Regimento Interno Trt22
Regimento Interno Trt22
Regimento Interno Trt22
TÍTULO I
DO TRIBUNAL
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL
Art. 1º - O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região tem sede na cidade de Teresina e
jurisdição em todo o território do Piauí.
Parágrafo único - O Secretário do Tribunal Pleno e os demais servidores que funcionarem nas
sessões do Tribunal usarão capas.
I- o Tribunal Pleno;
II- a Presidência;
III- a Vice-Presidência;
IV- as Turmas;
V- a Corregedoria-Regional;
VI- a Escola Judicial; (Inserido pela RA nº 031/2016, publicada no DEJT nº 1982 DE 20.05.2016.)
VII - a Ouvidoria Regional. (Inserido pela RA nº 031/2016, publicada no DEJT nº 1982 DE
20.05.2016.)
Art. 8º-A - O Tribunal Pleno funcionará com a presença de, pelo menos, metade mais um de seus
membros.
a) Nomeação;
b) Posse;
c) Idade.
Parágrafo único - A posse do Presidente e Vice-Presidente será no mês de dezembro dos anos
pares.
Art. 11 - O mandato dos cargos de direção é de 02 (dois) anos, a contar de 1º de janeiro dos anos
ímpares.
Parágrafo único - Os mandatos de que trata este artigo terão início na primeira quinzena de
dezembro dos anos pares. REVOGADO. (pela Resolução Administrativa nº 62/2011, publicada
no DEJT nº 845, de 28.10.2011).
Art. 12 - O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos, pelo voto dos membros efetivos do
Tribunal, até 60 (sessenta) dias antes do término de cada mandato.
§2º - É elegível o Desembargador do Trabalho que tenha sido conduzido ao cargo de direção
com a finalidade de completar período de mandato inferior a um ano, ou aquele que exerceu
cargo de substituição por até quatro anos.
§3º - REVOGADO.
Art. 14 - As sessões do Tribunal serão conduzidas pelo Presidente ou, na sua ausência ou quando
for Relator, pelo Vice-Presidente; ausente ambos, pelo membro do Tribunal mais
antigo. (Alteração feita pela Resolução Administrativa nº 001/2020, publicada no DEJT nº
2904/2020 de 30.01.2020).
Art. 15 - As decisões serão tomadas pelo voto da maioria simples, ressalvadas as exceções
previstas em lei e neste regimento. (Revogado pela Resolução Administrativa nº 001/2020,
publicada no DEJT nº 2904/2020 de 30.01.2020).
§ 2º. Por ocasião da eleição dos dirigentes do Tribunal, o Plenário fará os ajustes necessários na
composição das Turmas, de sorte a minimizar a alteração da distribuição processual.
Art. 15-B. Cada Turma funcionará com o quorum mínimo de três membros, incluído o respectivo
Presidente.
§ 1º. No caso de ausência temporária do Presidente da Turma será ele substituído pelo membro
mais antigo que estiver presente à sessão.
§ 2º. A turma funcionará com a presença de pelo menos um de seus membros efetivos.
Art. 15-C. Nas sessões das Turmas, o Presidente tomará assento no centro da mesa principal; à
sua direita ficará o representante do Ministério Público; à sua esquerda, o secretário da Turma;
e os demais membros tomarão assento observando a ordem de antiguidade.
§ 1º. Nos casos de impedimento ou suspeição do Presidente da turma atuará em seu lugar o
membro mais antigo.
§ 2º. Nos casos de impedimento ou suspeição dos demais integrantes será convocado membro
da outra turma e, na impossibilidade deste, Juiz Titular de Vara do Trabalho.
Art. 15-D. Não poderão integrar a mesma turma do Tribunal nem atuar conjuntamente nas
respectivas sessões, magistrados que sejam cônjuges, parentes consangüíneos ou afins, em
linha reta ou colateral até 3º grau.
§ 1º Para que se identifique e para que se defina sobre a participação dos magistrados na sessão,
observar-se-á a vinculação de Relator e Revisor. REVOGADO (pela Resolução Administrativa nº
62/2011, publicada no DEJT nº 845, de 28.10.2011).
§ 2º Participarão do julgamento o relator, o magistrado que se seguir à ordem regimental de
antiguidade e Presidente da turma.
§ 5º As regras dos parágrafos anteriores deixarão de ser aplicadas quando somente três
magistrados comparecerem à sessão.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
Art. 16. Compete ao Tribunal Pleno, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro
dispositivo deste Regimento:
I - originariamente:
a) processar, conciliar e julgar os dissídios coletivos no âmbito de sua jurisdição, suas revisões e
os pedidos de extensão das sentenças normativas, bem como apreciar e homologar os acordos
realizados nos referidos dissídios;
c) processar e julgar os habeas corpus contra atos dos Juízes das Varas do Trabalho e demais
autoridades submetidas a sua jurisdição;
d) processar e julgar os habeas data contra atos do próprio Tribunal, suas Turmas, seu
Presidente, seus membros e demais autoridades submetidas à sua jurisdição;
n) julgar, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros efetivos, as argüições de
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, em processos de sua
competência originária e as que lhe forem submetidas pelas Turmas;
r) apreciar pedido de autorização para o Juiz do Trabalho residir fora da sede da jurisdição;
f) julgar os recursos interpostos contra decisões dos juízes de Vara do Trabalho, na fase de
conhecimento, em ações civis públicas e ações civis coletivas (Incluida pela Resolução
Administrativa nº 62/2011, publicada no DEJT nº 845/2011, de 28.10.2011);
III - determinar às Varas do Trabalho e solicitar aos Juízes de Direito investidos na jurisdição
trabalhista, a realização dos atos processuais e diligências necessários ao julgamento dos feitos
submetidos à sua apreciação;
VIII - elaborar e reformar o Regimento Interno, organizar os serviços auxiliares e dispor sobre a
estruturação do quadro de pessoal, observados os limites legais;
X - aprovar o valor das diárias e a concessão de ajuda de custo aos Juízes do Trabalho e
servidores, nas hipóteses previstas em lei;
XI - aprovar a escala anual de férias dos Juízes do Trabalho da Região, bem como lhes conceder
licença e abonar as suas faltas;
XII - estabelecer o horário de funcionamento dos órgãos da Justiça do Trabalho da 22ª Região,
podendo determinar a suspensão do expediente forense, sempre que necessário;
XII - estabelecer o horário de funcionamento dos órgãos da Justiça do Trabalho da 22ª Região;
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de
21.03.2012)
XIII - fixar os dias das sessões ordinárias e convocar as extraordinárias quando necessárias, a
requerimento de qualquer de seus membros efetivos, com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas;
XIII - fixar os dias das sessões ordinárias do pleno e das turmas; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XIV - estabelecer critérios para a realização de concurso público para provimento de cargos de
Juiz do Trabalho Substituto e de servidores do quadro de pessoal, observadas as normas
pertinentes, bem como aprovar os editais, designar as comissões respectivas e homologar as
listas de classificação final dos candidatos aprovados;
XVI - apreciar os processos de aposentadoria dos Juízes de 1º grau, quando for o caso, e dos
servidores do quadro de pessoal, autorizando o Presidente a baixar os respectivos atos de sua
concessão;
XVIII - aprovar o regulamento de sua Secretaria e Serviços Auxiliares, bem como o Regimento
Interno da Corregedoria-Regional, integrando ambos este Regimento;
XIX - determinar a remessa às autoridades do poder público, para os fins de direito, das cópias
autenticadas de peças de autos ou de papéis que conhecer, quando neles, ou por intermédio
deles, tiver notícia de fato que constitua crime em que caiba ação pública e representar junto
às mesmas autoridades, sempre que se fizer necessário, para resguardar a dignidade e a
honorabilidade da Instituição;
XXI - decidir sobre os pedidos de averbação de tempo de serviço, para efeitos legais, quer de
Juízes, quer de servidores;
XXI - decidir sobre os pedidos de averbação de tempo de serviço, para efeitos legais, de Juízes
do Trabalho e dos servidores; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 22/2012,
publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXII - aplicar aos servidores do seu quadro de pessoal as penalidades disciplinares de sua
competência exclusiva;
XXIII - promover e decidir sobre a matéria contida no Título II, Capítulo I, Seção I e Título III,
Capítulo I, II e III, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional;
XXV - determinar que sejam riscadas dos escritos nos autos, a requerimento do interessado,
expressões injuriosas dirigidas pelo Juiz à parte ou seus procuradores; (Revogado pela Resolução
Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXVI - indicar o Juiz do Trabalho Substituto e o Juiz Titular de Vara Trabalho que devam ser
promovidos pelo critério de antigüidade, na forma prescrita na Lei que dispõe sobre a
Magistratura Nacional;
XXVI - indicar o Juiz do Trabalho Substituto e o Juiz Titular de Vara Trabalho que devam ser
promovidos pelo critério de antiguidade, na forma prescrita na Lei; (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXVII - deliberar sobre os pedidos de remoção e permuta de Juízes, observada, nesta última
hipótese, a conveniência do serviço;
XXIX - ratificar a proposta orçamentária da Justiça do Trabalho da 22ª Região; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXX - conceder aos servidores do quadro de pessoal as licenças previstas em Lei e que não sejam
da competência expressa do Presidente;
XXXI - decidir sobre a conversão do julgamento em diligência dos processos de sua competência;
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de
21.03.2012)
XXXII - organizar, pelo voto de seus membros efetivos, a lista para promoção por merecimento
dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes Substitutos, mediante a aferição do
desempenho, por critérios objetivos estabelecidos previamente em resolução administrativa;
XXXII - organizar, pelo voto de seus membros efetivos, a lista para promoção por merecimento
dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes Substitutos, mediante a aferição do
desempenho, por critérios objetivos previamente estabelecidos; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXXIII - advertir ou censurar, por deliberação da maioria dos seus membros vitalícios, os Juízes
de primeiro grau, por faltas cometidas no cumprimento de seus deveres, assegurando-lhes
defesa;
XXXIII - advertir ou censurar, por deliberação da maioria dos seus membros efetivos, os Juízes
do Trabalho de primeiro grau, por faltas cometidas no cumprimento de seus deveres; (Alteração
dada pela Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de 21.03.2012)
XXXIV - deliberar sobre a concessão de afastamento aos magistrados, sem prejuízo de seus
vencimentos e vantagens, para frequência a curso ou estudos de aperfeiçoamento, na forma da
lei; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 22/2012, publicada no DEJT nº 942, de
21.03.2012)
XXXV - adotar providências no sentido de promover a agilização das execuções de sentenças dos
processos de competência das Varas do Trabalho.
Parágrafo Único - Para fins do disposto no inciso X deste artigo, será devida ajuda de custo para
moradia a requerimento do magistrado interessado e atendida as hipóteses do art. 65, II, da Lei
Complementar nº 35/79 c/c o art. 6º da Constituição Federal e Resolução Administrativa nº
13/2014, de 12/02/2014, deste Regional. (Inclusão feita pela Resolução Administrativa nº
28/2014, publicada no DEJT nº 1466, de 06.05.2014).
Art. 17. Compete às Turmas, além da matéria expressamente prevista em lei:
I - julgar:
a) os recursos ordinários previstos no art. 895, alínea "a" e § 1º, da CLT, e as remessas ex officio,
com exceção das matérias de competência do Tribunal Pleno;
c) os recursos adesivos; e
II - processar e julgar:
II - processar e julgar, nos processos de sua competência (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012):
b) medidas cautelares e os agravos regimentais dos feitos de sua competência; e (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012);
V - impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua competência; (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
VII - dar ciência às autoridades competentes de fato que possa configurar crime de ação pública;
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de
18.06.2012).
IX - determinar às Varas do Trabalho e aos Juízes do Trabalho a realização dos atos processuais
e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação;
XII - resolver as questões de ordem que lhe forem submetidas; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
XIII - exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições que decorram
de sua jurisdição.
