Artigo Estagio de Uma Estudante Surda

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EXPERIÊNCIA SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO

SUPERIOR: O RELATO DE UMA ESTUDANTE SURDA EM UMA


ESCOLA INCLUSIVA

Sabrina de Azevedo Evangelista - Universidade do Estado da Bahia – UNEB/DEDC-X –


[email protected]

Cristiane Gomes Ferreira - Universidade do Estado da Bahia – UNEB/DEDC-X –


[email protected]

Resumo: Esse trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência vivenciado no estágio
supervisionado por uma estudante surda. Ela estuda licenciatura matemática na Universidade do Estado
da Bahia – Campus X e para ela foi a primeira experiência como professora em uma escola inclusiva. A
estudante é também a primeira estudante surda matriculada no Campus, desse modo esse estágio foi um
processo de aprendizagem para todos os envolvidos. A metodologia apresentada trabalha com uma
abordagem qualitativa porque enfatiza o processo e não o produto e o método é uma pesquisa narrativa,
pois relata os fatos e experiências do pesquisador. Esse artigo tem uma particularidade, foi escrito pela
orientadora e pela estudante surda, por esse motivo a escrita em alguns tópicos apresenta as
especificidades da cultura surda no que diz respeito a língua portuguesa. Não considera erro, mas sim a
forma do surdo compreender e interpretar a escrita em português. Os autores que embasaram esse
trabalho foram Pimenta e Lima (2005), Sá (2011), Quadros (2006), dentre outros. O resultado foi a
experiência de estágio em uma escola inclusiva por uma estudante surda do curso de matemática no qual
vivenciou a prática docente.

Palavras-chave: Estágio supervisionado; Surdez; Escola inclusiva

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como o objetivo relatar a experiência do estágio supervisionado que
uma estudante surda do curso de matemática da Universidade do Estado da Bahia (UNEB),
Departamento de Educação Campus X, vivenciou em uma escola inclusiva no ensino
fundamental I.
O estágio supervisionado é um momento de experiência prática, na qual o estudante tem
a oportunidade de vivenciar à docência, é um período muito importante, pois é possível aliar a
teoria com a prática. Pimenta e Lima (2005) entendem que o estágio é um campo de
conhecimento no qual ocorre uma superação da prática instrumental, uma vez que ocorre uma
interação entre o meio acadêmico e o campo social, o que se constitui em um momento também
de pesquisa.
Esse artigo assume relevância acadêmica, pelo fato de acreditarmos que as narrativas de
experiências formadoras podem trazer novas reflexões para o ensino da matemática, já que a
estudante que participou do estágio e da escrita desse trabalho é surda, matriculada no 7º
semestre do curso de licenciatura em matemática, o que revela uma singularidade e experiência
inovadora para orientadora, a própria estudante, os professores, os estudantes e a própria escola
na qual o estágio foi realizado.
Necessário esclarecer que esse trabalho possui duas escritas, uma da orientadora e outra
da estudante surda que tem a língua portuguesa como segunda língua, por esse motivo a redação
em alguns tópicos apresentam ‘falhas’ no que diz respeito a norma padrão da língua portuguesa.
Essa forma de escrita foi deixada no trabalho, pois se considerou a cultura surda e suas
características linguísticas, sem, contudo, perder o rigor acadêmico das normas.
Quadros (2006) descreve que os surdos passam por diferentes processos na fase de
produção textual da Língua Portuguesa (LP). A fluência na escrita da LP, vai depender dos
conhecimentos da Língua de Sinais (LS) e de como ocorreu o ensino da LP como segunda
língua nas séries iniciais. Assim, é possível encontrar as seguintes características na maneira de
escrever de alguns surdos: construções frasais sintéticas, estrutura gramatical de frase muito
semelhante à LS (L1) e poucas características do português (L2), falta de conectivos (artigos e
preposições, conjunções), uso de verbos no infinitivo, falta de flexão nos nomes em gênero,
número e grau, dentre outros.
Desse modo, foi considerado a maneira como a estudante escreve e interpreta a LP.
Foram realizadas algumas correções para melhor compreensão na leitura, entretanto, a essência
da escrita foi preservada.
O trabalho se caracteriza com uma abordagem metodológica qualitativa, pois existe uma
subjetividade pelas experiências humanas e como método utilizou-se a pesquisa narrativa que
de acordo com Sahagoff (2015) esse tipo de pesquisa busca compreender a experiência humana,
ou seja, é um estudo de histórias vividas e contadas, não somente aquelas que os participantes
contam, mas aquelas também dos pesquisadores. Os autores que embasaram o trabalho foram
Pimenta e Lima (2006), Felício e Oliveira (2008), Sahagoff (2015), Quadros (2006)
O trabalho está organizado da seguinte maneira, breve fala sobre educação de surdos,
importância do estágio na formação profissional do estudante, o relato de
experiência/metodologia e considerações finais.
RESUMO DA HISTÓRIA DO POVO SURDO

