Material Complementar Língua Portuguesa E Matemática
Material Complementar Língua Portuguesa E Matemática
Material Complementar Língua Portuguesa E Matemática
MATERIAL COMPLEMENTAR
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
NOME:______________________________________________________________________
(USE LETRA DE FORMA)
ESCOLA:________________________________________________________ NRE:______
QUERIDO(A) ESTUDANTE,
VAMOS COMEÇAR?
1
CONHECENDO A OBRA E O(A) AUTOR(A)
Ao iniciar a apresentação do livro “A cadeira do dentista”, o autor faz uma comparação das 25
crônicas do livro com frutas variadas e tenras, que aguardam os leitores apanhá-las para deliciar-se com a
leitura. “Para quem está começando agora a percorrer os caminhos desse delicioso pomar, devo dizer que
as duas dúzias de crônicas que estou oferecendo (vai mais uma de “quebra”) são azedinhas, muito cítricas
(ou críticas), mas, espero, bastante saborosas”.
Carlos Eduardo de Agostini Novaes nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 1940. Seu primeiro
livro, O Caos Nosso de Cada Dia, foi publicado em 1974. Esse livro reúne crônicas escritas para o Jornal
do Brasil (JB), local em que permaneceu escrevendo crônicas por mais de uma década. Muitas destas
crônicas escritas durante os anos de JB deram origem à maior parte dos livros de Eduardo. Dono de uma
versatilidade invejável, ele é cronista, romancista, contista,
dramaturgo e diretor da Casa do Riso, um teatro dedicado
exclusivamente ao humor, localizado no bairro do Leblon, Rio de
Janeiro. A linguagem simples, permeada pelo bom-humor refinado e
sarcástico é uma das marcas da produção artística do escritor. Seus
livros abordam temas do cotidiano urbano, políticos, vida conjugal e
do universo adolescente de forma crítica e bem-humorada. Alguns
títulos dos livros de Eduardo: Cândido Urbano Urubu, Juvenal Ouriço
Repórter, Casé, O Jacaré que Anda em Pé, O Menino sem
Carlos Eduardo de Agostini Novaes
Imaginação, O Imperador da Ursa Maior, A Lágrima do Robô, História
do Brasil para Principiantes.
2
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 1
LÍNGUA PORTUGUESA
A) “A turba que vinha atrás de mim mostrava-se enfurecida demais para ouvir
explicações. ” (p.11)
3
E) “Ouvi o grito no meio da corrida, parei de estalo e olhei para os lados querendo
saber em que direção ia o ladrão...” (p.11)
A
B
B
C
B
D
B
E
B
F
B
G
B
Nessa passagem, o cronista faz uma referência à figura do Papa. Por que o autor faz
alusão a essa figura? Qual relação poderia existir entre as aparições do Papa na sacada
da Basílica de São Pedro e a situação vivida pelo personagem principal da crônica?
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4. No trecho “– Não! Não sou eu, não! Eu não! Deve haver algum engano!”, o ponto de
exclamação reforça a ideia de:
( ) irritação
( ) arrependimento
( ) admiração
( ) negação
5. No trecho:
“– Que houve? – Perguntou ele, ao me ver ofegante, com cara de raposa, aquela
raposa perseguida nos campos ingleses por cachorros perdigueiros de casacos
vermelhos.”
Que sentido tem a expressão destacada e o que o cronista parece ressaltar ao usá-la?
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6. A pesquisadora Argentina Cecília Bajour1 afirma que os livros nos oferecem pistas ou
“chaves” para pensarmos a construção
artística da obra. Trata-se de uma
metáfora para explicar como cada
recurso: palavras, pontuação, imagens
etc. se entrelaçam na composição da
trama do texto.
Como bom detetive, atente para os
detalhes da imagem, reproduzida ao lado.
Você observou que, semelhantemente, à
crônica onde ela foi publicada, o ilustrador
procura detalhar acontecimentos do
cotidiano de forma breve e realista.
1
BAJOUR, Cecilia. Ouvir nas entrelinhas – O valor da escuta nas práticas de leitura. São Paulo: Pulo do Gato,
2012, p.63-68.
5
a) Para entender um pouquinho mais sobre a relação entre a imagem e a narrativa,
analise e registre, nos quadros abaixo, os detalhes que chamaram sua atenção nas
figuras humanas ilustradas.
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7. À medida que avançamos na leitura de O Estripador de Laranjeiras, percebe-se uma
ampliação na ansiedade do narrador-personagem em relação aos inúmeros enganos
causados pelo episódio em que ele toca os ombros de uma senhora na rua para
perguntar as horas. A respeito dos episódios, leia atentamente as afirmações, a seguir,
e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F):
Afirmações V F
As pessoas estão tensas e com medo, por isso caminham rapidamente
e desconfiam de qualquer pessoa que se aproxime delas.
O medo causou uma reação em cadeia, levando todos a acreditarem
que havia um assalto em andamento.
O grito de pega ladrão foi o estopim para a histeria coletiva.
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9. No desfecho da crônica (parágrafo final), o personagem principal reage à fala do
coronel de forma inesperada.
[...] “Ouvi quando ele disse baixinho: ‘Trata-se de um louco. Traga uma camisa-de-
força, vamos interná-lo num hospital psiquiátrico.’ No momento em que eu ia começar
a me explicar, aproximou-se um sargento que tinha ido revistar o apartamento dizendo
que a senhora estava desmaiada na sala com as vestes rasgadas. Bem, aí desisti e
tratei de me compenetrar que eu era mesmo o Estripador de Laranjeiras.”