XIII - exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições que decorram
de sua competência. (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no
DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
I - deliberar sobre a organização e publicação das pautas da Turma; (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
III - apurar os votos emitidos e proclamar as decisões; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
V - encaminhar à Secretaria do Tribunal Pleno os processos que devam ser redistribuídos, nos
casos de afastamento e vaga de magistrado, bem como nos casos de impedimento ou suspeição;
V - encaminhar ao Setor competente os processos que devam ser redistribuídos; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
XI - manter a ordem e o decoro nas sessões, ordenando a retirada dos que as perturbarem e
demais providências legais cabíveis;
XI - manter a ordem e o decoro nas sessões; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº
33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
XII - requisitar às autoridades competentes a força necessária sempre que, nas sessões, houver
perturbação da ordem ou fundado temor de sua ocorrência;
XIII - convocar Juiz para integrar o órgão que preside, a fim de compor quorum;
XIII - convocar magistrado para integrar o órgão que preside, a fim de compor quorum;
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de
18.06.2012).
XIV - apresentar, em época própria, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no decurso
do ano anterior ou sempre que lhe for solicitado pelo Presidente do Tribunal;
XIV - apresentar, anualmente, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no decurso do
ano anterior ou sempre que lhe for solicitado; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº
33/2012, publicada no DEJT nº 1001, de 18.06.2012).
CAPÍTULO III
DA PRESIDÊNCIA
I - representar o Tribunal perante os demais poderes e autoridades, bem como nos atos e
solenidades oficiais, podendo delegar essa atribuição ao Desembargador Federal do Trabalho
Vice-Presidente ou, na impossibilidade deste, a outro Desembargador Federal do Trabalho do
Tribunal;
I - representar o Tribunal perante os demais poderes e autoridades, bem como nos atos e
solenidades oficiais, podendo delegar essa atribuição ao Vice-Presidente ou, na impossibilidade
deste, a outro membro do Tribunal; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012,
publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
IV - manter a ordem nas sessões e audiências, podendo mandar retirar os assistentes ou cassar-
lhes a palavra sempre que perturbarem ou faltarem com o devido respeito, mandando prender
os desobedientes, impondo-lhes as penalidades legais cabíveis, podendo requisitar força
pública, quando necessário;
IV - manter a ordem nas sessões e audiências, podendo requisitar força pública, quando
necessário; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº
1017, de 10.07.2012).
VI - presidir a audiência pública de distribuição dos feitos, despachar os processos e papéis que
lhe forem submetidos no expediente da Presidência do Tribunal e determinar a expedição de
carta de sentença;
VI - presidir a audiência pública de distribuição dos feitos no âmbito do Tribunal; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
VII - despachar os recursos interpostos das decisões do Tribunal, inclusive de revista, negando
ou admitindo-lhes seguimento, com a devida fundamentação, e, neste último caso, declarando
o efeito em que o recebe;
X - homologar as desistências nos dissídios coletivos, na forma da lei, quando ainda não
distribuídos;
XI - assinar, conjuntamente com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões, e, com o
Relator, os acórdãos do Tribunal; REVOGADO; (pela Resolução Administrativa nº 38/2012,
publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XII - executar e fazer cumprir as suas próprias decisões, as do Tribunal e as dos Tribunais
Superiores, determinando aos Juízes do Trabalho de primeiro grau a realização dos atos
processuais e diligências que se fizerem necessárias;
XIII - expedir ordens, determinar diligências e providências relativas a processos, desde que não
pendam acórdãos e não sejam de competência privativa do Desembargador Federal do Trabalho
Relator;
XIII - expedir ordens, determinar diligências e providências relativas a processos, desde que não
pendam acórdãos e não sejam de competência privativa do Relator; (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XIV - velar pelo bom funcionamento do Tribunal e dos órgãos que lhe são subordinados, expedir
provimentos, recomendações, atos, ordens de serviço, portarias e adotar outras providências
que entender necessárias;
XVIII - antecipar, prorrogar e suspender o expediente dos órgãos da Justiça do Trabalho da 22ª
Região, ad referendum do Tribunal;
XVIII - antecipar, prorrogar e suspender o expediente dos órgãos da Justiça do Trabalho da 22ª
Região, ad referendum do Tribunal; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012,
publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XX - organizar a escala de férias dos magistrados e submetê-la ao Tribunal Pleno para aprovação
na 1ª quinzena de novembro; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012,
publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XXI - conceder férias aos Desembargadores Federais do Trabalho, Juízes e aos servidores,
observadas as respectivas escalas;
XXIV - organizar o seu Gabinete e demais serviços auxiliares, respeitados os atos de competência
privativa do Tribunal;
XXVIII - dar posse aos funcionários, Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes Substitutos,
decidindo sobre a prorrogação de prazo para posse e entrada em exercício, na conformidade
com que a lei dispuser;
XXVIII - dar posse a servidores e magistrados, decidindo sobre a prorrogação de prazo para posse
e entrada em exercício, na conformidade com que a lei dispuser; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XXXI - visar, como ordenador da despesa, as folhas de pagamento do pessoal; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XXXII - organizar a lista de antigüidade dos magistrados, no primeiro mês de cada ano,
submetendo-a à aprovação do Tribunal Pleno; (Alteração dada pela Resolução Administrativa
nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XXXV - REVOGADO;
XXXVIII - exercer a função de ordenador da despesa, praticando todos os atos a ela inerentes;
XXXIX - autorizar e aprovar a instauração do processo de compra pelo Tribunal e autorizar o seu
pagamento; REVOGADO (pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017,
de 11.07.2012).
XL - apresentar ao Tribunal, para exame e aprovação, após a competente auditoria, a tomada
de contas;
XLII - apresentar ao Tribunal, na segunda quinzena de março de cada ano, relatório das
atividades do Tribunal, no exercício anterior, dele enviando cópia ao Tribunal Superior do
Trabalho;
XLII - apresentar ao Tribunal, na segunda quinzena de março de cada ano, relatório das
atividades do exercício anterior, dele enviando cópia ao Tribunal Superior do Trabalho;
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de
11.07.2012).
XLIII - designar os substitutos dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho nos casos de férias,
licenças ou impedimentos legais;
XLIV - decidir outras questões não previstas neste Regimento, desde que não sejam da
competência exclusiva do Tribunal;
XLIV - decidir outras questões não previstas neste Regimento, desde que não sejam da
competência exclusiva do Tribunal ou da corregedoria; (Alteração dada pela Resolução
Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XLV - publicar mensalmente dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal, no mês anterior,
a teor do artigo 37, parágrafo único, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional;
XLV - publicar mensalmente dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
XLVII - designar Juiz do Trabalho Substituto, em função auxiliar, ou Titular de Vara do Trabalho
para responder, na ausência do titular, pela jurisdição de outra Vara;
IL - decidir sobre quaisquer incidentes processuais, inclusive desistência e acordo, nos processos
de competência originária do Tribunal, quando ainda não distribuídos ou após o julgamento do
feito;
L - conceder vistas dos autos às partes e seus procuradores, antes da distribuição e após o
julgamento dos feitos;
LIV - praticar todos os demais atos inerentes às suas funções, nos termos da lei e observado este
Regimento.
§ 1º - As atribuições de que tratam os incisos XVI, XVII, XIX, XXI, XXVI, XXVII, XXVIII, XXXI, XXXVI,
XXXVIII e LV deste artigo, poderão ser delegadas, no todo ou em parte, ao Diretor Geral do
Tribunal.
§ 1º - As atribuições de que tratam os incisos XVII, XIX, XXI, XXVI, XXVII, XXVIII, XXXI e XXXVI,
deste artigo, poderão ser delegadas, no todo ou em parte, ao Diretor Geral do Tribunal.
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de
11.07.2012).
§ 1º - As atribuições de que tratam os incisos XVII, XIX, XXI, XXVI, XXVII, XXVIII, XXXI e XXXVI,
deste artigo, poderão ser delegadas, no todo ou em parte, ao Diretor Geral do Tribunal, exceto
no que diz respeito a magistrados. (Alteração dada pela RA nº 93/2014, disponibilizada no DeJT
nº 1617/2014, do dia 05/12/2014).
§ 2º - As designações dos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho somente poderão recair
sobre servidores efetivos do quadro de pessoal do Tribunal, bacharéis em Direito, indicados pelo
Juiz Titular ao Presidente, que submeterá o nome ao referendum do Pleno do Tribunal no prazo
de 30 (trinta) dias.
§ 2º - As designações dos Diretores de Secretaria das Varas do Trabalho poderão recair sobre
servidores efetivos do quadro de pessoal do Tribunal, bacharéis em Direito, ou cedidos do Poder
Judiciário Federal, indicados pelo Juiz Titular de Vara do Trabalho ao Presidente, que,
observados os requisitos legais, o nomeará, sendo que a sua posse se dará na presença de quem
o indicou. (Alteração dada pela RA nº 73/2015, disponibilizada no DeJT nº 1820/2015, do dia
24/09/2015).
CAPÍTULO IV
DA VICE-PRESIDÊNCIA
III - exercer outras atribuições que, de comum acordo, lhe forem delegadas pelo Presidente ou
que lhe tenham sido designadas pelo Tribunal;
§ 1º - A delegação de atribuições a que se refere o inciso III deste artigo será exercida mediante
ato do Presidente do Tribunal, que fixará os limites e o prazo da delegação.
§ 2º - A regra constante dos incisos II e IV terá vigência a partir da posse do Presidente e Vice-
Presidente deste Regional a ser eleito para o biênio de 2010/2012;
CAPÍTULO V
DA CORREGEDORIA-REGIONAL
Art. 21- Compete à Corregedoria Regional, que será exercida pelo Vice-Presidente, o seguinte:
a) velar pelo regular funcionamento da Justiça do Trabalho da 22ª Região por meio de
provimentos, instruções, recomendações ou despachos;
b) velar pela assiduidade e diligência dos Juízes do Trabalho de primeiro grau, no exercício de
suas funções;
c) pugnar pela fiel observância das leis, regulamentos, provimentos, atos, portarias, ordens de
serviço, recomendações e despachos, referentes à administração da Justiça do Trabalho;
d) apurar, pelos meios regulares de direito, fatos que deponham contra as atividades funcionais
de qualquer dos membros da Justiça do Trabalho e dos seus servidores, levando-os ao
conhecimento do Tribunal e, quando for o caso, à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho;
e) propor punições, na forma da lei, ao Juiz do Trabalho que não cumprir os deveres do cargo,
inclusive aos que excederem, injustificadamente, dos prazos para prolação de sentenças e
decisões;
f) prestar informações sobre os Juízes do Trabalho de primeiro grau, para fins de vitaliciedade,
promoção por merecimento ou aplicação de penalidades;
II- No exercício da correição ordinária, inspecionar, pelo menos uma vez por ano, cada uma das
Varas do Trabalho da Região;
III- No exercício de correição parcial, conhecer de reclamações contra atos e despachos dos
Juízes do Trabalho de primeiro grau e Juízes de Direito, quando investidos na jurisdição
trabalhista, destinadas a corrigir erros, abusos e atos contrários à boa ordem processual, desde
que não suscetíveis de impugnação por recurso específico;
CAPÍTULO VI
DA OUVIDORIA REGIONAL
Art. 21-A - A Ouvidoria do TRT da 22ª Região, órgão da administração da justiça, alicerçada nos
princípios constitucionais da eficiência e da participação do cidadão na Administração Pública,
tem como objetivos o aperfeiçoamento e a transparência dos serviços prestados por este
Tribunal, competindo-lhe: (Artigo inserido pela RA nº 031/2016, publicada no DEJT nº 1982 DE
20.05.2016.)
IV - apresentar e dar publicidade aos dados estatísticos acerca das manifestações recebidas e
providências adotadas;
§ 3º Ao Ouvidor Substituto compete substituir o Ouvidor nos casos de vacância, férias, licenças,
impedimentos ou ausências ocasionais.
§ 4º No caso de vacância do Ouvidor e Ouvidor Substituto, será realizada nova eleição, nos
moldes do § 1º do art. 21-A, para complementar o mandato previsto neste Regimento.
§ 1º - A petição inicial será instruída com a certidão de inteiro teor, ou cópia reprográfica, da
decisão ou do despacho reclamado e dos documentos indispensáveis ao procedimento.
§ 2º - A petição inicial e os documentos que a acompanham deverão ser apresentados em tantas
vias quantas forem as autoridades reclamadas.
§3º- A inicial, quando subscrita por advogado, deverá ser acompanhada do respectivo mandato,
na forma da lei.
§ 4º- A inicial será indeferida, desde logo, quando não for caso de reclamação correicional ou
quando a petição inicial não contiver os requisitos a que se refere este artigo.
