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RECONHECIMENTO E AMOSTRAGEM PARA FINS DE

02.423
CARACTERlZACaO DE OCORRCNCIA DE ROCHAS
NBR 6490

Procedimento FEV11985

, OBJETIVO

Esta Norma fixa as condi@es exigiveis 5 seriack dos trabalhos necessaries ao

reconhecimento e amostragem, para fins de caracteriza+ dos materiais, das

ocorrkcias de rochas .susceptivcis de serem utilizadas coma material de con~tru
-
BOO em obras de engenharia.

2 DEFlNlCbES
Para 05 efeitos desta Norma S%I adotadas as definI@es de 2.1 a 2.10.

2 1 Oco&&cin
Todd presenga de rocha susceptive1 de fpfnecer material para as finalidades vj
-
sadas, reveladas por afloramentos, reunik de matac&s ou ainda topografia aci -

dentada.

2 _2 Pedre Zm
Toda oLor&ncia de rocha de explora& industrial.

Emergzncia de UIXZI rocha 2 superficie da terra.

2.11 Estrutura
Forma de rocha no espa$o, assim coma a ~a modalidade de disjunG$o. 520 tipos
caracter;sticos de estrutura:‘a maciga, a estratificada, a gnsissica e a xisto -

53, a5 quais caracterizam respectivamente:

a) as rochas eruptivas ou sedimentares .n% esrratificadas e de conqms i 5%
homoggnea ;

b) a5 rochas sedimentares, nas quais 6 possivel diferenciar uma sequsncia

de depkitos;

Origem: ABNT - NB-28/68

CB-2 - Comite Brasileiro de Constru& Civil .
\
CE-2:04.05 - Comissk de Estudo de Rochar c Solos

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TkNlCAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL 0

Pe~avra~hava. rocha. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

cou: 552.001.4 4 peginas

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2 NBR 6490/1985

C) as rochas metamorficas de xistosidade descontinua;

d) as rochas metamorficas de xistosidade continua.

2.5 7krtura
Forma, dimens% e arranjo dos elementos mineralogicos constituintes de uma rocha.

2.6 Altera&o
Tranjforma& que.uma rocha experimenta em virtude, principalmente, da a&o dos

diversos agentes geol~gicos.

2.7 Falha
.Fratura de uma forma&o geologica corn deslocamento das massa continua5 ao Ion-
go do piano de fratura.

E”curvamento das camadas de uma forma& geologica, resultante da a& dos esfor -

50s orogeni cos.

2.9 Est&il
Capa detritica ou de decomposi& que encobre a rocha exploravel.

2. I 0 CubagEm
Determina@o do volume da rocha exploravel.

3 C0NlJlCbESGERAl.S

3.1 Reconhecimento kxxZ

3.1.1 No estudo local da ocorrencia s% registrados:

a) todos 05 afloramentos existentes em srea correspondente a urn raio de

lkm aproximadamente, em torno de urn indicio veemente de ocorrencia;

b) a ocorrencia ou as ocorrencias em nimero nao superior a tr&, que me

-
lhores possibil idadestecnicas e econ&icas de aproveitamento apresen -
tam na irea em estudo;
c) todos OS elementos necessaries para estabelecer a situacao da ocorre” -
cia ou das ocorrencias em apreqo corn rela~ao a:

- localidades mais proxima;

- vias de transportes e facilidades que oferecem;

- locais prov&eis’de COnsumo.

d) a espessura do esteril por meio de sondagem ou po~os distantes entre

si, cerca de ZOm, distancia es~a varisvel de acordo corn a5 ,. co”diGoes

locais. A localizagao destas sondagens deve ser tal que permita tracar

uma serie de se&es transversais que passam por eixo media previamep
te fixado. Determinada a espessura do esteril procede-se 3 cubagem;
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NBR 649011985 3

e) as caracteristicas geologicas da ocorrcncia, tais coma:

- estrura: deve-se indicar se a rocha 6 ImaciGa, estratificada, ynaissi -
ou xislosa;

- fratura ou juntas: dew XT indicada a sua existencia CIU JusSncia,

il sua orienta principal, assim coma o espacamento media ap rox i ma
-
do;
- anormalidades eventuais: dew constar deste item o registro de fa-
Ihas, dobras ou zona~ de contato entre rochas de naturera diferente,

assim coma zonas de alteraF&;

- outras indicaS&s julgadas necess5rias.

4 CONDlCdES ESPECfFlCAS

4 ] , i.‘<l 1’:i :n. & :gJ;,:~tl’us pOl’<Z “7.h de :‘dm?tific!a\:~~:~<, dz rmh

4.1.1.1 A coleta da amostra restrinye-se 2 ocorrSncia ou ocorrGncias sclecior1a -

das. Consta de tantos fragmentos quanta forem nccessarios para que a amostra
seja identificada. Estas amostras destinadas 2 analise macros&pica e, se for

necess.5ri0, nlicroscopica da rocha, deverr scr construidas por fraymentos n50 infc -

riores a (3 x 7xlO)cm. A fim de que as amostras scjw realmente rcpr~esentativas

6 precise que as mesrrlas sejam retir-adas do interior dos afloranentos c pelo rn~

l”OS , 20 cm abaixo da superficie da rocha viva.

4.1.1.2 Se o estudo da ocorri?ncia for- fcito par meio de sonda rotativa aprovei
ta-se, pat-2 o fim visado, ccmo .wostras, 05 tcstenlunhos colhidos nas sondagens

4.1.1.3 Quando se tratar de uma zona de contato entre rochas diferentes, devem
ser colhidas tantas quantas forem necessarias para a caracterizasao de cada uma

das rochas.

4.1.1.4 As amostras 5% enviadas ao laboratorio de ensaio petrografico cum indi -

cash da localira@k~ dos pontos onde foram colhidas. A anal ise pctroyrslica de
-
ve fornecer, pelo menos, 05 seguintes elementos:
a) composi~50 mineral6gica;

b) estado de alLera& dos elementos mineral6gicos constiluintes;

c) textura;
d) classificack.

4.2 i‘_ & +(I

_ &? Lvr!o.5 LmzS pm us g??!S~~ZriUS tcc?z:, ;Oi:i’rOL.

4.2.1 DOS difcrentes pontos de afloramento da ocorrencia ou das ocorrencias se-

lecionadas dever ser retiradas a marreta ou por meio de pequenas cargas de explo -

sivos, fragmentos de rocha. Esses fragmentos devem depois ser quebrados atG peda -

~0s n% menores de (8 x IO xl2)cm. OS fragmenLos que nao estejaw saos ou aprC2-

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4 NBR 6490/1985

sentem fissuras, devem ser descartados

4.2.2 Todos os fragmentos de WV memo tipo de rocha devem ser reunidos e depois

quarteados at6 formasao de amostra pesando pelo menos 100 Kg. Tuando se tratar de

uma zona de contato de rochas diferentes, devem ser formadas pelos processes indi -

cados, tantas amostras quanta5 forem OS tipos de rocha.

4.3, Remessas de anwstrvrs no laborat&io

As amostras deem ser remetidas a&laboratorio em;caixas; ‘ou outro recipiente a&
-
quado. Cada amostra G acompanhada do nome do remetente e dew canter a indica+o
da locaiiragao dos pontos de onde foram coletadas.