Começar história dos surdos cidade Grécia e Roma antiga, eles não ter direitos e pessoas
pensar surdos deficientes. Roma falar e pensar pessoa surdo não gosto ruim porque surdo não
pode comunicar. Família medo esconder surdo casa.
Na Grécia pessoa pensar surdo deficiente, surdos morrer jogados no rio. Escrever autora
Strobel (2009, p. 18) “Egito e Pérsia, os surdos eram considerados como criaturas privilegiadas,
enviados dos deuses, porque acreditavam que eles comunicavam em segredo com os deuses”.
O Aristóteles falar surdo não ter linguagem também não pensar. Surdo pouco audição
não ter nada, Aristóteles dizer nascer surdo-mudo ser pessoa incapaz.
Idade moderna, Girolamo Cardano falar e reconhecer surdo. Falar surdo aprender e
desenvolver e surdo precisar uso língua de sinais. Pedro Ponce de Leon primeiro criar escola
surdo ensinar física e latim. Ele criar escola professor surdo, usar metodologia dactilologia,
escrita e oralização.
Idade Contemporânea, Abade Charles Michel antes morrer criar 21 escolas surdos
França e Europa. Jean Itard falar surdo pode treinar para ouvir palavras. Medico escrever língua
sinais ajudar memória surdos.
Eduardo Huet vir Brasil para professor surdo praticar licença, o imperador D. Pedro II
abrir escola surdo.
Em 1857 primeira escola surdo no rio “Imperial instituto dos surdos-mudos”, hoje INES
(Instituto Nacional de Educação de Surdos). Nessa escola misturar língua de sinais francesa
com línguas surdos regiões Brasil, depois criar a Libras (língua brasileira de sinais).
Em 1880, primeiro Congresso surdos-mudos, onde Milão-Itália método oral votado
escola surdos línguas sinais não pode ilegal, surdo não poder usar língua de sinal, Alexander
Graham ajudar no Congresso, defender método oral surdo.
Em 2002 Brasil criar Lei Libras 10.439, importante reconhecer língua surdos. E, 2005
Decreto 5626/2005 obrigar ensinar Libras universidades licenciaturas e ter interpretes nas
escolas.
Os povos surdos queremos língua libras Brasil. Lei Libras importante, estudante aprende
melhor Libras. Escola professor falar boca, não tem comunicação, difícil surdo, ele não
entender, precisar interprete.
Surdo quer escola bilingue. Povo surdo quer aprender língua bilingue, Libras e
português, cultura surda ter expressão visual. O direito educação surdo quer, ensinar e escrever
pode surdo.

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O estágio é o momento no qual o estudante tem a oportunidade de estar na escola


vivenciando experiências como professores, bem como observar o que estudou e aprendeu nos
encontros teóricos em sala de aula. Não existe dicotomia entre a teoria e prática, são momentos
que ocorrem em espaços diferenciados, mas que são interdependentes.
Nessa compreensão, pode-se afirmar que a atuação do professor em sala de aula é o
momento de observar, fazer, planejar e interagir com o estudante em uma relação que deve ser
ação/reflexão/ação. Desse modo o estágio não é apenas um momento de prática, é também uma
reflexão da teoria aprendida em sala de aula.
O Ensino Fundamental I é um dos espaços de atuação do professor e como tal, deve ser
o local onde o estudante possa atuar e vivenciar toda as atividades de uma escola. Assim sendo,
o estágio no Ensino Fundamental para o estudante é um importante momento de sua formação.

