DJ7278 2021-Disponibilizado

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021


PRESIDENTE
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
VICE-PRESIDENTE
Des. RONALDO MARQUES VALLE
CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA
Desª. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Desª. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Desª. EZILDA PASTANA MUTRAN
Des. RONALDO MARQUES VALLE Desª. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Desª. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desª. EVA DO AMARAL COELHO
Desª. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

DESEMBARGADORES
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA DIRACY NUNES ALVES EZILDA PASTANA MUTRAN
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
RICARDO FERREIRA NUNES JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA

SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO


Plenário da Seção de Direito Público Plenário de Direito Público
Sessões às terças-feiras Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargadora Diracy Nunes Alves
Desembargadora Diracy Nunes Alves (Presidente) Desembargador José Maria Teixeira do Rosário (Presidente)
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha
SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Plenário da Seção de Direito Penal
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO
Sessões às segundas-feiras
Plenário da Seção de Direito Privado Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes (Presidente)
Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares
Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães
Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Gleide Pereira de Moura
Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho
Desembargador Mairton Marques Carneiro (Presidente)
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque
Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Juiz Convocado José Torquato de Araújo de Alencar
Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
Juiz Convocado Amilcar Roberto Bezerra Guimarães
Desembargadora Eva do Amaral Coelho
Juiz Convocado Altemar da Silva Paes

1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO 1ª TURMA DE DIREITO PENAL


Plenário de Direito Privado Plenário de Direito Penal
Sessões às segundas-feiras Sessões às terças-feiras
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro (Presidente) Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira (Presidente)
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque

2ª TURMA DE DIREITO PENAL


2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Plenário de Direito Penal
Plenário de Direito Privado Sessões às terças-feiras
Sessões às terças-feiras
Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes
Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha (Presidente)
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães (Presidente)
Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Gleide Pereira de Moura
Desembargador Ronaldo Marques Vale
Juiz Convocado José Torquato de Araújo de Alencar
Juiz Convocado Altemar da Silva Paes
Juiz Convocado Amilcar Roberto Bezerra Guimarães

1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO 3ª TURMA DE DIREITO PENAL


Plenário de Direito Público Plenário de Direito Penal
Sessões às segundas-feiras Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos (Presidente)
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura (Presidente) Desembargador Mairton Marques Carneiro
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira Desembargadora Eva do Amaral Coelho
Desembargadora Rosileide Maria da Costa
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA 5
VICE-PRESIDÊNCIA 13
CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA 14
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS 30
SECRETARIA JUDICIÁRIA 32
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ 40
CEJUSC
PRIMEIRO CEJUSC BELÉM 47
SEÇÃO DE DIREITO PENAL 49
TURMAS DE DIREITO PENAL
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ 57
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MOSQUEIRO 75
DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA 94
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS 95
FÓRUM CÍVEL
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 1 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 96
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 4 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 104
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL 513
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 7 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 522
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 5 VARA DE FAMÍLIA 523
SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL 525
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2 VARA DA FAZENDA 541
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - EDITAIS 570
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 10 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 572
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 11 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 573
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 12 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL 574
FÓRUM CRIMINAL
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL 575
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 591
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 594
SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 597
SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI 598
SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 599
SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO 603
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 614
FÓRUM DE ICOARACI
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 615
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI 620
FÓRUM DE ANANINDEUA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 622
SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA 624
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA 630
FÓRUM DE BENEVIDES
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES 638
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES 639
FÓRUM DE MARITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA 642
EDITAIS
COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS 650
UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 1 VARA - EDITAIS 652
JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO 657
COMARCA DE ABAETETUBA
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA 672
COMARCA DE MARABÁ
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ 680
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE MARABÁ 681
COMARCA DE SANTARÉM
UPJ DAS VARAS CRIMINAIS DE SANTARÉM - 1 VARA CRIMINAL 682
UPJ DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE
SANTARÉM 683
COMARCA DE ALTAMIRA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA 686
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE ALTAMIRA 687
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE ALTAMIRA 688
COMARCA DE CASTANHAL
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 692
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL 702
SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE CASTANHAL 713
COMARCA DE BARCARENA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA 736
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA 738
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BARCARENA 739
COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTA MARIA DO PARÁ 743
COMARCA DE ITAITUBA
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE ITAITUBA 746
COMARCA DE TAILÂNDIA
SECRETARIA DA 2ª VARA DE TAILÂNDIA 747
COMARCA DE URUARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE URUARÁ 758
COMARCA DE REDENÇÃO
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE REDENÇÃO 762
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO 765
COMARCA DE JURUTI 766
COMARCA DE ALENQUER
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALENQUER 775
COMARCA DE CAPANEMA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 784
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA 786
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CAPANEMA 787
COMARCA DE GOIANÉSIA DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GOIANÉSIA DO PARÁ 788
COMARCA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS 796
COMARCA DE MOJÚ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOJÚ 798
COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-MIRI 808
COMARCA DE SANTARÉM NOVO
SECRETARIA VARA ÚNICA DE SANTARÉM NOVO 819
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
SECRETARIA DA 1ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 822
SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 823
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURIONÓPOLIS 831
COMARCA DE XINGUARA
SECRETARIA DA 2 VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE XINGUARA 833
COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GARRAFÃO DO NORTE 838
COMARCA DE NOVA TIMBOTEUA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVA TIMBOTEUA 839
COMARCA DE OEIRAS DO PARÁ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OEIRAS DO PARÁ 841
COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVO REPARTIMENTO 856
COMARCA DE SOURE
GABINETE DA VARA ÚNICA DE SOURE 865
COMARCA DE MOCAJUBA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOCAJUBA 868
COMARCA DE MEDICILÂNDIA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MEDICILÂNDIA 869
COMARCA DE PRIMAVERA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRIMAVERA 881
COMARCA DE JACAREACANGA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACAREACANGA 885
COMARCA DE BREU BRANCO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BREU BRANCO 888
COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA 890
COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS 893
COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM 895
COMARCA DE AUGUSTO CORREA
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AUGUSTO CORREA 898
COMARCA DE MÃE DO RIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MÃE DO RIO 901
COMARCA DE PORTO DE MOZ
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTO DE MOZ 905
COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO FÉLIX DO XINGU 907
COMARCA DE NOVO PROGRESSO
SECRETARIA DA VARA CÍVEL DE NOVO PROGRESSO 911
COMARCA DE SENADOR JOSE PORFIRIO
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SENADOR JOSE PORFIRIO 955
COMARCA DE ELDORADO DOS CARAJÁS
SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS 964
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PRESIDÊNCIA

PORTARIA Nº 4180/2021-GP, DE 2 DEZEMBRO DE 2021.

A Excelentíssima Senhora Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Presidente do


Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, e na qualidade de Grã-
Mestre da Ordem do Mérito Judiciário, instituída pela Resolução nº 008/2005, de 1º de junho de
2005,

CONSIDERANDO a Resolução nº 008/2005, de 1º de junho de 2005, que institui a Ordem de Mérito


Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará;

CONSIDERANDO os inestimáveis serviços prestados ao povo e ao Estado do Pará por aqueles que,
numa labuta profissional incessante na busca do desenvolvimento deste Estado, com competência
técnica, postura ética e de forma desprendida de qualquer interesse pessoal, enobrecem e servem de
exemplo a todos;

CONSIDERANDO que é dever do Poder Judiciário tornar público seu reconhecimento àqueles que, muitas
vezes com sacrifício pessoal, merecem a gratidão e admiração do povo e do Judiciário paraense, pelo
empenho em favor das causas públicas;

CONSIDERANDO que ao Chefe do Poder Judiciário compete expressar tal reconhecimento em nome do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará;

CONSIDERANDO a decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário


Paraense, constituído de acordo com o Regulamento da referida Resolução, em sua 4ª sessão
extraordinária, ocorrida em 10/11/2021,

RESOLVE:

Art. 1º OUTORGAR a Medalha da "ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO" do Tribunal de Justiça do Estado


do Pará, a mais importante comenda do Poder Judiciário, aos a seguir nominados pela excepcional
compostura profissional, técnica e ética no desempenho de suas funções, nos seguintes graus:

I - GRÃ-CRUZ

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA MELO FILHO

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA

VOLTAIRE DE LIMA MORAES

Desembargador Presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça e do Tribunal de justiça do Rio


Grande do Sul

GERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCO

Desembargador Presidente do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça e do Tribunal de


Justiça de São Paulo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MARIA HELENA GARGAGLIONE PÓVOAS

Desembargadora Presidente do Tribunal de Justiça do Mato Grosso

MARIA NAILDE PINHEIRO NOGUEIRA

Desembargadora Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará

WALDIRENE OLIVEIRA DA CRUZ LIMA CORDEIRO

Desembargadora Presidente do Tribunal de Justiça do Acre

II - GRANDE OFICIAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

IGOR WANDER CENTENO NORMANDO

Deputado Estadual do Pará

III - COMENDADOR

JOÃO CHAMON NETO

Secretário Regional de Governo do Sul e Sudeste do Estado do Pará

WALDIR MACIEIRA DA COSTA FILHO

Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará

EVA MARIA PINTO DA SILVA

Juíza de Direito (Aposentada)

ANDRÉ BENDELACK SANTOS

Advogado e Professor Coordenador do Curso de Direito da Unama

IV - OFICIAL

LUIZIEL HENDERSON GUEDES DE OLIVEIRA

Chefe de Gabinete do Governador e Notário Registrador Público

VITOR AUGUSTO DA SILVA BORGES

Secretário Adjunto da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer e Oficial de Justiça do Tribunal de


Justiça do Pará

LUIZ ALVES ARRAES

Médico, Militar Reformado e Empresário


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

JOSÉ MARIA FRAGOSO TOSCANO

Advogado

FELIPE HOUAT DE BRITO

Diretor-Geral do Tribunal Regional Eleitoral do Pará

RUBEM MARTINS PAIXÃO

Coordenador de Gabinete do Desembargador Mairton Marques Carneiro

CAMILA PAIVA DE LIMA ALMEIDA DO CANTO

Assessora de Gabinete da Desembargadora Vania Valente do Couto Fortes Bitar Cunha

ARIEL BENAYON OLIVEIRA SABBÁ

Assessor de Gabinete da Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos

CINTIA DE ARAÚJO SOUZA

Assessora de Gabinete do Desembargador Ronaldo Marques Valle

BRUNNA TOURINHO SERIQUE

Assessora de Gabinete da Desembargadora Maria do Céo Maciel Coutinho

JOSÉ ANTÔNIO BRITTO COIMBRA

Assessor de Gabinete da Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha

FÁBIO DJAN OLIVEIRA DE LIMA

Diretor do Departamento de Planejamento, Gestão e Estatística do Tribunal de Justiça do Pará

GERSON MEDEIROS DA SILVA

Coordenador de Estatística do Tribunal de Justiça do Pará

GLEISON AUGUSTO FURTADO GOMES

Coordenador de Controle de Planejamento do Tribunal de Justiça do Pará

LUCIANA SÁ FERNANDES

Coordenadora de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça do Pará

JESSICA DE BOSI E ARAÚJO

Assessora do Departamento de Planejamento, Gestão e Estatística do Tribunal de Justiça do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

LUCIANA DA COSTA SOUZA

Assessora do Departamento de Planejamento, Gestão e Estatística do Tribunal de Justiça do Pará

ANTÔNIO JOSÉ DE MATOS RESQUE

Analista Judiciário da Secretaria da Justiça Militar do Tribunal de Justiça do Pará

V - CAVALEIRO

ÍTÁLO DUARTE COUTNHO

Assistente de Gabinete da Desembargadora Gleide Pereira de Moura

RODRIGO MACIEL LAMEGO

Assistente de Gabinete do Desembargador Roberto Gonçalves de Moura

ADRIANO CÉSAR BARROSO DE OLIVEIRA

Assistente de Gabinete da Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira

ANDRÉ LUIZ RABELO DA FONSECA

Terceirizado

MARIA DE NAZARÉ BRITO DA SILVA

Terceirizado

Art. 2º PROMOVER de Grau, conforme o art. 15 da Resolução de criação da Medalha da "ORDEM DO


MÉRITO JUDICIÁRIO", os a seguir nominados pela excepcional compostura profissional, técnica e ética
no desempenho de suas funções e pelos inestimáveis serviços prestados, que enobrecem e servem de
exemplo a todos:

III - COMENDADOR

MARCO ANTÔNIO LOBO CASTELO BRANCO

Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém

PEDRO PINHEIRO SOTERO

Juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Família da Comarca da Capital

ANDRÉ CARLOS PAULO DE OLIVEIRA

Coronel QOPM RR Coordenador Militar do Tribunal de Justiça do Pará

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Belém, 2 de dezembro de 2021


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Presidente do Tribunal e Justiça do Estado do Pará

*Republicação por retificação

A Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Presidente do Tribunal de Justiça do


Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE:

PORTARIA N° 4199/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, da Juíza de Direito Alessandra Isadora
Vieira Marques,

DESIGNAR o Juiz de Direito Newton Carneiro Primo, titular da Vara de Infância e Juventude de
Ananindeua, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara de Família de Ananindeua, nos
dias 07 e 09 de dezembro do ano de 2021.

PORTARIA N° 4200/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

Considerando o pedido de licença médica do Juiz de Direito Sérgio Augusto Andrade de Lima,

DESIGNAR a Juíza de Direito Shérida Keila Pacheco Teixeira Bauer, Auxiliar de 3ª Entrância, para
responder, sem prejuízo de suas designações anteriores, pela 12ª Vara Criminal da Capital, no período de
06 de dezembro do ano de 2021 a 04 de janeiro do ano de 2022.

PORTARIA N° 4201/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

Considerando o pedido de desistência do requerimento de suspensão de férias, em caráter voluntário,


formulado pela Juíza de Direito Mônica Maués Naif Daibes,

DESIGNAR o Juiz de Direito Luiz Otávio Oliveira Moreira, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder, sem
prejuízo de suas designações anteriores, pela 3ª Vara de Execução Fiscal da Capital, no período de 30 de
novembro a 17 de dezembro do ano de 2021.

PORTARIA Nº 4206/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/32558,

COLOCAR o servidor EDMAR CARNEIRO RIBEIRO, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 171522, lotado na 2ª
Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena, À DISPOSIÇÃO da Comarca de Ananindeua, pelo
prazo de 12 (doze) meses, lotando-o na Central de Digitalização e Virtualização.

PORTARIA Nº 4207/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-REQ-2021/13381,

REMOVER, por permuta, nos termos dos artigos 19 e 20 da Resolução 5/2019-GP, publicada no DJ
edição 6684 de 24/06/2019, os servidores TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES, Analista Judiciário -
Área Judiciária, matrícula nº 166031, da Vara Única da Comarca de Oeiras do Pará, para a 2ª Vara
Cumulativa da Comarca de Cametá, e LETICIA DE CARVALHO MONTEIRO, Analista Judiciário - Área
Judiciária, matrícula nº 173312, da 2ª Vara Cumulativa da Comarca de Cametá, para a Vara Única da
Comarca de Oeiras do Pará, a partir de 07/01/2022.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PORTARIA Nº 4208/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/46895,

DESIGNAR o servidor MAURICIO CRISPINO GOMES, matrícula nº 70149, para responder pelo Cargo em
Comissão de Secretário, REF-CJS-8, junto à Secretaria de Planejamento, Coordenação e Finanças,
durante o afastamento por folga do titular, Miguel Lucivaldo Alves Santos, matrícula nº 155527, no dia
03/12/2021.

PORTARIA Nº 4209/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/40733,

DESIGNAR o servidor IRAKITAN DA SILVA E SILVA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 161918, para
exercer, em caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao Fórum da Comarca de
Nova Timboteua, especificamente durante as férias do servidor Uris da Silva Macedo, Oficial de Justiça
Avaliador, matrícula nº 157627, retroagindo seus efeitos ao período de 16/11/2021 a 30/11/2021.

PORTARIA Nº 4210/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/36164,

DESIGNAR o servidor BENEDITO SANTOS DA SILVA, matrícula nº 152552, para exercer, em caráter
excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao Fórum da Comarca de Prainha,
especificamente durante o afastamento por motivo de doença em pessoa da família da servidora Ellen
Maria Campos da Silva, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula nº 150746, retroagindo seus efeitos ao
período de 23/09/2021 a 26/09/2021.

PORTARIA Nº 4211/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-OFI-2021/05185,

DESIGNAR a servidora FERNANDA PEREZ CARVALHO BARBOSA, Analista Judiciário - Área Judiciária,
matrícula nº 171115, para exercer, em caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao
Fórum da Comarca de Monte Alegre, retroagindo seus efeitos ao período de 01/11/2021 a 20/11/2021.

PORTARIA Nº 4212/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/42569,

DESIGNAR o servidor LUAN DE JESUS COSTA, Auxiliar Judiciário, matrícula 172294, para exercer, em
caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto à Comarca de Ourilândia do Norte,
especificamente durante o afastamento por licença prêmio do servidor Cassio Brito Pinto, Oficial de Justiça
Avaliador, matrícula nº 150151, retroagindo seus efeitos ao período de 01/11/2021 a 30/11/2021.

PORTARIA Nº 4213/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-OFI-2021/05887,

DESIGNAR a servidora NATALIA FRANKLIN SILVA E CARVALHO, Analista Judiciário - Área Judiciária,
matrícula nº 189464, para exercer, em caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao
Fórum da Comarca de Senador José Porfírio, especificamente durante o afastamento por folgas e férias
da servidora Artenizia Ferreira Coelho, matrícula nº 162116, no período de 16/11/2021 a 17/12/2021.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PORTARIA Nº 4214/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/40812,

DESIGNAR o servidor ALACY PENA DE SOUSA, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância, matrícula nº


48984, para exercer, em caráter excepcional, a função de Oficial de Justiça Ad hoc, junto ao Fórum da
Comarca de Santa Luzia do Pará, especificamente durante o afastamento por licença prêmio do servidor
Weliton Pedro Gomes, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula nº 21032, no período de 26/10/2021 a
24/12/2021.

PORTARIA Nº 4215/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-OFI-2021/06126,

DESIGNAR a Senhora LETÍCIA MENEZES MUNIZ, para desenvolver a função de Conciliador Voluntário,
junto à 8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, sem ônus para o Poder Judiciário do Estado do Pará.

PORTARIA Nº 4216/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-OFI-2021/06126,

DESIGNAR o Senhor RONALDO BASTOS FRANCO, para desenvolver a função de Conciliador


Voluntário, junto à 8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, sem ônus para o Poder Judiciário do
Estado do Pará, a contar de 16/08/2021.

PORTARIA Nº 4217/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/44884,

DESIGNAR o Senhor GUSTAVO DE ARAÚJO LIMA, para desenvolver a função de Conciliador Voluntário,
junto à Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci, sem ônus para o Poder Judiciário do Estado do Pará,
retroagindo seus efeitos ao dia 02/08/2021.

PORTARIA Nº 4218/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/44884,

DESIGNAR a Senhora GISEANNY VALÉRIA NASCIMENTO DA COSTA, para desenvolver a função de


Conciliador Voluntário, junto à Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci, sem ônus para o Poder
Judiciário do Estado do Pará, retroagindo seus efeitos ao dia 02/08/2021.

PORTARIA Nº 4219/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/44884,

DESIGNAR a Senhora LUCIANA GOMES FERREIRA, para desenvolver a função de Conciliador


Voluntário, junto à Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci, sem ônus para o Poder Judiciário do
Estado do Pará, retroagindo seus efeitos ao dia 24/02/2021.

PORTARIA Nº 4220/2021-GP. Belém, 06 de dezembro de 2021.

CONSIDERANDO os termos da Portaria nº 140/2013-CJE, publicada no DJe nº 5287 de 19/06/2013;

CONSIDERANDO o expediente protocolizado neste Tribunal sob o nº PA-MEM-2021/44582,

DESIGNAR a Senhora RAFAELLE DOS SANTOS ALENCAR, para desenvolver a função de Conciliador
Voluntário, junto ao Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Itaituba, sem ônus para o Poder
Judiciário do Estado do Pará.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

VICE-PRESIDÊNCIA

Magistrado: ROSI MARIA GOMES DE FARIAS


Secretaria: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Processo: 0008403-51.2015.8.14.0006 Distribuicao: 06/12/2021
A??o: Apelação Criminal
Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Situa??o: REDISTRIBUIDO
Fundamento: CAP; ART 33 DA LEI 11.343/2006. 1 ANEXO
Partes: APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
APELADO: JORGE ANDRE SILVA DOS REIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA

PROCESSO Nº 0005243-34.2020.2.00.0814

REQUERENTE: UCILENE SILVA DE JESUS SOARES

DECIDO: (...) Analisando os documentos insertos aos autos, bem como a manifestação da SEPLAN,
observo que em 6 de Abril de 2020 foi publicada a decisão que revogou o efeito suspensivo das portarias
nº 5875 e 5876.2019-GP, confirmando a perda da delegação interina de UCILENE SILVA DE JESUS
SOARES e a designação de ANTÔNIA DOS REIS SOUZA como nova interina da serventia do Distrito de
Matutui, CNS 066134, Comarca de Irituia. Assim, constato a perde de objeto do presente expediente, uma
vez que, no site do Conselho Nacional de (Justiça, Justiça Aberta), já consta como responsável interina do
Cartório de Irituia ¿ PA (CSN-06.613.4) a Sra. Antônia dos Reis Souza. Diante do exposto, DETERMINO
à Divisão Judiciária desta Corregedoria que atualize e armazene a referida informação em pasta funcional
da serventia. Assim, não havendo outra medida a ser adotada, DETERMINO o arquivamento do presente
expediente. Sirva a presente decisão como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após, arquive-se.
Belém, 02 de dezembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora de Justiça

PROCESSO Nº 0000033-83.2021.2.00.0614

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS

REQUERENTE: CÉLIA LUCIA GONÇALVES TEIXEIRA DE FREITAS

ADVOGADOS: JÚLIA STRUNCK - OAB/SC 49.302 e outros

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 4a VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE MARABÁ

EMENTA: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA RAZOÁVEL DURAÇÃO


DO PROCESSO. ART. 5º, LXXVIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PROVIDÊNCIA SATISFEITA.
ARQUIVAMENTO.

DECISÃO (...)

Analisando os fatos apresentados pelo requerente, percebe-se que a sua real intenção é a adoção de
medidas disciplinares em face do Juízo reclamado, por conta do extenso atraso ocorrido para realização
de audiência marcada para o dia 06/10/2021.

Ocorre que, consoante às informações prestadas pelo Magistrado do feito aliadas às colhidas por meio de
consulta ao sistema PJE, observo que a mora reclamada foi plenamente justificada, bem como a audiência
em questão, embora realizada com atraso e sem a presença da ora requerente, não trouxe nenhum
prejuízo às partes.

Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do Pedido de Providências, com fulcro no art. 9º, §
2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, antes, porém, RECOMENDO ao JUÍZO DE
DIREITO DA 4a VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE MARABÁ, que empreenda todos
os esforços necessários para que situações dessa natureza não se repitam.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Dê-se ciência às partes.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, data de registro no sistema.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça

PROCESSO Nº 0003852-10.2021.2.00.0814

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO

REQUERENTE: FLÁVIO QUINDERÉ TAVARES DA SILVA

ADVOGADO: RAMON WILLIAN SILVA CARNEIRO BARATA OAB/PA 23.065 E HELENA MARIA
SILVA CARNEIRO OAB/PA 2.639

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM

EMENTA: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. IMPULSO PROCESSUAL. MOROSIDADE


SANADA. RECOMENDAÇÃO. ARQUIVAMENTO.

DECISÃO (...)

De início, observo que a presente representação por excesso de prazo reputa questão jurisdicional que
exorbita o âmbito do poder censório desta Corregedoria, e sobre a qual deixo proceder qualquer análise.

Cumpre destacar que a Lei Complementar nº 35, de 14/03/1979 ¿ Lei Orgânica da Magistratura Nacional
(LOMAN), a fim de impedir que a atuação dos órgãos censores interfira na independência do magistrado,
assim dispõe:

¿Art. 40. A atividade censória de Tribunais e Conselhos é exercida com o resguardo devido à dignidade e
à independência do magistrado.

Art. 41. Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem o magistrado não pode ser punido ou
prejudicado pelas opiniões que manifestar ou pelo teor das decisões que proferir.¿

Assim, convém informar a reclamante que a competência desta Corregedoria-Geral de Justiça se restringe
a situações de ordem administrativa, sem nenhuma função judicante.

Sobre a matéria, o Conselho Nacional de Justiça assim tem se posicionado:

RECURSO ADMINISTRATIVO EM RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DO


MAGISTRADO REVERBERA EM GARANTIA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL IMPARCIAL, EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FAVOR DA SOCIEDADE. MATÉRIA DE NATUREZA EMINENTEMENTE JURISDICIONAL.


IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME. 1. O QUE SE ALEGA CONTRA O REQUERIDO CLASSIFICA-SE
COMO MATÉRIA ESTRITAMENTE JURISDICIONAL. EM TAIS CASOS, DEVE A PARTE VALER-SE
DOS MEIOS PROCESSUAIS ADEQUADOS, NÃO CABENDO A INTERVENÇÃO DO CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA. 2. O CNJ, CUJA COMPETÊNCIA ESTÁ RESTRITA AO ÂMBITO
ADMINISTRATIVO DO PODER JUDICIÁRIO, NÃO PODE INTERVIR EM DECISÃO JUDICIAL PARA
CORRIGIR EVENTUAL VÍCIO DE ILEGALIDADE OU NULIDADE, PORQUANTO A MATÉRIA AQUI
TRATADA NÃO SE INSERE EM NENHUMA DAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NO ART. 103-B, § 4º, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 3. A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DO MAGISTRADO REVERBERA EM
GARANTIA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL IMPARCIAL, EM FAVOR DA SOCIEDADE,
EXPRESSAMENTE PREVISTA NO ART. 41 DA LOMAN, SOMENTE PODENDO SER QUESTIONADA
ADMINISTRATIVAMENTE QUANDO DEMONSTRADO QUE, NO CASO CONCRETO, O ÓRGÃO
JUDICIAL ATUOU COM PARCIALIDADE DECORRENTE DE MÁ-FÉ, O QUE NÃO SE VERIFICA NESTE
CASO. 4. AUSENTES INDÍCIOS DE MÁ-FÉ NA ATUAÇÃO DO MAGISTRADO, EVENTUAL
IMPUGNAÇÃO DEVE SER BUSCADA PELOS MECANISMOS JURISDICIONAIS PRESENTES NO
ORDENAMENTO JURÍDICO. RECURSO ADMINISTRATIVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (CNJ - RA
¿ RECURSO ADMINISTRATIVO EM RD - RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR - 0000897-57.2020.2.00.0000 -
REL. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA - 93ª SESSÃO VIRTUAL - JULGADO EM 24/09/2021 ).

Desse modo, não cabe ao Órgão Correcional analisar mérito de decisão judicial, tampouco avaliar os
fundamentos da mesma, sob pena de extrapolar os limites de sua competência e, mais grave ainda, ferir a
independência do juiz.

De outro lado, verifico também que o requerente intenciona o impulsionamento dos autos nº 0012916-
71.1996.8.14.0301, com a análise de seu pedido de reconsideração protocolado em 22/04/2021.

Consoante consulta realizada ao sistema LIBRA em 01/12/2021, verificou-se os autos em questão


obtiveram despacho do Juízo em 16/11/2021, com determinação da intimação da parte adversa para
manifestar-se quanto ao pedido de reconsideração e a digitalização dos autos.

Assim, RECOMENDO ao Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém que permaneça proporcionando
a regular tramitação dos autos nº 0012916-71.1996.8.14.0301, a fim de que a prestação jurisdicional
alcance seu objetivo, observando o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no
Art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal.

Por fim, considerando não haver qualquer outra medida a ser adotada por esta Corregedoria-Geral de
Justiça, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso de prazo, com fulcro
no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.

Dê-se ciência às partes requerente e requerida.

Utilize-se cópia da presente decisão como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém (PA), data da assinatura eletrônica.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO Nº 0003575-91.2021.2.00.0814

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO

REQUERENTE: ROSE TATIANI GIOIA FARIAS FERREIRA E G.G.B.F

ADVOGADOS: EDUARDO TADEU FRANCES BRASIL OAB/PA Nº 13.179 E ADELVAN OLIVERIO


SILVA OAB/PA Nº 15.584

REQUERIDOS: JUÍZOS DE DIREITO DA 3ª E 4ª VARAS DE FAMÍLIA DE BELÉM

EMENTA: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. IMPULSO PROCESSUAL. MOROSIDADE


SANADA. ARQUIVAMENTO. RECOMENDAÇÃO.

DECISÃO (...)

Em análise aos presentes autos verifico que as representantes reputam questões de natureza jurisdicional
que exorbitam o âmbito do poder censório desta Corregedoria, e sobre as quais deixo proceder qualquer
análise.

De outra banda, percebe-se que a real intenção das representantes era que fosse dado impulso aos autos
dos processos nº 0848670-15.2018.8.14.0301, 0812243-14.2021.8.14.0301 e 0824632-
31.2021.8.14.0301.

Consoante às informações prestadas pela Exma. Sra. Dra. Betânia de Figueiredo Pessoa, respondendo
pela 4ª Vara de Família da Capital, convalidadas por consulta realizada ao sistema PJE em 02/15/2021,
pude verificar que:

Em relação do processo nº 0848670-15.2018.8.14.0301, verifica-se que o feito obteve decisão em


04/10/2021, deferindo pedido da ora representante para que a intimação/citação ocorresse via aplicativo
WhatsApp.

Consta ainda, certidão datada de 08/11/2021, de remessa dos autos ao 7ª CEJUSC, conforme ordenado
pelo Juízo, e ainda certidões do 7º CEJUSC, datadas de 22 e 25/11/2021, e também certidão lavrada pela
Oficial de Justiça Mayara Leal Miranda atestando a citação/intimação de Jorge Manoel Coutinho Ferreira.

A última movimentação dos autos data de 01/12/2021, com certidão do 7º CEJUSC, devolvendo os feitos
objetos deste procedimento ao Juízo de origem ante a indisponibilidade do requerido de comparecer às
sessões.

Quanto ao processo nº 0824632-31.2021.8.14.0301, verifica-se que em 27/04/2021, restou deferido


pedido liminar, e em razão de declaração do Titular do Juízo, em 01/10/2021, a MM. Juíza de Direito
Betania de Figueiredo Pessoa Batista, respondendo pela 4ª Vara de Família de Belém determinou a
tramitação dos autos ao 7º CEJUSC para realização de sessão de mediação.

Já em relação do processo nº 0812243-14.2021.8.14.0301, constatei que diferentemente do alegado, em


decisão datada de 06/07/2021, o pedido de tutele de urgência restou apreciado pelo Juízo da 3ª Vara de
Família, e posteriormente em 01/10/2021 restou determinada a vinculação do feito aos autos nºs 0848670-
15.2018.8.14.0301 e nº 0824632-31.2021.8.14.0301 e seu encaminhamento, com tramitação no PJE, ao
7o CEJUSC para realização de sessão de mediação.

Assim, vê-se que os feitos encontram apensados, com tramitação processual regularizada, apresentando
sua última movimentação em 01/12/2021, com o retorno dos autos à 3ª Vara de Família da Capital.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Por fim, considerando não haver qualquer outra medida a ser adotada por esta Corregedoria-Geral de
Justiça, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso de prazo, com fulcro
no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.

Outrossim, RECOMENDO aos Juízos da 3ª e 4ª Varas de Família da Capital que permaneçam


proporcionando a regular tramitação dos autos nºs 0848670-15.2018.8.14.0301, 0812243-
14.2021.8.14.0301 e 0824632-31.2021.8.14.0301, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu
objetivo, observando o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art. 5º,
LXXVIII, da Constituição Federal.

Dê-se ciência às representantes e ao Juízos representados.

Utilize-se cópia da presente decisão como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém (PA), data da assinatura eletrônica.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça

PROCESSO Nº 0003411-29.2021.2.00.0814

RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR

RECLAMANTE: EXMO. SR. DR. CHARLES CLAUDINO FERNANDES, JUIZ DE DIREITO DA VARA
ÚNICA DA COMARCA DE VISEU/PA

RECLAMADO: OTÁVIO DE JESUS SANTOS, SERVIDOR FALECIDO

EMENTA: RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR EM FACE DE SERVIDOR FALECIDO. EXTINÇÃO DA


PUNIBILIDADE EM FACE DO EVENTO MORTE. ARQUIVAMENTO.

DECISÃO (...)

Considerando a ocorrência do evento morte, incide sobre os presentes autos a perda superveniente de
objeto, dada a ausência de eficácia instrumental para aplicação de penalidades eventualmente
decorrentes de apuração infracional.

Desse modo, com fulcro no art. 5º, XLV da CF/88, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE e DETERMINO
o ARQUIVAMENTO dos presentes autos.

Dê-se ciência ao Magistrado denunciante.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Belém (PA), data da assinatura eletrônica.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça

PJECOR Nº 0005837-48.2020.2.00.0814
REQUERENTE: INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ - ITERPA
EMENTA: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - SERVENTIA EXTRAJUDICIAL ¿ IMÓVEL RURAL - ¿
IRREGULARIDADE REGISTRAL - BLOQUEIO - CANCELAMENTO ¿ REQUALIFICAÇÃO -
COMPETÊNCIA JUIZ AGRÁRIO ¿ DECISÃO ¿ CARÁTER NORMATIVO E GERAL.
DECISÃO: Tratam os presentes autos de pedido formulado pelo Instituto de Terras do Pará ¿ ITERPA,
solicitando providências em relação aos documentos imobiliários identificados ao tempo de exame dos
processos n 2008/485818 e 2009/317257, de interesse de Cláudia Dalmaso Vale, nº 2008/485827, de
interesse de Lígia Dalmaso Planfoni e nº 1997/50358, de interesse de Aydes Neves Rufino, que apontam
para existência de indícios de duplicidade de cadeia dominial, em relação à Carta de Sesmaria em nome
de Domingos Rabello, concedida em 10 de outubro de 1766 e confirmada em 25 de fevereiro de 1767. É o
sucinto relatório. DECIDO. Atenta aos autos, observo tratar-se de situação exaustivamente discutida
quando da análise do expediente PJeCOR nº 0003902-70.2020.2.00.0814, por meio da Decisão ID
310786, publicada no Diário da Justiça nº 7100/2021, de 15.03.2021, ao
qual esta Corregedoria atribuiu efeito normativo ao entendimento ali exposto, qual seja: (...) 5 ¿ Atribuo,
caráter normativo geral e normativo a presente decisão, para firmar a competência dos Juízos da Varas
Agrárias para as questões envolvendo demandas administrativas de registro de imóveis de terras rurais,
cabendo a este Órgão Censor a função recursal e disciplinar em qualquer caso.(...) Dessa forma, seguindo
o entendimento firmado por este Órgão Orientador, valho-me da fundamentação exposta no decisum ID
310786, referente ao PJeCOR nº 0003902-70.2020.2.00.0814, para: Dessa forma, seguindo o
entendimento firmado por este Órgão Orientador, valho-me da fundamentação exposta no decisum ID
310786, referente ao PJeCOR nº 0003902-70.2020.2.00.0814, para: REAFIRMAR a competência
originária de piso ao Juízo da Vara Agrária Competente à Comarca de Almeiram ou seja, Vara Agrária de
Santarém, para apreciar as causas relativas aos registros públicos no que se refere às áreas rurais,
devendo os interessados dirigirem-se àquele juízo para análise de suas demandas, se assim entenderem;
DETERMINAR juntada de cópia da citada decisão ID 310786, referente ao PJeCOR nº 0003902-
70.2020.2.00.0814, nestes autos, como parte integrante desta decisão; DETERMINAR sejam os autos
encaminhados ao Juiz Agrário de Santarém para ciência.

Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após, arquive-se.
Belém, 02/12/2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA - Corregedora Geral de Justiça

PROCESSO Nº 0003981-15.2021.2.00.0814
RECURSO ADMINISTRATIVO
RECORRENTE: EDINELSON DA SILVA PEREIRA
ADVOGADOS: FRANCISCO SILVA CARDOSO - OAB/PA 29.215 e CAROLINA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVES CARDOSO - OAB/PA 23.620
RECORRIDA: CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
EMENTA: RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR. ARQUIVAMENTO. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
ADMINISTRATIVO. REMESSA DOS AUTOS AO COLENDO CONSELHO DA MAGISTRATURA PARA

PROCESSAMENTO E JULGAMENTO.
DECISÃO: Trata-se de Recurso Administrativo, apresentado pelo requerente EDINELSON DA SILVA
PEREIRA, em face de decisão prolatada nos autos do Processo nº 0003626-05.2021.2.00.0814, razão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pela qual, primeiramente, DETERMINO que sejam os presentes autos juntados àqueles, para o
devido processamento. Outrossim, consoante o que dispõe o Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça, compete ao Conselho Superior da Magistratura julgar os Recursos impetrados contra as decisões
administrativas do Presidente, do Vice-Presidente e dos Corregedores Gerais do TJPA, deste modo, após
a juntada destes autos ao Processo nº 0003626-05.2021.2.00.0814, DETERMINO a sua remessa ao
Colendo Conselho da Magistratura, conforme comando inserto no art. 28, VII, ¿b¿, do RITJPA, para o
competente processamento e julgamento do RECURSO ADMINISTRATIVO ora proposto. À Secretaria,
para os devidos fins. Dê-se ciência ao requerente. Utilize cópia do presente como ofício. Belém,
02/12/2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA -

Corregedora-Geral de Justiça

PJECOR Nº: 0002293-18.2021.2.00.0814

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO

REQUERENTE: MOACIR MIRANDA PINTO

ADVOGADO: MARIANA BRANDÃO PAIVA, OAB/PA Nº 29.525

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA 11º VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM

EMENTA: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. PROCESSO COM TRAMITAÇÃO


REGULAR. AUSÊNCIA DE MOROSIDADE INJUSTIFICADA. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE FALTA
FUNCIONAL. ARQUIVAMENto

Decisão (...)

O cerne da demanda consiste no inconformismo do requerente com a alegada morosidade no processo nº


0011704-91.2004.8.14.0301.

Em análise detida dos autos, consoante às informações prestadas pelo Magistrado da unidade requerida,
bem como por consulta ao sistema de acompanhamento processual, constato que a morosidade
reclamada não mais subsiste, uma vez que os autos, objeto do presente expediente, obtiveram impulso,
satisfazendo, pois, a pretensão do requerente.

Consta-se ainda, que não se pode inferir que a morosidade alegada na tramitação do processo se deveu a
conduta omissa do Juízo, que não obstante, as várias dificuldades enfrentadas, as quais são do pleno
conhecimento desse Egrégio Tribunal, deu impulso ao feito.

Verifica-se que o feito está em fase de cumprimento de sentença, e guarda uma certa complexidade,
tendo em vista os pedidos do autor para atualização dos cálculos e litígios com seus representantes, que
dê certo contribuíram para a mora do processo.

Destarte, em que pese o interstício para que o feito fosse apreciado, o Juízo requerido apontou
justificativas relevantes para a mora, ao tempo em que adotou medidas imediatas de gestão processual,
demonstrando empenho em solucionar a lide, de modo que não vislumbro, por ora, a existência de indícios
de morosidade injustificada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Em casos semelhantes assim tem se manifestado o Conselho Nacional de Justiça:

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA DE MOROSIDADE INJUSTIFICADA.


RECURSO ADMINISTRATIVO. PRECATÓRIO. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE FALTA FUNCIONAL.

1. A Representação por Excesso de Prazo formulada pelo representante consiste na alegação de


morosidade excessiva no pagamento e processamento do Precatório n. 4/2000 ¿ protocolo 40565/1999 ¿
TJMT.

2. A análise da morosidade processual não leva em conta apenas o tempo de tramitação do processo,
mas a detecção de situações causadas por desídia dolosa reiterada do magistrado no cumprimento de
seus deveres ou por situações de caos institucional que demandem providências específicas do órgão
censor, o que não ocorre no presente caso.

3. No caso concreto, ausentes indícios de desídia por parte do representado a fundamentar infração de
dever funcional. Das informações trazidas aos autos constatou-se que a demora no pagamento dos
créditos do precatório deve-se à complexidade das pendências identificadas ao longo da tramitação do
feito, especialmente as diversas cessões de crédito apresentadas pelo representante. Constatou-se,
ainda, que há tramitação regular do feito, sendo que em 25/6/2019 foi proferido despacho determinando ao
Departamento Auxiliar da Presidência o cumprimento de todas as ordens judiciais já averbadas, tendo-se
dado vista desse ato à Fazenda Pública Estadual e ao Ministério Público.

Recurso administrativo improvido. (CNJ - RA ¿ Recurso Administrativo em REP - Representação por


Excesso de Prazo - 0004537-05.2019.2.00.0000 - Rel. HUMBERTO MARTINS - 60ª Sessão Virtual -
julgado em 28/02/2020 ).

Nesse sentido, verificando que inexiste qualquer elemento que indique a prática de infração a dever
funcional, por parte dos servidores ou do magistrado que atuam no Juízo da 11ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém, que atraia à intervenção necessária deste Órgão Censor, bem como pela regular
tramitação do feito, determino o ARQUIVAMENTO do presente, com fulcro no art. 9º, §2º da Resolução
CNJ nº 135/2011 c/c art. 91 do Regimento Interno desta Corte de Justiça[1].

Dê-se ciência às partes, servindo a presente decisão como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém/Pa, data registrada pelo sistema.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça

PROCESSO Nº 0003759-47.2021.2.00.0814

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS

REQUERENTE: ITHIEL VICTOR ARAÚJO PORTELA, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA ÚNICA
DA COMARCA DE GURUPÁ
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EMENTA: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. ACESSO AO SISTEMA PJECOR. PROVIDÊNCIA


SATISFEITA. ARQUIVAMENTO.

DECISÃO (...)

Analisando os fatos apresentados pelo requerente, percebe-se que a sua real intenção era restabelecer o
seu acesso junto ao Sistema PJECOR.

Ocorre que, consoante às informações prestadas pela Secretaria de Informática, observo que a
providência reclamada fora satisfeita, uma vez que o Magistrado requerente retomou o seu acesso junto
ao referido sistema.

Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do Pedido de Providências, com fulcro no art. 9º, §
2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.

Dê-se ciência às partes.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, data registrada no sistema.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA

Corregedora-Geral de Justiça

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 0001679-13.2021.2.00.0814

REQUERENTE: JOSÉ MARIA SANTOS DA SILVA

REQUERIDO: CARTÓRIO DO MUNICÍPIO DE BELTERRA

EMENTA:

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS ¿ PRETENSÃO SATISFEITA ¿ PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO -


ARQUIVAMENTO.

DECISÃO: (...)

Analisando o presente feito, verifica-se que a pretensão da parte demandante foi satisfeita, conforme faz
prova a certidão vinculada ao id nº 748623.

Dessa feita, ante a perda superveniente do objeto ordeno o ARQUIVAMENTO dos fólios digitais em
destaque.

Dê-se ciência às partes.


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Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora Geral de Justiça

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 0003460-07.2020.2.00.0814

REQUERENTE: EDUARDO LAVAREDA CORRÊA

REQUERIDO: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE CACHOEIRA DO ARARI

EMENTA:

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS ¿ REGISTRO DE IMÓVEL NÃO ENCONTRADO ¿SERVENTIA SOB


INTERVENÇÃO ¿ AFASTAMENTO DA ANTIGA TITULAR ¿ ATUAL DELEGATÁRIO QUE NÃO
CONTRIBUIU PARA A PRÁTICA DA IRREGULARIDADE ¿ RESTAURAÇÃO DO REGISTRO -
ORIENTAÇÃO AO JUIZ CORREGEDOR PERMANENTE - ARQUIVAMENTO.

DECISÃO(...)

Conforme se infere, os fatos narrados no pedido de providências advêm de uma irregularidade cometida
pela antiga tabeliã da serventia, já afastada das funções.

Inolvidável tratar-se de fato grave, ensejador de prejuízos à parte requerente que não obteve o registro do
imóvel de sua propriedade devidamente registrado em livro próprio, o que impede a expedição de certidão
nos moldes pretendidos.

Pela cronologia dos fatos, relativamente ao atual tabelião substituto, Sr. Giovanni Brito Alamar, nota-se
não ter contribuído para a prática da irregularidade reportada pelo requerente, sendo certo que a Srª.
Maria da Graça do Espírito Santo Leão, encontra-se afastada da serventia desde o dia 16 de agosto do
ano de 2018.

Dessa feita, considerando que a restauração do registro imobiliário é questão cabível à análise do M.M.
Juízo da Comarca de Cachoeira do Arari, extrapolando o âmbito de atribuições deste órgão administrativo
disciplinar, mostra-se salutar o arquivamento do presente feito.

Ato contínuo, ad cautelam, ordeno que seja expedido ofício ao M.M. Juiz da Comarca de Cachoeira do
Arari orientando que mantenha rigorosa a fiscalização sobre os atos do Cartório, em especial os casos que
envolvem a regularização de imóveis sem registro no livro próprio, tal como é o caso deste pedido de
providências.

Dê-se ciência às partes.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, data registrada no sistema

Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargadora Corregedora Geral de Justiça


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PROCESSO Nº 0001387-28.2021.2.00.0814

REQUERENTE: MARIA LUZIA BRAZ LEÃO

EMENTA: PEDIDO DE PROVIDÊNCIA ¿ SERVENTIA EXTRAJUDICIAL ¿ INICIAL SEM ELEMENTOS


QUE PERMITAM COMPREENSÃO ¿ EMENDA OPORTUNIZADA. AUSÊNCIA DE INTERESSE.
ARQUIVAMENTO.

DECISÃO: (...)

Ciente da ausência de emenda à inicial, devidamente certificada no ID736327, DETERMINO o


arquivamento dos presentes autos, nos termos do art. 2º, § 4º, III, do Provimento 002/2019-CJRMB, uma
vez que não há elementos mínimos a compreensão da controvérsia, especialmente quanto à correta
identificação do polo passivo e pedidos a serem analisados.

Ciência à requerente.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, data registrada no sistema.

ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Corregedora de Justiça

PROCESSO Nº 0002022-09.2021.2.00.0814

REQUERENTE: INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ - ITERPA

REQUERIDOS: CARTÓRIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE PARAGOMINAS, SÃO MIGUEL DO


GUAMÁ e VISEU

DECISÃO: (...) Atenta aos autos, observa-se tratar-se de situação exaustivamente discutida quando da
análise do Processo n. 0003902-70.2020.2.00.0814, por meio da decisão id 310786, publicada no Diário
da Justiça n. 7100/2021, de 15.03.2021, a qual esta Corregedoria de Justiça atribuiu efeito normativo ao
entendimento ali exposto, qual seja: (...) 5 ¿ Atribuo, caráter normativo geral e normativo a presente
decisão, para firmar a competência dos Juízos da Varas Agrárias para as questões envolvendo demandas
administrativas de registro de imóveis de terras rurais, cabendo a este Órgão Censor a função recursal e
disciplinar em qualquer caso. (...) Desse modo, seguindo o entendimento firmado por este Órgão
Orientador, valho-me da fundamentação exposta no decisum id 310786, referente ao Processo n.
0003902-70.2020.2.00.0814, para: 1. REAFIRMAR a competência originária administrativa do Juízo de
Direito das Comarcas de Paragominas, São Miguel do Guamá e Viseu, para apreciar as causas relativas
aos registros imobiliários em comento, devendo os interessados, caso assim entendam, dirigirem-se
àqueles juízos para que, na qualidade de corregedores naturais, os magistrados locais analisem as
demandas; 2. DETERMINAR a juntada de cópia da citada decisão ID 310786, referente ao PJeCOR nº
0003902-70.2020.2.00.0814, nestes autos, como parte integrante desta decisão; 3. DETERMINAR aos
Oficiais de Registro de Imóveis das Comarcas de Paragominas, São Miguel do Guamá e Viseu para que
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procedam, se ainda não realizado, as averbações de bloqueio e cancelamento nas matrículas


enquadradas ao regramento dos Provimentos nº 013/2006/CJCI e 02/2010/CJCI, em tudo comunicando
esta Corregedoria e/ou o Juiz Agrário competente, nos termos do art. 22 e 25, do Provimento Conjunto nº
04/2021-CJRMB/CJCI; 4. DETERMINAR aos Oficiais de Registro de Imóveis das Comarca de
Paragominas, São Miguel do Guamá e Viseu que providenciem a notificação das partes envolvidas, nos
termos da lei e normativos pertinentes, acerca dos bloqueios e cancelamentos efetuados; 5.
DETERMINAR sejam os autos encaminhados ao Juízo Agrário de Castanhal para ciência, bem como aos
Magistrados Titulares de Registros Públicos das Comarcas de Paragominas, São Miguel do Guamá e
Viseu, para proceder correição ordinária nas serventias em referência, nos termos do Provimento
Conjunto nº 08/2020/CJRMB/CJCI; 6. DETERMINAR ciência ao ITERPA, requerente. Utilize-se cópia
desta como ofício. Após, arquive-se. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 02 de dezembro de 2021.
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora Geral de Justiça

AUTOS Nº 0003209-52.2021.2.00.0814

CLASSE: CONSULTA ADMINISTRATIVA

REQUERENTE: DEOLINDA DELGADO, ANALISTA JUDICIÁRIO ¿ CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO E


PROTOCOLOS DA COMARCA DE BRAGANÇA

DECISÃO. Trata-se de Consulta formulada pela servidora Deolinda Delgado, lotada na Central de
Distribuição e Protocolo da comarca de Bragança, acerca de esclarecimento sobre o disposto no art. 3º, I,
da Portaria nº 2663/2021-GP, no que se refere ao recebimento de petições e documentos via e-mail para
protocolização processos físicos prevista na Portaria Conjunta nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Em
síntese questiona se permanece o recebimento remoto dos documentos referidos em simultâneo com a
atendimento presencial. É o Relatório. A teor do que dispõe o art. 154, II, do Código Judiciário do Estado
do Pará, compete à Corregedoria-Geral de Justiça responder consultas apresentadas por servidores e
magistrados deste Poder Judiciário acerca de matéria administrativa, em tese. Primeiramente cabe
salientar que a portaria posta pela consulente como ponto central da consulta foi expedida exclusivamente
pela Presidência desta Côrte, pelo que não cabe a este censório o esclarecimento acerca de dispositivo
específico de tal regulamento. Por outro lado o cerne da questão posta se refere ao recebimento de
petições diretamente pelas unidades judiciais através de endereços eletrônicos oficiais respectivos, o que
se deu a partir de regra constante no artigo 11 da Portaria Conjunta nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, a
qual visava atender condições sanitárias atinentes à prevenção de Covid 19, bem como minimizar de
forma menos burocrática e compatível com o acesso à jurisdição, a manipulação de documentos por
diversas pessoas, e, ao mesmo tempo, manter o curso dos processos judiciais. Tal regramento estava
contextualizado em cenário mais crítico da pandemia de Covid 19, quando ocorreu suspensão de
expediente presencial, seguida de diminuição da jornada de trabalho presencial e rodízio entre os
servidores nas unidades do Poder Judiciário local, o que cessou com a Portaria nº 2663/2021-GP, DJ de
13.08.2021, a qual estabeleceu a retomada dos serviços de forma presencial com o retorno presencial de
100% dos usuários internos, excluídos apenas os enquadrados em grupo de risco. Ademais, é notório que
o acervo físico das unidades judiciais está em decréscimo frente a utilização do PJE em todo Estado e
contínua virtualização de processos físicos remanescentes, porém, ainda é expressivo, e,
portanto, custoso a este Poder Judiciário dar continuidade no recebimento de petições físicas por e-mail
eletrônico, tanto pelo gasto de papel e tinta com a impressão, quanto pelo controle por parte dos
servidores das respectivas unidades quanto ao recebimento dessas peças, mormente quando envolver
atendimento a prazo processual. Ademais, este TJPA conta com o protocolo integrado que visa atender a
necessidade de maior rapidez e eficiência na prestação dos serviços judiciais, facilitando a atuação dos
advogados quanto aos processos físicos, sendo de total responsabilidade do peticionante a protocolização
do documento de acordo com as regras previstas na Resolução nº 015/2011-GP, inclusive quanto ao
recolhimento de custas. Diante do cenário apresentado, embora não tenha havido revogação expressa da
Portaria Conjunta nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI no que se refere ao recebimento de petições e
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documentos por e-mail, pelos fundamentos acima constata-se que as razões extraordinárias que
possibilitaram o recebimento de petições através de e-mails oficiais das unidades não mais subsistem,
pelo que não se vislumbra obrigatoriedade na manutenção de tal prática. Feitos todos os esclarecimentos
acima de forma abrangente acerca do objeto da consulta, ARQUIVE-SE o presente
expediente. Cientifique-se os servidores consulentes, bem como a Presidência desta Côrte sobre os
termos desta decisão. Belém, data registrada no sistema. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS Nº 0004723-74.2020.2.00.0814

REQUERENTE: MUEMA MAIRA DE MIRANDA

REQUERIDO: CARTÓRIO DO ÚNICO OFÍCIO DO TERMO DE AVEIRO

EMENTA:

PEDIDO DE PROVIDÊNCIA ¿ SERVENTIA EXTRAJUDICIAL ¿ INICIAL SEM ELEMENTOS QUE


PERMITAM COMPREENSÃO ¿ EMENDA OPORTUNIZADA. INÉRCIA DA PARTE INTERESSADA -
ARQUIVAMENTO.

DECISÃO:(...)

Analisando os autos digitais em destaque, verifica-se que determinada a emenda da inicial, a parte
requerente quedou-se inerte, razão pela qual, com fulcro no art. 2º, § 4º, III, do Provimento 002/2019-
CJRMB e, não havendo elementos mínimos à compreensão da controvérsia, DETERMINO o
arquivamento do presente feito.

Ciência à requerente.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém, data registrada no sistema.

ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Corregedora de Justiça

PROCESSO N.º 0003580-16.2021.2.00.0814

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS

REQUERENTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE MINAÇU/GO

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE XINGUARA/PA


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DECISÃO/OFÍCIO N.º /2021- CGJ.EMENTA: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. CARTA PRECATÓRIA NÃO


RECEBIDA PELO JUÍZO DEPRECADO. PREJUDICADA A ANÁLISE DO PEDIDO.
ARQUIVAMENTO. Cuida-se de Pedido de Providências da lavra da Exma. Sra. Dra. Hanna Lídia
Rodrigues Paz Candido, Juíza de Direito da 1ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Minaçu/GO,
clamando pelo cumprimento da carta precatória extraída dos autos do processo n.º 0106374-
11.2014.8.09.0103 e expedida para a Vara Cível da Comarca de Xinguara/PA. Instado a manifestar-se, o
Exmo. Sr. Dr. Hudson dos Santos Nunes, Juiz de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Xinguara/PA, noticiou que a carta precatória extraída dos autos do processo n.º 0106374-
11.2014.8.09.0103 não foi sequer recebida pelo Juízo Deprecado vez que foi encaminhada para perfil
inacessível, contudo, colocou-se a disposição para receber e fazer cumprir a referida Carta Precatória
assim que for encaminhada ao setor de distribuição daquela Comarca. É o relatório. Decido. Inicialmente,
apura-se que a real pretensão da Magistrada requerente era o cumprimento e devolução de carta
precatória extraída dos autos do processo n.º 0106374-11.2014.8.09.0103. Da leitura das informações e
dos documentos que integram estes autos, verificou-se que a carta precatória em referência sequer foi
recebida pelo Juízo Deprecado. Desse modo, face ao não recebimento e registro da Carta Precatória em
questão, DETERMINO que tal fato seja comunicado ao Juízo requerente, a fim de que avalie a
possibilidade de encaminhamento da missiva ao Juízo Deprecado, utilizando-se do canal adequado. Por
fim, tendo em vista que resta prejudicada a análise do pedido e não havendo outra medida a ser
adotada, DETERMINO o ARQUIVAMENTO dos presentes autos de pedido de providências. Dê-se ciência
às partes. Sirva a presente decisão como ofício. À Secretaria, para as providências
necessárias. Belém(PA), data registrada no sistema. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça

AUTOS N.º 0004084-22.2021.2.00.0814

CLASSE: CONSULTA

REQUERENTE: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSANPA

DECISÃO. Trata-se de Consulta apresentada pela Companhia de Abastecimento do Pará ¿ COSANPA


questionando sobre a existência de normativo padronizando procedimento sobre a possibilidade de
advogados promoverem intimação de advogados de outra parte por meio do correio, nos termos do art.
269, §1º, do CPC, e ainda, quais os requisitos aos documentos apresentados pelos patronos às entidades
pagadoras, no caso de ações de implantação ou exoneração de alimentos. A empresa consulente justifica
o pleito em razão de, na qualidade de entidade pagadora, estar sendo intimada pelos advogados dos
alimentantes de forma recorrente em demandas de exoneração de alimentos. É o sucinto relatório. A teor
do que dispõe o art. 154, II, do Código Judiciário do Estado do Pará, compete à Corregedoria-Geral de
Justiça responder consultas apresentadas por servidores e magistrados deste Poder Judiciário acerca de
matéria administrativa, em tese. Analisando atentamente a presente, esta Corregedoria de Justiça deixa
de conhecer dos termos da consulta frente ao fato de que a empresa consulente é ente de direito privado,
portanto não integrante da estrutura administrativa deste Poder Judiciário. Ademais, questão de fundo
apresentada pela empresa consulente deve ser dirimida junto à unidade judicial onde tramitar a respectiva
demanda, não cabendo regulamentação administrativa acerca do descrito no art. 269, §1º, do CPC, dada
a clareza do referido dispositivo legal. Por todo o exposto, feitos os esclarecimentos acima e não
vislumbrando questão que, a priori, reclame a atuação deste órgão correcional, ARQUIVE-SE. Cientifique
a(o) consulente. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data registrada no sistema.
Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça
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PROCESSO: 0006057-46.2020.2.00.0814

REQUERENTE: J.A MACHADO EIRELI

REQUERIDO: MEDICILÂNDIA ¿ CARTÓRIO DO ÚNICO OFÍCIO.

DECISÃO: Trata-se de Pedido de Providência formulado por J.A MACHADO EIRELI, informando que: 1 -
Serventia de Único Ofício de Medicilândia está praticando atos abusivos, relatando que uma alteração no
CARTÃO PESSOA JURÍDICA, o valor foi cobrado de R$ 55,00 (cinquenta e cinco reais) na primeira
página do contrato social e as demais R$ 6,35 (seis reais e trinta e cinco centavos); 2. Que ao proceder
pesquisa nas duas cidades próximas do município os valores cobrados são de apenas R$ 5,00 (cinco
reais); 3. Que o reconhecimento de uma página o valor dado seria de aproximadamente R$ 250,00
(duzentos e cinquenta reais); Instado a manifestar-se, Matheus Guilhermino Tazinazzio, Registrador da
serventia do único Ofício de Medicilândia, prestou informação em 20/03/2021. Em 20/04/2021, os autos
foram remetidos à SEPLAN, para manifestação acerca da cobrança efetuada pelo Cartório. Consta
manifestação da SEPLAN em 07/06/2021. Diante do exposto, acompanho na integra a manifestação
detalhada realizada pela SEPLAN bem como DETERMINO o encaminhamento integral da referida
manifestação às partes, para ciência e medidas cabíveis. Sirva a presente decisão como ofício. À
Secretaria para os devidos fins. Após, arquive-se. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Corregedora
de Justiça.

PROCESSO Nº 0000553-25.2021.2.00.0814

REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO

REQUERENTE: RITA DA SILVA FRANZOTE

REQUERIDO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE ORIXIMINÁ/PA

REMETENTE: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

REF. PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N.º 0000193-10.2021.2.00.0000

DECISÃO / OFÍCIO Nº /2021-CGJ

EMENTA: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO. PROCESSO JUDICIAL MONITORADO


POR ESTA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA. PROCESSO COM TRAMITAÇÃO
REGULARIZADA. META 2 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. RECOMENDAÇÃO.
ARQUIVAMENTO.

DECISÃO: (...)

Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do feito n.º 0010098-10.2016.8.14.0037.

Ocorre que, consoante as manifestações apresentadas pelo Juízo requerido corroboradas por informações
colhidas diretamente no sistema LIBRA em 01/12/2021, a morosidade reclamada não mais subsiste, uma
vez que os autos, objetos do presente expediente obtiveram impulso, retomando a marcha regular e
satisfazendo a pretensão exposta pela requerente junto à Corregedoria Nacional de Justiça.
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De outro vértice, tendo em vista que o processo n.º 0010098-10.2016.8.14.0037 encontra-se inserido na
Meta 2 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2021, RECOMENDO ao Juízo de
Direito da Vara Única da Comarca de Oriximiná/PA que PERMANEÇA PROPORCIONANDO A
REGULAR TRAMITAÇÃO DOS AUTOS, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu objetivo,
observando o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.

Diante de todo o exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser adotada por
este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso de
prazo, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.

Dê-se ciência às partes.

Utilize-se cópia do presente como ofício.

À Secretaria para os devidos fins.

Belém (PA), data da assinatura eletrônica.

Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora-Geral de Justiça

PROCESSO Nº 0001867-40.2020.2.00.0814

REQUERENTE: GT SEPULTAMENTO ¿ DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

ENVOLVIDOS: CARTÓRIOS DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS

DECISÃO: Tratam os autos de solicitação formulada pelo GT Sepultamento da Defensoria Pública do


Estado do Pará, acerca do número de óbitos realizado nos últimos três meses pelas Serventias de RCPN
do interior do estado. A então Corregedoria de Justiça do Interior determinou coleta de informação pela
Divisão de Acompanhamento e Controle da Arrecadação Extrajudicial da SEPLAN acerca do número de
óbitos total e por serventia registrados nas prestações de contas dos meses de março e abril de 2020, em
cinco dias. Lado outro, encaminhou Decisão ID38517 aos Cartórios de Registro Civil do Interior do Estado
para que informassem em 5 (cinco) dias, contados do recebimento, sobre o quantitativo de óbitos
realizados, com discriminação dos motivados por covid-19 ou suspeitos, devendo atualizar as informações
a este órgão Censor a cada dia 30 vindouro. A partir de então, mensalmente estão sendo recebidas
informações nesse sentido. É o relatório. Decido. Atenta aos autos, observo que esta Corregedoria
envidou os esforços necessários para colaboração com o requerente, perdurando há mais de 12 meses o
envio dessas informações. Neste momento, esta Corregedoria não vislumbra mais a necessidade de tais
medidas, haja vista que outras ferramentas foram adotadas para controle estatísticos de óbitos ocorridos
durante a pandemia, pelo que não mais devem as serventias extrajudiciais de Registro Civil de Pessoas
Naturais a encaminharem. Dessa forma, não havendo medidas adicionais a serem adotadas, determino
arquivamento do feito, com envio de cópia dos autos para o requerente, para ciência e providências
cabíveis. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 02 de
dezembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora Geral de Justiça
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COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS

Plano de Pagamento de Precatórios nº 34/2021

Entidade Devedora: Município de Brejo Grande do Araguaia

Regime de Pagamento: Especial

Procurador: Cláudio Ribeiro Corrêa Neto ¿ OAB/PA nº 12.875

DECISÃO

Trata-se de processo administrativo instaurado com fundamento no art. 101 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), c/c o art. 51 e seguintes da Resolução nº 303/2019, do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), referente ao plano de pagamento de precatórios do município de Brejo Grande
do Araguaia/PA (PPP nº 034/2021) e relativo ao exercício financeiro de 2021.

No plano de pagamento homologado pelo Comitê Gestor de Precatórios (decisão de fls. 12 - DJ


11/11/2020), está estabelecido o depósito de 12 (doze) parcelas mensais de R$ 19.418,18 (dezenove mil,
quatrocentos e dezoito reais e dezoito centavos), mais a variação da receita corrente líquida no mês de
dezembro (ofício nº 04/2021-CPREC ¿ fls. 16).

De acordo com informativo do Serviço de Análise de Processos da Coordenadoria de Precatórios Tribunal


de Justiça do Estado do Pará (TJPA) (fl.115) não consta depósito do aporte relativo aos meses de
outubro/2021 e novembro/2021.

O Ministério Público do Estado do Pará manifestou-se favoravelmente ao sequestro das parcelas vencidas
e vincendas (fls.21/23).

É o relatório.

Decido.

O Serviço de Análise de Processos da Coordenadoria de Precatórios, levando em conta planilha aprovada


pelo Comitê Gestor de Contas Especiais (art. 57 da Resolução CNJ nº 303/2019), apontou pendência de
pagamento relativo aos meses de outubro/2021 e novembro/2021.

A inadimplência do ente devedor em relação aos aportes mensais aprovados pelo Comitê Gestor de
Contas Especiais de Precatórios ¿ em conformidade com art. 101 do ADCT e do art. 66 da Resolução CNJ
nº 303/2019, acarreta o sequestro do valor inadimplido, havendo previsão, inclusive, de responsabilidade
criminal e administrativa em caso de descumprimento (art. 100, §7º, da Constituição).

Assim, considerando o disposto no §7º do art. 100 da Constituição, c/c o art. 68 da Resolução CNJ
303/2019 e o art. 7º da Portaria 5851/2017-GP, aliado ao fato de que o município de Brejo Grande do
Araguaia não efetuou o pagamento dos valores relativos ao mês de setembro/2021, conforme informativo
de fls. 64, determino:

a) a intimação do Ente Devedor para que, no prazo de 10 (dez) dias, comprove o pagamento relativo aos
meses de outubro/2021 e novembro/2021, promova-o ou preste informações, sob pena de sequestro,
nos termos do art. 68, Resolução nº 303/2019 ¿ CNJ.

b) decorrido o prazo assinalado sem manifestação ou depósito, o sequestro, via Sisbajud, do valor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

correspondente ao montante inadimplido;

c) a transferência do valor bloqueado para a subconta única de precatórios;

d) a juntada do comprovante do bloqueio e o encaminhamento dos autos ao Serviço de Análise de


Processos, para registro e pagamento obedecida a ordem cronológica.

e) deixo de determinar a inscrição no Cedinprec, tendo em vista que a ferramenta ainda não está
disponível para registros.

Publique-se.

Belém, 03 de dezembro de 2021.

LEONARDO DE FARIAS DUARTE

Juiz Auxiliar da Presidência ¿ TJPA, designado para a

Coordenadoria de Precatórios (Portaria nº. 624/2021 ¿ GP)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA JUDICIÁRIA

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA JUDICIÁRIA - VARA: TRIBUNAL PLENO DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00001412320218140000 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Ação: Processo
Administrativo Disciplinar em face de Magistrado em: 03/12/2021---REQUERIDO:J. D. J.
Representante(s): OAB 46898 - TAINAH MACEDO COMPAN TRINDADE (ADVOGADO) OAB 191828 -
ALEXANDRE PONTIERI (ADVOGADO) OAB 59520 - CAIO MAIA XAVIER DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 23867 - SAMARA DE OLIVEIRA SANTOS LEDA (ADVOGADO) RECLAMANTE:SINDICATO DOS
OFICIAIS DE JUSTICA E OFICIAIS DE JUSTICA AVALIADORES DO PARA SINDOJUS
Representante(s): OAB 18913 - BERNARDO JOSE MENDES DE LIMA (ADVOGADO) OAB 23221 -
MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18938 - EUGEN BARBOSA
ERICHSEN (ADVOGADO) REQUERENTE:TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARA
INTERESSADO:SINDICATO DOS FUNCIONARIOS DO PODER JUDICIARIO DO ESTADO DO PARA
SINDJU Representante(s): OAB 27220-B - BERNARDO ARAUJO DA LUZ (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete Desembargadora Rosi Maria
Gomes de Farias SECRETARIA JUDICÁRIA PROCESSO Nº. 0000141-23.2021.8.14.0000 PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR REQUERENTE: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
REQUERIDO: J.D.J RELATORA: DESEMBARGADORA ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Vistos, etc. 1)
Renove-se pela quarta vez a diligência de fl. 644, dos autos, no prazo máximo de 05 (cinco) dias no que
tange à intimação do Magistrado Requerido; 2) Conforme informações recebidas via e-mail, a intimação
deve ser realizada em nome de todos os advogados constantes na Procuração de fl. 534, dos autos; 3)
Cumpra-se. Belém/PA, 03 de dezembro de 2021. Desembargadora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Relatora

ANÚNCIO DE JULGAMENTO

ANÚNCIO DE JULGAMENTO DA 46ª SESSÃO ORDINÁRIA DO TRIBUNAL PLENO do ano de 2021:


Faço público a quem interessar possa que, para a 46ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, a realizar-se
no dia 15 de dezembro de 2021, às 9h (nove horas), por meio de videoconferência, conforme Portaria
Conjunta nº 1/2020-GP-VP-CGJ, de 29/4/2020, que regulamenta os procedimentos a serem adotados em
videoconferência, no contexto da pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19), também foram pautados,
pela Secretaria Judiciária, o julgamento dos feitos abaixo discriminados, podendo vir a ser apreciados
aqueles que, eventualmente, forem adiados ou suspensos na 45ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno do
ano de 2021.

PARTE ADMINISTRATIVA

EDITAIS DE ACESSO AO DESEMBARGO ¿ PROMOÇÃO POR MERECIMENTO E ANTIGUIDADE ¿


PROMAG

1 ¿ Processo de Acesso ao Desembargo, Promoção pelo critério de Merecimento ao Tribunal de Justiça


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do Estado do Pará - Edital nº 1/2021-SJ, publicado do Diário da Justiça, em 12/5/2021.


2 ¿ Processo de Acesso ao Desembargo, Promoção pelo critério de Antiguidade ao Tribunal de Justiça
do Estado do Pará ¿ Edital nº 2/2021-SJ, publicado do Diário da Justiça, em 29/9/2021.

ATA DE SESSÃO

44ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual do TRIBUNAL PLENO, do ano de 2021, realizada de forma
virtual através da ferramenta Plenário Virtual, com os trabalhos iniciados às 14h do dia 24 de novembro de
2021, e término às 14h do dia 1º de dezembro de 2021, sob a Presidência da Excelentíssima Senhora
Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO. Nos termos do artigo 5º da Resolução nº 21/2018,
participaram da sessão os(as) Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): RÔMULO JOSÉ FERREIRA
NUNES, LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO, VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA, VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA, CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, MARIA
DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS, RICARDO FERREIRA NUNES, LEONARDO DE
NORONHA TAVARES, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES, LEONAM GONDIM DA CRUZ
JÚNIOR, DIRACY NUNES ALVES, RONALDO MARQUES VALLE, GLEIDE PEREIRA DE MOURA,
MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, MARIA FILOMENA DE
ALMEIDA BUARQUE, LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, MAIRTON MARQUES CARNEIRO, EZILDA
PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR, ROSI MARIA GOMES DE FARIAS, EVA DO
AMARAL COELHO e os Juízes Convocados ALTEMAR DA SILVA PAES, AMÍLCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARÃES e JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR. Desembargadores
justificadamente ausentes JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO e MARIA EDWIGES DE MIRANDA
LOBATO.

PROCESSOS JUDICIAIS ELETRÔNICOS PAUTADOS (PJe)

1 ¿ Agravo Interno em Recurso Especial em Agravo de Instrumento (Processo Judicial Eletrônico


nº 0807814-68.2020.8.14.0000)

Agravantes: Atalaia Veículos Ltda ¿ ME, Francisco de Assis Brito de Sousa, Araci Souza da Rocha (Advs.
Priscila Fernanda Costa e Silva dos Reis ¿ OAB/MA 13650, Luciana Carvalho Marques ¿ OAB/MA 7277)

Agravado: Estado do Pará (Procurador do Estado Fábio Theodorico Ferreira Góes ¿ OAB/PA 8890)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recurso conhecido e desprovido.

2 ¿ Agravos Internos em Recurso Especial e Recurso Extraordinário (Processo Judicial Eletrônico


nº 0808276-97.2017.8.14.0301)

Agravante: Ilza Rodrigues Pereira (Adv. Daniel Antônio Simões Gualberto ¿ OAB/PA 21296)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Agravado: Estado do Pará (Procurador do Estado Daniel Cordeiro Peracchi ¿ OAB/PA 10729)

Procurador-Geral de Justiça: César Bechara Nader Mattar Júnior

Procurador de Justiça Cível: Raimundo de Mendonça Ribeiro Alves

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recursos não conhecidos.

3 ¿ Agravos Regimentais em Recurso Especial e Recurso Extraordinário em Apelação Cível


(Processo Judicial Eletrônico nº 0022789-84.2009.8.14.0301)

Agravante: Estado do Pará (Procuradora do Estado Robina Dias Pimentel Viana ¿ OAB/PA 10359)

Agravado: Antônio Araújo da Silva Filho (Adv. Glaucilene Santos Cabral ¿ OAB/PA 12595)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recursos conhecidos e desprovidos.

4 ¿ Agravo Interno em Recurso Especial em Apelação Criminal (Processo Judicial Eletrônico nº


0013734-05.2017.8.14.0051)

Agravante: A. F. V. (Advs. Francisco Gonçalves Oliveira ¿ OAB/PA 26453, José Wilson de Figueiredo
Vieira ¿ OAB/PA 7198-A, Alecksandra Ferreira de Magalhães ¿ OAB/PA 29307)

Agravado: Ministério Público do Estado do Pará

Procurador de Justiça Criminal: Sérgio Tibúrcio dos Santos Silva)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimento/Suspeição: Des. Rômulo José Ferreira Nunes

Decisão: à unanimidade, recurso não conhecido.

5 ¿ Agravo Interno em Recurso Extraordinário em Apelação Cível (Processo Judicial Eletrônico nº


0830680-45.2017.8.14.0301)

Agravante/Apelante: L. E. F. R. M. (Adv. Eduardo Falcete ¿ OAB/DF 45066, Bruno Natan Abraham


Benchimol ¿ OAB/PA 12998, Felipe Jales Rodrigues ¿ OAB/PA 23230)
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Agravado/Apelado: Estado do Pará (Procurador do Estado Celso Pires Castelo Branco ¿ OAB/PA 3569)

Interessada: Associação dos Magistrados do Estado do Pará ¿ AMEPA (Adv. Felipe Jales Rodrigues ¿
OAB/PA 23230)

Apelante: Ministério Público do Estado do Pará

Procurador de Justiça Cível: Waldir Macieira da Costa Filho

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: retirado de pauta de julgamento virtual para inclusão em pauta convencional.

6 ¿ Agravo Interno em Recurso Especial e Extraordinário em Apelação Cível (Processo Judicial


Eletrônico nº 0038773-74.2010.8.14.0301)

Agravante: Mônica Andréa Oliveira Hollanda (Adv. Mônica Andréa Oliveira Hollanda ¿ OAB/PA 13090,
Sebastiana Aparecida Serpa Souza Sampaio ¿ OAB/PA 7035)

Agravado: Estado do Pará (Procuradores do Estado Sérgio Oliva Reis ¿ OAB/PA 8230, June Judite
Soares Lobato ¿ OAB/PA 9751)

Recorrida: Paula Helena Mendes Lima (Adv. Sebastiana Aparecida Serpa Souza Sampaio ¿ OAB/PA
7035)

Recorridos: Ludymila Andrade Regis, José Renato Rabelo Silva (Adv. Barbara Emyle de Lima Gouveia ¿
OAB/PA 27463)

Recorrido: Carlos Eduardo Luna Góes

Recorridos: Paulo Cesar Campos das Neves, Mauro Roberto Mendes da Costa Júnior (Adv. Mauro
Roberto Mendes da Costa Júnior ¿ OAB/PA 16904)

Recorridas: Claudia Teresinha Guerreiro Pitman Machado, Ana Paula dos Santos Lima (Advs. Claudia
Teresinha Guerreiro Pitman Machado ¿ OAB/PA 7492, Ana Paula Lima de Oliveira - OAB/PA 12296)

Recorrida: Simone Soraia Sá Figueiredo

Recorrido: Eduardo Augusto Gonçalves de Moura

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recurso conhecido e desprovido.


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7 ¿ Agravo Interno em Embargos de Declaração em Recurso Especial e Recurso Extraordinário


(Processo Judicial Eletrônico nº 0002184-14.2018.8.14.0201)

Agravante: E. R. T. (Adv. Carlos Renato Nascimento das Neves - OAB/PA 17910)

Agravado: Ministério Público do Estado do Pará

Procuradora de Justiça Criminal: Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recurso não conhecido.

8 ¿ Embargos de Declaração em Agravo Interno em Recurso Especial (Processo Judicial Eletrônico


nº 0003953-92.2011.8.14.0301)

Embargante: Município de Belém (Procurador do Município Eduardo Augusto da Costa Brito ¿ OAB/PA
12426)

Embargada: Regina do Socorro Laranjeira das Chagas (Adv. Terezinha de Jesus da Cruz Reis ¿ OAB/PA
7874)

Procurador-Geral de Justiça: César Bechara Nader Mattar Júnior

Procurador de Justiça Cível: Raimundo de Mendonça Ribeiro Alves

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimento/Suspeição: Des. Rômulo José Ferreira Nunes

Decisão: à unanimidade, embargos de declaração conhecidos e rejeitados, com a condenação do


embargante ao pagamento de multa de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa ao
embargado.

9 ¿ Agravo Regimental no Agravo Interno em Recurso Especial em Apelação (Processo Judicial


Eletrônico nº 0000037-91.2012.8.14.0082)

Agravante: Carlos Alberto Arguelhes dos Santos (Adv. Mayara Aline Arguelhes Araújo ¿ OAB/PA 18751)

Agravada: Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará ¿ ARCON


(Procuradora Autárquica Amanda Gomes Rodrigues Ishak ¿ OAB/PA 15660)

Procurador-Geral de Justiça: César Bechara Nader Mattar Júnior

Procuradora de Justiça Cível: Tereza Cristina Barata Batista de Lima


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira

Decisão: à unanimidade, recurso conhecido e desprovido.

10 ¿ Agravo Interno em Recurso Especial em Agravo de Instrumento (Processo Judicial Eletrônico


nº 0806504-61.2019.8.14.0000)

Agravante: Roberto Carlos Zortea (Advs. Evaldo Pinto ¿ OAB/PA 2816-B, Luiz Fernando Manente Lazeris
¿ OAB/PA 12800)

Agravado: Ervino Gutzeit (Adv. Marcos Vinicius Coroa Souza ¿ OAB/PA 15875)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Des. José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Júnior

Decisão: à unanimidade, recurso não conhecido.

11 ¿ Agravos Internos em Recurso Especial e Recurso Extraordinário (Processo Judicial Eletrônico


nº 0000726-60.2000.8.14.0049)

Agravante: R. A. de Freitas ¿ ME, Manoel Lourenço Alves, Aparecida Lisboa Alves (Adv. Evaldo Pinto ¿
OAB/PA 2816-B)

Agravado: Banco do Brasil S/A (Advs. José Arnaldo Janssen Nogueira ¿ OAB/PA 21078-A, Sérvio Túlio
de Barcelos ¿ OAB/PA 21148-A)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimento/Suspeição: Des. Rômulo José Ferreira Nunes

Decisão: à unanimidade, recursos não conhecidos.

12 ¿ Agravo Interno em Recurso Especial (Processo Judicial Eletrônico nº 0000707-


11.1999.8.14.0301)

Agravante: Lindalva Gomes Carvalho (Adv. Mário David Prado Sá ¿ OAB/PA 6286)

Agravado: Estado do Pará (Procurador do Estado Abelardo Sérgio Bacelar da Silva ¿ OAB/PA 13525)

Interessados: Leida Maria da Silva Onca, Lucia Helena Dias Leite, Luiza da Conceição Peixoto Lima,
Luzia Gomes Jordão, Leonardo da Paixão Rodrigues, Lúcia de Fátima da Silva Wanderley, Lourenço
Rodrigues, Lea Nazaré Matos da Silva, Laise Maria da Rocha Pessoa, Leida Alves Pereira, Maria Angela
de Almeida, Maria José Ribeiro

Interessada: Lucidea de Sales Correa (Advs. Samira Hachem Franco Costa ¿ OAB/PA 13873, Aryanne
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Lúcia da Costa Monteiro ¿ OAB/PA 13687)

Interessada: Laura Carvalho Freitas (Advs. Danielle Souza de Azevedo ¿ OAB/PA 12293-A, Walmir
Moura Brelaz ¿ OAB/PA 6971)

RELATOR: VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Rosileide Maria da Costa Cunha

Decisão: à unanimidade, recurso não conhecido.

13 - Mandado de Segurança Cível (Processo Judicial Eletrônico nº 0808436-50.2020.8.14.0000)

Impetrante: Marcelo de Lima Cruz (Advs. Paulo Augusto Ramos Moreira Leite ¿ OAB/PA 25990, Cláudio
Mendes Pinheiro Filho ¿ OAB/PA 28122)

Impetrado: Governador do Estado do Pará

Litisconsorte Passivo Necessário: Estado do Pará (Procuradora do Estado June Judite Soares Lobato ¿
OAB/PA 9751)

Procurador-Geral de Justiça: César Bechara Nader Mattar Júnior

RELATORA: DESA. EZILDA PASTANA MUTRAN

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira Decisão: à unanimidade, rejeitadas a preliminar de ilegitimidade passiva e as prejudiciais de
mérito de decadência e prescrição. No mérito, à unanimidade, segurança denegada.

14 ¿ Embargos de Declaração em Ação Rescisória (Processo Judicial Eletrônico nº 0802734-


94.2018.8.14.0000)

Embargante: Estado do Pará (Procurador Geral do Estado Ricardo Nasser Sefer ¿ OAB/PA 14800 e
Procuradora do Estado Simone Santana Fernandez de Bastos ¿ OAB/PA 11590)

Embargados: Carlos Dória Santos, Maiquel da Silveira Rodrigues, José Waldemar Rodrigues Neto (Advs.
Antônio Eduardo Cardoso da Costa - OAB/PA 9083, Ana Carolina dos Santos Ferreira ¿ OAB/PA 8395,
Alexandre Augusto de Pinho Pires ¿ OAB/PA 12401)

Procurador-Geral de Justiça: César Bechara Nader Mattar Júnior

RELATORA: DESA. EZILDA PASTANA MUTRAN

- Impedimentos/Suspeições: Des. Rômulo José Ferreira Nunes, Desa. Vânia Lúcia Carvalho da
Silveira, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Célia
Regina de Lima Pinheiro, Des. Ronaldo Marques Valle

- Presidência: Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Decisão: à unanimidade, embargos de declaração conhecidos e improvidos.

E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 14h, lavrando eu, Jonas Pedroso Libório
Vieira, Secretário Judiciário, a presente Ata, que subscrevi.

Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ

ATA DA 40ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO (EM VIDEOCONFERÊNCIA)

40ª Sessão Ordinária do ano de 2021, da Egrégia 2ª Turma de Direito Público, realizada no dia 06 de
dezembro de 2021, às 09:00h, EM VIDEOCONFERÊNCIA, conforme Portaria Conjunta nº 1/2020 ¿ GP-
VP-CGJ, de 29/04/2020, Presentes os Exmos. Srs. Desembargadores Luiz Gonzaga da Costa Neto, José
Maria Teixeira do Rosário e Diracy Nunes Alves. Presente o representante do Ministério Público, o
Procurador de Justiça, Dr. Estevam Alves Sampaio Filho. Sessão iniciada às 09:00.

PARTE ADMINISTRATIVA

Aprovada a ata da sessão anterior.

JULGAMENTOS

Ordem: 001

Processo: 0000129-67.2007.8.14.0301

Classe Judicial: REMESSA NECESSÁRIA CÍVEL

Assunto Principal: Liberação de Veículo Apreendido

Relator(a): Desembargador LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

POLO ATIVO

JUIZO RECORRENTE: JUIZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL BELÉM/PA

POLO PASSIVO

RECORRIDO: DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARA

PROCURADORIA: PROCURADORIA JURÍDICA DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO


PARÁ

RECORRIDO: SERGIO BRAGA CORDEIRO

ADVOGADO: ROSSIVAL CARDOSO CALIL - (OAB PA4875)

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: JORGE DE MENDONCA ROCHA

TURMA JULGADORA: Luiz Gonzaga da Costa Neto, José Maria Teixeira do Rosário e Diracy Nunes
Alves
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DECISÃO: À unanimidade, mantida a sentença nos termos do voto.

Ordem: 002

Processo: 0850388-13.2019.8.14.0301

Classe Judicial: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA

Assunto Principal: Posturas Municipais

Relator(a): Desembargador LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

POLO ATIVO

APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM

PROCURADORIA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM JUDICIAL

APELANTE: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO DO MUNICÍPIO DE BELÉM

POLO PASSIVO

APELADO: RAIMUNDO JOAO DE SOUZA RIBEIRO

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

TURMA JULGADORA: Luiz Gonzaga da Costa Neto, José Maria Teixeira do Rosário e Diracy Nunes
Alves

DECISÃO: À unanimidade, recurso conhecido e improvido nos termos do voto.

Ordem: 003

Processo: 0024464-43.2013.8.14.0301

Classe Judicial: APELAÇÃO CÍVEL

Assunto Principal: Abono Pecuniário (Art. 78 Lei 8.112/1990)

Relator(a): Desembargador LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

POLO ATIVO

APELANTE: BANCO BMG SA

ADVOGADO: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)

ADVOGADO: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA - (OAB MG63440-S)


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PROCURADORIA: BANCO BMG S.A.

POLO PASSIVO

APELADO: MARIA NILZE PINHEIRO

ADVOGADO: SUZIANE XAVIER AMERICO - (OAB PA17673-A)

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO

TURMA JULGADORA: Luiz Gonzaga da Costa Neto, José Maria Teixeira do Rosário e Diracy Nunes
Alves

DECISÃO: À unanimidade, recurso conhecido e improvido nos termos do voto.

Ordem: 004

Processo: 0805166-25.2021.8.14.0051

Classe Judicial: APELAÇÃO CÍVEL

Assunto Principal: Adoção de Criança

Relator(a): Desembargador LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO

POLO ATIVO

APELANTE: ELDRIANE CONCEICAO CUNHA DA SILVA

ADVOGADO: LUCIANA DA ROCHA BATISTA PESSOA - (OAB PA28376-A)

APELANTE: MAYARA CHRISTIE DE SOUZA JATI

ADVOGADO: LUCIANA DA ROCHA BATISTA PESSOA - (OAB PA28376-A)

POLO PASSIVO

APELADO: GABRIELLE FERREIRA DE MACEDO

OUTROS INTERESSADOS

AUTORIDADE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

PROCURADOR: TEREZA CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA

TURMA JULGADORA: Luiz Gonzaga da Costa Neto, José Maria Teixeira do Rosário e Diracy Nunes
Alves
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DECISÃO: À unanimidade, recurso conhecido e improvido nos termos do voto.

E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 09:25 horas, lavrando eu, Secretário(a) do(a) 2ª
Turma de Direito Público, a presente Ata, que subscrevi

ATA DA 40ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO

(EM VIDEOCONFERÊNCIA) REALIZADA EM 6/12/2021

Aos seis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte e um, havendo quórum legal, o Presidente
da Turma, Desembargador CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, declarou, às 9h39min, aberta a 40ª
Sessão Ordinária da 1ª Turma de Direito Privado, realizada por Videoconferência. Presentes os Exmos.
Desembargadores: LEONARDO DE NORONHA TAVARES, MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO,
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE e JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR e
a Exma. Procuradora de Justiça ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO. O Presidente saudou a todos,
desejando uma semana abençoada. Colocada em aprovação a ata da sessão anterior (39ª Sessão
Ordinária por Videoconferência) foi aprovada, por unanimidade, pela Turma. Nada foi mencionado na parte
administrativa e não havendo quem quisesse fazer uso da palavra, deu-se início ao julgamento dos feitos
pautados.

PROCESSOS JUDICIAIS PAUTADOS

Ordem 01

Processo nº 0803756-85.2021.8.14.0000

Classe Judicial: Agravo de Instrumento

Relator Desembargador LEONARDO DE NORONHA TAVARES

Impedimento/Suspeição: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque

Agravante Iracy Jose da Silva

Advogado Mauro Cesar Lisboa dos Santos (OAB/PA nº 4288-A)

Advogado Gustavo Peres Ribeiro (OAB/PA nº 16606-A)

Advogado Walmir Hugo Pontes dos Santos Junior (OAB/PA nº 15.317-A)

Advogado Walmir Hugo Pontes dos Santos Neto (OAB/PA nº 23.444)

Agravado Nelza Silva dos Reis

Advogada Patricia Lima Bahia Farias Fernandes (OAB/PA nº 13284-A)

Advogado Raudeyck de Oliveira Bessa (OAB/GO nº 52243)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Advogada Fernanda Hellen Pena Rodrigues (OAB/PA n º 20580-A)

Interessado Ministério Público Do Estado Do Pará

Procurador Maria da Conceição Gomes de Souza

Intervenção oral realizada pela agravada (adv. Fernanda Hellen Pena Rodrigues (OAB/PA n º 20580-A)

Julgamento presidido pelo Exmo. Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Decisão: Adiado a pedido do Desembargador Relator.

Ordem 02

Processo nº 0000874-15.2010.8.14.0019

Classe Judicial: Apelação Cível

Relator Desembargador JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

Apelante/Apelado Central Motos - Veic

Advogado Ricardo Augusto Chady Meira (OAB/PA nº 20201-A)

Apelante/Apelado Banco Panamericano Sa

Advogado Antonio de Moraes Dourado Neto

Apelado Enoque Moura dos Santos

Advogado Maria do Perpetuo Socorro Espinheiro de Oliveira (OAB/PA nº 4323-A)

Julgamento presidido pelo Exmo. Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Decisão: Retirado de pauta, nos termos do art. 114, §2º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará.

Ordem 03

Processo nº 0829047-96.2017.8.14.0301

Classe Judicial: Apelação Cível

Relator Desembargador JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR

Apelante Irmaos Diamantino Comercio de Veiculos e Utilitarios LTDA

Advogado Madson Antônio Brandão da Costa Junior (OAB/PA nº 17510-A)

Advogado Daniel de Meira Leite (OAB/PA nº 12969-A)

Advogado Bruno Menezes Coelho de Souza (OAB/PA nº 8770-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Apelado Tiago dos Santos Assis

Advogado Bruno dos Santos Assis (OAB/DF nº 54430-A)

Apelado Banco RCI Brasil S.A

Advogado Aurélio Cancio Peluso (OAB/PR nº 32521-A)

Julgamento presidido pelo Exmo. Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Decisão: Retirado de pauta, nos termos do art. 114, §2º do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará.

Ordem 04

Processo nº 0079935-73.2015.8.14.0301

Classe Judicial: Apelação Cível

Relatora Desembargadora MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO

Apelante Beatriz Vale da Silva

Advogado Alvimar Pio Aparecido Junior (OAB/PA nº 22451-A)

Advogado Afonso Henrique Rebelo Furtado (OAB/PA nº 19197-A)

Apelado Suzy Carneiro Soares

Advogada Camila Pereira Ferreira Maues (OAB/PA nº 672-A)

Turma julgadora: Desa. MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO LEONARDO NORONHA TAVARES, Desa.
MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA
JUNIOR, Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO e Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES.

Julgamento presidido pelo Exmo. Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

Decisão: A Turma Julgadora, por maioria de votos, conhece do recurso para dar provimento, nos termos
do voto do Desembargador Vistor JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR.

Ordem 05

Processo nº 0010609-09.2013.8.14.0006

Classe Judicial: Agravo Interno em Apelação Cível

Relatora Desembargadora MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE

Agravante/Apelante Paulo Custodio Gomes de Oliveira

Advogada Kenia Soares da Costa (OAB/PA nº 15650-A)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Agravado/Apelado Aymore Credito, Financiamento e Investimento S.A.

Advogado Jose Lidio Alves dos Santos (OAB/SP nº 156187-A)

Advogada Roberta Beatriz do Nascimento (OAB/PA nº 24871-A)

Procuradoria Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A.

Turma Julgadora: Desa. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO
MAIA BEZERRA JUNIOR e Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO.

Decisão: A Turma Julgadora, por unanimidade de votos, conhece do recurso para negar provimento, nos
termos do voto da Eminente Relatora.

E como nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 10h34min, lavrando eu, Felipe Wanderley Matos
de Abreu, Secretário da 1ª Turma de Direito Privado, a presente Ata.

Desembargador CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO

Presidente da 1ª Turma de Direito Privado


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CEJUSC

PRIMEIRO CEJUSC BELÉM

SESSÃO PRESENCIAL DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO 1º CEJUSC DA CAPITAL, LOCAL: 1º ANDAR


DO FÓRUM CÍVEL, AO LADO DO GABINETE DA 1ª VARA DE FAMÍLIA

DIA 10/12/2021

HORÁRIO 09:00H

4ª VARA

PROCESSO 0854933-58.2021.8.14.0301

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO

REQUERENTE: F P D S

ADVOGADOS: PRISCILA BEZERRA DOS SANTOS E SÉRGIO ALEXANDRE OLIVEIRA E SILVA

REQUERIDA: S C D O L D S

DIA 10/12/2021

HORÁRIO 09:00H

5ª VARA

PROCESSO 0841135-64.2020.8.14.0301

AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

REQUERENTE: L K G C A

ADVOGADA: KAMILLA QUADRAS CARVALHO

REQUERIDO: B S A

ADVOGADO: DEFENSORIA PUBLICA

DIA 10/12/2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

HORÁRIO 11:00H

7ª VARA

PROCESSO 0800854-41.2021.8.14.0301

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO E ALIMENTOS

REQUERENTE: E T M J

ADVOGADA: DANIELLA DA SILVA LUCAS

REQUERIDA: E C S D S

ADVOGADO: DEFENSORIA PUBLICA

DIA 10/12/2021

HORÁRIO 11:00H

7ª VARA

PROCESSO 0822835-20.2021.8.14.0301

AÇÃO DE ALIMENTOS

REQUERENTE: D C M

ADVOGADO: DEFENSORIA PUBLICA

REQUERIDO: M S S

ADVOGADO: DEFENSORIA PUBLICA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SEÇÃO DE DIREITO PENAL

40ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEÇÃO DE DIREITO PENAL, REALIZADA EM 29 DE NOVEMBRO DE


2021, SOB A PRESIDÊNCIA DO EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR MAIRTON MARQUES
CARNEIRO. Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um, nesta cidade de
Belém, capital do Estado do Pará, às 9h, o Excelentíssimo Senhor Desembargador Mairton Marques
Carneiro declarou aberta a 40ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Penal, realizada por
videoconferência, com a presença dos(as) Excelentíssimos(as) Desembargadores(as) Rômulo José
Ferreira Nunes, Vania Fortes Bitar, Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos
Santos, Leonam Gondim da Cruz Junior, Eva do Amaral Coelho e do Excelentíssimo Juiz Convocado
Altemar da Silva Paes, do(a) Excelentíssimo(a) Representante do Ministério Público, Dr(a). Sérgio Tibúrcio
dos Santos Silva e da Secretária da Seção de Direito Penal, Dra. Maria de Nazaré Carvalho Franco.
Ausências justificadas: Exmas. Deses. Maria Edwiges de Miranda Lobato e Rosi Maria Gomes de Farias.
Após lida e aprovada a Ata da Sessão anterior, o Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente deu
início aos trabalhos na seguinte ordem:

JULGAMENTO EXTRAPAUTA

Ordem: 001

Processo:

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

Relator(a): Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

PACIENTE: CRISTIANO BENEDITO CONCEIÇÃO COELHO

ADVOGADA: OCEANIRA FARIAS DE MIRANDA - (OAB PA 16993)

ADVOGADA : DEBORA NUNES DE MIRANDA - (OAB PA 17224)

ADVOGADA : RAFAELA PONTES SCOTTA DE MIRANDA ¿ (OAB PA 11649)

AUTORIDADE COATORA: JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA JUSTIÇA MILITAR

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e nesta denegou a ordem.

JULGAMENTOS PAUTADOS

Ordem: 001

Processo: 0810254-03.2021.8.14.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR

Relator(a): Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

PACIENTE: REGINALDO DOS SANTOS DOS ANJOS


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ADVOGADO: LEANDRO BARROS DE SOUSA - (OAB MA10403-A)

AUTORIDADE COATORA: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE PARAUAPEBAS

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a).ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem.

Ordem: 002

Processo: 0809216-53.2021.8.14.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA RESTABELECIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES

Relator(a): Desembargadora EVA DO AMARAL COELHO

PACIENTE: GILDSON DOS SANTOS SOARES

ADVOGADO: OMAR ADAMIL COSTA SARE - (OAB PA13052-A)

ADVOGADO: WALLACE LIRA FERREIRA - (OAB PA22402-A)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). MARIA CÉLIA FILOCREÃO GONÇALVE

Sustentação oral ¿ Dr(a). Omar Admil Costa Saré - indagado, desistiu da leitura do relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem.

Ordem: 003

Processo: 0808756-66.2021.8.14.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO DE LIMINAR

Relator(a): Juiz Convocado ALTEMAR DA SILVA PAES

PACIENTE: ALEXANDRE DOS SANTOS COSTA

ADVOGADO: DANIEL ALLAN BURG - (OAB SP289165)

AUTORIDADE COATORA: JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA

COMARCA DE TUCURUÍ

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). GERALDO DE MENDONÇA ROCHA

Sustentação oral ¿ Dr(a). Daniel Alan Burg - indagado, desistiu da leitura do relatório e da sustentação oral
(art.140 § 3º RI/TJE)

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal concedeu a ordem ratificando liminar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

anteriormente deferida.

Ordem: 004

Processo: 0808542-75.2021.8.14.0000

Classe Judicial: REVISÃO CRIMINAL COM PEDIDO DE LIMINAR

Relator(a): Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

Revisor: Desembargadora VÂNIA FORTES BITAR

REQUERENTE: RAILSON BRAGA DOS SANTOS

ADVOGADO: RINALDO RIBEIRO MORAES - (OAB PA26330)

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). CESAR BECHARA NADER MATTAR JUNIOR

Adiado ¿ a pedido do Patrono do requerente

Ordem: 005

Processo: 0812345-66.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR

Relator(a): Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

PACIENTE: EDUARDO SIQUEIRA DOS REIS

ADVOGADO: FERNANDO MAGALHÃES PEREIRA JUNIOR - (OAB PA 19674)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CASTANHAL

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). DULCELINDA LOBATO PANTOJA

Sustentação oral ¿ Dr(a). Fernando Magalhães Pereira Júnior - indagado, desistiu da leitura do relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem.

Ordem: 006

Processo: 0812796-91.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR

Relator(a): Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES

PACIENTE: GEFFERSON DE LIMA BELISÁRIO

ADVOGADO: HERNA DO SOCORRO PEDROSO DE AZEVEDO - (OAB PA 28409)


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


PARAUAPEBAS

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

Sustentação oral ¿ Dr(a). Herna do Socorro Pedroso de Azevedo - indagado, desistiu da leitura do
relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem, com a recomendação ao
juízo coator que desenvolva meios céleres para designar o julgamento pelo Tribunal do Júri.

Ordem: 007

Processo: 0810704-43.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL

Relator(a): Desembargadora VANIA FORTES BITAR

PACIENTE: GLEISON DE OLIVEIRA SILVA

ADVOGADO: GUSTAVO JOSÉ RIBEIRO DA COSTA - (OAB PA 21328)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). CÂNDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO

Sustentação oral ¿ Dr(a) Gustavo José Ribeiro da Costa ¿ ausente no momento do pregão do processo

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem.

Ordem: 008

Processo: 0810674-08.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO LIMINAR

Relator(a): Desembargadora VANIA FORTES BITAR

PACIENTE: JEFFERSON DO NASCIMENTO COELHO

ADVOGADO: ANTONIO RENATO COSTA FONTENELLE - (OAB PA 23898)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). MARIA CÉLIA FILOCREÃO GONÇALVES

Sustentação oral ¿ Dr(a). Antônio Renato Costa Fontelle - indagado, desistiu da leitura do relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte o pedido e, na parte
conhecida, denegou a ordem.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Ordem: 009

Processo: 0810688-89.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA CONCESSÃO DE PRISÃO DOMICILIAR

Relator(a): Desembargadora VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

PACIENTE: PAULO SERGIO SALES BRABO

ADVOGADO: IVANILSON PAULO CORREA RAIOL FILHO (OAB PA 27240), VICTOR AUGUSTO DE
OLIVEIRA MEIRA (OAB PA 23244), LUCAS SA SOUZA (OAB PA 20187), ANTONIO AMILTON DIAS
AMORIM JUNIOR (OAB PA 28855), LUANA MIRANDA HAGE (OAB PA 14143), FELIPE ANTONIO
RIBEIRO SILVA (OAB PA 8989-E)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA REGIÃO


METROPOLITANA DE BELÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). ANA TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER

Sustentação oral ¿ Dr(a). Lucas Sá Souza- indagado, desistiu da leitura do relatório e da sustentação oral
(art.140 § 3º RI/TJE)

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal concedeu a ordem, ratificando a liminar
anteriormente deferida.

Ordem: 010

Processo: 0810648-10.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO

Relator(a): Desembargadora VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

PACIENTE: DÉBORA MACIEIRA DE ANDRADE

ADVOGADO: GUSTAVO INÁCIO DA LUZ NOGUEIRA (OAB PA 29547 ), PÂNYSA SASHA MONTEIRO
MARINHO (OAB PA 17604)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ALTAMIRA

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a).FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA

Adiado ¿ a pedido do Patrono do paciente.

Ordem: 011

Processo: 0812158-58.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR

Relator(a): Desembargadora VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PACIENTE: MAYLO SANTOS FARIAS

ADVOGADO: HELTON MACHADO CARREIRO (OAB PA 22880 )

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CASTANHAL

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). CÂNDIDA DE JESUS RIBEIRO DO NASCIMENTO

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal denegou a ordem.

Ordem: 012

Processo: 0810023-73.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL COM PEDIDO DE
LIMINAR

Relator(a): Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS

PACIENTE: JOÃO AUGUSTO LOBATO RODRIGUES

ADVOGADO: EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA - (OAB PA23263 ), ANA BEATRIZ LACORTE ARAUJO
DA MOTA ¿ (OAB PA 26752), ANETE DENISE PEREIRA MARTINS ¿ (OAB PA 10691), ROBERTO
LAURIA ¿ (OAB PA 7388), RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO ¿ (OAB PA 19573)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA

Suspeição : Exma. Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira

Sustentação oral ¿ Dr(a). Roberto Lauria

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte o pedido e, na parte
conhecida, denegou a ordem.

Ordem: 013

Processo: 0811119-26.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR

Relator(a): Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

PACIENTE: JOSIEL VALE PEREIRA

ADVOGADO: AMANDA LIMA RAMOS (OAB PA 25981 )

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE SOURE

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte o pedido e, na parte
conhecida, denegou a ordem.

Ordem: 014

Processo: 0811556-67.2021.814.0000

Classe Judicial: HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL

Relator(a): Desembargadora EVA DO AMARAL COELHO

PACIENTE: ROBERTO OLIVEIRA DE LIMA

ADVOGADO: BRUNA ALCOLEA ZAVATARO KWASNIEWSKI (OAB SP 455354), AUGUSTO DE


ARRUDA BOTELHO NETO (OAB SP 206575), ANA CAROLINA ALBUQUERQUE DE BARROS (OAB SP
356289)

AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 13ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). CLAUDIO BEZERRA DE MELO

Suspeição : Exma. Desa. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira

Sustentação oral ¿ Dr(a). Augusto de Arruda Botelho Neto - indagado, desistiu da leitura do relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal concedeu a ordem.

Ordem: 015

Processo: 0805884-78.2021.814.000

Classe Judicial: REVISÃO CRIMINAL COM PEDIDO DE LIMINAR

Relator(a): Desembargadora VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA

Revisor: Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR

REQUERENTE: W. DA S. M

ADVOGADO: RODRIGO MARQUES DA SILVA (OAB PA21123), AMERICO LINS DA SILVA LEAL (OAB
PA 1590), IGOR NOGUEIRA BATISTA (OAB/PA 25692)

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: Dr(a). CESAR BECHARA NADER MATTAR JUNIOR

Sustentação oral ¿ Dr(a). Rodrigo Marques da Silva - indagado, desistiu da leitura do relatório.

Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal não conheceu a revisão criminal.

Após o Exmo. Des. Presidente da Sessão de Direito Penal apresentou os agradecimentos a todos que
participaram da sessão e como nada mais houvesse, encerrou a Sessão às 12h25. Eu, Maria de Nazaré
C. Franco, Secretária da Seção de Direito Penal, lavrei a presente ATA que vai devidamente assinada.
56
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Des. Mairton Marques Carneiro

Presidente da Seção de Direito Penal.


57
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TURMAS DE DIREITO PENAL

UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PENAL - UPJ

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 1ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00040630820178140002 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS AÇÃO:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:EVERALDO MONTEIRO BORGES Representante(s):
OAB 2199 - MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO (ADVOGADO) APELANTE:JOAO DE SOUZA
MONTE Representante(s): FLAVIO CESAR CANCELA FERREIRA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA APELANTE:CELSO RAMOS BORGES Representante(s): FLAVIO CESAR CANCELA
FERREIRA (DEFENSOR) . APELAÇÃO PENAL - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL
PROCESSO Nº 00064917120178140063 ORIGEM: VARA ÚNICA DE AFUÁ APELANTE: JOAO DE
SOUZA MONTE E OUTROS RELATORA: DESEMBARGADORA ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
Vistos e etc... Compulsando os autos, observa-se que o apelante JOÃO DE SOUZA MONTE possui
advogado constituído e requereu abertura de prazo para oferecimento de razões ao recurso de apelação
neste Tribunal, conforme permissivo do art. 600, §4º do CPP. Assim, deve a defesa ser intimada para
apresentar suas razões, no prazo legal, sob pena de nulidade. Ante o exposto, intime-se o patrono do réu
afeto ao feito para que ofereça as razões em favor do apelante, observando-se eventual prerrogativa da
defesa técnica. Em ato contínuo, intime-se o Ministério Público, para que apresente suas contrarrazões no
prazo de lei. Após encaminhem-se os autos a douta Procuradoria de Justiça para análise e parecer.
Cumpra-se! Belém-PA, 3 de dezembro de 2021 DESA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

PROCESSO: 00064917120178140063 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS AÇÃO:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:MOISES FURTADO PINTO FILHO Representante(s):
OAB 0000 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA
PÚBLICA. APELAÇÃO PENAL - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL PROCESSO Nº
00064917120178140063 ORIGEM: VARA ÚNICA DE VIGIA APELANTE: MOISES FURTADO PINTO
FILHO RELATORA: DESEMBARGADORA ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Vistos e etc...
Compulsando os autos, observa-se que não houve cumprimento da diligência requerida em sua
integralidade, conforme despacho (fl.134), razão pela qual, determino que os autos baixe em diligência ao
juízo de origem, para que aguarde o transcurso do prazo do edital de intimação. Transcorrido o prazo do
edital ou eventual ciência do sentenciado, após certificação, volte os autos ao segundo grau. Cumpra-se!
Belém-PA, 3 de dezembro de 2021 DESA. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00012383120118140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR AÇÃO:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:LAELSON DIAS OLIVEIRA Representante(s): OAB 8020
- DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº
00012383120118140070 APELAÇÃO CRIMINAL APELANTE: LAELSON DIAS OLIVEIRA (ADVOGADO:
DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA) APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: ANA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TEREZA DO SOCORRO DA SILVA ABUCATER RELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR
DECISÃO MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta por LAELSON DIAS OLIVEIRA em face de
decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, que julgou
parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal para condená-lo como incurso nas sanções penais
do art. 157, § 2º, I e II do CP, fixando-lhe a pena de 8 anos de reclusão e 17 dias multa, em regime
semiaberto. Narra a inicial acusatória que: No dia 12/06/2011, uma patrulha da polícia militar que fazia
ronda pela Rodovia Dr. João Miranda foi parada pelas vítimas que informaram que haviam sido roubadas
por um grupo de pessoas que subtraíram uma bicicleta e em seguida fugiram em direção ao Ramal do
Palhau ou Ramal do Abaetezinho. As vítimas informaram ainda que os autores do crime estavam portando
uma faca. Os policiais militares seguiram em direção ao Ramal do abaetezinho, onde encontraram os
acusados na posse da bicicleta roubada e juntos de alguns adolescentes que participaram do roubo, neste
mesmo local, as vítimas os reconheceram, assim como, reconheceram o objeto do crime. (...). (sic)
Denúncia recebida em 18 de julho de 2011, fl. 23. Aduz o Apelante que deve ser absolvido por
insuficiência de provas. Alega que inexistem provas capazes de ensejar um decreto condenatório. Informa
que o quantum da pena fixado se mostra excessivo, eis que não existem fundamentos para que a pena
base se afaste do mínimo legal, ou seja, 4 anos de reclusão. Pretende que seja revisto o aumento gerado
pelas qualificadoras, retificando a sentença, bem como o regime de cumprimento da pena. Contrarrazões
às fls. 121-125. Parecer ministerial pelo conhecimento e improvimento do apelo. É o relatório do
necessário. Decido. Em princípio, cabe um relevante comentário a justificar a minha prestação
jurisdicional de forma monocrática. Anota-se, por oportuno que, neste ato, eleva-se o princípio da simetria
em relação aos precedentes dos Tribunais Superiores e a sua disseminação pelos Tribunais Pátrios,
depois de reiteradas discussões acerca do mesmo tema, senão vejamos: Em sentido complementar, a
hermenêutica dos precedentes tem uma vertente de fechamento do ordenamento, mas também tem
válvulas de escape para promover a evolução e a continuidade do direito. Portanto, por meio da
habitualidade das decisões, as cortes sedimentam sua interpretação. Contudo, a formação do precedente,
que ocorre de forma espiral, desde as instâncias inferiores até as cortes, garante o processo democrático
de discussão e debates para se construir e fundamentar a decisão, de modo que a argumentação tende a
ser esgotada até se construir um precedente, mesmo porque, o precedente completa sua formação
quando é aplicado em outra decisão com simetria em relação à categoria de fatos (PERELMAN, Chain;
OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Galvão. São Paulo:
Wmf Martins Fontes, 2005. p. 90). Destaco. Neste segmento, a presente decisão monocrática legitima-se
pelo princípio da simetria que rege o ordenamento jurídico acerca das decisões dos Tribunais Superiores
em relação aos Tribunais Pátrios, bem como pela segurança jurídica dos julgados que devem seguir em
um mesmo contexto e orientar-se no lúcido fundamento que abaixo se transcreve: Ao criar o STJ e lhe dar
a função essencial de guardião e intérprete oficial da legislação federal, a Constituição impôs ao Tribunal o
dever de manter a integridade do sistema normativo, a uniformidade de sua interpretação e a isonomia na
sua aplicação. O exercício dessa função se mostra particularmente necessário quando a norma federal
enseja divergência interpretativa. Mesmo que sejam razoáveis as interpretações divergentes atribuídas por
outros tribunais, cumpre ao STJ intervir no sentido de dirimir a divergência, fazendo prevalecer a sua
própria interpretação. Admitir interpretação razoável, mas contrária à sua própria, significaria, por parte do
Tribunal, renúncia à condição de intérprete institucional da lei federal e de guardião da sua observância. 3.
Por outro lado, a força normativa do princípio constitucional da isonomia impõe ao Judiciário, e ao STJ
particularmente, o dever de dar tratamento jurisdicional igual para situações iguais. (...) (STJ - REsp
1063310/BA, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe
20/08/2008). Destaque. Neste entendimento, invoco, por analogia, o verbete da Súmula 568 do Superior
Tribunal de Justiça que assim foi estabelecida no âmbito daquele sodalício: O relator, monocraticamente e
no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento
dominante acerca do tema. Com efeito, a parte que se mostrar insatisfeita pode, querendo, interpor Agravo
Regimental (art. 289 do RITJE/PA), a fim de levar ao conhecimento da turma a matéria, promovendo o
princípio da colegialidade. No mesmo sentido: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA
COLEGIALIDADE. USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO COLEGIADO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA
DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA N. 182/STJ.
INCIDÊNCIA. TESE NÃO SUSCITADA NO RECURSO ESPECIAL. INOVAÇÃO RECURSAL. II - NÃO
constitui ofensa ao princípio da colegialidade a prolação de decisões monocráticas no âmbito desta Corte,
estando tal entendimento inclusive sedimentado por ocasião da edição da Súmula n. 568/STJ. Ademais,
sempre haverá a possibilidade de a decisão monocrática estar sujeita à apreciação do órgão colegiado,
em virtude de eventual recurso de agravo regimental, como na espécie. Precedentes. II - A ausência de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

impugnação a todos os fundamentos da decisão que não conheceu do agravo em recurso especial atrai, in
casu, a incidência do óbice da Súmula n. 182/STJ. III - Indevida a análise de tese suscitada apenas em
sede de agravo regimental, concernente a aplicação do redutor do tráfico e do abrandamento do regime
em razão da acoimada hediondez, por caracterizar inovação recursal. Agravo regimental não conhecido.
(STJ - AgRg no AREsp 1923234/SP, Rel. Ministro JESUÍNO RISSATO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJDFT), QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 08/10/2021). Grifado. Em todo
caso, considera-se também, neste propósito, acerca de decisão monocrática, os princípios da cooperação
e da celeridade processual na audição do precedente do Supremo Tribunal Federal, senão vejamos:
Agravo regimental nos embargos de declaração no recurso extraordinário. Artigo 1.024, § 2º, do vigente
CPC. Embargos rejeitados por decisão monocrática do Relator. Artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal. Compatibilidade com o art. 932, inciso VIII, da referida legislação processual
civil. Carta rogatória. Exequatur. Cumprimento de ato ordinatório. Citação do ora agravante. Concessão da
ordem por decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade.
Princípios da cooperação e da celeridade processual. Decisão ratificada pela Corte Especial do Superior
Tribunal de Justiça. Observância do princípio da colegialidade. 1. O art. 1.024, § 2º, do vigente CPC,
prevê o julgamento monocrático dos embargos de declaração quando esses forem opostos contra decisão
unipessoal proferida em qualquer Tribunal. 2. O art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal é compatível com o disposto no art. 932, inciso VIII, da novel legislação processual civil. 3.
Possibilidade de concessão de exequatur de Carta Rogatória, para fins de citação do agravante, por meio
de decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça, em homenagem aos
princípios da cooperação e da celeridade processual. 4. Decisão oportunamente ratificada pela Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça, em observância ao princípio da colegialidade. 5. Agravo
regimental não provido. (STF - RE 634595 ED-AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado
em 03/04/2018, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-127 DIVULG 11-06-2019 PUBLIC 12-06-2019).
(Negritado). A respeito da matéria, o Regimento Interno do TJE/PA, não causa óbice a este ato
monocrático por parte do relator, quando expressamente prevê: Art. 289. Da decisão monocrática
proferida pelo relator em recurso ou ação originária do Tribunal cabe agravo interno para o órgão
colegiado, no prazo de 15 (quinze) dias. Destaque. Assim, nos mesmos termos acima expendidos, passo
a proferir decisão monocrática nestes autos, tendo em vista que o Colegiado já enfrentou a matéria e se
pronunciou a seu respeito. Conheço do recurso, eis que atende aos pressupostos recursais. A
materialidade restou comprovada nos autos diante dos documentos de fls. 15 e 16 - apenso, auto de
apresentação e apreensão de objeto e auto de entrega. A autoria se comprova diante dos depoimentos
das vítimas e das testemunhas ouvidas em juízo. Vejamos os depoimentos colhidos em juízo: A vítima,
Gerson Pereira Sena, afirmou que, fl. 53: Sua bicicleta foi roubada e não sabe por quem, pois eram
muitos; que dois homens passaram na sua bicicleta e reconheceu a mesma como sua; que chamou a
polícia que foi em ronda atrás da bicicleta e localizou a bicicleta; que a polícia pegou dois homens que
estavam na sua bicicleta mas não sabe quem roubou. A vítima Silvio Ribeiro Abreu declarou que: Foi
roubado pelo Welson e pelo Laelson; que o Laelson estava com a faca e o Welson fez menção de puxar
algo por debaixo da camisa; que os réus disseram que era um assalto e levaram a bicicleta do depoente;
que chamaram a polícia e a bicicleta foi encontrada com outros dois rapazes; que dois rapazes que a
polícia achou com bicicleta estavam envolvidos no roubo, pois era uma turma que praticou o roubo contra
o depoente; que a bicicleta foi recuperada; que tem certeza absoluta que Welson e Laelson estão
envolvidos no roubo; que apresentado a foto de fls. 15 reconheceu o Welson como autor do roubo. A
testemunha José Sérgio Lobato Rodrigues afirmou que: (...) a vítima falou que um grupo de pessoas tinha
roubado a bicicleta mediante arma branca; que a polícia passou a fazer ronda e localizou dois homens que
tinham participado do roubo e estavam na bicicleta da vítima; (...) que a vítima reconheceu os dois Laelson
e Welson como autores do roubo; que chegando da cidade encontraram dois homens também envolvidos
no roubo, mas acredita que eram menores de idade; (...). A testemunha, PM Uelton Sena Rodrigues,
afirmou que: a vítima informou ao depoente que tinha acabado de ser roubada e saíram em diligência e
encontraram o réu e mais um outro comparsa com a bicicleta da vítima; que a vítima informou que foi
roubada com arma branca por vários homens; que a vítima reconheceu o Welson e Laelson que eram um
dos participantes do roubo. Ambos os réus afirmaram que não praticaram o roubo. O MM. Juízo entendeu
pela inexistência de provas da autoria do réu Welson, absolvendo-o. Não houve recurso do Ministério
Público. O ora Apelante alega que deve ser absolvido por insuficiência de provas; que o quantum da pena
fixado se mostra excessivo, eis que não existem fundamentos para que a pena base se afaste do mínimo
legal, ou seja, 4 anos de reclusão. Pretende que seja revisto o aumento gerado pelas qualificadoras,
retificando a sentença, bem como o regime de cumprimento da pena. Diante dos depoimentos colhidos
em juízo, verifico a presença da autoria e da materialidade do delito em comento, não havendo que se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

falar em absolvição do ora Apelante por ausência de provas. Passo então à análise da dosimetria da pena.
A pena base foi fixada em 6 anos de reclusão e 13 dias multa, considerando a existência de uma
circunstância desfavorável ao réu: as circunstâncias do crime, a qual mantenho como negativa, uma vez
que o delito foi praticado em via pública por um grupo de pessoas contra duas vítimas, demonstrando
audácia e certeza da impunidade. As demais circunstâncias devem permanecer valoradas como
favoráveis ou neutras, diante da proibição à reformatio in pejus. Logo, afasto a pretensão de fixação da
pena base no mínimo legal. Na linha do entendimento doutrinário já sedimentado, Guilherme de Souza
Nucci (Código Penal Comentado, 11ª Edição, Editora Revista dos Tribunais, 2012, p. 418) adverte que é
defeso ao magistrado deixar de levar em consideração as oito circunstâncias judiciais existentes no art.
59, caput, para a fixação da pena-base. Apenas se todas forem favoráveis, tem cabimento a aplicação da
pena no mínimo. Tenho que a pena base fixada em 6 anos de reclusão e 13 dias multa é
demasiadamente alta, razão pela qual a reduzo, passando a fixá-la em 5 anos de reclusão e 11 dias multa.
Colaciono o entendimento jurisprudencial: REDUÇÃO DA PENA-BASE FIXADA EM PATAMAR MUITO
ACIMA DO MÍNIMO LEGAL - POSSIBILIDADE - EXISTÊNCIA DE APENAS UMA CIRCUNSTÂNCIA
JUDICIAL DESFAVORÁVEL - REDIMENSIONAMENTO NECESSÁRIO, PORÉM EM PATAMAR POUCO
ACIMA DO MÍNIMO. 1) Presente apenas uma circunstância judicial negativa dentre as oito previstas no
art. 59 do Código Penal, mostra-se desproporcional a exasperação da pena-base que ultrapassa em
demasia o mínimo legal. 2) A legislação penal não estabelece critérios objetivos para se determinar o
quantum a ser majorado para cada circunstância judicial considerada desfavorável. Assim, cabe a esta
Instância Revisora avaliar se a fixação da pena-base está fundamentada em elementos idôneos,
observando-se o princípio da proporcionalidade, de modo a se preservar o livre convencimento motivado e
a discricionariedade vinculada do julgador. 3) A valoração negativa de apenas uma das circunstâncias
judiciais do art. 59 do CP já é suficiente para fundamentar a exasperação da pena-base, cujo aumento
deve ser razoável e proporcional, como no caso em tela. Recurso parcialmente provido. (...) (TJ-MG -
APR: 10073120033508001 MG, Relator: Walter Luiz - Data de Julgamento: 25/03/2014, Câmaras
Criminais / 1ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 04/04/2014) O entendimento desta Corte firmou-
se no sentido de que, na falta de razão especial para afastar esse parâmetro prudencial, a exasperação da
pena-base, pela existência de circunstâncias judiciais negativas, deve obedecer à fração de 1/6, para cada
circunstância judicial negativa. O aumento de pena superior a esse quantum, para cada vetorial
desfavorecida, deve apresentar fundamentação adequada e específica, a qual indique as razões concretas
pelas quais a conduta do agente extrapolaria a gravidade inerente ao teor da circunstância judicial. (AgRg
no HC 460.900/SP, j. 23/10/2018). Ausentes agravantes e atenuantes e causas de diminuição da pena.
Ressalto que o MM. Juízo a quo ao proceder a dosimetria da pena, mencionou apenas uma causa de
aumento prevista no inciso I, do § 2º, do art. 157, do CP, emprego de arma, deixando de lado o concurso
de agentes. Entretanto, em momento anterior na sentença o Juízo a quo já tinha considerado comprovada
nos autos, fl. 87, a referida causa. Desta forma, tenho que a fração de aumento deve ser de ½ e não de
1/3 como aplicada na sentença, eis que na verdade estão presentes duas causas de aumento: emprego
de arma e concurso de agentes. Logo, elevo a pena em ½, totalizando 7 anos e 6 meses de reclusão e
16 dias multa, mantendo o regime inicialmente semiaberto. Ante o exposto, conheço do recurso e dou-lhe
parcial provimento, conforme fundamentação. Publique-se. Belém, 02 de dezembro de 2021. Des. Leonam
Gondim da Cruz Júnior Relator

PROCESSO: 00032690720108140006 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR AÇÃO:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:CHARLES CHAVES DA SILVA APELANTE:RODRIGO
ALVES DE SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº 00032690720108140006 APELAÿĿO CRIMINAL
APELANTES: CHARLES CHAVES DA SILVA E RODRIGO ALVES DE SOUZA (DEFENSOR PÚBLICO:
ROMINA ARIANE RODRIGUES AZEVEDO) APELADO: JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE
JUSTIÇA: MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES RELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ
JÚNIOR DECISÄO MONOCRÁTICA Cuida-se de Apelação interposta por CHARLES CHAVES DA SILVA
e RODRIGO ALVES DE SOUZA em face de decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, que julgou parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal
para condená-los como incursos nas sanções do art. 157, caput e § 2º, II, do CP, fixando para o réu
CHARLES CHAVES DA SILVA a pena de 5 anos e 4 meses de reclusão e 13 dias multa, e para o réu
RODRIGO ALVES DE SOUZA a pena de 6 anos e 4 meses de reclusão e 70 dias multa, ambas a serem
cumpridas em regime inicialmente semiaberto. Narra a peça acusatória que: No dia 18.04.2010, por volta
das 22h, na passarela localizada na Rua WE 14, Cidade Nova II, os denunciados CHARLES CHAVES DA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SILVA e ALCIR JOSÉ SOUZA SOBREIRO, com comunhão de esforços e unidades de desígnios,
subtraíram, mediante violência e grave ameaça, com as suas mãos sob as camisas, fingindo estarem
armados, subtraíram telefone celular marca Sony, uma cigarrilha, bolsa porta cédulas com documento de
Willian Feio Ramos e, ainda, carteira porta cédulas com documentos e a quantia de R$ 2,00 de Elielson de
Abreu Veríssimo. (...) as vítimas sem darem alarde, passaram a perseguir os assaltantes, até que, já as
proximidades ao Rotary da Cidade Nova, os ofendidos conseguiram acionar uma guarnição da polícia, a
qual efetuou a prisão dos meliantes, bem como recuperou a â¿¿res furtiva. (sic) Denúncia recebida em 26
de maio de 2010, fl. 48. Aduzem os Apelantes que não foram produzidas provas que enfraqueçam o
princípio da presunção de inocência que milita em seu favor. Informam que são revéis e pretendem sua
absolvição. Requerem a fixação da pena base e da pena de multa no mínimo legal e que seja mantida a
aplicação da fração mínima na causa de aumento da pena e, alternativamente, um novo cálculo da causa
de aumento da pena. Contrarrazões às fls. 274-281. Parecer ministerial pelo conhecimento e improvimento
do apelo. É o relatório do necessário. Decido. Em princípio, cabe um relevante comentário a justificar a
minha prestação jurisdicional de forma monocrática. Anota-se, por oportuno que, neste ato, eleva-se o
princípio da simetria em relação aos precedentes dos Tribunais Superiores e a sua disseminação pelos
Tribunais Pátrios, depois de reiteradas discussões acerca do mesmo tema, senão vejamos: Em sentido
complementar, a hermenêutica dos precedentes tem uma vertente de fechamento do ordenamento, mas
também tem válvulas de escape para promover a evolução e a continuidade do direito. Portanto, por meio
da habitualidade das decisões, as cortes sedimentam sua interpretação. Contudo, a formação do
precedente, que ocorre de forma espiral, desde as instâncias inferiores até as cortes, garante o processo
democrático de discussão e debates para se construir e fundamentar a decisão, de modo que a
argumentação tende a ser esgotada até se construir um precedente, mesmo porque, o precedente só
completa sua formação quando é aplicado em outra decisão com simetria em relação à categoria de fatos
(PERELMAN, Chain; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad.
Maria Galvão. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2005. p. 90). Destaco. Neste segmento, a presente
decisão monocrática legitima-se pelo princípio da simetria que rege o ordenamento jurídico acerca das
decisões dos Tribunais Superiores em relação aos Tribunais Pátrios, bem como pela segurança jurídica
dos julgados que devem seguir em um mesmo contexto e orientar-se no lúcido fundamento que abaixo se
transcreve: Ao criar o STJ e lhe dar a função essencial de guardião e intérprete oficial da legislação
federal, a Constituição impôs ao Tribunal o dever de manter a integridade do sistema normativo, a
uniformidade de sua interpretação e a isonomia na sua aplicação. O exercício dessa função se mostra
particularmente necessário quando a norma federal enseja divergência interpretativa. Mesmo que sejam
razoáveis as interpretações divergentes atribuídas por outros tribunais, cumpre ao STJ intervir no sentido
de dirimir a divergência, fazendo prevalecer a sua própria interpretaçĿo. Admitir interpretaçĿo
razoável, mas contrária à sua própria, significaria, por parte do Tribunal, renúncia à condiçĿo de
intérprete institucional da lei federal e de guardiĿo da sua observância. 3. Por outro lado, a força
normativa do princÃ-pio constitucional da isonomia impÆ¡e ao Judiciário, e ao STJ particularmente, o
dever de dar tratamento jurisdicional igual para situaçơes iguais. (...) (STJ - REsp 1063310/BA, Rel.
Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 20/08/2008).
Destaque. Neste entendimento, invoco, por analogia, o verbete da Súmula 568 do Superior Tribunal de
Justiça que assim foi estabelecida no âmbito daquele sodalÃ-cio: O relator, monocraticamente e no
Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento
dominante acerca do tema. Com efeito, a parte que se mostrar insatisfeita pode, querendo, interpor Agravo
Regimental (art. 289 do RITJE/PA), a fim de levar ao conhecimento da turma a matéria, promovendo o
princÃ-pio da colegialidade. No mesmo sentido: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. OFENSA AO PRINCÃPIO DA
COLEGIALIDADE. USURPAÿĿO DE COMPETÿNCIA DO COLEGIADO. INOCORRÿNCIA.
AUSÿNCIA DE IMPUGNAÿĿO DOS FUNDAMENTOS DA DECISĿO AGRAVADA. SÿMULA N.
182/STJ. INCIDÿNCIA. TESE NĿO SUSCITADA NO RECURSO ESPECIAL. INOVAÿĿO
RECURSAL. II - NÄ¿o constitui ofensa ao princÃ-pio da colegialidade a prolaçĿo de decisÆ¡es
monocráticas no âmbito desta Corte, estando tal entendimento inclusive sedimentado por ocasiĿo da
ediçĿo da Súmula n. 568/STJ. Ademais, sempre haverá a possibilidade de a decisĿo monocrática
estar sujeita à apreciaçĿo do órgĿo colegiado, em virtude de eventual recurso de agravo regimental,
como na espécie. Precedentes. II - A ausência de impugnaçĿo a todos os fundamentos da decisĿo
que nĿo conheceu do agravo em recurso especial atrai, in casu, a incidência do óbice da Súmula n.
182/STJ. III - Indevida a análise de tese suscitada apenas em sede de agravo regimental, concernente a
aplicaçĿo do redutor do tráfico e do abrandamento do regime em razĿo da acoimada hediondez, por
caracterizar inovaçĿo recursal. Agravo regimental nĿo conhecido. (STJ - AgRg no AREsp
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

1923234/SP, Rel. Ministro JESUÃNO RISSATO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJDFT),


QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 08/10/2021). Grifado. Em todo caso, considera-se
também, neste propósito, acerca de decisÄ¿o monocrática, os princÃ-pios da cooperaçĿo e da
celeridade processual na audiçĿo do precedente do Supremo Tribunal Federal, senĿo vejamos:
Agravo regimental nos embargos de declaraçĿo no recurso extraordinário. Artigo 1.024, § 2º, do
vigente CPC. Embargos rejeitados por decisĿo monocrática do Relator. Artigo 21, § 1º, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Compatibilidade com o art. 932, inciso VIII, da referida
legislaçĿo processual civil. Carta rogatória. Exequatur. Cumprimento de ato ordinatório. CitaçĿo
do ora agravante. ConcessĿo da ordem por decisĿo monocrática do relator da causa no Superior
Tribunal de Justiça. Possibilidade. PrincÃ-pios da cooperaçĿo e da celeridade processual. DecisÄ¿o
ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça. Observância do princÃ-pio da
colegialidade. 1. O art. 1.024, § 2º, do vigente CPC, prevê o julgamento monocrático dos embargos
de declaraçĿo quando esses forem opostos contra decisĿo unipessoal proferida em qualquer
Tribunal. 2. O art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal é compatÃ-vel com o
disposto no art. 932, inciso VIII, da novel legislaçĿo processual civil. 3. Possibilidade de concessĿo de
exequatur de Carta Rogatória, para fins de citaçĿo do agravante, por meio de decisĿo monocrática
do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça, em homenagem aos princÃ-pios da cooperaçĿo e
da celeridade processual. 4. DecisĿo oportunamente ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal
de Justiça, em observância ao princÃ-pio da colegialidade. 5. Agravo regimental nÄ¿o provido. (STF -
RE 634595 ED-AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 03/04/2018, ACÿRDĿO
ELETRÿNICO DJe-127 DIVULG 11-06-2019 PUBLIC 12-06-2019). (Negritado). A respeito da matéria,
o Regimento Interno do TJE/PA, nĿo causa óbice a este ato monocrático por parte do relator, quando
expressamente prevê: ⿿Art. 289. Da decisĿo monocrática proferida pelo relator em recurso ou
açĿo originária do Tribunal cabe agravo interno para o órgĿo colegiado, no prazo de 15 (quinze)
dias.⿠Destaque. Assim, nos mesmos termos acima expendidos, passo a proferir decisĿo monocrática
nestes autos, tendo em vista que o Colegiado já enfrentou a matéria e se pronunciou a seu respeito.
Conheço do recurso, eis que atende aos pressupostos recursais. A materialidade restou comprovada nos
autos diante dos documentos de fls. 16-18 ⿿ apenso, auto de apresentaçĿo e apreensĿo de objeto
e auto de entrega. A autoria se comprova pelos depoimentos das testemunhas ouvidas em juÃ-zo. Destaco
que as testemunhas, policiais militares EDSON RAIMUNDO LIMA DOS SANTOS e JOEL BATISTA DE
SOUZA afirmaram em sede policial e confirmaram em juÃ-zo, mÃ-dia à fl. 214, que realizaram a prisÄ¿o
em flagrante de dos réus CHARLES e RODRIGO, eis que estes assaltaram as vÃ-timas Willian Feio
Ramos e Elielson Abreu VerÃ-ssimo, roubando os seus pertences. A testemunha PM Joel afirmou que:
â¿¿(...) as vÃ-timas embarcaram na viatura e encontraram os meliantes; que foram encontrados com eles
os celulares e uma importância em dinheiro; que as vÃ-timas os reconheceram de imediato; que os
objetos foram recuperados; que um deles forneceu o nome errado; (...).⿠Tais afirmaçơes foram
confirmadas pela testemunha PM Edson Raimundo ao relatar que: ⿿(...) os meliantes estavam à pé e
nĿo aparentavam embriaguez; que quando os meliantes viram a viatura correram e jogaram o material;
que os pertences foram encontrados e devolvidos à s vÃ-timas; que as vÃ-timas os reconheceram; que eles
abordaram as vÃ-timas e simularam que estavam usando armas; (...).â¿ A seguir colaciono o entendimento
jurisprudencial: ⿿(...) 2. Os reconhecimentos por fotografia e pessoal dos réus na fase investigativa
sĿo provas hábeis a serem empregadas na formaçĿo do convencimento judicial, ainda mais quando
ratificados pela vÃ-tima em juÃ-zo por meio de suas declaraçơes, com a segurança e certeza
necessárias, corroborada com o depoimento da testemunha policial. 3. Os depoimentos dos policiais, a
respeito das funçơes que desempenham na qualidade de agentes públicos, possuem presunçĿo
de veracidade e os atos por eles praticados no exercÃ-cio do cargo gozam de presunçĿo de
legitimidade, motivo pelo qual seus testemunhos constituem relevantes elementos probatórios. 4. (...).
Recursos parcialmente providos.⿠(TJDFT ⿿ Relator: SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS - 2ª
Turma Criminal - Data da IntimaçĿo ou da PublicaçĿo: Publicado no PJe: 23/04/2020) (destaquei)
Recurso ordinário em habeas corpus. 2. Penal e Processual Penal. Roubo majorado pelo concurso de
agentes e pelo emprego de arma de fogo. 3. AlegaçĿo de que a condenaçĿo ter-se-ia baseado
unicamente em provas colhidas em sede policial. Depoimento das vÃ-timas ratificado em juÃ-zo. PrisÄ¿o
em flagrante efetuada por policiais. Testemunho válido. 4. Recurso ordinário ao qual se nega
provimentoâ¿. (STF, RHC: 118086 SP, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 03/12/2013,
Segunda Turma, Data de PublicaçĿo: DJe 16/12/2013) (destaquei) REGIMENTAL. AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. INSUFICIÿNCIA DE
PROVA E USO NO LOCAL DE TRABALHO. ABSOLVIÿĿO E DESCLASSIFICAÿĿO PARA POSSE.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÿNCIA DA SÿMULA 7/STJ. CONDENAÿĿO BASEADA EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DEPOIMENTO DE POLICIAIS MILITARES. POSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Desconstituir o


entendimento do Tribunal de origem, que reconheceu ter o acusado sido flagrado portando arma de fogo
de uso permitido em área particular de outrem, objetivando o acusado a absolviçĿo ou a
desclassificaçĿo do delito, exige o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, inviável na via
eleita ante o óbice da Súmula 7/STJ. 2. O depoimento dos policiais militares que flagraram o acusado
cometendo o ilÃ-cito penal constitui meio idôneo a amparar a condenaçĿo, conforme já sedimentou
esta Corte de Justiça. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ; AgRg no AREsp
739.749/RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 19/05/2016, DJe 27/05/2016)
(destaquei) Desta forma, ressalto que a palavra dos policiais é dotada de fé pública, gozando de
credibilidade e presunçĿo de veracidade, podendo ser afastada apenas se existirem nos autos
elementos capazes de afetar os seus testemunhos, o que nĿo vislumbro in casu. Sendo assim, afasto a
pretensĿo absolutória dos Apelantes. Passo ao exame da dosimetria da pena. Os Apelantes requerem a
fixaçĿo da pena base e da pena de multa no mÃ-nimo legal, bem como que seja mantida a aplicaçĿo
da fraçĿo mÃ-nima na causa de aumento da pena e, alternativamente, um novo cálculo da causa de
aumento da pena. Assim, vejamos. 1) DO APELANTE CHARLES CHAVES DA SILVA A pena base foi
fixada no mÃ-nimo legal, 4 anos de reclusÄ¿o e 10 dias multa, por ausência de circunstâncias valoradas
negativamente, que mantenho ante a proibiçĿo à reformatio in pejus. Inexistem agravantes e
atenuantes ou causas de diminuiçĿo da pena. Mantenho a causa de aumento referente ao concurso de
agentes, art. 157, § 2º, II, do CP, bem como a fraçĿo de elevaçĿo da pena em 1/3, por
considerá-la suficiente e adequada, totalizando 5 anos e 4 meses de reclusĿo e 13 dias multa, a ser
cumprida em regime inicialmente semiaberto. 2) DO APELANTE ALCIR JOSÿ SOUZA SOBREIRO OU
RODRIGO ALVES DE SOUZA O MM. JuÃ-zo valorou como negativa tÄ¿o somente a circunstância
referente aos antecedentes criminais diante da CertidĿo de fl. 250. Inexistem outras circunstâncias
desfavoráveis ao réu. Sendo assim, mantenho a pena base em 4 anos e 9 meses de reclusĿo. Quanto
à pena de multa, verifico que foi fixada em demasia, eis que o mÃ-nimo legal sÄ¿o 10 dias multa e,
acrescidos de 1/8 pela valoraçĿo negativa de uma circunstância, totalizam 11 dias multa e nĿo 53
dias multa como fixado pelo MM. JuÃ-zo a quo. Logo, reduzo a pena de multa fixada na sentença para 11
dias multa. Inexistem agravantes e atenuantes ou causas de diminuiçĿo da pena. Mantenho a causa de
aumento referente ao concurso de agentes, art. 157, § 2º, II, do CP, bem como a fraçĿo de
elevaçĿo da pena em 1/3, por considerá-la suficiente e adequada, totalizando 6 anos e 4 meses de
reclusĿo e 15 dias multa, a ser cumprida em regime semiaberto. Ante o exposto, conheço do recurso e
dou-lhe parcial provimento apenas para reduzir a pena de multa fixada ao Apelante ALCIR JOSÿ SOUZA
SOBREIRO, conforme fundamentaçĿo. Publique-se. Belém, 02 de dezembro de 2021. Des. Leonam
Gondim da Cruz Júnior Relator

PROCESSO: 00037412720108140051 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR A??o:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELADO:BRUNA TAIS DA SILVA OLIVEIRA APELADO:JOSE DOS SANTOS LIMA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . PROCESSO Nº
00037412720108140051 APELAÿÿO CRIMINAL APELANTE: MINISTÿRIO PÿBLICO DO ESTADO
DO PARà APELADOS: BRUNA TAIS DA SILVA OLIVEIRA E JOSÿ DOS SANTOS LIMA (DEFENSOR
PÿBLICO: JANE TÿLVIA DOS SANTOS AMORIM) PROCURADOR DE JUSTIÿA: FRANCISCO
BARBOSA DE OLIVEIRA RELATOR: DES. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÿNIOR DECISÿO
MONOCRÃTICA  Cuida-se de Apelação interposta pelo MINISTÿRIO PÿBLICO DO ESTADO DO
PARà em face de decisão prolatada pelo MM. JuÃ-zo de Direito da 2ª Vara Criminal de Santarém, que
julgou improcedente a pretensão punitiva estatal e absolveu os réus BRUNA TAIS DA SILVA
OLIVEIRA e JOSÿ DOS SANTOS LIMA da imputação do delito previsto no art. 155, § 4º, I e IV do
CP. Narra a peça acusatória que: ¿Na madrugada do dia 18 de fevereiro do corrente ano, os
indiciados, dotados de animus furandi e em unidade de desÃ-gnios, destruÃ-ram obstáculo com a
finalidade de se apoderarem de bens alheios, os quais pertenciam à vÃ-tima Rosilene Alves da Silva. Do
local foi levado um aparelho de som, marca Sanyo com duas caixas de som, cinco latas de refrigerante e
um amochila na cor preta. Na data dos fatos, os acusados ¿arrombaram¿ a porta dos fundos do
estabelecimento denominado ¿Bar da Rose¿, cuja propriedade pertence à vÃ-tima supra. Ao
adentrarem no local, passaram a se apoderar dos bens mencionados, ato contÃ-nuo, empreenderam fuga.
No momento em que ainda se encontravam às proximidades do estabelecimento, foram avistados pelo
nacional José da Silva Pinto, que trabalha como vigilante no Bairro da Aldeia, abrangendo a área do
¿Mercadão 2000¿. José da Silva Pinto avistou os denunciados com a res furtiva em mãos,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

momento em que passou a suspeitar dos acusados. Diante da suposição, o nacional acionou policiais
militares. Os agentes públicos se dirigiram ao local dos fatos, lá estando, constataram que o
estabelecimento havia sido ¿aberto à força¿ e do lugar havia sido levado vários bens, os quais o
mencionado vigilante, havia avistado emposse dos até então ¿suspeitos¿. Buscas foram feitas no
sentido de encontrarem os acusados, porém, não houve êxito na missão. (...).¿ (sic) Denúncia
recebida em 28 de junho de 2010, fl. 45. Aduz o Apelante, MINISTÿRIO PÿBLICO, que o pleito
absolutório é inviável, eis que a prática delituosa está amplamente demonstrada pelas
declarações da vÃ-tima e depoimentos das testemunhas. Alega que tanto o boletim de ocorrência
quanto o laudo de fl.06 fornecem elementos suficientes para caracterizar o furto cometido durante o
repouso noturno. Pretende a reforma da decisão a fim de condenar os réus às penas do art. 155,
§§ 1º e 4º, I e IV do CP. Contrarrazões às fls. 165-169. Parecer ministerial pelo conhecimento e
provimento do apelo. ÿ o relatório do necessário.  Decido. Em princÃ-pio, cabe um relevante
comentário a justificar a minha prestação jurisdicional de forma monocrática. Anota-se, por oportuno
que, neste ato, eleva-se o princÃ-pio da simetria em relação aos precedentes dos Tribunais Superiores
e a sua disseminação pelos Tribunais Pátrios, depois de reiteradas discussões acerca do mesmo
tema, senão vejamos: Em sentido complementar, a hermenêutica dos precedentes tem uma vertente de
fechamento do ordenamento, mas também tem válvulas de escape para promover a evolução e a
continuidade do direito. Portanto, por meio da habitualidade das decisões, as cortes sedimentam sua
interpretação. Contudo, a formação do precedente, que ocorre de forma espiral, desde as
instâncias inferiores até as cortes, garante o processo democrático de discussão e debates para se
construir e fundamentar a decisão, de modo que a argumentação tende a ser esgotada até se
construir um precedente, mesmo porque, o precedente só completa sua formação quando é aplicado
em outra decisão com simetria em relação à categoria de fatos (PERELMAN, Chain; OLBRECHTS-
TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Galvão. São Paulo: Wmf
Martins Fontes, 2005. p. 90). Destaco. Neste segmento, a presente decisão monocrática legitima-se
pelo princÃ-pio da simetria que rege o ordenamento jurÃ-dico acerca das decisões dos Tribunais
Superiores em relação aos Tribunais Pátrios, bem como pela segurança jurÃ-dica dos julgados que
devem seguir em um mesmo contexto e orientar-se no lúcido fundamento que abaixo se transcreve: Ao
criar o STJ e lhe dar a função essencial de guardião e intérprete oficial da legislação federal, a
Constituição impôs ao Tribunal o dever de manter a integridade do sistema normativo, a uniformidade
de sua interpretação e a isonomia na sua aplicação. O exercÃ-cio dessa função se mostra
particularmente necessário quando a norma federal enseja divergência interpretativa. Mesmo que sejam
razoáveis as interpretações divergentes atribuÃ-das por outros tribunais, cumpre ao STJ intervir no
sentido de dirimir a divergência, fazendo prevalecer a sua própria interpretação. Admitir
interpretação razoável, mas contrária à sua própria, significaria, por parte do Tribunal, renúncia Ã
condição de intérprete institucional da lei federal e de guardião da sua observância. 3. Por outro
lado, a força normativa do princÃ-pio constitucional da isonomia impõe ao Judiciário, e ao STJ
particularmente, o dever de dar tratamento jurisdicional igual para situações iguais. (...) (STJ - REsp
1063310/BA, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe
20/08/2008). Destaque. Neste entendimento, invoco, por analogia, o verbete da Súmula 568 do Superior
Tribunal de Justiça que assim foi estabelecida no âmbito daquele sodalÃ-cio: O relator,
monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso
quando houver entendimento dominante acerca do tema. Com efeito, a parte que se mostrar insatisfeita
pode, querendo, interpor Agravo Regimental (art. 289 do RITJE/PA), a fim de levar ao conhecimento da
turma a matéria, promovendo o princÃ-pio da colegialidade. No mesmo sentido: PROCESSUAL PENAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. OFENSA AO
PRINCÃPIO DA COLEGIALIDADE. USURPAÿÿO DE COMPETÿNCIA DO COLEGIADO.
INOCORRÿNCIA. AUSÿNCIA DE IMPUGNAÿÿO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÿO
AGRAVADA. SÿMULA N. 182/STJ. INCIDÿNCIA. TESE NÿO SUSCITADA NO RECURSO
ESPECIAL. INOVAÿÿO RECURSAL. II - Não constitui ofensa ao princÃ-pio da colegialidade a
prolação de decisões monocráticas no âmbito desta Corte, estando tal entendimento inclusive
sedimentado por ocasião da edição da Súmula n. 568/STJ. Ademais, sempre haverá a possibilidade
de a decisão monocrática estar sujeita à apreciação do órgão colegiado, em virtude de eventual
recurso de agravo regimental, como na espécie. Precedentes. II - A ausência de impugnação a
todos os fundamentos da decisão que não conheceu do agravo em recurso especial atrai, in casu, a
incidência do óbice da Súmula n. 182/STJ. III - Indevida a análise de tese suscitada apenas em sede
de agravo regimental, concernente a aplicação do redutor do tráfico e do abrandamento do regime em
razão da acoimada hediondez, por caracterizar inovação recursal. Agravo regimental não conhecido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(STJ - AgRg no AREsp 1923234/SP, Rel. Ministro JESUÃNO RISSATO (DESEMBARGADOR


CONVOCADO DO TJDFT), QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 08/10/2021). Grifado. Em todo
caso, considera-se também, neste propósito, acerca de decisão monocrática, os princÃ-pios da
cooperação e da celeridade processual na audição do precedente do Supremo Tribunal Federal,
senão vejamos: Agravo regimental nos embargos de declaração no recurso extraordinário. Artigo
1.024, § 2º, do vigente CPC. Embargos rejeitados por decisão monocrática do Relator. Artigo 21, §
1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Compatibilidade com o art. 932, inciso VIII, da
referida legislação processual civil. Carta rogatória. Exequatur. Cumprimento de ato ordinatório.
Citação do ora agravante. Concessão da ordem por decisão monocrática do relator da causa no
Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade. PrincÃ-pios da cooperação e da celeridade processual.
Decisão ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça. Observância do princÃ-pio da
colegialidade. 1. O art. 1.024, § 2º, do vigente CPC, prevê o julgamento monocrático dos embargos
de declaração quando esses forem opostos contra decisão unipessoal proferida em qualquer Tribunal.
2. O art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal é compatÃ-vel com o disposto
no art. 932, inciso VIII, da novel legislação processual civil. 3. Possibilidade de concessão de
exequatur de Carta Rogatória, para fins de citação do agravante, por meio de decisão monocrática
do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça, em homenagem aos princÃ-pios da cooperação e
da celeridade processual. 4. Decisão oportunamente ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal
de Justiça, em observância ao princÃ-pio da colegialidade. 5. Agravo regimental não provido. (STF -
RE 634595 ED-AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 03/04/2018, ACÿRDÿO
ELETRÿNICO DJe-127 DIVULG 11-06-2019 PUBLIC 12-06-2019). (Negritado). A respeito da matéria,
o Regimento Interno do TJE/PA, não causa óbice a este ato monocrático por parte do relator, quando
expressamente prevê: ¿Art. 289. Da decisão monocrática proferida pelo relator em recurso ou
ação originária do Tribunal cabe agravo interno para o órgão colegiado, no prazo de 15 (quinze)
dias.¿ Destaque. Assim, nos mesmos termos acima expendidos, passo a proferir decisão monocrática
nestes autos, tendo em vista que o Colegiado já enfrentou a matéria e se pronunciou a seu respeito.
Conheço do recurso, eis que atende aos pressupostos recursais. Verifico que os depoimentos colhidos
em juÃ-zo não levam à certeza da prática delitiva pelos réus, deixando margem de dúvida e
incerteza quanto à autoria delitiva. Assim, vejamos. A testemunha José da Silva Pinto, fl. 91 - mÃ-dia,
afirmou que: ¿estava fazendo a ronda noturna quando avistou os dois réus carregando um aparelho de
som, uma caixa e uma mochila preta; que o réu lhe disse: `Ei vigia, tu não viu nada¿; que não o
estabelecimento `Bar da Rose¿ estava com a porta arrombada; que registraram B.O.¿ A vÃ-tima
Rosilene Alves da Silva, fl. 138 - mÃ-dia, disse que: ¿Ao chegar ao estabelecimento se deparou com a
porta arrombada; que o vigia afirmou que viu os réus com a caixa de som; que ela não viu nada; que
perdoa os réus; que não recuperou os bens; que os bens não foram encontrados com os réus.¿ O
réu José dos Santos Lima, fl. 138 - mÃ-dia, negou a prática delitiva, afirmando que: ¿(...) os fatos
não são verdadeiros e que a vÃ-tima não o reconheceu na delegacia de polÃ-cia; que a Bruna é sua
ex-namorada; que já está cumprindo pena por outro delito há três anos.¿   A materialidade do
delito restou comprovada nos autos diante do boletim de ocorrência, fl.04, e do laudo de fl.06. Entretanto,
a autoria é duvidosa, eis que os réus foram apontados como autores do delito tão somente pela
testemunha José da Silva Pinto, o vigia que afirmou tê-los visto carregando o aparelho de som e uma
mochila. Ocorre que não há nos autos qualquer testemunha que afirme que os réus arrombaram a
porta do estabelecimento, ou que os tenham visto saindo do local dos fatos carregando os objetos
subtraÃ-dos. O que temos é uma testemunha que diz que os viu à noite, à s proximidades do local, com
um aparelho de som no ombro, uma caixa de som e uma mochila. Ademais, os objetos não foram
encontrados na posse dos acusados.   Após detida análise das provas juntadas aos autos,
considerando principalmente as oitivas realizadas em contraditório judicial, entendo que não se mostra
adequada a condenação dos réus como pretende o órgão ministerial, uma vez que o conjunto
probatório se mostra frágil para comprovar a imputação da denúncia. Nesse sentido, constato a
presença apenas de indÃ-cios e presunções acerca da autoria, os quais se mostram insuficientes para
embasar uma condenação pela prática do delito previsto no art. 155, § 4º, I e IV do CP. Desta
forma, tenho que deve ser mantida a absolvição dos réus em obediência ao princÃ-pio in dubio pro
reo.   Colaciono a seguir o entendimento jurisprudencial: APELAÿÿO CRIMINAL. DELITO CONTRA
O PATRIMÿNIO. RECEPTAÿÿO SIMPLES (ART. 180, CAPUT, DO CP). RÿU QUE TERIA
ADQUIRIDO TELEVISÿO OBJETO DE FURTO. SENTENÿA ABSOLUTÿRIA.  RECURSO DO
MINISTÿRIO PÿBLICO PLEITEANDO A CONDENAÿÿO. IMPOSSIBILIDADE. CONJUNTO
PROBATÿRIO INSUFICIENTE PARA COMPROVAR O DOLO DA CONDUTA DO RÿU. FRAGILIDADE
NOS DEPOIMENTOS PRESTADOS PELOS POLICIAIS MILITARES. VERSÿO DOS FATOS
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APRESENTADA PELO RÿU CORROBORADA PELA PROVA TESTEMUNHAL. DÿVIDA QUE SE


RESOLVE EM FAVOR DO ACUSADO. APLICAÿÿO DO PRINCÃPIO DO IN DUBIO PRO REO.
ABSOLVIÿÿO MANTIDA, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 386, VII, DO CPP.  RECURSO
DESPROVIDO.  (TJSC, Apelação n. 0001746-96.2012.8.24.0046, de Palmitos, rel. Des. Volnei Celso
Tomazini, j. 30-08-2016). (destaquei) Desta forma, as provas produzidas em juÃ-zo não se mostram
suficientes para infundir um juÃ-zo de certeza de que os réus praticaram o delito narrado na denúncia,
sendo, portanto, imperiosa sua absolvição em obediência ao princÃ-pio in dubio pro reo. Importante
ainda destacar que os depoimentos são insuficientes para formar uma convicção de que os réus
foram autores do delito em comento.   Ressalto que com a adesão do Brasil à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), vige no paÃ-s a regra de que
'toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se
comprove legalmente sua culpa¿ (art. 8º, 2, da Convenção). Nas palavras do doutrinador Paulo
Rangel (2008, p. 35): ¿Portanto, estando o juiz diante de prova para condenar, mas não sendo
suficiente, fazendo restar a dúvida, surgem dois caminhos: Condenar o acusado, correndo o risco de se
cometer uma injustiça, ou absolvê-lo, correndo o risco de se colocar nas ruas, em pleno convÃ-vio com a
sociedade, um culpado. A melhor solução será, indiscutivelmente, absolver o acusado, mesmo que
correndo o risco de colocar um culpado nas ruas, pois antes um culpado nas ruas do que um inocente na
cadeia.¿ Segundo o entendimento de Tourinho Filho (BETIOL apud TOURINHO FILHO, 2003, p. 71) "no
conflito entre o jus puniendi do Estado, por um lado, e o jus libertatis do acusado, por outro lado, a
balança deve inclinar-se a favor deste último se quiser assistir ao triunfo da liberdade." Sendo assim,
entre o direito de punir do Estado e o direito de liberdade dos acusados deve-se sempre buscar este
último para que o Estado não cometa um dano ao bem jurÃ-dico, à liberdade. Logo, não há que se
falar em reforma da sentença, eis que esta foi prolatada em consonância com as provas dos autos.
Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, nos termos da fundamentação. Publique-
se. Belém, 02 de dezembro de 2021. Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior    Relator

PROCESSO: 00037996020148140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RONALDO MARQUES VALLE A??o: Apelação
Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:ANTONIO EDER GAMA DA SILVA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. RECURSO DE APELAÿÿO
CRIMINAL PROCESSO N.º 0003799-60.2014.8.14.0401 ORGÿO JULGADOR: 2ª TURMA DE
DIREITO PENAL COMARCA DE BELÿM/ PA (5ª Vara Criminal) APELANTE: ANTONIO EDER GAMA
DA SILVA - Def. Público Bruno Braga Cavalcante APELADA: JUSTIÿA PÿBLICA PROCURADORA
DE JUSTIÿA: ANA TEREZA ABUCATER RELATOR: DES. RONALDO MARQUES VALLE EMENTA
APELAÿÿO PENAL. CRIME DE FURTO QUALIFICADO. SENTENÿA CONDENATÿRIA.
PRESCRIÿÿO. RECURSO PREJUDICADO. 1. A prescrição da pena de 02 (dois) anos de reclusão
se verifica, nos termos do artigo 109, V, do Código Penal Brasileiro, em 04 (quatro) anos. 2. Em se
tratando de prescrição após o trânsito em julgado para a acusação, tem-se que esta é calculada
pela sua pena in concreto e, restando evidenciada nos autos a fluência do prazo prescricional ocorrido
entre a prolação da sentença condenatória e a efetiva análise por este Tribunal, mister se faz
reconhecer a extinção da punibilidade do réu, nos termos do art. 107, IV, c/c art. 110, §1º e art.
109, V, todos do Código Penal. 3. DECLARAÿÿO DE PRESCRIÿÿO DE OFÃCIO. APELO
PREJUDICADO. DECISÿO MONOCRÃTICA  Trata-se de recurso de Apelação Penal interposto por
ANTONIO EDER GAMA DA SILVA, por meio do ÿrgão da Defensoria Pública, contra sentença
proferida pelo JuÃ-zo de Direito da 5ª Vara Criminal da Capital, que o condenou pela prática do crime
previsto no artigo 155, §4º, I e IV, do Código Penal (crime de furto qualificado pelo rompimento de
obstáculo e concurso de pessoas), ao cumprimento da pena de 02 (dois) ano de reclusão e 20 (vinte)
dias multa, a ser cumprida em regime aberto, pena privativa de liberdade que foi substituÃ-da por 01 (uma)
pena restritiva de direitos, mais a multa.  Narra a exordial acusatória que: ¿(...) na data de 03/03/2014,
por volta das 19:52 horas, o denunciado juntamente com mais três indivÃ-duos não identificados,
aproveitando que os moradores da residência/estabelecimento comercial São Francisco estavam
viajando, fato este de pleno conhecimento do denunciado, visto que este mora na localidade, violou o
estabelecimento e subtraiu vários objetos de valor e mais certa quantia em dinheiro. Contudo, populares
reconheceram o denunciado e avisaram a vÃ-tima e a polÃ-cia, a qual passou a diligenciar em busca do
criminoso, tendo o encontrado perto do local do crime, ainda de posse de parte da res furtiva. Sendo
assim, foi dado voz de prisão ao denunciado (...).¿  A denúncia foi recebida (fl. 95) e, após regular
instrução, o juÃ-zo julgou procedente a acusação, condenando o acusado nos termos acima
descritos, em sentença datada de 27/11/2017 (fls. 136/147).  Inconformada, a defesa interpôs o
67
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

presente recurso (fls. 154/160), onde requer a reforma da decisão para que seja reconhecia a
participação de menor importância e, caso mantida, que seja afastada a qualificadora de rompimento
de obstáculo pela falta de laudo, bem como o afastamento do aumento da pena base por razões
inominadas e sem causa aparente e a consequente suspensão da pena. Por fim, requer, também o
prequestionamento de toda a matéria invocada nestas razões.  Em contrarrazões, o Ministério
Público se pronunciou pelo conhecimento e improvimento do apelo, para que a sentença seja mantida
em todos os seus termos (fls. 161/166).  A Procuradora de Justiça Ana Tereza Abucater se manifestou
¿pelo CONHECIMENTO e IMPROVIMENTO da presente APELAÿÿO (...).¿ - textuais (fls. 171/174 -
verso)  ÿ o breve relatório.  Decido.  Verifico que o feito se encontra com a punibilidade do apelante
fulminada pela prescrição, a qual, como é cediço, é matéria de ordem pública, que deve ser
declarada em qualquer juÃ-zo ou grau de jurisdição, e cuja ocorrência prejudica a análise do apelo,
senão vejamos.  Com efeito, o recorrente Antônio Eder Gama da Silva foi condenado pela prática do
delito de furto qualificado (art. 155, §4º I e IV, do Código Penal) ao cumprimento da pena de 02 (dois)
anos de reclusão e 20 (vinte) dias multa.  Conforme relatei, a sentença condenatória é datada de
27/11/2017.  A decisão transitou em julgado para a acusação sem apresentação de recurso e,
como é cediço, após o trânsito em julgado da decisão para a acusação, o prazo prescricional
deve ser regulado pela pena aplicada em concreto (ex vi, art. 110, § 1º do CP).  No caso em tela, uma
vez que a pena é igual a dois anos, a prescrição se dá em 04 anos, nos termos do inc. V do art. 109
do Código Penal.  Verifica-se, portanto, que, desde a prolação da sentença condenatória até os
dias atuais, transcorreu lapso temporal superior a 04 (quatro) anos, restando, portanto, incontroversa a
prescrição.  Dessa forma, com base na pena aplicada in concreto, resta imperioso o reconhecimento
da extinção da punibilidade do apelante, em razão da prescrição da pretensão punitiva do
Estado. Â Por todo o exposto, com fulcro no art. 133, X, do Regimento Interno deste SodalÃ-cio, JULGO
MONOCRATICAMENTE o recurso, para declarar a perda de seu objeto, em decorrência da extinção
da punibilidade do réu ANTÿNIO EDER GAMA DA SILVA, pela ocorrência da prescrição da
pretensão punitiva do Estado, nos termos do art. 107, IV, c/c art. 109, V, ambos do Código Penal.  ÿ
Secretaria, para as providências cabÃ-veis.  Belém, 02 de dezembro de 2021. Des. RONALDO
MARQUES VALLE Relator

PROCESSO: 00156679820158140013 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR A??o:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:GILMAR DA SILVA ALVES Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA.
PROCESSO Nº 00156679820158140013 APELAÿÿO CRIMINAL APELANTE: GILMAR DA SILVA
ALVES (DEFENSOR PÿBLICO: ANAMÿLIA SILVA FERREIRA) APELADO: JUSTIÿA PÿBLICA
PROCURADOR DE JUSTIÿA: DULCELINDA LOBATO PANTOJA RELATOR: DES. LEONAM GONDIM
DA CRUZ JÿNIOR DECISÿO MONOCRÃTICA  Cuida-se de Apelação interposta por GILMAR DA
SILVA ALVES em face de decisão prolatada pelo MM. JuÃ-zo de Direito da Comarca de Capanema, que
após decisão do Conselho de Sentença, o condenou como incurso nas sanções do art. 121, §
2º, IV do CP, fixando-lhe a pena de 12 anos de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime
fechado. Narra a peça acusatória que: ¿No dia 17 de maio de 2015, por volta das 07:00h, nas
proximidades da Fazenda Santa Alice, zona rural de Capanema, o denunciado GILMAR DA SILVA
ALVES, impelido por motivo de vingança, ceifou a vida da vÃ-tima MANOEL PINHEIRO DO
NASCIMENTO, desferindo-lhe dois tiros de espingarda, calibre 36, os quais atingiram as costas e o rosto
da mesma, que veio à óbito imediatamente. Consta que, no dia e horário supramencionados, após a
morte da vÃ-tima, o denunciado ainda escondeu o corpo desta no meio do mato, próximo a uma árvore,
onde jogou folhagens para camuflar o crime que cometera, recolhendo em seguida os cartuchos da arma
e a carteira da vÃ-tima para não deixar pistas. Posteriormente, retornou à fazenda para encontrar algo no
intuito de não levantar suspeitas de sua vingança, foi então que subtraiu a quantia de R$ 300,00
(trezentos reais) e a motocicleta da vÃ-tima, abandonando-a no ramal das Caçambas, no intuito de
confundir as investigações policiais quanto à autoria, e se fazer acreditar ter ocorrido crime de
latrocÃ-nio. Em sede policial, o denunciado declarou que a vÃ-tima e ele moravam na mesma fazenda com
suas respectivas famÃ-lias, sendo que ambos trabalhavam como vaqueiros a mais de 16 anos (dezesseis)
anos. Contudo, já desconfiava que a vÃ-tima tivesse relações sexuais com sua mulher a mais de um
ano, e que a mesma chegou a ¿COMENTAR POR Aà QUE ESTAVA COMENDO A SUA MULHER¿
(textuais). O que o levou a matá-la. A testemunha NAIARA DO VALE EPIFÿNIO declarou à autoridade
policial que mantinha relação sexual com a vÃ-tima, e a cerca de 01 mês antes do fato, o denunciado,
seu companheiro, havia presenciado tal episódio, mas que no momento decidiu por nada fazer. Contudo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dias depois, o próprio denunciado confessou a esta que teria matado a vÃ-tima. (...).¿ (sic)  Denúncia
recebida em 06 de julho de 2015, fl. 05.  Aduz o Apelante que não se conforma com a decisão
condenatória diante do erro e injustiça quanto à aplicação da pena. Alega que as circunstâncias do
art. 59 do CP não foram bem fundamentadas, não se mostrando razoável a fixação da pena base
em 13 anos de reclusão. Pretende a atenuação da pena em razão da confissão espontânea no
seu patamar máximo. Aduz que a aplicação da Súmula 231 do STJ afronta direitos fundamentais,
não devendo ser aplicada. Por fim, requer que a pena base seja aplicada abaixo do mÃ-nimo legal após
o reconhecimento da confissão.  Contrarrazões às fls. 166-171.  Parecer ministerial pelo
conhecimento e improvimento do apelo.  ÿ o relatório do necessário. Decido. Em princÃ-pio, cabe um
relevante comentário a justificar a minha prestação jurisdicional de forma monocrática. Anota-se, por
oportuno que, neste ato, eleva-se o princÃ-pio da simetria em relação aos precedentes dos Tribunais
Superiores e a sua disseminação pelos Tribunais Pátrios, depois de reiteradas discussões acerca do
mesmo tema, senão vejamos: Em sentido complementar, a hermenêutica dos precedentes tem uma
vertente de fechamento do ordenamento, mas também tem válvulas de escape para promover a
evolução e a continuidade do direito. Portanto, por meio da habitualidade das decisões, as cortes
sedimentam sua interpretação. Contudo, a formação do precedente, que ocorre de forma espiral,
desde as instâncias inferiores até as cortes, garante o processo democrático de discussão e debates
para se construir e fundamentar a decisão, de modo que a argumentação tende a ser esgotada até
se construir um precedente, mesmo porque, o precedente só completa sua formação quando é
aplicado em outra decisão com simetria em relação à categoria de fatos (PERELMAN, Chain;
OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Galvão. São
Paulo: Wmf Martins Fontes, 2005. p. 90). Destaco. Neste segmento, a presente decisão monocrática
legitima-se pelo princÃ-pio da simetria que rege o ordenamento jurÃ-dico acerca das decisões dos
Tribunais Superiores em relação aos Tribunais Pátrios, bem como pela segurança jurÃ-dica dos
julgados que devem seguir em um mesmo contexto e orientar-se no lúcido fundamento que abaixo se
transcreve: Ao criar o STJ e lhe dar a função essencial de guardião e intérprete oficial da
legislação federal, a Constituição impôs ao Tribunal o dever de manter a integridade do sistema
normativo, a uniformidade de sua interpretação e a isonomia na sua aplicação. O exercÃ-cio dessa
função se mostra particularmente necessário quando a norma federal enseja divergência
interpretativa. Mesmo que sejam razoáveis as interpretações divergentes atribuÃ-das por outros
tribunais, cumpre ao STJ intervir no sentido de dirimir a divergência, fazendo prevalecer a sua própria
interpretação. Admitir interpretação razoável, mas contrária à sua própria, significaria, por parte
do Tribunal, renúncia à condição de intérprete institucional da lei federal e de guardião da sua
observância. 3. Por outro lado, a força normativa do princÃ-pio constitucional da isonomia impõe ao
Judiciário, e ao STJ particularmente, o dever de dar tratamento jurisdicional igual para situações
iguais. (...) (STJ - REsp 1063310/BA, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 07/08/2008, DJe 20/08/2008). Destaque. Neste entendimento, invoco, por analogia, o verbete
da Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que assim foi estabelecida no âmbito daquele
sodalÃ-cio: O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de Justiça, poderá dar ou negar
provimento ao recurso quando houver entendimento dominante acerca do tema. Com efeito, a parte que
se mostrar insatisfeita pode, querendo, interpor Agravo Regimental (art. 289 do RITJE/PA), a fim de levar
ao conhecimento da turma a matéria, promovendo o princÃ-pio da colegialidade. No mesmo sentido:
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FURTO
QUALIFICADO. OFENSA AO PRINCÃPIO DA COLEGIALIDADE. USURPAÿÿO DE COMPETÿNCIA
DO COLEGIADO. INOCORRÿNCIA. AUSÿNCIA DE IMPUGNAÿÿO DOS FUNDAMENTOS DA
DECISÿO AGRAVADA. SÿMULA N. 182/STJ. INCIDÿNCIA. TESE NÿO SUSCITADA NO
RECURSO ESPECIAL. INOVAÿÿO RECURSAL. II - Não constitui ofensa ao princÃ-pio da
colegialidade a prolação de decisões monocráticas no âmbito desta Corte, estando tal
entendimento inclusive sedimentado por ocasião da edição da Súmula n. 568/STJ. Ademais, sempre
haverá a possibilidade de a decisão monocrática estar sujeita à apreciação do órgão colegiado,
em virtude de eventual recurso de agravo regimental, como na espécie. Precedentes. II - A ausência de
impugnação a todos os fundamentos da decisão que não conheceu do agravo em recurso especial
atrai, in casu, a incidência do óbice da Súmula n. 182/STJ. III - Indevida a análise de tese suscitada
apenas em sede de agravo regimental, concernente a aplicação do redutor do tráfico e do
abrandamento do regime em razão da acoimada hediondez, por caracterizar inovação recursal.
Agravo regimental não conhecido. (STJ - AgRg no AREsp 1923234/SP, Rel. Ministro JESUÃNO
RISSATO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJDFT), QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021,
DJe 08/10/2021). Grifado. Em todo caso, considera-se também, neste propósito, acerca de decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

monocrática, os princÃ-pios da cooperação e da celeridade processual na audição do precedente


do Supremo Tribunal Federal, senão vejamos: Agravo regimental nos embargos de declaração no
recurso extraordinário. Artigo 1.024, § 2º, do vigente CPC. Embargos rejeitados por decisão
monocrática do Relator. Artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
Compatibilidade com o art. 932, inciso VIII, da referida legislação processual civil. Carta rogatória.
Exequatur. Cumprimento de ato ordinatório. Citação do ora agravante. Concessão da ordem por
decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade. PrincÃ-pios da
cooperação e da celeridade processual. Decisão ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal
de Justiça. Observância do princÃ-pio da colegialidade. 1. O art. 1.024, § 2º, do vigente CPC, prevê
o julgamento monocrático dos embargos de declaração quando esses forem opostos contra decisão
unipessoal proferida em qualquer Tribunal. 2. O art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal é compatÃ-vel com o disposto no art. 932, inciso VIII, da novel legislação processual
civil. 3. Possibilidade de concessão de exequatur de Carta Rogatória, para fins de citação do
agravante, por meio de decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça, em
homenagem aos princÃ-pios da cooperação e da celeridade processual. 4. Decisão oportunamente
ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, em observância ao princÃ-pio da
colegialidade. 5. Agravo regimental não provido. (STF - RE 634595 ED-AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI,
Segunda Turma, julgado em 03/04/2018, ACÿRDÿO ELETRÿNICO DJe-127 DIVULG 11-06-2019
PUBLIC 12-06-2019). (Negritado). A respeito da matéria, o Regimento Interno do TJE/PA, não causa
óbice a este ato monocrático por parte do relator, quando expressamente prevê: ¿Art. 289. Da
decisão monocrática proferida pelo relator em recurso ou ação originária do Tribunal cabe agravo
interno para o órgão colegiado, no prazo de 15 (quinze) dias.¿ Destaque. Assim, nos mesmos termos
acima expendidos, passo a proferir decisão monocrática nestes autos, tendo em vista que o Colegiado
já enfrentou a matéria e se pronunciou a seu respeito. Conheço do recurso, eis que atende aos
pressupostos recursais. O Apelante se insurge em face da dosimetria da pena, pelo que me atenho a sua
análise, restando incontroversa a autoria e materialidade do delito em comento. A pena base foi fixada
em 13 anos de reclusão, considerando uma circunstância desfavorável ao réu, a culpabilidade, a
qual mantenho. A culpabilidade leva a crer que o réu agiu com premeditação e frieza, sendo sua
conduta merecedora de elevada censura, uma vez que se dirigiu à vÃ-tima por vingança, eis que esta
andava falando que mantinha um caso com a mulher do acusado. As demais circunstâncias devem
permanecer como favoráveis ou neutras, uma vez que não há nos autos elementos para mudar tal
entendimento. Presente a atenuante da confissão espontânea, pelo que mantenho a redução da
pena em 1 ano, totalizando 12 anos de reclusão Não há que se falar em redução da pena abaixo
do mÃ-nimo legal nesta fase da dosimetria da pena, diante do que dispõe a súmula 231 do STJ,
dominante nos tribunais. Ressalto que o princÃ-pio da individualização da pena é garantia para o
réu e limite para o poder de punir do Estado. Logo, não é possÃ-vel, em se aplicando uma atenuante,
ultrapassar-se, para menos, os limites da cominação. Portanto, em se tratando de atenuante, o
quantum da oscilação é relativo à pena base, não podendo ultrapassar para mais ou beneficiar
para menos. Não lhe é, todavia, facultado, sob pena de afetar garantia constitucional, ultrapassar a
barreira da cominação. Se a pena base foi fixada no mÃ-nimo legal, a atenuante, não pode reduzir
nada mais. Senão, estaria transformando a atenuante em causa especial de diminuição de pena. Eis
o entendimento jurisprudencial:  ¿(...) A redução da pena aquém do mÃ-nimo legal pelo
reconhecimento das atenuantes da menoridade relativa e da confissão espontânea encontra óbice na
Súmula 231 do STJ". (AgRg no AREsp n. 1.758.795/MS, Sexta Turma, Rel. Min. Olindo Menezes
(Desembargador Convocado do TRF 1ª Região), DJe de 28/05/2021). (destaquei) ¿(...) 7. Embora a
admissão espontânea dos fatos pelo réu configure a confissão, a incidência dessa atenuante não
resulta em diminuição se a pena-base houver sido fixada no mÃ-nimo legal, conforme a Súmula n. 231
do STJ.¿ (ut, AgRg no AREsp 1593949/RS, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, DJe
09/06/2021). (destaquei) ¿(...) V - No tocante à dosimetria, inexiste constrangimento ilegal a ser sanado,
pois, considerando que a pena-base do paciente foi fixada no mÃ-nimo legal, "[n]os termos da Súmula 231
desta Corte, a incidência de circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mÃ-nimo legal" (AgRg no AREsp n. 623.681/SP, Quinta Turma, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,
DJe de 19/10/2015). (destaquei)   Ausentes agravantes ou causas de aumento e de diminuição, pelo
que permanece a pena fixada ao ora Apelante em 12 anos de reclusão, a ser cumprida em regime
inicialmente fechado.   Ante o exposto, conheço do recurso e nego-lhe provimento, conforme
fundamentação.   Publique-se.   Belém, 02 de dezembro de 2021.   Des. Leonam Gondim da
Cruz Júnior Relator
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 3ª TURMA DE


DIREITO PENAL

PROCESSO: 00078388120078140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL COELHO AÇÃO: Apelação
Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:KLEBSON ARAUJO CARDOSO Representante(s): BRENDA DA
COSTA SANTOS MONTEIRO (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR(A) DE
JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO. PROCESSO Nº 0007838-
81.2007.8.14.0401 ÓRGÃO JULGADOR: 3ª TURMA DE DIREITO PENAL RECURSO: QUESTÃO DE
ORDEM EM APELAÇÃO CRIMINAL COMARCA DE ORIGEM: BELÉM - PARÁ APELANTE(S): KLEBSON
ARAÚJO CARDOSO ADVOGADO(AS): BRENDA DA C. SANTOS MONTEIRO (DEFENSORA PÚBLICA)
RAIMUNDO S. BRITO DO ESPÍRITO SANTOS (DEFENSOR PÚBLICO) APELADO(AS): MINISTÉRIO
PÚBLICO ESTADUAL PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA: SÉRGIO T. DOS SANTOS SILVA RELATOR(A):
DESA. EVA DO AMARAL COELHO DECISÃO MONOCRÁTICA KLEBSON ARAÚJO CARDOSO, por
meio da Defensoria Pública, às fls. 225/226, suscitou QUESTÃO DE ORDEM tendo em vista o V. Acórdão
nº 216820 desta Colenda Turma. O réu foi sentenciado (fls. 164/167) as penas de 06 (seis) anos e 08
(oito) meses de reclusão, e 20 (vinte) dias-multa, por infringência ao artigo 157, § 2º, incisos I e II do CP,
apenamento este a ser cumprido em regime semiaberto. Inconformado interpõe recurso (fls. 182/191),
requerendo a sua absolvição, e, subsidiariamente, a desclassificação do delito para roubo simples (artigo
157, caput, do CP), com redimensionamento da sanção aplicada. O recurso foi conhecido e negado
provimento, mantendo-se a sentença primeva, conforme se observa do Acórdão nº 216820 (fls. 220/222).
Pugna a defesa, por meio da presente questão de ordem suscitada (fls. 225/226), que seja reconhecida a
extinção da punibilidade pela prescrição intercorrente referente ao crime de roubo majorado (artigo 157,
§2º, I e II, do CP), de acordo com o artigo 107, IV c/c os artigos 110, §1º, 109, inciso III, e 115, todos do
CPB. Nesta Instância superior (fls. 232/233), a Procuradoria de Justiça, opina pelo acolhimento da
presente questão suscitada pelo apelante, para declarar a prescrição da pretensão punitiva do estado do
crime de roubo circunstanciado, previsto no artigo 157, §2º, I e II, do CP, nos termos do artigo 107, IV c/c
artigos 109, III, 110, §1º, e 115, todos do Código Penal Brasileiro. É o relatório. Decido. Insurge-se a
defesa contra o V. Acórdão 216820 (fls. 220/222), da 3ª Turma de Direito Penal deste Egrégio Tribunal,
objetivando o reconhecimento da extinção de punibilidade pela prescrição intercorrente em relação ao
crime previsto no artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal. Aduz que foi condenado ao apenamento
de 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão, o qual prescreve em 12 (doze) anos, e por ser menor de
21 (vinte e um) anos, à época do feito, a prescrição é reduzida pela metade ou seja, 06 (seis) anos.
Salienta, outrossim, que a sentença condenatória foi prolatada em 26/09/2014 e seu recurso julgado
improcedente mantendo-se a sanção imposta, cuja publicação ocorreu em 15/01/2021, sendo que neste
lapso temporal, já transcorreu o referido período, sem que houvesse qualquer marco interruptivo ou
suspensivo da prescrição. Da análise da referida questão observo que lhe assiste razão, conforme se vê.
A extinção da punibilidade, por qualquer de suas causas, é matéria de ordem pública, podendo o
Magistrado até mesmo declará-la em qualquer fase do processo, inclusive de ofício, nos precisos termos
do artigo 61 do CPP. É cediço que, com a prática da infração criminal nasce para o Estado o direito de
punir o infrator. No entanto, essa reprimenda não pode ser aplicada a qualquer tempo, impondo a lei a
observância de determinados prazos, que, se não respeitados, resultam na prescrição da pretensão
punitiva e, por consequência, na extinção da punibilidade do agente. Em regra, para o cômputo do prazo
prescricional, considera-se o máximo de pena privativa de liberdade em abstrato cominado ao delito e, a
partir daí, observa-se o lapso temporal previsto nos incisos enumerados no artigo 109 do Código Penal.
No entanto, com o trânsito em julgado da sentença penal condenatória para a acusação, conforme é o
caso dos autos, a pena imposta não pode mais ser agravada, em razão da proibição pelo ordenamento
jurídico pátrio, da reformatio in pejus. Nessa hipótese, tem-se a certeza da pena máxima cominada, não se
utilizando mais a pena em abstrato, e sim a reprimenda em concreto, conforme inteligência do artigo 110,
§1º, do Código Penal. O artigo 117 do referido Código preconiza as causas interruptivas da prescrição,
que fazem com que a contagem do prazo seja retomada do início, e, em seus incisos I e IV, prescreve,
respectivamente, do recebimento da denúncia ou queixa e da publicação da sentença ou acórdão
condenatório como marcos interruptivos para recontagem do prazo da pretensão punitiva Estatal. Ainda, o
artigo 115, parte final, do Código Penal dispõe que aos menores de 21 (vinte e um) anos de idade, os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

prazos de prescrição serão reduzidos pela metade, hipótese verificada nos autos, porquanto ao tempo do
fato o apelante possuía 20 (vinte) anos de idade, consoante se infere à fl. 30, dos autos. Destarte,
levando-se em conta que o prazo prescricional se conta com base na pena privativa de liberdade imposta
na sentença condenatória, que, in casu, foi de 6 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão, a prescrição
ocorre em 12 (doze) anos, conforme previsão do artigo 109, III, do Código Penal, contudo, reduzido o
prazo pela metade, a teor do artigo 115, do Código Penal, tem-se prazo prescricional de 06 (seis) anos.
Infere-se dos autos que entre as publicações da sentença condenatória(26/09/2014 - fls. 164/167) e do
julgamento da apelação (15/01/2021- fl. 221/v), o lapso temporal transcorrido é superior a 06 (seis) anos,
não sobrevindo nenhuma outra causa interruptiva ou suspensiva da prescrição nesse período, verificando-
se, assim, a ocorrência do instituto da pretensão punitiva estatal na modalidade intercorrente. Nesse
sentido, é a jurisprudência: APELAÇÃO PENAL. ROUBO MAJORADO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.
RÉUS MENORES DE VINTE E UM ANOS. REDUÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL PELA METADE.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. APLICABILIDADE. 1. Sendo os réus menores de vinte anos ao tempo
do crime a contagem do prazo prescricional é reduzida pela metade segundo a regra esculpida no art. 115,
do CP. Nesse viés, constatando-se que entre a prolação da sentença e o julgamento do recurso, decorreu
mais de seis anos e, tendo sido aplicadas aos réus penas privativa de liberdade de cinco anos e seis
meses de reclusão, impõe-se a redução do prazo prescricional pela metade que conduz,
consequentemente, ao reconhecimento da prescrição intercorrente com base na pena em concreto
cominada nos termos do art. 110, § 1º, c/c o art. 109, III do Código Penal. 2. RECURSO CONHECIDO,
PORÉM DE OFÍCIO DECLARADA A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA OCORRÊNCIA DA
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. (TJ-PA - AC: 00202878920068140401 BELÉM, Relator: RONALDO
MARQUES VALLE, Data de Julgamento: 04/06/2019, 2ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de
Publicação: 07/06/2019) (grifos meus) APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES CONTRA A PESSOA E CONTRA
A LIBERDADE PESSOAL. LESÃO CORPORAL E AMEAÇA PRATICADOS NO ÂMBITO DOMÉSTICO
(ART. 129, § 9º E ART. 147, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO
DA DEFESA. RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA ESTATAL NA
MODALIDADE INTERCORRENTE OU SUPERVENIENTE. PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
INFERIORES A 1 (UM) ANO DE DETENÇÃO. TRANSCURSO DE LAPSO TEMPORAL SUPERIOR A 03
(TRÊS) ANOS DA DATA DA PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA ATÉ A DATA DO PRESENTE ACÓRDÃO.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE QUE É DE RIGOR (ARTS. 107, INCISO IV, 109, INCISO VI E 110, § 1º,
TODOS DO CÓDIGO PENAL. PREJUDICADA A ANÁLISE DO MÉRITO RECURSAL."A prescrição regula-
se pela pena aplicada na sentença, quando esta já transitou em julgado para o Ministério Público.
Verificada a ocorrência de lapso temporal superior ao legalmente previsto (art. 109 do Código Penal) entre
a data da publicação da sentença condenatória até a data do acórdão é de se declarar extinta a
punibilidade do réu, face a ocorrência da prescrição, na forma intercorrente" (TJSC, Apelação Criminal nº
0005396-41.2008.8.24.0031, de Indaial, rel. Des. Luiz Neri Oliveira de Souza, Quinta Câmara Criminal, j.
19.04.2018). [...] (Apelação Criminal nº 0000537-52.2014.8.24.0166, de Forquilhinha, rel. Des. Ernani
Guetten de Almeida, j. 20-11-2018) (grifos meus). APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.
RECONHECIMENTO DO INSTITUTO DA PRESCRIÇÃO PENAL INTERCORRENTE OU
SUPERVENIENTE. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. 1. Evidenciado o transcurso do prazo prescricional
entre a publicação do edito condenatório, último marco interruptivo, e a presente data, como na hipótese, o
reconhecimento da prescrição penal intercorrente ou superveniente é medida que se impõe, extinguindo-
se, de consequência, a punibilidade do apelante. 2. Recurso conhecido, para declarar extinta a
punibilidade do apelante, à unanimidade. (TJ-PI - APR: 00025885820098180140 PI, Relator: Des. Edvaldo
Pereira de Moura, Data de Julgamento: 13/03/2019, 1ª Câmara Especializada Criminal). (grifos meus)
Posto isto, CONHEÇO DA QUESTÃO DE ORDEM para declarar a perda do direito de punir do Estado, e
com sustentáculo legal no artigo 107, inciso IV c/c 109, inciso III, 110, §1º, e 115, todos do Código Penal
Brasileiro, extinguir a pretensão punitiva Estatal em relação ao crime previsto no artigo 157, §2º, incisos I e
II, do Código Penal Brasileiro, praticado pelo apelante KLEBSON ARAÚJO CARDOSO. Intime-se.
Transitado em julgado, dê-se baixa e restitua-se os autos à origem. Belém - Pa., 29 de novembro de
2021. EVA DO AMARAL COELHO Desembargadora relatora

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PENAL - VARA: 2ª TURMA DE


DIREITO PENAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00139828520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR AÇÃO:
Apelação Criminal em: 07/12/2021---APELANTE:EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA
APELANTE:ALESSANDRO SOUZA MORAES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA. PROCESSO Nº
00139828520178140401 APELAÇÃO CRIMINAL APELANTES: EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA E
ALESSANDRO SOUZA MORAES (DEFENSOR PÚBLICO: LARISSA MACHADO SILVA) APELADO:
JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADOR DE JUSTIÇA: UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL RELATOR: DES.
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR DECISÃO MONOCRÁTICA Cuidam-se de Apelações interpostas
por EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA e ALESSANDRO SOUZA MORAES em face de decisão
prolatada pelo MM. Juízo de Direito da 10ª Vara Criminal de Belém, que julgou procedente o pedido
formulado na denúncia para condená-los como incursos nas sanções do art. 157, § 2º, I e II c/c art. 70 do
CP, fixando, para cada um, a pena de 6 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e pagamento de 15 dias
multa, a ser cumprida em regime inicialmente semiaberto. Narra a peça acusatória que: No dia 02 de junho
de 2017, por volta das 11h, no interior de um veículo de transporte de passageiros da empresa São Luis
Ltda, que fazia a linha Canudos/Ver-o-Peso, ao trafegar pela Avenida Magalhães Barata, próximo do
Hospital Ophir Loyola, bairro São Brás, nesta cidade, os denunciados, ligados pelo mesmo liame subjetivo,
o primeiro portando uma arma de fogo tipo revólver, renderam o motorista e passageiros, dos quais
subtraíram aparelhos celulares, relógios de pulso e outros bens e valores. Em ato contínuo os
denunciados desceram do ônibus e empreenderam fuga a pé, contudo, foram detidos por populares até a
chegada da Polícia Militar, recuperando-se na posse de Everton um aparelho celular, um relógio de pulso.
(...). (sic) Denúncia recebida em 22 de junho de 2017, fl. 18. Aduz o Apelante ALESSANDRO SOUZA
MORAES que sua pena base não foi atenuada pela confissão espontânea, bem como que foi
desconsiderada a atenuante da menoridade por ausência de elemento comprobatório. Informa que na data
do fato tinha menos de 21 anos de idade, eis que nasceu em 08.08.1998. Alega ainda que a Súmula 231
do STJ está ultrapassada, eis que interpreta a legislação penal em desfavor do acusado. Diz também que
houve desproporcionalidade na fixação do percentual de aumento da pena, eis que se afastou do mínimo
sem qualquer fundamento, devendo ser aplicada a fração de 1/3. O recorrente EVERTON DOUGLAS
SOUZA DE LIMA alega que a pena base não foi atenuada em razão da confissão espontânea, bem como
que houve majoração da pena acima do mínimo legal pelo crime ter sido cometido em concurso de
pessoas e com uso de arma de fogo. Alega ainda que a Súmula 231 do STJ está ultrapassada, eis que
interpreta a legislação penal em desfavor do acusado. Requer o redimensionamento da pena definitiva.
Contrarrazões pelo Ministério Público a ambos os apelos, fls. 176-178. Parecer ministerial pelo
conhecimento e improvimento dos recursos. É o relatório do necessário. Decido. Em princípio, cabe um
relevante comentário a justificar a minha prestação jurisdicional de forma monocrática. Anota-se, por
oportuno que, neste ato, eleva-se o princípio da simetria em relação aos precedentes dos Tribunais
Superiores e a sua disseminação pelos Tribunais Pátrios, depois de reiteradas discussões acerca do
mesmo tema, senão vejamos: Em sentido complementar, a hermenêutica dos precedentes tem uma
vertente de fechamento do ordenamento, mas também tem válvulas de escape para promover a evolução
e a continuidade do direito. Portanto, por meio da habitualidade das decisões, as cortes sedimentam sua
interpretação. Contudo, a formação do precedente, que ocorre de forma espiral, desde as instâncias
inferiores até as cortes, garante o processo democrático de discussão e debates para se construir e
fundamentar a decisão, de modo que a argumentação tende a ser esgotada até se construir um
precedente, mesmo porque, o precedente só completa sua formação quando é aplicado em outra decisão
com simetria em relação à categoria de fatos (PERELMAN, Chain; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado
da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Galvão. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2005. p. 90).
Destaco. Neste segmento, a presente decisão monocrática legitima-se pelo princípio da simetria que rege
o ordenamento jurídico acerca das decisões dos Tribunais Superiores em relação aos Tribunais Pátrios,
bem como pela segurança jurídica dos julgados que devem seguir em um mesmo contexto e orientar-se
no lúcido fundamento que abaixo se transcreve: Ao criar o STJ e lhe dar a função essencial de guardião e
intérprete oficial da legislação federal, a Constituição impôs ao Tribunal o dever de manter a integridade do
sistema normativo, a uniformidade de sua interpretação e a isonomia na sua aplicação. O exercício dessa
função se mostra particularmente necessário quando a norma federal enseja divergência interpretativa.
Mesmo que sejam razoáveis as interpretações divergentes atribuídas por outros tribunais, cumpre ao STJ
intervir no sentido de dirimir a divergência, fazendo prevalecer a sua própria interpretação. Admitir
interpretação razoável, mas contrária à sua própria, significaria, por parte do Tribunal, renúncia à condição
de intérprete institucional da lei federal e de guardião da sua observância. 3. Por outro lado, a força
normativa do princípio constitucional da isonomia impõe ao Judiciário, e ao STJ particularmente, o dever
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de dar tratamento jurisdicional igual para situações iguais. (...) (STJ - REsp 1063310/BA, Rel. Ministro
TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 20/08/2008). Destaque.
Neste entendimento, invoco, por analogia, o verbete da Súmula 568 do Superior Tribunal de Justiça que
assim foi estabelecida no âmbito daquele sodalício: O relator, monocraticamente e no Superior Tribunal de
Justiça, poderá dar ou negar provimento ao recurso quando houver entendimento dominante acerca do
tema. Com efeito, a parte que se mostrar insatisfeita pode, querendo, interpor Agravo Regimental (art. 289
do RITJE/PA), a fim de levar ao conhecimento da turma a matéria, promovendo o princípio da
colegialidade. No mesmo sentido: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. FURTO QUALIFICADO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE.
USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO COLEGIADO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO
DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA N. 182/STJ. INCIDÊNCIA. TESE NÃO
SUSCITADA NO RECURSO ESPECIAL. INOVAÇÃO RECURSAL. II - Não constitui ofensa ao princípio da
colegialidade a prolação de decisões monocráticas no âmbito desta Corte, estando tal entendimento
inclusive sedimentado por ocasião da edição da Súmula n. 568/STJ. Ademais, sempre haverá a
possibilidade de a decisão monocrática estar sujeita à apreciação do órgão colegiado, em virtude de
eventual recurso de agravo regimental, como na espécie. Precedentes. II - A ausência de impugnação a
todos os fundamentos da decisão que não conheceu do agravo em recurso especial atrai, in casu, a
incidência do óbice da Súmula n. 182/STJ. III - Indevida a análise de tese suscitada apenas em sede de
agravo regimental, concernente a aplicação do redutor do tráfico e do abrandamento do regime em razão
da acoimada hediondez, por caracterizar inovação recursal. Agravo regimental não conhecido. (STJ -
AgRg no AREsp 1923234/SP, Rel. Ministro JESUÍNO RISSATO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO
TJDFT), QUINTA TURMA, julgado em 28/09/2021, DJe 08/10/2021). Grifado. Em todo caso, considera-se
também, neste propósito, acerca de decisão monocrática, os princípios da cooperação e da celeridade
processual na audição do precedente do Supremo Tribunal Federal, senão vejamos: Agravo regimental
nos embargos de declaração no recurso extraordinário. Artigo 1.024, § 2º, do vigente CPC. Embargos
rejeitados por decisão monocrática do Relator. Artigo 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal. Compatibilidade com o art. 932, inciso VIII, da referida legislação processual civil. Carta rogatória.
Exequatur. Cumprimento de ato ordinatório. Citação do ora agravante. Concessão da ordem por decisão
monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça. Possibilidade. Princípios da cooperação e
da celeridade processual. Decisão ratificada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.
Observância do princípio da colegialidade. 1. O art. 1.024, § 2º, do vigente CPC, prevê o julgamento
monocrático dos embargos de declaração quando esses forem opostos contra decisão unipessoal
proferida em qualquer Tribunal. 2. O art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal é
compatível com o disposto no art. 932, inciso VIII, da novel legislação processual civil. 3. Possibilidade de
concessão de exequatur de Carta Rogatória, para fins de citação do agravante, por meio de decisão
monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça, em homenagem aos princípios da
cooperação e da celeridade processual. . Decisão oportunamente ratificada pela Corte Especial do
Superior Tribunal de Justiça, em observância ao princípio da colegialidade. 5. Agravo regimental não
provido. (STF - RE 634595 ED-AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 03/04/2018,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-127 DIVULG 11-06-2019 PUBLIC 12-06-2019). (Negritado). A respeito da
matéria, o Regimento Interno do TJE/PA, não causa óbice a este ato monocrático por parte do relator,
quando expressamente prevê: Art. 289. Da decisão monocrática proferida pelo relator em recurso ou ação
originária do Tribunal cabe agravo interno para o órgão colegiado, no prazo de 15 (quinze) dias. Destaque.
Assim, nos mesmos termos acima expendidos, passo a proferir decisão monocrática nestes autos, tendo
em vista que o Colegiado já enfrentou a matéria e se pronunciou a seu respeito. Conheço de ambos os
recursos, eis que preenchidos os pressupostos de admissibilidade recursal. Ambos os recorrentes se
insurgem em face da dosimetria da pena, portanto, passo à análise das razões apresentadas em cada
Apelação. 1)DO APELO DE ALESSANDRO SOUZA MORAES A pena base foi fixada no mínimo legal, ou
seja, 4 anos de reclusão e 10 dias multa, considerando a inexistência de circunstâncias desfavoráveis ao
réu, que mantenho diante da proibição à reformatio in pejus. Na segunda fase da dosimetria reconheço a
existência da atenuante da confissão espontânea, como bem decidido pelo MM. Juízo a quo. Entretanto,
não é possível reduzir a pena abaixo do mínimo legal nesta fase da dosimetria, em razão do disposto no
verbete da súmula 231 do STJ. Quanto à alegação de que a pena base não foi atenuada em decorrência
da menoridade do réu, ressalto que a despeito de ter sido comprovado no decorrer da instrução
processual que o ora recorrente tinha 18 anos na data do fato, fl. 64 - apenso, não há possibilidade de se
reduzir a pena base abaixo do mínimo legal na segunda fase da dosimetria. Sendo assim, mantenho a
pena base em 4 anos de reclusão e 10 dias multa. Ademais, a aplicação da pena fora dos parâmetros
legais representaria intromissão indevida do Poder Judiciário na função legiferante. A questão já se
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encontra sumulada pelo STJ: Súmula 231, STJ - A incidência da circunstância atenuante não pode
conduzir redução da pena abaixo do mínimo legal.Eis o entendimento jurisprudencial: APELAÇÃO
CRIMINAL - ROUBO MAJORADO PELO CONCURSO DE PESSOAS - DOSIMETRIA DA PENA - PENA
BASE NO MÍNIMO LEGAL - SEGUNDA FASE - RECONHECIMENTO DAS ATENUANTES DA
MENORIDADE E DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA - IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA PENA
AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL NOS TERMOS DO ENUNCIADO DA SÚMULA 231 DO STJ - NÃO SE
PODE ATENUAR A PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL - PRECEDENTE - (...) - UNÂNIME.
(2021.01551341-46, 218.649, Rel. LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR, Órgão Julgador 3ª TURMA DE
DIREITO PENAL, Julgado em 2021-08-05, Publicado em 2021-08-05) Na terceira fase da dosimetria da
pena, mantenho as causas de aumento previstas nos incisos I e II, do § 2º, do art. 157, do CP, bem como
a elevação da pena em 3/8, comungando do entendimento do MM. Juízo a quo ao mencionar que o crime
foi cometido dentro de um ônibus lotado de passageiros, sendo bem maior o risco à integridade física
destes, uma vez que ficaram expostos à mira de revólver, em uma situação de pânico e temor. Ressalto
que a testemunha ELIOMAR ANTÔNIO DIAS COQUEIRO afirmou em juízo, fl. 86, que: Eram dois
assaltantes, o mais alto era quem estava portando a arma de fogo; (...) que havia no coletivo cerca de dez
pessoas; (...). Por sua vez, a testemunha PM IGOR afirmou que: (...) a arma de fogo foi encontrada em
poder de EVERTON e que as três vítimas reconheceram os acusados como sendo os autores do
delito. Desta forma, restou comprovado nos autos a existência de duas causas de aumento da pena:
emprego de arma e concurso de agentes, bem como que o delito foi cometido dentro do coletivo na
presença de várias pessoas. Logo, tenho que a fração de 3/8 é proporcional e adequada à reprimenda,
pelo que a mantenho, totalizando 5 anos e 6 meses de reclusão e 13 dias multa. Mantenho ainda o
concurso formal de crimes, eis que foram três crimes praticados contra vítimas distintas, cujas penas
foram dosadas em patamares idênticos, devendo ser aplicada somente uma delas, aumentada de 1/5, que
entendo como proporcional e adequada à reprimenda. Portanto, mantenho a pena da forma como dosada
pelo MM. Juízo a quo, ou seja, 6 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e pagamento de 15 dias multa, a ser
cumprida em regime inicialmente semiaberto. 2) DO APELO DE EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA
A pena base foi fixada no mínimo legal, 4 anos de reclusão e 10 dias multa, a qual mantenho diante da
proibição à reformatio in pejus. Na segunda fase da dosimetria reconheço a existência da atenuante da
confissão espontânea, como bem decidido pelo MM. Juízo a quo, consignado não ser possível reduzir a
pena abaixo do mínimo legal nesta fase da dosimetria, em razão do disposto no verbete da súmula 231 do
STJ. Ademais, a aplicação da pena fora dos parâmetros legais representaria intromissão indevida do
Poder Judiciário na função legiferante. A questão já se encontra sumulada pelo STJ: Súmula 231, STJ - A
incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
Restou comprovado nos autos a existência de duas causas de aumento da pena: emprego de arma e
concurso de agentes, bem como que o delito foi cometido dentro do coletivo na presença de várias
pessoas. Logo, tenho que a fração de 3/8 é proporcional e adequada à reprimenda, pelo que a mantenho,
totalizando 5 anos e 6 meses de reclusão e 13 dias multa. Mantenho ainda o concurso formal de crimes,
eis que foram três crimes praticados contra vítimas distintas, cujas penas foram dosadas em patamares
idênticos, devendo ser aplicada somente uma delas, aumentada de 1/5, que entendo como proporcional e
adequada à reprimenda. Portanto, permanece a pena da forma como dosada pelo MM. Juízo a quo, ou
seja, 6 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e pagamento de 15 dias multa, a ser cumprida em regime
inicialmente semiaberto. Ante o exposto, conheço dos recursos e nego-lhes provimento, nos termos da
fundamentação. Publique-se. Belém, 23 de novembro de 2021. Des. Leonam Gondim da Cruz Júnior
Relator
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COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS

SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MOSQUEIRO

Processo Cível nº.0800067-58.2016.8.14.0501. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.


REQUERENTE: RENATO BRANDÃO DE MORAES FILHO. ADVOGADOS DO AUTOR: Dra. GIULIA
GABRIELA ABREU DA COSTA DIAS ¿ OAB/PA. n°22.341 e Dr. RAONI DOS SANTOS ¿ OAB/PA.
nº21.305. REQUERIDO: PEDRO HAMILTON NERY. ADVOGADOS DO REQUERIDO: Dr. PEDRO
HAMILTON DE OLIVEIRA NERY ¿ OAB/PA. nº4553 e Dr. HILÁRIO C. MONTEIRO JUNIOR ¿ OAB/PA.
nº4684. SENTENÇA. Vistos etc. Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95. Passo a
fundamentar e decidir. Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a
formação do convencimento do Juízo, sendo, portanto, desnecessária a produção de outras provas, o
caso comporta o julgamento da lide na forma do art. 355, I, do CPC. Impende esclarecer que a sua
realização não configura faculdade, e sim dever constitucional do Juízo, em atenção ao princípio da
razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Ademais, as próprias partes, em audiência,
requereram o julgamento antecipado do pedido (Id 42542315). As partes estão bem representadas e não
há questões preliminares ou prejudiciais pendentes de análise. Presentes os pressupostos processuais e
os requisitos de admissibilidade da demanda, passo ao exame do mérito. Trata-se de ¿ação de
indenização por danos morais¿ ajuizada por RENATO BRANDÃO DE MORAES FILHO em face de
PEDRO HAMILTON NERY, partes qualificadas nos autos, em razão de fatos ocorridos em audiência
judicial, na qual a parte autora era testemunha e a parte requerida atuava como advogado.

Não há controvérsia quanto à ocorrência de desentendimento entre as partes no curso de audiência


realizada na Vara Distrital de Mosqueiro nos autos do processo nº 0159517-07.2015.8.14.0501. O ponto
controvertido consiste em aferir a (in)existência de conduta praticada pela parte requerida capaz de causar
dano moral à parte autora. Quanto à distribuição do ônus da aplica-se o disposto no art. 373, I e II, do CPC
(Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu,
quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor), conforme decisão de Id
42542315. Em síntese, a parte autora alega que foi ofendida, injuriada e caluniada pela parte requerida em
audiência de instrução referente ao processo nº 0159517-07.2015.8.14.0501, na qual participava como
testemunha, em razão da sua atuação profissional como policial militar, o que teria lhe causado
constrangimentos e danos morais. A mídia de Id 677738 demonstra trecho da audiência mencionada,
realizada em 18/02/2016, no qual se observa que a parte requerida, na condição de advogado, iniciou
realizando perguntas sobre as circunstâncias dos fatos que estavam em apuração, no interesse do seu
cliente e, ao final, realizou 02 (dois) questionamentos de cunho ¿pessoal¿ (v. mídia ¿ 00:09:13 e
seguintes), os quais não foram bem recepcionados pelo interlocutor. A parte requerida, por sua vez, afirma
que seus atos e manifestações em audiência são invioláveis, nos termos do art. 2º, §3º, do Estatuto da
OAB. Ademais, aduz que em momento algum maculou a imagem, a honra ou a moral da parte autora, não
havendo que se falar em dano moral. Por fim, pugna pela condenação da parte autora ao pagamento de
multa por litigância de má-fé. Segundo o art. 133 da CF ¿o advogado é indispensável à administração da
justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei¿.
Ainda, nos termos do art. 7º, §2º, da Lei nº 8.906/1994 (¿Estatuto da OAB¿), ¿o advogado tem imunidade
profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte,
no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a
OAB, pelos excessos que cometer¿ (v. STF, ADIN 1.127-8). Como é cediço, não se desconhece que a
referida imunidade não é absoluta, pois não alcança eventuais atos ilícitos civis decorrentes de atos
praticados fora do contexto da atuação profissional, tampouco excessos cometidos pelo advogado contra
a honra de qualquer pessoa envolvida no processo, como no caso, por exemplo, do uso de palavras
ofensivas, que extrapole os limites do razoável e da técnica jurídica relacionada ao caso em que atua,
conforme entendimento pacífico do Colendo Superior Tribunal de Justiça (v. STJ, AgInt no REsp
1879141/MS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em
12/04/2021, DJe 16/04/2021). É de se destacar, ainda, que a polícia militar, órgão de segurança pública
imprescindível à sociedade que tem por objetivo o policiamento ostensivo e a preservação da ordem
pública, ao qual pertence a parte autora, possui igual assento constitucional (art. 144, V e §5º, da CF), em
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decorrência da função essencial exercida em favor de toda a sociedade. Urge frisar, também, que é dever
do juiz, das partes e dos advogados tratar as testemunhas com urbanidade, devendo-se evitar perguntas
ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias (v. art. 459, §2º, do CPC). Feitas tais
considerações, é importante esclarecer que embora a parte requerida tenha iniciado fazendo perguntas
relacionadas aos fatos, em seguida pediu permissão para ¿fazer uma pergunta pessoal¿, momento em
que realizou os seguintes questionamentos: ¿o senhor me conhece há quanto tempo aqui?¿ e ¿Por que
todas a vezes que o senhor (inaudível) diz que eu sou safado?¿ (textuais). Por se tratar de
questionamentos de caráter pessoal, como ressaltou a própria parte requerida, direcionados à
testemunha, nota-se que tais perguntas não guardavam relação ou pertinência com os fatos que estavam
em apuração naquele processo, razão pela qual, no caso vertente, afasta-se a imunidade prevista no art.
7º, §2º, da Lei nº 8.906/1994. Cabe analisar, deste modo, se tais palavras são capazes de ensejar o
reconhecimento de violação à honra objetiva e subjetiva, bem como aos direitos da personalidade da parte
autora, a fim de impor a condenação da requerida ao pagamento de compensação por danos morais. A
reparação civil, no âmbito do Código Civil, encontra-se prevista em uma tríade normativa, qual seja: arts.
186, 187 e 927 do CC. O dano moral tem assento constitucional (art. 5º, V e X, CF) e consiste na violação
dos direitos da personalidade, compreendidos estes como uma série de atributos jurídicos decorrentes do
princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF. Nas palavras de Daniel Sarmento,
¿o dano moral pode estar relacionado à injusta provocação de dor e sofrimento à vítima, ou ao abalado da
sua reputação no meio social, guardando estreita relação com a cláusula geral de tutela da personalidade
humana¿ (CANOTILHO, J. J. Gomes [et al]. Comentários à Constituição do Brasil. 2 ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2018, p. 272). Para que haja o dever de indenizar, é essencial o preenchimento dos
seguintes pressupostos: a) ação ou omissão; b) dano; c) nexo causal; e d) dolo ou culpa. Urge frisar que a
responsabilidade civil da parte requerida é de índole subjetiva, isto é, depende da demonstração de dolo
ou culpa em sentido estrito (negligência, imprudência ou imperícia). Em que pese se repute inadequado o
questionamento realizado pela parte requerida naquela audiência, por não ter qualquer relação com o
deslinde daquele feito e visar esclarecimentos de cunho pessoal, entendo que tais fatos, por si só, a
despeito de terem gerado aborrecimentos à parte autora, não são capazes de justificar a condenação
daquela ao pagamento de compensação por danos morais. Saliente-se que as perguntas foram repelidas
pela parte autora, tendo o magistrado que presidiu o ato e os demais participantes prontamente agido para
apaziguar os ânimos, não havendo outras ocorrências. Não se desconhece que as perguntas foram
realizadas, afinal tal fato é visível e audível na mídia de Id 677738. Porém, não há provas de que a parte
requerida tenha agido com dolo, ou pelo menos com culpa (negligência, imprudência ou imperícia), com a
finalidade de atingir os direitos da personalidade da parte autora. Da mesma forma, não há provas quanto
ao prejuízo moral sofrido, não sendo o caso de dano moral presumido (¿in re ipsa¿), devendo o dissabor
sofrido ser interpretado como fato do cotidiano. Registre-se que também não se vislumbra qualquer
reverberação negativa em relação à reputação da parte autora perante este Juízo ou à sociedade deste
distrito da Ilha do Mosqueiro. Por oportuno, traz-se à colação entendimento do Egrégio Tribunal do Distrito
Federal e dos Territórios, quanto à não configuração de dano moral em caso envolvendo a ocorrência
acalorada entre interlocutores em ato público (assembleia geral de condomínio), in verbis:

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. DIREITO CIVIL. DISCUSSÃO ACALORADA EM ASSEMBLÉIA GERAL


DE CONDOMÍNIO. AUSÊNCIA DE PROVA CARACTERIZADORA DE OFENSA. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Inicialmente, ressalta-se que houve um
primeiro recurso interposto pelo autor. Esta Turma conheceu do recurso e acolheu de ofício a preliminar de
nulidade, diante da necessidade de oitivas de testemunhas, determinando o retorno dos autos à origem
para a devida instrução (Id. 13140313). 2. Os autos retornaram ao juízo de origem, oportunidade em que
foi proferida nova sentença de improcedência em audiência de instrução e julgamento, contra a qual se
insurge o autor. Alega, em suas razões recursais, que a requerida fez declarações ofensivas e imputou-lhe
a prática de crime, durante Assembleia de Condomínio. Requer a reforma da sentença e condenação da
requerida ao pagamento de danos morais. Contrarrazões apresentadas (Id. 23609672). 3. Observa-se
que, após o retorno dos autos ao juízo de origem para instrução, o requerido deixou de arrolar
testemunhas que demonstrassem o alegado na inicial. 4. Por outro lado, os documentos e áudios juntados
aos autos não demonstram que tenha ocorrido qualquer ofensa à dignidade do autor. Do áudio - parte II
(gravação da Assembleia Geral do Condomínio - Id. 12511723), na qual o autor não estava presente e foi
representado por um advogado, constata-se que houve um relato da síndica de diversas situações
envolvendo o autor, inclusive uma suposta agressão do autor à síndica. A requerida somente confirma os
relatos da síndica e afirma que as atitudes antissociais do autor não foram direcionadas apenas à síndica,
mas ao condomínio como um todo e que o autor não sabe conviver com outras pessoas. 5. Em que pese a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

requerida se exaltar na reunião, suas palavras na Assembleia se limitaram a narrar seu ponto de vista
sobre os desentendimentos vivenciados por ela e por outros condôminos com o autor. Os relatos da
requerida foram confirmados por outros condôminos e pela síndica. O fato de a requerida ter proferido sua
opinião, ao considerar ?um fato gravíssimo um condômino chegar as vias de fato contra outro?, não pode
ser interpretado como acusação ou ofensa pessoal ao autor, pois a própria síndica tinha dito que o autor
chegou a empurrá-la. 6. Assim, não restou demonstrada qualquer ofensa à dignidade do autor, não
havendo que se falar em danos morais. A discussão acalorada sobre desentendimentos vivenciados pelos
condôminos em Assembleia Condominial não ultrapassou a esfera de meros aborrecimentos, aos quais
qualquer um que conviva em sociedade está sujeito. 7. Recurso CONHECIDO e NÃO PROVIDO.
Condeno o recorrente vencido em honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor
da causa (art. 55 da Lei 9.099/95). Acórdão lavrado nos termos do art. 46 da Lei 9.099/95.

(TJ-DF 07237008020198070016 DF 0723700-80.2019.8.07.0016, Relator: JOÃO LUÍS FISCHER DIAS,


Data de Julgamento: 24/05/2021, Segunda Turma Recursal, Data de Publicação: Publicado no DJE :
07/06/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)

No mesmo sentido o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, in verbis:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SÍNDICO E CONDÔMINO. DISCUSSÃO


VERBAL. OFENSAS MÚTUAS. DANOS MORAIS NÃO OCASIONADOS. 1 - Não configuram dever de
indenizar as ofensas proferidas em discussão acalorada, contendo provocações mútuas e imediatas,
mormente se todos os envolvidos as sofreram mais ou menos no mesmo grau e intensidade, mormente
entre vizinhos/condôminos e relativos a prestação de contas de condomínio, sabidamente problemáticas.
Precedentes.

(TJ-MG - AC: 10000160508768002 MG, Relator: Cabral da Silva, Data de Julgamento: 04/05/2021,
Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/05/2021)

Por fim, não há que se falar em condenação da parte autora ao pagamento de multa por litigância de má-
fé, pois não configurada nenhuma das hipóteses previstas no art. 80, I a VII, do CPC. Nesse passo, nos
termos da fundamentação exposta, a improcedência da pretensão autoral é medida que se impõe. Ante o
exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido da parte autora, resolvendo o mérito, com fundamento no art.
487, I, do CPC. Sem custas e honorários de sucumbência, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95. Após
o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Belém-PA, Ilha do Mosqueiro, 01 de dezembro de 2021. JOÃO PAULO SANTANA NOVA DA
COSTA. Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara dos Juizados Especiais do Distrito de
Mosqueiro (Portaria nº 3.699/2021-GP de 28/10/2021).

Processo Cível nº.0800242-76.2021.8.14.0501. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE


NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
Requerente: ARISTEU DE OLIVEIRA MATOS. Advogada do autor: Dra. ELOISA QUEIROS ARAÚJO
¿ OAB/PA. n°20.364. Requerido: BANCO CETELEM S/A. ADVOGADO DA PARTE REQUERIDA: Dr.
DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA ¿ OAB/PA. nº24.532-A.
SENTENÇA/INTIMAÇÃO. Vistos etc. Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95.
Passo a fundamentar e decidir. Considerando que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente
para a formação do convencimento do Juízo (art. 370, CPC), sendo, portanto, desnecessária a produção
de outras provas, o caso comporta o julgamento da lide na forma do art. 355, I, do CPC. Impende
esclarecer que a sua realização não configura faculdade, e sim dever constitucional do Juízo, em atenção
ao princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Registre-se que as próprias partes
demonstraram o desinteresse na produção de outras provas, conforme termo de audiência de Id
34874267. Passo à análise das questões preliminares. De início, a parte requerida impugna a concessão
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do benefício da gratuidade da justiça. Porém, há nos autos declaração de hipossuficiência e pedido de


concessão do benefício, formulado nos termos do art. 99 do CPC. A despeito de a declaração não gozar
de presunção absoluta de veracidade, a parte requerida não apresentou elementos capazes de infirmar as
alegações da parte autora, não havendo elementos que evidenciem a falta dos requisitos previstos no art.
98 do CPC. Destarte, rejeito a preliminar. As partes estão bem representadas e não há mais questões
preliminares a serem analisadas. Presentes os pressupostos processuais e os requisitos de
admissibilidade da demanda, passo ao exame do mérito. Antes de adentrar ao mérito propriamente dito, é
necessário analisar a questão prejudicial apresentada pela parte requerida quanto à ocorrência de
decadência. O Requerido aduz a pretensão autoral se encontra atingida pela decadência, em razão do
decurso do prazo previsto no art. 26, II, do CDC. No entanto, cumpre esclarecer que no caso vertente a
parte autora busca a reparação de danos causados por fato do serviço, pretensão que se submete ao
prazo prescricional de 05 (cinco) anos a contar do conhecimento do dano e de sua autoria, previsto no art.
27 do CDC, e não ao prazo decadencial alegado pela parte requerida (STJ, REsp 1094270/PR, Rel.
Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/12/2008, DJe 19/12/2008). Saliente-se
que se trata de negócio de jurídico de natureza de prestações sucessivas e continuadas, as quais,
encontram-se em vigor. Assim, não acolho a alegação quanto à decadência. Ultrapassada a questão
prejudicial, passo ao exame do mérito propriamente dito. Cuida-se de ação em que a parte autora pugna
pela declaração de inexistência de relação jurídica, bem como condenação da parte requerida ao
pagamento de repetição de indébito, em dobro, e compensação por danos morais. O caso dos autos se
submete ao regime jurídico previsto no Código de Defesa do Consumidor, haja vista que as partes se
amoldam nos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos arts. 2º, 3º e 29 do CDC. Vale destacar
o enunciado da Súmula n. 297 do STJ: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras¿. Compulsando-se os autos, verifica-se não haver controvérsia quanto ao desconto realizado
no benefício previdenciário da parte autora. Por outro lado, a controvérsia reside na aferição da legalidade
do contrato apresentado nos autos e eventual responsabilidade civil da parte requerida. Quanto à
distribuição do ônus da prova, aplica-se ao presente feito o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, por estarem
configuradas a relação de consumo e a hipossuficiência técnica, financeira e jurídica da parte autora.
Passo à análise dos pedidos da parte autora. O Autor afirma que não realizou contrato de empréstimo
consignado com o Requerido, que vem sendo descontado de seu benefício previdenciário, conforme
documentos apresentados com a inicial. A instituição financeira, por sua vez, sustenta que o contrato de
refinanciamento de empréstimo consignado foi regularmente celebrado, apresentando o instrumento
contratual, o documento pessoal e o comprovante de disponibilização do valor, desincumbindo-se de seu
ônus probatório quanto à celebração da avença, nos termos dos art. 6º, VIII, do CDC e art. 373, II, do
CPC. Embora a parte autora, em audiência, tenha impugnado os documentos apresentados, não
apresentou qualquer elemento capaz de afastar a verossimilhança deles, sobretudo do comprovante de
transferência do valor do contrato para a sua conta bancária. Com efeito, observa-se que a documentação
é verossímil e se reveste de aparente legalidade, sendo apta para demonstrar a realização de contrato
com a parte requerida, havendo, inclusive, similitude entre as assinaturas dos instrumentos contratuais, da
procuração e dos documentos pessoais da parte autora que constam dos autos. Ainda, verifica-se a
disponibilização do valor de R$3.184,54 por meio de ¿TED¿, nos termos do documento de Id 27797833,
que foi recebido pela parte autora em 24/05/2016, conforme extrato de Id 23823842. Saliente-se que, em
se tratando de contrato de refinanciamento, uma parte do valor é utilizada para quitar o contrato anterior,
sendo repassado ao contratante apenas o saldo de crédito remanescente dessa operação, e não o valor
total do novo contrato. Por oportuno, é importante destacar os entendimentos do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará, em casos análogos ao presente feito, nos quais se reconheceu a regularidade
da contração do empréstimo consignado pela apresentação do contrato, documentos pessoais e
comprovantes de transferência do valor:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE REJEITADA. DEMONSTRADA A EXISTÊNCIA
DA CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE EVIDÊNCIAS DE FRAUDE BANCÁRIA. recurso conhecido e
provido à unanimidade. 1. Preliminar de intempestividade do recurso. Considerando que o apelante não foi
regularmente intimado da sentença, tendo voluntariamente interposto Recurso de Apelação, inviável o
reconhecimento da intempestividade. Preliminar rejeitada. 2. Existe dever de indenizar quando resta
comprovada falha na prestação do serviço em função de operações bancárias realizadas mediante fraude.
3. Caso concreto, no qual, em que pese a inversão do ônus da prova procedida em primeira instância, o
banco apelante se desincumbiu do ônus de provar a efetiva contratação do empréstimo, não havendo nos
autos indícios da ocorrência de fraude ou vício de consentimento, impondo-se a reforma da sentença. 4.
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Recurso conhecido e provido, reformando integralmente a sentença para julgar improcedente os pedidos
deduzidos na inicial. Inversão do ônus sucumbenciais, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da
apelada ser beneficiária da gratuidade processual. À unanimidade.

(4763215, 4763215, Rel. RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado,
Julgado em 2021-03-16, Publicado em 2021-03-23)

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE NULIDADE CONTRATUAL C/C DANOS MORAIS.


EMPRÉSTIMO BANCÁRIO CONSIGNADO. AUSÊNCIA DE FRAUDE. DOCUMENTOS QUE
COMPROVAM A REGULARIDADE DO CONTRATO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO
UNICAMENTE PARA AFASTAR DA SENTENÇA, A CONDENAÇÃO EM LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ DO
APELANTE À UNANIMIDADE.1. Da análise dos autos, verifico que o contrato de empréstimo nº
806068497, no valor de R$ 1.172,40 (mil, cento e setenta e dois reais e quarenta centavos), reveste-se da
aparência de válido, tendo em vista que o Banco Apelado demonstrou através dos documentos juntados
aos autos o recebimento do valor contratado por meio de crédito em conta corrente do Apelante, fato que
não fora negado pelo mesmo, bem como, que o Apelante vinha pagando regularmente o valor contratado.
2. Ademais, constam dos documentos juntados pelo réu para comprovação da contratação e
disponibilização do valor na conta corrente do autor, a indicação expressa de seu CPF e demais dados
pessoais, na qualidade de beneficiário da referida importância. Restando induvidável o recebimento do
referido valor que, caso não houvesse sido requerido, caberia ao autor repudiar o depósito, para que, em
caso de recusa da instituição financeira, viesse a consignar judicialmente o valor, sendo que, ao invés
disso, o recorrente, por presunção concreta, aceitou o valor e, por óbvio, dele fez uso. 3. De outra banda, é
indevida a condenação em litigância de má fé, uma vez que não houve demonstração de que a conduta da
parte autora se enquadra em qualquer dos incisos previstos no art. 80 do CPC, muito menos de dolo
específico da parte a ensejar o afastamento da presunção de boa-fé. Inexistindo provas nesse sentido. 4.
Recurso conhecido e parcialmente provido, apenas e tão somente para se afastar da sentença, a
condenação em litigância de má fé do apelante, à unanimidade.

(4621843, 4621843, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado,
Julgado em 2021-01-26, Publicado em 2021-03-05)

Não se desconhece a vulnerabilidade agravada do Autor, por se tratar de consumidor e pessoa idosa.
Porém, tais fatos, por si só, não retiram a sua capacidade de contratar, nem fazem presumir que houve
má-fé pela instituição financeira para a celebração do negócio jurídico, nos termos do art. 39, IV, do CDC.
A despeito da afirmação de que a parte autora é pessoa analfabeta funcional, o que, por si só, não lhe
retiraria a capacidade para a prática dos atos da vida civil, não há qualquer elemento de prova nesse
sentido. Cumpre trazer à colação recente entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
em discussão análoga a dos autos, envolvendo consumidora que além de idosa era também analfabeta,
ou seja, que se encontrava em situação de maior vulnerabilidade do que a parte autora, oportunidade em
que se entendeu pela regularidade da contratação:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO


CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
INÉRCIA DA PARTE. PRECLUSÃO. INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO CONTRATADO. FRAUDE NO CONTRATO NÃO COMPROVADA. 1. Preliminar de
nulidade processual rejeitada. Mesmo a apelante tendo realizado protesto genérico para a produção de
prova pericial tanto na petição inicial quanto na réplica, permaneceu silente quanto ao despacho proferido
pelo Juízo Monocrático que fixou os pontos controvertidos e determinou a intimação das partes para se
manifestarem sobre as provas que pretendiam produzir, restando precluso o direito. 2. Mérito. O fato da
apelante ser idosa e analfabeta não restringe sua capacidade de contratar. A condição de analfabeta não
lhe retira a capacidade civil, já que o contrato apresentado pelo apelado foi assinado a rogo, com a
presença de duas testemunhas. 3. Sentença mantida. Recurso desprovido.

(4888665, 4888665, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Privado, Julgado em 2021-03-29, Publicado em 2021-04-12)
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Deste modo, considerando a documentação apresentada pelo Requerido, a disponibilização do valor em


favor da parte autora e o fato de que a impugnação do contrato apenas de deu após a obtenção do
proveito econômico, e não havendo demonstração da ausência dos elementos do art. 104 do CC ou da
existência de vícios de vontade, entendo por inviável o acolhimento da pretensão inicial para o
reconhecimento da inexistência da relação jurídica e, por conseguinte, dos débitos respectivos. No que
tange à restituição dos valores cobrados, em dobro, dispõe o art. 42, parágrafo único, do CDC: ¿O
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável¿. Dessa forma, segundo o dispositivo legal, para que haja a devolução em dobro do montante
cobrado é necessário que seja demonstrada a presença de 03 (três) requisitos: a) a existência de
cobrança indevida; b) o efetivo pagamento por parte do consumidor; e c) a inexistência de engano
justificável por parte do fornecedor. O Colendo Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, entende que a
repetição de indébito em dobro é devida quando se configurar que a cobrança foi contrária à boa-fé
objetiva e seus deveres anexos, não se exigindo mais a comprovação de inequívoca má-fé por parte do
fornecedor (EAREsp 676.608/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em
21/10/2020, DJe 30/03/2021). No caso em análise não há o preenchimento do primeiro requisito, qual seja,
a realização de cobrança indevida, considerando a demonstração da celebração do negócio jurídico pela
parte autora e o recebimento do montante conforme previsto no contrato. Portanto, incabível o acolhimento
do pedido de repetição de indébito. O Autor pleiteia, ainda, compensação financeira por danos morais. A
reparação civil, no âmbito do Código Civil, encontra-se prevista em uma tríade normativa, qual seja: arts.
186, 187 e 927 do CC. O dano moral tem assento constitucional (art. 5º, V e X, CF) e consiste na violação
dos direitos da personalidade, compreendidos estes como uma série de atributos jurídicos decorrentes do
princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF. Na lição clássica de Yussef Said
Cahali, o dano moral ¿é a privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida do
homem e que são a paz, a tranquilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade individual, a
integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano que feta a
parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc.) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio
moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial
(cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc.)¿ (CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2ª
ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 1998, p. 20). Saliente-se, ainda, que a reparação efetiva dos danos
patrimoniais e morais é um direito básico do consumidor, expressamente previsto no art. 6º, VI, do CDC.
Para que haja o dever de indenizar, é essencial o preenchimento dos seguintes pressupostos: a) ação ou
omissão; b) dano; e c) nexo causal. Urge frisar que a responsabilidade civil da instituição financeira em
decorrência da prestação dos serviços é de índole objetiva, isto é, independe da demonstração de culpa,
nos moldes do art. 14 do CDC. Vale lembrar que subsiste a responsabilidade das instituições financeiras
pela reparação dos danos, ainda que decorram de fraudes e delitos praticados por terceiros, conforme o
enunciado da Súmula n. 479 do STJ: "As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias". Contudo, no presente caso, foi demonstrada a existência de relação jurídica entre as partes,
não havendo indícios de fraude ou qualquer ato ilícito por parte da instituição financeira, que agiu no
exercício regular de seu direito, nos termos do art. 188, I, do CC. Por conseguinte, inviável a condenação
da parte requerida ao pagamento de compensação por danos morais. A parte requerida pugna pela
fixação de multa por litigância de má-fé es desfavor da parte autora, com fundamento nos arts. 79, 80 e
81, §3º, do CPC. Os arts. 5º e 6º do CPC evidenciam as cláusulas gerais de boa-fé e lealdade processual,
bem como o dever de cooperação, que devem ser seguidos por todos aqueles que participam do
processo. Segundo Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, a má-fé no âmbito processual é ¿o
conhecimento do próprio erro, mais precisamente a consciência do descabimento da demanda ou da
exceção; pode consistir, também, no saber agir deslealmente, abusando do direito de ação (ou de
defender-se em juízo) ou, enfim, na consciência e na vontade de utilizar o instrumento processual para
alcançar escopos estranhos aos fins institucionais¿ (NEY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil
comentado, 3ª ed. Thomson Reuters Brasil, São Paulo, p. 304). O art. 80 do CPC demonstra a adoção
pelo direito processual civil brasileiro do critério objetivo para a caraterização da má-fé, prevendo as
seguintes hipóteses: Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;


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III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

No presente caso, o Autor afirma desconhecer o contrato firmado com a instituição financeira, alegando a
ocorrência de fraude, aproximadamente 06 (seis) anos após ter recebido o valor em sua conta bancária.
Todavia, conforme supramencionado, os documentos colacionados aos autos demonstram a efetiva
contratação e o recebimento do valor, não havendo qualquer indício de ação fraudulenta. Destarte,
observa-se que a parte autora negou fato existente, o que faz incidir o art. 80, I, do CPC. Sobre o tema,
esse é o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, em caso análogo
ao dos autos:

APELAÇÃO CÍVEL ¿ AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE


INDÉBITO E DANO MORAL - COMPROVAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. Comprovada a
existência da relação contratual, configura-se a litigância de má-fé, pois houve alteração da verdade dos
fatos e o uso do processo para conseguir objetivo ilegal.

(TJ-MS - AC: 08025898520208120012 MS 0802589-85.2020.8.12.0012, Relator: Des. Eduardo Machado


Rocha, Data de Julgamento: 28/04/2021, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 30/04/2021)

Assim, considerando o dever imposto pelo art. 139, III, do CPC de prevenir ou reprimir qualquer ato
atentatório à dignidade da Justiça, bem como a configuração da hipótese prevista no art. 80, I, do CPC,
com fulcro no art. 81 do CPC, aplico a multa de 1,1% sobre o valor da causa a título de litigância de má-fé,
em atenção à condição econômica da parte autora. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os
pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, revogando a
tutela antecipada de Id. 24010275. Condeno a parte autora ao pagamento multa por litigância de má-fé em
1,1% sobre o valor da causa, nos termos do art. 81 do CPC. Sem custas e honorários de sucumbência,
nos termos do art. 55, caput, da Lei n. 9.099/095. Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos,
certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, Distrito de Mosqueiro, 03 de
dezembro de 2021. JOÃO PAULO SANTANA NOVA DA COSTA. Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara dos Juizados Especiais de Mosqueiro - Portaria N° 3.699/2021-GP, de
28/10/2021.

Processo Cível nº. 0800243-61.2021.8.14.0501. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE


NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
Requerente: ARISTEU DE OLIVEIRA MATOS. Advogada do autor: Dra. ELOISA QUEIROS ARAÚJO
¿ OAB/PA. n°20.364. Requerido: BANCO BMG S/A. ADVOGADO DO REQUERIDO: Dr. ANTÔNIO DE
MORAES DOURADO NETO - OAB/PE. nº 23.255. SENTENÇA/INTIMAÇÃO. Vistos etc. Relatório
dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95. Passo a fundamentar e decidir. Considerando que o
conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do convencimento do Juízo (art.
370, CPC), sendo, portanto, desnecessária a produção de outras provas, o caso comporta o julgamento da
lide na forma do art. 355, I, do CPC. Impende esclarecer que a sua realização não configura faculdade, e
sim dever constitucional do Juízo, em atenção ao princípio da razoável duração do processo (art. 5º,
LXXVIII, CF). Registre-se que as próprias partes dispensaram a produção de outras provas, conforme
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termo de audiência de Id 34874281. Passo à análise das questões preliminares. De início, a parte
requerida argui a necessidade de realização de perícia grafotécnica, o que seria incompatível com o rito
dos Juizados Especiais. Sem razão, contudo. Com fulcro no art. 370 do CPC, entendo não ser necessária
a produção de prova técnica, uma vez que os documentos que constam dos autos são suficientes para o
deslinde da lide. Assim, rejeito a preliminar. Ademais, a parte requerida impugna a concessão do benefício
da gratuidade da justiça. Porém, há nos autos declaração de hipossuficiência e pedido de concessão do
benefício, formulado nos termos do art. 99 do CPC. A despeito de a declaração não gozar de presunção
absoluta de veracidade, a parte requerida não apresentou elementos capazes de infirmar as alegações da
parte autora, não havendo elementos que evidenciem a falta dos requisitos previstos no art. 98 do CPC.
Destarte, rejeito a preliminar. Ainda, afirma não estar presente o interesse de agir, sob o fundamento de
que a parte autora não tentou resolver a questão de forma administrativa. Não se desconhece a
importância da desjudicialização dos litígios, o que pode gerar benefícios tanto para as partes, quanto para
o Poder Judiciário. Todavia, não há exigência legal de requerimento prévio administrativo para que seja
possível o ajuizamento da ação judicial, em atenção ao disposto no art. 5º, XXXV, da CF. Por tal motivo,
rejeito a preliminar. Sustenta a existência de conexão entre o presente feito e os processos n. 0800244-
46.2021.8.14.0501 e 0800245-31.2021.8.14.0501. Não assiste razão, todavia. Embora seja desejável a
reunião dos feitos, em atenção aos princípios da celeridade, da razoável duração do processo e da
economia processual, verifica-se que os processos versam sobre contratos distintos, não havendo
identidade entre as causas de pedir que obrigue a vinculação das demandas. Nesse passo, rejeito a
preliminar. As partes estão bem representadas e não há mais questões preliminares a serem analisadas.
Presentes os pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda, passo ao exame
do mérito. Ante de adentrar ao mérito propriamente dito, é necessário analisar a questão prejudicial
apresentada pela parte requerida quanto à ocorrência de prescrição. A parte requerida aduz a ocorrência
de prescrição quinquenal. Sem razão, no entanto. Cumpre esclarecer que o presente feito versa sobre
relação de trato sucessivo, em que as parcelas são descontadas mês a mês, sendo que o primeiro
desconto ocorreu em abril de 2020. Ainda, no caso vertente, a parte autora busca a reparação de danos
causados por fato do serviço, pretensão que se submete ao prazo prescricional de 05 (cinco) anos a
contar do conhecimento do dano e de sua autoria, previsto no art. 27 do CDC (STJ, REsp 1094270/PR,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/12/2008, DJe 19/12/2008). Assim,
não acolho a alegação de prescrição. Ultrapassada a questão preliminar, passo ao exame do mérito
propriamente dito. Cuida-se de ação em que a parte autora pugna pela declaração de inexistência de
relação jurídica, bem como condenação da parte requerida ao pagamento de repetição de indébito, em
dobro, e compensação por danos morais. O caso dos autos se submete ao regime jurídico previsto no
Código de Defesa do Consumidor, haja vista que as partes se amoldam nos conceitos de consumidor e
fornecedor previstos nos arts. 2º, 3º e 29 do CDC. Vale destacar o enunciado da Súmula n. 297 do
STJ: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿. Compulsando-se os
autos, verifica-se não haver controvérsia quanto ao desconto realizado no benefício previdenciário da
parte autora. Por outro lado, a controvérsia reside na aferição da legalidade do contrato n. 46-
1138567/1199, no valor de R$ 4.324,32, em 84 parcelas no valor de R$ 52,00, com início de vigência em
04/2020 e término em 03/2027. Quanto à distribuição do ônus da prova, aplica-se ao presente feito o
disposto no art. 6º, VIII, do CDC, por estarem configuradas a relação de consumo e a hipossuficiência
técnica, financeira e jurídica da parte autora. Passo à análise dos pedidos da parte autora. A parte autora
afirma que jamais realizou o contrato ora questionado de empréstimo consignado com o Requerido, cujas
parcelas foram descontadas de seu benefício previdenciário, conforme documento de Id 23823880.
Tratando-se de prova negativa, é ônus da parte requerida apresentar elementos probatórios que
evidenciem a celebração dos negócios jurídicos, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC e art. 373, II, do CPC.
A parte requerida sustenta que a parte autora celebrou o contrato n. 832203042, no valor de R$ 5.010,11 e
vigência entre 08/2011 e 07/2016, apresentado a cédula de crédito nº 46-1138567/1199 (Ids 27574374 a
27574377). Entretanto, analisando os argumentos e os documentos apresentados pelas partes, observa-
se que há divergência entre os valores, os números de parcelas e as datas de vigência do contrato
questionado pela parte autora e o contrato apresentado pela parte requerida, sendo que este teria vigência
até o ano de 2016, não havendo prova de que houve repactuação pela parte autora. O documento de Id
23823880 apresentado pela parte autora, a seu turno, demonstra que houve a inscrição do contrato n. 46-
1138567/1199, vinculado ao Requerido, em seu extrato de empréstimos consignados, bem como
discrimina os valores dos descontos e a data de vigência. Todavia, como mencionado, a instituição
financeira não se desincumbiu do ônus de demonstrar a realização de repactuação entre as partes,
tampouco a transferência de valores, o que prejudica a análise do pedido de compensação. Conforme
dispõe o art. 104 do CC, um contrato válido deve apresentar: a) agente capaz; b) objeto lícito, possível,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

determinado ou determinável; e c) forma prescrita ou não defesa em lei. Contudo, antes de adentrar ao
plano da validade do contrato, é necessário analisar o plano da existência. Para que qualquer negócio
jurídico exista é necessário a presença de 04 (quatro) elementos: manifestação de vontade, agente, objeto
e forma. Sílvio de Salvo Venosa ensina que a ¿declaração de vontade, que a doutrina mais tradicional
denomina consentimento, é elemento essencial do negócio jurídico. É seu pressuposto. Quando não
existir pelo menos aparência de declaração de vontade, não podemos sequer falar de negócio jurídico. A
vontade, sua declaração, além de condição de validade, constitui elemento do próprio conceito e, portanto,
da própria existência do negócio jurídico¿ (VENOSA, Sílvio de Salvo. Código Civil interpretado. 4ª ed.
Atlas, São Paulo, 2019. p. 563). Destarte, deve prevalecer a alegação da parte autora quanto à ausência
de manifestação de vontade para celebrar o contrato questionado, o que resulta, por conseguinte, no
reconhecimento da inexistência do negócio jurídico e consequentemente dos débitos a eles vinculados. No
que tange à restituição dos valores cobrados, em dobro, dispõe o art. 42, parágrafo único, do CDC: ¿O
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável¿. Dessa forma, segundo o dispositivo legal, para que haja a devolução em dobro do montante
cobrado é necessário que seja demonstrada a presença de 03 (três) requisitos: a) a existência de
cobrança indevida; b) o efetivo pagamento por parte do consumidor; e c) a inexistência de engano
justificável por parte do fornecedor. O Colendo Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, entende que a
repetição de indébito em dobro é devida quando se configurar que a cobrança foi contrária à boa-fé
objetiva e seus deveres anexos, não se exigindo mais a comprovação de inequívoca má-fé por parte do
fornecedor (EAREsp 676.608/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em
21/10/2020, DJe 30/03/2021). O Requerente demonstrou a inscrição do contrato no extrato do benefício
previdenciário, a data de vigência, bem como os valores das parcelas mensais. Caberia ao Requerido,
então, demonstrar que não houve cobrança, a configuração de engano justificável ou a ausência de
contrariedade à boa-fé objetiva, não tendo se desincumbido do seu ônus probatório. Nesse passo, a
repetição de indébito é devida, devendo se dar em dobro, considerando os descontos realizados no
benefício previdenciário da parte autora. A parte autora pleiteia, ainda, compensação financeira por danos
morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). A reparação civil, no âmbito do Código Civil, encontra-se
prevista em uma tríade normativa, qual seja: arts. 186, 187 e 927 do CC. O dano moral tem assento
constitucional (art. 5º, V e X, CF) e consiste na violação dos direitos da personalidade, compreendidos
estes como uma série de atributos jurídicos decorrentes do princípio da dignidade da pessoa humana,
previsto no art. 1º, III, da CF. Saliente-se, ainda, que a reparação efetiva dos danos patrimoniais e morais
é um direito básico do consumidor, expressamente previsto no art. 6º, VI, do CDC. Para que haja o dever
de indenizar, é essencial o preenchimento dos seguintes pressupostos: a) ação ou omissão; b) dano; e c)
nexo causal. Urge frisar que a responsabilidade civil da instituição financeira em decorrência da prestação
dos serviços é de índole objetiva, isto é, independe da demonstração de culpa, nos moldes do art. 14 do
CDC. Não há nos autos qualquer elemento que demonstre a inexistência de defeito no serviço ou a culpa
exclusiva do consumidor que afaste a responsabilidade da parte requerida, com fulcro no art. 14, §3º, I e II,
do CDC. Vale lembrar que subsiste a responsabilidade das instituições financeiras pela reparação dos
danos, ainda que decorram de fraudes e delitos praticados por terceiros, conforme o enunciado da Súmula
n. 479 do STJ: "As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias". Bruno
Miragem, ao discorrer sobre o tema, sustenta que: ¿dentre os danos morais podemos distinguir entre os
danos corporais ou à saúde, e os danos anímicos ou danos morais em sentido estrito, como sendo os que
atingem a integridade psicofísica da pessoa, desde lesões corporais até a provação da vida, assim como
as situações em que as pessoas tornam-se incapazes de experimentar sensações, ou de entender e
querer, em face de lesões no sistema nervoso central. Ao seu lado, outra espécie de danos, também
abrangido sob a terminologia dos danos morais, são aqueles que decorrem de ofensas a pessoa no que
diz respeito ao seu sentimento, sua vida afetiva, social ou cultural, os quais se classificam como danos
anímicos ou danos morais em sentido estrito. Todavia, caracteriza dano moral, que pode mesmo ser
presumido, qualquer ato de atente igualmente contra a credibilidade do consumidor, em face de práticas
abusivas ou falhas no fornecimento de produtos ou serviços¿ (MIRAGEM, Bruno. Curso de direito do
consumidor. 8ª ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2019, RB-2.106). No presente caso, verifica-se que
o Requerente sofreu descontos mensais sucessivos em seu benefício previdenciário, verba que tem
caráter alimentar, o que o impossibilitou de reverter os valores indevidamente descontados ao seu
sustento. Portanto, não há dúvidas que houve abalo na esfera moral da parte autora, diante da privação de
valores destinados à sua subsistência, o que transcende o mero aborrecimento. Levando-se em
consideração a extensão do dano (art. 944 do CC), a função pedagógica do dano moral, a capacidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

econômica das partes, a vedação ao enriquecimento ilícito e o princípio da proporcionalidade, mostra-se


razoável o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a ser atualizado a partir do arbitramento, acrescido de juros
de mora em 1% ao mês a partir da citação. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos
formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, mantendo a decisão
que deferiu a tutela antecipada, para: a) declarar a inexistência da relação jurídica entre as partes
relativamente ao contrato n. 46-1138567/1199 indicado no Id 23823880, bem como dos débitos a eles
relacionados; b) condenar a parte requerida a restituir, em dobro, os valores que foram descontados do
benefício previdenciário da parte autora referentes ao contrato n. 46-1138567/1199 indicado no
Id 23823880, com correção monetária pelo INPC a partir de cada desembolso e juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês, contados da citação; c) condenar a parte requerida ao pagamento de R$ 3.000,00 (três
mil reais) a título de compensação por danos morais, com correção monetária pelo INPC desde o
arbitramento (Súmula n. 362 do STJ) e juros de mora em 1% (um por cento) ao mês, contados a partir da
citação. Sem custas e honorários de sucumbência, nos termos do art. 55, caput, da Lei n. 9.099/095. Após
o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Belém-PA, Distrito de Mosqueiro, 03 de dezembro de 2021. JOÃO PAULO SANTANA NOVA
DA COSTA. Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara dos Juizados Especiais de
Mosqueiro - Portaria N° 3.699/2021-GP, de 28/10/2021.

Processo Cível nº. 0800244-46.2020.8.14.0501. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE


NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
Requerente: ARISTEU DE OLIVEIRA MATOS. Advogada do autor: Dra. ELOISA QUEIROS ARAÚJO
¿ OAB/PA. n°20.364. Requerido: BANCO BMG S/A. ADVOGADO DO REQUERIDO: Dr. ANTÔNIO DE
MORAES DOURADO NETO - OAB/PE. nº 23.255. SENTENÇA/INTIMAÇÃO. SENTENÇA. Vistos etc.
Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei n. 9.099/95. Passo a fundamentar e decidir.
Considerando que o conjunto probatório colacionado aos autos é suficiente para a formação do
convencimento do Juízo (art. 370, CPC), sendo, portanto, desnecessária a produção de outras provas, o
caso comporta o julgamento da lide na forma do art. 355, I, do CPC. Impende esclarecer que a sua
realização não configura faculdade, e sim dever constitucional do Juízo, em atenção ao princípio da
razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Registre-se que as próprias partes dispensaram a
produção de outras provas, conforme termo de audiência de Id34874258. Passo à análise das questões
preliminares. De início, a parte requerida argui a necessidade de realização de perícia grafotécnica, o que
seria incompatível com o rito dos Juizados Especiais. Sem razão, contudo. Com fulcro no art. 370 do CPC,
entendo não ser necessária a produção de prova técnica, uma vez que os documentos que constam dos
autos são suficientes para o deslinde da lide. Assim, rejeito a preliminar. Ademais, a parte requerida
impugna a concessão do benefício da gratuidade da justiça. Porém, há nos autos declaração de
hipossuficiência e pedido de concessão do benefício, formulado nos termos do art. 99 do CPC. A despeito
de a declaração não gozar de presunção absoluta de veracidade, a parte requerida não apresentou
elementos capazes de infirmar as alegações da parte autora, não havendo elementos que evidenciem a
falta dos requisitos previstos no art. 98 do CPC. Destarte, rejeito a preliminar. Ainda, afirma não estar
presente o interesse de agir, sob o fundamento de que a parte autora não tentou resolver a questão de
forma administrativa. Não se desconhece a importância da desjudicialização dos litígios, o que pode gerar
benefícios tanto para as partes, quanto para o Poder Judiciário. Todavia, não há exigência legal de
requerimento prévio administrativo para que seja possível o ajuizamento da ação judicial, em atenção ao
disposto no art. 5º, XXXV, da CF. Por tal motivo, rejeito a preliminar. Sustenta a existência de conexão
entre o presente feito e os processos n. 0800243-61.2021.8.14.0501 e 0800245-31.2021.8.14.0501. Não
assiste razão, todavia. Embora seja desejável a reunião dos feitos, em atenção aos princípios da
celeridade, da razoável duração do processo e da economia processual, verifica-se que os processos
versam sobre contratos distintos, não havendo identidade entre as causas de pedir que obrigue a
vinculação das demandas. Nesse passo, rejeito a preliminar. As partes estão bem representadas e não há
mais questões preliminares a serem analisadas. Presentes os pressupostos processuais e os requisitos de
admissibilidade da demanda, passo ao exame do mérito. Antes de adentrar ao mérito propriamente dito, é
necessário analisar a questão prejudicial apresentada pela parte requerida quanto à ocorrência de
prescrição. A parte requerida aduz a ocorrência de prescrição trienal e quinquenal. Sem razão, no entanto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Cumpre esclarecer que o presente feito versa sobre relação de trato sucessivo, em que as parcelas são
descontadas mês a mês. Ainda, no caso vertente, a parte autora busca a reparação de danos causados
por fato do serviço, pretensão que se submete ao prazo prescricional de 05 (cinco) anos a contar do
conhecimento do dano e de sua autoria, previsto no art. 27 do CDC, e não ao prazo trienal alegado pela
parte requerida (STJ, REsp 1094270/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado
em 02/12/2008, DJe 19/12/2008). Assim, não acolho a alegação de prescrição. Ultrapassada a questão
prejudicial, passo ao exame do mérito propriamente dito. Cuida-se de ação em que a parte autora pugna
pela declaração de inexistência de relação jurídica, bem como condenação da parte requerida ao
pagamento de repetição de indébito, em dobro, e compensação por danos morais. O caso dos autos se
submete ao regime jurídico previsto no Código de Defesa do Consumidor, haja vista que as partes se
amoldam nos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos arts. 2º, 3º e 29 do CDC. Vale destacar
o enunciado da Súmula n. 297 do STJ: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras¿. Compulsando-se os autos, verifica-se não haver controvérsia quanto à existência de contrato
envolvendo a parte autora e a parte requerida. Por outro lado, a controvérsia reside na aferição: a) da
existência de manifestação de vontade pela parte autora e b) da eventual responsabilidade civil da parte
requerida. Quanto à distribuição do ônus da prova, aplica-se ao presente feito o disposto no art. 6º, VIII, do
CDC, por estarem configuradas a relação de consumo e a hipossuficiência técnica, financeira e jurídica da
parte autora. Passo à análise dos pedidos da parte autora. O Autor afirma que jamais realizou contrato
com o Requerido, que vem sendo descontado de seu benefício previdenciário, conforme documentos
apresentados com a inicial. A instituição financeira, por sua vez, sustenta que o contrato de cartão de
crédito com reserva de margem consignável foi regularmente celebrado, apresentando o instrumento
contratual, documento pessoal e comprovante de disponibilização do valor. Saliente-se que o contrato de
cartão de crédito com reserva de margem consignável possui previsão legal no art. 6 o da Lei nº
10.820/2003 (com redação dada pela Lei nº 13.172, de 2015), ¿os titulares de benefícios de aposentadoria
e pensão do Regime Geral de Previdência Social poderão autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS a proceder aos descontos referidos no art. 1o e autorizar, de forma irrevogável e irretratável, que a
instituição financeira na qual recebam seus benefícios retenha, para fins de amortização, valores
referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de
arrendamento mercantil por ela concedidos, quando previstos em contrato, nas condições estabelecidas
em regulamento, observadas as normas editadas pelo INSS¿. A questão também é regulamentada pela
Resolução nº 1.305/2009 do Conselho Nacional de Previdência Social, bem como pela Instrução
Normativa nº 28/2008 (alterada pela Instrução Normativa nº 39/2009) do INSS. Com efeito, observa-se que
a parte requerida se desincumbiu de seu ônus probatório, nos termos dos art. 6º, VIII, do CDC e art, 373,
II, do CPC, porquanto a documentação apresentada é verossímil e se reveste de aparente legalidade,
sendo apta para demonstrar a celebração de contrato com observância aos ditames legais, havendo,
inclusive, similitude entre as assinaturas dos instrumentos contratuais, da procuração e dos documentos
pessoais da parte autora que constam dos autos. Ainda, observa-se a efetiva disponibilização do valor de
R$1.200,00 (mil e duzentos seis reais) por meio de TED, nos termos do documento de Id 24753811, cujo
recebimento é confirmado pelo extrato de Id 23824414 apresentado pela própria parte autora. Não se
desconhece a vulnerabilidade agravada do Autor, por se tratar de consumidor e pessoa idosa. Porém, tais
fatos, por si só, não retiram a sua capacidade de contratar, nem fazem presumir que houve má-fé pela
instituição financeira para a celebração do negócio jurídico, nos termos do art. 39, IV, do CDC. Nesse
sentido, cumpre trazer à colação recente entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará,
em discussão análoga a dos autos, envolvendo consumidora que além de idosa era também analfabeta,
ou seja, que se encontrava em situação de maior vulnerabilidade do que a parte autora, oportunidade em
que se entendeu pela regularidade da contratação:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO


CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA.
INÉRCIA DA PARTE. PRECLUSÃO. INOCORRÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO CONTRATADO. FRAUDE NO CONTRATO NÃO COMPROVADA. 1. Preliminar de
nulidade processual rejeitada. Mesmo a apelante tendo realizado protesto genérico para a produção de
prova pericial tanto na petição inicial quanto na réplica, permaneceu silente quanto ao despacho proferido
pelo Juízo Monocrático que fixou os pontos controvertidos e determinou a intimação das partes para se
manifestarem sobre as provas que pretendiam produzir, restando precluso o direito. 2. Mérito. O fato da
apelante ser idosa e analfabeta não restringe sua capacidade de contratar. A condição de analfabeta não
lhe retira a capacidade civil, já que o contrato apresentado pelo apelado foi assinado a rogo, com a
presença de duas testemunhas. 3. Sentença mantida. Recurso desprovido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(4888665, 4888665, Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito
Privado, Julgado em 2021-03-29, Publicado em 2021-04-12)

Por oportuno, é importante destacar entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em
caso análogo ao do presente feito, no qual se reconheceu a regularidade da contração cartão de crédito
com reserva de margem consignável por pessoa idosa, diante dos documentos apresentados pela
instituição financeira:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULA/RELAÇÃO CONTRATUAL


c/c PEDIDO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CARTÃO DE
CRÉDITO CONSIGNADO. DESCONTO EM BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PRESENTES CONTRATO
E COMPROVANTE DE TRANFERENCIA.CONTRATAÇÃO VÁLIDA. ONUS DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. PESSOA IDOSA. DESNECESSIDADE PERÍCIA GRAFOTÉCNICA. PRESERVADA A
CONDENAÇÃO EM LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ. PRECEDENTES DO STJ E DO TJCE. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. Trata-se de recurso de apelação interposto pela Sra. Maria Tereza
Marques Pinto, visando a reforma da sentença (fls. 153/159) proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara da
Comarca de Mombaça/CE que, nos autos da AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE
CLÁUSULA/RELAÇÃO CONTRATUAL c/c PEDIDO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO c/c INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS, manejada pela Apelante em face do Banco BMG S/A, julgou improcedente pedido
contido na inicial bem como condenando a autora na qualidade de litigante de má-fé nos termos do art. 80,
II, do CPC, ao pagamento de multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa. A cláusula
que prevê a reserva de margem consignável para operações com cartão de crédito está regulada pelo art.
1º da Resolução nº 1.305/2009 do Conselho Nacional de Previdência Social. No entanto, a constituição de
Reserva de Margem Consignável (RMC) requer autorização expressa do aposentado, por escrito ou por
meio eletrônico, nos termos do que dispõe o art. 3º, III, da Instrução Normativa INSS nº 28/2008, alterada
pela Instrução Normativa INSS n. 39/2009. No caso em apreço a promovida se desincumbiu do ônus que
lhe competia, de comprovar que efetivamente a autora realizou negócio jurídico para um empréstimo sobre
RMC o que torna indevido qualquer desconto dele advindo. Em voga, está o contrato de cartão de crédito
consignado nº 5259.0945.3940.1843, donde a parte autora afirma não ter celebrado com o Requerido, daí
porque as cobranças efetuadas são indevidas. Desta feita, o Promovido assenta que o contrato
impugnado diz respeito a reserva de margem referente a: (i) contrato de nº 7811506, referente ao (ii)
cartão de crédito nº 5259.0945.3940.1843, vinculado a (iii) matrícula 13327188; ainda, referido negócio
possui (iv) um código de adesão (ADE) nº 50056160 e (v) códigos de reserva de margem (RMC) nº
13327188. Desta forma, a instituição financeira se desincumbiu do seu ônus probante de comprovar foto
impeditivo do direito do Demandante. Realmente, o contrato está perfeito e acabado, daí porque atestada
a validade, de modo a ostentar plena aptidão para surtir os efeitos jurídicos que lhe são inerentes. No que
toca a irresignação quanto a condenação da parte Autora/apelante em litigância de Má Fé não há reparo a
fazer haja vista que a requerente alterou a verdade dos fatos ao afirmar expressamente que não recebeu
os valores questionados, mas tal circunstância foi evidenciada a partir dos comprovante de transferência
trazidos pelo Promovido e ainda pelo contrato assinado, daí porque necessária a reprimenda e a
imprescindível nota pedagógica. Sendo assim, entendimento contrário subverteria a ordem jurídica posta.
Precedentes do colendo STJ. Apelação conhecida e negado provimento. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, em
conhecer e negar provimento ao recurso, nos termos do Voto do relatora. Fortaleza, 06 de outubro de
2021 CARLOS ALBERTO MENDES FORTE Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADORA MARIA
DAS GRAÇAS ALMEIDA DE QUENTAL Relatora

(TJ-CE - AC: 00080537420198060126 CE 0008053-74.2019.8.06.0126, Relator: MARIA DAS GRAÇAS


ALMEIDA DE QUENTAL, Data de Julgamento: 06/10/2021, 2ª Câmara Direito Privado, Data de
Publicação: 06/10/2021)

No mesmo sentido o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná:

EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS.


PRETENSÃO DE CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. REALIZAÇÃO DE CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO VÍCIO DE
CONSENTIMENTO. LEGALIDADE DO SAQUE NA MODALIDADE CONTRATADA. INCIDÊNCIA DA LEI
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

13.172/2015. POSSIBILIDADE DE RETENÇÃO DE RMC PREVISTA PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA


DO INSS N. 39/2009. DANO MORAL NÃO CONSTATADO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1.
No caso em tela, a recorrente afirma que houve vício de consentimento, em razão de que tinha por
objetivo a contratação de empréstimo consignado. Fundamenta sua afirmação na juntada de contrato
supostamente em branco e na suposta ausência de assinatura. 2. Da detida análise do contrato firmado
entre as partes (ev. 26.2), observa-se que o contrato possui todos os dados da recorrente e está
acompanhado por documento de identidade e é compatível com aquele juntado pela reclamante em
evento 1.5. 3. Ainda, o contrato foi autenticado eletronicamente via link enviado por SMS (ev. 26.2, pág.
13), e a foto obtida no ato de contratação (ev. 26.2, pág. 12) aparenta ter sido colhida em local público e
comercial, sendo indício satisfatório de que a recorrente efetuou a contratação através de correspondente
bancário. Cabe observar que, instada a se manifestar sobre o ¿Certificado de Conclusão de Formalização
Eletrônica¿ e esclarecer a forma como se deu a contratação, a recorrente se manteve inerte.4. Cumpre
observar que a jurisprudência é no sentido de validade da formalização contratual por aceitação via SMS ¿
precedentes: TJPR - 15ª C.Cível - 0003742-58.2020.8.16.0148 - Rolândia - Rel.: Des. Hamilton Mussi
Correa - J. 01.02.2021; TJSP 1005501-14.2020.8.26.0196 ¿ 11ª Câmara de Direito Privado ¿ Rel. Marco
Fábio Morsello ¿ J. 15.02.2021. 5. Ainda, não há como reconhecer vício de consentimento no caso dos
autos, porque ausente prova neste sentido. A hipervulnerabilidade do idoso não pode ser presumida,
conforme reconhecido pelo STJ no julgamento do REsp nº 1358057.6. Por este motivo, os fundamentos
da recorrente para a alegação de vício de consentimento não prosperam, nem há qualquer outro elemento
passível a motivar entendimento diverso. Tem-se que a parte reclamante possuía plena ciência acerca da
modalidade contratada, havendo autorização expressa acerca dos descontos mensais mínimos e da
reserva de margem consignável.7. E o saque efetuado através da modalidade contratada não é ilegal,
porque previsto pela Lei 13.172/2015, que dispõe: ¿Art. 1º Os empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, poderão autorizar, de
forma irrevogável e irretratável, o desconto em folha de pagamento ou na sua remuneração disponível dos
valores referentes ao pagamento de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e operações de
arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil,
quando previsto nos respectivos contratos. § 1º O desconto mencionado neste artigo também poderá
incidir sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim previsto no respectivo contrato de
empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil, até o limite de 35% (trinta e
cinco por cento), sendo 5% (cinco por cento) destinados exclusivamente para:I - a amortização de
despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ouII - a utilização com a finalidade de saque por meio
do cartão de crédito.¿.8. A retenção de Reserva de Margem Consignável ¿ RMC é prevista pela Instrução
Normativa do INSS nº 39/2009, desde que autorizada pelo titular do benefício de aposentadoria, conforme
ocorreu. Destarte, não há que se falar em ilegalidade no contrato dos autos.9. Inexistindo ilicitude, nem
verificada a má-fé da reclamada na oferta do contrato em questão, não há que se falar em lesão aos
direitos extrapatrimoniais da reclamante.10. Pelo exposto, cabível a manutenção da sentença prolatada.
Precedentes desta Turma Recursal: TJPR - 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0002809-
37.2018.8.16.0025 - Araucária - Rel.: Juíza Maria Roseli Guiessmann - J. 25.05.2020; TJPR - 5ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais - 0000404-29.2019.8.16.0175 - Uraí - Rel.: Juíza Camila Henning
Salmoria - J. 11.05.2020; TJPR - 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais - 0005205-15.2019.8.16.0069
- Cianorte - Rel.: Juíza Fernanda de Quadros Jorgensen Geronasso - J. 18.05.2020. (TJPR - 5ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais - 0042932-42.2020.8.16.0014 - Londrina - Rel.: JUÍZA DE DIREITO DA
TURMA RECURSAL DOS JUÍZAADOS ESPECIAIS MANUELA TALLÃO BENKE - J. 12.07.2021)

(TJ-PR - RI: 00429324220208160014 Londrina 0042932-42.2020.8.16.0014 (Acórdão), Relator: Manuela


Tallão Benke, Data de Julgamento: 12/07/2021, 5ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, Data de
Publicação: 13/07/2021)

Deste modo, considerando a documentação apresentada pelo Requerido, a disponibilização do valor em


favor da parte autora e o fato de que a impugnação do contrato apenas de deu após a obtenção do
proveito econômico, e não havendo demonstração da ausência dos elementos do art. 104 do CC ou da
existência de vícios de vontade, entendo por inviável o acolhimento da pretensão inicial para o
reconhecimento da inexistência da relação jurídica e, por conseguinte, dos débitos respectivos. No que
tange à restituição dos valores cobrados, em dobro, dispõe o art. 42, parágrafo único, do CDC: ¿o
consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

justificável¿. Dessa forma, segundo o dispositivo legal, para que haja a devolução em dobro do montante
cobrado é necessário que seja demonstrada a presença de 03 (três) requisitos: a) a existência de
cobrança indevida; b) o efetivo pagamento por parte do consumidor; e c) a inexistência de engano
justificável por parte do fornecedor. O Colendo Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, entende que a
repetição de indébito em dobro é devida quando se configurar que a cobrança foi contrária à boa-fé
objetiva e seus deveres anexos, não se exigindo mais a comprovação de inequívoca má-fé por parte do
fornecedor (EAREsp 676.608/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em
21/10/2020, DJe 30/03/2021). No caso em análise não há o preenchimento do primeiro requisito, qual seja,
a realização de cobrança indevida, considerando a demonstração da celebração do negócio jurídico pela
parte autora e o recebimento do montante conforme previsto no contrato. Portanto, incabível o acolhimento
do pedido de repetição de indébito. O Autor pleiteia, ainda, compensação financeira por danos morais. A
reparação civil, no âmbito do Código Civil, encontra-se prevista em uma tríade normativa, qual seja: arts.
186, 187 e 927 do CC. O dano moral tem assento constitucional (art. 5º, V e X, CF) e consiste na violação
dos direitos da personalidade, compreendidos estes como uma série de atributos jurídicos decorrentes do
princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF. Na lição clássica de Yussef Said
Cahali, o dano moral ¿é a privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida do
homem e que são a paz, a tranquilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade individual, a
integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano que feta a
parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc.) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio
moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial
(cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc.)¿ (CAHALI, Yussef Said. Dano Moral. 2ª
ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 1998, p. 20). Saliente-se, ainda, que a reparação efetiva dos danos
patrimoniais e morais é um direito básico do consumidor, expressamente previsto no art. 6º, VI, do CDC.
Para que haja o dever de indenizar, é essencial o preenchimento dos seguintes pressupostos: a) ação ou
omissão; b) dano; e c) nexo causal. Urge frisar que a responsabilidade civil da instituição financeira em
decorrência da prestação dos serviços é de índole objetiva, isto é, independe da demonstração de culpa,
nos moldes do art. 14 do CDC. Vale lembrar que subsiste a responsabilidade das instituições financeiras
pela reparação dos danos, ainda que decorram de fraudes e delitos praticados por terceiros, conforme o
enunciado da Súmula n. 479 do STJ: "As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias". Contudo, no presente caso, foi demonstrada a existência de relação jurídica entre as partes,
não havendo indícios de fraude ou qualquer ato ilícito por parte da instituição financeira, que agiu no
exercício regular de seu direito, nos termos do art. 188, I, do CC. Por conseguinte, inviável a condenação
da parte requerida ao pagamento de compensação por danos morais. A parte requerida pugna pela
fixação de multa por litigância de má-fé em desfavor da parte autora, com fundamento nos arts. 79, 80 e
81, §3º, do CPC. Os arts. 5º e 6º do CPC evidenciam as cláusulas gerais de boa-fé e lealdade processual,
bem como o dever de cooperação, que devem ser seguidos por todos aqueles que participam do
processo. Segundo Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, a má-fé no âmbito processual é ¿o
conhecimento do próprio erro, mais precisamente a consciência do descabimento da demanda ou da
exceção; pode consistir, também, no saber agir deslealmente, abusando do direito de ação (ou de
defender-se em juízo) ou, enfim, na consciência e na vontade de utilizar o instrumento processual para
alcançar escopos estranhos aos fins institucionais¿ (NEY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil
comentado, 3ª ed. Thomson Reuters Brasil, São Paulo, p. 304). O art. 80 do CPC demonstra a adoção
pelo direito processual civil brasileiro do critério objetivo para a caraterização da má-fé, prevendo as
seguintes hipóteses:

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

II - alterar a verdade dos fatos;

III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

VI - provocar incidente manifestamente infundado;

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

No presente caso, o Autor afirma desconhecer o contrato firmado com a instituição financeira, alegando a
ocorrência de fraude, bem como que nunca teria recebido nenhum valor. Todavia, conforme
supramencionado, os documentos colacionados aos autos demonstram a efetiva contratação e o
recebimento do valor, não havendo qualquer indício de ação fraudulenta. Destarte, observa-se que a parte
autora negou fato existente, o que faz incidir o art. 80, I, do CPC. Sobre o tema, esse é o entendimento do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, em caso análogo ao dos autos:

APELAÇÃO CÍVEL ¿ AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE


INDÉBITO E DANO MORAL - COMPROVAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. Comprovada a
existência da relação contratual, configura-se a litigância de má-fé, pois houve alteração da verdade dos
fatos e o uso do processo para conseguir objetivo ilegal.

(TJ-MS - AC: 08025898520208120012 MS 0802589-85.2020.8.12.0012, Relator: Des. Eduardo Machado


Rocha, Data de Julgamento: 28/04/2021, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 30/04/2021)

Assim, considerando o dever imposto pelo art. 139, III, do CPC de prevenir ou reprimir qualquer ato
atentatório à dignidade da Justiça, bem como a configuração da hipótese prevista no art. 80, I, do CPC,
com fulcro no art. 81 do CPC, aplico a multa de 1,1% sobre o valor da causa a título de litigância de má-fé,
em atenção à condição econômica da parte autora. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTES os
pedidos formulados pela parte autora, resolvendo o mérito nos termos do art. 487, I, do CPC, revogando a
tutela antecipada de Id. 24010275. Condeno a parte autora ao pagamento multa por litigância de má-fé em
1,1% sobre o valor da causa, nos termos do art. 81 do CPC. Sem custas e honorários de sucumbência,
nos termos do art. 55, caput, da Lei n. 9.099/095. Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos,
certifique-se e arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém-PA, Distrito de Mosqueiro, 03 de
dezembro de 2021. JOÃO PAULO SANTANA NOVA DA COSTA. Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara dos Juizados Especiais de Mosqueiro - Portaria N° 3.699/2021-GP, de
28/10/2021.

Processo Cível nº.0800825-61.2021.8.14.0501. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.


AUTOR: ADENILSON DE ASSIS LUZ. RÉU: R LOPES CARDOSO EIRELI (¿SUPERMERCADO
PAULISTA¿). ADVOGADO DO REQUERIDO: Dr. ELMANO MARTINS FERREIRA ¿ OAB/PA. nº8097.
SENTENÇA/INTIMAÇÃO. Vistos etc. Dispensado o relatório, em conformidade com o art. 38 da Lei nº
9.099/95. Passo a fundamentar e decidir. Tendo em vista que o conjunto probatório colacionado aos autos
é suficiente para a formação do convencimento do Juízo, sendo, portanto, desnecessária a produção de
outras provas, o caso comporta o julgamento da lide na forma do art. 355, I, do CPC. Impende esclarecer
que a sua realização não configura faculdade, e sim dever constitucional do Juízo, em atenção ao princípio
da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF). Ademais, registre-se que as próprias partes
dispensaram a produção de outras provas, conforme termo de audiência de Id 40984394. As partes estão
bem representadas e não há questões preliminares ou prejudiciais a serem analisadas. Presentes os
pressupostos processuais e os requisitos de admissibilidade da demanda, passo ao exame do mérito.
Trata-se de ¿ação de indenização por danos morais¿ ajuizada por ADENILSON DE ASSIS LUZ em face
de R LOPES CARDOSO EIRELI (¿SUPERMERCADO PAULISTA¿), partes qualificadas nos autos. O
caso dos autos se submete ao regime jurídico previsto no Código de Defesa do Consumidor, haja vista
que as partes se amoldam nos conceitos de consumidor e fornecedor previstos nos arts. 2º e 3º do CDC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Quanto à distribuição do ônus da prova, aplica-se ao presente feito o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, por
estarem configuradas a relação de consumo e a hipossuficiência técnica, financeira e jurídica da parte
autora. Não há controvérsia de que a parte autora adquiriu produto fornecido pela parte requerida. Por
outro lado, a controvérsia reside em aferir se o produto foi disponibilizado de forma inadequada para
consumo e se tal fato é capaz de ensejar a sua condenação ao pagamento de compensação por danos
morais. Em síntese, o autor afirma que em 04/06/2021 adquiriu refeição (¿um executivo de isca de alcatra
e uma coca cola¿) da parte requerida, por meio de aplicativo, pela qual pagou o valor de R$ 16,49
(dezesseis reais e quarenta e nove centavos). Alega que, além da demora para a entrega da refeição,
durante a degustação do produto adquirido, percebeu a existência de um corpo estranho (¿uma barata
parcialmente cortada pela metade¿) em seu conteúdo. Aduz que entrou em contrato com parte requerida,
a qual apresentou pedido de desculpas pelo ocorrido e ressarciu o valor da refeição. No entanto, relata
que teve problemas de saúde em razão do episódio, tendo solicitado ajuda para a realização de exames
médicos, porém não obteve êxito. Em razão do ocorrido, requer compensação por danos morais no valor
de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais). Com a petição inicial, a parte autora apresentou fotografias da
refeição com o corpo estranho, o comprovante de pagamento, as mensagens trocadas com preposto da
parte requerida, bem como documentos referentes a atendimento médico (Ids 29580168 e 29580169). A
parte requerida, em contestação (Id 40725430), alega que as suas instalações estavam em dia com a
vigilância sanitária e órgãos de fiscalização. Sustenta que ofereceu o ressarcimento por mera liberalidade,
bem como que solicitou que a parte autora apresentasse a refeição para a realização de perícia, porém
recebeu a informação de que o produto já teria sido descartado. Afirma que não é possível estabelecer
relação entre o suposto quadro de saúde da parte autora e o evento por ela relatado, destacando que a
consulta teria sido realizada dias depois. Deste modo, asseverou que não há provas quanto à
comercialização de produto impróprio para consumo, ou à prática de conduta que tenha causado danos à
saúde da parte autora. Por fim, impugnou os documentos apresentados pela parte autora e requereu a
improcedência dos pedidos. Com a contestação, a parte requerida apresentou a licença de funcionamento
(Id 40765945), o certificado de ¿controle de pragas urbanas¿ (Id 40922398) e o ¿atestado de
saneamento¿ (Id 40922393), sendo que estes últimos dois documentos são de data posterior ao evento
narrado pelo autor. Compulsando os argumentos e documentos apresentados pelas partes, verifica-se que
a parte requerida não se desincumbiu do seu ônus probatório a fim de demonstrar que o produto
alimentício não foi disponibilizado de maneira inadequada. Dos documentos apresentados pela parte
autora, observa-se que o consumidor manteve contato com preposto da parte requerida, tento
prontamente informado o ocorrido, conforme se verifica no Id 29580168. A requerida, embora impugne tais
mensagens, a despeito de ter o aparelho interlocutor à disposição, não apresentou qualquer elemento que
possa infirmar o conteúdo dos documentos apresentados pela parte autora ou demonstrar que houve
adulteração das mensagens. Ainda, o certificado de ¿controle de pragas¿ é datado de 19/10/2021, ou
seja, posterior aos fatos, não sendo suficiente, por si só, para atestar que não havia corpo estranho no
produto. Cabe analisar, então, se tal fato pode ensejar a condenação da parte requerida ao pagamento de
compensação por danos morais. Segundo o art. 6º, I e VI do CDC, ¿são direitos básicos do consumidor: I -
a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;¿. Ainda, dispõe o art. 8º, caput, do CDC, ¿os
produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos
consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição,
obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a
seu respeito¿. É evidente, portanto, que o Código de Defesa do Consumidor visa proteger os
consumidores contra produtos que coloquem em risco a saúde e a segurança destes. A reparação civil, no
âmbito do Código Civil, encontra-se prevista em uma tríade normativa, qual seja: arts. 186, 187 e 927 do
CC. O dano moral tem assento constitucional (art. 5º, V e X, CF) e consiste na violação dos direitos da
personalidade, compreendidos estes como uma série de atributos jurídicos decorrentes do princípio da
dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º, III, da CF. Segundo Bruno Miragem, ¿dentre os danos
morais podemos distinguir entre os danos corporais ou à saúde, e os danos anímicos ou danos morais em
sentido estrito, como sendo os que atingem a integridade psicofísica da pessoa, desde lesões corporais
até a provação da vida, assim como as situações em que as pessoas tornam-se incapazes de
experimentar sensações, ou de entender e querer, em face de lesões no sistema nervoso central. Ao seu
lado, outra espécie de danos, também abrangido sob a terminologia dos danos morais, são aqueles que
decorrem de ofensas a pessoa no que diz respeito ao seu sentimento, sua vida afetiva, social ou cultural,
os quais se classificam como danos anímicos ou danos morais em sentido estrito. Todavia, caracteriza
dano moral, que pode mesmo ser presumido, qualquer ato de atente igualmente contra a credibilidade do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

consumidor, em face de práticas abusivas ou falhas no fornecimento de produtos ou serviços¿


(MIRAGEM, Bruno. Curso de direito do consumidor. 8ª ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2019, RB-
2.106). Para que haja o dever de indenizar, é essencial o preenchimento dos seguintes pressupostos: a)
ação ou omissão; b) dano; e c) nexo causal. Urge frisar que a responsabilidade civil do fornecedor em
decorrência do produto defeituoso é de índole objetiva, isto é, independe da demonstração de culpa, nos
moldes do art. 12 do CDC. Nos termos do art. 12, §1º, do CDC, ¿o produto é defeituoso quando não
oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes, entre as quais: I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação¿. De acordo com o art. 12, §3º, do CDC, preenchidos os
pressupostos, a responsabilidade do fornecedor somente será afastada caso seja demonstrado: ¿I - que
não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito
inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro¿. Nesse passo, não resta dúvida de que a
existência de inseto em refeição comercializada pela parte requerida representa risco que excede a
razoável expectativa em relação ao consumo de gêneros alimentícios, o que caracteriza um defeito do
produto e impõe a responsabilização do fornecedor por tal fato. Saliente-se que o dano moral nesse caso
é presumido (¿in re ipsa¿), ou seja, caracteriza-se independentemente de ingestão do corpo estranho ou
de demonstração de dor, sofrimento ou angústia, bastando a exposição do consumidor à risco concreto de
lesão à saúde e segurança, em razão da ofensa ao direito fundamental à alimentação adequada, o que
decorre do princípio da dignidade da pessoa humana, conforme entendimento que foi pacificado pela 2ª
Seção do Colendo Superior Tribunal de Justiça em 25/08/2021, in verbis:

RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE DANOS MATERIAIS


E COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. AQUISIÇÃO DE ALIMENTO (PACOTE DE ARROZ) COM
CORPO ESTRANHO (CONGLOMERADO DE FUNGOS, INSETOS E ÁCAROS) EM SEU INTERIOR.
EXPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR A RISCO CONCRETO DE LESÃO À SUA SAÚDE E INCOLUMIDADE
FÍSICA E PSIQUÍCA. FATO DO PRODUTO. INSEGURANÇA ALIMENTAR. EXISTÊNCIA DE DANO
MORAL MESMO QUE NÃO INGERIDO O PRODUTO.

1. Ação ajuizada em 11/05/2017. Recurso especial interposto em 24/07/2020 e concluso ao gabinete em


13/11/2020.

2. O propósito recursal consiste em determinar se, na hipótese dos autos, caracterizou-se dano moral
indenizável em razão da presença de corpo estranho em alimento industrializado, que, embora adquirido,
não chegou a ser ingerido pelo consumidor.

3. A Emenda Constitucional nº 64/2010 positivou, no ordenamento jurídico pátrio, o direito humano à


alimentação adequada (DHAA), que foi correlacionado, pela Lei 11.346/2006, à ideia de segurança
alimentar e nutricional.

4. Segundo as definições contidas na norma, a segurança alimentar e nutricional compreende, para além
do acesso regular e permanente aos alimentos, como condição de sobrevivência do indivíduo, também a
qualidade desses alimentos, o que envolve a regulação e devida informação acerca do potencial nutritivo
dos alimentos e, em especial, o controle de riscos para a saúde das pessoas.

5. Nesse sentido, o art. 4º, IV, da Lei 11.346/2006 prevê, expressamente, que a segurança alimentar e
nutricional abrange "a garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos".

6. Ao fornecedor incumbe uma gestão adequada dos riscos inerentes a cada etapa do processo de
produção, transformação e comercialização dos produtos alimentícios. Esses riscos, próprios da atividade
econômica desenvolvida, não podem ser transferidos ao consumidor, notadamente nas hipóteses em que
há violação dos deveres de cuidado, prevenção e redução de danos.

7. A presença de corpo estranho em alimento industrializado excede aos riscos razoavelmente esperados
pelo consumidor em relação a esse tipo de produto, sobretudo levando-se em consideração que o Estado,
no exercício do poder de polícia e da atividade regulatória, já valora limites máximos tolerados nos
alimentos para contaminantes, resíduos tóxicos outros elementos que envolvam risco à saúde.
92
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8. Dessa forma, à luz do disposto no art. 12, caput e § 1º, do CDC, tem-se por defeituoso o produto, a
permitir a responsabilização do fornecedor, haja vista a incrementada - e desarrazoada - insegurança
alimentar causada ao consumidor.

9. Em tal hipótese, o dano extrapatrimonial exsurge em razão da exposição do consumidor a risco


concreto de lesão à sua saúde e à sua incolumidade física e psíquica, em violação do seu direito
fundamental à alimentação adequada.

10. É irrelevante, para fins de caracterização do dano moral, a efetiva ingestão do corpo estranho pelo
consumidor, haja vista que, invariavelmente, estará presente a potencialidade lesiva decorrente da
aquisição do produto contaminado.

11. Essa distinção entre as hipóteses de ingestão ou não do alimento insalubre pelo consumidor, bem
como da deglutição do próprio corpo estranho, para além da hipótese de efetivo comprometimento de sua
saúde, é de inegável relevância no momento da quantificação da indenização, não surtindo efeitos,
todavia, no que tange à caracterização, a priori, do dano moral.

12. Recurso especial conhecido e provido.

(REsp 1899304/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 25/08/2021, DJe
04/10/2021)

Sendo assim, diante do que foi exposto, para fins de responsabilização da parte requerida, em que pese
os argumentos apresentados em contestação, é irrelevante discutir se há nexo causal entre a ingestão do
alimento contaminado e o quadro de saúde apresentado pela parte autora, considerando que a simples
exposição ao risco já é suficiente para a configuração do dano moral. Levando-se em consideração a
extensão do dano (art. 944 do CC), a função pedagógica do dano moral, a capacidade econômica das
partes, as peculiaridades da causa, a vedação ao enriquecimento ilícito, o princípio da proporcionalidade e
a jurisprudência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará em caso análogo (TJPA
2019.01105119-16, 202.057, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2019-03-25, Publicado em 2019-03-29), mostra-se razoável
o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a ser atualizado a partir do arbitramento, acrescido de juros de
mora em 1% ao mês a partir da citação. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido deduzido por
ADENILSON DE ASSIS LUZ para condenar a parte requerida R LOPES CARDOSO EIRELI
(¿SUPERMERCADO PAULISTA¿) ao pagamento do valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a título de
compensação por danos morais, com correção monetária pelo INPC a partir do arbitramento e juros de
mora em 1% ao mês a contar da citação. Por conseguinte, resolvo o mérito, nos termos do art. 487, inciso
I, do CPC. Sem condenação ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários de
sucumbência, conforme disposto nos arts. 54 e 55, da Lei n.º 9099/95. Após o trânsito em julgado, não
havendo requerimentos, arquive-se e dê-se baixa na distribuição, com as cautelas legais. Registre-se.
Publique-se. Intimem-se. Belém, Distrito de Mosqueiro, 03 de dezembro de 2021. JOÃO PAULO
SANTANA NOVA DA COSTA. Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara do Juizado Especial de
Mosqueiro (Portaria nº 3699/2021-GP, de 28/10/2021).

Processo Cível nº0800558-31.2017.814.0501. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.


RECLAMANTE: LUCAS ARAÚJO LTDA-ME. ADVOGADA DO AUTOR: Dra. LEANDRA SANTOS
ALMEIDA ¿ OAB/GO. nº48.810. RECLAMADA: MARLENE DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA.
Vistos os autos. LUCAS ARAÚJO LTDA-ME ingressou com apresente ação de execução de título
executivo extrajudicial, contra MARLENE DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA. Instada a se manifestar
para dar andamento ao processo, a reclamante/exequente quedou-se inerte, deixando transcorrer in
albis o prazo sem manifestação. É o breve relatório. Decido. Reza o artigo 485 do CPC: Art. 485. Extingue-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

se o processo, sem resolução de mérito: II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por
negligência das partes; III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; No caso dos autos, foi determinada a intimação da parte
exequente para manifestação, a qual, deixou transcorrer o prazo, ficando o processo paralisado por
negligência da parte há mais de ano. Não se manifestando o exequente, resta patente sua falta de
interesse no processo e o abandono da causa, havendo de ser declarado extinto o processo sem
resolução do mérito. Isto posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos
termos do artigo 485, incisos II e III, do CPC. Sem custas. Após o trânsito em julgado, arquive-se.
P.R.I.C. Belém, Ilha de Mosqueiro, 04 de novembro de 2021. MARIA DAS GRAÇAS ALFAIA FONSECA.
Juíza de Direito da Vara do Juizado Especial de Mosqueiro.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO: 219286 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: -- PROCESSO:


0 0 0 6 5 6 8 6 5 2 0 1 9 8 1 4 0 4 0 1 P R O C E S S O A N T I G O : n u l l
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação Criminal em: APELANTE:CHARLES LUCAS BAENA VALE
Representante(s): FRANCISCO ROBERIO CAVALCANTE PINHEIRO FILHO (DEFENSOR)
APELANTE:JOANA CAROLINE MENDES CORREA Representante(s): OAB 27033 - DIEGO DA SILVA
FIORESE (ADVOGADO) APELANTE:KEVEN ARAUJO LIMA Representante(s): FRANCISCO ROBERIO
CAVALCANTE PINHEIRO FILHO (DEFENSOR) PROCURADOR(A) DE JUSTICA:MARIA DO
SOCORRO CARVALHO MENDO EMENTA: . EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO
CRIMINAL ¿ RECURSO DA DEFESA ¿ ESCLARECER AMBIGUIDADE, OBSCURIDADE,
CONTRADIÇÃO E OMISSÃO NO ACÓRDÃO ATACADO ¿ IMPOSSIBILIDADE - MERA IRRESIGNAÇÃO
DA PARTE. INEXISTÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO - ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. DOSIMETRIA. ALTERAÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
DE PENA ¿ INOCORRÊNCIA ¿ PRETENDE REDISCUTIR MATÉRIA APRECIADA PELA TURMA -
ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS MODIFICATIVOS E DE APRECIAÇÃO DO FEITO COM OBJETIVO DE
PREQUESTIONAMENTO ¿ INVIABILIDADE ¿ QUESTÕES DEBATIDAS COM DECISÃO
FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE QUALQUER VÍCIO AUTORIZATIVO DA OPOSIÇÃO DOS
ACLARATÓRIOS. CUSTOS LEGIS DESFAVORÁVEL ¿ EMBARGOS REJEITADOS - UNÂNIME. I - Os
embargos de declaração constituem modalidade de impugnação às decisões judiciais que forem omissas,
obscuras, contraditórias ou para correção de mero erro material, somente sendo possível o
prequestionamento da matéria, quando constatada alguma das hipóteses específicas para o seu
cabimento; II - É incabível a proposição de embargos de declaração visando somente a modificação das
razões de fato e de direito que ensejaram o julgamento do recurso. Ademais, o colegiado, ao fundamentar
o acórdão, não estaria obrigado a decidir o litígio de acordo com os fundamentos jurídicos que a parte
pretende verem abordados na decisão judicial, bastando declinar as razões pelas quais chegou àquela
conclusão; III - Por fim, os Embargos devem cingir-se a aclarar ou integrar o provimento jurisdicional,
servindo, pois, ao aperfeiçoamento do julgado quando configurados os vícios obscuridade, contradição ou
omissão, bem como diante de eventual erro material. Assim, mesmo para fins de prequestionamento,
devem ser observadas as hipóteses de cabimento da via integrativa eleita, não sendo exigível do julgador
a menção expressa dos dispositivos legais aplicáveis ao caso, porquanto importa que as questões
debatidas tenham sido objeto de fundamentação, tal como se deu no presente caso. IV - Diante do
exposto, e em conformidade com o parecer ministerial, reserva-se pelo conhecimento e não acolhimento
dos presentes embargos de declaração, nos termos da fundamentação. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da 2ª Turma de Direito Penal, por unanimidade,
conhecer do recurso e negar-lhe provimento, na conformidade do voto do relator. Julgamento presidido
pela Desa. Vânia Bitar. Belém, 23 de novembro de 2021. Desembargador RÔMULO JOSÉ FERREIRA
NUNES Relator
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SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS

A Ilustríssima Senhora MARIA DE LOURDES CARNEIRO LOBATO, Secretária de Gestão de Pessoas


deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições delegadas pela Portaria
nº 5903/2019-GP. RESOLVE:

PORTARIA Nº PA-PGP-2021/01981. Belém, 06 de dezembro de 2021.

Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;

Considerando a Resolução 003/2010-GP, que dispõe acerca da instituição da sistemática de Avaliação


Periódica de Desempenho dos servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado do Pará;

Considerando as homologações da Avaliação de Desempenho, conforme Processo nº PA-MEM-


2021/44493- A.

Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 02 de dezembro de 2021, ao


servidor ALMIR JOSE SIGNORI, matrícula 125351, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.

PORTARIA Nº PA-PGP-2021/01984. Belém, 06 de dezembro de 2021.

Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;

Considerando a Resolução 003/2010-GP, que dispõe acerca da instituição da sistemática de Avaliação


Periódica de Desempenho dos servidores efetivos do Poder Judiciário do Estado do Pará;

Considerando as homologações da Avaliação de Desempenho, conforme Processo nº PA-MEM-


2021/45979- A.

Conceder progressão horizontal para a referência 07 da classe B, na data de 01 de novembro de 2021,


com efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora SUELY LOBO DA COSTA, matrícula 58696,
ocupante do cargo de Analista Judiciário - Serviço Social.
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FÓRUM CÍVEL

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 1 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 02/12/2021 A 02/12/2021 - SECRETARIA 1ª UPJ VARAS


CIVEL,EMPRES,ORFÃO,INTERDITO, AUSENTE,RESIDUO,ACID DO TRABALHO,REG PUBLICO -
VARA: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00104906520158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 AUTOR:WELLINGTON
GUILHERME CORREA PINHEIRO Representante(s): OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA
SILVEIRA (ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA BANPARA SA Representante(s): OAB
16350 - VITOR CABRAL VIEIRA (ADVOGADO) . Processo n.0010490.65.2015.8.14.0301 Â R.H. 1. Diante
do silêncio do Requerente e do pedido do Requerido, este JuÃ-zo irá Julgar antecipadamente a lide. 2. O
Provimento n.º 005/2002-CGJ estabelece que a UNAJ deve calcular as custas finais pendentes em todos
os processos antes da sentença (art. 4º, § 10) e determino: 2.1. Remetam-se os presentes autos Ã
UNAJ para cálculo das custas finais. 2.2. Na hipótese de existirem custas pendentes de pagamento, fica
desde já autorizado ao Secretaria da 1ª UPJCÃ-vel a intimar a parte devedora, através de ato
ordinatório, para recolher o que for devido. 3. Sendo as custas devidas pela parte autora, intime-a, por ato
ordinatório, para o devido recolhimento, sob pena de extinção sem julgamento do mérito). 4. Após
regularizadas as custas, voltem-me conclusos para prolação de sentença de julgamento antecipado
da lide. Cumpra-se. Belém-PA, 02 de Dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS
JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00168885720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
02/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ
(ADVOGADO) OAB 22978 - ALLAN FERNANDO LIMA PASTOR (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO
MARCON (ADVOGADO) OAB 30181-A - MARCIO SANTANA BATISTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CHARLES ABREU MATTA Representante(s): OAB 18120 - ERIKA VERUSKA
EVANOVICTH DE SOUZA (ADVOGADO) . PROCESSO N. 0016888.57.8.14.0301 R.H. Ã secretaria da
1ª UPJ para a publicação da decisão de fls. 77. Após, providencie-se o necessário. Belém, 01 de
dezembro de 2021. Rosana Lúcia de Canelas Bastos JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 00176025520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710549667
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 02/12/2021 AUTOR:BAANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB
18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO)
REU:COMERCIAL EMANUEL LTDA. Processo: 0000000-00.0000.8.14.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
  Trata-se de Ação de BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR, INALDITA ALTERA PARS
ajuizada por BANCO BRADESCO S.A. em face de COMERCIAL EMANUEL LTDA., no qual, devido a
ocorrência de fato superveniente antes da citação do requerido, a parte autora requereu a desistência
da ação - fl. 50.           Vieram os autos conclusos.           Considerando a
desistência da ação e sendo desnecessária a anuência da parte contrária, consoante §4ºdo art.
485 do CPC, cabe a este JuÃ-zo determinar a extinção da ação e arquivamento do processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que dispõe:
¿Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII -homologar a desistência da ação¿.   Â
       Não resolvendo o mérito, convém ressaltar ainda o disposto no art. 486 do CPC:
¿Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de
novo a ação¿.           Ante o exposto, com fundamento no inciso VIII do artigo 485 do
Código de Processo Civil, HOMOLOGO a DESISTÃNCIA da ação e JULGO EXTINTO O FEITO SEM
RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO.          IncabÃ-vel a condenação em honorários
advocatÃ-cios, tendo em vista que as partes ex adversas sequer chegaram a ser citadas, tampouco
compareceram espontaneamente aos autos habilitando advogado ou apresentando defesa. Â Â Â Â Â Â Â
   Caso seja requerido, autorizo o desentranhamento dos documentos juntados à inicial desde que as
suas cópias, providenciadas pela parte Autora, permaneçam nos autos.           Custas
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pelo autor/desistente. Contudo, diante do deferimento de gratuidade, fica suspensa a exigibilidade das
custas, nos termos do art. 98, §3º, CPC.          Transitada livremente em julgado,
arquivem-se os autos, dando-se sua baixa no Sistema Libra e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao
setor competente, observando-se as cautelas legais. Belém-PA, 01 de dezembro de 2021. ROSANA
LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00179501120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 02/12/2021
REU:ITAU SEGUROS S.A Representante(s): OAB 130291 - ANA RITA R PETRAROLI (ADVOGADO)
OAB 20011-A - VICTOR JOSE PETRAROLI NETO (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MICHELLE
GONCALVES RIBEIRO AUTOR:H. E. S. AUTOR:MARIA JOSE EVANGELISTA DA SILVA
Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) . PROCESSO N. 0017950-
11.2012.8.14.0301 Declaro minha SUSPEIÃÃO, por motivo de foro Ã-ntimo, para atuar no presente feito,
nos termos do art. 145, §1º, do Código de Processo Civil.  Assim, após alteração do juÃ-zo no
sistema LIBRA, remetam-se os autos ao magistrado substituto. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 26 de
novembro de 2021. Rosana Lúcia de Canelas Bastos JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital
PROCESSO: 00225259120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 AUTOR:ALCY SOUZA CARDOZO Representante(s): OAB
17670 - MAYARA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:FEDERAL DE SEGUROS S/A
Representante(s): OAB 19042 - LUCIANNA CRISTINA OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
OAB 21365 - LORENA RAFAELLA GONÇALVES COUTO (ADVOGADO) . çã Processo nº 0022525-
91.2014.8.14.0301 DESPACHO Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 5 (cinco) dias,
manifestar-se acerca do conteúdo de fls. 94/161 Belém-PA, 30 de agosto de 2018. ROSANA LÃCIA DE
CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00282359220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Embargos à Execução em: 02/12/2021
EMBARGADO:BANCO SANTANDER BRASIL SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
EMBARGANTE:CMB SERVICOS TECNICOS S/S LTDA EMBARGANTE:CLAUDINE SILVA SARDINHA
Representante(s): OAB 6459 - ALEX ANDREY LOURENCO SOARES (ADVOGADO) OAB 21884 - LUIZE
ALESSANDRA SILVA VALENTE (ADVOGADO) . PROCESSO N. 0028235.92.2014.8.14.0301 R.H. Â Â Â
      Diante da certidão de fl. 65, requeira o Exequente o que entender de direito, juntando
cálculo atualizado e discriminado da dÃ-vida, bem como proceda o necessário o recolhimento prévio de
custas judiciais com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12 da Lei Estadual nº 8.328/2015 (abril/2016).
         Intime-se. Belém, 02 de Dezembro de 2021. Rosana Lúcia de Canelas Bastos
JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital PROCESSO: 00321210720118140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 AUTOR:ILAELMA DA SILVA BARROS Representante(s):
OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REU:EMPRESA ESTRELA DO MAR LTDA
Representante(s): OAB 15612 - DANIELA NAZARE MOTA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 6522 -
CARLA NAZARE JORGE MELEM SOUZA (ADVOGADO) . ã Processo 0032121-07.2011.8.14.0301
DECISÃO 1- Entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de
mérito, nos termos do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princÃ-pio da
cooperação e em respeito ao que consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil,
oportunizo um prazo comum de 05 (cinco) dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara,
objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide. 2-
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como
aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem
de suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão
especificar as provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua
relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão
interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de
diligências inúteis ou meramente protelatórias. 3- Quanto às questões de direito, para que não se
alegue prejuÃ-zo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscÃ-vel de ofÃ-cio pelo
juÃ-zo, desde que interessem ao processo. 4- Com relação aos argumentos jurÃ-dicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada
até o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente
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delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos


insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. 5- Ficam as partes advertidas que a
inércia na apresentação de manifestação será interpretada como aquiescência na opção pelo
julgamento antecipado da lide. 6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na
designação de audiência conciliatória. 7¿ Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso
informem que não pretendem produzir provas, comcluso com urgência. Cumpra-se.  Belém, 29 de
novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito titular da 1ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da capital PROCESSO: 00359823020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 02/12/2021 REQUERENTE:BANCO HONDA SA
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN
LEAO DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO BATISTA VIEIRA SIQUEIRA. Processo nº 0035982-
30.2013.8.14.0301. DESPACHO               I - Considerando a petição de fl. 59,
INDEFIRO o pedido de citação por edital da requerida JOÃO BATISTA VIEIRA SIQUEIRA, uma vez
que essa forma de citação ficta somente é permitida pela legislação processual vigente quando se
mostrarem impossÃ-veis as modalidades de citação real, que ainda não se esgotaram no caso
concreto.               Assim, cabe à parte responsável por promover a citação, se
for o caso, comprovar que restaram infrutÃ-feras as tentativas de localização do citando, inclusive
mediante requisição de informações sobre o endereço da parte adversa nos cadastros de
órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos (art. 256, 3º, do CPC).       Â
       Aliás, tais providências se mostram adequadas inclusive para afastar a incidência da
multa prevista no art. 258 do CPC, segundo a qual a parte que requerer a citação por edital, alegando
dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa
de 5 (cinco) vezes o salário-mÃ-nimo.               Diante disso, fica o autor intimado a,
no prazo de 05 (cinco) dias, diligenciar e informar nos autos o endereço da parte requerida para
cumprimento da citação.               II - Tratando-se de uma das alternativas
possÃ-veis, ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015 (abril/2016), com base no
art. 3º, XVIII e 8º, e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os
mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas
processuais.               Transcrevo:               Art. 3º As custas
judiciais decorrem da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça, inclusive nos
processos eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa, compreendendo
os seguintes atos: (...)               XVIII - de envio de documento por via eletrônica ou
de informática; (...)               8º Considera-se ato de envio de documento ou
requisição por via eletrônica ou de informática, dentre outros, aqueles que utilizem mecanismos da
Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do cadastro de registro de veÃ-culos, via
INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD.               Art. 12. Caberá às partes recolher
antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de sua responsabilidade no processo,
observado o disposto nesta Lei. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante disso, antes de quaisquer consultas a
um desses sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para que o demandante, querendo, comprove o
recolhimento das custas referentes ao(s) ato(s), bem como requeira o que entender devido ao
prosseguimento, caso obtenha o endereço da parte requerida por outro meio.             Â
 III - Certifique-se a secretaria o que for devido. Belém, 01 de dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE
CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00419281220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021
AUTOR:CONSTRUTORA IVAN DANIN S/A Representante(s): OAB 14494 - LIDIANE DIAS DA CUNHA
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:IVAN PAULA DANIN REPRESENTANTE:MARIA LÚCIA DE MACEDO
PENEDO REU:GUIA NET LINK Representante(s): OAB 153170 - LEANDRO CASSEMIRO DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . Processo 0041928-12.2015.8.14.0301 DESPACHO 1- Entendo que o processo encontra-
se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos termos do artigo 355 do Código de
Processo Civil. Todavia, pelo princÃ-pio da cooperação e em respeito ao que consta nos artigos, 6º,
10º e 9º do Código de Processo Civil, oportunizo um prazo comum de 05 (cinco) dias, para que ambas
as partes apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam
pertinentes ao julgamento da lide. 2- Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que
consideram incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando
nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao restante,
remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir, justificando,
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objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto genérico por


produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se,
ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. 3- Quanto às questões de
direito, para que não se alegue prejuÃ-zo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria
cognoscÃ-vel de ofÃ-cio pelo juÃ-zo, desde que interessem ao processo. 4- Com relação aos argumentos
jurÃ-dicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-
se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser
posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não
adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais
argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. 5- Ficam as partes advertidas
que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como aquiescência na
opção pelo julgamento antecipado da lide. 6- Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o
interesse na designação de audiência conciliatória. 7- Na hipótese de as partes não se
manifestarem ou caso informem que não pretendem produzir provas, deve a secretaria tramitar os autos
à UNAJ para cálculo das custas finais, em obediência ao art. 26 da Lei Estadual nº 8.328/2015. 8-
Defiro o pedido de Justiça Gratuita. Cumpridas as diligências, certifique-se o que for devido e retornem-
me os autos conclusos. Belém, 01 de dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS
JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00474176420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Inventário em: 02/12/2021 INVENTARIANTE:AMADEU
VILHENA PINHEIRO Representante(s): OAB 3009 - ANA MARIA CUNHA DE MELLO (ADVOGADO) OAB
14151 - SEBASTIAO ELIAS AGUIAR DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 3306 - MABIO VIANA FILHO
(ADVOGADO) INVENTARIADO:LIBIA DO SOCORRO FARIAS REIS. Processo n.
0047417.64.2014.8.14.0301 R. Hoje. Tendo em vista a certidão de fl. 28., Intime-se pessoalmente a
inventariante nomeada, via postal, no endereço constante nos autos (CPC, art. 274, parágrafo único),
para que, no prazo de 05 dias, manifeste sobre interesse no prosseguimento do feito, cumprindo o
despacho de fl.26, sob pena de extinção do processo e arquivamento, na forma do art. 485, II e III, par.
1º do CPC. Decorrido o prazo com ou sem manifestação da parte interessada, neste último caso
devidamente certificado, voltem-me conclusos. Belém, 02 de Dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE
CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital PROCESSO: 00508167220128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS A??o: Depósito em: 02/12/2021 AUTOR:FRANCIETY DE NAZARE OLIVEIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 17125 - LUCAS EVANGELISTA DE SOUSA NETO (ADVOGADO) OAB
17802-A - SHERLANNE RAQUEL COSTA CAMPOS (ADVOGADO) REU:BANCO ITAULEASING SA. ã
Processo 0050816-72.2012.8.01.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE REVISÃO
CONTRATUAL COM PEDIDO DE DEPÃSITO DE PARCELAS INCONTROVERSAS E COM PEDIDO DE
TUTELA ANTECIPADA ajuizado por FRANCIETY DE NAZARÃ OLIVEIRA DA SILVA, em face de BANCO
ITAULEASING S/A em que a parte autora postulou a homologação da desistência da ação (fls. 52
e 56), com a consequente extinção do feito sem resolução do mérito.           Vieram
os autos conclusos.           Considerando a desistência da ação e sendo
desnecessária a exigência do art. 485, §4º, do CPC, cabe a este JuÃ-zo determinar a extinção da
ação e arquivamento do processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do
Código de Processo Civil, que dispõe: ¿Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII
¿homologar a desistência da ação¿.           Não resolvendo o mérito, convém
ressaltar ainda o disposto no art. 486 do CPC: ¿Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o
mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação¿.           Ante o exposto,
com fundamento no inciso VIII do artigo 485 do Código de Processo Civil, HOMOLOGO a DESISTÃNCIA
da ação e JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO.          SEM
CUSTAS, em razão da gratuidade que, neste momento, defiro à parte autora.          Caso
seja requerido, autorizo o desentranhamento dos documentos juntados à inicial desde que as suas
cópias, providenciadas pela parte que os juntou, permaneçam nos autos.          Transitada
livremente em julgado, arquivem-se os autos, dando-se sua baixa no Sistema Libra e remetendo-o, em
ocasião oportuna, ao setor competente, observando-se as cautelas legais. Belém, 26 de novembro de
2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital PROCESSO: 00625611520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Cautelar Inominada Infância e Juventude em: 02/12/2021 REQUERENTE:MARIA DO CARMO ARAÚJO E
SILVA Representante(s): OAB 4844 - MARIA AMELIA MENEZES DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB
100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

13267 - JOSE LUIZ DE ARAUJO FERNANDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA


Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 36134-A - LOUISE
RAINER PEREIRA GOMES (ADVOGADO) . Processo nº 0062561.15.2013.8.14.0301        Â
    SENTENÃA      Vistos etc.           Trata-se de Ação Cautelar Inominada
proposta por Maria do Carmo Araújo e Silva em face do Banco do Brasil S/A.          Â
Concedida tutela antecipada à fl. 32/3.           Apresentada contestação.        Â
  A Requerente postula desistência da ação à fl. 76.           O Requerido quedou-se
silente em relação ao pedido de desistência, conforme certidão de fl. 77v.          Â
Considerando a desistência da ação e a inércia da parte contrária, consoante §4ºdo art. 485 do
CPC, cabe a este JuÃ-zo determinar a extinção da ação e arquivamento do processo, sem
resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que dispõe:
¿Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII -homologar a desistência da ação¿.   Â
       Não resolvendo o mérito, convém ressaltar ainda o disposto no art. 486 do CPC:
¿Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de
novo a ação¿.           Ante o exposto, com fundamento no inciso VIII do artigo 485 do
Código de Processo Civil, HOMOLOGO a DESISTÃNCIA da ação e JULGO EXTINTO O FEITO SEM
RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO.          Condeno o Requerido em honorários advocatÃ-cios,
que arbitro em 10% sobre o valor da causa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Caso seja requerido, autorizo o
desentranhamento dos documentos juntados à inicial desde que as suas cópias, providenciadas pela
parte Requerente, permaneçam nos autos.          Custas pela desistente.         Â
Transitada livremente em julgado, arquivem-se os autos, dando-se sua baixa no Sistema Libra e
remetendo-o, em ocasião oportuna, ao setor competente, observando-se as cautelas legais. Belém, 02
de Dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00818558220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 02/12/2021 REQUERENTE:FORT CREDIT FOMENTO COMERCIAL
LTDA Representante(s): OAB 249.247 - MARCOS LARA TORTORELLO (ADVOGADO) OAB 60813 -
SUELEN DE OLIVEIRA AZINARI (ADVOGADO) REQUERIDO:A SOUZA DE LIMA AUTO PECAS ME
TERCEIRO:PATRICIA LUIZA WERNECK HANNEMANN. Processo 0081855-82.2015.8.14.0301
DECISÃO 1.     FICA intimado a parte executada A. SOUZA DE LIMA AUTO PEÃAS ME, por meio
de publicação no DIÃRIO DE JUSTIÃA (art. 272 do CPC), na pessoa de seu advogado constituÃ-do nos
autos (art. 513, §2º, I do CPC), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague voluntariamente o
débito reclamado, conforme requerimento de fls. 58/64, consoante art. 523, caput, do CPC. 2.    Â
Ressalta-se que, segundo o artigo 517, do Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015), uma vez
transcorrido o supramencionado perÃ-odo legal para pagamento voluntário, a decisão judicial transitada
em julgado poderá ser levada a protesto. 3.     Frisa-se, também, que apenas na hipótese de
não ocorrer o referido pagamento voluntário, é que o débito será acrescido de multa de 10% (dez
por cento) e de honorários advocatÃ-cios já fixados na Lei para essa etapa em 10% (dez por cento) (art.
523, § 1º, do CPC). 4.     Adverte-se, ainda, que havendo pagamento parcial no prazo previsto
acima, referida multa e honorários de advogado incidirão somente sobre o saldo restante (art. 523, §
2º, do CPC); 5.     Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, a requerimento da
parte exequente, nos termos da Lei, fica autorizada, desde logo, a expedição pela secretaria de
mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação, ressalvadas as hipóteses
que indiquem segura apreciação judicial, à vista das garantias e direitos individuais assegurados em
nossa Carta Magna (art. 523, § 3º, do CPC); 6.     Registra-se que, só depois de esgotado o
perÃ-odo legal de 15 (quinze) dias, sem que tenha ocorrido o pagamento voluntário da obrigação, é
que se iniciará, para o(a) Executado(a), o prazo de 15 (quinze) dias para, querendo, independentemente
de penhora ou nova intimação, APRESENTAR, nos próprios autos, sua Impugnação ao
cumprimento de sentença (art. 525, do CPC); 7.     Sendo certo que todas as questões relativas
à validade do procedimento de cumprimento da sentença e dos atos executivos subsequentes poderão
ser arguidas pelo(a) Executado(a), nos próprios autos, e nestes serão decididas pelo juiz (art. 518, do
CPC);    8. Finalmente, alerta-se que caberá ao/à Exequente proceder à averbação em registro
público do ato de propositura da execução e dos eventuais atos de constrição realizados, para
conhecimento de terceiros (art. 799, IX, do CPC); ademais, o(a) Exequente poderá obter certidão
comprobatória de que a execução foi admitida pelo juiz, com identificação das partes e do valor da
causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veÃ-culos ou de outros bens sujeitos a
penhora, arresto ou indisponibilidade (art. 828, do CPC). P. R. I. C. Belém. 01 de dezembro de 2021.
ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Capital PROCESSO: 00956401420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Consignação em Pagamento em: 02/12/2021 REQUERENTE:PETROS FUNDACAO PETROBRAS DE
SEGURIDADE SOCIAL Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB
12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE
JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:JULIO CESAR DE MORAES LIMA REQUERIDO:RAIMUNDO ALBERTO
Representante(s): OAB 5796 - CLEIDE CILENE ABUD FERREIRA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:ELEONORA MARIA DE MORAES LIMA Representante(s): OAB 5796 - CLEIDE
CILENE ABUD FERREIRA (ADVOGADO) . Processo 0095640-14.2015.8.14.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â
Trata-se de AÃÃO DE CONSIGNAÃÃO EM PAGAMENTO, que PETROS - FUNDAÃÃO PETROBRAS DE
SEGURIDADE SOCIAL move contra JULIO CESAR DE MORAES LIMA e RAIMUNDO ALBERTO DE
MORAES LIMA, todos devidamente qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Antes de ato do JuÃ-zo, informam as
partes que lograram acordo entre si, pondo fim ao presente litÃ-gio, o qual teve a ciência e anuência das
partes ELIANA MARIA LIMA DE ABREU, JOSÃ CARLOS DE MORAES LIMA, PEDRO PAULO DE
MORAES LIMA, ANA MARIA DE MORAES LIMA, SANDRA MARIA DE MORAES LIMA e ELEONORA
MARIA DE MORAES LIMA, e teve como objeto rateio, de forma igualitária, do valor referente ao pecúlio
da de cujus WALDEMEA MORAES DE LIMA. Â Â Â Â Â Â Vieram os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Ã o
Relatório.       Passo a fundamentar e decidir.       No que diz respeito à matéria sub
judice, entendo que a homologação de um acerto ajustado extrajudicialmente depende, por coerência,
primeiramente, da expressa anuência das partes, que antes litigavam, a todas as cláusulas discutidas;
bem como, desde que tal composição se faça sob o acompanhamento de seus respectivos
causÃ-dicos ou, mesmo, por meio unicamente destes últimos profissionais, uma vez constituÃ-dos com o
poder especial para tanto.       Dispõe o caput do artigo 200, do Código de Processo Civil:
¿Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade
produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais¿.  Â
   Os artigos 840 e seguintes do Código Civil estabelecem:      Art. 840. à lÃ-cito aos
interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas.      Art. 841. Só
quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação.      Art. 842. A
transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento
particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juÃ-zo, será feita por escritura
pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.      No caso
dos autos, verifico que os transigentes são pessoas capazes, estão devidamente representadas por
seus advogados com poderes para transigir e o objeto sobre o qual transacionam é lÃ-cito.      Â
Logo, encontrando-se o acordo firmado em consonância com as exigências normativas, nada obsta a
sua homologação.      Ante o exposto, HOMOLOGO A TRANSAÃÃO CELEBRADA ENTRE AS
PARTES, JULIO CESAR DE MORAES LIMA, RAIMUNDO ALBERTO DE MORAES LIMA, ELIANA MARIA
LIMA DE ABREU, JOSÃ CARLOS DE MORAES LIMA, PEDRO PAULO DE MORAES LIMA, ANA MARIA
DE MORAES LIMA, SANDRA MARIA DE MORAES LIMA e ELEONORA MARIA DE MORAES LIMA,
consubstanciada na manifestação de vontade constante da petição de fls. 176/180 (protocolo
2018.03956142-68) para que produza todos os seus efeitos legais e jurÃ-dicos, com base nos arts. 200 do
CPC e arts. 840 e ss do Código Civil.      Honorários advocatÃ-cios e custas deverão ser
arcados por cada parte em relação aos seus respectivos advogados, na forma acordada.     Â
Cumpra-se. Belém, 26 de novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito
Titular 1º Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00961119320168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS
BASTOS A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 02/12/2021 REQUERENTE:BANCO
HONDA S A Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DIOGO SANTOS DA SILVA. Processo 0096111-93.2016.8.14.0301 DESPACHO Â Â Â Â Â
    Considerando o despacho de fl. 21, concedendo 10 (dez) dias para emenda da inicial, publicado
em 25/04/2016, e a resposta da parte autora ter sido protocolizada em 10/05/2016, portanto após o prazo.
         Considerando ainda que a data prevista para encerramento do contrato de
financiamento era 05/02/2018, manifeste-se a autora, em 10 (dez) dias, informando se requer o
prosseguimento da ação ou a conversão do Belém, 01 de dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE
CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
01344765620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021
REQUERENTE:GISANDRO GIL PADRAO MASSOUD Representante(s): OAB 15232 - FABIO BRITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

GUIMARAES (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO GUILHERME BARRETO TRINDADE


Representante(s): OAB 5807 - MARELY CONCEICAO MARVAO CARDOSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FLAVIO MARCELO TRINDADE DOS SANTOS Representante(s): OAB 5807 - MARELY
CONCEICAO MARVAO CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARELY CONCEICAO MARVAO
CARDOSO Representante(s): OAB 5807 - MARELY CONCEICAO MARVAO CARDOSO (ADVOGADO) .
Processo 01347476-56.2015.8.14.0301 DECISÃO       Trata-se de ação de INTERDITO
PROIBITÃRIO CUMULADA COM PEDIDO DE ANTECIPAÃÃO DE TUTELA que GISANDRO GIL
PADRÃO MASSOUD move contra MARELY CONCEIÃÃO MARVÃO CARDOSO, PAULO GUILHERME
BARRETO TRINDADE e FLÃVIO MARCELO TRINDADE DOS SANTOS, distribuÃ-do para esta 1ª Vara
da CÃ-vel e Empresarial.       Contudo, conforme informações prestadas pelas próprias partes
- fls. 61/140, está em tramitação perante o JuÃ-zo da 3ª Vara Fazenda de Belém ação com os
mesmos pedido e objeto, distribuÃ-da no ano de 2012, ou seja, antes do ajuizamento da presente ação,
que ocorreu em 17/12/2015.        Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela
conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.        Art. 55. Reputam-se
conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.       Â
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já
houver sido sentenciado.        ...        § 3o Serão reunidos para julgamento
conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias
caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.       Entende este juÃ-zo haver
conexão entre as duas ações, posto que se trata das mesmas requeridas, litigando a respeito dos
mesmos direitos sobre o mesmo terreno, não podendo estas conviver com decisões conflitantes e
contraditórias diante do mesmo conjunto fático que interessa ao direito.       Diante disso,
verifico a existência de conexão entre as duas ações.       Ante o exposto, tendo sido aquela
ação distribuÃ-da antes desta, remetam-se os presentes autos à quele JuÃ-zo da 3ª Vara da Fazenda
de Belém, após o trânsito em julgado e a juntada de eventuais petições pendentes, para regular
processamento do feito. Belém-PA, 03 e de novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS
BASTOS Juiz de Direito Titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
01471633120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021
AUTOR:FRANCISCO TEOFILO DA COSTA Representante(s): MARIA DO SOCORRO GUIMARAES
(ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18822 - LAIS ALBUQUERQUE GALVAO (ADVOGADO) OAB
29981 - BRENDA KARINE LISBOA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 15161 - NATASHA FRAZAO
MONTORIL PAMPOLHA (ADVOGADO) . Processo 0147163-31.2016.8.14.0301 DESPACHO Â Â Â Â Â Â
1. Intime-se a parte autora através de seu advogado para que, no prazo de 5 (cinco) dias, MANIFESTE-
SE a respeito do saldo informado em fls. 64/65 dos outros, bem como de seu recebimento. 2.    Â
Com a resposta, intime-se a autora para que se manifeste no prazo de 5 (cinco) dias. Expirando prazo
sem manifestação, neste caso devidamente certificado, conclusos. Belém-PA, 02 de novembro de
2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS Juiz de Direito titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 03322713620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Monitória em: 02/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB
9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
CONCEICAO M GUIMARAES REPRESENTANTE:SILENE MOURA GUIMARAES
REPRESENTANTE:ALAN AUGUSTO PINTO GUIMARAES. Processo 0332271-36.2016.8.14.0301.
DECISÃO      Defiro o petitório fl. 58. Pagas as custas, cumpra-se.      Intime-se Belém,
de dezembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 04980774520168140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:JOSE RAIMUNDO PEREIRA FONTENELE
Representante(s): OAB 31336 - JULYANNA BRANDAO FONTENELE (ADVOGADO)
REQUERIDO:JANILSON NUNES DE SOUZA. Processo n. 0498077.45.2016.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Intime-se a parte autora para que junte aos autos, no prazo de 15 dias, cópia da Certidão de Ãbito do
requerido tendo em vista ser indispensável para comprovar o óbito.  Decorrido o prazo, venham os
autos conclusos. Int. Belém, 30 de novembro de 2021. Rosana Lúcia de Canelas Bastos JuÃ-za de
Direito titular 1ª VCE da Capital PROCESSO: 05656533620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 AUTOR:MARLY LUCIA SOUZA DA SILVA Representante(s):
103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OAB 15671 - VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO (ADVOGADO) OAB 16966 - ARIANE
DE NAZARE CUNHA AMORAS (ADVOGADO) OAB 21073 - RENATA MURTA NORONHA (ADVOGADO)
REU:ATACADAO SA Representante(s): OAB 11099 - WILSON LINDBERGH SILVA (ADVOGADO) OAB
5526 - MARIO AUGUSTO VIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 8724 - ANA KARINA TUMA MELO
(ADVOGADO) OAB 10409 - MARK IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 19680 - BRUNO
ANDERSON DOS ANJOS RABELO (ADVOGADO) . Processo n.0565653.36.2016.8.14.0301 R.H.   Â
      Sobre a alegação de que o sistema do TJPA esteve fora do ar no dia 23/09/2020,
conforme petição de fl. 76, informe a secretaria da 1ª UPJ CÃ-vel através de certidão sobre a
veracidade e o prejuÃ-zo a parte Requerida.          Intime-se. Belém, 02 de Dezembro de
2021.  Rosana Lúcia de Canelas Bastos JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 4 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 03/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA 1ª UPJ VARAS


CIVEL,EMPRES,ORFÃO,INTERDITO, AUSENTE,RESIDUO,ACID DO TRABALHO,REG PUBLICO -
VARA: 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00000735320158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ADONES DUARTE FERREIRA
Representante(s): OAB 11462 - JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAUJO (DEFENSOR)
REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 15702 - ALESSANDRO DIAS
GRADIM (ADVOGADO) OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES
(ADVOGADO) . Tendo em vista o oferecimento de contestação, intime-se a requerida CELPA -
CENTRAIS ELÃTRICAS DO PARà para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, acerca da desistência
demandada, ficando desde logo advertido que seu silencio quanto ao pedido importará a sua
aceitação tácita.               Após, certificar acerca da manifestação e fazer os
autos conclusos.               Int.               SE NECESSÃRIO,
SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO/CARTA DE CITAÃÃO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º               Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00001243520138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 15.201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REU:SD COMERCIAL LTDA REU:ALAN HENRIQUE
CARDOSO DE SOUSA. Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar promovendo
ação em desfavor do Banco do Brasil S/A.                 Em cumprimento ao
disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e
1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia
para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.  Â
              Oficiar. Intimar. BELÃM/PA, 16 de setembro de 2021.  Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital  302 PROCESSO:
00001703819998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910002768
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:PEDRO PAULO MACEDO DE AMORIM
Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 13282 -
MARCELO COUTINHO DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 8232 - JOSE MARIO DA COSTA SILVA
(ADVOGADO) REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) MARCELO COUTINHO DA
SILVEIRA (ADVOGADO) REU:OK BENFICA AUTOMOVEIS PECAS E SERVICOS LTDA
Representante(s): OAB 7729 - LAIR DA PAIXAO ROCHA (ADVOGADO) DENUNCIADO:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 8791 - ELESSANDRA PEREIRA (ADVOGADO) . DESPACHO
Em atenção ao disposto no art. 10 do CPC/2015, intime-se a parte Requerente para manifestar-se
acerca das petições de fls. 426/427 e 428/432, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém/PA, 14/10/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00003923520128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 AUTOR:BV FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ
ROBOREDO (ADVOGADO) REU:FRANCILEY DOS SANTOS PEREIRA Representante(s): OAB 13443 -
BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO Â TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà Processo nº: 0000392-35.2012.8.14.0201 Requerente(s): BV Financeira S/A
Crédito, Financiamento e Investimento Requerido(s): Franciley dos Santos Pereira Ação de Busca e
Apreensão          SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. BV FINANCEIRA S/A CRÃDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO e FRANCILEY DOS SANTOS PEREIRA, devidamente
representados, requerem HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO constante de fls. 63/67, o qual refere-se
também ao processo Revisional de Contrato nº 0058412-44.2012.8.14.0301, por se tratar de ação
conexa apensada aos presentes autos, para julgamento conjunto, nos termos do art. 55, § 1º, do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CPC/2015. II. FUNDAMENTAÃÃO            Diz o caput do artigo 200 do Novo Código de


Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais.¿            Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: ¿Art. 840. ¿Ã
lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas.¿     Â
      O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art. 487 - Haverá
resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:      b) a transação; ¿        Â
   Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e devidamente
representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais
na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos
foram preservados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Logo, considerando que o acordo se encontra em
consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo,
com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil.           Â
Frise-se que por se tratar de Ação de Busca e Apreensão apensada à Ação Revisional de
Contrato, em razão da alegada conexão, e também considerando que o acordo formulado nesses
autos se refere à ação em apenso, a solução mais consentânea, e aplicação da regra prevista
no art. 55, § 1º, do CPC/2015, com a prolação de sentença conjunta. III. DISPOSITIVO     Â
ISTO POSTO homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados, materializado na
manifestação de vontades constantes nas fls. 63/67, para que produza seus jurÃ-dicos e legais efeitos,
com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em
consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo os processos de
nº 0000392-35.2012.8.14.0201 e 0058412-44.2011.8.14.0301, com resolução de mérito, a teor do
disposto no artigo 487, inciso III, alÃ-nea b, do NCPC. INTIMEM-SE.      Extraia-se cópia da
presente sentença, a qual deverá ser juntada nos autos da ação nº 0058412-44.2011.8.14.0301 -
apenso. Â Â Â Â Â Â Â As partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houver, diante do disposto no art. 90, § 3º do NCPC.      Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos.      P. R. I. Cumpra-se.             Belém/PA, 19
de outubro de 2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00006125420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810018710
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
Representante(s): ALADIO COSTA FERREIRA (ADVOGADO) AUTOR:ANTONIA ELIZETE DE SOUZA
Representante(s): EDILENE SANDRA LUZ DE LIMA (ADVOGADO) . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â
        Vistos etc.            Vieram-me os autos conclusos por conta de
incorreção constante na Sentença de fls. 248/249, em relação à grafia do nome da parte autora,
objeto do Precatório a ser expedido.            Embora a Certidão de fl. 250 informe que a
grafia correta do nome da parte autora seria ANTONIO ELIZETE DE SOUZA, verifico no documento de fl.
07 dos autos (RG), que, na verdade a grafia correta é ANTONIA ELIZETE DE SOUZA.        Â
   Assim, trata-se aqui de erro material.            Como cediço, "O erro material é
aquele perceptÃ-vel 'primu ictu oculi' e sem maior exame, a traduzir desacordo entre a vontade do juiz e a
expressa na sentença" (RSTJ 102/278). De acordo com o art. 494 do CPC/2015 ¿Publicada a
sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofÃ-cio ou a requerimento da parte,
inexatidões materiais ou erros de cálculo.            Nas duas hipóteses do inciso I, o juiz
pode atuar de ofÃ-cio ou provocado pelas partes, a qualquer momento, até mesmo depois do trânsito
em julgado da decisão (informativo 547/STJ: 2ª Turma, RMS 43.956/MG, Rel. Min Og Fernandes, j.
09.09.2014: STJ, 1.ª Turma, REsp 439.863/RO, Rel. Min Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão
Min. José Delgado, j. 09.12.2003, DJ 15.03.2004, p. 155).            No mesmo sentido:
Evidência de erro material, suscetÃ-vel de ser sanado de ofÃ-cio - Prevalência da real intenção do
julgador, com vista à definição precisa da questão (A.I. 990.10.159023-9 TJ/SP Rel. Vicentini Barroso
j.12.05.2010).            Pelo exposto, declaro o erro material existente na sentença em
comento e o corrijo de ofÃ-cio para que, onde consta: ANTÃNIA ELIETE DE SOUZA, passe a constar
ANTÃNIA ELIZETE DE SOUZA.            Mantidos os demais termos da sentença
inalterados.            Anote-se a retificação por certidão.           Â
P.R.I.C. SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO
conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em
seus nos artigos 3º e 4º.                       Belém/PA, 20/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00011888919998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910018608
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:


Procedimento Sumário em: 03/12/2021 REU:UNIMED DE BELEM COOPDE TRABMEDICO
Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 24609 - RAPHAEL
NOGUEIRA VON PAUMGARTTEN (ADVOGADO) AUTOR:LUANY DE MAGALHAES SILVA
Representante(s): RAIMUNDO KULKAMP (ADVOGADO) REPRESENTANTE:GERSON DOS SANTOS
SILVA Representante(s): OAB 8335 - JOSE OLAVO SALGADO MARQUES (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:MARIA LUZINETE MAGALHAES SILVA. Autos nº: 0001188-89.1999.8.14.0301 Juiz:
Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA               RELATÃRIO        Â
      Unimed Belém - Cooperativa de Trabalho Médico, parte requerida na Ação Ordinária
movida por Luany de Magalhães Silva, já qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO alegando a existência de omissão na sentença de fls. 237/239 dos autos.      Â
        A parte embargante afirma que a sentença foi omissa porque não levou em
consideração a perda superveniente do objeto principal da lide, uma vez que se tratava de
obrigação de fazer de tratamento médico, mas com o falecimento da autora houve a peda do objeto e
consequentemente a impossibildiade de execução das astreintes pelos herdeiros e assim a extinção
do feito sem resolução de mérito.               Recebidos os embargos e
determinada a intimação dos embargados para, querendo, manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias. Â
             A embargada apresentou contrarrazões, fl. 248.              Â
FUNDAMENTAÃÃO               Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015,
art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â
         Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem
recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a
constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do
julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos
infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nesta se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente
caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte
com decisão que lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela
via dos embargos de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para
rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.      Â
        Frise-se que a sentença foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as
informações constantes nos autos, cujo convencimento foi formado após detida análise do
arcabouço probatório nele contido, os quais foram devidamente apontados no decisum.       Â
       Nas demandas cujo objeto é a efetivação do direito a saúde a multa cominada possui
natureza de crédito patrimonial, não se revestindo da mesma natureza personalÃ-ssima que pretensão
principal da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diversamente do que defende a embargante, a
ação que envolve a necessidade de tratamento ou medicamento é considerada personalÃ-ssima
porque somente o autor precisa dela em razão de suas condições pessoais de saúde, porém, no
que diz respeito à s questões patrimoniais, ainda que se relacionem de alguma forma com o direito Ã
saúde em si, o direito subjetivo que embasa a pretensão é um crédito de obrigação de pagar
quantia, sendo, portanto, transmissÃ-vel a herdeiros, como no caso dos presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â
      Se for considerado o argumento da embargante, estará se criando um cenário em que o
réu se beneficia de sua própria torpeza, deixando de fornecer o medicamento ou tratamento
determinado judicialmente e sendo recompensado com a extinção dos valores pretéritos da multa
diária em decorrência da morte do autor.               Inclusive vale ressaltar que o
Colendo Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL.
FORNECIMENTO DE MEDICAÃÃO. FALECIMENTO DA AUTORA. PERDA DE OBJETO. SENTENÃA DE
EXTINÃÃO - ART. 267, IV, DO CPC. IRRESIGNAÃÃO. PRETENSÃO PELA HABILITAÃÃO E COBRANÃA
DE MULTA COMINATÃRIA. TRANSMISSIBILIDADE AOS HERDEIROS. CRÃDITO DE NATUREZA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PATRIMONIAL, QUE NÃO APRESENTA O MESMO CARÃTER PERSONALÃSSIMO DA OBRIGAÃÃO


DE FORNECER TRATAMENTO MÃDICO OU MEDICAMENTO. POSSIBILIDADE DE
PROSSEGUIMENTO DA EXECUÃÃO PELOS SUCESSORES DA PARTE DEMANDANTE. I - Na origem,
trata-se de ação objetivando compelir os réus à obrigação de fornecimento do medicamento. A
ação foi julgada extinta sem resolução do mérito, por perda do objeto, em decorrência do
falecimento superveniente da autora. Posteriormente, acolhendo os embargos de declaração opostos,
com efeitos infringentes, a sentença foi modificada para decotar de seu teor a condenação à verba
honorária. II - O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em via recursal, negou provimento ao
recurso de apelação mantendo o quanto decidido nos aclaratórios infringentes. III - à plenamente
possÃ-vel o reconhecimento do direito dos sucessores ao recebimento do quantum devido a tÃ-tulo de
multa diária, visto que, segundo entendimento do STJ, nas demandas cujo objetivo é a efetivação do
direito à saúde, a multa diária prevista no art. 461, §§ 4º a 6º, do CPC/1973 (correspondente ao
art. 537 do CPC/2015), não se reveste da mesma natureza personalÃ-ssima que possui a pretensão
principal, representando, em verdade, crédito patrimonial, de modo que é plenamente transmissÃ-vel
aos herdeiros, podendo ser por eles executada. Nesse sentido: AgInt no AREsp n. 1.139.084/SC, relator
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Ãrgão Julgador T1 - Primeira Turma, DJe 28/3/2019. IV -
Outrossim, incabÃ-vel à parte recorrente suscitar o óbice do art. 537, § 1º, do CPC, pois, além de
configurar inovação recursal, tal dispositivo se aplica às multas vincendas, e não às multas
vencidas, que constituem direito patrimonial transmissÃ-vel aos sucessores. Aliás, tal argumento
também também atrai o disposto na Súmula n. 284/STF. V - Agravo interno improvido. (AgInt no
REsp 1761086/SP, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/11/2020, DJe
25/11/2020)               Frisa-se, por oportuno, que os embargos de declaração
opostos não buscam sanar eventual vÃ-cio relativo à aplicação do aludido dispositivo legal.     Â
         Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do
homem e sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado
que não se cuida de falha.               Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior
Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL.
ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA
MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU
OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios
não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão,
contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando
bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os embargos de
declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto constitui
instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão
sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material,
consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA.
PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
obscuridade, omissão e/ou contradição a ser afastada, impõe-se a rejeição dos embargos de
declaração, inclusive para fins de prequestionamento.               DISPOSITIVO  Â
            Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO
em todos os seus termos a sentença de fls. 237/239, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015.    Â
          Fica advertido o embargante de que em caso de nova interposição de Embargos
de Declaração meramente protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação por
litigância de má-fé, nos termos do CPC, arts. 80 e 1026.               P.R.I.C.   Â
           Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00013934620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória


em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS
REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO)
REU:PAU DARCO LTDA REU:MOISES LIMA DO CARMO REU:DAVI FRANCISCO DO CARMO. Tendo
em vista a petição de fl. 56, por meio do qual o patrono dos requeridos PAU D¿ARCO LTDA e
MOISÃS LIMA DO CARMO, habilitado no feito, informa a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra
outrora outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC,
até que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE
os réus PAU D¿ARCO LTDA e MOISÃS LIMA DO CARMO, pessoalmente, mediante carta postal com
aviso de recebimento (AR), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, constituam novo advogado nos
autos, na forma do art. 76, §1º, II, do CPC; 3. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta
de intimação, nos termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.          Belém
/PA, 18/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital 303 PROCESSO: 00017941120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:FABIO PEREIRA VELASCO Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BV FINANCEIRA SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 14974 - CARLA RENATA DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB
23524-A - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO) OAB 28178-A - GUILHERME DA COSTA FERREIRA
PIGNANELI (ADVOGADO) . Proc. nº 0001794-11.2013.8.14.0301 Requerente(s): Fabio Pereira Velasco
Requerido(s): Banco Fibra S/A Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
         O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente
Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em
sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito
garantido por alienação fiduciária do veÃ-culo automotor marca/modelo FORD FIESTA HATCH 1.0
FLEX, ANO/MODELO 2011/2012, CHASSI 9BFZF55A3CB204839, no valor de R$35.400,00. Â Â Â Â Â Â
         Alega, em sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de
adesão, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos
juros, além da cobrança indevida de tarifa de cadastro, serviços de terceiros, avaliação de bem,
IOF, gravame e comissão de permanência.                No mérito, requer a
revisão contratual para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação das cláusulas
contratuais apontadas como abusivas, a abstenção de negativação de seu nome em cadastros de
inadimplentes, a autorização de depósito judicial dos valores incontroversos, que seja impedida de
ajuizar ação judicial de busca e apreensão e enviar correspondências de cobrança e a repetição
do indébito.                Decisão de fls. 33/34 deferiu a gratuidade de justiça ao
autor, deferiu parcialmente os pedidos de tutela de urgência e determinou ao requerido a exibição do
contrato de financiamento no prazo da contestação.                O requerido
interpôs agravo retido às fls. 48/58.                Devidamente citado, o requerido
contestou às fls. 70/103, requerendo a improcedência total da ação, bem como apresentou cópia do
contrato às fls. 105/117.                A parte autora foi devidamente intimada para se
manifestar em réplica à contestação, todavia, deixou o prazo transcorrer in albis.          Â
     Proferida sentença de extinção do feito sem resolução do mérito à s fls. 206/207.  Â
             O requerente interpôs recurso de Apelação.              Â
 Em seguida, este magistrado exerceu o juÃ-zo de retratação à s fls. 225, dando prosseguimento ao
feito para fins de direito.                O autor requereu a produção de prova pericial
à s fls. 226/227.                Os autos, então, vieram-me conclusos.        Â
        FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso
sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos
suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção,
antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a
conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas. Â
               Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores
aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do
juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos
                à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos
contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e
3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente.       Â
109
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         Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa


determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-
se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.      Â
          O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza
bancária, financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA
MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel,
sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa
do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que
no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros
obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo,
conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito.
Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de
produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o
crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao
regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág.
472).                 Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de
Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal
Federal julgou improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios      Â
          A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo
Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da
Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela
Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
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disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Frise-se que o entendimento prevalente no âmbito do Superior Tribunal de
Justiça, conforme evidenciado no REsp nº 1.061.530/RS, é de que devem ser consideradas como
abusivas as taxas de juros que superem em 50% a média praticada pelo mercado.          Â
      Nesse contexto, para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média
fixada pelo Banco Central do Brasil, utiliza-se a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central
e m s e u " s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o
link:https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSerie
s, no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros -
pessoas fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo
com os dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em MAIO de 2011, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 28,33% ao ano.                 Por outro lado, no
celebrado pelas partes a taxa de juros pactuada foi de 29,54% ao ano (conforme doc. de fls. 105), de
modo que o percentual máximo admissÃ-vel para fins de juros era de 42,49% a.a. (média + 50%). Logo,
considerando-se que o valor fixado no contrato é inferior ao limite admissÃ-vel, reputa-se VÃLIDO o
percentual ajustado para este contrato, já que inexistente abusividade. Da capitalização dos juros  Â
              Também é pacÃ-fico o entendimento jurisprudencial de que é permitida
a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que é exemplo a seguinte ementa de
julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS.
PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA
MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1.
Com relação à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no
sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da edição da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde
que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o entendimento de que há previsão expressa de
cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o
duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto recorrido afirmou a existência de expressa
pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal, razão pela qual
é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria rever questões fáticas e interpretação de
cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7
desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo
em Recurso Especial nº 632.948/SP (2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j.
18.08.2015, DJe 04.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro
Relator houve por bem consignar que: ¿para a cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se
necessária a presença, cumulativa, dos seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando
a pactuação, como nos contratos bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001), em vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001
(AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de
1º/3/2010); e (b) expressa previsão contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado
na forma do art. 543-C do CPC, com o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿                 Continuando, o Ministro Relator
enfatizou que mesmo que não haja previsão escrita de capitalização mensal no instrumento
contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento de que há previsão expressa de cobrança de
juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da
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taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no
REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp
735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp
714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 - RELATÃRIO E VOTO - Site
certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de 22.8.2005; AgRg no REsp
809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.                Â
Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste abusividade na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é permitida. Da Tarifa
de Cadastro                 No que diz respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal
de Justiça fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que
expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos
bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem
assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos
bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode
ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se
restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade. Do Imposto sobre
Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao Imposto sobre Operações
Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o entendimento tomado sob o rito dos
recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº 1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido
de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de
Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos
encargos contratuais.                 Senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÃÃO
FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO.
RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO
CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de
relação de consumo ou de contrato de adesão, a compensação/repetição simples do indébito
independe da prova do erro (Enunciado 322 da Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário
Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco
Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era
essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles
que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente,
assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de
preços adotada pela instituição." 5. Com o inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na
Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais
é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou Ã
convicção subjetiva do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a
qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
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pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
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a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou


outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência          Â
      Vale lembrar que a comissão de permanência tem finalidade semelhante, precipuamente,
à da correção monetária, qual seja: atualizar o valor da dÃ-vida, a contar de seu vencimento.     Â
           A posição dominante na jurisprudência conclui pela legalidade da comissão
de permanência, embora com algumas ressalvas, mais especificamente, desde que calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil e limitada à taxa do contrato, a teor da
Súmula n.º 294 do STJ.                 Não obstante, a comissão de
permanência é encargo que não admite cumulação com outro encargo remuneratório ou
moratório, isso porque ela representa o total dos "ônus do devedor moroso para compensar o credor
pelo prejuÃ-zos com o atraso" (STJ, REsp nº 271.214/RS, 2ª Seção, julgado em 12/3/03).     Â
           O STJ editou súmula definindo que a comissão de permanência é
inacumulável com a correção monetária e com os juros remuneratórios (verbetes n.º 30 e 296,
respectivamente). Ademais, a cobrança de comissão de permanência em conjunto com os juros
moratórios e a multa contratual, é questão que o Superior Tribunal de Justiça vem decidindo pela
não-admissão, conforme a ementa ora transcrita: Agravo regimental. Recurso especial. Ação de
cobrança. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Cumulação da comissão de
permanência com juros moratórios e multa contratual. Precedentes da Corte. 1. Confirma-se a
jurisprudência da Corte que veda a cobrança da comissão de permanência com os juros moratórios
e com a multa contratual, ademais de vedada a sua cumulação com a correção monetária e com os
juros remuneratórios, a teor das Súmulas nº 30, nº 294 e nº 296 da Corte. 2. Agravo regimental
desprovido. (STJ, AgRg no REsp 712801 / RS; Ministro Carlos Alberto Menezes Direito; DJ 04.05.2005 p.
154).                 Diante desse quadro delineado pela jurisprudência do STJ,
sempre que o contrato contenha cláusula com previsão de cobrança da comissão de permanência
com outro encargo remuneratório ou compensatório pelo atraso, o encargo acrescido não é devido.
Em suma, trata-se a comissão de permanência de encargo perfeitamente legal, entretanto não pode
ser cobrada de forma cumulada com a correção monetária, juros remuneratórios, juros moratórios
ou multa contratual, e deverá ser calculada considerando a taxa média do mercado, segundo a
espécie de operação, apurada pelo Banco Central do Brasil, nos termos do procedimento previsto na
Circular da Diretoria nº 2.957, de 28 de dezembro de 1999, não podendo ser superior à taxa do
contrato.                 No caso vertente, conforme se vê do contrato, há
cumulação da comissão de permanência com outros encargos, razão pela qual estes devem ser
afastados.                  Frise-se, ainda, que a comissão de permanência deve
ser mantida, sem acréscimos dos encargos reconhecidos como indevidos, porém a sua aplicação
não poderá superar a soma da taxa de juros remuneratórios pactuada para a vigência do contrato, de
juros de mora de 12% ao ano e da multa contratual de 2%, respeitada, ainda, a taxa média de juros
praticada no mercado, apurada pelo Banco Central ( REsp 1058114/RS submetido ao rito do art. 543-C do
CPC e Súmulas 294 e 472 do e. STJ). Da cobrança de Tarifas Avaliação de Bem e Registro de
Gravame e Serviços Prestados                   Em que pese o requerente alegar
a abusividade da cobrança das Tarifas Avaliação de Bem e Registro de Gravame e Serviços
Prestados, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato, não há previsão da cobrança
de tais encargos, não havendo, pois, o que se revisar no contrato nesse ponto. Das consequências da
declaração de abusividade da cumulação da cobrança da Comissão de Permanência com os
demais encargos decorrentes do atraso                  Em que pese o
reconhecimento da abusividade da cobrança da comissão de permanência, nas condições e
termos outrora explicitados, tal não possui o condão de descaracterizar a mora, pois, como já restou
decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, sob a metodologia dos recursos repetitivos ¿Não
descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento
de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao perÃ-odo de inadimplência contratual¿ (REsp
1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, DJe
114
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

10/03/2009), o que se traduz nos presentes autos, uma vez que a comissão de permanência cumulada
com os encargos moratórios é devida somente durante o inadimplemento ou mora.         Â
        No mesmo julgado restou decidido ainda que caracterizada a mora, correta a
inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes. Assim, por via de consequência, são
improcedentes os pedidos do requerente para que o requerido seja impedido de enviar seu nome ou o
retire dos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, bem como de ajuizar ação de busca e
apreensão do veÃ-culo e enviar correspondências de cobrança, visto que tais medidas são permitidas
e possuem amparo legal diante da mora devidamente comprovada. Da restituição/ compensação de
valores               Por fim, no que tange à compensação e restituição do valor
cobrado indevidamente, tem-se que, na presente sentença, definiu-se como cláusula abusiva apenas
aquela que prevê a cumulação da comissão de permanência com os demais encargos decorrentes
do atraso e, sendo o caso, a taxa da comissão de permanência superior à soma dos juros
remuneratórios à taxa média de mercado (não podendo ultrapassar o percentual contratado para o
perÃ-odo de normalidade da operação), dos juros de mora de 12% a.a e da multa contratual de 2% do
valor da prestação. Dessa forma, os valores excedentes pagos pelo requerente, consideram-se como
pagamento indevido. Tratando-se de pagamento indevido, torna-se o requerente credor dessa quantia
especÃ-fica, cabendo ao requerido compensar a quantia no saldo devedor ou restituir-lhe o valor. Cumpre
ressaltar que não cabe a restituição em dobro, pois os valores até então cobrados pelo requerido
estavam amparados em contrato legÃ-timo e válido, não estando, ainda, caracterizada a cobrança
indevida, o que afasta a aplicação da regra contida no artigo 42, parágrafo único, do CDC ou do
artigo 940 do CC.               Assim, no caso de pagamento indevido com relação,
única e exclusivamente, aos encargos definidos como abusivos pela sentença, deverá ocorrer,
primeiramente, a compensação do que foi pago de forma indevida com o eventual saldo devedor, e
somente na hipótese de ainda existir crédito em favor do requerente, é que deve ocorrer a
restituição, na forma simples, como consequência da recondução das partes ao status quo ante. Â
             DISPOSITIVO               Declaro existir, na terminologia de
Giuseppe Chiovenda, o direito concreto alegado pelo requerente, sendo, destarte, fundada a demanda, e,
por isso, no concreto conceito de Piero Calamandrei e Francesco Carnelutti, existente a ação. Com
adarga no escorço fático autuado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido do requerente e,
por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código
de Processo Civil/2015, revogando a liminar deferida à s fls. 33/34, para:              Â
EXCLUIR a possibilidade de cobrança de Comissão de permanência cumulada com os demais
encargos decorrentes do atraso (afastados estes últimos), tratando-se de cláusula abusiva, portanto nula
de pleno direito, assim como o que superar a soma dos juros remuneratórios à taxa média de mercado,
não podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação, juros
moratórios de 12% ao ano e multa contratual de 2% do valor da prestação;             Â
 CONDENAR o requerido a compensar os valores pagos a maior pelo requerente a tais tÃ-tulos, até o
limite do saldo devedor que eventualmente restar do mesmo contrato, e havendo ainda excedente, a
devolver de forma simples, devendo sobre tais valores incidir correção monetária pelo Ã-ndice
INPC/IBGE, em conformidade à súmula 43 do STJ, bem como juros de mora a partir da citação, Ã
taxa de 1% ao mês.               Em razão da sucumbência recÃ-proca e por força
do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015,
CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas e despesas
processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em 10% sobre o
valor da condenação para cada qual, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade para o requerente, face
a assistência judiciária gratuita deferida às fls. 33, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.              Â
RECONHEÃER a legalidade da cobrança de taxa de juros superiores a 12% (doze por cento) ao ano,
capitalização de juros, Tarifa de Cadastro e IOF.               Certificado o trânsito
em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.               Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.              Â
P.R.I.C. Belém/PA, 03/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00019930720028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210023194
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 ADVOGADO:REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA
ADVOGADO:MARCELO CASTELO BRANCO IUDICE ADVOGADO:LAIR DA PAIXAO ROCHA
AUTOR:SUELY DE JESUS DA SILVA Representante(s): OAB 7729 - LAIR DA PAIXAO ROCHA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(ADVOGADO) REU:HOTAMA-HOTEIS DE TURISMO DA AMAZONIA S/A REU:CREDICARD S/A-ADM.


