Cálculo Numérico 1
Cálculo Numérico 1
Cálculo Numérico 1
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NOSSA HISTÓRIA
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Quadro-síntese do conteúdo Programático
Contextualização da Disciplina
Para esta disciplina você vai precisar de uma boa máquina de calcular. O
cálculo numérico vai colocar você diante de contas bastante trabalhosas para fazer
sem máquina de calcular. Enquanto estiver estudando em casa você pode utilizar a
máquina disponível no computador, mas, para a qualquer avaliação presencial, traga
sua máquina de mão.
Nos dois primeiros capítulos estudaremos como conduzir os cálculos com
números decimais, com a limitação das máquinas de calcular e com os erros advindos
de operações. Desenvolveremos processos para determinação de raízes de
equações para as quais não dispomos de “fórmulas”, como dispomos da fórmula de
Báskara para resolver uma equação de 2º grau.
No último capítulos estudaremos a interpolação numérica. O assunto versa
sobre a determinação da equação de uma curva que passe por pontos que são
conhecidos. Esse estudo será importante.
Esperamos que essa disciplina contribua para a sua formação trazendo a
possibilidade de um novo olhar sobre assuntos que você estuda em outras disciplinas
do curso.
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Bom estudo para você!
UNIDADE I
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ERROS
Introdução
A maioria dos problemas na matemática surge da necessidade de resolver
problemas da vida real, isto porque tais problemas podem ser descritos através do
uso de modelos matemáticos. Assim:
PROBLEMA ⇒ MODELO MATEMÁTICO ⇒ SOLUÇÃO
Não é raro acontecer que os resultados fi nais estejam distantes do que se
esperaria obter, ainda que todas as fases de resolução tenham sido realizadas
corretamente.
Os resultados obtidos dependem também:
• da precisão dos dados de entrada;
• da forma como estes dados são representados no computador;
• das operações numéricas efetuadas.
1.2 – Representação de Números
Exemplo 1.
Calcule a área de uma circunferência de raio 100m. Para π igual a:
a) 3,14 área = 31400m2
b) 3,1416 área = 31416m2
c) 3,141592654 área = 31415,92654m2
Como justifi car as diferenças entre os resultados?
É possível obter “exatamente” esta área?
Exemplo 2.
Efetuar os somatórios seguintes em uma calculadora e em um computador,
para xi = 0,5 e para xi = 0,11.
Resultados obtidos:
i) para xi = 0,5:
na calculadora: S = 15000
no computador: S = 15000
i) para xi = 0,11:
na calculadora: S = 3300
no computador: S = 3299,99691 (operando em base 2)
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Como justificar a diferença entre os resultados obtidos pela calculadora e pelo
computador para xi = 0,11?
Os erros ocorridos nos dois problemas dependem da representação dos
números na máquina utilizada. A representação de um número depende da base
escolhida ou disponível na máquina em uso e do número máximo de dígitos usados
na sua representação.
O número π, por exemplo, não pode ser representado através de um número fi
nito de dígitos decimais. No exemplo 1, foi escrito como 3,14; 3,1416 e 3,141592654,
respectivamente nos casos (a), (b) e (c). Em cada um deles foi obtido um resultado
diferente, e o erro neste caso depende exclusivamente da aproximação escolhida para
π. Qualquer que seja a circunferência, a sua área nunca será obtida exatamente, uma
vez que π é um número irracional.
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Escrevendo as duas partes juntas, temos:
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Podemos ver que o número (0,11)10 não tem representação binária finita. Um
computador que operar no sistema binário irá armazenar uma aproximação para
(0,11)10, uma vez que possui uma quantidade fixa de posições para guardar os dígitos
da mantissa de um número, e esta aproximação será usada para realizar os cálculos.
Não se pode, portanto, esperar um resultado exato.
Podemos agora entender melhor por que o resultado da operação:
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Neste sistema, o número x será representado na forma:
EXEMPLOS:
Considerando a máquina com sistema acima:
1) Qual o menor número representado nesta máquina?
menor número = 0,100 x 10-5
2) Qual o maior número representado nesta máquina?
maior número = 0,999 x 105
3) Caso tenha um número x = 0,245 x 10-7, como posso representá-lo nesta máquina?
Neste caso teremos x < menor número do sistema, logo este número x não poderá
se representado no sistema
F(10, 3, -5, 5). Esta é uma situação em que a máquina acusa a ocorrência de
underflow.
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4) Caso tenha um número x = 0,875 x 109, como posso representá-lo nesta máquina?
