Livro Prof. 1 Classe

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Livro do

Professor
1.ª classe

Língua Portuguesa
Matemática
Educação Física
Índice
Língua Portuguesa………………………………………………………………………………… 3

Matemática……………………………………………………………………………………………… 145

Educação Física……………………………………………………………………………………… 183


Língua
Portuguesa
Língua Portuguesa 

Introdução
O Livro do Professor de Língua Portuguesa, 1.ª Classe é um instrumento importante
para a realização do processo de ensino-aprendizagem. O foco central deste Livro do
Professor é tornar prática a aplicação do Livro do Aluno da 1.ª classe, do 1.º Ciclo do En-
sino Primário (1.ª e 2.ª classes).

Deste modo, o Livro do Professor fornece ferramentas básicas sobre a planificação das
aulas e a sua leccionação, abordando os domínios relativos ao ensino-aprendizagem da
Língua Portuguesa, na 1.ª Classe (1.º Ciclo), nomeadamente, o ensino da Oralidade, Pré-
-Leitura e Pré-Escrita, Leitura e Escrita, propriamente ditas, e o Funcionamento da Língua.
É esta a sequência metodológica da aprendizagem natural da Língua Portuguesa, se-
guida pelo Livro do Aluno da 1.ª Classe, do 1.º Ciclo do Ensino Primário.

Sendo este um meio didáctico para implementar o Plano Curricular do Ensino Primário,
compete ao professor ler e conhecer, com profundidade, o Programa de Ensino de Lín-
gua Portuguesa do 1.º Ciclo do Ensino Primário, de modo a contextualizar o Livro do
Aluno, em termos de Competências e Objectivos Programáticos, Conteúdos Programáti-
cos e carga horária.

Ainda no mesmo Programa de ensino, o professor poderá encontrar as principais altera-


ções, comparando-o com o PCEB em vigor desde 2004: a definição do Plano Temático, as
competências e os correspondentes indicadores de desempenho, o aumento da carga
horária da disciplina e a integração de competências de outras disciplinas, como Educa-
ção Visual, Ofícios e Educação Musical, no Programa de Ensino de Língua Portuguesa do
1.º Ciclo do Ensino Primário.

Finalmente, a estrutura do presente Livro do Professor perfilha a organização das unida-


des temáticas do Livro do Aluno, baseadas nas unidades temáticas do Programa de En-
sino.

Em cada unidade temática são aflorados, sumariamente, pressupostos teóricos – po-


dendo ser encontrados detalhados em outros documentos, incluindo nas sugestões me-
todológicas dos próprios Programas de Ensino – e propostos métodos de ensino aplicá-
veis, sem, no entanto, se pretender limitar a criatividade do professor e os seus
conhecimentos adquiridos na sua formação pedagógica e profissional.

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Unidade 1 – Escola

Habilidades: Ouvir e falar

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para cumprimentar:
cumprimentar e para se Bom dia/Boa tarde/Boa noite/Olá
7
despedir. Como está/estás/estão? Tempos
• Cantar canções sobre Estou/Estamos bem, obrigado(a)
cumprimentos. • Expressões de despedida:
Adeus/Até amanhã/Até logo • Expressa-se com boa
educação e cortesia em
Ouvir e falar contacto social inicial.
• Usar expressões • Expressões para informar sobre o
apropriadas para estado de saúde:
perguntar e responder Como estás de saúde?
sobre o estado de Como está de saúde?
7
saúde. Estou bem. Obrigado(a). Tempos
Como te sentes?
Como se sente?
Sinto-me bem. Obrigado(a).
• Cantar canções sobre o • Canções sobre o estado de saúde
estado de saúde.
Unidade 1 Escola

• Dizer o seu nome e o do • Expressões para identificar:


seu professor. Eu chamo-me…/ O meu nome é…/ Eu sou…
• Perguntar pelo nome O meu professor chama-se/é…
dos seus colegas. A minha professora chama-se/é…
Como te chamas?
• Dizer o nome dos seus Como se chama o(a)…
colegas. Qual é o teu nome?
Quem é este(a)/aquele(a) menino(a)? • Identifica-se e identifica
10
Este(a) chama-se…/O(A) menino (a) outros intervenientes, Tempos
• Usar expressões para chama-se… em situações sociais.
identificar os Ele(a) chama-se…/ O(A) menino(a)
intervenientes da chama-se…
escola. Ele(a) é o(a) senhor(a) director(a).
• Intervenientes da escola: alunos,
professores, director da escola, serventes,
guardas, etc.

Ouvir e falar
• Comparar tamanhos. • Expressões para indicar tamanho:
• Distinguir objectos grande, pequeno, alto, baixo, gordo,
leves dos pesados. magro, curto, comprido, fino, grosso,
largo, estreito, maior, menor. • Descreve objectos em
12
• Desenhar objectos de • Desenho/Pintura de objectos para função do seu tamanho Tempos
diferentes tamanhos. indicar tamanhos. e peso.
• Modelagem de objectos para indicar
• Modelar objectos de tamanhos.
diferentes tamanhos. • Expressões para indicar o peso: leve/
/pesado.

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Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Pré-leitura
• Identificar sons de • Exercícios de coordenação sonora:
diferentes fontes. Canções educativas. • Distingue sons de
6
• Cantar canções Fontes sonoras (vozes de pessoas, animais, diferentes fontes Tempos
educativas. sons de máquinas; objectos, som do sino da sonoras.
escola, etc.).
Jogos de identificação de sons.

Ouvir e falar
• Aplicar as regras • Normas de convivência escolar:
básicas de convivência Levantar-se para cumprimentar o professor.
na escola. Levantar a mão para pedir para falar. • Convive de forma
• Cantar canções sobre Ficar na formatura antes de ir para a sala de harmoniosa no
4
aula. Tempos
normas de convivência ambiente escolar.
escolar. Ficar em sentido para cantar o Hino Nacional.
Cantar o Hino Nacional, em sentido.
Limpar, arrumar e ornamentar a sala de aula.
Unidade 1 Escola

Colocar o lixo no local adequado.

• Dizer o nome da sua • Expressões para indicar o nome da escola:


escola. A minha escola é…
A minha sala é… • Demonstra evidências
• Espaços da escola: sala de aula, casa de de conhecimentos
• Usar expressões para banho, pátio, etc. dos diferentes 6
identificar a escola e • Função dos espaços escolares. contextos sociais que Tempos
seus espaços. fazem parte do seu
• Usar expressões para quotidiano.
indicar a função dos
espaços da escola.

Ouvir e falar
• Nomear materiais, • Vocabulário sobre material escolar:
objectos e mobiliário Caderno, lápis, livro, borracha, afiador, pasta
escolar. escolar, quadro, giz, apagador, etc.
• Fazer perguntas sobre • Mobiliário escolar: • Demonstra evidências
materiais, objectos e Carteira, cadeira, banco, secretária, armário, de conhecimento dos
mobiliário escolar. etc. diferentes contextos 12
• Usar o material escolar • Expressões para identificar os objectos sociais que fazem Tempos
em contextos escolares: parte do seu
apropriados. O que é isto? quotidiano.
Isto é um lápis.
O que é aquilo?
Aquilo é um lápis. Esta carteira é minha.
O que é isso? Essa carteira é minha.
Isso é um lápis. Aquela carteira é minha.

6
Unidade 1 – Escola

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Usar expressões de • Expressões de lateralidade:
lateralidade para ao lado/para o lado
indicar a posição dos à frente/atrás
objectos, materiais e para frente/ para trás
mobiliário escolar. à direita/ à esquerda
• Fazer perguntas de para dentro/para fora
identificação da posição em cima/em baixo
dos objectos, materiais • Orienta-se em 10
e mobiliário escolar. diferentes espaços. Tempos
• Posicionar-se segundo
instruções.
• Movimentar-se
segundo instruções.
• Identificar a
proveniência do som.
• Localizar a proveniência
do som.
Unidade 1 Escola

Pré-escrita
• Fazer traços livres, • Exercícios de coordenação psicomotora:
rabiscos, garatujas e Segurar correctamente o lápis.
desenhos livres. Traços livres.
• Manusear o material Rabiscos e garatujas.
Desenhos livres. • Realiza com destreza
escolar: cadernos, livros
diferentes actividades 10
e folhas de papel. • Manuseamento do material escolar
manuais, preparatórias Tempos
• Realizar jogos que (folhear cadernos e livros; enrolar folhas
para a escrita.
envolvem movimento. de papel ou jornal).
• Recortar, cortar e dobrar • Jogos: neca, jogo de pedrinhas e outros
formas simples de sua jogos tradicionais.
criação ou desenhadas • Recorte, colagem e dobragem.
pelo professor.

Ouvir e falar
• Responder às • Vocabulário sobre instruções de controlo:
instruções de controlo Presente/ausente.
de presença. • Instruções simples:
• Obedecer a instruções levantar/sentar, abrir/fechar, entrar/sair,
simples. perguntar/responder, ir/vir, dizer, andar,
correr, saltar, parar, dançar, cantar, jogar, • Demonstra evidências
desenhar, varrer, limpar. 10
de compreensão de Tempos
• Dar instruções. • Expressões para dar instruções: instruções simples.
• Reagir a instruções. levanta-te/senta-te, entra/sai, vai/vem,
abre/fecha, diz, anda, corre, joga, desenha,
limpa, varre, pergunta/responde.
• Usar expressões para • Expressões para perguntar e responder:
perguntar e responder O que tu fazes? O que faz o João?
sobre instruções várias. (Eu) abro a porta. O João abre a porta.
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Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Usar expressões para • Pedido de licença/ permissão:
pedidos de permissão e Com licença/Posso entrar?
de desculpas. Senhor(a) professor(a), posso sair?
Senhor(a) professor(a)), posso ir à casa de
banho? • Convive de forma
6
harmoniosa no
• Reagir a pedidos de • Resposta a pedido de licença: Tempos
ambiente escolar.
permissão e de Sim, podes. Não podes.
desculpas. • Pedido de desculpas:
Desculpa/Peço desculpas!
• Resposta a pedido de desculpas:
De nada!/Não faz mal!
Unidade 1 Escola

Ouvir e falar
• Usar expressões de • Expressões de lateralidade:
lateralidade para dentro/fora; perto/longe; em cima/em
indicar a posição dos baixo.
objectos, materiais e
mobiliário escolar.
• Fazer perguntas de
• Orienta-se em 6
identificação da
diferentes espaços. Tempos
posição dos objectos,
materiais e mobiliário
escolar.
• Posicionar-se segundo
instruções.
• Movimentar-se
segundo instruções.

Pré-escrita
• Traçar linhas em • Grafismos semilivres.
6
diferentes sentidos. • Escreve grafismos. Tempos
• Fazer círculos de
diferentes tamanhos.

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Unidade 1 – Escola

Sugestões Metodológicas para a abordagem


do Livro do Aluno
Ambientação
Nas primeiras semanas de aulas, a ambientação da criança à escola e a socialização são
importantes, objectivando a sua integração efectiva, desembaraço, desenvolvimento da
destreza manual e a oralidade inicial. Assim, a criança deve participar em actividades
ludo-pedagógicas, como jogos, danças e canções, preferencialmente conhecidos da sua
região; canções acompanhadas de mímica, do manuseio de materiais para rabiscar, dese-
nhar, pintar e recortar, combinando o desenvolvimento da oralidade com as habilidades
psicomotoras.
Os desenhos livres, a observação directa da escola, a recolha de diversos materiais da
Natureza, de entre outras actividades pedagógicas, podem ser momentos para uma
aprendizagem mais efectiva e contribuir para a familiarização da criança com a escola, os
colegas e o professor.
Sendo a comunicação oral o primeiro estágio de aprendizagem da língua, cabe ao pro-
fessor considerar três contextos linguísticos de base:
i) O Português como L2 (língua segunda) e LE (língua segunda) – nas zonas rurais, a
maioria das crianças não comunica em Português –, neste caso, o tempo dedicado à
oralidade inicial é alargado, podendo o professor recorrer à língua local somente como
último recurso e se necessário.
ii) O Português como L1 (língua primeira, materna) – nas zonas urbanas, a maioria das
crianças comunica em Português –, neste caso, o professor pode reduzir o período da
oralidade inicial e começar a aprendizagem da pré-leitura e da pré-escrita, com actos
de fala/expressões linguísticas, incluindo frases e sequências de frases relacionadas
com variadas situações da vida real ou imaginária.
iii) O Português como L1, L2 e LE – neste caso, as turmas com situação linguística mista
exigem que o professor trabalhe com todos, podendo os alunos com Português L1
apoiar os restantes de L2 e LE, pois a aprendizagem aos pares ou em grupos propor-
ciona a motivação e a desinibição entre as crianças.

Leitura e Interpretação de imagem


para o desenvolvimento da oralidade
Esta estratégia de ensino-aprendizagem baseia-se na observação da imagem, levando as
crianças a dizerem tudo o que vêem, quais as cores, quantas coisas, etc., até que todos os
elementos da imagem tenham sido descritos. É importante que os alunos respondam com
frases completas, cabendo ao professor ajudar as crianças na enunciação das respostas.
No caso de novo vocabulário/estruturas, bem como no caso de L2 ou LE, o professor é o
primeiro a nomear o que vem na imagem e os alunos devem repetir. Depois de cada res-
posta colectiva, o professor selecciona alguns alunos para responderem individualmente.

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Língua Portuguesa 

Quando se trata da revisão de vocabulário/estruturas, os alunos deverão ser os primeiros


a nomear. Para tal, o professor deve, tendo em conta os objectivos e conteúdos da aula,
planificar frases/estruturas a serem trabalhadas.

Distribuição da carga horária

N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno

5 Expressões para cumprimentar e despedir 7 tempos lectivos

6 Expressões para informar sobre o estado de


7 tempos lectivos
saúde

6e7 Pré-escrita – grafismos livres 6 tempos lectivos

7e8 Expressões para identificar 10 tempos lectivos

9-11 Expressões para indicar tamanho 12 tempos lectivos

12 Normas de convivência escolar 4 tempos lectivos


Unidade 1 Escola

13 Expressões para indicar o nome da escola 6 tempos lectivos

14 Material escolar 12 tempos lectivos

15 e 16 Expressões de lateralidade 10 tempos lectivos

17 Exercícios de coordenação psicomotora:


5 tempos lectivos
grafismos

18 Jogos (pré-escrita) 3 tempos lectivos

19-23 Instruções simples 12 tempos lectivos

24 e 25 Pedido de permissão e de desculpas 6 tempos lectivos

26 e 27 *Expressões de lateralidade 10 tempos lectivos

28 e 29 Avaliação formativa 2 tempos lectivos

TOTAL 112 tempos


*A exploração do conteúdo Expressões de lateralidade abordado nas páginas 25, 26 e 27 do Livro do
Aluno deve seguir o mesmo procedimento, ou melhor, estratégias semelhantes para o tratamento do
conteúdo das páginas 15 e 16 do Livro do Aluno.
Para a abordagem deste conteúdo estão previstos 10 tempos lectivos.

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Unidade 1 – Escola

Expressões para cumprimentar / Expressões de despedida 


7 tempos
[Página 5 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para • Expressões para cumprimentar: • Livro


cumprimentar e para se –– Bom dia/boa tarde/boa noite/olá. do Aluno
despedir. –– Como está/estás/estão? • Quadro
• Cantar canções sobre –– Estou/estamos bem, obrigado(a). • Giz
cumprimentos.
• Expressões de despedida:
–– Adeus/até amanhã/até logo.

Sugestões metodológicas
• O professor orienta a interpretação das imagens, destacando as quatro situações de
cumprimento apresentadas na página 5. Nas três primeiras imagens, o cumprimento
é formal e o seu uso altera conforme o período do dia; na última imagem o cumprimento
é informal. O professor poderá fazer mais perguntas relacionadas com a forma de
cumprimentar nas diversas realidades quotidianas dos alunos, aproveitando para ter
em consideração o seu vocabulário básico e o seu possível nível de desenvolvimento.
• De seguida, o professor apresenta os alunos os diálogos representados em cada
imagem. O professor deve repetir as expressões três vezes; por exemplo,” Boa tarde”,
para os alunos fixarem, e só depois é que os alunos poderão repetir. Para tal, o professor
deve exemplificar, dramatizando com os gestos, a mímica e a pronúncia correctos, de
forma a vincar bem a importância e o uso de cada expressão.
• Após a exercitação dos diálogos, os alunos, sob orientação do professor, dramatizam-
-nos. Para a dramatização das expressões, o professor informa que alguns alunos irão
imitar o professor, dizendo e fazendo tudo como ele.
• No final, o professor orienta os alunos para cada um fazer um desenho livre,
desenhando o que quiser. Pode tornar esta actividade num exercício motivacional de
competição saudável, dizendo aos alunos, de forma cúmplice: “Queremos ver quem
vai fazer o desenho mais bonito”, com o objectivo de conseguir o empenho de todos
na realização dessa tarefa.
• Nos desenhos livres, o aluno pode desenhar aquilo que mais gosta, como: os seus
sonhos, as suas aspirações… Em simultâneo, e para um primeiro desenvolvimento da
oralidade, o professor, à medida que vai acompanhando os trabalhos de desenho dos
alunos, poderá pedir-lhes que falem sobre o conteúdo do que cada um está a desenhar,
podendo, através desse exercício, obter muitas outras informações relevantes acerca
do aluno, como, por exemplo: com quem vive; o que mais gosta de desenhar… Porquê?
• Nos casos em que os alunos não têm lápis de cor, sugere-se que estes descubram e
explorem as formas de tons de cinzento dos seus lápis de grafite, ajudando-os na
medida do conhecimento.
• Para a consolidação das expressões de cumprimento e de despedida, os alunos
devem ser convidados a cantarem canções, do género das seguintes:

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Língua Portuguesa 

Canção sobre expressões para cumprimentar (Deve surgir com base numa melodia conhe-
cida da maioria das crianças.)
“Entramos na nossa sala.
Cantamos com alegria.
Saudamos senhor professor.
Bom dia, bom dia!”

Canção sobre expressões de despedida (Deve ser sugerida com base numa melodia conhe-
cida da maior parte das crianças.)
“Vamos para casa.
Vamos para casa.
Vamos para casa, até amanhã.”
“Adeus, senhor professor,
Adeus, senhor professor,
Adeus, senhor professor, até amanhã.”

Nota: Este procedimento é válido para as Expressões para informar sobre o estado de saúde (página 6
– 7 tempos) e Expressões para identificar (página 7 – 10 tempos) – Livro do Aluno.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.

Pré-escrita – Grafismos livres  [Páginas 6 e 7 do Livro do Aluno] 6 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Traçar linhas em diferentes • Grafismos livres. • Livro do Aluno


sentidos. • Quadro
• Fazer círculos de diferentes • Giz
tamanhos. • Folha (de desperdício)
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Os grafismos livres são rabiscos, garatujas, linhas e traços que os alunos fazem para
desenvolverem a destreza manual e a motricidade fina.
Nesta fase, os alunos devem ser orientados para segurar correctamente o lápis, com a
força adequada; sentar-se com as costas direitas, as pernas bem pousadas e dobradas
e os pés bem assentes no chão.
Nas escolas sem carteiras, o aluno sentado no chão deve cruzar as pernas ou esticá-las,
alternando as posições, e colocar o caderno em cima do seu manual para conseguir
um melhor apoio para escrever.

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Unidade 1 – Escola

• No treino da escrita do grafismo, o aluno deverá ser levado a percorrer as seguintes


etapas:
1.a Escrever, determinado grafismo ou letra, com o dedo no ar.
2.a Escrever, o mesmo grafismo ou letra, com o dedo, no tampo da carteira.
3.a Escrever, o grafismo ou letra inicial, com um pauzinho, no chão.
4.a Escrever, o mesmo grafismo ou letra, com giz, no quadro.
5.a Copiar, o mesmo grafismo ou letra inicial, com o lápis, numa folha (desperdício).
6.a Copiar, o mesmo grafismo ou letra inicial, com o lápis, no caderno.
7.a Escrever, o mesmo grafismo ou letra inicial, com o lápis, no manual ou livro-caderno.

Nota: Este procedimento é válido para os restantes exercícios de treino de grafismos (páginas 17, 18,
20, 21, 28, 45) – Livro do Aluno.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Expressões para indicar tamanhos  [Página 9 do Livro do Aluno] 12 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Comparar tamanhos de • Expressões para indicar • Livro do Aluno


objectos. tamanho: grande, pequeno; • Quadro
alto, baixo. • Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para esta aula, o professor deve ter material concreto preparado; por exemplo, um
caderno grande e um caderno pequeno; ou preparar imagens, para exemplificar os
conceitos que vai ensinar.
• O professor leva os alunos a identificarem, oralmente, o tamanho dos objectos
apresentados. O professor repete: “O caderno é grande”, pronunciando correctamente,
pelo menos, três vezes, a palavra “grande”. Depois, faz o mesmo com outros objectos que
se encontram, ou dispôs à sua volta, em função das suas dimensões: tamanho e altura.
• Este exercício deve ser feito em grupos, a pares e individualmente, e o professor deve
procurar que todos os alunos o pratiquem.
• Para a realização dos exercícios do Livro do Aluno (páginas 9, 10, 11), o professor deve
orientar os alunos para a interpretação das imagens e só depois é que os conduzirá
à realização desses exercícios.

13
Língua Portuguesa 

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Normas de convivência escolar  [Página 12 do Livro do Aluno] 4 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Aplicar as regras básicas de • Normas de convivência • Livro do Aluno


convivência na escola. escolar. • Quadro
• Cantar canções sobre • Giz
normas de convivência • Caderno diário
escolar.
• Cartaz com imagens de
material de limpeza
• Material de limpeza
disponível na escola

Sugestões metodológicas
• Para a abordagem deste conteúdo, o professor orienta os alunos para a interpretação
das imagens da página 12.
• Os alunos dramatizam a limpeza de uma sala de aulas, seguindo as actividades das
imagens.
• Durante a interpretação das imagens, o professor leva os alunos a identificarem as
atitudes correctas representadas, nomeadamente: cumprimentar, pedir autorização
para falar, limpar, arrumar a sala de aulas e depositar o lixo no lugar apropriado.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

14
Unidade 1 – Escola

Expressões para indicar o nome da escola


6 tempos
e os diferentes espaços  [Página 13 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para • Expressões para indicar o • Livro do Aluno


identificar a escola e os seus nome da escola: • Quadro
espaços. – A minha escola é… • Giz
• Usar expressões para indicar – A minha sala é…
• Caderno diário
a função dos espaços da • Espaços da escola: sala de
escola. aula, casa de banho, pátio, etc. • Cartaz com imagens
• Função dos espaços escolares.

Sugestões metodológicas
• À semelhança dos outros conteúdos, o professor, a partir das imagens do seu livro,
leva os alunos a identificarem os diferentes espaços da escola (a sala de aula, a casa de
banho/a latrina, o pátio e a secretaria) e a indicarem a função de cada espaço. Também
devem mostrar e registar que sabem o nome da escola que frequentam.
• A exercitação das expressões para identificar a escola e os respectivos espaços, a partir
do manual, poderá ser feita em grupos, a pares e individualmente. O professor deve
procurar que todos ou o maior número possível de alunos participem nesta actividade.
• Na escola onde seja possível visualizar estes espaços, o professor deve levar os alunos
numa visita guiada, a visitar esses mesmos espaços, pois aprenderão mais rapidamente
os seus nomes e a sua localização, assim como a melhor forma para eles se deslocarem,
quando necessitarem.
• Numa fase seguinte, o professor convida os alunos a cantarem a canção “A nossa
escola é tão bonita e nunca falta educação”, com base numa melodia conhecida de
todos os alunos.
Para o efeito, poderá seguir os seguintes passos:
1) O professor começa por cantar a canção completa, acompanhando-a com entoação,
ritmo e expressão corporal.
2) O professor cantará novamente a canção, mas, desta vez, por partes (versos), mantendo
os gestos, enquanto os alunos o procurarão acompanhar e repetir.
3) Numa terceira fase, por grupos, os alunos entoarão toda a canção apoiados pelo professor.
4) A finalizar, os alunos cantam a canção todos juntos.
Caso seja possível, ao mesmo tempo que cantam, devem fazer acompanhar a sua inter-
pretação com os gestos, as palmas, os tambores, as violas, os guizos ou outros instru-
mentos musicais que, entretanto, haja.
5) O professor poderá ainda recriar a canção, utilizando grupos de vozes diferentes.

Nota: Este deve ser um procedimento válido para todas as canções.

15
Língua Portuguesa 

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Material escolar / Mobiliário escolar 


12 tempos
[Página 14 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear materiais, objectos • Vocabulário sobre material • Livro do Aluno


e mobiliário escolar. escolar. • Quadro
• Fazer perguntas sobre • Mobiliário escolar. • Giz
materiais, objectos e • Expressões para identificar os • Caderno diário
mobiliário escolar. materiais escolares. • Cartaz com imagens

Sugestões metodológicas
• Para esta aula, o professor deve usar o material concreto existente na sala de aula,
perguntando aos alunos: “O que é isto?” ao mesmo tempo que lhes mostra um objecto
(por exemplo: “Uma caneta”), que usam e conhecem, ao que os alunos deverão
responder: “Isso é uma caneta!”.
• Pode repetir este exercício com mais do que um ou outro tipo de material existente na
sala de aula.
• Com base nas imagens do Livro do Aluno, o professor convida os alunos a identificarem
o material e o mobiliário escolar representados nessas imagens.
• O professor pode socorrer-se de um cartaz, que pode ter construído antes, e que
mostre outros materiais escolares essenciais que possam não existir na sala na altura
ou não sejam comuns sequer, ou seja, do conhecimento geral do grupo.
• Na medida do possível, todos os alunos deverão participar neste exercício, para
identificar todo o material e mobiliário escolar existente.
• De seguida, o professor incentiva os alunos para cantarem a canção “Eu tenho um
livro”, com base numa melodia conhecida de todos ou fácil de aprender no momento.
“Eu tenho um livro, um livro, um livro.
Para aprender, aprender a ler.
Eu tenho um caderno, um caderno, um caderno.
Para aprender, aprender a escrever.
Eu também tenho um lápis, uma borracha e um afiador.”
• No final da aula, os alunos podem desenhar e pintar o material escolar de que mais gostam.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.

16
Unidade 1 – Escola

• Participação nas actividades.


• Desempenho na realização dos exercícios.

Expressões de lateralidade  [Página 15 do Livro do Aluno] 10 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Indicar a posição de • Expressões de lateralidade: • Livro do Aluno


objectos. dentro/fora, perto/longe. • Quadro
• Giz
• Caderno diário
• Cartaz com imagens
• Material e mobiliário escolar

Sugestões metodológicas
• Na abordagem prática deste conteúdo, o professor organiza os alunos de forma que
um grupo fique fora da sala de aula e o outro grupo fique dentro da sala de aula.
• Separados os dois grupos de alunos, o professor, junto do grupo que está dentro da
sala de aula, aponta para os alunos que estão fora da sala e diz-lhes: “Eles estão fora da
sala de aula!” E os alunos repetem essa frase.
• O professor faz o mesmo, indicando os alunos que estão dentro da sala de aula e ele,
próprio diz: “Nós estamos dentro da sala de aula.” E eles repetem essa frase.
• Depois, o professor aponta para os alunos que estão fora da sala de aula e pergunta
aos que estão dentro: “Onde estão os meninos?” E os alunos respondem: “Os meninos
estão fora da sala”.
• Em seguida, o professor afasta-se do grupo, aponta para os alunos que estão dentro
da sala de aula e pergunta aos que estão fora da sala: “Onde estão os meninos?” E os
alunos devem responder: “Os meninos estão dentro da sala de aula”.
• Exercitam-se estas expressões tantas vezes quantas forem necessárias, fazendo, por
exemplo, jogos em que alguns alunos saiam da sala e digam “Eu estou fora da sala” e
depois entrem para a sala e digam “Eu estou dentro da sala”; ou coloquem objectos
(lápis, borracha, etc.) dentro da pasta/sacola e digam: “O lápis, a borracha, etc., está
dentro da pasta”.
• O professor leva os alunos a interpretarem as imagens do seu manual através de
perguntas para a localização dos alunos e do servente (primeira imagem – esquerda) e
da posição dos alunos, relativamente à carteira (segunda imagem – direita).
• O professor orienta, depois, os alunos para a realização dos exercícios constantes no
Livro do Aluno.
• A dramatização (imitar) das expressões pode ser feita após a compreensão e a
exploração de cada imagem. O professor deve criar um ambiente descontraído,
adequado para o desenvolvimento da oralidade. A dramatização poderá seguir os
seguintes procedimentos:

PLMLP1_02
17
Língua Portuguesa 

–– O professor exemplifica o que se pretende dramatizar (expressão em estudo: dentro/


fora; perto/longe), acompanhando (enquanto fala) com gestos, mímica e sem a
participação dos alunos, utilizando a imagem como material concretizador.
–– O professor divide a turma em pares, ou em grupos, distribuindo por cada par ou
grupo, as diferentes expressões acima referidas. O professor exemplifica,
acompanhando (enquanto fala) com gestos, mímica; e os alunos, em grupo,
repetem, dizendo a palavra ou a frase dita e usando os mesmos gestos e mímica. As
expressões devem ser usadas dentro do contexto, isto é, quem estiver dentro da
sala de aula deve dizer “Eu estou dentro da sala de aula”; e quem estiver fora da
sala de aula deve dizer “Eu estou fora da sala de aula”; etc.
–– Já com os alunos divididos, o professor atribui os papéis das personagens a cada
membro de cada grupo e os alunos dramatizam-no em pares ou em grupo.

Para além das sugestões metodológicas aqui apresentadas e os exercícios do Livro do


Aluno, o professor deverá criar e recriar outras actividades, exercícios e jogos para o
enriquecimento e o alcance dos objectivos propostos, de forma a conseguir os melhores
resultados do seu grupo de trabalho específico.

Nota: 
Este procedimento é extensivo para o ensino das restantes expressões de lateralidade
(páginas 16, 25, 26, 27).

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Jogos  [Página 18 do Livro do Aluno] 3 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Realizar jogos que • Jogos: neca, jogo de • Livro do Aluno


envolvem movimento. pedrinhas e outros • Material para rabiscar e folhear
jogos tradicionais. • Pedrinhas
• Areia
• Pauzinho

Sugestões metodológicas
• Muitas aprendizagens podem ser feitas através dos jogos, de uma maneira divertida e
eficaz. Os jogos permitem aos alunos usarem vários dos seus sentidos (audição; visão;
tacto; etc.) e todo o corpo na aprendizagem. Quantos mais sentidos forem envolvidos,
melhor será a aprendizagem. Os jogos podem permitir ainda um ambiente relaxado,
em que os alunos aprendem a compreender e a falar português mesmo sem se darem
conta de que o estão a aprender, dada a sua concentração no jogo.

18
Unidade 1 – Escola

• Neste sentido, podem e devem também ser praticados jogos locais tradicionais, desde
que devidamente ajustados com a prática da aprendizagem da Língua Portuguesa.
• Antes da exploração das imagens do Livro do Aluno, o professor deve conversar com
os alunos sobre os jogos que eles conhecem e as suas regras respectivas.
• Durante a interpretação das imagens, o professor pede aos alunos que identifiquem e
expliquem os jogos que os meninos estão a praticar. Caso os alunos não identifiquem
os jogos, o professor terá de dizer que na primeira imagem os meninos estão a jogar à
macaca e na segunda imagem estão a jogar às pedrinhas.
• Para a prática dos jogos apresentados no Livro do Aluno e outros jogos, o professor
poderá percorrer os passos a seguir apresentados.

Passos da prática de jogos de oralidade


–– Escolher um jogo para ensinar ou fazer revisões da Língua Portuguesa.
–– Planificar o tempo e o momento mais adequado para enquadrar o jogo na sua lição.
–– Recolher o material necessário para o jogo.
–– Decidir onde vai ter lugar o jogo: dentro ou fora da sala de aula.
–– Organizar os alunos (toda a turma; em grupos…), de forma a poderem praticar o jogo.
–– Rever as perguntas e as respostas usadas no jogo.
–– Exemplificar e ensinar as regras do jogo.
–– Orientar a turma para praticar o jogo e depois avaliar a actividade. (“Gostaram?”; “O
que aprenderam?”)
• Após a prática do jogo da neca e das pedrinhas e outros jogos, os alunos serão
orientados para cobrirem o exercício de tracejado dos caminhos do Livro do Aluno.

Para além dos jogos aqui apresentados, o professor deverá, sempre que possível, ao longo
do ano lectivo, criar oportunidade para os alunos praticarem outros jogos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Instruções simples: levantar, sentar 


12 tempos
[Página 19 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Realizar jogos que • Instruções simples. • Livro do Aluno


envolvem movimento. • Expressões para dar • Cadeiras
instruções. • Giz
• Expressões para perguntar e • Caderno
responder. • Lápis de grafite

19
Língua Portuguesa 

Sugestões metodológicas
• Tendo em conta em conta os diferentes níveis de desenvolvimento linguístico dos
alunos, o professor deverá verificar se os alunos conhecem e percebem os significados,
ou não, das expressões levantar/sentar. Para o efeito, o professor dá a indicação aos
alunos para se levantarem e, depois, para se sentarem.
• Caso os alunos os desconheçam, o professor deve fazer a demonstração, dando o
comando e realizando a acção. Por exemplo, o professor diz “sentar” e senta-se; diz
“levantar” e levanta-se. E deve repetir esta demonstração as vezes que forem
necessárias, sem a participação dos alunos, até ter a certeza de que eles entenderam.
• Na fase seguinte, o professor repete a demonstração, com um pequeno grupo de
alunos com quem realiza as mesmas acções, e, depois, com toda a turma.
• O professor dá as instruções, mas não deve realizar as acções. Os alunos ouvem e
realizam as acções, primeiro a turma toda, depois, em pequenos grupos ou ao contrário
(repetem duas ou três vezes).
• A seguir, o professor realiza as acções e os alunos, individualmente, devem identificá-
-las.
• Por fim, os alunos dizem as palavras em questão (sentar – levantar) ao mesmo tempo
que realizam as acções.
• O professor pede voluntários para fazerem o seu papel e darem as instruções.
• Também pode proceder do modo seguinte: o professor faz as acções ou chama um
aluno para as realizar, e pede à turma toda, ou a um grupo, para dizerem as instruções
que correspondem a essas acções.
• Após o exercício anterior, o professor aponta a imagem da esquerda (Livro do Aluno,
página 19) e pergunta: “Em que posição está a menina? (Resposta: A menina está de
pé)”; faz o mesmo com a imagem da direita “Em que posição está a menina? (Resposta:
A menina está sentada.)”.
• De seguida, os alunos resolvem os exercícios da página 19 relacionados com “levantar/
sentar”.

Nota: Este procedimento é extensivo para o ensino das restantes instruções (páginas 19, 20, 21, 22, 23,
do Livro do Aluno).

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

20
Unidade 1 – Escola

Pedido de permissão/licença  [Página 24 do Livro do Aluno] 6 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para • Pedidos de licença/permissão. • Livro do Aluno


pedidos de permissão e de • Resposta a pedidos de • Caderno diário
desculpas. licença/permissão.
• Reagir a pedidos de • Pedido de dispensa.
permissão e de desculpas. • Resposta a pedido de
desculpas.

Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a aula com a interpretação oral das imagens do Livro do Aluno
(página 24).
• É importante que durante a interpretação das imagens os alunos percebam que as
personagens estão a conversar/dialogar e na conversa ou diálogo usam frases
específicas, socialmente aceites; neste caso, expressões para pedidos de licença/
/permissão.
• Deste modo, em relação a cada uma das imagens, o professor pode apresentar os
respectivos diálogos, fazendo os dois papéis (professor e aluno), acompanhados de
gestos teatrais explicativos. As demonstrações dos diálogos podem, também, ser feitas
com fantoches, em situações possíveis. É muito importante que os alunos compreendam
que estas situações implicam duas ou mais pessoas a comunicar entre si.
• Passos da prática dos diálogos
–– Demonstração pelo professor: O professor faz uma demonstração, pausadamente,
para permitir que os alunos o acompanhem. (Poderá repetir as vezes que considerar
necessárias.)
–– Prática acompanhada: O professor circula pela sala e pratica o diálogo, fazendo a
demonstração com alguns alunos. Por exemplo, indica um aluno para se posicionar
à entrada da sala de aula e dizer: “Com licença, posso entrar?; o professor, dentro da
sala de aula, responde: “Sim, podes (entrar)”. Procede-se da mesma maneira para
com as restantes imagens.
O ideal é que a prática deste exercício inclua todos os alunos. Mas se a turma for
numerosa, seria aconselhável escolher alguns alunos entre os alunos com mais e
menos capacidades, para manter vivo o interesse da turma inteira.
–– Prática independente: A pares, os alunos praticam entre si, podendo trocar de par.
Este passo deve ser acompanhado pelo professor, apoiando os alunos com
dificuldades.
–– Avaliação: Alguns pares representam os diálogos para a turma, fazendo-se uma
análise das apresentações pelos colegas. As representações devem ser rotativas,
para permitir a participação de grande parte dos alunos, senão de todos.

Nota: Este procedimento é extensivo para o ensino de todas as outras expressões para formulação de
pedidos (página 25).

21
Língua Portuguesa 

• No final da aula, os alunos podem desenhar meninos e meninas a jogarem à bola.


Todos os desenhos devem ter a sua apreciação positiva, por parte do professor,
estimulando, assim, a participação de todos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Avaliação formativa  [Página 28 do Livro do Aluno] 12 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Verificar o nível de • Grafismos. • Livro do Aluno


assimilação dos conteúdos • Expressões para indicar tamanho. • Lápis de grafite
da unidade Escola pelos • Normas de convivência na escola. • Lápis de cor
alunos.
• Expressões de lateralidade.

Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– informar os alunos para resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da
explicação dada pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tendo em
consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir os exercícios de todos os alunos;
–– elogiar os alunos que fizeram todos os exercícios e encorajar os que não acertaram
parte e ou mostraram mais dificuldades devendo ficar mais atento a esses alunos.

Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir os
exercícios e ou propor outros exercícios semelhantes, a serem realizados na aula ou em casa, com
a ajuda dos pais ou familiares mais velhos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

22
Unidade 2 – Família

PLANO TEMÁTICO DA UNIDADE 2 – Família

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Indicar as pessoas com • Membros da família: mãe/pai; irmão/
quem vive. irmã; tio/tia; avô/avó, etc.
• Dizer o nome dos • Expressões para indicar com quem vive
membros da sua Com quem vives?
família. Eu vivo com… • Identifica os membros
3
Ele(a) vive com… da sua família em Tempos
• Cantar canções sobre os • Expressões para indicar o nome: situações sociais.
membros da família. Como se chama a tua mãe?
A minha mãe chama-se…
A mãe dele(a) chama-se…
Como se chama o teu pai?
O meu pai chama-se…

Ouvir e falar
• Nomear as partes do • Partes do corpo humano:
corpo humano. cabeça, cabelos, olhos, boca, dentes, nariz,
• Usar expressões orelhas, braços, mãos, dedos, unhas,
Unidade 2 Família

relacionadas com as barriga, pernas, pés. • Reage a instruções


6
partes do corpo. • Instruções relacionadas com as partes relacionadas com as Tempos
• Seguir instruções do corpo: partes do corpo.
relacionadas com as levanta a mão; fecha a boca;
partes do corpo. levanta o pé; abre o olho;
• Cantar canções sobre as bate palmas; fecha o olho.
partes do corpo humano. abre a boca;

• Seguir instruções de • Direcção e sentido (revisão):


direcção e sentido. para frente/para trás;
para a direita/ para a esquerda; • Orienta-se em 2
• Usar expressões para diferentes espaços. Tempos
dar instruções de para cima/ para baixo.
direcção e sentido.

Ouvir e falar
• Nomear as peças de • Peças de vestuário:
vestuário mais usadas saia, blusa, vestido, capulana, bata,
na sua comunidade. calções, calças, camisa, camisete, camisola,
• Fazer perguntas de lenço…
identificação das peças • Perguntas para identificação das peças
de vestuário. de vestuário:
Que roupa é que o João usou? • Descreve o vestuário 3
• Responder a perguntas em função das cores. Tempos
de identificação das Que roupa é que ele usou?
peças de vestuário. Que roupa é que a Amina usou?
• Identificar a cor de Que roupa é que ela usou?
diferentes peças de O João usou…
vestuário. A Amina usou…
• Cantar canções sobre as • Cor do vestuário.
peças de vestuário. 23
Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

• Nomear os espaços • Espaços da casa interiores: quarto, sala,


interiores e exteriores cozinha, casa de banho.
de uma casa. • Exteriores: varanda, quintal, latrina,
• Descreve os espaços
capoeira e outros espaços…
exteriores e interiores
• Usar expressões que • Função dos espaços da casa. 2
de uma casa, indicando
indicam a função de Tempos
as funções de cada
cada um dos espaços de
espaço.
uma casa.
• Desenhar e pintar uma • Desenho da casa.
casa.

Ouvir e falar
• Nomear o mobiliário • Mobiliário da casa:
existente na sua casa. cadeira, banco, mesa, cama, armário e
• Usar expressões para sofás.
Unidade 2 Família

2
indicar o tamanho dos • Expressões de tamanho: Tempos
diferentes objectos. grande/pequeno.
• Modelar objectos, • Modelagem do mobiliário da casa.
representando
mobiliário da casa.

• Nomear os utensílios • Utensílios domésticos: • Descreve e identifica


domésticos existentes prato, copo, caneca, chávena, pires, colher, utensílios, mobiliário e
em sua casa. colher de pau, garfo, faca, bacia, panela, actividades domésticas.
• Usar expressões para fogão, cestos, peneira, pilão, coador, • Usa adequadamente as
indicar a utilidade dos chaleira, pote, bilha, cabaça, ferro-de- expressões de
utensílios domésticos. -engomar. comparação e de
• Usar expressões para quantidade.
• Expressões de comparação: 6
comparar utensílios Tempos
domésticos de igual/diferente.
diferentes tamanhos. • Expressões de quantidade:
• Usar expressões para muito, pouco, cheio, vazio.
indicar quantidades. • Modelagem de utensílios domésticos. • Modela utensílios
• Modelar objectos domésticos.
representando
utensílios domésticos.

• Usar expressões para • Actividades domésticas:


2
indicar actividades cozinhar, pilar, varrer, limpar, lavar, Tempos
domésticas. estender a roupa, engomar.

24
Unidade 2 – Família

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Nomear os alimentos mais • Alimentos:
comuns. farinha de milho, mapira, mandioca,
• Indicar os cuidados a ter amendoim, ovos, peixe, carne, couve, • Nomeia os alimentos.
com a alimentação. alface, leite e frutos. • Identifica os alimentos. 2
• Compor imagens de Tempos
• Cuidados com os alimentos. • Descreve os cuidados a
alimentos a partir de ter com os alimentos.
recorte e colagem.
• Cantar canções sobre
alimentos.

• Nomear os períodos do • Períodos do dia: manhã, tarde e noite.


dia. • Relação Sol/dia, Lua/noite.
• Indicar os nomes das • Relaciona os períodos
• Refeições: pequeno-almoço/ 2
refeições. do dia com as principais
mata-bicho, almoço, lanche e jantar. Tempos
• Identificar os períodos do refeições.
dia em que se tomam as
diferentes refeições.
Unidade 2 Família

Pré-escrita
• Desenhar grafismos • Grafismos orientados.
orientados para as vogais. 2
• Representar a duração do Tempos
som através de tracinhos • Representação gráfica do som.
curtos e longos.

Ler e escrever
• Identificar as vogais. • Introdução das vogais: i, u, o, e, a.
• Ler vogais. • Modelagem de vogais.
• Escrever vogais. • Canções sobre vogais.
• Modelar vogais.
• Vogais em letra maiúscula e
• Cantar canções sobre minúscula. • Lê e escreve as vogais.
vogais. • Lê e escreve ditongos
Cópia.
• Escrever as vogais em Ditado. orais. 50
letras minúsculas e Ditongos orais: ai, oi, ui, ia, au, eu, ao, ei. Tempos
maiúsculas. (10
• Escrever as vogais ditadas. • Modelagem. tempos
• Desenho, pintura e recorte de vogais. para
• Ler ditongos formados cada
por diferentes vogais. vogal)
• Escrever ditongos
formados por diferentes
vogais.
• Modelar as vogais para
formar ditongos.
• Desenhar, pintar e
recortar vogais para
formar ditongos.

25
Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Nomear objectos • Vocabulário relacionado com higiene
usados na higiene corporal:
corporal. escova de dentes, mulala, pasta dentífrica,
• Desenhar e pintar pente, sabão, sabonete e toalha.
objectos usados na • Desenho/pintura.
higiene corporal. • Normas de higiene corporal:
• Usar expressões para tomar banho;
indicar os cuidados de lavar as mãos;
higiene corporal. escovar os dentes;
• Cantar canções sobre pentear o cabelo; • Fala sobre as principais
higiene corporal. cortar as unhas; regras de higiene. 3
• Construir frases usando lavar a roupa; • Cumpre as regras de Tempos

as palavras que engomar a roupa. higiene corporal.


exprimem tempo.
• Responder a perguntas • Palavras que exprimem tempo:
sobre os períodos do antes, agora e depois;
dia em que se realizam ontem, hoje e amanhã.
Unidade 2 Família

as principais
actividades em
ambiente familiar.
• Cantar canções
contendo expressões
de tempo.

• Usar expressões para • Normas de convivência familiar


cumprimentar e
despedir-se dos
familiares.

• Cumprir as normas de • Normas de prevenção de acidentes


prevenção de acidentes domésticos: ter cuidado com objectos
domésticos. cortantes, fogo e produtos inflamáveis • Aborda as principais
e/ou tóxicos. formas de prevenção de
• Cantar canções sobre • Canções sobre prevenção de acidentes acidentes domésticos.
normas de prevenção domésticos. • Conta pequenas 5
de acidentes histórias. Tempos
domésticos. • Reconta histórias e
adivinhas relacionadas
• Recontar, oralmente, • Histórias e adivinhas com a família.
histórias e adivinhas
ouvidas, relacionadas
com a família.
• Contar pequenas
histórias, fábulas,
adivinhas, relacionadas
com a família.

26
Unidade 2 – Família

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Pré-escrita
• Desenhar grafismos • Grafismos orientados para as letras 2
orientados para as (m, p, t, l, n). Tempos
letras em estudo.

Ler e escrever
• Identificar as letras em • Introdução de m, p, t, l, n
estudo. • Letras:
• Ler sílabas, palavras e letra cursiva e de imprensa
frases. • Sílabas • Lê e escreve palavras e
• Escrever letras, sílabas, • Palavras frases com as letras já
palavras e frases com • Frases aprendidas.
caligrafia correcta.
• Cópia • Distingue a letra cursiva
• Interpretar palavras e
Unidade 2 Família

• Ditado da letra de imprensa.


frases.
• Caligrafia • Usa na sua escrita a
• Usar letras maiúsculas e letra cursiva.
minúsculas na escrita • Relação palavra-gravura
de letras, palavras e • Recorte e colagem de letras
frases. • Desenho/pintura
50
• Relacionar a letra cursiva • Canções Tempos
com a de imprensa. (10
• Escrever letras, sílabas, tempos
para
palavras e frases cada
ditadas. letra)
• Identificar letras e
palavras a partir de
imagens.
• Relacionar imagens
com letras, palavras e
frases.
• Recortar e colar letras
para formar palavras.
• Desenhar imagens
relacionadas com as
palavras formadas.
• Cantar canções
relacionadas com as
palavras formadas.

27
Língua Portuguesa 

Distribuição da carga horária


N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
30 Membros da família 2 tempos lectivos
31 Partes do corpo humano 2 tempos lectivos
32 Regras de higiene 2 tempos lectivos
33 Instruções relacionadas com as partes do corpo
2 tempos lectivos
humano
34 Direcção e sentido: para a direita, para a esquerda 1 tempo lectivo
35 e 36 Peças de vestuário 2 tempos lectivos
37 Divisões da casa 2 tempos lectivos
38 Mobiliário da casa 2 tempos lectivos
39 Utensílios domésticos e sua utilidade 2 tempos lectivos
40 Actividades domésticas 2 tempos lectivos
41 Expressões de comparação e de quantidade:
4 tempos lectivos
muito, pouco, cheio, vazio, igual, diferente
Unidade 2 Família

42 Alimentos 2 tempos lectivos


43 Cuidados a ter com os alimentos 2 tempos lectivos
44 Períodos do dia e refeições 2 tempos lectivos
45 *Grafismos 2 tempos lectivos
46-48 Introdução da vogal “i” 8 tempos lectivos
49-51 Introdução da vogal “u” 8 tempos lectivos
52-54 Introdução da vogal “o” 8 tempos lectivos
55-57 Introdução da vogal “e” 8 tempos lectivos
58-60 Introdução da vogal “a” 8 tempos lectivos
61 Consolidação 2 tempos lectivos
62 e 63 Ditongos 8 tempos lectivos
64 Objectos de higiene pessoal 1 tempo lectivo
64 Normas de higiene corporal 1 tempo lectivo
65 Palavras que exprimem tempo: antes, agora,
2 tempos lectivos
depois
66 Palavras que exprimem tempo: ontem, hoje,
2 tempos lectivos
amanhã
67 Cumprimentar e despedir-se de familiares 1 tempo lectivo
68 Prevenção de acidentes domésticos 2 tempos lectivos
69 Grafismos 2 tempos lectivos
(continua)
28
Unidade 2 – Família

N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
Unidade 2 Família

70-73 Leitura e escrita da letra ”m” 10 tempos lectivos


74-77 Leitura e escrita da letra ”p” 10 tempos lectivos
78-81 Leitura e escrita da letra ”t” 10 tempos lectivos
82-85 Leitura e escrita da letra ”l” 10 tempos lectivos
86-88 Leitura e escrita da letra ”n” 10 tempos lectivos
89-90 Avaliação formativa 2 tempos lectivos
TOTAL 144 Tempos
*Introdução das vogais
Os 50 tempos previstos para a introdução das vogais serão divididos da seguinte forma:
  a) 40 tempos para vogais, sendo 8 para cada;
  b) 2 tempos para a consolidação das vogais;
  c) 8 tempos para o estudo dos ditongos orais.