DE CARTORES DE CRED.. Intime-se o requerente para que apresente planilha de débito atualizada e
detalhada, no prazo de 15 (quinze) dias.               Após, conclusos. Belém/PA,
04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00020080220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:TEREZINHA MARIA DE JESUS DO NASCIMENTO
MARQUES Representante(s): OAB 7553 - NORMA SOLANGE CRISOSTOMO MONTEIRO (ADVOGADO)
REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 15041 - MARIANA FONSECA
SOUZA (ADVOGADO) OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) .
Processo nº 0002008-02.2013.814.0301 Autor: Terezinha Maria de Jesus do Nascimento Marques
Requerido: Centrais Elétricas do Pará S/A - Equatorial Energia SENTENÃA      Trata-se de
AÃÃO DECLARATÃRIA DE INEXISTÃNCIA DE DÃBITO C/C DANOS MORAIS, movida por Terezinha
Maria de jesus do Nascimento Marques em face de Centrais Elétricas do Pará - Equatorial Energia.  Â
   Afirma que é titular da UC 1672924, onde reside com sua famÃ-lia, e que sempre esteve em dias
com as faturas, todavia em 23/08/2012 teve o fornecimento de energia elétrica abruptamente
interrompido.      Alega, ainda, que após esse episódio tomou conhecimento de que seu nome
estava inscrito no SERASA pela requerida em razão de débito de R$ 2.305,38 (dois mil trezentos e
cinco reais e trinta e oito centavos).      Aduz que não recebeu notificação da ré acerca de
qualquer débito pendente antes do corte da energia, estando há 05 (cinco) meses com o fornecimento
interrompido, pelo que requer em sede de tutela que a requerida seja compelida a restabelecer o
fornecimento de energia, bem como seja excluÃ-da a anotação de seu nome dos cadastros de
devedores.      Requer, por fim, entre outros pedidos, que seja: a) julgada procedente a ação, a
fim de declarar a inexistência de débito entre autor e a ré, tornando definitiva a tutela; b) a empresa
ré condenada a pagar o valor de R$ 148.143,00 (cento e quarenta e oito mil cento e quarenta e três
reais) a tÃ-tulo de indenizações por danos morais.      Junta documentos de fls. 16/29.     Â
Em decisão de fls. 30/36, foi deferida a justiça gratuita pleiteada, determinou que a empresa ré
restabelecesse o fornecimento no prazo de 24h, por se tratar de corte originado de cobrança de dÃ-vida
pretérita, e que fosse retirado dos cadastros de devedores o nome da autora no que diz respeito a
dÃ-vida de R$ 2.305,38 (dois mil trezentos e cinco reais e trinta e oito centavos). Â Â Â Â Â Devidamente
citada, a parte requerida apresentou contestação à s fls. 39/52, na qual defende, em sÃ-ntese: a) que
em 08/02/2011 realizou fiscalização na conta objeto da lide, no qual foi identificado pelos técnicos da
requerida ¿ramal de carga direto no barramento¿, sem passar pela medição, deixando de registrar o
consumo de energia elétrica; b) que no perÃ-odo de 12/2009 a 01/2011 verificou que estava sendo
cobrado somente o valor de disponibilidade de energia e não o consumo da unidade consumidora; c) da
ausência de ato ilÃ-cito; d) da constatação de irregularidade; e) da legalidade da cobrança; f) do
exercÃ-cio regular do direito; g) do mero aborrecimento do autor; h) da improcedência do pedido de
indenização por danos morais; i) da observância dos princÃ-pios da Razoabilidade e
Proporcionalidade, em caso de eventual quantum indenizatório.      Junta documentos de fls.
53/79.      Intimada a autora apresentou Réplica, fls. 81/83.      Os autos vieram-me
conclusos. FUNDAMENTAÃÃO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. DO MÃRITO DA INEXISTÃNCIA DO DÃBITO      Trata-se de ação ajuizada pela
autora alegando corte ilegal do fornecimento de energia elétrica, bem como cobrança de dÃ-vida
inexistente com inscrição indevida no cadastro de inadimplentes, todavia, a requeria em sua defesa
alega que o débito de R$ 2.305,38 (dois mil trezentos e cinco reais e trinta e oito centavos) é
decorrente de inspeção realizada na unidade consumidora que detectou irregularidade no medidor.  Â
   Pois bem, passo a análise do conjunto probatório contido nos autos.      Verifica-se que a
requerida juntou aos autos Ordem de Serviço de Fiscalização, documento de fls. 62/64, atestando
estar o medidor sem selo, sem lacre, e com ramal ligado direto no barramento, bem como o faturamento
de 12/2009 a 01/2011 sem registro de consumo, apenas valor de disponibilidade da energia ao
consumidor, documento de fl. 66.       A parte autora se insurge contra o processo fiscalizatório
adotado pela ré, alegando que a mesma foi elaborada unilateralmente pela parte requerida e que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

resta comprovado que tenha sido a responsável pela fraude, sem, contudo, negar que no perÃ-odo de
12/2009 a 01/2011 suas faturas tenham sido em valores bem abaixo do que o normal. Â Â Â Â Â Ocorre
que, compulsando detalhadamente os autos, verifica-se que a perÃ-cia técnica está em consonância
com outras provas, não sendo analisada isoladamente como comprovação do desvio de energia, pois
constata-se também pelo histórico de consumo que no perÃ-odo apontado pela demandada, de fato,
houve queda brusca no faturamento da requerente, que foi de 277 para 30 e que após a visita técnica,
com a correção da irregularidade, o faturamento foi para 176, aumentando nos meses seguintes.  Â
   Portanto, não há dúvida quanto à lisura da conduta dos prepostos da concessionária, e no
mesmo sentido, o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI) é legal e respaldado em Resolução
especÃ-fica de reconhecida constitucionalidade, possuindo presunção de veracidade quando está
amparado por demais elementos probantes. Â Â Â Â Â Nesse sentido: COBRANÃA - ENERGIA
ELÃTRICA - Obrigação do proprietário - TOI válido - Prova demonstra degrau pelo histórico de
consumo, correspondente à data do fim da irregularidade e aferida ocupação no imóvel - Não há
como respaldar a apuração unilateral de valores de consumo segundo critério de maior valor de
consumo, considerada inválida a apuração unilateral do valor fraudado que contraria as normas
protetivas do consumidor Condenação estabelecendo critério objetivo, pela média em seis meses
de consumo posteriores ao fim da irregularidade, ante a inexistência do perÃ-odo anterior, bem como
exclusão do custo administrativo e inclusão da multa de 2% do CDC - IncabÃ-vel o corte ou suspensão
do fornecimento de energia elétrica em razão de dÃ-vida pretérita - Ação principal parcialmente
procedente - Recurso do réu parcialmente provido. (TJSP; Apelação CÃ-vel 0000131-
88.2008.8.26.0197; Relator (a): José Malerbi; Ãrgão Julgador: 35ª Câmara de Direito Privado; Foro
de Francisco Morato - 2ª Vara Judicial; Data do Julgamento: 18/11/2013; Data de Registro: 18/11/2013).
(Grifo nosso). RESTAÃÃO DE SERVIÃOS ENERGIA ELÃTRICA AÃÃO DECLARATÃRIA PROCEDÃNCIA
REFORMA CONFIGURAÃÃO DE DEGRAU DE CONSUMO DEMONSTRAÃÃO DE CONSUMO NÃO
MEDIDO EM BENEFÃCIO DO USUÃRIO DÃBITO EXIGÃVEL CÃLCULO, PORÃM, QUE DEVE SER
REFEITO PELA REQUERIDA AÃÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. Apelação
parcialmente provida. (TJSP; Apelação CÃ-vel 1001357-11.2016.8.26.0075; Relator (a): Jayme Queiroz
Lopes; Ãrgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado; Foro de Bertioga - 2ª Vara; Data do
Julgamento: 28/06/2019; Data de Registro: 28/06/2019).  Recurso Inominado. Ação declaratória de
inexigibilidade de débito. Fornecimento de energia elétrica. Irregularidade no medidor (gato). Prova de
que o registro do consumo foi alterado em decorrência da adulteração. Presunção de veracidade
quanto ao TOI, já que em consonância com as demais provas dos autos. Existência de demonstrativo
de consumo que demonstra consumo zerado de energia elétrica do imóvel durante o perÃ-odo de
irregularidade na medição. Caracterização de degrau de consumo. Débito devido. Cobrança de
divida pretérita que deve se pautar pelos meios ordinários, sem possibilidade de corte. Sentença
formada. Recurso provido, com observação. (TJ-SP - RI: 00022785520198260471 SP 0002278-
55.2019.8.26.0471, Relator: Cássio Mahuad, Data de Julgamento: 28/07/2021, 3ª Turma CÃ-vel e
Criminal, Data de Publicação: 28/07/2021)         Por conseguinte, diante da evidência de
apuração irregular do consumo no perÃ-odo, possibilita-se à concessionária a apuração do
consumo não faturado ou faturado a menor e a consequente lavratura do TOI, conforme a Resolução
Normativa n. 414, de 9 de setembro de 2010, da Aneel, que em seu art. 129 dispõe: ¿Art. 129. Na
ocorrência de indÃ-cio de procedimento irregular, a distribuidora deve adotar as providências
necessárias para sua fiel caracterização e apuração do consumo não faturado ou faturado a
menor. § 1o A distribuidora deve compor conjunto de evidências para a caracterização de eventual
irregularidade por meio dos seguintes procedimentos: I - emitir o Termo de Ocorrência e Inspeção -
TOI , em formulário próprio, elaborado conforme Anexo V desta Resolução; II - solicitar perÃ-cia
técnica, a seu critério, ou quando requerida pelo consumidor ou por seu representante legal; III -
elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a violação do medidor ou demais
equipamentos de medição; III - elaborar relatório de avaliação técnica, quando constatada a
violação do medidor ou demais equipamentos de medição, exceto quando for solicitada a perÃ-cia
técnica de que trata o inciso II; (Redação dada pela REN ANEEL 479, de 03.04.2012) IV - efetuar a
avaliação do histórico de consumo e grandezas elétricas; e V - implementar, quando julgar
necessário, os seguintes procedimentos: a) medição fiscalizadora, com registros de fornecimento em
memória de massa de, no mÃ-nimo, 15 (quinze) dias consecutivos; e b) recursos visuais, tais como
fotografias e vÃ-deos. § 2o Uma cópia do TOI deve ser entregue ao consumidor ou à quele que
acompanhar a inspeção, no ato da sua emissão, mediante recibo. § 3o Quando da recusa do
consumidor em receber a cópia do TOI, esta deve ser enviada em até 15 (quinze) dias por qualquer
modalidade que permita a comprovação do recebimento. (...) § 4º O consumidor tem 15 (quinze)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dias, a partir do recebimento do TOI, para informar à distribuidora a opção pela perÃ-cia técnica no
medidor e demais equipamentos, quando for o caso, desde que não se tenha manifestado
expressamente no ato de sua emissão. (Redação dada pela REN ANEEL 418, de 23.11.2010) § 5o
Nos casos em que houver a necessidade de retirada do medidor ou demais equipamentos de medição,
a distribuidora deve acondicioná-los em invólucro especÃ-fico, a ser lacrado no ato da retirada, mediante
entrega de comprovante desse procedimento ao consumidor ou àquele que acompanhar a inspeção, e
encaminhá-los por meio de transporte adequado para realização da avaliação técnica. § 6º A
avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pela Rede de Laboratórios
Acreditados ou pelo laboratório da distribuidora, desde que com pessoal tecnicamente habilitado e
equipamentos calibrados conforme padrões do órgão metrológico, devendo o processo ter
certificação na norma ABNT NBR ISO 9001, preservado o direito de o consumidor requerer a perÃ-cia
técnica de que trata o inciso II do § 1º. (Redação dada pela REN ANEEL 479, de 03.04.2012) §
7o Na hipótese do § 6o, a distribuidora deve comunicar ao consumidor, por escrito, mediante
comprovação, com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência, o local, data e hora da realização da
avaliação técnica, para que ele possa, caso deseje, acompanhá-la pessoalmente ou por meio de
representante nomeado. § 8o O consumidor pode solicitar, antes da data previamente informada pela
distribuidora, uma única vez, novo agendamento para realização da avaliação técnica do
equipamento. § 9o Caso o consumidor não compareça à data previamente informada, faculta se Ã
distribuidora seguir cronograma próprio para realização da avaliação técnica do equipamento,
desde que observado o disposto no § 7o. § 10. Comprovada a irregularidade nos equipamentos de
medição, o consumidor será responsável pelos custos de frete e da perÃ-cia técnica, caso tenha
optado por ela, devendo a distribuidora informá-lo previamente destes custos, vedada a cobrança de
demais custos. § 11. Os custos de frete de que trata o § 10 devem ser limitados ao disposto no § 10
do art. 137.¿ (sem grifos)         Destaca-se que a cobrança do consumo recuperado, na
forma realizada pela apelante, é plenamente autorizada pela Resolução 414/2010 da ANEEL, na
forma do seu art. 130, in verbis: ¿Art. 130. Comprovado o procedimento irregular, para proceder Ã
recuperação da receita, a distribuidora deve apurar as diferenças entre os valores efetivamente
faturados e aqueles apurados por meio de um dos critérios descritos nos incisos a seguir, aplicáveis de
forma sucessiva, sem prejuÃ-zo do disposto nos arts. 131 e 170 : I - utilização do consumo apurado por
medição fiscalizadora, proporcionalizado em 30 dias, desde que utilizada para caracterização da
irregularidade, segundo a alÃ-nea a do inciso V do § 1o do art. 129; II - aplicação do fator de
correção obtido por meio de aferição do erro de medição causado pelo emprego de
procedimentos irregulares, desde que os selos e lacres, a tampa e a base do medidor estejam intactos; III
- utilização da média dos 3 (três) maiores valores disponÃ-veis de consumo de energia elétrica,
proporcionalizados em 30 dias, e de demanda de potências ativas e reativas excedentes, ocorridos em
até 12 (doze) ciclos completos de medição regular, imediatamente anteriores ao inÃ-cio da
irregularidade; (Redação dada pela REN ANEEL 670 de 14.07.2015) IV - determinação dos
consumos de energia elétrica e das demandas de potências ativas e reativas excedentes, por meio da
carga desviada, quando identificada, ou por meio da carga instalada, verificada no momento da
constatação da irregularidade, aplicando-se para a classe residencial o tempo médio e a frequência
de utilização de cada carga; e, para as demais classes, os fatores de carga e de demanda, obtidos a
partir de outras unidades consumidoras com atividades similares; ou V - utilização dos valores
máximos de consumo de energia elétrica, proporcionalizado em 30 (trinta) dias, e das demandas de
potência ativa e reativa excedentes, dentre os ocorridos nos 3 (três) ciclos imediatamente posteriores Ã
regularização da medição. Parágrafo único. Se o histórico de consumo ou demanda de potência
ativa da unidade consumidora variar, a cada 12 (doze) ciclos completos de faturamento, em valor igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) para a relação entre a soma dos 4 (quatro) menores e a soma dos 4
(quatro) maiores consumos de energia elétrica ativa, nos 36 (trinta e seis) ciclos completos de
faturamento anteriores à data do inÃ-cio da irregularidade, a utilização dos critérios de apuração
para recuperação da receita deve levar em consideração tal condição.¿ (sem grifos)     Â
De outra banda, verifica-se que a parte autora apenas fez uma série de declarações, sem, no
entanto, comprovar o que alega, carecendo o processo de arcabouço documental que, AO MENOS,
EVIDENCIASSE que suas afirmações possivelmente correspondessem a verdade.       Â
Desta forma, estando demonstrado que o consumo de energia após o ajuste no medidor fora
consideravelmente maior do que a paga costumeiramente, subsiste a obrigação de
complementação, independentemente da comprovação acerca de ato fraudador pelo consumidor,
de dolo ou de culpa, ante a VEDAÃÃO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. Â Â Â Â Â Â Â Neste
sentido: AÃÃO DECLARATÃRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÃBITO. Fornecimento de energia elétrica.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Degrau de consumo comprovado após a inspeção técnica realizada pela concessionária de


serviço público. Demonstração de consumo de quantidade de energia maior daquela que foi paga
que implica na obrigação de complementação, independentemente da comprovação acerca de
ato fraudador pelo consumidor, de dolo ou culpa, ante a vedação de enriquecimento sem causa.
Interrupção do fornecimento que só se admite para as dÃ-vidas do mês e não para as pretéritas,
as quais devem ser cobradas pela via própria e autônoma. Recurso provido em parte. (TJ-SP - APL:
10002180620138260309 SP 1000218-06.2013.8.26.0309, Relator: Dimas Rubens Fonseca, Data de
Julgamento: 14/06/2016, 28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 08/08/2016)     Â
Por óbvio, uma pessoa que é habituada a consumir em média de R$300,00 de energia mensalmente,
no mÃ-nimo deveria estranhar que sua conta passasse a registrar apenas R$ 30,00, não tendo a parte
autora, de nenhuma forma, demonstrado que havia motivos para acreditar que a situação se
encontrava dentro da normalidade. Frisa-se, por oportuno, que a requerente permaneceu silente por 13
meses nesse contexto, até receber a fiscalização.      Observa-se que a requerente não
contesta a base do cálculo feita pela requerida para chegar ao total da dÃ-vida, pelo que reconheço
válida e exigÃ-vel.      Isto posto, reconheço a existência do débito, contudo, apenas a
cobrança do valor que não poderia ser feita por meio de corte no fornecimento de energia elétrica em
caso de não pagamento, já que se trata de débito pretérito e deve ser objeto de cobrança pelos
meios comuns. INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, no que diz respeito ao
pedido de indenização por danos morais, em se cuidando de dÃ-vida pretérita, não é permitido Ã
empresa fornecedora de energia cortar este fornecimento, consoante já se pronunciou o E. Superior
Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE
PRESTAÃÃO JURISDICIONAL. INEXISTÃNCIA. MANDADO DE SEGURANÃA. Â Â ALEGAÃÃO DE
INEXISTÃNCIA DE DIREITO LÃQUIDO E CERTO E DE PROVA PRÃ-CONSTITUÃDA. ÃBICE DA
SÃMULA 7/STJ. SUSPENSÃO NO FORNECIMENTO DE ÃGUA. DÃVIDAS PRETÃRITAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÃMULA 83/STJ.   1. Não houve ofensa aos arts. 458, II, e 535, II, do CPC/73,
na medida em que o Tribunal de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram
submetidas, apreciando integralmente a controvérsia posta nos presentes autos, não se podendo,
ademais, confundir julgamento desfavorável ao interesse da parte com negativa ou ausência de
prestação jurisdicional . 2. A alteração das conclusões adotadas pela Corte de origem, tal como
colocada a questão nas razões recursais, no sentido de aferir a existência de liquidez e certeza do
direito, demandaria, necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos,
providência vedada em recurso especial, conforme o óbice previsto na Súmula 7/STJ .3. Não é
lÃ-cito à concessionária interromper o serviços de fornecimento de água por dÃ-vida pretérita, a tÃ-tulo
de recuperação de consumo, em virtude da existência de outros meios legÃ-timos de cobrança de
débitos antigos não pagos.4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp
327.345/MS, Rel. Ministro SÃRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/06/2016, DJe
27/06/2016) (g.n)          Assevera-se que, in casu, a configuração do dano moral decorre
da indevida interrupção do serviço de energia elétrica, em decorrência da cobrança de dÃ-vida
pretérita, a qual deveria ser cobrada do consumidor pelas vias adequadas e não pelo corte no
fornecimento da energia.          Nesse sentido, seguem também os tribunais estaduais:
EMENTA: APELAÃÃO - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE DA
SENTENÃA - VÃCIO CITRA PETITA - CONFIGURAÃÃO - SUPRIMENTO NESTA INSTÃNCIA
REVISORA - POSSIBILIDADE - CAUSA MADURA - JULGAMENTO DO MÃRITO - ART. 1.013, § 3º III
DO CPC - SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÃTRICA - CEMIG - AUSÃNCIA DE
AVISO PRÃVIO - CORTE EM OUTRA UNIDADE IMÃVEL - SUSPENSÃO EM RAZÃO DE DÃVIDA
PRETÃRITA - IMPOSSIBILIDADE - DANOS MORAIS IN RE IPSA - QUANTUM INDENIZATÃRIO -
INDENIZATÃRIO - PRINCÃPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - REPETIÃÃO EM
DOBRO - IMPOSSIBILIDADE - SUCUMBÃNCIA RECÃPROCA - REPARTIÃÃO DOS ÃNUS
SUCUMBENCIAIS. à citra petita a sentença que deixa de apreciar pedido formulado na petição inicial
e na contestação. Estando a causa madura e em condições de imediato julgamento, nos termos do
art. 1.013, § 3º, III do CPC, pode o Tribunal 'ad quem' suprir a omissão. Não pode o serviço de
fornecimento de energia elétrica ser suspenso por motivos de cobrança de dÃ-vida pretérita, uma vez
que há outros meios legÃ-timos para realização da cobrança. Não é possÃ-vel repassar ao
consumidor o ônus de ter sua energia suspensa em qualquer localidade que habite, em razão de
procedimento de atualização cadastral, ainda mais quando há ciência interna da fornecedora de que
o imóvel ora em questão não possui débitos em aberto. Comprovada a ocorrência da situação
lesiva, consistente na suspensão indevida do fornecimento, é desnecessária a prova de prejuÃ-zos,
visto que se trata de caso de reparação por dano moral in re ipsa. O valor da indenização por danos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

morais deve ser fixado de acordo com os princÃ-pios da proporcionalidade e razoabilidade, levando em
conta o grau de culpa e a extensão do dano causado, bem como a situação social e econômica das
partes e as circunstâncias do evento danoso. Não há inerentemente nenhuma conduta abusiva nas
cobranças realizadas, não sendo cabÃ-vel a repetição em dobro pleiteada; eventuais valore s de fato
pagos em excesso devem ser restituÃ-dos de forma simples à parte autora. Se cada litigante for, em parte,
vencedor e vencido, serão proporcionalmente distribuÃ-das entre eles as despesas. (TJ-MG - AC:
10642090060350001 São Romão, Relator: Valéria Rodrigues Queiroz, Data de Julgamento:
13/07/2021, Câmaras CÃ-veis / 6ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 23/07/2021) APELAÃÃO.
Lavratura de TOI. Ausência de prova de eventual irregularidade no termo de ocorrência apta a gerar a
nulidade das cobranças realizadas pela concessionária. Provas dos autos que demonstram a
observância do previsto na Resolução Normativa n. 414, de 9 de setembro de 2010, da ANEEL, haja
vista a comprovada existência de irregularidade no sistema de medição de energia elétrica do
imóvel objeto do litÃ-gio. Relatórios evidenciam que o consumo do imóvel permaneceu quase zerado,
durante extenso perÃ-odo, o que, à luz das provas dos autos, não se mostra crÃ-vel. Cobrança do
consumo recuperado que se mostra devida, nos termos do artigo 129 c/c artigo 130, ambos da
Resolução 414/2010 da ANEEL. Lavratura do TOI que é decorrente do exercÃ-cio regular do direito da
concessionária, o que induz à improcedência dos pedidos autorais. Impossibilidade de devolução em
dobro dos valores pagos, nos termos do artigo 42, parágrafo único, do CDC. Multa prevista no artigo
4º, da Lei Estadual 7.990/2018 que não se destina ao consumidor. Norma em apreço que tutela o
interesse difuso ou coletivo dos consumidores. Quantum indenizatório, fixado em R$3.000,00, em razão
da indevida interrupção do fornecimento de energia elétrica, ante a cobrança de dÃ-vida pretérita
pela concessionária, que se mostra adequado aos princÃ-pios da proporcionalidade e da razoabilidade, e
à reprovabilidade da conduta da apelada, bem como ao usualmente fixado por esta Câmara em casos
análogos Jurisprudência desta Corte. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-RJ - APL:
00352993920198190205, Relator: Des(a). CELSO SILVA FILHO, Data de Julgamento: 06/04/2021,
VIGÃSIMA TERCEIRA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 09/04/2021)             Â
   Comprovada a ocorrência da situação lesiva, consistente na suspensão indevida do
fornecimento dos serviços, destaca-se que é desnecessária a prova de prejuÃ-zos, visto que se trata
de caso de reparação por dano moral in re ipsa: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIÃO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÃTRICA. Â IMPOSSIBILIDADE DE INTERRUPÃÃO DO FORNECIMENTO POR DÃBITO PRETÃRITO.
 O DANO à IN RE IPSA, BASTANDO, PARA QUE RESTE CARACTERIZADO A COMPROVAÃÃO DA
PRÃTICA DE ATO ILEGAL, IN CASU, A SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DO SERVIÃO POR
DÃBITO PRETÃRITO. VERBA INDENIZATÃRIA FIXADA COM RAZOABILIDADE NA SENTENÃA EM R$
10.000,00 E MANTIDA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INCABIMENTO DE ALTERAÃÃO. AGRAVO
REGIMENTAL DA COMPANHIA ENERGÃTICA DE PERNAMBUCO DESPROVIDO. 1. Esta Corte
pacificou o entendimento de que nos casos, como o presente, em que se caracteriza a exigência de
débito pretérito referente ao fornecimento de energia, não deve haver a suspensão do serviço; o
corte pressupõe o inadimplemento de dÃ-vida atual, relativa ao mês do consumo, sendo inviável a
suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos. 2. A suspensão ilegal do fornecimento
do serviço dispensa a comprovação de efetivo prejuÃ-zo, uma vez que o dano moral, nesses casos,
opera-se in re ipsa, em decorrência da ilicitude do ato praticado. 3. No que tange ao quantum
indenizatório, é pacÃ-fico nesta Corte o entendimento de que, em sede de Recurso Especial, sua
revisão apenas é cabÃ-vel quando o valor arbitrado nas instâncias originárias for irrisório ou
exorbitante. No caso dos autos, o valor dos honorários fixados em R$ 10.000,00, foi arbitrado na
sentença tendo por parâmetro a natureza e a extensão do prejuÃ-zo, a repercussão do fato, o grau
de culpa do ofensor e a condição econômica das partes. O Tribunal de origem, por sua vez, manteve a
sucumbência por considerar que o Autor foi vÃ-tima de atos arbitrários e unilaterais praticados pela
CELPE, que acarretaram na suspensão da energia elétrica por mais de 15 dias. Desse modo, a
sucumbência não se mostra exorbitante a ponto de excepcionar a aplicação da Súmula 7/STJ. 4.
Agravo Regimental da COMPANHIA ENERGÃTICA DE PERNAMBUCO desprovido. (AgRg no AREsp
371.875/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016,
DJe 04/04/2016) (g.n) DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do
Código de Processo Civil/2015, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos da parte
requerente, e: a)     CONDENO a requerida ao pagamento de indenização por danos morais Ã
autora no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), diante do corte no fornecimento de energia elétrica na
unidade consumidora em que reside por dÃ-vida pretérita, nos termos da fundamentação, e, por
consequência, extingo o processo com resolução do mérito. b)     REVOGO parcialmente a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

medida liminar concedida anteriormente às fls.30/36 dos autos, apenas no que diz respeito a inscrição
da requerente em cadastros de inadimplentes em razão da dÃ-vida de R$ 2.305,38 (dois mil trezentos e
cinco reais e trinta e oito centavos), tendo em vista o reconhecimento de sua existência.        Â
Em razão da sucumbência recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86,
todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO cada uma das partes ao pagamento de 50%
(cinquenta por cento) das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento dos honorários
advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para cada qual,
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade em relação à parte autora face a assistência judiciária
gratuita deferida à fl. 31, observado o disposto no art. 98, §3º, do CPC/2015.         Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.         Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento.         Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.         Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa
na distribuição.         P.R.I.C.         Belém/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO:
00020508119968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610029402
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:NAGIB JOSE TUMA Representante(s): OAB 4433 -
FRANCISCO POMPEU BRASIL FILHO (ADVOGADO) EXEQUENTE:BANCO BRASILEIRO COMERCIAL
SA Representante(s): OAB 5781 - LUIS CARLOS SILVA MENDONCA (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE
ROBERTO TUMA NICOLAU Representante(s): OAB 4433 - FRANCISCO POMPEU BRASIL FILHO
(ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 8305 - MYCHELLE BRAZ POMPEU BRASIL (ADVOGADO) OAB
17501 - HILTON JOSE SANTOS DA SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:ROSEANE FREITAS
NICOLAU Representante(s): ROBERTA FREITAS NICOLAU (REP LEGAL) EXECUTADO:GANHA
POUCO MODAS E ARTSESPORTIVOS LTDA Representante(s): OAB 4433 - FRANCISCO POMPEU
BRASIL FILHO (ADVOGADO) OAB 8305 - MYCHELLE BRAZ POMPEU BRASIL (ADVOGADO)
INTERESSADO:FRANCISCO AIRTON NOGUEIRA Representante(s): OAB 5875 - KELMA SOUSA DE
OLIVEIRA REUTER COUTINHO (ADVOGADO) INTERESSADO:GLAIRTON LIMA NOGUEIRA. Autos
nº: 0002050-81.1996.8.14.0301               BANCO BRASILEIRO COMERCIAL S/A,
exequente na ação movida em face de GANHA POUCO MODAS E ARTIGOS ESPORTIVOS LTDA e
outros, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão e contradição
existentes na decisão de fl. 385 dos autos.               A parte embargada apresentou
contrarrazões aos embargos de declaração na petição de fls. 517/527.             Â
 Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos de
declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra
qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão
de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir
erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de
declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser
manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿               Todavia,
não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
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via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 385, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.     Â
         Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00024087920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARIA DAS GRACAS SANTOS DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 19110 - ELENIZE DAS MERCES MESQUITA (ADVOGADO) REU:CAIXA DE
PREVIDENCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZONIA SA CAPAF Representante(s): OAB 16101
- SAMUEL CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO)
REU:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 20479 - FELIPE MONTEIRO GUERRA
(ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0002408-
79.2014.814.0301 EMBARGANTE: CAIXA DE PREVIDÃNCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA
AMAZÃNIA - CAPAF EMBARGADO: MARIA DAS GRAÃAS SANTOS DE OLIVEIRA SENTENÃA Â Â Â Â
          CAIXA DE PREVIDÃNCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZÃNIA - CAPAF,
requerida na Ação de Cobrança movida por MARIA DAS GRAÃAS SANTOS DE OLIVEIRA, intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar supostos vÃ-cios existentes na sentença de fl. 291, ao
argumento de que a sentença contém disposições que padeceriam de contrariedade.       Â
       Alega o embargante que a sentença deixou de fixar o pagamento de honorários
advocatÃ-cios pela parte autora, nos termos do artigo 90 do CPC, uma vez que o processo foi extinto pela
desistência da requerente, embora tenha sido apresentada defesa pelo réu (fls. 78/91).        Â
      Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos
de declaração, o CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração
contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III
- corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de
declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser
manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
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contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿                 Feitas as
devidas ponderações e analisando detidamente os autos, constato que realmente a sentença foi
contraditória, pois extinguiu o feito sem resolução de mérito por desistência da parte autora, nos
termos do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015, sem, contudo, condenar a parte vencida a arcar com
os honorários advocatÃ-cios, impondo-se, assim, o acolhimento dos EMBARGOS DE DECLARAÃÃO para
sanar o vÃ-cio apontado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste sentido: ABANDONO DA CAUSA.
EXTINÃÃO DO PROCESSO. FIXAÃÃO DE HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. Extinto o processo em
razão da inércia da parte autora, que deixou de promover os atos e diligências que lhe competiam,
responde esta pelo pagamento das despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios nos
termos do art. 485 , inciso III , § 2º , do Novo Código de Processo Civil . APELO PROVIDO.
(Apelação CÃ-vel Nº 70073750366, Décima Quarta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Miriam A. Fernandes, Julgado em 29/06/2017). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, para
que não pairem dúvidas, a correção monetária incidente sobre os honorários advocatÃ-cios de
sucumbência arbitrados em sede de embargos de declaração flui a partir de sua fixação, consoante
precedentes jurisprudenciais do C. STJ: PROCESSUAL CIVIL. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS.
QUANTIA CERTA. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TERMO INICIAL. 1. A
jurisprudência do STJ sedimentou-se no sentido de que, arbitrados os honorários advocatÃ-cios em
quantia certa, a correção monetária deve ser computada a partir da data em que fixada a verba.
Também devem incidir juros de mora sobre a verba advocatÃ-cia, desde que o trânsito em julgado da
sentença a fixou. 2. Agravo Regimental não provido. (AgRg no AgRg no AREsp 360.741/AL, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe 10/10/2014) Â
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS ARBITRADOS EM VALOR FIXO.
TERMO INICIAL PARA A CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. 1. Os honorários
advocatÃ-cios arbitrados em valor fixo, nos termos do art. 20, § 4º, do CPC, sofrem correção
monetária a partir do seu arbitramento. Também devem incidir juros de mora sobre a verba
advocatÃ-cia, desde o trânsito em julgado da sentença a fixou. 2. Embargos de declaração
acolhidos. (EDcl no REsp 1119300/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÃÃO,
julgado em 13/10/2010, DJe 20/10/2010) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Isto posto, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015, ACOLHO os Embargos de Declaração
interpostos, para sanar a teratologia existente na sentença de fl. 291, substituindo a frase ¿Não
havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios¿ para que
passe a constar da seguinte forma: ¿CONDENO o autor ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios,
ora fixados em R$ 1.000,00 (mil reais), corrigidos monetariamente a partir do arbitramento¿.      Â
        Mantidos os demais termos da sentença inalterados.              Â
P.R.I.C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00032018620128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:YEDA DIMENSTEIN KOATZ
Representante(s): OAB 13933 - GUSTAVO PASTOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) REU:POSTO
TRES ESTRELAS LTDA. DESPACHO          Considerando ainda a não interposição de
recursos face a sentença de fls. 42/44, certifique-se acerca do trânsito em julgado e, após, arquivem-
se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA, 18/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO:
00034645320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810110805
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:MARIA APARECIDA SANTANA DE FREITAS
AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA BANPARA Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO
SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) WALCIMARA ALINE CARDOSO (ADVOGADO) FERNANDO GURJAO SAMPAIO
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(ADVOGADO) OAB 12964 - THIAGO WISNIEWSKI MARTINI (REP LEGAL) OAB 9238 - ALLAN FABIO
DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) . Processo nº 0003464-53.2008.8.14.0301.          Â
  Defiro pedido de fl. 138, de desentranhamento dos documentos que instruem a inicial, substituindo-os
por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono, nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após,
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.        Â
   P.R.I.C.  Belém/PA, 09/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00039191020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:NILSEN CASTELO DE VASCONCELOS
Representante(s): OAB 22487 - MONIQUE MEIRELES FRANCO (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 4ª
VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL Processo: 0003919-10.2017.8.14.0301Â SENTENÃA Â Â Â
  Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA DECLARATÃRIA DE INEXISTÃNCIA DE DÃBITO ajuizada por
NILSEN CASTELO DE VASCONCELOS em face de CELPA - DRE - DEPARTAMENTO DE
RECUPERAÃÃO DE ENERGIA.      à parte autora, logo após a propositura da demanda, foi
oportunizada a comprovação da condição de hipossuficiência (fl. 33).      Posteriormente o
requerimento de gratuidade da justiça foi indeferido em decisão de fl. 67, que determinou o
recolhimento das custas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuição,
independente de nova intimação.      Embora devidamente intimada, a parte requerente não
recolheu as custas iniciais.            à o relatório. Decido.            O art.
290 do Código de Processo Civil preconiza que:  Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se
a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de
ingresso em 15 (quinze) dias.             Verifica-se, pois, que até a presente data,
decorridos mais de quinze dias, as custas iniciais não foram recolhidas, tampouco houve qualquer outra
manifestação da parte.            Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de
Processo Civil, e considerando que não houve recolhimento das custas iniciais, cancelo a distribuição
do presente feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do Diploma Processual Civil.           Â
Deixo de condenar o requerente ao pagamento de custas judiciais, tendo em vista que houve a
formulação de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em observância ao preceito
lógico extraÃ-do do art. 22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.            Certificado o
trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.            P.R.I.C.            Belém/PA, 30/08/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00043183920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021
REQUERENTE:BANCO VOLKSWAGEN S/A Representante(s): OAB 24872-A - JOSE LIDIO ALVES DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 24871-A - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANA MARIA CORREA COIMBRA. Autos nº: 0004318-39.2017.8.14.0301 Requerente:
BANCO VOLKSWAGEN S/A Requerido: ANA MARIA CORREA COIMBRA I.     DOS EMBARGOS
DE DECLARAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â BANCO VOLKSWAGEN S/A, parte exequente na
ação de execução movida em face de ANA MARIA CORREA COIMBRA, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na decisão de fl. 57 dos autos.
              Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto
aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 57, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC. II - DO INDEFERIMENTO DA INICIAL     Â
            Trata-se de ação de Execução de tÃ-tulo extrajudicial movida por BANCO
VOLKSWAGEN S/A, em face de ANA MARIA CORREA COIMBRA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Facultada a
emenda da inicial às fls. 57, o requerente quedou-se inerte, limitando-se à oposição de Embargos de
Declaração, acima rejeitados.                        à relatório. Decido.  Â
         Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser instruÃ-da com
todos os documentos indispensáveis à propositura da ação.            No caso dos
autos, a peça de ingresso carece de documentos essenciais, o que impossibilitaria/dificultaria a análise
do mérito da demanda. Sendo assim, considerando que o requerente não cumpriu a determinação
de emenda, mesmo depois de intimado para tal fim nos moldes do art. 321 do CPC/2015, não há outro
caminho senão o indeferimento da petição inicial.            Posto isto, INDEFIRO A
INICIAL e extingo o processo sem resolução do mérito na forma arts. 330, IV, e 485, I, do CPC/2015,
condenando o requerente ao pagamento das custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46,
caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese
de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos por
quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento.            Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.    Â


          P.R.I.C.               Belém/PA, 16/11/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00047419620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:LOURIVAL MATOS PEREIRA Representante(s): OAB 11918 - ALEXANDRE ALY
PARAGUASSU CHARONE (ADVOGADO) REQUERIDO:EMPRESA HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA
Representante(s): OAB 252802 - DIEGO SABATELLE COZZE (ADVOGADO) REQUERIDO:HYUNDAI
MOTOR BRASIL MONTADORA DE AUTOMOVEIS LTDA. PROC. 0004741-96.2017.814.0301
REQUERENTE: LOURIVAL MATOS PEREIRA REQUERIDO: HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA e
HYUNDAI MOTOR BRASIL MONTADORA DE AUTOMÃVEIS LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â
 Cuida-se de AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS movida por LOURIVAL
MATOS PEREIRA em face de HYUNDAI CAOA DO BRASIL LTDA e HYUNDAI MOTOR BRASIL
MONTADORA DE AUTOMÃVEIS LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que em julho/2015 se dirigiu a
HYUNDAI CAOA, localizada na Rua Municipalidade, 492, Belém, para adquirir um veÃ-culo IX35, onde
foi informado pelos funcionários da empresa ré que a versão existente já correspondia ao modelo de
2016, fabricado em 2015. Â Â Â Â Â Â Pontua que na nota fiscal do referido veÃ-culo, datado de
31/07/2015, consta como descrição do produto `Ano Fab.: 2015 Abi Mod.: 2016, sendo que estes
dados também são ratificados no Certificado de Registro e Licenciamento de VeÃ-culo - CRLV.    Â
  Declara que no final do mês de agosto de 2015, a montadora de automóveis anunciou a
`reestilização¿ do carro IX35, sendo vendido a partir de setembro de 2015, como modelo de 2016, o
qual passou a ser o modelo com design mais atualizado e arrojado da marca, possuindo maior
valorização financeira do mercado.       Assevera que em meados de setembro de 2015, com
menos de dois meses de utilização do carro, o autor verificou que o capo de seu veÃ-culo se encontrava
desalinhado, sem nunca ter sofrido nenhum acidente ou choque, dando entrada em uma ORDEM DE
SERVIÃO na oficina da requerida, onde o veÃ-culo passou cerca de 30 dias, sendo realizado a regulagem
e o alinhamento do capo, do para-choque dianteiro e do paralamas. Â Â Â Â Â Â Â Relata que
inconformado com o defeito encontrado no seu veÃ-culo comprado recentemente, e suspeitando de outros
problemas na carroceria, o autor deu entrada em pedido de perÃ-cia junto ao CENTRO DE PERÃCIA
CIENTÃFICAS RENATO CHAVES, a fim de que fosse aferido a existência de danos e reparos antes da
sua compra em situação de 0km, constatando-se através do laudo nº. 2015.01.003637-VRO que `o
veÃ-culo passou por reparos em sua carroceria, setor dianteiro, tendo passado por pintura restauradora na
qual apenas a grade se encontra notadamente fora dos padrões de fabricação, e necessitando de
regulagem no posicionamento da porta dianteira esquerda e faróis de milha¿.       Requer ao
final, entre outros pedidos: 1. Danos morais; 2. Danos materiais em razão da desvalorização do
modelo que adquiriu para o modelo que foi lançado um mês depois da data da compra; 3. Danos
materiais em relação a desvalorização de mercado, em razão dos supostos danos sofridos na
parte dianteira da carroceria anteriormente a compra. Â Â Â Â Â Â Junta documentos. Â Â Â Â Â Â
Contestação as fls. 64/84.       Junta documentos.       Réplica as fls. 109/114.   Â
   Os autos vieram-me conclusos. DA APLICAÃÃO DO CDC         Insta consignar que a
relação jurÃ-dica objeto da presente demanda é de consumo, uma vez que a parte requerente se
encontra abarcada pelo conceito normativo de consumidor positivado nos arts. 2º c/c 17 c/c 29 da Lei n
8.078/90 e, igualmente, a requerida subsuma-se ao conceito de fornecedor do art. 3º do referido diploma
legal. Por essa razão, as questões discutidas nestes autos devem ser dirimidas à luz do Código de
Defesa do Consumidor. DA SUPOSTA OCORRÃNCIA DE DECADÃNCIA Â Â Â Â Â Â Rejeito, prima
facie, a preliminar arguida, pois desprovida de qualquer fundamentação.       Assim leciona o
CDC: Art. 26. O direito de reclamar pelos vÃ-cios aparentes ou de fácil constatação caduca em: II -
noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. § 2° Obstam a
decadência: I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de
produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma
inequÃ-voca;       Estando devidamente comprovado nos autos a notificação extrajudicial de fl.
34, e não tendo a parte requerida comprovado a resposta negativa correspondente, de forma
inequÃ-voca, por óbvio, não assiste razão a arguição de decadência. DA SUPOSTA
ILEGITIMIDADE PASSIVA DAS REQUERIDAS Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a preliminar arguida, pois
desprovida de qualquer fundamentação.      A regra geral, na lei de proteção ao consumidor,
é a responsabilidade solidária de todos os agentes envolvidos na atividade de colocação de produto
ou serviço no mercado de consumo, ou, em outras palavras, de todos os agentes da cadeia produtiva.
Neste mesmo sentido, é a jurisprudência: CONSUMIDOR. PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ILEGITIMIDADE PASSIVA DO BANCO. ACOLHIDA. RESPONSABILIDADE DA FORNECEDORA E DA


FABRICANTE. VENDA DE VEÃCULO NOVO. VÃCIOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RAZOABILIDADE. SENTENÃA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Não pode o banco responder por
eventuais vÃ-cios no veÃ-culo alienado, uma vez que o contrato de compra e venda e de financiamento
são distintos. 2. A responsabilidade do fornecedor e do fabricante, nos casos em que comprovado o
vÃ-cio do produto, é solidária. Art. 18 do CDC. 3. Configura dano moral a ocorrência de vÃ-cios
reiterados em veÃ-culo novo, devendo o valor da indenização ser fixado em atenção aos princÃ-pios
da razoabilidade e proporcionalidade, o que observado pela sentença recorrida. 4. Preliminar de
ilegitimidade passiva acolhida. Recursos da 1ª e 2ª desprovidos. (TJ-DF 20120111459826 DF 0040216-
14.2012.8.07.0001, Relator: SEBASTIÃO COELHO, Data de Julgamento: 31/05/2017, 5ª TURMA
CÃVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 12/06/2017 . Pág.: 445/447). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO - ILEGITIMIDADE PASSIVA - REJEIÃÃO - AQUISIÃÃO DE VEÃCULO
USADO - APLICAÃÃO DO CÃDIGO DEFESA DO CONSUMIDOR - RESPONSABILIDADE OBJETIVA -
VÃCIOS DE QUALIDADE - COMPROVAÃÃO - DANOS MATERIAIS - RESSARCIMENTO - DANOS
MORAIS E LUCROS CESSANTES - NÃO CABIMENTO - SENTENÃA PARCIALMENTE REFORMADA. -
Não há que se falar em ilegitimidade passiva, se o direito material invocado tem relação direta com
as partes envolvidas no feito - O Código de Defesa do Consumidor prevê a responsabilidade solidária
de todos os agentes da cadeia produtiva pelos vÃ-cios de qualidade ou quantidade apresentados pelos
produtos (artigo 18 do CDC)- A responsabilidade dos responsáveis pelo fornecimento do produto é
objetiva, sendo despicienda a comprovação da culpa e dolo, mas necessário o nexo causal entre a
conduta e os danos (teoria do risco do empreendimento) - Os requeridos não se desincumbiram do
ônus probatório de demonstrar as excludentes de responsabilidade, quais sejam, a inexistência de
defeito, a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros, nos termos do artigo 14, § 3º do Código de
Defesa do Consumidor - Os danos materiais devem ser devidamente comprovados para que seja
possÃ-vel os ressarcimentos dos gastos despendidos com o conserto do veÃ-culo, o que restou
demonstrado nos autos - Os defeitos apresentados no veÃ-culo não são suficientes para a
caracterização do dano moral, o qual exige a comprovação de violação aos direitos inerentes a
personalidade - A indenização decorrente de lucros cessantes demanda prova objetiva de sua
ocorrência. (TJ-MG - AC: 10000180629495001 MG, Relator: Shirley Fenzi Bertão, Data de Julgamento:
30/08/2018, Data de Publicação: 04/09/2018).       Portanto, as requeridas são legÃ-timas
para ocupar o polo passivo da demanda. FUNDAMENTAÃÃO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â
No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DA LEGITIMIDADE PASSIVA E SOLIDARIEDADE DE TODAS AS EMPRESAS
REQUERIDAS Â Â Â Â Â A figura do consumidor possui um tratamento especial e diferenciado, sendo
que, a proteção desse agente é inclusive um preceito constitucional. Isso porque, entende-se que nas
relações de consumo, que envolvem o fornecedor e o consumidor, não há igualdade e paridade
entre os sujeitos do contrato, diferentemente do que ocorre na maioria. Â Â Â Â Â A partir do
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (art. 4º, I, CDC), busca por meio de seus dispositivos
equilibrar a relação de consumo, oferecendo proteção a parte vulnerável.      A lei dispõe
de vários mecanismos que permitem a ampliação da defesa do consumidor, de forma que o mesmo
poderá invocá-los quando tiver seus direitos desrespeitados pelos fornecedores de produtos e
serviços. Além desse caráter reparatório, o Código ainda engloba medidas preventivas de
proteção, o que o torna um dispositivo de ampla atuação. (art. 6º, VI, CDC).      Dentre as
medidas mais ilustres do CDC está a previsão da responsabilidade solidária da cadeia de fornecimento
perante o consumidor, contida de forma geral no art. 7º, parágrafo único. Dessa forma, quando houver
mais de um colaborador ao dano, todos juntos responderão solidariamente pela reparação do mesmo.
Sendo que, tal responsabilidade é de natureza objetiva, logo, não se faz necessária à presença do
elemento culpa para que se configure o dever de indenizar. Â Â Â Â Â Assim, REJEITO a preliminar
arguida, pois todas as empresas requeridas são legÃ-timas para ocupar o polo passivo da demanda e
respondem solidariamente pela eventual obrigação de indenizar o dano causado. DO MÃRITO    Â
    Segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização
é necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos:  Â
      A conduta, pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do agente, com discernimento necessário para ter
consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato
involuntário.         Insta consignar, porém, que a voluntariedade da conduta não traduz
necessariamente a intenção de causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o conhecimento
dos atos materiais que se está praticando.         No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este
traduz uma lesão a um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito
indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano. Â
       Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador Pablo
Stolze Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil":         "O dano é, sem
dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em
ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver
responsabilidade sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p.
40).         Já o nexo de causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao
dano, sendo que somente se responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha
dado causa ao prejuÃ-zo, pois sem a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar. Â
       Pois bem, quando se trata de ônus da prova no processo judicial, o art. 373 do CPC
dispõe que:         Art. 373.  O ônus da prova incumbe:         I - ao autor, quanto
ao fato constitutivo de seu direito;         II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor.         Assim, distribui-se o ônus da prova conforme
a posição processual que a parte assume. Se ela está no polo ativo, compete-lhe provar o fato
constitutivo de seu pretenso direito. Se no polo passivo, cabe-lhe provar fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito alegado pelo autor.         Fato constitutivo é aquele que tem o condão de
gerar o direito postulado pelo autor e que, se demonstrado, leva à procedência do pedido. Fato
impeditivo, modificativo ou extintivo é todo aquele que leva ao não reconhecimento do direito alegado
pelo autor. Impeditivo, porque obsta um ou alguns dos efeitos que naturalmente ocorreriam da relação
jurÃ-dica. Modificativo, porque implica a alteração (diminuição ou mudança de natureza) do direito
que derivaria do fato constitutivo. Extintivo, porque fulminam no todo o direito invocado pelo autor, fazendo
cessar a relação jurÃ-dica original.         Neste diapasão, pelo que dos autos pode se
observar, a parte autora não logrou êxito em comprovar suas alegações, não tendo demonstrado a
contento os fatos constitutivos do seu direito. Em contrapartida, AINDA QUE HOUVESSE A INVERSÃO
DO ÃNUS DA PROVA, restou claramente evidenciado nos autos, tanto através da inicial, quanto pela
defesa da parte requerida, a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Â
       Inicialmente, no que se refere ao pedido de danos materiais em razão do lançamento de
modelo com design mais moderno, apesar de possuir no registro o mesmo ano, não há qualquer razão
o autor. A jurisprudência pátria é pacÃ-fica quanto ao assunto, havendo decisão do STJ em sede de
RECURSO ESPECIAL: RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. MUDANÃAS
SIGNIFICATIVAS NO MODELO DE AUTOMÃVEL DURANTE O MESMO ANO, FAZENDO REFERÃNCIA
A ANOS DISTINTOS. COEXISTÃNCIA DE OFERTA DE AMBOS OS MODELOS, COM RESPECTIVOS
PREÃOS. PROPAGANDA ENGANOSA NÃO CARACTERIZADA. AUSÃNCIA DE VIOLAÃÃO AO ART. 37,
§ 1º, DO CDC. RECURSO DESPROVIDO. 1. Não constitui prática comercial abusiva ou propaganda
enganosa (CDC, art. 37, § 1º) o lançamento, no começo de um ano, de veÃ-culo de modelo já
referente ao ano seguinte, desde que o modelo referente ao ano corrente, lançado ainda no ano anterior,
continue sendo ofertado pelo fabricante durante o ano em exercÃ-cio, coexistindo ambos os modelos. 2. No
caso, o Ford Fiesta modelo 2007, lançado em meados de 2006, não foi retirado de oferta em 2007, ano
em que coexistiu no mercado com o novo modelo 2008, lançado no inÃ-cio de 2007, cabendo ao
consumidor, então, a livre escolha entre os dois modelos do automóvel, pagando o respectivo preço,
mais barato ou mais caro pelo veÃ-culo zero quilômetro. 3. As montadoras, fabricantes de veÃ-culos,
operam em mercado altamente competitivo, que envolve elevados investimentos e custos, bem como o
desenvolvimento de novas tecnologias, com a necessidade de preservação de segredos industriais e
de estratégias de vendas, o que recomenda maior prestÃ-gio aos princÃ-pios constitucionais da liberdade
de iniciativa e da livre concorrência, evitando-se o intervencionismo estatal, de duvidosa eficiência. 4.
Recurso especial desprovido. (STJ - REsp: 1536026 RS 2013/0204659-6, Relator: Ministro RAUL
ARAÃJO, Data de Julgamento: 27/10/2015, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe
30/11/2015).       Assim, é prática recorrente no mercado automobilÃ-stico a existência de ano
de fabricação diferente do ano do modelo, ainda que coexistam dois modelos referentes a um mesmo
ano, não havendo que se falar em indenização por desvalorização do automóvel com design mais
antigo.       Ademais, não subsiste a alegação de propaganda enganosa, pois o próprio autor
confirmou e comprovou que comprara o seu veÃ-culo em 31/07/2015, sendo que o modelo com novo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

design apenas foi anunciado em agosto de 2015, portanto, em momento posterior a compra, não
havendo que se falar em ocultação ou informações dispares.         Quanto aos danos
materiais referentes a supostos danos na carroceria do carro, a parte autora anexou à exordial laudo de
fls. 29/30, que fizera a seguinte conclusão: `1. Nada de irregular foi encontrado na estrutura veicular no
que concerne a avariais e recuperações, estando sua estrutura e componentes mecânicos em
condições normais de uso, e compatÃ-veis com um veÃ-culo novo. 2. O veÃ-culo apresenta
caracterÃ-sticas de ter passado por reparos em sua carroceria, setor dianteiro, tendo sofrido pintura
restauradora, no qual apenas a grade se encontra notadamente fora dos padrões de fabricação. 3. Os
reparos sofridos não interferem na segurança veicular, além de ser plenamente passÃ-vel a
conformização das irregularidades encontradas e relacionadas no item 3.2.¿       Da leitura
da referida conclusão, chega-se a conclusão que, a despeito de alguns defeitos, o veÃ-culo se tratava
de um automóvel 0km, não possuindo avarias ou defeitos acentuados que atraÃ-ssem uma vultosa
desvalorização de seu preço.       Mas isso não é tudo.       A própria parte
autora narrara na inicial que o carro ficou 30 dias na oficina da parte requerida para a realização de
reparos, sendo que, no documento anexado a fl. 28, lê-se: `REPAROS EFETUADOS: EM RELAÃÃO DO
CAPU, PARACHOQUE DIANTEIRO E PARALAMA, FORAM FEITAS AS REGULAGENS E
ALINHAMENTO DOS MESMOS.¿       Ora, cuidam-se justamente dos reparados que foram
notados pelo exame pericial, não existindo qualquer outro defeito no carro. à importante ressaltar que a
abertura do reparo, fl. 28, foi realizado em 22/09/2015 e a compra do carro se deu em 30/07/2015, não
sendo possÃ-vel determinar, pelo lapso temporal de quase dois meses, que o desalinhamento ocorrido era
problema de fábrica, ou por uso do veÃ-culo.      Entrementes, certo é que a parte requerida de
pronto realizou o ajuste, não tendo a perÃ-cia detectado nenhum outro problema, o que só corrobora ao
entendimento de que, também nesse ponto, não merece prosperar o pleito do autor em relação a
indenização por danos materiais.       Anele-se que quanto ao reparo, o prazo do direito
consumerista foi devidamente respeitado, pois a abertura da ordem de serviço, como já dito
anteriormente, data de 22/09/2015, e a sua conclusão ocorreu em 20/10/2015, portanto, em menos de 30
dias, em obediência ao estabelecido pelo Art. 18, § 1°, do CDC.      Passo à análise dos
danos morais.      O dano moral viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a
privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica, dentre outros, consistindo em ofensa aos
princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade.      O dano moral, ao contrário do
dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do próprio fato.
Ocorrendo o fato, ao juiz é dada a verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de
personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano.      Desta forma,
compulsando detidamente os autos, não se vislumbra e nem se comprova nenhuma conduta abusiva da
parte requerida que fundamente o abalo moral que porventura a parte autora sofreu, ônus que lhe cabia
por ser ato constitutivo de seu direito. Vejamos a jurisprudência: Compra e venda de automóvel. Ação
destinada a compelir a vendedora e fabricante a substituir o bem, devolver a quantia paga ou reduzir o
preço, bem como a indenizar danos morais. VeÃ-culo reparado no prazo legal. Improcedência da
ação autorizada. Recurso improvido. (TJ-SP - AC: 00000580520138260242 SP 0000058-
05.2013.8.26.0242, Relator: Arantes Theodoro, Data de Julgamento: 09/05/2019, 36ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 09/05/2019). DISPOSITIVO               Posto isto,
JULGO IMPROCEDENTE os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do
mérito, na forma do art. art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015.              Â
CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa.          Nos termos do
artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na
hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito,
além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.          Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento.          Certificado o trânsito em julgado, havendo
custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida
ativa. Inerte, inscreva-se.          Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.              Â
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00048914820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

em: 03/12/2021 REQUERENTE:CINTIA MAGALHAES BATALHA Representante(s): OAB 9665 - BRUNO


BRASIL DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 18943 - MATHEUS CAMARA RAYMUNDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEXO DOS ANJOS RIO PRETO IND E COM DE CONFECCOES LTDA ME. PROCESSO:
0004891-48.2015.814.0301 REQUERENTE: CINTIA MAGALHÃES BATALHA FALCÃO REQUERIDO:
SEXO DOS ANJOS RIO PRETO INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE CONFECÃÃES LTDA - ME. SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte demandante ingressou com a presente AÃÃO
MONITÃRIA em desfavor do demandado, aduzindo que é credora da importância lÃ-quida e certa [NÃO
ATUALIZADA] de R$ 137.267,68 (cento e trinta e sete mil, duzentos e sessenta e sete reais e sessenta e
oito centavos), decorrente dos cheques de nº. 100110, 100113, e 100178 emitidos respectivamente em
18 de março de 2012, 18 de março de 2012 e 27 de agosto de 2012, UNIBANCO, agência 7007,
conta 128488-2. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Junta documentos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em
despacho de fl. 35 foi determinada a citação do réu.               Após a tentativa
de citação, o réu não foi encontrado, tendo o AR retornado com a informação de que o
endereço é DESCONHECIDO. Entrementes, conforme arguido em petição de fl. 44, no cartão
CNPJ consta o endereço apontado na inicial, lugar para onde a citação foi direcionada, o que
caracterizaria ocultação da demandada, visando dificultar a sua localização e cumprimento das
obrigações contratadas, havendo pedido de citação por edital, fl. 48, o que fora indeferido na
decisão de fl. 58/verso.               Em sequência, e tendo em vista a
comprovação de inúmeros processos de estelionato e de cobrança de dÃ-vidas contra parte
demandada, fls. 53/55, a decisão de fl. 71 deferiu a citação da parte ré por edital.         Â
     Citação por edital, fl. 77.               Certidão do transcurso do prazo
fixado para citação por edital sem que a parte citada tenha apresentado manifestação, fl. 80.   Â
           A Defensoria Pública foi nomeada como curadora especial e apresentou
embargos monitórios por negação geral, às fls. 81/85.               Impugnação
aos embargos monitórios à fl. 87/88.               Os autos vieram me conclusos.   Â
           FUNDAMENTAÃÃO.               Dispõe o artigo 700 do
Código de Processo Civil vigente, ipsis litteris:               ¿Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â I - o pagamento de quantia
em dinheiro; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem
móvel ou imóvel;               III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer.¿               Com efeito, é a hipótese in casu, pois que a parte autora se
utilizou justamente desse instrumento processual na tentativa de recuperar suposto crédito representado
por tÃ-tulos sem eficácia executiva.               Considera-se no caso concreto como
incontroversa a inadimplência da ré, bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois
há incidência da súmula 531 do STJ na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada
em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico
subjacente à emissão da cártula.               Assim, havendo prova escrita suficiente
para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado,
há cabimento, sim, de ação monitória.               A parte ré, em sua defesa,
alega inobservância de requisitos legais para citação por edital que foi realizada nos autos, já que
não promovida nos termos do art. 232, II, do CPC/73, vigente à época da publicação, que exigia
juntada de cópia nos autos do jornal onde constou a citação.               Todavia,
não se vislumbra qualquer invalidação da citação editalÃ-cia, posto que a decisão que deferiu o
pleito ocorreu em 2019 e a respectiva publicação data de 2019, ou seja, quando o Novo Código de
Processo Civil já estava em vigor.               Segundo o artigo 257, parágrafo único
do NCPC/2015, fica a critério do juiz determinar que a citação por Edital ocorra ou não em jornal de
ampla circulação, portanto, não sendo obrigatório para convalidação do ato judicial, sendo
totalmente descabida a arguição do réu.               Diante de todo o acervo
probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e
tendo havido valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ),
incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).               Diante
de todo o acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e tendo havido valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e
Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).    Â
          Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a
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cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA.


CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA.
TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE
AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE
DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART. 52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser
firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer
ação utilizada pelo portador para cobrança de cheque, a correção monetária incide a partir da
data de emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da primeira apresentação Ã
instituição financeira sacada ou câmara de compensação". 2. No caso concreto, recurso especial
não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data
de Julgamento: 22/06/2016, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA - A PARTIR DA DATA DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA -
EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros
de mora incidem a partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para
compensação perante a instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator:
José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA
DO ART. 406 DO CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros
moratórios devem ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que
remete ao pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos Ã
Fazenda Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a
efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 137.267,68 (cento e trinta e sete mil, duzentos e
sessenta e sete reais e sessenta e oito centavos), quantia referente a três cheques, fls. 18/19/20, nos
termos da fundamentação, acrescido [para fins de atualização da dÃ-vida, deve ser considerado no
cálculo cada cheque isoladamente] de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar da
primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, ou, somente
se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir da citação, e correção monetária pelo
INPC a partir da data de emissão estampada na cártula.               CONDENO ainda
a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10%
(dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código
de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial,
por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de
memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se
a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

 Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00050072520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:TEOFILA DO NASCIMENTO MONTEIRO
Representante(s): OAB 7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) . PROCESSO:
0005007-25.2013.814.0301 REQUERENTE: TEÃFILA DO NASCIMENTO MONTEIRO REQUERIDO:
BANCO BMG S.A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO ORDINÃRIA DE
INDENIZAÃÃO POR DANO MATERIAL E MORAL movida por TEÃFILA DO NASCIMENTO MONTEIRO
em face de BANCO BMG S.A. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que que ao movimentar a sua conta de
benefÃ-cio, deparou-se com a existência de um contrato de empréstimo fraudulento, em seu nome, que
jamais foi contratado pela parte autora, firmado com o banco réu, por meio de pagamento em
consignação de conta de benefÃ-cio.       Pontua que, conforme os comprovantes fornecidos
pelo INSS, o contrato fraudulento de nº. 228647803 teria sido firmado por volta de agosto de 2012, na
quantia de R$ 785,83 [setecentos e oitenta e cinco reais e oitenta e três centavos], com descontos de 58
prestações mensais de R$ 24,50 [vinte e quatro reais e cinquenta centavos] a partir de 01.08.2012.  Â
    Requer ao final, entre outros pedidos, a nulidade do contrato fraudulento, a tÃ-tulo de danos
materiais, o pagamento dobrado do valor do empréstimo e danos morais.       Junta
documentos.       Em decisão de fl. 19/21, restou deferida a gratuidade de justiça a parte
autora, bem como fora concedida a tutela antecipada requerida, determinando que o banco réu se
abstivesse de exigir e receber as prestações mensais do empréstimo fraudulento na conta do
benefÃ-cio da parte autora até ulterior decisão judicial.       Em petição de fl. 25, protocolada
em 29/08/2013, a parte autora informou que continuava recebendo os descontos na folha do benefÃ-cio,
tendo o banco réu descumprido a tutela antecipada deferida em 02.05.2013.       Devidamente
citada, a parte requerida não apresentou contestação nos autos, conforme certidão de fl. 47.    Â
  Em petição de fls. 44/45, a parte requerida pugna pela reforma da tutela antecipada deferida a
parte autora, a fim de que seja excluÃ-da a multa aplicada. Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos.
FUNDAMENTAÃÃO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DA APLICAÃÃO DO CDC      Insta consignar que a relação jurÃ-dica objeto
da presente demanda é de consumo, uma vez que a parte requerente se encontra abarcada pelo
conceito normativo de consumidor positivado nos arts. 2º c/c 17 c/c 29 da Lei n 8.078/90 e, igualmente, a
requerida subsuma-se ao conceito de fornecedor do art. 3º do referido diploma legal. Por essa razão,
as questões discutidas nestes autos devem ser dirimidas à luz do Código de Defesa do Consumidor.
DO MÃRITO               O artigo 344 do CPC/2015 dispõe o seguinte: ¿Art. 344. Se
o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações
de fato formuladas pelo autor.¿               A Doutrina e Jurisprudência orientam:
¿Revel é quem não contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a contesta validamente. A
revelia é o efeito daÃ- decorrente¿  ¿A falta de contestação faz presumir verdadeiros os fatos
alegados pelo autor, desde que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de reconhecê-lo, contrariou o
acórdão o disposto no art. 319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro,
j. 29.4.91).                 A parte requerida não contestou o feito, pelo que lhe é
imposta a revelia operante e o processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da
determinação inserida no artigo 355, incisos I e II do mesmo diploma legal.             Â
 à o entendimento jurisprudencial. ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado
da causa, é dever do juiz, e não mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma,l Resp 2.832-RJ,
rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).      Como efeito da revelia operada nos autos, há a
incidência da presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial quanto ao débito da requerente.
     Segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a
indenização é necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles.
Senão vejamos:      A conduta, pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por
núcleo a voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do agente, com discernimento
necessário para ter consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a prática de um ato involuntário.      No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma
lesão a um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito
indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano. Â
    Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador Pablo Stolze
Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil": "O dano é, sem dúvida, o grande
vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em ressarcimento, se
não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade
sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).       Â
Já o nexo de causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao dano, sendo que somente
se responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo,
pois sem a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar.        Pois bem,
quando se trata de ônus da prova no processo judicial, o art. 373 do CPC dispõe que: Art. 373.  O
ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao réu, quanto Ã
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.       Por óbvio e
conforme toda a fundamentação retro despendida, constato que o caso concreto configura dano moral
indenizável.         Dessarte, verifica-se a ocorrência no caso concreto de ato ensejador de
danos morais, pois: configurada a conduta, qual seja, a realização do empréstimo fraudulento em
nome da autora, o que configura caso fortuito interno, o que não exime de responsabilidade a empresa
ré; o dano, qual seja, a privação da autora de receber os valores de sua benefÃ-cio integralmente; e o
nexo de causalidade, qual seja, o ato abusivo da empresa, que descontou em conta empréstimo
fraudulento indevidamente realizado em nome da autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Para
fixação do quantum indenizatório, é indispensável a apreciação da condição econômica dos
ofensores, o caráter sancionatório e a gravidade do dano na espécie.               Â
 Repita-se que, no caso em comento, a conduta da parte requerida destoa dos parâmetros mÃ-nimos de
razoabilidade.                 Sendo assim, a indenização / reparação, de modo
geral, além de compensar a parte pelos transtornos e gravame suportados, leva em conta a
repercussão do dano e as circunstâncias fáticas do caso. Nos casos de dano moral, busca-se
sancionar o causador dos danos.                 Filio-me à corrente que atribui ao dano
moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-o em dano moral a fim de desestimular o requerido a
voltar a praticar condutas como a do presente processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim sendo,
sopesando a situação concreta, levando em conta a situação econômica das partes, a
repercussão do dano e as circunstâncias fáticas do evento gerador, fixo a indenização devida pelos
danos morais em R$ 2.000,00 (dois mil reais), pois tal valor se apresenta suficiente e razoável para
recompor o dano sofrido. DA MULTA COMINADA EM TUTELA ANTECIPADA Â Â Â Â Â As astreintes
têm o efeito de compelir uma das partes ao cumprimento da decisão liminar, mas não devem acarretar
enriquecimento sem causa, pois não possuem natureza indenizatória e nem reparatória, mas apenas
coercitiva.      No presente caso, após a concessão da tutela antecipada requerida pela parte
autora, no sentido de que a empresa ré suspendesse os descontos consignados do empréstimo
fraudulento, restou definida a multa de R$ 1.000,00 [hum mil reais] POR CADA DESCONTO MENSAL
realizado até o limite de R$ 20.000,00 [vinte mil reais].      Assim, tendo a parte requerida tomado
a ciência da decisão em 27/02/2014, conforme AR. de fl. 29, a cada desconto efetuado a partir de
27/03/2014 haverá incidência das astreintes.      Entrementes, para que o valor das astreintes
não fiquem excessivos em detrimento da obrigação principal, REDUZO-AS para o limite de R$ 500,00
[quinhentos reais] POR CADA DESCONTO MENSAL realizado até o limite de R$ 5.000,00 [cinco mil
reais], revogando-se a liminar na parte que for contrária à presente sentença.      O termo inicial
da incidência da correção monetária das astreintes ocorre a partir do momento em que os valores se
tornaram devidos, o que implica dizer que deve incidir desde a data da sua consolidação na primeira
instância.    Já o termo inicial dos juros moratórios das astreintes por descumprimento de ordem
judicial deve ser a partir da constituição em mora do executado, ou seja, após a consolidação da
pena pecuniária, tornando-se o valor certo e determinado com o trânsito em julgado da presente
sentença. DISPOSITIVO               Posto isto, JULGO PROCEDENTES os pedidos
e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. art. 487, I, do
Código de Processo Civil/2015, para:               DECLARAR a inexistência do
débito em relação à parte autora, referente ao contrato de nº. 228647803, e, por conseguinte, a
nulidade do respectivo contrato em relação à parte autora, pois pactuado mediante fraude, por terceiro
desconhecido, nos termos da fundamentação.               CONDENAR a requerida a
devolver à parte autora os valores descontados em folha de seu benefÃ-cio referente ao contrato
fraudulento de nº. nº. 228647803, de maneira simples, pois não constatada a má-fé do banco
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

réu, nos termos da fundamentação, devendo sobre tal valor incidir correção monetária pelo
Ã-ndice INPC/IBGE, a partir do efetivo prejuÃ-zo, em conformidade à súmula 43 do STJ, bem como juros
de mora a partir da citação, à taxa de 1% ao mês.               CONDENAR a
requerida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a tÃ-tulo de danos morais, com juros de 1% ao
mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).  Â
            CONDENAR a requerida ao pagamento de MULTA ASTREINTES fixada na
decisão liminar, fls. 19/21, em razão do descumprimento da tutela concedida, no valor de R$ 500,00
[quinhentos reais] POR CADA DESCONTO MENSAL realizado a partir de 27/03/2014, até o limite de R$
5.000,00 [cinco mil reais], conforme a fundamentação, revogando-se a liminar na parte que que for
contrária à presente sentença, acrescido de correção monetária pelo INPC e juros de 1% ao mês,
ambos a contar da presente sentença.              CONDENAR a parte requerida ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em
10% sobre o proveito econômico do autor. Frisa-se a incidência da súmula 326 do STJ e Art. 86,
parágrafo único do CPC, ao caso.               Nos termos do artigo 46, caput, da Lei
estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo
custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado
para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos
legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os
juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo
patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento.               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.              Â
Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00050797020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO EMGENHEIRO
MANOEL JOSE GONÇALVES Representante(s): OAB 11857 - SEVERINO ANTONIO ALVES
(ADVOGADO) REQUERIDO:ASSOCIACAO NIPO BRASILEIRA DA AMAZONIA Representante(s): OAB
4587 - IVANETE SOCORRO FREIRE DAS CHAGAS MACEDO (ADVOGADO) OAB 4110 - PAULO
MAURICIO DOS SANTOS MACEDO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0005079-70.2017.814.0301
REQUERENTE: CONDOMÃNIO DO EDIFÃCIO ENGENHEIRO MANOEL JOSÃ GONÃALVES
REQUERIDO: ASSOCIAÃÃO NIPO BRASILEIRA DA AMAZÃNIA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
Cuida-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS POR USO ANORMAL DA
PROPRIEDADE - ABUSO DE EMISSÃO SONORA movida por CONDOMÃNIO DO EDIFÃCIO
ENGENHEIRO MANOEL JOSÃ GONÃALVES em face de ASSOCIAÃÃO NIPO BRASILEIRA DA
AMAZÃNIA.       Afirma a parte autora que tem sido corriqueira a ocorrência de atividades
festivas, comemorativas e de lazer na referida associação, sem que exista qualquer tipo de tratamento
acústico, incluindo shows, onde as músicas são executadas em altÃ-ssimo volume, gerando a
emissão de nÃ-veis de pressão sonora elevados.       Declara que durante a execução dos
shows, fica impossÃ-vel aos vizinhos dormir com tranquilidade ou laborar em suas residências, tal o
incômodo gerado.       Pontua que a parte requerida já foi notifica duas vezes, não dando
explicações e nem efetivando ações que impeçam a perturbação sonora.       Requer
ao final, em sÃ-ntese, uma série de pedidos relacionados à limitação da emissão de barulhos
sonoros, emendando a inicial às fls. 37/38, para excluir o pedido relacionado aos danos morais antes da
citação do réu.       Junta documentos.       Em petição de fls. 65/68 a parte
autora requer a revelia da parte requerida, ante a falta de apresentação de contestação nos autos,
pugnando pelo julgamento antecipado da lide.       Em petição de fls. 69/72, a parte requerida
requer a gratuidade de justiça.       Restou certificado à fl. 75 que, em relação a
contestação, a parte requerida quedou-se inerte.       Os autos vieram-me conclusos. DO
REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA PARTE REQUERIDA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Anote-
se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos
que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿ (grifos nossos).           Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Destarte, em que pesem os argumentos apresentados pelo requerente, constato que existem elementos
que evidenciam a suficiência de renda para arcar com as custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios, em especial a constituição de advogado particular.              Posto
isto, tendo em vista que a parte requerida não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O
PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃOÂ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O artigo
344 do CPC/2015 dispõe o seguinte:  ¿Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.¿  Â
               A Doutrina e Jurisprudência orientam:  ¿Revel é quem não
contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a contesta validamente. A revelia é o efeito daÃ-
decorrente¿  ¿A falta de contestação faz presumir verdadeiros os fatos alegados pelo autor,
desde que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de reconhecê-lo, contrariou o acórdão o disposto
no art. 319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 29.4.91).    Â
              A parte requerida não contestou o feito, pelo que lhe é imposta a revelia
operante e o processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da determinação inserida no
artigo 355, incisos I e II do mesmo diploma legal.                  à o entendimento
jurisprudencial.  ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é
dever do juiz, e não mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma, Resp 2.832-RJ, rel. Min.
Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).                Como efeito da revelia operada nos
autos, há a incidência da presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial.          Â
    Quando se trata de ônus da prova no processo judicial, o art. 373 do CPC dispõe que:    Â
    Art. 373.  O ônus da prova incumbe:         I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de
seu direito;         II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor.         Assim, distribui-se o ônus da prova conforme a posição
processual que a parte assume. Se ela está no polo ativo, compete-lhe provar o fato constitutivo de seu
pretenso direito. Se no polo passivo, cabe-lhe provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
alegado pelo autor.         Fato constitutivo é aquele que tem o condão de gerar o direito
postulado pelo autor e que, se demonstrado, leva à procedência do pedido. Fato impeditivo, modificativo
ou extintivo é todo aquele que leva ao não reconhecimento do direito alegado pelo autor. Impeditivo,
porque obsta um ou alguns dos efeitos que naturalmente ocorreriam da relação jurÃ-dica. Modificativo,
porque implica a alteração (diminuição ou mudança de natureza) do direito que derivaria do fato
constitutivo. Extintivo, porque fulminam no todo o direito invocado pelo autor, fazendo cessar a relação
jurÃ-dica original.         Frise-se que a revelia atrai a presunção de veracidade dos fatos
alegados apenas de forma relativa, sendo indispensável que a parte autora instrua minimamente a
ação com provas do seu direito.         Neste diapasão, pelo que dos autos pode se
observar, a parte autora logrou êxito em comprovar suas alegações, tendo demonstrado os fatos
constitutivos do seu direito.         Isto porque, fora juntado às fls. 30/31, abaixo-assinado com
dezenas de moradores do condomÃ-nio autor, chancelando uma situação corriqueira, qual seja, o
barulho sonoro que perturba a vizinhança emitido pela parte requerida.         Ademais, a
parte autora foi diligente, e enviou à parte requerida duas notificações, datadas respectivamente em
06/06/2013 (fl. 28) e 04/04/2016 (fl. 26), o que demonstra a intenção de resolver o problema
amigavelmente.         à importante ressaltar que o Direito de Associação se liga
intimamente à liberdade de expressão e ao sistema democrático de governo, já que é um
instrumento para controle do exercÃ-cio do poder e efetiva a participação na vida pública, com livre
expressão de ideias e reivindicações. Nessa perspectiva, é improcedente quaisquer pedidos que
ventilem a limitação numerária de pessoas em eventos que ocorram em suas dependências.    Â
    Outrossim, é improcedente o pedido ventilado no item ¿d¿, fl. 13, da petição inicial, pois
segundo o artigo 5º da CF, em seu inciso: XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
        Assim, por óbvio, não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir em matéria relacionada
ao quadro de funcionários ou contratados das associações.         A liberdade de
associação é garantida no inciso XVII do Artigo 5º da Constituição, ao determinar que somos
livres para criar ou participar de associações, desde que seus fins sejam lÃ-citos e que não tenham
caráter paramilitar. Por conseguinte, para a organização ser lÃ-cita, suas ações não podem ir
contra as leis do nosso ordenamento jurÃ-dico. Â Â Â Â Â Â Â Â Dando seguimento, devemos observar que
o Código Civil de 2002, em seu artigo 1.277, assegura que todo proprietário ou possuidor, deve observar
as regras de boa convivência, senão vejamos: Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio
tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que
o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. Parágrafo único. ProÃ-bem-se as
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interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as


normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores
da vizinhança.         A Lei nº 6.938/81, ao dispor sobre a PolÃ-tica Nacional do Meio
Ambiente, assim dispõe: Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: III - poluição, a
degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a)
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;         A Constituição
Federal, no seu art. 225, caput e § 3º, estabelece: Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas fÃ-sicas ou jurÃ-dicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.         Já no âmbito criminal, aquele que produz
barulho excessivo pode incorrer nas sanções previstas nos artigos 42 ou 65 da Lei de
Contravenções Penais (decreto-lei 3688/41)., in verbis: Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o
sossego alheios: I - com gritaria ou algazarra; II - exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em
desacordo com as prescrições legais; III - abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV -
provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda: Pena -
prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável: Pena -
prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.  Â
      Podemos mencionar também o artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais (lei 9605/98),
vejamos: Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em nÃ-veis tais que resultem ou possam
resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição
significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º Se o crime é culposo:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. § 2º Se o crime: I - tornar uma área, urbana ou
rural, imprópria para a ocupação humana; II - causar poluição atmosférica que provoque a
retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos Ã
saúde da população; III - causar poluição hÃ-drica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade; IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resÃ-duos sólidos, lÃ-quidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou
substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena -
reclusão, de um a cinco anos. § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem
deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de
risco de dano ambiental grave ou irreversÃ-vel.         Neste sentido, é certo que o barulho
pode ferir o direito à personalidade, atraindo consequências administrativas, cÃ-veis e criminais, ante os
danos à saúde fÃ-sica e psicológica dos ofendidos.         Neste diapasão, a despeito do
Direito de Associação, ninguém pode se utilizar de sua propriedade de modo que prejudique o
sossego, a segurança ou a salubridade daqueles que estão próximos, sob pena de cometer ato ilÃ-cito.
Neste sentido é a jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO PÃBLICO NÃO ESPECIFICADO.
AÃÃO CIVIL PÃBLICA. POLUIÃÃO SONORA. PERTURBAÃÃO DO SOSSEGO. ASSOCIAÃÃO.
PROIBIÃÃO DE REALIZAÃÃO DE EVENTOS NO SALÃO ATÃ QUE SEJAM ATENDIDAS AS
EXIGÃNCIAS DE CONTENÃÃO ACÃSTICA E OBTIDA A RESPECTIVA LICENÃA DA MUNICIPALIDADE
E O ALVARÃ DO CORPO DE BOMBEIROS CABIMENTO. HORÃRIO DE FUNCIONAMENTO.
MANUTENÃÃO NA FORMA COMO DETERMINADO NA SENTENÃA. As provas carreadas aos autos
dão conta da poluição sonora produzida pela Associação, que funcionava nas quintas-feiras e
domingos, geralmente com música ao vivo, produzindo ruÃ-dos em nÃ-veis acima dos permitidos pela
legislação que regula a matéria. à de responsabilidade da Associação a contenção do barulho,
razão pela qual teve de realizar as obras necessárias para o isolamento acústico do estabelecimento,
não podendo utilizar som mecânico ou música ao vivo até que providenciasse as adequações
necessárias para impedir a poluição sonora. Foram realizadas obras no salão da Associação, fato
que beneficiou os moradores incomodados com a emissão de ruÃ-dos produzidos pelos eventos
realizados. Contudo, até que fossem realizadas as obras, a vizinhança teve de se submeter Ã
poluição sonora, que ultrapassava o limite normal do nÃ-vel de ruÃ-do em uma área
predominantemente residencial. Além disso, mesmo tendo decorrido vários anos desde o ajuizamento
da demanda, a Associação ainda não obteve o devido licenciamento da municipalidade e o Alvará
dos Bombeiros. Quanto ao horário de funcionamento (até as 22 horas e 30 minutos, nas ocasiões em
que ocorreram em dia anterior à dia útil, e até à meia noite, nos demais dias), também merece ser
mantida a sentença, pois se mostra razoável e adequado à situação dos autos, considerando que
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possibilita a realização de atividades no salão e minimiza a ocorrência de perturbação ao sossego


dos moradores do entorno. APELO DESPROVIDO. UNÃNIME. (Apelação CÃ-vel Nº 70073949067,
Vigésima Segunda Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Francisco José Moesch,
Julgado em 14/09/2017). (TJ-RS - AC: 70073949067 RS, Relator: Francisco José Moesch, Data de
Julgamento: 14/09/2017, Vigésima Segunda Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 19/09/2017).         Neste sentido, nos termos da fundamentação, através
do cotejo entre o Direito de Associação e o Direito ao Sossego, e observadas as limitações
constitucionais impostas ao poder público quanto ao assunto, são parcialmente procedentes os pedidos
da parte autora. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS os
pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I,
do Código de Processo Civil/2015, para:         INDEFERIR o pedido de gratuidade da justiça
requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.         DETERMINAR que o
horário de eventos musicais na sede da parte requerida, nas ocasiões em que ocorrerem em dia
anterior a dia útil, fique limitado até as 23 horas.         Em razão da sucumbência
recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo
Civil/2015, CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas e
despesas processuais, bem como ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios da parte contrária, ora
fixados em 10% sobre o valor da causa para cada qual. Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de,
havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais.         Fica autorizado a devolução de documentos por quem os
juntou, devendo o cartório certificar o ato de devolução.         Certificado o trânsito em
julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.         Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.    Â
          Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00053098820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:THIAGO DOS SANTOS BANDEIRA
AUTOR:RENOVA CAMPANHIA SECUNDARIA DE CRETERIOS FINANCEIROS SA Representante(s):
OAB 11248 - ALEXANDRE DE ALMEIDA CORREA (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES
ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 61.362 - PAULO JOSE CRAVO SOSTER (ADVOGADO) OAB 217897 -
NEILDES ARAUJO AGUIAR DI GESU (ADVOGADO) CESSIONÁRIO:FUNDO DE INVESTIMENTO EM
DIREITO CRED NAO PADRONIZADONPLII Representante(s): OAB 217897 - NEILDES ARAUJO
AGUIAR DI GESU (ADVOGADO) . 1.     Para fins de apreciação dos pedidos de fls. 114/115,
intime-se a cessionária, FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO
PADRONIZADOS NPL III, para, em 15 (quinze) dias, juntar aos autos termo de cessão em que conste
expressamente a cessão de crédito discutida nos presentes autos, devendo o respectivo cedente ser o
autor da demanda. 2.     Caso a determinação supra não seja cumprida, intime-se a parte
requerente, BANCO SANTANDER S.A., pessoalmente, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao
interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do
processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015). BELÃM/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00054208320048140301
PROCESSO ANTIGO: 200410184515 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 EXECUTADO:JOAO MARCELO
FONSECA MARTINS Representante(s): JOAO MARCELO FONSECA MARTINS (ADVOGADO) JOAO
FREDERICK MARCAL E MACIEL (ADVOGADO) EXEQUENTE:ARMANDO FARHAT Representante(s):
OAB 20837 - MARIA DANIELLE OLIVEIRA DE SOUSA (ADVOGADO) EXECUTADO:ADELIA MARIA
FONSECA MARTINS Representante(s): OAB 8524 - JOAO MARCELO FONSECA MARTINS
(ADVOGADO) . DECISÃO Considerando que a parte foi devidamente intimada para o pagamento das
custas e manteve-se inerte, nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015,
inscreva-se o respectivo crédito em DÃ-vida Ativa, com atualização monetária e incidência de outros
encargos legais. Após, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém do Pará, 20 de
setembro de 2021 ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00056970920118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARCIANO GOMES DOS REIS Representante(s):
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OAB 7369 - ROSANA TRINDADE TOCANTINS SILVA (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO SA


Representante(s): OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11432-A -
FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) OAB 1853 - ELISIA HELENA DE MELO MARTINI
(ADVOGADO) OAB 24871-A - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO) . Processo nº:
0005697-09.2011.8.14.0301 Requerente: MARCIANO GOMES DOS REIS Requerido: BANCO
PANAMERICANO S/A SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â O processo seguiu
seu trâmite normal até que, por negligência das partes, estagnou.          Há mais de 1
(um) ano que não se tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada visando o seu
prosseguimento, embora devidamente intimada para tal fim. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â
      Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o
desinteresse no feito.          Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo
necessária, in casu, a intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria
em perda de tempo, aliás, em face da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.     Â
    Exigir, num caso como este, a intimação da parte para que promova o andamento de feito, de
seu privativo interesse, seria fazer uma interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.   Â
      Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa,
correta ou verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.       Â
  A interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a
lei, ao dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485,
§ 1º), ¿quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente
isso: que seja o autor intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35
(trinta e cinco) ou 40 (quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado
quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês;
por mais de 2 (dois) meses, ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um,
isto é, um mês ou mais).          Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite
de 60 (sessenta). Do contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3
(três) meses, poderia dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação
do autor, cuja displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos. Â
        O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão,
esses não colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão
meritória.          No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo
JuÃ-zo. A situação depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou
processo paralisado por mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e
diligências necessárias ao andamento do feito.          Muito embora a lei processual preveja
a necessidade de intimar a parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do
Processo Civil isso não é mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é
atribuÃ-da a tarefa de impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a
não influenciar na direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito
almejado ou procurar de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante
a negligência da parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.         Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito.          Custas na forma da lei.      Â
   Decorrido o prazo legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as
formalidades legais.          P.R.I.C. Belém/PA, 12/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00061878120118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:FRANCICLAY CARVALHO
PALHETA Representante(s): OAB 14268 - ALESSANDRA LIMA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 19772
- SIRAIRA SOUZA SILAU FILHA (ADVOGADO) REU:GILMAR SOARES BASTOS. PROCESSO Nº.:
0006187-81.2011.8.14.0301 DECISÃO Em interpretação do art. 346, do CPC/2015 contra o réu revel
representado por curador especial, basta que esse seja intimado da sentença, bem como da
publicação do ato, para efeitos de contagem e fluição dos prazos processuais e do trânsito em
julgado. Destarte, considerando a remessa dos autos à Defensoria Pública, dou os réus por intimados e
INDEFIRO o pedido de intimação pessoal. Certifique-se acerca do trânsito em julgado da Sentença
de fls. 41/42 e arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém do Pará, 01 de outubro de
2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00061885520108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010102460
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Consignação em Pagamento em: 03/12/2021 REU:CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA


Representante(s): ROBERTA FREITAS NICOLAU (ADVOGADO) ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR
(ADVOGADO) AUTOR:EURICLES RAIMUNDO VALE DE SOUZA Representante(s): OAB 25707 -
SABRINA SOUZA DO NASCIMENTO MAIA (ADVOGADO) . Autos nº: 0006188-55.2010.8.14.0301
Autor: EURICLES RAIMUNDO VALE DE SOUZA Réu: CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA    Â
          CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA, parte requerida na ação de
Consignação em Pagamento movida por EURICLES RAIMUNDO VALE DE SOUZA, intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na sentença
de fls. 86/88, que julgou procedente a ação.               O embargante alega, em
sÃ-ntese, que ajuizou Ação de Recuperação Judicial, o que seria causa superveniente apta a
provocar extinção do processo pela impossibilidade jurÃ-dica do pedido, nos termos do art. 267, VI,
CPC/1973.               O embargado apresentou contrarrazões aos embargos de
declaração em petição de fls. 196/205, requerendo a manutenção da sentença prolatada.   Â
           Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos
embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração
contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III
- corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de
declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser
manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿               Todavia,
não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               A sentença proferida foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
sentença de fls. 86/88, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.   Â
           Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00065181920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Tutela
Antecipada Antecedente em: 03/12/2021 MENOR:CRISTIANA MACEDO DOS SANTOS FIGUEIREDO
REPRESENTANTE:ROSINEI MACEDO DOS SANTOS FIGUEIREDO REQUERIDO:HOSPITAL SAUDE
DA MULHER Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0006518-19.2017.814.0301 REQUERENTE: CRISTIANA MACEDO DOS SANTOS
FIGUEIREDO REQUERIDO: DIAGNOSIS CENTRO DE DIAGNÃSTICO LTDA- HOSPITAL SAÃDE DA
MULHER SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C
DANOS MORAIS movida por CRISTIANA MACEDO DOS SANTOS FIGUEIREDO em face de
DIAGNOSIS CENTRO DE DIAGNÃSTICO LTDA- HOSPITAL SAÃDE DA MULHER. Â Â Â Â Â Afirma a
parte autora que é beneficiária do serviço médico hospitalar fornecido pela empresa ré, realizando
tratamento de saúde na mesma, em razão de convênio PAS/IASEP, matrÃ-cula de nº. 05091532,
prontuário 00522577.      Pontua que é portadora de TUMOR TERATÃIDE RABDÃIDE
ATÃPICO EM, SNC, CID C71, conforme laudo médico anexado. A despeito de fazer o tratamento na
empresa ré desde que foi diagnosticada, foi informada na data do ajuizamento da ação que seu
tratamento seria interrompido no próximo ciclo medicamentoso, em razão da falta da substancia
medicamentosa utilizada pela paciente.      Sob essas circunstâncias, requer, dentre outros
pedidos, a tutela antecipada para que a ré compre imediatamente o medicamento indicado pela
médica, qual seja, ETOPOSÃDEO, e, posteriormente, julgue procedente a ação, tornando definitiva a
tutela antecipada que esperava deferimento, com o fim de condenar a ré a prestar cirurgias, exames,
internações, bem como quaisquer tratamentos necessários ou úteis a critério do médico, como
medidas necessárias a preservação de sua vida, bem como danos morais.      Junta
documentação.      Em decisão de fls. 64/66, foi deferida a tutela antecipada requerida, sendo
determinado que a ré efetuasse a compra e fornecesse o medicamento ETOPOSÃDEO [TEVAETOPO -
ANVISA] / ETOPOSÃDO / EPOSÃDO / EVOPOSDO INJENTÃVEL pelo tempo que fosse necessário ao
tratamento, bem como restou deferido o pedido de inversão do ônus da prova.     Â
Contestação à s fls. 82/89, onde a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. O cumprimento da tutela; 2.
A falta de interesse de agir, tendo em vista que não houve pretensão resistida; 3. Ausência de nexo
causal, pois o hospital não poderia ser responsabilizado pelo desabastecimento da medicação juntos
aos fornecedores e laboratórios do paÃ-s; 4. A ausência de danos morais.      Junta documentos.
     Réplica a fl. 96.      Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO  Â
   No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DA FUNDAMENTAÃÃO DA APLICAÃÃO DO CDC         Insta consignar
que a relação jurÃ-dica objeto da presente demanda é de consumo, uma vez que a parte requerente
se encontra abarcada pelo conceito normativo de consumidor positivado nos arts. 2º c/c 17 c/c 29 da Lei
n 8.078/90 e, igualmente, a requerida subsuma-se ao conceito de fornecedor do art. 3º do referido
diploma legal. Por essa razão, as questões discutidas nestes autos devem ser dirimidas à luz do
Código de Defesa do Consumidor. DO MÃRITO MÃRITO         Segundo a melhor doutrina
sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização é necessário que haja uma
conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos:         A conduta, pode
ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a voluntariedade, que advém da
liberdade de escolha do agente, com discernimento necessário para ter consciência daquilo que faz. E
nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato involuntário.        Â
Insta consignar, porém, que a voluntariedade da conduta humana não traduz necessariamente a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

intenção de causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o conhecimento dos atos materiais
que se está praticando.         No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma lesão a
um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito indispensável para a
configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano.         Nesse
sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua
obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil":         "O dano é, sem dúvida, o grande vilão
da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em ressarcimento, se não
houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem
dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).         Já
o nexo de causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se
responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois
sem a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar.         Pois bem,
quando se trata de ônus da prova no processo judicial, o art. 373 do CPC dispõe que:        Â
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:         I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito;         II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor.         Assim, distribui-se o ônus da prova conforme a posição processual
que a parte assume. Se ela está no polo ativo, compete-lhe provar o fato constitutivo de seu pretenso
direito. Se no polo passivo, cabe-lhe provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo
autor.         Fato constitutivo é aquele que tem o condão de gerar o direito postulado pelo
autor e que, se demonstrado, leva à procedência do pedido. Fato impeditivo, modificativo ou extintivo é
todo aquele que leva ao não reconhecimento do direito alegado pelo autor. Impeditivo, porque obsta um
ou alguns dos efeitos que naturalmente ocorreriam da relação jurÃ-dica. Modificativo, porque implica a
alteração (diminuição ou mudança de natureza) do direito que derivaria do fato constitutivo.
Extintivo, porque fulminam no todo o direito invocado pelo autor, fazendo cessar a relação jurÃ-dica
original.         Pelo que dos autos pode se observar, a parte autora logrou êxito em comprovar
suas alegações, tendo demonstrado os fatos constitutivos do seu direito. Entrementes, a parte
requerida não provou qualquer existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
      Verifica-se, através de simples análise do processo, que a empresa ré, de fato, negou a
cobertura de medicamento necessário ao tratamento da paciente, sob a alegação de que a
substância estaria em falta no mercado brasileiro, conforme laudo de fl. 30.       Em sede de
contestação, a parte requerida inclusive anexou alguns e-mails, tentando provar que buscou realizar a
compra do medicamento, sem obter sucesso, conforme fls. 92/94.       Entrementes, a ré é
responsável pela prestação de serviços médicos hospitalares a autora, e, sendo experiente no seu
ramo de atuação, deveria possuir estoque do medicamento para atender seus pacientes, prevendo
eventual situação de desabastecimento de seus fornecedores diretos, não tendo se acautelado
quanto as medidas necessárias para que o tratamento da requerente não fosse interrompido.     Â
 Tanto assim o é, que, após o deferimento da tutela de antecipada no bojo do presente processo, a
empresa ré adquiriu, ainda que de maneira emprestada, a medicação de uma outra empresa, que,
diferentemente da requerida, estava diligentemente preparada para atender a seus pacientes. Â Â Â Â Â Â
Desta forma, a matéria se trata de responsabilidade objetiva, não havendo sequer que se falar em
apuração de culpa. Ademais, a empresa ré não comprovou que o medicamento estava sem estoque
no paÃ-s inteiro, e ainda que tivesse feito essa prova, seria sua obrigação buscar o remédio inclusive
no mercado estrangeiro, demonstração que não realizou. Nesse sentido é a jurisprudência:
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - PLANO DE SAÃDE - RELAÃÃO DE CONSUMO - PROCEDIMENTOS
MÃDICOS PARA TRATAMENTO DE CARCINOMA DE MAMA - NEGATIVA DE COBERTURA -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA - DANOS MORAIS - OCORRÃNCIA. Constitui-se em responsabilidade
objetiva a do prestador de serviços médicos, consoante o art. 14 do Código de Defesa do
Consumidor, não afastando, entretanto, a necessidade de demonstração do ato ilÃ-cito e do dano
resultante. A prestadora de serviços de saúde responde objetivamente pelos danos morais causados Ã
parte em virtude da deficiência na prestação dos serviços. A fixação do valor pecuniário da
indenização a tÃ-tulo de danos morais deve ser realizada pelo Magistrado, levando-se em
consideração as peculiaridades do caso concreto e a extensão dos prejuÃ-zos gerados. (TJ-MG - AC:
10188160115070001 Nova Lima, Relator: Fernando Caldeira Brant, Data de Julgamento: 29/04/2020,
Câmaras CÃ-veis / 20ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 09/06/2020).           Â
Sendo assim, detecta-se A CONDUTA ILÃCITA DO PLANO DE SAÃDE AO NEGAR A COBERTURA DO
REFERIDO TRATAMENTO. Ã importante frisar que se a parte autora fosse esperar a boa vontade do
plano em oferecer o medicamento a que está obrigada por contrato, certamente correria risco de ver a
doença progredir em seu corpo.         Nestes termos, a determinação de que a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

requerida arque com o tratamento integral, inclusive com o fornecimento da medicação denominada
ETOPOSÃDEO [TEVAETOPO - ANVISA] / ETOPOSÃDO / EPOSÃDO / EVOPOSDO INJENTÃVEL, nos
termos do pedido, é medida que se impõe.         Passo à análise dos danos morais.   Â
     Segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a
indenização é necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles.
Senão vejamos:         A conduta, pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem
por núcleo a voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do agente, com discernimento
necessário para ter consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente
a prática de um ato involuntário.         Insta consignar, porém, que a voluntariedade da
conduta não traduz necessariamente a intenção de causar o dano, mas a consciência daquilo que se
faz, o conhecimento dos atos materiais que se está praticando.         No que se refere ao
dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma lesão a um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste
elemento é requisito indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há
responsabilidade sem dano.         Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho,
citado pelo doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil": Â Â
      "O dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se
falar em indenização, nem em ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade
sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ",
São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).         Já o nexo de causalidade, representa o liame que
une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se responsabilizará alguém cujo comportamento
positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois sem a relação de causalidade não existe a
obrigação de indenizar.         Pois bem, quando se trata de ônus da prova no processo
judicial, o art. 373 do CPC dispõe que:         Art. 373.  O ônus da prova incumbe:     Â
   I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;         II - ao réu, quanto Ã
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.      O caso submetido Ã
análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática, sendo que o Judiciário vem enfrentando
tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.      Conforme ficara
evidenciado no embate entre as partes, A CONTROVÃRSIA RESIDE NA EXISTÃNCIA DA
RESPONSABILIDADE DA PARTE REQUERIDA EM NEGAR A OFERTA DA MEDICAÃÃO REQUERIDA
POR MÃDICA ONCOLOGISTA. Â Â Â Â Â No concernente ao dano moral perseguido pelo autor, por
óbvio e conforme toda a fundamentação supra despendida, constato que o caso concreto ultrapassa a
seara do mero dissabor e percalços do cotidiano, de modo que configura dano moral indenizável.   Â
  Dessarte, verifica-se a ocorrência no caso concreto de ato GRAVÃSSIMO, ensejador de danos
morais, pois: configurada a conduta, qual seja, a não prestação do MEDICAMENTO REQUERIDO; o
dano, qual seja, a exposição vexatória à que a parte requerida foi submetida; e o nexo de causalidade,
qual seja, A CONDUTA ABUSIVA DA EMPRESA RÃ, QUE MESMO ESTANDO OBRIGADA POR
CONTRATO A PRESTAR SERVIÃOS MÃDICO-HOSPITALARES, negou o medicamento necessário Ã
sua paciente. Â Â Â Â Â Caracteriza-se, assim, de maneira lÃ-mpida, a FLAGRANTE FALHA NA
PRESTAÃÃO DO SERVIÃO.      Frise-se tal orientação está alinhada à jurisprudência supra
colaciona, que, inclusive, considera o referido dano in re ipsa, isto é, presumido e independente de
comprovação.         Para fixação do quantum indenizatório, é indispensável a
apreciação da condição econômica dos ofensores, o caráter sancionatório e a gravidade do dano
na espécie.         Repita-se que, no caso em comento, a conduta da parte requerida destoa
dos parâmetros mÃ-nimos de razoabilidade e ultrapassa os limites do mero aborrecimento, gerando
lesão a direito da personalidade.         Sendo assim, a indenização / reparação, de
modo geral, além de compensar a parte pelos transtornos e gravame suportados, leva em conta a
repercussão do dano e as circunstâncias fáticas do caso. Nos casos de dano moral, busca também
sancionar o causador dos danos e reparar o sofrimento ou constrangimento causado. Â Â Â Â Â Â Â Â
Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-o em dano
moral a fim de desestimular o requerido a voltar a praticar condutas como a do presente processo. Â Â Â Â
    Destarte, sopesando a situação concreta, levando em conta a situação econômica das
partes, a repercussão do dano e as circunstâncias fáticas do evento gerador, fixo a indenização
devida pelos danos morais em R$ 7.000,00 (sete mil reais), pois tal valor se apresenta suficiente e
razoável para recompor o dano sofrido. DISPOSITIVO         Posto isto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na
forma do art. art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para:         CONFIRMAR a tutela
antecipada deferida às fls. 64/66.         DETERMINAR que a parte requerida arque com o
tratamento da parte autora, contra o TUMOR TERATÃIDE RABDÃIDE ATÃPICO EM SNC, CID C71,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

fornecendo-lhe a medicação e os procedimentos médicos necessários e que são de praxe para o


tratamento da referida enfermidade, INCLUSIVE O MEDICAMENTO ETOPOSÃDEO, pelo tempo que for
preciso para o tratamento. Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 7.000,00 (sete
mil reais), com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com
adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo
pagamento (Súmula 362 do STJ).              CONDENAR, ainda, a parte requerida ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em
10% sobre o valor da condenação. Frisa-se a incidência da súmula 326 do STJ ao caso.      Â
  Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.      Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento.         Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.         Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa
na distribuição.         P.R.I.C. Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00067714620138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:NASTASHA
ALMEIDA BENTES DE CARVALHO Representante(s): OAB 26976 - LILIAN GARCIA CAMPOS RIBEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:AA ROCHA SOCIEDADE CIVIL LTDA. PROCESSO: 0006771-
46.2013.814.0301 DEMANDANTE: NATASHA ALMEIDA BENTES DE CARVALHO DEMANDADO: A. A.
ROCHA SOCIEDADE CIVIL LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA
movida por NATASHA ALMEIDA BENTES DE CARVALHO em face de A. A. ROCHA SOCIEDADE CIVIL
LTDA.       Afirma a parte autora que é credora do réu da importância [NÃO ATUALIZADA]
de R$ 31.650,00 (trinta e um mil, seiscentos e cinquenta reais), em virtude de TERMO DE CONFISSÃO
DE DÃVIDA, colacionado à s fls. 08/10.      Junta documentos.      Em sede de embargos
monitórios, fls. 91/93, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1. A ausência de comprovação de
prestação de serviços advocatÃ-cios durante o perÃ-odo mencionado no termo de confissão; 2. Não
reconhece a dÃ-vida, uma vez que deixou de utilizar os serviços prestados pela autora em meados de
2011, tendo efetuado o pagamento até então; 3. O que levou o demandado a não mais solicitar os
serviços da requerente foi a quebra da confiança.       Junta documentos.     Â
Impugnação aos embargos monitórios às fls. 110/113.      Os autos vieram-me conclusos.
JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO     Â
Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem
pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro,
entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil
repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor
capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem
móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita
pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â Â Â Â
A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem
que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
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influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da


ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
   Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento
de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.      A
priori, frise-se que o TERMO DE CONFISSÃO DE DÃVIDA, fl. 08/10, datado de 16/03/2012, está
devidamente assinado pelo embargante. Ora, causa estranheza que o embargante alegue à fl. 92, que
deixou de se utilizar dos serviços prestados pela autora em meados de 2011, tendo efetivado o
pagamento até então, pois, caso essa afirmação correspondesse à realidade, certamente não
teria assinado um TERMO DE CONFISSÃO DE DÃVIDA quase 1 ano depois. Â Â Â Â Â Ademais, nota-se
a frustração do embargante com a embargada, que tenta trazer para o bojo de sua argumentação,
em sede de embargos monitórios, eventual dissabor que teve com a autora, não sendo tal argumento
capaz de inviabilizar, de nenhuma forma, o débito descrito no TERMO DE CONFISSÃO DE DÃVIDA de
fls. 08/10, que é certo, lÃ-quido e exigÃ-vel.      Mas isso não é tudo. Ao mesmo tempo em que
o embargante diz que a autora não prestou os serviços durante o perÃ-odo informado no TERMO DE
CONFISSÃO DE DÃVIDA, que, pontue-se, não delimita nenhum perÃ-odo, confirma que a autora a ele
prestava serviços advocatÃ-cios, ainda que a relação das partes tenha chegado ao fim
inamistosamente, o que agora não o exime do pagamento da dÃ-vida declarada.      Assim, não
provado nos autos a inexistência de causa impeditiva, extintiva ou modificativa do direito do autor,
impõe-se a rejeição dos embargos monitórios.      No que tange ao pedido de parcelamento
da dÃ-vida, em sede de embargos, fl. 93, é totalmente desprovido de fundamento legal, dependendo de
vontade de aceitação da parte autora, não cabendo ao judiciário sua análise na forma que foi
realizada, razão pela qual improcedente. A jurisprudência não diverge quanto ao assunto: DIREITO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO MONITÃRIA. APELAÃÃO. IMPUGNAÃÃO Ã GRATUIDADE DE
JUSTIÃA EM CONTRARRAZÃES. GENÃRICA. FALTA DE ELEMENTOS. MANUTENÃÃO DO
BENEFÃCIO. CERCEAMENTO DE DEFESA. ANÃLISE DO PEDIDO DE PARCELAMENTO. NÃO
CABIMENTO. FALTA DE FUNDAMENTO LEGAL. MONITÃRIA PROCEDENTE. SENTENÃA MANTIDA.
1. Preliminar suscitada em contrarrazões, impugnação genérica da gratuidade de justiça. Não
cabe a impugnação genérica da gratuidade de justiça formulada em contrarrazões, devendo a
parte impugnante trazer o mÃ-nimo de indÃ-cio e prova que modifique a conclusão do julgador quanto Ã
incapacidade econômica do réu, não bastando mera alegação. 2. Preliminar de ilegitimidade
cerceamento de defesa. Não configura cerceamento e defesa a falta de análise de pedido de
parcelamento de dÃ-vida totalmente dissonante com a previsão do art. 916 do CPC. Ademais o apelante
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foi revel e não apresentou qualquer tipo de defesa ou documento capaz de impugnar a dÃ-vida, pelo
contrário admitiu o valor, mas afirmou a sua impossibilidade financeira de efetuar o pagamento. 3. O
pedido de parcelamento, totalmente desprovido de fundamento legal, depende de vontade de aceitação
da parte autora, não cabendo ao judiciário sua análise na forma que foi realizada. No caso a dÃ-vida foi
reconhecida, mas a parte sustenta sua impossibilidade em pagar, de modo que correta a condenação
na ação monitória, cabendo no momento do cumprimento de sentença, possÃ-vel tentativa de acordo
entre as partes. 4. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF 07045577820188070004 DF 0704557-
78.2018.8.07.0004, Relator: ALFEU MACHADO, Data de Julgamento: 15/05/2019, 6ª Turma CÃ-vel, Data
de Publicação: Publicado no DJE : 24/05/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.).     Â
Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - TERMO DE CONFISSÃO DE DÃVIDA -
JUROS DE MORA - TERMO INICIAL - OBRIGAÃÃO POSITIVA E LÃQUIDA - DATA DO VENCIMENTO
DA PARCELA - Nos termos do artigo 397 do Código Civil: "o inadimplemento da obrigação, positiva e
lÃ-quida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor". (TJ-MG - AC: 10024113445662002
MG, Relator: Evandro Lopes da Costa Teixeira, Data de Julgamento: 08/02/2018, Data de Publicação:
26/02/2018). APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. ENSINO PARTICULAR.
AÃÃO MONITÃRIA. CONFISSÃO DE DÃVIDA. JUROS DE MORA. INCIDÃNCIA A CONTAR DO
VENCIMENTO DA OBRIGAÃÃO. Os juros moratórios de 1% ao mês incidem a contar do vencimento da
dÃ-vida, uma vez que a mora é ex re. Inteligência do art. 397, do Código Civil.APELO DESPROVIDO.
UNÃNIME.(Apelação CÃ-vel, Nº 70083183046, Décima Segunda Câmara CÃ-vel, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em: 30-01-2020) (TJ-RS - AC: 70083183046 RS,
Relator: Pedro Luiz Pozza, Data de Julgamento: 30/01/2020, Décima Segunda Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: 03/02/2020). CONTRATO BANCÃRIO. AÃÃO DE COBRANÃA. ABERTURA DE CRÃDITO
EM CONTA CORRENTE. CHEQUE ESPECIAL. CONFISSÃO DE DÃVIDA. TERMO INICIAL DE
INCIDÃNCIA DA ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA. Tratando-se de dÃ-vidas de parcelas sucessivas,
resultantes de obrigação lÃ-quida e positiva, com termo fixado para o vencimento, a atualização
monetária incide a partir da data do vencimento de cada parcela.CONTRATO BANCÃRIO. AÃÃO DE
COBRANÃA. ABERTURA DE CRÃDITO EM CONTA CORRENTE. CHEQUE ESPECIAL. CONFISSÃO
DE DÃVIDA. MULTA CONTRATUAL QUE, NO CASO CONCRETO, NÃO COMPORTA REDUÃÃO.
IRRETROATIVIDADE DOS EFEITOS DA LEI Nº 9.268/96. PRECEDENTES DO STJ.A limitação da
multa prevista na Lei n. 9.298/1996 não se aplica aos contratos celebrados anteriormente à sua
vigência.Apelação provida. (TJ-SP - APL: 9062211752007826 SP 9062211-75.2007.8.26.0000,
Relator: Sandra Galhardo Esteves, Data de Julgamento: 20/06/2012, 12ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 27/06/2012). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO
MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a correção monetária incide para
manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do
vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp
679.160/SP). (TJ-MG - AC: 10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos,
Data de Julgamento: 28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E
DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO
DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para
cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no
AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO
BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
27/05/2019). DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos
apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do
Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório
em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que
for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 31.650,00 (trinta e um mil, seiscentos e cinquenta reais), acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pelo INPC, ambos a partir do
inadimplemento de cada parcela.               CONDENO ainda a parte Ré ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo
Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia
certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de
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cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte


executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00073071820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:SOFIA DE ALMEIDA COUTO Representante(s): OAB
13668 - SUELEN SABINA DE ALMEIDA COUTO (ADVOGADO) OAB 21033 - ALEXANDRE ALBERTO
MOTA COELHO (ADVOGADO) OAB 12572 - SERGIO AUGUSTO DE CASTRO BARATA JUNIOR
(ADVOGADO) REU:JARINA DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 15984 -
ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 18641 - JULIANA BRANDAO DE FREITAS
(ADVOGADO) REU:EWERLIN SAVALA FERREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 15984 - ENDEL
ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 19044 - JOAO PAULO DE KOS MIRANDA SIQUEIRA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO  TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà Autos nº
0007307-18.2017.8.14.0301 Requerente: Sofia de Almeida Couto Requerido: Jarina do Socorro Ferreira
da Silva e Ewerlin Savala Ferreira da Silva          SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. De um
lado SOFIA DE ALMEIDA COUTO e de outro JARINA DO SOCORRO FERREIRA DA SILVA e EWERLIN
SAVALA FERREIRA DA SILVA, devidamente representadas, requerem HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO
constante de fls. 143/150. II. FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diz o caput do artigo 200 do
Novo Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou
extinção de direitos processuais. ¿            Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002
que: ¿Art. 840. ¿à lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões
mútuas. ¿            O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art.
487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:      b) a transação;   Â
        Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e
devidamente representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses
existentes nos autos foram preservados.            O artigo 139, do Código de Processo
Civil, incluÃ-do no capÃ-tulo ¿Dos Poderes, dos Deveres e da Responsabilidade do Juiz¿, prevê que ao
Magistrado compete ¿velar pela duração razoável do processo¿ (inciso II) e ¿promover, a
qualquer tempo, a autocomposição (...)¿ (inciso V).            Outrossim, o art. 840, do
Código Civil dispõe que é lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante
concessões mútuas, de modo que, em se tratando de direitos patrimoniais disponÃ-veis, é viável a
apresentação de pedido de homologação de acordo, mesmo após o trânsito em julgado da
ação, conforme os artigos 841 e 843, do mesmo diploma legal: ¿Art. 841. ¿Só quanto a direitos
patrimoniais de caráter privado se permite a transação. ¿ ¿Art. 842. ¿A transação far-se-á por
escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige ou por instrumento particular, nas em que ela o
admite; se recair sobre direitos contestados em juÃ-zo, será feita por escritura pública, ou por termo nos
autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz. ¿            Ademais, o art. 200,
do Código de Processo Civil, assim dispõe: ¿Art. 200. ¿Os atos das partes, consistentes em
declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a
modificação ou a extinção de direitos processuais. ¿            A propósito, os
precedentes: ¿RECURSO ESPECIAL. AÃÃO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. TRANSAÃÃO
JUDICIAL. ACORDO. CELEBRAÃÃO APÃS A PUBLICAÃÃO DO ACÃRDÃO RECORRIDO.
POSSIBILIDADE. HOMOLOGAÃÃO. INDISPENSABILIDADE. 1.     Cinge-se a controvérsia a
definir se é passÃ-vel de homologação judicial acordo celebrado entre as partes após ser publicado o
acórdão de apelação, mas antes do seu trânsito em julgado. 2.     A tentativa de
conciliação dos interesses em conflito é obrigação de todos os operadores do direito desde a fase
pré-processual até a fase de cumprimento de sentença. 3.     Ao magistrado foi atribuÃ-da
expressamente, pela reforma processual de 1994 (Lei nº 8.925), a incumbência de tentar, a qualquer
tempo, conciliar as partes, com a inclusão do inciso IV ao artigo 125 do Código de Processo Civil. Logo,
não há marco final para essa tarefa. 4.     Mesmo após a prolação da sentença ou do
acórdão que decide a lide, podem as partes transacionar o objeto do litÃ-gio e submetê-lo Ã
homologação judicial. 5.     Na transação acerca de direitos contestados em juÃ-zo, a
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homologação é indispensável, pois ela completa o ato, tornando-o perfeito e acabado e passÃ-vel de
produzir efeitos de natureza processual, dentre eles o de extinguir a relação jurÃ-dico-processual, pondo
fim à demanda judicial. 6.     Recurso especial provido. (REsp 1267525/DF, Rel. Ministro RICARDO
VILAS BÃAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 29/10/2015)¿ ¿AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO. ANÃLISE DE
ACORDO PARA FINS DE EVENTUAL HOMOLOGAÃÃO. POSSIBILIDADE MESMO APÃS TRÃNSITO
EM JULGADO. Tratando-se de direitos patrimoniais de caráter privado, o acordo celebrado entre as
partes deve ser apreciado pelo JuÃ-zo a quo, mesmo que já existam sentença, recurso(s) e trânsito em
julgado. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO MONOCRÃTICA. (Agravo de Instrumento
Nº 70076584473, Décima Quarta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Miriam A.
Fernandes, Julgado em 06/03/2018)¿            Logo, considerando que o acordo se
encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção
do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III.
DISPOSITIVO            ISTO POSTO, HOMOLOGO, por sentença, o acordo celebrado
pelos interessados, materializado na manifestação de vontades constantes de fls. 143/150, para que
produza seus jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â
          Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados,
extingo o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alÃ-nea b, do
NCPC. INTIMEM-SE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas e despesas processuais desta fase do processo, nos
termos do acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
   Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Após
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.      Após
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.            P. R. I. Cumpra-se.      Â
Belém/PA, 09 de novembro de 2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00077849720048140301 PROCESSO ANTIGO:
200410264432 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:DARCILENE BARBOSA DA GRACA
Representante(s): JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL
DE PREVIDENCIA SOCIAL Representante(s): ALADIO COSTA FERREIRA (ADVOGADO) . Vistos etc.
Considerando o esgotamento do prazo legal para cumprimento do OfÃ-cio Requisitório de Pequeno Valor
expedido nestes autos sem que o INSS tenha comprovado o pagamento, bem como as petições da
parte requerente (fls. 184/185; 186; 188; 189 e 190), requerendo providências e informando o não
cumprimento da sentença quanto ao depósito da RPV expedida em 30/07/2020, RESOLVO O
SEGUINTE: I- DETERMINO a INTIMAÃÃO, pessoal, do Requerido INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL, concedendo-se vista dos autos a um dos procuradores federais (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), a
fim de que, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias: I.I- Cumpra o OfÃ-cio Requisitório de Pequeno Valor
- RPV (OfÃ-cio Nº 064/2020 - 4ª VC/RPV - fl. 183); SOB PENA DE MULTA, no valor de R$ 1.000,00 (mil
reais) por cada dia de inadimplemento (arts. 536, § 1º c/c. art. 537, ambos do NCPC), até o limite de
R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Decorrido o prazo, certifique-se e retornem-me os autos conclusos.
Cumpra-se com URGÃNCIA.                             Belém/PA,
20/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
302 PROCESSO: 00078509719928140301 PROCESSO ANTIGO: 199210125385
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Consignação em Pagamento em: 03/12/2021 AUTOR:AMIN NAAMAN DAOU Representante(s): OAB
6864 - MARIA ALEXANDRINA DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) ALIDA VAN DEN BERG
(ADVOGADO) REU:CARLOS LIMA CHAMIE Representante(s): RICARDO CHAMIE (ADVOGADO)
ADVOGADO:ALIDA VAN DEN BERG. Autos nº: 0007850-97.1992.8.14.0301 Autor: Amin Naaman Daou
Réu: Carlos Lima Chamie               Amin Naaman Daou, requerente na Ação de
Consignação em Pagamento movida em face de Carlos Lima Chamie, opôs EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO visando sanar suposta contradição existente na sentença de fl. 280, que extinguiu o
processo sem resolução do mérito.               Eis o relatório. Fundamento e
Decido.               Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad
verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â


Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de
fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação
das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para
corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional,
limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a
fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e
contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu,
quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que se extrai
da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou
omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se
necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação
vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos
vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que
lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos
de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A
sentença proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações
constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.       Â
       Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e
sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não
se cuida de falha. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de
Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL.
ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA
MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU
OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios
não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão,
contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando
bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os embargos de
declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto constitui
instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão
sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material,
consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA.
PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
omissão, obscuridade ou contradição a serem afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de
declaração.               Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração
interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença de fls. 280, com fulcro no art. 1022 e ss
do CPC.               P.R.I.C.               Belém/PA, 09/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00080818820058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510250745
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:RAIMUNDO HENRIQUE DA SILVA
Representante(s): OAB 11861 - WANUZA MAUES GONCALVES (ADVOGADO) OAB 11842 - MARIA DE
JESUS QUARESMA DE MIRANDA (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURO SOCIAL Representante(s): OAB 1368 - ALADIO COSTA FERREIRA (PROCURADOR(A)) . 1-
Tendo em vista que o Inss NÃO apresentou o demonstrativo discriminado e atualizado do crédito para
148
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

fins de cumprimento de obrigação de pagar contra a Fazenda Pública, INTIME-SE o(a)


Autor(a)/Exequente, para, querendo, proceder segundo o previsto nos artigos 524, § 5º e 534, ambos
do NCPC (¿Art. 524, § 5º - Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados
pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados
pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. (...) Art. 534 - No cumprimento de
sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: (...)¿ ou requerer o que entender de
direito para o prosseguimento do feito no prazo de 15 (quinze) dias. 2- De mais a mais, ressalta-se que,
em relação à obrigação de pagar quantia certa, cuidando-se de execuções contra a Fazenda
Pública, será observado o procedimento previsto no artigo 535, do NCPC. 3- Ato contÃ-nuo, devolvido
este caderno e encontrando-se vencido o perÃ-odo assinalado anteriormente, com ou sem
manifestação, nesta última hipótese desde que devidamente certificado, refaçam-me o mesmo
concluso; P. R. I. C. Belém /PA, 05 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00087668720118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 AUTOR:INOVE COMERCIO E SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES LTDA Representante(s): OAB 9973-B - TATIANA DE PAULA PAES MAUES
(ADVOGADO) OAB 8898 - ADONIS JOAO PEREIRA MOURA (ADVOGADO) OAB 15280 - SAMARA
GUALBERTO HARTERY (ADVOGADO) OAB 11655 - RENATA HACHEM FRANCO MUNIZ CORDEIRO
(ADVOGADO) OAB 18470 - RHUBENS NELSON GONCALVES LAREDO (ADVOGADO) REU:B A MEIO
AMBIENTE LTDA Representante(s): OAB 12969 - DANIEL DE MEIRA LEITE (ADVOGADO) OAB 17510 -
MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO: 0008766-
87.2011.814.0301 DEMANDANTE: INOVE COMÃRCIO E SERVIÃOS DE TELECOMUNICAÃÃES LTDA
DEMANDADO: B. A. MEIO AMBIENTE LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO
MONITÃRIA movida por INOVE COMÃRCIO E SERVIÃOS DE TELECOMUNICAÃÃES LTDA em face de
B. A. MEIO AMBIENTE LTDA.      Afirma a parte demandante que é credora da requerida em
quantia (NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$ 71.449,99 (setenta e um mil, quatrocentos e quarenta e
nove reais e noventa e nove centavos), referente a prestação de serviços de segurança e portaria. Â
    Pontua que em 15/02/2010, foi entregue a Sra. FÃTIMA, funcionária da ré, proposta comercial
de renegociação da dÃ-vida, na quantia de R$ 80.172,99, e ainda em fevereiro, foi enviada à ré nota
fiscal de número 422, no valor de R$ 30.000,00, recebida pelo Sr. LUIS CARLOS, diretor financeiro da
ré, sendo tal valor regularmente pago.      Declara que após diversos contados telefônicos, no
dia 03/09/2010, a Sra. LUCIENE RAIOL, representando a ré, enviou e-mail ao Sr. LUIS CARLOS,
informando o montante da dÃ-vida, já com as devidas compensações dos valores já pagos,
totalizando a quantia de R$ 71.449,99 (setenta e um mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e
nove centavos).      Assevera que, em resposta ao contato, o Sr. LUIS CARLOS informou à autora
que a proposta de parcelamento repassada por esta, através de ligação telefônica, teria sido
deferida pela diretoria da ré, solicitando dessa forma a emissão de notas fiscais, que, entrementes,
não foram recebidas pela ré, que também não mais atendeu aos contatos da autora.     Â
Junta documentos.      Em sede de embargos monitórios, fls. 49/54, a parte demandada defende,
em sÃ-ntese: 1. A ilegitimidade ativa da autora; 2. Que a `carta de acordo¿ juntada aos autos não
comprova o inadimplemento da embargante; 3. Que os contratos anexados aos autos são inválidos; 4.
O descabimento da ação monitória; 5. A ausência de documento hábil que comprove o
inadimplemento.       Junta documentos.      Impugnação aos embargos monitórios Ã
s fls. 71/73.      Termo de audiência à fl. 76, tendo o processo sido suspenso por 30 dias para que
fossem realizadas tratativas de tentativa de acordo.      Tendo a empresa ré entrado em fase de
recuperação judicial posteriormente e transcorrido o prazo de suspensão estipulado nos autos de 180
dias, conforme decisão de fl. 92, a embargante requereu, em petição de fls. 94/99, o deferimento de
nova suspensão do processo.      Termo de audiência à fl. 102.      Em petição de fls.
110/113, a parte demandante requereu o indeferimento do pedido de suspensão da ação, rogando
pelo devido prosseguimento do feito. Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. DO PEDIDO DE
SUSPENSÃO DO PROCESSO       INDEFIRO, prima facie, o segundo pedido de suspensão do
processo.      A suspensão do processo já foi anteriormente deferida pelo prazo de 180 dias,
não havendo nenhuma justificativa que fundamente nova concessão de suspensão, mediante a
ausência de prova de que a autora foi incluÃ-da no rol de credores do plano de recuperação judicial
eventualmente homologado por sentença. Vejamos a jurisprudência: MONITÃRIA. CHEQUES.
EMPRESA. RECUPERAÃÃO JUDICIAL. INTERESSE DE AGIR. TRANSCURSO DO PRAZO DE 180
DIAS. I - Ausente a prova de que a apelada-autora foi incluÃ-da no rol de credores do plano de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

recuperação judicial homologado por sentença, tampouco de que recebeu parcialmente a dÃ-vida, há
interesse processual na ação monitória. II - Transcorrido o prazo de 180 dias, art. 6º, § 4º, da Lei
11.101/05, assiste ao credor o direito de propor ação monitória para consecução de seu crédito.
Rejeitada alegação de falta de interesse processual. III - A ré não provou fato extintivo, modificativo
ou impeditivo do direito da autora, art. 333, inc. II, do CPC/1973. Mantida procedência do pedido
monitório. IV - Apelação desprovida. (TJ-DF 20151010042202 DF 0004167-39.2015.8.07.0010,
Relator: VERA ANDRIGHI, Data de Julgamento: 13/04/2016, 6ª TURMA CÃVEL, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 03/05/2016 . Pág.: 357/408). JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub
examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO       Inicialmente, INDEFIRO a preliminar arguida de
ilegitimidade ativa da parte autora para o manejo da presente AÃÃO MONITÃRIA, tendo em vista que a
embargante alega que não possui vÃ-nculo jurÃ-dico com a embargada. Entrementes, tal tese se
confunde com próprio mérito e natureza da ação, eis que a demandante buscar dar exequibilidade
ao crédito que alega possuir junto à demandada. Assim, tal questão será com o mérito analisada,
não se tratando de preliminar.      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A
ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
150
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que
objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação
monitória.               Apesar da embargante dizer reiteradas vezes nos embargos que
não existe contrato ou documentos que comprovem a relação jurÃ-dica entre as empresas, o
arcabouço probatório dos autos vai totalmente de encontro a essa tese.              Â
Isso porque, através do e-mail anexado à fl. 32, proveniente do departamento FINANCEIRO da
embargante, redigido por LUIS CARLOS, diretor financeiro, afirma, categoricamente: `Conforme conversa
no sábado [04/09], informo que, a proposta apresentada foi deferida pela nossa DIRETORIA. Assim,
solicitamos a emissão da nota fiscal pelo valor total, para que possamos emitir os cheques para
pagamento, na seguinte ordem e valor: 1] R$ 20.000,00 para o dia 18/09; 2] R$ 20.000,00 para o dia
15/10; 3] R$ 20.000,00 para o dia 15/11; 4] R$ 11.449 para o dia 15/12. Na oportunidade, por motivo de
força maior, solicitamos o cancelamento do referido contrato, a partir desta data.¿          Â
       Trata-se, assim, de e-mail que confessa a dÃ-vida perseguida pelo autor, e, nessa
perspectiva, o STJ em sede de recurso especial já resolveu a celeuma, chancelando a validade do e-mail
como prova em ação monitória quando houver verossimilhança das alegações, o que é o caso
dos autos. Vejamos: RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. PROVA ESCRITA. JUÃZO DE
PROBABILIDADE. CORRESPONDÃNCIA ELETRÃNICA. E-MAIL. DOCUMENTO HÃBIL A COMPROVAR
A RELAÃÃO CONTRATUAL E A EXISTÃNCIA DE DÃVIDA. 1. A prova hábil a instruir a ação
monitória, isto é, apta a ensejar a determinação da expedição do mandado monitório - a que
alude os artigos 1.102-A do CPC/1.973 e 700 do CPC/2.015 -, precisa demonstrar a existência da
obrigação, devendo o documento ser escrito e suficiente para, efetivamente, influir na convicção do
magistrado acerca do direito alegado, não sendo necessário prova robusta, estreme de dúvida, mas
sim documento idôneo que permita juÃ-zo de probabilidade do direito afirmado pelo autor. 2. O correio
eletrônico (e-mail) pode fundamentar a pretensão monitória, desde que o juÃ-zo se convença da
verossimilhança das alegações e da idoneidade das declarações, possibilitando ao réu
impugnar-lhe pela via processual adequada. 3. O exame sobre a validade, ou não, da correspondência
eletrônica (e-mail) deverá ser aferida no caso concreto, juntamente com os demais elementos de prova
trazidos pela parte autora. 4. Recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1381603 MS 2013/0057876-1,
Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 06/10/2016, T4 - QUARTA TURMA, Data
de Publicação: DJe 11/11/2016).                     Neste norte, está
devidamente comprovado que existia um contrato, ainda que informal, ante a falta de assinatura naquele
de fls. 24/28, pois, independentemente deste fato, o contrato de fl. 14/15, que está devidamente assinado
entre as partes ali signatárias, IDENTIFICA EM SUA CLÃUSULA SEGUNDA que a prestação de
serviços se daria na empresa EMBARGANTE, o que, sem dúvida, demonstra o vÃ-nculo existente entre
as empresas que integram os polos ativo e passivo desta ação.               Isto
demonstra, cabalmente, que a relação jurÃ-dica entre as empresas, de fato, iniciou-se através da
contratação de uma terceira empresa, mas ante o e-mail anexado aos autos, verifica-se, sem que
restem quaisquer questionamentos, que o vÃ-nculo contratual entre AUTOR e RÃ passou a ser direto,
tendo esta se esquivado reiteradas vezes, sem justificativa, de formalizar o pacto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Diante do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da
parte demandante, e existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e
Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).    Â
          Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a
cominação do dispositivo: E M E N T A - APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - NOTAS
FISCAIS/BOLETOS NÃO QUITADOS - JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO INICIAL
- VENCIMENTO DO TÃTULO - SENTENÃA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO. Em se tratando de
dÃ-vidas vencidas e não pagas, a mora se constitui automaticamente, isto é, a começar do
vencimento dos tÃ-tulos, devendo a partir deste momento o débito sofrer a incidência de juros e
correção monetária. Recurso não provido. (TJ-MS - APL: 08000778920168120006 MS 0800077-
89.2016.8.12.0006, Relator: Des. João Maria Lós, Data de Julgamento: 29/08/2017, 1ª Câmara
CÃ-vel). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. PROVA ESCRITA. NOTAS FISCAIS E BOLETOS DE
PAGAMENTO COM ASSINATURA, DATA E CARIMBO DE RECEBIMENTO. PROTESTO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DESNECESSIDADE. ÃNUS PROBATÃRIO. NÃO COMPROVAÃÃO DE FATO IMPEDITIVO DO DIREITO


DO CREDOR. OBRIGAÃÃO LÃQUIDA E POSITIVA. JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA.
TERMO INICIAL. VENCIMENTO DA OBRIGAÃÃO. EMBARGOS Ã MONITÃRIA REJEITADOS.
SENTENÃA MANTIDA. 1. Ação monitória, regulada nos arts. 700 a 702 do CPC/2015, é meio hábil
à quele que pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma
em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. 2. Prova escrita, segundo
orientação doutrinária e jurisprudencial, é aquela suficiente a demonstrar, em um juÃ-zo de
probabilidade e verossimilhança, o direito afirmado. Não precisa, necessariamente, ser robusta e
estreme de dúvidas, podendo a ação monitória ser aparelhada com documento idôneo que
apresente elementos indiciários da materialização de uma obrigação. 3. Conforme amplamente
admitido pela jurisprudência, notas fiscais servem como lastro para o ajuizamento de ação monitória,
desde que evidenciada a existência do crédito, a entrega da mercadoria ou a prestação do serviço.
No caso, as notas fiscais estão acompanhadas de boletos de cobrança e dos respectivos
comprovantes de entrega das mercadorias, constando a descrição pormenorizada dos produtos
adquiridos e, em todos os documentos, foi aposto carimbo da apelante, contendo o nome e o CNPJ da
empresa, além da data de recebimento e assinatura da pessoa responsável. 4. Não afeta a
idoneidade jurÃ-dica da prova escrita que alicerça a ação monitória a falta de identificação de
eventuais representantes, prepostos ou empregados que rubricaram os comprovantes de entrega das
mercadorias acompanhado do carimbo da empresa. A assinatura de recebimento aposta no canhoto da
nota fiscal, direcionada ao domicÃ-lio da pessoa jurÃ-dica, tem presunção juris tantum de entrega das
mercadorias nela relacionadas e somente pode ser afastada mediante prova inequÃ-voca de que a entrega
não se consumou. Protesto também não constitui requisito para o ajuizamento da ação monitória
baseada em nota fiscal com o respectivo aceite, visto que o art. 700 do CPC exige tão somente prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, a qual foi apresentada pelo credor. Precedentes. 5. Havendo
prova escrita que confere verossimilhança à existência do vÃ-nculo obrigacional e à evidência do
crédito (art. 700 do CPC/2015), e não tendo a apelante comprovado quaisquer fatos extintivos,
modificativos ou impeditivos do direito postulado (art. 373, II do CPC/2015), deve ser mantida a sentença
que julgou procedente o pedido monitório. 6. Na documentação que instrui a monitória, tanto o valor
dos produtos, quanto a data de vencimento estão declarados, o que também se fez acompanhar do
cálculo atualizado da dÃ-vida. Tratando-se, portanto, de obrigação positiva, lÃ-quida e com termo certo
de vencimento, a correção monetária e os juros de mora devem incidir a partir do vencimento nos
termos do art. 397 do Código Civil, sendo hipótese de mora ex re. Precedentes. 7. Recurso conhecido e
desprovido. (TJ-DF 07075149720198070010 DF 0707514-97.2019.8.07.0010, Relator: MARIA IVATÃNIA,
Data de Julgamento: 12/05/2021, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE :
01/06/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO REVISIONAL DE
CONTRATO - COMPRA E VENDA - VINCULAÃÃO DAS PARCELAS AO SALÃRIO MÃNIMO -
IMPOSSIBILIDADE - ÃNDICE DE CORREÃÃO MONETÃRIA - INPC - NECESSIDADE - SENTENÃA
REFORMADA - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. - Não se admite a utilização do salário
mÃ-nimo como fator de correção monetária, consoante dispõe o art. 7º, IV, da Constituição
Federal - Deve ser aplicado o INPC - Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor, adotado pela tabela da
CGTJMG, que reflete a variação de preço ao consumidor, melhor servindo de parâmetro para os
contratos de compra e venda de lote. (TJ-MG - AC: 10433051686742003 MG, Relator: Shirley Fenzi
Bertão, Data de Julgamento: 12/02/2020, Data de Publicação: 12/02/2020). DISPOSITIVO     Â
         Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil,
constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em executivo, cuja
tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.   Â
           CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$
71.449,99 (setenta e um mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e noventa e nove centavos), acrescido
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pelo INPC, ambos a partir
do inadimplemento de cada parcela, tomando por base as datas e valores acordadas à fl. 32, nos termos
da fundamentação.               CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.       Â
       Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor
solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e
conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos
termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa
no percentual de 10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o
processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.               P. R. I. C.               Belém/PA,
01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00101878520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:JOSE LUIZ MIRANDA RODRIGUES
AUTOR:MARINEIA JALES RODRIGUES Representante(s): OAB 13475 - LUIS DENIVAL NETO
(ADVOGADO) REU:FIT 25 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Representante(s): OAB 21313 -
GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR
COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) . PROC. 0010187-85.2014.814.0301 REQUERENTE: JOSÃ
LUIZ MIRANDA RODRIGUES e MARINEIA JALES RODRIGUES REQUERIDO: FIT 25
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO
DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C DANOS MATERIAIS, MORAIS E LUCROS CESSANTES movida por
JOSÃ LUIZ MIRANDA RODRIGUES e MARINEIA JALES RODRIGUES em face de FIT 25
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que firmou com a parte
requerida um instrumento particular de compromisso de venda e compra da unidade autônoma número
122, Torre III, no empreendimento FIT ICOARACI. Â Â Â Â Â Â Pontua que ficou estabelecido o prazo
para entrega para DEZEMBRO/2011, conforme cláusula G, do instrumento particular de promessa de
compra e venda. Entrementes, tal prazo para entrega não fora respeitado, sendo que o imóvel somente
fora entregue em 13/08/2013. Â Â Â Â Â Â Requer ao final, entre outros pedidos: 1. Lucros cessantes, no
valor de R$ 2.000,00 [dois mil reais]; 2. Multa contratual por atraso; 3. Danos morais. Â Â Â Â Â Â Junta
documentos.       Em decisão de fl. 105, restou deferida a gratuidade processual a parte autora.
     Contestação à s fls. 112/144, onde a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. A
inexistência de lucros cessantes; 2. A improcedência do pleito para imposição de multa em desfavor
da ré; 3. O atraso na entrega da obra se deu em virtude de chuvas em demasia, o que atrairia a
incidência de força maior ou caso fortuito, como excludente de responsabilidade; 4. A impossibilidade
de condenação em danos morais.      Junta documentos.      Réplica a contestação
à s fls. 214/223.      Em decisão de fl. 227, houve a inversão do ônus da prova.     Â
Petição a fl. 228, onde a parte autora apresentou proposta de acordo e informou ao juÃ-zo que não
possuÃ-am mais provas a serem produzidas, pugnando pelo julgamento antecipado da lide. Â Â Â Â Â
Agravo retido interposto pela parte requerida, fls. 229/232, contra a decisão que inverteu o ônus da
prova, fl. 227.      Contraminuta ao agravo retino as fls. 238/241.      Em petição de fl.
242, a parte requerida comunicou que não possuÃ-a interesse na realização de acordo.     Â
Após o julgamento de alguns temas repetitivos que motivaram a suspensão processual, a parte autora
em petição de fls. 249/248 requereu o regular processamento do feito.      Os autos vieram-me
conclusos. FUNDAMENTAÃÃO               O caso submetido à análise deste JuÃ-zo
não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário
neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões
pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente
ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se
ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO
ANTECIPADO               Constato ser desnecessária a ampliação probatória,
posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em
atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I,
do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não
houver necessidade de outras provas.               Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. DO REsp
1.729.593      A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça fixou quatro teses jurÃ-dicas
relativas a compromissos de compra e venda de imóveis na planta, que são de extrema relevância na
análise de processos que tratam do tema, motivo pelo qual os transcrevo-as, especialmente por
possuÃ-rem efeito vinculado incidente em todos os tribunais do paÃ-s.      1 - Na aquisição de
unidades autônomas em construção, o contrato deverá estabelecer de forma clara, expressa e
inteligÃ-vel o prazo certo para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado à concessão do
financiamento ou a nenhum outro negócio jurÃ-dico, exceto o acréscimo do prazo de tolerância.   Â
  2 - No caso de descumprimento do prazo para a entrega do imóvel incluÃ-do o perÃ-odo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

tolerância, o prejuÃ-zo do comprador é presumido, consistente na injusta privação do uso do bem, a


ensejar o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor locatÃ-cio de
imóvel assemelhado, com termo final na data da disponibilização da posse direta ao adquirente da
unidade imobiliária.      3 - à ilÃ-cita a cobrança de juros de obra ou outro encargo equivalente
após o prazo ajustado no contrato para a entrega das chaves da unidade autônoma, incluÃ-do o perÃ-odo
de tolerância. DOS PONTOS INCONTROVERSOS               Cotejando a prefacial
com a peça defensiva de contestação, pude notar ser ponto incontroverso o atraso na entrega do
empreendimento, que somente ocorreu em 13/08/2013, fls. 102/103. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilÃ-cita da requerida em não entregar o
empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer excludente.
EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE (CASO FORTUITO OU FORÃA MAIOR) Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em sede de contestação a requerida alega que o atraso na entrega do empreendimento deu-se por
motivos alheios a vontade da ré. Para tanto, traz linha argumentativa relacionada a chuva em demasia, Â
que, segundo a contestante, representa uma excludente de responsabilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tal
argumentação não merece prosperar. A uma que, tratam-se de alegações genéricas e não há
uma prova que permita ligar, diretamente, tais ocorrências, ao atraso na entrega no empreendimento.
Com outras palavras: não há um conteúdo probatório revelando qualquer caso fortuito ou força
maior que atingiu especificamente as obras do empreendimento. A duas que, eventuais suspensões da
obra, por exemplo, por greve dos trabalhadores, chuvas e escassez de mão de obra, são incapazes de
elidir a responsabilidade que lhe foi atribuÃ-da. A empresa construtora, experiente nesse tipo de negócio,
deve prever as intercorrências próprias do ramo da construção civil, de forma que inexiste motivo a
habilitar a prorrogação indefinida da entrega do imóvel. Atrasos decorrentes destes fatores
compreendem riscos do próprio negócio (teoria do risco do negócio), integrando a atividade
empresarial, motivo pelo qual deve o fornecedor responder pelas suas consequências (fortuito interno). Â
        No ponto, a não caracterização de força maior ou caso fortuito, trata-se de
matéria pacÃ-fica no âmbito dos Tribunais, inclusive do Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de
Justiça do Estado do Pará: (...) A suposta falta de mão de obra, de insumos e a demora na
instalação de energia elétrica pela CEB não configura caso fortuito nem força maior, por se tratar
de fatos previsÃ-veis e inerentes aos riscos da atividade da construtora. (...). Com efeito, tratando-se de
empresa especializada no ramo de construção civil, a qual se dispôs a comercializar imóveis a serem
por elas construÃ-dos, competia-lhe organizar-se de modo a saber e a programar as necessidades e
demandas inerentes às construções que se comprometeram a realizar. Neste caso, cumpria-lhe
realizar estudos acerca da possibilidade de, no cenário fático em que se encontra seu empreendimento,
ter à sua disposição recursos materiais e humanos para cumprir com o compromisso assumido perante
os consumidores, dos quais recebe quantias vultosas a tÃ-tulo de contraprestação. Ademais, a
requerida não se desincumbiu do ônus de demonstrar que, no curso do empreendimento, houve efetiva
alteração da oferta de recursos de modo imprevisÃ-vel e inevitável, ou que as alegadas chuvas
efetivamente atrapalharam o andamento das obras. (Decisão Monocrática do Ministro RAUL ARAÃJO,
de 08/03/2016, no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 805.589 - DF (2015/0274117-0)
ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÃÃO ORDINÃRIA REVISIONAL DE CONTRATO
DE COMPRA E VENDA C/C OBRIGAÃÃO DE FAZER E INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. ENTREGA DO HABITE-SE E TERMO DE
RECEBIMENTO DO IMÃVEL. ANÃLISE PREJUDICADA. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE.
CASO FORTUITO E FORÃA MAIOR. NÃO CONFIGURADOS PREJUÃZOS FINANCEIROS.
RESSARCIMENTO. PROVA INEQUÃVOCA, VEROSSIMILHANÃA DAS ALEGAÃÃES E FUNDADO
RECEIO DE DANO IRREPARÃVEL OU DE DIFÃCIL REPARAÃÃO. PRESENTES. CONGELAMENTO DO
SALDO DEVEDOR. DETERMINAÃÃO. IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO DO STJ. (...) - A
alegação de ausência de mão de obra, greve e chuva não configuram força maior capaz de eximir
a responsabilidade da construtora pelo atraso na entrega do imóvel, haja vista sua previsibilidade, além
de que o risco do empreendido não pode ser compartilhado com o consumidor. (...) (Agravo de
Instrumento nº 00105158320128140301 (145776), 2ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Celia
Regina de Lima Pinheiro. j. 04.05.2015, DJe 11.05.2015).          Portanto, há uma conduta
ilÃ-cita ré em atrasar a entrega do um empreendimento, A QUAL SE ENCONTRA DESPROTEGIDA DE
QUALQUER EXCLUDENTE. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA Â
             No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era
DEZEMBRO/2011 (cláusula G), não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o
prazo de conclusão em mais 180 dias, para JUNHO/2012, fl. 38, cláusula 4.1.            Â
  No que concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes considerações:    Â
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          A cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de


compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha
noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de
precaver-se caso haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra.
No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de
força maior, que não possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento,
questiona-se a validade da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido.             Â
 Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo
razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que representa a vontade das partes,
especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem sequer requereram a produção de
prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca da contratação do prazo
questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda". Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA
ANTECIPAÃÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA
CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva
ou ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do
contrato, de modo que submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de
tolerância apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor,
mas tão somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se
falar em violação de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência
previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto
da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação
quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse
possÃ-vel a declaração de nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando
do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª
Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO:
153612 COMARCA: BELÃM DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO:
00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÃMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA
SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES
REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS.
REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA MORA
NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE
DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem
cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias,
prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no
entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o
dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida
ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princÃ-pios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel dentro do
limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo
devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de
lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes
dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o
pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos
emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a
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jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula


moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos danos emergentes,
cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir do
inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A despeito de
ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o inadimplemento
de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se posicionando pela
ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como ocorrido no caso
em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de indenização
por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal, motivo pelo
qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao arbitramento de
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso CONHECIDO e
PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso, considerando a
validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será:
DEZEMBRO/2011 + 180 dias: JUNHO/2012. DOS LUCROS CESSANTES Â Â Â Â Â Â Â Â Â O dano
material é o prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu
patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano
emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores
em razão do evento danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e
que não foram alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil
brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato,
sem prejuÃ-zo do disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e
venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel
economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.    Â
     O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â
   Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a
ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO
MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma
das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).Â
         Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois
originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente possÃ-vel
presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido.          Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o
dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido.
Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa
o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatÃ-cio. Exigir do
consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao
imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação
do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar
ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a
responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal
posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o
consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao
crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos
julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser
dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em
JUNHO/2012, já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o
dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de
sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á
como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, JUNHO/2012, já incluÃ-do aÃ- o
prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir
mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até A ENTREGA
DO IMÃVEL, QUE OCORREU APENAS EM 13/08/2013, FLS. 58/59. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante de todo o
exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a tÃ-tulo de lucros cessantes,
é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como localização e tamanho do imóvel
discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal de R$ 2.000,00 [dois mil reais], o que
considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. INCABÃVEL A
APLICAÃÃO POR MULTA POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DOS REQUERIDOS Â Â Â Â Â Â Â
    Quanto ao ponto, sem razão o requerente, uma vez que já houve condenação da
demandada ao pagamento de lucros cessantes pelo perÃ-odo de atraso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em suma,
os danos decorrentes do atraso já foram devidamente reconhecidos por meio da condenação em
LUCROS CESSANTES EM DESFAVOR DA PARTE REQUERIDA, mostrando-se sua cumulação com
a inversão de cláusula penal COMINADA EM DESFAVOR DA PARTE REQUERENTE verdadeiro bis in
idem.          Assim, incabÃ-vel e inválido no caso concreto, a inversão do CapÃ-tulo X,
alÃ-neas ¿b¿, ¿c¿ e ¿f¿ do Contrato de Compromisso de Compra e Venda. DANO MORAL   Â
           O dano moral viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a
privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica, dentre outros, consistindo em ofensa aos
princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material,
não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o
fato, ao Juiz é dada a verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade
do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã preciso que se
diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não gera dano moral. Contudo são nas
peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor. Assim, no meu sentir, não
ocorre um mero dissabor e nem um mero descumprimento do contrato, eis que, considerando o prazo final
de entrega do empreendimento, o atraso se prolongou por mais de 1 ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Trata-se de um perÃ-odo considerável de espera, que causa ao consumidor, sem dúvida, angústia,
aflição e frustração, advinda do fato de se ter quitado um imóvel, confiando na idoneidade da
empresa construtora (princÃ-pio da confiança e boa-fé objetiva), e de não se poder para ele se mudar
ou alugar.               Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter
punitivo-pedagógico, condenando-a em dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar a praticar
condutas como a do presente processo: descumprindo prazos contratualmente previstos para entrega de
obras. O caso abaixo colacionado reflete perfeitamente a hipótese discutida nos autos: DIREITO
PROCESSUAL CIVIL E CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANO
MATERIAL E MORAL. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º APELO. LEGALIDADE DA CLÃUSULA
DE TOLERÃNCIA. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÃÃO. VALOR RAZOÃVEL. 2º
APELO. PRESCRIÃÃO. INOCORRENTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA. AUSENTE. COMPROVAÃÃO
DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR - ART. 333, I, DO CPC. RECURSOS
CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I - 1ª apelação. A cláusula contratual
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

que prevê prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se justifica porque permite que as
empreiteiras tenham tempo suficiente para administrar os atrasos em razão de, inter alia, ausência de
mão de obra qualificada, falta de materiais adequados e/ou falta de maquinário. Assim sendo, em regra,
não há abusividade na estipulação de prazo de tolerância para entrega do imóvel, haja vista que
atrasos são comuns na construção civil. II - Houve atraso por demais prolongado na entrega do
imóvel, eis que este atingiu patamar superior a um ano. Em razão destes fatos, percebo a ocorrência
de frustração nas legÃ-timas expectativas do comprador, que ultrapassa a esfera dos meros dissabores
e aborrecimentos, de forma a ofender os direitos da personalidade. Ademais, o valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) está dentro dos parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade. III - 2ª apelação. O
prazo prescricional aplicável à hipótese é o geral, de 10 (dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso
em tela funda-se em responsabilidade civil contratual, cujo dano imputado à empresa requerida decorre de
inadimplemento de dever contratual, qual seja a entrega dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV -
A condenação ao pagamento de indenização por lucros cessantes, exposta na sentença
objurgada, é reflexo do pedido do autor realizado na inicial. (...) V - O atraso na entrega dos imóveis em
questão é fato incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento contratual, razão pela qual surge o
dever de reparar os prejuÃ-zos materiais e morais advindos da conduta da requerida. Fatos constitutivos do
direito do autor devidamente comprovados. VI Apelações improvidas. (Apelação nº 0625994-
05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara CÃ-vel do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015). Â
             O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em
consonância com o princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a
lesão à honra, à moral ou à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias
que envolveram os fatos, analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições
pessoais e econômicas dos envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento
indevido de quem recebe, nem impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do
dano moral, ver AgRg no Recurso Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel.
Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime, DJe 29.08.2013).               Nesse norte,
penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais). CUSTAS,
DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS      A jurisprudência AFETA ao
tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é pacÃ-fica ao
estabelecer que em respeito ao PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatÃ-cios
devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas que
prometem entregar o imóvel em data especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no dia estabelecido
para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda de imóvel.
Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega
de obra imobiliária. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação
do princÃ-pio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE Ã PARTE QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO PROCESSO O DEVER DE
ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA. RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO PARA
ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÃÃO.
AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO MATEMÃTICOS.
INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã RÃ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. RÃ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data
de Publicação: 21/11/2019).       Pontua-se que não há que se falar em condenação
recÃ-proca das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma vez que se trata
de matéria que foge à regra de divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse
sentido. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS
os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487,
I, do Código de Processo Civil/2015, para:               CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de JUNHO/2012 até A ENTREGA
DO IMÃVEL, QUE OCORREU APENAS EM 13/08/2013, FLS. 58/59, no valor mensal de R$ 2.000,00 [dois
mil reais], nos termos da fundamentação, corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até
o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação.     Â
         CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de
danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

correção monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta
sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).               CONDENAR
a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos honorários
advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação, considerando o PrincÃ-pio da
Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com a orientação pacÃ-fica da jurisprudência. Â
             Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica
advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas
no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.               Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento;              Â
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.              Â
Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.     Â
         P.R.I.C. Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00106343920158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:ACEPA - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL
DO PARÁ. Representante(s): OAB 20220 - REBECCA BENTES (ADVOGADO) REQUERIDO:SANDRO
CUNHA PEREIRA. PROCESSO: 0010634-39.2015.814.0301 DEMANDANTE: ASSOCIAÃÃO CULTURAL
E EDUCACIONAL DO PARÃ - ACEPA DEMANDADO: SANDRO CUNHA PEREIRA SENTENÃA Â Â Â Â
 Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por ASSOCIAÃÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARà -
ACEPA em face de SANDRO CUNHA PEREIRA.      Afirma a parte demandante que é credora
da requerida em quantia (NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$ 9.448,60 (nove mil, quatrocentos e
quarenta e oito reais e sessenta centavos), montante este equivalente a soma das mensalidades vencidas
em 05/09/2013, 05/10/2013, 05/11/2013 e 05/12/2013, cada uma no valor de R$ 1.889,72. Â Â Â Â Â
Tendo sido citado, conforme assinatura do próprio réu no AR juntado à fl. 30, permaneceu o
demandado inerte, não realizando o pagamento da dÃ-vida, nem apresentando embargos.      Em
petição de fls. 30/31, a parte demandante requer o prosseguimento do feito, tendo colacionado o
cálculo da atualização da dÃ-vida.      Os autos vieram-me conclusos.      à O
RELATÃRIO. DECIDO.      A hipótese é de julgamento antecipado da lide, diante da revelia da
parte requerida, conforme previsão do artigo 355, inciso II, do Novo CPC.        Ademais,
vislumbro presentes as condições da ação, sendo o pedido do autor lÃ-cito, possÃ-vel e determinado
(ou determinável).      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação
monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O
novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode
ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter
direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel
ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos
termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação
mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua
assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A
DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã
FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO
PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o
artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor
ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente
para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a
admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova
robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo
próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
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instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    Desta forma, comprovou a parte demandante que prestou os serviços educacionais ao
demandado, demonstrado categoricamente através do HISTÃRICO ESCOLAR do aluno réu, anexado
às fls. 26/27.      Entrementes, apesar da revelia, não acolho a forma como o autor calculou a
dÃ-vida, fl. 33, pois fugindo do padrão normativo estabelecido para espécie, deveria estar respaldado
em CONTRATO entabulado entre as partes, documento que não consta no processo.      Neste
norte, acrescente-se ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo quanto ao cálculo que deverá ser realizado para a atualização da dÃ-vida: EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - MENSALIDADE DE FACULDADE - CORREÃÃO MONETÃRIA
E JUROS DE MORA - TERMO INICIAL - VENCIMENTO DE CADA PARCELA - PECULIARIDADE -
VALOR INDICADO NA INICIAL COM ENCARGOS - BIS IN IDEM - INCIDÃNCIA DESDE A
PROPOSITURA DA AÃÃO - CORREÃÃO MONETÃRIA - MATÃRIA DE ORDEM PÃBLICA - CORREÃÃO,
DE OFÃCIO. Em se tratando de dÃ-vida lÃ-quida e a termo certo, os juros e a correção monetária
incidem desde a data do vencimento de cada parcela inadimplida. A incidência dos encargos legais tem
termo inicial na propositura da ação na hipótese em que o valor postulado na inicial já é acrescido
de juros de mora e correção monetária, sob pena de bis in idem. A correção monetária, na
condição de matéria de ordem pública, pode ser alterada de ofÃ-cio no recurso. (TJ-MG - AC:
10000191566579001 MG, Relator: Octávio de Almeida Neves, Data de Julgamento: 21/01/0020, Data de
Publicação: 29/01/2020). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - FACULDADE DE
DIREITO DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MENSALIDADES ESCOLARES - INADIMPLEMENTO DE
PARTE DO VALOR CONTRATUAL - ALEGADA INADEQUAÃÃO DA VIA ELEITA - REJEIÃÃO -
INADIMPLEMENTO NÃO AFASTADO - JUROS - TERMO INICIAL - DATA DO VENCIMENTO -
RECURSO NÃO PROVIDO. - A possibilidade, em tese, de ajuizamento de ação de execução
lastreada em tÃ-tulo executivo extrajudicial não afasta o interesse na propositura de ação monitória
voltada à satisfação de idêntico crédito - Em se tratando de inadimplemento de obrigação
contratual, os juros e a correção monetária devem incidir desde a data de vencimento, momento em
que constituÃ-do em mora o devedor, ex vi do artigo 397, do Código Civil - Recurso não provido. (TJ-MG
- AC: 10461140081419001 MG, Relator: Corrêa Junior, Data de Julgamento: 10/07/2018, Data de
Publicação: 20/07/2018). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - PRELIMINARES DE
NULIDADE DA SENTENÃA E DE INÃPCIA DA INICIAL - REJEIÃÃO - PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS
EDUCACIONAIS - INADIMPLÃNCIA - JUROS DE MORA DE 1% AO MÃS E CORREÃÃO MONETÃRIA -
TERMO INICIAL - VENCIMENTO DA MENSALIDADE ESCOLAR. Mostra-se descabida a pretendida
declaração da nulidade da sentença proferida com base no CPC/15 se os dispositivos legais
mencionados pelo culto sentenciante encontram correspondência no CPC/73 e se não há nenhuma
inovação legislativa trazida pelo CPC/15 quanto ao tema discutido. Não se há de falar em inépcia
da inicial se a parte autora traz aos autos documento escrito sem eficácia de tÃ-tulo executivo bastante Ã
comprovação de seu crédito. Em se tratando de mensalidade escolar, que representa obrigação
positiva e lÃ-quida, os juros moratórios e a correção monetária devem incidir a partir da data do seu
vencimento, nos termos do art. 397 do Código Civil. Prevê o Código Civil, em seu artigo 406,
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combinado com o parágrafo primeiro do artigo 161 do CTN, a aplicação de juros moratórios à razão
de 1% ao mês. (TJ-MG - AC: 10382150076679001 Lavras, Relator: José de Carvalho Barbosa, Data de
Julgamento: 30/11/2017, Câmaras CÃ-veis / 13ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 13/12/2017).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do
STJ é firme no sentido de que a correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo,
motivo pelo qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não
gerar um enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC:
10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE
DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO
MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA -
SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para cobrança de
dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF,
Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018).
(TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de
Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019).   Â
  Dessa feita, não tendo o demandado efetuado o pagamento da quantia reclamada, tampouco
oferecido qualquer tipo de oposição à cobrança provocada pelo autor (art. 702, do NCPC), com base
no artigo 701, § 2º, do Novo CPC, JULGO PROCEDENTE a Ação Monitória em epÃ-grafe,
declarando, por conseguinte, constituÃ-do de pleno direito, em favor do autor o tÃ-tulo executivo judicial. Â
    CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 9.448,60 (nove
mil, quatrocentos e quarenta e oito reais e sessenta centavos), equivalente a soma das mensalidades com
vencimento em 05/09/2013, 05/10/2013, 05/11/2013 e 05/12/2013 (cada uma no valor de R$ 1.889,72),
nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e
correção monetária pelo INPC, ambos a partir do inadimplemento de CADA parcela vencida.    Â
 CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes
fixados em 10% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos termos da fundamentação, o
que faço com base no artigo 85, § 2º do Código de Processo Civil.              Â
Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para
tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os
ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523,
do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00117176820068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610390029
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REU:BANCO AMAZONIA SA BASA Representante(s):
GUSTAVO ANDERE CRUZ (ADVOGADO) OAB 56543 - DECIO FREIRE (ADVOGADO)
AUTOR:EDUVALDINA CORREA GEMAQUE AUTOR:JUAREZ SOARES AUTOR:ANA TEREZA SERENI
MURRIETA AUTOR:DIOGENES NEVES DE CARVALHO AUTOR:ELAIR SANTOS CRUZ AUTOR:JOSE
FERNANDES DA SILVA JUNIOR AUTOR:ZILMA CRUZ PINHEIRO DA COSTA Representante(s):
WALDEMAR NOVA DA COSTA FILHO (ADVOGADO) HERMINIO LUIZ DA SILVA (ADVOGADO)
REU:CAIXA DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA AOS FUNCIONARIOS DO BASA - CAPAF
Representante(s): OAB 9999 - SERGIO LUIS TEIXEIRA DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:GLORIANITA
ALVES RAIOL. Autos nº 0011717-68.2006.814.0301 Requerentes: Ana Tereza Sereni Murrieta e outros
Requeridos: Banco da Amazônia S/A e Caixa de Previdência e Assistência aos funcionários do Banco
da Amazônia S/A SENTENÃA            Trata-se de Reclamação Trabalhista,
inicialmente ajuizada perante a Justiça do Trabalho, tendo como autores Ana Tereza Sereni Murrieta e
outros e como réus Banco da Amazônia S/A e Caixa de Previdência e Assistência aos funcionários
do Banco da Amazônia S/A.            Os requeridos apresentaram contestação às fls.
51/61 e 76/83.            Sentença de fls. 89/100 acolheu a preliminar de incompetência
absoluta em razão da matéria, declinando da competência e determinando a remessa dos autos Ã
Justiça competente.            Em sede recursal os autores requereram isenção das
custas, o que fora indeferido, conforme decisão de fl. 131-verso.            Após a
interposição de recursos e mantida a sentença, despacho de fl. 251 determina que seja cumprido o
161
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

determinado à fl. 100, ou seja, a remessa dos autos ao JuÃ-zo competente.            O


processo foi redistribuÃ-do a esta Vara CÃ-vel. Na data de 02 de junho de 2011, despacho de fl. 255
determinou a intimação dos requerentes a fim de que, no prazo de cinco dias, efetuassem o pagamento
das custas processuais ou comprovassem seu recolhimento, sob pena de cancelamento da
distribuição.            Os autores mantiveram-se inertes, tendo sido publicado novo
despacho (fl. 257), em 15 de janeiro de 2014, determinando nova intimação para que os autores
manifestassem seu interesse no feito, no prazo de 48 (quarenta e oito horas), novamente sob pena de
extinção do feito.            Em petição de fl. 274 os requerentes limitaram-se a
informar que tem interesse prosseguimento no feito, sem, contudo, efetuar o pagamento das custas ou
comprovar eventual recolhimento.            à o relatório. Decido.            O
art. 290 do Código de Processo Civil preconiza que: Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito
se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de
ingresso em 15 (quinze) dias.            Verifica-se, pois, que até a presente data,
decorrido o prazo legal, as custas iniciais não foram recolhidas, mesmo após duas intimações aos
autores para tal fim.            Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo
Civil, cancelo a distribuição do presente feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO
EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com amparo no art. 485, III do Diploma Processual
Civil. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica
advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas
no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.            Certificado o
trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena
de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Após, cumpridas as cautelas
legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.    Â
       Belém/PA, 19/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00122886120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:WALBER NOGUEIRA E SILVA Representante(s):
OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB 14708 - ALAN DIEGO MACHADO
MACIEL (ADVOGADO) AUTOR:FRANCISCA MARTINS DE OLIVEIRA E SILVA Representante(s): OAB
14708 - ALAN DIEGO MACHADO MACIEL (ADVOGADO) OAB 7009 - ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL
(ADVOGADO) REU:GUNDEL INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) REU:AGRA INCORPORADORA - LEAL MOREIRA Representante(s): OAB
131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) REU:AGRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS
Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE
(ADVOGADO) OAB 2940 - LEE BROCK CAMARGO ADVOGADOS (SOCIEDADE DE ADVOGADO)
REU:CONSTRUTORA PDG Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB
131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) OAB 2940 - LEE BROCK CAMARGO ADVOGADOS (SOCIEDADE
DE ADVOGADO) . Autos nº: 0012288-61.2015.8.14.0301 Requerente(s): FRANCISCA MARTINS
OLIVEIRA E SILVA e WALBER NOGUEIRA E SILVA Requerido(s): GUNDEL INCORPORADORA LTDA,
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA, AGRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS S/A e PDG
REALTY S/A EMPRRENDIMENTOS E PARTICIPAÃÃES SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
GUNDEL INCORPORADORA LTDA, requerido na Ação de Obrigação de Fazer c/c danos morais e
lucros cessantes, movida por FRANCISCA MARTINS OLIVEIRA E SILVA e WALBER NOGUEIRA E
SILVA, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO contra a sentença de fls. 246.            Â
  O embargante alega, em sÃ-ntese, a existência de contradição na referida sentença, que
homologou acordo firmado entre as partes, todavia excluiu de seus efeitos o requerente WALBER
NOGUEIRA E SILVA, dispondo: ¿Quanto ao autor WALBER NOGUEIRA E SILVA, em virtude de nao
haver manifestação no pedido de homologação de acordo peticionado, o processo continuará com
seu devido prosseguimento¿.               Os embargados apresentaram
contrarazões aos embargos de declaração (fls. 271/272), pugnando pelo seu acolhimento,
considerando que os dois autores foram beneficiados com o acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
relatório. Fundamento e decido.               Quanto aos embargos de declaração, o
CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material.
              Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração
constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados
162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição
do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos
infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿               Dito isto, passo a análise das alegações
do embargante.               Compulsando os autos, verifica-se que sentença de fl. 246
extinguiu a ação com resolução do mérito, ante a homologação do acordo firmado entre as
partes.                 Feitas as devidas ponderações e analisando detidamente os
autos, constato que realmente houve um equÃ-voco no dispositivo da sentença ao constar a frase
¿Quanto ao autor WALBER NOGUEIRA E SILVA, em virtude de não haver manifestação no pedido
de homologação de acordo peticionado, o processo continuará com seu devido prosseguimento¿,
pois todas as partes - requerentes e requeridos - anuÃ-ram com os termos do acordo assinado, razão
pela qual deve o processo ser extinto para todas as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto,
com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015, ACOLHO os Embargos de Declaração interpostos, para
sanar a contradição existente na sentença de fl. 246, determinando a exclusão da frase ¿Quanto
ao autor WALBER NOGUEIRA E SILVA, em virtude de não haver manifestação no pedido de
homologação de acordo peticionado, o processo continuará com seu devido prosseguimento¿, do
dispositivo da sentença.               Mantidos os demais termos da sentença
inalterados.               Belém/PA, 30/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00128991420158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARIA HELENA OLIVEIRA
FERREIRA Representante(s): OAB 17670 - MAYARA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO)
REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Considerando a certidão de fl. 88, intime-se a
parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art.
485, III, §1º, CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e
fazer os autos conclusos.      SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.               Â
           Belém/PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00132992820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ALEXANDRE LEITAO LIMA Representante(s): OAB
7426 - GISELLE ALINE DE AQUINO CABECA (ADVOGADO) OAB 19591 - ERIVALDO NAZARENO DO
NASCIMENTO FILHO (ADVOGADO) REU:SPE PROGRESSO INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) REU:ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Representante(s): OAB
16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:PDG
REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES
CHAMA (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:ELO INCORPORADORA
LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) REU:LEAL MOREIRA ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 12724 -
GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) . Processo nº: 0013299-28.2015.8.14.0301
Requerente(s): Alexandre Leitão Lima Requerido(s): SPE - Progresso Incorporadora Ltda, Asacorp
Empreendimentos e Participações Ltda., PDG Reality S/A Empreendimentos e Participações, Elo
Incorporadora Ltda. e Leal Moreira Engenharia Ltda. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â
         Cuida-se de Ação Ordinária de Obrigação de Fazer e de não fazer c/c
Reconhecimento aos Lucros Cessantes e Indenização por Perdas e Danos Materiais e Morais.    Â
       Ocorre que o autor peticionou às fls. 583/586, informando transação extrajudicial e
quitação do acordo, requerendo a extinção do processo.            FUNDAMENTAÃÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

           No caso dos autos, verifico que a obrigação a que se referem os presentes


autos foi integralmente satisfeita. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sendo assim, restou configurada a perda
superveniente do interesse processual no prosseguimento da presente ação, não mais existindo a
necessidade de intervenção jurisdicional para a resolução do litÃ-gio, estando, portanto, ausente o
binômio necessidade-utilidade nesta ação.            DISPOSITIVO          Â
  Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo
485, inciso VI, do Código de Processo Civil.            Custas pelo requerente, nos termos
do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, face a assistência judiciária
gratuita deferida às fls. 23/24, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o
disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.            Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 365, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento.            Certificado o trânsito em julgado e
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.        Â
   P.R.I.C. Belém/PA, 05/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00137822920138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:HUDSON NASCIMENTO SOUZA Representante(s):
OAB 25210 - LUAN VULCAO RANIERI BRITO (ADVOGADO) AUTOR:IVANILMA RANIERI BRITO
SOUZA Representante(s): OAB 17419 - ISABELLE DE SOUSA BOTELHO SOARES (ADVOGADO) OAB
25210 - LUAN VULCAO RANIERI BRITO (ADVOGADO) REU:INCORPORADORA RIO MENDONZA
EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) .
PROC. 0013782-29.2013.814.0301 REQUERENTE: HUDSON NASCIMENTO SOUZA e IVANILMA
RANIERI BRITO SOUZA REQUERIDO: MARKO ENGENHARIA LTDA [RIO MENDOZA
EMPREENDIMENTOS SPE LTDA] SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS movida por HUDSON NASCIMENTO SOUZA e
IVANILMA RANIERI BRITO SOUZA em face de MARKO ENGENHARIA LTDA [RIO MENDOZA
EMPREENDIMENTOS SPE LTDA]. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que em 18/08/2010 assumiu por
meio de Cessão e Transferência de Direitos os termos do Contrato Particular de Promessa Compra e
Venda de Imóvel, referente a aquisição do apartamento de nº. 1902 A, no EdifÃ-cio RIO MENDOZA e
sua respectiva fração ideal de terreno e garagens.       Pontua que ficou estabelecido o prazo
para entrega para 07/2011. Entrementes, tal prazo para entrega não fora respeitado.       Requer
ao final, entre outros pedidos: 1. Congelamento do saldo devedor; 2. A nulidade da cláusula de
tolerância; 3. Lucros cessantes, no valor de R$ 2.000,00 [dois mil reais] mensais; 4. Danos morais.   Â
   Junta documentos.       Em decisão de fl. 45, restou deferida a gratuidade processual a
parte autora, bem como foi determinado que a requerida substituÃ-sse a incidência do INCC sobre o saldo
devedor pelo IGPM, a contar de JULHO/2012, correspondente a previsão de entrega do imóvel
acrescida do prazo de 365 de tolerância.      Contestação às fls. 55/91, onde a parte requerida
defende, em sÃ-ntese: 1. O edifÃ-cio foi entregue em JUNHO/2013, tendo o autor se imitido na posse do
bem no dia 16/07/2013; 2. A validade do contrato e suas disposições; 3. A legalidade da correção
monetária mensal das parcelas do contrato; 4. Não comprovação dos prejuÃ-zos a tÃ-tulo de danos
materiais; 5. A não comprovação de danos extrapatrimoniais.      Réplica a contestação Ã
s fls. 142/149. Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi
implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem
enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.       Â
       Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada
no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao
entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Constato ser
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DO REsp 1.729.593      A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça
fixou quatro teses jurÃ-dicas relativas a compromissos de compra e venda de imóveis na planta, que são
de extrema relevância na análise de processos que tratam do tema, motivo pelo qual os transcrevo-as,
164
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

especialmente por possuÃ-rem efeito vinculado incidente em todos os tribunais do paÃ-s.      1 - Na


aquisição de unidades autônomas em construção, o contrato deverá estabelecer de forma clara,
expressa e inteligÃ-vel o prazo certo para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado Ã
concessão do financiamento ou a nenhum outro negócio jurÃ-dico, exceto o acréscimo do prazo de
tolerância.      2 - No caso de descumprimento do prazo para a entrega do imóvel incluÃ-do o
perÃ-odo de tolerância, o prejuÃ-zo do comprador é presumido, consistente na injusta privação do
uso do bem, a ensejar o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor
locatÃ-cio de imóvel assemelhado, com termo final na data da disponibilização da posse direta ao
adquirente da unidade imobiliária. DOS PONTOS INCONTROVERSOS              Â
Cotejando a prefacial com a peça defensiva de contestação, pude notar ser ponto incontroverso o
atraso na entrega do empreendimento, tendo o autor se imitido na posse apenas em 16/07/2013, conforme
TERMO DE VISTORIA de fl. 140. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o atraso ponto
incontroverso, há uma conduta ilÃ-cita da requerida em não entregar o empreendimento dentro do prazo
ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer excludente. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA
E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA          A cláusula de tolerância está muito presente nos
contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta,
o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula
tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode
alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante
de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser previsto com antecedência pela
incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da previsão de tal cláusula no contrato
estabelecido.          Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara,
facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que
representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem sequer
requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca
da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda".
         Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL
DA ANTECIPAÃÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA
CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva
ou ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do
contrato, de modo que submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de
tolerância apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor,
mas tão somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se
falar em violação de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência
previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto
da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação
quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse
possÃ-vel a declaração de nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando
do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª
Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO:
153612 COMARCA: BELÃM DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO:
00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÃMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA
SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES
REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS.
REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA MORA
NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE
DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem


cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias,
prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no
entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o
dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida
ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princÃ-pios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel dentro do
limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo
devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de
lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes
dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o
pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos
emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a
jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula
moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos danos emergentes,
cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir do
inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A despeito de
ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o inadimplemento
de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se posicionando pela
ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como ocorrido no caso
em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de indenização
por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal, motivo pelo
qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao arbitramento de
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso CONHECIDO e
PARCIALMENTE PROVIDO.          Não obstante, in casu, qualquer cláusula nesse
sentido, tão somente se afigura abusiva ou inadequada, se excedente ao prazo ora julgado razoável, de
180 dias.          Assim, convencido que a cláusula que prorroga o prazo de entrega do
imóvel não é nula, entendo, porém, que o prazo deve ser de 180 dias, sendo excessivo e inválido,
quando superior.          Como frisado, se trata de matéria de ordem pública, impõe-se, de
ofÃ-cio, a fixação do prazo de tolerância em 180 dias, de forma que o termo inicial da mora da
construtora é exatamente 180 dias posteriores à data de entrega.          Dito isto, no
presente caso, em análise as cláusulas contratuais 11.1 e Parágrafo Ãnico, considerando a validade de
tolerância, de 180 dias, e excessiva em qualquer prazo superior a este, verifico que o termo inicial da
mora da construtora será: JULHO/2011 + 180 dias (JANEIRO/2012). DOS LUCROS CESSANTES   Â
      O dano material é o prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando
diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado
perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os
lucros cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir
valores em razão do evento danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram
certos e que não foram alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil
brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato,
sem prejuÃ-zo do disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e
venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel
economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.    Â
     O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â
   Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a
ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO
MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma
das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).Â
         Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois
originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente possÃ-vel
presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido.          Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o
dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido.
Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa
o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatÃ-cio. Exigir do
consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao
imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação
do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar
ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a
responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal
posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o
consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao
crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos
julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser
dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em
JANEIRO/2012, já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o
dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de
sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á
como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, JANEIRO/2012, já incluÃ-do aÃ- o
prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir
mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data de
entrega do imóvel, que se deu em 16/07/2013, conforme TERMO DE VISTORIA de fl. 140.       Â
  Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a tÃ-tulo
de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como localização e
tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar a quantia mensal de R$ 2.000,00 [dois
mil reais], o que considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. DO
CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR         Os autores pleitearam a declaração de
nulidade de aplicação de correção monetária, juros de mora e multa sobre o saldo devedor, durante
o perÃ-odo de atraso na entrega do empreendimento e da liberação da documentação da construtora
para a contratação do financiamento, com a devolução em dobro do que foi cobrado como
excedente ao devido.         Por outro lado, o contrato prevê item sobre correção
monetária aplicável no caso concreto.         Mais uma vez reforço que adotarei
posicionamento já consagrado pela jurisprudência, fazendo, quando relevantes, observações
pontuais.         Pois bem. A correção monetária é a recuperação do poder de
compra do valor emprestado. Com outras palavras: trata-se de uma atualização do valor da moeda face
ao poder corrosivo da inflação. Não representa lucro (juros remuneratórios) pelo valor emprestado,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

mas sim, como dito, preservação do valor do dinheiro para manutenção do equilÃ-brio econômico-
financeiro de um contrato. O Ã-ndice a ser adotado para correção monetária deve estar expressamente
pactuado em contrato, bem como um substituto, caso haja a extinção do primeiro pactuado.     Â
   Em contratos de compra e venda de imóveis é comum a previsão de aplicação de um Ã-ndice
de correção monetária durante o prazo de construção do imóvel e de outro Ã-ndice após a
entrega. Â Â Â Â Â Â Â Â Primeiro ponto digno de destaque versa sobre o congelamento do saldo
devedor, isto é, escoado o prazo de entrega do empreendimento, o atraso justificaria a não incidência
de qualquer tipo de atualização monetária.         Comungo do entendimento de que o
congelamento em si é indevido. A correção faz-se relevante para manutenção proporcional da
sinalagma. Ã que o saldo devedor a ser financiado, necessariamente, precisa passar por uma
atualização do valor monetário ante ao poder de corrosão da inflação. Pensar de forma diferente,
no meu sentir, conduziria ao enriquecimento ilÃ-cito do consumidor, o qual teria a valorização do imóvel
ao longo do tempo, sem a contrapartida de atualização monetária do valor da moeda. Portanto, a
cláusula que prevê a atualização monetária do saldo devedor não pode ser tida como ilegal por
abusividade.         à desta forma que entende o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará: RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4). RELATOR :
MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o recurso merece prosperar em
relação à alegação de não ser possÃ-vel o congelamento do saldo devedor até a efetiva entrega
do bem. O entendimento desta Corte Superior está consolidado no sentido de que "a correção
monetária constitui mera reposição do valor real da moeda, devendo ser integralmente aplicada, sob
pena de enriquecimento sem causa de uma das partes" (REsp n. 1.391.770, Primeira Turma, Rel. Min.
Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014. No mesmo sentido: REsp n. 1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel.
Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e AgRg no REsp n. 780.581/GO, Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse contexto, o fato de o vendedor encontrar-se em mora no
cumprimento da sua obrigação no caso a entrega do imóvel não justifica a suspensão da cláusula
de correção monetária do saldo devedor, na medida em que inexiste equivalência econômica entre
as duas obrigações/direitos. Em outras palavras, o prejuÃ-zo decorrente do atraso na conclusão da
obra não guarda correspondência como o valor da correção monetária do saldo devedor para o
perÃ-odo de inadimplência. (...)precedente: "CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
MORA NA ENTREGA DASCHAVES. CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO.
IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA DE EQUIVALÃNCIA ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES.
DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46
DA LEI Nº 10.931/04. (...) 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo
apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroÃ-do pelos efeitos da inflação, constituindo fator de
reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações
decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o prejuÃ-zo
suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o
enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que,
diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo
devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se
restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham
equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilÃ-brio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de
um lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável
exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor
da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-
fé da construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo
devedor, do Ãndice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos
empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a
variação do custo de vida médio da população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de
famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40 salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa
substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra,
incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto,
que o acórdão recorrido foi prolatado em dissonância com a jurisprudência deste Tribunal Superior,
carecendo de reforma. RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,.
RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER CUMULADO COM INDENIZAÃÃO


POR DANOS MATERIAIS - A PRINCÃPIO NOTA-SE VEROSSIMILHANÃA NAS ALEGAÃÃES DOS
AGRAVANTES, QUANTO AO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. NÃO Ã CABÃVEL O
CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÃ QUE A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO
DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA
APENAS A ATUALIZAÃÃO DO VALOR NOMINAL DA MOEDA, CORROÃDA PELA INFLAÃÃO - NESSAS
CONDIÃÃES, PERMANECENDO CONGELADO, HAVERÃ ENRIQUECIMENTO ILÃCITO DOS
COMPRADORES - PORTANTO, INCABÃVEL O PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR - A SOLUÃÃO MAIS ADEQUADA AO REEQUILÃBRIO DA RELAÃÃO CONTRATUAL Ã
RESTABELECER A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO
DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÃ DESCONSIDERANDO A OBRIGAÃÃO DA CONSTRUTORA DE,
UMA VEZ INADIMPLENTE NA CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÃRIO DE TODOS OS
PREJUÃZOS ACARRETADOS POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO
CREDOR DE VER O SALDO DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - Ã NULO DE PLENO
DIREITO TODA E QUALQUER CLÃUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER
DISCUSSÃO NESTE SENTIDO - NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS RETROATIVOS A
INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA, EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÃS DO
CONTRATO DE LOCAÃÃO JUNTADO AOS AUTOS, ESTES SÃ PODEM SER CONSIDERADOS
QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E NÃO EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE
ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS ALUGUÃIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÃÃO
DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÃ A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL - RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA PERMITIR A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO
DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO INCC PELO IGP-M A PARTIR DO TRANSCURSO DA
DATA LIMITE PREVISTA NO CONTRATO PARA A ENTREGA DA OBRA, INCLUINDO-SE O PRAZO DE
TOLERÃNCIA DE 180 DIAS, BEM COMO, PARA EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA, DELIMITAR A
OBRIGAÃÃO DOS AGRAVANTES AO PAGAMENTO MENSAL DE R$ 2.200,00 A TÃTULO DE
LOCAÃÃO, DESDE A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA ATÃ A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL, Ã
UNANIMIDADE. (Agravo de Instrumento nº 00086124220148140301 (146537), 4ª Câmara CÃ-vel
Isolada do TJPA, Rel. Elena Farag. j. 11.05.2015, DJe 29.05.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto,
incabÃ-vel o pedido de não aplicação da correção monetária, que deve incidir, de acordo com a
previsão contratual, ainda nos casos em que tenha ocorrido a culpa da requerida construtora para o
atraso na obtenção do financiamento pelos autores, se não veja-se: COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA - Inexistência de julgamento ultra petita - Legitimidade passiva ad causam configurada - Prazo de
tolerância - validade - Atraso na obtenção do financiamento pela consumidora que deve ser imputado
à Construtora e à empresa de assessoria, sua parceira comercial - Restituição devida dos juros que
acresceram à obrigação - Correção monetária devida por nada acrescer à dÃ-vida - Sem culpa da
compradora, os condomÃ-nios anteriores à efetiva entrega das chaves são de responsabilidade da
vendedora - Dano moral - Inexistência - Inadimplemento contratual que, por si só, não gera dano moral
indenizável - Recurso provido em parte.( TJDFT - APL 00695762620138260002 SP 0069576-
26.2013.8.26.0002, Ãrgão Julgador: 1ª Câmara de Direito Privado, Rel. Alcides Leopoldo e Silva
Júnior, publicado e julgado em 15/09/2015). DANO MORAL               O dano moral
viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a
integridade psÃ-quica, dentre outros, consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam
nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do
prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a
verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se
trata de mero dissabor do cotidiano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã preciso que se diga que, regra geral, o
mero inadimplemento contratual não gera dano moral. Contudo são nas peculiaridades do caso que se
subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor. Assim, no meu sentir, não ocorre um mero dissabor e nem
um mero descumprimento do contrato, eis que, considerando o prazo final de entrega do empreendimento,
o atraso se prolongou por mais de 1 ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de um perÃ-odo
considerável de espera, que causa ao consumidor, sem dúvida, angústia, aflição e frustração,
advinda do fato de se ter quitado um imóvel, confiando na idoneidade da empresa construtora (princÃ-pio
da confiança e boa-fé objetiva), e de não se poder para ele se mudar ou alugar.          Â
    Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a
em dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar a praticar condutas como a do presente
processo: descumprindo prazos contratualmente previstos para entrega de obras. O caso abaixo
colacionado reflete perfeitamente a hipótese discutida nos autos: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANO MATERIAL E MORAL.


ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º APELO. LEGALIDADE DA CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA.
DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÃÃO. VALOR RAZOÃVEL. 2º APELO. PRESCRIÃÃO.
INOCORRENTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA. AUSENTE. COMPROVAÃÃO DOS FATOS
CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR - ART. 333, I, DO CPC. RECURSOS CONHECIDOS E
DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I - 1ª apelação. A cláusula contratual que prevê prazo
de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se justifica porque permite que as empreiteiras tenham tempo
suficiente para administrar os atrasos em razão de, inter alia, ausência de mão de obra qualificada,
falta de materiais adequados e/ou falta de maquinário. Assim sendo, em regra, não há abusividade na
estipulação de prazo de tolerância para entrega do imóvel, haja vista que atrasos são comuns na
construção civil. II - Houve atraso por demais prolongado na entrega do imóvel, eis que este atingiu
patamar superior a um ano. Em razão destes fatos, percebo a ocorrência de frustração nas
legÃ-timas expectativas do comprador, que ultrapassa a esfera dos meros dissabores e aborrecimentos, de
forma a ofender os direitos da personalidade. Ademais, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) está
dentro dos parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade. III - 2ª apelação. O prazo prescricional
aplicável à hipótese é o geral, de 10 (dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso em tela funda-se
em responsabilidade civil contratual, cujo dano imputado à empresa requerida decorre de inadimplemento
de dever contratual, qual seja a entrega dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV - A condenação
ao pagamento de indenização por lucros cessantes, exposta na sentença objurgada, é reflexo do
pedido do autor realizado na inicial. (...) V - O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato
incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os
prejuÃ-zos materiais e morais advindos da conduta da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor
devidamente comprovados. VI Apelações improvidas. (Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001,
3ª Câmara CÃ-vel do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015).          Â
    O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o
princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral
ou à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos,
analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições pessoais e econômicas dos
envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem
impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso
Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013,
unânime, DJe 29.08.2013).               Nesse norte, penso que é justo e razoável a
fixação dos danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais). CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E
HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS      A jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja,
obrigações decorrentes por atraso de obra, é pacÃ-fica ao estabelecer que em respeito ao
PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatÃ-cios devem ser suportados por quem
deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas que prometem entregar o imóvel em data
especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no dia estabelecido para entrega sequer começaram a
obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda de imóvel. Ação de rescisão cumulado com
restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega de obra imobiliária. SENTENÃA DE
PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação do princÃ-pio do "tantum devolutum
quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE ANUNCIA QUE INCUMBE à PARTE
QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO PROCESSO O DEVER DE ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA.
RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO
PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÃÃO. AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE
FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO MATEMÃTICOS. INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE
RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã RÃ O PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E
HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. Rà QUE SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo
86, parágrafo único do Código de Processo Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC:
10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003, Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de
Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 21/11/2019).     Â
 Pontua-se que não há que se falar em condenação recÃ-proca das custas, das despesas
processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO       Â
       Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, para: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â REVOGAR a liminar anteriormente deferida. Â Â Â Â Â Â Â
       DECLARAR excessiva toda e qualquer eventual disposição contratual de tolerância
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

superior a 180 dias, passando a incidir o prazo de tolerância de 180 dias, entendido como razoável
conforme argumentação ao norte.               CONDENAR a parte requerida em
lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de JANEIRO/2012 até a data de
entrega do imóvel, que se deu em 16/07/2013, conforme TERMO DE VISTORIA de fl. 140, no valor
mensal de R$ 2.000,00 [dois mil reais], nos termos da fundamentação, corrigindo a cada vencimento,
mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde
a data da citação.               CONDENAR a requerida ao pagamento de R$
10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao mês,
contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).  Â
            CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas
processuais, bem como aos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da
condenação, considerando o PrincÃ-pio da Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com
a orientação pacÃ-fica da jurisprudência.               Nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de,
havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos
por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00147222320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE CARDOSO DE OLIVEIRA REQUERENTE:REGINA
LUCIA CARDOSO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 6933 - MARIA REGINA ARRUDA BARRETO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CLYDIONOR RENDEIRO DE SA. PROCESSO: 0014722-23.2015.814.0301
REQUERENTE: MARIA DE NAZARÃ CARDOSO DE OLIVEIRA e REGINA LUCIA CARDOSO DE
OLIVEIRA REQUERIDO: CLYDIONOR RENDEIRO DE SÃ SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-
se de AÃÃO MONITÃRIA movida por MARIA DE NAZARÃ CARDOSO DE OLIVEIRA e REGINA LUCIA
CARDOSO DE OLIVEIRA em face de CLYDIONOR RENDEIRO DE SÃ. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte
demandante que propôs AÃÃO REINVIDICATÃRIA C/C COM PERDAS E DANOS MORAIS, MATERIAIS
e LUCROS CESSANTES, tendo sido vencedora na ação que tramitou na 8ª Vara, processo de nº.
0060066-95.2013.814.0301, com sentença transitada em julgado em 17/10/2014, onde o demandado foi
obrigado a indenizar a construção de um muro que derrubou.       Pontua que a sentença
condenou o demandado a pagar o valor de R$ 3.434,08 pela construção do muro, valor este informado
nos autos, que lá está sendo executado, por ser condenação de sentença.       Declara
que, entretanto, no levantamento do muro, o requerido não acatou a decisão do juÃ-zo e a demandante
construiu o muro, sendo que o custo, na verdade, teria totalizado o valor de R$ 9.346,10, quantia superior
à condenação estipulada sem sentença.       Informa que o valor da diferença não
poderá ser executado nos autos de nº. 0060066-95.2013.814.0301, em razão de assim não estar
consignado na condenação, motivo pelo qual ajuizou a presente ação monitória, para
posteriormente executar a referida quantia, que equivaleria a R$ 5.912,02. Â Â Â Â Â Â Junta documentos.
      Devidamente citada, conforme comprova o AR de fl. 21, a parte requerida permaneceu inerte.
      Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub
examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO: OCORRÃNCIA DE COISA JULGADA      Na Constituição
Federal de 1988, o termo "coisa julgada" é mencionado no artigo 5º, inciso XXXVI, que o descreve
como garantia fundamental e prevê que a lei não pode prejudicar a coisa julgada.      O
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conceito de coisa julgada está previsto no artigo 502 do Código de Processo Civil, que a denomina como
sendo uma autoridade que impede a modificação ou discussão de decisão de mérito da qual não
cabe mais recursos. Â Â Â Â Â A coisa julgada decorre diretamente do esgotamento ou dispensa das vias
recursais, tornando definitiva a decisão que enfrentou a questão principal do processo.      Â
Nos presentes autos, a própria parte autora informa sobre a existência de ação interior, de nº.
0060066-95.2013.814.0301, onde foi vencedora, e a parte requerida condenada, nos seguintes termos,
conforme sentença colacionada à fl. 08: ¿Condeno o réu ao pagamento de R$ 3.434,08 referente ao
custeio da construção do muro em questão¿.      Ocorre que, a referida sentença em seu
dispositivo, foi especifica e peremptória quanto ao montante devido para a construção do citado muro,
objeto do litÃ-gio, de modo que se a parte demandante discordasse do valor, deveria ter escolhido a via
adequada para impugnação, qual seja, o recurso que melhor se amoldasse a hipótese.     Â
Apesar da existência do referido processo e da referida sentença, decidiram os demandantes ajuizar
novo processo para discutir o citado litÃ-gio entre as partes, o que sem dúvidas gera estranheza. Ora, já
tendo a sentença do processo de nº. 0060066-95.2013.814.0301 transitado em julgado em 17/10/2014,
não poderá agora a parte demandante, com a desculpa de receber valores excedentes, ajuizar nova
ação arguindo o mesmo objeto de causa julgada anteriormente.        No caso em apreço,
é inviável a formulação de pedido idêntico, a pretexto de receber valor superior ao especificado em
condenação, pois houve a renúncia da pretensão condenatória superior ao montante estipulado em
sentença, uma vez que esta transitou em julgado. Aliás, é exatamente por essa razão que a parte
autora não conseguiu e nem conseguirá embutir o excedente, qual seja, R$ 5.912,02, no cumprimento
de sentença da ação de nº. 0060066-95.2013.814.0301.       Desta forma, a pretexto de
receber valores excedentes, não pode a parte autora, neste momento, insurgir-se em um novo processo,
sobretudo porque a sentença do processo anteriormente ajuizado já foi clara ao condenar a parte
requerida em indenização de valor ESPECÃFICO. Caso contrário, estarÃ-amos diante de flagrante
ofensa à coisa julgada. Vejamos a jurisprudência: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR.
TELEFONIA MÃVEL. AÃÃO DE REPETIÃÃO DE INDÃBITO C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS.
COBRANÃA A MAIOR. DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.
AJUIZAMENTO DE NOVA AÃÃO. COISA JULGADA. EXECUÃÃO NOS AUTOS DO PROCESSO
ORIGINÃRIO. SENTENÃA REFORMADA. A parte autora pede provimento ao recurso, para reformar a
sentença que julgou parcialmente procedente a demanda. Descumprimento de decisão judicial,
transitada em julgado, prolatada nos autos de ação anteriormente ajuizada entre as mesmas partes.
Pretensão que deve ser formulada nos autos do processo originário, já em fase de cumprimento de
sentença, pena de ofensa à coisa julgada. Portanto, merece ser reformada a decisão para o fim de
decretar a extinção do processo sem julgamento do mérito, nos termos do art. 267, inciso V, do
CPC.EXTINÃÃO, DE OFÃCIO, DO FEITO, RESTANDO PREJUDICADO O RECURSO. (TJ-RS - Recurso
CÃ-vel: 71005704390 RS, Relator: José Ricardo de Bem Sanhudo, Data de Julgamento: 24/11/2015,
Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Data de Publicação: 26/11/2015). EMENTA: APELAÃÃO. AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO. PRELIMINAR. DIALETICIDADE. REJEITADA. AFRONTA Ã COISA JULGADA.
IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÃRIA DISCUTIDA EM PROCESSO ANTERIOR. O
descumprimento da obrigação de cancelar os descontos determinada em sentença anterior transitada
em julgado, deve ser objeto de cumprimento de sentença e não ajuizamento de nova ação. (TJ-MG -
AC: 10000200411924001 MG, Relator: Rogério Medeiros, Data de Julgamento: 13/08/2020, Câmaras
CÃ-veis / 13ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 14/08/2020). AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÃÃO MONITÃRIA EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA. IMPUGNAÃÃO. INCOMPETÃNCIA
DO JUÃZO AFASTADA POR DECISUM TRANSITADO EM JULGADO. COISA JULGADA.
IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÃRIA. REJEIÃÃO DA IMPUGNAÃÃO MANTIDA. Há
preclusão consumativa, quando as questões tiverem sido objeto de decisão anterior definitivamente
julgada, sendo vedado renovar sua discussão no curso do processo, nos termos do artigo 507 do
CPC/2015. Precedentes do STJ e desta Corte. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-GO - AI:
04599529820188090000, Relator: NELMA BRANCO FERREIRA PERILO, Data de Julgamento:
29/07/2019, 4ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: DJ de 29/07/2019).      Todavia, isto
não é tudo. Ao se deparar com a chamada eficácia preclusiva da coisa julgada, enfrenta-se uma
situação especial, que projeta os efeitos da decisão de mérito para fora do processo, impedindo a
propositura de demanda nova que alcança as questões de fato e de direito efetivamente alegadas e
aquelas que poderiam ser alegadas, passado em julgado a sentença de mérito, acompanhando a coisa
julgada material.      Esse efeito não se relaciona somente com um processo especÃ-fico (na sua
causa de pedir, partes e pedidos) mas sim em toda a relação jurÃ-dica principal e derivada do objeto da
causa. Isto porque, o fracionamento da demanda, que é o que se busca neste processo, não é
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admitido. A parte, de acordo com o Processo Civil vigente, tem a obrigação de requerer todos os
pedidos que pode fazer em uma só ação ou os não feitos estarão atingidos pela eficácia
preclusiva da coisa julgada, tal como prescreve o art. 474 do CPC. Vejamos: JUIZADOS ESPECIAIS
CÃVEIS. CONSUMIDOR. CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
ATRASO NA ENTREGA. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. AJUIZAMENTO DE DUAS AÃÃES EM
JUÃZOS DE COMPETÃNCIA DIVERSA. FRACIONAMENTO DA AÃÃO. MESMA CAUSA DE PEDIR.
IMPOSSIBILIDADE. PRELIMINAR DE OFÃCIO. APLICAÃÃO DA NORMA DO ART. 474 DO CPC.
EFICÃCIA PRECLUSIVA DA COISA JULGADA. EXTINÃÃO SEM MÃRITO. 1. Contrato de compra e
venda de imóvel. Discussão que girou em torno do contrato que firmaram, descumprido pela recorrente,
sendo o pedido de indenização referente ao descumprimento do mesmo contrato dirigido ao juizado
especial e o de rescisão ao juÃ-zo cÃ-vel comum. 2. Fracionamento que não se admite. Com base na
mesma causa de pedir e contra a mesma pessoa, ou o autor deduz todos os pedidos que pode fazer em
uma só ação ou os não feitos estarão atingidos pela eficácia preclusiva da coisa julgada, tal como
prescreve o art. 474 do CPC ("Art. 474. Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão
deduzidas e repelidas todas as alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento
como à rejeição do pedido"). 3. A eficácia preclusiva da coisa julgada liga-se a uma garantia
fundamental, que é a efetividade do processo judicial. Havendo possibilidade de alteração da
sentença em outro processo, a atividade jurisdicional e o próprio estado de direito ficam em risco de
não serem observados com o sentido de definitivo, previsto no art. 5º, XXXVI, da CF e art. 6º da LICC.
4. Sendo inadmissÃ-vel a fragmentação da lide, não é possÃ-vel fragmentar a causa de pedir por ato
do advogado, assim também como não o é por ato do Juiz. Em outras palavras, delimitada a
demanda, o Juiz é competente para todos os pedidos ou não o é para todos. 5. Preliminar de ofÃ-cio
acolhida para a extinção sem mérito do feito. (TJ-DF - ACJ: 20140710308243, Relator: ARNALDO
CORRÃA SILVA, Data de Julgamento: 16/06/2015, 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito
Federal, Data de Publicação: Publicado no DJE : 01/09/2015 . Pág.: 420).       Com base em
toda a fundamentação despendida e diante da existência do processo de número 0060066-
95.2013.814.0301, sentenciado COM RESOLUÃÃO de mérito, declaro ex officio a ocorrência coisa
julgada sobre a presente demanda, o que por lógica impede o reconhecimento dos pedidos aqui
ventilados. Neste norte: Apelação. Responsabilidade Civil. Ação de reparação de danos. Danos
morais. Retenção de valores. Sentença de procedência quanto aos danos morais. Decisão que
deve ser afastada. COISA JULGADA QUE DEVE SER RECONHECIDA DE OFÃCIO. Discussão quanto
à retenção indevida de valores realizada exaustivamente nos autos da ação de obrigação de
fazer de nº 1110860-52.2017.8.26.0100 onde foi analisado o mesmo corpo probatório, sendo proferido
voto por este relator. Inteligência do art. 508 do Código de Processo Civil que dispõe que:
"TRANSITADA EM JULGADO A DECISÃO DE MÃRITO, CONSIDERAR-SE-ÃO DEDUZIDAS E
REPELIDAS TODAS AS ALEGAÃÃES E AS DEFESAS QUE A PARTE PODERIA OPOR TANTO AO
ACOLHIMENTO QUANTO Ã REJEIÃÃO DO PEDIDO". RECONHECIMENTO DE COISA JULGADA DE
OFÃCIO. Sentença anulada, extinguindo-se o feito sem resolução do mérito com fulcro no art. 485,
V do Código de Processo Civil. Recurso prejudicado. RECURSO PREJUDICADO. (TJ-SP - AC:
10493936720208260100 SP 1049393-67.2020.8.26.0100, Relator: L. G. Costa Wagner, Data de
Julgamento: 30/04/2021, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 30/04/2021).   Â
DISPOSITIVO      Ante o exposto, diante da ocorrência do fenômeno da coisa julgada material,
em face de anterior pronunciamento judicial sobre o objeto aventado nos presentes autos, JULGO
EXTINTO o processo sem resolução do mérito, na forma do art. art. 485, V, do Código de Processo
Civil/2015. Â Â Â Â Â CONDENO o autor ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como
dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida às fls. 19, enquanto perdurar a condição
de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.      Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.      Certificado o trânsito em julgado e
observadas as formalidades legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.     Â
P.R.I.C. Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00152442120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:NIVALDO JOSE FERREIRA BANDEIRA
Representante(s): OAB 1132 - MIGUEL BRASIL CUNHA (ADVOGADO) REU:FUNDACAO NACIONAL DE
SAUDE - FUNASA. Considerando o extenso lapso temporal desde a última decisão, bem como a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ausência de manifestação ao ato ordinatório de fl. 208, intime-se a parte requerente, pessoalmente,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos
conclusos.      SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus nos artigos 3º e 4º.                          Â
Belém/PA, 22/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00156828120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cautelar
Inominada em: 03/12/2021 REU:AMIL - ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL Representante(s):
OAB 1151-A - HUGO FILARDI PEREIRA (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) AUTOR:KAIO DMITRI DOS SANTOS AGUIAR Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO
LINDOLFO COELHO DOS SANTOS (ADVOGADO) . Ação Cautelar Inominada Autos nº: 0015682-
81.2012.814.0301 Requerente(s): KAIO DMITRI DOS SANTOS AGUIAR Requerido(s): AMIL -
ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA     Â
           RELATÃRIO                 A parte requerente, por
intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Cautelar Inominada com
Pedido de Concessão de Liminar em face do requerido, todos qualificados na inicial, alegando que é
beneficiário do plano de saúde da ré desde o ano de 2004, e que em 09/02/2012 se submeteu a
exames médicos sendo constatando patologia de natureza grave (dilação aneurismática fusiforme
do terço distal da artéria esplênica).                 Aduz que em 29/02/2012 foi
internado em caráter de urgência, necessitando de intervenção cirúrgica, sendo orçado o
procedimento em R$ 76.774,00 (setenta e seis mil setecentos e setenta e quatro reais), todavia a equipe
medica da ré não autorizou o hospital a realizar o procedimento.                Â
Afirma que em 09/04/2012 foi reiterado pelo médico a necessidade da intervenção cirúrgica, mas
sem resposta da ré, razão pela qual ajuizou a presente ação cautelar com pedido de liminar para
que seja determinado a requerida a disponibilização do material necessário a realização da cirurgia
de embolização TTO endovascular de aneurisma de esplênica no autor.              Â
  Foi deferido pedido de gratuidade, deferia a liminar determinando a requerida a autorização
imediata para a realização do procedimento cirúrgico no autor, fls. 34/38.              Â
  Devidamente citada, a requerida contestou às fls. 46/53, afirmando que não se negou a dar
cobertura ao procedimento cirúrgico solicitado pela parte autora, sendo liberado na mesma data em
29/02/2012, razão pela qual a ação é infundada.                 Parte requerida
peticionou às fls. 90/91 requerendo extinção do feito sem julgamento do mérito por perda do objeto.
                Autor não apresentou réplica nem se manifestou sobre interesse no
prosseguimento do feito, fl. 95. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. Â Â Â Â
            FUNDAMENTAÃÃO                 Trata-se de medida
cautelar proposta com o fito de obter liminar para realização de cirurgia de natureza urgente,
necessária ao tratamento de dilação aneurismática fusiforme do terço distal da artéria esplênica
de que padece a parte autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos verifica-se que o
autor formulou reclamação junto à ANS em 09/04/2012 (fls. 32/33), bem como a liminar foi concedida
em 27/04/2012, decisão de fls. 34/38, e a cirurgia foi realizada em 27/04/2012, conforme documentos
apresentados pela ré às fls. 86/87 e 88, portanto, diversamente do que alega em contestação, o
procedimento cirúrgico não foi autorizado no mesmo dia em que ocorreu a internação do autor, pois
do contrário não teria sido necessário aguardar tanto tempo para o procedimento.          Â
      Em verdade, pela documentação apresentada pela própria demandada é possÃ-vel
observar que somente após a concessão da liminar em 27/04/2012 é que o procedimento cirúrgico
foi finalmente realizado no requerente, sendo completamente desnecessário a expressa negativa da ré,
bastando a demora na autorização para realizar o procedimento cirúrgico no autor para comprovar a
resistência do plano de saúde.                 Ademais, é fato incontroverso que a
parte autora não propôs nenhuma ação em face da requerida após a concessão da liminar de fls.
34/38, o que acarretaria, em tese, a extinção da medida cautelar, com a cessação de sua eficácia
(o art. 308, do CPC), entretanto, eventual revogação da liminar não traria nenhum efeito prático, na
medida em que a cirurgia foi realizada com sucesso no requerente, graças à tutela jurisdicional prestada.
                No caso concreto, a finalidade almejada já foi alcançada,
independentemente do ajuizamento de uma ação principal, o que revela o caráter satisfativo da
presente cautelar, hipótese reconhecida pela jurisprudência: AGRAVO INOMINADO. DECISÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MANTIDA POR SEUS PRÃPRIOS FUNDAMENTOS. MEDIDA CAUTELAR INOMINADA. PLANO DE


SAÃDE. INTERNAÃÃO. NECESSIDADE DE CIRURGIA URGENTE. LIMINAR. CAUTELAR
SATISFATIVA. Medida cautelar proposta com o fito de obter liminar para realização de cirurgia de
natureza urgente, necessária ao tratamento da artrose de que padece a 2ª autora. à fato incontroverso
que as autoras/apeladas não propuseram nenhuma ação em face da apelante após a concessão
da liminar, o que acarretaria, em tese, a extinção da medida cautelar, com a cessação de sua
eficácia (o art. 808, I, do CPC). Entretanto, eventual revogação da liminar não traria nenhum efeito
prático, na medida em que a cirurgia foi realizada com sucesso, graças à tutela jurisdicional prestada.
No caso concreto, a finalidade almejada já foi alcançada, independentemente do ajuizamento de uma
ação principal, o que revela o caráter satisfativo da presente cautelar, hipótese esta que vem sendo
reiteradamente reconhecida pela jurisprudência deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça.
Restou comprovado documentalmente a existência de cobertura contratual para a internação
pleiteada. Sentença que deu correta solução à lide. A agravante não trouxe nenhum fundamento
hábil a possibilitar a modificação da decisão monocrática desta relatoria. Recurso desprovido, nos
termos do voto do desembargador relator. (TJ-RJ - APL: 02214266220128190001 RIO DE JANEIRO
CAPITAL 41 VARA CIVEL, Relator: RICARDO RODRIGUES CARDOZO, Data de Julgamento:
01/07/2014, DÃCIMA QUINTA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 07/07/2014)         Â
       Restou comprovado documentalmente a existência de cobertura contratual para a
internação pleiteada, bem como o cumprimento da liminar deferida, tendo a medida cautelar
alcançado seu objeto.                 DISPOSITIVO                Â
Ante o exposto, com base nos critérios e limites da fundamentação, JULGO PROCEDENTE os
pedidos formulados nesta Ação Cautelar, confirmando a liminar concedida às fls. 34/38 dos autos,
considerando que já houve o alcance do objetivo almejado pela autora, não restando qualquer
providência a ser adotada, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do
Código de Processo Civil/2015.                 Em razão da sucumbência da parte
requerida, tendo em vista que deu causa à propositura da ação, e por força do disposto nos artigos
82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO ao pagamento das
custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios que ora arbitro 10% do valor da
causa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
        Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
            Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o
responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.     Â
           Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.                 P.R.I.C.                 Belém/PA,
26 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital 109 PROCESSO: 00157340920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:CLINICA INFANTIL DO PARA LTDA Representante(s): OAB 18938 -
EUGEN BARBOSA ERICHSEN (ADVOGADO) OAB 19044 - JOAO PAULO DE KOS MIRANDA
SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 23221 - MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR
(ADVOGADO) REQUERIDO:RONALDO OLIVEIRA CARVALHO Representante(s): OAB 8748 - RICARDO
ALEXANDRE ALMEIDA ALVES (ADVOGADO) . PROCESSO: 0015734-09.2014.814.0301
REQUERENTE: CLÃNICA INFANTIL DO PARÃ LTDA REQUERIDO: RONALDO OLIVEIRA CARVALHO
SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por CLÃNICA INFANTIL
DO PARÃ LTDA em face de RONALDO OLIVEIRA CARVALHO. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte demandante
que é credora da requerida em quantia [NÃO ATUALIZADA] correspondente a R$ 1.548,72 (um mil,
quinhentos e quarenta e oito reais e setenta e dois centavos), valor este decorrente do CONTRATO DE
PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS HOSPITALARES, fls. 31/33. Â Â Â Â Â Â Em sede de embargos
monitórios, fls. 54/63, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1. A denunciação da lide de
ALBERTO MAGALHÃES, que seria proprietário ou sócio da empresa ré; 2. Que quando o hospital
requerente diz que o valor de R$ 3.000,00 [três mil reais] fora quitado, na verdade foi pago pelo DR.
ALBERTO MAGALHÃES; 3. Requer a prova que o valor de R$ 3.000,00 [três mil reais] tenha sido pago
pelo requerido; 4. Que os supostos débitos não estão assinados pelo requerido.      Â
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Impugnação aos embargos monitórios às fls. 108/126.       Os autos vieram-me conclusos.


JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA
GRATUITA DA EMBARGANTE              Anote-se que nos termos da atual redação
da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção
meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça
prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de
ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do
requerente.¿ (grifos nossos).              Destarte, em que pesem os argumentos
apresentados pelo requerente, constato estar plenamente evidenciado nos autos a suficiência de renda
da parte para arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios sem
comprometimento do seu sustento ou de sua famÃ-lia, especialmente pela constituição de advogado
particular para patrocinar a causa, bem como pelo objeto do litÃ-gio, qual seja, uma cirurgia particular de
alto custo.              Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche os
requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO Â
    Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a
quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em
dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de
Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por
aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do
devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou
de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova
escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â
   A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo
sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
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DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota


promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
   Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento
de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.      Â
Inicialmente, indefiro o requerimento referente à denunciação da lide de ALBERTO MAGALHÃES, pois
não há nos autos, qualquer comprovação de que o mesmo se responsabilizara pelos débitos que
são objeto da presente ação, carecendo a argumentação de provas que ao menos evidenciassem
a verossimilhança das alegações, pois, inclusive, as provas constantes nos autos vão de encontro a
tese da denunciação da lide, como se verá a seguir.      Apesar do embargante argumentar que
pagou a ALBERTO MAGALHÃES R$ 15.000,00 [quinze mil reais] para que este realizasse a cirurgia,
sendo que esse valor englobaria os honorários do médico, bem como as despesas hospitalares como
internação, apartamento, alimentação, remédios, curativos e `o que mais se fizesse
necessário¿, menciona que o suposto pagamento ocorreu a vista, em espécie, não sendo-lhe
fornecido nota fiscal ou recibo dos valores, cuidando-se de alegação vazia, pois desprovida de qualquer
comprovação, não possuindo, dessa forma, o condão de obstar a cobrança por parte da autora, e
nem muito menos de responsabilizar ALBERTO MAGALHÃES pelo pagamento do objeto da presente lide.
     Neste norte, está devidamente comprovado que existia um contrato entre as partes, fls. 31/33,
devidamente assinado em todas as folhas pelo demandado, conferindo a assinatura com a de seu
documento de identificação, que está estampado a fl. 45. Destaque-se que no respectivo contrato, fl.
31, o embargante confessa que pagou a parte autora o valor de R$ 3.000,00 [três mil reais] no ato de sua
assinatura, estando assim, devidamente comprovado que quem realizara o pagamento dessa
importância foi o embargante.               Isto demonstra, cabalmente, que a
relação jurÃ-dica entre as autor e réu, tendo este se comprometido com as despesas provenientes da
internação em UTI, conforme Cláusula 3ª, fl. 32, do pacto, que são justamente as perseguidas pelo
autor nesta demanda. A jurisprudência é unÃ-ssona quanto a matéria: APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO
PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÃÃO MONITÃRIA. EMBARGOS MONITÃRIOS. DESPESAS
MÃDICAS-HOSPITALARES. REQUISITOS DO ARTIGO 700, DO CPC. CONTRATO ASSINADO PELA
RÃ COMO RESPONSÃVEL. EXISTÃNCIA DE VÃNCULO CONTRATUAL. CÃDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PREVISÃO NO CONTRATO QUANTO Ã SUA APLICABILIDADE. EXISTÃNCIA DE
INFORMAÃÃO CLARA E PRECISA SOBRE A RESPONSABILIDADE ASSUMIDA PELA MÃE DO
PACIENTE QUANDO DA ASSINATURA DO TERMO DO CONTRATO. VÃCIO DE CONSENTIMENTO.
ESTADO DE NECESSIDADE. INEXISTENTE. SENTENÃA MANTIDA. RECURSO DE APELAÃÃO
DESPROVIDO. (Apelação CÃ-vel Nº 70078716925, Décima Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Julgado em 05/12/2018). (TJ-RS - AC: 70078716925
RS, Relator: Adriana da Silva Ribeiro, Data de Julgamento: 05/12/2018, Décima Quinta Câmara CÃ-vel,
Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 17/12/2018).               Diante do
acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e não provado nos autos a inexistência de causa impeditiva, extintiva ou modificativa do
direito do autor, impõe-se a rejeição dos embargos monitórios.      Acrescente-se ainda, ao
presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em
ação monitória, os juros moratórios incidem a partir da data da citação. (TJ-MG - AI:
10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis /
15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a
correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo qual, o termo inicial,
na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um enriquecimento da
parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC: 10512160078931001 MG, Relator:
José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento: 28/05/2020, Data de Publicação:
16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM
VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A
PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos
juros de mora e da correção monetária para cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se
dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC:


00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019,
Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019). DISPOSITIVO        Â
      Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o
pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno
direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá
ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
INDEFIRO o pedido de gratuidade da justiça requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.
              CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual
seja, R$ 1.548,72 (um mil, quinhentos e quarenta e oito reais e setenta e dois centavos), acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pelo INPC, acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e correção monetária pelo INPC a
partir do inadimplemento, nos termos da fundamentação.               CONDENO
ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do
Código de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo
judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para
apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em
sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de
quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que,
caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).      Â
        Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o
disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.  Â
            Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00162783120138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:SONIA SILVA SANTOS Representante(s): OAB
9401 - MARILIA SERIQUE DA COSTA (ADVOGADO) REU:CONDOR TRANSPORTE TURISMO E
EVENTOS LTDA. Vistos etc.          Tendo o requerente tomado a iniciativa necessária para
cumprimento da sentença (art. 513, § 1º, CPC/2015), referente à obrigação de pagar quantia certa,
determino a intimação do devedor para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o débito, conforme
planilha de cálculo às fls. 130/133, acrescido de custas, se houver, sob pena de aplicação da multa
de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento).       Â
  Transcorrido o prazo estabelecido sem o pagamento voluntário, o executado, independente de
penhora ou nova intimação, poderá apresentar sua impugnação nos próprios autos, no prazo de
15 (quinze) dias.          Intimem-se a partes. SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE
(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém do Pará, 04 de outubro
de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
302 PROCESSO: 00163678320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:L A BASTOS COMERCIO E
REPRESENTACOES LTDA ME REQUERENTE:SANTA MARTA DISTRIBUIDORA LTDA
Representante(s): OAB 14878 - VITOR DE LIMA FONSECA (ADVOGADO) OAB 13919 - SAULO
COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20208 - HELIO DE XEREZ E
OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:CASADOCE INDUSTRIA E COMERCIO DE
ALIMENTOS LTDA Representante(s): OAB 196717 - OCTAVIO DE PAULA SANTOS NETO
(ADVOGADO) OAB 218.062 - ALINE CRISTINA MACHADO CAVALCANTE (REP LEGAL) . Autos nº:
0016367-83.2015.8.14.0301 Autor: L A BASTOS COMÃRCIO E REPRESENTAÃÃES LTDA ME e SANTA
MARTA DISTRIBUIDORA LTDA. Réu: CASA DOCE INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE ALIMENTOS LTDA
              L A BASTOS COMÃRCIO E REPRESENTAÃÃES LTDA ME e SANTA
MARTA DISTRIBUIDORA LTDA., requerentes na ação Declaratória de rescisão de contrato de
representação comercial c/c cobrança de comissões e Indenização, movida em face de CASA
DOCE INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE ALIMENTOS LTDA, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO
visando sanar suposta omissão/contradição existente na sentença de fls. 476/478, que julgou
parcialmente procedente a ação e extinguiu o processo com resolução do mérito.        Â
      O embargante alega, em sÃ-ntese, que não lhe foi oportunizada a ampla produção de
provas, em tese provacando cerceamento de defesa; e ainda, questiona a data inicial de incidência da
178
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correção monetária determinada pela sentença.               O embargado


apresentou contrarrazões aos embargos de declaração em petição de fls. 492/498, requerendo a
rejeição dos embargos de declaração.               Eis o relatório. Fundamento e
Decido.               Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad
verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se
pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de
fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação
das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para
corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional,
limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a
fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e
contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu,
quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que se extrai
da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou
omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se
necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação
vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos
vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que
lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos
de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A
sentença proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações
constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.       Â
       Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e
sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não
se cuida de falha. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de
Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL.
ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA
MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU
OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios
não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão,
contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando
bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os embargos de
declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto constitui
instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão
sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material,
consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA.
PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
omissão, obscuridade ou contradição a serem afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de
declaração.               Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração
interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença de fls. 476/478, com fulcro no art. 1022 e
ss do CPC.               P.R.I.C.               Belém/PA, 02/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00163906419968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610257915
179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução


de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 10176 -
ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) OAB 8200-B - ROBERTO BRUNO ALVES
PEDROSA (ADVOGADO) REU:GERALDO TUMA HABER REU:TENDENCIA MATERIAS DE
CONSTRUCAO LTDA REU:LEILA MARIA HABER CEZARINO REU:FATIMA HANA HABER
REU:ARGEMIRO NOBERTO CEZARINO. A parte autora peticionou pela realização, por este JuÃ-zo, de
consulta do endereço da parte ré.               No que concerne a esse tipo de
providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a resistência
imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de interesse próprio.              Â
Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO
RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE DA SEGUNDA
SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO ESPÃRITA BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL ADVOGADOS:
JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÃ FIORI E OUTRO (S) EXECUTADO:
CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ PAZ E AMOR ADVOGADO: ADRIANA
MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na petição juntada à s fls. 1853/1854, o
exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema BacenJud, de R$ 260,00 (duzentos e sessenta
reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57 (dois mil, oitocentos e quarenta e oito reais e
cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição de alvará para o levantamento dos R$
260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via BacenJud; b) a expedição de ofÃ-cios ao Infojud
(receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a fim de obter informações a
respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso não sejam localizados quaisquer
bens através das referidas consultas, a exequente requer seja deferida a penhora do Registro de Marca
n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI pela executada" e à o
relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão da penhora on-line na conta da parte
executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o exequente requereu a realização de
pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição de alvará para levantamento dos R$
260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito, verifica-se que o
exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabÃ-veis com vistas à localização de
bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a intervenção do Poder Judiciário
para a obtenção de diligências que pode e deve realizar. A jurisprudência desta Corte de Justiça
é clara no sentido de que cabe ao exequente esgotar comprovadamente todos os meios a seu cargo
para a localização de bens do devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÃÃO. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã RECEITA FEDERAL.
MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em consonância com a
jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a expedição de
ofÃ-cio à Receita Federal, para fornecimento de informações, é providência admitida
excepcionalmente, justificando-se tão somente quando demonstrado ter o credor esgotado todos os
meios à sua disposição para encontrar bens passÃ-veis de penhora, o que não ocorre no caso dos
autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÃLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ
11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para fins de localização do endereço do
executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se
pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou o titular de conta bancária direito Ã
privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao Judiciário substituir a parte
autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para demandar em juÃ-zo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora
a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental a que se nega provimento."
(AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe
10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL.
DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS A REPARTIÃÃES E
ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÃÃO HARMÃNICA
COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da localização do devedor e de seus bens cabe à parte
interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do
STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag 498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA
TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil. Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre
o devedor. Expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública. Impossibilidade. - Não se
mostra cabÃ-vel pedido de expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública com o
objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado no exclusivo interesse do credor,
pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados. Precedentes. (REsp 328.862/RS,
Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02). Todavia, este não é o caso
180
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado qualquer diligência na busca
de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor. Aqui,
importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e a Receita
Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por escopo
municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis à prestação
jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do
exeqüente. 3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n.
818874929, antes de sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou
imóveis nos órgãos competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao
princÃ-pio da menor onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem
razoável e que o valor da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei
processual, no art. 791, inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o
devedor não possuir bens penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora.
4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para
encontrar bens móveis e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de
ofÃ-cios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens
móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente.
Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro
(STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara
de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios -
Delegacia da Receita Federal e BACEN - Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem
pública - Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna
com a Lei Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de
localização de bens dos devedores - Providência de interesse individual do agravante - Recurso
improvido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1) Indefiro o pedido de
consulta do endereço.               2) Intime-se a parte requerente para indicar o
endereço correto, completo e atualizado dos executados, no prazo de 15 dias.            Â
  3) Decorrido o prazo:               3.1) Informado novo endereço e recolhidas as
custas, se for o caso, renovem-se as diligências de citação e/ou intimação.           Â
   3.2) Caso contrário, ficando o processo parado por mais 30 dias, intime-se a parte autora
PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o
que entende cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM
JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos
do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos.            Â
  4) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos
termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB.               5) Cumpra-se. Belém/PA,
20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00169478720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510533836
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REU:ANJOS AZEVEDO LTDA AUTOR:LIQUIGAS DO BRASIL SA Representante(s): OAB
11291 - CAMILE SILVA FERREIRA OLIVIA (ADVOGADO) OAB 16286 - ELIELTON JOSE ROCHA
SOUSA (ADVOGADO) GEORGES C HEDID ABDULMASSIH (ADVOGADO) . Autos nº: 0016947-
87.2005.8.14.0301 Autor: LIQUIGÃS DO BRASIL S/A Réu: ANJOS E AZEVEDO LTDA.        Â
      LIQUIGÃS DO BRASIL S/A, parte autora na ação movida em face de ANJOS E AZEVEDO
LTDA, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão existente na sentença
de fls. 69/70, que julgou improcedente a ação, tendo declarado a prescrição da pretensão do autor.
              Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto
aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               A sentença proferida foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
sentença de fls. 69/70, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.   Â
           Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00169868620058140301 PROCESSO ANTIGO:
200510534743 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:LIDIA OLIVEIRA DE SOUSA
EXEQUENTE:ATLAS VEICULOS LTDA Representante(s): OAB 12915 - DANIEL RODRIGUES CRUZ
(ADVOGADO) OAB 18512 - FABRICIO AUGUSTO MAGALHAES DE ASSUNCAO FERREIRA
(ADVOGADO) OAB 22816 - LUCIANA COSTA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 26730 - LUARA DA
COSTA MONTEIRO (ADVOGADO) . Considerando a petição de fl. 80 e a certidão de fl. 80-verso, as
quais informam que os presentes autos não foram localizados na 1ª UPJ CÃ-vel na data em que
solicitado pelo patrono da requerente, defiro o pedido da parte autora e renovo o prazo de 15 (quinze) dias
para manifestação quanto à decisão de fls. 77/79.               Após, conclusos.
Belém/PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00175026720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Impugnação ao Valor da Causa Cível em: 03/12/2021 IMPUGNANTE:ANTONIO WILSON PAZ DO
NASCIMENTO Representante(s): OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO)
182
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

IMPUGNADO:HENRIQUE MENDES DA SILVA NASSAR Representante(s): OAB 5916 - JOAO JORGE


HAGE NETO (ADVOGADO) . Processo nº: 0017502-67.2014.8.14.0301 Impugnante: ANTÃNIO WILSON
PAZ NASCIMENTO Impugnado: HENRIQUE MENDES DA SILVA NASSAR SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
   Antônio Wilson Paz Nascimento apresentou Impugnação ao valor da causa atribuÃ-do pelo
requerente/impugnado em Ação Ordinária apensa, autuada sob o nº 0036633-62.2013.8.14.0301,
aduzindo, em sÃ-ntese, que o impugnado haveria atribuÃ-do o valor da causa sem qualquer
fundamentação legal e que os parâmetros para sua fixação não foram observados pelo
impugnado, pois no caso em exame, o valor da causa seria regido pelo valor do contrato societário.   Â
        Devidamente intimada, a impugnada apresentou manifestação.          Â
 à relatório.            Fundamento e Decido            A questão é
simples e objetiva e prescinde de maiores ingações.            No caso dos autos, não
merecem prosperar as alegações do impugnante quanto à suposta exorbitância do valor atribuÃ-do Ã
causa, uma vez que trata-se de AÃÃO DE DISSOLUÃÃO DE SOCIEDADE EMPRESARIAL C/C
APURAÃÃO DE HAVERES, nos termos do artigo 292, inciso II, do CPC: ¿Art. 292. O valor da causa
constará da petição inicial ou da reconvenção e será: (...) II - na ação que tiver por objeto a
existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de
ato jurÃ-dico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; (...) VI - na ação em que há cumulação
de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;¿ (Grifei)           Â
Sendo assim, o valor da causa deve corresponder à vantagem patrimonial buscada no processo, o que
inclui a apuração de haveres e não somente a dissolução seja parcial ou total da sociedade, de
modo que o proveito econômico que qualquer das partes auferirá após o término da ação,
havendo incerteza quanto ao real proveito econômico da causa.            Além disso, nos
termos do art. 292, § 3º, do CPC, o juiz poderá corrigir de ofÃ-cio o valor da causa, quando verificar
que este não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico
perseguido pelo autor            Diante do exposto, REJEITO a impugnação e mantenho o
valor da causa atruibÃ-do à Ação Ordinária, autos nº 0036633-62.2013.8.14.0301, apenso.     Â
      Preclusas as vias impugnativas, certifique-se nos autos principais, juntando-se cópia da
presente sentença.            Custas, se houver, pelo impugnante.           Â
Sem honorários, por se tratar de mero incidente processual.            Oportunamente,
arquivem-se, observadas as formalidades legais.            P.R.I.C Belém /PA, 01/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00177685420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:FERTECNICA FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS LTDA
Representante(s): OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18870 - PAULO
MARCELO DA SILVA PALMEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:AGUAS CRISTALINAS INSDUSTRIA E
COMERCIO Representante(s): OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA
(ADVOGADO) . PROCESSO: 0017768-54.2014.814.0301 DEMANDANTE: FERTECNICA
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS LTDA DEMANDADO: ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA E
COMÃRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de
AÃÃO MONITÃRIA movida por FERTECNICA FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS LTDA em face de
ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA. Â Â Â Â Â Â
Afirma a parte autora que é credora do réu da importância [NÃO ATUALIZADA] de 16.813,17
(dezesseis mil, oitocentos e treze reais e dezessete centavos), em virtude das NOTAS FISCAIS, de fls. 21,
23/24.      Junta documentos.      Em sede de embargos monitórios, fls. 31/46, a parte
demandada defende, em sÃ-ntese: 1. Que os documentos anexados aos autos pela embargada não se
mostram aptos a comprovar o crédito alegado na exordial; 2. Não há prova nos autos de que os
serviços foram efetivamente prestados pela embargada; 3. No que tange o orçamento de fl. 20, não
há nenhuma prova de que o mesmo foi aceito e/ou autorizado pelo embargante; 4. Impugna a assinatura
do SR. SERGIO SURIA PUYAL, gerente da embargante, na documentação juntada pela embarga; 5.
Que na ordem de serviço de fl. 21, consta, expressamente, na informação relativa aos serviços que
teriam sido executados que `não foi substituÃ-da uma mangueira de óleo do resfriador, ficou usando a
que já estava¿, porém na nota fiscal de fl. 24, verifica-se que consta na mesma um item de mesmo
nome; 6. Preliminar de descabimento da ação monitória; 7. A inexistência de prova do negócio
jurÃ-dico narrado pela embargada.       Junta documentos.      Impugnação aos
embargos monitórios às fls. 58/64.      Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO
ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
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princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de
Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em
prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa
fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos
seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em
prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de
quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o
adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova
oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória,
portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente
tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A
ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE
ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova
hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não
precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua assinatura ou de um
representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente, influir na convicção
do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da ação monitória, não
é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser
aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto que, por meio do
prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3.
No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova escrita sem eficácia
de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de mercadorias, seguida do
comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte
local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou que os documentos
são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para cobrança via ação
monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse entendimento, demanda o
reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO
FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, §
3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ, têm entendido que
é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a obrigação,
podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. à perfeitamente viável
instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com cópia de faturas para
cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a assinatura do devedor. 4.
Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA,
julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA
IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL.
INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota promissória irregular - assinada por simples
preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas à inicial, são documentos hábeis a instruir a
ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os documentos que embasam tal procedimento
contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA.
(Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, havendo
prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em dinheiro,
como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória, e por essa razão, INDEFIRO, prima
facie, a preliminar arguida de carência do direito em razão da suposta inadequação eleita.     Â
         Dando seguimento, frise-se que a maior parte dos embargos sugere que não houve
recebimento, pela embargante, de materiais ou prestação de serviços fornecidos pela embargada.
Para tanto, apesar dos documentos de fls. 21 e 24 estarem devidamente assinados por SERGIO SURIA,
gerente da embargante, esta afirma que a assinatura é diversa da aposta em sua identidade, anexada Ã
fl. 47. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â De inÃ-cio, frise-se que, a despeito da embargante tentar arguir que as
assinaturas divergem, curiosamente anexou uma cópia da identidade de seu gerente com baixÃ-ssima
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qualidade à fl. 47. Entrementes, mesmo com a imagem desfocada, é possÃ-vel perceber que a
assinatura ali aposta por SERGIO SURIA é extremamente peculiar e semelhante às lançadas às fls.
21 e 24, com a única diferença que a assinatura dos documentos de fls. 21 e 24 contem apenas a
primeira parte da assinatura do gerente da embargante, que deve equivaler ao seu prenome, SERGIO. Â
             Destaque-se que, se os referidos documentos fossem isoladamente
considerados, de fato, até restaria margem para a dúvida quanto a sua autenticidade, mas melhor sorte
não assiste a embargante quando diz não ter existido o fornecimento de peças e/ou serviços com a
embargada, quando há nos autos, copia de e-mail onde SÃRGIO SURIà enviou ao embargado,
afirmando, dentre outras coisas, o seguinte: `preciso URGENTE desta compressor em pleno
funcionamento e sei que a Fertécnica me ajudará nesse sentido, haja vista que temos uma parceria de
longas datas. Enfim...¿                     Ora, fica mais do que caracterizado
que as empresas guardavam Ã-ntima relação, o que, sem dúvida, retrata a existência, inclusive, de
tratamento com confiabilidade entre ambas. à no mÃ-nimo curioso que a embargante impugne tão
veemente a cobrança, afirmando que nada deve, quando, na verdade, tratam-se de empresas parceiras
de `longas datas¿, nas palavras de SÃRGIO SURIÃ, gerente da embargante.             Â
       Neste norte, resta mais do que COMPROVADO não só a relação de parceria perene
entre as empresas, mas a própria legitimidade do crédito aqui perseguido, pois os materiais e serviços
foram devidamente fornecidos à parte embargante, já que avalizados por SÃRGIO SURIÃ, gerente da
ré, não pairando nenhum indÃ-cio de que a assinatura aposta nos documentos de fls. 21 e 24 são de
terceiro não identificado. A jurisprudência vai ao encontro de tal entendimento: Embargos monitórios.
Duplicatas mercantis acompanhadas de notas fiscais com assinaturas de prepostos da requerida.
Sentença com constituição de tÃ-tulo executivo judicial de parte do crédito. Apelo da credora.
Acolhimento. Documentos que preenchem os requisitos dispostos no art. 701 do CPC. DÃ-vida retratada
em prova escrita sem eficácia executiva. Notas fiscais com assinatura dos receptores. Ré que
embargou de forma evasiva, sem negar a aquisição das mercadorias ou suscitar outro fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do crédito reclamado. Particular contexto probatório a tornar irrelevante a falta
de carimbo com o nome da requerida em algumas notas fiscais. Decisão reformada. Recurso provido.
(TJ-SP - AC: 10271271520188260114 SP 1027127-15.2018.8.26.0114, Relator: Jonize Sacchi de Oliveira,
Data de Julgamento: 25/06/2020, 24ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/06/2020).
APELAÃÃO CÃVEL. MEDIDA CAUTELAR DE SUSTAÃÃO DE PROTESTO E AÃÃO DECLARATÃRIA DE
NULIDADE DE TÃTULO DE CRÃDITO. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA. RECURSO DA DEMANDADA.
PROTESTO DE BOLETO REPRESENTATIVO DE DUPLICATA MERCANTIL. VIABILIDADE. NOTAS
FISCAIS QUE SERVEM DE LASTRO AO TÃTULO. ALEGAÃÃO GENÃRICA DA PARTE AUTORA DE
QUE AS ASSINATURAS CONSTANTES NOS COMPROVANTES DE ENTREGA DAS MERCADORIAS
LHE SÃO DESCONHECIDAS. ÃNUS DE DEMONSTRAR QUE A SUBSCRIÃÃO NÃO SE DEU POR
SEUS PREPOSTOS OU EMPREGADOS. PROVA NÃO REALIZADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. (TJ-SC - AC: 00082554920078240036 Jaraguá do Sul 0008255-49.2007.8.24.0036, Relator:
Sérgio Izidoro Heil, Data de Julgamento: 20/08/2019, Quarta Câmara de Direito Comercial).     Â
               Ademais, tendo o gerente da embargante lançado sua assinatura na
documentação que comprova o recebimento de produtos e serviço, sem fazer qualquer ressalva,
não mais é oportuno, neste momento, a acusação da falta de itens entregues/fornecidos, pois a
parte requerida poderia ter recusado a nota, caso a mesma estivesse errada. Não poderá a parte
embargada, no afã de diminuir o crédito que é de sua responsabilidade, usar sua eventual falta de
atenção ao validar a nota, para considerar que não recebera os itens lá descritos. O trabalho de
conferência é feito no ato de recebimento dos produtos e/ou serviços. Nesse sentido é a
jurisprudência pacificada: Responsabilidade Contratual - Assinatura de recebimento em canhoto da nota
fiscal sem ressalvas ou observação - Presunção de recebimento da mercadoria - Responsabilidade
da contratante pelo pagamento do valor correspondente - Recurso não provido. (TJ-SP - AC:
02634156120098260000 SP 0263415-61.2009.8.26.0000, Relator: Aliende Ribeiro, Data de Julgamento:
12/12/2011, 11ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 16/12/2011). APELAÃÃO
EMBARGOS Ã EXECUÃÃO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE POSSIBILIDADE CERCEAMENTO
DE DEFESA INOCORRÃNCIA Preliminar rejeitada. APELAÃÃO EMBARGOS Ã EXECUÃÃO EXECUÃÃO
DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL ? NOTA FISCAL QUE DEU ORIGEM à DUPLICATA Relação comercial
Fornecimento de produtos para revenda no estabelecimento do embargante Produtos que não estão de
acordo com o avençado Embargante não esclarece qual seria a causa do não aproveitamento do
produto Nota fiscal sem ressalva quanto ao desacordo Embargante não se desincumbiu do ônus de
provar o fato desconstitutivo do direito do credor Inteligência do artigo 333, inciso II, do Código de
Processo Civil Sentença mantida Recurso improvido. (TJ-SP - APL: 00020526820088260428 SP
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0002052-68.2008.8.26.0428, Relator: Luis Fernando Nishi, Data de Julgamento: 10/04/2014, 32ª


Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 10/04/2014).                Diante
do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula
531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).            Â
  Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo: E M E N T A - APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - NOTAS FISCAIS/BOLETOS NÃO
QUITADOS - JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO INICIAL - VENCIMENTO DO
TÃTULO - SENTENÃA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO. Em se tratando de dÃ-vidas vencidas e
não pagas, a mora se constitui automaticamente, isto é, a começar do vencimento dos tÃ-tulos,
devendo a partir deste momento o débito sofrer a incidência de juros e correção monetária.
Recurso não provido. (TJ-MS - APL: 08000778920168120006 MS 0800077-89.2016.8.12.0006, Relator:
Des. João Maria Lós, Data de Julgamento: 29/08/2017, 1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. PROVA ESCRITA. NOTAS FISCAIS E BOLETOS DE PAGAMENTO COM
ASSINATURA, DATA E CARIMBO DE RECEBIMENTO. PROTESTO. DESNECESSIDADE. ÃNUS
PROBATÃRIO. NÃO COMPROVAÃÃO DE FATO IMPEDITIVO DO DIREITO DO CREDOR. OBRIGAÃÃO
LÃQUIDA E POSITIVA. JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA. TERMO INICIAL. VENCIMENTO
DA OBRIGAÃÃO. EMBARGOS à MONITÃRIA REJEITADOS. SENTENÃA MANTIDA. 1. Ação
monitória, regulada nos arts. 700 a 702 do CPC/2015, é meio hábil àquele que pretender, com base
em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa
fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. 2. Prova escrita, segundo orientação doutrinária e
jurisprudencial, é aquela suficiente a demonstrar, em um juÃ-zo de probabilidade e verossimilhança, o
direito afirmado. Não precisa, necessariamente, ser robusta e estreme de dúvidas, podendo a ação
monitória ser aparelhada com documento idôneo que apresente elementos indiciários da
materialização de uma obrigação. 3. Conforme amplamente admitido pela jurisprudência, notas
fiscais servem como lastro para o ajuizamento de ação monitória, desde que evidenciada a existência
do crédito, a entrega da mercadoria ou a prestação do serviço. No caso, as notas fiscais estão
acompanhadas de boletos de cobrança e dos respectivos comprovantes de entrega das mercadorias,
constando a descrição pormenorizada dos produtos adquiridos e, em todos os documentos, foi aposto
carimbo da apelante, contendo o nome e o CNPJ da empresa, além da data de recebimento e assinatura
da pessoa responsável. 4. Não afeta a idoneidade jurÃ-dica da prova escrita que alicerça a ação
monitória a falta de identificação de eventuais representantes, prepostos ou empregados que
rubricaram os comprovantes de entrega das mercadorias acompanhado do carimbo da empresa. A
assinatura de recebimento aposta no canhoto da nota fiscal, direcionada ao domicÃ-lio da pessoa jurÃ-dica,
tem presunção juris tantum de entrega das mercadorias nela relacionadas e somente pode ser afastada
mediante prova inequÃ-voca de que a entrega não se consumou. Protesto também não constitui
requisito para o ajuizamento da ação monitória baseada em nota fiscal com o respectivo aceite, visto
que o art. 700 do CPC exige tão somente prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, a qual foi
apresentada pelo credor. Precedentes. 5. Havendo prova escrita que confere verossimilhança Ã
existência do vÃ-nculo obrigacional e à evidência do crédito (art. 700 do CPC/2015), e não tendo a
apelante comprovado quaisquer fatos extintivos, modificativos ou impeditivos do direito postulado (art. 373,
II do CPC/2015), deve ser mantida a sentença que julgou procedente o pedido monitório. 6. Na
documentação que instrui a monitória, tanto o valor dos produtos, quanto a data de vencimento estão
declarados, o que também se fez acompanhar do cálculo atualizado da dÃ-vida. Tratando-se, portanto,
de obrigação positiva, lÃ-quida e com termo certo de vencimento, a correção monetária e os juros
de mora devem incidir a partir do vencimento nos termos do art. 397 do Código Civil, sendo hipótese de
mora ex re. Precedentes. 7. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF 07075149720198070010 DF
0707514-97.2019.8.07.0010, Relator: MARIA IVATÃNIA, Data de Julgamento: 12/05/2021, 5ª Turma
CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 01/06/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.).
Apelação cÃ-vel. Ação monitória. Duplicatas. Oposição de embargos. Rejeição. Insurgência
da devedora. Demanda instruÃ-da com nota fiscal eletrônica atinente ao serviço prestado, boletos
bancários, respectivos comprovantes de recebimento e instrumentos de protesto. Documentos hábeis
para instruir o feito injuntivo e que evidenciam a origem do débito. Ausência de impugnação
especÃ-fica por parte da ré/insurgente. Defesa pautada em argumentos genéricos e desprovidos de
provas. Exigibilidade do crédito não derruÃ-da em sede recursal. Irresignação acerca dos
parâmetros fixados a tÃ-tulo de atualização do valor da condenação. Correção monetária pelo
INPC. Juros moratórios. Incidência de ambos a partir do vencimento de cada tÃ-tulo. Precedentes.
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Despesas atinentes aos atos notarias a serem suportadas pela apelante. Sentença mantida. Reclamo
desprovido. (TJ-SC - AC: 00004349620138240031 Indaial 0000434-96.2013.8.24.0031, Relator: Ronaldo
Moritz Martins da Silva, Data de Julgamento: 12/07/2018, Terceira Câmara de Direito Comercial).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, 16.813,17 (dezesseis mil, oitocentos e treze reais e dezessete centavos), acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pelo INPC, ambos a partir do
inadimplemento de cada parcela.               CONDENO ainda a parte Ré ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo
Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia
certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de
cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte
executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00179044620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:MAIA DE FATIMA DO NASCIMENTO
ALBANO Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 18329 - JIMMY SOUZA
DO CARMO (ADVOGADO) . PROC. 0017904-46.2017.814.0301 Requerente(s): MARIA DE FÃTIMA DO
NASCIMENTO ALBANO Requerido(s): CENTRAIS ELETRICAS DO PARÃ S/S -CELPA SENTENÃA
RELATÃRIO               A parte requerente, por intermédio de advogado devidamente
habilitado, ajuizou a presente Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Revisional de Conta
de Energia c/c Danos Morais em face da requerida, todos qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese,
que é usuário dos serviços de eletricidade de Unidade Consumidora inscrita sob o nº 1925326, cujo
serviço serve para atender o uso pessoal de sua residência, onde reside com seu filho.        Â
      Afirma que em 27/09/2014 foi substituÃ-do pela ré o medidor da residência da autora,
conforme TOI 465809, pois por muitos anos ficou sem medidor a UC da autora, em razão ao anterior ter
pegado fogo juntamente com todo o poste elétrico.               Alega que em
18/02/2016, através do TOI 1240971, um funcionário da ré trocou o medidor da UC, e alguns dias
depois, retornou a residência da mesma com um documento e afirmou que havia sido trocador o medidor
de energia, entretanto, a suposta troca não foi presenciada por ninguém da residência da autora.  Â
            Aduz que no mês de agosto de 2016 recebeu uma fatura indevida e abusiva, no
valor de R$ 1.525,39 [hum mil, quinhentos e vinte e cinco reais e trinta e nove centavos], com vencimento
em 17/08/2016, tendo a autora imediatamente ido até a agência da ré questionar a referida fatura, de
suposto consumo não contabilizado, através do protocolo de atendimento 9470456.         Â
     Assinala que o funcionário da ré disse que realmente estava equivocada a fatura e refez o
cálculo, tendo emitido nova fatura no valor de R$ 467,76 [quatrocentos e sessenta e sete reais e setenta
e seis centavos]. Entrementes, mesmo tal valor estava bem superior a sua media de consumo na U.C. Â Â
            Declara que no dia 23/08/2016 realizou reclamação junto ao site da ANEEL,
sob o n. 3019222471694, pedindo explicações e nunca obteve resposta da ré sobre o caso.    Â
          Pontua que em janeiro de 2017, após tentar realizar uma compra, a autora foi
surpreendida com a informação de que estava inscrita no SPC/SERASA pela ré, por valor justamente
de R$ 1.525,39 [hum mil, quinhentos e vinte e cinco reais e trinta e nove centavos], que já havido sido
inclusive recalculado pela própria requerida.               Acrescenta que no dia
23/02/2017 a CELPA entregou outra fatura no valor de R$ 4.078,61 [quatro mil e setenta e oito reais e
sessenta e um centavos], com vencimento em 31/03/2017, constando o consumo de 4.639 Kw/h, sendo
que seu histórico de consumo demonstra que sua média é bem abaixo do imputado, caracterizando-
se mais uma fatura indevida e abusiva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ratifica que por estarem esgotadas
todas as formas possÃ-veis e amigáveis de tentar solucionar este problema, ajuizou a presente ação. Â
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             Requer, ao final, dentre outros pedidos: 1. O cancelamento e a declaração


da inexistência dos débitos descritas nas faturas com valores de R$ 1.525,39 [hum mil, quinhentos e
vinte e cinco reais e trinta e nove centavos] e R$ 4.078,61 [quatro mil e setenta e oito reais e sessenta e
um centavos]; 3. A revisão do consumo da conta de energia; 3. Seja determinado o recálculo das
próximas faturas para o consumo médio e real da autora; 4. A exclusão de seu nome dos cadastros
de restrição ao crédito com fundamentação nas referidas faturas impugnadas; 5. A repetição do
indébito dos valores cobrados; 6. Danos morais. Frise-se que, em seus pedidos, a parte autora foi
categórica, fl. 35, ao requerer que não fosse marcada a audiência de conciliação, devido ao fato de
não ter interesse em conciliar.               Junta documentos.            Â
  Em decisão de fls. 81/83, restou deferida a justiça gratuita a parte autora e fora determinado que a
requerida se abstivesse de interromper o fornecimento de energia elétrica a U.C. ou reativasse o seu
fornecimento, bem como a exclusão dos apontamentos efetuados nos bancos de restrição ao
crédito, sendo o ônus da prova invertido na ocasião.               A ré devidamente
citada/intimada, AR. a fl. 87, juntado em 03/09/2018, não apresentou contestação, tendo apenas
juntado procuração, fls. 87/89.               Em petição de fls. 90/91, protocolada
em 07/08/2020, a parte requerida solicitou a marcação de audiência de conciliação, com
fundamentação no Art. 334 do CPC, solicitando que sendo infrutÃ-fera a conciliação, a reabertura de
novo prazo para contestar.               A parte autora requereu decretação de revelia,
fl. 93. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Julgamento
antecipado               No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.               Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do
Mérito               O artigo 344 do CPC/2015 dispõe o seguinte: ¿Art. 344. Se o
réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações
de fato formuladas pelo autor.¿               A Doutrina e Jurisprudência orientam:
¿Revel é quem não contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a contesta validamente. A
revelia é o efeito daÃ- decorrente¿  ¿A falta de contestação faz presumir verdadeiros os fatos
alegados pelo autor, desde que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de reconhecê-lo, contrariou o
acórdão o disposto no art. 319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro,
j. 29.4.91).                 A parte requerida não contestou o feito pelo que lhe é
imposta a revelia operante e o processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da
determinação inserida no artigo 355, incisos I e II do mesmo diploma legal.             Â
 à o entendimento jurisprudencial. ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado
da causa, é dever do juiz, e não mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma,l Resp 2.832-RJ,
rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).               Como efeito da revelia operada
nos autos, há a incidência da presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial quanto ao
indébito da parte autora. Do descabimento do pedido na petição de fls. 90/91           Â
   Na petição de fls. 90/91, protocolada em 07/08/2020, a parte requerida com fundamento no Art.
334 do CPC, intenta que uma audiência de conciliação seja marcada, mesmo havendo
manifestação categórica da parte autora na inicial, mais especificamente em seus pedidos, no sentido
de que a audiência não fosse designada, por não possuir interesse na conciliação.        Â
      Neste sentido, independentemente do artigo supramencionado, a parte requerida deixou
escoar o seu prazo para contestar e ou se defender, conforme determinado na decisão de fls. 81/83,
ainda no ano de 2018, tentando no ano de 2020 uma manobra processual para ter seu prazo
contestatório renovado.               Entrementes, trata-se de parte revel e tal
solicitação não foi feita dentro do prazo de defesa, cuidando-se de diligência inútil ou meramente
protelatória e que não teria o condão de renovar o prazo contestatório, razão pela qual o indefiro o
pedido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Frise-se que, ao menos por ora, apesar de tal conduta possuir
nuance ou sugerir a ocorrência da denominada litigância por má-fé, esta não restou cabalmente
caracterizada, razão pela qual deixo para momento oportuno, se for o caso, tal análise. Do mérito  Â
            Fato constitutivo é aquele que tem o condão de gerar o direito postulado pelo
autor e que, se demonstrado, leva à procedência do pedido. Fato impeditivo, modificativo ou extintivo é
todo aquele que leva ao não reconhecimento do direito alegado pelo autor. Impeditivo, porque obsta um
ou alguns dos efeitos que naturalmente ocorreriam da relação jurÃ-dica. Modificativo, porque implica a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

alteração (diminuição ou mudança de natureza) do direito que derivaria do fato constitutivo.


Extintivo, porque fulminam no todo o direito invocado pelo autor, fazendo cessar a relação jurÃ-dica
original.               Pelo que dos autos pode se observar, a parte autora logrou êxito
em comprovar suas alegações, tendo demonstrado os fatos constitutivos do seu direito. Entrementes, a
parte requerida não provou qualquer existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor               Pois bem, trata-se de relação de consumo, pois, a autora é
beneficiária final do serviço de fornecimento de energia da requerida, enquadrando nos conceitos do
artigo 2º e 3º do CDC.               Nos termos do artigo 22 do CDC a requerida tem o
dever de prestar serviço adequado, eficiente, seguro e contÃ-nuo em razão de sua essencialidade e, no
presente caso dos autos, ao imputar débito flagrantemente superior ao histórico de consumo médio
da da parte requerente, conforme relatórios de ID 4233178, atraiu para si o ônus de comprovar a
regularidade de apuração do débito, pois, constitui, inclusive, direito básico do consumidor a ter
informação clara e adequada quanto ao preço do serviço conforme determina o artigo 6º, III do
CDC.               à indiscutÃ-vel a possibilidade de recuperação de consumo não
registrado pela CELPA, todavia, deve-se observar o disposto nos artigos 129 e 130 da Resolução
414/2010 com realização de perÃ-cia técnica para demonstrar a ocorrência da irregularidade
imputada ao consumidor no termo de ocorrência.               Ocorre que a demandada
deixou de apresentar qualquer indÃ-cio mÃ-nimo de que tenha adotado procedimento regular, com lavratura
de TOI, perÃ-cia e ampla defesa da consumidora, e o descumprimento do procedimento aliado aos efeitos
da revelia e ausência de elementos que atestem a regularidade da cobrança conduzem à procedência
do pedido de declaração de inexistência do débito.               Neste sentido:
RECURSO INOMINADO. CONCESSIONÃRIA DE ENERGIA ELÃTRICA. AÃÃO DECLARATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO. INOBSERVÃNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. NULIDADE DO
PROCEDIMENTO. INEXISTÃNCIA DE DÃVIDA RECONHECIDA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (2017.04069006-55, 27.986, Rel. ANA
ANGELICA ABDULMASSIH OLEGARIO, Ãrgão Julgador TURMA RECURSAL PERMANENTE, Julgado
em 2017-09-18, Publicado em 2017-09-22) RECURSO INOMINADO. AÃÃO DECLARATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÃÃO
DE TUTELA. REFATURAMENTO DE CONSUMO NÃO MEDIDO. VISTORIA UNILATERAL. CONSUMO
MENSAL INALTERADO APÃS A VISTORIA. REFATURAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA
DE PROVAS DE QUE TENHA OCORRIDO MEDIÃÃO FORA DO PADRÃO DA UNIDADE. ILEGALIDADE
DAS COBRANÃAS. AUSÃNCIA DE INTERRUPÃÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÃTRICA.
SEM INSCRIÃÃO NOS ÃRGÃOS DE PROTEÃÃO AO CRÃDITO. DANO MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. Sentença reformada. Recurso conhecido e parcialmente provido. (2017.02841613-
17, 27.753, Rel. TANIA BATISTELLO, Ãrgão Julgador TURMA RECURSAL PERMANENTE, Julgado em
2017-07-05, Publicado em 2017-07-06).               Em relação à tutela provisória
concedida confirmo e torno definitiva o afastamento da cobrança e impedimento de suspensão de
fornecimento de energia em relação ao débito aqui discutido, fatura nº. 0201607002040454, no
valor de R$ 1.525,39 [hum mil, quinhentos e vinte e cinco reais e trinta e nove centavos], com vencimento
em 17/08/2016 e fatura n. 0201701001832771, no valor de R$ 4.078,61 [quatro mil e setenta e oito reais e
sessenta e um centavos], com vencimento em 31/03/2017.               Não é
razoável, entretanto, determinar que as faturas subsequentes sejam calculadas pela média, devendo
refletir o consumo real, pois, não há indicação de erro na mensuração mensal sendo a lide restrita
a discutir débito de consumo não registrado (pretérito) não podendo a decisão judicial trazer
alcance na esfera jurÃ-dica das partes superior ao objeto trazido à discussão e posta à decisão judicial.
                Segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o
direito a indenização é necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre
eles. Senão vejamos:                 A conduta, pode ser positiva ou negativa
(ação ou omissão) e tem por núcleo a voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do
agente, com discernimento necessário para ter consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria
inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato involuntário.                 Insta
consignar, porém, que a voluntariedade da conduta humana não traduz necessariamente a intenção
de causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o conhecimento dos atos materiais que se está
praticando. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma
lesão a um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito
indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano. Â
               Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo
doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil": "O dano é,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização,
nem em ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não
pode haver responsabilidade sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva,
2005, p. 40).                   Já o nexo de causalidade, representa o liame que une
a conduta do agente ao dano, sendo que somente se responsabilizará alguém cujo comportamento
positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois sem a relação de causalidade não existe a
obrigação de indenizar.                   No caso dos autos, o acervo probatório
é amplo e suficiente para caracterizar a responsabilidade do réu, impondo-se, assim, o dever de
indenizar o dano sofrido, nos termos dos art. 186, 187 e 927 do Código Civil.             Â
     A análise individualizada e concreta dos diversos elementos de prova e convicção, no caso
concreto, leva, de forma natural, porém segura e induvidosa, a concluir que, ao menos para o que se
requer nesta fase, os referidos elementos provem suporte sólido.                   Â
 Pelo que dos autos pode se observar, a parte autora logrou êxito em comprovar suas alegações,
tendo demonstrado os fatos constitutivos do seu direito. Entrementes, a parte requerida não provou
qualquer existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, tendo, na verdade,
PERMANECIDO INERTE, ATRAINDO OS EFEITOS DA REVELIA, POIS AS ALEGAÃÃES DO AUTOR
NÃO APENAS SÃO VEROSSÃMEIS, MAS FORAM COMPROVADAS. Â Â Â Â Â Â Â Â No concernente
ao dano moral, por óbvio e conforme toda a fundamentação supra despendida, constato que o caso
concreto ultrapassa a seara do mero dissabor e percalços do cotidiano, de modo que configura dano
moral indenizável.         Dessarte, verifica-se a ocorrência no caso concreto de ato ensejador
de danos morais, pois: configurada a conduta, qual seja, o lançamento do nome da parte autora no
SPC/SERASA, comprovado a fl. 39; o dano, qual seja, o constrangimento causado; e o nexo de
causalidade, qual seja, o ato abusivo da empresa, que cobrou a dÃ-vida indevidamente da autora. Â Â Â Â
    à importante ressaltar ainda que, tratando-se de negativação de nome de consumidor
indevidamente, o prejuÃ-zo é presumido, não precisando sequer ser comprovado, caracterizando dano
moral in re ipsa: APELAÃÃO CÃVEL. COBRANÃA INDEVIDA. NEGATIVAÃÃO ILEGÃTIMA. DANO
MORAL IN RE IPSA. DANO MORAL. Sentença que, diante da inscrição indevida, julgou procedentes
os pedidos para: confirmar a tutela antecipada que determinou a exclusão do nome da autora dos
cadastros restritivos de crédito com relação ao contrato ora impugnado; declarar a inexistência de
débito referente ao contrato nº GSM0190811472314 no valor de R$49,00 (quarenta e nove reais), e
ainda condenou a ré ao pagamento da quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) a tÃ-tulo de
indenização pelos danos morais sofridos, bem como ao pagamento das custas e dos honorários
sucumbenciais, fixados em 10% sobre o valor da condenação. Irresignação da empresa ré que
não merece prosperar. Caracterizada a falha na prestação de serviço. Responsabilidade Objetiva da
empresa ré, nos moldes do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor. Negativação indevida.
Dano moral in re ipsa. Utilização de método bifásico para arbitramento do dano. Valorização do
interesse jurÃ-dico lesado e das circunstâncias do caso concreto. Indenização que merecia ser
majorada para R$ 12.000,00 (doze mil reais). Todavia, não houve recurso nesse sentido, razão por que
deve ser mantido o que foi estipulado na sentença, em R$ 10.000,00, sob pena de violação do
princÃ-pio do non reformatio in pejus. Sentença que solucionou adequadamente a demanda e deve ser
integralmente mantida. DESPROVIMENTO DO RECURSO.(TJ-RJ - APL: 00624014220148190001,
Relator: Des(a). ALCIDES DA FONSECA NETO, Data de Julgamento: 19/08/2020, VIGÃSIMA QUARTA
CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 20/08/2020). TELEFONIA - DANO MORAL - COBRANÃA
INDEVIDA - NEGATIVAÃÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES - DANO IN RE IPSA -
DESNECESSIDADE DE PROVA - MANUTENÃÃO DO QUANTUM INDENIZATÃRIO. 1 - A inscrição
sem causa dos dados da parte Autora em cadastro de inadimplentes, assegura-lhe o direito Ã
indenização pelo dano moral que decorre da própria ação ilÃ-cita, não se exigindo prova de efetivo
prejuÃ-zo sofrido. Ã o chamado dano moral in re ipsa. 2 - Dever de indenizar, valor fixado com
moderação e razoabilidade, não caracterizando enriquecimento ilÃ-cito por parte do Autor. 3 - Recurso
conhecido e não provido. (TJ-MT - RECURSO CÃVEL INOMINADO: 23382010 MT, Relator: YALE SABO
MENDES, Data de Julgamento: 17/06/2010, 5ª TURMA RECURSAL, Data de Publicação:
16/09/2010). DÃBITO INEXISTENTE. COBRANÃA INDEVIDA. NEGATIVAÃÃO INDEVIDA. DANOS
MORAIS IN RE IPSA. I - A ré não se esforçou em demonstrar sequer indÃ-cios da origem legÃ-tima do
débito, restringindo-se a meras alegações e cópias de telas de seu sistema informativo. Dessa feita,
considerada, ainda, a impossibilidade da requerente fazer prova negativa acerca do negócio jurÃ-dico
sustentado pela requerida, presume-se a verossimilhança das alegações da autora e tem-se por
inexistente o débito alegado. II - Inexistente o débito, é, pois, indevida a inscrição negativa do
nome da autora nos... (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71003006533 RS, Relator: Carlos Eduardo Richinitti, Data
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de Julgamento: 30/06/2011, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 05/07/2011). APELAÃÃO - INDENIZAÃÃO - DANOS MORAIS - INDEVIDA NEGATIVAÃÃO -DANO
"IN RE IPSA" - A indevida negativação junto aos órgãos de proteção ao crédito ocasiona o
denominado dano moral "in re ipsa", prescindindo de prova efetiva do prejuÃ-zo decorrente do
apontamento - Evento danoso decorrente de ato perpetrado por terceiro fraudador não exclui a
responsabilidade do fornecedor -Configuração de prestação defeituosa de serviço - Dever de
indenizar caracterizado -DANOS MORAIS - VALOR DA INDENIZAÃÃO - PRINCÃPIOS DA
PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE - JUROS E CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO
INICIAL - A correção monetária incide a partir do arbitramento da indenização e os juros de mora
fluem a partir da citação. Sentença mantida.Recurso não provido. (TJ-SP - APL:
174255620098260606 SP 0017425-56.2009.8.26.0606, Relator: Roberto Mac Cracken, Data de
Julgamento: 19/05/2011, 37ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 06/06/2011).    Â
    Para fixação do quantum indenizatório, é indispensável a apreciação da condição
econômica dos ofensores, o caráter sancionatório e a gravidade do dano na espécie.        Â
Repita-se que, no caso em comento, a conduta da parte requerida destoa dos parâmetros mÃ-nimos de
razoabilidade e ultrapassa os limites do mero aborrecimento, gerando lesão a direito da personalidade. Â
       Sendo assim, a indenização / reparação, de modo geral, além de compensar a
parte pelos transtornos e gravame suportados, leva em conta a repercussão do dano e as
circunstâncias fáticas do caso. Nos casos de dano moral, busca também sancionar o causador dos
danos e reparar o sofrimento ou constrangimento causado.         Filio-me à corrente que atribui
ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-o em dano moral a fim de desestimular o
requerido a voltar a praticar condutas como a do presente processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, sopesando
a situação concreta, levando em conta a situação econômica das partes, a repercussão do dano e
as circunstâncias fáticas do evento gerador, fixo a indenização devida pelos danos morais em R$
2.000,00 (dois mil reais), pois tal valor se apresenta suficiente e razoável para recompor o dano sofrido. Â
       Destaque-se, por derradeiro, que não há que se falar em devolução de repetição
do indébito, e nem muito menos em dobro, pois ao que consta nos autos, as contas nunca foram pagas
pelo autor, condição que seria indispensável para a procedência do pedido, não se podendo falar
em devolução do que jamais fora pago. DISPOSITIVO               Diante do exposto,
com base no CPC/2015, arts. 344 e 355, JULGO PROCEDENTES os pedidos do requerente e, por
consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de
Processo Civil/2015, confirmando a tutela concedida, para: Â Â Â Â Â Â Â Â CONFIRMAR a tutela
antecipada anteriormente deferida;         DECLARAR a inexistência do débito discriminado
fatura nº. 0201607002040454, no valor de R$ 1.525,39 [hum mil, quinhentos e vinte e cinco reais e trinta
e nove centavos], com vencimento em 17/08/2016 e fatura n. 0201701001832771, no valor de R$ 4.078,61
[quatro mil e setenta e oito reais e sessenta e um centavos], com vencimento em 31/03/2017; Â Â Â Â Â Â
  DETERMINAR que a requerida se abstenha de efetuar cobrança, suspender o fornecimento de
energia e inscrever o nome da autora nos órgãos de proteção ao crédito em razão dos referidos
débitos.         CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a tÃ-tulo
de danos morais, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção
monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até
seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).              CONDENAR, ainda, a parte
requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios,
ora fixados em 10% sobre o valor do proveito econômico do autor. Frisa-se a incidência da súmula 326
do STJ e Art. 86, parágrafo único do CPC, ao caso.             Nos termos do artigo 46,
caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese
de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais.             Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.             Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e
dar baixa na distribuição.             P.R.I.C.             Belém/PA,
28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00183222320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 AUTOR:B V FINANCEIRA SA CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ
ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 18694-A - VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO)
191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

REU:TARCISO GONCALVES CORREIA. Autos nº 0018322-23.2013.8.14.0301 Requerente(s): BV


Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento Requerido(s): TarcÃ-sio Gonçalves Correia
Ação de Busca e Apreensão SENTENÃA            RELATÃRIO           Â
O requerente ingressou com a presente ação em face do(a) requerido(a).            Â
Após, o requerente manifestou-se em petição de fl. 50, requerendo a desistência da ação.    Â
       FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a desistência é caso de
encerramento do processo.            O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo
Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito no caso da
desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida
contestação.             Considerando que no presente feito a parte requerida não
apresentou contestação, pois sequer foi citada, não existe óbice à homologação da desistência.
            DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a
desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO
EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de
Processo Civil/2015. Â Â Â Â Â Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015. Â Â Â
        Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a
parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo
legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.            Não havendo
apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.          Â
 No que concerne a eventual pedido de retirada da restrição de circulação do veÃ-culo, ressalto
que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e § 8º, e art. 12,
as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD,
BACENJUD E RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Diante disso,
antes de quaisquer consultas a um desses sistemas, a parte interessada deverá comprovar o
recolhimento das custas referentes ao(s) ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido. Â Â Â Â Â Â
     Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
       Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável
para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.           Â
Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.     Â
      P.R.I.C.           Belém/PA, 23/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00185072720148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 AUTOR:GREGORIO MAFRA Representante(s): OAB 9742 -
GUSTAVO AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 14723 - SABRINA DOS SANTOS FREIRE
(ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO) REU:ADMINISTRACAO
IMOBILIARIA LTDA Representante(s): OAB 17532 - PAULO DEUSDEDITH ANDRADE DA SILVA
(ADVOGADO) . PROCESSO: 0018507-27.2014.814.0301 DEMANDANTE: GREGÃRIO MAFRA
DEMANDADO: SMF ADMINISTRAÃÃO IMOBILIÃRIA LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-
se de AÃÃO MONITÃRIA movida por GREGÃRIO MAFRA em face de SMF ADMINISTRAÃÃO
IMOBILIÃRIA LTDA.      Afirma a parte demandante que é credora da demandada em quantia
(NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$ 18.529,30 [dezoito mil, quinhentos e vinte e nove reais e trinta
centavos], valor este representado por 2 (dois) cheques por este emitido, de nº. 850490 e 850491 do
Banco do Brasil, Agência 1846, Conta Corrente 32.843-X, vencidos em 30/08/2013 e 30/09/2013,
colacionados à s fls. 07/08.      Em decisão de fl. 11 restou deferida a gratuidade processual Ã
parte autora.      Conforme petição de aditamento, fls. 12/20, a parte autora esclarece que
contratou a empresa ré para realizar a administração de seu imóvel, sendo que o contrato de
locação com o inquilino envolveu uma caução de R$ 15.000,00, que não foi devolvida ao final do
contrato, motivo pelo qual a ré entregou os cheques como pagamento do respectivo valor.      Em
sede de embargos monitórios, fls. 59/63, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1. Carência da
ação, por suposta falta de interesse de agir; 2. A pessoa indicada como represente legal não pode
figurar no polo passivo a ação; 3. A caução foi usada como pagamento de alugueres atrasados pelo
inquilino; 4. Contudo, se houvesse tal posse da caução, essa só seria restituÃ-da com a
desocupação do imóvel pelo locatário; 5. Que a empresa foi induzida a erro quando deu a garantia
dos dois cheques ora questionados, em virtude de falso comunicado de rescisão contratual, haja vista o
contrato de locação estar vigente.      Impugnação aos embargos monitórios à s fls. 85/91. Â
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    Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine,


desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      INDEFIRO, prima facie, a preliminar de carência de ação,
tendo em vista que é desprovida de qualquer fundamentação fática ou legal. O demandado
claramente possui interesse de agir e legitimidade. Ademais, diferentemente do que foi alegado pela
embargante, a ação não se dá contra a pessoa indicada como representante legal, mas sim contra a
empresa ré, SMF ADMINISTRAÃÃO IMOBILIÃRIA LTDA, que é a emitente dos cheques objeto do
litÃ-gio.      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória
compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de
soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código
de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta
por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir
do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel
ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A
prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art.
381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento
idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão
vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO
NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO
DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Considera-se, no caso concreto, como incontroversa a inadimplência da ré,
bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ
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na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.    Â
          Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva
o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória. Â
             Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios não desenvolvem
tese capaz de inviabilizar o direito do demandante em receber o seu crédito.             Â
 Entrementes, em razão da celeuma criado entre as partes, que envolve caução dada por terceiro,
são necessários alguns apontamentos.               Inicialmente, houve a
pactuação de contrato, fls. 26/39, intermediado pela imobiliária ré, cujo término se daria em
19/12/2013. Verifica-se que a relação entre autor e réu já atravessava certo desgaste, pois conforme
carta enviada à imobiliária pelo autor, fl. 25, existia atraso para o repasse do pagamento dos alugueres,
além de desencontros de informações entre o que o dono do imóvel, o autor, dizia, e o que o locador
ficava sabendo.               A despeito da imobiliária ré dizer que o contrato ainda
estava vigente no momento do protocolo da impugnação, em 22/08/2014, o contrato de
administração do imóvel foi devidamente rescindido em 20/05/2013, comprovado através do acordo
juntado à fl. 39, não havendo mais interferência da imobiliária no contrato de locação.      Â
        Ademais, o autor foi diligente ao juntar documento onde a empresa ré confessa a
origem do débito, conforme RECIBO DE DEVOLUÃÃO DE CAUÃÃO CORRIGIDA, fl. 42, e
DEVOLUÃÃO DE CAUÃÃO, fl. 43, não havendo quaisquer dúvidas que os cheques se referem Ã
caução que originou o conflito.               Frise-se que, a embargante, a todo
momento, tenta apenas se desvencilhar do pagamento ao qual está obrigada pelo contrato e pela
emissão dos respectivos cheques em garantia, sendo que sua defesa é apenas evasiva e desprovida
de qualquer fundamentação.               A uma que, em nenhum momento, a
imobiliária ré apresentou a conta onde a caução foi depositada, demonstrando que o crédito
continuava ali para ser devolvido, quando fosse oportuno. Destaque-se que o valor dado em caução
não poderia, em hipótese alguma, estar disponÃ-vel para o uso pessoal da demandada. Não bastasse
isso, a imobiliária ainda produziu documento confessando a dÃ-vida e o atraso na devolução do valor
que estava em seu poder, fl. 43. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A duas que a parte requerida declara ter
usado tal valor para pagar despesas decorrentes do atraso no pagamento do aluguel pelo locatário, mas
não faz qualquer prova nesse sentido, tratando-se de afirmação vazia, especialmente porque não
há nenhuma ressalva nos documentos RECIBO DE DEVOLUÃÃO DE CAUÃÃO CORRIGIDA e
DEVOLUÃÃO DE CAUÃÃO, fls. 42/43. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destaque-se ainda que a
rescisão do contrato entre autor e ré se deu de forma VOLUNTÃRIA, conforme ACORDO PARA
RESCISÃO DO CONTRATO DE ADMINISTRAÃÃO, fl. 39, não podendo a imobiliária demandada,
agora, insurgir-se, tentando fazer acreditar que o contrato de administração ainda estava vigente e,
portanto, caberia a ela parte dos créditos relacionados ao pagamento do aluguel pelo inquilino.    Â
           Dando seguimento, é imperioso ressaltar que o mandado de citação, fl. 58, foi
devidamente recebido e assinado pela sua representante, DAVINA SILVA GONÃALVES, nos termos da
certidão produzida pelo oficial de justiça, sem qualquer ressalva, no endereço da empresa ré. Neste
caso, é válida a Teoria da Aparência, independentemente da representante ter poderes concedidos
pela empresa para receber citação. Neste sentido, a jurisprudência é pacifica: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA - AÃÃO INDENIZATÃRIA DE REGRESSO -
ALEGAÃÃO DE NULIDADE DA CITAÃÃO - NÃO OCORRÃNCIA - insurgência em face da decisão pela
qual foi rejeitada a impugnação oposta pela agravante, com afastamento da alegação de nulidade
da citação - ausência de demonstração de que no endereço no qual recebida a carta de
citação não estava instalada à época qualquer das filiais, agências ou sucursais da agravante -
teoria da aparência - receptor da carta que não fez qualquer ressalva quanto à sua suposta falta de
poderes para o ato - cabia à agravante provar que tal pessoa não fazia parte de seus quadros ou que no
endereço não funcionava qualquer de suas agências, filiais ou sucursais à época do ato,
providência da qual se descurou - decisão mantida - agravo desprovido. (TJ-SP - AI:
20267013220218260000 SP 2026701-32.2021.8.26.0000, Relator: Castro Figliolia, Data de Julgamento:
24/08/2021, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 24/08/2021). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - CITAÃÃO - PESSOA JURÃDICA - TEORIA DA APARÃNCIA - REVELIA - EFEITOS.
1. Por aplicação do princÃ-pio da aparência, considera-se válida a citação da pessoa jurÃ-dica
efetuada na pessoa que, na sua filial, sucursal ou agência, se apresenta como seu representante legal e
recebe a carta citatória sem qualquer ressalva. 2. Configurada a revelia do réu, reputam-se verdadeiros
os fatos alegados na inicial.(TJ-MG - AC: 10024111028262001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de
Julgamento: 11/08/2016, Data de Publicação: 23/08/2016).               Acrescente-se
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que, é o emitente do tÃ-tulo, ainda que assinado por sua representante, a parte demandada SMF
ADMINISTRAÃÃO IMOBILIÃRIA LTDA, sendo inclusive passÃ-vel de aplicação, novamente na
espécie, da Teoria da Aparência. Neste sentido, é a jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
MONITÃRIA - SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA - REJEIÃÃO DOS EMBARGOS MONITÃRIOS -
INSURGÃNCIA DA EMBARGANTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA NÃO CONFIGURADA - CHEQUE
ASSINADO PELO REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA - INCOMPATIBILIDADE COM OBJETO
SOCIAL E EXCESSO PELO ADMINISTRADOR NÃO COMPROVADO - FIXAÃÃO DE HONORÃRIOS DE
SUCUMBÃNCIA - ESTRITO CUMPRIMENTO DOS CRITÃRIOS DO ART. 85, § 2º, CPC/2015 -
MAJORAÃÃO DA VERBA - CABIMENTO. SENTENÃA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJPR - 7ª C. CÃ-vel - 0010794-37.2015.8.16.0001 - Curitiba - Rel.: Desembargadora
Joeci Machado Camargo - J. 06.08.2019). (TJ-PR - APL: 00107943720158160001 PR 0010794-
37.2015.8.16.0001 (Acórdão), Relator: Desembargadora Joeci Machado Camargo, Data de Julgamento:
06/08/2019, 7ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 12/08/2019). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA FUNDADA EM CHEQUE. EMISSÃO DE CÃRTULA REALIZADA POR PESSOA FÃSICA.
DEMANDA PROPOSTA EM DESFAVOR DA PESSOA JURÃDICA - REVENDEDORA DE VEÃCULOS.
LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM RECONHECIDA NA ORIGEM. COBRANÃA QUE RECAIU NA
EMPRESA, HAJA VISTA A DEMONSTRAÃÃO DE VÃNCULO SOCIETÃRIO COM O EMITENTE, O QUAL
ATUOU NA CONDIÃÃO DE SÃCIO COTISTA QUANDO NEGOCIOU A AQUISIÃÃO DE VEÃCULO COM
O CREDOR EM NOME DA EMPRESA. SENTENÃA DE IMPROCEDÃNCIA DOS EMBARGOS
MONITÃRIOS. RECURSO DO EMBARGANTE/DEVEDOR. ALEGAÃÃO DE AUSÃNCIA DE CONTEÃDO
PROBATÃRIO QUE JUSTIFICASSE A PRETENSÃO DE COBRANÃA DO DÃBITO. TESE REJEITADA.
DEFICIÃNCIA DE PROVAS PARA DESCONSTITUIÃÃO DO TÃTULO SUB JUDICE. CONTEXTO
PROBATÃRIO QUE DEMONSTRA O VÃNCULO ENTRE A EMBARGANTE E O EMITENTE DO
CHEQUE. APLICABILIDADE DA TEORIA DA APARÃNCIA NA HIPÃTESE. "Faz-se incidente no caso sub
judice, a aplicação da teoria da aparência, principalmente pela preservação da boa-fé daqueles
que contratam com a pessoa jurÃ-dica, a qual é indubitavelmente responsável perante terceiros pelos
atos levados a efeito por aqueles que, por presunção, possuem poderes para realizá-los (Apelação
CÃ-vel n. 2006.020035-4, de Lages, rel. Juiz Jânio Machado, j. em 23-11-2006). VALOR DESCRITO NA
CÃRTULA QUE Ã ORIUNDO DE NEGOCIAÃÃO DE VEÃCULO. TÃTULO QUE OSTENTA AS
CARACTERÃSTICAS DA LITERALIDADE, AUTONOMIA E CARTULARIDADE. RESPONSABILIZAÃÃO
PELO PAGAMENTO DA DÃVIDA PERANTE TERCEIRO DE BOA-FÃ MANTIDA. FATOS EXTINTIVOS,
MODIFICATIVOS OU IMPEDITIVOS DO DIREITO DO AUTOR NÃO DEMONSTRADOS. EXEGESE DO
ART. 333, II, DO CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973."Frente a autonomia e literalidade do cheque,
bem como ao sistema probatório constante no Código de Ritos, cabe à parte devedora, que pretende
desconstituir em juÃ-zo a presunção de legalidade do tÃ-tulo, fazer provas de suas alegações. (TJ-SC
- AC: 20160072457 Joinville 2016.007245-7, Relator: Rejane Andersen, Data de Julgamento: 17/05/2016,
Segunda Câmara de Direito Comercial).               Anele-se, por oportuno, que a
assinante dos cheques emitidos em nome da empresa ré, é a mesma representante da imobiliária
que recebeu a citação, DAVINA SILVA GONÃALVES, o que sem dúvida, evidencia indÃ-cios de
litigância de má-fé por parte da embargante, que, no afã de se desobrigar da dÃ-vida, alegou várias
teses que vão FRONTALMENTE DE ENCONTRO AO EXTENSO ARCABOLÃO PROBATÃRIO carreado
aos autos.               Neste norte, diante do acervo probatório constante nos autos,
verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e existindo valores a serem pagos por
força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de
provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não
logrou êxito (art. 373, II, do CPC).               Acrescente-se ainda, ao presente
julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO
DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A
CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO
MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART.
52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art.
543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de
cheque, a correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula, e os juros
de mora a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação". 2. No caso concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP
2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/06/2016, S2 -
SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
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MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA DATA
DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA - EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO
APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros de mora incidem a partir da
citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a
instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator: José Américo Martins da
Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019). MONITÃRIA - CHEQUE -
CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO
MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição de dirigente do processo, é o destinatário da
atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade a formação da sua convicção acerca dos
fatos sob controvérsia, podendo dispensar a produção das provas que achar desnecessária Ã
solução do feito, conforme lhe é facultado pela lei processual civil, sem que isso configure
supressão do direito de defesa. O cheque constitui documento hábil e suficiente para embasar o
procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a correção monetária incide a partir da data
de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se aplicar o Ã-ndice de INPC por representar
melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap 154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA
ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em 08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT -
APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator: DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data
de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 18.529,30 [dezoito mil, quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos], nos
termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar da
primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, ou, somente
se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir da citação, e correção monetária pelo
INPC a partir da data de emissão estampada na cártula.               CONDENO ainda
a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10%
(dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código
de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial,
por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de
memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se
a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00188072320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exibição
em: 03/12/2021 AUTOR:WELLINGTON WAGNER CRISTO DA FONSECA Representante(s): OAB 13736
- ROBERTO CAVALLEIRO DE MACEDO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15450-B - GUILHERME MESSIAS
CAVALLEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL SA Representante(s): OAB
15.201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Ação Cautelar de Exibição
de Documentos Autos nº: 0018807-23.2013.814.0301 Requerente(s): WELLINGTON WAGNER CRISTO
DA FONSECA Requerido(s): BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte
requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de
Exibição de Documentos em face do requerido, todos qualificados na inicial, alegando que firmou
contrato de empréstimo consignado com o banco réu, mas nunca recebeu cópia, razão pela qual
ajuizou a presente ação objetivando que seja determinada a exibição de toda a documentação
referente a contratos firmados entre as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Devidamente citada, a
requerida contestou às fls. 19/22, afirmando que não se negou a fornecer os contratos pertencentes a
parte autora, pois não foi solicitado administrativamente, porém não se opõe à exibição e
apresenta a documentação pleiteada às fls. 26/29.                 A parte autora
não apresentou réplica, fl. 85.                 Os autos vieram-me conclusos.   Â
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             FUNDAMENTAÃÃO                 A exibição de
documentos como medida cautelar preparatória, prevista no antigo Código de Processo Civil de 1973,
tinha por escopo evitar o risco de uma ação principal deficientemente instruÃ-da, tendo por objetivo
permitir que a parte interessada tenha às vistas os documentos, a fim de examiná-los, para atestar seu
direito ou interesse.                 A cautelar de exibição de documentos tinha
cabimento como medida preparatória para compelir o detentor do documento a exibi-lo, para utilização
como prova pelo requerente, em futura ação a ser ajuizada, mas pode, diante do seu conteúdo, deixar
de ajuizá-la.                 Nesse sentido é o entendimento do STJ: RECURSO
ESPECIAL - AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - MEDIDA DE NATUREZA
SATISFATIVA - PROPOSITURA DE AÃÃO PRINCIPAL - DESNECESSIDADE. 1. A ação cautelar de
exibição é satisfativa, não garantindo eficácia de suposto provimento jurisdicional a ser buscado
em outra ação. Exibidos os documentos, pode haver o desinteresse da parte em interpor o feito
principal, por constatar que não porta o direito que antes suspeitava ostentar. 2. O direito subjetivo
especÃ-fico da cautelar de exibição é o de ver. Assim, entendendo o JuÃ-zo que a parte requerente
é possuidora de tal direito, a ponto de determinar a exibição, é decorrência lógica que julgue a
medida procedente. 3. Recurso especial conhecido, mas improvido'. Recurso Especial Nº 2000/0000451-
0, Relator Ministro João (Otávio De Noronha, Segunda Turma, DJ 19.09.2005 p. 243RDDP vol. 32 p.
120).                 Na espécie, a parte autora alega que solicitou
administrativamente à requerida cópia do contrato de empréstimo consignado firmado com a ré, mas
que houve recusa daquela em fornecê-los.                 Em contestação, a parte
requerida alega que não se negou a fornecer as informações solicitadas pelo demandante, afirmando
que nunca foi solicitado, bem como apresentou a documentação juntamente com a defesa, não
havendo que se falar em descumprimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifica-se que com a
contestação a parte requerida apresentou cópias do contrato firmado entre as partes, conforme
solicitado na exordial.                 Acerca da obrigação de exibição de
documentos, colaciono o seguinte julgado: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO CAUTELAR DE
EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE FINANCIAMENTO - DOCUMENTO COMUM ÃS
PARTES - REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO - NEGATIVA DE APRESENTAÃÃO - ISENÃÃO AO
PAGAMENTO DE HONORÃRIOS AVOCATÃCIOS COM APRESENTAÃÃO DO DOCUMENTO
JUNTAMENTE COM A CONTESTAÃÃO - IMPOSSIBILIDADE. A responsabilidade pelo pagamento dos
honorários advocatÃ-cios se fundamenta nos princÃ-pios da sucumbência e da causalidade, de modo
que, tendo o autor solicitado, administrativamente, a exibição de documento comum entre as partes, a
conduta omissiva do réu, em não atender ao pedido extrajudicial, já configura resistência ao pedido
inaugural, compelindo o autor a acessar o Poder Judiciário. Portanto, em eventual procedência da
ação, haverá sucumbência da instituição financeira ré, a demandar a respectiva condenação
ao pagamento das verbas sucumbenciais, razão pela qual não há que falar em isenção ao
pagamento dos honorários advocatÃ-cios com a exibição dos documentos pretendidos juntamente com
a apresentação da contestação. (TJ-MG - AI: 10144120047119001 MG, Relator: João Cancio,
Data de Julgamento: 16/04/2013, Câmaras CÃ-veis / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação:
18/04/2013)                 Diante da pretensão resistida por parte do demandado,
em razão de ter apresentado os documentos solicitados somente por ocasião da defesa nos presentes
autos, cabÃ-vel sua condenação nos ônus sucumbenciais, pois pelo princÃ-pio da causalidade, quem
dá causa à instauração da demanda ou a ela resiste deve arcar com o pagamento das despesas
decorrentes do processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Uma vez que os documentos solicitados foram
exibidos no curso do processo, comprovada a recusa, incumbe a parte requerida o pagamento de
despesas processuais e honorários advocatÃ-cios.                 DISPOSITIVO   Â
             Ante o exposto, com base nos critérios e limites da fundamentação,
JULGO PROCEDENTE os pedidos formulados nesta Ação Cautelar de Exibição de Documentos,
extinguindo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, considerando que já houve o alcance do objetivo almejado pela parte autora, nos termos da
fundamentação.                 Em razão da sucumbência da parte requerida,
tendo em vista que deu causa à propositura da ação, e por força do disposto nos artigos 82, § 2º,
85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO ao pagamento das custas e
despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios que ora arbitro em R$ 500,00 (quinhentos
reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
197
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

        Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a


procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
            Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o
responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.     Â
           Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.                 P.R.I.C.                 Belém/PA,
22/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
109 PROCESSO: 00193355720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 AUTOR:L C FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB 13974 -
JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) REU:G P G FELICIO COMERCIO E
REPRESENTACOES. PROCESSO: 0019335-57.2013.814.0301 DEMANDANTE: L C FACTORING
FOMENTO MERCANTIL LTDA DEMANDADO: G P G FELÃCIO COMÃRCIO E REPRESENTAÃÃES
SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por L C FACTORING
FOMENTO MERCANTIL LTDA em face de G P G FELÃCIO COMÃRCIO E REPRESENTAÃÃES. Â Â Â Â
  Afirma a parte demandante que é credora da requerida em quantia correspondente a R$ 2.350,00
(dois mil trezentos e cinquenta reais), valor este representado pelo cheque de nº. 000150.      Â
Junta a via original do respectivo tÃ-tulo de crédito à fl. 19.       Em sede de embargos
monitórios, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1) a aplicação do CDC ao caso concreto; 2) o
descumprimento do CDC pela parte demandante, sobretudo quanto ao Direito de Informação; 3) a
onerosidade excessiva relativa aos encargos aplicados ao débito; 4) a vedação a capitalização
mensal de juros.       Impugnação aos embargos monitórios às fls. 42/53.       Os
autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a -
A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Considera-se no caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré,
bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ
na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.    Â
          Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva
o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória. Â
             Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios são
extremamente genéricos, não contraditando a situação fática concretamente ou de maneira
especÃ-fica, e nem muito argui tese capaz de inviabilizar o direito do demandante em receber o seu
crédito.               Pontue-se que, alinhado ao REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3,
os juros moratórios pelo inadimplemento são cabÃ-veis, e devem ser pagos na razão de 1% ao mês, a
contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação,
conforme norma de regência da matéria, bem como há incidência de correção monetária pelo
INPC a partir da data de emissão estampada na cártula. Anele-se ainda que os juros de mora incidem a
partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação
perante a instituição financeira.               Diante do acervo probatório constante
nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e existindo valores a serem
pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o
ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que
não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).               Acrescente-se ainda, ao presente
julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO
DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A
CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO
MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART.
52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art.
543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de
cheque, a correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula, e os juros
de mora a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação". 2. No caso concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP
2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/06/2016, S2 -
SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA DATA
DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA - EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO
APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros de mora incidem a partir da
citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a
instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator: José Américo Martins da
Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA DO ART. 406 DO
CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros moratórios devem
ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que remete ao
pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos à Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a
efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 2.350,00 (dois mil trezentos e cinquenta reais),
nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar
da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, ou,
somente se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir da citação, e correção
monetária pelo INPC a partir da data de emissão estampada na cártula.              Â
CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes
fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, §
2º, do Código de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de
tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para
apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em
sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de
quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que,
caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).      Â
        Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o
disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.  Â
            Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00194040320048140301 PROCESSO
ANTIGO: 200410656522 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:ALBERTO
ALEXANDRE COSTA E SOUZA Representante(s): GERSON ROGERIO REIS DE SOUSA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:BANCO BMC BRADESCO SA Representante(s): RONDINELI FERREIRA PINTO
(ADVOGADO) DOUGLAS OLEGARIO SANTOS (ADVOGADO) CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO
(ADVOGADO) . Tendo em vista a petição de fl.109, defiro o pedido de vistas pelo prazo de 5 (cinco)
dias. Após, proceda-se à devolução dos autos ao arquivo. Belém do Pará, 14/10/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00195965120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em:
03/12/2021 AUTOR:IRCILENE NETO FERREIRA Representante(s): OAB 2979 - JOSE MARIA VIANNA
OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:JOAQUIM BENEDITO MENDES ARAUJO Representante(s): OAB 5154 -
EVANDRO DE OLIVEIRA COSTA (ADVOGADO) REU:FLORIVAL DE CARVALHO SODRE SOBRINHO
REU:EMILIA MARIA SODRÉ ARAUJO. PROC. 0019596-51.2015.814.0301 REQUERENTE: IRCILENE
NETO FERREIRA REQUERIDO: JOAQUIM BENEDITO MENDES ARAÃJO, EMÃLIA MARIA SODRÃ
ARAÃJO e FLORIVAL DE CARVALHO SODRÃ SOBRINHO SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se
de AÃÃO DE DESPEJO C/C COBRANÃA DE ALUGUEIS E DEMAIS ACESSÃRIOS DA LOCAÃÃO
movida por IRCILENE NETO FERREIRA em face de JOAQUIM BENEDITO MENDES ARAÃJO, EMÃLIA
MARIA SODRÃ ARAÃJO e FLORIVAL DE CARVALHO SODRÃ SOBRINHO. Â Â Â Â Â A parte autora
declara que é legÃ-tima proprietária do imóvel localizado na RUA à DE ALMEIDA, Nº. 490, EDIFÃCIO
ROTARY, SALA 604, CEP 66.017-050, o qual foi dado em locação a parte requerida com vigência de
200
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

07 de agosto de 2013 a 06 de fevereiro 2016, com aluguel ajustado em R$ 700,00 [setecentos reais]. Â Â
   Ocorre que, ignorando as disposições contratuais, a parte autora alega que a requerida se tornou
inadimplente com suas obrigações, não efetuando o pagamento dos alugueres vencidos em
06/02/2015, 06/03/2015, 06/04/2015, 06/05/2015, inclusive as taxas condominiais dos meses 09/2013,
07/2014 a 12/2014, e 01/2015 a 04/2015.      Em razão da inadimplência, assevera a autora que
tentou de forma amigável o recebimento do débito junto a parte requerida, bem como a
apresentação da comprovação de pagamento de pagamentos dos acessórios locatÃ-cios [energia
elétrica, taxa condominial, IPTU], porém não logrou êxito em suas tentativas.      Requer ao
final, dentre outros pedidos, a total procedência da ação, condenando a parte requerida ao pagamento
dos débitos, os quais equivaleriam a quantia de R$ 8.313,21 (oito mil, trezentos e treze reais e vinte e
um centavos.       Junta documentos.       Em decisão de fl. 26, restou deferida a
gratuidade a parte autora e em decisão de fl. 39, restou deferida a IMISSÃO DA POSSE do imóvel a
parte autora, o que fora concretizado em 23/11/2016, conforme AUTO DE
CONSTATAÃÃO/VERIFICAÃÃO/IMISSÃO NA POSSE de fl. 53.       Em petição de fl. 113, a
parte autora arguiu a revelia da parte requerida, em razão da contestação ser intempestiva, tendo, na
oportunidade, juntado planilha do débito atualizada, fl. 235, cujo montante perfazia a quantia de R$
40.535,87 [quarenta mil, quinhentos e trinta e cinco reais e oitenta e sete centavos] e se referiria apenas
aos alugueis em atraso, não mais contemplando acessórios da locação.       Conforme
certidão de fl. 116, a contestação apresentada por JOAQUIM BENEDITO MENDES ARAÃJO e
EMÃLIA MARIA SODRà DE ARAÃJO, fls. 59/108, é intempestiva; ademais, o requerido FLORIVAL DE
CARVALHO SODRà SOBRINHO foi citado, conforme certidão do oficial DE JUSTIÃA DE FL. 111,
porém não contestou o feito.       Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO   Â
            O artigo 344 do CPC/2015 dispõe o seguinte:  ¿Art. 344. Se o réu não
contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor.¿                  A Doutrina e Jurisprudência orientam: Â
¿Revel é quem não contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a contesta validamente. A
revelia é o efeito daÃ- decorrente¿  ¿A falta de contestação faz presumir verdadeiros os fatos
alegados pelo autor, desde que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de reconhecê-lo, contrariou o
acórdão o disposto no art. 319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro,
j. 29.4.91).                   A parte requerida contestou intempestivamente, pelo
que lhe é imposta a revelia operante.                 à o entendimento
jurisprudencial.  ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é
dever do juiz, e não mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma, Resp 2.832-RJ, rel. Min.
Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).                Como efeito da revelia operada nos
autos, há a incidência da presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial quanto ao
inadimplemento dos aluguéis e demais encargos decorrentes do contrato de locação.       Â
       De outra banda, o contrato juntado aos autos comprova a existência da relação
locatÃ-cia, bem como o valor dos aluguéis e dos encargos de locação devidos, o que determina a
procedência do pedido de cobrança de aluguéis no montante indicado na inicial.         Â
      Os autos mostram, de forma clara, o direito do requerente. Mostram de forma cabal o atraso
e, em suma, que estão preenchidos todos os requisitos da lei para o despejo na forma pleiteada.   Â
            O requerente se desincumbiu do ônus de demonstrar os fatos constitutivos de
seu direito, conforme art. 333, I do CPC, provando tanto a existência contrato de locação, quanto o
atraso no pagamento dos aluguéis.                Sendo assim, na cristalina
dicção da norma regente, tanto o atraso, quanto o fim do contrato possibilitam o despejo na forma
pleiteada.               Cumpre asseverar que o contrato, lei entre as partes, não
prevê qualquer autorização para realização de benfeitorias. Por outro lado, a lei e o contrato
impõem ao requerido a devolução do imóvel no bom estado em que este declara que o recebeu. Â
              Sendo assim, na ausência de autorização expressa do locatário para
realização de benfeitorias, não há que falar em direito a indenização ou retenção em
relação àquelas eventualmente realizadas pelo requerido.                Frise-se
que, uma vez que não verificada a rescisão contratual por outros meios, entendo como RESCINDIDO O
CONTRATO NO ATO DE IMISSÃO DE POSSE DO IMÃVEL AO AUTOR, ou seja, 23/11/2016, conforme o
AUTO DE CONSTATAÃÃO/VERIFICAÃÃO/IMISSÃO NA POSSE de fl. 53. Destaque-se que tal
posicionamento não é pontual, pois está em consonância com jurisprudência pacificada. Apenas a
tÃ-tulo de exemplo: AÃÃO DE DESPEJO C/C RESCISÃO CONTRATUAL E COBRANÃA DE VALORES.
RESPONSABILIDADE DO LOCATÃRIO ATÃ A EFETIVA IMISSÃO DA POSSE. SENTENÃA
REFORMADA. 1. A responsabilidade pelas prestações periódicas do locatário se encerra com a
201
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

efetiva entrega das chaves, com o depósito em juÃ-zo ou com a imissão na posse, ou seja, no momento
em que o locador volta a usufruir e gozar do bem, sendo insuficiente a simples desocupação do imóvel
pelo locatário. 2. Recurso provido. TJ-DF - 07366937420178070001 DF 0736693-74.2017.8.07.0001 (TJ-
DF). Data de publicação: 17/10/2019.               Ademais, a PLANILHA DE
DÃBITOS JUDICIAIS juntada pela parte autora em 27/07/2020, contempla a cobrança apenas dos
alugueis atrasados [tal qual a de fl. 57, protocolada em 26/01/2017], no Ã-nterim entre 06/02/2015 e
23/11/2016, presumindo-se, dessa forma, que os demais encargos encontram-se quitados. Â Â Â Â Â Â Â
       Por derradeiro, registre-se que a norma regente é de uma clareza solar no que diz
respeito a não exigência de caução para execução provisória. Quaisquer alegações em
contrário carecem de fundamento e de previsão contratual. ¿EXECUÃÃO PROVISÃRIA DISPENSA
CAUÃÃO. Eis que ônus já excessivo do despejo, o seria ainda maior TJ-PR - AC 3781580 PR 0378158-
0 (TJ-PR) publicada: 08/11/2006.¿                DISPOSITIVO          Â
    Diante do exposto, com base no CPC/2015, art. 316, Lei do Inquilinato e dispositivos condizentes,
JULGO TOTALMENTE PROCEDENTES os pedidos do requerente e, por consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, e:  Â
            CONDENO a parte requerida ao pagamento, em consonância com a planilha
de fls. 57 e 115/235, dos alugueis vencidos entre 06/02/2015 e 23/11/2016, incidindo correção
monetária e juros de mora legais de 1% ao mês, ambos desde o vencimento de cada parcela (art. 397,
CC/2002), cujo montante será calculado por simples cálculo matemático.              Â
CONDENO a parte requerida ao pagamento da multa de 10% por atraso sobre o montante do débito, em
observância a CLÃUSULA II, PARÃGRAFO SEGUNDO do contrato de locação, fl. 13.       Â
       DECLARAR dispensada a caução para execução provisória, nos termos do art. 64
da Lei 8.245/91, dado que a ação é fundada no art. 9º, III, da Lei 8.245/91.            Â
  CONDENO o requerido ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários
advocatÃ-cios, que ora arbitro em 10% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do
art. 85 do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n.
8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não
efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para
inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.
              Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou,
exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo
patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00196045720178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE: GF - FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA Representante(s):
OAB 8478 - HUGO MARQUES NOGUEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANGELA MARIA MAUES
FERREIRA. PROCESSO: 0019604-57.2017.814.0301 REQUERENTE: G F FACTORING FOMENTO
MERCANTIL LTDA REQUERIDO: ANGELA MARIA MAUES FERREIRA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â
   Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por L C FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA em
face de ANGELA MARIA MAUES FERREIRA.       Afirma a parte demandante que é credora da
requerida em quantia correspondente a R$ 53.700,00 (cinquenta e três mil e setecentos reais), valor este
representado pelo cheque colacionado em original à fl. 22.       Em sede de embargos
monitórios, fls. 31/43, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1) emprestou o respectivo cheque ao
seu irmão, assinado, sem data e em branco; 2) a denunciação da lide de JOÃO BOSCO DA COSTA
MAUÃS, seu irmão e da empresa PARAMAD LTDA; 3) a inépcia da inicial por ausência do contrato
original de factoring; 4) a ausência de descrição da causa debendi na ação monitória; 5) a
ausência de notificação da embargante da cessão do crédito por meio de factoring; 6) a nulidade
do termo aditivo do contrato por ausência de assinatura das testemunhas.       Impugnação
aos embargos monitórios às fls. 63/73.       Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO
ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA
EMBARGANTE              Anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº
06 do TJ/PA ¿A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente
relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no
artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo
próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿
(grifos nossos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, em que pesem os argumentos apresentados pelo
requerente, constato pelo comprovante de rendimento juntado à fl. 48, estar plenamente evidenciado nos
autos a suficiência de renda da parte para arcar com as custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios sem comprometimento do seu sustento ou de sua famÃ-lia, uma vez que a parte percebe
uma renda mensal de R$ 2.553,00 (dois mil, quinhentos e cinquenta e três reais), bem como constituiu
advogado particular para patrocinar a causa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Posto isto, tendo em vista que o
requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA
JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A
ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Considera-se no caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré,
bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ
na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.    Â
          Assim, deixo de acolher as preliminares que pontuam a INÃPCIA DA INICIAL por
ausência do contrato original de factoring, bem como a AUSÃNCIA DE DESCRIÃÃO DA CAUSA
DEBENDI desta ação monitória, pois o tÃ-tulo que está sendo executado é um cheque, sendo
irrelevante o negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.               Com
base na mesma fundamentação, indefiro os requerimentos referentes à denunciação da lide de
JOÃO BOSCO DA COSTA MAUÃS, irmão da ré, e da empresa PARAMAD LTDA.          Â
    A uma que a demandada confessou que entregou a seu irmão um cheque assinado em branco,
e, portanto, garantiu que se responsabilizaria pelo tÃ-tulo de crédito, independentemente de como seria
preenchido, não podendo agora se eximir de sua obrigação, decorrente de sua ação VOLITIVA e
CONSCIENTE. A tese defensiva baseada na alegada ¿quebra de confiança¿ não é oponÃ-vel Ã
demandante de boa-fé, que em nada tem a ver com a relação da ré com o seu irmão. Neste
sentido: Cumprimento de sentença - TÃ-tulo judicial constituÃ-do nos autos de ação de conhecimento -
Ação com base em cheque - Inadmissibilidade de o réu, na impugnação, exercer toda a matéria
de defesa que não exerceu na fase de conhecimento - Preclusão - Impugnação limitada à s
matérias do art. 525, § 1º, do novo CPC - Ilegitimidade de parte como única matéria cognoscÃ-vel -
Réu, no entanto, emitente de cheques entregues em branco à irmã e que alega preenchimento abusivo
- Legitimidade que advém do art. 15 da Lei do Cheque (Lei n. 7.357/85)- INOPONIBILIDADE DO
PREENCHIMENTO ABUSIVO Ã AUTORA, SE A MÃ-FÃ NO PREENCHIMENTO Ã DA IRMÃ A QUEM OS
CHEQUES FORAM ENTREGUES EM CONFIANÃA - Exegese do art. 16 da Lei do Cheque - Recurso
desprovido nessa parte. Assistência judiciária - Gratuidade processual - Recorrente instigado a trazer
prova complementar da pobreza jurÃ-dica - Opção pelo recolhimento da taxa judiciária - Ato
incompatÃ-vel com a gratuidade - Falta de interesse recursal - Recurso não conhecido nessa parte. (TJ-
SP - AI: 21135622620188260000 SP 2113562-26.2018.8.26.0000, Relator: Cerqueira Leite, Data de
Julgamento: 29/10/2018, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 29/10/2018)
APELAÃÃO CÃVEL. EMBARGOS Ã EXECUÃÃO. MATÃRIA RELATIVA Ã AGRAVO RETIDO NÃO
DEDUZIDA EM PRELIMINAR DE APELO. NÃO CONHECIMENTO DO AGRAVO. CHEQUE. TÃTULO
NÃO CAUSAL. EMISSÃO EM BRANCO. REPASSADO A TERCEIRO. RESPONSABILIDADE DO
EMITENTE PERANTE PORTADORES DE BOA-FÃ. 1. Para que matéria deduzida em sede de Agravo
Retido seja conhecida, em grau recursal, por ocasião do julgamento do recurso apelatório, é mister
que a Agravante o requeira, de forma expressa, nas razões de sua Apelação CÃ-vel. Não o fazendo,
resta preclusa a matéria objeto daquele recurso, ensejando a sua não apreciação, na Instância
Recursal. 2. à da parte Autora/Embargante o ônus da comprovação dos fatos extintivos, modificativos,
ou impeditivos do direito da Ré/Embargada. Desse modo, a simples alegação de que suas folhas de
cheque, estavam assinadas, em branco, sem a devida comprovação deste fato, não é apta a afastar
a pretensão executiva. 3. Tendo a parte Autora afirmado que tinha o hábito de repassar folhas de
cheque assinadas em branco, a terceiro de sua confiança, fica presumida a sua outorga, ainda que
tácita, de poderes para que o portador preencha o tÃ-tulo. APELAÃÃO CÃVEL CONHECIDA E
DESPROVIDA. (TJ-GO - AC: 03695011420128090036, Relator: DES. FRANCISCO VILDON JOSE
VALENTE, Data de Julgamento: 25/08/2016, 5A CAMARA CIVEL, Data de Publicação: DJ 2104 de
05/09/2016).       A duas que a empresa PARAMAD LTDA cedeu seu crédito a demandante,
estando o negócio devidamente comprovado às fls. 19/21. Frise-se que a falta de assinatura de
testemunhas no TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE FOMENTO MERCANTIL em nada prejudica a
higidez do contrato, não tendo qualquer relevância para a presente causa. Acrescente-se ainda que a
falta de notificação da cessão do crédito, nos termos do art. 290 do CC, não tem o condão de
afastar a exigibilidade da dÃ-vida, mas tão somente evitar que o devedor pague a quem não detém
mais o crédito. à importante ressaltar que, no caso dos autos, a ausência de notificação menos
importa ainda para a exigibilidade do tÃ-tulo, pois em se tratando de cheque, somente pode este ser
cobrado quando apresentada a via original, que, por óbvio, é única. Vejamos a jurisprudência:
APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. CESSÃO DE CRÃDITO. AUSÃNCIA DE
NOTIFICAÃÃO DA CESSÃO DE CRÃDITO. ORIGEM DO DÃBITO. Exigibilidade da dÃ-vida. Restou
provado documentalmente a origem da dÃ-vida, pois a ré trouxe contrato de serviços assinado pela
autora, bem como demonstrativo de inadimplência de faturas de cartão de crédito.Negativação
anterior ao termo de cessão de crédito. Alegação que não condiz com os fatos, considerando que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a inscrição no serviço de proteção ao crédito ocorreu após a cessão de crédito. Carta de


comunicação do Serasa acerca da existência do débito que não se confunde com a inscrição no
rol de inadimplentes.Ausência de notificação da cessão de crédito. A ausência de notificação,
nos termos do art. 290 do CC, não tem o condão de afastar a exigibilidade da dÃ-vida, mas tão
somente evitar que o devedor pague a quem não detém mais o crédito. Precedentes do STJ.APELO
DESPROVIDO. UNÃNIME. (TJ-RS - AC: 70083000018 RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman,
Data de Julgamento: 03/06/2020, Vigésima Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 23/09/2020).   Â
           Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que
objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação
monitória.               Pontue-se que, alinhado ao REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3,
os juros moratórios pelo inadimplemento são cabÃ-veis, e devem ser pagos na razão de 1% ao mês, a
contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação,
conforme norma de regência da matéria, bem como há incidência de correção monetária pelo
INPC a partir da data de emissão estampada na cártula. Anele-se ainda que os juros de mora incidem a
partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação
perante a instituição financeira.               Diante do acervo probatório constante
nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e existindo valores a serem
pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o
ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que
não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).               Acrescente-se ainda, ao presente
julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO
DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A
CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO
MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART.
52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art.
543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de
cheque, a correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula, e os juros
de mora a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação". 2. No caso concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP
2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/06/2016, S2 -
SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA DATA
DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA - EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO
APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros de mora incidem a partir da
citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a
instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator: José Américo Martins da
Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA DO ART. 406 DO
CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros moratórios devem
ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que remete ao
pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos à Fazenda
Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
205
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INDEFIRO o pedido de
gratuidade da justiça requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.           Â
   CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 53.700,00
(cinquenta e três mil e setecentos reais), nos termos da fundamentação, acrescido de juros
moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar da primeira apresentação à instituição
financeira sacada ou câmara de compensação, ou, somente se não houver ocorrido a referida
apresentação, a partir da citação, e correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão
estampada na cártula.               CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.       Â
       Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor
solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e
conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos
termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com
juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa
no percentual de 10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o
processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.               P. R. I. C.               Belém/PA,
02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00200020720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810621208
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REU:ROSANE SANTOS ANSELMO Representante(s): HELOISA HELENA DONZA
VIEIRA (ADVOGADO) AUTOR:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA - UNESPA Representante(s):
CLAUDIA DOCE COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Considerando o extenso lapso temporal desde a
última decisão, bem como a certidão de fl. 25, intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no
prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).       Â
    Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.      SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.                           Belém/PA, 22/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00211476020068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610623579
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ELENILDE BORGES PAES Representante(s): OAB
6207 - CLAUDIONOR CARDOSO DA SILVA (ADVOGADO) REU:FUNDACAO SISTEL DE SEGURIDADE
SOCIAL Representante(s): JOAO JOAQUIM MARTINELLI (ADVOGADO) OAB 17598 - LUIZ RICARDO
DE CASTRO GUERRA (ADVOGADO) OAB 19186 - JOAO ANDRE SALES RODRIGUES (ADVOGADO) .
Ação Ordinária de Cobrança Autos nº: 0021147-60.2006.8.14.0301 Requente(s): Elenilde Borges
Paes Requerido(s): Fundação Sistel de Seguridade Social Juiz: Roberto Andrés Itzcovich SENTENÃA
           Trata-se de Ação Ordinária de Cobrança ajuizada por ELENILDE BORGES
PAES em face de FUNDAÃÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Estando o feito paralisado há mais de 30 (trinta) dias, por não ter a requerente promovido
atos/diligências que lhes competiam, determinou-se a sua intimação pessoal para dar andamento ao
processo, no prazo legal, sob pena de extinção.            Contudo, não foi possÃ-vel
localizar seu endereço, pois o AR (fl. 314) voltou com a informação ¿MUDOU-SE¿ (certidão de
fls. 315).            à o relatório. Decido.            Não foi possÃ-vel intimar a
requerente, para que este se manifestasse acerca do interesse no prosseguimento do feito. Â Â Â Â Â Â Â
    De acordo com o CPC, é dever das partes manter seu endereço atualizado, conforme reza o
art. 271, parágrafo único. No mesmo sentido, é pacÃ-fico na jurisprudência: PROCESSO CIVIL -
EXECUÃÃO - EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO - ART. 267 , INCISO III DO
CPC - ABANDONO DA CAUSA - INTIMAÃÃO PESSOAL POR AR - DESCONHECIDO NO ENDEREÃO -
OBRIGAÃÃO DA PARTE MANTER ENDEREÃO ATUALIZADO - PEDIDOS INDEFERIDOS POR
DECISÃO INTERLOCUTÃRIA IRRECORRIDA - RECURSO IMPROVIDO - SENTENÃA MANTIDA. 1.Ã
OBRIGAÃÃO DAS PARTES MANTER NOS AUTOS SEU ENDEREÃO ATUALIZADO. 2.A INTIMAÃÃO
206
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PESSOAL PARA PROMOVER O ANDAMENTO DO FEITO, CONFORME DETERMINAÃÃO DO ART. 267


, § 1º , DO CPC , PRESSUPÃE A EXISTÃNCIA DE ENDEREÃO ATUALIZADO DA AUTORA NOS
AUTOS. ASSIM, O RETORNO DO AVISO DE RECEBIMENTO COM ANOTAÃÃO DE SER A AUTORA
DESCONHECIDA NO ENDEREÃO POR ELA INDICADO AFASTA O RIGOR LEGAL, DEVENDO A
PARTE INTERESSADA SUPORTAR O ÃNUS PROCESSUAL DE SUA OMISSÃO. 3.A DECISÃO QUE
INDEFERE PEDIDO DE EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã INTERLOCUTÃRIA, INSUSCETÃVEL DE SER
ANALISADA EM APELAÃÃO SE NÃO QUESTIONADA A TEMPO E MODO. 4.RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. SENTENÃA MANTIDA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã imperioso frisar que o AR voltou com a
informação ¿MUDOU-SE¿. A conduta da parte em não atualizar o endereço, por si só, mostra
seu desinteresse com a sorte do processo, vez que deixa de cumprir com sua obrigação básica
enquanto demandante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, o feito encontra-se paralisado por culpa exclusiva
da autora, abandonando a causa por mais de trinta dias. Tal fato é causa bastante para a sua
extinção, sobretudo, depois da tentativa de cumprimento da formalidade prescrita pelo §1º, do art.
485, do Código de Processo Civil/2015.            Isto posto, JULGO EXTINTO o processo,
sem resolução do mérito, com lastro no art. 485, III, do CPC/2015.            Condeno a
autora nas custas processuais, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, ante a assistência judiciária
gratuita deferida à fl. 56 do processo, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o
disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50.            Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento.            Certificado o trânsito em julgado e
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição. Belém do
Pará, 16 de setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00217466420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110260590
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:LUCILEA ATHIAS DE ALCANTARA
Representante(s): OAB 3180 - BENEDITO MARQUES DA ROCHA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:ANTONIO BATISTA ADRIAO Representante(s): OAB 4375 - JOSE OTAVIO TEIXEIRA DA
FONSECA (ADVOGADO) . Autos nº 0021746-64.2001.814.0301                Â
Com espeque no CPC, art. 145, §1º, declaro-me suspeito por motivo de foro Ã-ntimo para atuar no feito.
                Em cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada
pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a declaração de
suspeição ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e
Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.                 Intimar. Cumprir.
Oficiar. Belém/PA, 02/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00218709720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910474432
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:MARLENE MARIA DOS REIS NEGRAO
Representante(s): ROSINEI MENDONCA DUTRA DA COSTA (ADVOGADO) EXECUTADO:CAPEMISA
SEGURADORA DE VIDA E PREVIDENCIA SA Representante(s): ALBERTO FERREIRA DE CARVALHO
(ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 19390-A - RENATO
TADEU RONDINA MANDALITI (ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se a parte Exequente, para
manifestar-se acerca de petição de fls. 87/88, no prazo de 15 (quinze) dias, devendo informar se
renuncia à pretensão formulada nos presentes autos. Belém do Pará, 18 de outubro de 2021
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302
PROCESSO: 00223509720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:ALEXANDRE LUCENA MACHADO
Representante(s): OAB 15698 - MAYRA IZIS DE LUCENA NUNES (ADVOGADO) REQUERIDO:ANCORA
CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. Considerando a certidão de fl. 123, intime-se a parte
requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art.
485, III, §1º, CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e
fazer os autos conclusos.      SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.               Â
           Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00227937520068140301 PROCESSO ANTIGO:
207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

200610661264 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH


A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARIA OLIVIA CAMPOS Representante(s):
OAB 3048 - MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) REU:CAIXA DE PREVIDENCIA
COMPLEMENTAR DO BASA CAPAF Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) AUTOR:RUY FLORENCIO MARINHO DE LIMA Representante(s): OAB 3048 - MIGUEL
DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) AUTOR:JOSE BARROS DO NASCIMENTO Representante(s):
OAB 3048 - MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) AUTOR:JEANNE JOSE FARIAS
Representante(s): OAB 3048 - MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) AUTOR:JOAO LIMA
PINHEIRO Representante(s): OAB 3048 - MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
REU:BANCO DA AMAZONIA BASA Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) AUTOR:EDMYR JOSE DOS SANTOS Representante(s): OAB 3048 - MIGUEL DE
OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) . Ação Ordinária Autos nº: 0022793-75.2006.8.14.0301 Juiz:
Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA               RELATÃRIO        Â
      CAIXA DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR DO BANCO DA AMAZONIA - CAPAF,
requeridos na Ação Ordinária movida por EDMYR JOSà DOS SANTOS E OUTROS, ambos
qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO alegando a existência de erro material na
sentença de fls. 1118/1122 que julgou improcedente a ação.               Os
embargantes alegam que a sentença embargada contém erro material porque fixou os honorários
advocatÃ-cios sem considerar os 10% que determina o CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
FUNDAMENTAÃÃO               Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015,
art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â
         Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem
recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a
constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do
julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos
infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nesta se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente
caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte
com decisão que lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela
via dos embargos de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para
rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.      Â
        Ressalta-se que na sentença não consta o erro material alegado, pois foi decidido
dessa forma para evitar condenação exorbitante, posto que se trata de improcedência da ação.  Â
            O embargante apresentou argumentos genéricos, vagos a respeito da suposta
ofensa ao referido artigo, e que se encontram dissociados dos fundamentos aplicados pela sentença
atacada, o que e impede o acolhimento do recurso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Frisa-se, por oportuno,
que os embargos de declaração opostos não buscam sanar eventual vÃ-cio relativo à aplicação do
aludido dispositivo legal, mas sim reverter decisão que não lhe foi favorável ou inferior ao que
esperava.               Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a
justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori,
descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.               Nesse sentido,
transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE
EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A
GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE
OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO
CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de
vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e
precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os
208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto


constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou
omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro
material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp
1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013,
DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE
MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
omissão, obscuridade e/ou contradição ou erro material a ser afastado/sanado, impõe-se a
rejeição dos embargos de declaração, inclusive para fins de prequestionamento.         Â
     DISPOSITIVO               Isto posto, REJEITO os Embargos de
Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença de fls. 1118/1122, com
fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o embargante de que
em caso de nova interposição de Embargos de Declaração meramente protelatórios, estará sujeito
à aplicação de multa e condenação por litigância de má-fé, nos termos do CPC, arts. 80 e 1026.
              P.R.I.C.               Belém/PA, 18 de outubro de 2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109
PROCESSO: 00229790820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 14974 - CARLA RENATA DE OLIVEIRA CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:NEILSON MIRANDA
FARIA. Autos nº 0022979-08.2013.8.14.0301 Requerente: Banco Bradesco Financiamentos S/A
Requerido: Nelson Miranda Faria Ação de Busca e Apreensão SENTENÃA           Â
RELATÃRIO            O requerente ingressou com a presente ação em face do
requerido.            A parte Autora, em petição de fls. 75/84, informa que o Réu efetuou
a entrega amigável do veÃ-culo objeto do processo, razão pela qual restou evidenciada a perda do
objeto da ação requerendo a extinção do processo.            FUNDAMENTAÃÃO  Â
         Verifico que não foi formalizado, tampouco juntado aos autos, acordo entre as partes
para a composição da lide. Porém, diante da situação narrada nos autos, constato que houver a
perda superveniente do objeto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sendo assim, restou configurada a perda
superveniente do interesse processual no prosseguimento da presente ação, não mais existindo a
necessidade de intervenção jurisdicional para a resolução do litÃ-gio, estando, portanto, ausente o
binômio necessidade-utilidade nesta ação.            DISPOSITIVO          Â
  Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo
485, inciso VI, do Código de Processo Civil.                Em decorrência do
princÃ-pio da causalidade, condeno o requerente ao pagamento das custas e despesas processuais. Â Â Â
   Se necessário, nos termos do artigo 3º, § 1º, do Decreto-Lei nº 911/69, autorizo a
expedição de ofÃ-cio ao Detran/PA, mediante o recolhimento das custas correspondentes, comunicando
estar autorizado a expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do requerente ou de
terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária.               Â
Ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e § 8º,
e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do
INFOJUD, BACENJUD E RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais.
Diante disso, antes de quaisquer consultas a um desses sistemas, concedo o prazo de 5 (cinco) dias para
a parte interessada comprovar o recolhimento das custas referentes ao(s) ato(s), certificando-se a
secretaria o que for devido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos
por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento.            Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas
legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.    Â
209
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

 Belém/PA, 16/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00232717620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910502960
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:GABRIEL CESAR SALGADO POMAR
EXEQUENTE:CHARLES COSWOSCH DEL PUPO Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID
ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 13300 - VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO
(ADVOGADO) OAB 13963 - FERNANDA DE MOURA CEBOLAO (ADVOGADO) CHEDID GEORGES
ABDULMASSIH (ADVOGADO) . Autos nº 0023271-76.2009.8.14.0301 Requerente(s): Charles
Coswosch Del Pupo Requerido(s): Gabriel Cesar Salgado Pomar SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
RELATÃRIO            O exequente ingressou com a presente ação de execução em
face do executado.             O exequente manifestou-se em petição (fl. 109),
requerendo a desistência da ação.            FUNDAMENTAÃÃO           Â
Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do processo.             O art.
775, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo de
execução, sem resolução de mérito no caso da desistência do autor.            Â
Conforme entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que: ¿Nos termos
do art. 775, parágrafo único, inciso I, do CPC, ocorrendo antes da oposição dos embargos a
desistência da execução prescinde da anuência do devedor e, antecedendo também o ingresso de
advogado constituÃ-do nos autos, indevidas as verbas de sucumbência, conforme lição de Humberto
Theodoro Junior, com remissão em suas notas a precedentes de tribunal superior¿. (AREsp 1607953,
Min. Moura Ribeiro, j.04/03/2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que no presente feito a parte
requerida não apresentou embargos, não existe óbice à homologação da desistência.      Â
      DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para
os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo
sem resolução de mérito, nos termos do artigo 775, do Código de Processo Civil/2015.      Â
      Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.           Â
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.            Não havendo
apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.          Â
 Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após,
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.        Â
   P.R.I.C.           Belém/PA, 18/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00237063020148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ELCIO LAMARAO DA SILVA
Representante(s): OAB 24388 - JULYANA TAVARES OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21667 - BRUNA
CRISTINE DE MIRANDA SANTOS (ADVOGADO) OAB 20558 - ROGERIO MATOS MARTINS
(ADVOGADO) REU:FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 16494 -
RAISSA BERNARDO SOARES CARRALAS (ADVOGADO) OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO
DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) . Considerando a petição de fls. 370/371 e a certidão de fl.
387, as quais informam que na publicação do despacho de fl. 368 não constaram os nomes dos
patronos do requerente, embora previamente habilitados nos autos, defiro o pedido da parte autora e
renovo o prazo de 10 (dez) dias para apresentação de memoriais escritos.           Â
Após, vista dos autos ao requerido, pelo prazo de 10 (dez) dias para, querendo, complementar os
memoriais escritos apresentados às fls. 372/381. Belém/PA, 18/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00241135820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010365307
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA Representante(s):
OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14319 - TOBIAS CARVALHO
BRANCO ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 19754 - ELIANE MENDES PEREIRA DA SILVA CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 19675 - MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS (ADVOGADO) REU:LUNA
210
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA AUTOR:NILCEIA SOUSA DA SILVA ALVARENGA


Representante(s): NILCEIA SOUSA DA SILVA ALVARENGA (ADVOGADO) OAB 17369 - ELEN
CRISTINA PINHEIRO ALVARENGA (ADVOGADO) AUTOR:BEZALIEL CASTRO ALVARENGA
Representante(s): OAB 8183 - NILCEIA SOUSA DA SILVA ALVARENGA (ADVOGADO) . Tendo em vista
a petição de fls. 237/239, por meio do qual os patronos dos requeridos, habilitados no feito, informam a
RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra outrora outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO a ação em
epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC, até que seja sanado o defeito na capacidade
postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE os réus, CONSTRUTORA VILA DEL REY
S.A. e LUNA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA., pessoalmente, mediante carta postal com
aviso de recebimento (AR), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, constituam novo advogado nos
autos, na forma do art. 76, §1º, II, do CPC; 3. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta
de intimação, nos termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.          Belém
/PA, 13/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital 303 PROCESSO: 00245662620178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA FERREIRA
Representante(s): OAB 13284 - PATRICIA LIMA BAHIA (ADVOGADO) REU:META EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 26576 - RAISSA PONTES GUIMARAES (ADVOGADO)
OAB 20167 - RODRIGO COSTA LOBATO (ADVOGADO) REU:CKOM ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 20167 - RODRIGO COSTA LOBATO (ADVOGADO) . Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â
 Tendo o requerente tomado a iniciativa necessária para cumprimento da sentença (art. 513, § 1º,
CPC/2015), referente à obrigação de pagar quantia certa, determino a intimação do devedor para
que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o débito, conforme planilha de cálculo às fls. 128/131,
acrescido de custas, se houver, sob pena de aplicação da multa de 10% (dez por cento) e, também,
de honorários de advogado de 10% (dez por cento).          Transcorrido o prazo estabelecido
sem o pagamento voluntário, o executado, independente de penhora ou nova intimação, poderá
apresentar sua impugnação nos próprios autos, no prazo de 15 (quinze) dias.         Â
Intimem-se a partes. SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o
disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém do Pará, 30 de agosto de 2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00248327320118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021
EXEQUENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME
FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:S S CAVALCANTE EXECUTADO:SIMONE SOARES
CAVALCANTE. Autos nº 0024832-73.2011.8.14.0301 Exequente(s): Banco Itaú S/A Executado(s): SS
Cavalcante e Simone Soares Cavalcante SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â
    O exequente ingressou com a presente ação de execução em face do(s) executado(s).  Â
          O exequente manifestou-se em petição (fl. 40), requerendo a desistência da
ação.            FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a
desistência é caso de encerramento do processo.             O art. 775, do Código de
Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo de execução, sem resolução
de mérito no caso da desistência do autor.             Conforme entendimento
consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que: ¿Nos termos do art. 775, parágrafo
único, inciso I, do CPC, ocorrendo antes da oposição dos embargos a desistência da execução
prescinde da anuência do devedor e, antecedendo também o ingresso de advogado constituÃ-do nos
autos, indevidas as verbas de sucumbência, conforme lição de Humberto Theodoro Junior, com
remissão em suas notas a precedentes de tribunal superior¿. (AREsp 1607953, Min. Moura Ribeiro,
j.04/03/2020).             Considerando que no presente feito a parte executada não
apresentou embargos pois sequer foi citada, não existe óbice à homologação da desistência.   Â
         DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência
para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 775, do Código de Processo Civil/2015.  Â
          Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.        Â
   Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.            Não havendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.          Â


 Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após,
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.        Â
   P.R.I.C.           Belém/PA, 30/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00250626620108140301
PROCESSO ANTIGO: 201010380842 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:FRANCISCO MISSA
NAIFF FERREIRA Representante(s): MARIA DE NAZARE RAMOS NUNES (ADVOGADO) MARIO
MARCONDES NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE
SEGUROS GERAIS SA Representante(s): OAB 801 - ULYSSES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 15545 - GISELE MOURA DE QUEIROZ (ADVOGADO) OAB 61713 - NELSON LUIZ NOUVEL
ALESSIO (ADVOGADO) OAB 27215 - ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS (ADVOGADO) OAB 23875 -
FRANCISCA LEONEIDE LIMA SOUZA (ADVOGADO) OAB 28240 - EDUARDO JOSE DE SOUZA LIMA
FORNELLOS (ADVOGADO) OAB 36701 - KARINNE ALVES DE LUCENA DUARTE (ADVOGADO)
TERCEIRO:CAIXA ECONOMICA FEDERAL Representante(s): PATRICK RUIZ LIMA (REP LEGAL) OAB
11116 - OLIVIA ALMEIDA SAMPAIO (ADVOGADO) . DESPACHO 1.     Defiro o pedido de fls. 396,
formulado pela Caixa Econômica Federal. Oficie-se à Companhia de Habitação do Estado do Pará -
COHAB, para que informe, no prazo de 15 (quinze) dias, se existe vÃ-nculo entre o contrato habitacional
em questão e a apólice pública - ramo 66 (fls. 58/99), a fim de que seja verificado o interesse do
referido Banco na presente ação. 2.     Intime-se a parte autora para manifestar-se, no prazo de
15 (quinze) dias, acerca da petição de fls. 397/399, em que o requerido alega a competência da
Justiça Federal para processar e julgar o feito.     Após, conclusos. Belém/PA, 17/11/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00253198020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Renovatória de Locação em: 03/12/2021 REQUERENTE:PAGGO ADMINISTRADORA DE CREDITO
LTDA Representante(s): OAB 13867-A - ALEXANDRE MIRANDA LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:NORTE SHOPPING BELEM S.A (PARQUE SHOPPING BELEM S.A) Representante(s):
OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO
REIS (ADVOGADO) OAB 25274 - CAMILLA SOUSA CORREA (ADVOGADO) . Autos nº 0025319-
80.2017.8.14.0301 Requerente: Paggo Administradora de Crédito Ltda. Requerido: Norte Shopping
Belém S/A (Parque Shopping Belém S/A) Ação Renovatória de Locação SENTENÃA     Â
      RELATÃRIO            O requerente ingressou com a presente Ação
Renovatória de Locação em face do requerido.            Posteriormente, em petição
de fls. 307/312, informa que as partes chegaram a um acordo a respeito do objeto da ação, assinando
termo aditivo de contrato de locação, razão pela qual restou evidenciada a perda do objeto da
ação, requerendo a extinção do processo.            FUNDAMENTAÃÃO      Â
      Verifico que não foi formalizado, tampouco juntado aos autos, acordo entre as partes para a
composição da lide, mas tão somente documento particular para renovação de locação, que
não perfaz as condições para homologação.            Porém, diante da
situação narrada nos autos, constato que houver a perda superveniente do objeto.          Â
 Sendo assim, restou configurada a perda superveniente do interesse processual no prosseguimento da
presente ação, não mais existindo a necessidade de intervenção jurisdicional para a resolução
do litÃ-gio, estando, portanto, ausente o binômio necessidade-utilidade nesta ação.         Â
  DISPOSITIVO             Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil.     Â
Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Certificado o
trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.            P.R.I.C. Belém/PA, 03/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00266121320078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710832682 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO
BMG SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 18335 - ISANA
SILVA GUEDES (ADVOGADO) REU:MARTA SOCORRO SOUZA NASCIMENTO. Considerando o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

extenso lapso temporal desde a última decisão, bem como a ausência de manifestação ao ato
ordinatório de fl. 36, intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob
pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).            Após o prazo,
certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.      SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ
CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO
CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.       Â
                   Belém/PA, 22/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00266766620158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:RAIMUNDO NONATO LIMA
MIRANDA Representante(s): OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) OAB
21000 - LARISSA MIRANDA PINHEIRO (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO
SOCIAL. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a advogada Larissa Miranda Pinheiro, OAB/PA
21000, no endereço profissional: Rua dos Caripunas 1019, Jurunas, Belém/PA, para fins de
devolução do processo nº 0026676-66.2015.8.14.0301, nos termos da decisão de nº
20190429722232. Belém/PA, 28/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00269101920138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:ELOI MACHADO DE PAIVA Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA. Vistos etc.    Â
      Analisando os autos verifico a existência de erro material na sentença proferida (fl. 39), no
que diz respeito à determinação de recolhimento de custas judiciais com a extinção do processo,
uma vez que o pedido de gratuidade da justiça, formulado na exordial, não fora analisado.      Â
    Como é cediço, "O erro material é aquele perceptÃ-vel 'primu ictu oculi' e sem maior exame,
a traduzir desacordo entre a vontade do juiz e a expressa na sentença" (RSTJ 102/278). De acordo com
o art. 494 do CPC/2015 ¿Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de
ofÃ-cio ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo.           Â
Nas duas hipóteses do inciso I, o juiz pode atuar de ofÃ-cio ou provocado pelas partes, a qualquer
momento, até mesmo depois do trânsito em julgado da decisão (informativo 547/STJ: 2ª Turma,
RMS 43.956/MG, Rel. Min Og Fernandes, j. 09.09.2014: STJ, 1.ª Turma, REsp 439.863/RO, Rel. Min
Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão Min. José Delgado, j. 09.12.2003, DJ 15.03.2004, p.
155).            No mesmo sentido: Evidência de erro material, suscetÃ-vel de ser sanado de
ofÃ-cio - Prevalência da real intenção do julgador, com vista à definição precisa da questão (A.I.
990.10.159023-9 TJ/SP Rel. Vicentini Barroso j.12.05.2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pelo exposto, declaro
o erro material existente na sentença em comento e o corrijo de ofÃ-cio para que, onde consta: Custas
pela própria requerente.            Passe a constar: Defiro os benefÃ-cios da gratuidade da
justiça. Custas pela requerente, nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.           Mantidos
inalterados os demais termos da sentença.           Intime-se.           SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.           Belém/PA, 04/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00269689020118140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ORLANDO BORGES
RODRIGUES PEREIRA Representante(s): OAB 15124 - ANDERSON DA SILVA CARVALHO BRANCO
(ADVOGADO) REU:BANCO FIAT ITAU Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) . Autos nº: 0026968-90.2011.8.14.0301 Requerente(s): Orlando Borges Rodrigues Pereira
Requerido(s): Banco Itaú VeÃ-culos S/A Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA      Â
        RELATÃRIO               Banco Itaú VeÃ-culos S/A, parte demandada
na Ação Ordinária movida por Orlando Borges Rodrigues Pereira, já qualificados na inicial, intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO alegando a existência de omissão na parte dispositiva da sentença
de fls. 205/207 dos autos.               A embargante afirma que a sentença deixou de
determinar que seja abatida do valor encontrado o valor das prestações em aberto, despesas do
contrato e com a venda do veÃ-culo, devendo haver apuração de haveres contratuais.        Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

      Recebidos os embargos e determinada a intimação dos embargado para, querendo,


manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias - fls. 270.               O embargado não
apresentou contrarrazões, conforme certidão de fl.271.              Â
FUNDAMENTAÃÃO               Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015,
art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial
para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â
         Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem
recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a
constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do
julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos
infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nesta se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿               Frise-se que a sentença foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, cujo convencimento foi
formado após detida análise do arcabouço probatório nele contido, os quais foram devidamente
apontados no decisum.               Ressalta-se que a sentença embargada foi
proferida em completa consonância com a legislação e a jurisprudência atual, principalmente em Ã
Súmula nº 564 do C. STJ que assim prevê: Súmula 564 - No caso de reintegração de posse em
arrendamento mercantil financeiro, quando a soma da importância antecipada a tÃ-tulo de valor residual
garantido (VRG) com o valor da venda do bem ultrapassar o total do VRG previsto contratualmente, o
arrendatário terá direito de receber a respectiva diferença, cabendo, porém, se estipulado no
contrato, o prévio desconto de outras despesas ou encargos pactuados. (SÃMULA 564, SEGUNDA
SEÃÃO, julgado em 24/02/2016, DJe 29/02/2016)(DIREITO EMPRESARIAL - ARRENDAMENTO
MERCANTIL)               Como se pode observar, a devolução do VGR é efetuada
havendo saldo, após o desconto das despesas que estejam estipuladas no contrato, exatamente como foi
determinado na sentença embargada, todavia, para que não reste qualquer dúvida acerca da
condenação, ainda que não haja a omissão e a contradição alegadas, acolho em parte os
embargos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, com
fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015, ACOLHO PARCIALMENTE os Embargos de Declaração
interpostos, para emprestando-lhes o efeito infringente, determinar que na parte dispositiva da sentença,
na alÃ-nea ¿c¿, passe a constar o seguinte: c) CASO a importância do Valor Residual (VGR) quitado,
somado ao valor obtido com a alienação do veÃ-culo, ultrapasse o total do VGR previsto
contratualmente, DEVERà o Réu efetuar o pagamento da diferença ao autor, cabendo descontos de
despesas e encargos pactuados no contrato, a ser apurado em sede de liquidação;         Â
     Mantidos os demais termos da sentença inalterados.               P.R.I.C. Â
             Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00275528920138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Monitória em: 03/12/2021 REU:WALDIR LOBATO DA SILVA AUTOR:BANCO ITAU UNIBANCO
Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO) OAB 15530 -
LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) .
Processo nº: 0027552-89.2013.8.14.0301 Requerente(s): Banco Itaú Unibanco S/A Requerido(s): Waldir
Lobato da Silva. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente
ingressou com a presente ação em face do requerido.             O requerente
manifestou-se em petição (fl. 75), requerendo a desistência da ação.           Â
FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento
do processo.            O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a
possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor,
porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.     Â
      Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, pois
sequer foi citada, não existe óbice à homologação da desistência.            Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art.