Neste caso teremos x > maior número do sistema, logo este número x não poderá se
representado no sistema
F(10, 3, -5, 5). Esta é uma situação em que a máquina acusa a ocorrência de
overflow.
Arredondamento
Essa “aproximação” de um número real para um número de ponto flutuante
pode ser feita de diversas maneiras.
Tipos de arredondamentos
Os mais conhecidos são:
• arredondamento para cima ou por excesso;
• arredondamento para baixo ou por falta;
• arredondamento para o número de máquina mais próximo ou simétrico.
Exemplo 1: Seja a representação numa máquina com 4 dígitos na mantissa.
x = 0,333 333
y = 0,348 436
z = 0,666 666
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descartado. Se este dígito é menor que 5, deixamos os dígitos inalterados; e se é
maior ou igual a 5, devemos somar 1 ao último dígito que restou.
Truncamento
Simplesmente é desprezada uma parte escolhida da mantissa e o cálculo é feito com
o número que ficou.
Exemplo: π = 3,14159265... truncamento de π com 4 casas decimais: π = 3,1415.
Tipos de Erros
• Erros inerentes – ocorrem geralmente na fase de criação ou simplificação de um
modelo matemático, ou ainda em medidas em geral.
• Erros de discretização, ou de aproximação, ou de truncamento – são os erros
cometidos quando se substitui qualquer processo infinito por um processo finito ou
discreto.
• Erros de arredondamento – surgem quando trabalhamos com máquinas digitais para
representar os números
reais.
A diferença entre o valor aproximado e o valor exato de um número pode ser
medida pelo erro absoluto ou pelo erro relativo.
EXEMPLOS:
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Erros nas Operações Aritméticas de Ponto Flutuante
Exemplo 1) Dados x = 0,937 x 104 e y = 0,1272 x 102, obtenha x + y.
A adição aritmética de ponto flutuante requer o alinhamento dos pontos decimais dos
dois números. Para isto, a mantissa do número de menor expoente deve ser
deslocada para direita. Este deslocamento deve ser um número de casas decimais
igual à diferença entre os dois expoentes.
Alinhando os pontos decimais dos valores acima, temos:
x = 0,937 x 104 e y = 0,001272 x 104
Então:
x + y = (0,937 +0,001272) x 104 = 0,938272 x 104
Este é o resultado exato desta operação. Suponhamos que esta operação seja
efetuada num sistema de aritmética de ponto flutuante de 4 dígitos na mantissa e na
base 10.
Teríamos:
i) no arredondamento: x + y = 0,9383 x 104
ii) no truncamento: x + y = 0,9382 x 104
Exercícios
1. Converta os seguintes números decimais x = 48, y = 1001 e z = 3,125 para sua
forma binária.
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a = (101010)2
b = (111000)2 c = (0,001)2 d = (10,0101)2
7. Considere uma máquina cujo sistema de representação de números é defi nido por:
base decimal, o número
de dígitos da mantissa é 4, o menor expoente é –5 e o maior, 5.
a) Qual o menor e o maior número em módulo (valor absoluto) representados nesta
máquina?
b) Como serão representados os números 73758 e 0,000034343, se for usado o
arredondamento simétrico? E
se for usado o truncamento?
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8. Faça as operações abaixo, supondo que as mesmas sejam processadas em uma
máquina com 4 dígitos
signifi cativos e considerando que x1 = 0,3491 . 104 e x2 = 0,2345 . 10-1, estabeleça
o resultado em cada um dos
cálculos a seguir e indique qual é o resultado correto.
a) (x2 + x1) – x1
b) x2 + (x1 – x1)
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UNIDADE II
ZERO REAIS DE FUNÇÕES REAIS
Introdução
Um problema particularmente importante na Matemática é o de se encontrar
um valor para a variável livre x, dado um valor de y, tal que f(x) = y.
Classificação das Funções Reais
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FASE I: LOCALIZAÇÃO ou ISOLAMENTO das raízes, que consiste em obter um
intervalo que contém a raiz.
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Como f(x) é um polinômio de grau 3, podemos afirmar que cada intervalo
contém um único zero de f(x); assim, localizamos todas as raízes de f(x) = 0.
Exemplo 2.
Analisando a tabela, vemos que f(x) admite pelo menos um zero no intervalo [1, 2].
Analisando o sinal de f’(x):
Assim podemos concluir que f(x) admite um único zero em todo seu domínio
de definição e este zero está no
intervalo [1, 2].
A análise gráfica da função f(x) ou da equação f(x) = 0 é fundamental para se
obter boas aproximações para a raiz.
Apresentaremos um processo para se localizar a raiz de uma equação,
chamado de APROXIMAÇÃO GRÁFICA.