Sugestões metodológicas para a abordagem


do Livro do Aluno
Família – Abertura da unidade  [Página 30 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Indicar as pessoas com • Membros da família. • Livro do Aluno


quem vive. • Expressões para indicar com quem • Caderno diário
• Dizer o nome dos membros vive. • Material escolar
da sua família. • Expressões para indicar o nome.

Sugestões metodológicas
• O professor começa por fazer perguntas de interpretação da imagem que abre o tema
separador.
– Onde estão as pessoas? O que estão a fazer?
• O professor aponta as imagens e vai dizendo alguns nomes de alguns membros da
família e os alunos repetem:
– É a mamã Fátima.
– É o papá Jonasse.
– É o Beto; é o Toneca; é a Tina; é a Sónia. Eles são filhos da mamã Fátima e do papá
Jonasse. Eles são irmãos.
• O professor aponta a imagem dos avós, dizendo (e os alunos repetem):
– Este é o avô Fenias. Esta é a avó Mónica. Eles são avós do Beto, do Toneca, da Tina e
da Sónia.

29
Língua Portuguesa 

• Para recapitular, o professor pede aos alunos, individualmente, para tentarem


identificar os membros da família Jonasse:
– Quem é a mãe do Beto? Quem é o papá da Tina?
– Quem são filhos da senhora Fátima e do senhor Jonasse?
• De seguida, é sugerido aos alunos que declamem o poema:
“Eu sou muito pequenino.
Do tamanho do botão.
Trago o papá no bolso.
E a mamã no coração”.
• Como forma de se procurar aproximar mais da realidade dos alunos, propõe-se ao
professor que incentive os alunos a usarem os nomes dos seus familiares, enquanto
treinam as expressões:
– Como se chama a tua mãe?
R.: A minha mãe chama-se…
– Como se chama o teu pai?
R.: O meu pai chama-se…
– Como se chama o teu avô?
– Qual é o nome da tua avó?
– Qual é o nome do teu tio?
– Como se chama a tua tia?
• “Dramatização: a dramatização tem como objectivo: consolidar a aprendizagem da
oralidade; desenvolver a capacidade de expressão; empregar cada enunciado com o ritmo
e entoação adequados.”
• Aos pares, os alunos dramatizam as expressões: um aluno faz as perguntas e o outro
aluno dá as respostas. Depois, trocam de papéis.
• No final da aula, cada aluno desenha a sua família.
Como referimos já, nos desenhos livres, este exercício, para além de desenvolver a
oralidade, permite que o professor tenha informações sobre a família do aluno (com
quem vive, qual é o número do seu agregado familiar, etc.).
• Na aula seguinte, o professor introduz as expressões para indicar com quem vive. Por
exemplo:
– Eu vivo com o meu pai e a minha mãe.
R.: E tu, com quem vives?
– Eu vivo com os meus avós.
R.: E tu, com quem vives?
– Eu vivo com a minha tia.
R.: E ele, com quem vive?
– Ele(a) vive com o irmão.
R.: E ela, com quem vive?
• O professor leva, primeiro, vários grupos a exercitarem as expressões em estudo.

30
Unidade 2 – Família

Depois, o mesmo exercício pode ser feito pelos alunos, aos pares.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Partes do corpo humano  [Páginas 31 e 32 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear as partes do corpo • Partes do corpo humano. • Livro do Aluno


humano. • Caderno diário
• Usar expressões • Cartazes
relacionadas com as partes
do corpo.

Sugestões metodológicas
• O professor nomeia as partes do corpo humano, com base na imagem da página 31. À
medida que o professor nomeia as partes do corpo humano, os alunos repetem-nas.
Por exemplo: cabeça, olhos, orelhas, boca, nariz. Faz o mesmo exercício com os alunos,
até terminarem de referir todas as partes do corpo humano.
• A seguir, pergunta e responde, com a expressão: “– O que é isto?”; “Isto é cabelo.”; “Isto
é nariz.”; “Isto é boca”.
• Seguidamente, aos pares, os alunos podem realizar o mesmo exercício, com base na
mesma imagem do livro, ou usando um cartaz que o professor tenha elaborado. Um
aluno pergunta e o outro responde; depois, trocam de papéis.

Exercícios de identificação das partes do corpo


• Jogo. Com base na imagem do livro, ou com recurso ao seu próprio corpo, um aluno
aponta uma parte do seu corpo e o outro deve dizer o seu nome. Exemplo: um aluno
toca na sua cabeça e o outro deve dizer: cabeça.
O jogo continua até serem referidas todas as partes do corpo humano. Quando um
aluno identificar mal a parte do corpo indicada, dá lugar a outro aluno para jogar.

Este jogo deve ser feito com alguma rapidez para ter graça.

Construção de frases com vocabulário sobre as partes do corpo humano


• Com base nas imagens do Livro do Aluno (página 31), o professor pode orientar os
alunos a descreverem cada uma das partes do corpo humano.

31
Língua Portuguesa 

Regras de higiene corporal e oral  [Página 32 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para indicar • Regras de higiene corporal. • Livro do Aluno


as regras de higiene corporal. • Caderno diário
• Cantar canções sobre
higiene corporal.

Sugestões metodológicas
• As imagens apresentadas nesta página mostram pessoas a cortar o cabelo, a pentear
o cabelo, a cortar as unhas, a lavar as mãos, a escovar os dentes, a limpar o nariz. O
questionário de interpretação das imagens deverá ser direccionado a cada uma das
imagens, individualmente. Exemplo de perguntas a fazer aos alunos:
Imagem 2
As perguntas para a segunda imagem (mãe a pentear o cabelo da menina) poderão
ser:
a) O que é que a mãe está a fazer?
b) Como é que se penteia o cabelo?
c) Que objectos podem ser usados para pentear o cabelo?
d) E tu, como é que tu penteias o teu cabelo?

Imagem 4
As perguntas para a quarta imagem (lavagem das mãos) poderão ser:
a) O que vês na imagem?
b) Como é que se lavam as mãos?
c) Quando é que se deve lavar as mãos?
d) Que produtos devem ser usados para lavar as mãos?
• O professor poderá, também, fazer outras perguntas direccionadas para as restantes
imagens. Também, deverá fazer perguntas para abordar outras regras de higiene,
como: tomar banho e lavar a roupa.

Nota: Nos casos em que os alunos não sejam capazes de responder às perguntas, o professor procurará
ajudar a dar as respostas.

• No final, para as imagens ainda não trabalhadas e mesmo aprofundar as outras,


deverão ser formadas frases como as seguir apresentadas, que deverão ser repetidas
pelos alunos, em grupos, aos pares e individualmente, enquanto se aponta para as
imagens:
–– O senhor lava as mãos (4.a imagem).
–– O senhor escova os dentes (5.a imagem).
–– A mãe da menina penteia-lhe o cabelo (2.a imagem).
–– O senhor corta o cabelo do rapaz (1.a imagem).

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Unidade 2 – Família

• Em seguida, o professor faz perguntas, que levarão os alunos em grupos, aos pares e
individualmente a completarem as frases sobre os objectos de higiene, de modo a
formarem as seguintes frases:
–– O senhor lava as mãos com água e sabão.
–– O senhor escova os dentes com a escova e a pasta de dentes.
–– A senhora penteia o cabelo da filha com o pente.
–– A senhora corta as unhas da filha com o corta-unhas.

Dramatização
• Na dramatização, os alunos, em grupos, aos pares e individualmente, imitam o
movimento indicado por outro aluno. Por exemplo: um menino diz: “Escova os dentes”.
Os outros alunos fazem o movimento correspondente a escovar os dentes e dizem:
“Estou a escovar os dentes”.
• Usa-se o mesmo procedimento para pentear, lavar a cara, lavar as mãos e tomar banho.

Vamos cantar
Canção: “Lavo a cara de manhã cedo” – com melodia do conhecimentos de todos.
Lavo a cara de manhã cedo.
Lavo os dentes com uma escova.
Penteio-me muito bem.
Para bonito/bonita ficar.
La, la, la, la (2 vezes)
La, la, la, la, la, la, la, la,
Pu.
• Enquanto cantam, os alunos deverão fazer os movimentos.

Vamos desenhar
• O aluno poderá fazer um desenho em que está a pentear o cabelo ou a lavar a cara.
Provavelmente, a criança terá dificuldade em representar imagens fiéis à realidade.
Contudo, o professor deve valorizar os registos das crianças e encorajá-las sempre a
continuarem desenhando, pois a prática constante deste tipo de exercício ajudá-los-á a
chegar à perfeição.
• À medida que vai acompanhando os desenhos dos alunos, o professor poderá pedir-
-lhes que falem sobre o seu conteúdo, e desse exercício poderá obter informações
muito importantes acerca de cada aluno.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

PLMLP1_03
33
Língua Portuguesa 

Instruções relacionadas com as partes do corpo humano 


2 tempos
[Página 33 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões • Partes do corpo humano. • Livro do Aluno


relacionadas com as partes • Instruções relacionadas com as • Caderno diário
do corpo. partes do corpo. • Cartazes
• Seguir instruções
relacionadas com as partes
do corpo.

Sugestões metodológicas
• O professor executa instruções relacionadas com o corpo humano, ao mesmo tempo
que diz, por exemplo:
– Levanto a mão (levantando a mão).
– Bato as palmas (batendo as palmas).
Faz o exercício ao mesmo tempo que diz as expressões seguintes:
– Eu levanto a mão.
– Eu levanto o pé.
– Eu abro a boca.
– Eu abro o olho.
– Eu fecho a boca.
– Eu fecho o olho.
• Depois, o professor instrui os alunos para realizarem o mesmo género de exercício,
executando as suas instruções, enquanto repete: “Eu levanto a mão / eu levanto o pé
/ eu fecho o olho…”; etc. Este exercício poderá ser feito por cada aluno, com rigor, sob
a orientação do professor.
• A seguir, o professor dá as seguintes instruções para os alunos cumprirem com rigor:
– Levanta a mão.
– Levanta o pé.
– Abre a boca.
– Abre o olho.
– Fecha a boca.
– Fecha o olho.
• Finalmente, aos pares, os alunos dramatizam as acções apresentadas nas imagens do
Livro do Aluno (página 33). Um aluno dá a instrução e o outro cumpre. Quando se
completa a série de exercícios, os alunos trocam de papéis.

Desenho
• Os alunos podem desenhar, no caderno diário, um menino ou uma menina em
uniforme.

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Unidade 2 – Família

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Direcção e sentido: para a direita, para a esquerda 


1 tempo
[Página 34 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Seguir instruções de • Direcção e sentido: para a direita / • Livro do Aluno


direcção e sentido. para a esquerda. • Caderno diário
• Usar expressões para dar
instruções de direcção e
sentido.

Sugestões metodológicas
• No início da aula, o professor pede aos alunos para cantarem a canção “Para a direita
zacazá, para a esquerda, zacazá” que sugere e canta em primeiro, para todos a
saberem.
• Em seguida, o professor orienta os alunos para observarem e descreverem as imagens
do Livro do Aluno – página 34.
• Como se trata de uma aula de revisão, o professor pedirá aos alunos que, oralmente,
indiquem o que está à direita e à esquerda da primeira imagem. Este procedimento é
extensivo à imagem seguinte.
• Depois, os alunos, sob a orientação do professor, resolvem os exercícios do Livro do
Aluno.
• Uma vez feitos e corrigidos os exercícios, os alunos poderão fazer os jogos seguintes:
Jogo 1: No recreio/pátio da escola, o professor dispõe os alunos, uns ao lado dos
outros, e dá instruções a uns alunos para tocarem no ombro do menino à sua esquerda;
e depois à sua direita, dizendo: toca à direita, toca à esquerda. Este exercício terá mais
graça à medida que for realizado com maior rapidez. O aluno que errar, tocando no
lado contrário ao dito, sai do jogo.
• Poderão ser realizados outros jogos, usando outro vocabulário aprendido, como, por
exemplo, os jogos 2 e 3:
Jogo 2: O professor dispõe os alunos em fila e vai dando o comando, ora para saltarem
para frente, ora para saltarem para trás, dizendo: saltem para frente, saltem para trás.
Jogo 3: Agora, os alunos podem estar dispostos em círculo e, obedecendo ao comando
do professor, põem mãos em cima da cabeça; em cima dos ombros; as mãos em baixo
dos joelhos; inclinam o corpo para trás; inclinam o corpo para frente…; e por aí adiante.
Além dos jogos sugeridos, o professor pode inventar outros para rever e consolidar
noções de direcção e sentido.

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Língua Portuguesa 

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Peças de vestuário  [Páginas 35 e 36 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear as peças de vestuário mais • Peças de vestuário. • Livro do Aluno


usadas na sua comunidade. • Perguntas para identificação • Caderno diário
• Fazer perguntas de identificação das das peças de vestuário. • Peças de vestuário
peças de vestuário. • Cor do vestuário. dos alunos e do
• Identificar a cor de diferentes peças professor
de vestuário.

Sugestões metodológicas
• Antes de levar os alunos a interpretarem as imagens do seu Livro do Aluno, o professor
pode utilizar a roupa dos próprios alunos, como material concretizador, fazendo
perguntas do género:
– Que roupa usa a Joana, hoje? (R.: Hoje a Joana usa uma saia e uma blusa.)
– E o Félix, o que é que vestiu, hoje? (R.: O Félix vestiu calções e uma camiseta, hoje.)
– E a/o senhor/a professor/a, o que é que veste, hoje? (R.: O/A senhor(a) professor(a)
veste uma bata, hoje.)
• Depois deste exercício, o professor pode formar pequenos grupos de alunos para
treinar perguntas e respostas sobre o vestuário.
• Em seguida, orienta os alunos para a interpretação das imagens do livro (página 35),
e, através destas, faz outras perguntas:
– Que tipo de roupa usa o menino com o balde de água?
– E o seu irmão, de camisola vermelha, o que veste?
– A menina com a enxada e a menina com as luvas que roupa usam?
• Para sistematização, os alunos, individualmente, devem identificar as peças de
vestuário apresentadas na segunda imagem (em baixo) da página 35.

Construção de frases sobre vestuário: cores do vestuário


• O professor, recorrendo às peças do vestuário, pode fazer perguntas do tipo:
– Qual é a cor dos calções do Beto? (R.: Os calções do Beto são castanhos.)
– Qual é a cor da T-shirt do Beto? (R.: A sua T-shirt é amarela.)
– Qual é a cor da camisa do Félix? (R.: A camisa do Félix é vermelha.)
– Que cor tem a saia da Fátima? (R.: A saia da Fátima é verde.)

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Unidade 2 – Família

Consolidação das cores


• O professor pode ainda levar os alunos a identificarem as cores de vários objectos ou
de outros elementos existentes na escola, como, por exemplo: o material escolar, as
instalações, o mobiliário escolar, as paredes, o chão (soalho), as plantas.
– O meu lápis é castanho. Qual é a cor do teu lápis? (R.: O meu lápis é preto.)
– A minha sacola é preta. Qual é a cor da tua sacola? (R.: A minha sacola é azul.)
– Qual é a cor das paredes da nossa sala? (R.: A cor das paredes da nossa sala é amarela.)
– De que cor são as folhas do caderno diário? (R.: As folhas do caderno diário são
brancas).
– Qual é a cor das folhas da mangueira e do cajueiro? (R.: As folhas da mangueira são
verdes, as folhas do cajueiro são verdes.)
– E sucessivamente.

Resolução dos exercícios do Livro do Aluno


• O professor orienta os alunos para resolverem os exercícios sobre o vestuário do livro-
-caderno, página 36.
• Canções sobre as peças de vestuário – Sugestões:
“A minha saia é azul. (bis)
A minha blusa é branca. (bis)”

Nota: Estas são apenas sugestões de actividades; o professor pode adaptá-las à realidade da sua turma
ou criar outras, desde que elas contribuam para o alcance dos objectivos e das competências pre-
vistos no Programa. A canção poderá incluir outras peças de vestuário e outras cores.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Divisões da casa  [Página 37 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear os espaços interiores e • Espaços da casa interiores: • Livro do Aluno


exteriores de uma casa. quarto, sala, cozinha, casa • Caderno diário
• Usar expressões que indicam a de banho.
função de cada um dos espaços de • Exteriores: varanda, quintal,
uma casa. latrina, capoeira, outros
• Desenhar e pintar uma casa. espaços.
• Função dos espaços da casa.

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Língua Portuguesa 

Sugestões metodológicas
Perguntas de interpretação da imagem
• Como ponto de partida, para falar sobre os espaços interiores e exteriores da casa, o
professor pode fazer algumas perguntas gerais como, por exemplo:
– Depois das aulas acabarem, habitualmente, para onde vão os meninos?
• A seguir, pode recorrer aos alunos mais adiantados em Língua Portuguesa, e pedir-
-lhes para descreverem como são as suas casas, procurando dizer: de que material são
feitas; quantas e quais são as divisões que têm, etc.
• A seguir, com base nas imagens do Livro do Aluno (página 37), deixa-os observarem,
calmamente, os espaços da casa representados, e depois faz-lhes as seguintes
perguntas:
– O que estão a ver nas imagens?
– De que material é feita a casa representada?
– Como está coberta a casa?
– Qual é nome do espaço da casa onde as pessoas comem? (R.: É a sala de jantar.)
– O que costumam fazer as pessoas na sala de estar? (R.: Sentarem-se; conversarem;
verem televisão…)
• Deve repetir-se a palavra sala quantas vezes forem necessárias.
• Depois, apontando-lhes a imagem do quarto, diz: “Neste espaço é onde as pessoas
dormem. Como se chama este espaço/lugar?” (R.: Chama-se quarto de dormir.)
• Devem repetir as palavras quarto/quarto de dormir quantas vezes forem necessárias.

Nota: Pode-se usar o mesmo procedimento para os restantes espaços da casa. Deve-se esclarecer os
alunos que mesmo quando são construídas fora (separadas) da casa, a cozinha e a casa de banho
mantêm esse mesmo nome.

Função dos espaços interiores e exteriores de uma casa


• Passada a introdução ao tema, o professor pode pedir aos alunos, individualmente,
para nomearem os espaços interiores e exteriores habituais de uma casa que devem
identificar primeiro.
• Uma vez que os alunos já aprenderam os espaços da casa, o professor poderá abordar
as suas funções. Para esse efeito, eis algumas perguntas exemplificativas:
– Para que serve a casa? (R.: A casa serve para proteger os seus ocupantes; para nela
viverem, descansarem, dormirem, lerem, arrumarem as suas coisas…)
– Para que servem as salas de jantar e de visitas? (R.: A sala de jantar serve para comer,
sentar; a sala de visitas serve para descansar, conversar, assistir TV (televisão), ler, e
mesmo estudar.)
– Para que serve a cozinha? (R.: Na cozinha faz-se a comida; em algumas casas as
pessoas também se comem as refeições na cozinha.)

Nota: Pode-se usar o mesmo procedimento para todos os outros espaços restantes da casa.

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Unidade 2 – Família

Função dos espaços exteriores


• Para que serve a latrina? (R.: A latrina serve para se fazerem as necessidades básicas.)
• E a capoeira, para que serve? (R.: A capoeira serve para se criar aves, como: galinhas,
patos, perus, pintos, etc.)
• E o quintal da nossa casa, para que serve? (É no quintal que muitas pessoas passam
grande parte do seu dia-a-dia, a fazerem a sua horta ou o jardim; também podemos
brincar no quintal.)

Desenho e pintura da casa


• Possivelmente, convidada a desenhar uma casa, a criança irá desenhar a casa dos seus
sonhos. Por isso, será muito importante levá-la a falar do seu desenho o mais
pormenorizadamente possível.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Mobiliário de casa  [Página 38 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear o mobiliário existente na • Mobiliário de casa. • Livro do Aluno


sua casa. • Expressões de tamanho: • Caderno diário
• Usar expressões para indicar o grande/pequeno.
tamanho dos diferentes objectos. • Modelagem do mobiliário
• Modelar objectos, representando de casa.
mobiliário de casa.

Sugestões metodológicas
• Para a introdução do tema sobre mobiliário de casa, o professor procura saber junto
dos alunos se conhecem algum desse mobiliário, perguntando, por exemplo:
– Em casa, onde é que nos sentamos? (R.: Em casa, sentamo-nos na esteira, na cadeira,
no banco.)
– Onde é que dormimos? (R.: Dormimos na esteira, na cama…)
– Para além da cadeira e da cama, que outro mobiliário usamos em casa? (R.: Em casa,
usamos o banco, o armário, os sofás, o armário, a cristaleira.)

Construção de frases com o vocabulário aprendido


• Na construção de frases, o professor pode levar os alunos a mencionarem os nomes
do mobiliário que conhecem ou já aprenderam na escola.

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Língua Portuguesa 

• Depois, podem falar sobre a função/utilidade do mobiliário: (R.: Nós dormimos na


cama; sentámo-nos na cadeira; arrumámos os pratos, os talheres, a loiça na cristaleira
ou no aparador.)

Uso de expressões para indicar o tamanho do mobiliário


• Através da comparação de vários objectos de mobiliário, os alunos podem ser levados
a usar as expressões grande/pequena; como nestes exemplos:
a) A cadeira é pequena, a cama é grande.
b) O banco é pequeno, o sofá é grande.
c) A cómoda é grande, a cadeira é pequena.
• Este exercício pode ser feito, oralmente, com base nas imagens do Livro do Aluno
(página 38), para depois os alunos poderem resolver melhor os exercícios escritos no
livro-caderno.

Modelagem
• Na actividade de modelagem de uma peça de mobiliário ou de um utensílio a seu
gosto, o professor poderá conversar com os alunos e saber primeiro o que vão modelar.
Os materiais para modelar podem ser: as argilas, a plasticina ou as massas doces ou
salgadas, dependendo da disponibilização do material na zona.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Utensílios domésticos e sua utilidade  [Página 39 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear os utensílios domésticos • Utensílios domésticos • Livro do Aluno


existentes em sua casa. • Caderno diário
• Utensílios domésticos

Sugestões metodológicas
• Para introduzir a noção de utensílios domésticos, o professor pode, na aula anterior,
pedir às criança para trazerem um utensílio doméstico de casa, por exemplo, um prato,
copo de plástico, colheres, garfos, colheres pequenas, etc.
• Na aula de introdução da noção aos utensílios domésticos, o professor deve, então,
utilizar os objectos trazidos pelos alunos, procedendo da seguinte forma:
–– Com todos os utensílios domésticos pousados em cima da sua secretária, pega, por
exemplo, no prato e mostra aos alunos dizendo, de forma pausada: “Isto é um prato”;
prato; prato. Depois, diz “prato” de novo e os alunos repetem a palavra: “prato”;
“prato”; “prato”.

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Unidade 2 – Família

Nota: Procede-se da mesma maneira com os restantes utensílios domésticos, com a turma, em peque-
nos grupos e individualmente. Para variar, o professor pode, também, mostrar um utensílio do-
méstico determinado, para os alunos tentarem dizer o seu nome.

• Quando o professor verificar que toda a turma já fixou os nomes dos utensílios
domésticos, pode introduzir a expressão: o que é isto?
Aí, o professor, apontando para uma caneca pergunta:
– O que é isto? (R.: Isso é uma caneca.)
– O que é isto? (R.: Isso é uma chávena.)
– Etc.
• O professor pode pedir a cada aluno para apontar um utensílio doméstico e dizer o
nome desse utensílio. Por exemplo:
– Maria, mostra-me esse utensílio e diz o seu nome. (A aluna mostra esse utensílio e
diz: Isto é uma panela.)
– Gregório, mostra-me esse utensílio. (O aluno mostra o utensílio e diz: Isto é um garfo.)
• Se o aluno mostrar dificuldade ou não acertar, o professor pode pedir à turma ou a um
outro aluno para o ajudar a dizer o nome desse utensílio doméstico em causa.
• De seguida, o professor poderá orientar os alunos para identificarem os utensílios
domésticos constantes do Livro do Aluno (página 39), ao mesmo tempo que devem
observar como se escrevem os seus nomes.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Actividades domésticas  [Página 40 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para indicar a • Utilidade dos utensílios • Livro do Aluno


utilidade dos utensílios domésticos. domésticos. • Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para a introdução deste conteúdo sobre as actividades domésticas, o professor pode
fazer a seguinte pergunta:
– O que é que a mamã utiliza quando cozinha o arroz, a farinha, o peixe, a couve?
(Alguns alunos responderão: a panela ou o pote.) E o professor prossegue: E para ferver o
chá, o que utiliza? (R.: A chaleira; a panela; a cafeteira.) E o professor acrescenta: – E
onde é que a mamã põe a chaleira para ferver a água? (R.: No lume; no fogão.) E o
professor conclui: – Então, a actividade que a mamã faz é cozinhar. E procura perceber
se os alunos fizeram bem a relação entre as acções e as actividades.

41
Língua Portuguesa 

• Depois, o professor pede aos alunos para repetirem a frase:


– A actividade que a mamã faz na cozinha (figura 4) é cozinhar.
• A partir desta introdução, o professor conduz os alunos para as actividades domésticas.
E começa por pedir aos alunos que observem com atenção todas as imagens da
página 40.
• Decide, então, começar por voltar a referir a mamã que está na cozinha (figura 4). E as
outras pessoas, o que estão a fazer?
• Na primeira imagem, o tio está a moer a farinha.
• Na segunda imagem, o tio está a engomar a roupa.
P.: E na terceira imagem?
R.: O tio está a lavar a loiça.
P.: O que está a acontecer na quinta imagem?
R.: Estão a moer.
• E assim, sucessivamente, até falarem do que acontece em cada imagem.
• Os alunos devem ser convidados a repetirem, a pares, os exercícios sobre as actividades
domésticas, referidas acima, página 40, e outras, que surjam, das suas vivências.

Interpretação das imagens do Livro do Aluno


• No final da aula, poderá ser feito um jogo do género:
Jogo: O professor faz os gestos de pilar, de varrer, de limpar, de lavar, de estender a
roupa; de engomar, de ralar, de cultivar, etc., e os alunos, individualmente, devem dizer
o nome da respectiva actividade: quando um aluno acertar, a turma bate palmas;
quando errar, entra outro aluno no jogo. O jogo pode, também, ser feito a pares.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Expressões de comparação: igual, diferente 


4 tempos
[Página 41 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para comparar • Expressões de comparação: • Livro do Aluno


utensílios domésticos de diferentes igual/diferente. • Caderno diário
tamanhos. • Expressões de quantidade: • Utensílios
• Usar expressões para indicar muito, pouco, cheio, vazio. domésticos
quantidades. diversos

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Unidade 2 – Família

Sugestões metodológicas
Comparação de utensílios domésticos: igual/diferente
• A introdução desta noção pode ser feita com o conjunto de utensílios iguais, já
previamente preparados para a aula: pratos, pires, copo, caneca; colheres, etc.
• Assim, o professor agrupa dois pratos iguais, um copo e uma chávena, e pergunta:
– Samuel, deste grupo de objectos, consegues dizer quais são os objectos iguais?
– Dália, deste grupo de objectos, quais são os objectos que são diferentes? Como é a
caneca? E como é o copo? Consegues distinguir e dizer?

Nota: Estas perguntas e outras, com o mesmo objectivo, devem ser feitas perante a visualização dos
vários utensílios propostos.

• Terminado este exercício ou outro que o professor tiver criado, os alunos poderão
resolver o exercício sobre a matéria no livro (página 41).

Expressões de quantidade: muito, pouco, cheio, vazio


• Há várias maneiras de introduzir a noção de quantidade, mas julgamos que a mais
prática e a mais fácil para as crianças será a que recorre a material concretizador, como
veremos no exemplo seguinte:
– O professor coloca dois copos, um ao lado do outro, de frente para os alunos: um
copo cheio de água e um outro copo vazio.
– Mostrando o copo cheio, diz: copo cheio (e repete 3 vezes).
– Mostrando o copo sem água, diz: copo vazio (e repete 3 vezes).
• Depois, retoma o exercício, e os alunos repetem as palavras correctas, tantas vezes
quantas forem necessárias, até o professor ter a certeza de que não só memorizaram
como compreenderam.
• Quando os alunos tiverem aprendido a noção de cheio e vazio (o que pode acontecer
nessa aula e noutra aula seguinte), o professor introduz a noção de muito e pouco.
Assim, por exemplo:
– Apresenta um copo com pouca água aos alunos e, apontando diz: pouca água (e
repete 3 vezes).
– Depois, pede aos alunos para repetirem em grupo, e, por fim, de forma individual.
• Segue o mesmo procedimento para a expressão muita água, sempre mostrando um
copo com a respectiva quantidade.
• Uma vez aprendidas estas noções, os alunos são orientados para a realização dos
exercícios do Livro do Aluno (página 41). Numa fase inicial, sugere-se que seja resolvido
um exercício no quadro, para servir de exemplo, e depois no livro-caderno.

No fim da aula, poderá realizar-se o seguinte jogo:


• Perfilando os copos, alternadamente: copo cheio, copo vazio; copo com muita água,
copo com pouca água; o professor pede aos alunos para indicarem as quantidades,

43
Língua Portuguesa 

conforme a sua orientação. Quem acertar, merece palmas; quem perder dará o lugar a
outro; mas o professor não deverá, no final, deixar de confirmar que o aluno acabou
por aprender.

Nota: Exercícios similares podem ser feitos com outros materiais: milho, feijão, areia, pauzinhos e usando
outros utensílios domésticos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Alimentos  [Página 42 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear os alimentos mais comuns. • Alimentos. • Livro do Aluno


• Caderno diário
• Alimentos diversos

Sugestões metodológicas
• Como ponto de partida para abordar o conteúdo Alimentos, o professor pede aos
alunos para observarem as imagens do livro (página 42) e depois leva-os a mencionarem
os diferentes géneros alimentícios apresentados.
• Indicando a primeira imagem pergunta:
P.: – O que é que estão a ver na primeira imagem do nosso livro? / R.: – No livro estamos
a ver imagens de farinha de milho, mapira, amendoim, arroz e feijão – deve-se ter em
atenção se todas as crianças fizeram a identificação correcta da imagem.
P.: – Para que serve a farinha? / R.: – Com a farinha pode-se fazer xima, papinha, etc.

Nota: Procede-se de igual modo com os outros alimentos existentes nesta e noutras imagens.

• Em seguida, os alunos, individualmente, indicam o nome dos alimentos das imagens


seguintes, devendo estar atentos à forma como se escrevem os seus nomes.
• Cada aluno, depois, deverá ser convidado a desenhar os alimentos que costuma comer
em sua casa.

44
Unidade 2 – Família

Cuidados a ter com os alimentos  [Página 43 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Indicar os cuidados a ter com a • Cuidados com os alimentos. • Livro do Aluno


alimentação. • Caderno diário

Sugestões metodológicas
• O professor deve aproveitar para falar nos cuidados a ter com os alimentos (página 43).
• Antes de interpretar as imagens do Livro do Aluno, o professor poderá introduzir o
tema através de perguntas, do género:
P.: – Antes de cozinhar uma couve, o que é que a mamã faz? / R.: – Antes de cozinhar
uma couve, a mamã deve lavar bem e cortar a couve.
P.: – Porque é que a mamã deve lavar bem a couve antes de a cozinhar? / R.: – A mamã
deve lavar bem a couve, antes de a cozinhar, para lhe tirar a sujidade e os bichinhos.
P.: – E se a mamã cozinhar uma couve sem a lavar, o que é que pode acontecer? /
R.: – Se a mamã cozinhar uma couve sem a lavar, pode-se ficar doente.
• Feita a introdução, os alunos, sob a orientação do professor, podem interpretar as
imagens do livro sobre os cuidados a ter com alimentos, perguntando-se, por exemplo:
P.: – O que é que se vê na primeira imagem? / R.: – Na primeira imagem vemos uma
senhora a lavar uma couve e outros legumes na bacia.
• O professor formula a frase: “P.: – A mamã lava uma couve.” E leva todos os alunos,
primeiro em pequenos grupos; depois, individualmente, a repetirem essa frase.
• O mesmo procedimento pode ser seguido para as restantes imagens.

Nota: Para não sobrecarregar as crianças, a interpretação das imagens deve acontecer por fases, em
aulas diferentes.

• No fim deste exercício, o professor deve realçar e deixar bem claro aos alunos que
devemos ter muito cuidado na preparação dos alimentos antes de os consumirmos
para evitarmos doenças.

Recorte e colagem de alimentos


• Durante o recorte de imagens dos géneros alimentícios, o professor deve orientar bem
as crianças para não se cortarem. As peças recortadas podem ser coladas no caderno
diário de cada aluno.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

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Língua Portuguesa 

Períodos do dia e refeições  [Página 44 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear os períodos do dia. • Períodos do dia: manhã, • Livro do Aluno


• Indicar os nomes das refeições. tarde e noite. • Caderno diário
• Identificar os períodos do dia em • Relação Sol/dia, Lua/noite.
que se tomam as diferentes • Refeições: pequeno-almoço/
refeições. mata-bicho, almoço, lanche
e jantar.

Sugestões metodológicas
• Para a introdução da noção dos períodos do dia: manhã, tarde, noite, e a sua relação
com os respectivos momentos das refeições – pequeno-almoço/mata-bicho, almoço e
jantar –, o professor convida os alunos a interpretarem as imagens do Livro do Aluno
(página 44).
• Apontando o Sol na primeira imagem, o professor diz: – Olhem para o Sol. E pergunta:
P.: – O Sol está em baixo, está no meio ou está em cima, no espaço? / R.: – Na primeira
imagem, o Sol está a nascer; está em baixo, no canto da imagem.
• Então, o professor acrescenta: – Quando o Sol está a surgir no horizonte, é manhã.
Nessa altura do dia, as pessoas tomam o pequeno-almoço – de manhã.
• Depois, diz aos alunos: – Agora, vamos dizer a palavra: manhã; os alunos repetem a
palavra manhã, tantas vezes quantas forem necessárias.
• Mostrando a segunda imagem, o professor pergunta: R.: – Agora, o Sol está em baixo,
no meio ou em cima? / R.: O Sol está no meio. Então, o professor acrescenta: – Quando
o Sol está no meio é tarde. As pessoas têm o almoço à tarde. Os alunos repetem a
palavra tarde, tantas vezes, quantas forem necessárias.
• Finalmente, o professor mostra a terceira imagem e pergunta: – E nesta imagem, onde
está o Sol? / R.: Não há Sol. / O Sol desapareceu. / O Sol foi-se embora. Os alunos são,
então, orientados para a identificação da Lua e o professor acrescenta: – Quando não
há Sol e há Lua é noite. As pessoas costumam jantar à noite. Os alunos repetem a
palavra noite, tantas vezes quantas forem necessárias.

Nota: Para enfatizar, o professor deve gesticular as frases que vai dizendo, indicando a posição do Sol
(em baixo, no meio e em cima) – horizonte – meio-dia – ocaso.

Perguntas de consolidação
• Para a consolidação dos períodos do dia e das respectivas refeições, o professor pode
fazer, por exemplo, perguntas como as seguintes:
– Ernesto, quando é que tomas o pequeno-almoço? De manhã, à tarde ou à noite?
– Joaquina, quando é que comes o almoço? De manhã, à tarde ou à noite?
– Cezarina, quando é que comes o jantar? De manhã, à tarde ou à noite?
– Raquel, quando é que tomas o lanche? De manhã, à tarde ou à noite?

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Unidade 2 – Família

• O professor chama à atenção para o facto de o lanche poder ter lugar de manhã ou à
tarde, dizendo:
– A Josina toma o lanche de manhã. Ela só tem um lanche.
– O Victor tem lanche à tarde. Ele só tem um lanche.
– O Hugo tem um lanche de manhã e um lanche à tarde. Ele tem dois lanches.
• Finalmente, o professor poderá levar os alunos a sistematizarem as seguintes frases:
a) De manhã, tomamos o pequeno-almoço ou o mata-bicho.
b) De manhã, lanchamos.
c) À tarde, almoçamos.
d) À tarde, lanchamos.
e) À noite, jantamos.

Nota: Estas frases devem ser repetidas pelos alunos, sob a orientação do professor, tantas vezes quantas
forem necessárias, até à sua fixação e compreensão pelas crianças. Para não confundir/complicar
os alunos, sugere-se que o professor primeiro dê/ensine as noções de pequeno-almoço/mata-bi-
cho, almoço e jantar. Mais tarde, poderá introduzir a noção de lanche.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Grafismos  [Página 45 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Desenhar grafismos orientados para • Grafismos orientados. • Livro do Aluno


as vogais. • Caderno diário
• Pauzinho
• Quadro

Sugestões metodológicas
• Devido à sua importância na preparação da escrita dos alunos, o desenvolvimento de
grafismos deve ser preparado e introduzido de forma gradual, consoante as
dificuldades e as características de cada letra. Assim, o professor deve ter em conta os
aspectos seguintes:
“Os grafismos, como exercícios preparatórios, constituem actividades psicomotoras para a
iniciação da leitura e escrita. Para o sucesso deste trabalho, os grafismos devem:
a) ser repetidos e retomados antes da iniciação à escrita de cada letra;
b) ser aproveitados para motivar as actividades de compreensão e de expressão orais;

47
Língua Portuguesa 

c) estar relacionados com o sentido, direcção e a forma desses elementos;


d) ser explorados em diferentes dimensões, amplitudes e ligações;
e) evoluir de grafismos livres para dirigidos, sem se deixar de praticar os primeiros;
f) ter formas ligadas aos movimentos dos seres reais que a criança conhece, por exemplo: pin-
gos de chuva, fumo, guarda-chuvas abertos e fechados, curvas (de uma estrada ou cami-
nho), Sol, bola, Lua, ondas, cobras, ziguezagues, saltos do coelho, montes, etc.
Sugere-se, como exercício de pré-escrita de grafismos e letras, os seguintes passos:
–– 1.° escrever com o dedo no ar;
–– 2.° escrever com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.º escrever com um pauzinho no chão;
–– 4.° escrever com giz no quadro;
–– 5.° escrever com o lápis no caderno.”
(In Programa de Língua Portuguesa – 1.º Ciclo, 2015)

• Depois de ter levado os alunos a fazer o pré-treino do grafismo, conforme os passos


acima propostos, pode-se levar os alunos a realizarem os exercícios de grafismos
constantes do Livro do Aluno (página 45).

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Introdução da vogal i  [Páginas 46, 47, 48 do Livro do Aluno] 8 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar a vogal i. • Leitura e escrita da vogal i. • Livro do Aluno


• Ler a vogal i em letra de imprensa e • Caderno diário
cursiva. • Sopa de letras
• Escrever a vogal i em letra cursiva, • Pauzinho
minúscula e maiúscula. • Material escolar
• Modelar vogais.
• Cantar canções sobre vogais.

Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação da imagem
• O professor manda os alunos abrirem os seus livros na página 46 e, apontando a
primeira imagem, onde se observa uma igreja, pergunta:
P.: O que vêem nesta imagem? / R.: Nesta imagem vemos uma igreja.
P.: O que é que se faz uma igreja? / R.: Na igreja reza-se…

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Unidade 2 – Família

Identificação da frase-chave
• O professor, apontando a imagem, pergunta: – O que é que mostra a imagem?
• Os alunos devem responder: – A imagem mostra uma igreja. (Frase-chave)
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente, a frase-chave: igreja.
• O professor escreve no quadro a frase-chave, com letra de imprensa bem visível: É a
igreja.
• O professor lê, pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: É a igreja.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem o
que escutam ao mesmo ritmo.

Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando a imagem da igreja, o professor pergunta: “O que é isto?”; os
alunos respondem “É uma igreja”.
• O professor aponta a palavra-chave “igreja” e escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave tendo o cuidado de que fique mesmo por baixo da palavra igreja:
É a igreja.
igreja
• Os alunos: lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.

Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam a palavra “i gre ja”
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas para cada sílaba.
• O professor pergunta aos alunos quantas vezes bateram palmas. E eles responderão
”três vezes”.
• Os alunos repetem i gre ja dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a
debaixo da palavra igreja:
É a igreja.
igreja
i gre ja
• Os alunos repetem a palavra i gre ja, dividida em sílabas em coro, aos pares e
individualmente.

Identificação da letra-chave
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (i) e escreve por
baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É a igreja.
igreja
i gre ja
i
• Por fim, o professor diz que a letra é i, repetindo três vezes.

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Língua Portuguesa 

• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: ”É a letra i“.

Identificação auditiva da letra i


• De seguida, os alunos são orientados para a realização do exercício do Livro do Aluno,
em que o professor diz as palavras e os alunos dizem i e batem palmas quando ouvem
palavras com a letra i, tais como: “ilha, Ilda, irmão, imagem, Isabel, Idalina”. E ficam
quietos e em silêncio quando a palavra que for dita não tiver i.

Identificação visual da letra i


• Na sopa simples de vogais, os alunos irão colocar um círculo à volta do i. Este exercício
poderá ser antecedido pela identificação da letra i, numa outra sopa de vogais, no
quadro, ou num baralho de vogais de cartão ou outro material, elaborado pelo
professor. Sempre que o aluno identificar o i, deverá dizer o nome da letra em voz alta.
• Em seguida, será realizado o exercício do Livro do Aluno (Rodeia – página 46). Para
garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
antes no quadro o exercício.
• Alguns alunos, individualmente, deverão ir ao quadro para circundar a letra i.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro.

Pintura de um objecto cujo nome começa com i


• Este exercício (Pinta) deverá ser antecedido pela interpretação das imagens, para a
identificação do nome de cada uma delas, nome que será dito pelo professor. Cada
aluno pintará as imagens ao seu gosto.

Treino da escrita do i
Escrita da letra i no ar
• Para a escrita da letra i no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever no
quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra i. Os alunos
devem observar o movimento com toda a atenção.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço. O professor deve
confirmar se todos os alunos levantaram o braço com que vão escrever, com atenção
para os esquerdinos, que levantarão o seu braço esquerdo.
• Finalmente, os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo
tempo que escrevem a letra i no ar, dizendo: ”Para cima e para baixo curvamos para a
direita; e pomos a pinta em cima.” Este exercício deve ser repetido as vezes necessárias.

N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “esquerdinos ou canhotos”; para, sabendo
desta sua característica, não os obrigar a escrever com a mão direita.

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Unidade 2 – Família

Escrita da letra ”i” no tampo da carteira


• Este exercício pode e deve ser realizado, caso a escola tenha carteiras. Nas escolas sem
carteiras, escreve-se a letra no chão, com um pauzinho.
• Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que
escrevem a letra i no tempo da carteira, dizendo: ”para cima e para baixo, curvamos
para a direita; e pomos a pinta em cima.” Este exercício deve ser repetido as vezes
necessárias.

Escrita do i no quadro (sobre o tracejado ou ”escrita gorda”)


• O professor fica do lado esquerdo do quadro preto e escreve a letra i manuscrita, bem
grande, e os alunos vão observando. O professor repete a escrita da letra i no quadro,
várias vezes e em diferentes tamanhos.
• Em seguida, vários alunos vão ao quadro, de forma individual, para escreverem o i, e
os colegas, com a ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
• O professor elogia os alunos que tiverem escrito a letra i correctamente e apoia e
encoraja os que ainda apresentam dificuldades.

Escrita da letra i na areia


• O professor pede aos alunos que no dia seguinte levem um pauzinho para a escola.
Contudo, o mais aconselhável seria ser o próprio professor a preparar esses pauzinhos
para os distribuir aos seus alunos e no fim da aula recolhê-los, para serem reutilizados
nas aulas seguintes.
• O professor organiza os alunos em círculos. Caso se trate de uma turma numerosa,
devem formar-se dois círculos ou mais, de modo que todos os alunos tenham um
espaço suficiente para escrever.
• Os alunos escrevem a letra i as vezes que o professor entender. Este deve ter em conta
que cada aluno tem o seu ritmo de aprendizagem. Logo, nem todos vão atingir um
número de vezes recomendado nem ao mesmo tempo.

N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu i é muito bonito!”; e apoiar os que apresentam
dificuldades: “Podes melhorar; falta pouco para o teu i ficar mais bonito, mais perfeito;
escreve mais vezes o i.”

Treino da escrita da letra i no livro-caderno


–– Sobre o tracejado;
–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras sobre o uso do caderno e do
lápis, nomeadamente:
–– Que o caderno tem linhas e margens.
–– Que se escreve da esquerda para a direita.
–– Que se escreve de cima para baixo.

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Língua Portuguesa 

–– Que se pega no lápis com a mão direita (com excepção dos esquerdinos ou canhotos,
que pegam no lápis com a mão esquerda).
• O professor deve pedir aos alunos que indiquem: as linhas e as margens; a direcção da
escrita; como se pega no lápis, enquanto respondem. É importante que o professor
seja persistente na realização deste tipo de actividade.
• O professor indica aos alunos a página e a linha onde devem escrever o i no livro-ca-
derno. Chama a atenção dos alunos de que a letra deve assentar na linha de baixo e
tocar a linha de cima.
• O professor deve circular pelas carteiras, elogiando os que escrevem correctamente e
apoiando os que apresentam dificuldades.
• O professor poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o i para
ajudarem os que ainda têm dificuldades.
• T.P.C.: Escrita da letra i no caderno diário, enchendo três linhas.

N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra i no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.

• Na correcção do trabalho, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:


–– se os alunos escrevem bem o i e se as letras são bem desenhadas;
–– se as letras tocam a linha superior (de cima) e “assentam“ na linha inferior (de baixo);
–– se as cinco letras de cada linha estão organizadas em colunas, por baixo uma da
outra.

Recorte e colagem da letra i


• A letra i poderá ser recortada, com várias dimensões, de jornais, e revistas e trazida
para a aula para ser colada numa folha branca de papel para fixar à vista de todos.

Desenho de um objecto cujo nome começa pela letra i


• Antes da realização do desenho, cada aluno deverá dizer o nome do objecto/tubérculo
(inhame) /edifício (igreja) /alimento (iogurte)… e o professor deverá garantir que os
alunos desenhem algo que comece com a letra i.

Cópia da letra I maiúscula


• Como motivação para esta actividade, o professor pergunta o nome aos alunos cujos
nomes iniciam com a letra I ou se recordam algum desses nomes, caso não haja, e
escreve os nomes desses alunos no quadro (ex.: Ilda, Iva, Ivo, etc.).
• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial desses nomes e diz-
-lhes que esta é a letra I maiúscula.
• O professor escreve a letra I maiúscula no quadro e lê-a, sendo acompanhado pelos
alunos em coro, aos pares e individualmente.
• O exercício da escrita da letra I no livro deverá ser antecedido pelo treino da escrita
desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro e no
caderno, à semelhança do que fez com o i minúsculo.

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Unidade 2 – Família

Nota: A escrita da letra maiúscula pode ser mais difícil de fazer. Por isso, pode exigir mais tempo de
treino e maior acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que no final
todos os alunos sejam capazes de escrevê-la com correcção.

Cópia da letra i minúscula e maiúscula


• Se a cópia (página 48) for realizada na aula, o professor deverá circular pela sala,
encorajando os alunos, corrigindo alguns erros e chamando-lhes a atenção para
evitarem borrões.

Nota: 1) Os alunos deverão ser encorajados a seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
2) Este exercício também poderá ser realizado como T.P.C.

Identificação visual da letra i minúscula e maiúscula


• O exercício Rodeia (página 47) apresenta uma sopa de vogais e os alunos irão colocar
um círculo à volta do i (maiúsculo e minúsculo). Este exercício poderá ser antecedido
pela identificação da letra i (maiúscula e minúscula), numa sopa de vogais, no quadro,
ou num baralho de vogais de cartão ou outro material, elaborado pelo professor
previamente. Sempre que o aluno identificar o i ou I deverá dizer o nome da letra em
voz alta.
• Em seguida, será realizado o exercício do Livro do Aluno (Rodeia – página 47). Para
garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever no
quadro o exercício.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar as letras i e I.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no livro.

Modelagem da letra i
• A modelagem de objectos ou letras poderá ser feita com os diferentes materiais
modeláveis. Enquanto nas zonas rurais se prioriza o barro ou as argilas, nas zonas
urbanas poderá usar-se a plasticina que é um material que não suja, é fácil de guardar
na pasta e pode ser usado várias vezes. Importa referir que as letras modeladas com
barro, depois de secas, poderão servir para a formação de sílabas ou palavras, a
posteriori.