200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.   Â
  Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.            Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.            Não havendo apresentação de defesa
pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.            Certificado o trânsito em
julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.
          Belém/PA, 09/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00292786420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s):
OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI
(ADVOGADO) REQUERIDO:WALDECIR PINHEIRO ALEXANDRINO Representante(s): OAB 15650 -
KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Autos nº 0029278-64.2014.8.14.0301 Requerente: Banco
Itaú S/A Requerido: Waldecir Pinheiro Alexandrino Ação de Busca e Apreensão SENTENÃA    Â
       RELATÃRIO            O requerente ingressou com a presente ação em
face do requerido.            Posteriormente, em petição constante de fls. 80/81, informa
que houve acordo entre as partes, devidamente cumprido e o contrato objeto da presente ação foi
quitado, razão pela qual restou evidenciada a perda do objeto da ação, requerendo a extinção do
processo.            FUNDAMENTAÃÃO             Verifico que não foi
formalizado, tampouco juntado aos autos, acordo entre as partes para a composição da lide.     Â
      Porém, diante da situação narrada nos autos, constato que houver a perda
superveniente do objeto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sendo assim, restou configurada a perda superveniente
do interesse processual no prosseguimento da presente ação, não mais existindo a necessidade de
intervenção jurisdicional para a resolução do litÃ-gio, estando, portanto, ausente o binômio
necessidade-utilidade nesta ação.            DISPOSITIVO            Â
Diante do exposto, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485,
inciso VI, do Código de Processo Civil.      Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do
CPC/2015.            Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C. Belém/PA,
15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
302 PROCESSO: 00292916320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:MILENE PINHEIRO CRUZ Representante(s): OAB
6048 - SIMONE CRISTINA ANGELIM DE AZEVEDO (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL
DE SEGURIDADE SOCIAL. PROCESSO Nº: 0029291-63.2014.8.14.0301 REQUERENTE: MILENE
PINHEIRO CRUZ REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL SENTENÃA Trate-se de
Ação Previdenciária em fase de cumprimento de sentença promovida por Milene Pinheiro Cruz em
desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social, Autarquia Previdenciária de âmbito federal, que goza,
nos termos do artigo 8º, da Lei n. 8.620/93, das mesmas prerrogativas e privilégios assegurados Ã
Fazenda Pública. A parte requerida em petição de fls. 153/155, apresentou planilha/memória de
cálculo do montante condenatório, no importe de R$ 38.298,09 (trinta e oito mil duzentos e noventa e
oito reais e nove centavos). A parte requerente, devidamente intimada, em petição de fls. 157/161,
manifestou sua concordância com o valor indicado pelo INSS, porém aduziu que também foram
arbitrados honorários sucumbenciais, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), que não foram
incluÃ-dos na memória de cálculo apresentada. Foi determinada a intimação do Requerido INSS, a
fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, querendo, se manifestasse a respeito. Porém, o Requerido
INSS, mesmo devidamente intimado, mediante vista dos autos a um de seus ilustres Procuradores (art.
17, da Lei n. 10.910/2004), não se manifestou a respeito. Compulsando os autos, verifico que assiste
razão à Requerente, pois a r. Sentença de fls. 91/94 condenou o Requerido ao pagamento de
215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

honorários sucumbenciais no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), que não foram
discriminados na memória de cálculo apresentada. Destarte, HOMOLOGO, pois, como quantum
debeatur, a somatória de R$ 39.798,09 (Trinta e nove mil, setecentos e noventa e oito reais, e nove
centavos), já incluÃ-dos os honorários sucumbenciais. Outrossim, cuidando-se de Execução contra a
Fazenda Pública, relativa à obrigação de pagar quantia certa, a atrair a observância, portanto, do
procedimento previsto no artigo 535, do Novo Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015), INTIME-SE
o Requerido INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pessoalmente, abrindo-se vista a um
de seus ilustres Procuradores federais (art. 183, § 1º e art. 269, § 3º, do NCPC c/c art. 17, da Lei n.
10.910/2004), para que, no prazo de 30 (trinta) dias (art. 183, § 2º, do NCPC), querendo, ofereça
Impugnação nos próprios autos, tal como facultado pelo ordenamento jurÃ-dico. Esgotado o prazo
supra referido, com ou sem manifestação, neste último caso desde que devidamente certificado,
voltem-me conclusos. P. R. I. C. Belém/PA, 27/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00293578320088140301
PROCESSO ANTIGO: 200810859635 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:APARICIO AIRES COUTO
JUNIOR REU:ADENILSON FERNANDO DA SILVA AUTOR:B B LEASING SA ARRENDAMENTO
MERCANTIL Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REU:J R
HOSPITALAR DO BRASIL LTDA INTERESSADO:ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E
RODRIGUES Representante(s): OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES
(ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar
sendo promovida a ação em desfavor da parte requerida.                 Em
cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP,
5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal
automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-
JurÃ-dico da Presidência.                 Oficiar. Intimar. Belém/PA, 14/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00299712020088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810873031
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:PLANO DE SAUDE AMS PETROBRAS
Representante(s): OAB 12813 - BRUNO RIBEIRO GUEDES (REP LEGAL) FRANKLIN DAVI REINALDO
DE MOURA (ADVOGADO) AUTOR:LUIZ ANTONIO CARVALHO DA SILVA Representante(s): CAMILLA
FACIOLA PESSOA LOBO (ADVOGADO) MARIA ADELINA FACIOLA PESSOA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 13415 - MARIA ADELINA FACIOLA PESSOA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
FERNANDA FACIOLA PESSOA LOBO (ADVOGADO) LIVIA LANOA COSENZA (ADVOGADO) . Tendo
em vista que até a presente data o(a) requerido(a) não tomou a iniciativa necessária para dar inÃ-cio
ao cumprimento de sentença, constato ser desnecessária a sua intimação pessoal para tanto.   Â
  Destarte, considerando que as partes já foram intimadas da Sentença de fls. 111/113 e deixaram
transcorrer o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais, facultado o
desarquivamento, caso solicitado. Belém do Pará, 18 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00311565420108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 AUTOR:HEIMIR PINHEIRO DA SILVA
JUNIOR Representante(s): OAB 4705 - RAIMUNDO AUGUSTO RIOS BRITO (DEFENSOR) REU:G. A.
DE SOUZA COMERCIO - ME. PROCESSO: 0031156-54.2010.814.0301 REQUERENTE: HEIMER
PINHEIRO DA SILVA JUNIOR REQUERIDO: G. A DE SOUZA COMÃRCIO - ME SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte demandante ingressou com a presente AÃÃO
MONITÃRIA em desfavor do demandado, aduzindo que é credora da importância lÃ-quida e certa de
R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), decorrente de cheque de nº. 000041-8, emitido em 01/12/2006,
BANCO BRADESCO, agência 2195, conta 004941-7.               Junta documentos. Â
             Em despacho de fl. 17 foi determinada a citação do réu e deferido o
pedido de justiça gratuita à parte autora.               Após a tentativa de citação,
certidão de fl. 20, o réu não foi encontrado, sendo deferida em sequência a pesquisa do endereço
do demandado pelo SISTEMA INFOSEG, fl. 22, juntada à fl. 23. O endereço encontrado na pesquisa foi
o mesmo informado na inicial pelo autor, e, por essa razão, o demandante solicitara a citação por
edital do demandado, fl. 24, por estar este em lugar incerto e não sabido.              Â
Sendo obrigação da empresa sempre atualizar seu cadastro junto à Receita Federal, o que, todavia,
não foi efetuado, inviabilizando a sua localização quando do ajuizamento da ação e maculando o
direito de futuros credores, no caso, o próprio demandante, que se viu impedido de localizar a empresa, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

requerimento foi deferido em decisão de fl. 25.               Citação por edital, fl. 26.
              Certidão do transcurso do prazo fixado para citação por edital sem que
a parte citada tenha apresentado manifestação, fl. 28.               A Defensoria
Pública foi nomeada como curadora especial e apresentou embargos monitórios por negação geral,
à s fls. 29/31.               Impugnação aos embargos monitórios à fl. 33.     Â
         Os autos vieram me conclusos.               FUNDAMENTAÃÃO.  Â
            Dispõe o artigo 700 do Código de Processo Civil vigente, ipsis litteris:    Â
          ¿Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com
base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:     Â
         I - o pagamento de quantia em dinheiro;               II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel;               III - o
adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.¿               Com efeito, é
a hipótese in casu, pois que a parte autora se utilizou justamente desse instrumento processual na
tentativa de recuperar suposto crédito representado por tÃ-tulos sem eficácia executiva.        Â
      Considera-se no caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré, bem como a
relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ na espécie,
que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é
dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.          Â
    Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento
de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.       Â
       A parte ré, em sua defesa, alega inobservância de requisitos legais para citação por
edital que foi realizada nos autos, já que não teria existido ¿qualquer diligência no sentido de localizar
o endereço atualizado do demandado, passando imediatamente a sua citação por edital.¿     Â
         Entrementes, tal alegação não corresponde à realidade, pois o juÃ-zo autorizou a
pesquisa do endereço do réu no SISTEMA INFOSEG e verificou que os dados ali contidos
correspondem exatamente aos apontados na inicial, tendo o oficial de justiça diligenciado no respectivo
endereço, conforme certidão, fl. 20, deixando de citar o demandado em razão de o mesmo não
exercer mais as suas atividades no referido lugar, motivo pelo qual desnecessária a tentativa de
citação no mesmo endereço.               Pontue-se ainda que uma empresa não
pode funcionar sem que o endereço de sua sede ou do eventual estabelecimento se encontre atualizado
perante o órgão competente da Administração Tributária               Diante de
todo o acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e tendo havido valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e
Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).    Â
          Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a
cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA.
CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA.
TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE
AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE
DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART. 52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser
firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer
ação utilizada pelo portador para cobrança de cheque, a correção monetária incide a partir da
data de emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da primeira apresentação Ã
instituição financeira sacada ou câmara de compensação". 2. No caso concreto, recurso especial
não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data
de Julgamento: 22/06/2016, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA - A PARTIR DA DATA DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA -
EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros
de mora incidem a partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para
compensação perante a instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator:
José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA
DO ART. 406 DO CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros
moratórios devem ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que
remete ao pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos Ã
Fazenda Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de


Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a
efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), nos termos da
fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar da primeira
apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, ou, somente se
não houver ocorrido a referida apresentação, a partir da citação, e correção monetária pelo
INPC a partir da data de emissão estampada na cártula.               CONDENO ainda
a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10%
(dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código
de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial,
por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de
memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se
a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00311810820128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Produção
Antecipada da Prova em: 03/12/2021 AUTOR:YULI IZA MOTOKI Representante(s): OAB 10367 - ANDRE
BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 14423 - ROMULO RAPOSO SILVA
(ADVOGADO) REU:ATHENAS CONSTRUCOES E INCORPORACOES LTDA Representante(s): OAB
26672 - CAIO HENRIQUE PAMPLONA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 20030 - LORENA MEIRELLES
ESTEVES (ADVOGADO) OAB 14642 - CRISTYANE BASTOS DE CARVALHO (ADVOGADO) . Autos nº:
0031181-08.2012.814.0301 Requerente/Embargante(s): Yuli Iza Motoki Requerido/Embargado(s): Athenas
Construções e Incorporações Ltda. SENTENÃA Vistos               A embargante,
requerente na presente Ação Ordinária movida em face do embargado, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO visando sanar suposta contradição existente na sentença de fls. 96/97, alegando que
a ação foi extinta por não ajuizamento da ação principal, todavia, não houve efetivação da
tutela, razão pela qual não começou a fluir o prazo legal.               Afirma que a
ação cautelar de produção antecipada de provas possui natureza satisfativa, e por essa razão
não há obrigatoriedade de ajuizamento de ação principal.               Eis o
relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos de declaração, o
CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material.
              Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração
constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados
ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição
do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
218
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos


infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿                 Feitas as devidas ponderações e
analisando detidamente os autos, constato que a tutela não foi efetivada, de fato, mas por desÃ-dia da
própria autora embargante, que após o deferimento da tutela deixou os autos paralisados por mais de 04
(quatro) anos, somente se manifestando quando intimada em 2018 acerca de interesse no
prosseguimento do feito (fl. 82). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Todavia, em que pese a autora
embargante ter dado causa à não efetivação da tutela concedida, uma vez que se manteve inerte
vários anos sem promover o pagamento dos honorários do perito nomeado, observa-se que não há
nos autos a decisão acerca da cessação dos efeitos da referida tutela.               Â
 Frisa-se que a sentença embargada extinguiu o feito por ausência de formulação do pedido
principal nos autos no prazo legal, a qual deve ser revogada porque ainda não iniciada a fruição do
referido prazo, impondo-se, assim, o acolhimento dos EMBARGOS DE DECLARAÃÃO para sanar a
contradição apontada.                 Isto posto, com fulcro no art. 1022 e ss do
CPC/2015, ACOLHO os Embargos de Declaração interpostos, para emprestando-lhes o efeito
infringente e sanar a contradição existente na sentença de fls. 96/97, revoga-la em todos os seus
termos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, dando prosseguimento ao feito, compulsando os
autos, verifica-se que a parte autora não promoveu os meios necessários para a efetivação da tutela,
já passados vários anos, razão pela qual declaro cessado os efeitos da tutela cautelar concedida à fl.
18/20, ficando advertida a parte autora para apresentação do pedido principal no prazo legal, nos
termos do art. 308 do Código de Processo Civil.                 P.R.I.C.       Â
         Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00322518920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ERMELINDA GOMES PANTOJA Representante(s):
OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICA DO PARA
Representante(s): OAB 13734 - MICHELLE CARVALHO TELES (ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY
SOUZA DO CARMO (ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 145, §1º, declaro-me suspeito por
motivo de foro Ã-ntimo para atuar no feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em cumprimento ao disposto
na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-
GP, comunicar a declaração de suspeição ao substituto legal automático, com cópia para a
Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.     Â
           Intimar. Cumprir. Oficiar. Belém /PA, 24/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00324768020128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Consignação em Pagamento em: 03/12/2021 AUTOR:ROSIANE NONATA DE
AMORIM DA COSTA Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR)
REU:LOJA BTYUEI. Autos nº: 0032476-80.2012.814.0301 Requerente: Rosiane Nonata de Amorim da
Costa Requerido: Loja BTYUEI SENTENÃA                  Trata-se de Ação de
Consignação em Pagamento movida por Rosiane Nonata de Amorim da Costa em face de Loja
BTYUEI.            Despacho inicial de fls. 11/13 deferiu o depósito da quantia devida, no
prazo de cinco dias, conforme dispõe o artigo 542, § 1º do Código de Processo Civil. A requerente,
todavia, quedou-se inerte.                        à relatório. Decido.     Â
      O art. 542, parágrafo único, do CPC/2015, dispõe: Parágrafo único. Não realizado o
depósito no prazo do inciso I, o processo será extinto sem resolução do mérito.         Â
  Diante disso, não há pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, motivo pelo
qual não há outro caminho senão a extinção do feito.            DISPOSITIVO    Â
       Isto posto, com lastro no art. 485, inciso IV, e art. 542, parágrafo único, do CPC/2015,
julgo extinto o processo, sem resolução do mérito.            Custas pelo requerente,
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida (fl. 11), enquanto
perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.   Â
        Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
       Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os
presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C. Belém/PA, 04/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00333742220108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 AUTOR:OTÁVIO AUGUSTO SOUZA DA SILVA Representante(s): OAB 12822 -
MARCELY CAROLINE BAENA BRAGA (ADVOGADO) OAB 13730 - DANIEL PANTOJA RAMALHO
(ADVOGADO) OAB 15041 - MARIANA FONSECA SOUZA (ADVOGADO) OAB 14373 - JULIANA SANTA
BRIGIDA BITTENCOURT (ADVOGADO) REU:JOÃO FRANCISCO PACHECO QUARESMA
Representante(s): OAB 14062 - FRANCISCO BORGES DOS SANTOS QUARESMA NETO (ADVOGADO)
REU:SILVIA HELENA DO NASCIMENTO ARAUJO QUARESMA AUTOR:MARIA DO SOCORRO PINTO
DA SILVA Representante(s): OAB 13730 - DANIEL PANTOJA RAMALHO (ADVOGADO) OAB 15041 -
MARIANA FONSECA SOUZA (ADVOGADO) OAB 14373 - JULIANA SANTA BRIGIDA BITTENCOURT
(ADVOGADO) . Ação Monitória Processo nº: 0033374-22.2010.814.0301 Autor: OTÃVIO AUGUSTO
SOUZA DA SILVA e MARIA DO SOCORRO PINTO DA SILVA Requerido: JOÃO FRANCISCO PACHECO
QUARESMA E SILVIA HELENA DO NASCIMENTO ARAÃJO SENTENÃA Vistos e etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     RELATÃRIO.               OTÃVIO AUGUSTO SOUZA DA SILVA e MARIA
DO SOCORRO PINTO DA SILVA, ingressou com a presente AÃÃO MONITÃRIA em desfavor de JOÃO
FRANCISCO PACHECO QUARESMA E SILVIA HELENA DO NASCIMENTO ARAÃJO, aduzindo que
são credores da importância lÃ-quida, certa e exigÃ-vel de R$ 112.184,75 (cento e doze mil, cento e
oitenta e quatro reais e setenta e cinco centavos), decorrentes de valores pendentes da venda de um
imóvel localizado na Rod. Mario Covas, WE 1, nº 29, no conj. Green Garden, pelo preço total de R$
396.000,00 (trezentos e noventa e seis mil reais), conforme contrato de promessa de compra e venda
colacionados aos autos às fls. 16/19 dos autos.               Juntou documentos às fls.
16/54 dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em despacho de fl. 56, foi recebida a exordial e
determinada a citação dos réus.               Os requeridos opuseram embargos
monitórios, às fls. 58/65 dos autos, alegando que os autores não cumpriram parte do contrato, uma vez
que o imóvel apresentava débitos de condomÃ-nio, IPTU e energia, e que negociaram verbalmente
pagar o restante do valor do contrato por meio de materiais de construção, já tendo quitado o débito,
razão pela qual improcede a monitoria, juntando documentos de fls. 68/113.             Â
 Os requeridos apresentaram Reconvenção às fls. 116/119, requerendo condenação dos autores
ao pagamento de multa de 30% sobre o valor da compra do imóvel por descumprimento do contrato,
totalizando R$ 118.800,00 (cento e dezoito mil e oitocentos reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os
demandantes apresentaram impugnação aos embargos, fls.120/122 e contestação Ã
reconvenção, fls. 123/127 dos autos.               FUNDAMENTAÃÃO.       Â
       DOS EMBARGOS MONITÃRIOS               Os autores alegam
inadimplemento dos réus com o restante do valor do contrato de promessa de venda e compra do
imóvel localizado na Rod. Mario Covas, WE 1, nº 29, no conj. Green Garden, os quais aduzem que
houve um acordo verbal de que pagariam as dÃ-vidas anteriores existentes no imóvel e comprariam
materiais de construção como quitação do restante devido.               Pois bem,
dispõe o artigo 700 do Código de Processo Civil vigente, ipsis litteris: ¿Art. 700. A ação monitória
pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa
fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de
não fazer.¿               Com efeito, é a hipótese in casu, pois que a parte autora
se utilizou justamente desse instrumento processual na tentativa de recuperar suposto crédito
representado por tÃ-tulo sem eficácia executiva (contrato particular de promessa de compra e venda de
imóvel de fls.16/19).               Considera-se nesse processo, nos termos do artigo
374, inciso III, do Código Processual Civil, como incontroversa a relação causal que deu origem Ã
dÃ-vida, qual seja, o contrato escrito de promessa de compra e venda de imóvel entre a parte autora e a
parte demandada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, havendo provas escritas suficientes para a
instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, e não
sendo hipótese de prescrição, há cabimento, sim, de ação monitória.             Â
 Por outro lado, a divergência se encontra no fato de haver inadimplência ou não dos réus, os quais
alegam já terem quitado a dÃ-vida por meio de acordo verbal. Em outras palavras, aduzem que o
pagamento do débito foi substituÃ-do pelo pagamento de dÃ-vidas do imóvel constituÃ-das antes da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

compra e não adimplidas pelos autores, os quais teriam dessa forma descumprido o contrato.     Â
         Inicialmente cumpre salientar que no que diz respeito a compra de imóveis, as
dÃ-vidas contraÃ-das antes do contrato não são dos vendedores e sim dos compradores, pois são
débitos relacionados ao imóvel. à ônus do comprador tomar todas as cautelas necessárias antes da
compra do imóvel.               Quando se compra um imóvel, necessário se faz
averiguar se há débitos vinculados a ele, para não ser surpreendido posteriormente, pois caso existam
dÃ-vidas estas devem ser mencionadas no contrato para que façam parte da negociação entre as
partes, do contrário cabe aos compradores efetuarem os pagamentos e depois acionarem os vendedores
judicialmente para ressarcimento.               Em que pese os réus alegarem que o
restante do valor da compra do imóvel foi negociado com os autores com suposta substituição pelo
pagamento dos débitos existentes no imóvel (IPTU, energia elétrica e condomÃ-nio), bem como
compra de materiais de construção, não há nos autos demonstração de que tal pacto tenha, de
fato, sido realizado.               A alegação dos embargantes/réus de que não
efetuaram o pagamento do restante do valor do contrato em razão das dÃ-vidas existentes no imóvel
não é motivo para a inadimplência, ainda que aleguem descumprimento do contrato porque havia
comprometimento de que o imóvel estaria livre e desembaraçado.               Nestes
casos, quando uma das partes descumpre o contrato, cabe a resilição contratual ou o ajuizamento de
ação de cobrança, como assim procederam os embargados/autores.               De
tudo o que consta nos autos, detidamente analisados, não se vislumbra qualquer invalidação do
crédito dos embargados/autores, tendo o embargante admitido a inadimplência, não comprovando a
quitação alegada.               Ademais, os embargados alegam na exordial que os
valores referentes ao fornecimento de materiais de construção já foram abatidos da dÃ-vida dos
embargantes, fl. 05 da petição inicial, sendo ainda devidos a quantia de R$ 112.184,75 (cento e doze
mil, cento e oitenta e quatro reais e setenta e cinco centavos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Repita-se que,
averiguando detalhadamente o arcabouço probatório dos autos, não restam comprovados pelos
embargantes que os valores cobrados na presente ação monitória estejam quitados por meio de
pagamento das dÃ-vidas existentes sobre o imóvel, tampouco pela compra de materiais de construção,
uma vez que não lograram êxito em demonstrar a existência de acordo com os autores nesse sentido.
              Diante de todo o acervo probatório constante nos autos, verifico a
consistência o crédito em favor dos Embargados, e tendo havido valores a serem pagos em
observância ao contrato de fls. 16/19 (art. 374, III, do CPC), incumbia aos embargantes/requeridos o
ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito dos autores, o que
não lograram êxito (art. 373, II, do CPC).               No que diz respeito ao valor de
20% de honorários advocatÃ-cios contido no pedido dos autores acrescido ao valor principal da dÃ-vida,
improcede, uma vez que não há previsão contratual para a referida cobrança, bem como há no
Código de Processo Civil previsão de condenação da parte vencida ao pagamento de honorários
sucumbenciais em sentenças judiciais.               DA RECONVENÃÃO       Â
       Contrariamente ao que alegam os autores/reconvindos, é possÃ-vel Reconvenção em
ação monitória, consoante previsão do art. 702, § 6º, do Código de Processo Civil.       Â
       Pois bem, passando a análise do pedido dos reconvintes, os quais requerem a
condenação dos reconvindos ao pagamento de multa contratual no importe de 30% sobre o valor da
venda do imóvel, totalizando R$ 118.800,00 (cento e dezoito mil e oitocentos reais).          Â
    Alegam que os reconvindos descumpriram o contrato, uma vez que venderam aos reconvintes o
imóvel contendo dÃ-vidas de IPTU, energia elétrica e condomÃ-nio anteriores a compra, não estando
livre e desembaraçado de quaisquer ônus e encargos judiciais ou extrajudiciais.           Â
   Todavia, em que pese os argumentos apresentados pelos reconvintes, estes não merecem
prosperar, pois a clausula sétima do contrato (fl. 18 dos autos) que faz referência a multa contratual por
descumprimento somente é aplicável no caso de haver pedido de rescisão do contrato, conforme
transcrito abaixo: ¿CLAUSULA SÃTIMA: Em caso de desistência ou descumprimento de qualquer das
cláusulas acima, a parte que der causa a referida infração, pagará a outra parte, 30% (trinta) por
cento do valor total deste contrato, a tÃ-tulo de multa e rescisão contratual.¿ (grifei)          Â
    Ante o exposto, uma vez que não há pedido dos reconvintes para que seja declarada a
rescisão do contrato por descumprimento dos reconvindos, impossibilitada a condenação ao
pagamento da multa pleiteada, razão pela qual improcede a reconvenção.             Â
 DISPOSITIVO               Ante todo o exposto:                a) Â
   JULGO PROCEDENTE a AÃÃO MONITÃRIA e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constitui-se de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

cabÃ-vel. b)     CONDENO os requeridos a efetuarem o pagamento do débito principal, qual seja,
R$ 112.184,75 (cento e doze mil, cento e oitenta e quatro reais e setenta e cinco centavos), acrescido de
juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e correção monetária pelo
INPC a partir da data de 23/03/2016 (data dos cheques). c)Â Â Â Â Â CONDENO ainda os demandados
ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo
Civil. d)     Por fim, JULGO IMPROCEDENTE A RECONVENÃÃO, extinguindo-a com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, e, nos termos da
fundamentação, condenando os reconvintes ao pagamento das custas e despesas processuais, bem
como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa da Reconvenção, nos
termos do art. 85 do CPC/2015.               Após, prossiga-se como execução de
tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIMEM-SE os exequentes para
apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em
sequência, intimem-se os executados para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuarem, no prazo de
quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que,
caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).      Â
        Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o
disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.  Â
            Belém /PA, 27/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00351523520118140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:MANOEL DE JESUS DA SILVA QUARESMA
Representante(s): OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR) REU:INSS INSTITUTO
NACIONAL DE SEGURO SOCIAL. Processo nº: 0035152-35.2011.8.14.0301 Requerente(s): MANOEL
DE JESUS DA SILVA QUARESMA. Requerido(s): INSS - INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÃNCIA
SOCIAL SENTENÃA Vistos etc. Trata-se de Ação Previdenciária, em fase de cumprimento de
sentença, promovida por Manoel de Jesus da Silva Quaresma, em desfavor do Instituto Nacional do
Seguro Social, autarquia previdenciária de âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n.
8.620/93, das mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública. O requerido INSS
apresentou planilha/memória de cálculo, apontando como montante condenatório a importância de R$
972,72 (Novecentos e setenta e dois reais e setenta e dois centavos). Após, o (a) requerente (a), por sua
vez, instado (a) a manifestar-se acerca da quantia aferida, não opôs qualquer objeção (fl. 132).
Então, posteriormente, à (s) folha(s) 134, este JuÃ-zo procedeu à homologação do montante --
quantum debeatur -- outrora apurado pelo Requerido INSS, que chegara à soma de R$ 972,72
(Novecentos e setenta e dois reais e setenta e dois centavos), determinando, por conseguinte, em respeito
às normas que regem a matéria (art. 1º-B, da Lei n. 9.494/97, art. 130, da Lei n. 8.213/91, art. 535, do
CPC e art. 17, da Lei n. 10.910/2004), a competente remessa dos autos ao Requerido INSS, para fins de
intimação, abrindo-se vista a um de seus ilustres Procuradores, a fim de que, sendo o caso, no prazo
de 30 (trinta) dias, querendo, opusesse Impugnação. Porém, o Requerido INSS, mesmo devidamente
intimado, mediante vista dos autos a um de seus ilustres Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004),
não ofereceu a resposta que lhe facultava a lei. Fizeram-me conclusos. à o Relatório. Fundamento e
Decido. Dessa feita, NÃO tendo o Requerido INSS apresentado Impugnação à Execução, procedo,
por conseguinte, à regra prevista no artigo 535, § 3º, inciso II, do Código de Processo Civil:
Ressaltando-se o caráter alimentar do crédito exequendo, já que decorrente de benefÃ-cio
previdenciário, DETERMINO a expedição de REQUISIÿO PARA PAGAMENTO DE PEQUENO
VALOR, no montante de R$ 972,72 (Novecentos e setenta e dois reais e setenta e dois centavos) ao
requerente. A expedição de REQUISIÿO PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÿO DE PEQUENO
VALOR (RPV) deverá ser feita ao Representante Legal do INSS, nos termos do art. 75 do CPC/2015,
devendo o pagamento ser realizado no prazo de 02 (dois) meses, contados da entrega da requisição,
mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima do domicÃ-lio do exequente, na forma do
art. 535, § 3º, II do NCPC. Havendo a comunicação/confirmação do pagamento da quantia
indicada, declaro, desde já, EXTINTA A EXECUÃÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925, do
CPC/2015; Após, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais
cautelas da Lei. P. R. I. C. Belém/PA, 27/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00360533220138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:TATIANA FONSECA LOBATO
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO AYMORE FINANCIAMENTOS Representante(s): OAB


15338 - ROBERT SOUZA DA ENCARNACAO (ADVOGADO) OAB 6171 - MARCO ANDRE HONDA
FLORES (ADVOGADO) . PROC. 0036053-32.2013.814.0301 REQUERENTE: TATIANA FONSECA
LOBATO REQUERIDO: BANCO AYMORE FINANCIAMENTO S/A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
         O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente
Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em
sÃ-ntese, que celebrou contrato de financiamento com a parte requerida, no valor de R$ 18.900,00, para
compra do veÃ-culo descrito na exordial.                Alega, em sÃ-ntese, a existência
de cláusulas abusivas no contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de
indevida capitalização dos juros, além da cobrança indevida de comissão de permanência, dentre
outros itens.                No mérito, requer a revisão do contrato, mormente para
que seja aplicada a taxa de juros revisada e a anulação das cláusulas contratuais indicadas como
abusivas.                Decisão de fls. 35/37 deferiu o pedido de justiça gratuita a
parte autora e indeferiu a tutela antecipada requerida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Devidamente citado,
o requerido contestou às fls. 39/78, juntando o contrato objeto da lide, fls. 85/87 e requerendo a
improcedência total da ação.                A parte autora se manifestou em
réplica, consoante se vê às fls. 89/98.                Em decisão de fl. 95, restou
sinalizado que o feito comportava julgamento antecipado, sendo as partes intimadas para especificar as
provas que pretendessem produzir.                Em petição de fls. 96/98, a parte
autora requereu perÃ-cia contábil no contrato de financiamento, com o fim de demonstrar a incidência de
capitalização mensal de juros.                Em petição de fl. 99, a parte
requerida comunicou não tem mais provas a produzir, requerendo ao final o julgamento antecipado da
lide.                Em petição de fl. 109, a parte requerida informa que a parte autora
quitou a dÃ-vida, requerente a extinção da ação com base na perda superveniente do objeto.   Â
            Entrementes, intimada a se manifestar, a parte autora rogou pelo
prosseguimento e julgamento do feito.                Os autos, então, vieram-me
conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso sub
examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos      Â
          à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos
bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do
CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação
legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC,
sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.            Â
    O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária,
financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O
produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto,
fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor,
RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos
autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos
junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme
adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os
mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao
consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para
sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC.
(Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).      Â
          Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou
improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Do benefÃ-cio da gratuidade da justiça          Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

      O requerido alega que o requerente não teria comprovado os requisitos necessários para o
deferimento do pedido de gratuidade da justiça.                 Sobre o assunto,
transcrevo recentes decisões do E. Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO
MONITÃRIA. COBRANÃA DE HONORÃRIOS CONTRATUAIS. CONTRATANTE QUE LITIGARA SOB A
PROTEÃÃO DA JUSTIÃA GRATUITA. IRRELEVÃNCIA. VERBA QUE NÃO Ã ALCANÃADA PELOS
BENEFÃCIOS CONCEDIDOS PELA LEI Nº 1.060/50. 1. "Nada impede a parte de obter os benefÃ-cios
da assistência judiciária e ser representada por advogado particular que indique, hipótese em que,
havendo a celebração de contrato com previsão de pagamento de honorários ad exitum, estes
serão devidos, independentemente da sua situação econômica ser modificada pelo resultado final da
ação, não se aplicando a isenção prevista no art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50, presumindo-se que a
esta renunciou" (REsp 1.153.163/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
26.06.2012, DJe 02.08.2012). 2. Entendimento contrário tem a virtualidade de fazer com que a decisão
que concede a gratuidade de justiça apanhe ato extraprocessual e pretérito, qual seja o próprio
contrato celebrado entre o advogado e o cliente, interpretação que vulnera a cláusula de sobredireito
da intangibilidade do ato jurÃ-dico perfeito (CF/88, art. 5º, inciso XXXVI; LINDB, art. 6º). 3. Ademais,
estender os benefÃ-cios da justiça gratuita aos honorários contratuais, retirando do causÃ-dico a
merecida remuneração pelo serviço prestado, não viabiliza, absolutamente, maior acesso do
hipossuficiente ao Judiciário. Antes, dificuta-o, pois não haverá advogado que aceitará patrocinar os
interesses de necessitados para ser remunerado posteriormente com amparo em cláusula contratual ad
exitum, circunstância que, a um só tempo, também fomentará a procura pelas Defensorias Públicas,
com inegável prejuÃ-zo à coletividade de pessoas - igualmente necessitadas - que delas precisam. 4.
Recurso especial provido. (STJ-0405029) Recurso Especial nº 1065782/RS (2008/0127852-4), 4ª
Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j. 07.03.2013, unânime, DJe 22.03.2013). PROCESSUAL
CIVIL. JUSTIÃA GRATUITA. DECLARAÃÃO DE POBREZA. PRESUNÃÃO RELATIVA. EXIGÃNCIA DE
COMPROVAÃÃO. ADMISSIBILIDADE. 1. A declaração de pobreza, com o intuito de obter os
benefÃ-cios da Assistência Judiciária Gratuita, goza de presunção relativa, admitindo, portanto, prova
em contrário. 2. Para o deferimento da gratuidade de justiça, não pode o juiz se balizar apenas na
remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na contratação de advogado particular pelo
requerente (gratuidade de justiça difere de assistência judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas.
ImprescindÃ-vel fazer o cotejo das condições econômico-financeiras com as despesas correntes
utilizadas para preservar o sustento próprio e o da famÃ-lia. 3. Dessa forma, o magistrado, ao analisar o
pedido de gratuidade, nos termos do art. 5º da Lei 1.060/1950, perquirirá sobre as reais condições
econômico-financeiras do requerente, podendo solicitar que comprove nos autos que não pode arcar
com as despesas processuais e com os honorários de sucumbência. Precedentes do STJ. 4. Agravo
Regimental não provido. (STJ-0378859)AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 257029/RS
(2012/0242654-4), 2ª Turma do STJ, Rel. Herman Benjamin. j. 05.02.2013, unânime, DJe 15.02.2013).
                Conforme apontado pelas ementas acima transcritas, para o deferimento
da justiça gratuita é necessário fazer o cotejo das condições econômicas do requerente com as
despesas que tem para o seu próprio sustento e/ou de sua famÃ-lia, daÃ- demonstrando-se a
impossibilidade da parte arcar também com as custas e despesas de um processo judicial.      Â
          Ressalta-se, ainda, que o Código de Processo Civil não estabelece patamar
pecuniário para se aferir a pobreza, e, se assim não o faz, é porque esta questão é de caráter
subjetivo, pois varia de pessoa para pessoa, considerando-se as peculiaridades de cada caso, a exemplo
dos encargos e do grau de dificuldades que a vida impõe a cada indivÃ-duo.              Â
  Ademais, a assistência judiciária não se restringe aos miseráveis, mas sim aqueles que não
podem suportar os custos de uma demanda, sem sacrificar a subsistência da famÃ-lia. Isso é o que vem
expresso.                 Assim, não havendo suficiente e robusta comprovação de
que o requerente possui, com efeito, padrão de vida que lhe permitiria arcar com as custas processuais,
sem prejuÃ-zo de seu sustento e/ou de sua famÃ-lia, forçoso é convir pela insubsistência do pedido de
revogação da gratuidade. Da preliminar de inépcia da inicial                 O
requerido alega a inépcia da petição inicial em razão do não atendimento ao disposto no art. 285-B
do Antigo Diploma Processual, correspondente ao art. 330 do Código de Processo Civil de 2015. Art. 285-
B. Nos litÃ-gios que tenham por objeto obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou
arrendamento mercantil, o autor deverá discriminar na petição inicial, dentre as obrigações
contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Todavia, no caso dos autos, a petição inicial indica expressamente as cláusulas que se
pretende revisar: taxa de juros acima de 12% ao ano e capitalização dos juros.           Â
     No requisito de quantificação do valor incontroverso, há que se considerar que, quando a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

parte não possui cópia do contrato a ser revisado, tendo pleiteado a determinação de juntada pelo
requerido, o requerente se desincumbe de indicar o valor incontroverso de imediato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      A propósito, transcrevo o seguinte julgado: APELAÃÃO CÃVEL. REVISIONAL DE
CONTRATO. SENTENÃA DE EXTINÃÃO. INDEFERIMENTO DA INICIAL. ART. 285-B DO CPC. A parte-
autora deve quantificar o valor incontroverso nas ações que tenham por objeto obrigações com
repercussão econômica decorrentes de contrato de empréstimo, financiamento ou arrendamento
mercantil. No caso concreto, como o contrato de mútuo n. 2210056098, objeto da revisão, não veio
aos autos com a exordial, tendo a parte pleiteado a determinação de juntada pela parte ré, a
demandante se desincumbe de indicar o valor incontroverso de imediato. RECURSO PROVIDO.
SENTENÃA DESCONSTITUÃDA. (Apelação CÃ-vel Nº 70063746341, Vigésima Quarta Câmara
CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Maraschin dos Santos, Julgado em 25/03/2015)    Â
            Destarte, pelas razões expostas alhures, rejeito a preliminar arguida. Do pedido
de perÃ-cia contábil      Em razão da fundamentação que se segue e que se dá com base na
jurisprudência pacificada em relação ao tema, INDEFIRO, conforme a norma processualista vigente, o
pedido de realização de perÃ-cia técnica em relação aos cálculos do financiamento, pois se
mostra como diligência inútil para o julgamento do processo: Art. 370. Caberá ao juiz, de ofÃ-cio ou a
requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único.
O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias. Da
limitação da taxa de juros remuneratórios                 A respeito dos juros
remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a discussão sobre
a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do
§3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava
a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei
complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição se encontra acima daquele
normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - Pessoas
fÃ-sicas - Aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em ABRIL de 2012, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 24,75 ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 23,26% ao ano (conforme doc. de fls. 85) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o
entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº
1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto
sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Tarifa de Cadastro/Confecção de cadastro  Â
              No que diz respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal de Justiça
fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que
expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos
bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem
228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos
bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode
ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se
restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade. Da Comissão de
Permanência e das Tarifas de avaliação do bem, de inserção de gravame e de serviços de
terceiros                 Em pese o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da
comissão de permanência com outros encargos decorrentes do atraso, bem como a ilegalidade das
tarifas de avaliação do bem, de inserção de gravame e de serviços de terceiros, verifico que, no
caso vertente, conforme restou comprovado nos autos, não há previsão de tais cobranças, razão
pela qual não merecem prosperar quaisquer pedidos de reconhecimento de cobranças indevidas a tais
tÃ-tulos.                 Por fim, em virtude de não se vislumbrar qualquer ilegalidade a
ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os pedidos de revisão contratual, de anulação
de cláusulas contratuais supostamente abusivas, de autorização para consignação de valores, bem
como de repetição do indébito, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os
encargos da normalidade exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a
inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a
"mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010). DISPOSITIVO                 Ante o
exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.     Â
           CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se,
contudo, a exigibilidade, face a gratuita deferida na decisão de fl. 35, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.                Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
    Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.               Â
 P.R.I.C                 Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00361287120138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:GESSYKELE DOS SANTOS
Representante(s): JOSE ANIJAR FRAGOSO REI (DEFENSOR) REU:COMPANHIA DE SANEAMENTO
DO ESTADO DO PARA COSANPA Representante(s): OAB 16345 - RAFAELLE ROCHA LEAL
(ADVOGADO) . Processo nº: 0036128-71.2013.814.0301 Requerente: GESSYKELE DOS SANTOS
Requerido: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARà - COSANPA SENTENÃA  Trata-se de Ação
de Ordinária movida por GESSYKELE DOS SANTOS em face de COMPANHIA DE SANEAMENTO DO
PARà - COSANPA.  Estando o feito paralisado há mais de 30 (trinta) dias, por não ter a autora
promovido ato/diligência que lhe competia, foi tentada sua intimação pessoal, para dar andamento ao
processo, no prazo legal, sob pena de extinção.          Como se observa pelo mandado/
certidão, de fls. 151/152, a parte autora não foi encontrada no endereço declinado nos autos.    Â
     à o relatório. Decido.          Com efeito, dispõe o parágrafo único do art. 274
do CPC/2015 que se presume válida a intimação dirigida ao endereço constante nos autos, ainda
que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não
tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço.          à exatamente o
que ocorre no caso vertente, uma vez que o mandado de intimação foi dirigido ao endereço informado
nos autos pela autora. Desse modo, a intimação desta para manifestar seu interesse no
prosseguimento do feito sob pena de extinção, é, portanto, perfeitamente válida, de sorte que atingiu
a sua finalidade.          Sendo assim, a autora foi regularmente intimada a providenciar o
andamento do feito, suprindo a falta nele existente e que lhe impede o prosseguimento, mas deixou que se
escoasse, sem providência, o prazo fixado.          Destarte, o feito encontra-se paralisado
por culpa exclusiva da autora, abandonando a causa por mais de trinta dias. Tal fato é causa bastante
para a sua extinção, sobretudo, depois de cumprida a formalidade prescrita pelo art. 485, § 1º, do
CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, com lastro no art. 485, III, do CPC/2015, julgo extinto o processo,
sem resolução do mérito.          Condeno a autora nas custas processuais,
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, ante a assistência judiciária gratuita que ora defiro, enquanto
229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50.    Â


     Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
     Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e
dar baixa na distribuição.          P.R.I.C. Belém do Pará, 28 de setembro de 2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00366336220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:HENRIQUE MENDES DA SILVA NASSAR
Representante(s): OAB 5916 - JOAO JORGE HAGE NETO (ADVOGADO) OAB 15616 - GABRIELLE
BENTES DA SILVA LEAO (ADVOGADO) OAB 18456 - GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO WILSON PAZ DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 6556 - FRANCISCO
ANTONIO DOS SANTOS MOYA (ADVOGADO) OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO Â TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PROCESSO:
0036633-62.2013.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. RELATÃRIO Â Â Â Â Â
       Tratam os presentes autos de AÃÃO DE DISSOLUÃÃO DE SOCIEDADE COMERCIAL c/c
PEDIDO DE APURAÃÃO DE HAVERES, movida por HENRIQUE MENDES DA SILVA NASSAR em face
de ANTÃNIO WILSON PAZ DO NASCIMENTO.             A presente ação foi proposta
com o fito de DISSOLUÃÃO PARCIAL da sociedade comercial denominada ¿WHX SERVIÃOS
LTDA.¿, cujo nome fantasia é ¿GLOBAL PARKING GESTÃO E NEGÃCIOS¿.          Â
 Alega o autor, em sÃ-ntese, o desaparecimento da affectio societatis e a má-fé do Requerido na
gestão da sociedade, requerendo a decretação parcial da dissolução societária, bem como a
liquidação do patrimônio e apuração de haveres.            O Requerido, devidamente
citado, em sede de contestação (fls. 790/1411), também alega o desaparecimento da affectio
societatis, porém que a dissolução da sociedade deve ser TOTAL, em razão da mesma ser
constituÃ-da apenas pelo Requerente e pelo Requerido.            Além da contestação,
o Requerido à s fls. 1412/1417 apresenta RECONVENÃÃO requerendo a DISSOLUÃÃO TOTAL DA
SOCIEDADE e a consequente apuração de haveres.            Instado a manifestar-se
sobre a Contestação, o Requerente às fls. 1421/1441, requer, como um dos pedidos, a declaração,
como ponto incontroverso, da DISSOLUÃÃO DA SOCIEDADE, o que foi reiterado pelo Requerido em
sede de manifestação à reconvenção às fls. 1449/1452.            Em audiência,
cujo termo segue acostado à fl. 1454, as partes compareceram em audiência, devidamente
representadas e requereram, em comum acordo, a DISSOLUÃÃO TOTAL DA SOCIEDADE
EMPRESARIAL, prosseguindo-se o feito apenas em relação à apuração de haveres.       Â
    HENRIQUE MENDES DA SILVA NASSAR e ANTÃNIO WILSON PAZ DO NASCIMENTO,
devidamente representados, requerem HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO constante de fl. 1454. II.
FUNDAMENTAÃÃO            Diz o caput do artigo 200 do Novo Código de Processo Civil:
¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade
produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. ¿  Â
         Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: ¿Art. 840. ¿à lÃ-cito aos interessados
prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas. ¿            O artigo
487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art. 487 - Haverá resolução de mérito quando
o juiz: III - homologar:      b) a transação; ¿            Cuida-se de pedido de
homologação de acordo formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto
lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais na lavratura da avença e no
aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos foram preservados. Â Â Â Â Â Â
     O Novo CPC positivou os chamados julgamentos antecipados parciais de mérito, que
permitem que o juiz resolva definitivamente PARTE do conflito, ainda que depois tenha que prosseguir
com a restante da causa. A ideia da lei é permitir o julgamento antecipado daquela parte do processo
¿pronta para julgamento¿, porque preenchidos os requisitos do art. 355, enquanto o processo
prossegue para debater a restante.            Não se trata aqui de tutela provisória, que
nasce e aguarda futura revogação ou confirmação pela sentença de mérito. Pelo contrário, é
efetivo julgamento de mérito que, muito embora não atinja todos os pedidos formulados no processo,
têm natureza definitiva e aptidão para produzir coisa julgada material.            Isso é
possÃ-vel desde que um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: (i) mostre-se incontroverso; (ii)
esteja em condições de imediato julgamento - ou seja, quando for possÃ-vel o julgamento antecipado do
mérito, este já existente no CPC 1973, agora previsto no art. 355, do CPC/2015.           Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Assim dispõe o art. 356, do CPC ¿Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais
dos pedidos formulados ou parcela deles:            (...) II - estiver em condições de
imediato julgamento, nos termos do art. 355 .¿            Verifico que, no presente caso, é
indiscutÃ-vel que o pedido de DISSOLUÃÃO TOTAL DA SOCIEDADE, mostrou-se ponto incontroverso e
apto para julgamento imediato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Logo, considerando que o acordo se encontra em
consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo,
com resolução PARCIAL de mérito, a teor do que dispõe o art. 356 e ss, Código Processual Civil.
III. DISPOSITIVO      ISTO POSTO homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos
interessados, materializado na manifestação de vontades constantes à fl. 1454, para que produza seus
jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â Â
Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo,
com resolução PARCIAL de mérito para declarar a DISSOLUÃÃO TOTAL/EXTINÃÃO DA EMPRESA
¿WHX SERVIÃOS LTDA.¿, cujo nome fantasia é ¿GLOBAL PARKING GESTÃO E NEGÃCIOS¿,
a teor do disposto no artigo 356 e § 1º, do NCPC, devendo o processo prosseguir para liquidação e
apuração de haveres.      INTIMEM-SE.            P. R. I. Cumpra-se. Â
Belém/PA, 01 de setembro de 2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00376280720158140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:KENWOOD AUTOCENTER SERVIOS LTDA
Representante(s): OAB 7960 - HILDEMAN ANTONIO ROMERO COLMENARES JR (ADVOGADO) OAB
23831 - ANNA CAROLINE FERREIRA LISBOA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIANA ANDREA DANTAS
RODRIGUES Representante(s): OAB 20463 - MILSON ABRONHERO DE BARROS (ADVOGADO) .
Processo nº: 0037628-07.2015.8.14.0301 Requerente: KENWOOD AUTOCENTER SERVIÃOS LTDA.
Requerido: LUCIANA ANDREA DANTAS RODRIGUES SENTENÃA Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â O
requerente ingressou com a presente ação em face da requerida.      O requerente manifestou-
se em petição de fls. 181/183, requerendo a desistência da ação, reiterando o pedido em fls.
184/187.      FUNDAMENTAÃÃO      Uma vez requerida a desistência é caso de
encerramento do processo.      O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê
a possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do
autor, porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.  Â
   Considerando que no presente feito a parte requerida apresentou contestação e não se opôs
pedido de desistência (fl. 190), não existe óbice à homologação.      DISPOSITIVO    Â
 Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do
CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos
do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.      Custas pelo requerente, nos
termos do art. 90, caput, do CPC/2015. Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n.
8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não
efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para
inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.
     Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.      Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.      Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.      P.R.I.C. Belém do Pará, 15 de
outubro de 2021. ROBERTO ANDRÃS ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00389589320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811070785
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE
SOCIAL Representante(s): RAPHAEL ARAUJO COLARES DE FREITAS (ADVOGADO)
AUTOR:BENEDITO AZEVEDO DE CAMPOS BARBOSA Representante(s): NAZARE GONCALVES DOS
SANTOS (ADVOGADO) . Intime-se a parte autora para manifestar-se acerca das petições de fls.
120/130, 131/132 e 133/144, do INSS, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém do Pará, 28 de outubro de
2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00390298020118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 AUTOR:HSBC BANK BRASIL S.A - BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 12599 -
VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO (ADVOGADO) OAB 17191-A - MARIA SOCORRO ARAUJO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SANTIAGO (ADVOGADO) REU:MAX MARCELO ASSUNCAO DA COSTA. A parte autora peticionou pela
realização, por este JuÃ-zo, de consulta do endereço da parte ré (fl. 96).             Â
 No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve restar
devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de interesse
próprio.               Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior Tribunal de
Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR: MINISTRO
PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO ESPÃRITA BENEFICENTE UNIÃO DO
VEGETAL ADVOGADOS: JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÃ FIORI E OUTRO
(S) EXECUTADO: CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ PAZ E AMOR
ADVOGADO: ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na petição juntada Ã
s fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema BacenJud, de R$ 260,00
(duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57 (dois mil, oitocentos e
quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição de alvará para o
levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via BacenJud; b) a expedição de
ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a fim de obter
informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso não sejam
localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a exequente requer seja deferida a penhora
do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI
pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão da penhora on-
line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o exequente requereu
a realização de pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição de alvará para
levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito,
verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabÃ-veis com vistas Ã
localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a intervenção do
Poder Judiciário para a obtenção de diligências que pode e deve realizar. A jurisprudência desta
Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao exequente esgotar comprovadamente todos os
meios a seu cargo para a localização de bens do devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÃÃO. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã
RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em
consonância com a jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a
expedição de ofÃ-cio à Receita Federal, para fornecimento de informações, é providência
admitida excepcionalmente, justificando-se tão somente quando demonstrado ter o credor esgotado
todos os meios à sua disposição para encontrar bens passÃ-veis de penhora, o que não ocorre no
caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÃLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª
Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para fins de localização do
endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em
que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou o titular de conta bancária direito Ã
privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao Judiciário substituir a parte
autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para demandar em juÃ-zo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora
a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental a que se nega provimento."
(AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe
10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL.
DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS A REPARTIÃÃES E
ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÃÃO HARMÃNICA
COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da localização do devedor e de seus bens cabe à parte
interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do
STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag 498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA
TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil. Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre
o devedor. Expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública. Impossibilidade. - Não se
mostra cabÃ-vel pedido de expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública com o
objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado no exclusivo interesse do credor,
pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados. Precedentes. (REsp 328.862/RS,
Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02). Todavia, este não é o caso
dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado qualquer diligência na busca
de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor. Aqui,
importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e a Receita
Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por escopo
municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis à prestação
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do
exeqüente. 3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n.
818874929, antes de sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou
imóveis nos órgãos competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao
princÃ-pio da menor onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem
razoável e que o valor da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei
processual, no art. 791, inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o
devedor não possuir bens penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora.
4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para
encontrar bens móveis e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de
ofÃ-cios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens
móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente.
Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro
(STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara
de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios -
Delegacia da Receita Federal e BACEN - Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem
pública - Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna
com a Lei Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de
localização de bens dos devedores - Providência de interesse individual do agravante - Recurso
improvido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto: 1)Â Â Â Â Â Indefiro o pedido de consulta do
endereço.               2) Intime-se a parte requerente para indicar o endereço
correto, completo e atualizado do requerido, no prazo de 15 dias. 3)Â Â Â Â Â Decorrido o prazo: Â Â Â Â
          3.1) Informado novo endereço e recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as
diligências de citação.               3.2) Caso contrário, ficando o processo parado
por mais 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui interesse
no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB
PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único,
c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos
autos.               4) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta de intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. 5) Cumpra-se.
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00395976220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:MOISES BAIA DE PAULA Representante(s):
OAB 10432 - LEILIANA SOARES LIMA (DEFENSOR) REQUERIDO:HAPVIDASISTEMA DE SAUDE
Representante(s): OAB 1395 - HAROLDO GUILHERME PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 8699 -
LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0039597-62.2012.814.0301
REQUERENTE: MOISES BAIA DE PAULA REQUERIDO: HAPVIDA PLANO DE SAÃDE SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER movida por MOISES BAIA DE
PAULA em face de HAPVIDA PLANO DE SAÃDE.       Afirma a parte autora que é usuária do
plano de saúde da requerida.       Pontua que se dirigiu ao hospital da promovida, LAYR MAIA,
sentindo cansaço acentuado e foi submetido a exames clÃ-nicos e raio x, tendo sido detectado que
estava com grave infecção pulmonar e a médica que o atendeu, DR. SANDRELI, prescreveu
medicação e determinou que o mesmo deveria ser internado para receber a referida medicação. .Â
Frisa que a direção do hospital não autorizou a transferência do paciente para a unidade de
internação, mantendo-lhe em sala de reanimação da urgência, sendo que no primeiro dia não
ministraram a medicação prescrita, e somente pela parte da noite, após reclamação da famÃ-lia
junto a administração do hospital, é que passou a receber a medicação.       Assinala que
no dia seguinte o seu quadro se agravou, tendo informado o médico DR. MELO que seria necessário
entubá-lo e mantê-lo sob sedação contÃ-nua, porém a operadora de saúde, decorrido mais de 24
horas, não fez a transferência do paciente para a UTI, mantendo-lhe na mesma sala de animação da
urgência, sem prestar o atendimento necessário.       Requer ao final, entre outros pedidos,
tutela antecipada, para determinar que a requerida providencie a integral prestação de cuidados,
exames, tratamentos, procedimentos e intervenções médicas ao autor, inclusive, de forma imediata a
transferência para a UTI, e no mérito, a confirmação dos efeitos da tutela, caso deferida, além de
danos morais.       Junta documentos.       Em sede de decisão interlocutória, fls.
31/32, restou DEFERIDA A TUTELA ANTECIPADA pleiteada, para determinar que a parte reclamada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

transferisse o paciente IMEDIATAMENTE para a UTI, realizando todo o tratamento necessário indicado
pelos médicos a fim de garantir a sobrevivência do requerente.       Contestação às fls.
35/149, onde a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1) que a operadora observou a legislação
pertinente ao caso na relação com a parte autora; 2) que a despeito do cumprimento da liminar, a
requerente ainda não faz jus à realização de internação hospitalar, pois possuÃ-a apenas 15 dias
de plano, fazendo-se necessário o cumprimento da carência de 180 dias; 3) a boa-fé contratual da
promovida e do efetivo cumprimento das obrigações contratuais; 4) a inexistência de danos morais
pela inexecução contratual, pois a parte autora ainda não teria direito ao procedimento.      Â
Junta documentos. Â Â Â Â Â Â Agravo de instrumento a fl. 99, sendo negado o seu seguimento, conforme
decisão de fl. 119.       Réplica às fls. 129/132.       Os autos vieram-me conclusos.
FUNDAMENTAÃÃO DO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Constato ser
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿.               Portanto, para o deslinde da presente ação será
considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas
pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO MÃRITO          Â
    O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática, sendo que o
Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos
Tribunais.               Conforme ficara evidenciado, a controvérsia entre as partes
reside na existência da parte autora em ser internada em UTI, antes do prazo de carência alegado pela
parte requerida.               Em regra, desde que respeitados os limites máximos
estabelecidos pela Lei nº 9.656/98, é lÃ-cita a cláusula contratual do plano de saúde que estabeleça
prazos de carência.               Entrementes, da análise da documentação juntada
pela própria parte autora, já resta COMPLETAMENTE COMPROVADO, independentemente da
inversão do ônus da prova ocorrida, o risco de morte ao qual o paciente estava submetido, razão pela
qual transcrevo o laudo médico do DR. NILTON SADECK, que assim esclareceu: `O Sr. MOISES BAIA
DE PAULA, 55 anos, hipertenso, sequelado de AVC, encontra-se na sala de reanimação da urgência
do hospital LAYR MAIA, com quadro clÃ-nico compatÃ-vel com infecção respiratória. No momento,
encontra-se entubado, grave sob sedação contÃ-nua. Necessita de internação hospitalar em
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.¿      Há MANIFESTAMENTE no caso a incidência da
SÃMULA 587 DO STJ, QUE à EXTREMAMENTE CLARA E DIDÃTICA, AO ESTABELECER: A cláusula
contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência
médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o
prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação. STJ. 2ª Seção. Aprovada em
08/10/2017.      Neste norte, é importante frisar se o caso do paciente era de emergência.   Â
  Segundo o CNJ, o que determina as diferenças são a condição do paciente (com ou sem riscoÂ
iminente de morte) e do que ele necessita de imediato (atendimento ou tratamento): A ¿urgência¿ é
definida como ¿a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo
portador necessita de assistência médica imediata¿ e a ¿emergência¿, como a ¿constatação
médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento
intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato.¿ Um exemplo do primeiro é um caso de
fratura de perna; o segundo, um caso de infarto agudo do miocárdio.      Sendo assim, verifica-se
na espécie que o caso da parte autora era de EMERGÃNCIA, pois corria risco de morte.      A
operadora tinha a obrigação de arcar com a internação, mesmo estando no perÃ-odo de carência.
Em se tratando de procedimento DE EMERGÃNCIA OU DE URGÃNCIA, ou seja, de evento que se não
for realizado imediatamente implica em risco concreto de morte ou lesão irreparável para o paciente,
deve ser adotado o PRAZO DE CARÃNCIA DE VINTE E QUATRO HORAS E NÃO O DE CENTO E
OITENTA DIAS, sob pena de violação à legÃ-tima expectativa do consumidor ao celebrar o contrato
para preservar a sua vida, sua saúde e sua integridade fÃ-sica. Nesse sentido: STJ. 3ª Turma. AgInt no
REsp 1448660/MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 04/04/2017. Â Â Â Â Â A
legislação permite que o contrato estipule prazo de carência (art. 12, da Lei nº 9.656/1998). No
entanto, mesmo havendo carência, OS PLANOS DE SAÃDE E SEGUROS PRIVADOS DE SAÃDE SÃO
OBRIGADOS A OFERECER COBERTURA NOS CASOS DE URGÃNCIA E EMERGÃNCIA A PARTIR DE
24 HORAS DEPOIS DE TER SIDO ASSINADO O CONTRATO (ART. 12, V, C). Â Â Â Â Â Os contratos de
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seguro e assistência à saúde são pactos de cooperação e solidariedade, cativos e de longa


duração, informados pelos princÃ-pios consumeristas da boa-fé objetiva e função social, tendo o
objetivo precÃ-puo de assegurar ao consumidor, no que tange aos riscos inerentes à saúde, tratamento e
segurança para amparo necessário de seu parceiro contratual.      Os arts. 18, § 6º, III, e 20,
§ 2º, do CDC, preveem a necessidade da adequação dos produtos e serviços à legÃ-tima
expectativa do consumidor de, em caso de pactuação de contrato oneroso de seguro de assistência Ã
saúde, não ficar desamparado no que tange a procedimento médico premente e essencial Ã
preservação de sua vida.      Como se trata de situação limite, em que há nÃ-tida
possibilidade de violação de direito fundamental à vida, NÃO à POSSÃVEL à SEGURADORA
INVOCAR PRAZO DE CARÃNCIA CONTRATUAL PARA RESTRINGIR O CUSTEIO DOS
PROCEDIMENTOS DE EMERGÃNCIA OU DE URGÃNCIA. Â Â Â Â Â Destaque-se que, a recusa
indevida da operadora de plano de saúde a autorizar o tratamento do segurado é passÃ-vel de
condenação por dano moral, uma vez que agrava a situação de aflição e angústia do segurado,
comprometido em sua higidez fÃ-sico-psicológica pela enfermidade (STJ. 4ª Turma. AgInt no AREsp
949.288/CE, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 20/10/2016). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse sentido, a jurisprudência é tão vasta, mesmo antes da edição da súmula 597 do STJ, que
passo a colacionar diversos julgados com situações idênticas: JUIZADOS ESPECIAIS CÃVEIS.
CONSUMIDOR. PLANO DE SAÃDE. NEGATIVA DE COBERTURA. RECUSA DE INTERNAÃÃO
EMERGENCIAL EM UTI. EXIGÃNCIA INDEVIDA DE CUMPRIMENTO DE PRAZO DE CARÃNCIA.
INTERNAÃÃO SÃ EFETIVADA MEDIANTE DECISÃO JUDICIAL. FALHA GRAVE NA PRESTAÃÃO DE
SERVIÃO. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR RAZOÃVEL E PROPORCIONAL. DANO PUNITIVO
(PUNITIVE DAMAGE). DESESTÃMULO Ã CONDUTA ILÃCITA. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. SENTENÃA MANTIDA 1. Trata-se de recurso contra sentença que CONDENOU A
RECORRENTE Ã PAGAR R$ 5.000,00(CINCO MIL REAIS), Ã TÃTULO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS
MORAIS EM FACE DA NEGATIVA EM AUTORIZAR/PROVIDENCIAR A INTERNAÃÃO EM CARÃTER
DE URGÃNCIA DA BENEFICIÃRIA DO PLANO DE SAÃDE EM UTI, CONSIDERADO O RISCO
IMINENTE DE INFARTO AGUDO DO MIOCÃRDIO, O QUE PODERIA LEVÃ-LA A ÃBITO. A recorrente
Amil alega ser legal a exigência de cumprimento do prazo de carência para internações; que há
previsão contratual neste sentido e que, sendo assim, agiu no exercÃ-cio regular do seu direito ao recusar
a autorização para internação em razão do não cumprimento do prazo de carência, devendo ser
afastada a sua condenação. Por fim, pugna pelo conhecimento e provimento do recurso, para reformar
a sentença, julgando improcedentes os pedidos iniciais ou, alternativamente, reduzir o valor da
indenização pelos danos morais. 2. à INCONTROVERSO QUE A RECORRENTE SE NEGOU Ã
AUTORIZAR A INTERNAÃÃO DA RECORRIDA EM LEITO DE UTI ALEGANDO NECESSIDADE DE
CUMPRIMENTO DE PRAZO DE CARÃNCIA, SENDO TAL CONDUTA DO PLANO DE SAÃDE, NESTE
CASO, CARACTERIZADA COMO ABUSIVA, POSTO QUE NOS TERMOS DO ART. 12, INCISO V,
ALÃNEA ?C? C/C ART. 35-C, INCISO I, DA LEI Nº 9.656/98, COM REDAÃÃO DADA PELA LEI Nº
11.935, DE 2009, Ã OBRIGATÃRIA A COBERTURA DO ATENDIMENTO NOS CASOS DE
EMERGÃNCIA, COMO TAL DEFINIDOS OS QUE IMPLIQUEM RISCO IMEDIATO DE VIDA OU DE
LESÃES IRREPARÃVEIS PARA O PACIENTE, CARACTERIZADO EM DECLARAÃÃO DO MÃDICO
ASSISTENTE. 3. Tal situação configura GRAVE FALHA NA PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS,
EXSURGINDO O DEVER DE INDENIZAR OS DANOS MORAIS CAUSADOS AO CONSUMIDOR, NA
MODALIDADE IN RE IPSA. à cediço que a jurisprudência pátria considera que configura dano moral
passÃ-vel de reparação pecuniária a negativa de atendimento médico de urgência. No caso, os
danos morais independem de prova, fazendo-se necessária apenas que a conduta ofensiva seja idônea
para causar a lesão alegada. NA ESPÃCIE, RESTA NITIDAMENTE CARACTERIZADO O DANO
MORAL PELA EFETIVA RECUSA DA COBERTURA MÃDICA (INTERNAÃÃO EM UTI), PELO PLANO DE
SAÃDE, TRAZENDO GRANDE INTRANQUILIDADE Ã AUTORA EM MOMENTO QUE ESTA
APRESENTAVA QUADRO EXTREMAMENTE DELICADO DE SAÃDE, QUE PODERIA INCLUSIVE
EVOLUIR PARA ÃBITO. Note-se que, diante da recalcitrância do plano de saúde, a internação só
restou efetivada depois que foi emitida ordem judicial especÃ-fica. 4. Cito precedente na Turma:(Caso:
Qualicorp Administradora de BenefÃ-cios Ltda versus Walquiria de Castro Maciel; Acórdão nº 681.984,
2012.07.1.009376-7 ACJ, Relator: Juiz Aiston Henrique de Souza, 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais CÃ-veis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 23/04/2013, Publicado no DJE: 03/05/2013.
Pág.: 265)". 5. Com efeito, DEVE SUBSISTIR A CONDENAÃÃO RELATIVA AOS DANOS MORAIS. EM
RELAÃÃO AO VALOR ARBITRADO PARA INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS (R$ 5.000,00),
MANTENHO A DECISÃO DO JUÃZO DE 1º GRAU, TENDO EM VISTA A SUA ADEQUAÃÃO AOS
PRINCÃPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. Ademais, a mudança de sua decisão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pressupõe a existência de elementos que demonstrem ter ocorrido efetivo equÃ-voco, quando da
fixação. A preocupação com o estabelecimento de valores padronizados, a depender do assunto, tal
como se fosse uma tabela de danos morais, não é desejável por diversas razões. 5.1.
Primeiramente, porque cabe ao JuÃ-zo de origem fixar o valor do dano moral, baseado nas provas do fato,
nas circunstâncias e nuances, sendo de todo desejável a realização de audiência para tal
finalidade. A coerência dessa assertiva, reside no entendimento de que, justiça deve ser aplicada a
cada caso concreto, segundo as suas peculiaridades, principalmente no que se refere ao complexo quadro
fático de que se reveste o dano moral, quando diversos fatores objetivos e subjetivos (em certo grau)
devem ser sopesados pelo julgador. A gravidade do dano, o grau de culpa e o procedimento do ofensor,
fatos do foro, são alguns dos fatores a serem apreciados. 5.2. Segundo, a mudança do critério
adotado pelo JuÃ-zo de origem, constitui uma inovação na prestação jurisdicional, que exige a
reavaliação de todos os elementos que foram inicialmente utilizados, daÃ- a grande dificuldade de se
reproduzir em fase recursal o processo hermenêutico da origem, visto ser necessária a recuperação
integral do quadro fático, cuja cognoscibilidade, de regra, não se mostra viável nesta instância. 5.3.
Os precedentes jurisprudenciais das Turmas Recursais e dos Tribunais Pátrios podem e devem conferir
um norteamento ao JuÃ-zo de 1º grau, de forma a evitar situações claramente abusivas. A
modificação do valor fixado somente deverá ocorrer em casos de evidente excesso, o que de forma
alguma restou demonstrado nestes autos eis que a indenização foi fixada com certa parcimônia.
Ademais, há que se considerar o efeito pedagógico-inibitório que tem o valor fixado, devendo servir de
desestÃ-mulo a repetição da prática ilÃ-cita, consoante teoria do dano punitivo (punitive damage).
DEVENDO AINDA SER CONSIDERADO QUE A NEGATIVA DO PLANO DE SAÃDE TEM O CONDÃO
DE ACOMETER SERIAMENTE A ÃRBITA PSÃQUICA E FÃSICA DOS BENEFICIÃRIOS, AO PASSO
QUE OS IMPINGEM SOFRIMENTO DE GRANDE PROPORÃÃO LOGO NO MOMENTO DE
FRAGILIDADE QUE HABITUALMENTE ACOMETE OS ENFERMOS. Além de forçá-los a enfrentar
uma verdadeira via crucis na tentativa de obter a autorização para a internação, a realização dos
exames e procedimentos ou o reembolso das despesas inadiáveis. 6. Recurso CONHECIDO e NÃO
PROVIDO. SENTENÃA MANTIDA. 7. Condeno a recorrente ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios que fixo em 20% (vinte por cento) do valor atualizado da condenação, a teor
do disposto no artigo 55 da Lei nº 9.099/95. 8. Acórdão elaborado em conformidade com o disposto no
art. 46 da Lei nº. 9.099/1995 e arts. 12, inciso IX, 98 e 99 do Regimento Interno das Turmas Recursais.
(TJ-DF 07056553320168070016 DF 0705655-33.2016.8.07.0016, Relator: FLÃVIO AUGUSTO MARTINS
LEITE, Data de Julgamento: 26/10/2016, SEGUNDA TURMA RECURSAL, Data de Publicação:
Publicado no DJE: 04/11/2016 . Pág.: Sem Página Cadastrada.). PLANO DE SAÃDE. AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DE NEGATIVA DE COBERTURA. Prévio
ajuizamento de ação de cobrança julgada procedente com determinação de RESTITUIÃÃO DOS
VALORES DESPENDIDOS PELO AUTOR COM A INTERNAÃÃO EMERGENCIAL EM UTI.
RECONHECIDA A ABUSIVIDADE DA RECUSA NAQUELA AÃÃO. DEMANDA QUE VISA
EXCLUSIVAMENTE A REPARAÃÃO POR DANO MORAL. INDENIZAÃÃO POR DANO MORAL DEVIDA.
Quantum a ser fixado com razoabilidade. Sentença reformada. Recurso provido. (TJ-SP - AC:
11019506520198260100 SP 1101950-65.2019.8.26.0100, Relator: Coelho Mendes, Data de Julgamento:
20/04/2021, 10ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/04/2021). PLANO DE SAÃDE.
NEGATIVA DE COBERTURA PARA INTERNAÃÃO EMERGENCIAL EM UTI. ILICITUDE. ESTADO
GRAVE SEM RELAÃÃO COM DOENÃA PREEXISTENTE. INAPLICABILIDADE DE PRAZO DE
CARÃNCIA SUPERIOR A 24 HORAS. SÃMULA Nº 103 DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÃA. REEMBOLSO
DE DESPESAS MÃDICO-HOSPITALARES, MAS NÃO EM DOBRO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
ARBITRAMENTO MAJORADO PARA R$ 10.000,00. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE.
Apelação da ré não provida. Recurso do autor provido em parte. (TJ-SP - APL:
40062229320138260604 SP 4006222-93.2013.8.26.0604, Relator: Guilherme Santini Teodoro, Data de
Julgamento: 16/12/2014, 2ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 16/12/2014).     Â
 Assim, está devidamente evidenciado a GRAVE FALHA NA PRESTAÃÃO DOS SERVIÃOS da parte
requerida. Â Â Â Â Â Â Nesse norte, a despeito do entendimento de alguns tribunais de dano in re ipsa na
espécie, não há necessidade de fixação com base em tal fundamentação, pois no caso
concreto, Ã EVIDENTE QUE A RECUSA DE INTERNAÃÃO DA PACIENTE EM LEITO DE UTI, CAUSOU-
LHE TRANSTORNOS QUE FOGEM DA ESFERA DA NORMALIDADE, ESPECIALMENTE PORQUE
ESTAVA CORRENDO PERIGO DE MORTE, NÃO SENDO NECESSÃRIAS MAIS ILAÃÃES ACERCA DE
SEU QUADRO CLÃNICO.         A indenização / reparação, de modo geral, além de
compensar a parte pelos transtornos e gravame suportados, leva em conta a repercussão do dano e as
circunstâncias fáticas do caso. Nos casos de dano moral, busca também sancionar o causador dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

danos e reparar o sofrimento ou constrangimento causado.         Filio-me à corrente que atribui


ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-o em dano moral a fim de desestimular o
requerido a voltar a praticar condutas como a do presente processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, sopesando
a situação concreta, levando em conta a situação econômica das partes, a repercussão do dano e
as circunstâncias fáticas do evento gerador, fixo a indenização devida pelos danos morais em R$
10.000,00 (dez mil reais), pois tal valor se apresenta suficiente e razoável para recompor o dano sofrido.
DISPOSITIVO         Posto isto, JULGO PROCEDENTES os pedidos e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, para: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a parte requerida em TRANSFERIR E MANTER
a parte autora na a UTI, de modo a EVITAR qualquer prejuÃ-zo na qualidade do tratamento médico
dispensado à paciente, realizando todo o tratamento necessário indicado pelos médicos a fim de
garantir a sobrevivência do requerente, CONFIRMANDO a tutela antecipada deferida à fl. 31/32, em
todos os seus termos. Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil
reais) a tÃ-tulo de danos morais, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e
correção monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta
sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).              CONDENAR,
ainda, a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários
advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação. Frisa-se a incidência da súmula 326
do STJ ao caso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
 Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.        Â
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.         Após,
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.        Â
P.R.I.C. Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00412321020148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:EDINALDO CARDOSO DE LIMA Representante(s):
OAB 11503 - LUCIANA SANTOS FILIZZOLA BRINGEL (DEFENSOR) OAB 111111111111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL. Autos nº: 0041232-10.2014.8.14.0301 Exequente: Edinaldo Cardoso de Lima
Executado: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos,
verifico que não houve interposição de recurso da Sentença de fl. 75, que determinou a
expedição de Requisição de Pagamento de Pequeno Valor - RPV.            Todavia,
conforme comprovantes de fls. 80/81, o INSS alterou seu procedimento de pagamento, depositando os
valores dos RPV¿s em conta judicial do Banco do Brasil.            Destarte, DEFIRO o
pedido da parte exequente de fl. 82 e DETERMINO:            A) A expedição de
comunicação ao Banco do Brasil para a transferência dos valores depositados para conta do
Banpará vinculada ao processo.            B) Cumprido o item ¿A¿, EXPEÃA-SE
ALVARà PARA levantamento dos depositados em juÃ-zo e seus consectários legais, conforme Decisão
de fl. 75, independente do prazo recursal.            Intime-se e cumpra-se. Belém /PA,
18/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
302 PROCESSO: 00416796120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13845-
A - FLAVIANO BELLINATI GARCIA PEREZ (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI
GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:HELEN
CRISTINE DA R ALENCAR. Processo nº 0041679-61.2015.8.14.0301 Autor: BANCO ITAUCARD S/A
Réu: HELEN CRISTINE DA R. ALENCAR SENTENÃA            RELATÃRIO      Â
     O requerente ingressou com a presente ação em face do requerido.           Â
A parte autora manifestou-se em petição de fl. 71, requerendo a desistência da ação.      Â
     FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a desistência é caso de
encerramento do processo.            O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo
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Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito no caso da


desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida
contestação.            Considerando que no presente feito a parte requerida não
apresentou contestação, não existe óbice à homologação da desistência.           Â
 DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do
art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.   Â
        Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.          Â
 Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.            Não havendo
apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.          Â
 No que concerne a eventual pedido de retirada de restrição de circulação de veÃ-culo, ressalto que
a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as
consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD,
BACENJUD E RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Diante disso,
antes de quaisquer consultas a um desses sistemas, o requerente deverá comprovar o recolhimento das
custas referentes ao (s) ato (s), certificando-se a UPJ o que for devido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Certificado
o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob
pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.
Belém/PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00421951820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:PRISCILLA CRISTINA DE MIRANDA
Representante(s): OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
REU:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA
DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) REU:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.
Representante(s): OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) . PROC.
0042195-18.2014.814.0301 REQUERENTE: PRISCILLA CRISTINA DE MIRANDA REQUERIDO:
PROJETO IMOBILIÃRIO SPE 46 LTDA e VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. [INPAR
S.A.] SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DECLARATÃRIA DE NULIDADE DE
CLÃUSULA CONTRATUAL C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS E LUCROS
CESSANTES, OBRIGAÃÃO C/C OBRIGAÃÃO DE FAZER movida por PRISCILLA CRISTINA DE
MIRANDA em face de PROJETO IMOBILIÃRIO SPE 46 LTDA e VIVER INCORPORADORA E
CONSTRUTORA S.A. [INPAR S.A.]. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que em 22/02/2013 firmou com a
parte requerida um instrumento particular de compromisso de venda e compra da unidade autônoma nº.
1303, EDIFÃCIO PIRAÃBA 2D - SUMMER, localizado na RODOVIA AUGUSTO MONTENEGRO, nº.
3975, BAIRRO TENONÃ, BELÃM/PA. Â Â Â Â Â Â Pontua que ficou estabelecido o prazo para entrega
para DEZEMBRO/2013, sendo que, até a data do ajuizamento da ação, 10/09/2014, o imóvel não
havia sido entregue. Â Â Â Â Â Â Requer ao final, entre outros pedidos: 1. Lucros cessantes, no valor de
R$ 1.300,00 [hum mil e trezentos reais]; 2. O congelamento do saldo devedor; 3. Seja determinado a
entrega imediata da unidade residencial; 4. A nulidade da cláusula de tolerância para entrega; 5. Multa
moratória; 6. Danos morais.       Junta documentos.       Em decisão de fl. 143, restou
deferida a gratuidade processual a parte autora e indeferida a tutela antecipada requerida. Â Â Â Â Â Â
Agravo de instrumento as fls. 148/181 contra a decisão de fl. 143, que indeferira a tutela antecipada
requerida na inicial. Em pesquisa ao resultado do agravo perante o site do TJPA, restou identificado que
em acórdão datado de 03 de outubro de 2016, nos autos do agravo de instrumento de nº.
2014.3.032292-9, restou a decisão agravada reformada no que tange à obrigação da ré a pagar os
alugueis à autora da ação, a contar desde o efetivo atraso na entrega da obra, isto é, após o prazo
máximo de 180 dias, uma vez que a mesma sofreu despesas devido ao não cumprimento do contrato
firmado com a ré.      Contestação às fls. 184/213, onde a parte requerida defende, em
sÃ-ntese: 1. A ilegitimidade passiva da VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.; 2. A
insubsistência do descumprimento da obrigação pelas rés; 3. A inaplicabilidade de multa por atraso
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na entrega da unidade; 4. A impossibilidade de congelamento do saldo devedor; 5. A parte autora não


provou a ocorrência de lucros cessantes; 6. A inexistência de danos morais.      Junta
documentos.      Réplica a contestação às fls. 349/375.      Em decisão de fl. 376,
houve a inversão do ônus da prova e a declaração de que o caso comportava o julgamento
antecipado da lide.      Em petições de fls. 388/389, 398/402, 420/424, 428/433 a parte requerida
PROJETO IMOBILIÃRIO Sà 46 LTDA, requer a suspensão da ação, com base no deferimento de
pedido de sua recuperação judicial.      Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO  Â
            O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade
fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o
Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos
Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada
a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando
necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO        Â
      Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
              Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA REQUERIDA
VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte requerida VIVER
INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. defende a sua ilegitimidade passiva na presente causa, sob
o argumento de que o Compromisso de Venda e Compra foi assinado pelo autor e o PROJETO
IMOBILIÃRIO SPE 46 LTDA.          Todavia, constata-se que as partes requeridas estão
devidamente identificadas na relação jurÃ-dica que tratou o presente negócio objeto da lide, conforme
se verifica da simples análise dos documentos de fls. 62/111.          Destarte, tratam-se de
empresas do mesmo grupo econômico e são consideradas como fornecedoras do imóvel em
questão, o que naturalmente enseja sua responsabilidade civil solidária. DO PEDIDO DE
SUSPENSÃO/EXTINÃÃO DO PROCESSO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Num primeiro momento
convém analisar a questão de ordem pública suscitada pela requerida acerca da suposta
obrigatoriedade de suspensão/extinção do processo em razão de encontrar-se em recuperação
judicial.               A Lei nº 11.101/2005, em seu art. 6º, dispõe o seguinte: "Art.
6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial
suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive
aquelas dos credores particulares do sócio solidário.  §1º Terá prosseguimento no juÃ-zo no qual
estiver se processando a ação que demandar quantia ilÃ-quida.  (...)"               Â
 De acordo com entendimento consolidado na jurisprudência pátria acerca do referido dispositivo, o
deferimento do processamento da recuperação judicial não acarreta a suspensão ou extinção
das ações de conhecimento para constituição de tÃ-tulo executivo, pois o acervo patrimonial da parte
não será imediatamente atingido, inexistindo risco de qualquer constrição judicial.         Â
       Nesse sentido, transcrevo o seguinte precedentes: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
RECUPERAÃÃO JUDICIAL- DEFERIMENTO - PEDIDO ILIQUIDO - SUSPENSÃO - NÃO OCORRÃNCIA.
 Em se tratando de demanda que pleiteia quantia ilÃ-quida, não há que se falar em suspensão da
ação em face do deferimento da recuperação judicial, devendo o feito prosseguir regularmente na
justiça comum, nos termos do art. 6º, §1º, da Lei 11.101/05. Recurso não provido." (TJMG - Agravo
de Instrumento-Cv 1.0024.12.150481-5/001, Relator (a): Des.(a) Amorim Siqueira, 9ª CÃMARA CÃVEL,
julgamento em 23/04/2013, publicação da sumula em 29/04/2013).  "(...). - Somente as ações que
demandam quantia lÃ-quida é que se suspendem por força do deferimento do pedido de
recuperação judicial, haja vista que, nessas hipóteses, existe risco de ato de constrição judicial de
bens da massa. Aquelas que demandam quantia ainda ilÃ-quida, prosseguem.  (...)" (TJMG - Apelação
CÃ-vel 1.0024.10.178520-2/001, Relator (a): Des.(a) Eduardo Mariné da Cunha, 17ª CÃMARA CÃVEL,
julgamento em 10/11/2016, publicação da sumula em 22/11/2016). Grifei CONFLITO POSITIVO DE
COMPETÃNCIA. FALÃNCIA. AÃÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO
CUMULADA COM PEDIDO DE PERDAS E DANOS E MULTA. JUÃZOS CÃVEL COMUM E
FALIMENTAR. DEMANDA RELATIVA Ã QUANTIA ILÃQUIDA. COMPETÃNCIA DO JUÃZO EM QUE
ESTIVER SENDO PROCESSADA A AÃÃO DE CONHECIMENTO. 1. O art. 24, § 2º, II, do Decreto-lei
7.661/45 foi revogado com o advento da Lei n. 11.101/2005 (art. 6º, § 1º), acarretando redução das
hipóteses que não se submetem aos efeitos da falência/recuperação. Assim, as demandas relativas
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à quantias ilÃ-quidas continuam tramitando no juÃ-zo em que estiverem sendo processadas. (...) 3.
Destarte, tratando-se de demanda cujos pedidos são ilÃ-quidos, a ação de conhecimento deverá
prosseguir - a princÃ-pio até a sentença, perante o juÃ-zo na qual foi proposta, não havendo falar em
competência absoluta do JuÃ-zo Falimentar para apreciar e julgar a demanda, nos termos do artigo 6º,
§ 1º, da Lei n. 11.101/2005. Precedentes. 4. Conflito de competência conhecido para declarar
competente o JuÃ-zo de Direito da 4ª Vara CÃ-vel de Curitiba/PR. (CC 122.869/GO, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, Segunda Seção, julgado em 22/10/2014, DJe 02/12/2014). Grifei        Â
      No caso em tela, trata-se de ação que se encontra em fase de conhecimento, inexistindo
qualquer possibilidade de constrição judicial capaz de atingir o patrimônio da requerida, razão pela
qual não há que falar em suspensão/extinção do processo.               Frise-se
ainda, por oportuno, que a recuperação judicial informada nos autos se refere à parte PROJETO
IMOBILIÃRIO SPE 46 LTDA, sendo que o processo não é apenas contra ela movido. DO REsp
1.729.593      A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça fixou quatro teses jurÃ-dicas
relativas a compromissos de compra e venda de imóveis na planta, que são de extrema relevância na
análise de processos que tratam do tema, motivo pelo qual os transcrevo-as, especialmente por
possuÃ-rem efeito vinculado incidente em todos os tribunais do paÃ-s.      1 - Na aquisição de
unidades autônomas em construção, o contrato deverá estabelecer de forma clara, expressa e
inteligÃ-vel o prazo certo para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado à concessão do
financiamento ou a nenhum outro negócio jurÃ-dico, exceto o acréscimo do prazo de tolerância.   Â
  2 - No caso de descumprimento do prazo para a entrega do imóvel incluÃ-do o perÃ-odo de
tolerância, o prejuÃ-zo do comprador é presumido, consistente na injusta privação do uso do bem, a
ensejar o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor locatÃ-cio de
imóvel assemelhado, com termo final na data da disponibilização da posse direta ao adquirente da
unidade imobiliária. DOS PONTOS INCONTROVERSOS               Cotejando a
prefacial com a peça defensiva de contestação, pude notar ser ponto incontroverso o atraso na
entrega do empreendimento, não sendo encontrado nos autos notÃ-cias de sua entrega.        Â
      Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilÃ-cita da requerida em não
entregar o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer
excludente. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era DEZEMBRO/2013
(cláusula E.2), não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o prazo de conclusão
em mais 180 dias, para JUNHO/2014, fl. 94, cláusula 7.1.1.               No que
concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes considerações:          Â
    A cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e
venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção
do prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se
caso haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto,
usa-se a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior,
que não possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a
validade da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido.               Entendo
que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável
(180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que representa a vontade das partes, especialmente
porque os requerentes não demonstraram, nem sequer requereram a produção de prova acerca da
alegada inexistência de informação suficiente acerca da contratação do prazo questionado,
devendo aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda".               Esse é o
entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÃÃO DE
TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA CLÃUSULA DE
TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE
OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA DECISÃO AGRAVADA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela
5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez
que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que
submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-
se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente
visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação
de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 -
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Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de


tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação quando houver perigo de
irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse possÃ-vel a declaração de
nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da
lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara CÃ-vel Isolada do
TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO: 153612 COMARCA: BELÃM
DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330338638 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA
DO ROSARIO CÃMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA
THACIANE PEREIRA DA SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
Representante(s): THEO SALES REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA
Representante(s): BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO
MAIA NASCIMENTO (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE
PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS. REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR A PARTIR DA MORA NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO
PAGAMENTO DE ALUGUÃIS. EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA
MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA
ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os
contratos, indistintamente, preveem cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de
até 180 (cento e oitenta) dias, prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio
Tribunal. A apelante, no entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, ou seja, o dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva
e deve ser reduzida ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos
princÃ-pios consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel
dentro do limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de
prorrogação, teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o
congelamento do saldo devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de
condenação ao pagamento de lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em
vista que as situações que lhes dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que
os apelados arcaram com o pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel,
farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o
apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento
da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos
danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês
a partir do inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2%
(dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A
despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o
inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio
Tribunal, motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere
ao arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso,
considerando a validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora
será: DEZEMBRO/2013 + 180 dias: JUNHO/2014. DOS LUCROS CESSANTES          O
dano material é o prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu
patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano
emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores
em razão do evento danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e
que não foram alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil
brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato,
sem prejuÃ-zo do disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e
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venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel
economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.    Â
     O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â
   Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a
ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO
MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma
das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).Â
         Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois
originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente possÃ-vel
presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido.          Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o
dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido.
Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa
o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatÃ-cio. Exigir do
consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao
imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação
do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar
ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a
responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal
posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o
consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao
crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos
julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser
dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em
JUNHO/2014, já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o
dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de
sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á
como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, JUNHO/2014, já incluÃ-do aÃ- o
prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir
mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data da
expedição do ¿Habite-se¿, sendo que esta data será considerada como termo final da mora da
requerida, pois o referido documento é emitido por órgão oficial do MunicÃ-pio, atestando que o
imóvel se encontra em condições de habitação.          Diante de todo o exposto, vejo
que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a tÃ-tulo de lucros cessantes, é devido, e,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como localização e tamanho do imóvel discutido nos
presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal nos termos do pedido, qual seja, R$ 1.300,00 [HUM MIL E
TREZENTOS REAIS], o que considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e
proporcionalidade.          Pontue-se que a presente sentença está alinhada ao julgamento
do agravo de instrumento de nº. 2014.3.032292-9, que ao reformar a decisão que indeferira a tutela
antecipada, concedeu ao autor os lucros cessantes requeridos na inicial. INCABÃVEL A APLICAÃÃO POR
MULTA POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DOS REQUERIDOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto ao
ponto, sem razão o requerente, uma vez que já houve condenação da demandada ao pagamento de
lucros cessantes pelo perÃ-odo de atraso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em suma, os danos decorrentes do
atraso já foram devidamente reconhecidos por meio da condenação em LUCROS CESSANTES EM
DESFAVOR DA PARTE REQUERIDA, mostrando-se sua cumulação com a inversão de cláusula
penal COMINADA EM DESFAVOR DA PARTE REQUERENTE verdadeiro bis in idem. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Assim, incabÃ-vel e inválido no caso concreto, a inversão do CapÃ-tulo X, alÃ-neas ¿b¿, ¿c¿ e
¿f¿ do Contrato de Compromisso de Compra e Venda. DO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR
        Os autores pleitearam a declaração de nulidade de aplicação de correção
monetária, juros de mora e multa sobre o saldo devedor, durante o perÃ-odo de atraso na entrega do
empreendimento e da liberação da documentação da construtora para a contratação do
financiamento, com a devolução em dobro do que foi cobrado como excedente ao devido.      Â
  Por outro lado, o contrato prevê item sobre correção monetária aplicável no caso concreto.  Â
      Mais uma vez reforço que adotarei posicionamento já consagrado pela jurisprudência,
fazendo, quando relevantes, observações pontuais.         Pois bem. A correção
monetária é a recuperação do poder de compra do valor emprestado. Com outras palavras: trata-
se de uma atualização do valor da moeda face ao poder corrosivo da inflação. Não representa
lucro (juros remuneratórios) pelo valor emprestado, mas sim, como dito, preservação do valor do
dinheiro para manutenção do equilÃ-brio econômico-financeiro de um contrato. O Ã-ndice a ser adotado
para correção monetária deve estar expressamente pactuado em contrato, bem como um substituto,
caso haja a extinção do primeiro pactuado.         Em contratos de compra e venda de
imóveis é comum a previsão de aplicação de um Ã-ndice de correção monetária durante o
prazo de construção do imóvel e de outro Ã-ndice após a entrega.         Primeiro ponto
digno de destaque versa sobre o congelamento do saldo devedor, isto é, escoado o prazo de entrega do
empreendimento, o atraso justificaria a não incidência de qualquer tipo de atualização monetária. Â
       Comungo do entendimento de que o congelamento em si é indevido. A correção faz-se
relevante para manutenção proporcional da sinalagma. à que o saldo devedor a ser financiado,
necessariamente, precisa passar por uma atualização do valor monetário ante ao poder de corrosão
da inflação. Pensar de forma diferente, no meu sentir, conduziria ao enriquecimento ilÃ-cito do
consumidor, o qual teria a valorização do imóvel ao longo do tempo, sem a contrapartida de
atualização monetária do valor da moeda. Portanto, a cláusula que prevê a atualização
monetária do saldo devedor não pode ser tida como ilegal por abusividade.         à desta
forma que entende o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará:
RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS
BÃAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o recurso merece prosperar em relação à alegação de não
ser possÃ-vel o congelamento do saldo devedor até a efetiva entrega do bem. O entendimento desta
Corte Superior está consolidado no sentido de que "a correção monetária constitui mera reposição
do valor real da moeda, devendo ser integralmente aplicada, sob pena de enriquecimento sem causa de
uma das partes" (REsp n. 1.391.770, Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014.
No mesmo sentido: REsp n. 1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel. Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e
AgRg no REsp n. 780.581/GO, Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse
contexto, o fato de o vendedor encontrar-se em mora no cumprimento da sua obrigação no caso a
entrega do imóvel não justifica a suspensão da cláusula de correção monetária do saldo devedor,
na medida em que inexiste equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos. Em outras
palavras, o prejuÃ-zo decorrente do atraso na conclusão da obra não guarda correspondência como o
valor da correção monetária do saldo devedor para o perÃ-odo de inadimplência. (...)precedente:
"CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. MORA NA ENTREGA DASCHAVES.
CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA
DE EQUIVALÃNCIA ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS.
395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. (...) 3. A correção
monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo,
corroÃ-do pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.4. Nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem
guardar equivalência econômica com o prejuÃ-zo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência
econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do
saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica
com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilÃ-brio
contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário
não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de
outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor
reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Ãndice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais,
sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da
população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado
pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40
salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data
limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no
instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto, que o acórdão recorrido foi prolatado em
dissonância com a jurisprudência deste Tribunal Superior, carecendo de reforma. RECURSO
ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,. RELATOR : MINISTRO RICARDO
VILLAS BÃAS CUEVA. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO
DE OBRIGAÃÃO DE FAZER CUMULADO COM INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS - A
PRINCÃPIO NOTA-SE VEROSSIMILHANÃA NAS ALEGAÃÃES DOS AGRAVANTES, QUANTO AO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. NÃO Ã CABÃVEL O CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÃ
QUE A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO
MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO DO VALOR NOMINAL DA
MOEDA, CORROÃDA PELA INFLAÃÃO - NESSAS CONDIÃÃES, PERMANECENDO CONGELADO,
HAVERÃ ENRIQUECIMENTO ILÃCITO DOS COMPRADORES - PORTANTO, INCABÃVEL O
PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR - A SOLUÃÃO MAIS ADEQUADA AO
REEQUILÃBRIO DA RELAÃÃO CONTRATUAL Ã RESTABELECER A CORREÃÃO MONETÃRIA DO
SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÃ
DESCONSIDERANDO A OBRIGAÃÃO DA CONSTRUTORA DE, UMA VEZ INADIMPLENTE NA
CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÃRIO DE TODOS OS PREJUÃZOS ACARRETADOS
POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO CREDOR DE VER O SALDO
DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - Ã NULO DE PLENO DIREITO TODA E QUALQUER
CLÃUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER DISCUSSÃO NESTE SENTIDO
- NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS RETROATIVOS A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA,
EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÃS DO CONTRATO DE LOCAÃÃO JUNTADO AOS
AUTOS, ESTES SÃ PODEM SER CONSIDERADOS QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E NÃO
EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS
ALUGUÃIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÃ A
EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA
PERMITIR A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO
INCC PELO IGP-M A PARTIR DO TRANSCURSO DA DATA LIMITE PREVISTA NO CONTRATO PARA A
ENTREGA DA OBRA, INCLUINDO-SE O PRAZO DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS, BEM COMO, PARA
EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA, DELIMITAR A OBRIGAÃÃO DOS AGRAVANTES AO
PAGAMENTO MENSAL DE R$ 2.200,00 A TÃTULO DE LOCAÃÃO, DESDE A INTERPOSIÃÃO DA
DEMANDA ATà A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL, à UNANIMIDADE. (Agravo de Instrumento nº
00086124220148140301 (146537), 4ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Elena Farag. j. 11.05.2015,
DJe 29.05.2015).          Ante o exposto, incabÃ-vel o pedido de não aplicação da
correção monetária, que deve incidir, de acordo com a previsão contratual, ainda nos casos em que
tenha ocorrido a culpa da requerida construtora para o atraso na obtenção do financiamento pelos
autores, se não veja-se: COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Inexistência de julgamento ultra
petita - Legitimidade passiva ad causam configurada - Prazo de tolerância - validade - Atraso na
obtenção do financiamento pela consumidora que deve ser imputado à Construtora e à empresa de
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assessoria, sua parceira comercial - Restituição devida dos juros que acresceram à obrigação -
Correção monetária devida por nada acrescer à dÃ-vida - Sem culpa da compradora, os condomÃ-nios
anteriores à efetiva entrega das chaves são de responsabilidade da vendedora - Dano moral -
Inexistência - Inadimplemento contratual que, por si só, não gera dano moral indenizável - Recurso
provido em parte.( TJDFT - APL 00695762620138260002 SP 0069576-26.2013.8.26.0002, Ãrgão
Julgador: 1ª Câmara de Direito Privado, Rel. Alcides Leopoldo e Silva Júnior, publicado e julgado em
15/09/2015). DANO MORAL               O dano moral viola direitos não patrimoniais,
como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica, dentre outros,
consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O dano moral, ao
contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do
próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos
direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   à preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não gera dano moral.
Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor. Assim, no
meu sentir, não ocorre um mero dissabor e nem um mero descumprimento do contrato, eis que,
considerando o prazo final de entrega do empreendimento, o atraso se prolongou por mais de 1 ano. Â Â
            Trata-se de um perÃ-odo considerável de espera, que causa ao consumidor,
sem dúvida, angústia, aflição e frustração, advinda do fato de se ter quitado um imóvel, confiando
na idoneidade da empresa construtora (princÃ-pio da confiança e boa-fé objetiva), e de não se poder
para ele se mudar ou alugar.               Filio-me à corrente que atribui ao dano moral
um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a em dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar
a praticar condutas como a do presente processo: descumprindo prazos contratualmente previstos para
entrega de obras. O caso abaixo colacionado reflete perfeitamente a hipótese discutida nos autos:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO
POR DANO MATERIAL E MORAL. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º APELO. LEGALIDADE DA
CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÃÃO. VALOR
RAZOÃVEL. 2º APELO. PRESCRIÃÃO. INOCORRENTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA. AUSENTE.
COMPROVAÃÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR - ART. 333, I, DO CPC.
RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I - 1ª apelação. A
cláusula contratual que prevê prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se justifica porque
permite que as empreiteiras tenham tempo suficiente para administrar os atrasos em razão de, inter alia,
ausência de mão de obra qualificada, falta de materiais adequados e/ou falta de maquinário. Assim
sendo, em regra, não há abusividade na estipulação de prazo de tolerância para entrega do
imóvel, haja vista que atrasos são comuns na construção civil. II - Houve atraso por demais
prolongado na entrega do imóvel, eis que este atingiu patamar superior a um ano. Em razão destes
fatos, percebo a ocorrência de frustração nas legÃ-timas expectativas do comprador, que ultrapassa a
esfera dos meros dissabores e aborrecimentos, de forma a ofender os direitos da personalidade. Ademais,
o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) está dentro dos parâmetros da razoabilidade e
proporcionalidade. III - 2ª apelação. O prazo prescricional aplicável à hipótese é o geral, de 10
(dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso em tela funda-se em responsabilidade civil contratual, cujo
dano imputado à empresa requerida decorre de inadimplemento de dever contratual, qual seja a entrega
dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV - A condenação ao pagamento de indenização por
lucros cessantes, exposta na sentença objurgada, é reflexo do pedido do autor realizado na inicial. (...)
V - O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento
contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os prejuÃ-zos materiais e morais advindos da
conduta da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor devidamente comprovados. VI Apelações
improvidas. (Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara CÃ-vel do TJAM, Rel. João de
Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015).               O quantum da indenização por
danos morais deve ser fixado em consonância com o princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar
uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral ou à dignidade do ofendido, devendo ainda
atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos, analisando a extensão do dano sofrido, e
levar em conta as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, de modo que a reparação
não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem impunidade e reincidência de quem paga
(função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-
0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime, DJe 29.08.2013).          Â
    Nesse norte, penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00
(dez mil reais). DO PEDIDO DE CONCLUSÃO DA OBRA E ENTREGA DO IMÃVEL OBJETO DO
LITÃGIO       Se por um lado a parte requerida não entregou o imóvel na data aprazada, não
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cabe ao juÃ-zo forçar a entrega do mesmo quando as obras ainda estão em andamento, ou até
mesmo quando há pendências administrativas junto aos órgãos municipais.      Salienta-se
que o requerente não precisa ficar vinculado a negócio com prazo indeterminado, podendo, a qualquer
momento, optar pela rescisão contratual.      Ademais, os prejuÃ-zos advindos da mora na entrega
do imóvel restam devidamente compensados por meio do pagamento dos lucros cessantes, a que foi
condenada a requerida, conforme item precedente.      Não há, portanto, que se falar em
deferimento do pedido de estipulação de prazo para conclusão da obra e entrega do imóvel.
CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS      A jurisprudência
AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é pacÃ-fica ao
estabelecer que em respeito ao PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatÃ-cios
devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas que
prometem entregar o imóvel em data especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no dia estabelecido
para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda de imóvel.
Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega
de obra imobiliária. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação
do princÃ-pio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE Ã PARTE QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO PROCESSO O DEVER DE
ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA. RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO PARA
ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÃÃO.
AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO MATEMÃTICOS.
INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã RÃ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. RÃ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data
de Publicação: 21/11/2019).       Pontua-se que não há que se falar em condenação
recÃ-proca das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma vez que se trata
de matéria que foge à regra de divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse
sentido. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS
os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487,
I, do Código de Processo Civil/2015, para:               CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de JUNHO/2014 até a expedição
do Habite-se, no valor mensal de R$ 1.300,00 [HUM MIL E TREZENTOS REAIS], nos termos da
fundamentação, corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e
acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação.              Â
CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, ao
requerente, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária,
com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo
pagamento (Súmula 362 do STJ).               CONDENAR a parte requerida ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em
10% sobre o valor da condenação, considerando o PrincÃ-pio da Causalidade que rege o caso em
concreto e de acordo com a orientação pacÃ-fica da jurisprudência.               Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.               Fica autorizado o desentranhamento
de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado,
havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na
dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.
Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00436158820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811175832
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Petição
Cível em: 03/12/2021 REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL Representante(s):
RODRIGO FERREIRA SANTOS-PROC. FEDERAL (ADVOGADO) AUTOR:GINALDO SOARES DE
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SOUZA Representante(s): OAB 11203 - SERGIO AUGUSTO AZEVEDO ROSA (ADVOGADO) . Processo
nº: 0043615-88.2008.8.14.0301 Requerente: GINALDO SOARES DE SOUZA. Requerido: INSS -
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. SENTENÃA          Trata-se de Ação
Previdenciária ajuizada por GINALDO SOARES DE SOUZA em face de INSS - INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL.          Estando o feito paralisado há mais de 30 (trinta) dias, por
não ter o requerente promovido atos/diligências que lhes competiam, determinou-se a sua intimação
pessoal para dar andamento ao processo, no prazo legal, sob pena de extinção.         Â
Porém, o requerente peticionou às fls. 123/132, limitando-se a informar que não possui interesse no
prosseguimento feito, sem, contudo, suprir a falta existente nos autos.          à o relatório.
Decido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente foi regularmente intimado a providenciar o andamento do feito,
suprindo a falta nele existente e que lhe impede o prosseguimento, mas deixou que se escoasse, sem
providência, o prazo fixado, restringindo-se a requerer o prosseguimento do feito, sem, no entanto,
esclarecer a pendência existente nos autos.          à imperioso frisar que foi oportunizado ao
autor providenciar o seguimento do feito, mas esta não desincumbiu da sua obrigação, demonstrando,
assim, o seu desinteresse com a sorte deste processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, o feito encontra-se
paralisado por culpa exclusiva do autor, abandonando a causa por mais de trinta dias. Tal fato é causa
bastante para a sua extinção, sobretudo, depois de cumprida a formalidade prescrita pelo §1º, do
art. 485, do Código de Processo Civil/2015.          Isto posto, JULGO EXTINTO o processo,
sem resolução do mérito, com lastro no art. 485, III, do CPC/2015.          Condeno o
autor nas custas processuais, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, ante a assistência judiciária
gratuita deferida à fl. 69, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no
art. 12 da Lei nº 1.060/50.          Fica autorizado o desentranhamento de documentos por
quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento.          Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.          P.R.I.C. Belém do Pará,
01 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital 302 PROCESSO: 00450665020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:JOSE FRANCISCO DA SILVA FILHO
Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS (ADVOGADO) OAB 8863 -
ELIZETE MARIA DOS SANTOS PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 25599 - ROMULO SALDANHA
ARAUJO MIRALHA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. 1-
Tendo em vista que o Inss NÃO apresentou o demonstrativo discriminado e atualizado do crédito para
fins de cumprimento de obrigação de pagar contra a Fazenda Pública, INTIME-SE o(a)
Autor(a)/Exequente, para, querendo, proceder segundo o previsto nos artigos 524, § 5º e 534, ambos
do NCPC (¿Art. 524, § 5º - Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados
pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados
pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe. (...) Art. 534 - No cumprimento de
sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: (...)¿ ou requerer o que entender de
direito para o prosseguimento do feito no prazo de 15 (quinze) dias. 2- De mais a mais, ressalta-se que,
em relação à obrigação de pagar quantia certa, cuidando-se de execuções contra a Fazenda
Pública, será observado o procedimento previsto no artigo 535, do NCPC. 3- Ato contÃ-nuo, devolvido
este caderno e encontrando-se vencido o perÃ-odo assinalado anteriormente, com ou sem
manifestação, nesta última hipótese desde que devidamente certificado, refaçam-me o mesmo
concluso; P. R. I. C. Belém /PA, 30 de agosto de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular
da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00469011520128140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:HELVIS DA SILVA MONTEIRO
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINACIAMENTO E INVESTIMENTO SA
Representante(s): OAB 6171 - MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.:
0046483-43.2013.8.14.0301 DESPACHO Intime-se a parte Requerente, para manifestar-se acerca de
petição de fls. 188/189, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, certifique-se e retornem-me conclusos.
Belém do Pará, 15 de outubro de 2021 ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00470154620158140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:PLACIDO DE JESUS VASCONCELOS NONATO


Representante(s): OAB 6459 - ALEX ANDREY LOURENCO SOARES (ADVOGADO) OAB 15519 -
PEDRO SARRAFF NUNES DE MORAES (ADVOGADO) OAB 19729 - PAULO ROGERIO MENDONCA
ARRAES (ADVOGADO) OAB 21541 - DIEGO OLIVEIRA TELLES DA SILVA (ADVOGADO) REU:SPE
PROGRESSO INCORPORADORA LTDA. Processo: 0047015-46.2015.8.14.0301 REQUERENTE:
PLACIDO DE JESUS VASCONCELOS NONATO REQUERIDO: SPE PROGRESSO INCORPORADORA
LTDA. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente ingressou
com a presente ação em face do requerido.             O requerente manifestou-se em
petição (fl. 76), requerendo a desistência da ação.             FUNDAMENTAÃÃO Â
           Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do processo.    Â
        O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de
extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a
condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.          Â
  Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, pois sequer
foi citada, não existe óbice à homologação da desistência.             DISPOSITIVO
            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200,
parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de
mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.           Â
 Custas pelo requerente, nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida à fl. 65, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.            Não
havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.      Â
     Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
       Decorrido o prazo legal, certificar o trânsito em julgado, dar baixa nos registros e arquivar.
            Fazer as anotações e tomar as cautelas de praxe.             Â
P.R.I.C.                               Belém/PA, 10/09/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00482201820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARIA
TEIXEIRA MAGALHAES Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO
Representante(s): OAB 221386 - HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO) OAB 1853 - ELISIA
HELENA DE MELO MARTINI (ADVOGADO) . PROC. 0048220-18.2012.814.0301 REQUERENTE: MARIA
TEIXEIRA MAGALHÃES REQUERIDO: BANCO PANAMERICANO S/A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â
  Cuida-se de AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO movida por MARIA
TEIXEIRA MAGALHÃES em face de BANCO PANAMERICANO S/A. Â Â Â Â Â Afirma a parte autora, em
sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito
garantido por alienação fiduciária do veÃ-culo marca FORD KA, ano e modelo 2010/2011, placa NST-
3329, no valor de R$ 33.000,00.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de
cláusulas abusivas no contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida
capitalização dos juros, além da cobrança indevida de Tarifa de Cadastro, Serviços de Terceiros,
IOG, Gravame, Comissão de Permanência, Juros Mora.                No mérito,
requer a revisão do contrato, mormente para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação
das cláusulas contratuais indicadas como abusivas, dentre outros pedidos. Juntou parecer contábil à s
fls. 29/30.                Decisão de fls. 31/33 deferiu a gratuidade de justiça ao autor,
bem como a tutela antecipada requerida, no sentido de autorizar que a autora passasse a efetuar
mensalmente o depósito do valor mensal de R$ 673,25 referente a prestações do financiamento, nos
respectivos dias e meses, até ulterior deliberação e determinar que a parte requerida retirasse ou se
abstivesse de inserir o nome da requerente nos órgãos restritivos de crédito.            Â
   Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 44/50, requerendo a improcedência total da
ação.                A parte autora se manifestou em réplica, consoante se vê à s
fls. 104/107.                Os autos, então, vieram-me conclusos.          Â
      FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso sub
examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â


       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Da necessidade de correção do polo passivo         Â
      Diante da informação fornecida pelo réu às fls. 109 no sentido de que o BANCO
PANAMERICANO S/A tem outra denominação, determino a correção do polo passivo, a fim de que
passe a constar o nome retificado do réu, qual seja, ¿BANCO PAN S/A¿. Da preliminar de inépcia
da petição inicial                 O requerido alega a inépcia da petição inicial
em razão do não atendimento ao disposto no art. 285-B do Antigo Diploma Processual, correspondente
ao art. 330 do Código de Processo Civil de 2015. Art. 285-B. Nos litÃ-gios que tenham por objeto
obrigações decorrentes de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor deverá
discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter,
quantificando o valor incontroverso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Todavia, no caso dos autos, a
petição inicial indica expressamente as cláusulas que se pretende revisar: taxa de juros acima de 12%
ao ano e capitalização dos juros.                 No requisito de quantificação do
valor incontroverso, há que se considerar que, quando a parte não possui cópia do contrato a ser
revisado, tendo pleiteado a determinação de juntada pelo requerido, o requerente se desincumbe de
indicar o valor incontroverso de imediato.                 A propósito, transcrevo o
seguinte julgado: APELAÃÃO CÃVEL. REVISIONAL DE CONTRATO. SENTENÃA DE EXTINÃÃO.
INDEFERIMENTO DA INICIAL. ART. 285-B DO CPC. A parte-autora deve quantificar o valor incontroverso
nas ações que tenham por objeto obrigações com repercussão econômica decorrentes de
contrato de empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil. No caso concreto, como o contrato
de mútuo n. 2210056098, objeto da revisão, não veio aos autos com a exordial, tendo a parte
pleiteado a determinação de juntada pela parte ré, a demandante se desincumbe de indicar o valor
incontroverso de imediato. RECURSO PROVIDO. SENTENÃA DESCONSTITUÃDA. (Apelação CÃ-vel
Nº 70063746341, Vigésima Quarta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge
Maraschin dos Santos, Julgado em 25/03/2015)                 Destarte, pelas razões
expostas alhures, rejeito a preliminar arguida. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos Â
               à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos
contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e
3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente.       Â
         Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa
determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-
se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.      Â
          O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza
bancária, financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA
MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel,
sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa
do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que
no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros
obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo,
conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito.
Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de
produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o
crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao
regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág.
472).                 Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de
Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal
Federal julgou improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios      Â
          A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo
Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da
Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela
Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em outubro de 2010, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 22,76 ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 17,18% ao ano (conforme doc. de fls. 62) está em valor abaixo
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
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AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO


CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Da Tarifa de Cadastro/Confecção de cadastro                 No que diz
respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal de Justiça fixou o entendimento, em 2013, tomado sob
o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que expressamente pactuada, o que é o caso dos autos,
tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por
meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a
Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da
Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do
relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira¿.                Â
Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se restituir à parte requerente, posto que
reconhecida a sua não abusividade. Da cobrança de Serviços de Terceiros e de Registro de
Contrato/Gravame eletrônico                 No que tange à cobrança dos serviços
prestados por terceiros (o que se aplica também à cobrança de Registro de Contrato/Gravame
eletrônico), o Superior Tribunal de Justiça fixou tese em julgamento de Recurso Repetitivo (Recurso
Especial nº 1.578.553 - SP) considerando abusiva a cláusula que prevê a cobrança de ressarcimento
de serviços prestados por terceiros, sem a especificação do serviço a ser efetivamente prestado. Â
               Fixada tal premissa, observa-se que o contrato objeto da presente ação
(fls. 62), prevê expressamente a especificação dos serviços de terceiros (prestados pelo
lojista/revenda), os quais incluem o serviço prestado pela revendedora para acesso à s
cotações/simulações de financiamento. O mesmo se aplica à cobrança à tÃ-tulo de Gravame no
órgão de trânsito, devidamente especificado.                 Assim sendo, constata-
se que as cobranças de tais encargos no referido contrato são legÃ-timas e atendem ao requisito
estabelecido no julgado supracitado, razão pela qual não qualquer abusividade neste ponto. Do
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao Imposto
251
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o entendimento
tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº 1.251.331/RS e
1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre
Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal,
sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão vejamos: CIVIL
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES
DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA
PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de
relação de consumo ou de contrato de adesão, a compensação/repetição simples do indébito
independe da prova do erro (Enunciado 322 da Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário
Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco
Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era
essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles
que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente,
assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de
preços adotada pela instituição." 5. Com o inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na
Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais
é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou Ã
convicção subjetiva do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a
qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
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ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).


EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência          Â
      Vale lembrar que a comissão de permanência tem finalidade semelhante, precipuamente,
à da correção monetária, qual seja: atualizar o valor da dÃ-vida, a contar de seu vencimento.     Â
           A posição dominante na jurisprudência conclui pela legalidade da comissão
de permanência, embora com algumas ressalvas, mais especificamente, desde que calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil e limitada à taxa do contrato, a teor da
Súmula n.º 294 do STJ.                 Não obstante, a comissão de
permanência é encargo que não admite cumulação com outro encargo remuneratório ou
moratório, isso porque ela representa o total dos "ônus do devedor moroso para compensar o credor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pelo prejuÃ-zos com o atraso" (STJ, REsp nº 271.214/RS, 2ª Seção, julgado em 12/3/03).     Â
           O STJ editou súmula definindo que a comissão de permanência é
inacumulável com a correção monetária e com os juros remuneratórios (verbetes n.º 30 e 296,
respectivamente). Ademais, a cobrança de comissão de permanência em conjunto com os juros
moratórios e a multa contratual, é questão que o Superior Tribunal de Justiça vem decidindo pela
não-admissão, conforme a ementa ora transcrita: Agravo regimental. Recurso especial. Ação de
cobrança. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Cumulação da comissão de
permanência com juros moratórios e multa contratual. Precedentes da Corte. 1. Confirma-se a
jurisprudência da Corte que veda a cobrança da comissão de permanência com os juros moratórios
e com a multa contratual, ademais de vedada a sua cumulação com a correção monetária e com os
juros remuneratórios, a teor das Súmulas nº 30, nº 294 e nº 296 da Corte. 2. Agravo regimental
desprovido. (STJ, AgRg no REsp 712801 / RS; Ministro Carlos Alberto Menezes Direito; DJ 04.05.2005 p.
154).                 Diante desse quadro delineado pela jurisprudência do STJ,
sempre que o contrato contenha cláusula com previsão de cobrança da comissão de permanência
com outro encargo remuneratório ou compensatório pelo atraso, o encargo acrescido não é devido.
Em suma, trata-se a comissão de permanência de encargo perfeitamente legal, entretanto não pode
ser cobrada de forma cumulada com a correção monetária, juros remuneratórios, juros moratórios
ou multa contratual, e deverá ser calculada considerando a taxa média do mercado, segundo a
espécie de operação, apurada pelo Banco Central do Brasil, nos termos do procedimento previsto na
Circular da Diretoria nº 2.957, de 28 de dezembro de 1999, não podendo ser superior à taxa do
contrato.                 No caso vertente, conforme se vê do contrato de fls. 62, há
cumulação da comissão de permanência com outros encargos, razão pela qual estes devem ser
afastados.                 Relevo, ainda, que a comissão de permanência deve ser
mantida sem acréscimos dos encargos reconhecidos como indevidos, porém, a sua aplicação
¿não poderá ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato, ou
seja: a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual
contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação; b) juros moratórios até o limite de 12% ao
ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, 1º, do CDC¿
(REsp 1058114/RS submetido ao rito do art. 543-C do CPC e Súmulas 294 e 472 do e. STJ).      Â
           Frise-se, em que pese o reconhecimento da abusividade da cobrança da
comissão de permanência, nas condições e termos outrora explicitados, tal não possui o condão
de descaracterizar a mora, pois, como já restou decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, sob a
metodologia dos recursos repetitivos ¿Não descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação
revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao
perÃ-odo de inadimplência contratual¿ (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA
SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009), o que se traduz nos presentes autos, uma vez que a
comissão de permanência cumulada com os encargos moratórios são devidos somente durante o
inadimplemento ou mora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No mesmo julgado restou decidido ainda
que caracterizada a mora, correta a inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes. Assim, por
via de consequência, são improcedentes os pedidos do requerente para que o requerido seja impedido
de enviar seu nome ou o retire dos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, bem como de
ajuizar ação de busca e apreensão do veÃ-culo, visto que tais medidas são permitidas e possuem
amparo legal diante da mora devidamente comprovada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por fim, em
virtude de não se vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por conseguinte,
os pedidos de revisão contratual, de anulação de cláusulas contratuais supostamente abusivas, de
autorização para consignação de valores, bem como de repetição do indébito, uma vez que,
nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade exigidos pela instituição
financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor,
razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp
897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS os
pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I,
do Código de Processo Civil/2015, para:                 REVOGAR a liminar deferida
às fls. 31/33. Intime-se a parte autora para proceder ao levantamento dos valores eventualmente
depositados nos autos.                 EXCLUIR a possibilidade de cobrança de
Comissão de permanência cumulada com os demais encargos decorrentes do atraso (afastados estes
últimos), tratando-se de cláusula abusiva, portanto nula de pleno direito, assim como o que superar a
soma dos juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação, juros moratórios de 12% ao ano e multa
contratual de 2% do valor da prestação;                 CONDENAR o requerido a
compensar os valores pagos a maior pelo requerente a tais tÃ-tulos, até o limite do saldo devedor que
eventualmente restar do mesmo contrato, e havendo ainda excedente, a devolver de forma simples,
devendo sobre tais valores incidir correção monetária pelo Ã-ndice INPC/IBGE, em conformidade Ã
súmula 43 do STJ, bem como juros de mora a partir da citação, à taxa de 1% ao mês.       Â
         RECONHECER a legalidade da cobrança de taxa de juros superiores a 12% (doze
por cento) ao ano, de Tarifa de Cadastro, de Avaliação do bem, de IOF, de serviços de terceiros e de
registro de contrato, assim como capitalização de juros.                 Em razão
da sucumbência recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do
Código de Processo Civil/2015, CONDENO cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por
cento) das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios da
parte contrária, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para cada qual, suspendendo-se,
contudo, a exigibilidade para o requerente, face a assistência judiciária gratuita deferida às fls. 31,
enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do
CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades
legais.                 P.R.I.C                 Belém/PA,
04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00489007320008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010240282
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:EDER EDSON LIMA NASCIMENTO AUTOR:SOCEPA
LTDA Representante(s): OAB 7857 - DURVAL MENDONCA PEREIRA (REP LEGAL) OAB 6450 -
LIENILDA MARIA CAMARA DE SOUZA (ADVOGADO) . DECISÃO Considerando que a parte foi
devidamente intimada para o pagamento das custas e manteve-se inerte, nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, inscreva-se o respectivo crédito em DÃ-vida Ativa, com
atualização monetária e incidência de outros encargos legais. Após, arquivem-se os autos,
cumpridas as cautelas legais. Belém do Pará, 20 de setembro de 2021 ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302 PROCESSO:
00495143720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ENIO DOS
SANTOS SILVA Representante(s): OAB 18910 - CAIO BRITTO RIBEIRO (ADVOGADO) REU:SISTEN
CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA REU:ENCICON ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUCOES
DA AMAZONIA LTDA Representante(s): OAB 15007 - ELLEN LARISSA ALVES MARTINS (ADVOGADO)
. PROC. 0049514-37.2014.814.0301 REQUERENTE: ENIO DOS SANTOS SILVA REQUERIDO: SISTEN
- CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA e ENCICON - ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÃÃO DA
AMAZONIA LTDA. SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER
C/C DANOS MATERIAIS, MORAIS E PERDAS E DANOS movida por ENIO DOS SANTOS SILVA em
face de SISTEN - CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA e ENCICON - ENGENHARIA CIVIL E
CONSTRUÃÃO DA AMAZONIA LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que em 29/04/2011 firmou com
a parte requerida um instrumento particular de compromisso de venda e compra da unidade autônoma
número 601, no empreendimento AZURE CONDOMINIUM, localizado na Rua SOARES CARNEIRO, nº.
958, UMARIZAL, BELÃM-PA. Â Â Â Â Â Â Pontua que ficou estabelecido o prazo para entrega para
MARÃO DE 2012, conforme cláusula X, item X.1, do instrumento particular de promessa de compra e
venda. Entrementes, tal prazo para entrega não fora respeitado.       Requer ao final, entre
outros pedidos: 1. Lucros cessantes, no valor de R$ 2.048,53 [dois mil e quarenta e oito reais e cinquenta
e três centavos]; 2. O congelamento do saldo devedor; 3. Seja vedada a aplicação do INCC, após a
data final de tolerância; 4. O recálculo dos valores pagos pelo autor, e apuradas as diferenças em seu
favor, com a devolução acrescida de encargos; 5. A imposição a ré de concluir e entregar o
imóvel objeto do litÃ-gio; 6. A nulidade da cláusula X.1, referente ao prazo de tolerância de 180 dias; 7.
Danos morais; 8. Determinar que a construtora apresente cronograma fÃ-sico da obra; 9. Que a ré seja
condenada a multa por atraso.       Junta documentos.       Em decisão de fl. 127, restou
deferida a gratuidade processual a parte autora e foi determinado o pagamento de lucros cessantes, como
aluguéis mensais, na base de 0.6 % sobre o valor total da unidade habitacional, o que equivale a R$
952,30 [novecentos e cinquenta e dois reais e trinta centavos].      Contestação às fls. 138/144,
onde a parte requerida ENCICON - ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÃÃO DA AMAZONIA LTDA
defende, em sÃ-ntese, a sua ilegitimidade passiva, pois não celebrou qualquer tipo de contrato com o
autor, sendo simplesmente contratada para executar as obras do AZURE CONDOMINIUM. Â Â Â Â Â
Réplica a contestação de fls. 138/144, às fls. 147/152.      Devidamente citada, a parte
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requerida SISTEN - CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA não apresentou defesa


tempestivamente, conforme certidões de fls. 164/165.      Contestação intempestiva da parte
requerida SISTEN - CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, pois devidamente citada por oficial de
justiça, certidão de fl. 164, sendo o mandado juntado aos autos em 09/05/2018.      Os autos
vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO               O caso submetido à análise
deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor
imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas
questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o deslinde
da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores,
fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO
JULGAMENTO ANTECIPADO               Constato ser desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.               Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. DA
IMPUGNAÃÃO Ã JUSTIÃA GRATUITA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, o impugnante
não se desincumbiu de afastar a presunção de hiposuficiência, ônus que lhe competia
exclusivamente, nada provando de concreto a afastar de modo contundente a gratuidade concedida
inicialmente pelo JuÃ-zo.                Sobre o assunto, transcrevo recentes decisões
do E. Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO MONITÃRIA. COBRANÃA DE
HONORÃRIOS CONTRATUAIS. CONTRATANTE QUE LITIGARA SOB A PROTEÃÃO DA JUSTIÃA
GRATUITA. IRRELEVÃNCIA. VERBA QUE NÃO Ã ALCANÃADA PELOS BENEFÃCIOS CONCEDIDOS
PELA LEI Nº 1.060/50. 1. "Nada impede a parte de obter os benefÃ-cios da assistência judiciária e ser
representada por advogado particular que indique, hipótese em que, havendo a celebração de
contrato com previsão de pagamento de honorários ad exitum, estes serão devidos,
independentemente da sua situação econômica ser modificada pelo resultado final da ação, não
se aplicando a isenção prevista no art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50, presumindo-se que a esta
renunciou" (REsp 1.153.163/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
26.06.2012, DJe 02.08.2012). 2. Entendimento contrário tem a virtualidade de fazer com que a decisão
que concede a gratuidade de justiça apanhe ato extraprocessual e pretérito, qual seja o próprio
contrato celebrado entre o advogado e o cliente, interpretação que vulnera a cláusula de sobredireito
da intangibilidade do ato jurÃ-dico perfeito (CF/88, art. 5º, inciso XXXVI; LINDB, art. 6º). 3. Ademais,
estender os benefÃ-cios da justiça gratuita aos honorários contratuais, retirando do causÃ-dico a
merecida remuneração pelo serviço prestado, não viabiliza, absolutamente, maior acesso do
hipossuficiente ao Judiciário. Antes, dificuta-o, pois não haverá advogado que aceitará patrocinar os
interesses de necessitados para ser remunerado posteriormente com amparo em cláusula contratual ad
exitum, circunstância que, a um só tempo, também fomentará a procura pelas Defensorias Públicas,
com inegável prejuÃ-zo à coletividade de pessoas - igualmente necessitadas - que delas precisam. 4.
Recurso especial provido. (STJ-0405029) Recurso Especial nº 1065782/RS (2008/0127852-4), 4ª
Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j. 07.03.2013, unânime, DJe 22.03.2013). PROCESSUAL
CIVIL. JUSTIÃA GRATUITA. DECLARAÃÃO DE POBREZA. PRESUNÃÃO RELATIVA. EXIGÃNCIA DE
COMPROVAÃÃO. ADMISSIBILIDADE. 1. A declaração de pobreza, com o intuito de obter os
benefÃ-cios da Assistência Judiciária Gratuita, goza de presunção relativa, admitindo, portanto, prova
em contrário. 2. Para o deferimento da gratuidade de justiça, não pode o juiz se balizar apenas na
remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na contratação de advogado particular pelo
requerente (gratuidade de justiça difere de assistência judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas.
ImprescindÃ-vel fazer o cotejo das condições econômico-financeiras com as despesas correntes
utilizadas para preservar o sustento próprio e o da famÃ-lia. 3. Dessa forma, o magistrado, ao analisar o
pedido de gratuidade, nos termos do art. 5º da Lei 1.060/1950, perquirirá sobre as reais condições
econômico-financeiras do requerente, podendo solicitar que comprove nos autos que não pode arcar
com as despesas processuais e com os honorários de sucumbência. Precedentes do STJ. 4. Agravo
Regimental não provido. (STJ-0378859)AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 257029/RS
(2012/0242654-4), 2ª Turma do STJ, Rel. Herman Benjamin. j. 05.02.2013, unânime, DJe 15.02.2013).
              Conforme apontado pelas ementas acima transcritas, para o deferimento da
justiça gratuita é necessário fazer o cotejo das condições econômicas do requerente com as
despesas que tem para o seu próprio sustento e/ou de sua famÃ-lia, daÃ- demonstrando-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

impossibilidade da parte arcar também com as custas e despesas de um processo judicial.      Â


        Ressalta-se, ainda, que o Diploma Processual não estabelece patamar pecuniário para
se aferir a pobreza, e, se assim não o faz, é porque esta questão é de caráter subjetivo, pois varia
de pessoa para pessoa, considerando-se as peculiaridades de cada caso, a exemplo dos encargos e do
grau de dificuldades que a vida impõe a cada indivÃ-duo.               Ademais, a
assistência judiciária não se restringe aos miseráveis, mas sim aqueles que não podem suportar os
custos de uma demanda, sem sacrificar a subsistência da famÃ-lia. Isso é o que vem expresso.    Â
          Assim, não havendo suficiente e robusta comprovação de que a requerente
possui, com efeito, padrão de vida que lhe permitiria arcar com as custas processuais, sem prejuÃ-zo de
seu sustento e/ou de sua famÃ-lia, é forçoso convir pela insubsistência do pedido de revogação da
gratuidade.               Diante do exposto, REJEITO a impugnação e mantenho
beneficio da gratuidade da justiça deferido ao impugnado. DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. Â
        A parte requerida ENCICON - ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÃÃO DA AMAZONIA
LTDA defende a sua ilegitimidade passiva na presente causa, sob o argumento de que o Compromisso de
Venda e Compra foi assinado pelo autor e a SISTEN - CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA. Â Â
       Todavia, constata-se que as partes requeridas estão devidamente identificadas na
relação jurÃ-dica que tratou o presente negócio objeto da lide, conforme se verifica da simples análise
do documento de fl. 54/55, onde a ENCICON - ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÃÃO DA AMAZONIA
LTDA está devidamente sinalizada como responsável pela construção do empreendimento.    Â
     Destarte, tratam-se de empresas do mesmo grupo econômico e são consideradas como
fornecedoras do imóvel em questão, o que naturalmente enseja sua responsabilidade civil solidária.
DO REsp 1.729.593      A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça fixou quatro teses
jurÃ-dicas relativas a compromissos de compra e venda de imóveis na planta, que são de extrema
relevância na análise de processos que tratam do tema, motivo pelo qual os transcrevo-as,
especialmente por possuÃ-rem efeito vinculado incidente em todos os tribunais do paÃ-s.      1 - Na
aquisição de unidades autônomas em construção, o contrato deverá estabelecer de forma clara,
expressa e inteligÃ-vel o prazo certo para a entrega do imóvel, o qual não poderá estar vinculado Ã
concessão do financiamento ou a nenhum outro negócio jurÃ-dico, exceto o acréscimo do prazo de
tolerância.      2 - No caso de descumprimento do prazo para a entrega do imóvel incluÃ-do o
perÃ-odo de tolerância, o prejuÃ-zo do comprador é presumido, consistente na injusta privação do
uso do bem, a ensejar o pagamento de indenização na forma de aluguel mensal, com base no valor
locatÃ-cio de imóvel assemelhado, com termo final na data da disponibilização da posse direta ao
adquirente da unidade imobiliária.      3 - à ilÃ-cita a cobrança de juros de obra ou outro encargo
equivalente após o prazo ajustado no contrato para a entrega das chaves da unidade autônoma,
incluÃ-do o perÃ-odo de tolerância. DOS PONTOS INCONTROVERSOS              Â
Cotejando a prefacial com a peça defensiva de contestação, pude notar ser ponto incontroverso o
atraso na entrega do empreendimento, não havendo notÃ-cias nos autos de sua entrega.        Â
      Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilÃ-cita da requerida em não
entregar o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer
excludente. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era MARÃO DE 2012
(cláusula X.1), não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o prazo de conclusão
em mais 180 dias, para SETEMBRO/2012.               No que concerne à cláusula de
tolerância convém tecer as seguintes considerações:               A cláusula de
tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para
que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de
seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso
na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de
tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser
previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da
previsão de tal cláusula no contrato estabelecido.               Entendo que o prazo de
tolerância estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável (180 dias) não
pode ser tido como abusivo, posto que representa a vontade das partes, especialmente porque os
requerentes não demonstraram, nem sequer requereram a produção de prova acerca da alegada
inexistência de informação suficiente acerca da contratação do prazo questionado, devendo
aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda".               Esse é o
entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÃÃO DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA CLÃUSULA DE


TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE
OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA DECISÃO AGRAVADA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela
5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez
que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que
submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-
se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente
visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação
de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 -
Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de
tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação quando houver perigo de
irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse possÃ-vel a declaração de
nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da
lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara CÃ-vel Isolada do
TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO: 153612 COMARCA: BELÃM
DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330338638 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA
DO ROSARIO CÃMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA
THACIANE PEREIRA DA SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
Representante(s): THEO SALES REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA
Representante(s): BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO
MAIA NASCIMENTO (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE
PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS. REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR A PARTIR DA MORA NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO
PAGAMENTO DE ALUGUÃIS. EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA
MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA
ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os
contratos, indistintamente, preveem cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de
até 180 (cento e oitenta) dias, prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio
Tribunal. A apelante, no entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, ou seja, o dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva
e deve ser reduzida ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos
princÃ-pios consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel
dentro do limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de
prorrogação, teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o
congelamento do saldo devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de
condenação ao pagamento de lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em
vista que as situações que lhes dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que
os apelados arcaram com o pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel,
farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o
apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento
da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos
danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês
a partir do inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2%
(dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A
despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o
inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio
Tribunal, motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere
ao arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso,
considerando a validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora
será: MARÃO/2012 + 180 dias: SETEMBRO/2012. DOS LUCROS CESSANTES          O
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dano material é o prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu
patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano
emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores
em razão do evento danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e
que não foram alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil
brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato,
sem prejuÃ-zo do disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e
venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel
economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.    Â
     O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â
   Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a
ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO
MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma
das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).Â
         Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois
originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente possÃ-vel
presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido.          Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o
dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido.
Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa
o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatÃ-cio. Exigir do
consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao
imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação
do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar
ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a
responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal
posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o
consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao
crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos
julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser
dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

08.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em


SETEMBRO/2012, já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim,
reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo
inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento,
SETEMBRO/2012, já incluÃ-do aÃ- o prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a
requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o
imóvel em um quantum, até a data da expedição do ¿Habite-se¿, sendo que esta data será
considerada como termo final da mora da requerida, pois o referido documento é emitido por órgão
oficial do MunicÃ-pio, atestando que o imóvel se encontra em condições de habitação.      Â
   Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a
tÃ-tulo de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como
localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo confirmar o valor deferido em
sede de tutela antecipada, qual seja, a quantia mensal de R$ 952,30 [novecentos e cinquenta e dois reais
e trinta centavos], o que considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade.
INCABÃVEL A APLICAÃÃO POR MULTA POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DOS REQUERIDOS
           Quanto ao ponto, sem razão o requerente, uma vez que já houve
condenação da demandada ao pagamento de lucros cessantes pelo perÃ-odo de atraso.       Â
    Em suma, os danos decorrentes do atraso já foram devidamente reconhecidos por meio da
condenação em LUCROS CESSANTES EM DESFAVOR DA PARTE REQUERIDA, mostrando-se sua
cumulação com a inversão de cláusula penal COMINADA EM DESFAVOR DA PARTE
REQUERENTE verdadeiro bis in idem.          Assim, incabÃ-vel e inválido no caso concreto,
a inversão do CapÃ-tulo X, alÃ-neas ¿b¿, ¿c¿ e ¿f¿ do Contrato de Compromisso de Compra e
Venda. DA TAXA DE CONSTRUÃÃO, TAXAS DE OBRA OU JUROS DE OBRAS. DA LEGITIMIDADE DO
JUÃZO ESTADUAL PARA TRATAR DA MATÃRIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto ao entendimento
deste tópico, a jurisprudência é pacÃ-fica e o STJ, em recente decisão, datada em 02/12/2019, em
julgado acerca do REsp 1848852, explana o assunto de maneira didática e objetiva, razão pela qual
colaciono-a em sua integralidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â FRISA-SE POR OPORTUNO, QUE NÃO
HÃ DÃVIDA QUANTO A COMPETÃNCIA DO JUÃZO ESTADUAL E DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA
PARTE REQUERIDA PARA RESPONDER PELA TAXA DE CONSTRUÃÃO, TAXAS DE OBRA OU
JUROS DE OBRAS. Neste sentido, assim dispõe o Superior Tribunal de Justiça: RECURSO
ESPECIAL Nº 1.848.852 - SP (2019/0341076-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS
CUEVA. RECORRENTE : NOVAMERICA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA.
ADVOGADOS : MAURO APARECIDO DUARTE - SP062229. VIDAL PETRENAS - SP313164.
RECORRIDO : LUCIA ELENA RAMALHO. ADVOGADO : JOSEMAR ESTIGARIBIA - SP096217.
DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por NOVAMERCIA EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÃRIOS SPE LTDA., fundamentado no art. 105, inciso III, alÃ-nea "a", da Constituição Federal,
contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado:
"COMPRA E VENDA DE IMÃVEL Ação indenizatória Sentença de parcial procedência Insurgência
da ré - Atraso na entrega do imóvel incontroverso. Legitimidade passiva da construtora pela
devolução dos juros de evolução da obra Devolução dos valores cobrados após a o prazo para
a entrega da obra IRDR nº 0023203-35.2016.8.26.0000 deste E. Tribunal Lucros cessantes devidos pela
privação do uso independentemente da finalidade do negócio Súmula 162 deste E. Tribunal
Sentença mantida. Recurso desprovido" (fl. 309 e-STJ). Os embargos de declaração opostos foram
rejeitados. Nas razões do recurso especial, a recorrente sustenta violação dos artigos 402, 403, 421,
422, 927 do Código Civil; 125, 337, 339, 489 do CPC/2015 e 70 do CPC/73. Aduz que "(...) Com todo
respeito e acatamento, a premissa tanto da Sentença, quanto do V. Acórdão, que no CONTRATO DE
FINANCIAMENTO não há a previsão do pagamento da 'taxa de obra' por 21 (vinte e um) meses, a
contar da assinatura do mesmo, não é verdadeira, ou seja, a Recorrida, em sua ampla capacidade,
podemos dizer, nas condições que melhor lhe atendiam no momento, optou ao invés de quitar ou
continuar pagando de outra forma, pleitear financiamento para a compra da unidade perante a CEF
(assinado em 23 de marco de 2011), sendo que tinha total conhecimento do perÃ-odo de construção e
da taxa de obra que lhe seria cobrada por 21 (vinte e um) meses" (fl. 327 e-STJ). Menciona que "forçoso
admitir a ilegitimidade passiva da recorrente" (fl. 336 e-STJ). Argumenta que "fica mais patente a
violação aos dispositivos legais e o cerceamento de defesa, quando não admitido a denunciação Ã
lide da Caixa Econômica Federal - CEF" (fl. 337 e-STJ). Contrarrazões às fls. 398/407 e-STJ). à o
relatório. DECIDO. O acórdão impugnado pelo recurso especial foi publicado na vigência do Código
de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). A irresignação não merece
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

prosperar. De inÃ-cio, quanto à tese jurÃ-dica referente à denunciação à lide, observa-se que a
matéria não foi objeto de debate pelas instâncias ordinárias, sequer de modo implÃ-cito, e, nos
embargos declaratórios opostos, não se provocou o pronunciamento acerca da questão. Nessa
circunstância, ausente o requisito do prequestionamento, incide o disposto na Súmula nº 282 do STF:
"à inadmissÃ-vel o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão
federal suscitada". No tocante às questões de responsabilidade pela taxa de obra e legitimidade da
Caixa Econômica Federal, o tribunal de origem, após análise dos elementos acostados aos autos,
assim concluiu: "(...) POR PRIMEIRO, NO TOCANTE Ã RESTITUIÃÃO DOS 'JUROS DE EVOLUÃÃO DE
OBRA', A RÃ/APELANTE TEM LEGITIMIDADE PARA RESPONDER POR TAIS VALORES, JÃ QUE FOI
ELA QUEM DEU CAUSA AO ATRASO DA OBRA, DEVENDO RECOMPOR O PREJUÃZO DA
AUTORA/APELADA. ASSIM, NÃO HÃ QUE SE FALAR EM RESPONSABILIDADE DA CAIXA
ECONÃMICA FEDERAL OU, AINDA, QUE A QUESTÃO NÃO TERIA SIDO ANALISADA NA R.
SENTENÃA. ADEMAIS, A COBRANÃA DE 'TAXAS DE OBRAS' OU 'JUROS DE OBRAS' SÃ Ã
POSSÃVEL ATÃ O PRAZO PREVISTO PARA A RESPECTIVA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO,
COMPREENDIDO O PERÃODO DE 180 DIAS DE TOLERÃNCIA, NO CASO CONCRETO MAIO/2012;
conforme decidido no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº 0023203-
35.2016.8.26.0000, Relator Francisco Loureiro, j. em 31/08/17: 'Ã ilÃ-cito o repasse dos 'juros de obra', ou
'juros de evolução da obra', ou outros encargos equivalentes após o prazo ajustado no contrato para
entrega das chaves da unidade autônoma, incluÃ-do perÃ-odo de tolerância. De igual modo, o STJ já
decidiu que 'Os 'juros de obra' pagos após o prazo de previsão de entrega das chaves, deverão ser
ressarcidos pela construtora ao consumidor' (AREsp 718080, Rel Min Maria Isabel Gallotti, j. em
08/06/2016). Vale ainda acrescentar que o prazo máximo para a entrega da obra é aquele previsto no
cronograma no 'instrumento particular de compromisso de compra e venda' (cláusula 1.4. fls. 33) e não
a contar da data da obtenção do financiamento pelo adquirente. Ressalta-se que a r. sentença
condenou a requerida a restituir os valores a tÃ-tulo de juros de obra comprovadamente despendidos entre
dez/2012 a jan/2014" (fls. 311/312 e-STJ). Rever a conclusão do acórdão recorrido demandaria o
revolvimento do contrato e do contexto fático-probatório dos autos, procedimento vedado em recurso
especial, em razão da incidência das Súmulas nºs 5 e 7/STJ. A esse respeito: 'AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÃÃO DO ART. 535 NÃO CONFIGURADA. OMISSÃO.
INEXISTÃNCIA. MERA INSATISFAÃÃO COM O CONTEÃDO DO JULGADO. AUSÃNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÃMULAS 282 E 356 DO STF. DEFICIÃNCIA NA FUNDAMENTAÃÃO.
SÃMULA 284/STF. ANÃLISE DE QUESTÃES FÃTICAS E DE CLÃUSULAS CONTRATUAIS.
IMPOSSIBILIDADE. ÃBICE DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. 1. No que tange à admissibilidade do recurso
especial por violação ao art. 535 do CPC/73 (art. 1.022 do CPC/2015), observa-se, no ponto, que não
houve negativa de prestação jurisdicional, máxime porque a Corte de origem analisou a questão
deduzida pelos recorrentes. 2. A Corte de origem, de forma expressa e cristalina, apontou que a decisão
colegiada não foi omissa ao analisar o prazo para a entrega do imóvel e os efeitos dele decorrentes.
Além disso, ressaltou que as apontadas violações aos arts. 405, 408 e 412 do CPC/2015
configuravam inovação recursal, já que a matéria não foi impugnada no recurso de apelação. 3.
No que tange aos arts. 372 e 373, deve ser aplicado os óbices das Súmulas 282 e 356, visto que a
Corte de origem não apreciou tais pontos, até porque não foram sequer alvo dos embargos de
declaração opostos pelas partes. 4. Quanto aos arts. 405, 408 e 412 do CPC/2015, o Tribunal a quo, no
acórdão integrativo em sede de embargos de declaração, salientou que se tratava de inovação
recursal, em virtude de a matéria não ter sido aportada no recurso de apelação. 5. Não obstante,
os recorrentes apenas sustentam, no apelo nobre, a violação de tais dispositivos, sem enfrentar a tese
de inovação recursal. Incidência da Súmula 284/STF, ante a deficiência na fundamentação. 6.
Quanto à tese de que não há, na hipótese, dever de indenizar por ausência de dano, a Corte de
origem asseriu que os recorrentes são responsáveis pela restituição dos valores pagos pelos
compradores a tÃ-tulo de juros de obra, tendo em vista a apreciação das cláusulas previstas no
instrumento contratual. 7. Como tais conclusões advieram da própria interpretação das cláusulas
contratuais presentes no instrumento firmado entre as partes e da análise do acervo fático-probatório,
incidem, na hipótese, os óbices das Súmulas 5 e 7 do STJ. 8. Agravo Interno não provido" (AgInt no
AREsp 1.171.703/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/9/2018,
DJe 25/9/2018). "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÃÃO DE COBRANÃA.
COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. AUSÃNCIA DE INDICAÃÃO DOS ARTIGOS SUPOSTAMENTE
VIOLADOS. INCIDÃNCIA DA SÃMULA 284/STF. REVISÃO DAS CONCLUSÃES ESTADUAIS.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE INTERPRETAÃÃO DE CLÃUSULAS CONTRATUAIS E
REEXAME DO CONTEXTO FÃTICO-PROBATÃRIO DOS AUTOS. SÃMULAS 5 E 7/STJ. AGRAVO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

INTERNO DESPROVIDO. 1. A falta de indicação dos dispositivos legais que teriam sido eventualmente
violados faz incidir à hipótese o teor da Súmula 284 do STF, por analogia: à inadmissÃ-vel o recurso
extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da
controvérsia. 2. A revisão da conclusão estadual - acerca da legitimidade passiva da recorrente, da
desnecessidade da produção de prova pericial, da competência da Justiça Estadual para julgar o
feito, bem como pela cobrança indevida dos juros de obra ao consumidor - demandaria,
necessariamente, a interpretação de cláusulas contratuais e o revolvimento do acervo fático-
probatório dos autos, providência inviável na via estreita do recurso especial, ante o óbice disposto na
Súmula 7/STJ. (...) 5. Agravo interno desprovido" (AgInt no AREsp 1.213.182/RS, Rel. Ministro MARCO
AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 24/4/2018, DJe 3/5/2018). Ante o exposto, nego
provimento ao recurso especial. Na origem, os honorários sucumbenciais foram fixados em 12% (doze
por cento) sobre o valor da condenação, os quais devem ser majorados para 15% (quinze por cento)
em favor do advogado da parte recorrida, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil de
2015, observado o benefÃ-cio da gratuidade da justiça, se for o caso. Publique-se. Intimem-se. BrasÃ-lia,
22 de novembro de 2019. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA (Relator). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Desta forma, em consonância com o posicionamento atual do STJ e considerando para tanto a
cláusula contratual de tolerância de 180 dias, que projetou a data da entrega do imóvel para
SETEMBRO/2012, constata-se que a taxa de construção é devida até SETEMBRO/2012, devendo
os valores subsequentes a esta data serem ressarcidos à parte requerente, entretanto, de forma simples,
pois não restara comprovada a má-fé das empresas requeridas na cobrança indevida. DO
CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR         Os autores pleitearam a declaração de
nulidade de aplicação de correção monetária, juros de mora e multa sobre o saldo devedor, durante
o perÃ-odo de atraso na entrega do empreendimento e da liberação da documentação da construtora
para a contratação do financiamento, com a devolução em dobro do que foi cobrado como
excedente ao devido.         Por outro lado, o contrato prevê item sobre correção
monetária aplicável no caso concreto.         Mais uma vez reforço que adotarei
posicionamento já consagrado pela jurisprudência, fazendo, quando relevantes, observações
pontuais.         Pois bem. A correção monetária é a recuperação do poder de
compra do valor emprestado. Com outras palavras: trata-se de uma atualização do valor da moeda face
ao poder corrosivo da inflação. Não representa lucro (juros remuneratórios) pelo valor emprestado,
mas sim, como dito, preservação do valor do dinheiro para manutenção do equilÃ-brio econômico-
financeiro de um contrato. O Ã-ndice a ser adotado para correção monetária deve estar expressamente
pactuado em contrato, bem como um substituto, caso haja a extinção do primeiro pactuado.     Â
   Em contratos de compra e venda de imóveis é comum a previsão de aplicação de um Ã-ndice
de correção monetária durante o prazo de construção do imóvel e de outro Ã-ndice após a
entrega. Â Â Â Â Â Â Â Â Primeiro ponto digno de destaque versa sobre o congelamento do saldo
devedor, isto é, escoado o prazo de entrega do empreendimento, o atraso justificaria a não incidência
de qualquer tipo de atualização monetária.         Comungo do entendimento de que o
congelamento em si é indevido. A correção faz-se relevante para manutenção proporcional da
sinalagma. Ã que o saldo devedor a ser financiado, necessariamente, precisa passar por uma
atualização do valor monetário ante ao poder de corrosão da inflação. Pensar de forma diferente,
no meu sentir, conduziria ao enriquecimento ilÃ-cito do consumidor, o qual teria a valorização do imóvel
ao longo do tempo, sem a contrapartida de atualização monetária do valor da moeda. Portanto, a
cláusula que prevê a atualização monetária do saldo devedor não pode ser tida como ilegal por
abusividade.         à desta forma que entende o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará: RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4). RELATOR :
MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o recurso merece prosperar em
relação à alegação de não ser possÃ-vel o congelamento do saldo devedor até a efetiva entrega
do bem. O entendimento desta Corte Superior está consolidado no sentido de que "a correção
monetária constitui mera reposição do valor real da moeda, devendo ser integralmente aplicada, sob
pena de enriquecimento sem causa de uma das partes" (REsp n. 1.391.770, Primeira Turma, Rel. Min.
Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014. No mesmo sentido: REsp n. 1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel.
Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e AgRg no REsp n. 780.581/GO, Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse contexto, o fato de o vendedor encontrar-se em mora no
cumprimento da sua obrigação no caso a entrega do imóvel não justifica a suspensão da cláusula
de correção monetária do saldo devedor, na medida em que inexiste equivalência econômica entre
as duas obrigações/direitos. Em outras palavras, o prejuÃ-zo decorrente do atraso na conclusão da
obra não guarda correspondência como o valor da correção monetária do saldo devedor para o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

perÃ-odo de inadimplência. (...)precedente: "CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.


MORA NA ENTREGA DASCHAVES. CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO.
IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA DE EQUIVALÃNCIA ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES.
DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46
DA LEI Nº 10.931/04. (...) 3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo
apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroÃ-do pelos efeitos da inflação, constituindo fator de
reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.4. Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações
decorrentes de inadimplência contratual devem guardar equivalência econômica com o prejuÃ-zo
suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o
enriquecimento sem causa de uma das partes. 5. Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que,
diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo
devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se
restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham
equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte,
restaurem o equilÃ-brio contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de
um lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável
exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor
da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-
fé da construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo
devedor, do Ãndice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos
empregados em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a
variação do custo de vida médio da população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA, indexador oficial calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de
famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40 salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa
substituição se dará com o transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra,
incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto,
que o acórdão recorrido foi prolatado em dissonância com a jurisprudência deste Tribunal Superior,
carecendo de reforma. RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,.
RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER CUMULADO COM INDENIZAÃÃO
POR DANOS MATERIAIS - A PRINCÃPIO NOTA-SE VEROSSIMILHANÃA NAS ALEGAÃÃES DOS
AGRAVANTES, QUANTO AO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. NÃO Ã CABÃVEL O
CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÃ QUE A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO
DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA
APENAS A ATUALIZAÃÃO DO VALOR NOMINAL DA MOEDA, CORROÃDA PELA INFLAÃÃO - NESSAS
CONDIÃÃES, PERMANECENDO CONGELADO, HAVERÃ ENRIQUECIMENTO ILÃCITO DOS
COMPRADORES - PORTANTO, INCABÃVEL O PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR - A SOLUÃÃO MAIS ADEQUADA AO REEQUILÃBRIO DA RELAÃÃO CONTRATUAL Ã
RESTABELECER A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO
DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÃ DESCONSIDERANDO A OBRIGAÃÃO DA CONSTRUTORA DE,
UMA VEZ INADIMPLENTE NA CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÃRIO DE TODOS OS
PREJUÃZOS ACARRETADOS POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO
CREDOR DE VER O SALDO DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - Ã NULO DE PLENO
DIREITO TODA E QUALQUER CLÃUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER
DISCUSSÃO NESTE SENTIDO - NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS RETROATIVOS A
INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA, EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÃS DO
CONTRATO DE LOCAÃÃO JUNTADO AOS AUTOS, ESTES SÃ PODEM SER CONSIDERADOS
QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E NÃO EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE
ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS ALUGUÃIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÃÃO
DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÃ A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL - RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA PERMITIR A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO
DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO INCC PELO IGP-M A PARTIR DO TRANSCURSO DA
DATA LIMITE PREVISTA NO CONTRATO PARA A ENTREGA DA OBRA, INCLUINDO-SE O PRAZO DE
TOLERÃNCIA DE 180 DIAS, BEM COMO, PARA EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA, DELIMITAR A
OBRIGAÃÃO DOS AGRAVANTES AO PAGAMENTO MENSAL DE R$ 2.200,00 A TÃTULO DE
LOCAÃÃO, DESDE A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA ATÃ A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL, Ã
UNANIMIDADE. (Agravo de Instrumento nº 00086124220148140301 (146537), 4ª Câmara CÃ-vel
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Isolada do TJPA, Rel. Elena Farag. j. 11.05.2015, DJe 29.05.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto,
incabÃ-vel o pedido de não aplicação da correção monetária, que deve incidir, de acordo com a
previsão contratual, ainda nos casos em que tenha ocorrido a culpa da requerida construtora para o
atraso na obtenção do financiamento pelos autores, se não veja-se: COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA - Inexistência de julgamento ultra petita - Legitimidade passiva ad causam configurada - Prazo de
tolerância - validade - Atraso na obtenção do financiamento pela consumidora que deve ser imputado
à Construtora e à empresa de assessoria, sua parceira comercial - Restituição devida dos juros que
acresceram à obrigação - Correção monetária devida por nada acrescer à dÃ-vida - Sem culpa da
compradora, os condomÃ-nios anteriores à efetiva entrega das chaves são de responsabilidade da
vendedora - Dano moral - Inexistência - Inadimplemento contratual que, por si só, não gera dano moral
indenizável - Recurso provido em parte.( TJDFT - APL 00695762620138260002 SP 0069576-
26.2013.8.26.0002, Ãrgão Julgador: 1ª Câmara de Direito Privado, Rel. Alcides Leopoldo e Silva
Júnior, publicado e julgado em 15/09/2015). DANO MORAL               O dano moral
viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a
integridade psÃ-quica, dentre outros, consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam
nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do
prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a
verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se
trata de mero dissabor do cotidiano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã preciso que se diga que, regra geral, o
mero inadimplemento contratual não gera dano moral. Contudo são nas peculiaridades do caso que se
subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor. Assim, no meu sentir, não ocorre um mero dissabor e nem
um mero descumprimento do contrato, eis que, considerando o prazo final de entrega do empreendimento,
o atraso se prolongou por mais de 1 ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de um perÃ-odo
considerável de espera, que causa ao consumidor, sem dúvida, angústia, aflição e frustração,
advinda do fato de se ter quitado um imóvel, confiando na idoneidade da empresa construtora (princÃ-pio
da confiança e boa-fé objetiva), e de não se poder para ele se mudar ou alugar.          Â
    Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a
em dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar a praticar condutas como a do presente
processo: descumprindo prazos contratualmente previstos para entrega de obras. O caso abaixo
colacionado reflete perfeitamente a hipótese discutida nos autos: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E
CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANO MATERIAL E MORAL.
ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º APELO. LEGALIDADE DA CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA.
DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÃÃO. VALOR RAZOÃVEL. 2º APELO. PRESCRIÃÃO.
INOCORRENTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA. AUSENTE. COMPROVAÃÃO DOS FATOS
CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR - ART. 333, I, DO CPC. RECURSOS CONHECIDOS E
DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I - 1ª apelação. A cláusula contratual que prevê prazo
de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se justifica porque permite que as empreiteiras tenham tempo
suficiente para administrar os atrasos em razão de, inter alia, ausência de mão de obra qualificada,
falta de materiais adequados e/ou falta de maquinário. Assim sendo, em regra, não há abusividade na
estipulação de prazo de tolerância para entrega do imóvel, haja vista que atrasos são comuns na
construção civil. II - Houve atraso por demais prolongado na entrega do imóvel, eis que este atingiu
patamar superior a um ano. Em razão destes fatos, percebo a ocorrência de frustração nas
legÃ-timas expectativas do comprador, que ultrapassa a esfera dos meros dissabores e aborrecimentos, de
forma a ofender os direitos da personalidade. Ademais, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) está
dentro dos parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade. III - 2ª apelação. O prazo prescricional
aplicável à hipótese é o geral, de 10 (dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso em tela funda-se
em responsabilidade civil contratual, cujo dano imputado à empresa requerida decorre de inadimplemento
de dever contratual, qual seja a entrega dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV - A condenação
ao pagamento de indenização por lucros cessantes, exposta na sentença objurgada, é reflexo do
pedido do autor realizado na inicial. (...) V - O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato
incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os
prejuÃ-zos materiais e morais advindos da conduta da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor
devidamente comprovados. VI Apelações improvidas. (Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001,
3ª Câmara CÃ-vel do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015).          Â
    O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o
princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral
ou à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos,
analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições pessoais e econômicas dos
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envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem
impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso
Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013,
unânime, DJe 29.08.2013).               Nesse norte, penso que é justo e razoável a
fixação dos danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais). DO PEDIDO DE CONCLUSÃO DA OBRA E
ENTREGA DO IMÃVEL OBJETO DO LITÃGIO       Se por um lado a parte requerida não
entregou o imóvel na data aprazada, não cabe ao juÃ-zo forçar a entrega do mesmo quando as obras
ainda estão em andamento, ou até mesmo quando há pendências administrativas junto aos
órgãos municipais.      Salienta-se que o requerente não precisa ficar vinculado a negócio com
prazo indeterminado, podendo, a qualquer momento, optar pela rescisão contratual.      Ademais,
os prejuÃ-zos advindos da mora na entrega do imóvel restam devidamente compensados por meio do
pagamento dos lucros cessantes, a que foi condenada a requerida, conforme item precedente. Â Â Â Â Â
Não há, portanto, que se falar em deferimento do pedido de estipulação de prazo para conclusão
da obra, entrega do imóvel, ou até mesmo para apresentação do cronograma fÃ-sico da obra.
CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS      A jurisprudência
AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é pacÃ-fica ao
estabelecer que em respeito ao PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatÃ-cios
devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas que
prometem entregar o imóvel em data especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no dia estabelecido
para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda de imóvel.
Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega
de obra imobiliária. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação
do princÃ-pio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE Ã PARTE QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO PROCESSO O DEVER DE
ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA. RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO PARA
ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÃÃO.
AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO MATEMÃTICOS.
INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã RÃ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. RÃ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data
de Publicação: 21/11/2019).       Pontua-se que não há que se falar em condenação
recÃ-proca das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma vez que se trata
de matéria que foge à regra de divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse
sentido. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS
os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487,
I, do Código de Processo Civil/2015, para:               CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, confirmando a tutela antecipada anteriormente deferida, no que diz respeito ao
ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da
presente ação, a partir de SETEMBRO/2012 até a expedição do Habite-se, no valor mensal de R$
952,30 [novecentos e cinquenta e dois reais e trinta centavos], nos termos da fundamentação,
corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros
de mora de 1% ao mês desde a data da citação.               DECLARAR indevida a
cobrança de juros de mora, desde SETEMBRO/2012 até a expedição do Habite-se, e CONDENAR
a parte requerida em restituir o valor correspondente, na sua forma simples, pois que a sua cobrança
não pode ser considerada de manifesta má-fé, acrescido de juros moratórios de 1% ao mês a partir
da citação e correção monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela
paga, até a data do efetivo pagamento.               CONDENAR a requerida ao
pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao
mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).  Â
            CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas
processuais, bem como aos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da
condenação, considerando o PrincÃ-pio da Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com
a orientação pacÃ-fica da jurisprudência.               Nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de,
havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
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encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de


outros encargos legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos
por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00496763220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exceção
de Incompetência em: 03/12/2021 EXCIPIENTE:AGUAS CRISTALINAS INDUSTRIA E COMERCIO DE
PRODUTOS ALIMENTIC Representante(s): OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO
PEREIRA (ADVOGADO) EXCEPTO:FERTECNICA FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS LTDA
Representante(s): OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO:
0049676-32.2014.814.0301 EXCIPIENTE: ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE
PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA EXCEPTO: FERTECNICA FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA
E COMÃRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA, devidamente qualificado nos autos, através de
seu procurador legalmente constituÃ-do, em razão de AÃÃO MONITÃRIA que lhe move, FERTECNICA
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS LTDA, arguiu EXCEÃÃO DE INCOMPETÃNCIA, aduzindo que é
incompetente o presente juÃ-zo para processar e julgar o feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
excipiente alega que a ação foi proposta em Belém, somente porque a excepta alegou que a
empresa ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA
pertence ao GRUPO SILNAVE NAVEGAÃÃO S/A, que estaria estabelecido na cidade, não provando, no
entanto, a afirmação.                   Esclarece que em seu contrato social não
consta nenhuma menção ao GRUPO SILNAVE ou à participação deste no capital social daquela. Â
                 Pontua que seu endereço é na cidade de Terra Alta/PA, afirmando
que seria o lugar competente para processar a Ação Monitória.                  Â
Manifestação à exceção de incompetência às 24/27.                   Os
autos vieram-me conclusos.      FUNDAMENTAÃÃO      O cerne da questão é
extremamente simples, tratando-se de direito comezinho. Assim dispõe o CPC: `Art. 53. à competente o
foro: b) onde se acha agência ou sucursal, quanto à s obrigações que a pessoa jurÃ-dica contraiu;  Â
   Neste sentido, resta saber se a sede/agência/sucursal da empresa TERRA ALTA DISTRIBUIDORA
LTDA, de alguma forma se confunde com a excipiente. Â Â Â Â Â Depreende-se que o grupo SILNAVE,
conforme print de fl. 28, apresenta-se na internet como sendo formado por diversas empresas, das quais
é interessante para a presente exceção de incompetência duas: TERRA ALTA DISTRIBUIDORA
LTDA e ÃGUAS CRISTALINAS. Â Â Â Â Â A rede social da empresa TERRA ALTA, descreve a empresa
como sendo `ATUANTE TAMBÃM COMO FÃBRICA DE ÃGUA MINERAL [ÃGUAS CRISTALINAS]¿, o
que, sem que restem dúvidas, demonstra que a empresa TERRA ALTA abarca a empresa ora excipiente.
     Mas isso não é tudo.      No site da própria empresa, fl. 30, a TERRA ALTA
DISTRIBUIDORA LTDA divulga a outorga concedida à ÃGUAS CRISTALINAS INDÃSTRIA E COMÃRCIO
DE PRODUTOS ALIMENTÃCIOS LTDA, evidenciando que, de fato, ambas as empresas atuam em
conjunto, confundindo-se.      Além disso, é imperioso ressaltar que o AR de citação da
AÃÃO MONITÃRIA, foi devidamente recebido e assinado pela funcionária FRANCIELE MENDES, sem
qualquer ressalva, na RODOVIA ARTHUR BERNARDES, 5743, BAIRRO TAPANÃ, BELÃM/PA, mesmo
endereço que aparece no rodapé do site da TERRA ALTA DISTRIBUIDORA LTDA, conforme fls.
30/31. Neste caso, é válida a teoria da aparência, pois a referida funcionária, ao assinar o AR da
citação, chancelou, no mÃ-nimo, a existência da confusão entre as empresas. Neste sentido, a
jurisprudência é pacifica: AGRAVO DE INSTRUMENTO - FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÃA -
AÃÃO INDENIZATÃRIA DE REGRESSO - ALEGAÃÃO DE NULIDADE DA CITAÃÃO - NÃO
OCORRÃNCIA - insurgência em face da decisão pela qual foi rejeitada a impugnação oposta pela
agravante, com afastamento da alegação de nulidade da citação - ausência de demonstração
de que no endereço no qual recebida a carta de citação não estava instalada à época qualquer
das filiais, agências ou sucursais da agravante - teoria da aparência - receptor da carta que não fez
qualquer ressalva quanto à sua suposta falta de poderes para o ato - cabia à agravante provar que tal
pessoa não fazia parte de seus quadros ou que no endereço não funcionava qualquer de suas
agências, filiais ou sucursais à época do ato, providência da qual se descurou - decisão mantida -
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agravo desprovido. (TJ-SP - AI: 20267013220218260000 SP 2026701-32.2021.8.26.0000, Relator: Castro


Figliolia, Data de Julgamento: 24/08/2021, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
24/08/2021). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - CITAÃÃO - PESSOA JURÃDICA - TEORIA DA APARÃNCIA
- REVELIA - EFEITOS. 1. Por aplicação do princÃ-pio da aparência, considera-se válida a citação
da pessoa jurÃ-dica efetuada na pessoa que, na sua filial, sucursal ou agência, se apresenta como seu
representante legal e recebe a carta citatória sem qualquer ressalva. 2. Configurada a revelia do réu,
reputam-se verdadeiros os fatos alegados na inicial.(TJ-MG - AC: 10024111028262001 MG, Relator:
MaurÃ-lio Gabriel, Data de Julgamento: 11/08/2016, Data de Publicação: 23/08/2016).      Â
Pelos fundamentados lançados ao norte, a improcedência do requerimento inicial é medida que se
impõe, tendo em vista que esta vara é competente para processar e julgar o presente feito.
DISPOSITIVO                   Pelo exposto, nos termos da fundamentação
supra, JULGO IMPROCEDENTE a presente exceção de incompetência, suscitada pelo Excipiente,
mantendo-se o foro de propositura da ação (JuÃ-zo da 4ª Vara CÃ-vel da Capital), competente para
processar e julgar a AÃÃO MONITÃRIA proposta pelo Excepto, extinguindo o feito com resolução de
mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC/2015.                   Prossiga-se na
ação principal.                   Sem honorários advocatÃ-cios por se tratar de
mero incidente processual. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas, se houver, pelo excipiente. Â Â
                Após o trânsito em julgado, certifique-se, desapensem-se os
presentes autos e arquive-se com as cautelas legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se a
partes. Cumpra-se                   Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00509302720108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 13095 - CAROL LOBATO
REZENDE ALVES (ADVOGADO) OAB 16381 - BRAHIM BITAR DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 2412 -
KEYLA MARCIA GOMES ROSAL (ADVOGADO) OAB 25388-A - KEYLA MARCIA GOMES ROSAL
(ADVOGADO) OAB 25385-A - ELAINE AYRES BARROS (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS
REIS BRANDAO (ADVOGADO) REU:D. TEIXEIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 7249 - ILSON
JOSE CORREA PEDROSO (ADVOGADO) REU:DOMINGOS TEIXEIRA DE SOUZA REU:EDNA MARIA
PINHEIRO. PROCESSO: 0050930-27.2010.814.0301 DEMANDANTE: BANCO DA AMAZONIA S.A.
DEMANDADO: D. TEIXEIRA DE SOUZA, DOMINGOS TEIXEIRA DE SOUZA e EDNA MARIA PINHEIRO.
SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por BANCO DA
AMAZONIA S.A em face de D. TEIXEIRA DE SOUZA, DOMINGOS TEIXEIRA DE SOUZA e EDNA MARIA
PINHEIRO.       Afirma a parte autora que é credora do réu da importância total de R$
63.048,52 [sessenta e três mil, quarenta e oito reais e cinquenta e dois centavos], em virtude de duas
CÃDULAS DE CRÃDITO BANCÃRIO de prefixos CTAGAR 91-3, assinada em 10/12/2008 e outra,
AMAZVE 1-1, assinada em 04/02/2009, colacionadas em original as fls. 20/23 e 27/30. Â Â Â Â Â Â Junta
documentos.      Em sede de embargos monitórios, fls. 69/75, a parte demandada defende, em
sÃ-ntese: 1. o embargado teria deixado de juntar os documentos indispensáveis a propositura da ação;
2. Durante todo o perÃ-odo de movimentação da conta, os embargantes jamais, em tempo algum,
receberam do embargado qualquer cheque devolvido por insuficiência de fundos ou outro tipo de
irregularidade. Requer a assistência judiciária gratuita.       Impugnação aos embargos
monitórios à s fls. 132/143.       Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO Â
    No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA EMBARGANTE        Â
     Anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos
que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿ (grifos nossos).           Â
Destarte, em que pesem os argumentos apresentados pelo requerente, constato que existem elementos
que evidenciam a suficiência de renda para arcar com as custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios sem comprometimento do seu sustento ou de sua famÃ-lia, em especial a constituição de
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advogado particular e o objeto da causa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Posto isto, tendo em vista que o


requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA
JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A
ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
   à importante ressaltar que todos os documentos indispensáveis ao ajuizamento da ação foram
devidamente juntados às fls. 20/33. Frise-se que as cédulas de crédito bancário que são objeto da
ação estão devidamente assinadas pelos réus, conforme conferência de fls. 23 e 30.   Em
contrapartida, percebe-se que os embargos interpostos pelo demandado são extremamente genéricos,
pois: 1)     Não faz impugnação aos cálculos apresentados pela demandante as fls. 24/26 e
31/32, que são, destaque-se, analÃ-ticos e detalhados, concedendo todo o arcabouço necessário para
o apontamento de divergências, se fosse o caso; 2)     Alega a falta de juntada dos documentos
imprescindÃ-veis a propositura da ação, quando, na verdade, os mesmos foram anexados a inicial,
possuindo todos os dados exigidos pela norma de regência, além de constarem em via original, como a
legislação vincula, já que se tratam de crédito referente a cédulas de crédito bancário; 3)  Â
  Apenas alega de forma inespecÃ-fica que nada deve, mas não faz prova contrária a inicial, razão
pela qual resta caracterizada a alegação vazia e/ou precária; 4)     A aplicação do CDC na
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relação jurÃ-dica entre as partes em nada impede que a embargada cobre os créditos que lhes são
devidos, estando o débito devidamente COMPROVADO mediante a documentação apresentada
junto a exordial.      Não há nos autos nenhuma comprovação de que a demandante
descumpriu o contrato, estando demonstrado que, na verdade, honrou suas obrigações e, portanto, tem
o direito de exigir o pagamento que lhe é devido em sua integralidade. Neste sentido: PROCESSUAL
CIVIL. REMESSA NECESSÃRIA E APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. SENTENÃA QUE
CONDENOU O RÃU AO PAGAMENTO DE DÃVIDA DEMONSTRADA POR MEIO DE DOCUMENTO
ESCRITO. ALEGAÃÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INSUBSISTÃNCIA. MATÃRIA UNICAMENTE
DE DIREITO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE QUE SE IMPUNHA. EMBARGOS MONITÃRIOS
GENÃRICOS, QUE NÃO IMPUGNARAM ESPECIFICAMENTE O CONTRATO EM QUESTÃO.
EXISTÃNCIA DA DÃVIDA CORROBORADA PELA DOCUMENTAÃÃO ACOSTADA. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO TANTO DA REMESSA NECESSÃRIA QUANTO DO RECURSO VOLUNTÃRIO. (TJ-
RN - AC: 20160061887 RN, Relator: Desembargador Dilermando Mota., Data de Julgamento: 23/08/2018,
1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CIVEL. AÃÃO MONITÃRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÃDITO BANCÃRIO. JUROS E CLÃUSULAS ANÃLOGAS. ÃNUS DE ALEGAR E PROVAR. A
petição inicial, instruÃ-da com o contrato de abertura de crédito e com o demonstrativo do débito,
justifica a ação monitória. A petição dos embargos monitórios, genérica, vaga, sem
demonstração da ilegalidade das taxas, do regime de capitalização e dos encargos de mora, além
da falta de especificação do resultado diverso da pretensão monitória, justifica a improcedência dos
embargos à ação monitória, do que decorre a constituição do tÃ-tulo executivo.Incumbe ao devedor
alegar com exatidão, demonstrar e especificar a diferença. (TJ-RS - AC: 70070546726 RS, Relator:
Carlos Cini Marchionatti, Data de Julgamento: 31/08/2016, Vigésima Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: 16/09/2016).      Assim, não provado nos autos a inexistência de causa
impeditiva, extintiva ou modificativa do direito do autor, impõe-se a rejeição dos embargos
monitórios.      Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa
a cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS
MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros moratórios incidem a
partir da data da citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de
Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013).
APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS.
Nos contratos bancários, os juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao
mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de
Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). AÃÃO
MONITÃRIA - CONTRATO DE CRÃDITO ROTATIVO - EXTRATOS VINCULADOS Ã CONTA
CORRENTE - CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO INICIAL. - O contrato de abertura de crédito rotativo
em conta corrente, acompanhado de demonstrativo do débito, constitui prova escrita hábil para instruir
o procedimento monitório - A correção monetária conta-se do vencimento de cada parcela. (TJ-MG -
AC: 10016070748112001 Alfenas, Relator: Fabio Maia Viani, Data de Julgamento: 01/07/2008, Câmaras
CÃ-veis Isoladas / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 12/07/2008) APELAÃÃO - AÃÃO
MONITÃRIA - COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS
DE MORA E DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO -
APELAÃÃO DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção
monetária para cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do
vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator:
GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 27/05/2019). DISPOSITIVO               Ante todo o exposto,
rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no
artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o
mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da
Parte Especial, no que for cabÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INDEFIRO o pedido de gratuidade da
justiça requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.              Â
CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 63.048,52 [sessenta e
três mil, quarenta e oito reais e cinquenta e dois centavos], acrescido de juros moratórios de 1% ao
mês a contar da citação e correção monetária pelo INPC, a partir do vencimento de cada parcela.
              CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que
faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após,
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prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto,
INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames
da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do
CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00520938920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:FRANCISCO DE JESUS DA COSTA Representante(s): OAB 8534 - GLAUCIA MARIA
CUESTA CAVALCANTE ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO Representante(s):
OAB 17314 - WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO) . Processo nº: 0052093-89.2013.8.14.0301
Requerente(s): Francisco de Jesus da Costa Requerido(s): Banco Bradesco SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
   RELATÃRIO            O requerente ingressou com a presente ação em face do
requerido.             O requerente manifestou-se em petição de fl. 23, requerendo a
desistência da ação.            FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez
requerida a desistência é caso de encerramento do processo.             O inciso VIII, do
art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo sem
resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento do
réu caso já tenha sido oferecida contestação.             Considerando que no
presente feito a parte requerida apresentou contestação e intimada a se manifestar acerca do pedido
de desistência, manifestou sua concordância (fl. 66), não existe óbice à homologação.     Â
       DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para
os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo
sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015. Â
           Custas pelo requerente, nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-
se, contudo, a exigibilidade, face a assistência judiciária gratuita deferida à fl. 21, enquanto perdurar a
condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.        Â
   Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
           Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.            P.R.I.C.           Belém/PA, 15/10/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00521644920008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010277314
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REU:MARIA DE NAZARE COSTA DA SILVA REU:WILSON
BRASIL BRAGA REU:ROSANA SILVA BRASIL BRAGA REU:JOEL BENICIO NASCIMENTO DA SILVA
Representante(s): OAB 8795 - RANGEMEM COSTA DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:VIVENDA -
ASSOC. DE POUP. E EMPRESTIMO Representante(s): OAB 5781 - LUIS CARLOS SILVA MENDONCA
(ADVOGADO) OAB 15274 - GABRIEL COMESANHA PINHEIRO (ADVOGADO) . Processo nº 0052164-
49.2000.8.14.0301 Autor: VIVENDA - Associação de Poupança e Empréstimo Réus: Wilson Brasil
Braga, Rosana Silva Brasil Braga, Maria de Nazaré Costa da Silva e Joel BenÃ-cio Nascimento da Silva
SENTENÃA            Cuida-se de Ação Executiva Hipotecária ajuizada por VIVENDA -
Associação de Poupança e Empréstimo, em face de Wilson Brasil Braga, Rosana Silva Brasil
Braga, Maria de Nazaré Costa da Silva e Joel BenÃ-cio Nascimento da Silva.            A
execução seguiu seu trâmite até que em petição de fl. 162 o Exequente informa o cumprimento
da obrigação pelos executados e requer, portanto, a extinção da ação.           Â
Eis o relatório. Fundamento e Decido            Como é cediço, a teor do art. 925, do
CPC/2015, a extinção da execução só produz efeito quando declarada por sentença.      Â
     Uma vez comprovada a satisfação do crédito patrimonial por meio de pagamento direto ao
exequente, tem-se que a obrigação foi satisfeita.            Ante o exposto, com espeque
no 924, incisos II do Código de Processo Civil/2015, JULGO EXTINTA o presente cumprimento de
sentença.            Custas e despesas processuais desta fase do processo pelo requerido.
           Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica
advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas
270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.            Certificado o
trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena
de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Após cumpridas as cautelas
legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C. Belém
/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital 303 PROCESSO: 00561918320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:ROSINALDO DO SOCORRO DA SILVA SANTOS
Representante(s): OAB 18900 - DIRSANDRO TEIXEIRA VENDRAMINI (ADVOGADO) REU:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO Nº: 0056191-83.2014.8.14.0301
REQUERENTE: ROSINALDO DO SOCORRO DA SILVA SANTOS REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL SENTENÃA Trate-se de Ação Previdenciária em fase de cumprimento de
sentença promovida por Rosinaldo do Socorro da Silva Santos em desfavor do Instituto Nacional do
Seguro Social, Autarquia Previdenciária de âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n.
8.620/93, das mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública. A parte requerida
apresentou planilha/memória de cálculo do montante condenatório e a parte requerente manifestou sua
concordância com o valor indicado pelo INSS. O advogado da parte requerente apresentou o contrato de
prestação de serviços profissionais e requereu a reserva de honorários contratuais e consequente
expedição de RPV em separado. Considerando a aquiescência do requerente, este juÃ-zo, à s fls.
70/71, HOMOLOGOU a somatória apresentada pelo INSS de R$ 10.968,14 (Dez mil, novecentos e
sessenta e oito reais, e quatorze centavos), determinado a intimação do requerido para que, querendo,
opusesse Impugnação, bem como determinou a intimação pessoal do autor para manifestar-se
quanto ao pedido de abandamento de honorários. Conforme documentos constantes de fls. 76/77 e
certidão de fl. 78, a parte requerente devidamente cientificada, nada opôs quanto aos honorários
advocatÃ-cios contratuais requeridos. Ademais, o INSS, por sua vez, devidamente intimado, mediante vista
dos autos a um de seus ilustres Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), não ofereceu
impugnação (certidão de fl. 74). à o relatório. Decido. Tendo em vista que o Requerido INSS não
apresentou Impugnação à Execução; e considerando ainda a manifestação do requerente,
expressando sua concordância com o pedido de dedução dos honorários contratuais da quantia ser
recebida por ele, nos termos do art. 22, § 4º, do EOAB, Lei nº 8.906/94, PROCEDO, por conseguinte,
à regra prevista no artigo 535, § 3º, inciso II, do Código de Processo Civil: DETERMINO a
expedição de 2 (duas) REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE PEQUENO VALOR: 1- A primeira no
valor correspondente a 30%(trinta por cento) de R$ 10.968,14 (Dez mil, novecentos e sessenta e oito
reais, e quatorze centavos), em nome do advogado DIRSANDRO TEIXEIRA VENDRAMINI, OAB/PA
18.900 e CPF 610.675.712-72, a tÃ-tulo de honorários contratuais; 2- A segunda do valor do
remanescente, em nome do Requerente. A expedição das REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE
OBRIGAÃÃES DE PEQUENO VALOR (RPV) deverá ser feita ao Representante Legal do INSS, nos
termos do art. 75 do CPC/2015, devendo o pagamento ser realizado no prazo de 02 (dois) meses,
contados da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima do
domicÃ-lio do exequente, na forma do art. 535, § 3º, II do NCPC. Havendo a
comunicação/confirmação do pagamento da quantia indicada, DECLARO, desde já, EXTINTA A
EXECUÃÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925, do CPC/2015; Após, arquivem-se os autos, dando-
se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas da Lei. P. R. I. C. Belém/PA, 30/08/2021
. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 00564204320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:PORTO SEGURO COMPANHIA DE
SEGUROS GERAIS Representante(s): OAB 11935 - JOSE MOURAO NETO (ADVOGADO) OAB 16323 -
AMAURI DE MACEDO CATIVO (ADVOGADO) OAB 5627 - SILVIA MARINA RIBEIRO DE MIRANDA
MOURAO (ADVOGADO) OAB 5741 - LIGIA MARIA SOBRAL NEVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:MIRLEM FRANCE CARVALHO PANTOJA Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DECISÃO Defiro o pedido de fl. 80.
Cumpra-se o Despacho de fl. 79, intimando-se pessoalmente a Requerida. Belém do Pará, 30 de
agosto de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital 302 PROCESSO: 00573469220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARCELO RODRIGUES DE MOURA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 18277 - FELYPE BENTO ALMEIDA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 20964 -
FRANCINELE SOUZA MONTEIRO (ADVOGADO) REU:MONACO MOTOCENTER COMERCIAL LTDA
Representante(s): OAB 28300-A - RICARDO TURBINO NEVES (ADVOGADO) OAB 28341-A - JOÃO
PAULO MORESCHI (ADVOGADO) . Autos nº: 0057346-92.2012.814.0301 Juiz: Roberto Andrés
Itzcovich Vistos SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
MONACO MOTOCENTER COMERCIAL LTDA, requerida na Ação Ordinária que lhe move MARCELO
RODRIGUES DE MOURA, ambos qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO
alegando a existência de obscuridade e contradição na sentença de fls. 218/222 que julgou
parcialmente procedente a ação.               Alega que a sentença não analisou
corretamente as provas contidas nos autos e a condutda da embargante que não teve responsabilidade
pelo ocorrido, bem como o valor da indenização está acima do que representam os danos sofridos
pelo autor embargado.               A parte embargada não apresentou
manifestação, certidão fl. 230.               FUNDAMENTAÃÃO          Â
    Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nesta se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               A sentença embargada não merece
qualquer modificação, uma vez que claramente o juÃ-zo aponta suas motivações, inexistindo no
julgado qualquer decisão desassociada de fundamentação, tendo sido analisado detidamente o que
consta nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ressalta-se, por oportuno, que os embargos de
declaração opostos não buscam sanar eventual vÃ-cio relativo à aplicação do aludido dispositivo
legal.               Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça
for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é
escancarado que não se cuida de falha.               Nesse sentido, transcrevo aresto
do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO
ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO
PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU
OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios
não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão,
contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando
bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os embargos de
declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto constitui
instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão
sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material,
consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA.
PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
omissão, obscuridade e/ou contradição a ser afastada, impõe-se a rejeição dos embargos de
declaração, inclusive para fins de prequestionamento.               DISPOSITIVO  Â
            Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO
em todos os seus termos a sentença de fls. 218/222, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015.    Â
          Fica advertido o embargante de que em caso de nova interposição de Embargos
de Declaração meramente protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação por
litigância de má-fé, nos termos do CPC, arts. 80 e 1026.               P.R.I.C.   Â
           Belém/PA, 18/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00581075520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 45445 - JOSE CARLOS
SKRZYSZOWISKI JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:RENATO ROBERTO LIMA DE ALMEIDA.
Processo nº: 0058107-55.2014.8.14.0301 Requerente(s): Banco Itaú S/A Requerido(s): Renato Roberto
Lima de Almeida. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente
ingressou com a presente ação em face do requerido.             O requerente
manifestou-se em petição (fl. 34), requerendo a desistência da ação.           Â
FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento
do processo.            O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a
possibilidade de extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor,
porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.     Â
      Considerando que no presente feito a parte requerida não apresentou contestação, pois
sequer foi citada, não existe óbice à homologação da desistência.            Â
DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art.
200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem
resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil/2015.   Â
  Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015.            Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.            Não havendo apresentação de defesa
pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.            Certificado o trânsito em
julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.
          Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00584124420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:FRANCILEY DOS SANTOS PEREIRA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO
SANTANDER LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB 6171 - MARCO
ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.: 0058412-44.2011.8.14.0301 DECISÃO
Cumpra-se a r. Sentença proferida no processo apenso - 0000392-35.2012.8.14.0201. Belém do
Pará, 19 de outubro de 2021 ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00591182220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:F. M. S. REQUERIDO:M. A. F.
Representante(s): OAB 16527 - ALINE PRISCILA AMORIM SANTOS GUZZO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:A. A. S. M. Representante(s): OAB 11462 - JENIFFER DE BARROS RODRIGUES
ARAUJO (DEFENSOR) . Ante o teor das certidões de fls. 45 e 46 e tendo em vista o que dispõe o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

parágrafo único do art. 274 do CPC/2015, que se presume válida a intimação dirigida ao endereço
constante nos autos, ainda que não recebida pessoalmente pelo interessado, se a modificação
temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da
juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço, dou por
intimada a parte autora. Certifique-se o trânsito em julgado da sentença de fls. 40/41 e após as
cautelas legais, arquive-se os autos, facultado o desarquivamento, caso solicitado. Belém do Pará, 20
de setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital 302 PROCESSO: 00598853120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Agravo de
Instrumento em: 03/12/2021 AUTOR:JAILSON MOREIRA TORRES Representante(s): OAB 18004 -
HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REU:BANCO VOLKSWAGEM Representante(s): OAB 20397 - MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE
(ADVOGADO) . Autos nº: 0059885-31.2012.8.14.0301 Autor: JAILSON MOREIRA TORRES Réu:
BANCO VOLKSWAGEN S/A Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â BANCO VOLKSWAGEN S/A, parte requerida
na Ação Revisional de contrato de financiamento c/c Repetição de Indébito, movida por JAILSON
MOREIRA TORRES, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta contradição/erro
existente na sentença de fls. 140/153, que julgou parcialmente procedente a ação.         Â
     O embargante alega, em sÃ-ntese, a legalidade da comissão de permanência do contrato de
financiamento objeto da lide, encargo afastado pela sentença embargada.              Â
Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos de
declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra
qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão
de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir
erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de
declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser
manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿               Todavia,
não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               A sentença proferida foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
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SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
sentença de fls. 140/153, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.  Â
            Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00601341120148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:JANDY SA LIMA Representante(s):
OAB 7183 - JOAO SA (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s):
OAB 21379 - RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REQUERIDO:SCORPIUS INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) . PROC. 0060134-11.2014.814.0301
REQUERENTE: JANDY SÃ LIMA REQUERIDAS: CONSTRUTORA LEAL LTDA e SCORPIUS
INCORPORADORA LTDA. SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL C/C PERDAS E DANOS MATERIAIS E MORAIS movida por JANDY SÃ LIMA em face de
CONSTRUTORA LEAL LTDA e SCORPIUS INCORPORADORA LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora
que adquiriu junto a parte requerida o apartamento 804, Torre 1, do empreendimento TORRES CENÃRIO,
com endereço na Travessa Djalma Dutra, nº. 361, por meio de Contrato de Venda e Compra de
Unidade Autônoma.       Alega que as requeridas não cumpriram a obrigação assumida
quanto ao prazo para conclusão da obra, pois, decorridos quase dois anos desde o primeiro pagamento
feito, em DEZ/2013, não havia indÃ-cio de ter começado qualquer trabalho no canteiro de obras para a
construção do edifÃ-cio, realidade que permitiu inferir a impossibilidade material de ser conclui-las até
JUNHO/2015.       Requer ao final, entre outros pedidos: 1. Rescisão contratual por culpa da
parte requerida, com a restituição do valor pago e incidência de juros e correção monetária; 2.
Danos morais.       Junta documentos.       Na decisão de fl. 50, restou deferida a
gratuidade processual a parte autora.       Em sede de contestação, fls. 53/63, a parte
requerida CONSTRUTORA LEAL LTDA defende, em sÃ-ntese: 1. A ilegitimidade passiva AD CAUSAM; 2.
A impossibilidade de aplicação de multa por infração contratual; 3. A inexistência de ato ilÃ-cito
praticado pela contestante; 4. A impossibilidade de devolução dos valores pagos pelo autor.     Â
 Junta documentos.      Em sede de contestação, fls. 84/96, a parte requerida SCORPIUS
INCORPORADORA LTDA defende, em sÃ-ntese: 1. A impossibilidade de devolução integral dos valores
pagos em caso de rescisão, pois houve inadimplemento da requerente que precedeu ao atraso; 2. A
impossibilidade de revisão do contrato e inversão da cláusula contratual em caso de mora; 3. A
ausência de obrigação de indenizar danos morais.       Réplica à s fls. 109/118.      Â
Termo de audiência a fl. 149, infrutÃ-fera a conciliação. Na ocasião, restou deferido o pedido de
desistência do autor em relação aos DANOS MORAIS e indeferido a preliminar de ilegitimidade
passiva da requerida LEAL MOREIRA. Foi ainda invertido o ônus da prova e apontado como ponto
incontroverso o atraso na entrega do empreendimento. Estando o processo saneado, ambos as partes
requereram no final o julgamento antecipado da lide.       Em petição de fls. 154/157, 170/176,
a parte demandada requereu a suspensão do feito com base em deferimento de pedido de
recuperação judicial da SCORPIUS INCORPORADORA LTDA.       Em decisão de fl. 199,
restou deferida a suspensão até ulterior deliberação.       Em petição de fls. 203/206, a
parte autora requer a tÃ-tulo de antecipação de tutela o ressarcimento das quantias que pagou.    Â
  Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO               O caso submetido
à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento
do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com
diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o
deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais
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Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz.
DO JULGAMENTO ANTECIPADO               Constato ser desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do
pedido, quando não houver necessidade de outras provas.               Nesse sentido,
há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que
ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿.               Ademais, o caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é
novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s.
De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no
âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente ação será
considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas
pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO PEDIDO DE
SUSPENSÃO/EXTINÃÃO DO PROCESSO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Num primeiro momento
convém analisar a questão de ordem pública suscitada pela requerida acerca da suposta
obrigatoriedade de suspensão/extinção do processo em razão de encontrar-se em recuperação
judicial.               A Lei nº 11.101/2005, em seu art. 6º, dispõe o seguinte: "Art.
6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial
suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive
aquelas dos credores particulares do sócio solidário.  §1º Terá prosseguimento no juÃ-zo no qual
estiver se processando a ação que demandar quantia ilÃ-quida.  (...)"               Â
 De acordo com entendimento consolidado na jurisprudência pátria acerca do referido dispositivo, o
deferimento do processamento da recuperação judicial não acarreta a suspensão ou extinção
das ações de conhecimento para constituição de tÃ-tulo executivo, pois o acervo patrimonial da parte
não será imediatamente atingido, inexistindo risco de qualquer constrição judicial.         Â
       Nesse sentido, transcrevo o seguinte precedentes: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
RECUPERAÃÃO JUDICIAL- DEFERIMENTO - PEDIDO ILIQUIDO - SUSPENSÃO - NÃO OCORRÃNCIA.
 Em se tratando de demanda que pleiteia quantia ilÃ-quida, não há que se falar em suspensão da
ação em face do deferimento da recuperação judicial, devendo o feito prosseguir regularmente na
justiça comum, nos termos do art. 6º, §1º, da Lei 11.101/05. Recurso não provido." (TJMG - Agravo
de Instrumento-Cv 1.0024.12.150481-5/001, Relator (a): Des.(a) Amorim Siqueira, 9ª CÃMARA CÃVEL,
julgamento em 23/04/2013, publicação da sumula em 29/04/2013).  "(...). - Somente as ações que
demandam quantia lÃ-quida é que se suspendem por força do deferimento do pedido de
recuperação judicial, haja vista que, nessas hipóteses, existe risco de ato de constrição judicial de
bens da massa. Aquelas que demandam quantia ainda ilÃ-quida, prosseguem.  (...)" (TJMG - Apelação
CÃ-vel 1.0024.10.178520-2/001, Relator (a): Des.(a) Eduardo Mariné da Cunha, 17ª CÃMARA CÃVEL,
julgamento em 10/11/2016, publicação da sumula em 22/11/2016). Grifei CONFLITO POSITIVO DE
COMPETÃNCIA. FALÃNCIA. AÃÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO
CUMULADA COM PEDIDO DE PERDAS E DANOS E MULTA. JUÃZOS CÃVEL COMUM E
FALIMENTAR. DEMANDA RELATIVA Ã QUANTIA ILÃQUIDA. COMPETÃNCIA DO JUÃZO EM QUE
ESTIVER SENDO PROCESSADA A AÃÃO DE CONHECIMENTO. 1. O art. 24, § 2º, II, do Decreto-lei
7.661/45 foi revogado com o advento da Lei n. 11.101/2005 (art. 6º, § 1º), acarretando redução das
hipóteses que não se submetem aos efeitos da falência/recuperação. Assim, as demandas relativas
à quantias ilÃ-quidas continuam tramitando no juÃ-zo em que estiverem sendo processadas. (...) 3.
Destarte, tratando-se de demanda cujos pedidos são ilÃ-quidos, a ação de conhecimento deverá
prosseguir - a princÃ-pio até a sentença, perante o juÃ-zo na qual foi proposta, não havendo falar em
competência absoluta do JuÃ-zo Falimentar para apreciar e julgar a demanda, nos termos do artigo 6º,
§ 1º, da Lei n. 11.101/2005. Precedentes. 4. Conflito de competência conhecido para declarar
competente o JuÃ-zo de Direito da 4ª Vara CÃ-vel de Curitiba/PR. (CC 122.869/GO, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, Segunda Seção, julgado em 22/10/2014, DJe 02/12/2014). Grifei        Â
      No caso em tela, trata-se de ação que se encontra em fase de conhecimento, inexistindo
qualquer possibilidade de constrição judicial capaz de atingir o patrimônio da requerida, razão pela
qual não há que falar em suspensão/extinção do processo.               Frise-se
ainda, por oportuno, que a recuperação judicial informada nos autos se refere à parte SCORPIUS
INCORPORADORA LTDA, sendo que o processo não é apenas contra ela movido. DOS PONTOS
INCONTROVERSOS      Conforme foi constatado no saneamento do processo, através de
audiência cujo termo está a fl. 149, é ponto incontroverso o atraso na entrega do empreendimento.  Â
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   Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilÃ-cita da requerida em não entregar
o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer excludente. DA
RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO CULPOSO DA REQUERIDA E DA DEVOLUÃÃO
INTEGRAL DOS VALORES PAGOS               O Código Civil Brasileiro distinguiu
duas espécies de inadimplemento: o absoluto e o relativo.               O
inadimplemento absoluto pode se dar por impossibilidade do objeto ou por fato relativo ao interesse do
credor, estando as duas hipóteses previstas, respectivamente, nos arts. 389 e 395, parágrafo único,
ambos do Código Civil de 2002: Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas
e danos, mais juros e atualização monetária segundo Ã-ndices oficiais regularmente estabelecidos, e
honorários de advogado. Art. 395. [...] Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar
inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.         Â
     No caso em tela, a parte requerente sustenta que ocorreu a mora da requerida no tocante a
conclusão da obra, tornando-se inútil a prestação que lhe era devida: a entrega da unidade
imobiliária.               Sendo assim, nos termos do art. 475 do Código Civil
Brasileiro, a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir
exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.     Â
         Verifica-se, então, que a parte requerente tem direito à resolução do contrato e Ã
reparação das perdas e danos com a percepção dos consectários legais do inadimplemento
contratual absoluto, nos termos dos artigos retromencionados, a saber: a correção monetária, o
acréscimo de juros moratórios e o ressarcimento da quantia despendida com o pagamento de
honorários advocatÃ-cios.               Neste capÃ-tulo da sentença, interessa examinar
a tese de inadimplemento contratual para o fim de julgar a pretensão de extinção do contrato.   Â
            à inquestionável que a não entrega do imóvel na data prevista no contrato
caracteriza o inadimplemento contratual da construtora, sendo lÃ-dimo o direito do requerente à rescisão
contratual em razão da perda da utilidade da prestação.               Em outras
palavras, diante do comprovado inadimplemento contratual absoluto por fato relativo ao interesse do
credor (adquirente da unidade imobiliária objeto do contrato em questão nesta causa) nasce o direito
subjetivo do requerente à resolução contratual, não sendo dado olvidar, em face da existência de
cláusula resolutiva expressa no contrato, que o requerente estaria livre do ônus de demonstrar em juÃ-zo
a inutilidade da prestação, ficando a cargo do inadimplente (construtora) a prova de que não houve o
alegado descumprimento.               Como já dito, inquestionável o inadimplemento
contratual culposo da requerida, a ensejar o direito à resolução contratual com a reparação das
perdas e danos, e, diante disso, procedente é o pedido autoral para a devolução da integralidade dos
valores pagos à Requerida para aquisição do imóvel contratado, nos termos da Súmula 543 do STJ:
Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. DO
DANO MORAL               O dano moral viola direitos não patrimoniais, como a honra,
a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica, dentre outros, consistindo em
ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do
dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do próprio fato.
Ocorrendo o fato, ao juiz é dada a verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de
personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano.               Ã
preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não gera dano moral. Contudo
são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor.         Â
     Neste sentido, não se percebe uma conduta perpetrada pela parte requerida ensejadora de
danos morais, mas apenas situação corriqueira que gera dissabor. A resolução do contrato com a
devolução do valor pago, devidamente atualizado, é a medida que por si só basta para resolver a
presente lide.               Ademais, compulsando detidamente os autos, não se
vislumbra a demonstração do abalo moral que porventura tenha sofrido a parte autora, ônus que lhe
cabia por ser ato constitutivo de seu direito, o que não justifica compensação pretendida a tÃ-tulo de
dano moral. CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS Â Â Â Â Â A
jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra,
é pacÃ-fica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários
advocatÃ-cios devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas
requeridas que prometem entregar o imóvel em data especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no
dia estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda
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de imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso
na entrega de obra imobiliária. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor.
Aplicação do princÃ-pio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA
CAUSALIDADE ANUNCIA QUE INCUMBE Ã PARTE QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO
PROCESSO O DEVER DE ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA. RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO
CUMPRIU COM O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU
COM A PRESENTE AÃÃO. AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO
MATEMÃTICOS. INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã
RÃ O PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. RÃ
QUE SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-
31.2017.8.26.0003, Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 21/11/2019).       Pontua-se que não há que se falar em
condenação recÃ-proca das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma
vez que se trata de matéria que foge à regra de divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência
calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo procedenteS
os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487,
I, do Código de Processo Civil/2015, para:               DECLARAR rescindido o
contrato entre as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a parte requerida a restituir
integralmente à parte requerente, em parcela única, os valores pagos por esta, referentes aos contratos
de compra e venda do imóvel retromencionados, acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir
da citação e correção monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela
paga, até a data do efetivo pagamento.                CONDENAR a parte requerida
ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos honorários advocatÃ-cios, ora fixados
em 10% sobre o valor da condenação, considerando o PrincÃ-pio da Causalidade que rege o caso em
concreto e de acordo com a orientação pacÃ-fica da jurisprudência.               Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.               Fica autorizado o desentranhamento
de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado,
havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na
dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00626498720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 AUTOR:GIZELE ELIANE FERREIRA DA COSTA Representante(s): OAB 10832 - ANNA
KARINA DE FIGUEIREDO SANTOS (ADVOGADO) REU:VALERIA FIGUEIREDO DA SILVA
Representante(s): OAB 18713 - MAURICIO NUNES FREIRE DA COSTA (ADVOGADO) . PROCESSO:
0062649-87.2012.814.0301 DEMANDANTE: GIZELA ELIANE FERREIRA DA COSTA DEMANDADO:
VALÃRIA FIGUEIREDO DA SILVA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA
movida por GIZELA ELIANE FERREIRA DA COSTA em face de VALÃRIA FIGUEIREDO DA SILVA. Â Â Â
  Afirma a parte demandante que é credora da requerida em quantia (NÃO ATUALIZADA)
correspondente a R$ 13.000,00 (treze mil reais), montante este equivalente ao débito remanescente do
pacto entabulado entre as partes, denominado RECIBO DE COMPRA E VENDA, tendo como objeto uma
banca de revistas. Esclarece o autor que o valor do total do negócio foi de R$ 25.000,00 (vinte e cinco
mil), já tendo a demandada pago a quantia de R$ 12.000,00 (doze mil), restando, portando, o pagamento
dos R$ 13.000,00 (treze mil reais) restantes. Â Â Â Â Â Junta documentos, dentre eles, o citado recibo, fl.
11.      Em sede de embargos monitórios, fls. 20/25, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1.
A vendedora não entregou todas as contas da banca de revistas em dia; 2. A vendedora não entregou
a banca de revistas em perfeitas condições; 3. A vendedora não transferiu a banca de revista para o
nome da ré perante a SECRETARIA MUNICIAL DE ECONOMIA - SECON e perante o fornecedor
ALBANO MARTINS; 4. Que precisou gastar R$ 10.000,00 (dez mil reais) para reformar a banca de
revistas.       Junta documentos.      Impugnação aos embargos monitórios às fls.
36/38.      Termo de audiência à fl. 44, infrutÃ-fera a conciliação.      Os autos vieram-me
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conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a


ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do
pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿.
FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação
monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O
novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode
ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter
direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel
ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos
termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação
mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua
assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A
DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã
FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO
PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o
artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor
ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente
para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a
admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova
robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo
próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que
objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação
monitória.               Inicialmente, frise-se que não prospera a alegação da parte
ré, no que se refere à falta de transferência da banca, pois existe nos autos TERMO DE
TRANSFERENCIA, assinado pela ré, estando a assinatura inclusive autenticada em cartório, onde a
mesma afirma que a banca já teria sido transferida para ela perante a CECON.            Â
   Ademais, as contas que a parte ré pagou, supostamente em nome do autor, possuem vencimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

nas datas 14/11/2011 e 07/12/2011, ou seja, em perÃ-odo muito posterior ao recibo de compra e venda,
datado de 30/08/2011, não restando caracterizado que a dÃ-vida era realmente pertencente ao autor.  Â
            Além disso, apesar da embargante ter gastado R$ 10.000,00 (dez mil reais)
para reformar a banca de revistas, não há que se falar na AÃÃO MONITÃRIA, em compensação de
valores com base em vÃ-cios redibitórios.               Frise-se, aliás, que a
compensação de valores foi justamente o que a embargante fez no caso prático, pois afirma
genericamente ter pago algumas contas do autor, ocasião em que descontou R$ 3.000,00 (três mil
reais), de uma parcela R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e depois, curiosamente, fez uma reforma na banca de
revistas no exato valor das duas parcelas restantes de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada, conforme recibo
por ela mesma anexado, no valor de total de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nessa perspectiva, não
assiste razão a embargante, que não tem poderes para deixar de cumprir o negócio nos termos
acordados e compensar valores como bem entenda ser devido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse norte,
eventuais valores que a embargante pagou, a tÃ-tulo de contas do vendedor, do perÃ-odo anterior ao
negócio, ou, para reformar o bem comprado em razão de vÃ-cios redibitórios, EM NADA INVIABILIZA
OU INVALIDA A COBRANÃA DO CRÃDITO DEVIDO EM RAZÃO DO DOCUMENTO DE FL. 11. Deverá
a embargante, se lhe for oportuno, ajuizar ação autônoma e comprovar suas alegações, não
sendo permitido, em sede de AÃÃO MONITÃRIA, embargar com o intuito de transformar o processo em
AÃÃO DE EVENTUAIS COMPENSAÃÃO DE DÃBITOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do acervo
probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e
existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ),
incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).              Â
Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo: E M E N T A - APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - NOTAS FISCAIS/BOLETOS NÃO
QUITADOS - JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO INICIAL - VENCIMENTO DO
TÃTULO - SENTENÃA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO. Em se tratando de dÃ-vidas vencidas e
não pagas, a mora se constitui automaticamente, isto é, a começar do vencimento dos tÃ-tulos,
devendo a partir deste momento o débito sofrer a incidência de juros e correção monetária.
Recurso não provido. (TJ-MS - APL: 08000778920168120006 MS 0800077-89.2016.8.12.0006, Relator:
Des. João Maria Lós, Data de Julgamento: 29/08/2017, 1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. PROVA ESCRITA. NOTAS FISCAIS E BOLETOS DE PAGAMENTO COM
ASSINATURA, DATA E CARIMBO DE RECEBIMENTO. PROTESTO. DESNECESSIDADE. ÃNUS
PROBATÃRIO. NÃO COMPROVAÃÃO DE FATO IMPEDITIVO DO DIREITO DO CREDOR. OBRIGAÃÃO
LÃQUIDA E POSITIVA. JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA. TERMO INICIAL. VENCIMENTO
DA OBRIGAÃÃO. EMBARGOS à MONITÃRIA REJEITADOS. SENTENÃA MANTIDA. 1. Ação
monitória, regulada nos arts. 700 a 702 do CPC/2015, é meio hábil àquele que pretender, com base
em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa
fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. 2. Prova escrita, segundo orientação doutrinária e
jurisprudencial, é aquela suficiente a demonstrar, em um juÃ-zo de probabilidade e verossimilhança, o
direito afirmado. Não precisa, necessariamente, ser robusta e estreme de dúvidas, podendo a ação
monitória ser aparelhada com documento idôneo que apresente elementos indiciários da
materialização de uma obrigação. 3. Conforme amplamente admitido pela jurisprudência, notas
fiscais servem como lastro para o ajuizamento de ação monitória, desde que evidenciada a existência
do crédito, a entrega da mercadoria ou a prestação do serviço. No caso, as notas fiscais estão
acompanhadas de boletos de cobrança e dos respectivos comprovantes de entrega das mercadorias,
constando a descrição pormenorizada dos produtos adquiridos e, em todos os documentos, foi aposto
carimbo da apelante, contendo o nome e o CNPJ da empresa, além da data de recebimento e assinatura
da pessoa responsável. 4. Não afeta a idoneidade jurÃ-dica da prova escrita que alicerça a ação
monitória a falta de identificação de eventuais representantes, prepostos ou empregados que
rubricaram os comprovantes de entrega das mercadorias acompanhado do carimbo da empresa. A
assinatura de recebimento aposta no canhoto da nota fiscal, direcionada ao domicÃ-lio da pessoa jurÃ-dica,
tem presunção juris tantum de entrega das mercadorias nela relacionadas e somente pode ser afastada
mediante prova inequÃ-voca de que a entrega não se consumou. Protesto também não constitui
requisito para o ajuizamento da ação monitória baseada em nota fiscal com o respectivo aceite, visto
que o art. 700 do CPC exige tão somente prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, a qual foi
apresentada pelo credor. Precedentes. 5. Havendo prova escrita que confere verossimilhança Ã
existência do vÃ-nculo obrigacional e à evidência do crédito (art. 700 do CPC/2015), e não tendo a
apelante comprovado quaisquer fatos extintivos, modificativos ou impeditivos do direito postulado (art. 373,
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II do CPC/2015), deve ser mantida a sentença que julgou procedente o pedido monitório. 6. Na
documentação que instrui a monitória, tanto o valor dos produtos, quanto a data de vencimento estão
declarados, o que também se fez acompanhar do cálculo atualizado da dÃ-vida. Tratando-se, portanto,
de obrigação positiva, lÃ-quida e com termo certo de vencimento, a correção monetária e os juros
de mora devem incidir a partir do vencimento nos termos do art. 397 do Código Civil, sendo hipótese de
mora ex re. Precedentes. 7. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF 07075149720198070010 DF
0707514-97.2019.8.07.0010, Relator: MARIA IVATÃNIA, Data de Julgamento: 12/05/2021, 5ª Turma
CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 01/06/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO REVISIONAL DE CONTRATO - COMPRA E VENDA -
VINCULAÃÃO DAS PARCELAS AO SALÃRIO MÃNIMO - IMPOSSIBILIDADE - ÃNDICE DE CORREÃÃO
MONETÃRIA - INPC - NECESSIDADE - SENTENÃA REFORMADA - RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. - Não se admite a utilização do salário mÃ-nimo como fator de correção monetária,
consoante dispõe o art. 7º, IV, da Constituição Federal - Deve ser aplicado o INPC - Ãndice Nacional
de Preços ao Consumidor, adotado pela tabela da CGTJMG, que reflete a variação de preço ao
consumidor, melhor servindo de parâmetro para os contratos de compra e venda de lote. (TJ-MG - AC:
10433051686742003 MG, Relator: Shirley Fenzi Bertão, Data de Julgamento: 12/02/2020, Data de
Publicação: 12/02/2020). DISPOSITIVO               Ante todo o exposto, rejeito os
embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701,
§ 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado
monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte
Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento
do débito principal, qual seja, R$ 13.000,00 (treze mil reais), acrescido de juros moratórios de 1% (um
por cento) ao mês e correção monetária pelo INPC, ambos a partir do inadimplemento de cada
parcela.               CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.       Â
       Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor
solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e
conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos
termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com
juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa
no percentual de 10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o
processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.               P. R. I. C.               Belém/PA,
02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00645927120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:ROBSON CASTRO DA SILVA
Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21095 -
CINTHIA DANTAS VALENTE (ADVOGADO) . PROCESSO: 0064592-71.2014.814.0301 REQUERENTE:
ROBSON CASTRO DA SILVA REQUERIDO: ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA
SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE RESTITUIÃÃO DE VALORES C/C DANOS
MORAIS movida por ROBSON CASTRO DA SILVA em face de ANCORA CONSTRUTORA E
INCORPORADORA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que em 06/01/2007 firmou com a requerida
CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA de um apartamento não identificado no
empreendimento denominado RESIDENCIAL COSTA ROMANTICA, que contaria com 9 torres, que
também poderia ser denominado de `imóvel¿ ou `unidade habitacional¿.       Declara que a
obra, conforme previsão contratual, deveria ter sido entregue em no máximo DEZEMBRO/2012,
entretanto, nesta data ainda estava sendo entregue a sexta torre e o autor tomou conhecimento de que
somente receberia seu imóvel apenas na última torre, sem nenhum prazo definido.       Pontua
que alguns meses antes do ajuizamento da ação, que se deu em 12/12/2014, recebeu uma carta do
condomÃ-nio, que lhe informara que seu contrato fora rescindido, não fazendo menção a devolução
dos valores pagos.       Requer ao final, entre outros pedidos: 1. A decretação de nulidade da
cláusula de tolerância; 2. A devolução dos valores pagos; 3. Danos morais. 2. A condenação da
requerida a devolver integralmente todos os valores pagos, acrescidos de multa contratual de 2%; 3.
Lucros cessantes; 4. Danos morais.       Junta documentos.       Em decisão de fls.
56/57, restou 109/110, restou deferido o benefÃ-cio da gratuidade processual a parte autora, bem como
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determinado que a requerida se abstivesse ou retirasse o nome do autor dos cadastros de proteção ao
crédito.       Contestação da parte requerida à s fls. 118/136, onde é alegado, em sÃ-ntese:
1. A inépcia da inicial; 2. Que o atraso se deu pela alta inadimplência dos promissários-compradores;
3. A inexistência de danos materiais e morais.       Junta documentos.       Réplica à s
fls. 155/166. Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â
       Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
              Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿.               Ademais, o caso submetido Ã
análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do
setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com
diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o
deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais
Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz.
DA SUPOSTA INÃPCIA DA INICIAL Â Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a preliminar arguida, por ser
desprovida de qualquer fundamentação.       Frisa-se que a petição inicial possui
correlação lógica entre os fatos e os pedidos; eventualmente, sendo estes incompatÃ-veis entre si,
cabe ao mérito da sentença assim analisá-los, tendo em vista não está caracterizado, de nenhuma
forma, a ocorrência de cumulação de pedidos juridicamente impossÃ-veis. FUNDAMENTAÃÃO   Â
           O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática
que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário
vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.    Â
          Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já
calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias,
amoldando ao entendimento deste Juiz. DO SUPOSTO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA Â Â Â Â Â Â Â
       No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era DEZEMBRO/2012,
não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o prazo de conclusão em mais 180
dias, JUNHO/2013.               No que concerne à cláusula de tolerância convém
tecer as seguintes considerações:               A cláusula de tolerância está muito
presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um
imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a
incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso na entrega da
obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para
prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser previsto com
antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da previsão de tal
cláusula no contrato estabelecido.               Entendo que o prazo de tolerância
estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido
como abusivo, posto que representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não
demonstraram, nem sequer requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de
informação suficiente acerca da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o
princÃ-pio "pacta sunt servanda".               Esse é o entendimento seguido pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS
IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÃÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A
ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES
DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1
- Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se
manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos
contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento
da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que submete-se ao princÃ-pio do pacta
sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-se de forma moderada, não
acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente visando atender a complexidade
inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação de princÃ-pios da equidade,
proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do
Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º
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que não será concedida a antecipação quando houver perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado, de modo que, ainda que fosse possÃ-vel a declaração de nulidade da referida cláusula,
esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº
00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j.
06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO: 153612 COMARCA: BELÃM DATA DE JULGAMENTO:
09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÃMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA
SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES
REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS.
REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA MORA
NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE
DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem
cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias,
prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no
entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o
dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida
ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princÃ-pios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel dentro do
limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo
devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de
lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes
dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o
pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos
emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a
jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula
moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos danos emergentes,
cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir do
inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A despeito de
ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o inadimplemento
de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se posicionando pela
ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como ocorrido no caso
em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de indenização
por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal, motivo pelo
qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao arbitramento de
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso CONHECIDO e
PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso, considerando a
validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será:
DEZEMBRO/2012 + 180 dias: JUNHO/2013. DO MÃRITO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos
autos, não houve atraso na entrega do empreendimento, pois, conforme se verifica da notificação de
fl. 42, datada de 20/08/2013, o autor já estava inadimplente há três meses, portanto, sua mora teria
começado ao menos em MAIO/2013, ou seja, antes do vencimento do prazo para entrega do
empreendimento.               Desta forma, constata-se que a rescisão do contrato se
deu por culpa exclusiva do requerente. O fato do comprador não ter condições financeiras de arcar
com as parcelas devidas não pode ser imputado à construtora, visto que o contrato é claro em
relação a correção monetária do saldo devedor.               Deve ser
reconhecida a culpa do comprador pela rescisão da avença e nesse caso, de acordo com o enunciado
da Súmula 543 do STJ, a restituição dos valores pagos pelo comprador deve ser parcial: Súmula
543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor
283
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. Â Â Â Â Â Â
          Todavia, analisando detidamente o contrato de compra e venda, concluo pela
abusividade da CLÃUSULA DEZESSETE, no que concerne à retenção de valores em caso de
rescisão do contrato, posto que os percentuais indicados na referida cláusula são desproporcionais e
configuram enriquecimento sem causa por parte do vendedor. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpre
ressaltar que, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem considerado razoável, em rescisão
de contrato de compra e venda de imóvel por culpa do comprador, que o percentual de retenção, pelo
vendedor, de parte das prestações pagas seja arbitrado entre 10% e 25%. Nesse sentido transcrevo o
seguinte julgado: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL
CIVIL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESOLUÃÃO. RETENÃÃO.
PERCENTUAL DE 10%. RAZOABILIDADE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte
de Justiça, nas hipóteses de rescisão de contrato de promessa de compra e venda por
inadimplemento do comprador, tem admitido a flutuação do percentual de retenção pelo vendedor
entre 10% a 25% do total da quantia paga. 2. O percentual a ser retido pelo vendedor é fixado pelas
instâncias ordinárias em conformidade com as particularidades do caso concreto, de maneira que não
se mostra adequada sua revisão na via estreita do recurso especial. 3. O Tribunal de origem, ao analisar
os documentos acostados aos autos, bem como o contrato firmado entre as partes, entendeu abusiva a
cláusula contratual que previa a retenção de 25% do valor das quantias pagas em caso de rescisão
por inadimplemento. Analisando as peculiaridades do caso, fixou a retenção em 10% do valor das
parcelas pagas, o que não se distancia do admitido por esta Corte Superior. 4. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 600.887/PE, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em
19/05/2015, DJe 22/06/2015) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESOLUÃÃO.
RETENÃÃO. PERCENTUAL DE 10%. RAZOABILIDADE. ACÃRDÃO RECORRIDO DE ACORDO COM A
JURISPRUDÃNCIA DESTE TRIBUNAL SUPERIOR. SÃMULA 83 DO STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A
jurisprudência desta Corte de Justiça, nas hipóteses de rescisão de contrato de promessa de
compra e venda de imóvel por inadimplemento do comprador, tem admitido a flutuação do percentual
de retenção pelo vendedor entre 10% e 25% do total da quantia paga. 2. Em se tratando de
resolução pelo comprador de promessa de compra e venda de imóvel em construção, ainda não
entregue no momento da formalização do distrato, bem como em se tratando de comprador adimplente
ao longo de toda a vigência do contrato, entende-se razoável o percentual de 10% a tÃ-tulo de
retenção pela construtora dos valores pagos, não se distanciando do admitido por esta Corte
Superior. 3. à abusiva a disposição contratual que estabelece, em caso de Resolução do contrato
de compromisso de compra e venda de imóvel pelo comprador, a restituição dos valores pagos de
forma parcelada. 4. Agravo interno não provido. (AgRg no AREsp n. 807.880/DF, Relator Ministro RAUL
ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 19/4/2016, DJe 29/4/2016.) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No
caso dos autos, em se tratando de resolução pelo comprador de promessa de compra e venda de
imóvel em construção, ainda não entregue, bem como em se tratando de comprador adimplente
até a proximidade do momento da rescisão contratual, entendo razoável o percentual de 10% a tÃ-tulo
de retenção pela construtora dos valores pagos, não se distanciando do admitido pela Corte Superior.
              Insta consignar que é firme o entendimento STJ no sentido de que na
hipótese de resolução contratual do compromisso de compra e venda por culpa do comprador, em que
postulada a restituição das parcelas pagas de forma diversa da cláusula penal convencionada, os
juros moratórios serão computados a partir do trânsito em julgado da decisão. (REsp 1211323/MS,
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 20.10.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Ainda nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGO DE DECLARAÃÃO NO RECURSO
ESPECIAL.AÃÃO DE RESCISÃO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. VIOLAÃÃO DO ART.396
DO CC. TERMO INICIAL DOS JUROS. TRÃNSITO EM JULGADO DA DECISÃO.PRECEDENTES. 1. A
Segunda Seção deste Tribunal Superior sufragou o entendimento de que, "na hipótese de
resolução contratual do compromisso de compra e venda por simples desistência dos adquirentes, em
que postulada, pelos autores, a restituição das parcelas pagas de forma diversa da cláusula penal
convencionada, os juros moratórios sobre as mesmas serão computados a partir do trânsito em
julgado da decisão" (REsp 1.008.610/RJ, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, DJe 03.09.2008) 2.
Não apresentação pela parte agravante de argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos
que alicerçaram a decisão agravada. 3. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg nos EDcl no
REsp 1354293/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, DJe
15.9.2014). DO DANO MORAL               O dano moral viola direitos não
patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica,
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dentre outros, consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O
dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que
este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao juiz é dada a verificação se aquela ação
vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano.Â
              à preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual
não gera dano moral. Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo
subjetivo ao autor.               Neste sentido, não se percebe uma conduta perpetrada
pela parte requerida ensejadora de danos morais, mas apenas situação corriqueira que gera dissabor.
A devolução dos valores pagos é a medida que por si só basta para resolver a presente lide.    Â
          Ademais, compulsando detidamente os autos, não se vislumbra a demonstração
do abalo moral que porventura tenha sofrido a parte autora, ônus que lhe cabia por ser ato constitutivo de
seu direito, o que não justifica compensação pretendida a tÃ-tulo de dano moral.          Â
    Frise-se por derradeiro que não se tratou de negativação de nome por dÃ-vida indevida, pois,
contratualmente, a parte autora se obrigara a pagar o valor então cobrado.              Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo parcialmente procedenteS os pedidos e,
por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código
de Processo Civil/2015, para: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECLARAR RESCINDIDO o contrato de
compromisso de compra e venda celebrado entre as partes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECLARAR a
nulidade da cláusula CLÃUSULA DEZESSETE do contrato, no que concerne à retenção de valores
em caso de rescisão do contrato, entendida como abusiva nos termos da fundamentação.     Â
         CONDENAR a requerida a restituir à parte requerente, em parcela única, um total de
90% de todos os valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel
retromencionado, acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir do trânsito em julgado desta
sentença e correção monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela paga,
até a data do efetivo pagamento.               Em razão da sucumbência recÃ-proca
e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015,
CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas e despesas
processuais, bem como ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em
10% sobre o valor da condenação para cada qual, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade para a
requerente face a assistência judiciária gratuita deferida às fls. 109/110, enquanto perdurar a
condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.        Â
      Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.               Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento;               Certificado o
trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena
de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.               Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.              Â
P.R.I.C. Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00647457020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:WILSON CARLOS PINTO BENTES
Representante(s): OAB 6022 - WILSON CARLOS PINTO BENTES (ADVOGADO) REQUERIDO:RIBEIRO
CORDEIRO INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 21461 - ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) . Autos nº: 0064745-
70.2015.8.14.0301 Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA              Â
RELATÃRIO               Dos Embargos de Declaração opostos por Michel Ferro e
Silva               Michel Ferro e Silva opôs embargos de declaração contra a
sentença de fls. 116/119 como terceiro interessado, alegando ter atuado na demanda como procurador
da requerida/embargada Ribeiro Cordeiro Industria e Comercio S/A, considerando a sentença omissa
porque não fixou honorários de sucumbência.               Insurge-se alegando que a
sentença deixou de fixar os honorários de sucumbência, uma vez que o autor/embargado decaiu em
parte dos seus pedidos, requerendo o acolhimento dos embargos para que o autor seja condenado ao
pagamento dos honorários de sucumbência, bem como que seja fixado o valor proporcional devido ao
embargante até onde atuou nos autos.               Recebidos os embargos e
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determinada a intimação dos embargados para, querendo, manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias -
fls. 135.               A parte embargada não apresentou contra razões.       Â
       Dos Embargos de Declaração opostos por Ribeiro Cordeiro Industria e Comercio S/A Â
             RIBEIRO CORDEIRO INDUSTRIA E COMERCIO S/A (Estrela D¿Alva),
requerida na Ação Ordinária movida por Wilson Carlos Pinto Bentes, já qualificados na inicial,
intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO alegando a existência de omissão na sentença de fls.
116/119 dos autos.               A embargante afirma que a sentença foi omissa porque
não justificou a dispensa de dilação probatória, não se manifestou sobre o pedido de
denunciação a lide, deixou de arbitrar honorarios sucumbenciais em favor dos advogados da
embargante diante da sucumbencia reciproca, pelo que requer o acolhimento dos embargos declaratórios
para que seja reformada a sentença para sanar as omissões apontadas.              Â
Recebidos os embargos e determinada a intimação dos embargados para, querendo, manifestar-se no
prazo de 5 (cinco) dias - fls. 135.               A embargada apresentou contrarrazões Ã
s fls. 136/141. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto aos
embargos de declaração, o CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nesta se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               Frise-se que a sentença foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, cujo convencimento foi
formado após detida análise do arcabouço probatório nele contido, os quais foram devidamente
apontados no decisum. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Apesar de os embargantes considerarem que a parte
requerente foi sucumbente em parte do pedido, equivocam-se, pois em que pese a sentença ter sido
parcialmente procedente, ela claramente foi assim nomeada apenas porque o autor decaiu em parte
mÃ-nima do seu pedido, lembrando que a ação é de arbitramento de honorários, ou seja, o proveito
econômico a que almejava o requerente ainda seria arbitrado.               Ademais no
que diz respeito a dispensa de dilação probatória, igualmente não há como prosperar os
argumentos da embargante, posto que há na sentença a devida justificativa legal, inexistindo omissão.
              E mais, anote-se, também, que o juiz não está obrigado a responder a
todas as questões suscitadas pelas partes e tampouco a se manifestar sobre todos os documentos
trazidos aos autos, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão, como no caso
em epÃ-grafe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO NO MANDADO DE SEGURANÃA. VIOLAÃÃO AO ART. 535 DO CPC. OMISSÃO. NÃO
OCORRÃNCIA. MATÃRIA DECIDIDA DE FORMA CONTRÃRIA Ã TESE DEFENSIVA. REDISCUSSÃO
DA MATÃRIA IMPUGNADA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. 1.
Inexistem as omissões apontadas pelo embargante. 2. O magistrado não está obrigado a se
manifestar sobre todas as alegações das partes, nem a mencionar todos os dispositivos legais citados
por elas. 3. Os argumentos do embargante denotam mero inconformismo e intuito de rediscutir a
controvérsia, não se prestando os aclaratórios a esse fim. 4. Embargos de declaração conhecidos
e não providos. (TJ-PI - MS: 00040564520168180000 PI, Relator: Des. Fernando Carvalho Mendes, Data
de Julgamento: 15/10/2018, Tribunal Pleno) EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO MANDADO
DE SEGURANÃA. PEDIDO DE OUTORGA DE USO DA ÃGUA. DIREITO Ã RAZOÃVEL DURAÃÃO DO
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PROCESSO. MOROSIDADE DO PODER EXECUTIVO NA ANÃLISE DE PROCESSO


ADMINISTRATIVO. DIREITO LÃQUIDO E CERTO. REDISCUSSÃO DA MATÃRIA IMPUGNADA.
IMPOSSIBILIDADE. 1. Os processos em questão foram protocolados junto à Secretaria de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em 22/02/2018 e 13/06/2018, ou seja, mais de um ano antes
da alteração do procedimento, ou seja, caso a Administração tivesse respeitado o prazo razoável,
os processos teriam sido analisados antes da mudança alegada. 2. O acórdão atacado analisou todas
as questões postas sob apreciação, não havendo que se falar em omissão, segundo entendimento
do STJ, o magistrado não está obrigado a se manifestar sobre todas as alegações das partes, nem
se ater aos fundamentos indicados por elas ou responder, um a um, a todos os seus argumentos se
encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão. 3. Os argumentos do embargante denotam
mero inconformismo e intuito de rediscutir a controvérsia, não se prestando os aclaratórios a esse fim.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO CONHECIDOS E REJEITADOS. (TJ-GO - Mandado de Seguran"a (CF;
Lei 12016/2009): 06261733720198090000, Relator: Des(a). MARCUS DA COSTA FERREIRA, Data de
Julgamento: 04/05/2020, 5ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: DJ de 04/05/2020)        Â
      Frisa-se, por oportuno, que os embargos de declaração opostos não buscam sanar
eventual vÃ-cio relativo à aplicação do aludido dispositivo legal.               Apesar do
que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a
possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.
              Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA
UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA
2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA -
GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA.
PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o
acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida
que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que
a embasam. 2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui
em objeto do decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do
julgamento obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela
decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de
declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          No que diz respeito ao pedido de denunciação à lide formulado pela embargante
Ribeiro Cordeiro Industria e Comercio S/A à fl. 182 dos autos, verifico que de fato não houve referência
na sentença, razão pela qual acolho em parte suas alegações, para apresentar manifestação
expressa acerca do pedido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dos
Embargos de Declaração opostos por Michel Ferro e Silva               Isto posto,
REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença
de fls. 116/119, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o
embargante de que em caso de nova interposição de Embargos de Declaração meramente
protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação por litigância de má-fé, nos
termos do CPC, arts. 80 e 1026.               Dos Embargos de Declaração opostos
por Ribeiro Cordeiro Industria e Comercio S/A Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, com fulcro no art.
1022 e ss do CPC/2015, ACOLHO PARCIALMENTE os Embargos de Declaração interpostos, para
emprestando-lhes o efeito infringente, determinar que na sentença de fls. 116/119 passe a constar o
seguinte item: ¿Do Pedido de Denunciação da Lide Não merece acolhimento o pedido de
denunciação da lide formulado pela demandada, uma vez que não resta demonstrado nos autos a
relação jurÃ-dica com os denunciados, não havendo juntado qualquer documento, estatuto, contrato
social, que justifique o pedido. O Código de Processo Civil claramente assevera que: Art. 125. Ã
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admissÃ-vel a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: I - ao alienante imediato, no
processo relativo à coisa cujo domÃ-nio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os
direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a
indenizar, em ação regressiva, o prejuÃ-zo de quem for vencido no processo. Dessa forma, para que a
demandada promovesse a denunciação daqueles apontados na contestação, deveria ter
apresentado nos autos comprovação mÃ-nima da suposta relação jurÃ-dica existente que se
enquadrasse nos incisos do artigo 125 do CPC. Frise-se que fazer os denunciados comporem os autos
sem qualquer demonstração de obrigação jurÃ-dica, por lei ou contrato, poderia apenas tumultuar o
andamento da lide sem trazer resultado útil ao processo. Isto posto, rejeito o pedido.¿        Â
      Mantidos os demais termos da sentença inalterados.               P.R.I.C.
              Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular
da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00711968220138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:REGINA DA SILVA CHAAR Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO BV FINANCEIRA Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA
REALE (ADVOGADO) OAB 112409 - ALEXANDRE PASQUALI PARISE (ADVOGADO) OAB 155574 -
GUSTAVO PASQUALI PARISE (ADVOGADO) . PROC. 0071196-82.2013.814.0301 REQUERENTE:
REGINA DA SILVA CHAAR REQUERIDO: BANCO BV FINANCEIRA S/A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â
            O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a
presente Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo,
em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO, para compra de dois
veÃ-culos descritos na exordial.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de
cláusulas abusivas no contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida
capitalização dos juros, além da cobrança indevida de comissão de permanência, dentre outros
itens.                No mérito, requer a revisão do contrato, mormente para que seja
aplicada a taxa de juros revisada e a anulação das cláusulas contratuais indicadas como abusivas. Â
              A decisão de fl. 35 deferiu a gratuidade processual a parte autora.    Â
           Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 39/56, juntando a cédula de
crédito bancário, fls. 68/70 e requerendo a improcedência total da ação.             Â
  A parte autora se manifestou em réplica, consoante se vê à s fls. 72/77.             Â
  Em decisão de fl. 78, restou sinalizado que o feito comportava julgamento antecipado, sendo as
partes intimadas para especificar as provas que pretendessem produzir. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em petição de fls. 142/143 a parte autora requereu perÃ-cia contábil no contrato, com o fim de
demonstrar a incidência de capitalização mensal vedada pela súmula 121 do STF.         Â
      Os autos, então, vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado    Â
            No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
de outras provas.                 Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do
CDC ao caso dos autos                 à flagrante a aplicação do Código de
Defesa do Consumidor aos contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal
a teor dos artigos 2º e 3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor,
respectivamente.                 Resta evidente que as operações bancárias como
um todo, por expressa determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de
abertura de crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer
argumentação em contrário.                 O Código de Defesa do Consumidor
fala expressamente em atividade de natureza bancária, financeira e de crédito.           Â
     Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou
crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou
creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).       Â
         Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi
destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento
caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos
bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de


cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário
final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).                 Afora a
Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s
instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o pedido da
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema
Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de inaplicabilidade
do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições financeiras. Do pedido
de perÃ-cia contábil      Com base no Art. 370 do CPC, indefiro prima facie o pedido, tendo em
vista que não se mostra útil ao resultado útil do processo, não possuindo o condão de alterar o
mérito da questão.      Aliás, como se verá a seguir, a capitalização de juros é lÃ-cita e
permitida no caso do contrato entabulado entre as partes. Da limitação da taxa de juros
remuneratórios                 A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula
vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do
extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da
Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a
12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿         Â
       Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros
remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003,
deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.        Â
        Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios
com relação às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao
Decreto n. 22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição se encontra acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
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     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - Pessoas
jurÃ-dicas - Aquisição de veÃ-culos, código 20728.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em MAIO/2010, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 24,82 % ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 17,46% ao ano (conforme doc. de fls. 68) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o
entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº
1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto
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sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
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ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS


(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade a ser reconhecida neste ponto. Da Tarifa de Cadastro/Confecção de cadastro  Â
              No que diz respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal de Justiça
fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que
expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos
bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem
assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos
bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode
ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se
restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade. Da cobrança de Serviços
de Terceiros e de Registro de Contrato                 No que tange à cobrança dos
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serviços prestados por terceiros (o que se aplica também à cobrança de Registro de Contrato), o
Superior Tribunal de Justiça fixou tese em julgamento de Recurso Repetitivo (Recurso Especial nº
1.578.553 - SP) considerando abusiva a cláusula que prevê a cobrança de ressarcimento de serviços
prestados por terceiros, sem a especificação do serviço a ser efetivamente prestado.        Â
        Fixada tal premissa, observa-se que o contrato objeto da presente ação (fls. 68), no
item 8, prevê expressamente a especificação dos serviços de terceiros (prestados pela empresa
TOULON VEICULOS LTDA), os quais incluem o serviço prestado pela revendedora para acesso à s
cotações/simulações de financiamento. O mesmo se aplica à cobrança à tÃ-tulo de Registro de
Contrato, devidamente especificado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim sendo, constata-se que as
cobranças de tais encargos no referido contrato são legÃ-timas e atendem ao requisito estabelecido no
julgado supracitado, razão pela qual não qualquer abusividade neste ponto. Da Comissão de
Permanência                 Vale lembrar que a comissão de permanência tem
finalidade semelhante, precipuamente, à da correção monetária, qual seja: atualizar o valor da dÃ-vida,
a contar de seu vencimento.                 A posição dominante na jurisprudência
conclui pela legalidade da comissão de permanência, embora com algumas ressalvas, mais
especificamente, desde que calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do
Brasil e limitada à taxa do contrato, a teor da Súmula n.º 294 do STJ.                Â
Não obstante, a comissão de permanência é encargo que não admite cumulação com outro
encargo remuneratório ou moratório, isso porque ela representa o total dos "ônus do devedor moroso
para compensar o credor pelo prejuÃ-zos com o atraso" (STJ, REsp nº 271.214/RS, 2ª Seção,
julgado em 12/3/03).                 O STJ editou súmula definindo que a comissão
de permanência é inacumulável com a correção monetária e com os juros remuneratórios
(verbetes n.º 30 e 296, respectivamente). Ademais, a cobrança de comissão de permanência em
conjunto com os juros moratórios e a multa contratual, é questão que o Superior Tribunal de Justiça
vem decidindo pela não-admissão, conforme a ementa ora transcrita: Agravo regimental. Recurso
especial. Ação de cobrança. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Cumulação da
comissão de permanência com juros moratórios e multa contratual. Precedentes da Corte. 1. Confirma-
se a jurisprudência da Corte que veda a cobrança da comissão de permanência com os juros
moratórios e com a multa contratual, ademais de vedada a sua cumulação com a correção
monetária e com os juros remuneratórios, a teor das Súmulas nº 30, nº 294 e nº 296 da Corte. 2.
Agravo regimental desprovido. (STJ, AgRg no REsp 712801 / RS; Ministro Carlos Alberto Menezes Direito;
DJ 04.05.2005 p. 154). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante desse quadro delineado pela
jurisprudência do STJ, sempre que o contrato contenha cláusula com previsão de cobrança da
comissão de permanência com outro encargo remuneratório ou compensatório pelo atraso, o encargo
acrescido não é devido. Em suma, trata-se a comissão de permanência de encargo perfeitamente
legal, entretanto não pode ser cobrada de forma cumulada com a correção monetária, juros
remuneratórios, juros moratórios ou multa contratual, e deverá ser calculada considerando a taxa
média do mercado, segundo a espécie de operação, apurada pelo Banco Central do Brasil, nos
termos do procedimento previsto na Circular da Diretoria nº 2.957, de 28 de dezembro de 1999, não
podendo ser superior à taxa do contrato.                 No caso vertente, conforme se
vê do contrato de fls. 68, há cumulação da comissão de permanência com outros encargos,
razão pela qual estes devem ser afastados.                 Relevo, ainda, que a
comissão de permanência deve ser mantida sem acréscimos dos encargos reconhecidos como
indevidos, porém, a sua aplicação ¿não poderá ultrapassar a soma dos encargos
remuneratórios e moratórios previstos no contrato, ou seja: a) juros remuneratórios à taxa média de
mercado, não podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da
operação; b) juros moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do
valor da prestação, nos termos do art. 52, 1º, do CDC¿ (REsp 1058114/RS submetido ao rito do art.
543-C do CPC e Súmulas 294 e 472 do e. STJ).                  Frise-se, em que
pese o reconhecimento da abusividade da cobrança da comissão de permanência, nas condições
e termos outrora explicitados, tal não possui o condão de descaracterizar a mora, pois, como já restou
decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, sob a metodologia dos recursos repetitivos ¿Não
descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento
de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao perÃ-odo de inadimplência contratual¿ (REsp
1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, DJe
10/03/2009), o que se traduz nos presentes autos, uma vez que a comissão de permanência cumulada
com os encargos moratórios são devidos somente durante o inadimplemento ou mora.        Â
         No mesmo julgado restou decidido ainda que caracterizada a mora, correta a
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes. Assim, por via de consequência, são


improcedentes os pedidos do requerente para que o requerido seja impedido de enviar seu nome ou o
retire dos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, bem como de ajuizar ação de busca e
apreensão do veÃ-culo, visto que tais medidas são permitidas e possuem amparo legal diante da mora
devidamente comprovada.                 Por fim, em virtude de não se vislumbrar
qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os pedidos de revisão
contratual, de anulação de cláusulas contratuais apontadas como abusivas, de determinação de
abstenção de negativação do nome do autor em cadastros de inadimplentes, de autorização de
depósito judicial de valores, de repetição do indébito, bem como de determinação de
manutenção do bem financiado em sua posse/impedimento de ajuizamento de ação de busca e
apreensão, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade
exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode
ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª
Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe
de 9.11.2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Declaro
existir, na terminologia de Giuseppe Chiovenda, o direito concreto alegado pelo autor, sendo, destarte,
fundada a demanda, e, por isso, no concreto conceito de Piero Calamandrei e Francesco Carnelutti,
existente a ação. Com adarga no escorço fático autuado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE
o pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma
do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para:                 EXCLUIR a
possibilidade de cobrança de Comissão de permanência cumulada com os demais encargos
decorrentes do atraso (afastados estes últimos), tratando-se de cláusula abusiva, portanto nula de pleno
direito, assim como o que superar a soma dos juros remuneratórios à taxa média de mercado, não
podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação, juros
moratórios de 12% ao ano e multa contratual de 2% do valor da prestação;             Â
   CONDENAR o requerido a compensar os valores pagos a maior pelo requerente a tais tÃ-tulos, até
o limite do saldo devedor que eventualmente restar do mesmo contrato, e havendo ainda excedente, a
devolver de forma simples, devendo sobre tais valores incidir correção monetária pelo Ã-ndice
INPC/IBGE, em conformidade à súmula 43 do STJ, bem como juros de mora a partir da citação, Ã
taxa de 1% ao mês.                 RECONHECER a legalidade da cobrança de
taxa de juros superiores a 12% (doze por cento) ao ano, de Tarifa de Cadastro, de IOF, de serviços de
terceiros e de registro de contrato, assim como capitalização de juros.                Â
Em razão da sucumbência recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86,
todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO cada uma das partes ao pagamento de 50%
(cinquenta por cento) das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento dos honorários
advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para cada qual,
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade para o requerente, face a assistência judiciária gratuita
deferida às fls. 35, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98,
§3º, do CPC/2015.               Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n.
8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não
efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para
inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.
              Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou,
exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo
patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00766723320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:RUI DIVINO GOMES Representante(s): OAB
9944 - CHRISTINE DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL. Processo nº: 0076672-33.2015.8.14.0301 Requerente: RUI DIVINO GOMES Requerido:
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS. SENTENÃA  Trata-se de Ação Previdenciária
movida por RUI DIVINO GOMES em face de INTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS. Â
Estando o feito paralisado há mais de 30 (trinta) dias, por não ter o autor promovido ato/diligência que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

lhe competia, foi tentada sua intimação pessoal, para dar andamento ao processo, no prazo legal, sob
pena de extinção.          Como se observa pela certidão de fls. 119/120, a parte autora
não foi encontrada no endereço declinado nos autos.          à o relatório. Decido.    Â
     Com efeito, dispõe o parágrafo único do art. 274 do CPC/2015 que se presume válida a
intimação dirigida ao endereço constante nos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no
primitivo endereço.          à exatamente o que ocorre no caso vertente, uma vez que o
mandado de intimação foi dirigido ao endereço informado nos autos pelo autor. Desse modo, a
intimação desta para manifestar seu interesse no prosseguimento do feito sob pena de extinção,
é, portanto, perfeitamente válida, de sorte que atingiu a sua finalidade.          Sendo
assim, o autor foi regularmente intimado a providenciar o andamento do feito, suprindo a falta nele
existente e que lhe impede o prosseguimento, mas deixou que se escoasse, sem providência, o prazo
fixado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, o feito encontra-se paralisado por culpa exclusiva do autor,
abandonando a causa por mais de trinta dias. Tal fato é causa bastante para a sua extinção,
sobretudo, depois de cumprida a formalidade prescrita pelo art. 485, § 1º, do CPC/2015.       Â
  Isto posto, com lastro no art. 485, III, do CPC/2015, julgo extinto o processo, sem resolução do
mérito.          Condeno o autor nas custas processuais, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, ante a assistência judiciária gratuita deferida à fl. 108, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art. 12 da Lei nº 1.060/50.          Fica autorizado
o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.          Certificado o trânsito em
julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.    Â
     P.R.I.C. Belém do Pará, 30 de agosto de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00796845520158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:CONDUSPAR CONDUTORES ELETRICOS
LTDA Representante(s): OAB 31177 - RICARDO ANDRAUS (ADVOGADO) OAB 47267 - LUIZ GUSTAVO
BARON (ADVOGADO) REQUERIDO:LUMECENTER COMERCIO DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA.
Uma vez recolhidas as custas intermediárias, defiro a expedição de mandado de pagamento e
concedo ao requerido o prazo de 15 (quinze) dias úteis para o cumprimento e o pagamento de
honorários advocatÃ-cios de 5% (cinco por cento) do valor atribuÃ-do à causa, que corresponde Ã
importância devida (CPC, artigo 701). Anoto que o requerido será isento do pagamento de custas
processuais se cumprir o mandado no prazo estipulado (art. 701, § 1º, CPC/2015). Independentemente
de prévia segurança do juÃ-zo, o requerido poderá opor, nos próprios autos, no prazo de 15 (quinze)
dias, embargos à ação monitória (art. 702, CPC/2015). Apresentados os embargos, intime-se o
requerente para responder no prazo de 15 (quinze) dias. Belém/PA, 18/11/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00839100620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
AUTOR:CONDOMINIO EDIFICIO JOSE BONIFACIO II Representante(s): OAB 17470 - SIGLIA BETANIA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20564 - RUAN PATRICK TEIXEIRA DA COSTA (ADVOGADO)
REU:CARLOS LACERDA CARVALHO. Ação de Cobrança de Taxas Condominiais Autos nº:
0083910-06.2015.8.14.0301 Requerente(s): Condominio do Edificio Jose Bonifácio II Requerido(s):
Carlos Lacerda Carvalho Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA             Â
 RELATÃRIO               O CondomÃ-nio requerente, por intermédio de advogado
devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de Cobrança em face do condômino demandado,
ambos qualificados na inicial, alegando, em suma, ser o réu legitimo proprietário do apartamento 204
situado no condomÃ-nio autor, encontrando-se em débito com as cotas condominiais de janeiro de 2010
a julho de 2015 totalizando uma dÃ-vida de R$ 22.312,21 (vinte e dois mil, trezentos e doze reais e vinte e
um centavos).               Requer a procedência da ação para condenar a parte
requerida ao pagamento das taxas condominiais vencidas e vincendas, acrescidas de correção
monetária, juros de mora de 1% e multa de 2% ao mês, conforme previsto na Convenção
Condominial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Despacho de fl. 87 determinou emenda a inicial. Â Â Â Â Â Â Â
       O autor emendou as fls. 88/89.               Deferida a justiça gratuita e
determinada a citação, fl. 116.               Réu citado por hora certa, fl. 148.   Â
           Não houve contestação, fl. 150.              Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FUNDAMENTAÃÃO                O artigo 344 do CPC/2015 dispõe o seguinte: ¿Art.


344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.¿                 A Doutrina e
Jurisprudência orientam: ¿Revel é quem não contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a
contesta validamente. A revelia é o efeito daÃ- decorrente¿  ¿A falta de contestação faz presumir
verdadeiros os fatos alegados pelo autor, desde que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de
reconhecê-lo, contrariou o acórdão o disposto no art. 319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-
MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 29.4.91).                 A parte requerida não
contestou o feito, pelo que lhe é imposta a revelia operante.                 O
processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da determinação inserida no artigo 355,
incisos I e II do mesmo diploma legal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o entendimento jurisprudencial.
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz, e não
mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma, Resp 2.832-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j.
14.8.90).  ¿Constantes dos autos elementos de prova documental suficientes para formar o
convencimento do julgador, inocorre cerceamento de defesa se julgada antecipadamente a
controvérsia¿(STJ-4ª Turma, Ag. 14.952-DF Ag.Rg., rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 4.12.91.)   Â
            Ademais, em análise aos autos, verifico que o pedido se encontra devidamente
instruÃ-do, o que pode ser percebido pelo conjunto dos documentos que o acompanham. A prova carreada
aos autos é a necessária e suficiente.               A requerente pugna pela
condenação da parte requerida ao pagamento do débito referente às taxas condominiais em atraso
do apartamento nº 204, do Condominio Residencial Jose Bonifacio II, de propriedade da parte requerida,
que atualizado e com a incidência dos respectivos encargos moratórios até a data de ajuizamento da
ação, totalizariam a importância de R$ 22.312,21 (vinte e dois mil, trezentos e doze reais e vinte e um
centavos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se observa dos documentos apresentados nos autos, o
requerido consta como proprietário do imóvel descrito na inicial, sendo, portanto, legÃ-timo para figurar
no polo passivo da ação de cobrança de cotas condominiais. Ademais, as planilhas de fls. 54/86 e
94/97 mostram com clareza a evolução do débito. à guisa de amostragem, anoto: QUARTA CÃMARA
CÃVEL   APELAÃÃO CÃVEL Nº 035990088524 APELANTES: JOSà EDÃSIO GUEDES DE
MENDONÃA E IONE HERINGER DE MENDONÃA APELADO: CONDOMÃNIO ITAPARICA H-12
RELATOR: DESEMBARGADOR SUBSTITº. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO REVISOR:
DESEMBARGADOR SAMUEL MEIRA BRASIL JÃNIOR Â Â Â A C Ã R D Ã O Â Â Â EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO ORDINÃRIA DE COBRANÃA DE COTAS CONDOMINIAIS. CITAÃÃO DOS
PROPRIETÃRIOS POR EDITAL. CERTIDÃO DO OFICIAL DE JUSTIÃA DE QUE OS RÃUS SE
ENCONTRAM EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO. VALIDADE DO ATO CITATÃRIO.
RESPONSABILIDADE PELO DÃBITO. RÃUS INDICADOS COMO PROPRIETÃRIOS DO IMÃVEL JUNTO
AO RGI. LEGITIMIDADE PARA SUPORTAR OS EFEITOS DA SENTENÃA. CONDENAÃÃO DA ATUAL
PROMITENTE COMPRADORA. IMPOSSIBILIDADE POR NÃO SER PARTE NO PROCESSO.
SENTENÃA MANTIDA. APELO DESPROVIDO.  1- Não há nulidade da citação por edital se foram
preenchidos seus requisitos formais, bem como, houve certidão do Oficial de Justiça a quem coube a
citação dos réus afirmando que os mesmos se encontram em local incerto e não sabido.  2- Os
proprietários do imóvel indicados no Registro Geral de Imóveis são legÃ-timos para figurar no pólo
passivo da ação de cobrança de cotas condominiais, ainda que o imóvel tenha sido alienado a
terceira pessoa, que é solidariamente responsável pelos débitos.  3- Para se cobrar os débitos do
condomÃ-nio da atual ocupante do imóvel, necessário o ajuizamento de ação própria, não sendo
possÃ-vel a sua condenação na ação que figurou como assistente.  4- Sentença mantida. Apelo
desprovido. VISTOS, relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas. Â
ACORDA a Egrégia Quarta Câmara CÃ-vel, na conformidade da ata e notas taquigráficas que
integram este julgado, à unanimidade, negar provimento ao recurso.   Vitória, 14 de dezembro de
2004. (TJES, Classe: Apelação, 35990088524, Relator: MANOEL ALVES RABELO - Relator Substituto
: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO, Ãrgão julgador: QUARTA CÃMARA CÃVEL , Data de Julgamento:
14/12/2004, Data da Publicação no Diário: 03/05/2005)                 Sendo
assim, diante do caso concreto delineado e da prova documental apresentada, não há outro caminho
senão a procedência da ação.                 DISPOSITIVO          Â
      Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido do requerente e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, e: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â a) Condeno a parte requerida a pagar ao requerente o
montante, já atualizado e com a incidência dos respectivos encargos e juros moratórios até a data do
ajuizamento da ação, de R$ 22.312,21 (vinte e dois mil, trezentos e doze reais e vinte e um centavos),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

incidindo correção monetária pelo INPC, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a
partir da propositura da demanda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â b) Condeno, ainda, a parte requerida
ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos honorários advocatÃ-cios, que ora arbitro
em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85 do CPC/2015.      Â
        Certificado o trânsito em julgado, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.               P.R.I.C.               Belém/PA,
26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
109 PROCESSO: 00839765420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ANA CLAUDIA FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO FIAT SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA
SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO Â TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà Processo nº: 0083976-54.2013.8.14.0301 Requerente(s): Ana Cláudia Ferreira da Silva
Requerido(s): Banco Fiat S/A Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. ANA CLÃUDIA
FERREIRA DA SILVA e BANCO FIAT S/A, devidamente representados, requerem HOMOLOGAÃÃO DE
ACORDO constante de fls. 135/137. II. FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diz o caput do artigo
200 do Novo Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou
extinção de direitos processuais. ¿            Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002
que: ¿Art. 840. ¿à lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões
mútuas. ¿            O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art.
487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:      b) a transação; ¿  Â
         Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e
devidamente representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As
formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses
existentes nos autos foram preservados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Logo, considerando que o acordo se
encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção
do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III.
DISPOSITIVO      ISTO POSTO homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes nas fls. 135/137, para que produza seus
jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â Â Â
    Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o
processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alÃ-nea b, do NCPC.
INTIMEM-SE. Â Â Â Â Â Â Â As partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houver, diante do disposto no art. 90, § 3º do NCPC.      Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos.      P. R. I. Cumpra-se.             Belém/PA, 15
de outubro de 2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 00898468020138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:OLENILTON GONCALVES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO
NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Intime-se a parte autora para manifestar-se acerca da petição
de fls. 80/82, do INSS, informando acerca do pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém do Pará,
28 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital 302 PROCESSO: 00951046620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exibição
de Documento ou Coisa Infância e Juventude em: 03/12/2021 REQUERENTE:PROBASP PROGRAMA
BRASILEIRO DE ASSISTENCIA AOS SERVIDORES PUBLICOS Representante(s): OAB 13524 -
CECILIA RODRIGUES MOTA (ADVOGADO) INTERESSADO:MIGUEL SANTOS LOBATO RODRIGUES
REQUERIDO:BANCO SANTADER SA Representante(s): OAB 44243 - NEY JOSE CAMPOS
(ADVOGADO) . Ação Cautelar de Exibição de Documentos Autos nº: 0095104-66.2016.814.0301
Requerente(s): PROBASP - Programa Brasileiro de Assistência a Servidores Públicos, substituto
processual de Miguel Santos Lobato Requerido(s): BANCO SANTANDER Juiz: Roberto Andrés Itzcovich
Vistos SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
parte requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, como substituta processual de
Miguel Santos Lobato, ajuizou a presente Ação de Exibição de Documentos em face do requerido,
todos qualificados na inicial, objetivando que seja determinada a exibição de toda a documentação
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

referente a contrato de empréstimo consignado firmado com a ré.                Â


Afirma que solicitou as informações diversas vezes para a demandada, mas que não obteve resposta,
causando-lhe imenso prejuÃ-zo já que impossibilitou fazer recalculo de sua dÃ-vida e propor ação de
revisão do contrato.                 Foi deferido pedido de gratuidade, e determinada
citação da ré, fl. 27.                 Devidamente citada, a requerida contestou à s
fls. 30/33, afirmando preliminarmente que não houve solicitação administrativa pelo autor, que não
há individualização dos documentos que pretende exibição, que não se negou a fornecer os
contratos pertencentes a parte autora, razão pela qual a ação é infundada.            Â
    Parte requerida peticionou às fls. 58/61 requerendo extinção do feito sem julgamento do
mérito por ausência de interesse processual.                 Autor não apresentou
réplica, fl. 62.                 Os autos vieram-me conclusos.            Â
    FUNDAMENTAÃÃO                 A exibição de documentos como
medida cautelar preparatória, prevista no antigo Código de Processo Civil de 1973, tinha por escopo
evitar o risco de uma ação principal deficientemente instruÃ-da, tendo por objetivo permitir que a parte
interessada tenha à s vistas os documentos, a fim de examiná-los, para atestar seu direito ou interesse. Â
               A cautelar de exibição de documentos tinha cabimento como medida
preparatória para compelir o detentor do documento a exibi-lo, para utilização como prova pelo
requerente, em futura ação a ser ajuizada, mas pode, diante do seu conteúdo, deixar de ajuizá-la. Â
               Nesse sentido é o entendimento do STJ: RECURSO ESPECIAL - AÃÃO
CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - MEDIDA DE NATUREZA SATISFATIVA -
PROPOSITURA DE AÃÃO PRINCIPAL - DESNECESSIDADE. 1. A ação cautelar de exibição é
satisfativa, não garantindo eficácia de suposto provimento jurisdicional a ser buscado em outra ação.
Exibidos os documentos, pode haver o desinteresse da parte em interpor o feito principal, por constatar
que não porta o direito que antes suspeitava ostentar. 2. O direito subjetivo especÃ-fico da cautelar de
exibição é o de ver. Assim, entendendo o JuÃ-zo que a parte requerente é possuidora de tal direito,
a ponto de determinar a exibição, é decorrência lógica que julgue a medida procedente. 3. Recurso
especial conhecido, mas improvido'. Recurso Especial Nº 2000/0000451-0, Relator Ministro João
(Otávio De Noronha, Segunda Turma, DJ 19.09.2005 p. 243RDDP vol. 32 p. 120).           Â
     A jurisprudência do STJ é pacÃ-fica no sentido de que a propositura de cautelar de
exibição de documentos, em se tratando de documentos comuns à s partes, é cabÃ-vel como medida
preparatória a fim de instruir a ação principal, bastando a demonstração de relação jurÃ-dica
entre as partes.                 Na espécie, a parte autora alega que solicitou
administrativamente à requerida, o contrato de empréstimo consignado que supostamente firmou com a
ré, para fins de verificação da dÃ-vida e de propositura de ação de revisão de contrato.     Â
           Em contestação, a parte requerida alega que o autor nunca solicitou o contrato,
bem como não se negou a fornecer as informações administrativamente, não havendo que se falar
em descumprimento.                 Frise-se que a comprovação de solicitação
administrativa e recusa da ré não é requisito para a propositura da presente ação, razão pela
qual infundada a alegação de falta de interesse de agir.                 Portanto,
rejeito a preliminar de falta de interesse de agir, uma vez que a presente demanda é meio hábil para
obter a satisfação de um interesse primário que a autora alega ter sido lesado pelo comportamento da
parte contrária.                 Não há nos autos qualquer justificativa plausÃ-vel
para a negativa do banco réu em fornecer as cópias dos documentos requeridos pela autora. Note-se
que o demandado sustenta ter disponibilizado os seus canais extrajudiciais para a obtenção dos
contratos requeridos pela autora. Todavia, deixou de acostar referidos documentos com sua
contestação, de modo que a procedência do pedido, no particular, se impõe.           Â
     Corroborando com a tese em comento, colaciono o seguinte julgado: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - DOCUMENTO COMUM ÃS PARTES - REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO -
NEGATIVA DE APRESENTAÃÃO - ISENÃÃO AO PAGAMENTO DE HONORÃRIOS AVOCATÃCIOS
COM APRESENTAÃÃO DO DOCUMENTO JUNTAMENTE COM A CONTESTAÃÃO -
IMPOSSIBILIDADE. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatÃ-cios se fundamenta
nos princÃ-pios da sucumbência e da causalidade, de modo que, tendo o autor solicitado,
administrativamente, a exibição de documento comum entre as partes, a conduta omissiva do réu, em
não atender ao pedido extrajudicial, já configura resistência ao pedido inaugural, compelindo o autor a
acessar o Poder Judiciário. Portanto, em eventual procedência da ação, haverá sucumbência da
instituição financeira ré, a demandar a respectiva condenação ao pagamento das verbas
sucumbenciais, razão pela qual não há que falar em isenção ao pagamento dos honorários
298
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

advocatÃ-cios com a exibição dos documentos pretendidos juntamente com a apresentação da


contestação. (TJ-MG - AI: 10144120047119001 MG, Relator: João Cancio, Data de Julgamento:
16/04/2013, Câmaras CÃ-veis / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 18/04/2013)      Â
          Cabe destacar que a relação entre as partes é de consumo, regida pelo Código
de Defesa do Consumidor, bem como pelas demais normas e princÃ-pios que compõem o microssistema
que regulamenta a matéria, uma vez que o autor se enquadra no conceito de consumidor (CDC, art.
2º), e a ré no de fornecedora (CDC, art. 3º).                 Diante da pretensão
resistida por parte do banco demandado, em razão de não ter apresentado os documentos solicitados,
nem mesmo por ocasião da defesa nos presentes autos, cabÃ-vel sua condenação nos ônus
sucumbenciais, pois pelo princÃ-pio da causalidade, quem dá causa à instauração da demanda ou a
ela resiste deve arcar com o pagamento das despesas decorrentes do processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Destarte, a sanção aplicável pela não apresentação dos documentos é a presunção
de veracidade dos fatos que se pretendem provar, nos termos do art. 400 do CPC, o que, contudo, só
surtirá efeitos na ação posterior ação de conhecimento: Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz
admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se:
I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398 ; II - a
recusa for havida por ilegÃ-tima. Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.      Â
          DISPOSITIVO                 Ante o exposto, com base nos
critérios e limites da fundamentação, JULGO PROCEDENTE os pedidos formulados nesta Ação
Cautelar de Exibição de Documentos, extinguindo o processo com resolução do mérito, na forma
do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, admitindo como verdadeiros os fatos que a parte autora
pretenda provar por meio dos documentos pleiteados, nos termos do art. 400, I e II, do Código de
Processo Civil, condenando, ainda, o banco réu a exibir o contrato de empréstimo elencado na
exordial no prazo de 05 (cinco) dias a contar da intimação da presente decisão, nos termos da
fundamentação. Deixo de aplicar multa cominatória em razão do que dispõe a Súmula 372 do
STJ.                 Em razão da sucumbência da parte requerida, tendo em vista
que deu causa à propositura da ação, e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86,
todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como dos honorários advocatÃ-cios que ora arbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais).         Â
       Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a
parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo
legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.                 Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.                Â
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.              Â
  Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.   Â
             P.R.I.C.                 Belém/PA, 22 de outubro de 2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109
PROCESSO: 00965824620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exibição
em: 03/12/2021 REQUERENTE:ASTRIDE CONTENTE NÓBREGA Representante(s): OAB 12915 -
DANIEL RODRIGUES CRUZ (ADVOGADO) OAB 19559 - RAISSA DIAS BIOCALTI RODRIGUES
(ADVOGADO) REQUERENTE:NOBREGA ALIMENTOS LTDAME REQUERIDO:BANCO SANTADER
BRASIL SA Representante(s): OAB 188.483 - GLAUCO GOMES MADUREIRA (ADVOGADO) OAB
20604-A - GUSTAVO DAL BOSCO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 44243 - NEY JOSE CAMPOS
(ADVOGADO) OAB 1405 - DAL BOSCO ADVOGADOS (SOCIEDADE DE ADVOGADO) . Ação
Cautelar de Exibição de Documentos Autos nº: 0096582-462015.814.0301 Requerente(s): Nobrega
Alimentos Ltda-ME Requerido(s): BANCO SANTANDER BRASIL S/A Juiz: Roberto Andrés Itzcovich
Vistos SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
parte requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de
Exibição de Documentos em face do requerido, todos qualificados na inicial, objetivando que seja
determinada a exibição de toda a documentação referente a Instrumento Particular de Confissão e
Reescalonamento de DÃ-vidas nº150344831, firmado com a ré em 17/03/2015.           Â
     Afirma que solicitou as informações diversas vezes por meio de notificação extrajudicial
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

encaminhado para a demandada, mas que não obteve resposta, causando-lhe imenso prejuÃ-zo já que
impossibilitou fazer recalculo de sua dÃ-vida e propor ação de revisão do contrato.         Â
       Foi determinada a citação da ré e apresentação dos documentos requeridos na
exordial, fl. 23.                 Devidamente citada, a requerida se manifestou às fls.
25/35 e contestou às fls. 48/59, afirmando preliminarmente que não houve solicitação administrativa
pelo autor, que não há individualização dos documentos que pretende exibição, que não se
negou a fornecer os contratos pertencentes a parte autora, razão pela qual a ação é infundada.  Â
              Autor apresentou réplica, fls. 81/93 alegando resumo injustificado da ré
em exibir os documentos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. Â Â Â Â Â Â Â
         FUNDAMENTAÃÃO                 A exibição de documentos
como medida cautelar preparatória, prevista no antigo Código de Processo Civil de 1973, tinha por
escopo evitar o risco de uma ação principal deficientemente instruÃ-da, tendo por objetivo permitir que a
parte interessada tenha às vistas os documentos, a fim de examiná-los, para atestar seu direito ou
interesse.                 A cautelar de exibição de documentos tinha cabimento
como medida preparatória para compelir o detentor do documento a exibi-lo, para utilização como
prova pelo requerente, em futura ação a ser ajuizada, mas pode, diante do seu conteúdo, deixar de
ajuizá-la.                 Nesse sentido é o entendimento do STJ: RECURSO
ESPECIAL - AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - MEDIDA DE NATUREZA
SATISFATIVA - PROPOSITURA DE AÃÃO PRINCIPAL - DESNECESSIDADE. 1. A ação cautelar de
exibição é satisfativa, não garantindo eficácia de suposto provimento jurisdicional a ser buscado
em outra ação. Exibidos os documentos, pode haver o desinteresse da parte em interpor o feito
principal, por constatar que não porta o direito que antes suspeitava ostentar. 2. O direito subjetivo
especÃ-fico da cautelar de exibição é o de ver. Assim, entendendo o JuÃ-zo que a parte requerente
é possuidora de tal direito, a ponto de determinar a exibição, é decorrência lógica que julgue a
medida procedente. 3. Recurso especial conhecido, mas improvido'. Recurso Especial Nº 2000/0000451-
0, Relator Ministro João (Otávio De Noronha, Segunda Turma, DJ 19.09.2005 p. 243RDDP vol. 32 p.
120).                 A jurisprudência do STJ é pacÃ-fica no sentido de que a
propositura de cautelar de exibição de documentos, em se tratando de documentos comuns às partes,
é cabÃ-vel como medida preparatória a fim de instruir a ação principal, bastando a demonstração
de relação jurÃ-dica entre as partes.                 Na espécie, a parte autora
alega que solicitou administrativamente à requerida o contrato Particular de Confissão e
Reescalonamento de DÃ-vida nº150344831 firmado com a ré em 17/03/2015, para fins de
verificação da dÃ-vida e de propositura de ação de revisão de contrato.             Â
   Em contestação, a parte requerida alega que o autor nunca solicitou o contrato, bem como não
se negou a fornecer as informações administrativamente, não havendo que se falar em
descumprimento.                 Frise-se que a comprovação de solicitação
administrativa e recusa da ré não é requisito para a propositura da presente ação, razão pela
qual infundada a alegação de falta de interesse de agir.                 Portanto,
rejeito a preliminar de falta de interesse de agir, uma vez que a presente demanda é meio hábil para
obter a satisfação de um interesse primário que a autora alega ter sido lesado pelo comportamento da
parte contrária.                 Não há nos autos qualquer justificativa plausÃ-vel
para a negativa do banco réu em fornecer as cópias dos documentos requeridos pela autora. Note-se
que o demandado sustenta ter disponibilizado os seus canais extrajudiciais para a obtenção dos
contratos requeridos pela autora. Todavia, deixou de acostar referidos documentos com sua
contestação, de modo que a procedência do pedido, no particular, se impõe.           Â
     Corroborando com a tese em comento, colaciono o seguinte julgado: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - CONTRATO DE
FINANCIAMENTO - DOCUMENTO COMUM ÃS PARTES - REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO -
NEGATIVA DE APRESENTAÃÃO - ISENÃÃO AO PAGAMENTO DE HONORÃRIOS AVOCATÃCIOS
COM APRESENTAÃÃO DO DOCUMENTO JUNTAMENTE COM A CONTESTAÃÃO -
IMPOSSIBILIDADE. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatÃ-cios se fundamenta
nos princÃ-pios da sucumbência e da causalidade, de modo que, tendo o autor solicitado,
administrativamente, a exibição de documento comum entre as partes, a conduta omissiva do réu, em
não atender ao pedido extrajudicial, já configura resistência ao pedido inaugural, compelindo o autor a
acessar o Poder Judiciário. Portanto, em eventual procedência da ação, haverá sucumbência da
instituição financeira ré, a demandar a respectiva condenação ao pagamento das verbas
sucumbenciais, razão pela qual não há que falar em isenção ao pagamento dos honorários
advocatÃ-cios com a exibição dos documentos pretendidos juntamente com a apresentação da
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

contestação. (TJ-MG - AI: 10144120047119001 MG, Relator: João Cancio, Data de Julgamento:
16/04/2013, Câmaras CÃ-veis / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 18/04/2013)      Â
          Diante da pretensão resistida por parte do banco demandado, em razão de não
ter apresentado os documentos solicitados, nem mesmo por ocasião da defesa nos presentes autos,
cabÃ-vel sua condenação nos ônus sucumbenciais, pois pelo princÃ-pio da causalidade, quem dá
causa à instauração da demanda ou a ela resiste deve arcar com o pagamento das despesas
decorrentes do processo.                 Destarte, a sanção aplicável pela não
apresentação dos documentos é a presunção de veracidade dos fatos que se pretendem provar,
conforme previsão do art. 400, incisos I e II, do CPC, o que, contudo, só surtirá efeitos na ação
posterior ação de conhecimento.                 DISPOSITIVO          Â
      Ante o exposto, com base nos critérios e limites da fundamentação, JULGO
PROCEDENTE os pedidos formulados nesta Ação Cautelar de Exibição de Documentos,
extinguindo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, admitindo como verdadeiros os fatos que o autor pretenda provar por meio dos documentos
solicitados, nos termos do art. 400, I e II, do CPC, condenando, ainda, o banco réu a exibir o Instrumento
Particular de Confissão e Reescalonamento de DÃ-vida nº150344831 firmado com a ré em 17/03/2015
no prazo de 10 (dez) dias a contar da intimação da presente decisão, nos termos da
fundamentação. Deixo de aplicar multa cominatória em razão do que dispõe a Súmula 372 do
STJ.                 Em razão da sucumbência da parte requerida, tendo em vista
que deu causa à propositura da ação, e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86,
todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como dos honorários advocatÃ-cios que ora arbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais).         Â
       Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a
parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo
legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá
atualização monetária e incidência de outros encargos legais.                 Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.                Â
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.              Â
  Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.   Â
             P.R.I.C.                 Belém/PA, 22 de outubro de 2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109
PROCESSO: 01008054220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIA DO CARMO DA SILVA GONALVES
Representante(s): OAB 23724 - ERICK ALAN SANTOS DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FABRICIO BUARQUE CORREA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (CURADOR ESPECIAL) REQUERIDO:BIANCA VASCONCELOS WANDERLEY CORREA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (CURADOR ESPECIAL) .
PROCESSO Nº.: 0100805-42.2015.8.14.0301 DECISÃO Em interpretação do art. 346, do CPC/2015
contra o réu revel representado por curador especial, basta que esse seja intimado da sentença, bem
como da publicação do ato, para efeitos de contagem e fluição dos prazos processuais e do
trânsito em julgado. Destarte, considerando a remessa dos autos à Defensoria Pública, dou os réus
por intimados e INDEFIRO o pedido de intimação pessoal. Certifique-se acerca do trânsito em julgado
da Sentença de fls. 80/82 e arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém do Pará, 30
de setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Capital 302 PROCESSO: 01039657520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 AUTOR:ODIVALDO MELO FIGUEIREDO JUNIOR Representante(s): OAB 15584 -
ADELVAN OLIVERIO SILVA (ADVOGADO) REU:LUIS CARLOS MAIA PINHEIRO JUNIOR. Ação
Monitória Processo nº: 0103965-75.2015.814.0301 Autor: Odivaldo Melo Figueiredo Junior Requerido:
Luis Carlos Maia Pinheiro Junior SENTENÃA Vistos e etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO. Â Â
            A parte requerente, ingressou com a presente AÃÃO MONITÃRIA em desfavor
do requerido, aduzindo que é credora do réu da importância lÃ-quida e certa de R$ 71.204,18 (setenta
e um mil duzentos e quatro reais e dezoito centavos), decorrente de termo confissão de dÃ-vida, a ser
pago em 24 parcelas de R$ 2.878,75 (dois mil oitocentos e setenta e oito reais e setenta e cinco
301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

centavos), tendo recebido apenas a primeira prestação, restando o réu inadimplente na quantia de R$
69.090,00 (sessenta e nove mil e noventa reais).               Juntou documentos às fls.
11/24 dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em despacho de fl. 25, foi recebida a exordial e
determinada a comprovação de pobreza do autor.               Autor manifestou-se Ã
fl. 26/27.               Deferida gratuidade processual e determinada citação do réu,
fl. 40.               Réu citado, fl. 42/43.               Autor peticionou
às fls. 44/45 requerendo prosseguimento do feito.               O requerido não opôs
embargos à monitória, fl. 45/verso.               FUNDAMENTAÃÃO.         Â
     Compulsando os autos verifica-se que o requerido não efetuou o pagamento, não opôs
embargos à monitória e não se utilizou de qualquer outra manifestação processual, consoante
certidão de fls. 45/verso.               Acerca da ausência de manifestação do réu
nos autos, o artigo 344 do CPC/2015 dispõe o seguinte: ¿Art. 344. Se o réu não contestar a
ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo
autor.¿               A Doutrina e Jurisprudência orientam: ¿Revel é quem não
contesta a ação ou, o que é o mesmo, não a contesta validamente. A revelia é o efeito daÃ-
decorrente¿ ¿A falta de contestação faz presumir verdadeiros os fatos alegados pelo autor, desde
que se trate de direito disponÃ-vel. Deixando de reconhecê-lo, contrariou o acórdão o disposto no art.
319 do CPC¿ (STJ - 3ª Turma, Resp 8.392-MT, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 29.4.91).        Â
       A parte requerida não efetuou pagamento, bem como não se manifestou nos autos, pelo
que lhe é imposta a revelia operante e o processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da
determinação inserida no artigo 355, incisos I e II do mesmo diploma legal.             Â
 à o entendimento jurisprudencial. ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado
da causa, é dever do juiz, e não mera faculdade, assim proceder¿(STJ - 4ª Turma, Resp 2.832-RJ,
rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).               Como efeito da revelia operada
nos autos, há a incidência da presunção de veracidade dos fatos alegados na inicial quanto a
validade do negócio jurÃ-dico e ao inadimplemento do autor.               Nesse sentido
seguem os julgados: EMENTA: APELAÃÃO - MONITÃRIA - REVELIA - CUMPRIMENTO DE SENTENÃA -
PRESCRIÃÃO - NÃO OCORRÃNCIA - COISA JULGADA. I- Ocorrida a revelia na ação monitória,
constitui-se de pleno direito o tÃ-tulo executivo judicial. II- Faz coisa julgada material a constituição de
pleno direito do tÃ-tulo executivo judicial, por falta de oposição de embargos na monitória. III- Não
cabe reconhecimento da prescrição da ação monitória na fase de cumprimento de sentença, já
que formada coisa julgada material. (TJ-MG - AC: 10287090573869001 MG, Relator: Sérgio André da
Fonseca Xavier, Data de Julgamento: 14/04/2015, Data de Publicação: 17/04/2015) APELAÃÃO -
MONITÃRIA - MATÃRIAS DE ORDEM PÃBLICA - POSSÃVEL ARGUIÃÃO EM APELAÃÃO -
VIABILIDADE A QUALQUER TEMPO NAS INSTÃNCIAS ORDINÃRIAS - PEDIDO DE ASSISTÃNCIA
JUDICIÃRIA - RECOLHIMENTO DAS CUSTAS RECURSAIS - INCOMPATIBILIDADE - PRECLUSÃO
LÃGICA - AÃÃO MONITÃRIA - REVELIA - CONSTITUIÃÃO DE PLENO DIREITO DE TÃTULO
EXECUTIVO JUDICIAL - CONVERSÃO EM EXECUÃÃO - AUSÃNCIA DE JULGAMENTO ANTECIPADO
DA LIDE. PossÃ-vel suscitar em sede de apelo matéria não anteriormente ventilada na hipótese em
que seja de ordem pública, uma vez que inexiste empecilho à sua arguição a qualquer tempo nas
instâncias ordinárias. O pagamento de custas recursais consiste em ato incompatÃ-vel com o pedido de
assistência judiciária, acarretando a preclusão lógica do ato cuja pretensão almeja a concessão do
referido benefÃ-cio. Verificada a revelia na ação monitória, ocorre a constituição de pleno direito do
tÃ-tulo executivo judicial, com a conversão do rito para cumprimento de sentença, consubstanciando
erro de procedimento a prolação de sentença com julgamento antecipado da lide. (TJ-MG - AC:
10024096065339002 MG, Relator: Pedro Bernardes, Data de Julgamento: 10/09/2013, Câmaras CÃ-veis
/ 9ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 16/09/2013)               Ademais,
dispõe o artigo 700 do Código de Processo Civil vigente, ipsis litteris: ¿Art. 700. A ação monitória
pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa
fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de
não fazer.¿               Com efeito, é a hipótese in casu, pois que a parte autora
se utilizou justamente desse instrumento processual na tentativa de recuperar suposto crédito
representado por tÃ-tulo sem eficácia executiva (termo de confissão de dÃ-vida de fls. 18/22).     Â
         Considera-se nesse processo, nos termos do artigo 374, inciso III, do Código
Processual Civil, como incontroversa a relação causal que deu origem ao débito, qual seja,
existência de contratos de confissão de dÃ-vida firmado entre a parte autora e a parte demandada, bem
como da inadimplência da ré.               Assim, havendo provas escritas suficientes
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, e
não sendo hipótese de prescrição, há cabimento, sim, de ação monitória.          Â
    Diante de todo o acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em
favor da parte demandante, e tendo havido valores a serem pagos por força do termo de confissão de
dÃ-vida juntado autos (art. 374, III, do NCPC), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência
de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte requerente, o que não logrou êxito (art.
373, II, do CPC). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o
exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constitui-se de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 69.090,00 (sessenta e nove mil e noventa reais), acrescido de juros moratórios de
1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e correção monetária pelo INPC a partir do
inadimplemento.               CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.       Â
       Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor
solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e
conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos
termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com
juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa
no percentual de 10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o
processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.               P. R. I. C.               Belém /PA,
27/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
109 PROCESSO: 01040883920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:ISMAEL PINHEIRO DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 22737 - TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) OAB 24025 - APARECIDA NAZARÉ
DA SILVA FERREIRA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL.
Autos nº 0104088-39.2016.8.14.0301 Requerente(s): Ismael Pinheiro de Oliveira Requerido(s): Instituto
Nacional do Seguro Social SENTENÃA Trate-se de Ação Previdenciária em fase de cumprimento de
sentença promovida por Ismael Pinheiro de Oliveira em desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social,
autarquia previdenciária de âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n. 8.620/93, das
mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública. O requerente apresentou
planilha/memória de cálculo e requereu a execução do julgado, apontando como montante
condenatório a importância de R$ 76.090,09 (setenta e seis mil, noventa reais e nove centavos), já
incluÃ-dos os honorários de sucumbência. Dando inÃ-cio a fase de cumprimento de sentença, foi
determinada a intimação do Requerido INSS, a fim de que, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo,
opusesse Embargos à Execução. Porém, o Requerido INSS, mesmo devidamente intimado,
mediante vista dos autos a um de seus ilustres Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), não
ofereceu a resposta que lhe facultava a lei, apenas manifestou ciência, sem oposição (petição de fl.
83). NÃO tendo o Requerido INSS apresentado Impugnação à Execução, HOMOLOGO, pois, como
quantum debeatur, a somatória de R$ 76.090,09 (setenta e seis mil, noventa reais e nove centavos) e
procedo, por conseguinte, à regra prevista no artigo 535, § 3º, incisos II, do Código de Processo Civil:
DETERMINO a expedição de 2 (duas) REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE PEQUENO VALOR:
1)Â Â Â Â Â A primeira, no valor de R$ 13.491,26 (treze mil, quatrocentos e noventa e um reais e vinte e
seis centavos), correspondentes aos honorários sucumbenciais, em nome da Advogada TEREZINHA
BEZERRA DE BARROS, OAB/PA 22.737 e CPF nº 397.061.842,87; 2)     A segunda, no valor de
R$ 62.598,83 (sessenta e dois mil, quinhentos e noventa e oito reais e oitenta e três centavos), em nome
do Requerente ISMAEL PINHEIRO DE OLIVEIRA, referente ao valor da condenação judicial. A
expedição das REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÃÃES DE PEQUENO VALOR (RPV)
deverá ser feita ao Representante Legal do INSS, nos termos do art. 75 do CPC/2015, devendo o
pagamento ser realizado no prazo de 02 (dois) meses, contados da entrega da requisição, mediante
depósito na agência de banco oficial mais próxima do domicÃ-lio do exequente, na forma do art. 535, §
3º, II do NCPC. Havendo a comunicação/confirmação do pagamento da quantia indicada,
DECLARO, desde já, EXTINTA A EXECUÃÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925, do CPC/2015.
Após, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Lei. P. R. I. C. Belém/PA, 30/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 01060218120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:JOSIVALDO MELO BALTAZAR Representante(s):
OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Autos nº 0106021-81.2015.8.14.0301 Requerente: Josivaldo Melo
Baltazar Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â
     Vistos etc.            Vieram-me os autos conclusos por conta de incorreções
constantes na Decisão de fl. 78 em relação ao montante devido pelo INSS objeto da Requisição de
Pequeno valor a ser expedida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, trata-se aqui de erro material. Â Â Â Â Â Â Â
    Como cediço, "O erro material é aquele perceptÃ-vel 'primu ictu oculi' e sem maior exame, a
traduzir desacordo entre a vontade do juiz e a expressa na sentença" (RSTJ 102/278). De acordo com o
art. 494 do CPC/2015 ¿Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de
ofÃ-cio ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo.           Â
Nas duas hipóteses do inciso I, o juiz pode atuar de ofÃ-cio ou provocado pelas partes, a qualquer
momento, até mesmo depois do trânsito em julgado da decisão (informativo 547/STJ: 2ª Turma,
RMS 43.956/MG, Rel. Min Og Fernandes, j. 09.09.2014: STJ, 1.ª Turma, REsp 439.863/RO, Rel. Min
Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão Min. José Delgado, j. 09.12.2003, DJ 15.03.2004, p.
155).            No mesmo sentido: Evidência de erro material, suscetÃ-vel de ser sanado de
ofÃ-cio - Prevalência da real intenção do julgador, com vista à definição precisa da questão (A.I.
990.10.159023-9 TJ/SP Rel. Vicentini Barroso j.12.05.2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pelo exposto, declaro
o erro material existente na sentença em comento e o corrijo de ofÃ-cio para que, onde consta: ¿Isto
posto, dou por encerrada a prestação jurisdicional. Arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas
legais¿ Passe a constar: ¿Tratando-se de cumprimento definitivo de sentença, referente Ã
obrigação de fazer cominada contra a Fazenda Pública, resolvo o seguinte (art. 536, caput, do NCPC):
1. INTIME-SE o Requerido INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoalmente, concedendo-se
vista dos autos a um de seus ilustres Procuradores (art. 183, § 1º e art. 269, § 3º, do NCPC c.c. art.
17, da Lei n. 10.910/2004), para que, no prazo de 30 (trinta) dias, ainda não tendo feito, dê cumprimento
à obrigação de fazer imposta em citado tÃ-tulo judicial, qual seja: APRESENTAR nos autos
planilha/memória de cálculo dos valores atrasados devidos à parte requerente, ou para FORNECER os
dados necessários para realização dos cálculos pela Contadoria do JuÃ-zo, conforme acordo
homologado em audiência. 2. Frisa-se que, caso NÃO apresentado pelo Requerido INSS o demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito ou os dados necessários para o cálculos, tal como a si próprio
comprometera-se, o(a) Autor(a)/Exequente, para fins de cumprimento de obrigação de pagar contra a
Fazenda Pública, poderá proceder segundo o previsto nos artigos 524, § 5º e 534, ambos do NCPC
(¿Art. 524, § 5º - Se os dados adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo
executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo
exequente apenas com base nos dados de que dispõe. (...) Art. 534 - No cumprimento de sentença que
impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito contendo: (...)¿. 3. Ato contÃ-nuo, devolvido este caderno e
encontrando-se vencido o perÃ-odo assinalado anteriormente, com ou sem manifestação, nesta última
hipótese desde que devidamente certificado, refaçam-me o mesmo concluso; 4. De mais a mais,
ressalta-se que, em relação à obrigação de pagar quantia certa, cuidando-se de execuções
contra a Fazenda Pública, será observado o procedimento previsto no artigo 535, do NCPC.¿ P. R. I.
C.            Mantidos os demais termos da Decisão inalterados.           Â
Anote-se a retificação por certidão.            P.R.I.C.            SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.                             Belém/PA, 26/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 01101015420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:NORTE LOCADORA E SERVICOS EIRELI
EPP Representante(s): OAB 16779 - MELQUIZEDEQUE GARCA MONTEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB 23748 - MARIA EMILIA
GONCALVES DE RUEDA (REP LEGAL) REQUERIDO:EMPRESA DE TRANSPORTES ESTRELA DO
MAR LTDA - EPP. PROCESSO: 0110101-54.2016.814.0301 REQUERENTE: NORTE LOCADORA E
SERVIÃOS EIRELLI - EPP REQUERIDO: NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A e EMPRESA DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TRANSPORTES ESTRELA DO MAR LTDA EPP SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de


AÃÃO DE REPERAÃÃO DE DANOS MATERIAIS movido por NORTE LOCADORA E SERVIÃOS EIRELLI
- EPP em face de NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A e EMPRESA DE TRANSPORTES ESTRELA
DO MAR LTDA EPP. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que o veÃ-culo FIAT LINEA ESSENCE PLACA:
OBV 5787 era de sua propriedade, e se encontrava alugado para ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO
ESTADO DO PARà (ALEPA), desde 01.09.2011, conforme Contrato de Locação nº. 006/11,
possuindo diária de locação no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais).       Pontua que em
18.02.2013 o ônibus de propriedade da parte requerida EMPRESA DE TRANSPORTES ESTRELA DO
MAR LTDA EPP e segurado pela NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A abalroou o veÃ-culo FIAT
LINEA ESSENCE PLACA: OBV 5787 de propriedade da autora. Â Â Â Â Â Â Declara que houve perda
total do referido veÃ-culo, sendo pago pela NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A o valor de R$
37.752,70, em 12.08.2013. Entrementes, como a data do ocorrido se deu em 18.02.2013 e o pagamento
da indenização somente em 12.08.2013, houve perda de receita de 175 dias, sem que a empresa
autora pudesse receber pelo pagamento do aluguel do referido carro, o que equivaleria a R$ 21.000,00. Â
     Requer ao final, entre outros pedidos, o pagamento da indenização de danos materiais de
R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais).       Junta documentos.       Contestação da parte
requerida NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A Ã s fls. 54/59, defendendo, em sÃ-ntese: 1. A
responsabilidade da seguradora é de REEMBOLSO ao segurado dos valores que eventualmente seja
condenado, desde que nos limites da apólice contratada; 2. A constatação real do prejuÃ-zo é
requisito essencial para a comprovação do dano, prova que não foi produzida pela parte autora.   Â
   Junta documentos.       Petição da parte requerida NOBRE SEGURADORA DO BRASIL
S/A às fls. 83/86, informando a sua liquidação extrajudicial compulsória, requerendo ao final, a
concessão dos benefÃ-cios da justiça gratuita, a suspensão do processo e a exclusão da cobrança
de juros de mora e correção monetária.       Fora juntando à fl. 96 o AR referente a citação
da parte requerida EMPRESA DE TRANSPORTES ESTRELA DO MAR LTDA EPP, não tendo ela
contestado o feito e inexistindo petições pendentes de juntada, conforme pesquisa no SISTEMA LIBRA.
      Réplica às fls. 99/105.       Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO
ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. DO PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÃA REQUERIDO
PELA PARTE NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Anote-se que o
Código de Processo Civil/2015 prevê a presunção de veracidade da alegação de insuficiência de
recursos para pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios exclusivamente em
relação à pessoa natural, o que não é o caso dos autos, uma vez que a requerente é pessoa
jurÃ-dica.               Ademais, nos termos da Súmula nº 481/STJ: ¿Faz jus ao
benefÃ-cio de justiça gratuita a pessoa jurÃ-dica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua
impossibilidade de arcar com os encargos processuais¿.               Ocorre que, no
caso dos autos, tratando-se a parte requerida de SEGURADORA, ainda que essa esteja em liquidação
judicial compulsória, existem vários elementos que evidenciam a suficiência de renda da parte para
arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, em especial a constituição de
advogado particular, ficando demonstrada sua viabilidade financeira. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Posto
isto, tendo em vista que a respectiva requerida não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O
PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA. DO PEDIDO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO DA PARTE
REQUERIDA NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A Â Â Â Â Â Â Â Â Â Num primeiro momento
convém analisar a questão de ordem pública suscitada pela requerida, acerca da suposta
obrigatoriedade de suspensão do processo em razão de encontrar-se em liquidação judicial.    Â
     A LEI Nº 6.024 dispõe o seguinte: Art. 18. A decretação da liquidação extrajudicial
produzirá, de imediato, os seguintes efeitos: a) suspensão das ações e execuções iniciadas
sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade liquidanda, não podendo ser intentadas
quaisquer outras, enquanto durar a liquidação;          De acordo com entendimento
consolidado na jurisprudência pátria acerca do referido dispositivo, a liquidação judicial não acarreta
a suspensão do processo das ações de conhecimento para constituição de tÃ-tulo executivo, pois o
acervo patrimonial da parte não será imediatamente atingido, inexistindo risco de qualquer constrição
judicial. Neste sentido: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER - PRELIMINARES DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EXTINÃÃO DO FEITO E SUSPENSÃO - IMPROCEDÃNCIA - RELAÃÃO DE CONSUMO - EMPRÃSTIMO


CONSIGNADO - FALHA NA ESPECIFICAÃÃO DE ELEMENTOS NECESSÃRIOS - ESTABELECIMENTO
BANCÃRIO EM LIQUIDAÃÃO - INAPLICABILIDADE DO ART. 18, A, DA lEI N. 6024/1974 - PROCESSO
COGNITIVO SEM POSSIBILIDADE DE CONSTRIÃÃO PATRIMONIAL - PRECEDENTES DO STJ.
APELO QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A liquidação de estabelecimento financeiro não constitui
óbice para que os feitos cognitivos prossigam normalmente, cabendo somente aos processos de
execução e cumprimento de Sentença, pelo risco a constrição patrimonial, a aplicabilidade do art.
18 da Lei 6024/1974, o que não constitui o caso dos autos. 2.Responsabilidade Civil plenamente
caracterizada, eis que caracterizados os seus elementos constitutivos. 3.Precedentes do Superior Tribunal
de Justiça. 4.Recurso conhecido e improvido. (TJ-AM 07164576120128040001 AM 0716457-
61.2012.8.04.0001, Relator: Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, Data de Julgamento:
13/08/2017, Segunda Câmara CÃ-vel).          No caso em tela, trata-se de ação que se
encontra em fase de conhecimento, inexistindo qualquer possibilidade de constrição judicial capaz de
atingir o patrimônio da requerida NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A, razão pela qual não há
que falar em suspensão do processo.          Ademais, frise-se que o polo da demanda
também é ocupado por outra parte requerida, contra quem a execução poderá ser direcionada. DO
PEDIDO DE EXCLUSÃO DOS JUROS DE MORA, CORREÃÃO MONETÃRIA FEITO PELA PARTE
REQUERIDA NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A, fl. 86/verso       A Lei 6.024/74 não
determina a exclusão da correção monetária nem dos juros de mora e nem veda ao Judiciário
reconhecer, em sede cognitiva, o devido valor da indenização, que deverá ser corrigido, e, ainda, em
face da inadimplência da devedora, acrescido de juros de mora. Neste sentido: AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO DE COBRANÃA DE
INDENIZAÃÃO SECURITÃRIA. REGIME DE LIQUIDAÃÃO EXTRAJUDICIAL. JUROS E CORREÃÃO
MONETÃRIA. 1. A Lei 6.024/74 não determina a exclusão da correção monetária nem dos juros de
mora e nem veda ao Judiciário reconhecer, em sede cognitiva, o devido valor da indenização
securitária, que deverá ser corrigido, e, ainda, em face da inadimplência da devedora, os juros de mora.
2. A lei determina, no entanto, a suspensão da exigibilidade dos juros de mora enquanto não satisfeito
todo o passivo da sociedade em liquidação. Assim, apenas quando da satisfação dos créditos
previstos em sede cognitiva é que o art. 18 da Lei 6.024 receberá a devida eficácia no tocante aos
encargos cuja exigibilidade ele suspende. 3. ImprescindÃ-vel, ademais, que no tÃ-tulo que se forma na
ação de cognição - que virá a ser eventualmente habilitado na liquidação - constem as rubricas
devidas ao credor: principal, correção e juros, caso contrário não poderá exigÃ--las uma vez
satisfeito todo o passivo. 4. Para que não haja dúvidas posteriormente, no entanto, destaco que os juros
serão adimplidos após a solvência de todo o passivo e não antes. 5. AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO, COM OBSERVAÃÃO. (STJ - AgInt no REsp: 1665691 SE 2017/0076799-0, Relator:
Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Julgamento: 26/08/2019, T3 - TERCEIRA TURMA,
Data de Publicação: DJe 30/08/2019).       Assim, INDEFIRO o pedido de EXCLUSÃO DOS
JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA FEITO PELA PARTE REQUERIDA NOBRE
SEGURADORA DO BRASIL S/A, pois desprovido de qualquer fundamentação.      Ademais,
frise-se que o polo da demanda também é ocupado por outra parte requerida, contra quem a
execução poderá ser direcionada. FUNDAMENTAÃÃO      à importante ressaltar que no
trânsito, de modo geral, acredita-se por intermédio da confiança recÃ-proca, que os demais usuários
irão respeitar as regras viárias, pois o comportamento comum deve ser a confiança e a desconfiança
um ato extraordinário, sob pena de inexistir movimentação veicular.      O princÃ-pio da
confiança é o norteador das relações viárias. O condutor de um veÃ-culo tem o direito de esperar
que outros condutores respeitem as regras de trânsito, assim como tem a obrigação de respeitá-las.
Não podemos exigir de um condutor que trafega em condições normais, tanta atenção, a ponto de
esperar que a qualquer momento virá um carro sem seu contrafluxo, invadindo a contramão.    Â
 Feita tal ponderação, percebe-se que a parte requerida atuou com imprudência, quebrando o dever
de cuidado objetivo de uma pessoa medianamente cautelosa, pois desta, espera-se que, ao volante,
obedeça à s regras de trânsito, algo que o condutor responsável pelo acidente não fez.      Â
  Segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização é
necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos:    Â
    A conduta, pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a
voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do agente, com discernimento necessário para ter
consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato
involuntário.         Insta consignar, porém, que a voluntariedade da conduta humana não
traduz necessariamente a intenção de causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o
306
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

conhecimento dos atos materiais que se está praticando.         No que se refere ao dano ou
prejuÃ-zo, este traduz uma lesão a um interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento
é requisito indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade
sem dano.         Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo
doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil": Â Â Â Â Â Â Â Â
"O dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em
indenização, nem em ressarcimento, se não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem
culpa, mas não pode haver responsabilidade sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ",
São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).         Já o nexo de causalidade, representa o liame que
une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se responsabilizará alguém cujo comportamento
positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois sem a relação de causalidade não existe a
obrigação de indenizar.         Pois bem, quando se trata de ônus da prova no processo
judicial, o art. 373 do CPC dispõe que:         Art. 373.  O ônus da prova incumbe:     Â
   I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;         II - ao réu, quanto Ã
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.         Assim,
distribui-se o ônus da prova conforme a posição processual que a parte assume. Se ela está no polo
ativo, compete-lhe provar o fato constitutivo de seu pretenso direito. Se no polo passivo, cabe-lhe provar
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo autor. Â Â Â Â Â Â Â Â Fato constitutivo
é aquele que tem o condão de gerar o direito postulado pelo autor e que, se demonstrado, leva Ã
procedência do pedido. Fato impeditivo, modificativo ou extintivo é todo aquele que leva ao não
reconhecimento do direito alegado pelo autor. Impeditivo, porque obsta um ou alguns dos efeitos que
naturalmente ocorreriam da relação jurÃ-dica. Modificativo, porque implica a alteração (diminuição
ou mudança de natureza) do direito que derivaria do fato constitutivo. Extintivo, porque fulminam no todo
o direito invocado pelo autor, fazendo cessar a relação jurÃ-dica original.         Pelo que dos
autos pode se observar, a parte autora logrou êxito em comprovar suas alegações, tendo
demonstrado os fatos constitutivos do seu direito. Â Â Â Â Â Â Â Â No que se refere aos lucros cessantes,
que é uma espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima, que deixa de auferir valores em razão
do evento danoso, é imprescindÃ-vel que se comprove que os lucros eram certos e que não foram
alcançados em virtude de determinado fato.      O Código Civil brasileiro, assim dispõe sobre a
reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e
danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou
de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem
os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuÃ-zo do disposto na
lei processual.          No entanto, é necessário pontuar que apenas in concreto e de acordo
com as peculiaridades da lide, é possÃ-vel aferir se os lucros cessantes serão cabÃ-veis, não se
tratando de direito automático de quem o requer.          No que se refere ao ponto, a parte
autora comprovou devidamente os lucros que deixou de auferir em razão do sinistro, através da
juntada do CONTRATO DE LOCAÃÃO junto à ALEPA, nº. 006/2011, fls. 21/31. Anele-se ainda que os
demonstrativos de aluguel de fls. 33/36 (vencimento em 10/2012, 11/2012, 12/2012, 01/2013, sendo que o
acidente ocorreu em 18.02.2013), COMPROVAM CATEGORICAMENTE que a requerente percebia
mensalmente pelo veÃ-culo LINEA ESSENCE 1.8 PLACA OBV-5787 a quantia de R$ 3.600,00 (três mil e
seiscentos reis), o que equivale ao valor da diária, conforme declarado na inicial, no valor de R$ 120,00
(cento e vinte reais).          Realce-se, por oportuno, que a parte autora é locadora de
veÃ-culos, e, por óbvio, o acidente inviabilizou o aluguel do carro sinistrado. Neste sentido, quando há
comprovação dos lucros cessantes, a jurisprudência é farta e unÃ-ssona quanto ao direito do
ressarcimento da vÃ-tima: RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE TRÃNSITO - LUCROS
CESSANTES PROVA EFETIVA DA OCORRÃNCIA EXISTÃNCIA REPARAÃÃO DEVIDA. Os lucros
cessantes só podem ser indenizados mediante prova efetiva de sua ocorrência, conforme o presente
caso. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SP - APL:
00402649820068260309 SP 0040264-98.2006.8.26.0309, Relator: Antonio Nascimento, Data de
Julgamento: 14/05/2014, 26ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 14/05/2014).
APELAÃÃO CÃVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÃNSITO. AÃÃO DE
REPARAÃÃO E RESSARCIMENTO DE DANO CAUSADO EM VEICULO POR ACIDENTE DE
TRÃNSITO. LUCROS CESSANTES. CONSERTO DO VEÃCULO. Os gastos com o conserto do
caminhão comprovados por meio dos orçamentos juntados são condizentes com os danos causados.
LUCROS CESSANTES. Lucros cessantes devidos, pois o caminhão ficou parado para conserto por três
meses. Valor arbitrado com base na média mensal auferida nos três meses anteriores ao acidente,
descontado o percentual relativos aos custos operacionais (40%). Sentença mantida. APELO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DESPROVIDO. UNÃNIME. (TJ-RS - AC: 70083262337 RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Data de
Julgamento: 05/03/2020, Décima Segunda Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 09/03/2020).
APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO DE REPARAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ACIDENTE DE
TRÃNSITO. SEGURADORA. ACORDO EXTRAJUDICIAL. QUITAÃÃO. INTERPRETAÃÃO RESTRITIVA.
LUCROS CESSANTES. COMPROVAÃÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÃNCIA. 1. Apelação
interposta contra sentença em que foram julgados improcedentes os pedidos de indenização por
lucros cessantes e por dano moral decorrentes de acidente automobilÃ-stico causado pelo segurado da
Ré. 2. Conforme orientação do Superior Tribunal de Justiça, embora os acordos extrajudiciais de
geral e plena quitação celebrados entre as partes sejam válidos e hábeis a produzir seus regulares
efeitos, quando ausentes vÃ-cios que possam invalidá-los, ?devem ser interpretados de forma restritiva,
tendo repercussão apenas aos danos a que se referem? (AgRg no Ag 637.975/RJ). 3. No caso em
exame, se a quitação conferida pela parte lesada em acidente automobilÃ-stico foi restrita ao dano
emergente (conserto das avarias no veÃ-culo), não há impedimento a que postule em juÃ-zo a
indenização pelos lucros cessantes. 4. PRESENTE PROVA TANTO DA ATIVIDADE LUCRATIVA
DESEMPENHADA PELA PARTE, QUANTO DO VALOR QUE DEIXOU DE AUFERIR, Ã DEVIDA A
CONDENAÃÃO POR LUCROS CESSANTES. 5. O dano moral decorrente de acidente automobilÃ-stico
sem vÃ-timas, via de regra, não é presumido (REsp nº 1.653.413/RJ). Por isso, em tais situações
é preciso prova do prejuÃ-zo extrapatrimonial decorrente do evento danoso. 6. Apelação parcialmente
provida. (TJ-DF 07123905920188070001 DF 0712390-59.2018.8.07.0001, Relator: CESAR LOYOLA, Data
de Julgamento: 10/04/2019, 2ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 08/05/2019 .
Pág.: Sem Página Cadastrada.).          Destarte, diferentemente do alegado em
contestação, os lucros cessantes restam devidamente comprovados.          Nessa
perspectiva, entendo como devidos os lucros cessantes experimentados pela parte autora, no valor de R$
21.000,00 (vinte e um mil), pois referente ao aluguel entre o Ã-nterim do acidente e do recebimento da
indenização por perca total do automóvel (18.02.2013 a 12.08.2013), o que equivale a 175 dias com
diária no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais).          Por derradeiro, realce-se que o
entendimento do STJ em sede de recurso especial, é no sentido de que a seguradora pode ser
condenada solidariamente a pagar a indenização devida à vÃ-tima, nos limites contratados na apólice,
em casos de acidente de trânsito. EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO -
ACIDENTE DE TRÃNSITO - BOLETIM DE OCORRÃNCIAS - CULPA DO RÃU COMPROVADA -
LUCROS CESSANTES - COMPROVAÃÃO. RESPONSABILIDADE SOLIDÃRIA DA SEGURADORA -
RECURSO REPETITIVO - ENTENDIMENTO DO STJ. Presentes os requisitos da responsabilidade civil,
especialmente a culpa do réu, o dever de indenizar é medida que se impõe. Restando comprovados
os lucros cessantes através de notas fiscais de frete em perÃ-odo imediatamente anterior ao acidente,
deve ser mantida a sentença que julgou procedente tal pedido. Conforme entendimento firmado pelo
STJ, em sede de Recurso Repetitivo, a Seguradora denunciada pode ser condenada solidariamente a
pagar a indenização devida à vÃ-tima, nos limites contratados na apólice, em casos de acidente de
trânsito. (TJ-MG - AC: 10261150013488001 MG, Relator: Pedro Bernardes, Data de Julgamento:
08/02/2018, Data de Publicação: 23/02/2018). APELAÃÃO CÃVEL - ACIDENTE DE TRÃNSITO -
INDENIZAÃÃO - LUCROS CESSANTES - COMPROVAÃÃO - OCORRÃNCIA - RESSARCIMENTO DO
SEGURO ACIMA DO LIMITE DA APÃLICE - INCABÃVEL - JUROS E CORREÃÃO MONETÃRIA -
TERMO INICIAL. - à cabÃ-vel a indenização por lucros cessantes quando provado que em razão de
acidente de trânsito, provocado por veÃ-culo de propriedade da parte contrária, teve o autor a
impossibilidade de utilizar o seu caminhão, único instrumento de trabalho, para realizar transporte de
carga. - O ressarcimento da indenização do seguro deve ocorrer nos limites da apólice. Os juros
moratórios sobre o valor da condenação devem incidir a partir do evento danoso (Súmula 54 STJ).
(TJ-MG - AC: 10137100028307002 MG, Relator: Maria Luiza Santana Assunção(JD Convocada), Data
de Julgamento: 01/07/2015, Câmaras CÃ-veis / 12ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação:
06/07/2015). DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, com base no CPC/2015, arts.
344 e 355, JULGO PROCEDENTES os pedidos do requerente e, por consequência, extingo o processo
com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, confirmando a
tutela concedida, para: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INDEFERIR O PEDIDO DE GRATUIDADE DA
JUSTIÃA à parte requerida NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A, nos termos da fundamentação. Â
             INDEFERIR O PEDIDO da parte requerida NOBRE SEGURADORA DO
BRASIL S/A quanto a exclusão da incidência de juros de mora e de correção monetária no valor a
ser indenizado, nos termos da fundamentação.               CONDENAR a parte
requerida ao pagamento do valor de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais) Ã parte autora, como danos
materiais, a tÃ-tulo de lucros cessantes, nos termos da fundamentação, com correção monetária da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

data do desembolso ou efetivo prejuÃ-zo (Súmula 43/STJ), e juros de mora de 1% ao mês, a partir do
evento danoso (Súmula 54/STJ). FRISE-SE que a parte requerida NOBRE SEGURADORA DO BRASIL
S/A somente será responsável pela indenização segurada até o limite da apólice, nos termos da
fundamentação.               CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas
e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da
condenação.               Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
      Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
          Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o
responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.     Â
         Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.               P.R.I.C.               Belém/PA,
04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 01102334820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:LOZEANE DE OLIVEIRA PEREIRA
Representante(s): OAB 6935 - LUCIA VALENA BARROSO PEREIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:I & A SERVICOS DE AQUICULTURA E PESCA LTDA. Uma vez comprovado o
recolhimento das custas da diligência, defiro o pedido de renovação da intimação da requerida I " A
SERVIÃOS DE AQUICULTURA E PESCA LTDA., a ser cumprida no endereço fornecido à fl. 67, nos
termos do despacho de fl. 52.            Expeça-se o necessário. Cumpra-se.      Â
     Intimar. Belém/PA, 14/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 01303384620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:ROBINSON NAZARENO MACHADO VAZ
MARTINS Representante(s): OAB 12819 - RENATO DA SILVA NEVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 90461 -
JULIO DE CARVALHO PAULA LIMA (ADVOGADO) OAB 91.263 - HUMBERTO ROSSETTI PORTELA
(ADVOGADO) REQUERIDO:VENDEIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 14057 - ERIC BITTENCOURT DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILIANS
FRANTONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:CAPITAL ROSSI EMPREENDIMENTOS SA
Representante(s): OAB 18390 - PRISCILA ROCHA CANAVIEIRA (ADVOGADO) OAB 3467 - KEYTH
YARA PONTES PINA (ADVOGADO) OAB 057/97 - ESCRITORIO ANDRADE GC ADVOGADOS
(SOCIEDADE DE ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â VENDEIA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS e ROSSI
NORTE EMPRRENDIMENTOS S/A requeridos na AÃÃO DE COBRANÃA C/C RESOLUÃÃO DO
CONTRATO C/C DANOS MORAIS movida por ROBINSON NAZARENO MACHADO VAZ MARTINS,
intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar supostos vÃ-cios existentes na sentença de fls.
171/173, ao argumento de que a decisão contém disposições que padeceriam de omissão.   Â
           Contrarrazões aos embargos no documento a fl. 181.             Â
 Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de


declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O MERO INCONFORMISMO DA PARTE COM DECISÃO QUE LHE à DESFAVORÃVEL
NÃO CONSTITUI FUNDAMENTO IDÃNEO PARA MODIFICAR O DECISUM pela via dos embargos de
declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A
decisão proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações
constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.       Â
       à facilmente perceptÃ-vel que a embargante procura, através de Embargos de
Declaração, um novo debate do mérito, o que é incabÃ-vel na espécie, ressaltando com sua
conduta apenas que a sentença anda muito longe de padecer de omissão, obscuridade ou
contradição.               A sentença embargada possui relatório, fundamentos,
dispositivo, posicionamento jurisprudencial e doutrinário, coesão e coerência, além de estar
devidamente MOTIVADA. O mérito foi devidamente analisado, sendo interpretado a partir da
conjunção de todos os seus elementos e em conformidade com o PrincÃ-pio da Boa-fé, nos termos do
Art. 489, §3º do CPC.               Frise-se ainda que, de acordo com o entendimento
do STJ, o magistrado não tem obrigação de se manifestar acerca de todas as questões suscitadas
pelas partes. Vejamos: ¿O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas
pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão. O julgador possui o
dever de enfrentar apenas as questões capazes de infirmar (enfraquecer) a conclusão adotada na
decisão recorrida. ASSIM, MESMO APÃS A VIGÃNCIA DO CPC/2015, NÃO CABEM EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO CONTRA A DECISÃO QUE NÃO SE PRONUNCIOU SOBRE DETERMINADO
ARGUMENTO QUE ERA INCAPAZ DE INFIRMAR A CONCLUSÃO ADOTADA. STJ. 1ª Seção. EDcl
no MS 21.315-DF, Rel. Min. Diva Malerbi (Desembargadora convocada do TRF da 3ª Região), julgado
em 8/6/2016 (Info 585).¿               Ademais, nos embargos, NÃO FORAM
TRAZIDOS QUAISQUER ARGUMENTOS CAPAZES DE SUGERIR CONTEXTO TERATOLÃGICO NA
SENTENÃA, o que, se fosse o caso, teria o condão de emprestar-lhe efeitos infringentes.       Â
       Frise-se, conforme fora fundamentado a fl. 172, que a rescisão se deu por culpa da parte
requerida e o tema analisado é tratado por súmula do STJ, tendo a sentença apenas aplicado o
referido entendimento, o que, sem dúvidas, evidencia a litigância de má-fé do embargante, que
apenas procura postergar o pagamento do que deve ao vencedor. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Apesar do
que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a
possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.
              Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA
UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA
2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA -
GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA.
PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o
acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida
que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que
a embasam. 2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui
em objeto do decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do
julgamento obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela
decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de
declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei e Ã
orientação do STJ.               Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ou contradição a serem afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.     Â


         Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em
todos os seus termos a sentença de fls. 171/173, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.        Â
      Sendo os presentes EMBARGOS DE DECLARAÃÃO MERAMENTE PROTELATÃRIOS,
condeno a parte embargante ao pagamento de multa de 2% sobre o valor atualizado da causa, nos termos
do Art. 1026, § 2º, do CPC, bem como condeno de ofÃ-cio a parte embargante, por litigância de má-
fé, ao pagamento de multa de 8% sobre o valor corrigido da causa, nos termos dos Arts. 80, VII e 81 do
CPC.               P.R.I.C.               Belém/PA, 04/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 02592667820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:LOJAS AMERICANA SA Representante(s):
OAB 1648 - MARIA ROSANGELA DA SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 17375 - VITOR
CAVALCANTI DE MELO (ADVOGADO) REQUERIDO:IRMAOS TEIXEIRA LTDA Representante(s): OAB
14878 - VITOR DE LIMA FONSECA (ADVOGADO) OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA
(ADVOGADO) OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO) OAB 20639 - AMERICO
HERIALDO DE CASTRO RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) . Autos nº: 0259266-78.2016.8.14.0301
Requerente(s): Lojas Americanas S/A Requerido(s): Irmãos Teixeira Ltda. Juiz: Roberto Andrés
Itzcovich Vistos SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Trata-se que Ação Renovatória de Locação não Residencial movida por Lojas
Americanas S/A, já qualificados na inicial, em face de Irmãos Teixeira Ltda.             Â
     Após apresentação de Contestação e Réplica foi encerrada instrução processual e
prolatada sentença de mérito à s fls. 235/240, julgando parcialmente procedente a ação.     Â
             A parte requerente peticionou às fls. 241 informando que em 2019 as partes
firmaram acordo renovando o contrato amigavelmente, porém, por um lapso esqueceram de noticiar nos
autos.                   A parte requerida intentou Embargos de declaração à s
fls.249/250 alegando omissão na sentença que não homologou o acordo firmado entre as partes.  Â
                Certidão de fl. 253 atesta que não havia pedido de homologação
de acordo antes da sentença proferida nos autos.                  Â
FUNDAMENTAÃÃO                   Dos Embargos de Declaração      Â
            A parte requerida intentou embargos de declaração às fls. 249/250 em face
da sentença de fl. 235/240 alegando omissão, uma vez que deixou de homologar acordo firmado entre
as partes desde 2019.                   Quanto aos embargos de declaração, o
CPC/2015, art. 1022, verbo ad verbum reza: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para:                   I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição;                   II - suprir omissão de
ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento;        Â
          III - corrigir erro material.                   Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nesta se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.                   à o que se extrai da seguinte lição:  Â
                ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿                   Frise-se que a sentença foi
precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, cujo
convencimento foi formado após detida análise do arcabouço probatório nele contido, os quais foram
devidamente apontados no decisum.                   Como informado pela própria
parte requerente à fl. 241 dos autos, por um lapso as partes deixaram de noticiar no processo a
composição amigável ocorrida em meados de 2019, portanto, inexistente omissão a ser sanada, haja
vista que o documento mencionado pela embargante sequer constava nos autos antes da prolação da
sentença, a qual foi proferida em fevereiro de 2021 e o documento de acordo juntado pelas partes
311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

somente em 08/04/2021, conforme petição de fl. 241.                   Isto posto,


REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença
de fls. 235/240, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Da
Homologação do acordo                   A parte requerente informou em
petição de fl. 241 que firmou acordo extrajudicialmente com a ré, renovando o contrato de locação
de forma amigável, consoante documento de fl. 242/243.                   A parte
demanda confirmou a ocorrência do acordo, firmado em meados do ano de 2019, conforme petição de
embargos de declaração de fls. 249/250.                   Diz o caput do artigo
200 do Novo Código de Processo Civil:                   ¿Art. 200 - Os atos das
partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a
constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. ¿               Â
   Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que:                   ¿Art. 840.
¿à lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas. ¿  Â
                O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina:      Â
            ¿Art. 487 - Haverá resolução de mérito quando o juiz:         Â
         III - homologar:                   b) a transação; ¿     Â
             Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas
capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram
juntados. As formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os
interesses existentes nos autos foram preservados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O artigo 139, do
Código de Processo Civil, incluÃ-do no capÃ-tulo ¿Dos Poderes, dos Deveres e da Responsabilidade do
Juiz¿, prevê que ao Magistrado compete ¿velar pela duração razoável do processo¿ (inciso II) e
¿promover, a qualquer tempo, a auto-composição (...)¿ (inciso V).                Â
  Outrossim, o art. 840, do Código Civil dispõe que é lÃ-cito aos interessados prevenirem ou
terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas, de modo que, em se tratando de direitos
patrimoniais disponÃ-veis, é viável a apresentação de pedido de homologação de acordo, mesmo
após o trânsito em julgado da ação, conforme os artigos 841 e 843, do mesmo diploma legal:   Â
               ¿Art. 841. ¿Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se
permite a transação. ¿                   ¿Art. 842. ¿A transação far-se-á
por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige ou por instrumento particular, nas em que
ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juÃ-zo, será feita por escritura pública, ou por termo
nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz. ¿                  Â
Ademais, o art. 200, do Código de Processo Civil, assim dispõe:                  Â
¿Art. 200. ¿Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade,
produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. ¿
                  A propósito, os precedentes:                  Â
¿RECURSO ESPECIAL. AÃÃO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. TRANSAÃÃO JUDICIAL.
ACORDO. CELEBRAÃÃO APÃS A PUBLICAÃÃO DO ACÃRDÃO RECORRIDO. POSSIBILIDADE.
HOMOLOGAÃÃO. INDISPENSABILIDADE. 1.     Cinge-se a controvérsia a definir se é
passÃ-vel de homologação judicial acordo celebrado entre as partes após ser publicado o acórdão
de apelação, mas antes do seu trânsito em julgado. 2.     A tentativa de conciliação dos
interesses em conflito é obrigação de todos os operadores do direito desde a fase pré-processual
até a fase de cumprimento de sentença. 3.     Ao magistrado foi atribuÃ-da expressamente, pela
reforma processual de 1994 (Lei nº 8.925), a incumbência de tentar, a qualquer tempo, conciliar as
partes, com a inclusão do inciso IV ao artigo 125 do Código de Processo Civil. Logo, não há marco
final para essa tarefa. 4.     Mesmo após a prolação da sentença ou do acórdão que decide
a lide, podem as partes transacionar o objeto do litÃ-gio e submetê-lo à homologação judicial. 5.  Â
  Na transação acerca de direitos contestados em juÃ-zo, a homologação é indispensável, pois
ela completa o ato, tornando-o perfeito e acabado e passÃ-vel de produzir efeitos de natureza processual,
dentre eles o de extinguir a relação jurÃ-dico-processual, pondo fim à demanda judicial. 6.    Â
Recurso especial provido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â (REsp 1267525/DF, Rel. Ministro
RICARDO VILAS BÃAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/10/2015, DJe 29/10/2015)¿   Â
               ¿AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. AÃÃO
REVISIONAL DE CONTRATO. ANÃLISE DE ACORDO PARA FINS DE EVENTUAL HOMOLOGAÃÃO.
POSSIBILIDADE MESMO APÃS TRÃNSITO EM JULGADO. Tratando-se de direitos patrimoniais de
caráter privado, o acordo celebrado entre as partes deve ser apreciado pelo JuÃ-zo a quo, mesmo que já
existam sentença, recurso(s) e trânsito em julgado. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
MONOCRÃTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70076584473, Décima Quarta Câmara CÃ-vel, Tribunal
312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de Justiça do RS, Relator: Miriam A. Fernandes, Julgado em 06/03/2018)¿             Â


     Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais,
deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que
dispõe o Código Processual Civil.                   DISPOSITIVO        Â
          ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes nas fls. 242/243, para que produza seus
jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â Â Â
            Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os
interessados, extingo o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III,
alÃ-nea b, do NCPC. INTIMEM-SE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas proporcionais.
Honorários advocatÃ-cios nos termos do acordo.                   Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P. R. I. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â
            Belém/PA, 19 de outubro de 2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 109 PROCESSO: 04106448120168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:JOSE MARIA FERREIRA LEITE JUNIOR
Representante(s): OAB 17051 - SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:ARTEMIL
CONSTRUCOES E EDIFICACOES LTDA. Processo nº: 0410644-81.2016.8.14.0301 Requerente: JOSÃ
MARIA FERREIRA LEITE JÃNIOR Requerido: ARTEMIL CONSTRUÃÃES E EDIFICAÃÃES LTDA.
SENTENÃA  Trata-se de Ação Monitória movida por JOSà MARIA FERREIRA LEITE JÃNIOR em
face de ARTEMIL CONSTRUÃÃES E EDIFICAÃÃES LTDA.  Estando o feito paralisado há mais de 30
(trinta) dias, por não ter o autor promovido ato/diligência que lhe competia, foi tentada sua intimação
pessoal, para dar andamento ao processo, no prazo legal, sob pena de extinção.         Â
Como se observa pela certidão de fls. 29/31, a parte autora não foi encontrada no endereço declinado
nos autos.          à o relatório. Decido.          Com efeito, dispõe o parágrafo
único do art. 274 do CPC/2015 que se presume válida a intimação dirigida ao endereço constante
nos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo(a) interessado(a), se a modificação
temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da
juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço.       Â
  à exatamente o que ocorre no caso vertente, uma vez que o mandado de intimação foi dirigido ao
endereço informado nos autos pelo autor. Desse modo, a intimação desta para manifestar seu
interesse no prosseguimento do feito sob pena de extinção, é, portanto, perfeitamente válida, de
sorte que atingiu a sua finalidade.          Sendo assim, o autor foi regularmente intimado a
providenciar o andamento do feito, suprindo a falta nele existente e que lhe impede o prosseguimento,
mas deixou que se escoasse, sem providência, o prazo fixado.          Destarte, o feito
encontra-se paralisado por culpa exclusiva do autor, abandonando a causa por mais de trinta dias. Tal fato
é causa bastante para a sua extinção, sobretudo, depois de cumprida a formalidade prescrita pelo art.
485, § 1º, do CPC/2015.          Isto posto, com lastro no art. 485, III, do CPC/2015, julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito.          Custas na forma da lei.      Â
   Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.         Â
Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa
na distribuição.          P.R.I.C. Belém do Pará, 30 de agosto de 2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
04196700620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIA DE
FATIMA CUNHA DE MORAES Representante(s): OAB 10153 - ADRIANA DE OLIVEIRA SILVA CASTRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:ANDREI MANTOVANI. Processo nº: 0419670-06.2016.8.14.0006
Requerente: Maria de Fátima Cunha de Moraes Requerido: Andrei Mantovani SENTENÃA       Â
    RELATÃRIO            Trata-se de Ação de Busca e apreensão de autos,
ajuizada por Maria de Fátima Cunha de Moraes, em face de Andrei Mantovani.            A
parte autora, em petição de fl. 62, informa que foi ajuizada ação de restauração de autos no
sistema PJE, com mesmo objeto dos presentes autos, no qual foi anexada cópia integral deste caderno
processual, sob o nº 0831762-14.2017.8.14.0301.             FUNDAMENTAÃÃO    Â
        Ressalto que o ajuizamento de nova ação, com identidade de partes e objeto desta
demanda, configura a perda do interesse processual no prosseguimento da presente ação, não mais
existindo a necessidade de intervenção jurisdicional para a resolução do litÃ-gio.         Â
313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

   DISPOSITIVO             Pelo exposto, não mais presente uma das condições


da ação, qual seja, o interesse de agir da requerente, declaro EXTINTO ESTE FEITO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, nos moldes do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil.     Â
       Tendo em vista que a transação ocorreu antes da sentença, as partes ficam
dispensadas do pagamento das custas processuais remanescentes, se houver, nos termos do art. 90,
§3º, do CPC/2015.             Honorários advocatÃ-cios conforme os termos do referido
acordo.            Após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.             P.R.I.C. Belém/PA, 25/08/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
04226849520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução de Título Judicial em: 03/12/2021
REQUERENTE:IGOR DE OLIVEIRA VITAL Representante(s): OAB 26150 - ARTUR DA SILVA RIBEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:NOVA HOSPITALAR LTDA Representante(s): OAB 9837 - RAFAEL
OLIVEIRA LAURIA (ADVOGADO) REQUERIDO:LORENA CRISTINA DE OLIVEIRA ESTRADA
Representante(s): OAB 22300 - ARTHUR DE CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO) . Autos nº: 0422684-
95.2016.8.14.0301 Requerente: Igor de Oliveira Vital Requeridos: Lorena Cristina de Oliveira Estrada e
Nova Hospitalar LTDA. I.     Tendo em vista que os requeridos foram devidamente intimados para
pagar o débito (fl. 48), nos termos do art. 513 e ss do CPC/2015, todavia, não efetuaram o pagamento,
DEFIRO o pedido de penhora on line, via Sistema SISBAJUD, no valor de R$ 38.971,50 (trinta e oito mil,
novecentos e setenta e um reais e cinquenta centavos), conforme petição de fls. 55/57. II.    Â
Procedida a solicitação de bloqueio, segue para juntada nos autos Detalhamento de Ordem Judicial de
Bloqueio de Valores junto ao BACEN, protocolado nesta data. III.     Os autos aguardarão em
Gabinete pelo prazo de 48 (quarenta e oito) horas para verificação do cumprimento efetivo da medida.
IV.     Ficam as partes intimadas para manifestarem-se sobre o resultado do bloqueio via
BACENJUD. V.     Certifique-se acerca da manifestação e retornem-me os autos conclusos.
Belém/PA, 25/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 04866295620168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
5724 - MARIA GONCALA DE OLIVEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:FERNANDO AMADEU MONTEIRO PINTO DE MELO
Representante(s): OAB 2837 - ISOMAR FERREIRA DE SOUZA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0486629-
56.2016.814.0301 DEMANDANTE: HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO DEMANDADO:
FERNANDO AMADEU MONTEIRO PINTO DE MELO. SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de
AÃÃO MONITÃRIA movida por HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO em face de FERNANDO
AMADEU MONTEIRO PINTO DE MELO.       Afirma a parte autora que é credora do réu da
importância total de R$ 42.714,89 [quarenta e dois mil, setecentos e catorze reais e oitenta e nove
centavos] em razão da contratação do produto denominado CRÃDITO PARCELADO PREMIER.  Â
    Junta documentos.      Em sede de embargos monitórios, fls. 81/84, a parte demandada
defende, em sÃ-ntese: 1. Inépcia da inicial por cerceamento de defesa; 2. Que não está demonstrado
como o embargado chegou ao valor de R$ 42.714,89 [quarenta e dois mil, setecentos e catorze reais e
oitenta e nove centavos]; 3. Excesso de cobrança. Requer a assistência judiciária gratuita.      Â
Impugnação aos embargos monitórios às fls. 88/104.       Os autos vieram-me conclusos.
JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA
GRATUITA DA EMBARGANTE              Anote-se que nos termos da atual redação
da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção
meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça
prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de
ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do
requerente.¿ (grifos nossos).            Destarte, em que pesem os argumentos
apresentados pelo requerente, constato que existem elementos que evidenciam a suficiência de renda
para arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios sem comprometimento do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

seu sustento ou de sua famÃ-lia, em especial a constituição de advogado particular e o objeto da causa.
             Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche os requisitos
previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â
Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem
pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro,
entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil
repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor
capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem
móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita
pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â Â Â Â
A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem
que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    Rejeito, prima facie, a preliminar de inépcia da inicial, com base em cerceamento de defesa,
pois diferentemente do que fora alegado pela embargante, os cálculos analÃ-ticos e detalhados do
débito foram anexados as fls. 32/34.      à importante ressaltar que todos os documentos
indispensáveis ao ajuizamento da ação foram devidamente juntados às fls. 05/34. Frise-se que o
contrato objeto da ação está devidamente assinado pelo réu, conforme conferência de fls. 05, tendo
este inclusive retificado o negócio, fl. 82.   Em contrapartida, percebe-se que os embargos interpostos
pelo demandado são extremamente genéricos, pois: 1)     Não faz impugnação aos
cálculos apresentados pela demandante as fls. 32/34, que são, destaque-se, analÃ-ticos e detalhados,
concedendo todo o arcabouço necessário para o apontamento de divergências, se fosse o caso; 2) Â
   Alega a falta de juntada dos documentos imprescindÃ-veis a propositura da ação, quando, na
verdade, os mesmos foram anexados a inicial;Â 3)Â Â Â Â Â Apenas alega de forma inespecÃ-fica que o
315
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

valor cobrado é exorbitante, mas não faz prova de qual valor seria o devido, através de
apresentação de novos cálculos, razão pela qual resta caracterizada a alegação vazia e/ou
precária; 4)     A aplicação do CDC na relação jurÃ-dica entre as partes em nada impede que
a embargada cobre os créditos que lhes são devidos, estando o débito devidamente COMPROVADO
mediante a documentação apresentada junto a exordial.      Destaque-se, por oportuno, que os
cálculos juntados as fls. 32/34 são categóricos ao elucidar o histórico do saldo vencido no valor de R$
15.508,96, tendo, por consequência, ocasionado o vencimento antecipado da quantia de R$ 27.205,93, o
que, somados, totaliza o importe requerido na inicial, qual seja, R$ 42.714,89 [quarenta e dois mil,
setecentos e catorze reais e oitenta e nove centavos], estando o débito devidamente explanado com a
propositura da ação, não havendo, de nenhuma forma, como se falar em cerceamento de defesa.  Â
   Não há nos autos nenhuma comprovação de que a demandante descumpriu o contrato,
estando demonstrado que, na verdade, honrou suas obrigações e, portanto, tem o direito de exigir o
pagamento que lhe é devido em sua integralidade. Neste sentido: PROCESSUAL CIVIL. REMESSA
NECESSÃRIA E APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. SENTENÃA QUE CONDENOU O RÃU AO
PAGAMENTO DE DÃVIDA DEMONSTRADA POR MEIO DE DOCUMENTO ESCRITO. ALEGAÃÃO DE
CERCEAMENTO DE DEFESA. INSUBSISTÃNCIA. MATÃRIA UNICAMENTE DE DIREITO.
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE QUE SE IMPUNHA. EMBARGOS MONITÃRIOS GENÃRICOS,
QUE NÃO IMPUGNARAM ESPECIFICAMENTE O CONTRATO EM QUESTÃO. EXISTÃNCIA DA
DÃVIDA CORROBORADA PELA DOCUMENTAÃÃO ACOSTADA. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO TANTO DA REMESSA NECESSÃRIA QUANTO DO RECURSO VOLUNTÃRIO. (TJ-
RN - AC: 20160061887 RN, Relator: Desembargador Dilermando Mota., Data de Julgamento: 23/08/2018,
1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CIVEL. AÃÃO MONITÃRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÃDITO BANCÃRIO. JUROS E CLÃUSULAS ANÃLOGAS. ÃNUS DE ALEGAR E PROVAR. A
petição inicial, instruÃ-da com o contrato de abertura de crédito e com o demonstrativo do débito,
justifica a ação monitória. A petição dos embargos monitórios, genérica, vaga, sem
demonstração da ilegalidade das taxas, do regime de capitalização e dos encargos de mora, além
da falta de especificação do resultado diverso da pretensão monitória, justifica a improcedência dos
embargos à ação monitória, do que decorre a constituição do tÃ-tulo executivo.Incumbe ao devedor
alegar com exatidão, demonstrar e especificar a diferença. (TJ-RS - AC: 70070546726 RS, Relator:
Carlos Cini Marchionatti, Data de Julgamento: 31/08/2016, Vigésima Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: 16/09/2016).      Assim, não provado nos autos a inexistência de causa
impeditiva, extintiva ou modificativa do direito do autor, impõe-se a rejeição dos embargos
monitórios.      Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa
a cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS
MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros moratórios incidem a
partir da data da citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de
Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013).
APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS.
Nos contratos bancários, os juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao
mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de
Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). AÃÃO
MONITÃRIA - CONTRATO DE CRÃDITO ROTATIVO - EXTRATOS VINCULADOS Ã CONTA
CORRENTE - CORREÃÃO MONETÃRIA - TERMO INICIAL. - O contrato de abertura de crédito rotativo
em conta corrente, acompanhado de demonstrativo do débito, constitui prova escrita hábil para instruir
o procedimento monitório - A correção monetária conta-se do vencimento de cada parcela. (TJ-MG -
AC: 10016070748112001 Alfenas, Relator: Fabio Maia Viani, Data de Julgamento: 01/07/2008, Câmaras
CÃ-veis Isoladas / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 12/07/2008) APELAÃÃO - AÃÃO
MONITÃRIA - COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS
DE MORA E DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO -
APELAÃÃO DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção
monetária para cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do
vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator:
GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 27/05/2019). DISPOSITIVO               Ante todo o exposto,
rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no
artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o
mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da
316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Parte Especial, no que for cabÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INDEFIRO o pedido de gratuidade da


justiça requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.              Â
CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 42.714,89 [quarenta e
dois mil, setecentos e catorze reais e oitenta e nove centavos], acrescido de juros moratórios de 1% ao
mês a contar da citação e correção monetária pelo INPC, a partir do vencimento de cada parcela.
              CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que
faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após,
prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto,
INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames
da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do
CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
05166865720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021
REQUERENTE:NAZARE SILVA BARBOSA MACHADO Representante(s): OAB 21353 - GABRIEL
ARAUJO ANDRADE (ADVOGADO) REQUERENTE:DECIO CALDAS MACHADO Representante(s): OAB
17869 - JOAO CARLOS FONSECA BATISTA (ADVOGADO) OAB 21353 - GABRIEL ARAUJO ANDRADE
(ADVOGADO) REQUERIDO:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE
MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:AMANHA INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE
MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo o requerente tomado a
iniciativa necessária para cumprimento da sentença (art. 513, § 1º, CPC/2015), referente Ã
obrigação de pagar quantia certa, determino a intimação do devedor para que, no prazo de 15
(quinze) dias, pague o débito, conforme planilha de cálculo às fls. 138/145, acrescido de custas, se
houver, sob pena de aplicação da multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de
advogado de 10% (dez por cento). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transcorrido o prazo estabelecido sem o pagamento
voluntário, o executado, independente de penhora ou nova intimação, poderá apresentar sua
impugnação nos próprios autos, no prazo de 15 (quinze) dias.          Intimem-se a
partes. SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO
conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em
seus nos artigos 3º e 4º. Belém do Pará, 18 de outubro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 05596827020168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:ELLEN DE
ALBUQUERQUE FERREIRA Representante(s): OAB 18956 - PATRICIA LORENA ZEFERINO DE LIMA
(ADVOGADO) OAB 22604 - SAMARA PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 10276 - ADMIR SOARES
DA SILVA (ADVOGADO) OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Autos nº 0559682-
70.2016.8.14.0301 Requerente: Ellen de Albuquerque Ferreira Requerido: Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vieram-me os autos conclusos por conta de incorreções constantes na Decisão de fl. 176 em
relação ao montante devido pelo INSS objeto da Requisição de Pequeno valor a ser expedida.  Â
         Assim, trata-se aqui de erro material.            Como cediço, "O erro
material é aquele perceptÃ-vel 'primu ictu oculi' e sem maior exame, a traduzir desacordo entre a vontade
do juiz e a expressa na sentença" (RSTJ 102/278). De acordo com o art. 494 do CPC/2015 ¿Publicada
a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofÃ-cio ou a requerimento da parte,
inexatidões materiais ou erros de cálculo.            Nas duas hipóteses do inciso I, o juiz
pode atuar de ofÃ-cio ou provocado pelas partes, a qualquer momento, até mesmo depois do trânsito
em julgado da decisão (informativo 547/STJ: 2ª Turma, RMS 43.956/MG, Rel. Min Og Fernandes, j.
09.09.2014: STJ, 1.ª Turma, REsp 439.863/RO, Rel. Min Humberto Gomes de Barros, Rel. p/ acórdão
Min. José Delgado, j. 09.12.2003, DJ 15.03.2004, p. 155).            No mesmo sentido:
Evidência de erro material, suscetÃ-vel de ser sanado de ofÃ-cio - Prevalência da real intenção do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

julgador, com vista à definição precisa da questão (A.I. 990.10.159023-9 TJ/SP Rel. Vicentini Barroso
j.12.05.2010).            Pelo exposto, declaro o erro material existente na sentença em
comento e o corrijo de ofÃ-cio para que, onde consta: ¿Isto posto, dou por encerrada a prestação
jurisdicional. Arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais¿ Passe a constar: ¿Tratando-se de
cumprimento definitivo de sentença, referente à obrigação de fazer cominada contra a Fazenda
Pública, resolvo o seguinte (art. 536, caput, do NCPC): 1. INTIME-SE o Requerido INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pessoalmente, concedendo-se vista dos autos a um de seus ilustres
Procuradores (art. 183, § 1º e art. 269, § 3º, do NCPC c.c. art. 17, da Lei n. 10.910/2004), para que,
no prazo de 30 (trinta) dias, ainda não tendo feito, dê cumprimento à obrigação de fazer imposta em
citado tÃ-tulo judicial, qual seja: APRESENTAR nos autos planilha/memória de cálculo dos valores
atrasados devidos à parte requerente, ou para FORNECER os dados necessários para realização dos
cálculos pela Contadoria do JuÃ-zo, conforme acordo homologado em audiência. 2. Frisa-se que, caso
NÃO apresentado pelo Requerido INSS o demonstrativo discriminado e atualizado do crédito ou os
dados necessários para o cálculos, tal como a si próprio comprometera-se, o(a) Autor(a)/Exequente,
para fins de cumprimento de obrigação de pagar contra a Fazenda Pública, poderá proceder segundo
o previsto nos artigos 524, § 5º e 534, ambos do NCPC (¿Art. 524, § 5º - Se os dados adicionais a
que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado,
reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que
dispõe. (...) Art. 534 - No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar
quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo:
(...)¿. 3. Ato contÃ-nuo, devolvido este caderno e encontrando-se vencido o perÃ-odo assinalado
anteriormente, com ou sem manifestação, nesta última hipótese desde que devidamente certificado,
refaçam-me o mesmo concluso; 4. De mais a mais, ressalta-se que, em relação à obrigação de
pagar quantia certa, cuidando-se de execuções contra a Fazenda Pública, será observado o
procedimento previsto no artigo 535, do NCPC.¿ P. R. I. C.            Mantidos os demais
termos da Decisão inalterados.            Anote-se a retificação por certidão.     Â
      P.R.I.C.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE(A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.               Â
             Belém/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 06146565720168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:FRANCISCO DE ASSIS BARROS RIBEIRO
Representante(s): OAB 17670 - MAYARA LUCIA DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL. Autos nº 0614656-
57.2016.8.14.0301 Requerente(s): Francisco de Assis Barros Ribeiro Requerido(s): Instituto Nacional do
Seguro Social SENTENÃA Trate-se de Ação Previdenciária em fase de cumprimento de sentença
promovida por Francisco de Assis Barros Ribeiro em desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social,
autarquia previdenciária de âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n. 8.620/93, das
mesmas prerrogativas e privilégios assegurados à Fazenda Pública. O requerente apresentou
planilha/memória de cálculo e requereu a execução do julgado, apontando como montante
condenatório a importância de R$ 10.348,88 (Dez mil, trezentos e quarenta e oito reais e oitenta e oito
centavos). Dando inÃ-cio a fase de cumprimento de sentença, foi determinada a intimação do
Requerido INSS, a fim de que, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, opusesse Impugnação. Porém,
o Requerido INSS, mesmo devidamente intimado, mediante vista dos autos a um de seus ilustres
Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), não ofereceu a resposta que lhe facultava a lei (certidão
de fl. 81). O advogado da parte requerente apresentou o contrato de prestação de serviços
profissionais e requereu a reserva de honorários contratuais e consequente expedição de RPV em
separado. Conforme documento constante de fls. 77/79, a parte requerente informou ciência quanto aos
honorários advocatÃ-cios contratuais requeridos. à o relatório. Decido. Diante da anuência do requerido,
HOMOLOGO, pois, como quantum debeatur, a somatória de R$ 10.348,88 (Dez mil, trezentos e quarenta
e oito reais e oitenta e oito centavos). Tendo em vista que o Requerido INSS não apresentou
Impugnação à Execução; e considerando ainda a manifestação do requerente, expressando sua
concordância com o pedido de dedução dos honorários contratuais da quantia ser recebida por ele,
nos termos do art. 22, § 4º, do EOAB, Lei nº 8.906/94, PROCEDO, por conseguinte, à regra prevista
no artigo 535, § 3º, inciso II, do Código de Processo Civil: DETERMINO a expedição de 2 (duas)
REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE PEQUENO VALOR: 1)Â Â Â Â Â A primeira, no valor de 21%
(vinte e um por cento) de R$ 10.348,88 (Dez mil, trezentos e quarenta e oito reais e oitenta e oito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

centavos), correspondentes aos honorários contratuais, em nome do Escritório JARBAS


VASCONCELOS ADVOCACIA E CONSULTORIA S/A, CNPJ nº 02.422.737/0001-28; 2)     A
segunda, no valor remanescente, em nome do Requerente FRANCISCO DE ASSIS BARROS RIBEIRO,
referente ao valor da condenação judicial. A expedição das REQUISIÃÃES PARA PAGAMENTO DE
OBRIGAÃÃES DE PEQUENO VALOR (RPV) deverá ser feita ao Representante Legal do INSS, nos
termos do art. 75 do CPC/2015, devendo o pagamento ser realizado no prazo de 02 (dois) meses,
contados da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima do
domicÃ-lio do exequente, na forma do art. 535, § 3º, II do NCPC. Havendo a
comunicação/confirmação do pagamento da quantia indicada, DECLARO, desde já, EXTINTA A
EXECUÃÃO, na forma dos artigos 924, inciso II e 925, do CPC/2015; Após, arquivem-se os autos, dando-
se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas da Lei.     P. R. I. C.     Â
Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 06376715520168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:NILTON MAGALHAES DA SILVA
Representante(s): OAB 17647 - MARCIO GOMES DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20066 -
THIAGO CORDEIRO GABY (ADVOGADO) REQUERIDO:ASSOCIAÇÃO ATLETICA BANCO DO BRASIL
(AABB) Representante(s): OAB 24472 - THIAGO LUIZ DO AMARAL SILVA (ADVOGADO) OAB 24522 -
FELIPE MORRISSAY ROCHA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 24569 - PAULO RICARDO RIBEIRO
BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARYALBA DE NAZARE MONTEIRO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) . Autos nº 0637671-
55.2016.814.0301 1 - Compulsando os autos verifica-se que o objeto da ação é anulação de
eleição de chapa vencedora para exercÃ-cio de direção da Associação Atletica Banco do Brasil
no triênio de 01/09/2016 a 31/08/2019. 2 - Ante o exposto, intime-se o autor para manifestar-se sobre
interesse no prosseguimento do feito, bem como para informar a atual situação da direção do clube,
se houve nova eleição no ano de 2019, para fins de verificação da eventual perda do objeto. 3 -
Decorrido o prazo, certifique-se, com ou sem manifestação do exequente, encaminhar autos conclusos;
Cumpra-se. Belém, 20/10/2021.          Roberto Andrés Itzcovich          Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 06636355020168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:FELIPE AUGUSTO SANTANA
DA FONSECA AUTOR:ELLEN PATRICIA RODRIGUES SOUZA Representante(s): OAB 9888 -
AGOSTINHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO) REU:LIVING PANAMÁ EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA Representante(s): OAB 17352 - ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) REU:CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES. Cuida-
se de AÃÃO ORDINÃRIA DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS, onde se pugna pela homologação de acordo informado em documento constante de fls.
106/109.      Ocorre que, a Requerida sequer foi citada, motivo pelo qual, não se pode aferir a
autenticidade das assinaturas da(s) pessoa(s) jurÃ-dica(s) da parte Requerida, bem como de sua suposta
representante. Â Â Â Â Â Sendo assim, determino: I-Â Â Â Â Â Intimem-se a parte requerente para, em 15
(quinze) dias, apresentar TERMO DE ACORDO ORIGINAL ESCANEADO NOS AUTOS, que engloba
todas as partes DEVIDAMENTE REPRESENTADAS (instrumento procuratório original) e ASSINADO e
juntar procuração original dos advogados assinantes do termo, com poderes especÃ-ficos para
TRANSIGIR; II-Â Â Â Â Â Decorrido o prazo e EM CASO DE INÃRCIA DAS PARTES, intime-se a parte
autora, para em mesmo prazo, informar se possui interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entende cabÃ-vel a regular tramitação do feito, SOB PENA DE EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE
MÃRITO, independente de nova intimação, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III,
ambos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos; III-    Â
Após os expedientes e esgotado o prazo, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente
certificado, retornem os autos conclusos; IV-     Caso seja necessário, servirá o presente, por
cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB;. V- Â
   Cumpra-se.      Belém/PA, 15/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 302 PROCESSO: 06656672820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ARMANDO DE LIMA PEREIRA
Representante(s): OAB 5623 - MARY LUCIA DO CARMO XAVIER COHEN (ADVOGADO) OAB 23771 -
CARLIANY RAYZA DA COSTA FERRÃO (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO
SOCIAL. Considerando o documento de fl. 120, intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no
319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).       Â
    Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.      SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.                           Belém/PA, 29/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302
PROCESSO: 06666693320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:SIPRIANO FERRAZ SANTOS JÚNIOR
Representante(s): OAB 18938 - EUGEN BARBOSA ERICHSEN (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIANA
CAMPOS DE BRITTO Representante(s): OAB 18938 - EUGEN BARBOSA ERICHSEN (ADVOGADO)
REQUERIDO:LUZ DOURADA COMERCIO DE ALIMENTOS EIRELI Representante(s): OAB 15042 -
ALEX PINHEIRO CENTENO (ADVOGADO) REQUERIDO:ANDRÉ SILVA LOUREIRO GODINHO
Representante(s): OAB 25231 - VICTORIA KAROLYNNE FIDELIS OLIVEIRA (ADVOGADO) . Autos nº:
0666669-33.2016.8.14.0301 Requerentes: Mariana Campos de Britto e Sipriano Ferraz Santos Junior
Requeridos: André Silva Loureiro Godinho e Luz Dourada Comércio de Alimentos - EIRELI     Â
      Cuida-se de Execução de TÃ-tulo Extrajudicial ajuizada por Mariana Campos de Britto e
Sipriano Ferraz Santos Junior em face de André Silva Loureiro Godinho e Luz Dourada Comércio de
Alimentos - EIRELI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Devidamente citada, a parte executada ajuizou Embargos Ã
Execução (nº 0816018-76.2017.8.14.0301). Em consulta ao Sistema PJe, verifica-se que os referidos
Embargos tiveram a distribuição cancelada, ante o nao recolhimento das custas processuais.     Â
      Embora ainda não transitada em julgado a sentença que extinguiu os embargos Ã
execução, tem-se que os mesmos não tem o condão de suspender os atos executórios. E ainda,
tendo em vista que os executados foram devidamente intimados para pagar o débito, todavia, não
efetuaram o pagamento, DEFIRO o pedido de penhora on line, via Sistema SISBAJUD, no valor de R$
51.501,90 (cinquenta e um mil, quinhentos e um reais e noventa centavos), conforme petição de fls.
109/111.            Frise-se que, em consulta ao Sistema SISBAJUD, não foi identificada
conta bancária em nome da executada Luz Dourada Comércio de Alimentos - EIRELI, apenas do
executado André Silva Loureiro Godinho.            Procedida a solicitação de bloqueio,
segue para juntada nos autos Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores junto ao BACEN,
protocolado nesta data.            Os autos aguardarão em Gabinete pelo prazo de 48
(quarenta e oito) horas para verificação do cumprimento efetivo da medida.           Â
Ficam as partes intimadas para manifestarem-se sobre o resultado do bloqueio via BACENJUD. Â Â Â Â Â
      Certifique-se acerca da manifestação e retornem-me os autos conclusos. Belém/PA,
01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 07176410720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO GMAC SA Representante(s):
OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE MARTINS DE
ANDRADE. Ação de Busca e Apreensão Autos nº: 0717641-07.2016.8.14.0301 Requente(s): Banco
Gmac S/A Requerido(s): José Martins de Andrade Juiz: Roberto Andrés Itzcovich SENTENÃA    Â
             Trata-se de Ação de Busca e Apreensão movida pelo Banco Gmac S/A
em face de José Martins de Andrade.            Determinada a emenda da inicial à fl. 20
para juntar o original da(s) cédula(s) de crédito bancário, o requerente não cumpriu a
determinação, limitando-se peticionar para juntar cópia autenticada do referido documento.     Â
      à relatório. Decido.            Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a
petição inicial deve ser instruÃ-da com todos os documentos indispensáveis à propositura da ação.
           No caso dos autos, tendo em vista tratar-se de ação de busca e apreensão, a
inicial deve ser instruÃ-da com o original da cédula de crédito bancário, uma vez que o referido
documento é um tÃ-tulo de crédito passÃ-vel de circulação por endosso, conforme dispõe o art. 29,
§1º, da Lei nº 10.931/2004.            Nesse sentido, segue jurisprudência:Â
PROCESSO CIVIL. DETERMINAÃÃO DE EMENDA DA INICIAL. FALTA DE APRESENTAÃÃO DA
CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO ORIGINAL NO PRAZO LEGAL. INDEFERIMENTO DA PETIÃÃO
INICIAL. EXTINÃÃO REGULAR DO PROCESSO. 1. Nas hipóteses de tÃ-tulos extrajudiciais passÃ-veis de
circulação mediante endosso, como é o caso da cédula de crédito bancário, a teor do disposto
no art. 29, § 1º, da Lei 10.931/2004, a execução deve ser aparelhada com a versão original da
cártula. 2. Impossibilita-se a reforma da sentença que indeferiu a petição inicial em razão da falta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de cumprimento, no prazo legal, da determinação de emenda. 3. Apelação não provida.(TJ-DF -


APC: 20140310295639, Relator: ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, Data de Julgamento: 16/12/2015, 4ª
Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 29/01/2016 . Pág.: 253) AGRAVO DE
INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. DECISÃO QUE DETERMINOU A APRESENTAÃÃO DA
CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO ORIGINAL EM CARTÃRIO PARA APOSIÃÃO DE CARIMBO E
VINCULAÃÃO AO PROCESSO, BEM COMO VEDOU A REMOÃÃO DO BEM DURANTE O PRAZO DE
PURGAÃÃO DA MORA. IRRESIGNAÃÃO DA INSTITUIÃÃO FINANCEIRA. TESE DE QUE, FINDO O
PRAZO LEGAL PARA O DEVEDOR ELIDIR A MORA, CONSOLIDA-SE A POSSE E A PROPRIEDADE
DA COISA NO PATRIMÃNIO DO CREDOR, MOMENTO A PARTIR DO QUAL PODE DELE USAR,
GOZAR E DISPOR. JUÃZO A QUO QUE OBSTOU A REMOÃÃO APENAS DURANTE O INTERREGNO
à PURGAÃÃO. INTERLOCUTÃRIA EM CONSONÃNCIA COM OS ARGUMENTOS DEFENDIDOS PELO
AGRAVANTE. AUSÃNCIA DE INTERESSE RECURSAL. INSURGÃNCIA NÃO CONHECIDA NESTE
PONTO. NECESSIDADE DE INSTRUÃÃO DA LIDE REIPERSECUTÃRIA COM A VIA ORIGINAL DA
CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO. REFERÃNCIA AO PRINCÃPIO DA CARTULARIDADE E DA
CIRCULABILIDADE. EXIBIÃÃO QUE SE IMPÃE. INTELIGÃNCIA DO ART. 29, § 3º, DA LEI N.
10.931/2004. PROCESSO EM TRÃMITE POR MEIO ELETRÃNICO. APRESENTAÃÃO DO TÃTULO EM
JUÃZO PARA APOSIÃÃO DE CARIMBO, COM VINCULAÃÃO Ã LIDE. OBSERVÃNCIA AO CONTIDO NA
CIRCULAR N. 192/2014 DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÃA. DECISÃO MANTIDA. "De acordo
com o art. 29, § 1º, da Lei n. 10.931/2004, a circularidade da cédula de crédito bancário permite a
negociação dos direitos dela decorrentes com terceira pessoa mediante endosso em preto. Outrossim,
pelo princÃ-pio da cartularidade, entende-se indispensável à propositura de ações de execução e
de busca e apreensão a apresentação do referido tÃ-tulo de crédito na via original, porquanto
somente com a respectiva juntada restará comprovado que o credor não negociou o seu crédito.
Não obstante a necessidade de exibição da cártula em JuÃ-zo, esta Segunda Câmara de Direito
Comercial, refluindo do posicionamento outrora adotado, deliberou pela desnecessidade de depósito da
cédula de crédito bancário, em se tratando de processo judicial em trâmite por meio eletrônico,
bastando tão somente, para fins de impedir a transferência do crédito, a aposição, no aludido
documento, do carimbo padronizado" modelo 45 ", por intermédio do qual se vinculará o tÃ-tulo ao
litÃ-gio em trâmite, permanecendo a cártula em poder da parte credora". (TJ-SC - AI: 20140841289
Criciúma 2014.084128-9, Relator: Altamiro de Oliveira, Data de Julgamento: 29/03/2016, Segunda
Câmara de Direito Comercial)            Pelo princÃ-pio da cartularidade, entende-se
indispensável à propositura de ações de busca e apreensão a apresentação do referido tÃ-tulo de
crédito na via original, porquanto somente com a respectiva juntada restará comprovado que o credor
não negociou o seu crédito.            Sendo assim, considerando que o requerente não
cumpriu a determinação de emenda, mesmo depois de intimado para tal fim nos moldes do art. 321 do
CPC/2015, não há outro caminho senão o indeferimento da petição inicial.           Â
Posto isto, INDEFIRO A INICIAL e extingo o processo sem resolução do mérito na forma arts. 330,
IV, e 485, I, do CPC/2015, condenando o requerente ao pagamento das custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.            Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Certificado o trânsito
em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.            Após, cumpridas as cautelas
legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.            P.R.I.C.
Belém/PA, 10/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 07246294420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Mandado
de Segurança Cível em: 03/12/2021 IMPETRANTE:HELIANA MARIA BRITO DO NASCIMENTO
CARVALHO Representante(s): OAB 22405 - ANDRE LEAO PEREIRA NETO (ADVOGADO)
IMPETRADO:DIRETOR PRESIDENTE DO BANCO DO ESTADO DO PARA BANPARA. Mandado de
Segurança Autos nº: 0724629-44.2016.8.14.0301 Impetrante(s): Heliana Maria Brito do Nascimento
Carvalho Impetrante Impetrado(s): Diretor Presidente do Banco do Estado do Pará - Banpará S.A   Â
       SENTENÃA          RELATÃRIO          Trata-se de Mandado de
Segurança com pedido de liminar impetrado por Heliana Maria Brito do Nascimento Carvalho Impetrante
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

contra ato atribuÃ-do ao Diretor Presidente do Banco do Estado do Pará - Banpará S.A, em que a
impetrante alega, em sÃ-ntese, ter sido aprovada e classificada em 5º lugar, no cadastro de reserva, no
polo I, municÃ-pio de Curralinho, para o cargo de Técnico Bancário, ofertado no CONCURSO PÃBLICO
PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÃVEL MÃDIO - TÃCNICO BANCÃRIO E DE NÃVEL
SUPERIOR - CONTADOR E MÃDICO DO TRABALHO, conforme Edital nº 001/2014, o qual teve sua
validade estendida até 11/11/2016.          Afirma que o impetrado lançou o Edital nº
001/2015, que regulamentou novo concurso público para provimento de vagas do cargo de Técnico
Bancário, e passou a efetuar ilegalmente a nomeação de candidatos aprovados em novo concurso,
sem, contudo, observar o direito de preferência da impetrante, conforme procedimento previsto no item
18.9 do Edital nº 001/2014.          Argumenta, ainda, acerca do seu direito lÃ-quido e certo Ã
imediata nomeação, convocação e posse para o cargo de Técnico Bancário junto ao Banco do
Estado do Pará - Banpará, uma vez que, de acordo com o procedimento previsto nos itens
supramencionados, no caso de surgimento de ¿novos pontos de atendimento em localidades diversas
das especificadas no Anexo I, deste Edital, bem como se não houver candidato(s) aprovado(s) ou
cadastro de reserva em alguma localidade constante do Anexo I deste Edital, o Banpará convocará, do
cadastro de reserva da localidade mais próxima (critério: distância em quilômetros)¿.       Â
  A impetrante requereu em sede liminar a sua imediata nomeação, convocação e posse ao cargo
de Técnico Bancário, junto ao Banco do Estado do Pará - Banpará, em decorrência de sua
aprovação em cadastro de reserva ofertado no CONCURSO PÃBLICO PARA PROVIMENTO DE
VAGAS EM CARGOS DE NÃVEL MÃDIO - TÃCNICO BANCÃRIO E DE NÃVEL SUPERIOR -
CONTADOR E MÃDICO DO TRABALHO, conforme o Edital nº 001/2014.          Deferida
gratuidade processual e concedida liminar, decisão de fls. 131/132.          Acolhido
Embargos de Declaração reconhecendo incompetência, decisão de fls. 133/134.         Â
Processo recebido, determinou-se apresentação de informações pelo impetrado, despacho a fl. 137.
         O impetrado interpôs Agravo de instrumento, fls. 138/163 contra decisão do juÃ-zo da
2ª vara da fazenda que concedeu a liminar.          O Ministério Público manifestou-se
pela não concessão da segurança (fls. 166/167).          A impetrante requer aplicação
de multa contra o impetrado por descumprimento da decisão liminar, fls. 168/170.         Â
FUNDAMENTAÃÃO          Cumpre inicialmente frisar que a questão em análise foi objeto
de repercussão geral no STF no RE 837.311/PI (TEMA 784), onde ficou assentado que o surgimento de
novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do
certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das
vagas previstas no edital: EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÃRIO. CONSTITUCIONAL E
ADMINISTRATIVO. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TEMA 784 DO PLENÃRIO VIRTUAL.
CONTROVÃRSIA SOBRE O DIREITO SUBJETIVO Ã NOMEAÃÃO DE CANDIDATOS APROVADOS
ALÃM DO NÃMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL DE CONCURSO PÃBLICO NO CASO DE
SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO Ã NOMEAÃÃO. ADMINISTRAÃÃO PÃBLICA. SITUAÃÃES EXCEPCIONAIS.
IN CASU, A ABERTURA DE NOVO CONCURSO PÃBLICO FOI ACOMPANHADA DA DEMONSTRAÃÃO
INEQUÃVOCA DA NECESSIDADE PREMENTE E INADIÃVEL DE PROVIMENTO DOS CARGOS.
INTERPRETAÃÃO DO ART. 37, IV, DA CONSTITUIÃÃO DA REPÃBLICA DE 1988. ARBÃTRIO.
PRETERIÃÃO. CONVOLAÃÃO EXCEPCIONAL DA MERA EXPECTATIVA EM DIREITO SUBJETIVO Ã
NOMEAÃÃO. PRINCÃPIOS DA EFICIÃNCIA, BOA-FÃ, MORALIDADE, IMPESSOALIDADE E DA
PROTEÃÃO DA CONFIANÃA. FORÃA NORMATIVA DO CONCURSO PÃBLICO. INTERESSE DA
SOCIEDADE. RESPEITO Ã ORDEM DE APROVAÃÃO. ACÃRDÃO RECORRIDO EM SINTONIA COM A
TESE ORA DELIMITADA. RECURSO EXTRAORDINÃRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O
postulado do concurso público traduz-se na necessidade essencial de o Estado conferir efetividade a
diversos princÃ-pios constitucionais, corolários do merit system, dentre eles o de que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (CRFB/88, art. 5º, caput). 2. O edital do concurso
com número especÃ-fico de vagas, uma vez publicado, faz exsurgir um dever de nomeação para a
própria Administração e um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse
número de vagas. Precedente do Plenário: RE 598.099 - RG, Relator Min. Gilmar Mendes, Tribunal
Pleno, DJe 03-10-2011. 3. O Estado Democrático de Direito republicano impõe à Administração
Pública que exerça sua discricionariedade entrincheirada não, apenas, pela sua avaliação
unilateral a respeito da conveniência e oportunidade de um ato, mas, sobretudo, pelos direitos
fundamentais e demais normas constitucionais em um ambiente de perene diálogo com a sociedade. 4. O
Poder Judiciário não deve atuar como ¿Administrador Positivo¿, de modo a aniquilar o espaço
decisório de titularidade do administrador para decidir sobre o que é melhor para a Administração: se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a convocação dos últimos colocados de concurso público na validade ou a dos primeiros aprovados
em um novo concurso. Essa escolha é legÃ-tima e, ressalvadas as hipóteses de abuso, não encontra
obstáculo em qualquer preceito constitucional. 5. Consectariamente, é cediço que a Administração
Pública possui discricionariedade para, observadas as normas constitucionais, prover as vagas da
maneira que melhor convier para o interesse da coletividade, como verbi gratia, ocorre quando, em
função de razões orçamentárias, os cargos vagos só possam ser providos em um futuro distante,
ou, até mesmo, que sejam extintos, na hipótese de restar caracterizado que não mais serão
necessários. 6. A publicação de novo edital de concurso público ou o surgimento de novas vagas
durante a validade de outro anteriormente realizado não caracteriza, por si só, a necessidade de
provimento imediato dos cargos. à que, a despeito da vacância dos cargos e da publicação do novo
edital durante a validade do concurso, podem surgir circunstâncias e legÃ-timas razões de interesse
público que justifiquem a inocorrência da nomeação no curto prazo, de modo a obstaculizar eventual
pretensão de reconhecimento do direito subjetivo à nomeação dos aprovados em colocação
além do número de vagas. Nesse contexto, a Administração Pública detém a prerrogativa de
realizar a escolha entre a prorrogação de um concurso público que esteja na validade ou a
realização de novo certame. 7. A tese objetiva assentada em sede desta repercussão geral é a de
que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo
de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e
imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder
Público capaz de revelar a inequÃ-voca necessidade de nomeação do aprovado durante o perÃ-odo de
validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, a discricionariedade da
Administração quanto à convocação de aprovados em concurso público fica reduzida ao patamar
zero (Ermessensreduzierung auf Null), fazendo exsurgir o direito subjetivo à nomeação, verbi gratia,
nas seguintes hipóteses excepcionais: i) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas
dentro do edital (RE 598.099); ii) Quando houver preterição na nomeação por não observância da
ordem de classificação (Súmula 15 do STF); iii) Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo
concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora
das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 8. In casu,
reconhece-se, excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação aos candidatos devidamente
aprovados no concurso público, pois houve, dentro da validade do processo seletivo e, também, logo
após expirado o referido prazo, manifestações inequÃ-vocas da Administração piauiense acerca da
existência de vagas e, sobretudo, da necessidade de chamamento de novos Defensores Públicos para o
Estado. 9. Recurso Extraordinário a que se nega provimento. (RE 837311, Relator(a): LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 09/12/2015, PROCESSO ELETRÃNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÃRITO DJe-072
DIVULG 15-04-2016 PUBLIC 18-04-2016). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Para que haja o surgimento do direito
subjetivo à nomeação de candidato aprovado em concurso público, o STF estabeleceu as seguintes
condições: I - Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital; II -
Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação; III -
Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e
ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos
termos acima. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso em exame, na qualidade de candidata aprovada emÂ
cadastro de reserva, possui, via de regra, mera expectativa de direito à nomeação, ressalvadas as
hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizadas por
comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequÃ-voca necessidade de
nomeação durante o perÃ-odo de validade do certame, a qual deve ser demonstrada pelo candidato. Â
        Repita-se que a aprovação em concurso público com o nome do aprovado incluso
em cadastro de reserva não gera, por si só, direito subjetivo à nomeação para o cargo pretendido,
não estando a Administração Pública vinculada à nomeação de candidatos aprovados, o que só
ocorre se ficar demonstrada eventual arbitrariedade ou ilegalidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Constata-se,
primeiramente, que no edital do concurso n. 001/2015 não foi ofertada vaga para o municÃ-pio de
Curralinho, onde a impetrante foi classificada no cadastro de reserva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega que o
certame posterior ocorreu em desobediência ao procedimento previsto no item 18.9 do edital nº
001/2014, uma vez que na eventualidade de abertura de vagas em novos municÃ-pios, o candidato
aprovado poderia, a critério da administração pública, ser nomeado em cidade mais próxima, desde
que não houvesse cadastro de reserva para essa respectiva cidade. Vejamos o que dispõe o item
18.9 e 18.9.1 do edital nº 001/2014:  18.9. De acordo com as necessidades do Banco, na hipótese de
abertura de novos pontos de atendimento em localidades diversas das especificadas no Anexo I, deste
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Edital, bem como se não houver candidato(s) aprovado(s) ou cadastro de reserva em alguma
localidade constante do Anexo I deste Edital, o Banpará convocará, do cadastro de reserva da
localidade mais próxima (critério: distância em quilômetros), o candidato aprovado para suprir a vaga
existente, sendo obedecida, rigorosamente, a ordem de classificação. 18.9.1. O candidato convocado
para prover vaga na forma do subitem acima que declinar da vaga ou não seja de seu interesse ocupá-
la, será imediatamente excluÃ-do do cadastro de reserva e considerado desistente. O Banpará seÂ
reserva o direito de convocar o próximo candidato classificado, imediatamente a seguir.        Â
  Como se vê, não há prova inequÃ-voca de descumprimento das regras do concurso a convolar a
mera expectativa em direito subjetivo à nomeação, uma vez que a administração pública
demonstrou ter obedecido à ordem de classificação do cadastro de reserva para o municÃ-pio de
Curralinho, não havendo que se falar em preterição em detrimento dos aprovados no certame de
2015, que não ofertou vagas para o municÃ-pio da impetrante.           Embora a impetrante
tenha sido classificada em 5º lugar no cadastro de reserva para o cargo de técnico bancário no
MunicÃ-pio de Curralinho, não logrou êxito em ser convocada durante o prazo de vigência do concurso,
pois as convocações não alcançaram sua classificação, ocorrendo nomeação apenas até a
4ª colocação.           Ao mesmo tempo, como já mencionado, o direito à nomeação
para tomar posse em outro municÃ-pio, conforme prevê o Edital 001/2014, no item 18.9 (fls. 34), por
suposta preterição segundo as regras do municÃ-pio mais próximo, não restou configurado, pois
não há provas de ausência de candidato aprovado ou esgotamento de cadastro de reserva até
chegar-se na classificação da autora, permanecendo a mera expectativa, necessitando, assim que haja
instrução probatória, o que não se admite em via mandamental.           Não basta
apenas comprovar a abertura de novo concurso, mas demonstrar de maneira inequÃ-voca, a preterição
arbitrária e imotivada pela Administração Pública, o que não ocorre nos autos. Neste sentido segue
entendendo o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: MANDADO DE SEGURANÃA. ADMINISTRATIVO.
CONCURSO PÃBLICO. CLASSIFICAÃÃO ALÃM DAS VAGAS OFERECIDAS NO EDITAL. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO. LEGÃTIMO EXERCÃCIO DO PODER ADMINISTRATIVO
DISCRICIONÃRIO. 1. A teor do disposto no art. 1º da Lei n. 12.016/2009, a concessão do mandado de
segurança pressupõe ilegalidade ou abuso de poder, a violar direito lÃ-quido e certo. 2. Em princÃ-pio,
não se revela abusiva ou ilegal a não nomeação de candidatos cuja classificação nos certames
públicos se dê para além das vagas inicialmente oferecidas no instrumento convocatório, hipótese
em que a decisão pelo provimento dos cargos excedentes se sujeita ao legÃ-timo juÃ-zo de conveniência
e oportunidade da Administração Pública. Precedentes do STJ e do STF. 3. A prova pré-constituÃ-da
existente nos autos não indica ilegalidade ou abuso de poder por parte das apontadas autoridades
coatoras, não havendo, portanto, falar em violação de direito lÃ-quido e certo da parte impetrante,
capaz de legitimar a concessão do pretendido writ. 4. Ordem denegada.(STJ - MS: 19958 DF
2013/0081110-3, Relator: Ministro SÃRGIO KUKINA, Data de Julgamento: 22/06/2016, S1 - PRIMEIRA
SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 05/08/2016)  ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÃBLICO.Â
CADASTRO DE RESERVA. AUSÃNCIA DE COMPROVAÃÃO DE DIREITO LÃQUIDO E CERTO.
IMPOSSIBILIDADE DE DILAÃÃO PROBATÃRIA EM MANDADO DE SEGURANÃA. I - O Supremo
Tribunal Federal, ao julgar o Recurso Extraordinário n. 837.311/PI, submetido ao rito do art. 543-B, firmou
entendimento segundo o qual o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o
mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito Ã
nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de
preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento
tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequÃ-voca necessidade de nomeação do
aprovado durante o perÃ-odo de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato.
Nesse sentido: AgInt no RMS 50.429/MG, Rel. Ministra Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em
21/3/2017, DJe 30/3/2017; AgRg no RMS 48.178/SC, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma,
julgado em 9/3/2017, DJe 19/4/2017). II - Na hipótese em debate, além de necessitar da
comprovação do surgimento de vagas bastantes para garantir a nomeação da impetrante, deve ser
igualmente comprovado o interesse inequÃ-voco da Administração em preenchê-las, o que não ficou
suficientemente demonstrado. III - Importante destacar que a mera edição de lei criando novas vagas
não se traduz em inequÃ-voco interesse público no preenchimento das respectivas vagas, uma vez que
cabe à própria Administração Pública, valendo-se de seu juÃ-zo de conveniência e oportunidade,
determinar o momento em que aquelas serão preenchidas, bem como a quantidade de convocações.
IV - Ademais, tal verificação, quanto à existência de cargos vagos, demandaria necessária dilação
probatória, o que não se admite nesta via mandamental (AgRg no RMS 35.906/MG, Rel. Ministra
Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 21/3/2017, DJe 30/3/2017). V - Agravo interno
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

improvido. (STJ - AgInt no RMS: 55183 SP 2017/0222315-3, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO,
Data de Julgamento: 20/02/2018, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/02/2018)   Â
       Como dito, o Poder Judiciário não pode atuar como administrador positivo, limitando,
assim, o poder decisório de titularidade do administrador para decidir sobre o que é melhor para a
Administração: como por exemplo, se a convocação dos últimos colocados de concurso público
na validade ou a dos primeiros aprovados em um novo concurso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, seguindo a
orientação do RE 837.311/PI, o candidato aprovado fora do número de vagas anunciadas em edital de
concurso público deve comprovar, de maneira inconteste, a existência de cargos vagos, e a ocorrência
de preterição indevida pela Administração, para que a mera expectativa de direito se convole em
direito lÃ-quido e certo à sua convocação e nomeação.          Todavia, no caso dos
autos, repita-se, após análise de todo o conjunto probatório apresentado, a impetrante não conseguiu
demonstrar, cabalmente, que as novas nomeações efetuadas pela impetrada feriram os critérios
pertinentes à proximidade geográfica e, consequentemente, atingiram seu direito subjetivo Ã
nomeação, uma vez que havia municÃ-pios mais próximos com possibilidade de existir candidatos
mais bem colocados para assumir a vaga.          A alegada preterição no concurso
público necessita de dilação probatória para a sua aferição, o que é inviável na via
mandamental. Assim, dada a ausência de prova pré-constituÃ-da, forçoso o reconhecimento da
ausência de direito lÃ-quido e certo a ser amparado por mandado de segurança.         Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pelo exposto, DENEGO A SEGURANÃA pretendida, revogando a
liminar concedida às fls. 131/132 dos autos.          Condeno a impetrante ao pagamento das
custas processuais, suspendendo-se, contudo, sua exigibilidade face a assistência judiciária gratuita
deferida, observado o disposto no art. 98, §3º, do CPC/2015, bem como isentando-a do pagamento de
honorários advocatÃ-cios a teor do contido no art. 25 da Lei nº 12.016/09, Súmula 105 do STJ e
Súmula 512 do STF.          Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes,
intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-
se.          Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.          P.R.I.C.          Belém, 28/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital  109 PROCESSO:
00000736419918140301 PROCESSO ANTIGO: 199110111730
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Inventário
em: 06/12/2021 INVENTARIANTE:ELIZABETH ROCHA LOBATO Representante(s): OAB 17450 - ERICK
BRAGA BRITO (ADVOGADO) HELENA ROCHA LOBATO (ADVOGADO) INVENTARIADO:JOSE MARIA
MALCHER LOBATO INTERESSADO:MARIA BERNADETE LOBATO FRANCO Representante(s): OAB
17450 - ERICK BRAGA BRITO (ADVOGADO) . Defiro o pedido formulado pela parte requerente na
petição de fl. 87.          Após recolhidas as custas, expeça-se formal de partilha a
interveniente, Sra. Maria Bernadette Lobato Franco, conforme item a) da Cláusula 05 da Escritura
Particular de Contrato de Partilha Amigável de Herança (fl. 67), homologado por sentença.
Belém/PA, 29/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00000932220038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310003013
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REU:JOAO ANTONIO DE MORAES FILHO AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA S.A.
Representante(s): ANA CRISTINA S PEREIRA (ADVOGADO) . Considerando a informação de
falecimento do réu (fls. 45/46) e a petição de habilitação formulada pelo autor, determino a
citação dos herdeiros do requerido, Deuzarina da Silva Moraes, Alan Antônio e Andreza Antônia, no
endereço declinado à fl. 65, para se manifestarem, no prazo de 05 dias, nos termos do artigo 690 do
CPC.            Expeça-se o necessário. Cumpra-se.            Intimar.
Belém/PA, 26/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00000960720038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310003097
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRASILEIRO COMERCIAL S/A Representante(s):
LUIS CARLOS MENDONCA (ADVOGADO) REU:ANANIAS FERREIRA PEREIRA REU:ANANIAS
FERREIRA PEREIRA JUNIOR REU:FATIMA CONCEICAO RIBEIRO PEREIRA. Em consulta ao sistema
RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se não foi encontrado nenhum veÃ-culo em
nome do(s) Executado(s). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, INTIME-SE o exequente para manifestar-se,
no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito para o prosseguimento dda execução.  Â
          Após o prazo, certifique-se e retornem-me os autos conclusos.          Â
  Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00003834019998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910005569
325
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:


Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:ASSOCIACAO DOS APPSENTADOS E PENSIONISTAS
DO BANCO DA AMAZONIA S/A -AABA Representante(s): ANA MARGARIDA GODINHO (ADVOGADO)
KATARINA ROBERTA MOUSINHO DE MATOS BRANDAO (ADVOGADO) FABRICIO DOS REIS
BRANDAO (ADVOGADO) AUTOR:YOSHIAKI KAGAWA Representante(s): OAB 1443 - MARIA JOSE
MACHADO TORRES (ADVOGADO) CARLOS PLATILHA (ADVOGADO) . Considerando a petição de
fls. 165/166, defiro o pedido da parte autora e renovo, por 05 (cinco) dias, o prazo para manifestação,
nos termos do despacho de fl. 162.            Decorrido o prazo sem manifestação,
intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse
no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo
(art. 485, III, §1º, CPC/2015).          Após o prazo, certificar acerca da manifestação e
fazer os autos conclusos. SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO
COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor
Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00005966520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MAURO
JORGE CORDEIRO DE ALCANTARA Representante(s): OAB 14245-A - THAISA CRISTINA CANTONI
FRANCA (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
Representante(s): OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) . Autos nº: 0000596-
65.2015.8.14.0301 Requerente(s): Mauro Jorge Cordeiro de Alcantara Requerido(s): Seguradora LÃ-der
dos Consórcios de Seguro DPVAT Vistos SENTENÃA               Mauro Jorge
Cordeiro de Alcantara, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação
de Cobrança de Seguro DPVAT em face da Seguradora LÃ-der dos Consórcios de Seguro DPVAT,
aduzindo, em sÃ-ntese, que foi vÃ-tima de acidente de trânsito em 25/11/2013.             Â
 Alega haver recebido indenização em valor inferior ao que lhe era devido em razão do grau de
invalidez apresentado.               Diante disso, requer a condenação da seguradora
ao pagamento de diferença entre o valor pago administrativamente (R$2.362,50) e aquele
correspondente à porcentagem de invalidez a ser apurada.               Deferida a
gratuidade e determinada a citação da parte requerida à s fls. 25.              Â
Contestação à s fls. 43/63.               Réplica à s fls. 70/78.          Â
    Determinada a realização de perÃ-cia técnica no requerente a fim de apurar o grau de sua
lesão e quantificar a respectiva indenização devida conforme a tabela adicionada à Lei nº 6.194/74
pela Medida Provisória nº 451/2008 - fls. 82.               O laudo pericial foi juntado Ã
s fls. 89/91. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ambas as partes foram devidamente intimadas para se
manifestarem acerca do laudo pericial (ato ordinatório de fls. 92), todavia, apenas a parte requerida
apresentou manifestação (certidão de fls. 96). à o relatório. Decido. Das preliminares       Â
       A parte requerida lega preliminarmente: 1- a falta dos documentos obrigatórios para
instrução do feito, quais sejam, laudo do Instituo Médico Legal e Boletim de Ocorrência devidamente
assinado; 2- ausência de interesse de agir em razão da satisfação da obrigação na esfera
administrativa; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Analisando detidamente as preliminares arguidas, verifica-se
que as questões mencionadas se confundem com o próprio mérito da causa, razão pela qual devem
ser analisadas em conjunto com a julgamento deste. Do Mérito               O presente
feito versa sobre cobrança de indenização de seguro DPVAT, seguro obrigatório de danos pessoais
causados por veÃ-culos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não.
              Nessa modalidade de indenização não se discute a existência de culpa
por parte de qualquer dos envolvidos no sinistro e sua cobertura abrange indenização por morte,
invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares, que serão pagas
diretamente a vÃ-tima do acidente de trânsito, ou no caso de morte, ao cônjuge ou pessoa a este
equiparada e aos herdeiros da vÃ-tima, mediante simples prova do acidente e do dano decorrente. Â Â Â Â
          A indenização deve ser apurada de acordo com o grau de invalidez. Nesse
sentido, não há dúvidas de que o cálculo da indenização securitária relativa ao DPVAT deve ser
realizado de forma proporcional ao grau de invalidez verificado e a sua adequação na tabela do
CNSP/SUSEP, ainda que o sinistro tenha ocorrido antes da vigência da Medida Provisória 451/2008:
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÃRSIA. CIVIL. SEGURO DPVAT. SINISTRO
ANTERIOR A 16/12/2008. VALIDADE DA TABELA DO CNSP/SUSEP. 1. Para fins do art. 543-C do CPC:
"Validade da utilização de tabela do CNSP para se estabelecer a proporcionalidade da indenização
ao grau de invalidez, na hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida
326
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Provisória 451/08".2. Aplicação da tese ao caso concreto.3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.(REsp


1303038/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
12/03/2014, DJe 19/03/2014)               Feitas as devidas ponderações, verifica-se
que documentos juntados aos autos são suficientes para comprovar o nexo de causalidade entre o
acidente e as lesões sofridas pelo requerente, mormente porque dano foi reconhecido na via
administrativa com o pagamento da importância de R$2.362,50, que corresponde, nos termos da tabela
anexa à Lei 11.945/2009, à ¿perda anatômica e/ou funcional completa de um dos membros superiores
e/ou de uma das mãos¿.               Contudo, o laudo pericial elaborado pelo perito
designado pelo juÃ-zo concluiu pela existência de ¿invalidez permanente, parcial, incompleta, com perda
de repercussão de grau leve (25%) do membro superior direito¿.               Sendo
assim, constata-se que a pretensão do requerente não merece ser acolhida, visto a prova pericial foi
elucidativa no sentido de que a indenização paga na via administrativa foi em valor proporcional ao
grau de lesão, não havendo qualquer diferença devida ao segurado.              Â
Posto isso, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE
o pedido do requerente e, por conseguinte, extingo o processo com resolução do mérito.      Â
        Condeno, o requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, além dos
honorários advocatÃ-cios, que ora arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do
art. 85 do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade face a assistência judiciária gratuita
deferida às fls. 25, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98,
§3º, do CPC/2015.               Fica autorizado o desentranhamento de documentos
por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento.               Certificado o trânsito em julgado e observadas as
formalidades legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.             Â
 P.R.I.C.               Belém/PA, 01/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00008109020148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Judicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:PEDRO BARREIROS DA
ROCHA Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA
(ADVOGADO) OAB 15220 - PEDRO BARREIROS DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN
NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . Com espeque
no CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em
desfavor da parte requerida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em cumprimento ao disposto na Portaria
nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP,
comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora
de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.            Â
    Oficiar. Intimar. Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00011157420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MARIA DAS GRACAS CRAVO LEMOS
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD
S/A Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) . Proc. nº 0001115-
74.2014.8.14.0301 Requerente(s): Maria da Graças Cravo Requerido(s): Banco Itaucard S/A Â
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente,
por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato
em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido
contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito garantido por alienação fiduciária do
veÃ-culo automotor marca/modelo CITROEN/C3 GLX 14 FLEX, COR PRETA, ANO 2006 PLACA JUU
6165, no valor de R$63.222,40.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de
diversas cláusulas abusivas no contrato de adesão, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a
ocorrência de indevida capitalização dos juros, além da cobrança indevida de Tarifa de Abertura de
Crédito, Tarifa de Emissão de Carnê/ Boleto, IOF e Comissão de Permanência.         Â
      No mérito, requer a revisão contratual para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a
anulação das cláusulas contratuais apontadas como abusivas, a abstenção de negativação de
seu nome em cadastros de inadimplentes, a autorização de depósito judicial dos valores
incontroversos, que seja impedida de ajuizar ação judicial de busca e apreensão, bem como a
expedição de mandado de manutenção de posse do veÃ-culo.               Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Decisão de fls. 58/59 deferiu a gratuidade de justiça ao autor, indeferiu os pedidos de tutela de
urgência e determinou ao requerido a exibição do contrato de financiamento no prazo da
contestação.                Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 63/67,
requerendo a improcedência total da ação, bem como apresentou cópia do contrato à s fls. 68/72. Â
              A parte autora se manifestou em réplica à s fls. 75/86.         Â
      Os autos, então, vieram-me conclusos.                Â
FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos      Â
          à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos
bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do
CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação
legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC,
sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.            Â
    O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária,
financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O
produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto,
fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor,
RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos
autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos
junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme
adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os
mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao
consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para
sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC.
(Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).      Â
          Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou
improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios      Â
          A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo
Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da
Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela
Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em  março de 2010, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 23,54% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 22,03% ao ano (conforme doc. de fls. 68) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o
entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº
1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto
sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência, Tarifa de Abertura
de Crédito (TAC) e Tarifa de Emissão Carnê/Boleto (TEC)                 Em pese
o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros encargos
decorrentes do atraso, bem cobrança indevida das Tarifas de Abertura de Crédito e Emissão de
Boleto, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato, não há previsão de tais
cobranças, não havendo, pois, o que se revisar no contrato nesses pontos e, por via de consequência,
não há que falar em restituição de valores.                 Sendo assim, não
havendo qualquer ilegalidade a ser reconhecida nas cláusulas contratuais apontadas pelo requerente
como abusivas, por via de consequência, são improcedentes os pedidos para que o requerido seja
impedido de enviar o nome do requerente ou o retire dos órgãos de restrição ao crédito
SPC/SERASA, bem como seja proibido de ajuizar ação de busca e apreensão do veÃ-culo, uma vez
que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade exigidos pela instituição
financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor,
razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp
897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010).    Â
          DISPOSITIVO               Ante o exposto, com fundamento no art.
487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por
consequência, extingo o processo com resolução do mérito.              Â
CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, face à assistência judiciária gratuita deferida às fls. 58, enquanto perdurar a condição
de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.              Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
  Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.              Â
P.R.I.C Belém/PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00015989220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910037438
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Embargos
à Execução em: 06/12/2021 EMBARGANTE:ELIANA MONTEIRO MARQUES Representante(s):
CRISTIANE DO SOCORRO CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO DA AMAZONIA
S/A Representante(s): ANTONIO FELIX TEIXEIRA NEGRAO (ADVOGADO) . BANCO DA AMAZÃNIA
S/A, parte embargada nos Embargos à Execução movida por Eliana Monteiro Marques, intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na decisão
de fl. 103 dos autos.               Eis o relatório. Fundamento e Decido.        Â
      Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
332
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,


portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 103, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.     Â
         Belém/PA, 26/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00016494919968140301 PROCESSO ANTIGO:
199610023980 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REU:ATLANTICA PESCA LTDA Representante(s):
OAB 2616 - HAROLDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) AUTOR:R PETRO COMERCIAL LTDA
Representante(s): OAB 5000 - JOSE RONALDO VIEIRA (ADVOGADO) OAB 21886 - THAISE MELUL
VIEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO I.     Intime-se a parte autora para manifestar-se acerca da
petição de fl. 79, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito. II.     Em
caso de inércia da parte, ficando o processo parado por mais de 30 dias, à Secretaria para intimar o
requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art.
485, III, §1º, CPC/2015). Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00017111220098140301
PROCESSO ANTIGO: 200910040308 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REP LEGAL:JOEL DA SILVA
333
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

VIANA JUNIOR Representante(s): ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO) ROMULO


SERRAO RODRIGUES (ADVOGADO) EXEQUENTE:CONDOMINIO DO RESIDENCIAL CESARIO ALVIM
Representante(s): OAB 12600 - ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO) OAB 12789 -
ROMULO SERRAO RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:JOCELENE SANTOS NASCIMENTO. 1.Â
    Intime-se o requerente para que apresente planilha de débito atualizada e detalhada, no prazo
de 15 (quinze) dias. 2.     Após, tendo o requerente tomado a iniciativa necessária para
cumprimento da sentença (art. 513, § 1º, CPC/2015), referente à obrigação de pagar quantia certa,
determino a intimação do devedor, conforme petição de fls. 42/46, para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, pague o débito, conforme planilha de cálculo a ser apresentada pelo autor, acrescido de custas,
se houver, sob pena de aplicação da multa de 10% (dez por cento). 3.     Transcorrido o prazo
estabelecido sem o pagamento voluntário, o executado, independente de penhora ou nova intimação,
poderá apresentar sua impugnação nos próprios autos, no prazo de 15 (quinze) dias.       Â
  Intimem-se as partes. SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o
disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 05/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00022349220088140301
PROCESSO ANTIGO: 200810070182 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:CARMEM JANETE
PANTOJA BARBOSA DA SILVA REU:MARIA DA CONCEICAO DUARTE MOTA AUTOR:UNAMA
UNESPA UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): CLAUDIA DOCE COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) . 1.     Intime-se o requerente para que apresente planilha de débito
atualizada e detalhada, no prazo de 15 (quinze) dias. 2.     Após, tendo o requerente tomado a
iniciativa necessária para cumprimento da sentença (art. 513, § 1º, CPC/2015), referente Ã
obrigação de pagar quantia certa, determino a intimação do devedor, conforme petição de fls.
31/32, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o débito, conforme planilha de cálculo a ser
apresentada pelo autor, acrescido de custas, se houver, sob pena de aplicação da multa de 10% (dez
por cento). 3.     Transcorrido o prazo estabelecido sem o pagamento voluntário, o executado,
independente de penhora ou nova intimação, poderá apresentar sua impugnação nos próprios
autos, no prazo de 15 (quinze) dias.          Intimem-se as partes. SE NECESSÃRIO,
SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo
PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.
Belém/PA, 05/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00023685120018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110023042
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Consignação em Pagamento em: 06/12/2021 REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
14011 - CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) AUTOR:ANTONIO PAULO MORAES
CHAGAS Representante(s): OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
IONE ARRAIS OLIVEIRA (ADVOGADO) CARLOS VALERIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) .
DESPACHO Intime-se a parte requerida para manifestar-se acerca da petição de fls. 127/128 e
documentos anexos, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. Belém/PA, 05/11/2021. ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00024260320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:FRANCISCO JOSE PAULO FURTADO
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO FIBRA SA Representante(s): OAB 18335 - CLAUDIO
KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLAI
(ADVOGADO) . Proc. nº 0002426-03.2014.8.14.0301 Requerente(s): Francisco José Paulo Furtado
Requerido(s): Banco Fibra S/A Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
         O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente
Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em
sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito
garantido por alienação fiduciária do veÃ-culo automotor marca/modelo FIAT SIENA ELX, ANO
MODELO 2001, PLACA GZK 1490, no valor de R$13.469,04. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega, em
sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de adesão, tais como a exorbitância
dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos juros, além da cobrança indevida
de tarifa de cadastro, serviços de terceiros, IOF, gravame e comissão de permanência.       Â
        No mérito, requer a revisão contratual para que seja aplicada a taxa de juros revisada,
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a anulação das cláusulas contratuais apontadas como abusivas, a abstenção de negativação de


seu nome em cadastros de inadimplentes, a autorização de depósito judicial dos valores
incontroversos, que seja impedida de ajuizar ação judicial de busca e apreensão, e a repetição do
indébito, dentre outros pedidos.                Decisão de fls. 37/39 deferiu a
gratuidade de justiça ao autor, indeferiu os pedidos de tutela de urgência e determinou ao requerido a
exibição do contrato de financiamento no prazo da contestação.               Â
Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 41/53, requerendo a improcedência total da ação,
bem como apresentou cópia do contrato às fls. 73/76.                A parte autora se
manifestou em réplica às fls. 78/88.                Os autos, então, vieram-me
conclusos.                 FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado        Â
        No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já
contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da
livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual
estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de
outras provas.                 Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais
superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é
dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso
dos autos                 à flagrante a aplicação do Código de Defesa do
Consumidor aos contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos
artigos 2º e 3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â
               Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por
expressa determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de
crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em
contrário.                 O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em
atividade de natureza bancária, financeira e de crédito.                 Como
esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem
juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado.
(Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).            Â
    Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi
destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento
caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos
bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de
desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de
cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário
final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).                 Afora a
Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s
instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o pedido da
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema
Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de inaplicabilidade
do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições financeiras. Da
limitação da taxa de juros remuneratórios                 A respeito dos juros
remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a discussão sobre
a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do
§3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava
a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei
complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
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  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição encontra-se acima daquele
normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Frise-se que o entendimento prevalente no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, conforme
evidenciado no REsp nº 1.061.530/RS, é de que devem ser consideradas como abusivas as taxas de
juros que superem em 50% a média praticada pelo mercado.                 Nesse
contexto, para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utiliza-se a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o
link:https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSerie
s, no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros -
pessoas fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo
com os dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em MAIO de 2011, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 28,33% ao ano.                 Por outro lado, no
celebrado pelas partes a taxa de juros pactuada foi de 41,82% ao ano (conforme doc. de fls. 73), de modo
que o percentual máximo admissÃ-vel para fins de juros era de 42,49% a.a. (média + 50%). Logo,
considerando-se que o valor fixado no contrato é inferior ao limite admissÃ-vel, reputa-se VÃLIDO o
percentual ajustado para este contrato, já que inexistente abusividade. Da capitalização dos juros  Â
              Também é pacÃ-fico o entendimento jurisprudencial de que é permitida
a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que é exemplo a seguinte ementa de
julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS.
PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA
MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1.
Com relação à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no
sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da edição da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde
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que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o entendimento de que há previsão expressa de
cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o
duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto recorrido afirmou a existência de expressa
pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal, razão pela qual
é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria rever questões fáticas e interpretação de
cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7
desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo
em Recurso Especial nº 632.948/SP (2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j.
18.08.2015, DJe 04.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro
Relator houve por bem consignar que: ¿para a cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se
necessária a presença, cumulativa, dos seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando
a pactuação, como nos contratos bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001), em vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001
(AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de
1º/3/2010); e (b) expressa previsão contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado
na forma do art. 543-C do CPC, com o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿                 Continuando, o Ministro Relator
enfatizou que mesmo que não haja previsão escrita de capitalização mensal no instrumento
contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento de que há previsão expressa de cobrança de
juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da
taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no
REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp
735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp
714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 - RELATÃRIO E VOTO - Site
certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de 22.8.2005; AgRg no REsp
809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.                Â
Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste abusividade na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é permitida. Da Tarifa
de Cadastro                 No que diz respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal
de Justiça fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que
expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos
bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem
assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos
bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode
ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se
restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade. Do Imposto sobre
Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao Imposto sobre Operações
Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o entendimento tomado sob o rito dos
recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº 1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido
de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de
Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos
encargos contratuais.                 Senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÃÃO
FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO.
RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO
CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de
relação de consumo ou de contrato de adesão, a compensação/repetição simples do indébito
independe da prova do erro (Enunciado 322 da Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário
Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco
Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era
essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles
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que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente,
assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de
preços adotada pela instituição." 5. Com o inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na
Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais
é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou Ã
convicção subjetiva do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a
qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
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a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência          Â
      Vale lembrar que a comissão de permanência tem finalidade semelhante, precipuamente,
à da correção monetária, qual seja: atualizar o valor da dÃ-vida, a contar de seu vencimento.     Â
           A posição dominante na jurisprudência conclui pela legalidade da comissão
de permanência, embora com algumas ressalvas, mais especificamente, desde que calculada pela taxa
média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil e limitada à taxa do contrato, a teor da
Súmula n.º 294 do STJ.                 Não obstante, a comissão de
permanência é encargo que não admite cumulação com outro encargo remuneratório ou
moratório, isso porque ela representa o total dos "ônus do devedor moroso para compensar o credor
pelo prejuÃ-zos com o atraso" (STJ, REsp nº 271.214/RS, 2ª Seção, julgado em 12/3/03).     Â
           O STJ editou súmula definindo que a comissão de permanência é
inacumulável com a correção monetária e com os juros remuneratórios (verbetes n.º 30 e 296,
respectivamente). Ademais, a cobrança de comissão de permanência em conjunto com os juros
moratórios e a multa contratual, é questão que o Superior Tribunal de Justiça vem decidindo pela
não-admissão, conforme a ementa ora transcrita: Agravo regimental. Recurso especial. Ação de
cobrança. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Cumulação da comissão de
permanência com juros moratórios e multa contratual. Precedentes da Corte. 1. Confirma-se a
jurisprudência da Corte que veda a cobrança da comissão de permanência com os juros moratórios
e com a multa contratual, ademais de vedada a sua cumulação com a correção monetária e com os
juros remuneratórios, a teor das Súmulas nº 30, nº 294 e nº 296 da Corte. 2. Agravo regimental
desprovido. (STJ, AgRg no REsp 712801 / RS; Ministro Carlos Alberto Menezes Direito; DJ 04.05.2005 p.
154).                 Diante desse quadro delineado pela jurisprudência do STJ,
sempre que o contrato contenha cláusula com previsão de cobrança da comissão de permanência
com outro encargo remuneratório ou compensatório pelo atraso, o encargo acrescido não é devido.
Em suma, trata-se a comissão de permanência de encargo perfeitamente legal, entretanto não pode
ser cobrada de forma cumulada com a correção monetária, juros remuneratórios, juros moratórios
ou multa contratual, e deverá ser calculada considerando a taxa média do mercado, segundo a
espécie de operação, apurada pelo Banco Central do Brasil, nos termos do procedimento previsto na
339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Circular da Diretoria nº 2.957, de 28 de dezembro de 1999, não podendo ser superior à taxa do
contrato.                 No caso vertente, conforme se vê do contrato, há
cumulação da comissão de permanência com outros encargos, razão pela qual estes devem ser
afastados.                  Frise-se, ainda, que a comissão de permanência deve
ser mantida, sem acréscimos dos encargos reconhecidos como indevidos, porém a sua aplicação
não poderá superar a soma da taxa de juros remuneratórios pactuada para a vigência do contrato, de
juros de mora de 12% ao ano e da multa contratual de 2%, respeitada, ainda, a taxa média de juros
praticada no mercado, apurada pelo Banco Central ( REsp 1058114/RS submetido ao rito do art. 543-C do
CPC e Súmulas 294 e 472 do e. STJ). Da cobrança dos Serviços Prestados por Terceiros e Gravame
              No que tange à cobrança dos serviços prestados por terceiros (o que se
aplica também à cobrança de Registro de Contrato/Gravame eletrônico), o Superior Tribunal de
Justiça fixou tese em julgamento de Recurso Repetitivo (Recurso Especial nº 1.578.553 - SP)
considerando abusiva a cláusula cobrança de ressarcimento de serviços prestados por terceiros, sem
a especificação do serviço a ser efetivamente prestado.                Fixada tal
premissa, observa-se que o contrato objeto da presente ação (fls.74), no item 1.1, prevê
expressamente a especificação dos serviços de terceiros, os quais incluem os serviços prestados
pelo vendedor do bem e/ou promotores de venda para viabilizar a aquisição do bem e concessão do
financiamento e.               Assim sendo, constata-se que as cobranças de tais
encargos no referido contrato são legÃ-timas e atendem ao requisito estabelecido no julgado supracitado,
razão pela qual não se vislumbra qualquer abusividade neste ponto. Das consequências da
declaração de abusividade da cumulação da cobrança da Comissão de Permanência com os
demais encargos decorrentes do atraso                  Em que pese o
reconhecimento da abusividade da cobrança da comissão de permanência, nas condições e
termos outrora explicitados, tal não possui o condão de descaracterizar a mora, pois, como já restou
decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, sob a metodologia dos recursos repetitivos ¿Não
descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento
de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao perÃ-odo de inadimplência contratual¿ (REsp
1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, DJe
10/03/2009), o que se traduz nos presentes autos, uma vez que a comissão de permanência cumulada
com os encargos moratórios é devida somente durante o inadimplemento ou mora.         Â
        No mesmo julgado restou decidido ainda que caracterizada a mora, correta a
inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes. Assim, por via de consequência, são
improcedentes os pedidos do requerente para que o requerido seja impedido de enviar seu nome ou o
retire dos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, bem como de ajuizar ação de busca e
apreensão do veÃ-culo, além da suspensão de qualquer ação em curso proposta pelo requerido e
expedição de mandado de manutenção do bem, visto que tais medidas são permitidas e possuem
amparo legal diante da mora devidamente comprovada. Da restituição/ compensação de valores  Â
            Por fim, no que tange à compensação e restituição do valor cobrado
indevidamente, tem-se que, na presente sentença, definiu-se como cláusula abusiva apenas aquela que
prevê a cumulação da comissão de permanência com os demais encargos decorrentes do atraso e,
sendo o caso, a taxa da comissão de permanência superior à soma dos juros remuneratórios à taxa
média de mercado (não podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade
da operação), dos juros de mora de 12% a.a e da multa contratual de 2% do valor da prestação.
Dessa forma, os valores excedentes pagos pelo requerente, consideram-se como pagamento indevido.
Tratando-se de pagamento indevido, torna-se o requerente credor dessa quantia especÃ-fica, cabendo ao
requerido compensar a quantia no saldo devedor ou restituir-lhe o valor. Cumpre ressaltar que não cabe
a restituição em dobro, pois os valores até então cobrados pelo requerido estavam amparados em
contrato legÃ-timo e válido, não estando, ainda, caracterizada a cobrança indevida, o que afasta a
aplicação da regra contida no artigo 42, parágrafo único, do CDC ou do artigo 940 do CC.     Â
         Assim, no caso de pagamento indevido com relação, única e exclusivamente, aos
encargos definidos como abusivos pela sentença, deverá ocorrer, primeiramente, a compensação do
que foi pago de forma indevida com o eventual saldo devedor, e somente na hipótese de ainda existir
crédito em favor do requerente, é que deve ocorrer a restituição, na forma simples, como
consequência da recondução das partes ao status quo ante.              Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Declaro existir, na terminologia de Giuseppe Chiovenda, o
direito concreto alegado pelo requerente, sendo, destarte, fundada a demanda, e, por isso, no concreto
conceito de Piero Calamandrei e Francesco Carnelutti, existente a ação. Com adarga no escorço
fático autuado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido do requerente e, por consequência,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, para:               EXCLUIR a possibilidade de cobrança de Comissão de
permanência cumulada com os demais encargos decorrentes do atraso (afastados estes últimos),
tratando-se de cláusula abusiva, portanto nula de pleno direito, assim como o que superar a soma dos
juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual contratado para
o perÃ-odo de normalidade da operação, juros moratórios de 12% ao ano e multa contratual de 2% do
valor da prestação;               CONDENAR o requerido a compensar os valores
pagos a maior pelo requerente a tais tÃ-tulos, até o limite do saldo devedor que eventualmente restar do
mesmo contrato, e havendo ainda excedente, a devolver de forma simples, devendo sobre tais valores
incidir correção monetária pelo Ã-ndice INPC/IBGE, em conformidade à súmula 43 do STJ, bem como
juros de mora a partir da citação, à taxa de 1% ao mês.               Em razão da
sucumbência recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do
Código de Processo Civil/2015, CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por
cento) das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios da parte contrária,
ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para cada qual, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade para o requerente, face a assistência judiciária gratuita deferida às fls. 37, enquanto
perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.   Â
           RECONHEÃER a legalidade da cobrança de taxa de juros superiores a 12%
(doze por cento) ao ano, capitalização de juros, Tarifa de Cadastro, Serviços de terceiros/ Gravame e
IOF.               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-
se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.  Â
            Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO:
00024863920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021
EXEQUENTE:NORTE REFRIGERACAO LTDA Representante(s): OAB 7203 - NELSON ADSON
ALMEIDA DO AMARAL (ADVOGADO) OAB 19067 - LUCAS GOMES BOMBONATO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESPACO MAR COMERCIAL DE PESCADOS LTDA. Autos nº: 0002486-
39.2015.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â NORTE REFRIGERAÃÃO LTDA., requerentes na
ação de execução movida em face de ESPAÃO MAR COMERCIAL DE PESCADOS LTDA., intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na decisão
de fl. 95 dos autos.               Certidão de fl. 110 informa que os embargos de
declaração sao intempestivos.               Eis o relatório. Fundamento e Decido.  Â
            Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum
reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se
pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de
fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação
das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para
corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional,
limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a
fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e
contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu,
quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que se extrai
da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou
omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se
necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação
vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos
vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que
lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos
de declaração, porquanto essa via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada,
devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A decisão proferida
foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em
consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do
que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.
              Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA
UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA
2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA -
GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA.
PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o
acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida
que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que
a embasam. 2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui
em objeto do decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do
julgamento obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela
decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de
declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 95, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.     Â
         Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00025399820078140301 PROCESSO ANTIGO:
200710079698 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Monitória em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA BANPARA Representante(s):
OAB 10270 - LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO)
OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) ALESSANDRA MARIA PEREIRA
CRUZ (ADVOGADO) REU:FERNANDO ANTONIO BASTOS. Chamo o feito à ordem para tornar sem
efeito a sentença de extinção sem resolução do mérito e determinar o seguimento do feito,
intimando-se a parte autora para requerer o que entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Caso
contrário, ficando o processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora, pessoalmente, para
manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III do CPC).             BELÃM/PA, 01/09/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00026085220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:PAULO GOMES DOS SANTOS Representante(s): OAB 10153 - ADRIANA DE OLIVEIRA
SILVA CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO SANTANDER Representante(s): OAB 6171 -
MARCO ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) OAB 1853 - ELISIA HELENA DE MELO MARTINI
(ADVOGADO) . Trata-se de Ação de cancelamento de dÃ-vida de contrato de financiamento de
automóvel. Após juntada do contrato pelo requerido, a parta autora requereu a prova pericial, pugnando
pela realização do EXAME GRAFOTÃCNICO na assinatura aposta no contrato que é objeto da lide
(fls. 90/98 e 126/135). Â Â Â Nestes termos: 1)Â Â Â Â Â Oficie-se o CENTRO DE PERÃCIAS RENATO
CHAVES para indicar, NO PRAZO DE 30 DIAS, perito habilitado a realizar a referida perÃ-cia, devendo no
ofÃ-cio constar o valor dos honorários periciais que serão devidos, conforme tabela própria do tribunal,
tendo em vista que o autor é beneficiário da gratuidade de justiça; 2)     Intimem-se as partes
para, NO PRAZO DE 15 DIAS, apresentarem os quesitos a serem analisados no exame pericial; Â Â Â Â
       3) Cumpridos os expedientes, certifique-se o ocorrido e retornem-me os autos conclusos. Â
  Intimar. SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO
conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em
seus artigos 3º e 4º. BELÃM/PA, 10/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00026559420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO SANTADER SA Representante(s):
OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) OAB 20666-A - GUSTAVO
GONCALVES GOMES (ADVOGADO) EXECUTADO:PREMIUM VEICULOS LTDA ME Representante(s):
OAB 166349 - GIZA HELENA COELHO (ADVOGADO) EXECUTADO:WELLINGTON DA SILVA PINTO
EXECUTADO:DANIELE DA SILVA PINTO. Processo nº 0002655-94.2013.8.14.0301 Exequente: BANCO
SANTANDER S/A Executados: PREMIUM VEÃCULOS LTDA ME, WELLINGTON DA SILVA PINTO e
DANIELE DA SILVA PINTO Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. BANCO SANTANDER S/A
e PREMIUM VEÃCULOS LTDA ME, WELLINGTON DA SILVA PINTO, DANIELE DA SILVA PINTO,
devidamente representados, requerem HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO, conforme petição de fls.
161/164. II. FUNDAMENTAÃÃO            Diz o caput do artigo 200 do Novo Código de
Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais.¿            Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: ¿Art. 840. ¿Ã
lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas. ¿     Â
      O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art. 487 - Haverá
resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:      b) a transação; ¿        Â
   Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e devidamente
representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais
na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos
foram preservados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Logo, considerando que o acordo se encontra em
consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo,
com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. DISPOSITIVO   Â
        ISTO POSTO homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes na petição de fls. 161/164, para que produza
seus jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â
      Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo
o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alÃ-nea b, do NCPC.
INTIMEM-SE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â As partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houver, diante do disposto no art. 90, § 3º do NCPC.            Após
o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.            P. R. I. Cumpra-se.        Â
   Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00027989019998140301 PROCESSO ANTIGO:
199910043438 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
PROMOTOR:ROSANGELA CHAGAS DE NAZARE REU:FUNDECOP. Ante o teor da petição de fl. 56,
cite-se o requerido, por edital, com prazo de 20 (vinte) dias, nos termos da decisão de fl. 44.     Â
      Decorrido o prazo, não havendo resposta, certificar e intimar (pessoalmente e não via
mandado) Defensor Público desta Comarca, a quem nomeio desde já para exercer a função de
curador, para apresentar resposta no prazo legal (art. 72, II, CPC/2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
BELÃM/PA, 29/11/2021.   ROBERTO ANDRÃS ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém   303 PROCESSO: 00036028420108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010060022 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO ABN AMRO REAL SA
Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) CRISTINE
GOUVEA DE ARAUJO (ADVOGADO) EXECUTADO:ALBERTO SEBASTIAO BILOIA
EXECUTADO:DOCE DESPERTA COMERCIO DE DOCES LTDA ME CESSIONÁRIO:FUNDO ITAPEVA II
MULTICARTEIRA FIDC NO Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO
(ADVOGADO) . 1.     Para fins de apreciação dos pedidos de fls. 28/29, intime-se a
cessionária, ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÃRIOS
NÃO PADRONIZADOS, para, em 15 (quinze) dias, juntar aos autos termo de cessão em que conste
expressamente a cessão de crédito discutida nos presentes autos, devendo o respectivo cedente ser o
autor da demanda. 2.     Caso a determinação supra não seja cumprida, intime-se a parte
requerente, BANCO SANTANDER BRASIL S/A, pessoalmente, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se
quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015). BELÃM/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
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00038391320038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310065469


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 17640 - MYLLENA BORBUREMA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 10270 - LETICIA DAVID
THOME (ADVOGADO) ORLANDO WALLACE MOTA (ADVOGADO) REGINALDO CESAR LIMA
ALVARES (ADVOGADO) WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) ANA CRISTINA S
PEREIRA (ADVOGADO) REU:ARNALDO TORRES DE LEMOS Representante(s): OAB 7861 -
MARIALDA DE AZEVEDO BEZERRA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0003839-13.2003.814.0301
REQUERENTE: BANCO DO ESTADO DO PARÃ S/A - BANPARÃ REQUERIDO: ARNALDO TORRES DE
LEMOS SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por BANCO DO
ESTADO DO PARÃ S/A - BANPARÃ em face de ARNALDO TORRES DE LEMOS. Â Â Â Â Â Afirma a
parte demandante que é credora da requerida em quantia (NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$
2.814,83 (dois mil, oitocentos e catorze reais e oitenta e três centavos), valor este decorrente de
CONTRATO DE CRÃDITO EM CONTA CORRENTE celebrado em 23/05/1997, anexado à fl. 09.    Â
 Junta documentos.      Em sede de embargos monitórios, fls. 63/67, a parte demandada
defende, em sÃ-ntese: 1) nenhuma cobrança ou notificação do débito fora recebida pelo embargante
antes da citação postal da presente ação; 2) o indeferimento da inicial, com base na ausência de
documento indispensável à propositura da ação; 3) a prescrição da pretensão de cobrança; 4)
é vedada a capitalização de juros sobre juros, ainda que expressamente convencionada; 5) é
abusiva a cobrança cumulada de comissão de permanência com quaisquer outros encargos.    Â
 Impugnação aos embargos monitórios às fls. 69/80.      Em petição de fl. 83, a parte
demandada informa que não há possibilidade de conciliação diante do argumentado em sede de
embargos monitórios.      Em decisão de fl. 86 foi verificada que a matéria tratada nos autos
era eminentemente de direito, portanto, cabendo o julgamento antecipado da lide.      Razões
finais do demandado às fls. 97/100 e do demandante às fls. 101/104.      Sentença às fls.
108/112, havendo a extinção do processo sem resolução de mérito.       Ante a
apelação de fls. 128/140, o tribunal em decisão, fls. 159/163, conheceu e deu provimento ao recurso,
anulando a sentença de fls. 108/112, tendo, na ocasião, DEIXADO DE ACOLHER a preliminar de
prescrição arguida pela parte recorrida, conforme fundamentação das fls. 160/161, determinando ao
final a devolução dos autos ao juÃ-zo a quo.       Em decisão de fl. 169, o juÃ-zo da 3º Vara
da Fazenda Pública da Capital se declarou incompetente para julgar o feito, determinando sua
distribuição a uma das varas cÃ-veis da capital, tendo o processo aportado nessa vara por sorteio.  Â
    Os autos vieram-me conclusos.       JULGAMENTO ANTECIPADO       Recebo
os autos para julgamento.      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória,
posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em
atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I,
do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não
houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿.      FUNDAMENTAÃÃO  Â
   Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem
pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro,
entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil
repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor
capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem
móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita
pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â Â Â Â
A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem
que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    No que se refere a arguição de prescrição, o próprio tribunal já decidiu a questão, não
acolhendo a preliminar, fundamentadamente, conforme fls. 160/161. Â Â Â Â Â Â Quanto a preliminar de
indeferimento da petição inicial por ausência de documento indispensável à propositura da ação,
rejeito-a, uma vez que não é necessária a anexação dos extratos de contracorrente do
embargante, até mesmo porque, não é tese defensiva do demandado a inexistência do débito. O
CONTRATO DE CRÃDITO EM CONTA CORRENTE ESPECIAL, fl. 09, e a tabela com o SALDO
DEVEDOR, fl. 12, são suficientes para comprovar o débito e alicerçar a ação, bem como para
munir o demandado de informações suficientes para ter realizar os seus próprios cálculos, caso
assim considerasse conveniente.            No entanto, é importante ressaltar que é
vedada a cumulação, conforme entendimento consolidado do STJ, da comissão de permanência
com quaisquer outros encargos referente a atualização do montante da dÃ-vida, razão pela qual
reconheço a impossibilidade de cobrança de comissão de permanência no caso concreto. Neste
sentido: DIREITO COMERCIAL E BANCÃRIO. CONTRATOS BANCÃRIOS SUJEITOS AO CÃDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. PRINCÃPIO DA BOA-FÃ OBJETIVA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
VALIDADE DA CLÃUSULA. VERBAS INTEGRANTES. DECOTE DOS EXCESSOS. PRINCÃPIO DA
CONSERVAÃÃO DOS NEGÃCIOS JURÃDICOS. ARTIGOS 139 E 140 DO CÃDIGO CIVIL ALEMÃO.
ARTIGO 170 DO CÃDIGO CIVILBRASILEIRO. 1. O princÃ-pio da boa-fé objetiva se aplica a todos os
partÃ-cipes da relação obrigacional, inclusive daquela originada de relação de consumo. No que diz
respeito ao devedor, a expectativa é a de que cumpra, no vencimento, a sua prestação. 2. Nos
contratos bancários sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor, é válida a cláusula que institui
comissão de permanência para viger após o vencimento da dÃ-vida. 3. A importância cobrada a tÃ-tulo
de comissão de permanência não poderá ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e
moratórios previstos no contrato, ou seja, a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não
podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação; b) juros
moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos
termos do art. 52, § 1º, do CDC. 4. Constatada abusividade dos encargos pactuados na cláusula de
comissão de permanência, deverá o juiz decotá-los, preservando, tanto quanto possÃ-vel, a vontade
das partes manifestada na celebração do contrato, em homenagem ao princÃ-pio da conservação
dos negócios jurÃ-dicos consagrado nos artigos 139 e 140 do Código Civil alemão e reproduzido no
artigo 170 do Código Civil brasileiro. 5. A decretação de nulidade de cláusula contratual é medida
excepcional, somente adotada se impossÃ-vel o seu aproveitamento. 6. Recurso especial conhecido e
parcialmente provido. (STJ - REsp: 1063343 RS 2008/0128904-9, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI,
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Data de Julgamento: 12/08/2009, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 16/11/2010).


