1 Ficha de Apoio - 10a Classe Ed. Visual - 2021
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República de Moçambique
Escola Pre- Universitaria Hamdan Bin Rashid-Chibuto
Arte
Vem do latim “ars” significando técnica ou habilidades
Conceito
Arte – é uma criação humana com valores estéticos (tem beleza, equilíbrio e harmonia) que
expressam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.
Pintura;
Arquitectura; e
Escultura
Arte Moçambicana
A pintura em Moçambique passou por varias fases, começando pela arte Pré-história,
nomeadamente as pinturas rupestres existentes em varias partes do pais sendo de destacar as de:
Após longos anos sem registos das manifestações artísticas entramos na fase colonial em várias
esferas artísticas começaram a abordar assuntos relacionados com a emergência de uma consciência
nacional.
Artistas Moçambicanos
Região Norte
Escultura Makonde
Expressões artísticas dos Vamakonde (Plural que designa a população Makonde), um grupo étnico
que se encontra localizado nas zonas mais remotas do planalto de Mueda em Cabo Delgado,
estendendo-se até Pemba.
Manifestação artística deste povo
Mascara Mapiko
Escultura nos estilos Ujamaa e Shetani
Cerâmica; e
Xilogravur
Shetani
Conceito
Shetani é uma palavra usada para traduzir os
espíritos Nandengada cosmogonia Maconde, que
também é representada no Mapico, é um espírito
mau que espalha a doença como o vento.
Shetani - Significa Satã-diabo, são representadas
por figuras de cabeça redonda, com concavidade
no lugar dos olhos, boca e dentes grandes, língua
comprida, orelhas grandes ou compridas e pernas
finas.
Este estilo representa a família, de forma realista nos corpos e caras, mantendo características típicas
Macondes.
Características da Escultura Makonde
Tem uma sensibilidade humanista impressionante;
Todos os tracos fisionómicos são tratados com pormenor;
A mulher é representada com denotado carinho.
Elas servem para demostrar bravura, atribuição de um estatuto na tribo e também fazem parte das
grandes cerimónias.
As mascaras Macondes podem ser dividida em dois grandes grupos em termos estéticos/visuais:
Mussiro
O mussiro (m’siro), como é conhecido em Mocambique ou N’tunkuti, no litoral da província dae
Nampula (particularmente na Ilha de Mocambique e Angoche), é extraído a partir dos ramos de
uma pequena árvore ou arbusto lenhoso e frondoso (N’nhenhecure) com o nome científico Olax
dissitiflora (uma das 10 espécies existentes em África) da família das alocaceae, que se desenvolve
nas florestas ao longo do litorale mais raramente em zonas ribeirinhas do interior. O pó branco
resultante e que é misturado com água, obtém-se através da fricção do ramo já despido da sua casca
numa pedra.
REGIÃO CENTRO
A cestaria de Manica é muito diversificada pelo uso de diferentes matérias-primas para a sua
produção, como é o caso da palha conhecida por llala e do bambu.
Em todo o pai os cesto-celeiros começaram a ser produzidos para o uso doméstico dos seus
produtores, essencialmente para guardar e conservar os alimentos saídos da machamba. Muito mais
tarde começaram a ser produzidos móveis como camas, cadeiras, mesas e armários. Este cesto é
mais desenvolvido na província de Manica, mas é típico de toda a região centro do pais, usado
também no dia-a-dia pela população de Tete e um pouco também na província de Sofala.
REGIÃO SUL
Xindzalas
É um cesto bem típico da província de Inhambane, mais concretamente do distrito de Vilanculo.
É tradicionalmente produzido pelas mulheres e transmitida a sua técnica de mãe para filha, de modo
a preservar-se a sua manufacturação e para que nunca falte em nenhuma casa como utensílio
domestico, usado para guardar essencialmente os alimentos secos e mesmo alguns alimentos
líquidos ou bebidas de fabrico caseiro, (com a malha mais apertada).
Timbila
A Mbila (Timbila) é um instrumento de percussão do tipo xilofone. Pode ser encontrada em várias
dimensões. É feita com placas de madeira, tendo como caixas-de-ressonância as cascas de massalas.
Escultura
Psikhelekedane
Uma forma de escultura predominante nas províncias de Gaza e Maputo. É no fabrico de objectos
decorativos em madeira de mafureira em que esta arte consiste.
Animais domésticos e selvagens, alguns objectos funcionais são motivos para o fabrico de peças
desta arte. Mas que devido ao desenvolvimento do pais, a psikhelekedana transformou-se numa arte
urbana narrando a vida quotidiana das grandes cidades.
Arte Medieval
É a idade média que vigorou no séc. V a XV, que foi marcada por uma forte influência da Igreja
católica.
Arte Bizantina
Arte Gótica
O estilo gótico predominou no período da baixa idade Media (final do século XIII ao XV). As
construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram no geral, algumas características em
comum.
O formato horizontal foi substituindo pelo vertical; opções que fazia com a construção
estivessem mais próximo do céu.
As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve;
As torres eram em formato de pirâmides.
Escultura Gótica
Com relação as esculturas góticas, o realismo prevaleceram. Os escultures buscavam dar um aspecto
real e humana às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).
Pintura Gótica
Na pintura podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afresco.
Arte Romana
A arte romana sofreu duas fortes influências:
Etrusca Popular – voltada para a expressão da realidade vivida
Greco-helenística – orientada para a expressão de um ideial de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e
da abobada nas suas construções.
Arquitectura
Arte contemporânea
Arte no séc. XX que centra-se nos movimentos artísticos que evidenciaram a ruptura com os
conceitos tradicionais da arte, colocando pela primeira vez a questão do fim da estética.
MOVIMENTOS ARTÍSTICOS
Cubismo
Surge na Franca, por volta de 1908-1909,
envolvendo Pablo Picasso, George Braque, Jean
Metzinger, e mais tarde, Juan Gris. Caracteriza-
se por abrir uma ruptura com a ideia da pintura
como imitação da realidade. Os artistas
libertaram-se dos sistemas tradicionais de
representação, no qual os objectos tinham
apenas uma única forma.
Dadaísmo
Surge em plena guerra (1916), e assume-se como um movimento de ruptura com todas as formas
culturais do passado. Insurge-se contra a separação entre a arte e a vida.
Surrealismo
Começa a ser teorizado em 1924 por Andre Breton, que defende o sonho e as visões alucinadas,
como forma de conceber a realidade, tão valida como o pensar e o sentir controlados pela razão.