§ 6º- Quando for relevante o fundamento ou quando do ato impugnado puder resultar a
ineficácia da medida requerida, o pedido poderá ser liminarmente deferido, podendo a medida,
a qualquer tempo, ser revogada ou modificada.
§ 7º- A decisão proferida será comunicada à autoridade reclamada para cumprimento imediato,
sob pena de responsabilidade;
§ 8º- Das decisões proferidas pelo Corregedor-Regional cabe Agravo Regimental, no prazo de 08
(oito) dias, contados da publicação no órgão oficial.
Art. 23 - Para fins correicionais, somente o Corregedor terá acesso aos livros, papéis e processos
administrativos ou jurisdicionais das Secretarias do Tribunal, das Varas do Trabalho e demais
serviços auxiliares.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
a) Dissídio Coletivo;
e) Mandado de Segurança;
i) "Habeas-Data";
l) Ação Rescisória;
m) Ação Cautelar;
n) Ação Anulatória;
o) Conflito de Competência;
q) Argüição de Inconstitucionalidade;
s) Incidente de Falsidade;
u) Agravo Regimental;
v) Embargos de Declaração;
x) Habilitação Incidente;
a) Recurso Ordinário;
c) Agravo de Petição;
d) Agravo de Petição em Procedimento Sumaríssimo;
i) Embargos de Declaração;
j) Ação Cautelar;
m) Incidente de Falsidade;
n) Habilitação Incidente.
IV- Administrativos:
a) Aplicação de Penalidades;
b) Matéria Administrativa;
c) Recurso Administrativo.
§ 2º - Para facilitar a emissão de parecer oral em sessão de julgamento, os autos dos processos
a serem julgados ficarão à disposição do Ministério Público do Trabalho 48 (Quarenta e oito)
horas antes das respectivas sessões, na Secretaria do Tribunal Pleno ou em local para esse fim
destinado pela Presidência do Tribunal.
§ 4º Os processos serão distribuídos, por classe e segundo a ordem em que forem apresentados,
adotando-se sistema informatizado, em que se observará absoluta transparência e a igualdade
numérica de processos distribuídos a cada magistrado.
§ 8º - A distribuição será feita imediatamente, pelo Presidente, em audiência pública, cuja ata
será publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.
§ 9º - A distribuição será suspensa nos dez dias que antecederem o início do recesso forense.
Art. 25-A - O magistrado de Segunda Instância, ao se transferir para outro órgão fracionário ou
gabinete, assumirá os processos respectivos e receberá na nova atuação idêntica ou superior
quantidade de processos da unidade anterior. (Inserido pela RA nº 033/2016, publicada no DEJT
nº 1982 DE 20.05.2016.)
Art. 26 - Vincular-se-á ao mesmo órgão o processo que retornar ao Tribunal para julgamento de
qualquer outro recurso. (Alterado pela RA nº 112/2016, publicada no DEJT nº 2103 do dia
11.11.2016).
§ 1º- Os processos que se relacionem por conexão ou continência com outro já ajuizado, serão
distribuídos por dependência, ao Relator já sorteado. (Alterado pela RA nº 112/2016, publicada
no DEJT nº 2103 do dia 11.11.2016).
§1º- O membro do Tribunal, afastado por período igual ou inferior a 30 (trinta) dias, por qualquer
motivo, participará normalmente da distribuição, salvo quanto aos feitos que necessitarem de
medidas urgentes, permanecendo suspensos os prazos enquanto durar o afastamento.
§2º- Nos casos de suspeição ou impedimento será processada nova distribuição, mediante
compensação.
Art. 28 - Não haverá distribuição para o membro do Tribunal nos 30 (trinta) dias que
antecederem a data de sua posse no cargo de Presidente.
Art. 28 - Não haverá distribuição de processos de competência das Turmas para o membro do
Tribunal nos 30 (trinta) dias que antecederem a data de sua posse no cargo de
Presidente. (Alteração feita pela Resolução Administrativa nº 001/2020, publicada no DEJT nº
2904/2020 de 30.01.2020).
§1º- No período a que se refere este artigo, a distribuição será feita ao Juiz convocado, quando
for o caso. REVOGADO. (pela Resolução Administrativa nº 03/2010, publicada no DEJT nº 364,
de 05.03.2010).
§3º- REVOGADO
§1º - Haverá distribuição a revisor apenas nos processos de dissídio coletivo, ação rescisória,
ação civil pública e ações civis coletivas. REVOGADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015,
publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
§ 2º - REVOGADO;
CAPÍTULO II
DO RELATOR
I - ordenar, mediante despacho nos autos, a realização das diligências julgadas necessárias à
instrução do processo e fixar prazo para o seu julgamento;
II - processar os feitos que tenham sido distribuídos, podendo delegar poderes a Juiz do Trabalho
Titular de Vara ou Substituto para proceder à instrução, quando for o caso;
VI - requisitar os autos originais dos processos que subirem ao seu exame em traslado e bem
assim, os feitos com os quais tenham conexão ou dependência;
VIII - devolver, no prazo de 20 (vinte) dias úteis, contados do recebimento no Gabinete, os feitos
que lhe forem distribuídos, neles apondo o seu "visto";
VIII – Devolver, seja por decisão monocrática, seja por voto, os feitos recebidos em seu Gabinete,
no prazo de 20 dias úteis, contados da distribuição; (ALTERADO pela Resolução Administrativa
nº 102/2015, publicada no DEJT nº 1877, de 16.12.2015).
IX - Lavrar e publicar em 10 (dez) dias, a contar da sessão de julgamento, o acórdão que lhe caiba
redigir, digitado e assinado;
XII - conceder vistas dos autos, desde que o processo ainda não tenha sido colocado em pauta
de julgamento;
XIII - praticar os demais atos que lhe incumbam ou sejam facultados em lei ou no presente
Regimento;
I - fazer a revisão dos processos que lhe forem distribuídos e devolvê-los, em 10 (dez) dias úteis,
contados do recebimento no Gabinete, neles apondo o seu "visto";
CAPÍTULO III
DA PAUTA DE JULGAMENTO
Art. 34 - As pautas das sessões de julgamento do Tribunal Pleno serão organizadas pela
Secretaria, com a aprovação do Presidente do Tribunal, e as das Turmas, pela Secretaria,
devidamente aprovadas pelos seus Presidentes, devendo ser publicadas no órgão oficial e
disponibilizadas em meio eletrônico com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
§1º - A pauta de julgamento será organizada observando-se a ordem cronológica de entrada dos
autos na Secretaria do Tribunal Pleno e das Turmas e, tanto quanto possível, a igualdade
numérica entre os processos em que o Desembargador Federal do Trabalho funcione como
Relator e Revisor. A
§1º - A pauta de julgamento será organizada observando-se a ordem cronológica de entrada dos
autos na Secretaria do Tribunal Pleno e das Turmas. (ALTERADO pela Resolução Administrativa
nº 94/2015, publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
I - Homologação de Acordos;
II - Embargos de Declaração;
V - Agravo Regimental, salvo nos casos em que o Relator indeferir, liminarmente, a petição inicial
de mandado de segurança, ação rescisória e ação cautelar;
§3º- A Secretaria do Tribunal Pleno deverá elaborar, para entrega aos Desembargador do
Trabalho e à Procuradoria Regional do Trabalho, com antecedência de 48 (quarenta e oito)
horas, lista contendo a matéria administrativa a ser apreciada.
§1º- A Secretaria do Tribunal Pleno e das Turmas remeterá a pauta de julgamento publicada aos
Gabinetes dos Desembargadores do Trabalho e à Procuradoria Regional do Trabalho, com a
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
CAPÍTULO IV
Art 36. O Tribunal Pleno e as Turmas reunir-se-ão em sessões ordinárias e extraordinárias, cuja
pauta será publicada no órgão oficial com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas,
salvo disposição expressa em contrário.
§ 1º As sessões ordinárias do Tribunal Pleno serão realizadas às quartas-feiras, sempre com
início às 8 (oito) horas; as da Primeira Turma, às segundas-feiras e as da Segunda Turma, às
terças-feiras, observado o mesmo horário e sem necessidade de convocação formal de seus
membros. ALTERADO pela RA 91/2015, Publicado no DeJT nº 1860-2015 do dia 23.11.2015.
§ 3º Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das sessões,
afixando-se edital, na sede do Tribunal, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
a) deverão estar registrados nas resoluções os nomes dos Desembargadores vitalícios e efetivos,
eventualmente ausentes da sessão;
§ 9º O cerimonial das sessões solenes será regulado por ato do Presidente do Tribunal.
§1º - As sessões administrativas serão convocadas pelo Presidente, ou quem suas vezes fizer,
mediante comunicação encaminhada aos membros efetivos e ao Ministério Público do
Trabalho, ainda que em gozo de férias ou licença, observado o disposto no art. 34 deste
Regimento.
§2º - Quando houver matéria de interesse da Associação de Juízes e do Sindicato ou Associação
de Servidores, serão também estas comunicadas por escrito, com igual antecedência, juntando-
se cópia do relatório ou lista das matérias que lhes digam respeito. REVOGADO. (pela Resolução
Administrativa nº 62/2011, publicada no DEJT nº 845, de 28.10.2011).
Art. 38 - As sessões administrativas poderão ser secretas, ou em conselho, se assim o decidir a
maioria dos membros efetivos presentes.
§1º - Nas sessões secretas permanecerão em plenário, além dos dos Desembargadores do
Trabalho, o representante do Ministério Público do Trabalho e o Secretário do Tribunal Pleno,
ou o seu substituto.
Art. 39 - As sessões do Tribunal e das Turmas serão públicas, salvo se o interesse público exigir
o contrário, quando será limitada a presença, em determinados atos, às das partes e seus
advogados, ou somente destes, e ainda, nas hipóteses previstas no art. 38 e §§ 1º e 2º, deste
Regimento.
Parágrafo único: Nos casos previstos em lei e neste Regimento, participarão das sessões o
Representante do Ministério Público do Trabalho e o Secretário do Tribunal Pleno ou o seu
substituto eventual.
Art. 40 - Aberta a sessão à hora regimental, não havendo número para deliberar, aguardar-se-á
por 15 (quinze) minutos a formação de quorum. Decorrido esse prazo, persistindo a falta de
número, será encerrada a sessão.
Art. 42 - Nas sessões do Tribunal e das Turmas, os trabalhos obedecerão a seguinte ordem:
II - discussão e aprovação da ata da sessão anterior, cuja cópia deverá ser remetida aos
Gabinetes dos Desembargadores do Trabalho, com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas;
IV - os processos cujos Relatores e Revisores tenham que se retirar ou que estejam convocados,
exclusivamente, para esses julgamentos;
§2º - Não será admitido o pedido de preferência quando o advogado não pretenda fazer
sustentação oral.
§1º - Findo o relatório e ouvido o Revisor, o Presidente dará a palavra aos advogados das partes,
por 10 (dez) minutos cada, para sustentação oral;
§1º - Findo o relatório, o Presidente dará a palavra aos advogados das partes, por 10 (dez)
minutos cada, para sustentação oral; (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015,
publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
§3º - Não será permitida sustentação oral nos embargos de declaração, conflito de competência,
pedido de restauração de autos, homologação de acordo ou desistência, matéria administrativa
e agravo regimental, ressalvado, quanto ao último, o disposto no art. 137, deste Regimento.
Art. 46 - Após a sustentação oral, quando houver, terá início o julgamento, com os votos do
Relator e do Revisor, seguidos dos demais Desembargadores Federais do Trabalho, por ordem
de antigüidade.
Art. 46 - Após a sustentação oral, quando houver, terá início o julgamento, com o voto do
Relator, seguidos dos demais Desembargadores do Trabalho, por ordem de antigüidade.
(ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015, publicada no DEJT nº 1868, de
03.12.2015).
§3º - Ainda que não inscrito, o advogado de qualquer das partes poderá usar a palavra, pela
ordem, para esclarecimentos sobre matéria de fato, desde que permitido pelo Presidente.
§1º - Rejeitada a preliminar ou prejudicial, ou se com elas não for incompatível a apreciação do
mérito, seguir-se-á o julgamento deste, sobre o qual votarão os Desembargadores do Trabalho
vencidos em qualquer das preliminares.