Ligação de letras (manuscritas – imprensa; minúsculas – maiúsculas)


• Para garantir a compreensão do exercício (Liga – página 48) pelos alunos, o professor
deverá transcrever os exercícios para o quadro, um de cada vez, iniciando com o
exercício de ligação das letras minúsculas às maiúsculas; letra cursiva e só depois a
letra de imprensa.
• Um aluno indicado pelo professor vai ao quadro, ligando a primeira letra minúscula i
(manuscrita) à letra I maiúscula correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no livro.

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Língua Portuguesa 

Nota: Deverá ficar claro para os alunos que a letra de imprensa é para leitura e a letra cursiva para a es-
crita. Deste modo, o aluno deverá ser capaz de ler em letra de imprensa, mas escrever em letra
cursiva. Para o efeito, ele deverá fazer vários exercícios de relacionamento da letra de imprensa
com letra cursiva, tais como cópias, ligação de letras com diferentes caracteres, etc.

Completar palavras com letras (i, I)


• O professor orienta os alunos para identificarem as imagens constantes no Livro do
Aluno (página 48), apontando, enquanto pergunta: O que é? Para que serve?
• Identificadas as imagens (página 48), os alunos são orientados para escreverem a letra
i ou I no espaço correspondente.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
um exercício para o quadro.
• Um aluno indicado pelo professor vai ao quadro, diz o nome da primeira imagem e
escreve a letra i no espaço definido.
• Um outro aluno fará o mesmo exercício no quadro com a segunda palavra e a imagem
correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no livro,
chamando-se-lhes a atenção para usarem a letra cursiva; caligrafia bonita e sem
borrões.

Canção
Indo eu, indo eu, a caminho da escola (repete 2 vezes)
Encontrei uma impala, só para dizer o i.
• Antes de ensinar a canção aos alunos, o professor pergunta se algum aluno conhece
uma canção sobre a letra i, e se surgir, deve ser incentivado a cantá-la para os colegas
a aprenderem. Depois, diz que ele, o professor, conhece uma canção e canta a canção
na íntegra.
• Em seguida, canta a canção, verso por verso, e os alunos repetem-nos, até serem
capazes de cantar toda a canção.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da vogal i são válidos para o estudo das restantes
vogais (u, e, o, a) – cada uma destas vogais será leccionada em 8 tempos lectivos.(1)
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e da escrita iniciais, o professor deve confron-
tar as informações do programa de ensino do 1.º Ciclo da E.P. – Língua Portuguesa.
(1)
Dos 50 tempos previstos para o estudo das 5 vogais, dever-se-ão reservar 10 tempos, dos quais 2
tempos serão para a aula de consolidação das vogais e 8 tempos para o estudo dos ditongos orais.

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Unidade 2 – Família

A abordagem dos conteúdos entre as páginas 48 e 60 deve ter por base a abordagem
feita às páginas 46 a 48 – letra i/I.

Consolidação das vogais  [Página 61 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Consolidar as vogais estudadas. • Vogais. • Livro do Aluno


• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para iniciar esta actividade, os alunos realizam exercícios de identificação de vogais em
palavras por eles ouvidas. Por exemplo, o professor apresenta, oralmente, palavras
com vogais em diferentes posições. Os alunos batem palmas e dizem o nome da vogal,
sempre que ouvirem uma palavra com a vogal indicada. Exemplos:
–– u (no início de palavra):  uva ano unha  umbigo escova Urbano caderno
–– e (no meio de palavra): janela copo panela pula moeda Lua caneta
–– o (no início de palavra):  ovo água omo pé orelha cabelo
–– i (no início de palavra):  ilha mar pato Iva lápis Inês
• Em seguida, os alunos são orientados para a resolução dos exercícios do Livro do
Aluno (página 61)

Preenchimento de espaços em branco com a, e, i, o, u


• Este exercício poderá ser antecedido pela identificação de objectos na sala de aula, ou
fora dela, que iniciam com as vogais indicadas.
• De seguida, os alunos interpretam as imagens e identificam o nome de cada uma
delas e só depois poderão resolver o exercício de preenchimento dos espaços em
branco com o nome de cada imagem.

Ditado de vogais
• Antes de um ditado no caderno, alguns alunos escreverão vogais ditadas pelo
professor no quadro.

Desenho de objectos em que o nome começa por vogais


• Deve-se garantir que os elementos a desenhar pelos alunos tenham o nome a iniciar,
de facto, pelas vogais indicadas. Para o efeito, o professor pedirá aos alunos para
dizerem os nomes dos objectos que pretendem desenhar.
Para consolidação, o professor pode recuperar as canções já cantadas anteriormente
ou apresentar aos alunos a canção seguinte, devendo estar atento ao possível
entusiasmo dos alunos ao aprendê-la.

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Língua Portuguesa 

Canção
a, e, i, o, u
a, e, i, o, u
a, e, i, o (2 vezes)
u, u
a, e, i, o, u
a, e, i, o, u, u,
a, e, i, o, u (2 vezes)

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Ditongos orais  [Página 62 do Livro do Aluno] 8 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Ler ditongos formados por diferentes • Ditongos orais: ai, oi, ui, ia, • Livro do Aluno
vogais. au, eu, ao, ei. • Caderno diário
• Escrever ditongos formados por • Modelagem. • Baralho de vogais
diferentes vogais. • Desenho, pintura e recorte • Barro/plasticina
• Modelar as vogais para formar de ditongos. • Lápis de cor
ditongos.
• Desenhar, pintar e recortar vogais
para formar ditongos.

Sugestões metodológicas
• Para a introdução de ditongos o professor apresenta duas vogais, por exemplo, a e i e
pede aos alunos para lerem cada uma delas, a, i. Em seguida, escreve em letra de
imprensa as duas vogais juntas ai e pede para os alunos as lerem rapidamente, de uma
só vez, ai. Nesta leitura não se podem ouvir dois sons destacados, mas um só som.

Nota: O mesmo procedimento deve fazer-se para a formação e aprendizagem de outros ditongos.

Ligação de vogais para formação de ditongos orais


• Primeiro, os alunos resolvem, oralmente, o exercício de formação de ditongos
(apresentado no Livro do Aluno – página 62), depois, resolvem alguns exercícios no
quadro e, finalmente, escrevem os ditongos no livro.

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Unidade 2 – Família

Identificação auditiva dos ditongos orais


• Neste exercício (Ouve), os alunos batem palmas e pronunciam em voz alta o ditongo
apenas ao ouvirem palavras que contêm ditongos.

Identificação visual de ditongos orais em palavras


• Antes de sublinharem (Sublinha) os ditongos, os alunos deverão identificar oralmente
o nome de cada imagem e resolverem, pelo menos, dois exercícios no quadro.

Identificação visual dos ditongos orais em sopa de letras


• Este exercício deverá ser resolvido primeiro no quadro e, só depois, no livro.
• Uma vez circundados os ditongos no livro, os alunos deverão lê-los em voz alta.

Cópia dos ditongos orais


• Antes de copiar no livro, os alunos devem fazer cópias no caderno, para aperfeiçoamento
da escrita.

Recorte e colagem dos ditongos orais


• As letras deverão ser desenhadas primeiro individualmente e só na colagem é que
deverão ser unidas, para formar ditongos.

Desenho de um objecto cujo nome contenha um ditongo oral


• Os alunos poderão ter dificuldades em indicar objectos cujos nomes contenham
ditongos. Neste caso, o professor poderá ajudá-los a identificar nomes de objectos
contendo ditongos, que serão, posteriormente, desenhados pelos alunos.

Correspondência de ditongos orais manuscritos e de imprensa


• Este exercício permite o desenvolvimento da atenção visual e da correspondência
entre a letra de imprensa e a letra manuscrita, suas formas diferentes e semelhanças.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
os exercícios para o quadro, um de cada vez, iniciando com o exercício de ligação dos
ditongos em letras maiúsculas (de imprensa às cursivas).
• Um aluno, indicado pelo professor, vai ao quadro, ligando o primeiro ditongo escrito
em letra maiúscula de imprensa (Ai) ao ditongo correspondente (Ai), em letra cursiva.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no livro
(Liga – página 63).

Ditado de ditongos orais


• Antes do ditado individual, o professor poderá escrever os ditongos no quadro e
orientar os alunos para lê-los. Depois, o professor irá ditar os ditongos para alguns
alunos escreverem no quadro.
• Com o quadro limpo, o professor inicia o ditado, tendo em conta os seguintes aspectos:
–– posicionar-se à frente da turma;
–– ler todos os ditongos orais em voz alta, pelo menos, uma vez;

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Língua Portuguesa 

–– ditar os ditongos, pausadamente, um de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta;
–– repetir cada ditongo, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação, voltando a ler, pausadamente, os
ditongos ditados. Os alunos prestam atenção à leitura do professor, rectificando
possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos na escrita do ditado.
• Na correcção do ditado o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir, com um traço, os ditongos errados, e escrever, por cima, o ditongo oral
correcto;
–– não corrigir os erros com caneta vermelha, para não traumatizar as crianças;
–– elogiar os alunos que não fizeram erros;
–– escrever no caderno do aluno os ditongos corrigidos para o aluno os copiar, por
baixo, pelos menos, três vezes;
–– no caso de vários alunos errarem os ditongos iguais, o professor deve reescrevê-los
no quadro e, juntamente com os alunos, identificar as vogais usadas na formação
desses ditongos.

Nota: Caso o professor considere pertinente, poderá repetir o ditado.

Modelagem de vogais para formar ditongos


• Para modelagem de ditongos, será mais fácil modelar as vogais individualmente e
depois unir duas para formar um ditongo.
Nesta tarefa a ajuda do professor será fundamental, nomeadamente, para a ligação
das letras.

Vamos cantar
• Canção
• “Indo eu”
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei uma impala, só para me dizer o i.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei um elefante, só para me dizer o e.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei uma ovelha, só para me dizer o o.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei o meu amigo, só para me dizer o a.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, eu cortei a minha unha, só para me dizer o u.
Escrevi no meu caderno a e i o u.
• Enquanto se canta a canção, quando se diz, por exemplo “só para me dizer o o”, um
aluno levanta-se e aponta a letra o no quadro ou tira a letra indicada que recebeu de
um baralho de vogais previamente distribuído pelos alunos ou pelo professor.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.

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Unidade 2 – Família

• Participação nas actividades.


• Desempenho na realização dos exercícios.

Objectos de higiene pessoal  [Página 64 do Livro do Aluno] 1 tempo

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear objectos usados na higiene • Vocabulário relacionado • Livro do Aluno


corporal. com higiene corporal: • Caderno diário
• Desenhar e pintar objectos usados escova de dentes, mulala,
na higiene corporal. pasta dentífrica, pente,
• Usar expressões para indicar os sabão, sabonete e toalha.
objectos de higiene corporal. • Desenho/pintura.

Sugestões metodológicas
• Para interpretação das imagens do Livro do Aluno (página 64), o professor poderá
orientar a seguinte conversa.
1) Que objectos vês nas imagens?
2) Como é a escova/mulala/pasta dentífrica/sabão/ sabonete/pente/toalha?
3) De que cor são os objectos que vês?
4) Para que servem esses objectos?
5) Que objectos costumas usar na tua higiene pessoal?

Nota: Na presença das imagens, em vez de fazer uma pergunta generalista, “Que objectos vês nas ima-
gens?”, o professor poderá perguntar: “O que é isto?”, mostrando determinado objecto. Pelo que,
de igual modo, poderá individualizar as restantes perguntas para cada uma das imagens.

Desenho
• Antes da realização do desenho, o professor conversa com os alunos sobre os objectos
de higiene pessoal de que mais gostam e que mais e melhor usam.
• Depois da conversa, o professor orienta os alunos para desenharem e pintarem um
objecto de higiene a seu gosto.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

59
Língua Portuguesa 

Normas de higiene  [Página 64 do Livro do Aluno] 1 tempo

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para indicar os • Objectos de higiene • Livro do Aluno


cuidados de higiene corporal. pessoal. • Caderno diário
• Cantar canções sobre higiene corporal. • Normas de higiene pessoal. • Lápis de cor

Sugestões metodológicas
• Como melhor abordar as normas de higiene corporal de forma positiva e torná-las
uma prática comum.
• As imagens apresentadas nesta página mostram pessoas a tomar banho, a lavar as
mãos, a escovar os dentes, a pentear o cabelo, a cortar as unhas e a lavar a roupa. O
questionário de interpretação das imagens deverá ser aplicado a cada uma das
imagens individualmente. Exemplo de perguntas:
Imagem 1
• As perguntas para a primeira imagem (do menino a tomar banho) poderão ser:
a) O que é que o menino está a fazer?
b) Como é que ele toma banho?
c) Que objectos de higiene ele usa no banho?
d) E tu, como é que tomas banho?
e) Quantas vezes tomas banho por dia/por semana?
Imagem 2
• As perguntas para a segunda imagem (lavagem das mãos) poderão ser:
a) O que vês na imagem?
b) Como é que se lava as mãos?
c) Quando é que se deve lavar as mãos?
• O professor poderá fazer outras perguntas para as restantes imagens.

Nota: Nos casos em que os alunos não sejam capazes de responder às perguntas, o professor ajudará a
que consigam dar as respostas que não os façam sentir desconfortáveis.

• No final, deverão ser formadas as frases a seguir apresentadas, e que serão repetidas
pelos alunos, em grupos, aos pares e individualmente, enquanto se aponta para as
imagens:
–– O menino toma banho.
–– A senhora lava as mãos.
–– O menino escova os dentes.
–– A menina penteia o cabelo.
–– O senhor corta as unhas do filho.
–– O senhor lava a roupa.

60
Unidade 2 – Família

• Em seguida, o professor faz perguntas, que levarão os alunos em grupos, aos pares e
individualmente, a completarem as frases com os objectos de higiene, de modo a
formar as seguintes:
–– O menino toma banho com água e sabão/sabonete.
–– A senhora lava as mãos com água e sabão.
–– O menino escova os dentes com uma escova e a pasta de dentes.
–– A menina penteia o cabelo com um pente.
–– O senhor corta as unhas do filho com um corta-unhas.
–– O senhor lava a roupa com água e sabão/detergente.

Dramatização
• Na dramatização, os alunos em grupos, aos pares e individualmente, imitam o
movimento indicado por outro aluno. Por exemplo: um menino diz: “Escova os dentes”.
O(s) outro(s) aluno(s) faz(em) o movimento correspondente a escovar os dentes e
diz(em): “Estou a escovar os dentes”.
• Usa-se o mesmo procedimento para a dramatização de acções, como: pentear, lavar a
cara, lavar as mãos e tomar banho.

Vamos cantar
Canção: “Lavo a cara de manhã cedo”.
Lavo a cara de manhã cedo com água limpinha.
Lavo os dentes com uma escova e a pasta.
Penteio-me muito bem com um pente.
Para bonito ficar.
La, la, la, la, (2 vezes)
La, la, la, la, la, la, la, la,
Pu.
• Enquanto cantam, os alunos deverão fazer os movimentos alusivos.

Vamos desenhar
• O aluno poderá fazer um desenho em que está a pentear o cabelo ou a lavar a cara.
Provavelmente, a criança terá dificuldade em representar imagens fiéis à realidade.
Contudo, o professor deve valorizar os registos das crianças e encorajá-las sempre
para continuarem a desenhar, pois este exercício as fará melhorar ou mesmo chegar a
um melhor aperfeiçoamento.
• À medida que vai acompanhando os desenhos dos alunos, o professor poderá pedir-
-lhes que falem sobre o seu conteúdo e desse exercício obterá outras informações
muito interessantes sobre as suas pessoas e as suas personalidades.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
61
Língua Portuguesa 

Palavras que exprimem tempo: antes, agora, depois 


2 tempos
[Página 65 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Construir frases usando palavras que • Palavras que exprimem • Livro do Aluno
exprimem tempo (antes, agora e tempo: antes, agora e • Caderno diário
depois). depois.

Sugestões metodológicas
• Para a compreensão destes conceitos, os alunos deverão compreender o seguinte:
Antes – corresponde ao momento anterior.
Agora – corresponde ao momento que está a decorrer.
Depois – corresponde ao momento seguinte ou posterior ao agora.
• De seguida, poderão ser feitas as seguintes perguntas de interpretação das imagens:
1) O que vês nas imagens? E aguardar várias respostas generalistas.
2) O que é que a menina fez antes do almoço?
3) O que é que ela fez depois do almoço?
4) E tu, o que estás a fazer agora?
• Para além das perguntas apresentadas no Livro do Aluno, o professor poderá fazer
outras perguntas direccionadas para cada imagem, como, por exemplo, para a imagem
2 ou central:
1) O que é que a menina está a fazer?
2) Como é que a menina está vestida?
3) De que cor são as roupas da menina?
4) O que está em cima da mesa?
5) Para que servem os objectos que estão em cima da mesa?
• As perguntas mais direccionadas para a exploração das expressões antes, agora e
depois, deverão ter como referente um momento, que neste caso é o almoço e uma
única pessoa (Lila).
• Deve-se procurar saber o que os alunos estão a fazer no momento “agora” e depois
perguntar o que fizeram antes e o que irão fazer depois.

Desenho
• Sugere-se que, antes da realização do desenho, o professor converse com os alunos
sobre o que irão fazer depois das aulas e que vai ser o tema do desenho.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

62
Unidade 2 – Família

Palavras que exprimem tempo: ontem, hoje, amanhã 


2 tempos
[Página 66 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Construir frases usando palavras que • Palavras que exprimem • Livro do Aluno
exprimem tempo (ontem, hoje e tempo: ontem, hoje e • Caderno diário
amanhã). amanhã.

Sugestões metodológicas
• Para a compreensão destes conceitos, os alunos deverão compreender o seguinte:
Ontem – corresponde ao dia anterior.
Hoje – o dia que está a decorrer – actual.
Amanhã – corresponde ao dia seguinte.
• De seguida, poderão ser feitas perguntas de interpretação das imagens como as
seguintes:

Vamos conversar
1) O que vês nas imagens?
2) O que é que as pessoas estão a fazer?
3) A primeira imagem refere-se a ontem. O que fizeram?
4) A segunda imagem mostra o que fazem hoje. O que eles estão a fazer hoje?
5) Para onde é que a menina e a mãe irão amanhã; o que é que mostra a terceira imagem?
• Depois da interpretação das imagens, o professor convidará os alunos a falarem do
que lhes aconteceu no dia anterior (ontem); do que lhes está a acontecer hoje; e do
que esperam e/ou desejam que lhes aconteça no dia seguinte (amanhã).
• Mais particularmente, pode dirigir-se aos alunos, individualmente:
1) E tu, o que fizeste ontem?
2) O que estás a fazer hoje; agora? E mais tarde, o que vais fazer?
3) O que vais fazer amanhã?
• Como já estudaram a noção dos períodos do dia (de manhã, à tarde e à noite)
relacionados com as actividades diárias, poderão fazer a descrição das actividades dos
diferentes dias (ontem, hoje e amanhã) – de manhã, à tarde e à noite. Como, por
exemplo:
1) O que fizeste ontem de manhã? E à noite?
2) O que fizeste hoje de manhã?
3) O que pensas fazer amanhã à tarde?

Construção de frases com ontem, hoje e amanhã


• Os alunos deverão ser orientados para a construção de frases completas, tais como:
–– Ontem à tarde, fiz o T.P.C.
–– Hoje de manhã, vim cedo para a escola.

63
Língua Portuguesa 

Vamos cantar
Canção: “Se estudarmos bem” – que deve ser sugerida com uma melodia conhecida
de todos.
Este nosso grupo é o mais alegre.
Hoje somos crianças,
Amanhã adultos.
Se estudarmos bem,
Pois aqui não chega.
Dentro de alguns anos,
Seremos doutores.

Vamos desenhar
• No desenho “de algo que o aluno tenha feito hoje e de que tenha gostado muito”,
sugere-se que haja, no início da actividade, uma conversa com os alunos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Cumprimentar e despedir-se de familiares 


1 tempo
[Página 67 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para cumprimentar • Expressões para • Livro do Aluno


e despedir-se dos familiares. cumprimentar e despedir-se. • Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Sugere-se que a aula comece com a entoação da canção
“Bom dia”:
Entramos na nossa sala,
Cantamos com alegria.
Saudamos o senhor professor,
Bom dia, bom dia!
• Depois, o professor conversa com os alunos sobre o conteúdo da canção e pergunta:
P.: – Segundo a canção, como é que se cumprimenta o senhor professor? R.: – Bom dia.
P.: – E vocês, como é que cumprimentaram o senhor professor? R.: – Bom dia/Boa tarde.
P.: – E em casa, o que é que dizem quando acordam? R.: – Bom dia.
P.: – E à tarde, o que é que dizem quando voltam da escola? R.: – Boa tarde.

64
Unidade 2 – Família

P.: – E à noite, o que é que dizem quando vão dormir? R.: – Boa noite.

• Depois desta conversa, o professor orienta os alunos para a interpretação das imagens,
enfatizando a relação entre o período do dia com as formas de cumprimento:
–– Sol baixo: – Bom dia.
–– Sol alto: – Boa tarde.
–– Escuridão com estrelas e/ ou Lua: – Boa noite.
• Os alunos, aos pares, dramatizam as expressões apresentadas nas imagens, trocando
de papel.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Prevenção de acidentes domésticos  [Página 68 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Cumprir as normas de • Normas de prevenção de acidentes • Livro do Aluno


prevenção de acidentes domésticos: ter cuidado com objectos • Caderno diário
domésticos. cortantes, fogo e produtos inflamáveis e/
• Cantar canções sobre ou tóxicos.
normas de prevenção • Histórias e actividades.
de acidentes.

Sugestões metodológicas
• Sugere-se iniciar-se a aula com a interpretação da primeira imagem, fazendo as
seguintes perguntas:
–– O que vêem na imagem?
–– O que pensam que o menino queria fazer?
–– E depois, o que é que lhe aconteceu?
–– Quem é que aqui, na sala, já caiu desta maneira?
–– O que é que estavas(am) a fazer?
–– Como é que o menino da imagem terá ficado depois de ter caído?
• Passando para o segundo grupo de imagens, o professor orienta a interpretação de
cada uma das imagens, fazendo as seguintes perguntas:
–– O que vêem na imagem?
–– Porquê que é que os produtos e os objectos apresentados são perigosos?
–– Que cuidados devemos ter com esses objectos e produtos?

PLMLP1_05
65
Língua Portuguesa 

Nota: O professor deverá chamar a atenção dos alunos para o perigo destes materiais, e, por isso, quais
as razões porque é que as crianças não devem aproximar-se deles.
Na explicação de palavras como cortar e queimar, o professor deve dramatizar, de forma a salien-
tar o seu significado.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Grafismos  [Página 69 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Desenhar grafismos orientados • Grafismos orientados • Livro do Aluno


para as letras em estudo. para as letras (M, P, T, L, • Quadro
N). • Giz
• Folha A4 (desperdício)
• Caderno-diário

Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos representados no Livro do Aluno visa o
desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras m, p, t, l, n.
• Sugere-se, como exercício de pré-escrita de grafismos e letras, o aluno percorrer as
etapas seguintes:
–– 1.° com o dedo no ar;
–– 2.° com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.º com um pauzinho no chão;
–– 4.° com giz no quadro;
–– 5.º com o lápis na folha de desperdício;
–– 6.° com o lápis no caderno;
–– 7.º com o lápis no livro-caderno.
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

66
Unidade 2 – Família

Leitura e escrita da letra m  [Páginas 70, 71, 72 e 73 do Livro do Aluno] 1 tempo

Objectivos Conteúdos Material

• Ler e escrever letras, sílabas, palavras e • Leitura e escrita de • Livro do Aluno


frases. sílabas, palavras e frases • Caderno diário
• Interpretar palavras e frases. contendo a letra m. • Quadro
• Usar letras maiúsculas e minúsculas na • Pauzinhos
escrita de letras, palavras e frases.
• Relacionar a letra cursiva com a letra de
imprensa.
• Relacionar imagens com letras, palavras
e frases.
• Desenhar, pintar e modelar letras,
objectos e seres.

Sugestões metodológicas
• O professor poderá iniciar a aula convidando os alunos para cantarem a canção
“Tenho uma boneca“.
Tenho uma boneca, assim, assim.
Que veio de Inhambane pra mim, pra mim.
Ela diz “papá”, “mamã” também.
Ela fecha os olhos e dorme bem.
• O professor faz as seguintes perguntas aos alunos sobre o conteúdo da canção:
P.: – De onde veio a boneca? / R.: – Veio de Inhambane.
P.: – O que é que a boneca diz? / R.: – A boneca diz papá e mamã.
• O professor repete: ”Ela diz papá e mamã…” e informa os alunos: “Vamos falar da
mamã”.

Leitura e interpretação da imagem


• O professor manda os alunos abrirem o livro na página 70, e, apontando a imagem da
mamã com o bebé, pergunta:
• P.: – O que vêem na imagem? / R.: – Vemos a mamã com o seu bebé.
• P.: – Com quem está o bebé? / R.: – Está com a mamã.
• P.: – O que é que a mamã está a fazer? R.: – Está a dar colo ao bebé/ Parece que está a
dar de mamar ao bebé/ Está a brincar com o bebé, etc.

Identificação da frase-chave
• O professor aponta a mamã e pergunta: “– Quem é?”.
• O professor leva os alunos a responderem em coro, aos pares e individualmente: “– É a
mamã”. (Frase-chave)
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: É a mamã.

67
Língua Portuguesa 

• O professor escreve no quadro a frase-chave, com letra de imprensa bem visível: É a


mamã.
• O professor lê, pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: É a mamã.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem.

Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando a mamã, o professor pergunta: “– Quem é?” e os alunos
respondem – É a mamã.
• O professor aponta a palavra-chave mamã e escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave tendo o cuidado de que fique mesmo por baixo da palavra mamã:
É a mamã.
mamã
• Os alunos lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.

Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam, a palavra ma mã
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles respondem ”duas vezes”. Os alunos
repetem ma mã, dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a debaixo da
palavra mamã:
É a mamã.
mamã
ma mã
• Os alunos repetem a palavra ma mã, dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (ma) e escreve
por baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É a mamã.
mamã
ma mã
ma
• Os alunos repetem a sílaba ma em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba ma. Os alunos identificam o a.
• O professor diz a, enquanto escreve a letra a no quadro.

Identificação da letra-chave
• Em seguida, o professor escreve a letra m no quadro e pergunta aos alunos se
conhecem a letra m.
• Por fim, o professor diz que a letra é m. repetindo três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: É a letra m.

68
Unidade 2 – Família

• E, no fim, escreve no quadro a letra m isolada, como ilustra o seguinte esquema:


É a mamã.
mamã
ma mã
ma
ma
m
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente: É a letra m.

Identificação auditiva da letra m


• De seguida, os alunos são orientados para a realização do exercício do Livro do Aluno
(página 70), em que o professor diz palavras e os alunos dizem m e batem palmas
quando ouvem palavras que começam com a letra m, tais como: mamã, mala, menino,
mato, mota.

Identificação visual da letra m


• Para a operacionalização desta actividade, constante no Livro do Aluno, o professor
retoma-a, fazendo a revisão da decomposição da palavra mamã, insistindo na
pronúncia da letra m. Deverá levar o maior número possível de alunos a pronunciarem
a letra m.
• Depois de o professor se certificar de que os alunos aprenderam a letra m, informa
que vão fazer um exercício em que deverão colocar um círculo à volta da letra m em
palavras diferentes.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
no quadro as primeiras cinco letras do exercício.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar a letra m nas palavras.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro.

Desenho de um objecto cujo nome começa com a letra m


• Sugere-se que, na actividade do desenho de um objecto cujo nome comece com uma
letra m o professor promova uma chuva de ideias para identificação dos referidos
objectos, ajudando a criatividade e a motivação dos alunos.

Treino da escrita do m

Escrita da letra m no ar
• Para a escrita da letra m no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra m. Os alunos
devem observar o movimento.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito. O professor
deve controlar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo.

69
Língua Portuguesa 

• Finalmente, os alunos escrevem a letra m no ar: os alunos acompanham o movimento


do braço do professor, ao mesmo tempo que escrevem a letra m no ar, dizendo: ”para
cima, para baixo, para cima, para baixo, para cima, para baixo.” Este exercício deve ser
repetido as vezes que o professor entenda necessárias.

N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos” e se tiver a certeza de que são
canhotos, não deve obrigá-los a escrever com a mão direita.

Escrita da letra m no tampo da carteira


• Este exercício deve ser realizado caso a escola tenha carteiras. Nas escolas sem carteiras,
escreve-se a letra no chão, com um pauzinho.
• Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que
escrevem a letra m na carteira, dizendo: ”para cima, para baixo, para cima, para baixo,
para cima, para baixo”. Este exercício deve ser repetido o número de vezes que o
professor entenda necessárias.

Escrita do m no quadro (sobre o tracejado ou “escrita gorda”)


• O professor fica do lado esquerdo do quadro preto e escreve a letra m manuscrita,
bem grande e os alunos vão observando. O professor repete a escrita da letra m no
quadro, várias vezes e em diferentes tamanhos.
• Em seguida, vários alunos vão ao quadro de forma individual para escreverem o m no
quadro e os colegas, com ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
• O professor elogia os alunos que tiverem escrito correctamente e apoia e encoraja os
que ainda apresentam dificuldades.

Escrita da letra m na areia


• O professor orienta os alunos para que no dia seguinte levem um pauzinho para a
escola. Contudo, o mais aconselhável seria o professor preparar esses mesmos
pauzinhos, para distribuir aos seus alunos, e, no fim da aula, recolhê-los, para serem
reutilizados posteriormente.
• O professor organiza os alunos em grandes círculos. Caso se trate de uma turma
numerosa, devem formar-se em dois círculos, ou mais, de modo que todos os alunos
tenham um espaço suficiente para escrever.
• Os alunos escrevem a letra m 10 vezes. O professor deve ter em conta que cada aluno
tem o seu ritmo de aprendizagem. Logo, nem todos poderão atingir o número de
vezes recomendado.

N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu m é muito bonito!”, apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino deve melhorar, falta pouco para o teu m ficar bonito, escreve
mais vezes o m.”

Treino da escrita da letra m no livro-caderno (Livro do Aluno)


–– Sobre o tracejado;

70
Unidade 2 – Família

–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras sobre o uso do caderno e
lápis, nomeadamente:
–– que o caderno tem linhas e margens;
–– que se escreve da esquerda para a direita;
–– que se escreve de cima para baixo;
–– que se pega no lápis com a mão direita (com excepção dos esquerdinos ou
canhotos).
• O professor deve pedir aos alunos que indiquem: as linhas e as margens; a direcção da
escrita; como se pega no lápis, enquanto respondem. É importante que o professor
seja persistente na realização deste tipo de actividade.
• O professor indica aos alunos a página e a linha onde devem escrever o m no livro-
-caderno. Chama a atenção dos alunos de que a letra deve assentar sempre na linha
de baixo e tocar na linha de cima.
• O professor deve circular pelas carteiras, elogiando os que escrevem correctamente e
apoiando os que apresentam dificuldades.
• O professor poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o m para
ajudarem os que ainda mostrem algumas dificuldades.
• T.P.C.: Escrita da letra m no caderno diário, enchendo três linhas.

N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra m no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.

• Na correcção do trabalho, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:


–– se os alunos escrevem bem a letra m e se as letras são bem desenhadas ou escritas;
–– se as letras tocam a linha superior (de cima) e “assentam“ sempre na linha inferior
(de baixo);
–– se as cinco letras de cada linha estão organizadas em colunas, por baixo uma da
outra.

Identificação visual da letra m em palavras


• Para garantir a compreensão do exercício (Ouve) pelos alunos, o professor deverá
transcrever no quadro as primeiras duas palavras do exercício.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar a letra m nas palavras
referidas.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro.

Formação de novas sílabas e palavras


• Para a resolução dos exercícios relacionados com o quadro silábico, os alunos devem
ser orientados para formarem, oralmente, sílabas com base nas consoantes e nas
vogais constantes do quadro silábico.

71
Língua Portuguesa 

• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever


para o quadro o quadro silábico.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para preencher os espaços em branco
com as sílabas correspondentes.
• Após a correcção do exercício, os alunos farão o preenchimento individual do quadro
silábico constante no seu livro.
• Feito o preenchimento do quadro silábico, segue-se a leitura das sílabas formadas em
coro, em grupos e individualmente.
• Antes de passarem à formação, oral e por escrito, de novas palavras, contendo as
sílabas já aprendidas nos cadernos, os alunos farão uma exercitação desta actividade
no quadro, sob a orientação do professor.
• Os alunos em coro, aos pares e individualmente, fazem a leitura das palavras formadas.

Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.

Preenchimento de espaços para formação de palavras


• O professor orienta os alunos para identificarem as imagens (Completa) contantes do
Livro do Aluno, apontando enquanto pergunta: “O que é este objecto? Para que serve?”.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
o exercício para o quadro e usar uma sopa com as três sílabas apresentadas (mu, mo e
ma).
• Um aluno, indicado pelo professor, pode ir ao quadro, dizer o nome da primeira
imagem e seleccionar, na sopa de sílabas, a sílaba mo. Depois, escreve a sílaba mo no
espaço em branco, completando a palavra mola, debaixo da imagem correspondente.
• Um outro aluno fará o mesmo exercício no quadro com a segunda palavra e a imagem
correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro,
chamando-se-lhes a atenção para usarem a letra cursiva, com caligrafia bem desenhada
e sem borrões.

Leitura e cópia de frases no caderno diário


• Sob orientação do professor, os alunos lêem, oral e individualmente, a frase formada e,
finalmente, copiam-na para o seu caderno diário. Durante a realização da cópia, o
professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo alguns erros e
chamando-lhes a atenção para usarem a letra cursiva, com boa caligrafia.

Cópia da letra M maiúscula


• Como motivação para esta actividade, o professor pergunta o nome aos alunos cujos
nomes iniciam com a letra M e escreve os nomes desses alunos no quadro (ex.: Maida,
Momad, Madina, etc.).

72
Unidade 2 – Família

• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial dos nomes e diz que
essa é a letra M maiúscula.
• O professor escreve a letra M maiúscula no quadro e lê, sendo acompanhado pelos
alunos em coro, aos pares e individualmente.
• O exercício da escrita da letra M no livro deverá ser antecedido de um treino da escrita
desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro e no
caderno.

Nota: A escrita da letra maiúscula é, por vezes, mais difícil; por isso, exige mais tempo de treino e maior
acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos os alu-
nos sejam capazes de escrevê-la correctamente.

Ligação de letras (manuscritas – imprensa; minúsculas – maiúscula)


• Para garantir a compreensão do exercício (Liga) pelos alunos, o professor deverá
transcrever os exercícios para o quadro, um de cada vez, iniciando com o exercício de
ligação das letras manuscritas às letras de imprensa.
• Um aluno indicado pelo professor vai ao quadro, ligando a primeira letra minúscula m
à letra M maiúscula correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro.
• Deverá ficar bem claro, para todos os alunos, que, no primeiro quadro, as letras são
manuscritas e, no segundo quadro, as letras são de imprensa.
• Procede-se da mesma maneira com o segundo quadro.

Cópia de frases
• Os alunos, sob orientação do professor, lêem, oral e individualmente, a frase formada
e, finalmente, copiam-na para o seu caderno diário. Durante a realização da actividade
de cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo
alguns erros ortográficos e chamando-lhes a atenção para evitarem borrões.

Nota: No primeiro exercício os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.

Ditado de frases
• Antes da realização do ditado (Escreve), o professor deve considerar os seguintes
aspectos:
–– escrever no quadro as palavras ou frases do ditado;
–– ler de forma clara e pausada as palavras do ditado;
–– interpretar as palavras ou frases do ditado;
–– em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.º O professor manda os alunos taparem os olhos e apaga uma palavra da frase.

73
Língua Portuguesa 

2.º Toda a turma observa a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso não
consigam identificá-la, o professor deve dizer qual é a palavra).
3.º Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la.
4.º Faz-se isso com todas as palavras da frase.
–– Recordar aos alunos as seguintes regras ortográficas básicas: iniciar a frase com letra
maiúscula; terminar a frase com ponto final; escrever as frases com letra manuscrita,
uma boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra maiúscula;
separar as palavras, não saltar as linhas, escrever da esquerda para a direita; respeitar
as margens do caderno.
• Com o quadro limpo, o professor inicia o ditado, tendo em conta os seguintes aspectos:
–– Posicionar-se à frente da turma.
–– Ler novamente toda a frase ou o texto uma vez, para todos ouvirem com atenção.
–– Ditar as palavras pausadamente, uma de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta.
–– Repetir cada palavra, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação (do ditado), voltando-o a ler,
pausadamente – as frases ou o texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do
professor, rectificando possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos na
escrita do ditado.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta;
–– não corrigir o texto com caneta vermelha (para evitar traumatizar as crianças);
–– elogiar os alunos que não escreveram erros;
–– o professor escreve no caderno do aluno as palavras corrigidas, para o aluno as
copiar, pelos menos, três vezes;
–– no caso de vários alunos errarem as mesmas palavras, o professor deve reescrevê-
-las no quadro e, juntamente com os alunos, fazer a divisão silábica das mesmas.

Nota: Caso o professor julgue pertinente, poderá repetir o ditado de uma mesma palavra ou frase.

Desenho e pintura
• Antes do desenho (Desenha e pinta), o professor conversa sobre o som que cada
animal produz, para chegar à conclusão de que quem faz “miau, miau” é o gato.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

74
Unidade 2 – Família

Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra m são válidos para o estudo das restan-
tes letras (p, t, l, n).
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e escrita iniciais o professor deve confrontar
as informações do programa de ensino do 1.º Ciclo do E.P. – Língua Portuguesa.
Foram usados 10 tempos para o estudo da letra m, sobrando 40 tempos que deverão ser distribuí-
dos pelas restantes quatro letras (p, t, l, n).

Avaliação formativa  [Páginas 89 e 90 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Verificar o nível de assimilação dos • Expressões e palavras para • Livro do Aluno


conteúdos da Unidade Escola pelos indicar a posição. • Lápis de grafite
alunos. • Correspondência entre palavras
maiúsculas e minúsculas.
• Legendagem de imagens.
• Ordenação de palavras na frase.
• Cópia de palavras.

Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta Unidade 2, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– mandar os alunos resolver os exercícios um de cada vez, depois da explicação feita
pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte, depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram o anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir o exercício de todos os alunos;.
–– elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios;
–– encorajar os que não acertaram.

Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com a
ajuda dos pais ou familiares mais velhos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

75
Língua Portuguesa 

PLANO TEMÁTICO DA UNIDADE 3 – Escola

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Identificar a posição • Expressões e palavras para indicar a
relativa à escola, ao posição: à volta de, ao lado de, dentro
material escolar, aos de, perto de, longe de, aqui, ali, lá,
alunos e ao professor. próximo/afastado
• Posicionar-se seguindo O aluno está perto da janela.
A menina está ao lado da porta. • Orienta-se em 4
instruções. diferentes espaços. Tempos
• Responder a perguntas Os meninos estão dentro da sala.
de identificação da A árvore está longe da sala.
posição da escola, do
material escolar, dos
colegas e do seu
professor.

• Identificar os dias de • Dias de semana: Segunda-feira,


semana. Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira,
Sexta-feira, Sábado e Domingo. • Descreve as actividades
• Construir frases usando
que realiza nos 2
os dias de semana. • Dias úteis: Segunda-feira,
diferentes dias de Tempos
• Cantar canções Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira e
Unidade 3 Escola

semana.
relacionadas com os Sexta-feira.
dias de semana. • Fim-de-semana: Sábado e Domingo.

Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para formular pedidos de
formular pedidos. desculpas:
• Reagir a pedidos. Desculpa.
Peço desculpa.
• Expressões para reagir a pedidos de
desculpas:
Não faz mal!
Estás (está) desculpado!
Está bem. Eu desculpo! • Expressa-se com boa
Não tem de quê! educação e cortesia em
• Expressões para formular pedidos: situações de
Posso falar? formulação de pedidos. 6
• Reage com boa Tempos
Podes falar mais alto/baixo?
Pode explicar melhor? educação e cortesia em
Podes repetir? situações de
Diz outra vez. formulação de pedidos.
O que é que eu faço?
Posso abrir o livro/ caderno?
Por favor, podes ajudar-me a abrir a pasta?
Podes ajudar-me a carregar a carteira/
limpar a sala, etc.?
• Expressões para reagir a pedidos:
Sim, posso ajudar!
Com certeza!
Desculpa, não posso!
76
Unidade 3 – Escola

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para agradecer:
agradecer. Muito obrigada(o)!
• Usar expressões para • Expressões para reagir a 2
Tempos
reagir a agradecimentos:
agradecimentos. De nada!
Não tem de quê!
Não tem nada que agradecer.

• Usar expressões para • Expressões para felicitar: • Expressa-se com boa


felicitar. Parabéns! educação e cortesia em 1
• Usa expressões para • Expressões para reagir a felicitações: situações de Tempo
reagir a felicitações. Obrigada(o)! agradecimento,
felicitação e
Unidade 3 Escola

• Usar expressões para • Expressões para exprimir dor: manifestação de dor e


manifestar dor. Dói (muito)! preferência. 1
Tempo
Sinto muita dor.

• Usar expressões para • Expressões para manifestar


manifestar preferências:
preferências. Gosto mais do galo do que do pato.
2
Gosto mais da girafa do que do elefante, Tempos
etc.
Prefiro o gato.
Escolho a manga.

Pré-escrita
• Desenhar e/ou pintar • Desenho/pintura
imagens relacionadas • Grafismos orientados para as letras c, d,
com os grafismos. v, b, r, g. • Lê e escreve sílabas.
• Cobrir os grafismos
• Lê e escreve palavras e 2
tracejados. Tempos
frases, com as letras já
• Desenhar aprendidas.
correctamente
grafismos orientados
para as letras em
estudo.

77
Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ler e escrever
• Ler letras, sílabas, • Introdução de: c, d, v, b, r, g.
palavras e frases. • Letras minúsculas e maiúsculas.
• Escrever letras, sílabas, • Letra de imprensa e cursiva.
palavras e frases, com
caligrafia correcta.
• Interpretar palavras e
frases.
Unidade 3 Escola

• Usar letras maiúsculas e • Sílabas


minúsculas na escrita
de letras, palavras e 60
frases. • Lê e escreve sílabas. Tempos
(10
• Relacionar letra cursiva • Palavras • Lê e escreve palavras e tempos
com letra de imprensa. • Frases frases, com as letras já para
• Escrever letras, sílabas, • Cópia aprendidas. cada
letra)
palavras e frases • Ditado
ditadas.
• Caligrafia
• Identificar letras e
palavras a partir de • Relação imagem-palavra, frase
imagens.
• Relacionar imagens com
letras, palavras e frases.
• Desenhar/pintar • Desenho/pintura
imagens que
representam as
palavras aprendidas.

Distribuição da carga horária


N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
92 e 93 Expressões e palavras para indicar a posição 4 tempos lectivos
93 Dias da semana 2 tempos lectivos
94 Expressões para pedido de desculpas e
6 tempos lectivos
agradecimentos
Unidade 3 Escola

95 Exprimir felicitações, dor e preferências 4 tempos lectivos


96 Grafismos 2 tempos lectivos
97-99 Leitura e escrita da letra “c” 10 tempos lectivos
100-102 Leitura e escrita da letra “d” 10 tempos lectivos
103-105 Leitura e escrita da letra “v” 10 tempos lectivos
106-108 Leitura e escrita da letra “b” 10 tempos lectivos
109-112 Leitura e escrita da letra “r” 10 tempos lectivos
113-116 Leitura e escrita da letra “g” 10 tempos lectivos
117 e 118 Avaliação formativa 2 tempos lectivos
TOTAL 80 Tempos
78
Unidade 3 – Escola

Sugestões metodológicas para a abordagem


do Livro do Aluno
Expressões e palavras para indicar a posição 
4 tempos
[Páginas 92 e 93 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar a posição do • Expressões e palavras para indicar a • Livro do Aluno


material escolar. posição: à volta de, ao lado de, • Caderno diário
• Posicionar-se seguindo dentro de, perto de, longe de, aqui,
instruções. ali, lá, próximo/afastado.

Sugestões metodológicas
• O professor coloca alguns alunos em círculo e posiciona-se no seu centro; e diz
(fazendo gestos), repetindo, pelo menos, três vezes: “Os meninos estão à volta do
professor”. Em seguida, pergunta: “Onde estão os meninos?” e os alunos responderão
em coro: “Os meninos estão à volta do professor”. O professor vai, progressivamente,
fazendo a pergunta aos alunos aos pares, e, depois, individualmente.
• Prossegue o exercício, colocando diferentes alunos no meio do círculo e leva os
restantes alunos da turma a dizerem, por exemplo: “Os meninos estão à volta da Lila
(Tito, Joana, etc.)”.
• O professor introduz uma nova expressão: dentro de, colocando um objecto (ex.:
caderno, lápis, livro, etc.) dentro de uma sacola e diz, pelo menos, três vezes,
gesticulando: “O caderno está dentro da sacola”. Os alunos deverão repetir essa frase.
• Procede da mesma maneira com os restantes materiais escolares, “o livro está dentro
da sacola”, etc.
• Após a introdução e a exercitação de todas estas expressões, usando o procedimento
já acima indicado, o professor faz a consolidação da matéria, realizando as actividades
a seguir descritas.
• O professor utiliza os materiais disponíveis, como cadeiras, cadernos e pastas. Selecciona
seis alunos, meninos e meninas, a quem pede para fazerem uma pequena roda,
colocando uma cadeira no meio dessa roda. Então, pergunta a toda a turma: “Quem
está à volta da cadeira?” (Com gestos) alunos: “Os meninos estão à volta da cadeira”. Em
seguida, coloca a cadeira ao lado de uma menina e pergunta: “A cadeira está à frente ou
ao lado da menina?” (Com gestos), alunos: “A cadeira está ao lado da menina”. Coloca o
caderno dentro da pasta e pergunta: “O caderno está fora ou dentro da pasta?” E faz o
mesmo com as outras expressões ou palavras, como: perto de, longe de, aqui, ali...
• Em seguida, pede aos alunos para abrirem o livro na página 92 e observarem as
imagens. Pergunta, então, aos alunos o que estão a ver e orienta a interpretação das
imagens, usando as expressões apresentadas no livro e outras perguntas pertinentes;
por exemplo: “Onde estão os lápis de cor?” R.: “Os lápis de cor estão dentro do estojo”;
“Onde está o caderno?” R.: “O caderno está ao lado do lápis”. E assim procede com as
outras imagens da página.
79
Língua Portuguesa 

• O professor manda vários alunos colocar a cadeira em posições já estudadas como,


por exemplo:
Professor: – Lídia, põe a pasta ao lado da carteira.
Lídia: – A pasta está ao lado da carteira (colocando a pasta na posição pedida).
Professor: – Onde está a pasta?
Todos: – pasta está ao lado da carteira.
• Aos pares, os alunos dramatizam situações que indicam as posições relativas às
diferentes expressões. Por exemplo: Dois alunos vão para a frente da turma e
colocam-se segundo a posição indicada pelo professor: ao lado (à frente, próximo,
longe) do colega. Enquanto se posicionam, um dos alunos diz: “Eu estou ao lado do
Paulo” e o outro diz: “Eu estou ao lado da Ana”.
• Antes do exercício de pintura (Pinta) da imagem, faz-se a sua interpretação, levando os
alunos a identificarem os objectos próximos e os distantes.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Dias da semana  [Página 93 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os dias da • Dias de semana: Segunda-feira, • Livro do Aluno


semana. Terça-feira, Quarta-feira, • Caderno diário
• Construir frases, usando os Quinta-feira, Sexta-feira, Sábado
dias da semana. e Domingo.
• Cantar canções relacionadas • Dias úteis: Segunda-feira, Terça-feira,
com os dias da semana. Quarta-feira, Quinta-feira e Sexta-
-feira.
• Fim-de-semana: Sábado e Domingo.

Sugestões metodológicas
• O professor começa por ensinar a seguinte canção, com a sua própria melodia ou uma
adaptada e bem assimilável por todos os alunos:
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo.
Vai a malta passear.
Sete dias da semana. (bis)
E um só para descansar.
Coro
Ora vejam lá, lá, lá, (bis; 2 vezes)
Ora vejam lá, se esta vida não é boa.

