se de Regularização é aquela
proposta, com características transitórias e de estabelecido na taxa de emissão de carta de
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LEI DECRETO
fácil remoção; é vinculado a pelo menos uma habite-se, excetuadas habitações unifamiliares
obra em execução. localizadas em Áreas de Regularização de
Interesse Social - ARIS ou que sejam oriundas
Estudo de acessibilidade - Estudo contendo as de programas habitacionais de interesse
rotas acessíveis da edificação, o detalhamento social. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
dos banheiros e dos sanitários acessíveis 08/10/2019)
localizados em áreas abertas ao público ou em
áreas de uso comum da edificação e o leiaute da §3º Os prazos estabelecidos para respostas às
unidade imobiliária que demonstre a solicitações e aos requerimentos relativos aos
possibilidade da adequação ao desenho procedimentos de regularização edilícia
universal. equivalem-se aos determinados no art. 68 da Lei
nº 6.138, de 2018. (acrescido(a) pelo(a)
Estudo preliminar - Etapa do projeto destinada à Decreto 40154 de 08/10/2019)
concepção e à representação das informações
técnicas iniciais e aproximadas, necessário à § 4º Para emissão da carta de habite-se de
compreensão da configuração da edificação, regularização, exceto nos casos relacionados aos
podendo incluir soluções alternativas. parâmetros de acessibilidade, não serão
admitidas divergências entre o projeto de
Faixa de segurança - Espaço situado em área arquitetura depositado e a obra
pública, associado ao canteiro de obras ou a executada. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a)
obras de urbanização, com sinalização e Decreto 40154 de 08/10/2019)
equipamentos adequados para viabilizar o
trânsito de pedestres em condições adequadas §5º Para qualquer modalidade de regularização
de segurança. edilícia, a conclusão do rito ocorre com a
emissão da Carta de Habite-se de Regularização,
Habilitação de projeto - Ato administrativo do e o licenciamento previsto dar-se-á sem prejuízo
Poder Executivo que considera o projeto apto das sanções administrativas, civis e penais
para licenciamento de execução da obra cabíveis. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
pretendida com as devidas anuências e 08/10/2019)
documentos necessários e suficientes, após
análise e eventual cumprimento de exigências §6º Prevalecem os parâmetros do rito de
ou alterações. regularização edilícia sobre as disposições
constantes do Decreto nº 39.272, de 2018, que
Habitação - Uso residencial permitido para o regulamenta a Lei nº 6.138, de
lote, assim caracterizado pela legislação de uso 2018. (acrescido(a) pelo(a) Decreto 40154 de
e ocupação do solo. 08/10/2019)

Instrumento urbanístico - Conjunto de ações § 7º São dispensadas da apresentação de


legalmente autorizadas ao Poder Executivo para anuência da NOVACAP as habitações
intervir nos processos e na produção do espaço unifamiliares de uso exclusivo em lotes acima
urbano, por meio de regulação, controle e de 600 metros quadrados, desde que
direcionamento do uso e da ocupação do solo. apresentem a justificativa de impossibilidade
técnica nos moldes do art. 13 da Lei
Marquise - Pequena cobertura, apoiada ou em Complementar nº 929, de 28 de julho de
balanço, que tem por objetivo proteger o acesso 2017. (Acrescido(a) pelo(a) Decreto 40849 de
a edifícios. Em geral, se projeta na fachada do 01/06/2020)
prédio por sobre a área pública.
§ 8º É facultada ao interessado a apresentação
Mezanino - Piso intermediário encaixado entre o dos projetos de fundações, estruturas e
piso e o teto de um compartimento, em complementares para as habitações
ambientes com pé-direito duplo, aberto, com unifamiliares, objeto de regularização prevista
acesso interno e vinculado ao ambiente no art. 153 da Lei n° 6.138, de
principal, com área máxima de 50% da área do 2018. (Acrescido(a) pelo(a) Decreto 40849 de
ambiente ao qual se vincula. 01/06/2020)

Movimento de terra - Conjunto de operações de Art. 180. Nos trechos em que haja diferença de
escavações, nivelamento, carga, transporte, nível entre a soleira do edifício e o logradouro
descarga, compactação e acabamento público deve ser implantada margem lateral
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LEI DECRETO
executados a fim de passar-se de um terreno em plana com, no mínimo, 60 centímetros de
seu estado natural para nova configuração largura antes do início do trecho inclinado, com
desejada. piso diferenciado ou vegetação.

Normas técnicas brasileiras - Aquelas exaradas Art. 181. Devem ser ofertadas vagas, no interior
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - do lote, no mínimo, na quantidade estabelecida
ABNT em documento estabelecido por consenso no Anexo VI.
em processo técnico participativo, que fornece
regras, diretrizes ou características mínimas para §1° Prevalecem os parâmetros de exigência de
atividades ou para seus resultados, visando à vagas definidos neste Decreto sobre aqueles
obtenção de grau ótimo de ordenação em dado dispostos na legislação de uso e ocupação do
contexto. solo.