Aproximação Gráfica: a partir da equação f(x) = 0, obter a equação equivalente
g(x) = h(x), esboçar os gráficos das funções g(x) e h(x) no mesmo plano cartesiano e
localizar os pontos x onde as duas curvas se interceptam.
Neste caso teremos f(ξ) = 0 ⇔ g(ξ) = h(ξ).
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Fase II: Refinamento
Estudaremos métodos numéricos de refinamento de raiz. Para isso usaremos
métodos iterativos.
Critério de Parada
Admitindo que nossa busca é por uma raiz aproximada com precisão ε
(epsilon), adotaremos critério de parada para nossos cálculos:
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Métodos Iterativos
1 – MÉTODO DA BISSECÇÃO
Seja f(x) uma função contínua no intervalo [a,b] e f(a).f(b)<0. É certo que existe
pelo menos uma raiz ξ ∈ [a,b] que satisfaz a equação f(x) = 0.
Dividindo o intervalo [a,b] ao meio, obtém-se seu ponto médio x1, de modo que
se tem: [a,b] = [a,x1] U [x1,b].
Se f(x1) = 0, então ξ = x1. Caso contrário, a raiz estará num dos subintervalos
onde a função tem sinais opostos nos extremos.
Isto é, ξ ∈ [a,x1], se f(a).f(x1) < 0 ou ξ ∈ [x1,b], se f(x1).f(b) < 0.
O novo intervalo que contém ξ é dividido ao meio e obtém-se x2. O processo
iterativo se repete até que se tenha obtido um valor aproximado para ξ, que nos
satisfaça (critério de parada).
EXEMPLOS:
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Obs.: Na segunda iteração o sinal de f(x1) muda de sinal em relação a f(x2),
isto nos mostra que f(x1).f(x2)<0,
logo a raiz está contida no intervalo [0,625;0,75] e não no intervalo [0,5; 0,625].
Com esse tipo de análise, decidimos a partir de qual intervalo continuaremos a
fazer nossos cálculos.
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Apresentamos abaixo a aproximação gráfica, caso precisássemos localizar a
raiz.
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Exercícios
1. Localize as raízes reais das equações pelo processo da aproximação gráfi ca.
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4. Dada a função f(x) = 3x log x – 2 , analise esta função, sua derivada e o gráfico
abaixo. Fundamentado neste estudo, responda:
a) Pode existir mais de uma raiz real para a equação 3xlog (x) – 2? Justifique.
b) Podemos afirmar que no intervalo [2,3] existe somente uma raiz real, vemos isso
bem analisando o gráfico.
Qual teoria discutida em sala nos sustenta esta afirmação quando não temos
um gráfi o pra analisar?
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à raiz de f(x), isto é, onde f(x) = 0 teremos que: f(x) = F(x) – x = 0, o que equivale a
determinar x tal que F(x) = x.
Portanto procuraremos o valor de x que ao ser substituído em F(x) retorna o
próprio valor de x. Dizemos que este valor é o ponto fi xo de F(x).
Para encontrarmos esse valor de ξ, vamos utilizar um processo iterativo, onde
começamos a calcular o valor de F(x) com um valor inicial de x0, e recalculamos
repetidamente o valor de F(x) sempre usando o resultado de uma dada iteração.
Ou seja: xi+1 = F(xi), onde i é a ordem da iteração (i = 0, 1, 2, 3, 4, ...). A função
F(x) é chamada de função de iteração. A seguir ilustramos o processo.
Obs.: Dada uma equação do tipo f(x) = 0, há para tal equação mais de uma
função de iteração F(x), no entanto, nem todas convergem para ξ. Omitiremos aqui o
estudo dessa convergência, mas aconselhamos que você pesquise sobre o assunto.
Exemplo:
Seja f(x) = x2 – x – 2.
Então: f(x) = 0 ⇒ x2 – x – 2 = 0 ⇒ x2 – 2 = x
Fazendo F(x) = x2 – 2, temos uma função tal que F(x) = x.
Então, podemos admitir F(x) = x2 – 2 como uma função de iteração.
Portanto: xi+1 = F(xi) = xi
2–2
X0= 0 ⇒ x1 = 02 – 2 = -2
x1 = -2 ⇒ x2 = (-2)2 – 2 = 2
x2 = 2 ⇒ x3 = (2)2 – 2 = 2. ⇒ Encontramos x = 2 tal que F(2) = 2
Naturalmente, para essa função não é necessário lançar mão de qualquer
método do calculo numérico. Bastaria resolver a equação x² – x – 2 = 0 usando
Báskara.