80
Unidade 3 – Escola

• Em seguida, conversa com os alunos, perguntando quais os dias da semana que a


canção refere e pede-lhes para dizerem quais são. Depois, pergunta qual é o primeiro
dia da semana e os alunos deverão responder: “Segunda-feira”. Então, indica um aluno
para ir para a frente da turma e dizer: “O Paulo é Segunda-feira”. E continua, indicando
outros alunos, que vai separando, para os restantes dias da semana. Os alunos acabam
por ficar numa coluna, segundo a ordem dos dias da semana.
• Indicando um dos meninos que se encontra na coluna, pede à turma para dizer o dia
da semana a que ele corresponderá. E faz o mesmo com os restantes alunos.
• O professor deverá levar para a sala material, como, por exemplo, um calendário e
cartazes com os dias da semana. Numa outra actividade, pode pedir aos alunos para
observarem o cartaz que contém um calendário e lê-o, apontado-lhes os dias da semana.
Pode, então perguntar-lhes:
Professor: – Que dia é hoje?
Alunos: – Hoje, é terça-feira.
Professor: – Muito bem (mostrando aos alunos o dia no calendário).
No seguimento, o professor vai fazendo mais perguntas, como: “Que dia foi ontem?”;
“E amanhã será...?”. E assim sucessivamente, até percorrer os sete dias de um semana.
• No final, pode ensinar-lhes uma outra canção sobre os dias da semana, seguindo os
passos seguintes:
–– apresenta a canção, usando gestos ou dança e os alunos escutam;
–– canta, e os alunos acompanham, batendo palmas ou instrumentos;
–– canta verso por verso e os alunos repetem cada verso ou linha;
–– professor e alunos cantam em simultâneo, fazendo gestos.

Segunda, antes de Terça, antes de Quarta, antes de Quinta, antes de


almoçar, almoçar, almoçar, almoçar,
Uma menina quis Uma menina quis Uma menina quis Uma menina quis
passear; passear; passear; passear;
Não podia passear, Não podia passear, Não podia passear, Não podia passear,
Porque tinha que Porque tinha que Porque tinha que Porque tinha que
varrer. limpar. arrumar. lavar.
Assim, varria assim, Assim, limpava Assim, arrumava Assim, lavava assim,
assim. assim, assim. assim, assim. assim.
Eu a vi varrer assim. Eu a vi limpar assim. Eu a vi arrumar Eu a vi lavar assim.
assim.

Sexta, antes de Sábado, antes de Domingo, antes de


almoçar, almoçar, almoçar,
Uma menina quis Uma menina quis Uma menina quis
passear; passear; passear;
Não podia passear, Não podia passear, Já podia passear e,
Porque tinha que Porque tinha que Também, muito
semear. desenhar. brincar.
Assim, semeava Assim, desenhava Assim, brincava
assim, assim. assim, assim. assim, assim.
Eu a vi semear assim. Eu a vi desenhar Eu a vi brincar assim.
assim.
PLMLP1_06
81
Língua Portuguesa 

• Com o Livro do Aluno aberto na página 93, o professor pede aos alunos para se
focarem no calendário dos dias de uma semana e, então, dizerem o que estão a ver.
Depois, explica-lhes que os dias em que as pessoas trabalham chamam-se “dias úteis”
e os dias de descanso são os dias de fim-de-semana (sábado e domingo).
• Talvez e quando possível, deve haver uma chamada de atenção, para o facto de os dias
de descanso variarem de acordo com algumas profissões, partindo do princípio que o
fim-de-semana é para a maioria das pessoas.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Expressões para pedidos de desculpas e agradecimentos


6 tempos
[Página 94 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para • Expressões para formular e • Livro do Aluno


formular e reagir a pedidos reagir a pedidos de desculpas. • Caderno diário
de desculpas. • Expressões para agradecer e
• Usar expressões para reagir a agradecimentos.
agradecer e reagir a
agradecimentos.

Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a aula com a interpretação da primeira das três imagens
representadas – que constitui uma revisão das expressões para formular e reagir a
pedidos.
Como se trata de expressões já conhecidas dos alunos, sob a orientação do professor,
sugere-se a dramatização do diálogo e da situação representada nessa imagem. Deve
seguir-se uma abordagem idêntica para as duas imagens (segunda e terceira)
seguintes.
• Após a interpretação das três imagens, o professor deverá apresentar os respectivos
diálogos, fazendo os dois papéis (professor e aluno). As demonstrações dos diálogos
podem também ser feitas com fantoches. A prática do diálogo deverá seguir os
seguintes passos:

Passos da prática do diálogo


–– Demonstração pelo professor: o professor faz uma demonstração, pausadamente,
para permitir que os alunos o acompanhem. (Poderá repetir tantas vezes quantas as
necessárias.)

82
Unidade 3 – Escola

–– Prática acompanhada: o professor circula pela sala e pratica esse diálogo com
alguns alunos. Por exemplo, coloca-se ao lado de um deles e diz: “Desculpa, Tito”; e
o aluno responde: “Não faz mal, eu desculpo, senhor professor”. Procede-se da
mesma maneira com as restantes imagens.
O ideal é que este passo inclua todos os alunos. Contudo, e sendo a turma numerosa,
é aconselhável que se escolham alguns alunos, para manter vivo o interesse de toda
a turma.
–– Prática independente: aos pares indicados, os alunos praticam entre si, podendo,
depois, trocar de par. Este passo deve ser sempre acompanhado pelo professor,
dando apoio aos alunos com dificuldades.
–– Avaliação: alguns pares representam diálogos para a turma e faz-se uma análise
das apresentações dos colegas. As representações devem ser rotativas, para permitir
a participação de grande parte dos alunos.
• No final da aula, os alunos desenham meninos e meninas a jogarem à bola. Seria
desejável que todos os desenhos tivessem uma apreciação positiva por parte do
professor, para estimular a participação dos alunos na actividade.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Exprimir felicitações, dor e preferências


4 tempos
[Página 95 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para felicitar, • Expressões para felicitar. • Livro do Aluno


manifestar dor e preferências. • Expressões para reagir a • Caderno diário
• Usar expressões para reagir a felicitações. • Cartazes
felicitações. • Frutos

Sugestões metodológicas
Expressões para manifestar e reagir a felicitações (Imagem 1)
• Como ponto de partida, e para fazer a ponte com a leitura da primeira imagem do
Livro do Aluno (página 95), o professor orienta os alunos para entoarem a canção de
aniversário: “Parabéns a você, nesta data querida…”.
• Conversa com os alunos sobre a canção e orienta-os para interpretarem a primeira das
imagens. Depois, através de algumas perguntas, como, por exemplo: “O que vêem na
imagem?”; “Quantos meninos estão na festa?”; “O que faz o menino de camiseta?”;
“Porque é que o menino aniversariante está a apagar a vela?”; “O que fazem os outros
meninos da imagem?”

83
Língua Portuguesa 

• Feita a interpretação das imagens, o professor aponta para o menino que tem balões
e um presente e lê o balão de fala: “Parabéns, Paulo!”. E, apontando para o menino
aniversariante (o Paulo), lê o balão de fala: “Obrigado”. E repete estas expressões, pelo
menos, três vezes.
• Depois da apreensão das expressões em estudo pelos alunos, o professor volta a repetir
essas mesmas expressões e os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente.
• De seguida, o professor orienta os alunos aos pares, para dramatizarem as expressões:
“Parabéns, ...” e “Obrigado” , usando os seus próprios nomes.
Neste exercício, os alunos devem trocar de papéis, para consolidarem todos esta
aprendizagem.

Nota: O professor esclarece os alunos sobre os vários contextos em que se podem e devem usar as ex-
pressões “Parabéns” e “Obrigado”, tais como, por exemplo: fazer bem um exercício na aula; ga-
nhar um jogo; ter uma boa nota numa prova; passar de classe; fazer anos; etc.

Expressões para manifestar dor


• Alertando, antes, os alunos para o que se vai seguir, o professor damatiza uma situação
de dor no dedo e diz “Shuu! Ai, ai, o meu dedo dói”.
• “Dor de cabeça”, “dor no dedo”, etc.; usando as expressões “Ai, ai, o meu/minha ... dói”;
“(...) sinto muitas dores”.
• Em seguida, pede aos alunos, um de cada vez, para irem à frente da turma para
dramatizarem uma situação de dor; por exemplo: “Ai, o meu dedo dói”; “Ai, o meu
braço dói muito”; etc. Este exercício deve realizar-se com o maior número possível de
alunos, caso não seja possível fazê-lo com todos.
• Numa fase seguinte, o professor leva os alunos a interpretarem a segunda imagem
(página 95) com as seguintes perguntas: “O que vêem na imagem?” “O que terá
acontecido ao menino?”; “O que é que ele diz?”. Caso os alunos não consigam
responder a estas perguntas, o professor dá a resposta, fazendo gestos correspondentes
à dor e dizendo: “Ai, ai, dói muito!”; “Sinto muita dor no joelho!”. Depois, leva os alunos
a repetirem a expressões da imagem, devendo fazer este exercício com o maior
número possível de alunos.
• No final, o professor ensina aos alunos a canção seguinte, ajustando-lhe uma melodia
fácil de aprender por todos:
Um dia fui passear,
E depois caí no chão.
Meu joelho pequenino,
Meu joelho tem dói dói!
Isso dói, dói, dói,
Ai, ai.
Dói muito.
Sinto muitas dores.

84
Unidade 3 – Escola

Expressões para manifestar preferências


• Para abordar este conteúdo, o professor deveria preparar uns cartões com imagens de
frutos, cada um, diferentes, e começar por falar com vários alunos, procurando saber quais
os frutos que conhecem e daqueles que gostam mais, fazendo perguntas do género:
–– Maria, que frutas conheces?
–– Paulo, de que fruta gostas mais?
• Para ajudar, o professor entra na conversa e informa: “Eu prefiro a manga” (e mostra
um cartão pequeno com a imagem de uma manga).
• Seguidamente, o professor leva os alunos a interpretarem a terceira imagem da
página 95, com perguntas do género: “O que vêem na imagem?”; “O que estão a fazer
as meninas?”; “O que é que diz a menina com o fruto na mão?” Caso os alunos não
consigam responder à última pergunta, por dificuldade da sua leitura, o professor dá a
resposta, mostrando um cartaz com uma manga, bem visível: “Eu gosto mais da
manga!” e pede aos alunos para repetirem a expressão.
• Depois, mostra outra imagem bem visível de uma banana e diz: “Eu prefiro a banana”.
Faz os alunos repetirem as expressões várias vezes, e deve realizar esse exercício com
o maior número possível de alunos.
• Depois da apreensão das várias expressões em estudo pelos alunos, o professor volta
a dizer essas expressões e os alunos repetem-nas em coro, aos pares e individualmente.
• De seguida, o professor orienta os alunos aos pares, para dramatizarem as expressões:
“Eu gosto mais da manga!”; “Eu prefiro a banana”, usando também nomes de outros
frutos.
• O professor coloca vários cartões num quadro de pregas (se houver) com imagens de
frutos ou leva para a aula frutos e interpela um aluno ao acaso:
– Paulo, escolhe o fruto que preferes.
O aluno (tirando o cartão ou o fruto e mostrando aos colegas) diz : “Eu prefiro a laranja”.
Faz-se o mesmo com os restantes frutos e alunos.

Nota: Este exercício poderá ser realizado com outros elementos, como animais, brinquedos, jogos, ma-
terial escolar diverso, etc.

• Durante o desenho da fruta (Desenha), o professor, à medida que vai acompanhando


os trabalhos dos alunos, poderá pedir-lhes que falem sobre o seu conteúdo e desse
exercício obterá muitas informações acerca deles, como, por exemplo: quais as frutas
que conhecem; a fruta de que mais gostam, etc. Nem sempre é possível o uso da cor;
pelo que se sugere que os alunos explorem os tons de cinza com o seu lápis de grafite.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

85
Língua Portuguesa 

Grafismos  [Página 96 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Desenhar correctamente • Grafismos orientados para as • Livro do Aluno


grafismos orientados para letras c, d, v, b, r, g. • Caderno diário
as letras em estudo. • Carteira
• Quadro
• Pauzinhos

Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos apresentados na página 96 deste Livro do Aluno visa
o desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras c, d, v, b, r, g.
• No treino da escrita do grafismo, o aluno deverá ser orientado para percorrer as
seguintes etapas:
–– 1.° desenhar com o dedo no ar;
–– 2.° desenhar com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.° escrever com um pauzinho no chão;
–– 4.° escrever com giz no quadro;
–– 5.° escrever com o lápis na folha de desperdício ou rascunho;
–– 6.° escrever com o lápis no caderno;
–– 7.° escrever com o lápis no livro-caderno (Livro do Aluno).
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Leitura e escrita da letra c  [Páginas 97, 98 e 99 do Livro do Aluno] 10 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Ler e escrever letras, sílabas, palavras • Leitura e escrita de sílabas, • Livro do Aluno
e frases. palavras e frases, contendo as • Caderno diário
• Interpretar palavras e frases. letras c, d, v, b, r, g e outras já • Pauzinhos
• Usar letras maiúsculas e minúsculas aprendidas.
na escrita de letras, palavras e frases.
• Relacionar a letra cursiva com a letra
de imprensa.
• Relacionar imagens com letras,
palavras e frases.
• Desenhar, pintar e modelar letras,
objectos e seres.

86
Unidade 3 – Escola

Nota: Foram usados 10 tempos lectivos para a leccionação da letra “c”, sobrando 50 tempos que deve-
rão ser distribuídos pelas letras “d”, “v”, “b”, “r”, “g”.

Sugestões metodológicas
• Para motivar os alunos, logo no início da aula, o professor pode levar quatro cartões com
imagens dos seguintes utensílios domésticos: copo, chávena, chaleira e colher. Com este
material, pode começar um jogo motivador para uma aprendizagem mais atenta.
• Os cartões são colocados num saco ou virados ao contrário, em cima da mesa do
professor.
Ao acaso, um aluno escolhido tira um cartão, vê a imagem (por exemplo, de um copo)
e diz para os colegas: “– Serve para beber água. O que é?”.
Os colegas deverão responder, tentando descobrir o nome do objecto da imagem:
“– É um copo?”
Quem acertar, vai tirar o cartão seguinte e o jogo continua, até todos terem participado.
O número de cartões deve ser bastante variado, para não se tornar repetitivo.
Se ninguém acertar, o cartão volta para a mesa, é misturado com os outros e o aluno
retira novamente um outro cartão.

Leitura e interpretação da imagem


• O professor pede aos alunos para abrirem o seu livro e, apontando a imagem copo,
pergunta:
P.: – O que vêem? / R.: – Vemos um copo de vidro.
P.: – Para que serve um copo? / R.: Um copo serve para beber líquidos.
P.: – De que material pode ser feito um copo? / R.: Um copo pode ser feito de vidro, de
plástico ou de metal.

Identificação da frase-chave
• O professor, apontando a imagem, pergunta: – Como é este copo?
• Os alunos respondem: – É um copo normal. (Frase-chave)
• Então podemos dizer que é o copo.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: – É o copo.
• O professor escreve no quadro a frase-chave, com letra de imprensa, bem visível: – É o
copo.
• O professor lê, pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: – É o copo.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem.

Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando o copo, o professor pergunta: “– O que é isto?” Os alunos
respondem “– É o copo”.

87
Língua Portuguesa 

• O professor aponta a palavra-chave “copo”, escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave, tendo o cuidado de o fazer mesmo por baixo da palavra copo:
É o copo.
copo.
• Os alunos: lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.

Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam a palavra co po
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles devem responder ”duas vezes”. Os alunos
repetem co po, dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a debaixo da
palavra copo:
É o copo
copo
co po
• Os alunos repetem a palavra co po dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (co) e escreve-a
por baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É o copo
copo
co po
co
• Os alunos repetem a sílaba co em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba co. Os alunos identificam o o.
• O professor diz o, enquanto escreve a letra o no quadro.
• Em seguida, o professor escreve a letra c no quadro e pergunta aos alunos se conhecem
a letra c.
• Por fim, o professor diz que a letra é c, repetindo-a três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: “É a letra c“.
• No fim, o professor escreve no quadro a letra c isolada, como ilustra o seguinte
esquema:
É o copo
copo
co po
co
co
c
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente:” É a letra c“.

88
Unidade 3 – Escola

Identificação auditiva da letra c


• Depois, os alunos são orientados para a realização do segundo exercício do Livro do
Aluno (Ouve), em que o professor diz as palavras e os alunos batem palmas quando
ouvem palavras que começam com a letra “c”, tais como: Camila, macaco, cavalo, coco.

Nota: Será possível que os alunos batam palmas quando o professor disser a palavra “macaco”, o que
professor não deverá considerar errado, pois esta palavra contém a letra c, apesar de esta não estar
no início da palavra.

Identificação visual da letra c


• Para a operacionalização desta actividade, o professor retoma a aula anterior, se for o
caso, fazendo a revisão da decomposição da palavra copo e insistindo na pronúncia
da letra c. Para isso, deverá também levar o maior número possível de alunos a
pronunciarem a letra c.
• Depois do professor se certificar de que os alunos apreenderam a letra c, informa-os
de que vão fazer um exercício (quarto exercício, página 97) em que deverão colocar
um círculo à volta da letra c em palavras diferentes e que o contenham.
• Para procurar garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá
transcrever no quadro as palavras da primeira linha (cama, capina, papa, macaco).
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar a letra c nas palavras
que o tiverem.
• Após essa exemplificação, os alunos resolverão individualmente o exercício no seu livro.

Modelagem da letra c
• A modelagem de objectos ou letras poderá e deverá ser feita com os diferentes
materiais modeláveis, de acordo com as zonas onde as escolas estão situadas.
• Importa referir que as letras modeladas com barro, depois de secas, poderão servir
para a formação de sílabas ou palavras, a posteriori (mais tarde).

Treino da escrita do c
Escrita da letra c no ar
• Para a escrita da letra c no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro; faz a demonstração do movimento para a escrita da letra c, enquanto os
alunos devem observar o movimento com a máxima atenção.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o seu braço direito, devendo
controlar se todos os alunos levantaram mesmo o braço direito e não o esquerdo,
tendo em atenção os alunos destros.
• Os alunos escrevem a letra c no ar, acompanhando o movimento do braço do professor,
ao mesmo tempo que escrevem a letra c, dizendo: “de cima para baixo, e curvamos
para a direita.” Este exercício deve ser repetido o número de vezes necessário.

N.B.: O professor deve estar atento aos alunos esquerdinos ou “canhotos”, para não se dar o
caso de os obrigar a escrever com a mão direita.

89
Língua Portuguesa 

Escrita da letra c no tampo da carteira


• Este exercício deve ser realizado no caso da escola ter carteiras. Nas escolas sem
carteiras, sugere-se escrever a letra no chão, com um pauzinho.
• Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que
escrevem a letra c na carteira, dizendo: “De cima para baixo, e curvamos, para a
direita.” Este exercício deve ser repetido cinco vezes ou mais, conforme o professor
entenda.

Escrita do c no quadro (sobre o tracejado ou a chamada “escrita gorda”)


• O professor fica do lado esquerdo do quadro preto e escreve a letra c manuscrita, bem
grande e os alunos vão observando. O professor repete a escrita da letra c no quadro,
várias vezes e em diferentes tamanhos.
• De seguida, vários alunos vão ao quadro, individualmente, para escreverem o c no
quadro, e os colegas, com a ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
• O professor elogia os alunos que tiverem escrito correctamente e apoia e encoraja os
que ainda apresentarem dificuldades.

Escrita da letra c na areia


• À semelhança do já referido, o professor orienta os alunos quanto à possibilidade de
utilizarem pauzinhos para escreverem no chão.
• A organização dos alunos para esta actividade, assim como o cuidado a ter com os
ritmos de aprendizagem dos alunos devem ser trabalhados e considerados na base do
que foi sugerido e recomendado anteriormente, neste livro (página 67, por exemplo).

N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Parabéns! O teu c é muito bonito!”; apoiando os que apresentam difi-
culdades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu c ficar bonito; escreve mais “c”
para conseguires melhorar.

Treino da escrita da letra “c” no livro-caderno


–– sobre o tracejado;
–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras sobre o uso do caderno e
lápis, como já foi referido no Tema 2.
• O professor indica aos alunos a página (98) e a linha onde devem escrever o “c” no
livro-caderno, e chama a atenção dos alunos que a letra deve assentar na linha de
baixo e tocar a linha de cima, neste caso, para treinarem uma letra com acerto.
• Ao mesmo tempo, o professor deve circular pelas carteiras, elogiando os alunos que
escrevem correctamente e apoiando os que apresentam dificuldades; assim como
poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o “c”, para ajudar os
colegas ainda com dificuldades.

90
Unidade 3 – Escola

• T.P.C.: Escrita da letra c no caderno diário – três linhas.

N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra c no caderno diário de cada
aluno, para servir de modelo.

• Na correcção do trabalho, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:


–– se os alunos escrevem bem o “c” e as letras são bem desenhadas ou escritas;
–– se as letras tocam a linha superior (de cima) e “assentam” na linha inferior (de baixo);
–– se as letras de cada linha estão organizadas em colunas, por baixo uma da outra,
percebendo a constância e a segurança da escrita de cada aluno.

Formação de novas sílabas e palavras


• Para a resolução dos exercícios relacionados com o quadro silábico (Completa), os
alunos serão orientados a formar, oralmente, sílabas com base nas consoantes e vogais
constantes nesse mesmo quadro silábico.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
no quadro as duas primeiras filas do quadro silábico.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para preencher os espaços em branco,
com as sílabas correspondentes.
• Após a correcção do exercício, os alunos farão o preenchimento individual do quadro
silábico constante no Livro do Aluno (página 98).
• Feito o preenchimento do quadro silábico, segue-se a leitura das sílabas formadas em
coro, em grupos e individualmente.
• Antes da formação, oral e por escrito, de novas palavras, contendo as sílabas já
aprendidas no caderno, os alunos farão uma exercitação desta actividade no quadro,
sob a orientação do professor.
• Os alunos, em coro, aos pares e individualmente devem fazer a leitura das palavras
formadas.

Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.

Ligação das palavras às imagens


• O professor orienta aos alunos para identificarem as imagens constantes no Livro do
Aluno (terceiro exercício; página 98 – legenda), apontando-as, enquanto pergunta: ”O
que é? Para que serve?”.
• Identificadas as imagens, os alunos deverão ser orientados para lerem as palavras que
aparecem no Livro do Aluno.
• Para garantir uma melhor e mais segura compreensão do exercício pelos alunos, o
professor deverá transcrever o exercício para o quadro.

91
Língua Portuguesa 

• Um aluno indicado pelo professor vai ao quadro, lê a primeira palavra e indica a


imagem correspondente. Depois, escreve a palavra debaixo dessa imagem.
• Um outro aluno fará o mesmo exercício no quadro, com a segunda palavra e a imagem
correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no livro,
chamando-lhes a atenção para usarem a letra cursiva; caligrafia bonita, bem desenhada
e sem borrões.

Ordenação de palavras e formação de frases


• O professor orienta os alunos para lerem, em coro, aos pares e individualmente, as
palavras de cada rectângulo e pergunta-lhes se entenderam o sentido do que leram e
porquê ou, o que os fez pensar mais?
• O professor fez notar aos alunos que as palavras estão desordenadas e, por isso, não
fazem uma frase com sentido. Então, pede-lhes para procurarem ordenar as palavras
de modo a terem sentido.
• Alguns alunos, indicados pelo professor, formam, oralmente, a frase “A Lila come coco”,
e, depois, um aluno vai escrevê-la no quadro. O professor explica que esta frase tem
sentido, porque tem as palavras ordenadas.

Leitura da frase formada e cópia no caderno diário


• Os alunos, sob a orientação do professor, lêem, oral e individualmente, a frase formada
e escrita no quadro e, finalmente, copiam-na para o caderno diário. Durante a
realização da cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos,
corrigindo alguns erros e chamando-lhes a atenção para usarem a letra bem
desenhada/escrita.

Cópia da letra C maiúscula


• Como uma das motivações para esta actividade, o professor pode começar por
perguntar o nome aos alunos cujos nomes iniciam com a letra C e escreve os nomes
desses alunos no quadro (ex.: Camilo, Catija, Cátia, etc.).
• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial desses nomes e diz-
-lhes que esta é a letra C maiúscula.
• O professor escreve a letra C maiúscula no quadro e lê-a, sendo acompanhado pelos
alunos em coro, aos pares e individualmente.
• O exercício da escrita da letra C no livro deverá ser antecedido pelo treino da escrita
desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro e no
caderno.

Nota: A escrita da letra maiúscula pode ser algo mais difícil. Por isso, exigirá mais tempo de treino e um
maior acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos
os alunos sejam capazes de escrevê-la correctamente.

92
Unidade 3 – Escola

Ligação de letras (manuscritas – imprensa; minúsculas – maiúscula)


• Para garantir a compreensão do exercício (Liga) pelos alunos (página 99), o professor
deverá transcrever os exercícios para o quadro, um de cada vez, iniciando com o
exercício de ligação das letras manuscritas às de imprensa.
• Um aluno, indicado pelo professor, vai ao quadro, ligando a primeira letra c minúscula
à letra C maiúscula correspondente.
• Após esta exemplificação, os alunos irão resolver, individualmente, o exercício no livro.
• Deverá ficar bem claro, para todos os alunos, que no primeiro quadro as letras são
manuscritas e, no segundo quadro, apresentam-se letras de imprensa.
• Procede-se da mesma maneira com o segundo quadro.

Cópia de frases
• Com a orientação do professor os alunos lêem, oral e individualmente, a frase formada
e, finalmente, copiam-na para o caderno diário. Durante a realização da cópia o
professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo alguns erros
ortográficos e apoiando-os.

Nota: No primeiro exercício, os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.

Ditado de frases
• Antes da realização do ditado, o professor deve considerar aspectos, como os seguintes:
–– escrever no quadro as frases ou o texto do ditado;
–– ler de forma clara e pausada as palavras do ditado;
–– interpretar as frases ou o texto do ditado;
–– em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.° O professor pede aos alunos para taparem os olhos e apaga uma palavra da frase
ou texto.
2.° Toda a turma volta a observar a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso
não consigam identificá-la, o professor diz qual é a palavra).
3.° Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la no seu devido
lugar na frase.
4.° Sugere-se que nesta fase da iniciação faça esta actividade com todas as palavras
da frase.
–– Relembrar aos alunos regras ortográficas básicas, como: iniciar uma frase com letra
maiúscula; terminar uma frase com ponto final; escrever as frases com letra
manuscrita; boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra
maiúscula; separar as palavras, não saltar as linhas, escrever da esquerda para a
direita; respeitar as margens do caderno.

93
Língua Portuguesa 

• Numa fase seguinte, com o quadro já limpo, o professor inicia o ditado, tendo em
conta os seguintes aspectos:
–– posicionar-se à frente da turma, no início; ir circulando e observando os alunos ao
longo do ditado;
–– ler novamente toda a frase ou o texto uma vez;
–– ditar as palavras pausamente, uma de cada vez, com uma voz audível e a pronúncia
correcta;
–– repetir cada palavra, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação, voltando a ler, pausadamente, as
frases ou o texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do professor, rectificando
possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos durante a sua escrita.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta;
–– não corrigir o texto com caneta vermelha (para evitar traumatizar as crianças);
–– elogiar os alunos que não escreveram palavras com erros;
–– o professor escreve no caderno do aluno as palavras com erros para o aluno as
copiar, por baixo; pelos menos, três vezes.
No caso de vários alunos errarem palavras iguais, o professor deve reescrevê-las no
quadro e, juntamente com os alunos, fazer a divisão silábica das mesmas.

Nota: Caso o professor julgue pertinente, poderá repetir o ditado da mesma frase ou do mesmo texto.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Avaliação formativa  [Páginas 117 e 118 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Verificar o nível de assimilação dos • Expressões e palavras para • Livro do Aluno


conteúdos da unidade Escola pelos indicar a posição. • Lápis de grafite
alunos. • Correspondência entre • Lápis de cor
palavras maiúsculas e
minúsculas.
• Legendagem de imagens.
• Ordenação de palavras na
frase.
• Cópia de palavras.

94
Unidade 3 – Escola

Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício o necessário, para ser entendido pelos alunos;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– sugerir aos alunos resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da explicação
feita pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte, depois de se certificar que todos os alunos já
concluíram o anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir o exercício de todos os alunos;
–– o professor deve elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios;
–– o professor deve encorajar os alunos que tiveram resultados menos positivos.

Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com a
ajuda dos pais ou familiares mais velhos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

95
Língua Portuguesa 

PLANO TEMÁTICO DA UNIDADE 4 – Comunidade

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Identificar os principais • Lugares públicos:
lugares públicos. Escola.
• Usar expressões para Hospital.
indicar a função dos Mercado/loja/ barraca/feira.
lugares públicos. Igreja/mesquita.
• Desenhar imagens Jardim.
relacionadas com os Campo de jogos.
lugares públicos. • Função dos lugares públicos.
• Descreve os lugares
• Desenho dos lugares públicos.
públicos e as
actividades da sua
Ouvir e falar 6
comunidade. Tempos
• Identificar as • Actividades comunitárias: agricultura,
• Descreve as profissões
Unidade 4 Comunidade

profissões/ ocupações pastorícia, pesca.


existentes na sua
mais comuns na sua • Profissões/ocupações: comunidade.
comunidade. Professor.
• Construir frases Enfermeiro.
empregando Camponês.
profissões. Agricultor.
• Relacionar as profissões Comerciante.
com as instituições/ Padre/Maulana/Pastor.
lugares. • Relação profissão/ instituição (lugar).
• Cantar canções sobre
profissões.

Ouvir e falar
• Recontar histórias, • Histórias, adivinhas e lengalengas.
adivinhas e lengalengas • Canções típicas da comunidade.
ouvidas relacionadas • Danças típicas da comunidade.
com a sua comunidade.
• Manifesta-se
• Contar pequenas
culturalmente através
histórias, adivinhas e 4
de danças e histórias
lengalengas Tempos
típicas da sua
relacionadas com a sua
comunidade.
comunidade.
• Cantar canções típicas
da sua comunidade.
• Praticar danças típicas
da sua comunidade.

96
Unidade 4 – Comunidade

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

• Identificar os meios de Ouvir e falar


transporte mais • Meios de transporte: bicicleta,
comuns. motorizada, carro, avião, barco e
• Relacionar os meios de comboio.
transporte com as vias • Meios de transporte e as vias de
de circulação. circulação (terrestre, aéreo e marítimo). • Descreve os meios de
5
• Mencionar a utilidade • Utilidade dos meios de transporte. transporte e a sua Tempos
dos meios de • Modelagem dos meios de transporte. função.
transporte.
• Desenho/pintura dos meios de
• Modelar os meios de transporte.
transporte.
• Desenhar os meios de
Unidade 4 Comunidade

transporte.

• Indicar as regras de Ouvir e falar


prevenção de • Regras de prevenção de acidentes:
acidentes. Cuidados a ter com o fogo, com as minas e • Assume atitudes de
2
• Depositar o lixo nos com os carros. prevenção de Tempos
lugares apropriados. Cuidados a ter com o lixo (deitar o lixo em acidentes.
• Evitar brincar com o lugares apropriados).
lixo.

• Mencionar alguns Ouvir e falar


heróis moçambicanos • Datas festivas e comemorativas:
(Eduardo Mondlane, Dia dos Heróis Moçambicanos:
Samora Machel e Josina 3 de Fevereiro.
Machel). Dia do Pai: 19 de Março. • Demonstra evidências
• Cantar canções sobre Dia da Mulher Moçambicana: 7 de Abril. de conhecimento das
datas festivas e Dia da Mãe: 1.º domingo de Maio. datas festivas e
comemorativas. Dia da Criança: 1 de Junho. comemorativas. 5
• Praticar danças da Dia da Independência Nacional: 25 de • Expressa-se sobre o Tempos
comunidade. Junho. significado de datas
• Utilizar diferentes • Canções sobre datas festivas e festivas e
materiais para fazer comemorativas. comemorativas.
objectos simples • Danças.
alusivos às datas
festivas e
comemorativas.

PLMLP1_07
97
Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

• Desenhar grafismos Pré-escrita


4
orientados para as • Grafismos orientados para as letras s, j, Tempos
letras em estudo. f, z, h, q, x.
Unidade 4 Comunidade

• Ler sílabas, palavras, Ler e escrever


frases e pequenos textos. • Introdução das letras: s, j, f, z, h, q, x.
• Escrever letras, sílabas, • Letra cursiva e de imprensa.
palavras, frases e • Sílabas.
pequenos textos, com • Lê e escreve as letras,
caligrafia correcta. • Palavras. as sílabas, palavras e
• Frases. frases simples e 70
• Interpretar palavras e Tempos
frases, pequenos textos. • Pequenos textos. pequenos textos com (10
as letras já aprendidas. tempos
• Relacionar letra cursiva • Cópia. para
com letra de imprensa. • Ditado. cada
letra)
• Escrever letras, sílabas, • Caligrafia.
palavras e frases ditadas. • Relação imagem-palavra.
• Identificar letras, palavras
a partir de imagens.
• Relacionar imagens com
letras, palavras e frases.

Distribuição da carga horária


N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
120 Lugares públicos 3 tempos lectivos
121 e 122 Actividades comunitárias/profissões 3 tempos lectivos
122 e 123 Histórias, adivinhas e lengalengas, trava-línguas 4 tempos lectivos
Unidade 4 Comunidade

124 Meios de transporte e vias de circulação 5 tempos lectivos


125 Regras de prevenção de acidentes 2 tempos lectivos
126 e 127 Datas festivas e comemorativas 3 tempos lectivos
127 Grafismos 4 tempos lectivos
128-130 Leitura e escrita da letra “s” 10 tempos lectivos
131-133 Leitura e escrita da letra “j” 10 tempos lectivos
134-136 Leitura e escrita da letra “f” 10 tempos lectivos
137-139 Leitura e escrita da letra “z” 10 tempos lectivos
140-142 Leitura e escrita da letra “h” 10 tempos lectivos
143-145 Leitura e escrita da letra “q” 10 tempos lectivos
146-148 Leitura e escrita da letra “x” 10 tempos lectivos
149-150 Avaliação formativa 2 tempos lectivos
TOTAL 96 Tempos

98
Unidade 4 – Comunidade

Sugestões metodológicas para a abordagem do Livro


do Aluno
Lugares públicos  [Páginas 119 e 120 do Livro do Aluno] 3 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os principais • Lugares públicos: • Livro do Aluno


lugares públicos. Escola. • Caderno diário
• Usar expressões para indicar Hospital.
a função dos lugares Mercado/loja/ barraca/feira.
públicos. Igreja/mesquita.
• Desenhar imagens Jardim.
relacionadas com os lugares Campo de jogos.
públicos. • Função dos lugares públicos.
• Desenho dos lugares públicos.

Sugestões metodológicas
• Para a leccionação do conteúdo Lugares Públicos, o professor convida os alunos a,
primeiro, procurarem observar e comentar a imagem do separador – página 119, e,
segundo, observarem e interpretarem as imagens através de perguntas, como:
P.: Que lugares públicos vêem nas imagens? / R.: Nas imagens vemos uma escola, um
hospital, um mercado, uma igreja/mesquita, um jardim e um campo de jogos.
P.: Diz (indicando um aluno escolhido na hora) o que vês na escola, no hospital, no mercado/
na loja/ na barraca/na feira, na igreja/mesquita, no jardim e no campo de jogos.
P.: O que pensas (virando-se para outro aluno) que acontece/que se faz em cada um
desses lugares públicos?
P.: Qual é a utilidade da escola, do hospital, da igreja/mesquita, do mercado, do jardim
e do campo de jogos? – pergunta, no geral. Ao que deverão responder: / R.: A escola
serve para ensinar; o hospital serve para tratar os doentes e os feridos; no mercado
podemos comprar vários produtos; na igreja/mesquita rezamos; no jardim podemos
brincar e passear; no campo de jogos, praticamos vários jogos.

Nota: Estas perguntas devem ser trabalhadas para os alunos responderem em coro, aos pares e indivi-
dualmente, em ritmo calmo, mas objectivo.

Desenho
• Nesta actividade (Desenha), os alunos poderão escolher um dos lugares públicos para
desenhar. Despois de terminado, cada aluno deverá falar sobre o seu desenho,
nomeadamente, “O que pretendeu mostrar, ao fazê-lo?”.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

99
Língua Portuguesa 

Actividades comunitárias / Profissões 


3 tempos
[Páginas 121 e 122 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar as profissões/ • Actividades comunitárias: • Livro do Aluno


ocupações mais comuns na agricultura, pastorícia, pesca. • Caderno diário
sua comunidade. • Profissões/ocupações:
• Construir frases Professor.
empregando profissões. Enfermeiro.
• Relacionar as profissões Camponês.
com as instituições/lugares. Agricultor.
• Cantar canções sobre Comerciante.
profissões. Padre/Maulana/Pastor.
• Relação profissão/ instituição (lugar).

Sugestões metodológicas
• Para a operacionalização do conteúdo sobre Actividades comunitárias, constante do
Livro do Aluno (página 121), o professor deve levar os alunos a interpretarem as três
primeiras imagens, perguntando-lhes:
P.: O que fazem as pessoas da primeira imagem? / R.: As pessoas da primeira imagem
estão a cultivar/ a trabalhar na machamba.
P.: O que fazem as pessoas da segunda imagem? / R.: As pessoas da segunda imagem
guardam o gado – cabritos, bois e ovelhas.
P.: O que fazem as pessoas da terceira imagem? / R.: As pessoas da terceira imagem
pescam.
• Depois de os alunos terem feito a interpretação das primeiras três imagens, com
comentários o mais enriquecedores possíveis, o professor sugere aos alunos que
observem e falem livremente sobre as restantes imagens, da página, relativas às
profissões, que sugerem a seguir.
• Então, o professor pede aos alunos para identificarem as profissões representadas nas
imagens através de perguntas, como:
P.: Como se chama a pessoa que ensina na escola? / R.: A pessoa que ensina na escola
é o/a professor(a).
P.: Como se chama a pessoa que trata dos doentes no hospital? / R.: A pessoa que trata
dos doentes no hospital é o/a enfermeiro(a); o/a médico(a).
P.: Como se chama a pessoa que trabalha na machamba/cultiva a terra? / R.: A pessoa
que trabalha na machamba é o/a camponês(camponesa) – o/a agricultor(a).
P.: Como se chama a pessoa que pesca? / R. : A pessoa que pesca é o/a pescador(a).
P.: E qual é o nome da pessoa que orienta as orações na mesquita? / R.: O nome da
pessoa que orienta as orações na mesquita é o maulana.
P.: E como se chama a pessoa que orienta as orações na igreja? / R.: A pessoa que
orienta as orações na igreja é o pastor/padre.
• Os alunos devem exercitar as perguntas e as respostas aos pares; primeiro, com base
nas imagens do livro; depois, de forma livre.

100
Unidade 4 – Comunidade

• Para consolidação deste conteúdo, os alunos deverão responder às perguntas


(Descreve), de âmbito geral, sobre a interpretação das imagens constantes do Livro do
Aluno.
• No fim, os alunos, sob a orientação do professor, cantam a canção sobre as profissões
“Obrigado, mamã!”, cuja melodia deve ser cuidadosamente escolhida pelo professor,
para todos a cantarem.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Histórias, adivinhas e lengalengas 


4 tempos
[Páginas 122 e 123 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Recontar histórias, • Histórias, adivinhas e lengalengas. • Livro do Aluno


adivinhas e lengalengas • Canções típicas da comunidade. • Quadro
ouvidas, relacionadas com a • Danças típicas da comunidade. • Giz
sua comunidade.
• Caderno diário
• Contar pequenas histórias,
adivinhas e lengalengas
relacionadas com a sua
comunidade.
• Cantar canções típicas da
sua comunidade.
• Praticar danças típicas da
sua comunidade.

Sugestões metodológicas
• O professor pode começar por abordar estes conteúdos, pedindo aos alunos que
contem algumas histórias e/ou adivinhas que conhecem, para todos ouvirem. Se
forem muitos alunos a quererem falar, o professor deve orientar a ordem das falas ou
mesmo seleccionar o número adequado.
• Depois, o professor poderá também contar algumas pequenas estórias seguidas de
uma breve interpretação das mesmas, tendo em conta os seguintes aspectos:
P.: Quem são as personagens da estória que acabaram de criar?
P.: O que faz cada personagem dessa estória?
P.: Onde decorrem os acontecimentos da estória?
P.: Quando ocorrem os acontecimentos da estória?
• Em seguida, os alunos, sob a orientação do professor, poderão cantar algumas das
canções que sejam já conhecidas de todos, podendo haver um aluno que dê o mote.

101
Língua Portuguesa 

• O professor poderá, também, levar os alunos para fora da sala de aulas, para praticar
algumas danças típicas da comunidade, se assim entender, de acordo com a
comunidade socioeducativa em que estiver.
• Ainda na sequência da abordagem destes conteúdos, o professor orienta os alunos
para realizarem as actividades sugeridas no livro, nomeadamente:
–– leitura das duas pequenas histórias;
–– interpretação das histórias e das imagens respectivas;
–– completamento da frase lacunar pelos alunos.
• Antes do completamento da frase lacunar, no Livro do Aluno, o professor orienta os
alunos para realizarem exercícios similares no quadro, terminando com essa frase que
os alunos completarão no seu livro.
• Depois da leitura e da interpretação da segunda estória pelos alunos, o professor
sugere-lhes escrever a resposta no seu Livro do Aluno.
• Relativamente ao conteúdo “Adivinhas”, o professor pede aos alunos que fechem os
livros e digam algumas adivinhas que saibam; e ele também dirá as que souber e
sejam adequadas à idade dos alunos.
• Os alunos podem dizer adivinhas aos pares. Um aluno diz uma adivinha e o outro
aluno tenta descobrir a sua resposta. Depois, trocam de papéis.
• Então, o professor lê as adivinhas do livro e os alunos mantêm os livros deles fechados,
para descobrirem as respostas.
• Concluída a abordagem das adivinhas, o professor pode apresentar algumas
lengalengas por ele conhecidas, para os alunos repetirem, pelo menos, três vezes. Em
seguida, os alunos, sob a orientação do professor, interpretam a imagem do rato, lêem
e interpretam a lengalenga, devendo o professor trabalhar algumas expressões verbais
diversas ditas pelos alunos.

Nota: A leitura da lengalenga deve ser feita obedecendo às regras constantes do Livro do Aluno.

• No final, os alunos poderão cantar uma das canções já aprendidas na escola.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

102
Unidade 4 – Comunidade

Meios de transporte e vias de circulação 


5 tempos
[Página 124 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os meios de • Meios de transporte: bicicleta, • Livro do Aluno


transporte mais comuns. motorizada, carro, avião, barco e • Quadro
• Relacionar os meios de comboio. • Giz
transporte com as vias de • Meios de transporte e as vias de • Caderno diário
circulação. circulação (terrestre, aérea e
• Mencionar a utilidade dos marítima).
meios de transporte. • Utilidade dos meios de transporte.
• Modelar os meios de • Modelagem dos meios de transporte.
transporte. • Desenho/pintura dos meios de
• Desenhar os meios de transporte.
transporte.

Sugestões metodológicas
• Para a introdução deste tema, o professor pode iniciar uma conversação com os seus
alunos sobre os meios de transporte que conhecem e os existentes na sua comunidade,
através de perguntas como:
P.: Quais sãos os meios de transporte que os meninos conhecem?
P.: Que meios de transporte já usaram?
P.: Quais são os meios de transporte que existem na vossa comunidade?
P.: Quais são os meios de transporte de que mais gostam? Porquê?
P.: Para que servem os meios de transporte?
• Depois desta conversa inicial com os alunos, o professor orienta-os para a leitura e a
interpretação das imagens do Livro do Aluno sobre os meios de transporte e as vias de
circulação:
P.: Que meios de transporte o livro apresenta? / R.: O livro apresenta a bicicleta, a
motorizada/mota, o carro, o avião, o barco e o comboio.
P.: Onde circulam a bicicleta, a motorizada e o carro? / R.: A bicicleta, a motorizada e o
carro circulam na estrada.
P.: Onde anda o avião? / R.: O avião anda no ar.
P.: Onde anda o barco? / R.: O barco anda no rio e no mar.
P.: Onde circula o comboio? / R.: O comboio circula na linha férrea.
• Jogo: Para consolidar a noção de meios de transporte e vias de circulação, o professor
pode fazer a descrição oral de certas características dos meios de transporte e pedir
aos alunos que adivinhem de que meio se trata. A turma bate palmas para o aluno que
tiver acertado.
Ex.: 1: Tem duas rodas, um assento, pedais, não tem motor e anda na estrada. / R.: A
bicicleta.
Ex.: 2: Tem duas rodas, um assento, tem motor e anda na estrada. / R.: A motorizada.

103
Língua Portuguesa 

Ex.: 3: Tem quatro rodas, tem um motor, assentos, janelas e anda na estrada. / R.: O
carro.
Ex.: 4: Tem asas, uma cauda, um ou mais motores e anda no ar. / R.: O avião.

N.B.: O professor descreve os restantes meios de transporte para os alunos descobrirem os


nomes.

• Antes da realização do exercício de ligação (Liga) dos meios de transporte às vias de


circulação correspondentes, no Livro do Aluno, o professor orienta os alunos para
realizarem exercícios similares no quadro.

Desenho e pintura
• No que concerne ao desenho e pintura dos meios de transporte, o aluno dará azo à
sua imaginação e vai desenhar imagens dos meios de transporte que realmente
conhece ou poderá desenhar o que mais gosta, ou outros que tenha visto em algum
livro ou revista.
• No fim do tema em estudo, os alunos, sob a orientação do professor, entoam uma
canção sobre os meios de transporte e cuja melodia seja conhecida de todos.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Regras de prevenção de acidentes: cuidados a ter com o fogo,


minas e carros; cuidados a ter com o lixo 2 tempos
[Página 126 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Indicar as regras de • Regras de prevenção de acidentes: • Livro do Aluno


prevenção de acidentes. Cuidados a ter com o fogo, com as • Caderno diário
• Depositar o lixo nos lugares minas e com os carros.
apropriados. Cuidados a ter com o lixo (deitar o lixo
• Evitar brincar com o lixo. em lugares apropriados).

Sugestões metodológicas
• Para a abordagem das Regras de prevenção de acidentes o professor leva os alunos a
lerem e a interpretarem as imagens do Livro do Aluno – página 125.
P.: O que fazem os meninos da primeira imagem?
P.: E o que é que os meninos estão a fazer na segunda imagem?
P.: Que perigo corre o menino da terceira imagem? / R.: O menino da terceira imagem
corre o risco de se queimar com o fogo do fogão.

104
Unidade 4 – Comunidade

P.: Qual é o perigo que as pessoas podem correr ao pisarem uma mina? / R.: Ao pisar
uma mina e com a sua explosão, as pessoas podem ficar muito aleijadas fisicamente
ou mesmo morrer.
• Para consolidar a compreensão sobre Regras de Prevenção de Acidentes, o professor
deve levar os alunos a responderem e a explorarem, oralmente, as perguntas às
imagens do Livro do Aluno.
• Dramatização: Os alunos, aos pares ou em pequenos grupos, simulam:
a) atravessar uma rua, depois de terem verificado que não vem nenhum carro de ambos os
lados;
b) colocar lixo num caixote improvisado na sala ou no pátio da escola.
c) chamar a atenção de outros alunos, dizendo: “Não brinques com o fogo, senão queimas-
-te”;
d) advertir outros alunos, dizendo: “Cuidado com a mina! É perigoso, podes aleijar-te grave-
mente ou mesmo morrer”.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Datas festivas e comemorativas  [Página 126 do Livro do Aluno] 3 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Mencionar alguns heróis • Datas festivas e comemorativas: • Livro do Aluno


moçambicanos (Eduardo Dia dos Heróis Moçambicanos: 3 de • Caderno diário
Mondlane, Samora Machel Fevereiro.
e Josina Machel). Dia do Pai: 19 de Março.
• Cantar canções sobre datas Dia da Mulher Moçambicana: 7 de
festivas e comemorativas. Abril.
• Praticar danças da Dia da Mãe: 1.º domingo de Maio.
comunidade. Dia da Criança: 1 de Junho.
Dia da Independência Nacional: 25 de
• Utilizar diferentes materiais Junho.
para fazer objectos simples
alusivos às datas festivas e • Canções sobre datas festivas e
comemorativas. comemorativas.
• Danças.

Sugestões metodológicas
• Para a abordagem das Datas Festivas e Comemorativas o professor poderá conversar
com os alunos sobre as festas da família através das seguintes perguntas:
P.: Quem sabe qual é o dia do seu aniversário?
P.: O que costumam fazer quando alguém faz anos? / R.: Quando alguém faz anos,
faz-se festa, canta-se, batem-se palmas, corta-se bolo, dão-se prendas…
105
Língua Portuguesa 

P.: Qual é a canção que costumam cantar quando alguém faz anos? / R.: Quando
alguém faz anos cantamos “Parabéns a você”.
• A seguir, o professor aproveita para pôr os alunos a cantarem a canção “Parabéns a você”.
• Os alunos, sob a orientação do professor, fazem a leitura e a interpretação das imagens
do Livro do Aluno, para levá-los a compreender o significado das datas festivas:
a) 3 de Fevereiro é Dia dos Heróis Moçambicanos.
b) Dia 19 de Março: damos abraços e beijinhos e prenda ao papá e cantamos parabéns!
c) 7 de Abril é Dia da Mulher Moçambicana.
d) 19 de Maio é Dia da Mãe: damos muitos beijinhos à mamã, prendas e cantámos parabéns!
e) 1 de Junho é Dia da Criança: há festa na escola!
f) 12 de Outubro é Dia do professor: há festa na escola!
• Os alunos podem, depois, responder a perguntas como estas:
a) Qual é o dia do mês que é o Dia da Criança?
b) Qual é o dia do mês em que se festeja o Dia da Mãe?
c) Qual é o dia do mês em que se festeja o Dia do Pai?
d) Qual é o Dia do Professor e em que mês se festeja?
• Aos pares, fazem o mesmo exercício com todas as datas comemorativas e festivas
apresentadas no Livro do Aluno, para as fixarem.
• Em seguida, o professor, com base nas imagens, enuncia as frases do livro e os alunos
repetem-nas.
1) Viva o 3 de Fevereiro, Dia dos Heróis Moçambicanos!
2) Parabéns, pai!
3) Viva o 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana!
4) Parabéns, mamã!
5) Viva o 1 de Junho, Dia da Criança!
6) Viva o 12 de Outubro, Dia do Professor!