Súmula 30 do STJ - "A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis."
Súmula 294 do STJ - "Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de
permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada Ã
taxa do contrato." Súmula 296 do STJ - "Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão
de permanência, são devidos no perÃ-odo de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada
pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado." Súmula 472 do STJ - "A cobrança de
comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e
moratórios previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa
contratual." Tema 52/STJ - tese firmada: ¿A cobrança de comissão de permanência - cujo valor
não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato - exclui a
exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.¿ REsp 1058114/RS.    Â
  Neste sentido, entendo que os encargos para atualização do débito, na espécie, serão
DEVIDAMENTE LIMITADOS e regidos pelos exatos termos fixados nesta sentença, sobretudo por se
tratar de débito oriundo de contrato datado de 23/05/1997, e, desta forma, declaro ABUSIVA, no caso
concreto, a comissão de permanência fixada em 4%, bem como cláusulas em desacordo com o
dispositivo deste julgado. Vejamos a jurisprudência em que se apoia esse posicionamento: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em
ação monitória, os juros moratórios incidem a partir da data da citação. (TJ-MG - AI:
10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis /
15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013). APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS
JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS. Nos contratos bancários, os
juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao mês. APELAÃÃO
PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de Julgamento:
30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme no sentido
de que a correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo qual, o termo
inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um enriquecimento
da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC: 10512160078931001 MG, Relator:
José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento: 28/05/2020, Data de Publicação:
16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM
VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A
PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos
juros de mora e da correção monetária para cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se
dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC:
00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019,
Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019).       Dando seguimento
a questão, o réu em nenhum momento negou que possui a dÃ-vida junto à instituição bancária,
limitando-se a alegar, que os valores cobrados são abusivos. Ademais, pontua que não recebeu
nenhuma cobrança, mas não tem essa argumentação qualquer resultado prático no caso concreto,
pois o réu sabia que era devedor, tendo inclusive assinado um contrato com o demandante, não ficado
demonstrado que este se recusara a receber o pagamento pelo débito.      Assim, havendo prova
escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em dinheiro, como no
caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.      Diante do acervo probatório
constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e existindo
valores a serem pagos, incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 2.814,83 (dois mil, oitocentos e catorze reais e oitenta e três centavos), acrescido
de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e correção monetária pelo
INPC a partir do inadimplemento.               CONDENO ainda a parte Ré ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo
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Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia


certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de
cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte
executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00038524520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERENTE:JEFFERSON BARBOSA DO COUTO ROCHA
Representante(s): OAB 18939 - ALEXANDRE PEREIRA BONNA (ADVOGADO) OAB 23023 - JAIRO
VITOR FARIAS DO COUTO ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:NÚCLEO DE PREVENÇÃO
CARDIOLÓGICO LTDA REQUERIDO:FRANK DE OLIVEIRA BANDEIRA LOPES. DESPACHO
Considerando que o processo foi sentenciado à s fls. 100/101, porém o requerente não atendeu Ã
intimação para dar andamento ao cumprimento da sentença, arquivem-se os autos, cumpridas as
cautelas legais, sem prejuÃ-zo de desarquivamento futuro, caso seja requerido. Belém/PA, 02/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00038557719968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610054947
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO S A Representante(s): RONDINELLI
FERREIRA PINTO (ADVOGADO) ANGELICA LAUCILENA MOTA LIMA (ADVOGADO) OAB 14011 -
CAMILO CASSIANO RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY
(ADVOGADO) REU:GUAJARA VEICULOS LTDA REU:EUDOCY DA FONSECA PEREIRA. Em consulta
ao sistema RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se não foi encontrado nenhum
veÃ-culo em nome do(s) Executado(s). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, INTIME-SE o exequente para
manifestar-se, no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito para o prosseguimento dda
execução.             Após o prazo, certifique-se e retornem-me os autos conclusos. Â
           Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00039780320148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:WANDERLEY DE MATOS MIRANDA
Representante(s): OAB 17447 - LILIAN MIRANDA DA SILVA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Autos nº 0003978-03.2014.8.14.0301 Vistos etc. I- Apresentados os
cálculos do valor exequendo pelo Requerente em petição de fls. 79/81 e cuidando-se de Execução
contra a Fazenda Pública, relativa à obrigação de pagar quantia certa, a atrair a observância,
portanto, do procedimento previsto no artigo 535, do Novo Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015),
INTIME-SE o Requerido INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pessoalmente, abrindo-se
vista a um de seus ilustres Procuradores federais (art. 183, § 1º e art. 269, § 3º, do CPC c/c art. 17,
da Lei n. 10.910/2004), para que, no prazo de 30 (trinta) dias (art. 183, § 2º, do CPC), querendo,
ofereça Impugnação nos próprios autos, tal como facultado pelo ordenamento jurÃ-dico. II- Advirto o
executado que, caso alegado excesso de execução, cumprirá ao INSS declarar de imediato o valor
que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição. III- Apresentada impugnação,
intime-se o exequente para manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias. Caso contrário, não havendo
oposição do INSS à execução, certifique-se e voltem-me conclusos. P. R. I. C. Belém/PA,
15/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
302 PROCESSO: 00041640819978140301 PROCESSO ANTIGO: 199710063838
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REU:JORGE WALBER POMBO MARQUES Representante(s): OAB
6339 - MARCUS VINICIUS COSTA SOLINO (ADVOGADO) AUTOR:SIND DO COMERCIO ATAC E VAR
DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA
(ADVOGADO) OAB 7359 - TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 10367 - ANDRE
BECKMANN DE CASTRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 19477 - SUENY ALINE FERNANDES DE
OLIVEIRA (ADVOGADO) . I.     Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a sentença de
extinção sem resolução do mérito (fls. 53/54) e determinar seja o autor intimado a dar
cumprimento, no prazo de 05 (cinco) dias, ao ato ordinatório de fl. 50, devendo recolher as custas
processuais remanescentes. II.     Caso contrário, ficando o processo parado por mais de 30 dias,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

intime-se a parte autora, pessoalmente, para manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III do CPC). BELÃM/PA,
19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00041672220038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310069213
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REU:ESTRUTURA COMERCIO E REPRESENTACAO LTDA Representante(s):
ROGERIO ROBSON JUCA VILAR (ADVOGADO) OAB 9333 - VIVIANE COSTA COELHO PASSARINHO
(ADVOGADO) AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS
BRANDAO (ADVOGADO) OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 8489 - ANA LUCIA BARBOSA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23343 - AMANDA REBELO BARRETO
(ADVOGADO) REU:JOAO SALAMIR DA COSTA NETO Representante(s): VIVIANE COSTA COELHO
PASSARINHO (ADVOGADO) REU:FLAVIO HENRIQUE DUARTE DE SOUZA Representante(s): VIVIANE
COSTA COELHO PASSARINHO (ADVOGADO) . Intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no
prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).       Â
    Em caso positivo, deverá o autor, no mesmo prazo, indicar endereço atual do Requerido, nos
termos da decisão de fls. 337/338.            Após o prazo, certificar acerca da
manifestação e fazer os autos conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA
DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.          Â
 Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00050083920158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:RENATO JOSE SINDRIM JUNIOR
REQUERENTE:MARIA LUIZA SIDRIM DOS SANTOS SIDRIM Representante(s): OAB 15556 - CARLOS
AUGUSTO BAHIA DE REZENDE JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:AMANHA INCORPORADORA
LTDA REQUERIDO:PDG REALITY SA. Autos nº: 0005008-39.2015.8.14.0301            Â
  RENATO JOSà SIDRIM JUNIOR e MARIA LUIZA SIDRIM DOS SANTOS SIDRIM, requerentes na
ação de execução movida em face de ANA MARIA CORREA COIMBRA, intentou EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na decisão de fls. 44/46 dos
autos.               Eis o relatório. Fundamento e Decido.              Â
Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
348
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE


INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fls. 44/46, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.   Â
           Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00050085920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:THATIANE BELO NETO Representante(s):
RAIMUNDO AUGUSTO RIOS BRITO (DEFENSOR) REU:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA
COSANPA Representante(s): OAB 4198 - MARIA DE NAZARE DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) .
Autos nº: 0005008-39.2015.8.14.0301               RENATO JOSà SIDRIM JUNIOR e
MARIA LUIZA SIDRIM DOS SANTOS SIDRIM, requerentes na ação de execução movida em face
de ANA MARIA CORREA COIMBRA, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta
omissão/contradição existente na decisão de fls. 44/46 dos autos.               Eis
o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos de declaração,
o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material.
              Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração
constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados
ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição
do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de
forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos
infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão,
obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais
latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos
declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade,
contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal
pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de
fundamentação vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente
caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte
com decisão que lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela
via dos embargos de declaração, porquanto essa via não pode ser utilizada para rediscussão da
matéria apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.              Â
A decisão proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as informações
constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.       Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

       Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e
sempre o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não
se cuida de falha. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de
Justiça: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL.
ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA
MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE
ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU
OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios
não merecem prosperar, pois o acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão,
contradição ou obscuridade, na medida que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando
bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam. 2. Não se prestam os embargos de
declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do decisum, porquanto constitui
instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento obscuridade, contradição ou omissão
sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material,
consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe
03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA.
PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO
PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA. AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU
OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO
PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos
de declaração com nÃ-tido caráter infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para
excluir a multa do art. 557, § 2º, do CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Note-se, portanto, que ao apreciar os Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s
hipóteses taxativas previstas em lei.               Sendo assim, não havendo
omissão, obscuridade ou contradição a serem afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de
declaração.               Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração
interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a decisão de fls. 44/46, com fulcro no art. 1022 e ss
do CPC.               P.R.I.C.               Belém/PA, 01/09/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00050131019968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610072883
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Processo
de Execução em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 10270 -
LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 10328 - CLISTENES DA
SILVA VITAL (ADVOGADO) OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO)
REU:IVANILDO FERRRAZ PATRICIO REU:MARCIA LARRAT PATRICIO REU:REFUGIO NORDESTINO
COMERCIO LTDA. DECISÃO Defiro o pedido contido na petição de fls. 121/125. Expeçam-se novos
mandados de citação/intimação, nos endereços indicados na petição acima mencionada,
mediante a comprovação do recolhimento das respectivas custas, Intimem-se. Belém do Pará, 20 de
setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital 302 PROCESSO: 00051177219968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610074354
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO ECONOMICO S A Representante(s): OAB 193 -
CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER (REP LEGAL) REU:FLORIANO GALUCIO DE ANDRADE
Representante(s): OAB 7647 - VICENTE BRAGA CORDEIRO (REP LEGAL) OAB 2413 - JOSE DA SILVA
SALDANHA (ADVOGADO) . Processo nº: 0005117-72.1996.8.14.0301 Requerente: BANCO
ECONÃMICO S/A Requerido: FLORIANO GALÃCIO DE ANDRADE SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
RELATÃRIO          O processo seguiu seu trâmite normal até que, por negligência das
partes, estagnou.          Há mais de 1 (um) ano que não se tem notÃ-cia nos autos de
requerimento da parte interessada visando o seu prosseguimento, embora devidamente intimada para tal
fim.          FUNDAMENTAÃÃO          Como se observa dos autos, é patente a
negligência das partes e, por conseguinte, o desinteresse no feito.          Diante disso, em
que pese os termos da lei, não vejo necessária, in casu, a intimação das partes para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em perda de tempo, aliás, em face da intenção
implÃ-cita no sentido da extinção do feito.          Exigir, num caso como este, a
intimação da parte para que promova o andamento de feito, de seu privativo interesse, seria fazer uma
350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.          Sabido é que a lei oferta


multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa, correta ou verdadeira. Dentre elas
deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.          A interpretação teleológica
é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a lei, ao dizer que seja o autor
intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, § 1º), ¿quando o autor
abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente isso: que seja o autor
intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35 (trinta e cinco) ou 40
(quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado quando abandona a causa
por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês; por mais de 2 (dois) meses,
ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um, isto é, um mês ou mais). Â
        Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite de 60 (sessenta). Do
contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3 (três) meses, poderia
dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação do autor, cuja
displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos.       Â
  O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão, esses não
colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão meritória.     Â
    No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo JuÃ-zo. A situação
depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou processo paralisado por
mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e diligências necessárias ao
andamento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Muito embora a lei processual preveja a necessidade de intimar a
parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do Processo Civil isso não é
mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é atribuÃ-da a tarefa de
impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a não influenciar na
direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito almejado ou procurar
de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante a negligência da
parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.          DISPOSITIVO     Â
    Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito.          Custas na forma da lei.          Decorrido o prazo
legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as formalidades legais.      Â
   P.R.I.C. Belém/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00051478219998140301 PROCESSO ANTIGO:
199910078740 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REU:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB
12999 - MARIA DO PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 2716 - ONEIDE
KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 15703 - ALEXANDRE ARAUJO MAUES (ADVOGADO)
OAB 11433-A - MOISES BATISTA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 15705 - JULIETTE NAYANA SA DE
ABREU (ADVOGADO) OAB 11432-A - FERNANDO LUZ PEREIRA (ADVOGADO) AUTOR:SOERGA
ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 7838 - ALICE DO AMARAL DE LIMA (ADVOGADO) OAB
23278 - AMANDA EUTROPIO OLIVEIRA AMARAL (ADVOGADO) . Chamo o feito à ordem para tornar
sem efeito a sentença de extinção sem resolução do mérito e determinar o seguimento do feito,
intimando-se a parte autora para requerer o que entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Caso
contrário, ficando o processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora, pessoalmente, para
manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III do CPC).             BELÃM/PA, 01/09/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00053038120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 06/12/2021
AUTOR:MARIA DE NAZARE DA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL
BATISTA ROLIM DE CASTRO (ADVOGADO) REU:RUTHELENE RODRIGUES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Compulsando os autos, verifica-
se que decisão de fls. 86/87 determinou a realização de perÃ-cia técnica, tendo nomeado como
perito do JuÃ-zo o engenheiro civil André Mendonça da Costa (CREA/PA 13921). Contudo, certidão
de fl. 96 informa a impossibilidade de localização do perito, o que inviabilizou o cumprimento da
decisão retro mencionada.          Dessa forma, passo a decidir: 1.     Para a
realização de perÃ-cia técnica, atinente ao objeto e à causa de pedir da lide, bem como para
elaboração do competente laudo, NOMEIO, na qualidade de perito do JuÃ-zo, o engenheiro civil ÃTALO
HUGO MORAES RABELO (CREA/PA 149352/2017), telefone (91) 98519-3789, com endereço no
Conjunto Alacid Nunes, alameda C, bloco 45, apartamento 201, Guamá, Belém/PA, que deverá
351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

entregá-lo no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias; 2.     Observado o grau de especialidade e


complexidade da perÃ-cia, fixo os honorários provisórios em R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais); o
complemento dos honorários, se solicitado pelo Sr. Perito, desde que devidamente fundamentado, será
apreciado após a realização do laudo; 3.     Providencie a UPJ a intimação do perito
nomeado acima, para que, no perÃ-odo de 05 (cinco) dias, apresente proposta de complementação de
honorários, currÃ-culo com comprovação de especialização e contatos profissionais, e o endereço
eletrônico para onde serão dirigidas as intimações pessoais. 4.     No prazo de 15 (quinze)
dias, a contar da presente decisão, incumbe às partes, se for o caso, arguir o impedimento ou a
suspeição do Sr. Perito; e, indicar assistente técnico e apresentar quesitos; a parte que formular
quesito cuja resposta implique trabalho excessivamente oneroso, deverá se responsabilizar pelo
pagamento dos honorários correspondentes ao quesito, sob pena de indeferimento; 5.     Nos
termos do artigo 95, do NCPC, cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que
houver indicado; 6.     A liberação dos honorários periciais será realizada somente ao final,
depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários; 7.     Advirto ao Sr.
Perito que o laudo pericial deverá ser elaborado em consonância com o disposto no artigo 473, do
Código de Processo Civil; bem como, que deverá assegurar aos assistentes das partes o acesso e o
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada
nos autos, com antecedência mÃ-nima de 5 (cinco) dias (CPC, artigo 466, § 2º); 8.    Â
Apresentado o laudo, intimem-se as partes para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, digam sobre o
resultado e, na mesma oportunidade, façam, sendo o caso, a apresentação de seus respectivos
pareceres técnicos. 9.     Após, conclusos. Belém/PA, 12/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00057742920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Embargos à Execução em: 06/12/2021 EMBARGADO:R N
FOMENTO MERCANTIL LTDA EMBARGANTE:JUSTO UGULINO NETO Representante(s): OAB 10964 -
DANIELLE DE NAZARE CARVALHO JUREMA (ADVOGADO) . Autos nº: 0005774-29.2014.814.0301
Embargante: Justo Ugulino Neto Embargado: R N Fomento Mercantil LTDA. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
         Trata-se de Embargos à Execução movido por Justo Ugulino Neto em face de R N
Fomento Mercantil LTDA.            Facultada a emenda da inicial às fls. 26, o embargante
quedou-se inerte (certidão de fls. 27).                        à relatório.
Decido.            Conforme dispõe o art. 320 do CPC/2015, a petição inicial deve ser
instruÃ-da com todos os documentos indispensáveis à propositura da ação.            No
caso dos autos, a peça de ingresso carece de documentos essenciais, o que impossibilitaria/dificultaria a
análise do mérito da demanda. Sendo assim, considerando que o requerente não cumpriu a
determinação de emenda, mesmo depois de intimado para tal fim nos moldes do art. 736, parágrafo
único, do CPC/1973 (art. 321 do CPC/2015), não há outro caminho senão o indeferimento da
petição inicial.            Posto isto, INDEFIRO A INICIAL e extingo o processo sem
resolução do mérito na forma do art. 284, parágrafo único, do CPC/1973 (arts. 330, IV, e 485, I, do
CPC/2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de condenar o embargante ao pagamento de custas judiciais,
tendo em vista que houve a formulação de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em
observância ao preceito lógico extraÃ-do do art. 22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.         Â
  Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.           Â
Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.            P.R.I.C. Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00060115120008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010090613
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REU:SOERGA ENGENHARIA LTDA AUTOR:SOLVEBRAS
Representante(s): OAB 7935 - AUGUSTO CESAR COSTA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19663 -
SAMUEL ROSARIO MEDEIROS (ADVOGADO) . Processo nº: 0006011-51.2000.8.14.0301
Requerente:Â SOLVEBRAS - INDÃSTRIA QUÃMICA DE SOLVENTES DO NORTE DO BRASIL LTDA.
Requerido: SOERGA ENGENHARIA LTDA. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â
 O processo seguiu seu trâmite normal até que, por negligência das partes, estagnou.       Â
  Há mais de 1 (um) ano que não se tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada
visando o seu prosseguimento, embora devidamente intimada para tal fim. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
FUNDAMENTAÃÃO          Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes
352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

e, por conseguinte, o desinteresse no feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante disso, em que pese os termos da lei,
não vejo necessária, in casu, a intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se
constituiria em perda de tempo, aliás, em face da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do
feito.          Exigir, num caso como este, a intimação da parte para que promova o
andamento de feito, de seu privativo interesse, seria fazer uma interpretação da lei desprovida de
teleologia e finalidade.          Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis,
inexistindo uma única justa, correta ou verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável,
aceitável, lógica.          A interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável,
aceitável, lógica, é a de que a lei, ao dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta,
em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, § 1º), ¿quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias
(trinta) dias.¿, quer dizer exatamente isso: que seja o autor intimado, quando abandonar a causa por
mais de dias (30), por exemplo, por 35 (trinta e cinco) ou 40 (quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se
quisesse a lei que o autor fosse intimado quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado
quando abandona por mais de um mês; por mais de 2 (dois) meses, ou, até, por mais de 60 (sessenta)
dias (que é, em meses, mais de um, isto é, um mês ou mais).          Ao dizer a lei
¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite de 60 (sessenta). Do contrário, se quisesse significar
meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3 (três) meses, poderia dizer mais de 60 (sessenta) dias.
         A lei não quer a intimação do autor, cuja displicência é tal que abandona a
causa por meses ou anos, como é o caso de autos.          O deslinde da causa é
exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão, esses não colaboram para impulsionar o
feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão meritória.          No caso, frise-se que
não há questão pendente a ser decidida pelo JuÃ-zo. A situação depende do querer da parte.
Conclui-se assim que o maior interessado deixou processo paralisado por mais de um ano sem que
procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e diligências necessárias ao andamento do feito.     Â
    Muito embora a lei processual preveja a necessidade de intimar a parte a dar andamento ao feito
antes da extinção, diante do perfil atual do Processo Civil isso não é mais obrigatório e sim
facultativo.          Atualmente, ao Juiz é atribuÃ-da a tarefa de impulsionar o processo e
não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a não influenciar na direção do processo.
Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito almejado ou procurar de ofÃ-cio as razões
que as levaram a abandonar a causa.          Ante a negligência da parte, não há outro
caminho senão a extinção do feito.          DISPOSITIVO          Isto posto, de
ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo extinto o processo, sem resolução do
mérito.          Custas na forma da lei.          Decorrido o prazo legal e
certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as formalidades legais.         Â
P.R.I.C. Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00065831420178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA S A Representante(s):
OAB 8200-B - ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE VIEIRA
BARBOSA. Compulsando os autos, verifica-se que foi certificado o óbito do executado, razão pela qual
a parte autora peticionou requerendo a inclusão do espólio do réu no polo passivo, bem como a
expedição de ofÃ-cio ao Cartório respectivo para localização de informações. Dessa forma: 1. Â
   INDEFIRO o pedido da parte autora para expedição de ofÃ-cio ao Cartório de Registro Civil
desta Capital. No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve
restar devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de
interesse próprio.               Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior
Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR :
MINISTRO PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE : CENTRO ESPÃRITA BENEFICENTE
UNIÃO DO VEGETAL ADVOGADOS : JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÃ
FIORI E OUTRO (S) EXECUTADO : CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ
PAZ E AMOR ADVOGADO : ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na
petição juntada às fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema
BacenJud, de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57
(dois mil, oitocentos e quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição
de alvará para o levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via BacenJud; b) a
expedição de ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a
fim de obter informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso
não sejam localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a exequente requer seja
353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

deferida a penhora do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade
Industrial - INPI pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão
da penhora on-line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o
exequente requereu a realização de pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição
de alvará para levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1.
Com efeito, verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabÃ-veis com
vistas à localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a
intervenção do Poder Judiciário para a obtenção de diligências que pode e deve realizar. A
jurisprudência desta Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao exequente esgotar
comprovadamente todos os meios a seu cargo para a localização de bens do devedor. Nesse sentido:
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÃÃO.
EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O
acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça,
firmada no sentido de que 'a expedição de ofÃ-cio à Receita Federal, para fornecimento de
informações, é providência admitida excepcionalmente, justificando-se tão somente quando
demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens passÃ-veis de
penhora, o que não ocorre no caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÃLIO
QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para
fins de localização do endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser
o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou o titular de
conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao
Judiciário substituir a parte autora nas diligência que lhe são cabÃ-veis para demandar em juÃ-zo.'
(REsp nº 306.570/SP, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental
a que se nega provimento." (AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA,
julgado em 26.4.2011, DJe 10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS RECEBIDOS COMO
AGRAVO REGIMENTAL. DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS
A REPARTIÃÃES E ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ESTADUAL.
ORIENTAÃÃO HARMÃNICA COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da localização do devedor
e de seus bens cabe à parte interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu coadjuvante ou auxiliar
nessa busca. II. Precedentes do STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag 498.264/SP, Rel. Min. ALDIR
PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil. Recurso especial. Ação de
execução. Informações sobre o devedor. Expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração
pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabÃ-vel pedido de expedição de ofÃ-cios a órgãos da
administração pública com o objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado
no exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados.
Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02).
Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro
(STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos).               Dessa forma, considerando
que, diante da informação do falecimento do requerido, a parte autora não juntou aos autos certidão
de óbito ou informações sobre os herdeiros do réu, INDEFIRO a substituição processual e a
inclusão do espólio de José Vieira Barbosa e respectivos herdeiros no polo passivo da demanda. 2.Â
    Determino a intimação da parte autora, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se
quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).               Após o prazo,
certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.               SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º. Belém/PA, 05/11/2021.                   Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00074181319968140301 PROCESSO ANTIGO: 198810115472
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 ADVOGADO:PAULO DE SA REU:MAURO JORGE HAMOY
REU:HAMOY & CIA. INDUSTRIA E COMERCIO Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE
DA SILVEIRA (ADVOGADO) REU:ISAAC HAMOY REU:COMERCIO E NAVEGACAO BAIO AMAZONAS
LTDA. AUTOR:BANCO ECONOMICO S/A. Representante(s): ANDREY MONTENEGRO DE SA
(ADVOGADO) PAULO RUBENS XAVIER DE SA (ADVOGADO) . Processo nº: 0007418-
13.1996.8.14.0301 Requerente:Â BANCO ECON/ÃMICO S/A. Requeridos: HAMOY E CIA. INDÃSTRIA E
354
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMÃRCIO; ISAAC HAMOY; COMÃRCIO E NAVEGAÃÃO BAIXO AMAZONAS LTDA. e MAURO JORGE
HAMOY SENTENÃA          RELATÃRIO          O processo seguiu seu trâmite
normal até que, por negligência das partes, estagnou.          Há mais de 1 (um) ano que
não se tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada visando o seu prosseguimento,
embora devidamente intimada para tal fim. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o desinteresse no
feito.          Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo necessária, in casu, a
intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria em perda de tempo,
aliás, em face da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.          Exigir, num
caso como este, a intimação da parte para que promova o andamento de feito, de seu privativo
interesse, seria fazer uma interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.         Â
Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa, correta ou
verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.          A
interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a lei, ao
dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, §
1º), ¿quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente
isso: que seja o autor intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35
(trinta e cinco) ou 40 (quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado
quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês;
por mais de 2 (dois) meses, ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um,
isto é, um mês ou mais).          Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite
de 60 (sessenta). Do contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3
(três) meses, poderia dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação
do autor, cuja displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos. Â
        O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão,
esses não colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão
meritória.          No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo
JuÃ-zo. A situação depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou
processo paralisado por mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e
diligências necessárias ao andamento do feito.          Muito embora a lei processual preveja
a necessidade de intimar a parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do
Processo Civil isso não é mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é
atribuÃ-da a tarefa de impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a
não influenciar na direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito
almejado ou procurar de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante
a negligência da parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.         Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito.          Determino a baixa na penhora
efetuada à fl. 38. Proceda-se às comunicações necessárias.          Custas na forma da
lei.          Decorrido o prazo legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos,
observadas as formalidades legais.          P.R.I.C. Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00075199320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010121303
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO ABN AMRO REAL S.A Representante(s):
OAB 357590 - CAUE TAUAN DE SOUZA YAEGASHI (ADVOGADO) EXECUTADO:HELIO FATTURI. 1.Â
    Para fins de apreciação dos pedidos de fls. 89/91, intime-se a cessionária, FUNDO DE
INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL III, para, em 15 (quinze)
dias, juntar aos autos termo de cessão em que conste expressamente a cessão de crédito discutida
nos presentes autos, devendo o respectivo cedente ser o autor da demanda. 2.     Caso a
determinação supra não seja cumprida, intime-se a parte requerente, BANCO SANTANDER S.A.,
pessoalmente, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015). BELÃM/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00075644820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:REVOLUTION TREINAMENTOS E EVENTOS
TECNICOS REPRESENTANTE:ERILENE ALVES DINIZ Representante(s): OAB 5178 - BENEDITO
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) OAB 14120 - RENEIDA KELLY SERRA DO ROSARIO (ADVOGADO)
REU:FUNDO DE PROMOCAO E PROPAGANDA DO PARQUE SHOPPING BELEM. Ante a petição de
fls. 92, defiro assistência judiciária gratuita, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência,
observado o disposto no art. 98, §3º do Código de Processo Civil.          Ademais,
considerando a não interposição de recursos face a sentença, certifique-se acerca do trânsito em
julgado e, após, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA, 18/11/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00075823219998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910115351
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S A Representante(s): MARIA
DO PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA
NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) EXECUTADO:SOERGA ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB
7838 - ALICE DO AMARAL DE LIMA (ADVOGADO) OAB 6246-B - JORGE FERRAZ NETO (ADVOGADO)
EXECUTADO:EMILIO GUTIERREZ PORPINO MARTINS EXECUTADO:ESPOLIO DE ABDIAS ARRUDA
DO AMARAL. Autos nº: 0007582-32.1999.8.14.0301               SOERGA
ENGENHARIA LTDA., requerida na ação de execução movida por BANCO BRADESCO S/A,
intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão/contradição existente na
decisão de fl. 206 dos autos.               Eis o relatório. Fundamento e Decido.   Â
           Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza:
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou
eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o
juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto,
insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o
que significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas
em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.


AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 206, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.     Â
         Belém/PA, 01/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00079118620068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610261569 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Monitória em: 06/12/2021 REU:MUIRAQUITA VIAGENS E TURISMO LTDA Representante(s): OAB
11487 - ADAILSON JOSE DE SANTANA (ADVOGADO) OAB 11973 - BRUNO DE FIGUEIREDO
MONTEIRO (ADVOGADO) AUTOR:ASSISTENCIA MEDICA SAO PAULO SA BLUE LIFE
Representante(s): OAB 8292 - EDGARD MARIO DE MEDEIROS JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO:
0007911-86.2006.814.0301 REQUERENTE: ASSISTÃNCIA MÃDICA SÃO PAULO S/A - BLUE LIFE
REQUERIDO: MUIRAQUITÃ VIAGENS E TURISMO LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-
se de AÃÃO MONITÃRIA movida por ASSISTÃNCIA MÃDICA SÃO PAULO S/A - BLUE LIFE em face de
MUIRAQUITà VIAGENS E TURISMO LTDA.       Afirma a parte demandante que é credora da
requerida em quantia (NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$ 5.236,47 (cinco mil, duzentos e trinta e
seis reais e quarenta e sete centavos), valor este decorrente de Contrato de Prestação de Serviços de
Assistência Médico-Hospitalar celebrado em 03/11/03, referente às duplicatas com vencimento em
10/03/2005, 10/05/2005 e 10/06/2005.       Junta documentos. Contrato colacionado às fls. 12/16
e duplicatas às fls. 28/33.       Em sede de embargos monitórios, fls. 38/47, a parte demandada
defende, em sÃ-ntese: 1) impugna os valores de MAIO e JUNHO, pois afirma que o contrato já se
encontrava cancelado nesses meses; 2) que no final de mês de março/2015, entrou em contato com a
requerente, informando que iria cancelar o contrato a partir de abril/2005; 3) que no mês de abril/2015,
ainda não havia sido emitida a fatura do mês anterior, e se dirigiu à sede da requerente, efetuando o
pagamento da fatura de abril, já emitida, ocasião em que teria, em tese, confirmado com a autora o
cancelamento do contrato, informando que tão logo a fatura de março estivesse pronta, efetuaria o
pagamento da mesma; 4) que ao invés de apresentar apenas a fatura devida, ou seja, MARÃO/2005, a
requerente apresentou ainda as cobranças dos meses de MAIO/2005 e JUNHO/2005; 5) que não
houve, por parte da autora, a prestação de qualquer serviço de assistência médica aos
empregados da requerida.       Não junta eventual distrato ocorrido entre as partes e não
comprova que informara em MARÃO/2005, conforme alega, a rescisão do contrato até então vigente
entre as partes, nem muito menos a confirmação do cancelamento, supostamente ocorrida
presencialmente.       Impugnação aos embargos monitórios às fls. 53/59.       Em
decisão de fl. 64 foi anunciado que o caso comportava o julgamento antecipado da lide.       Os
autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a -
A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
   Considera-se, no caso concreto, como incontroverso: 1)     A existência, validade e
vigência do contrato entabulado entre as partes, fls. 12/17; 2)     O débito referente ao mês de
MARÃO/2005, confessado pela parte demandada, fl.40, item 1.9; 3)Â Â Â Â Â A falta de distrato ou
comprovação de que o referido contrato teve como último mês vigente ABRIL/2005.     Â
Nesses termos, a parte demandante anexou aos autos, fl. 60, a comunicação da parte demanda sobre
a rescisão contratual, datada de 05/07/2005, o que, sem que restem dúvidas, chancela que o contrato
ainda estava vigente até esse momento.      Dessa forma, também se torna incontroversa a
inadimplência da ré referentes às duplicatas com vencimento em 10/03/2005, 10/05/2005 e
10/06/2005, bem como a relação causal que deu origem ao débito.      Acrescente-se ainda
que a própria ré declara que foi presencialmente até a empresa autora em ABRIL/2005, adotando
conduta negligente, pois como os autos demonstram, apesar de afirmar que confirmou a rescisão do
contrato na ocasião, nada juntou para comprovar o distrato, o que era sua obrigação, em atenção
a distribuição do ônus da prova do direito processualista.      Frise-se ainda que em nada
influencia os funcionários da empresa ré não terem usufruÃ-do dos serviços da parte autora, pois
estes foram postos à disponibilidade, o que por si só constitui o débito, e a consequente cobrança. Â
    Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento
de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.     Â
Diante do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e existindo valores a serem pagos, incumbia a parte requerida o ônus de provar a
existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito
(art. 373, II, do CPC).      Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois
embasa a cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS
MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros moratórios incidem a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

partir da data da citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de
Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013).
APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS.
Nos contratos bancários, os juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao
mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de
Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme
no sentido de que a correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo
qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um
enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC:
10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE
DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO
MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA -
SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para cobrança de
dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF,
Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018).
(TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de
Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 5.236,47 (cinco mil, duzentos e trinta e seis reais e quarenta e sete centavos),
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e correção
monetária pelo INPC a partir do inadimplemento.               CONDENO ainda a parte
Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de
Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por
quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de
memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se
a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00087368219998140301 PROCESSO ANTIGO: 199910137944
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 211648
- RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REU:MARIA DO SOCORRO ARAUJO JARDIM
REU:SANSTUR VIAGENS E TURISMO LTDA. Representante(s): JOSEANA SOUSA GONCALVES
(ADVOGADO) VANTUIR JOSE DE LIMA (ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me
impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em desfavor da parte requerida.   Â
             Em cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas
Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento
ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de
Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.                 Oficiar. Intimar. Belém/PA,
19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00088417120058140301 PROCESSO ANTIGO: 199710305254
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Embargos
à Execução em: 06/12/2021 EMBARGADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): ANA MARGARIDA
SILVA LOREIRO GODINHO (ADVOGADO) ANTONIO JOSE DE MATTOS NETO (ADVOGADO)
EMBARGANTE:ORLANDO GOMES DOS REIS Representante(s): PAULO EDUARDO S. PEREIRA
(ADVOGADO) EMBARGANTE:CECILIA AZEVEDO REIS Representante(s): PAULO EDUARDO S.
PEREIRA (ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por
estar sendo promovida a ação em desfavor da parte requerida.                 Em
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cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP,
5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal
automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-
JurÃ-dico da Presidência.                 Oficiar. Intimar. Belém/PA, 26/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00088644020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU UNIBANCO S\A Representante(s):
OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ELLO DISTRIBUIDORA EIRELI ME REQUERIDO:MARCOS EVANGELISTA
DE MELO. 1.     Para fins de apreciação dos pedidos de fl. 69, intime-se a cessionária,
IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÃDITOS FINANCEIROS S/A, para, em 15 (quinze)
dias, juntar aos autos termo de cessão em que conste expressamente a cessão de crédito discutida
nos presentes autos, devendo o respectivo cedente ser o autor da demanda. 2.     Caso a
determinação supra não seja cumprida, intime-se a parte requerente, BANCO ITAUCARD S.A.,
pessoalmente, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015). BELÃM/PA, 30/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00090371920038140301 PROCESSO ANTIGO:
200310124942 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:LINDE GASES LTDA Representante(s):
LILIANE NETO BARROSO (ADVOGADO) LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO) LUCIANO
A. DE OLIVEIRA SANTOS (ADVOGADO) ADRIANA APARECIDA ROCHA OLIVEIRA (ADVOGADO)
REU:A VALENTE GOMES COMERCIO ME. PROCESSO Nº 0009037-19.2003.8.14.0301 EXEQUENTE:
LINDE GASES LTDA. EXECUTADO: A. VALENTE GOMES COMÃRCIO ME SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
   RELATÃRIO            A requerente ingressou com a presente ação em face do
requerido. A parte autora manifestou-se em petição de fls. 252/253 requerendo a desistência da
ação.            FUNDAMENTAÃÃO            Uma vez requerida a
desistência é caso de encerramento do processo.            O inciso VIII, do art. 485, do
Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do processo sem resolução de
mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento do réu caso já
tenha sido oferecida contestação.            Considerando que no presente feito a parte
requerida não apresentou contestação, não existe óbice à homologação da desistência.   Â
         DISPOSITIVO            Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência
para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo
Civil/2015.            Defiro os benefÃ-cios da gratuidade da justiça.           Â
Custas pelo requerente, nos termos do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade face a assistência judiciária gratuita deferida, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.            Não
havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatÃ-cios.      Â
     Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV, do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
       Decorrido o prazo legal, certificar o trânsito em julgado, dar baixa nos registros e arquivar.
           Fazer as anotações e tomar as cautelas de praxe.              Â
         P.R.I.C. Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00093385320078140301 PROCESSO
ANTIGO: 200710287605 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB
8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA
CARDOSO (ADVOGADO) LETICIA DAVID SILVA (ADVOGADO) REU:RAIMUNDO FRANCISCO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
. PROCESSO: 0009338-53.2007.814.0301 DEMANDANTE: BANCO DO ESTADO DO PARÃ S.A.
DEMANDADO: RAIMUNDO FRANCISCO DOS SANTOS SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se
de AÃÃO MONITÃRIA movida por BANCO DO ESTADO DO PARÃ S.A. em face de RAIMUNDO
FRANCISCO DOS SANTOS.       Afirma a parte autora que é credora do réu da importância
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

total de R$ 21.527,14 (vinte e um mil, quinhentos e vinte e sete reais e catorze centavos), em virtude de
contrato datado de 22/08/2002, onde fora disponibilizado um limite de crédito rotativo denominado
MULTICRED, no valor de R$ 1.801,00, passando o seu limite, após firmado cinco Termos de Adesão,
para R$ 4.278,58, a partir de 26/03/2004.       Pontua que o réu recebeu um limite de crédito
rotativo a ser utilizado conforme sua conveniência, obrigando-se em contrapartida a devolver o capital
emprestado em até 14 parcelas, acrescidos dos encargos previstos no contrato de adesão que rege o
produto.       Declara que o réu devolveu parte do capital emprestado com os encargos
assumidos, porém, a partir de JANEIRO/2005, deixou de pagar os valores que devia pela utilização
deste limite, tornando-se inadimplente desde então.       Junta documentos.       Em
sede de embargos monitórios, fls. 102/113, protocolados em 18/04/2016, a parte demandada defende,
em sÃ-ntese: 1) existem vários contratos com o mesmo número e com datas muito próximas; 2) a
instituição embargada não apresenta cálculos de uma suposta dÃ-vida, nem demonstra os valores
pagos e que valores deveriam ser quitados; 3) a relação de consumo, com a inversão do ônus da
prova; 4) é vedada a capitalização de juros sobre juros, ainda que expressamente convencionada; 5)
é abusiva a cobrança cumulada de comissão de permanência com quaisquer outros encargos.  Â
    Impugnação aos embargos monitórios às fls. 118/125.       Os autos vieram-me
conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do
pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿.
FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação
monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O
novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode
ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter
direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel
ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos
termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação
mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua
assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A
DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã
FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO
PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o
artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor
ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente
para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a
admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova
robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo
próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
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hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
   à importante ressaltar que os TERMOS DE ADESÃO DE TITULAR ÃS CLÃUSULAS PADRÃO QUE
REGERÃO O EMPRÃSTIMO E PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS MEDIANTE O USO DE CARTÃO DE
DÃBITO/CRÃDITO foram devidamente juntados à s fls. 08, 09, 10,11, 12, 13/15, e estão todos assinados
pelo réu, RAIMUNDO FRANCISCO DOS SANTOS.   Em contrapartida, percebe-se que os embargos
interpostos pelo demandado são extremamente genéricos, pois: 1)     Afirmar que existem
vários contratos com o mesmo número e com datas muito próximas, em nada acrescenta à discussão
da matéria, tendo em vista que os contratos firmados voluntariamente pelo réu tinham como objetivo
utilizar limite de crédito rotativo gradativamente superior; 2)     Alegar que a parte demandante
não apresentou cálculos está totalmente fora da realidade documental dos autos, tendo em vista que
consta à s fls. 17/18, PLANILHA DE MOVIMENTAÃÃO FINANCEIRA DO MULTICRED, documento este
ANÃLITICO e CLARO quanto ao montante encontrado, qual seja, 21.527,14 (vinte e um mil, quinhentos e
vinte e sete reais e catorze centavos); desta forma, fora concedido ao demandado a oportunidade de
impugnar os cálculos e demonstrar o valor que acharia devido, se fosse o caso, ante a irrefutabilidade da
existência da dÃ-vida; 3)     Ao caso concreto aplica-se a súmula 541 do STJ, pois especÃ-fica em
relação ao tema, e não a 121 do STF. Nesse sentido: APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS
BANCÃRIOS. AÃÃO REVISIONAL. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÃDITO ROTATIVO
(EMPRÃSTIMO NÃO CONSIGNADO).POSSIBILIDADE DE REVISAR CONTRATAÃÃES BANCÃRIAS
COM BASE NO CDC. CAPITALIZAÃÃO DOS JUROS. Possibilidade da capitalização dos juros em
periodicidade inferior a anual. Entendimento firmado pelo STF em Repercussão Geral reconhecida ?
Tema 33 (RE 592.377).PossÃ-vel a capitalização mensal dos juros em contratos bancários, celebrados
após o advento da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, de 31.03.2000, desde que expressamente
prevista no contrato. Consoante definido pelo colendo STJ no julgamento do Resp. Nº 973.827/RS,
mostra-se suficiente a indicação de juros anuais em Ã-ndice superior ao duodécuplo da taxa mensal.
Recente edição de verbetes pelo STJ. Súmulas nº 539 e 541. o. Observância das súmulas 30,
294, 296 e 472, todas do STJ.REPETIÃÃO DE INDÃBITO E COMPENSAÃÃO.Inexistindo cobrança de
encargos abusivos, não há falar em repetição do indébito.PEDIDO DE VEDAÃÃO DA INSCRIÃÃO
DO NOME DO DEVEDOR NOS CADASTROS RESTRITIVOS DE CRÃDITO. POSSIBILIDADE DE
INSCRIÃÃO.Ausência de preenchimento dos requisitos para o deferimento da medida.Sucumbência
mantida.Preliminar contrarrecursal rejeitada.APELAÃÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (TJ-RS - AC:
70083574954 RS, Relator: Guinther Spode, Data de Julgamento: 30/10/2020, Décima Primeira Câmara
CÃ-vel, Data de Publicação: 09/11/2020). EMENTA: EMBARGOS à EXECUÃÃO - CONTRATO DE
EMPRÃSTIMO ROTATIVO - TÃTULO EXECUTIVO - LIQUIDEZ, CERTEZA E EXIGIBILIDADE -
EXCESSO DE EXECUÃÃO - JUROS - CAPITALIZAÃÃO. Não há relação de consumo, quando o
objeto do contrato visa a incrementar e a sustentar a atividade de uma das partes, que não é
consumidora final. Tratando-se o tÃ-tulo exequendo de contrato de empréstimo rotativo, e sendo
satisfatoriamente demonstrada a origem e evolução do débito, não há iliquidez, incerteza ou
inexigibilidade. Não há limitação de juros nos contratos firmados com instituição financeira. A
capitalização de juros pelas instituições financeiras é vedada apenas nos contratos anteriores Ã
Medida Provisória n. 1.963-17 de 30/03/2000. (V .V.) "Em contrato de abertura de crédito rotativo
aplica-se o entendimento do Superior Tribunal de Justiça consagrado, há muito, na Súmula 233:"o
contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de extrato da conta-corrente, não é tÃ-tulo
executivo"." (TJ-MG - AC: 10701082292981001 MG, Relator: Evangelina Castilho Duarte, Data de
Julgamento: 09/07/2015, Data de Publicação: 17/07/2015). 4)     A tese de superendividamento
e afins/similares não é capaz de obstar a ação monitória, e nem muito menos de impossibilitar a
sua conversão em mandado executivo.      No entanto, é importante ressaltar que é vedada a
cumulação, conforme entendimento consolidado do STJ, da comissão de permanência com
quaisquer outros encargos referente a atualização do montante da dÃ-vida, razão pela qual
reconheço a impossibilidade de cobrança de comissão de permanência no caso concreto. Neste
sentido: DIREITO COMERCIAL E BANCÃRIO. CONTRATOS BANCÃRIOS SUJEITOS AO CÃDIGO DE
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DEFESA DO CONSUMIDOR. PRINCÃPIO DA BOA-FÃ OBJETIVA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.


VALIDADE DA CLÃUSULA. VERBAS INTEGRANTES. DECOTE DOS EXCESSOS. PRINCÃPIO DA
CONSERVAÃÃO DOS NEGÃCIOS JURÃDICOS. ARTIGOS 139 E 140 DO CÃDIGO CIVIL ALEMÃO.
ARTIGO 170 DO CÃDIGO CIVILBRASILEIRO. 1. O princÃ-pio da boa-fé objetiva se aplica a todos os
partÃ-cipes da relação obrigacional, inclusive daquela originada de relação de consumo. No que diz
respeito ao devedor, a expectativa é a de que cumpra, no vencimento, a sua prestação. 2. Nos
contratos bancários sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor, é válida a cláusula que institui
comissão de permanência para viger após o vencimento da dÃ-vida. 3. A importância cobrada a tÃ-tulo
de comissão de permanência não poderá ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e
moratórios previstos no contrato, ou seja, a) juros remuneratórios à taxa média de mercado, não
podendo ultrapassar o percentual contratado para o perÃ-odo de normalidade da operação; b) juros
moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa contratual limitada a 2% do valor da prestação, nos
termos do art. 52, § 1º, do CDC. 4. Constatada abusividade dos encargos pactuados na cláusula de
comissão de permanência, deverá o juiz decotá-los, preservando, tanto quanto possÃ-vel, a vontade
das partes manifestada na celebração do contrato, em homenagem ao princÃ-pio da conservação
dos negócios jurÃ-dicos consagrado nos artigos 139 e 140 do Código Civil alemão e reproduzido no
artigo 170 do Código Civil brasileiro. 5. A decretação de nulidade de cláusula contratual é medida
excepcional, somente adotada se impossÃ-vel o seu aproveitamento. 6. Recurso especial conhecido e
parcialmente provido. (STJ - REsp: 1063343 RS 2008/0128904-9, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI,
Data de Julgamento: 12/08/2009, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 16/11/2010).
Súmula 30 do STJ - "A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis."
Súmula 294 do STJ - "Não é potestativa a cláusula contratual que prevê a comissão de
permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada Ã
taxa do contrato." Súmula 296 do STJ - "Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão
de permanência, são devidos no perÃ-odo de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada
pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado." Súmula 472 do STJ - "A cobrança de
comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e
moratórios previstos no contrato - exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa
contratual." Tema 52/STJ - tese firmada: ¿A cobrança de comissão de permanência - cujo valor
não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato - exclui a
exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.¿ REsp 1058114/RS.    Â
       Não há nos autos nenhuma comprovação de que a demandante descumpriu o
contrato, estando demonstrado que, na verdade, honrou suas obrigações e, portanto, tem o direito de
exigir o pagamento que lhe é devido em sua integralidade. Neste sentido: PROCESSUAL CIVIL.
REMESSA NECESSÃRIA E APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. SENTENÃA QUE CONDENOU O
RÃU AO PAGAMENTO DE DÃVIDA DEMONSTRADA POR MEIO DE DOCUMENTO ESCRITO.
ALEGAÃÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INSUBSISTÃNCIA. MATÃRIA UNICAMENTE DE
DIREITO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE QUE SE IMPUNHA. EMBARGOS MONITÃRIOS
GENÃRICOS, QUE NÃO IMPUGNARAM ESPECIFICAMENTE O CONTRATO EM QUESTÃO.
EXISTÃNCIA DA DÃVIDA CORROBORADA PELA DOCUMENTAÃÃO ACOSTADA. CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO TANTO DA REMESSA NECESSÃRIA QUANTO DO RECURSO VOLUNTÃRIO. (TJ-
RN - AC: 20160061887 RN, Relator: Desembargador Dilermando Mota., Data de Julgamento: 23/08/2018,
1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CIVEL. AÃÃO MONITÃRIA. CONTRATO DE ABERTURA DE
CRÃDITO BANCÃRIO. JUROS E CLÃUSULAS ANÃLOGAS. ÃNUS DE ALEGAR E PROVAR. A
petição inicial, instruÃ-da com o contrato de abertura de crédito e com o demonstrativo do débito,
justifica a ação monitória. A petição dos embargos monitórios, genérica, vaga, sem
demonstração da ilegalidade das taxas, do regime de capitalização e dos encargos de mora, além
da falta de especificação do resultado diverso da pretensão monitória, justifica a improcedência dos
embargos à ação monitória, do que decorre a constituição do tÃ-tulo executivo.Incumbe ao devedor
alegar com exatidão, demonstrar e especificar a diferença. (TJ-RS - AC: 70070546726 RS, Relator:
Carlos Cini Marchionatti, Data de Julgamento: 31/08/2016, Vigésima Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: 16/09/2016).      Assim, não provado nos autos a inexistência de causa
impeditiva, extintiva ou modificativa do direito do autor, impõe-se a rejeição dos embargos
monitórios.      Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa
a cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS
MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros moratórios incidem a
partir da data da citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de
Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013).
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APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS.


Nos contratos bancários, os juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao
mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de
Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme
no sentido de que a correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo
qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um
enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC:
10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE
DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO
MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA -
SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para cobrança de
dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF,
Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018).
(TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de
Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, 21.527,14 (vinte e um mil, quinhentos e vinte e sete reais e catorze centavos),
acrescido de juros moratórios de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC, ambos a partir da
data constante na planilha juntada pelo autor, fls. 17/18. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO ainda a
parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez
por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de
Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por
quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de
memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se
a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00093854620048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410315483
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXECUTADO:POSTO ALMIRANTE LTDA
EXEQUENTE:PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A Representante(s): OAB 17784-B - THAIS PINA
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 25711 - LEONARDO MENDES CRUZ (ADVOGADO) . Tendo em vista
as petições de fls. 137 e 182, defiro o pedido de vistas pelo prazo de 5 (cinco) dias. Belém/PA,
20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00094447520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:ORLANDO TADEU BATISTA MARQUES
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO FINASA
BMC S/A Representante(s): OAB 9117-A - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) .
Proc. nº 0009444-75.2014.8.14.0301 Requerente(s): Orlnado Tadeu Batista Maques Requerido(s):
Banco FINASA BMC S/A Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente
Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em
sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito
garantido por alienação fiduciária do veÃ-culo automotor marca/modelo VW/GOL 1.0, COR
VERMELHA, ANO 2009/MODELO 2010, PLACA JVS 8251, no valor de R$50.793,60. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Alega, em sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de adesão, tais
como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos juros, além
da cobrança indevida de Tarifa de Abertura de Crédito, Tarifa de Emissão de Carnê/Boleto, IOF e
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Comissão de Permanência.                No mérito, requer a revisão contratual


para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação das cláusulas contratuais apontadas como
abusivas, a abstenção de negativação de seu nome em cadastros de inadimplentes, a
autorização de depósito judicial dos valores incontroversos, que seja impedida de ajuizar ação
judicial de busca e apreensão, bem como a expedição de mandado de manutenção de posse do
veÃ-culo.                Decisão de fls. 57/58 deferiu a gratuidade de justiça ao autor,
indeferiu os pedidos de tutela de urgência e determinou ao requerido a exibição do contrato de
financiamento no prazo da contestação.                Devidamente citado, o
requerido contestou às fls. 61/87, requerendo a improcedência total da ação, bem como apresentou
cópia do contrato às fls. 94/103.                Devidamente intimada, a parte autora se
manifestou à s fls. 133/134.                Os autos, então, vieram-me conclusos.  Â
              FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado               Â
 No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém
elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre
convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece
a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.
                Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores
aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do
juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos
                à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos
contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e
3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente.       Â
         Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa
determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-
se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.      Â
          O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza
bancária, financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA
MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel,
sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa
do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que
no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros
obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo,
conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito.
Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de
produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o
crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao
regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág.
472).                 Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de
Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal
Federal julgou improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios      Â
          A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo
Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da
Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela
Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em  janeiro de 2010, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 25,22% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 16,60% ao ano (conforme doc. de fls. 100) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
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recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados


em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o
entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº
1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto
sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
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do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o


serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
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(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência, Tarifa de Abertura
de Crédito (TAC) e Tarifa de Emissão Carnê/Boleto (TEC)                 Em pese
o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros encargos
decorrentes do atraso, bem cobrança indevida das Tarifas de Abertura de Crédito e Emissão de
Boleto, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato, não há previsão de tais
cobranças, não havendo, pois, o que se revisar no contrato nesses pontos e, por via de consequência,
não há que falar em restituição de valores.                 Sendo assim, não
havendo qualquer ilegalidade a ser reconhecida nas cláusulas contratuais apontadas pelo requerente
como abusivas, por via de consequência, são improcedentes os pedidos para que o requerido seja
impedido de enviar o nome do requerente ou o retire dos órgãos de restrição ao crédito
SPC/SERASA, bem como seja proibido de ajuizar ação de busca e apreensão do veÃ-culo, uma vez
que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade exigidos pela instituição
financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor,
razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp
897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010).    Â
          DISPOSITIVO               Ante o exposto, com fundamento no art.
487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por
consequência, extingo o processo com resolução do mérito.              Â
CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, face à assistência judiciária gratuita deferida às fls. 58, enquanto perdurar a condição
de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.              Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
  Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.              Â
P.R.I.C Belém/PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00095434020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:ELIO GRECCHI COMERCIO DE VESTUARIOS E
ACESSORIOS EPP Representante(s): OAB 24522 - FELIPE MORRISSAY ROCHA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 14965 - JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS (ADVOGADO) OAB 29613 -
ANA LAURA BARBOSA NUNES (ADVOGADO) OAB 30553 - CAIO MATHEUS DE SANTANA
CARVALHO (ADVOGADO) REU:BOULEVARD SHOPPING BELÉM S.A REU:MATISSE
PARTICIPACOES SA. Ante a petição de fls. 53/56, defiro assistência judiciária gratuita, enquanto
perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art. 98, §3º do Código de
Processo Civil.            Considerando o trânsito em julgado da sentença de fls. 48/49,
conforme certidão de fl. 51, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA,
17/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
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303 PROCESSO: 00096780220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710298058


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:DEBORAH HELENA OLIVEIRA HOLLANDA DOS
SANTOS Representante(s): OAB 6453 - ANTONIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 16344 -
LUIS JASSE DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 16504 - IGOR CORREA WEIS (ADVOGADO) OAB
7014 - SALAZAR FONSECA JUNIOR (ADVOGADO) REU:EVANDRO CUNHA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 6453 - ANTONIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 16504 - IGOR
CORREA WEIS (ADVOGADO) OAB 17454 - MATHEUS VIANNA DIAS SANTOS (ADVOGADO) OAB
11634 - AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:ISOLETE DE SOUZA
RODRIGUES Representante(s): OAB 11751 - AMANDA LIMA FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 18743 -
IGOR OLIVEIRA COTTA (ADVOGADO) AUTOR:JORGE COSTA RODRIGUES Representante(s): OAB
16018 - DANUSA SILVA LADEIRA (ADVOGADO) OAB 11751 - AMANDA LIMA FIGUEIREDO
(ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se a parte Requerente para manifestar-se acerca da Impugnação
ao cumprimento de sentença (fls. 363/367), no prazo de 15 (quinze) dias. Belém/PA, 14/10/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00099609020178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Representante(s): OAB 14410 - WALLACI PANTOJA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 23628 - ADONAY
JUNIOR CUNHA CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:ZJ MINERACAO E TERRAPLANAGEM LTDA.
Vistos, etc.            Considerando o recolhimento das custas referentes à diligência
citatória, expeça-se carta precatória para citação do requerido, a ser cumprido no endereço
indicado pelo Requerente à s fls. 122.  BELÃM/PA, 05/11/2021.    ROBERTO ANDRÃS ITZCOVICH
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém   303 PROCESSO:
00100088520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO
ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) OAB 12975 - HELGA OLIVEIRA DA COSTA (ADVOGADO) REU:R. S. INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE IMÓVEIS LTDA REPRESENTANTE:PEDRO GOMES DE SOUZA
REPRESENTANTE:EVERALDO DA CONCEICAO CASTRO. Autos nº 0010008-85.2011.814.0006
Requerente: BANCO DO ESTADO DO PARÃ S/A Requerido: R. S. INDÃSTRIA E COMÃRCIO DE
MÃVEIS LTDA. SENTENÃA            Cuida-se de Ação Monitória, em fase de
cumprimento de sentença.            Sentença de fl. 99 julgou procedente a ação,
condenando o requerido ao pagamento do valor devido, acrescido de custas e honorários advocatÃ-cios.
           Após decorrido o prazo para cumprimento voluntário da sentença, o réu
permaneceu inerte. Decisão de fl. 104 determinou a penhora online do valor do débito, através do
sistema BACENJUD, restando frutÃ-fera a diligência.            Por meio da petição de fl.
112 a parte autora requer levantamento da quantia bloqueada e consequente extinção do feito, face a
satisfação da obrigação.            Eis o relatório. Fundamento e Decido.      Â
     Como é cediço, a teor do art. 925, do CPC/2015, a extinção da execução só produz
efeito quando declarada por sentença.            Considerando que o valor depositado
satisfaz integralmente o débito e não tendo o executado apresentado impugnação ao cumprimento
de sentença, deve ser extinta a fase de cumprimento da sentença, uma vez que a obrigação se
encontra satisfeita.            Ante o exposto, com espeque no 924, inciso II, do Código de
Processo Civil/2015, dou por satisfeita a obrigação e JULGO EXTINTO o presente cumprimento de
sentença.            Determino a transferência da importância de R$ 2.968,41 (dois mil,
novecentos e sessenta e oito reais e quarenta e um centavos), com os acréscimos legais, para a
subconta vinculada ao processo e autorizo o seu levantamento pelo requerente, nos termos da petição
de fl. 112. Após o trânsito em julgado, expeça-se alvará.            Custas na forma da
lei.            Após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.            P.R.I.C. Belém /PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00107841919948140301
PROCESSO ANTIGO: 199410126451 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REU:TEXACO BRASIL
SAPRODUTOS DE PETROLEO Representante(s): OAB 3008 - MARIA DE LOURDES DA COSTA DE
LIMA (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE
MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 16767 - KAFFA GIGLIO (ADVOGADO) OAB
128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 22841 - GABRIELA RENATA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO) AUTOR:GINCOL INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA


Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 16368 - JOAO
PAULO D ALMEIDA COUTO (ADVOGADO) OAB 14204 - JOAO MARCELO VIEIRA SERRA
(ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte requerente para manifestar-se, no
prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição de fls. 416/423, sobre a eventual impossibilidade de
perÃ-cia in loco, considerando as modificações nas edificações no local a ser periciado; e ainda,
sobre o questionamento acerca do profissional a ser indicado para a prova pericial, qual seja, engenheiro
civil e não engenheiro eletricista.            Após o prazo, certificar acerca da
manifestação e fazer os autos conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA
DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA,
12/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00109677720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810329688
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REU:HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA Representante(s): OAB 8699 -
LEONARDO AMARAL PINHEIRO DA SILVA (ADVOGADO) GUSTAVO PINHEIRO DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 18663 - ISAAC COSTA LAZARO FILHO (ADVOGADO) AUTOR:ONCOCENTER S/C
LTDA Representante(s): OAB 6861 - FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR (ADVOGADO)
RAFAEL TEIXEIRA BEZERRA (ADVOGADO) JOSE CLAUDIO CARNEIRO ALVES (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0010967-77.2008.814.0301 DEMANDANTE: ONCOCENTER S/S LTDA DEMADADO:
HAPVIDA ASSISTÃNCIA MÃDICA LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO
MONITÃRIA movida por ONCOCENTER S/S LTDA em face de HAPVIDA ASSISTÃNCIA MÃDICA LTDA.
      Afirma a parte autora que que firmou com a requerida contrato de prestação de serviços
na especialidade médica, no qual se comprometeu a atender os beneficiários dos planos de
Assistência e Saúde comercializados pela ré, tendo esta se comprometido a pagar os procedimentos
médicos (consultas, exames, atendimentos ambulatorial, medicamentos) adotados pela requerente no
atendimento destes pacientes, mediante prévia apresentação de guias médicas fornecidas pela ré
e autorização expressa da mesma.       Pontua que de forma a obedecer os termos do
contrato, sempre apresentou à ré as guias médicas de forma detalhada, com laudo indicando o
prognóstico do paciente, prescrição médica/medicação, indicando o tratamento adequado, e
valores/custos do tratamento, tudo dentro do prazo e na forma prevista em contrato, de forma que todos os
procedimentos médicos só são realizados após a expressa autorização e ciência da ré.   Â
   Declara que para faturamento e pagamentos dos serviços, também dentro do prazo previsto em
contrato, encaminha relatórios, denominados Resumos Remessa de Produção Médica, no qual
detalha os atendimentos efetuados, com nome do paciente e procedimentos realizados. Â Â Â Â Â Â
Assevera que apesar disto, a ré desde janeiro de 2007 vem recusando o pagamento de alguns
procedimentos médicos realizados pela autora, alegando entre muitos motivos, que o valor dos
procedimentos cobrados ou do medicamento aplicado está acima da tabela; material/medicamento
cobrado a maior; prazo de apresentação vencido; procedimento já cobrado anteriormente.      Â
Frisa que todas as justificativas de recusa da ré em pagar o valor devido são infundadas, já que a
autora apenas realiza os procedimentos após expressa autorização e conhecimento da ré.    Â
  Alega ao final ser credora da demanda na quantia lÃ-quida e certa de R$ 31.268,91 (trinta e um mil,
duzentos e sessenta e oito reais e noventa e um centavos), decorrente do não pagamento dos
procedimentos médicos realizados pela autora, conforme tabela apresenta à fl. 04.       Junta
documentos.       Em sede de embargos monitórios, fls. 118/124, a parte demanda defende, em
sÃ-ntese: 1) não há que se cogitar qualquer ilegalidade da promovida, uma vez que respeitou todos os
parâmetros contratuais estabelecidos em contrato; 2) realizada minuciosa análise junto ao setor
responsável pelo sistema de controle de pagamento, verificou-se que os valores depreendidos pela
promovida se dera dentro de plena legalidade, não devendo prosperar a alegação do promovente
quanto aos valores supostamente não pagos indevidamente; 3) diferentemente do aduzido na peça
vestibular, verifica-se que a parte autora cobrava pelos procedimentos, materiais e procedimentos, valores
a maior do que a tabela pré-fixada contratualmente, bem como não apresentava a devida
documentação dentro do prazo pactuado.       Impugnação aos embargos monitórios à s
fls. 143/146.       Em decisão de fl. 147, foi anunciado o julgamento antecipado da lide,
porquanto se tratar de matéria de fato e de direito, sendo as partes intimadas.       Os autos
vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do


pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿.
FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação
monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O
novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode
ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter
direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel
ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos
termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação
mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua
assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A
DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã
FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO
PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o
artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor
ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente
para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a
admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova
robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo
próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    à importante ressaltar que o Contrato de Prestação de Serviços entabulado entre as partes
está devidamente comprovado. Desta forma, a tabela descrita à fl. 19 pela parte autora, fundamentada
em vasta documentação às fls. 21/82, demonstra, sem que restem quaisquer dúvidas, de que houve
a prestação dos serviços descritos nos relatórios de remessa de guias.       Isto porque,
conforme restou provado, por cada uma das guias, fora pago um montante, entretanto, a menor do que o
calculado pela parte prestadora dos serviços. Destarte, percebe-se que há apenas divergência quanto
ao valor total dos serviços prestados, descartando-se totalmente eventual alegação de inexistência
dos mesmos.       Nesse diapasão, percebe-se que os embargos interpostos pelo demandado
são extremamente genéricos, pois se limitou a dizer que o contrato especificava exigências que teriam
sido descumpridas pela autora, sem, no entanto, apontar detalhadamente em que se baseou para fazer tal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

afirmação.      Não há nos autos nenhuma comprovação de que a demandante


descumpriu quaisquer das cláusulas contratuais, estando demonstrado que, na verdade, honrou suas
obrigações e, portanto, tem o direito de exigir o pagamento que lhe é devido em sua integralidade.
Neste sentido: PROCESSUAL CIVIL. REMESSA NECESSÃRIA E APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. SENTENÃA QUE CONDENOU O RÃU AO PAGAMENTO DE DÃVIDA DEMONSTRADA
POR MEIO DE DOCUMENTO ESCRITO. ALEGAÃÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA.
INSUBSISTÃNCIA. MATÃRIA UNICAMENTE DE DIREITO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE QUE
SE IMPUNHA. EMBARGOS MONITÃRIOS GENÃRICOS, QUE NÃO IMPUGNARAM ESPECIFICAMENTE
O CONTRATO EM QUESTÃO. EXISTÃNCIA DA DÃVIDA CORROBORADA PELA DOCUMENTAÃÃO
ACOSTADA. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO TANTO DA REMESSA NECESSÃRIA QUANTO
DO RECURSO VOLUNTÃRIO. (TJ-RN - AC: 20160061887 RN, Relator: Desembargador Dilermando
Mota., Data de Julgamento: 23/08/2018, 1ª Câmara CÃ-vel). APELAÃÃO CIVEL. AÃÃO MONITÃRIA.
CONTRATO DE ABERTURA DE CRÃDITO BANCÃRIO. JUROS E CLÃUSULAS ANÃLOGAS. ÃNUS DE
ALEGAR E PROVAR. A petição inicial, instruÃ-da com o contrato de abertura de crédito e com o
demonstrativo do débito, justifica a ação monitória. A petição dos embargos monitórios,
genérica, vaga, sem demonstração da ilegalidade das taxas, do regime de capitalização e dos
encargos de mora, além da falta de especificação do resultado diverso da pretensão monitória,
justifica a improcedência dos embargos à ação monitória, do que decorre a constituição do tÃ-tulo
executivo.Incumbe ao devedor alegar com exatidão, demonstrar e especificar a diferença. (TJ-RS - AC:
70070546726 RS, Relator: Carlos Cini Marchionatti, Data de Julgamento: 31/08/2016, Vigésima
Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 16/09/2016).      Assim, não provado nos autos a
inexistência de causa impeditiva, extintiva ou modificativa do direito do autor, impõe-se a rejeição
dos embargos monitórios.      Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte
jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO
MONITÃRIA - JUROS MORATÃRIOS - TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros
moratórios incidem a partir da data da citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator:
MaurÃ-lio Gabriel, Data de Julgamento: 09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de
Publicação: 17/05/2013). APELAÃÃO CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO
MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS. Nos contratos bancários, os juros moratórios podem ser
convencionados em até 1% (um por cento) ao mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800
RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel,
Data de Publicação: 25/07/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO
MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a correção monetária incide para
manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do
vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp
679.160/SP). (TJ-MG - AC: 10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos,
Data de Julgamento: 28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E
DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO
DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para
cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no
AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO
BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
27/05/2019). DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos
apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do
Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório
em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que
for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 31.268,91 (trinta e um mil, duzentos e sessenta e oito reais e noventa e um
centavos), acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação, e
correção monetária pelo INPC a partir do inadimplemento.               CONDENO
ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do
Código de Processo Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo
judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para
apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em
sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que,
caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).      Â
        Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o
disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.  Â
            Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00110377620138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:CARLOS JOSE DE MELO MOREIRA
Representante(s): OAB 10493 - NORMA MARIA CARDOSO MARTINS (ADVOGADO) OAB 18320 -
CAMILA SILVA CRUZ (ADVOGADO) REU:PROJETO IMOBILIARIO VIVER CASTANHEIRA SPE LTDA
Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 14943 - GABRIELLA
DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) REU:VIVER
INCORPORADORA E CONSTRUTORA SA Representante(s): OAB 18726 - JORGE LUIZ FREITAS
MARECO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA
(ADVOGADO) OAB 20364 - ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) REU:CHAO E TETO
CONSULTORIA IMOBILIARIA LTDA Representante(s): OAB 14106 - THIAGO AUGUSTO OLIVEIRA DE
MESQUITA (ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se a parte requerente para manifestar-se acerca da
petição de fls. 380/386, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito. Após,
conclusos. Belém/PA, 18/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00113824220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:EDIVALDO MARINHO PINTO JUNIOR
Representante(s): OAB 7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:BMG BANCO DE
MINAS GERAIS SA Representante(s): OAB 76696 - FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES (ADVOGADO) .
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte requerida para manifestar-se, no prazo de 15
(quinze) dias, acerca da petição de fl. 123, devendo comprovar o cumprimento do acordo homologado
pela sentença de fl. 122.            Após, conclusos.            SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º. Belém/PA, 29/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00115539120058140301 PROCESSO ANTIGO:
200510356931 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:TELELISTAS REGIAO LTDA
Representante(s): OAB 19807 - ELLEM CRISTINE SOARES GOMES (ADVOGADO) AFFONSO PERNET
(ADVOGADO) MARLAN MARCOS DA SILVA FEREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:OTICA BELEM
LTDA Representante(s): JOAO BOSCO BATISTA LEITE (ADVOGADO) ARACI FEIO SOBRINHA
(ADVOGADO) . DESPACHO          Considerando a manifestação intempestiva da parte
autora (fls. 64/70), apresentada após a prolação de sentença que extinguiu o processo.
Considerando ainda a não interposição de recursos face a referida sentença, certifique-se acerca do
trânsito em julgado e, após, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA,
21/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00119855220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910266607
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXECUTADO:DISTRIBUIDORA VERDE AMAZONIA LTDA
EXECUTADO:LUCIENE SIQUEIRA BECKMAN PIMENTA EXECUTADO:MANOEL LINO PEREIRA
BECKMAN EXEQUENTE:EBF FOMENTO MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES
CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17343 - EMANUEL CLAUDIO TAVARES ARAUJO
(ADVOGADO) . Processo nº 0011985-52.2009.8.14.0301 Exequente: EBF FOMENTO MERCANTIL
LTDA. Executados: DISTRIBUIDORA VERDE AMAZÃNIA LTDA., MANOEL LINO PEREIRA BECKMAN e
LUCIENE SIQUEIRA BECKMAN DECISÃO 1- DEFIRO o pedido de fls. 53/55, levando em conta a ordem
estabelecida no artigo 835 do CPC/2015 e a possibilidade de, através do sistema RENAJUD, realizar a
penhora/bloqueio de veÃ-culos terrestres. Na data de hoje, realizei consulta ao sistema RENAJUD, a qual
restou positiva somente em relação ao executado MANOEL LINO PEREIRA BECKMAN, consoante se
vê na consulta em anexo ao presente despacho e, em consequência, efetuei a penhora on line,
através do sistema RENAJUD, do(s) veÃ-culo(s) automotor(es) encontrado(s) em nome do Executado
MANOEL LINO PEREIRA BECKMAN. 2- Em razão do cumprimento da ordem, CONVOLO a consulta em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PENHORA, valendo a tela de consulta como TERMO de PENHORA. 3- INTIME-se o executado MANOEL
LINO PEREIRA BECKMAN acerca da penhora efetivada, DEVENDO informar, no prazo de 5 dias, onde se
encontra(m) o(s) automóvel(eis) penhorado(s), nos termos do art. 774, V, do CPC/2015. 4- Após o
prazo, certifique-se acerca da manifestação do executado e intime-se o exequente para requerer o que
entender de direito para o prosseguimento da execução. 5- Após conclusos. Int. Belém/PA,
01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00125602620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB
13935 - MARCIO JOSE ISAKSON NOGUEIRA (ADVOGADO) REU:C A TORRES RAMOS ME
Representante(s): OAB 7234 - WALTER TAVARES DE MORAES (ADVOGADO) REU:CARLOS
AUGUSTO TORRES RAMOS. PROCESSO: 0012560-26.2013.814.0301 DEMANDANTE: HSBC BANK
BRASIL - BANCO MULTIPLO DEMANDADO: C A TORRES RAMOS ME e CARLOS AUGUSTO TOR
RAMOS. SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por HSBC BANK
BRASIL - BANCO MULTIPLO em face de C A TORRES RAMOS ME e CARLOS AUGUSTO TOR
RAMOS.       Afirma a parte autora que é credora do réu da importância [NÃO ATUALIZADA]
de R$ 63.745,16 (sessenta e três mil, setecentos e quarenta e cinco reais e dezesseis centavos), em
virtude de CONTRATO REFINANCIAMENTO MAC ESPECIAL PJ Nº. 10660554038.      Junta
documentos.       Em sede de embargos monitórios, fls. 31/42, a parte demandada defende, em
sÃ-ntese: 1. Que o autor não fundamentou por qual motivo a ação também é movida contra
CARLOS AUGUSTO TOR RAMOS; 2. Que o autor juntou o contrato totalmente ilegÃ-vel, sendo
imprestável como prova; 3. A prescrição da dÃ-vida; 4. A vedação da capitalização de juros.
Requer ao final, entre outros pedidos, a gratuidade de justiça.       Junta documentos.     Â
 Via original da Cédula de Crédito Bancário que fundamenta a ação colacionada à s fls. 55/59. Â
     Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA EMBARGANTE            Â
 Anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos
que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿ (grifos nossos).             Â
Destarte, em que pesem os argumentos apresentados pelo requerente, constato estar plenamente
evidenciado nos autos a suficiência de renda da parte para arcar com as custas, despesas processuais e
honorários advocatÃ-cios sem comprometimento do seu sustento ou de sua famÃ-lia, em especial por uma
das partes requeridas ser pessoa jurÃ-dica, bem como pela constituição de advogado particular para
patrocinar a causa.              Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche
os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO
     Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a
quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em
dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de
Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por
aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do
devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou
de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova
escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â
   A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo
sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    Neste sentido, INDEFIRO, prima facie, a preliminar de ilegitimidade passiva do réu CARLOS
AUGUSTO TORRES RAMOS, pois o mesmo também é responsável pela dÃ-vida, já que consta
como avalista na Cédula de Crédito Bancário que fundamenta a ação, esta, aliás, foi juntada em
via original às fls. 56/59. Desta forma, INDEFIRO, igualmente, a preliminar de carência da ação, com
base em falta de documento indispensável a propositura da ação, pois este foi devidamente juntado
aos autos, fls. 56/59, e, frise-se, está devidamente assinado pelos embargantes, que não podem alegar
desconhecimento de um negócio que contrataram.       Melhor sorte não assiste a embargante
no tocante a preliminar de prescrição, a qual INDEFIRO, desde logo. O prazo prescricional da Cédula
de Crédito Bancário de fato é trienal, mas em se tratando de pagamento em prestações
sucessivas, o termo inicial do prazo prescricional para a cobrança de dÃ-vida relativa à Cédula de
Crédito Bancário é a data do vencimento da última parcela.       Conforme consta nos autos,
fl. 56, a data de vencimento da última parcela ocorreu em 30/03/2011, enquanto a inicial foi protocolada
em 13/03/2013, portanto, dentro do triênio legal. Vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO. PRESCRIÃÃO TRIENAL CONTADO DO
VENCIMENTO DA ÃLTIMA PARCELA. ENTENDIMENTO ESTADUAL DE ACORDO COM A
JURISPRUDÃNCIA DESTA CORTE. SÃMULA 83/STJ. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O
acórdão combatido guarda consonância com a orientação jurisprudencial desta Corte Superior de
Justiça, no sentido de que o transcurso do prazo prescricional, em hipóteses como a dos autos, inicia-se
a partir do vencimento da última prestação, e não do vencimento antecipado da dÃ-vida. Incidência
da Súmula 83/STJ. 2. Agravo interno desprovido. (STJ - AgInt no AREsp: 1534625 SP 2019/0192569-8,
Relator: Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 18/11/2019, T3 - TERCEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJe 21/11/2019). APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE EXECUÃÃO DE
TÃTULO EXTRAJUDICIAL - CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO - PRESCRIÃÃO TRIENAL - TERMO
INICIAL - VENCIMENTO DA ÃLTIMA PARCELA - OCORRÃNCIA - SENTENÃA MANTIDA - RECURSO
DESPROVIDO. Nos termos do artigo 206, § 3º do Código Civil c/c artigo 70 da Lei Uniforme de
Genébra, o prazo prescricional da cédula de crédito bancário é de 03 (três) anos. O
reconhecimento da prescrição é mantido, quando ação de execução é ajuizada após o
triênio, contado a partir da data de vencimento da última parcela estipulada no contrato. (TJ-MT - AC:
00470283320158110041 MT, Relator: ANTONIA SIQUEIRA GONCALVES, Data de Julgamento:
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22/04/2020, Terceira Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 04/05/2020). APELAÃÃO.


CIVIL. CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO. PRESTAÃÃES SUCESSIVAS. PRESCRIÃÃO. TERMO
INICIAL. DATA DO VENCIMENTO DA ÃLTIMA PARCELA. 1. Tratando-se de pagamento em
prestações sucessivas, o termo inicial do prazo prescricional para a cobrança de dÃ-vida relativa a
cédula de crédito bancário é a data do vencimento da última parcela. Precedentes. 2. Recurso
conhecido e desprovido. (TJ-DF 07229777220208070001 DF 0722977-72.2020.8.07.0001, Relator:
SANDOVAL OLIVEIRA, Data de Julgamento: 10/02/2021, 2ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 02/03/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.).      Dando sequência, a tese
de superendividamento e afins/similares não é capaz de obstar a ação monitória, e nem muito
menos de impossibilitar a sua conversão em mandado executivo.      A capitalização de juros,
também chamada de anatocismo, ocorre quando os juros são calculados sobre os próprios juros
devidos. Outras denominações para ¿capitalização de juros¿: ¿juros sobre juros¿, ¿juros
compostos¿ ou ¿juros frugÃ-feros¿.      Normalmente, os juros capitalizados estão presentes
nos contratos de financiamento bancário. Carlos Roberto Gonçalves explica melhor: ¿O anatocismo
consiste na prática de somar os juros ao capital para contagem de novos juros. Há, no caso,
capitalização composta, que é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido
dos juros acumulados até o perÃ-odo anterior. Em resumo, pois, o chamado `anatocismo¿ é a
incorporação dos juros ao valor principal da dÃ-vida, sobre a qual incidem novos encargos.¿ (Direito
Civil Brasileiro. 8ª ed., São Paulo: Saraiva, 2011, p. 409).   Veja outra definição um pouco mais
difÃ-cil, porém necessária à plena compreensão da matéria:  `Juros capitalizados são os ¿juros
devidos e já vencidos que, periodicamente (v.g., mensal, semestral ou anualmente), se incorporam ao
valor principal (LIMA, Roberto Arruda de Souza; NISHIYAMA, Adolfo Mamoru. Contratos Bancários -
Aspectos JurÃ-dicos e Técnicos da Matemática Financeira para Advogados. São Paulo Atlas, 2007, p.
36).¿      Desse modo, a capitalização (incidência dos juros vencidos sobre o principal) pode
ter periodicidades diversas. Existe a capitalização mensal, semestral, anual etc. Isso deve ser previsto
no contrato.      No direito brasileiro, a capitalização ANUAL de juros é permitida, podendo ser
cobrada mesmo por quem não for instituição financeira (art. 591 do CC).      A capitalização
com periodicidade inferior a um ano (ex: capitalização MENSAL de juros) é, via de regra, proibida
pelo art. 4º do Decreto 22.626/33 (Lei de Usura). Entrementes, excetuam-se as instituições
financeiras, pois podem exigir a capitalização de juros com periodicidade inferior a 1 ano (ex:
capitalização mensal de juros). Isso foi autorizado pela MP n.º 1.963-17/2000.   Assim, uma
factoring (que não é uma instituição financeira), não pode cobrar juros com capitalização
inferior a um ano. Um banco, por sua vez, tem autorização legal para tanto, desde que o contrato
assinado preveja expressamente. Â Â Â Â Â O STJ editou um enunciado espelhando esse entendimento:
Súmula 539-STJ: à permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em
contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000
(MP 1.963-17/00, reeditada como MP 2.170-36/01), DESDE QUE EXPRESSAMENTE PACTUADA.  Â
   Repare que a súmula 539 do STJ afirma que a capitalização de juros com periodicidade inferior
a um ano só é permitida se isso for expressamente pactuada. Na prática, observa-se que os contratos
bancários não trazem uma cláusula dizendo: ¿os juros vencidos e devidos serão capitalizados
mensalmente¿ ou ¿fica pactuada a capitalização mensal de juros¿. O que se verifica, no dia-a-dia,
é a previsão das taxas de juros mensal e anual e o contratante, ao assinar o pacto, deverá observar
que a taxa de juros anual é superior a 12 vezes a taxa mensal, o que faz com que ela conclua que os
juros são capitalizados.      Ocorre que, o fato de o contrato bancário prever taxa de juros anual
superior ao duodécuplo (12x) da mensal já é suficiente para que se considere que a capitalização
está expressamente pactuada. Em outras palavras, basta que o contrato preveja que a taxa de juros
anual será superior a 12 vezes a taxa mensal para que o contratante possa deduzir que os juros são
capitalizados. Na prática, isso significa que os bancos não precisam dizer expressamente no contrato
que estão adotando a ¿capitalização de juros¿, bastando explicitar com clareza as taxas
cobradas.      A cláusula com o termo ¿capitalização de juros¿ será necessária apenas
para que, após vencida a prestação sem o devido pagamento, o valor dos juros não pagos seja
incorporado ao capital para o efeito de incidência de novos juros.      Neste norte, constata-se que
a Cédula de Crédito Bancário objeto do litÃ-gio foi clara ao estabelecer a capitalização de juros,
conforme fl. 56, pois estabeleceu a taxa anual maior do que o duodécimo da taxa mensal, como se
depreende da comparação da taxa de juros ao mês fixada no patamar de 3,1%, com a taxa de juros
ao ano fixada no patamar de 44,248%. Mas isso não é tudo, pois o contrato foi ainda CATEGÃRICO e
EXPRESSO ao estabelecer que a PERIODICIDADE DA CAPITALIZAÃÃO SERIA MENSAL. Â Â Â Â Â A
jurisprudência é pacÃ-fica, sendo o entendimento sumulado, como já apontado anteriormente. Apenas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a tÃ-tulo de exemplo, colaciono a jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL. ACÃRDÃO ANULADO PELO STJ.
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. INCIDÃNCIA PERMITIDA. REPOSICIONAMENTO. 1) O
Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso Extraordinário nº 592377/RS, datado de 04/02/2015,
pacificou a divergência que existia sobre a capitalização de juros, proclamando pela
"constitucionalidade da Medida Provisória nº 2.170-36 de 23 de agosto de 2001". 2) Desse modo, é
permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano, desde que expressamente
pactuada em contratos posteriores à edição da MP 2.170-36/01 (31/03/2000). 3) Nos termos da
Súmula nº 541 do STJ, a previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.(TJ-MG
- AC: 10707110090966001 MG, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 08/02/2017, Câmaras
CÃ-veis / 11ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 15/02/2017).      Desta forma, na
espécie, perfeitamente possÃ-vel e lÃ-cita a cobrança de capitalização de juros mensais.     Â
Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo: VOTO Nº 20852 MONITÃRIA. PRESCRIÃÃO. Inocorrência. Pretensão de cobrança de
dÃ-vida lÃ-quida constante de instrumento particular. Prazo quinquenal previsto no art. 206, § 5º, I, do
Código Civil. Termo inicial do prazo prescricional. Contrato de trato sucessivo. Vencimento da última
prestação. Sentença reformada. JULGAMENTO DOS EMBARGOS MONITÃRIOS. Teoria da causa
madura. Art. 515, § 3º, do CPC. Causa em condições de imediato julgamento. MÃRITO. Ação
monitória lastreada em cédula de crédito bancário. Emissão do tÃ-tulo admitido pelo Apelado.
Termo inicial de incidência dos JUROS DE MORA E CORREÃÃO MONETÃRIA. DATAS DE
VENCIMENTO DAS PRESTAÃÃES. Embargos rejeitados. TÃ-tulo executivo constituÃ-do. Recurso
provido.(TJ-SP - APL: 10015503720158260309 SP 1001550-37.2015.8.26.0309, Relator: Tasso Duarte de
Melo, Data de Julgamento: 05/04/2016, 12ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
05/04/2016) EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A
jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a correção monetária incide para manutenção
do poder aquisitivo, motivo pelo qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do
tÃ-tulo, a fim de não gerar um enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP).
(TJ-MG - AC: 10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de
Julgamento: 28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA DE DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E
DA CORREÃÃO MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO
DESPROVIDA - SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para
cobrança de dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no
AREsp 1261493/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
05/06/2018, DJe 15/06/2018). (TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO
BORGES, Data de Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
27/05/2019).      Por derradeiro, no que se refere aos honorários advocatÃ-cios, levando em
consideração a complexidade do feito, bem como o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido
para o seu serviço, com fundamento no artigo 85, §§ 2º e 8º do CPC e com base na
jurisprudência de regência, limito a condenação ao patamar de R$ 10.000,00 [dez mil reais], com
vistas a respeitar a equidade, a proporcionalidade e a razoabilidade do julgado. Neste norte: APELAÃÃO
CÃVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO MONITÃRIA. PROCEDÃNCIA DO PEDIDO.
HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. VALOR DA CONDENAÃÃO. EXORBITANTE. ARBITRAMENTO.
VALOR EQUITATIVO. 1. Como regra, havendo condenação em pecúnia e sendo possÃ-vel aferir o
proveito econômico correspondente, a fixação dos honorários ampara-se no § 2º do art. 85 do
Código de Processo Civil, que estabelece percentual entre 10% e 20% do valor atualizado da causa. 2. A
jurisprudência desta Corte, contudo, vem admitindo a aplicação do critério da equidade, para melhor
dimensionar o valor dos honorários sucumbenciais, nas hipóteses em que o percentual mÃ-nimo de 10%
(dez por cento) do valor da condenação resulte montante desproporcional à complexidade do feito. 3.
Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF 07316205320198070001 DF 0731620-53.2019.8.07.0001,
Relator: GETÃLIO DE MORAES OLIVEIRA, Data de Julgamento: 30/06/2021, 7ª Turma CÃ-vel, Data de
Publicação: Publicado no PJe : 14/07/2021 . Pág.: Sem Página Cadastrada.). DISPOSITIVO    Â
          Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil,
constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em executivo, cuja
tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.   Â
           INDEFIRO o pedido de gratuidade da justiça requerido pela parte ré, nos
termos da fundamentação.               CONDENO a parte ré a efetuar o
378
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pagamento do débito principal, qual seja, R$ 63.745,16 (sessenta e três mil, setecentos e quarenta e
cinco reais e dezesseis centavos), acrescido de juros moratórios de 1% ao mês e correção
monetária pelo INPC, ambos a partir da data constante na planilha juntada pelo autor.         Â
     CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatÃ-cios, estes fixados em R$ 10.000,00 [dez mil reais], o que faço com base no artigo 85, §§
2º e 8º, do Código de Processo Civil, nos termos da fundamentação.              Â
Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para
tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os
ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523,
do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00128431520148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MIRIAM
BRITO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 20484 - ARIANE ALENCAR DE LEMOS (ADVOGADO) OAB
6047 - CARLOS ANDRE DE MELLO QUEIROZ (ADVOGADO) AUTOR:FUNDO ITAPEVA XII
MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAOPADRONIZADOS
Representante(s): OAB 20953-A - RODRIGO FRASSETTO GOES (ADVOGADO) . PROC. 0012843-
15.2014.814.0301 REQUERENTE: MIRIAM BRITO DE OLIVEIRA REQUERIDO: AYMORÃ CRÃDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional
de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese, que celebrou
contrato de financiamento com a parte requerida, no valor de R$ 31.999,00, para compra do veÃ-culo
descrito na exordial.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de cláusulas
abusivas no contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida
capitalização dos juros, além da cobrança indevida de comissão de permanência, dentre outros
itens.                No mérito, requer a revisão do contrato, mormente para que seja
aplicada a taxa de juros revisada e a anulação das cláusulas contratuais indicadas como abusivas. Â
              Decisão de fls. 43/44 deferiu o pedido de justiça gratuita a parte autora e
indeferiu a tutela antecipada requerida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Devidamente citado, o requerido
contestou às fls. 46/88, requerendo a substituição processual do polo passivo por ITAPEVA II
MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO-PADRONIZADOS
[`FUNDO¿] e juntando o contrato objeto da lide, fls. 132/138, pugnando a improcedência total da
ação.                Devidamente intimada, fl. 143, a parte requerida não
apresentou réplica.                Em petição de fl. 144/145 a parte requerida
ofertou uma proposta de acordo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em despacho de fl. 192, restou
determinado que a cessionária ITAPEVA XII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTOS EM
DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO PADRONIZADOS juntasse TERMO DE CESSÃO onde constasse
expressamente a cessão do crédito discutido nos autos, o que foi prontamente cumprido na petição
de fl. 193.                Os autos, então, vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO
Julgamento antecipado                 No caso sub examine, desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do
pedido, quando não houver necessidade de outras provas.                 Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos                 Ã
flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos bancários, porquanto
decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do CDC, os quais trazem os
conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Resta evidente
que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação legal (CDC, art. 3º,
§2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra legem e
despropositada qualquer argumentação em contrário.                 O Código de
Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária, financeira e de crédito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

                Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da empresa de


banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e o
consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed.,
2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-
se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o
que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY
JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o
contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de
abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade
pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código
Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).           Â
     Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é
aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o
pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do
Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de
inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições
financeiras. Da necessidade de correção do polo passivo                Diante da
informação fornecida pelo réu à fl. 192, no sentido de houve a cessão do crédito que é objeto do
litÃ-gio, a ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO-
PADRONIZADOS [`FUNDO¿], DETERMINO A CORREÃÃO DO POLO PASSIVO, a fim de que passe a
constar o nome retificado do réu, qual seja, O CESSIONÃRIO ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE
INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO-PADRONIZADOS [`FUNDO¿]. Do benefÃ-cio da
gratuidade da justiça                 O requerido alega que o requerente não teria
comprovado os requisitos necessários para o deferimento do pedido de gratuidade da justiça.     Â
           Sobre o assunto, transcrevo recentes decisões do E. Superior Tribunal de
Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO MONITÃRIA. COBRANÃA DE HONORÃRIOS CONTRATUAIS.
CONTRATANTE QUE LITIGARA SOB A PROTEÃÃO DA JUSTIÃA GRATUITA. IRRELEVÃNCIA. VERBA
QUE NÃO à ALCANÃADA PELOS BENEFÃCIOS CONCEDIDOS PELA LEI Nº 1.060/50. 1. "Nada
impede a parte de obter os benefÃ-cios da assistência judiciária e ser representada por advogado
particular que indique, hipótese em que, havendo a celebração de contrato com previsão de
pagamento de honorários ad exitum, estes serão devidos, independentemente da sua situação
econômica ser modificada pelo resultado final da ação, não se aplicando a isenção prevista no
art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50, presumindo-se que a esta renunciou" (REsp 1.153.163/RS, Rel. Ministra
NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26.06.2012, DJe 02.08.2012). 2. Entendimento
contrário tem a virtualidade de fazer com que a decisão que concede a gratuidade de justiça apanhe
ato extraprocessual e pretérito, qual seja o próprio contrato celebrado entre o advogado e o cliente,
interpretação que vulnera a cláusula de sobredireito da intangibilidade do ato jurÃ-dico perfeito (CF/88,
art. 5º, inciso XXXVI; LINDB, art. 6º). 3. Ademais, estender os benefÃ-cios da justiça gratuita aos
honorários contratuais, retirando do causÃ-dico a merecida remuneração pelo serviço prestado, não
viabiliza, absolutamente, maior acesso do hipossuficiente ao Judiciário. Antes, dificuta-o, pois não
haverá advogado que aceitará patrocinar os interesses de necessitados para ser remunerado
posteriormente com amparo em cláusula contratual ad exitum, circunstância que, a um só tempo,
também fomentará a procura pelas Defensorias Públicas, com inegável prejuÃ-zo à coletividade de
pessoas - igualmente necessitadas - que delas precisam. 4. Recurso especial provido. (STJ-0405029)
Recurso Especial nº 1065782/RS (2008/0127852-4), 4ª Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j.
07.03.2013, unânime, DJe 22.03.2013). PROCESSUAL CIVIL. JUSTIÃA GRATUITA. DECLARAÃÃO DE
POBREZA. PRESUNÃÃO RELATIVA. EXIGÃNCIA DE COMPROVAÃÃO. ADMISSIBILIDADE. 1. A
declaração de pobreza, com o intuito de obter os benefÃ-cios da Assistência Judiciária Gratuita, goza
de presunção relativa, admitindo, portanto, prova em contrário. 2. Para o deferimento da gratuidade de
justiça, não pode o juiz se balizar apenas na remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na
contratação de advogado particular pelo requerente (gratuidade de justiça difere de assistência
judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas. ImprescindÃ-vel fazer o cotejo das condições
econômico-financeiras com as despesas correntes utilizadas para preservar o sustento próprio e o da
famÃ-lia. 3. Dessa forma, o magistrado, ao analisar o pedido de gratuidade, nos termos do art. 5º da Lei
1.060/1950, perquirirá sobre as reais condições econômico-financeiras do requerente, podendo
solicitar que comprove nos autos que não pode arcar com as despesas processuais e com os
honorários de sucumbência. Precedentes do STJ. 4. Agravo Regimental não provido. (STJ-
0378859)AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 257029/RS (2012/0242654-4), 2ª Turma do STJ,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Rel. Herman Benjamin. j. 05.02.2013, unânime, DJe 15.02.2013).                Â


Conforme apontado pelas ementas acima transcritas, para o deferimento da justiça gratuita é
necessário fazer o cotejo das condições econômicas do requerente com as despesas que tem para o
seu próprio sustento e/ou de sua famÃ-lia, daÃ- demonstrando-se a impossibilidade da parte arcar
também com as custas e despesas de um processo judicial.                 Ressalta-
se, ainda, que o Código de Processo Civil não estabelece patamar pecuniário para se aferir a pobreza,
e, se assim não o faz, é porque esta questão é de caráter subjetivo, pois varia de pessoa para
pessoa, considerando-se as peculiaridades de cada caso, a exemplo dos encargos e do grau de
dificuldades que a vida impõe a cada indivÃ-duo.                 Ademais, a
assistência judiciária não se restringe aos miseráveis, mas sim aqueles que não podem suportar os
custos de uma demanda, sem sacrificar a subsistência da famÃ-lia. Isso é o que vem expresso.    Â
            Assim, não havendo suficiente e robusta comprovação de que o requerente
possui, com efeito, padrão de vida que lhe permitiria arcar com as custas processuais, sem prejuÃ-zo de
seu sustento e/ou de sua famÃ-lia, forçoso é convir pela insubsistência do pedido de revogação da
gratuidade. Da limitação da taxa de juros remuneratórios                 A respeito
dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a
discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis:
¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º
40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição
de lei complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição se encontra acima daquele
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normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - Pessoas
fÃ-sicas - Aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em NOVEMBRO DE 2012, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 20,47% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 22,03% ao ano (conforme doc. de fls. 132) e, dessa forma, está
alinhada à taxa média de mercado, pois não supera sequer 2% da taxa média de juros prefixados
respectiva. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros remuneratórios, vez que se
encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado. Da capitalização dos juros
                Também é pacÃ-fico o entendimento jurisprudencial de que é
permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que é exemplo a seguinte
ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO CAPITALIZAÃÃO MENSAL
DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL SUPERA O DUODÃCUPLO DA
TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no
sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da edição da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde
que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o entendimento de que há previsão expressa de
cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o
duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto recorrido afirmou a existência de expressa
pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal, razão pela qual
é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria rever questões fáticas e interpretação de
cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7
desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo
em Recurso Especial nº 632.948/SP (2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j.
18.08.2015, DJe 04.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro
Relator houve por bem consignar que: ¿para a cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se
necessária a presença, cumulativa, dos seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando
a pactuação, como nos contratos bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001), em vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001
(AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de
1º/3/2010); e (b) expressa previsão contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado
na forma do art. 543-C do CPC, com o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿                 Continuando, o Ministro Relator
enfatizou que mesmo que não haja previsão escrita de capitalização mensal no instrumento
contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento de que há previsão expressa de cobrança de
juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da
taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no
REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp
735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp
714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 - RELATÃRIO E VOTO - Site
certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de 22.8.2005; AgRg no REsp
809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.                Â
Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste abusividade na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é permitida. Do
Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao Imposto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o entendimento
tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº 1.251.331/RS e
1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre
Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal,
sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão vejamos: CIVIL
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES
DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA
PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de
relação de consumo ou de contrato de adesão, a compensação/repetição simples do indébito
independe da prova do erro (Enunciado 322 da Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário
Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco
Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era
essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles
que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente,
assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de
preços adotada pela instituição." 5. Com o inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na
Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais
é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou Ã
convicção subjetiva do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a
qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).


EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Tarifa de Cadastro/Confecção de cadastro  Â
              No que diz respeito à tarifa de cadastro, o Superior Tribunal de Justiça
fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos repetitivos, de que, desde que
expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser cobrada dos consumidores pelos
bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria 3.919, de novembro de 2010. Bem
assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos seguintes termos: ¿nos contratos
bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode
ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de cadastro, não há o que se
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade. Da Comissão de
Permanência e das Tarifas de avaliação do bem, de inserção de gravame e de serviços de
terceiros                 Em pese o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da
comissão de permanência com outros encargos decorrentes do atraso, bem como a ilegalidade das
tarifas de avaliação do bem, de inserção de gravame e de serviços de terceiros, verifico que, no
caso vertente, conforme restou comprovado nos autos, não há previsão de tais cobranças, razão
pela qual não merecem prosperar quaisquer pedidos de reconhecimento de cobranças indevidas a tais
tÃ-tulos.                 Por fim, em virtude de não se vislumbrar qualquer ilegalidade a
ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os pedidos de revisão contratual, de anulação
de cláusulas contratuais supostamente abusivas, de autorização para consignação de valores, bem
como de repetição do indébito, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os
encargos da normalidade exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a
inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a
"mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010). DISPOSITIVO                 Ante o
exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.     Â
           CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se,
contudo, a exigibilidade, face a gratuita deferida na decisão de fl. 43, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.                Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
    Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.               Â
 P.R.I.C                 Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00129554420048140301
PROCESSO ANTIGO: 200410434530 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:SERGIO MACHADO
FRETES AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 12599 -
VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO (ADVOGADO) OAB 12911 - DENIS VINICIUS RODRIGUES
RENAULT (ADVOGADO) FABIO GUY LUCAS MOREIRA (ADVOGADO) AUTOR:BANCO BARADESCO
SA Representante(s): OAB 25197-A - LUCIA CRISTINA PINHO ROSAS (ADVOGADO) OAB 25196-A -
EDSON ROSAS JUNIOR (ADVOGADO) . Dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/69, já com a
alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou
não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão
do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da
Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº
13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 90 e 101, bem como o teor da certidão de fl. 51-verso,
CONVERTO a AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos do artigo 4º do Decreto-
Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se o executado para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos termos do artigo 827 do
Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo (s) executado (s) em 10%
(dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no
prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento)
do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o executado,
independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de
embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de
justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 15/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00142713220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB 10219
- MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE WILSON ANDRADE MARTINS . A
parte autora peticionou pela realização, por este JuÃ-zo, de consulta do endereço da parte ré (fls.
65/66).               No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos
excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte
diligenciar a respeito de interesse próprio.               Nesse sentido já se pronunciou
o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP
(2014/0129165-6) RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO
ESPÃRITA BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL ADVOGADOS: JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO
(S) CLAUDINEI JOSÃ FIORI E OUTRO (S) EXECUTADO: CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO
DO VEGETAL LUZ PAZ E AMOR ADVOGADO: ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S)
DECISÃO 1. Na petição juntada à s fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via
Sistema BacenJud, de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$
2.848,57 (dois mil, oitocentos e quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a
expedição de alvará para o levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via
BacenJud; b) a expedição de ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de
Trânsito), "a fim de obter informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c)
"subsidiariamente, caso não sejam localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a
exequente requer seja deferida a penhora do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto
Nacional de Propriedade Industrial - INPI pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se
depreende dos autos, em razão da penhora on-line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00
(duzentos e sessenta reais), o exequente requereu a realização de pesquisa pelo sistema Renajud,
Infojud, além da expedição de alvará para levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da
penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito, verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as
medidas administrativas cabÃ-veis com vistas à localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome
do devedor, preferiu solicitar a intervenção do Poder Judiciário para a obtenção de diligências que
pode e deve realizar. A jurisprudência desta Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao
exequente esgotar comprovadamente todos os meios a seu cargo para a localização de bens do
devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL.
EXECUÃÃO. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL.
IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência deste C.
Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a expedição de ofÃ-cio à Receita Federal,
para fornecimento de informações, é providência admitida excepcionalmente, justificando-se tão
somente quando demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar
bens passÃ-veis de penhora, o que não ocorre no caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF,
Relator o Ministro HÃLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido
de informações para fins de localização do endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado
nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem
o contribuinte ou o titular de conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além
do que não cabe ao Judiciário substituir a parte autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para
demandar em juÃ-zo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002).
3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL
ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe 10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR.
EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS A REPARTIÃÃES E ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO
TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÃÃO HARMÃNICA COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da
localização do devedor e de seus bens cabe à parte interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu
coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag
498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil.
Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre o devedor. Expedição de ofÃ-cios a
órgãos da administração pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabÃ-vel pedido de
expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública com o objetivo de serem fornecidas
informações sobre o devedor, formulado no exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

diligenciar no sentido de obter tais dados. Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02). Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o
exequente não conseguiu comprovar ter efetuado qualquer diligência na busca de informações sobre
a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor. Aqui, importante consignar que os
convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e a Receita Federal (Infojud), o
Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por escopo municiar o Judiciário com
informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis à prestação jurisdicional, e não transferir a
ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do exeqüente. 3. Outrossim, em
relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n. 818874929, antes de sua
apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou imóveis nos órgãos
competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao princÃ-pio da menor
onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem razoável e que o valor
da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei processual, no art. 791,
inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o devedor não possuir bens
penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora. 4. Ante o exposto, como o
credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens móveis
e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de ofÃ-cios ao Infojud e Renajud.
5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens móveis e/ou imóveis em nome
do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente. Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10
de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro (STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6,
Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na
mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO
DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios - Delegacia da Receita Federal e BACEN -
Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem pública - Sigilo bancário e de dados
assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna com a Lei Complementar nº 105, de
10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de localização de bens dos devedores -
Providência de interesse individual do agravante - Recurso improvido.               Isto
posto: 1)     Indefiro o pedido de consulta do endereço.               2) Intime-se
a parte requerente para indicar o endereço correto, completo e atualizado do requerido, no prazo de 15
dias. 3)     Decorrido o prazo:               3.1) Informado novo endereço e
recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as diligências de citação.             Â
 3.2) Caso contrário, ficando o processo parado por mais 30 dias, intime-se a parte autora
PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o
que entende cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM
JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos
do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos.            Â
  4) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos
termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. 5) Cumpra-se. Belém/PA, 04/11/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00154523920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:DIEGO
GOMES BORGES Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB
13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) AUTOR:MARIA BENEDITA GOMES
BORGES Representante(s): OAB 15875 - MARCOS VINICIUS COROA SOUZA (ADVOGADO) OAB
13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA VILLA DEL REY
LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 13629 -
ERIKA MELO BATISTA (ADVOGADO) OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE (ADVOGADO) REU:PLENO
TETO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER
XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 13629 - ERIKA MELO BATISTA (ADVOGADO) OAB 17387 -
ARTHUR CRUZ NOBRE (ADVOGADO) . Tendo em vista a petição de fls. 216/218, por meio do qual os
patronos dos requeridos, habilitados no feito, informam a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra
outrora outorgados, resolvo: 1. Suspendo a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC,
até que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE
os réus CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA. e PLENO TETO CONSTRUTORA E
INCORPORADORA LTDA., pessoalmente, mediante carta postal com aviso de recebimento (AR), para
que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, constituam novo advogado nos autos, na forma do art. 76,
§1º, II, do CPC. 3. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos
do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.          Belém /PA, 09/11/2021. Roberto
387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00155288519958140301 PROCESSO ANTIGO: 199510220455
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15610 -
HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 14797 - SERGIO LUIZ DE ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 15048 - LUIZ OTAVIO SOUZA FERREIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17295 -
LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA
GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 21078-A -
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) ANDRE ALBERTO SOUZA SOARES
(ADVOGADO) ANA MARGARIDA SILVA LOUREIRO GODINHO (ADVOGADO) REU:ORLANDO GOMES
DOS REIS REU:CECILIA AZEVEDO REIS Representante(s): PAULO EDUARDO S. PEREIRA
(ADVOGADO) REU:OSVALDO DOS SANTOS WARISS REU:MARIA CECILIA REIS WARISS REU:M. C.
WARISS. Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar sendo
promovida a ação em desfavor da parte requerida.                 Em cumprimento
ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e
1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia
para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.  Â
              Oficiar. Intimar. Belém/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00158360220128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE KAREN DA
SILVEIRA ARAUJO LEITE A??o: Despejo por Falta de Pagamento em: 06/12/2021 AUTOR:F. F RIBEIRO
NETO Representante(s): OAB 12753 - LUZELY BATISTA LIMA (ADVOGADO) REU:E. A SALDANHA E
CIA LTDA EPP Representante(s): OAB 11509 - ADONAI EBER RODRIGUES LEITAO (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0015836-02.2012.814.0301 SENTENÃA Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE DESPEJO POR
FALTA DE PAGAMENTO COM PEDIDO LIMINAR proposta por F F RIBEIRO NETO em desfavor do
locatário E A SALDANHA E CIA LTDA EPP      Alega ter firmado contrato de aluguel com o
requerido sobre o imóvel situado Rua Bernal do Couto, nº128, Bairro Umarizal, nesta cidade, pelo prazo
de 36 meses, com inÃ-cio em 05/06/2011, com valor do aluguel mensal e demais encargos, previstos nas
cláusulas 3.5, 3.6 e sétima do instrumento contratual acostado com a inicial.      Afirma que,
além de estar inadimplente desde novembro de 2011, o requerido realizou mudanças na estrutura do
imóvel sem autorização do autor, em clara afronta à cláusula 10 do contrato firmado entre as partes.
Assevera que o imóvel foi abandonado pela parte requerida com a obra inacabada desde abril de 2012.
Assim, conforme planilha acostada com a inicial, o requerente pede, em tutela de urgência, a imediata
imissão na posse do bem e, no mérito, pede a decretação do despejo e cobra o valor de R$
54.000,00 pelos encargos da locação      A medida liminar foi indeferida as fls 67/68 e ordenada
a citação do réu que apresentou contestação tempestiva as fls 72/118, assegurando que todas as
alterações realizadas no imóvel foram anuÃ-das pelo locador. Além disso, afirma que não
abandonou o bem, mas foi a parte autora, em virtude do atraso nos pagamentos, que impediu a entrada
do réu/locatário no bem. Por fim, admite o inadimplemento quanto aos alugueis, mas oferece proposta
de acordo para pagamento do débito.      Réplica à contestação as fls 120/121.     Â
Instadas a se manifestar sobre as provas que ainda pretendessem produzir, ambas as partes deixaram
transcorrer in albis o prazo que lhes foi assinalado conforme certidão de fls 123      Sem custas
conforme certidão da UNAJ de fls 129      Vieram-me os autos conclusos      à o breve
relatório. Passo a decidir.      Tendo em vista que não há provas pendentes a produzir, cabe o
julgamento antecipado da lide, conforme o art. 355, inciso II, do Código de Processo Civil.      De
inÃ-cio, é preciso levar em conta as informações quanto ao abandono do imóvel. A exordial afirma
que o locatário deixou o bem com a obra inacabada; o réu, em contestação, afirma que foi o autor
que não mais permitiu a entrada do requerido no imóvel. A despeito da controvérsia quanto à forma,
ambas as partes concordam que o imóvel já foi desocupado e, considerando que o autor cobra os
alugueis até abril de 2012, entendo pela perda do objeto da ação de despejo, subsistindo o interesse
do autor quanto a cobrança das alugueis e acessórios da locação.      Trata-se de ação de
despejo por falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação (taxas, encargos e tributos), na
forma prevista no artigo 62, inciso I, da Lei n.º 8.245/91. Art. 62. Nas ações de despejo fundadas na
falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação, de aluguel provisório, de diferenças de
aluguéis, ou somente de quaisquer acessórios de locação, observar-se-á o seguinte: I - o pedido de
rescisão da locação poderá ser cumulado com o de cobrança dos aluguéis e acessórios da
locação; nesta hipótese, citar-se-á o locatário para responder ao pedido de rescisão e o locatário
e os fiadores para responderem ao pedido de cobrança, devendo ser apresentado, com a inicial, cálculo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

discriminado do valor do débito;      Caberia à parte ré purgar a mora no prazo de resposta,
depositando judicialmente os aluguéis e acessórios da locação, de acordo com o que dispõe a Lei
n.º 8.245/91.      Conforme narrado acima, o contrato escrito firmado entre as partes previa o
prazo de locação de 36 meses com inÃ-cio em 05/06/2011. No entanto, conforme a narrativa da inicial,
o réu deixou de pagar os alugueis a partir de novembro de 2011, alegação que foi confirmada pelo
próprio requerido em contestação.      Além disso, o requerente afirma que houve outro
inadimplemento contratual, assegurando que o réu realizou diversas mudanças no imóvel locado sem
a autorização do autor, em desobediência à cláusula 10 da avença. Do mesmo modo, apesar de
afirmar que tinha autorização do autor para realizar as reformas no bem, o réu não conseguiu se
desincumbir de comprovar essa anuência, uma vez que os documentos acostados com a peça de
bloqueio (fls 76/118) referem-se apenas à obra em si, sem provar de nenhum modo o cumprimento da
cláusula 10 do instrumento contratual.      Sabe-se que compete ao autor a comprovação dos
fatos constitutivos de seu direito, conforme dicção do art. 373, l, do CPC, e quanto ao réu demonstrar
a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Restou demonstrado que o
autor conseguiu comprovar os fatos constitutivos de seu direito contra os quais o réu não trouxe prova
suficiente que pudesse modificá-lo ou extingui-lo.      Destarte, urge a condenação do
demandado no pagamento dos aluguéis, acessórios e impostos que se venceram a partir do
inadimplemento contratual até a efetiva desocupação do imóvel, devidamente acrescidos de juros e
correção monetária. No caso dos autos, tendo em vista que a inicial cobra os alugueis e encargos da
locação até abril de 2012, considero este como termo final para a cobrança dos alugueis.     Â
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos para: a)Â Â Â Â Â Rescindir o
contrato de locação, realizado entre as partes; b)     Condenar a ré ao pagamento dos
alugueres vencidos entre novembro de 2011 até a data da efetiva desocupação do bem (abril de
2012), acrescido dos encargos previstos nas cláusulas 3.7 do instrumento contratual (fls 26), montante a
ser apurado em liquidação de sentença; c)     Tanto as parcelas referentes alugueres e
acessórios deverão ser corrigidas monetariamente pelo INPC e acrescidas de juros de mora à base de
1% (um por cento) ao mês, ambos devidos desde à data dos respectivos vencimentos.        Â
 Extingo o processo com julgamento de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Condeno ainda a parte Requerida no pagamento das custas
processuais e honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, com fundamento no artigo 85 do Código de Processo Civil.          Transitada
em julgado, arquive-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intime-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém, 03 de dezembro de 2021          DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÃJO LEITE Â
        JuÃ-za de Direito,          respondendo pela 5a Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00159436819968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610251162
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:AMAZONIA SA CAPAF Representante(s): RODOLFO
MEIRA ROESSING (ADVOGADO) ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) REU:ABILIO CESAR
CANSANCAO PRESTES Representante(s): ANTONINO MAIA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 1926 -
HAROLDO SOUZA SILVA (ADVOGADO) OAB 16786 - MARCEL DE SANTA BRIGIDA BITTENCOURT
(ADVOGADO) . Processo nº: 0015943-68.1996.8.14.0301 Requerente: ABÃLIO CESAR CANSANÃÃO
PRESTES Requerido: CAIXA DE PREVIDÃNCIA E ASSISTÃNCIA AOS FUNCIONÃRIOS DO BANCO DA
AMAZÃNIA S/A SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â O processo seguiu seu
trâmite normal até que, por negligência das partes, estagnou.          Há mais de 1 (um)
ano que não se tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada visando o seu
prosseguimento, embora devidamente intimada para tal fim. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â
      Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o
desinteresse no feito.          Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo
necessária, in casu, a intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria
em perda de tempo, aliás, em face da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.     Â
    Exigir, num caso como este, a intimação da parte para que promova o andamento de feito, de
seu privativo interesse, seria fazer uma interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.   Â
      Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa,
correta ou verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.       Â
  A interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a
lei, ao dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485,
§ 1º), ¿quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente
isso: que seja o autor intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(trinta e cinco) ou 40 (quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado
quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês;
por mais de 2 (dois) meses, ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um,
isto é, um mês ou mais).          Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite
de 60 (sessenta). Do contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3
(três) meses, poderia dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação
do autor, cuja displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos. Â
        O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão,
esses não colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão
meritória.          No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo
JuÃ-zo. A situação depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou
processo paralisado por mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e
diligências necessárias ao andamento do feito.          Muito embora a lei processual preveja
a necessidade de intimar a parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do
Processo Civil isso não é mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é
atribuÃ-da a tarefa de impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a
não influenciar na direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito
almejado ou procurar de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante
a negligência da parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.         Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito.          Custas na forma da lei.      Â
   Decorrido o prazo legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as
formalidades legais.          P.R.I.C. Belém/PA, 26/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00161633519968140301
PROCESSO ANTIGO: 199610254678 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Petição Cível em: 06/12/2021 ADVOGADO:GUILHERME HENRIQUE
ROCHA LOBATO AUTOR:LEA MARIA FIUZA DE MELLO MIZERANI. Tendo em vista a petição de
fl.15, defiro o pedido de vistas pelo prazo de 5 (cinco) dias, para fins de extração de cópia integral do
processo. Após, proceda-se à devolução dos autos ao arquivo. Belém do Pará, 19/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00165701920098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910362520
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:RAIMUNDO ANFRISIO FARIAS MORAIS
Representante(s): OAB 8394 - JACQUES COELHO DE ARAUJO NETO (ADVOGADO)
AUTOR:RAIMUNDA DO NASCIMENTO ALENCAR Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA
MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 15632 - ANTONIO LEMOS DA SILVA NETO (ADVOGADO)
OAB 5154 - EVANDRO DE OLIVEIRA COSTA (ADVOGADO) OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO
PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 14377 - RODRIGO MONTEIRO BARATA (ADVOGADO) OAB 12123 -
CLAUDIO DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO) REU:MANOEL CUTRIM. Ante a petição
de fls. 107/110, defiro assistência judiciária gratuita à autora Raimunda do Nascimento Alencar,
enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art. 98, §3º do Código
de Processo Civil.          Ademais, considerando o trânsito em julgado da sentença que
extinguiu o processo, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA, 29/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00166008420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010248991
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) OAB 13363 -
RICARDO TADEU FONSECA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO
TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REU:MARGARETH SERRUYA. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â
      Intime-se a parte autora para manifestar-se acerca da certidão de fl. 121-verso, no prazo de
15 (quinze) dias.               Decorrido o prazo sem manifestação da parte, ficando o
processo parado por mais 30 dias, intime-se a parte requerente, PESSOALMENTE para, em 5 dias,
informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entender cabÃ-vel a regular
tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos
termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Código de Processo Civil, e,
por conseguinte, arquivamento dos autos. Belém/PA, 04/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00168311720118140301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES


ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO S/A
Representante(s): OAB 25197-A - LUCIA CRISTINA PINHO ROSAS (ADVOGADO) OAB 25196-A -
EDSON ROSAS JUNIOR (ADVOGADO) REU:NEUMA M DE J ABREU ME-NEUMA FASHION MODA
REU:NEUMA MARIA DE JESUS ABREU Representante(s): OAB 17560 - FABIO HENRIQUE GONZAGA
MACHADO (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte autora para manifestar-se,
no prazo de 15 (quinze) dias, acerca das certidões de fls. 55/56 e para, no mesmo prazo, manifestar-se
quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015) Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO:
00168539320068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610541143
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:PONTE IRMAO & CIA LTDA - LOJAS ESPLANADA
Representante(s): OAB 19477 - SUENY ALINE FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:ASSF
ASSOCIACAO DO SERVIDORES DA FUNCAP Representante(s): OAB 6602 - MARIO RASSI
CONCEICAO AMORAS (ADVOGADO) OAB 17474 - WANDERSON FERREIRA MACHADO
(ADVOGADO) . Em consulta ao sistema RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se
não foi encontrado nenhum veÃ-culo em nome do(s) Executado(s).             Destarte,
INTIME-SE o exequente para manifestar-se, no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito
para o prosseguimento dda execução.             Após o prazo, certifique-se e
retornem-me os autos conclusos.             Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00171535620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021
EXEQUENTE:FUNCEF- FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS Representante(s): OAB 10582 -
LEONARDO DO AMARAL MAROJA (ADVOGADO) OAB 17024 - NIZOMAR DE MORAES PEREIRA
PORTO (ADVOGADO) OAB 16045 - FRANCISCO ALDAIRTON RIBEIRO CARVALHO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 130686 - JUSUVENNE LUIS ZANINI (ADVOGADO) EXECUTADO:SANDRA MARIA
CAMINHA FONSECA Representante(s): OAB 17869 - JOAO CARLOS FONSECA BATISTA
(ADVOGADO) . Autos nº: 0017153-56.2011.8.14.0301 Exequente: FUNCEF - FUNDAÃÃO DOS
ECONOMIÃRIOS FEDERAIS Executada: SANDRA MARIA CAMINHA FONSECA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   SANDRA MARIA CAMINHA FONSECA, parte requerida na ação de execução movida por
FUNCEF - FUNDAÃÃO DOS ECONOMIÃRIOS FEDERAIS, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO
visando sanar suposta omissão e obscuridade existentes na sentença de fls. 136/140, que julgou
parcialmente procedente a impugnação ao cumprimento de sentença.               A
embargante alega, em sÃ-ntese, que a sentença foi omissa quanto à ausência de garantia integral da
execução pela embargante e quanto aos honorários advocatÃ-cios devidos pelo exequente, ante a
sucumbência recÃ-proca. E, ainda, que a sentença teria obscuridade a respeito da base de cálculo dos
honorários devidos.               Eis o relatório. Fundamento e Decido.        Â
      Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta
esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que
significa que somente podem ser manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em
lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o
Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações
teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação
não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se,
portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum
dos mencionados vÃ-cios.               à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os
casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que
somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto
controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de
declaração são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿             Â
 Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para
tanto, manejar recurso próprio.               A sentença proferida foi precisa quanto
aos seus fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
sentença de fls. 136/140, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.  Â
            Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00183165320068140301 PROCESSO
ANTIGO: 200610575019 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 06/12/2021 REU:ARTHUR ABEL MORAES DOREA
AUTOR:CONGREGACAO DAS FILHAS DA IMACULADA CONCEICAO Representante(s): OAB 0977 -
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) OAB 15234 - SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO
FERREIRA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0018316-53.2006.814.0301 DEMANDANTE: CONGREGAÃÃO
DAS FILHAS DA IMACULADA DEMANDADO: ARTHUR ABEL MORAES DOREA SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por CONGREGAÃÃO DAS FILHAS DA
IMACULADA em face de ARTHUR ABEL MORAES DOREA. Â Â Â Â Â Afirma a parte demandante que
é credora da requerida em quantia (NÃO ATUALIZADA) correspondente a R$ 100,00 (cem reais), valor
este representado pela nota promissória de nº 01/03, com vencimento em 10/02/2003, anexada aos
autos à fl. 08.      Tendo a parte demandada sido citada, compareceu ela em secretaria, conforme
certidão de fl. 27, requerendo a expedição de boleto para pagamento da dÃ-vida, tendo a diretora
aberto subconta judicial nº. 10.801.1311-2 e anexado o comprovante de pagamento realizado em
24/11/2010 à fl. 26.      Em sequência, a parte demandante peticionou arguindo que o valor pago,
qual seja, R$ 168,82 (cento e sessenta e oito reais e oitenta e dois centavos), coincide com o requerido na
inicial, e, portanto, estaria desatualizado, além de não observar a cobrança de honorários
advocatÃ-cios e custas processuais, razão pela qual requereu a intimação do réu para
complementação do pagamento.      Restou certificado à fl. 51 que o demandado fora intimado
para completar o pagamento, entrementes, permaneceu inerte. Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos.
     à O RELATÃRIO. DECIDO.      A hipótese é de julgamento antecipado da lide, diante
da revelia da parte requerida, conforme previsão do artigo 355, inciso II, do Novo CPC.       Â
Ademais, vislumbro presentes as condições da ação, sendo o pedido do autor lÃ-cito, possÃ-vel e
determinado (ou determinável).      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
         Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a
cominação do dispositivo: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO MONITÃRIA - JUROS MORATÃRIOS
- TERMO INICIAL - CITAÃÃO. Em ação monitória, os juros moratórios incidem a partir da data da
citação. (TJ-MG - AI: 10625130023462001 MG, Relator: MaurÃ-lio Gabriel, Data de Julgamento:
09/05/2013, Câmaras CÃ-veis / 15ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2013). APELAÃÃO
CÃVEL. NEGÃCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÃÃO MONITÃRIA. JUROS MORATÃRIOS. Nos
contratos bancários, os juros moratórios podem ser convencionados em até 1% (um por cento) ao
mês. APELAÃÃO PROVIDA. (TJ-RS - AC: 70066247800 RS, Relator: Marco Antonio Angelo, Data de
Julgamento: 30/06/2016, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 25/07/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CORREÃÃO MONETÃRIA. "A jurisprudência do STJ é firme
no sentido de que a correção monetária incide para manutenção do poder aquisitivo, motivo pelo
qual, o termo inicial, na ação monitória, é a data do vencimento do tÃ-tulo, a fim de não gerar um
enriquecimento da parte contrária" (STJ, AgRg no AREsp 679.160/SP). (TJ-MG - AC:
10512160078931001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
28/05/2020, Data de Publicação: 16/06/2020). APELAÃÃO - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA DE
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DÃVIDA LIQUIDA E COM VENCIMENTO CERTO - INÃCIO DOS JUROS DE MORA E DA CORREÃÃO
MONETÃRIA PELO INPC A PARTIR DA DATA DO VENCIMENTO - APELAÃÃO DESPROVIDA -
SENTENÃA MANTIDA. O inÃ-cio dos juros de mora e da correção monetária para cobrança de
dÃ-vida lÃ-quida com vencimento certo se dá a partir da data do vencimento (AgInt no AREsp 1261493/DF,
Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2018, DJe 15/06/2018).
(TJ-MT - AC: 00038060620178110086 MT, Relator: GUIOMAR TEODORO BORGES, Data de
Julgamento: 22/05/2019, Quarta Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/05/2019).   Â
   Ademais, em razão do trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço,
nos termos do Art. Art. 85, § 2º, IV, excepcionalmente acolho o requerimento de honorários
advocatÃ-cios no patamar de 20% sobre o valor da condenação.        Dessa feita, não tendo
o demandado efetuado o pagamento integral da quantia reclamada, tampouco oferecido qualquer tipo de
oposição à cobrança provocada pelo autor (art. 702, do NCPC), com base no artigo 701, § 2º, do
Novo CPC, JULGO PROCEDENTE a Ação Monitória em epÃ-grafe, declarando, por conseguinte,
constituÃ-do de pleno direito, em favor do autor o tÃ-tulo executivo judicial. Â Â Â Â Â CONDENO a parte
ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 100,00 (cem reais), nos termos da
fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a contar de citação,
e correção monetária pelo INPC a partir do inadimplemento. Do valor encontrado, deverá ser
subtraÃ-do a quantia que já fora paga nos autos, qual seja, R$ 168,82 (cento e sessenta e oito reais e
oitenta e dois centavos).      CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais
e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos
termos da fundamentação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, IV do Código de Processo
Civil.               Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia
certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de
cálculo atualizado e conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte
executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do
montante atualizado com juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o
valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento).              Â
Consequentemente, extingo o processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487,
inciso I, do Código de Processo Civil.               P. R. I. C.             Â
 Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00185150720058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510589425
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERIDO:RENATO ALEX HOLANDA PINTO
Representante(s): MARIA ROSAURA SILVA DE CASTILHO (ADVOGADO) REQUERENTE:BB - LEASING
ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A. Representante(s): OAB 10859 - ELLEYSON CORREA SANDRES
(ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 5176 -
MARIA DEUSA ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me
impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em desfavor da parte requerida.   Â
             Em cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas
Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento
ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de
Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.                 Oficiar. Intimar. Belém/PA,
15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00186861220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910408275
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:EMPRESA DE TRANSPORTES COLETIVOS AUTO
VIACAO ICOARACIENSE LTDA Representante(s): OAB 11918 - ALEXANDRE ALY PARAGUASSU
CHARONE (ADVOGADO) OAB 7855 - FERNANDO CONCEICAO DO VALE CORREA JUNIOR
(ADVOGADO) AUTOR:JOSE HAROLDO DE SOUSA SANTOS Representante(s): OAB 10276 - ADMIR
SOARES DA SILVA (ADVOGADO) FERNANDO DO VALE CORREA JUNIOR (ADVOGADO)
LITISCONSORTE:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB 23748 - MARIA
EMILIA GONCALVES DE RUEDA (ADVOGADO) . DECISÃO        Trata-se de Ação de
Indenização, em fase de cumprimento de sentença.        Compulsando os autos, verifica-se
que a sentença de fls. 157/159 julgou totalmente improcedente a ação. Acórdão de fls. 296/300
reformou a referida sentença, julgando parcialmente procedente o pedido do autor, condenando a
requerida VIAÃÃO ICORACIENSE ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$
25.000,00, incidindo juros de 1% ao mês a partir do evento danoso, e correção monetária.     Â
  Iniciado o cumprimento de sentença, o requerido comprovou à fl. 483 o depósito do valor de R$
394
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56.864,06, a tÃ-tulo de pagamento do débito.        Em petição de fls. 486/487 o requerente


solicita a expedição de alvará para levantamento do valor depositado, em nome dos patronos da parte,
conforme procuração de fl. 06.        Diante da petição de fls. 486/487, defiro o pedido da
parte autora e, após o trânsito em julgado, AUTORIZO A EXPEDIÃÃO DE ALVARà para levantamento
da quantia depositada na subconta vinculada ao processo, conforme extrato de fl. 485 (R$ 57.118,24 -
cinquenta e sete mil, cento e dezoito reais e vinte e quatro centavos, com os acréscimos legais, em favor
dos patronos do exequente, Dr. Fernando do Vale Jr. e Dr. Admir Soares da Silva, nos termos da
petição de fls. 486/487 e procuração de fl. 06.        Após, intime-se a parte requerente
para manifestar-se, no prazo de 15 dias, acerca do interesse no prosseguimento do cumprimento da
sentença. P.R.I.C. Belém/PA, 14/10/2021. ROBERTO ANDRÃS ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00189262320028140301 PROCESSO
ANTIGO: 200210224020 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:COOP DE ECON E CRED MUTUO
DOS SERV ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Representante(s): ANGELO BRAZIL DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 1847 - PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 6919 - ALBERTINA CAMPOS
ANGELIM (ADVOGADO) OAB 12206 - LORENA RODRIGUES NYLANDER BRITO (ADVOGADO) OAB
12600 - ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO) OAB 19506 - ZANANDREA CARLA
ALENCAR OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:LAZARO MONTEIRO LOPES Representante(s): OAB 6769 -
IVONE SILVA DA COSTA LEITAO (ADVOGADO) . DESPACHO Considerando o trânsito em julgado da
sentença de fls. 23, que homologou o acordo firmado entre as partes, conforme certidão de fl. 59,
arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA, 14/10/2021. ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO:
00196222020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:LEONIDAS
DE FREITAS FONSECA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD S/A Representante(s):
OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI (ADVOGADO) . Proc. nº 0019622-
20.2013.8.14.0301 Requerente(s): Leonidas de Freitas Fonseca Requerido(s): Banco Itaucard S/A Â
SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O requerente,
por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato
em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido
contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito garantido por alienação fiduciária do
veÃ-culo automotor marca/modelo FORD KA 1S, ANO MODELO 2011, no valor de R$26.500,00. Â Â Â Â Â
          Alega, em sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de
adesão, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos
juros, além da cobrança indevida de tarifa de cadastro, serviços de terceiros, IOF, gravame e
comissão de permanência.                No mérito, requer a revisão contratual
para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação das cláusulas contratuais apontadas como
abusivas, a abstenção de negativação de seu nome em cadastros de inadimplentes, a
autorização de depósito judicial dos valores incontroversos, que seja impedida de ajuizar ação
judicial de busca e apreensão, e a repetição do indébito, dentre outros pedidos.         Â
      Decisão de fls. 36/37 deferiu a gratuidade de justiça ao autor, indeferiu os pedidos de
tutela de urgência e determinou ao requerido a exibição do contrato de financiamento no prazo da
contestação.                Devidamente citado, o requerido contestou às fls.39/558,
requerendo a improcedência total da ação, bem como apresentou cópia do contrato à s fls. 59/62. Â
              A parte autora se manifestou em réplica à s fls. 75/86.         Â
      Os autos, então, vieram-me conclusos.                Â
FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos      Â
          à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos
bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do
CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
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     Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação
legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC,
sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.            Â
    O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária,
financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O
produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto,
fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor,
RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos
autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos
junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme
adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os
mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao
consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para
sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC.
(Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).      Â
          Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou
improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios      Â
          A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo
Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da
Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela
Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
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disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em  novembro de 2010, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 22,76% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 18.86% ao ano (conforme doc. de fls. 59) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de


22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Da Tarifa de Cadastro                 No que diz respeito à tarifa de
cadastro, o Superior Tribunal de Justiça fixou o entendimento, em 2013, tomado sob o rito dos recursos
repetitivos, de que, desde que expressamente pactuada, o que é o caso dos autos, tal taxa pode ser
cobrada dos consumidores pelos bancos, pois é autorizada pelo Banco Central, por meio da Portaria
3.919, de novembro de 2010. Bem assim, o Superior Tribunal de Justiça emitiu a Súmula 566 nos
seguintes termos: ¿nos contratos bancários posteriores ao inÃ-cio da vigência da Resolução-CMN n.
3.518/2007, em 30/4/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no inÃ-cio do relacionamento entre o
consumidor e a instituição financeira¿.                 Portanto, quanto a tarifa de
cadastro, não há o que se restituir à parte requerente, posto que reconhecida a sua não abusividade.
Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                 Quanto ao Imposto
sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou o entendimento
tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº 1.251.331/RS e
1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre
Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal,
sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão vejamos: CIVIL
E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA. COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES
DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA
PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF.
POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros
encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas 30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de
relação de consumo ou de contrato de adesão, a compensação/repetição simples do indébito
independe da prova do erro (Enunciado 322 da Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei
4.595/1964, recebida pela Constituição como lei complementar, compete ao Conselho Monetário
Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a remuneração dos serviços bancários, e ao Banco
Central do Brasil fazer cumprir as normas expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN
2.303/1996, a orientação estatal quanto à cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era
essencialmente não intervencionista, vale dizer, "a regulamentação facultava às instituições
financeiras a cobrança pela prestação de quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles
que a norma definia como básicos, desde que fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente,
assim como respeitassem os procedimentos voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de
preços adotada pela instituição." 5. Com o inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em
30.4.2008, a cobrança por serviços bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s
hipóteses taxativamente previstas em norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na
Tabela anexa à Circular BACEN 3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais
é válida sua pactuação em contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e
TEC) é permitida, portanto, se baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso
devidamente comprovado caso a caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e
circunstâncias do caso concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou Ã
convicção subjetiva do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a
qual remunera o serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base
de dados e informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
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Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito


(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência          Â
      Em pese o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência
com outros encargos decorrentes do atraso, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato,
não há previsão da cobrança da comissão de permanência, não havendo, pois, o que se revisar
no contrato nesse ponto e, por via de consequência, não há que falar em restituição de valores. Da
cobrança dos serviços prestados por terceiros               No que tange à cobrança
dos serviços prestados por terceiros (o que se aplica também à cobrança de Registro de
Contrato/Gravame eletrônico), o Superior Tribunal de Justiça fixou tese em julgamento de Recurso
Repetitivo (Recurso Especial nº 1.578.553 - SP) considerando abusiva a cláusula cobrança de
ressarcimento de serviços prestados por terceiros, sem a especificação do serviço a ser
efetivamente prestado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fixada tal premissa, observa-se que o contrato
objeto da presente ação (fls. 61), nos itens ¿C.4¿, ¿C.6¿ e ¿C.7¿, prevê expressamente a
especificação dos serviços de terceiros, os quais incluem o seguro, registro do contrato/gravame, os
serviços prestados pelo revendedor para acesso à s cotações/simulações de financiamento.   Â
           Assim sendo, constata-se que as cobranças de tais encargos no referido contrato
são legÃ-timas e atendem ao requisito estabelecido no julgado supracitado, razão pela qual não se
vislumbra qualquer abusividade neste ponto.               Por fim, em virtude de não se
vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os pedidos de
revisão contratual, de anulação de cláusulas contratuais supostamente abusivas, de depósito de
valores incontroversos, de suspensão do contrato, bem como de determinação de manutenção do
bem financiado em sua posse/impedimento de inscrição no SPC/SERASA, uma vez que, nos termos da
jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade exigidos pela instituição financeira não
são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há
de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro
PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010).              Â
DISPOSITIVO               Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de
Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por consequência, extingo o
processo com resolução do mérito.               CONDENO a parte requerente ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em
10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, face à assistência judiciária
gratuita deferida às fls. 36, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto
no art.98, §3º, do CPC/2015.               Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Oportunamente, arquivem-se
observadas as formalidades legais.               P.R.I.C Belém/PA, 30/08/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 101
PROCESSO: 00196719020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:DENIVAL DE SOUSA LIRA Representante(s): OAB
13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18002 - CAIO GODINHO REBELO
BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO) OAB
11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURO SOCIAL. DESPACHO          Considerando o trânsito em julgado da sentença de
fls. 72/73, bem como ausência de manifestação da parte interessada no recebimento de honorários
(perito), arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais, sem prejuÃ-zo de eventual desarquivamento.
Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00197948820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Petição
Cível em: 06/12/2021 REQUERIDO:ANDREI MANTOVANI. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se
o advogado Andrei Mantovani, no endereço Conjunto Almirante Benjamin Sodré, Rua Jandaia, Quadra
08, nº 18, bairro Parque Verde, Belém/PA, para fins de devolução do processo nº 0008679-
08.2005.8.14.0301, nos termos da decisão de fls. 07/08. Belém/PA, 28/10/2021. ROBERTO ANDRES
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO:
00209853120038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310423146
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REU:ELIANA MONTEIRO MARQUES AUTOR:BANCO DA
AMAZONIA S/A Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB
13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) REU:VILMA GOMES E SILVA
REU:MARIA ARMANDA MONTEIRO MARQUES. Intime-se a parte requerente, para, no prazo de 15 dias,
requerer o que entender de direito, para fins de prosseguimento do feito.            Após o
prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.            SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.            Belém/PA, 26/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00210133920158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO
SA Representante(s): OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18663
- SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 20659 - ELAINE CRISTINA DUARTE
CARDOSO (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILIANS FRANTONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:LUCIA MARIA JASSE SANTOS Representante(s): OAB 10272 - YANNICK MIRANDA
SANZ (ADVOGADO) EXECUTADO:EDUARDO SANTOS DOS SANTOS. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Intime-se a parte requerente para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição
de fls. 83/90, em que a parte requerida requer a extinção do feito ante a homologação de acordo em
outro processo, cujo objeto seria idêntico ao dos presentes autos.            Após o prazo,
certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.            SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º. Belém/PA, 16/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00214459220148140301 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Agravo
de Instrumento em: 06/12/2021 AUTOR:ELOISA NASSAR DE ALENCAR REBELO VIANNA
Representante(s): OAB 1654 - ICARAI DIAS DANTAS (ADVOGADO) OAB 12485 - EDUARDO MENDES
PATRIARCHA NETO (ADVOGADO) OAB 15930 - CARLOS EDUARDO ROSSY PATRIARCHA
(ADVOGADO) REQUERIDO:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE
MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 14074 - IARA FERREIRA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se a parte requerida para manifestar-se acerca da petição de fls.
160/161, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito. Após, conclusos.
Belém/PA, 16/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00215285320048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410729783
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 15201-A
- NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:AC FELIPE CIA LTDA
Representante(s): OAB 4881 - JOSE WILLIAM COELHO DIAS (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA
PEREIRA DE JESUS EXECUTADO:RAIMUNDO SOARES FILHO EXECUTADO:REINALDO MUNHOZ
JUNIOR EXECUTADO:MARCEL BARROS PARREIRA. Com espeque no CPC, art. 144, IX, declaro-me
impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em desfavor da parte requerida.   Â
             Em cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas
Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a afirmação de impedimento
ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora de Justiça do TJE/PA e Divisão de
Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.                 Oficiar. Intimar. Belém/PA,
23/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
303 PROCESSO: 00217244420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:EXITUS ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA Representante(s): OAB
18851 - HILDER ROCHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 15684 - JOSE MARIA DA CONSOLACAO
NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:GISELLE BUENO SCOPEL Representante(s): OAB 16748 -
RICARDO NUNES POLARO (ADVOGADO) REQUERIDO:TRIBUNAL DE JUSTIÇA ARBITRAL DO PARÁ.
PROCESSO: 0021724-44.2015.814.0301 DEMANDANTE: EXITUS ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA
401
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DEMANDADO: GISELLE BUENO SCOPEL e TRIBUNAL DE JUSTIÃA ARBITRAL DO PARÃ SENTENÃA


RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por EXITUS ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA em face de GISELLE BUENO SCOPEL e TRIBUNAL DE JUSTIÃA ARBITRAL DO
PARÃ.      Afirma a parte demandante que é credora da demandada em quantia (NÃO
ATUALIZADA) correspondente a R$ 40.344,26 (quarenta mil, trezentos e quarenta e quatro reais e vinte e
seis centavos), valor este representado por 11 (onze) cheques por este emitido, de nº. 000185, 000186,
000187, 000188, 000189, 000190, 000201, 000202, 000203, 000204 e 000205 do Banco do Estado do
Pará, Agência 0047, Conta Corrente 0001015656, vencidos entre 25/07/2013 e 10/02/2014,
colacionados às fls. 15/22.      Em sede de embargos monitórios, fls. 35/43, a parte demandada
defende, em sÃ-ntese: 1) que foram efetuados alguns depósitos para pagamento do débito junto ao
demandante, mas anexa apenas um para comprovar o alegado; 2) a ilegitimidade passiva do Tribunal
Arbitral do Pará, tendo em vista não ser o emitente dos respectivos cheques; 3) que a demandante se
utiliza de diversos cheques, sem, contudo, informar que já recebeu parte do valor acordado.     Â
Impugnação aos embargos monitórios às fls. 41/42.      Os autos vieram-me conclusos.
JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da
causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO     Â
Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem
pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro,
entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil
repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor
capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem
móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita
pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381. Â Â Â Â Â
A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem
que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos:
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA
PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE
PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO
MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código
de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua
assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente,
influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da
ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de
dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto
que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito
afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de
mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram
inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou
que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para
cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse
entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA -
COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO
DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ,
têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a
obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. Ã
perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com
cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a
assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO


DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Considera-se, no caso concreto, como incontroversa a inadimplência da ré,
bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ
na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.    Â
          Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva
o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória. Â
             Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios são
extremamente genéricos, não arguindo tese capaz de inviabilizar o direito do demandante em receber
o seu crédito.               Neste sentido, rejeito, prima facie, a preliminar de
ilegitimidade passiva do réu TRIBUNAL DE JUSTIÃA ARBITRAL DO PARÃ, pois este é o emitente do
tÃ-tulo, ainda que assinado por sua representante, a parte demandada GISELLE BUENO SCOPEL, sendo
inclusive passÃ-vel de aplicação, na espécie, a teoria da aparência. Neste sentido, é a
jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA - REJEIÃÃO
DOS EMBARGOS MONITÃRIOS - INSURGÃNCIA DA EMBARGANTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA NÃO
CONFIGURADA - CHEQUE ASSINADO PELO REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA -
INCOMPATIBILIDADE COM OBJETO SOCIAL E EXCESSO PELO ADMINISTRADOR NÃO
COMPROVADO - FIXAÃÃO DE HONORÃRIOS DE SUCUMBÃNCIA - ESTRITO CUMPRIMENTO DOS
CRITÃRIOS DO ART. 85, § 2º, CPC/2015 - MAJORAÃÃO DA VERBA - CABIMENTO. SENTENÃA
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR - 7ª C. CÃ-vel - 0010794-
37.2015.8.16.0001 - Curitiba - Rel.: Desembargadora Joeci Machado Camargo - J. 06.08.2019). (TJ-PR -
APL: 00107943720158160001 PR 0010794-37.2015.8.16.0001 (Acórdão), Relator: Desembargadora
Joeci Machado Camargo, Data de Julgamento: 06/08/2019, 7ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação:
12/08/2019). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA FUNDADA EM CHEQUE. EMISSÃO DE CÃRTULA
REALIZADA POR PESSOA FÃSICA. DEMANDA PROPOSTA EM DESFAVOR DA PESSOA JURÃDICA -
REVENDEDORA DE VEÃCULOS. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM RECONHECIDA NA ORIGEM.
COBRANÃA QUE RECAIU NA EMPRESA, HAJA VISTA A DEMONSTRAÃÃO DE VÃNCULO
SOCIETÃRIO COM O EMITENTE, O QUAL ATUOU NA CONDIÃÃO DE SÃCIO COTISTA QUANDO
NEGOCIOU A AQUISIÃÃO DE VEÃCULO COM O CREDOR EM NOME DA EMPRESA. SENTENÃA DE
IMPROCEDÃNCIA DOS EMBARGOS MONITÃRIOS. RECURSO DO EMBARGANTE/DEVEDOR.
ALEGAÃÃO DE AUSÃNCIA DE CONTEÃDO PROBATÃRIO QUE JUSTIFICASSE A PRETENSÃO DE
COBRANÃA DO DÃBITO. TESE REJEITADA. DEFICIÃNCIA DE PROVAS PARA DESCONSTITUIÃÃO
DO TÃTULO SUB JUDICE. CONTEXTO PROBATÃRIO QUE DEMONSTRA O VÃNCULO ENTRE A
EMBARGANTE E O EMITENTE DO CHEQUE. APLICABILIDADE DA TEORIA DA APARÃNCIA NA
HIPÃTESE. "Faz-se incidente no caso sub judice, a aplicação da teoria da aparência, principalmente
pela preservação da boa-fé daqueles que contratam com a pessoa jurÃ-dica, a qual é
indubitavelmente responsável perante terceiros pelos atos levados a efeito por aqueles que, por
presunção, possuem poderes para realizá-los (Apelação CÃ-vel n. 2006.020035-4, de Lages, rel.
Juiz Jânio Machado, j. em 23-11-2006). VALOR DESCRITO NA CÃRTULA QUE à ORIUNDO DE
NEGOCIAÃÃO DE VEÃCULO. TÃTULO QUE OSTENTA AS CARACTERÃSTICAS DA LITERALIDADE,
AUTONOMIA E CARTULARIDADE. RESPONSABILIZAÃÃO PELO PAGAMENTO DA DÃVIDA PERANTE
TERCEIRO DE BOA-FÃ MANTIDA. FATOS EXTINTIVOS, MODIFICATIVOS OU IMPEDITIVOS DO
DIREITO DO AUTOR NÃO DEMONSTRADOS. EXEGESE DO ART. 333, II, DO CÃDIGO DE PROCESSO
CIVIL DE 1973."Frente a autonomia e literalidade do cheque, bem como ao sistema probatório constante
no Código de Ritos, cabe à parte devedora, que pretende desconstituir em juÃ-zo a presunção de
legalidade do tÃ-tulo, fazer provas de suas alegações. (TJ-SC - AC: 20160072457 Joinville
2016.007245-7, Relator: Rejane Andersen, Data de Julgamento: 17/05/2016, Segunda Câmara de Direito
Comercial). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pontue-se que, alinhado ao REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3
e ao TERMO DE RESPONSABILIDADE assinado pela demandada, fls. 23/24, os juros moratórios pelo
inadimplemento são cabÃ-veis, e devem ser pagos na razão de 2% ao mês, a contar da primeira
apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, conforme norma de
regência da matéria, bem como há incidência de correção monetária pelo INPC a partir da data
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de emissão estampada na cártula. Anele-se ainda que os juros de mora incidem a partir da citação
nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a instituição
financeira. Ademais, o TERMO DE RESPONSABILIDADE ainda prevê a cominação de MULTA
MORATÃRIA de 2%, motivo pelo qual é lÃ-cita sua incidência no débito.              Â
Frise-se que, a despeito da ré argumentar genericamente que o saldo devedor junto a instituição
financeira foi parcialmente pago, somente juntou 1 (um) depósito para comprovar o alegado, fl. 40. Caso
existissem mais pagamentos realizados, a demonstração de tal quitação era sua responsabilidade,
de acordo com a norma de regência que estipula a distribuição do ônus da prova. Neste sentido, em
sede de impugnação aos embargos monitórios, a parte autora esclarece que realmente recebeu o
respectivo depósito, e, por esta razão, somente cobrou 11 (onze) cheques, quando na verdade seriam
12 (doze), caso não existisse o depósito de fl. 40, alegação devidamente comprovada através do
TERMO DE RESPONSABILIDADE, fls. 23/24, onde se verifica a existência de 12 (doze) cheques, não
tendo o de nº. 000184 sido utilizado na cobrança veiculada nesta ação. Destarte, a dÃ-vida constante
dos autos é comprovadamente certa, lÃ-quida e exigÃ-vel em sua integralidade.            Â
  Diante do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da
parte demandante, e existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e
Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).    Â
          Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a
cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA.
CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA.
TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE
AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE
DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART. 52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser
firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer
ação utilizada pelo portador para cobrança de cheque, a correção monetária incide a partir da
data de emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da primeira apresentação Ã
instituição financeira sacada ou câmara de compensação". 2. No caso concreto, recurso especial
não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data
de Julgamento: 22/06/2016, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA - A PARTIR DA DATA DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA -
EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros
de mora incidem a partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para
compensação perante a instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator:
José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019).
MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA INICIAL - PRELIMINARES
REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA EMISSÃO DO TÃTULO -
ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição de dirigente do processo,
é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade a formação da sua
convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a produção das provas que achar
desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela lei processual civil, sem que isso
configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui documento hábil e suficiente para embasar
o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a correção monetária incide a partir da
data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se aplicar o Ã-ndice de INPC por representar
melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap 154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA
ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em 08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT -
APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator: DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data
de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017).
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito
principal, qual seja, R$ 40.344,26 (quarenta mil, trezentos e quarenta e quatro reais e vinte e seis
centavos), nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao
mês a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação, ou, somente se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir da citação,
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e correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão estampada na cártula.        Â


      CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento de multa moratória de 2% sobre o valor do
débito acima descrito, nos termos da fundamentação, e em observância ao negócio entabulado
entre as partes, fls. 23/24.               CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da
condenação, o que faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.       Â
       Após, prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor
solvente. Para tanto, INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e
conforme os ditames da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos
termos do art. 523, do CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com
juros e correção monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa
no percentual de 10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o
processo com resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de
Processo Civil.               P. R. I. C.               Belém/PA,
02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00221846520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:UNIAO NORTE BRASILEIRA DE EDUCACAO E CULTURA UNBEC
Representante(s): OAB 30412 - ELIDA A OLIVEIRA SIMOES (ADVOGADO) REQUERIDO:PATRÍCIA
MIRALHA LEANDRO Representante(s): OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) . PROCESSO: 0022184-65.2014.814.0301 DEMANDANTE: UNIÃO NORTE BRASILEIRA
DE EDUCAÃÃO E CULTURA - UNBEC DEMANDADO: PATRÃCIA MIRALHA LEANDRO SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por NATASHA ALMEIDA BENTES DE
CARVALHO em face de A. A. ROCHA SOCIEDADE CIVIL LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que
é credora do réu da importância [NÃO ATUALIZADA] de R$ 7.992,00 (sete mil, novecentos e noventa
e dois reais), em virtude de CONTRATO DE PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS EDUCACIONAIS, referente ao
ano letivo de 2009, colacionado às fls. 07/10.      Junta documentos.      Em sede de
embargos monitórios, fls. 33/44, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1. Que a autora já possuiria
um tÃ-tulo executivo extrajudicial, não havendo a necessidade do manejo de ação monitória; 2. O
contrato inviabiliza a propositura da demanda, pois não está revestido das formalidades legais,
porquanto não foi assinado por duas testemunhas; 3. Que a autora não é instituição bancária, fl.
36, e por isso a legalidade é que seja cobrado o valor dos juros moratórios fixados em 1% ao mês e da
multa no patamar de 2% sobre o valor devido; 4. Carência da ação; 5. A invalidade da capitalização
de juros. Requer, ao final, a concessão da assistência judiciaria gratuita.       Junta
documentos.      Impugnação aos embargos monitórios às fls. 47/50.      Os autos
vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e
julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito,
na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do
pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. DO
REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA EMBARGANTE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Anote-se que
nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA ¿A alegação de hipossuficiência
econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao
deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil
(2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que
indiquem a capacidade econômica do requerente.¿ (grifos nossos).            Destarte, em
que pesem os argumentos apresentados pelo requerente, constato que existem elementos que
evidenciam a suficiência de renda para arcar com as custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios sem comprometimento do seu sustento ou de sua famÃ-lia, em especial a constituição de
advogado particular.              Posto isto, tendo em vista que o requerente não
preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÃA.
FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação
monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O
novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode
ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel
ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não
fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nos
termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação
mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua
assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A
DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã
FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO
PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude o
artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor
ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente
para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a
admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com prova
robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo
próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
    Inicialmente, é importante ressaltar a conduta do embargante, que no afã de confeccionar a
defesa, apresenta embargos que mais parecem tumultuar o processo. Â Â Â Â Â Â A uma que, Ã fl. 35, a
ré endossa ser desnecessário o manejo de AÃÃO MONITÃRIA, tendo em vista que a demandante `já
detém tÃ-tulo executivo extrajudicial apto ao aparelhamento de ação execução¿, requerendo o
INDEFERIMENTO DA INICIAL; entrementes, NA MESMA PÃGINA, argumenta que o contrato anexado
inviabiliza a propositura da demanda, pois não está revestido das formalidades legais, porquanto não
foi assinado por duas testemunhas.       A duas que, à fl. 35, a embargante argui a carência da
ação em razão do cálculo que se baseia a referida cobrança ser excessivo e abusivo, não se
revestindo da liquidez, certeza e exigibilidade pressupostas para a ação monitória.       Ora,
em um momento a embargante sugere que o CONTRATO que fundamenta a ação é tÃ-tulo executivo,
rogando o indeferimento da inicial, e no instante seguinte, endossa que sequer se trata de tÃ-tulo apto a
embasar monitória, argumentação desprovida de qualquer fundamentação legal, para depois inferir
que os cálculos apresentados em planilha de fl. 06 não gozam de liquidez, certeza e exigibilidade,
INCORRENDO reiteradas vezes no que a doutrina chama de venire contra factum proprium. Â Â Â Â Â
Alerta-se que tais argumentações, no caso concreto, são desprovidas de contextualização entre a
situação fática, as provas, e a norma, razão pela qual são temerárias. Ademais, não está na
esfera do embargante a escolha de qual ação deverá a autora manejar.      Por óbvio,
INDEFIRO, prima facie, a preliminar de carência de ação, tendo em vista que o CONTRATO DE
PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS EDUCACIONAIS, FL. 07/10, independentemente de estar assinado ou não
406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

por duas testemunhas, é apto a fundamentar a presente ação monitória, estando, aliás, o direito Ã
cobrança da dÃ-vida mais do que comprovado, também através da apresentação do boletim do
aluno, fl. 11, pelo qual a parte demandada é responsável financeiramente, sendo evidente que a autora
prestou os serviços a que se comprometeu, sendo-lhe devidas as mensalidades perseguidas nesse
processo, em contraprestação.      Sem qualquer tipo de razão a embargante também no
que se refere a impugnação dos valores cobrados, com a incidência de juros, multa e correção
monetária, pois todos estão devidamente previstos no contrato e não são, de nenhuma forma,
abusivos. Acrescente-se que, para o cálculo da planilha de fl. 06, não foram utilizados juros compostos,
sendo a defesa da embargante, mais uma vez, desconexa com a realidade. Â Â Â Â Â Neste norte, e em
consonância ao contrato pactuado entre as partes, FL. 8, CLÃUSULA III, deverá incidir sobre o saldo
devedor multa no percentual de 2%, juros de mora de 1% ao mês e correção monetária pelo IGP-M.
Vejamos a jurisprudência, que é pacÃ-fica e didática quanto a matéria: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL
- AÃÃO DE COBRANÃA - CONTRATO DE PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS EDUCACIONAIS - CORREÃÃO
MONETÃRIA PELO IGP-M - PREVISÃO CONTRATUAL - INEXISTÃNCIA DE ÃBICE LEGAL - JUROS DE
MORA DE 1% AO MÃS, CORREÃÃO MONETÃRIA E MULTA DE 2% - TERMO INICIAL - ÃLTIMA
ATUALIZAÃÃO DO DÃBITO. - Inexiste óbice à aplicação do IGP-M (FGV) previsto no contrato
celebrado entre as partes - Se a apelada foi condenada ao pagamento de valor já atualizado do débito
até determinada data, os juros de mora e a correção monetária não devem incidir desde o
vencimento de cada mensalidade, sob pena de bis in idem. (TJ-MG - AC: 10000190566810001 MG,
Relator: Aparecida Grossi, Data de Julgamento: 24/09/0019, Data de Publicação: 27/09/2019).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE COBRANÃA DE MENSALIDADES - CONTRATO DE
PRESTAÃÃO DE SERVIÃOS EDUCACIONAIS - OBRIGAÃÃES POSITIVAS E LÃQUIDAS -
ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA E JUROS DE MORA - TERMO A QUO - DATA DO VENCIMENTO - MULTA
MORATÃRIA - EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL - INCIDÃNCIA DEVIDA. A jurisprudência, já há
muito pacÃ-fica do Superior Tribunal de Justiça, firmou o entendimento de que a correção monetária
é o mecanismo mediante o qual se recompõe a desvalorização da moeda, não constituindo um
plus que se acrescenta ao crédito, mas um minus que se evita. SENDO A MORA EX RE E LÃQUIDA OU
APURÃVEL A OBRIGAÃÃO NÃO CUMPRIDA, POR SIMPLES CÃLCULOS, EVIDENCIA-SE QUE SÃO
DEVIDOS JUROS MORATÃRIOS SOBRE O VALOR DAS MENSALIDADES, A PARTIR DOS
RESPECTIVOS VENCIMENTOS. ASSIM COMO A CORREÃÃO MONETÃRIA, PELO IGPM,
CONSOANTE EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL, A MULTA DE 2% E OS JUROS MORATÃRIOS,
TAMBÃM DEVEM INCIDIR DESDE O VENCIMENTO DE CADA UMA DAS PARCELAS NÃO PAGAS. (TJ-
MG - AC: 10024133415364001 Belo Horizonte, Relator: Ramom Tácio, Data de Julgamento: 03/05/2017,
Câmaras CÃ-veis / 16ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 12/05/2017).       Por
derradeiro, com o objetivo de evitar a ocorrência de bis in idem, anele-se que a condenação se dará
com base no valor desatualizado, traçando os Ã-ndices e parâmetros que devem ser adotados para a
confecção do cálculo total da dÃ-vida, nos termos da fundamentação acima desposada.
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante todo o exposto, rejeito os embargos apresentados pela
ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com amparo no artigo 701, § 8º, do Código de
Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial, convertendo o mandado monitório em
executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II do Livro I da Parte Especial, no que for
cabÃ-vel.               INDEFIRO o pedido de gratuidade da justiça requerido pela parte
ré, nos termos da fundamentação.               CONDENO a parte ré a efetuar o
pagamento do débito principal, qual seja, R$ 7.992,00 (sete mil, novecentos e noventa e dois reais),
acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária pelo IGP-M,
ambos a partir do inadimplemento de cada parcela.               CONDENO a parte ré
a efetuar o pagamento de multa moratória de 2% sobre o valor do débito acima descrito, nos termos da
fundamentação, e em observância ao negócio entabulado entre as partes, fl. 08.         Â
     CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que faço com
base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após, prossiga-se
como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto, INTIME-SE a
exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames da presente
sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do CPC, efetuar, no
prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção monetária,
advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de 10% (dez por
cento).               Consequentemente, extingo o processo com resolução de
mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.           Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

   P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz


de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00227467420148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA
SA BASA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A
- CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 18475 - BRUNO CESAR BENTES
FREITAS (ADVOGADO) EXECUTADO:ACADEMIA D FITNESS LTDA ME EXECUTADO:CLEITON
CARVALHO RUIVO EXECUTADO:DANIELA DIAS SIQUEIRA. Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante
do pedido de reconsideração apresentado pela parte autora, verifico que não foram apresentadas
novas alegações ou elementos probatórios capazes de alterar o convencimento deste JuÃ-zo, razão
pela qual mantenho a decisão que indeferiu a consulta ao endereço dos executados.         Â
  Intime-se a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar o endereço atualizado dos
requeridos.            Informado o endereço, renovem-se as diligências de citação e/ou
intimação.            Após, certificar e fazer os autos conclusos. BELÃM/PA, 26/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ªVara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00228374920068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610662197
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BBM INDUSTRIA, COMERCIO E EXPORTACAO DE
MADEIRAS Representante(s): PATYELLE FERREIRA FARIA (ADVOGADO) EXECUTADO:ASTURIAS
IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA Representante(s): ANNA MARYSOL LEITE DE SOUZA
(ADVOGADO) . Tendo em vista a petição de fl. 92, por meio do qual o patrono do Executado, habilitado
no feito, informa a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra outrora outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO
a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC, até que seja sanado o defeito na
capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE o Executado, ASTURIAS
IMPORTAÃÃO E EXPORTAÃÃO LTDA. pessoalmente, mediante carta postal com aviso de recebimento
(AR), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, constitua novo advogado nos autos, na forma do art.
76, §1º, II, do CPC; 3. Decorrido o perÃ-odo acima, com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, voltem os autos conclusos; 4. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
carta de intimação, nos termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.         Â
Belém /PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00228597820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810717403
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:COMERCIO E IND ATLANTICA Representante(s): OAB
8095 - ANA CRISTINA FERRO MARTINS (ADVOGADO) AUTOR:CONDOMINIO LEONOR FERNANDO
Representante(s): OAB 7269 - PATRICIA MAUES HANNA MEIRA (ADVOGADO) OAB 18634 - KARINA
TUMA MAUES (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte requerente para
manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da certidão de fls. 165, requerendo o que entender
de direito.            Decorrido o prazo sem manifestação da parte, ficando o processo
parado por mais 30 dias, intime-se a parte requerente, PESSOALMENTE para, em 5 dias, informar se
possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entender cabÃ-vel a regular tramitação
do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274,
parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Código de Processo Civil, e, por conseguinte,
arquivamento dos autos. SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 16/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00236742520148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 EXEQUENTE:OZEAS ALVES DE
NORONHA Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA
(ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO AMATO
PISSINI (ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Com espeque no
CPC, art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em
desfavor da parte requerida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em cumprimento ao disposto na Portaria
nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP,
comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora
de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.            Â
    Oficiar. Intimar. Belém/PA, 14/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00237842520048140301 PROCESSO ANTIGO:
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

200410812645 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH


A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:JOSE DORINALDO PANTOJA DA COSTA
Representante(s): OAB 3553 - ALTEVIR LOPES SARMENTO (ADVOGADO) AUTOR:ADALCINDO OFIR
DE SOUZA DUARTE Representante(s): OAB 13675 - ANTONIO AUGUSTO MONTENEGRO DUARTE
LIRA (ADVOGADO) CAROLINA VALENTE CHAMIE (ADVOGADO) OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA
GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 13710 - ALEXANDRA CASTRO CONCEICAO
(ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 16705 - DANIELLE PEREIRA
VIEIRA (ADVOGADO) GISELE MARIA BRITO BATISTA (ADVOGADO) ALCEMIR DA COSTA PALHETA
JUNIOR (ADVOGADO) REU:MICROTECNICA LTDA. Processo nº: 0023784-25.2004.8.14.0301
Requerente: ADALCINDO OFIR DE SOUZA DUARTE Requeridos: JOSÃ DORINALDO PANTOJA DA
COSTA e MICROTÃCNICA LTDA. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
processo seguiu seu trâmite normal até que, por negligência das partes, estagnou.         Â
Há mais de 1 (um) ano que não se tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada visando
o seu prosseguimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Como se observa dos
autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o desinteresse no feito.         Â
Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo necessária, in casu, a intimação das partes
para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria em perda de tempo, aliás, em face da
intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.          Exigir, num caso como este, a
intimação da parte para que promova o andamento de feito, de seu privativo interesse, seria fazer uma
interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.          Sabido é que a lei oferta
multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa, correta ou verdadeira. Dentre elas
deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.          A interpretação teleológica
é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a lei, ao dizer que seja o autor
intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, § 1º), ¿quando o autor
abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente isso: que seja o autor
intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35 (trinta e cinco) ou 40
(quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado quando abandona a causa
por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês; por mais de 2 (dois) meses,
ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um, isto é, um mês ou mais). Â
        Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite de 60 (sessenta). Do
contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3 (três) meses, poderia
dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação do autor, cuja
displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos.       Â
  O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão, esses não
colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão meritória.     Â
    No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo JuÃ-zo. A situação
depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou processo paralisado por
mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e diligências necessárias ao
andamento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Muito embora a lei processual preveja a necessidade de intimar a
parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do Processo Civil isso não é
mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é atribuÃ-da a tarefa de
impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a não influenciar na
direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito almejado ou procurar
de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante a negligência da
parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.          DISPOSITIVO     Â
    Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito.          Custas na forma da lei.          Decorrido o prazo
legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as formalidades legais.      Â
   P.R.I.C. Belém/PA, 15/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00242857520148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:OLAVO JOSE GONCALVES Representante(s): OAB
11554 - ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICA DO PARA
Representante(s): OAB 15702 - ALESSANDRO DIAS GRADIM (ADVOGADO) OAB 12358 - FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 18329 - JIMMY SOUZA DO CARMO
(ADVOGADO) . Com espeque no CPC, art. 144, VIII, declaro-me impedido para atuar no feito em razão
do parentesco com advogado do escritório que patrocina a empresa CENTRAIS ELÃTRICAS DO PARà -
CELPA (procuração de FLS. 53/55).                 Em cumprimento ao disposto na
409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Portaria nº 4638/2013 - GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP,
comunicar a afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora
de Justiça do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.            Â
    Oficiar. Intimar.                 SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE(A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º Belém /PA, 19/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00252417820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710788679
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXECUTADO:TRANSPORTADORA ROCHA LTDA
EXEQUENTE:NORTE CAMINHOES LTDA Representante(s): RODOLFO MEIRA ROESSING
(ADVOGADO) . Em consulta ao sistema RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se
não foi encontrado nenhum veÃ-culo em nome do(s) Executado(s).             Destarte,
INTIME-SE o exequente para manifestar-se, no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito
para o prosseguimento dda execução.             Após o prazo, certifique-se e
retornem-me os autos conclusos.             Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00253656120088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810785955
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:DINIZ LTDA REPRESENTANTE:MAURO CESAR
DINIZ DE SOUZA Representante(s): OAB 2837 - ISOMAR FERREIRA DE SOUZA (ADVOGADO)
REU:CIA ITAULEASING DE ARREND. MERCANTIL Representante(s): IONE ARRAIS OLIVEIRA
(ADVOGADO) . Processo nº 0025365-61.2008.8.14.0301 Autor: DINIZ LTDA. Réu: CIA. ITAULEASING
LTDA. SENTENÃA            Cuida-se de Ação de Cobrança ajuizada por DINIZ LTDA
em face de CIA. ITAULEASING LTDA.            A ação seguiu seu trâmite até que
em petição de fl. 214 o autor informa o cumprimento da obrigação pelo requerido e requer, portanto,
a extinção da ação.            Eis o relatório. Fundamento e Decido        Â
   Como é cediço, a teor do art. 925, do CPC/2015, a extinção da execução só produz efeito
quando declarada por sentença.            Uma vez comprovada a satisfação do
crédito patrimonial por meio de pagamento direto ao exequente, tem-se que a obrigação foi satisfeita.
           Ante o exposto, com espeque no 924, incisos II do Código de Processo Civil/2015,
JULGO EXTINTA o presente cumprimento de sentença.            Custas e despesas
processuais desta fase do processo pelo requerido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de,
havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais.            Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.            Após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.            P.R.I.C. Belém /PA, 19/10/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00258912920078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710809425
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REU:BENEDICTO ROSSETI INVENTARIANTE:IVETE
MONTEIRO VIEIRA AUTOR:ESPOLIO DE HARLEY NOGUEIRA VIEIRA JUNIOR Representante(s): OAB
3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 6788 - MARCIA ANDREA CELSO DA SILVA
(ADVOGADO) REU:ENDECO - ENGENHARIA LTDA. Representante(s): OAB 2774 - SABATO GIOVANI
MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) REU:FRANCISCO JOSE BENTES DE OLIVEIRA Representante(s):
SAVIO LEONARDO DE MELO RODRIGUES (ADVOGADO) SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI
(ADVOGADO) REU:FLAVIO DE AZEVEDO LOBATO FILHO Representante(s): OAB 6845 - MARCIO
MARQUES GUILHON (ADVOGADO) OAB 1037 - JOAO AUGUSTO DA COSTA MARINHO (ADVOGADO)
LITISCONSORTE:PAULO GUILHERME DANTAS RIBEIRO Representante(s): RAIMUNDO BARBOSA
COSTA (ADVOGADO) ALEXEI BATISTA COSTA (ADVOGADO) LITISCONSORTE:BANCO DO ESTADO
DO PARA S/A Representante(s): OAB 10328 - CLISTENES VITAL (ADVOGADO)
LITISCONSORTE:METRO ENGENHARIA LTDA. Representante(s): RAIMUNDO BARBOSA COSTA
(ADVOGADO) ALEXEI BATISTA COSTA (ADVOGADO) REU:RAPHAEL LEVY Representante(s): OAB
3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 13274 - FABIO PEREIRA FLORES
(ADVOGADO) GILBERTO PIMENTEL PEREIRA GUIMARAES] (ADVOGADO) DENNIS LOPES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SERRUYA (ADVOGADO) LITISCONSORTE:JOSE MARIA COSTA MENDONCA Representante(s):


RAIMUNDO BARBOSA COSTA (ADVOGADO) ALEXEI BATISTA COSTA (ADVOGADO)
REU:HABITACOES AVEIRENSE LTDA Representante(s): OAB 113786 - JULIANO MARTINS MANSUR
(ADVOGADO) OAB 24451 - ALBERTO ESTEVES FERREIRA (ADVOGADO) . Ação Ordinária Autos
nº: 0025891-29.2007.8.14.0301 Requerente(s): Espólio de Harley Nogueira Vieira Júnior Requerido(s):
Endeco Engenharia Ltda. Requerido(s): Raphael Levy Requerido(s): Flavio de Zevedo Lobato Filho
Requerido(s): Benedicto Rosseti Requerido(s): Francisco José Bentes de Oliveira Juiz: Roberto Andrés
Itzcovich Vistos SENTENÃA Da Conexão Compulsando os autos, verifica-se que o objeto da presente
ação 0025891-29.2007.814.0301 e os pedidos são idênticos ao constante no processo nº 0025162-
85.2007.814.0301, o qual já foi sentenciado. As partes envolvidas, porém, não são as mesmas,
havendo, outros envolvidos nestes e naqueles autos. O art. 55 do Código de Processo Civil preleciona:
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de
pedir. § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um
deles já houver sido sentenciado. Ainda que haja conexão entre as ações, que objetivam a
anulação de promessa de compra e venda dos imóveis localizados no Rio de Janeiro, matriculas
102.294 e 102.407, não há prejuÃ-zo a prolação de sentenças em separado porque proferidas pelo
mesmo magistrado, não havendo risco de decisões conflitantes, bem como porque o §1º do artigo
supracitado menciona que não será decidido conjuntamente quando já houver sentença em um
deles, como já ocorreu. Ademais, era dever das partes informarem ao juÃ-zo a existência de ações
idênticas, o que não foi feito em nenhum dos processos. Ante o exposto, uma vez que não se verifica
prejuÃ-zo à s partes, segue-se ao julgamento da presente ação. RELATÃRIO Espólio de Harley
Nogueira Vieira Júnior, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação
Ordinária de Anulação de Venda e Compra de Imóvel c/c Anulação de Extinção de
CondomÃ-nio, Perdas e Danos c/c Antecipação de Tutela em face do Endeco Engenharia Ltda, Flavio
de Azevedo Lobato Filho, Raphael Levy, Benedicto Rosseti e Francisco José Bentes de Oliveira, todos
qualificados na inicial. Aduz, em sÃ-ntese, que após o falecimento do sócio Harley Nogueira Vieira
Júnior a empresa Endeco não poderia efetuar quaisquer negócios sobre o patrimônio da pessoa
jurÃ-dica sem anuência ou participação dos herdeiros e antes de serem apurados os haveres
societários, devendo ser anulada a escritura de promessa de venda e compra dos imóveis localizados
no Rio de Janeiro capital. Afirma que a requerida Endeco vendeu os imóveis duas vezes, primeiro para
seus próprios sócios, depois para a empresa habitações Aveirense Ltda, bem como não poderia ter
efetuado a alienação diante da existência de condomÃ-nio com a empresa Metro Engenharia Ltda,
estando impedida de efetuar as vendas sem a anuência da Metro e sem o conhecimento do Banpará, e
sem o concurso do espólio de Harley Vieira Júnior. Aduz a citação de Metro Engenharia e do
Banpará como litisconsórcios necessários ativos. Diante dos fatos narrados, requereu tutela antecipada
para que o cartório de registro de imóveis da comarca do Rio de Janeiro se abstenha de receber e
aceitar averbações da escritura de promessa de compra e venda dos imóveis descritos na inicial e de
escritura de extinção de condomÃ-nio, inclusive pedidos de prenotação, bem como no mérito
requer a declaração de nulidade das escrituras de compra e venda dos imóveis, bem como da
escritura de Extinção de CondomÃ-nio, com a condenação das partes requeridas ao pagamento de
20% sobre o valor de venda dos imóveis, e indenização por danos morais a ser arbitrado pelo juÃ-zo.
Em decisão às fls. 79/81 foi deferida a tutela antecipada, determinando que o cartório de imóveis da
comarca do Rio de Janeiro capital se abstivesse de averbar o contrato de promessa de compra e venda e
de extinção de condomÃ-nio nas matrÃ-culas dos imóveis objeto da lide. Metro Engenharia Ltda
apresentou Contestação às fls. 110/121, alegando preliminarmente a prescrição da ação, uma
vez que a escritura pública de extinção de condomÃ-nio foi firmada em 20.11.2000 e a escritura de
compra e venda celebrada em 18.12.2000, ainda sob a égide do Código Civil de 1916, teria o autor o
prazo de 04 (quatro) anos para ajuizar ação de anulação ou rescisão de contrato, art. 178, §9º,
V, ¿b¿. No mérito alega que caberia ao Banpará o direito de requerer anulação dos referidos
negócios, não o autor, que pleiteia direito alheio em nome próprio e que não houve irregularidade nas
escrituras. Paulo Guilherme Dantas Ribeiro, apresentou Contestação à s fls. 123/139. Ãs fls. 153/171 o
Banpará apresentou manifestação informando não possuir interesse em integrar a lide em nenhum
dos pólos, por desnecessidade da demanda no que concerne às pretensões do Banpará, requerendo
sua exclusão. José Maria da Costa Mendonça apresentou defesa às fls. 222/226, arguindo
preliminarmente prescrição da ação, e no mérito aduz a improcedência da ação,  que
inclusive apesar de mencionar uma terceira escrita de compra e venda, não consta nos autos tal
documento. O demandado Raphael Levy contestou às fls. 230/250. Certidão de fl. 283 atesta decurso
do prazo sem apresentação de defesa dos réus José Maria Mendonça, Endeco Engenharia Ltda,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Francisco José Lobato Filho. O requerente apresentou réplicas às contestações às fls. 285/290,
291/292, 293/298. Designada audiência preliminar, fl. 302. O autor requereu expedição de ofÃ-cio Ã
RFB para obter informações da situação fiscal da ré Endeco Engenharia, fls. 316/317. Metro
Engenharia Ltda. Requer depoimento pessoal dos sócios, inquirição de testemunhas e perÃ-cia
técnica dos imóveis, fls. 318/319. Em audiência de fl. 320/321 o juÃ-zo determinou suspensão do
processo a pedido das partes para tentativa de acordo. O Banpará apresentou sugestão de provas e
pontos controvertidos fls. 322/330. Certidão de fl. 332 atesta que contestação de Flavio Azevedo
Lobato foi apresentada tempestivamente, porém juntada em outro processo. O requerido Flavio Azevedo
Lobato apresentou Contestação às fls. 333/358. O requerente insiste novamente no encaminhamento
de ofÃ-cio à receita federal, fls. 360/361. Decisão de fl. 362 deferiu o pedido. Receita federal respondeu Ã
s fls. 366. Despacho de fl. 367 determina manifestação sobre a resposta da RFB. Autor requer o
julgamento antecipado da lide diante da resposta da RFB, fls. 369/370. O requerido Raphael Levy
manifestou-se às fls. 371/372 alegando que a empresa Endeco está inapta por pendencias com a
Receita Federal e não extinta, requerendo sua exclusão dos autos por ilegitimidade passiva ad causam.
Habitações Aveirense Ltda peticionou às fls. 372/375, sem ser parte nos autos. Decisão de fl. 387
declara incompetência da vara e determina redistribuição. A parte autora informa que interpôs Agravo
de Instrumento, fls. 392/393 requerendo reconsideração da decisão. Em decisão de fl. 407 o juÃ-zo
reconsiderou. Suspenso o processo para tentativa de acordo entre as partes, audiência de fl. 414/415.
Petição de Contrarrazões a recurso de Apelação, fls. 418/434. FUNDAMENTAÃÃO No caso sub
examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas. Nesse sentido, há
tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder. 1º Da
Revelia Afirma a parte requerente que quanto as requeridas que não apresentaram defesa, ocorreu a
revelia e confissão, devendo ser considerados verdadeiros os fatos alegados na exordial. Contudo, não
possui razão ao autor, uma vez que o art. 345, I do CPC já que o dispositivo assim prescreve: Art. 345.
A revelia não produz o efeito mencionado no se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar
a ação; Tal dispositivo se aplica ao caso, já que os requeridos Rafael Levy e Flávio de Azevedo
Lobato Filho contestaram nos autos, portanto não se configura a revelia dos demais requeridos. 2º Da
Ilegitimidade Verifica-se que a ação é motivada por interesse patrimonial dos herdeiros de Harley
Nogueira Vieira Junior sócio falecido da Endeco Engenharia Ltda., que postulam receber o que lhes
caberia na herança, arguindo que a referida empresa teria vendido imóveis parte do patrimônio da
sociedade sem a participação do espólio requerente e sem antes promover apuração dos haveres
societários, pelo que pretende a anulação do negócio jurÃ-dico de fls. 24/30. Resta evidente que o
negócio jurÃ-dico foi realizado entre a requerida Endeco Engenharia Ltda., promitente vendedora, e Paulo
Guilherme Dantas Ribeiro, Raphael Levy e Flávio de Azevedo Lobato Filho, promitentes compradores, e
se é este o contrato o qual a parte requerente pretende anulação, somente contra estes pode ser
dirigida a presente ação, razão pela qual são ilegÃ-timos para figurar no polo passivo da presente
demanda os sócios da sociedade empresarial, porquanto estranhos à relação jurÃ-dica. A pessoa
jurÃ-dica não se confunde com as pessoas dos seus sócios, assim, o fato de que Benedicto Rossetti,
Francisco José Bentes de Oliveira, Raphael Levy, Flavio de Azevedo Lobato Filho são sócios da
empresa Endeco Engenharia Ltda. Não lhes dá legitimidade para responder por negócio jurÃ-dico
realizado pela pessoa jurÃ-dica. Em que pese haver possibilidade de ser declarada a desconsideração
da personalidade jurÃ-dica, excepcionalmente, verifica-se não ser o caso dos autos, primeiro porque
não há pedido para tanto, segundo porque não há nos autos comprovação de que a pessoa
jurÃ-dica tenha sido extinta, assim como não há demonstração de confusão patrimonial entre bens
dos sócios e da sociedade. Frisa-se que o documento emitido pela Receita Federal à fl. 366 não é
suficiente para demonstrar a extinção da sociedade, posto que apenas informa estar inapta, com
relação as obrigações perante aquele órgão. Neste sentido, versa o art. 485, VI, do NCPC, que o
reconhecimento de ilegitimidade de parte leva à extinção do processo sem resolução do mérito:
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VI - verificar ausência de legitimidade ou de
interesse processual; Dessa forma, acolhendo a preliminar de ilegitimidade de parte arguida pelos
requeridos, julgo extinto o feito em relação aos requeridos Benedicto Rossetti, Francisco José Bentes
de Oliveira, Raphael Levy e Flavio de Azevedo Lobato Filho sem resolução do mérito, nos termos do
art. 485, VI, do CPC/2015. 3º Da Prescrição A parte requerida alega ocorrência de prescrição do
direito de pleitear anulação dos negócios jurÃ-dicos, nos termos do art. 178 do Código Civil.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Inicialmente, em breve sÃ-ntese, há que se distinguir, no caso concreto, os instrumentos da decadência e
da prescrição, a fim de que se possa analisar o implemento de tais institutos. A decadência relaciona-
se aos direitos potestativos, aqueles que conferem ao titular o poder de fazer produzir determinado direito
pela simples manifestação de vontade, sendo a decadência, assim, a perda desse direito pelo seu
não exercÃ-cio no tempo legal. Já a prescrição é a perda de uma pretensão de exigir determinado
comportamento, de reivindicar esse direito por meio da ação judicial cabÃ-vel. Desta forma, enquanto a
prescrição atinge a pretensão da parte que surge do direito violado pela sua inércia durante
determinado perÃ-odo, a decadência atinge diretamente o direito da parte por não ter sido exercido num
perÃ-odo de tempo razoável. No caso em apreço, a parte Autora requer seja declarada a nulidade do
contrato de compra e venda firmado com os réus, bem como o retorno das partes ao status quo ante.
Dada a natureza sucessiva dos requerimentos finais, mesmo os pedidos de indenização por perdas e
danos estão condicionados ao reconhecimento do vÃ-cio na realização do negócio, apontado como a
causa de anulação do negócio jurÃ-dico. Acerca do prazo decadencial para anulação de negócio
jurÃ-dico, o art. 178 do Código Civil assim preleciona: Art. 178. à de quatro anos o prazo de decadência
para pleitear-se a anulação do negócio jurÃ-dico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela
cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou
o negócio jurÃ-dico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. Pois bem, da
leitura dos autos constata-se que o espólio do sócio falecido apesar de os herdeiros alegarem fraude na
realização da venda dos imóveis e da extinção do condomÃ-nio com a Metro Engenharia, porque
ocorreram sem o consentimento dos herdeiros, verifica-se que o espólio não se enquadra na qualidade
de credor, previsto no inciso II do referido artigo, e tampouco se enquadra nas demais espécies
elencadas no diploma legal, portanto, não se submete, nesse caso, ao prazo decadencial apontado. Da
mesma forma, no que diz respeito à prescrição, não havendo lei que conceda prazo inferior a
situação narrada nos autos, de acordo com o art. 205 do Código Civil, o prazo prescricional como
regra geral é de 10 (dez) anos, portanto, uma vez que a venda dos imóveis e a extinção de
condomÃ-nio ocorreram no ano de 2000 e a ação de anulação foi ajuizada em 2007, não houve
alcance da prescrição. Ante o exposto, REJEITO a prejudicial de mérito e deixo de declarar a
prescrição e/ou decadência do direito de pleitear a anulação dos negócios jurÃ-dicos entabulados,
passando a análise dos pedidos formulados. 4º Do Mérito Não obstante o alcance da decadência
do direito de pedir anulação dos contratos de compra e venda e de extinção de condomÃ-nio, objetos
da lide, importa salientar que no mérito também não merece prosperar o pleito autoral, pois vejamos.
Frise-se que a nulidade do registro público (imobiliário) não é pedido principal da ação, mas
consequência da pretendida anulação de ato jurÃ-dico (escritura de compra e venda dos imóveis e
escritura de extinção de condomÃ-nio), que alega a parte autora serem eivados de vÃ-cio. Pois bem, a
demanda versa sobre pedido de anulação da escritura pública de promessa de venda e compra,
escritura pública de extinção de condomÃ-nio, e averbação dos referidos negócios em cartório de
registro imobiliário, oriunda de suposta alienação ilegal realizada em detrimento dos bens do espólio
requerente. Trata-se, em resumo, de situação que toca a invalidade do negócio jurÃ-dico, cujo objetivo
da ação judicial seria justamente evitar a dilapidação do patrimônio do espólio através da
anulação da venda dos imóveis sob litÃ-gio, realizadas sem o consentimento dos herdeiros, capazes
de reduzir o patrimônio da empresa vendedora à insolvência. In casu, a empresa ENDECO -
ENGENHARIA LTDA., do qual o de cujus era sócio, alienou mediante escritura pública de promessa de
venda e compra, sem o consentimento do Espólio e sem apuração de haveres, imóveis situados no
Estado do Rio de Janeiro, na capital, bem como extinguiu condomÃ-nio com a co-proprietária Metro
Engenharia Ltda. Primeiramente, observa-se que é cabÃ-vel a apuração dos haveres e eventual
prestação de contas aos herdeiros do sócio falecido, todavia em ação própria, e não no bojo de
ação anulatória de ato jurÃ-dico perfeito e válido, como é o caso dos autos. Compulsando
detidamente o conjunto probatório contido nos autos, verifica-se que os negócios jurÃ-dicos que se
pretende anular não possuem vÃ-cios ou defeitos, tendo sido realizados entre pessoas capazes, pessoas
jurÃ-dicas em plena atividade, e objetos lÃ-citos, bens imóveis de propriedade da sociedade promitente
vendedora, seguindo a forma prescrita em lei, qual seja, escritura pública e registro imobiliário. Como
dito, de fato os herdeiros possuem direito em receber a herança deixada pelo de cujus, entretanto, há
que se frisar que em relação à sociedade empresarial do qual o falecido era sócio, somente era
proprietário de quotas sociais e não do patrimônio que estivesse em nome da sociedade, visto que os
bens da pessoa jurÃ-dica não se confundem com os bens dos seus sócios. Ademais, o Contrato social
(fls. 60/63) prevê na Cláusula décima sexta a responsabilidade da empresa ENDECO no que diz
respeito aos haveres do sócio falecido, vejamos: Cláusula 16ª do Contrato social: A sociedade não
entrará em dissolução e consequentemente em liquidação, pela retirada, morte, insolvência ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

incapacidade de qualquer dos sócios, desde que os outros sócios queiram continuar com a sociedade.
Ocorrendo um desses eventos, os haveres do sócio ou sócios que falecer, for declarado insolvente,
interdito, incapaz ou que desejar retirar-se, serão apurados conforme Balanço a ser levantado,
espelhando a situação da empresa até o último dia do mês anterior à ocorrência, e pagos ao
sócio ou sócios retirantes, seus herdeiros ou representantes legais, em (18) dezoito prestações
iguais, mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 1% (hum por cento) ao mês, contados da data do
evento. Caso a Sociedade fique reduzida a dois sócios, e um não queira prosseguir com a Sociedade, o
outro poderá continuar com o fundo de comércio, apurando-se os haveres do sócio retirante, conforme
balaço, e pagando-lhe em (18) dezoito prestações mensais e juros de 1% (hum por cento) ao mês.
Da leitura da cláusula acima se conclui que a morte de um dos sócios não dissolve a Sociedade e em
consequência, não leva a liquidação, se outros componentes da pessoa jurÃ-dica queiram continuar
com a sociedade. E mais, resta claro no referido dispositivo contratual, que os haveres do sócio falecido
serão apurados conforme Balanço a ser levantado, espelhando a situação da empresa até o
último dia do mês anterior à ocorrência, e pagos ao sócio, seus herdeiros ou representantes legais,
em (18) dezoito prestações iguais, mensais e sucessivas, acrescidas de juros de 1% (um por cento) ao
mês, contados da data do evento. Quanto a esta argumentação deve-se observar o art. 620 do
Código de Processo Civil: Art. 620. Dentro de 20 (vinte) dias contados da data em que prestou o
compromisso, o inventariante fará as primeiras declarações, das quais se lavrará termo
circunstanciado, assinado pelo juiz, pelo escrivão e pelo inventariante, no qual serão exarados: I - o
nome, o estado, a idade e o domicÃ-lio do autor da herança, o dia e o lugar em que faleceu e se deixou
testamento; II - o nome, o estado, a idade, o endereço eletrônico e a residência dos herdeiros e,
havendo cônjuge ou companheiro supérstite, além dos respectivos dados pessoais, o regime de bens
do casamento ou da união estável; III - a qualidade dos herdeiros e o grau de parentesco com o
inventariado; IV - a relação completa e individualizada de todos os bens do espólio, inclusive aqueles
que devem ser conferidos à colação, e dos bens alheios que nele forem encontrados, descrevendo-se:
a) os imóveis, com as suas especificações, nomeadamente local em que se encontram, extensão da
área, limites, confrontações, benfeitorias, origem dos tÃ-tulos, números das matrÃ-culas e ônus que
os gravam; b) os móveis, com os sinais caracterÃ-sticos; c) os semoventes, seu número, suas
espécies, suas marcas e seus sinais distintivos; d) o dinheiro, as joias, os objetos de ouro e prata e as
pedras preciosas, declarando-se-lhes especificadamente a qualidade, o peso e a importância; e) os
tÃ-tulos da dÃ-vida pública, bem como as ações, as quotas e os tÃ-tulos de sociedade, mencionando-se-
lhes o número, o valor e a data; f) as dÃ-vidas ativas e passivas, indicando-se-lhes as datas, os tÃ-tulos, a
origem da obrigação e os nomes dos credores e dos devedores; g) direitos e ações; h) o valor
corrente de cada um dos bens do espólio. § 1o O juiz determinará que se proceda: I - ao balanço do
estabelecimento, se o autor da herança era empresário individual; II - à apuração de haveres, se o
autor da herança era sócio de sociedade que não anônima. § 2o As declarações podem ser
prestadas mediante petição, firmada por procurador com poderes especiais, à qual o termo se
reportará. Pela pura e simples leitura do artigo supracitado verifica-se que para a ocorrência da
apuração dos haveres o juiz deve determinar que a mesma se proceda, entretanto, somente a pedido
dos autores e em sede de Inventário, e o fato de até hoje não terem sido apurados os haveres em
nada se relaciona com as atividades da sociedade, não significa que a responsabilidade é dos sócios
da empresa requerida. Portanto, a responsabilidade é da Inventariante em declarar os bens do de cujus,
bem como requerer que seja determinada a apuração dos haveres do sócio falecido, em sede de
inventário, e não dos sócios da empresa da qual o falecido participava. Os herdeiros do sócio falecido
devem, em verdade, proceder à apuração do patrimônio da sociedade na data da morte do quotista e
não discutir anulação de negócio jurÃ-dico realizado pela sociedade que detinha plenos poderes para
dispor de seu patrimônio, consoante cláusula contratual disposta na constituição societária. Terão
direito os herdeiros, de fato, ao que teria direito o sócio falecido, se vivo estivesse e desejasse retirar-se
da sociedade na data em que ocorreu o falecimento, nos moldes do contrato social, não escolhendo
especificamente a esse ou aquele bem que esteja em nome da pessoa jurÃ-dica da qual fazia parte. Por
tudo que vem sendo exposto, a alegação de nulidade da transação imobiliária não é cabÃ-vel,
nenhum dos argumentos do espólio requerente justifica a anulação da escritura pública de promessa
de venda e compra e da extinção de condomÃ-nio com a Metro Engenharia.Vejamos. O art. 166 do
Código Civil prevê: Art. 166. à nulo o negócio jurÃ-dico quando: (...) II - for ilÃ-cito, impossÃ-vel ou
indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilÃ-cito; IV - não
revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a
sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; Da análise dos autos não se verifica nenhuma
das hipóteses elencadas nos incisos do art. 166, pois não se configura em impedimento o fato de um
414
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

dos sócios ter falecido, as atividades da sociedade devem continuar se houverem outros sócios que
possam representa-la, e obedecidas todas as determinações legais não há motivo plausÃ-vel para
considerar o negócio jurÃ-dico nulo. O Negócio jurÃ-dico é possÃ-vel, seu objeto é determinado, em
conformidade com a forma prescrita em lei, válido, não havendo nenhuma fraude comprovada ou
aparente, além disso, o espólio não perde o direito de receber o equivalente aos direitos do sócio
falecido na data do ocorrido, já que a cota social a que o espólio tem direito não se traduz em um bem
imóvel ou móvel, pois apurado o valor do patrimônio social à época do falecimento do sócio, os
herdeiros deste possuem direito ao percentual determinado no contrato social, independentemente do
destino que os bens imóveis pertencentes à sociedade tiveram após sua morte e independente do valor
pelo qual foram alienados. Repita-se que não ficou configurada a nulidade do negócio jurÃ-dico.
Corroborando com a tese em comento, em caso semelhante, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Pará assim se manifestou: EMENTA APELAÃÃO. ANULAÃÃO DE COMPRA E VENDA E REGISTRO
IMOBILIÃRIO CUMULADA COM PERDAS E DANOS. PRELIMINAR DE LEGITIMIDADE DE PARTE
EXCLUIDA DO POLO PASSIVO- Rejeitada. ALEGAÃÃO DE REVELIA E CONFISSÃO POR AUSENCIA
DE DEFESA PRÃPRIA EM FACE DA AFIRMAÃÃO DE QUE A CONTESTAÃÃO APRESENTADA FOI
COPIADA E POR ESTE MOTIVO OS ADVOGADOS NÃO PODEM RECEBER HONORÃRIOS. QUE AS
EMPRESAS EM QUE O SÃCIO POSSUI COTAS SOCIAIS TEM RESPONSABILIDADE EM FACE DOS
APELANTES EM RELAÃÃO AOS HAVERES DO SÃCIO FALECIDO (CLÃUSULA 16º DO CONTRATO).
NULIDADE DA TRANSAÃÃO IMOBILIÃRIA. CONHECIDO E IMPROVIDO. I- Rejeitada a preliminar, tendo
em vista quea parte não participou do negócio jurÃ-dico em questão, e por isso não deve participar do
pólo passivo. II- Alegação de revelia e confissão não acolhida em face do art. 320, I do CPC.
IIIHonorários advocatÃ-cios mantidos tendo em vista a apreciação eqüitativa do juiz e o valor da
causa, §4º do art. 20 do CPC. IV- Os haveres do sócio falecido devem ser apurados, após
determinação judicial, requerida no Inventario, e antes disso os sócios não podem para suas
atividades se puderem representar a sociedade e quiserem continuar com esta. V- Não há nulidade do
negócio jurÃ-dico posto que observadas todas as formalidades legais, não incorrendo em nenhuma das
hipóteses do art. 166 do CC/2002. Recurso conhecido e Improvido. Decisão unânime.
(2010.02565539-08, 84.172, Rel. TRIBUNAIS SUPERIORES, Ãrgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL
ISOLADA, Julgado em 2010-01-11, Publicado em 2010-01-13) Porém, como se viu, existe uma
limitação desse direito, que é somente sobre as quotas que pertenciam ao falecido e não sobre as
empresas, melhor dizendo, o espólio requerente têm o direito de cobrar o pertinente somente à s
referidas quotas. Repita-se que os imóveis alienados pertenciam à pessoa jurÃ-dica Endeco Engenharia
Ltda. e não à s pessoas fÃ-sicas que a compunham, seus sócios, razão pela qual não há que se
falar em nulidade do negócio jurÃ-dico. Desta feita, caso o espólio requerente se sinta lesado de alguma
forma pelo negócio jurÃ-dico firmado pela sociedade da qual o sócio falecido fazia parte, deverá
ingressar com ação competente, para reaver seus direitos, por exemplo uma ação de cobrança e
não o procedimento adotado na presente lide. Nessa toada, não há que se falar em violação de
direito do autor, de forma a gerar qualquer anulação da escritura pública de promessa de venda e
compra firmado entre as requeridas Endeco Engenharia LTda. E a extinção de condomÃ-nio com a
empresa Metro Engenharia, ante à inexistência de vÃ-cios ou defeitos nos referidos atos jurÃ-dicos, os
quais observaram as formalidades legais. Frise-se que tanto o espólio como os herdeiros do sócio
falecido não são sócios da sociedade empresária da qual este fazia parte para que exijam a
anuência ou consentimento nos negócios jurÃ-dicos realizados pela pessoa jurÃ-dica, que nesse caso é
a requeria Endeco Engenharia Ltda. Em outras palavras, a qualidade de sócio, outrora ostentada pelo
falecido, não se transfere automaticamente ao espólio ou aos herdeiros, haja vista que a própria lei
determina a intransmissibilidade da qualidade sócio da sociedade limitada. Sendo assim, constato que a
improcedência da ação é medida que se impõe, uma vez que as partes requeridas lograram êxito
em provar fatos impeditivos ou modificativos do direito invocado pelo requerente. DISPOSITIVO Ante o
exposto, acolho a preliminar de ilegitimidade de partes e julgo extinto o feito sem resolução de mérito
em relação aos requeridos Benedicto Rossetti, Francisco José Bentes de Oliveira, Raphael Levy e
Flavio de Azevedo Lobato Filho, nos termos do art. 485, VI, do NCPC, consoante fundamentação, bem
como JULGO IMPROCEDENTES os pedidos do requerente, revogando a tutela concedida à fl. 79/81, e,
por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, com fundamento no art. 487, I, do
Código de Processo Civil/2015. CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas
processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa. Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento. Ademais, determino o
415
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

desentranhamento da petição de fls. 418/434, contrarrazões a recurso de Apelação, porque se


referem ao processo nº0025162-85.2007.814.0301, devendo a secretaria da vara promover a juntada
nos autos respectivos. Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais. P.R.I.C
Belém/PA, 22/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 109 PROCESSO: 00264347220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910573466
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXECUTADO:LC MORAES EXEQUENTE:NORTE COMERCIO
VAREJISTA E TRANSPORTE DE CAMINHOES LTDA Representante(s): OAB 19541 - HELIO FAVACHO
ALVES NETO (ADVOGADO) OAB 5612 - HELIO DE BARROS FAVACHO ALVES (ADVOGADO) OAB
19561 - THIAGO DE MELO ALVES (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte
requerida para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do retorno do AR acostado às fls.
66/67.            Caso contrário, permanecendo o processo parado por mais de 30 (trinta)
dias, intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao
interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do
processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da
manifestação e fazer os autos conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA
DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA,
20/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00268638220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010411407
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Consignação em Pagamento em: 06/12/2021 REU:MARIA BENEDITA GOMES BORGES
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO
ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 18720 - MAX WALDIR PEREIRA VIANNA
(ADVOGADO) OAB 20072 - VANESSA AMANCIO DE LIMA (ADVOGADO) AUTOR:PLENOTETO
CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER
XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) . Tendo em vista a petição de fl. 318/322, por meio do qual o patrono
do Requerente, habilitado no feito, informa a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra outrora
outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC, até
que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE o
Requerente PLENOTETO CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA., pessoalmente, mediante carta
postal com aviso de recebimento (AR), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, constitua novo
advogado nos autos, sob pena de ser extinto o processo, na forma do art. 76, §1º, I, do CPC; 3.
Decorrido o perÃ-odo acima, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado,
voltem os autos conclusos; 4. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos
termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.          Belém /PA, 09/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00271576320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:SODEXO PASS DO BRASIL SERVICOS E COMERCIO SA
Representante(s): OAB 21685 - ALEX ALBUQUERQUE JORGE MELEM (ADVOGADO) OAB 158.743 -
ELTON ABREU COBRA (ADVOGADO) OAB 14291 - BRENO FERNANDES BLASBERG (ADVOGADO)
REQUERIDO:BRASCOME BRASIL SER GER IMOB IMOV GERAIS E VIG ARMADA ME. A parte autora
peticionou pela realização, por este JuÃ-zo, de consulta do endereço da parte ré (fl. 55).      Â
        No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve
restar devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de
interesse próprio.               Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior
Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR:
MINISTRO PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO ESPÃRITA BENEFICENTE
UNIÃO DO VEGETAL ADVOGADOS: JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÃ
FIORI E OUTRO (S) EXECUTADO: CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ
PAZ E AMOR ADVOGADO: ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na
petição juntada às fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema
BacenJud, de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57
(dois mil, oitocentos e quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição
de alvará para o levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via BacenJud; b) a
expedição de ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a
fim de obter informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso
416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

não sejam localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a exequente requer seja
deferida a penhora do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade
Industrial - INPI pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão
da penhora on-line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o
exequente requereu a realização de pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição
de alvará para levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1.
Com efeito, verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabÃ-veis com
vistas à localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a
intervenção do Poder Judiciário para a obtenção de diligências que pode e deve realizar. A
jurisprudência desta Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao exequente esgotar
comprovadamente todos os meios a seu cargo para a localização de bens do devedor. Nesse sentido:
"AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÃÃO.
EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O
acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça,
firmada no sentido de que 'a expedição de ofÃ-cio à Receita Federal, para fornecimento de
informações, é providência admitida excepcionalmente, justificando-se tão somente quando
demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens passÃ-veis de
penhora, o que não ocorre no caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÃLIO
QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para
fins de localização do endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser
o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou o titular de
conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao
Judiciário substituir a parte autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para demandar em juÃ-zo.'
(REsp nº 306.570/SP, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental
a que se nega provimento." (AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA,
julgado em 26.4.2011, DJe 10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS RECEBIDOS COMO
AGRAVO REGIMENTAL. DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS
A REPARTIÃÃES E ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ESTADUAL.
ORIENTAÃÃO HARMÃNICA COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da localização do devedor
e de seus bens cabe à parte interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu coadjuvante ou auxiliar
nessa busca. II. Precedentes do STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag 498.264/SP, Rel. Min. ALDIR
PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil. Recurso especial. Ação de
execução. Informações sobre o devedor. Expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração
pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabÃ-vel pedido de expedição de ofÃ-cios a órgãos da
administração pública com o objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado
no exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados.
Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02).
Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado
qualquer diligência na busca de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em
nome do devedor. Aqui, importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder
Judiciário e a Receita Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros,
tem por escopo municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis Ã
prestação jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo
ônus do exeqüente. 3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de
Marca n. 818874929, antes de sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis
e/ou imóveis nos órgãos competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência
ao princÃ-pio da menor onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem
razoável e que o valor da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei
processual, no art. 791, inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o
devedor não possuir bens penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora.
4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para
encontrar bens móveis e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de
ofÃ-cios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens
móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente.
Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro
(STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara
de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Delegacia da Receita Federal e BACEN - Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem


pública - Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna
com a Lei Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de
localização de bens dos devedores - Providência de interesse individual do agravante - Recurso
improvido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto: 1)Â Â Â Â Â Indefiro o pedido de consulta do
endereço.               2) Intime-se a parte requerente para indicar o endereço
correto, completo e atualizado do requerido, no prazo de 15 dias. 3)Â Â Â Â Â Decorrido o prazo: Â Â Â Â
          3.1) Informado novo endereço e recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as
diligências de citação.               3.2) Caso contrário, ficando o processo parado
por mais 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui interesse
no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB
PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único,
c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos
autos.               4) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta de intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. 5) Cumpra-se.
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00272442420118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 151056 -
MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:CONFECÇÕES LILOCA
LTDA - ME EXECUTADO:MARIA MARTINS MARQUES SILVA EXECUTADO:FRANCISCO DAS
CHAGAS SILVA. Processo nº 0027244-24.2011.8.14.0301 Exequente: BANCO ITAà S/A Executados:
CONFECÃÃES LILOCA LTDA., MARIA MARTINS MARQUES SILVA e FRANCISCO DAS CHAGAS
SILVA DECISÃO 1- DEFIRO o pedido de fls. 51, levando em conta a ordem estabelecida no artigo 835 do
CPC/2015 e a possibilidade de, através do sistema RENAJUD, realizar a penhora/bloqueio de veÃ-culos
terrestres. Na data de hoje, realizei consulta ao sistema RENAJUD, a qual restou positiva somente em
relação ao executado FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA, consoante se vê na consulta em anexo ao
presente despacho e, em consequência, efetuei a penhora on line, através do sistema RENAJUD, do(s)
veÃ-culo(s) automotor(es) encontrado(s) em nome do Executado FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA. 2-
Em razão do cumprimento da ordem, CONVOLO a consulta em PENHORA, valendo a tela de consulta
como TERMO de PENHORA. 3- INTIME o executado FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA acerca da
penhora efetivada, DEVENDO informar, no prazo de 5 dias, onde se encontra(m) o(s) automóvel(eis)
penhorado(s), nos termos do art. 774, V, do CPC/2015. 4- Após o prazo, certifique-se acerca da
manifestação do executado e intime-se o exequente para requerer o que entender de direito para o
prosseguimento da execução. 5- Após conclusos. Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00277985620118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:FAMTUR
VIAGENS E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 12727 - HUGO PINTO BARROSO (ADVOGADO)
OAB 20372 - FERNANDA CASTRO SEGTOWICH (ADVOGADO) OAB 28797 - AILEEN YUKA LIMA
SEKIOKA (ADVOGADO) REU:C MENDES CIA LTDA ME Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON
DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO)
. Compulsando os autos verifica-se que a parte requerente tomou a iniciativa de dar inÃ-cio ao
cumprimento da sentença transitada em julgado, entretanto, apresenta apenas o valor total do débito
que pretende executar, sem o demonstrativo de cálculo.          INTIME-SE o exequente para,
no prazo de 10 (dez) dias, apresentar planilha de cálculos completa do montante a ser executado.   Â
      Após, certifique-se e retornem-me conclusos. Belém /PA, 21/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO:
00282043820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE A??o: Monitória em: 06/12/2021
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO
PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB
21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE
BARCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:MOISES CORREIA DE SOUZA REQUERIDO:FRANCISCO
VALDEZ DE OLIVEIRA REQUERIDO:TELMA CORREIA DE OLIVEIRA. PROCESSO: 0028204-
38.2015.814.0301 SENTENÃA (em EMBARGOS DE DECLARAÃÃO) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cuidam-se de
Embargos de Declaração opostos por BANCO DO BRASIL S/A, apontando omissão na sentença de
fls. 122.          Alega a embargante que a sentença deve ser modificada, pois, ao contrário
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do que afirma o julgado, o pedido de homologação de acordo não previa a extinção do feito, mas
apenas a suspensão do processo até o pagamento do acordo.          à o que havia a
relatar. Decido          Nos termos do art. 1022, inciso I, do CPC, os embargos declaratórios
são cabÃ-veis para a eliminar contradição, omissão, obscuridade e erro material.         Â
Ocorre que, de fato, há erro material na sentença guerreada, uma vez que de fato o pedido de
homologação estabelecia que extinção do feito deveria ocorrer após o cumprimento do acordo,
ficando suspenso o feito até o cumprimento da obrigação.          Ante o exposto, com
fundamento no art. 1022, I, do CPC, CONHEÃO dos Embargos de Declaração opostos e DOU-LHES
PROVIMENTO.          Portanto, altero o DISPOSITIVO da sentença guerreada e onde se
lê:          ¿HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO
A EXTINÃÃO do processo¿,          Leia-se:          ¿HOMOLOGO por
sentença o acordo firmado entre as partes e determino a suspensão do feito nos termos do art. 922 do
CPC, ficando os autos acautelados em secretaria até o cumprimento da obrigação¿       Â
  Porém, tendo o informado às fls. 127 dou prosseguimento ao feito e determino à serventia judicial
que certifique quanto ao a citação dos requeridos, conforme carta expedidas à s fls. 88/90.      Â
   Após, considerando a Portaria nº 1304/2021 - GP deste E. TJPA; considerando a necessidade de
adequar-se às exigências do CNJ, a fim de assegurar economia e celeridade processual; considerando
o interesse deste JuÃ-zo em proporcionar aos jurisdicionados uma tramitação processual mais efetiva;
DETERMINO A DIGITALIZAÃÃO DOS PRESENTES AUTOS, observadas as cautelas de praxe e em tudo
certificado nos autos, devendo a UPJ adotar as providências necessárias para tanto.         Â
Em seguida, façam-me os autos conclusos.          Publique-se. Registre-se. Intime-se.  Â
       Belém, 02 de dezembro de 2021.          DANIELLE KAREN DA SILVEIRA
ARAÃJO LEITE          JuÃ-za de Direito, respondendo pela 5ª Vara CÃ-vel da Capital
PROCESSO: 00283743020078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710889394
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Embargos
à Execução em: 06/12/2021 EMBARGADO:BBM INDUSTRIA, COMERCIO E EXPORTACAO DE
MADEIRAS Representante(s): PATYELLE FERREIRA FARIA (ADVOGADO) EMBARGANTE:ASTURIAS
IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA Representante(s): MARCELO PEREIRA E SILVA (ADVOGADO)
ANNA MARYSOL LEITE DE SOUZA (ADVOGADO) . Tendo em vista a petição de fl. 66, por meio do
qual o patrono do Embargante, habilitado no feito, informa a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra
outrora outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC,
até que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE
o embargante, ASTRURIAS IMPORTAÃÃO E EXPORTAÃÃO, pessoalmente, por meio do seu
representante legal, mediante carta postal com aviso de recebimento (AR), para que, no prazo de 10 (dez)
dias, querendo, constitua novo advogado nos autos, na forma do art. 76, §1º, I, do CPC; 3. Decorrido o
perÃ-odo acima, com ou sem manifestação, neste último caso devidamente certificado, voltem os
autos conclusos; 4. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos
do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.          Belém /PA, 21/10/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00290190620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021
AUTOR:BANCO PSA FINANCE BRASIL SA Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES
BRAGA (ADVOGADO) OAB 298933 - SERGIO SCHULZE (ADVOGADO) REU:RENATO RAIMUNDO
PACHECO LIRA. Dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/69, já com a alteração da Lei nº
13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse
do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e
apreensão em ação executiva, na forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
Considerando o pedido de fls. 58/60, bem como o teor da certidão de fl. 34, CONVERTO a AÃÃO DE
BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos do artigo 4º do Decreto-Lei nº 911/69, razão
pela qual determino: 1. Cite-se o executado (endereço indicado à fl. 59) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos termos do artigo 827 do
Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo (s) executado (s) em 10%
(dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no
prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento)
do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o executado,
independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de
justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 21/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00295540320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO ITAÚ S/A Representante(s): OAB
151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:LUFEMA
REPRESENTAÇÃO LTDA EXECUTADO:MARTHA MARHY GUEDES EXECUTADO:LUIZ AUGUSTO
FERNANDES VIEIRA. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte exequente para manifestar-
se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição de fls. 71/76.            Caso
contrário, permanecendo o processo parado por mais de 30 (trinta) dias, intime-se a parte requerente,
pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos
conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 21/10/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00304678320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910661047
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REU:AGROPECUARIA RIO SAO JOAO S/A AUTOR:BANCO
DA AMAZONIA BASA Representante(s): OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 3501 - JOSE EVILASIO MESQUITA VALENTE (ADVOGADO) . Ã UPJ para certificar
acerca da citação do requerido e eventual decurso de prazo para contestação. Após, conclusos.
BELÃM/PA, 05/11/2021.   Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ªVara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00307251220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710958686
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Petição
Cível em: 06/12/2021 REU:FUNDACAO VOLUNTARIOS DA ALEGRIA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA Representante(s): ROSANGELA CHAGAS DE NAZARE (ADVOGADO) . Vistos,
etc.            Compulsando os autos, verifica-se que a petição de fls. 25/31 (aditamento Ã
petição inicial) informa endereço atualizado da parte requerida, ainda não citada. Dessa forma,
renove-se a diligência citatória no endereço constante na referida petição, nos termos da decisão
de fl. 20.            Apresentada contestação, intime-se a parte requerente para, no prazo
de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se em réplica            Após, conclusos.     Â
       BELÃM/PA, 04/11/2021.   ROBERTO ANDRÃS ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém   303 PROCESSO: 00307450920078140301 PROCESSO
ANTIGO: 200710959494 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:SOLUCION
REPRESENTACAO E DISTRIBUICAO DE PRODUTOS DE INFORMATICA LTDA Representante(s):
THAIS CAMPOS IKETANI (ADVOGADO) OAB 15326 - MAURICIO ALBUQUERQUE COELHO
(ADVOGADO) OAB 11889 - ARIANI DE NAZARE AFONSO NOBRE (ADVOGADO) OAB 11962 -
ADRIANA AFONSO NOBRE (ADVOGADO) EXECUTADO:JUTAI EQUIPAMENTOS ELETRONICOS
LTDA. Intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao
interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do
processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).            Em caso positivo, deverá o autor, no
mesmo prazo, observar o disposto no ato ordinatório de fl. 216.            Após o prazo,
certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.            SE
NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme
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autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos
artigos 3º e 4º.            Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00312723020148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO
BRADESCO SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES
(ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO
KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARI (ADVOGADO)
REQUERIDO:HELIO HENRIQUE BAGUNDES DE ARAUJ. Dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/69,
já com a alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado fiduciariamente não for
encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos,
a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na forma prevista no CapÃ-tulo II
do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela
Lei nº 13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 99/102, bem como o teor da certidão de fl. 48,
CONVERTO a AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos do artigo 4º do Decreto-
Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se o executado para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos termos do artigo 827 do
Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo (s) executado (s) em 10%
(dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no
prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento)
do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o executado,
independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de
embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de
justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 19/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00316647220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:FLYTOUR AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA
Representante(s): OAB 141662 - DENISE MARIN (ADVOGADO) OAB 237666 - RENATO NARDINI
MAZETO (ADVOGADO) REU:PORTOBELO VIAGENS TURISMO E REPRESENTACOES LTDA
REU:FERNANDO MARCIO DINIZ SILVA. Processo nº: 0031664-72.2011.8.14.0301 Requerente:Â
FLYTOUR AGÃNCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA. Requeridos: PORTOBELO VIAGENS, TURISMO
E REPRESENTAÃÃES LTDA e FERNANDO MÃRCIO DINIZ SILVA SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
RELATÃRIO          O processo seguiu seu trâmite normal até que, por negligência das
partes, estagnou.          Há mais de 1 (um) ano que não se tem notÃ-cia nos autos de
requerimento da parte interessada visando o seu prosseguimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO
         Como se observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte,
o desinteresse no feito.          Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo
necessária, in casu, a intimação das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria
em perda de tempo, aliás, em face da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.     Â
    Exigir, num caso como este, a intimação da parte para que promova o andamento de feito, de
seu privativo interesse, seria fazer uma interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.   Â
      Sabido é que a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa,
correta ou verdadeira. Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.       Â
  A interpretação teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a
lei, ao dizer que seja o autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485,
§ 1º), ¿quando o autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente
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isso: que seja o autor intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35
(trinta e cinco) ou 40 (quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado
quando abandona a causa por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês;
por mais de 2 (dois) meses, ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um,
isto é, um mês ou mais).          Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite
de 60 (sessenta). Do contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3
(três) meses, poderia dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação
do autor, cuja displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos. Â
        O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão,
esses não colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão
meritória.          No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo
JuÃ-zo. A situação depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou
processo paralisado por mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e
diligências necessárias ao andamento do feito.          Muito embora a lei processual preveja
a necessidade de intimar a parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do
Processo Civil isso não é mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é
atribuÃ-da a tarefa de impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a
não influenciar na direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito
almejado ou procurar de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante
a negligência da parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.         Â
DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo
extinto o processo, sem resolução do mérito.          Custas na forma da lei.      Â
   Decorrido o prazo legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as
formalidades legais.          P.R.I.C. Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00317873720078140301
PROCESSO ANTIGO: 200710992262 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória em: 06/12/2021 REU:LUHANA SILVA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 6800 - KLEVERSON GOMES ROCHA (ADVOGADO) AUTOR:BANCO HSBC
BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 12911 - DENIS VINICIUS RODRIGUES
RENAULT (ADVOGADO) OAB 18694-A - VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO) OAB 20636-
A - PATRICIA PONTAROLI JANSEN (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA
LOPES (ADVOGADO) FABIO GUY LUCAS MOREIRA (ADVOGADO) VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO
(ADVOGADO) REU:ARTHEMIO SILVA DOS SANTOS - ME Representante(s): OAB 12428 - FLAVIA DE
AGUIAR CORREA (ADVOGADO) OAB 6800 - KLEVERSON GOMES ROCHA (ADVOGADO) MARTHA
HENRIQUE MOREIRA SANTOS (ADVOGADO) . 1.      Em atenção à decisão de fl. 106 e
certidão de fl. 109, observado o grau de especialidade e complexidade da perÃ-cia, fixo os honorários
provisórios em R$ 370,00 (trezentos e setenta reais), nos termos do Provimento Conjunto nº 010/2016 -
CJRMB/CJCI. 2.     Intime-se o réu para recolher as custas devidas, no prazo de 30 (trinta) dias,
sob pena de indeferimento por desistência tácita. 3.     Após, cumpra-se os demais termos da
decisão de fl. 106. Belém/PA, 18/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00329542520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 06/12/2021 AUTOR:SANTANDER LEASING S/A
ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A Representante(s): OAB 24521 - FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA
(ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB
18694-A - VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO) REU:CASSIO ROBERTO PANTOJA SILVA.
Dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/69, já com a alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o
bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado
ao credor requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e apreensão em ação
executiva, na forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código
de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 34/38,
bem como o teor da certidão de fl. 29, CONVERTO a AÃÃO DE REINTEGRAÃÃO DE POSSE em
EXECUÃÃO, nos termos do artigo 4º do Decreto-Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se
o executado, no endereço indicado à fl. 31 para, no prazo de 3 (três) dias, contado da citação,
efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo
Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo (s) executado (s) em 10% (dez por cento)
sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens,
constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito
(CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora,
depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze)
dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado,
arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes
à efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita
de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando
pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem
pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos
bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua
avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC,
artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel
(CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado de citação, penhora ou
arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).  Â
            Belém/PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00339006620088140301 PROCESSO
ANTIGO: 200810956960 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 18335 -
CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) REU:MARIA JOSE AMARAL DA CUNHA. Intime-se a
parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art.
485, III, §1º, CPC/2015).          Após o prazo, certificar acerca da manifestação e
fazer os autos conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.           Â
Belém/PA, 05/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00340890420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 894-B - PAULO HENRIQUE FERREIRA
(ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOAQUIM RIBEIRO CHAVES Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA
COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Autos nº 0034089-
04.2013.8.14.0301 Autor: AYMORà CRÃDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A Réu:
JOAQUIM RIBEIRO CHAVES SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     JOAQUIM RIBEIRO CHAVES, requerido na Ação de Busca e Apreensão em Alienação
Fiduciária movida por AYMORà CRÃDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, ambos
qualificados na inicial, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO alegando a existência de omissão na
sentença de fl. 58, que julgou extinta a ação sem resolução de mérito.            Â
  O embargante alega que a sentença embargada foi omissa porque deixou de condenar a parte
autora ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios.               FUNDAMENTAÃÃO Â
             Quanto aos embargos de declaração, o CPC/2015, art. 1022, verbo ad
verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se
pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de
fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação
das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para
corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional,
limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a
fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e
contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu,
quando nesta se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que se extrai
da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou
omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se
necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação
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vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos


vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que
lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos
de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               Ressalta-
se que a sentença não foi omissa quanto a condenação dos honorários advocatÃ-cios, ao
contrário, decidiu que seriam incabÃ-veis no caso, já que o processo foi extinto pouco depois de iniciado,
por inércia da parte.               O embargante apresentou argumentos genéricos,
vagos a respeito da suposta ofensa ao referido artigo, e que se encontram dissociados dos fundamentos
aplicados pela sentença atacada, o que impede o acolhimento do recurso.              Â
Frisa-se, por oportuno, que os embargos de declaração opostos não buscam sanar eventual vÃ-cio
relativo à aplicação do aludido dispositivo legal.               Apesar do que diz o
mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de
falha não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.        Â
      Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          A sentença proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos e coerente com as
informações constantes nos autos, em consonância com os dispositivos legais que regem a matéria.
              Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade e/ou contradição a
ser afastada, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração, inclusive para fins de
prequestionamento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto,
REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a sentença
de fl. 58, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica advertido o
embargante de que em caso de nova interposição de Embargos de Declaração meramente
protelatórios, estará sujeito à aplicação de multa e condenação por litigância de má-fé, nos
termos do CPC, arts. 80 e 1026. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I.C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00345577920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810976041
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REU:IACALENA COSTA DE LIMA ME AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA
Representante(s): OAB 12599 - VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO (ADVOGADO) OAB 12911 - DENIS
VINICIUS RODRIGUES RENAULT (ADVOGADO) REU:IACALENA COSTA DE LIMA Representante(s):
NILZA R BESSA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0034557-79.2008.814.0301 EMBARGANTES: IACALENA
COSTA DE LIMA ME e IACALENA COSTA DE LIMA ME EMBARGADO: BANCO HSBC - BANK BRASIL
S/A SENTENÃA I.     DOS EMBARGOS DE DECLARAÃÃO              Â
IACALENA COSTA DE LIMA ME e IACALENA COSTA DE LIMA ME, requeridas na AÃÃO MONITÃRIA
movida por BANCO HSBC - BANK BRASIL S/A, intentou EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar
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supostos vÃ-cios existentes na sentença de fl. 263, ao argumento de que a sentença contém
disposições que padeceriam de omissão.               Em resumo, alega que, de
acordo com o PrincÃ-pio da Causalidade, há dever de a parte que causa o dano ou que desencadeia o
esforço materializado no processo, injustamente, pagar pelos prejuÃ-zos causados, dentre eles, o
pagamento de honorários advocatÃ-cios.               Devidamente intimado, o
embargado apresentou contrarrazões (fls. 287/292).               Eis o relatório.
Fundamento e Decido.               Quanto aos embargos de declaração, o CPC, art.
1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I
- esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o
qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de declaração constituem recurso de
fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser manejados ante a constatação
das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade, contradição do julgado ou para
corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça venha admitindo de forma excepcional,
limitada a situações teratológicas, os embargos de declaração com efeitos infringentes, nos quais a
fundamentação não estará vinculada às hipótese legais da omissão, obscuridade e
contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou aclarar as decisões judiciais latu sensu,
quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o que se extrai
da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para manifestação dos embargos declaratórios são
especÃ-ficos, de modo que somente são admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou
omissão em questão (ponto controvertido) sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se
necessariamente. Os embargos de declaração são espécie de recurso de fundamentação
vinculada.¿               Todavia, não se vislumbram no presente caso quaisquer dos
vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que
lhe é desfavorável não constitui fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos
de declaração, porquanto essa via recursal não pode ser utilizada para rediscussão da matéria
apreciada, devendo a parte, para tanto, manejar recurso próprio.               A
sentença proferida foi precisa quanto aos seus fundamentos, não havendo que se falar em omissão
em sua parte dispositiva.               Vejamos a jurisprudência atual que é clara e
alinhada ao posicionamento do juÃ-zo: PROCESSO CIVIL. EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DO MÃRITO.
ACORDO EXTRAJUDICIAL. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. DESCABIMENTO. - Não cabe a
fixação de honorários advocatÃ-cios de sucumbência em razão da extinção do feito sem
resolução do mérito por força de acordo extrajudicial pactuado entre os litigantes, tendo em vista as
concessões mútuas feitas para a solução do litÃ-gio, não havendo falar, portanto, em vencedor e
vencido. (TRF-4 - AC: 50055453020184047002 PR 5005545-30.2018.4.04.7002, Relator: RICARDO
TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA, Data de Julgamento: 21/10/2020, QUARTA TURMA).
ADMINISTRATIVO. EXTINÃÃO DA AÃÃO. ACORDO EXTRAJUDICIAL. HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS. SUCUMBÃNCIA. NÃO CABIMENTO. Não cabe a condenação da parte autora ao
pagamento de honorários advocatÃ-cios por força de acordo extrajudicial pactuado entre os litigantes.
(TRF-4 - AC: 50026986920164047214 SC 5002698-69.2016.4.04.7214, Relator: LUÃS ALBERTO
D'AZEVEDO AURVALLE, Data de Julgamento: 21/03/2019, QUARTA TURMA). CIVIL. PROCESSUAL.
ADMINISTRATIVO. REINTEGRAÃÃO DE POSSE. EXTINÃÃO DA AÃÃO SEM RESOLUÃÃO DO
MÃRITO. ACORDO EXTRAJUDICIAL. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. SUCUMBÃNCIA. NÃO
CABIMENTO. Não cabe a condenação da parte autora ao pagamento de honorários advocatÃ-cios
em razão da extinção do feito sem resolução do mérito por força de acordo extrajudicial
pactuado entre os litigantes. (TRF-4 - AC: 50112539620164047110 RS 5011253-96.2016.4.04.7110,
Relator: ROGERIO FAVRETO, Data de Julgamento: 04/09/2018, TERCEIRA TURMA). APELAÃÃO
CÃVEL. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS A EXECUÃÃO. ACORDO EXTRAJUDICIAL. HONORÃRIOS
ADVOCATÃCIOS. ESTIPULADOS NA AVENÃA FIRMADA ENTRE AS PARTES. VERBA PAGA
CONFORME SERVIÃOS ADVOCATÃCIOS PRESTADOS. RECURSO DESPROVIDO. 1. No próprio
instrumento do acordo, os recursos previstos na avença para pagamento de honorários advocatÃ-cios
não compreenderiam os honorários contratuais ajustados, porquanto foi devidamente expresso no
acordo, levando-se em conta a prestação de serviços advocatÃ-cios. 2. No acordo firmado entre as
partes, há de se estabelecer exatamente os recursos para pagamento, inclusive os relativos aos
honorários advocatÃ-cios, pois o litÃ-gio não perdurou, não havendo que ser estabelecido quando já
integra a cláusula expressa no acordo. 3. O Superior Tribunal de Justiça traz entendimento que
?havendo composição entre as partes quanto à dÃ-vida principal, dispondo expressamente sobre os
honorários advocatÃ-cios (...) não há falar em sucumbência quando não existe vencedor nem
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vencido, cabendo às partes dispor sobre o ônus do pagamento da verba.? REsp. 1414394/DF, T3 -
TERCEIRA TURMA - Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVAS, Data de Julgamento: 22/09/2015, Dje.:
30/09/2015. Recurso desprovido.(TJ-DF 07025854820198070001 DF 0702585-48.2019.8.07.0001,
Relator: ROMEU GONZAGA NEIVA, Data de Julgamento: 11/09/2019, 7ª Turma CÃ-vel, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 23/09/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.).           Â
   Frisa-se, por oportuno, que o mérito da ação não fora apreciado, não sendo sequer
possÃ-vel aferir quem deu causa ao processo e muito menos, quem fora o vencido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Apesar do que diz o mestre Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre
o será, a possibilidade de falha não pode ser, a priori, descartada¿ resta evidente que não se cuida
de falha.               Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA
UNIÃO. GRATIFICAÃÃO DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA
2.048-26/2000, QUE INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA -
GDAJ. AUSÃNCIA DE VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA.
PRETENSÃO DE REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o
acórdão embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida
que apreciou a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que
a embasam. 2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui
em objeto do decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do
julgamento obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela
decisão ou, ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de
declaração rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
PRIMEIRA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
presentes Embargos de Declaração, o julgador encontra-se adstrito às hipóteses taxativas previstas
em lei.               Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou
contradição a serem afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.      Â
        Isto posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos
os seus termos a sentença de fls. 263, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC. II.     DA APELAÃÃO
              Inicialmente, convém ressaltar que, nos termos do enunciado nº 1 da
Presidência deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará, publicado no Diário de Justiça nº
5936/2016, no dia 28/03/2016, bem como em observância ao enunciado administrativo nº 02 do
Superior Tribunal de Justiça, e arts. 14 e 1.046 do novo Código de Processo Civil, tendo sido o recurso
ora apreciado interposto com fundamento na norma processual de 1973, o seu juÃ-zo de admissibilidade
deverá ser exercido na forma prevista no código revogado, conforme adiante transcrito: ENUNCIADO 1
do TJE-PA: NOS RECURSOS INTERPOSTOS COM FUNDAMENTO NO CPC DE 1973 (IMPUGNANDO
DECISÃES PUBLICADAS ATà 17/03/2016) SERÃO AFERIDOS, PELOS JUÃZOS DE 1º GRAU, OS
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE NA FORMA PREVISTA NESTE CÃDIGO, COM AS
INTERPRETAÃÃES CONSOLIDADAS ATÃ ENTÃO PELA JURISPRUDÃNCIA DOS TRIBUNAIS
SUPERIORES E DO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ. CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL
(2015): Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em
curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurÃ-dicas consolidadas sob a
vigência da norma revogada. Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se
aplicarão desde logo aos processos pendentes, ficando revogada a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de
1973.          Diante disso, recebo a apelação interposta às fls. 272/282 no efeito
devolutivo, na forma do art. 520, caput, Código de Processo Civil (1973), haja vista que apresentada no
prazo legal e comprovado o seu preparo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cite-se/intime-se o apelado para, querendo,
apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias (art. 518 do CPC 1973/art. 331, §1º c/c art.
1.010, § 1º do CPC/2015).           Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter
ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º do CPC/2015). Intime-se.              Â
P.R.I.C.               Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
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Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00346831820138140301


PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:GILSON BLANCH DA
SILVEIRA Representante(s): OAB 17408 - JAMILE GOMES EL HUSNY (ADVOGADO) REQUERIDO:FIT
10 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Representante(s): OAB 21313 - GUSTAVO DE
CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA
SILVA (ADVOGADO) . PROC. 0034683-18.2013.814.0301 REQUERENTE: GILSON BLANCH DA
SILVEIRA REQUERIDAS: FIT 10 SPE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE RESOLUÃÃO DE CONTRATO PARTICULAR DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA movida por GILSON BLANCH DA SILVEIRA em face de FIT 10 SPE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que firmou com a parte
requerida, em 01/08/2008, o INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA E
OUTRAS AVENÃAS, cujo objeto foi especificado na CLÃUSULA 2ª do contrato.       Alega que
as requeridas não cumpriram a obrigação assumida quanto ao prazo para conclusão da obra, pois, o
prazo previsto para término da obra seria MAIO/2010, com tolerância de 180 dias.       Requer
ao final, entre outros pedidos: 1. Rescisão contratual por culpa da parte requerida, com a restituição
total do valor pago e incidência de juros e correção monetária; 2. Danos materiais; 3. Cláusula
penal; 4. Danos morais.       Junta documentos.       Em sede de contestação, fls.
92/124, a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. A falta de interesse de agir, ante a suposta manifesta
inadimplência das obrigações contraÃ-das pelo autor, uma vez que o habite-se foi concedido em
DEZEMBRO/2012 e as unidades foram entregues aos promitentes compradores que estivessem em dia
em JANEIRO/2013, ao passo que a lide só foi proposta em JUNHO/2013; 2. Inépcia do pedido de
restituição de alugueres; 3. Inépcia da inicial, pedidos conflitantes de rescisão e aplicação de
multa; 4. A prescrição no que se refere aos danos materiais; 5. A inexistência de hipótese contratual
de rescisão sem ônus; 6. Excludente de responsabilidade, caso fortuito externo e força maior, em
virtude da escassez de mão de obra especializada e greve; 7. A licitude do contrato firmado; 8. A
inexistência de danos morais.       Junta documentos.       Réplica à s fls. 216/225.  Â
    Audiência a fl. 230, infrutÃ-fera a conciliação. Na ocasião, as partes requereram o julgamento
antecipado da lide.       Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO         Â
     O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi
implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem
enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.       Â
       Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada
no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao
entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Constato ser
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿.               Ademais, o caso submetido à análise deste JuÃ-zo
não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário
neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões
pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente
ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se
ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DA SUPOSTA
PRESCRIÃÃO Â Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a preliminar arguida, pois desprovida de qualquer
fundamentação.       O prazo prescricional que rege a matéria é o decenal. Apelação
CÃ-vel. Compromisso de compra e venda. Indenização por dano material e moral em decorrência de
atraso na entrega. Procedência pedido. Inconformismo por parte das rés. Não acolhimento.
Prescrição - Prazo prescricional decorrente do não cumprimento de obrigações contratuais é de
dez anos. Precedentes do E. STJ. Prescrição que não ocorreu. Atraso de 19 meses na entrega do
imóvel por culpa das rés. A mora contratual só é afastada quando da entrega das chaves (S. 160
TJ/SP). Responsabilidade confirmada. Devida a restituição do valor pago a tÃ-tulo de taxa de
evolução de obra, após a data fixada para a entrega do imóvel. Lucros cessantes presumidos,
mantidos em 0,5% sobre o valor atualizado do contrato (frutos que o imóvel geraria, seja como
residência, seja por locação - Súmula nº 162 do TJ/SP). Danos morais - Indenização devida.
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Valor corretamente arbitrado pela r. sentença em R$ 10.000,00. Recursos de apelação desprovidos.


(TJ-SP - AC: 10083818420208260161 SP 1008381-84.2020.8.26.0161, Relator: Piva Rodrigues, Data de
Julgamento: 30/06/2021, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 30/06/2021). DA
SUPOSTA INÃPCIA DA INICIAL, PEDIDOS CONFLITANTES Â Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a
preliminar arguida, por ser desprovida de qualquer fundamentação.       Frisa-se que a
petição inicial possui correlação lógica entre os fatos e os pedidos; eventualmente, sendo estes
incompatÃ-veis entre si, cabe ao mérito da sentença assim analisá-los, tendo em vista não está
caracterizado, de nenhuma forma, a ocorrência de cumulação de pedidos juridicamente impossÃ-veis.
DA SUPOSTA INÃPCIA DA INICIAL, RESTITUIÃÃO DE ALUGUERES Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a
preliminar arguida, por ser tema que se confunde com o mérito, e com ele será analisado no tópico
`DOS LUCROS CESSANTES¿. DA SUPOSTA FALTA DE INTERESSE DE AGIR       Rejeito,
prima facie, a preliminar arguida, por ser tema que se confunde com o mérito, e com ele será analisado.
      Inclusive, passa-se aos apontamentos necessários a rescisão contratual operada entre as
partes no tópico a seguir. DA CULPA PELA RESCISÃO CONTRATUAL      A rescisão não se
deu por culpa do atraso na entrega do empreendimento, pois a parte autora não realizara o pagamento
da parte restante do contrato. O pagamento do saldo residual era indispensável para o recebimento do
apartamento, sendo apenas a falta de seu pagamento o que impediu a parte autora de ser imitida na
posse do imóvel adquirido, AINDA QUE EXTEMPORANEAMENTE.      Pontue-se que, apesar da
parte autora afirmar que não fora notificada acerca do débito existente, fl. 217, a parte requerida
comprovou que lhe enviara a referida notificação de cobrança, conforme vislumbra-se as fls. 194/195,
datado de 11/03/2013. Â Â Â Â Â Â Frise-se, por oportuno, que de acordo com o habite-se juntado aos
autos, fls. 201, o empreendimento foi entregue em 20/12/2012. Entrementes, a presente ação só fora
proposta em 08/07/2013, portanto, quase 7 meses depois da entrega da obra, o que descaracteriza
CATEGORAMENTE a rescisão contratual em razão do atraso na entrega do empreendimento. Nesse
sentido é a jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. ATRASO NA
ENTREGA DO EMPREENDIMENTO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO.
OCORRÃNCIA. MANUTENÃÃO DO CONTRATO. TAXA CONDOMINIAL. SUCUMBÃNCIA. RESCISÃO
CONTRATUAL: Inviável a rescisão do contrato nos termos em que postulada pela parte autora, pois
não se vislumbra dos autos inadimplemento pela empresa demandada.Atraso de cinco meses ocorrido
que foi aceito, ainda que de forma tácita, pelo autor, que efetuou o pagamento de mais uma parcela do
preço ajustado.Ademais, esta ação de rescisão contratual foi proposta quase um ano após a
entrega da unidade autônoma, do que se extrai que o verdadeiro motivo para o pedido não é o atraso
na entrega. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO APELO. (TJ-RS - AC: 70080840507 RS, Relator:
Eduardo João Lima Costa, Data de Julgamento: 11/07/2019, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: 16/07/2019).       A despeito das considerações aqui expostas e apesar da
rescisão não se dar com base no atraso do empreendimento, ficou categoricamente comprovado que
existiu o atraso, de modo que esse descumprimento contratual, independentemente da motivação para
rescisão do pacto, é capaz de responsabilizar a parte requerida por direitos outros que foram
requeridos na inicial. Em outras palavras, a rescisão pelo não pagamento do saldo devedor NÃO
EXCLUI A MORA NA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE
(CASO FORTUITO OU FORÃA MAIOR)          Em sede de contestação a requerida alega
que o atraso na entrega do empreendimento deu-se por motivos alheios a vontade da ré. Para tanto, traz
linha argumentativa relacionada a greves dos trabalhadores da construção civil e a escassez de
materiais e mão de obra especializada (fl. 105), os quais somados, segundo a contestante, representam
uma excludente de responsabilidade.          Tal argumentação não merece prosperar. A
uma que, tratam-se de alegações genéricas e não há uma prova que permita ligar, diretamente,
tais ocorrências, ao atraso na entrega no empreendimento. Com outras palavras: não há um conteúdo
probatório revelando qualquer caso fortuito ou força maior que atingiu especificamente as obras do
empreendimento. A duas que, eventuais suspensões da obra, por exemplo, por greve dos trabalhadores,
chuvas e escassez de mão de obra, são incapazes de elidir a responsabilidade que lhe foi atribuÃ-da. A
empresa construtora, experiente nesse tipo de negócio, deve prever as intercorrências próprias do
ramo da construção civil, de forma que inexiste motivo a habilitar a prorrogação indefinida da
entrega do imóvel. Atrasos decorrentes destes fatores compreendem riscos do próprio negócio (teoria
do risco do negócio), integrando a atividade empresarial, motivo pelo qual deve o fornecedor responder
pelas suas consequências (fortuito interno).          No ponto, a não caracterização de
força maior ou caso fortuito, trata-se de matéria pacÃ-fica no âmbito dos Tribunais, inclusive do
Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de Justiça do Estado do Pará: (...) A suposta falta de mão de
obra, de insumos e a demora na instalação de energia elétrica pela CEB não configura caso fortuito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

nem força maior, por se tratar de fatos previsÃ-veis e inerentes aos riscos da atividade da construtora.
(...). Com efeito, tratando-se de empresa especializada no ramo de construção civil, a qual se dispôs a
comercializar imóveis a serem por elas construÃ-dos, competia-lhe organizar-se de modo a saber e a
programar as necessidades e demandas inerentes às construções que se comprometeram a realizar.
Neste caso, cumpria-lhe realizar estudos acerca da possibilidade de, no cenário fático em que se
encontra seu empreendimento, ter à sua disposição recursos materiais e humanos para cumprir com o
compromisso assumido perante os consumidores, dos quais recebe quantias vultosas a tÃ-tulo de
contraprestação. Ademais, a requerida não se desincumbiu do ônus de demonstrar que, no curso do
empreendimento, houve efetiva alteração da oferta de recursos de modo imprevisÃ-vel e inevitável, ou
que as alegadas chuvas efetivamente atrapalharam o andamento das obras. (Decisão Monocrática do
Ministro RAUL ARAÃJO, de 08/03/2016, no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 805.589 - DF
(2015/0274117-0) ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÃÃO ORDINÃRIA REVISIONAL
DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA C/C OBRIGAÃÃO DE FAZER E INDENIZAÃÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. ENTREGA DO HABITE-SE E TERMO
DE RECEBIMENTO DO IMÃVEL. ANÃLISE PREJUDICADA. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE.
CASO FORTUITO E FORÃA MAIOR. NÃO CONFIGURADOS PREJUÃZOS FINANCEIROS.
RESSARCIMENTO. PROVA INEQUÃVOCA, VEROSSIMILHANÃA DAS ALEGAÃÃES E FUNDADO
RECEIO DE DANO IRREPARÃVEL OU DE DIFÃCIL REPARAÃÃO. PRESENTES. CONGELAMENTO DO
SALDO DEVEDOR. DETERMINAÃÃO. IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO DO STJ. (...) - A
alegação de ausência de mão de obra, greve e chuva não configuram força maior capaz de eximir
a responsabilidade da construtora pelo atraso na entrega do imóvel, haja vista sua previsibilidade, além
de que o risco do empreendido não pode ser compartilhado com o consumidor. (...) (Agravo de
Instrumento nº 00105158320128140301 (145776), 2ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Celia
Regina de Lima Pinheiro. j. 04.05.2015, DJe 11.05.2015).          Portanto, há uma conduta
ilÃ-cita ré em atrasar a entrega do um empreendimento, A QUAL SE ENCONTRA DESPROTEGIDA DE
QUALQUER EXCLUDENTE. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA Â
             No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era
MAIO/2010 (cláusula F, fl. 44), não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o
prazo de conclusão em mais 180 dias, para NOVEMBRO/2010.               No que
concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes considerações:          Â
    A cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e
venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção
do prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se
caso haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto,
usa-se a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior,
que não possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a
validade da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido.               Entendo
que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável
(180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que representa a vontade das partes, especialmente
porque os requerentes não demonstraram, nem sequer requereram a produção de prova acerca da
alegada inexistência de informação suficiente acerca da contratação do prazo questionado,
devendo aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda".               Esse é o
entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÃÃO DE
TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA CLÃUSULA DE
TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE
OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA DECISÃO AGRAVADA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela
5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180
(cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez
que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que
submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-
se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente
visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação
de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 -
Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de
tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação quando houver perigo de
irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse possÃ-vel a declaração de
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nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da
lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara CÃ-vel Isolada do
TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO: 153612 COMARCA: BELÃM
DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330338638 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA
DO ROSARIO CÃMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA
THACIANE PEREIRA DA SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
Representante(s): THEO SALES REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA
Representante(s): BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO
MAIA NASCIMENTO (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE
PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS. REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR A PARTIR DA MORA NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO
PAGAMENTO DE ALUGUÃIS. EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA
MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA
ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os
contratos, indistintamente, preveem cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de
até 180 (cento e oitenta) dias, prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio
Tribunal. A apelante, no entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, ou seja, o dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva
e deve ser reduzida ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos
princÃ-pios consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel
dentro do limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de
prorrogação, teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o
congelamento do saldo devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de
condenação ao pagamento de lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em
vista que as situações que lhes dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que
os apelados arcaram com o pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel,
farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o
apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento
da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos
danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês
a partir do inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2%
(dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A
despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o
inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio
Tribunal, motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere
ao arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso,
considerando a validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora
será: MAIO/2010 + 180 dias: NOVEMBRO/2010. DOS LUCROS CESSANTES          O dano
material é o prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu
patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano
emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores
em razão do evento danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e
que não foram alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil
brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as
perdas e danos só incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato,
sem prejuÃ-zo do disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e
venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel
economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.    Â
     O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de
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ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â


   Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a
ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO
MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma
das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).Â
         Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois
originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente possÃ-vel
presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido.          Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o
dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido.
Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa
o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatÃ-cio. Exigir do
consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao
imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação
do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar
ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a
responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal
posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o
consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao
crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos
julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser
dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015).          Ainda em relação ao tema, há que se frisar que, de acordo com o
posicionamento pacificado do STJ, não há incompatibilidade entre a rescisão contratual e a
condenação em lucros cessantes de quem deu causa a mora. Neste sentindo: RECURSO ESPECIAL
Nº 1884688 - SP (2020/0175201-2). RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÃJO. RECORRENTE : SPE
OLIMPIA Q27 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A. ADVOGADO : CLÃUDIO RODARTE CAMOZZI
- GO018727. RECORRENTE : WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA. ADVOGADOS : ARNALDO DE
LIMA JUNIOR - SP053513. VANESSA DEL VECCHIO R RODRIGUES DA CUNHA - SP210347.
RECORRIDO : OS MESMOS. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por WASHINGTON LUIS
GARCIA ORTEGA com fundamento nas alÃ-neas "a" e "c"do permissivo constitucional, contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (e-STJ, fl. 342):.
CERCEAMENTO DE DEFESA. Não configurado. Provas dos autos suficientes para o julgamento da lide.
Desnecessidade de dilação probatória.. Preliminar rejeitada.. COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA. RESCISÃO.. DEVOLUÃÃO DE VALORES. Atraso na entrega de obra.. Validade da cláusula de
tolerância de 180 dias para entrega da obra, desde que em dias corridos. Abusividade do prazo de
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tolerância em dias úteis. Entendimento firmado pelo TJSP em IRDR. Súmulas 160 e 161, TJSP. Atraso
configurado. Rescisão do contrato. Retorno das partes ao status quo ante. Direito de devolução da
integralidade dos valores pagos pelo autor, ante a culpa da ré pela rescisão. Súmulas 1, 2 e 3, TJSP.
Lucros cessantes. Pedido incompatÃ-vel com a rescisão do contrato.. Recebimento de indenização,
além da devolução de valores, implicaria em enriquecimento sem causa do autor. Sentença
parcialmente reformada. Sucumbência. Distribuição proporcional.. Recurso parcialmente provido.. Nas
razões do recurso especial, o recorrente aponta violação dos arts. 186, 402, 421, 422 e 927 do
Código Civil, além de dissÃ-dio jurisprudencial.. Sustenta, em suma, que, mesmo que se opere a
rescisão do contrato firmado entre as partes, é cabÃ-vel a fixação de lucros cessantes. à o relatório.
Passo a decidir.. Extrai-se dos autos que Washington Luis Garcia Ortega ajuizou ação de rescisão
contratual cumulada com pedidos de restituição de valores e lucros cessantes em desfavor de SPE
OlÃ-mpia Q27 Empreendimentos Imobiliários, que foi julgada procedente para rescindir o compromisso de
compra e venda e condenar a ré a devolver todos os valores e pagar lucros cessantes. O Tribunal de
origem, de sua vez, entendeu como descabido o pedido de lucros cessantes, diante da resolução do
contrato e devolução de valores, e o afastou da condenação, nestes termos (e-STJ, fls. 348): No
que se refere à indenização por lucros cessantes, ante a resolução do contrato e devolução de
valores, torna-se descabido tal pedido, porquanto os lucros cessantes somente seriam devidos em caso
de recebimento e permanência no imóvel pelo requerente, e não no caso em que o contrato não é
mantido. As partes estão sendo repostas ao status quo ante, de modo que o recebimento de lucros
cessantes pelo autor, além da restituição dos valores pagos, implicaria em enriquecimento sem
causa. Ocorre que o entendimento do acórdão atacado destoa da jurisprudência do STJ assentada na
premissa de que "O ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL ENSEJA O PAGAMENTO DE LUCROS
CESSANTES, SENDO PRESUMÃVEL O PREJUÃZO EXPERIMENTADO PELO PROMITENTE
COMPRADOR" (AgInt no AREsp 1.189.236/SP, Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJe de
27/3/2018) e, portanto, merece reforma. Com efeito, O DESFAZIMENTO DO NEGÃCIO TEM COMO
EFEITO O RETORNO DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE COM O RECONHECIMENTO DE
INCIDÃNCIA DE LUCROS CESSANTES EM FAVOR DO PROMITENTE COMPRADOR, TENDO EM
VISTA QUE SE TRATA DE UMA SITUAÃÃO DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DA
CONSTRUTORA, TAL COMO RECONHECIDO PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE. Diante do
exposto, nos termos do art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial a fim de
restabelecer a sentença de primeiro grau, quanto à fixação dos lucros cessantes. Publique-se.
BrasÃ-lia, 28 de agosto de 2020. Ministro RAUL ARAÃJO. Relator. (Ministro RAUL ARAÃJO, 30/09/2020).
         Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em NOVEMBRO/2010,
já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o dever de
indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de sua
aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á como
termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, NOVEMBRO/2010, já incluÃ-do aÃ- o
prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir
mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data da
expedição do ¿Habite-se¿, que se deu em 20/12/2012, fl. 198, sendo que esta data será
considerada como termo final da mora da requerida, pois o referido documento é emitido por órgão
oficial do MunicÃ-pio, atestando que o imóvel se encontra em condições de habitação.      Â
   Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a
tÃ-tulo de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como
localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal de R$
1.500,00 [hum mil e quinhentos reais], o que considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e
proporcionalidade. DA NÃO CUMULAÃÃO DE LUCROS CESSANTES COM A CLÃUSULA PENAL
CONDENATÃRIA       O tema sob exame já foi decidido em sede de Recurso Especial, motivo
pelo qual não paira mais dúvidas acerca de sua incidência.      Assim, uma vez que já foram
concedidos lucros cessantes para indenizar os meses de atraso na entrega do imóvel, não se torna
cabÃ-vel a cumulação de tal encargo com a multa penal condenatória. Neste sentido, vejamos a
jurisprudência clara, atualizada e didática, que dispensa maiores divagações: No tocante Ã
possibilidade de cumulação da indenização a tÃ-tulo de lucros cessantes com cláusula penal, a
Corte Superior de Justiça, no julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e REsp n. 1.635.428/SC, realizado
sob o rito dos recursos repetitivos, firmara tese no sentido de que a cláusula penal moratória tem a
finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor
equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes, corroborando a exegese que
emerge do artigo 416 do Estatuto Civilista, tornando inviável que ao promissário adquirente,
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contemplado com cláusula penal de natureza compensatória estabelecida em montante superior ao que
o próprio imóvel geraria à guisa de alugueres, seja assegurada sua fruição de forma cumulada ou,
quiçá, alternativa, com lucros cessantes no perÃ-odo da mora da promissária vendedora." Acórdão
1234430, 00404847920148070007, Relator: TEÃFILO CAETANO, 1ª Turma CÃ-vel, data de julgamento:
19/2/2020, publicado no DJE: 19/3/2020. INCABÃVEL A CUMULAÃÃO DE PEDIDO DE LUCROS
CESSANTES COM JUROS MORATÃRIOS E/OU COMPENSATÃRIOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â No que se
refere aos pedidos de JUROS MORATÃRIOS, sem razão o requerente, uma vez que já houve
condenação da demandada ao pagamento de lucros cessantes pelo perÃ-odo de atraso, que
equivaleria ao valor que a parte autora poderia auferir caso tivesse alugado o imóvel objeto da lide, na
hipótese de este ter sido entregue no prazo combinado.          Em suma, os danos
decorrentes do atraso já foram devidamente reconhecidos por meio da condenação em LUCROS
CESSANTES EM DESFAVOR DA PARTE REQUERIDA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, descabida no caso
concreto o pedido de JUROS MORATÃRIOS E/OU COMPENSATÃRIOS, eis que a sua concessão
configuraria flagrante bis in idem no caso concreto. DA DEVOLUÃÃO DOS VALORES PAGOS POR
RESCISÃO DO CONTRATO      Dando seguimento ao julgamento, é de suma importância
ressaltar que, não é porque a autora deu causa a rescisão contratual, que a empresa ré estará
autorizada a arbitrariamente realizar todos os descontos que considera devidos, ainda que estabelecidos
em contrato. A presente matéria é regida pelo CDC e, em se tratando de contrato de adesão,
cláusulas abusivas são consideradas nulas de pleno direito, conforme art. 51 daquele Código.    Â
 Assim, considero como suficiente o desconto de 10% sobre os valores pagos para que a empresa seja
ressarcida dos potenciais prejuÃ-zos advindos da rescisão, de forma que uma retenção em patamar
superior se mostra flagrantemente abusiva. Neste diapasão, a jurisprudência é farta: RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
DESISTÃNCIA DOS ADQUIRENTES. MULTA CONTRATUAL FIXADA EM 25% DA QUANTIA PAGA.
REDUÃÃO PARA 10%. OBRIGAÃÃO DA RÃ DE DEVOLVER 90% DO VALOR PAGO PELOS AUTORES.
- SENTENÃA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº 71006041933,
Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva, Julgado em
28/07/2016). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71006041933 RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva, Data
de Julgamento: 28/07/2016, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 29/07/2016). RECURSO INOMINADO. RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM
RESTITUIÃÃO DE VALORES PAGOS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL NÃO
PERFECTIBILIZADA. DESISTÃNCIA DO NEGÃCIO JURÃDICO PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO
PARCIAL DE VALORES PAGOS. MULTA CONTRATUAL. DIANTE DA RESCISÃO DE CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL POR DESISTÃNCIA DO ADQUIRENTE, Ã CABÃVEL A
RETENÃÃO DE PARTE DA PARCELA PAGA, NO VALOR CORRESPONDENTE A 10%. RECURSO DO
AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO E RECURSO DA Rà DESPROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº
71006962757, Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins
Facchini, Julgado em 29/08/2017). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71006962757 RS, Relator: Mara Lúcia
Coccaro Martins Facchini, Data de Julgamento: 29/08/2017, Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 08/09/2017). APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO CIVIL,
PROCESSUAL CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÃÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO CONTRATUAL. DESINTERESSE DOS AUTORES.
DEVOLUÃÃO DAS PARCELAS PAGAS. CLÃUSULA PENAL. RETENÃÃO DE PARTE DO VALOR
ATUALIZADO DO IMÃVEL. REDUÃÃO DO PERCENTUAL ESTIPULADO PARA 10% SOBRE AS
PARCELAS ADIMPLIDAS. POSSIBILIDADE. ARRAS CONFIRMATÃRIAS. RETENÃÃO.
IMPOSSIBILIDADE. FASE PRELIMINAR ULTRAPASSADA. PROMESSA DE COMPRA E VENDA
CONCRETIZADA. 1. A relação jurÃ-dica estabelecida entre as partes em contrato de promessa de
compra e venda de imóvel constitui relação de consumo, pois as partes emolduram-se nos conceitos
de consumidor e fornecedor previstos nos artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor. 2.
Ocorrendo a rescisão do contrato de promessa de compra e venda por culpa exclusiva dos promissários
compradores, tem o promitente vendedor direito de reter parte do valor pago, desde que haja previsão
contratual, a tÃ-tulo de cláusula penal. 3. Havendo adimplemento parcial do contrato (artigo 413 do CC),
é possÃ-vel a redução do percentual de retenção para 10% (dez por cento) sobre o total das
parcelas vertidas pelos promissários compradores, a se considerar a suficiência desse valor para fazer
frente às intercorrências advindas do distrato. Precedentes. 4. Ultrapassada a fase preliminar do contrato
e firmada a promessa de compra e venda, não há mais que se discutir a devolução das arras
confirmatórias, sendo descabido falar-se em retenção desse valor. Havendo a resolução do
contrato de promessa de compra e venda, as partes devem retornar ao status quo ante. 5. Apelação
433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

conhecida e não provida. (TJ-DF - APC: 20140110988958, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de
Julgamento: 28/05/2015, 1ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2015 .
Pág.: 159). RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
RESCISÃO CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE
PARCELAS PAGAS EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A
QUAL VAI REDUZIDA DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE
PREVISTO IMPÃE EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA
NULA DE PLENO DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV,
E § 1º, III, DO CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO.
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC.. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº
71005435995, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Regis de Oliveira Montenegro
Barbosa, Julgado em 07/05/2015). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71005435995 RS, Relator: Regis de Oliveira
Montenegro Barbosa, Data de Julgamento: 07/05/2015, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 11/05/2015).       Destarte, e com fundamento no Art.
51, IV, e § 1º, III, do CDC, determino a devolução de 90% do valor pago a tÃ-tulo de pagamento do
imóvel.       Por derradeiro, uma vez que não existe nenhuma justificativa plausÃ-vel para que o
valor a ser devolvido seja parcelado e tendo a parte requerida a disponibilidade do imóvel imediatamente
para nova negociação, determino que a devolução ocorra em PARCELA ÃNICA, pois qualquer
estipulação em sentido contrário por cláusula contratual é considerada nula de pleno direito. Neste
sentido a jurisprudência é unÃ-ssona: CIVIL. CONSUMIDOR. AÃÃO DECLARATÃRIA. PROMESSA DE
COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. APLICABILIDADE DO CÃDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
RESCISÃO CONTRATUAL. DISTRATO. NULIDADE DA CLÃUSULA ESTABELECENDO DEVOLUÃÃO
PARCELADA. ABUSIVIDADE. DEVER DE RESTITUIÃÃO DOS VALORES PAGOS EM PARCELA
ÃNICA. 1. ARELAÃÃO JURÃDICA ESTABELECIDA NO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E
VENDA DE IMÃVEL Ã RELAÃÃO DE CONSUMO, UMA VEZ QUE AS PARTES EMOLDURAM-SE NOS
CONCEITOS DE CONSUMIDOR E FORNECEDOR PREVISTOS NOS ARTIGOS 2º E 3º DA LEI Nº
8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 Â CÃDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 2. QUANDO HÃ
DESISTÃNCIA CONTRATUAL, AS PARTES DEVEM RETORNAR AO STATUS QUO ANTE, DE MODO
QUE ASSISTE AO CONSUMIDOR QUE DESISTIU DO CONTRATO O DIREITO DE SER RESTITUÃDO
DE TODA A QUANTIA PAGA Ã VENDEDORA, ABATENDO-SE SOMENTE O PERCENTUAL A TÃTULO
DE PENA CONVENCIONAL COMPENSATÃRIA. NA HIPÃTESE, OS AUTORES TÃM DIREITO AO
PAGAMENTO EM PARCELA ÃNICADO VALOR A SER RESTITUÃDO EM FACE DA CLÃUSULA
ABUSIVA CONSTANTE NO PACTO. NÃO OBSTANTE O REFERIDO DISTRATO TENHA SIDO
CELEBRADO EM 09.04.2013 E A PROMITENTE COMPRADORA JÃ TENHA DEVOLVIDO PARTE DO
VALOR A SER DEVOLVIDO, VERIFICA-SE QUE OS AUTORES FAZEM JUS Ã DEVOLUÃÃO DO
VALOR REMANESCENTE. ESTE, OUTROSSIM, COM A FORMALIZAÃÃO DO DISTRATO, IMPERIOSO
QUE A QUANTIA DEVIDA SEJA DEVOLVIDA AO CONSUMIDOR EM PARCELA ÃNICA E DE FORMA
IMEDIATA. 3. PRECEITUA O ARTIGO 422 DO CÃDIGO CIVIL: ÂOS CONTRATANTES SÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OBRIGADOS A GUARDAR, ASSIM NA CONCLUSÃO DO CONTRATO, COMO EM SUA EXECUÃÃO, OS


PRINCÃPIOS DE PROBIDADE E BOA-FÃÂ. 4. COMO O DISTRATO DO CONTRATO DE PROMESSA
DE COMPRA E VENDA REMETE OS LITIGANTES A SITUAÃÃO JURÃDICA ANTERIOR,
DISPONIBILIZANDO O OBJETO DO CONTRATO IMEDIATAMENTE AO FORNECEDOR PARA NOVA
NEGOCIAÃÃO, O CONSUMIDOR DEVE SER RESTITUÃDO DAS PRESTAÃÃES PAGAS EM PARCELA
ÃNICA E DE FORMA IMEDIATA. (ACÃRDÃO N.645520, 20120110648124APC, RELATOR: SIMONE
LUCINDO, REVISOR: ALFEU MACHADO, 1ª TURMA CÃVEL, DATA DE JULGAMENTO: 09/01/2013,
PUBLICADO NO DJE: 15/01/2013. PÃG.: 221) SENTENÃA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJ-DF - APC: 20130110980142 DF 0025499-60.2013.8.07.0001, Relator: ALFEU
MACHADO, Data de Julgamento: 09/07/2014, 1ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no
DJE : 16/07/2014 . Pág.: 73).       Por derradeiro, anele-se que todas as devoluções de
valores, serão procedidas de forma simples, pois não comprovada a má-fé na cobrança ou na
transferência de obrigações. DANO MORAL               O dano moral viola direitos
não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica,
dentre outros, consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O
dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que
este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a verificação se aquela ação
vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano.
              à preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual
não gera dano moral. Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo
subjetivo ao autor. Assim, no meu sentir, não ocorre um mero dissabor e nem um mero descumprimento
do contrato, eis que, considerando o prazo final de entrega do empreendimento, o atraso se prolongou por
mais de 1 ano.               Trata-se de um perÃ-odo considerável de espera, que causa
ao consumidor, sem dúvida, angústia, aflição e frustração, advinda do fato de se ter quitado um
imóvel, confiando na idoneidade da empresa construtora (princÃ-pio da confiança e boa-fé objetiva), e
de não se poder para ele se mudar ou alugar.               Filio-me à corrente que
atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a em dano moral a fim de
desestimular a requerida a voltar a praticar condutas como a do presente processo: descumprindo prazos
contratualmente previstos para entrega de obras. O caso abaixo colacionado reflete perfeitamente a
hipótese discutida nos autos: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS.
AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANO MATERIAL E MORAL. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º
APELO. LEGALIDADE DA CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE
MAJORAÃÃO. VALOR RAZOÃVEL. 2º APELO. PRESCRIÃÃO. INOCORRENTE. JULGAMENTO
EXTRA PETITA. AUSENTE. COMPROVAÃÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR
- ART. 333, I, DO CPC. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I -
1ª apelação. A cláusula contratual que prevê prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se
justifica porque permite que as empreiteiras tenham tempo suficiente para administrar os atrasos em
razão de, inter alia, ausência de mão de obra qualificada, falta de materiais adequados e/ou falta de
maquinário. Assim sendo, em regra, não há abusividade na estipulação de prazo de tolerância
para entrega do imóvel, haja vista que atrasos são comuns na construção civil. II - Houve atraso por
demais prolongado na entrega do imóvel, eis que este atingiu patamar superior a um ano. Em razão
destes fatos, percebo a ocorrência de frustração nas legÃ-timas expectativas do comprador, que
ultrapassa a esfera dos meros dissabores e aborrecimentos, de forma a ofender os direitos da
personalidade. Ademais, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) está dentro dos parâmetros da
razoabilidade e proporcionalidade. III - 2ª apelação. O prazo prescricional aplicável à hipótese é o
geral, de 10 (dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso em tela funda-se em responsabilidade civil
contratual, cujo dano imputado à empresa requerida decorre de inadimplemento de dever contratual, qual
seja a entrega dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV - A condenação ao pagamento de
indenização por lucros cessantes, exposta na sentença objurgada, é reflexo do pedido do autor
realizado na inicial. (...) V - O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato incontroverso. Ou seja,
houve inadimplemento contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os prejuÃ-zos materiais e
morais advindos da conduta da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor devidamente
comprovados. VI Apelações improvidas. (Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara
CÃ-vel do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015).               O
quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o princÃ-pio da
razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral ou Ã
dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos,
analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições pessoais e econômicas dos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem
impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso
Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013,
unânime, DJe 29.08.2013).               Nesse norte, penso que é justo e razoável a
fixação dos danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais). DISPOSITIVO              Â
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo
com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para:     Â
         DECLARAR rescindido o contrato entre as partes.              Â
CONDENAR a requerida a restituir à parte requerente, em parcela única, um total de 90% de todos os
valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel retromencionado, acrescidos
de juros moratórios de 1% ao mês a partir do trânsito em julgado desta sentença e correção
monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela paga, até a data do efetivo
pagamento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a parte requerida em lucros cessantes, no que diz
respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a tÃ-tulo de aluguel com o imóvel
objeto da presente ação, a partir de NOVEMBRO/2010 até a expedição do Habite-se, que se deu
em 20/12/2012, fl. 198, no valor mensal de R$ 1.500,00 [hum mil e quinhentos reais], nos termos da
fundamentação, corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e
acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação.              Â
CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, ao
requerente, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária,
com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo
pagamento (Súmula 362 do STJ).               Em razão da sucumbência recÃ-proca
e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015,
CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas e despesas
processuais, bem como ao pagamento dos honorários advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em
10% sobre o valor da condenação para cada qual.               Nos termos do artigo
46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na
hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito,
além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais.               Fica autorizado o desentranhamento
de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado,
havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na
dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C.
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00351656320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:LFM CAVALCANTE JUNIOR Representante(s): OAB
15875 - MARCOS VINICIUS COROA SOUZA (ADVOGADO) OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS
SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16646 - RODRIGO PINHEIRO SCHMIDT (ADVOGADO)
REU:DROGARIA FARMAGEL LTDA Representante(s): OAB 18025 - MARIA LUISA MENDES CARNEIRO
(ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) . Em consulta ao
sistema RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se não foi encontrado nenhum
veÃ-culo em nome do(s) Executado(s). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, INTIME-SE o exequente para
manifestar-se, no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito para o prosseguimento dda
execução.             Após o prazo, certifique-se e retornem-me os autos conclusos. Â
           Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00359326220178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Mandado de Segurança Infância e Juventude Cível em: 06/12/2021 IMPETRANTE:HUMBERTO
FARIAS UCHOA Representante(s): OAB 18974 - HILDEBERG RUBENSON DE LIMA BARBOSA JUNIOR
(ADVOGADO) IMPETRADO:SUPERINTENDENTE ESTADUAL DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL. Mandado de Segurança Processo nº 0035932-62.2017.814.0301 Impetrante: Humberto
Farias Uchoa Impetrado: Superintendente Estadual do Instituto Nacional do Seguro Social SENTENÃA Â
             RELATÃRIO               Cuida-se de MANDADO DE
SEGURANÃA com pedido de liminar impetrado por Humberto Farias Uchoa conta ato atribuÃ-do Ã
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Superintendência Estadual do Instituto Nacional do Seguro Social, em que o impetrante alega, em


sÃ-ntese, que o seu auxÃ-lio doença acidentário, concedido judicialmente desde 2004, fora suspenso
irregularmente, pois ocorreu sem prévia ciência do impetrante, causando-lhe prejuÃ-zos irreparáveis,
uma vez que o benefÃ-cio em questão é sua única forma de subsistência.             Â
Diante disso, afirma que teria direito lÃ-quido e certo ao restabelecimento do pagamento do benefÃ-cio que
recebeu regularmente até maio de 2017.               Deferida a liminar e determinada
a citação da autoridade coatora para prestar as devidas informações no prazo legal - fls. 18.    Â
          Conforme certidão fls. 23, a autoridade coatora deixou transcorrer in albis o prazo
para prestar informações.               O Ministério Público se manifestou às fls.
25/26.               Os autos, então, retornaram-me conclusos.            Â
                 FUNDAMENTAÃÃO               Inicialmente,
convém fazer algumas ponderações acerca da caracterização das ações acidentárias e da
competência da Justiça Estadual para processar e julgar o presente feito.              Â
Nesse contexto, cabe ressaltar que, nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os
Planos de BenefÃ-cios da Previdência Social, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercÃ-cio do
trabalho a serviço da empresa ou pelo exercÃ-cio do trabalho dos segurados especiais, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.               Para a caracterização de um
acidente de trabalho é necessária a existência de três elementos, quais sejam: a contingência
(causa), a incapacidade laboral do acidentado (efeito) e que esta tenha sido decorrente da prestação
do serviço (nexo causal).               Ademais, conforme preconizam os artigos 20 e
21, da Lei n. 8.213/91, são também qualificados como acidente do trabalho: (i) a doença profissional,
produzida ou desencadeada pelo exercÃ-cio de esforços/movimentos/ações peculiares a determinada
atividade; (ii) a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais
em que o labor é realizado, guardando aquela (a moléstia) relação direta com estas (as
situações laborais); e, finalmente, (iii) o acidente de trajeto, identificado como aquele que ocorre no
percurso da residência do segurado para o local de trabalho ou vice-versa, sendo que, neste caso, leva-
se em consideração a distância e o tempo de deslocamento, que devem ser compatÃ-veis com o
percurso do mencionado itinerário.               A doutrinadora KERLLY HUBACK
BRAGANÃA assevera ainda que é possÃ-vel que tenha havido acidente e lesão, porém, que sem
reflexo no labor, o que não caracteriza acidente de trabalho (BRAGANÃA, Kerlly Huback. Direito
Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris, 2009. p. 142).              Â
Nessa esteira, os acidentes que não decorrerem da prestação do serviço, como o doméstico e o
do lazer, embora possam acarretar a morte, perda ou redução da capacidade de trabalho, não se
qualificam como acidentes de trabalho, sendo chamados de acidentes comuns. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Portanto, resta esclarecer que os benefÃ-cios concedidos em razão de acidentes comuns são
chamados de benefÃ-cios previdenciários, enquanto os decorrentes de infortúnio laboral são
qualificados como benefÃ-cios acidentários.               Sendo assim, comprovada a
ocorrência de acidente de qualquer natureza, seja comum ou do trabalho, o segurado junto Ã
Previdência Social, independentemente de carência (art. 26, da Lei n. 8.213/91), poderá fazer jus, a
depender do caso, dentre outros possÃ-veis benefÃ-cios, a auxÃ-lio-doença, auxÃ-lio-acidente ou
aposentadoria por invalidez; benefÃ-cios cuja pretensão, conforme adiantou-se anteriormente, se fundada
na ocorrência de um acidente do trabalho (arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91) e negando-se o INSS Ã
concessão administrativa, será de apreciação/competência absoluta da Justiça estadual.    Â
          Desenvolvidas estas questões, constata-se a competência deste juÃ-zo para
processar a julgar o feito, uma vez que se trata de Mandado de Segurança que visa o restabelecimento
de auxÃ-lio-doença acidentário.               O impetrante alega direito lÃ-quido e certo
ao restabelecimento ao benefÃ-cio acidentário ao argumento de que o auxÃ-lio-doença fora cessado sem
a prévia notificação do segurado, tampouco a realização de perÃ-cia médica.         Â
     Nos termos da jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, é incompatÃ-vel
com a lei previdenciária a adoção do procedimento da "alta programada", tendo em vista que fere
direito subjetivo do segurado de ver sua capacidade laborativa aferida através do meio idôneo a tal fim,
que é a perÃ-cia médica               Conforme já explanado na decisão que
concedeu a liminar, verifica-se que os documentos juntados aos autos comprovam a suspensão do
pagamento do auxÃ-lio doença acidentário (fls. 11 e 14), benefÃ-cio este concedido por meio de
sentença transitada em julgado, proferida em ação em trâmite neste JuÃ-zo.           Â
   Constata-se, ainda, que, na data do ajuizamento da ação, o impetrante ainda permanecia sob
tratamento médico da enfermidade que motivou a concessão judicial do sobredito benefÃ-cio
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previdenciário, em virtude de incapacidade laboral então verificada, conforme se vê do laudo médico
juntado às fls. 12, do que se sobressai a continuidade da situação fática, reconhecida em sede
judicial, que fundamentou o deferimento do benefÃ-cio previdenciário em questão.          Â
    Sendo assim, a suspensão sumária do pagamento do auxÃ-lio doença acidentário ao
impetrante, sem que tenha lhe sido possibilitada sequer ciência prévia de tal determinação,
caracteriza a prática de ato ilegal por parte do impetrado, em total violação aos princÃ-pios da
legalidade e moralidade que devem pautar a atuação da Administração Pública.         Â
     Se é certo que o INSS possa suspender ou até mesmo cancelar os benefÃ-cios concedidos,
indevidamente deferidos ou mantidos, a jurisprudência exige o pleno esgotamento da via administrativa,
antes da sua suspensão ou cancelamento.               Trata-se de ato unilateral da
Administração Pública que, ao suspender o pagamento de benefÃ-cio do segurado, invadiu sua esfera
de direitos individuais, sem, contudo, garantir-lhe o contraditório e a ampla defesa, constitucionalmente
previstos no art. 5.º, LV, da Constituição Federal.               Tal entendimento é
corroborado pelo Ministério Público no parecer de fls. 25/26, no qual se manifestou pela concessão da
segurança, confirmando a liminar deferida, bem como encontra respaldo na jurisprudência consolidada
do Superior Tribunal de Justiça. Senão vajamos: PREVIDENCIÃRIO. RESTABELECIMENTO DE
AUXÃLIO-DOENÃA. ALTA PROGRAMADA. CESSAÃÃO DO BENEFÃCIO. ENUNCIADO N. 83 DA
SÃMULA DO STJ. NECESSIDADE DE AMPLA DEFESA E CONTRADITÃRIO. I - Na origem, trata-se de
mandado de segurança contra ato praticado pelo Chefe da Agência do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS em Várzea Grande/MT, com o objetivo de restabelecer o seu benefÃ-cio de auxÃ-lio-
doença. II - à pacÃ-fico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça no sentido da impossibilidade
da alta médica programada para cancelamento automático do benefÃ-cio previdenciário de auxÃ-lio-
doença, sem que haja prévia perÃ-cia médica que ateste a capacidade do segurado para o
desempenho de atividade laborativa que lhe garanta a subsistência, sob pena de ofensa aos princÃ-pios
da ampla defesa e do contraditório. Nesse sentido: AgInt no REsp 1547268/MT, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 10/11/2017; AgInt no AREsp
968.191/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/10/2017,
DJe 20/10/2017. III - Agravo interno improvido. (AgInt no AREsp 974.370/MT, Rel. Ministro FRANCISCO
FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/02/2018, DJe 14/02/2018) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse viés, observa-se que o ato de cancelamento do benefÃ-cio, mais de 10 anos após sua
concessão, sem a realização de perÃ-cia médica e notificação do requerente é afrontoso Ã
segurança jurÃ-dica. Em outras palavras, ainda que o requerente tenha restabelecido sua capacidade
para o trabalho, a cessação do benefÃ-cio acidentário deveria ter ocorrido por meio de procedimento
administrativo que garantisse ao segurado o direito contraditório e ampla defesa.           Â
   Por derradeiro, cumpre esclarecer que, segundo entendimento pacificado na jurisprudência pátria,
em se tratando de mandado de segurança, os efeitos financeiros retroagem à impetração (art. 14,
§4º, da Lei 12.016/2009. Logo, o pagamento de atrasados, relativos ao perÃ-odo pretérito Ã
restabelecimento do benefÃ-cio determinado em sede de liminar podem ser reclamados
administrativamente ou pela via judicial própria.               DISPOSITIVO      Â
        Ante todo o exposto e com fulcro na Lei nº 8.213/91 e Lei 12.016/09, CONCEDO A
SEGURANÃA e, por conseguinte, EXTINGO o processo COM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, na forma do
art. 487, I, do Código de Processo Civil, confirmando a liminar deferida às fls. 18, para determinar ao
INSS o restabelecimento do auxÃ-lio-doença devido ao impetrante, no prazo de 5 dias, até a
realização de perÃ-cia médica administrativa conclusiva a respeito da persistência ou não da
incapacidade, assegurando-se o contraditório e a ampla defesa.               Nos do
art. 25 da Lei 12.016/2009, incabÃ-vel a condenação em honorários advocatÃ-cios em sede de
Mandado de Segurança.               Isento o INSS de custas nos termos do art. 40, I,
da Lei Estadual nº 8.328/2015.               Em cumprimento ao disposto no art. 14,
§1º, da Lei 12.016/2009, transcorrido o prazo recursal, independentemente da interposição de
recurso voluntário, REMETAM-SE os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará para os fins de
direito.               P.R.I.C. Belém /PA, 28/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00362747320178140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:ALEXANDRE REGINA
ASEVEDO DE JESUS SILVA Representante(s): OAB 20495 - ALEXANDRE SAMARONE SILVA DE
SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:FADESP - FUNDACAO DE AMPARO E DESENVOLVIMENTO DA
PESQUISA Representante(s): OAB 19222 - LUIS FELLIPE DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0036274-73.2017.814.0301 REQUERENTE: ALEXANDRA REGINA ASEVEDO DE JESUS
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SILVA REQUERIDO: FUNDAÃÃO AMPARO AO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA [FADESP]


SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se o presente processo de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE
FAZER movida por ALEXANDRA REGINA ASEVEDO DE JESUS SILVA em face de FUNDAÃÃO
AMPARO AO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA [FADESP].       Afirma a parte autora que
se inscreveu como candidata as vagas do CURSO DE FORMAÃÃO DE SOLDADO DA POLÃCIA MILITAR
DO ESTADO DO PARÃ, sendo que na terceira etapa do certame, ocorreu o Teste de Aptidão FÃ-sica, no
qual a autora veio a ser considerada inapta. Â Â Â Â Â Â Nessa perspectiva, requereu, dentre outros
pedidos, a concessão de tutela antecipada, com o fim de obrigar a ré a entregar o vÃ-deo que registrou
a execução do Teste de Aptidão FÃ-sica, e, no mérito, caso fosse favorável a decisão, que a ré
fosse notificada imediatamente a marcar local e hora para entregar o objeto requerido da lide. Â Â Â Â Â Â
Em decisão de fls. 36/37, restou deferida a tutela antecipada requerida, bem como a gratuidade de
justiça a parte autora.       Contestação as fls. 44/46, onde a parte requerida, além da
apresentação da defesa, informa a fl. 45, que o vÃ-deo do Teste de Aptidão FÃ-sica foi entregue a
candidata em cumprimento a liminar anteriormente deferida nesses autos. Â Â Â Â Â Â Intimada a se
manifestar acerca da contestação, a parte autora permaneceu inerte, conforme certidão de fl. 65.  Â
   à o relatório. Passo a fundamentar e decidir.      Da situação delineada alhures,
exsurge claramente a perda superveniente do objeto da presente ação.      Em outras palavras,
possibilita-nos deduzir que, após o ajuizamento da ação, sucedeu-se, de fato, a entrega do vÃ-deo da
Teste de Aptidão FÃ-sica a parte autora, que, por conseguinte, mesmo intimada para replicar o feito,
permaneceu inerte. Â Â Â Â Â Verifica-se, assim, que deixou de existir o motivo que levara o requerente
ao ajuizamento desta ação.      Ou seja, na espécie, não se verifica mais, a partir das
razões citadas precedentemente, o interesse de agir do (a) Requerente, pois que, a despeito da
adequação do instrumento processual outrora manejado, não mais subsiste, como tudo indica, a
necessidade de intervenção do Judiciário para se lograr o resultado favorável antes pretendido.   Â
  Pelo exposto, não mais presente uma das condições da ação, qual seja, o interesse de agir do
requerente, declaro EXTINTO ESTE FEITO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, nos moldes do artigo 485,
inciso VI, do Código de Processo Civil.               Custas pelo requerente nos termos
do art. 90, caput, do CPC/2015, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade, face a assistência judiciária
gratuita deferida às fls. 36/37, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o
disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.               Certificado o trânsito em julgado e
cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.       Â
  P. R. I. C.  Belém do Pará, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00370155520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:VALDIR FERREIRA COSTA SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 6686
- CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) . Proc. nº 0037015-55.2013.8.14.0301 Requerente(s):
Valmir Ferreira Costa Silva Requerido(s): Banco Itaucard S/A  SENTENÃA             Â
   RELATÃRIO                O requerente, por intermédio de advogado
devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos
qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por
meio do qual recebeu o crédito garantido por alienação fiduciária do veÃ-culo automotor
marca/modelo GM CORSA HATCH MAXX, MODELO 2009, no valor de R$21.990,00. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Alega, em sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de adesão,
quais sejam: a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos juros,
além da cobrança indevida de Comissão de Permanência.                No
mérito, requer a revisão contratual para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação das
cláusulas contratuais apontadas como abusivas, a abstenção de negativação de seu nome em
cadastros de inadimplentes, a autorização de depósito judicial dos valores incontroversos, que seja
impedida de ajuizar ação judicial de busca e apreensão, impedimento de envio de correspondências
de cobrança, bem como a repetição do indébito.                Decisão de fls.
42/44 deferiu a gratuidade de justiça ao autor, indeferiu os pedidos de tutela de urgência e determinou
ao requerido a exibição do contrato de financiamento no prazo da contestação.          Â
     Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 46/53, requerendo a improcedência total da
ação, bem como apresentou cópia do contrato às fls. 54/59.                A parte
autora se manifestou em réplica às fls. 72/75.                Proferiu-se sentença de
extinção do processo sem resolução do mérito às fls. 79.                Em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

seguida, a parte requerente interpôs recurso de Apelação, de forma que este juÃ-zo exerceu juÃ-zo de
retratação, dando regulara seguimento ao feito.                Por fim, a parte autora
requereu a produção de prova pericial.                Os autos, então, vieram-me
conclusos.                FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado         Â
       No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que se trata de
questão puramente de direito, assim como o feito já contém elementos suficientes para apreciação
e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do
mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento
antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas..              Â
  Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as
condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos             Â
   à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos bancários,
porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do CDC, os quais
trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação legal (CDC,
art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra
legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.                 O
Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária, financeira e
de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da
empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora;
e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed.,
2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-
se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o
que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY
JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o
contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de
abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade
pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código
Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).           Â
     Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é
aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o
pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do
Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de
inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições
financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios                 A respeito
dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a
discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis:
¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º
40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição
de lei complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
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Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição encontra-se acima daquele
normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos, código 20749.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em  fevereiro de 2011, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 27,34% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 25/73% ao ano (conforme doc. de fls. 54) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
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cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Da Comissão de Permanência                 Em pese o requerente
alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros encargos decorrentes
do atraso, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato, não há previsão da cobrança
da comissão de permanência, não havendo, pois, o que se revisar no contrato nesse ponto e, por via
de consequência, não há que falar em restituição de valores.                Por
fim, em virtude de não se vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por
conseguinte, os pedidos de revisão contratual, de anulação de cláusulas contratuais supostamente
abusivas, abstenção de negativação de seu nome em cadastros de inadimplentes, autorização
de depósito judicial dos valores incontroversos/impedimento de ajuizar ação judicial de busca e
apreensão, impedimento de envio de correspondências de cobrança, bem como a repetição do
indébito, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade
exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode
ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª
Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe
de 9.11.2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto,
com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do
requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.          Â
    CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, face à assistência judiciária gratuita deferida às fls.42, enquanto perdurar a condição
de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.              Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
  Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.              Â
P.R.I.C Belém/PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00372490320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Judicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:LINDEMBERG BARBOSA DA CUNHA Representante(s):
OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15763-A - GUSTAVO AMATO PISSINI
(ADVOGADO) OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Com espeque no CPC,
art. 144, IX, declaro-me impedido para atuar no feito por estar sendo promovida a ação em desfavor da
parte requerida.                 Em cumprimento ao disposto na Portaria nº 4638/2013
- GP, alterada pelas Portarias nº 5014/2013-GP, 5113/2013-GP e 1027/2015-GP, comunicar a
afirmação de impedimento ao substituto legal automático, com cópia para a Corregedora de Justiça
do TJE/PA e Divisão de Apoio Técnico-JurÃ-dico da Presidência.                Â
Oficiar. Intimar. Belém/PA, 14/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00382659420118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e


Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB
10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REU:VALTERLINA CAMELO XAVIER
Representante(s): OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Chamo o feito à ordem para
tornar sem efeito a sentença de extinção sem resolução do mérito e determinar o seguimento do
feito, intimando-se a parte autora para requerer o que entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Caso
contrário, ficando o processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora, pessoalmente, para
manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao interesse no prosseguimento do feito, sob pena de
extinção do processo (art. 485, III do CPC).             BELÃM/PA, 01/09/2021. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00385228020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exibição em: 06/12/2021 AUTOR:AGEFLIO ALVES DE SOUSA
Representante(s): OAB 7183 - JOAO SA (ADVOGADO) REU:SUPEMERCADO AMAZONIA LTDA
Representante(s): OAB 1410 - THADEU DE JESUS E SILVA (ADVOGADO) . PROC. 0038522-
80.2015.814.0301 REQUERENTE: AGEFLIO ALVES DE SOUSA REQUERIDO: SUPERMERCADO
AMAZONIA LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO
DE DOCUMENROS movida por AGEFLIO ALVES DE SOUSA em face de SUPERMERCADO AMAZONIA
LTDA. Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que celebrou com a parte requerida INSTRUMENTO
PARTICULAR DE LOCAÃÃO DE IMÃVEL PARA FINS COMERCIAIS, tendo como objeto o imóvel
situado na Av. SENADOR LEMOS, 2630.       Pontua que a locação, por prazo determinado de
10 anos, teve inÃ-cio no dia 19/03/2009, com o valor do aluguel correspondendo ao importe de 1% sobre o
faturamento bruto da atividade supermercadista do locatário, cujos depósitos bancários dão conta de
que o maior aluguel pago, desde o inÃ-cio da locação, foi de R$ 6.044,00.       Declara que
houve uma gradativa redução no pagamento dos alugueis, o que implicaria que as vendas e a estrutura
operacional da empresa foram drasticamente reduzidas, ou, que há, de forma deliberada, sonegação
do faturamento efetivo com o propósito de reduzir o valor final do aluguel.       Requer ao final,
entre outros pedidos, a determinação para que a parte requerida exiba em juÃ-zo os documentos
solicitados.       Junta documentos.       Em decisão de fls. 59/61 restou determinada a
expedição de ofÃ-cio a SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA, solicitando-lhe a Declaração de
Informações Econômico Fiscais - DIEF prestada pela parte requerida, mensalmente, a partir de
março de 2009, com relação ao estabelecimento comercial sito a Av. SENADOR LEMOS, 2630.  Â
    Contestação as fls. 71/74, onde a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. A base de cálculo
para fixação do valor do aluguel é o faturamento bruto, cujo meio de aferição, tal como adotado
pelas partes no contrato, é a Declaração de Informações Econômico Fiscais - DIEF, que a
empresa faz mensalmente ao fisco estadual; 2. Não possui qualquer problema em exibir tais
documentos, afirmando que anexaria tais documentos, mês a mês, desde o inÃ-cio da locação até a
data de protocolo da peça contestatória.       Junta documentação, mas não a indicada na
peça contestatória.       A SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA respondeu ao ofÃ-cio
expedido, anexando documentos as fls. 95/100.       Réplica as fls. 103/105, pugnando pelo
julgamento antecipado da lide. Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Julgamento
antecipado                 No caso sub examine, desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e,
ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do
art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando
não houver necessidade de outras provas.                 Nesse sentido, há tempos
a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do
Mérito      Assim lecionava o CPC/1973: Art. 844. Tem lugar, como procedimento preparatório, a
exibição judicial: I - de coisa móvel em poder de outrem e que o requerente repute sua ou tenha
interesse em conhecer; II - de documento próprio ou comum, em poder de co-interessado, sócio,
condômino, credor ou devedor; ou em poder de terceiro que o tenha em sua guarda, como inventariante,
testamenteiro, depositário ou administrador de bens alheios; III - da escrituração comercial por inteiro,
balanços e documentos de arquivo, nos casos expressos em lei.       Já o CPC/2015, assim
estabelece: Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: I - haja
fundado receio de que venha a tornar-se impossÃ-vel ou muito difÃ-cil a verificação de certos fatos na
pendência da ação; II - a prova a ser produzida seja suscetÃ-vel de viabilizar a autocomposição ou
outro meio adequado de solução de conflito; III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou
evitar o ajuizamento de ação. Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que
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justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os


quais a prova há de recair. § 1º O juiz determinará, de ofÃ-cio ou a requerimento da parte, a
citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter
contencioso. § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem
sobre as respectivas consequências jurÃ-dicas.       Neste diapasão, instada a se manifestar em
emenda a inicial, verifica-se que a parte autora foi especÃ-fica a fl. 58, quanto a individualização dos
documentos a serem apresentados, quais sejam, a exibição das Declarações de Informações
Econômico Fiscais - DIEF, acrescentando que, se fosse o caso, ocorresse o deferimento de pedido
posterior e suplementar de exibição da escrituração comercial, dos balanços e documentos de
arquivo do réu.       Frise-se que, a despeito da apresentação da DIEF pela SECRETARIA
DE ESTADO DA FAZENDA, a parte autora não requereu suplementarmente a exibição de nenhum
outro documento, conforme a réplica de fls. 103/104, tendo, na ocasião, rogado pelo julgamento
antecipado da lide, no estado em que se encontrava. Â Â Â Â Â Â Destarte, delimitando-se o pedido da
parte autora, depreende-se que ele se referiu em sua emenda, fl. 58, a exibição das Declarações de
Informações Econômico Fiscais - DIEF, não tendo, em outro momento, pedidos de exibição
adicionais.       Neste sentido, aclara-se que a parte requerida tem a obrigação de exibir tal
documentação requerida, especialmente do que se depreende do contrato anexado as fls. 11/12,
sobretudo quanto a CLÃUSULA 1. Realce-se que, apesar da contestante pontuar que anexaria a
documentação requerida na inicial, não fizera de fato a referida juntada.       A jurisprudência
no concernente ao tema, é clara e didática. Vejamos: PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. AÃÃO DE
EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS. LOCAÃÃO DE LOJA EM SHOPPING CENTER. DOCUMENTOS
NECESSÃRIOS Ã AFERIÃÃO DO ALUGUEL SOBRE O PERCENTUAL DE FATURAMENTO.
OBRIGAÃÃO CONTRATUAL. PRESENÃA DOS REQUISITOS LEGAIS. INTERESSE PROCESSUAL
PRESENTE. VIA ADEQUADA. Locação de loja em shopping center. Cláusula contratual que
estabelece o valor de aluguel sobre percentual do faturamento bruto da locatária. Interesse da Locadora
em obter os documentos necessários visando comprovar o faturamento bruto da locatária sobre o qual
incidirá o percentual de 5% de aluguel. Inegável o direito da locadora em obter a documentação
necessária a aferir o percentual do aluguel a ser pago pela locatária. Receitas advindas de patrocÃ-nio
cultural ou da Lei Rouanet expressamente excluÃ-das. Cláusula 6.2 do contrato de locação.
Provimento parcial do recurso para excluir a parte que determinou a apresentação dos documentos
relacionados ao recebimento de recursos repassados a titulo de patrocÃ-nio e da Lei Rouanet. Unânime.
(TJ-RJ - APL: 00371028420158190209 RIO DE JANEIRO BARRA DA TIJUCA REGIONAL 3 VARA
CIVEL, Relator: Des(a). MARÃLIA DE CASTRO NEVES VIEIRA, Data de Julgamento: 21/11/2018,
VIGÃSIMA CÃMARA CÃVEL). PROCESSUAL CIVIL. LOCAÃÃO DE IMÃVEL COMERCIAL EM
SHOPPING CENTER. CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS. DOCUMENTOS NECESSÃRIOS
à ESTIMATIVA DO ALUGUEL CONTRATADO SOBRE PERCENTUAL DE FATURAMENTO. EXPRESSA
OBRIGAÃÃO CONTRATUAL DA LOCATÃRIA DE EXIBIR OS DOCUMENTOS PERTINENTES.
PRESERVAÃÃO DO PRINCÃPIO DA BOA-FÃ CONTRATUAL. PRESENÃA DOS REQUISITOS DA
CONCESSÃO DA LIMINAR. PROVIMENTO DO RECURSO. (TJ-RJ - AI: 00389329620168190000,
Relator: Des(a). MARÃLIA DE CASTRO NEVES VIEIRA, Data de Julgamento: 09/11/2016, VIGÃSIMA
CÃMARA CÃVEL).       Portanto, procedente o pleito da parte autora.      Em relação as
custas e honorários, tendo em vista a falta de apresentação dos documentos, inclusive após o
ajuizamento da ação, resta a responsabilização da parte requerida para o pagamento. AGRAVO
INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE
DOCUMENTOS. INTERESSE DE AGIR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÃDITO. PRETENSÃO
RESISTIDA. CONDENAÃÃO EM CUSTAS E HONORÃRIOS DE SUCUMBÃNCIA. AGRAVO INTERNO
NÃO PROVIDO. 1. Tendo as instâncias ordinárias concluÃ-do pela existência do prévio requerimento
administrativo não cumprido pela instituição financeira, que veio apresentar os documentos somente
após o ajuizamento da ação de exibição, deve responder pelos ônus sucumbenciais, em razão
de sua conduta. 2. Agravo interno não provido. (STJ - AgInt no AREsp: 1014137 RS 2016/0295588-4,
Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 26/09/2017, T4 - QUARTA TURMA, Data
de Publicação: DJe 29/09/2017). DISPOSITIVO      Ante o exposto, com fulcro nos artigos 381 e
396 do CPC e na fundamentação supra desposada, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DO AUTOR
para determinar que a ré exiba, no prazo de 5 dias, a Declaração de Informações Econômico
Fiscais - DIEF de todos os meses, a partir de março de 2009, até a extinção do contrato, ou, acaso
ainda vigente o pacto, até a presente data, com relação ao estabelecimento comercial sito a Av.
SENADOR LEMOS, 2630, objeto do contrato de locação de fls. 11/12 e, consequentemente, julgo
extinto o processo com julgamento do mérito, na forma do art. 269, inciso I do Código de Processo Civil.
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     Condeno a parte ré ao pagamento das custas e despesas processuais e honorários


advocatÃ-cios que arbitro em R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), com fundamento no art. 85 do
Código de Processo Civil.      Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.      Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-
os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do
CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento;      Certificado o trânsito em
julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.      Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar
os presentes autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA,
04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 00387407920138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE
A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:FIRMINO FERREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REU:BANCO DO BRASIL
SA Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 26009 - LUCIA FELICIA PAES CORREA
(ADVOGADO) OAB 15161 - NATASHA FRAZAO MONTORIL PAMPOLHA (ADVOGADO) REU:EMPRESA
OI TELEMAR NORTE LESTE Representante(s): OAB 17196-B - VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA
(ADVOGADO) . ãPROCESSO: 0038740-79.2013.8.14.0301 DECISÃO EM EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO          TELEMAR NORTE LESTE S/A, via embargos de declaração de fls
147/169, alega contradição e omissão na decisão de fls 32, assegurando que o feito já deveria ter
sido extinto pelo reconhecimento da prescrição da pretensão autoral e que não houve oitiva das
partes antes da determinação de inversão do ônus da prova          à o relato
necessário. Decido.          Com efeito, ao analisar o recurso manejado pela parte
embargante, compreendo que, sob nenhuma hipótese, assiste-lhe razão. Não há razões para
reapreciar a decisão prolatada, por não vislumbrar em seu bojo os vÃ-cios alegados.         Â
A decisão atacada, recebendo a inicial e determinando a citação da parte ré, deferiu o pedido
cautelar de exibição de documento formulado pela parte autora, sem qualquer menção Ã
distribuição do ônus da prova.          Além de não existir qualquer omissão, o
embargante pretende apontar uma contradição entre a decisão e a previsão legal, alegação que
não pode ser deduzida pela via dos embargos de declaração, recurso cabÃ-vel apenas para
integração de pronunciamentos judiciais eivados de vÃ-cios em si mesmos. PercebÃ-vel, portanto, que o
inconformismo da parte embargante não obedece aos requisitos exigidos à propositura do recurso. O art.
1.022 do CPC dispõe literalmente que caberão embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Â
        Resta evidenciado, assim, que a embargante pretende ver reformada a decisão de
forma que não se admite em sede de embargos de declaração. A irresignação da embargante
somente poderá ser atendida com o manejo do recurso adequado, ou melhor ainda de ação própria,
uma vez que visam modificar substancialmente a decisão prolatada pelo JuÃ-zo.          Ante
o exposto, conheço dos Embargos de Declaração, porém o rejeito, mantendo a decisão em todos
os seus termos.          Determino a intimação das partes para que, no prazo comum de 05
(cinco) dias, digam se pretendem produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipado da lide.
         Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a
finalidade de cada prova requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e
protelatória a solução do litÃ-gio.          Com as manifestações, voltem os autos
conclusos.          Intime-se. Cumpra-se          Belém, 02 de dezembro de 2021
         DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÃJO LEITE          JuÃ-za de Direito,
         respondendo pela 5a Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00398005820118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:EDILENE
BORGES DE MOURA Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO)
OAB 6904 - RONALDO AIRES VIANA (ADVOGADO) REU:BANCO BV FINANCEIRA SA
Representante(s): OAB 150793-B - MARLI INACIO PORTINHO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 22640 -
MELINA LICIA TEIXEIRA CRUZINHA (ADVOGADO) OAB 160262 B - FRANCISCO BRAZ DA SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(ADVOGADO) OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) .


DESPACHO          Compulsando os autos, verifica-se que o contrato juntado às fls. 103/204
não se refere ao objeto dos autos, conforme se depreende dos documentos de fls. 120 e 139.     Â
    Assim, intime-se o banco requerido para que, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme dispõe o art.
398, caput, do CPC/2015, apresente cópia integral e legÃ-vel do contrato de financiamento firmado entre
as partes, conforme já determinado no despacho de fl. 102, sob pena de incidência do disposto no art.
400 do CPC/2015.          Após, retornem-me conclusos com urgência. Belém/PA,
19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00405932620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:M E GAIA LOBO ME Representante(s): OAB 18004 -
HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
REU:ITAU UNIBANCO HOLDING SA Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA
GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 27477-A - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
(ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . PROC. 0040593-
26.2013.814.0301 REQUERENTE: M E GAIA LOBO ME REQUERIDO: BANCO ITAU UNIBANCO
HOLDING S.A. SENTENÃA RELATÃRIO                O requerente, por intermédio
de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional de Contrato em face do
requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de
financiamento com alienação fiduciária na modalidade CDC, para comprar o veÃ-culo descrito na
exordial.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de cláusulas abusivas no
contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos
juros, além da cobrança indevida de comissão de permanência, dentre outros itens.        Â
       No mérito, requer a revisão do contrato, mormente para que seja aplicada a taxa de
juros revisada e a anulação das cláusulas contratuais indicadas como abusivas.          Â
     Decisão de fls. 36 indeferiu o pedido de tutela antecipada.               Â
Devidamente citado, o requerido contestou à s fls. 39/67, requerendo a improcedência total da ação. Â
              A parte autora se manifestou em réplica, consoante se vê às fls.101/106.
               Em decisão de fl. 107, restou sinalizado que o feito comportava
julgamento antecipado, sendo as partes intimadas para especificar as provas que pretendessem produzir.
               Em petição de fls. 108, a parte requerida informou que não possui
mais provas a produzir no processo.                Em petição de fl. 109/110, a parte
autora requer nomeação de perito para a realização de perÃ-cia técnica, bem como a
determinação para que a parte requerida apresente o contrato original.               Â
Em petição de fls. 131/141, a parte requerida juntou parecer técnico com a descrição
pormenorizada do financiamento.                Os autos, então, vieram-me conclusos.
FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado                 No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso dos autos      Â
          à flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos
bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do
CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação
legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC,
sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em contrário.            Â
    O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária,
financeira e de crédito.                 Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O
produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto,
fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor,
RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos
autos, constata-se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos
junto ao requerido, o que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme
adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

mais comuns são o contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao


consumidor, de abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para
sua utilidade pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC.
(Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).      Â
          Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do
Consumidor é aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou
improcedente o pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela
Confederação Nacional do Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim,
especificamente, a declaração de inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-
consumidor e as instituições financeiras. Do valor financiamento e do pedido de perÃ-cia       A
despeito da falta de juntada do contrato original, a parte requerida juntou parecer técnico que
pormenoriza o financiamento realizado em contrato, sendo que na inicial, fl. 02, a parte autora informa que
o valor do financiamento foi de R$ 21,799,06, o que está de acordo com o valor apresentado a fl.
132/verso, composto pelas quantias de R$ 21.000,00 [valor do financiamento] + R$ 799,06 [valor do IOF] =
21,799,06.       Neste sentido, em razão da fundamentação que se segue e que se dá com
base na jurisprudência pacificada em relação ao tema, INDEFIRO, conforme a norma processualista
vigente, o pedido de realização de perÃ-cia técnica em relação aos cálculos do financiamento,
pois se mostra como diligência inútil para o julgamento do processo: Art. 370. Caberá ao juiz, de ofÃ-cio
ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo
único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Da limitação da taxa de juros remuneratórios                 A
respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a
discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis:
¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º
40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição
de lei complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
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c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição encontra-se acima daquele
normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - Pessoas
jurÃ-dicas - Aquisição de veÃ-culos, código 25447.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em JULHO DE 2011, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 1,60% ao mês.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 1,54% ao mês (fl. 132) está em valor inferior à taxa média de
mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros remuneratórios, vez que se
encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado. Da capitalização dos juros
                Também é pacÃ-fico o entendimento jurisprudencial de que é
permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que é exemplo a seguinte
ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO CAPITALIZAÃÃO MENSAL
DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL SUPERA O DUODÃCUPLO DA
TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no
sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da edição da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde
que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o entendimento de que há previsão expressa de
cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o
duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto recorrido afirmou a existência de expressa
pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal, razão pela qual
é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria rever questões fáticas e interpretação de
cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7
desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo
em Recurso Especial nº 632.948/SP (2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j.
18.08.2015, DJe 04.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro
Relator houve por bem consignar que: ¿para a cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se
necessária a presença, cumulativa, dos seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando
a pactuação, como nos contratos bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001), em vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001
(AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de
1º/3/2010); e (b) expressa previsão contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado
na forma do art. 543-C do CPC, com o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿                 Continuando, o Ministro Relator
enfatizou que mesmo que não haja previsão escrita de capitalização mensal no instrumento
contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento de que há previsão expressa de cobrança de
juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da
taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no
REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp
735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp
714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 - RELATÃRIO E VOTO - Site
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de 22.8.2005; AgRg no REsp


809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.                Â
Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste abusividade na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é permitida. Dos
valores cobrados      Além do valor do financiamento, SOMENTE HOUVE COBRANÃA DE IOF
no contrato entabulado entre as partes. Â Â Â Â Â Isto porque, conforme anteriormente explanado, o valor
total do financiamento foi de 21,799,06, formado pelas quantias de R$ 21.000,00, referente ao valor do
financiamento em si, MAIS R$ 799,06, referente ao valor cobrado pelo IOF. Â Â Â Â Â Nessa perspectiva e
superada a análise quanto a suposta abusividade na taxa de juros cobradas, bem como esclarecido que
a capitalização de juros em contratos bancários é lÃ-cita, passo ao exame do único valor adicionado
ao financiamento que não se refere propriamente ao valor utilizado para pagar o débito relacionamento
ao automóvel. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF                Â
Quanto ao Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça também fixou
o entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos Especiais nº
1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o pagamento do Imposto
sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo
principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.                 Senão
vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM
GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
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a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou


outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).
EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
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(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição no contrato acerca da cobrança de IOF, não há qualquer
abusividade ser reconhecida neste ponto. Da Comissão de Permanência e das Tarifas de avaliação
do bem, de inserção de gravame e de serviços de terceiros                 Em
pese o requerente alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros
encargos decorrentes do atraso, bem como a ilegalidade das tarifas de avaliação do bem, de
inserção de gravame e de serviços de terceiros, verifico que, no caso vertente, conforme restou
comprovado nos autos, não há previsão de tais cobranças, razão pela qual não merecem
prosperar quaisquer pedidos de reconhecimento de cobranças indevidas a tais tÃ-tulos.        Â
        Por fim, em virtude de não se vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são
improcedentes, por conseguinte, os pedidos de revisão contratual, de anulação de cláusulas
contratuais supostamente abusivas, de autorização para consignação de valores, bem como de
repetição do indébito, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da
normalidade exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência
não pode ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a "mora
debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
unânime, DJe de 9.11.2010). DISPOSITIVO                 Ante o exposto, com
fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do
requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.          Â
      CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como
dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, face a gratuita deferida na decisão de fl. 35, enquanto perdurar a condição de
hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.                Â
Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo
425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.            Â
    Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.               Â
 P.R.I.C                 Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00410739620168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:PERY NUNES NETTO
Representante(s): OAB 22694 - LANNA KARINA BRABO DE MORAES BOSSINI (ADVOGADO)
REU:MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIA LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO
SALES REDIG (ADVOGADO) . PROC. 0041073-96.2016.814.0301 REQUERENTE: PERY NUNES
NETTO REQUERIDAS: MARKO ENGENHARIA E COMÃRCIO IMOBILIÃRIA LTDA SENTENÃA
RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
movida por PERY NUNES NETTO em face de MARKO ENGENHARIA E COMÃRCIO IMOBILIÃRIA
LTDA.       Afirma a parte autora que firmou com a parte requerida, em 13/09/2011, através de
cessão de direitos e obrigações, a PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE UNIDADE IMOBILIÃRIA
EM CONSTRUÃÃO COM FINANCIAMENTO, tendo como objeto o apartamento nº. 2504 do
empreendimento RIO FIGUEIRA.       Alega que as requeridas não cumpriram a obrigação
assumida quanto ao prazo para conclusão da obra, pois, o prazo previsto para término da obra seria
EM DEZEMBRO DE 2011, conforme cláusula 11 do contrato de promessa de compra e venda.     Â
 Requer ao final, entre outros pedidos: 1. Lucros cessantes; 2. O congelamento do saldo devedor; 3.
Inversão da cláusula penal; 4. Danos morais.       Junta documentos.       Em sede de
contestação, fls. 85/123, a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. A exceção do contrato não
cumprido, pois a parte requerida não teria feito o pagamento da parcela das chaves; 2. Da necessidade
de observância do prazo para conclusão das obras pelo constante do TERMO DE CESSÃO; 3.
Validade de cláusula 11.1; 4. Da legalidade da correção monetária das parcelas contratuais; 5. A
inexistência de ato ilÃ-cito; 6. Do descabimento de danos materiais; 7. Da não comprovação dos
danos extrapatrimoniais; 8. A inexistência de danos morais.       Junta documentos, dentre eles,
ao Habite-se de fl. 124.       Réplica às fls. 149/164.       Os autos vieram-me
conclusos. FUNDAMENTAÃÃO               O caso submetido à análise deste JuÃ-zo
não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário
neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões
pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se
ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO
ANTECIPADO               Constato ser desnecessária a ampliação probatória,
posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em
atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I,
do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não
houver necessidade de outras provas.               Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o
julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿.     Â
         Ademais, o caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade
fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o
Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos
Tribunais.               Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada
a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando
necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA
CLÃUSULA DE TOLERÃCIA          A cláusula de tolerância está muito presente nos
contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta,
o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula
tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode
alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante
de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser previsto com antecedência pela
incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da previsão de tal cláusula no contrato
estabelecido.          Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara,
facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que
representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem sequer
requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca
da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princÃ-pio "pacta sunt servanda".
         Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL
DA ANTECIPAÃÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA
CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva
ou ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do
contrato, de modo que submete-se ao princÃ-pio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de
tolerância apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor,
mas tão somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se
falar em violação de princÃ-pios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência
previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto
da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação
quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse
possÃ-vel a declaração de nulidade da referida cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando
do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª
Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO:
153612 COMARCA: BELÃM DATA DE JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO:
00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÃMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA
SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES
REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS.
REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA MORA
NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO


CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem
cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias,
prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no
entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o
dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida
ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princÃ-pios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel dentro do
limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo
devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de
lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes
dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o
pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos
emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a
jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula
moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos danos emergentes,
cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir do
inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A despeito de
ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o inadimplemento
de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se posicionando pela
ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como ocorrido no caso
em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de indenização
por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal, motivo pelo
qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao arbitramento de
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso CONHECIDO e
PARCIALMENTE PROVIDO.          Não obstante, in casu, qualquer cláusula nesse
sentido, tão somente se afigura abusiva ou inadequada, se excedente ao prazo ora julgado razoável, de
180 dias.          Assim, convencido que cláusula que prorroga o prazo de entrega do imóvel
não é nula, entendo, porém, que o prazo deve ser de 180 dias, sendo excessivo e inválido, quando
superior.          Como frisado, se trata de matéria de ordem pública, impõe-se, de ofÃ-cio,
a fixação do prazo de tolerância em 180 dias, de forma que o termo inicial da mora da construtora é
exatamente 180 dias posteriores à data estipulada para entrega.          No caso dos autos,
constato a previsão para a entrega da obra era DEZEMBRO/2012 (data da assinatura do TERMO DE
CESSÃO, conforme fl. 53/54), não incluÃ-do o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o prazo
de conclusão em mais 180 dias [Cláusula 11.1], para JUNHO/2013.          Dito isto, no
presente caso, considerando a validade de tolerância, de 180 dias, e excessiva em qualquer prazo
superior a este, verifico que o termo inicial da mora da construtora foi em JUNHO/2013. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Destaque-se, por derradeiro, que o TERMO DE CESSÃO estabeleceu novo prazo de entrega para a
unidade, sendo VÃLIDO e EFICAZ, pois está devidamente assinado pela parte autora, que teve ciência
e aceitou as condições ali impostas, não sendo lÃ-cita agora a insurgência contra as obrigações
que assumiu voluntariamente. DOS LUCROS CESSANTES          O dano material é o
prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse
dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano emergente, e o que
razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante.          Os lucros cessantes são, portanto,
espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores em razão do evento
danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e que não foram
alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil brasileiro, assim dispõe
sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas
e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só
incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuÃ-zo do
disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis,
há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel economicamente, arbitrando um
valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.          O atraso na entrega,
segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de ressarcimento, na modalidade de
lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse ponto, o Superior
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Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm entendimento consolidado que se
trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que
o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL -
ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA
DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já
consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento
contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da obrigação de
indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de responsabilidade,
o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).          Frisa-se que, no meu sentir, o
lucro cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega
do imóvel) e é plenamente possÃ-vel presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado
consiga demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em suma:
filio-me a jurisprudência do Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na
entrega para que ocorra o dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente,
consoante ao norte decidido. Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no
meu entender, pouco importa o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais
ou locatÃ-cio. Exigir do consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da
finalidade a ser dada ao imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas,
desnaturar a aplicação do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade
do consumidor pode mudar ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório,
que, nem por isso, afasta a responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com
o imóvel. Tal posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90,
colocando o consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção,
frente ao crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que,
nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a
ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015).          Ainda em relação ao tema, há que se frisar que, de acordo com o
posicionamento pacificado do STJ, não há incompatibilidade entre a rescisão contratual e a
condenação em lucros cessantes de quem deu causa a mora. Neste sentindo: RECURSO ESPECIAL
Nº 1884688 - SP (2020/0175201-2). RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÃJO. RECORRENTE : SPE
OLIMPIA Q27 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A. ADVOGADO : CLÃUDIO RODARTE CAMOZZI
- GO018727. RECORRENTE : WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA. ADVOGADOS : ARNALDO DE
LIMA JUNIOR - SP053513. VANESSA DEL VECCHIO R RODRIGUES DA CUNHA - SP210347.
RECORRIDO : OS MESMOS. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por WASHINGTON LUIS
GARCIA ORTEGA com fundamento nas alÃ-neas "a" e "c"do permissivo constitucional, contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (e-STJ, fl. 342):.
CERCEAMENTO DE DEFESA. Não configurado. Provas dos autos suficientes para o julgamento da lide.
Desnecessidade de dilação probatória.. Preliminar rejeitada.. COMPROMISSO DE COMPRA E
VENDA. RESCISÃO.. DEVOLUÃÃO DE VALORES. Atraso na entrega de obra.. Validade da cláusula de
tolerância de 180 dias para entrega da obra, desde que em dias corridos. Abusividade do prazo de
tolerância em dias úteis. Entendimento firmado pelo TJSP em IRDR. Súmulas 160 e 161, TJSP. Atraso
configurado. Rescisão do contrato. Retorno das partes ao status quo ante. Direito de devolução da
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integralidade dos valores pagos pelo autor, ante a culpa da ré pela rescisão. Súmulas 1, 2 e 3, TJSP.
Lucros cessantes. Pedido incompatÃ-vel com a rescisão do contrato.. Recebimento de indenização,
além da devolução de valores, implicaria em enriquecimento sem causa do autor. Sentença
parcialmente reformada. Sucumbência. Distribuição proporcional.. Recurso parcialmente provido.. Nas
razões do recurso especial, o recorrente aponta violação dos arts. 186, 402, 421, 422 e 927 do
Código Civil, além de dissÃ-dio jurisprudencial.. Sustenta, em suma, que, mesmo que se opere a
rescisão do contrato firmado entre as partes, é cabÃ-vel a fixação de lucros cessantes. à o relatório.
Passo a decidir.. Extrai-se dos autos que Washington Luis Garcia Ortega ajuizou ação de rescisão
contratual cumulada com pedidos de restituição de valores e lucros cessantes em desfavor de SPE
OlÃ-mpia Q27 Empreendimentos Imobiliários, que foi julgada procedente para rescindir o compromisso de
compra e venda e condenar a ré a devolver todos os valores e pagar lucros cessantes. O Tribunal de
origem, de sua vez, entendeu como descabido o pedido de lucros cessantes, diante da resolução do
contrato e devolução de valores, e o afastou da condenação, nestes termos (e-STJ, fls. 348): No
que se refere à indenização por lucros cessantes, ante a resolução do contrato e devolução de
valores, torna-se descabido tal pedido, porquanto os lucros cessantes somente seriam devidos em caso
de recebimento e permanência no imóvel pelo requerente, e não no caso em que o contrato não é
mantido. As partes estão sendo repostas ao status quo ante, de modo que o recebimento de lucros
cessantes pelo autor, além da restituição dos valores pagos, implicaria em enriquecimento sem
causa. Ocorre que o entendimento do acórdão atacado destoa da jurisprudência do STJ assentada na
premissa de que "O ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL ENSEJA O PAGAMENTO DE LUCROS
CESSANTES, SENDO PRESUMÃVEL O PREJUÃZO EXPERIMENTADO PELO PROMITENTE
COMPRADOR" (AgInt no AREsp 1.189.236/SP, Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJe de
27/3/2018) e, portanto, merece reforma. Com efeito, O DESFAZIMENTO DO NEGÃCIO TEM COMO
EFEITO O RETORNO DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE COM O RECONHECIMENTO DE
INCIDÃNCIA DE LUCROS CESSANTES EM FAVOR DO PROMITENTE COMPRADOR, TENDO EM
VISTA QUE SE TRATA DE UMA SITUAÃÃO DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DA
CONSTRUTORA, TAL COMO RECONHECIDO PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE. Diante do
exposto, nos termos do art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial a fim de
restabelecer a sentença de primeiro grau, quanto à fixação dos lucros cessantes. Publique-se.
BrasÃ-lia, 28 de agosto de 2020. Ministro RAUL ARAÃJO. Relator. (Ministro RAUL ARAÃJO, 30/09/2020).
         Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em JUNHO/2013, já
contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o dever de
indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de sua
aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á como
termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, JUNHO/2013, já incluÃ-do aÃ- o prazo de
tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente
o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data da expedição do
¿Habite-se¿, que se deu em 30/04/2015, fl. 124, sendo que esta data será considerada como termo
final da mora da requerida, pois o referido documento é emitido por órgão oficial do MunicÃ-pio,
atestando que o imóvel se encontra em condições de habitação.          Diante de todo
o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a tÃ-tulo de lucros cessantes,
é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como localização e tamanho do imóvel
discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal de R$ 1.200,00 [hum mil e duzentos reais], o
que considero compatÃ-vel com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. DA ALEGAÃÃO DA
EXCEÃÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO       Em consonância com o decidido acima, no
que se refere ao prazo de atraso na entrega do empreendimento, que vinculou a incidência dos lucros
cessantes, sem razão a contestante quanto a alegação da exceção do contrato não cumprido. Â
     Neste norte, a parte requerida só foi condenada, em relação a seu atraso, até a data da
expedição do habite-se, pois permaneceu em mora até a referida data, qual seja, 30/04/2015, fl. 124.
      Desta forma, não importa para o julgamento quando a parte autora recebeu o apartamento,
ou mesmo se a demora em seu recebimento se deu pelo fato de a mesma não realizar o pagamento da
parcela denominada `chaves¿, qual seja, a equivalente ao saldo devedor.   Anele-se que,
independentemente da demora do pagamento do saldo devedor, a mora está CATEGORICAMENTE
COMPROVADA E APURADA, por óbvio, até o momento da expedição do habite-se. DA NÃO
CUMULAÃÃO DE LUCROS CESSANTES COM A CLÃUSULA PENAL CONDENATÃRIA Â Â Â Â Â Â O
tema sob exame já foi decidido em sede de Recurso Especial, motivo pelo qual não paira mais dúvidas
acerca de sua incidência.      Assim, uma vez que já foram concedidos lucros cessantes para
indenizar os meses de atraso na entrega do imóvel, não se torna cabÃ-vel a cumulação de tal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

encargo com a multa penal condenatória. Neste sentido, vejamos a jurisprudência clara, atualizada e
didática, que dispensa maiores divagações: No tocante à possibilidade de cumulação da
indenização a tÃ-tulo de lucros cessantes com cláusula penal, a Corte Superior de Justiça, no
julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e REsp n. 1.635.428/SC, realizado sob o rito dos recursos
repetitivos, firmara tese no sentido de que a cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo
adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-
se sua cumulação com lucros cessantes, corroborando a exegese que emerge do artigo 416 do
Estatuto Civilista, tornando inviável que ao promissário adquirente, contemplado com cláusula penal de
natureza compensatória estabelecida em montante superior ao que o próprio imóvel geraria à guisa de
alugueres, seja assegurada sua fruição de forma cumulada ou, quiçá, alternativa, com lucros
cessantes no perÃ-odo da mora da promissária vendedora." Acórdão 1234430,
00404847920148070007, Relator: TEÃFILO CAETANO, 1ª Turma CÃ-vel, data de julgamento: 19/2/2020,
publicado no DJE: 19/3/2020. INCABÃVEL A CUMULAÃÃO DE PEDIDO DE LUCROS CESSANTES COM
JUROS MORATÃRIOS E/OU COMPENSATÃRIOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â No que se refere aos pedidos de
JUROS MORATÃRIOS, sem razão o requerente, uma vez que já houve condenação da demandada
ao pagamento de lucros cessantes pelo perÃ-odo de atraso, que equivaleria ao valor que a parte autora
poderia auferir caso tivesse alugado o imóvel objeto da lide, na hipótese de este ter sido entregue no
prazo combinado.          Em suma, os danos decorrentes do atraso já foram devidamente
reconhecidos por meio da condenação em LUCROS CESSANTES EM DESFAVOR DA PARTE
REQUERIDA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, descabida no caso concreto o pedido de JUROS MORATÃRIOS
E/OU COMPENSATÃRIOS, eis que a sua concessão configuraria flagrante bis in idem no caso concreto.
DO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR         Os autores pleitearam a declaração de
nulidade de aplicação de correção monetária, juros de mora e multa sobre o saldo devedor, durante
o perÃ-odo de atraso na entrega do empreendimento e da liberação da documentação da construtora
para a contratação do financiamento, com a devolução em dobro do que foi cobrado como
excedente ao devido.         Por outro lado, o contrato prevê item sobre correção
monetária aplicável no caso concreto. Observa-se que foram fixados dois Ã-ndices de correção
monetária a incidir sobre os valores contratuais: o INCC e o IGP-M, fl. 59.         Mais uma vez
reforço que adotarei posicionamento já consagrado pela jurisprudência, fazendo, quando relevantes,
observações pontuais.         Pois bem. A correção monetária é a recuperação do
poder de compra do valor emprestado. Com outras palavras: trata-se de uma atualização do valor da
moeda face ao poder corrosivo da inflação. Não representa lucro (juros remuneratórios) pelo valor
emprestado, mas sim, como dito, preservação do valor do dinheiro para manutenção do equilÃ-brio
econômico-financeiro de um contrato. O Ã-ndice a ser adotado para correção monetária deve estar
expressamente pactuado em contrato, bem como um substituto, caso haja a extinção do primeiro
pactuado.         Em contratos de compra e venda de imóveis é comum a previsão de
aplicação de um Ã-ndice de correção monetária durante o prazo de construção do imóvel e de
outro Ã-ndice após a entrega.         Primeiro ponto digno de destaque versa sobre o
congelamento do saldo devedor, isto é, escoado o prazo de entrega do empreendimento, o atraso
justificaria a não incidência de qualquer tipo de atualização monetária.         Comungo
do entendimento de que o congelamento em si é indevido. A correção faz-se relevante para
manutenção proporcional da sinalagma. à que o saldo devedor a ser financiado, necessariamente,
precisa passar por uma atualização do valor monetário ante ao poder de corrosão da inflação.
Pensar de forma diferente, no meu sentir, conduziria ao enriquecimento ilÃ-cito do consumidor, o qual teria
a valorização do imóvel ao longo do tempo, sem a contrapartida de atualização monetária do valor
da moeda. Portanto, a cláusula que prevê a atualização monetária do saldo devedor não pode
ser tida como ilegal por abusividade. Â Â Â Â Â Â Â Â Ã desta forma que entende o Superior Tribunal de
Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará: RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN
(2016/0017711-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o
recurso merece prosperar em relação à alegação de não ser possÃ-vel o congelamento do saldo
devedor até a efetiva entrega do bem. O entendimento desta Corte Superior está consolidado no
sentido de que "a correção monetária constitui mera reposição do valor real da moeda, devendo ser
integralmente aplicada, sob pena de enriquecimento sem causa de uma das partes" (REsp n. 1.391.770,
Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014. No mesmo sentido: REsp n.
1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel. Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e AgRg no REsp n. 780.581/GO,
Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse contexto, o fato de o vendedor
encontrar-se em mora no cumprimento da sua obrigação no caso a entrega do imóvel não justifica a
suspensão da cláusula de correção monetária do saldo devedor, na medida em que inexiste
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos. Em outras palavras, o prejuÃ-zo


decorrente do atraso na conclusão da obra não guarda correspondência como o valor da correção
monetária do saldo devedor para o perÃ-odo de inadimplência. (...)precedente: "CIVIL. CONTRATOS.
COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. MORA NA ENTREGA DASCHAVES. CORREÃÃO MONETÃRIA DO
SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA DE EQUIVALÃNCIA
ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO
CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. (...) 3. A correção monetária nada
acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo, corroÃ-do pelos
efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.4. Nos termos dos
arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem guardar
equivalência econômica com o prejuÃ-zo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência
econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do
saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica
com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilÃ-brio
contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário
não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de
outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor
reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Ãndice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais,
sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da
população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado
pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40
salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data
limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no
instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto, que o acórdão recorrido foi prolatado em
dissonância com a jurisprudência deste Tribunal Superior, carecendo de reforma. RECURSO
ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,. RELATOR : MINISTRO RICARDO
VILLAS BÃAS CUEVA. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO
DE OBRIGAÃÃO DE FAZER CUMULADO COM INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS - A
PRINCÃPIO NOTA-SE VEROSSIMILHANÃA NAS ALEGAÃÃES DOS AGRAVANTES, QUANTO AO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. NÃO Ã CABÃVEL O CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÃ
QUE A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO
MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO DO VALOR NOMINAL DA
MOEDA, CORROÃDA PELA INFLAÃÃO - NESSAS CONDIÃÃES, PERMANECENDO CONGELADO,
HAVERÃ ENRIQUECIMENTO ILÃCITO DOS COMPRADORES - PORTANTO, INCABÃVEL O
PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR - A SOLUÃÃO MAIS ADEQUADA AO
REEQUILÃBRIO DA RELAÃÃO CONTRATUAL Ã RESTABELECER A CORREÃÃO MONETÃRIA DO
SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÃ
DESCONSIDERANDO A OBRIGAÃÃO DA CONSTRUTORA DE, UMA VEZ INADIMPLENTE NA
CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÃRIO DE TODOS OS PREJUÃZOS ACARRETADOS
POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO CREDOR DE VER O SALDO
DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - Ã NULO DE PLENO DIREITO TODA E QUALQUER
CLÃUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER DISCUSSÃO NESTE SENTIDO
- NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS RETROATIVOS A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA,
EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÃS DO CONTRATO DE LOCAÃÃO JUNTADO AOS
AUTOS, ESTES SÃ PODEM SER CONSIDERADOS QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E NÃO
EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS
ALUGUÃIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÃ A
EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA
PERMITIR A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO
INCC PELO IGP-M A PARTIR DO TRANSCURSO DA DATA LIMITE PREVISTA NO CONTRATO PARA A
ENTREGA DA OBRA, INCLUINDO-SE O PRAZO DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS, BEM COMO, PARA
EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA, DELIMITAR A OBRIGAÃÃO DOS AGRAVANTES AO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PAGAMENTO MENSAL DE R$ 2.200,00 A TÃTULO DE LOCAÃÃO, DESDE A INTERPOSIÃÃO DA


DEMANDA ATà A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL, à UNANIMIDADE. (Agravo de Instrumento nº
00086124220148140301 (146537), 4ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Elena Farag. j. 11.05.2015,
DJe 29.05.2015).          Ante o exposto, incabÃ-vel o pedido de não aplicação da
correção monetária, que deve incidir, de acordo com a previsão contratual, ainda nos casos em que
tenha ocorrido a culpa da requerida construtora para o atraso na obtenção do financiamento pelos
autores, se não veja-se: COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Inexistência de julgamento ultra
petita - Legitimidade passiva ad causam configurada - Prazo de tolerância - validade - Atraso na
obtenção do financiamento pela consumidora que deve ser imputado à Construtora e à empresa de
assessoria, sua parceira comercial - Restituição devida dos juros que acresceram à obrigação -
Correção monetária devida por nada acrescer à dÃ-vida - Sem culpa da compradora, os condomÃ-nios
anteriores à efetiva entrega das chaves são de responsabilidade da vendedora - Dano moral -
Inexistência - Inadimplemento contratual que, por si só, não gera dano moral indenizável - Recurso
provido em parte.( TJDFT - APL 00695762620138260002 SP 0069576-26.2013.8.26.0002, Ãrgão
Julgador: 1ª Câmara de Direito Privado, Rel. Alcides Leopoldo e Silva Júnior, publicado e julgado em
15/09/2015). DANO MORAL               O dano moral viola direitos não patrimoniais,
como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade psÃ-quica, dentre outros,
consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa sociedade. O dano moral, ao
contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo objetivo, vez que este decorre do
próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos
direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero dissabor do cotidiano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   à preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não gera dano moral.
Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao autor. Assim, no
meu sentir, não ocorre um mero dissabor e nem um mero descumprimento do contrato, eis que,
considerando o prazo final de entrega do empreendimento, o atraso se prolongou por mais de 1 ano. Â Â
            Trata-se de um perÃ-odo considerável de espera, que causa ao consumidor,
sem dúvida, angústia, aflição e frustração, advinda do fato de se ter quitado um imóvel, confiando
na idoneidade da empresa construtora (princÃ-pio da confiança e boa-fé objetiva), e de não se poder
para ele se mudar ou alugar.               Filio-me à corrente que atribui ao dano moral
um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a em dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar
a praticar condutas como a do presente processo: descumprindo prazos contratualmente previstos para
entrega de obras. O caso abaixo colacionado reflete perfeitamente a hipótese discutida nos autos:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSUMERISTA. APELAÃÃES CÃVEIS. AÃÃO DE INDENIZAÃÃO
POR DANO MATERIAL E MORAL. ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL. 1º APELO. LEGALIDADE DA
CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DE MAJORAÃÃO. VALOR
RAZOÃVEL. 2º APELO. PRESCRIÃÃO. INOCORRENTE. JULGAMENTO EXTRA PETITA. AUSENTE.
COMPROVAÃÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO DO AUTOR - ART. 333, I, DO CPC.
RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. SENTENÃA MANUTENIDA. I - 1ª apelação. A
cláusula contratual que prevê prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias se justifica porque
permite que as empreiteiras tenham tempo suficiente para administrar os atrasos em razão de, inter alia,
ausência de mão de obra qualificada, falta de materiais adequados e/ou falta de maquinário. Assim
sendo, em regra, não há abusividade na estipulação de prazo de tolerância para entrega do
imóvel, haja vista que atrasos são comuns na construção civil. II - Houve atraso por demais
prolongado na entrega do imóvel, eis que este atingiu patamar superior a um ano. Em razão destes
fatos, percebo a ocorrência de frustração nas legÃ-timas expectativas do comprador, que ultrapassa a
esfera dos meros dissabores e aborrecimentos, de forma a ofender os direitos da personalidade. Ademais,
o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) está dentro dos parâmetros da razoabilidade e
proporcionalidade. III - 2ª apelação. O prazo prescricional aplicável à hipótese é o geral, de 10
(dez) anos, contido no art. 205 do CC. O caso em tela funda-se em responsabilidade civil contratual, cujo
dano imputado à empresa requerida decorre de inadimplemento de dever contratual, qual seja a entrega
dos imóveis no prazo contratual estipulado. IV - A condenação ao pagamento de indenização por
lucros cessantes, exposta na sentença objurgada, é reflexo do pedido do autor realizado na inicial. (...)
V - O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento
contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os prejuÃ-zos materiais e morais advindos da
conduta da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor devidamente comprovados. VI Apelações
improvidas. (Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara CÃ-vel do TJAM, Rel. João de
Jesus Abdala Simões. j. 28.09.2015).               O quantum da indenização por
danos morais deve ser fixado em consonância com o princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar
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uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral ou à dignidade do ofendido, devendo ainda
atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos, analisando a extensão do dano sofrido, e
levar em conta as condições pessoais e econômicas dos envolvidos, de modo que a reparação
não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem impunidade e reincidência de quem paga
(função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-
0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime, DJe 29.08.2013).          Â
    Nesse norte, penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00
(dez mil reais). CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS Â Â Â Â Â A
jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra,
é pacÃ-fica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÃPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários
advocatÃ-cios devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas
requeridas que prometem entregar o imóvel em data especÃ-fica, mas que na prática, muitas vezes, no
dia estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cÃ-vel. Compra e venda
de imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso
na entrega de obra imobiliária. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor.
Aplicação do princÃ-pio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÃPIO DA
CAUSALIDADE ANUNCIA QUE INCUMBE Ã PARTE QUE DEU CAUSA Ã INSTAURAÃÃO DO
PROCESSO O DEVER DE ARCAR COM A SUCUMBÃNCIA. RÃ QUE POR DUAS VEZES NÃO
CUMPRIU COM O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU
COM A PRESENTE AÃÃO. AFERIÃÃO DA SUCUMBÃNCIA SE FAZ POR CRITÃRIOS LÃGICOS E NÃO
MATEMÃTICOS. INVERSÃO DO ÃNUS DA SUCUMBÃNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO Ã
RÃ O PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. RÃ
QUE SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de
Processo Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-
31.2017.8.26.0003, Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 21/11/2019).       Pontua-se que não há que se falar em
condenação recÃ-proca das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, uma
vez que se trata de matéria que foge à regra de divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência
calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo
PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução do
mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para:              Â
CONDENAR a parte requerida em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente
pelo que este poderia auferir a tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de
JUNHO/2013 até a expedição do Habite-se, que se deu em 30/04/2015, fl. 124, no valor mensal de
R$ 1.200,00 [hum mil e duzentos reais], nos termos da fundamentação, corrigindo a cada vencimento,
mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde
a data da citação.               CONDENAR a requerida ao pagamento de R$
10.000,00 (dez mil reais), a tÃ-tulo de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao mês,
contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).  Â
            CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas
processuais, bem como aos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da
condenação, considerando o PrincÃ-pio da Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com
a orientação pacÃ-fica da jurisprudência.               Nos termos do artigo 46, caput,
da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de,
havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de
encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de
outros encargos legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fica autorizado o desentranhamento de documentos
por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas
autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento;               Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte,
inscreva-se.               Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00418589220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MARIA DE BELEM BARRETO DE CARVALHO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 63440 - MARCELO
TOSTES DE CASSTRO MAIA (ADVOGADO) OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA
(ADVOGADO) REU:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A Representante(s): OAB 10676 - PAULO
ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) OAB 17337 - THIAGO DOS SANTOS ALMEIDA
(ADVOGADO) . Em 06/04/2021, nos autos dos REsp 1863973/SP, 1877113/SP e 1872441/SP, o ministro
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), MARCO AURÃLIO BELLIZZE, proferiu decisão determinando a
suspensão, em todo o território nacional, dos processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem
sobre " a aplicabilidade ou não da limitação de 30% prevista na Lei n. 10.820/2003 (art. 1º, § 1º),
para os contratos de empréstimos bancários livremente pactuados, nos quais haja previsão de
desconto em conta corrente, ainda que usada para o recebimento de salário¿ , conforme art. 1.037,
inciso II, do CPC/2015, ficando paralisados até que o recurso representativo da controvérsia em
trâmite no STJ seja julgado.          Diante disso, considerando que o tema acima referido é
objeto de discussão nos presentes autos, DECLARO A SUSPENSÃO da presente ação até ulterior
deliberação daquele Tribunal Superior, devendo os autos permanecerem na secretaria deste JuÃ-zo.
Belém /PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00420433620108140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO SA Representante(s):
OAB 18335 - ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY
(ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) REU:MONTORIL
COMERCIO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES LTDA. PROCESSO Nº.: 0042043-
36.2010.8.14.0301 DECISÃO Conforme se verifica à fl. 51, a ação de busca e apreensão foi
convertida em ação de depósito e não de execução. Destarte, indefiro o pedido de penhora
constante da petição de fls. 66/67, uma vez que, destituÃ-do de fundamentação legal. Intime-se o
autor para apresentar o endereço completo do réu (ponto de referência e perÃ-metro), no prazo de 15
(quinze) dias, bem como recolher as custas para expedição de novo mandado de citação. Cumprida
a determinação acima, expeça-se novo mandado de citação. Caso contrário, certifique-se e
retornem os autos conclusos. Belém do Pará, 21 de setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00433696220148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERIDO:CLEAN
SERVICE SERVICOS GERAIS LTDA AUTOR:BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S/A
Representante(s): OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) OAB
18076 - DANIELLE FERREIRA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS MAURICIO CARPES
ETTINGER. Chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a sentença de extinção sem resolução
do mérito e determinar o seguimento do feito, intimando-se a parte autora para requerer o que entender
de direito.            Caso contrário, ficando o processo parado por mais de 30 dias, intime-
se a parte autora, pessoalmente, para manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III do CPC).          Â
  BELÃM/PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00433919120128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:AMAZON CARD´S S/S LTDA Representante(s): OAB
14415 - ALINE SOUZA SERRA (ADVOGADO) EXECUTADO:DISTRIBUIDORA BRASIL LTDA. O
requerente pleiteia, à s fls. 37/38, a desconsideração da personalidade jurÃ-dica do requerido.    Â
          O artigo 134, § 4º, do Código de Processo Civil preconiza que: ¿O requerimento
deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais especÃ-ficos para desconsideração da
personalidade jurÃ-dica.¿               Já o artigo 50 do Código Civil, regra matriz de
nosso ordenamento jurÃ-dico em tema de desconsideração da personalidade jurÃ-dica, estabelece que:
Em caso de abuso da personalidade jurÃ-dica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber
intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam
estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurÃ-dica.          Â
    Destarte, a não localização do endereço do requerido não autoriza a instauração do
incidente previsto nos artigos 133 a 137 do Código de Processo Civil, tampouco a desconsideração da
personalidade jurÃ-dica.               Para que haja a instauração do incidente, como
se extrai da leitura do artigo 134, § 4º, do Código de Processo Civil, mister se faz que o exequente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

demonstre o preenchimento dos requisitos legais especÃ-ficos que podem ser resumidos em um único
vocábulo: fraude.               No presente caso, o requerido ainda não fora sequer
citado, não se verificando, portanto, os requisitos que autorizam a desconsideração da personalidade
jurÃ-dica.               Com efeito, a fraude consubstancia pressuposto fundamental
para a desconsideração da personalidade jurÃ-dica e sem a qual não se pode desvelar a pessoa
jurÃ-dica executada para que os bens de seus sócios respondam pelas obrigações sociais.     Â
         Posto isso, INDEFIRO a instauração do incidente de desconsideração da
personalidade jurÃ-dica, com fulcro no art. 921, inciso III do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a
parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, indicar endereço atual do requerido.          Â
 Cumprida a diligência, expeça-se novo mandado de citação, a ser cumprido no endereço
indicado pelo Requerente.            Caso contrário, ficando o processo parado por mais de
30 dias, intime-se a parte autora, pessoalmente, para manifestar-se, no prazo de 05 dias, quanto ao
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III do CPC).
Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00448894920008140301 PROCESSO ANTIGO: 200010188518
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:MARIA EMIDIA REBELO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 2641 - MARIA EMIDIA REBELO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 16147 -
WALDEMIR CARVALHO DOS REIS (ADVOGADO) OAB 3912 - JOSE PAULO DE ALMEIDA
(ADVOGADO) REU:MARIA DE LOURDES MOUTA PINHEIRO Representante(s): ADEMAR KATO (REP
LEGAL) OAB 3826 - ALBINA DE FATIMA BARBOSA DE SOUZA (ADVOGADO) . Compulsando os autos,
verifica-se que a autora foi condenada ao pagamento de custas finais, conforme sentença de fls. 61/64.
Intimada a pagar (fls. 68 e 73), requereu o parcelamento do valor, o que foi deferido em decisão de fl. 83.
              Decorrido o prazo para recolhimento das custas, a autora peticionou pela
concessão da gratuidade de justiça (fl. 87).               O artigo 99, § 2º do
Código de Processo Civil, acerca da matéria, disciplina que: ¿§2º A concessão de gratuidade
não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários
advocatÃ-cios decorrentes de sua sucumbência.¿               Ademais, a Lei Estadual
nº 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do
Poder Judiciário do Estado do Pará, dispõe: ¿Art. 43. à vedada a isenção fundada em hipótese
não prevista nesta Lei, sob pena de responsabilidade¿.             Posto isto, indefiro o
pedido de gratuidade da justiça.               Tendo em vista que a parte foi
devidamente intimada para pagar as despesas processuais remanescentes, sem, contudo, ter cumprido a
referida determinação, expeça-se certidão de crédito. (Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, art.
46, § 6º).               SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE(A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º Belém /PA, 05/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00450157820128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:ISMAEL LIMA DA SILVA Representante(s): OAB
16192 - MARIVALDO NUNES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:EMPRESA VIACAO GUAJARA
LTDA Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 15265 -
HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) OAB 17617 - MANOLO PORTUGAL FAIAD FREITAS
(ADVOGADO) OAB 18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) . Compulsando os autos,
verifica-se que decisão interlocutória de fl. 55 indeferiu o pedido de denunciação da lide, com
indicação para integrar o polo passivo da lide a pessoa jurÃ-dica NOBRE SEGURADORA DO BRASIL
S/A.              O requerido interpôs agravo de instrumento face a referida decisão, que
tramitou sob o nº 0012389-94.2016.8.14.0000, tendo sido conhecido e provido (fls. 71/78).      Â
       Destarte, pelos motivos expostos, DEFIRO a denunciação à lide.           Â
  Cite-se a denunciada NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A para, querendo, contestar a ação
no prazo de 15 dias úteis (art. 335, caput, do CPC/2015), com as advertências dos arts. 128 e 344 e do
CPC/2015.              Havendo contestação, intime-se a parte requerente e o
denunciante para manifestarem-se, no prazo de quinze dias úteis.              O
requerido/denunciante deverá providenciar a citação do denunciado nos prazos referidos no art. 131
do CPC, sob pena de ficar sem efeito a denunciação e ação prosseguir somente contra ele (art. 126
do CPC). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SE NECESSÃRIO SERVIRÃ
CÃPIA DESTA DECISÃO COMO MANDADO/CARTA DE CITAÃÃO, conforme autorizado pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º
             Belém /PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00453388320128140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 19431-A - CARLA PASSOS MELHADO COCHI
(ADVOGADO) REU:HELOIZA HELENA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 15320 - RAFAEL PAIVA
GADELHA (ADVOGADO) . I.     Face a interposição da apelação de fls. 52/55, e com
fundamento no artigo 485, § 7º do Código de Processo Civil, exerço o juÃ-zo de retratação para
tornar sem efeito a sentença de fl. 61 e determinar que a parte autora manifeste-se, no prazo de 15
(quinze) dias, acerca da certidão de fl. 45 e petição de fls. 46/47. II.     Caso contrário, ficando
o processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora, pessoalmente, para manifestar-se, no
prazo de 05 dias, quanto ao interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo
(art. 485, III do CPC). BELÃM/PA, 19/10/2021.  Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00453404120108140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAUJO LEITE
A??o: Consignação em Pagamento em: 06/12/2021 AUTOR:PASCOAL DA CONCEICAO E SILVA
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE
(ADVOGADO) REU:CIRINEU SILVEIRA Representante(s): OAB 138654 - FLAVIO DUARTE BARBOSA
(ADVOGADO) REU:ANDREI MAIA CARACCIOLO REU:A P L CARACIOLO LTDA. DESPACHO Â Â Â Â Â
    Renovem-se as diligências citatórias, expedindo o competente mandado de citação ao
endereço descrito às fls. 143.          Cumpra-se.          Belém (PA), 01 de
dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DANIELLE KAREN DA SILVEIRA ARAÃJO LEITE Â Â Â Â Â Â Â Â
 JuÃ-za de Direito, respondendo pela 5ª Vara CÃ-vel da Capital PROCESSO: 00462836320008140301
PROCESSO ANTIGO: 200010206739 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REU:ABN AMRO
ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A Representante(s): CARLOS ALBERTO GUEDES FERRO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 10307 - DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) OAB 12079-B - ALEXANDRE
ROCHA MARTINS (ADVOGADO) OAB 6171 - MARCOS ANDRE HONDA FLORES (ADVOGADO) OAB
62192 - JOAO THOMAZ P GONDIM (ADVOGADO) AUTOR:ORLANDO DE ALMEIDA CORREA FILHO
Representante(s): ORLANDO ANTONIO FONSECA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Intime-se a parte requerente para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição de fls.
350.            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos
conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 26/10/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 00486238420128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:CASTANHEIRA EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPAÇÕES LTDA Representante(s): OAB 15232 - FABIO BRITO GUIMARAES (ADVOGADO) OAB
19935 - ADRIANA VASCONCELOS ARAUJO MARTINS (ADVOGADO) REU:AUREA R FERREIRA E CIA
LTDA ME. Em consulta ao sistema RENAJUD, que segue anexo ao presente despacho, verifica-se não
foi encontrado nenhum veÃ-culo em nome do(s) Executado(s). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, INTIME-
SE o exequente para manifestar-se, no prazo de 15 dias, requererendo o que enteder de direito para o
prosseguimento dda execução.             Após o prazo, certifique-se e retornem-me os
autos conclusos.             Int. Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00496197720158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO OURINVEST S
A Representante(s): OAB 19792-A - FELIPE GAZOLA VIERA MARQUES (ADVOGADO) OAB 289492 -
AMANDA RAMOS CANERO (ADVOGADO) EXECUTADO:D P COMERCIO DE MATERIAIS DE
CONSTRUCAO E ESTIVAS LTDA ME. Intime-se a parte requerente, pessoalmente, para, no prazo de 05
dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que entender de direito,
sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º, CPC/2015).            Em caso
positivo, deverá o autor, no mesmo prazo, indicar endereço atual do Requerido, em atenção Ã
certidão de fl. 79.            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os
autos conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,


devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.           Â
Belém/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00502676220128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Alienação
Judicial de Bens em: 06/12/2021 AUTOR:HAYDEE MULATINHO DE OLIVEIRA PINTO Representante(s):
OAB 8270 - CAMILE MELO NUNES (ADVOGADO) REU:LUIZ ALBERTO TEIXEIRA PINTO JUNIOR
Representante(s): OAB 1654 - ICARAI DIAS DANTAS (ADVOGADO) OAB 12485 - EDUARDO MENDES
PATRIARCHA NETO (ADVOGADO) . Trata-se de Ação de Alienação Judicial de coisa indivisÃ-vel e
Extinção de CondomÃ-nio, ajuizada por Haydeé Mulatinho de Oliveira Pinto em face de Luiz Alberto
Teixeira Pinto.            Após citado, o requerido apresentou contestação (fls. 19/32). Â
          Em audiência preliminar, restou infrutÃ-fera a tentativa de conciliação, tendo as
partes pugnado pela realização de avaliação no imóvel objeto da lide, conforme termo de fl. 85.  Â
         Dessa forma, defiro o pedido feito pelas partes, nos termos do art. 870 do CPC, para
determinar que o Oficial de Justiça proceda a avaliação do imóvel em questão, situado na Rua
Cônego Pimentel, nº 242, bairro Reduto, Belém/PA, conforme descrito na inicial.          Â
 Com a apresentação do laudo de avaliação, intimem-se as partes a fim de que se manifestem, no
prazo de 15 (quinze) dias, sobre o respectivo laudo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intimem-se. Cumpra-se e
expeça-se o necessário. Belém/PA, 11/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da
4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00513706520168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 20017 - CLARIANE CECILIA BARROSO PANTOJA (ADVOGADO) OAB 18335 -
CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) EXECUTADO:LOBATO E CIA LTDA ME
EXECUTADO:JOAO ALBERTO LOBATO EXECUTADO:SIMONE DO SOCORRO DE OLIVEIRA
LOBATO. A parte autora peticionou pela realização, por este JuÃ-zo, de consulta do endereço da
parte ré.               No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos
excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte
diligenciar a respeito de interesse próprio.               Nesse sentido já se pronunciou
o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP
(2014/0129165-6) RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE DA SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO
ESPÃRITA BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL ADVOGADOS: JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO
(S) CLAUDINEI JOSÃ FIORI E OUTRO (S) EXECUTADO: CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO
DO VEGETAL LUZ PAZ E AMOR ADVOGADO: ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S)
DECISÃO 1. Na petição juntada à s fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via
Sistema BacenJud, de R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$
2.848,57 (dois mil, oitocentos e quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a
expedição de alvará para o levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via
BacenJud; b) a expedição de ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de
Trânsito), "a fim de obter informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c)
"subsidiariamente, caso não sejam localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a
exequente requer seja deferida a penhora do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto
Nacional de Propriedade Industrial - INPI pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se
depreende dos autos, em razão da penhora on-line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00
(duzentos e sessenta reais), o exequente requereu a realização de pesquisa pelo sistema Renajud,
Infojud, além da expedição de alvará para levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da
penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito, verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as
medidas administrativas cabÃ-veis com vistas à localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome
do devedor, preferiu solicitar a intervenção do Poder Judiciário para a obtenção de diligências que
pode e deve realizar. A jurisprudência desta Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao
exequente esgotar comprovadamente todos os meios a seu cargo para a localização de bens do
devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL.
EXECUÃÃO. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL.
IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência deste C.
Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a expedição de ofÃ-cio à Receita Federal,
para fornecimento de informações, é providência admitida excepcionalmente, justificando-se tão
somente quando demonstrado ter o credor esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar
bens passÃ-veis de penhora, o que não ocorre no caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Relator o Ministro HÃLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido
de informações para fins de localização do endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado
nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em que se pretende localizar bens do devedor, pois tem
o contribuinte ou o titular de conta bancária direito à privacidade relativa aos seus dados pessoais, além
do que não cabe ao Judiciário substituir a parte autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para
demandar em juÃ-zo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002).
3. Agravo regimental a que se nega provimento." (AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL
ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe 10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS
RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR.
EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS A REPARTIÃÃES E ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO
TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÃÃO HARMÃNICA COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da
localização do devedor e de seus bens cabe à parte interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu
coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag
498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil.
Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre o devedor. Expedição de ofÃ-cios a
órgãos da administração pública. Impossibilidade. - Não se mostra cabÃ-vel pedido de
expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública com o objetivo de serem fornecidas
informações sobre o devedor, formulado no exclusivo interesse do credor, pois recai nele o ônus de
diligenciar no sentido de obter tais dados. Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02). Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o
exequente não conseguiu comprovar ter efetuado qualquer diligência na busca de informações sobre
a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor. Aqui, importante consignar que os
convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e a Receita Federal (Infojud), o
Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por escopo municiar o Judiciário com
informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis à prestação jurisdicional, e não transferir a
ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do exeqüente. 3. Outrossim, em
relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n. 818874929, antes de sua
apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou imóveis nos órgãos
competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao princÃ-pio da menor
onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem razoável e que o valor
da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei processual, no art. 791,
inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o devedor não possuir bens
penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora. 4. Ante o exposto, como o
credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens móveis
e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de ofÃ-cios ao Infojud e Renajud.
5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens móveis e/ou imóveis em nome
do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente. Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10
de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro (STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6,
Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na
mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO
DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios - Delegacia da Receita Federal e BACEN -
Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem pública - Sigilo bancário e de dados
assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna com a Lei Complementar nº 105, de
10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de localização de bens dos devedores -
Providência de interesse individual do agravante - Recurso improvido.               Isto
posto:               1) Indefiro o pedido de consulta do endereço.           Â
   2) Intime-se a parte requerente para indicar o endereço correto, completo e atualizado dos
executados, no prazo de 15 dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 3) Decorrido o prazo: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    3.1) Informado novo endereço e recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as diligências
de citação e/ou intimação.               3.2) Caso contrário, ficando o processo
parado por mais 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui
interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabÃ-vel a regular tramitação do
processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274,
parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte,
arquivamento dos autos.               4) Caso seja necessário, servirá o presente, por
cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB.   Â
           5) Cumpra-se. Belém/PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00514737220168140301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES


ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:LOCOMOTIVA MOTEL
LTDA Representante(s): OAB 20307-A - JOSE ALVARO VARELLA (ADVOGADO) REQUERIDO:B V
FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 24985 -
MIGUEL GOMES DE AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 25289 - FELIPE SOUSA ESTEVES (ADVOGADO)
OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) . 1.     INDEFIRO o
pedido da parte autora para expedição de ofÃ-cio ao DETRAN/TO. No que concerne a esse tipo de
providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a resistência
imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de interesse próprio. No caso dos autos, de acordo
com o acordo de fls. 90/94, tal providência cabe ao réu (item 2.3), o que resta demonstrado também
por meio da petição de fls. 120/121. 2.     Intime-se a parte requerida para manifestar-se, no
prazo de 15 dias, acerca da petição de fls. 123/126, requerente o que entender de direito.      Â
     Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos conclusos.       Â
    SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO
conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em
seus nos artigos 3º e 4º.            Belém/PA, 05/11/2021.              Â
    Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00525421320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BRASFONE TELECOMUNICACOES E
INFORMATICA LTDA Representante(s): OAB 15255 - JOAO ROGERIO DA SILVA RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) EXECUTADO:M C
MOREIRA CONSTRUTORA LTDA. Processo nº: 0052542-13.2014.8.14.0301 Requerente: BRASFONE
TELECOMUNICAÃÃES E INFORMÃTICA LTDA. Requerido: M. C. MOREIRA CONSTRUÃÃES LTDA.
SENTENÃA          RELATÃRIO          O processo seguiu seu trâmite normal
até que, por negligência das partes, estagnou.          Há mais de 1 (um) ano que não se
tem notÃ-cia nos autos de requerimento da parte interessada visando o seu prosseguimento, embora
devidamente intimada para tal fim. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Como se
observa dos autos, é patente a negligência das partes e, por conseguinte, o desinteresse no feito.  Â
       Diante disso, em que pese os termos da lei, não vejo necessária, in casu, a intimação
das partes para dar continuidade ao processo, fato que se constituiria em perda de tempo, aliás, em face
da intenção implÃ-cita no sentido da extinção do feito.          Exigir, num caso como
este, a intimação da parte para que promova o andamento de feito, de seu privativo interesse, seria
fazer uma interpretação da lei desprovida de teleologia e finalidade.          Sabido é que
a lei oferta multifárias intelecções possÃ-veis, inexistindo uma única justa, correta ou verdadeira.
Dentre elas deve o juiz acolher a mais tolerável, aceitável, lógica.          A interpretação
teleológica é, neste caso, a única tolerável, aceitável, lógica, é a de que a lei, ao dizer que seja o
autor intimado pessoalmente para suprir a falta, em 5 (cinco) dias. (CPC, art. 485, § 1º), ¿quando o
autor abandonar a causa por mais de 30 dias (trinta) dias.¿, quer dizer exatamente isso: que seja o autor
intimado, quando abandonar a causa por mais de dias (30), por exemplo, por 35 (trinta e cinco) ou 40
(quarenta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se quisesse a lei que o autor fosse intimado quando abandona a causa
por meses, diria: que seja intimado quando abandona por mais de um mês; por mais de 2 (dois) meses,
ou, até, por mais de 60 (sessenta) dias (que é, em meses, mais de um, isto é, um mês ou mais). Â
        Ao dizer a lei ¿mais de 30¿, implicitamente põe o limite de 60 (sessenta). Do
contrário, se quisesse significar meses, diria meses. Se quisesse falar em até 3 (três) meses, poderia
dizer mais de 60 (sessenta) dias.          A lei não quer a intimação do autor, cuja
displicência é tal que abandona a causa por meses ou anos, como é o caso de autos.       Â
  O deslinde da causa é exclusivo interesse dos envolvidos e, se por alguma razão, esses não
colaboram para impulsionar o feito, refoge a este JuÃ-zo prosseguir até a decisão meritória.     Â
    No caso, frise-se que não há questão pendente a ser decidida pelo JuÃ-zo. A situação
depende do querer da parte. Conclui-se assim que o maior interessado deixou processo paralisado por
mais de um ano sem que procurasse o JuÃ-zo ou promovesse os atos e diligências necessárias ao
andamento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Muito embora a lei processual preveja a necessidade de intimar a
parte a dar andamento ao feito antes da extinção, diante do perfil atual do Processo Civil isso não é
mais obrigatório e sim facultativo.          Atualmente, ao Juiz é atribuÃ-da a tarefa de
impulsionar o processo e não assumi-lo, imiscuindo-se cada vez menos, de modo a não influenciar na
direção do processo. Não cabe ao magistrado perquirir em nome delas o direito almejado ou procurar
de ofÃ-cio as razões que as levaram a abandonar a causa.          Ante a negligência da
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parte, não há outro caminho senão a extinção do feito.          DISPOSITIVO     Â


    Isto posto, de ofÃ-cio, com lastro no art. 485, inciso II, do CPC/2015 julgo extinto o processo, sem
resolução do mérito.          Custas na forma da lei.          Decorrido o prazo
legal e certificado o trânsito em julgado, arquivar autos, observadas as formalidades legais.      Â
   P.R.I.C. Belém/PA, 20/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00569810420138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:SILVA RODRIGUES E SILVA RODRIGUES LTDA
ME Representante(s): OAB 7960 - HILDEMAN ANTONIO ROMERO COLMENARES JR (ADVOGADO)
REU:BANCO RODOBENS SA Representante(s): OAB 208972 - THIAGO TAGLIAFERRO LOPES
(ADVOGADO) . PROC. 0056981-04.2013.814.0301 REQUERENTE: SILVA RODRIGUES E SILVA
RODRIGUES LTDA-ME REQUERIDO: BANCO RODOBENS S/A SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â
        O requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente
Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo, em
sÃ-ntese, que celebrou com o requerido CÃDULA DE CRÃDITO BANCÃRIO, para compra de dois
veÃ-culos descritos na exordial.                Alega, em sÃ-ntese, a existência de
cláusulas abusivas no contrato, tais como a exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida
capitalização dos juros, além da cobrança indevida de comissão de permanência, dentre outros
itens.                Juntou a cédula de crédito bancário as fls. 28/31       Â
        No mérito, requer a revisão do contrato, mormente para que seja aplicada a taxa de
juros revisada e a anulação das cláusulas contratuais indicadas como abusivas.          Â
     Decisão de fls. 40/42 indeferiu o pedido de tutela antecipada.               Â
Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 44/57, juntando a cédula de crédito bancário, fls.
58/60 e requerendo a improcedência total da ação.                A parte autora se
manifestou em réplica, consoante se vê às fls.71/80.                Em decisão de
fl. 81, restou sinalizado que o feito comportava julgamento antecipado, sendo as partes intimadas para
especificar as provas que pretendessem produzir.                Em petição de fls.
83/84, a parte autora informou o interesse em compor acordo para quitação do débito.       Â
        Em petição de fl. 86, a parte requerida comunicou que a proposta ofertada era
inviável, não pretendendo mais produzir provas, e nem possuÃ-a interesse em audiência de
conciliação, requerendo ao final o julgamento antecipado da lide.                Os
autos, então, vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado           Â
     No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já
contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da
livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual
estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de
outras provas.                 Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais
superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é
dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito Da aplicação do CDC ao caso
dos autos                 à flagrante a aplicação do Código de Defesa do
Consumidor aos contratos bancários, porquanto decorrente de expressa determinação legal a teor dos
artigos 2º e 3º, do CDC, os quais trazem os conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â
               Resta evidente que as operações bancárias como um todo, por
expressa determinação legal (CDC, art. 3º, §2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de
crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra legem e despropositada qualquer argumentação em
contrário.                 O Código de Defesa do Consumidor fala expressamente em
atividade de natureza bancária, financeira e de crédito.                 Como
esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da empresa de banco é dinheiro ou crédito, bem
juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e o consumidor o mutuário ou creditado.
(Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed., 2002, pág. 460).            Â
    Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-se desde logo que o requerente foi
destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o que é mais um elemento
caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY JÃNIOR: Os contratos
bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o contrato de mútuo, de
desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de abertura de crédito, de
cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade pessoal, como destinatário
final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).                 Afora a
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Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s
instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o pedido da
Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema
Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de inaplicabilidade
do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições financeiras. Da
conexão com outros processos       Assim impõe a norma processualista: Art. 55. Reputam-se
conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. § 1º Os
processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver
sido sentenciado. Â Â Â Â Â Â Assim, rejeito a preliminar arguida as fls. 44/45, pois os processos
informados, quais sejam, 0033209-12.2013.814.0301 e 0032467-84.2013.814.0301, conforme pesquisa
pelo SISTEMA LIBRA, já se encontram sentenciados. Da limitação da taxa de juros remuneratórios Â
               A respeito dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do
Supremo Tribunal Federal pacificou a discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º,
da Constituição Federal, in verbis: ¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada
pela Emenda Constitucional n.º 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua
aplicação condicionada à edição de lei complementar.¿                 Desse
modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo
naqueles contratos celebrados antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em
12% (doze por cento) ao ano por imposição constitucional.                Â
Entrementes, ainda subsiste a discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação
às normas infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n.
22.626/33, também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a
manutenção da taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação
infraconstitucional a embasar pretensão de limitá-los.                 Os juros
remuneratórios não sofrem as limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso
porque, com a edição da Lei 4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12%
ao ano aos contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.    Â
            Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em
razão da regra prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s
relações jurÃ-dicas mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que
estas não sejam instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou
jurÃ-dica e uma instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas
as regras do Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar
de 12% ao ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não
poderá jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.            Â
    Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco
Central e utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça
assentou no julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de
processo repetitivo: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
REVISIONAL DE CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO.
JUROS REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS.
INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I -
JULGAMENTO DAS QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE.
ORIENTAÃÃO 1 - JUROS REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam Ã
limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica
abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as
disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros
remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique
cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS,
Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â
           No caso, deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela
instituição encontra-se acima daquele normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar
desequilÃ-brio na relação contratual, com onerosidade excessiva ao consumidor.           Â
     Caso não seja comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros
cobrada.                 Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre
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aplicação dos juros remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade,
ou seja, dentro do patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.     Â
           Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada
pelo Banco Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu
" s i t e " , q u e f o i o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - Pessoas
jurÃ-dicas - Aquisição de veÃ-culos, código 20728.                 De acordo com os
dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se que em março de 2011, mês da
celebração do contrato, a taxa média dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de
aquisição de veÃ-culo foi de 21,13% ao ano.                 No contrato celebrado
pelas partes a taxa de juros pactuada de 20,85% ao ano (conforme doc. de fls. 60) está em valor inferior
à taxa média de mercado. Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros
remuneratórios, vez que se encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado.Â
Da capitalização dos juros                 Também é pacÃ-fico o entendimento
jurisprudencial de que é permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que
é exemplo a seguinte ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO
CAPITALIZAÃÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL
SUPERA O DUODÃCUPLO DA TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ.
AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a
jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos
bancários celebrados a partir da edição da Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº
2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o
entendimento de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade
mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto
recorrido afirmou a existência de expressa pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados
em periodicidade mensal, razão pela qual é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria
rever questões fáticas e interpretação de cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta
instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7 desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo
regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 632.948/SP
(2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j. 18.08.2015, DJe 04.09.2015).        Â
        Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro Relator houve por bem consignar que: ¿para a
cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se necessária a presença, cumulativa, dos
seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando a pactuação, como nos contratos
bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada pela MP nº 2.170-36/2001), em
vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001 (AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel.
Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de 1º/3/2010); e (b) expressa previsão
contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado na forma do art. 543-C do CPC, com
o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿      Â
          Continuando, o Ministro Relator enfatizou que mesmo que não haja previsão
escrita de capitalização mensal no instrumento contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento
de que há previsão expressa de cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a
taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel.
Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge
Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp 735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves,
DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp 714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 -
RELATÃRIO E VOTO - Site certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de
22.8.2005; AgRg no REsp 809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.     Â
           Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste
abusividade na capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é
permitida. Da Comissão de Permanência                 Em pese o requerente
alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros encargos decorrentes
do atraso, verifico que, no caso vertente, conforme se vê do contrato de fls. 49/97, não há previsão de
tal cobrança, razão pela qual não merece prosperar qualquer pedido de reconhecimento de
cobrança indevida a este tÃ-tulo. Do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF          Â
      Quanto ao Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, o Superior Tribunal de Justiça
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também fixou o entendimento tomado sob o rito dos recursos repetitivos, no julgamento dos Recursos
Especiais nº 1.251.331/RS e 1.255.573/RS, no sentido de que podem as partes convencionar o
pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamento
acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.            Â
    Senão vejamos: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. COMISSÃO DE PERMANÃNCIA.
COMPENSAÃÃO/REPETIÃÃO SIMPLES DO INDÃBITO. RECURSOS REPETITIVOS. TARIFAS
BANCÃRIAS. TAC E TEC. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE.
PRECEDENTES. FINANCIAMENTO DO IOF. POSSIBILIDADE. 1. A comissão de permanência não
pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios (enunciados Súmulas
30, 294 e 472 do STJ). 2. Tratando-se de relação de consumo ou de contrato de adesão, a
compensação/repetição simples do indébito independe da prova do erro (Enunciado 322 da
Súmula do STJ). 3. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição
como lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 4. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 5. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 6. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 7. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 8. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inicio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 9. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 10. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 11. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (REsp 1255573/RS, Rel. Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013). Desta feita,
não há qualquer ilegalidade na referida cobrança, sobretudo porque é baseada em imperativo de lei,
cuja incidência torna-se obrigatória, não devendo ser considerada a vontade das partes. CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE
ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA. DIVERGÃNCIA. CAPITALIZAÃÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS.
MEDIDA PROVISÃRIA 2.170-36/2001. RECURSOS REPETITIVOS. CPC, ART. 543-C. TARIFAS
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ADMINISTRATIVAS PARA ABERTURA DE CRÃDITO (TAC), E EMISSÃO DE CARNÃ (TEC).


EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL. COBRANÃA. LEGITIMIDADE. PRECEDENTES. MÃTUO
ACESSÃRIO PARA PAGAMENTO PARCELADO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÃÃES FINANCEIRAS
(IOF). POSSIBILIDADE. 1. "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir
pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao
duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada" (2ª
Seção, REsp 973.827/RS, julgado na forma do art. 543-C do CPC, acórdão de minha relatoria, DJe
de 24.9.2012). 2. Nos termos dos arts. 4º e 9º da Lei 4.595/1964, recebida pela Constituição como
lei complementar, compete ao Conselho Monetário Nacional dispor sobre taxa de juros e sobre a
remuneração dos serviços bancários, e ao Banco Central do Brasil fazer cumprir as normas
expedidas pelo CMN. 3. Ao tempo da Resolução CMN 2.303/1996, a orientação estatal quanto Ã
cobrança de tarifas pelas instituições financeiras era essencialmente não intervencionista, vale dizer,
"a regulamentação facultava às instituições financeiras a cobrança pela prestação de
quaisquer tipos de serviços, com exceção daqueles que a norma definia como básicos, desde que
fossem efetivamente contratados e prestados ao cliente, assim como respeitassem os procedimentos
voltados a assegurar a transparência da polÃ-tica de preços adotada pela instituição." 4. Com o
inÃ-cio da vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pelo Banco Central do Brasil. 5. A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) e
a Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) não foram previstas na Tabela anexa à Circular BACEN
3.371/2007 e atos normativos que a sucederam, de forma que não mais é válida sua pactuação em
contratos posteriores a 30.4.2008. 6. A cobrança de tais tarifas (TAC e TEC) é permitida, portanto, se
baseada em contratos celebrados até 30.4.2008, ressalvado abuso devidamente comprovado caso a
caso, por meio da invocação de parâmetros objetivos de mercado e circunstâncias do caso
concreto, não bastando a mera remissão a conceitos jurÃ-dicos abstratos ou à convicção subjetiva
do magistrado. 7. Permanece legÃ-tima a estipulação da Tarifa de Cadastro, a qual remunera o
serviço de "realização de pesquisa em serviços de proteção ao crédito, base de dados e
informações cadastrais, e tratamento de dados e informações necessários ao inÃ-cio de
relacionamento decorrente da abertura de conta de depósito à vista ou de poupança ou contratação
de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, não podendo ser cobrada cumulativamente"
(Tabela anexa à vigente Resolução CMN 3.919/2010, com a redação dada pela Resolução
4.021/2011). 8. à lÃ-cito aos contratantes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações
Financeiras e de Crédito (IOF) por meio financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos
mesmos encargos contratuais. 9. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - 1ª Tese: Nos contratos
bancários celebrados até 30.4.2008 (fim da vigência da Resolução CMN 2.303/96) era válida a
pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra
denominação para o mesmo fato gerador, ressalvado o exame de abusividade em cada caso concreto.
- 2ª Tese: Com a vigência da Resolução CMN 3.518/2007, em 30.4.2008, a cobrança por serviços
bancários prioritários para pessoas fÃ-sicas ficou limitada à s hipóteses taxativamente previstas em
norma padronizadora expedida pela autoridade monetária. Desde então, não mais tem respaldo legal
a contratação da Tarifa de Emissão de Carnê (TEC) e da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), ou
outra denominação para o mesmo fato gerador. Permanece válida a Tarifa de Cadastro
expressamente tipificada em ato normativo padronizador da autoridade monetária, a qual somente pode
ser cobrada no inÃ-cio do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira. - 3ª Tese:
Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito
(IOF) por meio de financiamento acessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos
contratuais. 10. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1251331/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 24/10/2013) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Sendo assim, havendo disposição expressa no contrato acerca da cobrança de IOF, não há
qualquer abusividade ser reconhecida neste ponto. Do gravame                 Estando
o gravame devidamente discriminado no negócio, fls. 58/60, e não possuindo valor excessivo, lÃ-cita é
a sua cobrança. EMENTA: V.V.: APELAÃÃO - REVISIONAL DE CONTRATO - TARIFA DE REGISTRO
DE CONTRATO - GRAVAME NA REPARTIÃÃO COMPETENTE PARA LICENCIAMENTO DO VEÃCULO
- VALIDADE. O registro de contrato com alienação fiduciária em garantia é realizado mediante
gravame no órgão competente para o licenciamento do automóvel, sendo lÃ-cita a tarifa relativa a tal
despesa, salvo hipótese de onerosidade excessiva ou de inexistência de serviço prestado (Des. Pedro
Bernardes). V.v.p.: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO ORDINÃRIA - REVISÃO DE CONTRATO BANCÃRIO -
TAXA DE REGISTRO DO CONTRATO E AVALIAÃÃO DE BENS - COMPROVAÃÃO DA REALIZAÃÃO -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

NECESSIDADE - EXIGÃNCIA INDEVIDA - SENTENÃA CONFIRMADA - Em relação à s despesas


com ressarcimento de registro do contrato e avaliação de bens, inexistindo prova de sua efetiva
realização, cujo ônus probatório é da instituição financeira, devem ser declaradas abusivas as
respectivas cláusulas - Recurso não provido (Des. Amorim Siqueira). (TJ-MG - AC:
10105140374361001 Governador Valadares, Relator: Amorim Siqueira, Data de Julgamento: 07/05/2019,
Câmaras CÃ-veis / 9ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 17/05/2019). Da Taxa de abertura de
crédito (TAC) e da Taxa de emissão de carnê                  Em pese o
requerente alegar a ilegalidade de tais taxas, verifico que no caso vertente, conforme se vê do contrato
fls. 58/60, não há previsão de sua cobrança, razão pela qual não merece prosperar qualquer
pedido de reconhecimento de cobrança indevida a este tÃ-tulo. Da Tarifa de Cadastro         Â
       Em pese o requerente alegar a ilegalidade da cobrança de Tarifa de Cadastro, verifico
que, no caso vertente, conforme se vê do contrato de fls. 58/60, não há previsão de tais cobranças,
razão pela qual não merecem prosperar quaisquer pedidos de reconhecimento de cobranças
indevidas a tais tÃ-tulos. Da Comissão de Permanência                 Em pese o
requerente alegar a ilegalidade da cumulação da comissão de permanência com outros encargos
decorrentes do atraso, verifico que, no caso vertente, conforme se vê do contrato de fls. 58/60, não há
previsão de tal cobrança, razão pela qual não merece prosperar qualquer pedido de reconhecimento
de cobrança indevida a este tÃ-tulo.                 Por fim, em virtude de não se
vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os pedidos de
revisão contratual, de anulação de cláusulas contratuais apontadas como abusivas, de
determinação de abstenção de negativação do nome do autor em cadastros de inadimplentes, de
autorização de depósito judicial de valores, de repetição do indébito, bem como de
determinação de manutenção do bem financiado em sua posse/impedimento de ajuizamento de
ação de busca e apreensão, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos
da normalidade exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a
inadimplência não pode ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a
"mora debendi".¿(3ª Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, unânime, DJe de 9.11.2010). DISPOSITIVO                 Ante o
exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.     Â
           CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais,
bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, observado o
disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.                 Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.                Â
Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
P.R.I.C                 Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00583543720098140301
PROCESSO ANTIGO: 200911324925 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO
ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:VIGIA
PRODUTOS DO MAR LTDA Representante(s): JOSE A. MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO)
OAB 10758 - FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 17384 - JERONIMO
MENDES GARCIA (ADVOGADO) OAB 18937 - THAYS GONCALVES CANTANHEDE (ADVOGADO)
EXECUTADO:BENJAMIN DE OLIVEIRA QUARESMA. Em consulta ao sistema RENAJUD, que segue
anexo ao presente despacho, verifica-se não foi encontrado nenhum veÃ-culo em nome do(s)
Executado(s). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, INTIME-SE o exequente para manifestar-se, no prazo de
15 dias, requererendo o que enteder de direito para o prosseguimento dda execução.        Â
    Após o prazo, certifique-se e retornem-me os autos conclusos.             Int.
Belém/PA, 01/12/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00588041320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:ZILMA FERRAZ DE OLIVEIRA SANTOS
Representante(s): OAB 19565 - DIEGO FERRAZ DE ARAUJO SANTOS (ADVOGADO) OAB 22017 -
ODICELIA SANTOS DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:KUNIHIRO SAITO Representante(s): OAB 6556 -
FRANCISCO ANTONIO DOS SANTOS MOYA (ADVOGADO) OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO
SIQUEIRA (ADVOGADO) . Compulsando os autos, verifica-se que decisão de fl. 203 determinou a
realização de perÃ-cia técnica, tendo nomeado como perita do JuÃ-zo a cirurgiã dentista Fabrizza
471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Roberta do Nascimento Lemos Araújo.          Conforme determinado, o requerido efetuou o


pagamento dos honorários do perito, no valor de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais), conforme
petição de fls. 206/207.          As partes apresentaram quesitos (fls. 209/210 e 211/212). Â
        Contudo, em petição de fl. 219, a perita nomeada comunicou causa de suspeição
legal, nos termos do artigo 145, I c/c art. 148, II do CPC, por ser amiga do réu.          Dessa
forma, passo a decidir: 1.     Para a realização de perÃ-cia técnica, atinente ao objeto e Ã
causa de pedir da lide, bem como para elaboração do competente laudo, NOMEIO, na qualidade de
perito do JuÃ-zo, o cirurgião dentista LEONARDO SORIANO DE MELLO SANTOS (CRO-PA 3657), tel.
8517-7272, endereço Tv. Almirante Wandenkolk, nº 1040, Apto 1802, Nazaré, Belém/PA (fl. 201),
que deverá entregá-lo no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias; 2.     Observado o grau de
especialidade e complexidade da perÃ-cia, fixo os honorários provisórios em R$ 880,00 (oitocentos e
oitenta reais); o complemento dos honorários, se solicitado pelo Sr. Perito, desde que devidamente
fundamentado, será apreciado após a realização do laudo; 3.     Providencie a UPJ a
intimação do perito nomeado acima, para que, no perÃ-odo de 05 (cinco) dias, apresente proposta de
complementação de honorários, já depositados no valor de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais);
currÃ-culo com comprovação de especialização e contatos profissionais, e o endereço eletrônico
para onde serão dirigidas as intimações pessoais. 4.     No prazo de 15 (quinze) dias, a contar
da presente decisão, incumbe às partes, se for o caso, arguir o impedimento ou a suspeição do Sr.
Perito; e, indicar assistente técnico e apresentar quesitos; a parte que formular quesito cuja resposta
implique trabalho excessivamente oneroso, deverá se responsabilizar pelo pagamento dos honorários
correspondentes ao quesito, sob pena de indeferimento; 5.     Nos termos do artigo 95, do NCPC,
cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; 6.     A
liberação dos honorários periciais será realizada somente ao final, depois de entregue o laudo e
prestados todos os esclarecimentos necessários; 7.     Advirto ao Sr. Perito que o laudo pericial
deverá ser elaborado em consonância com o disposto no artigo 473, do Novo Código de Processo
Civil; bem como, que deverá assegurar aos assistentes das partes o acesso e o acompanhamento das
diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada nos autos, com
antecedência mÃ-nima de 5 (cinco) dias (CPC, artigo 466, § 2º); 8.     Apresentado o laudo,
intimem-se as partes para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, digam sobre o resultado e, na
mesma oportunidade, façam, sendo o caso, a apresentação de seus respectivos pareceres
técnicos. 9.     Após, conclusos. Belém/PA, 11/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00589360220158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Monitória em: 06/12/2021 REQUERENTE:SAO PAULO DISTRIBUIDORA DE
MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA Representante(s): OAB 18045 - JOSE EDUARDO PEREIRA
ROCHA (ADVOGADO) OAB 21916 - THAYAME PINHEIRO DE SOUZA (ADVOGADO)
REQUERIDO:POSTO PARAENSE LTDA. PROCESSO: 0058936-02.2015.814.0301 REQUERENTE: SÃO
PAULO DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE CONSTRUÃÃO LTDA REQUERIDO: POSTO PARAENSE
LTDA SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por SÃO PAULO
DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS DE CONSTRUÃÃO LTDA em face de POSTO PARAENSE LTDA. Â Â
   Afirma a parte demandante que é credora da demandada em quantia correspondente a R$
54.041,84 (cinquenta e quatro mil, quarenta e um reais e oitenta e quatro centavos), valor este
representado por 10 (dez) cheques por este emitido, de nº. 011692, 011693, 011778, 011779, 011780,
011814, 011815, 011816, 011817, 011818, do Banco BRADESCO, Agência 1418-4, Conta Corrente
013110-5, de sua titularidade, vencidos entre 02/09/2011 e 14/11/2011, colacionado à s fls. 22/31.    Â
 Em sede de embargos monitórios, fls. 35/43, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1) que o
demandante não poderia recorrer à ação monitória, em razão do prazo/prescrição; 2) inépcia
da inicial, em razão da existência na planilha de uma ¿taxa de cobrança¿, sem que exista causa de
pedir para o requerimento.      Impugnação aos embargos monitórios à s fls. 52/55.     Â
Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.      Nesse
sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições
que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o
proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a -
A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de determinado bem móvel. Â
    O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes termos: Art. 700. A ação
monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de
coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer
ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória, portanto, exige prova mÃ-nima
da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente tenha sido emitido pelo devedor
ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO
MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA.
APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR
DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova hábil a instruir a ação monitória, a que alude
o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo
devedor ou nela constar sua assinatura ou de um representante. Basta que tenha forma escrita e seja
suficiente para, efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte,
para a admissibilidade da ação monitória, não é necessário que o autor instrua a ação com
prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido
pelo próprio credor, contanto que, por meio do prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de
probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3. No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação
monitória, juntou como prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio
de compra e venda de mercadorias, seguida do comprovante de entrega assinado e mais o protesto das
duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte local, após minucioso exame da documentação que
instrui a ação, apurou que os documentos são suficientes para atender aos requisitos da legislação
processual para cobrança via ação monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A
revisão desse entendimento, demanda o reexame de provas, vedado em sede de recurso especial
(Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL -
AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO
HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, § 3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência,
inclusive do STJ, têm entendido que é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de
forma razoável, a obrigação, podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo
credor. 3. à perfeitamente viável instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia
elétrica com cópia de faturas para cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na
hipótese, a assinatura do devedor. 4. Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra
ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL.
AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO
DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL. INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota
promissória irregular - assinada por simples preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas Ã
inicial, são documentos hábeis a instruir a ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os
documentos que embasam tal procedimento contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO
PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA. (Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima
Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004).  Â
            Considera-se no caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré,
bem como a relação causal que deu origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ
na espécie, que assim dispõe: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.    Â
          Assim, havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva
o pagamento de soma em dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória. Â
             Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios são
extremamente genéricos, não arguindo tese capaz de inviabilizar o direito do demandante em receber
o seu crédito.               Neste sentido, rejeito, prima facie, a preliminar de
prescrição da ação, tendo em vista que, segundo entendimento consolidado do STJ, decidido em
sede de recurso repetitivo, o prazo prescricional da ação monitória fundamentada em cheque sem
força executiva é de 5 anos, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. ART. 543-C DO
CPC. AÃÃO MONITÃRIA APARELHADA EM CHEQUE PRESCRITO. PRAZO QUINQUENAL PARA
AJUIZAMENTO DA AÃÃO. INCIDÃNCIA DA REGRA PREVISTA NO ART. 206, § 5º, INCISO I, DO
CÃDIGO CIVIL. 1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: "O prazo para ajuizamento de
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ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia
seguinte à data de emissão estampada na cártula". 2. Recurso especial provido. (STJ - REsp: 1101412
SP 2008/0240946-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/12/2013, S2 -
SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 03/02/2014).               Pontue-se
que, alinhado ao REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, os juros moratórios pelo inadimplemento são
cabÃ-veis, e devem ser pagos na razão de 1% ao mês, a contar da primeira apresentação Ã
instituição financeira sacada ou câmara de compensação, conforme norma de regência da
matéria, bem como há incidência de correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão
estampada na cártula. Anele-se ainda que os juros de mora incidem a partir da citação nos casos em
que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a instituição financeira. Â
             Frise-se que, a despeito da ré argumentar que a mencionada ¿taxa de
cobrança¿, ante a suposta inexistência de causa de pedir, teria o condão de gerar a inépcia da
inicial, rejeito a referida preliminar, pois é desprovida de qualquer fundamentação lógica ou jurÃ-dica.
Neste sentido, a própria parte demandada afirma à fl. 42, que tal requerimento ¿ao que parece, até se
confunde com os honorários advocatÃ-cios¿, o que por certo é a realidade, pois, conforme se análise
dos cálculos à fl. 04, representa a quantia de 10% do valor total da dÃ-vida, e o próprio nome ¿taxa de
cobrança¿ sugere se tratar dos honorários advocatÃ-cios, que são cabÃ-veis na espécie. Desta
forma, não há quaisquer vÃ-cios quanto ao ponto, o que só seria perceptÃ-vel se houvesse uma
cobrança em dobro (taxa de cobrança + honorários advocatÃ-cios).              Â
Diante do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte
demandante, e existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula
531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).            Â
  Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do
dispositivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA
DE QUITAÃÃO REGULAR DO DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS
DE MORA DEVEM FLUIR A CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA.
DESCABIMENTO. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO
MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART. 52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser firmada,
para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer ação
utilizada pelo portador para cobrança de cheque, a correção monetária incide a partir da data de
emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da primeira apresentação à instituição
financeira sacada ou câmara de compensação". 2. No caso concreto, recurso especial não provido.
(STJ - REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Julgamento: 22/06/2016, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA:
APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA - A PARTIR DA DATA DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA -
EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros
de mora incidem a partir da citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para
compensação perante a instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator:
José Américo Martins da Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019).
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA
DO ART. 406 DO CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros
moratórios devem ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que
remete ao pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos Ã
Fazenda Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:


DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a
efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 54.041,84 (cinquenta e quatro mil, quarenta e um
reais e oitenta e quatro centavos), nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1%
(um por cento) ao mês a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou
câmara de compensação, ou, somente se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir
da citação, e correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão estampada na cártula. Â
             CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que
faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após,
prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto,
INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames
da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do
CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00611223220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021
REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA
(ADVOGADO) OAB 16354 - DRIELLE CASTRO PEREIRA GOMES (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN
LEAO DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:REINALDO RAMOS MARTINS. Dispõe o art. 4º do
Decreto-Lei nº 911/69, já com a alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado
fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor
requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na
forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 42/43, bem como o
teor da certidão de fl. 38, CONVERTO a AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos
do artigo 4º do Decreto-Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se o executado para, no
prazo de 3 (três) dias, contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos
termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo
(s) executado (s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de
citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de
integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja,
para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o
executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por
meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o
oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 29/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00613259120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:HARLEY DAVID DO AMARAL DA SILVA


Representante(s): OAB 14364 - VIVIAN RUTH VIRGOLINO MOREIRA (ADVOGADO) OAB 13676 -
JOBER SANTA ROSA FARIAS VEIGA (ADVOGADO) OAB 2613 - BERNADETE SANTA ROSA FARIAS
VEIGA (ADVOGADO) OAB 18339 - JOEL RIBEIRO VEIGA (ADVOGADO) REU:BANCO
PANAMERICANO. Considerando a certidão de fl. 49, que informa o trânsito em julgado da sentença
de fls. 47/48, indefiro o pedido de prosseguimento do feito (fls. 52/53), dou por encerrada a prestação
jurisdicional e determino o arquivamento dos autos, cumpridas as cautelas legais. Belém/PA,
31/08/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00627748420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Sumário em: 06/12/2021 REQUERENTE:RAIMUNDA DE NAZARE DAS NEVES FONSECA
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:HAPVIDA ASSITENCIA
MÉDICA LTDA Representante(s): OAB 16470 - IGOR MACEDO FACO (ADVOGADO) OAB 18663 -
ISAAC COSTA LAZARO FILHO (ADVOGADO) . 1.     Considerando que a Defensoria Pública
deve ser intimada pessoalmente de todos os atos do processo, sob pena de nulidade, desconsidero a
certidão de fl. 101 dos autos. 2.     Cumpra-se o despacho de fl. 92, encaminhando os autos Ã
Defensoria Pública para, querendo, manifestar-se em réplica à contestação (fls. 34/91), no prazo de
15 (quinze) dias úteis. 3.     Após, com ou sem manifestação, retornem-me conclusos.
Belém/PA, 18/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00634186120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:VALDEMIR MELO ARAUJO Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO SA Representante(s): OAB 12483 - WALQUIRIA GOMES
PAIVA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 84314 - JOSE MARTINS (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â
   Intime-se o banco requerido para que, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme dispõe o art. 398,
caput, do CPC/2015, apresente cópia integral e legÃ-vel do contrato de financiamento firmado entre as
partes, conforme já determinado na decisão de fls. 35/36, sob pena de incidência do disposto no art.
400 do CPC/2015.          Após, retornem-me conclusos com urgência. Belém/PA,
19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00640355320098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911439625
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): ALINE SALDANHA RODRIGUES DANIEL (ADVOGADO) ISIS KRISHINA REZENDE
SADECK (ADVOGADO) REU:ROSIMAR SILVEIRA E SILVA. Processo nº 0064035-53.2009.8.14.0301
Autor: LÃDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA. Réu: ROSIMAR SILVEIRA E SILVA     Â
  SENTENÃA HOMOLOGATÃRIA I. LÃDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA e ROSIMAR
SILVEIRA E SILVA, devidamente representados, requerem HOMOLOGAÃÃO DE ACORDO, conforme
petição de fls. 67/68. II. FUNDAMENTAÃÃO            Diz o caput do artigo 200 do Novo
Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou
bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais.¿            Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: ¿Art. 840. ¿Ã
lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões mútuas. ¿     Â
      O artigo 487 do Novo Código de Processo Civil determina: ¿Art. 487 - Haverá
resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:      b) a transação; ¿        Â
   Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e devidamente
representadas, sendo o objeto lÃ-cito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais
na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos
foram preservados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Logo, considerando que o acordo se encontra em
consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo,
com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. DISPOSITIVO   Â
        ISTO POSTO homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes na petição de fls. 67/68, para que produza
seus jurÃ-dicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Â Â Â Â Â
      Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo
o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alÃ-nea b, do NCPC.
INTIMEM-SE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â As partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houver, diante do disposto no art. 90, § 3º do NCPC.            Após
476
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.            P. R. I. Cumpra-se.        Â


   Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00698708720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 20953-A - RODRIGO FRASSETTO
GOES (ADVOGADO) OAB 20951-A - GUSTAVO RODRIGO GOES NICOLADELLI (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCISCO FERREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) .
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte requerida para manifestar-se acerca da
proposta de acordo de fls. 97/103, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito. Â Â
       Após, conclusos. Belém/PA, 24/08/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00756304620158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO
HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:SAMUEL SANTOS DE LIMA . A parte autora peticionou pela realização, por este JuÃ-zo,
de consulta do endereço da parte ré (fls. 46/47).               No que concerne a esse
tipo de providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve restar devidamente comprovada a
resistência imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de interesse próprio.          Â
    Nesse sentido já se pronunciou o Egrégio Superior Tribunal de Justiça: EXECUÃÃO EM
AÃÃO RESCISÃRIA Nº 4.877 - SP (2014/0129165-6) RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE DA
SEGUNDA SEÃÃO EXEQUENTE: CENTRO ESPÃRITA BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL
ADVOGADOS: JOYCE MACHADO E MELO E OUTRO (S) CLAUDINEI JOSÃ FIORI E OUTRO (S)
EXECUTADO: CENTRO ESPIRITUAL BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL LUZ PAZ E AMOR
ADVOGADO: ADRIANA MARTA HOFFMANN SIMON E OUTRO (S) DECISÃO 1. Na petição juntada Ã
s fls. 1853/1854, o exequente noticia que foi realizado o bloqueio, via Sistema BacenJud, de R$ 260,00
(duzentos e sessenta reais), sendo que o valor total devido é de R$ 2.848,57 (dois mil, oitocentos e
quarenta e oito reais e cinquenta e sete centavos). Assim, requer: a) a expedição de alvará para o
levantamento dos R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais) bloqueados via BacenJud; b) a expedição de
ofÃ-cios ao Infojud (receita Federal) e Renajud (Departamento Nacional de Trânsito), "a fim de obter
informações a respeito dos bens passÃ-veis de penhora" ou, c) "subsidiariamente, caso não sejam
localizados quaisquer bens através das referidas consultas, a exequente requer seja deferida a penhora
do Registro de Marca n. 818874929, obtido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI
pela executada" e à o relatório. DECIDO. 2. Ao que se depreende dos autos, em razão da penhora on-
line na conta da parte executada de apenas R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais), o exequente requereu
a realização de pesquisa pelo sistema Renajud, Infojud, além da expedição de alvará para
levantamento dos R$ 260,00 e, subsidiariamente, da penhora de marca da executada. 2.1. Com efeito,
verifica-se que o exequente, antes mesmo de tomar as medidas administrativas cabÃ-veis com vistas Ã
localização de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor, preferiu solicitar a intervenção do
Poder Judiciário para a obtenção de diligências que pode e deve realizar. A jurisprudência desta
Corte de Justiça é clara no sentido de que cabe ao exequente esgotar comprovadamente todos os
meios a seu cargo para a localização de bens do devedor. Nesse sentido: "AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. EXECUÃÃO. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO Ã
RECEITA FEDERAL. MEDIDA EXCEPCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido está em
consonância com a jurisprudência deste C. Superior Tribunal de Justiça, firmada no sentido de que 'a
expedição de ofÃ-cio à Receita Federal, para fornecimento de informações, é providência
admitida excepcionalmente, justificando-se tão somente quando demonstrado ter o credor esgotado
todos os meios à sua disposição para encontrar bens passÃ-veis de penhora, o que não ocorre no
caso dos autos' (AgRg no REsp nº 595.612/DF, Relator o Ministro HÃLIO QUAGLIA BARBOSA, 4ª
Turma, DJ 11/02/2008). 2. Em relação ao pedido de informações para fins de localização do
endereço do executado 'o raciocÃ-nio a ser utilizado nesta hipótese deverá ser o mesmo dos casos em
que se pretende localizar bens do devedor, pois tem o contribuinte ou o titular de conta bancária direito Ã
privacidade relativa aos seus dados pessoais, além do que não cabe ao Judiciário substituir a parte
autora nas diligências que lhe são cabÃ-veis para demandar em juÃ-zo.' (REsp nº 306.570/SP, Relatora
a Ministra ELIANA CALMON, DJU de 18/02/2002). 3. Agravo regimental a que se nega provimento."
(AgRg no Ag 1.386.116/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 26.4.2011, DJe
10.5.2011.) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL.
477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DILIGÃNCIA PARA LOCALIZAÃÃO DO DEVEDOR. EXPEDIÃÃO DE OFÃCIOS A REPARTIÃÃES E


ÃRGÃOS PÃBLICOS. INDEFERIMENTO PELO TRIBUNAL ESTADUAL. ORIENTAÃÃO HARMÃNICA
COM O ENTENDIMENTO DO STJ. I. O ônus da localização do devedor e de seus bens cabe à parte
interessada e não ao juÃ-zo, que não é seu coadjuvante ou auxiliar nessa busca. II. Precedentes do
STJ. III. Agravo improvido. (AgRg no Ag 498.264/SP, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JÃNIOR, QUARTA
TURMA, DJ 22.9.03); Processual civil. Recurso especial. Ação de execução. Informações sobre
o devedor. Expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública. Impossibilidade. - Não se
mostra cabÃ-vel pedido de expedição de ofÃ-cios a órgãos da administração pública com o
objetivo de serem fornecidas informações sobre o devedor, formulado no exclusivo interesse do credor,
pois recai nele o ônus de diligenciar no sentido de obter tais dados. Precedentes. (REsp 328.862/RS,
Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02). Todavia, este não é o caso
dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado qualquer diligência na busca
de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome do devedor. Aqui,
importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e a Receita
Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por escopo
municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindÃ-veis à prestação
jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do
exeqüente. 3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n.
818874929, antes de sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou
imóveis nos órgãos competentes, em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao
princÃ-pio da menor onerosidade previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem
razoável e que o valor da marca pode ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei
processual, no art. 791, inciso III, prevê a possibilidade de suspensão da execução quando o
devedor não possuir bens penhoráveis, até que o executado passe a ter bens passÃ-veis de penhora.
4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter esgotado todos os meios à sua disposição para
encontrar bens móveis e/ou imóveis passÃ-veis de penhora, indefiro os pedidos de expedição de
ofÃ-cios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais pedidos após a indicação de bens
móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo de 30 dias ao exequente.
Publique-se. Intime-se. BrasÃ-lia (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis Felipe Salomão Ministro
(STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Publicação: DJ 19/11/2014) (grifos nossos). Na mesma linha: A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara
de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÃÃO DE INFORMAÃÃES - Expedição de ofÃ-cios -
Delegacia da Receita Federal e BACEN - Inadmissibilidade - Necessidade de relevante motivo de ordem
pública - Sigilo bancário e de dados assegurado pela Constituição - Entendimento que se coaduna
com a Lei Complementar nº 105, de 10.01.2001 - Inexistência de prova de esgotamento dos meios de
localização de bens dos devedores - Providência de interesse individual do agravante - Recurso
improvido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isto posto: 1)Â Â Â Â Â Indefiro o pedido de consulta do
endereço.               2) Intime-se a parte requerente para indicar o endereço
correto, completo e atualizado do requerido, no prazo de 15 dias. 3)Â Â Â Â Â Decorrido o prazo: Â Â Â Â
          3.1) Informado novo endereço e recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as
diligências de citação.               3.2) Caso contrário, ficando o processo parado
por mais 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para em 5 dias, informar se possui interesse
no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB
PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único,
c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos
autos.               4) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada,
como carta de intimação, nos termos do Provimento nº 003/2009 - CJRMB. 5) Cumpra-se.
Belém/PA, 04/11/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00768369520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO RODOBENS SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-
A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA
Representante(s): OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) . Dispõe o art. 4º do
Decreto-Lei nº 911/69, já com a alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado
fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor
requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na
forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 59/60, bem como o
teor da certidão de fl. 51, CONVERTO a AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos
do artigo 4º do Decreto-Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se o executado para, no
prazo de 3 (três) dias, contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos
termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo
(s) executado (s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de
citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de
integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja,
para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o
executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por
meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o
oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 19/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00775696120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:ITAU SEGUROS DE AUTO E RESIDENCIA
Representante(s): OAB 20011-A - VICTOR JOSE PETRAROLI NETO (ADVOGADO) OAB 19989-A - ANA
RITA DOS REIS PETRAROLI (ADVOGADO) OAB 21917 - IZABEL CRISTINA GONCALVES BARREIROS
(ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO LOPES MOREIRA REQUERIDO:BRAZ BRAZ COMERCIO
Representante(s): OAB 16779 - MELQUIZEDEQUE GARCA MONTEIRO (ADVOGADO) . Intime-se a
parte requerente para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da alegação formulada na
contestação de fls. 77/83, de divergência entre o veÃ-culo informado na petição inicial (VW GOL
CITY TREND ano/modelo 2007/2008, de placa JWC 9902, como segurado, e o veÃ-culo que consta no
boletim de ocorrência policial (fl. 31), como objeto do sinistro que deu origem à lide. Belém/PA,
31/08/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00808769120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 9117-
A - FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:M C S COIMBRA COMERCIAL MIX
ME Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, intime-se o banco requerido
para que, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme dispõe o art. 398, caput, do CPC/2015, apresente cópia
integral e legÃ-vel do contrato de financiamento firmado entre as partes, conforme já determinado na
decisão de fls. 35/37, sob pena de incidência do disposto no art. 400 do CPC/2015.         Â
Após, retornem-me conclusos com urgência. Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO:
00808786120138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:MIDIA EXTERIOR LTDA Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO SOCORRO
RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
OAB 24471 - PATRICIA LIA ARAUJO DE MACEDO (ADVOGADO) OAB 25707 - SABRINA SOUZA DO
NASCIMENTO MAIA (ADVOGADO DATIVO) OAB 30605 - FRANCISCO TIAGO PEREIRA LOPES
(ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA Representante(s): OAB
20103-A - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Intime-se a parte requerente para manifestar-se acerca da petição de fls. 58/61, no prazo de 15
(quinze) dias, requerendo o que entender de direito.          Após, conclusos. Belém/PA,
15/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Belém 303 PROCESSO: 00840276520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:


Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MARIA MARLY CONCEICAO DA SILVA
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO J SAFRA SA Representante(s): OAB 27117-A -
FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA
VANDERLEI (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o banco requerido para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, conforme dispõe o art. 398, caput, do CPC/2015, apresente cópia integral e
legÃ-vel do contrato de financiamento firmado entre as partes, conforme já determinado na decisão de
fls. 34/36, sob pena de incidência do disposto no art. 400 do CPC/2015.          Após,
retornem-me conclusos com urgência. Belém/PA, 19/10/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz
de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 00852566020138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 EXEQUENTE:BANCO SANTADER
SA Representante(s): OAB 17578 - ALBERTO ALVES DE MORAES (ADVOGADO) OAB 43621 -
ALEXANDRE DE ALMEIDA (ADVOGADO) EXECUTADO:MARLENE LUZIA PENNA DE BRITO. 1.   Â
 Para fins de apreciação dos pedidos de fls. 91/92, intime-se a cessionária, FUNDO DE
INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÃRIOS NÃO PADRONIZADOS NPL II, para, em 15 (quinze)
dias, juntar aos autos termo de cessão em que conste expressamente a cessão de crédito discutida
nos presentes autos, devendo o respectivo cedente ser o autor da demanda. 2.     Caso a
determinação supra não seja cumprida, intime-se a parte requerente, BANCO SANTANDER S.A.,
pessoalmente, para, em 05 (cinco) dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015). BELÃM/PA, 19/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 00896155320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:DINORA BRASIL DE MORAES ARAUJO
Representante(s): OAB 7941 - CLAUDIO CESAR LOPES LUCAS (ADVOGADO) OAB 16324 - BRUNO
GIOVANNI DE MORAES E MORAES (ADVOGADO) REU:UNIAO BRASILEIRA DE ASSISTENCIA -
UNIBRAS Representante(s): OAB 9328 - CRISTIANA PINHO MARTINS (ADVOGADO) . Trata-se de
Ação declaratória de inexistência de débito.            Em petição de fl. 198, a
parta autora requereu a prova pericial, pugnando pela realização do EXAME GRAFOTÃCNICO na
assinatura aposta no contrato que é objeto da lide (fls. 81/82).    Nestes termos: 1)     Oficie-
se o CENTRO DE PERÃCIAS RENATO CHAVES para indicar, NO PRAZO DE 30 DIAS, perito habilitado
a realizar a referida perÃ-cia, devendo no ofÃ-cio constar o valor dos honorários periciais que serão
devidos, conforme tabela própria do tribunal, tendo em vista que a autora é beneficiária da gratuidade
de justiça; 2)     Intimem-se as partes para, NO PRAZO DE 15 DIAS, apresentarem os quesitos a
serem analisados no exame pericial; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 3) Cumpridos os expedientes, certifique-se o
ocorrido e retornem-me os autos conclusos. Â Â Â Intimar. SE NECESSÃRIO, SERVIRÃ CÃPIA
DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus artigos 3º e 4º. BELÃM/PA, 10/11/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 00896224520138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:MARIA RITA DA COSTA LOBATO
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA
SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BFB LEASING SA ARRENDAMENTO
MERCANTIL. Proc. nº 0089622-45.2013.8.14.0301 Requerente(s): Maria Rita da Costa LobatoÂ
Requerido(s): Banco Itaucard S/A Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â
          O(A) requerente, por intermédio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a
presente Ação Revisional de Contrato em face do requerido, ambos qualificados na inicial, aduzindo,
em sÃ-ntese, que celebrou com o requerido contrato de financiamento por meio do qual recebeu o crédito
garantido por arrendamento mercantil do veÃ-culo automotor marca/modelo FIAT STILO 1.8 FLEX,
MODELO 2007, PLACA JUU3367, no valor de R$38.500,00. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega, em
sÃ-ntese, a existência de diversas cláusulas abusivas no contrato de adesão, quais sejam: a
exorbitância dos juros cobrados e a ocorrência de indevida capitalização dos juros, além da
cobrança indevida de Comissão de Permanência.                No mérito, requer
a revisão contratual para que seja aplicada a taxa de juros revisada, a anulação das cláusulas
contratuais apontadas como abusivas, a abstenção de negativação de seu nome em cadastros de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

inadimplentes, a autorização de depósito judicial dos valores incontroversos, que seja impedida de
ajuizar ação judicial de busca e apreensão, impedimento de envio de correspondências de
cobrança, bem como a repetição do indébito.                Decisão de fls. 35/36
deferiu a gratuidade de justiça ao autor, indeferiu os pedidos de tutela de urgência e determinou ao
requerido a exibição do contrato de financiamento no prazo da contestação.           Â
    Devidamente citado, o requerido contestou às fls. 38/41, requerendo a improcedência total da
ação, bem como apresentou cópia do contrato às fls. 53/60.                A parte
autora se manifestou em réplica às fls. 90/94.                Os autos, então, vieram-
me conclusos.                FUNDAMENTAÃÃO Julgamento antecipado       Â
         No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que se trata
de questão puramente de direito, assim como o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas..         Â
       Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿. Do Mérito                 Inicialmente,
convém registrar que, muito embora não conte qualquer informação na inicial, observa pelos
documentos juntados pelo réu que a requerente adquiriu o veÃ-culo por de um Contrato de Cessão de
Direitos e Obrigações, no qual consta como cedente Fernanda Adréia Souza Dias. Constata-se ainda
que o contrato originário entre a primeira adquirente e a instituição financeira ré foi firmado em
setembro de 2008, sendo que a Termo de Cessão de Direitos foi firmado em março de 2013. Da
aplicação do CDC ao caso dos autos                 Feitas as devidas
ponderações, passo analisar a relação jurÃ-dica entre as partes.                 Ã
flagrante a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos contratos bancários, porquanto
decorrente de expressa determinação legal a teor dos artigos 2º e 3º, do CDC, os quais trazem os
conceitos de consumidor e fornecedor, respectivamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Resta evidente
que as operações bancárias como um todo, por expressa determinação legal (CDC, art. 3º,
§2º), inclusive as de mútuo ou de abertura de crédito, regem-se pelo CDC, sendo contra legem e
despropositada qualquer argumentação em contrário.                 O Código de
Defesa do Consumidor fala expressamente em atividade de natureza bancária, financeira e de crédito.
                Como esclarece CLÃUDIA LIMA MARQUES: O produto da empresa de
banco é dinheiro ou crédito, bem juridicamente consumÃ-vel, sendo, portanto, fornecedora; e o
consumidor o mutuário ou creditado. (Contratos no Código de Defesa do Consumidor, RT, 4ª ed.,
2002, pág. 460).                 Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos, constata-
se desde logo que o requerente foi destinatário final dos recursos financeiros obtidos junto ao requerido, o
que é mais um elemento caracterizador da relação de consumo, conforme adverte NELSON NERY
JÃNIOR: Os contratos bancários podem ter como objeto o crédito. Destes, os mais comuns são o
contrato de mútuo, de desconto, de financiamento de aquisição de produtos ao consumidor, de
abertura de crédito, de cartão de crédito etc. Se o devedor destinar o crédito para sua utilidade
pessoal, como destinatário final, haverá relação de consumo, sujeita ao regime do CDC. (Código
Brasileiro de Defesa do Consumidor, vários autores, Forense, 7ª ed., pág. 472).           Â
     Afora a Súmula nº 297 do STJ, que dispõe que "o Código de Defesa do Consumidor é
aplicável às instituições financeiras", tem-se que o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente o
pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591, ajuizada pela Confederação Nacional do
Sistema Financeiro - CONSIF, ação esta que tinha por fim, especificamente, a declaração de
inaplicabilidade do CDC às operações realizadas entre o cliente-consumidor e as instituições
financeiras. Da limitação da taxa de juros remuneratórios                 A respeito
dos juros remuneratórios, a Súmula vinculante n.º 07 do Supremo Tribunal Federal pacificou a
discussão sobre a auto-aplicabilidade do extinto art. 192, §3º, da Constituição Federal, in verbis:
¿a norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional n.º
40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição
de lei complementar.¿                 Desse modo, tornou-se incabÃ-vel qualquer
argumentação no sentido de que os juros remuneratórios, mesmo naqueles contratos celebrados
antes da Emenda Constitucional n º 40/2003, deveriam ficar limitados em 12% (doze por cento) ao ano
por imposição constitucional.                 Entrementes, ainda subsiste a
discussão sobre a limitação dos juros remuneratórios com relação às normas
infraconstitucionais, principalmente quanto ao artigo 591 do Código Civil e ao Decreto n. 22.626/33,
481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

também conhecido como Lei de Usura. Nesse quadro, impõe-se, em princÃ-pio, a manutenção da
taxa de juros remuneratórios pactuada, por ser insuficiente a legislação infraconstitucional a embasar
pretensão de limitá-los.                 Os juros remuneratórios não sofrem as
limitações da Lei da Usura, a teor da Súmula nº 596 do STF. Isso porque, com a edição da Lei
4.595/64, não se aplica a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano aos contratos
celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.              Â
  Também não há que se falar em limitação dos juros remuneratórios em razão da regra
prevista no artigo 591 do Código Civil. Esse dispositivo legal se refere apenas à s relações jurÃ-dicas
mantidas entre pessoas fÃ-sicas ou entre pessoas fÃ-sicas e jurÃ-dicas, desde que estas não sejam
instituições financeiras. Havendo uma relação jurÃ-dica entre pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica e uma
instituição financeira, não há aplicação dessa norma civil, devendo ser utilizadas as regras do
Sistema Financeiro Nacional, principalmente aquelas da Lei n. 4.595/64. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Portanto, não se considera como abusiva, por si só, a taxa de juros que exceda o patamar de 12% ao
ano. Todavia, para que sejam evitados abusos extremos, a taxa de juros remuneratórios não poderá
jamais exceder consideravelmente a média fixada pelo Banco Central.                Â
Dessa forma, será abusiva a taxa de juros que exceder o Ã-ndice médio fixado pelo Banco Central e
utilizado pelas demais instituições financeiras, conforme o Superior Tribunal de Justiça assentou no
julgamento do Recurso Especial nº 1.061.530-RS, uma vez instaurado o incidente de processo repetitivo:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO. RECURSO ESPECIAL. AÃÃO REVISIONAL DE
CLÃUSULAS DE CONTRATO BANCÃRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÃRIOS. CONFIGURAÃÃO DA MORA. JUROS MORATÃRIOS. INSCRIÃÃO/MANUTENÃÃO
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÃÃES DE OFÃCIO. [...] I - JULGAMENTO DAS
QUESTÃES IDÃNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÃÃO 1 - JUROS
REMUNERATÃRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros
remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação
de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São
inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591
c/c o art. 406 do CC/02; d) à admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o
consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante Ã
s peculiaridades do julgamento em concreto. (STJ, REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
SEGUNDA SEÃÃO, julgado em 22/10/2008, Dje 10/03/2009). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso,
deve restar cabalmente comprovado que o encargo cobrado pela instituição encontra-se acima daquele
normalmente praticado pelo mercado financeiro, de modo a gerar desequilÃ-brio na relação contratual,
com onerosidade excessiva ao consumidor.                 Caso não seja
comprovada essa abusividade, não se considera ilegal a taxa de juros cobrada.            Â
    Diante de todas essas considerações, tem-se que é livre aplicação dos juros
remuneratórios contratados pelas partes, desde que dentro de uma razoabilidade, ou seja, dentro do
patamar da taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil.             Â
   Para analisar a relação entre a taxa de juros contratada e a taxa média fixada pelo Banco
Central do Brasil, utilizo a projeção disponibilizada pelo próprio Banco Central em seu "site", que foi
o b t i d a a t r a v à © s d o l i n k :
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries,
no caminho indicadores de crédito, taxas de juros com recursos livres, taxa média de juros - pessoas
fÃ-sicas - aquisição de veÃ-culos - código 20.749.                 Cumpre esclarecer
ainda que, muito embora a requerente tenha adquirido o veÃ-culo em março de 2013 (conforme doc.
59/60), por meio de Termo de Cessão Direitos e Obrigações, já assumiu nessa data todas as
obrigações e direitos oriundos do contrato originário firmado em setembro de 2008, razão pela qual
deve ser utilizada esta data como parâmetro para aferição da legalidade da taxa de juros.      Â
          De acordo com os dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, verifica-se
que em setembro de 2008, mês da celebração do contrato originário firmado entre a primeira
adquirente do veÃ-culo (Fernanda Andréia de Souza Dias) e instituição financeira ré, a taxa média
dos juros prefixados para pessoas fÃ-sicas com o fim de aquisição de veÃ-culo foi de 33,05 % ao ano. Â
               No contrato originário celebrado entre a primeira adquirente do veÃ-culo
(Fernanda Andréia de Souza Dias) e instituição financeira ré o Custo Efetivo Total de 19,96% ao
ano (conforme doc. de fls. 45) está em valor inferior à taxa média de mercado.            Â
    Logo, inexiste abusividade a ser reconhecida quanto aos juros remuneratórios, vez que se
encontra dentro de parâmetros compatÃ-veis com a média do mercado. Da capitalização dos juros
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

                Também é pacÃ-fico o entendimento jurisprudencial de que é


permitida a capitalização de juros pelas instituições bancárias, de que é exemplo a seguinte
ementa de julgado proferido pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E BANCÃRIO CAPITALIZAÃÃO MENSAL
DE JUROS. PACTUAÃÃO EXPRESSA. VERIFICAÃÃO. TAXA ANUAL SUPERA O DUODÃCUPLO DA
TAXA MENSAL. AFASTAMENTO DAS SÃMULAS 5 E 7 DO STJ. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Com relação à capitalização mensal dos juros, a jurisprudência desta E. Corte pacificou-se no
sentido de que sua cobrança é admitida nos contratos bancários celebrados a partir da edição da
Medida Provisória nº 1.963-17/2000, reeditada sob o nº 2.170-36/2001, qual seja, 31.03.2000, desde
que expressamente pactuada. 2. Esta Corte pacificou o entendimento de que há previsão expressa de
cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o
duodécuplo da taxa mensal. 3. In casu, o aresto recorrido afirmou a existência de expressa
pactuação a respeito da cobrança de juros capitalizados em periodicidade mensal, razão pela qual
é inviável a pretensão recursal, porquanto demandaria rever questões fáticas e interpretação de
cláusula contratual, o que se sabe vedado nesta instância especial. Incidência das Súmulas 5 e 7
desta Corte Superior de Justiça. 4. Agravo regimental a que se dá parcial provimento. (AgRg no Agravo
em Recurso Especial nº 632.948/SP (2014/0333346-6), 4ª Turma do STJ, Rel. Raul Araújo. j.
18.08.2015, DJe 04.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse julgamento especÃ-fico, o Ministro
Relator houve por bem consignar que: ¿para a cobrança da capitalização mensal dos juros, faz-se
necessária a presença, cumulativa, dos seguintes requisitos: (a) legislação especÃ-fica possibilitando
a pactuação, como nos contratos bancários posteriores a 31/3/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada
pela MP nº 2.170-36/2001), em vigência em face do art. 2º da Emenda Constitucional nº 32/2001
(AgRg no REsp 1.052.298/MS, Rel. Min. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, Quarta Turma, DJe de
1º/3/2010); e (b) expressa previsão contratual quanto à periodicidade.Tal entendimento foi sedimentado
na forma do art. 543-C do CPC, com o julgamento do REsp 973.827/RS (Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Rel. p/ acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÃÃO, julgado em
8/8/2012, DJe de 24/9/2012). ¿                 Continuando, o Ministro Relator
enfatizou que mesmo que não haja previsão escrita de capitalização mensal no instrumento
contratual firmado: ¿esta Corte possui entendimento de que há previsão expressa de cobrança de
juros capitalizados em periodicidade mensal quando a taxa de juros anual ultrapassa o duodécuplo da
taxa mensal. Nesse sentido: REsp 1.220.930/RS, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe de 9.2.2011; AgRg no
REsp 735.140/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 5.12.2005; AgRg no REsp
735.711/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ de 12.9.2005; AgRg no REsp
714.510/RS, Quarta Turma, Rel. Min. Jorge Documento: 58612112 - RELATÃRIO E VOTO - Site
certificado Página 3 de 4 Superior Tribunal de Justiça Scartezzini, DJ de 22.8.2005; AgRg no REsp
809.882/RS, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJ de 24.4.2006¿.                Â
Conclui-se, desta forma, que, no caso discutido nos presentes autos, inexiste abusividade na
capitalização de juros, na medida em que nos contratos bancários tal prática é permitida. Da
Comissão de Permanência                 Em pese o requerente alegar a ilegalidade
da cumulação da comissão de permanência com outros encargos decorrentes do atraso, verifico que
no caso vertente, conforme se vê do contrato, não há previsão da cobrança da comissão de
permanência, não havendo, pois, o que se revisar no contrato nesse ponto e, por via de consequência,
não há que falar em restituição de valores.                Por fim, em virtude de
não se vislumbrar qualquer ilegalidade a ser declarada, são improcedentes, por conseguinte, os
pedidos de revisão contratual, de anulação de cláusulas contratuais supostamente abusivas,
abstenção de negativação de seu nome em cadastros de inadimplentes, autorização de
depósito judicial dos valores incontroversos/impedimento de ajuizar ação judicial de busca e
apreensão, impedimento de envio de correspondências de cobrança, bem como a repetição do
indébito, uma vez que, nos termos da jurisprudência do STJ, ¿se os encargos da normalidade
exigidos pela instituição financeira não são abusivos, entende-se que a inadimplência não pode
ser atribuÃ-da ao credor, razão pela qual há de se entender configurada a "mora debendi".¿(3ª
Turma, AgRg no REsp 897.659¿RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, unânime, DJe
de 9.11.2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto,
com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o pedido do
requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito.          Â
    CONDENO a parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a
exigibilidade, face à assistência judiciária gratuita deferida às fls.35/36, enquanto perdurar a
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condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º, do CPC/2015.        Â


      Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
          Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.         Â
     P.R.I.C Belém/PA, 22/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 01008297020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
FINACIAMENTO SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB
15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIANA BELEM DA SILVA. Dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/69,
já com a alteração da Lei nº 13.043/2014: Art. 4o Se o bem alienado fiduciariamente não for
encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor requerer, nos mesmos autos,
a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na forma prevista no CapÃ-tulo II
do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela
Lei nº 13.043, de 2014). Considerando o pedido de fls. 57/62, bem como o teor da certidão de fl. 50,
CONVERTO a AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em EXECUÃÃO, nos termos do artigo 4º do Decreto-
Lei nº 911/69, razão pela qual determino: 1. Cite-se o executado para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829). 2. Nos termos do artigo 827 do
Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a serem pagos pelo (s) executado (s) em 10%
(dez por cento) sobre o valor da execução. 3. Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no
prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento)
do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). 3.1. Conste, também, que o executado,
independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de
embargos no prazo de 15 (quinze) dias. 3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de
justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a
execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2
(duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa
(CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). 4.
Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na
mesma oportunidade, o (s) executado (s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia
sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). 5. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei.
Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).               Belém/PA, 19/10/2021.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 303
PROCESSO: 01038323320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 AUTOR:THAYANE CRISTINE FRANCO CABRAL AUTOR:ALEX
UBIRAJARA GONCALVES CABRAL Representante(s): OAB 18812 - VLADIA BRASIL COSTA
(ADVOGADO) REU:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA. Autos nº: 0103832-
33.2015.8.14.0301 Autores: THAYANE CRISTINE FRANCO CABRAL e ALEX UBIRAJARA GONÃALVES
CABRAL Réu: ÃNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA              Â
THAYANE CRISTINE FRANCO CABRAL e ALEX UBIRAJARA GONÃALVES CABRAL, parte autora na
ação movida em face de ÃNCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, intentou
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO visando sanar suposta omissão existente na decisão de fl. 40.    Â
          Eis o relatório. Fundamento e Decido.               Quanto aos
embargos de declaração, o CPC, art. 1022, verbo ad verbum reza: Cabem embargos de declaração
contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir
omissão de ponto ou questão sobre o qual deveria se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III
- corrigir erro material. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse contexto, insta esclarecer que os embargos de
declaração constituem recurso de fundamentação vinculada, o que significa que somente podem ser
manejados ante a constatação das taxativas hipóteses previstas em lei - omissão, obscuridade,
contradição do julgado ou para corrigir erros materiais, ainda que o Superior Tribunal de Justiça
venha admitindo de forma excepcional, limitada a situações teratológicas, os embargos de
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declaração com efeitos infringentes, nos quais a fundamentação não estará vinculada à s
hipótese legais da omissão, obscuridade e contradição. Destinam-se, portanto, a complementar ou
aclarar as decisões judiciais latu sensu, quando nestas se verificar algum dos mencionados vÃ-cios.  Â
            à o que se extrai da seguinte lição: ¿(...) os casos previstos para
manifestação dos embargos declaratórios são especÃ-ficos, de modo que somente são
admissÃ-veis quando houver obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido)
sobre o qual deveria o juiz ou tribunal pronunciar-se necessariamente. Os embargos de declaração
são espécie de recurso de fundamentação vinculada.¿               Todavia,
não se vislumbram no presente caso quaisquer dos vÃ-cios que autorizam o acolhimento dos
aclaratórios. O mero inconformismo da parte com decisão que lhe é desfavorável não constitui
fundamento idôneo para modificar o decisum pela via dos embargos de declaração, porquanto essa
via não pode ser utilizada para rediscussão da matéria apreciada, devendo a parte, para tanto,
manejar recurso próprio.               A decisão proferida foi precisa quanto aos seus
fundamentos e coerente com as informações constantes nos autos, em consonância com os
dispositivos legais que regem a matéria.               Apesar do que diz o mestre
Eliézer Rosa que ¿enquanto a justiça for obra do homem e sempre o será, a possibilidade de falha
não pode ser, a priori, descartada¿ é escancarado que não se cuida de falha.          Â
    Nesse sentido, transcrevo aresto do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL.
EMBARGOS DE DECLARAÃÃO NO RECURSO ESPECIAL. ADVOGADO DA UNIÃO. GRATIFICAÃÃO
DE ATIVIDADE EXECUTIVA - GAE. EXCLUSÃO PELA MEDIDA PROVISÃRIA 2.048-26/2000, QUE
INSTITUIU A GRATIFICAÃÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE JURÃDICA - GDAJ. AUSÃNCIA DE
VÃCIOS DE OMISSÃO, CONTRADIÃÃO OU OBSCURIDADE. INOCORRÃNCIA. PRETENSÃO DE
REEXAME. NÃO CABIMENTO. 1. Os aclaratórios não merecem prosperar, pois o acórdão
embargado não padece de vÃ-cios de omissão, contradição ou obscuridade, na medida que apreciou
a demanda de forma clara e precisa, estando bem delineados os motivos e fundamentos que a embasam.
2. Não se prestam os embargos de declaração ao reexame da matéria que se constitui em objeto do
decisum, porquanto constitui instrumento processual com o escopo de eliminar do julgamento
obscuridade, contradição ou omissão sobre tema cujo pronunciamento se impunha pela decisão ou,
ainda, de corrigir evidente erro material, consoante reza o art. 535 do CPC. 3. Embargos de declaração
rejeitados. (EDcl no REsp 1353016/AL, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA
SEÃÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 03/09/2013). PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE
DECLARAÃÃO. PRECATÃRIO. JUROS DE MORA. PERÃODO COMPREENDIDO ENTRE A
HOMOLOGAÃÃO DO CÃLCULO E A EXPEDIÃÃO DO PRECATÃRIO OU RPV. NÃO INCIDÃNCIA.
AUSÃNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÃÃO OU OMISSÃO. REDUÃÃO DO PERCENTUAL DA
MULTA DO ART. 557, § 2º, DO CPC. ACOLHIMENTO PARCIAL. 1. Inexistente qualquer das
hipóteses do art. 535 do CPC, não merecem acolhida embargos de declaração com nÃ-tido caráter
infringente. 2. Embargos de declaração acolhidos, apenas para excluir a multa do art. 557, § 2º, do
CPC. (EDcl no AgRg no REsp 1233813/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado
em 11/06/2013, DJe 28/08/2013). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Note-se, portanto, que ao apreciar os
Embargos Declaração o julgador encontra-se adstrito à s hipóteses taxativas previstas em lei.    Â
          Sendo assim, não havendo omissão, obscuridade ou contradição a serem
afastados, impõe-se a rejeição dos embargos de declaração.               Isto
posto, REJEITO os Embargos de Declaração interpostos, MANTENDO em todos os seus termos a
decisão de fl. 40, com fulcro no art. 1022 e ss do CPC.               P.R.I.C.     Â
         Belém/PA, 31/08/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 01096843820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:JOSE CARLOS RODRIGUES PEREIRA
AUTOR:MARIA LAUDECY DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 15867 - ALEX BACELAR SALES
(ADVOGADO) REU:DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA. PROC.
0109684-38.2015.814.0301 REQUERENTE: JOSE CARLOS RODRIGUES PEREIRA e MARIA LAUDECY
DIAS PEREIRA REQUERIDAS: DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS LTDA
SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C
INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS movida por JOSE CARLOS RODRIGUES PEREIRA e MARIA
LAUDECY DIAS PEREIRA em face de DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÃRIOS
LTDA. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte autora que adquiriu junto a parte requerida, em 06.05.2011, o
apartamento 508, Bloco 01, do empreendimento denominado VERANO RESIDENCIAL, por meio de
Contrato de Venda e Compra de Unidade Autônoma.       Alega que as requeridas não
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cumpriram a obrigação assumida quanto ao prazo para conclusão da obra, que deveria ter ocorrido
em 30.09.2013, conforme item II do contrato. Â Â Â Â Â Â Requer ao final, entre outros pedidos: 1.
Rescisão contratual por culpa da parte requerida; 2. Devolução integral dos valores pagos pelos
autores; 3. Devolução do valor pago a tÃ-tulo de kit acabamento; 4. Nulidade da cláusula de
tolerância; 5. Devolução dos valores pagos a tÃ-tulo de taxas condominiais; 5. Devolução do valor
pago a tÃ-tulo de comissão de corretagem; 6. Lucros cessantes no valor de R$ 1.271,48 mensais.   Â
   Junta documentos.       Na decisão de fl. 143, restou deferida a gratuidade processual a
parte autora e indeferida a tutela antecipada requerida. Â Â Â Â Â Â Agravo de instrumento contra a
decisão que indeferira a tutela antecipada comunicado as fls. 146/169.      Através de consulta
ao site do Tribunal de Justiça do Estado Pará, este magistrado buscou o julgamento do agravo de
instrumento informado as fls. 146/169, entrementes, mesmo tendo se utilizado de diferentes
combinações e formas para a pesquisa, não encontrou o referido agravo, não tendo a parte
agravante informado nos autos o respectivo número do recurso.       Em sede de contestação,
fls. 173/194, a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. O habite-se do empreendimento data de
07.07.2014; 2. A prescrição em relação a comissão de corretagem; 3. A legitimidade de
indenização por quebra de contrato; 4. A validade dos contratos firmados com a requerida; 5. A
inexistência de danos materiais/lucros cessantes.       Junta documentos.       Réplica
às fls. 304/305, pontuando ser desnecessária a produção de outras provas e requerendo o
julgamento antecipado da lide. Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â
          O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática
que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário
vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.    Â
          Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já
calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias,
amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos
suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção,
antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a
conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas. Â
             Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿.               Ademais, o caso submetido Ã
análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do
setor imobiliário neste paÃ-s. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com
diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.               Portanto, para o
deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais
Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz.
DA PRESCRIÃÃO AO RESSARCIMENTO Ã TAXA DE COMISSÃO DE CORRETAGEM Â Â Â Â Â Â Â Â
   No julgamento do REsp nº 1.551.956/SP, submetido ao rito dos recursos repetitivos, o Superior
Tribunal de Justiça firmou a tese de que prescreve em três anos o direito de discutir a devolução do
preço pago a tÃ-tulo de comissão de corretagem, nos termos do artigo 206, §3º, IV do Código Civil.
           No referido julgamento, destacou-se que a restituição de comissão de
corretagem e SATI não se confunde com o enriquecimento sem causa, razão pela qual deve ser
aplicada a regra geral do artigo 205 do Código Civil em relação ao prazo prescricional.       Â
    Desse modo, aplicando-se o prazo prescricional de três anos, há que ser reconhecida a
PRESCRIÃÃO no caso vertente em relação ao pedido de restituição da taxa de comissão de
corretagem, uma vez que o contrato fora firmado em 06/05/2011, fl. 76, e a ação foi proposta em
03/12/2015. DA IMPOSSIBILIDADE DO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR Â Â Â Â Â A
correção monetária é a recuperação do poder de compra do valor emprestado. Com outras
palavras: trata-se de uma atualização do valor da moeda face ao poder corrosivo da inflação. Não
representa lucro (juros remuneratórios) pelo valor emprestado, mas sim, como dito, preservação do
valor do dinheiro para manutenção do equilÃ-brio econômico-financeiro de um contrato. O Ã-ndice a ser
adotado para correção monetária deve estar expressamente pactuado em contrato, bem como um
substituto, caso haja a extinção do primeiro pactuado.         Em contratos de compra e
venda de imóveis é comum a previsão de aplicação de um Ã-ndice de correção monetária
durante o prazo de construção do imóvel e de outro Ã-ndice após a entrega.         Primeiro
ponto digno de destaque versa sobre o congelamento do saldo devedor, isto é, escoado o prazo de
entrega do empreendimento, o atraso justificaria a não incidência de qualquer tipo de atualização
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

monetária.         Comungo do entendimento de que o congelamento em si é indevido. A


correção faz-se relevante para manutenção proporcional da sinalagma. à que o saldo devedor a ser
financiado, necessariamente, precisa passar por uma atualização do valor monetário ante ao poder de
corrosão da inflação. Pensar de forma diferente, no meu sentir, conduziria ao enriquecimento ilÃ-cito
do consumidor, o qual teria a valorização do imóvel ao longo do tempo, sem a contrapartida de
atualização monetária do valor da moeda. Portanto, a cláusula que prevê a atualização
monetária do saldo devedor não pode ser tida como ilegal por abusividade.         à desta
forma que entende o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará:
RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS
BÃAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o recurso merece prosperar em relação à alegação de não
ser possÃ-vel o congelamento do saldo devedor até a efetiva entrega do bem. O entendimento desta
Corte Superior está consolidado no sentido de que "a correção monetária constitui mera reposição
do valor real da moeda, devendo ser integralmente aplicada, sob pena de enriquecimento sem causa de
uma das partes" (REsp n. 1.391.770, Primeira Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014.
No mesmo sentido: REsp n. 1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel. Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e
AgRg no REsp n. 780.581/GO, Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse
contexto, o fato de o vendedor encontrar-se em mora no cumprimento da sua obrigação no caso a
entrega do imóvel não justifica a suspensão da cláusula de correção monetária do saldo devedor,
na medida em que inexiste equivalência econômica entre as duas obrigações/direitos. Em outras
palavras, o prejuÃ-zo decorrente do atraso na conclusão da obra não guarda correspondência como o
valor da correção monetária do saldo devedor para o perÃ-odo de inadimplência. (...)precedente:
"CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. MORA NA ENTREGA DASCHAVES.
CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA
DE EQUIVALÃNCIA ECONÃMICA DAS OBRIGAÃÃES. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS.
395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. (...) 3. A correção
monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder aquisitivo,
corroÃ-do pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrÃ-nseco à s dÃ-vidas de valor.4. Nos
termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem
guardar equivalência econômica com o prejuÃ-zo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilÃ-brio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves,
determinou-se fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência
econômica entre as duas obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do
saldo devedor, sem prejuÃ-zo da fixação de outras medidas, que tenham equivalência econômica
com os danos decorrentes do atraso na entrega das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilÃ-brio
contratual comprometido pela inadimplência da vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário
não pode ser prejudicado por descumprimento contratual imputável exclusivamente à construtora e, de
outro, que a correção monetária visa apenas a recompor o valor da moeda, a solução que melhor
reequilibra a relação contratual nos casos em que, ausente má-fé da construtora, há atraso na
entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo devedor, do Ãndice Nacional de Custo de
Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados em construções habitacionais,
sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida médio da
população) pelo Ãndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial calculado
pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famÃ-lias com renda mensal entre 01 e 40
salários mÃ-nimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data
limite estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no
instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto, que o acórdão recorrido foi prolatado em
dissonância com a jurisprudência deste Tribunal Superior, carecendo de reforma. RECURSO
ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,. RELATOR : MINISTRO RICARDO
VILLAS BÃAS CUEVA. Ministro RICARDO VILLAS BÃAS CUEVA. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO
DE OBRIGAÃÃO DE FAZER CUMULADO COM INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS - A
PRINCÃPIO NOTA-SE VEROSSIMILHANÃA NAS ALEGAÃÃES DOS AGRAVANTES, QUANTO AO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA. NÃO Ã CABÃVEL O CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÃ
QUE A ATUALIZAÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO
MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÃÃO DO VALOR NOMINAL DA
MOEDA, CORROÃDA PELA INFLAÃÃO - NESSAS CONDIÃÃES, PERMANECENDO CONGELADO,
HAVERÃ ENRIQUECIMENTO ILÃCITO DOS COMPRADORES - PORTANTO, INCABÃVEL O
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PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR - A SOLUÃÃO MAIS ADEQUADA AO


REEQUILÃBRIO DA RELAÃÃO CONTRATUAL Ã RESTABELECER A CORREÃÃO MONETÃRIA DO
SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÃ
DESCONSIDERANDO A OBRIGAÃÃO DA CONSTRUTORA DE, UMA VEZ INADIMPLENTE NA
CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÃRIO DE TODOS OS PREJUÃZOS ACARRETADOS
POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO CREDOR DE VER O SALDO
DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - Ã NULO DE PLENO DIREITO TODA E QUALQUER
CLÃUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER DISCUSSÃO NESTE SENTIDO
- NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS RETROATIVOS A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA,
EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÃS DO CONTRATO DE LOCAÃÃO JUNTADO AOS
AUTOS, ESTES SÃ PODEM SER CONSIDERADOS QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E NÃO
EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS
ALUGUÃIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÃÃO DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÃ A
EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, PARA
PERMITIR A CORREÃÃO MONETÃRIA DO SALDO DEVEDOR, PORÃM COM A SUBSTITUIÃÃO DO
INCC PELO IGP-M A PARTIR DO TRANSCURSO DA DATA LIMITE PREVISTA NO CONTRATO PARA A
ENTREGA DA OBRA, INCLUINDO-SE O PRAZO DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS, BEM COMO, PARA
EM SEDE DE TUTELA ANTECIPADA, DELIMITAR A OBRIGAÃÃO DOS AGRAVANTES AO
PAGAMENTO MENSAL DE R$ 2.200,00 A TÃTULO DE LOCAÃÃO, DESDE A INTERPOSIÃÃO DA
DEMANDA ATà A EFETIVA ENTREGA DO IMÃVEL, à UNANIMIDADE. (Agravo de Instrumento nº
00086124220148140301 (146537), 4ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Elena Farag. j. 11.05.2015,
DJe 29.05.2015).          Ante o exposto, incabÃ-vel a não aplicação da correção
monetária, que deve incidir, de acordo com a previsão contratual, ainda nos casos em que tenha
ocorrido a culpa da requerida construtora para o atraso na obtenção do financiamento pelos autores, se
não veja-se: COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA - Inexistência de julgamento ultra petita -
Legitimidade passiva ad causam configurada - Prazo de tolerância - validade - Atraso na obtenção do
financiamento pela consumidora que deve ser imputado à Construtora e à empresa de assessoria, sua
parceira comercial - Restituição devida dos juros que acresceram à obrigação - Correção
monetária devida por nada acrescer à dÃ-vida - Sem culpa da compradora, os condomÃ-nios anteriores Ã
efetiva entrega das chaves são de responsabilidade da vendedora - Dano moral - Inexistência -
Inadimplemento contratual que, por si só, não gera dano moral indenizável - Recurso provido em
parte.( TJDFT - APL 00695762620138260002 SP 0069576-26.2013.8.26.0002, Ãrgão Julgador: 1ª
Câmara de Direito Privado, Rel. Alcides Leopoldo e Silva Júnior, publicado e julgado em 15/09/2015). Â
     Nessa perspectiva, a rescisão não se deu por culpa do atraso na entrega do
empreendimento, pois a própria parte autora, fl. 108, ao notificar a ré com o intuito de demonstrar
interesse na rescisão contratual, assinalou que `ficaram impossibilitados de arcar com um valor que foi
abusivamente majorado por juros e correção monetária¿, em razão dos encargos acrescidos ao
saldo devedor, inclusive em relação aos meses de atraso da obra. Porém, conforme explanado
anteriormente, a atualização do saldo devedor é permitida no ordenamento nacional em relação
ao tipo de negócio entabulado entre as partes.      Ademais, o pagamento do saldo residual era
indispensável para o recebimento do apartamento, sendo apenas a falta de seu pagamento o que
impediu a parte autora de ser imitida na posse do imóvel adquirido, ainda que extemporaneamente.   Â
   Frise-se, por oportuno, que de acordo com o habite-se juntado aos autos, fls. 226/273, o
empreendimento foi entregue em 07/07/2014. Entrementes, conforme confessado pela parte autora, a
solicitação da rescisão contratual se deu apenas em 29/04/2015, logo, 9 meses depois da entrega da
obra, o que descaracteriza CATEGORAMENTE a rescisão contratual em razão do atraso na entrega do
empreendimento. Nesse sentido é a jurisprudência: APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL. ATRASO NA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO. EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE NO CASO CONCRETO. OCORRÃNCIA. MANUTENÃÃO DO CONTRATO. TAXA
CONDOMINIAL. SUCUMBÃNCIA. RESCISÃO CONTRATUAL: Inviável a rescisão do contrato nos
termos em que postulada pela parte autora, pois não se vislumbra dos autos inadimplemento pela
empresa demandada.Atraso de cinco meses ocorrido que foi aceito, ainda que de forma tácita, pelo autor,
que efetuou o pagamento de mais uma parcela do preço ajustado.Ademais, esta ação de rescisão
contratual foi proposta quase um ano após a entrega da unidade autônoma, do que se extrai que o
verdadeiro motivo para o pedido não é o atraso na entrega. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO
APELO. (TJ-RS - AC: 70080840507 RS, Relator: Eduardo João Lima Costa, Data de Julgamento:
11/07/2019, Décima Nona Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 16/07/2019). DO ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA E DA CLÃUSULA DE TOLERÃCIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos,
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constato a previsão para a entrega da obra era 30/09/2013 (cláusula II, fl. 63), não incluÃ-do o prazo da
cláusula de tolerância, que estenderia o prazo de conclusão em mais 180 dias, para 30/03/2014, fl. 70,
cláusula 7.1.               No que concerne à cláusula de tolerância convém tecer
as seguintes considerações:               A cláusula de tolerância está muito
presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um
imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a
incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso na entrega da
obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para
prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser previsto com
antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da previsão de tal
cláusula no contrato estabelecido.               Entendo que o prazo de tolerância
estabelecido em cláusula clara, facilmente inteligÃ-vel e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido
como abusivo, posto que representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não
demonstraram, nem sequer requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de
informação suficiente acerca da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o
princÃ-pio "pacta sunt servanda".               Esse é o entendimento seguido pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS
IMOBILIÃRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÃÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE DECRETAÃÃO DE NULIDADE DA CLÃUSULA DE TOLERÃNCIA DE 180 DIAS PARA A
ENTREGA DO IMÃVEL. AUSÃNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES
DESTA CORTE. MANUTENÃÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1
- Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela 5ª Câmara CÃ-vel Isolada, que se
manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos
contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento
da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que submete-se ao princÃ-pio do pacta
sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-se de forma moderada, não
acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente visando atender a complexidade
inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação de princÃ-pios da equidade,
proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do
Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º
que não será concedida a antecipação quando houver perigo de irreversibilidade do provimento
antecipado, de modo que, ainda que fosse possÃ-vel a declaração de nulidade da referida cláusula,
esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº
00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara CÃ-vel Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j.
06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÃRDÃO: 153612 COMARCA: BELÃM DATA DE JULGAMENTO:
09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÃRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÃMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA
SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES
REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÃÃO CÃVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÃVEL. ABUSIVIDADE DE CLÃUSULA DE PRORROGAÃÃO DE 365 DIAS.
REDUÃÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA MORA
NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÃIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÃUSULA MORATÃRIA. OCORRÃNCIA DE
DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÃVEL. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem
cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias,
prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no
entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o
dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida
ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princÃ-pios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabÃ-vel dentro do
limite do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação,
teve como termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo
devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de
lucros cessantes e danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes
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dão causa são, no presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o
pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos
emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a
jurisprudência pátria é unÃ-ssona quanto a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula
moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que além dos danos emergentes,
cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês a partir do
inadimplemento do contrato, que teve inÃ-cio em fevereiro de 2012, bem como multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A despeito de
ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o inadimplemento
de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se posicionando pela
ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como ocorrido no caso
em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juÃ-zo a quo a tÃ-tulo de indenização
por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal, motivo pelo
qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao arbitramento de
indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso CONHECIDO e
PARCIALMENTE PROVIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, no presente caso, considerando a
validade da cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será:
30/09/2013 + 180 dias: 30/03/2014. DOS LUCROS CESSANTES          O dano material é o
prejuÃ-zo financeiro efetivamente sofrido pela vÃ-tima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse
dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado perdeu, dano emergente, e o que
razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante.          Os lucros cessantes são, portanto,
espécie de danos materiais sofridos pela vÃ-tima que deixa de auferir valores em razão do evento
danoso. à imprescindÃ-vel, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e que não foram
alcançados em virtude de determinado fato.          O Código Civil brasileiro, assim dispõe
sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas
e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só
incluem os prejuÃ-zos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuÃ-zo do
disposto na lei processual.          No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis,
há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado o imóvel economicamente, arbitrando um
valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.          O atraso na entrega,
segundo esse entendimento, configuraria um ato ilÃ-cito passÃ-vel de ressarcimento, na modalidade de
lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse ponto, o Superior
Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm entendimento consolidado que se
trata de um dano presumÃ-vel. Bastaria ao consumidor comprovar a ação ilÃ-cita (atraso na entrega) que
o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL -
ATRASO NA ENTREGA DE IMÃVEL - DECISÃO MONOCRÃTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA
DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já
consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumÃ-veis na hipótese de descumprimento
contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da obrigação de
indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de responsabilidade,
o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015).          Frisa-se que, no meu sentir, o
lucro cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega
do imóvel) e é plenamente possÃ-vel presumir o prejuÃ-zo sofrido, sendo exigÃ-vel apenas que o lesado
consiga demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em suma:
filio-me a jurisprudência do Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na
entrega para que ocorra o dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente,
consoante ao norte decidido. Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no
meu entender, pouco importa o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais
ou locatÃ-cio. Exigir do consumidor, desde o inÃ-cio da compra, uma posição estanque acerca da
finalidade a ser dada ao imóvel, é onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas,
desnaturar a aplicação do entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade
do consumidor pode mudar ao longo da construção do empreendimento, trata-se de algo transitório,
que, nem por isso, afasta a responsabilidade da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com
o imóvel. Tal posicionamento se coaduna inclusive com os princÃ-pios e vigas mestras da lei 8078/90,
colocando o consumidor, parte hipossuficiente da relação, em prestigiada posição de proteção,
frente ao crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de prazos das obras. Até por isso que,
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nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a
ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o dever de indenizar. Com esse
entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins
de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o
promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. 4. A não
entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor a
obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação CÃ-vel nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou
locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação CÃ-vel nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma CÃ-vel do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe
26.06.2015 (...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais,
é presumido o prejuÃ-zo sofrido pela privação do bem durante o perÃ-odo de mora, tendo em vista que
não se cogita alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de
trabalho ou obter dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...)
(Apelação CÃ-vel nº 2014.025964-4, 3ª Câmara CÃ-vel do TJRN, Rel. João Rebouças. j.
08.09.2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conforme se verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em
30/03/2014, já contando com o prazo de tolerância.          Sendo assim, reconhecido o
dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de
sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á
como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, 30/03/2014, já incluÃ-do aÃ- o
prazo de tolerância de 180 dias. Após esse perÃ-odo inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir
mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data da
expedição do ¿Habite-se¿, que se deu em 07/07/2014, fls. 228/273, sendo que esta data será
considerada como termo final da mora da requerida, pois o referido documento é emitido por órgão
oficial do MunicÃ-pio, atestando que o imóvel se encontra em condições de habitação.      Â
   Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a
tÃ-tulo de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as caracterÃ-sticas gerais, bem como
localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal de R$
1.271,48 [hum mil, duzentos e setenta e um reais e quarenta e oito centavos], o que considero compatÃ-vel
com os critérios de razoabilidade e proporcionalidade. DA DEVOLUÃÃO DOS VALORES PAGOS POR
RESCISÃO DO CONTRATO      Dando seguimento ao julgamento, é de suma importância
ressaltar que, não é porque a autora deu causa a rescisão contratual, que a empresa ré estará
autorizada a arbitrariamente realizar todos os descontos que considera devidos, ainda que estabelecidos
em contrato. A presente matéria é regida pelo CDC e, em se tratando de contrato de adesão,
cláusulas abusivas são consideradas nulas de pleno direito, conforme art. 51 daquele Código.    Â
 Assim, considero como suficiente o desconto de 10% sobre os valores pagos para que a empresa seja
ressarcida dos potenciais prejuÃ-zos advindos da rescisão, de forma que uma retenção em patamar
superior se mostra flagrantemente abusiva. Neste diapasão, a jurisprudência é farta: RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
DESISTÃNCIA DOS ADQUIRENTES. MULTA CONTRATUAL FIXADA EM 25% DA QUANTIA PAGA.
REDUÃÃO PARA 10%. OBRIGAÃÃO DA RÃ DE DEVOLVER 90% DO VALOR PAGO PELOS AUTORES.
- SENTENÃA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº 71006041933,
Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva, Julgado em
28/07/2016). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71006041933 RS, Relator: Lusmary Fatima Turelly da Silva, Data
de Julgamento: 28/07/2016, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Data de Publicação: Diário da Justiça
do dia 29/07/2016). RECURSO INOMINADO. RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM
RESTITUIÃÃO DE VALORES PAGOS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL NÃO
PERFECTIBILIZADA. DESISTÃNCIA DO NEGÃCIO JURÃDICO PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO
PARCIAL DE VALORES PAGOS. MULTA CONTRATUAL. DIANTE DA RESCISÃO DE CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL POR DESISTÃNCIA DO ADQUIRENTE, Ã CABÃVEL A
RETENÃÃO DE PARTE DA PARCELA PAGA, NO VALOR CORRESPONDENTE A 10%. RECURSO DO
AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO E RECURSO DA Rà DESPROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº
71006962757, Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Mara Lúcia Coccaro Martins
Facchini, Julgado em 29/08/2017). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71006962757 RS, Relator: Mara Lúcia
Coccaro Martins Facchini, Data de Julgamento: 29/08/2017, Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 08/09/2017). APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO CIVIL,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSUAL CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÃÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO. PROMESSA DE


COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO CONTRATUAL. DESINTERESSE DOS AUTORES.
DEVOLUÃÃO DAS PARCELAS PAGAS. CLÃUSULA PENAL. RETENÃÃO DE PARTE DO VALOR
ATUALIZADO DO IMÃVEL. REDUÃÃO DO PERCENTUAL ESTIPULADO PARA 10% SOBRE AS
PARCELAS ADIMPLIDAS. POSSIBILIDADE. ARRAS CONFIRMATÃRIAS. RETENÃÃO.
IMPOSSIBILIDADE. FASE PRELIMINAR ULTRAPASSADA. PROMESSA DE COMPRA E VENDA
CONCRETIZADA. 1. A relação jurÃ-dica estabelecida entre as partes em contrato de promessa de
compra e venda de imóvel constitui relação de consumo, pois as partes emolduram-se nos conceitos
de consumidor e fornecedor previstos nos artigos 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor. 2.
Ocorrendo a rescisão do contrato de promessa de compra e venda por culpa exclusiva dos promissários
compradores, tem o promitente vendedor direito de reter parte do valor pago, desde que haja previsão
contratual, a tÃ-tulo de cláusula penal. 3. Havendo adimplemento parcial do contrato (artigo 413 do CC),
é possÃ-vel a redução do percentual de retenção para 10% (dez por cento) sobre o total das
parcelas vertidas pelos promissários compradores, a se considerar a suficiência desse valor para fazer
frente às intercorrências advindas do distrato. Precedentes. 4. Ultrapassada a fase preliminar do contrato
e firmada a promessa de compra e venda, não há mais que se discutir a devolução das arras
confirmatórias, sendo descabido falar-se em retenção desse valor. Havendo a resolução do
contrato de promessa de compra e venda, as partes devem retornar ao status quo ante. 5. Apelação
conhecida e não provida. (TJ-DF - APC: 20140110988958, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de
Julgamento: 28/05/2015, 1ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE : 03/06/2015 .
Pág.: 159). RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL.
RESCISÃO CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE
PARCELAS PAGAS EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A
QUAL VAI REDUZIDA DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE
PREVISTO IMPÃE EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA
NULA DE PLENO DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV,
E § 1º, III, DO CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO.
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÃVEL. RESCISÃO
CONTRATUAL IMOTIVADA POSTULADA PELO COMPRADOR. RESTITUIÃÃO DE PARCELAS PAGAS
EM PARCELA ÃNICA, AUTORIZADA A RETENÃÃO DE MULTA CONTRATUAL, A QUAL VAI REDUZIDA
DE 25% PARA 10%, UMA VEZ QUE O PERCENTUAL CONTRATUALMENTE PREVISTO IMPÃE
EXCESSIVA ONEROSIDADE AO CONSUMIDOR, SENDO, POIS, DECLARADA NULA DE PLENO
DIREITO A CLÃUSULA CONTRATUAL QUE A FIXOU, NOS TERMOS DO ART. 51, IV, E § 1º, III, DO
CDC.. RECURSO INOMINADO DA PARTE AUTORA PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso CÃ-vel Nº
71005435995, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Regis de Oliveira Montenegro
Barbosa, Julgado em 07/05/2015). (TJ-RS - Recurso CÃ-vel: 71005435995 RS, Relator: Regis de Oliveira
Montenegro Barbosa, Data de Julgamento: 07/05/2015, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Data de
Publicação: Diário da Justiça do dia 11/05/2015).       Destarte, e com fundamento no Art.
51, IV, e § 1º, III, do CDC, determino a devolução de 90% do valor pago a tÃ-tulo de pagamento do
imóvel.       à importante ressaltar que, em relação aos valores pagos, não há
diferenciação entre o Contrato de Compra e Venda da Unidade Imobiliária e o Contrato de Compra e
Venda do ¿Kit Acabamento¿, pois ambos os contratos se destinam à compra do mesmo imóvel, e,
portanto, não há qualquer diferenciação a ser feita em relação à devolução de seus valores. Â
     Por derradeiro, uma vez que não existe nenhuma justificativa plausÃ-vel para que o valor a ser
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devolvido seja parcelado e tendo a parte requerida a disponibilidade do imóvel imediatamente para nova
negociação, determino que a devolução ocorra em PARCELA ÃNICA, pois qualquer estipulação
em sentido contrário por cláusula contratual é considerada nula de pleno direito. Neste sentido a
jurisprudência é unÃ-ssona: CIVIL. CONSUMIDOR. AÃÃO DECLARATÃRIA. PROMESSA DE COMPRA
E VENDA DE IMÃVEL. APLICABILIDADE DO CÃDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. RESCISÃO
CONTRATUAL. DISTRATO. NULIDADE DA CLÃUSULA ESTABELECENDO DEVOLUÃÃO PARCELADA.
ABUSIVIDADE. DEVER DE RESTITUIÃÃO DOS VALORES PAGOS EM PARCELA ÃNICA. 1.
ARELAÃÃO JURÃDICA ESTABELECIDA NO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE
IMÃVEL Ã RELAÃÃO DE CONSUMO, UMA VEZ QUE AS PARTES EMOLDURAM-SE NOS CONCEITOS
DE CONSUMIDOR E FORNECEDOR PREVISTOS NOS ARTIGOS 2º E 3º DA LEI Nº 8.078, DE 11
DE SETEMBRO DE 1990 Â CÃDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. 2. QUANDO HÃ DESISTÃNCIA
CONTRATUAL, AS PARTES DEVEM RETORNAR AO STATUS QUO ANTE, DE MODO QUE ASSISTE
AO CONSUMIDOR QUE DESISTIU DO CONTRATO O DIREITO DE SER RESTITUÃDO DE TODA A
QUANTIA PAGA Ã VENDEDORA, ABATENDO-SE SOMENTE O PERCENTUAL A TÃTULO DE PENA
CONVENCIONAL COMPENSATÃRIA. NA HIPÃTESE, OS AUTORES TÃM DIREITO AO PAGAMENTO
EM PARCELA ÃNICADO VALOR A SER RESTITUÃDO EM FACE DA CLÃUSULA ABUSIVA
CONSTANTE NO PACTO. NÃO OBSTANTE O REFERIDO DISTRATO TENHA SIDO CELEBRADO EM
09.04.2013 E A PROMITENTE COMPRADORA JÃ TENHA DEVOLVIDO PARTE DO VALOR A SER
DEVOLVIDO, VERIFICA-SE QUE OS AUTORES FAZEM JUS Ã DEVOLUÃÃO DO VALOR
REMANESCENTE. ESTE, OUTROSSIM, COM A FORMALIZAÃÃO DO DISTRATO, IMPERIOSO QUE A
QUANTIA DEVIDA SEJA DEVOLVIDA AO CONSUMIDOR EM PARCELA ÃNICA E DE FORMA
IMEDIATA. 3. PRECEITUA O ARTIGO 422 DO CÃDIGO CIVIL: ÂOS CONTRATANTES SÃO
OBRIGADOS A GUARDAR, ASSIM NA CONCLUSÃO DO CONTRATO, COMO EM SUA EXECUÃÃO, OS
PRINCÃPIOS DE PROBIDADE E BOA-FÃÂ. 4. COMO O DISTRATO DO CONTRATO DE PROMESSA
DE COMPRA E VENDA REMETE OS LITIGANTES A SITUAÃÃO JURÃDICA ANTERIOR,
DISPONIBILIZANDO O OBJETO DO CONTRATO IMEDIATAMENTE AO FORNECEDOR PARA NOVA
NEGOCIAÃÃO, O CONSUMIDOR DEVE SER RESTITUÃDO DAS PRESTAÃÃES PAGAS EM PARCELA
ÃNICA E DE FORMA IMEDIATA. (ACÃRDÃO N.645520, 20120110648124APC, RELATOR: SIMONE
LUCINDO, REVISOR: ALFEU MACHADO, 1ª TURMA CÃVEL, DATA DE JULGAMENTO: 09/01/2013,
PUBLICADO NO DJE: 15/01/2013. PÃG.: 221) SENTENÃA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJ-DF - APC: 20130110980142 DF 0025499-60.2013.8.07.0001, Relator: ALFEU
MACHADO, Data de Julgamento: 09/07/2014, 1ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no
DJE : 16/07/2014 . Pág.: 73).       Acrescente-se ainda que os pagamentos realizados a tÃ-tulo de
taxa condominial deverão igualmente ser devolvidos, uma vez que a parte autora não foi imitida na
posse do imóvel. Frise-se que até a imissão na posse, a responsabilidade pelo pagamento de tais
valores é da parte requerida. A respeito do tema, a jurisprudência é pacificada AGRAVO DE
INSTRUMENTO. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. RESCISÃO DE CONTRATO. TAXAS
CONDOMINIAIS E IPTU. A responsabilidade pelo pagamento das taxas condominiais e do IPTU somente
são atribuÃ-das ao promissário comprador, após sua imissão na posse do imóvel. Hipótese em que
este não foi imitido na posse do bem, restando imperiosa a devolução dos valores pagos a tÃ-tulo das
referidas rúbricas. Decisão que se confirma. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. UNÃNIME. (TJ-
RS - AI: 70072148638 RS, Relator: Giuliano Viero Giuliato, Data de Julgamento: 23/03/2017, Décima
Oitava Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 27/03/2017).       Por derradeiro, anele-se que
todas as devoluções de valores, serão procedidas de forma simples, pois não comprovada a má-
fé na cobrança ou na transferência de obrigações. DISPOSITIVO              Â
Ante o exposto, julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo
com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para:     Â
         DECLARAR rescindido o contrato entre as partes.              Â
CONDENAR a requerida a restituir à parte requerente, em parcela única, um total de 90% de todos os
valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel retromencionado, acrescidos
de juros moratórios de 1% ao mês a partir do trânsito em julgado desta sentença e correção
monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela paga, até a data do efetivo
pagamento. Frise-se que para o cálculo devido da devolução, será retirado o valor de R$ 13.055,80
(treze mil e cinquenta e cinco reais e oitenta centavos), pois referente a caso de prescrição do pedido
de devolução da taxa de comissão de corretagem, nos termos da fundamentação.        Â
      CONDENAR a parte requerida em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao
requerente pelo que este poderia auferir a tÃ-tulo de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a
partir de 30/03/2014 até a expedição do Habite-se, que se deu em 07/07/2014, fls. 228/273, no valor
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mensal de R$ 1.271,48 [hum mil, duzentos e setenta e um reais e quarenta e oito centavos], nos termos
da fundamentação, corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento,
e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação.              Â
CONDENAR a parte requerida a devolver os valores pagos pela parte autora, a tÃ-tulo de taxa
condominial, acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir do trânsito em julgado desta
sentença e correção monetária pelo Ã-ndice do INPC a contar do desembolso de cada parcela paga,
até a data do efetivo pagamento, nos termos da fundamentação.               Em
razão da sucumbência recÃ-proca e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 85, § 14, e 86,
todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENAR cada uma das partes ao pagamento de 50%
(cinquenta por cento) das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento dos honorários
advocatÃ-cios da parte contrária, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para cada qual,
suspendendo-se, contudo, a exigibilidade para a requerente face a assistência judiciária gratuita deferida
às fls. 143, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no art.98, §3º,
do CPC/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
      Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento;    Â
          Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o
responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.     Â
         Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.               P.R.I.C. Belém/PA, 04/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
01201107520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 AUTOR:VALDEMIR
MENDES DINIZ Representante(s): OAB 14264 - DENIS JORGE MODESTO SAUL (ADVOGADO) OAB
19079 - CAMILA SEABRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DE
SEGURIDADE SOCIAL. Quanto à pretensão de percepção dos honorários contratuais, a
jurisprudência do Superior Tribunal Justiça consagra entendimento segundo o qual, conforme previsão
do art. 22, § 4º, do EOAB, Lei nº 8.906/94, a reserva dos honorários contratuais em favor dos
patronos é permitida mediante a juntada do contrato de prestação de serviços profissionais, antes
da expedição do mandado de levantamento ou precatório, desde que não haja litÃ-gio entre o
outorgante e o advogado. (AgInt no AREsp 873.920/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA,
julgado em 05/06/2018, DJe 12/06/2018). Desse modo, antes de decidir acerca do pedido de reserva de
honorários contratuais da quantia a ser recebida pelo requerente, cabe oportunizar a manifestação da
parte. Destarte, INTIME-SE, pessoalmente, a parte requerente para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, acerca do pedido de reserva de honorários contratuais, ficando desde já advertida de que a
ausência de manifestação será considerada como anuência ao pedido. Esgotado o prazo supra
referido, com ou sem manifestação, o que deverá ser devidamente certificado, voltem-me conclusos.
P. R. I. C. Belém/PA, 20/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 01281097920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:PAULO SERGIO RODRIGUES DE MORAES Representante(s): OAB
1817 - PAULO SERGIO RODRIGUES DE MORAES (ADVOGADO) REQUERIDO:ALFREDO VIEIRA
BARROS. PROCESSO: 0128109-79.2016.814.0301 REQUERENTE: PAULO SERGIO RODRIGUES DE
MORAES REQUERIDO: ALFREDO VIEIRA BARROS SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de
AÃÃO MONITÃRIA movida por PAULO SERGIO RODRIGUES DE MORAES em face de ALFREDO
VIEIRA BARROS.      Afirma a parte demandante que é credora da requerida em quantia
correspondente a R$ 3.840,00 (três mil, oitocentos e quarenta reais), valor este representado pelo
cheque nº. AA-0000002, da conta nº. 24227-7, do Banco Itaú Unibanco S/A, agência 1580.     Â
Em sede de embargos monitórios, fls. 12/16, a parte demandada defende, em sÃ-ntese: 1) carência da
ação, alegando a iliquidez, incerteza e inexigibilidade do tÃ-tulo em que se baseia; 2) que o saldo
devedor que a embargante tinha junto a instituição financeira, fora devidamente baixado em 19 de
outubro de 2015; 3) que a parte autora não demonstrou quais os Ã-ndices foram utilizados para a
cobrança dos diversos encargos incidentes sobre o pretendido saldo devedor; 4) a invalidade da
capitalização de juros. Requer ao final a assistência judiciária gratuita.      Impugnação aos
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embargos monitórios às fls. 19/30.      Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO


ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. DO REQUERIMENTO DE JUSTIÃA GRATUITA DA
EMBARGANTE              Anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº
06 do TJ/PA ¿A alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente
relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no
artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconstituÃ-da de ofÃ-cio pelo
próprio magistrado caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿
(grifos nossos). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, em que pesem os argumentos apresentados pelo
requerente, constato que existem elementos que evidenciam a suficiência de renda para arcar com as
custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios sem comprometimento do seu sustento ou de
sua famÃ-lia, em especial a constituição de advogado particular.              Posto isto,
tendo em vista que o requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O PEDIDO DE
GRATUIDADE DA JUSTIÃA. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de Processo Civil de
1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem
eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungÃ-vel ou de
determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos seguintes
termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova
escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia
em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o
adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova
oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória,
portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente
tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A
ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE
ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova
hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não
precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua assinatura ou de um
representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente, influir na convicção
do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da ação monitória, não
é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser
aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto que, por meio do
prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3.
No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova escrita sem eficácia
de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de mercadorias, seguida do
comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte
local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou que os documentos
são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para cobrança via ação
monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse entendimento, demanda o
reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO
FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, §
3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ, têm entendido que
é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a obrigação,
podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. à perfeitamente viável
instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com cópia de faturas para
cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a assinatura do devedor. 4.
Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA,
julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA
IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL.
INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota promissória irregular - assinada por simples
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preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas à inicial, são documentos hábeis a instruir a
ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os documentos que embasam tal procedimento
contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA.
(Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considera-se no
caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré, bem como a relação causal que deu
origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ na espécie, que assim dispõe: Em
ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a
menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.               Assim,
havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em
dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.             Â
 Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios são extremamente genéricos, não
contraditando a situação fática concretamente ou de maneira especÃ-fica, e nem muito argui tese
capaz de inviabilizar o direito do demandante em receber o seu crédito.              Â
Neste sentido, REJEITO, prima facie, a preliminar de carência de ação, tendo em vista que o cheque
que fundamenta a causa é provido de certeza, liquidez e exigibilidade.              Â
Pontue-se que, alinhado ao REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, os juros moratórios pelo
inadimplemento são cabÃ-veis, e devem ser pagos na razão de 1% ao mês, a contar da primeira
apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação, conforme norma de
regência da matéria, bem como há incidência de correção monetária pelo INPC a partir da data
de emissão estampada na cártula. Anele-se ainda que os juros de mora incidem a partir da citação
nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a instituição
financeira.               Frise-se que, a despeito da ré argumentar que o saldo devedor
que a embargante tinha, junto a instituição financeira, fora devidamente baixado em 19 de outubro de
2015, não junta nenhum documento para provar o alegado, obrigação que era de sua
responsabilidade, de acordo com a norma de regência que estipula a distribuição do ônus da prova.
              Diante do acervo probatório constante nos autos, verifico a consistência do
crédito em favor da parte demandante, e existindo valores a serem pagos por força do cheque (Art.
374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o ônus de provar a existência de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que não logrou êxito (art. 373, II, do
CPC).               Acrescente-se ainda, ao presente julgado, a seguinte jurisprudência,
pois embasa a cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO DÃBITO REPRESENTADO
PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A CONTAR DA CITAÃÃO, POR
SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO MONETÃRIA E JUROS
MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART. 52, INCISOS, DA LEI N.
7.357/1985. 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a
seguinte: "Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de cheque, a correção
monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula, e os juros de mora a contar da
primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de compensação". 2. No caso
concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP 2015/0239877-3, Relator: Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/06/2016, S2 - SEGUNDA SEÃÃO, Data de
Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE
PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA DATA DA PRIMEIRA
APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA - EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO
APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros de mora incidem a partir da
citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a
instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator: José Américo Martins da
Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA DO ART. 406 DO
CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros moratórios devem
ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que remete ao
pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos à Fazenda
Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INDEFIRO o pedido de
gratuidade da justiça requerido pela parte ré, nos termos da fundamentação.           Â
   CONDENO a parte ré a efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 3.840,00 (três
mil, oitocentos e quarenta reais), nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios de 1%
(um por cento) ao mês a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou
câmara de compensação, ou, somente se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir
da citação, e correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão estampada na cártula. Â
             CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que
faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após,
prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto,
INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames
da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do
CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
01357202020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:LHOREM
FERNANDES ALBUQUERQUE AUTOR:DANIEL AUGUSTO NUNES DA CRUZ Representante(s): OAB
18939 - ALEXANDRE PEREIRA BONNA (ADVOGADO) REU:META EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR
(ADVOGADO) REU:PROMOTORA DE VENDAS CKOM ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB
13300 - VANESSA NERIS BRASIL MONTEIRO (ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se a parte requerida
para manifestar-se acerca da petição de fl. 142, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que
entender de direito. Após, conclusos. Belém/PA, 18/11/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 01511239220168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:HELENILDA GESANA LIMA
ARAUJO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REU:VIVER VENDAS LTDA
Representante(s): OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB
20364 - ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se
a parte autora para manifestar-se acerca das petições de fls. 142/143, 152/156, 174/179, 183/185 e
191/193, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Caso contrário, ficando o processo parado por mais 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE,
para em 5 dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entende
cabÃ-vel a regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÃÃO SEM JULGAMENTO DE
MÃRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de
Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos.          Após, conclusos.
Belém/PA, 24/08/2021. ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém 303 PROCESSO: 02023164920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:B A LEAO COMERCIO DE MADEIRAS


Representante(s): OAB 12648-A - ANNA CAROLINA NOVAES PESSOA (ADVOGADO)
REQUERIDO:FELIPE FERNANDES ALMEIDA. Tendo em vista a petição de fl. 35, por meio do qual o
patrono da Exequente, habilitado no feito, informa a RENÃNCIA aos poderes ad judicia et extra outrora
outorgados, resolvo: 1. SUSPENDO a ação em epÃ-grafe, com fulcro no art. 76, caput, do CPC, até
que seja sanado o defeito na capacidade postulatória ou até ulterior deliberação; 2. INTIME-SE a
Exequente, B. A. COMÃRCIO DE MADEIRAS, pessoalmente, mediante carta postal com aviso de
recebimento (AR-MP), para que, no prazo de 10 (dez) dias, querendo, demonstrando interesse no
prosseguimento do feito, constitua novo advogado nos autos, sob pena de extinção do feito, na forma
do art. 73, §1º, I, do CPC; 3. Decorrido o perÃ-odo acima, com ou sem manifestação, neste último
caso devidamente certificado, voltem os autos conclusos; 4. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como carta de intimação, nos termos do provimento n. 003/2009-CJRMB; P. R. I. C.         Â
Belém /PA, 21/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 303 PROCESSO: 03303175220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:FLAVIANNE TRINDADE ALVES
Representante(s): OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
ITAU UNIBANCO S/A Representante(s): OAB 3672 - SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO
(ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se a parte requerente para manifestar-se, no
prazo de 15 (quinze) dias, acerca da petição de fls. 210/211.            Caso contrário,
permanecendo o processo parado por mais de 30 (trinta) dias, intime-se a parte requerente,
pessoalmente, para, no prazo de 05 dias, manifestar-se quanto ao interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de direito, sob pena de extinção do processo (art. 485, III, §1º,
CPC/2015).            Após o prazo, certificar acerca da manifestação e fazer os autos
conclusos.            SE NECESSÃRIO, SERVIRà CÃPIA DESTE (A)
DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009,
devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 26/10/2021.
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém 303
PROCESSO: 03552794220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:MARIA MADALENA LIMA DA CONCEICAO
CARVALHO Representante(s): OAB 22351 - LEILIANE BARBOSA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 22542
- ELON FERREIRA DE PAIVA (ADVOGADO) REU:APEU MOTOS PECAS E SERVICOS LTDA
REU:BANCO B V FINANCEIRA Representante(s): OAB 4643 - EDSON ANTONIO SOUSA PINTO
(ADVOGADO) REU:BANCO PANAMERICANO Representante(s): OAB 23255 - ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0355279-42.2016.814.0301 REQUERENTE: MARIA
MADALENA LIMA DA CONCEIÃÃO CARVALHO REQUERIDO: APEU MOTOS, PEÃAS E SERVIÃOS
LTDA; BANCO BV FINANCEIRA; BANCO PANAMERICANO. SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â
Cuida-se de AÃÃO ANULATÃRIA DE DÃBITO C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS movida por
MARIA MADALENA LIMA DA CONCEIÃÃO CARVALHO, em face de APEU MOTOS, PEÃAS E
SERVIÃOS LTDA, BANCO BV FINANCEIRA e BANCO PANAMERICANO. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte
autora que em março de 2016 fora informada por meio de ligação telefônica que teria contraÃ-do
financiamentos junto ao BANCO PANAMERICANO e BANCO BV FINANCEIRA, e que suas
contraprestações estariam em mora.       Assevera que, surpresa, procurou detalhes de como
a suposta dÃ-vida se originou, descobrindo que teria adquirido duas motocicletas junto a APEU MOTOS,
PEÃAS E SERVIÃOS LTDA, empresa localizada na BR 316. Lá comparecendo, tomou ciência de que a
dÃ-vida era proveniente da compra de duas motos, uma no valor de R$ 10.904,00 [dez mil, novecentos e
quatro reais] em 22/08/2011, alienada pelo BANCO PANAMERICANO e outra no valor de R$ 6.250,00
[seis mil, duzentos e cinquenta reais], em 30/08/2011, alienada pelo BANCO BV FINANCEIRA. Acrescenta
que as vendas foram realizadas pelo vendedor BRUNO SILVA MOREIRA, conforme os dados da proposta
impressa e entregue pelo assistente a autora na data que tomou conhecimento do ocorrido, em março de
2016.       Pontua que não bastasse o desconhecimento das vendas realizadas em seu nome,
desconhece também o endereço informado no contrato, pois nunca residiu no lugar, além de nunca
ter realizado qualquer tipo de contrato para aquisição de bem junto a ré.       Declara que,
cansada de ser cobrada pela dÃ-vida, e sem jamais ter contratado com as empresas, não lhe restou outra
alternativa a não ser procurar o Poder Judiciário para resguardar seus direitos.       Requer, ao
final, entre outros pedidos a declaração da inexistência do débito e a condenação da requerida
em danos morais.       Junta documentos.       Em decisão de fl. 34, restou deferida a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

gratuidade processual à autora, bem como fora invertido ônus da prova.       A parte requerida
APEU MOTOS, PEÃAS E SERVIÃOS LTDA foi devidamente citada, mas não contestou o feito, conforme
certidão de fl. 49 e AR de fl. 39.      A parte requerida BANCO BV FINANCEIRA apresentou
contestação, fls. 57/70, arguindo, dentre outras defesas, a sua ilegitimidade passiva, bem como a
prescrição da matéria.      Junta documentos.      A parte requerida BANCO
PANAMERICANO apresentou contestação, fls. 105/109, arguindo, dentre outras defesas, a
impossibilidade da concessão de justiça gratuita a parte autora, o exercÃ-cio regular do direito e a
ausência de responsabilidade.      Réplica às fls. 121/129.      Os autos vieram-me
conclusos. JULGAMENTO ANTECIPADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso sub examine,
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da livre convicção, antecipo o
julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do
julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas.         Â
     Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade,
assim o proceder¿. DA IMPUGNAÃÃO à JUSTIÃA GRATUITA               No caso
dos autos, o impugnante não se desincumbiu de afastar a presunção de hiposuficiência, ônus que
lhe competia exclusivamente, nada provando de concreto a afastar de modo contundente a gratuidade
concedida inicialmente pelo JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sobre o assunto, transcrevo recentes
decisões do E. Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AÃÃO MONITÃRIA. COBRANÃA
DE HONORÃRIOS CONTRATUAIS. CONTRATANTE QUE LITIGARA SOB A PROTEÃÃO DA JUSTIÃA
GRATUITA. IRRELEVÃNCIA. VERBA QUE NÃO Ã ALCANÃADA PELOS BENEFÃCIOS CONCEDIDOS
PELA LEI Nº 1.060/50. 1. "Nada impede a parte de obter os benefÃ-cios da assistência judiciária e ser
representada por advogado particular que indique, hipótese em que, havendo a celebração de
contrato com previsão de pagamento de honorários ad exitum, estes serão devidos,
independentemente da sua situação econômica ser modificada pelo resultado final da ação, não
se aplicando a isenção prevista no art. 3º, V, da Lei nº 1.060/50, presumindo-se que a esta
renunciou" (REsp 1.153.163/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
26.06.2012, DJe 02.08.2012). 2. Entendimento contrário tem a virtualidade de fazer com que a decisão
que concede a gratuidade de justiça apanhe ato extraprocessual e pretérito, qual seja o próprio
contrato celebrado entre o advogado e o cliente, interpretação que vulnera a cláusula de sobredireito
da intangibilidade do ato jurÃ-dico perfeito (CF/88, art. 5º, inciso XXXVI; LINDB, art. 6º). 3. Ademais,
estender os benefÃ-cios da justiça gratuita aos honorários contratuais, retirando do causÃ-dico a
merecida remuneração pelo serviço prestado, não viabiliza, absolutamente, maior acesso do
hipossuficiente ao Judiciário. Antes, dificuta-o, pois não haverá advogado que aceitará patrocinar os
interesses de necessitados para ser remunerado posteriormente com amparo em cláusula contratual ad
exitum, circunstância que, a um só tempo, também fomentará a procura pelas Defensorias Públicas,
com inegável prejuÃ-zo à coletividade de pessoas - igualmente necessitadas - que delas precisam. 4.
Recurso especial provido. (STJ-0405029) Recurso Especial nº 1065782/RS (2008/0127852-4), 4ª
Turma do STJ, Rel. Luis Felipe Salomão. j. 07.03.2013, unânime, DJe 22.03.2013). PROCESSUAL
CIVIL. JUSTIÃA GRATUITA. DECLARAÃÃO DE POBREZA. PRESUNÃÃO RELATIVA. EXIGÃNCIA DE
COMPROVAÃÃO. ADMISSIBILIDADE. 1. A declaração de pobreza, com o intuito de obter os
benefÃ-cios da Assistência Judiciária Gratuita, goza de presunção relativa, admitindo, portanto, prova
em contrário. 2. Para o deferimento da gratuidade de justiça, não pode o juiz se balizar apenas na
remuneração auferida, no patrimônio imobiliário, na contratação de advogado particular pelo
requerente (gratuidade de justiça difere de assistência judiciária), ou seja, apenas nas suas receitas.
ImprescindÃ-vel fazer o cotejo das condições econômico-financeiras com as despesas correntes
utilizadas para preservar o sustento próprio e o da famÃ-lia. 3. Dessa forma, o magistrado, ao analisar o
pedido de gratuidade, nos termos do art. 5º da Lei 1.060/1950, perquirirá sobre as reais condições
econômico-financeiras do requerente, podendo solicitar que comprove nos autos que não pode arcar
com as despesas processuais e com os honorários de sucumbência. Precedentes do STJ. 4. Agravo
Regimental não provido. (STJ-0378859)AgRg no Agravo em Recurso Especial nº 257029/RS
(2012/0242654-4), 2ª Turma do STJ, Rel. Herman Benjamin. j. 05.02.2013, unânime, DJe 15.02.2013).
              Conforme apontado pelas ementas acima transcritas, para o deferimento da
justiça gratuita é necessário fazer o cotejo das condições econômicas do requerente com as
despesas que tem para o seu próprio sustento e/ou de sua famÃ-lia, daÃ- demonstrando-se a
impossibilidade da parte arcar também com as custas e despesas de um processo judicial.      Â
        Ressalta-se, ainda, que o Diploma Processual não estabelece patamar pecuniário para
499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

se aferir a pobreza, e, se assim não o faz, é porque esta questão é de caráter subjetivo, pois varia
de pessoa para pessoa, considerando-se as peculiaridades de cada caso, a exemplo dos encargos e do
grau de dificuldades que a vida impõe a cada indivÃ-duo.               Ademais, a
assistência judiciária não se restringe aos miseráveis, mas sim aqueles que não podem suportar os
custos de uma demanda, sem sacrificar a subsistência da famÃ-lia. Isso é o que vem expresso.    Â
          Assim, não havendo suficiente e robusta comprovação de que a requerente
possui, com efeito, padrão de vida que lhe permitiria arcar com as custas processuais, sem prejuÃ-zo de
seu sustento e/ou de sua famÃ-lia, é forçoso convir pela insubsistência do pedido de revogação da
gratuidade.               Diante do exposto, REJEITO a impugnação e mantenho
beneficio da gratuidade da justiça deferido ao impugnado. DA SUPOSTA PRESCRIÃÃO        Â
       Rejeito, prima facie, a preliminar arguida, por ser desprovida de qualquer
fundamentação.                O presente processo, protocolado em 27/06/2016,
cuida de alegação de contrato fraudulento, que teria sido cometido em nome da parte autora, tendo a
mesma assinalado que tomou ciência do negócio em MARÃO/2016. Nesses casos, a prescrição, por
óbvio, começa a correr da ciência da fraude, uma vez que não é possÃ-vel impugnar o contrato sem
saber de sua existência.          Neste norte, a parte requerida não provou, de nenhuma
forma, que a parte autora tinha conhecimento do pactuado, e, cabendo ao mérito da causa a análise de
ocorrência ou de inocorrência da fraude, não há que se falar em reconhecimento de prescrição. A
jurisprudência é pacifica nesse sentido: E M E N T A - APELAÃÃO CÃVEL - DECLARATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO - EMPRÃSTIMO CONSIGNADO - DÃBITO DECORRENTE DE SUPOSTA
FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIROS - PRESCRIÃÃO AFASTADA - CONTAGEM A PARTIR DO
CONHECIMENTO DO DANO - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO - SENTENÃA ANULADA. O termo
"a quo" para contagem da prescrição é o do conhecimento do dano e de sua autoria pela vÃ-tima.
Recurso conhecido e provido. Sentença anulada. (TJ-MS - AC: 08010683720178120004 MS 0801068-
37.2017.8.12.0004, Relator: Des. Marcelo Câmara Rasslan, Data de Julgamento: 18/11/2018, 1ª
Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 19/11/2018). DA SUPOSTA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA
INSTITUIÃÃO FINANCEIRA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Rejeito, prima facie, a preliminar arguida, por ser
desprovida de qualquer fundamentação.          Pela obviedade da matéria, colaciono a
jurisprudência pátria que é pacÃ-fica, cristalina e didática: CIVIL E PROCESSO CIVIL. COMPRA E
VENDA DE VEÃCULO MEDIANTE FINANCIAMENTO. FRAUDE NOS CONTRATOS. ALEGAÃÃO DE
PREJUÃZO PELO PARTICULAR. LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA EMPRESA
INTERMEDIADORA E DA INSTITUIÃÃO FINANCEIRA. 1. Constatando-se fraude nos contratos de
compra e venda e de financiamento de veÃ-culo, cuja negociação fora intermediada por empresa
comercializadora de automóvel e instituição bancária, devem elas figurar no polo passivo da
demanda em que o autor, proprietário do veÃ-culo objeto do suposto ajuste, alega prejuÃ-zo. 2. à luz da
Teoria da Asserção, a qual tem ampla aplicabilidade no nosso sistema processual civil, as condições
da ação, tal como a legitimidade passiva ad causam, devem ser aferidas consoante o alegado pelo
autor na petição inicial, sem avançar em profundidade em sua análise, sob pena de garantir o direito
de ação apenas a quem possuir o direito material. 3. Recurso provido. Sentença cassada. (TJ-DF -
APC: 20150110580593, Relator: CRUZ MACEDO, Data de Julgamento: 09/03/2016, 4ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 30/03/2016 . Pág.: 309). DO MÃRITO      Â
Inicialmente, é importante frisar um ponto incontroverso no caso concreto, qual seja, a utilização da
documentação original da parte autora para a realização do negócio. Entretanto, esse fato, por si
só, não conduz a improcedência da ação, pois, por óbvio, por se tratar de alegação de fraude,
espera-se uma conduta ardilosa do fraudador para conseguir enganar as empresas requeridas, devendo
os demais elementos de prova serem analisados em conjunto.       Neste diapasão, uma série
de ocorrências dão conta que, de fato, o negócio foi realizado por terceiro não identificado, e não
pela autora, senão vejamos: 1.     Os contratos foram pactuados com apenas alguns dias de
diferença, sendo um em 22/08/2011 e outro em 30/08/2011, o que evidencia que a fraudadora agiu
rapidamente antes de existir quaisquer inadimplências no nome da autora, inclusive captando o
financiamento com uma terceira empresa; 2.     Ao tomar conhecimento da dÃ-vida, a parte autora
foi diligente e registrou B.O., fl. 22; 3.     Mesmo ciente de eventual fraude, as empresas
continuaram a realizar as cobranças, sem realizar atos que pudessem apurar a fraude, transferindo a
responsabilidade para a autora; 4.     Isto porque, é notório que as assinaturas lançadas nos
contratos de fls. 84/96 e 110/117, apesar de possuÃ-rem boa grafia e estarem escritas com a mesma
quantidade de letras, não podem, de nenhuma forma, ser consideradas idênticas ou escritas pela
mesma pessoa, em razão de possuÃ-rem inúmeras diferenças com a assinatura do documento de
identidade original, conforme fls. 20, 97 e 116; 5.     Não bastasse isso, através da
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anexação de sua carteira de trabalho, fls. 31/32, a parte autora comprovou que nunca trabalhara na
empresa COMERCIAL ALENORTE, conforme contracheque entregue pela fraudadora, fl. 100, com
referência a julho/2011, o que evidencia que referido documento foi fraudado, até mesmo porque,
verifica-se que a assinatura aposta a fl. 100 parece ter sido LITERALMENTE copiada e colada diretamente
de sua identidade, fl. 20, pois as assinaturas não são somente próximas uma da outra, mas
exatamente idênticas, o que sem dúvidas é mais uma prova da fraude, tendo em vista que por meio de
escaneamento e procedimentos assemelhados não é difÃ-cil a transferência da aposição de uma
assinatura de um lugar para o outro; 6.     Realce-se que desde o inÃ-cio, na exordial, a parte autora
ratificou que nunca morara no endereço dado para a realização da fraude, e, tendo ocorrido a
inversão do ônus da prova, cabia a parte requerida a comprovação de que a autora ali residia, não
lhe sendo proveitosa a alegação vaga de que `é extremamente diligente no ato da conferencia da
identidade e idoneidade de seus clientes para a aprovação do cadastro¿, fl. 107, uma vez que a
empresa não só sofreu o golpe, como perseguiu indevidamente o crédito [ainda que culposamente] de
quem não deu causa ao prejuÃ-zo; 7.     A despeito de todas essas constatações, a que mais
chancela a ocorrência da fraude é a falta de comprovação do pagamento das parcelas de quaisquer
dos financiamentos. Isto porque, caso a autora estivesse pagando por um perÃ-odo o débito, e,
repentinamente, interrompesse os pagamentos, restaria caracterizado, no mÃ-nimo, que a mesma sabia ou
tinha como saber do contrato realizado em seu nome. No entanto, a parte requerida não comprovou o
pagamento de nenhuma das parcelas do parcelamento, o que confirma não somente o defeito no
negócio, mas também que as empresas estavam dispostas a cobrar de quem nada teve a ver com a
fraude, na ânsia de não assumirem o prejuÃ-zo; 8.     Neste seguimento, constata-se que as
empresas requeridas poderiam ter interrompido a cobrança, pois a fraude no caso concreto poderia ser
detectada pelo homem médio, se não no ato de sua realização, mas após o alerta realizado pela
parte autora, juntamente com toda a comprovação que é bastante robusta e fundamentou a presente
ação.      Destarte, inexistindo nos autos elementos probatórios que demonstrem a legitimidade
do débito questionado na inicial, e tendo a parte autora comprovado a fraude ocorrida no negócio
estabelecido entre as empresas requeridas e o fraudador, torna-se procedente o pedido de inexistência
dos respectivos débitos em nome da parte requerente.      Quanto ao pedido de danos morais,
segundo a melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização é
necessário que haja uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos: A
conduta, pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a voluntariedade, que
advém da liberdade de escolha do agente, com discernimento necessário para ter consciência daquilo
que faz. E nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato involuntário.    Â
 Insta consignar, porém, que a voluntariedade da conduta humana não traduz necessariamente a
intenção de causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o conhecimento dos atos materiais
que se está praticando.      No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma lesão a um
interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito indispensável para a
configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano.      Nesse sentido
é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua obra
"Novo Curso de Responsabilidade Civil": "O dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade
civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em ressarcimento, se não houvesse o dano.
Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem dano.(in" Novo
Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).      Já o nexo de
causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se
responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois
sem a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar.      O dano moral viola
direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome, a integridade
psÃ-quica, dentre outros, consistindo em ofensa aos princÃ-pios éticos e morais que norteiam nossa
sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova especÃ-fica do prejuÃ-zo
objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a verificação se
aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivÃ-duo, ou, se trata de mero
dissabor do cotidiano.      Por todo o conjunto probatório dos autos, resta demonstrada não só a
cobrança de valor que não foi contratado pela parte autora, mas que as partes requeridas poderiam
facilmente ter detectado a fraude, após a denúncia feita pela consumidora, todavia, optou por continuar
a perseguir o crédito de quem não deu causa ao prejuÃ-zo, mesmo após ajuizamento de ação
judicial, assumindo comportamento temerário e abusivo. No caso concreto, a responsabilidade das
empresas é solidária e objetiva. Neste sentido: APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR.
COBRANÃA INDEVIDA. INEXISTÃNCIA DE RELAÃÃO JURÃDICA ENTRE AS PARTES. FRAUDE.
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RESPONSABILIDADE OBJETIVA. CONDUTA ABUSIVA. DANO MORAL IN RE IPSA. MANUTENÃÃO DO


VALOR ARBITRADO NA SENTENÃA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIDO. DECISÃO UNÃNIME. 1.
Cabe à fornecedora do serviço comprovar a efetiva contratação do serviço, e, consequentemente, a
legalidade da cobrança realizada, de modo que, não se desincumbindo desse ônus, considerar-se-á
o débito sem causa e indevida a cobrança; 2. "As instituições financeiras respondem objetivamente
pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias" - Súmula nº 479 do Superior Tribunal de Justiça; 3. A cobrança, de forma
reiterada e incessante, mesmo após a tentativa dos recorrentes de esclarecerem que não possuÃ-am a
dÃ-vida alegada, é abusiva e causa abalo emocional que ultrapassa o mero dissabor cotidiano; 4. Diante
das circunstâncias fáticas mencionadas, tenho que a Sentença combatida está em conformidade com
a doutrina e a jurisprudência, inclusive na mensuração necessária para a fixação do montante
indenizatório (R$ 12.000,00), estabelecido com moderação, à luz dos princÃ-pios de razoabilidade e
proporcionalidade, e dentro dos parâmetros dos Tribunais, a fim de compensar a consumidora lesada
sem ocasionar o seu enriquecimento indevido; 5. Apelação CÃ-vel a que se nega provimento, Ã
unanimidade. (TJ-PE - APL: 5157899 PE, Relator: Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, Data de
Julgamento: 13/03/2019, 2ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 27/03/2019).           Â
   Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico, condenando-a em
dano moral a fim de desestimular a requerida a voltar a praticar condutas como a do presente processo. Â
             O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em
consonância com o princÃ-pio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a
lesão à honra, à moral ou à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias
que envolveram os fatos, analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições
pessoais e econômicas dos envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento
indevido de quem recebe, nem impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do
dano moral, ver AgRg no Recurso Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel.
Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime, DJe 29.08.2013).               Nesse norte,
penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais),
com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção
do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento
(Súmula 362 do STJ). DISPOSITIVO         Posto isto, JULGO PROCEDENTES os pedidos e,
por consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. art. 487, I, do
Código de Processo Civil/2015, para:              DECLARAR, nos termos da
fundamentação, em relação a APEU MOTOS, PEÃAS E SERVIÃOS LTDA e BANCO
PANAMERICANO a inexistência do débito referente a proposta de crédito, fls. 110/113, no valor de
R$ 10.904,00 [dez mil, novecentos e quatro reais]. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECLARAR,
nos termos da fundamentação, em relação a APEU MOTOS, PEÃAS E SERVIÃOS LTDA e BANCO
BV FINANCEIRA a inexistência do débito referente a cédula de crédito bancário, fls. 84/97, no
valor de R$ 6.250,00 [seis mil, duzentos e cinquenta reais]. Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a parte
requerida [APEU MOTOS, PEÃAS E SERVIÃOS LTDA, BANCO BV FINANCEIRA e BANCO
PANAMERICANO] ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tÃ-tulo de danos morais, com juros de
1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a
partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do
STJ). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR, ainda, a parte requerida [APEU MOTOS, PEÃAS E
SERVIÃOS LTDA, BANCO BV FINANCEIRA e BANCO PANAMERICANO] ao pagamento das custas e
despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor do
proveito econômico do autor. Frisa-se a incidência da súmula 326 do STJ ao caso.         Â
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização
monetária e incidência de outros encargos legais.          Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por
cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.         Certificado o trânsito em
julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.         Após, cumpridas as cautelas legais,
arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.         P.R.I.C. Belém/PA,
28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
301 PROCESSO: 04166665820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
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MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:


Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERENTE:VALDOMIRO DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 3643 - SALVADOR FERREIRA DA SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Certifique-se acerca da
manifestação do INSS.      Não havendo, e tendo em vista que até a presente data o(a)
requerente(a) não tomou a iniciativa necessária para dar inÃ-cio ao cumprimento de sentença, constato
ser desnecessária a sua intimação pessoal para tanto.      Destarte, considerando que as
partes já foram intimadas da Sentença de fls. 70/77 e deixaram transcorrer o prazo sem
manifestação, arquivem-se os autos, cumpridas as cautelas legais, facultado o desarquivamento, caso
solicitado. Belém do Pará, 20 de setembro de 2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular
da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 04356638920168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Monitória em: 06/12/2021 REQUERENTE:NIPRO MEDICAL LTDA Representante(s): OAB 4606 -
NOEMIA MARIA DE LACERDA SCHUTZ (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO GONCALVES DA SILVA
JUNIOR Representante(s): OAB 9837 - RAFAEL OLIVEIRA LAURIA (ADVOGADO) . PROCESSO:
0435663-89.2016.814.0301 REQUERENTE: NIPRO MEDICAL LTDA REQUERIDO: PAULO GONÃALVES
DA SILVA JUNIOR SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO MONITÃRIA movida por
NIPRO MEDICAL LTDA em face de PAULO GONÃALVES DA SILVA JUNIOR. Â Â Â Â Â Afirma a parte
demandante que é credora da requerida em quantia correspondente a R$ 33.377,68 (trinte e três mil,
trezentos e setenta e sete reais e sessenta e oito centavos), valor este representado pelo cheque nº.
446, da Conta nº. 01561, do HSBC, Agência 1612.      Em sede de embargos monitórios, fls.
12/16, a parte demandada defende, em sÃ-ntese, a carência da ação, alegando que pagara o débito
cobrado através de TED, datado de 11/06/2015, juntado à fl. 37.      Impugnação aos
embargos monitórios às fls. 39/44.      Os autos vieram-me conclusos. JULGAMENTO
ANTECIPADO      No caso sub examine, desnecessária a ampliação probatória, posto que o
feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princÃ-pio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o
qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade
de outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e
não mera faculdade, assim o proceder¿. FUNDAMENTAÃÃO      Dispunha o Código de
Processo Civil de 1973: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em
prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa
fungÃ-vel ou de determinado bem móvel.      O novo Código de Processo Civil repetiu a regra nos
seguintes termos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em
prova escrita sem eficácia de tÃ-tulo executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de
quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungÃ-vel ou infungÃ-vel ou de bem móvel ou imóvel; III - o
adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. §1º A prova escrita pode consistir em prova
oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381.      A ação monitória,
portanto, exige prova mÃ-nima da obrigação mediante documento idôneo sem que necessariamente
tenha sido emitido pelo devedor ou contenha sua assinatura, senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
RECURSO ESPECIAL. AÃÃO MONITÃRIA. A DOCUMENTAÃÃO NECESSÃRIA PARA A
ADMISSIBILIDADE TEM QUE SER IDÃNEA. APTA Ã FORMAÃÃO DO JUÃZO DE PROBABILIDADE
ACERCA DO DIREITO AFIRMADO, A PARTIR DO PRUDENTE EXAME DO MAGISTRADO. 1. A prova
hábil a instruir a ação monitória, a que alude o artigo 1.102-A do Código de Processo Civil não
precisa, necessariamente, ter sido emitida pelo devedor ou nela constar sua assinatura ou de um
representante. Basta que tenha forma escrita e seja suficiente para, efetivamente, influir na convicção
do magistrado acerca do direito alegado. 2. Dessarte, para a admissibilidade da ação monitória, não
é necessário que o autor instrua a ação com prova robusta, estreme de dúvida, podendo ser
aparelhada por documento idôneo, ainda que emitido pelo próprio credor, contanto que, por meio do
prudente exame do magistrado, exsurja o juÃ-zo de probabilidade acerca do direito afirmado pelo autor. 3.
No caso dos autos, a recorrida, ao ajuizar a ação monitória, juntou como prova escrita sem eficácia
de tÃ-tulo executivo a própria nota fiscal do negócio de compra e venda de mercadorias, seguida do
comprovante de entrega assinado e mais o protesto das duplicatas, que ficaram inadimplidas. A Corte
local, após minucioso exame da documentação que instrui a ação, apurou que os documentos
são suficientes para atender aos requisitos da legislação processual para cobrança via ação
monitória, pois servem como inÃ-cio de prova escrita. A revisão desse entendimento, demanda o
reexame de provas, vedado em sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 4. Agravo regimental não
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provido. (AgRg no AREsp 289.660/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado
em 04/06/2013, DJe 19/06/2013) PROCESSO CIVIL - AÃÃO MONITÃRIA - COBRANÃA PELO
FORNECIMENTO DE MERCADORIA - FATURA: DOCUMENTO HÃBIL - APLICAÃÃO DO ART. 515, §
3º, DO CPC: POSSIBILIDADE. (...) 2. Doutrina e jurisprudência, inclusive do STJ, têm entendido que
é tÃ-tulo hábil para cobrança, documento escrito que prove, de forma razoável, a obrigação,
podendo, a depender do caso, ter sido produzido unilateralmente pelo credor. 3. à perfeitamente viável
instruir ação monitória ajuizada por concessionária de energia elétrica com cópia de faturas para
cobrança por serviços prestados, sendo desnecessária, na hipótese, a assinatura do devedor. 4.
Recurso especial não provido. (REsp 894.767/SE, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA,
julgado em 19/08/2008, DJe 24/09/2008). APELAÃÃO CÃVEL. AÃÃO MONITÃRIA. NOTA PROMISSÃRIA
IRREGULAR E DOCUMENTOS SEM A ASSINATURA DO DEVEDOR. INTERESSE PROCESSUAL.
INTELIGÃNCIA DO ARTIGO 1102A DO CPC. Tanto a nota promissória irregular - assinada por simples
preposto do devedor -, como as notas fiscais acostadas à inicial, são documentos hábeis a instruir a
ação monitória, pois inexiste a exigência legal de que os documentos que embasam tal procedimento
contenham a assinatura do devedor. DERAM PROVIMENTO PARA DESCONSTITUIR A SENTENÃA.
(Apelação CÃ-vel Nº 70008534380, Décima Sétima Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 18/05/2004). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considera-se no
caso concreto como incontroversa a inadimplência da ré, bem como a relação causal que deu
origem ao débito, pois há incidência da súmula 531 do STJ na espécie, que assim dispõe: Em
ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a
menção ao negócio jurÃ-dico subjacente à emissão da cártula.               Assim,
havendo prova escrita suficiente para a instrução da ação que objetiva o pagamento de soma em
dinheiro, como no caso noticiado, há cabimento, sim, de ação monitória.             Â
 Ademais, verifica-se no caso que os embargos monitórios são extremamente omissos, não
contraditando a situação fática concretamente, e nem muito argui tese capaz de inviabilizar o direito do
demandante em receber o seu crédito.               Neste sentido, REJEITO, prima
facie, a preliminar de carência de ação, tendo em vista que o cheque que fundamenta a causa é
provido de certeza, liquidez e exigibilidade e não foi adimplido pela demandada.            Â
  Frise-se que, a despeito da ré argumentar que pagara o débito insculpido no cheque de fl. 19, a
parte demandante COMPROVOU que, na verdade, o TED mencionado em sede de embargos monitórios,
serviu para pagar OUTRO CHEQUE. à que a ré era devedora de três cheques, conforme documentos
de fls. 40, 41,45, 46 e 47, possuindo os tÃ-tulos de crédito o mesmo valor, qual seja, R$ 33.377,68 (trinte
e três mil, trezentos e setenta e sete reais e sessenta e oito centavos).              Â
Neste norte, o pagamento de fl. 37, datado de 11/06/2015, na verdade se refere ao cheque de nº. 445,
pré-datado para o dia 26/05/2015, fl. 46, enquanto o débito perseguido nos autos corresponde ao
cheque de nº. 446, pré-datado somente para 25/06/2015, ou seja, somente para semanas após a
realização do pagamento do cheque de nº. 445. Realce-se ainda, como provas, os e-mails anexados
às fls. 47/56.               Assim, verifica-se omissão da parte demandada, que deixou
de informar ao juÃ-zo a existência de três cheques de mesmo valor. Por conseguinte, apesar de arguir
em defesa o pagamento do débito aqui cobrado, não junta documento apto a provar sua tese,
obrigação que era de sua responsabilidade, de acordo com a norma de regência que estipula a
distribuição do ônus da prova. Em contrapartida, a parte demandante COMPROVOU que a dÃ-vida
existe e que não foi paga.               Diante do acervo probatório constante nos
autos, verifico a consistência do crédito em favor da parte demandante, e existindo valores a serem
pagos por força do cheque (Art. 374, III, do NCPC e Súmula 531 do STJ), incumbia a parte requerida o
ônus de provar a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da requerente, o que
não logrou êxito (art. 373, II, do CPC).               Acrescente-se ainda, ao presente
julgado, a seguinte jurisprudência, pois embasa a cominação do dispositivo: RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DE CONTROVÃRSIA. CHEQUE. INEXISTÃNCIA DE QUITAÃÃO REGULAR DO
DÃBITO REPRESENTADO PELA CÃRTULA. TESE DE QUE OS JUROS DE MORA DEVEM FLUIR A
CONTAR DA CITAÃÃO, POR SE TRATAR DE AÃÃO MONITÃRIA. DESCABIMENTO. CORREÃÃO
MONETÃRIA E JUROS MORATÃRIOS. TEMAS DE DIREITO MATERIAL, DISCIPLINADOS PELO ART.
52, INCISOS, DA LEI N. 7.357/1985. 1. A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art.
543-C do CPC/1973), é a seguinte: "Em qualquer ação utilizada pelo portador para cobrança de
cheque, a correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula, e os juros
de mora a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou câmara de
compensação". 2. No caso concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp: 1556834 SP
2015/0239877-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/06/2016, S2 -
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SEGUNDA SEÃÃO, Data de Publicação: DJe 10/08/2016). EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO
MONITÃRIA - CHEQUE PRESCRITO - TERMO INICIAL DOS JUROS DE MORA - A PARTIR DA DATA
DA PRIMEIRA APRESENTAÃÃO Ã INSTITUIÃÃO FINANCEIRA SACADA - EXCEÃÃO - CÃRTULA NÃO
APRESENTADA - JUROS DE MORA A PARTIR DA CITAÃÃO. 1. Os juros de mora incidem a partir da
citação nos casos em que a cártula não houver sido apresentada para compensação perante a
instituição financeira. (TJ-MG - AC: 10625150061921001 MG, Relator: José Américo Martins da
Costa, Data de Julgamento: 31/10/2019, Data de Publicação: 08/11/2019). EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO MONITÃRIA - CHEQUE - JUROS MORATÃRIOS - INCIDÃNCIA DO ART. 406 DO
CÃDIGO CIVIL E 161, § 1º DO CTN - JUROS à TAXA DE 1% AO MÃS. Os juros moratórios devem
ser aplicados à taxa de 1% ao mês, em respeito ao artigo 406, do Código Civil, que remete ao
pagamento dos juros pela taxa prevista legalmente para a mora dos impostos devidos à Fazenda
Pública, prevista no artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. (TJ-MG - AC:
10000191512946001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de Julgamento: 18/02/0020, Data de
Publicação: 20/02/2020). MONITÃRIA - CHEQUE - CERCEAMENTO DE DEFESA E INÃPCIA DA
INICIAL - PRELIMINARES REJEITADAS - CORREÃÃO MONETÃRIA - INCIDÃNCIA A PARTIR DA
EMISSÃO DO TÃTULO - ÃNDICE INPC - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. O juiz na condição
de dirigente do processo, é o destinatário da atividade probatória das partes, a qual tem por finalidade
a formação da sua convicção acerca dos fatos sob controvérsia, podendo dispensar a
produção das provas que achar desnecessária à solução do feito, conforme lhe é facultado pela
lei processual civil, sem que isso configure supressão do direito de defesa. O cheque constitui
documento hábil e suficiente para embasar o procedimento monitório. Conforme orientação do STJ, a
correção monetária incide a partir da data de emissão estampada na cártula. Na espécie deve-se
aplicar o Ã-ndice de INPC por representar melhor a perda do poder de compra da moeda. (Ap
154058/2016, DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, QUINTA CÃMARA CÃVEL, Julgado em
08/02/2017, Publicado no DJE 16/02/2017). (TJ-MT - APL: 00021074320108110015 154058/2016, Relator:
DES. CARLOS ALBERTO ALVES DA ROCHA, Data de Julgamento: 08/02/2017, QUINTA CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 16/02/2017). DISPOSITIVO               Ante todo o
exposto, rejeito os embargos apresentados pela ré e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial e, com
amparo no artigo 701, § 8º, do Código de Processo Civil, constituo de pleno direito o tÃ-tulo judicial,
convertendo o mandado monitório em executivo, cuja tramitação obedecerá ao disposto no TÃ-tulo II
do Livro I da Parte Especial, no que for cabÃ-vel.               CONDENO a parte ré a
efetuar o pagamento do débito principal, qual seja, R$ 33.377,68 (trinte e três mil, trezentos e setenta e
sete reais e sessenta e oito centavos), nos termos da fundamentação, acrescido de juros moratórios
de 1% (um por cento) ao mês a contar da primeira apresentação à instituição financeira sacada ou
câmara de compensação, ou, somente se não houver ocorrido a referida apresentação, a partir
da citação, e correção monetária pelo INPC a partir da data de emissão estampada na cártula. Â
             CONDENO ainda a parte Ré ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, estes fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, o que
faço com base no artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil.               Após,
prossiga-se como execução de tÃ-tulo judicial, por quantia certa contra devedor solvente. Para tanto,
INTIME-SE a exequente para apresentação de memorial de cálculo atualizado e conforme os ditames
da presente sentença. Em sequência, intime-se a parte executada para, nos termos do art. 523, do
CPC, efetuar, no prazo de quinze dias, o pagamento do montante atualizado com juros e correção
monetária, advertindo-lhe que, caso não o efetue, será o valor acrescido de multa no percentual de
10% (dez por cento).               Consequentemente, extingo o processo com
resolução de mérito conforme o disposto no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.   Â
           P. R. I. C.               Belém/PA, 02/09/2021. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
04576958820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:MIZAEL PEREIRA GATINHO Representante(s): OAB 21562 - JAYANE LIBBNE SILVA
DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL.
Processo: 0457695-88.2016.814.0301 Requerente: Mizael Pereira Gatinho Requerido: Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
Ação de Acidentária ajuizada por Mizael Pereira Gatinho em face do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS.          O(A) requerente aduz, em suma, que trabalhava como ¿mecânico de
máquinas pesadas¿ quando sofreu um acidente de trabalho no ano de 2013, ao lesionar a coluna,
passando a receber auxÃ-lio-doença acidentário, cessado em 29/02/2016.          Relata que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ao retornar ao trabalho foi readaptado na função de ¿mecânico ajustador III¿, porém, continuou a
realizar todas a atividades que desempenhava na função anterior, de modo que, em 31/05/2016, voltou
a sentir fortes dores de coluna. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Afirma que o empregador emitiu uma nova
Comunicação de Acidente de Trabalho e o INSS concedeu-lhe um segundo auxÃ-lio-doença, com alta
programada para 31/07/2016. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ocorre que o benefÃ-cio fora cessado sem que fosse
concedido o auxÃ-lio-acidente que lhe era devido em razão da redução da capacidade laboral ante a
consolidação das sequelas do acidente de trabalho.          Diante disso, requer a
concessão de auxÃ-lio-acidente e o pagamento das parcelas retroativas.          Ao receber a
inicial, o juiz consignou na decisão de fls. 94/95 que o procedimento a ser adotado na presente ação
seria aquele preconizado na Recomendação CNJ nº 01 de, de 15/12/2015, determinando-se, desde
logo, a realização de perÃ-cia médica no requerente e designando audiência, para, somente após a
produção da prova pericial, efetivar-se a intimação do INSS, possibilitando, assim, a
apresentação de proposta de acordo ou de resposta/defesa.          O laudo pericial foi
juntado aos autos à s fls. 98/99.          O INSS apresentou contestação à s fls. 100.   Â
      Realizada audiência, apenas a parte requerida compareceu ao ato, restando impossibilitada
a tentativa de conciliação ante a ausência do requerente.          O requerente se
manifestou às fls. 116 justificando sua ausência.          Determinou-se, às fls. 119, a
intimação do requerente para manifestar-se em réplica, todavia, conforme certidão de fls. 119, a
parte se manteve inerte. Â Â Â Â Â Â Â Â Â FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Inicialmente, constato
ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento, contando inclusive com exames médicos e prova pericial, que reputo
fundamentais para a formação do convencimento deste magistrado.          Ademais,
cumpre fazer algumas ponderações atinentes ao acidente de trabalho objeto da presente demanda. Â
        Nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de BenefÃ-cios
da Previdência Social, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercÃ-cio do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercÃ-cio do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.          Para a caracterização de um acidente de trabalho é
necessária a existência de três elementos, quais sejam: a contingência (causa), a incapacidade
laboral do acidentado (efeito) e que esta tenha sido decorrente da prestação do serviço (nexo causal).
         Ademais, conforme preconizam os artigos 20 e 21, da Lei n. 8.213/91, são também
qualificados como acidente do trabalho: (i) a doença profissional, produzida ou desencadeada pelo
exercÃ-cio de esforços/movimentos/ações peculiares a determinada atividade; (ii) a doença do
trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o labor é
realizado, guardando aquela (a moléstia) relação direta com estas (as situações laborais); e,
finalmente, (iii) o acidente de trajeto, identificado como aquele que ocorre no percurso da residência do
segurado para o local de trabalho ou vice-versa, sendo que, neste caso, leva-se em consideração a
distância e o tempo de deslocamento, que devem ser compatÃ-veis com o percurso do mencionado
itinerário.          A doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÃA assevera ainda que é
possÃ-vel que tenha havido acidente e lesão, porém, que sem reflexo no labor, o que não caracteriza
acidente de trabalho (BRAGANÃA, Kerlly Huback. Direito Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora
Lumem Juris, 2009. p. 142).          Nessa esteira, os acidentes que não decorrerem da
prestação do serviço, como o doméstico e o do lazer, embora possam acarretar a morte, perda ou
redução da capacidade de trabalho, não se qualificam como acidentes de trabalho, sendo chamados
de acidentes comuns. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, resta esclarecer que os benefÃ-cios concedidos em
razão de acidentes comuns são chamados de benefÃ-cios previdenciários, enquanto os decorrentes de
infortúnio laboral são qualificados como benefÃ-cios acidentários.          Sendo assim,
comprovada a ocorrência de acidente de qualquer natureza, seja comum ou do trabalho, o segurado
junto à Previdência Social, independentemente de carência (art. 26, da Lei n. 8.213/91), poderá fazer
jus, a depender do caso, dentre outros possÃ-veis benefÃ-cios, a auxÃ-lio-doença, auxÃ-lio-acidente ou
aposentadoria por invalidez; benefÃ-cios cuja pretensão, conforme adiantou-se anteriormente, se fundada
na ocorrência de um acidente do trabalho (arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91) e negando-se o INSS Ã
concessão administrativa, será de apreciação/competência absoluta da Justiça estadual.    Â
     Ademais, o auxÃ-lio acidente é o benefÃ-cio concedido, como forma de indenização, a
segurado empregado (exceto o doméstico), ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após
a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva
(art. 86, da Lei n. 8.213/91). Está, ao seu turno, condicionado à confirmação da redução da
capacidade laborativa do segurado, em decorrência de acidente de trabalho (competência da Justiça
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Estadual) ou comum (competência da Justiça Federal).          Como se vê, o auxÃ-lio-


acidente, ao contrário de outros benefÃ-cios, tem natureza indenizatória, isto é, é pago mensalmente
ao segurado como indenização pela consolidação de lesões decorrentes de acidente de qualquer
natureza, que resultarem em sequelas definitivas que impliquem na redução ou na incapacidade de
desempenho da atividade que habitualmente exercia. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ou seja, nas palavras da
doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÃA, o objetivo do auxÃ-lio acidente é a
¿complementação dos gastos de quem se encontra com a capacidade para o trabalho reduzida ou
sem condições de auferir remuneração compatÃ-vel com sua antiga habilitação profissional, tendo
por isso natureza indenizatória¿.          Segundo Ibrahim (2009, p. 584), ¿o auxÃ-lio
acidente é o único benefÃ-cio com natureza exclusivamente indenizatória. Visa a ressarcir o segurado,
em virtude de acidente que lhe provoque a redução da capacidade laborativa¿.         Â
Desenvolvidas essas questões, vejamos agora, o que disse o(a) Sr(a). Perito(a) judicial, a partir do laudo
médico juntado aos autos, do qual alguns trechos, que reputo decisivos para o deslinde da lide em
questão, extraio abaixo, ipsis litteris: ¿(...) DISCUSSÃO e CONCLUSÃO: - Analisando os documentos
apresentados e os anexados aos autos, bem como e exame pericial, somos de parecer que as seqüelas
apresentadas pelo autor são decorrentes de acidente do trabalho, ocorrido no dia 31.05.16, quando o
autor sofreu uma crise aguda de cervicolombociatalgia após queda sentado, de 1,5m de altura, como
relata. (...) Considerando o tempo decorrido em que o autor está em tratamento medicamentoso e
fisioterápico e as alterações da coluna vertebral, o autor deve evitar atividades que exijam esforço
fÃ-sico excessivo, para não agravar o quadro clÃ-nico. Está APTO ao exercÃ-cio de suas atividades,
considerando não estar em fase álgica, devendo observar à restrição acima. (...) O requerente não
está incapacitado para o desempenho de atividades profissionais.  (...)¿ (grifei)         Â
Sendo assim, em que pese constatada a existência do nexo causal entre a lesão/sequela apresentada
pelo requente e o acidente de trabalho, verifica-se que o laudo pericial foi elucidativo no sentido de que
o(a) requerente não faz jus à concessão de auxÃ-lio-acidente, uma vez que não foi constatada
nenhuma incapacidade ou redução da capacidade o trabalho habitual. Portanto, o caso dos autos não
preenche os requisitos previstos na Lei nº 8.213/91.          Acrescente-se, ainda, que ao
impugnar o laudo pericial, o(a) requerente alega que o laudo pericial não seria suficiente para o deslinde
do caso, razão pela qual requer o prosseguimento da instrução processual.          Nesse
contexto, cumpre ressaltar que não há qualquer elemento de prova nos autos que permita questionar a
higidez do laudo pericial, uma vez que os documentos médicos juntados aos autos pelo requerente são
insuficientes para justificar a concessão de benefÃ-cio acidentário.          O expert foi
taxativo quanto à inexistência de incapacidade ou redução da capacidade laborativa, não havendo,
por óbvio, qualquer outro questionamento digno de nota diante dessa conclusão.         Â
DISPOSITIVO          Ante todo o exposto e com base no conjunto probatório dos autos, em
especial o laudo pericial, e na Lei nº 8.213/91, julgo IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por
consequência, EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, com arrimo no art. 487, I, do
Código de Processo Civil.          Intime-se pessoalmente o requerido Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS, na pessoa de seu Procurador Federal, e o requerente fica intimado por seu
advogado, na forma do art. 272 do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de condenar ao autor ao pagamento de
verbas de sucumbência, dada a isenção legal (Lei 8.213/91, art. 129, parágrafo único).      Â
   Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos dando-se baixa na tramitação e
observando-se as demais cautelas legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE.
         Belém/PA, 01/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
CÃ-vel e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 05586685120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Exibição
em: 06/12/2021 AUTOR:SILVANA AMARAL PACHECO Representante(s): OAB 20894 - HERMANN
DUARTE RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 23860 - CYNTHIA CAMPELLO RODRIGUES DE
ALMEIDA (ADVOGADO) REU:SABEMI EMPRESTIMOS E SEGUROS Representante(s): OAB 28708 -
PEDRO TORELLY BASTOS (ADVOGADO) . Ação Cautelar de Exibição de Documentos Autos nº:
0558668-51.2016.814.0301 Requerente(s): Silvana Amaral Pacheco Requerido(s): Sabemi Empréstimos
e Seguros Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos SENTENÃA                Â
RELATÃRIO                 A parte requerente, por intermédio de advogado
devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de Exibição de Documentos em face do requerido,
todos qualificados na inicial, alegando que é viúva do Sr. Luiz de Souza Pacheco, o qual firmou com a
ré contrato de previdência privada, visando obter melhor aposentadoria, tendo mensalmente
descontados em sua folha de pagamento os valores da mensalidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
autora é cônjuge sobrevivente e dependente do de cujus, enfrentando uma série de dificuldades
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impostas pela ré para o recebimento dos valores do benefÃ-cio, razão pela qual ajuizou a presente
ação objetivando que seja determinada a exibição de toda a documentação referente a contratos
firmados entre o Sr. Luiz de Souza Pacheco e a requerida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O pedido foi
deferido, conforme decisão de fls. 20.                 Devidamente citada, a requerida
contestou às fls. 23/30, afirmando que não se negou a fornecer os contratos pertencentes a parte
autora, pois não foi solicitado administrativamente, porém não se opõe à exibição e apresenta a
documentação pleiteada às fls. 44/51.                 A autora não apresentou
réplica, fl. 53.                 Os autos vieram-me conclusos.            Â
    FUNDAMENTAÃÃO                 A exibição de documentos como
medida cautelar preparatória, prevista no antigo Código de Processo Civil de 1973, tinha por escopo
evitar o risco de uma ação principal deficientemente instruÃ-da, tendo por objetivo permitir que a parte
interessada tenha à s vistas os documentos, a fim de examiná-los, para atestar seu direito ou interesse. Â
               A cautelar de exibição de documentos tinha cabimento como medida
preparatória para compelir o detentor do documento a exibi-lo, para utilização como prova pelo
requerente, em futura ação a ser ajuizada, mas pode, diante do seu conteúdo, deixar de ajuizá-la. Â
               Nesse sentido é o entendimento do STJ: RECURSO ESPECIAL - AÃÃO
CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS - MEDIDA DE NATUREZA SATISFATIVA -
PROPOSITURA DE AÃÃO PRINCIPAL - DESNECESSIDADE. 1. A ação cautelar de exibição é
satisfativa, não garantindo eficácia de suposto provimento jurisdicional a ser buscado em outra ação.
Exibidos os documentos, pode haver o desinteresse da parte em interpor o feito principal, por constatar
que não porta o direito que antes suspeitava ostentar. 2. O direito subjetivo especÃ-fico da cautelar de
exibição é o de ver. Assim, entendendo o JuÃ-zo que a parte requerente é possuidora de tal direito,
a ponto de determinar a exibição, é decorrência lógica que julgue a medida procedente. 3. Recurso
especial conhecido, mas improvido'. Recurso Especial Nº 2000/0000451-0, Relator Ministro João
(Otávio De Noronha, Segunda Turma, DJ 19.09.2005 p. 243RDDP vol. 32 p. 120).           Â
     Na espécie, a parte autora alega que solicitou administrativamente à requerida todos os
contratos que o Sr. Luiz de Souza Pacheco, cônjuge falecido, tenha firmado com a ré, mas que houve
recusa daquela em fornecê-los.                 Em contestação, a parte requerida
alega que não se negou a fornecer as informações solicitadas pelo demandante, afirmando que nunca
foi solicitado, bem como apresentaram a documentação juntamente com a defesa, não havendo que
se falar em descumprimento.                 Verifica-se que com a contestação a
parte requerida apresentou cópias de contratos firmados entre as partes, planilha de débitos e
certificados, conforme solicitado na exordial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Acerca do tema colaciono o
seguinte julgado: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÃÃO CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS -
CONTRATO DE FINANCIAMENTO - DOCUMENTO COMUM ÃS PARTES - REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO - NEGATIVA DE APRESENTAÃÃO - ISENÃÃO AO PAGAMENTO DE HONORÃRIOS
AVOCATÃCIOS COM APRESENTAÃÃO DO DOCUMENTO JUNTAMENTE COM A CONTESTAÃÃO -
IMPOSSIBILIDADE. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários advocatÃ-cios se fundamenta
nos princÃ-pios da sucumbência e da causalidade, de modo que, tendo o autor solicitado,
administrativamente, a exibição de documento comum entre as partes, a conduta omissiva do réu, em
não atender ao pedido extrajudicial, já configura resistência ao pedido inaugural, compelindo o autor a
acessar o Poder Judiciário. Portanto, em eventual procedência da ação, haverá sucumbência da
instituição financeira ré, a demandar a respectiva condenação ao pagamento das verbas
sucumbenciais, razão pela qual não há que falar em isenção ao pagamento dos honorários
advocatÃ-cios com a exibição dos documentos pretendidos juntamente com a apresentação da
contestação. (TJ-MG - AI: 10144120047119001 MG, Relator: João Cancio, Data de Julgamento:
16/04/2013, Câmaras CÃ-veis / 18ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 18/04/2013)      Â
          Diante da pretensão resistida por parte do demandado, em razão de ter
apresentado os documentos solicitados somente por ocasião da defesa nos presentes autos, cabÃ-vel
sua condenação nos ônus sucumbenciais, pois pelo princÃ-pio da causalidade, quem dá causa Ã
instauração da demanda ou a ela resiste deve arcar com o pagamento das despesas decorrentes do
processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Uma vez que os documentos solicitados foram exibidos no
curso do processo, comprovada a recusa, incumbe a parte requerida o pagamento de despesas
processuais e honorários advocatÃ-cios.                 DISPOSITIVO        Â
        Ante o exposto, com base nos critérios e limites da fundamentação, JULGO
PROCEDENTE os pedidos formulados nesta Ação Cautelar de Exibição de Documentos,
extinguindo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, considerando que já houve o alcance do objetivo almejado pela parte autora, nos termos da
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fundamentação.                 Em razão da sucumbência da parte requerida,


tendo em vista que deu causa à propositura da ação, e por força do disposto nos artigos 82, § 2º,
85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENO ao pagamento das custas e
despesas processuais, bem como dos honorários advocatÃ-cios que ora arbitro em R$ 500,00 (quinhentos
reais). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em
DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.        Â
        Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
            Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o
responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.     Â
           Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na
distribuição.                 P.R.I.C.                 Belém/PA,
22/10/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
109 PROCESSO: 07446417920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 AUTOR:LUIZA CHOCRON SINIMBU Representante(s): OAB
14800 - RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) REU:UNIMED BELEM COOPERATIVA DE
TRABALHO MEDICO Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO)
OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0744641-
79.2016.814.0301 REQUERENTE: LUIZA CHOCRÃN SINIMBÃ REQUERIDO: UNIMED BELÃM -
COOPERATIVA DE TRABALHO MÃDICO SENTENÃA RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Cuida-se de AÃÃO DE
OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS movida por LUIZA CHOCRÃN SINIMBÃ
em face de UNIMED BELÃM - COOPERATIVA DE TRABALHO MÃDICO. Â Â Â Â Â Â Afirma a parte
autora que mantém com a parte requerida contrato de prestação de serviço médico-hospitalar. Â
     Pontua que estava em processo de gravidez e ao realizar exames de rotina em sua 18ª
semana de gestação, foi constatado no feto, através do ultrassom, disrafismo espinhal, onde foi
diagnosticada a modalidade Mielomeningocele Lombossacra [MMC]. Â Â Â Â Â Â Assinala que buscando
saber mais sobre a doença, conversou com as médicas SIMONE MENDES e DENISE ARAÃJO LAPA
PEDREIRA, descobrindo que existe uma operação realizada no feto quando este ainda está no útero
da mãe [operação intrauterina], capaz de diminuir bastante as consequências da referida doença,
sendo que, no entanto, poucos médicos no mundo realizavam essa cirurgia, que por isso tem alto custo.
      Destaca que a cirurgia deve ser realizada entre as 24ª e a 26ª semana de gestação,
razão pela qual foi agendada para o dia 12/01/2017 e encaminhada em 02/12/2016 ao DIRETOR
EXECUTIVO PRESIDENTE DA UNIMED, requerimento sobre o custeio do procedimento. Â Â Â Â Â Â
Informa que, no momento do ajuizamento da ação, o referido plano ainda não havia indeferido o
pedido da autora, porém, esta recebeu informações preliminares de que este é um procedimento
não coberto pelo plano, ou seja, provavelmente teria seu pedido negado.       Requer ao final,
entre outros pedidos, a concessão de antecipação dos efeitos da tutela, para que seja determinada a
ré a imediata cobertura do tratamento cirúrgico indicado para o feto da autora pela médica cooperada
da UNIMED, e, no mérito, que seja reconhecida e declarada a obrigação da ré em arcar com a
totalidade dos custos do tratamento médico do filho da autora, da forma indicada pela médica
cooperada da UNIMED, bem como a condenação da ré em danos morais.       Junta
documentos.       Em decisão de fls. 34/36, restou deferida a tutela antecipada requerida pelo
autor, determinando que a requerida custeasse integralmente as despesas médicas-hospitalares da
parte requerente decorrentes da cirurgia intrauterina a ser realizada conforme indicação médica,
sendo também concedida a gratuidade de justiça a parte autora, bem como a inversão do ônus da
prova.       Contestação à s fls. 61/92, onde a parte requerida defende, em sÃ-ntese: 1. O
hospital ALBERT EINSTEIN não é credenciado a UNIMED, existindo outros hospitais em SÃO PAULO
conveniados a UNIMED; 2. Que em 13/12/2016, ou seja, no dia imediatamente posterior ao pedido na
ouvidoria, o setor de intercâmbio da empresa ré começou a diligenciar em busca de um hospital da
rede credenciada que prestasse o atendimento requerido, não tendo obtido sucesso na procura; 3. Que
não houve recusa em realizar o procedimento, razão pela qual a autora estava preocupada
desnecessariamente; 4. Em momento algum houve negativa de atendimento previsto em contrato ou
qualquer falha na prestação de serviço da parte ré; 5. A ausência de danos morais. Ao final, requer
a revogação da tutela antecipada deferida.       Junta documentos.       Agravo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

instrumento da parte requerida às fls. 178/205.       Réplica às fls. 207/210, requerendo ao


final o julgamento antecipado da lide.      Através de consulta ao site do Tribunal de Justiça do
Estado Pará, este magistrado buscou o julgamento do agravo de instrumento informado as fls. 178/205,
entrementes, mesmo tendo se utilizado de diferentes combinações e formas para a pesquisa, não
encontrou o referido agravo, não tendo a parte agravante informado nos autos o respectivo número do
recurso. Â Â Â Â Â Â Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÃÃO DO JULGAMENTO
ANTECIPADO      Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já
contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princÃ-pio da
livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual
estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de
outras provas.      Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que
¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não
mera faculdade, assim o proceder¿.      Portanto, para o deslinde da presente ação será
considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais, fazendo-se ressalvas pontuais, quando
necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO MÃRITO         Segundo a melhor
doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização é necessário que haja
uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos:         A conduta,
pode ser positiva ou negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a voluntariedade, que advém da
liberdade de escolha do agente, com discernimento necessário para ter consciência daquilo que faz. E
nesse sentido, seria inadmissÃ-vel imputar ao agente a prática de um ato involuntário.        Â
Insta consignar, porém, que a voluntariedade da conduta não traduz necessariamente a intenção de
causar o dano, mas a consciência daquilo que se faz, o conhecimento dos atos materiais que se está
praticando.         No que se refere ao dano ou prejuÃ-zo, este traduz uma lesão a um
interesse jurÃ-dico material ou moral. A ocorrência deste elemento é requisito indispensável para a
configuração da responsabilidade, pois não há responsabilidade sem dano.         Nesse
sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador Pablo Stolze Gagliano, em sua
obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil":         "O dano é, sem dúvida, o grande vilão
da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em ressarcimento, se não
houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade sem
dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40).         Já
o nexo de causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se
responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuÃ-zo, pois
sem a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar.         Pois bem,
quando se trata de ônus da prova no processo judicial, o art. 373 do CPC dispõe que:        Â
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:         I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu
direito;         II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor.      O caso submetido à análise deste JuÃ-zo não é novo à luz da realidade
fática, sendo que o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no
âmbito dos Tribunais.      Conforme ficara evidenciado no embate entre as partes, a
controvérsia reside na existência da responsabilidade da parte requerida em arcar com os custos da
cirurgia indicada no laudo médico de fl. 24.      Para sanar tal celeuma, é indispensável a
análise do ônus da prova.      Distribui-se o ônus da prova conforme a posição processual
que a parte assume. Se ela está no polo ativo, compete-lhe provar o fato constitutivo de seu pretenso
direito. Se no polo passivo, cabe-lhe provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado pelo
autor.      Fato constitutivo é aquele que tem o condão de gerar o direito postulado pelo autor e
que, se demonstrado, leva à procedência do pedido. Fato impeditivo, modificativo ou extintivo é todo
aquele que leva ao não reconhecimento do direito alegado pelo autor. Impeditivo, porque obsta um ou
alguns dos efeitos que naturalmente ocorreriam da relação jurÃ-dica. Modificativo, porque implica a
alteração (diminuição ou mudança de natureza) do direito que derivaria do fato constitutivo.
Extintivo, porque fulminam no todo o direito invocado pelo autor, fazendo cessar a relação jurÃ-dica
original.      Pelo que dos autos pode se observar, a parte autora logrou êxito em comprovar suas
alegações, tendo demonstrado os fatos constitutivos do seu direito. Por outro lado, a parte requerida
não provou qualquer existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.    Â
 Com a incidência do CDC na relação entre os planos de saúde e os seus consumidores, as
previsões em contrato de adesão não necessariamente são válidas, ainda que aceitas pelo
consumidor, devendo a situação concreta ser analisada à luz dos princÃ-pios consumeristas.     Â
Neste seguimento, realça-se três pontos que são cruciais para a análise da demanda: 1)    Â
Apesar do plano de saúde não ter negado por escrito a realização da cirurgia, requereu a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

revogação da liminar deferida em sede de contestação e inclusive através da interposição de


agravo de instrumento, o que, em termos práticos, equivale a própria recusa; 2)     O plano de
saúde, de fato, não recusou DIRETAMENTE a realizar a cirurgia na rede básica de atendimento ao
qual o contrato o vincula, tendo inclusive diligenciado uma equipe que pudesse fazer o procedimento,
entretanto, ao não obter êxito na busca, tentou se eximir de sua obrigação de tratar sua
paciente/cliente; 3)     A autora dependia de procedimento cirúrgico em especÃ-fico para seu feto,
disponÃ-vel no Brasil, mais especificamente no HOSPITAL ALBERT EINSTEIN, não sendo lÃ-cito a
empresa ré recusar a cobertura dos gastos por não possuir convênio com o respectivo hospital, pois,
para tanto, precisaria oferecer a cirurgia em hospitais da rede básica de atendimento; 4)    Â
Entrementes, a empresa ré atestou em sede de defesa que não possui a capacidade adequada para
realizar a cirurgia na autora, razão pela qual, diante de sua inabilidade, deve arcar com os gastos com
quem tem a perÃ-cia que o caso exige; 5)     A cirurgia indicada em laudo médico, fl. 24, não se
trata de procedimento experimental, mas de técnica conhecida e que tem o condão de dar melhores
condições de vida ao feto, após o seu nascimento, não havendo quaisquer justificativas válidas que
isentem o plano de saúde a arcar com os custos de sua realização;    De outra banda, verifica-se
que a parte requerida não conseguiu se eximir de sua responsabilidade através de sua defesa, tendo
inclusive curiosamente inovado em uma das suas teses contestatórias, ao impugnar a suposta falta de
recusa em realizar o procedimento, afirmando à fl. 71 que ¿em nenhum momento na documentação
acostada a inicial há comprovante de indeferimento por parte da Unimed Belém¿, mas, na própria
ocasião, requer ao final a revogação da liminar deferida a parte autora, que havia determinado que a
UNIMED custeasse a referida cirurgia, tendo, inclusive, agravado a decisão com o fim de igualmente
revogar a liminar, o que, em termos práticos, tem o mesmo impacto da recusa da realização e custeio
do procedimento cirúrgico, incorrendo FLAGRANTEMENTE desta forma em venire contra factum
proprium.          A jurisprudência é unÃ-ssona quanto ao tema em especÃ-fico, senão
vejamos: APELAÃÃO CÃVEL. RESSARCIMENTO DE DESPESAS MÃDICO-HOSPITALARES. PLANO
DE SAÃDE. SENTENÃA DE PROCEDÃNCIA. AUTORA GESTANTE COM DIAGNÃSTICO DE
MIELOMENINGOCELE FETAL. MÃDICO OBSTETRA DA AUTORA QUE INFORMOU HAVER APENAS
DOIS CENTROS ESPECIALIZADOS NO TRATAMENTO DA SÃNDROME NO PAÃS. SOLICITAÃÃO DE
COBERTURA DO PROCEDIMENTO CIRÃRGICO PARA CORREÃÃO INTRAUTERINA DA
MIELOMENINGOCELE NEGADO SOB A JUSTIFICATIVA DE QUE O HOSPITAL NÃO FAZ PARTE DA
REDE BÃSICA CREDENCIADA DO PLANO DE SAÃDE CONTRATADO. PROCEDIMENTO QUE DEVE
SE REALIZADO NO PERÃODO ENTRE A 18ª E A 26ª SEMANA DE GESTAÃÃO. AUTORA QUE JÃ
CONTAVA COM MAIS DE 25 SEMANAS QUANDO DO DIAGNÃSTICO. UNIMED QUE NÃO INDICOU
NENHUM PRESTADOR DE SERVIÃO HOSPITALAR CREDENCIADO E PERTENCENTE Ã REDE
BÃSICA DO PLANO DE SAÃDE. NECESSIDADE DE REALIZAÃÃO DO PROCEDIMENTO CIRÃRGICO
EM CARÃTER DE URGÃNCIA QUE JUSTIFICA A INTERNAÃÃO EM HOSPITAL NÃO CREDENCIADO.
PLANO DE SAÃDE QUE PREVÃ COBERTURA PARA CIRURGIA DE URGÃNCIA. MITIGAÃÃO DAS
CLÃUSULAS CONTRATUAIS DE EXCLUSÃO. INCIDÃNCIA DO CÃDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR E DA LEI N. 9.656/1998. RESSARCIMENTO DEVIDO. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. Considerando que o contrato de plano de saúde prevê cobertura para cirurgia de
urgência e considerando que houve diagnóstico de mielomeningocele fetal, com necessidade de
intervenção cirúrgica intrauterina com rapidez para a correção da sÃ-ndrome, inaceitável a
negativa da ré sob argumento de que o Hospital não é credenciado. Trata-se de relação de
consumo, pelo que, as cláusulas contratadas devem ser mitigadas e interpretadas da forma mais
favorável ao consumidor. (TJ-SC - AC: 03008840520168240081 Xaxim 0300884-05.2016.8.24.0081,
Relator: Saul Steil, Data de Julgamento: 27/02/2018, Terceira Câmara de Direito Civil). EMENTA:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA DE URGÃNCIA - PLANO DE SAÃDE - CIRURGIA
INTRAUTERINA - CORREÃÃO DA MIELOMENINGOCELE - AUSÃNCIA CLÃUSULA RESTRITIVA -
RECUSA ABUSIVA. - A concessão da tutela de urgência está condicionada à demonstração de
dois requisitos, a saber: a probabilidade do direito substancial invocado por quem pretende a segurança;
e do periculum in mora, caracterizado pela existência de risco que corre o processo de não ser útil ao
interesse demonstrado pela parte, objetivamente apurado - O artigo 35-C da Lei nº 9.656/1998 que
dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde determina expressamente que é
obrigatória a cobertura do atendimento nos caso de emergência, que implicarem risco imediato de vida
ou de lesões irreparáveis para o paciente - Apresenta-se abusiva a conduta da operadora do plano de
saúde ao negar a cobertura do procedimento expressamente indicado por médico que acompanha o
paciente e que inexista previsão contratual expressa de exclusão do tratamento. (TJ-MG - AI:
10115190008835001 Campos Altos, Relator: Juliana Campos Horta, Data de Julgamento: 04/12/2019,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Câmaras CÃ-veis / 12ª CÃMARA CÃVEL, Data de Publicação: 10/12/2019). PLANO DE SAÃDE.
NEGATIVA DE COBERTURA. Autora que pretende compelir a ré a oferecer cobertura para a cirurgia
intrauterina de que necessita para tratamento de "mielomeningocele" apresentada pelo feto. Sentença de
procedência. Apelo da ré. 1. Impossibilidade de escolha pelo plano do método de tratamento de
doença coberta. Direito do consumidor ao tratamento mais avançado, prescrito pelo médico, com
melhor eficácia à doença que o acomete. Precedentes. Procedimento indicado pelo médico para
tratamento de doença coberta. Súmula 102 deste E. TJ. Cobertura devida. 2. Operadora que não
demonstrou que em sua rede credenciada havia profissional e hospital capacitados para tratamento da
autora. Intervenção cirúrgica realizada fora da rede conveniada que deve ser custeada pela ré.
Não demonstrado, também, que o hospital escolhido pela autora não seja credenciado a uma das
integrantes do "Sistema Unimed". Sentença mantida. 3. Recurso desprovido. (TJ-SP
10150224020178260114 SP 1015022-40.2017.8.26.0114, Relator: Mary Grün, Data de Julgamento:
23/02/2018, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 23/02/2018). RECURSO
INOMINADO. AÃÃO INDENIZATÃRIA. PLANO DE SAÃDE. DECISÃO EXTRA PETITA RECONHECIDA.
TRATAMENTO DE FETO MIELOMENINGOCELE E VENTRICULOPATIA. NEGATIVA DE REEMBOLSO
INTEGRAL DOS VALORES DESPENDIDOS DE FORMA PARTICULAR. HONORÃRIOS MÃDICOS.
INEXISTÃNCIA DE PROFISSIONAL CREDENCIADO. TABELA DA OPERADORA DO PLANO DE SAÃDE
SEM PREVISÃO DO PROCEDIMENTO. INEXISTÃNCIA DE PARÃMETRO PARA REEMBOLSO.
SITUAÃÃO EXCEPCIONAL. REEMBOLSO INTEGRAL DOS VALORES. SENTENÃA ANULADA. Recurso
conhecido e provido. (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0001690-90.2017.8.16.0117 - Medianeira - Rel.: Juiz
Nestario da Silva Queiroz - J. 26.10.2020) (TJ-PR - RI: 00016909020178160117 PR 0001690-
90.2017.8.16.0117 (Acórdão), Relator: Juiz Nestario da Silva Queiroz, Data de Julgamento: 26/10/2020,
1ª Turma Recursal, Data de Publicação: 26/10/2020).       Nessa perspectiva, procedente o
pleito da autora, no que se refere ao custeio do procedimento cirúrgico pela empresa ré.      No
concernente ao dano moral perseguido pelo autor, por óbvio e conforme toda a fundamentação supra
despendida, constato que o caso concreto ultrapassa a seara do mero dissabor e percalços do cotidiano,
de modo que configura dano moral indenizável.      Dessarte, verifica-se a ocorrência no caso
concreto de ato GRAVÃSSIMO, ensejador de danos morais, pois: configurada a conduta, qual seja, a
não prestação do atendimento especializado; o dano, qual seja, a submissão do paciente ao risco de
morte; e o nexo de causalidade, qual seja, A CONDUTA ABUSIVA DA EMPRESA RÃ, QUE MESMO
ESTANDO OBRIGADA POR CONTRATO A PRESTAR SERVIÃOS MÃDICO-HOSPITALARES, procura
abandonar a sua cliente/paciente a própria sorte, diante de sua imperÃ-cia técnica em não oferecer a
cirurgia que o caso preconiza.      Vejamos como a jurisprudência se comporta em caso
semelhante, onde o Plano de Saúde se nega a oferecer a referida cirurgia: APELAÃÃO CÃVEL.
RESPONSABILIDADE CIVIL.AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. NEGATIVA
DE COBERTURA DE CIRURGIA PARA TRATAMENTO DE MIELOMENINGOCELE
LOMBOSACRAL.SENTENÃA QUE JULGOU PROCEDENTES OS PEDIDOS INICIAIS. 1. CÃDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015.APLICABILIDADE. 2. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
RECURSAL. ALEGAÃÃO DE INEXISTÃNCIA DE ATO ILÃCITO INDENIZÃVEL. MATÃRIA DE DEFESA
APRESENTADA APENAS EM SEDE DE APELAÃÃO. IMPOSSIBILIDADE. INOVAÃÃO RECURSAL.
RECURSO CONHECIDO EM PARTE. 3. ILEGITIMIDADE PASSIVA E CERCEAMENTO DE DEFESA.
NÃO ACOLHIMENTO. UNIMED.SOCIEDADES COOPERATIVAS. COMPLEXO ÃNICO DE SERVIÃOS
MÃDICOS. PLANO DE ABRANGÃNCIA NACIONAL. 4. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. ABALO
SOFRIDO QUE FOGE Ã NORMALIDADE, A PONTO DE ROMPER O EQUILÃBRIO PSICOLÃGICO DO
INDIVÃDUO. 5. QUANTUM INDENIZATÃRIO MANTIDO EM R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS).
OBSERVÃNCIA DOS PARÃMETROS DE PROPORCIONALIDADE E DE RAZOABILIDADE, E DA
TRÃPLICE FUNÃÃO DA INDENIZAÃÃO. 6. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS
RECURSAIS.POSSIBILIDADE DE FIXAÃÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO 85, § 11, DO
CPC/15.RECURSO DE APELAÃÃO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, NÃO
PROVIDO. (TJPR - 8ª C.CÃ-vel - AC - 1665540-0 - Paranaguá - Rel.: Desembargador Luis Sérgio
Swiech - Unânime - J. 01.06.2017) (TJ-PR - APL: 16655400 PR 1665540-0 (Acórdão), Relator:
Desembargador Luis Sérgio Swiech, Data de Julgamento: 01/06/2017, 8ª Câmara CÃ-vel, Data de
Publicação: DJ: 2055 26/06/2017).      Caracteriza-se, assim, de maneira lÃ-mpida, a
FLAGRANTE FALHA NA PRESTAÃÃO DO SERVIÃO.         Para fixação do quantum
indenizatório, é indispensável a apreciação da condição econômica dos ofensores, o caráter
sancionatório e a gravidade do dano na espécie.         Repita-se que, no caso em comento,
a conduta da parte requerida destoa dos parâmetros mÃ-nimos de razoabilidade e ultrapassa os limites
do mero aborrecimento, gerando lesão a direito da personalidade.         Sendo assim, a
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indenização / reparação, de modo geral, além de compensar a parte pelos transtornos e gravame
suportados, leva em conta a repercussão do dano e as circunstâncias fáticas do caso. Nos casos de
dano moral, busca também sancionar o causador dos danos e reparar o sofrimento ou constrangimento
causado.         Filio-me à corrente que atribui ao dano moral um caráter punitivo-pedagógico,
condenando-o em dano moral a fim de desestimular o requerido a voltar a praticar condutas como a do
presente processo.         Destarte, sopesando a situação concreta, levando em conta a
jurisprudência supra colacionada, a situação econômica das partes, a repercussão do dano e as
circunstâncias fáticas do evento gerador, fixo a indenização devida pelos danos morais em R$
10.000,00 (dez mil reais), pois tal valor se apresenta suficiente e razoável para recompor o dano sofrido.
DISPOSITIVO         Posto isto, JULGO PROCEDENTES os pedidos e, por consequência,
extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. art. 487, I, do Código de Processo
Civil/2015, para: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAR a parte requerida a custear integralmente as
despesas médicas-hospitalares da parte requerente decorrentes da cirurgia intrauterina a ser realizada
conforme indicação médica, em razão da ocorrência de MIELOMENINGOCELE LOMBOSSACRA
[MMC] no feto da autora, nos termos do laudo médico de fl. 24, CONFIRMANDO a tutela antecipada
deferida à fl. 34/36, em todos os seus termos.              CONDENAR a requerida ao
pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da
citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado
nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).             Â
CONDENAR, ainda, a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos
honorários advocatÃ-cios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação. Frisa-se a incidência da
súmula 326 do STJ ao caso.              Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual
n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas,
não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para
inscrição em DÃ-vida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais.
     Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos
termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento.    Â
 Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o
recolhimento, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa. Inerte, inscreva-se.      Após, cumpridas
as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.         P.R.I.C.Â
Belém/PA, 28/09/2021. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital 301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM -


VARA: 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO: 00013521120148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:SISTEMA DE ENSINO EQUIPE
LTDA Representante(s): OAB 13281 - MARCELA MACEDO DE QUEIROZ (ADVOGADO) OAB 13137-B -
ANA PAULA ALMEIDA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANA PAULA LOPES DO AMARAL. Processo
nº:  0001352-11.2014.8.14.0301 Autor:   SISTEMA DE ENSINO EQUIPE LTDA Réu:   ANA
PAULA LOPES DO AMARAL DECISÃO       Vistos, etc.       Trata-se de ação
monitória.       A parte executada não foi localizada no momento da citação (fl. 70.).    Â
  A parte autora requereu consulta ao sistema INFOJUD (fl. 291).       Pois bem, considerando
o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a
possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e
amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito,
migrando-o para o PJE.       Ademais, a fim de esgotar todas as vias de obtenção do
endereço atualizado da ré ANA PAULA LOPES DO AMARAL, passo a realizar consulta ao sistema
INFOJUD, conforme protocolo anexo.      Encontrado endereço, e após a migração dos autos
para o sistema PJE, determino a expedição de mandado de pagamento, citando-se a requerida.   Â
   Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 29 de novembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00047878520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:BRADESCO CARTOES SA Representante(s): OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA
(ADVOGADO) OAB 108504 - CARLOS ALBERTO MIRO DA SILVA FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:HERICA MONIQUE SANTOS DOS SANTOS. Processo nº:  0004787-85.2017.8.14.0301
Autor:  BRADESCO CARTOES SA Réu:   HERICA MONIQUE SANTOS DOS SANTOS
DESPACHO      Foi certificado que a parte ré foi citada e não apresentou contestação (fl.
88).       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos
instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como
garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores,
proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Assim, após a migração dos
autos para o sistema PJE, concedo para as partes o prazo de 15 (quinze) dias para as partes
especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a necessidade destas para o resultado útil
do processo.       Caso as partes não possuam provas a serem produzidas ou na hipótese de
indeferimento destas com fundamento no art. 370, parágrafo único, CPC, será realizado o julgamento
conforme estado do processo, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Acerca das custas
finais, antes da conclusão dos autos para sentença, dispõe o Regimento de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará (Lei nº. 8.328/2015): ¿Art. 26. O
Diretor de Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de Câmara,
antes da publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as hipóteses
de assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação
competente para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento
das custas processuais relativas aos atos até então praticados. (...) § 3º. Na hipótese de
pendência de pagamento das custas processuais, após a realização da conta de custas finais, o
Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do autor para
pagamento do respectivo boleto. (...) Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão
as custas processuais devem estar devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s)
magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou isenções legais.¿.      Â
Assim, após manifestação das partes, remetam-se os autos à UNAJ para que esta elabore a conta de
custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento das custas processuais relativas aos atos até
então praticados, nos termos do art. 26 da Lei Estadual nº. 8.328/2015.       Na hipótese de
custas finais em aberto, intime-se a parte autora, por ato ordinatório, a fim de que efetue o pagamento
das respectivas custas processuais, no prazo de 10 (dez) dias. Â Â Â Â Â Â Intime-se. Cumpra-se. Â Â Â Â
 Belém/PA, 01 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00057946920008140301 PROCESSO ANTIGO:
514
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

200010087976 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ


CAVALCANTE A??o: Processo de Execução em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) REU:ANGELA DA CONCEICAO
FERREIRA CRUZ ADVOGADO:ORLANDO WALLACE DA SILVA E MOTA. Processo nº  0005794-
69.2000.8.14.0301 Autor:   BANCO DO ESTADO DO PARA SA Réu:   ANGELA DA CONCEICAO
FERREIRA CRUZ DESPACHO Â Â Â Â Â Â Analisando-se os autos, verifica-se que foi proferida
sentença de mérito (fl. 49).       Assim, como não houve mais requerimento das partes,
arquivem-se os autos e dê-se baixa na distribuição.       Intime-se. Cumpra-se.      Â
Belém, 01 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00074285120148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Usucapião em: 03/12/2021 AUTOR:LUZANIRA JOANA DARC MAGNO FERREIRA Representante(s):
MARCIO DA SILVA CRUZ (DEFENSOR) REU:VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA REU:DIANA
MARIA GUIMARAES DE PAULA. ãÃ-Processo: 0007428-51.2014.8.14.0301 Requerente: LUZANIRA
JOANA DARC MAGNO FERREIRA Requeridos: VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA
MARIA GUIMARÃES DE PAULA SENTENÃA       Visto e etc¿       Trata-se de Ação
de Usucapião Especial proposta por LUZANIRA JOANA DARC MAGNO FERREIRA em face de
VICENTE DE PAULA PEDROSA DA SILVA e DIANA MARIA GUIMARÃES DE PAULA, com objetivo de
ver declarada a propriedade do bem situado na Travessa Conquista, nº 52, Residencial Bom Jesus II,
Bairro: Tapanã, CEP: 66825-010, Belém-Pará.   Alega a parte autora que detém a posse do
imóvel usucapiendo há mais de 10 (dez) anos, de forma mansa e pacÃ-fica.       Em
instrução, o JuÃ-zo determinou a citação pessoal da parte autora para a juntada de documento
imprescindÃ-vel para o desfecho da lide (fls. 32), porém, mesmo devidamente intimada (fls. 35), não
juntou aos autos a planta georreferenciada do imóvel.   à o que se tinha a relatar. Passa-se a decidir.
  A Ação de Usucapião Especial é meio de aquisição originária da propriedade pelo
exercÃ-cio prolongado da posse com o ânimo de dono, sem sê-lo. Para tanto, o Código Civil prevê
alguns requisitos para que os interessados alcancem suas pretensões.   Prescreve o art.1241 do
Código Civil: Da Usucapião Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de tÃ-tulo e
boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de tÃ-tulo para o
registro no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo
reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.   A Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015), no
art. 176, §1º dispõe sobre os requisitos para a escrituração do Livro de Registros e Imóveis: Art.
176 - O Livro nº 2 - Registro Geral - será destinado, à matrÃ-cula dos imóveis e ao registro ou
averbação dos atos relacionados no art. 167 e não atribuÃ-dos ao Livro nº 3. § 1º A
escrituração do Livro nº 2 obedecerá à s seguintes normas: II - são requisitos da matrÃ-cula: (....) 3)
a identificação do imóvel, que será feita com indicação: (...) b - se urbano, de suas caracterÃ-sticas
e confrontações, localização, área, logradouro, número e de sua designação cadastral, se
houver.   Nesse sentido, o JuÃ-zo determinou a juntada da planta georreferenciada do imóvel, que é
tida como documento indispensável para instruir a petição inicial da ação de usucapião, mediante
intimação pessoal da parte Requerente.   A planta geográfica tem como objetivo trazer para os
autos as caracterÃ-sticas e dimensões do imóvel usucapiendo, possibilitando assim as defesas dos
confinantes e das fazendas públicas, caso demonstrem interesse no feito.   Cumnpre salientar ainda o
teor do Código de Processo Civil, nos arts. 319 e 320, o qual dispõe que a petição inicial deverá
preencher determinados requisitos. Vejamos: Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juÃ-zo a que é
dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas FÃ-sicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa JurÃ-dica, o
endereço eletrônico, o domicÃ-lio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos
jurÃ-dicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com
que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela
realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. Art. 320.  A petição inicial
será instruÃ-da com os documentos indispensáveis à propositura da ação.   Outrossim, caso esses
requisitos não sejam atendidos, o juÃ-zo deverá intimar a parte autora para que esta emende ou
complete a peça, sob pena de indeferimento, conforme estabelece o art. 321 do CPC: Art. 321. O juiz, ao
verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no
prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
515
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
      No caso dos autos, a parte autora, ainda que devidamente intimada pessoalmente, quedou-se
inerte a parte autora, conforme certidão de fls. 35.       Tendo em vista que a parte autora foi
devidamente intimada para corrigir a inicial, na forma do art. 321, caput do CPC, não apresentando o
referido documento, não há outra forma, senão indeferi-la, extinguindo o presente feito sem
resolução do mérito.          Dispositivo:          1-Isto posto, julgo
improcedente, no mérito, o pedido da parte Autora, de usucapir o imóvel situado na Travessa
Conquista, nº 52, Residencial Bom Jesus II, Bairro: Tapanã, CEP: 66825-010, Belém-Pará, indefiro a
petição inicial, pelo que decreto a extinção do feito sem resolução do mérito, com fundamento
nos art. 321, parágrafo único e art. 485, I do Código de Processo Civil e art. 2º-A da Lei Municipal nº
6795/70, bem como por tudo mais o que consta nos autos do processo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2-Havendo
recurso de apelação, intime-se a apelada para, querendo, apresentar contrarrazões. Após,
encaminhem-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Pará.          3-Sem custas, uma vez
que a parte autora é beneficiária da justiça gratuita.          4- Remeta-se os autos ao
Curador Especial para ciência da sentença.          5-Após o trânsito em julgado,
cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na
distribuição.   Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 01 de
dezembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém/PA PROCESSO: 00103287020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAUCARD
Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA
AGENOR LEITE (ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIANO DA SILVA FONTES. Processo nº  0010328-
70.2015.8.14.0301 Autor:   BANCO ITAUCARD S/A Réu:   LUCIANO DA SILVA FONTES
DECISÃO      Vistos, etc.       Trata-se de ação de busca e apreensão.       Â
    A parte ré foi citada por edital, todavia não apresentou contestação, conforme certidão de
fl. 135.       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos
instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como
garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores,
proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       No caso dos autos, tendo em
vista que a ré foi citada por edital e não apresentou defesa, após a migração dos autos para o
sistema PJE, remetam-se os autos ao curador especial, nos termos do art. 72, inciso II, do CPC. Â Â Â Â Â
 Não obstante, em virtude da citação por edital da parte ré, bem como que até o presente
momento não localizado o veÃ-culo objeto da ação, intime-se a parte autora, por advogado habilitado
nos autos, para se manifestar acerca da possibilidade de conversão do pedido de busca e apreensão
em ação executiva, conforme dispõe o art. 4º do Decreto-Lei nº 911/1969, no prazo de 15 (quinze)
dias.      Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 01 de dezembro de 2021. Augusto César
da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00113402220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:JIMMISON LEVI MONTEIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 11238 - WILSON
JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERENTE:REJANE MARIA SARMANHO DE SOUZA
Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:BERLIM
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:AGRE EMREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Cuidam os presentes autos de Ação Ordinária de Obrigação de Fazer c/c Danos
Morais c/c Repetição de Indébito e Lucros Cessantes.          Ãs fls. 328 este juÃ-zo
sentenciou o feito homologando o acordo entabulado pelas partes, inclusive já tendo transitado em
julgado (fls. 345). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ãs fls. 336 e seguintes as requeridas peticionaram nos autos
requerendo o desbloqueio de valores efetuados por meio do sistema SISBAJUD. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Compulsando os autos verifico que houve bloqueio de R$ 56.769,12 (cinquenta e seis mil, setecentos e
sessenta e nove reais e doze centavos) nas contas da requerida Berlim Incorporadora LTDA (fls. 348), já
tendo referido valor sido transferido para sub conta judicial, conforme comprovante que anexo junto a
presente decisão.          Desta forma, considerando que este juÃ-zo já homologou o acordo
entre as partes, considerando que o bloqueio nas contas da requerida ocorreu em momento anterior a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sentença, considerando, por fim, que os valores bloqueados foram transferidos para sub conta judicial,
determino a expedição de alvará para levantamento do valor de R$ 56.769,12 (cinquenta e seis mil,
setecentos e sessenta e nove reais e doze centavos), acrescido de eventuais rendimentos, em nome de
BERLIM INCORPORADORA LTDA.          Autorizo a transferência dos referidos montantes
para conta bancária de titularidade do beneficiário do alvará, desde que assim o requeira por meio de
petição nos autos onde informe os dados bancários para transferência.          Instrua-se
o alvará com o extrato atualizado da subconta judicial.          Publique-se. Intime-se.
Registre-se. Cumpra-se.          Belém, 02 de dezembro de 2021. Augusto Cesar da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00131194220068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610437730
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:KEUFFER COMERCIAL LTDA
Representante(s): ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) MARCIO ARRAIS (ADVOGADO)
EXECUTADO:ALMERINDO DA SILVA MACHADO. R. H. Considerando o cronograma de digitalização
dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete
deste juÃ-zo está analisando os processos conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a
análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso
dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o
PJE. Após a digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as
questões processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021:Â
Junte-se eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00143720620138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021
EXEQUENTE:FERNANDO ANTONIO CAVALEIRO DE MACEDO Representante(s): OAB 16953 -
CARLOS FRANCISCO DE SOUSA MAIA (ADVOGADO) OAB 16886 - ANTONIO MAURO SANTANA DE
SOUZA (ADVOGADO) OAB 6146-B - PAULO SERGIO WEYL ALBUQUERQUE COSTA (ADVOGADO)
EXECUTADO:LUIZ CARLOS CAVALEIRO DE MACEDO EXECUTADO:PEDRO PAULO CARDOSO DA
CUNHA COIMBRA Representante(s): OAB 3275 - ION ELOI DE RAUJO VIDIGAL (ADVOGADO)
EXECUTADO:SUELY NAZARE ARAUJO CAVALCANTE DE MACEDO Representante(s): OAB 8881 -
JOAO FABIO MADORRA FRANCO (ADVOGADO) EXECUTADO:MARISBELA ARRUDA COIMBRA. R. H.
Considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem
como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os processos conclusos em
março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir
maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização dos autos, voltem os autos
conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da
conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se eventuais petições pendentes.  Belém,
02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital PROCESSO: 00162257420088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810495760
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
ORDINÁRIA - CÍVEL E COMÉRCIO em: 03/12/2021 REU:SOCIEDADE BENEFICIENTE SAO BRAZ
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 14782 - JOSE
MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 12028 - MARCELLA REGINA GRUPPI
RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:SUELEN MAURIANY DE ALMEIDA NUNES Representante(s): OAB
14838 - JOSE ROBERTO PRADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12433 - IRINA MARTINS CARNEIRO
(ADVOGADO) IRINA MARTINS CARNEIRO (ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que
atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os processos conclusos em março de 2021, com
vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade
processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização
do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que
este juÃ-zo possa analisar as questões processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito
procedida em 30/11/2021: Junte-se eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de
2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00164388520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA
BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 24346-A - DAVID SOMBRA PEIXOTO
(ADVOGADO) REQUERIDO:JEFFERSON JOSE SODRE FERRAZ Representante(s): OAB 11529 -
GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que
atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os processos conclusos em março de 2021, com
vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade
processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização
do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que
este juÃ-zo possa analisar as questões processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito
procedida em 30/11/2021: Junte-se eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de
2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00181752620158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:BANC BRADESCO FINANCIAMENTOS
SA BANCO FINASA SA Representante(s): OAB 14950 - FLAVIO SANTOS DE CASTRO (ADVOGADO)
OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO) OAB 21984-A - JOSE AUGUSTO DE REZENDE
JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:RUI LIMA FARIAS. Processo nº  0018175-26.2015.8.14.0301
Exequente: Â BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A Executado: Â RUI LIMA FARIA DECISÃO Â
     Vistos, etc.       Trata-se de ação de execução.       A parte autora
requereu a conversão da execução em ação de cobrança, uma vez que o contrato carece da
assinatura de duas testemunhas, não tendo força de tÃ-tulo executivo extrajudicial (fls. 66/76).    Â
  Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este
Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       No caso dos autos, verifica-se que a parte
executada ainda não foi citada, de modo que não houve a estabilização da lide, sendo possÃ-vel a
emenda da inicial e consequente conversão em ação de cobrança.       Diante disso, defiro
o pedido da parte autora e converto a presente execução em ação de cobrança, seguindo o
procedimento comum do CPC.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, determino
a citação do Requerido, por oficial de justiça, para que apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de revelia, conforme determinado no despacho de fl. 60. Â Â Â Â Â Â Dos mandados ou carta de
citação deverá constar as advertências dos arts. 336, 341 e 344, do CPC.       Se o réu
apresentar defesa, deverá a parte autora ser intimada, por ato ordinatório, para apresentar réplica, no
prazo de 15 (quinze) dias, caso entenda necessário.       Intime-se. Cumpra-se.     Â
Belém/PA, 01 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00190377120038140301 PROCESSO ANTIGO:
200310358145 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REU:BANCO DO ESTADO DO PARA
SA Representante(s): OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 9127 - MARIA
ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) CLISTENES DA SILVA VITAL
(ADVOGADO) AUTOR:OTACILIO RODRIGUES DA SILVA Representante(s): LUIZIANO B. DE PAULA
CAVALLERO (ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de digitalização dos processos
fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está
analisando os processos conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de
forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes
e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a
digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões
processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se
eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00263890620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910572434
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MICROLITE S/A Representante(s): RUY RIBEIRO
(ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:E D COMERCIO E DISTRIBUIDORA
DO NORTE LTDA Representante(s): OAB 14488 - ERICA CRISTINA DOS SANTOS DE CARVALHO
(ADVOGADO) OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

por este Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os
processos conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma
adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e
seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização
dos autos, voltem os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões processuais
pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se eventuais
petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00266768120078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710834836
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REU:ALEXANDRE FARAH NETTO Representante(s): OAB
13083 - ALCEMIR DA COSTA PALHETA JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:LIDER SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 18711 - MAX PINHEIRO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) ISIS KRISHINA
REZENDE SADECK (ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de digitalização dos processos
fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está
analisando os processos conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de
forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes
e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a
digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões
processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se
eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00430287020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:BRIUTE COM.IMP.LTDA Representante(s): OAB 14315 - PAULO DE TARSO
ANUNCIACAO DE MELO (ADVOGADO) OAB 19302-A - FLAVIO DE OLIVEIRA RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 23000 - MANOELLA MOREIRA LIMA DE SENA (ADVOGADO)
REQUERENTE:RONALDO LUONGO Representante(s): OAB 14315 - PAULO DE TARSO ANUNCIACAO
DE MELO (ADVOGADO) OAB 19302-A - FLAVIO DE OLIVEIRA RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:NONATO PEREIRA Representante(s): OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO
(ADVOGADO) OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 15239 - ELSON
JUNIOR CORREA COELHO (ADVOGADO) REQUERIDO:ELSON JOSE SOARES COELHO
Representante(s): OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO (ADVOGADO) OAB 15984 - ENDEL
ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 15239 - ELSON JUNIOR CORREA COELHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:ELIERSON SANTINO Representante(s): OAB 8941-B - ELSON JOSE
SOARES COELHO (ADVOGADO) OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB
15239 - ELSON JUNIOR CORREA COELHO (ADVOGADO) REQUERIDO:EMISSORAS RADIO
MARAJOARA LTDA Representante(s): OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO (ADVOGADO)
OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 15239 - ELSON JUNIOR CORREA
COELHO (ADVOGADO) REQUERIDO:RÁDIO SP - UM LTDA Representante(s): OAB 295674 -
GUILHERME DE SA DEMENATO (ADVOGADO) OAB 8941-B - ELSON JOSE SOARES COELHO
(ADVOGADO) OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 15239 - ELSON
JUNIOR CORREA COELHO (ADVOGADO) OAB 120287 - DEBORA CRISTINA SOARES SOARES
(ADVOGADO) OAB 6307632 - CLOTILDE TADEU CASSIM (ADVOGADO) . Processo nº:   0043028-
70.2013.8.14.0301 Autor:   RONALDO LUONGO e outro Réu:      NONATO PEREIRA e
outros DESPACHO      Vistos, etc.      Verifica-se que foi interposto recurso de apelação
e recurso adesivo, com as respectivas contrarrazões.      Saliente-se que a Secretaria deve se
atentar a fim de evitar a conclusão indevida do feito, pra que seja garantida a eficiência e a duração
razoável do processo.       Diante disso, remetam-se, com urgência, os autos para o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para os devidos fins.       Cumpra-se.      Â
Belém, 01 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00787125620138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Execução de
Título Judicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:JOAO PAULO GONCALVES DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO)
EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND
(ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 128341 -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 21642 - JADIEL DE MORAES FAYAL
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO - PROC. 0078712-56.2013.814.0301      Através do
provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da Região
Metropolitana de Belém: ficam intimadas as partes para se manifestarem sobre os cálculos de fls.
171/177, no prazo de 15 dias. Â Â Â Â Â BELÃM-PA, 03 DE DEZEMBRO DE 2021. DIRETOR DE
SECRETARIA. PROCESSO: 01078223220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:DAYANE MYLEO COELHO DE MIRANDA
Representante(s): OAB 19729 - PAULO ROGERIO MENDONCA ARRAES (ADVOGADO) OAB 20572 -
KÉRMESON CONCEIÇÃO DE LIMA (ADVOGADO) REU:LONDRES INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
19389-A - EDUARDO LUIZ BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 173423 -
MAURICIO BARROS REGADO (ADVOGADO) OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:ASACORP
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACAO LTDA Representante(s): OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ
BROCK (ADVOGADO) . R. H. Considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos
instituÃ-do por este Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está
analisando os processos conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de
forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes
e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a
digitalização dos autos, voltem os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões
processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se
eventuais petições pendentes.  Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
01345146820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERENTE:LUCAS IMPORTAO E EXPORTAO LTDA Representante(s): OAB 13475 - LUIS DENIVAL
NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:REAL PARA DISTRIBUIDORA E COMERCIALIZACAO DE FRIOS
LTDA. R. H. Considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este
Tribunal, bem como considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os processos
conclusos em março de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem
como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores,
proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização dos autos, voltem
os autos conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões processuais pendentes, sem
prejuÃ-zo da conclusão do feito procedida em 30/11/2021: Junte-se eventuais petições pendentes.Â
 Belém, 02 de dezembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 01500802320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO RODOBENS SA
Representante(s): OAB 236655 - JEFERSON ALEX SALVIATO (ADVOGADO) REQUERIDO:TROPICAL
NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA. Processo nº:  0150080-23.2016.8.14.0301 Requerente: Â
BANCO RODOBENS SA Requerido: Â TROPICAL NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA DECISÃO Â Â
   Vistos, etc.      Trata-se de cumprimento de sentença.      A parte executada foi
intimada, pessoalmente, para efetuar o pagamento do débito, a qual não foi localizada (fl. 193).    Â
 A parte exequente requereu o bloqueio via SISBAJUD (fls. 197/198).      à o que importa relatar.
     Analisando-se os autos, verifica-se que a parte executada não foi localizada no momento da
intimação para o pagamento do débito (fl. 193).      Acerca da intimação para o
cumprimento de sentença, dispõe o Código de Processo Civil: ¿Art. 513, § 3º Na hipótese do §
2º, incisos II e III, considera-se realizada a intimação quando o devedor houver mudado de endereço
sem prévia comunicação ao juÃ-zo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274¿.    Â
 Tendo em vista que a parte executada mudou de endereço sem prévia comunicação ao juÃ-zo,
considera-se realizada a intimação, nos termos do art. 513, § 3º do CPC.      A parte
executada, apesar de devidamente intimada, não efetuou o pagamento voluntário no prazo legal, bem
como não há informação nos autos de que apresentou impugnação ao cumprimento de
sentença, de modo que passo a analisar o pedido de bloqueio via SISBAJUD, requerido na petição de
fls. 197/198.      No que concerne a penhora eletrônica, assim dispõe o Código de Processo
Civil: ¿Art. 854. Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará à s
instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema
financeiro nacional, que torne indisponÃ-veis ativos financeiros existentes em nome do executado,
limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução¿. (grifo nosso).       Nessa
lógica, verificado o débito, impõe-se o deferimento do pedido e a consulta aos sistemas
disponibilizados ao Poder Judiciário a fim de proceder à penhora eletrônica. Destaca-se, ainda, que o
bloqueio prescinde, inclusive, de esgotamento de meio extrajudiciais, conforme se verifica de
entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no Tema/Repetitivo nº 425, o qual
dispõe: A utilização do Sistema BACEN-JUD, no perÃ-odo posterior à vacatio legis da Lei 11.382/2006
(21.01.2007), prescinde do exaurimento de diligências extrajudiciais, por parte do exequente, a fim de se
autorizar o bloqueio eletrônico de depósitos ou aplicações financeiras.      Desse modo e em
observância aos princÃ-pios da economia processual, efetividade da prestação jurisdicional,
duração razoável do processo, bem como considerando o que dispõe o Código de Processo Civil
sobre a matéria e, notadamente, a ordem preferencial de penhora exarada no art. 835 do diploma
processual, procedo a tentativa de constrição de valores em desfavor de TROPICAL NAVEGACAO E
TRANSPORTE LTDA (CNPJ nº 05.394.674/0001-31) no valor de R$ 360.766,19 (trezentos e sessenta
mil, setecentos e sessenta e seis reais e dezenove centavos), conforme planilha de cálculo de fls. 198. Â
     Logrando êxito as medidas constritivas, intime-se imediatamente a parte executada,
pessoalmente, na forma do art. 854, §2º, do Código de Processo Civil, ficando desde já ciente de que
o silêncio importará em anuência em relação a constrição.       No que concerne à s
custas processuais, determino o seu recolhimento após a prática dos atos, tendo em vista que o próprio
Código de Processo Civil, no caput do art. 854, admite que as tentativas de constrição sejam
realizadas sem a ciência prévia do executado - o que inevitavelmente se daria, caso houvesse
intimação para o pagamento de despesas. Trata-se, tão somente, de medida que visa conferir
efetividade às medidas.       Não obstante a prática dos atos antes do recolhimento das
despesas processuais, fica a parte exequente intimada para o pagamento das custas processuais
referentes às diligências deferidas, bem como as eventualmente pendentes, no prazo de 10 (dez) dias,
ficando desde já advertido de que o pagamento é condição de eficácia das medidas e análise de
novos pedidos. Â Â Â Â Â Â Caso as tentativas anteriores restem infrutÃ-feras, aplico os efeitos do art. 921,
§2º, do Código de Processo Civil, suspendendo a execução pelo prazo de 1 (um) ano para que a
parte exequente indique bens do executado à penhora, sob pena de arquivamento do feito.      Â
Por fim, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este
Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA,
25 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém PROCESSO: 05806892120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ROBSON LOPES TRINDADE Representante(s):
OAB 19209 - SILVANA CORREA BORGES PINHEIRO (ADVOGADO) REU:GUSTAVO COLUSSI.
Processo nº:  0580689-21.2016.8.14.0301 Autor:   ROBSON LOPES TRINDADE Réu:  Â
GUSTAVO COLUSSI SENTENÃA      Vistos etc.      Trata-se de ação de indenização
morais e materiais.      Foi determinada a intimação pessoal da parte autora para informar o
endereço atualizado da parte ré, sob pena de extinção (fl. 102).      Foi certificado que a
parte autora se mudou, motivo pelo qual não foi possÃ-vel a intimação (fl. 105v.).      Era o que
tinha a relatar. Passo a decidir.      Analisando-se os autos, verifica-se que a intimação pessoal
não foi cumprida, haja vista que foi certificado que a parte autora se mudou.       Acerca do
endereço para fins de intimação, dispõe o CPC: ¿Art. 274. Parágrafo único. Presumem-se
válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente
comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da
correspondência no primitivo endereço¿.      Tendo em vista que a parte autora não foi
encontrada no endereço informado nos autos, presume-se válida a sua intimação pessoal.     Â
Assim, como a parte autora foi intimada pessoalmente para informar o endereço atualizado do réu,
tendo a mesma se mantido inerte, resta caracterizado o abandono processual. Â Â Â Â Â Acerca do
abandono processual, dispõe o CPC: ¿Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: (...) III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias; (...) § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias¿.      Assim, tendo em vista que a parte autora não
promoveu os atos e as diligências que lhe incumbia, deve o feito ser extinto sem resolução de
mérito.      Diante do exposto, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso III, do CPC, por abandono processual da parte autora. Â Â Â Â Â Condeno a parte autora
ao pagamento das custas processuais.      Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências
necessárias, arquivem-se os autos, dando-se baixa no registro e na distribuição.      Publique-
se. Registre-se. Intime-se.      Belém-PA, 30 de novembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 7 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 29/11/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA 2ª UPJ VARAS CIVEIS E EMPRESARIAL -


COMERCIO E SUCESSAO - VARA: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO:
00758954820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANGELINA MOURA DA ROCHA A??o: Consignação em Pagamento em: 01/12/2021
REQUERENTE:RICHARLES HALLIDAY GARCIA E SILVA Representante(s): OAB 16465 - FELIPE
GARCIA LISBOA BORGES (ADVOGADO) OAB 16458 - NATASHA ROCHA VALENTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONDOMNIO EDIFCIO CARPE DIEM Representante(s): OAB 12078 - MONICA LIMA DE
NORONHA KUSER LEHMKUHL (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO (Provimento nº. 006/2006-
CJRMB, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-CJRMB) INTIMAR a parte requerida a efetuar no prazo de
15 (quinze) dias, o pagamento de custas, referentes a expedição de Alvará Judicial bem como custas
finais, conforme determinado na sentença de fls. 91/92 dos autos. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021
Angelina Moura da Rocha Analista Judiciário PROCESSO: 00067496320108140301 PROCESSO
ANTIGO: 201010110124 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVAN TAVARES NEIVA
A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REU:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): OAB
12999 - MARIA DO PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 2716 - ONEIDE
KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) AUTOR:ARIOSVALDO DA SILVA VITAL Representante(s):
OAB 19327 - YANA FIGUEIREDO RIBEIRO (ADVOGADO) . De ordem do (a) MM(a). Juiz (a) de Direito e
em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada
a parte Requerente, através de seu advogado (a), a promover o pagamento de custas finais, conforme
boleto na capa dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na DÃ-vida Ativa.
03/12/2021 Danielle Araújo 2ª UPJ CÃ-vel de Belém PROCESSO: 00758954820158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANGELINA MOURA DA
ROCHA A??o: Consignação em Pagamento em: 30/11/2021 REQUERENTE:RICHARLES HALLIDAY
GARCIA E SILVA Representante(s): OAB 16465 - FELIPE GARCIA LISBOA BORGES (ADVOGADO)
OAB 16458 - NATASHA ROCHA VALENTE (ADVOGADO) REQUERIDO:CONDOMNIO EDIFCIO CARPE
DIEM Representante(s): OAB 12078 - MONICA LIMA DE NORONHA KUSER LEHMKUHL (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÃRIO (Provimento nº. 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº. 08/2014-CJRMB)
INTIMAR a parte requerida a efetuar no prazo de 15 (quinze) dias, o pagamento de custas, referentes a
expedição de Alvará Judicial bem como custas finais, conforme determinado na sentença de fls.
91/92 dos autos. Belém/PA, 30 de novembro de 2021 Angelina Moura da Rocha Analista Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 5 VARA DE FAMÍLIA

EDITAL DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA ¿ ANO 2021

O MM. Juiz de Direito Titular da 5ª Vara de Família da Capital, Dr. JOSÉ ANTONIO CAVALCNATE, no uso
de suas atribuições legais e regimentais,

FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele notícia tiverem que nos dias 15 e 16
(quinze e dezesseis) de dezembro de 2021, de 8h (oito) às 14h (quatorze) horas, será a 5ª Vara de
Família da Capital submetida à Correição Periódica Ordinária, a ser realizada por este Magistrado.

FAZ SABER que poderá ser tomada por termo, para as providências cabíveis, toda e qualquer reclamação
porventura apresentada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, partes interessadas e
pelo público em geral.

E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente Edital, que será publicado no Diário
da Justiça e afixado no átrio do Fórum Cível da Capital.

Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 06 dias do mês de dezembro de 2021.

JOSÉ ANTONIO CAVALCANTE

Juiz de Direito Titular da 5ª Vara de Família da Capital

PORTARIA Nº 001/2021-GAB/JUIZ. Belém/PA, 06 de dezembro de 2021.

Dispõe sobre a correição ordinária instalada no Juízo da 5ª Vara de Família da capital e dá outras
providências.

CONSIDERANDO que todos os serviços judiciais, ficam sujeitos a Correição;

CONSIDERANDO que a Função Correicional será exercida por meio de Correições Permanentes,
Ordinárias Gerais e Periódicas, Extraordinárias Gerais e Parciais e Inspeções Correicionais, bem assim a
Correição Permanente dos Juízes consiste na inspeção assídua e severa das Secretarias e demais
repartições relacionadas diretamente com os serviços judiciais e sobre a atividade dos servidores que lhes
sejam subordinados;

CONSIDERANDO o disposto no artigo 11, caput, do Provimento nº 04/2001 ¿ CRMB, o qual institui a
obrigatoriedade anual do Magistrado em realizar a Correição Ordinária em sua Comarca ou Vara;

RESOLVE:

Art. 1º. Determinar a instalação de Correição Ordinária junto à 5ª Vara de Família da capital, nos dias 15 e
16 (quinze e dezesseis) de dezembro de 2021, de 8:00 (oito) às 14:00 (quatorze) horas.

Parágrafo único. O atendimento ao público será realizado normalmente pela Unidade Judiciária, durante
realização da Correição de que trata o caput deste artigo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Art. 2º. Nomear a servidora DORANICE DOS SANTOS para exercer a função de Secretária da Correição.

Art. 3º. A Secretaria da Correição providenciará a expedição de ofício convite à Presidência, Corregedoria
Geral de Justiça, Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Pará, Defensor Público-Geral e Ordem dos
Advogados do Brasil ¿ Seção Pará a se fazerem presentes na instalação da Correição Ordinária.

Art. 4º - Esta Portaria deverá ser remetida às autoridades indicadas no artigo anterior e afixada nos átrios
do Fórum Cível.

Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ANTONIO CAVALCANTE

Juiz de Direito Titular da 5ª Vara de Família da capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL

RESENHA: 30/11/2021 A 02/12/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM -


VARA: 1ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DE BELÉM PROCESSO: 00009701320178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021 REQUERENTE:PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS
GERAIS Representante(s): OAB 10301 - MARISA DE ALMEIDA MACOLA MARINS (ADVOGADO)
REQUERIDO:PREFEITURA MUNICIPAL DE BELEM. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0000970-
13.2017.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
AÃÃO ANULATÃRIA com pedido de tutela provisória de urgência ajuizada por PORTO SEGURO CIA.
DE SEGUROS GERAIS em face do MUNICÃPIO DE BELÃM. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Na inicial,
aduz a Autora ter sido indevidamente autuada e multada pelo Réu em razão do não recolhimento de
ISS na qualidade de responsável tributária pela retenção na fonte pelos serviços de operações
de seguros de danos e de pessoas, conforme lavratura dos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003, tendo em
vista o pagamento de parte do débito de forma avulsa. Pugnou, em sede de tutela de urgência, pela
suspensão da exigibilidade dos créditos de ISS referentes às competências de janeiro e agosto de
2011 e fevereiro, maio e outubro de 2013. Requereu, ao fim, a desconstituição do débito formalizado
por meio dos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003 e a concessão de certidão de regularidade fiscal
durante o trâmite da ação.               Em decisão de fl. 47/49, por entender
necessário estabelecer o contraditório prévio no caso concreto, este juÃ-zo postergou a análise da
tutela provisória requerida na peça vestibular, bem como determinou a correção do valor da causa e
a complementação das custas iniciais.               Custas devidamente
complementadas (fl. 56/57)               Em contestação, o MunicÃ-pio de Belém
refutou as alegações autorais e pugnou pelo julgamento improcedente dos pleitos formulados na inicial.
              Em réplica a Autora ratificou os termos da peça vestibular.       Â
       Vieram-me os autos conclusos para decisão.               à O
RELATÃRIO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Inicialmente,
importante apontar que a Autora requereu a exibição, pelo MunicÃ-pio de Belém, da relação de
NFs das competências em discussão no presente feito (item ¿1¿ ¿IV¿ da petição inicial).
Ocorre, todavia, que em contestação o Réu expressamente consignou que o lançamento se deu por
arbitramento, na forma dos arts. 39 e 40 da LM nº 7.056/1977, tendo em vista o fato de a Autora não ter
apresentado a documentação requerida quando da fiscalização tributária.            Â
  Nesta senda, o ônus da prova não pode recair sobre o Réu, haja vista a administração
tributária ter se valido de procedimento legalmente autorizado para arbitrar os valores devidos, bem como
pelo fato de que os montantes cobrados estão especificados em demonstrativos de créditos anexos
aos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003.               No mais, verifica-se que a própria
Autora trouxe à baila as relações de NFs elaboradas unilateralmente pela PORTO SEGURO, não
tendo o Réu impugnado os valores registrados, de modo que tal documentação, em análise conjunta
com os demonstrativos de crédito, é suficiente para apreciar os pedidos formulados na inicial.    Â
          Ante o exposto, verifica-se a desnecessidade de produção de outras provas
além daquelas que deveriam ter sido apresentadas quando da postulação, razão pela qual passa-se
ao julgamento do mérito, na forma do art. 355, inciso I, do CPC. I. ISS RETIDO. RESPONSABILIDADE
TRIBUTÃRIA. RECOLHIMENTO AVULSO. SITUAÃÃO DE FATO. REDUÃÃO DEVIDA EM PARTE. Â Â Â
           Narra a Autora, em sÃ-ntese, ser empresa que atua no mercado de seguros de
danos e pessoais, exercendo sua atividade mediante a contratação de corretoras de seguros, as quais
são remuneradas conforme os prêmios vendidos aos segurados, sendo que, de acordo com a
legislação municipal de Belém, a Autora é responsável pela retenção na fonte do ISS referente
ao serviço prestado pelas corretoras contratadas.               Alega, porém, que
eventualmente as corretoras prestadoras de serviço, apesar de receberem suas respectivas comissões
quando da realização da operação, emitem as NFs tardiamente, de modo que, para realizar o
recolhimento do ISS no prazo legal, a Autora emite e paga guias de recolhimento avulsas, com o
lançamento correspondente a 5% dos valores das comissões repassadas, o que equivale ao valor do
imposto a ser retido na fonte, segundo a lei municipal. Todavia, quando as corretoras efetivamente emitem
as NFs, tardiamente, consta a retenção do ISS na fonte por parte da Autora (na qualidade de tomador
do serviço), em competência fiscal diferente daquela na qual foi efetivamente recolhido o imposto, de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

modo que, nos registros da SEFIN, existem pendências de recolhimento por parte da PORTO SEGURO,
a despeito de os valores correspondentes já terem sido recolhidos previamente, por meio do pagamento
das guias avulsas.               Alega, ademais, que em razão das operações ora
narradas, o MunicÃ-pio de Belém, ao lavrar os AInfs nºs 2016/000056-001 e 003, lançou débitos de
ISS já recolhidos pela Autora aos cofres municipais, notadamente no que diz respeito às competências
de janeiro e agosto de 2011 e fevereiro, maio e outubro de 2013. Neste espeque, pleiteia a
desconstituição dos débitos de ISS formalizados nos AInfs referenciados.             Â
 Devidamente citado, o MunicÃ-pio de Belém contestou o pleito aduzindo que os lançamentos não
foram impugnados na via administrativa, razão pela qual os Ainfs são válidos, notadamente porque é
dever do contribuinte provar o recolhimento de tributos perante a autoridade fiscal. No mais, reconhece
que, de fato, houve o pagamento do ISS referente a algumas competências, porém alega que os
lançamentos em questão decorreram da retenção de valores menores que os devidos, conforme
arbitramento realizado pelo fisco municipal. Por fim, assevera que a Autora requer a desconstituição do
débito fiscal sem pedir a nulidade dos AInfs, de modo que o pedido formulado na inicial é
inadmissÃ-vel, destacando que os documentos apresentados somente na ação judicial são
imprestáveis para anular o débito fiscal.               Em réplica, conforme
mencionado alhures, a Autora ratificou os termos da inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Inicialmente,
importante frisar que o art. 5º, inciso XXXV, da CF/1988, consagrou no ordenamento jurÃ-dico pátrio o
princÃ-pio da inafastabilidade da jurisdição, ao dispor que `a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito¿, razão pela qual, nos dizeres de Pedro Lenza, `não
mais se admite no sistema constitucional pátrio a chamada jurisdição condicionada ou instância
administrativa de curso forçado, tal como se verificava no art. 153, § 4.º, da EC n. 1/69, na redação
dada pela EC n. 7, de 13.04.1977¿ (LENZA, Pedro. São Paulo: Saraiva, 2018).           Â
   Assim, não pode o fisco impedir que o contribuinte recorra ao judiciário para impugnar a
legalidade dos atos realizados pela administração, especialmente sob a pecha de que a via adequada
para tanto é o processo administrativo fiscal, pois, em se tratando especificamente da administração
tributária, havendo violação ao direito do contribuinte, seja por inobservância de regras
constitucionais ou infraconstitucionais, este poderá se socorrer do poder judiciário a fim de garantir o
controle de constitucionalidade ou legalidade do ato administrativo, conforme anota Alberto Nogueira: Em
suma o contribuinte poderá defender de exigências concretas ou de ameaças decorrentes de
dispositivos legais ou administrativos. Em outras palavras: controle preventivo e controle repressivo tanto
de exigências ainda não efetivadas, como daquelas definitivamente concretizadas. Em outro giro:
ameaça à lesão de direito (CF, art.5º, XXXV) ou ato lesivo consumado. Enfim, cuida-se de um
controle o mais abrangente possÃ-vel da legalidade da tributação, tal como se infere do nosso modelo
constitucional de 1988. Essa, aliás, a diferença de conteúdo (substância) e de abrangência entre os
sistemas de controle administrativo e judicial, sendo este último total e ilimitado, decorrência, por
simetria, aliás, da limitação dos poderes do legislador e da autoridade administrativa. (NOGUEIRA,
Alberto. Os Limites da Legalidade Tributária no Estado Democrático de Direito Fisco X Contribuinte na
arena jurÃ-dica: ataque e defesa, 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. P. 107). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 No mais, pertinente destacar que o fato de o contribuinte não ter apresentado os supostos
comprovantes de pagamento do imposto na esfera administrativa não impede que tais documentos
sejam utilizados como prova na via judicial, na forma do art. 369 do CPC, notadamente em se tratando de
ação que enseja a desconstituição do lançamento tributário que a Autora entende indevido.   Â
           Consigne-se, ainda, que ao contrário do que foi afirmado pelo Réu, o pedido
formulado na inicial é plenamente admissÃ-vel, notadamente porque o art. 322, § 2º, do CPC, dispõe
que `a interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princÃ-pio da
boa-fé¿. Assim, tendo em vista que a Autora requereu a desconstituição do débito fiscal
formalizado por meio dos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003, é evidente que a pretensão visa a
anulação do lançamento tributário e, por óbvio, dos AInfs que materializaram tal lançamento (art.
142 do CTN).               Devidamente demonstrada a possibilidade de discussão da
matéria na via judicial, passa-se à apreciação dos demais fundamentos invocados pela Autora no que
diz respeito a pretensa nulidade no lançamento tributário.               O CTN, ao
dispor sobre a sujeição tributária passiva, prevê em seu art. 121 que `sujeito passivo da obrigação
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária¿, podendo ser o
`contribuinte¿, quando tiver relação pessoal e direta com o fato gerador, ou o `responsável¿,
quando, não sendo o contribuinte, sua obrigação decorrer da lei. Analisando o tema da
responsabilidade tributária, anota Ricardo Alexandre: O responsável integra a relação jurÃ-dico-
tributária como devedor de um tributo, sem possuir relação pessoal e direta com o respectivo fato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

gerador. [...] de acordo com o momento em que surge o vÃ-nculo jurÃ-dico entre a pessoa designada por lei
como responsável e o sujeito ativo do tributo, a responsabilidade tributária pode ser classificada como
¿por substituição¿ ou ¿por transferência¿. (ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário. 11ª. Ed.
Salvador: Juspodivm. 2017).               No caso em apreço, a própria Autora
reconhece que atua como responsável tributária, pois, apesar de o contribuinte do ISS, segundo a LC
nº 116/2003, ser o prestador do serviço (art. 5º), a LM nº 7.056/1977, que rege a matéria no
MunicÃ-pio de Belém, devidamente consubstanciada na legislação nacional, estabelece que em
determinadas hipóteses o imposto será devido pelo tomador do serviço. Veja-se: (CTN) Art. 128. Sem
prejuÃ-zo do disposto neste capÃ-tulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou
parcial da referida obrigação. (Grifo nosso). (LM nº 7.056/1977) Art. 29. São responsáveis pela
retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido neste MunicÃ-pio: [...] IX - o tomador de serviço
quando os serviços forem prestados por pessoa fÃ-sica que não fizer prova de sua inscrição
mobiliária no MunicÃ-pio;               Neste espeque, pode-se inferir da legislação
municipal que, conforme narrado na inicial, a PORTO SEGURO atua como responsável tributária pelo
recolhimento do ISS das corretoras de seguro ao contratar e tomar os serviços de agenciamento,
corretagem ou intermediação de seguros (item 10.01 do art. 21 da LM nº 7.056/1977) e de
regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros, inspeção e avaliação de riscos para
cobertura de contratos de seguros e prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres (item
18.01 do art. 21 da LM nº 7.056/1977).               No mais, a LM nº 7.056/1977, em
seu art. 29, § 2º, dispõe que `em caso de não recolhimento, nos prazos regulamentares, do imposto
retido na fonte, ficará o infrator, além das sanções penais cabÃ-veis, sujeita à multa de 100% sobre o
imposto a recolher¿, sendo que a LM nº 7.934/1998, ao regulamentar a matéria, estabelece: Art. 2º
O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza retido pela fonte pagadora será recolhido, a cada dia 10
(dez) do mês subsequente ao mês de competência do serviço tomado ou intermediado, transferindo-
se esse prazo para o seguinte dia útil, se seu término coincidir com data em que não houver
expediente normal nos órgãos da Fazenda Municipal.               Desta feita,
constata-se que as normas municipais, além de elencarem o tomador dos serviços ora em análise
como responsável tributário, expressamente preveem que o recolhimento após o dia 10 do mês
subsequente à competência do serviço tomado enseja a imposição de multa de 100% do valor do
imposto a recolher. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â In casu, a Autora aduz que para fins de cumprimento da
legislação municipal e para evitar a cobrança de multa punitiva pelo atraso no recolhimento do ISS na
qualidade de responsável tributária, realiza a emissão de guias avulsas de recolhimento do imposto,
cujos valores correspondem ao ISS referente aos serviços das corretoras de seguro contratadas pela
PORTO SEGURO, sendo que, posteriormente, as corretoras emitem as NFs correspondentes, de modo
que o ISS nelas referenciado já foi pago avulsamente.               O E. TJSP, ao
analisar caso semelhante, no qual empresa seguradora, na qualidade de responsável tributária, discutia
a nulidade de CDA na qual foi inscrito crédito de ISS recolhido pelo pagamento de guias avulsas,
resumiu a operação da seguinte maneira: No caso dos autos, a autora é pessoa jurÃ-dica que atua no
ramo securitário, figurando-se como responsável tributária pelo recolhimento na fonte de ISS incidente
sobre os serviços de agenciamento e corretagem de seguros a ela prestados, consoante estabelece a
legislação municipal de regência (art. 14 LM 12.392/2005). [...] Ao que consta, o referido sistema
impõe aos contribuintes uma metodologia própria para geração de informações, guias e
escriturações das Notas Fiscais de Serviços. Ocorre que é possÃ-vel surgir divergências de
informações que induziriam equivocadamente a Autoridade Fiscal a apurar débitos tributários em
aberto que já teriam sido objeto de pagamento, por intermédio da inclusão de guias avulsas de
pagamento. Com efeito, conforme manifestação pericial, o sistema municipal possibilita a inclusão de
guias avulsas por parte do tomador de serviços somente nos casos em que não houver emissão das
notas fiscais pelos corretores, ou houver emissão em atraso, hipótese em que haverá o registro em
duplicidade, haja vista que o sistema da Fazenda Municipal não vincula o crédito consubstanciado na
guia avulsa emitida pelo tomador. (TJSP; Apelação CÃ-vel 1014820-97.2016.8.26.0114; Relator (a):Â
Rodrigues de Aguiar; Ãrgão Julgador: 15ª Câmara de Direito Público; Foro de Campinas - 1ª Vara
da Fazenda Pública; Data do Julgamento: 05/03/2020; Data de Registro: 05/03/2020).         Â
     No caso da Autora, a prestação do serviço tributado pelo ISS se dá quando as corretoras
de seguro contratadas e remuneradas pela PORTO SEGURO efetivamente negociam e vendem apólices
para os consumidores finais. Veja-se que a Autora toma os serviços das corretoras e, em decorrência
de expressa previsão legal, é responsável por reter o valor do ISS antes de repassar a comissão
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

devida, todavia, cabe às prestadoras de serviço emitir as NFs correspondentes, atividade sobre a qual a
Autora não tem ingerência.               Nesta toada, se a Autora recolhe o imposto de
forma avulsa e o MunicÃ-pio de Belém, com base nas NFs emitidas pelas prestadoras de serviço,
efetua a cobrança do ISS sobre a mesma prestação de serviço, resta evidente se tratar de bis in
idem, conduta vedada pela legislação pátria.               Ressalte-se que este juÃ-zo
tem consciência de que o recolhimento por meio de guias avulsas e não vinculadas às respectivas NFs
pode prejudicar sobremaneira a fiscalização da administração, todavia, tal situação não é
suficiente para autorizar a cobrança em duplicidade de um mesmo crédito, notadamente porque o
recolhimento tributário deve observar estado de fato das coisas e não a mera aparência.       Â
       Neste espeque, devidamente delineada a responsabilidade tributária da Autora pela
retenção e recolhimento do ISS referente aos serviços tomados, cabe a este juÃ-zo aquilatar se a
Autora se incumbiu de demonstrar que efetivamente recolheu avulsamente créditos que foram
lançados nos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003 e que estão sendo indevidamente cobrados pelo
Réu.               Ressalte-se, desde já, que a despeito de o MunicÃ-pio de Belém,
em sede de contestação, ter alegado que o valor do imposto devido foi obtido mediante procedimento
de arbitramento, o próprio Réu anexou aos AInfs quadros demonstrativos dos créditos (fls. 25, 27 e
29), nos quais estão delimitados, mês a mês, os valores de ISS devidos em relação aos anos de
2011 e 2013, de modo que tais parâmetros objetivos, fornecidos pela administração fiscal, serão
utilizados pelo juÃ-zo para a apreciação dos demais documentos juntados à baila.          Â
    No que diz respeito ao AInf nº 2016/000056-001 (fl. 24), a Autora foi autuada em razão do
recolhimento a menor dos impostos retidos no ano de 2011, tendo em vista que foi apurada a retenção
de R$ 233.002,31, montante do qual foi recolhido apenas o valor de R$ 195.598,46, gerando uma
diferença a recolher de R$ 37.403,85. O valor devido, após a atualização e a aplicação das
multas cabÃ-veis, passou a ser de R$ 203.099,80.               Em relação a tal
exercÃ-cio fiscal, alega a Autora que efetuou o pagamento dos valores de ISS referentes à s
competências de janeiro e agosto, conforme documentação colacionada à fl. 31/38.        Â
      Quanto ao mês de janeiro/2011, o demonstrativo de créditos anexo ao AInf aponta que o
valor do tributo devido era de R$ 19.737,26, porém o recolhimento se deu somente sobre o montante de
R$ 18.725,87, restando uma pendência de R$ 1.011,39 (após atualização e multas, R$ 5.573,83). Â
             Verifica-se que a planilha juntada à fl. 31 indica que no dia 10 de fevereiro de
2011 houve o recolhimento avulso do ISS referente ao mês de janeiro, exatamente no valor de R$
1.011,39, todavia, os DAMs de fl. 32/35 não corroboram tal informação.              Â
O DAM juntado à fl. 32, correspondente à guia de recolhimento nº 72804, está com uma rasura no
campo destinado a indicação das NFs correspondentes, todavia, ainda que se presuma como correta a
informação constante da planilha, que atesta se tratar das NFs nºs 23 e 135, os valores indicados nos
dois documentos são completamente diferentes, pois na planilha consta como valores do ISS: R$ 44,58
(NF 23, cujo preço do serviço foi de R$ 891,65) e R$ 723,90 (NF 135, cujo preço do serviço foi de
R$ 14.478,19), totalizando R$ 768,48 (preço do serviço total de R$ 15.369,84), todavia, no DAM
¿correspondente¿ consta o valor do ISS no montante de R$ 15.258,82, calculado sobre uma
movimentação econômica de R$ 308.091,01. Veja-se que o valor do DAM supera em muitas vezes o
valor pendente constante do demonstrativo de débitos elaborado pelo fisco, de modo que é muito mais
provável que o montante em questão já esteja sendo considerado como tributo pago referente a
janeiro/2011 (R$ 18.725,87) e não diga respeito ao valor pendente de recolhimento.          Â
    Não obstante, os DAMs juntados à fl. 33/35 totalizam o ISS recolhido no valor de R$ 242,91,
constando em todas como competência o mês de janeiro de 2011 e como data de pagamento o dia 10
de fevereiro de 2011, referente as guias de nºs 00017 (26,93), 00021 (48,04) e 00020 (167,94),
informações que convergem com os dados constantes na planilha de fl. 31, permitindo ao juÃ-zo
concluir que tais valores, de fato, foram recolhidos previamente e, portanto, lançados indevidamente em
face da Autora, notadamente por se tratar de montante que se adequa ao valor do tributo devido, indicado
no quadro demonstrativo de créditos.               Quanto ao mês de agosto/2011, o
demonstrativo de créditos anexo ao AInf aponta que o valor do tributo devido era de R$ 24.235,79,
porém não houve recolhimento, estando o montante integralmente pendente (após atualização e
multas, R$ 131.192,22).               A planilha juntada à fl. 36/37 indica que houve o
recolhimento avulso do ISS referente à competência de agosto, no montante de R$ 24.513,92 (referente
às NFs emitidas no mês de agosto). Por sua vez, o DAM nº 119.02564/11 e o comprovante de
pagamento correspondente (fl. 38), dispõem que no dia 14 de setembro de 2011 foi recolhido o montante
de R$ 25.093.10, englobando o ISS no valor de R$ 24.601,08 e a multa no valor de R$ 492,02. Ressalte-
se que no próprio DAM consta a anotação `referente a retenção ISSQN sobre as NFS-E emitidas
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em agosto/2011¿.               Veja-se que apesar de o valor base do ISS efetivamente


pago (R$ 24.601,08) não corresponder exatamente ao valor que consta no demonstrativo de cálculo do
MunicÃ-pio de Belém (R$ 24.235,79), tratam-se de valores próximos, sendo que o valor recolhido pela
Autora foi superior ao demandado pelo Réu em relação à competência em questão.       Â
       No mais, a anotação constante do DAM, indicando se tratar de recolhimento referente ao
ISS retido da competência de agosto/2011, foi feita contemporaneamente ao recolhimento, denotando
que a Autora efetuou o pagamento com a intenção de cumprir sua obrigação legal de reter na fonte
e recolher o ISS referente aos serviços por ela tomados, conforme expressamente consignado na peça
vestibular. Veja-se que o MunicÃ-pio de Belém, ao contestar a ação, não discutiu tal matéria, bem
como não impugnou o documento ora em análise, de modo que, no entender deste juÃ-zo, a análise
conjunta da planilha de NFs, do DAM e do comprovante de pagamento (fl. 36/38), bem como do quadro
demonstrativo de crédito de fl. 25, são suficientes para demonstrar que a PORTO SEGURO recolheu o
ISS retido na competência de agosto de 2011.               Importante ressaltar,
porém, que o comprovante de pagamento juntado à fl. 38 testifica que o recolhimento do imposto se deu
somente no dia 14 de setembro de 2011, ou seja, após o prazo previsto no art. 2º da LM nº 7.934/1998
(dia 10 do mês subsequente à competência recolhida), de modo que o fisco de Belém está
autorizado a cobrar a multa prevista no art. 29, § 2º, da LM nº 7.056/1977, com o desconto previsto no
§ 3º do mesmo artigo.               No que diz respeito ao AInf nº 2016/000056-003
(fl. 28), a Autora foi autuada em razão do recolhimento a menor dos impostos retidos no ano de 2013,
tendo em vista que foi apurada a retenção de R$ 238.506,09, montante do qual foi recolhido apenas o
valor de R$ 221.664,42, gerando uma diferença a recolher de R$ 16.841,67. O valor devido, após a
atualização e a aplicação das multas cabÃ-veis, passou a ser de R$ 74.623,27.          Â
    Em relação a tal exercÃ-cio fiscal, alega a Autora que efetuou o pagamento dos valores de ISS
referentes às competências de fevereiro, maio e outubro, conforme documentação colacionada à fl.
39/43.               Quanto ao mês de fevereiro/2013, o demonstrativo de créditos
anexo ao AInf aponta que o valor do tributo devido era de R$ 17.978,89, porém o recolhimento se deu
somente sobre o montante de R$ 16.786,34, restando uma pendência de R$ 1.192,55 (após
atualização e multas, R$ 5.445,66).               Verifica-se que a planilha juntada à fl.
39 indica que em relação a referida competência houve o recolhimento avulso de ISS no valor de R$
1.192,55. No DAM correspondente (fl. 42), pago apenas no dia 08 de abril de 2013 (após o prazo legal),
consta como valor do imposto R$ 1.185,29, já com os acréscimos devidos, inclusive a multa penal,
totalizando um montante de R$ 2.382,43.               Da apreciação conjunta dos
documentos indicados verifica-se que a Autora quitou quase a integralidade do valor indicado pelo
MunicÃ-pio de Belém, tendo em vista que o imposto recolhido se deu no valor de R$ 1.185,29 e o
imposto supostamente devido era de R$ 1.192,55, ou seja, apenas R$ 7,26 maior. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Assim, como a Autora demonstrou ter recolhido avulsamente o montante de R$ 1.185,29, não
contabilizado pelo MunicÃ-pio de Belém, deve ser deduzido o valor pago, com a elaboração de novos
cálculos.               Quanto ao mês de maio/2013, o demonstrativo de créditos
anexo ao AInf aponta que o valor do tributo devido era de R$ 21.233,16, porém o recolhimento se deu
somente sobre o montante de R$ 19.634,67, restando uma pendência de R$ 1.598,49 (após
atualização e multas, R$ 7.240,02).               Verifica-se que a planilha juntada à fl.
39 indica que em relação a referida competência houve o recolhimento avulso de ISS no valor de R$
638,97, conforme se verifica na coluna `recolhimento¿, na qual consta `SIM¿ apenas em relação Ã
NF nº 190 (guia 218505). Ocorre, todavia, que no DAM de fl. 43 está consignado que o valor do ISS
recolhido para a competência em análise foi de R$ 19.634,67 (com as devidas atualizações e multas,
totalizando o valor de R$ 39.465,69), exatamente o mesmo montante que já consta como pago no
demonstrativo de créditos do MunicÃ-pio de Belém.               Nesta senda, conclui-
se que a Autora não demonstrou ter recolhido nenhuma parcela do valor que está sendo efetivamente
cobrado em relação à competência de maio/2013, pois a documentação juntada à baila apenas
corrobora a informação que consta do demonstrativo de crédito de fl. 29, de que o valor pago pela
responsável tributária foi insuficiente para quitar integralmente o crédito devido.           Â
   Por fim, quanto ao mês de outubro/2013, o demonstrativo de créditos anexo ao AInf aponta que o
valor do tributo devido era de R$ 21.571,25, porém o recolhimento se deu somente sobre o montante de
R$ 19.497,83, restando uma pendência de R$ 2.073,43 (após atualização e multas, R$ 9.262,82). Â
             Verifica-se que a planilha juntada à fl. 39 indica que em relação a referida
competência houve o recolhimento avulso de ISS no valor de R$ 172,93, conforme se verifica na coluna
`recolhimento¿, na qual consta `SIM¿ apenas em relação à NF nº 377 (guia 272829). Ocorre,
todavia, que no DAM de fl. 41 está consignado que o valor do ISS recolhido para a competência em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

análise foi de R$ 19.438,58, ou seja, R$ 59,25 a menos do que conta no demonstrativo de créditos.  Â
            Nesta senda, conclui-se que a Autora não demonstrou ter recolhido nenhuma
parcela do valor que está sendo efetivamente cobrado em relação à competência de outubro/2013,
pois a documentação juntada à baila apenas corrobora a informação que consta do demonstrativo
de crédito de fl. 29, de que o valor pago pela responsável tributária foi insuficiente para quitar
integralmente o crédito devido.               A fim de sintetizar a análise documental
realizada, apontam-se as seguintes conclusões: (a) em relação à competência de janeiro/2011, a
Autora demonstrou ter recolhido avulsamente o montante de R$ 242,91, não contabilizado pelo
MunicÃ-pio de Belém e, portanto, sendo cabÃ-vel a dedução do valor devido e a elaboração de
novos cálculos; (b) em relação à competência de agosto/2011, a Autora demonstrou ter recolhido
avulsamente o montante de R$ 24.601,08, a tÃ-tulo de ISS, bem como R$ 492,02, a tÃ-tulo de multa, sendo
cabÃ-vel a dedução do valor devido e a elaboração de novos cálculos. Ressalte-se, porém, que o
pagamento se deu fora do prazo legal, sendo possÃ-vel a cobrança de multa punitiva, com os devidos
descontos, na forma do art. 29, § 2º e § 3º, da LM nº 7.056/1977; (c) em relação Ã
competência de fevereiro/2013, a Autora demonstrou ter recolhido avulsamente o montante de R$
1.185,29, não contabilizado pelo MunicÃ-pio de Belém e, portanto, sendo cabÃ-vel a dedução do
valor devido e elaboração de novos cálculos; e (d) em relação às demais competências, inclusive
maio e outubro de 2013, não se incumbiu a Autora de demonstrar o recolhimento avulso de nenhum
valor, sendo indevida qualquer dedução. II. PEDIDO DE TUTELA PROVISÃRIA CAUTELAR DE
URGÃNCIA. CONCESSÃO PARCIAL NA SENTENÃA. POSSIBILIDADE. INTELIGÃNCIA DO ART. 1.012,
§ 1º, INCISO V, DO CPC.               Conforme apontado quando na narrativa dos
fatos, ao receber a petição inicial este juÃ-zo se reservou para apreciar o pedido de tutela provisória
cautelar de urgência de forma postergada, tendo em vista a necessidade excepcional de analisar os
fundamentos da contestação, a fim de bem fundamentar a decisão.               Em
que pese a regra ser a apreciação do pedido de tutela provisória no inÃ-cio do trâmite processual (art.
300, § 2º, do CPC), é certo que o CPC, em seu art. 1.012, § 1º, inciso V, autoriza ao juÃ-zo
conceder a referida tutela em sentença, decisão que, nos dizeres de Teori Zavascki, tem o condão de
autorizar o cumprimento provisório da obrigação, uma vez que atribui eficácia imediata ao decisium e
retira da apelação o efeito suspensivo (ZAVASCKI, Teori Albino. Antecipação da Tutela. São
Paulo: Saraiva, 1997). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â In casu, a Autora pretende obter a tutela para fins de
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, tendo requerido, ainda, o direito de obter certidões
de regularidade fiscal durante o trâmite do presente feito (item ¿b¿, do tópico ¿V¿ da peça
vestibular).               O art. 300 do CPC, ao versar sobre a Tutela Provisória de
Urgência, dispõe que esta será concedida mediante a presença de dois requisitos cumulativos, a
saber: (1) existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito; e (2) perigo de dano ou
risco ao resultado útil do processo.               A probabilidade do direito (fumus boni
iuris) é aquele direito plausÃ-vel, que em um juÃ-zo sumário e superficial conduza a uma opinião de
credibilidade. Trata-se da probabilidade lógica, aquela que surge da confrontação das alegações e
das provas com os elementos disponÃ-veis nos autos, firmando o convencimento judicial da probabilidade
do direito e verossimilhança da alegação para fins de concessão da tutela provisória. Já o perigo
de dano (periculum in mora) é o risco que, objetivamente apurável, corre o processo de não ser útil
em razão da demora.               No que diz respeito à probabilidade de direito,
conforme devidamente esclarecido no item ¿I¿, acima, após a análise das provas constantes dos
autos chegou-se à conclusão de que o direito da Autora é, tão somente, a dedução de parte dos
valores lançados nos AINFs nºs 2016/000056-001 e 003, não tendo sido demonstrado o recolhimento
avulso de todo o crédito tributário, de modo que a pretensa suspensão da exigibilidade só pode se
dar sobre os valores indevidamente cobrados, mantendo-se hÃ-gida a cobrança em relação aos
valores não recolhidos.               Não obstante, quanto ao perigo de dano, é
evidente os prejuÃ-zos que podem ser causados ao sujeito passivo da obrigação tributária em
decorrência de uma cobrança indevida, mesmo que em parte, dentre os quais pode-se citar, por
exemplo, o ajuizamento de execução fiscal e protesto extrajudicial com valores em excesso.     Â
         Desta feita, estão presentes, in casu, os requisitos que autorizam a concessão
parcial da tutela provisória de urgência pretendida pela Autora, tão somente para suspender a
exigibilidade dos créditos de ISS recolhidos avulsamente, referentes às competências de janeiro/2011
(R$ 242,91), agosto/2001 (R$ 24.601,08) e fevereiro/2013 (R$ 1.185,29), lançados nos AInfs nºs
2016/000056-001 e 003.               No mais, não se justifica a concessão de tutela
para fins de obtenção de certidão negativa ou certidão positiva com efeitos de negativa, tendo em
vista a existência de créditos incontroversos devidos pela Autora, que não foram garantidos judicial ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

extrajudicialmente. III. PARTE DISPOSITIVA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO,


considerando as razões expendidas, (a) defiro parcialmente o pedido de tutela provisória de urgência,
na forma do art. 1.012, § 1º, inciso V, do CPC, para suspender a exigibilidade dos créditos cujo
pagamento foi efetuado de forma avulsa, indicados no item ¿II¿, acima; e (b) JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTES os pleitos autorais, tão somente para: (I) anular parcialmente o AInf nº 2016/000056-
001, com a redução dos montantes originários de R$ 242,91, em relação à competência de
janeiro/2011, e R$ 24.601,08, em relação à competência de agosto/2011; e (II) anular parcialmente o
AInf nº 2016/000056-003, com a redução do montante originário de R$ 1.185,29, em relação Ã
competência de fevereiro/2013. Em consequência, julgo extinto o processo com resolução de
mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.              Â
Visando assegurar o fiel cumprimento da presente decisão e com fulcro no art. 497 do CPC, determino
que o MunicÃ-pio de Belém promova as correções devidas nos AInfs nºs 2016/000056-001 e 003,
notificando a Autora do lançamento tributário corrigido.               Diante da
sucumbência recÃ-proca em razão da procedência parcial, fixo os honorários advocatÃ-cios em 10%
(dez por cento) sobre o valor do proveito econômico obtido respectivamente por cada uma das partes, pro
rata, correspondente aos créditos de ISS anulados, nos termos do art. 85, §§ 2º e 3º, inciso I, do
CPC. Não obstante, ficam as despesas e custas processuais divididas de forma proporcional entre as
partes, conforme disposto no art. 86 do CPC, ressaltando-se que, em relação a sua parcela, é isento
o MunicÃ-pio de Belém, em razão do disposto no art. 40, inciso I, da Lei nº 8.328/2015, que versa
sobre o Regimento de Custas do Poder Judiciário do Estado do Pará, c/c art. 39 da Lei de Execução
Fiscal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de remeter os autos ao E. TJPA, para fins de reexame
necessário, em face da previsão contida no art. 496, § 3º, inciso II, do CPC.            Â
  Após o trânsito em julgado, devidamente certificado pela Secretaria, dê-se baixa no Sistema Libra
e arquive-se os presentes autos, com as cautelas legais.               Custas ex-lege. Â
             P. R. I. C.               Belém, 1 de dezembro de 2021. Dra.
Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za da 1ª Vara de Execução Fiscal da Capital PROCESSO:
00208690820028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210248308
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021 REU:TRANSBCAMPOS LTDA AUTOR:P M B ADVOGADO:JOSE M. CARVALHO
EXECUTADO:TRANSBCAMPOS LTDA Representante(s): OAB 12969 - DANIEL DE MEIRA LEITE
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 1ª Vara de
Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0020869-08.2002.8.14.0301        Â
      R. H.               I. Considerando o julgamento improcedente dos pleitos
formulados nos Embargos à Execução nº 0056086-77.2012.8.14.0301, após o trânsito em julgado,
junte-se cópia da sentença nos presentes autos, com a devida certificação.            Â
  II. Considerando a inclusão da unidade judiciária no cronograma de digitalização do TJPA,
proceda a Secretaria à validação do dÃ-gito verificador para adequação da numeração aos
padrões exigidos pelo CNJ, caso seja necessário, especialmente nas hipóteses de processos antigos
ou distribuÃ-dos antes do ano de 2011, com posterior inclusão do presente feito no cronograma de
digitalização processual e migração ao Sistema PJE.               III. Uma vez
migrado o feito, intime-se o exequente para manifestar-se requerendo o que for de direito, para fins de
prosseguimento do feito, bem como informando o valor atualizado do crédito executado, no prazo de 15
(quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â IV. Decorrido o prazo assinalado, com ou sem
manifestação, devidamente certificado, retornem os autos conclusos para ulteriores de direito.    Â
          Int. e Dil.               Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Dra.
Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém PROCESSO:
00270592220038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310632292
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Execução Fiscal
em: 01/12/2021 AUTOR:PREFEITURA MUNICIPAL DE BELEM Representante(s): VERA LUCIA F. DE
ARAUJO (ADVOGADO) REU:CLINICA DE OLHOS DO PARA S/C Representante(s): CAIO DE AZEVEDO
TRINDADE/OUTROS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0027059-
22.2003.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tratam os presentes autos
de EXECUÃÃO FISCAL ajuizada pelo MUNICÃPIO DE BELÃM em face de CLÃNICA DE OLHOS DO
PARà S/C LTDA, visando a cobrança de débitos de ISS referentes aos exercÃ-cios fiscais de 2000 e
2001, apurados no AINF nº 2788-1/2003.            Ocorre que, conforme informações
prestadas nos Embargos à Execução Fiscal nº 0032463-52.2007.8.14.0301 (fl. 91/116 dos autos
apensos), transitou em julgado a sentença proferida nos autos da Ação Anulatória de Débito Fiscal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(processo nº 0028107-20.2003.8.14.0301), originalmente em trâmite na 2ª Vara de Execução


Fiscal de Belém, no qual aquele juÃ-zo declarou a inexistência de relação jurÃ-dico-tributária que
obrigasse a ClÃ-nica de Olhos do Pará a recolher o ISS nos moldes apurados no AInf nº 2788-1/2003,
declarando ainda o seu direito de pagar o imposto nos termos do art. 9º, §§ 1º e 3º, do DL nº
406/1968.            Vieram-me os autos conclusos para decisão.          à O
RELATÃRIO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Inicialmente, pertinente registrar que as
partes, inclusive o MunicÃ-pio de Belém, foram cientificados da decisão proferida no AREsp nº
1522237/PA (2019/0167361-4), que conheceu do agravo para não conhecer do recurso especial, pela
publicação no Diário de Justiça Eletrônico do STJ em 06 de agosto de 2019.           Â
Ademais, verifica-se que a decisão proferida nos autos da Ação Anulatória de Débito Fiscal que
tramitou na 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém (processo nº 0028107-20.2003.8.14.0301), diz
respeito ao crédito tributário cobrado no presente feito executivo, lançado em face da executada no
AInf nº 2788-1/2003 (fl. 05).            Assim, a despeito da existência de embargos Ã
execução opostos com o fito de discutir a legalidade da exação (processo nº 0032463-
52.2007.8.14.0301), é cediço que as questões já decididas relativas à mesma lide, em ação
antiexacional movida pelo contribuinte, não podem ser objeto de reapreciação pelo juiz, em razão da
preclusão pro judicato, nos termos do art. 505 do CPC.            Desta feita, considerando
que a sentença que reconheceu a inexistência de relação jurÃ-dico-tributária que obrigue a parte
executada a recolher o ISS nos moldes apurados no AInf nº 2788-1/2003, proferida nos autos do
processo nº 0028107-20.2003.8.14.0301, foi mantida em grau recursal, com trânsito em julgado em 24
de setembro de 2019, entende este juÃ-zo que a CDA nº 36.940/2003 (fl. 04) está eivada de vÃ-cio, pois
a dÃ-vida não goza de liquidez e certeza, já que foi consubstanciada nos valores apurados no referido
auto de infração.             Neste espeque, é nula a execução, conforme preceitua
o art. 803, inciso I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ANTE O EXPOSTO, com fundamento no art. 156,
inciso X, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário inscrito na CDA que instruiu
o feito executório, e, em consequência, JULGO EXTINTA A EXECUÃÃO, com resolução de mérito,
nos termos do art. 924, inciso III, c/c art. 487, inciso I, ambos do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de
impor ônus sucumbenciais às partes, nos termos do art. 26 da LEF.            Caso haja
penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de Registro de
Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.            Após o trânsito em
julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes autos, com as
cautelas legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â P. R. I. C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Belém, 30 de novembro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za de Direito da 1ª Vara de
Execução Fiscal PROCESSO: 00324635220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711014479
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Embargos à
Execução Fiscal em: 01/12/2021 EMBARGADO:MUNICIPIO DE BELEM EMBARGANTE:CLINICA DE
OLHOS DO PARA S.C LTDA Representante(s): ALMERINDO TRINDADE (ADVOGADO) CAIO DE
AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0032463-
52.2007.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tratam os presentes autos
de EMBARGOS Ã EXECUÃÃO FISCAL oferecidos por CLÃNICA DE OLHOS DO PARÃ S/C LTDA em
face do MUNICÃPIO DE BELÃM, decorrente da Execução Fiscal nº 0027059-22.2003.8.14.0301
(autos principais), ajuizada pelo Embargado visando a cobrança de débitos de ISS referentes aos
exercÃ-cios fiscais de 2000 e 2001, apurados no AINF nº 2788-1/2003.            Na inicial,
aduziu a Embargante ser sociedade uniprofissional prestadora de serviços oftalmológicos, todavia,
alega que foi indevidamente autuada pelo Embargado por supostamente ter em seu quadro outros
profissionais, razão pela qual foi lançado o ISS dos exercÃ-cios fiscais de 2000 e 2001 com base na
regra geral de recolhimento do imposto e não no regime especial previsto para as sociedades
uniprofissionais. Pugnou, ao fim, pela anulação do AInf nº 2788-1/2003, com a declaração do
direito de recolher o imposto na forma do art. 1º, § 1º, da LM nº 7.779/1995.           Â
Os embargos foram recebidos com atribuição de efeito suspensivo (fl. 24).            à fl.
28/29, a Embargante comunicou ao juÃ-zo que ajuizou Ação Anulatória nº 0028107-
20.2003.8.14.0301, distribuÃ-da para a 5ª Vara da Fazenda Pública (atualmente 2ª Vara de
Execução Fiscal da Capital), com o mesmo objeto dos presentes embargos à execução fiscal,
sustentando, ainda, que o feito foi sentenciado de forma favorável à ClÃ-nica de Olhos do Pará, com
julgamento procedente do pleito autoral declarando a inexistência de relação jurÃ-dico-tributária no
tocante ao pagamento do ISS nos moldes apurados pela Municipalidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em
impugnação de fl. 55/58, o Embargado refutou as alegações autorais, pugnando, ao fim, pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

julgamento improcedente dos pleitos formulados na peça vestibular, sustentando, ainda, que a decisão
proferida na ação anulatória não havia transitado em julgado, estando em grau de recurso pendente
de julgamento.            Em réplica (fl. 65/74), a Embargante ratificou os termos da inicial,
reiterando que a matéria foi decidida nos autos da ação anulatória de forma favorável aos seus
interesses, aplicando-se aos presentes embargos por ser idêntica à questão em discussão.     Â
      Em decisão de fl. 87, o feito foi suspenso na forma do art. 313, inciso V, alÃ-nea ¿a¿, do
CPC, tendo em vista a pendência de trânsito em julgado da sentença proferida nos autos do processo
nº 0028107-20.2003.8.14.0301, originalmente em trâmite na 2ª Vara de Execução Fiscal de
Belém, no qual aquele juÃ-zo declarou a inexistência de relação jurÃ-dico-tributária que obrigasse a
ClÃ-nica de Olhos do Pará a recolher o ISS nos moldes apurados pelo MunicÃ-pio de Belém no AInf nº
2788-1/2003, declarando ainda o direito da empresa de pagar o imposto nos termos do art. 9º, §§ 1º
e 3º, do DL nº 406/1968.            à fl. 91 consta ofÃ-cio remetido pelo Diretor de
Secretaria da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém, informando que o processo nº 0028107-
20.2003.8.14.0301 transitou em julgado, conforme documentação de fl. 92/116, com certidão de
trânsito juntada à fl. 116-verso.            A execução fiscal foi extinta, em razão da
ausência de liquidez e certeza da dÃ-vida inscrita na CDA nº 36.940/2003, o que ensejou o
reconhecimento da nulidade da execução, conforme art. 803, inciso I, do CPC e, por conseguinte, a
extinção do crédito tributário.          Vieram-me os autos conclusos para decisão.  Â
       à O RELATÃRIO.          DECIDO.            Verifica-se que o
feito trata exclusivamente de questão de direito, sendo desnecessária a instrução probatória,
razão pela qual resta autorizado o julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355, inciso I, do
CPC. I. QUESTÃO PREJUDICIAL DE MÃRITO. AUSÃNCIA SUPERVENIENTE DE INTERESSE DE
AGIR. EXTINÃÃO DA EXECUÃÃO. COISA JULGADA.            Da análise dos autos
principais, constata-se que o feito executório foi extinto, pois, em razão da sentença proferida nos
autos da Ação Anulatória de Débito Fiscal que tramitou na 2ª Vara de Execução Fiscal de
Belém (processo nº 0028107-20.2003.8.14.0301), reconheceu-se a ausência de liquidez e certeza da
dÃ-vida inscrita na CDA nº 36.940/2003, o que ensejou a nulidade da execução fiscal e, por corolário,
a extinção do crédito tributário, em virtude de decisão judicial passada em julgado, conforme
previsto no art. 156, inciso X, do CTN. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Consigne-se, por oportuno, que a referida
decisão declarou a inexistência de relação jurÃ-dico-tributária entre a Embargante e o Fisco
Municipal, no tocante à obrigatoriedade de recolhimento do ISS nos moldes apurados no AInf nº 2788-
1/2003, declarando o seu direito de pagar o imposto na forma prevista no art. 9º, §§ 1º e 3º, do DL
nº 406/1968.            Desta feita, verifica-se que o objeto da ação anulatória é o
mesmo dos presentes embargos, opostos com a finalidade de discutir a legalidade do crédito tributário
lançado no AInf nº 2788-1/2003.            Destarte, não há razão no prosseguimento
dos presentes embargos, uma vez que a execução impugnada já foi extinta, denotando, assim, a
ausência de interesse processual por parte da Embargante.            O art. 17 do CPC
condiciona o direito de ação à existência de legitimidade e interesse de agir, sendo que essa última
condição se desdobra no binômio: necessidade e adequação, conforme esclarece Humberto
Theodoro: O interesse processual, em suma, exige a conjugação do binômio necessidade e
adequação, cuja presença cumulativa é sempre indispensável para franquear à parte a
obtenção da sentença de mérito. Assim, não se pode, por exemplo, postular declaração de
validade de um contrato se o demandado nunca a questionou (desnecessidade da tutela jurisdicional),
nem pode o credor, mesmo legÃ-timo, propor ação de execução, se o tÃ-tulo de que dispõe não
é um tÃ-tulo executivo na definição da lei (inadequação do remédio processual eleito pela parte).
(THEODORO JR., Humberto. 2016. Edição 56).            Nesta toada, a extinção da
execução fiscal implica na superveniente perda do interesse de agir da embargante. A jurisprudência,
em decisões recentes, tem se firmado nesse sentido. Veja-se: APELAÃÃO CÃVEL. DIREITO
TRIBUTÃRIO. EMBARGOS Ã EXECUÃÃO FISCAL. TAXA DE LOCALIZAÃÃO E VISTORIA. EXTINÃÃO
DA EXECUÃÃO FISCAL PELA NULIDADE DA CDA. SENTENÃA MANTIDA EM SEDE DE APELAÃÃO.
TRÃNSITO EM JULGADO DA DECISÃO. PROSSEGUIMENTO EQUIVOCADO DA EXECUÃÃO FISCAL.
PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. EXTINÃÃO DE OFÃCIO. - Os embargos à execução
possuem natureza jurÃ-dica de processo de conhecimento, autônomo ao feito executivo, mas incidente
sobre o seu curso. Logo, extinta a execução fiscal pela nulidade do tÃ-tulo executivo, devem ser extintos
sem resolução de mérito os embargos à execução opostos pelo codevedor, em face da
superveniente ausência de interesse de agir. Precedentes. DE OFÃCIO, JULGADOS EXTINTOS OS
EMBARGOS Ã EXECUÃÃO, RESTANDO PREJUDICADO O RECURSO DO MUNICÃPIO. (TJ-RS - AC:
70084195627 RS, Relator: Marilene Bonzanini, Data de Julgamento: 16/11/2020, Vigésima Segunda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 30/11/2020). PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÃRIO. EMBARGOS


à EXECUÃÃO FISCAL. EXTINÃÃO DA EXECUÃÃO FISCAL. AUSÃNCIA DE INTERESSE DE AGIR.
EXTINÃÃO DO FEITO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. APELAÃÃO PREJUDICADA. 1. A extinção da
execução fiscal que deu origem a este feito - em razão da perda do objeto - dá ensejo Ã
superveniente ausência de interesse processual do devedor no processamento dos embargos e implica a
respectiva extinção, por perda do objeto, nos termos do art. 485, VI, do CPC. 2. Processo extinto, de
ofÃ-cio, em face da manifesta ausência de interesse de agir superveniente (art. 485, VI, do CPC).
Apelação a que se julga prejudicada. (TRF-1 - AC: 00001582020154013507, Relator:
DESEMBARGADORA FEDERAL MARIA DO CARMO CARDOSO, Data de Julgamento: 11/12/2017,
OITAVA TURMA, Data de Publicação: 27/04/2018).            In casu, em que pese ter a
Embargante usado da via processual adequada para se defender em face à cobrança realizada na
execução fiscal, resta evidente que com a extinção da execução fiscal, em razão na nulidade da
CDA, o prosseguimento dos presentes embargos não se mostra necessário, pois a via judicial deixou de
ser imprescindÃ-vel para que a pretensão do devedor seja alcançada.            Nesse
espeque, resta prejudicada a análise do mérito da demanda, tendo em vista a superveniente ausência
de interesse processual, matéria de ordem pública não alcançada pela preclusão, conforme
previsto no art. 485, inciso VI, § 3º, do CPC, o que conduz a extinção do feito sem resolução do
mérito.            Consigne-se, por oportuno, que a matéria suscitada nos presentes
embargos à execução já foi discutida, com trânsito em julgado, no bojo do processo nº 0028107-
20.2003.8.14.0301, assim, ainda que a execução fiscal não tivesse sido extinta, o presente feito não
poderia ter seu mérito analisado, em razão da coisa julgada, na forma do art. 485, inciso V, do CPC,
posto que as questões já decididas relativas à mesma lide não podem ser objeto de reapreciação
pelo juiz, em virtude da preclusão pro judicato, conforme disposto no art. 505 do CPC. II. PARTE
DISPOSITIVA            ANTE O EXPOSTO, considerando as razões expendidas,
notadamente a ausência superveniente de interesse processual por parte da Embargante, JULGO
EXTINTO O PROCESSO, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso VI, do CPC.   Â
        Deixo de determinar o reexame necessário, em virtude da inocorrência da hipótese
prevista no art. 496, inciso II, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em que pese ter dado causa ao processo,
deixo de condenar o Embargado ao pagamento de honorários sucumbenciais, pois a Embargante,
intencionalmente, ajuizou duas ações com o mesmo objeto (os presentes embargos e a ação
anulatória retromencionada), sendo que no feito já sentenciado o MunicÃ-pio de Belém foi condenado
ao pagamento da verba honorária fixada em 10% sobre o valor da causa, tendo havido majoração do
percentual para 15% sobre o valor arbitrado na instância de origem no julgamento do AResp nº
1522237/PA pelo STJ (fl. 114), não podendo a Embargante receber honorários duas vezes pela mesma
demanda.            Em relação à s custas, isento o MunicÃ-pio de Belém, em razão
do disposto no art. 40, inciso I, da Lei nº 8.328/2015, que versa sobre o Regimento de Custas do Poder
Judiciário do Estado do Pará, c/c art. 39 da LEF.            Após o trânsito em julgado,
proceda a Secretaria o traslado de cópia da presente sentença aos autos da Execução Fiscal nº
0027059-22.2003.8.14.0301, com posterior desapensamento e arquivamento dos embargos, certificando-
se no processo executivo fiscal e dando-se baixa no Sistema Libra. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Custas isentas.
         P. R. I. C.          Belém, 30 de novembro de 2021. Dra. Kédima
PacÃ-fico Lyra JuÃ-za da 1ª Vara de Execução Fiscal da Capital PROCESSO:
00560867720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
KEDIMA PACIFICO LYRA A??o: Embargos à Execução Fiscal em: 01/12/2021
EMBARGANTE:TRANSBCAMPOS LTDA Representante(s): OAB 12969 - DANIEL DE MEIRA LEITE
(ADVOGADO) OAB 17277 - ANTONIO LOBATO PAES NETO (ADVOGADO) EMBARGADO:MUNICIPIO
DE BELEM PREFEITURA MUNICIPAL. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà 1ª Vara de Execução Fiscal Comarca de Belém PROCESSO Nº 0056086-
77.2012.8.14.0301 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
EMBARGOS Ã EXECUÃÃO opostos por TRANSBCAMPOS LTDA em face do MUNICÃPIO DE BELÃM,
decorrente da Execução Fiscal nº 0020869-08.2002.8.14.0301 (autos principais), ajuizada pelo
Embargado visando a cobrança de débito de IPTU relativo aos exercÃ-cios fiscais de 1997 a 1999 e
2001.               Em inicial sustentou a Embargante, preliminarmente, a inépcia da
inicial do feito executório e, como questões de mérito a prescrição do crédito tributário
executado, excesso de penhora e a inexigibilidade do tÃ-tulo por ausência de liquidez do débito e de
demonstrativo do quantum debeatur. Ao fim, pugnou pela nulidade da CDA e extinção da execução
fiscal, com a desconstituição da penhora. Juntou procuração e documentos.           Â
   à fl. 34, decisão do JuÃ-zo que recebeu os embargos sem efeito suspensivo.          Â
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    Em impugnação o MunicÃ-pio refutou as teses autorais, pugnando, ao fim, pelo julgamento


improcedente dos pleitos da Embargante.               Em réplica a Embargante
ratificou os termos da peça vestibular.               Após certificação pela
Secretaria, vieram-me os autos conclusos para decisão.               à O RELATÃRIO.
              DECIDO.               Inicialmente cumpre registrar que,
muito embora a presente ação tenha sido ajuizada sob a égide do CPC/1973, serão observadas
neste caso, de forma subsidiária às normas de regência, as disposições do Novo Código de
Processo Civil, as quais se aplicam desde logo aos processos pendentes, em razão do comando
insculpido no caput do art. 1.046, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurÃ-dicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada (art. 14).               No mais, verifica-
se a desnecessidade de produção de outras provas além daquelas que deveriam ter sido
apresentadas quando da postulação, conforme preconizado no art. 434 do CPC, razão pela qual resta
autorizado o julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC. I. QUESTÃO
PREJUDICIAL DE MÃRITO. INÃPCIA DA INICIAL EXECUTIVA. AFASTADA. REQUISITOS LEGAIS DA
CDA PREENCHIDOS. PRESUNÃÃO DE LIQUIDEZ E CERTEZA DO TÃTULO EXECUTIVO NÃO ILIDIDA
POR PROVA INEQUÃVOCA.               Como questão prejudicial de mérito, a
Embargante suscitou a inépcia da inicial, uma vez que a peça vestibular do feito executório não
cumpre a previsão do art. 2º, § 5º, incisos II, III e IV, da LEF, razão pela qual não seria lÃ-quida e
certa a dÃ-vida executada, pontuando que a ausência dos requisitos previstos em lei enseja a nulidade da
CDA e do processo executivo.               O Embargado, em impugnação, sustenta
que a CDA que originou a execução fiscal preenche todos os requisitos legais, e que o reconhecimento
da nulidade do tÃ-tulo depende da comprovação de prejuÃ-zo pelo devedor.             Â
 Inicialmente, importante consignar que, ao contrário do que foi apontado pela Embargante, os
requisitos dispostos no art. 2º, § 5º, da LEF dizem respeito aos elementos do termo de inscrição de
dÃ-vida ativa e não da petição inicial da execução fiscal, cujos requisitos, ressalte-se, estão
elencados no art. 6º da mesma norma, o qual dispõe: Art. 6º - A petição inicial indicará apenas: I -
o Juiz a quem é dirigida; II - o pedido; e III - o requerimento para a citação. § 1º - A petição
inicial será instruÃ-da com a Certidão da DÃ-vida Ativa, que dela fará parte integrante, como se
estivesse transcrita.               Verifica-se, destarte, que a peça vestibular protocolada
pelo MunicÃ-pio de Belém preenche a formalidade legal, vindo devidamente instruÃ-da pela CDA, não
havendo de se cogitar a inépcia da inicial, fenômeno processual que ocorre estritamente nos casos
previstos no art. 330, § 1º, do CPC.                Não obstante, ainda que se
detenha a análise sobre a inscrição da dÃ-vida ativa, verifica-se que não assiste razão Ã
Embargante, uma vez que a CDA que ensejou o feito executório cumpre integralmente com os requisitos
legais estabelecidos no art. 2º, § 5º, da LEF.               O art. 3º da LEF é
expresso ao dispor que a dÃ-vida ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez, a
qual, porém, pode ser ilidida por prova inequÃ-voca. Assim, tendo a Embargante/Executada suscitado a
nulidade do tÃ-tulo executivo que ensejou a execução, caberia a ela demonstrar, inequivocamente, se
tratar de CDA incerta ou ilÃ-quida.               Ocorre que a fundamentação trazida Ã
baila se deu unicamente com base no suposto não preenchimento dos requisitos legais insculpidos no
art. 2º, § 5º, incisos II, III e IV, da LEF, a saber: Art. 2º - Constitui DÃ-vida Ativa da Fazenda Pública
aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as
alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle
dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos MunicÃ-pios e do Distrito Federal. [...] § 5º -
O Termo de Inscrição de DÃ-vida Ativa deverá conter: II - o valor originário da dÃ-vida, bem como o
termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III - a
origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dÃ-vida; IV - a indicação, se for o caso, de
estar a dÃ-vida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo
inicial para o cálculo;               Nessa toada, cabe ao juÃ-zo, mediante análise das
CDA´s nºs 125.281/2002 e 237.993/2010, apurar a presença, ou não, dos requisitos apontados, a
fim de aquilatar se resiste a pretensão autoral.               No que diz respeito ao
inciso II, da análise dos tÃ-tulos verifica-se que consta o débito originário, estando registrado, ainda,
que os juros de mora serão calculados na forma do art. 161 do CTN (taxa de um por cento ao mês) e
que a multa moratória foi aplicada em conformidade com o art. 165 da LM nº 7.056/1977. Veja-se: Art.
161 (CTN). O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual
for o motivo determinante da falta, sem prejuÃ-zo da imposição das penalidades cabÃ-veis e da
aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária. § 1º Se a lei
não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês. Art.
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165 (LM nº 7.056/1977). O crédito tributário, quando não pago nos prazos previstos em lei, ficará
acrescido da multa de mora, de acordo com os seguintes percentuais: (NR) Até 30 (trinta) dias, 2% (Dois
por Cento); De 31 (trinta e hum) a 60 (sessenta) dias, 4% (Quatro por Cento); De 61 (sessenta e um) a 90
(noventa) dias, 8% (Oito por Cento); De 91 (noventa e um) a 120 (cento e vinte) dias, 16% (Dezesseis por
Cento). Acima de 120 (cento e vinte) dias 32% (Trinta e Dois por Cento). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Neste espeque, da análise do art. 161 do CTN, verifica-se que, uma vez não pago o crédito tributário
no vencimento, cabe a incidência de juros de mora, a partir do vencimento da obrigação, sendo fato
notório que, no caso do IPTU, a constituição do crédito tributário se dá pela notificação do
contribuinte por meio do recebimento do carnê, nos termos da Súmula 397 do STJ.          Â
     Nesse sentido: TRIBUTÃRIO. EXECUÃÃO FISCAL. JUROS DE MORA. INCIDÃNCIA A
PARTIR DO VENCIMENTO DA OBRIGAÃÃO. 1. Os juros moratórios incidem a partir do vencimento da
obrigação tributária, nos termos do art. 161 do Código Tributário Nacional. 2. Recurso especial
provido. (STJ - REsp: 512192/SP 2003/0017945-7, Relator: Ministro João Otávio de Noronha, Data de
Julgamento: 27/02/2007, T2 - Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 16/03/2007, p. 332).     Â
         Em relação ao inciso III, constata-se que tanto na CDA de fl. 04 quanto na de fl. 26
do feito executório, está expressamente consignado que a natureza da dÃ-vida decorre do imposto sobre
a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), que tem como fato gerador a propriedade, o domÃ-nio útil
ou a posse de bem imóvel, com fundamento legal previsto no art. 4º da Lei Municipal nº 7.056/1977. Â
             Por fim, no tocante ao inciso IV, tem-se que as ambas as CDAs dispõem
acerca da atualização monetária da dÃ-vida, em conformidade com o art. 3º, §2º, da Lei Municipal
nº 8.033/2000, ou seja, usando a variação do IPCA-E. Veja-se: Art. 3° (LM 8.033/2000). A
atualização monetária dos valores expressos em moeda, será realizada anualmente, com base na
variação do Ãndice de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E, medido pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃ-stica - IBGE, criado pela Lei n° 8.383, de 30 de dezembro de
1991. [...] § 2°. Para os exercÃ-cios subsequentes, a atualização do valor terá como base a
variação acumulada do IPCA-E de outubro do exercÃ-cio anterior a setembro do exercÃ-cio em curso,
com aplicação a partir de 01 de janeiro do exercÃ-cio subsequente.              Â
Ademais, verifica-se que nos tÃ-tulos constam a discriminação do débito originário e corrigido, além
dos valores referentes à multa e juros de mora calculados especificamente para cada um dos exercÃ-cios
fiscais englobados pelas CDAs.               No tocante à alegação suscitada em
réplica de que ¿a CDA nº 237.993/2010 diverge dos elementos e informações da petição inicial
a ela relacionada¿ (fl. 50), e não identifica o número de inscrição das cobranças, melhor sorte
não assiste à Embargante.               à consabido que o cadastro imobiliário do
Sistema de Arrecadação Municipal de Belém conta com três identificadores, o primeiro se trata do
número sequencial, de seis dÃ-gitos (000.000); o segundo diz respeito à inscrição imobiliária, com
catorze dÃ-gitos (00/000/0000/000-00); e o terceiro, por fim, diz respeito à inscrição multifinalitária, que
conta com vinte e quatro dÃ-gitos (000/00000/00/00/0000/000/000-00). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No
caso concreto, da análise da CDA nº 125.281/2002 (fl. 04 - autos principais), verifica-se que consta a
inscrição imobiliária (07/019/0497/000-57), a inscrição multifinalitária
(007/34882/13/47/0655/000/000) e o sequencial (056156), sendo que após a decretação da
prescrição do crédito tributário relativo ao exercÃ-cio de 1997 por meio da decisão de fl. 17/21
(autos principais), o Embargado procedeu a substituição pela CDA nº 237.993/2010 (fl. 26 - autos
principais), constando no tÃ-tulo o mesmo número da inscrição multifinalitária e do sequencial, sendo
que na petição de fl. 25 consta o mesmo número da inscrição imobiliária que está na CDA
originária de nº 125.281/2002 (070190497000), além dos números da inscrição multifinalitária e
do sequencial do imóvel, não se vislumbrando nenhuma inconsistência de dados entre o tÃ-tulo
substituÃ-do e o tÃ-tulo original, com exceção da exclusão do exercÃ-cio prescrito, conforme
determinado na decisão do JuÃ-zo, ressaltando-se, ainda, que a CDA nº 237.993/2010 cumpre
integralmente com os requisitos legais estabelecidos no art. 2º, § 5º, da LEF e art. 202 do CTN.   Â
           Desta feita, tem-se que a Embargante se limitou a apresentar meras alegações
acerca da nulidade das certidões de dÃ-vida ativa, prevalecendo a presunção de certeza e liquidez do
tÃ-tulo executivo, conforme entendimento jurisprudencial a seguir ementado: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXCEÃÃO DE PRÃ-EXECUTIVIDADE. ALEGAÃÃO GENÃRICA DE NULIDADE DA
CDA. PRESUNÃÃO DE LIQUIDEZ E CERTEZA PRESERVADA. 1 - Trata-se de agravo de instrumento
interposto em face de decisão que rejeitou a Exceção de Pré-Executividade apresentada pela parte
executada, afastando as alegações de nulidade do tÃ-tulo executivo. 2 - A Certidão de DÃ-vida Ativa
goza de presunção relativa de certeza e liquidez, nos termos do art. 204 do CTN e artigo 3º da Lei nº
6.830/80, sendo certo que a referida presunção impõe ao executado o ônus de demonstrar a
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ilegalidade da cobrança, o que não ocorreu no caso. 3 - A Agravante não apresentou prova
inequÃ-voca tendente a afastar a presunção de liquidez e certeza do tÃ-tulo, limitando-se a
apresentação alegações genéricas quanto à constituição da CDA, por ofensa aos princÃ-pios
do contraditório e da ampla defesa. O tÃ-tulo apresenta todos os encargos que incidiram no cálculo do
crédito e suas fundamentações legais, bem como a forma de apuração, não havendo qualquer
fundamento para declarar a sua nulidade. 4 - Agravo de instrumento não provido (TRF-2, Agravo de
Instrumento AG 00105552520164020000 RJ 0010555-25.2016.4.02.0000, Relator Marcus Abraham,
julgado em 22/03/2017) (Grifo nosso).               Nessa toada, não se incumbiu a
Embargante de demonstrar, por prova inequÃ-voca, que as CDAs que instruem o feito executório estão
eivadas de vÃ-cios de liquidez e certeza, ao contrário, restou demonstrado que tanto a peça vestibular
quanto a inscrição da dÃ-vida preenchem todos os requisitos legais, razão pela qual não se sustenta
a alegação de inépcia, sendo, portanto, afastada a questão preliminar. II. PRESCRIÃÃO DO
CRÃDITO TRIBUTÃRIO. INOCORRÃNCIA. RECONHECIMENTO EM PARECER ADMINISTRATIVO.
AUSÃNCIA DE VINCULAÃÃO DO ATO. PRAZO QUINQUENAL NÃO ULTRAPASSADO. Â Â Â Â Â Â Â Â
      A Embargante aduz que solicitou administrativamente o reconhecimento da prescrição do
débito de IPTU dos exercÃ-cios de 1996 a 2005, pleito deferido pela SEFIN, razão pela qual pugna pela
extinção do feito.               O Embargado, por seu turno, sustenta a inocorrência
de prescrição uma vez que a cobrança executiva ocorreu no prazo legal, e no tocante ao pedido
administrativo formulado perante à SEFIN, afirma que a existência de parecer não implica no
deferimento do pleito na fase judicial. No mais, aduz que o parecer se apresenta em cópia simples e
sequer foi subscrito pela chefia do setor responsável e aprovado pelo Secretário Municipal.      Â
        No que concerne à prescrição originária, é cediço que a Fazenda Pública tem o
prazo de cinco anos para cobrar seus créditos tributários, contados da data de sua constituição
definitiva, ocorrendo a prescrição quando a pretensão jurÃ-dica não se exercita no prazo quinquenal,
em razão da inércia do titular, conforme se denota do art. 174 do CTN.              Â
Em se tratando do IPTU e taxas vinculadas ao imóvel, tem-se que o contribuinte é notificado do
lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço (Súmula 397 do STJ), passando a correr o lustro
prescricional previsto no art. 174 do CTN no dia seguinte ao vencimento estipulado para o pagamento da
exação (05 de março de cada ano), não configurando o parcelamento de ofÃ-cio concedido pela
Fazenda Pública como causa interruptiva do prazo prescricional (Tema 980 dos Recursos Repetitivos -
REsp 1.658.517/PA e REsp 1.641.011/PA) e havendo presunção de recebimento em favor do
MunicÃ-pio, cabe ao próprio contribuinte provar que não recebeu o carnê (Informativo nº 247/2006 do
STJ). Ademais, a despeito da previsão contida no art. 174, Parágrafo Ãnico, inciso I, do CTN (seja antes
ou depois da LC nº 118/2005), é pacÃ-fico no STJ o entendimento jurisprudencial no sentido de que a
causa de interrupção retroage à data da propositura da ação, ou seja, pragmaticamente, entende-se
que a prescrição é interrompida a partir do momento em que o exequente provoca o Judiciário com o
ajuizamento da ação de execução fiscal (Tema 383 dos Recursos Repetitivos - REsp 1.120.295/SP).
              No caso dos autos a ação de execução fiscal foi devidamente ajuizada
em 20 de maio de 2002, visando a cobrança de débito de IPTU dos exercÃ-cios de 1997 a 1999 e 2001.
Todavia, em decisão proferida nos autos principais (fl. 17/21), foi decretada a prescrição do crédito
tributário relativo ao exercÃ-cio de 1997, tendo o Embargado substituÃ-do o tÃ-tulo original pela CDA nº
237.993/2010 (fl. 26), na qual passou a constar apenas o valor do débito remanescente relativamente
aos exercÃ-cios não prescritos, não se podendo falar em ocorrência de prescrição quanto ao
crédito do(s) exercÃ-cio(s) fiscal(is) executado(s) de 1998, 1999 e 2001, uma vez que o direito de
ação do fisco se deu antes de escoado o lapso quinquenal.               Outrossim,
em que pese em âmbito administrativo, nos autos do processo nº 034043/2012, a Secretaria de
Finanças do MunicÃ-pio ter se manifestado no sentido de reconhecer a prescrição do crédito
tributário em relação aos exercÃ-cios de 1996 a 2003 (fl. 21/22), verifica-se que o ato praticado trata-se
de parecer meramente opinativo, de maneira que suas motivações e conclusões não vinculam a
Administração Pública ou o Poder Judiciário.               Sobre o tema anota Maria
Sylvia Zanella Di Pietro: Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem
opinião sobre assuntos técnicos ou jurÃ-dicos de sua competência. [...] O parecer é obrigatório
quando a lei o exige como pressuposto para a prática do ato final. A obrigatoriedade diz respeito Ã
solicitação do parecer (o que não lhe imprime caráter vinculante). Por exemplo, uma lei que exija
parecer jurÃ-dico sobre todos os recursos encaminhados ao Chefe do Executivo; embora haja
obrigatoriedade de ser emitido o parecer sob pena de ilegalidade do ato final, ele não perde o seu
caráter opinativo. [...] No âmbito da Administração Pública, a atividade consultiva é privativa da
Advocacia-Geral da União e das Procuradorias dos Estados, conforme arts. 131 e 132 da
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Constituição Federal. (DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 31. ed. rev. atual. ampl. Rio de
Janeiro: Forense, 2018. p. 263)               Não obstante, nota-se que o parecer
proferido no processo nº 034043 na data de 26 de setembro de 2012, ainda seria submetido Ã
apreciação do Procurador-Chefe, não havendo nos autos a prova da conclusão adotada pela
Procuradoria Fiscal, tampouco se o crédito foi extinto no âmbito administrativo. Ao contrário, a
consulta do sistema SAT datada de 01/10/2012, juntada pela própria Embargante à fl. 24/25, indica que
os exercÃ-cios fiscais de 1998, 1999 e 2001 permaneciam inscritos em dÃ-vida ativa, o que permite ao
juÃ-zo inferir que não houve cancelamento dos créditos tributários pela prescrição na esfera
administrativa.               Nesse viés, por se tratar de parecer desprovido de
caráter vinculante, sem comprovação do cancelamento dos créditos tributários na esfera
administrativa, nem tampouco sendo o caso de reconhecimento da prescrição no âmbito judicial, em
virtude do ajuizamento da ação fiscal dentro do lustro prescricional, não há que se falar em
extinção do crédito tributário pela prescrição, não resistindo o pleito autoral neste ponto. III.
EXCESSO DE PENHORA. INOCORRÃNCIA. CONSTRIÃÃO REALIZADA SOBRE O IMÃVEL QUE
ORIGINOU O CRÃDITO EXECUTADO. INEXISTÃNCIA DE INDICAÃÃO DE OUTROS BENS APTOS Ã
SUBSTITUIÃÃO. DESCONSTITUIÃÃO DO AUTO DE PENHORA. IMPOSSIBILIDADE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Sustenta a Embargante que a penhora foi realizada sobre imóvel que é dividido em duas
partes, o qual supera em muito o valor da dÃ-vida executada, caracterizando excesso de penhora, razão
pela qual pugna pela correta avaliação do bem e desconstituição da penhora excessiva.      Â
        Em impugnação o Embargado aponta que foi assegurado à Embargante pagar a
dÃ-vida ou nomear outros bens à penhora, tendo sido constrito o imóvel que originou o débito executado
em decorrência de sua inércia. Argumenta, ainda, que o fato de o bem ser avaliado em montante
superior ao da dÃ-vida não invalida a penhora, pois após a quitação da dÃ-vida e seus consectários
legais, haverá devolução do saldo ao executado.               Em réplica, a
Embargante ratifica a ocorrência de excesso de penhora, acrescentando que o imóvel penhorado foi
avaliado somente externamente, o que não retrata o real valor do bem.               In
casu, diversamente do que afirmou a Embargante, verifica-se que a Oficiala de Justiça encarregada da
diligência não descreveu que o imóvel penhorado abrangia duas partes, com diferentes metragens.
Pelo contrário, observa-se que a constrição recaiu sobre o imóvel gerador do débito tributário de
IPTU indicado na CDA, situado na Av. Marques de Herval, nº 1923, Pedreira, qual seja, um ¿galpão
utilizado para fins comerciais, construÃ-do em alvenaria, medindo, aproximadamente, trinta e cinco metros
de frente¿, avaliado em R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais), conforme Auto de Penhora de
fl. 31 do feito executório.               Veja-se que a Embargante não demonstrou que
o bem possui matrÃ-culas distintas com a possibilidade de penhora apenas de parte do imóvel para
satisfação do crédito executado, o que poderia ter sido feito por meio da juntada de certidão
imobiliária expedida pelo cartório competente.               Especificamente no que diz
respeito ao pretenso excesso de penhora, é cediço que em se tratando de execução fiscal de
obrigação propter rem, como é o caso do IPTU, devidamente citado o executado, se este não paga
a dÃ-vida e nem garante a execução no prazo de cinco dias, o próprio imóvel que ensejou a
cobrança do tributo poderá ser penhorado para garantir a execução, ainda que seu valor seja muito
superior ao débito fiscal, pois não haverá prejuÃ-zo ao devedor, uma vez que a liberação do
numerário após a hasta pública se fará no limite do crédito quantificado, sendo o montante restante
restituÃ-do ao executado, nos termos do art. 907 do CPC. Neste sentido a jurisprudência pátria:
APELAÃÃO CÃVEL - EMBARGOS Ã EXECUÃÃO FISCAL - IPTU DOS EXERCÃCIOS DE 2007 A 2010.
[...] 4) Excesso de Penhora - Inexistência - Obrigação propter rem que coloca o próprio imóvel como
garantia da dÃ-vida - A execução se dá no interesse do credor. [...] (TJ-SP - AC:
10471975920178260576 SP 1047197-59.2017.8.26.0576, Relator: Eutálio Porto, Data de Julgamento:
14/09/2021, 15ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 14/09/2021). (Grifo nosso)
TRIBUTÃRIO. EMBARGOS Ã EXECUÃÃO FISCAL. IPTU. PENHORA. IMÃVEL GERADOR DO
TRIBUTO. ARTIGO 3º, IV, LEI 8.009/90. CABIMENTO. EXCESSO. INOCORRÃNCIA. PRECEDENTES.
Perfeitamente cabÃ-vel a penhora do próprio imóvel gerador do IPTU, o qual inegavelmente responde
pelo débito e se apresenta como preferencial na definição da responsabilidade executiva, além de
estar fora do alcance da proteção do bem de famÃ-lia, a teor do artigo 3º, IV, da Lei nº 8.009/90, a
afastar a alegação em torno de impenhorabilidade do bem, não havendo cogitar, ainda, de excesso
de penhora, até por se limitar a constrição ao valor do crédito executado (Apelação CÃ-vel nº
70070139548, Vigésima Primeira Câmara CÃ-vel, TJRS, Relator ArmÃ-nio José Abreu Lima da Rosa,
julgado em 27/07/2016, DJ de 03/08/2016). (Grifo nosso) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desta feita,
considerando que o imóvel penhorado foi o próprio imóvel que gerou o crédito executado, não se
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verifica excesso de penhora, ainda que o valor do bem seja consideravelmente superior ao do crédito. Â
             Infere-se, destarte, que o fato de o valor do bem superar significativamente o
montante da dÃ-vida executada não autoriza, por si só, a desconstituição da penhora, conforme
entendimento da jurisprudência pátria nesse sentido. Veja-se: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL -
TRIBUTÃRIO - EMBARGOS - EXECUÃÃO FISCAL - IPTU - PENHORA - IMÃVEL GERADOR DO
DÃBITO - EXCESSO - AUSÃNCIA DE INDICAÃÃO DE OUTRO BEM - PROSSEGUIMENTO DA
EXECUÃÃO - SENTENÃA MANTIDA.- Tendo em vista a natureza real da dÃ-vida do IPTU, inexiste
qualquer óbice à efetivação da constrição judicial do bem imóvel, gerador do débito fiscal.- A
discrepância entre o valor do imóvel e o do crédito tributário, por si só, não autoriza a
desconstituição da penhora, sob a alegação de excesso, notadamente porque além de não
terem sido indicados outros bens, passÃ-veis de constrição, que pudessem satisfazer o credor e atender
ao princÃ-pio da menor onerosidade, no caso de alienação, a quantia excedente apurada será
restituÃ-da à executada. (TJ/MG. APELAÃÃO CÃVEL Nº 1.0000.20.451871-6/001. REL. DES. CARLOS
LEVENHAGEN. ÃRGÃO JULGADOR: 5ª CÃMARA CÃVEL. JULGAMENTO: 20/08/2020. PUBLICAÃÃO:
21/08/2020) (Grifo nosso) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No tocante ao argumento de que o valor da
avaliação não corresponde ao real valor do imóvel penhorado, não se vislumbra prejuÃ-zo algum Ã
parte executada, notadamente porque, via de regra, caso seja realizado o leilão do bem, será feita nova
avaliação em data próxima à praça, para fins de atualização do bem pelo valor de mercado.  Â
            Por fim, importante pontuar que segundo disposição contida no art. 874,
inciso I, do CPC, após a avaliação, o juiz poderá, a requerimento do interessado e ouvida a parte
contrária, mandar reduzir a penhora aos bens suficientes ou transferi-la para outros, se o valor dos bens
penhorados for consideravelmente superior ao crédito do exequente e dos acessórios, porém, a
substituição do bem constrito por outro de menor valor somente será autorizada se o executado
cumprir os requisitos previstos no art. no art. 847, §§ 1º e 2º, do CPC.              Â
Não obstante, consigne-se que a embargante não apresentou outros bens em substituição ao
imóvel penhorado, limitando-se a alegação de penhora excessiva, razão pela qual não resiste a
pretensão autoral de desconstituição da constrição sustentada na inicial. IV. INEXIGIBILIDADE DO
TÃTULO EXECUTIVO. INOCORRÃNCIA. PRESUNÃÃO DE LIQUIDEZ E CERTEZA PRESERVADA.
APRESENTAÃÃO DE DEMONSTRATIVO DE CÃLCULO EM EXECUÃÃO FISCAL. DESNECESSIDADE.
SÃMULA Nº 559/STJ.               Sustenta a Embargante, ainda, ser inexigÃ-vel o
tÃ-tulo executivo que instruiu o feito executório, pois o débito inscrito é ilÃ-quido, sendo dever do
exequente demonstrar o quanto é devido, com a apuração da atualização monetária, dos juros de
mora e de todos os encargos que recaem sobre o principal, conforme previsto no art. 202 do CTN. Â Â Â Â
          O Embargado, por seu turno, destaca que a embargante não se desincumbiu do
ônus de ilidir, por prova inequÃ-voca, a presunção de certeza e liquidez da CDA, que preenche todos
os requisitos do art. 2º, § 5º, da LEF.               Conforme já apontado quando da
análise da preliminar de inépcia da inicial, no item ¿I¿ do presente decisum, este juÃ-zo reconheceu
que as CDA´s que instruem o feito executório preenchem os requisitos do art. 2º, § 5º, da LEF, uma
vez que, além do débito original, consta também o montante atualizado e os valores de multa
moratória e juros de mora, bem como os critérios usados para a atualização monetária (art. 3º, §
2º, da LM nº 8.033/2000) e para a aplicação da multa (art. 165 da LM nº 7.056/1977) e dos juros
(art. 161 do CTN).               Desta feita, a embargante não apresentou prova
inequÃ-voca apta a afastar a presunção de certeza e liquidez da dÃ-vida ativa regularmente inscrita,
conforme disposto no art. 3º, parágrafo único, da LEF, não havendo qualquer fundamento para
declarar a sua nulidade.               Ademais, a LEF é a norma que rege de forma
especÃ-fica o processo de execução fiscal, não se podendo invocar o art. 798, inciso I, alÃ-nea ¿b¿,
do CPC/2015, norma meramente subsidiária (art. 1º da LEF), com fito de exigir do exequente a
apresentação de espelho de cálculo, notadamente porque a CDA é suficiente para permitir ao
contribuinte a análise dos parâmetros adotados na exação.               Importante
consignar que, conforme pacificado pelo Colendo STJ no REsp nº 1138202/ES, submetido Ã
sistemática dos recursos repetitivos, é desnecessária a apresentação do demonstrativo de cálculo
em execução fiscal, uma vez que a Lei nº 6.830/80 dispõe, expressamente, sobre os requisitos
essenciais para a instrução da petição inicial e não elenca o demonstrativo de débito entre eles,
entendimento consolidado no enunciado da Súmula 559/STJ, litteris: Súmula nº 559/STJ: ¿Em
ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o
demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei nº
6.830/80¿ (STJ, 1ª Seção, aprovada em 09/12/2015, DJe 15/12/2015).              Â
Por fim, ressalte-se que em se tratando de IPTU, o lançamento é de ofÃ-cio, dispensado processo
540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

administrativo, servindo a remessa do carnê como notificação do lançamento (Súmula 397/STJ),


assim, a ausência de prévio processo administrativo não enseja a nulidade da CDA, porquanto cabe
ao contribuinte o manejo de competente processo administrativo caso entenda incorreta a cobrança
tributária e não ao fisco que, com observância da lei aplicável ao caso, lançou o tributo (AgRg no
AREsp 370.295/SC).               Nesse espeque, não merece acolhida as
argumentações da embargante, posto que despidas da densidade exigida para infirmar a presunção
de certeza e liquidez do tÃ-tulo executivo, nos termos do art. 3º da Lei nº 6.830/80. V. PARTE
DISPOSITIVA               ANTE O EXPOSTO, considerando as razões expendidas,
JULGO IMPROCEDENTES os pleitos da Embargante e, em consequência, julgo extinto o processo, com
julgamento do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.               Deixo de
remeter os autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará para fins de reexame necessário, em
virtude da inocorrência das hipóteses previstas no art. 496, incisos I e II, do CPC.           Â
   Condeno a Embargante ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como de
honorários advocatÃ-cios em favor do Embargado, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor
atualizado da causa, tendo em vista a ausência de condenação ou de proveito econômico, nos
termos do art. 85, § 2º, § 3º, inciso I, § 4º, inciso III, do CPC.               Após
o trânsito em julgado, proceda a Secretaria o traslado de cópia da presente sentença aos autos da
Execução Fiscal 0020869-08.2002.8.14.0301, com posterior desapensamento e arquivamento dos
embargos, certificando-se no processo executivo fiscal e dando-se baixa no Sistema Libra. Â Â Â Â Â Â Â
       Custas ex-lege.               P. R. I. C.              Â
Belém, 30 de Novembro de 2021. Dra. Kédima PacÃ-fico Lyra JuÃ-za da 1ª Vara de Execução
Fiscal da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 2 VARA DA FAZENDA

RESENHA: 22/11/2021 A 22/11/2021 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL -


VARA: 2ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM

PROCESSO: 00020790420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MANOELA NAZARENA COSTA
REIS Representante(s): OAB 18239 - LUIZ ANTONIO SANTIAGO CORREA (ADVOGADO) OAB 14766 -
MARA RUBIA SOBRAL CORREA GRACIANO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA.
SENTENÇA
Trata-se de Execução do Título Judicial/Embargos à Execução oriundo do Processo nº
0008829-05.1999.8.14.0301, em que são partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no Município de Belém no Município de Belém ¿ SISPEMB ¿ e o Estado do Pará.
O título foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Ação Rescisória com o mesmo número -,
motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
A execução/cumprimento de sentença e embargos, pressupõe a existência de título, o que
não mais existe.
Em consequência, julgo extinto o processo.
Sem custas, em razão do pedido de gratuidade, ora deferido.
Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.
Transitada em julgado, arquive-se o processo.
Belém, 22 de novembro de 2021
João Batista Lopes do Nascimento
Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00020938520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIA DA CONCEICAO RUFINO
SANTIAGO Representante(s): OAB 18239 - LUIZ ANTONIO SANTIAGO CORREA (ADVOGADO) OAB
14766 - MARA RUBIA SOBRAL CORREA GRACIANO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA.
SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00023882520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ROGERIA DE OLIVEIRA MORAES
DO CARMO Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de


sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00024125320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:VERISSIMO SERGIO DE LIMA
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00024169020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIA CONCEICAO DA SILVA MACIEL
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00024280720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:RUY LEONARDO LOBATO GARCIA
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal
(ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento


do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00276143220138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGADO:DAVIDSON ADEGAS COSTA
EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): RICARDO NASSER SEFER (PROCURADOR(A))
. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00296902920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGADO:AFONSO TEIXEIRA NOURA NETO
Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO)
EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9381 - ANGELO DEMETRIUS DE A.
CARRASCOSA (ADVOGADO) . SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo
Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o
partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém
- SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça
- Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça
(AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578275520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ARQUIMEDES CARVALHO
MESQUITA Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
544
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578353220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:EDSON ALVES BARBOSA
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578361720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:DAVID CLAYTON PANTOJA DA
PAZ Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578491620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ANNA DO SOCORRO MOREIRA
REIS Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00578518320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:LUANA DO SOCORRO RIBEIRO
CHAVES Representante(s): OAB 14546
- MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE
TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578526820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ULISSES ASSIS DE AGUIAR
Representante(s): OAB 17692 - THYAGO ZAHARIAS REBOUCAS SILVA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:SERGIO DE ARAGAO SOUZA EXEQUENTE:KARINA DE SOUSA ASSAD
EXEQUENTE:MARCELO ARAUJO MALATO EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA.
SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578690720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SYMONE MELENDEZ ALVES
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
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2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578838820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:LICIA MARIA DE SOUZA MARTINS
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00578950520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:FRANCISCO DE ASSIS DE SOUSA
RIBEIRO Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00579011220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:VERA MARCIA DA SILVA
PAREDES Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00579029420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HERIBERTO DA SILVA PEDROSO
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA DETRAN
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados
pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos,
pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência,
julgo extinto o processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora
deferido.            Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao
surgimento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00579210320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:STENIO JUVENCIO QUEIROZ
GOMES DA SILVA Representante(s): OAB 9083 - ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00580016420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HEMERITO DO ESPIRITO SANTO
SODRE JUNIOR Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO
(ADVOGADO) OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00580102620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:


Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ANTONIO CARLOS FREIRE DE
LIMA Representante(s): OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00580942720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIDALVA DE ATAIDE ARAUJO
Representante(s): OAB 12466 - RAFAEL DE ATAIDE AIRES (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00581705120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARCIA JOANA ALBUQUERQUE DE
CRISTO DA SILVA Representante(s): OAB 6048 - SIMONE CRISTINA ANGELIM DE AZEVEDO
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00582138520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:EDIEL OLIVEIRA CAMARA
R e p r ese n tan te( s): OA B 12502 - E LY B E NE V I DE S DE S O US A NE T O (A DV O G A D O )
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo


do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00582588920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE AMIM RICHENE SILVA
Representante(s): OAB 16429 - LAYSE MARIANA ESTUMANO DE MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00582951920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSIAS BORGES MOREIRA
Representante(s): OAB 13398-B - EDNA DO CARMO MORAES (ADVOGADO) EXECUTADO:GOVERNO
DO ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo
Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o
partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém
- SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça
- Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça
(AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00583073320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SEBASTIAO ARLUSSON RAMOS
MOURA Representante(s): OAB 18633 - LUANA PINHEIRO E SOUZA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o


mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00583117020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:RITA CONCEICAO DE SOUZA LIMA
Representante(s): OAB 18137 - SIMONE CABRAL RODRIGUES MENEZES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00583194720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:FABRICIO GOMES DA SILVA
Representante(s): OAB 8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO
DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00583429020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HELTON MOURA DA ROCHA
Representante(s): OAB 8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO
DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.


           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00583454520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MIDAS COELHO Representante(s): OAB
8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00584684320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ROBERTA CRISTINA FERREIRA RIOS
Representante(s): OAB 15959 - JULIANA RODRIGUES DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 17208 -
THIELLEN CRISTINA XIMENES MACHADO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA.
SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00584719520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:GEORGINA DE NAZARE DE
OLIVEIRA MAIA Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
552
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.


           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00584805720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ARAMARIA DE FATIMA CAVALCANTI
FROTA DE ALMEIDA EXEQUENTE:LUCIANO MODESTO ALVES SOUSA EXEQUENTE:DENISE
CRISTINA PRIMO CERQUEIRA Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ MERGULHAO
(ADVOGADO) OAB 17692 - THYAGO ZAHARIAS REBOUCAS SILVA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00585524420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HUMBERTO MARIANO DE
ALMEIDA Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos,
pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência,
julgo extinto o processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora
deferido.            Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao
surgimento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00585568120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ELZA MARIA DA SILVA LIMA
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00585602120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:REGINA DO SOCORRO AFONSO DE
CAMPOS Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00585740520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:KARLENE FERNANDA MONTEIRO
DA SILVA Representante(s): OAB 13398-B - EDNA DO CARMO MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
PROCESSO: 00586269820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SAULO DE TARSO ARAUJO
RIBEIRO Representante(s): OAB 13398-B - EDNA DO CARMO MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00586754220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIA DO SOCORRO PAMPLONA
554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CAVALCANTE Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)


EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00587066220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JAIRO BARBOSA DO COUTO ROCHA
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA EXECUTADO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO
PARA DETRAN. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo
Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o
partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio
de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo
foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando
recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE
1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento
de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00587715720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIO ANDRADE CARDOSO
Representante(s): OAB 17468 - VERENA CERQUEIRA DOS SANTOS CARDOSO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00588348220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ANA FRANCINETE BARROS PINTO
MARQUES Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00588495120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE RINALDO COELHO PEREIRA
Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00599278020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SERGIO MURILO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 14948 - FRANCELINO DA SILVA PINTO NETO (ADVOGADO)
EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00599953020128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE GENIVALDO FARIAS
Representante(s): OAB 18045 - JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e


a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00600403420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXECUTADO:ESTADO DO PARA
EXEQUENTE:EDEVALDO LEAL DA COSTA Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ
MERGULHAO (ADVOGADO) OAB 17692 - THYAGO ZAHARIAS REBOUCAS SILVA (ADVOGADO)
EXEQUENTE:LENOIR ALVES CAMPOS DA CUNHA EXEQUENTE:MARIA GORETE FARIAS TOURÃO
FREITAS. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00600455620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o: Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---
EXEQUENTE:IVAN DUARTE DE FARIAS Representante(s): OAB 13733 - LUIS ANDRE BARRAL
PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00600550320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIA JOSE DE CAMPOS LAMEIRA
Representante(s): OAB 13733 - LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o


processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601572520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:CLAUDIO ROBERTO MESQUITA DA SILVA
Representante(s): OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601710920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:OSCARINA KAUATI Representante(s): OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601763120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:THEREZINHA ANDRE DE SOUZA
OLIVEIRA Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da


2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601789820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ERIKA SIMONE ALMEIDA LIRA
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601798320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:PATRICIA AUGUSTA DE ARAUJO
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem
custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários,
considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada
em julgado, arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o
Batista Lopes do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601884520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:THIAGO FONSECA GUIMARAES
Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00601901520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HUGO JOSE DE OLIVEIRA
AGRASSAR Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00601970720128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE RONALDO VIEIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00602144320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:OTAVIO CRISTOVAO DE JESUS
FERREIRA Representante(s): OAB 3024 - ONEIDE MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00602724620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HYRLENE CRISTINE AMAZONAS


BEMMUYAL Representante(s): OAB 8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00603261220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:LILIA DO SOCORRO BEZERRA
BASTOS Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00604335620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ALDENOR MORAES MIRALHA
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00604907420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:GERTRUDES DE FATIMA DA
COSTA COELHO Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ MERGULHAO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00605418520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:VANIA CRISTINA PONTES COSTA
Representante(s): OAB 16356 - DANILLA LEITE BARROS (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00605955120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SARITA MOTIEL AMBURGUES MARQUES
EXEQUENTE:PATRICIA DE FATIMA CORREA PINTO EXEQUENTE:ALEXANDRE SERGIO DE
MIRANDA DOURADO Representante(s): OAB 16871 - TATIANE RODRIGUES DE VASCONCELOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00606596120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:HAMILTON SILVA DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 18529 - VITOR DE ALENCAR LIMA MESQUITA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00607513920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:CARMEM SUELY SOUZA DA SILVA
Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ MERGULHAO (ADVOGADO) OAB 17692 - THYAGO
ZAHARIAS REBOUCAS SILVA (ADVOGADO) EXEQUENTE:ADELINA DEL PILAR RODRIGUES
PINHEIRO EXEQUENTE:FERNANDO DE SOUZA ROCHA EXECUTADO:GOVERNO DO ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00607972820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:CRISTINA DO SOCORRO CAPUCHO
PONTES DE SOUZA Representante(s): OAB 17061 - KARINE PONTES DE SOUZA ARAUJO
(ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de
sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.
           Em consequência, julgo extinto o processo.            Sem custas,
em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.            Sem honorários, considerando
que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.            Transitada em julgado,
arquive-se o processo.            Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes
do Nascimento Juiz da 2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00608986520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA
LOPES DO NASCIMENTO A??o: Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---
EXEQUENTE:ROBERTO MONTEIRO PIMENTEL Representante(s): OAB 3555 - DORIVALDO DE
ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o


mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00609263320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIA DE BELÉM ALVES BOUTH
EXEQUENTE:NERILDA NERY DOS SANTOS EXEQUENTE:MARIA STELA DA PAZ VERAS
EXEQUENTE:LUCYVAN ESPINHEIRO GOMES EXEQUENTE:BENEDITA LEÃO MAGALHÃES
EXEQUENTE:PATRICIA SOUZA DA SILVA COIMBRA EXEQUENTE:FRANCISCO JOSÉ RIO BARBOSA
EXEQUENTE:DEODATA DO CARMO RODRIGUES MAUÉS EXEQUENTE:PAULO ANDERSON SILVA
BARBOSA EXEQUENTE:ADRIANNE DA COSTA GUIMARÃES Representante(s): OAB 11646 - MANOEL
EUDOXIO PEREIRA NETO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00609661520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:ROSA NEUMA BEZERRA GOMES
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00609705220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MAURICIO OTAVIO DE ALMEIDA
JUNIOR Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00609722220128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SIDNEI SEBASTIAO O BARROS
Representante(s): OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00626740320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MAGDA TORCHIA LYRA DE
VASCONCELOS Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO
(ADVOGADO) OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00626888420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução de Título Judicial em: 22/11/2021---EXEQUENTE:VANIA LUCIA CUOCO SAMPAIO
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO
PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal
de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal
de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e


a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00627607120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:SANDRO ALEX SILVA DO AMARAL
Representante(s): OAB 8855 - DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO
DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00628629320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:AFONSO TEIXEIRA NOURA NETO
Representante(s): OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00630031520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE ALCIONE CORDEIRO DE
SOUZA Representante(s): OAB 12291 - CAMILA CORREA TEIXEIRA (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.


           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00631478620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:JOSE MARIA COSTA BRAGA
Representante(s): OAB 14916 - ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB
12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 17840 - SYNTHIA
MARIA GUIMARAES ANGELIM (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00631893820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:DAVIDSON ADEGAS COSTA
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 00632612520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Execução Contra a Fazenda Pública em: 22/11/2021---EXEQUENTE:MARIO FERNANDO BRONZE
Representante(s): OAB 13733 - LUIS ANDRE BARRAL PINHEIRO (ADVOGADO)
EXECUTADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 01610889420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
8160 - ALEXANDRE AUGUSTO LOBATO BELLO (PROCURADOR(A)) EMBARGADO:SYMONE
MELENDEZ
ALVES Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) .
SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 01742860420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGADO:MIDAS COELHO Representante(s): OAB 8855 -
DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 8153 - APARECIDA YACY DAS NEVES PINTO (PROCURADOR(A)) . SENTENÿA
           Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do
Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos
Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.
           O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o
mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo
Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.            A
execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência de tÃ-tulo, o que n¿o
mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 01752517920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
8018 - CHRISTIANNE PENEDO DANIN (PROCURADOR(A)) EMBARGADO:STENIO JUVENCIO
QUEIROZ GOMES DA SILVA Representante(s): OAB 9083 - ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA
COSTA (ADVOGADO) . SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo
Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o
partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém
- SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça
- Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça
(AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 01762442520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
3364 - VERA LUCIA BECHARA PARDAUIL (PROCURADOR(A)) EMBARGADO:ANNA DO SOCORRO
MOREIRA REIS Representante(s): OAB 14546 - MARIO DAVI OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) .
SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos Ã
Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos
Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o
Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o
Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp
1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 01792824520168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGANTE:KARLENE FERNANDA MONTEIRO DA SILVA
Representante(s): OAB 8153 - APARECIDA YACY DAS NEVES PINTO (ADVOGADO)
EMBARGADO:ESTADO DO PARA. SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do
TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que
s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de
Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de
Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de
Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela
coisa julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e
a existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 01812406620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGADO:ARAMARIA DE FATIMA CAVALCANTI FROTA
DE ALMEIDA Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ MERGULHAO (ADVOGADO)
EMBARGADO:LUCIANO MODESTO ALVES SOUSA Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ
MERGULHAO (ADVOGADO) EMBARGADO:DENISE CRISTINA PRIMO CERQUEIRA
Representante(s): OAB 17235 - ANDRE QUEIROZ MERGULHAO (ADVOGADO)
EMBARGANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 8160 - ALEXANDRE AUGUSTO LOBATO
BELLO (PROCURADOR(A)) . SENTENÿA            Trata-se de Execuç¿o do TÃ-tulo
Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-05.1999.8.14.0301, em que s¿o
partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de Belém no MunicÃ-pio de Belém
- SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi rescindido pelo Tribunal de Justiça
- Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos para o Superior Tribunal de Justiça
(AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939), ambos já alcançados pela coisa julgada.
           A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a existência
de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o processo.
           Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

2ª Vara da Fazenda

PROCESSO: 01832854320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOAO BATISTA LOPES DO NASCIMENTO A??o:
Embargos à Execução em: 22/11/2021---EMBARGANTE:GOVERNO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 8153 - APARECIDA YACY DAS NEVES PINTO (PROCURADOR(A))
EMBARGADO:ELZA MARIA DA SILVA LIMA. SENTENÿA            Trata-se de
Execuç¿o do TÃ-tulo Judicial/Embargos à Execuç¿o oriundo do Processo nº 0008829-
05.1999.8.14.0301, em que s¿o partes o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais no MunicÃ-pio de
Belém no MunicÃ-pio de Belém - SISPEMB - e o Estado do Pará.            O tÃ-tulo foi
rescindido pelo Tribunal de Justiça - Aç¿o Rescisória com o mesmo número -, motivando recursos
para o Superior Tribunal de Justiça (AREsp 1316039) e Supremo Tribunal Federal (ARE 1299939),
ambos já alcançados pela coisa
julgada.            A execuç¿o/cumprimento de sentença e embargos, pressup¿e a
existência de tÃ-tulo, o que n¿o mais existe.            Em consequência, julgo extinto o
processo.            Sem custas, em raz¿o do pedido de gratuidade, ora deferido.
           Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento
do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, arquive-se o processo.
           Belém, 22 de novembro de 2021 Jo¿o Batista Lopes do Nascimento Juiz da
2ª Vara da Fazenda
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - EDITAIS

PORTARIA n.°002/2021 ¿ UPJ/VFAZ, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2021

A Excelentíssima Senhora Doutora KÁTIA PARENTE SENA, Juíza Corregedora da Unidade de


Processamento Judicial da 1ª a 5ª Varas da Fazenda da Capital, no uso de suas atribuições,

CONSIDERANDO os termos do artigo 11 e seus incisos, do Provimento n.° 04/2001-GP, que versa acerca
da realização de correição ordinária;

RESOLVE:

Art. 1º DESIGNAR CORREIÇÃO ORDINÁRIA junto à Unidade de Processamento Judicial da 1ª a 5ª Varas


da Fazenda da Capital, no período de 19 a 21 de janeiro de 2022;

Art. 2º DESIGNAR a Diretora Geral da Unidade de Processamento Judicial da 1ª a 5ª Varas da Fazenda


da Capital Senhora CARINA CARREIRA TRINDADE SIMÕES, para funcionar como Secretária dos
trabalhos correicionais;

Art.3º DETERMINAR a expedição de ofícios à Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará, à Defensoria
Pública do Estado do Pará e ao Ministério Público do Estado do Pará, informando sobre a correição ora
designada;

Art.4º DETERMINAR a expedição do respectivo edital e comunicação à Corregedoria Geral de Justiça do


Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Art.5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Publique-se na forma da lei.

Belém, aos 06 de dezembro de 2021.

Kátia Parente Sena

Juíza Corregedora da Unidade de Processamento Judicial da 1ª a 5ª Varas da Fazenda da Capital

EDITAL DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA n.º002/2021 ¿ UPJ/VFAZ

A Excelentíssima Senhora Doutora KATIA PARENTE SENA, Juíza Corregedora da Unidade de


Processamento da 1ª a 5ª Varas da Fazenda da Capital, no uso de suas atribuições,
571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FAZ SABER a todos quantos este edital virem ou dele tomarem conhecimento que, em cumprimento aos
termos do Art.11 do Provimento n.°004/2001, da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Pará, editou
a Portaria n.°001/2021 ¿ UPJ/VFAZ, a qual designa CORREIÇÃO ORDINÁRIA NA UNIDADE DE
PROCESSAMENTO JUDICIAL DA 1ª A 5ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL, para o período
compreendido entre os dias 19 e 21 de janeiro de 2022, das 9h às 13h. Durante os trabalhos correicionais
o Juízo receberá reclamações acerca do serviço no Foro em geral. E, para que ninguém possa alegar
ignorância no presente nem no futuro, expediu-se este edital, o qual será publicado na forma da lei, nos
locais públicos de costume, em especial no átrio do Fórum Cível da Capital. Dado e passado nesta Cidade
e Comarca de Belém, Capital do Estado do Pará aos seis dias do mês de dezembro de dois mil e vinte e
um. EU. (Carina Carreira Trindade Simões), Diretora Geral da UPJ das Varas da Fazenda da Capital,
digitei e conferi.

Kátia Parente Sena

Juíza Corregedora da Unidade de Processamento Judicial da 1ª a 5ª Varas da Fazenda da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 10 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 29/11/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA 2ª UPJ VARAS CIVEIS E EMPRESARIAL -


COMERCIO E SUCESSAO - VARA: 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO:
00198979420018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110236161
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVAN TAVARES NEIVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 02/12/2021 ADVOGADO:MONICA MENDONCA PAIVA ANTONIO JOSE
REU:HOSPITAL MATERNIDADE DO POVO Representante(s): OAB 9780 - CAIO DE AZEVEDO
TRINDADE (ADVOGADO) ALMERIND AUGUSTO DE V. TRINDADE (ADVOGADO) ADVOGADO:Ma.
SILVIA CHAGAS MONTEIRO AUTOR:IDALINA LAURENTINA PIRES RICO Representante(s): OAB 969 -
IRANILDO BATISTA DE PAIVA (ADVOGADO) OAB 6338 - MONICA MENDONCA PAIVA ANTONIO
JOSE (ADVOGADO) . De ordem do (a) MM(a). Juiz (a) de Direito e em cumprimento ao disposto no art.
1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a parte Requerente, através de
seu advogado (a), a promover o pagamento de custas finais, conforme boleto na capa dos autos, no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na DÃ-vida Ativa. 02/12/2021 Danielle Araújo 2ª UPJ
CÃ-vel de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 11 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 29/11/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA 2ª UPJ VARAS CIVEIS E EMPRESARIAL -


COMERCIO E SUCESSAO - VARA: 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM PROCESSO:
00150619520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910330171
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FÁBIO HELLANN MARTINS COSTA A??o:
Inventário em: 02/12/2021 INVENTARIADO:MILITAO DA ROCHA E SILVA INVENTARIANTE:PAULO
JORGE DA SILVA RAMOS MACHADO Representante(s): OAB 3191 - MARIA JOSE CABRAL CAVALLI
(ADVOGADO) INTERESSADO:LUIZ AUGUSTO DA SILVA FERNANDEZ Representante(s): OAB 3191 -
MARIA JOSE CABRAL CAVALLI (ADVOGADO) . ATO ORDINATORIO ¿ DEVOLUÃÃO DE AUTOS
Amparado pelo Art. 1º, 2º, Inc. XXIV do Provimento 006/2006 da CJRMB, intimo o/a Dr(a). MARIA
JOSÃ CABRAL CAVALLI OAB/PA 3191, para que restitua em 72 horas os autos neste ato epigrafados
(Processo nº 0015061-89.2009.8.14.0301), os quais encontram-se em seu poder além do prazo legal,
sendo que no caso de não atendimento, o fato será levado ao conhecimento do Magistrado Titular desta
Vara. Belém (Pa), 02 de dezembro de 2021. Fabio Costa 2ª UPJ CÃ-vel e Empresarial da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 12 VARA CÍVEL E EMPRESARIAL

RESENHA: 07/12/2021 A 07/12/2021 - SECRETARIA 3ª UPJ VARAS DE COMERCIO, RECUPERAÇÃO


JUDICIAL, FALENCIA E SUCESSÕES - VARA: 13ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00320968620148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINE SANTIAGO DE MATOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 07/12/2021 AUTOR:AUGUSTO DE ARAUJO VIANA Representante(s):
OAB 19913 - WADIH BRAZAO E SILVA (ADVOGADO) AUTOR:MARIA TEREZA PINTO VIANA
Representante(s): OAB 19913 - WADIH BRAZAO E SILVA (ADVOGADO) REU:ORION
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB
15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 11606 - MAISA PINHEIRO
CORREA VON GRAPP (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s):
OAB 14637 - DOUGLAS MOTA DOURADO (ADVOGADO) REU:AGRA BERGEN INCORPORADORA
LTDA Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS
ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Tendo em vista o pedido de
desarquivamento constante dos autos, fica a PARTE SOLICITANTE INTIMADA, na pessoa de seu
advogado constituÃ-do para, no prazo de 15(quinze) dias, proceder aos requerimentos pertinentes, estando
o processo solicitado disponÃ-vel na Secretaria da 3ª UPJ CIVEL, para os devidos fins. Belém, 04 de
dezembro de 2021. 3ª UPJ -Núcleo de Cumprimento
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FÓRUM CRIMINAL

DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL

FÓRUM CRIMINAL DA COMARCA DE BELÉM

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital e
Juíza Gestora da Central Unificada de Mandados, no uso de suas atribuições legais etc.

PORTARIA nº 138/2021-DFCri

CONSIDERANDO o requerimento protocolado sob n.º PA-MEM-2021/47401.

DESIGNAR RODRIGO PIMENTEL MIRANDA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 145548, para responder
pelo Cargo de Diretor de Secretaria da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, no
período de 03 a 17/12/21.

Publique-se, Registre-se. Cumpra-se. Belém, 06 de dezembro de 2021.

PORTARIA Nª 111/2021- DFCri/Plantão

A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.

Considerando o disposto na Resolução nº. 013/2009-GP, publicada no DJ 4363, de 25/06/2009, e na


Resolução 021/2009-GP, publicada no DJE 4416, de 10/09/2009, e a Resolução n.º 16/2016-GP,
publicada no DJE 5980, de 2/06/2016, que tratam do serviço de Plantão no âmbito do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará.

Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri

Considerando o Sigadoc n.º OFI-2017/13165, autorizando o 2º servidor de Secretaria aos finais de


semana e feriados;

Resolve:

Art. 1º Divulgar a escala de PLANTÃO DO FÓRUM CRIMINAL, para o mês de JANEIRO/2022:

DIAS HORÁRIO MAGISTRADO SERVIDORES

03, 04, 05 e Dias: 03 a 06/1 ¿ 08h às 1ª Vara Penal Distrital de Diretor (a) de Secretaria ou
06/01 14h Icoaraci substituto:

Magistrado não publicado em Raimundo Nonato Santos do


obediência ao art. 1º parágrafo Carmo
único da Res. N.º 152/2012-
CNJ Servidor(a) de Secretaria:

Celular de Plantão: Renan Thiago Moraes dos


Santos
(91) 98010-0996
576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
E - m a i l :Servidor(a) Distribuidor(a):
[email protected]
Dario Elizio Gonçalves dos
Santos

Assessor (a) de Juiz (a): Paulo


Victor da Silva Maral

Oficiais de Justiça:

Fernando Cunha (03 e 04/1)

Bertoldo Silva (03 e 04/01 ¿


Sobreaviso)

Joberval Leal (05 e 06/01)

Denilson Maia (05 e 06/01-


Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Mayka Caroline Martins da


Cunha: Psicóloga/2ª Vara Mulher

Clelia Luiza Bernardes Esmael:


Serviço Social/projeto Começar
de Novo

Kelly Glauce da Silva Rosário:


Pedagogia/1ª Vara da Mulher

07, 08 e 09/01 Dia: 07/01 ¿ 14h às 17h 2ª Vara Penal Distrital de Diretor (a) de Secretaria ou
Icoaraci substituto:
Dias: 08 e 09/01 ¿ 08h às
14h Magistrado não publicado em Jeorgiannys Tellen Lobato Moura
obediência ao art. 1º parágrafo
único da Res. N.º 152/2012- Servidor de Secretaria:
CNJ
Renan Thiago Moraes dos
Celular de Plantão: Santos (08 e 09/01)

(91) 98255-9539 Assessor (a) de Juiz (a):


Leandro de Oliveira Marques
E - m a i l :
[email protected] Oficiais de Justiça:

Marcelo Rodrigues

Aleixo Costa (Sobreaviso)

Operadores Sociais:
577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
Eveny da Rocha Teixeira:
Psicóloga/3ª Vara Mulher

Rosângela de Andrade Laurido:


Serviço Social/VEPMA

Elis Maria Junes de Souza:


Serviço Social/2ª Vara Mulher

10, 11, 12 e Dia: 10/12 ¿ 14h às 17h 3ª Vara Penal Distrital de Diretor (a) de Secretaria ou
13/01 Icoaraci
Dias: 11 e 12/12 ¿ 08h às Substituto(a):
14h Magistrado não publicado em
obediência ao art. 1º parágrafo Ewerton Rodrigues Saavedra
único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Assessor(a) de Juiz (a): Ierece
Guerreiro Pinto Barroso
Celular de Plantão:
Oficiais de Justiça:
(91)99254-9313
Alice Gama (10 e 11/01)
E - m a i l :
[email protected]
Antônio Santos (10 e 11/01 ¿
Sobreaviso)

André Santana (12 e 13/01)

Cleberson Silva (12 e 13/01 -


Sobreaviso

Operadores Sociais:

Lila Pinto da Costa de Moraes:


Psicóloga/VEPMA

Elis Regina Nunes Correa:


Serviço Social/1ª Vara Mulher

Roselena Maria Gouvêa do


Amaral Lobato: Serviço
Social/VEPMA

14, 15 e 16/01 Dia: 14/01 ¿ 1ª Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria:
Criminal da Capital
14h às 17h Eliana da Costa Carneiro
Magistrado não publicado em
Dias: 15 e 16/01 ¿ 08h às obediência ao art. 1º parágrafo Servidor de Secretaria:
14h único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Reinaldo Alves Dutra

Celular do Plantão (91) 98251-


Assessor(a) de Juiz(a):
0565

Taiany Ketllyn Lima Medeiros


E - m a i l :
578
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
[email protected] Oficiais de Justiça:

Aldo Santos (14/01)

Alex Reis Tavares (14/01)

Alexandre Jorge S. N. de Aguiar


(14/01 ¿ Sobreaviso)

Eduardo Lamartine N. Henriques


(15 e 16/01)

Eduardo Silva Amaro (15 e 16/01


¿ Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Maria de Nazaré Soares de


Lima: Serviço Social/VEPMA

A d r i e l s o n S o u z a
Almeida/Pedagogia/1ª Vara de
Crimes Contra Criança

Nádia Michelle da Cosya


Moraes/ Psicologia/VEPMA

17, 18, 19 e Dias: 17 a 20/01 ¿ 14h às 2ª Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria:
20/01 17h Criminal da Capital
Ana Daniela Ribeiro Teixeira
Magistrado não publicado em
obediência ao art. 1º parágrafo Servidora Distribuidora:
único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Tays Carolina Vilhena Santos

Celular de Plantão:
Assessor(a) de Juiz:

(91)99185-0112
Sóstenes Alves de Souza Júnior

E - m a i l :
Oficiais de Justiça:
[email protected]

Angelo Correa Lobato Neto


(17/01)

Aníbal da Gama Bastos (17/01)

Antônio da Costa Quaresma


(17/01 ¿ Sobreaviso)

Carlos Mussi Calil Gonçalves


(18/01)

Carlos Scerne Bezerra (18/01)


579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
Celina Carmen Vidigal Carvalho
(18/01 ¿ Sobreaviso)

Edmar Guimarães de Oliveira


(19/01)

Edson Ferreira Vilhena (19/01)

Eduardo Lamartine Nogueira


Henriques (19/01 ¿ Sobreaviso)

Francis Paula de O. Silva (20/01)

Gabriela Kalif Lima (20/01)

Gisele Augusta Fontes Gato


(20/01 ¿ Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Cláudia Maria Menezes de


Alcântara/ Serviço Social/
Começar de Novo

Higson Ridyz Cunha de Alencar:


Serviço Social/VEPMA

Isabela Porpino Lemos/


Psicologia/VEP

Raimundo Fernando Mendes


Moraes: Serviço Social/ VEPMA

21, 22 e 23/01 Dia: 21/01 ¿ 3ª Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria:
Criminal da Capital
14h às 17h Eliana da Costa Carneiro
Magistrado não publicado em
Dias: 22 e 23/01 ¿ 08h às obediência ao art. 1º parágrafo Servidor de Secretaria:
14h único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Reinaldo Alves Dutra

Celular do Plantão (91) 98251-


Servidor(a) Distribuidor:
0565

Renato Lobo
E - m a i l :
[email protected]
Assessor (a) de Juiz(a):

Taiany Ketllyn Lima Medeiros

Oficiais de Justiça:

José Damasco Nabiça (21/01)


580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
José Lima Coelho (21/01)

José Luiz Santos (21/01 ¿


Sobreaviso)

Ellen Santiago Machado (22/01)

Erica do Rosário Dias Jaime


Coelho (22/01 ¿ Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Riane Conceição Ferreira


Freitas: Pedagoga/3ª Vara
Mulher

Raimunda Furtado Caravelas:


Serviço Social/1ª VEP

Mayra Ramos Lopes:


Psicóloga/1ª Crianças e
Adolescentes

24, 25, 26 e Dias: 24 a 2701 ¿ 14h às 4ª Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria ou
27/01 17h Criminal da Capital substituto:

Magistrado não publicado em Aline Cristina Pinto Reis (24 a


obediência ao art. 1º parágrafo 25/01)
único da Res. N.º 152/2012-
CNJ Gracitônio de Castro (26 e 27/01

Celular: (91)99185-0112 Assessor (a) de Juiz (a):


Rafaela Cascaes B. de Oliveira
E - m a i l :
[email protected] Oficiais de Justiça:

Marcelo Pauxis de Moraes


(24/01)

Márcio Carmo de Sá (24/01)

Márcio Alexandre O. de Andrade


(24/01 ¿ Sobreaviso)

Melina Gomes V. Eleres (25/01)

Miguel de Jesus da C. Ferreira


Júnior (25/01)

Misael de Jesus V. de Andrade


(25/01 ¿ Sobreaviso)

Rafael Lima Gonçalves (26/01)


581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
Raimundo Nonato dos S. Silva
(26/01)

Raissa Helena de A. Teixeira


(26/01 ¿ Sobreaviso)

Sérgio Luís Mendes de A. Pinto


(27/01)

Sérgio Luis Moreira de Oliveira


(27/01)

Sérgio Remor Júnior (27/01 ¿


Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Isabella Marinho Bruzdzinski


Peracchi: Serviço Social/1ª Vara
Mulher

Maria Walderez Farias de Matos;


Serviço Social/1ª Crianças e
Adolescentes

Humberto Lopes Cunha:


Comunicação Social/VEP

28, 29 e 30/01 Dia: 28/01 ¿ Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria:
Criminal do Meio Ambiente
14h às 17h Eliana da Costa Carneiro
Magistrado não publicado em
Dias: 29 e 30/01 ¿ 08h às obediência ao art. 1º parágrafo Servidor de Secretaria:
14h único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Reinaldo Alves Dutra

Celular de Plantão:
Servidor(a) Distribuidor:

(91)99185-0112
Renato Lobo

E - m a i l :
Assessor (a) de Juiz(a):
[email protected]

Taiany Ketllyn Lima Medeiros

Oficiais de Justiça:

Alírio de Jesus e Silva Filho


(28/01)

Allan Simões da Silva (28/01)

Amanda Lobato Correa(28/01 ¿


Sobreaviso)
582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
Felipe Alves de Carvalho (29 e
30/01)

Francinete Tobias Pinto (29 e


30/01 - Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Dilcele Fernandes de Oliveira


Pother Furtado: Pedagogia/VEP

Lauriene Araújo de Oliveira:


Serviço Social/VEPMA

Karla Dalmaso: Psicóloga/VEP

31/01, 01, 02 Dias: 31/01, 01, 02 e Vara do Juizado Especial Diretor (a) de Secretaria:
e 03/02 03/02/22 ¿ 14h às 17h Criminal de Icoaraci
Downey Vidal Dias
Magistrado não publicado em
obediência ao art. 1º parágrafo Servidor(a)de Secretaria:
único da Res. N.º 152/2012-
CNJ
Marla Keith dos Santos Lopes

Celular de Plantão:
Assessor (a) de Juiz(a): Aline
Kabuki
(91)99119-9031
Oficiais de Justiça:
E - m a i l :
[email protected]
George Lopes (31/01 a 01/02)

Raquel Castilho (31/01 a 01/02 ¿


Sobreaviso)

Horácio Moraes (2 e 3/02)

Alice Gama (2 e 3/02 -


Sobreaviso)

Operadores Sociais:

Aline Bastos de Carvalho


Martins: Pedagoga/VEPMA

Kátia Cilene de Araújo Sasaki:


Serviço Social/3ª Mulher

Mauro Fernando Schmidt:


Psicólogo/CEM/VDFM
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Belém,06 de dezembro de 2021.

ANGELA ALICE ALVES TUMA

Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 01/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 1ª


VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00233274120188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTORIDADE POLICIAL:DPC ALEXANDRE BEZERRA
OLIVEIRA DENUNCIADO:LUIZ ALBERTO GONCALVES PAES DENUNCIADO:VALERIA DA SILVA LEAL
Representante(s): OAB 24777 - MAIRTON MARQUES CARNEIRO NETO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:FERNANDA GOMES DO NASCIMENTO DENUNCIADO:KARINA RENATA SENA
MORAES DENUNCIADO:ANDRE RODRIGUES NOBRE Representante(s): OAB 3493 - WALKER CECIM
CARVALHO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento a Determinação do
MM. Juiz, com base no Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 1º, inciso I, considerando a Portaria nº
3003/2021 - GP, publicada em 03/03/2021. 1º - Fica redesignada a audiência de instrução e
julgamento nos autos em epÃ-grafe, para o dia o 09/05/2022 à s 09h30min, por readequação da pauta
de audiências. 2º - Cumpram-se as diligências. 3º - Cientes os presentes. Belém, 01 de dezembro
de 2021. Simone Feitosa de Souza Diretora de Secretaria da 1ª Vara Criminal de Belém do JuÃ-zo
singular PROCESSO: 00006016820218140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:RENALDO ALVES FILHO
DENUNCIADO:MARCELO DE JESUS SILVA CARDIAS VITIMA:O. E. . DESPACHO 1- Antes de analisar
a defesa preliminar apresentada pela Defensoria Pública em nome dos acusados, considerando que a
advogada constituÃ-da pelo denunciado Renaldo renunciou aos poderes que lhe foram concedidos no
mesmo dia em que ele foi notificado e declarou estar patrocinado por ela (fls. 18 e 20v), intime-se o réu
Renaldo, pessoalmente e por edital, para que constitua novo advogado ou informe que deseja a
assistência da Defensoria Pública, no prazo de 10 (dez dias), cientificando-o de que a falta de
manifestação importará na nomeação de defensor. 2- Na hipótese de o réu, devidamente
intimado, não se manifestar no prazo mencionado, nomeio desde já o(a) representante da Defensoria
Pública atuante nesta Vara para realizar a defesa do acusado, concedendo-lhe vista nos autos. 3- Com a
apresentação da defesa, conclusos. Belém/PA, 02 de dezembro de 2021. Murilo Lemos Simão Juiz
de Direito PROCESSO: 00022833420168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 INDICIADO:DANIEL DA SILVA CASTRO VITIMA:D. M. F. .
DESPACHO 1- Foi determinada a realização de exame pericial (fls. 73), tendo a perÃ-cia concluÃ-do que
o réu é semi-imputável (fls. 101/102v). Instadas, as partes tomaram ciência do resultado pericial e
postularam o prosseguimento do feito (fls. 105 e 108v). Desse modo, determino o regular prosseguimento
do feito.   2- Considerando que a instrução processual já foi concluÃ-da, determino vista à s partes
para apresentação de alegações finais, nos termos do art. 403 do CPP. Belém/PA, ____de
dezembro de 2021. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00046091420118140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:MAICON PEREIRA MIRANDA
Representante(s): OAB 18280 - RODRIGO DE OLIVEIRA CORREA (ADVOGADO) VITIMA:E. S. C. .
DESPACHO Em face da renúncia de poderes pelo advogado, intime-se o réu, pessoalmente e por
edital, para que constitua novo patrono ou informe que deseja a assistência da Defensoria Pública, no
prazo de 10 (dez dias), cientificando-o de que a falta de manifestação importará na nomeação de
defensor. Decorrido tal prazo, sem manifestação, encaminhem-se os autos à Defensoria Pública para
assistência do denunciado. Belém/PA, ____ de dezembro de 2021. Murilo Lemos Simão Juiz de
Direito PROCESSO: 00074451020168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:CARLOS OLIVEIRA BARBOSA VITIMA:A. T. E.
T. Representante(s): DEYBSON MORAES DOS SANTOS (REP LEGAL) . ATO ORDINATÃRIO Através
deste, fica intimado (a) (s) o (a) (s) o Ministério Público e Defensoria Pública da Audiência de
INSTRUÃÃO E JULGAMENTO, a ser realizada no dia 10 de FEVEREIRO de 2022, ÃS 12h30min.
Belém, 02 de Dezembro de 2021. Simone Feitosa de Souza Diretora de Secretaria da 1ª Vara Penal da
Capital PROCESSO: 00102586820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ALTEMIR NOBRE GALVAO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 2139 - MANUEL FIGUEIREDO NETO (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÃÃO O


Exm. Sr. Dr. Murilo Lemos Simão, Juiz de Direito Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de
Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que o acusado ALTEMIR NOBRE
GALVÃO, brasileiro, paraense, Habilitação nº05359860173 (DETRAN), nascido em 27/10/1991, filho
de Ana Cristina Nobre Galvão e Alcemir Ferreira Galvão, residente na Ps. Aurora, nº535, bairro
Castanheira, Belém/PA, CEP 66645-115, embora intimado, não compareceu em audiência, nem
apresentou justificativa, expede-se o presente EDITAL DE INTIMAÃÃO, com fulcro no art. 231,II, do CPC,
com prazo de 15 (quinze) dias que correrá a partir da data de publicação, para que o referido acusado,
no prazo de 5(cinco) dias, habilite novo advogado para prosseguir em sua defesa técnica, nos autos do
processo nº 00102586820208140401, ficando ciente(s) de que decorrido o prazo concedido sem
manifestação, será, de imediato, nomeado um Defensor Público para tal. Eu, Simone Feitosa de
Souza, Diretora de Secretaria, o subscrevi. Fórum Criminal de Belém, 02 de dezembro de 2021.
MURILO LEMOS SIMÃO Juiz de Direito Respondendo pela 1ª Vara Criminal da Capital. PROCESSO:
00102586820208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ALTEMIR NOBRE GALVAO Representante(s): OAB 2139 - MANUEL FIGUEIREDO NETO
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Por meio deste, fica(m) intimada(s) a(s) defesa(s) do(s) acusado (s)
ALTEMIR NOBRE GALVÃO, Dr. MANUEL FIGUEIREDO NETO, OAB/PA nº 2139, para que no prazo de
10 (dez) dias justifique sua ausência na audiência do dia 11/11/21, às 11h00, sob pena de incorrer na
multa e nas demais sanções cabÃ-veis descritas no art. 265 do CPP. Belém, 02 de dezembro de
2021. Simone Feitosa de Souza Diretora de Secretaria da 1ª Vara Criminal do JuÃ-zo Singular
PROCESSO: 00119365520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:ANTONIO ABREU DE FREITAS
Representante(s): OAB 6480 - SAMMY HENDERSON DOS SANTOS GENTIL (ADVOGADO) VITIMA:A.
R. S. M. . ATO ORDINATÃRIO Através deste, fica intimado (a) (s) o (a) (s) advogado (a) (s) de defesa do
(s) denunciado Antonio Abreu de Freitas, da audiência de instrução e julgamento a ser realizada no
dia 21 de FEVEREIRO de 2022 às 09:30. Belém, 02 de dezembro de 2021. Simone Feitosa de Souza
Diretora de Secretaria da 1ª Vara Penal da Capital. PROCESSO: 00119365520198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE FEITOSA DE SOUZA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:ANTONIO ABREU DE FREITAS
Representante(s): OAB 6480 - SAMMY HENDERSON DOS SANTOS GENTIL (ADVOGADO) VITIMA:A.
R. S. M. . ATO ORDINATÃRIO Por meio deste, fica intimada a defesa do acusado Antonio Abreu de
Freitas, o Dr. SAMMY HENDERSON DOS SANTOS GENTIL OAB/PA Nº 6480 para que apresente
instrumento procuratório no prazo de 5 dias, conforme deliberação em audiência de 21 de Julho de
2021. Belém, 02 de dezembro de 2021. Simone Feitosa de Souza Diretora de Secretaria da 1ª Vara
Criminal do JuÃ-zo Singular. PROCESSO: 00162779520178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:JACKSON RODRIGUES BARBOSA VITIMA:M.
M. A. R. . DESPACHO 1- Citado (fls. 24), o réu, através da Defensoria Pública, apresentou resposta Ã
acusação onde consignou que os fatos narrados na denúncia não condizem com a verdade e que
comprovará essa tese durante a instrução processual (fls. 25/26). 2- Diante do teor da resposta
apresentada e do que mais consta nos autos, não há provas para a absolvição sumária mencionada
no art. 397 do CPP, haja vista que, por enquanto, inexiste manifesta causa excludente de ilicitude ou de
culpabilidade, o fato narrado na denúncia, em tese, constitui crime, e, por fim, não está extinta da
punibilidade. 3- Nos termos do art. 399 do CPP, designo audiência de instrução e julgamento para o
dia 11/05/2022, às 09h30. Intimem-se a defesa e a acusação acerca da audiência e para que
informem, se possÃ-vel, o telefone e o e-mail de contato das testemunhas arroladas, para possibilitar a
comunicação virtual, caso haja a necessidade de realização de audiência remota. Notifiquem-se
a(s) pessoa(s) arrolada(s) pela(s) parte(s) e o(s) réu(s). 4- Caso alguma das pessoas arroladas pelas
partes resida em outra comarca, expeça-se carta precatória para que o juÃ-zo deprecado realize a oitiva,
consignando na missiva o prazo de 40 (quarenta) dias para cumprimento da diligência; intimem-se a
acusação e a defesa acerca da expedição da carta precatória. Belém/PA, ____de dezembro de
2021. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito PROCESSO: 00285232620178140401 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MURILO LEMOS SIMAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:PAULO ROBERTO SERRA MAIA
Representante(s): OAB 3853 - ANA CELIA SILVA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 24621 - JOAO
AUGUSTO FERREIRA MIRANDA (ADVOGADO) OAB 9658 - FUAD DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DENUNCIADO:PEDRO PAULO ALVES OLIVEIRA Representante(s): OAB 3853 - ANA CELIA SILVA
CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 24621 - JOAO AUGUSTO FERREIRA MIRANDA (ADVOGADO)
VITIMA:A. C. . Proc. 0028523-26.2017.8.14.0401 DECISÃO O acusado Paulo, após ser preso, recolheu
fiança e foi colocado em liberdade (fls. 54 e 60 dos autos de inquérito policial em apenso). A defesa
requereu a restituição da fiança paga (fls. 43/46). Após cumprimento das condições da
Suspensão Condicional do Processo que lhe foi ofertada, o acusado teve a extinta a punibilidade (fls.
128). A sentença transitou em julgado (fls.129). O valor recolhido ainda se encontra sob depósito
judicial. à o relatório. Decido. O acusado não incorreu em nenhuma das hipóteses previstas como
quebra da fiança e teve extinta a punibilidade em razão do cumprimento integral das condições da
suspensão condicional do processo que lhe foi oferecida, razão pela qual a restituição do valor pago
por ela a tÃ-tulo de fiança é medida que se impõe. Em face do exposto, Determino a restituição
integral da fiança ao acusado Paulo, nos termos do artigo 337 do CPP, do valor pago, com as
atualizações, caso cabÃ-veis, em tudo certificado. Oficie-se à Coordenadoria dos Depósitos Judiciais,
encaminhando a cópia do comprovante de fls. 54 dos autos de inquérito policial, comunicando acerca
da presente decisão. Após, expeça-se o cabÃ-vel alvará em favor de Paulo Roberto Serra Maia, com
as cautelas legais. Belém/PA, ____de dezembro de 2021. Murilo Lemos Simão Juiz de Direito
PROCESSO: 00203495720198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REINALDO ALVEZ DUTRA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FERNANDO FERREIRA
CARNEIRO NETO Representante(s): OAB 20329 - DRIELE BASTOS MENDES (ADVOGADO) OAB
22234 - PAULO ROBERTO BARBOSA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 26578 - MARCO ANTONIO
MIRANDA PINTO MARQUES (ADVOGADO) OAB 18949 - KELY VILHENA DIB TAXI JACOB
(ADVOGADO) OAB 1847 - PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 22533 - EUNICE
SARAI SILVA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 13992 - FELIPE JACOB CHAVES (ADVOGADO) OAB 23583
- NATHALIA ALMEIDA HIPÓLITO BARBALHO SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:JORGE AMARANTE
LEAL Representante(s): OAB 22234 - PAULO ROBERTO BARBOSA CAMPOS (ADVOGADO) OAB
26578 - MARCO ANTONIO MIRANDA PINTO MARQUES (ADVOGADO) OAB 1847 - PEDRO PAULO DA
SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 22533 - EUNICE SARAI SILVA DE LIMA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Por meio deste, fica intimada a defesa do acusado Jorge Amarante Leal, a Dra. DRIELE
MENDES LOPES, OAB/PA Nº 20.329 para que apresente MEMORIAIS no prazo de 5 dias, conforme
deliberação em audiência de 29 de NOVEMBRO de 2021. Belém, 03 de dezembro de 2021.
REINALDO ALVES DUTRA Diretor de Secretaria da 1ª Vara Criminal de Belém em exercÃ-cio.
PROCESSO: 00203495720198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REINALDO ALVEZ DUTRA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:FERNANDO FERREIRA
CARNEIRO NETO Representante(s): OAB 20329 - DRIELE BASTOS MENDES (ADVOGADO) OAB
22234 - PAULO ROBERTO BARBOSA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 26578 - MARCO ANTONIO
MIRANDA PINTO MARQUES (ADVOGADO) OAB 18949 - KELY VILHENA DIB TAXI JACOB
(ADVOGADO) OAB 1847 - PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 22533 - EUNICE
SARAI SILVA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 13992 - FELIPE JACOB CHAVES (ADVOGADO) OAB 23583
- NATHALIA ALMEIDA HIPÓLITO BARBALHO SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:JORGE AMARANTE
LEAL Representante(s): OAB 22234 - PAULO ROBERTO BARBOSA CAMPOS (ADVOGADO) OAB
26578 - MARCO ANTONIO MIRANDA PINTO MARQUES (ADVOGADO) OAB 1847 - PEDRO PAULO DA
SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 22533 - EUNICE SARAI SILVA DE LIMA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Por meio deste, fica intimada a defesa do acusado FERNANDO FERREIRA CARNEIRO
NETO, O Dr. MARCO PINTO, OAB/PA Nº 2657 para que apresente MEMORIAIS no prazo de 5 dias,
conforme deliberação em audiência de 29 de NOVEMBRO de 2021. Belém, 03 de dezembro de
2021. REINALDO ALVES DUTRA Diretor de Secretaria da 1ª Vara Criminal de Belém em exercÃ-cio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará BELÉM SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DE
BELEM
processo:00178800920178140401 20210207487277
denunciado: MARCOS CARVALHO VIEIRA
ADVOGADO: MANOEL BARROS MOREIRA - OAB-PA 6818
SENTENÇA - DOC: 20210207487277 SENTENÇA Vistos, etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ, no uso de suas atribuições legais, ofereceu DENÚNCIA em face de MARCOS CARVALHO
VIEIRA pela prática do delito tipificado no art. 171, caput, e art. 168, todos do Código Penal Brasileiro. A
denúncia, às fls. 02/05, relata: (...) que, em 14 de junho de 2017, por volta de 13hrs, a Representante da
empresa Carrossel dos Sonhos, Giselle Senna Velasco de Almeida, dirigiu-se à Seccional Urbana da
Pedreira, onde registrou boletim de ocorrência noticiando que realizou contrato de aluguel de móveis
provençais com um indivíduo, que se identificou inicialmente como DENIS ANDRADE FERREIRA SILVA,
contudo este indivíduo não cumpriu o contrato e não devolveu os móveis. Extrai-se dos autos que a vítima
firmou contrato de aluguel de kit provençal (1 mesa, 2 aparadores, 1 mesa luminária estrela, 1 estante
para brindes, 1 caixa de presentes, 1 abajur, 1 banquinho mesa, 1 ponte de mesa, 1 porta bolo, 1 torre
porta doces, 3 bandejas provençais, 1 piruliteiro, 2 vasos com bola de grama, 1 porta tubetes, 1 mini
carruagem, 1 parabéns, 4 cortinas: duas na cor azul escuro e duas douradas, 1 banco de praça e 1 tapete)
com o denunciado dia 05/06/2017, para serem devolvidos no dia 07/06/2015, pelo valor de R$ 120,00
(cento e vinte reais). (...) que uma moça chamada Rafaely Bruna Vaz entrou em contato com a vítima e
informou que havia sido vítima do mesmo golpe e mostrou a foto de Denis, posteriormente identificado
como o denunciado. Perante autoridade policial, o denunciado afirmou que alugou os móveis da vítima,
porém negou que se apresentou com outro nome. Alegou, também, que pretendia devolver os objetos
alugados e que presente ressarcir o prejuízo causado (...). IPL relatado às fls. 32/33, autos em apenso.
Denúncia recebida às fls. 06/08. Réu citado conforme certidão às fls. 24 Resposta à acusação às fls. 10.
Certidão de antecedentes às fls. 16. Audiência de instrução e julgamento às fls. 33/36, ocasião na qual foi
realizada a oitiva da vítima Giselle Senna Velasco de Almeida, do informante Paulo Eduardo Almeida de
Souza e da testemunha Bruna Rafaely Pantoja Vaz, bem como também foi realizado o interrogatório do
réu Marcos Carvalho Vieira. Em Memoriais Finais, às fls. 39/42, o Ministério Público ratificou parcialmente
os termos da denúncia e requereu a condenação dos réu, posto haver restado comprovada a autoria e a
materialidade do delito capitulado no art. 171, caput, do Código Penal. A Defesa, em Memoriais Finais, às
fls. 43/45, requereu a pena seja aplicada no mínimo legal. Vieram-me os autos conclusos para sentença. É
o relatório. DECIDO Encerrada a instrução criminal, este Juízo, examinando minuciosamente as provas
colhidas, entende comprovadas a materialidade e a autoria quanto ao crime previsto no art. 171, caput c/c
art. 16, todos do Código Penal Brasileiro. Vejamos: DA MATERIALIDADE A materialidade está
comprovada por meio dos autos do IPL, sendo, às fls. 04, o Boletim de Ocorrência, às fls. 15/16 o Contrato
de Prestação de Serviços, e às fls. 23/24, o Auto de Apreensão de Objeto e o Auto de Entrega. Desse
modo, pelos elementos de prova reunidos nos autos, não há que se admitir qualquer dúvida quanto à
existência material do crime. DA AUTORIA A vítima Giselle Senna Velasco de Almeida declarou em juízo
que trabalha em aluguel de provençais há cinco anos e que uma pessoa, que se identificou como Suanny,
entrou em contato e enviou seu documentos, via Whatsapp, com o intuito de realizar um contrato de
aluguel dos móveis, sendo por volta de 25 peças de kit de aniversário. Que Suanny teria dito que seu
marido iria buscar os móveis à noite. Que, então, de noite o acusado levou os móveis e pagou a quantia
do aluguel, que seria no prazo de um a dois dias. Que se passaram os dias e o acusado não retornou com
os móveis, bem como também não atendia o telefone celular. Que entrou em contato com Suanny, via
Facebook, e ela disse que desconhecia o aluguel em seu nome. Que publicou em seu Facebook que tinha
sido vítima de um golpe, de modo que a Bruna entrou em contato afirmando também ter sido vítima nas
mesmas circunstâncias. Que então se dirigiu à delegacia e conseguiu recuperar seus objetos. Que, na
delegacia, o acusado se defendeu dizendo que ainda iria devolver os objetos, porque estava doente, bem
como também pagou um valor de quinhentos reais como forma de ressarcir os prejuízos. Respondeu que
recuperou os objetos na casa da sogra do denunciado, que fica em frente à casa dele, em Águas Lindas.
Que, no contrato, o acusado tinha dado seu endereço em Benevides. O informante Paulo Eduardo
Almeida de Souza, marido da vítima, afirmou em juízo que, no dia do fato, quando o acusado foi buscar
os móveis, sua esposa não estava, então ficou responsabilizado de entregar para ele o equipamento do
contrato. Que quem fez o contrato se identificou em nome de mulher, porém quem buscou os móveis foi
595
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

um homem. A testemunha Bruna Rafaely Pantoja Vaz declarou em juízo que também foi vítima, em
situação parecida, semanas antes. Que também trabalha com aluguel de móveis provençais e que uma
moça, chamada Suanny, entrou em contato para alugar o móveis. Que ela informou que seu esposa iria
passar para pegar os equipamentos. Que Suanny repassou seus documentos vias Whatsapp. Que Marcos
apareceu de carro, se identificado como marido da Suanny, e que também assinou o contrato. Que passou
prazo de entrega e Marcos não retornou com os móveis. Que se dirigiu à delegacia e relatou o ocorrido
com filmagens de Marcos indo buscar os objetos em sua residência, bem como também foi registrado a
placa do carro. Que o endereço repassado pela delegacia era em Águas Lindas, sendo que Marcos
assinou, no contrato, endereço de Benevides. Que, quando se dirigiu ao endereço encontrado, a mãe de
Marcos negou o ocorrido. Que reconheceu a esposa de Marcos porque ela estava junto com ele no dia em
que foram buscar os móveis. Que ela disse que ele estava doente, por isso não entregou os objetos. Que
a mãe de Marcos mostrou o kit dos móveis, que estavam de escondidos em um ponto comercial, perto de
sua residência, com os móveis prontos para aluguel. E que, inclusive, também estavam o kit de Giselle.
Que então eles devolveram os móveis. Que viu a publicação de Giselle no Facebook e então entrou em
contato e reconheceu que seus objetos também estavam na posse de Marcos, porque tirou fotos. Que
Marcos ressarciu o valor de quinhentos reais devido ao atraso na entrega. O réu Marcos Carvalho Vieira
negou a acusação. Disse em juízo que trabalhava com frete e que é técnico em telecomunicações. Que
fez um frete de materiais de festa para uma cliente chamada Tati no endereço de Icoaraci. Que a cliente
pediu para ele guardar os materiais na sua casa. Que Tati também pediu para ele ir buscar mais materiais
de festa. Que não conhece Suanny, nem Gisselle e nem Bruna. Que estava com febre na sua casa e a
Bruna chegou perguntando sobre o material. Que o material ficou em sua casa por mais de uma semana e
Tati não tinha ido buscar. Que não assinou nenhum contrato quando foi buscar os móveis. Que ressarciu o
valor de quinhentos reais para cada porque o Delegado disse que, caso contrário, iria lhe prender. Durante
a instrução processual, embora o réu tenha negado a acusação, a vítima e a testemunha ofereceram
depoimentos convergentes e minuciosos acerca do fato. Ressalte-se que o réu alegou que estava em
serviço de frete para sua cliente Tati, porém a testemunha Bruna e a vítima Giselle afirmaram que ele se
identificou como marido de Suanny, sendo este o nome dado pela contratante via WhatsApp, quando foi
buscar os móveis provençais. Além disso, Giselle e Bruna narraram depoimentos consoantes acerca do
fato, sendo que a testemunha entrou em contato com a vítima quando esta anunciou ter sofrido o golpe via
Facebook e constatou que também foi vítima do réu nas mesmas circunstâncias. Ressalte-se que Bruna
afirmou que reconheceu os móveis provençais da vítima no ponto comercial, localizado ao lado da
residência da mãe do réu. Somado a isso, apesar do réu ter dito que estava em serviço de frete para sua
cliente Tati e que guardou os móveis em sua residência porque ela solicitou, sua declaração não se faz
convergente. Ora, caso assim fosse, não teria motivos para a mãe do réu, bem como ele e sua esposa,
inicialmente, negarem o conhecimento da existência dos móveis, quando a testemunha Bruna se dirigiu a
sua residência. É de entendimento que o crime de estelionato, em seu tipo objetivo, possui requisitos
obrigatórios para que conste a sua caracterização, são eles: emprego de artifício ardil ou qualquer outro
meio fraudulento; induzimento ou manutenção da vítima em erro; obtenção de vantagem patrimonial ilícita
em prejuízo alheio. Já em seu tipo subjetivo, o seu elemento é o dolo, pois o agente deve agir de forma
livre e consciente, a fim de obter o que dispõe o artigo do referido delito. Assim, diante do exposto de
provas de materialidade e de autoria, os requisitos do estelionato estão caracterizados no presente caso.
O acusado, via Whatsapp, se identificou como Suanny, alegando residir em Benevides nos dados do
contrato. Bem como se identificou como marido da contratante ao ir buscar os equipamentos ¿ utilizando
de artificio ardil para induzir a vítima em erro. Ademais, ao não devolver os equipamentos alugados no dia
estipulado, bem como ter informado endereço e telefone inexistentes para não ser encontrado, obteve a
vantagem patrimonial em prejuízo alheio. Já o dolo restou inquestionável diante da conduta do réu,
conforme tudo já exposto, que entrou em contato com a vítima e a testemunha via Whatsapp com o fim de
cometer o estelionato em circunstâncias similares. Por fim, se extrai dos autos, diante dos depoimentos
em juízo, que o réu, na delegacia, quando foi encontrado, se comprometeu em devolver os móveis
alugados, bem como pagou o valor dos dias atrasados na devolução do kit, que não estavam previstos no
contrato, motivo pelo qual reconheço a incidência do arrependimento posterior, causa de diminuição da
pena conforme art. 16, do Código Penal. Portanto, as provas colhidas nos autos mostram-se suficientes
para a autoria delitiva por parte do acusado Marcos Carvalho Vieira. DA CONCLUSÃO Assim, ante o
exposto relatado, encontra-se provada a materialidade e autoria do delito previsto no art. 171, caput, c/c
art. 16, todos do Código Penal Brasileiro, razão pela qual JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
denúncia para CONDENAR o acusado de MARCOS CARVALHO VIEIRA nas sanções punitivas relativas
ao delito tipificado. DA DOSIMETRIA DA PENA: Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da
República, ao artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstâncias judiciais do artigo 59 do mesmo
596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a serem impostas ao réu: O réu agiu com
culpabilidade normal à espécie, uma vez que não praticou conduta de maior ou menor censurabilidade,
pois a culpabilidade é entendida como: Na dosimetria basilar, a culpabilidade do agente diz respeito à
maior ou menor reprovabilidade da conduta, não se confundindo com a culpabilidade como elemento do
crime, que é composta pela imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude do fato e exigibilidade de
conduta diversa. (Súmula nº 19/TJ-PA (Res.9/2016 ¿ DJ. Nº 5931/2016, 16/3/2016) O réu não registra
antecedentes criminais. O réu possui conduta social neutra, pois não foi possível auferir. O réu possui
personalidade neutra. Igualmente à consideração acerca da conduta social, considero ser neutra. Quanto
aos motivos do crime, estes dizem respeito às razões que levaram o agente praticar tal ato, sua fonte
propulsora, o que considerado ser normal à espécie, logo os motivos são neutros. As circunstâncias
referem-se ao fato delituoso quanto a sua forma, os meios utilizados, os objetos, o tempo e o lugar. Logo,
considerado as circunstâncias normais à espécie. As consequências do crime avaliam os efeitos principais
e secundários gerados pelo ato que está para além da tipificação do fato, que podem ser de natureza
afetiva, pessoal, moral, econômica, social ou política. Portanto, uma vez que os objetos foram recuperados
e o réu pagou os valores do aluguel atrasado, as consequências são neutras. Quanto ao comportamento
da vítima no delito que ora se cuida, considero que nada contribuiu para o delito. Logo, considerado como
neutro em razão de Súmula n. 18 TJ/PA. Assim, diante de nenhuma circunstância desfavorável ao réu, fixo
a pena base em 1 (um) ano de reclusão mais 10 (dez) dias-multa calculada em 1/30 (um trigésimo) do
Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Em observância às circunstâncias atenuantes (CP art. 65) e
agravantes (CP arts. 61 e 62) da pena, não considero nenhuma incidência. Ante a presença de diminuição
da pena conforme arrependimento posterior previsto no art. 16, do Código Penal, diminuo a pena em 1/3
(4 meses de reclusão) Assim, FIXO EM DEFINITIVO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE em 08 (oito)
meses de reclusão e 10 (dez) dias-multa calculados no valor de 1/30 (um trinta avos) sobre o valor do
salário mínimo vigente à época do fato. Em consonância ao art. 44, I, II, III c/c § 2, considero preenchidos
os requisitos necessários à substituição da pena privativa de liberdade por prestação pecuniária no valor
de 01 (um) salário mínimo à entidade privada com destinação social, conforme §1º, art. 45, do CP.
Considerando o regime de cumprimento da pena imposto, concedo ao réu o direito de apelar em liberdade
da presente decisão. Ao Juízo da Execução, após o trânsito em julgado desta decisão, para decidir o que
for de sua competência. Com o trânsito em julgado: 1. Lance-se o nome da ré no rol dos culpados e
procedam-se todas as comunicações e as anotações de estilo, inclusive as de interesse estatísticos e à
Justiça Eleitoral; 2. Expeça-se a guia definitiva à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas. 3.
Cumprido o mandado, expeça-se guia de recolhimento definitivo; Isento de Custas. Após, proceder às
respectivas baixas, inclusive os apensos. Publique-se, registre-se, intimem-se. P.R.I.C. BELÉM - PA, 30
de setembro de 2021 HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO Juiz de Direito Respondendo pela 3ª Vara
Criminal de Belém
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL

RESENHA: 10/09/2021 A 10/09/2021 - SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 8ª


VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00173665120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): PAOLA BARAÚNA MAGNO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 10/09/2021 DENUNCIADO:ALAN ROGERIO MODESTO COELHO
Representante(s): OAB 20428 - ELLISON COSTA CEREJA (ADVOGADO) OAB 24538 - HILDEBRANDO
SABA GUIMARÃES JUNIOR (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOAO LUCAS BARROS DE SIQUEIRA
DENUNCIADO:RAIMUNDO GERSON DE SOUSA CABRAL JUNIOR Representante(s): OAB 10781 -
MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 29783 - AFONSO FILIPE PEREIRA DA SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:SILVIO WILLIAM RODRIGUES DA SILVA Representante(s): OAB 8927 -
ALIPIO RODRIGUES SERRA (ADVOGADO) VITIMA:C. S. R. VITIMA:F. R. S. VITIMA:L. G. O. VITIMA:M.
V. S. R. VITIMA:R. P. R. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. ATO
ORDINATÃRIO Por meio deste, fica intimada a DEFESA do réu ALAN ROGÃRIO MODESTO COELHO
a cumprir, no prazo de 05 (cinco) dias, o determinado no despacho de fl. 282, apresentando maiores
detalhes sobre o pleito formulado na audiência de fl. 219, especificando quais os dados bancários da
conta do banco NUBANK, com nome e CPF do titular, quais transações realizadas nos dias 24 e
25/09/2020 e o que mais entender pertinente quanto ao requerimento, a fim de individualizar o máximo
possÃ-vel o ofÃ-cio encaminhado à instituição bancária, haja vista que se tratam de informações
sigilosas. Belém, 10 de setembro de 2021. PAOLA BARAÃNA MAGNO Diretora da Secretaria da 8ª
Vara Criminal do JuÃ-zo Singular, com fundamento no art. 1º, § 1º, IX, do Provimento nº 006/2006-
CJRMB, de 05/10/2006
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI

EDITAL DE SORTEIO DE JURADOS PARA O PERÍODO DE 2022

A Exma. Sra. Dra. ANGELA ALICE ALVES TUMA, MM. Juíza de Direito de 3ª Entrância, Comarca de
Belém, Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc.

Faz saber a todos que lerem o presente Edital ou dele tomarem conhecimento, a fim de complementar
corpo de jurados desta vara, que na Secretaria deste Juízo da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de
Belém (sala 205 do Fórum Criminal, situado na Rua Tomázia Perdigão, nº 310, Cidade Velha,
Belém/Pará), no dia 15 de dezembro de 2021, às 09:00h, será procedido ao sorteio dos jurados para
compor o corpo de jurados desta vara, em número de 25 (vinte e cinco) titulares e 100 (cem) suplentes,
referentes às sessões de julgamento do Tribunal do Júri do ano de 2022, conforme pauta de julgamentos
ou reuniões extraordinárias.

Fica registrado que será providenciada a expedição de ofícios ao representante do Ministério Público, à
Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará e ao representante da Defensoria Pública
vinculado a esta vara para acompanhar o sorteio dos jurados, nos termos do art. 432 do Código de
Processo Penal.

E, para que não seja alegada ignorância, leva-se ao conhecimento de todos através da expedição do
presente Edital, a ser publicado no Diário de Justiça eletrônico e afixado no lugar de costume. Fórum
Criminal da Capital. Eu, Iaf Martins, Diretor de Secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o
digitei. Belém-Pa, 16 de novembro de 2021.