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Convergência
Observe o comportamento das iterações representadas a seguir quando
usamos o método de Iteração Linear
Repita o que fizemos no exemplo inicial e você vai perceber que nem todas
permitem construir uma sequência que convirja para a raiz. Não discutiremos aqui
sobre convergência, no entanto, listamos a seguir, o teorema
que trata do assunto:
Sendo ξ uma raiz de f(x) = 0, isolada em um intervalo I centrado em ξ e f(x) uma
função de iteração para f(x) = 0. Se
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Mas tg α é a derivada de f no ponto xi. Ou seja, tg α = f´(xi).
Então
Portanto,
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UNIDADE III
INTERPOLAÇÃO
O problema da interpolação consiste basicamente em encontrar uma função
que seja a expressão lógica de determinados pontos. Conhecendo-se alguns pontos
(x1, y1), (x2, y2).....(xn, yn) e desconhecendo a função analítica
a qual pertençam, a Interpolação possibilita que calculemos o valor numérico
intermediário da função num ponto não tabelado, com certo grau de erro.
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Teorema Fundamental da Interpolação Polinomial
Se uma função f(x) é contínua num determinado intervalo, então esta função
poderá ser substituída no interior deste intervalo por um polinômio de grau não
superior a “n”, conforme a seguinte expressão:
Isso significa que: dados dois pontos (x0, y0) e (x1, y1), podemos obter a função
polinomial de 1º grau, definida por 𝑃(𝑥) = 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 através de um sistema de duas
equações a duas incógnitas; que dados três pontos (x0, y0), (x1, y1) e (x2, y2), o
polinômio interpolador será a função quadrática (função polinomial do 2º grau) 𝑓(𝑥) =
𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 .
Nesses dois casos específicos, tanto na interpolação linear, quanto na
quadrática, estas funções podem ser obtidas ao resolvermos, respectivamente, os
sistemas de equações:
a) Na interpolação linear
b) Na quadrática
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Embora possamos resolver um sistema por escalonamento, sobretudo os de 1º e
2º graus, que não apresentam dificuldades, no cálculo numérico encontramos
métodos, como o de Newton e o de Lagrange, que nos permitem
encontrar um polinômio interpolador de grau n de maneira menos trabalhosa que
resolver o sistema pelos processos que aprendemos no Ensino Médio.
Método de Lagrange
O método de Lagrange admite para os n+1 pontos, n polinômios pi(x) que passem,
cada um deles, pelo ponto de abscissa xi e possuam para “zeros” os n -1 outros xj
onde j ≠ i
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A
Tabela de Diferenças Divididas: Método de Newton
Seja f(x) em sua forma tabelada, os valores x0, x1, x2, ..., xn da variável
independente {f(x0), f(x1), f(x2), ...,f(xn)}, chamar-se-ão Diferença Dividida as
expressões:
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Portanto, chamando o polinômio que interpola f(x) em x0, x1, ..., xn de Pn(x),
este será obtido por:
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Nos dois métodos apresentados, que usam para aproximação uma função
polinomial, o erro associado será
igual a
Exemplo:
Determine o polinômio interpolador que passe nos pontos (0,2), (1,11), (3,71) e
(5,227).
Aplicação/Exemplo:
Utilizando os valores de seno, dados pela tabela abaixo é possível determinar a
2.𝑠𝑒𝑛² 𝑥
função quadrática que se aproxima de 𝑓(𝑥) = , trabalhando com três casas
𝑥+1
decimais.
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Podemos usar qualquer um dos métodos para construir a função polinomial
𝑃2 (𝑥) = 𝑎2 𝑥 2 + 𝑎1 𝑥 + 𝑎0 : escalonamento, Lagrange ou Newton. Experimente fazer
por cada um deles como exercício.
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Exercicios
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Referências Bibliográficas
BARROSO, L.C.; Araújo, M.M. Araújo; CAMPOS, F. Ferreira; CARVALHO, M.L.
Bunte de; Maia, M.L.
Cálculo Numérico. São Paulo: McGraw Hill, 1993.
CLÁUDIO, D. M. & MARINS, J.M. Cálculo Numérico Computacional. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1994.
HUMES; MELO; YOSHIDA; MARTINS. Noções de Cálculo Numérico. São Paulo:
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LINHARES, O.D. Cálculo Numérico B. Apostila publicada pelo Departamento de
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RUGGIERO, M. A. Gomes & LÓPES, V.L. Rocha. Cálculo Numérico. Aspectos
Teóricos e computacionais.
2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
ZAMBONI, L. & outros. Cálculo Numérico para Universitários. São Paulo: Páginas e
Letras, 2002.
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