§2º - Tratando-se de nulidade sanável, o julgamento será convertido em diligência, a fim de que
a parte a repare, no prazo que lhe for assinado, ressalvados os casos do art. 249, § 2º, do CPC.
§4º - Quando o mérito se desdobrar em questões distintas, a votação poderá realizar-se sobre
cada uma, sucessivamente, devendo o Relator, entretanto, mencioná-las desde logo, em seu
todo, após a apreciação das preliminares.
§5º - Caberá ao Presidente encaminhar a votação, para a boa ordem dos trabalhos.
§1º - Uma vez iniciado o julgamento, ultimar-se-á na mesma sessão, salvo pedido de vista ou
motivo relevante, argüido pelo Relator ou Revisor.
§ 1º - Uma vez iniciado o julgamento, ultimar-se-á na mesma sessão, salvo pedido de vista ou
motivo relevante, argüido pelo Relator. (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015,
publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
§2º - Nenhum Desembargador do Trabalho fará uso da palavra sem prévia autorização do
Presidente.
§3º - O Desembargador do Trabalho não poderá eximir-se de proferir o seu voto, exceto quando
não houver assistido ao relatório, for impedido ou suspeito, podendo, no primeiro caso,
participar da votação se se julgar habilitado.
§4º - O Desembargador do Trabalho poderá modificar o voto já proferido, desde que antes de
proclamada a decisão.
§5º - Durante a votação nenhum Desembargador do Trabalho poderá retirar-se do recinto, sem
a permissão do Presidente.
Art. 49 - Durante a sessão de julgamento o Desembargador do Trabalho poderá pedir vista dos
autos, desde que ainda não proclamada a decisão. Tratando-se de vista em mesa, o julgamento
prosseguirá na mesma sessão , tão logo o Desembargador do Trabalho que a requereu se declare
habilitado a votar.
§ 2º - Na sessão de reinício do julgamento não será necessária a presença do Relator, desde que
hajam votado sobre toda a matéria em discussão nos autos. Em caso contrário, e na
impossibilidade de comparecimento, nas sessões subseqüentes, por período superior a 30
(trinta) dias, o Presidente fará nova distribuição do processo, conforme o caso, mediante
compensação.
§ 2° - Ocorrida a requisição na forma do §1°, se aquele que fez o pedido de vista ainda não se
sentir habilitado a votar, o presidente convocará substituto para proferir voto. (ALTERADO pela
RA Nº 038/2016, publicada no DEJT nº 1992 DE 03.06.2016).
§4º - O pedido de vista regimental não impede que outros Desembargadores do Trabalho
profiram os seus votos, se se julgarem habilitados.
§ 4° - Na sessão de reinicio do julgamento não será necessária a presença do Relator, desde que
haja votado sobre toda a matéria em discussão nos autos. Em caso contrário, e na
impossibilidade de comparecimento nas sessões subseqüentes, por período superior a 30
(trinta) dias, o Presidente fará nova distribuição do processo, mediante compensação.
(ALTERADO pela RA Nº 038/2016, publicada no DEJT nº 1992 DE 03.06.2016).
§6º - Somente quando indispensável para decidir questão nova surgida no julgamento, será
dado substituto ao Desembargador do Trabalho ausente, cujo voto nesse caso, não será
computado.
§ 8° - Somente quando indispensável para decidir questão nova surgida no julgamento, será
dado substituto ao Desembargador do Trabalho ausente, cujo voto nesse caso, não será
computado. (INCLUÍDO pela RA Nº 038/2016, publicada no DEJT nº 1992 DE 03.06.2016).
Art. 51 - Quando as soluções divergirem, mas várias delas apresentarem pontos coincidentes,
serão somados os votos dessas correntes, no que tiverem em comum. Permanecendo a
divergência, sem possibilidade de qualquer soma, serão as questões submetidas ao
pronunciamento de todos os Desembargadores do Trabalho, duas a duas, eliminando-se,
sucessivamente, as que tiverem menor votação e prevalecendo a que reunir, ao final, a maioria
de votos.
§2º - Na decisão em que o desempate tiver sido parcial, caberá ao Relator ou ao Revisor lavrar
o acórdão. Vencidos ambos, o Desembargador Federal do Trabalho cujo voto tenha prevalecido
no julgamento.
§2º - Na decisão em que o desempate tiver sido parcial, caberá ao Relator lavrar o acórdão.
Vencido este, o Desembargador Federal do Trabalho cujo voto tenha prevalecido no
julgamento. (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015, publicada no DEJT nº 1868,
de 03.12.2015).
§3º - Quando todos os Desembargadores do Trabalho forem vencidos, ainda que em parte,
redigirá o acórdão o próprio Relator originário.
§4º - Em qualquer caso , o relatório que não houver sido impugnado pelo Tribunal deverá
integrar, obrigatoriamente, o acórdão.
Art. 53 - As atas do Tribunal serão lavradas pelo Secretário do Tribunal Pleno ou da Turma e
nelas se resumirá, com clareza, tudo quanto ocorrido na sessão, devendo conter:
I - dia, mês, ano e hora da abertura da sessão;
Art. 55. Findos os trabalhos da sessão, o Secretário certificará nos autos a decisão e os nomes
dos Desembargadores do Trabalho e do representante do Ministério Público que tomaram
parte no respectivo julgamento, bem como o dos advogados que fizeram sustentação oral,
consignando os votos vencedores e os vencidos, o nome do Desembargador do Trabalho que
não participou do julgamento, bem como a designação do redator do acórdão, na hipótese de
não prevalecer o voto do relator do feito.
CAPÍTULO V
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 57 - Na audiência terão assento, além do representante do Ministério Público, quando for
o caso, as partes, os advogados, as testemunhas e quaisquer outras pessoas citadas ou
intimadas.
§2º - O Secretário do Tribunal Pleno, ou o seu substituto eventual, mencionará em ata os nomes
das partes, advogados e do representante do Ministério Público do Trabalho presentes, as
citações, intimações, requerimentos verbais, determinações do Presidente e todos os demais
atos e ocorrências.
CAPÍTULO VI
DOS ACÓRDÃOS
§1º - Os acórdãos deverão conter ementa que, de modo sucinto, indique a questão de fato e a
tese jurídica prevalente durante o julgamento.
§ 2º - Os acórdãos serão assinados somente pelo Relator do processo ou pelo julgador designado
para lavrá-lo.
Parágrafo único: A publicação indicará, apenas, os dados indicadores do processo, tais como o
número de ordem, nomes das partes e respectivos advogados, a ementa e a decisão.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Parágrafo único: Não mais será admitida nova alegação sobre a mesma matéria, salvo
demonstração de que após o pronunciamento do Tribunal, o Supremo Tribunal Federal haja
julgado a mesma questão em sentido contrário.
CAPÍTULO II
Art. 65 - O incidente de uniformização de jurisprudência poderá ser suscitado por qualquer dos
magistrados votantes na sessão, nas seguintes hipóteses:(Revogado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I- nos julgamentos em que o Tribunal Pleno funcionar com a participação de seis ou mais de seus
membros titulares e estiver sendo proferida a decisão divergente de outra anterior do mesmo
Tribunal, tomada esta com qualquer composição; e (Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada
no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
II- quando houver divergência entre julgados dos órgãos do Tribunal com relação ao julgamento
de determinada matéria.(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia
07.02.2018)
§ 1º. A parte pode, a qualquer tempo, antes da proclamação do julgamento em sessão, suscitar
o incidente, observado o contraditório, cuja admissibilidade será votada a começar pelo
relator.(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 3º O relator do incidente demonstrará nos autos, com seu voto, a divergência e distribuirá
cópia a todos os Desembargadores do Trabalho, inclusive aos que, embora de licença ou férias,
estejam em condições de participar do julgamento.(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada
no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 4º Ouvido o Ministério Público do Trabalho, o incidente será julgado pelos membros efetivos
do Tribunal, observados o quorum legal e o rito regimental, sem revisor, nem sustentação oral,
votando o Presidente da sessão.
§ 4º Ouvido o Ministério Público do Trabalho, o incidente será julgado pelos membros efetivos
do Tribunal, observados o quorum legal e o rito regimental, nem sustentação oral, votando o
Presidente da sessão. (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015, publicada no DEJT
nº 1868, de 03.12.2015).(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia
07.02.2018)
Art. 66 - Reconhecida a divergência, o incidente será processado na forma dos artigos 477 e
seguintes, do Código de Processo Civil. (Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº
2411 do dia 07.02.2018)
SEÇÃO I (Acrescentada pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-B. O pedido de instauração do incidente, nos termos do art. 977 do Código de Processo
Civil, será dirigido ao Presidente do Tribunal: (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no
DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I. pelo juiz ou relator, por ofício; (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº
2411 do dia 07.02.2018)
II. pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelas partes, por petição. (Acrescentado
pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
II - o Tribunal Superior do Trabalho por decisão anterior tiver afetado recurso para definição da
tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva. (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 2º. Os autos do incidente serão distribuídos mediante sorteio. (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-D. Distribuído o incidente ao Desembargador Relator, este solicitará inclusão na pauta
do Tribunal Pleno, que procederá ao seu juízo de admissibilidade, considerando a presença dos
pressupostos previstos no art. 66-A e §1º do art. 66-C. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-E. Não admitido o incidente, da decisão do Tribunal Pleno será lavrado acórdão com os
fundamentos do voto vencedor, comunicando-se de imediato: (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-F. Admitido o incidente, e lavrado o acórdão, compete ao Relator: (Acrescentado pela
R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
III - informar a Coordenadoria do Tribunal Pleno para viabilizar: (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
a) a comunicação, para fins de suspensão dos processos em relação à tese jurídica controvertida
a ser uniformizada, aos órgãos jurisdicionais competentes de primeiro e segundo graus;
(Acrescentada pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
V - requisitar, a seu critério, informações à unidade judiciária em que tramita o processo no qual
se discute o objeto do incidente, que serão prestadas no prazo de 15 (quinze) dias;
(Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 1º. Concluídas as diligências, o Relator solicitará pauta para o julgamento do incidente, que
deverá ser incluído em pauta com antecedência de 15 (quinze) dias, para garantir o amplo
conhecimento da matéria objeto da uniformização. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 2º. Durante a suspensão, eventual pedido de tutela de urgência será dirigido ao juízo pelo qual
tramita o processo suspenso. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411
do dia 07.02.2018)
Art. 66-G. Não cabe recurso da decisão de admissibilidade do incidente pelo Colegiado.
(Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-H. O Tribunal Pleno, órgão incumbido de julgar o incidente e de fixar a tese jurídica
prevalecente, julgará, igualmente, o processo piloto (processo originário, remessa necessária ou
recurso). (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I. Relator, após expor o objeto do incidente, proferirá voto; (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
II. poderão sustentar suas razões, sucessivamente, mediante prévia inscrição, com
antecedência mínima de 02 (dois) dias da data do julgamento: (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
a) o autor e o réu do processo originário e o Ministério Público, pelo prazo de 10 (dez) minutos,
cada um; (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
b) os demais interessados, pelo prazo comum de 10 (dez) minutos, que poderá ser ampliado até
30 (trinta) minutos, em razão do número de inscritos. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 2º. Na hipótese de julgamento do incidente pelo voto da maioria absoluta dos componentes
do Tribunal Pleno, admitido o voto eletrônico, a tese vencedora será objeto de súmula, proposta
pelo relator ou redator, e aprovada pelo Tribunal Pleno, constituindo precedente para
uniformização da jurisprudência. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº
2411 do dia 07.02.2018)
§ 4º.O verbete de súmula ou de tese jurídica prevalecente será aprovado na mesma sessão em
que se finalizar o julgamento. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411
do dia 07.02.2018)
§ 5º. Havendo empate, prevalecerá no processo que originou o incidente a decisão proferida na
forma do rito regimental. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do
dia 07.02.2018)
§ 6º. Na hipótese do parágrafo anterior, não se editará súmula, tampouco existirá impedimento
para uniformização da jurisprudência em julgamento ulterior no qual se verifique idêntica
divergência. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-I. Julgado o incidente, a súmula ou tese jurídica será aplicada: (Acrescentado pela R.A.
nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e
que tramitam na área de jurisdição deste Tribunal; (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 1º. A tese fixada no julgamento do incidente não será aplicada aos casos em que se demonstrar
que a situação de fato ou de direito é distinta daquela delimitada pelo incidente. (Acrescentado
pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 2º. A decisão do Tribunal Pleno sobre o tema objeto de uniformização constará em acórdão,
cabendo aos órgãos jurisdicionais de origem e aos demais, que tiveram feitos sobrestados,
aplicar ao caso concreto a tese jurídica fixada no incidente. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-J. Nos processos com recursos de revista sobrestados: (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I - se o resultado do incidente coincidir com a tese originária adotada no órgão fracionário, será
retomado o procedimento relativo ao juízo de admissibilidade do recurso; (Acrescentado pela
R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 1º. O novo julgamento do recurso pelo órgão de origem restringir-se-á à matéria delimitada
no incidente, salvo se existirem questões ainda não apreciadas ou que exijam reanálise em
decorrência da alteração da tese, mantido o julgamento original quanto às demais questões.
(Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-L. Da decisão que resolver o mérito do incidente cabe recurso de revista, dotado de
efeito devolutivo. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia
07.02.2018)
Art. 66-M. A revisão da tese jurídica firmada no incidente far-se-á pelo mesmo órgão julgador,
de ofício, ou mediante requerimento formulado pelo Ministério Público ou pela Defensoria
Pública. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
SEÇÃO II (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 4º Caso admitida a proposta, nos fundamentos do voto do Relator, será lavrado acórdão nos
autos com as razões contidas na exposição da questão de direito e a demonstração de sua
relevância. A seguir, extraída cópia do acórdão e instruído pelo Relator com os elementos
necessários, o incidente será devidamente autuado. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 5º A decisão que admite o processamento do Incidente de Assunção de Competência é
irrecorrível. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 2º O precedente firmado no acórdão, acolhido pela votação de dois terços dos julgadores que
compõem o Tribunal Pleno, tem por objetivo uniformizar e impor a observância da
jurisprudência, vinculando todos os Juízes e órgãos fracionários (arts. 332, III, 927, III e 947, § 3º,
do Código de Processo Civil), com o cabimento de Reclamação, caso a tese adotada não seja
observada (art. 988, IV, do Código de Processo Civil), ficando o Relator do processo principal
prevento para a distribuição, sempre que possível. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018,
publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
SEÇÃO III (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-P. Caberá reclamação da parte interessada na causa, ou do Ministério Público para:
(Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 1º. A reclamação será proposta perante o Tribunal Pleno. (Acrescentado pela R.A. nº
010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 4º. A reclamação será dirigida ao Presidente do Tribunal e será instruída com prova
documental. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia
07.02.2018)
§ 5º. Assim que recebida a reclamação, será autuada e distribuída a um relator mediante
sorteio. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-Q. Ao despachar a reclamação, o relator: (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada
no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que
as prestará no prazo de 10 (dez) dias; (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT
nº 2411 do dia 07.02.2018)
III - determinará a citação do beneficiário da decisão impugnada, que terá prazo de 15 (quinze)
dias para apresentar a sua contestação. (Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT
nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 66-S. Julgando procedente a reclamação, o Plenário ou a Turma poderá cassar decisão
exorbitante de seu julgado, ou determinar medida adequada a solução da controvérsia.
(Acrescentado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
Art. 67 - As Súmulas serão adotadas pelo voto da maioria absoluta dos membros efetivos do
Tribunal, registradas sob numeração seqüencial e em ordem alfabética, levadas à publicação no
órgão oficial e passarão a integrar a Súmula da Jurisprudência do Tribunal. (Revogado pela R.A.
nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 1º - A tese prevalente, obtida por voto da maioria simples, valerá apenas para o caso em
julgamento.(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 4º - As Súmulas poderão ser revistas mediante proposta votada pela maioria absoluta dos
membros efetivos do Tribunal.(Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do
dia 07.02.2018)
§ 5º - Acolhida a proposta, será sorteado Relator no mesmo dia, de acordo com as normas
regimentais. (Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia 07.02.2018)
§ 6º - A proposta de revisão de Súmula será apreciada pelo Tribunal Pleno na primeira sessão
ordinária que se seguir. (Revogado pela R.A. nº 010/2018, publicada no DeJT nº 2411 do dia
07.02.2018)
CAPÍTULO III
Art. 69 - A declaração de impedimento ou suspeição do Relator será feita por despacho nos
autos, que serão redistribuídos.
Art. 72 - Tratando-se de recurso administrativo contra ato do Presidente do Tribunal, ficará este
impedido. Igualmente impedido ficará o Vice-Presidente, quando o recurso administrativo for
oferecido contra ato seu, no exercício da Presidência.
Parágrafo único - O prazo a que alude o caput deste artigo será contado da ciência do autor, do
réu ou do litisconsorte quando houver.
CAPÍTULO IV
DO INCIDENTE DE FALSIDADE
Art. 78 - O incidente de falsidade será processado perante o Relator do feito e julgado pelo
Tribunal, aplicando-se o disposto nos artigos 390 a 395, do Código de Processo Civil e demais
disposições legais pertinentes.
CAPÍTULO V
Art. 79 - Ocorrendo conflito de competência entre órgãos judiciários da Região, deverá o mesmo
ser suscitado perante o Presidente do Tribunal.
§1º - O ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do conflito,
ou com a remessa dos próprios autos, se assim o entender o processante.
§2º - O Ministério Público do Trabalho será ouvido, através da Procuradoria Regional, em todos
os conflitos de competência, mas terá qualidade de parte naqueles que suscitar.
Art. 82 - Não poderá suscitar conflito a parte que, no processo, houver oposto exceção de
incompetência.
Art. 83 - O conflito de competência não obsta que a parte que não o suscitou ofereça exceção
declinatória do foro.
Art. 84 - Quando der entrada no Tribunal processo de conflito, será de imediato, após
protocolado e autuado, remetido à Secretaria do Tribunal Pleno para ser distribuído.
Art. 85 - Após a distribuição, o Relator poderá mandar ouvir os Juízes em conflito, ou apenas o
suscitado, se um deles for o suscitante. Dentro do prazo assinado pelo Relator, caberá ao Juiz
do Trabalho ou Juízes do Trabalho prestarem informações.
Art. 87 - Decorrido o prazo, com informações ou sem elas, será ouvido, em 5 (cinco) dias, o
Ministério Público do Trabalho; em seguida, o Relator apresentará o conflito na primeira sessão
ordinária do Tribunal.
Art. 88 - Ao decidir o conflito, o Tribunal declarará qual o Juiz do Trabalho competente,
pronunciando-se, também, sobre a validade dos atos do Juiz do Trabalho incompetente.
Art. 90 - Nos conflitos suscitados entre os órgãos desta Justiça e os de outra, os autos serão
instruídos com as provas e a informação da autoridade suscitante para serem remetidos
diretamente ao Presidente do Superior Tribunal de Justiça, nos termos da Constituição Federal.
CAPÍTULO VI
DA AÇÃO RESCISÓRIA
Art. 91 - Caberá ação rescisória das sentenças das Varas do Trabalho, dos juízes de Direito
investidos na Jurisdição trabalhista e de acórdãos deste Tribunal, nos casos previstos nos artigos
485 e seguintes, do Código de Processo Civil.
Parágrafo único - É dispensável o depósito de que trata o inciso II, do art. 488, do CPC.
Parágrafo único - Será indeferida a petição inicial nos casos previstos no artigo 295 do CPC e,
ainda, quando não acompanhada da certidão do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão
rescindendo.
III - receber, ou rejeitar, liminarmente, as exceções opostas, designar audiência especial para
produção de provas, se requeridas ou lhe parecerem necessárias, delegando competência, na
forma prevista no art. 492, do CPC;
IV - pedir dia para julgamento das questões incidentes e exceções opostas, quando
regularmente processadas.
Art. 94 - Feita a citação, o réu, no prazo entre 15 (quinze) e 30 (trinta) dias, conforme assinado
pelo Relator, apresentará a contestação na Secretaria do Tribunal Pleno.
Art. 95 - Concluída a instrução, será aberta vista dos autos, sucessivamente , ao autor e ao réu,
para razões finais, pelo prazo de 10 (dez) dias, e, após, os autos serão remetidos à Procuradoria
Regional do Trabalho para o seu opinativo.
Art. 96 - Devolvidos os autos pelo Órgão Ministerial, serão conclusos ao Relator e Revisor,
sucessivamente, e, após os "vistos" de ambos, incluídos em pauta para julgamento.
Art. 96 - Devolvidos os autos pelo Órgão Ministerial, será concluso ao Relator e, após o "visto" ,
incluído em pauta para julgamento. (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015,
publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
CAPÍTULO VII
Art. 100 - O Ministério Público do Trabalho será intimado para a conciliação e instrução de
dissídio, manifestando sua concordância ou discordância em acordos eventualmente firmados,
antes da homologação.
Art. 101 - As partes terão o prazo sucessivo de 05 (cinco) minutos para razões finais, facultado
ao Presidente prorrogá-lo, por igual período, em caso de litisconsórcio, concedendo a palavra,
em seguida, ao Representante do Ministério Público do Trabalho.
Art. 102 - Quando o dissídio ocorrer fora da sede do Tribunal, o Presidente poderá delegar a Juiz
Titular de Vara do Trabalho da jurisdição, ou a Juiz de Direito, investido na jurisdição trabalhista,
as atribuições de que tratam os artigos 860 e 862 da CLT. Neste caso, não havendo acordo, a
autoridade delegada encaminhará os autos ao Tribunal, fazendo exposição circunstanciada dos
fatos e indicando a solução que lhe parecer conveniente.
Art. 104 - Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes, ou seus procuradores, em registro
postal, fazendo-se, outrossim, sua publicação no órgão oficial, para ciência dos demais
interessados.
Parágrafo único - O prazo para recurso corre da notificação postal das partes.
Art. 105 - Havendo acordo entre as partes, o Presidente, após ouvir o Ministério Público do
Trabalho, o submeterá à homologação do Tribunal, independente de distribuição, na sessão
ordinária subseqüente.
Parágrafo único - A homologação dar-se-á por Resolução Administrativa, com a notificação das
partes na forma do art. 104 e seu parágrafo único, e a publicação no órgão oficial, com o texto
integral do acordo, que valerá como sentença normativa.
CAPÍTULO VIII
DO MANDADO DE SEGURANÇA
Art. 106 - Cabe mandado de segurança contra ato de qualquer autoridade que estiver sob a
jurisdição do Tribunal.
Art. 107 - O mandado de segurança, de competência originária do Tribunal, terá seu processo
iniciado por petição, em duplicata, que deverá preencher os requisitos legais e conterá a
indicação prévia da autoridade a quem se atribua o ato impugnado.
§1º - A Segunda via da inicial será instruída com cópias de todos os documentos, devidamente
autenticados pelo impetrante.
§2º - Havendo litisconsorte será determinada a sua citação, hipótese em que o impetrante
deverá apresentar tantas cópias quantas sejam necessárias.
§3º - Afirmado pelo impetrante que o documento necessário à prova de suas alegações se acha
em repartição ou estabelecimento público, ou em poder de autoridade que lhe recuse certidão,
solicitará ao Relator seja requisitada, por ofício, a exibição do documento, em original ou cópia
autenticada, no prazo de 05 (cinco) dias úteis. Se a autoridade indicada pelo requerente for a
coatora, far-se-á requisição no próprio instrumento da intimação.
Art. 108 - A petição inicial poderá ser indeferida, desde logo, pelo Relator, se for manifesta a
incompetência do Tribunal, se não for caso de mandado de segurança, ou lhe faltarem os
requisitos do art. 107, §§ 1º e 2º. Em tais hipóteses, serão dispensadas as informações da
autoridade apontada como coatora e a ouvida do Ministério Público do Trabalho.
Art. 109 - Admitida a inicial, o Relator, em 24 horas, mandará notificar a autoridade, cujo ato é
impugnado, mediante ofício acompanhado da segunda via da petição, instruída com as cópias
dos documentos, a fim de que preste informações no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único - Se o Relator entender relevante o fundamento do pedido e do ato impugnado
puder resultar a ineficácia da medida, caso venha a ser deferida, poderá conceder liminar
suspendendo sua execução, dando imediata ciência dessa decisão à referida autoridade.
Art. 110 - Feitas as notificações, a Secretaria do Tribunal Pleno juntará aos autos as respectivas
cópias autenticadas, com a prova de sua remessa ao destinatário.