ANGELA ALICE ALVES TUMA

Juíza de Direito

Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém


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SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA 3ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -


MULHER DE BELEM - VARA: 3ª VARA DE JUIZADO VIOL DOMEST/FAM -MULHER DE BELEM
PROCESSO: 00005055320218140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDERSON WILKER SILVA NEGRAO A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 03/12/2021 REQUERENTE:RAYANA
NOGUEIRA DA SILVA REQUERIDO:FRANCISCO SANTOS DE CALDAS REQUERENTE:LUCILEIDE
NOGUEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 27640 - MAYARA GONCALVES PINHEIRO LUNA VIEIRA
(ADVOGADO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Â Â Â Â Â Â CERTIFICO, para os devidos fins
de direito, que a decisão/sentença proferida por este JuÃ-zo transitou livremente em julgado. O referido
é verdade e dou fé.      Belém, 3 de dezembro de 2021. Anderson Wilker Silva Negrão
Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme
Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO       Nesta data, faço o arquivamento dos
presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este
termo.      Belém, 3 de dezembro de 2021. Anderson Wilker Silva Negrão Auxiliar Judiciário da
3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00017841120208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Insanidade Mental do Acusado em: 03/12/2021 PACIENTE:ADIEL RODRIGUES DE FREITAS
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Intime-se o paciente para que compareça à perÃ-cia psiquiátrica agendada para o dia 22/12/2021, à s
14h, nos termos informados no ofÃ-cio de fl. 24. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em vista da proximidade da data para
ocorrência da perÃ-cia, autorizo a expedição do mandado em regime de plantão judicial.      Â
   Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.      Belém-(Pa), 03 de dezembro de 2021. Otávio dos
Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
PROCESSO: 00123903520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARIANI PRATTI DA SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:ATILA DOS SANTOS NUNES VITIMA:M. P. L. N. .
ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso IV do Provimento nº 006/2006 da
CRMB, designo a audiência de instrução e julgamento para 14/04/2021 às 09 horas e 00 minutos. Belém,
3 de dezembro de 2020. Ariani Pratti Diretora de Secretaria da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher PROCESSO: 00128863020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:MARINALDO VIEGAS FERREIRA
VITIMA:K. B. O. A. . SENTENÃA            Trata os presentes autos de ação penal em
que o Ministério Público ofereceu denúncia contra o nacional MARINALDO VIEGAS FERREIRA, já
qualificado nos autos, pela prática dos crimes de Lesão Corporal (ART. 129, § 9º, do CP), Ameaça
(art. 147, do CP) e Cárcere Privado (art. 148, § 1º, incisos I e IV, do CP); e da contravenção penal
de Perturbação da Tranquilidade (art. 65, da LCP).            O Acusado por meio de da
Defensoria Pública apresentou resposta à acusação alegando, em preliminar de mérito, a
extinção da punibilidade da Perturbação da Tranquilidade por ter sido revogada.         Â
  Instado a se manifestar, o órgão Ministerial entendeu pela não aplicação da extinção da
punibilidade da Perturbação da Tranquilidade, ao argumento de que, em apertada sÃ-ntese, houve a
continuidade normativa tÃ-pica pelo fato de que no caso concreto está configurada a prática reiterada e
habitual da perseguição.            DECIDO. I - Da extinção da punibilidade da
contravenção penal de Perturbação da Tranquilidade (abolitio criminis).           Â
Razão assiste à defesa acerca da extinção da punibilidade da contravenção penal de
Perturbação da Tranquilidade, eis que foi sancionada e entrou em vigor na data de 31 de março de
2021 a Lei nº 14.132, que acrescentou o art. 147-A, do CP, para prever o crime de Perseguição,
revogando expressamente o art. 65, do Decreto-Lei nº 3.688, de 03/10/1941 (LCP).          Â
 Tenho que se equivoca o representante do Ãrgão Ministerial quando discorre sobre o ¿princÃ-pio da
continuidade normativo-tÃ-pica¿, pois, ao contrário do que argumenta, nada consta dos autos (seja das
declarações da vÃ-tima perante a autoridade policial ou da denúncia) que no caso sob análise tenha
havido a prática reiterada e habitual da perseguição. Na verdade, a tese levantada pelo ilustre
representante do Parquet, acerca da continuidade normativo-tÃ-pico, foi se forma genérica, sem se ater
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ao fato concreto, pois basta uma breve leitura na exordial para se verificar que ele sequer descreveu a
conduta do réu em relação ao tipo penal do art. 65, da LCP. A denúncia expôs os fatos e as
circunstâncias em que ocorreram os crimes de Lesão Corporal, Ameaça e Cárcere Privado, mas, em
relação à perturbação da tranquilidade, mencionou somente o texto legal, conforme se vê à fl. 02 (I
- DOS FATOS, segundo parágrafo): ¿...e perturbar-lhes a tranquilidade, por acinte ou por motivo
reprovável...¿, nada mais.                        De outra banda, o novo tipo
penal (art. 147-A, do CP) possui várias condutas, dispondo três modalidades alternativas (além da
perseguição reiterada de alguém por qualquer meio): (1) ameaçar a integridade fÃ-sica ou
psicológica; (2) restringir a capacidade de locomoção; ou (3) de qualquer forma, invadir ou perturbar a
esfera de liberdade ou privacidade. Esta última até que se parece com a revogada contravenção
penal do artigo 65, mas daÃ- dizer que há ¿continuidade normativo-tÃ-pica¿ não é verdade, pois a
nova lei além de acrescentar ao tipo que a perseguição gere ataques à liberdade (e não apenas Ã
tranquilidade), exigiu que a ação do agente seja reiterada. Além disso, foi retirado o dolo especÃ-fico
existente na lei anterior (por acinte ou por motivo reprovável). Ou seja, a nova lei suprimiu o elemento
subjetivo do tipo do art. 65, consistente na perturbação acintosa ou motivo reprovável.       Â
    Consigno, por fim, que além de tipificarem condutas diferentes, o art. 65, da LCP e o art. 147-A,
do CP, possuem condições de procedibilidade da ação penal distintas. A revogada perturbação
da tranquilidade era de ação penal pública incondicionada, ou seja, o acusado deveria ser processado
pela perturbação independentemente da manifestação de vontade da vÃ-tima. Já no caso do art.
147-A, do CP, conforme o § 3º, somente se procede mediante representação, sendo requisito
essencial para a ação a expressão de vontade da vÃ-tima.            Em tese, seria
possÃ-vel vislumbrar a continuidade-normativo tÃ-pica do art. 65 da LCP nos casos em que a conduta de
perturbação da tranquilidade, praticada antes do advento do crime de perseguição, coincidisse com
os atos previstos no art. 147-A do CP, como ocorreu, por exemplo, no crime previsto no art. 214, do CP,
cuja conduta foi inserida no art. 213, como bem mencionou o douto Promotor de Justiça. Porém. Isso,
entretanto, inocorreu no presente caso.            Assim, deve ser aplicado o art. 2º e
Parágrafo único, do CP, que dispõe:   Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior
deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória.    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Â
           Como se vê, sempre que uma lei penal nova descriminalizar uma conduta até
então definida como crime (ou contravenção penal), ela produzirá efeitos em relação aos que
respondem a inquéritos, processos judiciais ou cumprem pena pela sua prática, decretando-se a
extinção da punibilidade. à o que ocorre no presente caso em que o réu foi denunciado, dentre outros
crimes, pela contravenção penal de Perturbação da Tranquilidade, cujo feito se encontra na fase de
conhecimento.            Pelo exposto, considerando que a contravenção penal de
Perturbação da Tranquilidade (art. 65, da LCP) foi expressamente revogada pelo art. 3º, da Lei nº
14.132/2021, restando configurado a abolitio criminis, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu
MARINALDO VIEGAS FERREIRA no que concerne à contravenção penal de perturbação da
tranquilidade, nos termos dispostos no art. 107, inc. III, do Código Penal.            II - Do
prosseguimento do feito em relação aos crimes de Lesão Corporal, Ameaça e Cárcere Privado.  Â
         Quantos aos demais crimes, não há preliminares a serem apreciadas e nem
vislumbro hipóteses de ocorrência para absolvição sumária, pelo que designo audiência de
instrução e julgamento para o dia 11 de abril de 2022, às 10h30.            Na referida
audiência se procederá à tomada de declarações da vÃ-tima, à inquirição das testemunhas
arroladas pela acusação e pela defesa, bem como os demais atos previstos no art. 400 do CPP, caso
sejam necessários no presente processo, interrogando-se em seguida o acusado.           Â
Em caso de alguma testemunha não ser localizada pelo Sr. Oficial de Justiça para fins de intimação,
dê-se vista imediatamente à parte que a arrolou, para manifestação.            Publique-
se. Intime-se.            Belém, PA, 03 de dezembro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00258087920158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 VITIMA:R. P. F. DENUNCIADO:DERCIO DE
OLIVEIRA PINHO. SENTENÃA            O representante do Ministério Público ofereceu
denúncia em face de DÃRCIO DE OLIVEIRA PINHO, já qualificado nos autos, pela prática da
contravenção penal de Vias de Fato, ocorrido no dia 05/07/2015.            A denúncia
foi recebida em 11/11/2015. A citação pessoal restou infrutÃ-fera, em virtude de o réu não ter sido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

localizado no endereço informado nos autos. Citado por edital, o acusado não compareceu em juÃ-zo e
nem constituiu advogado, pelo que foi realizada a suspensão do processo e do prazo prescricional em
19/08/2016.            Durante a suspensão do processo outras tentativas de localizar o
paradeiro do réu restaram infrutÃ-feras.            Os autos vieram conclusos.      Â
     Sucintamente relatado,            DECIDO.            Em manuseio
aos autos, verifiquei que o presente feito já se encontra prescrito, eis que a infração penal aqui tratada
é de Vias de Fato, cuja pena máxima cominada é de prisão simples de 03 (três) meses (art. 21 da
LCP), e prescreve em 03 anos. Assim, por se tratar de uma questão de ordem pública e prejudicial de
mérito, passo a sua apreciação.            Sobre a prescrição das infrações
penais, cuja pena seja inferior a um ano, assim dispõe o art. 109, VI, do CPB:   ¿Art. 109 - A
prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art.
110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-
se:   (....)   VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.        Â
   O referido dispositivo se enquadra no presente caso, em que se apura a contravenção penal de
vias de fato.            Pelo exposto, tendo em vista que a denúncia foi recebida em
11/11/2015, e desde essa data, excluindo-se o tempo em que o feito ficou suspenso, já transcorreram
mais de 03 (três) anos, sem qualquer outra suspensão ou causa de interrupção do prazo
prescricional, reconheço a prescrição da pretensão punitiva do Estado e declaro EXTINTA A
PUNIBILIDADE do réu DÃRCIO DE OLIVEIRA PINHO, nos termos dispostos no art. 107, inc. IV, c/c art.
109, inc. VI, ambos do Código Penal.            Publique-se. Registre-se. Intimem-se.   Â
        Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa.          Â
 Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da
3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00259083420158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 VITIMA:S. F. A. N.
DENUNCIADO:JOSE ROBERTO DE ALMEIDA NEGRAO Representante(s): OAB 1087 - JOSE MARIA
TUMA HABER (ADVOGADO) OAB 7932 - MARCO ANTONIO GOMES DE CARVALHO (ADVOGADO) .
SENTENÃA            O representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face
de JOSà ROBERTO DE ALMEIDA NEGRÃO, já qualificado, pela prática do crime de Ameaça, ocorrido
no dia 25/07/2015.            A denúncia foi recebida em 02/12/2015. A citação pessoal
restou infrutÃ-fera, em virtude de o réu não ter sido localizado no endereço informado nos autos.
Citado por edital, o acusado não compareceu em juÃ-zo e nem constituiu advogado, pelo que foi
realizada a suspensão do processo e do prazo prescricional no dia 10/02/2017.           Â
Durante a suspensão do processo outras tentativas de localizar o paradeiro do réu restaram
infrutÃ-feras. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os autos vieram conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sucintamente
relatado, Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECIDO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em manuseio aos autos, verifico que o
presente feito já se encontra prescrito, eis que a infração penal aqui tratada é de Ameaça, cuja
pena máxima cominada é de detenção de 06 (seis) meses (art. 147 da CP), e prescreve em 03
anos. Assim, por se tratar de uma questão de ordem pública e prejudicial de mérito, passo a sua
apreciação.            Sobre a prescrição das infrações penais, cuja pena seja
inferior a um ano, assim dispõe o art. 109, VI, do CPB:    ¿Art. 109 - A prescrição, antes de
transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código,
regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:   (....)  Â
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.            Pelo
exposto, tendo em vista que a denúncia foi recebida em 03/12/2015, e desde essa data, excluindo-se o
tempo em que o feito ficou suspenso, já transcorreram mais de 03 (três) anos, sem qualquer outra
suspensão ou causa de interrupção do prazo prescricional, reconheço a prescrição da
pretensão punitiva do Estado e declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu JOSà ROBERTO DE
ALMEIDA NEGRÃO, já qualificado nos autos, nos termos dispostos no art. 107, inc. IV, c/c art. 109, inc.
VI, ambos do Código Penal.            Publique-se. Registre-se. Intimem-se.       Â
    Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, dando-se baixa.           Â
Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. Otávio dos Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00305903220158140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 VITIMA:M. S. S. C.
DENUNCIADO:RICARDO AUGUSTO ALVES CALANDRINE. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
representante do Ministério Público ofereceu denúncia em face de RICARDO AUGUSTO ALVES
CALANDRINE, já qualificado, pela prática do crime de Ameaça, ocorrido no dia 08/06/2014.     Â
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

      A denúncia foi recebida em 13/11/2015. A citação pessoal restou infrutÃ-fera, em virtude


de o réu não ter sido localizado no endereço informado nos autos. Citado por edital, o acusado não
compareceu em juÃ-zo e nem constituiu advogado, pelo que foi realizada a suspensão do processo e do
prazo prescricional no dia 27/08/2016.            Durante a suspensão do processo outras
tentativas de localizar o paradeiro do réu restaram infrutÃ-feras.            Os autos vieram
conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sucintamente relatado, Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECIDO. Â Â Â Â Â Â Â
    Em manuseio aos autos, verifico que o presente feito já se encontra prescrito, eis que a
infração penal aqui tratada é de Ameaça, cuja pena máxima cominada é de detenção de 06
(seis) meses (art. 147 da CP), e prescreve em 03 anos. Assim, por se tratar de uma questão de ordem
pública e prejudicial de mérito, passo a sua apreciação.            Sobre a
prescrição das infrações penais, cuja pena seja inferior a um ano, assim dispõe o art. 109, VI, do
CPB:   ¿Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto
nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se:   (....)   VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior
a 1 (um) ano.            Pelo exposto, tendo em vista que a denúncia foi recebida em
13/11/2015, e desde essa data, excluindo-se o tempo em que o feito ficou suspenso, já transcorreram
mais de 03 (três) anos, sem qualquer outra suspensão ou causa de interrupção do prazo
prescricional, reconheço a prescrição da pretensão punitiva do Estado e declaro EXTINTA A
PUNIBILIDADE do réu RICARDO AUGUSTO ALVES CALANDRINE, já qualificado nos autos, nos
termos dispostos no art. 107, inc. IV, c/c art. 109, inc. VI, ambos do Código Penal.           Â
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.            Com o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos, dando-se baixa.            Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. Otávio dos
Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00405588620158140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 VITIMA:M. M. S. ADOLESCENTE:VITIMA MENOR
DE IDADE DENUNCIADO:BENEDITO SERGIO DE OLIVEIRA LIMA NETO. SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
   Trata os presentes autos de ação penal em que o Ministério Público ofereceu denúncia
contra o nacional BENEDITO SÃRGIO DE OLIVEIRA LIMA NETO, já qualificado nos autos, pela prática
da contravenção penal de Perturbação da Tranquilidade (art. 65, da LCP), ocorrido em 02/07/2015.
           Recebida a denúncia, a citação do réu restou infrutÃ-fera, em virtude de não
ter sido localizado o endereço constate nos autos.            Procedida a citação por
edital, o réu não compareceu aos autos e nem constituiu advogado, tendo o processo e o prazo
prescricional sido suspensos.            Relatado o necessário,           Â
DECIDO.            Não obstante a suspensão dos autos, anoto que, em 31 de março
de 2021, foi sancionada a Lei nº 14.132, que acrescentou o art. 147-A, do Código Penal, para prever o
crime de Perseguição, e em seu art. 3° revogou expressamente o art. 65, do Decreto-Lei nº 3.688/41
(Lei das Contravenções Penais).            Assim, tendo em vista que a conduta do réu
se tornou atÃ-pica em face que a ¿abolitio criminis¿; e considerando que se trata de uma questão de
ordem pública, procedo o julgamento do feito, de ofÃ-cio.            O Código Penal em seu
art. 2º e Parágrafo único, dispõe o seguinte:   Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei
posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória.    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em
julgado.             Como se vê, sempre que uma lei penal nova descriminalizar uma
conduta até então definida como crime (ou contravenção penal), ela produzirá efeitos em
relação aos que respondem a inquéritos, processos judiciais ou que cumprem pena pela sua prática,
decretando-se a extinção da punibilidade. à o que ocorre no presente caso em que o réu responde
pela contravenção penal de Perturbação da Tranquilidade.            Pelo exposto,
considerando que a contravenção penal de Perturbação da Tranquilidade (art. 65, da LCP) foi
expressamente revogada pelo art. 3º, da Lei nº 14.132/2021, restando configurado a abolitio criminis,
declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu, nos termos dispostos no art. 107, inc. III, do Código Penal.
           Após o trânsito em julgado, proceda as anotações necessárias e arquivem-
se os autos.            Publique-se. Registre-se. Intime-se.            Belém-
PA, 03 de dezembro de 2021. OTÃVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

RESENHA: 30/11/2021 A 05/12/2021 - SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME


ORGANIZADO DE BELEM - VARA: VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DE BELEM
PROCESSO: 00019585420198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:SHEILA DE FATIMA RAMOS DOS SANTOS Representante(s): OAB 26991 - ALANA DO
SOCORRO AZEVEDO SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 28221 - ADRIEL LEONARDO PIEDADE LIMA
(ADVOGADO) PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. Ã-ATO ORDINATÃRIO
Nos termos do art.1o, § 1o, VI do provimento no 006/06-CJRMB, fica intimada a defesa do réu SHEILA
DE FÃTIMA RAMOS DOS SANTOS, para que apresente alegações finais no prazo de 5 (cinco) dias.
Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021 José Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00028428320198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MARLON MAD DA SILVA MARTINS Representante(s): OAB 23083 - SANDRO
FIGUEIREDO DA COSTA (ADVOGADO) PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
JUSTICA/ENTORPECENTES. ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.1º, § 1º, VI do Provimento n°
006/06-CJRMB, fica intimada a defesa do réu, MARLON MAD DA SILVA MARTINS, para que apresente
Alegações Finais no prazo de 05 (cinco) dias. Belém-PA, 01 de dezembro de 2021. José
Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria. PROCESSO: 00078131420198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NANCY PALMEIRA SADALLA A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 DENUNCIADO:ANDERSON DE SOUZA E
SOUZA VITIMA:O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. ATO
ORDINATÃRIO      De ordem do Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de
Direito, nesta data, procedo ao arquivamento dos presentes autos. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.
Nancy Sadalla Analista Judiciário PROCESSO: 00084919220208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ALEX JUNIOR DA SILVA SOUZA Representante(s): OAB 23143 - LEILA GOMES GAYA
(ADVOGADO) OAB 23509 - LEOMARA BARROS RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 3776 - RAIMUNDO
PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 24560 - JORGE LEONARDO DOS SANTOS BARREIRA
(ADVOGADO) OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO)
PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE ENTORPECENTES. Ã-ATO ORDINATÃRIO Nos termos do
art.1o, § 1o, VI do provimento no 006/06-CJRMB, fica intimada a defesa do réu ALEX JUNIOR DA
SILVA SOUZA, para que apresente alegações finais no prazo de 5 (cinco) dias. Belém/PA, 01 de
Dezembro de 2021 José Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria PROCESSO:
00102297820088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820367058
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NANCY PALMEIRA SADALLA A??o: Procedimento
Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:A. C. O. E. PROMOTOR:SEGUNDA (02)
PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES DENUNCIADO:CLAUDINEIA FERREIRA PERICHE
Representante(s): DR. ALEXANDRE BARBOSA LISBOA - OAB/PA 9371 (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO      De ordem do Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de
Direito, nesta data, procedo ao arquivamento dos presentes autos. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021.
Nancy Sadalla Analista Judiciário PROCESSO: 00126484520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ERIKA MAYARA DA LUZ QUEIROZ DENUNCIADO:THALIA DIAS PINHEIRO. Ã-ATO
ORDINATÃRIO Nos termos do art.1o, § 1o, VI do provimento no 006/06-CJRMB, fica intimada a defesa
do réu THALIA DIAS PINHEIRO, para que apresente alegações finais no prazo de 5 (cinco) dias.
Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021 José Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00126484520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ERIKA MAYARA DA LUZ QUEIROZ DENUNCIADO:THALIA DIAS PINHEIRO. Ã-ATO
604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ORDINATÃRIO Nos termos do art.1o, § 1o, VI do provimento no 006/06-CJRMB, fica intimada a defesa
da ré ERIKA MAYARA DA LUZ QUEIROZ, para que apresente alegações finais no prazo de 5 (cinco)
dias. Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021 José Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00160576320188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NANCY PALMEIRA SADALLA A??o: Procedimento
Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:NELSON RODRIGUES
NEGRAO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
PROMOTOR:2(SEGUNDA) PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â
  De ordem do Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de Direito, nesta data, procedo
ao arquivamento dos presentes autos. Belém/PA, 01 de dezembro de 2021. Nancy Sadalla Analista
Judiciário PROCESSO: 00180172020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:FABRICIO VIANA DE SOUSA Representante(s): OAB 18537 - THIAGO TELES DE
CARVALHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.1º, § 1º, VI do Provimento n°
006/06-CJRMB, fica intimada a defesa do réu, FABRÃCIO VIANA DE SOUSA, para que apresente
Alegações Finais no prazo de 05 (cinco) dias. Belém-PA, 01 de dezembro de 2021. José
Sebastião Chagas Filho Diretor de Secretaria. PROCESSO: 00200152320198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS
CHAGAS FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:ELIELTON EMANOEL RIBEIRO RAIOL Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE
CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB
13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA
ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA
TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES
LEITE (ADVOGADO) . Ã-ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.1o, § 1o, VI do provimento no 006/06-
CJRMB, fica intimada a defesa do réu ELIELTON EMANOEL RIBEIRO RAIOL, para que apresente
alegações finais no prazo de 5 (cinco) dias. Belém/PA, 01 de Dezembro de 2021 José Sebastião
Chagas Filho Diretor de Secretaria PROCESSO: 00278965120198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSÉ SEBASTIÃO MORAES DAS CHAGAS
FILHO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 01/12/2021 DENUNCIADO:CLETO PANTOJA
GONCALVES Representante(s): OAB 19230 - ROCHERTER WALBER BARBOSA MARQUES
(ADVOGADO) OAB 22684 - BENEDITO GABRIEL MONTEIRO DE SOUZA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. .
ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.1º, § 1º, VI do Provimento n° 006/06-CJRMB, fica intimada a
defesa do réu, CLETO PANTOJA GONÃALVES, para que apresente Alegações Finais no prazo de
05 (cinco) dias. Belém-PA, 01 de dezembro de 2021. José Sebastião Chagas Filho Diretor de
Secretaria. PROCESSO: 00004937220128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 INDICIADO:MARLON DA SILVA DIAS
VITIMA:M. S. L. VITIMA:A. C. O. E. AUTORIDADE POLICIAL:CIAL PAULO GUILHERME BARRETO
TRINDADE - DPC. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Vara de Combate ao
crime organizado- Belém AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO Autos nº 0000493-
72.2012.8.14.0201 (LIBRA) Autor.........: Ministério Público Réu............: MARLON DA SILVA DIAS
Data/hora..:Â 01/12/2021, ÃS 10h45. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
TERMO DE AUDIÃNCIA Ao 01 dia do mês de DEZEMBRO do ano de 2021, nesta Cidade de Belém,
Estado do Pará, na Sala de Audiência da Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém, no
Fórum local, onde se achavam presentes o Dr. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÃA FREIRE, MM.
Juiz de Direito, comigo o(a) servidor(a), abaixo assinado. Presentes o (a) Representante do Ministério
Público (RMP), Dra. ANDREA ALICE BRANCHES NAPOLEAO (via plataforma Microsoft Teams).
Presente o Representante da Defensoria Pública, Dr. FLORIANO BARBOSA JUNIOR (via plataforma
Microsoft Teams). ABERTA A AUDIÃNCIA, feito o pregão de praxe, verificou-se a AUSÃNCIA do réu
MARLON DA SILVA DIAS, que não foi intimado (fl. 194) no endereço que indicou à fl. 84, não tendo
atualizado o referido. O MP REQUEREU A DECRETAÃÃO DA REVELIA DO ACUSADO, O QUE FOI
DEFERIDO PELO MM. JUIZ, CONSIDERANDO QUE Ã DEVER DO ACUSADO MANTER SEU
ENDEREÃO ATUALIZADO. MOTIVO PELO QUAL, DECRETO A REVELIA CONFORME ART. 367, DO
CPP. PRESENTES a(s) testemunha(s) arroladas pelo Ministério Público RODRIGO DA SILVA
PEREIRA e ANTÃNIO LAURO NEVES VIEIRA. Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pelo Ministério Público RODRIGO DA SILVA PEREIRA (VIA MICROSOFT TEAMS) qualificado nos
autos. Testemunha compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP).
Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público ANTÃNIO LAURO
NEVES VIEIRA qualificado nos autos. Testemunha compromissada e advertida das penas do crime de
falso testemunho (art. 342, CP). AUSENTE(s) a(s) testemunha(s) arroladas pelo Ministério Público,
CÃLIO NEGRÃO GOMES (RG: 13036 PM/PA), que não apresentou justificativa para sua ausência. O
MP DESISTE na(s) testemunha(s) faltosa(s), o que foi deferido pelo MM. Juiz. Na fase do art. 402 do CPP,
o Ministério Público e a Defesa nada requereram. ALEGAÃÃES FINAIS ORAIS PELO MP. GRAVADO.
ALEGAÃÃES FINAIS ORAIS PELA DEFESA. GRAVADO. Ao fim, o MM. Juiz proferiu a seguinte
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: 1) Segue juntado aos autos DVD; 2) CONCLUSOS PARA SENTENÃA.
3) Saem os presentes intimados. Nada mais havendo, DISPENSADAS AS ASSINATURAS AOS
PRESENTES VIA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS. Eu, , Versalhes Ferreira, Secretaria da VCCO,
c o n f e r i e a s s i n o . Â J U I Z D E D I R E I T O :
__________________________________________________________ MINISTÃRIO PÃBLICO: via
Plataforma Microsoft Teams DEFENSORIA PÃBLICA: via Plataforma Microsoft Teams TESTEMUNHAS
CÃLIO NEGRÃO GOMES: ________________________________________________ RODRIGO DA
SILVA PEREIRA: ___________________________________________ ANTÃNIO LAURO NEVES
VIEIRA: _________________________________________ DVD (CD) PROCESSO:
00123872720128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em:
02/12/2021 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DAVID LEAO DOS SANTOS DPC
DENUNCIADO:CLEBER ULISSES MAIA DE BRITO PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
JUSTICAENTORPECENTES. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará Vara deÂ
Combate ao crime organizado- Belém AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO Autos nº
0012387-27.2012.8.14.0401 (LIBRA) Autor.........: Ministério Público Réu............: CLEBER ULISSES
MAIA DE BRITO Data/hora..:Â 01/12/2021, ÃS 10h. Â Â Â Â Â Â TERMO DE AUDIÃNCIA Ao 01 dia do
mês de DEZEMBRO do ano de 2021, nesta Cidade de Belém, Estado do Pará, na Sala de Audiência
da Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém, no Fórum local, onde se achavam presentes o Dr.
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÃA FREIRE, MM. Juiz de Direito, comigo o(a) servidor(a), abaixo
assinado. Presentes o (a) Representante do Ministério Público (RMP), Dra. ANETTE MACEDO
ALEGRIA (via plataforma Microsoft Teams). Presente o Representante da Defensoria Pública, Dr.
FLORIANO BARBOSA JUNIOR (via plataforma Microsoft Teams). ABERTA A AUDIÃNCIA, feito o
pregão de praxe, verificou-se a AUSÃNCIA do réu CLEBER ULISSES MAIA DE BRITO, INTIMADO
NOS TERMOS DA CERTIDÃO Ã FL. 164. O MP REQUEREU E O MM. JUIZ DECRETOU A REVELIA DO
ACUSADO, CONFORME ART. 367, DO CPP. PRESENTES a(s) testemunha(s) arroladas pelo Ministério
Público BARBARA AGATHA DE SOUZA FRAGOSO MONTEIRO (RG: 36879 PM/PA), KLEBER
AUGUSTO DE SENA (RG: 25455 PM/PA) e CHARLLES NAZARENO FAVACHO DA SILVA (RG: 14257
PM/PA). Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público BARBARA
AGATHA DE SOUZA FRAGOSO MONTEIRO qualificado nos autos. Testemunha compromissada e
advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, passou-se a ouvir a
Testemunha arrolada pelo Ministério Público KLEBER AUGUSTO DE SENA qualificado nos autos.
Testemunha compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em
seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público CHARLLES NAZARENO
FAVACHO DA SILVA qualificado nos autos. Testemunha compromissada e advertida das penas do crime
de falso testemunho (art. 342, CP). Na fase do art. 402 do CPP, o Ministério Público e a Defesa nada
requereram. Fora pedido pelo Ministério Público e pela Defesa a conversão dos debates orais em
memoriais. Ao fim, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: 1) Segue juntado aos
autos DVD; 2) VISTAS ao MP e Defesa, para apresentação de alegações finais, no prazo sucessivo
de 05 dias sucessivos 3) Após, conclusos para sentença. 4) Saem os presentes intimados. Nada mais
havendo, DISPENSADAS AS ASSINATURAS AOS PRESENTES VIA PLATAFORMA MICROSOFT
TEAMS. Eu, , Versalhes Ferreira, Secretaria da VCCO, conferi e assino. JUIZ DE DIREITO:
__________________________________________________________ MINISTÃRIO PÃBLICO: via
Plataforma Microsoft Teams DEFENSORIA PÃBLICA: via Plataforma Microsoft Teams RÃU/RÃ:
____________________________________________________________________ TESTEMUNHAS
BARBARA AGATHA DE SOUZA FRAGOSO MONTEIRO (MP):______________________ KLEBER
AUGUSTO DE SENA (MP):______________________________________________ CHARLES
NAZARENO FAVACHO DA SILVA (MP):________________________________ DVD (CD) PROCESSO:
00230967720198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em:
02/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:LUIZ AUGUSTO CONCEICAO LUCENA Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do
Pará Vara de Combate ao crime organizado- Belém AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E
JULGAMENTO Autos nº 0023096-77.2019.8.14.0401 (LIBRA) Autor.........: Ministério Público
Réu............: LUIZ AUGUSTO CONCEIÃÃO LUCENA Data/hora..: 01/12/2021, ÃS 10h15.      Â
                        TERMO DE AUDIÃNCIA Ao 01 dia do mês de
DEZEMBRO do ano de 2021, nesta Cidade de Belém, Estado do Pará, na Sala de Audiência da Vara
de Combate ao Crime Organizado de Belém, no Fórum local, onde se achavam presentes o Dr.
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÃA FREIRE, MM. Juiz de Direito, comigo o(a) servidor(a), abaixo
assinado. Presentes o (a) Representante do Ministério Público (RMP), Dra. ANDREA ALICE
BRANCHES NAPOLEAO (via plataforma Microsoft Teams). Presente o Representante da Defensoria
Pública, Dr. FLORIANO BARBOSA JUNIOR (via plataforma Microsoft Teams). ABERTA A AUDIÃNCIA,
feito o pregão de praxe, verificou-se a AUSÃNCIA do réu LUIZ AUGUSTO CONCEIÃÃO LUCENA,
CITADO Ã FL 53 (ESTAVA PRESO), NÃO COMPARECEU PARA INFORMAR SEU ENDEREÃO. O MP
REQUEREU A REVELIA DO ACUSADO, POSTO QUE O MESMO, CONFORME DECISÃO DE FL. 53,
DEVERIA MANTER O SEU ENDEREÃO ATUALIZADO, E ASSIM NÃO PROCEDEU, PELO QUE DEFIRO
O PLEITO E DECRETO A REVELIA DO ACUSADO, CONFORME ART. 367, DO CPP. PRESENTES a(s)
testemunha(s) arroladas pelo Ministério Público WANDERSON FERREIRA PANTOJA (RG: 36794
PM/PA), GEYSON WILLY ALMEIDA RODRIGUES (RG: 43232 PM/PA) e JOSIELE LIMA LOBÃO (RG:
43228 PM/PA). Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público
WANDERSON FERREIRA PANTOJA qualificado nos autos. Testemunha compromissada e advertida das
penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada
pelo Ministério Público GEYSON WILLY ALMEIDA RODRIGUES qualificado nos autos. Testemunha
compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, passou-
se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público JOSIELE LIMA LOBÃO qualificado nos autos.
Testemunha compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Na fase
do art. 402 do CPP, o Ministério Público e a Defesa nada requereram. Fora pedido pelo Ministério
Público e pela Defesa a conversão dos debates orais em memoriais. Ao fim, o MM. Juiz proferiu a
seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: 1) Segue juntado aos autos DVD; 2) VISTAS ao MP e Defesa,
para apresentação de alegações finais, no prazo sucessivo de 05 dias sucessivos 3) Após,
conclusos para sentença. 4) Saem os presentes intimados. Nada mais havendo, DISPENSADAS AS
ASSINATURAS AOS PRESENTES VIA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS. Eu, , Versalhes Ferreira,
Secretaria da VCCO, conferi e assino. JUIZ DE DIREITO:
__________________________________________________________ MINISTÃRIO PÃBLICO: via
Plataforma Microsoft Teams DEFENSORIA PÃBLICA: via Plataforma Microsoft Teams RÃU/RÃ:
____________________________________________________________________ TESTEMUNHAS
WANDERSON FERREIRA PANTOJA (MP): _______________________________________ GEYSON
WILLY ALMEIDA RODRIGUES (MP): ___________________________________ JOSIELE LIMA LOBÃO
(MP): ___________________________________________________ DVD (CD) PROCESSO:
00232170820198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDUARDO RODRIGUES DE MENDONCA FREIRE A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em:
02/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MARCIO TIAGO FERREIRA DE JESUS Representante(s): OAB
7749 - CLAUDIO DA SILVA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 16102 - ELIEZER DA CONCEICAO
BORGES (ADVOGADO) OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará Vara de Combate ao crime organizado- Belém
AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO Autos nº 0023217-08.2019.8.14.0401 (LIBRA)
Autor.........: Ministério Público Réu............: MARCIO TIAGO FERREIRA DE JESUS Data/hora..:Â
01/12/2021, ÃS 10h30. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â TERMO DE
AUDIÃNCIA Ao 01 dia do mês de DEZEMBRO do ano de 2021, nesta Cidade de Belém, Estado do
Pará, na Sala de Audiência da Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém, no Fórum local,
onde se achavam presentes o Dr. EDUARDO RODRIGUES DE MENDONÃA FREIRE, MM. Juiz de
Direito, comigo o(a) servidor(a), abaixo assinado. Presentes o (a) Representante do Ministério Público
(RMP), Dra. ANDREA ALICE BRANCHES NAPOLEAO (via plataforma Microsoft Teams). Presente o DR.
CLAUDIO DA SILVA CARVALHO (OAB/PA 7749), patrono do acusado. ABERTA A AUDIÃNCIA, feito o
pregão de praxe, verificou-se a PRESENÃA do réu MÃRCIO TIAGO FERREIRA DE JESUS.
PRESENTES a(s) testemunha(s) arroladas pelo Ministério Público WANDERSON FERREIRA
PANTOJA (RG: 36794 PM/PA), CEZAR AUGUSTO PANTOJA DO NASCIMENTO (RG: 43193 PM/PA) e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

JOSIELE LIMA LOBÃO (RG: 42228 PM/PA). Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo
Ministério Público WANDERSON FERREIRA PANTOJA qualificado nos autos. Testemunha
compromissada e advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, passou-
se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério Público CEZAR AUGUSTO PANTOJA DO
NASCIMENTO qualificado nos autos. Testemunha compromissada e advertida das penas do crime de
falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, passou-se a ouvir a Testemunha arrolada pelo Ministério
Público JOSIELE LIMA LOBÃO qualificado nos autos. Testemunha compromissada e advertida das
penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). Em seguida, não havendo testemunhas de Defesa,
passou-se ao INTERROGATÃRIO do(a) Réu/Ré MÃRCIO TIAGO FERREIRA DE JESUS
qualificado(a) nos autos. Antes da realização do Interrogatório, foi assegurado o direito de entrevista
reservada do(a) acusado(a) com o(a) seu(sua) patrono(a), direito que foi exercido, na forma do artigo 185,
§ 2º, do CPP. Outrossim, depois de devidamente qualificado(a) e cientificado(a) do inteiro teor da
acusação, foi o(a) acusado(a) informado(a) do seu direito de permanecer calado(a) e de não
responder as perguntas que lhe forem formuladas (art. 186 do CPP). Na fase do art. 402 do CPP, o
Ministério Público e a Defesa nada requereram. Fora pedido pelo Ministério Público e pela Defesa a
conversão dos debates orais em memoriais. Ao fim, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: 1) Segue juntado aos autos DVD; 2) VISTAS ao MP e Defesa, para apresentação de
alegações finais, no prazo sucessivo de 05 dias sucessivos 3) Após, conclusos para sentença. 4)
Saem os presentes intimados. Nada mais havendo, DISPENSADAS AS ASSINATURAS AOS
PRESENTES VIA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS. Eu, , Versalhes Ferreira, Secretaria da VCCO,
c o n f e r i e a s s i n o . Â J U I Z D E D I R E I T O :
__________________________________________________________ MINISTÃRIO PÃBLICO: via
P l a t a f o r m a M i c r o s o f t T e a m s A D V O G A D O :
______________________________________________________________ RÃU:
____________________________________________________________________ TESTEMUNHAS
WANDERSON FERREIRA PANTOJA (MP): _______________________________________ MÃRCIO
TIAGO FERREIRA DE JESUS (MP): ___________________________________ JOSIELE LIMA LOBÃO
(MP): ___________________________________________________ DVD (CD) PROCESSO:
00146737120088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820528288
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NANCY PALMEIRA SADALLA A??o: Procedimento
Especial da Lei Antitóxicos em: 03/12/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:SAMIRA RIBEIRO CHAGAS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . ATO
ORDINATÃRIO      De ordem do Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de
Direito, nesta data, procedo ao arquivamento dos presentes autos. Belém/PA, 03 de dezembro de 2021.
Nancy Sadalla Analista Judiciário PROCESSO: 00026289220198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 REQUERIDO:MEDIDA CAUTELAR SIGILOSA
REQUERENTE:DPC VITOR PIETSCH FRACA FONTES REU:ELIZABETH MARIA CAMPOS RECA
Representante(s): OAB 19470 - EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 19110
- ELENIZE DAS MERCES MESQUITA (ADVOGADO) REU:ANGELO SHIGEMI YAMADA
Representante(s): OAB 6012 - JOSE ALYRIO WANZELER SABBA (ADVOGADO) OAB 25509 -
ROBERTO CARLOS WANZELER SABBÁ (ADVOGADO) REU:ALFREDO GARCIA DE MELO
Representante(s): OAB 18936 - ROBERTO DE OLIVEIRA TAVARES (ADVOGADO) OAB 23433 -
ADRIANO SILVA DE SOUSA (ADVOGADO) REU:LUIZ NAZARENO DA SILVA SANTOS
Representante(s): OAB 11957 - MAURO CESAR DA SILVA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 11651 - NELMA
CATARINA OLIVEIRA MARTIRES COSTA (ADVOGADO) REU:SILVIO VIDAL CAMPOS JUNIOR
Representante(s): OAB 19718 - AMANDA GABRIELLY MORAIS SA (ADVOGADO) OAB 20474 -
MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) REU:ROBERVAN CRUZ SANTOS
Representante(s): OAB 18736 - CELSO ROBERTO DE MIRANDA RIBEIRO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
27743 - BERG DILON AUAD NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 4.465 - RICARDO ALMEIDA ALVES
SANTOS (ADVOGADO) REU:WOLNEY DANIEL ARAUJO CABRAL Representante(s): OAB 25997 -
LUAN ROSAS LIMA TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 4315 - DEISE NATALIA DA ROCHA GAMA
(ADVOGADO) REU:ANGELO RICARDO REIS DE MATOS Representante(s): OAB 12998 - BRUNO
NATAN ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO) OAB 25735 - YAN AYRES ARAGAO E SERRAO
(ADVOGADO) OAB 21096 - MARIA CICERA DA SILVA BRITO (ADVOGADO) REU:SAMUE VIEIRA DE
AGUIAR Representante(s): OAB 19045 - LETICIA MAGALHAES RODRIGUES DA CUNHA (ADVOGADO)
OAB 12914 - MARCOS ERNESTO BEZERRA FILHO (ADVOGADO) REU:RAIMUNDO DA COSTA
REBELO Representante(s): OAB 8748 - RICARDO ALEXANDRE ALMEIDA ALVES (ADVOGADO) OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

20851 - AMETISTA NOGUEIRA TURAN (ADVOGADO) REU:ANTONIO SERGIO ALMEIDA PANTOJA


Representante(s): OAB 11302 - JORGE MOTA LIMA (ADVOGADO) REU:JULIANO LEITE DE QUEIROZ
Representante(s): OAB 11302 - JORGE MOTA LIMA (ADVOGADO) REU:MARCIO HENRIQUE SANTOS
FONTES REU:WENDELL ALLEX SANTOS DA SILVA REU:ERIQUE REINALDO DA SILVA LIMA
REU:CELIANE TOSCANO GOES Representante(s): OAB 16326 - ANDERSON ANDRE SANTOS DE
JESUS (ADVOGADO) OAB 16436 - ALEXANDRO FERREIRA DE ALENCAR (ADVOGADO) OAB 18854 -
THAINAH TOSCANO GOES (ADVOGADO) OAB 19718 - AMANDA GABRIELLY MORAIS SA
(ADVOGADO) OAB 20474 - MARCELO LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) OAB 27730 -
EMERSON MAURICIO CORREIA DIAS (ADVOGADO) REU:EDILSON ALVES DA SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 16606-B -
GUSTAVO PERES RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 25954 - BRUNO LOPES DA SILVA (ADVOGADO) OAB
17842 - ANA CAVALCANTE NOBREGA DA CRUZ (ADVOGADO) REU:RUBENIL PINHEIRO DE
BARROS Representante(s): OAB 18307 - CARLOS FELIPE ALVES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB
19922 - IVANILDO FERREIRA ALVES (ADVOGADO) OAB 25954 - BRUNO LOPES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 18742 - GLENDA RIBEIRO MELO DE BARROS (ADVOGADO) OAB 29892 -
SUELLEM DIAS PINHEIRO DE BARROS (ADVOGADO) . VARA DE COMBATE AO CRIME
ORGANIZADO GABINETE DO JUIZ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando
detidamente os autos, verifica-se que consta, Ã s fls. 1102/1103 do vol. 04, pedido de compartilhamento
de prova requerido pelo presidente da comissão de Processo Administrativo Disciplinar - PAD - do
Departamento de Trânsito do Pará - DETRAN/PA (PAD instaurado pela portaria n.º 23/2021 de
13/08/2021, publicada no Diário Oficial do Estado n.º 34.679 de 24/08/2020 - Processo n.º
2021/886858).          Aduz, em sÃ-ntese que: ¿(...) na qualidade de Presidente da
Comissão de Processo Administrativo Disciplinar, designada pela Portaria nº 23/2021-CGS/PAD (...),
solicitar, em tempo hábil e razoável, vista dos autos e a possibilidade de reprografia ou escaneamento
das peças processuais do processo criminal n.º 0002628-92.2019.8.14.0401 no DETRAN de Belém e
com posterior devolução (...) autorização para utilizar os autos criminais como prova emprestada no
presente processo administrativo disciplinar (...)¿.           Tendo em vista o pedido
formulado e não havendo impedimento da utilização das provas requeridas em processo
administrativo, DEFIRO O PEDIDO DE EMPRÃSTIMO DE PROVAS como requerido, tudo com
fundamento na súmula 591 do STJ e na jurisprudência abaixo colacionada: ¿à permitida a `prova
emprestada¿ no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juÃ-zo
competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.¿ EMENTA: MANDADO DE SEGURANÃA.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PROVA EMPRESTADA. PROCESSO PENAL. QUEBRA
DO SIGILO TELEFÃNICO. LEGALIDADE. APELO DESPROVIDO. - Sob a ótica do STJ "é permitida a
"prova emprestada" no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juÃ-zo
competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa" - Súmula 591) - Hipótese na qual a
utilização da prova colhida em feito criminal- que incluiu o acesso a conversas existentes nos
aplicativos Whatsapp, Messenger e Facebook - à evidência, contou com autorização judicial,
respeitado o devido processo legal, com acesso ao contraditório e ampla defesa, legitimando sua
utilização no processo administrativo. Entendimento em sentido diverso ensejaria a dilação
probatória, incabÃ-vel na estreita via do mandado de segurança. (TJ-MG - AC: 10000205140700001
MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 01/12/2020, Câmaras CÃ-veis / 1ª CÃMARA
CÃVEL, Data de Publicação: 02/12/2020). RECURSO ORDINÃRIO. MANDADO DE SEGURANÃA.
ATO DO SECRETÃRIO DE SEGURANÃA PÃBLICA. INSTAURAÃÃO. PROCEDIMENTO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. POLICIAL MILITAR. PROVA EMPRESTADA. PROCESSO PENAL.
POSSIBILIDADE. INEXISTÃNCIA DE OFENSA A DIREITO LÃQUIDO E CERTO. 1. AdmissÃ-vel a
utilização de prova emprestada do processo penal para o procedimento administrativo disciplinar.
Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal. 2. Na espécie, houve
autorização judicial para a utilização da prova obtida na ação penal (escutas telefônicas).
Ofensa a direito lÃ-quido e certo do recorrente não configurada. 3. Inviável ampla dilação probatória
em mandado de segurança. 4. Recurso ordinário em mandado de segurança improvido. (STJ - RMS:
30114 SP 2009/0146886-3, Relator: Ministro SEBASTIÃO REIS JÃNIOR, Data de Julgamento:
06/05/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/05/2014). Grifos nossos.       Â
  Defiro a carga dos autos pelo prazo de 10 (dez) dias.          Comunique-se o requerente
pelo meio disponibilizado à fl. 1103. Ressalte-se que, quando do uso da prova emprestada, deve ser
juntada cópia da presente decisão, a fim de justificar e demonstrar a sua autorização.       Â
  O órgão requerente arcará com o ônus da retirada das fotocópias.          P.R.IC.
com as cautelas legais.          Belém (PA), data registrada no sistema.        Lucas
609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do Carmo de Jesus Juiz de Direito Respondendo pela Vara de Combate ao Crime Organizado Â
Documento assinado digitalmente PROCESSO: 00034419020178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NANCY PALMEIRA SADALLA A??o: Procedimento
Especial da Lei Antitóxicos em: 30/11/2021 DENUNCIADO:DIFFERSON JOAQUIM OLIVEIRA MARTINS
Representante(s): OAB 2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. C.
PROMOTOR(A):PRIMEIRA PROMOTORIA DE JUSTICAENTORPECENTES. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â
  De ordem do Exmo. Sr. Eduardo Rodrigues de Mendonça Freire, Juiz de Direito, nesta data, procedo
ao arquivamento dos presentes autos. Belém/PA, 30 de novembro de 2021. Nancy Sadalla Analista
Judiciário PROCESSO: 00037034620208140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 VITIMA:A. C. DENUNCIADO:ADAILSON DE SOUSA SILVA
Representante(s): OAB 11012 - FRANCISCO LOBO DUARTE BATISTA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CLEYSON TOME BEZERRA FERREIRA SOBRINHO DENUNCIADO:VERANICE
PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 26352 - THAIS DANTAS ALVES (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE TAILANDIA DENUNCIADO:TAFAREL CANDIDO
ASSUNCAO DENUNCIADO:EDSON RANDRO BRITO LIMA DENUNCIADO:FRANCISCO JUNIOR
SOUSA DA SILVA Representante(s): OAB 26352 - THAIS DANTAS ALVES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:CLEUCIANO BARAUNA NASCIMENTO DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS FERREIRA
DA SILVA Representante(s): OAB 31108-B - JAILSON SOARES DA SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ANDREI CARDOSO VASCONCELOS DENUNCIADO:MOISES SILVA LIMA. VARA DE
COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Processo número 0003703-46.2020.814.0074 DECISÃO    Â
     Vistos etc.          1. FRANCISCO JUNIOR SOUSA DA SILVA ingressou com
pedido de revogação de prisão preventiva (fls. 478/494) e, subsidiariamente, a sua conversão em
prisão domiciliar, a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão e o desmembramento do
feito, pelos motivos de fato e de direito articulados no pleito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Parecer ministerial (fls.
496) pelo indeferimento do pleito.          à o breve relatório.          DECIDO.  Â
       Compulsando os autos, extrai-se que CLEYSON TOME BEZERRA, ADAILSON DE SOUZA
SILVA e VERANICE PEREIRA SILVA foram presos em flagrante por tráfico de drogas em uma
residência.          Por ocasião de seus interrogatórios policiais, CLEYSON TOME
BEZERRA (fl. 13) confessou ser integrante da perigosa e conhecida organização criminosa
denominada COMANDO VERMELHO, e ADAILSON DE SOUZA SILVA (fls. 09-V/10) declarou que a
função de ¿MOSSORÿ, é de traficar, sendo o responsável por ¿despachar o pó¿, tendo as
investigações identificado ¿MOSSORÿ como sendo o requerente, sendo que, em seu pedido de
revogação de prisão preventiva de fls. 479/494, o mencionado requerente não nega que seja a
pessoa citada por ADAILSON DE SOUZA SILVA.          Quanto à questão da ausência de
indiciamento do requerente pela autoridade policial, extrai-se que tal entendimento não vinculada o
membro do Ministério Público, que é quem forma a opinio delicti, com independência, para a
eventual propositura de ação penal.          Na espécie, o ora requerente fora incluÃ-do na
ação penal através de aditamento à denúncia (fls. 202/207).          Quanto Ã
alegação de que possui filho menor de 12 anos de idade, sendo o ¿exclusivo cuidado da prole¿, é
cediço que o art. 318, VI, do CPP, autoriza a prisão domiciliar no caso de homem com filho de até 12
anos incompletos, desde que seja único responsável pelos cuidados do filho, não tendo, todavia, o
requerente, apresentado provas cabais de tal alegação, na medida em que a declaração de fl. 492
não afirma que o mesmo é o único responsável pelos cuidados do filho menor, mas que este
¿presta toda a assistência e cuidados ao menor¿.          Neste sentido: EMENTA:
HABEAS CORPUS - HOMICÃDIO QUALIFICADO TENTADO - ALEGAÃÃO DE LEGÃTIMA DEFESA - VIA
IMPRÃPRIA - PRISÃO PREVENTIVA - DECISÃO FUNDAMENTADA - CIRCUNSTÃNCIAS DO DELITO -
GARANTIA DA ORDEM PÃBLICA - PRISÃO DOMICILIAR - PREVISÃO DO ART. 318, VI, DO CPP -
IMPRESCINDIBILIDADE NÃO COMPROVADA - IMPOSSIBILIDADE. O "habeas corpus" não constitui
via adequada para apurar alegações que necessitem de dilação probatória. A prisão preventiva se
sustenta diante da comprovação da materialidade e dos indÃ-cios suficientes da autoria do crime,
associados ao motivo legal da garantia da ordem pública, sobretudo no que se refere ao modo concreto
com que o paciente teria agido. IncabÃ-vel a prisão domiciliar prevista no art. 318, VI, CPP se não
comprovado ser o paciente o único responsável pelos cuidados de filho menor de doze (12) anos.(TJ-
MG - HC: 10000210176822000 MG, Relator: Maria LuÃ-za de Marilac, Data de Julgamento: 09/03/2021,
Câmaras Criminais / 3ª CÃMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 11/03/2021).         Â
Some-se a isso que, conforme consulta no Sistema INFOPEN, extrai-se que o aludido requerente não se
encontra na condição de custodiado, sendo que não há informação nos autos acerca do
610
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

cumprimento do mandado de prisão expedido pela comarca de Tailândia/PA, afigurando-se que o


mesmo encontra-se na condição de foragido, fato este que evidencia claramente seu propósito furtivo
e de não obediência às determinações judiciais.          Nesse sentido: STJ -
RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC 56003 RJ 2015/0016043-2 (STJ) Data de
publicação: 18/05/2015 Ementa: PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS.
TRÃFICO DE DROGAS E ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE
PRAZO. INOCORRÃNCIA. RÃU FORAGIDO. 1. A prisão cautelar é medida excepcional e deve ser
decretada apenas quando devidamente amparada pelos requisitos legais, em observância ao princÃ-pio
constitucional da presunção de inocência ou da não culpabilidade, sob pena de antecipar a
reprimenda a ser cumprida quando da condenação. 2. O prazo para o encerramento da instrução
penal não é absoluto, devendo ser avaliado à luz do princÃ-pio da razoabilidade, mormente se a
suposta mora não puder ser atribuÃ-da ao juiz ou ao Ministério Público. 3. No presente caso, o feito
tramita regularmente, retardando-se apenas em virtude da complexidade da causa, caracterizada pela
quantidade de réus, que contam com procuradores distintos, e das intercorrências advindas desse
fato. 4. Hipótese em que o recorrente encontra-se foragido, revelando a sua intenção de se furtar Ã
aplicação da lei penal, sendo isso suficiente para obstar a cassação da custódia. 5. Negado
provimento ao recurso em habeas corpus. STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC
48995 SP 2014/0152796-8 (STJ) Data de publicação: 14/11/2014 Ementa: RECURSO ORDINÃRIO
EM HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES E POSSE ILEGAL DE ARMA. PRISÃO
PREVENTIVA. RÃU FORAGIDO. APLICAÃÃO DA LEI PENAL. MOTIVAÃÃO IDÃNEA. OCORRÃNCIA.
RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Não é ilegal o encarceramento provisório que se funda em dados
concretos a indicar a necessidade da medida cautelar, especialmente em elementos extraÃ-dos da conduta
perpetrada pelo acusado, que está foragido, demonstrando a necessidade da prisão para garantir a
aplicação da lei penal. 2. In casu, o fato imputado data de 2012, sendo que o acusado permaneceuÂ
foragido durante a instrução criminal, não se descurando que tem conhecimento do processo em
seu desfavor, tendo, inclusive, constituÃ-do defensor, contudo, não se logrou êxito em encontrá-lo até
a presente data. 3. Recurso a que se nega provimento.          Ademais, é cediço que
qualidades pessoais, residência fixa, trabalho etc. não tem condão de per si autorizar as
revogações pleiteadas, mormente quando estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva,
como ocorre na espécie, sendo matéria pacÃ-fica na jurisprudência, inclusive do TJPA.       Â
  Neste sentido:          SÃMULA 08, DO TJPA: ¿As qualidades pessoais são
irrelevantes para a concessão da ordem de Habeas Corpus, mormente quando estiverem presentes os
requisitos da prisão preventiva¿.          No mesmo sentido: HABEAS CORPUS
LIBERATÃRIO. DELITO CAPITULADO NO ART. 33, DA LEI Nº 11.343/03. CAUTELAR FUNDADA NA
GARANTIA DA ORDEM PÃBLICA. ALEGAÃÃO DE AUSÃNCIA DE PRESSUPOSTOS E
FUNDAMENTAÿO NO PEDIDO DE REVOGAÿO DA CUSTÃDIA PREVENTIVA. INOCORRÃNCIA.
CONDIÿES PESSOAIS FAVORÃVEIS. IRRELEVANTE. 1. Havendo prova da existência do crime e
indÃ-cios suficientes de autoria, a prisão preventiva, nos termos do art. 312, do Código de Processo
Penal, poderá ser decretada para garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência
da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. 2. Condições pessoais
favoráveis, tais como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação licita, não
impedem a decretação da prisão preventiva quando presentes os requisitos do artigo 312 do CPP.
(Súmula nº 08-TJPA). 3. Ordem Denegada. (2017.03129455-82, 178.379, Rel. LEONAM GONDIM DA
CRUZ JUNIOR, Ãrgão Julgador SEÿO DE DIREITO PENAL, Julgado em 2017-07-24, Publicado em
2017-07-25). RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS. TRÃFICO INTERESTADUAL DE
ENTORPECENTES. PRIS¿O EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. PRETENDIDA
REVOGAÿO. ELEVADA QUANTIDADE DO ESTUPEFACIENTE APREENDIDO. POTENCIALIDADE
LESIVA DA INFRAÿO. GRAVIDADE. NECESSIDADE DE ACAUTELAMENTO DA ORDEM PÃBLICA.
CUSTÃDIA JUSTIFICADA E NECESSÃRIA. CONDIÃÃES PESSOAIS FAVORÃVEIS. IRRELEVÃNCIA.
COAÃÃO ILEGAL N¿O DEMONSTRADA.1. Não há ilegalidade na manutenção da prisão
preventiva quando demonstrado, com base em fatores concretos, que a segregação se mostra
necessária, dada a gravidade da conduta incriminada. 2. A natureza lesiva e a elevada quantidade do
estupefaciente apreendido em poder da recorrente -mais de 10 (dez) quilos de maconha -e as
circunstâncias em que se deu a prisão em flagrante -no aeroporto tentando embarcar com a referida
droga com destino a Estado diverso, após ter sido contratada para efetuar o transporte da substância
tóxica -bem demonstram a periculosidade social da acusada e a gravidade concreta do delito que lhe é
imputado, autorizando a conclusão pela necessidade da segregação para a garantia da ordem e
saúde pública. 3. Condições pessoais favoráveis não têm, em princÃ-pio, o condão de,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

isoladamente, revogar a prisão cautelar, se há nos autos elementos suficientes a demonstrar a
necessidade da custódia. PRIS¿O ANTECIPADA. INCIDÃNCIA DA LEI 12.403/2011.
IMPOSSIBILIDADE. GRAVIDADE DO DELITO. MEDIDAS ALTERNATIVAS QUE N¿O SE
MOSTRARIAM SUFICIENTES PARA ACAUTELAR A ORDEM E SAÃDE PÃBLICA. AUSÃNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1. Indevida a aplicação de medidas diversas da prisão quando a
segregação encontra-se justificada na gravidade concreta do delito cometido, a demonstrar a
insuficiência das medidas alternativas para acautelar a ordem e saúde pública. 2. Recurso improvido.
(STJ -RHC: 41374 MS 2013/0334492-5, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento:
26/11/2013, T5 -QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 05/12/2013).          Grifos do
signatário.          Nesta senda, há que ser mantida a prisão do referido requerente, na
medida em que há indicativos suficientes de envolvimento com a organização criminosa denominada
Comando Vermelho, de extrema periculosidade.          No que tange à alegação de que a
prisão preventiva deve ser reavaliada a cada 90 (noventa) dias, na forma do parágrafo único do art.
316 do Código de Processo Penal - CPP e que isso não fora feito nos presentes autos, fato que torna a
aludida prisão ilegal, também não merece prosperar, posto que o requerente não se encontra preso
e sim foragido, fato que não justifica a revogação de sua prisão. HABEAS CORPUS. PRISÃO
PREVENTIVA. REAVALIAÃÃO DA NECESSIDADE DE PRISÃO (CPP, ART. 316, PARÃGRAFO ÃNICO).
RÃU FORAGIDO. Ainda que transcorridos 90 dias desde a decretação da prisão preventiva sem que
a Autoridade Impetrada tenha reavaliado a necessidade de subsistência da medida, não se justifica sua
revogação se o acusado encontra-se foragido. ORDEM DENEGADA. (TJ-SC - HC:
50002896720218240000 Tribunal de Justiça de Santa Catarina 5000289-67.2021.8.24.0000, Relator:
Sérgio Rizelo, Data de Julgamento: 19/01/2021, Segunda Câmara Criminal).          Sendo
assim, verifico presentes os pressupostos da prisão preventiva - indÃ-cios suficientes de autoria e
materialidade, segundo o conjunto probatório carreado aos autos até o momento, assim como presente
na espécie o periculum libertatis - fundamento da prisão preventiva da garantia da ordem pública - ,
vez que é consabido que o comando vermelho é organização criminosa extremamente violenta e
perigosa, reconhecida tanto nacional como internacionalmente por diversas práticas delituosas dos mais
variados espectros, evidenciando a periculosidade real do requerente em comento, bem como que, em
liberdade, há veementes riscos de reiteração criminosa e abalo à ordem pública, pelo que indefiro o
pleito de revogação da prisão preventiva de FRANCISCO JUNIOR SOUSA DA SILVA, bem a prisão
domiciliar e a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.          2. O requerente
pede o desmembramento do feito com base nos seguintes argumentos: ¿(...) diante de vários réus
estarem sendo assistidos pela defensoria pública, e prolongando o andamento dos autos, em atenção
ao princÃ-pio da celeridade processual, requer o desmembramento do feito, prosseguindo a presente
persecução penal em prol simplesmente do denunciado, para que posso ter o devido célere
andamento processual¿.          Não assiste razão ao requerente.          O
processo segue seu curso normal, eventuais percalços temporais na marcha processual são próprios
de processos com elevado número de denunciados, o que, quase que invariavelmente, ocorre nos
processos em que se apura condutas pretensamente perpetradas por suposta organização criminosa,
como é o caso dos autos.          Ressalte-se que, nos presentes autos, foram denunciadas
10 (dez) pessoas, fato que, de per si, implica em maior tempo para o deslinde da questão posta em
juÃ-zo, sendo necessária a prática de vários atos para integração completa da relação processual
até ulterior prolação de sentença. Ademais, constata-se que embora o requerente alegue, em seu
favor, o princÃ-pio da celeridade processual, o mesmo não fora encontrado para ser notificado (v.
certidão de fl. 457, vol. 02) e também não apresentou defesa preliminar, sendo estes alguns dos fatos
quem vem atravancando a marcha processual.          Ressalte-se que a circunstância de
que alguns denunciados serem patrocinados pela Defensoria Pública não induz necessariamente Ã
demora na marcha processual, muito ao contrário, nos presentes autos verifica-se que a Defensoria
Pública já apresentou defesa preliminar de alguns réus (fls. 435/436, vol. 02), fato que não ocorreu
em relação ao peticionante que, embora tenha advogado nos autos, não só não foi encontrado para
ser notificado como nem sequer apresentou defesa. Nesta toada, se há dilação temporal na marcha
processual não se pode atribuÃ--la a este juÃ-zo ou mesmo à Defensoria Pública, mas sim a outros
denunciados, dentre eles o próprio requerente que, como já dito, embora saiba que foi denunciado em
processo criminal, não atende ao chamamento para perfazer a triangulação da relação processual
e nem apresenta defesa no feito.          Pelo exposto, entendo, ao menos por ora, não ser
conveniente a separação do processo, tudo na forma do art. 80 do CPP. Indefiro o pedido de
desmembramento do feito.          P.R.I.C.          Belém/PA, data registrada no
sistema. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Respondendo pela Vara de Combate ao Crime
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Organizado (Documento assinado digitalmente) Página de 7 PROCESSO: 00073304720208140401


PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 30/11/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:EUCLES GOMES DE SOUZA. VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
DESPACHO          Vistos etc. 1.     Compulsando os autos, verifico que, à fl. 51, há
manifestação ministerial pelo prosseguimento do feito. No entanto, considerando a certidão de fl. 44,
remetam-se os autos à Defensoria Pública para que, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifeste sobre
aludia certidão. Caso referido órgão pugne pelo prosseguimento do feito, vistas às partes para
apresentação de alegações finais. 2.     Após, conclusos. 3.     P.R.I.C.      Â
   Belém/PA, data registrada no sistema. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Respondendo
pela Vara de Combate ao Crime Organizado Página de 1 PROCESSO: 00120977120098140401
PROCESSO ANTIGO: 200920441380 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO
CARMO DE JESUS A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 30/11/2021 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MARCOS JOSE DA SILVA FARIAS Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO
MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 - FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO) OAB
19674 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA JUNIOR (ADVOGADO) DR. RAIMUNDO PEREIRA
CAVALCANTE (ADVOGADO) DENUNCIADO:MADSON BEZERRA LOURINHO Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:ABSON CLAYTON BARRETO DA
LUZ Representante(s): DR. RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:RAIMUNDO JORCIVAN SILVA DE OLIVEIRA Representante(s): DR. RAIMUNDO
PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) DENUNCIADO:ARQUILES SOUSA DOS SANTOS
Representante(s): CARLOS FIGUEIREDO (ADVOGADO) DENUNCIADO:GLEICENILSON ALVES
Representante(s): NEY GONCALVES DE MENDONCA JUNIOR (ADVOGADO) WERNER NABICA
COELHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARCIO ANTONIO SILVA VIANA Representante(s): DR.
RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) DENUNCIADO:VALCIR BENTES DA SILVA
Representante(s): DR. RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO
ANDERSON ROSA CHAVES Representante(s): DR. RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO)
OAB 9612 - MARCIO FABIO NUNES DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:RAIMUNDO MENDES DA
CUNHA DENUNCIADO:WALDECI CUNHA DA SILVA Representante(s): DR. JUVENCIO JOSE DE
ARRUDA NETO (ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:PROCESSO N.° 2008.2.000097-1, ORIUNDO DA
COMARCA DE CAPANEMA/PA PROMOTOR:PROMOTORIA DE JUSTICA DE COMBATE AS
ORGANIZACOES CRIMINOSAS INTERESSADO:JOSE ALENCAR DE SOUZA Representante(s): OAB
12756 - THIAGO DE CARVALHO MACHADO (ADVOGADO) INTERESSADO:FRANCISCO DE BRITO
VIEIRA Representante(s): OAB 12756 - THIAGO DE CARVALHO MACHADO (ADVOGADO) . VARA DE
COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Compulsando os autos, em atenção à certidão de fl. 2120 e considerando que o sentenciado
GLEICENILSON ALVE possui advogados habilitados nos autos (fl. 1553, vol. 04), expeça-se mandado
de intimação pessoal dos advogados para que informem o endereço do sentenciado.        Â
 P.R.I.C.          Belém/PA, data registrada no sistema. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de
Direito Respondendo pela Vara de Combate ao Crime Organizado Página de 1 PROCESSO:
00156179620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 30/11/2021
VITIMA:O. E. INDICIADO:CLIVIA DOS PASSOS RAMOS INDICIADO:ANDREIA BARATA BRITO. VARA
DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DESPACHO          Vistos etc. 1.    Â
Compulsando os autos, verifico que, à fl. 17, consta certidão do oficial de justiça nos seguintes termos:
¿(...) deixei de NOTIFICAR pessoalmente a denunciada ANDREIA BARATA BRITO, pois, sempre não
se encontrava a quando das diligências realizadas, conforme informações do seu filho PAULO A.
BARATA BRITO, que recebeu a contra fé e se comprometeu lhe entregar pessoalmente, isto posto,
recolho o mandado a cartório para os devidos fins de direito¿.          Pois bem, verifico que
a denunciada não fora citada/notificada pessoalmente como determinado por lei (art. 351). Ressalte-se
que a citação por mandado é pessoal, ou seja, deve ser feita na pessoa do citando e não de
terceiros que convivam ou morem com ele (citando). Nesta toada, renove-se a notificação da
denunciada, caso se suspeite de ocultação da denunciada, proceda-se à citação/notificação por
hora certa, na forma do art. art. 362 do CPP c/c artigos 252, 253 e 254 do novo CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2.
P.R.I.C.          Belém/PA, data registrada no sistema. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de
Direito Respondendo pela Vara de Combate ao Crime Organizado Página de 1 PROCESSO:
00187257020198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 30/11/2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

VITIMA:O. E. DENUNCIADO:THIAGO CHRISTIAN ALEIXO Representante(s): OAB 9459 - MARIA DE


NAZARE SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) .
VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1. Compulsando os autos,
tendo em vista a certidão de fl. 88, deixo de receber o recurso de apelação interposto às fls. 84/85,
face à sua intempestividade.          2. P.R.I.C.          3. Após, arquive-se.   Â
      Belém/PA, data registrada no sistema. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Respondendo pela Vara de Combate ao Crime Organizado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 1ª VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

PROC. 0442640-97.2016.8.14.0301
RÉU : RILDO VILLENA FAVACHO
ADVOGADO:
ECIVALDO PAIXÃO NASCIMENTO, OAB PA Nº 19356

ATO ORDINATÓRIO. ADVOGADO. DEVOLUÇÃO URGENTE DE AUTOS. PRAZO 24HORAS

Intime-se o patrono ECIVALDO PAIXÃO NASCIMENTO, OAB PA Nº 19356 a proceder a devolução dos
autos nº 0442640-97.2016.8.14.0301, NO PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS, SOB PENA DE APLICAÇÃO
DE MULTA PREVISTA NO ART 234 DO CPC
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FÓRUM DE ICOARACI

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL


DE ICOARACI - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI PROCESSO:
00003963820138140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:AYMORE
CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM
NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB 7248 - ALLAN RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:JOEL
SOZINHO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em
cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da
Região Metropolitana de Belém e nos termos do Art. 152, VI, do NCPC: Intimo a parte requerente
AYMORà CRÃDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, através de seu advogado, via
publicação no DJEN, para no prazo de 15 (quinze) dias, promover o recolhimento das custas finais
apuradas pela UNAJ, equivalente a R$ 224,42 (duzentos e vinte e quatro reais e quarenta e dois
centavos), ainda em aberto, sob pena de ser encaminhado o seu nome para inscrição na DÃ-vida Ativa
do Estado. Transcorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, será feita a sua intimação
pessoal, via postal, independentemente de novo Ato Ordinatório. Icoaraci(PA), 03 de dezembro de 2021.
Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00004232120138140201
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS
SANTOS A??o: Exceção de Incompetência em: 03/12/2021 EXCIPIENTE:JOEL SOZINHO DO
NASCIMENTO Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) EXCEPTO:AYMORE CFI AYMORE CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES
BRAGA (ADVOGADO) OAB 7.248/MA - ALLAN RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e nos termos do Art. 152, VI, do NCPC:
Intimo a parte excepta AYMORà CRÃDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, através de seu
advogado, via publicação no DJEN, para no prazo de 15 (quinze) dias, promover o recolhimento das
custas finais apuradas pela UNAJ, equivalente a R$ 112,21 (cento e doze reais e vinte e um centavos),
ainda em aberto, sob pena de ser encaminhado o seu nome para inscrição na DÃ-vida Ativa do Estado.
Transcorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, será feita a sua intimação pessoal, via
postal, independentemente de novo Ato Ordinatório. Icoaraci(PA), 03 de dezembro de 2021. Anildo
SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00006969819938140201
PROCESSO ANTIGO: 199310042560 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA
MARIA DE MOURA PALHA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DA
AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11481 - RUI FRAZAO DE SOUSA (ADVOGADO) JOSE FELIPE
DE PAULA BASTOS JR. (ADVOGADO) OAB 15612 - DANIELA NAZARE MOTA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 7690 -
DANIELLE DE JESUS OLIVEIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 14035 - JOSE FELIPE DE PAULA
BASTOS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16381 - BRAHIM BITAR DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 17474 -
WANDERSON FERREIRA MACHADO (ADVOGADO) OAB 18319 - CARLA CAROLINE SANTOS MACIEL
(ADVOGADO) OAB 21466 - ADALBERTO RIBEIRO MENEZES (ADVOGADO) OAB 10396 - EDER
AUGUSTO DOS SANTOS PICANCO (ADVOGADO) HUMBERTO LUIZ CARVALHO COSTA
(ADVOGADO) REU:VALCIR AMARAL MAIA AUTOR:JOSE GENTIL ZUNIGA SILVA REU:COOPERATIVA
DE PESCA DO PARA CODEPA REU:ENOK TAVARES DO NASCIMENTO REU:MARIA DE FATIMA
MONTEIRO DE ARRUDA. PROCESSO N. 0000696-98.1993.8.14.0201 EXECUÃÃO DE TÃTULO
EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: BANCO DA AMAZÃNIA S/A EXECUTADOS: ENOK TAVARES DO
NASCIMENTO e outros SENTENÃA Â Â Trata-se de EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL
envolvendo as partes acima identificadas, devidamente qualificadas na inicial. Â Â Â Â Â Â Os autos
estavam suspensos, diante da decisão de fl. 199, até a data de 30 de Dezembro de 2019 e,
transcorrido esse prazo, foi realizada a intimação do exequente para se manifestar sobre o interesse no
prosseguimento do feito, o qual seguiu inerte, tanto quando intimado por seu advogado (fl. 202) quanto por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ocasião da intimação por via postal (fl. 207).       à o breve relatório. Passo a decidir.   Â
  O Artigo 485 do Código de Processo Civil prevê as possibilidades de extinção doÂ
processo sem resolução do mérito, dentre as quais, em seu inciso VI, a falta de
interesse processual, uma das condições da ação.      No caso presente, o autor não
promoveu nenhum ato nos autos, após a sua reiterada intimação para cumprir as diligências
determinadas pelo JuÃ-zo.            Observemos o que diz a jurisprudência: CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NA APELAÃÃO. AÃÃO ORDINARIA DE COBRANÃA. EXTINÃÃO POR
FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL EX VI DO ART. 267, INCISO VI, DO CPC. INTIMAÃÃO DO
BANCO PARA INFORMAR SE HAVIA INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO. AUSÃNCIA DE
MANIFESTAÃÃO. PROCESSO PARALISADO. ARGUMENTAÃÃO QUE NÃO Ã CAPAZ DE MODIFICAR
A DECISÃO ATACADA. AGRAVO IMPROVIDO. POR MAIORIA DE VOTOS. 1. O processo que veicula a
ação na origem foi distribuÃ-do em 30/03/2000 e até o momento da sentença, ou seja, passados
mais de 15 anos sequer logrou êxito em realizar a citação da ré por deficiência do endereço
informado ao longo da tramitação. 2. Além disso, intimada a instituição bancária, por seu
advogado, para informar interesse no andamento do feito, em nada se manifestou. 3. Ã de se ressaltar,
por conseguinte, que o processo se encontrava sem qualquer movimentação ou manifestação do
suposto interessado, desde janeiro de 2012. 4. O comportamento do apelante é, de fato, incompatÃ-vel
com o interesse de obter a prestação jurisdicional no intuito de satisfazer a obrigação referente ao
pagamento da dÃ-vida em questão, sendo certo que o processo não pode permanecer eternamente
ativo, como no caso em apreço, sem qualquer definição do promovente.5. Agravo improvido. Por
maioria de votos. (TJ-PE - AGV: 3969862 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de
Julgamento: 15/09/2015, 1ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 20/10/2015) - grifei.      Â
Desta forma, o não atendimento pela parte autora aos encargos que lhe competiam, denota concreta
falta de interesse no seguimento do feito, configurando o desinteresse processual superveniente Ã
propositura da ação.      Por tais motivos, julgo o processo sem resolução do mérito, com
fulcro no Artigo 485, VI, do CPC. Â Â Â Â Â Â Condeno a parte exequente no pagamento das custas, e
deixo de condená-lo, em virtude dos executados não terem constituÃ-do advogado nos autos.     Â
 Decorrido o prazo recursal e adotadas as providências de praxe e arquivar os autos. Icoaraci (PA), 02
de Dezembro de 2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1º Vara
Civil e Empresarial de Icoaraci PROCESSO: 00037864020108140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Busca e
Apreensão em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO MERCEDES BENS DO BRASIL Representante(s): OAB
19357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO (ADVOGADO) OAB 4482 - MANOEL ARCHANJO DAMA
FILHO (ADVOGADO) OAB 33.670 - LUCAS DE HOLANDA CAVALCANTI CARVALHO (ADVOGADO)
OAB 17784-B - THAIS PINA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:DANDOLINI E PEPER LTDA. ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da
Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e do que dispõe o Art. 152, VI, NCPC:
Intimo a parte requerente, através de seu advogado, via publicação no DJE., para no prazo de 10
(dez) dias, promover o recolhimento das custas para EXPEDIÃÃO DE MANDADO de Busca e Apreensão
do veÃ-culo, visto que, recolheu custas apenas da diligência do Oficial de Justiça, ou, requerer o que
entender de direito, para o regular andamento do processo, sob pena de arquivamento. Transcorrido o
prazo acima assinalado, sem manifestação, independentemente de novo Ato Ordinatório, será feita a
sua intimação pessoal, via postal, para, no mesmo prazo, manifestar o seu interesse, com a
advertência de arquivamento. Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor
de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00039385620108140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 AUTOR:SUZANA PATRICIA PINHEIRO NASCIMENTO
MEDEIROS Representante(s): OAB 1702 - PAULO SERGIO FERREIRA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB
4815 - JANETE MARIA COSTA DE JESUS (ADVOGADO) REU:LIDER SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 15770-B - ALINE SALDANHA RODRIGUES DANIEL
(ADVOGADO) OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) OAB 18711 - MAX
PINHEIRO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do
Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém e nos termos do Art. 152, VI, do NCPC: Intimo a parte requerida LIDER SUPERMERCADO E
MAGAZINE LTDA, através de seu advogado, via publicação no DJEN, para no prazo de 15 (quinze)
dias, promover o recolhimento das custas finais apuradas pela UNAJ, equivalente a R$ 903,07
(novecentos e três reais e sete centavos), sob pena de ser encaminhado o seu nome para inscrição
na DÃ-vida Ativa do Estado. Transcorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, será feita a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sua intimação pessoal, via postal, independentemente de novo Ato Ordinatório. Icoaraci(PA), 03 de
dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO:
00047178720118140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Processo de Execução em: 03/12/2021 AUTOR:SISTEMA DE
ENSINO EQUIPE LTDA Representante(s): OAB 8967-B - ALESSANDRO REIS E SILVA (ADVOGADO)
OAB 15233 - MARIO ANTONIO MEIRELLES (ADVOGADO) OAB 13281 - MARCELA MACEDO DE
QUEIROZ (ADVOGADO) REU:JOEL LOPES DE SOUZA. PROCESSO nº. 0004717-87.2011.8.14.0201
EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: SISTEMA DE ENSINO EQUIPE LTDA.
EXECUTADA: JOEL LOPES DE SOUZA DESPACHO Tendo em vista que este JuÃ-zo determinou o
BLOQUEIO de valores através do SISBAJUD (fl. 153), determino a renovação da intimação do
exequente, para que apesente planilha atualizada do débito, que está defasado, no prazo de 05 (cinco)
dias, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito por falta de interesse.
Transcorrido o prazo, certifique-se e voltem conclusos. Icoaraci, 02 de Dezembro de 2021 EDNA MARIA
DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00062369220148140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:ELIEL BRIGIDA DE MIRANDA Representante(s):
OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS
DO SEGURO DPVAT S/A Representante(s): OAB 3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 3574 - THALES EDUARDO RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 6778 -
MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 11201 - PEDRO MIGUEL LARCHER DAS
NEVES FELIX ALVES (ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 12719
- RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
OAB 20164 - ALVARO AUGUSTO RODRIGUES NETO (ADVOGADO) PERITO:JONAS KARLEM
ANGELIM VIANA. PROCESSO N. 0006236-92.2014.8.14.0201 AÃÃO DE COBRANÃA AUTOR: ELIEL
BRÃGIDA DE MIRANDA RÃ: SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT
SENTENÃA Â Â Trata-se de AÃÃO DE COBRANÃA envolvendo as partes acima identificadas,
devidamente qualificadas na inicial.       à fl. 136 foi informado nos autos que o autor não
compareceu ao exame pericial e, por este motivo, o mesmo foi intimado, através de seu advogado, para
justificar sua ausência, conforme fl. 138.       Intimado para se manifestar sobre o interesse no
prosseguimento do feito, o autor seguiu inerte, tanto quando intimado por seu advogado (fl. 140) quanto
por ocasião da intimação por via postal (fl. 145).       à o breve relatório. Passo a decidir. Â
    O Artigo 485 do Código de Processo Civil prevê as possibilidades de extinção doÂ
processo sem resolução do mérito, dentre as quais, em seu inciso VI, a falta de
interesse processual, uma das condições da ação.      No caso presente, o autor não
promoveu nenhum ato nos autos, após a sua reiterada intimação para cumprir as diligências
determinadas pelo JuÃ-zo.            Observemos o que diz a jurisprudência: CIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NA APELAÃÃO. AÃÃO ORDINARIA DE COBRANÃA. EXTINÃÃO POR
FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL EX VI DO ART. 267, INCISO VI, DO CPC. INTIMAÃÃO DO
BANCO PARA INFORMAR SE HAVIA INTERESSE NO PROSSEGUIMENTO DO FEITO. AUSÃNCIA DE
MANIFESTAÃÃO. PROCESSO PARALISADO. ARGUMENTAÃÃO QUE NÃO Ã CAPAZ DE MODIFICAR
A DECISÃO ATACADA. AGRAVO IMPROVIDO. POR MAIORIA DE VOTOS. 1. O processo que veicula a
ação na origem foi distribuÃ-do em 30/03/2000 e até o momento da sentença, ou seja, passados
mais de 15 anos sequer logrou êxito em realizar a citação da ré por deficiência do endereço
informado ao longo da tramitação. 2. Além disso, intimada a instituição bancária, por seu
advogado, para informar interesse no andamento do feito, em nada se manifestou. 3. Ã de se ressaltar,
por conseguinte, que o processo se encontrava sem qualquer movimentação ou manifestação do
suposto interessado, desde janeiro de 2012. 4. O comportamento do apelante é, de fato, incompatÃ-vel
com o interesse de obter a prestação jurisdicional no intuito de satisfazer a obrigação referente ao
pagamento da dÃ-vida em questão, sendo certo que o processo não pode permanecer eternamente
ativo, como no caso em apreço, sem qualquer definição do promovente.5. Agravo improvido. Por
maioria de votos. (TJ-PE - AGV: 3969862 PE, Relator: Josué Antônio Fonseca de Sena, Data de
Julgamento: 15/09/2015, 1ª Câmara CÃ-vel, Data de Publicação: 20/10/2015) - grifei.      Â
Desta forma, o não atendimento pela parte autora aos encargos que lhe competiam, denota concreta
falta de interesse no seguimento do feito, configurando o desinteresse processual superveniente Ã
propositura da ação.      Por tais motivos, julgo o processo sem resolução do mérito, com
fulcro no Artigo 485, VI, do CPC. Â Â Â Â Â Â Condeno a parte autora no pagamento das custas e
honorários advocatÃ-cios, fixado em 10% sobre o valor da causa. Porém, diante da gratuidade de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

justiça concedida ao autor, suspendo a sua exigibilidade pelo prazo de 5 (cinco) anos, conforme
Artigos 485 C/C 98, §3º, ambos do CPC.       Decorrido o prazo recursal e adotadas as
providências de praxe e arquivar os autos. Icoaraci (PA), 02 de Dezembro de 2021 EDNA MARIA DE
MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo pela 1º Vara Civil e Empresarial de Icoaraci PROCESSO:
00074790820138140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021
REQUERENTE:SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIALDEPARTAMENTO
NACIONALSENAIDN Representante(s): OAB 5773 - FERNANDO DE MORAES VAZ (ADVOGADO) OAB
20526 - CATARINA BARROS DE AGUIAR ARAUJO (ADVOGADO) REQUERIDO:PESQUEIRA
MAGUARY LTDA. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de
05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e do que dispõe o Art.
152, VI, NCPC: Intimo a parte requerente, através de seu advogado, via publicação no DJE., para no
prazo de 10 (dez) dias, promover o recolhimento das custas para EXPEDIÃÃO DE MANDADO de
Intimação da parte executada, para apresentação da planilha de faturamento dos últimos 12
meses, visto que, recolheu custas apenas da diligência do Oficial de Justiça, ou, requerer o que
entender de direito, para o regular andamento do processo, sob pena de arquivamento. Transcorrido o
prazo acima assinalado, sem manifestação, independentemente de novo Ato Ordinatório, será feita a
sua intimação pessoal, via postal, para, no mesmo prazo, manifestar o seu interesse, com a
advertência de arquivamento. Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor
de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00109485720168140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO VOLKSWAGEN S/A
Representante(s): OAB 285218 - ALBERTO IVAN ZAKIDALKSKI (ADVOGADO) REU:TROPICAL
NAVEGACAO E TRANSPORTE LTDA EPP. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do
Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém e nos termos do Art. 152, VI, do NCPC: Intimo a parte autora BANCO VOLKSWAGEN S/A,
através de seu advogado, via publicação no DJEN, para no prazo de 15 (quinze) dias, promover o
recolhimento das custas finais apuradas pela UNAJ, equivalente a R$ 2.367,79 (dois mil, trezentos e
sessenta e sete reais e setenta e nove centavos), sob pena de ser encaminhado o seu nome para
inscrição na DÃ-vida Ativa do Estado. Transcorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação,
será feita a sua intimação pessoal, via postal, independentemente de novo Ato Ordinatório.
Icoaraci(PA), 03 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281
PROCESSO: 00110091920068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610367078
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Ação Civil
Pública em: 03/12/2021 PROMOTOR:LUCINEIDE DO AMARAL CABRAL ENVOLVIDO:BENEDITO
WILSON CORREA DE SA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:CURTUME
COURO DO NORTE LTDA Representante(s): OAB 14816 - GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE
MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB 10725 -
UGO VASCONCELLOS FREIRE (ADVOGADO) OAB 15513 - CAMILA COELHO MELRES (ADVOGADO)
OAB 14878 - VITOR DE LIMA FONSECA (ADVOGADO) OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE
MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 14815 - BERNARDO DE SOUZA MENDES (ADVOGADO) OAB
14277 - WANILDO ISMAEL DE OLIVEIRA TORRES NETO (ADVOGADO) OAB 12000 - JOSELIZA
CUNHA PAES BARRETO (ADVOGADO) OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO)
OAB 20639 - AMERICO HERIALDO DE CASTRO RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 19067 - LUCAS
GOMES BOMBONATO (ADVOGADO) OAB 18914 - CAMILA MAIA MIGLIANO (ADVOGADO) OAB 20208
- HELIO DE XEREZ E OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20289 - THIAGO NOBRE MAIA
(ADVOGADO) OAB 22452 - LEANDRO SILVA MAUES (ADVOGADO) OAB 22437 - ADHERBAL ARIAS
CAETANO CORREA (ADVOGADO) OAB 23227 - YAGO FANJAS PAIXAO (ADVOGADO) OAB 24589 -
AMANDA PINTO DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24840 - ALEJANDRA MENEZES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 25487 - NELSON PAULO SIMÕES NASSER (ADVOGADO) OAB 26171-A - REBECA
GARCIA MARTINS REIS DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18656 - PATRICIA PASTOR DA SILVA
PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 14816 - GUSTAVO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB 10725 - UGO
VASCONCELLOS FREIRE (ADVOGADO) OAB 15513 - CAMILA COELHO MELRES (ADVOGADO) OAB
14878 - VITOR DE LIMA FONSECA (ADVOGADO) OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE
MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 14815 - BERNARDO DE SOUZA MENDES (ADVOGADO) OAB
14277 - WANILDO ISMAEL DE OLIVEIRA TORRES NETO (ADVOGADO) OAB 12000 - JOSELIZA
CUNHA PAES BARRETO (ADVOGADO) OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OAB 20639 - AMERICO HERIALDO DE CASTRO RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 19067 - LUCAS
GOMES BOMBONATO (ADVOGADO) OAB 18914 - CAMILA MAIA MIGLIANO (ADVOGADO) OAB 20208
- HELIO DE XEREZ E OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 20289 - THIAGO NOBRE MAIA
(ADVOGADO) OAB 22452 - LEANDRO SILVA MAUES (ADVOGADO) OAB 22437 - ADHERBAL ARIAS
CAETANO CORREA (ADVOGADO) OAB 23227 - YAGO FANJAS PAIXAO (ADVOGADO) OAB 24589 -
AMANDA PINTO DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24840 - ALEJANDRA MENEZES DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 25487 - NELSON PAULO SIMÕES NASSER (ADVOGADO) OAB 26171-A - REBECA
GARCIA MARTINS REIS DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18656 - PATRICIA PASTOR DA SILVA
PINHEIRO (ADVOGADO) REU:M.J. NOVAES DE LIMA E CIA LTDA - CURTUME IDEAL
Representante(s): MARCELO PEREIRA E SILVA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento
aos termos do Provimento nº 006/2009, de 09/03/2009, da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém e do que dispõe o Art. 152, VI, NCPC: Em cumprimento ao item 4 do r.
Despacho de fl. 2025, intimo as partes autora e ré, acerca do Cronograma de Serviços apresentados
pela empresa MAGMA ANÃLISES AMBIENTAIS LTDA, a saber: PerÃ-cia em Campo, dia 05-01-2021;
PerÃ-odo de Análise, dia 05-02-2022 e Parecer Técnico e Entrega dos Relatórios, dia 25-02-2021. Â
Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI

PROC.: 0802113-71.2021.8.14.0201

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA,
POR SENTENÇA, A INTERDIÇÃO DE GABRIELLE BIANK DE OLIVEIRA PANTOJA, nascido (a) em
11.07.1996, filho(a) de Miraneide de Oliveira Pantoja, portador (a) do RG nº 8041661/PC/PA, cujo registro
de nascimento foi feito sob a matrícula nº 066431 01 55 1996 1 00081 381 0086837 47, no Cartório de
Registro Civil do 1º Ofício de Belém/PA, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço de seu curador
(a), que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A)
DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) MARILUCIA DO SOCORRO OLIVEIRA DE SOUSA, portadora do RG
n.º 5882352/2ª VIA e do CPF n.º 005.692.922-63, residente e domiciliada no Conjunto COHAB, Travessa
S Quatro, nº 97, Campina, Icoaraci/Belém/PA, CEP: 66.813-400, tudo de conformidade com a sentença
prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0802113-71.2021.8.14.0201), tendo
como autor (a) MARILUCIA DO SOCORRO OLIVEIRA DE SOUSA e como interditado(a) GABRIELLE
BIANK DE OLIVEIRA PANTOJA. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos 19 (dezenove) dias do
mês de outubro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Márcia C. Pantoja Nunes, o digitei. (Artigo 1º, §3º do
Provimento 006/2006-CJRMB).

ALISOLENE OLIVEIRA DA COSTA

Diretor(a) de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Icoaraci.

PROC.: 0802401-19.2021.8.14.0201

EDITAL DE INTERDIÇÃO

O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA,
POR SENTENÇA, A INTERDIÇÃO DE ADELMA SUELY SOUZA OLIVEIRA, nascido (a) em 31.10.1984,
filho(a) de Adelson Dias de Oliveira e de Bazilia da Silva Souza, portador (a) do RG nº 4884324/2ª
VIA/PC/PA e do CPF nº 869.050.742-68, cujo registro de nascimento foi feito sob o nº 196.908, às Fls. 28,
do Livro nº 232-A, no Cartório de Registro Civil do 2º Ofício de Belém/PA, residente e domiciliado (a) no
mesmo endereço de seu curador (a), que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil,
nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) ADELSON DIAS DE OLIVEIRA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

portador do RG n.º 7326614 e do CPF n.º 171.700.362-15, TELEFONE: 98830-9424, residente e


domiciliado na Passagem do Campo, Res. Uchiteua, Maracacuera, CEP: 66.800-000, Belém/PA, tudo de
conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0802401-
19.2021.8.14.0201), tendo como autor (a) ADELSON DIAS DE OLIVEIRA e como interditado(a)
ADELMA SUELY SOUZA OLIVEIRA. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos 09 (nove) dias do
mês de novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Márcia C. Pantoja Nunes, o digitei. (Artigo 1º, §3º do
Provimento 006/2006-CJRMB).

ALISOLENE OLIVEIRA DA COSTA

Diretor(a) de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial de Icoaraci.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FÓRUM DE ANANINDEUA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

RESENHA: 06/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


ANANINDEUA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA PROCESSO:
00079014920148140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GLAUCIO ARTHUR ASSAD A??o: Execução de Título Judicial em: 06/12/2021
REQUERENTE:TEODORO TAVARES COELHO Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA
DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s):
OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Página5 PODER
JUDICIÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO PARÃ Â Â Â Â Â COMARCA DE
ANANINDEUA - 1ª VARA CÃVEL E EMPRESARIAL Processo nº 0007901-49.2014.8.14.0006
Cumprimento de sentença. Parte Exequente: Teodoro Tavares Coelho. Parte Executada: Banco do
Brasil S/A. DECISÃO I - Tratam-se de EMBARGOS DE DECLARAÃÃO aforados pela Parte Exequente
afirmando que a Sentença retro (fl. 46) padece dos vÃ-cios de contradição e omissão. Em apertada
sÃ-ntese, aponta que a Sentença foi contraditória ao determinar o recolhimento de custas para
expedição de alvará judicial, vez que a Parte Exequente é beneficiária da gratuidade processual e,
por esse motivo, entende que não deve ser exigido tal pagamento. No mais, aduz que o julgado
também é omisso ao deixar de condenar a Parte Executada em honorários advocatÃ-cios, vez que
efetuou o pagamento da dÃ-vida após o prazo legal para pagamento voluntário. à o sucinto relatório.
DECIDO. II - Diz o Art. 1022 do Código de Processo Civil: ¿Art. 1.022. Cabem embargos de
declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material¿. Ocorre que, apesar da consistência dos
fundamentos invocados pelo embargante, estes não se apresentam hábeis em caracterizar, ainda que
em tese, os vÃ-cios acima mencionados. Pois, vejamos. II. I - Da contradição Inicialmente, a Parte
Exequente aponta que a Sentença foi contraditória ao determinar o recolhimento de custas para
expedição de alvará judicial, haja vista que é beneficiária da gratuidade processual, consoante
despacho de fl. 30. Desta feita, aduz que a exigência de tal pagamento é contraditória. In casu, em
que pese o bom trabalho técnico empregado pela Parte Embargante, entendo que tal ponto arguido
não apresenta a contradição mencionada. No entanto, em homenagem ao PrincÃ-pio da
Obrigatoriedade da Motivação das Decisões Judiciais, justifico a determinação de recolhimento de
custas para expedição do alvará judicial a seguir. Com efeito, nos termos do art. 98, §§ 5º e 6º
do CPC, a gratuidade processual está sujeita a modulações, conforme análise da situação
financeira daquele que pleiteia o benefÃ-cio, autorizando-se a sua concessão parcial, caso não seja
hipótese de integral deferimento da benesse. No caso vertente, observo que a Parte Exequente obteve
êxito na demanda, inclusive fazendo jus ao recebimento de quantia superior a R$12.000,00 (fl. 49). Ã
vista disso, a quantia auferida pela Parte Interessada não a credencia como destinatárias da benesse
em sua integralidade, mas autoriza a sua concessão parcial. Afinal, vale lembrar que a ¿gratuidade
poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução
percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.¿
Logo, a determinação para recolhimento das custas tão somente em razão da expedição do
alvará judicial não constitui revogação do benefÃ-cio ou ainda ato contraditório. Desse modo,
mantenho a determinação contida na sentença retro (fl. 46) para o recolhimento de custas em
relação à expedição de alvará judicial. II. II - Da Omissão Noutro giro, a Parte Embargante alega
que o julgado foi omisso por não condenar a Parte Executada em honorários advocatÃ-cios. No ponto,
observo que não merece acolhimento a alegação em tela, vez que, consoante análise dos autos, o
pagamento do débito exequendo ocorreu dentro do prazo legal para pagamento voluntário conferido no
despacho de fl. 30. No caso vertente, nota-se que foi expedida intimação pelos Correios em 09/04/2015
(fl. 32) para pagamento da dÃ-vida exequenda. Em seguida, a Parte Executada se manifestou em
11/12/2015, informando sua citação e depositando valores a fim de garantir a execução. Ato
contÃ-nuo, consta AR à fl. 40 e certidão da Secretaria admitindo a tempestividade da manifestação da
Parte Executada (fl. 41). Desse modo, nota-se que a Parte Executada efetuou o depósito de valores
tempestivamente, de modo a garantir o pagamento voluntário respeitando-se o prazo estipulado para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

tanto. Outrossim, a Parte Exequente se manifestou concordando com os valores depositados, bem como
pugnando pelo seu levantamento via expedição de alvará (fl. 45). Nesta toada, a sentença
vergastada admitindo a satisfação da obrigação extinguiu o feito, deliberadamente sem a referida
condenação da Parte Executada em honorários advocatÃ-cios. Nesse sentido, vale trazer à baila a
Súmula 17 do STJ: ¿São devidos honorários advocatÃ-cios no cumprimento de sentença, haja ou
não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento voluntário, que se inicia após a
intimação do advogado da parte executada¿. Ainda sobre o tema e corroborando o entendimento
aduzido, transcrevo os seguintes julgados: EMENTA: APELAÃÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÃA.
SATISFAÃÃO DO VALOR EXEQUENDO. OBSERVÃNCIA AO PRAZO PARA PAGAMENTO
VOLUNTÃRIO. FIXAÃÃO DE HONORÃRIOS INDEVIDA. Se o executado, no prazo para cumprimento
voluntário da obrigação, estabelecido pelo art. 523 do CPC, a adimple, indevida a fixação de
honorários advocatÃ-cios. (TJ-MG - AC: 10395170020923001 MG, Relator: Amauri Pinto Ferreira, Data de
Julgamento: 06/12/2018, Data de Publicação: 18/12/2018). PROCESSUAL CIVIL - SENTENÃA
CONDENATÃRIA - DANOS MORAIS - TRÃNSITO EM JULGADO PARA A PARTE - CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA - SATISFAÃÃO DA OBRIGAÃÃO - EXTINÃÃO DO FEITO - HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS
- DESCABIMENTO - PAGAMENTO VOLUNTÃRIO - INTIMAÃÃO PARA COMPLEMENTAÃÃO -
AUSÃNCIA "1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. São cabÃ-veis honorários advocatÃ-cios em fase
de cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento
voluntário a que alude o art. 475-J do CPC, que somente se inicia após a intimação do advogado,
com a baixa dos autos e a aposição do 'cumpra-se' (REsp. n.º 940.274/MS). 1.2. Não são cabÃ-veis
honorários advocatÃ-cios pela rejeição da impugnação ao cumprimento de sentença. 1.3. Apenas
no caso de acolhimento da impugnação, ainda que parcial, serão arbitrados honorários em benefÃ-cio
do executado, com base no art. 20, § 4º, do CPC. 2. Recurso especial provido" (REsp 1134186/RS,
Min. Luis Felipe Salomão) .(TJ-SC - AC: 00095563120078240036 Jaraguá do Sul 0009556-
31.2007.8.24.0036, Relator: Luiz Cézar Medeiros, Data de Julgamento: 01/08/2017, Quinta Câmara de
Direito Civil) Assim sendo, não há que se falar em condenação da Parte Executada em honorários.
Segue-se que não se trata, portanto, de alegado vÃ-cio no julgado, porquanto a Parte Embargante
pretende rever e modificar a conclusão a que chegou o Magistrado quando deixou de fixar
condenação em honorários advocatÃ-cios. Nesse sentido: EMBARGOS DE DECLARAÃÃO.
CONTRADIÃÃO. NÃO OCORRÃNCIA. CARÃTER MERAMENTE INFRINGENTE. RECURSO
EXTRAORDINÃRIO E DECLARATÃRIOS MANEJADOS SOB A VIGÃNCIA DO CPC/2015. 1. Inexistente
descompasso lógico entre os fundamentos adotados e a conclusão do julgado, a afastar a tese
veiculada nos embargos declaratórios de que contraditório o decisum. 2. Não se prestam os embargos
de declaração, não obstante sua vocação democrática e a finalidade precÃ-pua de
aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já
apreciadas no acórdão embargado. 3. Ausência de contradição justificadora da oposição de
embargos declaratórios, nos termos do art. 1.022 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente
da insurgência. 4. Ausente condenação anterior em honorários, inaplicável o artigo 85, § 11, do
CPC/2015. 5. Embargos de declaração rejeitados. (Emb. Decl. no Ag. Reg. no Recurso Extraordinário
nº 1155650/SP, 1ª Turma do STF, Rel. Rosa Weber. j. 22.03.2019, unânime, DJe 29.03.2019).
(Grifei). Desse modo, o inconformismo relatado no petitório deve ser deduzido pela via recursal própria.
III - Ante o exposto, DEIXO DE ACOLHER OS PRESENTES EMBARGOS, porque não caracterizados
quaisquer dos vÃ-cios do art. 1.022 do CPC. Recolhidas as custas, expeça-se alvará. Em seguida, nada
mais havendo e observadas as orientações da Corregedoria do e. TJPA e do CNJ, arquive-se o feito.
Publique-se. Intimem-se. Ananindeua/PA, 25 de novembro de 2021.  Gláucio Assad Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Ananindeua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA

RESENHA: 01/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


ANANINDEUA - VARA: 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA PROCESSO:
00017108020178140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO A??o: Despejo por Falta de Pagamento em: 01/12/2021
REQUERENTE:ELDA MARTINS DA COSTA Representante(s): OAB 24155 - IGOR CRISLY MARTINS
MORAIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE CARLOS MONTEIRO DAS NEVES
REQUERIDO:FLORISLEIA SANTOS PAIXAO. ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte exequente, no prazo de 15
(quinze) dias, comprovar juntando aos autos o pagamento de custas iniciais de carta precatória para
distribuição na Comarca de Vigia-Pa, uma vez que só foram pagas as custas de expedição da carta
precatória. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça.
Observação: O pagamento das custas processuais deverá ser comprovado conforme determina o Art.
9, § 1º e art. 28, § 1º, da LEI nº. 8.328, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015.o. Ananindeua, 01 de
dezembro de 2021 Glenda Marreira Vidal do Nascimento Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00168621320138140006 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 02/12/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU SA
Representante(s): OAB 16.814-A - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB
22112-A - CARLOS ALBERTO BAIAO (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA
VANDERLAI (ADVOGADO) REQUERIDO:B. T. R. COMERCIO DE EQUIPAMENTOS SERVIÇOS LTDA
Representante(s): OAB 11259 - PEDRO TEIXEIRA DALL AGNOL (ADVOGADO) REQUERIDO:MIGUEL
DE PAULO RODRIGUES BITAR JUNIOR REQUERIDO:JOSE TADEU CHARONE BITAR. ATO
ORDINATÃRIO       Nos termos do art. 3º, VI, da Lei 8.328/2015, INTIMO o patrono da parte
autora para comprovar o recolhimento de custas de expedição de ofÃ-cio, no prazo de 15 dias.    Â
        Ananindeua/PA, 02 de dezembro de 2021.  Glenda Marreira Vidal do Nascimento
Auxiliar judiciário 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua-PA. (Nos termos do
provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00009533220108140944 PROCESSO ANTIGO: 201010004004
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERIDO:CONSTRUTORA E COORDENADORA DO
EMPREENDIMENTO CONST VILLA DEL REY S/A Representante(s): OAB 14319 - TOBIAS CARVALHO
BRANCO ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA CECILIA PEDERNEIRAS MENEZES Representante(s): OAB 8419 - FRANCISCO
LINDOLFO COELHO DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERENTE:ADEMAR MENEZES
Representante(s): OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) . Â ATO ORDINATÃRIO
Requerente(s): MARIA CECILIA PEDERNEIRAS MENEZES, ADEMAR MENEZES Requerido(s):
CONSTRUTORA E COORDENADORA DO EMPREENDIMENTO CONST VILLA DEL REY S/A Â Â Â Â Â
 Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO
a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar nos autos o pagamento de custas finais, sob pena
de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme determinado em sentença. Salientando que o boleto
pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua ,Â
6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial -
Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00023152119968140006 PROCESSO ANTIGO:
199610021304 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO
A??o: Falência de Empresários, Sociedades Empresáriais, Micro em: 06/12/2021 AUTOR:TEK LAC
INDUSTRIA COM. MAT. PRIMAS LTDA REU:INDUSTRIAS FOX LTDA ADVOGADO:NOEMIA MARIA DE
LACERDA. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): TEK LAC INDUSTRIA COM. MAT. PRIMAS LTDA
Requerido(s): INDUSTRIAS FOX LTDA       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO
Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar
nos autos o pagamento de custas finais, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme
determinado em sentença. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de
Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista /
Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
00029460920138140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
625
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o: Processo de Execução em: 06/12/2021


REQUERENTE:BANCO FIAT SA Representante(s): OAB 13536 - CELSO MARCON (ADVOGADO) OAB
30181-A - MARCIO SANTANA BATISTA (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO PEREIRA
SOBRINHO. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): BANCO FIAT SA Requerido(s): FRANCISCO
PEREIRA SOBRINHO       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006,
de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar nos autos o
pagamento de custas finais, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme determinado
em sentença. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça:
https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de
Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
00029992420128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021
REQUERENTE:ITAU UNIBANCO SA Representante(s): OAB 151056 - MAURICIO COIMBRA
GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:STEMAX INDUSTRIA E COMERCIO DE
CONFECÇÕES LTDA ME REQUERIDO:LUCIA CLEIDA PINHEIRO S MACEDO REQUERIDO:ROSA
RODRIGUES DA SILVA MESQUITA. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): ITAU UNIBANCO SA
Requerido(s): STEMAX INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECÿÿES LTDA ME; LUCIA CLEIDA
PINHEIRO S MACEDO; ROSA RODRIGUES DA SILVA MESQUITA       Nos termos do art. 1º,
§ 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte para, no prazo de
15 (quinze) dias, comprovar nos autos o pagamento de custas finais, sob pena de inscrição na dÃ-vida
ativa do Estado, conforme determinado em sentença. Salientando que o boleto pode ser expedido
através do site do Tribunal de Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua , 6 de dezembro de
2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de
Ananindeua/PA PROCESSO: 00038360620118140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERENTE:LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
Representante(s): OAB 16307 - ABEL PEREIRA KAHWAGE (ADVOGADO) OAB 22540 - PAULA
AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:PEDRO FAVACHO LIMA. Â
ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): LIDER COMERCIO E INDUSTRIA LTDA Requerido(s): PEDRO
FAVACHO LIMA       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de
20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar nos autos o
pagamento de custas finais, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme determinado
em sentença. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça:
https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de
Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
00042134520158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
06/12/2021 REQUERENTE:BANCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s):
OAB 84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA TERESO
JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:V
R C DA SILVA CIA LTDA EPP. ATO ORDINATÃRIO       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte exequente, no prazo de 15
(quinze) dias, comprovar juntando aos autos o pagamento de custas de expedição de 01(um) mandado
de citação, busca e apreensão de veÃ-culo e de 01(uma) diligência de busca e apreensão de
veÃ-culos e de 01(uma) diligência de citação. Salientando que o boleto pode ser expedido através do
site do Tribunal de Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Observação: O pagamento das custas
processuais deverá ser comprovado conforme determina o Art. 9, § 1º da LEI nº. 8.328, DE 29 DE
DEZEMBRO DE 2015. Ananindeua , 06 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de
Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
00048032220158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
WEBER LACERDA GONCALVES A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:LUCICLEIA DAS MERCES SILVA Representante(s): OAB 16900 - CARLOS AUGUSTO
NOGUEIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21372 - SHAYANE DO SOCORRO DE ALMEIDA DA PAIXÃO
(ADVOGADO) REQUERENTE:JONATAHN SOUSA GARCIA REQUERIDO:GUANAIS CONSULTORIA DE
IMOVEIS REQUERIDO:BUILDING SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 12374 -
DAVI COSTA LIMA (ADVOGADO) . EDITAL DE CITAÿO Prazo de 20 dias Processo n.: 0004803-
22.2015.8.14.0006 AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C RESTITUIÃÃO DE INDÃBITO C/C
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS E TUTELA ANTECIPADA. Requerente(s):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

LUCICLEIA DAS MERCES SILVA e JONATAHN SOUSA GARCIA Requerido(s): GUANAIS


CONSULTORIA DE IMOVEIS e BUILDING SERVICOS DE ENGENHARIA LTDA Citando: GUANAIS
CONSULTORIA DE IMOVEIS. O excelentÃ-ssimo Sr. WEBER LACERDA GONÃALVES, Juiz titular da 2ª
Vara CÃ-vel e Empresarial, Comarca de Ananindeua, Estado do Pará, na forma da lei, FAZ SABER a
todos quantos tomarem conhecimento deste, para Citar o(s) Réu(s) GUANAIS CONSULTORIA DE
IMOVEIS, acima, dos termos da ação em epigrafe e caso, querendo, contestar no prazo de quinze dias.
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo autor na petição inicial. Ficando a(s) pessoa(s) acima identificada(s), atualmente em
local incerto e não sabido, ciente(s) de que, neste JuÃ-zo de Direito, tramitam os autos do processo
epigrafado, observando o lapso de tempo fixado, contado do transcurso do prazo destacado. E, para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será
publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Ananindeua, 06/12/2021. Eu,
GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO, Auxiliar Judiciário, o digitei. WEBER LACERDA
GONÃALVES Juiz Titular da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Ananindeua-PA. (Nos termos do
provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00056398020058140006 PROCESSO ANTIGO: 200510039628
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o:
Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERENTE:ACAILANDIA ENCOMENDAS E CARGAS
LTDA Representante(s): OAB 7455 - ELAYNE CRISTINA GALLETI (ADVOGADO) OAB 9724 - ULYSSES
SOUZA MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ESPALA LOGISTICA E COMERCIO LTDA. Â ATO
ORDINATÃRIO Requerente(s): ACAILANDIA ENCOMENDAS E CARGAS LTDA Requerido(s): ESPALA
LOGISTICA E COMERCIO LTDA       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº
006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar nos
autos o pagamento de custas finais, sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme
determinado em sentença. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de
Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista /
Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
00070293820068140006 PROCESSO ANTIGO: 200610050946
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Apelação Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:IVANETE SOUZA KIYOL Representante(s): OAB
9201 - TANIA CRISTINA ALVES DOS REIS (ADVOGADO) OAB 16253 - ANTONIO BARBOSA DE
OLIVEIRA NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:WADSON FERREIRA DE PAULA MARTINS
Representante(s): OAB 6173 - JOSE RICARDO DE ABREU SARQUIS (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:WF DE P MARTINS ME Representante(s): OAB 6173 - JOSE RICARDO DE ABREU
SARQUIS (ADVOGADO) .  ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): IVANETE SOUZA KIYOL, WF DE P
MARTINS ME Requerido(s): WADSON FERREIRA DE PAULA MARTINS Â Â Â Â Â Â Tendo em vista a
juntada de certidão do Sr. Oficial de Justiça, intimo a parte autora para manifestar-se, prazo de 15
(quinze) dias. Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara
CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00115425020118140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO
A??o: Apelação Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE EUGENIO DOS SANTOS. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): BV FINANCEIRA
SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Requerido(s): JOSE EUGENIO DOS SANTOS Â Â Â
   Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB,
INTIMO a parte para, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar nos autos o pagamento de custas finais,
sob pena de inscrição na dÃ-vida ativa do Estado, conforme determinado em sentença. Salientando
que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
Ananindeua , 6 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00122344420148140006 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): WEBER LACERDA GONCALVES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 17640 - MYLLENA BORBUREMA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 13405 -
SANDRA ZAMPROGNO DA SILVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA HILMA REPOLHO SERRA
REQUERIDO:MARIA OLGACY SILVA REPOLHO EXECUTADO:S R COMERCIO E TRANSPORTES DE
CARGAS LTDA EPP. PODER JUDICIÃRIO ESTADO DO PARà JUÃZO DA 2ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ANANINDEUA Processo n.º 0012234-44.2014.8.14.0006 SENTENÃA     Â
Trata-se de pedido de homologação de acordo, na forma da petição de fls. 158 e 158-V dos autos,
627
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

inclusive.      Ambos os patronos das partes estão regularmente habilitados nos autos, inclusive
com poderes para transigir, na forma dos respectivos instrumentos de mandato, fls. 31 a 31-V e fl. 160 dos
autos. Â Â Â Â Â Destarte, HOMOLOGO o acordo firmado entre as partes, com base no artigo 487, inciso
III, alÃ-nea ¿b¿, do CPC, em face da transação, e extingo o processo com resolução de mérito.
     Sem custas, com base no artigo 90, §3º, do CPC.      Honorários na forma do
acordo.      Intimem-se as partes.      Secretaria deve certificar se houve ou não
desistência de eventual prazo recursal.      Caso tenha havido, certifique-se o trânsito em
julgado, se for o caso, e arquive-se com baixa, observadas as cautelas legais e de praxe. Â Â Â Â Â Antes,
proceda-se ao desbloqueio de eventual valor ainda penhorado em contas judiciais, expedindo-se, neste
caso, o alvará em nome da parte respectiva, também na forma do acordo ora homologado.     Â
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Ananindeua, 26 de novembro de 2021 WEBER
LACERDA GONÃALVES Juiz de Direito Titular       1 PROCESSO: 00376022120158140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): WEBER LACERDA
GONCALVES A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:ARINALDO DA SILVA
BARBOSA Representante(s): OAB 7261 - JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA Representante(s): OAB 8.123 - LOUISE RANNER
PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) . PROCESSO: 0037602-21.2015.8.14.0006 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
                  SENTENÃA       Trata-se de ação ordinária de
indenização por danos materiais e morais proposta por ARINALDO DA SILVA BARBOSA contra
MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S.A. Â Â Â Â Â Â Juntou com a inicial documentos de fls.18 a 25
dos autos.       Despacho inicial na fl. 26 dos autos. Deferimento de justiça gratuita ao autor.
Ordem de emenda à inicial para juntada de procuração inicial.       Juntada nas folhas 27 a 32
dos autos, com outros documentos.       Ordem de citação do réu na fl. 33 e 34 dos autos. Â
     Contestação tempestiva da ré de fls.37 a 155 dos autos e certidão de fl. 156 dos autos. Â
     Despacho de fl. 158 para réplica do autor.       Réplica tempestiva de fl. 159 a 167
dos autos e certidão de fl. 168 dos autos.       Despacho para especificação de meios de
provas de fls. 170 dos autos.       Manifestação do autor de fls. 171 a 175 dos autos.     Â
 Nova manifestação do autor de fls. 176 a 198 dos autos, juntando novos documentos.      Â
Manifestação da ré de fls. 199 a 204 dos autos.       Despacho do MM. Juiz de fl. 207 dos
autos para manifestação das partes sobre o laudo pericial.       Manifestação do autor de fls.
208 a 230 dos autos e 231 a 236 dos autos. Â Â Â Â Â Â Novo despacho de fls. 239 dos autos. Â Â Â Â Â
 Autora pediu julgamento do mérito no estado em que se encontra, fls. 240 a 262 dos autos.     Â
 Ré também pediu julgamento e não pediu novas provas, apresentando suas razões, fls. 263 a
281 dos autos.       Certidão de fl. 282 dos autos dando conta de que as partes se manifestaram
que não têm provas a produzir.       Novo despacho de fl. 282 dos autos para ré juntar
petição assinada.       Ré as juntou, fls. 285 a 293 dos autos.       Anúncio de
julgamento antecipado no despacho de fl. 295 dos autos. Certidão da Secretaria de fl. 290 dos autos.  Â
    Decisão de fl. 297 dos autos. Certidão da Secretaria de fl. 298 dos autos.       à o
relatório. Decido.       Trata-se de julgamento antecipado do mérito, na forma do artigo 355, I,
do CPC.       O AUTOR diz, na inicial, que contratou seguro de vida em grupo com a ré, com
cobertura securitária que abarcava a invalidez por acidente ou por doença.       Porém,
conforme documento juntado, seu pedido administrativo de indenização foi recusado/indeferido pela
ré injustificadamente pela ré, que alegou inclusive ausência de contrato, malgrado tenha recolhido os
prêmios regularmente, consoante fica demonstrado em seus contracheques da Marinha do Brasil.   Â
   Ele era militar da Marinha e, durante a prestação do serviço militar ativo, contraiu patologia no
olho esquerdo, com sequelas permanentes, conforme laudo médico juntado.  A respeito da
alegação de prescrição, verifico que o autor, na inicial, não indica a data do sinistro, fundamental
em análise de pedido de indenização securitária.      A inicial, de fato, não trouxe
documentos essenciais para o julgamento do feito, nem mesmo aqueles que diziam respeito ao fato em si
e nem aqueles relativos à vida atual e pregressa do autor na Marinha do Brasil, como fuzileiro naval,
inclusive relativamente ao seu licenciamento, ao acidente e aos exames que fez na época, além da
omissão quanto ao processo de nº 0010303-04.2007.4.01.3900, na Justiça Federal do Pará, de
2007, noticiado, primeiramente, pela ré, em contestação, e só depois noticiado pelo autor, no qual
já havia, inclusive, perÃ-cia médica a respeito. Somente com o correr do processo foi que os fatos foram
se aclarando, o que efetivamente prejudicou a defesa da ré em contestação, porque a juntada de
documentos, de certa forma, foi feita ao arrepio do artigo 435, do CPC. Â Â Â Â Â Escudar-se em pedido
de inversão do ônus da prova desde o inÃ-cio, como base no artigo 6º, VIII, do CDC, como fez o autor,
não deferido expressamente pelo MM. Juiz, na época, a fim de que a ré juntasse vários documentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

contratuais que eram, também, ou foram, acessÃ-veis ao autor, parece-me pleito impertinente, porque
não comprovada a hipossuficiência do consumidor, ao menos quanto aos documentos de
comprovassem as cláusulas contratuais, inclusive, ou seja, os contratos ou apólices que afinal não
juntou à inicial.      Este fato processual poderia, em si, conduzir o processo ao indeferimento da
inicial, por inépcia, na forma dos artigos 319, 320 e 321, do CPC c/c artigo 330, I, § 1º, do CPC, como
pede a ré, aliás, em contestação, de certa forma ou de outra forma, em razão de falta de causa de
pedir de fundo (o contrato de seguro, documento efetivamente indispensável). No entanto, devo priorizar
o julgamento do mérito, segundo abaixo.      A outra alegação processual da ré, em
contestação, diz respeito à ilegitimidade passiva ad causam de si, a qual, no entanto, vejo como
incongruente, sobretudo porque a própria ré afirma que, neste caso, era cosseguradora, o que por si
só lhe justifica a presença no polo passivo, por lógico.      Não é crÃ-vel, entretanto, que as
seguradoras, inclusive a ré, não tenham fornecido nenhum documento relativo ao contrato de seguro
ao autor, mesmo porque, na peça inicial, este se limitou a juntar dois de seus contracheques e o laudo
médico tardio, de agosto de 2015, sendo um dos contracheques parcialmente ilegÃ-vel ou de difÃ-cil
leitura. Os demais documentos foram o comprovante de endereço, o pedido administrativo de
indenização securitária, o cpf e o documento civil de identidade (não juntou cópia do documento
militar de identidade, por exemplo). Â Â Â Â Â DO PLEITO DE PRESCRIÃÃO - PREJUDICIAL DE
MÃRITO.      A ré alegou, em contestação, prescrição, que é uma prejudicial de mérito,
com base no artigo 206, § 1º, II, `b¿, do CC.      Alegou que, de acordo com a inicial, a lesão
no globo ocular que ocasionou a perda da visão ocorreu a perda da visão em 11.05.2006, o que quer
dizer que o autor teve ciência do diagnóstico de sua disfunção naquela data.      O laudo
médico juntado, aquele de fl. 24 dos autos, é de 20.08.2015, o qual, sucinto, dá conta de que o autor
tem, no olho esquerdo, lesão macular de caráter irreversÃ-vel e permanente, CID H54.4; H 31.O, o que o
tornou incapacitado para a vida de militar, ele que é militar da Marinha do Brasil.      Não há,
porém, na inicial, nenhum documento ofertado pela Marinha do Brasil ou por qualquer outra força
militar, dando conta de sua situação de inativo ou de, pelo menos, licenciado ou de algo que o valha. Â
    Segundo a inicial, o autor não recebeu nenhum documento da Seguradora ou da Marinha que
comprove seu liame contratual com aquela primeira, exceto os seus próprios contracheques de fls. 22 e
23 dos autos.      A inicial não fornece, repito, nenhum detalhe fático mais expressivo ou
documento a respeito, repito. Em réplica, não houve juntada de documentos a respeito, também.  Â
   Já na fase de especificação de provas, portanto tardiamente, o autor juntou, inclusive, o laudo
de fls. 178 a 183 dos autos, que é aquele produzido no âmbito da Justiça Federal do Pará, em
processo já referido acima, em razão de ação ali ajuizada pelo autor contra a UNIÃO, visando ao
atendimento de seus pleitos de reintegração à Marinha, inclusive.      O documento em
questão é claro ao especificar, segundo a perita, seja na fundamentação/conclusão, seja em
quesito especÃ-fico (quesito 6), que o inÃ-cio de sua incapacidade laborativa seu deu há 12 anos e 05
meses (considerando-se a data da perÃ-cia e do laudo, por lógico, que é 25.09.2018). Ou seja, sua
incapacidade teve inÃ-cio em maio de 2006, e não se deu em decorrência do acidente sofrido por ele. Â
    Outra conclusão pericial, naquele documento, juntado pelo autor também tardiamente, deu
conta de que se trata de invalidez laborativa permanente por doença, ou seja, o autor está incapacitado
para a vida militar, que era sua atividade, mas não para outras atividades que não lhe exijam visão
binocular. A ré diz que que o contrato de seguro feito com o autor lhe dava cobertura somente de casos
de invalidez funcional permanente total por doença, que abrange praticamente todas as atividades
laborais.      Considerando-se, ainda, que o laudo médico dando conta da incapacidade
apresentado pelo autor à Seguradora ré é de 20.08.2015, ao fazer seu pedido, é evidente que
existe, neste caso, claramente, prescrição. Em 25.09.2018, repito, quando foi feita a perÃ-cia na
Justiça Federal, juntada a estes autos pelo próprio autor, já havia incapacidade do autor há 12 anos e
05 meses, perÃ-odo longo demais, imune a quaisquer contratempos administrativos, para que possa haver
qualquer dúvida a respeito da prescrição anual.      Segundo o laudo, portanto, o autor tomou
ciência da incapacidade laboral já naquela época, a qual tenho como inequÃ-voca, pelo tempo
decorrido, na forma das Súmulas 101 e 278, do STJ, e do artigo 206, § 1º, II, `b¿, do CC.     Â
Portanto, não posso considerar que a constatação inequÃ-voca da invalidez se deu apenas em agosto
de 2015, tendo o autor ajuizado esta ação em 27.08.2015, e tendo feito seu pedido de indenização,
administrativamente, em 25.08.2015 (fl. 25 dos autos). Â Â Â Â Â Portanto, devo reconhecer a
prescrição, neste caso, segundo a fundamentação acima, e extinguir o feito com resolução do
mérito, na forma do artigo 487, II, do CPC.      Não há, ainda, nenhuma causa de suspensão
ou de interrupção da prescrição, segundos os artigos 189 a 204, do CC, inclusive.     Â
DISPOSITIVO      Destarte, julgo procedentes os pleitos do autor, na forma da fundamentação
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acima, e extingo este processo com resolução do mérito, na forma do artigo 487, II, do CPC.    Â
 Reconheço, pois, a ocorrência, neste caso, de prescrição, segundo a fundamentação acima,
relativamente ao contrato de vida em grupo em questão, aquele de fls. 84 a 90 ou 91 a 150 dos autos. Â
    Condeno o autor a pagar aos advogados do autor o valor correspondente ao percentual de 15%
sobre o valor atualizado da causa já retificado, considerando o grau de zelo profissional havido e o tempo
de trabalho exigido dos advogados na feitura de peças e no acompanhamento do feito, segundo o artigo
85, do CPC. No entanto, como se trata de beneficiário de justiça gratuita, suspendo a cobrança.   Â
  Mantenho-lhe a justiça gratuita, pois se trata de pessoa hipossuficiente, financeiramente, apenas, a
julgar pelo seu soldo de militar, inclusive, segundo demonstrado nos autos.      Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos, se não houver pedidos das partes, observadas as cautelas legais e de
praxe. Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes e cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
          Ananindeua-PA, 30 de novembro de 2021                    Â
    WEBER LACERDA GONÃALVES                         Juiz de
Direito Titular 8
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA

PORTARIA N. 02, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2021.

ADITA A PORTARIA Nº 01, DE 27 DE AGOSTO DE 2021 que regulamenta, no âmbito da 4ª Vara Penal
de Ananindeua, a tramitação das Medidas Protetivas previstas na Lei n°11.340/2006 (Lei Maria da Penha),
e dá outras providências.

O Excelentíssimo Juiz de Direito EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Titular da 4ª Vara Penal de
Ananindeua, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei nº 5.008/81 (Código judiciário do Estado do
Pará) e a Lei 13.105/2015 (Código de Processo Civil).

CONSIDERANDO:

a) que é dever do magistrado, na condição de gestor da unidade judicial, fixar procedimentos, não
previstos em lei e/ou regulamento, para facilitar e direcionar o serviço judiciário no âmbito de sua vara;

b) que a Lei nº 11.340/2006 cria dispositivos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher;

c) que a Lei nº 11.340/2006, capítulo II, dispõe sobre a aplicação de medidas protetivas;

d) que a Lei nº 11.340/2006 não discrimina qual o procedimento a ser seguido na aplicação das medidas
protetivas;

e) que a Lei nº 11.340/2006 prevê de forma subsidiaria prevê a aplicação legislação processual cível
e penal, nos termos do artigo 33, da Lei nº 11.340/2006;

f) que a padronização e instrução da rotina para o processamento das medidas protetivas de


urgência impostas ao agressor assegura uma prestação jurisdicional mais eficiente e célere.

RESOLVE:

Art. 1º Recebidos autos com pedido de medidas protetivas, após autuação, registro e distribuição à
Secretaria, deverá esta, consultar o sistema LIBRA/PJE e certificar acerca da existência ou não de
procedimento de medidas protetivas anterior envolvendo as mesmas partes.

§1º Constatada a existência de outro(s) procedimento(s), ainda não arquivado(s), deverá ser
providenciado o arquivamento/cancelamento/exclusão da distribuição, juntando-se todos documentos
recebidos nos autos em tramitação; Caso arquivados, apenas aditando a observação na capa dos autos e
no LIBRA/PJE e juntando cópia da decisão/sentença;

§2º Cumprido o parágrafo 1º; e existindo medidas protetivas vigentes, certifique-se a ciência do requerido
e, em caso positivo, proceda-se como notícia de descumprimento e cumpra-se o disposto no Art. 2º, §8º
desta Portaria; Caso negativo, proceda-se a sua intimação no endereço atualizado informado e cumpram-
se os demais procedimentos previstos nesta portaria; e inexistindo medidas protetivas vigentes, cumpra-se
o Art.2º e seguintes;

Art. 2º. Não constatada a existência de procedimento de medidas protetivas anterior envolvendo as
mesmas partes, deverão ser imediatamente conclusos os autos e, após, deverão ser cumpridos os
seguintes atos pelos servidores da vara:

§ 1º Deferida ou indeferida a liminar, intime-se o agressor, em regime de urgência, para tomar


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ciência da decisão e, querendo, apresentar manifestação, no prazo de 05 (cinco) dias, advertindo-o


que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento, tendo a possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação
de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e
requisição de auxílio da força policial.

§ 2º. Apresentada manifestação pelo requerido, deverão ser os autos conclusos.

§3ª. Apresentada manifestação pelo requerido, por meio de defesa técnica constituída, concordando com
as medidas protetivas impostas, ficam mantidas as medidas protetivas deferidas e os autos deverão
ser arquivados.

§4º. Decorrido o prazo de resposta sem manifestação do requerido, os autos de medidas protetivas
devem ser imediatamente arquivados.

§5º. Caso o requerido não seja localizado no endereço indicado, e transcorrido o prazo de 10 (dez) dias
sem informação pela requerente de endereço atualizado do requerido ¿ pela Defensoria Pública,
Advogado(a) Particular ou pessoalmente em Secretaria Judicial, proceda-se a sua intimação por edital,
de acordo com o Enunciado 43 do FONAVID.

§6º. Caso a requerente não tenha sido localizada para ciência da decisão liminar, acautelar os autos em
cartório pelo prazo de 30 (trinta) dias, findo os quais, e sem manifestação de interesse expressa nos autos
¿ pela Defensoria Pública, Advogado(a) Particular ou pessoalmente em Secretaria Judicial ¿ devidamente
certificado nos autos, ficam desde já revogadas as medidas protetivas por falta de interesse,
procedendo-se a baixa e arquivamento.

§7º. Informado novo endereço pela requerente, proceda-se nos termos do §1º deste artigo. Sendo mais
uma vez não localizado o requerido ou caso informe o desconhecimento do paradeiro atual do requerido,
devidamente certificado nos autos, proceda-se a citação por edital com prazo de 20 (vinte) dias e,
transcorrido o prazo sem manifestação, devidamente certificado, fica mantida a decisão liminar pelo prazo
constante na decisão, com ciência do Ministério Público, devendo os autos serão baixados e arquivados.

§8º. Caso haja nova notícia de violência ou haja notícia de descumprimento das medidas
protetivas, inclusive com pedido de prisão, deverá a secretaria juntar nos autos a certidão de
intimação do requerido e encaminhar os autos conclusos ao Gabinete para imediata decisão.

§9º. Havendo necessidade no caso concreto, este juízo encaminhará os autos e/ou a
requerente/requerido à Equipe Interdisciplinar para, em caráter de prioridade, apresentar relatório
sobre o caso, apontando especificamente a causa da eventual conduta descumpridora e um
diagnóstico atualizado do conflito. Comparecendo a requerente e o requerido para a realização do
estudo junto a equipe interdisciplinar e, após a juntada do relatório aos autos, deverão ser imediatamente
conclusos ao juiz. No caso de ausência ou não localização da requerente para o estudo técnico, fato
atestado pela equipe interdisciplinar no relatório, ficam desde já revogadas as medidas protetivas por
falta de interesse da parte, procedendo-se a baixa e arquivamento dos autos.

§10º. A despeito das providências do parágrafo anterior, deverá também a secretaria dar continuidade ao
cumprimento do andamento processual determinado nesta portaria.

§11º. Prolatada a decisão/sentença, deverão ser cumpridas as deliberações/intimações e após arquivados


os autos.

§12º. Qualquer ato de natureza ordinatória não previsto nesta portaria deverá ser cumprido
independentemente de despacho do juiz.

§13º. No caso de autos de medidas não apreciadas e paralisadas por mais de 48 (quarenta e oito) horas,
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inclusive advindos do plantão judicial, intime-se a requerente, através da defesa técnica constituída ou
pessoalmente para, no prazo de 05 (cinco) dias, informar se ainda tem interesse no seguimento do feito,
sob pena de sua extinção e, em caso positivo, apontar a urgência da situação fática, sendo, neste caso,
imediatamente conclusos. Caso a requerente não seja localizada ou transcorra o prazo in albis, deverão
ser os autos conclusos.

§14º. Sempre que possível deverá a secretaria colher a concordância e proceder ao cadastro de endereço
eletrônico das partes e testemunhas para fins de intimação digital.

§15º. No caso de autos de IPL (inquérito policial) ou ação penal em que tenham sido deferidas medidas
protetivas, deverá a secretaria providenciar a extração de cópia da decisão e demais documentos
pertinentes e encaminhar a distribuição para fins de autuação e registro e após cumprir a presente portaria
conforme o estágio de andamento processual.

§16º. Todos os casos advindos do plantão deverão ser submetidos aos procedimentos expressos nesta
portaria.

§17º. Caso a vítima manifeste através da Defesa Técnica o interesse em desistir das medidas protetivas,
ou havendo nos autos qualquer notícia desse interesse, exteriorizado perante Oficial de Justiça, Equipe
Multidisciplinar, Secretaria do Juízo, ou qualquer outro Órgão Oficial, autos conclusos.

§18º. No caso de autos de prisão em flagrante (APF) decorrente de violência doméstica, deverá a
secretaria certificar sobre a existência de autos de medidas protetivas ainda não apreciadas envolvendo as
mesmas partes. Caso positivo, sendo deferidas, proceder a juntada da decisão nos autos de medidas
protetivas e cumprir a presente portaria.

Art. 3º. Todas as decisões deferindo medidas protetivas terão o prazo de vigência constante na
decisão liminar, podendo a requerente, apontando a necessidade do caso, solicitar a prorrogação
do prazo de vigência das medidas, que poderá ser feito por meio de defesa técnica, Ministério
Público ou comparecimento a Secretaria/Equipe Interdisciplinar, devendo os autos serem
imediatamente conclusos.

Art. 4º. As medidas protetivas serão prorrogadas automaticamente enquanto durar a vigência da Lei nº
13.979/2020 ou durante a declaração de estado de emergência de caráter humanitário e sanitário em
território nacional, conforme art. 5 da Lei nº 14.022/2020.

Art. 5º. Esta portaria entra em vigor no dia 06 de dezembro de 2021.

Art. 6º. Dê-se ciência a todos os servidores e à Equipe Interdisciplinar da vara. Encaminhe-se cópia à
Defensoria Pública, ao Ministério Público, ao Juiz Diretor do Fórum de Ananindeua e à CJRMB.

REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE NO DJE E AFIXE-SE NO ÁTRIO DO FÓRUM. CUMPRA-SE.

EMANOEL JORGE DIAS MOUTA

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Penal de Ananindeua

SENTENÇA
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AÇÃO PENAL

AUTOS DO PROCESSO Nº 0808808-44.2021.8.14.0006

AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO

RÉU: JOELSON LEAL DO EGITO, brasileiro, pescador, natural de Cachoeira do Arari ¿ PA, nascido
em 19/05/1977, portador da Carteira de Identidade nº 3328822, filho de Izaural Leal do Egito e Jorge
do Egito, atualmente custodiado no __________________.

DEFESA: DEFENSORIA PÚBLICA

VÍTIMA: IVANEIDE SERRA E SERRA

ENDEREÇO: RUA JOÃO SOUZA, Nº 148-A, BAIRRO DISTRITO INDUSTRIA, ANANINDEUA - PA

TELEFONE: 91-99212-6668

IV ¿ CONCLUSÃO.

À vista de todo o exposto, constata-se a consumação dolosa dos crimes de ameaça, perseguição e
violação de domicílio, perpetrado pelo réu JOELSON LEAL DO EGITO, o qual se adéqua à hipótese do
artigo 147, 147-A, § 1º, II e art. 150, § 1º do Código Penal Brasileiro c/c art. 7°, II, da Lei n° 11.340/06,
praticados contra a sua ex-companheira e vítima Ivaneide Serra e Serra.

Sendo assim, com esteio nos arts. 155, caput, 201, 203, 239 e 387 do CPP e na fundamentação exposta,
JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia e, em decorrência, condeno o acusado
JOELSON LEAL DO EGITO como incurso nas penas do artigo 147, 147-A, § 1º, II e art. 150, § 1º do
Código Penal Brasileiro c/c art. 7°, II, da Lei n° 11.340/06.

DOSIMETRIA DAS PENAS

a) Crime de Ameaça.

Culpabilidade em grau normal, pois as provas dos autos não revelam intensidade de dolo acima da
média.

Os antecedentes criminais devem ser considerados desfavoráveis, pois nos autos há registro de
condenação anterior transitada em julgada, nos autos nº 0007213-26.2008.8.14.0401, conforme ID
36778624.

Conduta social que deve ser considerada favorável, tendo em vista a insuficiência de dados (princípio do
in dubio pro reo).

Personalidade reputada favorável, haja vista a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).

O motivo do crime deve ser considerado favorável ao denunciado, haja vista que não foi identificada
outra motivação da inerente ao tipo penal.

As circunstâncias do delito são favoráveis ao imputado, pois nos autos não há prova de que este tenha
agido com frieza, insensibilidade e audácia acima da média.

Quanto às consequências do delito em relação à vítima, deve ser considerada favorável, haja vista não
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constar nos autos quaisquer consequências a não ser os inerentes ao tipo penal.

A vítima não contribuiu para a realização da conduta ilícita, sendo a valoração neutra, conforme
precedentes reiterados do STJ.

Desta feita, tendo em vista a existência de 01 (uma) circunstância desfavorável, fixo a pena base em
01 (um) mês e 18 (dezoito) dias de detenção.

Ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes.

Ausentes causas de aumento e diminuição de pena.

ASSIM, TORNO A SANÇÃO DEFINITIVA EM 01 (UM) MÊS E 18 (DEZOITO) DIAS DE DETENÇÃO.

b) Crime de Perseguição.

Culpabilidade em grau normal pois as provas dos autos não revelam intensidade de dolo acima da
média.

Os antecedentes criminais devem ser considerados desfavoráveis, pois nos autos há registro de
condenação anterior transitada em julgada, nos autos nº 0007213-26.2008.8.14.0401, conforme ID
36778624.

Conduta social que deve ser considerada favorável, tendo em vista a insuficiência de dados (princípio do
in dubio pro reo).

Personalidade reputada favorável, haja vista a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).

O motivo do crime deve ser considerado favorável ao denunciado, haja vista que não foi identificada
outra motivação da inerente ao tipo penal.

As circunstâncias do delito são favoráveis ao imputado, pois nos autos não há prova de que este tenha
agido com frieza, insensibilidade e audácia acima da média.

Quanto às consequências do delito em relação à vítima, deve ser considerada favorável, haja vista não
constar nos autos quaisquer consequências a não ser os inerentes ao tipo penal.

A vítima não contribuiu para a realização da conduta ilícita, sendo a valoração neutra, conforme
precedentes reiterados do STJ.

Desta feita, tendo em vista a existência de 01 (uma) circunstância desfavorável, fixo a pena base em
08 (oito) meses de reclusão.

Inexistem circunstâncias agravantes e atenuantes.

Ausentes causas de diminuição de pena.

Presente a causa de aumento de pena do art. 147 ¿ A, §1º, II, do CP, a qual aplico na fração de ½ (um
meio).

ASSIM, TORNO A SANÇÃO DEFINITIVA EM 01 (UM) ANO DE RECLUSÃO.

c) Crime de Violação de Domicílio.


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Os antecedentes criminais devem ser considerados desfavoráveis, pois nos autos há registro de
condenação anterior transitada em julgada, nos autos nº 0007213-26.2008.8.14.0401, conforme ID
36778624.

Conduta social que deve ser considerada favorável, tendo em vista a insuficiência de dados (princípio do
in dubio pro reo).

Personalidade reputada favorável, haja vista a insuficiência de dados (princípio do in dubio pro reo).

O motivo do crime deve ser considerado favorável ao denunciado, haja vista que não foi identificada
outra motivação da inerente ao tipo penal.

As circunstâncias do delito são favoráveis ao imputado, pois nos autos não há prova de que este tenha
agido com frieza, insensibilidade e audácia acima da média.

Quanto às consequências do delito em relação à vítima, deve ser considerada favorável, haja vista não
constar nos autos quaisquer consequências a não ser os inerentes ao tipo penal.

A vítima não contribuiu para a realização da conduta ilícita, sendo a valoração neutra, conforme
precedentes reiterados do STJ.

Desta feita, tendo em vista a existência de 01 (uma) circunstância desfavorável, fixo a pena base em
08 (oito) meses de reclusão.

Inexistem circunstâncias agravantes.

No caso concreto, o acusado confessou a prática do crime, mesmo que na forma qualificada. Assim,
reconheço a atenuante, aplicando-a no patamar de 1/6 (um sexto), restando a pena 06 meses e 20 dias.

Ausentes causas de aumento e diminuição de pena.

ASSIM, TORNO A SANÇÃO DEFINITIVA EM 06 (SEIS) E 20 (VINTE) DIAS DE DETENÇÃO.

CONCURSO MATERIAL E REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA

Reconheço o concurso material de crimes, aplico-o somando as penas fixadas, resultando no seguinte: 01
(um) mês e 18 (dezoito) dias de detenção + 01 (um) ano de reclusão + 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de
detenção, TORNANDO A SANÇÃO DEFINITIVA EM 01 (UM) ANO, 08 (OITO) MESES E 08 (OITO) DIAS
DE RECLUSÃO.

Com base nos arts. 33, § 2º, c do CP, 387, § 2º do CPP (detração)[2], levando em consideração o
somatório da pena aplicada 01 ano, 08 meses e 08 dias, e que não se trata de reincidência, determino
que a sanção seja cumprida inicialmente em regime aberto, devendo o réu ser recolhido ao
estabelecimento penal adequado, a partir do trânsito em julgado da presente sentença, a ser designado
pelo juízo da execução ou pela SUSIPE.

SUBSTITUIÇÃO DA PENA E SURSIS

Em atenção ao disposto no inciso I do art. 44 do Código Penal e a Súmula 588 do STJ, é incabível a
substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, pois a conduta criminosa está
marcada pela violência à pessoa, sendo incabível nos casos de violência doméstica.

Noutro giro, verifico que o réu primário, as circunstâncias lhe são favoráveis, a pena aplicada foi inferior a
02 (dois) anos e a substituição da pena não é cabível.
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Assim, restam preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos do art. 77, do CP, fazendo o réu jus ao
SURSIS da pena.

Desta forma, concedo ao réu a suspensão condicional da pena, submetendo-o ao período de prova de 02
(dois) anos mediantes condições a serem designadas pelo Juízo da Execução de Pena e Medidas
Alternativas.

O Código Penal, no art. 79, afirma que a sentença poderá especificar outras condições a que fica
subordinada a suspensão. A Lei nº 11.340/06 é norma especial, sendo certo que traz, em seu bojo, em
sede de execução da pena, possibilidade de determinação de frequência do condenado a grupo reflexivo.

Assim, por entender adequado ao caso, o condenado deverá participar de cursos e palestras ou de
atividades educativas referentes a questão de gênero a critério do juízo da execução.

DETRAÇÃO

Deixo de realizar a detração do acusado, haja vista que não irá influenciar no regime prisional inicialmente
estabelecido.

CUSTAS PROCESSUAIS

Deixo de condenar o réu em pagamento de custas processuais, haja vista ser patrocinado pela Defensoria
Pública, de acordo com o art. 40, VI, da Lei Estadual nº 8.328/15.

SITUAÇÃO PRISIONAL

No presente caso, verifica-se que não subsiste a necessidade de manutenção prisão cautelar do réu, ante
o quantum da pena aplicada e o regime inicial de cumprimento da pena, bem como tempo de prisão
provisória já cumprido pelo réu, pelo que entendo necessária a determinação das medidas protetivas em
favor da vítima.

Ainda, o tempo de prisão cautelar (mais de 04 meses) já se mostra suficiente como forma de dissuadir o
réu para cumprir as medidas protetivas impostas.

Em face do exposto, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DO RÉU, se por outro motivo não estiver preso,
mediante o cumprimento das medidas protetivas, quais sejam:

1. PROIBIÇÃO de se aproximar da vítima (art. 22, III, ¿a¿, da Lei nº 11.340/06);


2. PROIBIÇÃO de manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação, tais como, contato
telefônico, mensagens de texto, e-mail, redes sociais, cartas, etc. (art. 22, III, ¿b¿, Lei 11.340/06);
3. PROIBIÇÃO de frequentar todos os lugares que a vítima costuma frequentar, em especial sua casa,
bem como o local de seu trabalho, a fim de preservar a integridade física e psicológica das ofendidas
(art. 22, III, ¿c¿, Lei 11.340/06);
4. AFASTAMENTO imediato do lar. Caso não cumprido de forma voluntária e imediata, seja cumprido
pelo Oficial de Justiça e, se necessário, seja usada a força policial. Deverá o Oficial de Justiça
orientar o requerido a fazer a retirada de seus pertences de uso pessoal e os necessários ao
exercício de sua profissão (art. 22, II da Lei 11.340/06).

INTIME-SE pessoalmente a vítima da presente decisão de soltura do réu, cujo mandado deverá ser
cumprido pelo PLANTÃO.

DISPOSIÇÕES FINAIS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Em decorrência, cumpram-se, DE IMEDIATO, as seguintes determinações:

1. A PRESENTE SENTENÇA DEVERÁ SERVIR COMO MANDADO PARA A INTIMAÇÃO/CIÊNCIA


DO NECESSÁRIO, BEM COMO ALVARÁ DE SOLTURA DO RÉU;
2. publique-se, registre-se e intimem-se;
3. expedir o alvará de soltura;
4. dar ciência ao Ministério Público;
5. intimar o réu, pessoalmente, onde estiver custodiado. Não sendo assim possível, DETERMINO,
desde já, que seja intimado por edital, nos termos do art. 392, IV, do CPP;
6. intimar a Defensoria Pública;
7. intimar o diretor do estabelecimento penal onde o acusado encontra-se recolhido, enviando uma
cópia desta sentença à SUSIPE (Provimento nº002/2008-CJCI-TJPA, art. 1º e CNJ, Resolução nº
113)[3];
8. havendo interposição de recurso, certificar a respeito da tempestividade e caso tempestivos,
RECEBO a apelação, abrindo-se, na sequência, vista para razões/contrarrazões. Após remeter os
autos ao Egrégio TJ/PA;
9. ocorrendo TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA, adotar as seguintes providências:

9.1. comunicar à Justiça Eleitoral e ao Instituto de Identificação de Belém - PA (CF/1988, art. 15, III,
CPP, art. 809, § 3º e CNJ, Resolução nº 113);

9.2. expedir guia de execução definitiva, encaminhando-as à VEPMA (Lei nº7.210/1984, arts. 105 e
seguintes, CNJ, Resolução nº 113 e TJPA, Resolução nº 016/2007-GP, arts. 2º e 4º, parágrafo único);

9.3. expeça-se ofício ao Instituto de Identificação Criminal, encaminhando a Guia de Recolhimento;

9.4. arquivar, via PJe.

Ananindeua - PA, 06 de dezembro de 2021.

EMANOEL JORGE DIAS MOUTA

Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Criminal da Criminal Comarca de Ananindeua


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FÓRUM DE BENEVIDES

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES

Processo n. 0063906-42.2005.8.14.0097

Exequente: A União (Fazenda Nacional)

Executado: Pindare S/A

Advogados: ANTONIO MILEO GOMES OAB/PA 1366

EDUARDO SILVA DE CARVALHO OAB/PA 8.123

AMANDA MILÉO GOMES MENDONÇA OAB/PA 11.583

PAULO BOSCO MILÉO GOMES VILAR OAB/PA 9.348

FABIO SARUBBI MILEO OAB/PA 15830

SENTENÇA Ante a satisfação da obrigação pelo pagamento da dívida ativa que embasa a presente
execução fiscal (fl. 123), com fundamento no artigo 924, II do Código de Processo Civil, extingo o presente
processo sem resolução do mérito. Sem custas e sem honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Benevides-PA, 26 de novembro de 2021. Vanessa
Ramos Couto Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Benevides ¿ mat. 48.615 Ato de
designação: Portaria n. 074/2021-SJ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BENEVIDES

JUÍZA: EDILENE DE JESUS BARROS SOARES.

PROCESSO Nº 00034014520208140097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ CRIME SEXUAL ¿ DENUNCIADO: VITOR


GABRIEL BARBOSA PENICHE (ADV. MURILO SOUZA ARAÚJO OAB/PA 15694 E ADV. BARBARA
ALMEIDA OAB/PA 24567) ¿ VÍTIMA: K.I.N.A. ¿ DESPACHO: Rh. Redesigno a audiência de instrução e
julgamento, ocasião em que será realizada a oitiva especial da vítima, para o dia 24/03/2022 às 10h00.
Intimem-se a vítima, testemunhas e o réu. Dê-se ciência a defesa e ao MP.

PROCESSO Nº 00046036220178140097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ HOMICÍDIO QUALIFICADO ¿


DENUNCIADO: HERICA NAYANE DA SILVA BARATA (ADV. DEBORA CASTRO OAB/PA 20219) ¿
VÍTIMA: G.O.F. ¿ DESPACHO: 01- Considerando a certidão retro, Redesigno a audiência para o dia
13/12/2021 às 09h00. 02- Intimem-se Acusado, Defesa do Acusado e Ministério Público. Expeça-se o
necessário para a realização do ato. 03- Requisitem-se/ intimem-se as testemunhas de acusação e
defesa.

PROCESSO Nº 00019985620118140097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ TRÁFICO DE DROGAS ¿ DENUNCIADOS:


JOSEFER EDUARDO MAGALHAES MARQUES E WENDERSON CARLOS BENTES LIMA (ADV.
MARCUS NASCIMENTO DO COUTO OAB/PA 14069) - SENTENÇA: O Ministério Público Estadual, com
base no incluso inquérito policial, ofereceu denúncia contra o réu JOSEFER EDUARDO MAGALHÃES
MARQUES e WENDERSON CARLOS BENTES LIMA, imputando aos mesmos o delito tipificado no art. 33
da Lei 11.343/2006. A denúncia foi recebida em 17/01/2012. Manifestação do Ministério Publico as fls.
103, pela extinção da punibilidade do denunciado, reconhecida a prescrição virtual da pena. Os réus eram
menores de 21 anos à época dos fatos Vieram os autos conclusos. É o relatório do necessário. DECIDO.
O acusado em epígrafe encontra-se processados sob a acusação de infringência ao dispositivo acima
citado. O Estado é representado pelos três poderes legislativo, executivo e o judiciário. A este último cabe
a solução das demandas que lhes são apresentadas. Assim, como o Poder Legislativo e o Poder
Executivo, o Judiciário possui uma função típica estatal que é prestar jurisdição a quem tenha requerido,
de modo que o direito de ação é público e abstrato e, no caso de ação penal pública incondicionada,
também é indisponível. Ocorre que para que a ação seja regularmente instaurada e possa prosseguir até a
sentença final, devem estar presentes as condições da ação, pois se por algum motivo a marcha
processual se tornar inoportuna, irregular ou infrutífera, devese, a qualquer momento, deliberar acerca de
sua utilidade. Esta é uma das razões de tantos processos nos gabinetes dos juízes. E falamos em
utilidade porque uma das condições da ação é o chamado interesse de agir ou interesse processual onde,
acima de tudo, deve o processo buscar uma solução para pôr fim à lide instaurada, aplicando-se o direito
material ao fato narrado na exordial. Dessa forma, a relação processual deve ser sempre necessária, sob
pena de carência de ação. O interesse processual representa a própria utilidade do processo, conforme
destacam os professores Ada Pellegrini Grinover, Antônio Carlos de Araújo Cintra e Candido Rangel
Dinamarco em obra clássica e de muitos méritos: Interesse de agir ¿ Essa condição da ação assenta-se
na premissa de que, tendo embora o Estado o interesse no exercício da jurisdição (função indispensável
para manter a paz e a ordem na sociedade), não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa
atividade se possa extrair algum resultado útil. (...) Tais conceitos aplicam-se da mesma maneira ao
processo trabalhista e ao penal, não-obstante a falta de mesma clareza dos textos legislativos a respeito.
Assim, deve-se questionar se, nos presentes autos, passados mais de 09 anos do recebimento da
denúncia, não tendo sido prestada a devida jurisdição, se ainda há interesse processual para a
continuação da instrução. Passado tanto tempo, seria necessária a realização da instrução para a
caminhada até a sentença, mesmo sabendo que, em caso de eventual condenação, a prescrição será
reconhecida? De certo que não! Daí a aplicação dos pressupostos dos princípios constitucionais da
Eficiência e Razoabilidade. Há uma regra de direito, comum a todas as áreas, que pode ser resumida na
seguinte máxima, de nosso inesquecível Rui Barbosa: Justiça tardia não é Justiça. Entendo que, quando
se passa muito tempo desde a iniciativa estatal, em relação ao seu jus puniendi, a própria aplicação da
pena se torna inconveniente e, aceitar que um processo se encerre após, frise-se, mais de 9 anos de seu
início é corroborar com a ineficiência estatal. Ademais, aceitar tal fato é desrespeitar o preceito
constitucional que assegura a todos a razoável duração do processo ¿ art. 5°, LXXVIII da CF/88. Portanto,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ter um processo contra si durante todo esse tempo já é pena suficiente, em se tratando de um Estado
Democrático de Direito, onde se garante o respeito à dignidade da pessoa humana. Todos têm
conhecimento dos efeitos psíquicos causados pela simples instauração de um inquérito policial e, quando
tal procedimento entra no campo do mundo processual maiores, ainda, são os efeitos perpetrados pela
sua existência. Não adianta falar-se em presunção de inocência, pois hodiernamente, até para se
conseguir emprego em instituições privadas, exige-se certidão de antecedentes criminais negativas.
Destarte, vê-se que a teoria em muito difere da prática. O Prof. Luigi Ferrajoli, em sua obra Direito e
Razão, Teoria do Garantismo Penal, faz uma ponderação acerca da questão de quando existem razões
que justificam ou não justificam o processamento judicial para aplicação de uma pena. Ao abordar a
questão da prevenção e da retribuição da pena, ensina Ferrajoli: Desta forma, a idéia utilitarista de
prevenção, quando apartada do princípio da retribuição, tem-se transformado num dos principais
ingredientes do moderno autoritarismo penal, associando-se às doutrinas correcionalistas da defesa social
e da prevenção especial e legitimando as tentações subjetivistas nas quais, (...) nutrem-se as atuais
tendências em favor do direito penal máximo. Interpretando-se a lição de Ferrajoli, vê-se que aplicação de
uma pena, ou mesmo a instauração de um processo visando a prestação jurisdicional pela suposta
infringência a uma norma penal prevista em lei, quando dissociada da função retributiva e utilitarista da
pena, não observa o objetivo do Direito Criminal Moderno. Nem se precisa avançar muito nos
ensinamentos de Ferrajoli, bastando-se fazer um juízo de ponderação acerca da proporcionalidade e da
razoabilidade da situação concreta para se verificar a falta de interesse processual no caso em análise. A
doutrina processual propugna pela utilidade do processo, sempre minando a sua efetivação, quando do
provimento não se originar um resultado útil para a sociedade. Assim, restando claro que a perspectiva in
concreto, enseja a finalização através de sentença e a posterior extinção da pretensão punitiva estatal
através da prescrição, vê-se que é manifesta a falta de interesse processual superveniente nos presentes
autos, ou seja, desenha-se neste cenário, nítida a figura da prescrição em perspectiva no caso concreto.
Tudo isto está centrado no princípio da eficiência da Administração Pública e, como demonstrado pelo
Ministro Eros Roberto Grau a eficiência administrativa, teve um grau e valoração acentuado em sociedade,
pautando-se num valor cristalizado. É bom lembrar que o direito é uma ciência dinâmica e dialética, que se
transforma e acompanha os anseios da sociedade e, no caso em apreço, o tempo decorrido desde
acontecimento dos fatos, já muito ultrapassou a moderna noção de razoabilidade e proporcionalidade para
duração da marcha processual, fazendo com que a sentença seja um ato jurisdicional natimorto. Deve o
Poder Judiciário por meio de seus órgãos jurisdicionais procurar a melhor maneira da prestação
jurisdicional, pugnando pelos princípios da razoabilidade e eficiência administrativa. Assim, entendo que
resta caracterizada a carência de ação por falta de interesse processual, ante a prescrição em perspectiva,
aplicando em consequência a prescrição virtual, ou prescrição antecipada, como descrevem alguns
doutrinadores, em razão da prolongada marcha processual, fato que afronta o princípio constitucional da
razoável duração do processo, bem como os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, corolários
dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da República. Assim já decidiu o Tribunal
Regional Federal da 1ª Região: PROCESSO PENAL. PRESCRIÇÃO ANTECIPADA, EM PERSPECTIVA
OU VIRTUAL. 1. A doutrina e a jurisprudência divergem, quanto à prescrição antecipada, predominando,
no entanto, a orientação que não a admite. 2. A prescrição antecipada evita um processo inútil, um
trabalho para nada, para chegar-se a um provimento jurisdicional de que nada vale, que de nada servirá.
Desse modo, há de reconhecer-se ausência do interesse de agir. 3. Não há lacunas no Direito, a menos
que se tenha o Direito como lei, ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse modo, não há falta de
amparo legal para aplicação da prescrição antecipada. 4. A doutrina da plenitude lógica do direito não
pode subsistir em face da velocidade com que a ciência do direito se movimenta, de sua força criadora,
acompanhando o progresso e as mudanças das relações sociais. Seguir a lei "à risca, quando destoantes
das regras contidas nas próprias relações sociais, seria mutilar a realidade e ofender a dignidade do
espírito humano, porfiosamente empenhado nas penetrações sutis e nos arrojos de adaptação consciente"
(Pontes de Miranda). 5. "Se o Estado não exerceu o direito de punir em tempo socialmente eficaz e útil,
não convém levar à frente ações penais fundadas de logo ao completo insucesso"(Juiz Olindo Menezes).
6. "O jurista, como o viajante, deve estar pronto para o amanhã" (Benjamim Cardozo) (RCCR
2002.34.00.028667-3/DF; RECURSO CRIMINAL, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO NETO,
TERCEIRA TURMA, 14/01/2005 DJ p.33). O interesse processual está caracterizado pela pretensão
punitiva do Estado por meio do Ministério Público. Inexistindo pena a ser aplicada pelo reconhecimento da
prescrição da pena in concreto, inexistirá, por questões óbvias, o interesse processual do parquet,
conforme se depreende da manifestação ministerial. A duração razoável do processo também se aplica a
hipótese, considerando os postulados dos Direitos Humanos, e está adstrita ao art. 5, inciso LXXVIII, da
CF. Nesse sentido, assevera o Ministro Gilmar Mendes do STF. Ademais, a EC nº 45/2004 introduziu
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

norma que assegura a razoável duração do processo judicial e administrativo (art. 5º LXXVIII). Positiva-se,
assim, no Direito Constitucional, orientação há muito perfilhada nas convenções internacionais sobre
Direitos Humanos e que alguns autores já consideravam implícita na ideia de proteção judicial efetiva, no
princípio do Estado de Direito e no próprio postulado da dignidade da pessoa humana. Por conseguinte o
que nos ensina o eminente Ministro do STF é que o jus puniendi privativo e exclusivo do Estado, não pode
ser exercido eternamente ferindo direitos e garantias fundamentais do cidadão, sendo que este deve ser
exercido por um tempo razoável, já delimitado pela norma substantiva penal. Diante do exposto, julgo
extinta a pretensão punitiva estatal em relação ao réu JOSEFER EDUARDO MAGALHÃES MARQUES e
WENDERSON CARLOS BENTES LIMA, pela prescrição antecipada ou virtual, eis que verificado que se
instruído o feito, a pena in concreto aplicada estaria irremediavelmente prescrita, nos termos da
fundamentação supra. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

PROCESSO Nº 00036495520138140097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ DENUNCIADO: LUIS ASSUNÇÃO VALE


(ADV. JORGE VICTOR CAMPOS PINA OAB/PA 18198 E ADV. SEBASTIAO DE SOUSA MAIA OAB/PA
3171) ¿ SENTENÇA: Compulsando os autos verifico que foi atribuído ao acusado LUIZ ASSUNÇÃO
VALE, qualificado nos autos, a prática da conduta descrita no art. 256 c/c 258 do CPB. A denuncia foi
recebida em 28/08/2013 e até a presente data não houve causa interruptiva da prescrição. É o relatório.
Passo a decidir. Ocorrida à prática delituosa, surge para o Estado o direito a pretensão punitiva. Todavia,
tal direito deve ser exercido dentro de certo lapso de tempo. Decorrido este prazo, que pode está sujeito à
suspensão ou interrupção, decorre a prescrição da pretensão punitiva. Sendo assim, a prescrição penal
extingue diretamente o direito de punir, de que o Estado é titular, conforme preceitua o artigo 107, IV,
Código Penal dispondo que a punibilidade extingue-se, dentre outros casos, pela prescrição, decadência
ou perempção. A prescrição punitiva antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos
parágrafos 1º e 2º do artigo 110, do Código Penal Brasileiro regula-se pelo máximo da pena privativa de
liberdade cominada ao crime. No caso em comento, foi imputado aos réus a prática do delito tipificado no
art. 256 c/c 258 do CPB, sendo que a prescrição da pena ocorre em 8 anos, consoante o artigo 109, IV do
CPB. Ocorre que entre a data do recebimento da denuncia e os dias atuais já transcorreram mais de 8
anos, razão pela qual se torna imprescindível atentar para a ocorrência da prescrição. Diante do exposto,
nos termos do art. 107 IV c/c 109, IV do CPB, DECRETO A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA POR
PARTE DO ESTADO e, consequentemente, determino o arquivamento dos autos com baixa na
distribuição e demais cautelas legais. Sem custas. P. R. I.

PROCESSO Nº 00049988320198140097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ HOMICÍDIO QUALIFICADO ¿


DENUNCIADOS: MEDSON PICANÇO SANTOS, ELIAS GIOVANE CAMPOS DOS SANTOS (ADV.
RONDINELLY MAIA ABRANCHES GOMES OAB/PA 23364), FELIPE ANDERSON DA SILVA GOMES,
MICHAEL CHRISTOPHER DA COSTA CARNEIRO E TATIANE MILENE DE SOUZA BARBOSA ¿
DESPACHO: 01- Redesigno a audiência para o dia 14 de DEZEMBRO de 2021, às 09:00h. 02-Intimem-se
Acusado, Defesa do Acusado e Ministério Público. 03- Requisitem-se/ intimem-se as testemunhas de
acusação e defesa. Intime-se e expeça-se o necessário para a realização do ato. 04-Cumpra-se em
regime de plantão.

PROCESSO Nº 0000252-85.2013.814.0097 ¿ AÇÃO PENAL ¿ ROUBO MAJORADO ¿ DENUNCIADOS:


PABLO ROSSI FERRAZ MADUREIRA E CRISTIANO SANTOS DA SILVA (ADV. EDGAR PINHEIRO
DIAS OAB/PA 16239-B) - TERMO DE AUDIÊNCIA - DELIBERAÇÃO: Considerando que foi decretado a
revelia dos RÉUS encerrou-se nesta data a instrução processual, dê-se vistas para as alegações finais.
Nada mais havendo, a MM. Juíza deu por encerrado o presente termo. Todas as partes que se encontram
na audiência declaram que dispensam a assinatura física, levando em conta o momento da pandemia do
covid-19. Valendo a assinatura do (a) magistrado (a), o qual possui fé pública, como forma de validar a
presença de todas as partes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FÓRUM DE MARITUBA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA

EDITAL N.º 001/2021-GJ

Faço público para conhecimento dos jurisdicionados e demais interessados, que para cumprimento do
disposto no art. 10 do provimento n.º 04/2001 da Corregedoria Geral de Justiça, será realizada
CORREIÇÃO GERAL ORDINÁRIA, no dia 07 e 09 de dezembro de 2021, a partir das 09:00 horas
(abertura) até às 13:00 horas, na Secretaria Judicial da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Marituba. Nesta oportunidade, serão recebidas as reclamações, pedidos e sugestões diversas advindas
dos interessados acerca dos serviços forenses referentes a 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de
Marituba, pelo que, convido à participação todos os interessados. Façam-se as comunicações
necessárias. Publique-se. Registre e Cumpra-se.

Marituba/PA, 06 de dezembro de 2021.

ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS

Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Marituba

RESENHA: 05/11/2021 A 05/11/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


MARITUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA PROCESSO:
00019106520158140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Execução Fiscal em: 05/11/2021 EXEQUENTE:FAZENDA
PUBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB 12837 - PAULA PINHEIRO TRINDADE
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:CLERME MELO DE SOUZA. CURATELADOS AÃÃO DE EXECUÃÃO
FISCAL EXEQUENTE: FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL EXECUTADO: CLERME MELO DE SOUZA
SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE EXECUÃÃO, ajuizada por FAZENDA
PÃBLICA ESTADUAL em face de CLERME MELO DE SOUZA, partes qualificadas nos autos. Â Â Â Â Â Â
Em despacho de fl. 06 foi determinada a citação do executado. Certidão positiva de citação à fl.
08.      à fl. 14 foi determinada a intimação da exequente para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, a qual requereu a desistência da ação em petição à fl. 16.       Ã
o breve relatório. DECIDO.       O pedido de desistência da ação não importa em renúncia
a direito nem impede novo ajuizamento da ação, se for o caso.      Na presente ação, o(a)
executado(a), não foi devidamente citado(as), razão pela qual se torna desnecessária a sua
intimação para fins do Artigo 485, §4º, do CPC.       Restando evidenciado o total
desinteresse da parte exequente com relação ao prosseguimento do feito, não há qualquer óbice Ã
homologação do pedido de desistência em comento.       EX POSITIS, POR TUDO O QUE
DOS AUTOS CONSTA, COM FULCRO NOS ARTS. 200, PARÃGRAFO ÃNICO, E 485, VIII, DO NOVO
CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL, HOMOLOGO POR SENTENÃA O PEDIDO DE DESISTÃNCIA DA AÃÃO
E, EM CONSEQUÃNCIA, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Â Â Â Â Â Â
Sem custas e honorários de sucumbência, nos termos da lei      Havendo interposição de
Apelação, proceda-se na forma do art. 1.010 do CPC e do Provimento nº 006/2006-CJRMB,
independentemente de nova conclusão.       Após o trânsito em julgado, certifique-se e
arquive-se com as cautelas legais. Â Â Â Â Â P. R. I. C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Marituba, 05 de novembro
de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da Vara da 1ª Vara CÃ-vel da
Comarca de Marituba PROCESSO: 00069067720138140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Execução Fiscal em: 05/11/2021 EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):


OAB 17182 - GUSTAVO TAVARES MONTEIRO (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:G BRITO.
CURATELADOS AÃÃO DE EXECUÃÃO FISCAL EXEQUENTE: FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL
EXECUTADO: G BRITO SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE EXECUÃÃO,
ajuizada por FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL em face de G BRITO, partes qualificadas nos autos. Â Â Â
   Em despacho de fl. 07 foi determinada a citação do executado. AR negativo de citação à fl.
08.      Determinada a citação por oficial de justiça à fl. 09. Certidão negativa de citação Ã
fl. 12.      à fl. 23 foi determinada a intimação da exequente para manifestar interesse no
prosseguimento do feito, a qual requereu a desistência da ação em petição à fl. 25.       Ã
o breve relatório. DECIDO.       O pedido de desistência da ação não importa em renúncia
a direito nem impede novo ajuizamento da ação, se for o caso.      Na presente ação, o(a)
executado(a), não foi devidamente citado(as), razão pela qual se torna desnecessária a sua
intimação para fins do Artigo 485, §4º, do CPC.       Restando evidenciado o total
desinteresse da parte exequente com relação ao prosseguimento do feito, não há qualquer óbice Ã
homologação do pedido de desistência em comento.       EX POSITIS, POR TUDO O QUE
DOS AUTOS CONSTA, COM FULCRO NOS ARTS. 200, PARÃGRAFO ÃNICO, E 485, VIII, DO NOVO
CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL, HOMOLOGO POR SENTENÃA O PEDIDO DE DESISTÃNCIA DA AÃÃO
E, EM CONSEQUÃNCIA, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Â Â Â Â Â Â
Sem custas e honorários de sucumbência, nos termos da lei      Havendo interposição de
Apelação, proceda-se na forma do art. 1.010 do CPC e do Provimento nº 006/2006-CJRMB,
independentemente de nova conclusão.       Após o trânsito em julgado, certifique-se e
arquive-se com as cautelas legais. Â Â Â Â Â P. R. I. C. Marituba, 05 de novembro de 2021. ALDINEIA
MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da Vara da 1ª Vara CÃ-vel da Comarca de Marituba
PROCESSO: 00251183020098140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
Execução Fiscal em: 05/11/2021 EXEQUENTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s): FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (PROCURADOR(A)) EXECUTADO:PARA
RECICLADOS LTDA. CURATELADOS AÃÃO DE EXECUÃÃO FISCAL EXEQUENTE: FAZENDA
PÃBLICA ESTADUAL EXECUTADO: PARÃ RECICLADOS LTDA SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â
  Trata-se de AÃÃO DE EXECUÃÃO, ajuizada por FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL em face de PARÃ
RECICLADOS LTDA, partes qualificadas nos autos. Â Â Â Â Â Â Em despacho de fl. 06 foi determinada a
citação do executado. Certidão negativa de citação à fl. 09.      Determinada a citação
por edital à fl. 10. Edital de citação à fl. 11.      à fl. 13 foi determinada a intimação da
exequente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, a qual requereu a desistência da
ação em petição à fl. 15.       à o breve relatório. DECIDO.       O pedido de
desistência da ação não importa em renúncia a direito nem impede novo ajuizamento da ação,
se for o caso.      Na presente ação, o(a) executado(a), não foi devidamente citado(as),
razão pela qual se torna desnecessária a sua intimação para fins do Artigo 485, §4º, do CPC.  Â
    Restando evidenciado o total desinteresse da parte exequente com relação ao prosseguimento
do feito, não há qualquer óbice à homologação do pedido de desistência em comento.      Â
EX POSITIS, POR TUDO O QUE DOS AUTOS CONSTA, COM FULCRO NOS ARTS. 200, PARÃGRAFO
ÃNICO, E 485, VIII, DO NOVO CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL, HOMOLOGO POR SENTENÃA O
PEDIDO DE DESISTÃNCIA DA AÃÃO E, EM CONSEQUÃNCIA, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO.       Sem custas e honorários de sucumbência, nos termos da lei Â
    Havendo interposição de Apelação, proceda-se na forma do art. 1.010 do CPC e do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, independentemente de nova conclusão.       Após o
trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas legais.      P. R. I. C. Marituba, 05
de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da Vara da 1ª
Vara CÃ-vel da Comarca de Marituba PROCESSO: 00870538920058140133 PROCESSO ANTIGO:
200510007964 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS
BARROS A??o: Execução Fiscal em: 05/11/2021 EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
EXECUTADO:E B A INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. DECISÃO Tendo em vista o processo já foi
sentenciado, contudo apresentado recurso de apelação pela parte exequente, mas que requereu a
desistência da ação em petição acostada à fl. 26 pela fundamentação que dela consta,
certifique-se o trânsito em julgado. Após, arquivem-se os autos, obedecendo as formalidades e cautelas
legais. Intime-se e cumpra-se.¿ ¿  Marituba, 05 de novembro de 2021 ALDINEIA MARIA MARTINS
BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO:
02440344520168140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Execução Fiscal em: 05/11/2021 EXEQUENTE:A FAZENDA
PUBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB 14601-B - BIANCA ORMANES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:CARRETÃO NORTE COMERCIO DE AUTO PEÇAS LTDA EPP. CURATELADOS AÃÃO
DE EXECUÃÃO FISCAL EXEQUENTE: FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL EXECUTADO: CARRETÃO
NORTE COMÃRCIO DE AUTO PEÃAS LTDA SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Trata-se de
AÃÃO DE EXECUÃÃO, ajuizada por FAZENDA PÃBLICA ESTADUAL em face de CARRETÃO NORTE
COMÃRCIO DE AUTO PEÃAS LTDA, partes qualificadas nos autos. Â Â Â Â Â Â Em despacho de fl. 06
foi determinada a citação do executado. AR encaminhando a citação à fl. 07.      à fl. 09 foi
determinada a intimação da exequente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, a qual
requereu a desistência da ação em petição à fl. 11.       à o breve relatório. DECIDO.  Â
    O pedido de desistência da ação não importa em renúncia a direito nem impede novo
ajuizamento da ação, se for o caso.      Na presente ação, o(a) executado(a), não foi
devidamente citado(as), razão pela qual se torna desnecessária a sua intimação para fins do Artigo
485, §4º, do CPC.       Restando evidenciado o total desinteresse da parte exequente com
relação ao prosseguimento do feito, não há qualquer óbice à homologação do pedido de
desistência em comento.       EX POSITIS, POR TUDO O QUE DOS AUTOS CONSTA, COM
FULCRO NOS ARTS. 200, PARÃGRAFO ÃNICO, E 485, VIII, DO NOVO CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL,
HOMOLOGO POR SENTENÃA O PEDIDO DE DESISTÃNCIA DA AÃÃO E, EM CONSEQUÃNCIA,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO. Â Â Â Â Â Â Sem custas e
honorários de sucumbência, nos termos da lei      Havendo interposição de Apelação,
proceda-se na forma do art. 1.010 do CPC e do Provimento nº 006/2006-CJRMB, independentemente de
nova conclusão.       Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se com as cautelas
legais. Â Â Â Â Â P. R. I. C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Marituba, 05 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA
MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da Vara da 1ª Vara CÃ-vel da Comarca de Marituba

RESENHA: 19/11/2021 A 19/11/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


MARITUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA PROCESSO:
00020060820118140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Busca e Apreensão em: 19/11/2021 REQUERENTE:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 15703 - ALEXANDRE ARAUJO MAUES
(ADVOGADO) OAB 14421 - DAVI DA FONSECA BASTOS (ADVOGADO) OAB 14089 - RAFAEL DE
SOUSA BRITO (ADVOGADO) OAB 16338 - KETTY LEE CARVALHO LIMA (ADVOGADO) OAB 17051 -
SERGIO SILVA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:ELINEUZA MARIA SOUSA DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 6625 - NILZA RODRIGUES BESSA (ADVOGADO) OAB 15468 - NATALIN DE
MELO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 11163 - RAIMUNDO BESSA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16595-A
- KATIA CRISTINA MACIEL OLIVEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO Tendo em vista o tempo decorrido
desde o ajuizamento desta demanda, bem como dos últimos atos processuais, intime-se a parte autora,
através de seu advogado, para manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco)
dias. Cumpra-se. Marituba/PA, 19 de novembro de 2021 ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de
Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO: 00042871420128140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA
MARTINS BARROS A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2021 EXEQUENTE:ALDO CORREA
MARANHÃO SOBRINHO Representante(s): OAB 13763 - ALDO CORREA MARANHAO SOBRINHO
(ADVOGADO) OAB 16692 - ALINE DI PAULA SERENI VIANNA (ADVOGADO) OAB 20237 - PAMELA
FALCAO CONCEICAO (ADVOGADO) EXECUTADO:A FAZENDA NACIONAL Representante(s): OAB
11791 - CAIO GRACO NUNES DE SA PEREIRA (PROCURADOR(A)) OAB 42272 - IGOR MAGNO
COSTA DE ALMEIDA (PROCURADOR(A)) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em vista da
informação constante das fls. 370/372 dos autos, acerca do saldo de capital em conta bancária,
expeça-se o competente alvará judicial conforme valor informado pelo banco (fl. 370).        Â
   Intime-se e cumpra-se. Marituba/PA, 19 de novembro de 2021 ALDINEIA MARIA MARTINS
BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO:
00064381620138140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Cumprimento de sentença em: 19/11/2021
REQUERENTE:MARIA ANALIA RODRIGUES ALMEIDA Representante(s): OAB 12011 - MARUCIA
CONDE MAUES (DEFENSOR) REQUERIDO:EMPRESA MINERACAO SANTO ANTONIO
Representante(s): OAB 11239 - ISAIAS DA COSTA MOTA (ADVOGADO) OAB 10117 - WERNER
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

NABICA COELHO (ADVOGADO) OAB 14265 - WERLIANE DE FATIMA NABICA COELHO (ADVOGADO)
. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARà COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA CÃVEL E
EMPRESARIAL- PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÃBLICA, INFÃNCIA E JUVENTUDE
DECISÃO  Tendo em vista o valor bloqueado à fl. 81 dos autos e que a parte executada não se
manifestou, conforme certificado à fl. 83, expeça-se o competente Alvará Judicial para recebimento de
tais valores em nome da parte requerente, Maria Anália Rodrigues Almeida. Intime-se a parte autora para
comparecer a este JuÃ-zo para receber o respectivo alvará, no prazo de 10 (dez) dias. Ciência Ã
Defensoria Pública. Decorrido o prazo e cumpridas as diligências acima arquivem-se os autos
obedecendo as formalidades e cautelas legais. Cumpra-se. Marituba/PA, 19 de novembro de 2021 Â
ALDINÃIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca de Marituba

RESENHA: 22/11/2021 A 22/11/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


MARITUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA PROCESSO:
00012291320118140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Guarda de Infância e Juventude em: REQUERENTE: A. E. F. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERENTE: A. C. P. F. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) MENOR: A. C. E. F.

RESENHA: 24/11/2021 A 25/11/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


MARITUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA PROCESSO:
00011833820178140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Execução de Título Judicial em: 24/11/2021
REQUERENTE:CREFISA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS Representante(s): OAB
88237 - DANIEL CARVALHO ARMOND (ADVOGADO) REQUERIDO:FABRICIO DO ROSARIO
MARTINS. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em vista dos autos, apesar de a parte exequente ter
apresentado a petição de fls. 48/51 com requerimentos, não está acostada ao processo a certidão
de citação da parte executada.            Assim, determino à secretaria judicial que
certifique acerca do cumprimento do mandado de citação de fl. 47 e, caso não tenha sido cumprido,
proceda ao seu cumprimento.            Expeça-se o necessário.            Â
 Intime-se. Marituba, 24 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO: 00052135820138140133 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS
BARROS A??o: Execução Fiscal em: 24/11/2021 EXECUTADO:VOLKSWAGEN LEASING S/A
ARRENDAMENTO MERCANTIL Representante(s): OAB 24564 - ALLAN KALIL ABDON MARTINS
(ADVOGADO) OAB 25345-A - JOAO FRANCISCO ALVES ROSA (ADVOGADO) EXEQUENTE:A
FAZENDA ESTADUAL Representante(s): OAB 17182 - GUSTAVO TAVARES MONTEIRO
(PROCURADOR(A)) . DESPACHO        Nos termos da Portaria nº 1304/2021-GP, de 06 de
abril de 2021 c/c a Portaria nº 1833/2020-GP, de 03/09/2020, proceda à migração do processo para o
sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJE).        Após, apense a estes autos o processo
eletrônico de número 0801237-97.2019.8.14.0133, conforme informação constante na certidão de fl.
103. Â Â Â Â Â Â Â Intime-se. Cumpra-se. Marituba, 24 de novembro de 2021. ALDINÃIA MARIA
MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marituba-
PA PROCESSO: 00111647020058140133 PROCESSO ANTIGO: 200510000950
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2021 EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA Representante(s):
OAB 7308 - JOSIANE MARIA MAUES DA COSTA FRANCO (ADVOGADO) OAB 8370 - MARIA
ROSINEIDE ALVES DE LIMA (ADVOGADO) OAB 8562 - ROSIMAR SOCORRO DE SOUZA RAMOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:EXTRA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA EXECUTADO:ANTONIO
VALENTIM PERIN Representante(s): OAB 7767 - GIOVANA AUGUSTA DOS SANTOS GONCALVES
(ADVOGADO) OAB 7888 - JORGE OTAVIO LEMOS MENDONCA (ADVOGADO) EXECUTADO:MARIA
JOSEPHA BASSALHO PERIN Representante(s): OAB 7767 - GIOVANA AUGUSTA DOS SANTOS
GONCALVES (ADVOGADO) OAB 7888 - JORGE OTAVIO LEMOS MENDONCA (ADVOGADO)
EXECUTADO:DAVI FONSECA FLEXA JUNIOR. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE MARITUBA 1ª VARA - PRIVATIVA DOS FEITOS DA FAZENDA PÃBLICA, INFÃNCIA E
JUVENTUDE, INTERDITOS E CURATELADOS DESPACHO Intime-se a parte exequente para, no prazo
de 15 (quinze) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito. Caso a parte exequente manifeste
seu interesse no prosseguimento do feito, manifeste-se acerca da informação constante da certidão
acostada à fl. 536 e documentos seguintes, no mesmo prazo acima. Decorrido o prazo, certifique o que
houver e retornem conclusos. Cumpra-se. Marituba, 24 de novembro de 2021. ALDINÃIA MARIA
MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Marituba-
PA PROCESSO: 00890276020168140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/11/2021 REQUERENTE:BANCO YAMAHA MOTOR
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB
20867-A - ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE
(ADVOGADO) REQUERIDO:MURILO CONCEICAO REIS. DESPACHO Defiro o requerido na petição
de fl. 25. Proceda à citação do requerido no endereço informado na ante petição mencionada.
Recolham-se as custas devidas. Expeça-se o necessário para cumprimento desta determinação.
Intime-se e cumpra-se. Marituba/PA, 24 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS
JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO:
01950373120168140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/11/2021
REQUERENTE:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB
7248 - ALLAN RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:TAYNNA LAURIS DOS SANTOS SOUZA MELO. DESPACHO Intime-se a
parte autora para se manifestar sobre a informação constante da petição acostada às fls. 48 dos
autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Cumpra-se. Marituba, 24 de novembro de 2021. PROCESSO:
02390432620168140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Monitória em: 24/11/2021 REQUERENTE:MAPA AUTO
POSTO LTDA Representante(s): OAB 21164 - DANILO CARVALHO GOMES (ADVOGADO) OAB 22038 -
HERSON SIMEI QUEIROZ DE MORAES (ADVOGADO) REQUERIDO:DIEGO FARIAS PADILHA.
DESPACHO             à secretaria judicial certifique acerca da apresentação de
embargos/defesa pela parte ré.             Após, retornem conclusos.         Â
  Intime-se e cumpra-se. Marituba/PA, 24 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS
JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel da Comarca de Marituba PROCESSO:
03810772420168140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/11/2021
REQUERENTE:B V FINANCEIRA S A Representante(s): OAB 20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE
(ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO)
REQUERIDO:ELTON ITAPIREMA DE SOUSA. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã secretaria judicial
certifique acerca da apresentação de contestação/defesa pela parte ré.            Â
Após, retornem conclusos.            Intime-se e cumpra-se. Marituba/PA, 24 de novembro
de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel da Comarca
de Marituba PROCESSO: 00022639420078140133 PROCESSO ANTIGO: 200710000370
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:OZANA BEZERRA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 13983 - RODRIGO TAVARES GODINHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
CELESTE DE LIMA TEIXEIRA. AÃÃO DECLARATÃRIA REQUERENTE(S): OZANA BEZERRA DE
OLIVEIRA REQUERIDO: MARIA CELESTE DE LIMA TEIXEIRA SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos
etc. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DECLARATÃRIA proposta por OZANA BEZERRA DE OLIVEIRA em
face de MARIA CELESTE DE LIMA TEIXEIRA, devidamente qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Despacho
às fls. 17 determinando a emenda da inicial para fins de indicar o polo passivo, devidamente cumprido
conforme petição acostada à fl. 18.      Foi deferida a gratuidade e determinada a citação, Ã
fl. 21.      A parte autora juntou aos autos diversas petições com procurações habilitando
diferentes advogados aos autos, fls. 23/24, 33/34 e          Certidão positiva de citação Ã
fl. 30 e outra atestando que a requerida não apresentou defesa nos autos, fl. 37.          à fl.
36 certidão com o endereço atualizado da requerente.          Determinada a intimação
da requerente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, fl. 90, a qual alegou possuir interesse
no feito (certidão à fl. 48).          Despacho, à fl. 51 intimando a parte autora para indicar os
filhos do de cujus para atuarem no polo passivo da demanda, seguido de certidão com a informação
de que o prazo transcorreu in albis, fl. 52. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte requerente foi intimada,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pessoalmente, do despacho de fl. 51, contudo não compareceu nos autos para os devidos fins.    Â
     Eis o sucinto relatório. Decido.          Em vista dos autos verifica-se que a parte
requerente não se manifestou no processo, apesar de ter sido intimada, pessoalmente, para cumprir com
a determinação de fl. 51.          A existência do interesse processual está condicionada
à verificação de três requisitos: necessidade, utilidade e adequação da via eleita para obter o
provimento jurisdicional almejado.          Tendo em vista a ausência de manifestação da
parte requerente, mesmo intimada, pessoalmente, resta evidente a caracterização de sua ausência de
interesse no resultado útil do feito, incorrendo em hipótese de ausência das condições da ação,
no caso, o interesse processual.          Com efeito, se o interesse processual é diretamente
ligado à ideia de utilidade da prestação jurisdicional que se pretende obter com a movimentação da
máquina jurisdicional, conforme preleciona Daniel Amorim (In ¿Manual de Direito Processual Civil,
Salvador: Ed. Juspodivm, 2016, p. 74), pode-se chegar à conclusão de que, no presente caso, o(a)
próprio(a) requerente propiciou, com seu comportamento, a inutilidade da prestação jurisdicional
almejada na inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, DECLARO EXTINTO O PROCESSO, SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, na forma do art. 485, inciso VI, do Código de Processo Civil vigente.    Â
     Sem custas e honorários advocatÃ-cios diante da justiça gratuita deferida à parte autora.  Â
       Havendo interposição de Apelação, proceda-se na forma do art. 1.010 do CPC e do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, independentemente de nova conclusão.          Servirá
o(a) presente, por cópia digitada, como Mandado/OfÃ-cio, nos termos do Provimento nº 003/2009-
CJRMB e alterações posteriores. Cumpra-se na forma e sob as penas de lei.          Após
o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se.          Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Marituba, 25 de novembro de 2021 ALDINÃIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Marituba-PA PROCESSO: 00034168120128140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA
MARTINS BARROS A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:ANA PAULA DE
JESUS OLIVEIRA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:MONICA DE FATIMA FARIAS DA SILVA Representante(s): OAB 13719 - LUANA
ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:SOELI PINTO BARATA Representante(s):
OAB 23911 - FERNANDA BARATA SANTANA (ADVOGADO) REQUERENTE:ODILANA CASTRO
FURTADO Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:JUCILENE ALEIXO DE SOUZA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY
MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:DELZUITA NAZARE DOS SANTOS Representante(s):
OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:AIDEE AMARL DE
LIMA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:ERICKA DE OLIVEIRA SALDANHA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY
MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:MINEA NASCIMENTO MATSUO Representante(s): OAB
13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:CLAUDINEIA SUELY
PITEIRA MELO Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:FABRICIA DE PAULA LOBATO BRAZ Representante(s): OAB 13719 - LUANA
ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:SILVIA CARLA MONTEIRO FAGUNDES
Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:SANDRA MARIA DE PADUA FERREIRA Representante(s): OAB 13719 - LUANA
ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:CARLOS LIMA CORREA Representante(s):
OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:SHIRLEY CRISTINA
PASTANA MUSSIO Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:MAURA ZULEIKA ARAUJO DA PAZ Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY
MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:THAILA SILVA DE PINA Representante(s): OAB 13719 -
LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE:CARLA ELISANGELA MENDES DO
AMARANTE SOUSA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
REQUERENTE:JAMILLE COSTA DA SILVA Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY
MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERIDO:INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO
PARA IESPA. DESPACHO Ã secretaria judicial verifique e certifique-se acerca da resposta ao ofÃ-cio de fl.
629. Sem prejuÃ-zo, intime-se a parte autora para, querendo, se manifestar acerca da contestação
apresentada nos autos pela ré Yolane Ribeiro da Cruz, na forma e no prazo legal. Cumpra-se.
Marituba/PA, 25 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da
1ª Vara CÃ-vel da Comarca de Marituba PROCESSO: 00040602420128140133 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o:
Execução de Alimentos em: 25/11/2021 EXEQUENTE:P. A. O. C. Representante(s): ROSE OLIVEIRA DE
648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MENDONÇA (REP LEGAL) OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR)
EXECUTADO:ALDEMIR NAZARE CORREA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . DESPACHO Em vista dos autos verifica-se que foi expedido mandado de prisão em
desfavor do réu, bem como carta precatória para cumprimento do mesmo, contudo não informação
acerca do respectivo envio ao JuÃ-zo deprecado e cumprimento. Assim, determino à secretaria judicial que
verifique e certifique sobre o encaminhamento e cumprimento da carta precatória de fl. 44. Sem prejuÃ-zo,
intime-se a parte requerente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 15
(quinze) dias. Cumpra-se. Marituba, 25 de novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS
JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO:
00081881920148140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021
REQUERENTE:CINTIA ALINY SILVA DE SOUZA Representante(s): GHEISA ANDRADE DE BRITO
(DEFENSOR) REQUERIDO:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA. DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Em vista dos autos verifiquei que o pedido de tutela antecipada ainda
não foi analisado, razão pela qual passo a analisá-lo.      A presente ação revisional de
contrato de financiamento c/c repetição de indébito possui pedido de tutela antecipada o qual consta
nas fls. 10/11 da exordial, assim, conforme precedentes firmados nesta vara em dezenas de julgados,
indefiro o pedido de antecipação de tutela, pois confere interesse em consignação plena de
pagamento o que não se vislumbrou no caso em questão.        Considerando o ponto em que
o presente feito se encontra, oferto um prazo comum de 10(dez) dias para que as partes especifiquem, de
forma fundamentada, quais provas que pretendem produzir. Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Marituba, 25 de novembro de 2021 ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za
de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Marituba PROCESSO: 00611585920158140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDINEIA MARIA
MARTINS BARROS A??o: Embargos à Execução em: 25/11/2021 EMBARGADO:BANCO BRADESCO
SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO)
EMBARGANTE:ALCIDES ANTONIO MERETH Representante(s): OAB 19980 - IGOR SILVA DE
MIRANDA (ADVOGADO) . DESPACHO Proceda ao pensamento destes Embargos à Execução aos
autos do processo de execução indicado na petição inicial, nº 0024127-05.2015.8.14.0133. Intime-
se. Cumpra-se. Marituba, 25 de novembro de 2021. ALDINÃIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de
Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Marituba PROCESSO:
06790733820168140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021
EXEQUENTE:ITAU SEGUROS SA Representante(s): OAB 18076 - DANIELLE FERREIRA SANTOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:FRANCOIS DE SOUZA CARVALHO. DESPACHO Intime-se a parte
exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito. Caso
tenha interesse, no mesmo prazo, manifeste-se acerca da certidão negativa de citação constante dos
autos, devendo informar o endereço atualizado da parte executada. Cumpra-se. Marituba, 25 de
novembro de 2021. ALDINEIA MARIA MARTINS BARROS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Marituba PROCESSO: 00012403220128140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REQUERENTE: A. G. S. M. Representante(s): OAB 16108 - NELMA LIMA E SILVA CAMPOS
(ADVOGADO) REQUERIDO: R. L. B. Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) PROCESSO: 00016034320178140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: I. F. C. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REQUERIDO: A. C. M. REQUERIDO: F. N. F. PROCESSO: 00055285220148140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução
Extrajudicial de Alimentos em: REQUERENTE: H. H. A. R. Representante(s): OAB 13719 - LUANA
ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERENTE: H. A. A. R. Representante(s): OAB 13719 -
LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA (DEFENSOR) REQUERIDO: F. B. R.

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE


MARITUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA PROCESSO:
00014557120138140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos em: EXEQUENTE: A. N. L. A. Representante(s): OAB 7171 - ANELYSE
649
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SANTOS DE FREITAS (DEFENSOR) EXECUTADO: A. A. M. A. PROCESSO: 00068097720138140133


PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Divórcio
Litigioso em: REQUERENTE: M. N. M. S. Representante(s): OAB 13719 - LUANA ROCHELLY MIRANDA
LIMA (DEFENSOR) REQUERIDO: R. S. S. PROCESSO: 00700300420088140133 PROCESSO ANTIGO:
200810007200 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de
Paternidade em: REQUERENTE: R. B. C. REQUERIDO: A. A. S.
650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDITAIS

COMARCA DA CAPITAL - EDITAIS

EDITAL DE PROCLAMAS - CARTORIO VAL DE CÃES

Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:

CARLOS JUNIOR PINA VAZ e MAIARA MIRANDA MATIAS. Ele solteiro, Ela solteira.

FELIPE GONÇALVES DE ANDRADE e ADRIELLY GLENDA BARROS DA COSTA. Ele solteiro, Ela
solteiro.

NEWMAR DA PAIXÃO MODESTO e LUENE DOS SANTOS BARBOSA. Ele solteiro, Ela solteira.

PAULO SERGIO PINHEIRO DE MORAES e VERA LUCIA FERREIRA DOS REIS. Ele solteiro, Ela
solteira.

TIAGO OLIVEIRA DO ROSÁRIO e SAFIRA DO NASCIMENTO ABREU. Ele solteiro, Ela solteira.

Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 06 de dezembro de 2021.

EDITAL DE PROCLAMAS - 2º OFÍCIO

Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:

1. THIAGO PATRICK SILVA DOS SANTOS e LARISSA SOUZA SOARES. Ele é solteiro e Ela é solteira.

2. ÍTALO SOUSA CORREA e MARIA KAROLINA ARAÚJO CORDEIRO. Ele é solteiro e Ela é solteira.

3. JUNHO MANOEL ALEIXO BARBOSA e ROSALINA CALDAS CARVALHO. Ele é divorciado e Ela é
divorciada.

4. MICHEL RAICK PEREIRA SILVA e MARIA SUELY PROGÊNIO MARQUES. Ele é solteiro e Ela é
solteira.

Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 03 de dezembro de 2021.
651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDITAL DE PROCLAMAS - 3º OFÍCIO

Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:

1. CLEBIS CORDEIRO RODRIGUES e MARIA DAS GRAÇAS CANTANHEDE DE CARVALHO. Ele é


solteiro e Ela é solteira.

2. CLEZIO BISPO DE MESSIAS JUNIOR e NARA MONTEIRO RODRIGUES. Ele é solteiro e Ela é
solteira.

Eu, Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador, o fiz publicar.

Belém/PA, 06 de dezembro de 2021.

EDITAL DE PROCLAMAS - CARTÓRIO 4º OFICIO

Faço saber por lei que pretendem se casar:

PAULO SÉRGIO SANTOS BORGES E ANA JULIA DA SILVA, AMBOS DIVORCIADOS

GIANCARLO MONTEIRO ABREU E REGIANE DE ARAUJO COSTA, AMBOS SOLTEIROS

IURY KAMIZONO MESQUITA E THATIANE BELEM ROSA, AMBOS SOLTEIROS

Eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial do Cartório do 4º Oficio, Comarca de Belém, Estado do Pará, faço
afixação deste, neste Oficio e sua publicação no Diário de Justiça. Belém 06 de dezembro de 2021

EDITAL DE PROCLAMAS ¿ CARTÓRIO 4º OFICIO

Faço saber por lei que pretendem se casar:

IGOR LEANDRO DA VEIGA BAIA E THAIS CARNEIRO DE VASCONCELOS, AMBOS SOLTEIROS.

FELIPE TREVISAN DUTRA E MARCIA RAELY DOS SANTOS MATOS, AMBOS SOLTEIROS.

JEAN CARLOS DA SILVA E BETÂNIA ASSUNÇÃO DOS SANTOS.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DAS VARAS CÍVEIS E EMPRESARIAIS DA CAPITAL - 1 VARA - EDITAIS

PROCESSO: 0846546-59.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Ti-tular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0846546-59.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por MARGARETH CARNEIRO DOS SANTOS, portador(a) do RG: 1601122-PC/PA
e CPF: 227.978.822-53, a interdição de CAIO MOISES SANTOS DE ALBUQUERQUE LIMA, portador(a)
do RG: 6873981-PC/PA e CPF: 524.528.592-49, nascido em 20/09/1998, filho(a) de Anilson de
Albuquerque Lima e Margareth Carneiro dos Santos, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o ex-posto, com base
no art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa
do(a) interditando(a) CAIO MOISÉS SANTOS DE ALBUQUERQUE LIMA, e, por conseguinte, DECRETAR
a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar
pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de
obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e
dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento
jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à edu-cação, à
saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); NO-MEIO CURADOR(A) o(a)
senhor(a)MARGARETH CARNEIRO DOS SANTOS, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos
termos acima, com poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem
em transferência ou renúncia de direi-to, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício
previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições
concernentes à tutela... LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, após o decurso do prazo
recursal, de-vendo entrar em contato com a vara via email ([email protected]) para assim agendar o
comparecimento à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da
presente sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art.
84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em
apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obri-gado a prestar contas, salvo
determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão
universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de
nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua)
curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no
Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição
deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do
Conselho Nacional de Justiça - onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e
no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais
pela requerente. Contudo, em razão da gratuidade que ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das custas.
Após o trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, ar-quivem-se os autos, observando-se
as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 07 de abril de 2021. ROSANA LÚCIA DE
CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital¿. ROSANA LUCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 0803365-71.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito Ti-tular da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que
através deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0803365-71.2019.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ALMIRA LUCIA COSTA CORDEIRO, portador(a) do RG: 3751741-PC/PA e
CPF: 694.697.682-72, a inter-dição de ANGELITA COSTA CORDEIRO, portador(a) do RG: 2014674-
653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PC/PA 2VIA e CPF: 246.546.472-87, nascido em 20/04/1966, filho(a) de Jozias Alexandre Cordeiro e
Guio-mar da Costa Cordeiro, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada
ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art.
1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a)
ANGELITA COSTA CORDEIRO, e, por conse-guinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º,
III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a),
todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza
patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade,
ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei
13.146/2015); NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) ALMIRA LU-CIA COSTA CORDEIRO, o(a) qual
deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração
de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de
recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC
(aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela... c) LAVRE-SE TERMO DE CURATELA
DEFINITIVA, após o decurso do prazo recursal, devendo entrar em contato com a vara via email
([email protected]) para assim agendar o comparecimento à secretaria deste juízo a fim de
prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo;d) Fica o(a) curador(a) intimado de que
deverá, anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petição simples, que será juntada em autos em apenso aos pre-sentes (art. 553 do CPC). Somente não
será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de
bens do casamento for de comunhão uni-versal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de
Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação
da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da
Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas
naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no
sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça - onde permanece-rá por 6
(seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requeren-te. Contudo, em razão da gratuidade que
ora defiro, fica suspensa a exigibilidade das custas. Após o trânsito em julgado e cumpridas as
determinações acima, arquivem-se os autos, obser-vando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões e os ofícios
necessários. Belém, 28 de julho de 2021. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital¿. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito
Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 0513716-84.2016.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇ¿O
O Doutor JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0513716-84.2016.8.14.0301 da Aç¿o de
CURATELA requerida por NELMA PICANÇO SANTANA DE SOUZA, portador(a) do RG: 03.645.219-02-
SSP/BA e CPF: 181.917.702-53, a interdiç¿o de JOSE MARIA SANTANA, portador(a) do RG: 2346115-
SSP/PA, CPF: 001.259.892-53, nascido(a) em 05/06/1936, filho(a) de Rudival Rodrigues de Santana e
Maria Jose R. de Santana, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada
ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte:¿ Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdiç¿o definitiva de JOSÉ MARIA SANTANA, declarando-o relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe curadora a requerente NELMA PICANÇO
SANTANA DE SOUZA, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar as
restriç¿es determinadas pelo juízo. O (A) curador (a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar
bens imóveis da (o) interditada (o). O (A) curador (a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome
do (a) interditado (a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no
654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil,
inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se
também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites
da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 01 de outubro de 2020. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital¿ JO¿O LOURENÇO MAIA DA
SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital

PROCESSO: 0845272-89.2020.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0845272-89.2020.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por ANA KATIA DE ALMEIDA SANTOS FONSECA, portador(a) do RG: 2529463-PC/PA 4VIA e CPF:
491.468.312-15, a interdição de RAFAEL VICTOR SANTOS FONSECA, portador(a) do RG: 7595832-
PC/PA, CPF: 021.693.882-14, nascido em 30/04/1995, filho(a) de Fabio Alexandre Alves Fonseca e Ana
Katia de Almeida Santos, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao
final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a)
RAFAEL VICTOR SANTOS FONSECA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador o (a) senhor (a) ANA KATIA DE ALMEIDA SANTOS FONSECA,
conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o (a) interditado (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do
(a) curador (a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para
si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devida-mente assistido pelo curador (a);O
(a) curador (a), ora nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes
para vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para
contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de
curatela. Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial
do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi
decretada a interdição e nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Custas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C.
Após, com o trânsi-to em julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as
cau-telas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital¿ VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital

PROCESSO: 0830581-41.2018.8.14.0301
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0830581-41.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por LIVIO CORREA CARNEIRO, portador do RG: 2667625-SSP/PA e CPF:
561.689.182-72, a interdição de ION RENNES MADUREIRA DE CARVALHO CARNEIRO, portador(a) do
RG: 3779660-PC/PA 3VIA, CPF: 822.585.032-72, nascido em 11/05/1993, filho(a) de Livio Correa
Carneiro e Savanna Madureira de Carvalho Carneiro, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte:¿ Ante o exposto, julgo
procedente o pedido e decreto a interdição definitiva de ION RENNES MADUREIRA DE CARVALHO
CARNEIRO, declarando-o(a) relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na
forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do
Brasil, nomeio-lhe Curador(a) o(a) requerente LIVIO CORREA CARNEIRO, que deverá prestar o
compromisso legal, em cujo termo deverão constar as restrições determinadas pelo juízo. O(A) curador(a)
não tem poderes para vender, permutar e onerar bens imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) não
tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a) interditado(a). Ditas restrições devem constar nos
termos de curatela. Em razão do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no
artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente
publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça,
onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão
oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e
do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades
legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se.Belém, 30 de abril de
2021. JOAO LOURENCO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém¿ JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e
Empresarial da Capital

PROCESSO: 0830124-09.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0830124-09.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por MARIA LUIZA RODRIGUES DA CRUZ, portador do RG: 2105649-PC/PA 2VIA
e CPF: 097.529.002-91, a interdição de JADER RODRIGUES DA CRUZ, portador(a) do RG: 6015188-
PC/PA, CPF: 535.150.802-87, nascido em 28/03/1967, filho(a) de Jacinto Rodrigues da Cruz Filho e Maria
Luiza Rodrigues da Cruz, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao
final da sentença, cuja parte final é a seguinte:¿ Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdição definitiva de JADER RODRIGUES DA CRUZ, declarando-o(a) relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curador(a) o(a) requerente MARIA LUIZA
RODRIGUES DA CRUZ, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo deverão constar as
restrições determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens
imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a)
interditado(a). Ditas restrições devem constar nos termos de cura-tela. Em razão do disposto no artigo
755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil,
inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se
também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdição e os limites
da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 19 de junho de 2020 JOÃO LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital¿ JOÃO LOURENÇO MAIA DA
SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
656
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDITAL DE CITAÇ¿O COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS.

A Juíza de Direito VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial, Capital do
Estado do Pará, no uso de suas atribuiç¿es legais, etc...

FAZ SABER a todos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tomarem, que por este Juízo,
processam-se os autos da AÇ¿O MONITÓRIA¿ (Processo n° 0066390-67.2014.814.0301), proposta por
BANCO DO BRASIL S/A contra TAPAJOS & SANTOS LTDA EPP, pessoa jurídica de direito privado,
CNPJ 08.635.965/0001-62 e MARIA HILDA TAPAJOS, brasileira, solteira, CPF 362.524.762-34,
atualmente em local incerto e n¿o sabido, por este Edital, ficam as requeridas citadas por Edital com prazo
de 30 (trinta) dias, para que compareçam ao processo, a fim de pagar o débito, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis e os honorários advocatícios de 5% (cinco porcento) do valor atribuído à causa que corresponde
à importância devida (artigos 701 e 702, do CPC/2015), anotando-se, que, caso as requeridas cumpram,
ficar¿o isentas de custas processuais (artigo 701, §1º, do CPC/2015). Conste ainda, que nesse prazo, as
requeridas poder¿o oferecer embargos, e que, caso n¿o haja o cumprimento da obrigaç¿o ou o
oferecimento de embargos, ¿constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial¿ (§1º do art. 701 e
art. 702, ambos do CPC/2015). Alerto que n¿o sendo contestados todos os termos do pedido, se
presumir¿o aceitos como verdadeiros, os fatos articulados na inicial (artigo 344 do CPC) e será nomeado
curador especial em caso de revelia. E, para que n¿o seja alegada ignorância no presente e no futuro,
expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e afixado no local de costume. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 3 dias do mês de dezembro de 2021. Eu, Bárbara
Leite Costa, Analista Judiciário da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital, o subscrevi.

VALDEISE MARIA REIS BASTOS

Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital


657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DA JUSTICA MILITAR - VARA:


VARA UNICA DA JUSTICA MILITAR PROCESSO: 00001656720208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR
DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:PAULO SERGIO DUTRA VASCONCELOS Representante(s):
OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE DIAS DOS
SANTOS DENUNCIADO:MARCIO JEAN VASCONCELOS PICANCO Representante(s): OAB 11068 -
RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) VITIMA:M. A. S. . Processo: 0000165-67.2020.8.14.0200
DESPACHO          Em virtude da necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)  Â
  Redesigno o ato para o dia 08/02/2022 às 11h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta
Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência de modo virtual, com
vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.          Ante o exposto
adotem-se as seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo
da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s)
(apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel,
disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para
realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as
pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar
ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para
prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel
atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado
(a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte
l i n k : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MDYyNWFmODctZWRlMC00NDcyLTg3NGQtZGRlZGNiZDgwYzA5%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00003021520218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 ENCARREGADO:MARCOS
CLAYTON GERONIMO DE SOUSA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. L. O. . DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de procedimento instaurado para apurar a possÃ-vel
prática de ilÃ-cito, inclusive crime militar, por parte de militar estadual.             Após a
conclusão do procedimento, requereu o Ministério Público Militar a declaração de extinção da
punibilidade pela prescrição e o arquivamento dos autos, considerando a data em que os fatos
aconteceram e que não houve qualquer ato interruptivo, conforme dispõem os artigos 123 e 125, do
658
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Código Penal Militar.             Como bem observado pelo Ministério Público Militar,
considerando a data em que os fatos aconteceram, não tendo havido qualquer ato interruptivo, forçoso
é reconhecer que se encontra extinta a punibilidade pela prescrição, impondo-se a declaração
nesse sentido e o arquivamento dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, declaro extinta a
punibilidade da pretensão punitiva do Estado quanto aos crimes militares noticiados nos presentes autos
pela prescrição, em conformidade com as disposições contidas nos artigos 123, IV, e 125, do
Código Penal Militar, e determino o arquivamento do procedimento.             Cientifique-
se o Ministério Público. Se houver indiciado, intime-o. Após, arquivem-se os autos. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.            Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      Â
LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Justiça Militar do Estado do
Pará PROCESSO: 00004533020118140200 PROCESSO ANTIGO: 201120004324
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito
Policial Militar em: 03/12/2021 INDICIADO:ALLAN BRITO DE CARVALHO VITIMA:E. M. A. D. F.
ENCARREGADO:MARCIO RAIOL DA SILVA. Processo: 0000453-30.2011.8.14.0200 INVESTIGADOS:
CB PM RG 15480 OLIMAR LIMA DE SOUZA, SD PM RG 34617 ALLAN BRITO DE CARVALHO, SD PM
RG 36453 AUGUSTO OLIVEIRA DA COSTA E SD PM RG 37084 CRISTIANO DA SILVA SOUSA.
DECISÃO INTERLOCUTÃRIA SERVINDO COMO MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sendo tempestivo,
preenchidos os requisitos legais, recebo o recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público
Miliar, com fundamento no artigo 516, ¿b¿, do Código de Processo Penal Militar.          Â
     Dê-se vista dos autos ao Ministério Público Militar para que apresente as razões do
recurso em 5 (cinco) dias, conforme dispõe o artigo 519, do Código de Processo Penal Militar.
Apresentada as razões pelo MPM Intime-se pessoalmente os policiais militares CB PM RG 15480
OLIMAR LIMA DE SOUZA, SD PM RG 34617 ALLAN BRITO DE CARVALHO, SD PM RG 36453
AUGUSTO OLIVEIRA DA COSTA E SD PM RG 37084 CRISTIANO DA SILVA SOUSA. Â para apresentar
contrarrazões ao Recurso em sentido estrito, no prazo de 05 (cinco) dias, por intermédio de advogado.
         Após, venham os autos conclusos para o exercÃ-cio do juÃ-zo de retratação.
Cumpra-se.          Belém, PA, 03 de dezembro de 2021. LUCAS DO CARMO DE JESUS
Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO: 00006849820138140002 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:REGINALDO GONCALVES
MAGALHAES Representante(s): OAB 16139 - ANA MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB
24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL PROMOTOR:CESAR AUGUSTO DOS SANTOS MOTTA TESTEMUNHA:RAIMUNDO
VALDECY DE MOREIRA SARDINHA. Processo: 0000684-98.2013.8.14.0002 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â
  Em virtude da necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o
dia 14/06/2022 às 10h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem
adotando como rotina a realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e
célere a prestação jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes
providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde
residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para
que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala,
com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da
audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que
serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos,
testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem
depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que
consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas
civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NmFjNTY2MWMtZTA0Yy00YzNkLTlkMTctZjU2YzVmNjAwOTNk%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00008422520058140200 PROCESSO ANTIGO: 200529005248
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Ação Penal
Militar - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ADVOGADO:MARCELA CAMILA FERREIRA DA SILVA
REU:JOSE AROLDO BARBOSA GARCIA ADVOGADO:DANIEL RAMON CRUZ DE ARAUJO
ENCARREGADO:MARCELO CHUVA SIMONETTI PROMOTOR:GILBERTO VALENTE MARTINS
TESTEMUNHA:ARTUR JOSE DE FIGUEIREDO PIEDADE DENUNCIADO:MARINALDO DE SOUZA
PRIST Representante(s): OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
. CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO Â Carolina Abreu Silva, Diretora de Secretaria em ExercÃ-cio
da JME/PA, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB,
Certifica que consta nos autos uma certidão de transito em julgado do acordão nº 162.786, conforme
verificado a fl. 224. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03 de dezembro de 2021. Leticia Costa
Leonardo Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO: 00008691720198140200 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE JUSTICA
MILITAR DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:GILDSON DOS SANTOS SOARES Representante(s):
OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON
FERNANDO DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) VITIMA:R. J. N. . Processo: 0000869-
17.2019.8.14.0200 DESPACHO          Em virtude da necessidade de readequação de
pauta. Decido. 1)Â Â Â Â Â Redesigno o ato para o dia 24/01/2023 Ã s 10h00m. Sendo o caso dos autos.
         Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência
de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.        Â
 Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou
mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e
acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em
sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa
utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para
identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e
intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local
para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel
atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado
(a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte
l i n k : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZGVkMDlkNjItNWI2Zi00ZGUwLTllZDUtMDM0NjIyNmU0YzNh%40thread.v2/0?context
= % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
660
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00009362620128140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
ENCARREGADO:WALBER MARCOS COSTA DE QUEIROZ DENUNCIADO:HEITOR LOBATO
MARQUES DENUNCIADO:MOACIR PEIXOTO DA SILVA Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE
JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE
FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E.
DENUNCIADO:ANGELO ARMANDO SILVA SIQUEIRA DENUNCIADO:JOSE RICARDO MONTEIRO DA
SILVA DENUNCIADO:RAFAEL LIMA DA SILVA PROMOTOR:ARMANDO BRASIL TEIXEIRA. Processo:
0000936-26.2012.8.14.0200 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da necessidade de
readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 03/05/2022 às 10h00m.
Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)Â
    Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a)
(s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MWJkOTdkNGMtM2U2Mi00MDE4LWE5NjgtNDVjZTA2MmM0ZDU3%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
661
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

00010091720208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):


LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
ENCARREGADO:ALINE MANGAS DA SILVA VITIMA:A. C. C. V. DENUNCIADO:VICTOR YURI CASTRO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 19592 - JOSUE SAMIR CORDEIRO PINHEIRO (ADVOGADO)
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DA JUSTICA MILITAR DO ESTADO. Processo: 0001009-
17.2020.8.14.0200 DESPACHO          Em virtude da necessidade de readequação de
pauta. Decido. 1)Â Â Â Â Â Redesigno o ato para o dia 12/12/2022 Ã s 09h00m. Sendo o caso dos autos.
         Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência
de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.        Â
 Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou
mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e
acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em
sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa
utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para
identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e
intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local
para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel
atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado
(a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte
l i n k : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_Yjk0OGMyMzMtNGE1Yi00M2YyLWE1ZDUtZDE2OTIwMGI2ODQw%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00012501020158140024 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EMANUEL NAZARENO DA COSTA SANTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
REQUERIDO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA REQUERENTE:RONALDO ADRIANO SILVA DA
SILVA Representante(s): OAB 12806 - EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 20339 -
NILDO TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Â Â CERTIFICA que
nos Autos de PROCESSO CÃVEL Nº 0001250-10.2015.814.0024, a SENTENÃA de folhas 162 dos
autos, publicada em 09/12/2019 (folhas 164), TRANSITOU EM JULGADO, para o AUTOR, em 30
/01/2020. CERTIFICA ainda que também TRANSITOU EM JULGADO para o Réu (ESTADO DO
PARÃ), devidamente intimado conforme consta à s folhas 166 verso dos autos. Com relação ao
Parquet Militar, o mesmo está ciente da referida Sentença, como consta às folhas 168 dos autos. O
referido é verdade e dou fé. Belém, Pa., 03 de dezembro de 2021. Analista Judiciário da JMEPA
Mat. 132241 PROCESSO: 00012501020158140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EMANUEL NAZARENO DA COSTA SANTOS
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERIDO:GOVERNO DO ESTADO DO PARA
REQUERENTE:RONALDO ADRIANO SILVA DA SILVA Representante(s): OAB 12806 - EVALDO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 20339 - NILDO TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO) .
ARQUIVAMENTO   De ordem do Exmo Sr. Dr. Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do
Pará, aos 03 dias do mês de dezembro de 2021, na Secretaria da JMEPA, procedi o arquivamento dos
autos de Processo Nº 0001250-10.2015.814.0024. O referido é verdade e dou fé.  EMANUEL
NAZARENO DA COSTA SANTOS Analista Judiciário Mat. 132241 PROCESSO:
00013952820128140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
ENCARREGADO:ADRIANO DA CONCEICAO ALVARENGA DE SOUZA DENUNCIADO:NAILSON
GONCALVES DA SILVA Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
(ADVOGADO) OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) INDICIADO:RAIMUNDO CLEDSON LIRA VITIMA:J. A.
B. VITIMA:R. S. T. DENUNCIADO:DAMIAO NORONHA DA SILVA Representante(s): OAB 14092 -
NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES
(ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MANOEL FRANCILIANO DOS SANTOS FILHO Representante(s): OAB 14092 - NELSON
FERNANDO DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES
(ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO)
PROMOTOR:ARMANDO BRASIL TEIXEIRA. Processo: 0001395-28.2012.8.14.0200 DESPACHO Â Â Â Â
     Em virtude da necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato
para o dia 07/03/2023 às 10h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça
especializada vem adotando como rotina a realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar
mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as
seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca
onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis)
para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar
sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da
audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que
serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos,
testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem
depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que
consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas
civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MjNiMTkxNjgtMDhiNC00ODMxLTlhZWEtOWE5YWMwZWNlYTFm%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00014134920128140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial Militar em: 03/12/2021 ENCARREGADO:LAURI
663
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ROBERTO FERREIRA DA SILVA INDICIADO:JOSE DJALMA FERREIRA JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. .


DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de
militar estadual que poderia configurar a prática de crime militar.       Os autos foram
encaminhados a esta Justiça Militar estadual.       O Ministério Público Militar requereu o
arquivamento do procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao
oferecimento de denuncia.            O Ministério Público é o tÃ-tular exclusivo da
ação penal pública, cabendo a seus agentes, em princÃ-pio, deliberarem quanto à existência ou não
de elementos suficientes para darem inÃ-cio a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397,
do Código de Processo Penal Militar.             Compulsando os autos, forçoso é
reconhecer a insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia,
impondo-se o arquivamento dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, com fundamento noa
artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o arquivamento dos autos, sem prejuÃ-zo de
sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á materialidade e indÃ-cios de autoria de crime militar. Â
    Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpram-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de
2021. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Justiça Miltiar do Estado do
Pará PROCESSO: 00021868420188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ENCARREGADO:NELMA PEIXOTO DOS SANTOS
DENUNCIADO:DAVYAN DELEON FERREIRA FARIAS Representante(s): OAB 7605 - PAULO RONALDO
MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOHN ANDERSON MELO DA SILVA
VITIMA:R. L. L. M. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR. Processo: 0002186-84.2018.8.14.0200
DESPACHO          Em virtude da necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)  Â
  Redesigno o ato para o dia 15/02/2022 às 10h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta
Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência de modo virtual, com
vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.          Ante o exposto
adotem-se as seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo
da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s)
(apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel,
disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para
realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as
pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar
ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para
prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel
atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado
(a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte
l i n k : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NTA3OTJkMzMtNDFjMC00ZThkLWJkNjgtNDYwZDEyMWJmYTM1%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
664
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO


CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00024714320198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
ENCARREGADO:LEOMAR BATISTA DUARTE DENUNCIADO:OLENILSON AGUIAR SOUSA
Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 -
ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA
(ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:A. C.
O. E. . Processo: 0002471-43.2019.8.14.0200 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da necessidade
de readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 06/05/2022 às 10h30m.
Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)Â
    Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a)
(s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_YWUyMWZhZmQtZDMxNi00OGU1LTk0OTItM2JlMWMwYzA4NjMz%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00030845820108140201 PROCESSO ANTIGO: 201020012120
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:BALBINO LOPES BENJAMIN Representante(s):
OAB 10329 - DJALMA DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 20772 - JOAQUIM GABRIEL RIBEIRO
OLIVEIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:FERNANDO CEZAR MAIA MONTEIRO Representante(s): OAB
9087 - PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO) OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES
(ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14092 -
NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) OAB 8104 - SIMONE DO SOCORRO
PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO) OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA
(ADVOGADO) OAB 16652 - CARLOS ALEXANDRE LIMA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 14840 -
CLAYTON DAWSON DE MELO FERREIRA (ADVOGADO) VITIMA:R. M. S. VITIMA:B. S. M. . Processo:
0003084-58.2010.8.14.0201 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da necessidade de
665
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 24/01/2023 às 11h00m.
Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)Â
    Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a)
(s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_Y2NkOTYxMGQtOWY1Zi00ZGRhLWE3YWUtZTQ3ZWJmNjI2NGYy%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00036850620188140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EMANUEL NAZARENO DA COSTA SANTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
AUTOR:ALEXANDRE OLIVEIRA DE MELO Representante(s): OAB 8482 - CARLOS ALEXANDRE
TEIXEIRA REIS VASQUEZ (ADVOGADO) REU:A COLETIVIDADE O ESTADO. C E R T I D Ã O
CERTIFICO que, com relação ao Processo CÃ-vel n.º 0003685-06.2018.8.14.0200, o Autor
ALEXANDRE OLIVEIRA DE MELO, foi devidamente intimado da sentença de folhas 787/791, interpondo
Recurso de Apelação tempestivamente, conforme fls. 793/827 dos autos. O referido é verdade e dou
fé. Belém (PA), 03 de dezembro de 2021. EMANUEL NAZARENO DA COSTA SANTOS Analista
Judiciário da JMEPA - Matricula 132241. (Assinatura autorizada pelo provimento 008/2014-CJRMB, Art.
1ª.) PROCESSO: 00040338720198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 03/12/2021 ENCARREGADO:ALEX COSTA PEREIRA
INDICIADO:HELIO DOS SANTOS MELO VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Defiro o
pedido de diligência formulado pelo `parquet¿ militar.          Isto posto, encaminhem-se os
autos à Corregedoria Geral da PolÃ-cia Militar do Estado do Pará para que seja cumprida a diligência
requerida pelo Ministério Público Militar, no PRAZO DE 30 DIAS.          Retornando os
autos, dê-se vista ao Ministério Público.          Após, conclusos.         Â
Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 21 de julho de 2021.     Â
LUCAS DO CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00055979520148140097 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimento Comum em: 03/12/2021 DENUNCIADO:MANOEL
666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DE NAZARENO CARVALHO SANTOS VITIMA:A. F. T. DENUNCIADO:ALERILSON DE SOUZA COSTA


DENUNCIADO:LEONARDO NUNES GOMES Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA
SALES (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB
14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA LEAO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ODILEIA
ARAUJO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
LEAO (ADVOGADO) . Processo: 0005597-95.2014.8.14.0097 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude
da necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 22/02/2022
às 10h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como
rotina a realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a
prestação jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2) Â
   Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a),
testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por
uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de
informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft
Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes
assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados
(apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e
hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam
intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios
próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MzU0ZWE3OWQtZjliOS00YTMwLTkyNDktMzliYTYxNzIzZjM0%40thread.v2/0?context
= % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00082366320178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Mandado de Segurança Cível em: 03/12/2021
IMPETRANTE:LUCIANO SILVA MANGAS Representante(s): OAB 7613 - TANIA LAURA DA SILVA
MACIEL (ADVOGADO) IMPETRADO:A COLETIVIDADE O ESTADO. Processo nº 0008236-
63.2017.814.0200 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de MANDADO DE SEGURANÃA, com
pedido de liminar, impetrado por LUCIANO SILVA MANGAS contra ato praticado pela POLÃCIA MILTIAR
DO ESTADO DO PARÃ, na pessoa de seu Comandante Geral, e ESTADO DO PARÃ. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Pretende o autor, com o presente mandado de segurança, sua reintegração ao quadro de
Oficiais da PolÃ-cia Militar do Estado Pará da qual foi desligado por força de decisão proferida em
Conselho de Justificação instaurado pelo Decreto número 33.033, de 3 de novembro de 2015.    Â
        O feito foi distribuÃ-do, inicialmente, ao juÃ-zo da 2ª Vara da Fazenda Pública da
Capital, no sistema PJe, sob o número 0806908-53.2017.814.0301, que se declarou incompetente e
determinou a remessa dos autos a esta Justiça Militar estadual, com fundamento no artigo 125, § 4º,
da Constituição Federal (fls. 37/39).             Pelo despacho de fl. 42 foi determinada a
intimação do impetrante para juntar cópia integral do procedimento administrativo que resultou na
667
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

aplicação da penalidade impugnada, o que se efetivou por publicação no Diário da Justiça de 21


de novembro de 2017 (fl. 43).             Em atenção ao despacho de fl. 42, juntou o
autor os documentos de fls. 45/202. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Pelo despacho de fl. 204 foi determinada a
intimação do impetrante para se manifestar quanto à competência deste juÃ-zo para exame do caso. Â
           O impetrante manifestou-se nos autos, às fls. 205/206, asseverando a
competência desta Justiça Militar de primeiro grau para exame do caso.             O
Ministério Público Militar manifestou-se nos autos, à fl. 210, pugnando pelo reconhecimento da
competência desta Justiça Militar estadual de primeiro grau para exame do caso.          Â
  Este juÃ-zo proferiu a decisão de fl. 2012, em 20/07/2020, com o seguinte teor: ¿Trata-se de
mandado de segurança impetrado por LUCIANO SILVA MANGAS em face do COMANDANTE GERAL
DA POLÃCIA MILITAR DO ESTADO PARÃ em virtude ato disciplinar militar imposto em Conselho de
Justificação instaurado por Decreto do Governador do Estado do Pará, que, segundo a petição
inicial, resultou na sua exclusão da referida corporação. Observo, inicialmente, que não costa nos
autos a decisão da autoridade julgadora que impôs a sanção disciplinar ao autor. Ressalto, ainda,
que é competência do Governador do Estado determinar a instauração e, como regra, decidir o
Conselho de Justificação, conforme dispõe o artigo 128, da Lei estadual nº 6.833/2006. Caso o
Oficial seja considerado culpado por fatos previstos no artigo 129, I, da Lei 6.833/2006, a Competência
para o julgamento é do Tribunal de Justiça, conforme dispõem os artigos 137, IV, e 138, que aplicará
uma das sanções previstas no artigo 140, todos da mencionada Lei. E, como dispõe o Parágrafo
único, do artigo 140, da Lei número 6,833/2006, a reforma disciplinar do oficial ou sua demissão, neste
último caso em consequência da perda do posto e patente, é efetuada por ato do Governador do
Estado, tão logo seja publicado o acórdão do Tribunal de Justiça. E, pelo que se infere dos autos, o
Conselho de Justificação a que respondeu o impetrante foi julgado Pela Seção de Direito Penal do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, nos autos número 0011981-06.2016.814.0000. Como se vê, o
Comandante Geral da PolÃ-cia Militar, não tem competência para julgar o Conselho de Justificação e,
consequentemente, aplicar sanção disciplinar a Oficial, mas sim o Governador do Estado e o próprio
Tribunal de justiça, este se for considerado culpado por fatos previstos no artigo 129, da Lei 6.833/2006.
Ante o exposto, intime-se o impetrante para adotar as seguintes providências, no prazo de 15 (quinze)
dias úteis, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito: 1) Juntar cópia das
decisões proferidas pelo Governador do Estado e o Tribunal de Justiça (autos número 0011981-
06.2016.814.0000), pelas quais foi aplicado o ato disciplinar impugnado; 2) Emendar a petição inicial
para incluir as autoridades que proferiram as decisões no polo passivo (Governador do Estado e
seção de Direito Penal, que julgou o Conselho de Justificação); e 3) Manifestar-se sobre a
incompetência da Justiça Militar de primeira instância para processar e julgar o feito, tendo em vista o
disposto no artigo 161, I, c, da Constituição do Estado do Pará; Após, conclusos.       O
impetrante foi intimado da referida decisão e decorreu o prazo para juntar os documentos e emendar a
petição inicial em 18/08/2021 (certidão de fl. 215).       O Estado do Pará requereu a
extinção do feito sem resolução de mérito, ao fundamento de que o impetrante não atendeu ao
que foi consignado na decisão de fl. 212.       O impetrante protocolou a petição de fl. 216,
em 29/09/2021, pugnando pela concessão de mais prazo para atender ao ordenado na decisão de fl.
212.       Como se infere dos termos da decisão de fl. 212, a juntada dos documentos nela
referidos e emenda apontada, seriam necessárias para se deliberar quanto a competência ou não
deste juÃ-zo para o exame do caso.       Observo que a petição de fl. 216, protocolada há mais
de 2 (dois), depois de esgotado o prazo para se promover à emenda à petição inicial, nem mesmo
indica qual seria o tempo necessário para obter e juntar os documentos.       Assim, por não ter
atendido à decisão de fl. 212, juntando documentos necessários e emendando a petição inicial, deve
ser a mesma indeferida e extinto o presente feito sem resolução de mérito, em conformidade com as
disposições contidas nos artigos 321, Parágrafo único, e 485, I, do Código de Processo Civil.   Â
   Ressalto, ademais, que o autor ajuizou uma outra ação ordinária, com pedido de antecipação
de tutela com igual objeto, que foi distribuÃ-da perante este juÃ-zo sob o número 0008671-
74.2019.814.0200, o que poderia ensejar o reconhecimento da existência de litispendência, a impor a
extinção de um dos feitos sem resolução do mérito, como preconiza o artigo 485, V, do Código de
Processo Civil.       Dispositivo       Ante o exposto, decido o seguinte: 1)     Defiro
a gratuidade da justiça; 2)     Indefiro a petição inicial e extingo sem resolução de mérito o
presente mandado de segurança impetrado por LUCIANO SILVA MANGAS contra ato praticado pela
POLÃCIA MILTIAR DO ESTADO DO PARÃ, na pessoa de seu Comandante Geral, e ESTADO DO PARÃ,
com fundamento nos artigos 321, Parágrafo único, e 485, I, do Código de Processo Civil.      Â
Sem honorários por ser incabÃ-vel em mandado de segurança.       Condeno o impetrante ao
668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pagamento das custas processuais, mas suspendo a exigibilidade por ser o mesmo beneficiário da
justiça gratuita, na forma do artigo 98, § 3º, do Código de Processo Civil.           Â
Intimem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público Militar. Não havendo recurso voluntário, certifique-
se e arquivem-se os autos. Cumpra-se.            Belém, PA, 3 de dezembro de 2021.
LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Justiça Militar do Estado do
Pará PROCESSO: 00083408420198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ENCARREGADO:HUGO CARDOSO DE OLIVEIRA
DENUNCIADO:ANTONIEL NASCIMENTO DE SOUZA Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE
CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR.
Processo: 0008340-84.2019.8.14.0200 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da necessidade de
readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 21/06/2022 às 12h00m.
Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)Â
    Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a)
(s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_ZjNkMGVlYTktODM5MS00OWRmLTg2NmQtZGQzMmFlYzJkNGZk%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00084144120198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
ENCARREGADO:HERNANY HENRIQUE DA SILVA GUEDES DENUNCIADO:JOSE MARIA MENEZES
RABELO Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14055 -
CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO
DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
JUSTICA MILITAR. Processo: 0008414-41.2019.8.14.0200 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da
necessidade de readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 28/06/2022 à s
10h00m. Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

rotina a realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a
prestação jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2) Â
   Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a),
testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por
uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de
informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft
Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes
assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados
(apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e
hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam
intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios
próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_YWI4OGU0MDEtNzg2OC00NjllLThjMzktZTBiMDYwNGQ3ZjBm%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00089762120178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 03/12/2021
ENCARREGADO:JACQUELINE DA TRINDADE SANTIAGO DENUNCIADO:ELIENAI DOS SANTOS
SILVA Representante(s): OAB 19537 - TAMISA FONSECA CARDOSO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
22628 - DAVI RABELLO LEAO (ADVOGADO) OAB 11138 - EVANDRO ANTUNES COSTA (ADVOGADO)
OAB 27620 - LUCAS DA CONCEIÇAO SANTOS (ADVOGADO) OAB 18150 - ESTEFANIA CAROLINA
DO CARMO LIMA (ADVOGADO) OAB 11003 - SAVIO BARRETO LACERDA LIMA (ADVOGADO) OAB
18002 - CAIO GODINHO REBELO BRANDAO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 20877 - LEANDRO JOSE
DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE
(ADVOGADO) OAB 11901 - MARCIO FABRICIO SANTOS DA SILVA (ADVOGADO)
INDICIADO:RAPHAEL DOS SANTOS MEIRELES VITIMA:L. O. C. . Processo: 0008976-
21.2017.8.14.0200 DESPACHO          Em virtude da necessidade de readequação de
pauta. Decido. 1)Â Â Â Â Â Redesigno o ato para o dia 20/05/2022 Ã s 10h00m. Sendo o caso dos autos.
         Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência
de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.        Â
 Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)     Expeça-se Carta Precatória ou
mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e
acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em
sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa
utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para
identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e
intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local
para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel
670
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado
(a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte
l i n k : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NWQ4ZjZhY2EtMTg5Ny00ZDY0LTlhMzEtMmFjNDJiOWE0MzQ3%40thread.v2/0?con
t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00093916720168140061 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 03/12/2021
DENUNCIADO:WALTER WANDERLEI COELHO DOS SANTOS. CERTIDÃO DE TRANSITO EM
JULGADO  Leticia Costa Leonardo, Diretora de Secretaria da JME/PA, usando das atribuições que
lhe são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que consta nos autos uma
certidão de transito em julgado do acordão, conforme verificado a fl. 76. O referido é verdade e dou
fé. Belém, 03 de dezembro de 2021. Leticia Costa Leonardo Diretora de Secretaria da JME/PA
PROCESSO: 00166952220168140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:DENILSON DE SOUZA ALMEIDA
Representante(s): FABIO PIRES NAMEKATA - DEFENSOR PÚBLICO (DEFENSOR) VITIMA:A. C. O. E. .
Processo: 0016695-22.2016.8.14.0028 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude da necessidade de
readequação de pauta. Decido. 1)     Redesigno o ato para o dia 03/05/2022 às 11h00m.
Sendo o caso dos autos.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 2)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 1.2)Â
    Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a)
(s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_NzVmMWVhOTAtZjA3MC00OWI3LTkxNTEtMzQ2NDlkMWFmOGEz%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e [email protected]. 8)     O
link para acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do
processo no WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 03 de dezembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00176514420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:M. P. A. P. J. . DECIS¿O INTERLOCUTÃRIA       Trata-se de procedimento instaurado
para apurar conduta de Militar estadual por possÃ-vel prática de ilÃ-cito penal e/ou transgress¿o
disciplinar.       O Ministério Público Militar requer a remessa dos autos à Justiça Militar da
União.       Conforme dispõe o art.125, §4°, da CF/88 esta justiça militar estadual tem
competência para julgar apenas os militares estaduais e não os integrantes das forças armadas .  Â
    Ante o exposto, acolho a manifestaç¿o do Ministério Público Militar, reconheço a
incompetência deste juÃ-zo para exame do caso e determino a remessa dos autos à distribuiç¿o da
justiça militar da União que é competente para exame do caso, conforme dispõe o art.124 da CF/88
e lei 8.455/92.       Dê-se ciência ao Ministério Público Militar.       Após, remetam-
se os autos ao juÃ-zo competente.       Expeça-se o necessário. Cumpra-se.      Â
Belém, PA, 03 de dezembro de 2021. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara
Ãnica da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00085166320198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Busca e
Apreensão Criminal em: PROMOTOR: S. P. J. M. E. INVESTIGADO: E. S. A. INVESTIGADO: R. L. C.
INVESTIGADO: E. A. S. INVESTIGADO: A. C. B. INVESTIGADO: J. O. B. L. INVESTIGADO: J. F. F. C.
Representante(s): OAB 11649 - RAFAELA PONTES SCOTTA (ADVOGADO) OAB 16993 - OCEANIRA
FARIAS DE MIRANDA (ADVOGADO) OAB 17224 - DEBORA NUNES DE MIRANDA (ADVOGADO)
INTERESSADO: A. L. A. Representante(s): OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO
(ADVOGADO)
672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE ABAETETUBA

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

RESENHA: - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 2ª VARA


CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

PROCESSO: 00103726920168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 05/10/2021---REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO: ALDERINA DOS SANTOS BARBOSA Representante(s): OAB 8020
- DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) DESPACHO Vistos, etc. Em atenção ao disposto no art.
10 do CPC, intime-se a parte autora, por seu(s) advogado(s), para, no prazo de cinco dias, manifestar-se
acerca do pedido formulado pela requerida na petição de fls. 100/102. Intime-se ainda a requerida para, no
mesmo prazo, informar se a parte autora procedeu com a devolução do veículo indicado na inicial. Após,
voltem-me os autos conclusos. Intimações e expedientes necessários. Cumpra-se. Abaetetuba/PA, 05 de
outubro de 2021. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00551757420158140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Restauração de Autos Cível em: 22/10/2021---REQUERENTE:DIRCEU ANTONIO RODRIGUES
CARDOSO Representante(s): OAB 19406-B - IOLANDA FREITAS SOUSA (ADVOGADO) OAB 22470 -
DANILO DIRCEU DE FREITAS CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO VASCONCELOS
CARDOSO REQUERIDO:OLIVIA RODRIGUES CARDOSO TERCEIRO:LEONILA CARDOSO E
CARDOSO Representante(s): OAB 16909 - MARCIO ELOY DE LIMA CARDOSO (ADVOGADO)
INTERESSADO:DELIO RODRIGUES CARDOSO INTERESSADO:REGINA MARIA SANTOS CARDOSO
INTERESSADO:LENITA MARIA RODRIGUES CARDOSO INTERESSADO:DELCIO JOAO RODRIGUES
CARDOSO INTERESSADO:DILSON RODRIGUES CARDOSO INTERESSADO:ABIGAIL
MASCARENHAS CARDOSO INTERESSADO:DARIO RODRIGUES CARDOSO INTERESSADO:MARIA
DAS GRACAS LOBATO CARDOSO INTERESSADO:JOAO BATISTA BARBOSA CARDOSO.
DESPACHO 1. Intime-se o autor na pessoa de seu advogado via DJE para, no prazo de 15 (quinze) dias,
proceder ao recolhimento das custas processuais relativas à requisição via eletrônica de informações por
meio do INFOJUD, na forma do artigo 3º, XVIII e § 8º da Lei Estadual 8328/2015, sob pena de remoção do
inventariante. 2. Com o pagamento da diligência, retornem-se os autos conclusos para realização do
INFOJUD. 3. Cumpra-se o item 3 das fls. 134. Abaetetuba (PA), 22 de Outubro de 2021. Diana Cristina
Ferreira da Cunha Juíza de Direito.

PROCESSO: 00059147220178140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 07/10/2021---REQUERENTE:OSMANIL DOS SANTOS CORREA
Representante(s): OAB 21873 - LUANE DE MELO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 6382 - ELIANE
BELEM PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERENTE:KERILINN DO SOCORRO DA COSTA VILHENA
Representante(s): OAB 21873 - LUANE DE MELO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 6382 - ELIANE
BELEM PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCINEI LOBATO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 6399 - FLAVIA CHRISTINA MARANHAO CAMPOS GOMES (DEFENSOR) DESPACHO Vistos, etc.
Preliminarmente, defiro os benefícios da justiça gratuita ao requerido, por ser pobre nos termos da lei.
673
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Verifica-se que inexistem vícios e irregularidades a serem saneadas, bem como não é o caso de
julgamento antecipado do mérito. Restam estabelecidas as questões de fato e de direito que devem ser
provadas para fins de decisão de mérito: a) a responsabilidade pela ocorrência do acidente automobilístico
indicado na inicial; b) o grau das lesões sofridas pelos requerentes; c) se os requerentes fazem jus a
indenização a título de danos materiais e morais. Mantenho a regra prevista no artigo 373, incisos I e II do
NCPC, devendo o autor provar fato constitutivo de seu direito e a parte requerida comprovar os fatos
impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. Intimem-se as partes nas pessoas de seus
advogados, para, no prazo de 5 (cinco) dias, pedirem eventuais esclarecimentos ou ajustes e indicarem as
provas que pretendem produzir na fase de instrução processual, sob pena de preclusão temporal e
estabilização da decisão de saneamento na forma do artigo 357, § 1º do NCPC, com a ressalva de que
pedidos genéricos por produção de provas serão indeferidos de plano. Caso as partes requeiram a
produção de prova testemunhal, deverão juntar o rol de testemunhas até o máximo de 15 (quinze) dias
contados da intimação da presente decisão. Após, voltem-me os autos conclusos. Intimações e
expedientes necessários. Cumpra-se. Abaetetuba-PA, 07 de outubro de 2021. DIANA CRISTINA
FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito

PROCESSO: 00017880220028140070 PROCESSO ANTIGO: 200210015267


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Monitória em: 11/10/2021---AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11471 -
FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO
(ADVOGADO) ADVOGADO:JOSE CELIO SANTOS LIMA REU:ALCEBEDIANA GOMES DA SILVA.
AUTOS Nº. 0001788-02.2002.814.0070 Requerente: BANCO DA AMAZÃÕNIA S.A Advogado:
FABRICIO DOS REIS BRANDAO, OAB/PA 11.471 Requerido: Alcebedianea Gomes da Silva.
DESPACHO DEFIRO o pedido de realização de diligências via RENAJUD, solicitado pelo exequente às
fls. 118/118V, antes, contudo deverá a autora efetuar o recolhimento das custas processuais pertinentes.
Intimem-se, via DJE. Após o recolhimento, certifique-se e façam os autos conclusos. Abaetetuba-PA, 08
de outubro de 2021. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00123135420168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 11/10/2021---REQUERENTE:STEFANNY ROBERTA GONCALVES
FERREIRA Representante(s): OAB 15316 - SAMIA MELO COSTA E SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S/A Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE
SOUZA (ADVOGADO) PERITO:FILOMENA BRANDAO BARROSO REBELLO. DESPACHO DESPACHO
Intime-se a parte autora, através de seu advogado, para no prazo de 05 dias, cumprir o item 02 do
despacho de fls. 100, bem como apresentar a devida justificativa à sua ausência perante a perícia
anteriormente designada, sob pena de extinção do processo por abandono e arquivamento dos autos (
CPC, art. 485, III). Após, voltem-me os autos conclusos. Intimações e expedientes necessários. Cumpra-
se. Abaetetuba-PA, 08 de outubro de 2021. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito

PROCESSO: 00021768620118140070 PROCESSO ANTIGO: ---

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:


Demarcação / Divisão em: 04/10/2021---AUTOR:ESPOLIO DE JAIR NERY Representante(s): OAB 13663
- CARLA LORENA GOMES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) MARIA DO ARAUJO NERY (REP LEGAL) OAB
17160 - JEFFERSON MAXIMIANO RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:CELSO DE ARAUJO NERY
Representante(s): OAB 17057 - ALTINO CRUZ E SILVA (ADVOGADO) AUTOR:CLEMIR DE ARAUJO
NERY AUTOR:CAIO JULIO DE ARAUJO NERY AUTOR:JENNER AUGUSTO DE ARAUJO NERY
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

AUTOR:JULIO CLAUDIO DE ARAUJO NERY AUTOR:JAIR NERY JUNIOR AUTOR:JANIO DE ARAUJO


NERY AUTOR:CARMEM LUCIA NERY SENA REU:PROPRIETARIOS DA FAZENDA PICAPAU
Representante(s): OAB 9321 - ALBERTO INDEQUI (ADVOGADO) OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA
DE M FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) REU:PROPRIETARIOS DO IMOVEL RURAL LOCALIZADO
NO KM IPIXUNA Representante(s): OAB 6908 - ANGELO JOSE LOBATO RODRIGUES (ADVOGADO)
PERITO:MARCELO ALENCAR DA SILVA PERITO:WALDIMIR PUREZA DE CARVALHO PERITO:ISAIAS
TAVARES SILVA. DESPACHO Vistos, etc. Resposta apresentada pelo perito quanto à oposição ao
parecer técnico (fl. 238). Dando continuidade ao feito, em atenção ao disposto no artigo 99, § 2º do, CPC,
intime-se a parte autora, por seu(s) advogado(s), para, no prazo de quinze dias, comprovar sua suposta
condição de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das custas processuais, sob pena de
indeferimento do pleito. Intimem-se ainda ambas as partes para, no prazo de quinze dias, informarem se
têm outras provas a produzir e, em caso negativo, apresentar alegações finais. Após, voltem-me os autos
conclusos. Intimações e expedientes necessários. Cumpra-se. Abaetetuba-PA, 04 de outubro de 2021.
DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00013554120078140070 PROCESSO ANTIGO: 200710009835


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Monitória em: 04/10/2021---REQUERENTE:MAKRO ATACADISTA S A Representante(s): OAB 18688-A -
ROBERTO TRIGUEIRO FONTES (ADVOGADO) REQUERIDO: BORGES E OLIVEIRA LTDA. Vistos e
examinados os autos. D E S P A C H O 01. Considerando o presente feito tramita desde 2007 sem que a
parte autora tenha diligenciado em apontar com exatidão o endereço de citação da parte requerida, o que
por diversas vezes já foi ordenado e não cumprido, bem como diante da teor do documento de fls. 108-
109, que aponta ser o mesmo endereço constante na prefacial, DETERMINADO: 01.1. INTIME-SE a parte
AUTORA, eletronicamente via DJE-PA, na pessoa do advogado que possui poderes de exclusividade, a
fim de que no prazo impreterível de 05 dias, manifeste interesse no sucesso do feito, informando o
endereço de localização da parte Ré, sob advertência de extinção do processo, sem resolução do mérito;
01.2. No mesmo interstício, deverá promover a regularização das custas do presente processo, uma vez
que não é beneficiário da Justiça Gratuita, sob advertência de cancelamento da distribuição (CPC, art.
290). 02. Decorrido o prazo, com ou sem o integral cumprimento da ordem pela parte Postulante,
retornem-me conclusos: 02.1. para despacho/decisão, se houver o cumprimento pelo Autor; 01.2. para
julgamento, independentemente da ordem cronológica, nos termos do do § 2º, IV, c/c § 4º do art. 12 do
CPC. Abaetetuba-PA, 04 de Outubro de 2021. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00024401420108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 08/10/2021---AUTOR:ALTENBURG INDUSTRIA TEXTIL LTDA
Representante(s): OAB 23709 - NUBIA GRAZIELA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 8.420 - SILVANA
SERVI WENDLER (ADVOGADO) REU:SANTOS E CASTRO LTDA ME. DESPACHO-MANDADO Vistos,
etc. Defiro o pleito autoral de fl. 101 e, com fulcro no art. 921, III, do CPC, determino a suspensão do
presente feito pelo prazo de um ano, período em que ficará suspensa a prescrição (art. 921, § 1º, do
CPC). Findo o prazo suso mencionado, intime-se a parte autora, por seu(s) advogado(s), para, no prazo
de cinco dias, manifestar-se nos autos e requerer as medidas executivas que entender pertinentes. Após,
voltem-me os autos conclusos. Intimações e expedientes necessários. Cumpra-se. Abaetetuba-PA, 08 de
outubro de 2021. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00012951620108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Inventário em: 05/10/2021---INVENTARIANTE:MARIA DE FATIMA NASCIMENTO FERREIRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 8020 - DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO:MANOEL


ANTONIO FERREIRA. AUTOR:BIANCA DO PARTO NASCIMENTO FERREIRA AUTOR:ALEXANDRE
MAGNO CALDAS FERREIRA AUTOR:MANOEL ANTONIO FERREIRA JUNIOR AUTOR:AMANDA
KAREN NASCIMENTO FERREIRA AUTOR:CINTHYA DO SOCORRO NASCIMENTO FERREIRA
AUTOR:LUANA DE FATIMA NASCIMENTO FERREIRA ENVOLVIDO:V. M. S. F. Representante(s): OAB
22936 - NEYDSON REIS FERREIRA (ADVOGADO) OAB 31942 - DAVID ANDERSON GOMES
FERREIRA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:ANDREIA PEREIRA DA SILVA PROCURADOR(A):JOSE
EDUARDO PEREIRA ROCHA. DESPACHO 1. Intime-se a inventariante, através de sua advogada, para,
no prazo de 30 (trinta) dias comprovar o pagamento do ITCMD do imóvel junto à SEFA (art. 654 do
NCPC), sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito por abandono de causa (art. 485, III
do NCPC). 2. Intime-se ainda o herdeiro VICTOR MANOEL DA SILVA FERREIRA, através de seu
advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar sobre o plano de partilha de fls. 99 a 104. 3.
Após, conclusos. DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito

RESENHA: - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 2ª VARA


CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA

PROCESSO: 00007879020168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: S. S.
T.Representante(s): OAB 8742 - ANA RAQUEL RIBERA FIGUEIREDO (ADVOGADO) REQUERIDO: E. S.
T. Representante(s): OAB 2020 - VANJA COSTA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 8712 - ANDRE
DOS SANTOS DE MENDONCA (ADVOGADO) DECISÃO Cuidam-se de embargos de declaração
ajuizado pela requerente, visando à revisão da sentença prolatada às fls.179/180. Em suas razões dos
embargos sustentou, em síntese, a ocorrência de omissão no acórdão, pois não houve expressa menção
ao termo inicial do pagamento da prestação alimentícia, que deveria retroagir à data da citação, nos
termos do art. 13º, §2º da Lei nº /68 Vieram os autos conclusos. Era o que cabia relatar. Passo à
fundamentação. No atual panorama do Estado Democrático de Direito é fácil perceber que o indivíduo que
busca no judiciário a proteção ou reparação de seus direitos não está obrigado a satisfazer-se com as
decisões judiciais lhe são conferidas pelos juízos originários. Assim é que, por lei, foram criados
mecanismos de insurgências contra as citadas decisões judiciais, concedendo ao jurisdicionado
insatisfeito a possibilidade de ver a matéria objeto da demanda revista, seja por um órgão de instância
superior, seja pelo mesmo órgão prolator da decisão. São os intitulados recursos, taxativamente expostos
no art. 994 do NCPC (princípio da taxatividade recursal). Desta feita, a análise do mérito dos recursos
(juízo de mérito), encarados enquanto remédios voluntários, idôneos a ensejar, dentro do mesmo
processo, a anulação, reforma, integração ou o esclarecimento das decisões judiciais, passa por um juízo
preliminar/prévio, no bojo do qual uma série de requisitos necessariamente deverão estar presentes, sob
pena de não se conhecer da impugnação: é o denominado juízo de admissibilidade. Afim de que se tenha
o juízo positivo de admissibilidade e, por consequência, se autorize a análise do mérito recursal, duas
espécies de requisitos têm sua presença verificada: os intrínsecos, atinentes à existência do próprio direito
de recorrer, e os extrínsecos, concernentes ao modo como o poder de recorrer está sendo exercido.
Importa frisar, por oportuno, que ditos requisitos são cumulativos, é dizer, somente quando todos eles
estão presentes é que se terá um juízo positivo de admissibilidade. Em outros termos, a ausência de um
só, importa a impossibilidade de se partir para o juízo de mérito do recurso. No presente caso, importa-nos
a análise, em especial, de um dos requisitos intrínsecos de admissibilidade, a saber: o cabimento. É que,
somente é possível a interposição de determinado recurso se a lei prevê sua hipótese de cabimento e que
o referido recurso seja correto. Melhor dizendo, o princípio da Taxatividade impõe a que apenas nas
hipóteses previstas na lei é que se pode utilizar determinado recurso contra decisão judicial, uma vez que
o requisito cabimento traduz a adequação entre o tipo de recurso eleito pelo jurisdicionado e o vício da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

decisão ou a decisão atacada. Diz-se isto porque, no presente caso, o recorrente interpôs embargos de
declaração que sem sombra de dúvidas carece do requisito de admissibilidade mencionado no parágrafo
anterior, notadamente porque utilizou recurso manifestamente incabível. É que nenhuma das hipóteses
previstas nos artigos 1022, do NCPC, afigura-se presente na sentença embargada, uma vez que nela não
existem quaisquer obscuridades, contradições, omissões ou mesmo qualquer erro material, litteris: Art.
1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade
ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I -
deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de
assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas
descritas no . Como é cediço, os embargos de declaração são recurso de fundamentação vinculada, ou
seja, só são cabíveis nas hipóteses taxativamente previstas no artigo 1022 do NCPC. Assim sendo, o
presente recurso é manifestamente incabível, vez que este juízo enfrentou sim todas as argumentações
trazidas pelas partes nos autos, sendo sempre importante ressaltar que a falta de menção expressa na
parte dispositiva da sentença quanto ao termo inicial do pagamento da pensão alimentícia, não configura
omissão por quanto o pagamento da prestação alimentícia, porquanto existe previsão legal expressa
quanto ao assunto, que, ademais, não foi quesito discutido nos autos. Decido Posto isso, NÃO CONHEÇO
dos presentes embargos de declaração em razão da ausência de um pressuposto de admissibilidade, qual
seja: o cabimento. Publique-se. Registre-se. Intime-se o embargante na pessoa de seu advogado via DJE.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos sem prejuízo de posterior desarquivamento a
pedido da parte interessada. Abaetetuba, PA, 22 de Outubro de 2021. Diana Cristina Ferreira da Cunha
Juíza de Direito.

PROCESSO: 00040832820138140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Inventário em: 27/07/2021---INVENTARIANTE:MANOEL DA SILVA FARIAS Representante(s): OAB
13725-B - BRENDA DA COSTA SANTOS MONTEIRO (DEFENSOR) REQUERENTE:MARIA GORETI DO
SOCORRO FARIAS DA COSTA Representante(s): OAB 21501 - GAREZA CALDAS DE MORAES
(ADVOGADO) OAB 26857 - JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERENTE:RAIMUNDO NONATO MAUES FARIAS REQUERENTE:EDNA MARIA FARIAS
LOUREIRO REQUERENTE:DANIELA DA CONCEICAO RIBEIRO FARIAS REQUERENTE:NAYARA
RAFAELA RIBEIRO FARIAS INVENTARIADO:MARIA DE NAZARE MAUES FARIAS REQUERIDO:ERICA
CINTHIA FARIAS LOURENCO REQUERENTE:KELLYCONCEICAO MAUES FARIAS - DECISÃO 01.
Ante o óbito do inventariante Manoel da Silva Farias, nomeio Maria Goreti do Socorro Farias da Costa ,
como inventariante. 02.Intime-se MAIARA DA SILVA SANTOS, através de sua advogada, via Dje, para
que preste o compromisso legal, no prazo de 05 (cinco) dias. Transcorridos 20 (vinte) dias da data que
prestar compromisso, apresente as primeiras declarações. 03. Intime-se Maria Goreti do Socorro Farias da
Costa através de seu advogado, via Dje, para, no prazo de 15 dias, emendarem/complementarem a inicial:
-atribuir adequadamente o valor à causa (art. 292 c/c art. 660, III, ambos do CPC). - juntar declaração da
Previdência Social, que comprove a existência ou não de dependentes do de cujus habilitados perante
aquele órgão. - . Promova o inventariante com o requerido pelas Fazendas Públicas Estadual (fls. 46) e
Municipal (fls. 32), em 15 dias, sob pena de remoção da inventariança, forte no art. 622, II, do CPC. -
informar ao juízo o endereço correto e atualizado da requerida Nayra Rafaela Ribeiro Farias. 04.
Ultrapassado o prazo, façam os autos conclusos. Serve cópia da presente decisão como mandado, nos
termos do provimento n° 003/2009, CJCI/TJPA. Abaetetuba/PA, 09 de Julho de 2021. DIANA CRISTINA
FERREIRA DA CUNHA Juíza de Direito.

PROCESSO: 00040832820138140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Inventário em: 27/07/2021---INVENTARIANTE:MANOEL DA SILVA FARIAS Representante(s): OAB
13725-B - BRENDA DA COSTA SANTOS MONTEIRO (DEFENSOR) REQUERENTE:MARIA GORETI DO
677
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SOCORRO FARIAS DA COSTA Representante(s): OAB 21501 - GAREZA CALDAS DE MORAES


(ADVOGADO) OAB 26857 - JOAO FREDIL RODRIGUES BENDELAQUE JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERENTE:RAIMUNDO NONATO MAUES FARIAS REQUERENTE:EDNA MARIA FARIAS
LOUREIRO REQUERENTE:DANIELA DA CONCEICAO RIBEIRO FARIAS REQUERENTE:NAYARA
RAFAELA RIBEIRO FARIAS INVENTARIADO:MARIA DE NAZARE MAUES FARIAS REQUERIDO:ERICA
CINTHIA FARIAS LOURENCO REQUERENTE:KELLYCONCEICAO MAUES FARIAS. DESPACHO 1.
Verifico que, no despacho às fls. 79, houve equívoco, por parte desta magistrada, na indicação da data da
audiência, irregularidade esta que não macula o ato processual ali realizado, mas que necessita ser
devidamente adequado e corrigido. 2. Chamo, pois, o feito à ordem, para assim esclarecer e retificar o
termo de fl. 79, da seguinte forma: ONDE SE LÊ: Intime-se MAIARA DA SILVA SANTOS, através de sua
advogada, via Dje, para que preste o compromisso legal, no prazo de 05 (cinco) dias. Transcorridos 20
(vinte) dias da data que prestar compromisso, apresente as primeiras declarações. LEIA-SE: Intime-se
Maria Goreti do Socorro Farias da Costa, através de sua advogada, via Dje, para que preste o
compromisso legal, no prazo de 05 (cinco) dias. Transcorridos 20 (vinte) dias da data que prestar
compromisso, apresente as primeiras declarações. 3. Intimem-se.Publique-se 4. Cumpra-se, no mais, as
deliberações de fls.79. Abaetetuba, PA, 27 de Julho de 2021. Diana Cristina Ferreira da Cunha Juíza de
Direito.

PROCESSO: 00025713820108140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Inventário em: 01/07/2021---INVENTARIANTE:JOSE WELFARE CARVALHO E SILVA Representante(s):
EDUARDO ANDRE DE AGUIAR LOPES - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) OAB 30275 -
JACQUELINE SILVA FERREIRA (ADVOGADO) INVENTARIADO: SILVANEI SILVA E SILVA
ENVOLVIDO: ESTADO DE PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB 17182 -
GUSTAVO TAVARES MONTEIRO (PROCURADOR(A) DESPACHO 1. Do cotejo de documentos de fls.
72, constato que ele é inservível para a comprovação do desencargo do imposto causa mortis, motivo pelo
qual determino que a intimação da parte autora, através de seu advogado, via DJE, para cumprir o
ordenado, no prazo de 5 dias, sob a advertência de remoção da inventariança. 2. No mesmo prazo, deverá
o inventariante promover o cumprimento do termo circunstanciado, advertido acerca dos efeitos de
eventual sonegação, ficando desde logo autorizado que se promova mediante agendamento na Secretaria
deste juízo. 3. Intime-se via DJE. 4. Após, conclusos. Abaetetuba/PA, 01 de julho de 2021. Diana Cristina
Ferreira da Cunha Juíza de Direito.

PROCESSO: 00017418520048140070 PROCESSO ANTIGO: 200410009790


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 27/07/2021---AUTOR: O MINISTERIO PUBLICO AUTOR:A. D. S. G. D.
R. REU: M. T. F. AUTOR: I. G. D. R.. ADVOGADOS: MARCOS PIRES RODRIGUES, OAB/PA nº 27.831,
MAURICIO PIRES RODRIGUES, OAB/PA nº 20.476, LUCIANA DOLORES ARAUJO MIRANDA, OAB/PA
nº 23.422 e VANESSA NEVES COSTA, OAB/PA nº 28.518 DESPACHO/MANDADO 1. Verifico dos
autos que o requerido até o presente momento não foi localizado, o que torna impossível sua citação. 2.
Considerando que é ônus da parte autora promover os atos necessários para a citação e/ou intimação do
(a) demandado (a), intime-se o autor/exequente na pessoa de seu advogado, via DJE, para, no prazo de
15 dias, apresentar o endereço do requerido. 3. Transcorrido o prazo, sem resposta, certifique-se e intime-
se por ato ordinatório pessoalmente e por AR o autor para, no mesmo prazo, apresentar o endereço do
requerido. 4. Caso a parte autora requeira a este Juízo consulta eletrônica nos sistemas SIEL, SISBAJUD,
INFOJUD, afim de obter informações sobre o atual endereço da parte requerida, deve a parte autora trazer
aos autos a qualificação do requerido (nome da mãe ou RG, CPF) para efetivação da diligencia requerida,
sob a advertência de que sua inércia implicará em arquivamento do processo. 5. Após, com ou sem
resposta, voltem os autos conclusos para deliberação, cumpra-se COM URGÊNCIA, vez que se trata de
processo de Meta 2 do CNJ. Servirá o presente por cópia digitada como mandado, na forma do
Provimento nº003/2009 CJCI. Abaetetuba, PA, 27 de julho de 2021. Diana Cristina Ferreira da Cunha
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00042151720158140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 26/07/2021---AUTOR:JAMILSON ARAUJO MENDES Representante(s):
OAB 10175 - FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM (ADVOGADO) OAB 10472 - SUENA CARVALHO
MOURAO (ADVOGADO) OAB 18116 - FABIELY RAYANA DE AZEVEDO FERREIRA (ADVOGADO)
REU:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S/A REU:TRANSBRASILIANA EMPRESA DE TRANSPORTES
E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 25.879 - ANTONIO DE VICENTE BORGES (ADVOGADO)
OAB 7.466 - JOSE ROBERTO DE SOUSA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 19712 - THIAGO BAZILIO
ROSA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 37.130 - HULDA LOPES DE FREITAS
(ADVOGADO)DESPACHO 1. Intime-se o autor na pessoa de seu advogado via DJE para, no prazo de 5
(cinco) dias, manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias e requerer o que
entender de direito, sob pena de extinção do feito por abandono. 2. Transcorrido o prazo sem
manifestação, intime-se pessoalmente a parte autora para no mesmo prazo manifestar interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo por abandono de causa. 3. Após, com ou sem
resposta, voltem os autos conclusos para deliberação. 4. Após conclusos. Abaetetuba (PA), 26 de Julho
de 2021. Diana Cristina Ferreira da Cunha Juíza de Direito.

PROCESSO: 00001233020148140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Protesto em: 20/07/2021---QUERELANTE:F DE OLIVEIRA ME Representante(s): OAB 9276 - DAVI PAES
FIGUEIREDO (ADVOGADO) QUERELADO:LINDA DESIGN COM E DISTRIBUICAO DE BIJUT.
DESPACHO 1. Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado via DJE para, no prazo máximo de 5
(cinco) dias, dizer se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem
exame do mérito, nos termos do artigo 485, III do NCPC. 2. Transcorrido o prazo sem resposta, certifique-
se nos autos e intime-se pessoalmente a parte autora por AR e por ato ordinatório no endereço constante
nos autos para no mesmo prazo dizer se tem interesse no prosseguimento do feito, tudo sob pena de
extinção do processo sem exame do mérito, nos termos do artigo 485, III do NCPC. 3. Decorrido o prazo
com ou sem resposta, voltem imediatamente os autos conclusos. AbaetetuBa (PA), 20 de julho de 2021.
Diana Cristina Ferreira da Cunha Juíza de Direito

PROCESSO: 00000457020138140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 20/07/2021---AUTOR:CONCEICAO DA COSTA AOKI Representante(s):
OAB 25833 - GIANLUCA QUARESMA ALVES (ADVOGADO) REU:MARIA DA CONCEICAO DE SARGES
GOMES Representante(s): OAB 21873 - LUANE DE MELO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 6382 -
ELIANE BELEM PINHEIRO (ADVOGADO) . DESPACHO DESPACHO 1. Intime-se a parte autora na
pessoa de seu advogado via DJE para, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, dizer se tem interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem exame do mérito, nos termos do artigo
485, III do NCPC. 2. Transcorrido o prazo sem resposta, certifique-se nos autos e intime-se pessoalmente
a parte autora por AR e por ato ordinatório no endereço constante nos autos para no mesmo prazo dizer
se tem interesse no prosseguimento do feito, tudo sob pena de extinção do processo sem exame do
mérito, nos termos do artigo 485, III do NCPC. 3. Decorrido o prazo com ou sem resposta, voltem
imediatamente os autos conclusos. Abaetetuba (PA), 20 de julho de 2021. Diana Cristina Ferreira da
Cunha Juíza de Direito.

PROCESSO: 00006499420148140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---EXEQUENTE: L. G. R. C.
Representante(s): OAB 26908 - CELMIRA VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO) EXECUTADO: J. P. R.
679
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

C. R. DESPACHO/MANDADO 1. Intime-se o autor/exequente na pessoa de seu advogado, via DJE, para,


no prazo de 10 dias, informar a este juízo se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena extinção
do processo sem exame do mérito por abandono de causa, nos termos do artigo 485, III, do NCPC. 2.
Transcorrido o prazo, sem resposta, certifique-se e intime-se por ato ordinatório pessoalmente e por AR o
autor para, no mesmo prazo, dizer se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena extinção do
processo sem exame do mérito por abandono de causa, nos termos do artigo 485, III, do NCPC. 3. Após,
com ou sem resposta, voltem os autos conclusos para deliberação. Uma via deste despacho será utilizada
como MANDADO de INTIMAÇÃO, devendo ser cumprido por Oficial de Justiça, podendo se valer das
prerrogativas do art. 212, § 2º, do Código de Processo Civil Abaetetuba/PA, 26 de julho de 2021. Diana
Cristina Ferreira da Cunha Juíza de Direito.

PROCESSO: 00091714220168140070 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANA CRISTINA FERREIRA DA CUNHA A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 20/07/2021---REQUERENTE: RICHARDSON DA SILVA
SANTIAGO Representante(s): OAB 8020 - DENILZA DE SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 23188 -
PAULO ANDREI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCA RICARDO DE SOUZA
REQUERENTE:KELIZANGELA AZEVEDO SANTIAGO Representante(s): OAB 8020 - DENILZA DE
SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 23188 - PAULO ANDREI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO: FRANCISCO RAIMUNDO MARQUES SANTIAGO TERCEIRO:KELZANGELA AZEVEDO
SANTIAGO. DESPACHO 1. Intime-se a parte autora na pessoa de seu advogado via DJE para, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias, dizer se tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do
processo sem exame do mérito, nos termos do artigo 485, III do NCPC. 2. Transcorrido o prazo sem
resposta, certifique-se nos autos e intime-se pessoalmente a parte autora por AR e por ato ordinatório no
endereço constante nos autos para no mesmo prazo dizer se tem interesse no prosseguimento do feito,
tudo sob pena de extinção do processo sem exame do mérito, nos termos do artigo 485, III do NCPC. 3.
Decorrido o prazo com ou sem resposta, voltem imediatamente os autos conclusos. Abaetetuba (PA), 20
de julho de 2021. Diana Cristina Ferreira da Cunha Juíza de Direito
680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE MARABÁ

SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE MARABÁ

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE MARABÁ - SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL I N T I M A Ç Ã O


O Exmo. Sr. Dr. Marcelo Andrei Simão Santos, Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de
Marabá, no uso de suas atribuições legais, etc...

Por meio deste fica(m) INTIMADO(S) o(s) advogado(a): Dr.(a) RODOLFO EVARISTO TEIXEIRA OAB/MS
11.205, para que tome conhecimento da DECISÃO deste Juízo, nos autos de ação penal n 0006879-
53.2009.814.0028, em que é(são) acusado(s) ADEILSON FRANCO DE BARROS.

¿Autos nº:0006879-53.2009.8.14.0028

DECISÃO

Não obstante o requerimento de fls. 423 o qual ratifica o requerimento de restituição de valores
depositados em conta judicial, verifico que, a teor do disposto na sentença de fls. 391/392, datada de
03.05.2016, os valores depositados em conta foram destinados à indenização para a vítima, com
expedição de alvarás de levantamento de valores em 27.10.2016 (fls. 406/407), motivo pelo qual
INDEFIRO o pedido, uma vez que não há mais qualquer valor atrelado às subcontas deste feito. Verifico
ainda a intimação editalícia do réu ADEILSON em data de 24.05.2016 (fls. 397/400) do inteiro teor da
sentença proferida. Intime-se, via DJE, a defesa

peticionante.

Marabá/PA, 13 de outubro de 2021

MARCELO ANDREI SIMÃO SANTOS Juiz de Direito¿

Dado e passado nesta cidade e comarca de Marabá(PA), dia 06 de DEZEMBRO de


2021. Eu, Jaconias Medeiros Silva, Diretor de Secretaria, o digitei e assino de ordem do MM. Juiz de
Direito.

Jaconias Medeiros Silva

Diretor de Secretaria
681
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE MARABÁ

Processo nº 0006226-17.2012.814.0040. EXECUTADA: VALE S/A. Adv.: MARCELO MENDO GOMES


DE SOUZA, OAB/MG 45.952, CARLOS DAVID ALBUQUERQUE BRAGA OAB/SP 132.306, GABRIEL
SEIJO LEAL FIGUEIREDO OAB/DF 35.129, LUIZ PHILIPE NARDY NASCIMENTO OAB/MG 133.106,
GABRIELA F. VIAL ABSI FREITAS OAB/MG 157.014. EXEQUENTE: DAIR VARLK. Adv.: APOENA
EUGENIO KUMMER VALK OAB/PA 14571. Ação: Instituição de Servidão Minerária Com Pedido de
Antecipação de Tutela

ATO ORDINATÓRIO: (Conforme Art. 1º, § 2º, II do 006/2006-CJRMB c/c 006/2009-CJCI) Considerando a
decisão às fls. 565/569, fica a executada VALE S/A, devidamente intimada, por seus advogados
constituídos, a efetuar o pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de incidir o art. 523, §3º do
CPC, independentemente de nova decisão. Marabá/PA, 06 de dezembro de 2021. Alline Nazareth Raiol
Sousa Pereira Diretora de Secretaria

Região Agrária de Marabá


682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE SANTARÉM

UPJ DAS VARAS CRIMINAIS DE SANTARÉM - 1 VARA CRIMINAL

PROCESSO 0010741-81.2020.8.14.0051 - Com fulcro no Provimento 006/2009-CJCI, expeço


INTIMAÇÃO ELETRÔNICA ao advogado DR. MÁRIO SANDRO CAMPOS RORIGUES e/ou DR.
WAGNEY FABRÍCIO AZEVEDO LAGES e/ou DR. ÍGOR CÉLIO DE MELO DOLZANIS e/ou DR.
MARCOS ROBERTO DA CUNHA NADALON (patronos dos denunciados Francisco e Camila) e o DR.
THIAGO ALEXANDRE CARNEIRO DA SILVA e/ou DRA. CRISTIANE TEOTÔNIO LOPES (patronos do
denunciado Felipe) para que forneçam, no prazo de 10 dias, números de telefones celulares e endereços
de e-mails para que possam receber o link da audiência que será realizada no Juízo da Vara de Cartas
Precatórias Criminais da Comarca de Belém, no dia 02/02/2022, às 09h30min, para oitiva da testemunha
de acusação Ivan Luiz Cidrin. CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Dado e passado nesta cidade
de Santarém, Secretaria da 1ª Vara Criminal, aos seis dias do mês de dezembro de dois mil e vinte e um.
GENILDO SOUSA MIRANDA, Diretor de Secretaria da 1ª Vara Criminal. Assinatura Eletrônica
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

UPJ DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A


MULHER DE SANTARÉM

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLENCIA


DOMESTICA E FAMILIAR DE SANTAREM - VARA: VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLENCIA
DOMESTICA E FAMILIAR - MULHER DE SANTAREM
PROCESSO: 00086683920208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:MARCOS VINICIUS DA
SILVA CONCEICAO VITIMA:E. S. C. . (...) Â DELIBERAÃÃES FINAIS EM AUDIÃNCIA:
1.     Determino a remessa dos autos ao Ministério Público Estadual, para o oferecimento de
alegações finais escritas; 2.     Em seguida, à Defensoria Pública, também para o
oferecimento de alegações finais escritas, tudo no prazo legal sucessivo do art. 403, §3° do CPP;
3.     Após, retornem os autos conclusos para sentença. 4.     Cumpra-se. CAROLINA
CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA JuÃza de Direito Titular da Vara de Violência Doméstica da Comarca
de Santarém Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves
Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. FORÃM DE SANTARÃM Endereço:
Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro Liberdade, CEP 68.040-050 Telefone: 093 3064-
9222 WhatsApp: 091 99124-8667 E-mail: mulhersantaré[email protected]
PROCESSO: 00103506820168140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:MAILSON MOTA GAMA
VITIMA:M. A. C. VITIMA:I. K. C. S. . Sala de Audiências da Vara da Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher - VIA TEAMS TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO AUTOS DE
AÃÃO PENAL PÃBLICA Processo nº 0010350-68.2016.8.14.0051 AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO
ESTADUAL DENUNCIADO: MAÃLSON MOTA GAMA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por todo o exposto,
JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual
CONDENO o réu MAILSON MOTA GAMA, como incurso nas penas dos art. 129, § 9º e art. 147,
ambos do CPB, com fulcro no art. 387, do CPP.             Em razão disso, passo a dosar
a pena, em estrita observância ao disposto pelo artigo 68, caput, do Código Penal.
            Passo à fixação da pena.             a) Lesão corporal -
vÃtima Márcia de Castro.            Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do
CPB, observo que a culpabilidade do réu é grave, na medida em que praticou o delito na presença
dos filhos, após diversas manifestações violentas anteriores, revelando maior desrespeito pela
famÃlia. O acusado não registra antecedentes criminais. Não há elementos sobre sua conduta social e
personalidade, razão porque deixo de valorá-las. O motivo do crime milita contra o réu, vez que a
agressão se deu porque a vÃtima se recusou a permitir que o réu levasse sua filha pequena de casa,
em estado de embriaguez. As circunstâncias são negativas, ante o estado de embriaguez voluntário
do agente e a presença de crianças no local dos fatos. As consequências são negativas e
imensuráveis a curto prazo, em relação ao pós-trauma causado na ofendida, diante de longo
histórico de violência, bem como afetação dos filhos, vÃtimas indiretas. O comportamento da vÃtima
não contribuiu para o delito.                          Ao réu cabe
abstratamente a pena de detenção, de 03 (três) meses a 03 (três) anos.             A
vista das circunstâncias acima analisadas é que fixo a pena-base em 1 (um) ano e 03 (três) meses de
detenção, não havendo outra circunstância a valorar.            b) Ameaça - vÃtima
Isabele Souza            Analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, observo
que a culpabilidade do réu é grave, na medida em que praticou o delito na presença dos filhos, após
diversas manifestações violentas anteriores, revelando maior desrespeito pela famÃlia. O acusado
não registra antecedentes criminais. Não há elementos sobre sua conduta social e personalidade,
razão porque deixo de valorá-las. O motivo do crime milita contra o réu, vez que a ameaça se deu,
como motivação imediata, em razão de Isabele ter interferido em favor de Márcia quando o padrasto
estava sendo violento com sua genitora. As circunstâncias são negativas, ante o estado de embriaguez
voluntário do agente e a presença de crianças no local dos fatos. As consequências são negativas
e imensuráveis a curto prazo, em relação ao pós-trauma causado na ofendida, tendo sido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

demonstrado forte sentimento de dor, raiva e abandono escolar, diante de longo histórico de violência,
bem como afetação das irmãs, vÃtimas indiretas. O comportamento da vÃtima não contribuiu para o
delito.             Ao réu cabe abstratamente a pena de detenção, de 01 (um) a 06
(seis) meses ou multa.             A vista das circunstâncias acima analisadas é que fixo
a pena-base em 04 (quatro) meses de detenção.            Presente as circunstâncias
agravantes previstas no art. 61, II, ¿f¿ e ¿h¿, do CP (crime cometido prevalecendo-se de
relações domésticas e com violência contra a mulher e contra mulher grávida). Assim, fixo a pena
intermediária em 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de detenção, tendo em vista o aumento de 1/6 na
pena base, não havendo outra circunstância para valorar.            c) Concurso material
de crimes.            Em sendo aplicável ao caso a regra do concurso material, conforme
disposto no art. 69 do CP, fica o réu definitivamente condenado a pena de 1 (um) ano e 07 (sete) meses
e 20 (vinte) dias de detenção.            O réu deverá iniciar o cumprimento da pena
em regime aberto, conforme art. 33 do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de substituir a pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos, vez que não estão presentes, na espécie, os requisitos subjetivo e
objetivo do art. 44, do Código Penal, pois o delito se deu com violência contra a vÃtima.
           No mesmo sentido, o Enunciado da Súmula 588 do STJ desautoriza a
mencionada substituição: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com
violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição de pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.            Ademais, entendo razoável, no caso concreto,
a aplicação do art. 77, do Código Penal, ou seja, a suspensão condicional da pena, pois o acusado
não é reincidente em crime doloso (art. 63, CP) e a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizam a concessão do
benefÃcio.            Por tais razões, SUSPENDO A EXECUÃÃO DA PENA IMPOSTA pelo
perÃodo de 2 (dois) anos, devendo o autor frequentar POR TODO O PERÃODO DE PROVA programa de
reabilitação, com profissionais da área social e de psicologia na rede de apoio psicossocial do
MunicÃpio, de apoio a usuários de álcool e outras drogas (CAPS-AD e AA), bem como participar, POR 1
ANO, de reuniões em grupo de reflexão destinado a homens que tenham infringido a Lei Maria da
Penha (GRUPO REFLEXIVO DE DENUNCIADOS DA VVD); por considerar tais condições adequadas
ao fato, à espécie de delito e à situação pessoal do agente; na forma a ser decidido em audiência
admonitória pelo juiz da execução penal, na presença do Ministério Público, tudo com base nos
arts. 48 e 79, do Código Penal e art. 45, da Lei Maria da Penha1.            Deve o autor,
ainda, cumprir as condições que seguem durante todo o perÃodo de prova: I - proibição de
frequentar bares, casa de jogos, boates, danças e similares; II - comparecimento pessoal e obrigatório
ao juÃzo das execuções desta Comarca, mensalmente, para informar e justificar suas atividades; III -
não ingerir bebidas alcoólicas e entorpecentes; IV - recolhimento noturno às 21 horas; V - não se
ausentar da Comarca sem prévia autorização Judicial; VI - não voltar a delinquir em relação Ã
vÃtima destes autos.            Caso não aceite as condições impostas, será executada
a pena privativa de liberdade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ademais, deve, durante todo o perÃodo de prova (2
anos), ratifico as seguintes medidas protetivas, em favor de MARCIA ASSUNÃÃO DE CASTRO e
ISABELE KATRINE CASTRO: I) Afastamento do lar onde convive com as vÃtimas (Rua Domingos, casa
sem pintura, s/n, parte em madeira, parte em alvenaria e pvc, próxima à Tv. Antônia Ca ou Antônia K e
próximo à escola Sagrado Coração de Jesus, e Comercio Coco verde, Bairro Esperança, Alter do
Chão-PA); II) - Proibição de perseguir, intimidar, ameaçar as ofendidas ou fazer uso de qualquer
método que prejudique ou ponha em risco a sua vida, sua integridade fÃsica e psÃquica, bem como sua
propriedade; III) - Proibição de aproximação da vÃtima e seus familiares, pelo que fixo o limite
mÃnimo de 100 metros de distância; IV) Proibição de dirigir a palavra ou ter contato com as
ofendidas, seja pessoalmente, seja por telefone ou qualquer outro meio de comunicação; VI)
Proibição de frequentar os lugares comumente frequentados pela vÃtima, notadamente a residência e
local de trabalho e estudo destas; V) SUSPENSÃO temporária do direito de visita aos filhos,
considerando relatos de ameaças e ofensas fÃsicas e verbais contra os menores (Marcele, de 6 anos,
Melinda, de 4 anos, e Ilke, 10 meses), bem como o fato de terem presenciado violências contra as
vÃtimas destes autos (genitora e irmã dos infantes), até realização de estudo social por juÃzo cÃvel
competente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o requerido para imediato cumprimento das medidas
protetivas, advertindo-o que em caso de desobediência sua prisão preventiva poderá ser decretada, e
a caracterização de crime próprio.            No caso em apreço, considerando que o
réu não esteve preso provisoriamente, deixo de aplicar a detração prevista no novel art. 387, §
2º, do Código de Processo Penal (alterado pelo art. 2º da Lei n°. 12.736/2012), visto que o regime
inicial não será modificado.            O acusado poderá apelar em liberdade, se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pretender recorrer desta decisão. Ademais, o montante da sanção aplicada, ante os princÃpios da
proporcionalidade e homogeneidade, desautorizam a decretação da prisão, no momento.
           Considero a sanção cominada necessária e suficiente para os fins a que se
destina. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Isento o acusado das custas processuais, pois esteve sob o patrocÃnio da
Defensoria Pública.            Junte-se cópia da presente sentença nos autos das
medidas protetivas.            Havendo o trânsito em julgado desta sentença, lance-se o
nome do réu no rol dos culpados, proceda-se às anotações e comunicações necessárias,
principalmente para o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do artigo 15, III, da Constituição Federal,
bem como expeça-se a Guia de Execução de Pena, em conformidade com as determinações do
PROV 006-CJCI.            Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se.
           Publicada em audiência. Expedientes necessários.
           Santarém - Pará, 03 de dezembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, o Defensor Público afirmou
que, não havendo manifestação do acusado, após a intimação por edital, a defesa técnica
renuncia ao prazo recursal. O MP manifestou renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS:
Após o decorrido o prazo da intimação por edital, nada havendo, certifique-se o transito em julgado,
cumpra-se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo
Alves Machado, estagiário, o digitei e conferi.
PROCESSO: 00137692820188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:CASSIO PATRICK COSTA
TEIXEIRA VITIMA:M. R. N. S. VITIMA:A. C. N. S. . (...)  DELIBERAÃÃES FINAIS: 1.     Determino
a remessa dos autos ao Ministério Público Estadual, para o oferecimento de alegações finais
escritas; 2.     Em seguida, à Defensoria Pública, também para o oferecimento de alegações
finais escritas, tudo no prazo legal sucessivo do art. 403, §3° do CPP; 3.     Após, retornem os
autos conclusos para sentença. 4.     Cumpra-se. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
JuÃza de Direito Titular da Vara de Violência Doméstica da Comarca de Santarém Nada mais lido e
achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves Machado, estagiário, o digitei e
conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem correções e nem requerimentos pelas
partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. FORÃM DE SANTARÃM Endereço: Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro
Liberdade, CEP 68.040-050 Telefone: 093 3064-9222Â WhatsApp: 091 99124-8667Â E-mail:
mulhersantaré[email protected]
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE ALTAMIRA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA

ATO ORDINATÓRIO INTIMAÇÃO CÍVEL Processo nº 0063853-79.2015.8.14.0005 ¿ AÇÃO DE


RESTITUIÇÃO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Requerente: E. DOS SANTOS
BRITO CIA LTDA. Advogados: FERNANDO GONÇALVES FERNANDES OAB/PA Nº 19.656. Requerido:
ROAD PARTS COM. PNEUS BORRACHAS E ACESSORIOS LTDA. Considerando as disposições
contidas no Artigo 1º, § 2º, do Provimento nº 006/2006-CJRMB e nº 006/2009-CJCI do TJE/PA, foi
determinada a intimação do requerente, através de seu advogado, para, querendo, manifestar-se, em 05
dias (§ 2º, do art. 1.023, do CPC). Altamira-PA, 06 de dezembro de 2021 Maria Francisca Fortunato da
Silva Diretora de Secretaria ¿ Mat. 14672 Comarca de Altamira
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE ALTAMIRA

PROCESSO: 0011815-84.2016.8.14.0028
MAGISTRADO/RELATOR: ANTONIO FERNANDO DE CARVALHO VILAR
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR
REQUERENTE: FRANCISCO SEVERINO BARBOSA (CPF: 007.807.232-87)
ADVOGADO: ERICK FEITOSA COSTA DINIZ, OAB/PA 14.244-B; GLAUCIA BRASIL, OAB/PA 20.965;
EVALDO RAMOS DA SILVA LEMOS, OAB/PA 22.721
REQUERIDO(S): RAIMUNDO SANTOS DE SOUSA, RAIMUNDÃO DE TAL, FONSECA DE TAL, LUCIA
DE TALE OUTROS
ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA AGRÁRIA
IMÓVEL: FAZENDA SÃO FRANCISCO, FAZENDA BOA SORTE E FAZENDA BOM JESUS, COM ÁREA
TOTAL DE 8.738,071 HÁ, COM ACESSO PRINCIPAL PELA BR-422 (PA TRANSCAMETÁ) KM 50

R.h.

1. Nós termos do art. 1.010, § 1º comb. c/ art. 186, ambos do CPC, intimem-se os apelados por meio da
Defensoria Pública para, querendo, oferecerem suas contrarrazões no prazo de 30 (trinta) dias. 2.Após,
certificações necessárias e encaminhem-se os autos ao TJE/PA para regular processamento e julgamento
do feito; 3. Providencias necessárias. Cautelas de estilo; 4. Cumpra-se. Altamira, 02 de dezembro de
2021. Antônio Fernando de Carvalho Vilar Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DE ALTAMIRA

AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO - PROCESSO: 0800377-24.2021.8.14.0005 -RÉU:


EDIEDYMO DOS SANTOS LEMOS - ADVOGADO: THEYLHOR HAUSTON SILVEIRA LIMA - OAB
PA30884 - SENTENÇA I ¿ RELATÓRIO - O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ ofereceu
denúncia em face de EDIEDYMO DOS SANTOS LEMOS, qualificado nos autos, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 217-A, na forma do artigo 71, ambos do Código Penal, em que figura como
vítima R. R. D., também qualificada. A denúncia narrou que a menor foi vítima de estupro perpetrado pelo
seu padrasto por diversas vezes. A peça acusatória relatou ainda que a ofendida relatou, através de
escuta especializada, que o réu praticava os atos libidinosos nas oportunidades em que a sua mãe não
estava presente. A denúncia foi oferecida em 02/03/2021 (ID. 23843529), e recebida em 08/03/2021 (ID.
23861549). O réu foi citado, apresentando resposta escrita à acusação por advogado constituído
suscitando preliminar de inépcia da denúncia, e no mérito, aduziu pela inexistência de crime previsto no
artigo 217 ¿ A, ausência de provas, ausência de culpabilidade, de culpa e de dolo, desconsideração do
depoimento de testemunhas policiais, dentre outras alegações (ID. 24700496). Em decisão de ID.
28151456 foi ratificado o recebimento da denúncia e através do ato ordinatório de ID. 28665944,
designada audiência de instrução e julgamento. Audiência de instrução e julgamento ocorrida em
02/08/2021, com a oitiva da vítima, mediante depoimento especial, das testemunhas da acusação e de
defesa, bem como realizado o interrogatório do réu. Em sede de alegações finais, o Ministério Público
opinou pela condenação do acusado (ID. 32361205). Por sua vez, a defesa requereu, preliminarmente, a
nulidade por inépcia da inicial, por entender ser a peça acusatória genérica. No mérito, pleiteou a
absolvição e, subsidiariamente, a desclassificação, conforme ID. 32573382. É o relatório necessário.
Decido. II ¿ FUNDAMENTAÇÃO A) PRELIMINAR - NULIDADE DA DENÚNCIA GENÉRICA Quanto a
preliminar levantada pela defesa do acusado, entendo que esta não merece prosperar, uma vez que a
exordial acusatória dispõe de forma clara e objetiva a narrativa dos fatos, o que, consequentemente,
possibilita o exercício do contraditório e da ampla defesa, cumprindo assim o teor do artigo 41 do Código
de Processo Penal. Ademais, é sabido por todos que os crimes sexuais costumam ser praticados às
escondidas, geralmente sem a presença de testemunhas, o que dificulta a narrativa precisa de todos os
detalhes do crime. No caso in concreto, o fato foi narrado com todas as circunstâncias, que inclusive levam
à clareza da tipificação do delito contido no art. 217-A, não sendo óbice ao exercício do contraditório e da
ampla defesa. Para corroborar, cito jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: HABEAS CORPUS.
DENÚNCIA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA DATA DOS FATOS. INÉPCIA. INOCORRÊNCIA. PREJUÍZO
PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA. 1. A
denúncia descreveu o fato imputado com todas as suas circunstâncias, amparada em documentos
e em depoimentos testemunhais, tal como determinam os artigos 41 e 43 do Código de Processo
Penal. 2. O acusado compreende perfeitamente todos os termos da acusação, tanto é que exerceu
seu direito de autodefesa por ocasião do interrogatório. 3. Caso o Ministério Público venha a tomar
conhecimento da data do fato, deverá aditar a denúncia, não importando qualquer prejuízo para a
ampla defesa. 4. A ausência de indicação da data dos fatos não prejudica a contagem do prazo
prescricional, que, no caso, terá por março inicial o primeiro dia do ano em que a conduta teria sido
praticada. Interpretação com base no princípio do favor rei. 5. Ordem denegada. (STF - HC: 92875 SP,
Relator: JOAQUIM BARBOSA, Data de Julgamento: 12/08/2008, Segunda Turma, Data de Publicação:
DJe-241 DIVULG 18-12-2008 PUBLIC 19-12-2008 EMENT VOL-02346-04 PP-00956). Ademais, não
restou demonstrado qualquer prejuízo para a defesa do réu, razão pela qual não há o que se falar em
nulidade da denúncia, devendo ser rejeitada. Preliminar rechaçada, passo ao exame do mérito. B)
MÉRITO PROPRIAMENTE DITO Ao acusado está sendo imputada as condutas previstas nos artigos 217
- A, e 71, ambos do Código Penal, os quais preveem que: Estupro de vulnerável Art. 217-A. Ter
conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8
(oito) a 15 (quinze) anos. Crime continuado Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de
execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro,
aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em
qualquer caso, de um sexto a dois terços. DA MATERIALIDADE A materialidade do delito foi devidamente
comprovada através dos depoimentos testemunhais e, sobretudo, da vítima, que através de depoimento
especial, narrou de forma clara que, quando tinha por volta de 7 a 8 anos de idade, o réu por diversas
oportunidades pediu para ver ¿as suas partes íntimas¿, que a tocava e ¿colocava a boca¿. Observo ainda
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que, a certidão de nascimento de ID. 22873645 - Pág. 12, confirma que a vítima possuía, à época dos
fatos, menos de 14 anos de idade, restando comprovada a materialidade do tipo penal. DA AUTORIA A
autoria é indene e recaí sobre o acusado, conforme demonstra o lastro probatório existente no caderno
processual, senão vejamos: Inicialmente, importante registrar que a jurisprudência do STJ é pacífica no
sentido de que, em se tratando de crimes sexuais, a palavra da vítima tem especial relevância, posto que
frequentemente praticado em cenários de clandestinidade, portanto, sem testemunhas[1]. Dito isto,
registro que a vítima foi ouvida pela autoridade policial e em juízo, mediante depoimento especial.
Na oportunidade, a menor relatou ter sido o réu o responsável pelo ocorrido, apontando a conduta
perpetrada pelo acusado, tendo afirmado que EDIEDYMO a abusou sexualmente em diversas ocasiões
quando à época possuía entre 7 a 8 anos de idade, narrando que ele pedia para que ela tirasse a roupa e
lhe mostrasse suas partes íntimas quando não havia ninguém próximo. R. contou ainda que o acusado lhe
tocava e que colocava a boca em suas partes intimas, informando que por receio e vergonha, resolveu
apenas se afastar e se isolar para se manter distante de EDIEDYMO. A vítima aduziu também que com o
início da pandemia da COVID-19, por questões de necessidade, passou a ficar mais tempo em casa, em
companhia do réu, e não mais suportando a situação, resolveu contar os fatos para a sua mãe, a qual por
medo e vergonha, resolveu não denunciar o crime, apenas retirando EDIEDYMO da casa. Por fim, a vítima
relatou em juízo que no mês de outubro de 2020 o seu irmão JHONATAN, retornou para a cidade de
Altamira com o objetivo de passar um tempo com a família e que resolveu contar a ele o ocorrido, tendo
ele resolvido fazer a denúncia. Em seu depoimento, a depoente ZAIDNA RODRIGUES, mãe da vítima,
relatou que R. relatou a ela os abusos sexuais perpetrados pelo réu entre os meses de março e abril de
2020, informando que a sua filha resolveu não relatar os fatos por razões de vergonha e receio. ZAIDNA
narrou também que percebeu que R.sempre procurava ficar reclusa em seu quarto quando o acusado
estava próximo, ficando sem entender o motivo da filha ter este comportamento. A depoente informou em
seu depoimento que assim que tomou conhecimento dos abusos sofridos pela filha mandou o acusado
embora de sua casa. O depoente JHONATAN RODRIGUES DOS SANTOS, irmão da vítima, prestou
depoimento informando que tomou conhecimento dos abusos sexuais sofridos pela irmã quando do seu
retorno para passar um tempo com a sua família no final de 2020. JHONATAN passou a notar que a sua
irmã estava estranha e que passou a questioná-la sobre o que estava acontecendo, tendo afirmado que a
vítima lhe relatou que EDIEDYMO passava a mão em suas parte íntimas e pedia para lhe mostrar, por
mais de uma vez e que os abusos ocorreram mais de uma vez durante os anos. JHONATAN afirmou que
após a sua irmã ter relatado o crime ele tentou conversar com a sua mãe para verificarem os
procedimentos que iriam adotar. Aduziu que por várias vezes ele tentou levar a sua genitora para a
delegacia para fazerem a denúncia, mas ela sempre ficava com medo de ir e no final do ano de 2020,
tiveram algumas discussões por este fato, e ele resolveu denunciar o acusado Também foi colhido o
depoimento de JADY RODRIGUES DOS SANTOS, irmã de R., a qual afirmou que tomou conhecimento
dos fatos quando o seu irmão resolveu denunciar o acusado. JADY relatou em juízo que após tomar
conhecimento do crime, conversou com a sua irmã, que confirmou que sofrera diversos abusos sexuais
perpetrados pelo réu. A testemunha da defesa, DIVALDO PEREIRA GOMES BESSA, apenas se limitou a
afirmar sobre a boa índole de EDIEDYMO, nada sabendo informar sobre os fatos criminosos apurados nos
autos. Em seu interrogatório, EDIEDYMO negou que tenha cometido o crime a ele imputado. Como tese
de autodefesa, afirmou que o irmão da vítima nutre sentimento de raiva por ele. Questionado pelo juízo
sobre o motivo de a vítima o acusar de estupro, informou que se trata de ¿imaginação¿ por parte dela.
Ante todas as provas angariadas e depoimentos colhidos, verifico que não restam dúvidas de que o
acusado, consciente e voluntariamente, praticou estupro de vulnerável de menor de 14 anos. Muito
embora R. não recorde com riqueza de detalhes de que como ocorreu o crime, as circunstâncias do fato
não deixam pairar dúvidas de que o acusado praticou o crime de estupro de vulnerável contra a vítima. As
oitivas colhidas em juízo não deixam pairar dúvidas e estão em total consonância com a versão
apresentada pela vítima. Outrossim, em seu interrogatório, o acusado limitou-se a informar que o irmão da
vítima ter raiva dele, motivado pelo fato dele fazer a sua mãe sofrer. Aduziu ainda que a vítima fantasiou
os fatos. Entretanto, verifico que os fatos aduzidos pelo réu estão em discordância de todos os demais
elementos que constam nos autos. Assim, restou claro que o acusado se aproveitou da confiança que a
vítima possuía nele para cometer o crime a ele imputado por diversas oportunidades. DA ANÁLISE DA
TESE DEFENSIVA A defesa aduziu em alegações finais que o laudo pericial atestou a inocorrência de
conjunção carnal e a ausência de sinais de atos libidinosos diversos da conjunção carnal, o que
demonstraria que o acusado não cometeu o crime a ele imputado. Sem razão a defesa, senão vejamos.
Consta nos autos, que o acusado teria pedido para que a vítima mostrasse as suas partes íntimas, a
tocado com as mãos e os lábios. Os fatos denotam de mais de 07 (sete) anos da data da realização da
perícia, outrossim, os atos praticados pelo acusado, via de regra não deixam vestígios, porém são
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considerados ¿atos libidinosos¿. Atos libidinosos, por outro lado, são os revestidos de conotação sexual,
com exceção da conjunção carnal, tais como o sexo oral, o sexo anal, os toques íntimos, a introdução de
dedos ou objetos na vagina, a masturbação etc.¿[2] Assim, o fato de ¿tocar¿ na vítima menor de 14 anos
com conotação sexual caracteriza o delito de estupro de vulnerável. Destaco jurisprudência do STJ sobre
o tema: RECURSO ESPECIAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR MEDIANTE VIOLÊNCIA
PRESUMIDA. CONTROVÉRSIA ACERCA DA CONSUMAÇÃO OU TENTATIVA. DESNECESSIDADE DO
REEXAME FÁTICO. RECORRIDO QUE DESPIU-SE E, ENQUANTO RETIRAVA AS ROUPAS DA
VÍTIMA, PASSOU AS MÃOS EM SEU CORPO. PRÁTICA DE ATO LIBIDINOSO DIVERSO DA
CONJUNÇÃO CARNAL. VIOLAÇÃO DO ART. 214, C/C ART. 224, "A", AMBOS DO CÓDIGO PENAL, NA
ANTIGA REDAÇÃO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. [...] 2. Considerar como ato libidinoso diverso
da conjunção carnal somente as hipóteses em que há introdução do membro viril nas cavidades
oral, vaginal ou anal da vítima não corresponde ao entendimento do legislador, tampouco ao da
doutrina e da jurisprudência, acerca do tema. [...] (REsp 1309394/RS, Rel. Ministro ROGERIO
SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 05/02/2015, DJe 20/02/2015) A defesa requereu também a
desclassificação do crime de estupro de vulnerável, para o delito de constrangimento, tipificado no artigo
232, do ECA. Esclareço que não há o que se falar em desclassificação do crime, como requer a defesa do
acusado, pois os fatos narrados se amoldam na tipificação do artigo 217-A, não havendo qualquer
necessidade de que para a configuração do crime de estupro de vulnerável, haver conjunção carnal.
Também não há o que se falar em absolvição por falta de provas. De acordo com todas as provas colhidas
nos autos, restou demonstrada, com clareza, a dinâmica dos fatos, estando suficientemente comprovado
que EDIEDYMO praticou estupro de vulnerável em face de R. R. D. Além disso, não consta dos autos
qualquer indicativo de propósito da vítima e de seus familiares em querer prejudicar o acusado com falsos
depoimentos, razão pela qual a condenação é medida que se impõe. Por fim e não menos importante,
verifico que em diversos trechos dos memoriais finais apresentados pela defesa de EDIEDYMO, faz-se
referência à vítima como sendo uma pessoa depressiva (como os destacados no ID. 32573382 - Pág. 15),
utilizando-se de termos que, ao meu sentir, tentam desqualificar a vítima, estratégia que, além causar
efeito inverso, pois aponta a verossimilhança das alegações da ofendida e o temor do ofensor de sua
correta apreciação pelo juízo, devem ser evitada, a fim de preservá-la, bem como por configurar eventual
crime contra sua honra. III ¿ DISPOSITIVO Diante do exposto e por tudo que consta nos autos, JULGO
PROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA para condenar o acusado EDIEDYMO DOS SANTOS LEMOS,
nas sanções do art. 217-A, combinado com o artigo 71, ambos do Código Penal, tendo como vítima R. R.
D.. Passo à dosimetria da pena. Considerando as disposições do art. 59 e seguintes do Código Penal,
especialmente o artigo 68 daquele diploma de leis, passo a fixar a seguinte pena: CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS (ART. 59 DO CÓDIGO PENAL): A culpabilidade é normal ao tipo, não ultrapassando o grau
de reprovabilidade já prevista em lei. No tocante à conduta social, inexistem elementos nos autos para
valorá-la. O réu não possui antecedentes criminais. Em relação a personalidade do réu não há
elementos suficientes para o exame da personalidade do agente. Quanto aos motivos do crime não se
evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal. As circunstâncias do crime não pesam
em desfavor do réu. As consequências são graves, a vítima passou a ficar reclusa, passou a se isolar,
circunstância negativa. Por fim, o comportamento da vítima não dispensa qualquer valoração. Assim,
considerando a existência de uma circunstância judicial desfavorável, fixo a pena-base em 09 anos de
reclusão. CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES Não há circunstâncias atenuantes e
agravantes, pelo que mantenho a pena intermediária em 09 anos de reclusão. CAUSAS DE AUMENTO E
DE DIMINUIÇÃO DE PENA / CRIME CONTINUADO/ PENA DEFINITIVA Verifico a existência da causa de
aumento de pena previsto no artigo 226, II, do CP, elevando a pena do réu em metade (1/2). Assim, fixo a
pena em 13 (treze) anos e 06 (seis) meses. Inexistem causas de diminuição de pena. DO CRIME
CONTINUADO No entanto, considerando que o réu cometeu por diversas vezes e por longo período de
tempo o crime de estupro de vulnerável contra a vítima, se tratando de crime continuado, aumento a pena
na proporção máxima de 2/3, resposta que se revela adequada e proporcional ao caso concreto, conforme
minuciosa análise dos fatos e provas colhidas, e nos termos do entendimento do STJ[3]. Desta forma,
torno a pena em definitiva em 22 anos e 06 meses de reclusão. DO REGIME INICIAL Considerando a
pena aplicada, com fundamento no art. 33, § 2º, alínea ¿a¿ do Código Penal, fixo o regime fechado para
o início do cumprimento da pena. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITO E SUSPENSÃO
CONDICIONAL DA PENA O acusado não faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos, bem como à suspensão condicional da pena, haja vista que a pena ultrapassa o
patamar de 04 anos (arts. 44, I, e 77, caput, ambos o CP). DA LIBERDADE PROVISÓRIA Considerando
que o réu encontra-se solto, e por não vislumbrar os requisitos do art. 312 do CPP, não há falar em
decretação da prisão preventiva, somente devendo o réu ser recolhido após o trânsito em
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julgado. DISPOSIÇÕES GERAIS a) Com base nos arts. 804 e 805 do CPP, deixo de condenar o
sentenciado nas custas processuais, visto que se enquadra na isenção legal de réu pobre, a teor dos arts.
34 e 35 da Lei de Custas do Estado do Pará (Lei Estadual nº 8.328/15). b) Em decorrência, cumpram-se
as seguintes determinações: b.1. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b.2. Intimem-se,
pessoalmente, o Ministério Público, o réu e a vítima, por meio de sua representante legal, e, via DJe, a
defesa constituída; b.3. Expeça-se guia de execução provisória; c) Havendo trânsito em julgado da
decisão, adotar as seguintes providências: c.1. Expeça-se a Guia de Execução definitiva e remeta-se ao
Juízo da Execução Penal; c.2. Ficam suspensos os direitos políticos do apenado enquanto durarem todos
os efeitos desta sentença, como disposto no art. 15 - III, da Constituição Federal, devendo ser comunicada
esta sentença à Justiça Eleitoral para tal finalidade; c.3. Arquive-se os autos, procedendo-se às anotações
no sistema PJE. c.4. Publique-se e registre-se. Altamira/PA, 03 de dezembro de 2021. VINÍCIUS
PACHECO DE ARAÚJO- Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE CASTANHAL

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL

Processo n. 0000904-86.2015.8.14.0015

AÇÃO: OBRIGAÇÃO DE FAZER

REQUERENTE: WANDERSON MAIA DA SILVA

ADVOGADO: JOÃO BATISTA VIEIRA DOS ANJOS ¿ OAB/PA 7.770, JULIANA LENNON LIMA
ALEIXO OAB/PA 14.598 E FLÁVIO GOSMES RODRIGUES OAB/PA 13.972

REQUERIDO: ESTÁDO DO PARÁ

SENTENÇA

Vistos os autos

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer ajuizada por WANDERSON MAIA DA SILVA, menor
representado por seu genitor Rivaldo Herminio da Silva, em face do ESTADO DO PARÁ.

Afirmou o autor que foi aprovado no processo seletivo da Universidade Federal do Pará - UFPA, no curso
de Engenharia Mecânica, mas contava com 16 anos de idade e ainda não possuía o diploma de conclusão
do Ensino Médio, cursando o segundo ano.

Pediu tutela de urgência para compelir a demandada a submeter o autor à prova supletiva do Ensino
Médio, no Centro de Ensino Supletivo, para, sendo aprovado, obter o referido diploma.

Em decisão de fl. 38, o Juízo indeferiu o pedido liminar.

Citado, o requerido apresentou contestação defendendo a improcedência do pedido autoral.

Instados à produção de provas, ambas as partes pediram o julgamento antecipado.

É o relato do necessário. DECIDO.

Conheço diretamente do pedido, na forma do art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil.

Pretende o autor determinação judicial para realizar prova supletiva, com o intuito de concluir
o ensino médio, e assim poder se matricular em instituição de ensino superior.

Pois bem. No momento em que pleiteou a realização da prova, o autor contava com 16 anos de idade, não
sendo a idade compatível para cursar o ensino supletivo, como previsto no inciso II do § 1º do art. 38 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), segundo a qual exige 18 anos
completos para a realização de exames supletivos referentes ao ensino médio.

Art. 38 - Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base
nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os
exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: (...) II - no nível de conclusão do ensino médio, para os
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maiores de dezoito anos.

Além disso, consoante expresso no art. 37 da mencionada Lei, a educação de jovens e


adultos é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental
e médio na idade própria ¿ o que, saliente-se, não é o caso do autor, que tinha acesso
ao ensino médio e possuía idade adequada para continuar seus estudos na forma regular.

Art. 37 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade
de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º Os sistemas de ensino assegurarão
gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

Assim, nesta ordem de ideias, e tendo em vista que a medida pleiteada pelo requerente, por lei, não lhe
era garantida, vez que, na época, não preenchia todos os requisitos, notadamente, a idade, de rigor a
improcedência da ação.

Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, formulado em face do ESTADO DO PARÁ, nos
termos do artigo 487, I, do CPC.

Sucumbente, condeno a parte autora ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, que
fixo em R$500,00, com base no artigo 85, § 8º do Código de Processo Civil, observando-se que o autor é
beneficiário da Justiça Gratuita, cuja exigibilidade fica suspensa (CPC, art. 98, § 3º).

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

P. R. I. C.

Castanhal, 16 de julho de 2021.

CINTIA WALKER BELTRÃO GOMES

Juíza Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal

Processo n. 0000904-86.2015.8.14.0015

AÇÃO:PAGAMENTOS

REQUERENTE: AUGUSTO CESAR DE CASTRO RODRIGUES

ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS OAB/PA 15.811

REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ

SENTENÇA

Vistos os autos.

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer ajuizada por WANDERSON MAIA DA SILVA, menor
representado por seu genitor Rivaldo Herminio da Silva, em face do ESTADO DO PARÁ.

Afirmou o autor que foi aprovado no processo seletivo da Universidade Federal do Pará - UFPA, no curso
de Engenharia Mecânica, mas contava com 16 anos de idade e ainda não possuía o diploma de conclusão
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do Ensino Médio, cursando o segundo ano.

Pediu tutela de urgência para compelir a demandada a submeter o autor à prova supletiva do Ensino
Médio, no Centro de Ensino Supletivo, para, sendo aprovado, obter o referido diploma.

Em decisão de fl. 38, o Juízo indeferiu o pedido liminar.

Citado, o requerido apresentou contestação defendendo a improcedência do pedido autoral.

Instados à produção de provas, ambas as partes pediram o julgamento antecipado.

É o relato do necessário. DECIDO.

Conheço diretamente do pedido, na forma do art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil.

Pretende o autor determinação judicial para realizar prova supletiva, com o intuito de concluir
o ensino médio, e assim poder se matricular em instituição de ensino superior.

Pois bem. No momento em que pleiteou a realização da prova, o autor contava com 16 anos de idade, não
sendo a idade compatível para cursar o ensino supletivo, como previsto no inciso II do § 1º do art. 38 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), segundo a qual exige 18 anos
completos para a realização de exames supletivos referentes ao ensino médio.

Art. 38 - Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base
nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. § 1º Os
exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: (...) II - no nível de conclusão do ensino médio, para os
maiores de dezoito anos.

Além disso, consoante expresso no art. 37 da mencionada Lei, a educação de jovens e


adultos é destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental
e médio na idade própria ¿ o que, saliente-se, não é o caso do autor, que tinha acesso
ao ensino médio e possuía idade adequada para continuar seus estudos na forma regular.

Art. 37 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade
de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º Os sistemas de ensino assegurarão
gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

Assim, nesta ordem de ideias, e tendo em vista que a medida pleiteada pelo requerente, por lei, não lhe
era garantida, vez que, na época, não preenchia todos os requisitos, notadamente, a idade, de rigor a
improcedência da ação.

Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, formulado em face do ESTADO DO PARÁ, nos
termos do artigo 487, I, do CPC.

Sucumbente, condeno a parte autora ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, que
fixo em R$500,00, com base no artigo 85, § 8º do Código de Processo Civil, observando-se que o autor é
beneficiário da Justiça Gratuita, cuja exigibilidade fica suspensa (CPC, art. 98, § 3º).

Transitada em julgado, arquivem-se os autos.

P. R. I. C.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Castanhal, 16 de julho de 2021.

CINTIA WALKER BELTRÃO GOMES

Juíza Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal

Processo n. 0003235-46.2012.8.14.0015

AÇÃO: ANULAÇÃO

REQUERENTE: ANTONIO RODRIGUES DA SILVA RODRIGUES

ADVOGADO: EUCLIDES RABELO ALENCAR OAB/PA 4.328

REQUERIDA: ANTONIA LUANA SANTOS DA SILVA

SENTENÇA

Vistos, etc.

Trata-se de Ação Ordinária ajuizada por ANTONIO RODRIGUES DA SILVA FILHO em face de ANTONIA
LUANA SANTOS DA SILVA, cuja gratuidade das custas processuais foi indeferida, deixando
a parte autora de comprovar o seu recolhimento, apesar de intimado.

É o sucinto relatório. DECIDO.

A falta de recolhimento das custas importa, pois, em falta de um dos pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do processo, de modo a ensejar a extinção do processo, sem resolução
de mérito, bem como motivo para cancelar a distribuição.

Ressalte-se que a determinação para o recolhimento das custas processuais independe da intimação
pessoal da parte, bastando tão somente a intimação do advogado, conforme publicação no DJE. Assim,
de rigor a extinção do presente feito ante a ausência de pressuposto processual.

Do exposto, JULGO EXTINTO o processo na forma do art. 485, inciso IV, do CPC, devendo ser cancelada
a distribuição na forma prevista do art. 290 do mesmo diploma legal.

Isento de recolher as custas processuais, conforme disposto nos termos do art. 22 do Regimento de
Custas (Lei nº 8.328/2015).

Após o trânsito em julgado, arquivem-se.

P.R.I.C.

Castanhal/PA, 27 de maio de 2021.

CINTIA WALKER BELTRÃO GOMES

Juíza Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanha

Processo nº 0003218-93.2007.8.14.0015
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

AÇÃO: EXECUÇÃO

EXEQUENTE: BRASIL&MOVIMENTO S/A

ADVOGADO: ATILA ROGERIO GONÇALVES OAB/SP 118.906

EXECUTADO: FABIO COMERCIO DE MOTOS LTDA

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de AÇ¿O DE EXECUÇ¿O DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL proposta por BRASIL & MOVIMENTO
S/A em face de FABIO COMERCIO DE MOTOS LTDA.

Em despacho de fl. 96 foi determinado a intimaç¿o da parte autora pessoalmente para que se
manifestasse acerca do interesse no prosseguimento do feito, porém n¿o foi localizado o endereço
informado na inicial, conforme certificado nos autos (fl. 97 verso).

É, sucintamente, o relatório.

DECIDO.

Aponta o Código de Processo Civil - CPC: Art. 77 - Além de outros previstos neste Código, s¿o deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: (..) V
- declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional
onde receber¿o intimaç¿es, atualizando essa informaç¿o sempre que ocorrer qualquer modificaç¿o
temporária ou definitiva.

Da análise dos autos observo que a intimaç¿o pessoal da requerente n¿o foi possível em raz¿o da n¿o
atualizaç¿o do seu endereço, o que configura a materializaç¿o da ausência de pressuposto de
constituiç¿o e de desenvolvimento válido e regular do processo, evento que obstaculiza o prosseguimento
da demanda.

Posto isso, em raz¿o da ausência de pressuposto processual de validade, JULGO EXTINTO O


PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com fulcro no art. 485, IV, do CPC.

Custas, acaso existentes.

P.R.I. e, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as formalidades legais.

Castanhal/PA, 09 de junho de 2021.

CINTIA WALKER BELTR¿O GOMES

Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal

l
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Ato Ordinatório

Autor: Edna Maria Mamede Amoras

Adv. Adailson José de Santana, OAB-Pa 11487

Réu: Ednete Barbosa Mamede

Adv. José de Ribamar Grangeiro de França, OAB-Pa 14.163

Processo nº 0012103-71.2016.8.14.0015.

SENTENÇA

Vistos etc.

Trata-se de Aç¿o de Indenizaç¿o por Danos Materiais ajuizada por EDNA MARIA MAMEDE AMORAS,
EDINALVA BARBOSA MAMEDE, EDINEIA BARBOSA MAMEDE, EDILMA BARBOSA MAMEDE DA
SILVA e ELIA MAMEDE SERR¿O contra EDNETE BARBOSA MAMEDE, alegando as autoras, em
síntese, que a ré, irm¿ das autoras e inventariante nomeada nos autos da Aç¿o de Inventário (Processo nº
0005374-97.2014.8.14.0015), entregou em daç¿o em pagamento a posse de um imóvel pertencente ao
espólio da genitora das partes, Sra. Deuzarina Barbosa Mamede, em Aç¿o Trabalhista (Processo nº
0001322-59.2015.5.08.0106) movida contra o referido espólio.

Dizem ainda que o bem foi entregue por um valor abaixo do valor de mercado, afirmando que n¿o
reconhecem a referida dívida como sendo do espólio, e sim da própria ré, n¿o tendo sido mencionado
esse débito na aç¿o de inventário.

Juntaram aos autos os documentos de fls. 10-32.

Despacho inicial proferido à fl. 34.

Foi realizada audiência de tentativa de conciliaç¿o, que resultou infrutífera (fl. 38).

A ré n¿o apresentou contestaç¿o, sendo decretada a sua revelia (fl. 41).

As autoras requereram o julgamento antecipado da lide (fl. 42).

Vieram-me os autos conclusos para sentença.

É o Relatório. DECIDO.

Trata-se de Aç¿o de Indenizaç¿o por Danos Materiais ajuizada por EDNA MARIA MAMEDE AMORAS,
EDINALVA BARBOSA MAMEDE, EDINEIA BARBOSA MAMEDE, EDILMA BARBOSA MAMEDE DA
SILVA e ELIA MAMEDE SERR¿O contra EDNETE BARBOSA MAMEDE.

A responsabilidade subjetiva vem regrada nos arts. 186 e 927, do Código Civil, que disp¿em:

Art. 186. Aquele que, por aç¿o ou omiss¿o voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
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Dessa forma, a procedência de uma aç¿o de reparaç¿o de danos, pautada na responsabilidade subjetiva
extracontratual, depende da comprovaç¿o dos seguintes requisitos: conduta dolosa ou culposa, dano e
nexo de causalidade entre os dois primeiros.

No mesmo sentido, adverte Humberto Theodoro Junior que ¿A responsabilidade civil, no direito pátrio,
assenta-se em três requisitos fundamentais: a) o dano suportado pela vítima; b) o ato culposo do agente;
c) o nexo causal entre o dano e a conduta culposa. O autor de uma aç¿o de indenizaç¿o por ato ilícito
tem, pois, o ônus de provar os três requisitos acima, pois s¿o eles, em seu conjunto, o fato constitutivo do
direito que se pretende exercitar contra o réu (CPC, art. 333, n.º I).¿ (Responsabilidade Civil, Leud, 1ª Ed.,
p. 287).

Cândido Rangel Dinamarco, ao tratar dessa regra de produç¿o de provas, destacou que ¿a distribuiç¿o do
ônus da prova repousa principalmente na premissa de que, visando a vitória na causa, cabe à parte
desenvolver perante o Juiz e ao longo do procedimento uma atividade capaz de criar em seu espírito a
convicç¿o de julgar favoravelmente. O Juiz deve julgar secundum allegata et probata partium e n¿o
secundum propiam suam conscientiam ¿ e daí o encargo que as partes têm no processo, n¿o só de
alegar, como também de provar (encargo = ônus). O ônus da prova recai sobre aquele a quem aproveita o
reconhecimento do fato. Assim, segundo o disposto no artigo 333 do Código de Processo Civil, o ônus da
prova ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; ao réu quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor¿ (Teoria Geral do Processo, 7ª ediç¿o. RT. 1990. p. 312).

Apresentadas essas breves ilaç¿es, passo à análise dos elementos necessários à procedência da
pretens¿o da autora.

Do material probatório que consta dos autos, em que pese a revelia da ré, que, diga-se, é relativa e deve
ser analisada juntamente com a prova produzida nos autos, observo que n¿o ficou demonstrado o ato
ilícito praticado pela ré, de forma a atingir o patrimônio das autoras, principalmente porque o principal
fundamento destas é no sentido de que foi irregular a daç¿o em pagamento realizada por aquela, na
condiç¿o de inventariante, em aç¿o trabalhista movida contra o espólio da Sra. Deuzarina Barbosa
Mamede, genitora das partes litigantes, cuja dívida as demandantes alegam pertencer n¿o ao espólio,
mas à própria ré/inventariante, o que n¿o ficou provado nos autos, diante da regularidade da aç¿o
trabalhista.

Assim, para se poder afirmar que foi irregular a daç¿o em pagamento realizada perante a Justiça do
Trabalho, é necessário provar que aquela demanda foi irregular, inclusive quanto à indicaç¿o do seu polo
passivo, n¿o demonstrando as autoras a sua afirmaç¿o de que a dívida trabalhista n¿o era do espólio,
mas da ré, tendo sido afirmado naquela reclamaç¿o que a reclamante trabalhava para a falecida Sra.
Deuzarina Barbosa Mamede.

De fato, naquela demanda ajuizada perante a Justiça Laboral, ficou acordado entre a reclamante e a
representante do espólio, ora ré, na data de 20/04/2016 (fls. 12-13), que a inventariante deveria fazer os
registros pertinentes, quanto ao acordo homologado, nos autos da respectiva aç¿o de inventário, tendo
sido a aç¿o de inventário ajuizada no ano de 2014 e as primeiras declaraç¿es prestadas em 08/10/2014
(fl. 22), n¿o havendo nos autos demonstraç¿o de que a ré n¿o cumpriu o que fora entabulado.

Ademais, n¿o provaram as autoras que o imóvel foi dado em pagamento por valor abaixo do de mercado,
conforme alegado na inicial, uma vez que, sendo dada a oportunidade, estas n¿o requereram a produç¿o
de quaisquer outras provas, além das documentais já constantes dos autos.

Por tais consideraç¿es, a pretens¿o indenizatória perseguida na inicial deve ser desacolhida.

Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido exordial formulado por EDNA MARIA MAMEDE
AMORAS, EDINALVA BARBOSA MAMEDE, EDINEIA BARBOSA MAMEDE, EDILMA BARBOSA
MAMEDE DA SILVA e ELIA MAMEDE SERR¿O contra EDNETE BARBOSA MAMEDE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Ante a sucumbência, condeno as autoras ao pagamento das custas e despesas processuais.

Deixo de condenar as autoras em honorários advocatícios, uma vez que a ré n¿o constituiu advogado nos
autos.

Em consequência, julgo extinto o processo com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC.

Na hipótese de interposiç¿o de apelaç¿o pelas autoras, tendo em vista a nova sistemática estabelecida
pelo CPC que extinguiu o juízo de admissibilidade a ser exercido pelo Juízo a quo (art. 1.010 do CPC),
sem nova conclus¿o e sem necessidade de intimaç¿o da ré para contrarraz¿es, uma vez que esta é revel,
desde já autorizo a remessa dos autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para apreciaç¿o do
recurso interposto.

Transitada em julgado, procedam-se às anotaç¿es necessárias e após arquivem-se os autos, sem


prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte.

P. R. I. Cumpra-se.

Castanhal/PA, 07 de junho de 2021.

Dra. CÍNTIA WALKER BELTR¿O GOMES

Juíza de Direito

Ato Ordinatório

Terra Santa Empreendimentos Ltda Me

Adv. José Roberto Mello Pismel, OAB-Pa 6.260

Réu: Banco do Brasil S/A

Processo nº 0010223-44.2016.8.14.0015.

DESPACHO

R. Hoje.

Trata-se de Aç¿o de Obrigaç¿o de Fazer c/c Danos Materiais e Morais ajuizada por TERRA SANTA
EMPREENDIMENTOS LTDA. ¿ ME e OUTRAS, sem que houvesse o devido recolhimento das custas até
a presente data, conforme consulta no sistema Libra.

Ante o exposto, intimem-se as autoras para efetuar o pagamento das custas iniciais, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuiç¿o, nos termos do art. 290, do CPC.

P. R. I. C.

Castanhal/PA, 17 de janeiro de 2020.


700
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Dra. CÍNTIA WALKER BELTR¿O GOMES

Juíza de Direito

SERVE O PRESENTE DESPACHO/DECIS¿O COMO MANDADO/CARTA DE CITAÇ¿O/INTIMAÇ¿O,


NOS TERMOS DA PORTARIA Nº 002/2009-GJ1VCIV, podendo a sua autenticidade ser comprovada no
site www.tj.pa.gov.br em consulta de 1º grau Comarca de Castanhal.

Processo 0009962-7920168140015

Ato Ordinatório

Ação de Reintegração de Posse

Autor: COHAB-PA

Adv. Laíra Vasconcelos dos Santos, OAB-Pa 21.303

Réu: Samara Freire da Paixão

Conforme autorizado pelos Provimentos 006/2009-CJCI e 008/2014-CJRMB, fica o autor intimado, neste
ato, por meio de seu representante judicial, a se manifestar, no prazo de 05 dias, sobre seu interesse no
prosseguimento do feito.

Castanhal, 06.12.2021

Ronan Castro

Mat. 94463

ATO ORDINATÓRIO

Processo nº 0003851-79.2016.8.14.0015

Ação: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS...

Requerente: GEONELI DE JESUS SARMENTO MELO

Requerido: EXPRESSO MAYARA LTDA (Adv.: JOSÉ ROBERTO MELLO PISMEL - OAB/PA nº 6260;
BENEDITO MARDQUE DE MATOS- OAB/PA nº 11585)

Conforme autorizado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB fica O REQUERIDO, por seu(s) advogado(s)
legalmente habilitado(s), JOSÉ ROBERTO MELLO PISMEL - OAB/PA nº 6260; BENEDITO MARDQUE
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DE MATOS- OAB/PA nº 11585, intimado(s) para comparecer(em) à audiência designada para o dia 09 de
dezembro de 2021, às 10:00 horas.

Castanhal, 06/12/2021

Simone Pinheiro

Analista Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal/PA


702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CASTANHAL

PROCESSO N. 0000185-75.2013.8.14.0015

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

REQUERENTE: C. B. D. S. P.

ADVOGADO(A): ANDRÉA NOLETO ALVINO, OAB/PA 19.941

REQUERIDO: J. O. D. P. A. F.

DECISÃO

Vistos etc.

Cuida-se de Ação de Investigação Paternidade ajuizada por C. B. D. S. P., por meio de advogado
habilitado, em face de J. O. D. P. A. F., estando as partes qualificadas.

Juntou documentos às fls. 07/08.

Em despacho inicial à fl. 10, foi deferido os benefícios da justiça gratuita e determinada a citação da parte
requerida

Expedida carta precatória (fl. 11).

Citação não realizada, em razão, da parte requerida não ter sido localizado no endereço fornecido,
conforme certidão à fl. 23.

Determinada a intimação da requerente, por meio de seu advogado, para manifestar-se acerca da certidão
de fl. 21 ¿ fl. 23.

Prazo de fl. 23, transcorreu in albis sem manifestação, conforme certidão de fl. 24.

Despacho de fl. 25, determinando a intimação pessoalmente da requerente para manifestar o seu
interesse no prosseguimento do feito.

Em petitório à fl. 37, a requerente informou novo endereço da parte requerida para citação.

Realizada audiência de conciliação ¿ fl.47.

Contestação pela parte requerida às fls. 48/52, alegando, preliminarmente, a incompetência do juízo,
conforme o Art. 46 do CPC.

Intimada a requerente para manifestar acerca da contestação e documentos juntados (fls. 48/52),
conforme ato ordinatório de fl. 67.

Contudo, o prazo transcorreu in albis sem manifestação ¿ certidão de fl. 69.

É o que importa relatar. Decido.


703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

De acordo com a nova sistemática processual, em razão de alteração introduzida pela Lei n. 13.105, de 16
de março de 2015, a qual entrou em vigor em 18 de março de 2016, incumbe ao réu, antes de discutir o
mérito, alegar, em sede de contestação, a incompetência absoluta e relativa (art. 337, II, do NCPC). Nesse
toar, a incompetência, seja absoluta ou relativa, deverá ser alegada como preliminar de contestação (art.
64, do diploma em referência).

Em se tratando de incompetência territorial, espécie de incompetência relativa, há obrigatoriedade de


alegação pela parte interessada, sob pena de prorrogação da competência (art. 65, do NCPC).

Em razão disso, passo à análise da preliminar arguida.

Vejamos:

Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra,
no foro de domicílio do réu.

§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou
no foro de domicílio do autor.

§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do
autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer
deles, à escolha do autor.

§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde
for encontrado.

Assim sendo, considerando o disposto no art. 46, do NCPC e considerando que ambos os réus residem
em Belém, acolho a preliminar aventada na peça de defesa e declino da competência para processamento
e julgamento da ação de Investigação de Paternidade e, por conseguinte, determino a remessa dos autos
principais para a uma das Varas Cíveis de Belém, para os devidos fins.

Dê-se baixa na distribuição.

P. R. I. C.

Castanhal/PA, 23 de setembro de 2021

SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO/CARTA DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO, NOS


TERMOS DA PORTARIA N. 003/2009-GJ2VCIV, podendo sua autenticidade ser comprovada no site, em
consulta de 1º grau, comarca de Castanhal.

FRANCISCO WALTER RÊGO BATISTA

Juiz de Direito substituto, respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal/PA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO N. 0002951-38.2012.814.0015

AÇÃO DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO

REQUERENTES: PEDRO COELHO DA MOTA FILHO e ROSANGELA MAGALYARAÚJO MOTA

ADVOGADO(A): LÍVIO BORGES CERIBELLI ¿ OAB/PA Nº 11.6151º

REQUERIDO: JORGE FERNANDES GOMES

ADVOGADO(A): JOÃO BATISTA CARDOSO RODRIGUES ¿ OAB/PA Nº 17.5412º REQUERIDO(A):


ODILARDO RAMOS DE ARAÚJO3ª

REQUERIDO(A): MARIA DE LOURDES ESPINHEIRO DE ARAÚJO4º

REQUERIDO(A): ODILARDO RAMOS DE ARAÚJO JÚNIOR5ª

REQUERIIDA(A): MARIA LUZINETE FONSECA DE ARAÚJO

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Vistos etc.

Do cotejo dos autos, em especial da leitura do despacho de fl. 62, observa-se que houve a apreciação por
este juízo do pedido de concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita formulada pelo autor,
onde foi deferido.

Contudo, é de conhecimento público e notório que o autor é ex. prefeito da cidade de Castanhal, de forma
que tal fato faz prova contrária à situação de miserabilidade alegada, tendo sido deferido indevidamente os
benefícios da justiça gratuita.

Sobre o tema, a Constituição Federal/88 estabelece em seu art. 5º, LXXIV, que o Estado preste
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos, de forma que,
desde a edição da Constituição de 1988, a insuficiência de recursos deve ser demonstrada.

Isso porque a assistência judiciária gratuita é benefício destinado às pessoas necessitadas. A concessão
indiscriminada do benefício a quem não necessita traz como consequência a inviabilização do acesso ao
Poder Judiciário daquelas pessoas destituídas de suficiência econômica, situação na qual não se
enquadra o autor, senão vejamos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Nos termos do art. 99, §2º, do CPC/2015, o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.

Interpretando o dispositivo acima, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará editou Súmula nº 6, com
redação modificada em 15 de junho de 2016, Publicada no DJE Edição nº 5999/2019, de 16/06/2016, que
determina que ¿a alegação da hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que
a pessoa natural goza de direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no art. 98 e seguintes do
Código de Processo Civil (2015), podendo ser desconsiderada de ofício pelo próprio magistrado caso haja
provas nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.¿ (grifo nosso)

Isto porque a intenção do legislador não é proteger qualquer pessoa, mas somente aquela que possuir
recursos insuficientes para pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios, o que não é
o caso dos autos.

O egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará segue o mesmo entendimento. Nesse sentido, vide
jurisprudências abaixo:

AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇ¿O DE REVIS¿O CONTRATUAL INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE


JUSTIÇA GRATUITA POSSIBILIDADE AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇ¿ES DA
PARTE AGRAVANTE NO QUE DIZ RESPEITO SUA FALTA DE CONDIÇ¿ES ECONÔMICAS RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO, Á UNÂNIMIDADE. (Processo n. 201430092150, Acórdão n. 136583, Seção
CIVEL, AGRAVO DE INSTRUMENTO, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Desa. Relatora
ELENA FARAG, Data de Julgamento: 04/08/2014, Data de Publicação: 07/08/2014).

AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇ¿O DE REVIS¿O CONTRATUAL INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE


JUSTIÇA GRATUITA POSSIBILIDADE AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇ¿ES DA
PARTE AGRAVANTE NO QUE DIZ RESPEITO SUA FALTA DE CONDIÇ¿ES ECONÔMICAS RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO, Á UNÂNIMIDADE. (Processo n. 201330284253, Acórdão n. 136447, Seção
CIVEL, AGRAVO DE INSTRUMENTO, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Desa. Relatora
ELENA FARAG, Data de Julgamento: 28/07/2014, Data de Publicação: 05/08/2014).

Destaco ainda a decisão monocrática do Des. Leonardo de Noronha Tavares, do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, prolatada nos autos do Agravo de Instrumento nº 2013.3.019238-1, a qual passo a
transcrever:

'Processo: 0035199-38.2013.8.14.0301(201330192381)
706
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AGRAVO DE INSTRUMENTO

Situação: TRANSITADO EM JULGADO

Data da Distribuição: 25/07/2013

1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA

Relator: LEONARDO DE NORONHA TAVARES

Fundamentação Legal: Origem: Ação Revisional de Contrato de Financiamento de Veículo c/c


Consignação de Pagamento em Juízo c/c Antecipação de Tutela. Pedido de JUSTIÇA GRATUITA.

Partes:

BANCO ITAUCARD (AGRAVADO)

IVANIR FERREIRA (AGRAVANTE)

O presente recurso tem por finalidade a reforma da decisão interlocutória prolatada pelo Togado Singular.
Para que possam ser examinados os pedidos formulados pelo recorrente se faz necessário,
primeiramente, verificar a presença de indícios de que o Agravante faz jus às benesses da Lei nº 1.060/50
(gratuidade de justiça) negada na origem. Compulsando os autos, verifico que o valor declarado do bem
(automóvel), não é de pequena monta, envolvendo financiamento bancário, e mais, que não se trata de
bem de primeira necessidade ou instrumento de trabalho, destoando totalmente da sua pretensão. Como
se vê a declaração de pobreza é insuficiente para o enquadramento do autor/agravante nos requisitos de
miserabilidade e pobreza exigidos para a concessão dos benefícios da citada Lei nº 1.060/50. Isso porque,
o dia-a-dia da atividade jurisdicional demonstra o abuso nos pedidos do aludido benefício, destinado
exclusivamente às pessoas pobres ou com insuficiência de recursos, ainda que de forma momentânea.
Como tenho sistematicamente dito, não existe uma regra padrão. Por estas razões, estabeleceu-se
construção pretoriana reiterativa de exigências que a lei não faz, porém, alicerçadas em situações que
demonstram o mau uso do benefício em questão, com sensível prejuízo aos cofres públicos. Desse modo,
os magistrados devem estar atentos, para acompanhar de perto a evolução do direito, sopesando seus
conceitos, e adequá-los ao tempo e ao processo, em observância a realidade atual e a dinâmica judiciária,
para que não sejam desvirtuados os seus propósitos sociais. No caso concreto, não vejo como prosperar o
pedido recursal. Nesse cenário, incumbe-me frisar que a recorrente mais uma vez não logrou comprovar
mediante a juntada de outros documentos, que tem direito ao benefício buscado. Outrossim, como se
percebe da inicial da ação, o agravante contraiu financiamento para a aquisição de um veículo, e, para
obter o financiamento junto a instituição financeira, certamente comprovou alguma renda capaz de arcar
com o compromisso assumido. Assim sendo, não se justifica o argumento de hipossuficiência de
rendimentos no processo judicial, portanto, a decisão impugnada está correta, e não merece reparos.'

Desta feita, chamo o feito à ordem, e REVOGO a decisão que concedeu a benesse da Justiça Gratuita ao
autor, somente neste aspecto, e determino que o autor recolha as custas devidas, no prazo de 15 (quinze)
dias.

Intime-se a parte autora, através de seu causídico, para que recolha as custas no prazo acima assinalado,
sob pena de arquivamento dos autos.
707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Remetam-se os autos à UNAJ, para emissão do respectivo boleto bancário.

P. R. I. C.

Castanhal/PA, 14 de outubro de 2021.

ADELINA LUIZA MOREIRA SILVA E SILVA


Juíza de Direito Titular do Juizado Cível e Criminal de Castanhal,
respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal/PA

PROCESSO N. 0009961-94.2016.8.14.0015

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

REQUERENTE: COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - COHAB

ADVOGADA: CAMILA AMORIM DANIN COSTA, OAB/PA 17.249

REQUERIDOS:

1) MARCELO RAMIRES CARNEIRO

2) KECIANE RAMIRES BATISTA

3) JUSCINEY DA SILVA CASTRO

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor no âmbito de suas
atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a
INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua) PATRONO(A), a no prazo de 05 (CINCO) dias, recolher
antecipadamente as custas intermediárias para fins de cumprimento integral do r. Despacho/decisão de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

fls. 77/79 dos autos, em conformidade com o que preceitua o Art. 12 da Lei nº 8.328/2015 ¿ Regime de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, ficando
ciente de que poderá receber o(s) boleto(s) diretamente na UNAJ desta Comarca ou, caso prefira, poderá
gerar o mesmo diretamente no sitio www.tjpa.jus.br, na aba de sistemas EMISSÃO DE CUSTAS. Ficando
ainda ciente de que, ao optar pela última modalidade de emissão do boleto, deve-se necessariamente o
mesmo contemplar corretamente os atos a serem cumpridos, em conformidade com a ordem emanada do
Juízo, caso contrário não poderá a Secretaria Judicial realizar a expedição dos documentos até que o
recolha de forma correta.

Castanhal, 16 de novembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

PROCESSO N. 0009959-27.2016.8.14.0015

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

REQUERENTE: COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ - COHAB

ADVOGADA: CAMILA AMORIM DANIN COSTA, OAB/PA 17.249

REQUERIDOS:

1) KELTON VALETIM RAMIRES

2) LAIANE DA SILVA PEREIRA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor no âmbito de suas
atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a
INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua) PATRONO(A), a no prazo de 05 (CINCO) dias, recolher
antecipadamente as custas intermediárias para fins de cumprimento integral do r. Despacho/decisão de
fls. 80/82 dos autos, em conformidade com o que preceitua o Art. 12 da Lei nº 8.328/2015 ¿ Regime de
Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, ficando
ciente de que poderá receber o(s) boleto(s) diretamente na UNAJ desta Comarca ou, caso prefira, poderá
gerar o mesmo diretamente no sitio www.tjpa.jus.br, na aba de sistemas EMISSÃO DE CUSTAS. Ficando
ainda ciente de que, ao optar pela última modalidade de emissão do boleto, deve-se necessariamente o
mesmo contemplar corretamente os atos a serem cumpridos, em conformidade com a ordem emanada do
Juízo, caso contrário não poderá a Secretaria Judicial realizar a expedição dos documentos até que o
recolha de forma correta.

Castanhal, 16 de novembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO N. 0002744-68.2014.814.0015

AÇÃO DE EXECUÇÃO

EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL S/A.

ADVOGADO(A): SÉRVIO TÚLIO DE BARCELOS, OAB/PA 21.148-A.

EXECUTADOS:

1) VIVIAN TAILAN NOGUEIRA E CIA LTDA

2) VIVIAN TAILAN NOGUEIRA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor no âmbito de suas
atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, tendo em vista o
teor da certidão de fls. 125, procedo¿ ¿ a INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua) PATRONO(A),
a no prazo de 05 (CINCO) dias, recolher antecipadamente as custas intermediárias referente a
EXPEDIÇÃO DE MANDADO para fins de cumprimento integral do r. Despacho/decisão de fls.¿ ¿115 dos
autos, em conformidade com o que preceitua o Art. 12 da Lei nº 8.328/2015 ¿ Regime de Custas e outras
despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, ficando ciente de que poderá
receber o(s) boleto(s) diretamente na UNAJ desta Comarca ou, caso prefira, poderá gerar o mesmo
diretamente no sitio www.tjpa.jus.br, na aba de sistemas EMISSÃO DE CUSTAS. Ficando ainda ciente de
que, ao optar pela última modalidade de emissão do boleto, deve-se necessariamente o mesmo
contemplar corretamente os atos a serem cumpridos, em conformidade com a ordem emanada do Juízo,
caso contrário não poderá a Secretaria Judicial realizar a expedição dos documentos até que o recolha de
forma correta.

Castanhal,¿ ¿ 4 de novembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

PROCESSO N.0009189-39.2013.8.14.0015

AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA C/C INDENIZAÇÃO


POR DANOS MATERIAS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPATÓRIA.

REQUERENTE: RAIMUNDO OLIVAL DA SILVA MOREIRA

ADVOGADA: CASSIA ROSANA MOREIRA DA SILVA MARTINS, OAB/PA 8464-A


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ADVOGADA: RAISSA PEREIRA DE ANDRADE, OAB/PA 26304

REQUERIDO: CONSTRUTORA VILA DEL REY LTDA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor de Secretaria atribuições pra
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo¿ ¿ a INTIMAÇÃO da
parte autora, através de seu(ua) ADVOGADO(A), para se manifestar(em) em 05 (cinco) dias acerca da
devolução do AR ¿ CORREIOS sem cumprimento, às fls.103 dos autos.

Castanhal, 02 de dezembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

PROCESSO N. 0002190-79.2011.814.0015

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

EXEQUENTE: BANCO ITAUCARD S/A

ADVOGADO(A): CLÁUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI, OAB/PA N° 18.335-A

EXECUTADO: EDUARDO LUIS CORPES LIMA

INTERESSADOS: IRESOVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS S/A.

ADVOGADO: JOSÉ CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR, OAB/PA 18691-A

ATO ORDINATÓRIO

Tendo em vista que as folhas 164/167 a parte autora juntou recolhimento de custas equivocadas, uma vez
que juntou DESPESA DE SERVIÇOS POSTAIS, quando em verdade deveria recolher custas
intermediarias de 01 MANDADO DE CITAÇÃO E A RESPECTIVA DESPESA DE DILIGENCIA DO
SENHOR OFICIAL DE JUSTIÇA, nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes
ao Servidor no âmbito de suas atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem
caráter decisório, procedo¿ ¿ a INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua) PATRONO(A), a no prazo
de 05 (CINCO) dias, recolher antecipadamente as custas intermediárias para fins de cumprimento integral
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do r. Despacho/decisão de fls.¿ ¿143 dos autos, quais sejam, relativa a expedição um Mandado de
Citação e as Diligências respectivas, em conformidade com o que preceitua o Art. 12 da Lei nº 8.328/2015
¿ Regime de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará,
ficando ciente de que poderá receber o(s) boleto(s) diretamente na UNAJ desta Comarca ou, caso prefira,
poderá gerar o mesmo diretamente no sitio www.tjpa.jus.br, na aba de sistemas EMISSÃO DE CUSTAS.
Ficando ainda ciente de que, ao optar pela última modalidade de emissão do boleto, deve-se
necessariamente o mesmo contemplar corretamente os atos a serem cumpridos, em conformidade com a
ordem emanada do Juízo, caso contrário não poderá a Secretaria Judicial realizar a expedição dos
documentos até que o recolha de forma correta.

Castanhal,¿ ¿ 18 de outubro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

PROCESSO N. 0004105-23.2007.814.0015

AÇ¿O DE DISSOLUÇ¿O DE SOCIEDADE COMERCIAL DE FATO C/C LUCROS

CESSANTES E DANOS MORAIS E MATERIAIS.

REQUERENTE: FLÁVIO SHIBAYAMA

ADVOGADO: ANDRÉ EIRÓ ¿ OAB/PA Nº 8.429

REQUERIDO(A): REGINALDO PEREIRA DA SILVA

ADVOGADO: GUSTAVO ESPINHEIRO DO NASCIMENTO SÁ - OAB\PA Nº 8846.

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor de Secretaria atribuições pro.a
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a INTIMAÇÃO da parte
requerida/apelada, através de seu(ua) PATRONO(A), para apresentar CONTRA-RAZÕES ao Recurso de
Apelação interposto no presente processo.

Castanhal, 6 de dezembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

AÇÃO: Processo Cautelar

PROCESSO 0001705-92.2007.8.14.0015

REQUERENTE: FLÁVIO SHIBAYAMA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ADVOGADO: ANDRÉ EIRÓ ¿ OAB/PA Nº 8.429

REQUERIDO(A): REGINALDO PEREIRA DA SILVA

ADVOGADO: GUSTAVO ESPINHEIRO DO NASCIMENTO SÁ - OAB\PA Nº 8846.

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Diretor de Secretaria atribuições pro.a
praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a INTIMAÇÃO da parte
requerida/apelada, através de seu(ua) PATRONO(A), para apresentar CONTRA-RAZÕES ao Recurso de
Apelação interposto no presente processo.

Castanhal, 19 de maio de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei

PROCESSO N. 0118094-70.2015.814.0015
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO
REQUERENTE: ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA
ADVOGADA: MARIA LUCILIA GOMES, OAB/SP 84.206
REQUERIDO: JUVELINO DE OLIVEIRA MAIA

ATO ORDINATÓRIO

Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor no âmbito de suas
atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a
INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua) PATRONO(A), a no prazo de 05 (CINCO) dias, recolher
as CUSTAS FINAIS do processo, cujos autos somente serão remetidos em conclusão ao Magistrado(a)
para prolação de sentença após a quitação das referidas custas, em consonância ao contido no §3º do
Art. 26 da Lei nº 8.328/2015 ¿ Regime de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder
Judiciário do Estado do Pará.

Castanhal, 21 de setembro de 2021.

Eu, ______________________, Analista Judiciário/Diretor(a) de Secretaria o digitei


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SECRETARIA DA VARA AGRÁRIA DE CASTANHAL

PROCESSO Nº 0028086-47.2015.8.14.0015

REQUERENTE: LUIZ FAGUNDES

ADVOGADO (AS): GLADYS LUCIENNE DE SOUZA CORTEZ OAB N°: 19514

BRANDON SOUZA DA PIEDADE OAB N°: 19845

ELENICE STOIBER MACHADO OAB N°: 21179

RAQUEL CRISTINA BALDO FAGUNDES OAB N°: 19532

FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES OAB N°: 12358

REQUERIDOS:

JOÃO AGUIAR DA SILVA

ASSOCIACAO DOS TRABALHADORES AGRICULTURA FAMILIAR RENASCER

TEICEIROS AINDA NÃO IDENTIFICADOS

ADVOGADOS (AS): JOMO HABIB SARE OAB N°: 13121

LUCIDY MONTEIRO OAB N°: 20648

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

DESPACHO

O presente feito foi sentenciado às fls. 1.537/1.550.

Por ocasião da Decisão de fl. 1.579 não conheci dos embargos de declaração de fls. 1.556/1.564 nos
termos da fundamentação.

Às fls. 1.580/1.584 os requeridos, patrocinados por advogado particular, peticionaram, requerendo a


reabertura do prazo para interposição de apelação, aduzindo que os autos estariam com vistas ao
Ministério Público.

Os requeridos, patrocinados por advogado particular, apresentaram APELAÇ¿O às fls. 1.586/1.618,


juntando os documentos de fls. 1.619/1.793.

A Defensoria Pública, que atua no feito na condição de custus vulnerabilis et plebis, apresentou
APELAÇ¿O às fls. 1.801/1.803.

Ante o exposto, DETERMINO:

1) Abra-se NOVO VOLUME dos autos para lançamento do presente Despacho.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

2) INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões aos recursos de apelação interpostos, no prazo
de 15 (quinze) dias.

3) À vista da petição de fls. 1.580/1.584 e considerando que o juízo de admissibilidade recursal, o qual
compreende a análise da tempestividade, compete ao juízo ad quem, determino que a Secretaria deste
juízo a quo CERTIFIQUE a data em que os requeridos foram intimados da Decisão de fl. 1.579 bem como
a data em que os autos foram com vistas ao Ministério Público para o mesmo fim, a fim de subsidiar o
juízo ad quem em seu mister.

4) Findo o prazo, com ou sem a apresentação de contrarrazões, REMETAM-SE os autos ao Egrégio


TJE para os devidos fins, ex vi do art. 1.010, § 3º, do CPC.

Cumpra-se. Intimem-se

Castanhal, 29 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Creão G. da Fonseca

Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0000161-19.2017.8.14.0076

REQUERENTE: BRASIL BIO FUELS REFLORESTAMENTO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A

ADVOGADOS (AS): PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO OAB N°: 3.210

THIAGO LIMA DE SOUZA OAB N°: 17.623

TELMA LUCIA BORBA PINHEIRO OAB N°: 7.359

ANA CAROLINA PANTOJA ALVES - OAB/PA 12.924

PATRICK MÜLLER - OAB/PA 9.937

FÁBIO BRITO GUIMARÃES OAB/PA 15.232

HEITOR LUCAS ALVES CAETANO CABRAL OAB/PA 24.936

PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO OAB/PA 3.210

REQUERIDOS: PAULO DE TAL

NILSON FREITAS

LAURA CARDOSO RESENDE E OUTROS

ADVOGADOS: MARTA DO SOCORRO FARIAS BARRIGA OAB/PA N°: 7.156


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FERNANDO HENRIQUE MENDONCA MAIA OAB/PA N°: 18.238

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR

DESPACHO

Os presentes autos físicos de reintegração de posse tramitam conjuntamente com a oposição, Processo n.
0803413-83.2017.8.14.0015 (PJE).

Vieram-me ambos conclusos.

Nos presentes, observo que à fl. 2.568, dentre outras deliberações, deferi o prazo de 45 (quarente e cinco)
dias para que o ITERPA concluísse a vistoria do imóvel, nos termos do acordo processual firmado em
audiência às fls. 2.472/2.474.

O ITERPA foi intimado às fls. 2.573 estando, pois, no prazo para manifestação nestes autos. Ocorre,
todavia, que nos autos da oposição em apenso, acima referida, o ITERPA peticionou (ID n. 40006088)
requerendo a dilação do prazo para realização da vistoria, assentando que ¿os autos administrativos
encontram-se sob análise do Departamento Técnico para escolha da melhor data possível para a
realização da vistoria. ¿

Considerando que, conforme o teor da petição ID n. 40006088 dos autos em apenso, o ITERPA limitou-se
a solicitar dilação do prazo para a realização da vistoria, sem, porém, indicar, concretamente, possível
data para a sua realização, deve o feito prosseguir em seus ulteriores de direito, sem prejuízo de
ocorrer a juntada da vistoria caso venha a se ultimar antes de finalizado o presente feito.

Pois bem.

Por ocasião do Despacho de fl. 621 (vol. III), em 05/12/2017, determinei, dentre outras deliberações, a
intimação das partes e do Ministério Público para que especificassem as provas que pretendiam produzir
em audiência.

O requerido NILSON FREITAS, patrocinado por advogado particular, apresentou petição às fls. 642/643.

A requerida LAURA CARDOSO RESENDE e OUTROS, assistidos pela Defensoria Pública, apresentaram
petição à fl. 644.

O Ministério Público apresentou petição às fls. 664/665 e 679/682.

Certidão de fl. 677 atestou que a parte autora deixou transcorrer in albis o prazo para especificação de
provas.

Considerando que a especificação de provas nos presentes autos de deu há aproximadamente 4


(quatro) anos, DETERMINO que sejam intimados os requeridos que peticionaram nos autos às fls.
642/643 e 644, bem como o fiscal da lei que peticionou às fls. 664/665 e 679/682, a fim de que informem
ao juízo, no prazo de 10 (dez) dias, se alguma situação fática, dentre as listadas pelo artigo 451 do
CPC/15, ocorreu com as pessoas arroladas como testemunhas ou partes a serem ouvidas em audiência,
de forma a justificar a substituição das mesmas.

Devem na oportunidade os requeridos e o fiscal da lei comprovar o alegado, declinando, na mesma


oportunidade, se for o caso, o nome das que pleiteiam sejam ouvidas em substituição.
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Após, conclusos.

Cumpra-se. Intimem-se.

Castanhal, 30 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Creão G. da Fonseca

Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0002270-77.2011.8.14.0005

REQUERENTE: ASSOCIAÇÃO AGROPECUÁRIA MISTA DOS PRODUTORES RURAIS DE PACAJÁ -


ASAGRUMPRUP

ADVOGADO: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

REQUERIDO: ASSOCIAÇÃO DOS RIBEIRINHOS

ADVOGADO: CARLOS AUGUSTO BAHIA DE REZENDE JÚNIOR OAB/PA N°: 15.556

EDIR DE OLIVEIRA MARQUES OAB/PA N°: 15.981

TALISMAN MORAES OAB/PA N°: 2.999

AÇÃO: MANUTENÇÃO DE POSSE.

DESPACHO

Despacho de fls. 400/401, dentre outras deliberações, determinou a intimação da parte autora, do INCRA
(interveniente anômalo), e do Ministério Público para manifestação acerca da possibilidade de julgamento
antecipado do mérito à vista do reconhecimento da inexistência jurídica da contestação de fls. 369/374.

A parte autora, que é assistida pela Defensoria Pública, apresentou manifestação à fl. 403 informando que
pretende produzir provas, especialmente testemunhal e pericial.

O Ministério Público, custus legis, apresentou manifestação às fls. 406/407 pugnando pela produção
probatória.

O INCRA, interveniente anômalo, apresentou manifestação à fl. 408 pugnando pelo julgamento antecipado
do mérito com o indeferimento total da pretensão autoral.

Pois bem.

O artigo 355, II, do CPC preceitua que:

Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito,
quando:
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I - Não houver necessidade de produção de outras provas;

II - O réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na
forma do art. 349.

Tendo havido requerimento de prova, DETERMINO que sejam intimadas as partes, o INCRA, e o
Ministério Público, para que especifiquem as provas que pretendem produzir em audiência, bem como
apresentem as questões de direito que entendam relevantes para a decisão de mérito, no prazo de 10
(dez) dias.

Cumpra-se com prioridade na medida em que o presente feito encontra-se inserido na META 02 DO CNJ,
ex vi do art. 12, parágrafo 2º, VII, c/c art. 153, parágrafo 2º, do CPC/15.

Castanhal, 30 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Cre¿o G. da Fonseca

Juiz de Direito

PROCESSO Nº 0002717-29.2019.8.14.0074

REQUERENTE: FRANCISCO RAULINO ZIMMERMANN

ADVOGADOS:

MATHEUS BEETHOVEM COUTINHO CARVALHO OAB/SC N°:49.048-B

JOSÉ MARCELO MONTEIRO DE SOUSA OAB /PA N°: 30.547

TAYANA KATRINE PEREIRA DA SILVA OAB /PA N°: 19.803

MARCELLY CAROLINE DO NASCIMENTO DA SILVA OAB/PAN°: 193.32

REQUERIDO:

ASSOCIAÇÃO NOVA REFORMA AGRICULTURA FAMILIAR DE TAILÂNDIA

ADVOGADO: LUCIDY MONTEIRO OAB/PA N°: 20648

AÇÃO: REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE

DESPACHO

O presente feito foi sentenciado à fl. 148, tendo sido certificado o trânsito em julgado da sentença à fl. 247.

Por ocasião do Despacho de fl. 242 determinei, dentre outras deliberações, a intimação da parte requerida
para que, em complementação à petição de 150, apresentasse o memorial de cálculo dos honorários
advocatícios que entendia devidos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Sobrevieram duas petições da parte autora, às fls. 243/244 e à fl. 251, consignando nas mesmas,
entretanto, valores distintos.

Ante o exposto, determino:

1) Reitere-se a intimação da parte requerida para que cumpra de forma escorreita, no prazo de 15
(quinze) dias o quanto determinado no item 3 da Decisão de fl. 242, suplantando a contradição das
petições de fls. 243/244 e 251, sob pena de arquivamento do feito.

2) Sem prejuízo da determinação supra, intime-se a parte autora para que no prazo de 15 (quinze)
dias efetue o recolhimento das custas processuais pendentes (fl. 248), sob pena de inscrição em
dívida ativa, ex vi do art. 46 § 4º da Lei Estadual nº 8.328/2015.

Cumpra-se. Intimem-se.

Castanhal, 30 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Creão G. da Fonseca

Juiz de Direito

DESPACHO ORDINATÓRIO

PROCESSO Nº.: 0028086-47.2015.8.14.0015

REQUERENTE: LUIZ FAGUNDES

ADVOGADO (AS): GLADYS LUCIENNE DE SOUZA CORTEZ OAB N°: 19514

BRANDON SOUZA DA PIEDADE OAB N°: 19845

ELENICE STOIBER MACHADO OAB N°: 21179

RAQUEL CRISTINA BALDO FAGUNDES OAB N°: 19532

FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES OAB N°: 12358

REQUERIDOS:

JOÃO AGUIAR DA SILVA

ASSOCIACAO DOS TRABALHADORES AGRICULTURA FAMILIAR RENASCER

TEICEIROS AINDA NÃO IDENTIFICADOS

ADVOGADOS (AS): JOMO HABIB SARE OAB N°: 13121

LUCIDY MONTEIRO OAB N°: 20648


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO

Ação: Ação De Manutenção De Posse- Interdito Proibitório Preventivo.

Nos termos do art. 1º, Parágrafo 2º, inciso XI, do provimento 006/09 da CJCI, que delegou poderes ao
Diretor de Secretaria e atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter
decisório, bem como nos termos do artigo 8°, Parágrafo 10 da portaria conjunta n° 03 ¿ GP/VP-TJPA, fica
a parte autora intimada para apresentar contrarrazões à apelação de folhas 1801/1803, no prazo
legal de 15 (quinze) dias.

Castanhal, 06 de dezembro de 2021.

Joel dos Santos Gomes Júnior.

Diretor de Secretaria, da Vara Agrária de Castanhal.

PROCESSO Nº: 0004819-08.2010.8.14.0015

REQUERENTES: JOÃO SOARES LEITE

ILDENICE SILVA LEITE

FAZENDA RIO GRANDE

ADVOGADO: LUIZ CARLOS DO ANJOS CEREJA OAB-PA Nº 6977

REQUERIDOS: MILTON LISBOA DA SILVA

EDILSON SILVA

JORGE DE NAZARE CRISTO FAVACHO

ANTONIO WILSON DA SILVA SOUSA

LEONOR RIBEIRO LIMA

MARIA ELIETE DO NASCIMENTO SILVA

JOSE PEREIRA DE OLIVEIRA

BERNARDO PEREIRA SANTOS E OUTROS.

ADVOGADOS (AS): FLAVIO CESAR CANCELA FERREIRA OAB-PA Nº 12.605

JOMO HABIB SARÉ OAB-PA Nº 13.121

THIAGO HENRIQUE CRISTO PARANHOS OAB-PA Nº 18.715


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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ.

AÇÃO: REINTEGRAÇÃO / MANUTENÇÃO DE POSSE

SENTENÇA

VOLUME I

Vistos e etc.

JOÃO SOARES LEITE e ILDENICE SILVA LEITE ingressaram perante este juízo especializado com a
presente ação de reintegração de posse em face de MILTON LISBOA DA SILVA, EDILSON SILVA,
ELIETE, JOÃO SANTOS (conhecido por ¿Machadeiro¿), NEGÃO, CHAPADÃO, DAGOBAL, PICOLÉ,
BERNARDO e OUTROS.

Sustentaram ser proprietários e legítimos possuidores do imóvel rural objeto do litígio, denominado
FAZENDA RIO GRANDE, caracterizada pela Gleba 67, localizado na zona rural do município de
Paragominas/PA, à margem esquerda do rio Gurupi, região do Uraim, medindo 4.355ha97a00ca.

Aduziram que exercem a posse mansa, pacífica e inconteste do imóvel desde o ano de 2004, ano de
aquisição do mesmo, e que em meados do mês de março de 2010, o terreno fora invadido por um grupo
de pessoas utilizando armas de fogo, ocasião em que ameaçaram o caseiro da fazenda e o colocaram
para fora da propriedade, além de impedirem que os funcionários do prédio rústico ingressassem no
imóvel para continuar exercendo suas atividades.

Salientaram, ainda, que a Gleba 67 (Fazenda Rio Grande) fora esbulhada em decorrência do
cumprimento de ordem reintegratória concedida em outro processo, referente a imóvel contíguo, e que a
quando da ocupação, lá existia a criação de bovinos para o corte, atividade fim dos autores.

Por essas razões, ingressaram com a presente demanda pugnando pela concessão de medida liminar
, e, ao final, pela reintegração de posse do imóvel conspurcado.

Com a inicial vieram os documentos de fls. 11/86.

À fl. 91 o autor peticionou apresentando os documentos de fls. 92/191.

Despacho de fl. 193, dentre outras diligências, designou a realização de audiência de justificação prévia
do alegado, cujo termo encontra-se lançado às fls. 214/221.

Parecer do Ministério Público pelo indeferimento do pedido de liminar encontra-se às fls. 223/225.

Decisão de fls. 232/236, prolatada em 26/05/2011, pelo magistrado titular à época, deferiu o pedido
liminar de reintegração de posse e determinou a citação dos réus, além de outras diligências de
impulso processual.

Despacho de fl. 252 designou a inclusão em pauta desta ação em mutirão fundiário realizado na sede
deste juízo agrário, nas datas de 14 e 15/07/2011, cuja ata respectiva encontra-se lançada às fls. 296/300.

VOLUME II

Informações prestadas pelo INCRA às fls. 269/270, ocasião em que foram juntados os documentos de
fls. 271/276.
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Termo de audiência de tentativa de conciliação no II Mutirão Fundiário encontra-se lançado às fls.


312/316.

Petição do autor às fls. 321/324, ocasião em que foram juntados os documentos de fls. 325/485.

Contestação apresentada às fls. 487/500, acompanhada dos documentos de fls. 502/504.

Informações prestadas pelo INCRA à fl. 515, corroboradas dos documentos de fls. 516/523.

VOLUME III

Petição dos requeridos às fls. 543/544 pugnou pela suspensão do cumprimento da liminar concedida nos
autos. Na oportunidade, foram juntados os documentos de fls. 545/549.

Réplica à contestação às fls. 583/586.

Às fls. 590/591, os requeridos apresentaram novo pedido de suspensão da liminar concedida nos autos.

Ouvido, o Ministério Público se manifestou pela revogação da liminar às fls. 608/609.

Manifestação do INCRA à fl. 611, companhada dos documentos de fls. 612/615.

Manifestação do ITERPA à fl. 620, ocasião em que juntou os documentos de fls. 621/626.

Ata da audiência designada para discutir o cumprimento voluntário da liminar concedida nos autos verte de
fls. 631/633.

Decisão de fl. 639 indeferiu os pedidos de revogação da liminar formulados nos autos, bem como
designou a realização de audiência preliminar, cujo termo verte de fls. 749/750.

Despacho de fl. 649/650 determinou o cumprimento da ordem liminar de reintegração de posse.

Novo pedido de revogação/suspensão da liminar concedida nos autos às fls. 662/669, acompanhado dos
documentos de fls. 670/689.

Decisão de fl. 690 indeferiu o pedido de revogação da liminar formulado às fls. 662/669. Contra essa
decisão, os requeridos interpuseram embargos de declaração às fls. 694/701 e 702.

Auto de reintegração de posse e certidão circunstanciada da diligência encontram-se acostados,


respectivamente, à fls. 740/741 e fls. 742/743.

Termo de audiência preliminar às fls. 749/750, oportunidade em que as partes acenaram para a
possibilidade de acordo, sendo designada nova data para a continuação das tratativas.

Petição dos requeridos especificando as provas que pretendiam produzir no curso da instrução encontra-
se às fls. 751/753.

VOLUME IV

Termo de audiência às fls. 759/761 determinou o cumprimento de diligências, dentre as quais a realização
de pericial judicial a cargo do SIGEO.

Informações prestadas pelo BANCO DO BRASIL às fls. 780/782, com os quais foram juntados os
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documentos de fls. 783/820.

Às fls. 826/827 a parte autora informou ao juízo acerca da reocupação da área.

Despacho de fl. 858 determinou vista dos autos ao parquet para manifestação quanto ao revigoramento da
liminar.

Manifestação do ITERPA às fls. 859/863.

Laudo pericial apresentado pelo SIGEO às fls. 864/914.

Ouvido acerca do pedido de revigoramento da liminar, o Ministério Público apresentou parecer às fls.
915/925, manifestando-se pelo indeferimento do pleito.

Informação prestada pelo ITERPA à fl. 930 e seguintes dá conta do destacamento do imóvel objeto do
litígio do patrimônio público estadual.

Manifestação da parte autora acerca do laudo pericial apresentado pelo SIGEO encontra-se às fls.
946/947.

VOLUME V

Novas informações prestadas pelo ITERPA à fl. 1.061 e seguintes.

Manifestação do INCRA às fls. 1.070/1.071 informando não possuir interesse na lide.

Despacho de fl. 1.077 determinou a intimação das partes e do Ministério Público para a especificação de
provas. O autor não requereu novas provas, conforme petição de fls. 1.801/1.802. Os requeridos se
manifestaram à fl. 1.086 e o Ministério Público às fls. 1.088/1.089.

Decisão saneadora às fls. 1.091/1.092 deferindo a produção das provas propostas pelos requeridos e pelo
Ministério Público, bem como designando audiência de instrução e julgamento.

Petição do autor à fl. 1.120, acompanhada dos documentos de fls. 1.121/1.172.

Termo da audiência de instrução e julgamento às fls. 1.178/1.179, ocasião em que foram


apresentados, para juntada aos autos, os documentos de fls. 1.182/1.194, trazidos pelo
representante do BANCO DO BRASIL.

Manifestação do MTE às fls. 1.195/1.196

Manifestação do IBAMA às fls. 1.200/1.201

Manifestação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Paragominas à fls. 1.203, juntando os


documentos de fls. 1.204/1.206.

Manifestação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente às fls. 1.214/1.220.

Em despacho de fl. 1.222 consignei o encerramento da instrução probatória e determinei a abertura


de prazo para apresentação de alegações finais.

Não houve, na ocasião, apresentação de memoriais pela parte autora.


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Alegações finais dos requeridos às fls. 1.227/1.247.

Alegações finais do Ministério Público às fls. 1.248/1.258.

Despacho de fls. 1.273/1.274 consignou a existência de danos na mídia digital produzida na audiência de
instrução e julgamento, ao passo que determinou diligências para a sua recuperação.

À vista da impossibilidade de recuperação da mídia de audiência, à fl. 1.287 foi designada nova audiência
de instrução e julgamento, cujo termo encontra-se lançado às fls. 1.328/1.329.

Memoriais finais dos requerentes encontram-se às fls. 1.331/1.335.

VOLUME VI

Memoriais finais dos requeridos acostados às fls. 1.339/1.340.

Memoriais finais do Ministério Público às fls. 1.341/1.351.

Certidão lançada à fl. 1.354 dá conta da inexistência de custas judiciais pendentes de recolhimento.

É o relatório. Decido.

Ab initio, é de todo lamentável reconhecer que a presente ação tramita há longos 11 (onze) anos sem a
consequente e necessária entrega da tutela jurisdicional, mormente quando se tem como diretriz basilar da
garantia do processo justo, o princípio constitucional da razoável duração do processo.

Pois bem.

Tendo sido arguida preliminar na contestação apresentada às fls. 487/500, passo a enfrentá-la
antecipadamente ao meritum causae:

PRELIMINAR DE INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, ANTE À AUSÊNCIA DE DOCUMENTO


INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO (fl. 489)

Sustentam que a parte autora visa a restituição de sua alegada posse, sem, todavia, ter apresentado o
georreferenciamento do imóvel objeto da presente ação, a fim de permitir a escorreita localização do
imóvel no espaço físico, a despeito de tratar-se de peça essencial para o enfrentamento da lide.

Não assiste razão aos requeridos.

Isto porque, a despeito de tratar-se de documento relevante, especialmente no tipo de ação proposta,
tenho que os documentos apresentados às fls. 26/30, a despeito de não mitigarem a necessidade de
apresentação do georreferenciamento do imóvel, atendem ao objetivo de, precisamente, delimitar a área
objeto da lide. Ademais disso, os documentos constantes de fls. 1.049/1.052 suprem, na medida do
possível, a ausencia do georreferenciamento, pelas mesmas razões que anteriormente alinhavei.

Diante disso, indefiro a prefacial e passo a enfrentar a pretensão da parte autora, cabendo, pois, ser
analisado se a mesma preenche, ou não, os requisitos necessários ao reconhecimento da posse agrária
aventada.

DO MÉRITO

Cuidam os presentes autos de ação de reintegração de posse intentada por JOÃO SOARES LEITE e
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ILDENICE SILVA LEITE em face de MILTON LISBOA DA SILVA, EDILSON SILVA, ELIETE, JOÃO
SANTOS (conhecido por ¿Machadeiro¿), NEGÃO, CHAPADÃO, DAGOBAL, PICOLÉ, BERNARDO e
OUTROS.

Alegam os autores, em síntese, que se faz necessária a tutela jurisdicional com vistas a concessão da
reintegração de posse em desfavor dos requeridos, a fim de obter a restituição da posse sobre o imóvel
rural descrito na exordial, que teria sido objeto de esbulho possessório.

Dispõe o art. 1.228 do Código Civil:

¿O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem
quer que injustamente a possua ou detenha¿.

O proprietário é aquele que tem o poder-dever de usar, usufruir e dispor do que lhe pertence conforme lhe
aprouver, bem como de reaver a propriedade do poder de quem quer que injustamente o possua ou
detenha, tendo, portanto, a tríplice faculdade, ou seja, o jus utendi, fruendi et abutendi.

O direito de propriedade (ius proprietatis), entretanto, hodiernamente, em nosso Estado Democrático de


Direito, com o advento da Constituição Federal de 1988, é tratado como uma garantia individual (art. 5º,
inciso XXII da CF), porém não mais como um direito absoluto, estático, ocioso e egoístico de seu titular,
ganhando uma nova dimensão de ordem social, econômica e ambiental, com a inclusão no conceito de
propriedade imóvel, o instituto científico da função social da terra (art. 5º, inciso XXIII da C.F).

Hoje se pode afirmar que com a constitucionalização do direito de propriedade, tal direito deve ser visto e
aplicado como instrumento de transformação social de forma a atender aos princípios e garantias
fundamentais inerentes à pessoa humana, visando melhoria nas condições de vida e bem-estar, em
observância ao que dispõe o art. 1º, incisos II, II e IV e art.3º, incisos I, II, III e IV da CF/1988.

Atrelado a essa diretriz, o possuidor, para obter a tutela jurisdicional de sua posse atacada, deve
demonstrar que já exercia a posse anterior mediante atividade produtiva e que cumpria de forma
satisfatória a todos os requisitos inerentes à função socioambiental da terra, previstos no art. 185 e
186 da Constituição Federal.

O parágrafo único do art. 185 da CF estabelece:

¿A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva e fixará normas para o cumprimento dos
requisitos relativos à sua função social¿.

Por sua vez, o art. 186 da CF refere:

¿A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e
graus de exigência estabelecidos em lei, os seguintes requisitos:

I ¿ aproveitamento racional e adequado

II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente

III ¿ observância as disposições que regulam as relações de trabalho

IV ¿ exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.¿

O direito à posse agrária é um poder-dever que obriga o seu titular, visando ao interesse social, tornar a
terra produtiva de bens, gerando emprego e renda, aproveitando de forma adequada e racional a área útil
e utilizável, atingindo níveis satisfatórios de produtividade, mantendo preservados a fauna, a flora, os rios,
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as belezas naturais e o equilíbrio ecológico, em cumprimento as leis ambientais, e cumprindo as normas


relativas as relações de trabalho, de forma a favorecer o bem estar e condições de vida equilibrada a
empregados e proprietários.

Desse modo, pontuo que só se pode falar em posse agrária, com o consequente direito a reintegração de
posse a quem exerça sua posse com a observância de tais requisitos.

Pois bem.

No caso dos autos cabe a este juízo analisar se os requerentes exerciam a chamada posse agrária,
fundamental para o deferimento de proteção possessória.

Analisando os autos, observa-se que a parte autora não conseguiu demonstrar que, de fato, exercia no
imóvel a chamada posse agrária a quando de sua ocupação. Senão vejamos.

Os autores alegam ter adquirido a propriedade/posse do imóvel vindicado, gleba 67, com dimensão
de 4.355ha97a00ca, no pretérito ano de 2004, e que desde então exerciam a posse mansa e pacífica
do imóvel, onde desenvolviam pecuária de corte, através da criação de gado bovino da raça nelore.

Sustentam, ainda, que começaram a criar, mais precisamente 1,5 ano após a aquisição do imóvel,
cerca de 550 (quinhentas e cinquenta) vacas no local, além de terem plantado 500ha de capim para
o pasto, e de manter 08 empregados trabalhando na área do imóvel, (fl. 215).

Aduzem que no ano de 2010, portanto, 06 (seis) anos após a aquisição do imóvel, um grupo de pessoas
ocuparam ilicitamente suas terras, quando, então, ficaram impedidos de nelas entrar e continuar a
produzir.

Ocorre que, uma vez cotejados com a peça inicial, observa-se que vários dos documentos
apresentados pelos autores, tais como os de fls. 77/86 não condizem com o objeto da lide, na
medida em que boa parte deles referem-se a outro imóvel rural, a saber, Fazenda Vale do Uraim
(Gleba 70), também de propriedade dos autores, entrementes, objeto de outra ação judicial.

Registro, ademais, que os documentos apresentados pelos autores às fls. 13/21 e fls. 28/30 trazem, tão
somente, elementos acerca da dominialidade do bem, discussão afeta ao campo das ações petitórias, a
qual, nitidamente, não constitui objeto da presente ação de natureza possessória, especialmente em se
tratando de ação possessória/agrária.

Ademais, o documento de fls. 22/23 refere-se apenas a outorga de procurações; ao passo que o
documento de fls. 24/26 corresponde ao levantamento topográfico da área; em nada comprovando o
alegado exercício da posse agrária no imóvel a quando do suposto esbulho.