Pimenta e Lima (p. 12-13, 2005) colocam que:

A prática educativa (institucional) é um traço cultural compartilhado e que tem


relações com o que acontece em outros âmbitos da sociedade e de suas instituições.
Portanto, no estágio dos cursos de formação de professores, compete possibilitar que
os futuros professores se apropriem da compreensão dessa complexidade das práticas
institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais, como possibilidade de
se prepararem para sua inserção profissional. É, pois, uma atividade de conhecimento
das práticas institucionais e das ações nelas praticadas.

Pode-se concluir que o estágio supervisionado é um momento de extrema importância


para o estudante. A experiência e vivência do estudante de matemática em uma escola do ensino
fundamental, tem papel fundamental em sua formação como futuro docente. É nesse espaço,
escola, que o estudante vai interagir com as crianças, professores e todo o funcionamento de
uma instituição.
Vale ressaltar nesse trabalho que a escola onde o estágio foi realizado é uma escola
inclusiva, na qual recebe estudantes surdos (minoria). A escola é uma instituição Pólo na rede
municipal da cidade de Teixeira de Freitas/Ba, pois concentra uma quantidade de estudantes
surdos matriculados. A escolha dessa escola foi proposital para favorecer a estudante surda,
pois precisava de um ambiente no qual ela tivesse plena participação e contato com outros
alunos surdos.
Existe uma crítica ao modelo de escola inclusiva por alguns estudiosos da educação de
surdos (Sá (2011), Quadros (2006), Silva (2008), dentre outros), já que consideram essa escola
como excludente e não atende às necessidades do povo surdo. Na atualidade eles vem em defesa
de uma escola bilingue, na qual a Língua (L1) seja a Libras e a Língua (L2) LP.
A escola tem de se preparar para atender a todos, indiscriminadamente. No entanto, o
direito de “estar” num lugar não faz desse “o melhor lugar para se estar”. Antes do
“direito de estar em qualquer lugar” há o “direito de estar no melhor lugar”. Os surdos
têm o direito de estar num ambiente plenamente favorável e propício ao seu
desenvolvimento linguístico, cultural, social, comunitário e pessoal”. Sem uma língua
que possa intermediar a ação comunicativa, nada pode ser construído, e o que pode
acontecer é as partes envolvidas (no caso a professora e os alunos Surdos) fingirem
que participam de uma interação e que uma comunicação real está acontecendo. Ou
dizendo de uma forma totalmente aberta: o aluno finge que aprende, e o professor
finge que ensina. (SÁ, 2011, p. 11)

Sá (2011) vem justamente defender a escola bilingue para surdos, expressa claramente
que a escola inclusiva não atende às especificidades da pessoa surda, pelo fato dela precisar ser
alfabetizada em sua língua materna (LS) e posteriormente aprender a (LP).
Nessa compreensão a estudante surda e todos os envolvidos, tiveram uma experiência
riquíssima, pois além de planejar o seu trabalho, a estudante participou em sala de aula como
docente em uma situação inversa de uma escola inclusiva (Professor ouvinte e interprete em
sala de aula – Libras como segunda língua para o estudante surdo), no estágio a estudante surda
participou como se estivesse em uma escola bilíngue (ministrou a aula em Libras, com o
interprete para traduzir para os ouvintes, nesse momento os estudantes surdos receberam
instrução diretamente da Libras).