Parágrafo único - Havendo oficiado o Órgão Ministerial e, após o "visto" do Relator, o processo
irá a julgamento, na primeira sessão ordinária subseqüente.
Art. 112 - A decisão será comunicada pelo Presidente do Tribunal, através da Secretaria do
Tribunal Pleno, à autoridade apontada como coatora, pelo meio técnico mais rápido, seguindo-
se a expedição do ofício confirmatório.
Parágrafo único - Da decisão cabe recurso ordinário, no prazo de oito dias, contados da
publicação do acórdão, para o Tribunal Superior do Trabalho.
CAPÍTULO IX
Arts. 113 a 116 - REVOGADOS. (pela Resolução Administrativa nº 23/2003, publicada no DJT em
25.06.2003).
CAPÍTULO X
Art. 117 - Verificado o desaparecimento dos autos, pode qualquer das partes promover-lhes a
restauração, na forma da lei processual.
Art. 118 - Quando requerida por uma das partes, a petição será dirigida ao Presidente do
Tribunal, quando for o caso, acompanhada das peças e documentos que possuir.
Art. 119 - O Relator mandará citar a parte contrária para, em 05 (cinco) dias, contestar o feito,
intimando-a para trazer a juízo cópias de peças e documentos que possua, necessárias à
instrução do feito.
Parágrafo único - O Relator ordenará as diligências que julgar necessárias, podendo solicitar
cópias autenticadas de peças e documentos a outros juízos.
Art. 120 - Se as partes concordarem com a restauração, será lavrado auto, por estas assinado,
que, homologado pelo Relator, suprirá o processo desaparecido.
Parágrafo único - Caso contrário, após a ouvida do Ministério Público do Trabalho, o processo,
com o visto do Relator, será incluído em pauta para julgamento.
Art. 121 - Julgado o pedido ou tendo as partes concordado com a restauração, o processo seguirá
a tramitação normal; encontrado o processo principal, nele prosseguirá o feito, apensados os
autos do pedido de restauração.
Art. 122 - No Tribunal, a habilitação incidente será requerida ao Relator e perante ele
processada, na forma da lei processual.
CAPÍTULO XI
DA MATÉRIA ADMINISTRATIVA
Art. 123 - Em caso de urgência, as matérias administrativas poderão ser apreciadas nas sessões
ordínárias do E. Tribunal Pleno.
CAPÍTULO XII
DOS PRECATÓRIOS
Art. 125 - Os valores devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal e de suas
respectivas Autarquias e Fundações, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e
que ultrapassem os limites previstos na legislação pertinente, serão pagos mediante precatórios
judiciais expedidos na forma da lei e deste regimento.
Parágrafo único - A execução dos créditos de pequeno valor será efetuado pelo juízo da
execução na forma prevista em lei e neste Regimento.
Art. 126 - Expedido o precatório e requisitado o seu pagamento, eventuais incidentes deverão
ser dirimidos nos autos deste.
Art. 127 - Os precatórios serão expedidos pelo Juiz Titular de Vara do Trabalho ou Substituto da
execução e remetidos ao Presidente do Tribunal, que examinará as suas formalidades legais e
requisitará o pagamento ao ente público devedor.
II - decisão exeqüenda;
VII - atualização dos cálculos e, facultativamente, outras peças que as partes indicarem ou o Juiz
Titular de Vara do Trabalho ou Substituto entender necessárias.
§ 1º - Nas execuções contra a Fazenda Pública Federal, deverá também instruir os autos do
precatório a notificação para que a Advocacia Geral da União manifeste-se no prazo de 10 dias,
perante o juízo da execução, atestando que o valor requisitado no precatório está conforme o
apurado na execução;
§2º- Nas ações plúrimas o valor requisitado deverá ser individualizado por exeqüente, caso em
que havendo expedição simultânea de ofício precatório e requisição de pequeno valor (RPV)
instruirá o precatório, como excluídos, a relação nominal dos beneficiários cujos créditos serão
satisfeitos com dispensa de precatório
§3º- Para fins do disposto no artigo 87, § único, do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT) o Juiz Titular de Vara do Trabalho ou Substituto da execução notificará o
exeqüente para que, em dez dias, exerça seu direito à renúncia, na forma prevista no referido
artigo.
Art. 129 - No Tribunal, os precatórios serão autuados e remetidos à Secretaria Judiciária para
exame da regularidade de sua formação, cabendo-lhe, ainda, verificada a ausência de peça
essencial, solicitá-la ao Juiz Titular de Vara do Trabalho ou Substituto da Execução.
§2º-Para efeito de precedência na ordem do pagamento, será considerado como dies a quo
aquele que o executado receber a determinação para inclusão no orçamento respectivo.
III - disponibilizar o relatório geral de precatórios pela ordem cronológica na internet, para
conhecimento dos interessados.
Art. 131 - Na requisição de pagamento constará o número da conta bancária para fim de
depósito do valor devido.
Art. 132 - Decorrido o exercício orçamentário, sem o pagamento, o credor será notificado para
se manifestar sobre o descumprimento da ordem.
Art. 133 - O pagamento deverá ser feito pelo valor atualizado, inclusive dos tributos, nos autos
do precatório.
Parágrafo único - Quitado o precatório, os autos serão devolvidos ao juízo da execução para
apensamento ao processo principal e extinção da execução.
Art. 134 - Aplicam-se ao procedimento dos precatórios, no que couber, as instruções que, sobre
a matéria, vier a expedir o Tribunal Superior do Trabalho, ou este Tribunal, observado o disposto
neste Regimento.
TÍTULO IV
DOS RECURSOS
CAPÍTULO I
Art. 135 - São admissíveis para o Tribunal os seguintes recursos, a serem processados na forma
da lei processual vigente:
I - Recurso Ordinário;
II - Recurso Adesivo;
IV - Agravo de Instrumento;
V - Agravo Regimental;
VI - Embargos de Declaração;
CAPÍTULO II
DO AGRAVO REGIMENTAL
Art. 136 - Exceto quando competir recurso previsto em lei, cabe agravo regimental para o
Tribunal Pleno, no prazo de 08 (oito) dias, contados da publicação no órgão oficial:
Art. 136 - Exceto quando competir recurso previsto em lei, cabe agravo regimental para o
Tribunal Pleno ou Turma, no prazo de 08 (oito) dias, contados da publicação no órgão oficial:
(Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de
11.07.2012).
I - da decisão que indeferir petição inicial de ação rescisória, mandado de segurança, ação
cautelar, ação anulatória, "habeas-data" ou dissídio coletivo;
I - da decisão que indeferir petição inicial nas ações de competência originária; (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
II - da decisão que conceder ou denegar pedido de antecipação de tutela ou medida liminar nas
ações de competência originária do Tribunal;
II - da decisão que conceder ou denegar pedido de tutela de urgência; (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 100/2016, publicada no DEJT nº 2081, de 07.10.2016).
§2º - O agravo regimental será protocolado e, sem qualquer outra formalidade, submetido ao
prolator do despacho, que poderá reconsiderar seu ato ou submeter o agravo ao julgamento do
Pleno ou da Turma, a quem caiba a competência do feito principal, sem direito a voto; (Alteração
dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
§2º - O agravo regimental será interposto e, sem qualquer outra formalidade, submetido ao
prolator da decisão, que poderá reconsiderar seu ato ou submeter o agravo ao julgamento do
Pleno ou da Turma, a quem caiba a competência do processo principal, sem direito a
voto; (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 100/2016, publicada no DEJT nº 2081,
de 07.10.2016).
§3º - Nas hipóteses em que a decisão agravada seja do Relator, o agravo será autuado em
apartado, concedendo-se à parte contrária o prazo de 08 (oito) dias para contraminuta,
podendo o Relator reconsiderar seu ato ou submeter o agravo ao Tribunal na sessão ordinária
subseqüente ao retorno dos autos do Ministério Público do Trabalho, mas sem direito a voto,
sendo o acórdão lavrado pelo Desembargador Federal do Trabalho cujo voto tenha sido acolhido
pelo Tribunal.
§3º - Provido o agravo, o Pleno ou a Turma determinará o que for de direito. (Alteração dada
pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
§ 4º - O agravo regimental não terá efeito suspensivo e em caso de empate prevalecerá a decisão
agravada. (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº
1017, de 11.07.2012).
§ 4º - O agravo regimental receberá numeração própria, não terá efeito suspensivo e, em caso
de empate, prevalecerá a decisão agravada. (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº
72/2012, publicada no DEJT nº 1115, de 30.11.2012). ALTERADO pela RA nº 91/2015, Publicado
no DeJT nº 1860-2015 do dia 23.11.2015.
§ 4º - O agravo regimental deve ser processado nos autos do processo em que foi proferida a
decisão agravada, não terá efeito suspensivo e, em caso de empate, prevalecerá a decisão
agravada. (Alteração dada pela Resolução Administrativa nº 91/2015, Publicada no DeJT nº
1860-2015 do dia 23.11.2015.
§ 6º - Mantida a decisão agravada, será redator do Acórdão o próprio relator, que consignará os
fundamentos da tese vencedora; (Redação dada pela Resolução Administrativa nº 100/2016,
publicada no DEJT nº 2081, de 07.10.2016).
§ 7º - Havendo reforma da decisão, será redator do Acórdão o magistrado mais antigo que tiver
se pronunciado no sentido da tese vencedora. (Redação dada pela Resolução Administrativa nº
100/2016, publicada no DEJT nº 2081, de 07.10.2016).
Art. 137 - É facultada a sustentação oral, por ocasião do julgamento, no caso de agravo
regimental de despacho que indeferir a petição inicial nas hipóteses previstas no item I e no
item III, do artigo 136.
Art. 137 - É facultada a sustentação oral, por ocasião do julgamento. (Alteração dada pela
Resolução Administrativa nº 38/2012, publicada no DEJT nº 1017, de 11.07.2012).
CAPÍTULO III
I - Embargos de Declaração;
IV - Recurso de Revista;
V - Agravo de Instrumento.
CAPÍTULO IV
Art. 139 - Aos embargos de declaração aplicam-se as disposições do art. 897-A da Consolidação
das Leis do Trabalho, dispensada, contudo, no caso de processo sujeito ao rito sumaríssimo, a
redação do acórdão, devendo os seus fundamentos, quando não juntados aos autos, constar da
certidão de julgamento.
Art. 140 - Conferindo efeito modificativo à decisão, nos casos de omissão, contradição ou
manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso, na mesma sessão será
este julgado.
Art. 143 - Será Relator o prolator da decisão embargada, que lavrará o acórdão respectivo;
quando vencido o Relator, o Presidente designará o Desembargador do Trabalho cujo voto haja
prevalecido.
CAPÍTULO V
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Art. 145 - As disposições do art. 897 da Consolidação das Leis do Trabalho regulam o
processamento e o julgamento do agravo de instrumento.
Art. 146 - Provido o agravo de instrumento, na mesma sessão será julgado o recurso
destrancado.
Art. 147 - Será de 5 (cinco) minutos o prazo para sustentação oral do agravo de instrumento e,
se provido, a parte retomará a palavra para produzir sustentação oral do recurso destrancado.
Art. 148 - Antes da publicação do acórdão, os autos serão remetidos a autuação e registro do
recurso destrancado.
Art. 149 - Ao agravo de instrumento interposto em processo sujeito ao rito sumaríssimo aplicam-
se as disposições dos artigos anteriores, dispensada, contudo, em qualquer hipótese, a redação
do acórdão, devendo seus fundamentos, quando não juntados aos autos, constar da certidão
de julgamento.
TÍTULO V
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 150 - Com finalidades específicas, o Tribunal, sempre que entender necessárias, constituirá
comissões, permanentes ou temporárias, mediante proposta do Presidente ou de qualquer de
seus Desembargadores do Trabalho.
§1º - Além de outras que venham a ser constituídas com essa característica, são permanentes:
I - Comissão de Regimento;
II - Comissão de Vitaliciedade;
Art. 151 - Os integrantes das comissões permanentes serão eleitos na mesma sessão em que o
forem os ocupantes dos cargos de direção e substituição, com mandatos de igual duração.
Art. 151-A - Na sessão de eleição dos cargos de direção do Tribunal, também serão eleitos o
Diretor e o Vice-Diretor da Escola Judicial, cujos mandatos coincidirão com os dos dirigentes da
Corte. (Acrescentado pela RA nº 93/2014, disponibilizada no DeJT nº 1617/2014, do dia
05/12/2014).