Desenho
• Para a realização desta actividade, os alunos poderão fazer postais alusivos ao Dia da
Criança, ao Dia da Mãe, ao Dia do Pai, e a outros, sob a orientação do professor.
• O aluno pode desenhar a palma da sua mão, pois é uma actividade que o diverte
muito, e esta ser ligada ao Dia da Criança com a orientação do professor.
• No final, os alunos podem cantar canções comemorativas ou alusivas a datas festivas,
como: “Parabéns a você”; “1 de Junho, Dia da Criança”, e outras que conheçam e o
professor entenda explicar.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

106
Unidade 4 – Comunidade

Grafismos: pré-escrita das letras s, j, f, z, h, q, x 


4 tempos
[Página 127 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Desenhar grafismos • Grafismos orientados para as letras s, • Livro do Aluno


orientados para as letras em j, f, z, h, q, x. • Quadro
estudo. • Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos representados no Livro do Aluno, visa o
desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras s, j, f, z, h, q, x.
• No treino da escrita de cada grafismo, o aluno deverá ser orientado a percorrer as
seguintes etapas:
–– 1.° com o dedo no ar;
–– 2.° com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.º com um pauzinho no chão;
–– 4.° com giz no quadro;
–– 5.º com o lápis na folha (desperdício);
–– 6.° com o lápis no caderno;
–– 7.º com o lápis no livro-caderno.
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Leitura e escrita da letra s  [Páginas 128, 129 e 130 do Livro do Aluno] 10 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Ler e escrever letras, sílabas, palavras • Leitura e escrita de sílabas, • Livro do Aluno
e frases. palavras e frases, contendo • Cartão com
• Interpretar palavras e frases. as letras s, j, f, z, h, q, x e imagem
• Usar letras maiúsculas e minúsculas outras já aprendidas. • Quadro
na escrita de letras, palavras e frases. • Giz
• Relacionar a letra cursiva com a letra • Caderno diário
de imprensa.
• Relacionar imagens com letras,
palavras e frases.
• Desenhar, pintar e modelar letras,
objectos e seres.
107
Língua Portuguesa 

Sugestões metodológicas
Interpretação da imagem
• Para motivação dos alunos, o professor apresenta um cartão com a imagem de uma
sacola ou mochila, de usar às costas.
• O professor leva os alunos a interpretarem essa imagem da sacola/mochila, perguntando:
P.: Como se chama o objecto da imagem? / R.: O objecto da imagem chama-se
sacola/mochila.
P.: Normalmente, como transportas esse objecto? / R.: Normalmente, uma sacola/mochila
transporta-se às costas, com cada alça sobre cada um dos ombros.
P.: Para que serve a sacola/mochila? / R.: A sacola/mochila serve para guardar e transportar
os livros, os cadernos, as canetas, os lápis e outro material escolar, e o lanche.
• O professor poderá fazer outras perguntas ainda relacionadas com a imagem da
sacola/mochila.

Identificação da frase-chave
• O professor aponta para imagem da sacola/mochila e pergunta:
P.: O que é uma sacola ou mochila? / R.: Uma sacola ou mochila é um objecto para
carregar materiais para a escola, por exemplo.
P.: Como se transporta a sacola/mochila? / R.: A sacola/mochila transporta-se às costas.
P.: A quem pertence a sacola/mochila da imagem? / R.: A sacola/mochila da imagem é
da Lila. – Frase-chave.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: A sacola é da
Lila.
• O professor escreve no quadro a frase-chave com letra de imprensa bem visível:
A SACOLA É DA LILA.
O professor lê, pausadamente, e aponta para cada palavra da frase-chave.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando para cada palavra, e os alunos
repetem.

Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando para a sacola, o professor pergunta: “O que é isto?” / E os
alunos respondem: “É a sacola”.
• O professor aponta a palavra-chave “sacola” e escreve-a por baixo da frase-chave,
tendo o cuidado de o fazer mesmo por baixo da palavra sacola:
A sacola da Lila é bonita.
sacola
• Os alunos lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.

Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos sob a orientação do professor pronunciam a palavra “sacola”
devagar, ou seja, dividindo-a em sílabas e batendo palmas.

108
Unidade 4 – Comunidade

• O professor pergunta aos alunos quantas vezes bateram palmas. E eles respondem
”três vezes”. Os alunos repetem sa co la, dividindo a palavra em sílabas e o professor
escreve-a debaixo da palavra sacola:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
• Os alunos repetem a palavra sa co la, dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (sa) e escreve-a
por baixo da palavra no respectivo lugar. O esquema fica:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
sa
• Os alunos repetem a sílaba sa em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba “sa”. Os alunos identificam o “a”.
• O professor diz “a”, enquanto escreve a letra “a” no quadro.
• Em seguida, o professor escreve a letra “s” no quadro e pergunta aos alunos se
conhecem a letra “s”.
• Por fim, o professor diz que é a letra “s”, repetindo-a três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: “É a letra s“.
• Por fim, o professor escreve no quadro a letra “s” isolada, como ilustra o seguinte
esquema:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
sa
sa
s
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente: “É a letra s“.
• Identificação auditiva da letra s
• De seguida, os alunos são orientados para a realização do exercício (Ouve) do Livro do
Aluno, em que o professor diz palavras e os alunos dizem “s” e batem palmas quando
ouvirem palavras que começa com a letra “s” tais como: “sacola, sabão, sapato, saia,
sola, Sara”.

Identificação visual da letra s


• Para a operacionalização desta actividade, constante no Livro do Aluno, o professor
retoma a aula (anterior), fazendo a revisão da decomposição da palavra “sacola” e

109
Língua Portuguesa 

insistindo na pronúncia da letra s. Deverá levar o maior número possível de alunos a


pronunciarem a letra s.
• Depois do professor se certificar de que os alunos apreenderam a letra s, informa-os
que vão fazer um exercício em que deverão colocar um círculo à volta da letra s em
palavras diferentes.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
no quadro as palavras da primeira fila dos exercícios.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar a letra s nas palavras.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no seu livro.

Desenho da letra s
• No âmbito da abordagem do tema ”Leitura e Escrita” de sílabas, palavras e frases, o
professor orienta os alunos para desenharem um objecto cujo nome comece com a
letra s. Por exemplo: sacola, sapatos…

Treino da escrita do s (manuscrito)


– Escrita da letra s no ar
• Para a escrita da letra s no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever no
quadro. Os alunos devem observar os movimentos que o professor faz com atenção.
• De seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito, devendo
controlar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo, sendo destros.
• Finalmente, os alunos escrevem a letra s no ar; acompanham o movimento do braço
do professor, ao mesmo tempo que escrevem a letra s no ar, dizendo: “para a direita,
subindo, faz laço, curva para a para esquerda, a descer e fecha com curva ligeira”.
Este exercício deve ser repetido as vezes que o professor entender necessárias.

N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos”/esquerdinos, e não deve obrigá-
-los a escrever com a mão direita.

– Escrita da letra s no tampo da carteira


• Este exercício deve ser realizado caso a escola tenha carteiras. Nas escolas sem carteiras,
pode escrever-se a letra no chão, com um pauzinho.
• Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que
escrevem a letra s na carteira, dizendo: “para a direita, subindo, faz laço, curva para
a esquerda e fecha com curva ligeira”. Este exercício deve ser repetido as vezes que
o professor entender necessárias.

– Escrita do s no quadro (sobre o tracejado ou escrita ”gorda”)


• O professor fica do lado esquerdo do quadro preto e escreve a letra s manuscrita, bem
grande, enquanto os alunos vão observando. O professor repete a escrita da letra s no
quadro, várias vezes, e em diferentes tamanhos.

110
Unidade 4 – Comunidade

• Em seguida, vários alunos vão ao quadro para escreverem o s no quadro; os colegas,


com a ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
• O professor elogia os alunos que tiverem escrito correctamente e apoia e encoraja os
que ainda apresentarem dificuldades.

– Escrita da letra s na areia


• O professor orienta os alunos para que, no dia seguinte, levem um pauzinho para a
escola. Contudo, o mais aconselhável seria o próprio professor preparar pauzinhos
para distribuir aos seus alunos e, no fim da aula, voltar a recolhê-los, para,
posteriormente, serem reutilizados.
• O professor organiza os alunos em grandes círculos. Caso se trate de uma turma
numerosa, devem formar-se dois ou mais círculos, de modo que todos os alunos
tenham um espaço suficiente para escrever.
• Os alunos escrevem a letra s 10 vezes. O professor deve ter em conta que cada aluno
tem o seu ritmo de aprendizagem. Logo, nem todos vão atingir o número de vezes
recomendado.

N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu s é muito bonito!”; e apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu s ficar bonito; escreve
mais s.”

– Treino da escrita da letra s no livro-caderno


–– sobre o tracejado;
–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras e procedimentos sobre o uso
do caderno e do lápis, como já é referido neste Livro do Professor.
–– T.P.C.: Escrita da letra s no caderno diário podendo o professor preencher uma de
três linhas, para motivar os alunos.

N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra s no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.

• Na correcção do trabalho, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:


–– se os alunos escrevem bem o s e se as letras são bonitas e bem escritas;
–– se as letras tocam a linha superior (de cima) e “assentam” na linha inferior (de baixo);
–– se as cinco letras de cada linha estão organizadas em colunas, por baixo uma da outra.

Formação de novas sílabas e palavras


• Para a resolução dos exercícios relacionados com o quadro silábico (página 129), os
alunos serão orientados a formar, oralmente, sílabas com base nas consoantes e nas
vogais constantes do quadro silábico.

111
Língua Portuguesa 

• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever


no quadro as duas primeiras filas do quadro silábico.
• Alguns alunos, individualmente, deverão ir ao quadro para preencher os espaços em
branco, com as sílabas correspondentes.
• Após a correcção do exercício, os alunos farão o preenchimento individual do quadro
silábico do Livro do Aluno.
• Feito o preenchimento do quadro silábico, segue-se a leitura das sílabas formadas, em
coro, em grupos e individualmente.
• Antes da formação, oral e por escrito, de novas palavras, contendo as sílabas já
aprendidas nos cadernos, os alunos farão um treino desta actividade no quadro, sob a
orientação do professor.
• Os alunos, em coro, aos pares e individualmente fazem a leitura das palavras formadas.

Notas: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais são as letras
usadas na formação de cada sílaba e quais são as sílabas usadas na formação de cada palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.

Ligação das palavras às imagens


• O professor orienta aos alunos para identificarem as imagens contantes no Livro do
Aluno (página 129), apontando, enquanto pergunta: “Que objecto é este? Para que
serve?”.
• Identificadas as imagens, os alunos são orientados para pensarem nas palavras que
deverão identificar.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
o exercício para o quadro.
• Um aluno indicado pelo professor vai ao quadro, para ler a primeira palavra e indicar a
imagem correspondente. Depois, deve escrever a palavra debaixo dessa mesma
imagem.
• Um outro aluno fará o mesmo exercício no quadro, com a segunda palavra e a imagem
correspondente.
• Após esta exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, todo o exercício do
seu livro (página 129), chamando-lhes o professor à atenção para usarem a letra
cursiva; uma caligrafia bonita e sem borrões.

Cópia da letra S maiúscula


• Como motivação para a actividade de cópia, o professor pergunta quais são os alunos
da sala com nomes que começam com a letra S e escreve-os no quadro.
(Ex.: Sara, Samira, Soto, Samito, etc.)
• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial desses nomes e diz-
-lhes que esta é a letra S maiúscula.
• O professor escreve a letra S maiúscula no quadro e lê com os alunos em coro, depois
pede que leiam aos pares e, por último, individualmente.
112
Unidade 4 – Comunidade

• O exercício da escrita da letra S no livro (página 129) deverá ser antecedido pelo treino
da escrita desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro
e no caderno.

Nota: A escrita da letra maiúscula é mais difícil. Por isso, exige mais tempo de treino e maior acompanha-
mento das actividades de cada aluno, para se garantir, no final, que todos os alunos sejam capazes
de escrevê-la correctamente.

Ligação de letras (manuscritas – imprensa; minúsculas – maiúscula)


• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
os exercícios para o quadro, um de cada vez, começando por um exercício de ligação
das letras manuscritas às de imprensa (página 130).
• Um aluno indicado pelo professor pode ir ao quadro ligar a primeira letra minúscula s
à letra S maiúscula correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício do livro.
• Deverá ficar claro para todos os alunos que, no primeiro quadro, as letras são de
imprensa, e, no segundo quadro, são letras manuscritas.
• Procede-se da mesma maneira com o segundo quadro.

Ordenação de palavras e formação de frases


• O professor orienta os alunos para lerem, em coro, aos pares e individualmente, as
palavras da frase do segundo exercício (Ordena, página 130) e pergunta-lhes se
entenderam o sentido do que leram; de acordo com as respostas, pede-lhes que
justifiquem: “Porquê?”.
• O professor procura levar os alunos a entenderem que as palavras estão desordenadas
na frase e por isso não têm sentido. Então, pede-lhes para ordenarem as palavras de
modo a terem sentido na frase.
• Alguns alunos recuperam, oralmente, a frase “A sacola é da Lila.” Depois, um aluno
vai escrevê-la no quadro. O professor explica que esta frase tem sentido, porque tem
as palavras ordenadas, comparando-a com a frase acabada de estudar.

Leitura da frase formada e cópia no caderno diário


• Os alunos, sob a orientação do professor, lêem, oral e individualmente, a frase formada
e, finalmente, copiam-na para o caderno diário. Durante a realização da cópia, o
professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo alguns erros e
chamando-lhes a atenção para aspectos, como: usarem a letra cursiva, caligrafia bonita
e bem escrita, e não fazerem borrões.

Cópia de frases
• Os alunos sob orientação do professor lêem, oral e individualmente, a frase formada
(Copia, página 130) e, finalmente, copiam-na no caderno diário. Durante a realização
da cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo
alguns erros, apoiando-os.

PLMLP1_08
113
Língua Portuguesa 

Nota: No primeiro exercício, os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno (Copia).

• No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases
se apresentarem em letra de imprensa (Copia).

Ditado de frases
• Para esta actividade, o professor deve seguir os procedimentos referidos na Unidade 3.
• Repetir o ditado da mesma frase ou texto.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra s são válidos para o estudo das restantes
letras j, f, z, h, q e x. Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e da escrita iniciais, o pro-
fessor deve confrontar as informações do Programa de Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Primário –
Língua Portuguesa. À semelhança da letra c, as letras f, z, h, g, x serão Leccionadas, cada uma
delas, em 10 tempos lectivos, perfazendo um total de 60 tempos lectivos.

• Chama-se a atenção do professor para o tratamento de consoantes irregulares que


fazem parte desta etapa, nomeadamente: h e q. A consoante h é muda e o q é seguido
de duas vogais na formação das sílabas, qua, quo; que, qui.
• A letra x, na 1.ª classe, é usada apenas com valor fonético de /x/. (Ex.: caixote, lixo,
xícara, xarope, peixe).

Todos os procedimentos aqui referenciados nesta Unidade 3 devem servir de


base de apoio complementar ao trabalho do professor, concluída a Unidade 4
com a Avaliação Formativa, à semelhança das unidades 1, 2 e 3.

114
Unidade 5 – Ambiente

PLANO TEMÁTICO DA UNIDADE 5 – Ambiente

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Elaborar frases sobre a • Elementos do ambiente: areia,
utilidade dos elementos do água, pedras, plantas e animais.
ambiente.
4
• Identificar elementos que Tempos
compõem o ambiente.
• Cantar canções relacionadas
com os elementos do
ambiente. • Descreve o ambiente,
referindo-se aos seus
• Usar expressões para • Adjectivos avaliativos (revisão): elementos e
descrever os elementos do grande, pequeno, alto, baixo, preservação.
ambiente. gordo, magro, curto, comprido, 4
fino, grosso, largo, estreito, igual, • Usa no seu discurso oral
• Fazer estampagem dos e escrito os adjectivos
Tempos
elementos do ambiente. diferente, maior, menor.
avaliativos; as
Unidade 5 Ambiente

• Pintar paisagens. • Cores. expressões de


temperatura.
• Usar expressões para • Expressões para avaliar a
distinguir diferentes temperatura: quente, frio, gelado. 2
estados de temperatura dos Tempos
corpos.

• Explicar os cuidados a ter • Cuidados a ter com o ambiente:


com o ambiente. – evitar queimar as plantas; 2
• Aplicar os cuidados a ter – evitar pisar a relva; Tempos
com o ambiente. – deitar o lixo em locais apropriados.

Ouvir e falar
• Identificar os animais • Animais domésticos: galinha, pato,
domésticos mais comuns. gato, cão, cabrito, boi, burro e
• Identificar os animais pombo.
selvagens mais conhecidos. • Animais selvagens: macaco, girafa,
• Distinguir os animais gazela, elefante, hipopótamo, cobra • Identifica os animais
domésticos dos selvagens. e leão. domésticos.
• A importância dos animais 9
• Usar expressões para indicar • Descreve animais Tempos
animais próximos e domésticos: domésticos e selvagens
afastados. – a galinha dá-nos ovos e carne; e sua utilidade.
• Indicar a utilidade dos – a vaca dá-nos carne, leite e pele;
animais domésticos. – o cão guarda a casa.
• Identificar os nomes dos • Vozes de animais.
animais através da sua voz.
• Desenhar/pintar animais.

115
Língua Portuguesa 

Objectivos Específicos Competências Parciais


Conteúdos CH
O aluno deve ser capaz de: O aluno:

Ouvir e falar
• Identificar as plantas do seu • Plantas.
meio. • Partes da planta: raiz, folha, flor e
• Identificar as partes de uma fruto.
planta. • Frutos.
• Nomear os frutos mais comuns • Cores: verde, vermelho, amarelo, • Identifica as plantas e
no seu meio. azul, branco, preto, castanho. as suas partes.
• Descrever os frutos em função • Sabores: doce, azedo, amargo e • Descreve as plantas, 8
da sua cor e sabor. suas cores, sabor dos Tempos
picante:
• Relacionar a árvore com o – a laranja é doce; frutos e formas de
fruto. – o limão é azedo; protecção.
• Cuidar das plantas. – o piripiri é picante;
• Cantar canções sobre frutos e – o paracetamol é amargo.
cores. • Relação árvore/fruto.
• Cuidados a ter com as plantas
(regar, não queimar, etc.).

Ouvir e falar
Unidade 5 Ambiente

• Nomear as fontes de água. • Fontes de água: poço, fontenário, 3


• Distinguir os sabores da água. rio e lago. Tempos
• Sabor da água: doce, salgada.
• Fala sobre a
• Distinguir a água limpa da • Água limpa e água suja. importância da água.
água suja. • Utilidade da água:
• Usar expressões sobre a – consumo; 3 Tempos
utilidade da água. – higiene;
– rega.

Ler e escrever
• Ler sílabas, palavras, frases e • Introdução de k, w, y.
pequenos textos. • Letra cursiva e de imprensa.
• Escrever letras, sílabas, • Sílabas.
palavras, frases e pequenos • Palavras.
textos, com caligrafia correcta.
• Frases.
• Interpretar palavras, frases e
pequenos textos. • Pequenos textos. 30
• Lê e escreve frases e Tempos
• Relacionar letra cursiva com a • Cópia. (Dez
• Ditado. pequenos textos. tempos
de imprensa.
• Caligrafia. • Identifica a para cada
• Escrever letras, sílabas, letra e seis
pontuação e a
palavras e frases ditadas. • Relação imagem-palavra. aulas para
acentuação. a conso-
• Identificar letras e palavras a • Pontuação: lidação)
partir de imagens. – ponto final;
• Relacionar imagens com - vírgula;
letras, palavras e frases. - ponto de interrogação.
• Usar pontuação adequada em • Acentuação:
frase. – til.
• Usar acentuação adequada em
frases.
116
Unidade 5 – Ambiente

Distribuição da carga horária


N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
152 Cuidados a ter com o ambiente 3 tempos lectivos
153 Adjectivos avaliativos (revisão) 4 tempos lectivos
154 Expressões para avaliar a temperatura 2 tempos lectivos
155 Cores 2 tempos lectivos
156 Animais domésticos 2 tempos lectivos
157 Importância dos animais domésticos 2 tempos lectivos
Unidade 5 Ambiente

157 Cuidados a ter com os animais domésticos 2 tempos lectivos


158 Animais selvagens 2 tempos lectivos
159 Sons dos animais 1 tempo lectivo
160-161 Plantas/Cuidados a ter com as plantas/Tipos
7 tempos lectivos
de frutos e relação árvore/fruto
162 Sabores 3 tempos lectivos
163 Água limpa e água suja 3 tempos lectivos
164-166 Leitura e escrita da letra k 8 tempos lectivos
167-169 Leitura e escrita da letra w 8 tempos lectivos
170-172 Leitura e escrita da letra y 8 tempos lectivos
173 e 174 Pontuação e acentuação 6 tempos lectivos
175 e 176 Avaliação 2 tempos lectivos
TOTAL 65 Tempos

Sugestões metodológicas para a abordagem do Livro


do Aluno
Cuidados a ter com o ambiente  [Páginas 152 e 153 do Livro do Aluno] 3 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Elaborar frases sobre a utilidade • Elementos do ambiente: areia, • Livro do Aluno


dos elementos do ambiente. água, pedras, plantas e animais. • Cartão com
• Identificar elementos que • Cuidados a ter com o ambiente: imagem
compõem o ambiente. – Evitar queimar as plantas. • Quadro
• Cantar canções relacionadas – Evitar pisar a relva. • Giz
com os elementos do ambiente. – Deitar o lixo em locais
apropriados. • Caderno diário
• Explicar os cuidados a ter com o
ambiente.
• Aplicar os cuidados a ter com o
ambiente.

117
Língua Portuguesa 

Sugestões metodológicas
• Para iniciar a lição sobre os cuidados a ter com o ambiente, o professor pode começar
por comentar a página 151 – separador – com os alunos, e analisar a parte natural e a
parte humanizada; e, depois, pode iniciar o diálogo com os alunos procurando, num
universo mais próximo, saber o que pensam que é necessário fazer para a nossa casa e
a nossa escola estarem limpas; “Quem costuma limpar e varrer em casa?”; “O que é que
pode acontecer se não cuidarmos do ambiente?”.
• Depois desta conversa introdutória, o professor pode levar os alunos a descreverem as
imagens com base nas questões que foram surgindo.
• Seguidamente, pode explicar aos alunos alguns dos cuidados a ter com o ambiente
para eles escutarem com atenção e repetirem:
“Para manter saudável o nosso ambiente/o lugar onde vivemos/brincamos/trabalhamos
é preciso:
– varrermos a nossa casa, o quintal ou o pátio;
– deitarmos fora, queimar e ou enterrar o lixo;
– taparmos a caixa ou balde do lixo para evitar maus cheiros;
– taparmos os charcos quando existem próximo das zonas habitacionais;
– mantermos os rios, as lagoas e as praias limpos;
– pouparmos água, quando cozinhamos, lavamos e regamos.
• Como forma de consolidar a temática sobre Os cuidados a ter com o ambiente, o professor
pode propor um diálogo aos pares, com perguntas e respostas sobre o tema, do género:
P.: O que fazemos quando o quintal, a sala, o pátio estão sujos? / R.: Quando o quintal,
a sala e ou o pátio estão sujos devem ser bem varridos e bem limpos.
P.: O que devemos fazer com o lixo depois de varrer? / R.: Depois de varrer, enterramos,
queimamos ou deitamos o lixo num contentor/numa caixa para ser recolhido.
P.: O que devemos fazer para as praias e os rios permanecerem limpos? / R.: Para as
praias e os rios estarem sempre limpos, devemos evitar despejar aí o lixo, como
garrafas, plásticos e outro; e não fazer as necessidades fisiológicas, maiores nem
menores, fora dos lugares adequados (casas de banho/latrinas).
• Depois, o professor forma pares mistos de alunos (um aluno melhor e um aluno mais
fraco na oralidade), para exercitarem um diálogo com base nas perguntas e respostas
apresentadas acima.
• No final, o professor pode e deve recapitular as perguntas do diálogo à turma inteira,
ou dividida em pequenos grupos, e mesmo individualmente.

Canção: Os alunos entoam uma canção sobre o ambiente: “Sala suja não dá para mim”, ou
outra, desde que seja conhecida de todos, com a melodia sugerida pelo professor ou
mesmo um aluno.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

118
Unidade 5 – Ambiente

Adjectivos avaliativos Limpo, sujo / bonito, feio (Revisão)


4 tempos
[Página 153 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para descrever • Adjectivos avaliativos (revisão): • Livro do Aluno


os elementos do ambiente. grande, pequeno, alto, baixo, • Cartão com imagem
• Fazer estampagem dos gordo, magro, curto, comprido, • Quadro
elementos do ambiente. fino, grosso, largo, estreito, igual,
diferente, maior, menor. • Giz
• Pintar paisagens. • Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Na abordagem do conteúdo Adjectivos avaliativos o professor pode orientar os
alunos para observarem, atentamente, as imagens do livro e a identificarem a casa
limpa e a casa suja, com base nas seguintes perguntas:
P.: Qual das duas casas representadas nas imagens está limpa?
P.: Onde é que ela está situada na página: à esquerda ou à direita?
P.: E porque é que dizemos que não está suja?
P.: Qual é a casa que está suja, das duas representadas na imagem?
P.: Onde é que ela está situada na página: à esquerda ou à direita?
P.: Que aspecto tem o quintal desta mesma casa?
P.: Para esta casa ficar limpa o que é preciso fazer?
• Para fixarem as expressões limpo/limpa; sujo/suja, o professor pode criar frases como
as seguintes:
1) “A casa do Jorge está suja: vamos varrer.”
2) “A casa da Jorgina está limpa: parabéns!”
3) “A casa da esquerda está limpa: (os alunos completam: parabéns).”
4) “A casa da direita está suja: (os alunos completam: vamos varrer).”

• Este jogo simples pode continuar com recurso a outros elementos linguísticos, como,
por exemplo:
• “A minha casa está limpa… /A tua casa está suja… /A nossa escola está limpa… /A
nossa sala está suja…”
• Os alunos observam as imagens dos coelhos (página 153) sob a orientação do professor
e respondem às seguintes perguntas:
P.: Como se chamam os animais das imagens? / R.: Os animais das imagens chamam-se
coelhos.
P.: Onde vivem esses animais? / R.: Os coelhos vivem na coelheira.
P.: O que comem os coelhos? / R.: Os coelhos comem capim, cenouras, tubérculos e frutos.
P.: Quantas patas tem cada coelho? / R.: Cada coelho tem quatro patas.
P.: Qual dos coelhos das figuras é o mais bonito? / R.: O coelho mais bonito é o que está
à esquerda – na página 153.

119
Língua Portuguesa 

• A seguir, o professor pede aos alunos para dizerem nomes de coisas; animais bonitos e
feios que conhecem.

N.B.: Procure evitar que os alunos usem, com os seus colegas ou outras pessoas, os adjecti-
vos feio/feia! Por uma questão de ética e educativa!

• Por último, o professor poderá formular frases, do tipo:


–– O coelho à esquerda da página está (limpo) bem conservado, bonito.
–– O coelho da direita da imagem, está (sujo) mal conservado, feio.
• Os alunos podem explorar outras situações, reais ou imaginárias, para usarem as
palavras: bonito/bonita; feio/feia.

Pintura:
• Para terminar o estudo do conteúdo Adjectivos avaliativos, os alunos podem
desenhar e pintar o coelho bonito, limpo, do livro.

• Seguidamente, os alunos fazem uma abordagem aos conceitos largo e estreito.


• Marcam um x no rio largo e rodeiam o rio estreito.
• O mesmo procedimento deve ser levado a cabo para o segundo (igual /diferente), na
página seguinte, 154.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Expressões para avaliar a temperatura: quente, frio e gelado  


2 tempos
[Página 154 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar expressões para distinguir • Expressões para avaliar a • Livro do Aluno


diferentes estados de temperatura: quente, frio, • Cartão com imagem
temperatura dos corpos. gelado. • Quadro
• Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• O estudo deste conteúdo “Expressões para avaliar a temperatura” poderá iniciar-se
com uma conversa do professor com os alunos, através das seguintes perguntas:
P.: O que é que os alunos costumam tomar ao pequeno-almoço ou mata-bicho? /
R.: Ao pequeno-almoço ou mata-bicho tomamos chá, leite, sumo…
P.: E o que é que pode beber-se frio? / R.: Pode beber-se frio: a água, o refresco, o
sumo,…

120
Unidade 5 – Ambiente

P.: O que é que se pode tomar quente? / R.: Pode tomar-se quente o chá, o leite, …
P.: O que se come gelado? / R.: Come-se gelado o sorvete, o gelinho, algumas
sobremesas…
• Após esta conversa breve, os alunos descrevem as imagens do Livro do Aluno,
identificando a temperatura que cada imagem representa.
• Em seguida, o professor formula frases empregando expressões sobre a temperatura:
“O chá está quente”; “O sumo é frio ou gelado”; “O leite pode beber-se quente ou frio”;
“O gelado sabe bem, por ser gelado e doce”.
• A pares, os alunos podem treinar as expressões, usando as seguintes perguntas e
respostas:
P.: O chá está quente ou frio? / R.: O chá está quente.
P.: O “quibom” é quente ou gelado? /R.: O “quibom” é gelado.
Para a exercitação das expressões sobre temperatura, procede-se do mesmo modo.
–– Feito o treino aos pares.: O sumo é quente ou frio? / R.: O sumo é frio.
• Os alunos resolvem os exercícios do Livro do Aluno (página 154): marcar o objecto
quente e rodear o objecto gelado.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Cores: amarelo, verde, vermelho, azul, branco, castanho, preto 


2 tempos
[Página 155 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Fazer estampagem dos • Cores • Livro do Aluno


elementos do ambiente. • Quadro
• Pintar paisagens. • Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Antes da realização da pintura e da estampagem, os alunos, sob a orientação do
professor, podem fazer referência à noção das cores das suas roupas, a partir de
perguntas que o professor faça, como estas:
P.: Qual é a cor da camisa do João? / R.: A camisa do João é…
P.: Qual é a cor das calças do Antoninho? / R.: A cor das calças do Antoninho é azul/ as
calças do Antoninho são azuis.
P.: Qual é a cor da blusa da Luísa? / R.: A blusa da Luísa é…
P.: Qual é a cor das folhas das árvores? / R.: As folhas das árvores são…
P.: Qual é cor dos sapatos do senhor professor? / R.: Os sapatos do senhor professor são…

121
Língua Portuguesa 

• Depois desta conversa introdutória, o professor leva os alunos a interpretarem as


imagens com base na descrição pedida no Livro do Aluno.
• Em seguida, os alunos identificam as peças do vestuário da imagem do menino
representado; por exemplo:
P.: O que é que indica o número 1 ? / R.: O número 1 indica o cinto.
P.: O que é que indica o número 2 ? / R.: O número 2 indica o chapéu.
P.: O que é que indica o número 3 ? / R.: O número 3 indica a camisa. (…)
• Os alunos procedem da mesma maneira para com os restantes números.
• Aos pares, os alunos fazem o mesmo exercício, começando pelo número 1 e vão
trocando de papéis. O professor controla a actividade.
• Quando o professor verificar que os alunos consolidaram este exercício, irá perguntar
as cores representadas nos quadrados ao lado da imagem.
P.: Qual é a cor do quadrado número 1? / R.: A cor do quadrado número 1 é a cor
amarela / o quadrado número 1 é amarelo.
P.: Qual é a cor do quadrado número 2? / R.: A cor do quadrado número 2 é a cor
verde / o quadrado número 2 é verde.
• Os alunos realizam o exercício até referirem todas as cores representadas.
• Em seguida, aos pares, os alunos realizam o mesmo exercício, trocando de papéis.
• Depois, os alunos devem pintar o desenho do menino representado, com as cores dos
números correspondentes aos identificados pelos quadrados.
• Para terminar o estudo deste conteúdo, a turma entoa a canção: “A minha saia é azul”,
com uma melodia conhecida de todos.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios

Animais domésticos  [Página 156 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os animais • Animais domésticos: galinha, • Livro do Aluno


domésticos mais comuns. pato, gato, cão, cabrito, boi, • Quadro
burro e pombo. • Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para iniciar o estudo dos animais domésticos, o professor convida os alunos para
fazerem um jogo sobre os animais, denominado “A galinha voa”, e que consiste no
seguinte:

122
Unidade 5 – Ambiente

–– O professor começa o jogo com a pergunta: “A galinha voa? E os alunos respondem:


“Voa.”
–– Procede da mesma maneira com os restantes animais: “O pato voa?”; “O pombo
voa?”; “O boi voa?”; “O burro voa?”.
–– Sai do jogo o aluno que disser que os animais de quatro patas voam.
–– No seguimento do jogo, os alunos irão interpretar as imagens do Livro do Aluno
(página 156).
–– Para levar a cabo a actividade de leitura e a interpretação das imagens, o professor
fará algumas perguntas:
P.: Qual é o nome dos animais domésticos que observam nas imagens do vosso
livro? / R.: Nas imagens observamos pombos, patos, coelhos, cavalos, um burro,
bois, porcos, um cão e um gato.
P.: Onde vivem os animais domésticos? / R.: Os patos vivem na capoeira; os coelhos
vivem na coelheira; os bois vivem no curral; os porcos vivem na pocilga; os
pombos vivem no pombal ou capoeira; os cães vivem na casota; os burros vivem
no curral; os cavalos vivem no curral ou ficam no estábulo.
P.: Quantas patas tem cada um desses animais? / R.: Os patos e os pombos têm duas
patas; os bois, os porcos, os coelhos, os cães, os burros e os cavalos têm quatro
patas.
P.: O que comem os animais domésticos? / R.: Os patos, as galinhas e os pombos
comem milho, mapira, mexoeira, farelo…; os burros, os bois, os cabritos e os
coelhos comem capim. Os cães comem carne e ração, os gatos comem carne,
peixe e ração; os porcos comem capim e farelo e restos dos alimentos naturais
como cascas, legumes e fruta.
–– Na fase seguinte, os alunos devem fazer as actividades do Livro do Aluno, ligar os
animais domésticos aos lugares onde vivem; rodear os animais pequenos.
–– No final, o professor deve sugerir aos alunos desenharem e pintarem dois animais
domésticos à escolha de cada um, que existam na sua comunidade.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Importância dos animais domésticos  [Página 157 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Indicar a utilidade dos • A importância dos animais domésticos: • Livro do Aluno


animais domésticos. – a galinha dá-nos ovos e carne; • Quadro
– a vaca dá-nos carne, leite e pele; • Giz
– o cão guarda a casa.
• Caderno diário

123
Língua Portuguesa 

Sugestões metodológicas
• A abordagem da importância dos animais domésticos pode ser feita através da
leitura e da interpretação de cada imagem do Livro do Aluno; por exemplo:
P.: O que faz a galinha? / R.: A galinha põe ovos.
P.: O que faz o homem junto da vaca? / R.: O homem está a tirar o leite da vaca.
P.: O que faz o gato? / R.: O gato corre atrás do rato.
P.: O que faz o cão? / R: O cão ladra e faz au, au, au; guarda a casa.
• Os alunos treinam este exercício de pergunta-resposta entre eles.
• Para falar da importância/utilidade dos animais domésticos, o professor leva os alunos
a responderem às perguntas do Livro do Aluno, página 157.
Depois, orienta-os para fixarem, através da repetição das frases seguintes, a utilidade
dos animais domésticos:
–– A galinha dá-nos ovos e carne.
–– A vaca dá-nos leite, carne, pele e ossos.
–– O gato afugenta os ratos das casas.
–– O cão guarda a casa e as propriedades.
• O professor pode acrescentar outras frases novas sobre a utilidade destes e de outros
animais domésticos que entenda.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Cuidados a ter com os animais domésticos 


2 tempos
[Página 157 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os cuidados a ter com • Limpeza das capoeiras, pocilgas, • Livro do Aluno
os animais domésticos. coelheiras. • Quadro
• Alimentação dos animais • Giz
domésticos. • Caderno diário
• Higiene dos animais domésticos.
• Saúde dos animais domésticos.

Sugestões metodológicas
• A interpretação das imagens do Livro do Aluno pode constituir um bom ponto de
partida para a leccionação do conteúdo Cuidados a ter com os animais domésticos.
Para isso, o professor pede aos alunos que observem as imagens do seu livro e
identifiquem as actividades que as pessoas realizam em cada uma delas, perguntando
o que acontece em cada situação que está representada.

124
Unidade 5 – Ambiente

• Face às respostas, o professor levará os alunos a concluírem:


1) Na primeira imagem, o senhor varre a capoeira.
2) Na segunda imagem, os meninos alimentam as galinhas.
3) Na terceira imagem, o veterinário cuida do cão. / O veterinário vacina o cão.
4) Na quarta imagem, o Tito brinca com o cão. / O Tito acaricia o cão.
• Os alunos deverão repetir as frases correspondentes às imagens, em pequenos grupos
e individualmente.
• Depois, o professor poderá perguntar aos alunos se têm animais domésticos em casa
e quais os cuidados que têm com eles. Depois, mediante as respostas, o professor
pode indicar que cuidados os alunos devem melhorar.

T.P.C.: Os alunos devem questionar os pais / encarregados de educação sobre as conse-
quências da falta de cuidados com os animais domésticos, quer para os animais quer
para as pessoas da casa.

Modelagem: No final, os alunos modelam um cão ou um gato sob a supervisão do professor.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Animais selvagens  [Página 158 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os animais selvagens • Animais selvagens: macaco, • Livro do Aluno


mais conhecidos. girafa, gazela, elefante, • Quadro
• Distinguir os animais domésticos hipopótamo, cobra e leão. • Giz
dos animais selvagens. • Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para a abordagem da temática Animais selvagens, o professor deve começar por
procurar saber se os alunos sabem o que são animais selvagens, onde vivem e o que
comem.
• Caso os alunos não saibam, o professor deve informá-los que os animais selvagens são
aqueles animais que vivem na selva/no mato/longe das pessoas; que não se domesticam.
• Depois, orienta os alunos para identificarem os animais selvagens representados na
primeira imagem do seu livro de leitura. Como suporte desta tarefa, o professor pode
socorrer-se de algumas perguntas, tipo:
P.: Quantos animais selvagens conseguem ver na imagem do livro? / R.: Nesta imagem,
vemos nove animais selvagens/ São nove animais selvagens.

125
Língua Portuguesa 

P.: Quais são os animais representados na imagem? / R.: Os animais representados na


imagem são: a cobra, a gazela, o macaco, o hipopótamo, o rinoceronte, o elefante, a
girafa, o leão e o crocodilo.
P.: Onde estão os animais selvagens? / R.: Os animais selvagens estão na selva/no mato.
P.: Como se chama o animal selvagem que está pendurado no ramo da árvore? /
R.: O animal selvagem pendurado no ramo da árvore é o macaco.
P.: Qual é o nome do animal selvagem mais alto da imagem? / R.: O animal selvagem
mais alto da imagem é a girafa.
P.: Quais são os animais selvagens representados na imagem que comem folhas? /
R.: Os animais selvagens, da imagem, que comem folhas são a gazela, a girafa e o
elefante.
P.: E quais são os animais selvagens da imagem que comem carne/outros animais? /
R.: Os animais selvagens da imagem que comem carne ou outros animais são o leão
e o crocodilo.
P.: Na imagem, quais são os animais selvagens que vivem na terra e na água? / R.: Os
animais selvagens da imagem que vivem na terra e na água são o hipopótamo e o
crocodilo.
• Terminada a conversa sobre os animais selvagens, os alunos farão as actividades da
primeira imagem do livro: rodear, com um círculo, o animal mais gordo.
• Para os alunos comprovarem que já sabem distinguir bem os animais domésticos dos
animais selvagens, o professor diz-lhes para rodearem os animais selvagens e
marcarem um x nos animais domésticos representados na segunda imagem do livro.
• Para concluir este tema, os alunos realizam o último exercício sugerido nesta página
do livro e que consiste na modelagem do animal que cada um mais gosta.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Sons dos animais  [Página 159 do Livro do Aluno] 1 tempo

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar os nomes dos animais • Vozes de animais. • Livro do Aluno


através da sua voz. • Cartão com imagem
• Desenhar/pintar animais. • Quadro
• Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Para aprender os conteúdos Sons dos animais, os alunos observam as imagens do
Livro do Aluno e descrevem-nas, uma de cada vez, fazendo menção à sua utilidade
através de perguntas do género:

126
Unidade 5 – Ambiente

P.: Para que serve o gato? / R.: O gato serve para afugentar os ratos e fazer companhia.
P.: Para que serve o cão? / R.: O cão serve para guardar a casa, fazer companhia ao
Homem e também para caçar.
P.: Para que serve o cabrito? / R.: O cabrito serve para nos dar carne.
P.: Para que serve o boi? / R.: O boi serve para nos dar carne e pele.
• Após este tipo de diálogo sobre a utilidade dos animais, o professor orienta os alunos
para um jogo de imitação sobre os sons dos animais.
• O professor pode ainda procurar reforçar o conhecimento dos alunos sobre os sons
emitidos e pelos animais que figuram ou não no Livro do Aluno. Se eles ainda
mostrarem dificuldades ou hesitarem, o professor retoma, dizendo:

• Vozes dos animais


O gato faz miau, miau O cabrito faz mé, mé
O cão faz au, au, au O boi faz mu, mu
• Depois, os alunos fazem o mesmo jogo e trocam de papéis. Quem acertar, a turma
aplaude.
• Em seguida, um aluno posta-se em frente à turma e imita a voz de um determinado
animal. Os colegas devem descobrir e dizerem o nome do animal cuja voz foi imitada.
• Deve haver também o cuidado da imitação ser bem feita e de controlar as reacções
(risos) dos alunos.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

127
Língua Portuguesa 

Plantas / Cuidados a ter com as plantas / Tipos de frutos e relação


7 tempos
árvore/fruto  [Páginas 160-161 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Identificar as plantas do • Plantas. • Livro do Aluno


seu meio. • Partes da planta: raiz, folha, flor e fruto. • Cartão com
• Identificar as partes de • Frutos. imagem
uma planta. • Cores: verde, vermelho, amarelo, azul, • Quadro
• Nomear os frutos mais branco, preto, castanho. • Giz
comuns no seu meio. • Sabores: doce, azedo, amargo, e • Caderno diário
• Descrever os frutos em picante: • Plantas diversas
função da sua cor e sabor. –– a laranja é doce; em vasos ou
• Relacionar a árvore com o –– o limão é azedo; colhidas para o
fruto. propósito
–– o piripiri é picante;
• Cuidar das plantas.
–– a cacana é amargo.
• Cantar canções sobre
frutos e cores. • Relação árvore/fruto.
• Cuidados a ter com as plantas (regar,
não queimar, etc.).

Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a abordagem a este tema pedindo aos alunos, na aula anterior,
que no caminho para a escola, no dia seguinte, prestem uma melhor atenção a todas
as árvores e plantas que encontrem pelo caminho, seja qual for a província onde se
insira a escola e donde se desloquem.
• Já na aula, pode começar por pedir aos alunos que façam um desenho da planta,
árvore ou flor que mais lhes interessou, naquela dia, e que viram no caminho para a
escola, conforme lhes tinha sido pedido na véspera.
• Depois, pede a cada aluno que comente o desenho que fez, sob vários aspectos:
–– Porque fizeste esta planta?
–– O que te atraiu mais nela?
–– Que sentiste quando a viste?
–– Passou a ser importante para ti? Qual é essa importância?
• Esta abordagem deve ser feita a toda a turma, devendo todos serem capazes de
poderem pronunciar-se sobre os seus desenhos e experiências neste campo das
plantas.
• De seguida, pede aos alunos que abram o manual nas páginas 160 e 161 e explorarem
o seu conteúdo, no mesmo sentido que têm feito nas aulas anteriores.
• Devem, assim, explorar as imagens, detalhadamente, com perguntas sobre cada uma
delas e trabalharem as questões que lhes são colocadas, individualmente, a pares e
em grupo.
• Mais em meios rurais do que urbanos, o professor encontrará aqui muita matéria para
a abordagem oral e trabalhar a escrita. Contudo, e graças ao perfil das cidades

128
Unidade 5 – Ambiente

moçambicanas, sempres ricas em plantas diversas, este mesmo tipo de aproveitamento


deve de ser feito pelo professor desses mesmos meios estruturais.
• As plantas, os cuidados a ter com as plantas, a sua acção fundamental na alimentação,
na saúde e na beleza do meio ambiente devem ser trabalhados, de acordo com o
grupo de trabalho, por cada professor,

Água: fontes e sabores  [Página 162 do Livro do Aluno] 3 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Nomear as fontes de água. • Fontes de água: poço, • Livro do Aluno


• Distinguir os sabores da água. fontanário, rio e lago. • Cartão com
• Distinguir a água limpa da água • Sabor da água: doce, salgada. imagem
suja. • Água limpa e água suja. • Quadro
• Usar expressões sobre a • Utilidade da água: • Giz
utilidade da água. – Consumo • Caderno diário
– Higiene
– Rega

Sugestões metodológicas
• Na abordagem ao tema Água, o professor deve fazer uma breve incursão pelo tema
Sabores e, à semelhança dos temas anteriores, trabalhar as actividades a ele relativas
constantes da página 162.
• A abordagem do tema Água: fontes e sabores pode surgir no seguimento da conversa
entre o professor e os alunos nos moldes seguintes:
• Depois de uma breve introdução aos sabores, o professor poderia fazer a alusão ao
tempo; à chuva, à água que passa nos rios e existe nos mares, podendo, então,
começar a fazer perguntas que levem a verificar a atenção e o conhecimento dos
alunos sobre as diversas fontes de água.
• P.: Água! A água, onde a podemos encontrar?/ R.: Podemos encontrar água no rio, no
poço, no mar, nas fontes... de água.
• De onde é a água que utilizam nas vossas casas? / R.: A água que utilizamos nas nossas
casas é da rede e sai pela torneira. / A água que uso em casa é retirada do poço. /
trazida da lagoa ou riacho...
• Depois desta conversa breve, que deverá servir de motivação, os alunos, sob a
orientação do professor, podem observar as imagens do livro e descreverem-nas. Para
auxiliar esta actividade, o orientador pode fazer perguntas, como:
P.: De onde é que as pessoas da primeira imagem estão a retirar água? / R: As pessoas
da primeira imagem estão a retirar água de um poço.
P.: De onde é que as pessoas da segunda imagem estão a retirar a água? / R.: As pessoas
da segunda imagem estão a tirar água de um fontanário.
P.: E na terceira imagem, onde é que as pessoas estão? / R.: As pessoas estão na beira
do rio, a retirar água.

PLMLP1_09
129
Língua Portuguesa 

P.: O que estão a fazer as pessoas na beira do rio? / R.: As pessoas na beira do rio estão
a retirar água do rio, pois têm recipientes.
P.: Para além da água, o que é que podemos encontrar num rio? / R.: Num rio podemos
encontrar peixe, crocodilos, enguias, algas…
• Na fase seguinte, o professor formula frases que devem reflectir os conteúdos das três
imagens, para os alunos repetirem:
–– Podemos encontrar água em poços.
–– Podemos encontrar água nos fontanários.
–– Podemos encontrar água nos rios.
–– Podemos encontrar água nos lagos, nos mares e na chuva.
• Depois, para sistematizar, o professor lê as frases do balão da Lila “Nós encontramos
água doce nos poços, fontanários, rios e lagos”, e acrescenta as seguintes perguntas:
P.: Onde podemos encontrar a água salgada? / R.: Podemos encontrar água salgada
nos mares.
P.: Quem já foi à praia?
P.: Como se chama a praia onde vais? / R.: A praia onde vou/costumo ir, chama-se Costa
do Sol / Wimbe / Tofo / Zalala / Estoril / Catembe / Chuíba / Bilene / Zonguene /
Maringanha / Macaneta / Inhaca / Ponta Malongane / Ponta de Ouro / …
• Em seguida, o professor pede aos alunos para tentarem identificar a imagem que
mostra uma praia representada no livro, perguntando:
• P.: No livro, qual é a imagem que mostra uma praia?
• P.: O que é que as pessoas estão a fazer na praia? / R.: As pessoas estão a tomar banho/
a nadar no mar.
• P.: O que é que estão a fazer as pessoas que estão no barco? / R.: As pessoas que estão
no barco estão a pescar.
• P.: Como se chama a menina que está na imagem à esquerda da praia? / R.: A menina
que está na imagem à esquerda chama-se Lila.
• P.: Quem consegue ler o que ela diz? (Obs.: o professor aponta o balão de fala. Se os
alunos não souberem ler, o professor auxilia-os a ler a frase: “A água do mar é
salgada”, para os alunos repetirem, pelo menos, três vezes.
• Sistematizando a noção de água doce e salgada, o professor diz as seguintes frases
para os alunos repetirem:
–– A água da chuva, dos rios, e dos lagos é água doce, assim como a que nos chega
pelos fontanários e sai da torneira.
–– A água do mar é salgada.
• Para consolidação, deste conteúdo, o professor faz as perguntas do livro, sobre as
fontes e os sabores da água.
• Os alunos, preferencialmente, deverão responder às perguntas individualmente ou
em pequenos grupos.