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA E A MINHA EXPERIÊNCIA


EM SALA DE AULA

O caminho metodológico

A metodologia desse trabalho tem uma abordagem qualitativa e utilizou-se a pesquisa


narrativa para contar como foi a experiência. Segundo Abrahão (2003) as pesquisas narrativas
permitem ao pesquisador realizar pesquisas qualitativas que refletem a própria experiência, as
suas representações da realidade, os seus significados e reinterpretações.
Esse artigo, portanto, conta a experiência de estágio de uma estudante surda em uma
escola da rede municipal no ensino fundamental I que estuda licenciatura matemática na
Universidade do Estado da Bahia – UNEB. É um trabalho escrito a duas mãos, orientadora e
orientanda, juntas vivenciaram aprendizagens mútuas, em uma relação dialógica do ensinar e
aprender. A orientadora ao mesmo tempo que ensinava, também aprendia Libras com a
estudante. O processo foi de troca de conhecimentos em todos os momentos.
Na construção desse trabalho a dialogicidade foi uma prática metodológica empregada,
pelo fato de reconhecer que nesse contexto acadêmico duas culturas se misturavam e com isso
havia a necessidade de se ter respeito e cuidado com outro. Considera-se nesse processo, uma
relação horizontal, na qual a educação precisa ter sentido. Nos encontros de orientação e
estudos, Paulo Freire foi um dos teóricos que embasou a relação docente/discente, pois a
docente não tem fluência em Libras, aprendia a língua com a estudante e a estudante recebia
apoio para os estudos e acompanhamento pedagógico da docente. Assim Freire (1967) relata
que:
Uma relação horizontal de A com B. Nasce de uma matriz crítica e gera criticidade
[...]. Nutre-se do amor, da humildade, da esperança, da fé, da confiança. Por isso, só
o diálogo comunica. E quando os dois pólos do diálogo se ligam assim, com amor,
com esperança, com fé um no outro, se fazem críticos na busca de algo. Instala-se,
então, uma relação de simpatia entre ambos. Só aí há comunicação (FREIRE, p. 107,
1967).

Não tem como ocorrer de maneira diferente, pois como defende Paulo Freire nossos
encontros têm confiança e aprendizagem para ambas, ou seja, há uma troca, e, principalmente,
a certeza de que o trabalho realizado servirá para bases futuras. Não foi, e não é uma relação
fácil do ponto de vista da comunicação (Libras/Gestual visual e Português/oral auditiva),
entretanto aos poucos percebe-se o crescimento das duas.
Desse modo, para esse relato de experiência optou-se em manter a escrita da estudante,
sem perder as especificidades culturais e características próprias da pessoa surda no que se
refere à língua portuguesa, apenas efetuando algumas mudanças para melhor entendimento do
texto.
O estágio em uma escola inclusiva da rede municipal