§2º - Cada comissão será presidida pelo Desembargador do Trabalho mais antigo, exceto a
Comissão de Regimento, cujo presidente nato será o Vice-Presidente do Tribunal.
I - expedir normas relativas aos seus serviços e sugerir ao Presidente do Tribunal as que
ultrapassem o âmbito de sua competência;
II - articular-se, através dos seus Presidentes, com outras autoridades ou instituições, quanto
aos assuntos que lhes são inerentes.
SEÇÃO I
DA COMISSÃO DE REGIMENTO
§1º - Considerada a proposta objeto de deliberação, dela dar-se-á ciência prévia aos
Desembargadores do Trabalho, quanto ao seu conteúdo, em sessão administrativa convocada
para esse fim, e, após, em sessão administrativa própria, será discutida e votada.
§2º - Será dispensado parecer escrito, quando houver urgência manifesta na apreciação da
matéria sob exame.
SEÇÃO II
DA COMISSÃO DE VITALICIEDADE
Art. 154 - Durante o primeiro biênio de exercício do cargo, a contar da posse, os Juízes do
trabalho de primeiro grau da magistratura de carreira serão avaliados com vistas à efetivação.
Art. 156 - Concluindo a Comissão pelo desligamento do Juiz do Trabalho Substituto, será aberto
a este o prazo improrrogável de 15 (quinze) dias para apresentar a defesa que tiver.
Art. 157 - Esgotado o prazo previsto no artigo anterior, com ou sem defesa, será o processo
submetido, nos termos da Constituição Federal e da lei, à deliberação do Tribunal.
SEÇÃO III
DA COMISSÃO DE REVISTA
I - apreciar e selecionar textos de doutrina e jurisprudência, bem como atos oficiais e legislação
especializada, com vistas à publicação na Revista do Tribunal, denominada "Revista do Tribunal
Regional do Trabalho da 22ª Região";
Parágrafo único - Sempre que necessário, a Comissão solicitará da Presidência do Tribunal que
lhe sejam colocados à disposição servidores para auxiliarem nos trabalhos de organização,
preparo e revisão da Revista.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
§1º - Cada Vara do Trabalho é composta de um Juiz do Trabalho, que será seu titular.
§2º - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Varas do Trabalho, os Juízes de
Direito exercerão as atribuições e jurisdição cometidas à Justiça do Trabalho.
Art. 160 - As Varas do Trabalho da Região funcionarão segundo o horário estabelecido pelo
Tribunal.
Parágrafo único - O Juiz Titular da Vara do Trabalho é o responsável pelo bom andamento dos
serviços da respectiva Secretaria, competindo-lhe adotar as providências indispensáveis ao seu
regular funcionamento, inclusive baixando portarias para esse fim, enviando cópia à Secretaria
da Corregedoria-Regional.
Art. 161 - Os Juízes Titulares das Varas do Trabalho e os seus substitutos legais presidirão as
audiências com vestes talares, segundo o modelo aprovado e fornecido pelo Tribunal.
Art. 162 - O Tribunal fixará, por Resolução Administrativa, os critérios para convocação de Juízes
do Trabalho Substitutos, tanto para substituir o Titular da Vara, quanto para funcionarem como
Juiz do Trabalho auxiliar.
Parágrafo único - O Juiz Titular de Vara do Trabalho poderá solicitar ao Presidente e Corregedor-
Regional a dispensa do Juiz do Trabalho designado como auxiliar, sempre que a atuação deste
venha comprometendo o regular funcionamento da Vara sob sua direção, justificando, por
escrito, os motivos da solicitação.
CAPÍTULO II
DO DIRETOR DO FÓRUM
Art. 163 - A função de Diretor do Fórum Osmundo Pontes será exercida por Juiz Titular de Vara
da sede do Tribunal, escolhido em sistema de rodízio anual, pelo critério de antigüidade.
Parágrafo único - O Diretor do Fórum poderá ser dispensado da função, por conveniência
administrativa, ouvido previamente o Tribunal.
DOS MAGISTRADOS
CAPÍTULO I
Art. 165 - O ingresso na Magistratura do Trabalho far-se-á para o cargo de Juiz do Trabalho
Substituto, mediante concurso público de provas e títulos, de acordo com as respectivas
instruções e na conformidade com o que a lei dispuser.
Art. 166 - Compete privativamente ao Tribunal, em sua composição efetiva, prover os cargos de
Juiz do Trabalho, na investidura como Juiz do Trabalho Substituto e na promoção a Juiz Titular
de Vara do Trabalho e, ao Presidente do Tribunal, expedir os atos respectivos
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DAS FÉRIAS
Art. 168 - Não serão concedidas férias, no mesmo período, a Desembargadores do Trabalho do
Tribunal, em número que possa comprometer o "quorum" de julgamento, dando-se preferência
ao Desembargador do Trabalho mais antigo.
Art. 169 - Os Desembargadores Federais do Trabalho terão compensados os dias em que tenham
trabalhado no curso das férias, quando comparecerem às sessões de julgamento dos processos
a que estejam vinculados como Relator ou Revisor, ou, tratando-se de Juiz Titular da Vara,
quando convocado para compor o quórum do Tribunal.
SEÇÃO II
DAS LICENÇAS E AFASTAMENTOS
Art. 171 - A licença para tratamento de saúde por tempo superior a trinta dias, bem como as
prorrogações por igual prazo, sem interrupção do período de afastamento, dependem de
inspeção por junta médica do Tribunal, que expedirá laudo.
§1º- A inspeção poderá ser feita, fora da sede, excepcionalmente, por junta médica do serviço
público, cujo laudo, para produzir efeitos, dependerá de ratificação pela junta médica do
Tribunal.
§2º - O Desembargador do Trabalho, o Juiz Titular de Vara do Trabalho ou Substituto não poderá,
no curso da licença, exercer funções jurisdicionais ou administrativas, ou quaisquer outras,
públicas ou particulares, exceto as previstas neste Regimento.
Art. 172 - A licença para tratamento de saúde, por prazo igual ou inferior a trinta dias, exige, na
sede, inspeção por médico do Tribunal.
Parágrafo único - A inspeção poderá ser feita, fora da sede, por médico do serviço público, ou
excepcionalmente, por médico particular, devendo ser ratificada pelo Serviço Médico do
Tribunal.
Art. 174 - A licença por motivo de doença em pessoa da família depende de inspeção médica do
paciente, efetuada em conformidade com os critérios e formalidades estabelecidos para a
concessão de licença para tratamento de saúde do funcionário, além da prova de ser
indispensável a assistência pessoal do requerente.
Parágrafo único - Para fins deste artigo, tem-se como pessoa da família:
I - o ascendente;
II - o descendente ou enteado;
IV - o cônjuge do qual não haja separação legal, bem como o convivente na forma da lei civil.
Art. 175 - A licença à gestante será concedida por cento e vinte dias.
§1º - A licença, em caso de parto prematuro, aborto natural ou terapêutico, será deferida a
contar do dia em que se derem esses eventos ou a critério médico.
§2º - Ocorrendo aborto natural ou terapêutico, a licença será de trinta dias, a partir do fato,
prazo esse prorrogável a critério médico.
§3º - O tempo correspondente à licença para repouso à gestante será contado para todos os
efeitos legais.
Art. 176 - À Desembargadora ou juíza que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança até um
ano de idade, serão concedidos 60 (sessenta) dias de licença remunerada.
Parágrafo único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de um ano de idade,
o prazo de que trata este artigo será de trinta dias, a critério do Tribunal.
Art. 177 - O Desembargador Federal do Trabalho em gozo de licença, salvo licença médica,
poderá comparecer às sessões do Tribunal para julgar processos que antes do afastamento
tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor.
Art. 177 - O Desembargador do Trabalho em gozo de licença, salvo licença médica, poderá
comparecer às sessões do Tribunal para julgar processos que antes do afastamento tenham
recebido o seu visto como Relator. (ALTERADO pela Resolução Administrativa nº 94/2015,
publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
Art. 179 - O magistrado poderá afastar-se de suas funções, sem prejuízo de quaisquer direitos,
vencimentos ou vantagens:
a) casamento;
Art. 180 - A critério do Tribunal, ao magistrado vitalício de primeiro e Segundo graus, conceder-
se-á afastamento, sem prejuízo dos vencimentos ou vantagens, para freqüência a cursos de
aperfeiçoamento e/ou estudos, desde que esteja com seu serviço em dia e não submetido a
qualquer procedimento administrativo-disciplinar.
SEÇÃO III
Art. 181 - O cargo de Juiz Titular de Vara do Trabalho será preenchido por remoção de outro Juiz
Titular de Vara do Trabalho, obedecida a antigüidade, ou pela promoção de Juiz do Trabalho
Substituto, sendo que a remoção precede a promoção.
Parágrafo único - A existência de vaga destinada à remoção ou promoção será divulgada no
órgão oficial, mediante edital, que fixará o prazo de 15 (quinze) dias para a inscrição dos
interessados, contados da publicação, e indicará qual o critério de provimento do cargo.
Art. 182 - A promoção de magistrado do cargo de Juiz do Trabalho Substituto ao de Juiz Titular
de Vara do Trabalho e deste para o de Desembargador do Trabalho, ocorrerá segundo os
critérios alternativos de antigüidade e merecimento.
Parágrafo único - A antigüidade dos Juízes Substitutos e Juízes Titulares de Varas será apurada
na conformidade com o disposto no artigo 9º (nono) deste Regimento.
Art. 183 - A indicação à promoção, por merecimento, far-se-á, sempre que possível, por lista
tríplice, votada pelos Desembargadores do Trabalho.
Art. 184 - O merecimento será apurado com prevalência de critérios de ordem objetiva, tendo-
se em conta, em especial, a conduta do Juiz do Trabalho, sua operosidade no exercício do cargo,
o número de vezes que tenha integrado lista tríplice e o aproveitamento em estudos e/ou cursos
de aperfeiçoamento.
Art. 185 - Somente após dois anos de exercício no cargo, poderá o Juiz do Trabalho Substituto
ser promovido, salvo se não houver, com tais requisitos, quem aceite o lugar vago, observadas,
no que couber, a Constituição Federal e a Lei que dispõe sobre a Magistratura Nacional.
Art. 186 - Quando da promoção por merecimento, o Presidente, previamente, prestará aos
demais Desembargadores do Trabalho as informações de que dispuser sobre os concorrentes,
inclusive quanto à inclusão de qualquer deles em listas tríplices anteriores.
Art. 187 - A permuta entre Juízes do Trabalho de uma região para outra, ou dentro da região,
será admitida, nos termos da lei, observadas as instruções do Tribunal Superior do Trabalho.
Parágrafo único - A permuta não será concedida quando um dos interessados houver requerido
aposentadoria.
SEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA
I - terá início a requerimento do magistrado ou por ordem do Presidente, que agirá de ofício ou
em cumprimento de deliberação do Tribunal;
III - o paciente será afastado, desde logo, do exercício do cargo, até final decisão, devendo ficar
concluído o procedimento no prazo de 60 (sessenta) dias;
IV - a invalidez do magistrado será tecnicamente atestada pela junta médica do Tribunal, cujo
laudo será anexado aos autos;
VI - o magistrado que, no curso de 2 (dois) anos consecutivos, vier a afastar-se durante 6 (seis)
meses, consecutivos ou não, para tratamento de saúde, será submetido, se requerer nova
licença para igual fim, dentro de 2 (dois) anos, a exame para verificação de invalidez;
VII - a aposentadoria compulsória somente terá seu procedimento iniciado depois que a
invalidez do magistrado houver sido irrecorrivelmente declarada pelo Tribunal;
IX - contra a decisão só cabe recurso, no prazo de 8 (oito) dias, a contar da ciência respectiva,
com fundamento de nulidade.
CAPÍTULO III
Art. 191 - O Presidente do Tribunal é substituído pelo Vice-Presidente e este pelos demais
Desembargadores, na ordem decrescente de antigüidade, assumindo também este
Desembargador a função de Desembargador-Corregedor durante a substituição.