Por seu turno, os documentos de fls. 32/45 correspondem à declaração do ITR e a boletins de ocorrência
policial, os quais, por serem documentos autodeclaratórios, não têm o condão de comprovar o exercício
da posse agrária nos termos constitucionalmente exigidos.

Além disso, o relatório de missão policial juntado às fls. 50/56 limitou-se a atestar, em síntese, a
localização de armas no imóvel a quando da diligência; ao tempo em que o relatório policial de fls. 68/69
não foi conclusivo, tendo na oportunidade a autoridade policial requerido dilação de prazo.

Portanto, apesar das alegações trazidas, inexistem documentos robustos que demonstrem o sustentado
desenvolvimento de posse agrária no imóvel, quer, por exemplo, através da apresentação de
documentação comprobatória de vacinação ou comércio de reses, quer através de registro formal de
empregados (a partir da anotação de CTPS), ou mesmo qualquer outro meio probatório.
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Ademais, do cotejo dos elementos incorporados ao processo no decorrer da marcha processual,


observa-se que os mesmos não guardam relação de contemporaneidade com a data do alegado
esbulho que teria ocorrido em março de 2010 (fl. 03). Senão vejamos:

Os documentos constantes às fls. 1.121/1.172 (vol. V), juntados aos autos pelo autor são, em
grande parte, datados do ano de 2018, portanto, sem qualquer relação de contemporaneidade com
o suposto esbulho sofrido, o qual teria ocorrido em março do ano de 2010 (fl. 03).

De igual modo, a ficha de vacinação fornecida pela ADEPARÁ (emissão em 14/03/2018, fl. 1.162),
nada inova a respeito da função social da terra à época da ocupação, pois, além de revelar não
haver qualquer animal cadastrado em nome dos autores (ou da propriedade rural) no imóvel
pleiteado, tem como data do cadastro e da última atualização o ano de 2015, posterior ao alegado
esbulho.

Além disso, o ITR referente ao ano de 2017 (fls. 1.136/1.139) e a licença ambiental rural emitida pela
SEMMA/Paragominas (fl. 1.172), pouco ou quase nada contribuem para a necessária demonstração
da posse agrária desempenhada no imóvel, uma vez que cuidam-se de elementos posteriores ao
sustentado esbulho possessório.

Em somatório a isso, restou evidenciado nos autos que, antes mesmo da aquisição do bem imóvel pelos
autores, já existia ocupação anterior na respectiva área, fato esse que era de conhecimento público,
inclusive dos demandantes a quando da arrematação do bem em hasta pública. Registre-se que a ação
em tela somente fora ajuizada no ano de 2010, conquanto se alegue posse do imóvel desde o ano de
2004, conforme relatado na exordial.

Nessa linha, vários são os elementos que apontam para uma ocupação pré-existente não atribuível aos
requerentes. Veja-se:

- Depoimento da TESTEMUNHA (arrolada pelo autor), RAIMUNDO VIEIRA DOS REIS (audiência de
justificação prévia do alegado, VOL. I, fls. 214/220), ocasião em que afirmou, em suma, que: 1) a quando
da aquisição do imóvel pelo autor JOÃO SOARES LEITE, a área da Gleba 67 já estava ocupada por
posseiros, fato tal que era de conhecimento do autor, fl. 217; 2) existiam casas construídas pelos
ocupantes originários, em torno de 20 (vinte), e que os mesmos desenvolviam atividade pecuária no
imóvel, em menor escala; 3) o autor chegou a indenizar os ocupantes anteriores do imóvel, e que depois
ele foi reocupado.

- Informações prestadas pelo BANCO DO BRASIL às fls. 780/782, subsidiadas dos documentos de fls.
783/820, ratificaram que os autores eram conhecedores, no momento da aquisição, que o imóvel já
encontrava-se ocupado por terceiras pessoas (fl. 797).

Paralelo a isso, em instante algum do feito restou comprovado que os autores labutaram ou mesmo
labutavam na terra a quando da suposta ocupação, de acordo com as mínimas diretrizes indicativas da
função social da propriedade, de modo que meras alegações desacompanhadas de indícios concretos de
prova inviabilizam a proteção possessória agrária nessa oportunidade.

Melhor sorte não assiste aos requerentes quanto às provas produzidas em audiência de instrução
e julgamento.

Em depoimento prestado pelo perito do juízo, Sr. FRANCISCO VÉCIO, o mesmo afirmou que em
diligência realizada na área do litígio não vislumbrou a existência, por parte do autor, do desenvolvimento
de atividade produtiva.

Por sua vez, o autor JOÃO SOARES LEITE confessou que tinha conhecimento da existência de
terceiras pessoas na área do imóvel quando da arrematação e que chegou a indenizar
aproximadamente 90% dos ocupantes, especialmente porque o restante, cerca de 30 (trinta)
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pessoas, não teriam aceitado indenização, já que tinham interesse na terra, não tendo, portanto,
comprovado a existência de produtividade da área à época da ocupação.

No mesmo sentido, os representantes do INCRA e do BANCO DO BRASIL, em suas oitivas por


ocasião da audiência de instrução e julgamento, nada referiram ao alegado exercício de posse
agrária e cumprimento da função social da propriedade, requisitos ensejadores da concessão da
reintegração de posse ora pleiteada.

Em suma, as provas trazidas aos autos pelos autores são insuficientes para a demonstração do
atendimento dos requisitos que caracterizam a posse agrária, restando inobservada em seus
aspectos econômico, ambiental e social.

Portanto, inexistem nos autos quaisquer outras provas que demonstrem o efetivo exercício de
posse agrária pelos autores a quando do alegado esbulho possessório.

Dito de outro modo, observa-se que, em instante algum dos autos, os autores conseguiram se desincumbir
de seu ônus processual, de modo que não lograram provar serem possuidores agrários do imóvel objeto
da disputa, e que ali desenvolviam atividade contemporânea à ocupação, apta à salvaguarda da proteção
possessória. Ao revés disso, basearam sua pretensão tão somente em alegações e documentos inaptos a
demonstrar o desempenho de posse agrária sobre a área de pretensão.

Portanto, não há dúvidas no sentido de que os autores não são merecedores do provimento jurisdicional
que pleiteiam, uma vez que nitidamente não demonstraram exercer qualquer tipo de posse agrária na área
objeto do litígio.

Isso porque, repise-se, para que se possa falar em posse agrária, com o direito de o possuidor obter a
tutela jurisdicional, deve ficar demonstrado que o mesmo já exercia a posse anterior mediante atividade
produtiva e que cumpria de forma satisfatória a todos os requisitos inerentes à função sócio-ambiental da
terra, previstos no art. 185 e 186 da Constituição Federal, fatos que, como asseverei, não restaram
comprovados.

Observa-se que o caput do art. 186 da CF/88 possui um regime de elementos dirigidos para a função
social do imóvel rural. Complementando isso, o § 1º do art. 1228 do CCB afirma que o direito de
propriedade deve ser exercido em conformidade com o citado dispositivo constitucional, pelo que, não
sendo exercido o direito à propriedade segundo essas regras, não possui o titular do mesmo condições de
buscar a proteção possessória pelo só fato de alegar o proprietário do bem, uma vez que esta proteção
deve ficar condicionada ao exercício de acordo com os regramentos estabelecidos constitucional e
legalmente.

Nesse diapasão, não pode, sob o ponto de vista do direito agrário, ser a propriedade considerada um
direito absoluto, do qual, necessariamente, decorrerá o direito a proteção possessória, haja vista que, não
cumprindo o imóvel sua função social, não há que se falar na possibilidade de reconhecimento da
proteção possessória.

Desse modo, observa-se, à luz do direito agrário, que os requerentes não demonstraram serem
possuidores agrários do bem.

Assim, ante a não demonstração de posse agrária, não existe a possibilidade de ser deferida a
pretensão possessória especial (reintegração de posse agrária) em favor dos autores.

Nesse sentido é o entendimento do TJE:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. PRELIMINAR. AGRAVO


RETIDO. PREJUDICADO. CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA IRÁ SE EXAURIR
COM O JULGAMENTO DO MÉRITO A SEGUIR. MÉRITO. SENTENÇA E PARECER MINISTERIAL QUE
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PRELECIONA SER O BEM EM LITÍGIO DA UNIÃO. DEMANDA TIDA COMO COLETIVA (CONFLITO
AGRÁRIO), TANTO EM DECORRÊNCIA DA NATUREZA DAS PESSOAS, QUANTO PELO INTERESSE,
DE UMA ÁREA EM QUE HÁ ATIVIDADE RURAL. DISCUSSÃO SOBRE POSSE AGRÁRIA.
NECESSIDADE DE ATENDIMENTO A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL, POR FORÇA DO
ART. 186, INCISOS I A IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LAUDOS QUE ATESTAM QUE A
PROPRIEDADE NÃO ESTÁ CUMPRINDO SUA FUNÇÃO SOCIAL. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. I- O Órgão Ministerial de 1º e 2º Graus e a sentença atacada sustentaram que a área objeto
do presente litígio não pertence aos autores/apelantes, eis que o ITERPA (fls. 877) afirmou não haver
qualquer registro de título no nome destes, tampouco no nome dos apelados, o que significa dizer que o
bem se caracteriza como bem dominical, tanto, que há nos autos um título falso adquirido pelo apelante
para fundamentar a posse da área objeto do presente litígio, conforme se verifica às fls. 474, o que por
certo, impossibilitaria o manejo da ação possessória, já que as partes seriam meros detentores e não
possuidores do bem em litígio. II- A presente demanda é tida como coletiva, razão pela qual deve se
discutir a posse agrária como reflexo da propriedade. Nesses termos, há de se dizer que não existe
possibilidade do direito de propriedade rural sem a observância da função social, sem o exercício da
atividade agrária, a mesma coisa se fala da posse agrária. Deste modo, entende-se que onde a
propriedade agrária não é possível, a posse também. III- No caso dos autos, observa-se a existência de
laudos que atestam que a propriedade não está cumprindo sua função social. Ressaltando apenas que a
função social não se resume a exploração econômica do bem, mas, sobretudo, como um instrumento que
assegure uma existência digna, sustentável e de acordo com os ditames da justiça social, de modo que os
benefícios sejam sempre em favor de terceiros. IV- Assim, mesmo que fosse desconsiderado o fato de o
bem ser da União, o que se fala apenas como título de informação, e, portanto, ser dos apelantes, sendo
eles ¿possuidores¿ da área objeto em litígio, não cumprindo eles a função social devidamente, não há que
se falar em reintegração de posse. V- Conheço do recurso, porém nego-lhe provimento, para manter na
íntegra a decisão atacada. (Apelação nº 20113026946-3, Rel. Desa. Gleide Pereira de Moura ¿ DJ de
09/05/2014).

Corroborando a asserção de que em casos como esse não há que se falar em proteção possessória
agrária, manifesta-se a doutrina de Benedito Ferreira Marques:

Posta, assim, a relação entre a posse e a propriedade, o proprietário de terras ociosas, que deixa de
cumprir a função social ¿ exercitando as faculdades de que se compõe o domínio ¿ não estaria, em tese,
legitimado ao exercício dos interditos possessórios, em face das ocupações coletivas, que, para os
ocupantes, são justificadas exatamente pela ociosidade do proprietário.

Agora, porém, diante do novo conceito de propriedade no direito positivo brasileiro ¿ consubstanciado no
art. 1228 e seu respectivo § 1º do Código Civil -, a teoria objetiva da posse formulada por Jhering há de
ser concebida sob nova ótica, no sentido de que a propriedade que não cumpre a função social não
pressupõe posse e, nesse caso, não há falar em proteção jurídica da posse, muito menos como corolário
da propriedade.

É consensual, entre os jusagraristas, o entendimento de que um dos princípios básicos do Direito Agrário
é a supremacia da posse sobre o título de propriedade, justamente porque somente com a posse se
viabilizam as atividades agrárias, e somente estas dão efetividade ao cumprimento da função social da
propriedade. Não é sem propósito que se diz que a posse agrária é sempre direta. Inexiste posse agrária
indireta, diferentemente do que ocorre com a posse civil. (grifei). (MARQUES, Benedito Ferreira. Direito
Agrário Brasileiro. 9ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 47).

Desse modo, como os autores não comprovaram a posse agrária, não podem se valer da proteção
possessória daí advinda, pois esta só pode ser deferida a quem verdadeiramente exerça essa posse
especial, o que não é o caso dos autos. Arrematando esse posicionamento, temos o magistério de
Benedito Ferreira Marques:

Afinal ¿ como se disse em outra passagem - o novo conceito de propriedade exige o cumprimento da
função social, e esta somente se viabiliza pelo exercício direto da posse, pelo que há de concluir que a
posse agrária se insere no contexto da função social da propriedade. (MARQUES, Benedito Ferreira.
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Direito Agrário Brasileiro. 9ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 48).

Assim, não tendo os autores comprovado a existência de posse agrária, outra alternativa não resta que
não seja a improcedência do pedido de reintegração de posse constante da exordial.

Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de reintegração de posse formulado na inicial, nos
termos da fundamentação.

Quanto ao pedido contraposto de que seja declarada a posse dos requeridos, não merece
acolhimento, uma vez que a parte requerida, tal qual a parte autora, em instante algum logrou
comprovar, no decorrer da instrução, de que anteriormente ao ajuizamento da demanda produziam
na terra, em conformidade com os ditames caracterizadores da função social, na medida em que
deixaram de juntar, apesar de oportunizados na contestação e em alegações finais, documentos
hábeis à finalidade pleiteada, com o que, então, poderia vir a ser acolhido o pedido formulado de
forma contraposta..

Ante tais razões, rejeito o pedido contraposto formulado pela parte demandada, nos termos da
fundamentação.

Tendo havido sucumbência recíproca, deve ser realizada a distribuição proporcional dos ônus
sucumbenciais, pelo que, condeno o autor em 50% das custas processuais, ex vi do art. 85 e seguintes do
CPC e os requeridos em 50%, nos moldes do dispositivo citado. No que toca aos honorários advocatícios,
pelas mesmas razões acima invocadas, deve cada uma das partes arcar com os honorários de seus
advogados. Registro que a condenação sucumbencial dos requeridos ficará sob condição suspensiva de
exigibilidade, nos termos do art. 98 § 3º do CPC, uma vez que se tratam de pessoas pobres no sentido da
lei.

Publique-se, registre-se, intimem-se e cumpra-se.

Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.

Ciência da presente sentença ao ITERPA e ao INCRA.

Castanhal, 29 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Creão G. da Fonseca

Juiz de Direito

PROCESSO N° 0007800-56.2018.8.14.0043

REQUERENTE: A ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA

REPRESENTANTE: ODIVAN FERREIRA CORREA

ADVOGADOS (AS): SANDRA ARAUJO DOS SANTOS OAB/PA N°: 26984-B

WALKELLY TEIXEIRA DE OLIVEIRA OAB/PA N°: 23984

REQUERIDOS: JOÃO BATISTA CORTES


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

JOÃO COSTA

JORGE DE SOUZA LEAL

JONAS JOIADA ANDRADE

ANDRESON DE MOURA DO NASCIMENTO

JOÃO ANTONIO SILVA DA COSTA

JOIADA FERREIRA PAIVA

ADVOGADOS (AS): EVANDRO CRUZ DE SOUZA OAB N°: 11.485

JOSE HELDER CHAGAS XIMENES N°: 8.142

GILSON ANGELO MOTA FIGUEIRA OAB N°: 7.810

ORZIRO SANTANA DA CRUZ FILHO OAB N°: 19.016

RUAN SERGE ALVES SANTANA OAB N°: 26.763

AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR.

DECIS¿O.

Por ocasião da audiência de fls. 309/311 (vol. I), dentre outras deliberações, foi deferido o pedido de
liminar de reintegração de posse e citados os requeridos para querendo, contestarem a ação.

Conforme assentado no termo da referida audiência, ocupa o polo ativo da presente ação a ASSOCIAÇ¿O
DOS MORADORES DO ASSENTAMENTO AGROEXTRATIVISTA ACUTIPEREIA ¿ ASMOGA, e o polo
passivo os seguintes senhores:

1) ANDRESON DE MOURA DO NASCIMENTO

(Sem advogado constituído)

2) JOAIADA FERREIRA PAIVA

(Sem advogado constituído)

3) JO¿O ANTÔNIO SILVA DA COSTA

(Patrocinado pelo Dr. Evandro Cruz de Souza, OAB/PA n. 11.485)

4) JO¿O BATISTA CORTES

(Patrocinado pelo Dr. Evandro Cruz de Souza, OAB/PA n. 11.485)

5) JORGE DE SOUZA LEAL

(Patrocinado pelo Dr. Ruan Serge Alves Santana, OAB/PA n. 26.763)


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Na própria audiência de fls. 309/311, o requerido 4) JO¿O BATISTA CORTES requereu a apresentação
de contestação, remetendo-se à peça de defesa já apresentada anteriormente nos autos, a saber a
constante às fls. 71/79.

O requerido 3) JO¿O ANTÔNIO SILVA DA COSTA apresentou contestação às fls. 342/345, juntando os
documentos de fls. 346-A/348.

O requerido 5) JORGE DE SOUZA LEAL apresentou contestação às fls. 349/367, juntando os


documentos de fls. 368/394.

Os requeridos 1) ANDRESON DE MOURA DO NASCIMENTO e 2) JOAIADA FERREIRA PAIVA não


apresentaram contestação nos autos, tendo sido decretada a revelia dos mesmos, sem, entretanto, a
produção dos seus efeitos, por ocasião da Decisão de fl. 451.

O requerido JO¿O BATISTA CORTES informou às fls. 396/413 a interposição de agravo de instrumento.
Decisão de fl. 422 deste juízo a quo manteve a decisão por seus próprios fundamentos. Decisão do juízo
ad quem, juntada às fls. 438/441, negou o efeito suspensivo pleiteado pelo recorrente.

Réplicas apresentadas pela Associação autora às fls. 427/429; 430/432; e 433/435. Réplica apresentada
pela Defensoria Pública, que atua no feito na condição de custus vulnerabilis et plebis, às fls. 444/449.

Mandado de reintegração de posse liminar não cumprido nos termos do quanto certificado, à fl. 442,
pela oficiala de justiça deste juízo.

Decisão de fl. 451 determinou a intimação das partes, da DP e do MP para que especificassem provas e
apresentassem questões de direito que entendessem relevantes.

A Defensoria Pública se manifestou às fls. 453/455 e o Ministério Público à fl. 456, tendo as partes
autora e ré quedado-se inertes, conforme certificado à fl. 461.

O ITERPA se manifestou à fl. 462/518 informando não possuir interesse em compor a lide, colocando-se,
entretanto, à disposição para colaborar na condição de amicus curiae.

Pois bem.

I - QUANTO À ADMISS¿O DO ITERPA COMO AMICUS CURIAE

Por ocasião da audiência de justificação prévia (fls. 309/311 ¿ vol. I) foi determinada a intimação do
ITERPA, dentre outros entes, para que informasse ao juízo se possuía interesse no presente feito.

Por ocasião da manifestação de fls. 453/455, a Defensoria Pública Agrária, que atua no feito na qualidade
de custus vulnerabilis et plebis, pleiteou no item 3 de sua petição a intimação do ITERPA para informar se
teria interesse na lide, sob os argumentos que especificou.

Instado, o ITERPA se manifestou conclusivamente à fl. 462, informando que ¿por se tratar de questão
exclusivamente possessória, o ITERPA se manifesta pelo desinteresse de compor a lide na condição
de parte. ¿

Na oportunidade, o ITERPA ainda informou ao juízo que ¿em razão do domínio público e da concessão de
uso em favor da associação demandante, propõe colaborar na condição de Amicus Curiae¿

Pois bem.

Como é cediço, o princípio da demanda baseia- se no pressuposto da disponibilidade, de forma que


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ninguém é obrigado a exercer ou deixar de exercer os direitos que porventura lhe caibam. Neste sentido,
não é dado ao juiz impor a ampliação subjetiva da demanda.

Quanto à participação no feito do ITERPA na condição de amicus curiae, prevê o artigo 138 do CPC:

Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto
da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decis¿o irrecorrível, de ofício ou
a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de
pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no
prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. Grifo nosso.

Na lição de Daniel Neves[1] :

Exige-se nesse caso a existência de representatividade adequada, ou seja, que o terceiro demonstre ter
um interesse institucional na causa [...]. Por interesse institucional, compreende-se a possibilidade
concreta do terceiro em contribuir com a qualidade da decis¿o a ser proferida, considerando-se
que o terceiro em grande experiência na área à qual a matéria discutida pertence. ¿ Grifo nosso.

Considerando a especificidade do tema objeto da demanda, em que a associação autora fundamenta seu
direito, dentre outras fontes, no Decreto n. 579/12 (fls.35/37), o qual, no seu artigo 5º, definiu a
competência do ITERPA e do IDEFLOR para promover o cumprimento do Decreto; bem como
considerando a representatividade do ITERPA acerca da temática dos contratos de direito real de uso,
admito a participação do ITERPA no feito na qualidade de amicus curiae, permitindo-lhe
manifestação escrita nos autos, ex vi do artigo 138, caput e parágrafos, do CPC/15.

II - QUANTO AO SANEAMENTO DO FEITO NA FORMA DO ARTIGO 357 DO CPC

Por ocasião da apresentação das contestações (fls. 71/79; fls. 342/345; e fls. 349/367), os réus aduziram
preliminares, bem como o requerido Jorge de Souza Leal pleiteou o deferimento de gratuidade de justiça.
Passo a enfrentar as preliminares para, depois, apreciar o pedido de gratuidade veiculado.

1. Preliminar de falta de interesse processual e legitimidade ativa ¿ fl. 72; fl. 342v; e fl.
352/355.

Os requeridos João Batista Cortes, João Antônio Silva da Costa e Jorge de Souza Leal aduziram que
faleceria interesse processual à parte autora na medida em que esta, segundo alegaram os réus, não
exerceria a posse do imóvel objeto da lide previamente ao alegado esbulho, tendo fundamentado seu
pedido de reintegração de posse tão somente no direito real de uso do imóvel sob litígio que detém.

A preliminar não merece prosperar na medida em que se confunde com o próprio mérito da demanda,
quando, então, avaliar-se-á se a parte demandante é ou não possuidora agrária do bem.

Ante o exposto, rechaço a preliminar.

2. Preliminar de ilegitimidade passiva ad causam ¿ fl. 74; fl. 343; e fl. 355

Os requeridos João Batista Cortes, João Antônio Silva da Costa e Jorge de Souza Leal aduziram, ainda,
que não teriam participação em quaisquer atos de esbulho, de forma que lhes faleceria legitimidade para
ocupar o polo passivo da lide.

Uma vez mais não merece prosperar a preliminar na medida em que a alegação trazida pelos réus se
confunde com o próprio mérito da ação, de forma que no momento processual oportuno, após instrução
processual, será objeto de análise por este juízo a ocorrência ou não de esbulho por parte dos requeridos
arrolados na Inicial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Ante o exposto, rechaço a preliminar.

Dando seguimento ao saneamento do feito, observo que por ocasião de sua contestação (fls. 349/367) o
requerido JORGE DE SOUZA LEAL requereu a concessão dos benefícios da justiça gratuita, anexando
tão somente a declaração de fl. 370 no sentido de não possuir condições econômicas para arcar com
custas e honorários advocatícios sem prejuízo do seu sustento e da sua família.

Inexistindo em sua qualificação menção à sua profissão atual, bem como tendo o mencionado requerido
aduzido ao juízo em sua contestação (fls. 358 e 375) que no ano de 2015 teria adquirido imóvel rural no
importe de 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), bem como contratado no ano de 2017 a realização de
memorial descritivo confeccionado por engenheiro florestal, entendo que não se encontra, pelo menos
nessa análise preliminar, suficientemente demonstrada nos autos a hipossuficiência que o requerido
alegar possuir, para fazer jus aos benefícios da gratuidade de justiça que requer.

Nesse sentido, determino que seja o requerido JORGE DE SOUZA LEAL intimado por seu advogado
para juntar aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, documentação comprobatória de sua ocupação
atual, bem como da renda e despesas que ordinariamente possui, desincumbindo-se, desta feita, de
seu ônus de demonstrar que se enquadra dentre os beneficiários da justiça gratuita; sob pena de
indeferimento do referido pedido.

Ante o exposto, temos que o processo está em ordem. As partes são legítimas, estão legalmente
representadas, demonstrando legítimo interesse na causa, nada havendo mais o que sanar.

Os pontos controvertidos na presente ação dizem respeito a existência do exercício de atividade


possessória agrárias em relação ao imóvel objeto do litígio.

As questões de direito relevantes dizem respeito a análise da observância dos requisitos da função social
da posse em relação ao imóvel objeto do litígio.

Passo a analisar os pedidos de produção de provas formulados nos autos.

III - QUANTO AOS PEDIDOS DE PROVAS

Por ocasião da Decis¿o de fl. 451 determinei a intimação das partes, da DP, e do MP para que
especificassem provas.

A Defensoria Pública (custus vulnerabilis) se manifestou às fls. 453/455 e o Ministério Público (custus
legis) à fl. 456, tendo as partes autora e ré quedado-se inertes, conforme certificado à fl. 461.

DEFENSORIA PÚBLICA - FLS. 453/455

Pugnou a Defensoria Pública pelo depoimento pessoal dos requeridos, pela oitiva de testemunhas, e pela
juntada de prova documental.

Defiro o pedido formulado no tocante ao depoimento pessoal dos requeridos. Intimem-se


pessoalmente os mesmos, a fim de que compareçam à audiência de instrução e julgamento, observando-
se, em tudo, o que preceitua o art. 385 do CPC, em especial ao que prevê o § 1º do citado dispositivo que
trata da pena de confesso.

Defiro o pedido formulado no tocante à produção de prova testemunhal, conforme dispõem o art. 442 e
ss. do CPC, devendo a Defensoria Pública, no prazo de 05 (cinco) dias, depositar em Secretaria o
respectivo rol, contendo as informações previstas no art. 450 do CPC. Uma vez depositado referido rol,
intimem-se pela via judicial, na forma do artigo 455, parágrafo 4º, IV, do CPC
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Defiro o pedido formulado no tocante à juntada de eventuais novos documentos, desde que observado
os limites estabelecidos pelo art. 435 do CPC/15, sem prejuízo da juntada de novos documentos por
ordem judicial, nos termos do art. 370 do CPC/15.

MINISTÉRIO PÚBLICO - FL. 456

Pugnou o Ministério Público pelo depoimento pessoal das partes, pela oitiva de testemunhas, e pela
juntada de prova documental.

Quanto ao pedido de depoimento pessoal da parte autora, diante da peculiaridade da causa, com
multiplicidade de pessoas no polo ativo, deve ser deferido observando-se a seguinte regra: o Ministério
Público deve indicar até no máximo 05 (cinco) autores a fim de interrogá-los na audiência de instrução e
julgamento, devendo a indicação ocorrer por meio de petição, no prazo de 05 (cinco) dias, observando-se,
em tudo, o que preceitua o art. 385 do CPC.

Consigno que foi deferida, nesta oportunidade, a colheita de até cinco depoimentos pessoais dos autores,
quantitativo dissonante das decisões reiteradas desta vara, que ordinariamente oportuniza a colheita de
até três depoimentos pessoais das partes que ocupam o polo multitudinário das demandas, em razão do
princípio da simetria e da paridade de armas, na medida em que ocupam o polo passivo da presente
demanda cinco requeridos, tendo sido deferido por este juízo a colheita do depoimento pessoal dos
mesmos.

Uma vez declinados os nomes dos autores nos termos acima, intimem-se pessoalmente a fim de que
compareçam à audiência de instrução e julgamento, observando-se, em tudo, o que preceitua o art. 385
do CPC, em especial ao que prevê o § 1º do citado dispositivo que trata da pena de confesso.

Defiro o pedido formulado no tocante ao depoimento pessoal dos requeridos. Intimem-se


pessoalmente os mesmos, a fim de que compareçam à audiência de instrução e julgamento, observando-
se, em tudo, o que preceitua o art. 385 do CPC, em especial ao que prevê o § 1º do citado dispositivo que
trata da pena de confesso.

Defiro o pedido formulado no tocante à produção de prova testemunhal, conforme dispõem o art. 442 e
ss. do CPC, devendo o Ministério Público, no prazo de 05 (cinco) dias, depositar em Secretaria o
respectivo rol, contendo as informações previstas no art. 450 do CPC. Uma vez depositado referido rol,
intimem-se pela via judicial, na forma do artigo 455, parágrafo 4º, IV, do CPC

Defiro o pedido formulado no tocante à juntada de eventuais novos documentos, desde que observado
os limites estabelecidos pelo art. 435 do CPC/15, sem prejuízo da juntada de novos documentos por
ordem judicial, nos termos do art. 370 do CPC/15.

Ratifico, na oportunidade, às partes, à Defensoria Pública (custus vulnerabilis) e ao Ministério Público, que
o presente feito tem caráter possessório e, como tal, será julgado levando-se em conta o exercício de
atividade possessória agrária na área do litígio. De igual modo, esclareço que em processos dessa
natureza, conforme reiteradas decisões deste juízo, a análise da observância da função social será feita
sob a ótica da razoabilidade e da proporcionalidade, quando o julgador, na solução dos conflitos, poderá,
no caso concreto, deixar de analisar com rigor milimétrico cada um dos requisitos consti-tucionais da
função social, buscando, assim, dar primazia ao exercício de posse produtiva.

Fica designada audiência de instrução e julgamento para o dia 1º/02/2022, às 09h, a ser realizada na
comarca de Portel.

Intimem-se as partes, seus procuradores, assim como a representante da Defensoria Pública e do


Ministério Público, bem como o ITERPA, admitido como amicus curiae.
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Oficie-se à Câmara Municipal de Portel a fim de que disponibilize, em colaboração com este Juízo
Agrário, sala apropriada, com equipamentos de informática com vistas a realização do ato processual.

Oficie-se ao Comando Geral da Polícia Militar a fim de que encaminhe guarnição ao Fórum de Portel na
data da audiência, a fim de garantir a segurança do ato, devendo a equipe apresentar-se ao Magistrado
Presidente do ato processual, observando o horário designado para o início da audiência.

Por fim, determino que a Secretaria deste juízo CERTIFIQUE, em complementação à certidão de fl. 264,
se houve manifestações dos entes oficiados por determinação da Decis¿o de fls. 151/154. Caso algum
dos entes tenha se quedado inerte, REITERE-SE A INTIMAÇ¿O, nos termos consignados na referida
Decis¿o, fazendo constar no expediente que trata-se de reiteração bem como que o mesmo possui o
dever legal de contribuir para a razoável duração dos processos, prestando as informações solicitadas
pelo juízo no prazo assinalado.

Expeça-se o que for necessário para a realização do ato processual.

Determino ainda que a Secretaria certifique, antes da realização da audiência de instrução, quanto
ao cumprimento ou não das diligências deferidas na presente decis¿o.

Cumpra-se.

Castanhal, 30 de novembro de 2021.

André Luiz Filo-Creão G. da Fonseca

[1] Neves, Daniel Amorim Assumpç¿o. Manual de Direito Processual Civil, volume único. 8.ed. Salvador.
Ed. JusPodivm, 2016, pág. 305.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE BARCARENA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA

AÇ¿O DE ADOÇ¿O

Processo Nº 0013530-90.2017.8.14.0008

Requerentes: ANTONIO CLEITON DIAS VIEIRA e JACICLEIA BATISTA LISBOA

Advogados: REYSON DA CUNHA GIBSON, OAB/PA N° 20.944.

Requeridos: VANESSA ARAG¿O SANTIAGO e FRANCISCO ELTON DA SILVA FERREIRA

TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos 15 (quinze) dias do mês de setembro (09) do ano de dois mil e vinte e um (2021), às 09:30 horas, na
sala de audiências da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Barcarena, Estado do Pará, presente a
Magistrada CARLA SODRÉ DA MOTA DESSIMONI, Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Barcarena/PA, comigo, Auxiliar Judiciária, a seu cargo. Aberta a audiência e apregoadas
as partes, verificou-se as ausências dos requerentes e de seu Advogado, n¿o tendo informaç¿o nos autos
de que o despacho de fl. 61 tenha sido publicado no DJE; ausentes os requeridos. Em seguida, a Juíza
proferiu a seguinte DELIBERAÇ¿O EM AUDIÊNCIA: ¿1. Considerando que n¿o há comprovaç¿o nos
autos de que o Advogado dos requerentes tenha sido intimado para comparecer ao ato, designo
nova audiência para o dia 01/02/2022 às 09:00 horas, 2. Renovem-se as diligencias¿. E nada mais
havendo, a MM. Juíza deu por encerrado o presente termo, que vai devidamente assinado por todos. Se
necessário, servirá o presente como MANDADO/OFÍCIO/CARTA PRECATÓRIA. Eu, Rodrigo Oliveira
Bail¿o, _________, Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi.

Juíza de Direito:

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR


PROCESSO Nº 0800880-07.2019.8.14.0008
PARTE REQUERIDA: LÚCIO MENESES BARREIRA
ADVOGADA: MARIA BRENDA SILVA SOUZA OLIVEIRA, OAB/PA Nº 29.766
PARTES REQUERIDAS: ELIAS SILVA DOS SANTOS E OUTROS
INTIMO A PARTE AUTORA, POR MEIO DE SUA ADVOGADA, PARA TOMAR CIÊNCIA DO TERMO DE
AUDIÊNCIA, CONFORME DESPACHO ID Num. 13666032 - Pág. 1/4.

DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: ¿1. Defiro o prazo de 05 dias para a juntada de substabelecimento por
parte da Advogada do requerente; 2. Considerando a certidão de ID. nº 34423511, redesigno a audiência
para o dia 15 de fevereiro de 2022, às 11:00 horas; 3. Renovem-se as diligências; 4. Cientes os
presentes¿. E nada mais havendo, o Magistrado deu por encerrado o presente termo, que vai
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devidamente assinado por todos. Se necessário, servirá o presente como MANDADO/OFÍCIO/CARTA


PRECATÓRIA. Eu, Rodrigo Oliveira Bailão _______________, Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi.
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SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BARCARENA

PROCESSO: 00027226520138140008 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO DIOGO AFONSO Ato: Procedimento
Sumário em: 02/12/2021---REQUERENTE:LUIS TIAGO DA COSTA MENEZES Representante(s): OAB
26831 - MAIARA DO SOCORRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA
LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Nos termos do
Provimento 006/2009 - CJCI, art. 1º, § 2º, XI, providencio a intimação da requerida SEGURADORA LIDER
DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, através do Diário da justiça, na pessoa de seu(s)
advogado(s), a fim de recolher as custas processuais finais, calculada pela UNAJ/BARCARENA, em
R$1.181,84, cujo boleto n.º 2021229258 pode ser obtido no site, através do link:
https://apps.tjpa.jus.br/custas/informando-se o n.º de documento (2013.01202012-49) e, tão logo o mesmo
seja quitado, comunicar, com a necessária urgência, este Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de
Barcarena, sob pena de inscrição do débito na dívida ativa, em caso de inércia, após o trânsito em julgado
da sentença de fls. 207/209, desde 03/11/2021. Barcarena (Pa), 02/12/2021 João Diogo Afonso Diretor de
Secretaria PROVIMENTO 006/2009-CJCI ART. 1º

PROCESSO: 00001186720118140008 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO DIOGO AFONSO Ato: Execução de Título
Extrajudicial em: 03/12/2021---REQUERIDO:PRYSCILLA ODA DA SILVA REQUERENTE:BANCO DO
BRASIL SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 18335 -
ISANA SILVA GUEDES (ADVOGADO) OAB 84802 - FABIO AUGUSTO DE SOUZA BORGES
(ADVOGADO) OAB 18335 - CLAUDIO KAZUYOSHI KAWASAKI (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO
TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Apesar de ter recolhido as custas para
expedição do Mandado de Penhora e Avaliação e diligência do Oficial de justiça no endereço indicado à fl.
166, o Banco exequente não atualizou a planilha de débito, razão pela qual promovo a sua intimação, na
pessoa de seu(a) advogado(a), através do Diário da justiça, para que assim o faça e esta Secretaria dê
cumprimento aos Despachos de fls. 98 e 164. Barcarena (Pa),03/12/ 2021 João Diogo Afonso Diretor de
Secretaria PROVIMENTO 006/2009-CJCI ART. 1º

PROCESSO: 00022174020148140008 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOAO DIOGO AFONSO Ato: Cumprimento de
sentença em: 03/12/2021---REQUERENTE:ELITE VILA DOS CABANOS SS LTDA Representante(s): OAB
1621 - CELIO SIMOES DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERENTE:JOSE RENATO JAIME GODINHO
Representante(s): OAB 1621 - CELIO SIMOES DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERENTE:FERNANDO
MANUEL DE MORAIS PIMENTEL Representante(s): OAB 1621 - CELIO SIMOES DE SOUZA
(ADVOGADO) REQUERIDO:NORUSKA ESTELITA DA SILVA SORIA Representante(s): OAB 7508 -
REGINA MARIA SOARES BARRETO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO O Recurso de
Apelação de fls. 120/126 foi protocolado pelos exequentes dentro do prazo legal, sem preparo, apesar da
condenação em custas na sentença de fl. 118 proferida na fase de cumprimento. Portanto, nos termos do
Provimento 006/2009 - CJCI, art. 1º, § 2º, II, providencio a intimação da requerida/executada NORUSKA
ESTELITA DA SILVA SORIA, na pessoa de sua advogada, através do Diário da Justiça, para oferecer as
contrarrazões, no prazo legal (art. 1.010, § 1º do CPC). Barcarena (Pa),03/12/2021 João Diogo Afonso
Diretor de Secretaria PROVIMENTO 006/2009-CJCI ART. 1º
739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE BARCARENA

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA

CARTA DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADA

À Excelentíssima Senhora

ADVOGADA Dra. REGINA MARIA SOARES BARRETO DE OLIVEIRA ¿ OAB/PA 7508

REF. PROC. N.º 0074795-64.2015.8.14.0008

ACUSADO: JOSÉ ANDERSON PEREIRA RIBEIRO

Senhora Advogada,

Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA. MM. Juiz de Direito, Titular
da Vara Criminal de Barcarena/PA, intimo Vossa Excelência para que compareça perante a Sala de
Audiências da Vara Criminal de Barcarena/PA, sito a Prédio do Fórum ¿Des. Inácio de Souza Moitta¿,
sito à Av. Magalhães Barata, s/n ¿ Barcarena/PA, no dia 31 DE JANEIRO DE 2022, ÀS 11H:00MIN,
para audiência de Instrução e Julgamento, designada nos autos do Processo n.º 0074795-
64.2015.8.14.0008, capitulado no Art. 12, Caput, da Lei 10826/03 e art.21 do DL n.º3688, n. f. art.7º, I,
da Lei n.º 11.340, em que figura como acusado: JOSÉ ANDERSON PEREIRA RIBEIRO e Vítima: F. R. F.

E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, (MABotelho), Auxiliar Judiciária, digitei.

Barcarena/PA, 06 de Dezembro de 2021.

GABRIELA AQUINO DOMINGUES

Diretora de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Barcarena ¿ Pará

documento assinado eletronicamente


740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA

CARTA DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADA

À Excelentíssima Senhora

ADVOGADA Dra. REGINA MARIA SOARES BARRETO DE OLIVEIRA ¿ OAB/PA 7508

REF. PROCESSO N.º 0107843-14.2015.814.0008

ACUSADO: SUN HO YOON

Senhora Advogada,

Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA. MM. Juiz de Direito, Titular
da Vara Criminal de Barcarena/PA, intimo Vossa Excelência para que compareça perante a Sala de
Audiências da Vara Criminal de Barcarena/PA, sito a Prédio do Fórum ¿Des. Inácio de Souza Moitta¿,
sito à Av. Magalhães Barata, s/n ¿ Barcarena/PA, no dia 31 DE JANEIRO DE 2022, ÀS 11H:30MIN,
para audiência de Instrução e Julgamento, designada nos autos do Processo n.º 0107843-
14.2015.814.0008, capitulado no art. 129, §9º do CPB, c/c a Lei n.º 11.340/06, no qual é acusado SUN
HO YOON e vítima: SONIA MARIA MAGNO YOON.

E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, (MABotelho), Auxiliar Judiciária, digitei.

Barcarena/PA, 06 de Dezembro de 2021.

GABRIELA AQUINO DOMINGUES

Diretora de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Barcarena ¿ Pará

documento assinado eletronicamente


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA/PA

CARTA DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Ao Excelentíssimo Senhor

ADVOGADO Dr. ALBERTO VIDIGAL TAVARES - OAB/PA 5610

REF.: PROC. N.º 0122844-39.2015.814.0008

ACUSADO: MARIVALDO FIGUEIRA PEREIRA

Senhor Advogado,

Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA. MM. Juiz de Direito, Titular
da Vara Criminal de Barcarena/PA, intimo Vossa Excelência, a fim de que compareça perante este
Juízo, Sala de audiências da Vara Criminal da Comarca de Barcarena/PA(Prédio do Fórum ¿Des.
Inácio de Souza Moitta¿, sito à Av. Magalhães Barata, s/n ¿ Barcarena/PA), no DIA 31 DE JANEIRO
DE 2021, ÀS 12:00 HORAS, COM 30 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA, para Audiência de Instrução e
Julgamento, designada nos autos do Processo n.º 0122844-39.2015.814.0008, capitulado no Art. 129, §
9º do CPB, n. f. art. 7º, I da Lei 11.340/06, em que figura como acusado: MARIVALDO FIGUEIRA
PEREIRA e Vítima: RAIANE MENDES RIBEIRO.

E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, (MABotelho), Auxiliar Judiciária, digitei.

Barcarena, 06 de Dezembro de 2021.

GABRIELA AQUINO DOMINGUES

Diretora de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Barcarena ¿ Pará

documento assinado eletronicamente


742
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE SANTA MARIA DO PARÁ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SANTA MARIA DO PARÁ

INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A): Dra. JÉSSICA GABRIEL PICANÇO ARAÚJO ¿ OAB/PA n.º 18.946

Proc. n.º 0003526-70.2019.814.0057

Autos crime de: TRÁFICO DE DROGAS

Denunciado(a): FRANCINILDA DA SILVA

Advogado(s) do(a) denunciado(a): Dra. JÉSSICA GABRIEL PICANÇO ARAÚJO ¿ OAB/PA n.º 18.946

Fica Vossa Senhoria INTIMADA nos autos do referido processo, que tramita neste Juízo, da audiência de
instrução e julgamento a ser realizada no dia 01/02/2022, ÀS 10:00 HORAS, no Fórum desta Comarca de
Santa Maria do Pará.

E em razão dos efeitos da pandemia o ato poderá ser realizado pela plataforma de videoconferência
Microsoft Teams, regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça do Pará, que deverá ser baixada e
instalada, por meio do seguinte endereço eletrônico: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-
365/microsoft-teams/download-app. O programa ou aplicativo pode ser utilizado em qualquer celular ou
computador com câmera e acesso à internet. Solicita-se que se realize o download a fim de possibilitar
audiência virtual. INTIMANDO-OS, ainda, que as testemunhas de defesa, deverão fornecer os respectivos
dados eletrônicos, tais quais: endereço de e-mail, número de telefone celular e número utilizado no
aplicativo Whatsapp, COM ANTECEDÊNCIA PELO MENOS 03 (TRÊS) DIAS, ANTES DA DATA
INDICADA DA AUDIÊNCIA, a fim de facilitar a comunicação e operacionalização do ato. A priori será
procedida à oitiva de cada testemunha em sua respectiva residência ou local de trabalho, comprometendo-
se esta, salvo motivo justificável, a estar disponível para acesso no dia e hora que serão designados por
este Juízo. O link da audiência será enviado, para o email e ou whatsapp fornecido, caso testemunhas não
consigam acessar o link da audiência, deverão entrar em contato com Fórum através do email:
[email protected] ou telefone 91 98567-5102 ou 3442-1142, ocasião em que serão
orientadas quanto ao acesso ou se deverão comparecer ao Fórum. Na hipótese das testemunhas
comparecerem presencialmente, será permitida a entrada no Fórum de uma vítima/testemunha por vez
(salvo se menor de idade, quando será permitida a entrada do responsável), sendo imprescindível a
utilização de máscaras e apresentação do documento de identificação, uso de álcool gel, e todos os
demais procedimentos necessários à prevenção da transmissão da COVID-19.

Santa Maria do Pará, 06/12/2021.

MARIA DIRLENE DA FONSECA SILVA

Diretor de Secretaria, em exercício

EDITAL N.º 058/2021


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EDITAL DE CITAÇÃO de ROBSON SANTOS PAIVA, com prazo de 15 (quinze) dias.

O Dr. SÁVIO JOSÉ DE AMORIM SANTOS, Juiz de Direito respondendo pela Comarca de Santa Maria do
Pará. Estado do Pará, etc.

FAZ SABER, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que pela Dra. Francys Lucy Galhardo do
Vale, Promotora de Justiça desta Comarca, foi denunciado ROBSON SANTOS PAIVA, brasileiro, natural
de São Domingos do Capim/PA, solteiro, servente, nascido em 10/12/1989, filho de Raimundo da
Conceição da Silva e de Maria Benedita dos Reis da Silva, residente anteriormente na Rodovia BR 010,
Km 21, Zona Rural, Mãe do Rio/PA, e atualmente em lugar incerto e não sabido, com incurso nos arts.
309 e 301 do CTB (Proc. n.º 0004829-32.2013.814.0057). E como este não foi encontrado para ser
CITADO pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze), para que o denunciado
oferecer resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta, consistente de
defesa preliminar, poderá o denunciado arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A). Ficando ciente que, não apresentada resposta
no prazo acima referido, ser-lhe-á designado Defensor Público a esta Comarca para a defesa do
denunciado. E para que segue ao conhecimento do denunciado esta citação, mandei lavrar o presente
Edital, que será afixado nos locais de costume. Santa Maria do Pará, aos 06 dias do mês de dezembro do
ano de 2021. Eu __________ (Geciane de Araújo Silva) Auxiliar Judiciária, que digitei.

MARIA DIRLENE DA FONSECA SILVA

Diretora de Secretaria, em exercício

Cumprindo determinação do Provimento

n.º 06/09, Art. 1º, § 3º CJCI/TJE-PA

EDITAL N.º 059/2021

EDITAL DE CITAÇÃO de FRANCISCO EDSON BATISTA DE OLIVEIRA, com prazo de 15 (quinze) dias.

O Dr. SÁVIO JOSÉ DE AMORIM SANTOS, Juiz de Direito respondendo pela Comarca de Santa Maria do
Pará. Estado do Pará, etc.

FAZ SABER, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que pelo Dr. Acenildo Botelho Pontes,
Promotora de Justiça desta Comarca, foi denunciado(a) FRANCISCO EDSON BATISTA DE OLIVEIRA,
brasileiro(a), paraense, nascido em 17/10/1980, filho de Raimundo Querino de Oliveira e de Maria Rosalva
Batista de Oliveira, residente anteriormente na Primeira Rua do Bairro Marilândia (próximo a Mercearia do
Valentim), nesta cidade, e atualmente em lugar incerto e não sabido, com incurso no art. 180, caput, do
Código Penal (Proc. n.º 0004266-28.2019.814.0057). E como este(esta) não foi encontrado(a) para ser
CITADO(A) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze), para que o(a)
denunciado(a) responda à acusação, por escrito e por meio de advogado, no prazo de 10 (dez) dias,
arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário. Ficando ciente que, não apresentada resposta no prazo acima referido, ser-lhe-á
designado Defensor Público a esta Comarca para a defesa do(a) denunciado(a). E para que segue ao
conhecimento do(a) denunciado(a) está citação, mandei lavrar o presente Edital, que será afixado nos
locais de costume. Santa Maria do Pará, aos 06 dias do mês de dezembro do ano de 2021. Eu
745
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

__________ (Geciane de Araújo Silva) Auxiliar Judiciária, que digitei.

MARIA DIRLENE DA FONSECA SILVA

Diretora de Secretaria, em exercício

Cumprindo determinação do Provimento

n.º 06/09, Art. 1º, § 3º CJCI/TJE-PA


746
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE ITAITUBA

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE ITAITUBA

Ação Penal nº. 0803446-07.2021.8.14.0024. Autor: Ministério Público Estadual. Réus: ALBERTINO
FERREIRA DA SILVA. ADVOGADO(A): JOSEANE BORGES LOIOLA (OAB/PA 17.803-B ).
INTIMAÇÃO DO(A) ADVOGADO(A): JOSEANE BORGES LOIOLA (OAB/PA 17.803-B ), para que no
dia 21 (vinte e um) de janeiro de 2022, às 09h00min, compareça à audiência de instrução e julgamento,
na sala de audiências da Vara Criminal de Itaituba, situada na Trav. Paes de Carvalho, nº 50, Bairro
Centro, Itaituba/PA.

Itaituba ¿ Pará, 06/12/2021.

IRENILDA PEREIRA

VARA CRIMINAL DE ITAITUBA/PA

Ação Penal nº. 0803446-07.2021.8.14.0024. Autor: Ministério Público Estadual. Réus: ALBERTINO
FERREIRA DA SILVA. ADVOGADO(A): BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (OAB/PA 13.025 ).
INTIMAÇÃO DO(A) ADVOGADO(A): BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (OAB/PA 13.025 ) para
que no dia 21 (vinte e um) de janeiro de 2022, às 09h00min, compareça à audiência de instrução e
julgamento, na sala de audiências da Vara Criminal de Itaituba, situada na Trav. Paes de Carvalho, nº 50,
Bairro Centro, Itaituba/PA.

Itaituba ¿ Pará, 06/12/2021.

IRENILDA PEREIRA

VARA CRIMINAL DE ITAITUBA/PA


747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE TAILÂNDIA

SECRETARIA DA 2ª VARA DE TAILÂNDIA

RESENHA: 30/11/2021 A 05/12/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE TAILANDIA - VARA: 2ª VARA DE


TAILANDIA PROCESSO: 00000337719998140074 PROCESSO ANTIGO: 199910000274
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FERNANDO ANTONIO SOLIGO. R.H. Â Â
            Certifique-se a Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas
quanto à diligência perquirida à fl. 241.               Em caso negativo, INTIME-SE, o
requerente para regularizar o ato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem
julgamento do mérito.               Após, voltem os autos conclusos.        Â
      P.C.I        Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.              Â
JOSÃ DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00001726920048140074 PROCESSO ANTIGO: 200410002634
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Embargos de Terceiro Cível em: 03/12/2021 EMBARGADO:MADESP - REPRESENTACOES DE
MADEIRAS LTDA Representante(s): JOEL DANTAS DOS SANTOS (ADVOGADO)
EMBARGANTE:PAULO LIBERTE JASPER Representante(s): KONRADO ALEXANDRE NEVES MOURA
(ADVOGADO) AMARILDO DA SILVA LEITE (ADVOGADO) . 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÃNDIA
DESPACHO/MANDADO (Provimento nº 003/2009-CJCI -TJE/PA) 1-     Verifico que o autor foi
intimado, por meio de seu causÃ-dico, para que se manifestasse acerca do despacho de fl. 175, contudo se
manteve inerte; 2-Â Â Â Â Â Assim, intime-se pessoalmente o autor para sanar o vÃ-cio no prazo de 05
(cinco) dias, para manifestar interesse no prosseguimento do feito, bem como requerer o que entender de
direito, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, aos moldes no exigido no art.
485, §1º, III do CPC; 3-     Se ainda assim a parte autora se manter inerte, certifique-se; 4-  Â
  Após, voltem conclusos.          Serve este, por cópia digitalizada, como mandado de
citação/intimação, acrescido das informações necessárias, na forma do provimento n. 003/2009,
da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009. P.C.I       Â
Tailândia/PA, 26 de novembro de 2021.                    José Dias de Almeida
Júnior.                          Juiz de Direito Página de 1 PROCESSO:
00002246620078140074 PROCESSO ANTIGO: 200710009033
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): OAB
15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:NELSON PAZ
PEREIRA EXECUTADO:ANTONIO JOSE DE ARAUJO EXECUTADO:ROZANGELA LEITE DE SOUSA.
R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para que se manifeste quanto ao
informado na fl. 137 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.               2-Após,
conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 29 de novembro
de 2021.               José Dias de Almeida Júnior               Juiz
de Direito PROCESSO: 00002564520098140074 PROCESSO ANTIGO: 200910001706
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCISCA DIOLANDA NASCIMENTO SILVA. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Certifique-se a Secretaria quanto ao cumprimento do despacho de fl. 192; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Após, volvam conclusos.               P.C.I        Tailândia/PA, 29 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00002663120198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL TAILANDIA
REQUERIDO:ANANIAS DOS SANTOS SOUZA INTERESSADO:ANTONIA GRACILENE COSTA
BORGES. DESPACHO              Remeta-se ao Ministério Público para
Manifestação. Após, conclusos.               Tailândia/PA, 29 de novembro de
748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DEIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz


de Direito PROCESSO: 00004926320068140074 PROCESSO ANTIGO: 200610011732
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXECUTADO:CENTRAL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS - CDP
EXEQUENTE:OZAKI E OLIVEIRA LTDA ME Representante(s): GIOVANA CARLA ALMEIDA NICOLETTI
(ADVOGADO) . R.H.               Certifique-se a Secretaria, se necessário via UNAJ, a
quitação das custas quanto à diligência perquirida à fl. 172.               Em caso
negativo, INTIME-SE, o requerente para regularizar o ato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
extinção do processo sem julgamento do mérito.               Em caso positivo,
renove-se a diligência de citação, via edital de publicação, expedindo-se o necessário.     Â
         P.C.I        Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.            Â
  JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR               Juiz de Direito PROCESSO:
00008218720158140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021
REQUERENTE:KIKI INDUSTRIA DE COMPENSADOS DE MADEIRAS LTDA Representante(s): OAB
16507 - BRUNA GRELLO KALIF (ADVOGADO) REQUERIDO:BRASPALC INDUSTRIAL MADEIREIRA
LTDA Representante(s): OAB 25228 - IARA ANDRESSA DE OLIVEIRA DAMASCENO (ADVOGADO)
OAB 20.693 - CARLOS JOSE DAL PIVA (ADVOGADO) OAB 26.615-A - HUMBERTO OTTON
MAHLMANN (ADVOGADO) REQUERIDO:RICARDO ANDRADE FESTUGATO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    1-Intime-se a parte requerente para que se manifeste quanto ao informado na fl. 137/159 dos
autos, no prazo de 15 (quinze) dias.               2-Após, conclusos.         Â
     PCI               Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.         Â
     José Dias de Almeida Júnior               Juiz de Direito PROCESSO:
00016151120158140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) OAB 15201-A -
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:WILLIAM BORGES FELISMINO
REQUERIDO:W B FELISMINO CARVOARIA ME. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Certifique-se a
Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas quanto à diligência perquirida.     Â
         Em caso negativo, INTIME-SE, o requerente para regularizar o ato, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.            Â
  Ainda, no mesmo prazo, intime-se o requerente para se manifestar acerca da certidão de fl.124 e
requer o que entender de direito.               P.C.I        Tailândia/PA, 29 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00025248220178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Alimentos em: 03/12/2021 EXEQUENTE:L. D. O. G. Representante(s): OAB 13620 - NAOKI DE
QUEIROZ SAKAGUCHI (ADVOGADO) REPRESENTANTE:M. J. O. Representante(s): OAB 13620 -
NAOKI DE QUEIROZ SAKAGUCHI (ADVOGADO) DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) EXECUTADO:L. S. G. . DESPACHO              Remeta-se ao Ministério
Público para Manifestação. Após, conclusos.               Tailândia/PA, 29 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DEIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Juiz de Direito PROCESSO: 00036786720198140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2021 REPRESENTANTE:L. R. R. EXEQUENTE:L. R. C.
EXEQUENTE:F. R. C. EXECUTADO:P. P. C. . Vistos os autos.        Trata-se de Ação de
Execução de Alimentos promovida por L.R.D.C e F.R.D.C., representada por LUCIANA RODRIGUES
RIBEIRO, em face de PEDRO PINHEIRO DA COSTA, todos qualificados nos autos        à fl. 28-
v, a parte demandante manifestou o interesse de desistir da ação. A parte ré concordou com tal
desinteresse processual.        à o relatório. Decido.        Como cediço, a
desistência da ação é apontada pelo Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso VIII, como
uma das causas de extinção do processo sem resolução do mérito, já que a abdicação do
direito de ação se dá quando o autor abre mão do processo e não do direito material que
eventualmente possa ter perante o demandado. Â Â Â Â Â Â Â Destarte, sendo faculdade processual,
deve o processo ser extinto sem resolução do mérito, consoante artigo acima referido, malgrado a
demanda possa ser novamente proposta em JuÃ-zo, vez que não se encontra presente o óbice do §
4º, do referido artigo.        Ex positis, extingo o presente processo sem julgamento de mérito,
nos termos do art. 200 c/c o art. 485, VIII, ambos do Código de Processo Civil.        Torno sem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

efeito a liminar anteriormente deferida, caso concedida. Â Â Â Â Â Â Â Recolha eventual mandado de


prisão.        Sem custas.        Publique-se, registre-se e intimem-se.       Â
Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais.        Tailândia (PA),
26 de novembro de 2021. JOSÃ DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00037887620138140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução de Alimentos em: 03/12/2021 MENOR:V. G. M. C.
REQUERENTE:L. D. M. Representante(s): OAB 11965 - PABLO DE SOUZA MELO (DEFENSOR)
REQUERIDO:F. J. P. C. . DESPACHO              Remeta-se ao Ministério Público
para Manifestação. Após, conclusos.               Tailândia/PA, 29 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DEIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz
de Direito PROCESSO: 00045496820178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Procedimento Sumário em: 03/12/2021 REQUERENTE:RAFAEL PAZ DA SILVA Representante(s): OAB
22022 - ANA CAROLINE CHAVES OLEARI (ADVOGADO) OAB 24395 - DEBORA DO NASCIMENTO
PAIER (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para que se
manifeste quanto ao informado na fl. 168 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias, informando os dados
alusivos ao levantamento do alvará;               2- Dadas as informações
necessárias, expeça-se o necessário;               3- Após, conclusos.      Â
        PCI               Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.      Â
        José Dias de Almeida Júnior               Juiz de Direito
PROCESSO: 00047099320178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Processo
de Apuração de Ato Infracional em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DE
TAILANDIA REPRESENTADO:R. L. G. VITIMA:H. N. S. . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
procedimento para apuração de Ato Infracional em desfavor de RICHARDSON LOPES GUEDES, pela
suposta prática de ato infracional análogo ao crime tipificado no art. 157 do CPB.          O
Ministério Público, instado a se manifestar, opinou pela prescrição punitiva, fl. 68 dos autos.    Â
     A pretensão socioeducativa encontra-se prescrita.          Não se desconhece o
entendimento contrário pelo qual, por não possuir natureza punitiva, a medida socioeducativa não
estaria sujeita ao instituto da prescrição.          Entretanto, é sabido que ao adolescente
é garantido o direito de legalidade da medida socioeducativa, não podendo o adolescente receber
tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto (art. 35, I da lei 12.594/2014). Assim se ao adulto
é garantida a extinção da punibilidade após o decurso de certo lapso de tempo, com mais razão
deve ser garantido igual direito ao adolescente.           Além disso, o entendimento
contrário ensejaria inobservância ao princÃ-pio da brevidade e afronta à proporcionalidade da
execução da medida socioeducativa em relação à ofensa cometida, afinal no perÃ-odo da
adolescência as mudanças subjetivas são constantes e rápidas, de modo que se as respostas
estatais não forem rápidas e imediatas, inexistirá vinculação do ato praticado e a medida
imposta.Com efeito é entendimento sumulado do STJ que ¿A prescrição penal é aplicável nas
medidas socioeducativas.¿ (STJ - Súmula 338, TERCEIRA SEÃÃO, julgado em 09/05/2007, DJ
16/05/2007 p. 201).          Assim, para o reconhecimento da prescrição da medida
socioeducativa deve-se atentar as regras gerais prescritas Código Penal de modo que, não havendo
fixação de prazo máximo de sujeição, o lapso prescricional é de quatro anos, em atenção ao
art.121, § 3º do ECA, c/c art. 109, IV e art.115, ambos do CP. Todavia, à luz do princÃ-pio da
proporcionalidade, se a medida socioeducativa for por prazo fixo, ou se a pena máxima do delito análogo
for igual ou inferior a dois anos, empregam-se tais quantitativos para o cômputo. (STJ - HC 321.729/PB,
Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/09/2015, DJe
20/10/2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso especÃ-fico dos autos, a data dos fatos se deram em
06/03/2017, bem como a Representação fora recebida em 16/11/2017, alcançando-se o prazo
prescricional de 04 anos em 15/11/2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â ISSO POSTO, com fundamento no artigo 107,
IV, do Código Penal, art. 386, inciso VI do Código Penal, c/c. art. 226 do ECA, EXTINGO a pretensão
socioeducativa em que se funda o presente processo, em que figura como representado RICHARDSON
LOPES GUEDES.          Sem custas (art.141, §2º, da Lei Federal nº 8.069/1990).   Â
      Após o trânsito em julgado, com as baixas pertinentes, arquive-se.         Â
Tailândia, 29 de novembro de 2021.          José Dias de Almeida Júnior        Â
 Juiz de Direito PROCESSO: 00054751520188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
750
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Tutela


Antecipada Antecedente em: 03/12/2021 REQUERENTE:WALDOMIRO DANIEL DE FREITAS
Representante(s): OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO)
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  1-Considerando a informação do cumprimento voluntário da sentença, bem como de depósito
do valor em questão na conta do juÃ-zo, conforme petitório de fl. 139 e 153/154 dos autos, INTIME-SE a
parte autora, através de sua causÃ-dica, para que promova o levantamento do alvará, informando os
dados necessários para tanto, tudo no prazo de 15 (quinze) dias;          2- Prestadas as
informações, DETERMINO que a Secretaria promova a confecção do aludido alvará, sem
necessidade de nova conclusão;          3-Após, não havendo mais pendências,
DETERMINO o arquivamento do presente processo, nos termos do II do art.924 do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â
 P.C.I      Tailândia-PA, 23 de novembro de 2021.      JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR
     Juiz de Direito PROCESSO: 00054778220188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Separação de Corpos em: 03/12/2021 REPRESENTANTE:C. M. Q. Representante(s): OAB 24285 -
DELMA TRINDADE SENA (ADVOGADO) MENOR:B. E. M. Q. M. Representante(s): OAB 24285 - DELMA
TRINDADE SENA (ADVOGADO) REQUERENTE:J. P. Q. M. Representante(s): OAB 24285 - DELMA
TRINDADE SENA (ADVOGADO) REQUERIDO:P. S. G. M. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA DA COMARCA DE TAILÃNDIA      Processo nº
0005477-82.2018.8.14.0074 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tratam os
autos de Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável c/c Guarda e Alimentos c/c
Pedido Liminar promovida por CECILIA MOREIRA QUEIROZ, assistindo BRENDA EDUARDA MOREIRA
QUEIROZ DE MENDONÃA e representando JOAO PEDRO QUEIROZ DE MENDONÃA, em face de
PAULO SÃRGIO GOMES DE MENDONÃA, ambos qualificados nos autos do processo em referência. Â
          Fora concedida liminar a fim de ser garantido alimentos provisórios aos filhos do
casal no importe de 30% (trinta por cento) de um salário mÃ-nimo, bem como a guarda unilateral à parte
autora dos menores, conforme fl. 28 dos autos.            A parte ré fora devidamente
citada (fl. 38-v), todavia, manteve-se inerte, pelo que foi decretada sua revelia à fl. 51.         Â
  A parte autora pediu o julgamento antecipado do feito, considerando que não possui mais provas a
produzir, conforme fl. 55.            à fl. 59, o Ministério Público, instado a se manifestar,
opinou pela intimação da parte autora para que informasse se tem novas provas, considerando que
não fora comprovado o perÃ-odo de união estável.            Vieram os autos para
sentença.                        à breve o relatório.           Â
Inicialmente, verifico que não há questão preliminar.            Cumpre asseverar que o
perquirido pelo Parquet já fora concedido em momento oportuno, nada obstante, a parte autora informou
não ter mais provas a produzir e pugnou pelo julgamento antecipado do feito, conforme relatado alhures.
           Adentrando ao mérito da querela, verifico que não assiste razão à parte
autora apenas quanto ao reconhecimento e dissolução de união estável e consequentemente a
partilha dos bens, haja vista que em que pese possuir dois filhos com o réu, a mesma alega que viveram
em união estável em um primeiro momento entre 1999 e 2001, este último, ano em que nasceu a
primeira filha do casal, hoje com 20 anos de idade. O segundo momento de união, refere-se ao ano de
2009 até janeiro de 2018, oportunidade em que nasceu o segundo filho do casal no ano de 2011, hoje
com 10 anos de idade. No entanto não faz prova de que a relação era contÃ-nua, pública, notória,
duradoura e com intuito de constituição familiar, haja vista que não juntou documentos hábeis como
fotos ou documentos comprobatórios de vÃ-nculos senão os de paternidade e maternidade em comum,
tampouco arrolou testemunhas capazes de ratificar o alegado no petitório inicial. Pelo contrário, a parte
autora informou que não possui mais provas a produzir.             Com efeito, da análise
dos argumentos apresentados pelos contendores, verifico a devida impertinência entre os fatos e a
pretensão autoral, isto é, a devida não correspondência entre a CAUSA DE PEDIR e o PEDIDO,
impondo-se o não acolhimento dos pedidos alusivos ao reconhecimento e dissolução de união
estável e consequentemente a partilha de bens.            Vislumbro que foram juntadas
apenas documentos pessoais das partes e um documento do veÃ-culo a ser partilhado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Nesse sentido, compulsando os autos, observo que a requerente não apresentou elementos que
possibilitassem a constatação do ora alegado quanto ao reconhecimento e dissolução da união
estável e partilha de bens.            Por outro lado, assiste razão a parte autora quanto
aos alimentos e guarda unilateral dos filhos. Explico.            A guarda prevista no Código
Civil está regulamentada no capÃ-tulo XI (Da Proteção da Pessoa dos Filhos) que faz parte do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

subtÃ-tulo ¿Do Casamento¿ integrante do tÃ-tulo ¿Do Direito Pessoal¿ inserido no livro que trata do
direito de famÃ-lia. Fazendo-se uma leitura da posição topográfica, constata-se que a matéria
regulamenta a forma de proteção dos filhos pelo casal. Apesar de estar inserido no subtÃ-tulo ¿Do
Casamento¿, não deve existir qualquer óbice para a aplicação das mesmas regras aos filhos
oriundos da união estável bem como aos filhos resultante de adoção pelo casal (em decorrência de
imperativo constitucional - art. 226, §3º e art. 227, §6º, ambos da Constituição Federal).    Â
       O art. 1.583 prever duas espécies de guarda, a saber: unilateral e compartilhada. A
guarda unilateral pode ser concedida a um dos genitores ou a terceira pessoa (para as hipóteses em que
o filho não deva permanecer sob a guarda do pai ou da mãe) que revele compatibilidade com a
natureza da medida, dando preferência às pessoas que tenha grau de parentesco e as relações de
afinidade e afetividade com o menor (art. 1.584, §5º do Código Civil).            Por sua
vez, na guarda compartilhada (que sempre deve prevalecer sobre a unilateral, em especial após
alteração do Código Civil pela Lei n. 13.058/2014) os pais têm responsabilização conjunta e
devem exercitar simultaneamente os direitos e deveres concernentes ao poder familiar do filho comum. Â
          Ao lado das duas espécies de guarda prevista expressamente no Código Civil a
doutrina acrescenta a guarda alternada (o pai e a mãe revezam perÃ-odo exclusivo de guarda, razão
pela qual deve ser desestimulada em virtude de ser prejudicial ao filho) e a guarda nidação ou
aninhamento (espécie mais comum no direito europeu. O menor permanece na mesma residência que
convivia o casal - ninho -, cabendo aos pais, alternadamente, permanecer com o filho. Torne-se muito
dispendioso pelo fato da necessidade de três residências: uma para o filho e uma para cada um dos pais
separados).            Por outro lado, a guarda prevista no ECA é uma dentre as três
formas de colocação de criança ou adolescente em famÃ-lia substituta (art. 28) e visa regularizar a
posse de fato de criança ou adolescente por terceiros nos procedimentos de tutela e adoção por pais
brasileiros. Nessas hipóteses, a guarda é concedida no inÃ-cio ou durante a marcha processual do
processo de tutela ou adoção. Por isso que o deferimento da guarda pressupõe a prévia
decretação da perda ou suspensão do poder familiar dos pais (art. 33, §1º c/c art. 36, parágrafo
único c/ art. 41, todos do ECA).            A guarda a que se refere o Estatuto não é a
mesma do direito de famÃ-lia, que surge quando os pais se separam. Aqui a guarda é concedida a
terceiro, como uma das modalidades de colocação em famÃ-lia substituta, que poderá inclusive opor-
se à vontade dos pais (art. 33, caput). (BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da criança e do
adolescente. 7ª. ed. - Salvador: Juspodivm, 2013, p.56). Com efeito, a guarda é inicialmente vinculada
ao pátrio poder dos pais (art. 1.634, II, do CC). Todavia, pode ocorrer a separação dos dois institutos,
por exemplo, com a separação judicial do marido e da mulher. Não é essa guarda de que trata
especificamente a lei menorista. A mesma preocupou-se com a guarda de terceiro diferente dos genitores.
A própria redação do caput do art. 33 do ECA leva a esse entendimento, já que menciona a
possibilidade de o guardião opor-se aos pais (ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da criança e do
adolescente: doutrina e jurisprudência. 12. ed. - São Paulo: Atlas, 2010, p. 64).           Â
Apenas excepcionalmente o ECA autoriza o deferimento da guarda como processo autônomo (fora das
hipóteses de tutela ou adoção) para atender situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais
ou responsável (art. 33, §2º). Sobre a matéria assim se manifestou Válter Kenji Ishida: A nominada
guarda peculiar (art. 33, § 2º, 2ª hipótese) traduz uma novidade introduzida pelo Estatuto. Visa ao
suprimento de uma falta eventual dos pais, permitindo-se que o guardião represente o guardado em
determinada situação (ex.: menor de 16 anos, cujos pais estejam em outra localidade, impedidos de se
deslocarem, e que necessita ser por eles representado para retirada de FGTS)." (ISHIDA, Válter Kenji.
Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e jurisprudência. 12. ed. - São Paulo: Atlas, 2010, p.65)
           Portanto, percebe-se que a guarda prevista no ECA é uma forma provisória (art.
33, §1º do ECA) ou provisorÃ-ssima (art. 33, §2º do ECA) de acolher as crianças e adolescentes
afastados do convÃ-vio familiar. A provisoriedade tem fundamento ainda na revogabilidade da decisão
judicial que concede a guarda (art. 35, ECA).            Traçada as premissas acima, é
possÃ-vel concluir que a demanda ora submetida a apreciação deve sujeitar ao regime jurÃ-dico
estabelecido pelo Código Civil. à que as partes não estão discutindo a colocação do menor em
famÃ-lia substituta. Também não se trata de situação peculiar nem visa substituir eventualmente os
pais.            Pelo contrário, demandante e demandado são pais da criança, conforme
se afere da certidão de nascimento de fls. 16/17. Dessa forma, sem perder a condição de pais, as
partes litigam pleiteando a guarda da criança.            Passo, pois, a apreciar as provas
colhidas durante a instrução e definir o direito aplicável à espécie.            Na
petição inicial, de fato, a parte requerente afirmou que a menor ficou sobre os cuidados da requerente,
desde a separação do casal, há aproximadamente 03 (três) anos.            Ademais,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

conclui que a criança estabeleceu forte vÃ-nculo com o grupo familiar onde vive, ou seja, rede parental
maternal. Com relação ao pai, este está em outro estado e sequer respondeu ao processo em curso,
sedo, inclusive, decretada sua revelia.            A guarda da criança deve ser decidida
prioritariamente por meio de acordo dos pais, sempre no melhor interesse da criança, dando prioridade
para a guarda compartilhada. à o que determina o art. 1.584, §§ 1º e 2º do Código Civil, verbis: Art.
1.584... § 1º Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda
compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuÃ-dos aos genitores e as
sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. § 2º Quando não houver acordo entre a mãe e
o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a
guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014).            Registre-se
que o pai, mesmo ficando sem a guarda, segundo dispõe o art. 1.589 do Código Civil, terá o direito de
visitar a criança e tê-la em sua companhia, conforme acordado com o outro cônjuge extrajudicialmente,
já que não serviu de objeto nestes autos, pode ainda fiscalizar manutenção e a educação da
criança.            Muito mais do que um direito, o pai ou a mãe desprovido da guarda tem
a obrigação de supervisionar os interesses do filho, ¿solicitando informações e/ou prestação de
contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde
fÃ-sica e psicológica e a educação de seus filhos¿ (art. 1.583, §5º, incluÃ-do pela Lei nº 13.058,
de 2014).            Eventual resistência dos estabelecimentos públicos ou privados em
prestar as informações solicitadas pelo não detentor da guarda sujeita-os a aplicação de pena de
multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da
solicitação (art. 1.585, §6º, incluÃ-do pela Lei nº 13.058, de 2014).            Aclaro. O
pai tem o direito de procurar a direção da escola e solicitar informações a respeito da regular
frequência da criança bem como o boletim escolar. A resistência da direção é ato ilÃ-cito sujeito Ã
multa. A mesma regra vale para boletins médicos e frequência da criança à clubes etc.       Â
    Assim, a guarda do menor JOAO PEDRO QUEIROZ DE MENDONÃA será unilateral à parte
autora, haja vista que já o exerce de fato, bem como ratifica-se a liminar preteritamente deferida nesse
sentido.            Quanto à filha do casal BRENDA EDUARDA MOREIRA QUEIROZ DE
MENDONÃA, esta já atingiu a maioridade, pelo que entendo pela perda do objeto quanto à sua guarda. Â
          No que diz respeito aos alimentos, ao trinômio alimentar necessidade, possibilidade
e proporcionalidade, atendendo ao melhor interesse do menor, em face da prova documental da
relação de parentesco e do reclamo deduzido na inicial, denoto que persiste a presunção da
necessidade dos alimentos. Porém, uma vez que não está comprovada a renda mensal efetiva do
réu, ratifico o arbitrado preteritamente em alimentos provisórios em favor de seus filhos no valor de 30%
(trinta por cento) do salário mÃ-nimo vigente, a ser pago à genitora dos filhos do casal, mediante recibo ou
depósito em conta bancária de titularidade desta.            Por todo exposto, julgo
PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação, pelo que EXTINGO A PRESENTE LIDE COM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, por força do artigo 487, II, do Código de Processo Civil, para determinar
que: 1-     A guarda do menor JOAO PEDRO QUEIROZ DE MENDONÃA será unilateral à parte
autora; 2-     O réu pensione alimentos em favor de seus filhos no valor de 30% (trinta por cento)
do salário mÃ-nimo vigente, a ser pago à genitora dos filhos do casal, mediante recibo ou depósito em
conta bancária de titularidade desta.            Custas pelo requerido.          Â
 Ciência ao MP.            Intime-se as partes, expedindo o necessário.        Â
   Serve este, por cópia digitalizada, como mandado de citação/intimação, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009.    Â
       P.R.C.I            Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Â
          Tailândia-PA, 01 de dezembro de 2021.            JOSà DIAS DE
ALMEIDA JÃNIOR. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00055295420138140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE
ALMEIDA JUNIOR A??o: Processo de Execução em: 03/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:R I NASCIMENTO DOS SANTOS. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte
requerente para que se manifeste quanto ao informado na fl. 194 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
              2-Após, conclusos.               PCI          Â
    Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               José Dias de Almeida
Júnior               Juiz de Direito PROCESSO: 00058907120138140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR
A??o: Homologação de Transação Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:M. S. E. S.
753
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 11965 - PABLO DE SOUZA MELO (DEFENSOR) REQUERENTE:L. V. S.


Representante(s): OAB 11965 - PABLO DE SOUZA MELO (DEFENSOR) MENOR:L. S. E. S. . R.H. Â Â Â
           1-vista dos autos à DPE para fins de manifestação quanto à ausência de
atualização de endereço da parte requerente, sob pena de arquivamento dos autos;        Â
      2-Após, conclusos.               PCI         Tailândia/PA, 29 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JOSÃ DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00060332120178140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Monitória
em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 15201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:GIRICAO AUTO PECAS LTDA EPP
REQUERIDO:MARTA BARBOSA DA SILVA REQUERIDO:JOAQUIM SILVERIO SILVA JUNIOR. Vistos os
autos.      Trata-se de AÿO MONITÃRIA promovida por BANCO DO BRASIL S/A em desfavor de
GIRICAO AUTO PECAS LTDA - EPP. Â Â Â Â Â No decorrer da lide, as partes entabularam acordo
buscando pôr um fim à demanda, pleiteando, em seguida, a homologação do pacto e a extinção do
feito, fls. 81/86.      à o breve relatório. Decido.      Compulsando atentamente aos autos,
verifico que o pleito não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes, inexistindo, nesses
casos, vÃ-cios ou nulidades a sanar. Â Â Â Â Â Assim, diante do exposto, homologo o acordo e julgo
extinto o processo com resolução do seu mérito, nos termos do art. 487, inciso III, ¿b¿, do CPC. Â
    Sem condenação em custas e honorários advocatÃ-cios, em virtude da composição
extrajudicial celebrada entre as partes antes da prolação de sentença.      Após o trânsito
em julgado, arquivem-se com as cautelas legais.      Tailândia-PA, 26 de novembro de 2021.  Â
   JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR      Juiz de Direito PROCESSO: 00066392020158140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE
ALMEIDA JUNIOR A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/12/2021
REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCA DOS SANTOS CONCEICAO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â
       1-Intime-se a parte exequente para que se manifeste quanto ao informado na fl. 102 dos
autos, no prazo de 15 (quinze) dias.               2-Após, conclusos.         Â
     PCI               Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.         Â
     José Dias de Almeida Júnior               Juiz de Direito PROCESSO:
00066613920198140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução de Alimentos em: 03/12/2021
REPRESENTANTE:ANDREA DOS SANTOS CORREA EXEQUENTE:Y. C. S. EXECUTADO:FRANCISCO
DE ASSIS DE SOUZA SILVA. DESPACHO        1. Tendo em vista a certidão de fl.29-v,
autorizo o Sr. Oficial de justiça ao qual o mandado for distribuÃ-do a proceder nos termos do art. 212, §
2º, do CPC, inclusive quanto à solicitação de reforço policial para o devido cumprimento do
mandado (CPC, 139, VII), oficiando-se o DGO, Departamento Geral de Operações da PolÃ-cia Militar ou
órgão correspondente;        2. servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA).               Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.     Â
         JOSà DEIAS DE ALMEIDA JÃNIOR               Juiz de Direito
Fórum Des. Inácio de Sousa Moitta - Av. Magalhães Barata, s/nº, Centro, Barcarena/PA - Tel (91)
3753-4049 - CEP 68.445-000 Página de 1 PROCESSO: 00071371420188140074 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Ação
de Alimentos de Infância e Juventude em: 03/12/2021 REQUERENTE:F. S. M. Representante(s): OAB
17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO) REPRESENTANTE:J. S. F.
Representante(s): OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO) REQUERIDO:I.
P. M. . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando a retomada do curso processual, bem como a
intimação pessoal e via causÃ-dica sem novas informações quanto ao endereço do requerido,
havendo interesse de incapaz, remetam-se os autos ao Ministério Público para fins de manifestação;
              Após, volvam conclusos.               P.C.I       Â
Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR
              Juiz de Direito PROCESSO: 00071565420178140074 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 15201-A -
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:GUAJARA COMERCIO DE
MADEIRAS E MATERIAIS PARA CONSTRUCAO LTDA ME REQUERIDO:CELSO THADEU HERMES
REQUERIDO:JUCARA SOARES DA SILVA HERMES. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Certifique-se a
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas quanto à diligência perquirida à fl. 92.  Â
            Em caso negativo, INTIME-SE, o requerente para regularizar o ato, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.          Â
    Em caso positivo, volvam conclusos para cumprimento do ato.               P.C.I
       Tailândia/PA, 23 de novembro de 2021.               JOSà DIAS DE
ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00074521320168140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE
ALMEIDA JUNIOR A??o: Processo de Execução em: 03/12/2021 REQUERIDO:JOSE DE RIBAMAR
RODRIGUES DE SOUSA REQUERIDO:ANNE SORAY MENDONA DE SOUZA REQUERIDO:JRR
SOUSA TRANSPORTE REQUERENTE:BANCO AMAZONIA SA Representante(s): OAB 1788 - LUIZ
PAULO SANTOS ALVARES (ADVOGADO) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte
requerente para que se manifeste quanto ao informado na fl. 142 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
              2-Após, conclusos.               PCI          Â
    Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               José Dias de Almeida
Júnior               Juiz de Direito PROCESSO: 00083600220188140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR
A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 AUTOR:MARIA FRANCISCA URBANO DE ARAUJO
Representante(s): OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO) REU:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS
NEVES (ADVOGADO) . **** Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DECLARATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO CUMULADA COM INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE
TUTELA DE URGÃNCIA promovida por MARIA FRANCISCA URBANO DE ARAUJO em desfavor de
CENTRAIS ELETRICAS DO PARÃ S.A - CELPA. Â Â Â Â Â No decorrer da lide, as partes entabularam
acordo buscando pôr um fim à demanda, pleiteando, em seguida, a homologação do pacto e a
extinção do feito (FLS. 146/179 - verso).      à o breve relatório. Decido.       Â
Inicialmente, ressalte-se que a prolação de sentença anterior não impede que as partes submetam
acordo à homologação judicial, conforme entendimento que segue: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÃÃO EXIBITÃRIA. ACORDO ENTABULADO ENTRE AS PARTES APÃS A PROLATAÃÃO DA
SENTENÃA. POSSIBILIDADE. ACORDO HOMOLOGADO. [...] Assim, plenamente possÃ-vel a
homologação do acordo entabulado entre as partes mesmo após a prolatação da sentença de
mérito, uma vez que a transação pode ocorrer a qualquer tempo. Precedentes. DADO PROVIMENTO
AO RECURSO. (Agravo de Instrumento Nº 70068889229, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Léo Romi Pilau Júnior, Julgado em 01/04/2016)      Compulsando atentamente
aos autos, verifico que o pleito não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes,
inexistindo, nesses casos, vÃ-cios ou nulidades a sanar. Â Â Â Â Â Assim, diante do exposto, homologo o
acordo e julgo extinto o processo com resolução do seu mérito, nos termos do art. 487, inciso III,
¿b¿, do CPC.      Sem custas, dada a transação entre as partes.        Arquivem-se
os autos, fisicamente e via LIBRA.      Tailândia-PA, 26 de novembro de 2021.      José
Dias de Almeida Júnior      Juiz de Direito PROCESSO: 00085607220198140074 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR
A??o: Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:COSTA INDUSTRIA E COMERCIO EIRELI
Representante(s): OAB 27898-A - RAFAEL OLIVEIRA DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:ADRIANA
DA SILVA LEITE. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a parte requerente para que se manifeste
quanto ao informado na fl. 57 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2-
Após, conclusos.               PCI               Tailândia/PA, 29 de
novembro de 2021.               José Dias de Almeida Júnior            Â
  Juiz de Direito PROCESSO: 00085783020188140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:JOSE CLEDIOMAR DE SOUZA MOURA
Representante(s): OAB 9689 - SYDNEY DA SILVA SALES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
BRADESCO FINACIAMENTO SA Representante(s): OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA
PIGNANELI (ADVOGADO) . R.H.               1-Considerando a certidão de fl. 84,
cumpra-se o determinado na deliberação de fl. 83 com a ressalva de que onde se verifica a ordem de
impressão, leia-se cópia.               P.C.I.              Â
Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               José Dias de Almeida Júnior Â
             Juiz de Direito PROCESSO: 00088407720188140074 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o:
Separação Litigiosa em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIVANIA ALVES DE SOUZA Representante(s):
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO) REQUERIDO:GENIVAL LEITE


Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â
      1-Intime-se a parte requerente para que se manifeste em sede de réplica, no prazo de 15
(quinze) dias.               2-Após, conclusos.               PCI    Â
          Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               JOSà DEIAS
DE ALMEIDA JÃNIOR Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00094050720198140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE
ALMEIDA JUNIOR A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERIDO:BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS LOURENCO (ADVOGADO) OAB
103751 - MARIANA BARROS MENDONCA (ADVOGADO) OAB 37.151-A - ANTONIO DE MORAES
DOURADO NETO (ADVOGADO) REQUERENTE:VALDECI PEREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB
12614 - DIORGEO DIOVANNY S M DA ROCHA L DA SILVA (ADVOGADO) OAB 13752 - DENISE
PINHEIRO SANTOS MENDES (ADVOGADO) OAB 21820 - BRENO FILIPPE DE ALCANTARA GOMES
(ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se da intitulada AÃÃO DE REPETIÃÃO
DE INDÃBITO c/c INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA DE
URGÃNCIA ajuizada por VALDECI FARIAS PEREIRA DE SOUSA em face de BANCO BMG
CONSIGNADO S.A. (CNPJ 61.186.680/0001-74). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alega a autora que
descobriu que havia 01 empréstimo em seu nome, que não havia contraÃ-do, sendo descontado do seu
benefÃ-cio previdenciário.               Relatou tratar-se do contrato de nº 580918511,
no valor de R$ 4.975,47 (quatro mil, novecentos e setenta e cinco reais e quarenta e sete centavos) a
serem descontados em 72 (setenta e duas) parcelas no valor de R$ 135,43 (cento e trinta e cinco reais e
quarenta e três centavos) por mês, já tendo sido descontadas 18 (dezoito) parcelas até o presente
momento, perfazendo o quantum de R$ 2.437,74 (dois mil quatrocentos e trinta e sete reais e setenta e
quatro centavos).               Requer o cancelamento do contrato de número
580918511, a restituição em dobro dos valores descontados do benefÃ-cio previdenciário do autor, a
condenação em danos morais.               Com a inicial vieram documentos (fls.
11/15).               Em decisão inicial, a ação foi recebida pelo procedimento
comum, tendo sido deferida a gratuidade judiciária e concedida antecipação dos efeitos da tutela,
determinando suspensão imediata dos descontos junto a aposentadoria da parte autora, referente ao
contrato de empréstimo consignado de número 580918511.               O BANCO
BMG SA apresentou contestação à fls. 72/74 verso.               A autora apresentou
réplica às fls. 97/98 verso.               Instadas a especificação de provas, não
houve requerimento de produção de novas provas.               à o breve relato.
Passo a Decidir. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O processo comporta julgamento antecipado, haja vista que
as provas constantes dos autos já são suficientes para a formação de juÃ-zo de valor por parte do
Ãrgão Judicial e as partes não requereram a produção de provas, estando o feito apto à prolação
de sentença.               A parte autora pleiteia o cancelamento do contrato de
empréstimo nº 580918511, alegando nunca ter feito a referida contratação com o banco réu; a
devolução dos valores pagos em dobro; e a condenação do réu em danos morais.       Â
       Entendo que a demanda da autora não merece prosperar.              Â
Explico.               A demandante junta na inicial apenas um boletim de ocorrência e
um documento (sem discriminação de sua origem) que indica a ocorrência de um empréstimo
supostamente fraudulento.               Ainda que tenha sido realizada a inversão do
ônus da prova na decisão de fls. 34/35, caberia a autora, minimamente, comprovar os fatos constitutivos
do seu direito alegado, por meio de simples juntada de extrato de sua conta bancária e extrato/histórico
de empréstimo consignado, o que não o fez.               Em verdade, o documento
juntado pela parte autora em nada comprova as suas alegações, visto que não é possÃ-vel sequer
saber a origem ou veracidade dos documentos juntados às 14/15.               Inclusive,
fora alertado por este juÃ-zo no despacho de fls. 28/29 que ¿a inversão do ônus da prova, prevista no
CDC, pressupõe a existência de provas de difÃ-cil ou impossÃ-vel produção pela parte autora, motivo
pelo qual tendo a parte autora acesso à prova, é dever desta promover a sua devida apresentação,
não podendo tal ônus ser imputado à parte contrária, mesmo diante da inversão¿.        Â
      Nos autos não há documento que comprove a quantidade de descontos realizados; o
CPNJ da instituição financeira supostamente responsável pela transação, a conta-corrente em que
a autora recebe seu benefÃ-cio, o não recebimento dos valores na conta-corrente da autora (por meio de
extrato).               Ou seja, a parte autora permaneceu inerte, sem a necessária
cooperação processual que lhe cabia, não juntando documentos de fácil acesso para a instrução
adequada do feito, o que enseja a sua improcedência.               A jurisprudência se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

posiciona neste sentido. Veja-se: RECURSO INOMINADO. BANCO. AÃÃO DE RESTITUIÃÃO DE


VALORES C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÃÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS NO
BENEFÃCIO PREVIDÃNCIÃRIO. AUSÃNCIA DE PROVA MÃNIMA DOS FATOS ALEGADOS NA
INICIAL. PARTE AUTORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DE PRODUZIR PROVA MÃNIMA DOS FATOS
CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO, A TEOR DO ART. 373 , I , DO NCPC . INEXISTÃNCIA DE PROVA
QUE A PARTE RÃ EFETUOU O DESCONTO. SENTENÃA DE IMPROCEDÃNCIA CONFIRMADA POR
SEUS PRÃPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso CÃ-vel, Nº 71008925075,
Primeira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas Recursais, Relator: Roberto Carvalho Fraga, Julgado em: 29-10-
2019) RECURSOS INOMINADOS. OBRIGACIONAL E RESPONSABILIDADE CIVIL. CONSUMIDOR.
AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE NÃO FAZER CUMULADA COM REPETIÃÃO DE INDÃBITO E
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS. NEGÃCIO JURÃDICO BANCÃRIO. AUTORA QUE NÃO SE
DESINCUMBIU DE COMPROVAR MINIMAMENTE OS FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO,
NOS TERMOS DO ART. 373 , INC. I , DO NOVO CPC . INVERSÃO DO ÃNUS DA PROVA QUE NÃO
DESONERA O CONSUMIDOR DE REALIZAR PROVA MÃNIMA DOS FATOS ALEGADOS. PARTE RÃ
NÃO PODE SER COMPELIDA A FAZER PROVA DIABÃLICA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
FALÃNCIA DOÂ BANCO RÃU. INCLUSÃO DO BANCO QUE PASSOU A SER RESPONSÃVEL PELOS
DÃBITOS DO BANCO FALIDO NO POLO PASSIVO. INCOMPETÃNCIA DO JEC RECONHECIDA.
MASSA FALIDA. INTELIGÃNCIA DO ART. 8º DA LEI 9099 /95. SENTENÃA REFORMADA. RECURSOS
DAS RÃS PROVIDOS. (Recurso CÃ-vel Nº 71007563786, Terceira Turma Recursal CÃ-vel, Turmas
Recursais, Relator: Fabio Vieira Heerdt, Julgado em 25/10/2018). RECURSO CÃVEL. AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. EMPRÃSTIMO BANCÃRIO.
AUSÃNCIA DE PROVA MÃNIMA DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. PARTE AUTORA NÃO
DEMONSTRA QUE O ALEGADO ATO ILÃCITO FOI PRATICADO PELO BANCO PROMOVIDO. ÃNUS
DA PROVA DO AUTOR. ART. 373, INC. I, DO CÃDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÃA REFORMADA. ACÃRDÃO Acordam os membros da Segunda Turma Recursal
dos Juizados Especiais CÃ-veis e Criminais do Estado do Ceará, por unanimidade de votos, em
CONHECER e DAR PROVIMENTO ao Recurso Inominado, nos termos do voto do relator. Honorários de
sucumbência incabÃ-veis. Acórdão assinado somente pelo Juiz Relator, nos termos do Regimento
Interno das Turmas Recursais. Fortaleza-CE, data da assinatura eletrônica. Roberto Viana Diniz de
Freitas Juiz Relator (TJ-CE - RI: 00002467720168060200 CE 0000246-77.2016.8.06.0200, Relator:
Roberto Viana Diniz de Freitas, Data de Julgamento: 29/04/2021, 2ª TURMA RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CÃVEIS E CRIMINAIS, Data de Publicação: 30/04/2021).          Â
    Pelo exposto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS FORMULADOS PELA AUTORA,
extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, CPC.          Â
    Com fulcro no art. 85, § 2º do CPC, condeno a parte requente ao pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% (dez por cento) do valor da causa,
cuja exigibilidade fica suspensa até que cesse a hipossuficiência do beneficiário da justiça gratuita ou
seja atingido pela prescrição prevista no artigo 98, parágrafo 3º do Código de Processo Civil   Â
           Após o trânsito em julgado, não havendo mais requerimentos, arquivem-se os
autos, com as cautelas legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.               Servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA).               1º de dezembro de 2021.            Â
  JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR               Juiz de Direito PROCESSO:
00101398920188140074 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução de Alimentos em: 03/12/2021 EXEQUENTE:F.
Representante(s): OAB 17370 - ANA MARIA MONTEIRO CAVALCANTE (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:I. M. S. EXECUTADO:A. A. T. S. . R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1-Intime-se a
parte exequente para que se manifeste quanto ao informado nas fls. 35/36 dos autos, no prazo de 15
(quinze) dias.               2-Após, conclusos.               PCI    Â
          Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               José Dias
de Almeida Júnior               Juiz de Direito PROCESSO: 00566530820158140074
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE
ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO
ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO
(ADVOGADO) REQUERIDO:KESIA FERREIRA RODRIGUES. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Certifique-se a Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas quanto à diligência
perquirida às fls. 64/71.               Em caso negativo, INTIME-SE, o requerente para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

regularizar o ato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem julgamento do
mérito.               P.C.I        Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.  Â
            JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR               Juiz de Direito
PROCESSO: 00976624720158140074 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE DIAS DE ALMEIDA JUNIOR A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILIANS FRANTONI
RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:L DA S TEOFILO MOVEIS ME EXECUTADO:LINDALVA DA
SILVA TEOFILO EXECUTADO:FRANCISCO TEOFILO SOBRIMHO. R.H. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Certifique-se a Secretaria, se necessário via UNAJ, a quitação das custas quanto à diligência
perquirida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em caso negativo, INTIME-SE, o requerente para regularizar o
ato, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem julgamento do mérito.   Â
           Ainda, no mesmo prazo, intime-se o requerente para se manifestar acerca da
certidão de fl.117 e requer o que entender de direito.               P.C.I       Â
Tailândia/PA, 29 de novembro de 2021.               JOSà DIAS DE ALMEIDA JÃNIOR
              Juiz de Direito
758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE URUARÁ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE URUARÁ

SENTENÇA

Adoto como relatório os documentos constantes dos presentes autos.

Vieram os autos conclusos.

Foi determinada a intimação pessoal da autora/exequente para manifestar interesse no


prosseguimento e dar o impulso ao processo, no entanto, não foi localizada no endereço indicado
nos autos, conforme certidão acostada pelo oficial de justiça à fl. 16. Aliás, foi informado pela
genitora da requerente que esta se mudou para outra cidade.

É o relatório.

Fundamento e decido.

Resta cristalino nos autos que a parte não atualizou seu endereço perante o Judiciário. Neste
contexto, emerge como dever da parte manter atualizado seu endereço no processo sempre que
houver modificação temporária ou definitiva, a teor do que dispõe o artigo 77, V do Código de
Processo Civil, sob pena de serem presumidas válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço declinado na exordial, consoante o disposto no artigo 274, parágrafo único do CPC. Por
outro lado, a falta de endereço configura a materialização da ausência de pressuposto de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, em se tratando da parte autora.
Verifica-se assim, que a lei não permite que o processo prossiga quando constatada a ausência de
pressupostos indispensáveis ao seu desenvolvimento válido e regular, ficando o pedido de tutela
jurisdicional insuscetível de apreciação pelo Poder Judiciário. In casu, impossível o
prosseguimento da demanda, por falta de endereço da parte requerente, evento superveniente que
obstaculiza seu regular desenvolvimento. Os tribunais têm decidido nesta direção:

INTIMAÇÃO PESSOAL DA AUTORA FRUSTRADA. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DE MUDANÇA


DE ENDEREÇO. PRESUNÇÃO LEGAL DE VALIDADE DO ATO. ABANDONO DO AUTOR. EXTINÇÃO
DO FEITO. POSSIBILIDADE.

1 . Frustrada a tentativa de intimação pessoal da parte por descumprimento de seu dever de


comunicar alteração do endereço indicado na inicial, reputa-se válido o ato endereçado ao local
indicado pela parte no processo por expressa previsão legal.

2 . A alteração do endereço da exequente, ora apelante, que impediu o cumprimento da intimação


pessoal, conforme o documento de fl. 106, sem que tenha comunicado ao juízo do feito, há que se
considerar ter sido regularmente cumprido o disposto no art. 485, §1º do CPC, com presunção de
validade da intimação expedida, eis que não consta nos autos qualquer comunicação de mudança
de endereço, nos termos do que determina o art. 274, parágrafo único do CPC.

3 . Reputada realizada a intimação pessoal da autora para dar regular andamento ao feito e mantida
a inércia da parte, deve-se decretar a extinção do feito por abandono. 4. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. TJPA ¿ Apelação Cível AC
00031213420128140201. Belém (TJPA). Data da publicação: 25/09/2018.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Por fim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação.

Posto isso, JULGO EXTINTO O PRESENTE SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, em razão da ausência de
pressuposto processual de validade, petição inicial apta, assim o fazendo com fulcro no artigo 485,
inciso IV, do Código de Processo Civil.

Sem custas ante a gratuidade deferida à fl. 10 dos autos.

Ante a falta de interesse recursal configurada pela ausência de interesse no prosseguimento da


ação, dou por transitada em julgado e determino o arquivamento dos autos, dando-se baixa no
registro.

Intimem-se as partes via DJE.

Uruará, 25 de novembro de 2021.

Libério Henrique de Vasconcelos. Juiz de Direito.

SENTENÇA

Adoto como relatório os documentos constantes dos presentes autos.

Vieram os autos conclusos.

Foi determinada a intimação pessoal da autora/exequente para manifestar e dar o impulso ao


processo, no entanto, não foi localizada no endereço indicado nos autos, conforme certidão
acostada pelo oficial de justiça à fl. 19.

É o relatório.

Fundamento e decido.

Resta cristalino nos autos que a parte não atualizou seu endereço perante o Judiciário. Neste
contexto, emerge como dever da parte manter atualizado seu endereço no processo sempre que
houver modificação temporária ou definitiva, a teor do que dispõe o artigo 77, V do Código de
Processo Civil, sob pena de serem presumidas válidas as comunicações e intimações dirigidas ao
endereço declinado na exordial, consoante o disposto no artigo 274, parágrafo único do CPC.

Por outro lado, a falta de endereço configura a materialização da ausência de pressuposto de


constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, em se tratando da parte autora.
Verifica-se assim, que a lei não permite que o processo prossiga quando constatada a ausência de
pressupostos indispensáveis ao seu desenvolvimento válido e regular, ficando o pedido de tutela
jurisdicional insuscetível de apreciação pelo Poder Judiciário. In casu, impossível o
prosseguimento da demanda, por falta de endereço da parte requerente, evento superveniente que
obstaculiza seu regular desenvolvimento. Os tribunais têm decidido nesta direção:

INTIMAÇÃO PESSOAL DA AUTORA FRUSTRADA. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DE MUDANÇA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DE ENDEREÇO. PRESUNÇÃO LEGAL DE VALIDADE DO ATO. ABANDONO DO AUTOR. EXTINÇÃO


DO FEITO. POSSIBILIDADE.

1 . Frustrada a tentativa de intimação pessoal da parte por descumprimento de seu dever de


comunicar alteração do endereço indicado na inicial, reputa-se válido o ato endereçado ao local
indicado pela parte no processo por expressa previsão legal.

2 . A alteração do endereço da exequente, ora apelante, que impediu o cumprimento da intimação


pessoal, conforme o documento de fl. 106, sem que tenha comunicado ao juízo do feito, há que se
considerar ter sido regularmente cumprido o disposto no art. 485, §1º do CPC, com presunção de
validade da intimação expedida, eis que não consta nos autos qualquer comunicação de mudança
de endereço, nos termos do que determina o art. 274, parágrafo único do CPC.

3 . Reputada realizada a intimação pessoal da autora para dar regular andamento ao feito e mantida
a inércia da parte, deve-se decretar a extinção do feito por abandono. 4. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. TJPA ¿ Apelação Cível AC
00031213420128140201. Belém (TJPA). Data da publicação: 25/09/2018. Por fim, cumpre destacar
que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação.

Posto isso, JULGO EXTINTO O PRESENTE SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, em razão da ausência de
pressuposto processual de validade, petição inicial apta, assim o fazendo com fulcro no artigo 485,
inciso IV, do Código de Processo Civil.

Sem custas ante a gratuidade deferida à fl. 15 dos autos.

Ante a falta de interesse recursal configurada pela ausência de interesse no prosseguimento da


ação, dou por transitada em julgado e determino o arquivamento dos autos, dando-se baixa no
registro.

Intimem-se as partes via DJE.

Uruará, 25 de novembro de 2021.

Libério Henrique de Vasconcelos. Juiz de Direito

SENTENÇA

Trata-se de cumprimento de sentença de alimentos.

À fl. 29 os exequentes informaram o adimplemento do débito exequendo em sua totalidade e


requereram a extinção do feito.

É O RELATO.

DECIDO.

Considerando que o executado adimpliu a obrigação exequenda, declaro extinta a execução com
fundamento no art. 924, inciso II do CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Sem custas ante a gratuidade deferida neste ato ao exequendo menores de idade.

Ante a ausência lógica de interesse recursal das partes, dou por transitada em julgado, arquive-se.

Cumpridas todas as determinações e não havendo requerimento de quaisquer das partes, arquive-
se.

Uruará, 25 de novembro de 2021.

Libério Henrique de Vasconcelos. Juiz de Direito

SENTENÇA

Trata-se de cumprimento de sentença de alimentos.

À fl. 29 os exequentes informaram o adimplemento do débito exequendo em sua totalidade e


requereram a extinção do feito.

É O RELATO.

DECIDO. Considerando que o executado adimpliu a obrigação exequenda, declaro extinta a


execução com fundamento no art. 924, inciso II do CPC.

Sem custas ante a gratuidade deferida neste ato ao exequendo menores de idade.

Ante a ausência lógica de interesse recursal das partes, dou por transitada em julgado, arquive-se.

Cumpridas todas as determinações e não havendo requerimento de quaisquer das partes, arquive-
se.

Uruará, 25 de novembro de 2021.

Libério Henrique de Vasconcelos. Juiz de Direito.


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COMARCA DE REDENÇÃO

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE REDENÇÃO

PROCESSO: 02570033-95.2009.814.0045 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE Ao: Notificação
para Explicações em: 03/12/2021---Autor: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.
ACUSADO(S): TIAGO BARBOSA LIMA e MARCIANO BARBOSA LIMA, Representante(s): OAB 3451/GO
¿ MANOEL DE JESUS ALVES FRANCO (ADVOGADO) e RIVALDO DOS SANTOS OLIVEIRA,
Representante(s): RAYANE RODRIGUES MACHADO ¿ OAB/PA 27.892 e FERNANDA BUENO DE
OLIVEIRA ¿ OAB/PA 30145 ¿ (ADVOGADA(S). SENTENÇA: Vistos, etc. Adoto como relatório o constante
da pronúncia e daquele do ID 29425105,acrescentando a instrução realizada em plenário conforme ata de
sessão de julgamento. Observadas as formalidades processuais legais, a sessão do Colendo Tribunal do
Júri Popular transcorreu sem anormalidades, tendo o Conselho de Sentença respondido aos quesitos
propostos, os quais foram aprovados pelas partes, não havendo registro de qualquer protesto em ata. Os
jurados componentes do Conselho de Sentença reunidos no plenário do Salão do Júri desta Comarca, a
qual foi esvaziada fazendo as vezes de sala secreta para votação, (CPP, art. 485, §1º), assim
responderam: QUANTO AO RÉU MARCIANO BARBOSA LIMA No primeiro quesito foi reconhecida a
materialidade delitiva, por maioria de votos. No segundo quesito, também por maioria de votos, o
Conselho de Sentença não reconheceu o pronunciado como agente que desferiu golpes de arma branca
contra a vítima. Prejudicados os demais quesitos com absolvição do réu. QUANTO AO RÉU RIVALDO
SANTOS DA CONCEIÇÃO. N o primeiro quesito foi reconhecida a materialidade delitiva, por maioria de
votos. No segundo quesito, também por maioria de votos, o Conselho de Sentença não reconheceu o
pronunciado como agente que desferiu golpes de arma branca contra a vítima. Prejudicados os demais
quesitos com absolvição do réu. QUANTO AO RÉU TIAGO BARBOSA LIMA. No primeiro quesito foi
reconhecida a materialidade delitiva, por maioria de votos. No segundo quesito, também por maioria de
votos, o Conselho de Sentença reconheceu o pronunciado como agente que desferiu golpes de arma
branca contra a vítima. No terceiro quesito, obrigatório, o Conselho de Sentença, por maioria devotos, não
absolveu o acusado. No quarto quesito, por maioria de votos o Conselho de Sentença reconheceu a
qualificadora referente à configuração de motivo fútil. No quinto quesito, por maioria de votos o Conselho
de Sentença reconheceu a qualificadora referente ao recurso que dificulte a defesa do ofendido. Ressalta-
se que todos os quesitos foram apurados por maioria de votos, pois ao se alcançar a maioria foi encerrada
a votação, não procedendo a aberturadas demais cédulas, a fim de se evitar a quebra dos sigilos das
votações (art.483, §2º e 3º, do CP e art. 5º, XXXVIII, alínea ¿b¿, da CR/88) encerrando a votação quanto
ao réu pronunciado. Como se vê, submetido a julgamento nesta data, o Colendo Conselho de Sentença
ABSOLVEU, por maioria de votos, os réus MARCIANO BARBOSA LIMA e RIVALDO SANTOS DA
CONCEIÇÃO, e reconheceu, por maioria devotos, a responsabilidade criminal do (s) pronunciado (s)
TIAGO CARDOSA LIMA, de forma que DECLARO, portanto, a sua CONDENAÇÃO, por ter TIAGO
BARBOSA LIMA praticado crime de homicídio qualificado contra a vítima FRANCISCO BORGES DA
SILVA E SILVA, previsto no art. 121, § 2º, II e IV, do Código Penal. Passo à dosimetria da pena de pena
do réu TIAGO BARBOSA LIMA nos termos do art. 492, inciso I, em estrita observância ao disposto no art.
5º, XLVI ,da Constituição da República/88.Salienta-se que, o julgador deve, ao individualizar a pena,
analisar com acuidade todos os elementos que dizem respeito ao fato e ao criminoso, obedecidos e
sopesados os critérios estabelecidos no art. 59, do Código Penal para aplicar de forma justa e equilibrada
a reprimenda que seja proporcionalmente necessária e suficiente para reprovação do crime. Na primeira
fase da dosimetria, passo a analisar as circunstâncias judiciais. CULPABILIDADE: a conduta do acusado
não extrapola a regular reprovabilidade do tipo penal. ANTECEDENTES: o acusado é primário, não
havendo informação acerca de eventual condenação anterior transitada em julgado nos autos. CONDUTA
SOCIAL: não havendo provas em contrário,reputo circunstância favorável. PERSONALIDADE: não há nos
autos laudo técnico que permita adequada aferição, de modo que reputo circunstância neutra. MOTIVOS:
fútil, havendo desproporção entre o golpe de faca desferido na vítima em relação à discussão havida entre
vítima e acusado consoante relatado pelas testemunhas, já considerada na dosimetria da pena, e não
avaliada aqui sob pena de bis in idem. CIRCUNSTÂNCIAS: extra pola maquelas necessárias para lograr
êxito na prática criminosa, porém já analisadas na dosimetria da pena, e não avaliada aqui sob pena de
bis in idem. CONSEQUÊNCIAS: não se tem conhecimento nos autos de alca nce extrapenal a não ser
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aquelas inerentes ao tipo penal, circunstância que reputo favorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: o
comportamento da vítima não contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E. TJPA). Sopesadas
as circunstanciais judiciais na primeira fase, as quais reputo favoráveis, utilizo a qualificadora referente à
redução de defesa do ofendido, e fixo a pena-base no mínimo legal em 12 (doze) anos de reclusão na
medida da culpabilidade do pronunciado. Na segunda fase da dosimetria, ausentes circunstâncias
atenuantes. Presente a agravante referente ao cometimento do delito mediante motivo fútil (art. 65, II,a,
CP), de modo que fixo a pena intermediária em 14 (catorze) anos de reclusão. Na terceira fase da
dosimetria, ausentes causas de aumento ou de diminuição de pena, pelo que fixo a pena definitiva em 14
(catorze) anos de reclusão para o crime de homicídio qualificado (art. 121, §2º, II e IV, CP) praticado pelo
TIAGO BARBOSA LIMA, em desfavor da vítima FRANCISCO BORGES DA SILVA E SILVA. O regime
inicial de cumprimento da pena de TIAGO BARBOSA LIMA é o fechado, em atenção ao art. 33 e parágrafo
2º, ¿c¿, c/c art. 59, do Código Penal., Quanto ao disposto no art. 387, §2º, do CPP, no caso dos autos,
mesmo levando-se em consideração o período de prisão provisória do pronunciado TIAGO BARBOSA
LIMA, não permaneceu preso por período superior a 2/5(dois quintos) da pena (primário), ou seja,
consoante art. 2º, §2º, da Lei8.072/1990, vigente à época dos fatos, não preenchendo, sequer, o requisito
objetivo para progressão. O pronunciado TIAGO BARBOSA LIMA não preenche os requisitos do art. 44,do
CP, uma vez que a pena ultrapassa o limite de 4 anos, além da gravidade do crime, razões pelas quais
incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. Também em razão do
quantum da sanção, o pronunciado TIAGO BARBOSA LIMA não preenche os requisitos do art. 77, do
Código Penal, de forma que não se deve promover a suspensão condicional da pena. Com relação à
prisão preventiva, ante os termos do art. 387, §1º, c/c art. 312,do CPP, verifica-se que ainda subsistem as
razões da decisão que a decretou quanto ao réu TIAGO BARBOSA LIMA, não havendo falar em motivo
suficiente para sua revogação diante da demonstração in concreto da autoria do delito, da sua
culpabilidade exacerbada reconhecida pelo Conselho de Sentença e na dosimetria da pena, de modo que
a prisão se faz necessária para garantia da ordem pública. Trata-se de crime grave, no qual o acusado
desferiu diversos golpes de arma branca contra a vítima em local público, à vista de populares, colocando
em risco a própria sociedade. Assim, trata-se de crime de natureza grave, praticados mediante violência à
pessoa, aliado ao quantitativo de pena aplicado, de modo que restam presentes os requisitos legais,
sendo insuficientes para garantia da aplicação da lei penal a aplicação de medidas cautelas diversas da
prisão previstas no art. 319, do CPP. Por essas razões, MANTENHO a prisão preventiva do réu. Quanto
aos réus MARCIANO BARBOSA LIMA e RIVALDO SANTOS DA CONCEIÇÃO, por sua absolvição em
plenário, deverão ser colocados em liberdade, não subsistindo requisitos autorizadores de manutenção de
prisão preventiva na forma dos art. 312 e 313, do Código de Processo Penal. Assim, comunique-se e dê-
se ciência à Autoridade Policial, Juízo da Execução Penal competente, Corregedor do Estabelecimento
prisional, ficando cientificados o MPE-PA, e defesa do(s) réu(s).Expeça-se a competente GUIA de
recolhimento provisório ao réu TIAGO BARBOSA LIMA, encaminhando-as ao juízo competente, em meio
eletrônico, acompanhada dos documentos pertinentes devendo ser observado o dis postona Resolução nº
016/2007-GP do TJPA, Resolução n. 113 do CNJ e arts. 105 e106 da LEP. Expeça-se competente alvará
de soltura em relação aos réus MARCIANO BARBOSA LIMA e RIVALDO SANTOS DA CONCEIÇÃO, se
por outros motivos não estiverem presos. SERVINDO A PRESENTE COMO OFÍCIO DE
ENCAMINHAMENTO PARA AS COMUNICAÇÕES NECESSÁRIAS, observando-se o Provimento
004/2001-CJCI. Cumpra-se com urgência. CONDENO o (s) réu (s) TIAGO BARBOSA LIMA ao pagamento
das custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP, ficando isenta a cobrança ante as condições
econômicas pessoais. Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências: 1 - Proceda-se a
anotação da presente condenação nos registros de antecedentes criminais do acusado;2 ¿ Oficie-se ao
Instituto de Identificação Civil do Estado do Pará informando sobre a condenação do acusado TIAGO
BARBOSA LIMA;3 - Expeça-se MANDADO DE PRISÃO PARA CUMPRIMENTO DE PENA e,efetuada
prisão, expeça-se, ¿GUIA DEFINITIVA DE RECOLHIMENTO¿ para o acusado TIAGO BARBOSA LIMA
nos termos do Provimento 006/2008-CJCI, encaminhando-as ao juízo competente, no prazo máximo de 05
(cinco) dias(Resolução nº 016/2007 ¿ GP, art. 4º), acompanhando-a pelos documentos necessários
(Resolução nº 113 do CNJ, art. 2, caput, e §1º, e arts. 8º e 9º); 4 - Comunique-se a suspensão dos direitos
políticos via INFODIP (Provimento CRE nº 06 do TRE-PA), do réu TIAGO BARBOSA LIMA, caso
indisponível, oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu,
com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do
quanto disposto pelos artigos 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição da República.5 ¿
Proceda ao cadastro da condenação do réu TIAGO BARBOSA LIMA junto ao Cadastro Nacional de
Condenados por Ato de Improbidade Administrativa ep or Ato que Implique em Inelegibilidade do CNJ ¿
CNCIAI com fundamento no art. 1º, ¿e¿, da Lei Complementar n. 64/1990, lei das inelegibilidades.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Atualize-se SBNA. Expeça-se o necessário. Sentença publicada em plenário e as partes intimadas neste
ato. Registre-se. Cumpra-se. Baixem-se e arquivem-se, oportunamente, com as cautelas de praxe.
Redenção-PA, 02 de dezembro de 2021(assinado eletronicamente)MÍRIAN ZAMPIER DE REZENDE,
Juíza de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal de Redenção (Portaria n.3149/2021-GP, DJE de
20.09.2021)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE REDENÇÃO

PROCESSO: 00128595320178140045 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Alvará
Judicial - Lei 6858/80 em: 06/12/2021---REQUERENTE:ADAILTON SOARES RODRIGUES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 10644 - IZAIAS FARIA BORGES (ADVOGADO) . Processo n¿ 0012859-
53.2017.8.14.0045 Vistos, i) PROMOVA-SE a digitalizaçÿo e migraçÿo destes autos para o PJe,
com prioridade, por envolver interesse de pessoa com deficiÿncia, na forma do art. 9¿, VII, do
Estatuto da Pessoa com Deficiÿncia; ii) apÿs, considerando o parecer do MP de fls. 86/88-v, e a juntada
de petiçÿo de fls. 92/93 pelo requerente, instruÃ-da com os documentos de fls. 95/96, determino a vista
dos autos ao MP para manifestaçÿo em 10 dias. Intime-se Cumpra-se. Redençÿo/PA, 06 de
dezembro de 2021. JuÃ-za Substituta REJANE BARBOSA DA SILVA Respondendo pela 2¿ Vara CÃ-vel e
Empresarial da Comarca de Redençÿo
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COMARCA DE JURUTI

PROCESSO: 0010020-58.2019.8.14.0086 Alimentos Requerente: M.B.D.C. Rep. Legal.: G.B.D.C.


Advogado: AQUILA REISSY ANDRADE GAMA OAB/PA Requerido: J.P.D.S. SENTENÇA

PROCESSO: 00005906320118140086 PROCESSO ANTIGO: 201110003641


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 04/11/2021---EXECUTADO: A. A. DE MELO - ME Representante(s): LUIZA
MARIA DA COSTA MELO (REP LEGAL) AMARILDO ANDRADE DE MELO (REP LEGAL)
EXEQUENTE: MERIDIANO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS
MULTISEGMENTOS NAO PADRONIZADOS Representante(s): OAB 169717 - OCTAVIO DE PAULA
SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 209.697 - RAPHAEL BERNARDES DA SILVEIRA (ADVOGADO)
OAB 213.836 - RANGEL DA SILVA (ADVOGADO) ATO ORDINATÓRIO De ordem do Dr. ODINANDRO
GARCIA CUNHA, MM. Juiz de Direito respondendo pela Vara Única da Comarca de Juruti, pratico o
seguinte ato ordinatório: Fica a parte exequente (MERIDIANO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREIOS
CREDIARIOA MULTISEGMENTOS N¿O PADRONIZADOS) INTIMADA a efetuar, no prazo de 10 (dez)
dias, o pagamento das custas processuais pendentes de pagamento (boleto bancário nº 2021230471).
Juruti, 01 de dezembro de 2021. Rosy Ellem Rodrigues do Nascimento e Mesquita Diretora de Secretaria -
Matrícula: 143545 Comarca de Juruti.

PROCESSO: 0001785-73.2017.8.14.0086 Processo de Execução REQUERENTES: MARIA RAIMUNDA


DE SOUSA AMARAL; LADIMIR PEREIRA DO AMARAL; MARIA SONIA BARBOSA DE SOUSA; CLEIA
MARIA BARBOSA DE SOUSA; e ANTONIO BARBOSA DE SOUSA Advogado: ANTONIO JOAO
TEIXEIRA CAMPOS SILVA OAB/PA 7271 REQUERIDOS: ANTONIO ALMEIDA DE SOUZA, LEANDRO
SOUZA ALMEIDA e CONCEIÇ¿O LIRA TAVARES Advogado: INGRA NAYARA GUIMARAES PEREIRA
OAB/PA 25.972, Comunidade Areial I, Zona Rural, Juruti/PA. DESPACHO/MANDADO I ¿ Trata-se de
cumprimento de sentença ajuizada pelos requerentes em desfavor dos requeridos em virtude de sentença
homologatória de acordo (fl. 08) proferida nos autos n. 0138271-36.2015.8.14.0086. Segundo o
exequente, os requeridos ANTONIO ALMEIDA DE SOUZA e LEANDRO SOUZA ALMEIDA, que haviam
se comprometido a edificar cerca para porco de seus imóveis até local denominado de ¿baixa¿, medindo
300 metros de comprimento e 90 metros de largura, em verdade construíram cerca de péssima qualidade
que n¿o impediu o acesso dos animais à propriedade do autor. Quanto à executada CONCEIÇ¿O LIRA
TAVARES, que havia se comprometido a construir cerca ¿da baixa da sanguessuga¿ até o ¿lago do
coiçara¿, com 1.500 metros, segundo o autor teria descumprido o prazo e n¿o concluiu o acordado.
Deliberaç¿o de fl. 38 determinando a expediç¿o de mandado proibitório a fim de que os executados se
abstenham de qualquer ato de turbaç¿o/esbulho, sob pena de multa diária de R$500,00. Certid¿o de
intimaç¿o do referido mandado apenas com relaç¿o aos executados ANTONIO ALMEIDA e CONCEIÇ¿O
LIRA (fls. 42), constando a informaç¿o de que ANTONIO construiu cerca para porcos na divisa de seu
terreno com o do autor e que a ré CONCEIÇ¿O também realizou a construç¿o, no entanto n¿o apropriada
para porcos e de modo que n¿o abrange a totalidade da área. Ainda segundo consta no documento, a ré
CONCEIÇ¿O informou ao meirinho que n¿o cria mais porcos, apenas seu genro de prenome Ednaldo.
Instado, o exequente (fls. 48/49) requereu a imposiç¿o de multa aos executados ante o descumprimento e
colacionou as fotos de fls. 50/50-v. Em decis¿o de fl. 52/52-v o juízo entendeu pelo descumprimento do
acordo judicial e condenou os requeridos a pagar multa de R$1.000,00 por ato atentatório à dignidade da
justiça; R$5.000,00 por descumprimento do acordo judicial e mais R$1.000,00 de honorários. Executados
intimados da supramencionada decis¿o (fl. 69-v). Petitório dos réus ANTONIO e LEANDRO apresentando
impugnaç¿o ao cumprimento de sentença (fls. 70/75), alegando, em síntese, que construíram a cerca, nos
moldes do acordo homologado, e que sequer possuem suínos no imóvel. Requereram atribuiç¿o de efeito
suspensivo à impugnaç¿o. Juntaram documentos às fls. 77/82. Decis¿o designando a realizaç¿o de
inspeç¿o judicial (fl. 89). Auto circunstanciado de inspeç¿o judicial aportado à fl. 98 em que há informaç¿o
de existência de vestígios que indicam que possivelmente porcos adentraram na área dos requerentes.
Há, ainda, informaç¿o de que terceira de prenome ¿Neide¿ teria informado a oficial que outros vizinhos
(Maria de Fátima e Inês Soares) também criariam porcos, o que, aparentemente, n¿o foi constatado na
diligência. Durante o ato a Oficial também verificou que os requeridos possuíam uma pequena criaç¿o de
porcos no local.Manifestaç¿es acerca dos laudos juntadas às fls. 104/105 e 106/108. Decis¿o de fl. 116
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

declarando satisfeita a obrigaç¿o principal, mas consolidando as multas e os honorários em que foram
condenados os executados. Embargos de declaraç¿o opostos pelos executados às fls. 118/125
questionando a consolidaç¿o das multas, tendo em vista a declaraç¿o de satisfaç¿o da obrigaç¿o.
Manifestaç¿o do exequente (fls. 139/140) aduzindo que a ré CONCEIÇ¿O n¿o cumpriu com sua parte do
acordo, informando que os exequentes construíram parte da cerca necessária por conta própria e
pugnando pelo ressarcimento dos valores gastos. É o relatório. Passo à deliberaç¿o. Pois bem. Observo
que a presente aç¿o se trata de cumprimento de sentença homologada cuja matéria está atrelada ao
direito de vizinhança, visto que retrata acontecimentos corriqueiros entre partes residentes em área
limítrofes. II - Assim, considerando que o presente feito admite conciliaç¿o, sendo a composiç¿o amigável
como forma desejável de soluç¿o dos litígios, a qual deve ser sempre priorizada, nos termos do art. 3º, §
2º do CPC, designo o dia 10.03.2022, às 14h00min para audiência de conciliaç¿o. III - Intimem-se os
autores através de seu advogado, via DJe. IV - Expeça-se mandado de citaç¿o pessoal, através de Oficial
de Justiça, dos requeridos para comparecem ao ato acima designado. Autorizo a expediç¿o do referido
mandado independentemente do recolhimento de custas. V - Advirto, desde logo, ambos os polos da
aç¿o que o caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência no dia e hora
designados é ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa. Servirá o presente
despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇ¿O, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da
CJRMB ¿ TJE/PA, com a redaç¿o que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órg¿o correcional. Cumpra-se
na forma e sob as penas da lei. Juruti/PA, 22 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz
de Direito.

PROCESSO: 0000245-05.2008.8.14.0086 Cumprimento de Sentença EXEQUENTE: JOSE MARIALVA


DA SILVA Advogado: ALEXANDRE AUGUSTO FORCINITTI VALERA OAB/PA 13.253 EXECUTADO:
INSS DECIS¿O 1. Intime-se a parte autora para acostar aos autos planilha de cálculo pormenorizada, com
os índices de juros e correç¿o utilizados, bem como os termos de início, devendo considerar os valores já
pagos, consoante planilha de fl. 93/94, sob pena de litigância de má-fé, no prazo de 15 (quinze) dias; 2.
Desde já, registro que a multa do art. 523, §1º, do CPC, n¿o se aplica à execuç¿o/cumprimento de
sentença contra a Fazenda Pública. 3. Com a apresentaç¿o da planilha, intime-se a Fazenda Pública
(observando-se o disposto no art. 183, § 1º do CPC), para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos
próprios autos, para nova manifestaç¿o. 4. N¿o impugnado o pedido de cumprimento de sentença, a
depender do valor expressamente pleiteado: Expeça-se, por intermédio do presidente do tribunal
competente, precatório em favor do exequente; Expeça-se a Requisiç¿o de Pequeno Valor, dirigida à
autoridade na pessoa de quem o ente público, para pagamento da obrigaç¿o no prazo de 2 (dois) meses
contado da entrega da requisiç¿o, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da
residência do exequente. Impugnando apenas parcialmente o pedido de cumprimento de sentença,
promova-se o cumprimento da parte incontroversa nos termos dos itens anteriores;5. Caso a Fazenda
Pública apresente impugnaç¿o, intime-se a parte autora para manifestaç¿o no prazo de quinze dias; Com
o transcurso do prazo ou apresentaç¿o da manifestaç¿o, façam os autos conclusos. Intimaç¿o da parte
autora pelo DJe e da Fazenda Pública por remessa. Juruti/PA, 19 de novembro de 2021. ODINANDRO
GARCIA CUNHA Juiz de Direito.
PROCESSO: 0000825-49.2019.8.14.0086 Processo de Conhecimento Requerente: PLASTIFLEX
EMPREENDIMENTO DA AMZONIA Advogado: FLAVIO AUGUSTO QUIROZ MONTALVÃO DAS NEVES
OAB/PA 12.358 Requerido: MUNICIPIO DE JURUTI DESPACHO I ¿ Trata-se de AÇ¿O DE COBRANÇA
ajuizada por PLASTIFLEX EMPREENDIMENTOS DA AMAZONIA LTDA em face do MUNICÍPIO DE
JURUTI. Em contestaç¿o de fls. 141/147 o requerido postula a produç¿o de prova pericial para ¿avaliar as
condiç¿es/avarias dos serviços em debate¿ e menciona sobre a necessidade de ¿definir a situaç¿o dos
serviços prestados pela autora¿. Em réplica (fls. 220/225) o autor impugnou o pleito de produç¿o de prova
pericial, aduzindo, em síntese, que a produç¿o de perícia técnica dois anos após as execuç¿es torna-se
infrutífera ¿uma vez que com o passar do tempo é natural o desgaste da obra¿. Em fls. 227/228 o feito foi
saneado, havendo menç¿o ao interesse do requerido na produç¿o de prova pericial. Intimadas as partes a
manifestarem sobre o saneador, o Município requerido insistiu na produç¿o da prova pericial. É o que
importa relatar. Passo à deliberaç¿o. II ¿ Pois bem. A fim de evitar eventual arguiç¿o de nulidade, e
considerando razoável a argumentaç¿o do autor de que a realizaç¿o de perícia anos após a paralisaç¿o
das obras, e apenas com o intuito de constatar as condiç¿es e eventuais avarias no local, aparentemente,
se mostra inócua, tendo em vista que, indiscutivelmente, a aç¿o do tempo ocasionou desgastes no que
fora executado, DETERMINO: Intime-se o Município, observando o que disp¿e o art. 183, § 1º do CPC,
para, no prazo de 15 (quinze) dias, especificar nos autos a finalidade da prova pericial que deseja ver
produzida, esclarecendo a este juízo o que entende que deve ser constatado pela perícia além do
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desgaste ocasionado pela aç¿o do tempo. III - Ademais, considerando que já foi apresentada contestaç¿o,
documentos e réplica, e que há apenas pedido de produç¿o de prova pericial, intimem-se autor e
requerido, observando o art. 183, § 1º do CPC no que tange a parte requerida, para que informem, no
mesmo prazo supramencionado, se possuem outras provas a produzir (além da prova pericial solicitada
pelo réu), especificando-as e justificando sua necessidade, ou se, caso indeferida a prova pericial,
requerem o julgamento do processo no estado em que se encontra, nos termos do art. 355, inciso I do
CPC. IV - Com a manifestaç¿o ou transcorrido o prazo, certifique-se e façam os autos conclusos.
Juruti/PA, 30 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00042237220178140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Atentado em:
30/11/2021---REQUERENTE: MARIA DE NAZARE MAGNO SANTAREM Representante(s): OAB 1678 -
MARIA LUCIA PANTOJA DE FARIAS (ADVOGADO) . REQUERIDO: FRANCISCO MARINHO FILHO
PROCESSO: 0004223-72.2017.8.14.0086 SENTENÿA Trata-se de AÿÿO CAUTELAR em que a parte
autora peticionou requerendo a desistência do processo (fl. 14). Â Pois bem. O feito comporta julgamento
no estado em que se encontra, bastando o constante dos autos para sua extinção. Com efeito, a petição
de fl. 14 requer a extinção da ação. A parte Demandada sequer foi citada, razão pela qual a desistência
independe de sua previa manifestação (art. 485, § 4º, do NCPC). Pelo exposto, com fundamento no
art. 485, VIII do Código de Processo Civil, homologo a manifestação de vontade da parte autora e
EXTINGO O PROCESSO, sem resolução do mérito. Sem custas pois defiro os benefícios da gratuita de
justiça. Após o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe. Juruti/PA, 30 de novembro de
2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00002010520168140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Reintegração
/ Manutenção de Posse em: 30/11/2021---REQUERENTE: MARIA DE NAZARE MAGNO SANTAREM
Representante(s): OAB 21735 - RAFAEL SANTOS DE MOURA (ADVOGADO) REQUERIDO:
FRANCISCO MARINHO FILHO Representante(s): OAB 1678 - MARIA LUCIA PANTOJA DE FARIAS
(ADVOGADO) PROCESSO: 0000201-05.2016.8.14.0086 PERITO/GEÓLOGO: JUNIO GUIMAR¿ES
VASQUES, Lago Jará, Cabeceira Norte, bairro S¿o Marcos, Juruti/PA. DESPACHO/MANDADO I - Trata-
se de AÇ¿O DE MANUTENÇ¿O DE POSSE ajuizada por MARIA DE NAZARÉ MAGNO SANTARÉM em
face de FRANCISCO MARINHO FILHO. As partes, em comum acordo (fls. 74/75), apresentaram nos
autos pedido de nomeaç¿o de JUNIO GUIMAR¿ES VASQUES como perito a fim de dirimir os pontos
necessários ao julgamento da lide, sendo o referido profissional nomeado em decis¿o de fl. 77. A partir da
inspeç¿o/perícia deveria ter sido esclarecido nos autos a confrontaç¿o dos limites do terreno, verificando
sinais e marcas de mudança de limitaç¿o, devendo, ainda, representantes da ACORJUVE acompanharem
o ato, assim como as partes da presente demanda. Às fls. 83/88 fora colacionado documento denominado
¿laudo da realizaç¿o de perícia¿. Em petitório de fls. 96/99 a autora impugnou o laudo carreado,
alegando, em síntese, que n¿o foi comunicada previamente da realizaç¿o da diligência e que a perícia
n¿o apresentou conclus¿o necessária ao prosseguimento do feito. Pois bem. Compulsando os autos,
verifico que assiste raz¿o a autora, tendo em vista que, a partir da análise dos documentos de fls. 83/88,
n¿o é possível sequer constatar qual a conclus¿o em que chegou o profissional, visto que há apenas a
juntada de imagens do Google Earth com a inclus¿o de legendas que em nada abrangem os pontos que
deveriam ter sido esclarecidos e sequer aparentam a realizaç¿o de perícia in loco. II ¿ Deste modo,
DETERMINO a intimaç¿o pessoal, por Oficial de Justiça, do profissional nomeado para inspecionar a área,
qual seja, JUNIO GUIMAR¿ES VASQUES, a fim de que apresente nos autos, no prazo de 30 (trinta) dias,
complementaç¿o ao laudo de fls. 83/88, informando quais as conclus¿es alcançadas, notadamente no que
se refere à confrontaç¿o dos limites do terreno e verificaç¿o de sinais/marcas de mudança de limitaç¿o.
Para cumprimento da diligência poderá o perito se dirigir até o local, desde que acompanhado de
ambas as partes, a fim de angariar maiores informaç¿es. Pontuo que a complementaç¿o
determinada deve vir aos autos instruída com fotografias da área diversas das imagens já
colacionadas ao processo. Esclareça-se ao geólogo o contexto fático que envolve os autos: A autora,
MARIA DE NAZARÉ, informa que possui área de 300 metros de frente e 1000 metros de fundo, situada de
frente com o lago de Juruti Velho, lado direito Cabeceira do Curupira e lado esquerdo Cabeceira do
Laguinho. Por sua vez, o requerido, FRANCISCO MARINHO FILHO, assevera possuir lote de terras
situado às margens do lago de Juruti Velho, medindo 1500 metros de frente e 1000 metros de fundo,
limitando-se pela frente com o lago de Juruti Velho, pelo lado de cima com as terras ocupadas por
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Francisco Beraldo Marinho, na enseada Capit¿o, e pelo lado direito com a enseada Curupira, além de, nos
fundos, estarem as terras ocupadas também por Francisco Beraldo Marinho. III ¿ Intimem-se as partes
através de seus advogados para que tenham ciência da presente deliberaç¿o. IV ¿ Com a apresentaç¿o
do laudo no prazo designado no item II, conclusos. V ¿ Caso transcorrido o prazo do item II sem
apresentaç¿o do documento, desde logo determino a intimaç¿o de ambos os polos para, no prazo comum
de 15 (quinze) dias, requererem o que entenderem de direito. Juruti/PA, 30 de novembro de 2021.
SERVE O PRESENTE DESPACHO POR CÓPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÇ¿O /
INTIMAÇ¿O / OFÍCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIADADE PODERÁ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÍTIO ELETRÔNICO
http://www.tjpa.jus.br ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00016632620188140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021---REQUERENTE: SEBASTIAO FERREIRA GATO
Representante(s): OAB 17180-A - LUCILENE MARIA GOMES COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:
BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 28178-A - GUILHERME DA COSTA FERREIRA
PIGNANELI (ADVOGADO) PROCESSO: 0001663-26.2018.8.14.0086 DECIS¿O I - Trata-se de AÇ¿O
DE PRESTAÇ¿O DE FAZER CUMULADA COM COBRANÇA DE DEPÓSITOS EM CADERNETA DE
POUPANÇA E INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por SEBASTI¿O FERREIRA GATO em
face de BANCO BRADECO S/A. Em petitório de fl. 105 o réu manifestou-se alegando ser imprescindível
ao deslinde do feito a realizaç¿o de perícia contábil a fim de dirimir a correç¿o monetária do valor a qual a
parte pretende ser ressarcida. Em novo petitório de fl. 120 o requerido novamente menciona a
necessidade de prova pericial contábil visto que a quest¿o de expurgos inflacionários provocados por
planos governamentais n¿o se resolve com simples cálculos aritméticos. Em deliberaç¿o de fl. 126-v foi
convertida a aç¿o para o rito comum. Em manifestaç¿o de fls. 128/133 a autora requereu o julgamento
antecipado. É o relatório. Decido. Compulsando o feito, vislumbro que pendente de análise o pedido de
realizaç¿o de prova pericial contábil realizado pelo réu, raz¿o pela qual passo à deliberaç¿o. Pois bem.
Ao contrário do que alega o requerido, n¿o se trata a presente demanda de demanda de cobrança de
expurgo inflacionário, decorrente de planos econômicos governamentais, com relaç¿o aos valores
depositados em conta pelo autor, mas sim de pedido de restituiç¿o dos montantes depositados pelo
requerente em caderneta de poupança. Ademais, ainda que sobrevenha pedido com relaç¿o à eventual
necessidade correç¿o monetária, se for o caso, tal ponto poderá ser facilmente dirimido em face de
liquidaç¿o de sentença, nos termos do artigo 509 e seguintes do CPC. II - Deste modo, INDEFIRO o
pedido de produç¿o de prova pericial contábil, por considerá-lo dispensável ao julgamento do mérito, uma
vez que, conforme asseverado acima, a discuss¿o acerca da correç¿o monetária poderá ocorrer em fase
de liquidaç¿o. II ¿ No mais, considerando que a parte autora já manifestou interesse no julgamento
antecipado da lide, INTIMEM-SE o requerido, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informe se pretende
produzir provas, além da pericial já indeferida, oportunidade em que deverá justificar a utilidade e a
pertinência, sob pena de indeferimento e preclus¿o. (STJ, AgRg no REsp 1376551/RS, Ministro
HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 28/06/2013). III - Decorrido o prazo acima, sem
manifestaç¿o, informo que procederei julgamento antecipado da lide, com fundamento no art. 355, I, do
CPC. IV ¿ Com a manifestaç¿o ou certificado o decurso do prazo, conclusos. Juruti/PA, 30 de novembro
de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA JUIZ DE DIREITO.

PROCESSO: 00084682920178140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Obrigação
de Reparar o Dano em: 25/11/2021---REQUERENTE:F BENTES E T THATIANE LTDA ME
Representante(s): OAB 13605-A - EDMILSON DAS NEVES GUERRA (ADVOGADO) REQUERIDO:
MANOEL BORGES DOS SANTOS Representante(s): OAB 17180-A - LUCILENE MARIA GOMES
COSTA (ADVOGADO) DELIBERAÿÿO EM AUDIÿNCIA: 1) Torno preclusa a produção de provas da
parte requerente, tendo em vista que, devidamente intimada, na pessoa do advogado, não compareceu ao
ato. 2) Indefiro o pedido de redesignação de audiência, tendo em vista que não houve requerimento de
depoimento pessoal da parte requerida. Ademais, constata-se que a matéria discutida se enquadra na
hipótese do art. 355, I, de acordo com a documentação apresentada nos autos, não havendo
necessidade de produçao de outras provas, notadamente testemunhal. 3) Concedo prazo comum de 15
(quinze) dias Úteis para apresentação de alegações finais; 4) Após, conclusos para sentença. Publique-
se e intime-se. Parte requerida intimada em audiência. Não havendo NADA MAIS por consignar,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

determinou o Presidente da audiência que o Termo fosse encerrado, o qual, depois de lido e achado
conforme, vai assinado, sem rasuras ou entrelinhas, pelo Juiz e demais presentes. Â Juiz Advogada.

PROCESSO: 00008410820168140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 29/11/2021---REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): EDSON
ROSAS JUNOR OAB/AM 1.910 e LUCIA CRISTINA PINTO ROSAS OAB/AM 5.109 (ADVOGADO)
REQUERIDO: COMERCIAL FLAVIA EIRELI ME REQUERIDO: NAISSON GUIMARAES DA SILVA FILHO
REQUERIDO:VIVIAN CHRISTINE FEITOSA GOMES. DESPACHO-MANDADO-OFÃCIO 1. SUSPENDO o
curso do presente processo pelo prazo de 1 ano, conforme requerido à fl. 84. 2. LANCE-SE a suspensão
no sistema. 3. ADVIRTO a Exequente que, decorrido o prazo de suspenso, está deverá¡ dar o devido
andamento ao processo, sem necessidade de provocação deste Juízo, uma vez que cabe à s partes
realizar os atos de seu interesse. 4. ACAUTELEM-SE os autos em Secretaria pelo prazo de suspensão.
5. Após, com ou sem manifestação das partes, devidamente certificado pela Secretaria, retornem os autos
conclusos. 6. Cumpra-se. Servirá¡ a presente, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Juruti-PA, 29 de novembro de 2021 ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de
Direito

PROCESSO: 00103367120198140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: C. C. L.
Representante(s): OAB 22002 - GRACIARA HIROKO VIEIRA KOBAYASHI (ADVOGADO) REQUERIDO:
E. S. Representante(s): OAB 7271 - ANTONIO JOAO TEIXEIRA CAMPOS SILVA (ADVOGADO)

PROCESSO: 00055490420168140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o:
Cumprimento de sentença em: 29/11/2021---REQUERENTE: AZARIAS DA SILVA BRELAZ
Representante(s): OAB 10036 - MARIO BEZERRA FEITOSA (ADVOGADO) OAB 15572 - PATRYCK
DELDUCK FEITOSA (ADVOGADO) REQUERIDO: BANCO CIFRA SA Advogado: FLAVIA ALMEIDA
MOURA DI LATELA OAB/MG 109.730 TERCEIRO:BANCO BMG. DESPACHO I ¿ Inicialmente, verifico
que a parte requerida ¿ recorrente foi condenada ao pagamento de custas processuais, nos termos do
acórd¿o de fls. 115/117. Ademais, conforme relatório de fiscalizaç¿o da arrecadaç¿o judicial aportado às
fls. 133/137, em que pese o requerido ter juntado aos autos suposto comprovante de pagamento referente
às custas de protocolo integrado, identificadas através do boleto de n. 2019122329, no valor de R$22,68
(fls. 108, 108-v e 109), a efetiva quitaç¿o n¿o foi constatada pelo setor de arrecadaç¿o, raz¿o pela qual os
autos vieram conclusos para a adoç¿o de medidas cabíveis, segundo o regimento de custas do Poder
Judiciário do Estado do Pará. II ¿ Pois bem. Em observância à condenaç¿o em custas e, ainda, à
conclus¿o do relatório emitido pelo serviço de fiscalizaç¿o da arrecadaç¿o dos serviços judiciais (fls.
133/136), DETERMINO: a) Remetam-se os autos à UNAJ para realizar o cálculo das custas finais a que
fora condenado o requerido, nos termos do acórd¿o de fl. 11/117, bem como para promover a atualizaç¿o
da data de vencimento do boleto n. 2019122329, no valor de R$22,68 (fl. 108-v) para o 15º (décimo
quinto) dia após a data em que for gerado o boleto; b) Cumprido o item ¿a¿, promova a intimaç¿o do
requerido para, no prazo de 15 (quinze) dias, promover o pagamento das custas referentes à sua
condenaç¿o, bem como, nos termos do art. art. 49, § 2º do CPC, a quitaç¿o das custas de protocolo
integrado, identificadas através do boleto de n. 2019122329, no valor de R$22,68, cuja data de vencimento
deverá ter sido alterada nos termos do item supramencionado. Esclareço, por oportuno, que deixo de
sujeitar o devedor ao pagamento da multa de 20% sobre o montante devido (R$22,68), tendo em vista que
se trata de valor irrisório. III ¿ Transcorrido o prazo do item ¿b¿ e n¿o havendo o pagamento, certifique-se
e inscreva o requerido em dívida ativa e após, diante da certid¿o de fl. 128, arquivem-se os autos. IV ¿
Comprovado o pagamento e nada mais havendo, arquive-se com as cautelas de praxe. Juruti/PA, 29 de
novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 0000095-14.2014.8.14.0086 ¿ Exequente: BANCO DO ESATDO DO PARA Advogado:


MYLLENA BORBUREMA DE OLIVEIRA OAB/PA 17.640 ¿ LETICIA DAVID THOMÉ OAB/PA 10270
Executado: RAIMUNDO GOMES NETO E OUTROS SENTENÇA-MANDADO I ¿ RELATÓRIO Vistos e
examinados os autos do processo em epígrafe. Intimada parte autora para promover os atos que lhe
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competiam no processo, sob pena de extinç¿o, esta quedou-se inerte. É o relatório. Fundamento.
Decido. II ¿ FUNDAMENTAÇ¿O O art. 485, III do Código de Processo Civil prevê a extinç¿o do processo
sem resoluç¿o de mérito, na hipótese de inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias. III ¿ DISPOSITIVO
Em face do exposto, configurada a desídia da parte autora, declaro extinto o processo sem resoluç¿o
do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do CPC. Após o trânsito em julgado, sem necessidade de
nova conclus¿o, arquivem-se, os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se Cumpra-se, expedindo-se
o necessário. Juruti, 09 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00052864020148140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Processo de
Execução em: 29/11/2021---REQUERENTE: BANCO DO ESTADO DO PARA SA BANPARA
Representante(s): OAB 17640 - MYLLENA BORBUREMA DE OLIVEIRA ¿ LETICIA DAVID THOME
OAB/PA 10.270 (ADVOGADO) REQUERIDO: IZABEL MARIA DE LIMA REQUERIDO: MARIA DA
CONCEICAO TOSCANO DA SILVA REQUERIDO:DINEUZA DA SILVA. PROCESSO: PROCESSO:
0005286-40.2014.8.14.0086 DECIS¿O Trata-se de recurso interposto em face de sentença de extinç¿o da
execuç¿o em razão do abandono da causa. Compulsando os autos, verifico que foi solicitada e deferida a
intimaç¿o dos executados para indicarem bens passíveis de penhora (fls. 110 e 112). Intimado, via ato
ordinatório para recolher as custas da referida intimaç¿o (fl. 119) o exequente promoveu a quitaç¿o.
Seguidamente foi proferida sentença de extinç¿o (fl. 157) em raz¿o de suposta inércia do autor. A parte
exequente, ent¿o, recorreu (fls. 164/169-v). É o relatório. Decido. No presente caso, o exequente requereu
o prosseguimento do feito e recolheu as custas pertinentes, n¿o havendo pedido de desistência ou inércia
ao chamamento judicial aptos a justificar a extinç¿o da execuç¿o, nos moldes em que realizada na
sentença de fl. 157. Assim, RETRATO-ME da sentença proferida à fl. 157, para torná-la sem efeito,
devendo o feito executivo prosseguir conforme pleiteado pela parte autora. Deste modo, considerando que
devidamente recolhidas as custas (fls. 128/162 e 136/137) promova-se a intimaç¿o das executadas,
pessoalmente, por Oficial de Justiça, e nos termos do item 04 do despacho de fl. 112. Juruti/PA, 29 de
novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00000528220118140086 PROCESSO ANTIGO: 201110000407


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Outros
Procedimentos em: 29/11/2021---REPRESENTANTE: TIMOTEO GUIMARAES TAVARES EXECUTADO:
T. GUIMARAES TAVARES - ME REPRESENTANTE: DEUZANIRA ALMEIDA TAVARES EXEQUENTE:
BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): SERVIO TULIO DE BARCELOS OAB/PA 21.148-A
(ADVOGADO) PROCESSO: 0000052-82.2011.8.14.0086 DESPACHO PROCESSO: 0000052-
82.2011.8.14.0086 DESPACHO I - Inicialmente, verifico que n¿o existem custas iniciais cadastradas no
sistema LIBRA relativas ao presente feito, ao passo em que a documentaç¿o de fls. 53/55 indica que
possivelmente as custas iniciais foram quitadas. II - Assim, inicialmente, DETERMINO que a UNAJ
verifique se houve o pagamento das custas iniciais do presente feito, a partir da análise dos documentos
supramencionados, oportunidade em que deverá, se constatado o devido recolhimento, vinculá-las ao
processo, tudo devidamente certificado nos autos. III ¿ Caso certificado pela unidade de arrecadaç¿o que
ausente o pagamento das custas iniciais, intime-se o requerente para promover a quitaç¿o, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuiç¿o, nos termos do art. 290 do CPC. IV ¿ Caso
verificado o pagamento e realizada a vinculaç¿o, conforme constante no item II, deve a UNAJ, ainda,
verificar se existem custas pendentes de pagamento no feito capazes de impedir o cumprimento da
deliberaç¿o de fl. 63. Em havendo custas pendentes, após a emiss¿o do boleto pertinente, intime-se o
autor para pagamento, no prazo de 15 (quinze) dias. Comprovado o pagamento, cumpra-se a decis¿o de
fl. 63. N¿o havendo custas pendentes, cumpra-se a deliberaç¿o de fl. 63. V ¿ Caso transcorrido in albis o
prazo do item III, certifique-se e conclusos. Juruti/PA, 29 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA
CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00043253120168140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Reintegração
/ Manutenção de Posse em: 29/11/2021---REQUERENTE: ROSINALDO OLIVEIRA DUARTE
Representante(s): OAB 9403 - ROMULO PINHEIRO DO AMARAL (ADVOGADO) REQUERIDO:
EDWILSON COUTO LIMA Advogado: ISAIAS BATISTA NETO OAB/PA 22002. PROCESSO: 0004325-
31.2016.8.14.0086 DESPACHO I - INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 15 (quinze) dias,
manifestarem-se acerca do auto de verificação de fl. 55 e especificarem as provas que pretendem
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

produzir, justificando a utilidade e a pertinência, sob pena de preclusão. (STJ, AgRg no REsp
1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto que
¿não requerer a prova nesse momento significa perder o direito à prova (cf. Cândido Rangel
Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578).
II - Advirto, desde já, que transcorrido o prazo, in albis, procederei ao julgamento antecipado, nos termos
do artigo 355, I, do CPC. Juruti/PA, 29 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de
Direito.

PROCESSO: 00041971620138140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE: BANCO DO BRASIL SOCIEDADE
ANONIMA Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
REQUERIDO: L M DE JESUS ME REQUERIDO: LILIANE MAXIMILIANO DE JESUS REQUERIDO:ANA
LUCIA DE SOUSA ALVES REQUERIDO:JAIDER BARROS DE SOUSA. PROCESSO: 0004197-
16.2013.8.14.0086 DESPACHO I - Considerando o teor da certidão de fl. 165 e diante da inexistência de
Defensoria Pública neste município, desde logo, nos termos do art. 72, inciso II do CPC, NOMEIO como
curadores especiais os advogados ANTONIO JOAO TEIXEIRA CAMPOS SILVA OAB/PA nº 7.271 e
SÿCRATES Guimarães PINHEIRO OAB/PA nº. 29.129-B para atuar em favor dos requeridos LM DE
JESUS/LILIANE MAXIMILIANO DE JESUS e JAIDER BARROS DE SOUSA, respectivamente, devendo
ser apresentada contestaçao, no prazo de 15 (quinze) dias. Por oportuno, esclareço que os honorários
serão arbitrados por ocasião da prolação de sentença. II - Cumprido o item I, façam os autos conclusos.
Juruti/PA, 29 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00025245120148140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Ação Civil de
Improbidade Administrativa em: 29/11/2021---REQUERENTE: MUNICIPIO DE JURUTI-PREFEITURA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 13484 - HENRY JOSE PEREIRA MATIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:MANOEL HENRIQUE GOMES COSTA Representante(s): OAB 17180-A - LUCILENE
MARIA GOMES COSTA (ADVOGADO) SENTENÇA I ¿ RELATÓRIO Vistos. Tratam-se de embargos de
declaraç¿o opostos pelo requerido MANOEL HENRIQUE GOMES COSTAS contra sentença proferida às
fls. 160/162, que julgou procedente a pretens¿o autoral para reconhecer a existência do ato de
improbidade previsto na Lei n. 8.429/92, em seu artigo 11. Narra o embargante, em síntese, que a decis¿o
embargada possui erro material a ser corrigido, por ter mencionado como autor da demanda, às fls. 160-v,
o Município de Santarém. Ademais, assevera que o julgador n¿o enfrentou devidamente os argumentos
da parte demandada, visto que expressou apenas ¿que o requerido apresentou manifestaç¿o pugnando
pela improcedência da aç¿o¿. Ainda segundo o embargante, a sentença n¿o enfrentou as teses
apresentadas, notadamente no que se refere ao fato de ter o requerido tomado conhecimento da aç¿o
apenas em 12.09.2014, mais de dois meses após entregar a prestaç¿o de contas ao TCE/PA, cujo
protocolo ocorreu em 07.07.2014. É o relatório. Decido. (...)III ¿ DISPOSITIVO Destarte, nesta Instância,
é imperativa a manutenç¿o do decidido, devendo haver alteraç¿o apenas do erro material constante à fl.
160-v. Diante do exposto e fundamentado, REJEITO os embargos de declaraç¿o opostos pelo
embargante, por n¿o haver omiss¿o a ser sanada. Por outro lado, com relaç¿o à indicaç¿o do erro
material constante em fl. 160-v, e por se tratar apenas de erro material, RETIFICO somente o quinto
parágrafo constante à fl. 160-v da sentença proferida às fls. 160/162, devendo constar os seguintes
termos: ¿Em manifestaç¿o, o autor, Município de Juruti, e o requerido, Manoel Henrique Gomes Costa,
n¿o requereram provas para produzir em audiência¿. Esclareço que as demais disposiç¿es permanecem
mantidas em sua integralidade. Publique-se. Intime-se. Transcorrido o prazo legal, certifique-se o trânsito
em julgado, cumpram-se as deliberaç¿o finais da sentença proferida e, nada mais havendo, arquivem-se
os autos com as cautelas de praxe. Juruti/PA, 29 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA
Juiz de Direito

PROCESSO: 00001632220188140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o:
Procedimento do Juizado Especial Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE: RAYANE KATRINE DO
NASCIMENTO Representante(s): OAB 21735 - RAFAEL SANTOS DE MOURA (ADVOGADO)
REQUERIDO: F. E. F. .Processo: 0000163-22.2018.8.14.0086 DECIS¿O I - Trata-se de petitório
requerendo a citaç¿o por edital do requerido ante o esgotamento das vias de obtenç¿o de endereço
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

atualizado. A inicial foi recebida pelo rito da Lei n. 9.099/95 (fl. 24). É o relatório. Decido. A Lei n. 9.099/95
estabelece rito processual próprio, intitulado sumaríssimo, prestigia a celeridade, simplicidade,
informalidade, oralidade e economia processual ¿ art. 2º. Assim, a informaç¿o do endereço da parte em tal
rito é evidentemente ônus da requerente, nos termos do art. 14, §1º, I, da Lei n° 9.099/95, de modo a
possibilitar a citaç¿o, n¿o se aplicando, portanto, as disposiç¿es do CPC por se tratar de regra geral. Isto
n¿o bastasse, no sistema dos Juizados Especiais Cíveis n¿o é possível a citaç¿o por edital, sendo tal
providência admissível apenas no rito n¿o abrangido pela Lei 9.099/95, conforme expressamente vedado
no art. 18, §2º. Deste modo, exigível que a parte ajuíze a demanda pelo rito de maior complexidade caso
queira se valer das faculdades ali dispostas (CPC) que contrariam a celeridade e simplicidade insculpida
na lei 9.099/95. Ora, existem diversas vantagens na Lei nº 9.099/95 quanto à aplicaç¿o da celeridade
processual e simplicidade de atos, mas, sem dúvida, também há limitações, de modo que muitas
diligências que demandem maior dilaç¿o e s¿o mais complexas n¿o podem ser realizadas no âmbito da
jurisdiç¿o do Juizados. Nesse sentido, a escolha do autor pelo rito sumaríssimo caracteriza-se como uma
faculdade, com as vantagens e também limitaç¿es que essa opç¿o conduz.II - Diante disso, INDEFIRO o
pleito de citaç¿o por edital da parte requerida, tendo em vista que incabível no JEC, e, desde logo,
INDEFIRO eventual pedido consistente em realização de diligências por parte do Judiciário a fim de
localizar o réu, bem como de intimaç¿o no endereço fornecido no último petitório do autor, visto que já
houve a tentativa de citaç¿o no local.III - Assim, intime-se o a requerente, através do (a) advogado (a) pelo
DJE, para, no prazo de 15 (quinze) dias, fornecer o endereço atualizado da parte requerida, a fim de
possibilitar sua citaç¿o, sob pena de extinç¿o do feito sem resoluç¿o do mérito.Juruti/PA, 29 de novembro
de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.

PROCESSO: 00032704020198140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Tutela
Infância e Juventude em: 29/11/2021---REQUERENTE: MANOEL DE JESUS DAS GRACAS MELO
Representante(s): OAB 10091 - NAIDE MARIA DE SOUSA SILVA DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO: 0003270-
40.2019.8.14.0086 DESPACHO I - Considerando o petitório de fl. 41, bem como que já apresentada
contestação (fls. 26/28), em observância ao art. 485, § 4º do CPC, INTIME-SE o réu, nos termos do art.
183, § 1º do CPC, para se manifestar sobre o pedido de desistência do autor. Advirta-se o INSS, desde
logo, que a ausência de manifestação será¡ considerada como concordância ao pleito de desistência feito
pelo requerente. IIÂ - Com a manifestação ou certificado o decurso do prazo, conclusos. Juruti/PA, 26 de
novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito
PROCESSO: 00002235820198140086 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Processo de
Execução em: 29/11/2021---REQUERENTE: BANCO DO BRASIL SA Representante(s): NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES OAB/PA 15.201-A (ADVOGADO) REQUERIDO: MARTA SARRAZIN
DA SILVA. PROCESSO: 0000223-58.2019.8.14.0086 DESPACHO/MANDADO I ¿ Considerando que
pleiteada a penhora online à fl. 117, mas que n¿o colacionado aos autos o comprovante de pagamento
das custas relativas à diligência pleiteada, INTIME-SE a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze)
dias, comprovar o recolhimento das custas, sob pena de indeferimento do pedido. II ¿ Caso transcorrido o
prazo sem manifestaç¿o, certifique-se e intime-se pessoalmente o autor, por carta com aviso de
recebimento, para cumprir o item I, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinç¿o do processo sem
resoluç¿o do mérito. III ¿ Caso cumprido o item I, conclusos. Servirá a presente decis¿o, por cópia
digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇ¿O, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB ¿ TJE/PA,
com a redaç¿o que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órg¿o correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. Juruti/PA, 29 de novembro de 2021. ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito

PROCESSO: 00032894620198140086 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ODINANDRO GARCIA CUNHA A??o: Tutela
Infância e Juventude em: 29/11/2021---REQUERENTE:EDIMAR DE SA DA SILVA Representante(s):
OAB 10091 - NAIDE MARIA DE SOUSA SILVA DE CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS -
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO: 0003289-46.2019.8.14.0086 DESPACHO I
- Considerando o petitório de fl. 63, bem como que já apresentada contestação (fls. 30/36), em
observância ao art. 485, § 4º do CPC, INTIME-SE o réu, nos termos do art. 183, § 1º do CPC, para
se manifestar sobre o pedido de desistência do autor. Advirta-se o INSS, desde logo, que a ausência de
manifestação será¡ considerada como concordância ao pleito de desistência feito pelo requerente. IIÂ -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Com a manifestação ou certificado o decurso do prazo, conclusos. Juruti/PA, 26 de novembro de 2021.


ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE ALENQUER

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ALENQUER

PROCESSO: 0006710-07.2016.814.0003

PARTES:

REQUERENTE: VANILDA RODRIGUES DA SILVA

Representante Legal: DIENNE PATRYCIA LOPES BENTES OAB 18486

REQUERIDO: BRADESCO SA FINANCEIRA

Representante Legal: FELIPE GAZOLA FERREIRA MARQUES OAB 76696

DECIS¿O

Visto,

Arquive-se os presentes autos, com as cautelas legais.

CUMPRA-SE.

P.R.I.

Alenquer, 1 de dezembro de 2021

VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR

Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Alenquer/PA

RESENHA: 30/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE ALENQUER - VARA: VARA


UNICA DE ALENQUER PROCESSO: 00000915219998140003 PROCESSO ANTIGO: 199910000703
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXEQUENTE:AGENCIA BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:EDSON BATISTA DE MACEDO Representante(s): RUBENS LOURENCO CARDOSO
VIEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:ANIZ JACOB GANTUSS NETO. DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Apense-se os presentes autos de embargos aos autos do processo executivo.           Â
  Inobstante o ato acima, observo que o exequente apresentou embargos de declaração para
rediscussão da matéria decidida em sentença. Passo a analisar. 1. DO MÃRITO DOS
ACLARATÃRIOS              O recurso de embargos de declaração pode ser
denominado de recurso intermediário, situando-se entre a sentença e a apelação; entre o acórdão
e o REsp, o RExtr ou o RO; entre a decisão interlocutória e o agravo de instrumento; entre a decisão
monocrática do relator, no tribunal, e o agravo interno. Embora intermediário, deve ser interposto, para
evitar a preclusão da matéria, que prestigiaria a omissão, a obscuridade e/ou a contradição do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pronunciamento não atacado, retirando da parte a prerrogativa de impugná-lo, nessa parte, mediante a
interposição de outros recursos (Misael Montenegro Filho, in Novo Código de Processo Civil
Comentado. 2018). Peço a vênia neste decisum para lançar as hipóteses de seu cabimento: Art.
1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer
obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se
omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos
ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em
qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º .              A omissão ocorre
quando o magistrado não se manifesta sobre questão relevante do processo, arguida pela parte, como
a alegação que envolve a culpa exclusiva da vÃ-tima, o fato de terceiro, o caso fortuito ou de força
maior (relevantes, na medida em que podem acarretar a improcedência dos pedidos, quando acolhidas),
a pretensão de recebimento da parcela de danos emergentes, a condenação da parte vencida ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatÃ-cios, por exemplo. Embora o julgador não
esteja obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, deve se posicionar a respeito
das questões principais, cuja apreciação pode acarretar o acolhimento ou não dos pedidos, total ou
parcialmente.              Ou seja, para se caracterizar a omissão esta deve ser
relevante. Nas palavras do Ministro do STJ Villas Bôas Cuevas a omissão ocorre ¿na hipótese de
ausência ou flagrante deficiência da justificação do objeto, dos critérios gerais da ponderação
realizada e das premissas fáticas e jurÃ-dicas que embasaram a conclusão, ou seja, quando não for
possÃ-vel depreender dos fundamentos da decisão o motivo pelo qual a ponderação foi necessária
para solucionar o caso concreto e de que forma se estruturou o juÃ-zo valorativo do aplicador¿
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.765.579 - SP - 2017/0295361-7).              Conforme
entendimento jurisprudencial consolidado há muito, a fundamentação sucinta não se confunde com a
deficiência ou ausência de fundamentação para fins de ensejar nulidade do julgado. Como o próprio
Supremo Tribunal Federal já assentou, com repercussão geral, no julgamento do Tema 339, "O art. 93,
IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que
sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou
provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão" (AI-QO-RG 791.292, Rel. Min. Gilmar
Mendes, julgado em 23/06/2010, publicado em 13/08/2010). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por seu turno, A
OBSCURIDADE ocorre quando o pronunciamento não é inteligÃ-vel, não permitindo a compreensão
do ato praticado pelo magistrado, quer porque mal-redigida, quer porque escrita à mão com letra
ilegÃ-vel. Um dos requisitos da decisão judicial é a clareza; quando esse requisito não é atendido,
cabem embargos de declaração para buscar esse esclarecimento (DIDIER JR, Fredie; CUNHA,
Leonardo Carneiro da. Curso de Direito Processual Civil. Volume 3. Meios de impugnação à decisão
judiciais e processo nos tribunais. Editora Jus Podivm. 2014. P. 196). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por fim,
A CONTRADIÃÃO é geralmente confirmada através da comparação entre as partes do
pronunciamento (fundamentação e parte dispositiva, como regra), numa delas, o magistrado sugerindo
que julgaria a ação em favor do autor (ou vice-versa), na outra atribuindo a vitória processual ao seu
adversário processual. Assim, a ausência de contradição relevante (aquela que influencia de
sobremaneira na intelegibilidade do pronunciamento).              Passadas as noções
gerais, analisemos as peças:              Os embargos de declaração opostos em
face da sentença proferida nos autos não merece provimento, trata-se apenas de irresignação aos
fundamentos da decisão.            De igual sorte, nos demais trechos atacados, todos os
argumentos são inteligÃ-veis e a irresignação apresentada não tem fundamentos suficientes para
sustentar a tese de omissão, obscuridade e contradição.             Ante o exposto,
firme na inexistência de omissão, contradição ou obscuridade, NEGO PROVIMENTO aos presentes
aclaratórios, não lhes atribuindo efeitos infringentes, vez que os argumentos levantados merecem ser
alvo do recurso competente à análise de reforma e não à de integração da decisão proferida.
Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Â Â Â Â Â Â ALENQUER, 30 de novembro de
2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito - titular PROCESSO:
00001044219978140003 PROCESSO ANTIGO: 199710001084
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 EXECUTADO:PAULO MURAT PORTO DA ROSA
Representante(s): ROBERTO NOGUEIRA SIMOES (ADVOGADO) EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
777
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EXECUTADO:RUBILAR JESUS. PROCESSO Nº 0000104-42.1997.8.14.0003 AÃÃO DE EXECUÃÃO


POR QUANTIA CERTA EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL S/A EXECUTADO: RUBILAR JESUS e
PAULO MURAT PORTO ROSA DECISÃO Vistos, etc. 1.     Compulsando os autos, observo que
houve sentença proferida por esse juÃ-zo em fl. 49, tendo a parte exequente interposto o competente
recurso de apelação em fls. 56/61. Esse juÃ-zo recebeu o recurso em fl. 75; 2.     Dessa forma,
CHAMO O FEITO Ã ORDEM para tornar sem efeito os atos processuais praticados a partir da fl. 76, vez
que não houve intimação da parte recorrida para apresentar contrarrazões e nem seu
encaminhamento ao Eg. Tribunal de Justiça para a apreciação do recurso; 3.     Intime-se a
parte recorrida/executada para apresentar as suas contrarrazões, no prazo legal, e, após ultrapassado o
prazo, com o sem resposta, encaminhem-se os Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Pará com as
nossas homenagens de estilo; 4.     Proceda-se à migração e digitalização dos presentes
autos para o PJE; 5.     Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO na
forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009;
6.     Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer/PA
PROCESSO: 00003807820098140003 PROCESSO ANTIGO: 200920001689
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 30/11/2021 VITIMA:R. O. S. INDICIADO:MIGUEL
JESUS DOS ANJOS Representante(s): OAB 8410 - JARBAS CUNHA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
15435-B - ITANILZA MARIA BARROZO FERNANDES DOS SANTOS (ADVOGADO) . Ação Penal: Art.
213, caput, c/c art. 224, ¿a¿, do CP SENTENCIADO: MIGUEL JESUS DOS ANJOS DESPACHO 1.
Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para o sistema PJE; 2. Compulsando os
autos, observo que o Acórdão nº 218.275 de fls. 118/121 fora publicado em 11/06/2021 (fl. 121-v), com
certidão de trânsito em julgado em 28/10/2021 (fl. 127). Entretanto, observo que o patrono do réu
interposto o competente Recurso Extraordinário e suas inclusas razões em 24/06/2021 (fls. 128/130),
via protocolo integrado, conforme se depreende de fl.128; 3. Dessa forma, encaminhem-se os presentes
autos ao Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as nossas homenagens, para análise e
conhecimento do recurso ora interposto; 4. Cumpra-se. Expedientes necessários. Alenquer/PA, 30 de
novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da
Comarca de Alenquer PROCESSO: 00004454420098140003 PROCESSO ANTIGO: 200910003702
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Procedimento Comum Infância e Juventude em: 30/11/2021 REQUERIDO:ESTADO DO PARA
REQUERENTE:ANA SILVA ALENCAR DE SOUSA Representante(s): OAB 12325 - MARCIO DE
SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) . DESPACHO 1.     Entendo que o feito está apto ao
escaneamento. Providencie-se 2.     Quanto a ausência de petição, após a virtualização do
feito INTIME-SE o Estado do Pará para fornecer a cópia da petição extraviada ou ofertar o recurso de
apelação nos moldes da peça anterior. 3.     Após, INTIME-SE a parte adversa para oferecer
contrarrazões no prazo legal. 4.     Por fim, REMETA-SE ao E. TJEPA em grau de recurso.
Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Â Â Â Â Â Â ALENQUER, 30 de novembro de
2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito - titular PROCESSO:
00004877220158140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
VITIMA:J. F. S. AUTOR REU:JURACY DA SILVA ARAGAO Representante(s): OAB 12325 - MARCIO DE
SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) . Ação Penal: 121, §2º, II e IV c/c art. 14, II, do CP RÃU:
JURACY ARAGÃO FILHO, VULGO ¿JURINHA¿ (Residente na Comunidade Apolinário, zona rural,
Curuá/PA) DESPACHO 1. Considerando a não incidência de qualquer hipótese de absolvição
sumária, nos termos do artigo 397 do CPP, designo audiência de instrução e julgamento para o dia
10/05/2022, às 12h00min, a ser realizado por videoconferência, pela plataforma do Microsoft Teams,
cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 (cinco)
minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso as partes não tenham
equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do Fórum dessa comarca no dia e
hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_OWM2NGYzYTEtNTk0Ni00N2RiLTk3Y2MtMWIwNDg4YmZjMDRm%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
778
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00005019720118140003 PROCESSO
ANTIGO: 201120002419 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 30/11/2021
DENUNCIADO:ALESSANDRO BENTES DE MELO DENUNCIADO:LUIZ ANTONIO PEREIRA RAMOS
Representante(s): OAB 18326 - ALESSANDRO BERNARDES PINTO (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:M.
L. P. . Ação Penal: 121, §2º, II e IV c/c art. 288 do CP e art. 244-B do ECA RÃU: LUIZ ANTÃNIO
PEREIRA RAMOS (Residente na Trav. D, nº 142, Bairro Liberdade, perto da Escola Nô Gantuss,
MunicÃ-pio de Alenquer/PA) DESPACHO 1. Considerando a não incidência de qualquer hipótese de
absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 10/05/2022, às 11h00min, a ser realizado por videoconferência, pela plataforma
do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones de ouvido e
acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso
as partes não tenham equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do Fórum
dessa comarca no dia e hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_YWMzMDZhNzYtZDM2My00OTg1LTljNWYtYmFiMDI3Y2E0Y2Ji%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00009203920118140003 PROCESSO
ANTIGO: 201110007578 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR A??o: Ação Civil Pública em: 30/11/2021 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA REQUERIDO:JOAO DAMASCENO FILGUEIRASPREFEITO MUNICIPAL
Representante(s): OAB 4572 - ANTONIO EDER JOHN DE SOUSA COELHO (ADVOGADO) OAB 15078 -
MARJEAN DA SILVA MONTE (ADVOGADO) PROMOTOR:SAMUEL FURTADO SOBRAL -PROMOTOR
DE JUSTICA. AÃÃO CIVIL PÃBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA RÃU: JOÃO
DAMASCENO FILGUEIRAS  DECISÃO - MANDADO - OFÃCIO Vistos, etc. 1. Proceda-se Ã
digitalização e migração dos presentes autos para o sistema PJE; 2. REMETAM-SE os autos ao
GRUPO de julgamento de processos de meta 04 desta regional do TJPA; 3. Expeça-se o necessário e
CUMPRA-SE; 4. servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE
INTIMAÃÃO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe
deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00010811820178140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
REU:ANDRE DOS SANTOS MONTEIRO REU:RODRIGO FERNANDES ROCHA Representante(s): OAB
27602-A - ALEXANDRE PEREIRA PINTO (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:L. M. G. . DESPACHO 1.  Â
  Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para o PJE; 2.     O réu
RODRIGO FERNANDES ROCHA apresentou resposta à acusação em fl. 28, tendo em vista a
denúncia ter sido recebida ante à sua ausência injustificada na audiência de suspensão condicional
do processo; 3.     Entretanto, considerando a possibilidade de acordo de não persecução
penal no presente caso, tendo em vista que, a priori, há o seu cabimento, nos termos do art. 28-A do
CPP, vista ao Ministério Público para, querendo, oferecer a proposta nos autos; 4.     Com o
retorno dos autos, após à manifestação do Parquet, certifique-se se o(a) autuado(a) preenche os
requisitos formais para obtenção do benefÃ-cio; 5.     Em caso positivo, designe-se audiência
preliminar de aceitação ou não do ANPP, conforme art. 28-A, §4º, do CPP; 6.     Serve este,
por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB -
TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.     Cumpra-se, expedindo-se o
necessário. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer/PA PROCESSO: 00013632720158140003 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

A??o: Pedido de Prisão Preventiva em: 30/11/2021 AUTORIDADE POLICIAL:EDJALMO NOGUEIRA


DIOGENES JUNIOR REPRESENTADO:DARLISON MELO PORTO Representante(s): OAB 3742 -
ROBERTO NOGUEIRA SIMOES (ADVOGADO) OAB 18792 - ROBERTO SIMONSEN CARDOSO DE
ARAUJO SIMOES (ADVOGADO) . DESPACHO Visto, etc; 1.     Tratam-se de autos de
representação pela prisão preventiva do nacional DARLISON MELO PORTO, datado em 15/04/2015,
pela possÃ-vel prática de roubo majorado (art. 157, §2º, II, do CP), cuja conversão em preventiva se
deu em audiência de 10/05/2016, em razão do réu se encontrar foragido, tendo o juÃ-zo mantido a sua
prisão preventiva; 2.     Certidão de fl. 20, certificando que não há registro de IPL instaurado;
3.     Em consulta ao Sistema LIBRA, verificou-se que há em tramitação a ação penal
referente aos presentes autos sob a numeração 0004123-12.2016.8.14.0003, cuja revogação da
prisão preventiva desse juÃ-zo está devidamente acostada; 4.     Dessa forma, determino o
arquivamento da presente representação e faça o seu devido apensamento aos autos de nº
0004123-12.2016.8.14.0003; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00022030320168140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
FLAGRANTEADO:JORGE LUIZ DE SOUZA Representante(s): OAB 9855 - YOUSSEFF ANTONIO
RIBEIRO VALENTE (ADVOGADO) FLAGRANTEADO:MOISES DE SOUSA COSTA Representante(s):
OAB 9483 - RAIMUNDO HELIO SERRA SOUSA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Ação Penal: Art. 33 e
35 da Lei nº 11.343/2006 e art. 244-B do ECA RÃUS: JORGE LUIZ DE SOUZA, VULGO
¿JORGINHO¿ (Residente na Rua Inocêncio Batista Marinho, s/n, Planalto, MunicÃ-pio de Curuá/PA,
Fone: (93) 99216-0239) MOISÃS DE SOUSA COSTA, VULGO ¿SABÿ (Residente na Trav. Cel.
Josino Cardoso Monteiro, s/n, Bairro Santa Terezinha, MunicÃ-pio de Curuá/PA, Fone: (93) 99233-1776)
DESPACHO 1. Designo audiência de instrução e julgamento para o interrogatório dos réus para o
dia 05/04/2022, às 12h00min, a ser realizado por videoconferência, pela plataforma do Microsoft Teams,
cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 (cinco)
minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso as partes não tenham
equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do Fórum dessa comarca no dia e
hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_Y2IyYTJjOTQtZGQ1Zi00ODI5LTljMzMtZDBmMTJhM2Y4NTE0%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Ciência ao Ministério Público e à defesa; 4. Proceda-se Ã
digitalização e migração dos presentes autos para o sistema PJE; 5. Serve este, por cópia
digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA,
com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 6. Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021.
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer
PROCESSO: 00030088220188140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Termo
Circunstanciado em: 30/11/2021 AUTOR:OTAVIO CARVALHO PICANCO Representante(s): OAB 12325 -
MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:A. A. S. . Ação Penal: 215-A do CPB
RÃU: OTÃVIO CARVALHO PICANÃO (Residente na Trav. Eugênio Marques, nº 226, Bairro Luanda,
MunicÃ-pio de Alenquer/PA) DESPACHO 1. Considerando a não incidência de qualquer hipótese de
absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 10/05/2022, às 10h00min, a ser realizado por videoconferência, pela plataforma
do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones de ouvido e
acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso
as partes não tenham equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do Fórum
dessa comarca no dia e hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_NmQ0MTU0MzUtNTg2MC00MTljLWI2Y2YtODMwMDQ5YzNjMWFm%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00033246620168140003 PROCESSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR


A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 DENUNCIADO:GILBERTO GOMES DA
GAMA Representante(s): OAB 26381-B - TIAGO DE BRITO SANTOS (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:R.
S. C. . DESPACHO 1. Considerando a certidão retro, observo que o(a) réu, devidamente citado, não
apresentou a sua defesa técnica, portanto, NOMEIO para que atue na sua defesa, como defensor dativo,
o(a) DR. TIAGO DE BRITO SANTOS, OAB/PA nº 26381-B, ante a inexistência de representante da
Defensoria Pública Estadual nesta Comarca; 2. No tocante aos honorários do Defensor Dativo nomeado
para o ato, considerando que é dever do Estado prestar assistência jurÃ-dica integral e gratuita a quem
dela necessite, nos termos do art. 5º, LXXIV da CF/88 e que o advogado que regularmente cumpre esse
múnus tem o direito de ser remunerado pelo trabalho realizado (art. 22, § 1°, do EOAB), é
inconcebÃ-vel que o Estado - na medida que não implementou adequadamente o serviço de Defensoria
Pública - locuplete do trabalho alheio, e, por isso, cabe o arbitramento da remuneração em espécie e
não em URH¿S, na medida em que a LC 155/97 perdeu a eficácia a partir de 14/03/2013 (decisão do
STF nas ADIs 3892 e 4270). Assim, tratando-se da prática de ato único, fixo a remuneração do
Defensor Dativo que atuará no presente ato em R$ 400,00 (quatrocentos reais), valendo a presente
decisão como tÃ-tulo executivo judicial (STJ, Ag. 1.264.705, Min. João Otávio, j. 16/12/10; 3. Vista Ã
defesa para que apresente defesa preliminar/resposta à acusação; 4. Proceda-se à digitalização e
migração dos presentes autos para o PJE; 5. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Alenquer, 30 de
novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da
Comarca de Alenquer PROCESSO: 00040841520168140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 REU:VALDENILSON SOARES PEREIRA
Representante(s): OAB 26381-B - TIAGO DE BRITO SANTOS (ADVOGADO) REU:DARLISON MELO
PORTO Representante(s): OAB 28874 - ABRAÃO PEREIRA LACERDA (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:J.
S. S. . DESPACHO 1. Considerando a certidão retro, observo que o(a) réu DARLISON MELO PORTO,
devidamente citado, não apresentou a sua defesa técnica, portanto, NOMEIO para que atue na sua
defesa, como defensor dativo, o(a) DR. ABRAÃO PEREIRA LACERDA, OAB/PA nº 28874, ante a
inexistência de representante da Defensoria Pública Estadual nesta Comarca; 2. No tocante aos
honorários do Defensor Dativo nomeado para o ato, considerando que é dever do Estado prestar
assistência jurÃ-dica integral e gratuita a quem dela necessite, nos termos do art. 5º, LXXIV da CF/88 e
que o advogado que regularmente cumpre esse múnus tem o direito de ser remunerado pelo trabalho
realizado (art. 22, § 1°, do EOAB), é inconcebÃ-vel que o Estado - na medida que não implementou
adequadamente o serviço de Defensoria Pública - locuplete do trabalho alheio, e, por isso, cabe o
arbitramento da remuneração em espécie e não em URH¿S, na medida em que a LC 155/97
perdeu a eficácia a partir de 14/03/2013 (decisão do STF nas ADIs 3892 e 4270). Assim, tratando-se da
prática de ato único, fixo a remuneração do Defensor Dativo que atuará no presente ato em R$
400,00 (quatrocentos reais), valendo a presente decisão como tÃ-tulo executivo judicial (STJ, Ag.
1.264.705, Min. João Otávio, j. 16/12/10; 3. Vista à defesa para que apresente defesa
preliminar/resposta à acusação; 4. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos
para o PJE; 5. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00041231220168140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
REU:DARLISON MELO PORTO Representante(s): OAB 9649 - PATRICIA ADRIANA RIBEIRO VALENTE
DE PAULO (ADVOGADO) VITIMA:R. C. T. S. . Ação Penal: 157, §2º, II, do CPB RÃU: DARLISON
MELO PORTO, VULGO ¿TAFAREL¿ (Residente na Av. Santos Dummont, nº 200, Bairro Aeroporto
Velho, MunicÃ-pio de Alenquer/PA) DESPACHO 1. Considerando a não incidência de qualquer
hipótese de absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP, designo audiência de
instrução e julgamento para o dia 05/05/2022, às 12h00min, a ser realizado por videoconferência,
pela plataforma do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones
de ouvido e acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e
vÃ-deo. Caso as partes não tenham equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do
Fórum dessa comarca no dia e hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_NGIyOTg3NDEtZDNlYS00Y2U3LWE5ZDktOTk4MmExYmNlMWYy%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
781
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00042905820188140003 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 REU:MARCELINO DOS SANTOS MATOS
REU:MAGALI GOUVEIA DOS SANTOS VITIMA:O. E. . Ação Penal: Art. 33 e 35 da Lei nº
11.343/2006 RÃUS: MARCELINO DOS SANTOS MATOS (Residente na baixada da 07 de setembro, s/n,
próx. da residência de seu avô Olavo Moura, Bairro Aningal, MunicÃ-pio de Alenquer/PA) MAGALI
GOUVEIA DOS SANTOS (Residente na Rua Coaraci Nunes, nº 190, próximo à feira do peixe, Bairro
Centro, MunicÃ-pio de Alenquer/PA) DESPACHO 1. Designo audiência de instrução e julgamento para
o interrogatório dos réus para o dia 10/05/2022, às 09h00min, a ser realizado por videoconferência,
pela plataforma do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones
de ouvido e acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e
vÃ-deo. Caso as partes não tenham equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do
Fórum dessa comarca no dia e hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_ZTkwYWQ4NzMtMzc3Yi00OThkLWE2YjctNGI1NDQ4NWJiNDhi%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Ciência ao Ministério Público e à defesa; 4. Proceda-se Ã
digitalização e migração dos presentes autos para o sistema PJE; 5. Serve este, por cópia
digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA,
com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 6. Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021.
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer
PROCESSO: 00045702920188140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021 REU:RAFAEL DOS SANTOS DE JESUS
Representante(s): OAB 27602-A - ALEXANDRE PEREIRA PINTO (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:L. M.
M. VITIMA:J. W. G. C. . Ação Penal: 155, §4º, I, do CP RÃU: RAFAEL DOS SANTOS DE JESUS
(Residente no Beco dos Cavalos, s/n, Bairro São Pedro, Alenquer/PA) DESPACHO 1. Considerando a
não incidência de qualquer hipótese de absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP,
designo audiência de instrução e julgamento para o dia 03/05/2022, às 10h00min, a ser realizado por
videoconferência, pela plataforma do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. Ã
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado
para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso as partes não tenham equipamentos de acesso à internet,
deverão comparecer à sede do Fórum dessa comarca no dia e hora acima designados.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00055287820198140003 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
A??o: Procedimento Comum em: 30/11/2021 VITIMA:O. E. REU:EZEQUIEL LOPES DE SOUSA
Representante(s): OAB 27602-A - ALEXANDRE PEREIRA PINTO (ADVOGADO DATIVO) . Ação
Penal: Art. 14 da Lei 10.826/2003 RÃU: EZEQUIEL LOPES DE SOUSA (Residente na Trav. Santa Rita,
Bairro Santa Rita, Alenquer/PA) DESPACHO 1. Considerando a não incidência de qualquer hipótese
de absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 03/05/2022, às 11h00min, a ser realizado por videoconferência, pela plataforma
do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. à recomendável o uso de fones de ouvido e
acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso
as partes não tenham equipamentos de acesso à internet, deverão comparecer à sede do Fórum
dessa comarca no dia e hora acima designados. https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_YjcxYzg3YTUtZjg3Ny00ZDJkLWI4ZTQtYTRhMzMwNTU0N2Ew%40thread.v2/0?conte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas; 4. Ciência ao
Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para
o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do
provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n. 011/2009; 7.
Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00065720620178140003 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 30/11/2021 AUTORIDADE POLICIAL:AUTORIDADE
POLICIAL REU:RAIMUNDO WILSON SAMPAIO BARBOSA Representante(s): OAB 16235 - MARCOS
ROBERTO DA CUNHA NADALON (ADVOGADO) VITIMA:F. A. F. F. . Ação Penal: 121 do CP RÃU:
RAIMUNDO WILSON SAMPAIO BARBOSA, VULGO ¿GAGO¿ (Residente na Comunidade
Camburão, zona rural, Alenquer/PA) DESPACHO 1. Tendo em vista que a audiência anterior não
ocorrera em virtude do avanço da pandemia do COVID-19, REDESIGNO audiência de instrução e
julgamento em continuação para o dia 03/05/2022, às 09h00min, a ser realizado por
videoconferência, pela plataforma do Microsoft Teams, cujo link para acesso segue abaixo. Ã
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 (cinco) minutos antes do horário marcado
para a verificação do áudio e vÃ-deo. Caso as partes não tenham equipamentos de acesso à internet,
deverão comparecer à sede do Fórum dessa comarca no dia e hora acima designados.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_N2IxOGQyYmUtZDM4Ny00NDQ4LTgwYTktOGE5Nzc4YjBhNTg5%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22fe68274e-510b-46be-8031-6dfa6e8f6bc1%22%7d 2.
Intime(m)-se, pessoalmente, o(s) réu(s); 3. Intime(m)-se a(s) testemunha(s) arroladas que ainda faltam
ser ouvidas; 4. Ciência ao Ministério Público e à defesa; 5. Proceda-se à digitalização e
migração dos presentes autos para o sistema PJE; 6. Serve este, por cópia digitalizada, como
MANDADO DE INTIMAÃÃO, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação
dada pelo Provimento n. 011/2009; 7. Cumpra-se. Alenquer/PA, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00071702320188140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
REU:ANTONIO AMIRALDO BRANCHES GOMES Representante(s): OAB 28874 - ABRAÃO PEREIRA
LACERDA (ADVOGADO DATIVO) VITIMA:M. A. J. . DESPACHO 1. Considerando a certidão retro,
observo que o(a) réu, devidamente citado, não apresentou a sua defesa técnica, portanto, NOMEIO
para que atue na sua defesa, como defensor dativo, o(a)Â DR. ABRAÃO PEREIRA LACERDA, OAB/PA
nº 28874, ante a inexistência de representante da Defensoria Pública Estadual nesta Comarca; 2. No
tocante aos honorários do Defensor Dativo nomeado para o ato, considerando que é dever do Estado
prestar assistência jurÃ-dica integral e gratuita a quem dela necessite, nos termos do art. 5º, LXXIV da
CF/88 e que o advogado que regularmente cumpre esse múnus tem o direito de ser remunerado pelo
trabalho realizado (art. 22, § 1°, do EOAB), é inconcebÃ-vel que o Estado - na medida que não
implementou adequadamente o serviço de Defensoria Pública - locuplete do trabalho alheio, e, por isso,
cabe o arbitramento da remuneração em espécie e não em URH¿S, na medida em que a LC
155/97 perdeu a eficácia a partir de 14/03/2013 (decisão do STF nas ADIs 3892 e 4270). Assim,
tratando-se da prática de ato único, fixo a remuneração do Defensor Dativo que atuará no presente
ato em R$ 400,00 (quatrocentos reais), valendo a presente decisão como tÃ-tulo executivo judicial (STJ,
Ag. 1.264.705, Min. João Otávio, j. 16/12/10; 3. Vista à defesa para que apresente defesa
preliminar/resposta à acusação; 4. Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos
para o PJE; 5. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00083146620178140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
VITIMA:E. VITIMA:A. S. S. R. DENUNCIADO:CRISTOVAO BENTO FERREIRA Representante(s): OAB
27602-A - ALEXANDRE PEREIRA PINTO (ADVOGADO DATIVO) . DESPACHO 1. Considerando a
certidão retro, observo que o(a) réu, devidamente citado, não apresentou a sua defesa técnica,
portanto, NOMEIO para que atue na sua defesa, como defensor dativo, o(a)Â DR. ALEXANDRE PEREIRA
PINTO, OAB/PA nº 27602-A, ante a inexistência de representante da Defensoria Pública Estadual
nesta Comarca; 2. No tocante aos honorários do Defensor Dativo nomeado para o ato, considerando que
783
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

é dever do Estado prestar assistência jurÃ-dica integral e gratuita a quem dela necessite, nos termos do
art. 5º, LXXIV da CF/88 e que o advogado que regularmente cumpre esse múnus tem o direito de ser
remunerado pelo trabalho realizado (art. 22, § 1°, do EOAB), é inconcebÃ-vel que o Estado - na
medida que não implementou adequadamente o serviço de Defensoria Pública - locuplete do trabalho
alheio, e, por isso, cabe o arbitramento da remuneração em espécie e não em URH¿S, na medida
em que a LC 155/97 perdeu a eficácia a partir de 14/03/2013 (decisão do STF nas ADIs 3892 e 4270).
Assim, tratando-se da prática de ato único, fixo a remuneração do Defensor Dativo que atuará no
presente ato em R$ 400,00 (quatrocentos reais), valendo a presente decisão como tÃ-tulo executivo
judicial (STJ, Ag. 1.264.705, Min. João Otávio, j. 16/12/10; 3. Vista à defesa para que apresente defesa
preliminar/resposta à acusação; 4. Oficie-se ao Hospital Santo Antônio para que forneça o
prontuário médico da vÃ-tima Adriana Soares da Rocha, conforme o requerido pelo RMP em fl. 05; 5.
Proceda-se à digitalização e migração dos presentes autos para o PJE; 6. Servirá o presente como
OFÃCIO. 7.. Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO:
00093158620178140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021
DENUNCIADO:BRAINER FREITAS MARQUES Representante(s): OAB 28874 - ABRAÃO PEREIRA
LACERDA (ADVOGADO DATIVO) DENUNCIADO:RONIMAR FREITAS SANTOS. DESPACHO 1.
Considerando a certidão retro, observo que o(a) réu BRAINER FREITAS MARQUES, devidamente
citado, não apresentou a sua defesa técnica, portanto, NOMEIO para que atue na sua defesa, como
defensor dativo, o(a) DR. ABRAÃO PEREIRA LACERDA, OAB/PA nº 28874, ante a inexistência de
representante da Defensoria Pública Estadual nesta Comarca; 2. No tocante aos honorários do Defensor
Dativo nomeado para o ato, considerando que é dever do Estado prestar assistência jurÃ-dica integral e
gratuita a quem dela necessite, nos termos do art. 5º, LXXIV da CF/88 e que o advogado que
regularmente cumpre esse múnus tem o direito de ser remunerado pelo trabalho realizado (art. 22, §
1°, do EOAB), é inconcebÃ-vel que o Estado - na medida que não implementou adequadamente o
serviço de Defensoria Pública - locuplete do trabalho alheio, e, por isso, cabe o arbitramento da
remuneração em espécie e não em URH¿S, na medida em que a LC 155/97 perdeu a eficácia a
partir de 14/03/2013 (decisão do STF nas ADIs 3892 e 4270). Assim, tratando-se da prática de ato
único, fixo a remuneração do Defensor Dativo que atuará no presente ato em R$ 400,00
(quatrocentos reais), valendo a presente decisão como tÃ-tulo executivo judicial (STJ, Ag. 1.264.705, Min.
João Otávio, j. 16/12/10; 3. Vista à defesa para que apresente defesa preliminar/resposta Ã
acusação; 4. Após, vista ao MP para se manifestar no que entender de direito com relação ao
corréu RONIMAR FREITAS DOS SANTOS, tendo em vista a certidão de fl. 06; 5. Proceda-se Ã
digitalização e migração dos presentes autos para o PJE; 6. Cumpra-se, expedindo-se o
necessário. Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00108906620168140003 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 30/11/2021 VITIMA:G. S. S. AUTOR:IVALDO ANDRADE
DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 3054 - LEA CRISTINA B DE S DE VASCONCELOS SERRA
(DEFENSOR) OAB 16235 - MARCOS ROBERTO DA CUNHA NADALON (ADVOGADO) . DESPACHO
1.     Certidão de trânsito em julgado do acórdão em fl. 178; 2.     Nos termos do
acórdão transitado em julgado, o réu IVALDO ANDRADE DE OLIVEIRA fora condenado à pena de 12
(doze) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial fechado. 3.     Expeça-se o
mandado de prisão definitiva. Cadastre-se no BNMP. 4.     Cumpra-se as demais
determinações da sentença, constante em fl. 78-v; 5.     Após, ARQUIVE-SE. 6.    Â
Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Alenquer, 30 de novembro de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de Alenquer PROCESSO: 00023484120188140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: P. H. C. M. Representante(s): OAB 12325 - MARCIO DE
SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) OAB 16658 - MARCOS LEANDRO VENTURA DE ANDRADE
(DEFENSOR) REQUERIDO: A. D. O. M. PROCESSO: 00104771920178140003 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Adoção em: REQUERENTE: J. F. S.
Representante(s): OAB 18792 - ROBERTO SIMONSEN CARDOSO DE ARAUJO SIMOES (ADVOGADO)
REQUERENTE: J. R. S. Representante(s): OAB 18792 - ROBERTO SIMONSEN CARDOSO DE ARAUJO
SIMOES (ADVOGADO) MENOR: L. R. S. REQUERIDO: V. B. S. REQUERIDO: L. S. R.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE CAPANEMA

SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA

PROCESSO: 00118185020178140013 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 14/03/2019---REQUERENTE:JOSE BARBOSA DE LIMA
Representante(s): OAB 5895974/PA - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:BANCO DO
BRADESCO S/A Representante(s): OAB/RO 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI
(ADVOGADO) . SENTENÇA COM MÉRITO Vistos, Trata-se de Ação Declaratória de
Inexistência de Débito c/c Indenização por Danos Morais e pedido liminar manejado por JOSÉ BARBOSA
DE LIMA em desfavor de BANCO BRADESCO S/A. Em sua inicial de fls. 02/07, o Requerente
alegou que teve conhecimento da inscrição de seu nome no cadastro de inadimplentes pelo Réu,
decorrente de suposto inadimplemento de contrato bancário. Referiu que desconhece a origem do débito e
que nunca realizou qualquer contrato com o Réu. Pediu, em consequência, a concessão de tutela
antecipada, e a final prolação de sentença que declare a inexistência do débito e condene a Ré no
pagamento de danos materiais e morais, além dos demais consectários de praxe. Com a inicial,
acostou os docs. de fls. 08/14. Às fls. 15/15v, foi concedida tutela antecipada. Audiência de
conciliação de fl. 23, ocasião em que não se obteve acordo. O Réu apresentou contestação às fls.
26/30, sem preliminares, sustentou que não praticou qualquer ato abusivo. Por fim, argumenta com a
inexistência de danos morais, vez que os fatos narrados caracterizam mero aborrecimento. Ao final,
pugnou pela improcedência dos pedidos. Juntou os docs. de fls. 31/45. Os autos vieram conclusos.
É O RELATÓRIO. DECIDO. Trata-se de questão unicamente de direito, que dispensa a
produção de outras provas além das que instruem os autos, motivo que autoriza o julgamento no estado
do processo, modalidade julgamento antecipado da lide. Induvidoso que o feito desenvolve-se sob o
influxo das relações de consumo, haja vista a vulnerabilidade do Autor frente à estrutura técnica e
financeira do Réu. Diante dessa premissa, importa também sustentar o cabimento da inversão do
ônus da prova, típico nas relações de consumo, critério esse de julgamento. O Réu não impugnou a
alegação do requerente de que teria sido vítima de fraude, não trazendo aos autos qualquer prova da
contratação de seus serviços. O débito, portanto, é claramente inexigível. A vítima
de fraude não pode responder por débito que nunca contraiu. Evidente ainda o abuso do Réu ao
realizar o apontamento do nome do Autor nos cadastros das entidades de proteção ao crédito ante a
ausência de prova de relação jurídica entre as partes. Não é crível alegar que não se poderia esperar
que o Réu suspeitasse da ocorrência de fraude, tratando-se de claro caso de falha nos sistemas de
segurança bancário. Ademais, é aplicável ao caso o verbete nº 479 da Súmula de Jurisprudência do
STJ, que estabelece a responsabilidade objetiva do banco pelos danos praticados por terceiros no âmbito
de operações bancárias relativos a fraude. Veja-se o entendimento jurisprudencial: APELAÇÃO -
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E TUTELA PROVISÓRIA - DESCONHECIMENTO DE CONTRATAÇÃO -
FINANCEIRA QUE ADMINISTRATIVA RECONHECE A FRAUDE - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA -
RECURSO - CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO - INEXIGIBILIDADE DE RIGOR - DANO MORAL -
DIANTE DA NEGATIVAÇÃO LEVADA A EFEITO - VALOR QUE DEVE RESPEITAR AOS PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. (TJSP - Apelação nº 1003602-24.2018.8.26.0269; 14ª Câmara de Direito
Privado; Relator Dr. Carlos Abrão; Data do Julgamento: 30/01/2019; Data da Publicação: 30/01/2019).
O pedido de condenação no pagamento de indenização por danos morais, portanto, também
merece procedência. Ora, considerando que aconteceu o lançamento do nome do Autor nos
cadastros desabonadores, o que se tem por incontroverso, inarredável o decreto de procedência do
pedido para condenação em danos morais, vez que se trata de dano in re ipsa. Nesse sentido, o
entendimento jurisprudencial: DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA CUMULADA
COM INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. NEGATIVAÇÃO. Relação jurídica inexistente. Cobrança
irregular. Apontamento restritivo inadmissível. DANO MORAL. Dano presumível e indenizável ¿in re ipsa¿.
Montante arbitrado. Redução incabível. Indenização fixada, inclusive, aquém dos parâmetros dessa
Câmara. Sentença mantida. Apelação não provida. (TJSP - Apelação nº 1012843-36.2017.8.26.0405; 15ª
Câmara de Direito Privado; Relator Dr. Jairo Brazil Fontes Oliveira; Data do Julgamento: 11/04/2018; Data
785
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

da Publicação: 11/04/2018). Pagará o Réu ao Autor o valor de R$ 4.000,00, considerado adequado


ante os fatos apresentados neste feito. Sobre o montante, incidirão juros moratórios de 12% ao ano a
contar da citação e correção monetária desde o arbitramento, conforme orientação do Verbete nº 362 da
Súmula de Jurisprudência do STJ. DIANTE DO EXPOSTO, e considerando o mais que dos autos
consta CONFIRMO a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional e JULGO PROCEDENTES os pedidos
para DECLARAR a inexigibilidade do débito apontado pelo Réu, bem como para condená-lo no
pagamento da indenização acima arbitrada, conforme parâmetros estabelecidos na fundamentação.
PAGARÁ o Réu, ainda, o valor das custas e dos honorários advocatícios incorridos pelo Autor para a
propositura da presente demanda, arbitrados estes em 15% sobre o valor da condenação. Por fim,
sabe-se que, no sistema de persuasão racional adotado no processo civil brasileiro, o juiz não está
obrigado a se manifestar sobre todas as alegações e disposições normativas invocadas pelas partes,
bastando menção às regras e fundamentos jurídicos que levaram à decisão de uma ou outra forma.
Assim, dou por devidamente prequestionados todos os dispositivos constitucionais, legais e
infralegais suscitados pelas partes no curso do processo, a fim de evitar a oposição de embargos de
declaração com intuito prequestionador. Registro, por entender oportuno, que eventual oposição de
embargos declaratórios com propósito exclusivo de prequestionamento será considerada manifestamente
protelatória. Publique-se. Intimem-se. Após o trânsito, arquivem-se. Capanema, 14 de
março de 2019. Juiz ACRÍSIO TAJRA DE FIGUEIREDO
786
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE CAPANEMA

PROCESSO: 0000199-84.1999.8.14.0013 NATUREZA: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO


EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: BANCO DA AMAZONIA S/A, CNPJ 04.902.979/0001-44
ADVOGADO: EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL - oab/pa 13179 EXECUTADO: RONALDO
MENDES, CPF 262.697.592-34 EXECUTADA: NOMAR GONÇALVES MENDES (não citada)C E R T I D Ã
O CERTIFICO no uso de minhas atribuições legais que, efetuei nesta data a Validação do dígito
verificador no sistema LIBRA da presente ação, passando a constar como numeração 0000199-
56.1999.814.0013. Ficando intimadas as partes da referida alteração por meio de publicação no DJE. Sara
Pinheiro Machado Analista Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CAPANEMA

ATO ORDINATÓRIO - Processo nº 0002750-08-2019.8.14.0013 DENUNCIADO MARK WHANDERSON


SOUSA COSTA (Advogado JOHNATAS JOSÉ MAMEDE MESSIAS DOS SANTOS OAB ¿ GO 35.135.)
Nos termos do Art. 1º, § 2º, IV, do Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c artigo 1º do Provimento 006/2009-
CJCI, onde delega poderes ao Diretor de Secretaria para praticar atos de administração e expediente, sem
caráter decisório, fica o advogado constituído no autos intimado para participar da audiência
designada para o dia 17-01-2022, às 10:00min, que ocorrerá de forma eletrônica (por
VIDEOCONFERÊNCIA), mediante aplicativo Teams, devendo o mesmo fornecer endereço de email
para o encaminhamento de devido Link de acesso. Capanema/PA, 06 de Dezembro de 2021. Aldo
Araujo Marinho, Mat. 115444. Vara Criminal de Capanema/PA.
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COMARCA DE GOIANÉSIA DO PARÁ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GOIANÉSIA DO PARÁ

PROCESSO: 00058073420198140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Inventário em:
03/12/2021---REQUERENTE:ANTONIO MENDES DE OLIVEIRA NETO Representante(s): OAB 29144-A -
MAGDIEL DE OLIVEIRA NUNES (ADVOGADO) ENVOLVIDO:MARIA MARTINS DE OLIVEIRA.
PROCESSO Nº 0005807-34.2019.8.14.0110 DESPACHO
                  Considerando manifestação de fl. 131, acautelem-se os autos em
Secretaria Judicial, pelo prazo de 30 (trinta) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o prazo,
sem reposta, intime-se o Estado do Pará para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente o DAE para
pagamento.                   Após, conclusos.
                       Goianésia do Pará/PA, 02 de dezembro de 2021.
NATÃLIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta respondendo Portaria 4061/2021-GP

PROCESSO: 00027833220188140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:TAISA MARTINS SOUZA Representante(s): OAB 18305 -
MARIA D AJUDA GOMES FRAGAS PAULUCIO (ADVOGADO) OAB 23885 - ENIO PAZIN (ADVOGADO)
OAB 24938 - TAISA MARTINS SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA. Comarca de
Goianésia Fls. ESTADO DO PARà - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA DE
GOIANÿSIA DO PARà Praça da BÃ-blia, s/nº ¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-1209 Email:
[email protected] PROCESSO Nº 0002783-32.2018.8.14.0110 DESPACHO
                  ÿ Secretaria Judicial para que cumpra integralmente o despacho
de fl. 95, intimando o Estado do Pará para se manifestar acerca dos cálculos apresentados pela
exequente em fl. 94, bem como tomar ciência da decisão monocrática em sede de agravo de
instrumento, fls. 97-101, e, querendo, manifestar no que entender de direito.
                  Após, cientifique a parte exequente, via DJe, acerca da r. decisão
monocrática e, caso queira, manifestar no que entender de direito, no prazo de 05 (cinco) dias
                  Por fim, voltem os autos conclusos.
                  Cumpra-se.                   Goianésia do
Pará-PA, 01 de dezembro de 2021. NATÃLIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta

PROCESSO: 00058366020148140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Cumprimento de
sentença em: 01/12/2021---EXEQUENTE:MARIA SUELI DA SILVA FRANCISCO Representante(s): OAB
18305 - MARIA D AJUDA GOMES FRAGAS PAULUCIO (ADVOGADO) EXECUTADO:MUNICIPIO DE
GOIANESIA DO PARA Representante(s): OAB 24021 - ANDRE SIMAO MACHADO (PROCURADOR(A)) .
Comarca de Goianésia Fls. ESTADO DO PARà - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA
COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà Praça da BÃ-blia, s/nº ¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-
1209 - Email: [email protected] Processo nº. 0005836-60.2014.8.14.0110 DESPACHO
             Vistos e etc.             Considerando a decisão monocrática
do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, fls. 87-90, cientifiquem-se as partes acerca da decisão
proferida em sede de agravo de instrumento e para que se manifestem no que entender de direito, no
prazo de 05 (cinco) dias.             Goianésia do Pará, PA, 01 de dezembro de 2021.
         NATÃLIA ARAÿJO SILVA          JuÃ-za de Direito Substituto

PROCESSO: 00032342320198140110 PROCESSO ANTIGO: ---


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MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Divórcio Litigioso


em: 01/12/2021---REQUERENTE:ELIZANE SANTOS SOUZA Representante(s): SAMUEL OLIVEIRA
RIBEIRO DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:VALDENIR FERREIRA SOUZA. Comarca
de Goianésia Fls. ESTADO DO PARà - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA DE
GOIANÿSIA DO PARà Praça da BÃ-blia, s/nº ¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-1209 - Email:
[email protected] Processo nº. 0003234-23.2019.8.14.0110 DESPACHO
             Vistos e etc.             Tendo em vista a certidão do Oficial de
Justiça, fl. 41, o qual informa ter citado o requerido, à Secretaria Judicial para que certifique se houve
apresentação de contestação no prazo legal.             Após, dê-se vistas a parte
autora para requerer o que entender de direito, no prazo de 05 (cinco) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por
fim, considerando que há interesse de menor, vistas ao Ministério Público, nos termos do art. 178, II,
do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com o retorno dos autos, conclusos.
            Goianésia do Pará, PA, 01 de dezembro de 2021.
         NATÃLIA ARAÿJO SILVA          JuÃ-za de Direito Substituto

PROCESSO: 00029511020138140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Execução Contra
a Fazenda Pública em: 02/12/2021---EXEQUENTE:JOAO MENDES VIANA Representante(s): OAB 15811
- DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) EXEQUENTE:DENIS SILVA CAMPOS
EXEQUENTE:FABRICIO BACELAR MARINHO EXECUTADO:A FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA. Comarca de Goianésia Fls. ESTADO DO PARà - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA
COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà Praça da BÃ-blia, s/nº ¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-
1209 Email: [email protected] PROCESSO Nº 0002951-10.2013.8.14.0110 DESPACHO
                  Considerando a manifestação de fl. 148, à Secretaria Judicial
para que intime-se a parte contrária, através de seu patrono, via DJe, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se acerca do cumprimento da obrigação.                    Decorrido
o prazo, certifique-se e façam os autos conclusos.                   Cumpra-se.
                  Goianésia do Pará-PA, 02 de dezembro de 2021. NATÃLIA
ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta

PROCESSO: 00011051620178140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021---VITIMA:L. S. S. DENUNCIADO:LUIS PEREIRA DA SILVA.
PROCESSO N°: 0001105-16.2017.8.14.0110 DENUNCIADO: LUÃS PEREIRA DA SILVA DESPACHO
         De inÃ-cio, destaque-se a citação por edital é medida de exceção, devendo ser
realizada quando esgotados os meios cabÃ-veis, sob pena de nulidade insanável, consoante preceitua o
art. 564, III, e, do CPP, pois acarreta prejuÃ-zo ao réu e viola o direito constitucional da ampla defesa.
Neste sentido, veja-se a jurisprudência: HABEAS CORPUS. CRIME DE LATROCÃNIO. CITAÿÿO
POR EDITAL. EXISTÿNCIA NOS AUTOS DE NOVO ENDEREÿO RESIDENCIAL. NULIDADE. NÿO-
ESGOTAMENTO DOS MEIOS DISPONÃVEIS PARA CITAÿÿO PESSOAL, A REGRA. HABEAS
CORPUS CONCEDIDO. 1. A citação editalÃ-cia, como medida de exceção, só tem lugar quando
esgotados todos os meios disponÃ-veis para localizar o réu, o que não foi observado na hipótese
vertente, porque havia nos autos da ação penal em andamento novo endereço residencial, onde o
Paciente não foi procurado. Nulidade evidenciada. Precedentes. 2. Ordem de habeas corpus concedida
para anular o processo-crime a partir da citação, bem como o decreto de prisão decorrente da
nulificada condenação, com expedição de alvará de soltura, se por outro motivo não estiver preso
o Paciente e sem prejuÃ-zo de nova decretação de custódia cautelar devidamente fundamentada.
Prejudicado o pedido de reconsideração da decisão da Presidência desta Corte que indeferiu a
liminar. (HC 213.600/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 04/10/2012, DJe
09/10/2012).          No caso, foi deferida a citação por edital. No entanto, não foram
esgotadas as diligências, tendo sido realizada uma única tentativa de citação pessoal do réu (fl.
44).          Diante disso, considerando que o MP dispõe de mecanismos de pesquisa e
consulta de endereços das partes, vistas ao Parquet para que apresente o endereço atual do réu,
LUÃS PEREIRA DA SILVA.          Após, voltem os autos conclusos para análise do pedido
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de suspensão do feito (fl. 54). Goianésia do Pará, Pará, 03 de dezembro de 2021. NATÃLIA
ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta da Vara ÿnica de Goianésia do Pará Portaria
4061/2021-GP

PROCESSO: 00030648520188140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 01/12/2021---REQUERENTE:ISMAR FERREIRA DE ABREU Representante(s): OAB
21832 - GIRLANE CAMPOS SOUTO PELISER (ADVOGADO) REQUERIDO:A FAZENDA PUBLICA
ESTADUAL REQUERIDO:CONSTRUTORA SANCHES TRIPOLONI LTDA Representante(s): OAB 16587
- JAMIL JOSEPETTI JUNIOR (ADVOGADO) . Comarca de Goianésia Fls. ESTADO DO PARà - PODER
JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà Praça da BÃ-blia, s/nº
¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-1209 - Email: [email protected] Processo nº. 0003064-
85.2018.8.14.0110 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos e etc.
            Cumpra-se integralmente o despacho de fl. 203.             Após,
acautelem-se os autos em Secretaria Judicial até a realização da audiência de conciliação.
         NATÃLIA ARAÿJO SILVA          JuÃ-za de Direito Substituto

PROCESSO: 00013237320198140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Cumprimento de
sentença em: 02/12/2021---REQUERENTE:A. L. S. S. REQUERENTE:A. C. S. S.
REPRESENTANTE:IRAMY FERREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 19227 - LETICIA REGULO
FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MAGNO SILVA DOS SANTOS. Comarca de Goianésia Fls.
ESTADO DO PARà - PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA DE GOIANÿSIA DO
PARà Praça da BÃ-blia, s/nº ¿ Bairro Centro - Fone/Fax: (94) 3779-1209 Email:
[email protected] PROCESSO Nº 0001323-73.2019.8.14.0110 DESPACHO
                  Vistos e etc.                   Ante a certidão
negativa do Oficial de Justiça, fl. 51, a fim de intimar o executado para o pagamento das custas
processuais, bem como cientificá-lo da sentença de fl. 34.                    ÿ fl.
51, ainda, é informado que não foi possÃ-vel encontrar o executado no endereço dado na inicial.
                  Desta feita, à Secretaria Judicial para que certifique o trânsito em
julgado e arquive-se os autos com a devida baixa no sistema LIBRA, conforme o artigo 46, §2º, da Lei
nº 8.328/2015.                   Goianésia do Pará-PA, 02 de dezembro de
2021. NATÃLIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta

PROCESSO: 00025665220198140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2021---REQUERENTE:ROSA MARIA ALVES DO NASCIMENTO
Representante(s): OAB 15227 - ELIANE DE ALMEIDA GREGORIO (ADVOGADO) OAB 26666 - PHILLIPE
YUKIO UWAGOYA NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA Representante(s): OAB 26274 - DAVID MATOS DE SOUZA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº:
0002566-52.2019.8.14.0110 REQUERENTE: ROSA MARIA ALVES DO NASCIMENTO ADVOGADO:
PHILLIPE YUKIO UWAGOYA NASCIMENTO, OAB/PA nº 26.666 DECISÿO
              Defiro o pedido de fls. 75/78.               Assim,
DESIGNO audiência de conciliação para o dia 22 de março de 2022, às 10:30h, na modalidade
virtual.               Desde já, determino a intimação da requerente, por meio do
advogado constituÃ-do, via DJe, para no prazo de 05 (cinco) dias, informar contato ou e-mail, a fim de
que seja disponibilizado o link de acesso no dia da referia audiência.               Após,
façam os autos conclusos. Goianésia do Pará/PA, 02 de dezembro de 2021. NATÃLIA ARAÿJO
SILVA JuÃ-za de Direito Substituta respondendo Portaria 4061/2021-GP
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PROCESSO: 00033321320168140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Procedimento
Comum Infância e Juventude em: 02/12/2021---REQUERENTE:ANTONIO VIEIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 15061 - THIAGO GONCALVES BARROS (ADVOGADO) OAB 17269 - IGOR
GONCALVES BARROS (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE GOIANESIA DO PARA
PREFEITURA MUNICIPAL. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARÃ
VARA ÿNICA DA COMARCA DE GOIANÿSIA DO PARà PROCESSO Nº: 0003332-
13.2016.8.14.0110 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando o retorno dos autos do E.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, cientifiquem-se as partes acerca do recebimento destes neste
juÃ-zo, para que manifestem no prazo de 05 (cinco) dias.               Após, façam os
autos conclusos. Goianésia do Pará/PA, 02 de dezembro de 2021. NATÃLIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za
de Direito - Substituta da Comarca de Goianésia do Pará

PROCESSO: 00071486620178140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: C. T. G. P.
MENOR: R. S. G. MENOR: A. S. G. PROCESSO: 00007516920098140110 PROCESSO ANTIGO:
200910005055 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---
REPRESENTANTE: D. M. M. ENVOLVIDO: K. G. M. M. REQUERIDO: R. A. M.PROCESSO:
00051442220188140110 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
--- A??o: --- em: ---REQUERENTE: C. T. C. E. A. G. P. REQUERENTE: R. B. O. MENOR: G. S. P.
MENOR: G. S. P. REQUERIDO: J. A. S. PROCESSO: 00057484620198140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---MENOR: J. M. R. MENOR: L. M.
S. REQUERENTE: O. C. R. E. A. S. C. PROCESSO: 00059860220188140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: C. T. M. G. P.
MENOR: D. L. V. S.

PROCESSO: 00035070720168140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021---VITIMA:N. S. S. C. DENUNCIADO:ERINALDO SILVA
ALMEIDA. Processo: 0003507-07.2016.8.14.0110/ Meta 02 CNJ Autor: Ministério Público Réu:
ERINALDO SILVA ALMEIDA. SENTENÿA I - RELATÿRIO          Trata-se de Ação
Penal ajuizada pelo Ministério Público em face de ERINALDO SILVA ALMEIDA em razão da suposta
prática do crime do artigo 147 do Código Penal e crime do artigo 15 da lei 10.826/03.
1.     Denúncia (fls. 03/35); 2.     Decisão interlocutória de recebimento da denúncia
ocorrida em 07/02/2017 (fl. 40); 3.     Certidão de citação do denunciado (fl. 53);
4.     Resposta acusação (fls. 58/59); 5.     Despacho designando a audiência de
instrução e julgamento (fl. 61); 6.     Despacho redesignando a audiência por adequação da
pauta (fl. 71). Seguiram-se os demais atos processuais.          ÿ o relatório. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO          Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de
extinção da punibilidade dos acusados em decorrência da prescrição da pena em abstrato em
relação ao crime tipificado no artigo 147 do Código Penal.          A prescrição é
¿instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de
punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade¿ (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 10).          Portanto, é a perda do direito de o Estado punir conduta penalmente
ilÃ-cita, ou executar a punição, em razão do decurso do tempo.      No caso em tela, a pena
máxima da suposta conduta praticada pelo denunciado é de seis meses, portanto o prazo prescricional
é de 3 (três) anos, conforme art. 109, inciso VI, do CP, tendo sido interrompido por uma vez no
recebimento da denúncia (07/02/2017, fl. 40).          Logo, a pretensão punitiva estatal
deveria ter sido exercida no lapso temporal máximo de 3 (três) anos, o que não ocorreu, devendo ser
declarada de ofÃ-cio a prescrição da pretensão punitiva abstrata relativamente ao delito imputado ao
réu.          ÿ importante ressaltar que o juiz pode reconhecer de ofÃ-cio uma causa
extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP), bem como que a homologação de transação penal não
é causa de suspensão ou de interrupção do curso do prazo prescricional.          Assim,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

não tendo o Estado exercido o jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da
punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. III - DISPOSITIVO
         Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado ERINALDO SILVA
ALMEIDA, em razão da prescrição da pena em abstrato do crime do artigo 147 do CP, com base 107,
inciso IV, do Código Penal.      Intime-se o Ministério Público pessoalmente com remessa dos
autos, para ciência.      ÿ importante ressaltar que o presente processo deverá continuar em
relação ao crime elencado no artigo 15 da lei 10.826/03, devendo a secretaria deste juÃ-zo proceder as
diligencias para realização de audiência de instrução, confome fl. 71
         Goianésia do Pará (PA), 03 de dezembro de 2021.           NATALIA
ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo pela Comarca de Goianésia do Pará/PA
Portaria 4061/2021-GPPROCESSO: 00014207820168140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Crimes Ambientais
em: 03/12/2021---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:NOSEL NOVO
SECULO MOVEIS E ESQUADRIAS LTDA ME Representante(s): OAB 23885 - ENIO PAZIN
(ADVOGADO) . Processo: 0001420-78.2016.8.14.0110/ Meta 02 CNJ Autor: Ministério Público;
Denunciado: NOSEL - NOVO SECULO MOVEIS E ESQUADRIAS LTDA - ME. SENTENÿA I - Relatório.
         Trata-se de Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público em face de NOSEL -
NOVO SECULO MOVEIS E ESQUADRIAS LTDA - ME em razão da suposta prática do crime do artigo
46, parágrafo único da Lei 9605/98. 1.     Denuncia (fls. 03/16); 2.     Decisão
interlocutória de recebimento da denúncia em 28/03/2016, e designando a audiência para transação
penal (fl. 17); 3.     Termo de audiência de fl. 45, consta que foi proposta transação penal, que
foi aceita pelo autor do fato. Contudo, não foi homologada por sentença.          Seguiram-
se os demais autos processuais.          ÿ o relatório. Decido. II - Fundamentação.
         Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de extinção da punibilidade
dos acusados em decorrência da prescrição da pena em abstrato.          A prescrição
é ¿instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito
de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade¿ (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 10).          Portanto, é a perda do direito de o Estado punir conduta penalmente
ilÃ-cita, ou executar a punição, em razão do decurso do tempo.      No caso em tela, a pena
máxima da suposta conduta praticada pelo denunciado é de 1 (um) ano, portanto o prazo prescricional
é de 4 (quatro) anos, conforme art. 109, inciso V do CP, tendo sido interrompido por uma vez no
recebimento da denúncia (28.03.2016, fl. 17).          Logo, a pretensão punitiva estatal
deveria ter sido exercida no lapso temporal máximo de 04 (quatro) anos, o que não ocorreu, devendo
ser declarada de ofÃ-cio a prescrição da pretensão punitiva abstrata relativamente ao delito imputado
ao réu.          ÿ importante ressaltar que o juiz pode reconhecer de ofÃ-cio uma causa
extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP), bem como que a homologação de transação penal não
é causa de suspensão ou de interrupção do curso do prazo prescricional.          Assim,
não tendo o Estado exercido o jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da
punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. III - DISPOSITIVO.Â
         Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado NOSEL - NOVO
SECULO MOVEIS E ESQUADRIAS LTDA - ME, relativamente ao delito descrito nos autos, com base 107,
inciso IV, do Código Penal.          Intime-se o Ministério Público pessoalmente com
remessa dos autos.          Deixo de determinar a intimação pessoal dos acusados, tendo
em vista a ausência de prejuÃ-zo para a sua defesa em sentenças absolutórias ou declaratórias
extintivas da punibilidade, consoante entendimento predominante no STJ.          Determino
que a Secretaria Judicial analise o Banco Nacional de Monitoramento de Prisão - BNMP, para averiguar
eventual mandado de prisão cadastrado. Se houver mandado cadastrado referente a este processo,
determino sua baixa imediatamente.           Feitas as necessárias comunicações e
transitada em julgado esta decisão, arquivem-se os autos, observadas as anotações de praxe.
         Goianésia do Pará (PA), 03 de dezembro de 2021. NATALIA ARAÿJO SILVA
JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo pela Comarca de Goianésia do Pará/PA Portaria 4061/2021-
GPPROCESSO: 00019739620148140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: F. S. G.
Representante(s): OAB 7903 - IZILENE LOPES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: R. M.
Representante(s): OAB 6635 - ARY FREITAS VELOSO (ADVOGADO) OAB 18208 - MELINA ROCHA
RODRIGUES (ADVOGADO) PROCESSO: 00026470620168140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Perda ou
793
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Suspensão do Poder Familiar em: 03/12/2021---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA


REQUERIDO:CRISTIANE BARROSO SILVA REQUERIDO:GILDEONE ROCHA DA SILVA. Processo:
0002647-06.2016.8.14.0110- Meta 02 LOCAL DA VISITA: casa da Sra. CRISTIANE BARROSO SILVA,
filha de Antônia de Abreu Barroso e José Oliveirra da Silva. Endereço: Rua Amário Lopes, nº 03,
bairro Boa Esperança, Goianésia do Pará/PA. DECISÿO       1. Defiro o pedido formulado
pelo Ministério Público na manifestação fls. 78/78-V. Assim, determino que seja oficiado ao
Conselho Tutelar do MunicÃ-pio de Goianésia do Pará/PA, para no prazo de 10 (dez) dias, a partir da
ciência, realizar em caráter de urgência a visita in loco na residência de CRISTIANE BARROSO DA
SILVA, devendo informar a este juÃ-zo, se os infantes ainda se encontram em situação de risco,
sobre possibilidade de permanência dos menores com a Genitora e demais informações
necessárias ao deslinde da demanda.   2. Após a apresentação do parecer do Conselho,
determino, desde logo, a remessa dos autos ao Ministério Público para manifestação       3.
Em seguida, autos conclusos para deliberação.       4. Cumpra-se com a máxima urgência.
      O PRESENTE DESPACHO SERVE COMO OFICIO/MANDADO. Goianésia do Pará (PA),
30 de novembro de 2021. NATALIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo pela
Comarca de Goianésia do Pará/PA Portaria 4061/2021-GPPROCESSO: 00042680420178140110
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO
SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 30/11/2021---VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:MARCIO PEREIRA DA SILVA. Meta 02 CNJ; Processo: 0004268-04.2017.8.14.0110.
DECISÿO 1.     Compulsando os autos, verifico que na certidão de fls. 33, o denunciado foi
devidamente citado, e inclusive apresentou resposta a acusação nas fls. 41/42. Contudo, na fl. 57,
estranhamente foi decretado a suspensão do processo bem como do prazo prescricional. Desta feia,
CHAMO O FEITO A ORDEM, para tornar nula a decisão que decretou a citação por edital (fl. 54),
bem como a suspensão do processo e do prazo prescricional (fl. 57) 2.     Em prosseguimento,
determino a remessa dos autos ao Ministério Público, para averiguar eventual hipótese de
prescrição ou se manifestar no que entender de direito. 3.     Após, retornem os autos
conclusos.               Goianésia do Pará (PA), 30 de novembro de 2021.
               NATALIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo
pela Comarca de Goianésia do Pará/PAPROCESSO: 00071694220178140110 PROCESSO ANTIGO: -
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 30/11/2021---DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA DENUNCIADO:GRENAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. Meta 02 CNJ;
Processo: 0007169-42.2017.8.14.0110; Autor: Ministério Público; Denunciado: GRENAL INDUSTRIA E
COMÿRCIO DE MADEIRAS LTDA. DESPACHO 1.     Vistas ao Ministério Público, para se
manifestar sobre as fls. 28 e 29. 2.     Após, com ou sem manifestação, retornem os autos
conclusos.               Goianésia do Pará (PA), 30 de novembro de 2021.
               NATALIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta respondendo pela
Comarca de Goianésia do Pará/PAPROCESSO: 00071547320178140110 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 30/11/2021---DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA DENUNCIADO:GRENAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. Meta 02 CNJ
Processo: 0007154-73.2017.8.14.0110. DESPACHO 1.     Determino a inclusão dos Sócios das
fls. 37/38 no SISTEMA LIBRA. 2.     Após a inclusão, determino a citação pessoal de ambos
os sócios, para, no prazo de 10 (dez) dias apresentar Resposta Acusação nos moldes do art. 396 e
396-A do CPP. 3.     Havendo ou não resposta, retornem os autos conclusos.
              Goianésia do Pará (PA), 30 de novembro de 2021.
               NATALIA ARAÿJO SILVA JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo
pela Comarca de Goianésia do Pará/PAPROCESSO: 00045305620148140110 PROCESSO ANTIGO: -
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: M. D. C. A.
Representante(s): OAB 18808 - ROCHAEL ONOFRE MEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: M. F. S.
REQUERIDO: D. B. S.

PROCESSO: 00010015820168140110 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATALIA ARAUJO SILVA A??o: Busca e
Apreensão em: 29/11/2021---REQUERENTE:COOPERATIVA DE CRDITO DE LIVRE ADMISSO UNIO
PARAN SO PAULO SICREDI UNIO PRSP Representante(s): OAB 33.150 - MARCIO RODRIGO FRIZZO
794
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(ADVOGADO) REQUERIDO:SAGITRIO TRANSPORTES LTDA. Meta 02 CNJ; Processo: 0001001-


58.2016.8.14.0110; Autor: COOPERATIVA DE CRÿDITO E INVESTIMENTO DE LIVR ADMMISSÿO -
SICREDI UNIÿO R/SP. Requerido: SAGITIO TRANSPORTES LTDA. Endereço da parte autora:
Avenida Tancredo Neves, S/N, Bairro Centro, Goianésia do Pará. DESPACHO
1.     Considerando que recentemente foi inaugurada uma agencia da empresa SICREDI neste
MunicÃ-pio de Goianésia do Pará. Determino a intimação pessoal da parte autora, no
estabelecimento deste municÃ-pio, para, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, dizer se tem interesse no
prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem exame do mérito por abandono de
causa, nos termos do artigo 485, III do CPC. 2.     Transcorrido o prazo com ou sem resposta,
certifique-se e voltem imediatamente os autos conclusos. O PRESENTE DESPACHO JÃ SERVE COMO
MANDADO DE INTIMAÿÿO               Goianésia do Pará (PA), 29 de novembro
de 2021                NATÃLIA ARAÿJO SILVA Juiz de Direito Substituta
respondendo pela Comarca de Goianésia do Pará/PA

PROCESSO Nº: 0000517-19.2011.8.14.0110 (META 02 ¿ CNJ)

AUTORA: LUCIENE CONCEIÇ¿O DOS SANTOS CUNHA

DESPACHO

Da análise do sistema LIBRA, verifica-se que o feito está em andamento, mas sem prolaç¿o de sentença.

Ocorre que há sentença proferida nos autos (fls. 22/23), sendo erro do sistema Libra.

Ademais, verifica-se que n¿o há nos autos demonstraç¿o do cumprimento da sentença no tocante à
averbaç¿o da curatela.

Desse modo, procedeu-se contato com o Cartório do Único Ofício de S¿o Domingos do Capim ¿ PA / Vila
de Ipixuna (cartório onde o interditado foi registrado), tendo sido informado que a Vila de Ipixuna foi
desmembrada do Município de S¿o Domingos do Capim-PA e, os registros de nascimento, óbitos, etc.,
foram anexados ao Cartório de Ipixuna do Pará- PA.

Desta feita, determino a secretaria judicial que oficie ao Cartório de Ipixuna do Pará ¿PA, (CARTÓRIO DE
IPIXUNA DO PARÁ ¿ PA, contatos: (63) 98115-8736 ou (91)99606-9796 ¿ E-mail:
[email protected]), para que, no prazo de 15 (quinze) dias, cumpra a determinaç¿o da
sentença de fls. 22/23, e envie a 2ª via devidamente averbada a este juízo, sem custas e emolumentos,
visto que foi deferida a gratuidade de justiça.

Cumpra-se com urgência, tendo em vista o grande lapso temporal desde a prolaç¿o da sentença até o
presente momento, sem que houvesse a efetiva averbaç¿o na certid¿o do interditado.

Certificado o cumprimento da presente deliberaç¿o, arquivem-se os autos, com as medidas de praxe.

Goianésia do Pará/PA, 06 de dezembro de 2021.

NATÁLIA ARAÚJO SILVA

Juíza de Direito - Substituta da Comarca de Goianésia do Pará

Portaria 4061/2021-GP
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COMARCA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS

RESENHA: 21/06/2021 A 21/06/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE SAO CAETANO DE


ODIVELAS - VARA: VARA UNICA DE SAO CAETANO DE ODIVELAS PROCESSO:
00001210920198140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/06/2021
REQUERENTE:BAANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 20638-A -
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANA MARIA PEREIRA DE LIMA. DESPACHO
Considerando que o art. 485, § 1º do CPC determina a necessidade de intimação pessoal da parte e
que, nos presentes autos, não se verificou a realização desta modalidade de intimação, em
relação ao despacho de fl. 67, determino: 1.     Cumpram-se as determinações de fl. 63,
considerando as informações prestadas pelo autor na fl. 69. Expeça-se o necessário observando as
cautelas legais. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta
precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA). São Caetano
de Odivelas, 21 de junho de 2021 ADRIANA GRIGOLIN LEITE JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00003207120088140095 PROCESSO ANTIGO: 200810002127
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Procedimento
Comum Cível em: 21/06/2021 REQUERENTE:RENATO FERNANDES CAVALCANTE NETO
Representante(s): OAB 8429 - ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 5957 -
MARCOS VINICIUS EIRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:WALMICK DUARTE DE
MELO Representante(s): OAB 1896 - LUIZ DOS SANTOS MORAIS (ADVOGADO) OAB 12696 - MARCIO
PAULO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:CELSO MOACIR BITTENCOURT JUCA
Representante(s): OAB 8429 - ANDRE LUIZ EIRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 5957 -
MARCOS VINICIUS EIRO DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 11710 - JOSE MARIA RODRIGUES
ALVES JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:PAMELA TATIANE ALMEIDA TRINDADE Representante(s):
OAB 1896 - LUIZ DOS SANTOS MORAIS (ADVOGADO) . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Proceda-se a correção da numeração das folhas dos autos, considerando que as folhas 945 e 946
se repetem.               Mantenho a decisão nº 20190522104935, em todos os seus
termos, e determino: 1.     Certifique-se acerca do cumprimento INTEGRAL da decisão nº
20190522104935; 2.     Intime-se o exequente para que se manifeste requerendo o que entender
cabÃ-vel para o prosseguimento do feito, no prazo de 15 (quinze) dias; 3.     Caso o prazo supra
transcorra in albis, intime-se a parte exequente para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe se ainda
possui interesse no prosseguimento do feito, indicando meios para o andamento processual, nos termos
do §1º do art. 485 do CPC, sob pena de extinção do feito.               P.R.I.C.  Â
            Expeça-se o necessário, observando as cautelas legais.          Â
    Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória
para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).            Â
  São Caetano de Odivelas, 21 de junho de 2021               ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00007611720168140095 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 21/06/2021 ACUSADO:MAGNO NAPONUCENO RODRIGUES
Representante(s): OAB 21496 - DIEGO OLIVEIRA RODRIGUES (ADVOGADO) VITIMA:J. O. L. .
DESPACHO          Ao Ministério Público para que se manifeste sobre eventual
prescrição.          Expeça-se o necessário observando as cautelas legais.       Â
  Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para
as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).          São
Caetano de Odivelas, 21 de junho de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â ADRIANA GRIGOLIN LEITE Â Â Â Â Â Â Â
  JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00010613720208140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 21/06/2021 AUTOR DO FATO:MAICON WESLEY DO ESPIRITO SANTO
FAVACHO AUTOR DO FATO:MATEUS DE OLIVEIRA MONTEIRO AUTOR:MINISSTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. DESPACHO          Redesigno a audiência de apresentação para o
dia 26 de outubro de 2021 Ã s 11h de forma presencial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Renovem-se / procedam-se as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

comunicações devidas para a realização do ato.          Juntar aos autos informação


sobre a existência de antecedentes em relação aos representados (ECA, art. 179);         Â
Dar ciência ao Ministério Público;          Cumpra-se, redistribuindo o feito para o Oficial de
Justiça competente que possa cumpri-lo de forma presencial.          Advirtam-se as partes
de que deverão se apresentar munidos de máscara de proteção e atendendo às recomendações
dos servidores da Justiça quanto às marcações e rotinas para evitar aglomerações no interior do
prédio.          As partes também poderão entrar em contato com a Secretaria da Vara
pelo email: [email protected] ou pelo telefone: 91 37671204 para fornecerem os dados necessários
para participarem da audiência designada, caso ainda não conste nos autos.         Â
Expeça-se o necessário observando as cautelas legais.          Servirá a presente, por
cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as comunicações
necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).          São Caetano de Odivelas, 21
de junho de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â ADRIANA GRIGOLIN LEITE Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za de Direito
PROCESSO: 00044240320188140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Inquérito Policial
em: 21/06/2021 INDICIADO:JOSE SILVA DO NASCIMENTO VITIMA:G. S. P. PROMOTOR:A
REPRESENTANTE DO MINISTERIO PUBLICO. DESPACHO          Redesigno audiência
preliminar prevista no Art. 16, da lei nº 11.340/06 para o 09 de novembro de 2021 à s 11h30min.    Â
     Renovem-se/procedam-se as comunicações devidas para a realização do ato.     Â
         Advirtam-se as partes de que deverão se apresentar munidos de máscara de
proteção e atendendo às recomendações dos servidores da Justiça quanto às marcações e
rotinas para evitar aglomerações no interior do prédio.               As partes
também poderão entrar em contato com a Secretaria da Vara pelo email: [email protected] ou pelo
telefone: 91 37671204 para fornecerem os dados necessários para participarem da audiência
designada, caso ainda não conste nos autos.               Expeça-se o necessário
observando as cautelas legais.               Ciência ao MP.             Â
 Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofÃ-cio/notificação/carta precatória para as
comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).              Â
São Caetano de Odivelas, 21 de junho de 2021               ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za de Direito
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COMARCA DE MOJÚ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOJÚ

AÇÃO REDIBITÓRIA - ROC. 0005488-51.2015.814.0031 ¿ REQUERENTE: MARIA DE NAZARE


TRINDADE ALGALIAS - (DEFENSORIA PUBLICA) ¿ REQUERIDO: LOJA CENTRO ¿ (Adv. Dra.
QUITÉRIA SÁ DOS SANTOS, OAB/PA 9.707 e Dr. ABSOLON MATEUS DE SOUSA SANTOS, OAB/PA
11.408)

Tendo em vista o disposto no artigo 357 do Código de Processo Civil, passo a proferir decis¿o de
saneamento e de organizaç¿o do processo.

Inicialmente, rejeito as preliminares arguidas na contestaç¿o, vez que é pacífico o entendimento a respeito
da responsabilidade solidária de toda a cadeia de fornecimento pela garantia de qualidade e adequaç¿o
do produto perante o consumidor (STJ - AgInt no AREsp: 1183072 SP 2017/0258478-5, Relator: Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 02/10/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicaç¿o:
DJe 16/10/2018). A propósito, colaciono a seguinte liç¿o doutrinária:

¿¿O CDC permite assim a visualizaç¿o da cadeia de fornecimento através da imposiç¿o da solidariedade
entre os fornecedores. O CDC imp¿e a solidariedade em matéria de defeito do serviço (art. 14 do CDC)
em contraponto aos arts. 12 e 13 do CDC, com responsabilidade objetiva imputada nominalmente a alguns
agentes econômicos. Também nos arts. 18 e 20 a responsabilidade é imputada a toda a cadeia, n¿o
importando quem contratou com o consumidor. Segundo o parágrafo único do art. 7º, tendo mais de um
autor a ofensa, todos responder¿o solidariamente pela reparaç¿o dos danos previstos nas normas de
consumo, disposiç¿o que vem repetida no art. 25, §1º¿¿. (MARQUES, Cláudia Lima et alii. Comentários
ao código de defesa do consumidor. S¿o Paulo: RT, 2004, p. 188).

Como se vê, s¿o responsáveis pelo vício do produto todos os que ajudaram a colocá-lo no mercado, seja
fabricante, comerciante ou distribuidor, estando regular o polo passivo da presente demanda.

No mais, presentes os pressupostos de admissibilidade do válido julgamento do mérito, declaro o feito


saneado.

Fixo como pontos controvertidos a existência e o quantum dos danos decorrentes do evento narrado na
inicial.

Em nome do dever de auxílio imposto ao magistrado pelo princípio da colaboraç¿o e considerando a


funç¿o contrafática do Direito, reza o artigo 373, § 1º, do Código de Processo Civil que ¿¿nos casos
previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva
dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenç¿o da prova do fato
contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decis¿o
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi
atribuído.¿¿

Trata-se do denominado ônus dinâmico da prova ou distribuiç¿o dinâmica do ônus da prova em


contrapartida ao ônus estático ou distribuiç¿o de forma estática do ônus da prova disciplinado no caput do
artigo 373. No se pode confundir dinamizaç¿o com inverso do ônus da prova.

Segundo prelecionam Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero: ¿¿Só se pode inverter o que está vertido
¿ vale dizer, aquilo que já está estabelecido. A dinamizaç¿o do ônus da prova ocorre mediante declaraç¿o
judicial. A invers¿o, mediante constituiç¿o, porque há alteraç¿o de algo já instituído. É impróprio, portanto,
falar em inverso do ônus da prova a propósito da dinamizaç¿o.¿ (O Projeto do CPC ¿ Críticas e Propostas
799
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

¿ RT, página 104).

Em suma, ¿¿o juiz poderá, a partir da análise, no caso concreto, de quem está em melhores condiç¿es de
produzir a prova, distribuir o respectivo ônus entre as partes, de forma diversa daquela fixada na lei.¿¿
(Primeiros Comentários ao Novo Código de Processo Civil Artigo por Artigo, Teresa Arruda Alvim
Wambier, Maria Lúcia Lins Conceiç¿o, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogério Licastro Torres de
Mello, RT, página 650).

Cumpre advertir que ¿¿a facilidade, dificuldade ou impossibilidade está relacionada ao aspecto técnico, e
no econômico pois, em relaç¿o a este, há regras da assistência judiciária gratuita.¿¿ (Primeiros
Comentários ao Novo Código de Processo Civil Artigo por Artigo, Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria
Lúcia Lins Conceiç¿o, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogério Licastro Torres de Mello, RT, página
650). No mesmo sentido é a doutrina de William Santos Ferreira: ¿¿A quest¿o exclusivamente econômica
no justifica a distribuiç¿o dinâmica do ônus da prova, a soluço da desigualdade econômica tem
mecanismos próprios de reequilíbrio e que se voltam para a assistência jurídica integral garantida
constitucionalmente e a ser prestada pelo Estado (art. 5º, LXXXIV, da CF), o que é uma soluço pelo
instrumento e no pelo momento de julgamento. Hipossuficiência econômica no estado democrático no
pode ser franqueadora isolada de decis¿o de mérito favorável sem prova.¿¿ (Breves Comentários ao
Novo Código de Processo Civil, obra coletiva coordenada por Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier
Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas, RT, página 1009).

Fixadas essas premissas, s¿o requisitos cumulativos para distribuiç¿o dinâmica do ônus da prova,
segundo William Santos Ferreira (Breves Comentários ao Novo Código de Processo Civil, obra coletiva
coordenada por Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas, RT,
página 1008):

1) Fatos probandos determinados;

2) Impossibilidade ou excessiva dificuldade (que é menos do que impossível, ainda que denotando
situaç¿o extremada) de cumprir o encargo previsto no caput, para a parte que será desonerada;

3) Maior facilidade de obtenç¿o de prova do fato contrário para a parte onerada judicialmente;

4) Requisito negativo: a dinamizaç¿o no pode levar à parte onerada um encargo impossível ou


excessivamente difícil (vedaç¿o de probatio diabolica por dinamizaç¿o - § 2º do art. 373) e

5) Ser possível conceder à parte onerada oportunidade (contraditório e ampla defesa) para se
desincumbir do ônus excepcional.

Dentro deste quadro técnico-jurídico, na espécie vertente, entendo cabível a invers¿o do ônus da prova
em favor da parte autora, que ora determino com fulcro no art. 6º, VIII, do CDC.

Designo audiência de instruç¿o e julgamento para o dia 15.03.2022, às 12:00 horas.

Faculto a participaç¿o por videoconferência, mediante acesso ao link https://bit.ly/3mkZ4bw


800
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Ressalto a importância de se privilegiar o meio eletrônico em detrimento do comparecimento presencial,


como forma de prevenç¿o a COVID-19. Todavia, quem de qualquer modo estiver impossibilitado de
acessar a sala de audiência virtual deverá comparecer ao fórum da Comarca de Moju, a fim de n¿o
frustrar a realizaç¿o do ato.

As testemunhas dever¿o comparecer ao fórum, para se manter a incomunicabilidade.

Nos termos do § 4º do artigo 357 do CPC, fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas, sob pena de preclus¿o, com os requisitos estabelecidos no artigo 450 do
CPC (nome, a profiss¿o, o estado civil, a idade, o número de inscriç¿o no Cadastro de Pessoas Físicas, o
número de registro de identidade e o endereço completo da residência e do local de trabalho) e observado
o limite quantitativo disposto no § 6º do citado artigo 357 também do CPC.

Por força do disposto no artigo 445, caput, do Código de Processo Civil, cabe ao advogado da parte
informar ou intimar por carta com aviso de recebimento a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do
local da audiência designada, dispensando-se a intimaç¿o do juízo, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de
intimaç¿o e do comprovante de recebimento. A inércia na realizaç¿o da intimaç¿o importa desistência da
inquiriç¿o da testemunha (CPC, artigo 455, § 3º). A intimaç¿o será feita pela via judicial quando houver
sido arrolada pela Defensoria Pública (CPC, artigo 455, § 4º, IV).

Intimem-se as partes, inclusive para os fins do art. 357, § 1º, do CPC, observando-se as prerrogativas
legais da Defensoria Pública.

Moju, 20 de agosto de 2021.

Juiz WALTENCIR ALVES GONÇALVES

Titular da Vara Única da Comarca de Moju

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE QUANTIA CERTA - ROC. 0006908-86.2018.814.0031 ¿ REQUERENTE:


RECON ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA - (Adv. Dr. ALYSSON TOSIN, OAB/MG 86.925) ¿
REQUERIDO: JEFERSON AMARAL DE SOUZA

Diante do falecimento do executado, conforme informaç¿o obtida da Receita Federal, suspendo o


processo pelo prazo de 6 (seis) meses, com fulcro no art. 313, inciso I, do CPC.

Intimo o autor para, no prazo acima estabelecido, promover a citaç¿o do espólio, de quem for o sucessor
ou, se for o caso, dos herdeiros do réu, nos termos do art. 313, § 2º, inciso I, do CPC.

Publique-se.

Decorrido o prazo supra deverá o autor promover o andamento do feito nos 15 dias subsequentes, sob
pena de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do mérito.

Moju, 09 de novembro de 2021.


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Juiz WALTENCIR ALVES GONÇALVES

Titular da Vara Única da Comarca de Moju

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - ROC. 0001606-42.2019.814.0031 ¿ REQUERENTE:


INGRID DE MORAES DE LIMA - (Adv. Dr. IURI CUOCO SAMPAIO, OAB/PA 22.857) ¿ REQUERIDO:
MARCO ANTONIO BERTOLO ¿ (Adv. Dr. DALTON DE CARVALHO NETO, OAB/PA 26.371)

ATO ORDINATÓRIO

ANTE o que dispõe o art. 93, inciso XIV da CF/88, art. 1º da Emenda Constitucional nº 45/2004, art. 162. §
4º do CPC. Provimento nº 006/2009-CJCI, Art. 1º, inciso VII, visando maior celeridade processual,
concernente aos atos processuais de mero expediente sem caráter decisório, apresentado o Laudo,
FICAM as partes intimadas para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias, manifestarem-se a respeito do
Laudo do exame de DNA.

Publique-se.

Moju, Pa. 06 de dezembro de 2021

Joelma de Nazaré Ferreira Paes

Diretora de Secretaria

PROCESSO Nº00014477120108140031-AÇÃO PENAL: PROCEDIMENTO ORDINARIO(CRIME


CONTRA O PATRIMONIO): AUTOR: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL- REPRESENTANTE:
PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA, DENUNCIADOS: ROSIVAN NOGUEIRA CANUTO, JEFERSON DA SILVA
SANTOS OU JOSEBSON DOS SANTOS DELGADO REPRESENTANTE;DEFENSOR PUBLICO,
DENUNCIADOS: FABIO DIAS ALMEIDA, EDSON NUNES SOUZA REPRESENTANTE: ADVOGADO,
DR. AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA, OAB/PA Nº7.164, VITIMA: NATALINO VILHENA
PINHEIRO. FINALIDAE: INTIMAR OS REPRESENTANTES DOS DENUNCIADOS ACIMA CITADOS,
SOBRE O TEOR DA SENTENÇA ABAIXO TRANSCRITA. SENTENÇA (com resolução de mérito) O
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL denunciou JEFERSON DA SILVA SANTOS, EDSON NUNES
SOUZA, ROSIVAN NOGUEIRA CANUTO e FÁBIO DIAS ALMEIDA, já qualificados nos autos, e recolhidos
em Centros de Recuperação pelo Estado, imputando-lhes, na denúncia de fls. 02/04, as condutas
tipificadas no art. 157, § 2º., I, II e V, c/c art. 288, Parágrafo Único do CPB. Narra a denúncia: ... que na
manhã de 30 de outubro do corrente ano, os denunciados e mais 2 (dois) elementos conhecidos por
¿NEGUINHO¿ E ¿EDILSON¿, reuniram-se no Bairro de Nazaré com a finalidade de praticarem um
assalto ao Supermercado Pinheiro, localizado na Rua Benjamin Constante, no Centro da cidade de
propriedade da vítima Natalino Pinheiro. Em seguida dirigiram-se ao local indicado e ficaram aguardando.
Quando começaram a fechar o estabelecimento mencionado, os meliantes invadiram o local e anunciaram
o roubo e arrecadaram de imediato a quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Entretanto a polícia chegou
rápido, inclusive tendo um dos meliantes disparado contra o policial Edir Luciano o qual foi atingido no
peito, porém como se encontrava com colete, escapou ileso. Após o disparo de arma de fogo, o
proprietário foi obrigado a fechar a porta do estabelecimento que ainda estava aberta. Ato contínuo, os
meliantes empreenderam fuga pelos fundos do estabelecimento levando 06 (seis) reféns, inclusive o dono
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do Supermercado. Depois de saírem, seguiram pela Rua Laudo Sodré, passaram pela praça e chegaram
na feira onde desceram na ponto e tomaram de assalto uma embarcação e fugiram rio acima. Devido o
óleo da embarcação da fuga ter acabado, pararam as martes do rio no local de nome Condomínio, área
que ¿TATU¿ conhecia e também um dos reféns, sendo que neste local soltaram dois reféns e se
embrenharam na mata, local onde se esconderam e dividiram o dinheiro. Cada participante do assalto
recebeu cerca de R$ 1.100 (um mil e cem reais). Por volta das 21h, resolveram liberar os reféns restantes.
Por volta das 3h, já do dia 31/10, conseguiram chegar na Rodovia PA-150, local onde se separaram e
foram se encontrar em Barcarena. Posteriormente, ¿YOYO¿ e ¿EDILSON¿ e ¿NEGUINHO¿ foram
embora, ficando na rua a Prainha, Casa n. 03, localizada na Vila do Conde. Neste local, foram cercados e
presos por um equipde de policiais militares e presos na posse de várias armas de fogo. ... A denúncia
veio instruída com o Inquérito Policial, sendo recebida através da deliberação de fl. 71. Às fls. 73/77, 78/82
e 83/91, constam Defesas escritas dos réus. Durante a instrução, foram realizadas as oitivas da vítima, de
nove (09) testemunhas, sendo cinco arroladas pela acusação e quatro pela Defesa e ao fim os
interrogatórios dos acusados. Às fls. 162/164, laudo pericial realizado nas armas de fogo apreendidas. Em
alegações finais (fls. 193/199), o autor da ação penal, após fazer um longo apanhado da instrução
processual, entendeu ter ficado comprovada a autoria e a materialidade do crime, constante da denúncia,
pugnando, ao fim, pela condenação dos acusados nas sanções dos crimes de roubo qualificado e de
formação de quadrilha armada (Art. 157, § 2º., inciso I, II e V, e art. 288, Parágrafo Único, do Código
Penal). A Defensoria Pública, no patrocínio dos acusados Jeferson da Silva Santos e Rosivan Nogueira
Canuto, às fls. 201/206, pediu sua absolvição ao fundamento de que as provas da autoria delituosa do
crime de roubo qualificado seriam frágeis e que deveria ser aplicado ao caso o brocardo in dubio pro reo;
sustentou, ainda, não ter restado caracterizado o crime de quadrilha ou bando, por não ter sido
demonstrada a estabilidade e a permanência da associação criminosa. O Defensor dos acusados Edson
Nunes Souza e Fábio Dias Almeida, também sustenta a tese absolutória de insuficiência de provas quanto
à autoria delitiva. Assim relatados, DECIDO. Imputam-se aos acusados a prática dos crimes de roubo
qualificado e de bando armado, previstos no art. 157, § 2º., incisos I, II e V, e art. 288, Parágrafo Único, do
Código Penal. 1. DO CRIME DE ROUBO QUALIFICADO Restou demonstrada a materialidade com o auto
de apresentação e apreensão e laudo pericial, de fls. 26 e 162/163. Por outro lado, a autoria delituosa
também ficou provada nos termos da denúncia, fazendo-se, entretanto, necessário transcrever os
depoimentos colhidos durante a instrução processual. A vítima N.V.P., em juízo (fls. 108/109), declarou: ...
Que por volta das 12:10 ou 12:20 horas, estava no caixa do supermercado e pediu para que uma
funcionária fechasse a porta do estabelecimento para que passassem a atender só as pessoas que
estavam dentro; Que antes de conseguir fechar a última porta, uma pessoa se aproximou dizendo que era
um assalto; ... Que abriu a gaveta e estava com R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais), que era a renda;
... Que eram seis os assaltantes e cada um pegou um dos funcionários e saíram pela porta de trás; ... Que
saíram em via publica rendidos pelos assaltantes; ... Que foram até o cais do porto na beira rio; ... Que os
seis assaltantes e os seis reféns entraram em uma embarcação; ... Que prosseguiram quatro reféns e seis
assaltantes; ... Que uma hora e meia depois de viagem de barco, desceram em um local que não conhece;
Que foram pela margem esquerda do rio; ... Que ficaram de uma e meia ou seja de 13:30 horas da tarde
até as 21:00 horas, caminhando na mata fechada; Que ao chegar próximo a localidade do condomínio
foram liberados; ... Que não conhecia nenhum dos acusados, mas ouviu comentários dos populares que
os assaltantes eram CORRETE, FABIO e TATU; ... Que em nenhum momento ouviu falar do envolvimento
de Iô Iô no fato; ... A testemunha Victo Cezar da Gama Monteiro, em juízo (fls. 109/110), declarou: ... Que
recorda que o CB Luciano abriu a porta do supermercado e imediatamente deram um tiro; Que acertou o
seu colete a prova de balas; ... Que viu quando eles saíram uma quatro casas além do supermercado;
Que eles já estava com os seis reféns com a arma em punho; ... Que eles foram andando com os reféns
até chegar a beira do rio; Que eles pegaram uma rabeta e foram com os reféns; Que pegaram outra rabeta
e foram atrás; ... Que eles foram liberando os reféns aos poucos; Que o último refém a ser liberado foi o
proprietário do supermercado que foi liberado por volta das nove horas da noite; que já tinha ouvido falar
dos nomes de TATU, IÔ IÔ e CORRETE; Que não visualisou Iô Iô junto com os assaltantes, mas segundo
testemunhas ele estaria lá; Que recorda que Fabio ou Correte disse que Iô Iô estava envolvido no assalto;
Que eles confessaram que eles participaram do assalto; ... Que depois foram até a casa de Iô Iô e os
prenderam; Que nada foi encontrado em poder de Iô Iô; ... Que ouviu quando FABIO fez a confissão da
delegacia de Barcarena; Que não conseguiu visualisar com precisão os rostos dos assaltantes, mas a
estatura física era parecida com as estaturas dos três; ... (grifou-se) ueu; ... (grifou-se) A testemunha
Marcia do Espirito Santo, em juízo (fl. 110), declarou: ... confirma integralmente o depoimento prestado na
delegacia de polícia às fls. 62; ... Que era normal FABIO sumir por uns dias; ... Na polícia (fl. 55), relatou:
Que a declarante convive maritalmente com o nacional FABIO DIAS ALMEIDA, conhecido como FABIO,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

aproximadamente a 10 (dez) anos, e que juntos trabalham na venda de bijuterias as proximidades do


terminal rodoviário desta cidade; ... Que, sobre o assalto praticado por seu companheiro, respondeu que
no dia de ontem, a declarante e seu companheiro estavam em seu local de trabalho e o mesmo saia
constantemente e voltava, que em determinado momento, chegaram em seu local de trabalho, dois
elementos, de cor morena, estatura média, porem desconhecidos para a declarante, e que saíram para
local que a declarante não sabe informar; Que, por volta de 1300 horas de ontem, a declarante tomou
conhecimento que estava ocorrendo um assalto, no supermercado Pinheiro, o qual fica a poucos metros
de seu local de trabalho, em seguida tomou conhecimento que seu companheiro FABIO, seria um dos
participantes, que além de FABIO, os outros assaltantes seriam os marginais, ¿CORRETE¿, ¿TATU¿, e
que não conhece os outros três elementos envolvidos no assalto; ... QUE, se a declarante sabia que
FABIO havia sido convidado a participar de um assalto nesta cidade, respondeu que sim, porém
desconhecia o local do assalto, entretanto informa que as pessoas que convidaram seu companheiro, não
eram deste município; ... (grifou-se) A testemunha Edir Luciano da Cunha (fls. 121/12) declarou: ... Que no
momento em que abriu a porta da frente foi alvejado por uma bala; Que o tiro pegou embaixo de seu
umbigo; Que não conseguiu visualizar quem efetuou o tiro, mas durante a perseguição soube que foi
FABIO quem atirou; Que depois do tiro, eles saíram com os reféns do supermercado e, por isso não
atiraram nos assaltantes; ... Que quatro estava com reféns e dois estavam armados com arma de fogo;
Que os assaltantes pegaram um barco com os reféns, e os policiais pegaram um outro barco; ... Que dos
quatro assaltantes presos já eram conhecidos do depoente; ... Que reconhece os três acusados aqui
presentes e afirma que eles estavam participando do assalto; ... Que conhece os apelido de IÔ IÔ, TATU e
CORRETE; ... Que as armas foram apreendidas, mas não participou da prisão das mesmas; ... Que sabe
dizer que FABIO vende DVD em frente a um banco; ... (grifou-se) A testemunha João de Deus Pinheiro
Ferreira (fls. 122/123) relatou: ... Que o vulgo BOLÃO conseguiu fugir pulando o muro e saiu pelo quintal
de algumas casas; ... que BOLÃO deixou cair um revolver enquanto fugia; Que recorda que encontraram
dentro da residência uma certa quantia em dinheiro e duas armas de fogo; ... Que dos acusados
presentes, afirma que o acusado EDSON não estava no imóvel; Que Edson foi preso aqui em Moju; ...
Que depois de ser lido o seu depoimento na delegacia de polícia, confirma que os acusados confessaram
o fato apenas na delegacia de polícia; ... Que recorda que dois deles estavam com arma em punho ...
(grifou-se) A testemunha Claudio de Castro Ramos (fls 123/124) afirmou: Que CORRETE estava com a
arma nove milímetro na mão no momento da apreensão; Que pediram para que ele largasse a arma e se
entregasse; ... Que não confirma o depoimento na delegacia de polícia no que se refere ao fato dos
acusados só terem confessado quando os acusados chegaram na delegacia; Que os acusados
confessaram dentro da casa em foram presos; ... As demais testemunhas, ouvidas durante a instrução,
poucos esclarecimentos trouxeram para elucidar os fatos, servindo mais para fins de abonar a conduta dos
acusados. Cumpre apenas destacar o depoimento da testemunha Regina Andrade da Costa, que afirmou
em juízo que o acusado Edson estaria em sua residência em uma vila; entretanto, tal depoimento é
inservível como prova, vez que tal testemunha demonstrou ser extremamente tendenciosa, ao informar em
juízo que o acusado Edson teria sido preso inocente em sua residência e ainda que gostava muito do
mesmo. Da mesma forma pode-se dizer do depoimento da testemunha Jose Wilson Neves Cabral, por ter
afirmado que, mesmo estando em uma casa vizinha a do acusado Edson, afirma que este teria
permanecido em sua residência no dia do crime; ainda poderia até se admitir tal depoimento se a
testemunha tivesse ficado na residência do referido acusado, e não em uma casa vizinha, onde
logicamente não teria como visualizar o réu. O acusado Edson Nunes de Souza, em seu interrogatório (fls.
128/130), negou o crime, afirmando ter permanecido em sua residência em uma vila no dia do crime,
alegando como motivo de tal acusação o fato de ter denunciado policiais militares ao Ministério Público. O
acusado Rosivan Nogueira Canuto em juízo (fls. 131/132), também negou o crime, afirmando ter saído de
sua residência por volta das 15:00 horas ao saber que estava sendo acusado do assalto, com a intenção
de fugir do flagrante; relatou ter sido preso junto com o acusado Jeferson e outros rapazes, ressaltando
que os policiais acharam uma arma de fogo no banheiro na caixa de descarga. Na fase policial (fls. 17/18),
referido acusado confessou a prática delituosa, com riqueza de detalhes, apontando o acusado Edson, de
apelido Iô Iô, como a pessoa que lhe convidou para participar do assalto e que haviam outros dois
criminosos que teriam vindo de Belém. O acusado Fabio Dias Almeida, em juízo (fls. 133/134), negou a
acusação, alegando estar sendo acusado por ter problema com um policial civil de nome Givanildo e que
sua confissão ocorreu por ter sido agredido por policiais; relatou ainda que no dia de sua prisão, um
nacional de apelido BOLÃO fugiu do local pelo telhado da casa, não sabendo dizer o motivo. Também na
fase policial (fls. 19/20), referido acusado confessou a prática delituosa, com riqueza de detalhes,
relatando ter se reunido com os nacionais conhecidos por MARCIO, TATU, ROSIVAN, NEGUINHO,
EDILSON e IÔ IÔ com a finalidade de praticarem o assalto ao Supermercado Pinheiro, destacando ter
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sido IÔ IÔ que chamou os elementos NEGUINHO e EDILSON, sendo quem mencionou a respeito da
existência de dinheiro no estabelecimento mencionado e que teria permanecido fora do estabelecimento
com a intenção de dar fuga aos integrantes do bando. O acusado Jeferson da Silva Santos em juízo (fls.
181/183) também negou a prática do crime, afirmando ter sido preso por se encontrar morando em um
conjunto de quartos onde em um deles teriam sido encontradas várias armas; afirmou que o acusado
Rosivan também foi preso em um dos quartos, tendo visto os policiais retornando dos quartos com quatro
armas de fogo apreendidas; afirma ter sido espancado na Depol para assinar sua confissão. Também na
fase policial (fls. 14/15), o mesmo confessou a prática delituosa, com riqueza de detalhes, onde informou
haver tomado conhecimento de que no estabelecimento da vítima o proprietário guardava a quantia de
cem mil reais, tomando conhecimento de que o grupo do acusado FABIO estava interessado em praticar o
assalto e que resolveu integrar o grupo por possuir uma arma de fogo; afirmou que três criminosos teriam
vindo de Belém, a convite de FABIO. Eis a síntese da prova oral colhida durante a instrução; em que pese
o esforço dos Defensores, tais provas apontam indubitavelmente aos quatro acusados como autores do
delito. Registre-se que o policial Edir Luciano da Cunha confirmou que os quatro acusados participaram do
assalto, ressaltando inclusive que já os conhecia anteriormente. A testemunha Marcia do Espirito Santo,
companheira do acusado FABIO, também informou ter sido este convidado por dois elementos
desconhecidos para praticar o assalto e que teria saído de seu local de trabalho com os dois, ressaltando
que os acusados de apelido CORRETE e TATU também participaram do delito. A testemunha Victo Cezar
da Gama Monteiro relatou ter presenciado os acusados FABIO e CORRETE confessando o crime na
Delegacia de Polícia e que um deles teria apontado o acusado Edson (IÔ IÔ) como um dos autores do
delito. Cumpre também destacar que por ocasião da prisão dos acusados Jeferson, Rosivan e Fábio,
foram apreendias quatro armas de fogo, que teriam sido utilizadas para o crime, além de dinheiro e
aparelhos celulares, conforme auto de apresentação e apreensão, de fl. 25. Por fim, os acusados também
são importantes as confissões dos acusados Jeferson, Rosivan e Fábio na fase policial, onde, conforme já
mencionado, narraram o crime com riqueza de detalhes, inclusive o modus operandi utilizado para a
prática do delito, sendo tais versões extremamente coincidentes com os fatos afirmados pela vítima e
testemunhas. Assim, a retratação de tais acusados em juízo encontram-se totalmente isoladas no
contexto; na verdade, a versão que mais se harmoniza com o conjunto probatório é aquela prestada pelos
referidos réus na fase policial. Em razão do reconhecimento da confissão extrajudicial dos referidos
acusados, resta caracterizada a atenuante de confissão espontânea, contida no art. 65, III, d, do CPB.
Com efeito, este magistrado está convicto da participação dos quatro acusados no evento delituoso, nos
termos do art. 29, do CPB, encontrando-se provado: a) o concurso de agentes (seis no total); b) a
relevância causal da conduta de cada um dos réus para a prática do crime (todos participaram ativamente
do assalto); c) o liame subjetivo dos denunciados (está claro o vínculo psicológico que une os réus para a
prática da mesma infração); e, d) a intenção dos acusados de praticar o crime de roubo, narrado na
denúncia, sendo que todos os acusados estavam voltados para o mesmo desiderato, ligados pelo mesmo
liame subjetivo, qual seja, o de praticar um assalto e com a vítima certa. Assim, são verdadeiros coautores
do crime em espécie, pois, segundo Doutrina de Luiz Regis Prado, a delimitação entre coautoria e
participação deve ser resolvida através do critério do domínio do fato, criado por Claus Roxin, abaixo
transcrita: O princípio do domínio do fato significa 'tomar nas mãos o decorrer do acontecimento típico
compreendido pelo dolo'. Pode ele expressar em domínio da vontade (autor direto e mediato) e domínio
funcional do fato (co-autor). Tem-se como autor aquele que domina finalmente a realização do tipo de
injusto. Co-autor aquele que, de acordo com um plano delitivo, presta contribuição independente,
essencial à prática do delito ¿ não obrigatoriamente em sua execução. Na co-autoria, o domínio do fato é
comum a várias pessoas. Assim, todo co-autor (que também é autor) deve possuir o co-domínio do fato -
princípio da divisão de trabalho. (Curso de Direito Penal Brasileiro. vol. 1 - Parte Geral, São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2002, p. 397) Por outro lado, a alegação dos réus Jeferson, Rosivan e Fábio de que
teriam sido agredidos para confessar em juízo não foi comprovada, sendo que a referida tese, diante de
todas as circunstâncias narradas, deveria ser provada pela Defesa, nos termos do art. 156, do CPP, o que
não ocorreu. Por fim, não há que se falar em fragilidade ou falta de provas em relação à autoria delituosa,
havendo substrato suficiente da participação dos réus no evento delituoso. Com efeito, sabe-se que a
existência do delito de roubo depende da subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem,
mediante violência ou grave ameaça; ora, há provas nos autos de terem os acusados subtraído do
estabelecimento comercial da vítima a importância de R$ 7.000,00 (sete mil reais) em espécie, mediante
ameaça, ficando assim caracterizado o ilícito constante do art. 157, do CPB. Com relação à qualificadora,
prevista no § 2º, I, do art. 157, do CP, qual seja, a ameaça exercida com emprego de arma, encontra-se
provada nos autos com os depoimentos da vítima, em juízo, e com a prova testemunhal e material (fls. 65
e 162/163). Quanto à qualificadora, constante do inciso II, do citado dispositivo - concurso de duas ou mais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

pessoas -, esta também restou provada com os depoimentos da vítima e das testemunhas. Cumpre,
ainda, ressaltar que a privação de liberdade da vítima durante a prática delituosa, que permaneceu como
refém dos criminosos conforme informou em juízo - por cerca de 7 a 8 horas -, se deu apenas como
garantia contra a ação policial, tratando-se, assim, de crimemeio, que restou absorvido pelo crime-fim, de
acordo com o princípio da subsunção, aplicando-se ao caso concreto a causa de aumento de pena contida
no art. 157, §2º., V, do CPB. Neste sentido é o ensinamento de Rogério Greco: A doutrina tem visualisado
duas situações que permitiriam a incidência da causa de aumento de pena em questão, a saber: a)
quando a privação da liberdade da vítima for um meio de execução do roubo; b) quando essa mesma
privação de liberdade for uma garantia, em benefício do agente, contra a ação policial. (grifou-se) (Código
Penal Comentado, 4ª. Ed., Niterói, RJ, Impetus, 2010, pág. 413) 2. DO CRIME PREVISTO NO ART. 288,
PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPB Para análise do tipo penal, necessário fazer citação do disposto no artigo
288 do Código Penal, in verbis: Art. 288. Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando,
para o fim de cometerem crimes Pela leitura do referido dispositivo, conclui-se que para configuração do
crime, dos seguintes requisitos: a) Concurso necessário de pelo menos quatro pessoas; b) Finalidade
específica dos agentes voltada ao cometimento de delitos - prática de uma série indeterminada de delitos;
c) Exigência de estabilidade e de permanência da associação criminosa - duradoura atuação em comum
ou vínculo associativo permanente para fins criminosos. Pelo que resultou da instrução criminal, entendo
não ter restado configurado o crime em comento, vez que muito embora tenha havido concurso de mais de
três pessoas, não ficou demonstrada a intenção de seus integrantes de se reunir, de forma estável e
duradoura, para a prática de crimes de roubo. 3. DO DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo mais que
dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado, para: a)
CONDENAR os réus JEFERSON DA SILVA SANTOS, EDSON NUNES SOUZA, ROSIVAN NOGUEIRA
CANUTO e FÁBIO DIAS ALMEIDA nas penas do art. 157, § 2o., incisos I, II e V, c/c art. 29, todos do CPB;
b) ABSOLVER os acusados da imputação constante do art. 288, parágrafo Único, do CPB, com base no
art. 386, VII, do CPP. APLICAÇÃO DAS PENAS: PRIVATIVA DE LIBERDADE E DE MULTA 1. EM
RELAÇÃO AO ACUSADO JEFERSON DA SILVA SANTOS Fulcrado no art. 59 do mesmo diploma legal,
passo à dosimetria da pena: 1. Culpabilidade: a censurabilidade traduzida pelo grau máximo de
censurabilidade da conduta do acusado; 2. Antecedentes: o réu é primário e não registra antecedentes
criminais; 3. Conduta Social: nada há sobre a conduta social do réu, pelo que deixo de valorá-la; 4.
Personalidade: nada há sobre a personalidade do réu, pelo que deixo de valorá-la; 5. Motivos: são comuns
à espécie, pelo que deixo de valorá-la; 6. Circunstâncias: são desfavoráveis ao réu, vez que o crime foi
premeditado, sendo que os criminosos obrigaram a vítima e reféns a caminhar em mata densa, por cerca
de sete a oito horas, para fugir da polícia; 7. Conseqüências: foram extremas, diante da vultosa quantidade
de dinheiro subtraído, sendo recuperada pequena parte, além do sério trauma psicológico causado à
vítima e aos reféns. 8. Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o deslinde do crime.
Diante de tais diretrizes, fixo as penas-bases em seis (06) anos e quatro (04) meses de reclusão e
cinquenta (50) dias-multa; por reconhecer a circunstância atenuante contida no art. 65, III, d, do CPB, pelo
que reduzo a pena em dois (02) meses e cinco (05) dias-multa; não existem circunstâncias nem
agravantes, muito menos causas de diminuição de pena; todavia, tenho que acrescer as penas em 1/3,
atento às três circunstâncias qualificadoras, pelo que torno as penas privativa de liberdade e de multa
concretas, definitivas e finais em oito (08) anos, dois (02) meses e vinte (20) dias, e sessenta (60) dias-
multa, sendo o diamulta calculado no valor unitário de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do
fato. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado, nos termos do art. 33, §1º., alínea a,
c/c § 2o., alínea a, do CPB, no Centro de Recuperação onde está custodiado. 2. EM RELAÇÃO AO
ACUSADO ROSIVAN NOGUEIRA CANUTO Fulcrado no art. 59 do mesmo diploma legal, passo à
dosimetria da pena: 1. Culpabilidade: a censurabilidade traduzida pelo grau máximo de censurabilidade da
conduta do acusado; 2. Antecedentes: o réu é primário e não registra antecedentes criminais; 3. Conduta
Social: nada há sobre a conduta social do réu, pelo que deixo de valorá-la; 4. Personalidade: nada há
sobre a personalidade do réu, pelo que deixo de valorá-la; 5. Motivos: são comuns à espécie, pelo que
deixo de valorá-la; 6. Circunstâncias: são desfavoráveis ao réu, vez que o crime foi premeditado, sendo
que os criminosos obrigaram a vítima e reféns a caminhar em mata densa, por cerca de sete a oito horas,
para fugir da polícia; 7. Conseqüências: foram extremas, diante da vultosa quantidade de dinheiro
subtraído, sendo recuperada pequena parte, além do sério trauma psicológico causado à vítima e aos
reféns. 8. Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o deslinde do crime. Diante de tais
diretrizes, fixo as penas-bases em seis (06) anos e quatro (04) meses de reclusão e cinquenta (50) dias-
multa; por reconhecer a circunstância atenuante contidas no art. 65, III, d, do CPB, pelo que reduzo a pena
em dois (02) meses e cinco (05) dias-multa; não existem circunstâncias nem agravantes, muito menos
causas de diminuição de pena; todavia, tenho que acrescer as penas em 1/3, atento às três circunstâncias
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

qualificadoras, pelo que torno as penas privativa de liberdade e de multa concretas, definitivas e finais em
oito (08) anos, dois (02) meses e vinte (20) dias, e sessenta (60) dias-multa, sendo o dia-multa calculado
no valor unitário de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato. A pena deverá ser cumprida,
inicialmente, em regime fechado, nos termos do art. 33, §1º., alínea a, c/c § 2o., alínea a, do CPB, no
Centro de Recuperação onde está custodiado. 3. EM RELAÇÃO AO ACUSADO FÁBIO DIAS ALMEIDA
Fulcrado no art. 59 do mesmo diploma legal, passo à dosimetria da pena: 1. Culpabilidade: a
censurabilidade traduzida pelo grau máximo de censurabilidade da conduta do acusado; 2. Antecedentes:
o réu é primário e não registra antecedentes criminais; 3. Conduta Social: há informação nos autos de que
o acusado trabalhava, sendo assim valorado de forma favorável; 4. Personalidade: nada há sobre a
personalidade do réu, pelo que deixo de valorá-la; 5. Motivos: são comuns à espécie, pelo que deixo de
valorá-la; 6. Circunstâncias: são desfavoráveis ao réu, vez que o crime foi premeditado, sendo que os
criminosos obrigaram a vítima e reféns a caminhar em mata densa, por cerca de sete a oito horas, para
fugir da polícia; 7. Conseqüências: foram extremas, diante da vultosa quantidade de dinheiro subtraído,
sendo recuperada pequena parte, além do sério trauma psicológico causado à vítima e aos reféns. 8.
Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o deslinde do crime. Diante de tais diretrizes,
fixo as penas-bases em seis (06) anos e quatro (04) meses de reclusão e cinquenta (50) dias-multa; por
reconhecer a circunstância atenuante contidas no art. 65, III, d, do CPB, pelo que reduzo a pena em dois
(02) meses e cinco (05) dias-multa; não existem circunstâncias nem agravantes, muito menos causas de
diminuição de pena; todavia, tenho que acrescer as penas em 1/3, atento às três circunstâncias
qualificadoras, pelo que torno as penas privativa de liberdade e de multa concretas, definitivas e finais em
oito (08) anos, dois (02) meses e vinte (20) dias, e sessenta (60) dias-multa, sendo o diamulta calculado
no valor unitário de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato. A pena deverá ser cumprida,
inicialmente, em regime fechado, nos termos do art. 33, §1º., alínea a, c/c § 2o., alínea a, do CPB, no
Centro de Recuperação onde está custodiado. 3. EM RELAÇÃO AO ACUSADO EDSON NUNES SOUZA
Fulcrado no art. 59 do mesmo diploma legal, passo à dosimetria da pena: 1. Culpabilidade: a
censurabilidade traduzida pelo grau máximo de censurabilidade da conduta do acusado; 2. Antecedentes:
o réu é primário e não registra antecedentes criminais; 3. Conduta Social: há informação nos autos de que
o acusado trabalhava, sendo assim valorado de forma favorável; 4. Personalidade: nada há sobre a
personalidade do réu, pelo que deixo de valorá-la; 5. Motivos: são comuns à espécie, pelo que deixo de
valorá-la; 6. Circunstâncias: são desfavoráveis ao réu, vez que o crime foi premeditado, sendo que os
criminosos obrigaram a vítima e reféns a caminhar em mata densa, por cerca de sete a oito horas, para
fugir da polícia; 7. Conseqüências: foram extremas, diante da vultosa quantidade de dinheiro subtraído,
sendo recuperada pequena parte, além do sério trauma psicológico causado à vítima e aos reféns. 8.
Comportamento da vítima: a vítima em nada contribuiu para o deslinde do crime. Diante de tais diretrizes,
fixo as penas-bases em seis (06) anos e quatro (04) meses de reclusão e cinquenta (50) dias-multa; não
existem circunstâncias atenuantes e nem agravantes, muito menos causas de diminuição de pena;
todavia, tenho que acrescer as penas em 1/3, atento às três circunstâncias qualificadoras, pelo que torno
as penas privativa de liberdade e de multa concretas, definitivas e finais em oito (08) anos, cinco (05)
meses e dez (10) dias, e sessenta e seis (66) dias-multa, sendo o dia-multa calculado no valor unitário de
um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em
regime fechado, nos termos do art. 33, §1º., alínea a, c/c § 2o., alínea a, do CPB, no Centro de
Recuperação onde está custodiado. DA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR
Diante das circunstâncias do crime e do modus operandi como foi praticado, com a utilização de armas de
fogo, ameaças, pressão psicológica, extrema ousadia e concurso de pessoas (SEIS), demonstrada a
periculosidade do grupo. Note-se, ainda, que outros assaltantes, que participaram do delito, fugiram e não
foram presos pela polícia. Tais fatos justificam a necessidade de manutenção de sua custódia provisória
para fins de GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA (art. 312, do CPP). Assim, mantenho a custódia cautelar.
DA REPARAÇÃO DO DANO Considerando a informação da vítima, de que teriam sido roubados cerca de
R$ 7.000,00 em dinheiro, fixo tal valor para reparação dos danos causados, que deverá ser arcada pelos
denunciados, de forma solidária, em razão da infração, com fulcro no art. 387, IV, do CPP (com as
alterações introduzidas pela Lei 11.719/2008). DA EXPEDIÇÃO DE GUIA DE EXECUÇÃO E DEMAIS
PROVIDÊNCIAS Havendo recurso da presente sentença, deverá a secretaria expedir a competente Guia
de Execução Provisória, no prazo máximo de cinco (05) dias de sua interposição, tudo nos termos do
Parágrafo Único, do art. 4º., da Resolução no. 16/2007¿GP, remetendo tal guia para a Vara de Execução
Penal competente. Nos termos do Provimento 02/2008, da Corregedoria das Comarcas do Interior,
determino que seja cientificado o Diretor do Estabelecimento Penal, onde os acusados se encontram
custodiados. Transitada em julgado esta decisão: 1. Lancem-se os nomes dos acusados no rol dos
culpados, atendendo ao disposto no art. 5º., LVII, da CF/88; 2. Oficiem-se aos Órgãos Estatístico-criminais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do Estado, para as anotações devidas; 3. Expeçam-se as Cartas de guia, para os devidos fins. 4. Oficie-se
à Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos dos acusados (CF, art. 15, III). 5. Dê-se
ciência ao ofendido da presente decisão, nos termos do art. 201, §2o., do CPP. CÓPIA DESTA SERVE
COMO PRECATÓRIA, para fins de intimação dos acusados da sentença. Isento de custas. P.R.I.C. Moju
(Pa), 26 de Junho de 2012. CESAR AUGUSTO PUTY PAIVA RODRIGUES Juiz de Direito da Vara Única
da Comarca de Moju.

__________________________________________________________________________________

PROCESSO Nº00014477120108140031-AÇÃO PENAL: PROCEDIMENTO ORDINARIO(CRIME


CONTRA O PATRIMONIO): AUTOR: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL- REPRESENTANTE:
PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA, DENUNCIADOS: ROSIVAN NOGUEIRA CANUTO, JEFERSON DA SILVA
SANTOS OU JOSEBSON DOS SANTOS DELGADO REPRESENTANTE;DEFENSOR PUBLICO,
DENUNCIADOS: FABIO DIAS ALMEIDA, EDSON NUNES SOUZA REPRESENTANTE: ADVOGADO,
DR. AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA, OAB/PA Nº7.164, VITIMA: NATALINO VILHENA
PINHEIRO. FINALIDAE: INTIMAR OS REPRESENTANTES DOS DENUNCIADOS ACIMA CITADOS,
SOBRE O TEOR DO DESPACHO ABAIXO TRANSCRITO. Preliminarmente, torno sem efeito a certidão
de trânsito em julgado de fl. 278, de vez que, de fato, isso ainda não sucedeu. Isso porque os réus-
sentenciados EDSON NUNES SOUZA e FÁBIO DIAS ALMEIDA são patrocinados pelos Drs. Agnaldo
Wellington Souza Corrêa, OAB/PA n. 7.164, e Ana Paula Frias Loureiro, OAB/PA n. 15.119 (conforme
procurações juntada às fls. 77 e 82 dos autos), enquanto que os réus-sentenciados JEFERSON DA SILVA
SANTOS e ROSIVAN NOGUEIRA CANUTO são patrocinados pela Defensoria Pública. Sucede que não
consta que a sentença tenha sido publicada, para efeito de intimação dos advogados particulares, nem
que dela tenham sido cientificados o MP e a Defensoria, ocupando-se a Secretaria, à época, unicamente
da intimação pessoal dos réus, que até o presente momento, malgrado já decorridos mais de 08 anos do
julgamento do feito, logrou efetivar-se apenas quanto ao réu EDSON NUNES SOUZA (fl. 253). Consulta
ao INFOPEN informa que Fábio (mat. 63922) encontra-se em prisão domiciliar sem monitoramento, neste
Município; nada foi identificado em relação a Jeferson, contudo, ele também fora identificado como
JOSEBSON DOS SANTOS DELGADO (mat. 63914) e encontra-se em prisão domiciliar sem
monitoramento, conforme deferido no processo de execução 0014043-19.2012.8.14.0401 decorrente
deste mesmo feito; finalmente, Rosivan (mat. 29861) encontra-se recolhido no CRPP III. Intente-se, pois, e
com URGÊNCIA, a intimação pessoal dos réus em seus endereços (os que constam nos autos e os que
forem obtidos em consulta no SIEL), bem como na Casa Penal acima referida Publique-se a sentença
proferida em nome dos advogados habilitados nos autos responsáveis pelo patrocínio dos réus réus-
sentenciados EDSON NUNES SOUZA e FÁBIO DIAS ALMEIDA. Dê-se ciência da sentença ao MP e a
DP. Certificado o trânsito em julgado, expeça(m)-se Guia(s) de Recolhimento(s) Definitiva(s),
encaminhando-se desde logo a de FÁBIO DIAS ALMEIDA ao Juízo das Execuções Penais da Região
Metropolitana de Belém, diante da necessidade de unificação das penas. Comunique-se os fatos à CJCI,
dado que o indevido arquivamento embasou-se em descabida certidão de trânsito em julgado, lavrada
pela então Diretora de Secretaria Vanusa Pinheiro de Lima. Cumpra-se com URGÊNCIA. Moju, 06 de
outubro de 2020. Juiz WALTENCIR ALVES GONÇALVES Titular da Vara Única da Comarca de Moju
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COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE IGARAPÉ-MIRI

RESENHA: 02/12/2021 A 05/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE IGARAPE MIRI - VARA:


VARA UNICA DE IGARAPE MIRI PROCESSO: 00001514020098140022 PROCESSO ANTIGO:
200910000899 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA
GOMES A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:ROSINETE FONSECA
PUREZA Representante(s): OAB 14672 - MARX WASHINGTON PICANCO DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERENTE:KLEBER MARIO FARIAS DE SOUSA REQUERENTE:MARIA QUITERIA DA CRUZ
CHAVES REQUERENTE:ZEBINO CARDOSO DE LIMA Representante(s): OAB 14672 - MARX
WASHINGTON PICANCO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s): OAB 18696-A - LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 27109 -
MARIA AMELIA C MASTROROSA VIANNA (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN
NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA
CEP 68430-000, Tel. (91) 3755.1866, email: [email protected] Processo nº 0000151-
40.2009.8.14.0022- PROCEDIMENTO ORDINÃRIO. Despacho 1-     DESIGNO a Audiência de
Conciliação para o dia 03.06.2022, à s 10h30min, na sala de audiência desde Fórum judicial. 2-  Â
  INTIME-SE a parte requerente, bem como seu advogado, para comparecerem à audiência
designada. 3-Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte requerido, bem como seu advogado, para comparecerem Ã
audiência designada. 4-     Dê ciência ao Ministério Público. 5-     Expedientes
Necessários. P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 02 de dezembro de 2021.         Â
Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                   Â
                                         Página de 1Â
Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: [email protected]   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00007411220208140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021
VITIMA:J. A. L. DENUNCIADO:RAIMUNDO NUNES AIRES DENUNCIADO:MIGUEL ARCANJO
PINHEIRO JUNIOR Representante(s): OAB 26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES
(ADVOGADO) TESTEMUNHA:MARIA DE NAZARE MIRANDA. - PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO
PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel
Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-
1438, email: [email protected] Processo nº 0000741-12.2020.8.14.0022 - Ação Penal DESPACHO
1-     Intime-se o apelado para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação no prazo
legal, ultrapassado o prazo com ou sem contrarrazões encaminhem-se os autos ao E. Tribunal de
Justiça do Estado do Pará com nossas homenagens. 2-     Cumpra-se.         Â
Igarapé-Miri (PA), 02 de Dezembro de 2021. Arnaldo José Pedrosa Gomes Juiz de Direito
PROCESSO: 00011032420148140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Representante(s): OAB 16837 - AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:EVERALDO DO SOCORRO DA CRUZ DO_333198. CERTIDÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E SEMÂ
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com 70 fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo
não contém mÃ-dia, não possui apensos ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02 de dezembro
de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria PROCESSO: 00014291320168140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:MARIA JULIA DE
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SENA PANTOJA Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BMG BANCO ITAU BMG CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 3672 -
SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO (ADVOGADO) OAB 22311 - HASSEN SALES RAMOS FILHO
(ADVOGADO) OAB 30447 - FAUNA MARIANA LEAL NASCIMENTO (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA,
CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail: [email protected] Processo 0001429-
13.2016.8.14.0022- TERMO DE AUDIÃNCIA Audiência Realizada no dia 22/11/2021     Â
PROCESSO N° 0001429-13.2016.8.14.0022      CLASSE: AÃÃO DECLATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E RESITUIÃÃO EM DOBRO
POR INDÃBITO Â Â Â Â Â REQUERENTE: MARIA JULIA DE SENA PANTOJA Â Â Â Â Â ADVOGADO:
MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER - OAB/PA 5791. Â Â Â Â Â REQUERIDO: BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S.A      TERMO DE AUDIÃNCIA        Ao décimo segundo (22) dia do
mês de novembro (11) de dois mil e vinte e um (2021), às 10hs30min, nesta cidade e Comarca de
Igarapé-Miri, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-
19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e
PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020. Presente o Juiz de
Direito Arnaldo José Gomes Pedrosa. Presente o requerente Maria Julia De Sena Pantoja, devidamente
acompanhado pelo seu advogado Manoel De Jesus Lobato Xavier - OAB/PA 5791. Presente a preposta
do requerido Leonardo Rodrigues Marques - RG nº 4589884, devidamente acompanhado pelo advogado
Hassen Sales Ramos Filho OAB/PA 22.311. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a
audiência passou a ser realizada por meio de videoconferência, com gravação audiovisual,
utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura, com a anuência das partes.        A
parte requerida declarou não possuir proposta de acordo.        A conciliação restou-se
infrutÃ-fera.             Passou a ouvir o requerente, cujas declarações foram registradas
em gravação audiovisual, conforme mÃ-dia em anexo.        Dada a palavra ao advogado da
parte autora, apresentou as razões finais de forma oral, conforme mÃ-dia (DVD) em anexo.       Â
Dada a palavra ao advogado da parte requerida de forma oral, conforme mÃ-dia (DVD) em anexo. Â Â Â Â
 O Juiz passou a sentenciar em audiência: SENTENÃA      Trata-se de AÃÃO DECLATÃRIA DE
INEXISTÃNCIA DE DÃBITO C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E RESITUIÃÃO EM DOBRO
POR INDÃBITO, proposta por MARIA JULIA DE SENA PANTOJA em face de BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S.A.      Deferido a Justiça Gratuita, conforme fl. 40.      Apresentado a
contestação e documentos em anexo, conforme fls. 48/68.      à o relatório.      Passo Ã
fundamentação. » DO MÃRITO      Compulsando os autos, verifica-se que é caso de
procedência parcial da presente demanda. Explico.      O artigo 355, I do CPC ressalta que o
ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito.      Pois bem, no
presente caso concreto, a parte autora conseguiu demonstrar o fato constitutivo de seu direito,
notadamente no que concerne aos descontos realizados de forma indevida pela parte ré.     Â
Restou comprovado também, que mesmo devidamente citada para apresentar a contestação, a parte
requerida não apresentou argumentos ou provas que pudessem convencer esse magistrado.     Â
Trata-se de relação de consumo de maneira que houve a inversão do ônus da prova, o Banco nem
se quer apresentou qualquer documento que pudesse demonstrar a vontade da requerida ou manifestar o
desejo de realizar o negócio jurÃ-dico, sendo um dos requisitos de validade do negócio jurÃ-dico,
conforme a teoria de Pontes de Miranda, na qual afirma os três planos: De existência, de validade e de
eficácia.      Os descontos do contrato de empréstimo foram realizados na conta da requerente,
sem a sua devida autorização, conforme demostrado nos autos, sendo que resta provados que os
descontos foram realizados.      A autora, enquanto consumidora, tem direito à inversão do ônus
da prova, embora seja desnecessário no caso em exame. Ora, se a autora está requerendo a ação
de indenização de danos morais cumulada com Obrigação de fazer.      O ônus da prova
incumbe a quem alega e, no caso, o réu não comprovou a existência do contrato.      Sendo
assim, declaro o contrato inexistente, pois não preencheu os requisitos da validade do negócio jurÃ-dico,
do artigo 104 do código, agente capaz, objeto lÃ-cito, forma prescrita ou defesa em lei.      Passo a
analisar o pedido de indenização por danos morais.      Considerando que a responsabilidade
civil da promovida é subjetiva, importa, pois, demonstrar a existência dos elementos conformadores de
responsabilidade dessa natureza, a saber: i) o ato, ii) o dano, iii) o nexo de causalidade entre os dois
primeiros elementos e a IV) culpa.      A conduta da promovida está devidamente comprovada,
tendo sido conduta comissiva, atinente ao fato de a requerida efetuar descontos de empréstimo
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consignado, descontando na conta corrente da requerente e ainda não solucionar o problema, pelo
contrário, ficou postergando até que não resolvera o problema, fato este que fez com que a
requerente se socorresse do Judiciário para solucionar tal conflito.      O dano moral está
devidamente comprovado, pois em virtude da conduta omissiva da requerida, o promovente sofreu um
grande abalo psicológico em sua honra subjetiva, não sendo um mero dissabor, pelo contrário, o autor
corre sérios riscos de ter seu nome incluÃ-do no rol dos cadastros de maus pagadores, estando o nexo
causal entre conduta e dano, devidamente comprovado. Â Â Â Â Â Vale lembrar, que a requerida, ao
praticar tal conduta omissiva, incorreu em culpa, na modalidade de negligência, na medida em que não
se preocupou nem um pouco em observar a boa-fé objetiva e os deveres instrumentais do contrato, tais
como o dever de lealdade, confiança, incorrendo dessa forma, em violação positiva do contrato. DA
RAZOABILIDADE DO VALOR INDENIZATÃRIO      No que toca à fixação do quantum
indenizatório, é interessante destacar que a ¿Teoria do DesestÃ-mulo¿ ou ¿Teoria da Ação
Inibida¿1, embora não tenha previsão legal expressa, começa a influenciar os rumos do direito
brasileiro.      O Enunciado 379 do Conselho da Justiça Federal reforça esta teoria e admite esta
função pedagógica da reparação por dano moral, tendência esta observada nos Recursos
Especiais 860705, 910764 e 965500. ENUNCIADO 379, CJF: Art. 944 - O art. 944, caput, do Código Civil
não afasta a possibilidade de se reconhecer a função punitiva ou pedagógica da responsabilidade
civil. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PENSIONAMENTO POR MORTE DE FILHO NO
INTERIOR DE ESCOLA MANTIDA PELO PODER PÃBLICO. DEVER DE VIGILÃNCIA. DANO MATERIAL.
SÃMULA 282/STF. DANO MORAL. AUMENTO DE VALOR DE INDENIZAÃÃO. 1. Aplica-se a Súmula
282/STF em relação à tese em torno do dano material, pois o Tribunal de origem não emitiu juÃ-zo de
valor sobre ela. 2. O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ com o escopo de atender a sua
dupla função: reparar o dano buscando minimizar a dor da vÃ-tima e punir o ofensor para que não
volte a reincidir. 3. Fixação de valor que não observa regra fixa, oscilando de acordo com os
contornos fáticos e circunstanciais. 4. Aumento do valor da indenização para 300 salários mÃ-nimos.
5. Recurso especial conhecido em parte e, nessa parte, parcialmente provido. (STJ, REsp 860.705/DF,
Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/10/2006, DJ 16/11/2006 p. 248) Â Â Â
  Em sede de fixação do quantum a ser indenizado, cabe ao julgador fixar parâmetros razoáveis,
assim como analisar o aspecto pedagógico do dano moral, sem se olvidar da impossibilidade de gerar
locupletamento sem causa e, para tanto, deve ser considerado como relevantes alguns aspectos, como a
extensão do dano, situação patrimonial das partes, imagem do lesado e a intenção do autor do
dano.      Dessa forma, é fundamental buscar o equilÃ-brio, de forma a coibir exageros e a evitar
carência dos valores oriundos da lesão sofrida. Em outras palavras, necessário se faz harmonizar o
¿princÃ-pio da proibição do excesso¿ com o ¿princÃ-pio da proibição da prestação
deficitária¿, a ponto de se alcançar um patamar coerente com o abalo sofrido, sem proporcionar, com
isso, vantagens sem qualquer embasamento idôneo.      Eis o entendimento jurisprudencial:
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÃRIO.
REDUÃÃO. DESCABIMENTO. VALOR EXCESSIVO. INOCORRÃNCIA. 1. Ã entendimento deste Tribunal
que o valor do dano moral deve ser fixado com moderação, considerando a realidade de cada caso,
sendo cabÃ-vel a intervenção da Corte quando exagerado ou Ã-nfimo, fugindo de qualquer parâmetro
razoável, o que não ocorre neste feito. 2. Agravo regimental desprovido. STJ 4ª T / AgRg no Ag
955380 / SC. 905.213 - RJ. Rel. Min. Humberto Gomes de Barros. DJ 25/02/2008. Â Â Â Â Â Diante
dessas ponderações, para o correto arbitramento do dano moral, há que se levar em consideração
três aspectos relevantes: primeiro, a capacidade econômica do requerido; segundo, a necessidade
imperiosa de se estabelecer um valor que cumpra a função pedagógica de compelir o requerido a
evitar casos semelhantes no futuro; e, finalmente, o fato das cobranças indevidas terem causado
aflições e angústias no requerente.      No caso em exame, observa-se que o procedimento
adotado pela parte requerida traduz prática atentatória aos direitos de personalidade da parte
requerente, capaz de ensejar-lhe alterações psÃ-quicas ou prejuÃ-zos à s esferas social e afetiva de seu
patrimônio moral.      Com relação ao valor da indenização, impende ressaltar que o valor
de R$ 2.000,00 (dois mil reais) é suficiente para compensar a requerente pelos transtornos sofridos,
além de possuir efeito pedagógico para que a empresa demandada não incorra novamente nessa
prática reprovável.      Decido.      Diante do exposto, e por tudo mais que nos autos
consta, JULGO PARCILAMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS formulados pelo autor, para o fim de:
a)     DECLARAR INEXISTENTE O CONTRATO DE EMPRESTÃMO de nº 553219792 do Banco
requerido. b)Â Â Â Â Â CONDENAR o banco requerido a devolver as parcelas que foram pagas
indevidamente, os valores das parcelas de R$ 203,30 (trezentos e três reais e trinta centavos),
totalizando o valor do empréstimo de R$12.198,00 (doze mil, cento e noventa e oito reais) a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

devolução das parcelas descontadas em dobro conforme o art. 42 do CDC que foram debitadas
indevidamente na conta da autora, até a última parcela descontada. c)     CONDENAR a
empresa requerida a pagar ao autor a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a tÃ-tulo de danos morais. Â
    No que se refere ao Ã-ndice de atualização monetária, deve-se utilizar o INPC (Ãndice
Nacional de Preço ao Consumidor), conforme o artigo 4º da Lei nº. 8.177/91.      Outrossim,
extingo o presente feito, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo
Civil. Â Â Â Â Â Custas finais pela parte requerida. Â Â Â Â Â Cumpre, ainda, esclarecer, para evitar
controvérsias, que fixada a indenização por danos morais em valor determinado, os juros moratórios
e a correção monetária fluem a partir da data em que foi prolatada a sentença, considerando-se que
o quantum estabelecido já se encontra atualizado no momento da decisão, nos termos da súmula 362
do STJ.      Transitada em julgado esta sentença, a parte vencida, após ser devidamente
intimada, terá o prazo de 15 (quinze) dias para o pagamento da condenação, e não o fazendo neste
prazo o seu valor será acrescido de 10% (dez por cento) de multa.      Após a satisfação do
crédito do autor, arquivem-se os presentes autos com baixa na distribuição.      Publique-se.
Registre-se.      Igarapé-Miri, PA, 22 de novembro de 2021.        ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES        Juiz de Direito 1 Teoria defendida pela Ministra Fátima Nancy
Andrighi, pelo doutrinador Carlos Alberto Bittar, por Caio Mário da Silva Pereira e outros tratadistas de
igual valor. PROCESSO: 00018483320168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Busca
e Apreensão em: 02/12/2021 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:JEAN
DO ESPIRITO SANTO SANTOS. Processo nº: 0001848-33.2016.814.0022 Classe: Ação de Busca e
Apreensão  SENTENÃA               Trata-se de Ação de Busca e Apreensão
movida por ADMINISTRADORA DE CONSÃRCIO HONDA, em face de JEAN DO ESPIRITO SANTO
SANTOS, no bojo da qual se pleiteia, liminarmente: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â a) a busca e
apreensão de um veÃ-culo marca HONDA/POP 100 PRETA modelo 2016, ano 2015, placa QDD5787,
CHASSI 9C2JB0100GR009890 que fora objeto de contrato de alienação fiduciária em garantia com
pacto adjeto de fiança, entre requerente e requerido e, no mérito, a consolidação da propriedade e
da posse plena e exclusiva do bem.               b) a emissão de ofÃ-cios aos órgãos
de trânsito e fiscal, com o fim de serem efetuadas as devidas baixas e transferência de propriedade.  Â
            Alega que o requerido não efetuou o pagamento das parcelas correspondentes
ao percentual de 17, 87% do referido grupo consortil, o que totalizaria o montante de R$ 3.988,52. Â Â Â Â
          Juntou documentos às fls. 05/18.               Concedida a liminar
à s fls. 20/21.               Auto de busca e apreensão à fl. 25.            Â
  Termo de entrega do bem à fl. 27.               Embora devidamente citado (fl. 25), o
requerido não apresentou contestação, conforme se vê na certidão de fl. 28.           Â
   Vieram os autos conclusos.                              Eis o
relato do essencial.               Passo à fundamentação. IDO JULGAMENTO
ANTECIPADO DA LIDE E DA REVELIA          Art. 344. Se o réu não contestar a ação,
será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. Â
        No dia 25 de janeiro 2021 fora certificado pela secretaria do juÃ-zo, que a parte requerida
fora devidamente citada, porém quedou-se inerte e não se manifestou, em sede de contestação. Â
         Entrementes, em 07 de abril de 2021, fora protocolizada petição interlocutória pela
parte autora, na qual fora requerido o julgamento antecipado da lide, com a consolidação do bem em
favor do demandante.           Por sua vez com relação ao julgamento antecipado da lide
o CPC preleciona o seguinte:           Art. 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resolução de mérito, quando:  I - não houver necessidade de
produção de outras provas;  II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver
requerimento de prova, na forma do art. 349. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, verifica-se que a lide
se encontra apta a ser julgada, pois não há necessidade de produção de outras provas, pelo que
procedo ao seu julgamento antecipado, nos termos do art. 355, I, do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Com o fim de se garantir ao jurisdicionado o gozo efetivo do direito violado ou na iminência de sê-lo,
determinou-se como sendo seu o direito à ¿razoável duração do processo¿, de maneira que
institutos outros, tanto de natureza material quanto processual, foram criados com tal desiderato. Â Â Â Â
     Compulsando os autos, verifica-se que a presente demanda merece prosperar, uma vez que a
documentação apresentada pelo Requerente instrui o feito de maneira adequada e conforme os
ditames legais.               In casu, diante da completa inércia do requerido quanto Ã
presente ação ou mesmo à constrição já efetuada, seria absolutamente desmedida a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

continuação do processo com a produção de outras provas, uma vez que a análise detida dos
autos demonstra que o réu é revel.               Entrementes, não havendo
qualquer manifestação do réu no sentido de contestar a presente demanda ou mesmo purgar a mora,
o julgamento antecipado da lide, com a consequente procedência desta demanda, é medida que se
impõe.          Assim, e sem mais delongas, restando comprovada a existência do direito
alegado notadamente em razão da documentação acostada, em outro sentido não se poderia
concluir, senão naquele que converge para a procedência do pedido formulado pelo Requerente.   Â
           Decido.               Posto isto, JULGO PROCEDENTES os
pedidos constantes da inicial para consolidar a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no
patrimônio do credor fiduciário.               Condeno o réu a pagar as custas, bem
como o condeno a pagar os honorários advocatÃ-cios em 10%(dez por cento) sobre o valor da causa.  Â
            Determino, ainda, a expedição de ofÃ-cio ao DETRAN/PA para que proceda Ã
imediata baixa de restrição judicial do bem objeto desta lide, caso exista.              Â
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.               Publique-se. Registre-
se. Intimem-se.               Igarapé-Miri, 02 de dezembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito 4 PROCESSO: 00018521220128140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:MELINO CARDOSO GUIMARAES
Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:BANCO
VOTORANTIN SA Representante(s): OAB 13536 - CELSO MARCON (ADVOGADO) . CERTIDÃO Â Â Â Â
     CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da
Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E SEMÂ
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com 180 fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não contém mÃ-dia, não possui apensos ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02
d e d e ze m b r o de 2021 Jefferson V ie ira d a S ilv a  Dire t o r d e S e c re t a ria P ROC E S S O :
00021090320138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 02/12/2021
REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 122535 - LEONARDO COIMBRA NUNES
(ADVOGADO) OAB 91811 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 16814-A
- MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:INDUSTRIA E COMERCIA
DE CONSERVAS CONCORDIA LTDA EPP REQUERIDO:MANOEL BRANCO CARDOSO. Processo nº
0002109-03.2013.814.0022 ¿ Execução de TÃ-tulo Extrajudicial SENTENÃA          Trata-
se de Execução de TÃ-tulo Extrajudicial interposta por ITAà UNIBANCO S/A, em face de INDÃSTRIA E
COMÃRCIO DE CONSERVAS CONCORDIA LTDA ¿ EPP.          Em 05 de julho de 2016,
fora proferida decisão interlocutória, na qual fora determinada a expedição de mandado de
citação, penhora e avaliação, bem como fora arbitrado o percentual concernente aos honorários
advocatÃ-cios a serem pagos pelo executado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste contexto, em 09 de maio de 2017,
fora emitido pela secretaria do juÃ-zo OfÃ-cio de n°222/2017(fls.93), referente à s custas judiciais
intermediárias. Por sua vez, em 20 de fevereiro de 2018 fora emitido Ato Ordinatório, no qual fora
realizada nova intimação para pagamento das custas em aberto.          Entrementes, em
16 de março de 2021, fora protocolizada petição interlocutória, na qual fora requerido a
homologação de desistência da execução, sendo relatado pela demandante a inocorrência de
citação dos executados.          Neste Ã-nterim, a Unidade de Arrecadação Judiciária,
deste juÃ-zo certificou em 09 de novembro de 2021, que os boletos concernentes à s custas
intermediárias, foram cancelados automaticamente pelo sistema.          Contudo, é
importante ressaltar que as custas emitidas se referiam, a subespécie de despesas processuais, subtipo:
diligências do oficial de justiça, citação, intimação, penhora etc, todavia, como não ocorrera o
ato, o boleto perdera sua finalidade.          Diante do exposto, por considerar não haver mais
interesse processual no prosseguimento do feito, JULGO EXTINTO o presente processo, sem exame de
mérito, nos termos do art. 485, inciso VI, c/c o art. 316, ambos do CPC.          Sem custas.
                   P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 02 de dezembro de
2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00021090320138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 02/12/2021
REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 122535 - LEONARDO COIMBRA NUNES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(ADVOGADO) OAB 91811 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) OAB 16814-A
- MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:INDUSTRIA E COMERCIA
DE CONSERVAS CONCORDIA LTDA EPP REQUERIDO:MANOEL BRANCO CARDOSO.  CERTID¿O
DE TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim
conferidas por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por
este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de
2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria                          Â
                                  Página de 1 Fórum de:
IGARAPÃ-MIRI  Email: [email protected]   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA,
S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00022112020168140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 02/12/2021 REQUERENTE:JULIANE SILVA
BITENCOURT Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR)
REQUERIDO:SILVANO RODRIGUES REQUERIDO:CLAUDIA OLIVEIRA DOS SANTOS. CERTIDÃO Â Â
       CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no
JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
SEMÂ PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com 76 fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não contém mÃ-dia, não possui apensos ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02
d e d e ze m b r o de 2021 Jefferson V ie ira d a S ilv a  Dire t o r d e S e c re t a ria P ROC E S S O :
00035484920138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021
DENUNCIADO:LEONARDO FURTADO PANTOJA DENUNCIADO:RENATO FURTADO PANTOJA
Representante(s): OAB 27172 - EVANGELINA DE JESUS DO NASCIMENTO BARBOSA (DEFENSOR
DATIVO) VITIMA:M. B. B. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA,
CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail: [email protected] Processo nº 0003548-
49.2013.8.14.0022 - Ação Penal - Audiência realizada no dia 18/11/2021 Processo nº 0003548-
49.2013.8.14.0022 - Ação Penal Autor: Ministério Público do Estado do Pará. Denunciados:
Leonardo Furtado Pantoja e Renato Furtado Pantoja TERMO DE AUDIÃNCIA        Ao décimo
oitavo (18) dia do mês de novembro (11) de dois mil e vinte e um (2021), às 14hs00min, nesta cidade e
Comarca de Igarapé-Miri, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da
pandemia da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de
março de 2020 e PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020.
Presente o Juiz de Direito Arnaldo José Gomes Pedrosa. Ausentes os acusados Leonardo Furtado
Pantoja e Renato Furtado Pantoja. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a audiência passou
a ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA
CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura,
com a anuência das partes.        Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: ¿1 - Ante as
ausências acima registradas, renovem-se diligências de fl. 198, para o dia 27/07/2022, às 11h30min. 2 -
Serve o presente como mandado/ofÃ-cio. 3 - Ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública. 4 -
Expedientes necessários.¿        Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.    Â
   Igarapé-Miri, PA, 18 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito
PROCESSO: 00036082220138140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILIANS FRANTONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:COLAGE - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E ARTEFATOS DE CONCRETO LTDA - ME
Representante(s): OAB 9363 - AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTÔNIO DE SOUSA PANTOJA REQUERIDO:MARIA BENEDITA MENDES DE
OLIVEIRA. CERTIDÃO          CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas
por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em
epÃ-grafe, SEM SIGILO E SEMÂ PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com 139 fls., devidamente
rubricadas e numeradas. Este processo não contém mÃ-dia, não possui apensos ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02 de dezembro de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00037744920168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021 DENUNCIADO:MARCOS DOS SANTOS MORAES
Representante(s): OAB 26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES (ADVOGADO) VITIMA:P. A. C.
TESTEMUNHA:ANTONIO DE JESUS PINHEIRO DOS SANTOS TESTEMUNHA:FLORISVALDO DOS
SANTOS GONCALVES TESTEMUNHA:MARIA ROSILENE DA MERCES OLIVEIRA
TESTEMUNHA:TESTEMUNHA RENAN TESTEMUNHA:TESTEMUNHA BRUNA AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO
DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino
Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail:
[email protected] Processo nº 0003774-49.2016.8.14.0022 - Ação Penal - Audiência realizada no
dia 01/12/2021 Processo nº 0003774-49.2016.8.14.0022 - Ação Penal Autor: Ministério Público do
Estado do Pará. Denunciado: Marcos dos Santos Moraes. Advogado: Kelvyn Carlos da Silva Mendes -
OAB/PA 26.494. TERMO DE AUDIÃNCIA        Ao primeiro (01) dia do mês de dezembro (12)
de dois mil e vinte e um (2021), às 16hs00min, nesta cidade e Comarca de Igarapé-Miri, Estado do
Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e conforme a
PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e PORTARIA
CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020. Presente o Juiz de Direito
Arnaldo José Gomes Pedrosa. Presente o Promotor de Justiça Emério Mendes Costa. Presente o
advogado Kelvyn Carlos da Silva Mendes - OAB/PA 26.494. Ausente o acusado Marcos dos Santos
Moraes. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a audiência passou a ser realizada por meio
de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura, com a anuência das
partes.        Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: ¿1 - Considerando a informação
prestadas pelos Policiais Penais de que o a Casa Penal está sem acesso a conexão de internet,
redesigno audiência de continuação para o dia 23/03/2022, às 14h30min, onde será realizado o
interrogatório do acusado. 2 - Serve o presente como mandado/ofÃ-cio. 3 - Todos os presentes cientes
neste ato. 4 - Expedientes necessários.¿        Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo.        Igarapé-Miri, PA, 01 de dezembro de 2021.        ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00045654720188140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Alvará Judicial em: 02/12/2021 REQUERENTE:JESUINA NAHUM DA COSTA Representante(s): OAB
24922 - NAZIANNE BARBOSA PENA (ADVOGADO) . CERTIDÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â CERTIFICO, em
virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E COM PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com 27 fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não contém mÃ-dia,
não possui apensos ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que
efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02 de dezembro de 2021 Jefferson
Vieira da Silva Diretor de Secretaria PROCESSO: 00056215220178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 02/12/2021 REQUERENTE:ODAZIA CORREA DA COSTA
Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:ARNALDO CASTRO
MONTEIRO. JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des.
Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax
(91) 3755-1866, e-mail: [email protected] Processo nº 0005621-52.2017.8.14.0022 - AÃÃO DE
REINTEGRAÃÃO DE POSSE COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÃNCIA (audiência realizada no dia
30/11/2021) PROCESSO Nº 0005621-52.2017.8.14.0022 - Ação de Reintegração de Posse com
Pedido de Tutela de Urgência. Requerente: Odazia Correa da Costa Assistência JurÃ-dica: Defensoria
Pública do Estado do Pará Requerido: Arnaldo Castro Monteiro      TERMO DE AUDIÃNCIA  Â
   Aberta a audiência, iniciado os trabalhos, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da
pandemia da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de
março de 2020 e PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE
2020verificou-se a presença do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes. Ausente a requerente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Odazia Correa da Costa. Ausente o requerido Arnaldo Castro Monteiro. Â ABERTA A AUDIÃNCIA pelo
MM. Juiz de Direito, a audiência passou a ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o
sistema TEAMS. nos termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril
de 2020, sendo dispensada sua assinatura, com a anuência das partes.        Em seguida, o
Juiz assim DELIBEROU: 1 - Ante as ausências acima registrada, renovem-se as diligências para o dia
28/06/2022, Ã s 09:30 horas. 2 - Intime-se as testemunhas. 3- Serve o presente como mandado. 4 -
Expedientes Necessários.        Igarapé-Miri, PA, 30 de novembro de 2021.       Â
ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00061769820198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: 02/12/2021
REPRESENTADO:A. C. B. S. REPRESENTANTE:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.
JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja
Neto- Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-
mail: [email protected] Processo nº 0006176-98.2019.8.14.0022 - ATO INFRACIONAL (audiência
realizada no dia 24/11/2021) PROCESSO Nº 0006176-98.2019.8.14.0022 - ATO INFRACIONAL
Representante: Ministério Público Estadual. Representado: A. C. B. D. S. Representante legal: Maria
José Corrêa Borges.      TERMO DE AUDIÃNCIA      Aberta a audiência, iniciado os
trabalhos, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e conforme a
PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e PORTARIA
CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020verificou-se a presença do Juiz
de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes. Ausente o Promotor de Justiça. Ausente o representado.
Ausente a representante legal.  ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a audiência passou a
ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS. nos termos da PORTARIA
CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura,
com a anuência das partes.        Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: 1 - Ante as
ausências acima registrada, renovem-se as diligências para o dia 20/05/2022, às 11:30 horas. 2 -
Intime-se as testemunhas. 3- Ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública. 4- Serve o
presente como mandado/ofÃ-cio. 5 - Expedientes Necessários.        Igarapé-Miri, PA, 24 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
PROCESSO: 00061897320148140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Mandado de
Segurança Infância e Juventude Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:ANTONIO CARDOSO MARQUES
Representante(s): OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO)
REQUERENTE:ROSIVALDO SILVA COSTA Representante(s): OAB 11183 - JOAO EUDES DE
CARVALHO NERI (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA DO CARMO PENA PANTOJA Representante(s):
OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) REQUERENTE:RONELIO ANTONIO
RODRIGUES QUARESMA REQUERENTE:JOSIAS DOS SANTOS BELO Representante(s): OAB 11183 -
JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) REQUERIDO:DALVA DO SOCORRO GOMES DE
AMORIM Representante(s): OAB 17266 - VANDERSON QUARESMA DA SILVA (ADVOGADO) OAB
17448 - GABRIEL PEREIRA LIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA JOSE GOMES FERREIRA
Representante(s): OAB 11183 - JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) . CERTIDÃO Â Â Â Â
     CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da
Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E SEMÂ
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com 146 fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não contém mÃ-dia, não possui apensos ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé.  Igarapé-Miri/PA, 02
d e d e ze m b r o de 2021 Jefferson V ie ira d a S ilv a  Dire t o r d e S e c re t a ria P ROC E S S O :
00091146620198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 02/12/2021
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ANTONIO CARDOSO
MARQUES Representante(s): OAB 12024 - MICHELL MENDES DURANS DA SILVA (ADVOGADO) OAB
9363 - AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MANOEL FONSECA
BASTOS FILHO Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)
OAB 31197-A - LEANDRO ALCIDES DE MOURA MOURA (ADVOGADO) DENUNCIADO:GELFFSON
BRANDAO LOBO Representante(s): OAB 20112 - JOAO VICENTE MORAES BARBOSA (ADVOGADO)
OAB 10686 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) DENUNCIADO:WENDELL DE SOUZA
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PINHEIRO Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)


DENUNCIADO:BENEDITO ANTUNES MACHADO DENUNCIADO:MAURICIO MACHADO BASTOS
Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ALCY DE JESUS NERY PINHEIRO Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS
LOBATO XAVIER (ADVOGADO) DENUNCIADO:RUFINO CORREA LEAO Representante(s): OAB 17967
- JOANAINA DE PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18476 - JACOB KENNEDY MAUES
GONCALVES (ADVOGADO) OAB 23753 - DIEGO CELSO CORREA LIMA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MARIO JELFFISON FARIAS PANTOJA Representante(s): OAB 8020 - DENILZA DE
SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:JOSE MARIA DOS SANTOS COSTEIRA
TESTEMUNHA:NEY GILBERTO PENA PANTOJA TESTEMUNHA:JOAO DO CARMO BARBOSA
RODRIGUES TESTEMUNHA:VALDIR JUNIOR ARAUJO PENA TESTEMUNHA:MIGUEL BILAC
BRANDAO PINHEIRO TESTEMUNHA:JOAO CORREA PINHEIRO REQUERENTE:JOAO DO CARMO
BARBOSA RODRIGUES TESTEMUNHA:EDELVAN PINHEIRO COSTA TESTEMUNHA:SORAYA
CORREA BORGES RODRIGUES TESTEMUNHA:ELCILENE MACHADO DOS SANTOS
TESTEMUNHA:LINDALVA CORREA DE OLIVEIRA TESTEMUNHA:EZEQUIAS PINHEIRO
TESTEMUNHA:IGOR OLIVEIRA COTTA TESTEMUNHA:ROSIVALDO SILVA COSTA
TESTEMUNHA:DIEGO CELSO CORREA LIMA TESTEMUNHA:MANOEL JOAO PANTOJA DA COSTA
TESTEMUNHA:MANOEL DA VERA CRUZ LEAL BELO TESTEMUNHA:OSCAR PANTOJA DE SOUSA
TESTEMUNHA:MANOEL GONCALVES BARBOSA TESTEMUNHA:MANOEL LUIS DOS SANTOS
MACHADO TESTEMUNHA:JOAQUIM LOBATO PANTOJA TESTEMUNHA:SILVIO SIQUEIRA PINHEIRO
TESTEMUNHA:MANOEL LITO CARMO SERRAO TESTEMUNHA:JOSIAS DOS SANTOS BELO
TESTEMUNHA:KATRIELLY SERRAO PENA TESTEMUNHA:FELIPE FARIAS PANTOJA. PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA,
CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail: [email protected] Processo nº 0009114-
66.2019.8.14.0022 - Ação Penal - Audiência realizada no dia 02/12/2021 Processo nº 0009114-
66.2019.814.0022 - Ação Penal. Autor:  Ministério Público do Estado do Pará. Denunciados:
Antonio Cardoso Marques, Manoel Fonseca Bastos Filho, Gefferson Brandão Lobo, Wendell de Souza
Pinheiro, Benedito Antunes Machado, Mauricio Machado Bastos, Alcy de Jesus Nery Pinheiro, Rufino
Corrêa Leão e Mario Jelffisom Farias Pantoja. Advogados: Manoel de Jesus Lobato Xavier - OAB/PA
nº 5791; Denilza de Souza Teixeira - OAB/PA 8020; Jacob Kennedy M. Gonçalves - OAB/PA 18.476;
JoanaÃ-na de Paiva Rodrigues Gonçalves - OAB/PA 17.967; Clodomir Assis Araújo Júnior - OAB/PA
10.686. Leandro Alcides de Moura Moura - OAB/PA 31.197-A; Amadeu Pinheiro Corrêa Filho - OAB/PA
9363.     TERMO DE AUDIÃNCIA        Ao segundo (02) dia do mês de dezembro (12) de
dois mil e vinte e um (2021), às 09hs00min, nesta cidade e Comarca de Igarapé-Miri, Estado do Pará,
dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e conforme a PORTARIA
CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e PORTARIA CONJUNTA N°
10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020. Presente o Juiz de Direito Arnaldo José Gomes
Pedrosa. Ausente o Promotor de Justiça (justificadamente). Presente os advogados Manoel de Jesus
Lobato Xavier - OAB/PA nº 5791; Denilza de Souza Teixeira - OAB/PA 8020; Jacob Kennedy M.
Gonçalves - OAB/PA 18.476; Leandro Alcides de Moura Moura - OAB/PA 31.197-A e Amadeu Pinheiro
Corrêa Filho - OAB/PA 9363. Presente os acusados Antonio Cardoso Marques, Manoel Fonseca Bastos
Filho, Wendell de Souza Pinheiro, Benedito Antunes Machado, Mauricio Machado Bastos, Alcy de Jesus
Nery Pinheiro, Rufino Corrêa Leão e Mario Jelffisom Farias Pantoja. Ausente o acusado Gefferson
Brandão Lobo. Presente a testemunhas arrolada pelo Ministério Público Miguel Bilac Brandão
Pinheiro, Valdir Júnior Araújo Pena, João Carmo Barbosa Rodrigues José Maria dos Santos Costeira
e Ney Gilberto Pena. Presente as testemunhas de defesa de Mauricio Machado Bastos: Benedito Antunes
Machado e Wendel de Souza Pinheiro. Presente as testemunhas de defesa de Gelffson Brandão Lobo:
Lindalva Corrêa Oliveira e Ezequias Pinheiro. Presente as testemunhas de defesa de Wendel de Souza
Pinheiro: Benedito Antunes Machado e Mauricio Machado Bastos. Presente a testemunhas de defesa de
Manoel Fonseca Bastos Filho: Manoel da Vera Cruz Leal Belo e Oscar Pantoja de Sousa. Presente as
testemunhas de defesa de Benedito Antunes Machado: Manoel Gonçalves Barbosa, Manoel Luis dos
Santos Machado e Joaquim Lobato Pantoja. Presente as testemunhas arroladas pela defesa de Rufino
Corrêa Leão Neto: Silvio Siqueira Pinheiro e Manoel Lito Carmo Serrão. Presente as testemunhas
arroladas pela Defesa de Mario Jellfison Farias Pantoja: Presente a testemunha arrolada pela defesa de
Antonio Cardoso Marques: Katrielly Serrão Pena. Presente a testemunha de defesa Soraya Corrêa
Borges Rodrigues. Ausente as testemunhas arroladas pelas defesas: Edelvan Pinheiro Costa, Elcilene
Machado dos Santos, Igor Oliveira Cotta, Rosivaldo Silva Costa e Diego Celso Corrêa Lima, Manoel
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João Pantoja da Costa, Josias dos Santos Belo, Felipe Farias Pantoja, Luis Otavio Machado Gomes e
Manoel Israel da Silva Machado. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a audiência passou a
ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA
CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura,
com a anuência das partes.        O advogado de defesa Jacob Kennedy M. Gonçalves -
OAB/PA 18.476, requereu a desistência da testemunha Manoel Lito Carmo Serrão.        O
advogado de defesa Leandro Alcides de Moura Moura - OAB/PA 31.197-A, requereu a desistência da
testemunha Benedito Antunes Machado.        Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: ¿1 -
Considerando ausência justificada do representante legal do Ministério Público devido a cumulação
com a Comarca do Acará, redesigno audiência de instrução e julgamento para o dia 13/12/2021, à s
10h00min. 2 - Serve o presente como mandado. 3 - Todos os presentes cientes neste ato. 4 - Expedientes
necessários.        Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.       Â
Igarapé-Miri, PA, 02 de dezembro de 2021.        ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES   Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00002144120128140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIA JOSE DA SILVA VIEIRA
Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE IGARAPE-MIRI - PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 13682
- LEANDRO ARAUJO FILHO (ADVOGADO) OAB 11842 - MARIA DE JESUS QUARESMA DE MIRANDA
(ADVOGADO) OAB 17309 - MAYCON VALENTE PANTOJA (ADVOGADO) OAB 20112 - JOAO VICENTE
MORAES BARBOSA (ADVOGADO) OAB 22872 - FABIO CORREA SILVA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA
CEP 68430-000, Tel. (91) 3755.1866, email: [email protected] Processo nº 0000214-
41.2012.814.0022- PROCEDIMENTO ORDINÃRIO Despacho 1-     DESIGNO a Audiência de
Conciliação para o dia 20.05.2022, à s 09h00min, na sala de audiência desde Fórum judicial. 2-  Â
  INTIME-SE a parte requerente, bem como seu advogado, para comparecerem à audiência
designada. 3-Â Â Â Â Â INTIME-SE a parte requerido, bem como seu advogado, para comparecerem Ã
audiência designada. 4-     Dê ciência ao Ministério Público. 5-     Expedientes
Necessários. P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 03 de dezembro de 2021.         Â
Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                   Â
                                         Página de 1Â
Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: [email protected]   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00030894220168140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
DENUNCIADO:VIVIANE DE FATIMA SILVA DA SILVA DENUNCIADO:DOMINGOS MAIA DE CASTRO
VITIMA:R. C. F. L. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA
DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n,
Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 3755.1866, email: [email protected] PROCESSO
Nº 0003089-42.2016.8.14.0022 - Procedimento Ordinário. DESPACHO 1-     Vista ao
Ministério Público. 2-     Após, conclusos.          Igarapé-Miri (PA), 03 de
dezembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
          Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: [email protected]  Â
Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone:
(91)3755-1866 PROCESSO: 00096949620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Monitória em: 03/12/2021 REQUERENTE:CEBTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA
Representante(s): OAB 26726 - EVANIA DE FATIMA GOES DE VILHENA LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARAPÉ MIRI. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO
PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel
Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91)
3755.1866, email: [email protected] Processo nº 0009694-96.2019.8.14.0022 Classe: Ação
Monitoria Com Tutela de Evidência. Autor: CEBTRAIS ELETRICAS DO PARà AS CELPA Réu:
PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARAPÃ-MIRI. DESPACHO 1-Â Â Â Â Â DESIGNO o dia 27/06/2022, Ã s
11h00hs., para a realização da audiência de instrução e julgamento, na sala de audiências deste
Fórum Judicial. 2-     INTIME-SE a parte autora, bem como seu advogado, para que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

compareçam à audiência designada, esclarecendo que deverão trazer suas testemunhas


independentemente de intimação. 3-     INTIMEM-SE a parte ré, bem como seu advogado,
para que compareçam à audiência designada, esclarecendo que deverão trazer suas testemunhas
independente de intimação. 4-     Expedientes Necessários. P.R.I          Igarapé-
Miri (PA), 03 de dezembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes         Â
Juiz de Direito PROCESSO: 00098742020168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Procedimento Comum Infância e Juventude em: 03/12/2021 REQUERENTE:DIRCINHA MARIA
GONCALVES CARVALHO Representante(s): OAB 21901 - LEONARDO RODRIGUES DE
VASCONCELOS (ADVOGADO) INVENTARIADO:ANA FARIAS GONCALVES REQUERENTE:DILVANA
FARIAS GONCALVES Representante(s): OAB 21901 - LEONARDO RODRIGUES DE VASCONCELOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:DIVANILDA FARIAS GONCALVES Representante(s): OAB 14940 -
SHIRLEY VIANA MARQUES (ADVOGADO) OAB 23744 - ANA CRISTINA DO SOCORRO BRAGA
CORRÊA PAES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA
VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino
Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-1438, email:
[email protected] Processo nº 0009874-20.2016.8.14.0022 Despacho 1-     à Secretaria para
que verifique quanto a existência de petição pendente de juntada. 2-     Após, conclusos. 3-Â
    Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 02 de dezembro de 2021.  Â
       Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
01673921020158140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Imissão na Posse em: 03/12/2021 REQUERENTE:MAX DO
SOCORRO MELO PINHEIRO REQUERENTE:PATRICIA REIS DOS SANTOS PINHEIRO
Representante(s): OAB 21293 - MAX DO SOCORRO MELO PINHEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE MARCIO RODRIGUES REQUERIDO:JOSE ANTONIO RODRIGUES. PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA
CEP 68430-000, Tel. (91) 3755.1866, email: [email protected] Processo nº 0167392-
10.2015.8.14.0022 AÃÃO DE IMISSÃO DE POSSE COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. Despacho
1-     DESIGNO a realização de audiência de conciliação, para o dia 30.03.2022, à s
09h00min, na sala de audiência deste fórum judicial. 2-     INTIME-SE a parte autora, por meio de
seu advogado, para comparecerem à  audiência designada. 3-     CITA-SE e INTIMA-SE a
parte ré, para comparecer à audiência designada, esclarecendo que o prazo de 15 dias para
apresentação de contestação fluirá a partir da realização de audiência de conciliação 4- Â
   Cumpra-se . 5-     Expedientes Necessários. P.R.I.          Igarapé-Miri (PA),
03 de dezembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de
Direito                                               Â
             Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: [email protected] Â
 Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone:
(91)3755-1866 PROCESSO: 00002019520198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: REPRESENTANTE: M. P. REPRESENTADO: B. N. L. L. REPRESENTADO: I. S. C. PROCESSO:
00004634520198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTANTE: M. P. E. P.
REPRESENTADO: R. S. P. REPRESENTADO: V. F. G. PROCESSO: 00077789520178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Divórcio
Consensual em: REQUERENTE: M. C. S. F. Representante(s): OAB 17142 - DOMINGOS DO
NASCIMENTO NONATO (ADVOGADO) OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:
M. S. P. Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO)
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COMARCA DE SANTARÉM NOVO

SECRETARIA VARA ÚNICA DE SANTARÉM NOVO

RESENHA: 26/11/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE SANTAREM NOVO - VARA:


VARA UNICA DE SANTAREM NOVO PROCESSO: 00004579720118140093 PROCESSO ANTIGO:
201110002560 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Execução de Alimentos em: 03/12/2021 REPRESENTANTE:V. O. S. EXEQUENTE:A. C. S.
E. S. EXECUTADO:A. P. S. . E D I T A L O Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO, JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM NOVO, ESTADO DO PARA. Faz
saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, VANUSA OLIVEIRA DA SILVA, genitora de
A.C.D.E.S, Sem mais qualificação nos autos, estando em lugar incerto e não sabido, expediu-se o
presente edital, pelo que ficará a mesma perfeitamente INTIMADA nos autos da Ação CÃ-vel,
Processo nº 0000457-97.2011.814.0093 do seguinte despacho: Considerando o parecer do Ministério
Público de fl. 25, arquivem-se os autos, com as cautelas legais, conforme determinado na sentença de
fl. 11. Cumpra-se e intime-se a exequente, por edital, haja vista que está em local incerto (fl. 21).
Santarém Novo/PA, 05 de outubro de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Ao
primeiro dia do mês de dezembro de dois mil e vinte e um. Eu,_____,(Jairo Nascimento de Souza),
Diretor de Secretaria em exercicio, fiz digitar e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão, Juiz de
Direito, titular da Comarca de Santarém Novo/PA. PROCESSO: 00013611020178140093 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Averiguação de Paternidade em: 03/12/2021 REQUERENTE:LUZIA OLIVEIRA DOS
SANTOS Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO)
REQUERIDO:LEONARDO PATRICK ROCHA SANTOS Representante(s): OAB 16504 - IGOR CORREA
WEIS (ADVOGADO) OAB 17496 - MERCELINDA MOTA RÊGO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA
Processo: 0001361-10.2017.814.0093 Requerente: Luzia Oliveira dos Santos, portadora do CPF:
015.260.182-17 Menor: M.L.D.S Requerido: Leonardo Patrick Rocha Santos, Aos 03 (três) de dezembro
de dois mil e vinte e um, às 11h00min, no Fórum de Santarém Novo, e por meio virtual onde se achava
o MM. JuÃ-zo de Direito, Titular da Comarca, Dr. Daniel Bezerra Montenegro Girão. Comigo o Analista
Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Ante a ausência do Representante da Defensoria Pública foi
nomeado para o ato a Dra. Ana Kátia de Souza Pereira OAB/MA 12.054. Presente as Partes.. Presente a
Técnica em Laboratório Mariuza Souza Ferreira, CPF 426.028.152-68 Aberta a audiência, foi
realizada a coleta do material genético das partes, em seguida o Magistrado proferiu a seguinte
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - DESPACHO. 1 - Considerando que foi realizada a coleta o material
genético das partes, aguarde-se o retorno do resultado do exame de DNA pelo prazo de 30 dias,
decorrido o prazo, expeça-se OfÃ-cio ao Laboratório solicitando informações sobre o retorno do
resultado. Não foi coletada assinatura para evitar risco de contaminação do CoronavÃ-rus. Cumpra-se.
Como mais nada houve, deu-se este por encerrado, que vai devidamente assinada pelos presentes. Eu,
_____________, Jairo Nascimento de Souza, (Diretor de Secretaria em ExercÃ-cio), o digitei e subscrevi.
Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo/PA Av.
Francisco M. de Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211, Santarém Novo/Pa.
PROCESSO: 00016889120138140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2021 EXEQUENTE:K. C. C. S.
REPRESENTANTE:QUELZE COIMBRA DE SOUZA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO
NAVEGANTES (ADVOGADO) EXECUTADO:JAIME COUTINHO DOS SANTOS. ãEDITAL O Dr.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO, JUIKZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA
UNICA DE SANTAREM NOVO, ESTADO DO PARA. Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que o(a) Sr(a). QUELZE COIMBRA DE SOUZA brasileiro(a), paraense, RG 6448124,
representante da menor K.C.C.D.S não foi encontrado(a), estando portanto, em lugar incerto e não
sabido, expediu-se o presente edital, pelo que fica o(a) mesmo(a) perfeitamente INTIMADO(A) nos autos
do Processo nº 0001688-91.2013.814.0093, com o objetivo de informar do inteiro teor da sentença:
Como é cediço, a inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale, pois,
ao desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. No
820
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

caso dos autos, há certidão (fl. 24) noticiando a provável mudança do(s) requerente(s) do domicÃ-lio
informado na inicial, sem, contudo, desincumbir(em)-se do ônus processual de informar o seu novo
endereço, o que, a meu juÃ-zo, configura o abandono da causa por ausência superveniente de interesse
na resolução da demanda. Nesse contexto, penso que a insistência no prolongamento deste feito só
iria reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de
justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, ao final, não se alcançaria o fim último que é a
resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é o que impera no caso. Assim, diante
do desinteresse do(s) requerente(s) no seguimento normal da demanda, deve o Juiz, de ofÃ-cio, em
homenagem aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e da racional gestão de processos,
após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Ante o exposto,
julgo extinto o processo, com fundamento no art. 485, VI, do CPC/2015, sem resolução de mérito.
Ciência ao Ministério Público. Sem custas. Publique-se, registre-se, intime-se a exequente, por edital,
no prazo de 20 (vinte) dias, haja vista que está em local incerto. Com o trânsito em julgado, arquivem-
se. Santarém Novo/PA, 04 de outubro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direito Eu,_____,(Jairo Nascimento de Souza), Diretor de Secretaria em exercicio, fiz digitar e subscrevi.
Daniel Bezerra Montenegro Girão, Juiz de Direito, titular da Comarca de Santarém Novo/PA.

RESENHA: 26/11/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE SAO JOAO DE PIRABAS -


SANTAREM NOVO - VARA: VARA UNICA DE SAO JOAO DE PIRABAS - SANTAREM NOVO
PROCESSO: 00026641420188141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Guarda de Infância e Juventude em: 01/12/2021 REQUERENTE:ROSALINA MAIA DA COSTA MENOR:E.
M. C. MENOR:R. M. C. MENOR:R. M. C. REQUERIDO:ROSANGELA MAIA DA COSTA.
PROCESSO:0002664-14.2018.8.14.1875 AÃÃO CÃVEL: GUARDA DE INFÃNCIA E JUVENTUDE
REQUERENTE: ROSALINA MAIA DA COSTA REQUERIDO:Â ROSANGELA MAIA DA COSTA EDITAL
DE CITAÃÃO / INTIMAÃÃO 15 (quinze) dias O DR. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, JUIZ DE
DIREITO, TITULAR DA COMARCA DE SANTARÃM NOVO, ETC. FAZ SABER a todos quantos o
presente EDITAL virem ou dele notÃ-cia tiverem que, por este JuÃ-zo da Comarca de Santarém Novo, se
processam os termos da AÃÃO DE GUARDA DE INFANCIA E JUVENTUDE, processo 0002664-
14.2018.8.14.1875, onde é requerente ROSALINA MAIA DA COSTA e requerida ROSANGELA MAIA
DA COSTA, brasileira, solteira, atualmente em lugar incerto e não sabido, e que por este meio fica
CITADA na presente ação e INTIMADA da referida decisão, no prazo para a CONTESTAÃÃO (quinze
dias), advertindo-o que, caso não faça, serão aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial
e será decretada sua revelia. E, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar
ignorância, determinou o MM. Juiz que fosse expedido o presente EDITAL, que será afixado em local
público de costume e publicado conforme determina a Lei. Dado e passado nesta cidade de Santarém
Novo, ao primeiro dia do mês de dezembro do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu, ____, (Jairo
Nascimento de Souza), Diretor de Secretaria Em ExercÃ-cio, digitei e subscrevi. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito da Comarca de Santarém Novo e Vara Ãnica de São João de
Pirabas PROCESSO: 00003689220138141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Execução de Medidas Sócio-Educativas em: 03/12/2021 INFRATOR:O. M. S. INFRATOR:C. A. S.
VITIMA:J. P. P. . ãEDITAL O Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO, JUIZ DE DIREITO
TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM NOVO, ESTADO DO PARA. Faz saber aos
que este lerem ou dele tomarem conhecimento que os Srs. OZEIA MARQUES DOS SANTOS brasileiro,
paraense, natural de Sao Joao de Pirabas filho de Domingas Marques dos Santos e Xavier Leal dos
Santos e CLEYTON AVIZ DA SILVAÂ brasileiro, paraense, filho de Maria Leida de Souza Avis e Jose
Lisboa da Silva não foram encontrados, estando portanto, em lugar incerto e não sabido, expediu-se o
presente edital, pelo que fica o(a) mesmo(a) perfeitamente INTIMADO(A) nos autos do Processo nº
0000368.92.2013.814.1875, com o objetivo de informar do inteiro teor da sentença: Vistos, etc. Trata-se
de Representação em que possui como autores em conflito com a lei Ozeia Marques dos Santos,
nascido em 06/08/1995, e Cleyton Avis da Silva, nascido em 07/09/1999, devidamente qualificado nos
autos, pela prática do ato infracional análogo ao crime previsto no art. 157, §°, incisos I e II do
Código Penal. à o breve relato dos fatos. Passo a decidir. As Medidas Socioeducativas têm natureza
jurÃ-dica diversa, na sua essência, das penas criminais. Enquanto nestas predomina o caráter retributivo,
naquelas o essencial é a educação, a cultura, o esporte, lazer, a convivência familiar e comunitária,
821
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

a profissionalização, caracterÃ-sticas socioeducativas que devem predominar na sua execução,


independentemente da gravidade do ato infracional. Compulsando os autos, verifico que os representados
possuem mais de 21 anos de idade, frustrando assim a execução de possÃ-vel medida socioeducativa.
De acordo com o art. 121, § 5º, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estando o
adolescente internado, em cumprimento de medida socioeducativa, a liberação será compulsória aos
vinte e um anos de idade. Ou seja, a partir daÃ- o representado não está mais sujeito a qualquer medida
socioeducativa. Assim, evidente a ocorrência da perda superveniente do objeto da demanda. Ante o
exposto, com esteio no art. 121, § 5º do ECA c/c artigo 46, inciso V, da lei 12.594/2012 e art. 485, VI,
do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução de mérito. Sem custas, nos termos do art.
141, § 2º, do ECA. Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se os
representados por edital, sobre o teor da presente sentença. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
com as cautelas legais. Santarém Novo/PA, 15 de setembro de 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito. Eu,_____,(Jairo Nascimento de Souza), Diretor de Secretaria em
exercicio, fiz digitar e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão, Juiz de Direito, titular da Comarca de
Santarém Novo/PA. PROCESSO: 00013024520168141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 03/12/2021 ACUSADO:ADRIANO
BENEDITO DOS SANTOS ANDRADE VITIMA:F. A. P. . Ã-EDITAL O Dr. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM
NOVO, ESTADO DO PARA.         Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que neste juizo tramitou a Acao Penal autuada sob o numero 0001302-45.2016.814.1875
em que foi sentenciado(a) ADRIANO BENEDITO DOS SANTOS, CPF 862.112.932-91 brasileiro, filho(a)
de Iracema Freitas dos Santos e João Augusto Pantoja Andrade nao sendo encontrado(a) para ser
intimado(a) pessoalmente, estando portanto, em lugar incerto e nao sabido, razão pela qual expediu-se o
presente edital, pelo que ficara o(a) sentenciado(a) acima nominado(a) perfeitamente INTIMADO9A) dos
termos da respeitavel sentença nos autos, cujo teor, em resenha, e o seguinte: Trata-se de procedimento
em que fora deferida medida protetiva em favor de Francisca Amorim de Paula, em face de Adriano
Benedito dos Santos Andrade. Do presente fato originou-se os autos da ação penal n. 0005717-
66.2019.8.14.1875. Este JuÃ-zo determinou a intimação da vÃ-tima para dizer se ainda tinha interesse
nas medidas protetivas, contudo, não foi encontrada no endereço indicado à autoridade policial. à o
que importa relatar. Decido. Diante do exposto, tendo em vista que a vÃ-tima não demostrou interesse no
feito, bem como o fato de não existir novos requerimentos, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.
Contudo, permanece válida a medida protetiva ora decretada, pelo prazo de 06 (seis) meses, a contar da
presente data. Serve como ofÃ-cio. Arquive-se no sistema Libra. Cumpra-se. Dê ciência ao MP.
Santarém Novo/PA, 28 de setembro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direto. Eu,..........,Jairo de Souza Nascimento (Diretor de Secretaria em exercÃ-cio), fiz digitar e subscrevi.
Daniel Bezerra Montenegro Girao, Juiz de Direito, titular da Comarca de Santarem Novo/PA. PROCESSO:
00002350320098140093 PROCESSO ANTIGO: 200910002118
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Guarda de Infância e Juventude em:
MENOR: E. M. S. REQUERIDO: M. S. M. REQUERENTE: S. M. S. REQUERENTE: F. B. S. PROCESSO:
00003694320148141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: AUTOR: A. R. M. P. INFRATOR: M. N. S. VITIMA:
A. C. O. E.
822
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

SECRETARIA DA 1ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

Proc. nº.: 0000382-33.2008.814.0017. AÇÃO DE COBRANÇA COMPLEMENTAR DE SEGURO DPVAT


C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. Requerente: RAIMUNDO TOMAZIO DOS SANTOS. Advogado:
SHERLEANO LUCIO DE PAULA SILVA FERREIRA, OAB/PA 13.797A. Requerido: SEGURADORA LIDER
DE CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT. ATO ORDINATÓRIO . Pelo presente instrumento, extraído dos
autos supramencionado, na forma do Provimento nº 006/2009-CJCI c/c art. 1º, § 3º do Provimento nº
006/2006 - CJRMB, art. 152, inciso VI do CPC, fica a parte requerente intimada, por seu advogado, para
ciência da expedição do ALVARÁ JUDICIAL. Conceição do Araguaia/PA, 06 de dezembro de 2021 Al
Jarreaux D¿esares Vasconcelos da Silva Barbosa Diretor de Secretaria.
823
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

RESENHA: 06/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00026261320198140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:DIEGO DA SILVA
ARAUJO Representante(s): OAB 24540-A - MARCOS NOLETO MENDONCA FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s):
OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA CÃVEL Processo nº: 0002626-13.2019.8.14.0017 Requerente:
DIEGO DA SILVA ARAÃRO Advogado: MARCOS NOLETO MENDONÃA FILHO Requerido.: A
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Advogado: ARTHUR LEDO
MENDONÃA OAB/PA: 21490 Ao primeiro (01) dia do mês de setembro de dois mil e vinte e um (2021),
nesta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, no Fórum Local, audiência
realizada às 09h:00min, onde se achava presente o MM. Juiz CESAR LEANDRO PINTO MACHADO
comigo auxiliar de gabinete, e que ao final subscreve. Feito o pregão de praxe. Estimuladas as partes a
comporem o litÃ-gio, restou infrutÃ-fera a tentativa de acordo. DESPACHO: Dê-se vista a parte autora para
réplica, no prazo de 15 (quinze) dias; - Após, com ou sem resposta, CERTIFIQUE-SE e venham os
autos conclusos. Cumpra-se. CÃSAR LEANDRO PINTO MACHADO PARTES DISPENSADAS DE
ASSINATURA EM VIRTUDE DA AUDIÃNCIA SER FEITA POR VIDEOCONFERÃNCIA Nada mais
havendo, o MM. Juiz de Direito determinou o encerramento do presente termo, que vai devidamente
assinado. Eu, Matheus Gomes Vieira, o fiz digitar, conferi e assino PROCESSO: 00117078320198140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento
de Conhecimento em: REQUERENTE: M. L. B. Representante(s): OAB 13823 - FABIO BARCELOS
MACHADO (ADVOGADO) REQUERIDO: R. C. B.

RESENHA: 31/10/2020 A 31/10/2020 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00065820320208140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SILVIA CLEMENTE
SILVA ATAIDE A??o: Inquérito Policial em: 31/10/2020 FLAGRANTEADO:ALEXANDRO MOREIRA DA
CRUZ VITIMA:M. A. D. S. . éProcesso nº 0006582-03.2020.8.14.0017 DESPACHO VALENDO COMO
MANDADO/OFÍCIO Trata-se de comunicação da prisão em flagrante do nacional ALEXANDRO MOREIRA
DA CRUZ, pela suposta prática de infração ao artigo 24-A da Lei n° 11.340/2006 e artigo 147, caput do
Código Penal Brasileiro c/c artigo 7°, inciso II da Lei n° 11.340/2006. De acordo com a nova redação do
artigo 310, II, do Código de Processo Penal, verificada a legalidade da prisão em flagrante, o juiz poderá
fundamentadamente converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos
constantes do art. 312 do CPP, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares
diversas da prisão, hipótese em que deverá ser expedido um mandado de prisão. Para tanto, é
indispensável que seja provocado nesse sentido, pois jamais poderá fazê-lo de ofício, sob pena de
violação aos artigos 3º-A, 282, §§2º e 4º, e 311, todos do CPP, com redação dada pela Lei n° 13.964/19
(Pacote Anticrime). Assim, dê-se vistas ao Ministério Público para manifestação em 24 (vinte e quatro)
horas. Após, conclusos imediatamente. Cumpra-se com urgência, por se tratar de réu preso. Conceição do
Araguaia-PA, 31 de outubro de 2020. SILVIA CLEMENTE SILVA ATAÍDE JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00086578320188140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento de Liquidação em:
REQUERENTE: M. J. S. Representante(s): OAB 16228-B - GISLENE SANTOS RABELO (ADVOGADO)
OAB 24983 - CLEBERSON SILVA FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: J. F. P. Representante(s):
OAB 3669-A - ANTONIO NEVES FERREIRA (ADVOGADO)

RESENHA: 06/08/2021 A 06/08/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00014818720178140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE
824
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SOUSA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/08/2021 VITIMA:J. C. M.


DENUNCIADO:JONALTAN MACEDO DE SOUSA Representante(s): OAB 23944 - BRUNNO WILLIAN DA
SILVA FREITAS (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO
ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tendo em vista o reordenamento das pautas, fica redesignada a
audiência para o dia 21/02/2022 às 11h00min. Conceição do Araguaia, 06 de agosto de 2021.
ALINEÂ COSTA DE SOUSA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00015717120128140017 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE SOUSA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 06/08/2021 REQUERENTE:ARAUTO MOTOS LTDA
Representante(s): OAB 12069 - FERNANDA SOUZA TEODORO (ADVOGADO) OAB 12088 - CARLOS
EDUARDO TEIXEIRA CHAVES (ADVOGADO) REQUERIDO:CLEIDES DA SILVA LIMA. ATO
ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Fica a parte requerente intimada, por seu procurador, para manifestar sobre as
certidões de fls. retro, no prazo de 15 (quinze) dias. Conceição do Araguaia, 06 de agosto de 2021.
ALINE COSTA DE SOUSA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00041927020148140017 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE SOUSA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/08/2021 DENUNCIADO:AMILTON DE MORAIS BRITO
Representante(s): OAB 0310 - RILDO CAETANO DE ALMEIDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANTONIO
FILHO VITIMA:J. V. L. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO Â Â
       Tendo em vista o reordenamento das pautas, fica redesignada a audiência para o diaÂ
21/02/2022 às 09h00min. Conceição do Araguaia, 06 de agosto de 2021. ALINE COSTA DE SOUSA
Diretora de Secretaria PROCESSO: 00097250520178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE SOUSA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 06/08/2021 VITIMA:M. Z. P. F. DENUNCIADO:CLEVERSON DE SOUZA
SILVA Representante(s): OAB 25203 - KEURYA NUNES RODRIGUES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Tendo em vista o reordenamento das pautas, fica redesignada a audiência para o dia 21/02/2022 à s
13h00min. Conceição do Araguaia, 06 de agosto de 2021. ALINE COSTA DE SOUSA Diretora de
Secretaria PROCESSO: 00115259720198140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE SOUSA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 06/08/2021 REQUERIDO:BRUNO CARDOSO
BARROS VITIMA:S. D. C. . ATO ORDINATÃRIO          Faço vista dos autos ao Ministério
Público para manifestar sobre a certidão de fl. 16. Conceição do Araguaia, 06 de agosto de 2021.
ALINE COSTA DE SOUSA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00005740920118140017 PROCESSO
ANTIGO: 201110004350 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: EXECUTADO: J. F. C. N. EXEQUENTE: B. B. S. Representante(s): OAB 15101-A -
OSMARINO JOSE DE MELO (ADVOGADO) EXECUTADO: J. C. N. M. C. B. T. PROCESSO:
00006929020068140017 PROCESSO ANTIGO: 200610001246
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Título Judicial em:
EXEQUENTE: E. N. S. L. Representante(s): OAB 24540-A - MARCOS NOLETO MENDONCA FILHO
(ADVOGADO) OAB 24540-A - MARCOS NOLETO MENDONCA FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO: E.
F. L. REPRESENTADO: A. S. L. E. L. G. S. L. PROCESSO: 00083988820188140017 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: C. M. S. AUTOR: M. N. S. PROCESSO:
00085301420198140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Sumário em: REPRESENTANTE: M. P. E. P. REQUERENTE: M. S. S.
REPRESENTANTE: F. S. O. REQUERIDO: F. S. S.

RESENHA: 22/07/2021 A 22/07/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00016097220118140017
PROCESSO ANTIGO: 201110012262 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE
COSTA DE SOUSA A??o: Procedimento Comum Cível em: 22/07/2021 REQUERIDO:EDERIO BASTOS
DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 20966 - ROGERIO MACIEL MERCEDES (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA APARECIDA FERNANDES Representante(s): OAB 3669-A - ANTONIO NEVES
FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:LAUDELINA DOS SANTOS PINTO Representante(s): OAB
13823 - FABIO BARCELOS MACHADO (ADVOGADO) REQUERENTE:ZULMA QUINTILIANA DE SOUSA
Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR
PÚBLICO - NAEM) REQUERIDO:VALDIVINO APOLINARIO PINTO Representante(s): OAB 13823 -
825
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FABIO BARCELOS MACHADO (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE ALEXANDRE DOS SANTOS


Representante(s): OAB 3669-A - ANTONIO NEVES FERREIRA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â
          1 - Fica a requerida/reconvinte LAUDELINA DOS SANTOS PINTO intimada, por seu
procurador, a recolher as custas finais, no valor de R$ 176,64 (cento e setenta e seis reais e sessenta e
quatro centavos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na DÃ-vida Ativa do Estado do
Pará;             2 - Fica o requerido/reconvinte VALDIVINO APOLINÃRIO PINTO
intimado, por seu procurador, a recolher as custas finais, no valor de R$ 176,64 (cento e setenta e seis
reais e sessenta e quatro centavos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na DÃ-vida
Ativa do Estado do Pará.   Conceição do Araguaia, 22 de julho de 2021. ALINE COSTA DE SOUSA
Diretora de Secretaria PROCESSO: 00029235420188140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALINE COSTA DE SOUSA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 22/07/2021 REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS CARVALHO DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 4507-A - PEDRO CRUZ NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Fica a parte autora intimada, por seu advogado, a
manifestar sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias. Conceição do Araguaia, 22 de julho
de 2021. ALINE COSTA DE SOUSA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00008037220178140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: A. C. F. S. REPRESENTANTE: I. T. F. Representante(s): OAB
14219 - SUELY GOVEIA MACHADO ALMEIDA (ADVOGADO) REQUERIDO: A. P. S. L. Representante(s):
OAB 5.821 - DANYEL KASSIANO AMORIM DA SILVA (ADVOGADO)

RESENHA: 08/10/2021 A 08/10/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00103839220188140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCOS PAULO
SOUSA CAMPELO A??o: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 08/10/2021
REQUERENTE:DHEIMESSON GOMES CRUZ Representante(s): OAB 24528 - BRUCE ADAMS DOS
SANTOS BARROS (ADVOGADO) REQUERENTE:ELENILDE DA SILVA REIS MENOR:E. S. S. C.
AUTOR:GERSIVALDO CRUZ DA SILVA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª
Vara da Comarca de Conceição do Araguaia Processo 0010383-92.2018.8.14.0017 SENTENÃA   Â
    Tratam os autos de Ação de Retificação de Registro com Reconhecimento de Paternidade
Consensual e Guarda, proposta por E.S.S.C., menor impúbere, representada por sua genitora ELENILDE
DA SILVA REIS e DHEIMESSON GOMES CRUZ em face de GERSIVALDO CRUZ DA SILVA. Â Â Â Â Â
  Feito que tramitou regularmente.        As partes juntaram os documentos comprobatórios
nos autos.        O Ministério Público opinou favoravelmente ao deferimento dos pedidos em
parecer de fls. 30/31-verso.        Não houve impugnação e nem há necessidade de mais
provas      à o relato. Decido.      Ante o exposto, acolho o parecer ministerial e JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO, com fulcro no art. 109, §4° da Lei 6.015/73 para que se promova a
retificação da certidão de nascimento da autora, a qual passará a se chamar HELOISA DA SILVA
CRUZ.      JULGO PROCEDENTE, ainda, o pedido de declaração de paternidade do requerente
DHEIMESSON GOMES CRUZ em relação à menor, devendo ser procedidas as alterações no
assento de nascimento, devendo constar o nome do genitor DHEIMESSON GOMES CRUZ e dos avós
paternos EDILSON DE SOUZA CRUZ e SONIA DE SOUSA GOMES CRUZ. Â Â Â Â Â Por fim, JULGO
PROCEDENTE O pedido consensual de guarda compartilhada, nos termos da inicial.      Expeça-
se o mandado de averbação/retificação necessário ao Cartório competente.     Â
Encaminhe-se a cópia da certidão de nascimento da menor junto com o mandado de averbação ao
Cartório de Registro Civil de Floresta do Araguaia - PA, para melhor elucidação do caso.     Â
Sem custas, parte beneficiária da justiça gratuita.      Adotadas as providências supra,
certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se.      Intime-se a parte autora por seu advogado.
Cumpra-se. Conceição do Araguaia/PA, 08 de outubro de 2021. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO
Juiz de Direito

RESENHA: 01/09/2021 A 01/09/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00026261320198140017
826
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO


PINTO MACHADO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/09/2021 REQUERENTE:DIEGO DA SILVA
ARAUJO Representante(s): OAB 24540-A - MARCOS NOLETO MENDONCA FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s):
OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA CÃVEL Processo nº: 0002626-13.2019.8.14.0017 Requerente:
DIEGO DA SILVA ARAÃRO Advogado: MARCOS NOLETO MENDONÃA FILHO Requerido.: A
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Advogado: ARTHUR LEDO
MENDONÃA OAB/PA: 21490 Ao primeiro (01) dia do mês de setembro de dois mil e vinte e um (2021),
nesta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, no Fórum Local, audiência
realizada às 09h:00min, onde se achava presente o MM. Juiz CESAR LEANDRO PINTO MACHADO
comigo auxiliar de gabinete, e que ao final subscreve. Feito o pregão de praxe. Estimuladas as partes a
comporem o litÃ-gio, restou infrutÃ-fera a tentativa de acordo. DESPACHO: Dê-se vista a parte autora para
réplica, no prazo de 15 (quinze) dias; - Após, com ou sem resposta, CERTIFIQUE-SE e venham os
autos conclusos. Cumpra-se. CÃSAR LEANDRO PINTO MACHADO PARTES DISPENSADAS DE
ASSINATURA EM VIRTUDE DA AUDIÃNCIA SER FEITA POR VIDEOCONFERÃNCIA Nada mais
havendo, o MM. Juiz de Direito determinou o encerramento do presente termo, que vai devidamente
assinado. Eu, Matheus Gomes Vieira, o fiz digitar, conferi e assino

RESENHA: 09/08/2021 A 09/08/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00016250520078140017
PROCESSO ANTIGO: 200710016145 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR
LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Cumprimento de sentença em: 09/08/2021
REQUERIDO:VANDERSON AIRES DA SILVA Representante(s): OAB 10608 - NUBIA VARAO DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 7911-B - RICARDO HENRIQUE QUEIROZ DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:DOVAIR AZEVEDO CAMPOS Representante(s): OAB 47841-A - ROMES DA MOTA
SOARES (ADVOGADO) OAB 13616-B - RICARDO LUIZ DA MOTA SOARES (ADVOGADO)
REQUERENTE:CASTORINA CAMBRAIA DA MATA CAMPOS Representante(s): OAB 47841-A - ROMES
DA MOTA SOARES (ADVOGADO) OAB 13616-B - RICARDO LUIZ DA MOTA SOARES (ADVOGADO) .
Página de 1 PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA CÃVEL E
CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO DO ARAGUAIA Autos n. 0001625-05.2007.8.14.0017
DESPACHO/DECISÃO      Vistos os autos.      Considerando que o cálculo apresentado
em cumprimento de sentença (fls. 205/214) encontra-se defasado, intime-se a parte exequente para
apresentar memória de cálculo atualizado, no prazo de 15 (quinze) dias.        Cumpra-se. Â
                Conceição do Araguaia-PA, 09 de agosto de 2021. CÃSAR
LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00024010320138140017 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO
MACHADO A??o: Ação de Alimentos de Infância e Juventude em: 09/08/2021 REPRESENTADO:L. L. C.
L. L. C. M. L. C. E. E. REPRESENTANTE:ROSINELMA LOPES DE SOUZA REQUERIDO:CLEOTON
SANTOS DA CRUZ. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA
CÃVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO DO ARAGUAIA Autos n. 0002401-
03.2013.8.14.0017 DESPACHO/DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
1- Defiro os benefÃ-cios da Justiça Gratuita ao requerido.            2- Promova-se o
cancelamento do boleto de fls. 26.            3- Considerando que não há nada a prover
nos autos, arquive-se com as devidas baixas de praxe.            Cumpra-se.      Â
     Conceição do Araguaia-PA, 09 de agosto de 2021. César Leandro Pinto Machado Juiz de
Direito PROCESSO: 00059239120208140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 09/08/2021 REQUERENTE:ERIKA LOPES
DE JESUS. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA CÃVEL E
CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO DO ARAGUAIA Autos n. 0005923-91.2020.8.14.0017
DECISÃO          Vistos os autos.          ACOLHO a manifestação do
Ministério Público de fls. 21.          Deste modo, PROVIDENCIE A SECRETARIA NO
SEGUINTE SENTIDO: a)     Acautela-se os autos em secretaria até o dia 25/09/2021, data em
que ocorre o exaurimento das medidas protetivas; b)Â Â Â Â Â Decorrido o prazo assinalado sem
manifestação da requerente, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público para manifestação.
827
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

c)     Após, retornem os autos conclusos. Cumpra-se.  Conceição do Araguaia-PA, 30 de


junho de 2021. CÃSAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO:
00061124020188140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/08/2021
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:CLEOMAR RODRIGUES
FREITAS VITIMA:B. T. S. F. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª
VARA CÃVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO DO ARAGUAIA Autos n. 0006112-
40.2018.8.14.0017 DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
ação penal ajuizada em desfavor de CLEOMAR RODRIGUES FREITAS, sob a acusação da
prática do delito previsto no artigo 121, §2º, II do CPB.            O acusado encontra-se
em lugar incerto e não sabido, razão pela qual foi citado por edital (vide fl. 20), mas não compareceu
em juÃ-zo e não constitui advogado nos autos (vide fl. 22).            O Parquet à fl. 18,
manifestou pela suspensão do processo e do prazo prescricional.            à o sucinto
relatório. Passo a DECIDIR.            Tendo em vista que o acusado foi citado por edital e
não compareceu em JuÃ-zo e nem constituiu advogado, com esteio no art. 366 do Código de Processo
Penal, SUSPENDO o curso do processo e do prazo prescricional. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante disso, e
nos termos da Súmula 415 do STJ, que diz: *o perÃ-odo de suspensão do prazo prescricional é
regulado pelo máximo da pena cominada*, DETERMINO A SUSPENSÃO DO PROCESSO e do curso do
prazo prescricional pelo perÃ-odo de 20 (vinte) anos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ressalto que o prazo para a
defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou de defensor constituÃ-do
(parágrafo único do artigo 396 do CPP).            Intime-se, pessoalmente, o Ministério
Público.            Após, em arquivo provisório, aguarde-se o comparecimento do
acusado.            Cumpra-se.             Conceição do Araguaia-PA, 30
de junho de 2021. César Leandro Pinto Machado Juiz de Direito PROCESSO: 00066075020198140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Carta Precatória Criminal em: 09/08/2021 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE
DIREITO DA COMARCA DE FORMOSO DO ARAGUAIAPA ACUSADO:RODOLPHO HENRIQUE PARO.
TERMO DE AUDIÃNCIA DA 2ª VARA CIVEL E CRIMINAL DE CONCEIÃÃO DO ARAGUAIA CARTA
PRECATÃRIA CRIMINAL DE FORMOSO ARAGUAIA/TO. Processo: 0006607-50.2019.814.0017 Autor:
MINISTÃRIO PÃBLICO Acusado(a): RODOLPHO HENRIQUE PARO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Aos nove (09)
dias do mês de agosto (08) do ano dois mil e vinte e um (2021), nesta Cidade e Comarca de
Conceição do Araguaia, Estado do Pará, na sala de audiência da 2ª vara, onde presente se achava
o Exmo. Sr. Juiz de Direito Dr. CÃSAR LEANDRO PINTO MACHADO, comigo auxiliar de audiências,
adiante declarado e ao final assinado. Presente o(a) representante do Ministério Público Sr.
CREMILDA AQUINO DA COSTA (a) pelo(a) Advogado(a) Dr(a) NUBIA RODRIGUES RIBEIRO
OAB/PA:17.770.          Aberta audiência, passou o MM. Juiz a inquirir o acusado
RODOLPHO HENRIQUE PARO, qualificado nos autos;          Após o MM Juiz determinou a
devolução da carta precatória com as homenagens de estilo ao JuÃ-zo deprecante.         Â
Nada mais, determinou o MM. Juiz o encerramento desta audiência. E para constar foi lavrado o presente
termo que vai devidamente assinado. Eu (Matheus Gomes Vieira), auxiliar de audiências, fiz digitar e
subscrevi. Juiz de Direito:__________________________________________________________
PROMOTORA DE JUSTIÃA:______________________________________________
ADVOGADO(A):________________________________________________________
ACUSADO(A):__________________________________________________________ PROCESSO:
00106194420188140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/08/2021
VITIMA:R. O. A. DENUNCIADO:DIEGO DOS SANTOS ARAUJO DENUNCIADO:HUGO PAIXAO DA
SILVA DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA CÃVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO
DO ARAGUAIA Autos n. 0010619-44.2018.8.14.0017 DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos os autos. Â
          1. Tendo em vista que os acusados não foram encontrados nos endereços
informados, bem como acompanhado o parecer da Representante do Ministério Público de fl. 21,
efetive-se a citação por edital com prazo de 15 (quinze) dias.            2. Citado os
acusados por edital, decorrido o prazo não comparecerem e, nem constituÃ-rem advogados, o que deve
ser certificado, com esteio no art. 366, do Código de Processo Penal, SUSPENDO O CURSO DO
PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL, regulado pelo máximo da pena cominada, conforme
entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Súmula 415, TERCEIRA SEÃÃO, julgado em
09/12/2009, DJe 16/12/2009).            Ciência ao Ministério Público.         Â
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

  Após, aguarde-se o comparecimento do acusado, em arquivo provisório.           Â


Cumpra-se.                        Conceição do Araguaia-PA, 30 de junho
de 2021. César Leandro Pinto Machado Juiz de Direito PROCESSO: 00009778620148140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento
Comum Cível em: REQUERENTE: L. V. S. Representante(s): OAB 12052 - FABIANO WANDERLEY DIAS
BARROS (ADVOGADO) REQUERIDO: V. T. R. Representante(s): OAB 4507-A - PEDRO CRUZ NETO
(ADVOGADO) PROCESSO: 00044645920178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REQUERENTE: V. M. M. REQUERENTE: J. M. M. M. REPRESENTANTE: V. M. C. Representante(s):
OAB 15987 - LUCIANA ALVES DA SILVA E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: M. P. C.
Representante(s): OAB 9970-B - ANA MARIA LIMA NERYS (ADVOGADO) REQUERIDO: Z. M. A. P.
Representante(s): OAB 9970-B - ANA MARIA LIMA NERYS (ADVOGADO) PROCESSO:
00067200920168140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Comum Cível em: REQUERENTE: C. S. C. Representante(s): OAB 29031 -
BRUNO SILVA DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO: M. N. G. S. REQUERIDO: K. S. G. S.
PROCESSO: 00072663020178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Divórcio Litigioso em: REQUERENTE: E.
G. A. Representante(s): OAB 23250 - RAPHAEL LOPES MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO: I. G. L.
Representante(s): OAB 12052 - FABIANO WANDERLEY DIAS BARROS (ADVOGADO) OAB 25607 -
HELMER SILVA RODRIGUES (ADVOGADO)

RESENHA: 01/09/2021 A 01/09/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00002886620198140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Guarda de
Família em: REQUERENTE: F. R. M. Representante(s): OAB 13823 - FABIO BARCELOS MACHADO
(ADVOGADO) REQUERENTE: M. G. N. S. Representante(s): OAB 13823 - FABIO BARCELOS
MACHADO (ADVOGADO) REQUERENTE: N. N. M. Representante(s): OAB 13823 - FABIO BARCELOS
MACHADO (ADVOGADO) REQUERIDO: P. E. S. S. PROCESSO: 00069407520148140017 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº
5.478/68 em: MENOR: C. M. S. MENOR: L. M. S. MENOR: L. M. S. REQUERENTE: M. A. G. S.
REQUERIDO: L. C. M. S. PROCESSO: 00110877120198140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIANTE: M. P. E. P. DENUNCIADO: M. F. P. Representante(s): OAB 30702 - BRUNO PAIVA DA
SILVA (ADVOGADO) VITIMA: R. F. B. PROCESSO: 00110877120198140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIANTE: M. P. E. P. DENUNCIADO: M. F. P. Representante(s): OAB 30702 - BRUNO PAIVA DA
SILVA (ADVOGADO) VITIMA: R. F. B.