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c) Que recursos adotados por Carlos Eduardo Novaes provocam o humor na crônica?
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10. Que crônica que se preza não tem personagens, não é mesmo? Pois é, em O
Estripador de Laranjeiras temos alguns personagens bem caricatos. Seu desafio é
descobrir qual é o trecho que está relacionado ao personagem:
Rubem
“– Estou com um amigo lá em casa.” 2
9
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES 2
MATEMÁTICA
Após ler a crônica Vida de acompanhante resolva os desafios.
1. Como vimos nessa crônica, Ana precisou ser internada para fazer uma pequena
intervenção cirúrgica, e seu marido a acompanhou no hospital. “Às 17 horas, Ana iniciou
os preparativos preliminares para a operação (marcada para às 21h30min).” Quanto
tempo ela teve para se preparar para a operação?
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3. “Ana deitou-se para repousar enquanto aguardava o momento de seguir para a sala
de cirurgia. Passando mal, muito mal, tentei fazer o mesmo. Olhei ao redor e não vi outra
cama. Será que o acompanhante, além de jantar às cinco horas, tem que dormir em pé?
Ana me apontou um sofá que virava cama.
– Será que dá para você armar pra mim, Ana? Estou passando tão mal. Não me
aguento em pé.
O sofá, quebrado, só abria de um lado. Acompanhante, pensei, é tratado como
a mosca do cavalo do bandido. Tive que me ajeitar para caber no sofá, como uma Calói
dobrável.”
(NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. São Paulo. Ática, 2015. p. 30-31).
Como o sofá estava quebrado, o marido de Ana poderia utilizar apenas metade
da área que estaria disponível, caso o sofá estivesse desdobrando por inteiro. Observe
o sofá abaixo e calcule o tamanho da área que ele tinha disponível para se deitar.
Fonte: O Autor.
4. Para entreter o marido enquanto estava no hospital, Ana preparou uns passatempos
matemáticos para ele. Afinal, seu marido adora matemática e precisaria ficar um tempo
em repouso para se recuperar. Vamos ajudá-lo a resolver esses desafios?
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a) O valor de x em cada uma das equações irá completar corretamente a cruzadinha!
Verticais
1) x – 5 =7
2) 2x + 3 = 13
3) 2 (x – 1) = 14
x
4) – 5 = 11
2
5) x – 8 = – 2
Horizontais
1) 2x – 3 = 15
2) 5x = 3x + 240
3) 5x = x
4) 2x + 5 = 27
5) 3x = 99
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b) Utilize a malha quadriculada abaixo para ampliar a Figura 1, sem deformá-la, de modo
que todos os seus lados fiquem com o dobro do comprimento.
Figura 1
c) Você sabia que as faces opostas de um dado sempre somam 7? Por exemplo, na face
oposta ao 6, teremos o número 1, pois 6+1=7. Sabendo disso, qual das imagens a seguir
representa a planificação correta de um dado?
( ) ( ) ( )
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Após ler a crônica A falta de senso do censo resolva os desafios.
5. “Não foi fácil, irmãos. Não foi nada fácil realizar o censo escolar que terminou ontem
e mobilizou 8 850 professoras que percorreram 1 283 391 domicílios espalhados por
todo o Rio, atrás de 2 milhões e 200 mil menores, cujas idades variavam entre 2 e 18
anos.”
(NOVAES, Carlos Eduardo. A falta de senso do censo. In: A cadeira do dentista. São Paulo. Ática, 2015. p. 56).
c) Você sabia que, segundo IBGE (2010), os domicílios do Rio de Janeiro têm em média
três moradores? Sendo assim, as professoras percorrem, em média, os domicílios de
quantas pessoas?
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6. “No edifício de Juvenal Ouriço a recenseadora passou pelo porteiro com uma trouxa
na cabeça, disfarçada de lavadeira. Bateu à porta do apartamento 483 (são 85
apartamentos por andar).”
(NOVAES, Carlos Eduardo. A falta de senso do censo. In: A cadeira do dentista. São Paulo. Ática, 2015. p. 57).
a) Juvenal Ouriço mora no 4.º andar desse edifício, que tem ao todo 6 andares. Cada
apartamento tem 5 janelas. Quantas janelas há ao todo nesses apartamentos?
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7. “Numa casa perto do Rio Meriti, a mãe disse que o garoto não ia mais à escola. A
recenseadora, obedecendo ao formulário, perguntou: ‘e quando ia, qual o tipo de
transporte que utilizava: a) a pé, b) ônibus, c) trem, d) carro, e) bicicleta, f) lancha, g)
outro”.
(NOVAES, Carlos Eduardo. A falta de senso do censo. In: A cadeira do dentista. São Paulo. Ática, 2015. p. 58).
A pé 30 %
Ônibus 20 %
Trem 6%
Carro 25 %
Bicicleta 15 %
Lancha 1%
Outros 3%
Para divulgarem estes dados, o instituto responsável pela pesquisa pediu que
estas informações fossem apresentadas num gráfico de colunas. Vamos ajudá-los?
Utilize as informações da tabela acima e as transcreva no gráfico abaixo.
30
25
20
15
10
0
A pé Ônibus Trem Carro Bicicleta Lancha Outro
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ANEXOS - 8.º ANO
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SEQUÊNCIA 01 - ATIVIDADE 01 – JOGO O QUE VEM DEPOIS?
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SEQUÊNCIA 01 - ATIVIDADE 01 – JOGO O QUE VEM DEPOIS?
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SEQUÊNCIA 01 - ATIVIDADE 01 – JOGO O QUE VEM DEPOIS?
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