130
Unidade 5 – Ambiente

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Água limpa e água suja / Utilidade da água: consumo,


3 tempos
higiene e rega  [Página 163 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Distinguir a água limpa da água • Água limpa e água suja. • Livro do Aluno
suja. Utilidade da água: • Cartão com imagem
• Usar expressões sobre a – Consumo. • Quadro
utilidade da água. – Higiene.
– Rega. • Giz
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• O professor introduz o conteúdo ”Água limpa” e ”água suja”, revendo antes as fontes e
os sabores de água já estudados anteriormente.
• Ainda durante essa revisão, o professor deverá levar os alunos a dizerem o tipo de água
(limpa ou impura, potável/não potável) que usam para beber, cozinhar, tomar banho…
• Em seguida, o professor pede aos alunos para abrirem o livro na página 163 e para
observarem e interpretarem as imagens sobre a água limpa e sujam – as duas primeiras
imagens, essencialmente.
• Depois, leva-os a concluir que a Lila bebe água limpa, explicando o que ela está a
dizer: “Eu bebo água limpa”. Pode fazer os alunos repetirem essa frase.
• Na segunda imagem, o professor leva os alunos a chegarem à conclusão do que o Tito
diz: A água está suja. Não devemos beber.
• Os alunos, em coro, e individualmente, repetem, então, todas as frases dos balões de
fala acabadas de ouvir.
• No final, o professor faz as perguntas do livro, para os alunos responderem,
individualmente, e em coro, pelo menos três vezes, ou mais, se assim entender.
• Para aprofundamento desta temática, o professor fala com os alunos sobre as
consequências do consumo da água suja, questionando-os:
P.: O que é que pode acontecer se bebermos água suja? / R.: Se bebermos água suja,
podemos ficar doentes.
P.: O que é preciso para termos água própria para beber? / R.: Para termos água própria
para beber, caso ela não seja tratada antes, devemos fervê-la bem antes de a
consumirmos.
P.: Que género de doenças podemos contrair se consumirmos água suja? / R.: Se
consumirmos água suja podemos ter diarreia, cólera, dores de barriga ou outros
problemas de saúde graves.

131
Língua Portuguesa 

• No passo seguinte, o professor remete os alunos para a interpretação das imagens do


livro sobre a utilidade da água: consumo, higiene e rega. Para isso, pode questioná-los
da seguinte forma:
P.: O que acontece em cada uma das imagens?
Finda a interpretação das imagens, formula frases correspondentes a cada uma delas.
P.: Para que serve a água?
–– A água seve para beber. As pessoas bebem água. Os animais também bebem água
para matar a sede.
–– A água serve para lavar a roupa, a louça, os alimentos.
–– A água serve para regar as plantas, as hortas, as machambas.
• Os alunos consolidam esta temática respondendo às perguntas do Livro do Aluno, na
rubrica Descreve.
• Desenho: pode sugerir aos alunos que desenhem uma criança a beber água.

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Leitura e escrita da letra K  [Páginas 164, 165, 166 do Livro do Aluno] 30 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Ler sílabas, palavras, frases e pequenos textos. • Leitura e escrita • Livro do Aluno
• Escrever letras, sílabas, palavras, frases e das letras K, W, Y. • Cartão com
pequenos textos com caligrafia correcta. imagem
• Interpretar palavras, frases e pequenos textos. • Quadro
• Relacionar a letra cursiva com a de imprensa. • Giz
• Escrever letras, sílabas, palavras e frases ditadas. • Carteira
• Identificar letras e palavras a partir de imagens. • Caderno diário

Nota: Foram usados 10 tempos lectivos para leccionação da letra K, sobrando 20 tempos, que deverão
ser distribuídos pelas letras W, Y.

Sugestões metodológicas
Interpretação da Imagem
• Sob a orientação do professor, os alunos interpretam a imagem a partir de perguntas,
como:
P.: O que vêem na imagem?

132
Unidade 5 – Ambiente

• O professor informa aos alunos que o menino da imagem chama-se katupa.


Continuando, pergunta-lhes, ainda:
P.: O que faz o Katupa?
P.: E vocês também costumam ler livros?
P.: Que tipo de livros costumam ler? / Que livros gostavam de ler, se tivessem (para os
alunos que nunca leram?)
• O professor poderá ainda fazer-lhes outras perguntas, que entenda, relacionadas com
a imagem do Katupa.

Identificação da frase-chave
• O professor, apontando o Katupa, pergunta:
P.: O que faz o Katupa? / R.: O Katupa lê.
• O professor repete esta frase, pausadamente, pelo menos, três vezes (O Katupa lê o
livro).
• Volta a perguntar e os alunos respondem em coro, aos pares e individualmente: “O
Katupa lê”.
• De seguida, o professor escreve no quadro a frase-chave com letra de imprensa e
cursiva/manuscrita.
O Katupa lê.
• O professor lê pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: O Katupa lê.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem.

Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando o menino da imagem, o professor pergunta:
P.: “Quem é?” (R.: “É o Katupa.”)
• O Professor aponta a palavra-chave “Katupa” e escreve-a por baixo da mesma palavra
constante na frase-chave.
O Katupa lê.
Katupa
• Os alunos: Lêem a palavra-chave em coro, em grupo e individualmente.

Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob orientação do professor, pronunciam a palavra ”Katupa”
devagar, ou seja, dividindo-a em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles responderão: “Três vezes”. Os alunos
repetem Ka tu pa, dividindo a palavra em sílabas, e o professor escreve-a debaixo da
palavra Katupa:
O Katupa lê.
Ka tu pa
Ka tu pa

133
Língua Portuguesa 

• Os alunos repetem, a palavra Ka tu pa dividida em sílabas, em coro, aos pares e


individualmente.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para voltarem a dizerem a palavra Katupa,
devagar, batendo palmas.
• Assim que disserem a primeira sílaba (Ka) o professor interrompe-os e pergunta:
P.: O que é que disseram? / R.: Dissemos Ka.
• Os alunos repetem a sílaba Ka em coro, em pequenos grupos e individualmente.
• O professor escreve Ka debaixo da sílaba Ka da palavra-chave (Katupa) enquanto os
alunos repetem.
• E o esquema fica:
O Katupa lê.
Katupa
Ka tu pa
Ka
• Os alunos repetem, a sílaba Ka em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual é a letra que
conhecem na sílaba Ka. Os alunos identificam o a.
• O professor diz a, enquanto escreve a letra a no quadro.
• Em seguida, o professor escreve a letra K no quadro e pergunta aos alunos se conhecem
a letra K.
• Por fim, o professor diz que a letra é k, repetindo três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: “É a letra K“.
• E, no fim, escreve no quadro a letra K isolada, como ilustra o seguinte esquema:
O Katupa lê.
Katupa
Ka tu pa
Ka
Ka
K
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente: “É a letra K“.

Identificação auditiva da letra K


• Na fase seguinte, os alunos são orientados para a realização do exercício do Livro do
Aluno (Ouve), que consiste em o professor dizer palavras, tais como: Karateca, Marta,
Katila, Lola, Kianga, Kwame, Bila…
• Os alunos deverão bater palmas e dizer K sempre que ouvirem as palavras que
começam com a letra K.

134
Unidade 5 – Ambiente

Identificação visual da letra K


• Para a operacionalização desta actividade, o professor orienta a revisão da aula anterior,
refazendo a decomposição da palavra “Katupa”, devendo insistir na pronúncia da letra
K, e levando o maior número possível de alunos a pronunciar essa mesma letra K.
• Depois de o professor se certificar de que os alunos aprenderam a letra K, informa que
vão fazer um exercício, em que deverão colocar um círculo à volta da letra K em
palavras diferentes.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever,
no quadro, as palavras da primeira fila do exercício – “Ouve”.
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para circundar a letra K nas palavras.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no livro.

Modelagem da letra K
• No fim, sugere-se que os alunos façam a modelagem a letra K, sob a orientação do
professor.

Treino da escrita do K:
Escrita da letra K no ar
• Para a escrita da letra K no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra K. Os alunos
devem observar o movimento.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito. O professor
deve controlar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo.
• Finalmente, os alunos escrevem a letra K no ar. Os alunos acompanham o movimento
do braço do professor, ao mesmo tempo que escrevem a letra K no ar. Este exercício
deve ser repetido o número de vezes que o professor entender.

N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos/esquerdinos” se tiver a certeza de
que o são, para não os obrigar a escrever com a mão direita.

• Escrita da letra K no tampo da carteira


• Este exercício deve ser realizado nas carteiras, caso a escola as tenha. Nas escolas sem
carteiras, escreve-se a letra no chão com um pauzinho.
• Os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo tempo que
escrevem a letra K na carteira, dizendo: “pauzinho de cima para baixo, à direita,
inclinar para esquerda, e sair para direita,” Este exercício deve ser repetido cinco
vezes.
• Escrita do K no quadro
• O professor fica do lado esquerdo do quadro preto e escreve a letra K manuscrita bem
grande e os alunos vão observando. O professor repete a escrita da letra K no quadro
várias vezes e em diferentes tamanhos.

135
Língua Portuguesa 

• Em seguida, vários alunos vão ao quadro de forma individual para escrevem o K no


quadro e os colegas, com a ajuda do professor, avaliam a escrita de cada aluno.
• O professor elogia os alunos que tiverem escrito correctamente, apoia e encoraja os
que ainda apresentarem alguma dificuldade.
• Escrita da letra K na areia
• O professor orienta os alunos para que, no dia seguinte, levem um pauzinho para a
escola. Contudo, o mais aconselhável seria o professor preparar esses pauzinhos e
distribuí-los pelos seus alunos e, no fim da aula, recolhê-los para reutilizá-los.
• O professor organiza os alunos num grande círculo. Caso se trate de uma turma
numerosa, devem formar-se dois círculos ou mais, de modo que todos os alunos
tenham um espaço suficiente para escrever.
• Os alunos escrevem a letra K 10 vezes. O professor deve ter em conta que cada aluno
tem o seu ritmo de aprendizagem. Logo, nem todos vão atingir o número de vezes
recomendado.

N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns; o teu K é muito bonito!” Apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu K ficar bonito; escreve
mais vezes esses K.”

• Treino da escrita da letra K no livro-caderno


–– sobre o tracejado;
–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras sobre o uso do caderno e
lápis, nomeadamente:
–– que o caderno tem linhas e margens;
–– que se escreve da esquerda para a direita;
–– que se escreve de cima para baixo;
–– que se pega no lápis com a mão direita (com excepção dos canhotos/esquerdinos).
• O professor deve pedir aos alunos que indiquem: as linhas e as margens; a direcção da
escrita; como se pega o lápis, enquanto respondem. É importante que o professor seja
persistente na realização deste tipo de actividade.
• O professor indica aos alunos a página e a linha onde devem escrever o K no livro-
-caderno; e chama a atenção dos alunos que a letra deve assentar na linha de baixo e
tocar a linha de cima.
• O professor deve circular pelas carteiras, elogiando os alunos que escrevem
correctamente e apoiando, incentivando, os que apresentam dificuldades.
• O professor poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o K, para
ajudar os que ainda têm dificuldades.
• TPC: Escrita da letra K no caderno diário, enchendo três linhas.

136
Unidade 5 – Ambiente

N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra K no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.

• Na correcção do trabalho, o professor deve estar atento aos seguintes aspectos:


–– se os alunos escrevem bem o K e se as letras são bem desenhadas/escritas;
–– se as letras tocam a linha superior (de cima) e “assentam” na linha inferior (de baixo);
–– se as cinco letras de cada linha estão organizadas em colunas, por baixo uma da
outra.
• Formação de novas sílabas e palavras
• Para a resolução dos exercícios relacionados com o quadro silábico, os alunos serão
orientados a formar, oralmente, sílabas com base nas consoantes e vogais constantes
no quadro silábico.
• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
no quadro as duas primeiras filas do quadro silábico (Completa).
• Alguns alunos, individualmente, irão ao quadro para preencher os espaços em branco,
com as sílabas correspondentes.
• Após a correcção do exercício, os alunos farão o preenchimento individual do quadro
silábico no seu Livro do Aluno.
• Feito o preenchimento do quadro silábico, deve seguir-se a leitura das sílabas formadas
em coro, em grupo e individualmente.
• Antes da formação, oral e por escrito de novas palavras, contendo as sílabas já
aprendidas nos cadernos, os alunos, sob a orientação do professor, farão uma
exercitação desta actividade no quadro.
• Os alunos, em coro, aos pares e individualmente fazem a leitura das palavras formadas.

Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.

• Ordenação de palavras e formação de frases


• O professor orienta os alunos para lerem, em coro, aos pares e individualmente, as
palavras desordenadas “à joga Katupa O bola” e pergunta-lhes se entenderam o
sentido do que leram e porquê.
• O professor mostra aos alunos que as palavras estão desordenadas e, por isso, não
fazem sentido como frase. Então, pede aos alunos para ordenarem as palavras de
modo a fazerem sentido.
• Alguns alunos formarão, oralmente, a frase “O Katupa joga à bola”.
• Após a formação oral da frase, um aluno vai escrevê-la no quadro. O professor explica
que esta frase tem sentido porque tem as palavras ordenadas.
• Leitura da frase formada e cópia no caderno diário. Os alunos, sob a orientação do
professor, lêem oral e individualmente a frase formada e, finalmente, copiam-na para o

137
Língua Portuguesa 

livro-caderno. Durante a realização da cópia, o professor deverá circular pela sala,


encorajando os alunos, corrigindo alguns erros e chamando-lhes a atenção para usarem
a letra cursiva, caligrafia bonita se bem desenhada, e não fazerem borrões.

Cópia da letra K maiúscula


• Como motivação para a actividade, o professor começa por perguntar aos alunos se
conhecem pessoas cujos nomes se iniciam com a letra K, e escreve-os no quadro.
(Ex.: Keila, Kiki, Katupa, Kiluba, etc.)
• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial dos nomes e
informa-os de que esta é a letra K maiúscula.
• O professor escreve a letra K maiúscula no quadro e lê-a com os alunos em coro.
Depois, pede-lhes que leiam aos pares e, por último, individualmente.
• O exercício da escrita da letra K no livro deverá ser antecedido pelo treino da escrita
desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro e no
caderno.

Nota: A escrita da letra maiúscula, por vezes, é mais difícil. Por isso, exige mais tempo de treino e maior
acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos os alu-
nos sejam capazes de escrevê-la correctamente.

Ligação de letras (manuscritas – imprensa; minúsculas – maiúsculas)


• Para garantir a compreensão do exercício pelos alunos, o professor deverá transcrever
o exercício para o quadro, um de cada vez, iniciando com a ligação das letras
manuscritas às letras de imprensa.
• Um aluno voluntário, ou indicado pelo professor, vai ao quadro ligar a primeira letra
minúscula k à letra K maiúscula correspondente.
• Após a exemplificação, os alunos resolverão, individualmente, o exercício no seu livro.
• Deverá ficar claro para todos os alunos que no quadro, numa coluna, as letras são
manuscritas e, noutra coluna, são letras de imprensa.

Cópia de frases
• Os alunos, sob a orientação do professor, lêem oral e individualmente as frases
formadas e depois copiam-nas para o caderno diário.
• Durante a realização da cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os
alunos para o uso de uma boa caligrafia, corrigindo erros ortográficos e chamando-
-lhes a atenção para evitarem borrões.

Nota: No primeiro exercício (Copia), os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no
Livro do Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.

138
Unidade 5 – Ambiente

• Ditado de frases
• Antes da realização do ditado, o professor deve considerar os seguintes aspectos:
–– Escrever no quadro as frases do ditado.
–– Ler de forma clara e pausada as palavras do ditado.
–– Interpretar as frases do ditado.
–– Em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.º O professor manda os alunos tapar os olhos e apaga uma palavra da frase ou
texto.
2.º Toda a turma observa a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso não
consigam identificá-la, o professor diz qual é a palavra).
3.º Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la.
4.º Faz-se isso com todas as palavras da frase.
–– Recordar aos alunos as seguintes regras ortográficas básicas: iniciar a frase com letra
maiúscula; terminar a frase com ponto final; escrever as frases com letra manuscrita,
boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra maiúscula;
separar as palavras; escrever todas as palavras ditadas; no caso de não perceber
alguma palavra, deve levantar a mão, pedindo que o professor repita; não saltar as
linhas; escrever da esquerda para a direita; respeitar as margens do caderno.
• Com o quadro limpo, o professor inicia o ditado, tendo em conta os seguintes aspectos:
–– Posicionar-se à frente da turma no início e circular, entre os alunos, de vez em
quando.
–– Ler novamente toda a frase ou texto uma vez.
–– Ditar as palavras pausadamente, uma de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta.
–– Repetir cada palavra, idealmente, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à verificação do mesmo, voltando a ler,
pausadamente, as frases ou texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do
professor, rectificando possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos
durante a realização do ditado.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– Cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta.
–– Não corrigir o texto com caneta vermelha (para não traumatizar os alunos).
–– Elogiar os alunos que não cometeram erros.
–– O professor escreve no caderno do aluno as palavras erradas, para o aluno as copiar,
por baixo, pelo menos, três vezes.
• Caso alguns alunos tenham errado as mesmas palavras, o professor deve reescrevê-las
no quadro e, juntamente com os alunos, fazer a sua divisão silábica.

Nota: Caso o professor ache pertinente, poderá repetir o ditado da mesma frase ou texto.

139
Língua Portuguesa 

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra k são válidos para o estudo das restantes
letras y e w.
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e escrita iniciais, o professor deve confrontar
as informações do Programa de ensino do 1.º ciclo do Ensino Primário – Língua Portuguesa.

Pontuação: ponto final (.); vírgula (,); ponto de interrogação (?) 


6 tempos
[Página 173 do Livro do Aluno]

Objectivos Conteúdos Material

• Usar pontuação adequada • Pontuação: • Livro do Aluno


em frases. Ponto final. • Quadro
• Usar acentuação adequada Vírgula. • Giz
em frases. Ponto de interrogação.
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
• Os sinais de pontuação podem ser abordados a partir da interpretação das situações
representadas pelas imagens do Livro do Aluno, tendo como base as seguintes
perguntas:
P.: O que diz a senhora que está a apontar para o menino? / R.: A senhora aponta e diz:
É o Tito.
P.: O que fez a Lila, na segunda imagem? / R.: A Lila deu banana, papaia e ata ao Rui / A
Lila deu fruta ao Rui.
P.: O que é que a senhora pergunta à menina na terceira imagem? / R.: A senhora
pergunta: “O Rui comeu a papa?”.
• Feita a interpretação das imagens, os alunos devem treinar, repetindo, a leitura das
frases contidas nos balões de fala:
“É o Tito.”
“A Lila deu banana, papaia e ata ao Rui.”
“O Rui comeu a papa?”
• Após a leitura destas frases, o professor faz as perguntas que estão no livro, sobre os
sinais de pontuação, aos alunos.
• Antes de os alunos completarem as frases com os sinais de pontuação no seu livro, o
professor orienta-os para realizarem exercícios similares no quadro e, assim,
consolidarem os conteúdos.

140
Unidade 5 – Ambiente

Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Acentuação: Til ( ~ )  [Página 174 do Livro do Aluno] 6 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Usar pontuação adequada em • Acentuação: • Livro do Aluno


frases. Til (~) – sinal gráfico. • Caderno diário
• Usar acentuação adequada em
frases.

Sugestões metodológicas
• O professor inicia a abordagem deste conteúdo, apresentando um cartaz, que prepara
antes, em casa ou na escola, com a imagem de uma “mamã a dar de mamar a um
bebé”.
• Os alunos são questionados, naturalmente, pelo professor, para interpretarem a
imagem do cartaz, através de perguntas tipo:
P.: O que vêem na imagem? / R.: Na imagem, vemos uma mamã a dar de mamar ao seu
bebé.
P.: O que é que a mamã faz? / R.: A mamã dá a mama ao bebé.
• O professor repete, pronunciando, correctamente, a frase “A mamã dá a mama ao
bebé”.
• Em seguida, pede aos alunos para pronunciarem as palavras “mamã” e “mama”.
• O professor dialoga com os alunos, fazendo perguntas, como:
P.: As palavras “mamã” e “mama” são pronunciadas da mesma maneira?
P.: Qual é a diferença que se nota na pronúncia?
• Os alunos poderão dizer que ao pronunciar a palavra “mamã” o som do último a como
que saiu pelas suas narinas/ fossas nasais.
• Em seguida, um aluno voluntário, ou indicado pelo professor, vai ao quadro escrever
as palavras “mamã” e “mama”.
• Uma vez as palavras escritas no quadro, o professor leva os alunos a concluírem que a
palavra “mamã” leva um til como sinal gráfico, simplesmente referido como “acento”
na letra a da última sílaba.
• O professor explica que as vogais que são pronunciadas pelas fossas nasais (apontando
os orifícios) chamam-se vogais nasais, e repete-o, pelo menos, três vezes.
• Acrescenta ainda que na escrita as vogais nasais levam o sinal gráfico til (~) referido,
erradamente, como “acento”, mas que não faz parte dessa categoria, por ser apenas
um sinal gráfico.

141
Língua Portuguesa 

• Os alunos repetem, em coro, aos pares e individualmente “o sinal gráfico til (~)”.
• Com vista a avaliar o nível de compreensão de todo este conteúdo, o professor orienta
os alunos para apresentarem algumas palavras que tenham o sinal gráfico til, como,
por exemplo: cão, patrão, não, pão, põe, mãe, etc.
• Depois, os alunos sob orientação do professor interpretam a primeira imagem do livro,
com as perguntas seguintes:
P.: O que observam na imagem?
P.: O que é que fazem os meninos da imagem?
• Feita a interpretação, os alunos procurarão ler, silenciosamente, o texto, obedecendo à
seguinte instrução:
–– Leiam o texto, só com os olhos, sem usar a voz, sem mexer os lábios, sem apontar
com o dedo, lápis ou um outro objecto, façam a chamada “leitura silenciosa”.
• Depois, o professor faz a leitura oral, pausada e integral do texto.
• Em seguida, os alunos fazem leitura oral do texto, a qual será seguida pelo questionário
oral de compreensão do texto, através de perguntas, como:
P.: O que é que a mamã deu ao João?
P.: Como é que o João dividiu o pão?
P.: A quem é que ele deu o pão?
P.: O que é que o Julião deu ao João?
• Os alunos deverão responder a estas perguntas oralmente, em coro, a pares e
individualmente.
• O professor faz a leitura do texto, pausadamente e com ênfase, preparando os alunos
para a sua leitura oral e individual.
• Depois, os alunos, individualmente, fazem a leitura oral do texto, tendo em conta os
seguintes aspectos:
–– tom de voz audível;
–– pronúncia correcta das palavras;
–– respeito pelos sinais de pontuação e acentuação.
• Após a leitura, os alunos, com a ajuda do professor, avaliam-se, tomando em
consideração os aspectos acima referidos.

Rodeia as palavras do texto que têm til (~)


• Antes da resolução do exercício do livro “Rodeia”, sugere-se que o professor transcreva
o texto no quadro.
• O professor orienta a leitura, em coro, do texto e, depois, pede aos alunos para,
individualmente, lerem a primeira linha.
• De seguida, pede aos alunos para, individualmente, irem ao quadro colocarem um
círculo nas palavras do texto que têm o sinal gráfico til (~).
• Compreendida a actividade, o professor pede aos alunos que circundem o til (~) nas
restantes palavras do texto.

142
Unidade 5 – Ambiente

Preenchimento dos espaços lacunares


• Para a operacionalização desta actividade (Completa), os alunos, sob a orientação do
professor, lêem, de forma silenciosa e oralmente, o texto Acentuação: til (~).
• Depois, o professor, apontando para os espaços, pergunta:
P.: Que palavras faltam para completar as frases?
• Os alunos respondem às perguntas, oralmente, em pequenos grupos e individualmente,
de modo a formarem as seguintes frases:
– A mamã deu o pão ao João.
– O Julião deu sumo de limão ao João.
• Depois de responderem, oralmente, às questões, os alunos, sob a orientação do
professor, resolvem o exercício no seu livro-caderno.
• Resolvido o exercício, os alunos são orientados para, de forma individual, irem ao
quadro corrigir o exercício.
• No fim, o professor faz a sistematização das aprendizagens.

Escrita de palavras debaixo das imagens correspondentes


• O professor deve transcrever o exercício no quadro.
• Em seguida, orienta a interpretação das imagens, levando os alunos a responderem
em coro e individualmente às seguintes perguntas:
–– O que é isto (apontando para a “mão”)?
–– Quem quer vir ao quadro mostrar onde está escrita a palavra “mão”?
• Um aluno vai ao quadro, indica a palavra e escreve-a debaixo da imagem
correspondente.
• Depois, os alunos resolvem os restantes exercícios no livro-caderno.
• No fim, os alunos, com a ajuda do professor, corrigem o exercício no quadro.

Colocação do til (~) nas palavras


• Antes da resolução do exercício, o professor faz a revisão do exercício anterior,
escrevendo as palavras feijão, pão, mão e limão no quadro; pede aos alunos para lê-
-las, pronunciando o til (~) bem nasalizado.
• Em seguida, o professor apaga o acento til (~) nas palavras e pede aos alunos para
voltarem a lê-las sem as nasalizar.
• Feita essa leitura, o professor pergunta: “Porque é que não leram as palavras da mesma
maneira?”.
• Deste modo, os alunos percebem que as palavras não foram nasalizadas, porque as
palavras não levam o sinal gráfico til (~).
• Depois, resolvem os exercícios do livro.
• No fim, com a ajuda do professor, os alunos corrigem o exercício no quadro.

143
Língua Portuguesa 

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

Avaliação formativa  [Página 175 do Livro do Aluno] 2 tempos

Objectivos Conteúdos Material

• Verificar o nível de • Normas de conduta. • Livro do Aluno


assimilação dos conteúdos • Cores. • Lápis de carvão
da Unidade Ambiente, • Utilidade dos animais.
pelos alunos.
• Ordenação de sílabas nas palavras.
• Cópia de texto.
• Ditado de texto.

Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– Explicar cada exercício com detalhe.
–– Resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos.
–– Pedir aos alunos para resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da explicação
feita pelo professor.
–– Passar para o exercício seguinte depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram o exercício anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– O professor deve corrigir o exercício de todos os alunos.
–– Elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios.
–– Encorajar os que não acertaram.

Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor outros exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com
a ajuda dos pais ou familiares mais velhos.

Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.

144
Matemática

PLMLP1_10
Matemática 

Introdução
Prezado professor

O presente manual foi elaborado com o objectivo de auxiliá-lo no desenvolvimento da


sua actividade na sala de aula. De modo algum pretendemos que ele seja um livro de
receitas previamente preparadas e prontas a serem utilizadas na sua prática lectiva, mas
contribuir com algumas sugestões para facilitar o processo de preparação e ministração
de cada uma das suas aulas.

Nele apresentamos todos os temas preconizados no programa e por conseguinte cons-


tantes do Livro do Aluno, indicando os objectivos específicos do tema, a sua carga horá-
ria, os materiais didáticos adequados, a localização do conteúdo no Livro do Aluno e as
sugestões metodológicas para a sua concretização.

Já no fim do livro, apresentamos as soluções dos exercícios propostos como forma de


ajudá-lo no controlo das actividades das crianças.

Um aspecto a salientar neste manual são as sugestões de abordagem de conteúdos re-


sultantes da integração de outras disciplinas, como sejam a Educação Musical, Educação
Visual e Ofícios.

Importa lembrar ao professor que o processo de ensino e aprendizagem da Matemática


deve ser conduzido tendo em conta os conhecimentos e experiências adquiridos pelo
aluno na sua interacção com o mundo que o rodeia.

Sugerimos que o ensino da Matemática na sala de aula seja apresentado de forma con-
textualizada, flexível e dinâmica, aproveitando todo o potencial do aluno, pois ele não é
um mero espectador mas um sujeito participante no processo.

Julgamos ser importante igualmente a utilização, na sala de aulas, de técnicas lúdicas tais
como jogos e brincadeiras, pois estas constituem uma estratégia didáctica que visa dina-
mizar o processo de aprendizagem, principalmente quando o professor pretende intro-
duzir um conteúdo novo.

Os autores

146
Unidade I – Vocabulário Básico

Unidade I – Vocabulário Básico


O desenvolvimento do vocabulário e do seu significado é de extrema importância para o
raciocínio matemático. Portanto, deve ser conduzido, de forma contextualizada, para que
os alunos compreendam a sua aplicação na aprendizagem de Matemática. Se o aluno for
capaz de entender e usar convenientemente o vocabulário básico, ser-lhe-á fácil progre-
dir na aprendizagem da Matemática, porque terá bases, não só para interpretar os enun-
ciados dos problemas, mas também para entender a estrutura das operações aritméticas,
as relações do espaço físico e suas aplicações.
In Programas do Ensino Primário – Língua Portuguesa, Matemática e Educação Física
– 1.º ciclo (1.ª e 2.ª) classes Excerto extraído e adaptado

Neste contexto, é fundamental o manuseio de materiais para a concretização com vista


ao desenvolvimento e formação das capacidades psicomotoras do aluno. Assim, os ma-
teriais manipuláveis constituem elementos não só motivadores no contexto da sala de
aula, como, também, servirão para dar significado ao contexto escolar.
Competência: Usa noções de quantidade, tamanho, posição distância, direcção-sentido,
massa e peso para situações do seu dia-a-dia.

1. Noção de quantidade  (Páginas 6 a 12 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 5

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Comparar diferentes • Noção de quantidade • Pedrinhas


quantidades e tamanhos de –– Muito e pouco; • Sementes
objectos. –– Mais… do que, menos…do que; • Pauzinhos
• Comparar distâncias entre –– Tanto… como; • Cápsulas de
diferentes pontos. garrafas
–– Cheio e vazio;
–– Aumentar e diminuir; • Caderno diário
–– Pôr e tirar. • Livro do Aluno

Sugestões/Estratégias metodológicas
O uso de objectos concretizadores na abordagem deste conteúdo desempenha um
papel importante não só para a motivação, mas também para facilitar o desenvolvi-
mento das competências e das habilidades motoras da criança.
Assim, sugere-se que o professor oriente os alunos para trazerem materiais, tais como:
pedrinhas, sementes, pauzinhos, cápsulas de garrafas e outros objectos de fácil acesso
para os alunos.
Na aula, os alunos devem realizar várias actividades que os levem a desenvolver as
competências de:
• distinguir muitos objectos de poucos objectos;
• agrupar e quantificar vários objectos, de acordo com a quantidade solicitada;
• desenhar e/ou pintar objectos com diferentes quantidades.

147
Matemática 

Além dos objectos sugeridos, pode-se recorrer a exemplos que reflictam conteúdos
transversais. Por exemplo, equidade do género (rapazes e raparigas), meio ambiente
(diferentes quantidades de plantas).

Exemplo de actividade: Como tratar as expressões “muito” e “pouco”?

Numa primeira fase, o professor deve apresentar dois grupos de objectos com quanti-
dades diferentes (um com muitos e outro com poucos) e pedir aos alunos para indica-
rem onde há muitos/poucos independentemente da posição dos grupos de objectos.

Na segunda fase, os alunos, aos pares ou em pequenos grupos, sob a orientação do


professor, deverão realizar exercícios práticos que consistem em comparar quantidades
usando expressões de muito e pouco, mais…do que, menos…do que, tanto…
como, cheio e vazio, aumentar e diminuir através de acção de tirar e pôr.

É importante que o aluno esteja exposto a situações variadas de agrupamentos e tro-


cas de posição de objectos, de modo que ele possa fazer comparações.

Por fim, o professor poderá orientar os alunos a resolverem exercícios do Livro do Aluno
das páginas 6 a 12 e outros que julgar adequados.

2. Noção de tamanho  (Páginas 13 a 20 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 10

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Comparar diferentes • Noção de tamanho • Livro do Aluno


quantidades e tamanhos de –– Grande e pequeno; • Caderno diário
objectos. –– Maior, menor e igual; • Lápis
• Comparar distâncias entre –– O maior e o menor; • Bolas
diferentes pontos.
–– Comprido e curto; • Cordas
–– Largo e estreito; • Cadeiras
–– Alto e baixo; • Janelas
–– Grosso e fino. • Latas
• Pedrinhas
• Pauzinhos

Sugestões/Estratégias metodológicas

Para o desenvolvimento destas noções, a observação dos objectos do meio ambiente,


residencial e escolar dos alunos é fundamental, e para cada expressão é preciso que se
tenha em atenção a utilização de materiais adequados.

148
Unidade I – Vocabulário Básico

Na aula, o professor deve proporcionar actividades que levem os alunos a desenvolver


as competências de comparar tamanhos de objectos.

Exemplo de actividade: Como tratar as expressões “Grande e pequeno”?

O professor orienta os alunos para a observação de vários objectos (árvores, casas, gar-
rafas, cadeiras, janelas, etc.) dizendo o nome de cada um.

Dos objectos observados, o professor pode chamar a atenção dos alunos, por exemplo,
para duas árvores: uma árvore grande e outra árvore pequena.

Acompanhando-o com gestos, os alunos repetem:


–– Esta é árvore grande.

Eles repetem várias vezes, indicando a árvore grande. Depois, o professor diz:
–– Esta é uma árvore pequena.

Eles repetem várias vezes, indicando a árvore pequena.

O professor pode apresentar duas garrafas de tamanhos diferentes e perguntar aos alunos:
–– Qual é a garrafa grande?
–– Qual é a garrafa pequena?

Os alunos repetem, várias vezes, as respostas para cada caso, até o professor ter a noção
de que está tudo assimilado.

Alguns alunos indicarão “a garrafa grande” e a “garrafa pequena” pronunciando “gar-


rafa grande”, “garrafa pequena”.

Depois de o professor apresentar diferentes actividades sobre a noção de tamanho, de-


verá orientar os alunos na resolução dos exercícios do Livro do Aluno, páginas 13 a 20.

3. Noção de posição  (Páginas 21 a 28 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 10

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Agrupar vários objectos. • Noção de posição • Livro do Aluno


• Desenhar e pintar diferentes –– À frente, atrás, à • Caderno diário
objectos. esquerda e à direita; • Quadro
• Comparar massas de –– Antes e depois; • Giz
diferentes objectos. –– Primeiro, no meio, • Caderno
entre e último; • Caneta/lápis
–– Dentro, fora e fronteira;
–– Em cima, em baixo, em
volta, ao lado.

149
Matemática 

Sugestões/Estratégias metodológicas
Noção de posição

O professor poderá recorrer a materiais existentes na escola ou outros elementos refe-


renciais (quadro, giz, secretária do professor, sala de professores, latrinas/casas de
banho, jardim, campo de futebol, plantação de árvores, etc.), para trabalhar estas no-
ções.

O professor poderá orientar os alunos para situarem diferentes objectos do seu meio,
de acordo com posições previamente indicadas por ele, e localizá-los em relação a si
mesmos e aos outros, assim como os próprios alunos podem fazer de si próprios ele-
mentos referenciais (por exemplo, identificar a posição em que uns alunos se sentam em
relação a outros alunos).

Analogamente, o professor poderá apresentar outros exercícios para estas e outras ex-
pressões tratadas, tais como: antes/depois, dentro/fora/fronteira, primeiro/meio/entre/
último.

Exemplo de actividade: Esquerda-direita

O professor pede três alunos voluntários para que venham à frente da turma e se posi-
cionem uns ao lado dos outros, de costas para a turma.

De seguida, o professor pede à turma para que diga o nome de cada um desses três
alunos, tomando o aluno que está no meio, entre os outros dois, como referência; por
exemplo, a “Lina”, e pergunta:
P.: Quem é que está à esquerda da Lina? / R.: À esquerda da Lina está…
P.: Quem é que está à direita da Lina? / R.: À direita da Lina está…
P.: À direita de quem está a Lina? / R.: A Lina está à direita…
P.: À esquerda de quem está a Lina? / R.: A Lina está à esquerda…

É importante que as perguntas sejam dirigidas a toda a turma, para que cada aluno
possa estar em actividade intelectual. Mas a resposta deve ser dada por um só aluno
indicado pelo professor no momento.

Este tipo de exercício pode ser feito várias vezes, com alunos diferentes.

Depois destes exercícios, o professor pode pedir que um aluno identifique o colega
que estiver à sua direita ou à sua esquerda.

Para consolidar as expressões de noção de posição, o professor poderá orientar os


alunos para resolverem os exercícios do Livro do Aluno, páginas 21 a 28, e ou outros
que julgar adequados.

150
Unidade I – Vocabulário Básico

4. Noção de distância  (Páginas 29 e 30 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 5

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Estimar distâncias de • Noção de distância • Livro do Aluno


diferentes lugares. –– Perto e longe; • Caderno diário
• Comparar comprimentos –– Aproximar e afastar. • Diversos
reais do seu dia-a-dia.
• Agrupar vários objectos.
• Desenhar e pintar diferentes
objectos.
• Comparar, implicitamente,
massas de diferentes
objectos.

Sugestões/Estratégias metodológicas

Com as expressões “perto e longe”, o professor poderá orientar os alunos a colocarem-


-se em diferentes posições e a estimarem a distância entre eles.

Outros exercícios, para uma aprendizagem concreta, poderão implicar:


• a distância da sua sala ao campo de futebol; à sala de professores; ao gabinete do
director;
• a distância da sua casa à escola; ao fontanário; ao hospital; ao mercado; à esquadra, etc.

Para a consolidação da noção de distância, o professor poderá orientar os alunos


para resolverem os exercícios das páginas 29 e 30 do Livro do Aluno e ou outros por
si preparados.

5. Noção de direcção e sentido  (Páginas 31 a 34 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 5

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Orientar-se em diferentes • Noção de direcção e sentido • Livro do Aluno


direcções e sentidos em –– Para a frente e para trás; • Caderno diário
vários espaços. –– Para a direita e para a esquerda; • Carteiras
• Agrupar vários objectos. –– Para dentro e para fora;
• Desenhar e pintar diferentes –– Para o interior e para o exterior;
objectos.
–– Para o lado, para cima e para
• Comparar massas de baixo.
diferentes objectos.

151
Matemática 

Sugestões/Estratégias metodológicas

O professor pode orientar os alunos a movimentarem-se em diferentes direcções e vá-


rios sentidos. Para tal, ele poderá pedir a alguns alunos para se deslocarem para a frente,
para atrás, para a esquerda, para a direita, a partir da posição onde estão; para fora
ou para dentro da sala; assim como pode mandar os alunos movimentarem objectos
para cima ou para baixo, por exemplo, da carteira ou da secretária do professor.

Como forma de consolidação desta matéria, os alunos podem resolver os exercícios das
páginas 31 a 34 do Livro do Aluno, sob a orientação do professor.

6. Noção de massa e peso  (Página 35 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 5

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Estimar o peso de diferentes • Noção de massa e peso • Livro do Aluno


objectos. –– Pesado-leve. • Caderno diário
• Agrupar vários objectos. • Livros
• Desenhar e pintar diferentes • Cadernos
objectos. • Borracha
• Comparar massas de • Lápis
diferentes objectos.
• Afiador
• Carteiras
• Cadeiras
• Frutos
• Pedras

Sugestões/Estratégias metodológicas

A partir de orientações do professor, os alunos podem estimar e comparar objectos


pesados e leves, existentes na escola e na comunidade, através da sua observação e do
seu manuseamento.

O professor poderá orientar os alunos na realização de actividades de desenho e de


pintura de objectos de diferentes massas.

Apresentando pedras de tamanhos diferentes, grandes e pequenas, o professor pede


aos alunos para compararem o peso dessas pedras.

Os alunos observam as imagens e resolvem os exercícios da página 35 e outros que o


professor apresente.

152
Unidade II – Números Naturais e Operações

Unidade II – Números Naturais e Operações


Competências: Resolve problemas da vida real no limite 5

Os Números Naturais de 1 a 5 Tempos lectivos: 40

Objectivos específicos Material /


Conteúdos
O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Contar, cantando, • Contagem progressiva e regressiva • Livro do Aluno


progressivamente os até 20. • Caderno diário
números naturais até 20.
• Contar, cantando,
regressivamente os
números naturais de 20 a 1.

Sugestões/Estratégias metodológicas

A contagem progressiva (crescente) e regressiva (decrescente) tem como função prepa-


rar os alunos para a iniciação da realização das operações de adição e subtracção e o
respectivo cálculo mental. Estas contagens são as que consistem em pronunciar os nu-
merais sem, contudo, referirem-se a objectos, isto é, trata-se de contagem puramente
verbal sem o carácter cardinal (contagem mecânica, que consiste no processo de con-
tagem sem se preocupar em relacionar o número à sua quantidade).

Sugere-se que as contagens progressivas e regressivas sejam feitas de forma individual


e, em certos casos, colectivamente.

Para torná-las mais dinâmicas, podem ser exploradas algumas canções que envolvem
contagens orais, obedecendo às seguintes etapas:
• Contagem progressiva: 1 a 5; 6 a 10; 11 a 15; 16 a 20;
• Contagem regressiva: 5 a 1; 10 a 6; 15 a 11; 20 a 16.

Nos primeiros cinco minutos das primeiras aulas de Matemática nesta classe, o professor
deve explorar, com muita frequência, estas habilidades como forma de preparar espaço
fértil para a aprendizagem das operações e os respectivos cálculos mentais.

153
Matemática 

Leitura e esccrita dos números naturais de 1 a 5  (Páginas 42 a 53) Tempos lectivos: 35

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever números de 1 • Os números naturais de 1 a 5. • Pauzinhos


a 5. • Conchas
• Identificar os números até 5. • Frutos
• Moldar números até 5. • Sementes
• Associar quantidades de • Objectos de uso
objectos ao número. doméstico
• Imagens
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões/Estratégias metodológicas

Os números naturais de 1 a 5 são introduzidos com base em conjuntos. O professor


pode seleccionar vários conjuntos de objectos com o mesmo número de elementos.

Por exemplo: na introdução do número natural 1 (um), o professor pode mostrar vários
conjuntos de um elemento. Por exemplo, conjunto com 1 lápis, 1 caderno, 1 caneta e
outros conjuntos de um elemento e dialogar com os alunos de modo a perceberem
que cada conjunto tem um elemento e que é representado pelo símbolo 1 chamado
número 1 (um).

Para despertar mais interesse, o professor pode procurar saber, junto dos alunos, se
algum deles sabe escrever o número 1 (um).

Na demonstração da escrita do número no quadro e no ar, o professor deve colocar-se


na mesma posição dos alunos (de costas para eles), isto é, numa posição em que os
seus lados esquerdo e direito coincidam com os dos alunos.

Os alunos podem simular a escrita do número 1 (um) obedecendo à escrita no ar, à escrita
no tampo da carteira e à escrita no chão (dentro e fora da sala), no quadro, acompanhada
pelo ritmo “para cima, para baixo”, à medida que vão executando os respectivos movi-
mentos.

A seguir a estas atividades, o professor deve orientar os alunos na realização das activi-
dades constantes do Livro do Aluno, páginas 42 e 43.

Para os números 2, 3, 4 e 5 sugere-se que o professor siga os mesmos procedimentos e os


ritmos podem ser “assim, assim” para o 2 (dois); “assim, assim” para o 3 (três); “para
baixo, para direita e cortar” para o 4 (quatro) e “para baixo, curva e cortar” para o 5
(cinco).

Recorda-se ao professor que estes ritmos servem como referência para a aprendiza-
gem de cada número.

154
Unidade II – Números Naturais e Operações

No Livro do Aluno estão sugeridas actividades de escrita, identificação, ordenação e


relacionamento “número – quantidade de objectos” para permitir a exercitação dos
alunos. Importa referir que nesta fase é importante que o aluno saiba contar oralmente,
para facilitar a relação entre número e a quantidade. Estas sugestões de actividades não
devem limitar outras iniciativas do professor que possam permitir a consolidação da
aprendizagem dos alunos e tornar as aulas mais dinâmicas, proporcionando-lhes mo-
mentos mais diversificados de aprendizagem através de actividades concretas e da ex-
ploração da linguagem oral, lúdica e visual

Adição e subtracção de números naturais até 5  Tempos lectivos


(Páginas 54 a 61 do Livro do Aluno) (cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Adicionar números naturais • Adição até 5. • Pauzinhos


até 5. • Conchas
• Frutos
• Sementes
• Objectos de uso
doméstico
• Imagens
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões/Estratégias metodológicas

A introdução da noção de adição deve estar associada a situações concretas de manu-


seamento de objectos. Numa primeira fase, o professor pode formular uma situação
problemática que obriga as crianças a juntar quantidades.

Por exemplo: A Ana tem 1 lápis e o Momed tem 1. Quantos lápis têm os dois?

Sugere-se que o professor converse com os alunos, de modo que percebam que para
saber quantos lápis têm os dois é necessário juntar o lápis da Ana com o do Momed. A
partir desta conversa pode mostrar que:
• Um lápis mais um lápis são dois lápis, ou
• Um mais um é igual a dois.

Nesta fase, o professor pode escrever, no quadro:


1+1=2

Sugere-se que o professor destaque os significados dos sinais + e = e mande os alunos


treinarem a escrita dos mesmos no ar, no quadro, nos cadernos individuais e no Livro
do Aluno, páginas 54 e 55.

155
Matemática 

Uma vez compreendida a noção de adição o professor pode usar outros números
dentro do limite 5, começando por adicionar um a um número qualquer no mesmo li-
mite e, mais tarde, quaisquer números, como: 2 + 3; 3 + 2.

Tempos lectivos
Subtracção até 5  (Página 56 do Livro do Aluno)
(cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Subtrair números naturais • Subtracção até 5. • Pauzinhos


até 5. • Conchas
• Frutos
• Sementes
• Objectos de uso
doméstico
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões/Estratégias metodológicas

À semelhança da adição, a subtracção deve ser introduzida a partir de situações con-


cretas que obrigam os alunos a efectuarem a operação de tirar, a partir de manusea-
mento de objectos concretos. O professor pode formular um pequeno problema.

Por exemplo: “A Lila tinha três mangas e ofereceu uma ao Tito. Com quantas mangas
ela ficou?”

O professor pode explorar esta situação problemática junto das crianças, de modo que,
numa primeira fase, os alunos saibam que “De três mangas tirar uma ficam duas ou
três menos um é igual a dois”.

O professor pode mostrar aos alunos a escrita simbólica de três menos um é igual a
dois, ou seja, 3 – 1 = 2.

Orientar os alunos para escreverem o sinal menos (–) nos cadernos individuais e pro-
porcionar-lhes outros exercícios de subtracção no limite 5.

Sugere-se que as noções de adição, por acrescentar ou aumentar, e subtracção, por


completar e comparar, sejam tratadas um pouco mais tarde, pois estas exigem um
pouco mais dos alunos, o que poderia dificultar a compreensão de adição e de subtrac-
ção, nesta fase de aprendizagem.

156
Unidade II – Números Naturais e Operações

Tempos lectivos
O número natural (zero)  (Página 58 do Livro do Aluno)
(cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever o número • O número natural zero. • Pauzinhos


zero. • Conchas
• Frutos
• Sementes
• Objectos de uso
doméstico
• Imagens impressas
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões/Estratégias metodológicas

O zero, como número, pode ser introduzido como diferença de dois números iguais,
associado à manipulação de objectos concretos e a situações problemáticas da vida
das crianças.

Por exemplo: “A Madalena tinha dois biscoitos e comeu os dois. Com quantos biscoitos
ficou?”

A interpretação deste problema e a respectiva concretização podem levar os alunos a


concluir que a Madalena ficou sem nada, isto é, “de dois biscoitos tirar os dois fica sem
nada ou com zero”.

Concretizando, com materiais, fica:


2–2=0

À semelhança da estratégia usada na introdução dos números anteriores, o professor


pode mostrar aos alunos como é que se escreve o número zero. Exercitar a escrita no ar,
no chão, no tampo da carteira, no quadro, no Livro do Aluno e nos cadernos indivi-
duais.

Orientar as crianças para completarem o tracejado do zero, copiá-lo no Livro do Aluno,


página 58.

De seguida, o professor pode orientar os alunos para a realização de adição de um nú-


mero com zero ou a subtracção de zero num número qualquer no limite 5 (páginas 59
a 61 do Livro do Aluno).

157
Matemática 

Unidade III – Espaço e Forma


Competência: Relaciona as figuras planas com diferentes formas de objectos reais.