Numeração predial - Definição da sequência §2° Nos casos de omissão relativa aos
numérica lógica e compreensível das unidades parâmetros de exigência de vagas na legislação
imobiliárias seguindo parâmetros gerais de uso e ocupação do solo, não são exigidas
exarados pelo órgão gestor de planejamento vagas, à exceção do uso residencial
urbano e territorial. multifamiliar, caso em que prevalece o disposto
no Anexo VI.
Obras - Edifício em construção, reparação ou
remodelação. §3° Alteração em projeto de arquitetura que
resulte em requalificação da edificação para
Obra abandonada - Obra paralisada sem habitação de interesse social está dispensada da
conservação ou sem a devida comunicação pelo obrigatoriedade de vagas para veículos.
responsável técnico ou pelo proprietário ao
órgão de fiscalização. §4° Excetuam-se do caput os lotes, únicos ou
remembrados, em que nenhuma divisa voltada
Obra ou edificação passíveis de regularização - para logradouro público seja superior a 16
Aquela executada sem licenciamento ou em metros e com área até 400 metros quadrados,
desacordo com ele, que tenha condições de se cumulativamente.
adequar à legislação edilícia, ambiental e de uso
e ocupação do solo ou aos parâmetros de §5° A área utilizada para o cálculo do número de
regularização fundiária estabelecidos pelo poder vagas deve ser a área computável.
público.
§6° A área para manobra de motocicletas e
Pallet - Plataforma móvel de veículos para bicicletas pode coincidir com a área de manobra
otimização de espaço destinado a vaga de e circulação de automóveis.
garagem, no sentido horizontal ou vertical.
§7° As vagas para bicicleta podem ser ofertadas
Parcelamento - Divisão de uma área de terreno em bicicletário ou paraciclo.
em porções autônomas, sob a forma de
desmembramento ou loteamento. Art. 182. Para os equipamentos públicos
comunitários localizados até 100 metros de
Pavimento - Espaço da edificação, fechado ou estacionamento público implantado e constante
vazado, compreendido entre os planos de 2 de planta registrada em cartório, o número de
pisos sucessivos ou entre o piso e a cobertura vagas exigido pela atividade pode ser
respectiva. complementado em até 50% pelas vagas do
estacionamento público.
Pavimento térreo - Aquele definido pelo projeto
arquitetônico. Parágrafo único. A utilização das vagas de
estacionamento público de que trata este artigo
Pé-direito - Medida vertical de um pavimento da é de, no máximo, metade da capacidade deste
edificação, do piso ao teto acabado ou do piso estacionamento.
ao forro.
Art. 183. Os estacionamentos públicos contíguos
Pilotis - Pavimento livre situado no nível do solo a lotes de uso institucional, previstos em
que sustenta o edifício por meio de pilares, projetos de urbanismo aprovados e com
configuração para atendimento exclusivo a
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LEI DECRETO
permitindo maior integração entre os espaços esses lotes, não localizados no Conjunto
público e privativo. Urbanístico de Brasília, previsto no Decreto n°
10.829, de 14 de outubro de 1987, podem ser
Platibanda - Moldura contínua, mais larga do que utilizados em sua totalidade para o cumprimento
saliente, que contorna uma construção acima da do número de vagas exigido.
laje, formando proteção ou camuflagem do
telhado. Art. 184. Até que entrem em vigor a Lei de Uso
e Ocupação do Solo - LUOS e o Plano de
Projeção - Unidade imobiliária peculiar do Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
Distrito Federal que constitui parcela autônoma - PPCUB, o uso coletivo definido em legislação
de parcelamento caracterizada por possuir, no de uso e ocupação do solo equivale ao uso
mínimo, 3 divisas voltadas para área pública e institucional.
taxa de ocupação de 100% de sua área.
Art. 185. As Áreas de Gestão Específica:
Projeto aprovado - Projeto arquitetônico
analisado pelo Poder Executivo, nos moldes I - localizadas no CUB são:
previstos pela legislação anterior, considerado
apto ao licenciamento de obras. Equivale ao a) Universidade de Brasília - UnB;
projeto habilitado.
b) Setor Militar Urbano - SMU;
Projeto arquitetônico ou projeto de arquitetura -
Representação gráfica de uma atividade técnica c) Cemitério Campo da Esperança - CeS;
de criação, pela qual é concebida uma
edificação. Tem características autorais e d) Hospital das Forças Armadas - HFA;
autonomia disciplinar. Necessariamente precede
a execução de uma obra civil.
e) Lote 5 do Setor Policial - SPO;