PROCESSO: 00016446720178140017 PROCESSO ANTIGO:


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CESAR LEANDRO PINTO PACHECO. Ação:
ALIMENTOS C/C PEDIDO DE LIMINAR PARA FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS.
REQUERENTE: G.L.A.O. Representante(s): OAB/PA 24540-A ¿ MARCOS NOLETO MENDONÇA FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO: P.C.D.O.S. Representante(s): OAB/PA 4867 ¿ JOSÉ DANIEL OLIVEIRA DA
LUZ E OAB/PA 20870-B ¿ DANNIELLY LUCENA DA LUZ (ADVOGADOS). DESPACHO/DECISÃO Vistos
os autos. DESIGNO a audiência de instrução e julgamento para o dia 01/02/2022, às 11:00 horas. Em
decorrência, intimem-se as partes via DJe. Cumpra-se. Conceição do Araguaia, 23 de junho de 2021.
Cesar Leandro Pinto Machado, Juiz de Direito da 2ª Vara.
829
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

RESENHA: 21/06/2021 A 21/06/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE CONCEICAO DO ARAGUAIA -


VARA: 2ª VARA CIVIL E PENAL DE CONCEICAO DO ARAGUAIA PROCESSO: 00001944520108140017
PROCESSO ANTIGO: 201010001589 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR
LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Processo de Execução em: 21/06/2021 REQUERENTE:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA BANCO FINASA BMC SA Representante(s): TOLEDO PIZA
ADVOGADOS ASSOCIADOS (SOCIEDADE DE ADVOGADO) OAB 12335 - DOMINGOS PADILHA DA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ ANTONIO DA LUZ. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Conceição do Araguaia Processo nº 0000194-
45.2010.8.14.0017 DESPACHO          I - Intime-se a parte autora através de seus
advogados (fl.43) via DJe, para manifestar nos autos no prazo de 05 (cinco) dias sob pena de extição.
         II - Após, conclusos.          Cumpra-se.          Conceição
do Araguaia, 21 de junho de 2021. Â Â Â Â Â CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00023245220178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 21/06/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
Representante(s): OAB 15101-A - OSMARINO JOSE DE MELO (ADVOGADO) REQUERIDO:BONIFACIO
RODRIGUES DA SILVA REQUERIDO:PATRECIO TOMAZ LORENO. Poder Judiciário Tribunal de
Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Conceição do Araguaia Processo nº 0002324-
52.2017.8.14.0017Â DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â I - Intime-se pessoalmente o requerente para
manifestar sobre certidão de fl. 37 no prazo de 05 (cinco) dias e requerer o que entender de direito.   Â
      IV - Após, conclusos.          Cumpra-se.          Conceição do
Araguaia, 21 de junho de 2021. Â Â Â Â Â CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00035454120158140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o:
Embargos à Execução Fiscal em: 21/06/2021 EMBARGADO:MUNICIPIO DE SANTA MARIA DAS
BARREIRAS Representante(s): OAB 10103-A - KALLIL JORGE NASCIMENTO FERREIRA (ADVOGADO)
EMBARGANTE:JOSIANE SILVANA CUNHA DE ALENCAR Representante(s): OAB 17687 - CLEBER
REZENDE DOS SANTOS (ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª
Vara da Comarca de Conceição do Araguaia Processo nº 0003545-41.2015.8.14.0017 DESPACHO Â
        I - Considerando a certidão de fl. 72, retorne os autos à secretaria para providenciar a
inclusão do valor da causa no sistema Libra.          II - Após, encaminhe-se os autos para a
UNAJ, para emissão de boleto de custas.          III - Após o retorno dos autos da UNAJ,
intime-se a parte embargante para pagar custas.          IV - Após, conclusos.       Â
  Cumpra-se.          Conceição do Araguaia, 21 de junho de 2021.      CESAR
LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00038300520138140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 21/06/2021 REQUERENTE:BANCO DO
ESTADO DO PARÁ SA Representante(s): OAB 8988 - ANA CRISTINA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:JESSICA ESTRUTES PEREIRA REQUERIDO:EVERTON ROBERTO ESTRUTES
PEREIRA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de
Conceição do Araguaia Processo nº 0003830-05.2013.8.14.0017 DESPACHO          I -
Intime-se pessoalmente o exequente para manifestar sobre certidão de fl. 106 no prazo de 05 (cinco)
dias e requerer o que entender de direito.          IV - Após, conclusos.         Â
Cumpra-se.          Conceição do Araguaia, 21 de junho de 2021.      CESAR
LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00064517220138140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Cumprimento de sentença em: 21/06/2021 REQUERENTE:BANCO FIAT SA
Representante(s): OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:ELAINE CRISTINA DA
SILVA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Conceição
do Araguaia Processo nº 0006451-72.2013.8.14.0017 DESPACHO          I - Intime-se
pessoalmente o requerente para manifestar sobre certidão de fl. 49 no prazo de 05 (cinco) dias    Â
     IV - Após, conclusos.          Cumpra-se.          Conceição do
Araguaia, 21 de junho de 2021. Â Â Â Â Â CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00106235220168140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 21/06/2021 EXECUTADO:DOMINGOS SOARES DE MENDONCA
EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de
830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Conceição do Araguaia Processo nº 0010623-52.2016.8.14.0017 DESPACHO          I -


Cite-se o executado no endereço informado pela parte exequente em petição de fl. 38.       Â
  II - Após, conclusos.          Cumpra-se.          Conceição do Araguaia,
21 de junho de 2021. Â Â Â Â Â CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de Direito
PROCESSO: 00111081820178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 21/06/2021 VITIMA:L. A. S. DENUNCIADO:LEANDRO ALVES DOS
SANTOS Representante(s): OAB 27132-A - VALDIMIR DA PAZ FERREIRA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Página de 1 PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà 2ª VARA CÃVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE CONCEIÃÃO
DO ARAGUAIA Autos n. 0011108-18.2017.8.14.0017 DESPACHO/DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Vistos os autos.            REDESIGNO a audiência de instrução e julgamento para o dia
02/02/2022, às 09:30 horas. Em decorrência, intime-se o réu e a testemunha ROSIMEIRE ALVES
NOLETO pessoalmente.            EXPESSA-SE Carta Precatória para a comarca
Ananindeua - PA para a oitiva da vÃ-tima no endereço informado na fl. 34.            Â
DETERMINO a condução coercitiva da testemunha ELIETE TENREIRO DOS SANTOS no endereço
informado na fl. 19 e na condução coercitiva da testemunha LUCIANA ALVES DE SOUZA no
endereço de fl. 16 dos autos. Cumpra-se.            Conceição do Araguaia-PA, 21 de
junho de 2021. Cesar Leandro Pinto Machado Juiz de Direito PROCESSO: 00985932720158140017
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Processo Cautelar em: 21/06/2021 REQUERENTE:MARIA DE LOURDES
PEREIRA LIMA Representante(s): OAB 4100 - EMILIA BENIGNO LIMA (DEFENSOR)
REQUERIDO:EDIMAR DOS SANTOS SILVA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
2ª Vara da Comarca de Conceição do Araguaia Processo nº 0098593-27.2015.8.14.0017
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â I - Considerando que a parte autora devidamente intimada quedou-se
inerte encaminhe-se os autos ao representante do Ministério Público para manifestação.     Â
    II - Após, conclusos.          Cumpra-se.          Conceição do
Araguaia, 21 de junho de 2021. Â Â Â Â Â CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Â Â Â Â Â Juiz de
Direito PROCESSO: 00005221920178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Divórcio Litigioso em: REQUERENTE: J.
M. V. P. Representante(s): OAB 19152-A - DIOGO RODRIGO DE SOUSA (ADVOGADO) REQUERIDO:
S. M. S. Representante(s): OAB 23072 - PEDRO HENRIQUE SOUZA VIEIRA (ADVOGADO) PROCESSO:
00068182320188140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação de Alimentos de Infância e Juventude em: REPRESENTANTE: G. A. Representante(s):
OAB 8624 - JOELIO ALBERTO DANTAS (ADVOGADO) OAB 16055 - LEONARDO SILVA SANTOS
(ADVOGADO) MENOR: A. F. A. S. MENOR: A. K. A. S. REQUERIDO: R. F. S. Representante(s): OAB
20918 - PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA MIRANDA (ADVOGADO) PROCESSO:
00112038220168140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Justificação em: REQUERENTE: S. M. F. Representante(s): OAB 16634 - CLAYTON
CARVALHO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: V. R. S. Representante(s): OAB 15771 - MARILIA
DE FREITAS LIMA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 5959 - ERINALDO VIEIRA DE LIMA (ADVOGADO)
PROCESSO: 00118747120178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REQUERENTE: A. M. A. Representante(s): OAB 26254-B - GABRIELA KNEBEL BRAZEIRO FACUNDES
(ADVOGADO) REQUERIDO: G. P. P. A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE CURIONÓPOLIS

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE CURIONÓPOLIS

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ

COMARCA DE CURIONÓPOLIS

Rua Jambo S/N esquina c/ Av. Sergipe, Bairro da Paz, Curionópolis/PA

ATO ORDINATÓRIO - MIGRAÇÃO

Processo: 0002574-87.2014.8.14.0018

Advogada do requerente: JOANA MARIA GOMES DE ARAUJO, OAB/PA 4789

Nos termos do art. 93 XIV da CF/88, INTIMO as partes para que se manifestem, no prazo de 15 (quinze)
dias, acerca da migração do processo físico para o digital (PJe), requerendo o que entenderem de direito.

Curionópolis/PA, 27 de julho de 2021 .

(Assinado digitalmente)

Fabio Rego Amorim

Matrícula 180297 TJPA

Provimento nº 006/2009-CJCI c/c o art. 1º, § 2º, XI,

INTIMAÇÃO MIGRAÇÃO - PJE

Processo: 0138665-53.2015.8.14.0018

Requerente: Marizete Miranda Cunha

Advogado do requerente: RONIVALDO SILVA GOMES - OAB PA13.509

Requerida: Transportes iconha Ltda


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Advogado da requerida: RICARDO BARROS BRUM - OAB 8793

Nos termos do art. 93 XIV da CF/88, INTIMO as partes para que se manifestem, no prazo de 15 (quinze)
dias, acerca da migração do processo físico para o digital (PJe), requerendo o que entenderem de direito.

Curionópolis/PA, 26 de novembro de 2021 .

(Assinado digitalmente)

Bruno da Conceição dos Santos

Provimento nº 006/2009-CJCI
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE XINGUARA

SECRETARIA DA 2 VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE XINGUARA

RESENHA: 03/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA DA 2ª VARA DE XINGUARA - VARA: 2ª VARA DE


XINGUARA PROCESSO: 00006221220118140065 PROCESSO ANTIGO: 201110005720
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:LUCIANO TELES BUENO Representante(s):
OAB 15747-A - MARCELO GLEIK CAETANO CAVALCANTE (ADVOGADO) REQUERIDO:MARLON
JAMES BATISTA DE ANDRADE. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da
Comarca de Xinguara Processo nº 0000622-12.2011.8.14.0065 DESPACHO             Â
 INTIME-SE o exequente, por seu advogado, para que informe nos autos seu endereço atualizado,
considerando certidão de fl. 82, no prazo de 05 (cinco) dias.               Intime-se vi
DJe.                  Cumpra-se.               Xinguara/PA, 24 de
novembro. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito substituto PROCESSO:
00004421820108140065 PROCESSO ANTIGO: 201010003791
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação de
Alimentos de Infância e Juventude em: 06/12/2021 MENOR:H. C. M. REPRESENTANTE:THWANNE
JEHNIFFER COSTA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) REQUERIDO:WILDES
FERREIRA LIMA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de
Xinguara  DESPACHO               Trata-se de ação de Cumprimento de
Sentença de acordo homologado judicialmente.               Pelas razões alegadas e
documentos acostados, entendo razoavelmente demonstrado que a parte autora não dispõe, por ora,
de condições para arcar com as custas processuais.               Posto isso,Â
DEFIRO os benefÃ-cios da justiça gratuita.               Entretanto, advirta-se que tal
deferimento por ser desconstituÃ-do de ofÃ-cio pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que
indiquem a capacidade econômica do requerente, nos termos da Súmula n. 06 do E. TJPA.      Â
        Passo a análise conjunta das execuções pelo rito da prisão e pelo rito comum
(penhora e outras constrições patrimoniais).               Filio-me ao entendimento de
inexistir vÃ-cio procedimental na cumulação de ritos de prisão e penhora, salvo quando tal proceder
recair sobre o mesmo débito, o que não é o caso dos autos, tendo em vista o pedido de prisão
abranger somente as 3 (três) últimas parcelas vencidas e as que se venceram no decorrer do processo
e o pedido de rito de penhora recair sobre os valores anteriores à quelas.              Â
Pois bem. 1.     Execução pelo rito do art. 528 do CPC:               Presentes
os requisitos necessários, nos termos do art. 528 do Código de Processo Civil, INTIME-SE O
EXECUTADO PESSOALMENTE para que, em 3 (três) dias, pague o débito atualizado no valor deÂ
R$ 289,09 (duzentos e oitenta e nove reais vÃ-rgula nove centavos), mais as que vencerem no decorrer do
processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de ser decretada a sua
prisão, nos termos em que dispõe o artigo 528, §§3°, 4° e 7° do CPC/2015, sem prejuÃ-zo de
outras medidas a serem adotadas no transcorrer do processo, tais como protesto do tÃ-tulo. Â Â Â Â Â Â Â
       2. Execução pelo rito do arts. 523 e ss do c/c 528, §8º, todos do CPC:       Â
       Presentes os requisitos necessários, nos termos do art. 528, §8º e 523 e ss do Código
de Processo Civil, INTIME-SE O EXECUTADO PESSOALMENTE para que, em 15 (quinze) dias,
pague o débito atualizado no valor de R$ 8.969,09 (oito mil novecentos e sessenta e nove reais vÃ-rgula
nove centavos), sob pena de incidir multa de 10% e honorários advocatÃ-cios também de 10% (art.
523, §1º, do CPC), além de penhora e outros atos de constrição patrimonial.          Â
    Servirá o presente, por cópia digitada, COMO MANDADO, conforme autoriza o provimento nº
003/2009 - CJRM.               Xinguara/PA, 29 de novembro de 2021.      Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES      Juiz de Direito Substituto           Â
Respondendo pela 2° Vara Civil e Empresarial de Xinguara - PA PROCESSO: 00017461320158140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:EDILMA BOTELHO
MENEZES Representante(s): OAB 11429 - EVANDRO MARCELINO SANTANA (ADVOGADO) OAB
20574 - PEDRO RIBEIRO DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 23939 - JOÃO PATRICIO DE
FARIA RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE FATIMA FRAGA RODRIGUES
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Representante(s): OAB 5609 - TIAGO ALVES MONTEIRO FILHO (ADVOGADO) . ÃProcesso nº
0001746-13.2015.814.0065 DECISÃO     Trata-se de ação de execução de tÃ-tulo extrajudicial
proposta por Edilma Botelho Menezes em face de Maria de Fátima Rodrigues, partes qualificadas nestes
autos.     Indicado o bem imóvel para penhora e realizada a nomeação da leiloeira para
realização do ato a parte executada peticionou alegando continência com relação a outra ação
em trâmite perante este juÃ-zo, com mesma causa de pedir e pedido, pugnando pela reunião dos
processos.     Em seguida, a leiloeira nomeada pugnou pela realização de avaliação individual
do imóvel penhorado (fl. 148).     à o que cabia relatar. Passo a decidir.     Inicialmente, com
relação ao pedido da executada verifico que não relação de continência entre a ação movida
pela ora executada, Maria de Fátima Fraga Rodrigues, em face da ora exequente, Edilma Botelho
Menezes, distribuÃ-do sob o nº 0004923-14.2017.814.0065 com esta de nº 0001746-13.2015.814.0065,
ambas em trâmite neste juÃ-zo.     Outrossim, na primeira a autor afirma ser credora da executada
na importância de R$ 239.660,00 por meio de uma nota promissória com data de vencimento em 14 de
julho de 2013. Â Â Â Â No tocante a segunda, a parte autora informa ser credora da executada na
importância de R$ 230.000,00, por meio de duas notas promissórias.     Logo, em que pese se
trate das mesmas partes, a causa de pedir é totalmente diversa, ou seja, tÃ-tulos extrajudiciais distintos,
inexistindo qualquer fundamento legal capaz de ensejar a reunião das ações.     Em sequência,
com relação ao pedido de avaliação individual do imóvel penhorado, verifico que assiste razão Ã
leiloeira, uma vez que a avaliação realizada às fls. 86/93 ocorreu nos dois imóveis da executada de
matrÃ-culas L2A-00135 e 5005-L2V, indicando um valor total, em conjunto, não sendo possÃ-vel concluir
seus valores em apartado.     Pelo exposto, indefiro o pedido da executada para reunião dos
processos, uma vez que não há continência e determino a avaliação individual do imóvel
penhorado de matrÃ-cula L2A-000135.     Intime-se. Cumpra-se. Expeça-se o necessário para
cumprimento desta.     Serve a presente decisão como mandado e ofÃ-cio para os expedientes
necessários.     Xinguara/PA, data registrada pelo sistema.     HUDSON DOS SANTOS
NUNES     Juiz de Direito Substituto     Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Xinguara PROCESSO: 00023746020198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Embargos
à Execução em: 06/12/2021 EMBARGANTE:ANTONIO ALVES FILHO Representante(s): OAB 0001 -
DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) EMBARGADO:BANCO CNH CAPITAL SA. Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Xinguara Processo nº 0002374-
60.2019.814.0065 Polo ativo: Promontoria Amsterdam Aquisição de Direitos Creditórios e
Participações Polo passivo: Antonio Alves Filho DESPACHO              Â
Considerando o pedido formulado em fl. 12, o qual requer o retorno dos autos a secretaria deste juÃ-zo
para que o autor possa ter vista e produzir cópias, defiro e determino o retorno a Serventia para que
proceda com os procedimentos de praxe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Xinguara/PA, 16 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES      Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Xinguara/PA 1 PROCESSO:
00051376820188140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 06/12/2021
EXEQUENTE:CASTELINHO COMBUSTIVEIS LTDA Representante(s): OAB 6.925 - MARGARIDA
RODRIGUES DE OLIVEIRA NETA (ADVOGADO) OAB 5.132 - RAIMUNDO MIRANDA ANDRADE
(ADVOGADO) EXECUTADO:WIGEN DA SILVA FERREIRA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Xinguara Processo nº 0005137-68.2018.8.14.0065
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â INTIME-SE a exequente para recolher as custas das
diligências requeridas às fls. 55/56, ressaltando acerca da possibilidade de realização de penhora
através dos sistemas disponibilizados pelo juÃ-zo, bem como, para que manifeste acerca da certidão de
fls. 61, no prazo de 15 (quinze) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se via DJE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Xinguara/PA, 23 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Xinguara/PA              Â
                                              Página
de Refresh>F9 PROCESSO: 00081553420178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Monitória
em: 06/12/2021 REQUERENTE:AQUEL LIMA DA SILVA NEPOMUCENO Representante(s): OAB 24233 -
LINCON MAGALHÃES MACHADO (ADVOGADO) REQUERIDO:FERREIRA COMERCIO DE MOTOS
REQUERIDO:KELLY CRISTINA HORTELA FERREIRA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado
do Pará 2ª Vara da Comarca de Xinguara Proc. n° 0008155-34.2017.8.14.0065 SENTENÃA     Â
         1. RELATÃRIO:               Trata-se de ação monitoria ajuizada
835
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

por AQUEL LIMA DA SILVA NEPOMUCENO em face de FERREIRA COMERCIO DE MOTOS e KELLY
CRISTINA HORTELA FERREIRA.               Este juÃ-zo determinou a intimação da
parte autora para manifestar-se interesse no prosseguimento do feito (fl. 37). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
A parte autora não foi encontrada no endereço indicado, certidão a fl.40.              Â
Vieram os autos conclusos.               à o relatório              Â
Decido.               2. FUNDAMENTAÿO:               Cabe ao
juiz dar o devido andamento ao feito impulsionando-o de ofÃ-cio, bem como determinar as correç¿es
quando presentes omiss¿es na petiç¿o inicial.               Ora, compulsando os
autos, constato que o processo está parado por mais de 01 (um) ano por negligência das partes, ou
ainda que, por n¿o promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por
mais de 30 (trinta) dias, é inviável a conduç¿o do processo.               Foi
procedida a intimaç¿o da parte demandante e conformidade com o que prevê o art. 485, §1º do
CPC.               Cumpre ressaltar que presumem-se válidas as intimaç¿es
dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que n¿o recebidas pessoalmente pelo interessado, se
a modificaç¿o temporária ou definitiva n¿o tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os
prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo
endereço (art. 274, parágrafo único do CPC).               à possÃ-vel perceber que
houve inércia da parte autora, restando caracterizado está seu total desinteresse no prosseguimento do
processo e na satisfaç¿o da tutela jurisdicional, merecendo a sua extinç¿o.           Â
   3. DISPOSITIVO:               Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO sem
resoluç¿o do mérito, com fundamento no artigo 485, III do CPC.               Custas
pelo requerente, cuja exigibilidade fica suspensa ante o teor do art. 98, §3°, do CPC.         Â
     Proceda-se os atos de praxe.               Certificado o trânsito em julgado,
arquive-se o processo. Caso haja pedido de liberaç¿o de documentaç¿o, autorizo o
desentranhamento independente de despacho, devendo permanecer cópia nos autos, além da
certificaç¿o do ocorrido.               Publique-se. Registre-se. Intimem-se.     Â
         Xinguara/PA, 29 de novembro de 2021.      HUDSON DOS SANTOS NUNES Â
    Juiz de Direito Substituto            Respondendo pela 2° Vara Civil e Empresarial
de Xinguara - PA PROCESSO: 00967836720158140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Alvará
Judicial - Lei 6858/80 em: 06/12/2021 REQUERENTE:WILTON FARIAS DA SILVA Representante(s): OAB
7437-E - FRANCISCO COSTA DE CARVALHO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22459 - CYNTHYA
OLIVEIRA RESENDE (ADVOGADO) REQUERENTE:J. F. S. Representante(s): OAB 7437-E -
FRANCISCO COSTA DE CARVALHO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22459 - CYNTHYA OLIVEIRA
RESENDE (ADVOGADO) REQUERENTE:JUVANI DA CONCEICAO DE FARIAS Representante(s): OAB
7437-E - FRANCISCO COSTA DE CARVALHO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 22459 - CYNTHYA
OLIVEIRA RESENDE (ADVOGADO) . Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará 2ª
Vara da Comarca de Xinguara Processo nº 0096783-67.2015.8.14.0065 DESPACHO         Â
     Certifique-se se houve resposta ao ofÃ-cio de fls. 47.               Em caso
negativo, reitere nos termos de decisão de fl. 27.               Com a resposta, INTIME-
SE a parte autora para manifestar-se, no prazo de 05 (cinco) dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por fim,
retorne os autos concluso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Xinguara/PA, 01 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Â Â Â Â Â Juiz de
Direito substituto PROCESSO: 00003526320188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento de sentença em:
REQUERENTE: C. S. S. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO)
REQUERIDO: L. M. M. PROCESSO: 00017227720188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento de sentença em:
REQUERENTE: L. D. S. A. REPRESENTANTE: K. S. A. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR
PUBLICO (ADVOGADO) OAB 25637 - KARITA CARLA DE SOUZA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: I.
P. S. Representante(s): OAB 26385 - VIVEA FERNANDA MELO DA SILVA (ADVOGADO) PROCESSO:
00017342820178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Cumprimento de sentença em: REQUERENTE: L. P. S. REQUERENTE: G. P. S.
REQUERENTE: T. P. S. REQUERENTE: A. P. S. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO
(DEFENSOR) OAB 25637 - KARITA CARLA DE SOUZA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: W. P. S.
PROCESSO: 00025536220178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos em: MENOR: M.
H. S. C. EXEQUENTE: C. R. S. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR)
836
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

EXECUTADO: M. A. C. PROCESSO: 00039491120168140065 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento de sentença em:
REQUERENTE: D. B. S. REQUERENTE: C. B. S. REQUERENTE: D. B. S. REPRESENTANTE: C. B. S.
Representante(s): OAB 20858 - RIBAMAR GONÇALVES PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 23133 -
WILLIAN DA SILVA FALCHI (ADVOGADO) REQUERIDO: D. S. S. PROCESSO: 00040017020178140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento
de sentença em: REQUERENTE: L. L. F. F. Representante(s): OAB 19628-A - RAFAEL CARDOSO
TONHA (ADVOGADO) REQUERENTE: G. L. F. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO
(ADVOGADO) REQUERIDO: A. F. M. F. PROCESSO: 00043455120178140065 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: EXEQUENTE: R. F. S. EXEQUENTE: R. F. S. EXEQUENTE: N. F. S. Representante(s):
OAB 21131 - ERIKA DA SILVA PIMENTEL (ADVOGADO) EXECUTADO: C. P. S. Representante(s): OAB
10103-A - KALLIL JORGE NASCIMENTO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 25384 - NATANIELMA
MARTINS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 25458 - FAGNO AMORIM RIBEIRO (ADVOGADO)
PROCESSO: 00056827520178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Cumprimento de sentença em:
REQUERENTE: W. G. S. S. REQUERENTE: M. R. S. S. REQUERENTE: A. O. S. Representante(s): OAB
0001 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO: F. S. S. PROCESSO:
00058706820178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: EXEQUENTE: F. S. A. EXEQUENTE: F. S. A.
EXEQUENTE: J. R. S. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO)
EXECUTADO: J. L. S. A. PROCESSO: 00065678920178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: REPRESENTANTE: M. P. E. P. INFRATOR: R. M. S. VITIMA: C. E. S. S. PROCESSO:
00073196620148140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Cumprimento de sentença em: MENOR: E. S. S. Representante(s): OAB 21131 - ERIKA DA
SILVA PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 26078 - TATIANE TEIXEIRA MOREIRA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: K. S. S. Representante(s): OAB 21131 - ERIKA DA SILVA PIMENTEL (ADVOGADO)
OAB 26078 - TATIANE TEIXEIRA MOREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: C. R. S. PROCESSO:
00077552020178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTANTE: M. P. E. P. INFRATOR: G. P.
M. VITIMA: M. B. L. PROCESSO: 00087417120178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de Infância e
Juventude em: REQUERENTE: T. S. P. Representante(s): OAB 23917 - FABRICIA LIMA DA COSTA
SILVA (ADVOGADO) OAB 24325 - DAIANE AMORIM RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERENTE: D. S. P.
Representante(s): OAB 23917 - FABRICIA LIMA DA COSTA SILVA (ADVOGADO) OAB 24325 - DAIANE
AMORIM RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO: E. P. S. S. Representante(s): OAB 39412 - EDER
PAULO DE SOUZA SILVA (ADVOGADO) PROCESSO: 00104200920178140065 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato
Infracional em: AUTOR: M. P. E. P. INFRATOR: C. E. N. P. Representante(s): OAB 23917 - FABRICIA
LIMA DA COSTA SILVA (ADVOGADO) INFRATOR: D. M. R. Representante(s): OAB 23782-A - IVAN
CARLOS GOMES DA SILVA (CURADOR ESPECIAL) INFRATOR: T. C. C. VITIMA: I. A. S. PROCESSO:
00121557720178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Comum Cível em: REQUERENTE: C. A. F. P. Representante(s): OAB 11429 -
EVANDRO MARCELINO SANTANA (ADVOGADO) OAB 23939 - JOÃO PATRICIO DE FARIA RIBEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO: F. A. T. Representante(s): OAB 19190 - SANDRO PINHEIRO LEAL
(ADVOGADO) OAB 23824-B - EDSON FLAVIO SILVA COUTINHO (ADVOGADO) OAB 2272 - BETANIA
MARIA AMORIM VIVEIROS CASTRO (ADVOGADO) PROCESSO: 00477787620158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos em:
EXEQUENTE: A. C. O. S. Representante(s): OAB 19114 - DIEGO LIMA MOREIRA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: J. O. S. Representante(s): OAB 19114 - DIEGO LIMA MOREIRA (ADVOGADO)
EXECUTADO: J. A. C. S. EXEQUENTE: N. C. S. S. PROCESSO: 01547783820158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de
Infância e Juventude em: REQUERENTE: B. L. B. P. REPRESENTANTE: N. M. B. Representante(s): OAB
-- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO: F. V. P. Representante(s): OAB 14610-B -
PATRICIA DE OLIVEIRA DIAS (ADVOGADO) OAB 11429 - EVANDRO MARCELINO SANTANA
(ADVOGADO) OAB 12261 - FLAVIANE CANDIDA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 12137 - ROSILENE
AUGUSTA DA SILVA (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
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COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE GARRAFÃO DO NORTE

PROCESSO: 00000108119998140109 PROCESSO ANTIGO: 199910000034


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- A??o: --- em: ---INVENTARIANTE: J. N. R. D.
Representante(s): OAB 20627 - JOAO CARLOS ALVES MOUTINHO (ADVOGADO)
REQUERENTE: J. F. R. Representante(s): OAB 10857 - LANNA PATRICIA JENNINGS PEREIRA E
SILVA (ADVOGADO) HERDEIRO: S. S. D. Representante(s): OAB 80658 - SERGIO HENRIQUE DE
SOUZA DANTAS (ADVOGADO) HERDEIRO: S. D. S. D.Representante(s): OAB 80658 - SERGIO
HENRIQUE DE SOUZA DANTAS (ADVOGADO)
HERDEIRO: S. H. S. D. Representante(s): OAB 80658 - SERGIO HENRIQUE DE SOUZA DANTAS
(ADVOGADO) HERDEIRO: D. M. S. D. Representante(s): OAB 80658 - SERGIO HENRIQUE DE SOUZA
DANTAS (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE NOVA TIMBOTEUA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVA TIMBOTEUA

RESENHA: 06/12/2021 A 06/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE NOVA TIMBOTEUA - VARA:


VARA UNICA DE NOVA TIMBOTEUA PROCESSO: 00013092620198140034 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OMAR JOSE MIRANDA CHERPINSKI A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2021 DENUNCIADO:ARLEUDO COSMO DE OLIVEIRA.
Processo nº. 0001309-26.2019.814.0034 Classe: Ação Penal Réu: ARLEUDO COSMO DE
OLIVEIRA TERMO DE AUDIÃNCIA Aos vinte e quatro (24) dia do mês de novembro (11) de dois mil e
vinte e um (2021), às 10h15min, na sala de audiência do Fórum da Comarca de Nova Timboteua,
Estado do Pará, presentes o MM. Juiz de Direito Dr. OMAR JOSà MIRANDA CHERPINSKI, a
Representante do Ministério Público, Dra. PATRÃCIA PIMENTEL RABELO ANDRADE, a Defensora
Pública Dra. MAYANA BARROS JORGE JOÃO e o Réu. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de
Direito, não foi possÃ-vel a realização da audiência, em virtude de falha técnica na internetâ.
DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA:â1)Redesigno a presente audiência para o dia 16/02/2021 ás 10h, 2)
Expeça-se mandado de intimação, consignando que o réu deve comparecer a esta comarca para
realização da audiência de forma presencialâ Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz mandou
encerrar o presente termo, que foi por mim digitado, _______Maria Aparecida Ferreira dos Santos â
Secretária Ad hoc. Juiz de Direito:___________________________________________________
Promotor de Justiça:_____________________________________________
Réu:____________________________________________________________ Defensora
Pública:______________________________________________

PROCESSO: 00033258420188140034 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OMAR JOSE MIRANDA CHERPINSKI A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 06/12/2021 DENUNCIADO:ELTON JOHNY SILVA DA SILVA.
Processo nº. 00033-25.84.2018.814.0034 Classe: Ação Penal Réu: ELTON JOHNY SILVA DA
SILVA TERMO DE AUDIÃNCIA Aos vinte e quatro (24) dia do mês de novembro (11) de dois mil e vinte e
um (2021), às 10h30min, na sala de audiência do Fórum da Comarca de Nova Timboteua, Estado do
Pará, presentes o MM. Juiz de Direito Dr. OMAR JOSà MIRANDA CHERPINSKI, a Representante do
Ministério Público, Dra. PATRÃCIA PIMENTEL RABELO ANDRADE, a Defensora Pública Dra.
MAYANA BARROS JORGE JOÃO e o Réu. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, não foi
possÃvel a realização da audiência, em virtude de falha técnica na internet. DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: â1) Redesigno a presente audiência para o dia 16/02/2022 à s 10h15min. Nada mais
havendo, mandou o MM. Juiz mandou encerrar o presente termo, que foi por mim digitado, _______Maria
Aparecida Ferreira dos Santos â Secretária Ad hoc. Juiz de
Direito:___________________________________________________ Promotor de
Justiça:_____________________________________________
Réu:____________________________________________________________ Defensora
Pública:______________________________________________

PROCESSO: 00038919620198140034 PROCESSO ANTIGO: ----


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OMAR JOSE MIRANDA CHERPINSKI A??o:
Execução da Pena em: 06/12/2021 APENADO:JOSE MARIA RIBEIRO DA SILVA. Processo nº.
0003891-96.2019814.0034 Apenado: JOSÃ MARIA RIBEIRO DA SILVA. TERMO DE AUDIÃNCIA Aos
vinte e quatro (24) dia do mês de novembro (11) de dois mil e vinte e um (2021), às 10h, na sala de
audiência do Fórum da Comarca de Nova Timboteua, Estado do Pará, presentes o MM. Juiz de Direito
Dr. OMAR JOSà MIRANDA CHERPINSKI, a Representante do Ministério Público, Dra. PATRÃCIA
840
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PIMENTEL RABELO ANDRADE, ausente o apenado. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito,
constatou-se a ausência do apenado, apesar de devidamente intimado. Dada a palavra ao Ministério
Público, se manifestou pela regressão de regime diante da ausência injustifica e não comparecimento
nesta audiência. Dada a palavra a defesa, se manifestou nos seguintes termos: considerando-se que o
réu não cumpriu a prestação de serviços pelo prazo de 12 dias, conforme determinado em
sentença, e ainda, que mesmo intimado, o mesmo não compareceu para apresentar justificativa, a
defesa entende razoável que a pena privativa de direitos seja convertida em pena privativa de liberdade,
pelo mesmo prazo, ou seja, 12 dias. Considerando-se ainda a pena, requer-se que seja cumprida em
regime aberto. DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA:1)âDetermino a regressão de regime, ante ao não
cumprimento injustificado da pena, bem como à ausência deste ato. 2) Expeça-se Mandado de
Prisãoâ. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz mandou encerrar o presente termo, que foi por mim
digitado, _______Maria Aparecida Ferreira dos Santos â Secretária Ad hoc. Juiz de
Direito:_____________________________________________________ Promotora de Justiça:
_____________________________________________ Apenado:
________________________________________________________ Defensora Pública:
________________________________________________
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE OEIRAS DO PARÁ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE OEIRAS DO PARÁ

RESENHA: 01/12/2021 A 05/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE OEIRAS DO PARA - VARA:


VARA UNICA DE OEIRAS DO PARA PROCESSO: 00002826520208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIADO:NATANAEL GOMES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO)
DENUNCIADO:EDIELSO BARREIRO MOUGO Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO
TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:EDUARDO PINHEIRO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL
Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação,
razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s)
ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o
prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência
UNA de instrução para o dia 28/07/2022 às 12 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as
testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta Ã
acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00008943720198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Inquérito Policial em: 01/12/2021 INDICIADO:JOELMA VIANA DA SILVA
VITIMA:M. G. C. . Despacho Vistos. Dê-se vista ao MP para manifestação. Após, conclusos. Oeiras
do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURZ Juiz de Direito PROCESSO: 00011841820208140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021 VITIMA:S. M. O. S.
DENUNCIADO:RUI VULCAO DA SILVA Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES
NETO (DEFENSOR DATIVO) . DECISÃO Vistos. 1-Â Â Â Â Â Aguarde-se o escoamento do prazo para a
apresentação de resposta à acusação, mantendo-se os autos acautelados em secretaria. 2-   Â
 Após, certifique-se e voltem-me conclusos. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURZ Juiz
de Direito PROCESSO: 00013793720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
842
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -


Procedimento Sumário em: 01/12/2021 DENUNCIADO:JOAO NATAL MONTEIRO DA SILVA
Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:E. M. R. L.
. AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita Ã
acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar
do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares,
impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo,
designo audiência UNA de instrução para o dia 28/07/2022 às 09 horas e 00 minutos, quando
serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na
resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00016357720198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ONEIDE DO SOCORRO CARVALHO DA SILVA Representante(s): OAB 20708 - SILAS
DE CARVALHO MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
26/07/2022 às 14 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00016712720168140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ELIZABETE PUREZA DIAS Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS
REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DARLAN DOS SANTOS PANTOJA VITIMA:J. M. S. A.
DENUNCIADO:DEISYLENA DA SILVA SANTIAGO. DECISÃO Vistos. A ré DEYSILENA DA SILVA
SANTIAGO foi intimada da sentença e manifestou o seu desejo em apelar, conforme certidão de fls. 30
v. Tendo em vista que a Comarca de Oeiras do Pará não possui Defensor Público; considerando o teor
do OfÃ-cio n. 124/2021-DP/DI/Coord.Criminal, o qual informa que o núcleo da Defensoria Pública
responsável pelas comarcas do interior só atuará nos processos de réus presos e; em atendimento
ao contido na parte final da decisão/ofÃ-cio nº 5281/2017-CJCI, da lavra da Exma. Sra. Desa. Vania
Valente Bitar, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, nomeio a Dra. Maria dos Anjos Santos
Rezende, OAB/PA 3.027, para atuar no presente feito como advogada dativa e apresentar as razões do
recurso, ante a ausência/negativa da Defensoria Pública. Para tanto, fixo desde já a quantia de
R$500,00 (quinhentos reais) à tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios, competindo ao ESTADO DO PARà a
responsabilidade pelo pagamento, servindo o presente como tÃ-tulo executivo. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00017096820188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ISMAELSON TENORIO DA SILVA Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:SERGIOVANE DA SILVA COSTA
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:A. P.
S. VITIMA:I. T. S. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram)
resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a
defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 09 horas e 00 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00019890520198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:M. O. C.
DENUNCIADO:OBERDAN BARBOSA DE LIMA Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO
TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 28/07/2022
às 09 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00020454820138140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Cumprimento de
sentença em: 01/12/2021 MENOR:J D DOS A F REQUERENTE:JACIANE CARVALHO DOS ANJOS
Representante(s): OAB xxxx - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO DE ALMEIDA FARIAS. ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO
- ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em
atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda
Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB,
que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo ao despacho ID 20210247726757, faço a intimação dos autos
ao(s) Advogada(s) Dr. Samuel Gomes da Silva OAB 21.889, para apresentar resposta à acusação, no
prazo legal. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará - PA, 01/12/2021. Jairo Ricardo Silva
Auxiliar Judiciário Mat.144703                                   Â
                         Página de 1 PROCESSO: 00028170620168140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 01/12/2021 DENUNCIADO:JEAN CARLOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DA SILVA FRANCA Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR
DATIVO) VITIMA:O. E. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram)
resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a
defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 11 horas e 30 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00029034020178140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ALDO DO SOCORRO SILVA MENDES Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022
às 13 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00032633820188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 DENUNCIADO:LEIDINEY DE OLIVEIRA DE MELO
Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL
Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação,
razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s)
ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o
prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência
UNA de instrução para o dia 28/07/2022 às 11 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as
testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta Ã
acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00034634520188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:LUCAS EMANUEL SERRAO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 25812 - MARCOS
PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
27/07/2022 às 11 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00040238420188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:B. P. C.
DENUNCIADO:ISANILDO FREITAS LOPES Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA
LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022
às 14 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00043101320198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICODO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:EMANOEL MARTINS PANTOJA Representante(s): OAB 9459 - MARIA DE NAZARE
SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 26/07/2022
às 16 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00048032420188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:R. X. P. DENUNCIADO:ALANO DE JESUS MARQUES
CHAVES. AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta
escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa
preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 10 horas e 00 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00052643020178140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:DENISON TENORIO FERNANDES Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS
REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) VITIMA:G. G. C. . Decisão Vistos. Recebo o recurso de apelação,
porquanto próprio e tempestivo. Intime-se a Dra. Maria dos Anjos Rezende Ribeiro, OAB/PA 3.027, para
apresentar as razões do recurso, no prazo legal. Após, dê-se vista ao Ministério Público para
oferecer contrarrazões no prazo legal. Por fim, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 01/12/2021. Gabriel Pinós Sturtz Juiz
de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00066436920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:A. S. C. A. DENUNCIADO:JEFFERSON JACKSON
MIRANDA SOARES Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR
DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta
escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa
preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 10 horas e 30 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

00067830620188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):


GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:M. H. S.
S. DENUNCIADO:MICHARLE OLIVEIRA SERRAO Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:EDUARDO PINHEIRO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO
PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita Ã
acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar
do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares,
impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo,
designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 12 horas e 00 minutos, quando
serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na
resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00070573820168140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 01/12/2021 VITIMA:V. R.
S. DENUNCIADO:IVONETE RIBEIRO DOS SANTOS Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA
AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:ROSIVALDO ALVES MACHADO Representante(s):
OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos
os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-
o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo
elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do
feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução
para o dia 26/07/2022 às 15 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00078905120198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021 VITIMA:G. S. M.
DENUNCIADO:MANOEL DOS SANTOS RODRIGUES Representante(s): OAB 29301 - SANDY
CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
28/07/2022 às 10 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00079900620198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:Y. M. F.
O. DENUNCIADO:JOCILEY DE SOUZA VEIGA Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização


da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 28/07/2022
às 13 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00081332920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Alvará Judicial
em: 01/12/2021 REQUERENTE:GIRLENE DE NAZARE ALVES DO ESPIRITO SANTO Representante(s):
OAB 25531-A - SÉRGIO DE MORAES MONTEIRO (ADVOGADO) REQUERENTE:ENNESON ANDRE
ALVES DO ESPIRITO SANTO REQUERENTE:CLEUDO DE JESUS ALVES DO ESPIRITO SANTO
REQUERENTE:JOAQUIM PAULO ALVES DO ESPIRITO SANTO. DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de
fls. 38, devendo ser reiterados os ofÃ-cios já expedidos, conforme decisão de fls. 28. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00083321720198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021 VITIMA:M. A. L. N.
DENUNCIADO:MARIA DE FATIMA MACHADO ALVES Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL
PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:JOSUE CARDOSO RODRIGUES
Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL
Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação,
razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s)
ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o
prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência
UNA de instrução para o dia 26/07/2022 às 14 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as
testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta Ã
acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00132544320158140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:THIAGO WERLEY MIRANDA VEIGA Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO
TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:C. A. P. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
05/04/2022 às 15 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00000123720038140036 PROCESSO ANTIGO: 200310000431
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Execução Fiscal
em: 02/12/2021 EXECUTADO:AILTON SABOIA TAVARES EXEQUENTE:INSTITUTO BRASILEIRO DO
MEIO AMBIENTE E DE RECURSOS NATURAIS RENOVAVEISIBAMA. DECISÃO Vistos. Determino a
suspensão do curso do processo de execução pelo prazo de 1 (um) ano, durante o qual se
suspenderá a fluência do lapso prescricional, nos termos do artigo 40, da Lei nº 6.830/80. Decorrido o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

prazo máximo de 1 (um) ano, remetam os autos ao exequente, para manifestação. Não havendo
manifestação do ente exequente, remetam-se os autos ao arquivo provisório (art. 40, § 2º, Lei nº
6.830/80), passando a correr, a partir de então, o prazo de prescrição intercorrente. Nos termos do
parágrafo 4º do artigo 40 da Lei nº 6.830/80, certificado o decurso do prazo de prescrição
intercorrente, remetam-se os autos ao ente exequente para manifestação. Desta decisão, dê-se
ciência ao ente exequente. Oeiras do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
PROCESSO: 00011475920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de
sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:CARLOTA PINHEIRO MACHADO Representante(s): OAB
15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG
TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE
CARVALHO NETO (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de fls. 66, devendo ser expedida a
Certidão de Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado, referente à multa de litigância
de má-fé já determinada na sentença de fls. 33/36. Nada mais sendo requerido, arquivem-se. Oeiras
do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO:
00013857820188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:SEBASTIAO
TENORIO RODRIGUES Representante(s): OAB 15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO ITAU BMG Representante(s): OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE CARVALHO
NETO (ADVOGADO) TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO SA. DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de
fls. 75, devendo ser expedida a Certidão de Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado,
referente à multa de litigância de má-fé já determinada na sentença de fls. 40/43 Nada mais sendo
requerido, arquivem-se. Oeiras do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00064707920178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de
sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE DINIZ SERRAO Representante(s): OAB
15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BMG ITAU
TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO Representante(s): OAB 22311 - HASSEN SALES RAMOS
FILHO (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de fls. 66, devendo ser expedida a Certidão de
Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado, referente à multa de litigância de má-fé
já determinada na sentença de fls. 48/51. Nada mais sendo requerido, arquivem-se. Oeiras do Pará,
02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00029548020198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA
RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:S. S. C.
DENUNCIADO:RONILSON PINHEIRO RIBEIRO Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (DEFENSOR DATIVO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo n.:
00029548020198140036 Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que
a Sentença de Extinção de Punibilidade foi transitada em julgado em audiência no dia 01/12/2021. O
referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário
Mat. 13684 PROCESSO: 00034658820138140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 03/12/2021 DENUNCIADO:JEAN FRANCISCO VEIGA
CERDEIRA COELHO VITIMA:S. M. M. VITIMA:E. A. S. F. VITIMA:R. W. C. M. VITIMA:A. J. C. M.
AUTOR:MINISSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO
Processo n.: 0003465-88.2013.8.14.0036 Certifico, que em virtude das atribuições que me são
conferidas por lei, que a Sentença de Extinção TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO, para
ambas as partes. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa
Auxiliar Judiciário Mat. 13684  PROCESSO: 00046107220198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:O. P. G. DENUNCIADO:SEBASTIAO
PEREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 25531-A - SÉRGIO DE MORAES MONTEIRO
(ADVOGADO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo n.: 00046107220198140036
Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a Sentença Absolutória
para ambas as partes em transitada em audiência no dia 01/12/2021. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário Mat. 13684 PROCESSO:
00051510820198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
DENUNCIADO:LEIDINEY DE OLIVEIRA DE MELO Representante(s): OAB 21091 - FABIO JOSE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FURTADO DOS REMEDIOS KASAHARA (ADVOGADO) VITIMA:W. M. M. . CERTIDÃO DE TRANSITO


EM JULGADO Processo n.: 0005151-08.2019.8.14.0036 Certifico, que em virtude das atribuições que
me são conferidas por lei, que a Sentença de Extinção TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO,
para ambas as partes. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro
Costa Auxiliar Judiciário Mat. 13684  PROCESSO: 00056127720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:E. B. C. DENUNCIADO:LEIDINEY DE
OLIVEIRA DE MELO Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (DEFENSOR DATIVO)
. CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo n.: 00056127720198140036 Certifico, que em
virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a Sentença Absolutória para ambas as
partes em transitada em audiência no dia 01/12/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará,
03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário Mat. 13684 PROCESSO: 00083304720198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA
RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:O. A. L.
DENUNCIADO:ROBSON FERREIRA DE OLIVEIRA. CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo
n.: 00083304720198140036 Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei,
que a Sentença Absolutória para ambas as partes em transitada em audiência no dia 01/12/2021. O
referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário
Mat. 13684 PROCESSO: 00012428920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
MENOR: M. Y. S. E. S. REQUERENTE: N. S. E. S. REPRESENTANTE: L. S. E. S. REQUERIDO: O. O. B.
PROCESSO: 00022839120188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Guarda de Infância e Juventude em:
MENOR: F. S. M. REQUERENTE: F. P. M. Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS REZENDE
RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO: M. P. A. S. PROCESSO: 00033367320198140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de
Infância e Juventude em: AUTOR: M. P. E. P. MENOR: J. M. R. B. REPRESENTANTE: M. S. P. R.
REQUERIDO: J. F. B. Representante(s): OAB 22519 - SUELLEM MARIA CARDOSO AMARAL
(ADVOGADO) PROCESSO: 00044239820188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIADO: L. B. G. Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (DEFENSOR
DATIVO) VITIMA: L. M. M. PROCESSO: 00059739420198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de Infância e
Juventude em: AUTOR: M. P. E. P. MENOR: J. P. S. S. MENOR: S. S. S. REPRESENTANTE: M. A. S. S.
REQUERIDO: P. R. S. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE NOVO REPARTIMENTO

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Prazo: 3 vezes em intervalo de 10 dias

O Excelentíssimo Doutor JULIANO MIZUMA ANDRADE, MM. Juiz de Direito desta Comarca de Novo
Repartimento, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele noticia tiverem, que por este Juízo e
expediente da Secretaria Judicial desta Comarca, se processaram os termos legais da AÇÃO DE
CURATELA/ INTERDIÇÃO Processo nº 000468-12.2006.8.14.0123, em que são partes: ROSÂNGELA DE
FREITAS RABELO DE OLIVEIRA (requerente); ANTÔNIO SATURNINO DE OLIVEIRA (interditando) na
qual foi proferida Sentença que decretou a Interdição de ANTÔNIO SATURNINO DE OLIVEIRA e em
consequência declarou-a absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil, nomeando como curador
S.rª ROSÂNGELA DE FREITAS RABELO DE OLIVEIRA.

E para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro, alegar ignorância, será o
presente Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume.

DADO E PASSADO nesta Comarca, em 19 de novembro de 2021. Eu Francisca Silva Sousa Auxiliar de
Secretaria desta Comarca, conferi e subscrevo.

Raíssa Modesto da Costa

Diretora de Secretaria

Nos termos do Provimentos 006/2009-CJCI

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, nesta data publiquei o presente
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edital nas dependências este Fórum, no quadro de avisos.

O referido e verdade e dou fé.

Novo Repartimento, __/__/20__.

Raíssa Modesto da Costa

Diretora de Secretaria

Nos termos do Provimentos 006/2009-CJCI

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Prazo: 3 vezes em intervalo de 10 dias

O Excelentíssimo Doutor JULIANO MIZUMA ANDRADE, MM. Juiz de Direito desta Comarca de Novo
Repartimento, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele noticia tiverem, que por este Juízo e
expediente da Secretaria Judicial desta Comarca, se processaram os termos legais da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO E CURATELA COM PLEITO DE TERMO DE CURATELA PROVISÓRIA EM SEDE DE
MEDIDA ANTECIPATÓRIA DE URGÊNCIA Processo nº 0009498-22.2016.8.14.0123, em que são partes:
ELIANE TRINDADE SOUSA (requerente); FRANCISCA TRINDADE SOUSA(interditada), NEDINA
TRINDADE DE SOUSA(requerida), JOÃO ALFREDO CAMILO DE SOUSA (requerido) na qual foi
proferida Sentença que decretou a Interdição de FRANCISCA TRINDADE SOUSA e em consequência
declarou-o absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil, nomeando como curador a Sra ELIANE
TRINDADE SOUSA.

E para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro, alegar ignorância, será o
presente Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume.

DADO E PASSADO nesta Comarca, em 09 de Novembro de 2021. Eu Iara Paulino dos Santos Auxiliar de
Secretaria desta Comarca, conferi e subscrevo.
858
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, nesta data publiquei o presente
edital nas dependências este Fórum, no quadro de avisos.

O referido e verdade e dou fé.

Novo Repartimento, __/__/20__.

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

Prazo: 3 vezes em intervalo de 10 dias

O Excelentíssimo Doutor JULIANO MIZUMA ANDRADE, MM. Juiz de Direito desta Comarca de Novo
Repartimento, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele noticia tiverem, que por este Juízo e
expediente da Secretaria Judicial desta Comarca, se processaram os termos legais da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO E CURATELA Processo nº 0007690-11.2018.8.14.0123, em que são partes: MARIA
RAIMUNDA BRITO LIMA (requerente); DANIEL DA SILV LIMA (interditando); DANIETE DA SILVA LIMA
(requerida) na qual foi proferida Sentença que decretou a Interdição de DANIEL DA SILVA LIMA e em
consequência declarou-o absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil, nomeando como curador
a Sra DANIETE DA SILVA LIMA.

E para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro, alegar ignorância, será o
presente Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume.
859
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DADO E PASSADO nesta Comarca, em 08 de Novembro de 2021. Eu (Iara Paulino dos Santos) Auxiliar
de Secretaria desta Comarca, conferi e subscrevo.

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, nesta data publiquei o presente
edital nas dependências este Fórum, no quadro de avisos.

O referido e verdade e dou fé.

Novo Repartimento, __/__/20__.

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

O Excelentíssimo Doutor JULIANO MIZUMA ANDRADE, MM. Juiz de Direito desta Comarca de Novo
Repartimento, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc.

FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele noticia tiverem, que por este Juízo e
expediente da Secretaria Judicial desta Comarca, se processaram os termos legais da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO COM PEDIDO DE CURATELA PROVISÓRIA, Processo nº 0001453-97.2014.8.14.0123,
em que são partes: MARIA DE LOURDES NETO FERNANDES (requerente); MARIA LUZIMAR
FERNANDES SOUZA (requerente); VERA LUCIA FERNANDES (interditada) na qual foi proferida
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Sentença que decretou a Interdição de VERA LUCIA FERNANDES e em consequência declarou-o


absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil, nomeando como curadora a Sra MARIA LUZIMAR
FERNANDES SOUZA.

E para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro, alegar ignorância, será o
presente Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume.

DADO E PASSADO nesta Comarca, em 08 de Novembro de 2021. Eu (Iara Paulino dos Santos) Auxiliar
de Secretaria desta Comarca, conferi e subscrevo.

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, nesta data publiquei o presente
edital nas dependências este Fórum, no quadro de avisos.

O referido e verdade e dou fé.

Novo Repartimento, __/__/20__.

Juliano Mizuma Andrade

Juiz de Direito

RESENHA: 03/12/2021 A 03/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE NOVO REPARTIMENTO -


VARA: VARA UNICA DE NOVO REPARTIMENTO PROCESSO: 00000087820138140123 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 13221-A - CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 24238 -
EDUARDO AUGUSTO DE SENA RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:ALDENUSIA SANTOS
CARNEIRO REQUERIDO:ARGENSOM SILVA CARNEIRO. DESPACHO 0000008-78.2013.8.14.0123 I -
Cumpra-se o despacho de fls. 28, devendo o executado ser citado no endereço de fls. 102. II- Após,
retornem-se os autos conclusos, devidamente certificados. Novo Repartimento/PA, 03 de dezembro de
2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Serve cópia da presente como MANDADO DE
CITAÃÃO/INTIMAÃÃO, OFÃCIO E PRECATÃRIA, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º 11/2009 daquele órgão correcional. PROCESSO:
00009819120178140123 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
861
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FRANCISCA SILVA SOUSA A??o: Procedimento Sumário em: 03/12/2021 REQUERENTE:MARIA LIMA
SOUSA Representante(s): OAB 24099-B - LARISSA BRAGA DE RIZ (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRASIL SA Representante(s): OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento à s atribuições previstas no Provimento nº 006/2009 da CJCI, ficam
intimadas as partes requerente e requerida, por meio de seus advogados, para, se manifestar sobre Fls
79/83 no prazo comum de 05 (cinco) dias começando pelo autor. Novo Repartimento-PA, 03 de
dezembro de 2021. Francisca Silva Sousa Auxiliar Judiciário Comarca de Novo Repartimento-Pa
PROCESSO: 00010183120118140123 PROCESSO ANTIGO: 201110008964
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Busca e
Apreensão em: 03/12/2021 REQUERIDO:ARI ABADIO RODRIGUES REQUERENTE:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A Representante(s): OAB 16338 - KETTY LEE CARVALHO LIMA
(ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0001018-
31.2011.8.14.0123 DESPACHO Vistos. I - Considerando o comprovante de recolhimento das custas à s
fls. 104/106, determino a expedição de novo mandado de busca e apreensão, do veÃ-culo
IMPORTADOS ASIÃTICOS-MMC L200 TRITON 3.2- 2008/2008-PRETA- MWU3889-
93XJRKB8T8C804304, no endereço indicado à s fls. 94, bem como a CITAÃÃO da parte requerida,
para, em querendo, purgar a mora, no prazo de 05 dias, pagando a integralidade da dÃ-vida, e/ou
apresentar contestação no prazo de 15 dias. II - Em caso de devolução do mandado pelo Oficial de
Justiça em razão de não ter encontrado o requerido no endereço indicado, EXPEÃA-SE mandado
de intimação da parte autora, para impulsionar adequadamente o feito em 05 (cinco) dias, sob pena de
extinção. Desde logo, autorizo o cumprimento do mandado com os benefÃ-cios do art. 212, § 2º do
Novo Código de Processo Civil, bem como, caso necessário, o arrombamento e reforço policial para o
cumprimento do ato, desde que certificado as circunstâncias, na forma do art. 846 do CPC. Cumpra-se,
servindo a presente Decisão, por cópia, como MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO, nos termos do
provimento nº 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009
daquele órgão correicional. Novo Repartimento, 03 de dezembro de 2021 JULIANO MIZUMA
ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00016756520148140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Procedimento
Sumário em: 03/12/2021 REQUERIDO:ALLIANZ SEGURADORA SA Representante(s): OAB 11730 -
THIAGO COLLARES PALMEIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:VANDERLEY PAZ NOLETO
Representante(s): OAB 15109-A - MARCELO ALCANTARA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO
0001675-65.2014.8.14.0123 I - Considerando a ausência de informação se o requerido foi intimado
para pagamento das custas, conforme certidão de fls. 196. Remetam-se os autos a UNAJ para
expedição de novo boleto de custas finais, após intime-se o executado para pagar, via DJE. Na
oportunidade, deverá constar no mandado que o não pagamento das custas processuais ensejará sua
inscrição em dÃ-vida ativa. Novo Repartimento/PA, 03 de dezembro de 2021 JULIANO MIZUMA
ANDRADE Juiz de Direito Serve cópia da presente como MANDADO DE CITAÃÃO/INTIMAÃÃO,
OFÃCIO E PRECATÃRIA, nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação
que lhe deu o Prov. N.º 11/2009 daquele órgão correcional. PROCESSO: 00035108820148140123
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA
ANDRADE A??o: Execução Fiscal em: 03/12/2021 EXEQUENTE:INSTITUTO BRAILEIRO DO MEIO
AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVEIS IBAMA Representante(s): PROCURADOR
FEDERAL (REP LEGAL) EXECUTADO:PARA INDUSTRIAL MADEIREIRAS LTDA- PARA MADEIRAS
INDUSTRIA IMPORTACAO E EXPORTACA REPRESENTANTE:ARTHUR LEAO CARVALHO DE PINA.
PROCESSO: 0003510-88.2014.8.14.0123 DESPACHO Vistos. I - Intime-se a exequente para que informe
o resultado de sua diligência de fls. 83, no prazo de 15 (quinze) dias. II- Cumpra-se. Novo Repartimento,
03 de dezembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito Serve cópia da presente como
MANDADO DE CITAÃÃO/INTIMAÃÃO, OFÃCIO E PRECATÃRIA, nos termos do provimento n.º 03/2009
da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º 11/2009 daquele órgão correcional.
PROCESSO: 00047675120148140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANTONIO VITOR SILVA LEITE A??o: Busca e
Apreensão em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO VOLVO BRASIL SA Representante(s): OAB 12628 -
PAULO ARMANDO C DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:LAZARO MESSIAS PINTO. PODER
JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ UNIDADE LOCAL DE ARRECADAÃÃO -
FRJ COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO/PA Â CERTIDÃO e REMESSA Â CERTIFICO, para os
devidos fins, conforme ato ordinatório de fls. 117 dos autos nº 0004767-51.2014.8.14.0123, que nesta
data atualizei o boleto de custas finais a fim de que sejam encaminhadas a parte interessada para o
862
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

devido pagamento. Que o valor inserido no referido boleto diz respeitos aos atos devidamente certificados
as fls. 116, com a devida atualização monetária, conforme Relatório de Conta de Processo e Boleto
em anexo para o devido recolhimento pela parte requerida. Ressaltando, que caso seja determinado a
prática de novos atos processuais, os presentes autos deverão retornar à UNAJ para emissão das
custas intermediárias correspondentes. Devolvo os autos à Secretaria Judicial para as devidas
providências. Novo Repartimento, 03 de dezembro de 2021. ANTONIO VITOR SILVA LEITE Chefe de
Arrecadação Local - FRJ de Novo Repartimento/PA MatrÃ-cula 179272 PROCESSO:
00050631020138140123 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANTONIO VITOR SILVA LEITE A??o: Execução Fiscal em: 03/12/2021 EXEQUENTE:A UNIAO
Representante(s): OAB 11936 - ANA CAROLINA LOBO GLUCK PAUL PERACCHI (ADVOGADO) OAB
15870 - ALFREDO TIBURCIO PAIVA FROTA - PROCURADOR FEDERAL (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:EDEMIR PEDRO SANTANA Representante(s): OAB 16567 - EZEQUIAS MENDES MACIEL
(ADVOGADO) OAB 15148-B - JOSE ALEXANDRE DOMINGUES GUIMARAES (ADVOGADO) OAB
25528-B - RENAN DA COSTA FREITAS (ADVOGADO) OAB 203166 - RAYLLANE ROSA NOGUEIRA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ UNIDADE LOCAL
DE ARRECADAÃÃO - FRJ COMARCA DE NOVO REPARTIMENTO/PA CERTIDÃO E REMESSA Â
Certifico para os devidos fins que recebi os autos nº 0005063-10.2013.8.14.0123, procedi à emissão de
custas finais, conforme Sentença de fls. 65/66 (Custas pelo executado). Que no boleto nº 2021233623,
no valor de R$ 4.151,55, foram inseridos os seguintes Atos obrigatórios elencados no artigo 21 da Lei
8.328/2015: Taxa Judiciária, Atos das Secretarias Judiciais, Atos do Contador, Atos do Distribuidor,
Despesa: Publicações no DJe. Inseri também os atos intermediários praticados e não pagos: 03
expedições de mandado de citação (fls. 10, 30 e 38); 03 expedições de ofÃ-cio (15, 21 e 34); 02
diligências de oficial de justiça (fls. 37 e 67) e 01 despesa de envio de documento por via eletrônica ou
de informática com impressão inclusive requisições para a Secretaria da Receita Federal
BACENJUD (fls. 26), conforme Relatório de Conta de Processo e Boleto em anexo, para o devido
recolhimento pela parte executada. Ressaltando, que caso seja determinado a prática de novos atos
processuais, os presentes autos deverão retornar à UNAJ para emissão das custas intermediárias
correspondentes. Devolvo os autos à Secretaria Judicial para as devidas providências.  Novo
Repartimento, 03 de dezembro de 2021. ANTONIO VITOR SILVA LEITE Chefe de Arrecadação Local -
FRJ de Novo Repartimento/PA MatrÃ-cula 179272 PROCESSO: 00054051620168140123 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021 REQUERENTE:M. J. V. Q. Representante(s): OAB 22418 -
IURI IBRAHIM BARROS ZAIDAN (ADVOGADO) REQUERIDO:J. G. V. Representante(s): OAB 16567 -
EZEQUIAS MENDES MACIEL (ADVOGADO) OAB 20808 - EDSON GUILHERME MOREIRA LIMA
FREITAS (ADVOGADO) OAB 15148-B - JOSE ALEXANDRE DOMINGUES GUIMARAES (ADVOGADO)
OAB 25528-B - RENAN DA COSTA FREITAS (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0005405-
16.2016.8.14.0123 DECISÃO       Trata-se de ação de Divórcio Litigioso com Partilha de Bens
que move MARIA JANETE VIANA QUEIROZ em face de JOSÃ GIOVANI VIANA. Â Â Â Â Â Â Realizada
audiência de conciliação, as partes celebraram acordo nos seguintes termos: o requerido reconheceu
o direito de meação da requerente ao Mercadinho Econômico e concordaram em vender o imóvel
onde está localizado o mercado, estabelecendo o valor mÃ-nimo de R$-250.000,00 (duzentos e cinquenta
mil reais). Enquanto o comércio pertencente ao casal estiver em atividade o requerido pagará
mensalmente a quantia de R$- 690,00 (seiscentos e noventa reais) Ã requerente, iniciado no dia 23 de
dezembro de 2016, sendo que o não pagamento das parcelas no prazo estipulado ensejará multa de
40% sobre o valor de cada parcela em favor da requerente. Â Â Â Â Â Â Ãs fls. 37/44 a autora peticionou
requerendo o cumprimento da sentença ante a inadimplência do requerido.       Foi
apresentado impugnação ao cumprimento de sentença às fls.50/73.       Em decisão
constante às fls. 83/84 foi julgado improcedente a impugnação ao cumprimento de sentença, o
executado foi condenado ao pagamento de multa por litigância de má-fé, bem como foi determinada a
realização de penhora on-line de valores bancários para a satisfação da dÃ-vida referente aos
valores tÃ-tulo de meação.       A requerente manifestou-se à s fls. 86/87 requerendo o
cumprimento da decisão e a imposição de sanção à proporção de 1% do valor do imóvel para
cada mês vencido que não haja a venda do imóvel.       à o relatório. Decido.      Â
Compulsando os autos, verifica-se que o acordo homologado em juÃ-zo versa sobre a partilha de bens do
então casal, sendo a empresa denominada ¿mercadinho econômico¿ e o imóvel onde a empresa
desempenha sua atividade comercial. O executado reconheceu o direito de meação da exequente ao
mercado e assumiu a obrigação de pagar quantia certa no valor de R$ 690,00 (seiscentos e noventa
reais) enquanto o mercado funcionasse e obrigação de fazer, consistente em vender o imóvel.    Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

  Ocorre que, pelas informações apresentadas, o executado não cumpriu os termos do acordo e
quando intimado para efetuar o pagamento da dÃ-vida apresentou impugnação com razões
infundadas, levando este juÃ-zo a decidir pela penhora on-line e condenação do executado a pagar
multa por litigância de má-fé e mesmo assim até o momento não efetivou a concreta partilha de
bens.       A decisão que homologou o acordo realizado em juÃ-zo trata-se de verdadeiro tÃ-tulo
executivo judicial, por força do art. 515, II do CPC, com isso, pode o juiz se utilizar de mecanismos
dispostos no Código de Processo Civil para obrigar o executado a cumprir as determinações a que se
obrigou.       Nesse sentido, vejo que na decisão de fls. 83 este juÃ-zo cuidou para que a
exequente recebesse os valores a que faz jus com a determinação de realização de penhora online.
Ocorre que, no acordo realizado, há também obrigação de fazer, qual seja, vender o imóvel
pertencente à s partes em litÃ-gio. Mesmo comprometendo-se em vender o imóvel, o requerido, até o
presente momento não realizou atos com intenção para tal. Pelo contexto fático apresentado,
entendo que a Exequente está sendo prejudicada duplamente com o comportamento do executado,
primeiro porque não está recebendo os valores de sua meação ao mercado e segundo porque não
está dispondo de nenhuma forma do imóvel que também lhe pertence, em contrapartida o executado
está se beneficiando com o descumprimento das ordens deste juÃ-zo.       Pois bem.      Â
A busca pela efetividade do processo levou os legisladores a criarem mecanismos para assegurar ao
credor o mesmo resultado que seria obtido caso a obrigação fosse adimplida e não sendo possÃ-vel, a
solução mais adequada ao caso levado a juÃ-zo. Há um esforço para que o processo possa garantir
ao credor a plena satisfação de seus interesses. Destarte, foram criados diversos instrumentos para
pressionar a vontade do devedor, ou para obter o cumprimento da obrigação independentemente dessa
vontade. Â Â Â Â Â Â Nesse norte, o tÃ-tulo IV, capÃ-tulo I do CPC que trata dos poderes, deveres e
responsabilidade do Juiz, prevê, no art. 139, IV que o juiz dirigirá o processo, devendo ¿determinar
todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais e sub-rogatórias necessárias para assegurar o
cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária.
Com tal previsão, foi consagrado o princÃ-pio da atipicidade das formas executivas, podendo o juiz aplicar
qualquer medida executiva, mesmo que não esteja expressa em lei, o que possui relação direta do
dever-poder do judiciário de dar efetividade às suas decisões.       Tratando-se de
cumprimento de sentença que obriga o executado a obrigação de fazer, o Código de Processo Civil,
informa, em seu art. 536, caput e §1º:  Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a
exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofÃ-cio ou a requerimento, para
a efetivação da tutela especÃ-fica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto noÂ
caput , o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão,
a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva,
podendo, caso necessário, requisitar o auxÃ-lio de força policial (grifo meu).       Veja que art.
536, caput e §1º enumera, em rol exemplificativo, meios que o juiz pode se valer para compelir o
devedor ao cumprimento especÃ-fico de suas obrigações, entre esses meios há os de coerção que
influi sobre a vontade do devedor, pressionando-o, como a fixação de multa; e de sub-rogação, que
substitui a vontade do devedor pela vontade do direito, gerando a satisfação independentemente da
colaboração do devedor, como a busca e apreensão, a remoção de pessoas, dentre outros.
Ressalto que o rol é exemplificativo, ou seja, para garantia da tutela especÃ-fica ou do resultado prático
equivalente, pode o juiz utilizar das medidas expressamente previstas no dispositivo supra, também das
medidas atÃ-picas. Â Â Â Â Â Â Isto posto, munidos com os instrumentos, o juiz deve agir para garantir o
cumprimento de suas determinações e para satisfação do direito pleiteado, e sendo inviável a
concessão da tutela especÃ-fica ante o descumprimento do executado, deverá o magistrado valer-se de
todos os instrumentos devidos para garantir a resposta mais próxima àquilo que seria oferecido caso a
obrigação não fosse descumprida. Desse modo, o magistrado tem o dever de oferecer a resposta que
seja mais adequada à tutela do direito. No caso em apreço é evidente o prejuÃ-zo que a exequente tem
sofrido com as condutas do executado. Nesse sentido, visando garantir a tutela pleiteada pelo resultado
mais adequado ao caso, bem como a efetividade das determinações deste juÃ-zo, om fulcro no art. 139,
IV e arts. 536, caput e §1º, ambos do CPC, DETERMINO que o executado proceda à venda do
imóvel, objeto do acordo, no prazo de 90 (noventa) dias contados da ciência da presente decisão.
Enquanto o imóvel não for vendido, deverá o executado pagar mensalmente a exequente a
importância correspondente a R$- 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) mensais, o que deve ocorrer no
dia 10 de cada mês, como contraprestação pelo uso no tocante a parte que é devida à exequente.
Como forma de conferir efetividade a presente decisão e estimular de forma mais contundente a
realização da venda do mercado pelo executado, que há tempos vem fazendo ouvidos moucos as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ordens judiciais, advirta-se que caso transcorrido o prazo consignado para venda sem sua realização
pelo executado, fica estabelecida astreinte mensal consistente em 2% do mercado a ser revertido em favor
da parte Exequente, para cada mês em que a venda não se realizar, isto é a cada mês em que o
Executado não der cumprimento ao comando judicial a propriedade sobre a coisa comum (atualmente
em 50% para cada parte) tornar-se-á em proporção maior a Exequente (52% para exequente e 48%
para Executado; 54% para exequente e 46% para Executado; e assim sucessivamente); Intime-se
pessoalmente o executado sobre o teor da decisão. Intime-se. Cumpra-se. Novo Repartimento, 03 de
dezembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00060475720148140123
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCA SILVA
SOUSA A??o: Ação Civil Pública Infância e Juventude em: 03/12/2021 REQUERENTE:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL REQUERIDO:ISMAEL GOMES DE SOUSA. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento
ao disposto no Provimento 006/2009-CJCI (art. 1º, §2º, inciso VI, do Provimento nº 006/2006-
CJRMB) e de ordem do MM. Juiz de Direito, fica intimada a parte requerida, para recolhimento das Custas
finais no prazo de 15(quinze) dias, Boleto acostado na capa dos autos. Novo Repartimento-PA, 03 de
dezembro de 2021. Francisca Silva Sousa Auxiliar Judiciário Comarca de Novo Repartimento
PROCESSO: 00067270320188140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Procedimento
Sumário em: 03/12/2021 REQUERENTE:ELIZABETE SOUSA MATOS Representante(s): OAB 16567 -
EZEQUIAS MENDES MACIEL (ADVOGADO) OAB 19470 - EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 25528-A - RENAN DA COSTA FREITAS (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA
CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA Representante(s): OAB 22819 - ANDRE ARAUJO PINHEIRO
(ADVOGADO) OAB 17515 - ANDRE LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 17277 -
ANTONIO LOBATO PAES NETO (ADVOGADO) . DESPACHO 0006727-03.2018.8.14.0123 Considerando
que já foi apresentada contestação e documentos, intimem-se as partes, através de seus
advogados, via DJE, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, informem se possuem outras provas a
produzir, especificando-as e justificando sua necessidade, ou se requerem o julgamento do processo no
estado em que se encontra, nos termos do art. 355, inciso I do CPC. Transcorrido prazo, com ou sem
manifestação, certifique-se e voltem conclusos. Novo Repartimento/PA, 03 de dezembro de 2021
JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00085290220198140123 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ELIANE VIANA DE SOUZA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:CASA DO ADUBO LTDA
Representante(s): OAB 15.327 - LEONARDO FOLHA DE SOUZA LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOCASTA DIAS MIRANDA. 1 úATO ORDINATÃRIO Processo: 0008529-
02.2019.8.14.0123 Em cumprimento às atribuições no provimento nº 006/2009 da CJCI, INTIME-SE
a parte requerente, através de seu patrono, para manifestar sobre a certidão e auto de Penhora de fls.
45/46, no prazo de 05 (cinco) dias. Novo Repartimento/PA, 03 de dezembro de 2021. Eliane Viana de
Souza Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 88804275 Nos termos do Provimento 06/2009-CJCI PROCESSO:
00573472420158140123 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FRANCISCA SILVA SOUSA A??o: Interdito Proibitório em: 03/12/2021 REQUERENTE:REGINALDO
NUNES NETO Representante(s): OAB 16961 - WANDERGLEISSON FERNANDES SILVA (ADVOGADO)
OAB 17199 - ARNALDO RAMOS DE BARROS JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:ZE GORDO
REQUERIDO:CARLOS JORGE REQUERIDO:MARQUINHOS DE TAL REQUERIDO:DORGIVAL DE TAL
REQUERIDO:LOLO DE TAL REQUERIDO:CICERO DE TAL. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento ao
disposto no Provimento 006/2009-CJCI (art. 1º, §2º, inciso VI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB) e
de ordem do MM. Juiz de Direito, fica intimada a parte autora por meio de seus advogados, para
recolhimento das Custas finais no prazo de 15(quinze) dias. Novo Repartimento-PA, 03 de dezembro de
2021. Francisca Silva Sousa Auxiliar Judiciário Comarca de Novo Repartimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE SOURE

GABINETE DA VARA ÚNICA DE SOURE

PROCESSO: 00000272519998140059 PROCESSO ANTIGO: 199910000307


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Petição
Cível em: 06/12/2021---AUTOR:DURANILASTEL FRANCO NUNES INVENTARIADO:SEBASTIAO DE
AGUIAR NUNES AUTOR:DURVANEL FRANCO NUNES AUTOR:DUVARILANEL FRANCO NUNES
Representante(s): FERNANDO DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) . DESPACHO Considerando a
certidão retro, bem como a necessidade de observância das datas de envio dos autos ao arquivo geral,
remetam-se os mesmo para o referido destino, devendo a interessada diligenciar naquele Setor a extração
de suas cópias. Soure, 06 de dzembro de 2021. Juiz ACRÃSIO TAJRA DE FIGUEIREDO

PROCESSO: 00006267920178140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 06/12/2021---EXEQUENTE:K. G. C. R. EXEQUENTE:L.
C. R. REPRESENTANTE:CAMILA REGINA GONCALVES CONCEICAO Representante(s): FLAVIA
CHRISTINA MARANHAO CAMPOS GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:NOEL LUAN GAVINHO
NUNES. SENTENÿA Trata-se de Execução de Execução de Alimentos ajuizada por I. G. T. C.,
menor, representado por sua genitora Sra. TAYNA SOARES TEIXEIRA em face de GERMANO
FIGUEIREDO COSTA, todos qualificados nos autos. Decisão de fl. 09, determinando a citação do
executado para pagamento do débito alimentar, provar que fez ou justificar a impossibilidade. Requerido
devidamente citado à fl. 12. Intimada a parte autora, pessoalmente para, manifestar se tem interesse no
prosseguimento do feito (fl. 24), esta, não apresentou manifestação nos autos, conforme certidão de
fl. 25. ÿ o relatório. DECIDO. Com efeito, cumpre as partes atenderem aos provimentos judiciais dentro
do prazo proposto, sob pena de preclusão. A parte requerente não cumpriu o determinado em
despacho deixando o prazo transcorrer in albis, impossibilitando a marcha processual. Assim, vejo a
necessidade de extinção do feito, vez que a parte requerente não atendeu que lhe foi determinado,
diligencia indispensável para o prosseguimento do feito, demonstrando assim falta de interesse. PELO
EXPOSTO, JULGO O PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÿÿO DO MÿRITO, nos termos do artigo
485, IV, VI do CPC. Sem custas, ante a gratuidade deferida. Outrossim, torno sem efeito o mandado de
prisão expedido à fl. 13. P.R.I. Após as formalidades legais, arquive-se. Soure-PA, 06 de dezembro de
2021. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00016842020178140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 06/12/2021---EXEQUENTE:I. G. T. C.
REPRESENTANTE:TAYANA SOARES TEIXEIRA Representante(s): FLAVIA CHRISTINA MARANHAO
CAMPOS GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:GERMANO FIGUEIREDO COSTA. SENTENÿA Trata-
se de Execução de Execução de Alimentos ajuizada por I. G. T. C., menor, representado por sua
genitora Sra. TAYNA SOARES TEIXEIRA em face de GERMANO FIGUEIREDO COSTA, todos
qualificados nos autos. Decisão de fl. 09, determinando a citação do executado para pagamento do
débito alimentar, provar que fez ou justificar a impossibilidade. Requerido devidamente citado à fl. 12.
Intimada a parte autora, pessoalmente para, manifestar se tem interesse no prosseguimento do feito (fl.
33), esta, não apresentou manifestação nos autos, conforme certidão de fl. 34. ÿ o relatório.
DECIDO. Com efeito, cumpre as partes atenderem aos provimentos judiciais dentro do prazo proposto,
sob pena de preclusão. A parte requerente não cumpriu o determinado em despacho deixando o prazo
transcorrer in albis, impossibilitando a marcha processual. Assim, vejo a necessidade de extinção do
feito, vez que a parte requerente não atendeu que lhe foi determinado, diligencia indispensável para o
prosseguimento do feito, demonstrando assim falta de interesse. PELO EXPOSTO, JULGO O
PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÿÿO DO MÿRITO, nos termos do artigo 485, IV, VI do CPC.
Sem custas, ante a gratuidade deferida. Outrossim, torno sem efeito o mandado de prisão expedido à fl.
16. P.R.I. Após as formalidades legais, arquive-se. Soure-PA, 06 de dezembro de 2021. ACRISIO TAJRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

DE FIGUEIREDO Juiz de Direito titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00026842120188140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2021---DENUNCIADO:GLEYSYETH SENA FIGUEIREDO
Representante(s): OAB 11482 - FERNANDO TOBIAS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:JOAO DA SILVA FIGUEIREDO Representante(s): OAB 11482 - FERNANDO TOBIAS
SANTOS GONCALVES (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
VITIMA:C. H. F. C. . DESPACHO Considerando a petição de fls. 35/43, informa que a mÃdia juntada
às fls. 20, consta depoimento de pessoas diversas da presente ação, determino que seja verificada a
veracidade dos fatos. Caso a informação seja procedente, certifique o ocorrido e realize a juntada a
mÃdia original. Após cumprida a diligência, vistas a parte para apresentação de alegações finais.
Em caso de impossibilidade de juntada da mÃdia, retornem os autos conclusos para designação de
nova audiência. Soure-PA, 06 de dezembro de 2021. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito
titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00068702420178140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 06/12/2021---EXEQUENTE:ICARO GABRIEL TEIXEIRA
COSTA REPRESENTANTE:TAYANA SOARES TEIXEIRA Representante(s): FLAVIA CHRISTINA
MARANHAO CAMPOS GOMES (DEFENSOR) EXECUTADO:GERMANO FIGUEIREDO COSTA.
DESPACHO Intime-se a parte autora pessoalmente para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar seu
interesse no prosseguimento do feito. Decorrido o prazo com ou sem manifestação, neste último caso
devidamente certificado, faça os autos conclusos. Soure-PA, 06 de dezembro de 2021. ACRISIO TAJRA
DE FIGUEIREDO Juiz de Direito titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00069083620178140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução de Alimentos em: 06/12/2021---EXEQUENTE:I. G. T. C. REPRESENTANTE:TAYANA SOARES
TEIXEIRA Representante(s): FLAVIA CHRISTINA MARANHAO CAMPOS GOMES (DEFENSOR)
EXECUTADO:GERMANO FIGUEIREDO COSTA. SENTENÿA Trata-se de Execução de Execução
de Alimentos ajuizada por I. G. T. C., menor, representado por sua genitora Sra. TAYNA SOARES
TEIXEIRA em face de GERMANO FIGUEIREDO COSTA, todos qualificados nos autos. Decisão de fl.
09, determinando a citação do executado para pagamento do débito alimentar, provar que fez ou
justificar a impossibilidade. Requerido devidamente citado à fl. 12. Intimada a parte autora, pessoalmente
para, manifestar se tem interesse no prosseguimento do feito (fl. 17), esta, não apresentou
manifestação nos autos, conforme certidão de fl. 19. ÿ o relatório. DECIDO. Com efeito, cumpre as
partes atenderem aos provimentos judiciais dentro do prazo proposto, sob pena de preclusão. A parte
requerente não cumpriu o determinado em despacho deixando o prazo transcorrer in albis,
impossibilitando a marcha processual. Assim, vejo a necessidade de extinção do feito, vez que a parte
requerente não atendeu que lhe foi determinado, diligencia indispensável para o prosseguimento do
feito, demonstrando assim falta de interesse. PELO EXPOSTO, JULGO O PROCESSO EXTINTO SEM
RESOLUÿÿO DO MÿRITO, nos termos do artigo 485, IV, VI do CPC. Sem custas, ante a gratuidade
deferida. Outrossim, torno sem efeito o mandado de prisão expedido à fl. 13. P.R.I. Após as
formalidades legais, arquive-se. Soure-PA, 06 de dezembro de 2021. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO
Juiz de Direito titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00014556520148140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 06/12/2021---EXECUTADO:FABIO DA SILVA SOUZA
EXEQUENTE:C. T. S. REPRESENTANTE:CLEIDJANE BRITO TEIXEIRA Representante(s): OAB 16638
- BERNARDO BRITO DE MORAES (DEFENSOR) EXEQUENTE:F. C. T. S. . SENTENÿA Vistos etc,
Trata-se de Ação de Execução de Alimentos ajuizada por F. C. T. S. e C. T. S., menores,
representados por sua genitora Sra. CLEIDJANE BRITO TEIXEIRA em face de FÃBIO DA SILVA SOUZA,
todos qualificados nos autos. Determinada a intimação pessoal da parte autora para, manifestar seu
interesse no prosseguimento do feito (fl. 48), esta não foi encontrada, conforme certidão do Oficial de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Justiça de fls. 50. ÿ o relatório. DECIDO. Examinando os autos, verbera-se que a parte Requerente
demonstrou falta de interesse no prosseguimento do feito, vez que não manteve seu endereço
atualizado, conforme dispões o art. 274, parágrafo único do CPC, não podendo ser intimada para os
atos processuais, impossibilitando a marcha processual. Neste caso, considerando que a parte autora não
cumpriu com que lhe cabia, vejo a necessidade de extinção do feito. Isto posto, com fundamento no
que dispões o art. 485, IV e VI do CPC, JULGO O PROCESSO EXTINTO, sem resolução do mérito. Sem
custas, ante a gratuidade deferida neste ato. P.R.I.C. Após formalidades legais, arquive-se. Soure-PA, 06
de dezembro de 2021. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito titular da Vara ÿnica de Soure

PROCESSO: 00000666920198140059 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARA - PROCURADORIA
GERAL DO ESTADO Representante(s): OAB 24710-B - LUCIANA CRISTINA BRITO
(PROCURADOR(A)) EXECUTADO:EREMITA GAVINHO NUNES. DESPACHO Intime-se a Executada da
penhora realizada. Defiro o pedido de bloqueio online do saldo remanescente, a quebra dos dados do
imposto de renda, bem como a negativação do nome da executada no SERASAJUD. Quanto ao
RENAJUD, consta nos autos informação de fl. 28, atestando a ausência de veÃculos automotores em
nome da executada. Os demais pedidos, deixo para apreciar em momento oportuno. Com as respostas
das consultas, intimem-se as partes para manifestação. Após, conclusos.          Soure, 24
de novembro de 2021. Juiz ACRÃSIO TAJRA DE FIGUEIREDO
868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE MOCAJUBA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MOCAJUBA

EDITAL DE REALIZAÇÃO DE CORREIÇÃO ANUAL

O Exmo. Sr. Dr. BERNARDO HENRIQUE CAMPOS QUEIROGA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Mocajuba, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc.

FAZ SABER a todos os quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que será
realizada CORREIÇÃO ANUAL, relativa ao ano de 2021, no período de 17 a 21 de janeiro de
2022, na VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOCAJUBA, a ser efetuada por este magistrado, incluindo
a respectiva Secretaria Judicial, sem suspensão do expediente externo e dos prazos processuais.
FAZ SABER que poderá ser tomada por termo, para as providências cabíveis, toda e qualquer
reclamação porventura apresentada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, partes
interessadas e pelo público em geral.
FAZ SABER que a correição será aberta no dia 17 de janeiro de 2022, às 08h30min, mediante Audiência
Pública, no Salão do Tribunal do Júri, localizado no Fórum deste Município.
E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente Edital, que será afixado no local de
costume deste Fórum local e publicado no Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Mocajuba/PA, 01 de dezembro de 2021.

BERNARDO HENRIQUE CAMPOS QUEIROGA

Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Mocajuba


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COMARCA DE MEDICILÂNDIA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MEDICILÂNDIA

EDITAL DE DIVULGAÇÃO LISTA DEFINITIVA DE JURADOS PARA 2022 A


Excelentíssima Doutora LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO, Meritíssima Juíza de Direito Titular da
Comarca de Medicilândia, Estado do Pará, na forma da lei, TORNA PÚBLICA, na forma do artigo 426 e
seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro a LISTA DEFINITIVA dos cidadãos escolhidos para
sorteio do Corpo de Jurados da Comarca de Medicilândia no ano de 2022, assim constituída:

NOME PROFISSÃO ENDEREÇO

1. ADRIANA DOS SANTOS SERVENTE SECRETARIA


SOUZA DE EDUCAÇÃO

2. ADRIANO DA COSTA SILVA VIGILANTE SECRETARIA


D E
ADMINISTRAÇ
ÃO

3. ADRIANO NASCIMENTO DA AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARIA


SILVA DE SAÚDE

4. AGNALDO FERNANDES DA PROFESSOR SECRETARIA


SILVA DE EDUCAÇÃO

5. ALBENICE VENTURA DA PROFESSORA SECRETARIA


SILVA DE EDUCAÇÃO

6. ALCIONE SILVA DE SOUSA PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

7. ALCIONE SILVA DE SOUSA PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

8. ALEX PERINI RODRIGUES SERVIDOR P U B L I C OSECRETARIA


MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

9. ALEXANDRE AIRES SILVA VIGILANTE SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

10. ALZENER GOMES NOVAIS COMERCIANTE A V .


PRESIDENTE
M É D I C I ,
CENTRO (LOJA
B O N E C A
CARIOCA)

11. ANA CAROLINA DE PINHO AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARIA


D E
ADMINISTRAÇ
ÃO
870
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12. ANA KELIS CHIARATTI S E R V I D O R A P U B L I C ASECRETARIA
LIMANA MUNICIPAL DE SAÚDE

13. ANA MARIA DE SOUSA PROFESSORA SECRETARIA


COSTA DE EDUCAÇÃO

14. ANA PAULA DE ARAÚJO TEC. ENFERMAGEM SECRETARIA


ALVES DE SAÚDE

15. ANDERSON SILVA DOS TECNICO ENFERMAGEM SECRETARIA


SANTOS DE SAÚDE

16. ANDRÉ DE BRITO DAS PROFESSOR SECRETARIA


CHAGAS DE EDUCAÇÃO

17. A N D R É A D E S O U Z A SERVENTE SECRETARIA


MONTEIRO DE EDUCAÇÃO

18. ANGELA MARIA MOTA PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

19. ANTÔNIA ALMEIDA DA SERVENTE SECRETARIA


SILVA DE EDUCAÇÃO

20. A N T Ô N I A C É L I AC O O R D E N A D O RS E C R E T A R I A
RODRIGUES FERREIRA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO

21. A N T O N I A R O S I N E U D A PROFESSORA SECRETARIA


PEREIRA OLIVEIRA DE EDUCAÇÃO

22. ANTONIETA VIEIRA GOMES PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

23. ANTONIO ITAMIR CABRAL AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETAIA DE


DE AZEVEDO EDUCAÇÃO

24. ANTÔNIO SERGIO DIAS DE ENFERMEIRO SECRETARIA


LIMA DE SAÚDE

25. ANTONIO VITOR DA SILVA C O N D U T O R D ES E C R E T A R I A


MOTOCICLETA DE EDUCAÇÃO

26. A Z E N A T E J O R G E D E TEC. ENFERMAGEM SECRETARIA


SOUSA DE SAÚDE

27. BARBALHO LAURINDO MOTORISTA SECRETARIA


DE SAÚDE

28. B E N T O D O U G L A C I COMERCIANTE A V .
OLIVEIRA CHAVES PRESIDENTE
MÉDICI, S/N,
(LOJA SHALOM
MAGAZINE)

29. CARLOS A L B E R T OA G E N T E D E A T I V I D A D E S ALAMEDA DO


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RODRIGUES DA SILVA AGROPECUÁRIAS CACAU, S/N ¿
VILA PACAL

30. C A R L O S R A N G E L D E PROFESSOR SECRETARIA


NOVAIS DE EDUCAÇÃO

31. C E L E N E D E F Á T I M A PROFESSORA SECRETARIA


RODRIGUES DE EDUCAÇÃO

32. C É L I A O L I V E I R A D O S PROFESSORA SECRETARIA


SANTOS DE EDUCAÇÃO

33. CIRLENE B A R B O S A SEVIÇOS GERAIS SECRETARIA


NASCIMENTO DE SAÚDE

34. CLAUDIO COSTA SILVA COMERCIANTE RUA DOZE DE


M A I O ,
CENTRO,(FAR
M A C I A
ATACADAO
FARMA)

35. C H R I S T L E Y A R I E L L Y COMERCIANTE A V . D O S
MEDEIROS BEZERRA IMIGRANTES
(LOJA SMART
CELL)

36. DEA BRAZ CARVALHO PROFESSORA MEDICILANDIA

37. E D C A R L O S J O S E D E COMERCIANTE ( T R A V .
FARIAS CASSANDRO
SILVERIO)
LOJA IMPACTO
CALÇADOS

38. EDER ANTUNES MACIEL PROFESSOR SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

39. ELAINE MARIA KIRST PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

40. E L I A N A D O S S A N T O S SERVIÇOS GERAIS SECRETARIA


RIBEIRO DE EDUCAÇÃO

41. ELIELSON ARAUJO DE COMERCIANTE


MEDEIROS

42. ERIEDES DOS REIS SOUZA COMERCIANTE A V . D O S


IMIGRANTES
( L O J A
ESTRELA DE
MÁQUINAS)

43. E V E L L Y W A G N E R D E AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARARI


ANDRADE LIMA A D E
DMINISTRAÇÃ
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O

44. FABIO DE OLIVEIRA LISBOA TÉCNICO/ENFERMAGEM SECRETARIA


DE SAÚDE

45. FABIANO GONÇALVES DA VIGILANTE SECRETARIA


SILVA DE EDUCAÇÃO

46. FRANCISCO FRANCES COMERCIANTE


SOARES DE DEUS

47. GERALDO FRANCO COMERCIANTE RUA DOZE DE


MAIO, CENTRO
(FARMACIA
POPULAR)

48. GILSARA DE SIQUEIRA PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

49. G I L S O N G O M E S D E COMERCIANTE C E N T R O
ARAUJO (SUPERMERCA
DO VAREJÃO)

50. GISELDA HAHN DE LIMA AGENTE ADMINISTRATIVO R U A


HENRIQUE
DANTAS

51. GRACIELMA PORTELA DA COMERCIANTE T R A V .


SILVA CASSANDRO
SILVERIO,
CENTRO (LOJA
GRACIELMA
MODAS)

52. HELENICE CAROLINA DE SERVIÇOS GERAIS MEDICILÂNDIA


JESUS

53. H E L T O N W A G N E R COMERCIANTE A V . D O S
ESPINHACO DA COSTA IMIGRANTES
( L O J A
CONSTRUIR)

54. I S S I S H E L E N A R I O S PROFESSORA SECRETARIA


RIBEIRO SOUSA DE EDUCAÇÃO

55. JAIR ESTELIO VARELA DE SERVIDOR PUBLICO TRAV. NELSON


FREITAS PASTANA -S/N

56. JOHNNY SOUZA LEMOS AGENTE ADMINISTRATIVO S E C R E T A R I A


TEC. D E
ADMINISTRAÇ
ÃO

57. JOSÉ PAULO DA SILVA AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARIA


D E
ADMINISTRAÇ
873
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ÃO

58. JULIANA ROSA MULLER COMERCIANTE A V . D O S


IMIGRANTES
( L O J A
AGROLANDIA)

59. JURACI C O R R E I A COMERCIANTE RUA DOZE DE


FERNANDES MAIO (LOJA
ELETROLIDER)

60. LOURDES COSTA CABRAL SERVENTE SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

61. LOURISVALDA MARTINS COMERCIANTE RUA DOZE DE


PAIXÃO M A I O
(PIZZARIA BOM
GOSTO)

62. LUCIA DE FÁTIMA MACIEL PROFESSORA SECRETARIA


TABOSA DE EDUCAÇÃO

63. LUCIVALDO DA SILVA VIGILANTE SECRETARIA


D E
ADMINISTRAÇ
ÃO

64. M A G N A A R A U J O D E COMERCIANTE RUA DOZE DE


MEDEIROS M A I O ,
C E N T R O
( L O J A
ALTERNATIVA)

65. MARCOS A N T O N I O COMERCIANTE A V .


RODRIGUES PRESIDENTE
M E D I C I ,
C E N T R O
(SUPERMERCA
DO MARCOS)

66. MARIA DE FÁTIMA LOPES PROFESSORA SECRETARIA


DA SILVA DE EDUCAÇÃO

67. MARIA HELENA ALVES DOS COMERCIANTE T R A V .


SANTOS VICENTE CASSANDRO
SILVERIO,
CENTRO (LOJA
H E L E N A
CONFECÇÕES)

68. MARIA LlNDANIL MORAIS PROFESSORA TRAVESSA


SANTOS DOM EURICO,
CACOAL

69. MARIA VANUSA AZEVEDO FISCAL MUNICIPAL SECRETARIA


VIANA ADMINISTRAÇ
874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
ÃO

70. MARILZA DUARTE CABRAL SERVENTE SECRETARIA


BARBOSA DE EDUCAÇÃO

71. MARYTSA RUTHIELE M. DE SERVENTE SECRETARIA


MENEZES DE EDUCAÇÃO

72. MAURO PEREIRA DE MELO PROFESSOR SECRETRIA DE


EDUCAÇÃO

73. M I G U E L J E F F E R S O N COMERCIANTE C E N T R O
COTES GUILLEN (CASA DE
CARNES JAÚ)

74. M I R L E I M O R E I R A D E SERVENTE SECRETRIA DE


CARVALHO EDUCAÇÃO

75. MONICA FERREIRA DE PROFESSORA SECRETARIA


OLIVEIRA D E
ADMINSITRAÇ
ÃO

76. M O N I Q U E D E P A U L A ASSISTENTE SOCIAL S E C .


SANTOS PAIXÃO ASSISTÊNCIA

77. NAGILA TEIXEIRA ARAUJO COMERCIANTE RUA DOZE DE


AGUIAR MAIO, CENTRO
(LOJA MALU
PRESENTES)

78. NILSON A L M E I D A COMERCIANTE T R A V .


RODRIGUES CASSANDRO
SILVERIO,
CENTRO (LOJA
MENINA DE
SALTO)

79. RAFAEL M A R T I N S TÉCNICO BANCÁRIO RUA BENEDITO


FERREIRA DO VALE, S/N
CENTRO

80. RENATO YOSHIDA PROFESSOR SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

81. ROMUALDO GONÇALVES COMERCIANTE RUA DOZE DE


DE MELO M A I O -
CENTRO

82. R O N A L D O J O S É D O S TÉC. ENFERMAGEM B A I R R O


SANTOS CACOAL

83. ROSELI DA LUZ PROFESSORA SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

84. SEBASTIÃO FERNANDES COMERCIANTE


875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021
NASCIMENTO A V .
PRESIDNETE
M É D I C I ,
CENTRO (LOJA
CENTER LAR )

85. SILAS LEMES MOTORISTA RUA BENEDITO


DO VALE S/N

86. TANIA ARAUJO OLIVEIRA AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

87. TANIA ARAUJO OLIVEIRA AGENTE ADMINISTRATIVO SECRETARIA


DE EDUCAÇÃO

88. VALDONEIS FRANCISCO DA PROFESSOR KM 80 FAIXE


SILVA

89. VALDOMIRO GONÇALVES COMERCIANTE RUA DOZE DE


DA SILVA MAIO, CENTRO
(SUPERMERCA
DO MIRO)

90. WAGNER COSTA DE SOUZA PROFESSOR KM 120, AGRO.


U . D A
FLORESTA

91. WAGNER OLIVEIRA DE TÉC. AGROPECUÁRIO RUA BELMIRO


JESUS Á V I L A -
EMATER

92. W A N D E R S O N C U N H A COMERCIANTE A V . D O S
ALMEIDA IMIGRANTES,
CENTRO (LOJA
SOPPING LAR)

93. WILMA FREIRE DE ARAÚJO PROFESSORA R U A


HENRIQUE
DANTAS

Em cumprimento ao que determina a Lei, transcreve-se o disposto nos arts. 436 a 446 do Código de
Processo Penal, para fins de conhecimento quanto à função de jurados. Art. 436. O serviço do júri é
obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade.
§ 1 o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor
ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução. § 2 o A
recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a10 (dez) salários mínimos, a
critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado. Art. 437. Estão isentos do serviço do júri: I
- o Presidente da República e os Ministros de Estado; II - os Governadores e seus respectivos Secretários;
III - os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Distrital e
Municipais; IV - os Prefeitos Municipais; V - os Magistrados e membros do Ministério Público e da
Defensoria Pública; VI - os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VII - as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública; VIII - os militares em serviço ativo;
IX - os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa; X - aqueles que o requererem,
demonstrando justo impedimento. Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa,
filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos
políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. § 1 Entende-se por serviço alternativo o exercício de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na


Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins. § 2 O Juiz fixará o
serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Art. 439. O exercício
efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade
moral. Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em
igualdade de condições, nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função
pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária. Art. 441. Nenhum desconto
será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri. Art. 442. Ao
jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes
de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do
juiz, de acordo com a sua condição econômica. Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo
relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o
momento da chamada dos jurados. Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do
juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos. Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto
de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes togados. Art.
446. Aos suplentes, quando convocados, serão aplicáveis os dispositivos referentes às dispensas, faltas e
escusas e à equiparação de responsabilidade penal prevista no art. 445 deste Código. E para
conhecimento de todos, mandou o Meritíssimo Juiz, expedir o presente EDITAL que será afixado no lugar
de costume. Medicilândia, Estado do Pará, aos dois (02) dias do mês de dezembro de dois mil e 2021.
Eu, Rozângela Almeida da Silva, servidora cedida, o digitei e eu, Maria Aparecida de Oliveira Lobo,
Diretora de Secretaria, o conferi. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO, Juíza de Direito da Comarca de
Medicilândia

RESENHA: 29/11/2021 A 05/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE MEDICILANDIA - VARA:


VARA UNICA DE MEDICILANDIA PROCESSO: 00001614620088140072 PROCESSO ANTIGO:
200810001260 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO A??o: Procedimento de Conhecimento em: 03/12/2021---REQUERIDO:INSTITUTO NACIONAL
DE SEGURO SOCIAL-INSS REQUERENTE:MARIA CELIA DO NASCIMENTO COSTA Representante(s):
OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) LUIZ HENRIQUE MILARE DE
CARVALHO (ADVOGADO) OAB 134.910 - MARCIA REGINA DE ARAUJO PAIVA (ADVOGADO) OAB
22.683-A - CARLOS APARECIDO DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO
SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) LUIZ HENRIQUE MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB
134.910 - MARCIA REGINA DE ARAUJO PAIVA (ADVOGADO) OAB 22.683-A - CARLOS APARECIDO
DE ARAUJO (ADVOGADO) REQUERENTE:FRANCINALVA DO NASCIMENTO. PROCESSO nº:
0000161-46.2008.8.14.0072 DECISÿO Tendo em vista a manifestação da parte autora constante à s
fls. 175, determino: O cancelamento do alvará de fls. 178 e a expedição de novo alvará onde fique
AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos valores do saldo capital, mais acréscimos, pelo seu patrono, se
este tiver poderes para tanto, no que versa sobre os quantitativos dispostos como honorários
sucumbenciais. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte contrária o direito de
recurso, tendo em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os valores de forma
voluntária. Assim, expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o levantamento dos valores
acima autorizados, nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe.
SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO,
OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009
CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO
ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 03 de dezembro de 2021 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za
de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00001727520088140072 PROCESSO
ANTIGO: 200810001377 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021---REQUERIDO:INSTITUTO
NACIONAL DE SEGURO SOCIAL-INSS REQUERENTE:JOANA XAVIER LIMA Representante(s): OAB
18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO
SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000172-75.2008.8.14.0072 DECISÿO Tendo
em vista a manifestação da parte autora constante às fls. 191, determino: O cancelamento do alvará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

de fls. 194 e a expedição de novo alvará onde fique AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos valores
do saldo capital, mais acréscimos, pelo autor ou por sua patrona, haja vista possuir poderes para
tanto. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte contrária o direito de recurso, tendo
em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária. Assim,
expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima autorizados,
nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE A
PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E
CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIDADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
Medicilândia/PA, 03 de dezembro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular
da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00002238620088140072 PROCESSO ANTIGO:
200810001913 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO
TOIGO A??o: Cumprimento de sentença em: 03/12/2021---REQUERIDO:INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL - INSS REQUERENTE:MADALENA ALVES RODRIGUES Representante(s): OAB
18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE
MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000223-86.2008.8.14.0072 DECISÿO
Tendo em vista a manifestação da parte autora constante às fls. 205, determino: O cancelamento do
alvará de fls. 208 e 211 e a expedição de novos alvarás onde fique AUTORIZADO O
LEVANTAMENTO dos valores do saldo capital, mais acréscimos, referente ao pagamento da parcela
principal devida, e de honorários advocatÃ-cios pelo autor ou por seu patrono, observado que tem poderes
para tanto. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte contrária o direito de recurso,
tendo em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária.
Assim, expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima
autorizados, nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe.
SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO,
OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009
CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO
ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 03 de dezembro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za
de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00002299320088140072 PROCESSO
ANTIGO: 200810001971 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO A??o: Processo de Conhecimento em: 03/12/2021---REQUERIDO:INNS INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REQUERENTE:MARIA FRANCISCA SILVA DE SOUSA
Representante(s): OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-
A - LUIZ HENRIQUE MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000229-
93.2008.8.14.0072 DECISÿO Tendo em vista a manifestação da parte autora constante às fls. 137,
determino: O cancelamento do alvará de fls. 140 e a expedição de novo alvará onde fique
AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos valores do saldo capital, mais acréscimos, pelo autor, no que
versa sobre o pagamento das parcelas retroativas, e por sua patona nos quantitativos dispostos como
honorários sucumbenciais, se este for o caso, bem como o depósito dos valores nas contas indicadas
pelo autor. Desnecessário o aguardo do prazo para oportunizar a parte contrária o direito de recurso,
tendo em vista que esta concorda com o levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária.
Assim, expeça-se os alvarás conforme solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima
autorizados, nada mais havendo a ser cumprido nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe.
SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO,
OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009
CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO
ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 02 de dezembro de 2021 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za
de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00003242620088140072 PROCESSO
ANTIGO: 200810002820 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA
HURTADO TOIGO A??o: Processo de Conhecimento em: 03/12/2021---REQUERIDO:INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS REQUERENTE:R. A. S. REQUERENTE:TEREZINHA DE
JEJUS FERREIRA ALMEIDA Representante(s): OAB 18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB
18258-A - MARCOS ANTONIO SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 13218-A - LUIZ HENRIQUE
MILARE DE CARVALHO (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000324-26.2008.8.14.0072 DECISÿO
Tendo em vista a manifestação da parte autora constante às fls. 228, determino: O cancelamento do
alvará de fls. 230 e a expedição de novo alvará onde fique AUTORIZADO O LEVANTAMENTO dos
valores do saldo capital, mais acréscimos, referente ao pagamento da parcela principal devida, pelo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

autor ou por seu patrono, observado que tem poderes para tanto. Desnecessário o aguardo do prazo
para oportunizar a parte contrária o direito de recurso, tendo em vista que esta concorda com o
levantamento, pois depositou os valores de forma voluntária. Assim, expeça-se os alvarás conforme
solicitado. Efetivado o levantamento dos valores acima autorizados, nada mais havendo a ser cumprido
nestes autos, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA
COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS
DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERà SER
VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 03 de dezembro de 2021
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO:
00062287520188140072 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021---
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL MEDICILANDIA DENUNCIADO:IVAN ALVES DE SOUZA.
Processo nº 0006228-75.2018.8.14.0072 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu: IVAN
ALVEZ DE SOUZA SENTENÿA I - RELATÿRIO Vistos e estudados os autos.  O Ministério Público
Estadual, por seu representante legal ofereceu denúncia em 24/04/2019 (fls. 01-03). A denúncia foi
recebida e determinada a citação do acusado para comparecimento a audiência para suspensão
condicional do processo em 08/05/2019, fls.05. Não foi possÃ-vel a intimação para a audiência,
conforme certifica-se às fls. 10. Instado a se manifestar, às fls. 11-V o Ministério Público se manifesta
pela extinção da pretensão punitiva. ÿ o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO A Emenda
Constitucional n° 45/04 consagrou expressamente como direito e garantia fundamental do cidadão a
razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação. Positivou
a ideia implÃ-cita, há muito perfilhada, de proteção judicial efetiva num Estado Democrático de Direito
e no próprio postulado da dignidade da pessoa humana. Nesse contexto, o Estado não pode exercer
eternamente o jus puniendi. O poder punitivo estatal este deve ser exercido em tempo razoável,
observando os direitos e garantias fundamentais do cidadão. Partimos da premissa de que embora exista
o interesse do Estado no exercÃ-cio da jurisdição, não lhe convém acionar o aparato judiciário sem
que dessa atividade se possa extrair algum resultado útil para a sociedade. Aceitar que um processo se
encerre muitos anos após seu inÃ-cio é corroborar com a ineficiência estatal, confirmando assim, a
máxima de Rui Barbosa de que ¿justiça tardia é injustiça¿. Pois bem, na hipótese dos autos,
considerando a pena privativa de liberdade máxima cominada ao delito em questão (art. 180, §3º do
CPB) - 01 ano de detenção - verifico ter-se implementado o prazo prescricional previsto no artigo 109,
inciso VI, a saber, 03 anos, contados entre a data do recebimento da denúncia (08/05/2019) até a esta
data (03/12/2021). Assim, a pena aplicada já está prescrita, consoante previsão do artigo 109 do
Código Penal. Diante disso, é manifesta a falta de interesse-utilidade superveniente nos autos, em
razão do extenso lapso temporal decorrido. Caracterizada está a carência de ação, ante a flagrante
falta de uma das condições da ação, qual seja, falta interesse processual. Destarte, atenta ao
princÃ-pio constitucional da razoável duração do processo, bem como os princÃ-pios da razoabilidade e
da proporcionalidade, corolários dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da
República, é de rigor o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva. III - DISPOSITIVO.
Diante do exposto, julgo extinta a pretensão punitiva estatal em relação ao acusado IVAN ALVES DE
SOUZA, na forma do artigo 107, IV e 109, VI, ambos do Código Penal, e art. 61 do Código de Processo
Penal. Transitada em julgado esta sentença, arquivem-se os autos, dando as baixas nos registros e
adotando-se todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza. Ciência ao Ministério
Público. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA
DIGITADA COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFICIO E CARTA PRECATÿRIA NOS
TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ
SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia - PA, 03 de dezembro de
2021 LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO:
00000419020148140072 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Inquérito Policial em: 29/11/2021---INDICIADO:EM
APURACAO VITIMA:A. C. . Autos nº 0000041-90.2014.8.14.0072 DESPACHO Vistas dos autos, COM
URGÿNCIA, ao Ministério Público para manifestação quanto ao oferecimento de denúncia,
requerimento de diligências ou promoção de arquivamento. Cumpra-se. Serve cópia da presente
como MANDADO DE INTIMAÿÿO e OFÃCIO nos termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º11/2009 daquele órgão correicional. Â
Medicilândia/PA, 29 de novembro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za de Direito Titular
da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00006836320148140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o:
879
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Cumprimento de sentença em: 29/11/2021---REQUERENTE:CICERO LUIZ PAIXAO Representante(s):


OAB 2767 - LUIZ PEREIRA LAZERIS (ADVOGADO) OAB 12800 - LUIZ FERNANDO MANENTE LAZERIS
(ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS ALBERTO PORTELA DA SILVA Representante(s): OAB 20788 -
FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº 0000683-63.2014.8.14.0072 Requerente:
CÃCERO LUIZ PAIXÿO Endereço: Rua dos Jaburandis, 106, Jardim Imperial, Sinop- MATO GROSSO.
Requerido: CARLOS ALBERTO PORTELA DA SILVA Endereço: Rodovia BR 230, Km 55, Sul, a 08 km
da fixa, Medicilândia-PA DECISÿO Tendo em vista o trânsito em julgado da sentença decidiu pela
procedência do pedido de demarcação e determinou o traçado da linha demarcanda (fls. 86/88),
DOU inÃ-cio à segunda fase do procedimento, na forma dos arts. 582 e s.s. do CPC, destinada a
colocação, no solo, dos marcos identificadores da referida linha. Para tanto, DETERMINO: 1 - Nomeio
como perito JEFFERSON FERREIRA DA SILVA NETO, telefone (93 99137-8466) para efetivar a
colocação dos marcos divisórios nos locais necessários para assinalar a divisa definida pela
sentença e pelo laudo de fls 62/75, conforme art. 582 do CPC. PROVIDENCIE-SE, com urgência, a
intimação do perito nomeado para que, no prazo de 05 (cinco) dias, informe se aceita o encargo e
apresente proposta de honorários pelos novos trabalhos que serão realizados. 2 - Observe o perito que
todas as operações deverão ser consignadas em planta e memorial descritivo com as referências
convenientes para a identificação, em qualquer tempo, dos pontos assinalados, observada a
legislação especial que dispõe sobre a identificação do imóvel rural, observando-se, ainda, as
especificações consignadas nos arts. 583, 584 e 585 do CPC/2015. 3 - No prazo de 15 (quinze) dias,
contados da intimação da presente decisão, IMCUMBE às partes indicar, se assim desejarem,
assistentes técnicos que acompanharão a colocação dos marcos, sendo dispensada a
apresentação de quesitos, por tratar-se de matéria já superada com a prolação da sentença,
sendo a atividade do perito, nesta fase, destinada apenas à colocação dos marcos nos limites já
fixados. 4 - Com a apresentação de proposta de honorários pelo perito, INTIME-SE as partes para
manifestação no prazo de 05 (cinco) dias e, após, remetam os autos conclusos para homologação
da proposta. 5 - Tendo em vista que o Autor já adiantou os honorários periciais relativos à primeira
pericia, ou seja, aquela que definiu a linha demarcanda (fls. 53-v), DETERMINO a expedição de alvará
judicial para o pagamento do perito, contudo, apenas no valor de R$ 1.800,60 (mil e oitocentos reais e
sessenta centavos), haja vista que o NCPC, em seu art. 95, preceitua que a remuneração do perito
será rateada quando a perÃ-cia for determinada de ofÃ-cio ou requerida por ambas as partes. 6 - INTIME-
SE o Requerido para que, no prazo de 15 (quinze) dias, deposite em juÃ-zo o valor de R$ 1.800,60 (mil e
oitocentos reais e sessenta centavos), valor este que já deveria ter sido depositado a tÃ-tulo de
adiantamento dos honorários devidos ao perito em razão dos trabalhos já efetuados. Expeça-se o
necessário para fins o depósito. 7 - Esclareço que esses valores dizem respeito ao adiantamento dos
honorários devidos em virtude da realização da primeira perÃ-cia, cujo valor final se encontra à s fls.
83. 8 - Cumpra-se. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE
INTIMAÿÿO/CITAÿÿO, OFÃCIO E CARTA PRECATÿRIA NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº
002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIDADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO
SÃTIO ELETRÿNICO Medicilândia/PA, 29 de novembro de 2021. LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO
JuÃ-za Titular da Comarca de Medicilândia PROCESSO: 00029251920198140072 PROCESSO ANTIGO:
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LIANA DA SILVA HURTADO TOIGO A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 29/11/2021---PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
MEDICILANDIA DENUNCIADO:LUCIMAR FAGUNDES TEIXEIRA Representante(s): OAB 12776 - NEILA
CRISTINA TREVISAN (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:JOSE ANTONIO MARTINS
Representante(s): OAB 12776 - NEILA CRISTINA TREVISAN (DEFENSOR DATIVO) . Processo nº
0002925-19.2019.8.14.0072 DECISÿO Cuida-se de ação penal movida pelo MINISTÿRIO
PÿBLICO DO ESTADO DO PARà em face de LUCIMAR FAGUNDES TEIXEIRA e JOSÿ ANTÿNIO
MARTINS, imputando-lhes as condutas descritas nos artigos 33 e 35 da Li nº 11.340/2006. Notificada, a
denunciada Lucimar Fagundes Teixeira apresentou defesa preliminar (fls. 18). O acusado José Antônio
Martins não foi localizado para receber a notificação (fls. 22) e, mesmo notificado via edital (fls. 40 e
42), ele não respondeu ao chamamento. ÿ, em sÃ-ntese, o relatório. Cediço que a "notificação" do
acusado para apresentação de defesa preliminar, disposta no caput do art. 55 da Lei 11.343/06, não
se confunde com o instituto da citação, pois a notificação é um procedimento anterior ao
recebimento da denúncia. Logo, para que haja a suspensão do processo em relação José Antônio
Martins, em observância ao disposto no art. 366 do CPP, é necessário que haja o recebimento da
denúncia. De outra banda, a Lei 11.343/06 estabelece, no §3º do art. 55, que, não apresentada
defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias, o Juiz nomeará Defensor Público para oferecê-la. Sendo
assim, não tendo sido apresentada defesa prévia no prazo estipulado no edital, deverá ser nomeado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

defensor ao acusado para apresentação dessa peça processual e, ato contÃ-nuo, a denúncia será
recebida, determinando-se nova citação do réu via edital, e, caso ele não compareça de forma
espontânea, este JuÃ-zo estará autorizado a determinar a suspensão do feito e dos prazos processuais
em relação a ele, na forma do art. 366 do CPP. Essa é a orientação firmada no âmbito do STJ,
senão vejamos: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÃRIO EM HABEAS CORPUS.
TRÃFICO DE DROGAS E ASSOCIAÿÿO PARA O TRÃFICO. NÿO LOCALIZAÿÿO DO RÿU.
NOTIFICAÿÿO DA DEFENSORIA PARA APRESENTAÿÿO DA DEFESA PRÿVIA. RITO DA LEI N.
11.343/2006. OBSERVÿNCIA. SUSPENSÿO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL
SOMENTE APÿS O RECEBIMENTO DA DENÿNCIA. LEGALIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
NÿO EVIDENCIADO. RECURSO NÿO PROVIDO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal já teve a
oportunidade de afirmar que "o legislador, ao elaborar a Lei n. 11.343/2006, entendeu que a cadeia de
atos processuais nela elencados era suficiente para atender aos postulados constitucionais, entre eles, o
princÃ-pio da ampla defesa" (HC 218.200/PR, Rel. Ministro SEBASTIÿO REIS JÿNIOR, SEXTA
TURMA, DJe 29/08/2012). 2. ÿ firme o entendimento desta Corte no sentido de que não encontrado o
réu, e infrutÃ-feras as tentativas de sua localização, deve o JuÃ-zo determinar a intimação da
Defensoria Pública para apresentar defesa prévia, sem haver falar em cerceamento de defesa ou
violação do rito da Lei Antidrogas. 3. O procedimento penal de apuração dos crimes de tóxicos é
regido pela Lei n. 11.343/2006, que só permite a suspensão do processo e do prazo prescricional (art.
366 do CPP), após ofertada defesa prévia e recebida a denúncia (art. 48 da Lei 11.343/2006). 4. No
caso, se o réu não constituiu advogado nem compareceu para se defender no processo, seria
impróprio a suspensão do processo antes do recebimento da denúncia, uma vez que a ação penal
seque se iniciou. 5. Recurso desprovido. (STJ, RHC 68178 / MG, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j: 22/11/2016)
ÿ vista dessas considerações: 1 - Torno sem efeito o item 1 da decisão de fls. 06. 2 - NOMEIO o
advogado BENEDITO CLEMENTINO DE SOUZA NETO - OAB/PA 29.578, ante a ausência de
Defensoria Pública nesta comarca, para apresentação de defesa prévia, na forma do art. 55 da Lie
nº 11.343/2006, a fim de garantir o direito de defesa do acusado, ofertando-lhe o prazo de 10 (dez) dias
para tanto. Fixo, desde logo, honorários advocatÃ-cios no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), esclarecendo
que o pagamento ficará a cargo do Estado do Pará, nos termos do art. 22, § 1º, da Lei nº
8.906/1994 (EOAB). 3 - Após a apresentação da resposta escrita, procederei ao juÃ-zo de
admissibilidade da denúncia em relação a ambos os acusados, recebendo-a ou rejeitando-a, conforme
o caso. 4 - Cumpra-se. Serve cópia do presente como MANDADO DE INTIMAÿÿO e OFÃCIO nos
termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov.
N.º11/2009 daquele órgão correicional. Medicilândia/PA, 29 de novembro de 2021.  LIANA DA
SILVA HURTADO TOIGO JuÃ-za Titular da Comarca de Medicilândia
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COMARCA DE PRIMAVERA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PRIMAVERA

PROCESSO N.: 0002424-77.2018.8.14.0144. Termo Circunstanciado de Ocorrência. Auto do fato:


DANIELE DOS SANTOS CARDOSO. PROCESSO N.: 0002424-77.2018.8.14.0144 DECISÃO Vistos etc.
Em razão da necessidade de readequação da pauta, REDESIGNO a audiência nestes autos para o dia
20.01.2022, às 08h15. A AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA,
NA CÂMARA MUNICIPAL DAQUELE MUNICÍPIO. Considerando as recomendações da Organização
Mundial da Saúde ¿OMS, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos
protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao
adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. A secretaria deve especificar no mandado de intimação
a obrigatoriedade das partes de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da
Covid-19. Intime-se o suposto autor do fato, advertindo de que deverá comparecer à referida audiência
acompanhado de advogado e que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público ou advogado
dativo (art. 68, da Lei n. 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público. Cumpra-se com as demais
formalidades legais. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA
PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 04 de dezembro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito -
Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru. PROCESSO N.: 0000701-
52.2020.8.14.0144. Termo Circunstanciado de Ocorrência. Auto do fato: LUCENILDO DA SILVA ALVES.
PROCESSO N.: 0000701-52.2020.8.14.0144 DECISÃO Vistos etc. Em razão da necessidade de
readequação da pauta, REDESIGNO a audiência nestes autos para o dia 27.01.2022, às 08h15. A
AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA, NA CÂMARA
MUNICIPAL DAQUELE MUNICÍPIO. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde
¿OMS, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com
o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder
Judiciário do Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes
de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Intime-se o suposto
autor do fato, advertindo de que deverá comparecer à referida audiência acompanhado de advogado e
que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público ou advogado dativo (art. 68, da Lei n. 9.099/95).
Intime-se a vítima do dano, caso haja. Antes da data da audiência, deve a SECRETARIA juntar aos autos
certidão atualizada de antecedentes criminais da justiça estadual e eleitoral do autor do fato, para a
apreciação na referida audiência (art. 76, §2º, I, da Lei n. 9.099/95). No mesmo prazo deve a
SECRETARIA certificar se o autor do fato foi beneficiado por transação penal ou suspensão condicional do
processo nos últimos cinco anos (art. 76, §2º, II, da Lei n. 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público.
Cumpra-se com as demais formalidades legais. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO /
OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 04 de dezembro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA
Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru. PROCESSO N.:
0000621-88.2020.8.14.0144. Termo Circunstanciado de Ocorrência. Auto do fato: SEBASTIÃO JÚNIOR
COSTA DOS SANTOS. PROCESSO N.: 0000621-88.2020.8.14.0144 DECISÃO Vistos etc. Em razão da
necessidade de readequação da pauta, REDESIGNO a audiência nestes autos para o dia 27.01.2022, às
08h00. A AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA, NA CÂMARA
MUNICIPAL DAQUELE MUNICÍPIO. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde
¿OMS, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com
o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder
Judiciário do Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes
de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Intime-se o suposto
autor do fato, advertindo de que deverá comparecer à referida audiência acompanhado de advogado e
que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público ou advogado dativo (art. 68, da Lei n.
9.099/95).Intime-se a vítima do dano, caso haja. Antes da data da audiência, deve a SECRETARIA juntar
aos autos certidão atualizada de antecedentes criminais da justiça estadual e eleitoral do autor do fato,
para a apreciação na referida audiência (art. 76, §2º, I, da Lei n. 9.099/95). No mesmo prazo deve a
SECRETARIA certificar se o autor do fato foi beneficiado por transação penal ou suspensão condicional do
processo nos últimos cinco anos (art. 76, §2º, II, da Lei n. 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público.
Cumpra-se com as demais formalidades legais. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO /
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 04 de dezembro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA
Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru. PROCESSO N.:
0000221-74.2020.8.14.0144. Termo Circunstanciado de Ocorrência. Auto do fato: ANTÔNIO WILSON DA
COSTA SANTA BRÍGIDA. PROCESSO N.: 0000221-74.2020.8.14.0144 DECISÃO Vistos etc. Em razão
da necessidade de readequação da pauta, REDESIGNO a audiência nestes autos para o dia 27.01.2022,
às 08h30. A AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA, NA CÂMARA
MUNICIPAL DAQUELE MUNICÍPIO. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde
¿OMS, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com
o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder
Judiciário do Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes
de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Intime-se o suposto
autor do fato, advertindo de que deverá comparecer à referida audiência acompanhado de advogado e
que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público ou advogado dativo (art. 68, da Lei n. 9.099/95).
Intime-se a vítima do dano, caso haja. Antes da data da audiência, deve a SECRETARIA juntar aos autos
certidão atualizada de antecedentes criminais da justiça estadual e eleitoral do autor do fato, para a
apreciação na referida audiência (art. 76, §2º, I, da Lei n. 9.099/95). No mesmo prazo deve a
SECRETARIA certificar se o autor do fato foi beneficiado por transação penal ou suspensão condicional do
processo nos últimos cinco anos (art. 76, §2º, II, da Lei n. 9.099/95). Cientifique-se o Ministério Público.
Cumpra-se com as demais formalidades legais. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO /
OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 04 de dezembro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA
Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru. PROCESSO N.:
0002943-18.2019.8.14.0144. Termo Circunstanciado de Ocorrência. Auto do fato: RITA DE CÁSSIA
OLIVEIRA DE LIMA. PROCESSO N.: 0002943-18.2019.8.14.0144 DECISÃO Vistos etc. Em razão da
necessidade de readequação da pauta, REDESIGNO a audiência nestes autos para o dia 20.01.2022, às
08h00. A AUDIÊNCIA SERÁ REALIZADA NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA, NA CÂMARA
MUNICIPAL DAQUELE MUNICÍPIO. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde
¿OMS, os usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com
o objetivo de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder
Judiciário do Pará. A secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes
de comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Intime-se o suposto
autor do fato, advertindo de que deverá comparecer à referida audiência acompanhado de advogado e
que, na falta deste, ser-lhe-á nomeado Defensor Público ou advogado dativo (art. 68, da Lei n. 9.099/95).
Intime-se a vítima do dano, caso haja. Antes da data da audiência, deve a SECRETARIA juntar aos autos
certidão atualizada de antecedentes criminais da justiça estadual e eleitoral do autor do fato, para a
apreciação na referida audiência (art. 76, §2º, I, da Lei n. 9.099/95). No mesmo prazo deve a
SECRETARIA certificar se o autor do fato foi beneficiado por transação penal ou suspensão condicional do
processo nos últimos cinco anos (art. 76, §2º, II, da Lei n. 9.099/95). Notifique-se o Ministério Público.
Cumpra-se com as demais formalidades legais. SERVE A PRESENTE DECISÃO COMO MANDADO /
OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 04 de dezembro de 2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA
Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e do Termo Judiciário de Quatipuru. Processo
n.0001984-23.2014.8.14.0144. Ação de Reintegração de Posse Com Pedido de Liminar Inaudita
Altera Pars. Requerente: HÉLIO CÂNDIDO DE FARIAS MOREIRA NETO E OUTORS ¿ Advogado: Dr.
GEOVANO HONÓRIO SILVA DA SILVA-OAB/PA-15.297. Requeridos: ROMILDO SILVA BARBOSA E
OUTORS ¿ Advogado (a) dativo (a): Dr (a). VANUSA DE OLIVEIRA MELO-OAB/PA-30.220Processo
n.0001984-23.2014.8.14.0144. DECISÃO Vistos os autos. Renove-se o Ofício de fl. 189, informando que o
descumprimento da ordem judicial pode ensejar sanções penais, civis e administrativas. Considerando
os termos da decisão de fls. 184-185, designo o dia 15.02.2022, às 08h30, para realização de audiência
de instrução e julgamento, oportunidade em que serão colhidos os depoimentos das testemunhas e o
depoimento pessoal. A audiência será realizada NO TERMO JUDICIÁRIO DE QUATIPURU/PA, NA
CÂMARA DE VEREADORES DE QUATIPURU/PA. Conforme item 9.6 de fl. 185, intime-se pessoalmente
o autor para comparecer à audiência. Considerando que os requeridos eram assistidos pela Defensoria, e
que atualmente não há Defensor Público atuando nesta Comarca, nomeio como defensor dativo dos réus
a dra. VANUSA DE OLIVEIRA MELO (OAB/PA 30.220), que deve ser intimada e ter vista dos autos para
ciência. Intimem-se os requeridos para, no prazo de até 30 (trinta) dias antes da audiência, informar nestes
autos as testemunhas que desejam arrolar, para que a Secretaria Judicial promova as competentes
intimações.

Fica facultado, entretanto, aos requeridos, apresentar as testemunhas diretamente na audiência, na data
883
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

acima aprazada, ou informá-las diretamente à advogada acima nomeada, para que esta promova o
arrolamento. Intimem-se as partes para se fazerem acompanhar de seus advogados. Intime-se o(s)
requerido(s), pessoalmente. Intimem-se as testemunhas. Dê-se ciência ao Ministério Público. Expeça-se o
que se fizer necessário. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os
usuários internos e externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo
de resguardo da saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do
Pará. A Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de
comparecerem utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. P.R.I.C. SERVE
CÓPIA DA PRESENTE COMO MANDADO/CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 23 de novembro de
2021. JOSÉ JOCELINO ROCHA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Primavera e Termo Judiciário de
Quatipuru/PA.

PROCESSO N.: 0001222-31.2019.8.14.0144. Ação Penal. Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO


DO PARÁ. Indiciados: EDSON FIGUEIREDO DA SILVA ¿ Advogado dativo Dr. ARINALDO DAS
MERCÊS COSTA-OAB/PA-26.968 e ALAN FIGUEIREDO DA SILVA ¿ Advogado: Dr. CEZAR
AUGUSTO REIS TRINDADE-OAB/PA-12.489. PROCESSO N.: 0001222-31.2019.8.14.0144 DECISÃO
Vistos os autos. Considerando que a defesa técnica do acusado EDSON FIGUEIREDO DA SILVA deixou
de apresentar memoriais no prazo legal e tendo em vista a ausência de Defensoria Pública nesta
Comarca, não podendo o réu sair prejudicado em sua defesa processual, nomeio o Dr. ARINALDO DAS
MERCÊS COSTA (OAB/PA 26.968) para que apresente memoriais em favor do referido réu, no prazo
legal. Arbitro os honorários do advogado em R$ 500,00 (quinhentos reais), a serem cobrados diretamente
do Estado do Pará. P.R.I.C. SERVE A PRESENTE, MEDIANTE CÓPIA, COMO MANDADO / OFÍCIO /
CARTA PRECATÓRIA. Primavera, Pará, 02 de dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE
CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do
Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).

Processo nº 0096086-03.2015.8.14.8.14.0144. Ação Declaratória de Inxistência de Relação


Cnotratual c/c Indenização Por Danos Morais. Requerente: CREUZA MARIA DE JESUS SANTOS ¿
Advogado: Dr. DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA-OAB/PA-
12.614. Requerido: BANCO ITAU BMG ¿ Advogado: Dr. NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO-
OAB/RJ-60.359 e OAB/PA-28.181-A. Processo nº 0096086-03.2015.8.14.8.14.0144 DECISÃO

Vistos, etc. Conforme dicção do art. 1.010, § 3º, do CPC, o juízo de admissibilidade que havia perante o
primeiro grau de jurisdição hoje não mais se faz necessário. Assim, não mais compete ao juízo perante o
qual a apelação é interposta o exercício de qualquer fiscalização, remetendo simplesmente o apelo, com a
resposta, se houver, ao segundo grau de jurisdição. Essa remessa pura e simples somente não tem
aplicabilidade se a hipótese comportar juízo de retratação do magistrado, o que não ocorre nos presentes
autos. Portanto, determino a intimação do apelado para responder, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme
art. 1.010, § 1º, do CPC. Findo o prazo para a apresentação das contrarrazões, remetam-se os autos ao
E. Tribunal com as nossas homenagens de praxe. Cumpra-se. P.R.I.C. SERVE ESTE INSTRUMENTO
COMO MANDADO / CARTA PRECATÓRIA / OFÍCIO / CAIXA POSTAL, conforme autorizado pelo
PROVIMENTO CJCI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus artigos 3º e 4º..
Primavera, Pará, 01 de dezembro de 2021.ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito
Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de
Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).

PROCESSO N°: 0003844-20.2018.8.14.0144. Ação de Adoção c/c Guarda Provisória. Requerentes:


EDSON ROBERTO DA SILVA COSTA e ODILENE DOS SANTOS LISBOA - Advogados: Dr. JORGE
OTÁVIO PESSOA DO NASCIMENTO-OAB/PA-6.842 e Dr. Arthur de Almeida e Sousa ¿ OAB/PA
22.950. Requeridos: EDISON ROBERTO DA SILVA COSTA JÚNIOR e CHAYANY MICHELY CORREA
DA SILVA. PROCESSO N°: 0003844-20.2018.8.14.0144 DESPACHO Considerando a certidão de fl. 82,
dê-se vistas ao Ministério Público para manifestação. Primavera, Pará, 01 de dezembro de 2021. ANA
BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de
outubro de 2021)

Processo n. 0002729-32.2016.8.14.0144 Ação de Execução Por Quantia Certa. Exequente: HELDA


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FERREIRA DE ARAÚJO - Advogado (a): Dr. (a). SHIRLENE RIBEIRO ROCHA-AB/PA-22.505.


Executado: MUNICÍPIO DE QUATIPURU-PA - PREFEITURA MUNICIPAL - Advogado/procurador: Dr.
MAURÍCIO LUZ REIS-OAB/PA-24.906. Processo n. 0002729-32.2016.8.14.0144 DECISÃO / MANDADO
Trata-se de EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE intentada pelo executado, já qualificado na exordial,
em face da ação de execução por quantia certa contra ele manejada pelo ora excepto, igualmente
qualificada. Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a exceção de pré-executividade
para fixar a incidência de juros de mora de 0,5% ao mês e correção monetária pelo IPCA-E sobre os
salários não pagos ora executados. Juros e correção a partir do vencimento da dívida cobrada (ID
38371194, p. 6). Rejeitadas as demais alegações. Sem honorários, na medida em que não há extinção do
feito, nos termos da Súmula 519, do STJ (¿Na hipótese de rejeição da impugnação ao cumprimento de
sentença, não são cabíveis honorários advocatícios¿). INTIME-SE a exequente para, no prazo de 15
(quinze) dias, apresentar memória de cálculo atualizada, considerando as balizas do acórdão, da presente
decisão e dos precedentes do STJ e do STF. Apresentados ou não os cálculos, vistas à Fazenda Pública,
com as prerrogativas da legislação de regência. Fica ciente de que, caso não concorde com o cálculo,
deve indicar precisamente o ponto de divergência, o valor que entende incontroverso e juntar memorial de
cálculo. Em seguida, à conclusão. Fica vedada a rediscussão de matéria já analisada, preclusa ou
abarcada pela coisa julgada, sob as penas da lei. Está-se em fase final do processo. P. R. I. C. SERVIRÁ
A PRESENTE DECISÃO, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos
termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009),
aplicável às Comarcas do Interior por força do Provimento n. 003/2009, da CJCI. Primavera, Pará, 01 de
dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta,
respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA
(Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).

Processo: 00026845720188140144. Ação Penal. Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO


PARÁ. Denunciado: ANTÔNIO HIRDANIO FERREIRA DE SOUSA ¿ Advogado: Dr. GEOVANO
HONÓRIO SILVA DA SILVA-OAB/PA-15.927. Processo: 00026845720188140144 DECISÃO INTIME-SE
o réu ANTONIO HIRDANIO FERREIRA DE SOUSA acerca da sentença de Fls. 79/81, por edital, com
prazo de 15 (quinze) dias, na forma do artigo 361 do CPP. Após, cumpra-se item IV. 4, da sentença de Fls.
79/81. Primavera, Pará, data 02 de dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO
Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo
Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).

Processo n. 0002583-83.2019.8.14.0144. Ação Penal. Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO


PARÁ. Denunciados: JOSÉ FERNANDO RAMOS DA SILVA e JOSÉ RIVALDO DA SILVA
NASCIMENTO. Processo n. 0002583-83.2019.8.14.0144. DECISÃO Trata-se de Ação Penal movida pelo
Ministério Público, em desfavor de JOSÉ FERNANDO RAMOS DA SILVA e JOSÉ RIVALDO DA SILVA
NASCIMENTO, pela infração penal ao art. 155, §4º, IV do Código Penal. Considerando a ausência de
Defensoria Pública nesta Comarca e tendo em vista que é dever do Estado em prestar assistência jurídica
integral aos hipossuficientes (art. 5º, LXXIV, CF/88), bem como a obrigatoriedade da assistência jurídica,
nomeio como Defensor Dativo, o Dr. BRUNO RODRIGUES NUNES OAB/PA 29.796, devendo ter vistas
dos autos, para apresentar resposta à acusação, no prazo de 10 (dez) dias.

Após, a apresentação da resposta escrita, voltem-me os autos conclusos, nos termos do art. 397 do CPP.
Cumpra-se. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO /
CARTA PRECATÓRIA, nos termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos
Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às Comarcas do Interior por força do Provimento
n. 003/2009, da CJCI. Primavera, Pará, data 02 de dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE
CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do
Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE JACAREACANGA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE JACAREACANGA

Número do processo: 0800328-50.2021.8.14.0112. Participação: AUTOR Nome: L.C.D.S.F. Participação:


REPRESENTANTE Nome: JOSIMAR FERREIRA DOS SANTOS Participação: ADVOGADO Nome:
RODOLFO SILVA E SILVA OAB 29024/PA Participação: RÉU Nome: JESSICA CEZARIO DOS SANTOS
RIBEIRO

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

VARA ÚNICA DA COMARCA DE JACAREACANGA

AUTOS: 0800328-50.2021.8.14.0112

AÇÃO: GUARDA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE (1420)

REQUERENTE: REQUERENTE: JOSIMAR FERREIRA DOS SANTOS, L. C. D. S.

REQUERIDO: REQUERIDO: JESSICA CEZARIO DOS SANTOS RIBEIRO

DECISÃO

Trata-se de Ação de Guarda Unilateral com pedido de Tutela Antecipada, movida por L.C.D.S.F.,
representada por seu genitor Josimar Ferreira dos Santos, em desfavor de JÉSSICA CESÁRIO DOS
SANTOS RIBEIRO. Alegou o genitor que a criança residia com a requerida na cidade de Ouro Preto do
Oeste ¿ RO, mas que foi retirada da mãe pelo Conselho Tutelar e entregue, na data de 10 de julho de
2021, na Unidade de Acolhimento Institucional Casa Feliz, pois estaria sendo agredida pela requerida.
Aduziu que viajou até Ouro Preto do Oeste e recebeu a guarda de fato da menor na data de 16 de julho de
2021, trazendo-a para residir consigo na comarca de Jacareacanga. Asseverou que trabalha no ramo da
construção civil, auferindo uma média de R$ 3.000,00 (três mil reais) mensais. Requereu o deferimento da
guarda provisória da menor, bem como a fixação do direito de visitas. Ao final, requereu a procedência da
ação, deferindo-lhe a guarda unilateral da menor. Juntou documentos.

É o breve relatório.

1. Concedo ao autor o benefício da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 98 do Código de Processo
Civil.

2. Primeiramente, é importante lembrar que a proteção integral à criança e ao adolescente é essencial e


inafastável, devendo-lhes ser garantidas todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

Sob esse viés, a Constituição Federal, em seu artigo 227, dá guarida à proteção da criança e do
adolescente determinando ser dever da família, da sociedade e, por último, do Estado o asseguramento
do exercício de seus direitos e garantias fundamentais.

Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
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cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a


salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Outrossim, a guarda judicial, tão somente, pode vir a regularizar a facticidade da responsabilidade
exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez, concedeu-a, reconhecidamente, a
quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à criação do fruto.

No caso em apreço, é imperioso ainda registrar que o requerente, ora pai do menor, está exercendo a
guarda de fato desde o dia 16 de julho de 2021 (id 32928865), desde que a criança lhe foi entregue por
ordem judicial.

Quanto ao direito de visitas, tal instituto encontra amparo legal no artigo 1.589, do Código Civil.

Art. 1589 - O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua
companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua
manutenção e educação.

Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a cessação de
algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores, o direito de visita não é atingido pela dissolução
do matrimônio ou união estável.

De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois o direito é
majoritariamente dos filhos, eis que a convivência com a figura paterna ou materna, desde sempre com
início na terna infância, trar-lhe-á vínculo afetivo social capaz de gerir os princípios e comandos da
trajetória de vida.

Porém, o genitor fez constar na inicial que a criança foi retirada da mãe pelo Conselho Tutelar e entregue
em unidade de acolhimento, juntando documentos que, em juízo de prelibação, apontam que o convívio
com a genitora traria risco à integridade física da criança.

Considerando todo o exposto, DEFIRO a guarda provisória compartilhada de L.C.D.S.F. vindicada na


inicial ao requerente Josimar Ferreira dos Santos, com arrimo no art. 33, § 1º, da Lei nº 8.069/1990,
tendo em vista a necessidade de regularizar a situação da infante, sendo assegurado a requerida Jéssica
Cezario dos Santos Ribeiro o convívio com a menor em finais de semana alternados, exclusivamente na
residência do genitor e com a supervisão deste.

3 - Intime-se o requerente e a requerida sobre o inteiro teor desta decisão.

4 - Após, retorne os autos à secretaria, devendo o presente processo ser inserido na pauta de audiência
de conciliação.

5 ¿ A intimação da parte autora para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.

6 ¿ Designada data de audiência de conciliação, cite-se a ré para comparecimento, devendo o ato


observar o disposto no artigo 695 do Código de Processo Civil.

7 - Na audiência, se não houver acordo, (ou não tendo ocorrido a audiência por qualquer motivo), o prazo
para contestar o pedido será de 15 (quinze) dias (artigos 697 e 335 do CPC).

8 - Apresentada contestação no prazo acima, intime-se a parte autora a impugná-la, no prazo de quinze
dias (artigos 350 e 351 do CPC).

9 - Expeça-se os respectivos mandados ou carta(s) precatória(s), se necessário.


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10 - Intimem-se com urgência as partes desta decisão.

11 - Cumpra-se.

De Itaituba/PA para Jacareacanga/PA, 12 de outubro de 2021.

JOSÉ GOMES DE ARAÚJO FILHO

Juiz de Direito
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COMARCA DE BREU BRANCO

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE BREU BRANCO

RESENHA: 22/05/2022 A 22/05/2022 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE BREU BRANCO - VARA:


VARA UNICA DE BREU BRANCO

PROCESSO: 00033253920168140104 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREY MAGALHAES BARBOSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/05/2022---AUTOR:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO:CICERO VIANA SOARES Representante(s): OAB 16567 - EZEQUIAS MENDES MACIEL
(ADVOGADO). 6 PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE BREU BRANCO Processo
n. 0003325-39.2016.8.14.0104 Autor: Ministério Público Acusado: CICERO VIANA SOARES
Capitulação: Art. 15 da Lei 10.826/2003. SENTENÿA            Vistos os autos.
           O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o(s) réu(s) CICERO
VIANA SOARES, imputando-lhe o crime previsto no art. 121, caput, c/c art. 14, inciso II, do CP.
           A denúncia foi oferecida em 02 de maio de 2016 e recebida em 20 de maio de
2016 (fl. 138).            O processo seguiu sua regular marcha, com realização de todos
os atos da instrução processual, inclusive sendo colhidas provas testemunhais para o melhor
conhecimento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao fim, diante das provas apresentadas e das provas
colhidas diretamente em audiência, o Ministério Público convenceu-se que a matéria sob exame
não era a descrita na denúncia, posto que somente alcançou-se a materialidade de crime subsidiário
ao denunciado, e em derradeiras alegações pugnou pela DESCLASSIFICAÿÿO do delito de
tentativa de homicÃ-dio para o crime de DISPARO DE ARMA DE FOGO, capitulado no art. 15 da Lei
10.826/2003, requerendo ainda a absolvição pelo crime de ameaça.            A defesa
por sua vez, corroborou integralmente com os termos das alegações finais do órgão ministerial,
apresentando como razões as provas produzidas e colhidas na fase instrutória.
           Vieram os autos conclusos.            ÿ o relatório.
           O denunciado em epÃ-grafe encontra-se processado sob a acusação de ter
violado o dispositivo acima citado, contudo, o processo após fase de conhecimento voltou-se para o
conhecimento do crime subsidiário de disparo de arma de fogo, termos do art. 15 da Lei 10.826/03.
           Considerando que as provas que formam o conjunto probatório destes autos se
alinham no entendimento esposado pelas partes, de que somente restaria sobre julgamento o delito
subsidiário, corroborando com o entendimento deste julgador de que somente se alcançaria quaisquer
éditos condenatórios em relação ao delito de disparo de arma de fogo.            Passo
então a observar a necessidade de julgamento sobre esta ótica, e ainda se existe perante esta análise
interesse processual a continuidade do feito.            Pois bem, o Estado é representado
pelos três poderes: legislativo, executivo e o judiciário. A este último cabe a solução das demandas
que lhes são apresentadas.            Assim, como o Poder Legislativo e o Poder
Executivo, o Judiciário possui uma função tÃ-pica estatal que é prestar jurisdição a quem tenha
requerido, de modo que o direito de ação é público e abstrato, e no caso de ação penal pública
incondicionada, também é indisponÃ-vel.            Ocorre que, para que a ação seja
regularmente instaurada e possa prosseguir até a sentença final, devem estar presentes as
condições da ação, pois se por algum motivo a marcha processual se tornar inoportuna, irregular ou
infrutÃ-fera, deve-se, a qualquer momento, deliberar acerca da utilidade do provimento jurisdicional, já que
uma das condições da ação é o chamado interesse de agir ou interesse processual, onde acima
de tudo, deve o processo buscar uma solução para por fim à lide instaurada, aplicando-se o direito
material ao fato narrado na exordial.            Dessa forma, a relação processual deve
ser sempre necessária, sob pena de carência de ação.            O interesse
processual representa a própria utilidade do processo conforme destacam os professores Ada Pellegrini
Grinover, Antônio Carlos de Araújo Cintra e Cândido Rangel Dinamarco em obra clássica e de muitos
méritos: Interesse de agir - Essa condição da ação assenta-se na premissa de que, tendo embora
o Estado o interesse no exercÃ-cio da jurisdição (função indispensável para manter a paz e a ordem
na sociedade), não lhe convém acionar o aparato judiciário sem que dessa atividade se possa extrair
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algum resultado útil. (...) Tais conceitos aplicam-se da mesma maneira ao processo trabalhista e ao
penal, não-obstante a falta de mesma clareza dos textos legislativos a respeitoo1.
              Assim, deve-se questionar, nos presentes autos, passados mais de 5 (cinco)
anos do recebimento da denúncia, não tendo sido prestada a devida jurisdição, se ainda há
interesse processual para a continuação da instrução, mesmo havendo prova de que o réu é
primário, possui bons antecedentes e de que, em caso de eventual condenação, a pena mÃ-nima será
e medida mais justa a ser aplicada ao caso, pressupondo-se, neste passo, a aplicação dos princÃ-pios
da eficiência e razoabilidade.               Destarte, o parâmetro de pena em abstrato
do crime em tela é de 2 (dois) anos a 4 (quatro) anos, cabendo ao juiz, dentro desta esfera de
aplicabilidade da Lei penal, decidir o quantum de pena que deve ser cumprido.
              No presente caso, todas as circunstâncias judiciais, estabelecidas no art.
59 do Código Penal, apontam para o estabelecimento da pena mÃ-nima, qual seja, 2 (dois) anos, o que
acarreta a prescrição da pena in concreto em 4 (quatro) anos, fato este que fatalmente alcançaria o
quantum prescritivo, pois somente o curso do processo após recebimento da denúncia já transcorre a 5
anos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A doutrina processual sempre propugna pela utilidade do processo,
sempre minando a sua efetivação quando do provimento não se originar um resultado útil para a
sociedade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, restando claro que a perspectiva in concreto, enseja a
finalização através de sentença e a posterior extinção da pretensão punitiva estatal através
da prescrição, vê-se que é manifesta a falta de interesse processual superveniente nos presentes
autos, ou seja, desenha-se neste quadro, nÃ-tida a figura da prescrição em perspectiva no caso
concreto, o que ocasionaria uma sentença natimorta, uma vez que mesmo que o réu fosse condenado,
já teriam suas penas fulminadas pela prescrição.               Assim, entendo que
resta caracterizada a carência de ação por falta de interesse processual ante a prescrição em
perspectiva, aplicando em consequência a prescrição virtual, ou prescrição antecipada como
descrevem alguns doutrinadores em razão da prolongada marcha processual, fato que afronta o
princÃ-pio constitucional da razoável duração do processo, bem como os princÃ-pios da razoabilidade e
da proporcionalidade, corolários dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição da
República.               O interesse processual está caracterizado pela pretensão
punitiva do Estado por meio do Ministério Público. Inexistindo pena a ser aplicada pelo reconhecimento
da prescrição da pena in concreto, inexistirá por questões óbvias o interesse processual do Parquet.
DISPOSITIVO.                Diante do exposto, JULGO EXTINTA a pretensão punitiva
estatal em relação ao acusado CÃCERO VIANA SOARES ante o reconhecimento prescrição
antecipada ou virtual, eis que verificado que se instruÃ-do e sentenciado o feito, a pena in concreto
aplicada estaria irremediavelmente prescrita, nos termos da fundamentação.
               Publique-se, registre-se e intimem-se.
               Breu Branco, 29 de novembro de 2021. Andrey Magalhães Barbosa
JuÃ-za de Direito 1o GRINOVER. Ada Pellegrini, CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, DINARMACO,
Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo, 25º Ed. Malheiros. São Paulo. 2009, p. 277 a 279. JuÃ-za
de Direito Substituta Priscila Mamede Mousinho
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COMARCA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA

PROCESSO: 0001781-24.2020.8.14.0056 - TCO


AUTORIDADE POLICIAL: DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE SÃO SABASTIAO DA BOA VISTA.
AUTOR DO FATO: ORLANDO MACHADO MARTINS JUNIOR
VITIMA: I. G. C.

DECISÃO
Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência - TCO instaurado para apuração da contravenção penal
prevista no art. 42 da Lei de Contravenções Penais (pertubação do sossego alheio).
O presente TCO foi instaurado a partir do boletim de ocorrência registrado pela relatora IRACILDA GE
CORREA para apurar responsabilidade do suposto autor do fato por exercer sua profissão perturbando o
sossego alheio de vizinhos.
Perante o Ministério Público o suposto autor do fato informou que após a determinação do Ministério
Público sua casa de show teve o abafamento do som reforçado nas paredes e que os demais vizinhos e
moradores das redondezas de seu estabelecimento o frequentam, inclusive familiares da relatora
IRACILDA.
Diante disso o Ministério Público, por contatar que inexistem nos autos quaisquer outros elementos de
informação aptos a comprovar a materialidade de qualquer infração penal, constando nos autos tão
somente os depoimentos contrapostos da vítima e do suposto autor, requereu o arquivamento dos autos,
sem prejuízo do previsto no art. 18 do CPP (fls. 25/25-v)
É o relatório. Passo à fundamentação.
Compulsando os autos, verifica-se que o Ministério Público, enquanto titular da ação penal, não encontrou
subsídios suficientes para oferecimento da denúncia, uma vez que não foram encontradas elementos de
informações aptos a comprovar a materialidade da contravenção penal, restando inviável a instauração de
procedimento criminal.
Com acerto agiu o órgão ministerial.
Em verdade, e isto decorre de um simples raciocínio lógico-dedutivo, não se pode ingressar com uma
eventual ação penal sem que se tenha fato delituoso para ser apurado.
Neste passo, para que se instaure a ação penal, é necessário que estejam presentes aquilo que doutrina e
jurisprudência intitula condições da ação penal, quais sejam: i) legitimidade de partes, ii) interesse de agir,
iii) possibilidade jurídica do pedido e iv) justa causa.
In casu, não há justa causa para o oferecimento de denúncia.
Assim, não havendo fato definido como crime para ser apurado, não há que se falar em eventual ação
penal, razão pela qual o arquivamento do presente feito é medida mais que acertada.
Decido.
Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, HOMOLOGO a promoção feita pelo Ministério
Público e, ato contínuo, determino o ARQUIVAMENTO do Termo Circunstanciado de Ocorrência em
epígrafe, ante a inexistência de provas quanto à materialidade e autoria delitiva.
Ressalte-se, por oportuno, que é dada à autoridade policial a faculdade de proceder, acaso entenda
necessário e adequado, com novas investigações e, em se revelando outros fatos que modifiquem as
atuais circunstâncias, poderá o presente inquérito ser desarquivado, conforme preceitua o art. 18, do
Código de Processo Penal.
Intimem-se.
Notifique-se o Ministério Público
São Sebastião da Boa Vista (PA), 29 de novembro de 2021.
LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO
Juiz de Direito Titular da Comarca de São Sebastião da Boa Vista

PROCESSO: 0005306-48.2019.8.14.0056 - TCO


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AUTOR DO FATO: ADONIAS SOUSA LIMA

VITIMA: R. L. F. L.

Vistos etc.

Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência onde foi apurado que o(s) autor(es) do fato
supostamente cometeu(ram) contra a vítima o crime de ameaça, capitulado no art. 147 do CPB, o qual
somente se procedem mediante representação, a teor do parágrafo único do referido artigo.

Verifica-se, entretanto, que a vítima ou seu representante legal deixaram decorrer o prazo legal sem o
oferecimento da representação o(s) autor(es) do fato.

O Crime de ameaça, é de ação penal pública condicionada a representação. Ressalte-se que o art. 38 do
Código de Processo Penal dispõe que o prazo decadencial para exercer o direito de representação é de
seis meses, contado do dia em que a vítima vier a saber quem é o autor do crime.

Compulsando-se os autos, verifica-se que decorreu o prazo decadencial de seis meses, sem que a vítima
oferecesse representação, uma vez que o fato delituoso supostamente aconteceu em 18/08/2019.

Ministério Público manifestou-se pela extinção da punibilidade nos termos do art. 107, IV do CPB (fls. 23).

ANTE O EXPOSTO, nos termos do art. 107, IV c/c art. 103 do CPB e art. 38 do CPP, declaro extinta a
punibilidade do(s) autor(es) do fato, pela decadência do direito de representação.

Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Após o trânsito em julgado, arquive-se com
as cautelas da lei.

São Sebastião da Boa Vista (PA), 30 de novembro de 2021.

LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO

Juiz de Direito Titular da Comarca de São Sebastião da Boa Vista

PROCESSO: 0000421-54.2020.8.14.0056 ¿ ACAO PENAL

DENUNCIANTE: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA

DENUNCIADO: ODERIO ALVES SIQUEIRA JUNIOR

ADVOGADA: DRA. RISIA CELENE FARIAS DOS SANTOS OAB/PA 20.414

VITIMA: O. D. M. F.

Vistos.

Intime-se a patrona de fls. 10, apenas via DJ-e, para que regularize a representação processual, juntando
aos autos procuração hábil.
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Após, conclusos para deliberação.

S¿o Sebasti¿o da Boa Vista, 02 de dezembro de 2021.

LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO

Juiz de Direito.

PROCESSO: 0003963-51.2018.8.14.0056
AUTOR: MELANIA SANTANA DA SILVA
REQUERIDO: CENTRAIS ELÉTRICA DO PARA
ADVOGADO: DR. FLAVIO AUGUSTO QUEIROS MONTALVÃO DAS NEVES OAB/PA 12.358

Vistos.
Intime-se as partes, por seu advogado constituído, via PJ-e, para que no prazo de 10 dias especifique
quais provas pretende produzir apontando quais s¿o e a quais fatos se relacionam, inclusive apresentando
quesitos e assistente técnico, se for o caso. Advirta-se as partes que ao requerer a produç¿o de provas
testemunhais deve-se especificar a quais fatos se referem, com o objetivo de avaliar a pertinência da
prova. Apresentem as partes quais fatos entendem controvertidos.
Informem, ainda, se entendem pelo julgamento do processo no estado em que se encontra.
S¿o Sebasti¿o da Boa Vista, 02 de dezembro de 2021.

LEANDRO VICENZO SILVA CONSENTINO


Juiz de Direito.
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COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS

SECRETARIA DA VARA CRIMINAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS

PROCESSO: 00052082220168140136 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 04/11/2021---VITIMA:J. D. P. S. DENUNCIADO:DEIVISON
FERNANDES TAVARES. Processo: 0005208-22.2016.8.14.0136 DECISÿO Ratifico o recebimento
da denúncia e redesigno audiência de instrução e julgamento para o dia 23 de março de
2022, às 11h30min. Oficie-se e requisite-se as testemunhas policiais militares arroladas pelo parquet.
Intime-se a vÃ-tima no endereço disponibilizado, à fl. 76. Cumpridas as determinações, encaminhem-
se os autos ao RMP, para que se manifeste quando a certidão de fls. 85. Cumpra-se. Após, retornem os
autos conclusos.  Canaã dos Carajás/PA, 04 de novembro de 2021.   Kátia Tatiana Amorim de
Sousa JuÃ-za de Direito Titular da Vara Criminal de Canaã dos Carajás

PROCESSO: 00055157820138140136 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/11/2021---VITIMA:A. S. P. DENUNCIADO:ANDREIVIS FERREIRA
DA SILVA Representante(s): OAB 20046 - ANDERSON TORRES DE SOUSA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:EVILASIO SILVA DO NASCIMENTO Representante(s): ALESSANDRA DIAS
MARANHAO (DEFENSOR) OAB 19794-B - DANIEL THOMA ISOMURA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà VARA CRIMINAL DE CANAÿ DOS
CARAJÃS Processo nº 0005515-78.2013.8.14.0136 DECISÿO 1-     Homologo a desistência
da oitiva da testemunha de acusação IPC Abraão Silveira Teixeira; 2-     Designo audiência
de continuação para o dia 16 de março de 2022, às 10h30min, a qual será realizada via plataforma
Microsoft Teams, tendo como objetivo a oitiva da testemunha IPC Cláudio Márcio do Nascimento, bem
como o interrogatório dos denunciados; 3-     Intime-se o denunciado Evilásio Silva do
Nascimento, nos endereços constantes, à fl. 101 e 160, devendo constar na certidão de oficial de
justiça o contato telefônico, e-mail, ou qualquer outro meio de contato que viabilize o envio de link de
acesso à audiência, a qual será realizada via plataforma Microsoft teams; 4-     Intime-se,
pessoalmente, o defensor dativo que patrocina o réu Evilásio Silva do Nascimento, Dr. Fernando Luiz
Gonçalves, OAB/PA 20.872-B; 5-     Certifique-se à secretaria se o réu Andreivis Ferreira da
Silva continua custodiado no Centro de Recuperação Penitenciário Pará III (CRPP III), devendo ser
intimado e requisitado, caso ainda esteja, todavia, se não estiver mais custodiado no CRPP III, intime-o
nos endereços disponibilizados, à fl. 02 e 112; 6-     Verifico que o réu Andreivis era
representado pela defensoria pública. No entanto, esta comarca atualmente encontra-se sem defensor
público, motivo, pelo qual, nomeio para a defesa do réu o Dr. ADRIANO SANTANA REZENDE -
OAB/PA 25391-A, o qual deverá ser intimado pessoalmente; 7-     Intime-se e requisite-se o IPC
Cláudio Márcio do Nascimento; 8-     Após, conclusos. Canaã dos Carajás/PA, 03 de
novembro de 2021. KÃTIA TATIANA AMORIM DE SOUSA JuÃ-za de Direito Titular da Vara Criminal de
Canaã dos Carajás.

PROCESSO: 00095310220188140136 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/11/2021---VITIMA:M. L. N. S. DENUNCIADO:ERISON
VERISSIMO DE ARAUJO. Processo: 0009531-02.2018.8.14.0136 DECISÿO Redesigno audiência de
continuação para o dia 02 de março de 2022, às 11h30min. Cumpra-se conforme determinado em
audiência, à fl. 66. Expeça-se o necessário. Após, retornem os autos conclusos. Canaã dos
Carajás/PA, 03 de novembro de 2021. Kátia Tatiana Amorim de Sousa JuÃ-za de Direito Titular da Vara
Criminal de Canaã dos Carajás

PROCESSO: 00006841120188140136 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): KATIA TATIANA AMORIM DE SOUSA A??o: Ação
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Penal - Procedimento Sumário em: 11/11/2021---VITIMA:A. C. T. S. DENUNCIADO:FERNANDO


HENRIQUE MENDES DE MATOS. Processo: 0000684-11.2018.8.14.0136 DECISÿO Ausentes qualquer
das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 e absolvição sumária no art. 397, ambos do CPP.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 16 de março de 2022, às 11h00min. Oficie-
se à direção do Fórum da Comarca de Parauapebas, para que disponibilize a equipe técnica
psicossocial, com o objetivo de realizar escuta especializada do adolescente Ana Caroline Tocantins da
Silva, no dia acima designado. Expeça-se o necessário. Após, retornem os autos conclusos. Canaã
dos Carajás/PA, 11 de outubro de 2021. KÃTIA TATIANA AMORIM DE SOUSA JuÃ-za de Direito Titular
da Vara Criminal de Canaã dos Carajás.
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM

PROCESSO: 00024632520198140052 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR: M. P. E. P.
REQUERIDO: G. J. P. MENOR: L. C. P. Trata-se de AÇÃO DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
CUMULADA COM PEDIDO DE COLOCAÇÃO EM ABRIGO formulada pelo Ministério Público em favor da
menor L C P em face de sua genitora G J P. Em decisão fundamentada este juízo determinou o
encaminhamento da menor ao Centro de Abrigamento Lar Tia Socorro, suspendeu cautelarmente o poder
familiar da genitora, ora requerida, e determinou a sua citação. Posteriormente, este juízo revogou a
guarda provisória da menor, concedida à Sra. S H M DA S, nos autos nº 0004567-92.2016.8.14.0052,
considerando a situação de abandono da infante que ocasionara o ajuizamento da presente ação e
determinou a realização de Estudo Social com a menor e com a sua genitora, bem como a realização de
diligências de busca por família extensa ou substituta para reintegração ou colocação da infante. Foi
juntado aos autos o Estudo Multidisciplinar realizado com a Sra. G J P, concluindo, em síntese, que esta
não possui ¿quaisquer condições para viabilizar a proteção integral e o poder familiar de suas filhas¿ A
Secretaria Social de Assistência Social deste Município manifestou-se nos autos informando que não
foram encontrados ouros familiares que possuíssem interesse em exercer a guarda da menor. A
requerida, citada, não apresentou contestação. Foi juntado aos autos Estudo Social realizado com a
menor L C P, concluindo, em síntese, que a menor encontra-se em frágil condição afetivo emocional,
verificada falta de contato e abandono por parte da genitora e demais familiares, necessitando de
acompanhamento médico especializado. É o que interessa relatar. Decido. O pedido inicial deve ser
acolhido. Com efeito, o Código Civil de 2002 trouxe, em seus artigos 1.630 a 1.638, a disciplina do poder
familiar exercido pelos pais sobre os filhos menores, reforçando, comisso, a importância da família
biológica na vida da criança e do adolescente. O art. 1.638, II, CC prevê que poderá haver a perda do
poder familiar em razão do abandono do filho; e, segundo a lição de Rolf Madaleno: "Deixar o filho em
abandono é privar a prole da convivência familiar e dos cuidados inerentes aos pais de zelarem pela
formação moral e material dos seus dependentes. É direito fundamental da criança e do adolescente
usufruir da convivência familiar e comunitária, não merecendo ser abandonado material, emocional e
psicologicamente, podendo ser privado do poder familiar o genitor que abandona moral e materialmente
seu filho, (...)." (MADALENO,Rolf. Curso de direito de família. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011, p.670).
No caso em apreço, o abandono imputado à parte requerida, demonstrado pelas provas carreadas nos
autos, é corroborado pelo fato de que a genitora fora localizada para responder pessoalmente aos termos
desta ação e, mesmo assim, não ofereceu nenhuma resposta, demonstrando de maneira cabal seu
desinteresse para com a filha. Considerando, ainda, o teor do Estudo Social realizado com a genitora,
concluindo que esta não possui ¿quaisquer condições para viabilizar a proteção integral e o poder familiar
de suas filhas¿ tendo, inclusive articulado e concretizado uma fuga da menor da unidade acolhedora,
conforme consta à fl. 138, o que deixa clara a situação de risco e instabilidade proporcionada pela genitora
à menor. Não se pode olvidar que é função do Estado, nos termos do artigo 1.º, do Estatuto da Criança e
do Adolescente, assegurar proteção integral às crianças e adolescentes, e que, no caso, a destituição do
poder familiar é a medida que melhor atende os interesses da menor. Evidenciado, portanto, o abandono
perpetrado pela ré G J P, em relação à menor L C P, de rigor que seja ela destituída do poder familiar.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, confirmando a medida cautelar deferida, para, com
fundamento nos artigos 1.638, incisos III e IV, do Código Civil e 22 e 24 da Lei nº 8.069/90, destituir G J P
do poder familiar sobre sua filha L C P, atualmente acolhida na unidade acolhedora Centro de
Abrigamento Lar Tia Socorro, situada no Município de Mosqueiro ¿Pará e resolvo o mérito, nos termos do
art.487, I, do CPC. Sem custas por disposição legal (art.141, §2º, da Lei 8069/90). Considerando que
eventual apelação a ser interposta será recebida apenas no efeito devolutivo, nos termos do art. 199-B, do
ECA, independentemente do trânsito em julgado, expeça-se mandado de averbação desta sentença à
margem do registro de nascimento da criança, consoante determina o art.136 do ECA. Nos termos do
art.50, §8º-A, DETERMINO A IMEDIATA inclusão da menor no Cadastro Nacional de Adoção, procedendo
as alterações / inclusões devidas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) devendo certificar
nos autos os referidos cumprimentos, juntando capturas de tela dos referidos sistemas de modo a
demonstrar, inequivocamente, a correta alimentação dos sistemas devidos, em observância às constantes
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

recomendações e determinações da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude ¿CEIJ, sob pena de


responsabilização, em caso de não observância dos cumprimentos necessários / devidos. Em seguida,
determino remessa dos autos para o Serviço Social de Castanhal, considerando a ausência de equipe
técnica multidisciplinar na presente Comarca, bem como encaminhamento de Ofício à Secretaria Municipal
de Assistência Social, à qual vincula-se a unidade acolhedora Centro de Abrigamento Lar Tia Socorro,
para, a realização de buscas no sistema para verificar eventual interessado na adoção da menor, devendo
informar este juízo em caso de localização. Ciência ao MP. Transitado em julgado, não havendo
apreciações, requerimentos ou cumprimentos pendentes, arquivem-se, com as observações de praxe.
P.R.I.C. Expeça-se o necessário, observando as cautelas legais. São Domingos do Capim, 06 de outubro
de 2021 ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito Titular Em sendo o caso, servirá a presente, por
cópia digitada, como mandado/ofício/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias
(Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).

PROCESSO: 00033683020198140052 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Procedimento
Comum Cível em: 10/11/2021---REQUERENTE:MARIA ERNESTINA ARANHA RODRIGUES
Representante(s): OAB 22167 - JOSÉ ANACLETO FERREIRA GARCIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ITAU CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO
LOURENCO (ADVOGADO) OAB 103751 - MARIANA BARROS MENDONCA (ADVOGADO) Expeça-se
certidão de crédito à Secretaria de Estado da Fazenda e à Secretaria de Planejamento, Coordenação e
Finanças ¿SEPLAN, informando, na ocasião, o falecimento da parte devedora noticiado nas fls. 143 ¿145.
Após, inexistindo requerimentos e diligências pendentes, arquivem-se, com as cautelas de praxe, nos
termos do artigo 45, § 6º da Lei nº 8.328/15: ¿Art. 46. O magistrado, ao proferir decisão com ou sem
resolução de mérito, havendo condenação em custas processuais, deve inserir na parte dispositiva
expressa advertência de que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o
crédito correspondente será encaminhado para inscrição em dívida ativa, e sofrerá atualização monetária
e incidência dos demais encargos legais pela Secretaria de Estado da Fazenda. (Redação dada pela Lei
n°. 8.583/2017) (...) § 6º. Inexistindo pagamento, será expedida certidão de crédito, que será encaminhada
à Secretaria de Planejamento, Coordenação e Finanças ¿SEPLAN, do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, devendo ser providenciado em seguida o arquivamento do processo. (Redação dada pela Lei n°.
8.583/2017)¿ P.R.I.C. Expeça-se o necessário, observando as cautelas legais São Domingos Do Capim,
09 de novembro de 2021 ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito Titular Sendo o caso, servirá a
presente, por cópia digitada, como mandado/ofício/notificação/carta precatória para as comunicações
necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-TJPA).PROCESSO: 00004746520108140052 PROCESSO
ANTIGO: 201010001919 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE A??o: Execução Fiscal em: 10/11/2021---EXECUTADO:JOAO BATISTA DO AMARAL
EXECUTADO:JOELCIO RIBEIRO DE ARAUJO ME EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL
SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(ADVOGADO) OAB 4.923-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:MICHELLI DA SILVA PINHO Representante(s): OAB 13812 - JOAO DOS SANTOS
CORREA DA CRUZ (ADVOGADO) INTERESSADO:MARIA DE FATIMA DA SILVA PINHO. Certifique-se
acerca do levantamento do alvará de fl. 140 por parte do exequente e: 1. caso ainda não tenha sido
levantado, expeça-se novo alvará, nos termos determinados na decisão de fls. 132 e 133, que deverá ser
transferido para a conta indicada pela parte exequente, conforme requerido na petição de fl. 187. 2. caso o
alvará de fl. 140 já tenha sido levantado pela parte exequente, ou após o cumprimento do item 1, tendo em
vista que o exequente não demonstrou qualquer indício de modificação da situação econômica do
executado e considerando que já foi realizada busca ampla de bens perante os sistemas informatizados
conveniados e disponíveis, não havendo requerimentos pendentes nem demonstração do exequente
quanto à modificação na situação econômica da parte executada, determino a suspensão do presente
processo pelo prazo de 01 (um) ano, com fulcro no inciso III, do art. 921, do Código de Processo Civil.
Findo o prazo, certifique a secretaria se houve algum ato praticado pelo exequente, no sentido de
promover o regular processamento do feito. Após, conclusos. P.R.I.C. Expeça-se o necessário,
observando as cautelas legais. São Domingos Do Capim, 09 de novembro de 2021 ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Juíza de Direito Titular Sendo o caso, servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-
897
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

CJCI-TJPA). PROCESSO: 00021238120198140052 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANA GRIGOLIN LEITE A??o: Ação Civil de
Improbidade Administrativa em: 24/08/2021---REQUERENTE:MUNICIPIO DE SAO DOMINGOS DO
CAPIM- PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): OAB 24244 - ELLEM SANTANA DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ALBERTO YOITI NAKATA Representante(s): OAB 25158 - MARCO
AURELIO PIMENTEL MOURA (ADVOGADO) OAB 23298 - JOSIEL RODRIGUES MARTINS JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 21475 - PAULO RICARDO FONSECA DE FREITAS (ADVOGADO) . O réu, citado,
não apresentou contestação tempestivamente. Desta feita, com base no art. 344 do CPC, decreto a revelia
do promovido, devendo ser observado art. 346, caput do CPC. Em decorrência, cumpram-se as seguintes
determinações: 1. Oficie-se à OAB/PA para que adote as providências devidas, que deverão ser
informadas a este juízo, considerando a omissão dos advogados constituídos pelo réu (fl.135) em face da
determinação para que comprovassem o comunicado de renúncia ao mandante. 2. Tendo em vista os arts.
7º, 9º e 10 do CPC (princípio da vedação à decisão surpresa), intimem-se as partes, informando que será
proferido julgamento antecipado nos termos do art. 355, I do CPC; 3. Cumprida a determinação anterior,
retornar os autos conclusos após o decurso do prazo de 05 (cinco) dias, a fim de que seja prolatada
sentença; P.R.I.C. Expeça-se o necessário, observando as cautelas legais. Servirá a presente, por cópia
digitada, como mandado/ofício/notificação/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento
nº 003/2009-CJCI-TJPA). São Domingos do Capim, 24 de agosto de 2021. Adriana Grigolin Leite Juíza de
Direito Titular
898
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE AUGUSTO CORREA

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE AUGUSTO CORREA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ

Comarca de Augusto Corrêa

EDITAL DE CORREIÇÃO Nº 002/2021

A Excelentíssima Senhora Juíza de Direito da Vara Única da Comarca de Augusto Corrêa/PA, Angela
Graziela Zottis, no uso de suas atribuições legais e nos termos do que dispõe o art. 154, XVIII, da Lei nº
5.008/81 do Provimento n° 004/2001. FAZ SABER, através do presente edital, que realizará Correição
Ordinária, referente ao ano de 2021,conforme Ofício Circular nº 157/2021-CGJ, na forma presencial, no
Fórum da Comarca, Cartórios Extrajudiciais e Delegacia de Polícia da Comarca de Augusto Corrêa/PA,
compreendidos nos dias 12/01/2022 a 14/01/2022, tendo como prazo para entrega de relatório para o dia
31/01/2022.

E, para que chegue ao conhecimento de todos, comunica-se que os trabalhos da Correição serão
realizados nos respectivos órgãos oportunidade em que serão recebidas reclamações sobre os serviços
judiciais e extrajudiciais.

Dado e passado, Cidade de Augusto Corrêa/PA, aos seis dias do mês de dezembro do ano de dois mil e
vinte e um.

Angela Graziela Zottis

Juíza Direito Titular da Comarca de Augusto Corrêa/PA

Aç¿o de Cobrança

Processo nº 0000081-79.2001.814.0068

Requerente: Ribeiro e Brito Ltda.

Advogada: Maria Graciema Falc¿o Lob¿o, OAB/PA nº 14.119

Requerido: Município de Augusto Corrêa

DESPACHO
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

R. Hoje.

Haja vista o pedido de desarquivamento às fls. 245 dos autos feito pelo requerente, DEFIRO-O,
desarquivando os autos pelo período de 10 (dez) dias, para que, t¿o somente, sejam feitas apenas as
cópias necessárias.

Caso n¿o o faça no prazo, ou feita a diligência, O PROCESSO DEVERÁ SER ARQUIVADO
IMEDIATAMENTE.

Sem custas, uma vez que beneficiários da justiça gratuita.

Após, arquivem-se novamente os autos.

P. R. I. Cumpra-se.

Augusto Corrêa, 22 de novembro de 2021.

ANGELA GRAZIELA ZOTTIS

Juíza de Direito Titular da

Vara Única da Comarca de Augusto Corrêa

RÉU PRESO

Processo nº 0005953-41.2018.814.0068

Réu: K. A. T - Réu Preso

A. C. D. S.

M. D. D. R. C.

Advogada nomeada: Ana Maria Barbosa Bichara, OAB/PA nº 26.646

Capitulação provisória: art. 217-A c/c art. 13, § 2º, a do CPB

DECISÃO

Vistos,

Trata-se de pedido de Revogaç¿o de Prisão Preventiva em favor de K. A. T., preso no dia 03/12/2021,
requerido às fls. 129/135, pela Advogada MARIA IVANILZA TOBIAS DE SOUSA, OBA/PA nº 19.109, n¿o
possuindo poderes nos autos.

Ressalto aqui, que a Advogada renunciou ao mandato as fls. 94 no dia 09/09/2019, assim, por ora o
acusado está sendo assistido por Defensora Dativa (nomeada em 29/04/2021 DOC: 20210070444319),
pois a Comarca não é atendida pela Defensoria Pública do Estado do Pará.
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Importante pontuar ainda, que o processo corre em segredo de justiça, porque se trata de estupro de
vulnerável, em atenção a dicção do art. 234-B do CP.

Portanto, o acesso aos autos ocorre somente mediante procuração.

Outrossim, o processo está na fase da apresentação das alegações finais pela Defesa, já que a audiência
de instrução ocorreu no dia 03/12/2021, iniciando o prazo para a alegações finais das Defesas - ressalto,
são 3 os réus neste processo.

Dessa forma, intime-se a Dra. MARIA IVANILZA TOBIAS DE SOUSA, OBA/PA nº 19.109 por meio de
publicação no DJe/PA, para que, no prazo de 24 (horas), junte a procuração ou informe a impossibilidade
de sua apresentação, noticiando ainda se irá patrocinar a defesa do acusado neste processo ¿ alegações
finais ¿ na medida em que o prazo está fluindo, porque a constituição de novo patrono ¿ como é o caso
dos autos, pois houve a renúncia em momento pretérito ¿ o novo defensor recebe o processo no estágio
que se encontra.

Destaco, a prisão do acusado K. A. T ocorreu no dia 03/12/2021, sendo essa decretada em 17/12/2018 -
DOC: 20180512228832 - mantida a decisão no DOC: 20210182773229 - no dia 31/08/2021.

Considerando que a instrução se findou, a fase processual que se encontra e a apresentação de


alegações finais pelas Defesas. Assim, o prazo é comum - logo, os autos devem permanecer em
cartório para que todos possam consultá-los, n¿o privilegiando a defesa de um deles em prejuízo
dos demais e da própria celeridade processual e razoável duração do processo.

Havendo a regularização, dê-se vista ao Ministério Público quanto ao pedido de Revogação de Prisão.

Caso contrário, aguarde-se a apresentação dos memoriais finais pela Defesa.

Após, conclusos.

P. R. I. Cumpra-se.

DECIS¿O SERVINDO DE MANDADO.

Augusto Corrêa/PA, 06 de dezembro de 2021.

ANGELA GRAZIELA ZOTTIS

Juíza de Direito Titular da

Vara Única da Comarca de Augusto Corrêa


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE MÃE DO RIO

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE MÃE DO RIO

PROCESSO Nº 00058736920198140027

DEMANDA JUDICIAL: AÇÃO MONITÓRIA.

REQUERENTE: PORTOBENS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA.

ADVOGADO: JEFERSON ALEX SALVIATO OAB/SP 236.655

REQUERIDOS: TEYLOR CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA

VALDERI JOSE XAVIER SANTANA

ELIEZER JESUS DE ARAÚJO

Advogado: HALEX BRYAN SARGES DA SILVA OAB/PA 25.286

DESPACHO

Vistos e etc.

1- Considerando os embargos interpostos as fls 43, imp¿e-se estabelecer o contraditório;

2- Intime-se a autora/recorrida para se manifestar sobre os embargos no prazo de 5 dias;

3- Após, conclusos.

M¿e do Rio-PA, dia 01 de Dezembro de 2021.

Helena de Oliveira Manfroi

Juíza de Direito

Renan Mousinho Risuenho

Assessor de Juiz

PROCESSO Nº 00027064420198140027a

DEMANDA JUDICIAL: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL


902
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

REQUERENTE: HALEX BRYAN SARGES DA SILVA

ADVOGADO: HALEX BRYAN SARGES DA SILVA OAB/PA 25.286

REQUERIDA: ANANESIA FREITAS RAMOS

ADVOGADO: ANDRE LUIZ SILVA DE SOUZA OAB/SC 54.989

DESPACHO

Vistos, etc.

1. Manuseando aos autos, constato que a petição de fl. 29 a 33 está apócrifa, diante do que determino
a intimação do causídico para assiná-la no prazo de 15 dias, sob pena de ser considerada insubsistente.

Mãe do Rio ¿ PA., 18 de novembro de 2021.

Helena de Oliveira Manfroi

Juíza de Direito

PROCESSO Nº 00029089420148140027

DEMANDA JUDICIAL: AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO C/C/ DE GUARDA DEFINITIVA,


PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS.

REQUERENTE: MARGARETY NASCIMENTO OLIVEIRA

ADVOGADO: MARCOS VINÍCIUS COROA SOUZA OAB/PA 15.875

REQUERIDA: JÓ PAULO DE FREITAS OLIVEIRA

Advogado: WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS JÚNIOR OAB/PA 15.317.

SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA

Vistos, etc.

MARGARETY NASCIMENTO OLIVEIRA, qualificada nos autos e atuando em causa própria, ajuizou Aç¿o
DIVORCIO LITIGIOSO C/C PEDIDO DE GUARDA, PARTILHA DE BENS E ALIMENTOS contra JO
PAULO DE FREITAS OLIVEIRA.

Realizada a audiência de instruç¿o, fora homologado o divórcio, bem como sentenciado os termos
referentes a prestaç¿o de alimentos, continuando o feito em relaç¿o à partilha dos bens, conforme termo
de audiência anexo as fls 168/169.

Após, veio aos autos petiç¿o anexa as fls. 205/208, requerendo de homologaç¿o de acordo anexa às, fls.
36/37, que fora aceito pela parte autora, conforme manifestaç¿o anexa as fls. 221.
903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Relatei o essencial. Analiso.

As partes que entabulam o acordo s¿o capazes e est¿o bem representadas, o objeto é lícito e n¿o
vislumbro possibilidade de danos a terceiros, de modo que a composiç¿o comporta homologaç¿o.

Face ao exposto, com fulcro no art. 139, V, do CPC, HOMOLOGO o acordo celebrado entre MARGARETY
NASCIMENTO OLIVEIRA e JO PAULO DE FREITAS OLIVEIRA, conforme termo de partilha de bens
anexo às fls. 36/37, para que produza todos os efeitos legais, nos termos do art. 842 do Código Civil e
extingo o feito com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 487, III, ¿b¿, do CPC. Sem honorários. Sem
Custas.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

M¿e do Rio-PA, dia 01 de dezembro de 2021.

Helena de Oliveira Manfroi

Juíza de Direito

Renan Mousinho Risuenho

Assessor de Juiz

PROCESSO Nº 00003066220168140027

DEMANDA JUDICIAL: AÇÃO DE SUPRIMENTO DE REGISTRO DE NASCIMENTO.

REQUERENTE: MANOEL GALVÃO DE OLIVEIRA.

ADVOGADO: PAULO JOSÉ RABELO DE MOURA OAB/TO 7.031 OAB/PA 29.611-A

SENTENÇA

Vistos, etc.

Cuida-se de pedido de Restauraç¿o de Registro de Nascimento ajuizado por MANOEL GALV¿O DE


OLIVEIRA, qualificado nos autos e por intermédio da Defensoria Pública, alegando que possuía certid¿o
de nascimento e os demais documentos dela derivados, todavia, ao necessitar de uma 2ª via constatou
que seu assento n¿o constava dos livros apropriados.

Instrui o pedido com cópias de Cédula de Identidade, cópia da Certid¿o de Nascimento, cart¿o do CPF,
título de eleitor, cópia das certid¿es de óbito e de casamento de seus genitores e certid¿o negativa de
registro expedida pelo Cartório de Registro Civil onde deveria constar seu assento de nascimento.

Relatei o essencial.

Analiso.
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

O pedido encontra amparo no art. 109, da Lei 6.015/73, que se encontra assim redigido:

¿Art. 109. Quem pretender que se restaure, supra ou retifique assentamento no Registro
Civil, requererá, em petiç¿o fundamentada e instruída com documentos ou com indicaç¿o de
testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órg¿o do Ministério Público e os interessados, no prazo de
cinco dias, que correrá em cartório. ¿

O artigo acima exige que o interessado instrua o pedido com documentos suficientes ou
indique testemunhas que possam comprovar suas alegaç¿es.

No caso dos autos, o pedido veio instruído com cópia do título de eleitor, cópia da Certid¿o
de Nascimento, carteira de trabalho, obtidos com base na mencionada certid¿o, e certid¿o do Cartório de
Registro Civil DA COMARCA DE IRITUIA ¿ PA atestando que o registro n¿o se encontra lavrado naquela
serventia.

Como bem salientado pela RMP, os documentos juntados pelo Autor s¿o suficientes para
comprovar suas alegaç¿es, fato que torna dispensável a oitiva de testemunhas.

Feitas tais consideraç¿es, com fulcro no art. 109 e art. 46, § 3º, ambos da Lei 6.015/73,
DEFIRO O PEDIDO DO REQUERENTE e determino ao Oficial de Registro Civil da COMARCA DE
IRITUIA ¿ PA, que proceda gratuitamente à restauraç¿o do assento de nascimento de MANOEL GALV¿O
DE OLIVEIRA, com os dados contidos nas documentaç¿es anexas ao processo, outrossim, extingo o feito
com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. art. 487, I, do CPC. Sem custas, por ser feito da Defensoria
Pública.

Ciência ao Ministério Público.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

M¿e do Rio-PA, dia 03 de dezembro de 2021.

Helena de Oliveira Manfroi

Juíza de Direito

Renan Mousinho Risuenho

Assessor de Juiz
905
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COMARCA DE PORTO DE MOZ

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE PORTO DE MOZ

Processo n° 0002427-21.2013.8.14.0075 Requerente: EDER JUMIO LIBORIO Requerido:


SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT Advogados: Dr. WAYLLON RAFAEL
DA SILVA COSTA OAB/PA N° 18.255, Dra. DAIANE MORAES LIMA OAB/GO N° 54.738, Dr. BRUNO
MENEZES COELHO DE SOUZA OAB/PA N° 8770, Dra. ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
OAB/PA N° 11.307-A e Dra. LARISSA ALVES DE SOUZA RODRIGUES OAB/PA N° 14.661 SENTENÇA
TERMINATIVA (Sem Resolução de Mérito) vistos, etc. Trata-se de demanda com as partes já
qualificadas nos autos. Inicial devidamente documentada. No curso do processo, este Juízo determinou a
intimação da parte autora para as providências que lhe competem, mais especificamente para comparecer
à perícia médica, que seria realizada em mutirão processual ocorrido no dia 28/07/2021, contudo, a Parte
Requerente não compareceu para a realização do referido ato processual. Relatado. Passo a decidir,
conforme art. 354, c/c art. 485, III e VI do CPC. A parte autora não está interessada na entrega da
prestação jurisdicional. Denota-se do compulso dos autos que, a despeito de devidamente intimada,
deixou de promover, injustificadamente, os atos e diligências que lhe incumbem para o regular trâmite
processual, frustrando, com seu comportamento, a triangularizaç¿o da lide. É comezinho que o Judiciário
comporta extenso número de demandas, sendo dever não só do Estado, mas especialmente da parte
interessada, em face desse cenário, movimentar e impulsionar o processo no qual persegue seu direito. É
imperioso reconhecer-se, ainda, que o comportamento patentemente desidioso das partes nesta ação
causa nefastos defeitos danosos para além da esfera patrimonial, atingindo direitos transindividuais da
sociedade como um todo, uma vez que importa na perpetuação de ações que superlotam o Poder
Judiciário, impedindo que seja entregue uma prestação jurisdicional eficiente àqueles que dela realmente
necessitam. É nesse sentido, inclusive, que o Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção
do feito em face incipiente quando verificada a desídia da parte ou o abandono do processo,
contemplando o princípio de cooperação e lealdade processual que permeia todo o ordenamento jurídico
brasileiro, espírito este que não se coaduna com o comportamento desleal de quem ajuíza ação e a
abandona, esperando transmitir a outrem um dever que cabe, em verdade, à própria parte, qual seja o
impulsionar o processo. Por conseguinte, resta evidente o abandono do processo, pelo que tenho
caracterizado a perda superveniente do interesse processual. Outrossim, cumpre destacar que a presente
extinção não impede que a parte intente nova ação. Pelo exposto, configurada a falta de interesse
processual superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, com fulcro no artigo 485, inciso III e IV, do Código de Processo Civil
(CPC). Custas da forma da lei. Sendo caso de gratuidade já deferida, suspendo a exigibilidade. Sem
verbas e honorários advocatícios. Havendo custas a serem recolhidas, o que deve ser certificado pela
UNAJ, procedam-se às diligências pertinentes, inclusive para inscrição junto à Dívida Ativa e para
cobrança judicial pela Procuradoria Geral do Estado, em caso não pagamento em 05 (cinco) dias,
remetendo-se cópia da certidão de crédito à Coordenação de Arrecadação deste Tribunal. Fica desde já
deferido o desentranhamento de documentos originais mediante recolhimento das custas judiciais
pertinentes e recibo nos autos, salvo em caso de gratuidade. Após o trânsito em julgado, devidamente
certificado, promova-se o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Porto de Moz, data e hora
registrados no sistema. RODRIGO SILVEIRA AVELAR Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Única de Porto de Moz

Processo n° 0004068-44.2013.8.14.0075 Requerente: RAIMUNDO DA COSTA PERNA Advogado:


WAYLLON RAFAEL DA SILVA COSTA OAB/PA N° 18.255-A Requerido: SEGURADORA LÍDER DE
CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT Advogados: Dra. ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
OAB/PA N° 11.037-A, IVONALDO DE ALENCAR ALVES JUNIOR OAB/PA N° 18.483 SENTENÇA
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

TERMINATIVA (Sem Resolução de Mérito) vistos, etc. Trata-se de demanda com as partes já
qualificadas nos autos. Inicial devidamente documentada. No curso do processo, este Juízo determinou a
intimação da parte autora para as providências que lhe competem, mais especificamente para comparecer
à perícia médica, que seria realizada em mutirão processual ocorrido no dia 28/07/2021, contudo, a Parte
Requerente não compareceu para a realização do referido ato processual. Relatado. Passo a decidir,
conforme art. 354, c/c art. 485, III e VI do CPC. A parte autora não está interessada na entrega da
prestação jurisdicional. Denota-se do compulso dos autos que, a despeito de devidamente intimada,
deixou de promover, injustificadamente, os atos e diligências que lhe incumbem para o regular trâmite
processual, frustrando, com seu comportamento, a triangularizaç¿o da lide. É comezinho que o Judiciário
comporta extenso número de demandas, sendo dever não só do Estado, mas especialmente da parte
interessada, em face desse cenário, movimentar e impulsionar o processo no qual persegue seu direito. É
imperioso reconhecer-se, ainda, que o comportamento patentemente desidioso das partes nesta ação
causa nefastos defeitos danosos para além da esfera patrimonial, atingindo direitos transindividuais da
sociedade como um todo, uma vez que importa na perpetuação de ações que superlotam o Poder
Judiciário, impedindo que seja entregue uma prestação jurisdicional eficiente àqueles que dela realmente
necessitam. É nesse sentido, inclusive, que o Código de Processo Civil prevê a possibilidade de extinção
do feito em face incipiente quando verificada a desídia da parte ou o abandono do processo,
contemplando o princípio de cooperação e lealdade processual que permeia todo o ordenamento jurídico
brasileiro, espírito este que não se coaduna com o comportamento desleal de quem ajuíza ação e a
abandona, esperando transmitir a outrem um dever que cabe, em verdade, à própria parte, qual seja o
impulsionar o processo. Por conseguinte, resta evidente o abandono do processo, pelo que tenho
caracterizado a perda superveniente do interesse processual. Outrossim, cumpre destacar que a presente
extinção não impede que a parte intente nova ação. Pelo exposto, configurada a falta de interesse
processual superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O PROCESSO
SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO, com fulcro no artigo 485, inciso III e IV, do Código de Processo Civil
(CPC). Custas da forma da lei. Sendo caso de gratuidade já deferida, suspendo a exigibilidade. Sem
verbas e honorários advocatícios. Havendo custas a serem recolhidas, o que deve ser certificado pela
UNAJ, procedam-se às diligências pertinentes, inclusive para inscrição junto à Dívida Ativa e para
cobrança judicial pela Procuradoria Geral do Estado, em caso não pagamento em 05 (cinco) dias,
remetendo-se cópia da certidão de crédito à Coordenação de Arrecadação deste Tribunal. Fica desde já
deferido o desentranhamento de documentos originais mediante recolhimento das custas judiciais
pertinentes e recibo nos autos, salvo em caso de gratuidade. Após o trânsito em julgado, devidamente
certificado, promova-se o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Porto de Moz, data e hora
registrados no sistema. RODRIGO SILVEIRA AVELAR Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Única de Porto de Moz
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COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SÃO FÉLIX DO XINGU

PROCESSO: 00062260220178140053 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Restituição de Coisas
Apreendidas em: 03/12/2021---REQUERENTE:VALDEIR PEREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB
22097 - BIANCA DOS SANTOS CANDIDO (ADVOGADO) OAB 7832 - JOAO VICTOR MORAES FELIX
BATISTA (ADVOGADO) . 0006226-02.2017.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n°
006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que
dispõe o Regimento de Custas e outras despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº
8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta)
dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios .Analista Judiciário Mat.
172006 TJE/PA

PROCESSO: 00005338620078140053 PROCESSO ANTIGO: 200710007863


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: ORDINÁRIA em:
03/12/2021---REQUERENTE:PECUARIA 07 MARIAS S/A REQUERIDO:JOSUE ELIAS MILCHERT
Representante(s): JUSCELINO RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:GERALDO VILELA SOUTO
Representante(s): RUTHE MACEDO PINHEIRO BORGES (ADVOGADO) REQUERENTE:EDMAR
RODOVAL DA CUNHA Representante(s): OAB 37777 - LARISSE DO CARMO MARTINS (ADVOGADO)
REQUERENTE:SANDRA NANCY DE SOUZA CUNHA Representante(s): BRUNO DOS SANTOS
ANTUNES (ADVOGADO) OAB 37777 - LARISSE DO CARMO MARTINS (ADVOGADO)
REQUERIDO:GILBERTO LUIZ REZENDE REQUERENTE:FRANCISCO FERREIRA RIBAS. 0000533-
86.2007.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado
pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe Regimento de Custas e outras
despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para
recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00010770620098140053 PROCESSO ANTIGO: 200910022736


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Procedimento Comum
Cível em: 03/12/2021---OPONENTE:GERONCIA PEDRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 5921 -
MARIO PINTO DA SILVA (ADVOGADO) OPOSTO:CELISMAR BATISTA NAVES Representante(s): OAB
13604-B - MARIA DE CAMPOS LUZ SILVEIRA (ADVOGADO) OPOSTO:MARCOS DE SOUZA
COECHAT Representante(s): OAB 152805 - MARCOS DE SOUZA BOECHAT (ADVOGADO) . 0001077-
06.2009.8.14.0053 ATO ORDINATÿRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA,
ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas
e outras despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora
para recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00012119620108140053 PROCESSO ANTIGO: 201010023830


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---REQUERENTE:SEBASTIAO RODRIGUES MONTEL Representante(s): OAB 10627-A -
MILTON COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:OI FIXO TELEMAR NORTE LESTE SA. 0001211-
96.2010.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado
pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras
despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para
recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário, Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00019879620108140053 PROCESSO ANTIGO: 201010042244


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Despejo por Falta de


Pagamento em: 03/12/2021---REQUERENTE:MARIA DALIA LOPES Representante(s): OAB 15449 -
WERBTI SOARES GAMA (ADVOGADO) REQUERIDO:EMPRESA S ORESTE - ME Representante(s):
OAB 13604-B - MARIA DE CAMPOS LUZ SILVEIRA (ADVOGADO) . 0001987-96.2010.8.14.0053 ATO
ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento
006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispµe o Regimento de Custas e outras despesas
processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para recolhimento
das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias.  São Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de
2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00005063020128140053 PROCESSO ANTIGO: 201210011271


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---EMBARGADO:BANCO DA AMAZONIA S/A Representante(s): OAB 18292 - BRUNA
CAROLINE BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO) OAB 8200-B - ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA
(ADVOGADO) EMBARGANTE:BENACI EDUARDO DA SILVA Representante(s): OAB 17809-A -
ADWARDYS DE BARROS VINHAL (ADVOGADO) OAB 5516 - FLAVIO CORREIA FERREIRA
(ADVOGADO) EMBARGANTE:CLAUDIA CARLA ROSA EDUARDO Representante(s): OAB 17809-A -
ADWARDYS DE BARROS VINHAL (ADVOGADO) . 0000506-30.2012.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO
Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-
PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras despesas processuais estabelecidos
pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para recolhimento das custas judiciais finais,
no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios
Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00013069220118140053 PROCESSO ANTIGO: 201110032707


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 18292 - BRUNA
CAROLINE BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO) OAB 8200-B - ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA
(ADVOGADO) EXECUTADO:BENACI EDUARDO DA SILVA Representante(s): OAB 17809-A -
ADWARDYS DE BARROS VINHAL (ADVOGADO) OAB 5516 - FLAVIO CORREIA FERREIRA
(ADVOGADO) EXECUTADO:CLAUDIA CARLA ROSA EDUARDO Representante(s): OAB 17809-A -
ADWARDYS DE BARROS VINHAL (ADVOGADO) . 0001306-92.2011.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO
Com base no Provimento n 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-
PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras despesas processuais estabelecidos
pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para recolhimento das custas judiciais finais,
no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios
Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00012225720128140053 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Regularização de
Registro Civil em: 03/12/2021---REQUERENTE:DALVINA PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB
10933 - WALTER WENDELL CARNEIRO DA COSTA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:ATEVALDO PEREIRA
CARVALHO. 0001222-57.2012.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-
CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o
Regimento de Custas e outras despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015,
INTIME-SE a parte autora para recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São
Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006
TJE/PA

PROCESSO: 00041607820198140053 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---REQUERENTE:JEFFERSON PEREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 22097 -
BIANCA DOS SANTOS CANDIDO (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA. 0004160-
78.2019.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado
pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras
despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00004252320088140053 PROCESSO ANTIGO: 200810007771


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---EXEQUENTE:ALISUL ALIMENTOS S.A. Representante(s): LUIZ FELIPE L. MACHADO
(ADVOGADO) EXECUTADO: VALTAIDES IZIDORO DE SOUA - ME. 0000425-23.2008.8.14.0053 ATO
ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado pelo provimento
006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras despesas
processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para recolhimento
das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de dezembro de
2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciárrio Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00002522820108140053 PROCESSO ANTIGO: 201010002040


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---REQUERIDO:JOSE ARAUJO LIMA Representante(s): OAB 10651-A - CORIOLANO
RODRIGUES DE ASSIS (ADVOGADO) REQUERIDO:ARISTELINA GODOY DE LIMA
REQUERIDO:ARISTELINA GODOY DE LIMA REQUERENTE:JOSE LIOMAR SOUSA LIMA
Representante(s): OAB 13604-B - MARIA DE CAMPOS LUZ SILVEIRA (ADVOGADO) . 0000252-
28.2010.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA,
ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas
e outras despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora
para recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00012119620108140053 PROCESSO ANTIGO: 201010023830


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Cumprimento de sentença
em: 03/12/2021---REQUERENTE:SEBASTIAO RODRIGUES MONTEL Representante(s): OAB 10627-A -
MILTON COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:OI FIXO TELEMAR NORTE LESTE SA. 0001211-
96.2010.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado
pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras
despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte autora para
recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00047494620148140053 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---EXECUTADO: J. A. F. F.
Representante(s): OAB 10933 - WALTER WENDELL CARNEIRO DA COSTA (ADVOGADO)
EXEQUENTE: M. S. F. Representante(s): OAB 18332-B - PAULO FERREIRA CARVALHO (ADVOGADO)
0004749-46.2014.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA,
ratificado pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas
e outras despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte
requerida para recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA,
3 de dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA

PROCESSO: 00020851820098140053 PROCESSO ANTIGO: 200910047495


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARYSSUZ RIOS A??o: Execução Fiscal em:
03/12/2021---EXEQUENTE:A UNIAO - FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:JOSE DUTRA LEAO
Representante(s): OAB 17727 - LUCILENE CONCEICAO DE MENDONCA (ADVOGADO) . 0002085-
18.2009.8.14.0053 ATO ORDINATÓRIO Com base no Provimento n° 006/2006-CJRMB/TJE-PA, ratificado
pelo provimento 006/2009-CJCI/TJE-PA, e tendo em vista o que dispõe o Regimento de Custas e outras
despesas processuais estabelecidos pela Lei Estadual nº 8.328/2015, INTIME-SE a parte requerida para
recolhimento das custas judiciais finais, no prazo de 30 (trinta) dias. São Félix do Xingu-PA, 3 de
dezembro de 2021. Maryssuz Maceno Rios Analista Judiciário Mat. 172006 TJE/PA
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COMARCA DE NOVO PROGRESSO

SECRETARIA DA VARA CÍVEL DE NOVO PROGRESSO

RESENHA: 26/11/2021 A 30/11/2021 - SECRETARIA DA VARA CIVEL DE NOVO PROGRESSO - VARA:


VARA CIVEL DE NOVO PROGRESSO

PROCESSO: 00000326720128140115 PROCESSO ANTIGO: 201210000183


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 26/11/2021---REQUERENTE:CLAUDIONIR FARIAS Representante(s):
OAB 11037 - CLAUDIONIR FARIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:EDGARD JARWORSKI
Representante(s): OAB 12901 - RONI YUTAKA YAMAGUTI (ADVOGADO) OAB 12901 - RONI YUTAKA
YAMAGUTI (ADVOGADO) . Processo nº 0000032-67.2012.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO
Trata-se de AÿÿO ORDINÃRIA com pedido de liminar ajuizada por CLAUDIONIR FARIAS em face de
EDGARD JARWORSKI, na qual objetiva seja este condenado a compensá-lo por dano moral no
montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Aduz, em sÃ-ntese, que, o réu teria prestado
depoimento perante o Ministério Público, no qual teriam feito acusações inverÃ-dicas no sentido que
o autor teria pedido R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para que o nome na lista de pedidos de prisão
preventiva. Com a inicial de fls. 02-06 vieram os documentos de fls. 07-14, em especial os termo de
depoimento do réu (fls. 08-11). A decisão de fls. 15 recebeu a petição inicial, conferiu gratuidade de
justiça ao autor e determinou a citação do réu. Regularmente citado (fls. 20), o réu apresentou a
contestação de fls. 21-30, na qual negou os fatos que lhe foram imputados. Na decisão de fls. 32v, foi
determinado que o autor se manifestasse em réplica. Embora intempestivamente, conforme certidão de
fls. 36, o autor apresentou réplica às fls. 33-34. Na decisão de fls. 37 foi designada audiência de
conciliação, a qual consta termos às fls. 38. Nesta não foi realizado acordo, bem como foi indeferido
o pedido de juntada de provas documentais e determinada a conclusão destes autos para sentença.
Após vieram estes conclusos. ÿ o relatório necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO O pedido
deve julgado improcedente. O autor CLAUDIONIR FARIAS busca compensação por dano moral ante a
prática de condutas alegadamente ofensivas praticadas por EDGARD JARWORSKI ao prestar
depoimento ao Parquet. Isso posto, considerando a decisão de fls. 38, anuncio o julgamento antecipado
da lide, nos termos do artigo 355, inciso II, do Código de Processo Civil. Com efeito, noto que a questão
é eminentemente de direito e, no que se refere aos fatos, já estão devidamente comprovados nos
autos com os documentos que foram juntados, sobretudo porque o pedido cinge-se à compensação
por dano moral, o qual se afere in re ipsa. Presentes os pressupostos processuais e as condições da
ação e não havendo questões processuais pendentes, passo ao exame do mérito. Reza o Código
Civil que o ato ilÃ-cito enseja a reparação no âmbito civil, por disposição do seu artigo 927, ipsis
litteris: Art. 927. Aquele que, por ato ilÃ-cito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Para que configurada a responsabilidade civil do agente
neste contexto, mister é a configuração dos seguintes elementos: dano, conduta, nexo causal e
resultado. Quanto ao caso em comento e ao primeiro requisito, nota-se que dano moral é aquele que
macula direito fundamental do indivÃ-duo humano, o qual causa dissabores em sua honra, objetiva ou
subjetiva, e restringe a própria normalidade psÃ-quica, eis que vulnerada essa pelos efeitos que o ato
nocivo produz no âmago do indivÃ-duo. Apesar disso, aquela espécie de dano não abarca a totalidade
de fatos da vida em sociedade, mesmo que ensejem tristeza ou aborrecimentos, mas tão somente
aqueles que transcendem a esfera do mero dissabor, implicando efetiva ofensa a direito fundamental.
Neste contexto, para a verificação da ocorrência daquela sorte de lesão imaterial, deve o magistrado
aferir as particularidades do caso concreto. Assim, meras alegações quanto à sua existência não
são capazes de configurá-lo. Especificamente quanto aos danos morais, ressalto que a
caracterização do dano moral in re ipsa não pode ser elastecida a ponto de afastar a necessidade de
sua efetiva demonstração em qualquer situação, sendo dever da parte requerente a
demonstração de prejuÃ-zo extrapatrimonial que extrapole o mero aborrecimento. No caso em julgado,
diante dos elementos colacionados aos autos, verifico que o autor não foi submetido à grave aflição
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de ordem psicológica. Explica-se. Conforme cópia do termo de declarações prestadas ao Ministério


Público constante de fls. 08-11, extrai-se a seguinte menção ao autor: ¿Que quando estava
prestando depoimentos na delegacia, estavam Mauro Valdemeri e Ivan Caron, e nesta ocasião o Dr.
Claudionir Farias pediu R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por cabeça (pessoa) para não colocar o nome na
lista da preventiva, para tirar da lista da preventiva;¿ (fls. 10). Também consta dos autos cópia do
depoimento prestado por IVAN CARON (fls. 12-14), no qual o mesmo afirma expressamente que aqueles
fatos se referem ao pagamento de honorários advocatÃ-cios arbitrados pelo autor em um contexto em que
o depoente e o réu estariam sujeitos à prisão preventiva (fls. 13). Tendo em vista que as
declarações do autor se referem à remuneração pelo labor advocatÃ-cio e ausente quaisquer
imputação de condutas ou proferimento de palavras ofensivas à reputação do autor no depoimento
acima referido, certo é que que ausente qualquer conduta por parte do réu capaz macular direito
fundamental do autor e de de ensejar a respectiva compensação por dano moral. Isso posto, diante das
razões delineadas, é de rigor a improcedência total dos pedidos. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
revogo a liminar anteriormente concedida, JULGO IMPROCEDENTE o pedido. Dessarte, julgo extinto o
processo, com resolução de mérito, na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Tendo em vista a profissão do autor, bem como o conteúdo de fls. 37, os quais denotam a ausência de
hipossuficiência econômica do autor, REVOGO o benefÃ-cio da assistência judiciárias gratuita
concedido às fls. 15. Condeno a parte autora em custas, despesas processuais e honorários
advocatÃ-cios, os quais arbitro em R$2.000,00 (dois mil reais). Na hipótese de interposição de
apelação, tendo em vista a nova sistemática que extinguiu o juÃ-zo de admissibilidade a ser exercido
pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo 1.010 do Código de Processo Civil, determino que, sem a necessidade
de nova conclusão, intime-se a parte contrária para que ofereça resposta no prazo legal. No caso de
recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária para oferecer contrarrazões. Decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal ad quem, com as
anotações e cautelas de praxe e com as nossas homenagens, consoante estabelece o artigo 1.010,
§3º, do Código de Processo Civil. Intime-se. Publique-se e cumpra-se. Com o transito em julgado,
arquive-se no sistema LIBRA/TJPA, dando baixa na tramitação, e encaminhe-se os autos ao arquivo
definitivo com as anotações de praxe. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 26 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00001926320108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010001349


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o: Ação
Civil Pública em: 26/11/2021---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:ELIAS DA ROCHA. DESPACHO 1.     Certifique-se o trânsito em julgado da
sentença, bem como a existência de custas judiciais pendentes de pagamento. 2.     Tendo em
vista a certidão retro, proceda à inscrição em DÃ-vida Ativa, com a atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais, conforme determina o art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015,
com a redação dada pela Lei Estadual nº Lei 9.217/2021, por meio da ferramenta integrativa
disponibilizada pela Secretaria de Informática/TJPA, no link https://divida-ativa.i.tj.pa.gov.br/.
3.     Realizada a inscrição, certifique-se e arquive-se, com a devida baixa processual. Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento
nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, $DTHOJE. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za
de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria
nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00003246220068140115 PROCESSO ANTIGO: 200610006246


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 26/11/2021---REQUERENTE:AMEXPORT INDUSTRIA E
COMERCIO DE MADEIRAS LTDA Representante(s): OAB 10896-A JOAO AUGUSTO CAPELETTI
(ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO ROBERTO LANDIM. PROCESSO Nº 0000324-62.2006.8.14.0115
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SENTENÿA I. RELATÿRIO Trata-se de ação declaratória de nulidade de tÃ-tulos extrajudiciais


(cheques) e cancelamento de protesto com pedido de tutela de urgência movida por AMEXPORT
INDÿSTRIA E COMÿRCIO DE MADEIRAS LTDA. em desfavor de PAULO ROBERTO LANDIM. A
petição inicial de fls. 03-13 veio acompanhada dos documentos de fls. 14-25, em especial da
intimação de protesto de fls. 25. Na decisão de fls. 29v foi proferida a decisão de recebimento da
petição inicial, na qual foi determinada a citação do executado. Embora ausente citação regular,
o réu apresentou contestação às fls. 32-34. Na decisão de fls. 39v foi designada audiência de
conciliação e especificação de provas. O termo da aludida audiência encontra-se às fls. 44, na
qual, ante a ausência da parte autora, foi determinada sua intimação pessoal para manifestar
interesse no prosseguimento do feito. ÿs fls. 55 consta certidão, na qual o oficial de justiça intimou a
parte autora em 25 de outubro de 2011. Entretanto, a mesma nunca se manifestou, inclusive a parte ré.
ÿ o relatório necessário. Decido. II. FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores
considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito,
deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo. Sendo assim, o processo encontra-se paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento da ação, razão pela qual deve ser extinto sem resolução do mérito. Além
disso, é cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e
diligências que lhes competem para o regular andamento no feito, conforme determina artigo 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Isso porque não é dever do Poder Judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, o abandono da
causa. Note-se que a última manifestação da parte ré ocorreu em 18 de dezembro de 2006, isto é,
há mais de 15 (quinze) anos. Note-se que, no presente caso, houve, inclusive, intimação pessoal da
parte autora, em observância ao disposto no artigo 485, §1º, do Código de Processo Civil. Ademais,
não se pode manter no acervo uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento,
ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem
nenhuma manifestação e pelo tempo decorrido desde o ajuizamento da presente ação. Ainda, sob a
ótica do juiz como administrador de um passivo processual, tendo que administrar a taxa de
congestionamento e envidar esforços no sentido do cumprimento de metas do CNJ, ficar aguardando o
comparecimento espontâneo da parte autora para requerer o prosseguimento da ação. Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Condeno a autora em custas, tendo em vista o princÃ-pio da causalidade. Deixo de
condenar a autora em honorários advocatÃ-cios, visto que a ré nunca integrou, de fato, a lide. IV.
DISPOSIÿÿES FINAIS Na hipótese de interposição de apelação, tendo em vista a nova
sistemática que extinguiu o juÃ-zo de admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo
1.010 do Código de Processo Civil, determino que, sem a necessidade de nova conclusão, intime-se a
parte contrária para que ofereça resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve
ser intimada a parte contrária para oferecer contrarrazões. Decorrido o prazo, com ou sem
manifestação, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e
cautelas de praxe e com as nossas homenagens, consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código
de Processo Civil. Por derradeiro, determino à Secretaria: 1. Intime as partes do inteiro teor desta
sentença. 2. Após o trânsito em julgado, arquive no sistema LIBRA/TJPA e encaminhe os autos ao
arquivo definitivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado
de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 27 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00004787020128140115 PROCESSO ANTIGO: 201210004101


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o: Ação
de Alimentos de Infância e Juventude em: 26/11/2021---REQUERIDO:JANDER MOURA DA SILVA
Representante(s): OAB 33199 - CLEITON OTAMIRO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: ADRIANA DA SILVA MARQUES Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA
BRAGA (ADVOGADO) MENOR: WESLELY JUAN MARQUES DA SILVA. PROCESSO nº 0000478-
70.2012.8.14.0115 DESPACHO          Tendo em vista a manifestação do Ministério
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Público de fls. 141, bem como que última manifestação da parte autora ocorreu em 22 de agosto de
2016 (fls. 137-138), intimem-se as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestem interesse sobre o
prosseguimento no feito mediante especificação de provas que pretendem produzir ou manifestar
interesse pelo julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo
Civil.          Advirta-se as partes de que serão indeferidos pedidos de provas genéricos
para os quais a necessidade não seja devidamente fundamentada, bem como que se mostrarem
desnecessárias ou protelatórias, com fundamento no artigo 370, caput e parágrafo único, do Código
de Processo Civil. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transcorrido o prazo acima, independentemente de
manifestação, uma vez devidamente certificado, retornem os autos conclusos.          P. R.
I. C. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O
/ OFÃCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIADADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
         Novo Progresso/PA, 26 de novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA
DE ASSUMPÿÿO          JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00005203220068140115 PROCESSO ANTIGO: 200610000298


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
CAUTELAR em: 26/11/2021---REQUERENTE:AMEXPORT INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
L T D A Re p r e se ntante(s): OA B 10896-A J O A O A UG US T O CA P E L E T T I (A DV O G A D O )
REQUERIDO:PAULO ROBERTO LANDIM Representante(s): OAB 31.360 JEFFERSON SILVA
(ADVOGADO) . DESPACHO 1.     Certifique-se o trânsito em julgado da sentença, bem como a
existência de custas judiciais pendentes de pagamento. 2.     Tendo em vista a certidão retro,
proceda à inscrição em DÃ-vida Ativa, com a atualização monetária e incidência dos demais
encargos legais, conforme determina o art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015, com a redação dada
pela Lei Estadual nº Lei 9.217/2021, por meio da ferramenta integrativa disponibilizada pela Secretaria de
Informática/TJPA, no link https://divida-ativa.i.tj.pa.gov.br/. 3.     Realizada a inscrição,
certifique-se e arquive-se, com a devida baixa processual. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA,
$DTHOJE. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00121145720178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Inventário em: 26/11/2021---INVENTARIANTE:ARMANDO PEREIRA DE REZENDE Representante(s):
OAB 24511-A - ANA PAULA JORDÃO (ADVOGADO) INTERESSADO:MUNICIPIO DE NOVO
PROGRESSOPA Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (PROCURADOR(A)) .
PROCESSO Nº: 0012114-57.2017.8.14.0115 DESPACHO R.H. ÿ Unaj para emissão de custas finais,
se houver. Sendo o caso, intime-se o inventariante para promover o recolhimento no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de extinção sem julgamento do mérito. Ainda, intime-se o inventariante para
apresentar certidões negativas de débitos perante as Fazendas Públicas Municipal, Estadual e
Federal, na forma do art. 654 do CPC. Cumpridas as determinações, conclusos para prolação da
sentença. Em tudo, certifique-se. P.R.I.C. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 26 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 01126045820158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Divórcio Litigioso em: 26/11/2021---REQUERENTE:IEDE DAIANI BARROS VIANA Representante(s):
OAB 18789-A - LESLIE HOFFMANN RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18789-B - LESLIE HOFFMANN
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RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO ALVES SANTOS. PROCESSO Nº: 0112604-


58.2015.8.14.0115 PARTE AUTORA: IEDE DAIANY BARROS VIANA PARTE Rÿ: ANTONIO ALVES
SANTOS. Endereço: Rua 31, s/n, Setor Paulista, CEP nº 68390-000, Ourilândia do Norte/PA.
SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de Ação de Divórcio Litigioso, movida por IEDE
DAIANY BARROS VIANA em face de ANTONIO ALVES SANTOS, ambos devidamente qualificados nos
autos. Foi decretada revelia da parte ré, em decisão à fls. 53. Instado a se manifestar, o Ministério
Público pugnou pela procedência dos pedidos formulados na inicial, às fls. 56-57. A parte autora
apresentou manifestação e juntou documentos, às fls. 60-72. ÿ o relatório necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Com efeito, noto que a questão em discussão é eminentemente de direito e
que o réu, regularmente citado e intimado dos atos do processo, quedou-se inerte, ensejando a
decretação de sua revelia, nos termos do art. 344 do Código de Processo Civil. Consta dos autos,
ainda, parecer final do Ministério Público, exigido pela presença de interesse de incapaz na lide. Por
essas razões, anuncio o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, inciso II, do Código de
Processo Civil. Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação e não havendo
questões pendentes, passo ao exame do mérito. De saÃ-da, considero ser caso de procedência
parcial dos pedidos formulados na petição inicial. Explico. II.1. Do divórcio. Dispõe a redação do
art. 226, § 6º, da Constituição da República, dada pela Emenda Constitucional nº 66/2010, que o
¿casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio¿, suprimindo, assim, o requisito de prévia
separação judicial por mais de 1 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por mais de 2
(dois) anos. Inicialmente, reconheço que a demandante faz prova suficiente do matrimônio, conforme
certidão à s fls. 13, lavrada em 12/05/2011. Sem necessidade de maior elaboração, é nÃ-tido o
desejo da autora de pôr fim ao vÃ-nculo matrimonial, razão pela qual, ante o seu direito potestativo, deve
ser decretado o divórcio e autorizada a retomada do sobrenome anterior ao casamento, encerrando
assim a sociedade conjugal, nos termos do art. 1.571, inciso IV, do Código Civil. II.2. Dos alimentos. Reza
o artigo 1.694 do Código Civil que: Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir
uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatÃ-vel com a sua condição
social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. Embora o Código Civil outorgue ao
alimentante o aludido direito, certo é que os alimentos estão adstritos não só à necessidade do
alimentando como também à capacidade econômica do alimentante, conforme § 1º do mesmo
dispositivo. Em adição, a obrigação alimentar cabe a ambos genitores, conforme condições
econômicas de cada um. Nesse contexto, na fixação da verba alimentar, deve ser comprovada a
necessidade de quem a recebe e a situação financeira do obrigado, sob pena de comprometimento da
subsistência tanto do alimentante como do alimentado. No tocante à fixação de alimentos em prol dos
filhos, verifico que a parte autora juntou prova pré-constituÃ-da de parentalidade. Com base nas
Certidões de Nascimento acostadas às fls. 14-15, noto que, atualmente, os filhos do casal contam com
idade de 18 (dezoito) anos e 15 (quinze) anos. Com efeito, é cediço que a obrigação alimentar se
extingue com a maioridade civil, salvo se comprovada a necessidade do alimentando. Nesse sentido, a
última manifestação da autora se deu em 30/07/2021, às fls. 60-72, portanto, após o atingimento da
maioridade por um dos filhos, não apresentando qualquer informação nos autos quanto ao seu atual
estado. Ausentes provas da condição de necessidade, não há como impor ao réu o pagamento de
alimentos quanto ao filho HILQUIAS VIANA SANTOS após o implemento da maioridade. No que
concerne ao outro filho (JOSUÿ VIANA SANTOS), com 15 (quinze) anos de idade, verifico que consta
dos autos informação da parte autora, em 02/07/2019, à S fls. 54, de que o menor estaria residindo
com o genitor há mais de 2 (dois) anos, sendo o último relato da demandante quanto à situação do
filho menor. Assim, vislumbro que, conquanto a genitora possua guarda provisória unilateral da prole,
houve modificação na guarda de fato do menor, inexistindo nos autos qualquer pedido incidental para
retorno do adolescente ao convÃ-vio da mãe. Desse modo, resta incontroverso que o segundo filho do
casal, há cerca de 4 (quatro) anos, é sustentado exclusivamente pelo genitor, o que obsta a fixação
de alimentos, em linha com a jurisprudência pátria. Nesse sentido, julgado recente exarado pelo Tribunal
de Justiça de São Paulo, reforçando o posicionamento de que a modificação na guarda em prol de
quem presta alimentos pressupõe a exoneração da obrigação, in verbis: AÿÿO DE
MODIFICAÿÿO DE GUARDA C/C EXONERAÿÿO DE ALIMENTOS. Ação ajuizada pelo genitor
em face da genitora da menor. Sentença de parcial procedência. Irresignação da requerida
especificamente no tocante à exoneração. Rediscussão de matéria já exaurida em acórdão
transitado em julgado. A alteração da guarda em favor de quem estava obrigado à prestação
alimentar pressupõe a exoneração do mencionado encargo. Sentença mantida. Recurso desprovido.
(TJ-SP - AC: 10003461820178260137 SP 1000346-18.2017.8.26.0137, Relator: Mary Grün, Data de
Julgamento: 15/06/2020, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 15/06/2020) Forte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

nesse entendimento, considero ser caso de improcedência do pedido relativo aos alimentos quanto ao
filho ainda menor. Entretanto, quanto ao filho HILQUIAS VIANA SANTOS, deverão ser pagos alimentos
até 13 de junho de 2021, data em que ocorreu o implemento de sua maioridade. Quanto ao montante
dos alimentos, verifica-se, conforme já salientado na decisão de fls. 40, que resta prejudicada a
verificação precisa da capacidade econômico-financeira do réu. Entretanto, considerando o extenso
rol de bens que o mesmo possui constante destes autos, mostra-se razoável a fixação dos alimentos
no valor mensal de 50% (cinquenta por cento) do salário mÃ-nimo. II.3. Da guarda. O deferimento da
guarda de menor é norteada pelo princÃ-pio constitucional do melhor interesse da criança, corolário da
dignidade humana. Isto porque, crianças e adolescentes se encontram em situação de fragilidade em
razão de seu desenvolvimento social, emocional e psÃ-quico. Dessarte, devem ser garantidas
condições para que o menor possa crescer em um contexto em que assegurados seus direitos, como a
convivência em famÃ-lia, bem como lhe assegure hÃ-gido desenvolvimento material, moral e intelectual,
em condições de liberdade e de dignidade. De maneira a disciplinar o instituto, o artigo 1583 do
Código Civil preconiza que: Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. § 1 o Compreende-
se por guarda unilateral a atribuÃ-da a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, §
5 o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercÃ-cio de direitos e deveres do
pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. § 2
o Na guarda compartilhada, o tempo de convÃ-vio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com
a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. § 3º Na
guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender
aos interesses dos filhos. § 4 o (VETADO). § 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não
a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos
genitores sempre será parte legÃ-tima para solicitar informações e/ou prestação de contas,
objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde fÃ-sica e
psicológica e a educação de seus filhos. Consta da petição exordial pedido de guarda unilateral em
prol da demandante. Porém, compulsando os autos, em vista do lapso temporal desde o ajuizamento da
ação, resta evidente a perda superveniente do objeto. Isso porque, de um lado, um dos filhos atingiu a
maioridade civil; de outro, embora deferida a guarda provisória, a própria autora manifestou que, há
anos, deixou de exercer a guardar de fato do filho menor, deixando de demonstrar qualquer
irresignação quanto à essa modificação. Deve prevalecer, sempre, o princÃ-pio do melhor interesse
da criança, de modo com que qualquer alteração em seu contexto fático, especialmente quanto ao
domicÃ-lio de referência, necessita de comprovada necessidade. No caso em apreço, carece de
utilidade a definição de guarda unilateral do menor em prol da genitora, visto que o adolescente reside
com o pai, inexistindo qualquer prova nos autos de que o genitor não cumpra com os deveres exigidos
para o seu sustento, apoio e orientação. Nesse ponto, friso que, a alegação da parte autora de que
o réu jamais arcou com os alimentos provisórios não é capaz de modificar meu convencimento
quanto à ausência de prejuÃ-zo na continuidade da guarda compartilhada, mormente porque existe
instrumento processual cabÃ-vel para execução provisória do débito, o qual, até onde se denota
dos autos, nunca foi utilizado. Sendo assim, pelas razões expostas, de rigor a improcedência do pedido
de definição de guarda unilateral em prol da autora. II.4. Da partilha de bens. A partilha dos bens
adquiridos onerosamente na vigência do casamento, por qualquer dos cônjuges, é regrada na forma
do artigo 1.660, inciso I, do Código Civil, ipsis litteirs: Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens
adquiridos na constância do casamento por tÃ-tulo oneroso, ainda que só em nome de um dos
cônjuges. Isso posto, verifico que restou carente de maior comprovação probatória a totalidade da
comunhão de bens, vez que a autora, embora elenque acervo considerável de bens, não se
desincumbiu do ônus de comprovar a aquisição onerosa de sua maior parte, em perÃ-odo posterior Ã
celebração do matrimônio, ou seja, após 12/05/2011. Melhor detalhando: os documentos juntados à s
fls. 25-27 apresentam datas anteriores à celebração do casamento; o contrato de aluguel, acostado
às fls. 28-29, não possui força probante quanto à propriedade do imóvel descrito, notadamente
quanto à data de sua aquisição, ausente, ainda, a assinatura do locatário; os extratos colacionados
à s fls. 33 e 35 informam que os veÃ-culos foram adquiridos antes da constituição do matrimônio; a
procuração às fls. 37 não possui força probante para fim de comprovar propriedade, da mesma
forma o extrato à fls. 38, o qual, ademais, apresenta informação de endereço que não foi indicado
na petição inicial. Sendo assim, restou devidamente comprovada a aquisição, na vigência do
casamento, dos seguintes bens: imóvel de matrÃ-cula nº 2.397, adquirido em 14/03/2014 (vide fls. 21, 67
e 71-72), e veÃ-culo de placa NJL7986, adquirido em 13/03/2012 (vide fls. 31). Diante disso, faz-se
necessária a decretação de partilha somente dos bens adquiridos na constância do matrimônio,
conforme descrito acima. III - DISPOSITIVO Por todo o exposto, em consonância com o artigo 226, §
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

6º, da Constituição da República, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados na


petição inicial, a fim de fixar alimentos definitivos em favor de HILQUIAS VIANA SANTOS, no montante
de 50% (cinquenta por cento) do salário mÃ-nimo, desde 2 (dois) anos antes o ajuizamento da presente
até 13 de junho de 2021, bem como decretar o divórcio de IEDE DAIANY BARROS VIANA e ANTONIO
ALVES SANTOS, com a consequente partilha de bens, extinguindo assim o processo, com resolução
do mérito, com fundamento no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, de modo que surta todos
os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais, nos termos abaixo: a) Autorizo a autora a retomar o nome
anterior ao matrimônio, qual seja, IEDE DAIANY BARROS VIANA. b) Determino que o Cartório do
ÿnico OfÃ-cio de Novo Progresso promova a competente averbação do divórcio na certidão de
casamento. c) Decreto a partilha proporcional, em 50% (cinquenta por cento) dos direitos patrimoniais para
cada parte, dos seguintes bens: imóvel urbano, matrÃ-cula 2.397, lote 04-A, Quadra nº 112, setor nº
02, localizado na Rua Gonçalves Dias, bairro Jardim Planalto, Novo Progresso/PA e veÃ-culo automotor,
tipo caminhonete, marca Toyota, modelo Hilux CS4X4, placa NJL7986, RENAVAM nº 147839394. d)
Determino que o Cartório do ÿnico OfÃ-cio de Novo Progresso promova a competente averbação do
registro de casamento e partilha de bens na matrÃ-cula 2.397, do imóvel localizado no lote 04-A, Quadra
nº 112, setor nº 02, Rua Gonçalves Dias, bairro Jardim Planalto, Novo Progresso/PA. Condeno o
réu em custas processuais, na forma do art. 82, § 2º, do Código de Processo Civil, bem como ao
pagamento de honorários advocatÃ-cios, os quais arbitro em 10% (dez por cento) sobre o proveito
econômico obtido, nos termos do art. 85, § 2º, também do Código de Processo Civil. IV -
DISPOSIÿÿES FINAIS 1. Intimem-se as partes do inteiro teor desta sentença. 2. Na hipótese de
interposição de apelação, tendo em vista a nova sistemática que extinguiu o juÃ-zo de
admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme art. 1.010 do Código de Processo Civil,
determino que, sem necessidade de nova conclusão, intime-se a parte contrária para que ofereça
resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária para
oferecer contrarrazões. 3. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e cautelas de praxe, consoante estabelece o art. 1.010,
§3º, do Código de Processo Civil. 3. De outro modo, certificado o trânsito em julgado, oficie-se ao
Cartório do ÿnico OfÃ-cio desta comarca a fim de que dê cumprimento à s determinações exaradas
nesta sentença, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de configurar-se descumprimento de ordem judicial.
4. Após, arquive-se e promova-se a baixa. 5. Ciência ao Ministério Público. 6. Publique-se e cumpra-
se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do
Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 25 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00069138920148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 29/11/2021---REQUERENTE:JUAREZ ANGELO STRAMARI
Representante(s): OAB 8.301-B - ERICSON CESAR GOMES (ADVOGADO) OAB 12445 - CARLA
SANTORE (ADVOGADO) REQUERIDO:OSVALDO BANASZEWSKI Representante(s): OAB 16706 -
ARNALDO ANTONIO MALINSKI (ADVOGADO) OAB 18183 - MANOEL MALINSKI (ADVOGADO) .
PROCESSO nº 0006913-89.2014.8.14.0115 DECISÿO          Na petição de fls. 263 o
réu requer a condenação do autor nos moldes nela detalhados. Entretanto, consta anterior sentença
às fls. 258-261, a qual foi publicada em audiência realizada em 21 de janeiro de 2020, bem como consta
a certidão às fls. 267, a qual atesta o trânsito em julgado da mesma.          Em adição,
ressalte-se que o alegado naquela petição não se adequa às hipóteses do artigo 494 do Código de
Processo Civil, bem como, no mesmo viés, o artigo 508 do mesmo diploma preconiza que, uma vez
transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as
alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
         Diante disso, resta prejudicada a análise da petição de fls. 263.
         Uma vez superada essa questão, verifica-se que, nas disposições finais daquela
sentença, foi determinado o arquivamento do feito em caso de inexistência de pedido de liquidação.
         Compulsando os autos, verifico que, passados quase 2 (dois) anos da citada
publicação, não consta dos autos pedido nesse sentido. Dessarte e considerando que a execução
se processa no interesse do credor, certifique-se o prazo de 30 (trinta) dias nela mencionado e proceda-se
918
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

ao arquivamento deste autos, conforme já determinado.          P. R. I. C. SERVE A


PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O / OFÃCIO
NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIADADE
PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO          Novo
Progresso/PA, 29 de novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO
         JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00078214920148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Processo Cautelar em: 29/11/2021---REQUERENTE: MARIA RITA PEREIRA DE MORAIS
Representantes: OAB 12.445 CARLA SANTORE (ADVOGADA) OAB 48581 - PRISCILA LETICIA DOS
SANTOS KERBER (ADVOGADO) REQUERIDO: BANCO BRADESCO S.A - BRADESCO VIDA E
PREVIDENCIA Representantes: OAB 19390-A RENATO TADEU RONDINA MANDALITI (ADVOGADO)
Processo nº 0007821-49.2014.8.14.0115 DECISÿO Tendo em vista a apresentação de
contestação, intime-se a autora para se manifestar em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, na forma
do artigo 350 e 351 do Código de Processo Civil. No mesmo prazo, deverá especificar provas que
pretende produzir ou manifeste interesse pelo julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355,
inciso I, do Código de Processo Civil. Após, intime-se o réu para especificar provas que pretende
produzir ou manifeste interesse pelo julgamento antecipado da lide, nos termos do artigo 355, inciso I, do
Código de Processo Civil. Advirta-se as que serão indeferidos pedidos de provas para as quais a
necessidade não seja devidamente fundamentada, bem como que se mostrarem desnecessárias ou
protelatórias, com fundamento no art. 370, caput e parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Transcorrido o prazo acima, independentemente de manifestação, retornem os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novrmbro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00005029320158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA PAULA DEMARCHI A??o: Inventário em:
30/11/2021---INVENTARIANTE:JULIANA FUCHS Representante(s): OAB 16630-A - JULIANO
FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16632-A - KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO)
INVENTARIANTE: DOUGLAS HENRIQUE KATAYAMA DE SOUZA Representante(s): OAB 61.229 -
SAMUEL EBEL BRAGA RAMOS (ADVOGADO) OAB 61.230 - THOMAS MAGNUN MACIEL BATTU
(ADVOGADO) INVENTARIANTE: DIEGO KYOCHI KATAYAMA DE SOUZA Representante(s): OAB
61.229 - SAMUEL EBEL BRAGA RAMOS (ADVOGADO) OAB 61.230 - THOMAS MAGNUN MACIEL
BATTU (ADVOGADO) INVENTARIANTE: JESSICA THAIS CANDIDO Representante(s): OAB 61.229 -
SAMUEL EBEL BRAGA RAMOS (ADVOGADO) OAB 61.230 - THOMAS MAGNUN MACIEL BATTU
(ADVOGADO) MENOR:M. E. F. S. MENOR:M. R. F. S. MENOR:C. S. K. S. Representante(s): OAB
61.229 - SAMUEL EBEL BRAGA RAMOS (ADVOGADO) OAB 61.230 - THOMAS MAGNUN MACIEL
BATTU (ADVOGADO) . ATO ORDINATÿRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006 -
CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009 - CJCI; intime-se o inventariante para manifestar-se
quanto a Petição de fls. 56/57 e 63 no prazo máximo de 15 (quinze) dias, bem como Novo
Progresso/PA, 30 de novembro de 2021. ANA PAULA DEMARCHI Diretora de Secretaria Substituta da
Vara CÃ-vel Comarca de Novo Progresso/PA MatrÃ-cula TJPA: 149527

PROCESSO: 00109210720178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA PAULA DEMARCHI A??o: Procedimento do
Juizado Especial Cível em: 30/11/2021---REQUERENTE:ELIANE GUAREZ PEREIRA Representante(s):
OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO) OAB 24197-A - ANA PAULA VERONA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CIELO SA Representante(s): OAB 23.748 - MARIA EMILIA GONCALVES
DE RUEDA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÿRIO CONSIDERANDO o disposto no provimento 006/2006
- CJRBM, corroborado pelo Provimento nº 006/2009 - CJCI; intime-se a parte Requerente para juntar aos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

autos o substabelecimento citado na manifestação de fl. 65 no prazo máximo de 15 (quinze) dias, bem
como manifestar-se quanto ao Recurso Inominado apresentado do requerido Novo Progresso/PA, 30 de
novembro de 2021. ANA PAULA DEMARCHI Diretora de Secretaria Substituta da Vara CÃ-vel Comarca de
Novo Progresso/PA MatrÃ-cula TJPA: 149527

PROCESSO: 00054157920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REQUERENTE: J. L. S. J.

Representante(s):

OAB 28736-A - ARTUR ADEVANIL SANTOS DE MELO (ADVOGADO)

MENOR: V. M. S.

REQUERIDO: V. B. M.

PROCESSO: 00061588920198140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REQUERIDO: J. L. S. J.

Representante(s):

OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO)

OAB 24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO)

REQUERENTE: V. B. M.

Representante(s):

OAB 20181 - LEVI ONETTA (ADVOGADO)

MENOR: V. M. S.

PROCESSO: 00117144320178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REPRESENTADO: W. V. O.

VITIMA: O. E.

REPRESENTANTE: M. P. E. P.

PROCESSO: 00005625220048140115 PROCESSO ANTIGO: 200410000828


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2021---AUTOR:LUIZ CARLOS CRAMOLICH Representante(s):
OAB 4.837-A AMAURI MARTINS FONTES (ADVOGADO) MARILU DE LOURDES VOBETO
(ADVOGADO) OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE AUAD (ADVOGADO) MARILU DE LOURDES
VOBETO (ADVOGADO) OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE AUAD (ADVOGADO) REU:JULIO
CEZAR GRUDKA Representante(s): OAB 9861 - LUIZ FERNANDO LAGO ESCOBAR (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OAB 9861 - LUIZ FERNANDO LAGO ESCOBAR (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0000562-
52.2004.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas
partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a
parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente
intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não
se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando

de atender à exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme
se extrai das peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos
judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do
feito, conforme determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00003959820058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510001122


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Monitória em: 19/11/2021---AUTOR:JAIR DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 7.642-B JOSE WILSON
FARIAS (ADVOGADO) REU:IZAIAS PINHEIRO ANTUNES. PROCESSO Nº: 0000395-
98.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas
partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a
parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente
intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não
se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo,
muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ
cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e
diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso
III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora
manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário
não pode manter em seu acervo de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução do mérito Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio da causalidade, bem como
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por cento) sobre o valor da causa,
com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES
FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro teor desta sentença, por meio de
publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o processo, com baixa na
distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00033257420148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Interdito Proibitório em: 19/11/2021---REQUERENTE:RENATO SCREMIM Representante(s): OAB 10562-
B - ANTONIO BOVE FILHO (ADVOGADO) OAB 10562-B ANTONIO BOVI FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOAO AFONSO REMPEL Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0003325-74.2014.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os
autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do
lapso temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no
prosseguimento do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o
relatório que se faz necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores
considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito,
deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto,
conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos
processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular
andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário
promover atos indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois,
encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos
uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a
estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim,
reconheço que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não
promoveu atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem
resolução do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na
continuação do processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença
terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em
razão do princÃ-pio da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de
10 % (dez por cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do
Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as
partes do inteiro teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em
julgado, arquive-se o processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se
os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00045142420138140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2021---EXEQUENTE:JOAO BERNAT Representante(s): OAB
4.987-B MARISA TEREZINHA VEZS (ADVOGADA) OAB 22.106-A QUECELE DE CARLI (ADVOGADA)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

OAB 9.337-B - PAULA FERREIRA QUEIROZ (ADVOGADO) EXECUTADO:WELINGTON VIEIRA DA


SILVA. PROCESSO Nº: 0004514-24.2013.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de
ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso
temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento
do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00011299720158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Usucapião em: 19/11/2021---REQUERENTE:ANTONIO AGUIAR VIANA Representante(s): OAB 16630-A
- JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16632-A - KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO)
REQUERIDO:EDSON IUTACA MARUTA. PROCESSO Nº: 0001129-97.2015.8.14.0115 SENTENÿA I -
RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente
qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para
manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de
se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem
necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de
impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente
intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes
interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes competem
para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é
dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito.
Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo
de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as
prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação.
Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte
autora que não promoveu atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve
ser extinto sem resolução do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora
na continuação do processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença
terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em
923
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

razão do princÃ-pio da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de


10 % (dez por cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do
Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as
partes do inteiro teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em
julgado, arquive-se o processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se
os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00003806620048140115 PROCESSO ANTIGO: 200410000357


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução Fiscal em: 19/11/2021---EXEQUENTE:ELENIR MARIA GUARIENTI Representante(s): OAB
8600 KELCILENE MOURA CARNEIRO (ADVOGADO) EXECUTADO:ADMAR TROMBETA
Representante(s): OAB 12712 LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) . PROCESSO Nº:
0000380-66.2004.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00002296620058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510000885


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Embargos à Execução em: 19/11/2021---EMBARGADO:ELENIR MARIA GUARIENTI Representante(s):
OAB 8.600 KELCILENE MOURA CARNEIRO (ADVOGADO) EMBARGANTE:ADMAR TROMBETA
Representante(s): OAB 12712 LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) . PROCESSO Nº:
0000229-66.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00014793220088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810011532


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---EXEQUENTE:ROMOALDO LUIZ ZELESKI
Representante(s): OAB 16.630-A JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16.632-A
KLEVERSON FIRMINO (ADVOGADO) EXECUTADO:JUCILENE GOMES DE BORBA
EXECUTADO:MARCOS ROGERIO HATEN EXECUTADO:GILMAR DAMIANI. PROCESSO Nº:
0001479-32.2008.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
925
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por


cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00014810220088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810011558


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
OUTRAS em: 19/11/2021---AUTOR:ROMOALDO LUIZ ZELESKI Representante(s): OAB 16.630-A
JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16.632-A KLEVERSON FIRMINO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JUCILENE GOMES DE BORBA REQUERIDO:J. G. DE BORBA MOTO PECAS ME.
PROCESSO Nº: 0001481-02.2008.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de
ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso
temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento
do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00014801720088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810011540


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---EXEQUENTE:ROMOALDO LUIZ ZELESKI
Representante(s): OAB 16.632-A KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO) OAB 16.630-A JULIANO
FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) EXECUTADO:JUCILENE GOMES DE BORBA
EXECUTADO:MARCOS ROGERIO HATEN EXECUTADO:GILMAR DAMIANI. PROCESSO Nº:
926
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

0001480-17.2008.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza


cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00006574820058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510003293


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 19/11/2021---REQUERIDO: (ZE DA RAQUEL) REQUERIDO:
ANTONIO DE TAL - VULGO (IRMAO) Representante: OAB 12420 - MARILU DE LOURDES VOBETO
(ADVOGADO) REQUERIDO: (MUNDRUNGO) REQUERIDO: (INDIO OU PARAGUAI) REQUERENTE:
LADELY FOLY Representante(s): OAB 13.631 - RAFAEL AUGUSTO DE BRITO (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº: 0000657-48.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de
ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso
temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento
do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
927
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00004850920058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510001510


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2021---AUTOR:ANA CRISTINA DAVID Representante(s): OAB
10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO) AUTOR:DALVA AVELAR MAGALHAES
Representante(s): OAB 10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO) OAB 10956 - FELIX
CONCEICAO SILVA (ADVOGADO) AUTOR:ROSALINA PIVA Representante(s): OAB 10956 - FELIX
CONCEICAO SILVA (ADVOGADO) OAB 10956 - FELIX CONCEICAO SILVA (ADVOGADO) REU:O
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCACAO PUBLICA DO ESTADO PARA SINTEPP
Representante(s): OAB 6971 - WALMIR MOURA BRELAZ (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0000485-
09.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas
partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a
parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente
intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não
se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo,
muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ
cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e
diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso
III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora
manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário
não pode manter em seu acervo de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução do mérito Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio da causalidade, bem como
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por cento) sobre o valor da causa,
com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES
FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro teor desta sentença, por meio de
publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o processo, com baixa na
distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00010162220108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010007298


928
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:


Procedimento Sumário em: 19/11/2021---REQUERIDO:PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO
PROGRESSOPA AUTOR:RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA SILVA Representante(s): OAB 14508 -
JORGEMAR PAIVA SALIN (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0001016-22.2010.8.14.0115 SENTENÿA
I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente
qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para
manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de
se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem
necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de
impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente
intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes
interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes competem
para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é
dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito.
Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo
de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as
prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação.
Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte
autora que não promoveu atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve
ser extinto sem resolução do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora
na continuação do processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença
terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em
razão do princÃ-pio da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de
10 % (dez por cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do
Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as
partes do inteiro teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em
julgado, arquive-se o processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se
os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00017668720118140115 PROCESSO ANTIGO: 201110014044


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2021---REQUERIDO:ANTONIO FERREIRA DA SILVA E OUTROS
REQUERIDO:NEGAO DA BOLA REQUERENTE:IDAMIR GREGORIO FABIANE Representante(s): OAB
14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA NUNES REQUERIDO:JOSE
MARQUES GONCALVES DIAS REQUERIDO:ALUISIO SAMPAIO DOS SANTOS. PROCESSO Nº:
0001766-87.2011.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
929
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00005076720058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510001841


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 19/11/2021---AUTOR:MARIA OLIVIA CASADEI GUEDES
Representante(s): OAB 3.499-B ADELINO VALDIR DE OLIVEIRA NACEDO (ADVOGADO)
REU:WILMAR FERREIRA DOS ANJOS Representante(s): OAB 12712 LEONARDO MINOTTO LUIZE
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0000507-67.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os
autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do
lapso temporal sem movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no
prosseguimento do feito. Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o
relatório que se faz necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores
considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito,
deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto,
conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos
processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular
andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário
promover atos indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois,
encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos
uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a
estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim,
reconheço que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não
promoveu atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem
resolução do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na
continuação do processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença
terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos
do art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em
razão do princÃ-pio da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de
10 % (dez por cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do
Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as
partes do inteiro teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em
julgado, arquive-se o processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se
os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00052336920148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
930
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2021---EXEQUENTE:SUPREMAGRO PRODUTOS


AGROPECUARIOS LTDA Representante(s): OAB 5476 - CELSO REIS DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
OAB 311.043 - THIAGO STUCHI REIS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:DIEGO VICENTE
ARAGON. PROCESSO nº 0005233-69.2014.8.14.0115 DESPACHO          Tendo em vista
que o longo lapso temporal desde a última manifestação das partes nos autos (31 de outubro de
2016), conforme fls. 35-36, intime-se as mesmas para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem sobre o
interesse no prosseguimento no feito e se persistem na diligência no endereço indicado naquela
petição.          Em caso positivo, deverá a exequente recolher as custas judiciais para
tanto, sob pena de indeferimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Uma vez certificado o transcurso do prazo
supramencionado, venham os autos conclusos para deliberação.          P. R. I. C. SERVE
A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O / OFÃCIO
NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIADADE
PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO          Novo
Progresso/PA, 24 de novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO
         JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00139988720188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REQUERENTE: J. L. S. J.

Representante(s):

OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO)

OAB 24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO)

REQUERENTE: V. B. M.

Representante(s):

OAB 12128 - RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO)

OAB 24197-A - ANA PAULA VERONA (ADVOGADO)

PROCESSO: 00017945520118140115 PROCESSO ANTIGO: 201110014341


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Sumário em: 18/11/2021---REQUERIDO:TIM CELULAR S/A Representante(s): OAB 12268
- CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
(ADVOGADO) OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERENTE: BENEDITO DOS
SANTOS FERREIRA Representante(s): OAB 12445 - CARLA SANTORE (ADVOGADO) . DECISÿO
Tendo em vista a decisão de fls. 103, anote-se a mudança de fase. Considerando o teor da certidão
retro e que a execução tramita no interesse do credor, intime-se a exequente para, no prazo de 15
(quinze) dias, requerer o que for de direito. Com o transcurso do prazo, certifique-se. No caso de
manifestação tempestiva, venham os autos conclusos para deliberação. Em caso de inércia,
arquive-se e promova-se a baixa na distribuição, com as cautelas de praxe. P. R. I. C. Novo
Progresso/PA, 18 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta respondendo pela Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da
Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00006337320128140115 PROCESSO ANTIGO: 201210005670


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Sumário em: 24/11/2021---REQUERENTE:LEANDRO FUHR Representante(s): OAB
16630-A - JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16632-A KLEVERSON FIRMINO
931
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

(ADVOGADO) REQUERIDO:TIM CELULAR S/A Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES


CUNHA (ADVOGADO) CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 15186-A - CELIA
ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) . Processo nº 0000633-73.2012.8.14.0115 DECISÿO Tendo em vista a
decisão de fls. 169, anote-se a mudança de fase. Considerando o teor da certidão de fls. 170 e que a
execução tramita no interesse do credor, intime-se a exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias,
requerer o que for de direito. Com o transcurso do prazo, certifique-se. No caso de manifestação
tempestiva, venham os autos conclusos para deliberação. Em caso de inércia, arquive-se e promova-
se a baixa na distribuição, com as cautelas de praxe. P. R. I. C. Novo Progresso/PA, 24 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta respondendo pela Vara
CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no
DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00115383020188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

INFRATOR: A. G. P.

VITIMA: R. A. R.

PROCESSO: 00008495820178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Monitória em: 19/11/2021---REQUERENTE:COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE
ASSOCIADOS NORTE MATOGROSSENSE SICREDI NORTE MT Representante(s): OAB 12.113 - JEAN
CARLOS ROVARIS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE CARLOS DA SILVA. PROCESSO Nº:
0000849-58.2017.8.14.0115 EXECUTADO: JOSÿ CARLOS DA SILVA Endereço: RUA DAS
AMENDOEIRAS, nº 633, Centro, Guarantã do Norte/MT, CEP 78552-000, Telefone: 35522217.
DECISÿO Considerando o pedido da parte autora, às fls. 48-50, bem como a desnecessidade de
recolhimento de custas processuais especÃ-ficas, devido à assistência judiciária gratuita, foi realizada
consulta ao sistema SIEL/TSE, a qual logrou êxito em encontrar outro endereço da parte executada,
conforme extrato retro. Diante disso, expeça-se novo mandado de citação/intimação para
cumprimento da decisão de fls. 40 no endereço informado nos autos. Cumpridas as determinações,
certifique-se e retornem-me os autos conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a
redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00015826820108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010012817


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2021---AUTOR:ALDO SANTORE REU: TIM CELULAR S/A
Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO
FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) CARLOS
ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) AUTOR: ARTHUR BRITO DA SILVEIRA
Representante(s): OAB 12445 - CARLA SANTORE (ADVOGADO) ALDO SANTORE (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº: 0001582-68.2010.8.14.0115 DESPACHO Intime-se a parte autora para que, no prazo
de 5 (cinco) dias, forneça dados bancários para expedição do alvará correlato. Tendo em vista o
longo lapso temporal desde a petição de fls. 103-104, no mesmo prazo, deverá a parte autora fornecer
planilha de débito atualizada do saldo remanescente. Uma vez transcorrido aquele prazo sem
manifestação, arquivem-se os mesmos. Uma vez fornecidos aqueles dados, cumpra-se o item II da
decisão de fls. 98, conforme já determinado às fls. 102. Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021.
CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021e
(Assinado com certificação digital)
932
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

PROCESSO: 00014746320158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 19/11/2021---EXEQUENTE:A. V. G. EXEQUENTE:A. V.
G. REPRESENTANTE:CLARICE VALENTINI GONCALVES Representante(s): OAB 15186-A - CELIA
ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) EXECUTADO:EDILIO RODRIGUES GONCALVES Representante(s):
OAB 12901 - RONI YUTAKA YAMAGUTI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0001474-63.2015.8.14.0115
DECISÿO No despacho de fls. 55 foi determinada a regularização da representação processual
das autoras ante a superveniente maioridade das mesmas. Entretanto, embora regularmente intimadas,
apenas uma delas atendeu à determinação, conforme petição de fls, 56. Em adição, conforme
certidão de fls. 67, observa-se que as exequentes não se manifestaram quanto ao item 4 da decisão
de fls. 66. . Ante o exposto, SUSPENDO o processo e determino seja feita nova intimação da autora
ARIADNE VALENTINI GONÿALVES, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, regularize sua
representação processual, mediante a juntada de documento de identidade e de procuração, sob
pena de extinção do processo, sem julgamento do mérito, quanto a esta, nos termos do art. 76, caput
e § 1º, inciso I, do Código de Processo Civil. No mesmo prazo, a certidão de fls. 67, deverão as
autoras requererem o que for de direito. Transcorrido o prazo acima, com ou sem manifestação,
venham os autos conclusos. P. R. I. C. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00075928420178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

MENOR: L. D. S. S.

MENOR: S. N. S. S.

REPRESENTANTE: S. S.

Representante(s):

OAB 22105-A - MARISA TEREZINHA VESZ (ADVOGADO)

OAB 22106-A - QUECELE DE CARLI (ADVOGADO)

OAB 21146/O - DAVI DE PAULA LEITE (ADVOGADO)

REQUERIDO: C. C. S.

REQUERIDO: A. M. S.

REQUERIDO: C. M. C.

PROCESSO: 00001224620108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010000747


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---REQUERENTE:FLORENCIO ALFEU FONTANARI
Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:JARBAS DA
SILVA Representante(s): OAB 12901 - RONI YUTAKA YAMAGUTI (ADVOGADO) . PROCESSO nº
0000122-46.2010.8.14.0115 DESPACHO          Tendo em vista que a distribuição deste
possui quase 12 (doze) anos, bem como o longo lapso temporal desde a última manifestação das
partes nos autos (janeiro de 2016), intime-se as mesmas para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem
933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

sobre o interesse no prosseguimento no feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Uma vez certificado o transcurso do


prazo supramencionado, venham os autos conclusos para deliberação.          P. R. I. C.
SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O /
OFÃCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIADADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
         Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA
DE ASSUMPÿÿO          JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00001224620108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010000747


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---REQUERENTE:FLORENCIO ALFEU FONTANARI
Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:JARBAS DA
SILVA Representante(s): OAB 12901 - RONI YUTAKA YAMAGUTI (ADVOGADO) . PROCESSO nº
0000122-46.2010.8.14.0115 DESPACHO          Tendo em vista que a distribuição deste
possui quase 12 (doze) anos, bem como o longo lapso temporal desde a última manifestação das
partes nos autos (janeiro de 2016), intime-se as mesmas para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem
sobre o interesse no prosseguimento no feito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Uma vez certificado o transcurso do
prazo supramencionado, venham os autos conclusos para deliberação.          P. R. I. C.
SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O /
OFÃCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA
AUTENTICIADADE PODERà SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO
         Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA
DE ASSUMPÿÿO          JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00068214320168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 19/11/2021---REQUERENTE:SOLANGE CAVALCANTE DA SILVA DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 48581 - PRISCILA LETICIA DOS SANTOS KERBER (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO OBRIGATORIO DPVAT
Representantes: OAB 16.292 ¿ LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADA) OAB 14.351 ¿ MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADA) Processo nº 0006821-43.2016.8.14.0115 DECISÿO Com vistas ao regular
prosseguimento do feito, considerando que a parte autora já se manifestou genericamente quanto Ã
produção de provas, determino a intimação da parte ré para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
especifique justificadamente provas que pretende produzir ou manifeste interesse pelo julgamento
antecipado da lide, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. Advirta-se a parte de
que serão indeferidos pedidos de provas genéricos para os quais a necessidade não seja
devidamente fundamentada, bem como que se mostrarem desnecessárias ou protelatórias, com
fundamento no artigo 370, caput e parágrafo único, do Código de Processo Civil. Transcorrido o prazo
acima, independentemente de manifestação, uma vez devidamente certificados, retornem os autos
conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00002468220178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---REQUERENTE:BANCO BARADESCO SA
Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) REQUERIDO:JI
TRANSPORTES E TERRAPLENAGEM LTDA REQUERIDO:JONE EDSON DARIVA REQUERIDO:MARIA
ERMEUDA PIMENTA ARAGAO. PROCESSO Nº: 0000246-82.2017.8.14.0115 SENTENÿA I -
RELATÿRIO Cuidam os autos de Execução de TÃ-tulo Extrajudicial, movida por BANCO
BARADESCO S/A, em face de JI TRANSPORTES E TERRAPLENAGEM LTDA e outros, ambos
934
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

devidamente qualificados nos autos. As partes requerendo a homologação de acordo extrajudicial e


extinção do feito. ÿ o relatório necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO ÿ cediço o dever
de todos os sujeitos no processo propiciar, sempre que possÃ-vel, a resolução consensual dos litÃ-gios,
sendo permitida a autocomposição em qualquer fase processual, conforme determinado pelo art. 139,
inciso V, do Código de Processo Civil de 2015. No presente caso, verifico que todas as partes assinam o
pacto entabulado, no qual resolvem dar quitação total ao objeto da demanda. Em se tratando de
direitos disponÃ-veis, não há óbice à transação, motivo pelo qual o acordo entabulado merece ser
homologado. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, HOMOLOGO o acordo extrajudicial, por conseguinte,
extinguindo a execução, com fundamento no art. 487, inciso III, alÃ-nea ¿b¿, c/c art. 924, inciso II,
ambos do Código de Processo Civil. Dispenso o pagamento de custas processuais remanescentes, nos
termos do art. 90 § 3º, do Código de Processo Civil. Condeno a parte executada em honorários
advocatÃ-cios sucumbenciais, no importe de 10% (dez por cento) sobre o valor integral do acordo, com
fundamento no art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS 1. Intimem-se
as partes do inteiro teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN em nome dos(as)
advogados(as) constituÃ-dos(as) nos autos. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se no sistema
LIBRA/TJPA, promova-se a baixa e encaminhamento dos autos ao setor de arquivos. 3. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00076040620148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 13221-A - CAIO
ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIJAN DE OLIVEIRA SANTOS.
PROCESSO Nº: 0007604-06.2014.8.14.0115 EXECUTADA: MARIJAN DE OLIVEIRA SANTOS
Endereço: RUA PRESIDENTE VARGAS, Nº 144, SANTA LUZIA, NOVO PROGRESSO/PA, CEP
68193000, PROX. POLICIA MILITAR, TELEFONE: 98119-9866. DECISÿO Considerando o pedido da
parte autora, às fls. 111-112, bem como a certidão de fls. 129, foi realizada consulta ao sistema
SIEL/TSE quanto apenas a uma executada, a qual logrou êxito em encontrar outro endereço, conforme
extrato retro. Diante disso, expeça-se novo mandado de citação/intimação para cumprimento da
decisão de fls. 90 no endereço informado nos autos. Após, diante da certidão de fls. 129 e da
petição de fls. 130-130v, remetam-se os autos à Unaj para certificar quanto à regularidade do
recolhimento de custas para a diligência requerida. Cumpridas as determinações, certifique-se e
retornem-me os autos conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00005526120118140115 PROCESSO ANTIGO: 201110004996


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Sumário em: 24/11/2021---REQUERENTE:CHARLES FERNANDES DO CARMO
Representante(s): OAB 16630-A - JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16632-A -
KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. BOSIO. Processo nº 0000552-
61.2011.8.14.0115 DECISÿO Tendo em vista a decisão de fls. 85, anote-se a mudança de fase.
Considerando o teor da certidão de fls. 86 e que a execução tramita no interesse do credor, intime-se
a exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que for de direito. Com o transcurso do prazo,
certifique-se. No caso de manifestação tempestiva, venham os autos conclusos para deliberação.
Em caso de inércia, arquive-se e promova-se a baixa na distribuição, com as cautelas de praxe. P. R.
I. C. Novo Progresso/PA, 24 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de
935
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Direito Substituta respondendo pela Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio
da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00015647120158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021---REQUERENTE:LOURIVAL MOURAO LEAL
Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO Nº: 0001564-71.2015.8.14.0115
SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de Ação Ordinária para concessão de
aposentadoria por invalidez, movida por LOURIVAL MOURÿO LEAL em face do INSS, ambos
devidamente qualificados nos autos. A parta autora apresentou pedido de desistência às fls. 75. No
despacho de fls. 76 foi determinada a intimação da ré para concordância quanto à desistência.
Regularmente intimada, a ré condicionou sua concordância à renúncia ao direito em que se funda a
ação (fls. 78). Diante disso, na decisão de fls. 80, foi determinada a intimação da autora para se
manifestar. Na petição de fls. 81 o autor trouxe aos autos renúncia ao direito. ÿ o relatório
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Compulsando os autos verifico que não há óbice ao
acolhimento do pedido de desistência, visto que não houve apresentação de contestação, uma
vez que o houve concordância expressa do réu nem mesmo foi citado, conforme fls. 78, razão pela
qual observado o disposto no artigo 485, § 4º, do Código de Processo Civil. Note-se que na
procuração de fls. 11 consta outorga de poderes para tanto. Nestes termos, pleiteada a
homologação da desistência, de rigor seu acolhimento. III - DISPOSITIVO Diante do exposto,
HOMOLOGO o pedido de desistência e extingo o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Custas pela parte desistente (artigo
16 da Lei Estadual nº 8.328/15). Certifique-se, desde logo, o trânsito em julgado, com arrimo no art.
1.000 do Código de Processo Civil. Arquive-se e proceda-se a baixa. Publique-se e cumpra-se. Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento
nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 25 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00366146120158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Busca e Apreensão em: 22/11/2021---REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:C J INDUSTRIA IMPORTACAO EXPORTACAO DE MADEIRAS.
PROCESSO Nº: 0036614-61.2015.8.14.0115 CLASSE: BUSCA E APREENSÿO SENTENÿA I -
RELATÿRIO Cuidam os autos de Ação de Busca e Apreensão, movida por BANCO ITAUCARD S/A
em face de C J INDÿSTIA IMPORTAÿÿO E EXPOSTAÿÿO DE MADEIRAS, ambos devidamente
qualificados nos autos. A parta autora apresentou pedido de desistência às fls. 79. ÿ o relatório
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Compulsando os autos verifico que não há óbice ao
acolhimento do pedido de desistência, visto que não houve apresentação de contestação, uma
vez que o réu nem mesmo foi citado, conforme fls. 62, razão pela qual se afigura despicienda a
observância do disposto no art. 485, § 4º, do Código de Processo Civil. Nestes termos, pleiteada a
homologação da desistência, de rigor seu acolhimento. III - DISPOSITIVO Diante do exposto,
HOMOLOGO o pedido de desistência e extingo o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no art. 485, VIII, do Código de Processo Civil. Custas pela parte desistente (art. 16 da Lei
Estadual nº 8.328/15). Certifique-se, desde logo, o trânsito em julgado, com arrimo no art. 1.000 do
Código de Processo Civil. Arquive-se e proceda-se a baixa. Publique-se e cumpra-se. Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento
nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 22 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

certificação digital)

PROCESSO: 00062469820178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 22/11/2021---REQUERENTE:TAMIRES RODRIGUES MOURA
Representante(s): OAB 13795 - ROGERIO CORREA BORGES (ADVOGADO) OAB 5326 - MARIA ELISA
BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:FUNDAÇÃO DE AMPARO E DESENVOLVIMENTO
DA PESQUISA FADESP Representante(s): OAB 19222 - LUIS FELLIPE DOS SANTOS PEREIRA
(ADVOGADO) . Processo nº 0006246-98.2017.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Trata-se de
AÿÿO ORDINÃRIA com pedido de liminar ajuizada por TAMIRES RODRIGUES MOURA em face de
FUNDAÿÿO DE AMPARO E DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA - FADESP, na qual objetiva o
prosseguimento no certame para admissão ao curso de formação de praças da polÃ-cia militar do
Estado do Pará - CFP/PM/2016 organizado por esta. Aduz, em sÃ-ntese, que, após ultrapassar todas as
fases do certame, foi reprovada na avaliação psicológica, o qual alega ter grande subjetividade e que,
na verdade, é apta para tanto, conforme avaliações profissionais que instruem a petição inicial (fls.
19-25). Com a inicial de fls. 02-06 vieram os documentos de fls. 07-58, em especial o edital de regência
do concurso público (fls. 26-58); o Edital nº 059/CFP/PMPA/2016 (fls. 16-17), o qual traz o resultado
definitivo da 4ª etapa (avaliação psicológica); e a resposta ao recurso interposto pela autora (fls. 18).
Na decisão de fls. 59-62 foi deferida, liminarmente, a tutela de urgência pretendida, no sentido da
realização de novo exame psicotécnico, bem como da admissão da autora nas demais fases do
certame. Na contestação de fls. 66-67v, a ré alegou que agiu norteado pela vinculação ao edital
inerente aos concursos públicos. Embora regularmente intimado em réplica (fls. 79), a autora deixou
transcorrer o prazo para tanto (fls. 91v). Na decisão de fls. 94, as partes foram intimadas a se
manifestarem quanto a eventual produção de provas. Contudo, deixaram transcorrer o prazo para
tanto, conforme certidão de fls. 95. ÿ o relatório necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO O
pedido deve julgado improcedente. A autora busca a invalidade da avaliação psicológica que a
declarou contraindicada, conforme Edital nº 059/CFP/PMPA/2016 (fls. 16-17), conforme
fundamentação fornecida pela banca avaliadora (fls. 18). Com efeito, a avaliação psicológica
consta do item 7.5.1 do Edital do Concurso Público para admissão de praças da PolÃ-cia Militar do
Estado do Pará e ostenta caráter eliminatório. Conforme itens 7.5.8 7.5.9 e 7.5.10 daquele edital,
aquela avaliação tem a finalidade de apreciar a compatibilidade do candidato com o exercÃ-cio de
função de policial militar, a qual é de extremo risco para o próprio candidato e para terceiros. Isso
porque atua pela segurança pública mediante policiamento ostensivo, o que inclui a repressão
imediata às infrações penais e a aplicação da lei, o que inclui o manejo de arma de fogo na maioria
dos casos. Neste contexto, o antigo artigo 41 caput, da Lei nº 8.666/93 era expresso ao vedar que a
Administração descumprisse as normas e as condições previstas no edital, ao qual se achasse
estritamente vinculada. A vigente lei de licitações (Lei nº 14.133/2021) traz regramento no mesmo
sentido em seus artigos 5º e 92, inciso II. Dessume-se do citado comando legal que o regramento
expresso no edital deve ser cumprido em seus exatos termos. Isto é, aquelas regras que foram impostas
pela própria Administração a vinculam quanto ao cumprimento do contrato administrativo. Note-se que
o concurso público nada mais é do que uma modalidade de licitação para contratação de
servidores. Neste contexto, a banca avaliadora apenas agiu em observância ao comando expresso do
edital, o que não macula com qualquer ilegalidade a contraindicação da autora. Conforme artigo 6º,
inciso II, e artigo 8º e seguintes da Lei Estadual nº 6.626/2004, que dispõe sobre o ingresso na
PolÃ-cia Militar do Pará, estabelece expressamente a submissão dos candidatos, no concurso público,
a exames psicotécnicos, o que atente ao disposto na Súmula Vinculante nº 44 do Supremo Tribunal
Federal. Muito embora a autora busque seja declarada a ilegalidade do exame realizado, certo é que o
mesmo atendeu a todas as exigências para tanto. Isso porque, além da previsão legal, conferiu
possibilidade de recurso à autora, conforme se dessume de fls. 18 e admitido expressamente pela autora,
bem como ostentou critérios objetivos expressamente previstos em edital, conforme os
supramencionados itens. Em adição, infere-se daquele documento que foram fornecidas à autora as
razões de sua eliminação do certame. De modo a ilustrar o entendimento, colaciona-se a ementa do
Superior Tribunal de Justiça subsequente: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO
E M M A N D A D O D E S E G U R A N Ã ¿ A .
CONCURSO PÿBLICO. SOLDADO. EXAME PSICOLÿGICO. REPROVAÿÿO.
LEGALIDADE. PREVISÿO LEGAL E EDITALÃCIA. CRITÿRIOS OBJETIVOS E PREVISÿO
DE RECORRIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que a
legalidade do exame psicotécnico em provas de concurso público está
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

condicionada a observância de três pressupostos, quais sejam,


previsão legal, objetividade dos critérios adotados no edital e
possibilidade de revisão do resultado obtido pelo candidato, os quais estão presentes no
c a s o d o s a u t o s . P r e c e d e n t e s : A g R g n o R M S 4
.363/AC, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe
13/08/2014; AgRg no Ag 1.193.784/GO, Rel. Min. Marco Aurélio
Bellizze, Quinta Turma, DJe 14/05/2014; AgRg no REsp 1404261/DF,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 18/02/2014;
AgRg no AREsp 385.611/DF, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma,
DJe 29/11/2013; AgRg no RMS 29.879/RO, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, Sexta Turma, DJe
29/11/2013. 2. Agravo interno não provido. (AgInt no RMS 46058/SC, 1ª Turma, Rel. Benedito
Gonçalves, DJ 21/07/2017) Uma vez presentes os requisitos legais para tanto, eventual avaliação do
exame realizado, bem como dos pareceres particulares acostados aos autos implicaria incursão no
próprio mérito administrativo, o que denotaria flagrante e descabida ingerência do Poder Judiciário
em atos do Poder Executivo. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, revogo a liminar anteriormente concedida,
JULGO IMPROCEDENTE o pedido. Dessarte, julgo extinto o processo, com resolução de mérito, na
forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil. Condeno a autora em custas, despesas
processuais e honorários advocatÃ-cios, os quais arbitro em R$1.000,00 (um mil reais). Na hipótese de
interposição de apelação, tendo em vista a nova sistemática que extinguiu o juÃ-zo de
admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo 1.010 do Código de Processo Civil,
determino que, sem a necessidade de nova conclusão, intime-se a parte contrária para que ofereça
resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária para
oferecer contrarrazões. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e cautelas de praxe e com as nossas homenagens,
consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código de Processo Civil. Intime-se. Publique-se e
cumpra-se. Com o transito em julgado, arquive-se no sistema LIBRA/TJPA, dando baixa na tramitação,
e encaminhe-se os autos ao arquivo definitivo com as anotações de praxe. Servirá a presente, por
cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009,
com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
Progresso/PA, 22 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00011340320078140115 PROCESSO ANTIGO: 200710005601


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 19/11/2021---REU: IVETE DA SILVA Representante: OAB
10.896-A ¿ JOAO AUGUSTO CAPELETTI (ADVOGADO) AUTOR: MARIA EUNICE DE SOUZA FEITOSA
Representante(s): OAB 12.863 JOSE WILSON FARIAS (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0001134-
03.2007.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas
partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a
parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente
intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não
se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo,
muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ
cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e
diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso
III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora
manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário
não pode manter em seu acervo de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução do mérito Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio da causalidade, bem como
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por cento) sobre o valor da causa,
com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES
FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro teor desta sentença, por meio de
publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o processo, com baixa na
distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00011602520128140115 PROCESSO ANTIGO: 201210010067


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---REQUERIDO:AJONECIR GONCALINA DO PRADO
Representante(s): OAB 12445 - CARLA SANTORE (ADVOGADO) REQUERIDO:CLAUDIO MANOEL
LEITE Representante(s): OAB 12445 - CARLA SANTORE (ADVOGADO) REQUERENTE: CLAUDIO
JOSE PIRAN Representante(s): OAB 10562-B - ANTONIO BOVE FILHO (ADVOGADO) . PROCESSO
Nº: 0001160-25.2012.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00051891120188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 22/11/2021---REQUERENTE:BANCO BRADESCO
Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) REQUERIDO:D T
939
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

FERNANDES EIRELI ME REQUERIDO:WANDERLEI SILVA RODRIGUES REQUERIDO:DIJALMA


TEIXEIRA FERNANDES. PROCESSO Nº: 0005189-11.2018.8.14.0115 DECISÿO Intimado a
apresentar a petição inicial, o exequente protocolizou a petição retro, na qual requer a conversão
da ação de execução em monitória ante a ausência do original do tÃ-tulo. Conforme entendimento
pacÃ-fico no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, a ação monitória não requer a
apresentação do tÃ-tulo de crédito original. Neste sentido, colaciona-se a ementa subsequente:
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÿÿO MONITÿRIA. EXISTÿNCIA DE
DOCUMENTO HÃBIL. CÿPIA DE CÿDULA DE CRÿDITO BANCÃRIO E DEMONSTRATIVO DO
DÿBITO. ORIGINAL. DESNECESSIDADE. CONSONÿNCIA DO ACÿRDÿO RECORRIDO COM O
ENTENDIMENTO DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1. "A jurisprudência desta Corte tem
se firmado no sentido de que a simples cópia do tÃ-tulo executivo é documento hábil a ensejar a
propositura de ação monitória" (AgInt no AREsp 979.457/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze,
Terceira Turma, julgado em 16/05/2017, DJe de 29/05/2017). 2. No caso, o Tribunal de origem observou
que a prova escrita apresentada na inicial da ação monitória, consistente na cópia do tÃ-tulo de
crédito e demonstrativo do débito, é suficiente para demonstrar a existência da dÃ-vida cobrada. 3.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1914266/DF, 4ª Turma, Rel. Min. Raul Araújo,
DJ 07/06/2021) Diante do exposto, DEFIRO a conversão da ação de execução em ação
monitória e RECEBO a inicial em todos os seus termos. Analisando os autos, verifico que a pretensão
visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento e vem em petição instruÃ-da por
prova escrita, sem eficácia de tÃ-tulo executivo, de modo que a ação monitória é pertinente, nos
termos do artigo 700 do Código de Processo Civil/25015. Assim, DEFIRO, de plano, a expedição do
mandado, com prazo de 15 (quinze) dias, conforme requerido na inicial, nos termos do artigo 701 do
Código de Processo Civil/2015, anotando-se, nesse mandado, que, caso os requeridos o cumpram,
ficarão isentos de custas e honorários advocatÃ-cios (artigo 701, §1º do CPC/2015) fixados,
entretanto, estes, para o caso de não cumprimento no valor de 10% sobre o valor da causa. Conste,
ainda, no mandado que, nesse prazo, os requeridos poderão oferecer embargos e, caso não haja o
cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á, de pleno direito, o tÃ-tulo
executivo judicial, convertendo-se o mandado judicial em mandado executivo, na forma do artigo 701,
§2º do Código de Processo Civil/2015. Cite-se, na forma requerida, com as advertências legais.
Intime-se. Cumpra-se, expedindo o necessário, com as cautelas de estilo. Servirá a presente, por cópia
digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a
redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
Progresso/PA, 22 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00001976120058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510000752


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 19/11/2021---AUTOR:UEMURA E HOSSODA LTDA
Representante(s): OAB 10896-A JOAO AUGUSTO CAPELETTI (ADVOGADO) REU:ANA ROSA
DAGOSTIN Representante(s): OAB 9347 EVANDRO A. BARBOSA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº:
0000197-61.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza
cÃ-vel, cujas partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem
movimentação, a parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Embora regularmente intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz
necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico
que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender Ã
exigência expressa deste juÃ-zo, muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das
peças que instruem os autos. ÿ cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem
sempre promover os atos e diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme
determina a art. 485, o inciso III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos
indefinidamente sem que a parte autora manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o
abandono da causa. Ademais, o judiciário não pode manter em seu acervo de processos uma ação
que não tem a mÃ-nima viabilidade de prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica
da Comarca, sobretudo pelo decurso de prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço
que o processo se encontra paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu
atos indispensáveis para o prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

do mérito Deste modo, resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do
processo, não havendo alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio
da causalidade, bem como ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por
cento) sobre o valor da causa, com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de
Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro
teor desta sentença, por meio de publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o
processo, com baixa na distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de
arquivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00006289520058140115 PROCESSO ANTIGO: 200510002310


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
OUTRAS em: 19/11/2021---REQUERENTE:VILSON LUIZ BORTOLUZZI Representante(s): OAB 9861
LUIZ FERNANDO LAGO ESCOBAR (ADVOGADO) REQUERENTE:TIRSO PEDRO BORTOLUZZI
Representante(s): OAB 9861 LUIZ FERNANDO LAGO ESCOBAR PROCESSO Nº: 0000628-
95.2005.8.14.0115 SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de ação de natureza cÃ-vel, cujas
partes estão devidamente qualificadas nos autos. Diante do lapso temporal sem movimentação, a
parte autora foi intimada para manifestar interesse no prosseguimento do feito. Embora regularmente
intimada, a parte autora deixou de se manifestar. ÿ o relatório que se faz necessário. Decido. II -
FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores considerações, verifico que a parte autora não
se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo,
muito embora regularmente intimada para tanto, conforme se extrai das peças que instruem os autos. ÿ
cediço que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e
diligências que lhes competem para o regular andamento do feito, conforme determina a art. 485, o inciso
III, do CPC, pois não é dever do judiciário promover atos indefinidamente sem que a parte autora
manifeste-se interesse no feito. Patente, pois, encontra-se o abandono da causa. Ademais, o judiciário
não pode manter em seu acervo de processos uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação. Sendo assim, reconheço que o processo se encontra paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento do feito e, por esse motivo, deve ser extinto sem resolução do mérito Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
extingo o feito sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do Código de Processo
Civil. Condeno a parte autora em custas processuais, em razão do princÃ-pio da causalidade, bem como
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no importe de 10 % (dez por cento) sobre o valor da causa,
com arrimo nos arts. 82, § 2º, e 85, § 2º, ambos do Código de Processo Civil. IV - DISPOSIÿÿES
FINAIS Por derradeiro, determino: 1. Intimem-se as partes do inteiro teor desta sentença, por meio de
publicação no DJEN. 2. Após o trânsito em julgado, arquive-se o processo, com baixa na
distribuição, no sistema LIBRA/TJPA e encaminhem-se os autos ao setor de arquivo. 3. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00004608320118140115 PROCESSO ANTIGO: 201110004201


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
941
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Procedimentos Especiais em: 19/11/2021---REQUERENTE:JANE VIDOVIX Representante(s): OAB


12712 - LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) REQUERIDO:TIM CELULAR S/A
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 15186-A - CELIA
ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 12268 -
CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) . PROCESSO nº: 0000460-83.2011.8.14.0115  DECISÿO
Regularize-se a capa destes autos. Recebo os Embargos por tempestivos, sem efeito suspensivo,
considerando que não fora garantido o juÃ-zo (artigo 919, §1º, do CPC). Intime-se o Embargado por
seu advogado via diário oficial para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo
920, inciso I, do CPC. Após conclusos para deliberação. Novo Progresso/PA, 19 de novembro de
2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca
de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021
 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00019322220118140115 PROCESSO ANTIGO: 201110015977


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 19/11/2021---REQUERIDO:TIM CELULAR S/A Representante(s): OAB
12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA
CASTRO (ADVOGADO) OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERENTE:LEONIR
SPIES Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO nº:
0001932-22.2011.8.14.0115  DECISÿO Recebo os Embargos de fls. 138 por tempestivos, conforme
artigo 919 do CPC. Intime-se o Embargado por seu advogado via diário oficial para manifestação no
prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 920, inciso I, do CPC. Após conclusos para
deliberação. Novo Progresso/PA, 19 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta respondendo pela Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 Â
(Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00085056620178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

MENOR: C. P. S.

REQUERENTE: C. F. P. S.

Representante(s):

OAB 20181 - LEVI ONETTA (ADVOGADO)

REQUERIDO: K. S.

Representante(s):

OAB 27875-A - RAFAELA CRISTINA SBARDELOTTO VENANCIO (ADVOGADO)

OAB 26641 - FRANCISLAINE CANDIDO DE ALMEIDA (ADVOGADO)

PROCESSO: 00000830520178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 22/11/2021---REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA
Representante(s): OAB 7936-A ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO) OAB 18292
BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO) OAB 10535 - CHIARA DE SOUSA COSTA
(ADVOGADO) OAB 13209 - MARCIO AUGUSTO MOURA DE MORAES (ADVOGADO) OAB 20936 -
JONAS HENRIQUE BAIMA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVIO DOS SANTOS.
Representante: OAB 31791-A EDSON JUNIOR MARIANO DA SILVA (advogado) PROCESSO Nº:
0000083-05.2017.8.14.0115 EXEQUENTE: BANCO DA AMAZONIA EXECUTADO: SILVIO DOS
942
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

SANTOS. DECISÿO Considerando os termos da certidão de fls. 65, bem como a inexistência de
defensores públicos lotados nesta comarca, nomeio como defensor dativo o advogado EDSON JUNIOR
MARIANO DA SILVA - OAB/PA nº 31791-A para acompanhar o processo no patrocÃ-nio do executado.
Deixo para arbitrar honorários advocatÃ-cios no final do processo ou após eventual constituição de
patrono particular. Diante disso, intime-se o causÃ-dico, pessoalmente, para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, manifeste-se quanto à decisão de fls. 64. Transcorrido o prazo acima, certifique-se. Após,
conclusos para deliberação. Publique-se. Cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 22 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00000455220018140115 PROCESSO ANTIGO: 200110000110


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2021---EXECUTADO: SHIRLEY DE SOUZA LIMA
EXEQUENTE: LEILA SIEBRA DE OLIVEIRA MAIA Representante(s) OAB 14271 EDSON DA CRUZ DA
SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO nº 0000045-52.2001.8.14.0115 DESPACHO
         Tendo em vista que a distribuição deste possui mais de 20 (vinte) anos, bem como o
longo lapso temporal desde a última manifestação da exequente nos autos, a qual ocorreu em 10 de
outubro de 2014 (fls. 34-35), e que a execução transcorre no interesse do credor, intime-se a
exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar sobre o interesse no prosseguimento no feito.
         Uma vez certificado o transcurso do prazo supramencionado, venham os autos
conclusos para deliberação.          P. R. I. C. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA
DIGITADA COMO MANDADO DE CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O / OFÃCIO NOS TERMOS DO
PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009 CJRMB, CUJA AUTENTICIADADE PODERà SER
VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO ELETRÿNICO          Novo Progresso/PA, 24 de
novembro de 2021.          CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO
         JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00034296120178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Busca e Apreensão em: 23/11/2021---REQUERENTE:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB
20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) REQUERIDO:HEDSON WERLANG
TOMASINI Representante(s): OAB 20938-A - PAULA SAVARIS BEE (ADVOGADO) . DECISÿO Tendo
em vista a decisão de fls. 132, anote-se a mudança de fase. Considerando o teor da certidão de fls.
133 e que a execução tramita no interesse do credor, intime-se a exequente para, no prazo de 15
(quinze) dias, requerer o que for de direito. Com o transcurso do prazo, certifique-se. No caso de
manifestação tempestiva, venham os autos conclusos para deliberação. Em caso de inércia,
arquive-se e promova-se a baixa na distribuição, com as cautelas de praxe. P. R. I. C. Novo
Progresso/PA, 23 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta respondendo pela Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da
Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00085804220168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REPRESENTADO: W. V. O.

VITIMA: A. S. M.

REPRESENTANTE: M. P. E. P.

PROCESSO: 00117144320178140115 PROCESSO ANTIGO: ---


943
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REPRESENTADO: W. V. O.

VITIMA: O. E.

REPRESENTANTE: M. P. E. P.

PROCESSO: 00016070320188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 22/11/2021---REQUERENTE:BANCO BRADESCO S A
Representante(s): OAB 20916-A - ANDRE DE ASSIS ROSA (ADVOGADO) OAB 20.455-A MAURO
PAULO GALERA MARI (ADVOGADO) REQUERIDO:J B GIACHINI CIA LTDA ME
REQUERIDO:JOSELAINE BARBON GIACHINI REQUERIDO:JUAREZ GIACHINI. PROCESSO Nº:
$CDPROCESSO DECISÿO Intimado a apresentar a petição inicial, o exequente protocolizou a
petição retro, na qual requer a conversão da ação de execução em monitória ante a ausência
do original do tÃ-tulo. Conforme entendimento pacÃ-fico no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, a
ação monitória não requer a apresentação do tÃ-tulo de crédito original. Neste sentido,
colaciona-se a ementa subsequente: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÿÿO
MONITÿRIA. EXISTÿNCIA DE DOCUMENTO HÃBIL. CÿPIA DE CÿDULA DE CRÿDITO
BANCÃRIO E DEMONSTRATIVO DO DÿBITO. ORIGINAL. DESNECESSIDADE. CONSONÿNCIA DO
ACÿRDÿO RECORRIDO COM O ENTENDIMENTO DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1.
"A jurisprudência desta Corte tem se firmado no sentido de que a simples cópia do tÃ-tulo executivo é
documento hábil a ensejar a propositura de ação monitória" (AgInt no AREsp 979.457/SP, Rel.
Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 16/05/2017, DJe de 29/05/2017). 2. No
caso, o Tribunal de origem observou que a prova escrita apresentada na inicial da ação monitória,
consistente na cópia do tÃ-tulo de crédito e demonstrativo do débito, é suficiente para demonstrar a
existência da dÃ-vida cobrada. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1914266/DF,
4ª Turma, Rel. Min. Raul Araújo, DJ 07/06/2021) Diante do exposto, DEFIRO a conversão da ação
de execução em ação monitória e RECEBO a inicial em todos os seus termos. Analisando os
autos, verifico que a pretensão visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento e vem
em petição instruÃ-da por prova escrita, sem eficácia de tÃ-tulo executivo, de modo que a ação
monitória é pertinente, nos termos do artigo 700 do Código de Processo Civil/25015. Assim, DEFIRO,
de plano, a expedição do mandado, com prazo de 15 (quinze) dias, conforme requerido na inicial, nos
termos do artigo 701 do Código de Processo Civil/2015, anotando-se, nesse mandado, que, caso os
requeridos o cumpram, ficarão isentos de custas e honorários advocatÃ-cios (artigo 701, §1º do
CPC/2015) fixados, entretanto, estes, para o caso de não cumprimento no valor de 10% sobre o valor da
causa. Conste, ainda, no mandado que, nesse prazo, os requeridos poderão oferecer embargos e, caso
não haja o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á, de pleno
direito, o tÃ-tulo executivo judicial, convertendo-se o mandado judicial em mandado executivo, na forma do
artigo 701, §2º do Código de Processo Civil/2015. Cite-se, na forma requerida, com as advertências
legais. Intime-se. Cumpra-se, expedindo o necessário, com as cautelas de estilo. Servirá a presente, por
cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009,
com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
Progresso/PA, $DTHOJE. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara
CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no
DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00061233720168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021---REQUERENTE:AMANDIO DIAS HILARIO
Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) OAB 23291-A - ROSANGELA
PENDLOSKI (ADVOGADO) REQUERIDO:EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES LTDA CLARO
TV. PROCESSO Nº: 0006123-37.2016.8.14.0115 AUTOR: AMANDIO DIAS HILARIO Rÿ: EMBRATEL
TVSAT TELECOMUNICACOES LTDA CLARO TV TERMO DE AUDIÿNCIA Ao vigésimo quarto (24)
dia do mês de novembro (11) do ano de dois mil e vinte um (2021), às 12h, por meio de
944
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

videoconferência na plataforma digital Microsoft Teams: PRESENTES: JuÃ-za de Direito: CAMILLA


TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO Assessor de Juiz: CAIO LUIZ OLIVEIRA TRINDADE Advogado(a) do
autor: CELIA ELIGIA BRAGA - OAB/PA nº 15186-A Preposto(a) da ré: BRUNA LUDMILA DA ROSA
DE MELO - CPF Nº 051.252.172-71 Advogado(a) da ré: RAFAELA CRISTINA SBARDELOTTO
VENANCIO - OAB/PA nº 27875-A AUSENTE: Autor: AMANDIO DIAS HILARIO ABERTA A
AUDIÿNCIA: O pregão foi realizado com 15 (quinze) minutos de tolerância. Pela advogada da parte
ré, foi requerida a juntada de contestação, substabelecimento e carta de preposição, a qual foi
deferida. Constatou-se a ausência do autor, embora devidamente intimada via publicação no Diário
de Justiça, no dia 30/08/2021, presente somente a sua advogada. Pela parte ré foi feita a seguinte
proposta de acordo: cancelamento dos débitos indicados na petição inicial e do contrato nº
021/14039265-8, bem como a restituição de R$ 719,83 (setecentos e dezenove reais e oitenta e três
centavos) e a compensação por dano moral no montante de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), a
serem depositados em 20 (vinte) dias úteis na conta corrente da patrona, de CPF 219.967.172-00, na
agência 38997, bem como na conta corrente nº 11359-X, do Banco do Brasil, tendo em vista a
procuração de fls. 18. A advogada da parte autora, na oportunidade, informou que a parte autora é
idosa e não obteve contato, mas que, sem prejuÃ-zo de sua ausência, manifesta aquiescência com a
proposta de acordo, conforme poderes conferidos em procuração. SENTENÿA EM AUDIÿNCIA:
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95. Sem descuido da previsão do art. 51,
inciso I, da Lei nº 9.099/95, reconheço que, dadas as circunstâncias do caso concreto, deve-se
atender ao princÃ-pio da primazia da decisão de mérito, nos termos do art. 4º do Código de Processo
Civil. Isso porque, embora ausente a pessoa do autor, sua representação foi devidamente exercida por
advogada com poderes para transigir, além de receber e dar quitação quanto ao objeto da demanda.
Nesse cenário, a extinção prematura do feito, no caso em apreço, não privilegia os fins
estabelecidos pela Lei nº 9.099/95. Diante disso, HOMOLOGO o acordo firmado em audiência, via pela
qual extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso III, alÃ-nea b, do
Código de Processo Civil. Sem custas e honorários, com fundamento nos arts. 54 e 55 da Lei nº
9.099/95. Após o trânsito em julgado, arquive-se, com as cautelas de praxe. Publique-se, registre-se,
intime-se e cumpra-se. Nada mais havendo, mandou a MM JuÃ-za encerrar o presente termo, aprovado
por todos os presentes, devidamente assinado pelos presentes, Ã s 12h31min. Eu, Caio Luiz Oliveira
Trindade, Assessor de Juiz, lavrei o termo. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital) Advogado(a) do autor:
CELIA ELIGIA BRAGA - OAB/PA nº 15186-A Preposto(a) da ré: BRUNA LUDMILA DA ROSA DE
MELO - CPF Nº 051.252.172-71 Advogado(a) da ré: RAFAELA CRISTINA SBARDELOTTO
VENANCIO - OAB/PA nº 27875-A

PROCESSO: 00037497720188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2021---REQUERENTE:RONALDO SOARES FREIRE
Representante(s): OAB 5.709 - ROGERIO LAVEZZO (ADVOGADO) OAB 23.165 - DIEGO CHAVES
FREIRE (ADVOGADO) REQUERENTE:VILMA CHAVES FREIRE Representante(s): OAB 5.709 -
ROGERIO LAVEZZO (ADVOGADO) OAB 23.165 - DIEGO CHAVES FREIRE (ADVOGADO)
REQUERIDO:J M SOUZA OLIVEIRA LTDA ME Representante(s): OAB 14271 - EDSON DA CRUZ DA
SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0003749-77.2018.8.14.0115 PARTE EXEQUENTE: RONALDO
SOARES FREIRE e VILMA CHAVES FREIRE PARTE EXECUTADA: J M SOUZA OLIVEIRA LTDA ME
(sócio JOSÿ DE SOUZA LIMA. Endereço: Avenida Brasil, nº 1.025, bairro Rui Pires de Lima, Novo
Progresso/PA. DECISÿO R.H. Recebo o pedido de cumprimento de sentença. Anote-se a mudança
de fase no sistema LIBRA/TJPA. Intime-se a parte executada para pagar o débito atualizado, no prazo
de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver, restando alertado que não ocorrendo o pagamento
voluntário no prazo, o valor será acrescido de multa de 10% (dez por cento) e honorários advocatÃ-cios
também no montante de 10% (dez por cento) (art. 523 do CPC). Advirta-se o executado de que,
transcorrido o prazo sem pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar
impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação. Não efetuado tempestivamente o
pagamento voluntário e não apresentada impugnação e tendo em vista que a execução se
processa no interesse do credor, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer
o que entender de direito para o prosseguimento da execução, sob pena de extinção. Apresentada a
impugnação, intime-se a parte exequente para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias. Com o
transcurso dos prazos alhures ou apresentação da manifestação, conclusos para deliberação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Em tudo, certifique-se. P.R.I.C. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 25 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00086542820188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REQUERENTE: A. O.

Representante(s):

OAB 20181 - LEVI ONETTA (ADVOGADO)

MENOR: J. R. O.

REQUERIDO: D. N. R.

Representante(s):

OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO)

PROCESSO: 00069435620168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: ---REQUERENTE: BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB
20916-A - ANDRE DE ASSIS ROSA (ADVOGADO) REQUERIDO: INDUSTRIA MADEIREIRA KS LTDA
REQUERIDO: D T FERNANDES EIRELI ME REQUERIDO: DIJALMA TEIXEIRA
FERNANDES.DESPACHO Considerando o extrato retro, remetam-se os autos à UNAJ para aferir o
regular recolhimento das custas quanto à diligência requerida. Uma vez certificado o regular recolhimento,
venham os autos conclusos para efetivação da mesma. Em caso contrário, cancele-se o boleto pendente
de pagamento e emita-se novo boleto bancário para pagamento. Após, intime-se parte autora para, no
prazo de 15 (quinze) dias, realizar o pagamento das custas correlatas, sob pena de indeferimento da
diligência requerida. Transcorrido o prazo, com ausência de pagamento ou pagamento a menor, retornem-
me os autos conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÇÃO/OFÍCIO,
nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, data registrada no sistema. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÇÃO Juíza de Direito Substituta da Vara Cível da Comarca de Novo Progresso/PA, designada
por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00009229320188140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: ---REQUERENTE: ADEMAR GOBBI Representante(s): OAB 24197-A
ANA PAULA VERONA (ADVOGADA) OAB 12128 RUTHNEIA SOUZA TONELLI (ADVOGADO)
REQUERIDO: MOISES BERTA Representantes: OAB 16632-A KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO)
OAB 16630-A JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO). PROCESSO Nº: 0000922-93.2018.8.14.0115
DECISÃO Considerando que já houve impugnação à Contestação, bem como diante do lapso temporal
desde a última manifestação, intime-se as partes para que, no prazo comum de 15 (quinze) dias,
especifiquem provas que pretendem produzir ou manifestem interesse pelo julgamento antecipado da lide,
nos termos do artigo 355, I, do Código de Processo Civil. Advirta-se as partes de que serão indeferidos
pedidos de provas para as quais a necessidade não seja devidamente fundamentada, bem como que se
mostrarem desnecessárias ou protelatórias, com fundamento no art. 370, caput e parágrafo único, do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Código de Processo Civil. Transcorrido o prazo acima, independentemente de manifestação, retornem os


autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÇÃO/OFÍCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº
11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sítio eletrônico do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 24 de novembro de 2021.
CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO Juíza de Direito Substituta da Vara Cível da Comarca de Novo
Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado
com certificação digital)

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO EDITAL DE


CORREIÇÃO Edital de Corrreição Ordinária nº 02/2021, em cumprimento às determinações regimentais
da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior e à decisão de ID 819991 proferida no Processo nº
0002289-78.2021.2.00.0814. A Excelentíssima Senhora Dra. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO,
Juíza de Direito Substituta respondendo pela Vara Cível e Empresarial de Novo Progresso, no uso de suas
atribuições legais e regimentais, FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem
conhecimento que no período compreendido entre 11 e 21 de janeiro de 2022, a partir das 9 hrs, serão
submetido a correição periódica ordinária, pela MM. Juíza de Direito Substituta respondendo pela presente
Vara, Dra. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO, a unidade judiciária da Comarca de Novo Progresso, a
saber: Vara Cível e Empresarial. No decorrer dos trabalhos poderá ser tomada por termo, para as
providências cabíveis, toda e qualquer reclamação porventura apresentada pelo Ministério Público,
Defensoria Pública, Advogados, partes interessadas e pelo público em geral. E para que seja levado ao
conhecimento de todos, expede o presente edital, que será publicado no Diário de Justiça Eletrônico e
afixado na sede do Fórum Cível e Criminal da Comarca de NOVO PROGRESSO. Novo Progresso/PA, 03
de dezembro de 2021. Assinado de forma digital por CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÇÃO Juíza de
Direito Substituta respondendo pela Vara Cível da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio
da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00047437120198140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

REQUERENTE: C. T. N. P. P.

MENOR: S. S. A.

MENOR: W. S. A.

MENOR: S. S. A.

MENOR: S. S. A.

PROCESSO: 00077610820168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Recuperação Judicial em: 29/11/2021---REQUERENTE:VETERINARIA AGROBOI COMERCIO DE
PRODUTOS AGROPECUARIOS LTDA Representante(s): OAB 15.401 - MARCO AURELIO MESTRE
MEDEIROS (ADVOGADO) REQUERENTE:LUMA COMERCIO DE PRODUTOS AGROPECUARIOS
LTDA - EPP Representante(s): OAB 15.401 - MARCO AURELIO MESTRE MEDEIROS (ADVOGADO)
INTERESSADO: DUX ADMINISTRACAO JUDICIAL DE MATO GRSSO LTDA Representante(s): OAB
11876-A ALEXANDREY CHEKERDEMIAN SANCHIK TULIO (REPRESENTANTE/NOTICIANTE)
TERCEIRO: ARYSTA LIFESCIENCE DO BRASIL INDUSTRIA QUIMICA E AGROPECUARIA AS
Representante: OAB 27.141 JOSE ERCILIO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) TERCEIRO:BANCO
BRADESCO S/A Representantes: OAB 24.648-A TADEU CERBARO (ADVOGADO) OAB 24.318-A ELOI
CONTINI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0007761-08.2016.8.14.0115 DECISÿO R.H. Em decisão
anterior, às fls. 999-1.000, foi determinada a intimação das recuperandas para que apresentassem a
documentação contábil e justificassem sua não apresentação, sob pena de destituição de seus
administradores, nos termos do art. 52, inciso IV, da Lei nº 11.010/05. Foi determinada, ainda, a
intimação das recuperandas para comprovarem o pagamento da remuneração da administradora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

judicial, bem como foi autorizada a realização de assembleia geral de credores. As recuperandas
informaram que enviaram a documentação pendente à administradora, às fls. 1001-1007. Instada a
se manifestar, a administradora judicial apresentou relatório de revisão contábil, às fls. 1.009-1.043. O
JuÃ-zo da 18ª Vara CÃ-vel de Curutiba solicitou informações, à s fls. 1.044. O Edital de convocação
da assembleia geral de credores foi publicação no DJe em 21/10/2021, às fls. 1.045-1.046. A
administradora judicial informou a ausência de apresentação de demonstrativos contábeis pelas
recuperandas referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2021, Ã s fls. 1.045-1.052. Ato
contÃ-nuo, as recuperandas apresentaram requerimento de homologação de novo plano de
recuperação judicial e convocação de nova assembleia, às fls. 1.053-1.160. ÿ o relatório que se
faz necessário. Decido. De saÃ-da, verifico que persiste a desÃ-dia das recuperandas em atender Ã
determinação deste JuÃ-zo, quando do deferimento do processamento da recuperação judicial, à s
fls. 421-423, consistente na apresentação mensal de demonstrativos contábeis, a fim de permitir a
correta avaliação do estado das empresas. Nesse contexto, em atenção ao que dispõe o art. 52,
inciso IV, da Lei nº 11.101/05, que disciplina o processo de recuperação judicial, deve o(a)
recuperando(a) apresentar contas demonstrativas mensais enquanto perdurar a recuperação judicial,
sob pena de destituição de seus administradores. No caso em apreço, as recuperandas já foram
advertidas da citada penalidade, em decisão às fls. 999-1.000. Porém, conforme se depreende das
informações prestadas pela administradora judicial, às fls. 1.009-1.043 e 1.045-1.052, os mencionados
demonstrativos não têm sido apresentados. Ademais, em sua última manifestação nos autos, à s
fls. 1.053-1.160, as beneficiadas sequer carrearam os referidos documentos aos autos, fato que obsta o
regular desenvolvimento do múnus exercido pela administradora. Nesse cenário, considero que as
recuperandas, ao arrepio da benesse que a lei lhes confere para recuperação de sua saúde financeira
e das anteriores intimações e advertência deste JuÃ-zo, não estão contribuindo ativamente para
processo, o que demonstra verdadeira ausência de boa-fé para com o JuÃ-zo e os credores. Dito isso,
verifico que as recuperandas apresentam aditamento ao plano de recuperação judicial, cuja primeira
versão consta das fls. 550-647, sob fundamento de alteração nas circunstâncias fáticas em razão
da pandemia de Covid-19. Diante disso, considerando a iminência da assembleia, agendada para o
próximo dia 02/12/2021, por dever de prudência e a fim de sanar vÃ-cios e evitar prejuÃ-zos aos credores,
SUSPENDO a realização da assembleia geral de credores. Intimem-se as recuperandas para, no prazo
de 15 (quinze) dias, apresentarem toda a documentação contábil exigida, referente aos meses de
julho, agosto, setembro e outubro de 2021, bem como demais documentos apontados pela administradora
judicial, às fls. 1.009-1.043, além de comprovar o pagamento da remuneração da administradora
judicial, na forma requerida às fls. 926-936. Intimem-se, ainda, as recuperandas para, no mesmo prazo,
manifestarem-se sobre a comunicação à fls. 1.044. Transcorrido o prazo acima, com ou sem
manifestação, certifique-se e intime-se a administradora judicial para, no prazo de 30 (trinta) dias,
manifestar-se sobre eventual documentação apresentada e encaminhar relatório sobre a atual
situação financeira da empresa, considerando o novo plano de recuperação judicial acostado às fls.
1.016-1.117, bem como sobre a necessidade de desconstituição dos administradores das
recuperandas, por força do artigo 52, inciso IV, da Lei nº 11.101/05. Cumpridas as determinações,
conclusos para deliberação. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada,
como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação
dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00012276320078140115 PROCESSO ANTIGO: 200710006500


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 30/11/2021---REQUERENTE:GERMANO ALVES DOS
SANTOS REQUERENTE:PAULO RICARDO DIAS WANDENKOLCK Representante(s): FRANCISCO
ELIEZER MAGALHAES PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERENTE:PAULINO LARA AMARILHA
REQUERENTE:WALDIR ALMEIDA SANTANA Representante(s): OAB 10562-B - ANTONIO BOVI FILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ ANTONIO NAVARRO ENCINAS REQUERENTE:ANTONIO BATISTA
DE ABREU REQUERENTE:JOAO EVANGELISTA DE MEL REQUERENTE:JOSE ROOSEVELT
TEIXEIRA BRASILEIRO REQUERENTE:DIVINO JOSE ALVES PEREIRA REQUERENTE:MATEUS JOSE
DE LIMA. PROCESSO Nº 0001227-63.2007.8.14.0115 SENTENÿA I. RELATÿRIO Trata-se de
ação de servidão de passagem c/c tutela de urgência movida por Paulo Ricardo dias wandenkolck,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

josé roosevelt teixeira brasileiro, PAULINO LARA AMARILHA, WALDIR ALMEIDA SANTANA, JOÿO
EVAGELISTA DE MEL, GERMANO ALVES DOS SANTOS, DIVINO JOSÿ ALVES PEREIRA, MATEUS
JOSÿ DE LIMA e ANTÿNIO BASTISTA DE ABREU em desfavor de LUIZ ANTÿNIO NAVARRO
ENCINAS. Segundo a petição inicial WALDIR tem a posse do ¿Garimpo na pista da Mutum¿, no
qual trabalham os demais autores, o qual só possui acesso mediante passagem em terras de posse do
réu. A petição inicial de fls. 02-07 veio acompanhada dos documentos de fls. 08-44. Uma vez
intimados a comprovar direito ao benefÃ-cio da justiça gratuita ou o recolhimento das custas correlatas
(fls. 45), os mesmos realizaram o pagamento correlato, motivo pelo qual, na decisão de fls. 48-49, foi
recebida a petição inicial, na qual foi determinada a citação do réu e designada audiência de
justificação. Na petição de fls. 53-54 foi retificado o polo passivo, o que foi deferido na decisão de
fls. 55. Entretanto, a audiência não foi realizada, conforme certidão apócrifa de fls. 57v. Quase 12
(doze) anos depois, foi proferido o despacho de fls. 63, no qual foi determinada a intimação dos autores
para manifestar interesse no prosseguimento do feito (fls. 63). Embora pessoalmente intimado (fls. 64v), o
autor WALDIR, único que continuou a peticionar nos autos, não se manifestou. da parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento no feito diante daquela devolução. Após, a parte autora juntou
a petição de fls. 82, na qual se manifestou sobre o prosseguimento do feito. Após os autos vieram
conclusos. ÿ o relatório necessário. Decido. II. FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade de maiores
considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o feito,
deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo. Sendo assim, o processo encontra-se paralisado
por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento da ação, razão pela qual deve ser extinto sem resolução do mérito. Conforme se
extrai dos autos, ocorreu mais de uma intimação pessoal da parte autora WALMIR para conferir efetivo
andamento ao feito, conforme fls. 64v. Não bastasse isso, mesmo há 12 (doze) anos atrás, era o
único dos autores que aportou algumas petições intercorrentes aos autos, Além disso, é cediço
que as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que
lhes competem para o regular andamento no feito, conforme determina artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Isso porque não é dever do Poder Judiciário promover atos indefinidamente sem que a
parte autora manifeste-se interesse no feito de maneira efetiva. Patente, pois, o abandono da causa.
Ademais, não se pode manter no acervo uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação e pelo tempo decorrido desde o ajuizamento da presente ação.
Ainda, sob a ótica do juiz como administrador de um passivo processual, tendo que administrar a taxa de
congestionamento e envidar esforços no sentido do cumprimento de metas do CNJ, ficar aguardando o
comparecimento espontâneo da parte autora para requerer o prosseguimento da ação, sobretudo no
caso em comento, no qual a ação foi ajuizada há mais de 15 (quinze) anos. Deste modo, resta
evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo alternativa ao
julgador senão a prolação de sentença terminativa. III. DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo extinto o
feito, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de Processo Civil.
Condeno a autora em custas, tendo em vista o princÃ-pio da causalidade. Deixo de condenar a autora em
honorários advocatÃ-cios, visto que a ré nunca integrou, de fato, a lide. IV. DISPOSIÿÿES FINAIS Na
hipótese de interposição de apelação, tendo em vista a nova sistemática que extinguiu o juÃ-zo de
admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo 1.010 do Código de Processo Civil,
determino que, sem a necessidade de nova conclusão, intime-se a parte contrária para que ofereça
resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve ser intimada a parte contrária para
oferecer contrarrazões. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e cautelas de praxe e com as nossas homenagens,
consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código de Processo Civil. Por derradeiro, determino Ã
Secretaria: 1. Intime as partes do inteiro teor desta sentença. 2. Após o trânsito em julgado, arquive no
sistema LIBRA/TJPA e encaminhe os autos ao arquivo definitivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento
nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 30 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00016753120108140115 PROCESSO ANTIGO: 201010013617


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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:


Execução Fiscal em: 29/11/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
EXECUTADO:BOIFORTE IND E COMERCIO DE PRODUTOS VETERINARIOS Representante(s): OAB
12712 - LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) . PROCESSO nº 0001675-31.2010.8.14.0115
SENTENÿA I - RELATÿRIO      Cuida-se de EMBARGOS DE DECLARAÿÿO opostos às fls.
27-33 opostos BOIFORTE INDÿSTRIA E COMÿRCIO DE PRODUTOS VETERINÃRIOS LTDA. em
face de sentença à s fls. 26-26V. Alega a parte embargante, em sÃ-ntese, que a sentença padece de
contradição ante a condenação em custas do executado, o qual não teria sequer sido citado.
     Rumaram os autos conclusos. ÿ o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO
     Inicialmente, verifico que os Embargos de Declaração foram tempestivamente opostos e
reconheço a legitimidade recursal da parte embargante, bem como o seu interesse recursal. Com efeito,
regularmente processados, não há qualquer fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer, estando
preenchidos os pressupostos intrÃ-nsecos e extrÃ-nsecos da presente via eleita. Dito isso, passo a
conhecer do recurso. E, de saÃ-da, entendo que não merecem ser acolhidos.      ÿ cediço que
os embargos declaratórios buscam sanar vÃ-cios contidos na prestação jurisdicional, servindo como
meio idôneo à complementação do julgado, diante da obscuridade, contradição ou omissão da
decisão, de acordo com o artigo 1.022, incisos I, II e III, do Código de Processo Civil.      No caso
em tela, verifico que não há qualquer contradição na sentença embargada. Ressalto que a
matéria invocada nas razões recursais foi devidamente enfrentada no julgado, tendo a decisão
exposto de modo claro o entendimento deste JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Por oportuno, rememoro que a
contradição, omissão ou obscuridade que permite o acolhimento dos embargos é intrÃ-nseco ao ato
decisório, um vÃ-cio interno, portanto. Logo, não é possÃ-vel o acolhimento de embargos para sanar
um eventual vÃ-cio de contrariedade quanto à prova dos autos. Nesse sentido, destaco o seguinte
precedente: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÿÿO.
CONTRADIÿÿO. NECESSIDADE DE SER INTERNA. PRETENSÿO INFRINGENTE.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESACOLHIDO. - A contradição que autoriza os embargos de
declaração é aquela interna ao acórdão, verificada entre a fundamentação do julgado e a sua
conclusão, e não aquela que possa existir, por exemplo, com a prova dos autos. (STJ - REsp: 322056
RJ 2001/0051198-8, Relator: Ministro SÃLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, Data de Julgamento:
09/10/2001, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 04.02.2002 p. 385)      O que se
vê, no caso em apreço, é que o julgador concluiu de forma diversa da pretendida pela parte
embargante, caracterizando, assim a pretensão de um exercÃ-cio de um juÃ-zo de retratação quanto
ao decidido, o que é vedado.      Lembre-se, a propósito, que ¿o reexame de matéria já
decidida com a simples intenção de propiciar efeitos infringentes ao decisum impugnado é
incompatÃ-vel com a função integrativa dos embargos declaratórios¿ (STJ, EDcl nos EDcl nos EAg
1372536/SP, Relator Ministro João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJ 29/5/2013).      Neste
sentido também é o entendimento deste Tribunal de Justiça, conforme ementa a seguir transcrita:
PROCESSO CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÿÿO EM APELAÿÿO. ALEGAÿÿO DE
OMISSÿO. AUSÿNCIA - DESCABIMENTO. 1. Os embargos de declaração se prestam ao
saneamento de erros de forma ou erro material do julgado; 2. O fenômeno da omissão do acórdão
importa em erro formal e sua correção deve ser alheia à rediscussão da matéria; 3. Uma vez
ausente a omissão deduzida pelo embargante, e sim sua insurgência ante o conteúdo da decisão, os
embargos de declaração não devem ser acolhidos. Inteligência do art. 536, do CPC/73; 4. Embargos
conhecidos e não acolhidos. (TJPA - 2017.04261618-48, 181.702, Rel. CELIA REGINA DE LIMA
PINHEIRO, ÿrgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÿBLICO, Julgado em 2017-10-02, publicado
em 2017-10-16).          Em adição, conforme estabelece o artigo 494 do Código de
Processo Civil, uma vez publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofÃ-cio
ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo; II - por meio de embargos de
declaração.          Entretanto, não assiste razão ao executado. Isso porque a
sentença condenou o EXECUTADO ao pagamento de custas em razão do princÃ-pio da causalidade,
isto é, este deu causa ao ajuizamento da ação.          Conforme fls. 10 o pagamento da
dÃ-vida foi feito em 19 de dezembro de 2013, ou seja, mais de 3 (três) anos após o ajuizamento da
presente ação. Dessarte, verifica-se que, de fato, foi o exequente que deu causa a este ajuizamento,
motivo pelo qual não há qualquer contradição na sentença.          Muito embora tenha
o embargante alegado que não foi citado, dessume-se a regularidade de sua citação da certidão de
fls. 06.      Sendo assim, reconheço ser caso de não provimento do recurso. III - DISPOSITIVO
     Ante todo o exposto, CONHEÿO dos Embargos de Declaração NEGO-LHES
PROVIMENTO, ante a ausência de contradição, mantendo a sentença embargada em todos os seus
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

termos. IV - DISPOSIÿÿES FINAIS      Diante disso, determino: 1. Intime-se a parte, por meio de
publicação no DJEN. 2. Na hipótese de interposição de apelação, tendo em vista a nova
sistemática que extinguiu o juÃ-zo de admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo
1.010 do Código de Processo Civil, sem necessidade de nova conclusão, intime-se a parte contrária
para que ofereça resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve ser intimada a
parte contrária para oferecer contrarrazões. 3. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação,
encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e cautelas de praxe e com
as nossas homenagens, consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código de Processo Civil. 4. De
outro modo, certificado o trânsito em julgado, arquive-se e promova-se a baixa, com as cautelas de
praxe. 5. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00019869020088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810016128


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução Fiscal em: 29/11/2021---AUTOR:FAZENDA PUBLICA ESTADUAL REU:IVANIR SUELY
BIANCHINI Representante(s): OAB 12712 - LEONARDO MINOTTO LUIZE (ADVOGADO) . PROCESSO
nº 0001986-90.2008.8.14.0115 DECISÿO          Nas petições de fls. 39-40,
protocolizada em 13 de setembro de 2021, e 41-42, protocolizada em 04 de outubro de 2021, o executado
pretende seja revista a sentença de fls. 34-35, a qual foi publicada em 19 de agosto de 2021.
         Conforme estabelece o artigo 494 do Código de Processo Civil, uma vez publicada a
sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para corrigir-lhe, de ofÃ-cio ou a requerimento da parte,
inexatidões materiais ou erros de cálculo; II - por meio de embargos de declaração.
         Primeiramente e tendo em vista o aludido dispositivo, verifica-se a manifesta
inadequação das vias eleitas para alegada correção da sentença. Entretanto, verifico que há
alegação de erro material.          Entretanto, não assiste razão ao executado. Isso
porque a sentença condenou o EXECUTADO ao pagamento de custas em razão do princÃ-pio da
causalidade, isto é, este deu causa ao ajuizamento da ação.          Conforme fls. 29 o
pagamento da dÃ-vida foi feito em 26 de novembro de 2013, ou seja, mais de 5 (cinco) anos após o
ajuizamento da presente ação. Dessarte, verifica-se que, de fato, foi o exequente que deu causa a este
ajuizamento, motivo pelo qual não há qualquer erro material na sentença.          Ante o
exposto, intime-se o vencido (EXECUTADA IVANIR SUELY BIANCHINI) para pagamento do boleto de fls.
37.          P. R. I. C. SERVE A PRESENTE POR CÿPIA DIGITADA COMO MANDADO DE
CITAÿ¿O / INTIMAÿ¿O / OFÃCIO NOS TERMOS DO PROVIMENTOS Nº 002/2009 E 011/2009
CJRMB, CUJA AUTENTICIADADE PODERÃ SER VERIFICADA EM CONSULTA AO SÃTIO
ELETRÿNICO          Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2021.
         CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO          JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021

PROCESSO: 00105849120168140005 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução Fiscal em: 29/11/2021---EXEQUENTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s): OAB 11468 - JOSE EDUARDO CERQUEIRA GOMES (PROCURADOR(A))
EXECUTADO:E HINCHEL POSTO SANTA CATARINA. PROCESSO Nº: 0010584-91.2016.8.14.0115
DECISÿO Ante o disposto no artigo 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, DEFIRO o requerido
na petição de fls. 11 até o prazo final do parcelamento nele referido. Decorrido o perÃ-odo de 1 (um)
ano da suspensão sem qualquer manifestação, remetam-se os autos ao exequente para que, em 5
dias, se manifeste sobre o prosseguimento do feito, observando-se as prerrogativas da Fazenda Pública.
Certifique e aguarde o decurso do prazo em secretaria. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a
redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
951
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

Progresso/PA, 29 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito


Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00035774320158140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Execução Fiscal em: 29/11/2021---EXEQUENTE:MUNICIPIO DE NOVO PROGRESSO PARA
Representante(s): OAB 19920-A - HELDER DE SOUZA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14271 ¿ EDSON
DA CRUZ DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:WAGNER LOPES CIPRIANO. PROCESSO Nº:
0003577-43.2015.8.14.0115 EXECUTADO: WAGNER LOPES CIPRIANO Endereço: RUA NOGUEIRA,
Nº 49, SETOR INDUSTRIAL III, CEP: 68.193-000. DECISÿO Considerando a petição de fls. 19, cite-
se o réu no endereço indicado às fls. 21, conforme determinação de fls. 16. Cumpridas as
determinações, certifique-se e retornem-me os autos conclusos. Servirá a presente, por cópia
digitalizada, como mandado de CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº
003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade
pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00045116920138140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE:NAIR WAGNER Representante(s): OAB
22105-A - MARISA TEREZINHA VESZ (ADVOGADO) OAB 22106-A QUECELI DE CARLI (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO Nº: 0004511-
69.2013.8.14.0115 DECISÿO Intime-se a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, manifeste-se
sobre a petição da parte ré, às fls. 186. Transcorrido o prazo acima, certifique-se e retornem os
autos conclusos. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00043322820198140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---

MENOR: L. L. L.

PROCESSO: 00073832320148140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE:RAIMUNDO FERREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 15186-A - CELIA ELIGIA BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PROCESSO Nº: 0007383-23.2014.8.14.0115
SENTENÿA I - RELATÿRIO Cuidam os autos de Ação Ordinária para concessão de
aposentadoria rural por idade movida por RAIMUNDO FERREIRA DOS SANTOS em face do INSS,
ambos devidamente qualificados nos autos. A parta autora apresentou pedido de desistência às fls. 103.
No despacho de fls. 104 foi determinada a intimação da ré para concordância quanto Ã
desistência. Regularmente intimada, a ré condicionou sua concordância à renúncia ao direito em
que se funda a ação (fls. 107). Diante disso, na decisão de fls. 109, foi determinada a intimação da
autora para se manifestar. Na petição de fls. 110 o autor trouxe aos autos renúncia ao direito. ÿ o
relatório necessário. Decido. II - FUNDAMENTAÿÿO Compulsando os autos verifico que não há
óbice ao acolhimento do pedido de desistência, visto que não houve apresentação de
contestação, uma vez que o houve concordância expressa do réu, conforme fls. 107, razão pela
qual observado o disposto no artigo 485, § 4º, do Código de Processo Civil. Note-se que na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

procuração de fls. 14 consta outorga de poderes para tanto. Nestes termos, pleiteada a
homologação da desistência, de rigor seu acolhimento. III - DISPOSITIVO Diante do exposto,
HOMOLOGO o pedido de desistência e extingo o processo sem resolução do mérito, com
fundamento no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil. Custas pela parte desistente (artigo
16 da Lei Estadual nº 8.328/15), as quais ficam sob condição suspensiva de exigibilidade, na forma do
artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil. Certifique-se, desde logo, o trânsito em julgado, com
arrimo no art. 1.000 do Código de Processo Civil. Arquive-se e proceda-se a baixa. Publique-se e
cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos
termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da
CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE
ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA,
designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com
certificação digital)

PROCESSO: 00075211920168140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE:ELAINE MACIEL PREZZA
Representante(s): OAB 20938-A - PAULA SAVARIS BEE (ADVOGADO) REQUERIDO:SERGIO
APARECIDO DE OLIVEIRA CORDEIRO. DESPACHO 1.     Certifique-se o trânsito em julgado da
sentença, bem como a existência de custas judiciais pendentes de pagamento. 2.     Tendo em
vista a certidão retro, proceda à inscrição em DÃ-vida Ativa, com a atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais, conforme determina o art. 46 da Lei Estadual nº 8.328/2015,
com a redação dada pela Lei Estadual nº Lei 9.217/2021, por meio da ferramenta integrativa
disponibilizada pela Secretaria de Informática/TJPA, no link https://divida-ativa.i.tj.pa.gov.br/.
3.     Realizada a inscrição, certifique-se e arquive-se, com a devida baixa processual. Servirá a
presente, por cópia digitalizada, como mandado de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento
nº 003/2009, com a redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja
autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará
(http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, $DTHOJE. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za
de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria
nº 1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00016848520138140115 PROCESSO ANTIGO: ---


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021---REQUERENTE:GYOVANA ROSENILDA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 16630-A - JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 16632-A -
KLEVERSON FERMINO (ADVOGADO) REQUERIDO:ADILTON CEZAR DE OLIVEIRA ARRUDA.
PROCESSO Nº 0001684-85.2013.8.14.0115 SENTENÿA I. RELATÿRIO Trata-se de ação de
rescisão contratual c/c tutela de urgência de interdito proibitório movida por GYOVANA ROSENILDA
DE OLIVEIRA. em desfavor de ADILTON CEZAR DE OLIVEIRA ARRUDA. A petição inicial de fls. 02-
10 veio acompanhada dos documentos de fls. 11-26, em especial a cópia do contrato de cessão e
transferência de direitos possessórios de fls. 12-14. Na decisão de fls. 29-30 foi proferida a decisão
de recebimento da petição inicial, na qual foi determinada a citação do executado, designada
audiência de conciliação instrução e julgamento e deferida medida liminar, na qual foi proibida e
entrada nas terras objeto da lide e realizar negociações quanto à fazenda RAMALECOTE. Conforme
certidão de fls. 33, não foi possÃ-vel realizar a citação, motivo pelo qual foi determinada a
renovação da diligência na audiência realizada, bem como redesignada a audiência, conforme
termo de fls. 34. ÿs fls. 37 consta certidão negativa do oficial de justiça. Diante disso, conforme termo
de fls. 38, foi mais uma vez redesignada a audiência. Nova certidão negativa consta de fls. 41, razão
pela qual também restou frustrada a nova audiência, bem como redesignada (fls. 43). ÿs fls. 46 consta
termo de audiência, na qual, ausentes ambas as partes, foi determinada a expedição de ofÃ-cio ao
JuÃ-zo deprecado para que preste informações sobre o cumprimento da carta precatória, bem como
determinada a expedição de novo mandado de citação. Em resposta, o JuÃ-zo deprecado trouxe aos
autos o ofÃ-cio de fls. 47, no qual foi indicada a ausência de recolhimento de custas para a diligência.
Após, no despacho de fls. 48v foi determinada a intimação da parte autora para manifestar interesse
no prosseguimento do feito. Entretanto, a mesma continuou inerte (fls. 49). Intempestivamente, a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

autora se manifestou na petição de fls. 50-51. Após, a carta precatória foi devolvida ante o não
pagamento de custas, conforme fls. 79. No despacho de fls. 81 foi determinada a intimação da parte
autora para manifestar interesse no prosseguimento no feito diante daquela devolução. Após, a parte
autora juntou a petição de fls. 82, na qual se manifestou sobre o prosseguimento do feito. Após os
autos vieram conclusos. ÿ o relatório necessário. Decido. II. FUNDAMENTAÿÿO Sem necessidade
de maiores considerações, verifico que a parte autora não se desincumbiu do ônus de impulsionar o
feito, deixando de atender à exigência expressa deste juÃ-zo. Sendo assim, o processo encontra-se
paralisado por desÃ-dia e desinteresse da parte autora que não promoveu atos indispensáveis para o
prosseguimento da ação, razão pela qual deve ser extinto sem resolução do mérito. Conforme se
extrai dos autos, ocorreu mais de uma intimação da parte autora para conferir efetivo andamento ao
feito, a primeira delas há mais de 6 (seis) anos, conforme fls. 48v. Não bastasse isso, embora expressa
e regularmente intimada a se manifestar quanto à devolução da carta precatória, a parte autora
trouxe aos autos a petição de fls. 82, na qual se manifestou genericamente sobre o prosseguimento do
feito, sem fazer qualquer alusão à diligência pendente ou a outra que entendesse ser necessária. Em
adição, observa-se que a audiência foi redesignada sucessivas vezes sem qualquer sucesso. Na
última delas, inclusive, a parte autora foi ausente (fls. 46), o que confirma seu manifestou desinteresse no
cumprimento das determinações deste JuÃ-zo e no andamento do feito. Além disso, é cediço que
as partes interessadas nos processos judiciais devem sempre promover os atos e diligências que lhes
competem para o regular andamento no feito, conforme determina artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Isso porque não é dever do Poder Judiciário promover atos indefinidamente sem que a
parte autora manifeste-se interesse no feito de maneira efetiva. Patente, pois, o abandono da causa.
Ademais, não se pode manter no acervo uma ação que não tem a mÃ-nima viabilidade de
prosseguimento, ocupando apenas as prateleiras e a estatÃ-stica da Comarca, sobretudo pelo decurso de
prazo sem nenhuma manifestação e pelo tempo decorrido desde o ajuizamento da presente ação.
Ainda, sob a ótica do juiz como administrador de um passivo processual, tendo que administrar a taxa de
congestionamento e envidar esforços no sentido do cumprimento de metas do CNJ, ficar aguardando o
comparecimento espontâneo da parte autora para requerer o prosseguimento da ação. Deste modo,
resta evidente a falta de interesse da parte autora na continuação do processo, não havendo
alternativa ao julgador senão a prolação de sentença terminativa. III. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo extinto o feito, sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do Código de
Processo Civil. Condeno a autora em custas, tendo em vista o princÃ-pio da causalidade. Deixo de
condenar a autora em honorários advocatÃ-cios, visto que a ré nunca integrou, de fato, a lide. IV.
DISPOSIÿÿES FINAIS Na hipótese de interposição de apelação, tendo em vista a nova
sistemática que extinguiu o juÃ-zo de admissibilidade a ser exercido pelo JuÃ-zo a quo, conforme artigo
1.010 do Código de Processo Civil, determino que, sem a necessidade de nova conclusão, intime-se a
parte contrária para que ofereça resposta no prazo legal. No caso de recurso adesivo, também deve
ser intimada a parte contrária para oferecer contrarrazões. Decorrido o prazo, com ou sem
manifestação, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal ad quem, com as anotações e
cautelas de praxe e com as nossas homenagens, consoante estabelece o artigo 1.010, §3º, do Código
de Processo Civil. Por derradeiro, determino à Secretaria: 1. Intime as partes do inteiro teor desta
sentença. 2. Após o trânsito em julgado, arquive no sistema LIBRA/TJPA e encaminhe os autos ao
arquivo definitivo. 3. Publique-se e cumpra-se. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado
de INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada pelo
Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio eletrônico
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de novembro
de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel da
Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00016343520088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810013025


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o: Ação
Civil Pública em: 29/11/2021---AUTOR:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:DELCESAR PEGORETTI. PROCESSO Nº: 0001634-35.2008.8.14.0115 RÿU:
DELCESAR PEGORETTI Endereço: RUA RIO FRESCO S/N, BAIRRO CIDADE ALTA, CASTELO DOS
SONHOS, ALTAMIRA/PA, CEP: 68.379-500. DECISÿO Considerando a petição de fls. 27, cite-se o
réu no endereço indicado, conforme determinação de fls. 16. Cumpridas as determinações,
certifique-se e retornem-me os autos conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado de CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a
954
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

redação dada pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser
comprovada no sÃ-tio eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo
Progresso/PA, 29 de novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito
Substituta da Vara CÃ-vel da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº
1369/2021, publicada no DJE nº 7115/2021 (Assinado com certificação digital)

PROCESSO: 00018344220088140115 PROCESSO ANTIGO: 200810014792


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPCAO A??o: Ação
Civil Pública em: 29/11/2021---AUTOR:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:DEJAME ALVES DA SILVA. PROCESSO Nº: 0001834-42.2008.8.14.0115 RÿU:
DEJAME ALVES SILVA Endereço: RUA DAS FLORES, Nº 79, MATADOR, URUARÃ/PA, Telefone:
(93) 9990-1846. DECISÿO Considerando a petição de fls. 19, cite-se o réu no endereço indicado,
conforme determinação de fls. 10. Cumpridas as determinações, certifique-se e retornem-me os
autos conclusos. Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado de
CITAÿÿO/INTIMAÿÿO/OFÃCIO, nos termos do Provimento nº 003/2009, com a redação dada
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB, cuja autenticidade pode ser comprovada no sÃ-tio
eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (http://www.tjpa.jus.br). Novo Progresso/PA, 29 de
novembro de 2021. CAMILLA TEIXEIRA DE ASSUMPÿÿO JuÃ-za de Direito Substituta da Vara CÃ-vel
da Comarca de Novo Progresso/PA, designada por meio da Portaria nº 1369/2021, publicada no DJE nº
7115/2021 (Assinado com certificação digital)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

COMARCA DE SENADOR JOSE PORFIRIO

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE SENADOR JOSE PORFIRIO

E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

PRAZO DE 90 (NOVENTA) DIAS

O Excelentíssimo Senhor ANTÔNIO FERNANDO DE CARVALHO VILAR, Juiz de Direito respondendo


pela Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio, faz saber ao nacional FREDERICO LUIZ
TEIXEIRA MARTIN, brasileiro, solteiro, nascido aos 02/09/1976, portador da CI/RG nº 740740 SSP/ES e
do CPF nº 074.887.757-67, filho de Adilson Luiz Martin, com endereço declarado nos autos como sendo
Rua Maratizes, nº 250, bloco 02, apto. 1002, bairro Valparaíso, Serra-ES, porém por não ter sido possível
ter sido localizado para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 90
(noventa) dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por este Juízo em 11/12/2019, às fls. 317/322
dos autos da ação civil pública de indenização por dano material e moral coletivo causado ao meio
ambiente nº 0000103-46.2012.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. Vistos, etc. Trata-se de
Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Pará em face de PORBRÁS MADEIRAS
LTDA., ADILSON LUIZ MARTIN, JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA PINHO, FREDERICO LUIZ TEIXEIRA
MARTIN e FELIPE ANDRÉ TEIXEIRA MARTIN, visando, no mérito, a responsabilização civil ambiental
para que os promovidos sejam condenados ao pagamento de indenização de danos morais coletivos e
patrimoniais ou, alternativamente, à determinação para que os réus promovam o reflorestamento da área
degradada ou outra região indicada pelo Ibama. Aduz a inicial que, conforme apuração no Procedimento
Administrativo nº 1.23.003.000116/2009-13 (fls. 19), em 2008 os réus infringiram norma prevista no art. 60
da Lei 9.605/98, bem como no art. 66, II e VII, do Decreto Federal 6.514/08, como indicado no auto de
infração 527264-D (fls. 03). Relata o requerente que a Operação Arco Fogo, do Ibama, constatou
funcionamento de porto de embarque e desembarque de produtos e subprodutos florestais em área de
preservação permanente, na margem direita do rio Xingu, sem licença ou autorização, aplicando à ré
Porbrás multa administrativa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Afirma, ainda, que diante da
constataç¿o administrativa, coube ao órg¿o ministerial demandar em busca da responsabilização civil dos
requeridos, pelos danos à sociedade decorrentes de les¿o ao meio ambiente. Inicial com documentos às
fls. 02/113-V. Petiç¿o inicial recebida em despacho às fls. 114. Contestaç¿o apresentada às fls. 127/133
pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, em defesa dos réus Porbrás, Felipe André,
Frederico Luiz, José Maria de Oliveira e Adilson Luiz, defendendo a ilegitimidade passiva e a ocorrência de
decadência quanto aos requeridos Felipe André, Frederico Luiz e José Maria, além da defesa de mérito.
Contudo, nos instrumentos de representaç¿o às fls. 134/138 n¿o consta procuraç¿o legítima pelo
promovido José Maria de Oliveira. Requerimento do Ministério Público às fls. 165, para fim de oficiar o
Ibama a apresentar cópia integral dos procedimentos oriundos dos autos de infraç¿es administrativas
constantes às fls. 21/24. Audiência de conciliaç¿o realizada às fls. 179/180, na qual o Ministério Público
requereu ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo ¿ SEMAT almejando esclarecer se
houve desmatamento na área que funcionava o porto de embarque e desembarque, bem como para que
haja indicaç¿o do prejuízo. Cópia digitalizada do Processo Administrativo do Ibama (fls. 183). Laudo
Técnico Ambiental apresentado às fls. 185/189 pela SEMAT, indicando a existência de um caminho aberto
na área da Porbrás até o rio Xingu, para embarque e desembarque de madeira, bem como a presença de
resíduos de madeira e regeneraç¿o da vegetaç¿o no local, de modo a concluir que houve supress¿o da
mata há muito tempo. Por fim, atesta o laudo que diante dos fatos provocados pelo fator humano, houve
prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato direto com as chuvas e de
eros¿o. Audiência de instruç¿o e julgamento realizada (fls. 191/193), ocasi¿o em que foi colhido o
depoimento pessoal do promovido Adilson Luiz. Ofício da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade ¿ SEMAS (fls. 198), indicando que a Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 724/2008 n¿o
abrangia autorizaç¿o para instalaç¿es portuárias, e que a Porbrás foi autorizada à atividade portuária
somente por meio da Autorizaç¿o de Funcionamento ¿ AF nº 166/2012, vencida em 18/06/2013, e
posteriormente, com a emiss¿o da Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 8358/2014, cuja autorizaç¿o ocorreu até
20/03/2017. Ante a n¿o representaç¿o processual do réu José Maria, o Ministério Público pleiteou (fls.
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199-V) sua citaç¿o por edital, o que foi realizado em 25/05/2016 (fls. 208), e na mesma manifestaç¿o
requereu nova intimaç¿o à SEMAT para que indique o cálculo do dano ambiental alegado, afirmando que
no laudo apresentado nos autos n¿o há como dimensionar o valor dos danos. Novo laudo emitido pela
SEMAT às fls. 215/223, no qual restou atestado que a área de preservaç¿o permanente, desmatada na
década de 90, foi vegetada novamente ou houve regeneraç¿o natural, conforme imagens obtidas nos
anos de 2012 e 2015. Contestaç¿o apresentada às fls. 226 pelo curador especial do requerido José Maria,
o dr. José Carlos Melém. Renúncia ao mandato (fls. 227) apresentada pela advogada do réu Porbrás (fls.
227/231). Renúncia ao mandato dos requeridos Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe André (fls. 245/251).
Alegaç¿es finais pelo Ministério Público às fls. 235/237, ratificando o pedido de condenaç¿o dos
requeridos ao pagamento de danos morais e materiais. Raz¿es finais apresentadas às fls. 263/266 pela
curadora especial do réu José Maria, aduzindo, em síntese, que este deixou de fazer parte da sociedade
em 15/09/2011, pugnando pelo reconhecimento de decadência. O réu Felipe André foi intimado
pessoalmente (fls. 307-V), mas n¿o constituiu novo procurador nem apresentou memoriais finais,
conforme certid¿o às fls. 308. O promovido Frederico Luiz foi intimado por edital (fls. 311), porém, n¿o
apresentou raz¿es finais nem constituiu novo advogado, conforme certid¿o às fls. 314. Os réus Porbrás e
Adilson Luiz foram intimados às fls. 256, mas n¿o constituíram novo causídico nem apresentaram
memoriais finais, conforme certid¿o às fls. 316. Os autos vieram-me conclusos para sentença. É o relato.
Decido. O art. 129, III, da Constituiç¿o Federal de 1988, atribui ao Ministério Público a legitimidade para
promover aç¿es que visam a proteç¿o do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros
interesses difusos e coletivos, justificando, assim, a propositura da presente demanda. De antem¿o, tenho
por bem registrar que reconheço a contestaç¿o dos réus Porbrás, Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe
André na peça juntada às fls. 127/133 pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, uma vez
que às fls. 134/138 constam as respectivas procuraç¿es. Quanto ao requerido José Maria, considerando
que a advogada acima o englobou na peça contestatória, mas sem apresentar instrumento procuratório do
réu em quest¿o, tenho que a contestaç¿o deste foi apresentada pelo curador especial (dr.) José Carlos
Melém, às fls. 226. Antes de me apreciar o mérito, passo a analisar as preliminares arguidas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Em ambas as peças contestatórias, os defensores técnicos
arguiram a ilegitimidade passiva dos réus José Maria, Frederico Luiz e Felipe André, sob a alegaç¿o de
decadência pelo fato destes terem se desligado do quadro societário da ré Porbrás há mais de 03 (três)
anos. Tal preliminar n¿o merece guarida, vez que a atuaç¿o do Ibama, constatando os danos, ocorreu no
ano de 2008, quando os requeridos supraindicados ainda faziam parte do quadro societário da ré Porbrás,
os quais se retiraram apenas no ano de 2011. Nesse aspecto, o art. 1.032 do CC determina a
responsabilização dos sócios retirantes em até 02 (dois) anos, após a averbaç¿o da retirada da sociedade.
Transcrevo: ¿Art. 1.032. A retirada, exclus¿o ou morte do sócio, n¿o o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigaç¿es sociais anteriores, até dois anos após averbada a resoluç¿o da
sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto n¿o se requerer a
averbaç¿o¿. Ademais, a presente aç¿o foi distribuída no ano de 2012, de modo que, pelo exposto, resta
clarividente a legitimidade passiva de todos os réus indicados na inicial. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA
INICIAL. De igual forma, n¿o merece acolhida a pretensa preliminar de inépcia da inicial (fls. 128/129), eis
que o autor indicou corretamente os alegados danos ao meio ambiente, fazendo menç¿o inicialmente e
diligenciando acerca da complementaç¿o da apuraç¿o dos prejuízos ao meio ambiente, de modo que os
réus tiveram amplas condiç¿es de apresentarem suas defesas, inclusive, pelos dados apontados pelos
procedimentos administrativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis ¿ IBAMA. Ademais, a jurisprudência pátria é uníssona ao definir que os danos causados ao
meio ambiente n¿o necessitam de valor específico indicado pelo autor, podendo, pois, ser arbitrado pelo
julgador, respeitando-se a razoabilidade e proporcionalidade, a exemplo dos entendimentos a seguir:
¿ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. DANOS AMBIENTAIS. DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO MAR. INDENIZAÇ¿O. VALOR
ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL SEGUNDO ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUAO. REVIS¿O.
INVIABILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 1. É assente nesta Corte que somente é possível a
reavaliaç¿o do quantum arbitrado a título de danos causados ao meio ambiente nos casos em que se
afigure exorbitante ou irrisório, o que evidentemente n¿o se configura no caso dos autos. Portanto, incide
na espécie, o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental n¿o provido¿. (STJ - AgRg no AREsp: 222483
SP 2012/0180576-7, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 18/11/2014, T1 -
PRIMEIRA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 27/11/2014). ¿EMENTA: ADMINISTRATIVO. AÇ¿O CIVIL
PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. DESMATAMENTO DE ÁREA DE FORMAÇ¿O CAMPESTRE SEM
AUTORIZAÇ¿O DE ÓRG¿O AMBIENTAL. ÁREA RECUPERADA NATURALMENTE. OBRIGAÇ¿O DE
INDENIZAR. PERTINÊNCIA. REPARAÇ¿O INTEGRAL. VALOR ARBITRADO. RAZOABILIDADE E
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PROPORCIONALIDADE. - O desmatamento de área de formaç¿o campestre sem autorizaç¿o de órg¿o


ambiental e que causa danos significativos à vegetaç¿o deve ser sancionado, também, com a obrigaç¿o
de pagar quantia em dinheiro. Precedente do STJ - A reparaç¿o do patrimônio ambiental deve ser a mais
completa possível, abrangendo obrigaç¿es de indenizar e de n¿o fazer, para além da recuperaç¿o natural
da área ao longo dos anos, circunstância que supriu t¿o somente a obrigaç¿o de fazer - O valor da
indenização deve ser arbitrado de modo razoável e proporcional à extens¿o do dano¿. (TJ-MG - AC:
10400130022322001 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 08/10/2019, Data de
Publicaç¿o: 15/10/2019). No mérito, vislumbro que o Processo Administrativo nº 1.23.003.000116/2009-
13, originado pelo auto de infração expedido pelo IBAMA, acostado às fls. 19/69, e apresentado
integralmente em mídia digital às fls. 183, constatou que a ré Porbrás estava com quantidade de madeira
condizente à comprovada documentalmente, mas autuou a mesma por ¿fazer funcionar atividade de porto
de embarque e desembarque de produtos e subprodutos florestais, em área de preservaç¿o permanente¿,
sem a devida licença legal. Por ocasi¿o, foi-lhe aplicada multa administrativa no valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). Considero, pois, que o procedimento administrativo é prova inequívoca da ocorrência
do dano causado pelo funcionamento de atividade portuária na sede da requerida Porbrás em área de
preservaç¿o permanente, uma vez que está revestido de fé pública do agente de fiscalizaç¿o ambiental do
IBAMA. Outrossim, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade ¿ SEMAS informou às fls.
198 que à época da ¿Operaç¿o Arco de Fogo¿ a ré Porbrás n¿o obtinha autorizaç¿o para instalaç¿es
portuárias, uma vez que a LO nº 724/2008 n¿o abrangia tais atividades, as quais foram autorizadas
somente em 2012. Nesse sentido, a própria ré Porbrás admitiu, em defesa junto ao IBAMA (fls. 87/88), o
funcionamento irregular do local de embarque e desembarque de produtos, sustentando que n¿o tinha
conhecimento da necessidade de obter licença específica para funcionamento de porto de embarque e
desembarque de madeiras e seus derivados. S¿o os termos da promovida às fls. 87: ¿[...] se falhamos,
n¿o foi por desrespeito à legislaç¿o vigente, mas sim porque ao longo destes anos todos n¿o tínhamos a
menor idéia de que fosse necessário ter uma autorizaç¿o especial para um local que n¿o é um porto e que
está colocado nos documentos que enviamos a cada ano para renovaç¿o da LO, e, portanto pensávamos
que a licença seria válida também para embarque e desembarque de produtos¿. Tal argumento n¿o
merece acolhida, vez que o art. 3º da Lei de Introduç¿o às normas do Direito Brasileiro é enfático ao
dispor que ninguém poderá se eximir de obedecer a legislaç¿o, em sentido amplo, sob o fundamento de
desconhecimento legal. In verbis: ¿Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que n¿o a
conhece¿. Portanto, os réus violaram flagrantemente o disposto no art. 66 do Decreto nº 6.514/2008, a
seguir transcrito: ¿Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos,
atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente
poluidores, sem licença ou autorizaç¿o dos órg¿os ambientais competentes, em desacordo com a licença
obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes: Multa de R$ 500,00 (quinhentos
reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milh¿es de reais)¿. Ato contínuo, a legislaç¿o atual preconiza que a
responsabilidade do infrator/poluidor pelo dano ambiental é objetiva, como assevera o art. 14, § 1º, da Lei
6.938/81, uma vez que o meio ambiente é um bem amplamente protegido pela Carta Magna/88, conforme
art. 225, sendo essencial à qualidade de vida da presente e futuras geraç¿es. A jurisprudência já é
pacífica nesse mesmo sentido, tendo o Supremo Tribunal Federal já assinalado o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado como a consagraç¿o constitucional de um direito de terceira dimens¿o.
Portanto, sendo desnecessária a apuraç¿o de culpa, uma vez que apurada sob a modalidade do risco
integral. Vejamos como é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do assunto:
¿APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA E
SOBRESTAMENTO DO FEITO. REJEITADAS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS DANOS
CAUSADOS. COMPROVAÇ¿O - DANO MATERIAL E REFLORESTAMENTO. PEDIDOS
ALTERNATIVOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇ¿O - PRAZO DE SEIS MESES. APRESENTAÇ¿O DE
PROJETO DE RECUPERAÇ¿O AO IBAMA. PRAZO PARA EXECUÇ¿O DO REFLORESTAMENTO.
DETERMINADO PELO IBAMA. (...) 2- Há independência entre as esferas administrativa, civil e penal.
Portanto, as decis¿es do Poder Judiciário n¿o est¿o vinculadas às conclus¿es adotadas em procedimento
administrativo. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada; 3- A responsabilidade por violaç¿o do meio
ambiente é objetiva, fundamentada na Teoria do Risco Integral, bastando a comprovaç¿o do nexo causal
da aç¿o ou atividade desenvolvida pelo agente com o dano provocado, independentemente da existência
de culpa; 4- De acordo com a extens¿o do dano, é possível subdividir o gênero dano ambiental, em duas
espécies: dano patrimonial e dano extrapatrimonial ou moral. Há total independência entre a reparaç¿o do
dano extrapatrimonial e do dano patrimonial; (...)¿ (TJPA 2017.04205724-17, 182.104, Rel. Celia Regina
de Lima Pinheiro, Órg¿o Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2017-09-25, publicado em
2017-10-24) A conduta direta da empresa requerida, e a conduta, no mínimo indireta, dos sócios daquela
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à época, os quais n¿o agiram para impedir a prática ilegal, tornam todos legitimados a comporem o polo
passivo da presente demanda, consoante arts. 2º e 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, c/c art. 3º da
Lei nº 6.938/81, os quais indicam como infratores todos aqueles que, direta ou indiretamente, tenham
praticado atividade causadora de degradaç¿o ambiental. Embora nos autos haja comprovaç¿o de
regeneraç¿o natural ou revegetaç¿o da área de preservaç¿o permanente desmatada para funcionamento
do porto irregular, a aç¿o dos réus causou danos ambientais amplamente indicados pela SEMAT (fls.
185/189), dentre os quais: prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato
direto com as chuvas e de eros¿o, n¿o podendo, portanto, os ilícitos serem relevados pelo Poder Público,
sobretudo pelo Judiciário. Assim, estando configurado o prejuízo, bem como o evidente nexo causal pela
conduta dos requeridos, a reparaç¿o deve ser condizente com o dano provocado, já que n¿o se trata de
simples reparaç¿o pessoal ou privada, mas de interesse coletivo ou mesmo geracional, impondo, dessa
forma, a reparaç¿o pelos danos materiais e morais coletivos causados. Pelo exposto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: A) condenar os requeridos, solidariamente, a título de danos materiais
coletivos, ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que será revertido ao Fundo
Municipal do Meio Ambiente desta Comarca; B) condenar os requeridos, solidariamente, ao pagamento de
dano moral coletivo ao meio ambiente e à coletividade no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), devendo ser revestido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos, nos termos do art. 13, da Lei nº
7.347/85. Intime-se o Ministério Público, inclusive para informar acerca dos dados da conta corrente do
Fundo Municipal do Meio Ambiente desta Comarca, bem como do Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Intime-se o requerido José Maria de Oliveira Pinho, por meio de sua curadora especial, de forma pessoal.
Intimem-se os demais requeridos nos últimos endereços cujas comunicaç¿es restaram frutíferas,
expedindo-se cartas precatórias e/ou editais, se necessário. Custas pelos requeridos. Sem honorários (art.
128, § 5º, II, ¿a¿, da CF/88). Após o trânsito em julgado, proceda-se o necessário, arquivando-se ao final.
Publique-se. Registre-se. Senador José Porfírio-PA, 11 de dezembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Aos 07 (sete) dias do mês de fevereiro do
ano de 2020. Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade
com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.

E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA - PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS

O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, conhecido como ¿Bombom
de Alho¿, brasileiro, paraense, nascido aos 16/02/1951, portador do RG nº 480018 SSP/PA, filho de Ana
Neves de Souza, com endereço declarado nos autos como sendo rua Martins (ou Mártir) Tiradentes, nº
609, cidade de Vitória do Xingu-PA, em razão de não ter sido encontrado, estando em lugar incerto e não
sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença
prolatada por este Juízo em 12/05/2021, à fl. 220 dos autos da Ação Penal nº 0000015-91.2001.8.14.0058,
que, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0000015-91.2001.8.14.0058. SENTENÇA. Compulsando os autos,
verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal pela
ocorrência da prescrição pretensão executória vez que, considerando a pena em concreto estabelecida na
sentença condenatória e o marco inicial para aferição do prazo prescricional após a imposição da
condenação, que é o trânsito em julgado para a acusação (fl. 175), não se tendo configurado qualquer das
causas interruptivas da prescrição, transcorreu o prazo prescricional. O sentenciado PEDRO MONTEIRO
DE SOUZA não iniciou até a presente data o cumprimento da sua respectiva pena, tendo perdido a pena
concretamente aplicada na sentença a sua força executória, pois não foi exercitada pelos órgãos estatais,
nos prazos previstos no artigo 109 do Código Penal. Observo que quando a extinção da punibilidade for
decretada após o trânsito em julgado, extingue-se a pretensão executória do Estado -imposição da pena-,
remanescendo, no entanto, os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como lançamento do
nome no rol dos culpados, incluindo a eventual reincidência, por razões de política criminal, ante a
existência de pronunciamento do Estado-juiz, com trânsito em julgado da sentença, infirmando a
culpabilidade do réu, se no caso for. Assim sendo, tendo havido a perda do Estado do direito aplicar
efetivamente a pena, em decorrência da prescrição executória DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
imposta ao condenado PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, relativamente ao presente processo, consoante
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artigo art. 107, inciso IV, 109, III, 110 § 1º, ambos do CPB e art. 66, II da Lei de Execução Penal, já que
transcorridos os prazos previstos no artigo 109 do Código Penal, a contar do trânsito em julgado da
sentença para a acusação, sem que o sentenciado iniciasse o cumprimento da sua pena. DECLARO,
ainda, que permanecem os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como o lançamento do
nome do rol dos culpados, uma vez que a causa de extinção ocorreu depois do trânsito em julgado da
sentença condenatória. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe do teor da sentença de fl. 81, para os
fins do art. 15, III, da Constituição Federal c/c Súmula 09 do TSE. Dê-se ciência ao Ministério Público.
Intimem-se. Façam-se as anotações necessárias. Arquive-se. Senador José Porfírio, 12 de maio de 2021.
Ênio Maia Saraiva. Juiz de Direito¿. Aos 16 (dezesseis) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois
mil e vinte e um). Eu, Elder Sávio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS

O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Guarda Judcial com Pedido de Tutela Antecipada sob
o n° 0000564-08.2018.8.14.0058, REQUERIDO: ELINALDO FERREIRA DUARTE, atualmente com
paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como ser encontrada para ser intimado
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o
EMBARGANTE; ELINALDO FERREIRA DUARTE, plenamente capaz, para conhecimento do teor da
SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Vistos etc. BERTOLINA CORREA MOURA, por
intermédio do Órgão Ministerial, protocolou ação de guarda em desfavor de ELINALDO FERREIRA
DUARTE, pugnando a guarda definitiva de L. C. D., aduzindo o óbito da genitora e a ausência física do pai
registral. Guarda provisória deferida à fl. 11. Citado por edital (fl. 13), foi designado curador especial ao
réu, que apresentou contestação por negativa geral à fl. 27/30. Estudo social às fls. 35/37. Designada a
audiência de instrução para a presente data, esta restou frustrada por ausência das partes, apesar de
regularmente intimadas ao ato. Razões finais ministeriais pela procedência do pedido. A curadora especial
igualmente se manifestou pela procedência. Sucintamente relatados, DECIDO. Inicialmente, entendo
desnecessária a redesignação da presente audiência, vez que o feito está instruído com estudo social,
sendo dispensável a oitiva da autora e da criança. Pois bem, passa-se ao mérito. O instituto da guarda,
após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), passou a ser encarado,
precipuamente, como medida preparatória à adoção ou à tutela, como resulta claro da leitura do § 1º do
artigo 33 da mencionada lei. Entretanto, em situações excepcionais, poderá ser deferida a guarda fora
dessas situações, "para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável"
(§ 2º do mesmo artigo), inclusive para efeito de aquisição formal da condição de dependente, também sob
o aspecto previdenciário (§ 3º, idem). Resta demonstrado nos autos o óbito da genitora da criança, bem
como a ausência física do genitor, que foi citado por edital, estando atualmente em lugar incerto e não
sabido. O estudo social foi claro ao destacar a presença esporádica do genitor, embora seja incerto seu
paradeiro. Quanto à relação entre a autora e a criança, tem-se que a conclusão técnica foi de que a infante
está bem inserida no contexto domiciliar e que a guarda à autora atende aos melhores interesses da
criança. À luz do parecer social e da concordância do órgão ministerial, entendo que os interesses da
infante restarão preservados em permanecendo sob os cuidados da autora, que se apresenta como
pessoa apta ao pleno exercício da guarda, resguardando os interesses da criança, que deve sobrelevar
aos demais. ISTO POSTO, com espeque no art. 33, § 2º, do ECA, julgo procedente o pedido e o faço com
resolução do mérito, para deferir a guarda definitiva de LUDYMILA CORREA DUARTE a BERTOLINA
CORREA MOURA, com os efeitos daí decorrentes. Transitada em julgado, tome-se o compromisso e
lavre-se o termo, arquivando-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Sem custas, em face
da gratuidade processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arbitro honorários à Curadora Especial
Dra. RUTILÉIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI ¿ OAB/PA nº 25.676-A, no valor de R$ 1.100,00 (mil e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

cem reais), em razão da ausência da Defensoria Pública nesta comarca a assumir o referido encargo.
Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos
dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar o presente
termo Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e
não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias do mês de
novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei
e subscrevi.¿

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS

O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Medidas Protetivas sob o n° 0001801-
14.2017.8.14.0058, REQUERIDO: ANTONIO DEODATO, atualmente com paradeiro incerto e não sabido,
do que, como não há como ser encontrada para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o REQUERIDO: ANTONIO DEODATO,
plenamente capaz, para conhecimento do teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz:
¿SENTENÇA Trata-se de autos de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pelo
Ministério Público Estadual em favor de D. de M. G., vítima de violência doméstica e familiar, onde consta
como agressor ANTONIO DEODATO, todos qualificados nos autos. Foram deferidas Medidas Protetivas
de Urgência em favor da vítima (fls. 08/09). Em seguida, a vítima manifestou-se pela revogação das
medidas, em razão de não mais subsistirem seus motivos (fl. 27). O Ministério Público pugnou pela
extinção do feito com a consequente revogação de tais medidas (fl. 34). Brevemente relatado. Decido. A
Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, estabeleceu medidas protetivas
em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da
necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das
partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida cautelar, basta que se verifiquem os requisitos
do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já que, naquele momento,
verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar a necessidade de sua
conservação, levando em consideração que o fato que deu origem ao presente procedimento, já se
encontrando superado pelo tempo. Entendo que as medidas protetivas possuem caráter satisfativo e
prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto que, atingindo, de imediato, seu objetivo
e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem arquivadas. Nesse sentido já decidiu o
Superior Tribunal de Justiça: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A
MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO
ÂMBITO CÍVEL. NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO POLICIAL, PROCESSO
PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 , observados os
requisitos específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins
de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da
existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. 2. Nessa
hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente
garantir a eficácia prática da tutela principal. O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são,
necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012). 3.
Recurso Especial não provido. (STJ - Resp: 1419421 GO 2013/0355585-8, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: Dje 07/04/2014)
(grifei) Compulsando os autos verifico que a vítima declarou ser dispensável a continuidade das medidas
protetivas de urgência. Entendo, desta forma, que houve expressa desistência. Ante o exposto, homologo
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a desistência e julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil e revogo as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar.
Sem custas processuais. Cientifique-se o Ministério Público. Intimem-se as partes. Caso não as encontre
para intimação, defiro a intimação por edital. De outra forma, havendo mudança de endereço, definitiva ou
temporária, sem prévia comunicação ao juízo, desde já, tenho por válida a intimação (art. 274, parágrafo
único, do CPC). Após, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se. Senador José Porfírio-PA, 23 de
setembro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na
forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias
do mês de novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da
Comarca que digitei e subscrevi.¿

E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA

PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS

O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional MARUO SÉRGIO CAMPOS DE ANDRADE, filho de Celita
Santos de Andrade e de Antônio Mendes de Andrade, que por não ter sido possível ser localizado para ser
intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar
ciência da sentença prolatada por este Juízo em 30/08/2021, nos autos do Termo Circunstanciado de
Ocorrência nº 0000128-11.2021.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0800128-
11.2021.8.14.0058. TERMO CIRCUNSTANCIADO (278). POLO ATIVO: Nome: IDMAR RODRIGUES
RIBEIRO. AUTOR DO FATO: MAURO SERGIO CAMPOS DE ANDRADE. POLO PASSIVO: Nome:
ESTADO DO PARA. SENTENÇA. Vistos, etc... Trata-se de TCO autuado em 24.04.1998, encaminhado à
Delegacia de Polícia em meados de dezembro/2000 e reenviado à Justiça local somente em 12.04.2021.
Compulsando os autos, reconheço a prescrição de ofício, conforme parecer ministerial. Explico. Verifico
que há questão prejudicial que impede o seguimento do feito, consistente na extinção da pretensão
punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pena em abstrato, vez que o fato delitivo se deu em
10.04.1998, passando-se mais de 23 anos de sua ocorrência. O(s) crime(s) em apreço, previsto(s) no(s)
arts. 163, III do CP, prescreve(m) em 8 (oito) anos (CP, art. 109, IV). Não incide(m) circunstância(s)
modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional. Logo, a pretensão punitiva estatal deveria ter sido
exercida no lapso temporal máximo de 8 (oito) anos. Com efeito, em 10.04.2006 houve a perda de
pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a prescrição relativamente ao delito imputado ao(s)
autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de MAURO SERGIO CAMPOS DE
ANDRADE pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s)
no(s) art(s). 163, III do CP detalhado nos termos do processo, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, IV
do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do
art. 392, VI do CPP. Feitas as necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos.
Oficie-se a Corregedoria da Polícia Civil do Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos presentes autos,
para que adote providências disciplinares que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela
ausência de movimentação do procedimento junto à Delegacia de Polícia Civil local desde dezembro de
2000. Datado eletronicamente. Assinado por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021. Ênio Maia Saraiva. Juiz
de Direito¿. Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu,
Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
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EDITAL DE INTIMAÇÃO

COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O Excelentíssimo Senhor Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito Titular da Comarca de Senador José Porfírio,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc...
FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Infração Administrava as Normas
de Proteção à Criança e o Adolescente sob o n° 0001044-83.2018.8.14.0058, movida pelo CONSELHO
TUTELAR DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE em face de MARIA TEREZA TEIXEIRA, atualmente em
lugar ignorado e como não há como ser encontrada para ser INTIMADO pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL com prazo de 30 (trinta) dias, pelo qual INTIMA-SE a requerida MARIA TEREZA
TEIXEIRA, a fim de que compareça perante este juízo dia 10 de fevereiro de 2022, às 11h00min,
Conforme DESPACHO JUDICIAL que segue transcrita PROCESSO Nº: 0001044-83.2018.8.14.0058
DESPACHO: 01 ¿ Nos termos do art. 197, do ECA, designo Audiência de Instrução e Julgamento a ser
realizada no dia 10 de fevereiro de 2022, às 11h00min. 02 ¿ Faculto às partes a participação presencial
ou virtual, condicionada, neste último caso, à prévia informação de e-mail para encaminhamento do ¿link¿.
03 ¿ Cientifique-se a todos que se apresentarem pessoalmente ao fórum da obrigatoriedade do uso
correto de máscara de proteção e seguir as orientações dos servidores em evitar aglomerações. 04 ¿
Intimem-se as testemunhas arroladas pela acusação à fl. 25. 05 ¿ Intime-se a requerida, via Edital. 06 ¿
Intime-se o Ministério Público. Cumpra-se. Senador José Porfírio-PA, 23 de novembro de 2021. Ênio Maia
Saraiva Juiz de Direito. Senador José Porfírio ¿PA, 02 de dezembro de 2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de
Direito Titular da Comarca de Senador José Porfírio-PA. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na
forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dois dias do
mês de dezembro de dois mil e vinte e um.

A excelentíssima Sr. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito, Juiz de Direito da Comarca de Senador Jose
Porfírio, Estado do Pará, Republica Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por lei,
ETC...FAZ SABER, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da ação de Medidas de Proteção a Criança e o
Adolescente, distribuída e autuada sob n° 0002623.37.2016.8.14.0058, como não há como ser encontrado
para ser Intimado pessoalmente Expende o presente Edital com prazo 20 (vinte) dias, pelo qual Intime-se
a menor: plenamente capaz do inteiro teor RAYLANE DE SOUSA TERTO Sentença Cuida-se de
MEDIDAS DE PROTEÇÃO ajuizada pelo Espaço Provisório de Acolhimento para Criança e Adolescentes
¿ EPACA de Vitória do Xingu, em benefício de RAYLANE DE SOUSA TERTO, nascida em 03.10.2003.
Decisão às fls. 20/21 desacolhendo a menor em situação de risco, contudo, determinado
acompanhamento psicossocial e outras providências a serem feitas nessa Comarca a cada 06 (seis)
meses. Verifico que a então adolescente já possui atualmente 18 (dezoito) anos de idade, conforme
certidão de nascimento à fl. 24. É o relato. Decido. As medidas de proteção, previstas no art. 101 do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são aplicadas para socorrer/atender a criança ou o
adolescente que se encontra em alguma situação de risco. Por situação de risco pode-se entender aquela
que contrarie os direitos assegurados pelo ECA, como por exemplo, o direito à vida, à saúde, à liberdade,
ao respeito, à dignidade, à integridade física e moral, entre outros. Assim, elas objetivam evitar que as
crianças e adolescentes sejam postos em situação de ameaça dos direitos a ele inerentes, ou seja,
aqueles já insertos no próprio dispositivo constitucional da prioridade absoluta, ou a doutrina da proteção
integral, adotada pelo ECA, com base na Constituição Federal. No caso concreto, como a maioridade civil
já foi atingida pela então adolescente RAYLANE DE SOUSA TERTO e o objeto do presente processo
versa sobre a aplicação de medidas protetivas, deve o feito ser declarado extinto, pois incabível a
aplicação de medidas protetivas aos maiores de 18 (dezoito) anos. Segundo o art. 2º, do Estatuto da
Criança e do Adolescente, considera-se criança, a pessoa até doze anos incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade. O parágrafo único dispõe que apenas em casos expressos em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7278/2021 - Terça-feira, 7 de Dezembro de 2021

lei o ECA será aplicável às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Logo, tendo em vista que
RAYLANE DE SOUSA TERTO alcançou a maioridade civil durante o andamento processual e o feito versa
sobre a aplicação de medidas protetivas, houve, portanto, a perda do interesse processual da presente
ação. Aliás, este é o entendimento jurisprudencial: APELAÇ¿O CÍVEL. ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL.
MAIORIDADE. PERDA DE OBJETO. Resta prejudicado o recurso de apelação quando a parte se insurge
com a não manutenção do poder familiar em relação à protegida, e esta vem a atingir a maioridade no
curso do feito. 2. Tendo a protegida atingido a maioridade, resta esvaziada a pretensão recursal. Recurso
prejudicado. (Apelação Cível, Nº 70078216033, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 02-08-2018). Portanto, considerando que a jovem
possui dezoito anos de idade, evidente, portanto, a perda do interesse de agir, visto que o ECA, nesses
casos, é aplicável até os dezoito anos de idade incompletos, consoante entendimento dos tribunais pátrios
e a hermenêutica jurídica. DISPOSITIVO. Ante o exposto, julgo EXTINTO O PROCESSO, sem resolução
do mérito, com fundamento no art. 485, VI do Código de Processo Civil, c/c art. 2º, caput, do ECA, em
relação à RAYLANE DE SOUSA TERTO. Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Senador José Porfírio/Pa, 05 de outubro
de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados
e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos três dias do mês de dezembro de
dois mil e vinte um. Eu, (Lucineide do Socorro Sales Pena), Atendente Judiciária, que digitei e subscrevo.
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COMARCA DE ELDORADO DOS CARAJÁS

SECRETARIA DA VARA ÚNICA DE ELDORADO DOS CARAJÁS

PROCESSO: 00000352720098140018 PROCESSO ANTIGO: 200910000237


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): TALITA VAZ ARAUJO A??o: Procedimento
Sumário em: 06/12/2021---REQUERENTE:GILDASIO MARQUES Representante(s): MILSETH DE
OLIVEIRA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO: COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS
Representante(s): OAB 4559 - JOSE DE ARIMATEIA CHAVES SOUSA (ADVOGADO) OAB 10780-B -
CRISTIANE CADE COELHO SOARES (ADVOGADO) OAB 14610-B - PATRICIA DE OLIVEIRA DIAS
(ADVOGADO) OAB 13137-B - ANA PAULA ALMEIDA LIMA (ADVOGADO) OAB 10.203 - MANUELLE
LINS CAVALCANTI BRAGA (ADVOGADO) OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO)
OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A - ROBERTA
MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO). ATO ORDINATÓRIO (Manual de Rotinas ¿ Processo
Cível - TJEPA). Em atenção ao disposto no Manual de Rotinas ¿ Processo Cível ¿ Rito Ordinário, do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em seu item 5.1, k, intime-se a parte requerida através dos seus
advogados, via Diário de Justiça Eletrônico, para providenciar o recolhimento das custas processuais
finais, no prazo de 15 (dez) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Eldorado dos Carajás/PA, 06 de
dezembro de 2021. Talita Vaz Araújo Diretora de Secretaria.

PROCESSO: 00002933720098140018 PROCESSO ANTIGO: 200910001920


MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): TALITA VAZ ARAUJO A??o: Busca e Apreensão
em Alienação Fiduciária em: 06/12/2021---REQUERIDO:MARLENE VIEIRA PEREIRA DE MORAES
REQUERENTE: UNIBANCO UNIAO DE BANCOS BRASILEIROS SA Representante(s): OAB 9512 -
CARLOS FELYPPE TAVARES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 8773 - CARLOS ALESSANDRO SANTOS
SILVA (ADVOGADO) OAB 194525 - CARLA MILANI ZANETTE (ADVOGADO) OAB 13106 - STENIO
RAYOL ELOY (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
OAB 10.990 - CELSO MARCON (ADVOGADO) OAB 14045 - JOAO LUIS BRASIL BATISTA ROLIM DE
CASTRO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO (Manual de Rotinas ¿ Processo Cível - TJEPA) Em
atenção ao disposto no Manual de Rotinas ¿ Processo Cível ¿ Rito Ordinário, do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, em seu item 5.1, k, intime-se a parte requerente através dos seus advogados, via Diário
de Justiça Eletrônico, para providenciar o recolhimento das custas processuais finais, no prazo de 15 (dez)
dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Eldorado dos Carajás/PA, 06 de dezembro de 2021. Talita Vaz
Araújo Diretora de Secretaria

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