Espaço e Forma  (Páginas 66 a 73 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 20

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Identificar linhas abertas, • Figuras geométricas • Pedaços de linhas (de


fechadas, rectas e curvas. –– Linhas abertas e fechadas; croché, ou de pesca;
• Traçar linhas abertas, –– Linhas rectas e curvas; de costura, …)
fechadas, rectas e curvas. –– Noção de rectângulo, triângulo • Cordas com 1 metro
• Identificar figuras planas. e círculo; de comprimento,
• Desenhar e pintar figuras pelo menos
–– Noção de ponto.
planas. • Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões/Estratégias metodológicas

Esta unidade compreende a Iniciação à Geometria. Assim, sugere-se que o professor


aproveite o conhecimento que o aluno tem da sua vivência e procure orientá-lo para a
realização de diferentes actividades de aprendizagem.

Para a aprendizagem dos conteúdos desta unidade temática, o professor pode servir-
-se de jogos didácticos. Esta estratégia tem a vantagem de colocar os alunos numa
actividade física, com a manipulação de objectos, proporcionando-lhes uma aprendi-
zagem lúdica.

Assim, o professor pode orientar os alunos para realizarem, de acordo com a sequência
dos conteúdos no plano temático, dentre outros, jogos como:
• Jogo de “comboio” – em que os alunos, de mãos dadas, andam uns atrás de outros,
em itinerários que podem ser representados por linhas abertas e linhas fechadas;
linhas rectas e linhas curvas.
• Jogos com linhas/cordas – os alunos, a partir de actividades da manipulação da
corda como lançar, girar, esticar e modelar produzem linhas curvas e fechadas e linhas
rectas. Por exemplo, o professor pode orientar os alunos para trabalharem com a
corda, desenhando com ela no chão diferentes tipos de linhas. Por exemplo, colocar a
corda esticada no chão (LINHA RECTA), formar uma linha torta (LINHA CURVA), formar
uma linha fechada com a corda (LINHA FECHADA).
Tratando-se de jogo, o professor pode sugerir que os alunos andem por cima da linha,
ao lado da linha, fiquem no interior ou no exterior da linha fechada, e desta forma
estará a consolidar outros conceitos como fronteira, interior, exterior, longe e perto,
etc.

158
Unidade III – Espaço e Forma

Realça-se que a aprendizagem do espaço e forma é um processo gradual. Portanto,


deve ser faseada, tendo em conta a construção do conhecimento pelos alunos.

No fim de cada jogo, o professor deve identificar as linhas e seleccionar algumas delas
(linhas abertas, fechadas e rectas), para que os alunos as copiem para os seus cadernos
de exercícios.

Exemplo de actividade: Tratamento de linhas rectas, curvas, abertas e ou


linhas fechadas

O professor manda os alunos executarem as seguintes tarefas:

P1.:  Colocar no chão uma corda esticada e perguntar: Que linha se obtém?
LINHA RECTA.

P2.:  Agora, formar uma linha torta.


É uma LINHA CURVA.

P3.:  Agora, vamos fechar a linha. Que tipo de linha obtemos?


Obtemos uma LINHA FECHADA.

O professor poderá explorar as noções aprendidas no vocabulário básico como dentro,


fora, interior, exterior e fronteira.

Para a consolidação deste conteúdo, o professor orienta os alunos para a resolução dos
exercícios do Livro do Aluno, páginas 66 e 67.

Noção de rectângulo, triângulo e círculo  Tempos lectivos


(Páginas 66 a 69 do Livro do Aluno) (cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Identificar as figuras planas. • Rectângulo, quadrado, triangulo e • Caixinhas


• Desenhar e pintar figuras círculo. (embalagens de
planas. • Figuras geométricas fósforos, de chá, de
–– Linhas abertas e fechadas; sumo…)
–– Linhas rectas e curvas; • Latas de refresco,
leite e outras
–– Noção de rectângulo, triângulo e
círculo; • Livro do Aluno
–– Noção de ponto. • Caderno diário

159
Matemática 

Sugestões/Estratégias metodológicas

Ainda na abordagem dos conteúdos desta unidade temática, o professor poderá orien-
tar os alunos para trazerem de casa algum material didáctico que esteja ao seu alcance,
como caixinhas, pacotes de chá, de sumo, de leite, de lápis de cor; latas de leite conden-
sado vazias; um esquadro, etc., cujas faces permitirão observar a forma de algumas fi-
guras planas (rectângulo, triângulo e círculo).

Através da observação e da manipulação de objectos e de sólidos geométricos, pre-


tende-se que os alunos comecem a se aperceber de certas semelhanças e diferenças
existentes entre eles, utilizando material de desperdício, como, por exemplo, caixas va-
zias, tubos e outros.

Os alunos podem fazer construções diferentes, o que contribuirá para o reconheci-


mento intuitivo das formas.

É importante que os alunos desenhem, pintem, façam dobragens, recortes, colagens e


outras actividades.

Os alunos podem e devem ser ensinados a saber identificar várias figuras geométricas
(quadrados, triângulos, círculos, rectângulos), em objectos da vida real, tais como por-
tas, janelas, tampos da carteira, da mesa, da secretária do professor, moedas, rodas de
bicicleta, pulseiras, etc.

Para a consolidação deste conteúdo, o professor deve orientar os alunos para a resolu-
ção dos exercícios do Livro do Aluno, páginas 68 e 69.

Exemplo de actividade: O professor pode apresentar várias formas geométricas (de-


senho de modelos de figuras geométricas e modelos recortados em tamanho e posi-
ções diferentes) e orientar os alunos para os identificar, agrupar e pintar em função da
sua classe, isto é, em rectângulos, triângulos e círculos.

160
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)

Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)


Números naturais de 6 a 20

Competência: Resolve problemas da vida real que envolvem números naturais até 20.

Números naturais de 6 a 9  (Páginas 76 a 84 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 30

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever números naturais • Números naturais de 6 a 9 • Pauzinhos


até 9. • Números naturais até 6 • Conchas
• Associar quantidades aos –– Contagem de objectos. • Frutos
números até 9. –– Leitura e escrita do número 6. • Sementes
• Ordenar e comparar números –– Associação de quantidades • Objectos de uso
naturais até 9. ao número 6. domésticos
• Adicionar números naturais até –– Conceitos de números antes • Imagens
9. e depois até 6. impressas
• Identificar, pintando, os • Números naturais até 7 • Livro do Aluno
números naturais até 9.
–– Contagem de objectos. • Caderno diário
• Modelar os números naturais
até 9. –– Leitura e escrita do número 7.
• Recortar e colar os números –– Associação de quantidades
naturais até 9. ao número 7.
• Números naturais até 8
–– Contagem de objectos.
–– Leitura e escrita do número 8.
–– Associação de quantidades
ao número 8.

O tratamento dos números 6 a 9 pode ser feito em dois momentos:

1.° Através do uso de objectos concretos (pedrinhas, cápsulas, pauzinhos, etc.).

2.° Através da aplicação do conceito “depois” (mais um) e “antes” (menos um)

Exemplo: “O número depois de cinco é seis.” Escreve-se 6.

Sugere-se que o professor introduza a série de números (6, 7, 8 e 9), tomando como base
a sequência do tipo n + 1 (número depois), isto é, o seis (6) como 5 + 1, sete (7) como 6 + 1;
oito (8) como 7 + 1 e nove (9) como 8 + 1.

PLMLP1_11
161
Matemática 

A escrita no quadro e nos cadernos dos alunos deve ser antecedida pela demonstração
no ar, no tampo da carteira e no chão, sem esquecer os ritmos que acompanham a repre-
sentação de cada número.

Por exemplo: seis, oito e nove. Os ritmos são “assim; assim”; enquanto o sete é “de cima,
para direita; para baixo e corta”.

Estas são sugestões de ritmos que podem acompanhar a escrita. O professor é livre de
experimentar outros que possa adequar à representação de cada número em questão e
de acordo com o seu grupo de trabalho ou turma.

Adição e subtracção de números naturais até 9  Tempos lectivos


(Páginas 76 a 84 do Livro do Aluno) (cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Adicionar números naturais até 9. • Adição e subtracção de • Pauzinhos


• Subtrair números naturais até 9. números naturais até 9 – • Conchas
páginas 76 a 86 do Livro • Frutos
do Aluno.
• Sementes
• Objectos de uso
doméstico
• Imagens
• Livro do Aluno
• Caderno diário

*Sugere-se, para as duas operações, de adição e subtracção, que o professor proporcione


muitas e várias actividades de manuseamento de materiais concretizadores para ajudar
as crianças na aprendizagem dos dois conceitos.
Nesta etapa de aprendizagem, os números devem estar associados a objectos concretos
para que estes possam ter sentido.
Para que as crianças sintam necessidade de adicionar ou de subtrair, o professor pode
associar a estas operações problemas de vida dos alunos, isto é, formular problemas
reais da vida quotidiana do seu grupo de trabalho, que envolvam as duas operações no
limite 9.
Para o cálculo mental de adição e subtracção neste limite, o professor poderá recorrer
às tabelas de adição e de subtracção, cuja ilustração e funcionamento se apresentam a
seguir.

162
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)

*Tabela 1. Adição até 9

1+1
1+2 2+1
1+3 2+2 3+1
1+4 2+3 3+2 4+1
1+5 2+4 3+3 4+2 5+1
1+6 2+5 3+4 4+3 5+2 6+1
1+7 2+6 3+5 4+4 5+3 6+2 7+1
1+8 2+7 3+6 4+5 5+4 6+3 7+2 8+1

Nesta tabela, existem 36 combinações de exercícios básicos de adição que devem ser
calculados mentalmente.
Os exercícios da coluna 1 + X e os da diagonal X + 1 formam ao todo 15 exercícios bási-
cos, que facilmente são calculados com a aplicação do conceito número depois.
Exemplo1: 2 + 1 é só pensar no número depois de 2, que é 3. Portanto: 2 + 1 = 3.
Exemplo2: 1 + 7 = 7 + 1, é só pensar no número depois de 7, que é 8. Portanto: 1 + 7 =
7 + 1 = 8.
Os restantes 21 exercícios são os que devem ser aprendidos de cor ou poderão ser calcu-
lados na base de aplicação do conhecimento de memorizar a parcela maior e contar
para a frente tantas vezes a parcela menor.
Esta tabela pode ser trabalhada pelos alunos organizados em grupos, discutindo e co-
mentando as respostas ou soluções, sob a orientação do professor.

*Tabela de subtracção até 9

2-1
3-1 3-2
4-1 4-2 4-3
5-1 5-2 5-3 5-4
6-1 6-2 6-3 6-4 6-5
7-1 7-2 7-3 7-4 7-5 7-6
8-1 8-2 8-3 8-4 8-5 8-6 8-7
9-1 9-2 9-3 9-4 9-5 9-6 9-7 9-8
163
Matemática 

Esta tabela é composta por 36 combinações de exercícios básicos de subtracção, que


devem ser calculados mentalmente.
Nas colunas X – 1 existem 8 exercícios básicos que facilmente são calculados com a apli-
cação do conceito número antes.
Exemplo1: 4 – 1 é só pensar no número antes do 4, que é o 3. Portanto: 4 – 1 = 3.
As diagonais com exercícios do tipo diferença igual a 1 e diferença igual a 2 contêm mais
13 exercícios básicos, totalizando 21.
Os restantes 15 exercícios poderão ser aprendidos de cor ou calculados na base de apli-
cação do conhecimento de contar para:
a frente do diminuidor ao diminuendo;
atrás do diminuendo ao diminuidor.
Se os alunos dominarem estas combinações, ser-lhes-á fácil generalizar o conhecimento
7 –3 = 4 para 17 – 3, 27 – 3, 37 – 3, etc.

*In Programas do Ensino Primário, 1.º ciclo (1.ª e 2.ª Classes), Junho, 2015, Maputo

Importa referir que o professor deve descobrir as estratégias mentais que os alunos usam
para resolverem os exercícios e depois apresentar-lhes outros para que os alunos tam-
bém se sintam valorizados.

Número natural 10 (Páginas 87 a 92 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 10

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever números naturais • Número natural 10 • Pauzinhos


até 10. –– Contagem de objectos. • Conchas
• Associar quantidades de objectos –– Leitura e escrita do • Frutos
aos números até 10. número 10. • Sementes
• Ordenar e comparar números –– Associação de quantidades • Objectos de uso
naturais até 10. ao número 10. doméstico
• Adicionar números naturais até –– Noção de dezena. • Imagens
10. –– Adição de números naturais • Livro do Aluno
• Subtrair números naturais até 10. até 10. • Caderno diário
• Identifica, pintando, os números –– Subtracção de números
naturais até 10. naturais até 10.
• Modelar os números naturais até
10.
• Recortar e colar os números
naturais até 10.

O professor pedirá aos alunos para trazerem de casa pauzinhos, sementes, feijões, pedri-
nhas, etc., e dos quais lhes pedirá para colocarem em cima da carteira 9 elementos.
À medida que o fizerem, devem ir contando em voz alta, pausadamente. O professor vai
acompanhando os alunos pela sala, de lugar em lugar.

164
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)

O professor orienta os alunos para acrescentarem mais um elemento aos 9 já pousados


sobre a carteira. Em seguida, manda-lhes contar todos os objectos e novamente per-
gunta-lhes: “Quantos objectos tem cada um?”; mediante a resposta, pode voltar a ques-
tioná-los: “Quem pode escrever este número?”. Depois, o professor escreve no quadro o
número dez.

Os alunos farão, então, vários exercícios de contagem até dez, usando os dedos, as pedri-
nhas, os feijões, os pauzinhos, as sementes de milho, etc., e, finalmente, exercitarão a es-
crita do número dez no quadro e nos seus cadernos.

Outra estratégia pertinente para a introdução do número 10 é o uso dos dedos das duas
mãos. Os dedos das duas mãos são um padrão bem estruturado e que estão à disposição
da maior parte das crianças; daí que sejam um recurso natural a explorar na fase inicial.

Sugere-se que o número dez (10) seja tratado e escrito na globalidade, isto é, como um
todo e não como um (1) e zero (0).

10
O dez é “assim”, escrevendo 10 de uma só vez, sem se referir a “um” e “zero”.

Uma vez aprendido o número natural 10, o professor pode, a partir dessa aprendizagem,
mostrar vários grupos de 10 elementos. Por exemplo, um molho de dez pauzinhos e dizer:

– “Este é um conjunto de dez pauzinhos; é uma dezena de pauzinhos.”


ou
“Um conjunto de dez laranjas forma uma dezena de laranjas.”
Várias actividades, para a formação de dezena, devem ser desenvolvidas pelos alunos,
sob a orientação do professor. Ou seja, o professor pode solicitar a cada aluno que forme
uma dezena de pauzinhos, de pedrinhas, etc., conforme os objectos que cada um tenha
levado para a sala de aula.
Podem ser usadas canções de contagem que referem o número 10.
Numa fase seguinte, o professor orientará os alunos para a realização das actividades das
páginas 87 e 88 do Livro do Aluno.

Ordenação de números naturais até 10  Tempos lectivos


(Páginas 78, 80. 82. 84 e 87 do Livro do Aluno) (cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ordenar e comparar números • Associação de quantidades ao • Livro do Aluno


naturais até 10. número 10. • Caderno diário

165
Matemática 

Atendendo a que os alunos aprenderam a efectuar as contagens progressiva e regressiva,


estas podem servir como base para a ordenação dos números até 10. O professor pode
orientar as crianças para que realizem a contagem regressiva e a contagem progressiva.

Para a ordenação dos números naturais de 0 a 10, o professor poderá levar cartões nume-
rados. Coloca os cartões numerados baralhados ou desordenados na sua secretária e
pede aos alunos para colocarem os cartões segundo uma determinada ordem (crescente
ou decrescente) bem entendida.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Tempos lectivos
Adição e subtracção até 10  (Páginas 89 a 92 do Livro do Aluno)
(cont.)

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Adicionar números naturais • Adição de números naturais até 10. • Pauzinhos


até 10. • Subtracção de números naturais • Conchas
• Subtrair números naturais até 10. • Frutos
até 10. • Sementes
• Objectos de uso
doméstico
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Para a adição e a subtracção, o professor deve proporcionar aos alunos actividades de


manuseamento de materiais concretizadores, para ajudar as crianças na aprendizagem
destes dois conceitos.

Os números naturais devem, assim, aparecer associados a objectos concretos para que
estes possam fazer sentido para os alunos e os alunos sintam necessidade de os adicionar
e ou de os subtrair, conforme as orientaçãos recebidas do professor.

O professor pode, e deve, associar a estas operações problemas do dia-a-dia dos alunos,
isto é, formular enunciados que se relacionem com episódios da vida real de alunos e fa-
miliares, que envolvem as duas operações no limite 10.
Por exemplo:
1) A um grupo de 7 alunos juntaram-se mais 2. Com quantos alunos ficou o grupo?
2) Dois amigos compraram doces. Um comprou 6 e o outro 4. Quantos doces compraram
os meninos?
3) O Antoninho tinha 10 mangas. Comeu 3. Quantas mangas ficaram?
4) Em casa da Maria estavam 6 familiares. Chegaram mais 4 familiares para o aniversário da
avó. Quantos passaram a ser os familiares na casa da Maria?

Por fim, o professor orienta os alunos para resolverem os exercícios das páginas 89 a 92
do Livro do Aluno.

166
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)

Números naturais de 11 a 20  (Páginas 93 a 111 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 120

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever números • Números naturais de 11 e 12 • Pauzinhos


naturais até 20. –– Contagem de objectos. • Conchas
• Associar quantidades –– Leitura e escrita dos números de 11 e 12. • Frutos
aos números até 20. –– Associação de quantidades aos • Sementes
• Ordenar e comparar números 11 e 12.
• Dedos das mãos
números naturais até –– Composição e decomposição de
20. números 11 e 12. • Objectos de uso
domésticos
• Compor e decompor –– Noção de dúzia.
números naturais até –– Cálculo mental e escrito de adição até 12. • Imagens (cartões
20. de números de
–– Cálculo mental e escrito de subtracção
cálculos e
• Adicionar números até 12.
outros)
naturais até 20. • Números 13, 14 e 15
• Subtrair números –– Contagem de objectos.
naturais até 20. –– Leitura e escrita dos números de 13, 14
• Identificar, pintando, os e 15.
números naturais até –– Associação de quantidades aos
20. números 13, 14 e 15.
–– Composição e decomposição de
números até 15.
–– Cálculo mental e escrito de adição até 15.
–– Cálculo mental e escrito de subtracção
até 15.
• Números 16, 17, 18 e 19
–– Contagem de objectos.
–– Leitura e escrita dos números de 16, 17,
18 e 19.
–– Associação de quantidades aos
números 16, 17, 18 e 19.
–– Composição e decomposição de
números até 19.
–– Cálculo mental e escrito de adição até 19.
–– Cálculo mental e escrito de subtracção
até 19.
• Número 20
–– Contagem de objectos.
–– Leitura e escrita do número 20.
–– Associação de quantidades ao número
20.
–– Ordenação e comparação (sem uso de
sinais <, = e >) dos números até 20.
–– Composição e decomposição de
números até 20.
–– Cálculo mental e escrito de adição até 20.
–– Cálculo mental e escrito de subtracção
até 20.

167
Matemática 

Sugestões/Estratégias metodológicas
Leitura e escrita de números 11 até 20
Os alunos fazem vários exercícios de contagem e de reconhecimento rápido de quanti-
dade de objectos com o professor. Por exemplo:
• Mostra cinco pauzinhos e pergunta: “Quantos pauzinhos tenho aqui?”.
• Mostra mais três pauzinhos, e pergunta: “Quantos pauzinhos tenho ao todo no total?”.
• A seguir, pede a todos os alunos para, com a mão levantada, mostrarem dois
pauzinhos, depois, mais três, fazendo as mesmas perguntas.

Depois destes exercícios, o professor pode pedir aos alunos para mostrarem cinco pau-
zinhos e a seguir mais cinco, e pergunta-lhes: “Quantos pauzinhos mostraram ao todo?”.
Em seguida, o professor diz aos alunos para amarrarem dez pauzinhos com um fio e
desenha um feixe de pauzinhos semelhante no quadro.
Diz, então, aos alunos para juntarem mais um pauzinho àqueles que amarraram e per-
gunta-lhes: “Quantos pauzinhos têm agora?”.
Os alunos deverão responder: São dez pauzinhos mais um pauzinho.
O professor dirá, então: Dez pauzinhos mais um pauzinho são onze pauzinhos.
Os alunos repetem.
O professor faz o mesmo com outros objectos, como sejam pedrinhas, lápis ou cader-
nos. Espera-se que os alunos respondam:
R.: Dez pedrinhas mais uma pedrinha são onze pedrinhas.
R.: Dez lápis mais um lápis são onze lápis.
R.: Dez cadernos mais um caderno são onze cadernos.

Depois desta actividade, o professor pode perguntar se existirá algum aluno que saiba
como se escreve o número onze. Em caso afirmativo, manda esse aluno escrever o nú-
mero onze no quadro.
Escrito o número onze (11) no quadro, o professor pede aos alunos que escrevam o nú-
mero nos seus cadernos diversas vezes.
Depois, os alunos retomam o feixe de dez pauzinhos e juntam-lhes mais dois pauzi-
nhos; e repetem-se todos os procedimentos observados para o número 11.
Depois de os alunos terem escrito várias vezes os números 11 e 12, o professor pode
mandar os alunos abrirem no Livro do Aluno nas páginas 93 e 94 e resolverem os exer-
cícios aí propostos.
Outra forma de abordagem do conteúdo sobre os números 11 e 12 pode ser feita a
partir da adição sucessiva de 1 e 2 ao número dez, ou seja:
• 10 + 1 = 11        10 + 2 = 12

Recomenda-se que o professor explique a importância da formação de números a par-


tir da adição ao 10 de 1 e 2, pois, assim, os alunos adquirem o conhecimento do sistema
decimal.
168
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)

Depois da leitura e escrita do número 12, deve dar-se a noção de dúzia.


Esta noção deverá ser exemplificada por conjuntos de objectos com 12 elementos.

Exemplos: uma dúzia de ovos, uma dúzia de bananas, etc.


Uma dúzia de bananas Uma dúzia de ovos

No cálculo mental da adição no limite 12, o professor deve criar condições para que os
alunos se sirvam da estratégia de fixar a parcela maior e contar para frente tantas vezes
quantas a parcela menor indicar.
No cálculo mental da subtracção neste limite, o professor deve cultivar a estratégia de
fixar o diminuendo, e contar, regressivamente, tantas vezes quantas o diminuidor indicar.
Para consolidar o cálculo mental neste limite de números, o professor pode orientar os
alunos para resolverem os exercícios das páginas 96 e 97.
Ainda nesta fase, o professor deve proporcionar actividades de comparação sem o uso
dos sinais de comparação (>, < e =). Por exemplo, 2 é um número depois de 1, por isso 2
é maior que 1; 11 é um número antes de 12, por isso 11 é menor que 12. O professor
deve potenciar este tipo de exercícios como forma de consolidar a ordenação de nú-
meros naturais.
O tratamento dos números 13 a 20 deve ser abordado seguindo os passos dados no
tratamento dos números 11 e 12, ou seja, servindo-se, por exemplo, do “feixe de dez” e
a ele acrescentando 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 pauzinhos para a formação dos números 13, 14, 15,
16, 17, 18 e 19.
O professor deve aproveitar para relacionar os números aprendidos com datas festivas
e datas comemorativas, social e patrioticamente, até ao número 19. Exemplos: 3 de Fe-
vereiro, 4 de Outubro, 12 de Outubro, 16 de Junho, entre outras.
A abordagem do número 20 deve ser feita a partir de dois feixes (molhos) de 10 pauzi-
nhos cada. Isto é, o professor manda os alunos levantarem um feixe de 10 pauzinhos e
um outro também de dez pauzinhos e pergunta quantos pauzinhos têm, ao todo, cada
aluno.
Será provável que as respostas sejam:
R.: Dois feixes de dez pauzinhos cada.
R.: Vinte pauzinhos.
R.: Duas dezenas de pauzinhos.

Para consolidação, o professor orienta os alunos para resolverem os exercícios das pági-
nas 110 e 111 do Livro do Aluno.
169
Matemática 

Unidade V – Grandezas e Medidas


Competência: Resolver problemas que envolvem medições.

Quando os alunos chegam à escola já possuem alguns conhecimentos intuitivos e


mesmo empíricos relacionados com grandezas e medidas. Conhecimentos esses que
eles vão adquirindo na relação com o seu quotidiano. Assim, caberia ao professor, e deve-
ria fazê-lo sistematicamente, levar os alunos a exporem esses seus conhecimentos para, a
partir deles, aprofundar os conceitos que serão tratados nesta unidade.
Por exemplo: para tomar chá mede-se a quantidade de açúcar usando colherinhas, assim
como se mede a quantidade de sal para temperar a comida.
Existem vários outros exemplos do quotidiano que os alunos conhecem e aplicam empi-
ricamente que o professor poderá explorar.
O aluno deve saber que “medir” consiste em comparar duas grandezas da mesma espé-
cie. Por exemplo, comparar o comprimento de duas tábuas, dois cintos, etc.

É fundamental que os alunos saibam que para medir comprimentos (ou distâncias),
pode-se usar as unidades “palmo”, “pé” ou metro. Para volume (capacidade), emprega-
mos “chávena”, lata ou litro. Para massa/peso, usamos “as mãos” ou observação e para as
classes seguintes a balança.

Grandezas e medidas  (Páginas 120 a 124 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 20

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Traçar linhas de diferentes • Comprimento, capacidade, • Palmo


comprimentos. volume e massa • Pé/passo
• Medir comprimentos de objectos. –– Noções intuitivas de • Régua
• Comparar comprimentos, medição de comprimento • Fita métrica
capacidade–volume e massa. –– Noção do metro • Latas
–– Noção de capacidade, • Caixas
volume
• Garrafas vazias
–– Noção de massa
• Livro do Aluno
• Caderno diário

Sugestões metodológicas
Noção intuitiva de medição de comprimento
Para a medição de comprimentos, sugerimos, inicialmente, que o professor aproveite
os conceitos aprendidos no Tema 1, Vocabulário Básico, tais como: “comprido/curto”,
“maior/menor/igual”, “pesado/leve”.
Para, de seguida, introduzir a medição, usando algumas das partes do próprio corpo
humano, como os palmos, os pés, os passos; e objectos como pauzinhos, uma fita mé-
trica, uma régua e outros.

170
Unidade V – Grandezas e Medidas

O professor poderá, assim, começar por sugerir aos alunos para observarem tudo em
seu redor e depois perguntar-lhes: “Será que tudo o que observaram é do mesmo ta-
manho?”.
Então, procura explicar-lhes que, por razões diferentes, existe necessidade de utilizar
vários instrumentos de medidas de comprimento, massa/peso e capacidade/volume,
para medirmos vários elementos ou objectos que se encontram logo ali, na sala de
aula, por exemplo; mas, também, em muitos outros lugares que frequentamos.

Em seguida, o professor poderá orientar os alunos para resolverem os exercícios das


páginas 120 e 121 do Livro do Aluno.
Num passo seguinte, o professor poderá conduzir os alunos para a realização de exercí-
cios de medição de comprimentos, usando instrumentos não padronizados, de modo
a compreenderem a necessidade do aparecimento de um instrumento-padrão.
Assim, o professor pode introduzir a noção de metro (metro-padrão – medida-padrão),
após a qual os orienta para resolverem os exercícios da página 122 do Livro do Aluno.

Noções de capacidade/volume
O professor deve procurar introduzir esta noção de capacidade/volume de forma intui-
tiva, mas ligada a questões práticas. É, pois, importante que os alunos fiquem a perce-
ber que o volume é o espaço ocupado por um corpo sólido e a capacidade é a quanti-
dade de líquido contido num recipiente.

No tratamento destas noções de medição de capacidade e volume, os alunos devem,


através do transvasamento, verificar as diferentes capacidades e a seguir agruparem os
recipientes e classificá-los.
Por exemplo, enche-se um recipiente servindo-se de outro mais pequeno e conta-se o
número de vezes que foi necessário para encher o recipiente maior.
O professor pode seleccionar uma série de objectos, tais como: copos, jarras, latas, gar-
rafas, pedras e água para mostrar a noção de capacidade e volume.
Assim, o professor mostra uma jarra com água acima de metade e uma pedra; em se-
guida, mostra o nível da água. Pede a um aluno para mergulhar, com cuidado, a pedra
na jarra com água, enquanto os outros vão observando. Aí, o professor pergunta aos
alunos: “O que aconteceu quando o colega mergulhou a pedra na jarra com água?”.
As respostas possíveis poderão ser: A água aumentou. / A água subiu de nível.
Com base nas respostas dadas pelos alunos, o professor deve ajudá-los a compreende-
rem e a concluírem que a pedra tem um volume determinado e que esse volume ocupa
um espaço.
A partir da certeza de que os alunos compreenderam a explicação, o professor deve
levá-los a compararem diferentes volumes e capacidades.
Aqui, o professor deve proporcionar aos alunos várias oportunidades de realizarem ma-
nipulações diferentes, desde o transvasamento de líquidos até à de sólidos, como, por
exemplo, a areia.
Depois, o professor orientará os alunos para resolverem os exercícios da página 123 do
Livro do Aluno.
171
Matemática 

Noção de massa (peso)


Aproveitando também o conhecimento que os alunos adquiriram no Tema 1, Vocabu-
lário Básico, o professor deve levá-los a descobrir objectos mais leves e mais pesados e
saberem colocá-los por ordem segundo o peso. Por exemplo, do mais leve para o mais
pesado ou vice-versa.
O professor deve, também, explicar aos alunos que é comum ouvirmos dizer frases
como a seguinte: “Eu sou mais pesado do que tu”, “O lápis é mais leve do que o caderno”, e
a partir destas ir aprofundando as noções em estudo de massa (peso).
O professor poderá pedir a dois alunos para que cada um leve um objecto (livro de Ma-
temática e caderno) e o mostre aos seus colegas. Aí, aproveita para lhes perguntar:
“Qual destes dois objectos é o mais pesado?”.

Depois, usando duas latas de tamanhos iguais, uma vazia e a outra contendo areia, per-
gunta aos alunos: “Qual destas duas latas é a mais leve?”, “E qual é a mais pesada?”.
Despois das respostas dos alunos, o professor chama um outro aluno para verificar
essas respostas, mostrando a todos a lata vazia e a outra lata cheia com areia.

Para concluir, o professor orientará os alunos para a resolução dos exercícios da página
124 do Livro do Aluno.

172
Unidade VI – Números Naturais e Operações (3)

Unidade VI – Números Naturais e Operações (3)

Os números naturais de 21 a 50  (Páginas 129 a 143 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 45

Objectivos específicos Conteúdos Material /


O aluno deve ser capaz de: Meios didácticos

• Ler e escrever números • Números de 21 a 50 • Palmo


naturais. –– Leitura e escrita dos números • Pé/passo
• Ordenar números naturais por etapas: • Régua
até 50. –– De 21 a 30 • Fita métrica
• Comparar números naturais –– De 31 a 40 • Latas
até 50. –– De 41 a 50 • Caixas
• Adicionar números naturais –– Associação de quantidades
até 50. • Garrafas vazias
até 50. • Livro do Aluno
• Subtrair números naturais –– Ordenação e comparação de
até 50. • Caderno diário
números sem uso de sinais
até 50.
–– Composição e decomposição
de números até 50.
–– Cálculo mental em adição e
subtracção até 50.

A abordagem à formação dos números 30, 40 e 50 pode ser feita com o recurso a três,
quatro e cinco feixes (molhos) de 10 pauzinhos cada, como se ilustra na página 130 do
Livro do Aluno.
Depois da leitura e da escrita dos números 30, 40 e 50, o professor poderá explicar aos
alunos que 30, 40 e 50, correspondem, sucessivamente, a três, quatro e cinco dezenas.
Os outros números que não sejam dezenas inteiras são obtidos adicionando-se, sucessi-
vamente, às dezenas, os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Por exemplo: 31 = 30 + 1; 32 = 30 + 2; 33 = 30 + 3; 38 = 30 + 8; 39 = 30 + 9.
O professor deve realçar que a construção destes números foi obtida a partir da compo-
sição de dezenas inteiras, somando-as aos números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, como se de-
monstra.
Posto isto, os alunos devem de ser capazes de resolver os exercícios das páginas 131 e
132, sob a orientação do professor.
No cálculo mental da adição e da subtracção, neste limite deve ter-se em conta as estra-
tégias apresentadas na unidade 4 do presente manual.
O professor deve ter sempre em mente que a comparação de números naturais nesta
classe se faz sem uso de sinais de comparação.
Finalmente, para a consolidação, decomposição, ordenação e comparação e o cálculo
mental da adição e da subtracção, os alunos devem procurar resolver os exercícios das
páginas 133 a 136 do Livro do Aluno.

173
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE

UNIDADE 1 Página 17 – 3: Pintar o pau que ocupa quase


toda a largura da imagem (o mais comprido);
Página 6 – 2: X no curral da 1.ª imagem fazer um círculo à volta do pau mais curto, na
base da imagem.
Página 7 – 2: X na árvore da 2.ª imagem
Página 18 – 1: Pintar a tábua da direita, na
Página 8 – 1: X na 2.ª imagem imagem.

Página 8 – 2: Pinta a 1.ª imagem. Página 18 – 2: Pintar o caminho da esquerda,


na imagem.
Página 9 – 1: X na 2.ª imagem
Página 19 – 1: X na 2.ª imagem
Página 9 – 2: X na 1.ª imagem
Página 19 – 2: Pintar casa à esquerda da ima-
gem (a mais pequena).
Página 10 – 1: Pinta o cesto da 2.ª imagem.
Página 10 – 2: X na 2.ª imagem Página 20 – 1: Pintar o tronco à esquerda da
imagem (o mais grosso/largo).
Página 11 – 1: Pinta o cesto da 2.ª imagem. Página 20 – 2: X na 1.ª imagem.
Página 11 – 2: X na 2.ª imagem
Página 21 – 1: Pintar o primeiro pato à es-
querda da imagem (o que vai à frente).
Página 12 – 1: X na 1.ª imagem
Página 21 – 2: Pintar o menino à esquerda da
Página 12 – 2: X na 1.ª e 2.ª imagens
imagem (o que segue atrás).

NOÇÃO DE TAMANHO
Página 22 – 1: Pintar a primeira árvore, com
Página 13 – 1: Circunda a panela da 1.ª ima- copa mais baixa (à esquerda da menina que
gem. está no meio).

Página 13 – 2: X na 2.ª imagem Página 22 – 2: Pintar os balões que estão se-


guros na mão esquerda da menina, que está
Página 14 – 1: X na 2.ª imagem de frente; por isso, os que estão do lado di-
reito da imagem.
Página 14 – 2: Pintar o barco à direita da ima-
gem. Página 23 – 1: marcar X na imagem da es-
querda.
Página 15 – 1: Ligar cada elemento ao seu Página 23 – 2: Pintar o machimbombo da
igual. Por exemplo: batuque com batuque; parte de baixo da imagem à direita do sinal
etc. de paragem.

Página 16 – 1: Circundar/fazer um círculo em Página 24 – 1 Fazer um círculo em volta do


volta do quarto pato; o mais à direita, atleta que tem a bandeira xadrez e está à di-
na 1.ª imagem. reita da imagem.
Página 24 – 2: Pintar o primeiro carro que
Página 16 – 2: Pintar a bola à esquerda; a pri-
está do lado esquerdo da imagem.
meira bola da imagem.
Página 25 – 1: Pintar o coqueiro do lado es-
Página 17 – 1: X na 2.ª imagem
querdo da imagem, a seguir à primeira pa-
Página 17 – 2: X na 2.ª imagem lhota.

174
SOLUÇÕES

Página 25 – 2 Marcar X na imagem do profes- Página 34 – 1: fazer um círculo em volta do


sor, que está no meio. carro que vira; mais na parte de baixo da
imagem.
Página 26 – 1: Pintar o papagaio à esquerda
Página 34 – 2: Pintar o macaco que está a tre-
da imagem.
par à árvore da direita da imagem.
Página 26 – 2: Pintar o ramo de flores à di-
reita da imagem. Página 34 – 3: Fazer um círculo em volta do
carro que está à esquerda da imagem.
Página 26 – 3: Pintar a bola de futebol que está
na linha que delimita o relvado e o exterior.
Página 35 – 1: Pintar o balão à esquerda da
Página 27 – 1: Fazer um círculo em volta do cão. imagem.

Página 27 – 2: Pintar o vaso no plano superior Página 35 – 2: Pintar o cabrito que está à di-
ou em cima da mesa. reita da imagem.

Página 28 – 1: Pintar o cão do lado esquerdo Página 36 – 1: X na imagem da esquerda da


da casa e da imagem. página, em cima.
Página 28 – 2: X na imagem da direita. Página 36 – 2: X na imagem da esquerda.
Página 36 – 3: Pintar os elementos da pri-
Página 29 – 1: Pintar o cão do lado direito da
imagem. meira imagem, à esquerda.

Página 29 – 2: Fazer um círculo em volta do


Página 37 – 1: X na imagem da direita da pá-
pintainho que está junto da galinha, do lado
gina, em cima.
direito da imagem.
Página 37 – 2: Pintar o carro da esquerda da
Página 30 – 1: Fazer um círculo em volta do imagem do meio.
barco do lado esquerdo da imagem.
Página 37 – 3: Fazer um círculo em volta do
Página 30 – 2: Pintar os animais do lado es- carro maior, à esquerda da imagem.
querdo da imagem/do curral.
Página 38 – 1: X na imagem da esquerda da
Página 31 – 1: Fazer um círculo em volta do página, em cima.
carro azul, cuja seta aponta para a direita da
imagem. Página 38 – 2: X na imagem da esquerda a
meio.
Página 31 – 2: Pintar as pessoas do lado di-
reito da imagem. Página 38 – 3: Pintar o animal à esquerda da
imagem.
Página 32 – 1: X na fila do lado esquerdo da
imagem. Página 39 – 1: X na imagem à direita da pá-
Página 32 – 2: Pintar a menina do lado es- gina, em cima.
querdo da imagem. Página 39 – 2: Pintar o pato que está na mar-
gem do lago, do lado esquerdo da imagem.
Página 33 – 1: Pintar as galinhas que estão
fora do galinheiro. Página 39 – 3: Fazer um círculo em volta do
livro, à esquerda da imagem.
Página 33 – 2: Fazer um círculo em volta dos
pombos que voam fora do pombal, dos Página 39 – 4: Fazer um círculo em volta do
lados esquerdo e direito da imagem. cinto, à esquerda da imagem.

175
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE

UNIDADE 2 Página 56 – 1: Copia o sinal –:


––––––––––––
Página 43 – 1: De cima para baixo, da es- Página 56 – 2: Completa as subtracções:
querda para a direita: 1 1 1 / 1 1 1 4–2=2

Página 45 – 1: De cima para baixo, da es- Página 57 – 1: Completa as subtracções:


querda para a direita: 2 2 2 / 2 2 2 3–2=1
Página 57 – 2: Completa as subtracções:
Página 47 – 1: De cima para baixo, da es-
5–3=2
querda para a direita: 3 3 3 / 3 3 3
Página 57 – 3: Completa as subtracções:
Página 49 – 1: De cima para baixo, da es- 4–1=3
querda para a direita: 4 4 4 / 4 4 4 Página 57 – 4: Completa as subtracções:
5–1=4
Página 51 – 1: De cima para baixo, da es-
querda para a direita: 5 5 5 / 5 5 5 Página 60 – 1: Completa, de cima para baixo,
da esquerda para a direita:
Página 52 – 1: Completa: 3 – 5 / 4 – 2 4–0=4/2+0=2/0+3=3/5–0=5
Página 52 – 2: Escreve: 1; 2; 3; 4; 5
Página 61 – 1: Completa, de cima para baixo,
Página 52 – 3: Escreve: 5; 4; 3; 2; 1 da esquerda para a direita: 3 3 1 / 2 5 4 / 2 5 4

Página 53 – 1: Copia o maior número; de Página 62 – 1: Ligar os elementos ao número


cima para baixo, da esquerda para a direita: certo que os representa matematicamente:
5–4–2–5/3–5–4–3 Bolas liga ao 4 (exemplo) / Cesta liga ao 1 /
Página 53 – 2: Circunda o menor número; de Patos liga ao 4 / Guarda-chuvas liga ao 2 /
cima para baixo, da esquerda para a direita: Esferográficas ou Canetas liga ao 5 / Bonés
3–3–1–4–2 liga ao 3

Página 54 – 1: Copia o sinal +: Página 63 – 1: Completa: 1 2 3 4 5 4 3 2 1


+++++++++++++ Página 63 – 2: Calcula e completa – 1.ª co-
Página 54 – 2: Copia o sinal =: luna: 3 / 5 / 4 / 4 / 4 / 2 – 2.ª coluna: 0 / 2 / 2 /
============= 2 / 1 / 3 – 3.ª coluna: 5 / 3 / 5 / 0 / 5 / 1

Página 54 – 3: Completa as adições: 2 Página 63 – 3: Completa – os espaços vazios:


012345/543210
Página 55 – 1: Completa as adições, de cima
para baixo, da esquerda para a direita:
3+1 =4 UNIDADE 3
Página 55 – 2: Completa as adições, de cima
Página 66 – 1: Cobrir cada tracejado para
para baixo, da esquerda para a direita:
ficar uma linha única contínua, a definir cada
1+2 =3
figura.
Página 55 – 3: Completa as adições, de cima
Página 66 – 2: Pinta o interior das figuras:
para baixo, da esquerda para a direita:
pinta as duas figuras à esquerda e a figura da
2+3 =5 direita; não pinta a figura com forma de “M”.
Página 55 – 4: Completa as adições, de cima
para baixo, da esquerda para a direita: Página 67 – 1: Cobrir o tracejado para ficar uma
2+2 =4 linha única contínua, a definir cada figura.

176
SOLUÇÕES

Página 67 – 2: Fazer um círculo em volta da Página 78 – 1: Completa – 1.ª coluna: 0 1 2 3 4


figura à direita da imagem. 5 6 – 2.ª coluna: 6 5 4 3 2 1 0
Página 67 – 3: Cobrir o tracejado da figura à Página 78 – 2: Completa – 1.ª coluna: 1 0 5 3 4
esquerda da imagem, para ficar uma linha – 2.ª coluna: 2 3 1 6 5
única contínua a defini-la.

UNIDADE 4
Página 68 – 1: Pintar a figura à direita da ima-
gem. Página 80 – 1: Contar e escrever – 7 5 7 7
Página 68 – 2: Cobrir o tracejado das figuras 1 Página 80 – 2: Completar – 1.ª coluna: 0 1 2 3
e 3, contando da esquerda para a direita da 4567
imagem, para ficar uma linha única contínua Página 80 – 3: Completar – 2.ª coluna: 7 6 5 4
a defini-las. 3210
Página 80 – 4: Completar – 6 3 4 2 5
Página 69 – 1: X na figura do meio da ima-
gem (sinal de Sentido Proibido). Página 80 – 5: Completar – 7 5 3 6 2

Página 69 – 2: Pintar – três triângulos; três cír- Página 82 – 1: Contar e escrever – 8 8 6 8


culos; dois rectângulos; o quadrado fica por Página 82 – 2: Completar – 1.ª coluna:
pintar. 012345678
Página 69 – 3: Desenhar o que se pede. Página 82 – 3: Completar – 2.ª coluna:
876543210
Página 70 – 1: 1.ª linha – X na figura da direita Página 82 – 4: Completar – 7 5 6 3 1
e X na figura da esquerda da imagem.
Página 82 – 5: Completar – 7 4 8 5 1
Página 70 – 1: 2.ª linha – X na figura da direita
da imagem. Página 84 – 1: Contar e escrever – 9 9 5 9

Página 70 – 2: Pintar as seis figuras com Página 84 – 2: Completar – 1.ª coluna:


linhas fechadas. 0123456789
Página 84 – 3: Completar – 2.ª coluna:
Página 71 – 1: Desenhar as linhas pedidas. 9876543210
Página 71 – 2: Pintar – seis triângulos, só. Página 84 – 4: Completar – 4 5 8 6 7

Página 71 – 3: Pintar – seis círculos. Página 84 – 5: Completar – 5 8 9 6 3

Página 85 – 1: Completar – 1.ª coluna: 8


Página 72 – 1: Ligar – Circunferência ao CD-
Página 85 – 2: Completar – 2.ª coluna: 9
-Rom; ligar o rectângulo à nota; ligar o triân-
gulo ao sinal de trânsito de Perigo. Página 85 – 3: Completar – 3.ª coluna: 6

Página 72 – 2: Desenhar o que se pede. Página 86 – 1: Completar – 1.ª coluna:


8–6=2/6–4=2
Página 73 – 1: Pintar – copa da árvore (três
Página 86 – 2: Completar – 2.ª coluna:
triângulos); extremidades das mãos e dos 9–3=6
pés.
Página 86 – 3: Completar – 3.ª coluna: 7 – 2 = 5
Página 73 – 2: Pintar – troncos das árvores
(três); Porta e chaminé da casa. Página 87 – 1: Completar – 1.ª coluna:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Página 77 – 1: Completa, de cima para baixo, Página 87 – 2: Completar – 2.ª coluna:
da esquerda para a direita: 6 5 3 / 4 6 2 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

PLMLP1_12
177
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE

Página 88 – 1: Completar – 1.ª coluna: 2 8 10 Página 97 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 9 11 9 8


Página 88 – 2: Completar – 2.ª coluna: 9 9 10 Página 97 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 9 4 8 6
Página 97 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 6 5 5 7
Página 89 – 1: Completar – 1.ª coluna:
8 + 2 = 10 Página 98 – 1: Escrever – 14 13 14 12
Página 89 – 2: Completar – 2.ª coluna: Página 99 – 1: Escrever – 15 15 14 13
3 + 7 = 10
Página 100 – 1: Escrever – 15 15 15 13
Página 89 – 3: Completar – 3.ª coluna:
6+2=8 Página 101 – 1: Completar – 1.ª coluna:
6 10 10 14
Página 90 – 1: Completar – 1.ª coluna:
Página 101 – 2: Completar – 2.ª coluna:
3+4=7
4 10 5 3
Página 90 – 2: Completar – 2.ª coluna:
Página 101 – 3: Completar – 3.ª coluna:
5 + 5 = 10
13 10 10 15
Página 90 – 3: Completar – 3.ª coluna:
2+4=6 Página 102 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
Página 90 – 4: Completar – 1.ª coluna: 13 15 15 14
5+4=9 Página 102 – 2: Calcular – 2.ª coluna:
8 10 13 15
Página 91 – 1: Completar – 1.ª coluna: Página 102 – 3: Calcular – 3.ª coluna:
10 – 3 = 7 12 9 13 14
Página 91 – 2: Completar – 2.ª coluna: Página 102 – 4: Calcular – 4.ª coluna:
6–2=4 14 11 14 14
Página 103 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
Página 92 – 1: Completar – 1.ª coluna:
14 13 12 12
10 – 1 = 9
Página 103 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 11 10 11 7
Página 92 – 2: Completar – 2.ª coluna:
10 – 5 = 5 Página 103 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 12 9 10 9
Página 92 – 3: Completar – 3.ª coluna: Página 103 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 10 7 11 13
8–3=5
Página 106 – 1: Calcular – 1.ª coluna: 19
Página 92 – 4: Completar – 1.ª coluna:
10 – 4 = 6 Página 106 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 16

Página 93 – 1: Completar – 11 10 8 11 Página 107 – 1: Calcular – 1.ª fila: 20 18


Página 107 – 2: Calcular – 2.ª fila: 20 18
Página 94 – 1: Completar – 11 12 12 9 Página 107 – 3: Calcular – 3.ª fila: 19 17

Página 96 – 1: Calcular – 1.ª coluna: 9 7 11 10 Página 108 – 1: Completar – 1.ª fila: 10 11 12


Página 96 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 13 14 15 16 17 18 19 20 / 20 19 18 17 16 15 14
11 12 12 12 13 12 11 10
Página 96 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 108 – 2: Pintar – 2.ª fila: 19 20 18
10 5 11 11 Página 108 – 3: Copiar – 3.ª fila: 13 12 16 11
Página 96 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 8 6 12 11
Página 109 – 1: Completar – 1.ª coluna:
Página 97 – 1: Calcular – 1.ª coluna: 10 8 10 6 16 = 10 + 6 / 10 + 9 = 19 / 10 + 10 = 20

178
SOLUÇÕES

Página 109 – 2: Completar – 2.ª coluna: Página 116 – 1: Completar – 1.ª fila: 10 11 12 13
20 = 10 + 10 / 10 + 6 = 16 / 18 = 10 + 8 14 15 16 17 18 19 20
Página 109 – 3: Completar – 3.ª coluna: Página 116 – 2: Completar – 2.ª fila: 20 19 18
10 + 8 = 18 / 17 = 10 + 7 / 10 + 9 = 19 17 16 15 14 13 12 11 10
Página 116 – 3: Completar – 1.ª fila: 20 17 13 18
Página 110 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
Página 116 – 4: Completar – 2.ª fila: 11 16 19 14
19 18 19 20
Página 116 – 5: Completar – 1.ª fila: 19 15 11 17
Página 110 – 2: Calcular – 2.ª coluna:
16 20 20 20 Página 116 – 6: Completar – 2.ª fila: 13 16 14 12
Página 110 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 116 – 7: Completar – 1.ª coluna: 4 11 10
18 19 20 18 Página 116 – 8: Completar – 2.ª coluna:
Página 110 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 10 18 16
17 18 18 17 Página 116 – 9: Completar – 3.ª coluna:
10 13 10
Página 111 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
13 10 15 17 Página 117 – 1: Calcular – 1.ª coluna: 14 12 19
Página 111 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 16 19 20 13
17 11 13 15 Página 117 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 18 15 19
Página 111 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 12 10 20 12
12 13 11 16 Página 117 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 19 10 18
Página 111 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 9 15 15 9 16 13 17
16 Página 117 – 4: ligar – 14 – 13+1 / 14 – 12+2 /
14 – 18-4 / 14 – 14+0 / 14 – 7+7 / 14 – 16-2 /
Página 112 – 1: Calcular – 1.ª fila: 6 9 10 14 – 4+10
Página 112 – 2: Calcular – 2.ª fila: 8 7 10

Página 113 1: Ligar – ananases – 6 /pratos – UNIDADE 5


10 /patos – 9 / cadeiras – 7 / limões – 6
Página 120 – 1: Pintar – 1.ª coluna: gravata
Página 114 – 1: Completar – 1.ª fila: 1 2 3 4 5 6 da direita da imagem.
7 8 9 10
Página 120 – 2: Pintar – 2.ª coluna: régua da
Página 114 – 1: Completar – 2.ª fila: 10 9 8 7 6 direita da imagem.
54321
Página 114 – 2: Calcular/Completar: 1.ª co- Página 121 – 1: Calcular – 1.° problema: o nú-
luna: 8 7 9 10 7 11 12 mero de palmos da carteira a registar resul-
tará da medição correcta e da dimensão das
Página 114 – 3: Calcular/Completar: 2.ª co-
mãos do aluno.
luna: 7 0 5 6 5 11 12
Página 121 – 2: Calcular – 2.° problema: o nú-
Página 114 – 4: Calcular/Completar: 3.ª co-
mero de pés e de passos a registar resultará
luna: 2 10 6 2 10 9 13
da medição correcta e da dimensão dos pés
Página 114 – 5: Completar – 1.ª fila: 8 6 9 7 e dos passos do aluno.
Página 114 – 6: Completar – 2.ª fila: 9 10 8 6 Página 121 – 3: Calcular – 3.° problema: o nú-
mero de palmos a registar resultará da me-
Página 115 – 1: Contar/escrever: 1.ª fila: 20 17 dição correcta e da dimensão das mãos do
Página 115 – 2: Calcular – 2.ª fila: 16 13 aluno.