Projeto arquitetônico de modificação - Define a f) Parque Estação Biológica;


alteração de uma edificação já existente. Pode
ser aplicado apenas ao ambiente interno da
II - localizadas nas demais áreas são:
edificação ou prever o acréscimo ou o
decréscimo da área construída.
a) aeroporto, polo ou parque tecnológico e
campus universitário;
Projetos complementares - Projetos elaborados
a partir do projeto de arquitetura que viabilizam
a execução das obras e a segurança da b) necrópole;
edificação.
c) ponto de atração da Região Administrativa do
Projeto habilitado - Projeto arquitetônico Lago Norte.
analisado pelo Poder Executivo nos moldes
previstos por esta Lei, considerado apto ao Art. 186. A transferência dos processos em
licenciamento da obra civil. tramitação nas Administrações Regionais para o
órgão responsável pelo licenciamento de obras
Proprietário - Todo aquele que possua e edificações deve ocorrer no prazo máximo de
propriedade, título de posse, cessão ou um ano.
procuração ou exerça mandato eletivo diretivo
de organizações coletivas de gestão de imóveis § 1º O procedimento de transição deve ser
condominiais ou de entidades proprietárias de definido por meio de ato conjunto do órgão
bem imóvel. Também considerado como o titular responsável pelo licenciamento de obras e
do direito de construir. edificações, e do órgão responsável pelas
administrações regionais.
Requalificação - Remodelação, modernização ou
atualização da edificação, por meio da § 2º Enquanto não for concluída a transição
incorporação de novas tecnologias e conceitos, prevista neste artigo, fica delegada aos
normalmente visando a valorização do imóvel, Administradores Regionais a competência para a
mudança de uso, aumento da vida útil, habilitação, emissão de licença de obras e
certificação da conclusão de obras de projetos
arquitetônicos para habitações unifamiliares de
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LEI DECRETO
sustentabilidade ambiental e eficiência uso exclusivo, bem como dos demais projetos
operacional ou energética. tratados no art. 6° do Decreto n° 37.625, de 15
de setembro de 2016.
Salubridade - Condição que uma obra ou
edificação deve proporcionar a fim de garantir a Art. 187. Este Decreto entra em vigor na data de
saúde de seus ocupantes, por meios adequados sua publicação.
de ventilação, iluminação, conforto higrotérmico,
manutenção e segurança. Art. 188. Revogam-se as disposições em
contrário, em especial:
Subsolo - Qualquer pavimento da edificação
situado abaixo do pavimento térreo. I - o Decreto nº 944, de 14 de fevereiro de 1969;

Unidade autônoma - Parte da edificação II - o Decreto n° 13.059, de 08 de março de


vinculada a uma fração ideal de terreno e áreas 1991;
de uso comum, sujeita às limitações da lei,
constituída de dependências e instalações de uso III - o Decreto nº 19.787, de 17 de novembro
privativo e de parcela das dependências e de 1998;
instalações de uso comum da edificação.
IV - o Decreto nº 19.915, de 17 de dezembro de
Unidade residencial - Conjunto de 1998;
compartimentos ou ambientes destinados a
estar, repouso, preparo de alimentos, higiene V - o Decreto nº 25.856, de 18 de maio de 2005;
pessoal e serviços de lavagem e limpeza, de uso
privativo em habitação unifamiliar ou
VI - o Decreto nº 27.353, de 27 de outubro de
multifamiliar.
2006;

VII - o Decreto nº 28.899, de 25 de março de


2008;
Este texto não substitui o publicado no DODF
nº 81 de 27/04/2018
VIII - o Decreto nº 29.205, de 26 de junho de
2008;

IX - o Decreto nº 33.336, de 11 de novembro de


2011;

X - o Decreto nº 33.734, de 22 de junho de


2012;

XI - o Decreto n° 33.740, de 28 de junho de


2012;

XII - o Decreto n° 33.891, de 4 de setembro de


2012,

XIII - o Decreto n° 33.955, de 22 de outubro de


2012;

XIV - o Decreto n° 34.061, de 19 de dezembro


de 2012;

XV - o Decreto n° 34.061-A, de 19 de dezembro


de 2012;

XVI - o Decreto n° 34.251, de 1° de abril de


2013;
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LEI DECRETO
XVII - o Decreto nº 34.563, de 9 de agosto de
2013;

XVIII - o Decreto n° 35.104, de 24 de janeiro de


2014;

XIX - o Decreto n° 35.266, de 26 de março de


2014;

XX - o Decreto n° 35.271, de 27 de março de


2014;

XXI - o Decreto n° 35.452, de 22 de maio de


2014;

XXII - o Decreto nº 35.466, de 28 de maio de


2014;

XXIII - o Decreto nº 35.960, de 30 de outubro


de 2014;

XXIV - o Decreto nº 36.131, de 12 de


dezembro de 2014;

XXV - o Decreto nº 36.225, de 31 de dezembro


de 2014.

XXVI - Decreto nº 38.330, de 13 de julho de


2017;

XXVII - o Decreto nº 38.748, de 22 de dezembro


de 2017.

Brasília, 02 de agosto de 2018

130º da República e 59º de Brasília

RODRIGO ROLLEMBERG

________

(*) Republicado por ter sido encaminhado com


incorreção no original, publicado no DODF nº
147, de 03 agosto de 2018, páginas 02 a 12.
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