Apresentar estágio curso matemática junto colegas Yasmim, Micaely. O estágio foi
Escola Vila Vargas, Ensino Fundamental I. Nós planejar o estágio antes e escrever objetivos,
conteúdos (somar, dividir e multiplicar), metodologia e avaliação.
O estágio aconteceu toda quarta-feira manhã 07h até 11:30h e quinta feira 07h e 11:30h.
O estágio ter um interprete junto em sala de aula, Davi Nascimento. Ele fazer interpretação dos
ouvintes e também interpretar o que eu explicar.
Na primeira semana Yasmim começou e explicar como seria as aulas estágio e o assunto
explicar. Na segunda semana Micaely falar assunto também e explicar brincadeiras. Ter o
interprete Davi Luiz que fazia a interpretação quando precisar, no começo eles acharam
diferente uma professora surda, porém depois não acharam estranho porque a escola é um polo
de educação de surdos.
Pimenta e Lima (2005) defendem que um curso de formação para professor estará
auxiliando o estudante quando possibilite o treinamento em situações experimentais de
determinadas habilidades para o bom desempenho docente. Acontecer isso no estágio eu fazer,
ter situações novo para estudantes UNEB, alunos escola Vila Vargas e professor.
O estágio fez ver como crianças não tem melhor base conteúdos matemáticos, operações
básicas não conseguir realizar. Porém, através dos jogos matemáticos e brincadeiras eles se
sentiam feliz a aprender. Sempre quando chegar sala de aula eles perguntar se hoje ter
brincadeiras e nós responder que sim, então pular de alegria.
Segundo Felício e Oliveira (2008) o estágio curricular auxilia no processo de ensino e de
aprendizagem, pelo fato de inserir o estudante na realidade do cotidiano escolar e preparar o
aluno para o exercício da profissão. Assim, o estágio mostrar difícil alunos matemática e
importância professor sala aula.
O jogo brincar fazer esquecer que estudar e aprender, porque eles brincar. Quando colega
não saber fazer e errar, o outro colega ajudar e rir muito. No final brincar uma bala ou chocolate
era sempre aluno feliz. Sempre esperar ansiosos quarta-feira ou quinta, dia um que acontecia o
estágio.
Cada dia era duas a três atividades práticas, uma que estudantes gostar, foi o bingo da
soma que usar feijão para marcar, eles pular alegria e ficar ansiosos para acabar fim linha ou a
cartela porque aluno ganhar ter brinde. Também ter o bingo da soma em que os alunos ter que
saber qual a parte completar valor. Esse bingo, alunos ter dificuldades, difícil eles fazer, porque
não entender, mas depois explicar bem e eles entender.
Nós no estágio ficar duas professoras diferentes. Uma na quarta outra na quinta. Elas ter
diferenças, mas elas duas ter cuidado com alunos sala de aula, elas respeitar cada aluno e ajudar.
Estágio importante para estudo estudante. O resultado foi aprender professor escola, ver
alunos feliz brincar jogos matemáticos e ajudar planejar aula junto colegas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio, portanto, foi muito significativo para todas às pessoas envolvidas, para a
própria estudante surda, bem como para os alunos da escola, professores, as colegas de grupo
do estágio e o interprete.
A narrativa efetuada pela estudante demostra que ela participou do planejamento com
as colegas de grupo e essa experiência possibilitou vivenciar o dia a dia de uma escola inclusiva.
O estágio mostrou as necessidades dos estudantes na sala de aula, as carências dos estudantes
do fundamental I em relação à linguagem matemática, e, sobretudo como é a realidade de uma
escola inclusiva, na qual tem a presença de interpretes para garantir a mediação entre uma
pessoa surda e os ouvintes com a Língua Brasileira de Sinais (Libras)
Outro aspecto salientado nesse trabalho, é que a história oral descrita pela estudante
surda, apresenta a realidade da maioria dos surdos brasileiros que tem a língua portuguesa como
segunda língua e por esse motivo exibe uma escrita com verbos no infinitivo e frases sem
conectivos. Assim, esperamos também que esse trabalho possa trazer compreensão sobre a
cultura surda e seu modo de escrever.
Foi também um processo de aprendizagem para orientadora, que com paciência,
aprendizado e compreensão, pode possibilitar a estudante surda a realização desse artigo. A
satisfação de conclusão e realização são sentimentos vivenciados por todas as duas com esse
trabalho.
Conclui-se, portanto, estágio importante trabalho escola aprender escrever e fazer
trabalho professor.
REFERÊNCIAS

ABRAHÃO, Maria Helena M. Barreto. Memória, narrativas e pesquisa autobiográfica.


História da educação, ASPHE/FaE/UFPel, Pelotas, n. 14, p. 79-95, set. 2003
BRASIL. Presidência da República. Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta
a Lei nº 10436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a língua Brasileira de Sinais – Libras,
e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
FELÍCIO, Helena M. dos Santos; OLIVEIRA, Ronaldo Alexandre de. A formação prática de
professores no estágio curricular. Rev. Educar; Curitiba, n. 32, p. 215-232, 2008. Editora
UFPR. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/er/n32/n32a15. Acesso em 08/11/2017.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Editora Paz e Terra, 1967. Disponível
em
http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/paulofreire/livro_freire_educacao_pratica_liberda
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PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes
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http://www.revistas.ufg.br/index.php/poiesis/article/view/10542. Acesso em 20/05/2015.
QUADROS, Ronice Muller de. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Ronice
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https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3612/879/1013.pdf. Acesso em
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SILVA, Aline Pacheco et al. Conte-me sua história: reflexões sobre o método de história de
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STROBEL, Karin. História da educação de surdos. Florianópolis, 2009. Disponível em
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaDaEducacaoD
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