§ 1º. A convocação de magistrado para substituição e auxílio não poderá exceder de 10% (dez
por cento) dos juízes titulares de vara;
§ 2º. Não será convocado o Juiz Titular de Vara do Trabalho que, injustificadamente, retiver
autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-lo à Secretaria da Vara sem o
devido despacho ou decisão;
§ 3º. Os juízes do Trabalho convocados para substituição ou auxílio ficam afastados da jurisdição
de suas respectivas varas durante todo o período de convocação e não poderão aceitar ou
exercer outro encargo jurisdicional ou administrativo;
§ 4º. Aos juízes convocados para substituição serão destinados o gabinete e a assessoria do
desembargador substituído.
§ 1º. Serão excluídos do sorteio os Juízes Titulares que manifestarem recusa e os contemplados
precedentemente, antes de cumprido o rodízio. (Alterado pela RA 28/2017, de 19.04.2017,
publicada no DEJT nº 2217 de 02.05.2017)
§ 2º. Não será convocado Juiz punido com as penas previstas no art. 42, I, II, III e IV, da Lei
Complementar nº 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional), nem que esteja
respondendo ao procedimento previsto no art. 27 da referida lei complementar. (Alterado pela
RA 28/2017, de 19.04.2017, publicada no DEJT nº 2217 de 02.05.2017)
§ 3º. Não será convocado Juiz que, no ato da convocação, retiver, injustificadamente, autos em
seu poder além dos prazos do art. 226, incisos I, II e III, da Lei nº 13.105/2015 (Código de
Processo Civil), conforme apurado pela Corregedoria Regional. (Alterado pela RA 28/2017, de
19.04.2017, publicada no DEJT nº 2217 de 02.05.2017)
§ 4º. Os Juízes Titulares de Vara do Trabalho convocados para substituição ou auxílio ficam
afastados da jurisdição de suas respectivas varas durante todo o período de convocação e não
poderão aceitar ou exercer outro encargo jurisdicional ou administrativo, ficando o diretor do
foro afastado de suas funções enquanto perdurar a convocação. (Alterado pela RA 28/2017, de
19.04.2017, publicada no DEJT nº 2217 de 02.05.2017)
§ 6º. Aos Juízes convocados para substituição serão destinados o gabinete e a assessoria do
Desembargador substituído (Alterado pela RA 28/2017, de 19.04.2017, publicada no DEJT nº
2217 de 02.05.2017.
§ 7º. A convocação de Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituição no Tribunal não
excederá o prazo de 90 (noventa) dias, convocando-se novo Juiz para atuar no período residual,
que não poderá exceder o prazo previsto neste parágrafo. (Alterado pela RA 81/2019, de
04.12.2019, disponibilizada no DEJT nº 2866 de 05.12.2019)
Art. 192 - No caso de vacância do cargo ou afastamento por qualquer motivo, por prazo superior
a 30 (trinta) dias, de Desembargador do Trabalho, poderá haver a convocação de Juiz Titular de
Vara do Trabalho, somente para o exercício de atividade jurisdicional, observado o disposto na
lei que rege a Magistratura Nacional.
Art. 193 - Nos casos de afastamento até 30 (trinta) dias, a convocação do Juiz Titular de Vara do
Trabalho será feita apenas para compor o quorum de julgamento.
Parágrafo único - A convocação de Magistrado de primeiro grau será feita, sempre que possível,
dentre Juízes titulares de Vara, observada a ordem de antiguidade. REVOGADO. (pela Resolução
Administrativa nº 03/2010, publicada no DEJT nº 364, de 05.03.2010).
Art. 195 - No exercício da substituição, o Juiz do Trabalho Titular de Vara deliberará somente a
respeito de matéria jurisdicional.
Art. 196 - O Juiz do Trabalho Titular de Vara convocado para substituir Desembargador do
Trabalho funcionará pelo tempo previsto na convocação e participará da distribuição de
processos
Art. 196-A. A convocação de juízes do Trabalho de primeiro grau para auxílio à Presidência,
Corregedoria ou Desembargadores dar-se-á sempre em caráter excepcional e quando o
justificado acúmulo de serviço o exigir.
§ 2º. A convocação de juízes do Trabalho para auxílio não excederá de 1 (um) ano, podendo ser
prorrogada uma vez, caso persista o caráter excepcional que a ocasionou.
§ 3º. Poderá ser convocado, excepcionalmente e justificadamente, até 1 (um) Juiz do Trabalho
para auxílio aos trabalhos da Presidência ou Corregedoria.
Art.197 - O Juiz Titular de Vara do Trabalho convocado para substituir ou auxiliar no Tribunal
receberá exclusivamente a diferença de vencimento correspondente ao cargo de
Desembargador do Trabalho.
§1º - Findo o prazo da convocação, o Juiz do Trabalho devolverá os processos já relatados ou
revisados à Secretaria do Tribunal Pleno, para julgamento nas três sessões ordinárias
subseqüentes.
§2º - Quando a convocação for para compor o quórum do Tribunal, ou na hipótese do parágrafo
anterior, a participação do Juiz do Trabalho nas sessões não será remunerada.
Art. 198 - Em caso de afastamento em virtude de licença médica, por período superior a 30
(trinta) dias, os feitos em poder do Desembargador Federal do Trabalho afastado e aqueles em
que tenha lançado o "visto", bem como aqueles que colocou em mesa para julgamento, serão
atribuídos ao Juiz convocado para substituí-lo, quando for o caso, ou, do contrário, serão
redistribuídos entre os demais membros do Tribunal, na forma deste Regimento. REVOGADO.
(pela Resolução Administrativa nº 03/2010, publicada no DEJT nº 364, de 05.03.2010).
Art. 200- Nos casos de férias, licenças, impedimentos ou afastamentos legais, o Juiz Titular de
Vara do Trabalho terá substituto designado por ato do Presidente do Tribunal, observado o
rodízio na ordem de antigüidade.
Parágrafo único - Para atender à necessidade dos serviços e evitar colapso da Justiça, se não
houver Juízes do Trabalho Substitutos disponíveis, poderá o Juiz Titular de Vara do Trabalho ser
designado para acumular, em caráter excepcional, a titularidade de outra Vara.
Art. 201 - Quando não estiverem em regime de substituição, os Juízes do Trabalho Substitutos
serão designados para auxiliarem Juízes Titulares de Varas do Trabalho, com a remuneração de
lei.
CAPÍTULO IV
DA DISCIPLINA JUDICIÁRIA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 202 - A atividade censória do Tribunal será exercida com o resguardo devido à dignidade e
à independência do magistrado.
Art. 203 - A prática de ato que configure desrespeito aos deveres do magistrado, previstos na lei
Orgânica da Magistratura Nacional, poderá ser suscitada por qualquer interessado, mediante
Pedido de Providências, cabendo ao Corregedor-Regional promover o competente
procedimento administrativo-disciplinar, salvo na hipótese de perda do cargo.
Art. 204 - Os Desembargadores do Trabalho serão processados e julgados pelo Superior Tribunal
de Justiça, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os Juízes do Trabalho de Primeiro Grau,
pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região, segundo o disposto na Constituição Federal.
SEÇÃO II
DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
Art. 205 - A representação contra Juízes será protocolada e autuada como Pedido de
Providências; quando promovida contra Juiz de primeiro grau, a competência para conhecer e
instruir a representação é do Corregedor-Regional; em se tratando de Desembargador Federal
do Trabalho, a competência é do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, ou do próprio
Tribunal, conforme o caso.
Art. 205 - A representação contra Juizes Titulares de Vara do Trabalho ou Substitutos será
protocolada e autuada como Pedido de Providências; quando promovida contra Juiz do Trabalho
de primeiro grau, a competência para conhecer e instruir a representação é do Corregedor-
Regional. (Alteração dada pela RA nº 93/2014, disponibilizada no DeJT nº 1617/2014, do dia
05/12/2014).
Art. 206 - O prazo para oferecer representação é de 08 (oito) dias, a partir da ciência do ato,
devendo ser apresentada em duas vias e dirigida ao Corregedor-Regional.
Art. 207 - O Corregedor-Regional, recebida a representação, dará ciência ao Juiz Titular de Vara
do Trabalho ou Substituto para que preste informações em 08 (oito) dias, remetendo-lhe cópia
da inicial. As diligências requeridas por qualquer dos Desembargadores do Trabalho, atinentes
ao julgamento, independem da manifestação das partes para sua votação.
SEÇÃO III
Parágrafo único - As penas de advertência e censura somente são aplicáveis aos Juízes do
Trabalho de primeiro grau.
CAPÍTULO V
DO CONTROLE DE PRODUTIVIDADE
Art. 211 - O Tribunal fará publicar, mensalmente, dados estatísticos relativos ao desempenho
individual dos Juízes do Trabalho da Região, a saber:
I - o número de votos que cada um, nominalmente indicado, proferiu, como Relator e Revisor;
I - o número de votos que cada um, nominalmente indicado, proferiu, como Relator; (ALTERADO
pela Resolução Administrativa nº 94/2015, publicada no DEJT nº 1868, de 03.12.2015).
IV - o número dos feitos conclusos para voto, despacho e lavratura de acórdãos ainda não
devolvidos, embora decorridos os prazos legais;
Parágrafo único - Cabe ao Presidente zelar pela regularidade e exatidão das publicações.
CAPÍTULO VI
DO PODER DE POLÍCIA
Art. 212 - O Presidente, para exercer o poder de polícia, no âmbito do Tribunal, poderá requisitar
auxílio de outras autoridades.
Art. 213 - O Presidente, ocorrendo infração à lei penal, em dependências do Tribunal, requisitará
a presença da autoridade policial, para a lavratura do auto de prisão em flagrante, se for o caso,
ou para a instauração de inquérito policial; se a infração penal envolver magistrado, serão
observadas as disposições da Constituição Federal, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e
demais normas legais pertinentes.
Art. 214 - A polícia das sessões e das audiências compete ao respectivo Presidente, que poderá
requisitar força policial.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO ÚNICO
DA SECRETARIA DO TRIBUNAL
Art. 215 - Os serviços administrativos reger-se-ão por regulamento especial, aprovado pelo
Tribunal, considerado parte integrante deste Regimento e serão dirigidos pela Presidência, que
expedirá as normas ou instruções complementares necessárias.
Art. 218 - Os servidores do Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal serão regidos pela Lei
Nº 8.112/90, legislação complementar que lhes for pertinente e por este Regimento.
Art. 219 - Para aplicação das penalidades previstas na legislação são competentes:
II - o Presidente do Tribunal, nos casos de suspensão por período entre 31 (trinta e um) e 90
(noventa ) dias, inclusive;
III - os Juízes Titulares, quanto aos servidores lotados nas respectivas Varas do Trabalho,
excetuados os casos previstos nos números I e II;
Art. 220 - O servidor punido poderá pleitear reconsideração, no prazo de 30 (trinta) dias, e, em
caso de indeferimento, poderá recorrer à autoridade imediatamente superior, em igual prazo.
Art. 221 - O servidor que tiver conhecimento de irregularidades praticadas nos serviços
administrativos deverá comunicá-las, de imediato, ao seu superior hierárquico, para a adoção
das providências cabíveis.
TÍTULO IX
Art. 222 - O Tribunal observará o recesso referido no item I, do art. 62 da Lei nº 5.010, de 30 de
maio de 1966, sem prejuízo do funcionamento dos serviços considerados essenciais, a critério
do Presidente da Corte.
§1º - Durante o recesso, o Presidente do Tribunal, ou seu substituto legal, decidirá sobre pedidos
de liminar em mandados de segurança e ações cautelares, podendo determinar a liberdade
provisória e sustar ordem de prisão, se for o caso, e deliberar sobre outras medidas que
reclamem urgência.
§2º - O Presidente do Tribunal disciplinará sistema de plantão no Fórum Osmundo Pontes,
assegurando aos jurisdicionados, no período a que se refere este artigo, o acesso à Justiça do
Trabalho.
§3º - A prática de atos processuais durante o recesso não implicará início de fluência de prazo,
que começará a correr a partir do primeiro dia útil após o recesso.
Art. 223 - O Membro do Tribunal que não puder comparecer às sessões ou audiências deverá
comunicar o fato ao Presidente do Colegiado, sempre que possível, com antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 225 - Os casos omissos neste RI serão resolvidos pelo Tribunal, observadas a Constituição
Federal e as Leis da República.
Art. 226 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação no órgão oficial, revogadas
as disposições em contrário.