179
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE

Página 122 – 1: Calcular – 1.o problema: o nú- UNIDADE 6


mero de metros da sala a registar resultará
da medição correcta e da dimensão da sala. Página 131 – 1: Completar – 1.ª coluna:
o
Página 122 – 2: Calcular – 2. problema: o nú- 22 23 24 25 26 27 28 29 30
mero de metros a registar resultará da me- Página 131 – 2: Completar – 2.ª coluna:
dição correcta real entre a sala de aula em 32 33 34 35 36 37 38 39 40
questão e o gabinete do Director da escola.
Página 131 – 3: Completar – 3.ª coluna:
Página 122 – 3: Calcular – 3.o problema: o nú- 42 43 44 45 46 47 48 49 50
mero de metros da baliza a registar resul-
Página 131 – 4: Contar/Escrever – 30 23
tará da medição correcta, do tipo de baliza e
da sua dimensão.
Página 132 – 1: Contar/Escrever – 1.ª linha:
35 47
Página 123 – 1: (1.ª coluna): X no primeiro ob-
jecto – lata de refrigerante. Página 132 – 2: Contar/Escrever – 2.ª linha:
Página 123 – 2: (2.ª coluna): fazer um círculo 42 50
no primeiro e no terceiro embrulhos. Página 132 – 3: Contar/Escrever – 3.ª linha:
Página 123 – 3: Pintar – primeira tigela – à 26 21
direita da imagem.
Página 133 – 1: Completar – 1.ª linha:
Página 124 – 1: (1.ª coluna): X no segundo ob- 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
jecto – banana. Página 133 – 2: Completar – 2.ª linha:
Página 124 – 2: (2.ª coluna): X no segundo 50 49 48 47 46 45 44 43 42 41 40
animal – vaca. Página 133 – 3: Pintar – 1.ª linha: 48 50 49
Página 124 – 3: Pintar – primeira e terceira Página 133 – 4: Pintar – 1.ª linha: 38 35 49 22
pêras da imagem.
Página 134 – 1: Completar – 1.ª coluna:
Página 125 – 1: (1.ª linha) – X na segunda ban- 30 30 6 9
deira – à direita da imagem.
Página 134 – 2: Completar – 2.ª coluna:
Página 125 – 2: Pinta a primeira e a terceira
2 40 10 40
garrafas.
Página 134 – 3: Completar – 3.ª coluna:
Página 125 – 3: Círculo em volta do copo.
46 49 30 20
Página 126 – 1: X na segunda lata de lixo – à
Página 135 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
direita da imagem.
29 22 29 38 32 39 47 50
Página 126 – 2: Pinta o cinto de baixo (se-
gundo). Página 135 – 2: Calcular – 2.ª coluna:
35 48 52 41 49 39 44 28
Página 126 – 3: X na primeira mala – à es-
querda da imagem. Página 135 – 3: Calcular – 3.ª coluna:
46 32 39 49 47 39 25 40
Página 127 – 1: Círculo em volta da palanka Página 135 – 4: Completar – 1.ª linha:
– animal à esquerda da imagem. 26 50 21 32 47
Página 127 – 2: X no primeiro recipiente – à
esquerda da imagem. Página 136 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
Página 127 – 3: Pintar os dois carros – se- 33 41 21 42 35 43 30 46
gundo e quarto da imagem a contar da es- Página 136 – 2: Calcular – 2.ª coluna:
querda. 34 41 30 41 31 40 35 44

180
SOLUÇÕES

Página 136 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 139 – 7: Calcular – 3.ª coluna:
43 21 42 37 40 47 50 1 39 43 38 31 49
Página 136 – 4: Completar – 1.ª linha: Página 139 – 8: Calcular – 4.ª coluna:
29 40 23 31 49 32 30 40 42 43

Página 137 – 1: Completar – 1.ª linha: Página 139 – 9: Calcula: 1.º círculo:
24 27 33 40 50 47 31 44

Página 137 – 2: Completar – 2.ª linha: Página 139 – 10: Calcula: 2.º círculo:
43 46 49 48 41 45 33 22

Página 137 – 3: Completar – 3.ª linha: Página 140 – 1: Pintar de acordo com o enun-
41 25 34 22 ciado (transpor a figura pintada reduzida)
Página 137 – 4: Completar – 4.ª linha: Página 140 – 2: Completar – Quadro, de cima
23 31 30 36 para baixo – “Número antes”: 4 9 15 20 28 22
Página 137 – 1: Completar – 1.ª linha: 44 47 48
28 25 32 30 Página 140 – 3: Completar – Quadro, de cima
Página 137 – 2: Completar – 2.ª linha: para baixo – “Número”: 5 10 16 21 29 23 45
41 20 45 49 46 48

Página 137 – 3: Completar – 3.ª linha: Página 140 – 4: Completar – Quadro, de cima
34 46 37 48 para baixo – “Número depois”: 6 11 17 22 30
24 46 49 50
Página 137 – 4: Completar – 4.ª linha:
24 35 26 39 Página 141 – 1: Ligar: 1.ª imagem – ligar ao 14
Página 141 – 2: Ligar: 2.ª imagem – ligar ao 31
Página 138 – 3: Completar – 1.ª lagarta:
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Página 141 – 3: Ligar: 3.ª imagem – ligar ao 13
34 35 36 37 38 39 40 41 42 Página 141 – 4: Ligar: 4.ª imagem – ligar ao 41
Página 138 – 3: Completar – 2.ª lagarta:
50 49 48 47 46 45 44 43 42 41 40 39 38 37 Página 142 – 1: Completar – 1.ª linha:
36 35 34 33 32 31 30 29 28 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Página 138 – 3: Completar – 3.ª lagarta: Página 142 – 2: Completar – 2.ª linha:
39 38 37 36 35 34 33 32 31 30 29
29 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
42 43 44 45 46 47 48 49 50 Página 142 – 3: Completar – 3.ª linha:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Página 139 – 1: Completar – 1.ª coluna: 4 35 40 Página 142 – 4: Completar – 4.ª linha:
Página 139 – 2: Completar – 2.ª coluna: 50 49 48 47 46 45 44 43 42 41 40
30 28 28 Página 142 – 5: Completar – 1.ª coluna:
Página 139 – 3: Completar – 3.ª coluna: 10 37 6 2
40 43 39 Página 142 – 6: Completar – 2.ª coluna:
10 9 25 56
Página 139 – 4: Completar – 4.ª coluna:
34 46 10 Página 142 – 7: Completar – 3.ª coluna:
30 10 43 4
Página 139 – 5: Calcular – 1.ª coluna: Página 142 – 8: Calcular – 1.ª coluna:
24 32 49 46 49 11 26 18 22 30
Página 139 – 6: Calcular – 2.ª coluna: Página 142 – 9: Calcular – 2.ª coluna:
38 35 49 32 44 31 42 8 49 43

181
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE

Página 142 – 10: Calcular – 3.ª coluna: Página 143 – 4: Calcular – 4.ª coluna:
19 33 38 47 39 31 33 41 41 1
Página 142 – 11: Calcular – 4.ª coluna:
43 50 41 47 20 Página 143 – 1: Ligar – 1.º resultado:
7+10 – 17
Página 143 – 1: Calcular – 1.ª coluna: Página 143 – 2: Ligar – 2.º resultado:
21 23 35 45 1 1 9+8 – 17
Página 143 – 2: Calcular – 2.ª coluna: Página 143 – 3: Ligar – 3.º resultado:
22 22 20 35 11 27 24-7 – 17
Página 143 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 143 – 4: Ligar – 4.º resultado:
35 30 30 42 21 20 20-3 – 17

182
Educação
Física

PLMLP1_12
Educação Física

1.ª parte
Introdução
A Educação Física é um processo que visa integrar influências culturais e naturais, utili-
zando actividades físicas e que constituem um direito fundamental da população, de-
vendo ser garantidos pelo sistema educativo, como outros aspectos da vida social.

O presente Livro do Professor deve ser entendido como um instrumento de trabalho,


baseado no Novo Programa de Educação Física, destinado aos alunos do 1.° ciclo. Neste
contexto, pretende ser um guia que permita um diálogo entre o professor e os alunos,
numa perspectiva de desenvolvimento ao nível dos “saberes”, das competências “saber-
-fazer”, e proporcionar uma integração e a vivência em grupo “saber estar”, como meio
de formação da personalidade e do carácter para um melhor ajustamento à realidade
social.

Neste Livro do Professor, a Educação Física é apresentada sob a forma de dança, de jogo
e de trabalho, em que se pretende que o aluno adquira uma forma de vida sã e aprenda
a ocupação sadia do tempo livre, como um dos objectivos principais.

Este Livro do Professor não deve ser usado de forma isolada do Programa de ensino.

Como utilizar este Livro do Professor


Este Livro do Professor não constitui uma unidade independente do Programa de ensino,
antes pelo contrário, o seu uso deve ser feito em estreita ligação com o Programa de En-
sino do 1.° Ciclo.

Determinados conceitos são analisados numa linguagem mais acessivel, permitindo a


sua fácil consulta, quer como preparação para as aulas quer como complemento das suas
actividades.

Recomenda-se que se seleccionem criteriosamente os exercícios mais apropriados para a


classe, de acordo com o nível de desenvolvimento motor dos alunos do grupo de traba-
lho em questão.

Como um material de consulta para a concretização dos conteúdos do Programa de en-


sino, os jogos e actividades que constam deste livro não são os únicos que o professor
pode utilizar, mas deverão ser um ponto de partida para uma análise mais aprofundada e
diversificada sobre a leccionação de Educação Física na escola.

Uma vez analisados os conteúdos de Educação Física que constam do Programa de en-
sino, consulta-se este Livro do Professor, para a planificação e a dosificação dos mesmos,
em caso de haver dúvidas. O livro tem, também, sugestões de jogos e actividades, que
aplicadas facilitam a compreensão de vários dos conteúdos do Programa.

184
1.ª parte

Consta também do livro uma exemplificação dos aspectos mais relevantes a ter em conta
numa aula de Educação Física, assim como a distribuição do tempo, de modo a aprovei-
tar o tempo útil na aula.

Quadro de conteúdos do 1.º Ciclo


1.ª Classe
UNIDADE
TEMÁTICA
CONTEÚDOS

• Exercícios de organização e controlo


• Formatura básica com a marcação de distância
• Marcha seguindo o compasso e a contagem do professor
• Exercícios de desenvolvimento físico geral
• Jogos de orientação espacial através da contagem
• Exercícios de orientação espacial
Ginástica de
base • Exercícios de orientação usando jogos de numeração
– • Exercícios de coordenação motora
CH • Jogos de corridas em diferentes velocidades
8 horas • Jogos de deslocamento em grupos
• Exercícios de equilíbrio portando objectos
• Exercícios de imitação de animais, ofícios, entre outros
• Jogos de lançamento e recepção
• Exercícios de agilidade
• Exercícios de coordenação motora

• Jogos com a bola


• Jogos educativos
• Jogos com a bola feita pelos alunos
Jogos
educativos • Jogos reduzidos
– • Exercícios de imitação de animais
CH
12 horas

Jogos e • Jogos e danças tradicionais


danças • Jogos e danças da região
tradicionais

CH
14 horas

185
Educação Física

UNIDADE OBJECTIVOS COMPETÊNCIAS


CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA ESPECÍFICOS PARCIAIS

• Realizar formaturas • Exercícios de organização e • Executa as 8


Tempos
básicas. Controlo. formaturas
• Efectuar a marcação • Formatura básica com marcação básicas.
da distância na de distância. • Executa a marcha
formatura. • Marcha seguindo o compasso e no lugar, a marcha
• Marchar no lugar e em a contagem do professor. em deslocamento
deslocamento. • Exercícios de desenvolvimento e os passos laterais
físico geral. em vários ritmos.
• Realizar jogos de
GINÁSTICA DE BASE

equilíbrio. • Jogos de orientação espacial • Executa acções de


através da contagem. coordenação
motora.
• Exercícios de orientação espacial.
• Realiza jogos de
• Exercícios de orientação usando equilíbrio.
jogos de numeração.
• Exercícios de coordenação
motora.
• Jogos de corrida de diferentes
velocidades.
• Jogos de deslocamento em
grupos.
• Exercícios de equilíbrio de
animais, ofícios, entre outros.
• Jogos de lançamento e recepção.

• Efectuar diferentes • Jogos com bola. • Realiza jogos com 12


JOGOS EDUCATIVOS

Tempos
jogos com a bola. • Jogos educativos. bola.
• Fazer uma bola de • Jogos com bola feita pelos • Obedece às regras
trapos e jogar. alunos. do jogo.
• Realizar exercícios de • Reconhece os
imitação de animais. resultados do jogo.
• Distingue o animal
a partir de gestos
imitatórios.

• Efectuar danças • Jogos e danças tradicionais. • Pratica jogos 14


Tempos
tradicionais • Jogos e danças da região. tradicionais.
JOGOS E DANÇAS

conhecidas pelos • Reconhece o


TRADICIONAIS

alunos. colega da equipa.


• Pratica danças
tradicioanais.
• Pratica jogos da
sua região.
• Respeita as regras
de jogo.

186
1.ª parte

A aula de Educação Física

OBJECTIVOS

Um dos aspectos principais a tratar na aula de Educação Física são os objectivos da


mesma, que se subscrevem nos do Programa de ensino. Para cada aula o professor deve
traçar os objectivos que orientam a actividade, para se poder determinar os materiais a
serem usados na aula.
Os objectivos da aula estão orientados para o desenvolvimento das capacidades motoras
de base, numa perspectiva de continuidade dos movimentos básicos conhecidos pelo
aluno, como são caminhar, correr, lançar, entre outros. Para o desenvolvimento de com-
petências durante a mesma, o professor deverá realizar uma série de actividades, uma
vez que as habilidades não se desenvolvem numa única aula.
O Programa de ensino tem sugestões de conteúdos que podem ajudar o professor na
elaboração de objectivos para as aulas.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Tendo em consideração as condições das escolas e as necessidades de aprendizagem


dos alunos, deve-se elaborar um plano de aula em que os conteúdos deverão ser mais
práticos, de modo a despertar o gosto pela actividade física.
De uma forma geral, constam deste livro os aspectos fundamentais do tratamento dos
conteúdos, mas o professor poderá usar outras estratégias que conheça e que lhe facili-
tem o processo de ensino e aprendizagem, de acordo com a sua turma.
Se algum conteúdo se revelar complexo para os alunos, deve-se dedicar-lhe mais tempo,
ou seja, o professor pode planificar mais aulas com o mesmo conteúdo, com jogos e exer-
cícios diversificados, de modo a facilitar uma melhor compreensão dos alunos.

ESTRATÉGIA DO PLANO

Nas aulas de Educação Física, deve-se propiciar a aprendizagem de fundamentos bási-


cos da postura, assim como o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos,
dentro do conceito da integração interdisciplinar.
O trabalho teórico, aliado à prática, deve elevar a participação activa do aluno na aula,
usando o método recreativo-formativo.
Se se notar certa monotonia durante a aula, o professor deve mudar de actividade com
um jogo, para tornar a aula mais motivada.

187
Educação Física

MÉTODO RECREATIVO-FORMATIVO

Para as actividades realizadas nas aulas de Educação Física, o procedimento mais reco-
mendado distingue-se pela aplicação de vários jogos recreativos, canções e danças que
implicam movimento, quer dizer, os conteúdos programáticos devem ser tratados sob a
forma de jogos e “brincadeiras”, onde o aluno aprende fundamentalmente o saber ser e
o saber estar.
Estas “brincadeiras”, por sua vez, levam o aluno ao conhecimento num ambiente agradá-
vel. Mais tarde, no final de cada aula, faz-se um resumo do que aconteceu na aula, desta-
cando o gesto organizativo aprendido, os alunos que mais se destacaram e fazendo-se
breves recomendações necessárias para a aula seguinte.

MATERIAL E USO

O material necessário para as aulas de Educação Física nestas classes é constituído, funda-
mentalmente, por bandeirolas, argolas, cintas, bolas, alguns panfletos, cartazes, panos e
outros objectos ou artefactos de acordo com a metodologia e os objectivos do professor.
Para isso, deve recomendar-se, na medida do possível, que o mesmo seja elaborado pelos
alunos, sob a orientação do professor, e deve manter-se conservado num lugar seguro
para ser usado noutras aulas.
Recomenda-se também uma maior independência e o máximo de criatividade por parte
do professor, para facilitar a aprendizagem aos alunos. É preciso ter em conta que é pe-
rante os objectos que os alunos encontram a motivação para a acção. As crianças gostam
de jogar num contexto relacionado com a realidade objectiva e não com objectos imagi-
nários ou inacessíveis. Portanto, sempre que possível, deve elaborar-se material didáctico
relacionado com cada aula, de modo a tornar essa aula mais motivadora.

O PLANO DE AULA
Existem várias formas de planificação de aulas de Educação Física, mas todas compreen-
dem três partes fundamentais a saber: inicial, principal e final. Cada uma das partes tem
tarefas específicas a serem cumpridas, como se destaca no quadro a seguir.

188
1.ª parte

Plano de Aula

Parte Tarefas e procedimentos Tempo (minutos)

Preparação orgânica e psicológica do aluno para a aula.


• A aula começa com a entrada do professor no recinto onde esta irá
decorrer. Este cumprimenta os alunos, procurando sempre um
contacto cordial e transmitir-lhes a boa disposição importante para a
prática da disciplina pretendida.

Procedimentos
• Reúnem-se os alunos na forma pretendida, que deve ser sempre
realizada da mesma forma, a cada chegada do professor, logo desde
Inicial o início. 10
Exercícios de organização e controlo
–– Saudação.
–– Chamada (se aplicável).
–– Exercícios de desenvolvimento físico geral, dos quais devem
constar marchas em ritmos diferentes, corridas, saltos, jogos,
actividades rítmicas simples.
Geralmente, são reservados 10 minutos para esta parte, podendo
aumentar ou diminuir de acordo com as características da turma.

Transmissão dos conteúdos da aula ligados ao tema e aos objectivos.


Meios: exercícios estáticos (no lugar) e dinâmicos (em movimento).
Estes podem ser realizados de forma individual, aos pares ou em
Principal 30
pequenos grupos, e em forma de jogo.
Para esta parte da aula, geralmente, são reservados 30 minutos,
podendo, também, mudar de acordo com as características da turma.

Nesta fase da aula procura-se incutir nos alunos a consciência do


trabalho realizado, num ambiente alegre e de forma ordenada.
Meios: exercícios de relaxamento, exercícios de organização e controlo,
Final 5
Exercícios respiratórios, jogos cantados, entre outros.
Comentários de ordem cívica, social e desportiva.
Saudação final.

O plano de aula deve aproximar-se o mais possível da realidade circundante e objectiva


da escola, dos alunos e e da turma, de modo que sirva como um bom guia para o traba-
lho do professor na aula. Deve, também, ser flexível para as alterações em casos de ne-
cessidade, ou seja, quando se verificar que alguns dos exercícios são complexos, devendo
permitir que possam ser substituídos por outros que cumpram os mesmos objectivos e
funções.

189
Educação Física

1 – Aspectos metodológicos gerais


A Educação Física visa integrar influências culturais e naturais, utilizando actividades físi-
cas para objectivar a aprendizagem e desenvolver hábitos motores. Visa, também, pro-
mover a educação efectiva para a saúde e reconhecer as práticas corporais para o desen-
volvimento de valores, para a conquista de um estilo de vida activo.
Os conhecimentos teóricos relacionados com a saúde e a higiene do meio, o corpo hu-
mano, as formas de postura corporal são aspectos de extrema importância que o profes-
sor deve ter em consideração nas suas aulas, de forma a incrementar uma maior e melhor
prática da actividade física.
Nas aulas de Educação Física devem integrar-se outras áreas de currículo, permitindo ac-
ções interdisciplinares que favoreçam o processo de educação em busca de todos os
seus benefícios, nos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor.
Para o professor, a planificação assume um papel importante, porque permite-lhe ante-
ver a aula e prepará-la de acordo com as condições reais do seu grupo de trabalho e da
escola.
O professor actua como um exemplo em todos os aspectos, sobretudo nas primeiras
classes, em que a explicação e a demonstração devem predominar conjuntamente, assim
como deve procurar manter a boa disposição dos alunos enquanto realizam as diferentes
actividades.
O material improvisado (garrafas plásticas, bolas de trapos, entre outros) deve ser reco-
mendado pelo professor e como trabalho de casa. Uma vez na escola, deve ficar guar-
dado para ocasiões futuras. Deve zelar-se para que este não possa colocar em perigo a
saúde dos alunos.
No capítulo dos jogos tradicionais e das danças deve ter-se em consideração que em
cada região existem aspectos específicos muito importantes para a própria comunidade.
Pelo que o tratamento destes conteúdos deve permitir que os alunos possam trazer e
usufruir dos jogos e danças do seu conhecimento, naturalmente.
Em presença de crianças portadoras de deficiências, o professor deve motivá-las a prati-
car o que a sua deficiência lhes permitir, num esforço de desenvolvimento psicomotor,
evitando qualquer tipo de comparação, comiseração, exclusão ou mesmo ostracismo.
A seguir, apresentamos o que consideramos como algumas regras de ouro a ter na aula
de Educação Física.

190
1.ª parte

1) Durante a orientação de uma actividade física, o professor deve colocar-se em


frente da turma, isto é, perante os alunos.

2) Ao demonstrar os exercícios, estando em frente dos alunos e virado para estes, o


professor deve aplicar o procedimento do espelho; ou seja, se quiser que os alu-
nos levantem o braço direito, por exemplo, ele levanta o esquerdo.
Deve explicar-lhes que devido à sua posição, se ele levanta o braço direito, por
exemplo, os alunos deverão levantar o seu braço esquerdo.

191
Educação Física

3) Se a aula decorrer ao ar livre, deve procurar sempre que os alunos se posicionem


de costas viradas para o Sol durante os exercícios.
4) Deve-se evitar planificar aulas de Educação Física no período compreendido entre
as 10 horas da manhã e as 14 horas da tarde, momento em que o calor é mais in-
tenso.

O professor deve orientar a execução dos exercícios, usando as seguintes vozes de co-
mando:
• Atenção! – tom de voz preventiva e de chamamento, para captar a atenção do alunos
e prepará-los antes da realização do exercício.
• Começar! – tom de voz imperativa, para dar início à execução; para orientar os alunos
a iniciarem o exercício.
• Alto! – tom de voz que indicia o terminar do exercício; para dar a entender aos alunos
que a actividade termina naquele momento.
As aulas de Educação Física devem permitir uma participação plena e harmoniosa dos
alunos, baseada em exercícios globais variados, ou seja, não se trabalhar planos muscula-
res específicos, mas o organismo num todo, de uma forma geral.
As danças, os jogos e os exercícios devem ter como um dos propósitos fundamentais a
orientação espacial, de modo que o aluno desenvolva a lateralidade e a orientação es-
paço-temporal; para que saiba posicionar-se no espaço e situar-se no tempo. Se um de-
terminado conteúdo se torna de difícil assimilação para os alunos, recomenda-se que se
repita a sua leccionação, podendo variar-se os exercícios relacionados, mas mantendo a
mesma essência ou conteúdo.
Os aspectos de respeito e de ajuda mútua entre os alunos devem ser observados com
particular atenção, assim como: o cuidado especial que se deve ter com as raparigas;
com os mais velhos; as plantas; os animais; com o ambiente de uma forma geral; atitudes
que devem ser cultivadas desde cedo, a partir das primeiras classes.
Os exercícios devem ser livres, com a orientação do professor. Por exemplo, pode se reco-
mendar marcha no lugar ou em movimento; a “perna de partida” para esta classe é da
escolha do aluno, que pode começar com uma ou outra perna. O que se pretende é a
marcação do compasso, ou seja, os pés de todos os alunos pisam ao mesmo tempo.

192
1.ª parte

Podem realizar-se, também, algumas danças do conhecimento dos alunos. Para isso,
deve dar-se a oportunidade aos alunos para ensinarem uns aos outros os passos funda-
mentais da dança que cada um conhece.
Para este género de aula deve-se priorizar o uso do vocabulário-base, para que os alunos
desenvolvam a oralidade e associem esta ao gesto motor.
Para facilitar a aprendizagem, deve haver uma dicotomia entre a explicação e a demons-
tração prática, para que os alunos executem as acções motoras com maior atenção.
O exercício físico não deve ser usado como meio de punição durante a aula ou fora desta.
Aconselha-se o maior rigor no cumprimento do tempo destinado para a aula, de modo a
seguirem-se as recomendações de cada parte da aula.
O professor deve ter muita atenção nos dias de excesso de calor para evitar a desidrata-
ção dos alunos durante a realização da actividade física, ou mesmo questionar a perti-
nência da sua realização, previamente, como prevenção.
No capítulo dos jogos e danças tradicionais, deve ter-se em consideração que em cada
região existem aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo
que devem ser respeitados.
Um aspecto importante que os alunos devem
saber na coordenação e manutenção de uma
boa postura, é que um alinhamento deficiente
das regiões ou segmentos corporais (cabeça,
tronco e membros) constitui uma postura in-
correcta e pode causar deformações da co-
luna vertebral.
Deve-se referir que sem educação física regu-
lar, os músculos, o coração e outros órgãos
tornam-se “preguiçosos”, deixando a pessoa
vulnerável às doenças.
Mas, também, os alunos devem saber que a
educação física só é benéfica quando actua
em conjunto com outros factores, como: a ali-
mentação, o repouso, a higiene, a qualidade
do meio ambiente.
No final de cada aula, o professor deverá fazer
uma pequena avaliação sobre o decurso da
mesma, devendo destacar os alunos que mais
se dedicaram e encorajar outros para que se
tornem melhores para as próximas aulas.

PLMLP1_13
193
Educação Física

Avaliação
A avaliação em Educação Física constitui um instrumento que possibilita ao professor o
conhecimento do nível de desenvolvimento das habilidades motoras de base.
O pressuposto fundamental da avaliação em Educação Física está no reconhecimento
de que as diferenças individuais existem de facto e devem ser tidas em conta na atribui-
ção de qualquer juízo de valor. O professor deve fornecer essa informação, gradualmente,
aos alunos, sobre o seu nível de habilidade.
Os exercícios de organização e controlo devem ser avaliados de forma colectiva e, sem-
pre que possível, em forma de jogo, para imprimir maior dinâmica na sua aplicação.
Para isso, destacam-se os seguintes critérios para a avaliação:

◗◗ Ginástica de base
Na avaliação deste capítulo deve ter-se em consideração que os exercícios de coorde-
nação serão tratados em todas as aulas no ensino primário. Pelo que não se exige efi-
ciência na fase de aprendizagem da lateralidade. Por exemplo, ao aluno que mostre
saber qual é a sua direita e a sua esquerda, deve considerar-se como satisfatória a sua
participação.

Estes exercícios devem ser avaliados da mesma forma como são ensinados, ou seja,
em grupos ou individualmente, considerando-se os aspectos antes referidos.

◗◗ Formaturas básicas
Estes conteúdos podem ser avaliados em forma de jogos de formaturas, onde um
grupo de alunos, seguindo as ordens do professor, se posiciona numa determinada
formatura. Associados a estas, existem jogos e danças que incluem certas formaturas
e que se devem aproveitar ao máximo, para que sejam integrados conteúdos de ou-
tros capítulos.

◗◗ Vozes de comando e acções a realizar


As vozes de comando são orientações que permitem orientar a organização dos alu-
nos e a execução de tarefas específicas da actividade física.

Para qualquer idade e nível, as tarefas recomendadas por estas não são de fácil execu-
ção. Pelo que para o ensino devem repetir-se várias vezes.

As vozes de comando devem ser usadas ao longo de toda a aula, de acordo com as
necessidades e a dinâmica da própria aula. Pelo que deve dar-se a oportunidade para
que também os alunos as aprendam e as possam praticar.

194
1.ª parte

Estas dividem-se em duas partes: a voz preventiva e a voz executora. Mas, para esta
classe inicial, questiona-se se se deveriam fragmentar, talvez para, assim, facilitar o
processo de ensino. Deve, assim, esta questão ficar ao critério do professor, em função
do grupo de trabalho que lhe couber.

A seguir, apresentamos um quadro explicativo de algumas das vozes de comando.

Tipos de vozes de comando (conversões)

Acção a realizar
Voz de comando
(pelos alunos)

De pé; tronco
direito, erguido;
braços ao longo do
corpo; calcanhares
Sentido!
juntos e as pontas
dos pés separadas;
olhar fixo em
frente.

Parar, depois de um
Atenção, alto! movimento ou
deslocamento.

Esquerda, volver! Virar à esquerda.

Direita, volver! Virar à direita.

Virar 180º pelo lado


Meia volta, volver!
esquerdo.

Marcar passo! Marchar no lugar.

Marchar para a
Em frente, marche!
frente; avante!

No ensino das vozes de comando não se exige perfeição na execução do exercício


numa primeira fase, para permitir a aprendizagem. Por exemplo, a meia-volta pode-se
executar tanto pelo lado direito como pelo lado esquerdo; mas, depois que os alunos
saibam executar o movimento, exige-se que o façam pelo lado esquerdo.

Tendo em consideração a idade dos alunos, deve dar-se a oportunidade de praticar


para a assimilação e a fixação do gesto na memória de longo prazo.

195
Educação Física

◗◗ Jogos com a bola


Este capítulo deve ser tratado com algum cuidado, uma vez que os alunos quando
vêem uma bola querem logo todos tocar-lhe, jogá-la, lançá-la, chutá-la, entre outros
movimentos. Devem-se evitar lesões e, sempre que possível, os jogos devem ser reali-
zados por alunos que possuam capacidades motoras semelhantes.

De igual forma, como ocorre noutras aulas, a avaliação, neste capítulo, deve ser feita
de forma colectiva.

◗◗ Capacidades coordenativas
Recorde-se que todos os alunos têm algumas limitações, pelo que se devem criar con-
dições que lhes permitam prestar maior atenção e manifestar mais interesse pelas ac-
tividades das aulas. Dessa forma, os alunos devem ser avaliados de acordo com a con-
dição física de cada um, planificando em tempo útil tarefas para que os alunos realizem
durante a aula.

A lateralidade é um aspecto que deve ser tratado em todas as aulas, para facilitar o
desenvolvimento de capacidades coordenativas, e estas, por sua vez, na fase adulta,
as capacidades físicas. De igual forma, deve ser tratado em todas as disciplinas curricu-
lares, e o professor deve relacionar os diferentes saberes das outras disciplinas que fa-
cilitem a compreensão da aula de Educação Física.

◗◗ Técnicas de passe e recepção


Nesta idade, o professor deverá criar condições para a formação de hábitos motores, e
a avaliação deve incidir na forma como o aluno executa os elementos técnicos.

Estas actividades permitem o desenvolvimento da motricidade, aspecto importante


para a caligrafia, na distinção de objectos e para o desenvolvimento dos órgãos dos
sentidos.

Os elementos técnicos devem ser avaliados em forma de jogo.

◗◗ Jogos e danças tradicionais


Este capítulo trata de actividades, usos e costumes das comunidades, destacando o
aspecto afectivo-motivacional, devendo, para isso, ser objecto da avaliação, por forma
a preservar a cultura das comunidades no contexto educativo.

É na escola que a criança encontra as primeiras regras de convivência sociais, descobre


a existência de companheiros do trabalho de grupo, e a necessidade de cooperar e
participar no jogo.

Através do jogo, a criança pode verificar a sua aceitação, a cooperação e a participação


em actividades com os outros. Através dos jogos, as crianças podem adquirir noções
básicas sobre a cooperação e o respeito pelas regras, o que as levará a uma adaptação
gradual aos jogos desportivos colectivos.

196
1.ª parte

O que caracteriza um jogo como tradicional é o conhecimento de normas, regras e li-


mites de actuação que têm uma validade histórica, isto é, esses jogos são antigos e
transmitem-se de geração em geração.

Para jogar esses jogos, não se podem impor suas próprias condições, antes, têm de se
seguir as regras pré-estabelecidas.

O Local, o Material e as Formas Organizativas


Cada jogo tem necessidades próprias, quer em relação à organização do espaço (local) e
dos alunos, quer em relação ao material indispensável à sua realização. Assim sendo, em
cada uma das sugestões que iremos propor faremos referência a esses aspectos.
Em relação a actividades com a bola, recomenda-se que o professor respeite as seguintes
sugestões:
• A bola de pequeno volume (bola pequena) deve permitir a realização do passe e a
recepção com uma mão. A recepção pode ser feita com as duas mãos.

• A bola de maior volume (bolas de tamanho das bolas de iniciação ao basquetebol, por
exemplo) permite fazer o passe ou o lançamento com as duas mãos.

197
Educação Física

• No 1.° ciclo não existem modalidades desportivas no programa


de ensino, pelo que não se devem planificar aulas das mesmas.

• Como os jogos são realizados em equipas, sugere-se que se


organizem os alunos em equipas com o mesmo nível. Isso
permitirá que cada aluno, na sua equipa, dê o seu melhor para
ganhar. Equipas de níveis diferentes levariam a uma maior
probabilidade de equipas mais fortes se sobreporem a equipas
mais fracas, e, naturalmente, os alunos “vencidos” acabariam
por perder interesse pela actividade. Pelo que é importante
construir equipas com níveis de competitividade semelhantes,
mesmo que essas possam ser reestruturadas no decurso do
jogo.

• Para que as regras sejam cumpridas, é fundamental a presença


de um árbitro. E esse árbitro não deve ser o professor. Essa não
deve ser uma função sua, mas de alguém que ele indigite ou
nomeie para tal. O professor deve, para além do seu papel e
estatuto de formador-educador, estar livre para observar bem,
corrigir com perspicácia e estimular com vontade.

198
2.ª Parte

2.ª Parte

Ginástica de base
A ginástica, de uma forma geral, constitui em si uma área de actividades que contribui
para a melhoria e a manutenção da condição física, contribuindo, portanto, para a me-
lhoria da saúde e do bem-estar de cada indivíduo praticante.

Mas, normalmente, as pessoas associam a palavra ginástica à ideia de exercício difícil,


complicado e mesmo perfeito. Não é nosso propósito fomentar esse tipo de exigência
nesta fase inicial nem neste nível de aprendizagem. O que se pretenderá, na ginástica de
base, é a realização de exercícios naturais, como: marchar, correr, saltar, trepar, empurrar,
transportar, suspender, equilibrar, entre outros, procurando desenvolver sobretudo a
coordenação motora de base, tendo em consideração a idade dos alunos.

As capacidades físicas, como o são a força, a flexibilidade, a resistência e a velocidade,


serão desenvolvidas de uma forma indirecta, ou seja, não se poderá realizar exercícios
específicos para as mesmas, devido à idade dos alunos e aos objectivos do Programa de
Educação Física, em geral.

Sugere-se partir de jogos e de actividades simples que ajudem o aluno a desenvolver


habilidades físicas de base, como a coordenação motora, o equilíbrio e a lateralidade,
como bases fundamentais nas primeiras classes do ensino.

É importante que o professor dedique muito tempo à actividade prática durante a aula,
para que o aluno a exercite e ponha à prova as suas qualidades.

Nas aulas serão usados alguns símbolos com o intuito de facilitar a interpretação dos
exercícios propostos. Assim sendo, propõe-se a simbologia seguinte:

Descrição de imagens que representam as diferentes formas de posição inicial dos


exercícios

199
Educação Física

Os mesmos símbolos, na cor mais escura, indicarão o adversário, nos casos dos jogos.

Exercícios de organização e controlo


◗◗ Formaturas
Os exercícios de organização e controlo, como o seu próprio nome diz, são usados
para a organização da turma e para lhe dar uma determinada orientação, durante a
realização de actividades físicas.

Para o ensino das formaturas básicas, o professor deverá partir desde a forma em que
os alunos se encontram, tomando uma determinada forma organizativa, e ir aumen-
tando o grau de complexidade até às formas organizativas mais complexas.

Deve-se aproveitar as formaturas que os alunos costumam adoptar, por exemplo,


quando formam para cantar o hino nacional, e, assim, desta forma, poder começar por
organizar a turma, mediante os objectivos e as estruturas pretendidos, consoante as
actividades a desenvolver.

Destacar as diferentes partes que compõem os elementos gímnicos como são os exer-
cícios de organização e controlo.

Para a realização de toda actividade física na escola, a ginástica de base constitui o


ponto de partida, pelo que se propõe aqui uma série de exercícios que facilitam a sua
aplicação.

200
2.ª Parte

Traçar uma linha no solo e mandar que os alunos ocupem a mesma. Exemplos:

As formaturas básicas mais comuns são as seguintes:

Fileira: quando os alunos estão organizados na disposição em que um


está ao lado do outro, seguidos de outros na mesma disposição.

Coluna: quando os alunos estão organizados na disposição em que um


está atrás do outro, seguidos de outros mais.

Círculo: quando os alunos estão organizados em forma de roda. O alinhamento dos


alunos é feito a partir da concentração deles no centro e de mãos dadas.

◗◗ Marchas
Mais adiante, após a leccionação das formas organizativas, sugere-se a marcha. Em
primeiro, no lugar; depois, em movimento e em redor de um círculo, nos dois senti-
dos, como exercícios de aplicação. A metodologia a seguir será a mesma quando for
fazer conversões.

201
Educação Física

Estes exercícios devem-se realizar com as respectivas vozes de comando.

◗◗ Orientação
A seguir, propõem-se exercícios de orientação espacial, com a aplicação das vozes
de comando. Os alunos realizam mudanças de formaturas, com giros para um
dos lados, seguindo a orientação do professor.

Recomenda-se a elaboração de um pequeno complexo de exercícios de aplicação


que inclua as mudanças de formaturas aprendidas nas aulas, por forma a consolidar o
que foi aprendido antes.

As formaturas complexas, como o bloco, xadrez, círculos concêntricos entre ou-


tras, não se ensinam neste ciclo.

Estas transformações, uma vez feitas, podem-se aplicar a jogos e a outros exer-
cícios de consolidação, como, por exemplo, romper a formatura e ao sinal do
professor formar outra vez.

Estas actividades despertam maior interesse no aluno quando associadas a jogos de


aplicação em que o aluno pratica o que o que já aprendeu antes. Para isso, o professor
deverá ter alguma criatividade, de forma a inventar exercícios que vão ao encontro
dos objectivos da aula.

202
Jogos de aplicação

Jogos de aplicação
◗◗ Corridas; deslocamentos
Nome do jogo: Quem forma mais rápido

Material: nenhum

Desenvolvimento: equipas com igual número de alunos. Cada equipa terá um lugar
fixo. Todos os alunos estarão dispersos pelo pátio ou terreno do jogo e ao sinal do profes-
sor cada aluno corre para o seu lugar e enquadra-se na formatura ordenada.
Exemplo: quando o professor diz “fila”, todos os alunos devem correr e, rapidamente,
ocuparem os seus lugares, na formatura que o professor mandar.

Regra: os alunos devem formar de acordo com a orientação do professor; se repetir vá-
rias vezes, de diferentes formas, a equipa mais rápida a formar e em silêncio soma
um ponto.

Critério êxito: ganha a equipa que tiver somado mais pontos no final do tempo estabe-
lecido.

Estes exercícios podem ser acompanhados por canto:


• Quando digo 1, vira à esquerda; vira à esquerda, uma vez.
• Quando digo 2, vira à direita; vira à direita, uma vez.
• Quando digo 3, volta para trás; volta para trás, uma vez.
• Quando digo 4, segue em frente; segue em frente, uma vez.
• Quando digo 5, bate as palmas; bate as palmas, várias vezes.

203
Educação Física

◗◗ Marchas
Para uma melhor organização, a marcha deve seguir uma mesma direcção, isto é, todas
as filas ou colunas devem deslocarem-se para o mesmo destino.

Jogos e exercícios de equilíbrio


Inicialmente, estes exercícios devem-se realizar de forma simples, como, por exemplo:
caminhar cruzando os pés com os braços estendidos; caminhar sobre uma linha traçada
no solo entre outros. Mais adiante, realizar-se-ão os exercícios mais complexos, como: ca-
minhar sobre um tronco; caminhar com uma pedrinha colocada sobre a cabeça sem
deixá-la cair; entre outros.

204
Jogos educativos

     
Deve-se prestar atenção à realização do exercício, de modo a evitar-se a desordem
na deslocação.

Nome: Cai primeiro


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: os alunos estarão distribuídos em grupos, dois a
dois. Ao sinal do início do jogo, os dois alunos levantam o pé direito e
mantêm-no nessa posição, para ver qual dos dois acaba por pousar pri-
meiro, o pé levantado, no chão. Depois, faz-se o mesmo com o pé es-
querdo, num processo eliminatório, até se apurar o vencedor.
Critério de êxito: ganha o aluno que mais vezes demorou a pousar o
pé no chão.

Jogos educativos
Nas aulas de Educação Física deve-se criar rotinas organizativas que permitam um me-
lhor controlo sobre as actividades a desenvolver durante as aulas. Estas, por sua vez,
criam hábitos e formas de estar na aula, e, de certa forma, isto permite ao professor plani-
ficar melhor as aulas.
Os jogos educativos desenvolvem atitudes de valor, perseverança, cuidado pelo am-
biente, respeito e atenção pelos colegas e respeito mútuo, entre outros. O professor
deve explicar a importância do cumprimento das regras na aplicação dos jogos, da
mesma forma que na sociedade existem regras de convivência social que devem ser
cumpridas.
As explicações devem ser breves, porque os alunos nesta idade detêm um poder de con-
centração baixo, o que faz parecer que prestarão pouca atenção, mas que, de facto, assim
não será.

205
Educação Física

Sempre que possível, devem-se explicar as regras dos jogos, ao mesmo tempo que
devem ser demonstradas com um exemplo prático.
Para isso, resultará melhor que se faça um exemplo da actividade ou jogo, antes de esta
ser realizada por todos os alunos.
Existem jogos muito simples e turmas com mais experiência ou dinâmica, a quem se
pode ir indicando, ao longo do jogo, algumas regras, dando poucas explicações. Quando
isso for possível, será, certamente, enriquecedor.
Logicamente que damos as explicações pertinentes quando os alunos nos escutam. De
contrário, teríamos de explicar o mesmo várias vezes, e cada qual iria interpretar o jogo à
sua maneira.
A descrição de cada jogo não pretende ser exclusiva. Cada jogo pode realizar-se de
diferentes formas, podendo aplicar-se-lhe variantes e adaptações de acordo com as
características dos alunos e dos objectivos propostos.
Por vezes, serão necessários voluntários para uma exemplificação ou para iniciar uma va-
riante do jogo.
Se o que se apresenta for fácil, dispensa-se o voluntário. Se for complexo, por exemplo,
como dançar diante dos outros, tem de se explicar a dificuldade e incidir na voluntarie-
dade. Dessa forma se irá animando mais os alunos e aumentar a vontade deles para inter-
virem.

◗◗ Exemplos de alguns jogos educativos


Jogos com a bola

Nome do jogo: Bola ao cubo


Material: bolas, caixas
Desenvolvimento: divide-se a turma em dois grupos, de 8 a 10 elementos; desenham-se
dois quadrados, separados por uma distância de cerca de 20 metros, onde se irão colocar
caixas vazias. Cada equipa terá 4 bolas em seu poder, e, ao sinal do professor, os alunos
com a bola na sua posse deverão correr e procurar introduzi-la na caixa da equipa contrá-
ria, marcando assim um ponto. Caso não haja caixas, as bolas serão introduzidas dentro
de quadrados sinalizados no chão previamente.

206
Jogos educativos

Depois, reiniciam o jogo, agora com a equipa contrária a procurar pontuar da mesma
forma já descrita.
Regra: no final, ganha a equipa que tiver mais pontos.
Critério de êxito: o ponto é atribuído à equipa que introduzir a bola na caixa contrária.

Nome do jogo: O dono do burro


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: desenha-se um círculo no terreno, com 3 a 4 metros de diâmetro, e
dentro do mesmo colocam-se dois alunos: um de pé e o outro inclinado. O aluno incli-
nado fará de “burro” e o que estará de pé fará de dono do “burro”. Os restantes alunos
manter-se-ão fora do círculo e tratarão de tentar tocar no burro sem serem tocados pelo
dono.
Se alguém (aluno de fora) conseguir tocar no burro “sem que o “dono do burro” o apa-
nhe, esse alguém-aluno passa a ser o novo dono e o dono anterior sai do círculo e fica
fora do jogo.
Se aquele que ao tentar tocar no burro for apanhado/tocado pelo seu dono, passa o
“burro” a ser o novo dono e o aluno de fora tocado/apanhado, passa a ser o burro; e o
jogo continua até todos terem participado nele. O anterior dono fica fora do círculo e do
jogo até acabar.
Regra: o aluno tocado deve mudar do papel que desempenhava anteriormente no jogo.
Critério de êxito: não deixar tocar no burro.

207
Educação Física

Nome do jogo: Pepim toca


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: os participantes são divididos em duas equipas em igual número de
alunos.
Traça-se uma linha em frente de cada equipa e a separação das equipas será a uma dis-
tância de 10 metros aproximadamente. Escolhe-se a equipa que irá começar o jogo. A
equipa escolhida indica um aluno que avança para a equipa contrária. Os membros da
equipa visitada estendem a mão direita com a palma da mão virada para cima e o visi-
tante irá tocar em cada uma das mãos, passando de mão em mão.
A qualquer momento o visitante toca uma das mãos e sai a correr, de regresso para o seu
grupo; e o aluno tocado deve perseguir o visitante, procurando tocar-lhe antes de chegar
à linha do seu território.
Regra: se conseguir tocar-lhe, o aluno tocado passa a pertencer à equipa do tocador e
recomeça-se o jogo pela equipa do aluno que tocou no final.

Nome do jogo: Ao círculo


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: desenha-se um círculo
amplo no chão, com os alunos em movi-
mento, fora dele. Ao sinal de “sentados”, todos
os alunos devem correr e sentarem-se dentro
do círculo. A acção a realizar será alterada
constantemente, e os alunos devem realizar a
mesma dentro do círculo.
Regra: o último aluno a entrar no círculo fica
eliminado do jogo.
Critério de êxito: todos os alunos devem
entrar dentro do círculo, o mais rapidamente
possível, de forma que nenhum fique de fora.

208
Jogos educativos

Nome: As quatro esquinas


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: formam-se equipas de 5 alunos, cada uma sentada no chão. Em se-
guida, desenham-se quadrados de 8 a 10 metros de lado, e em cada vértice coloca-se um
aluno. O aluno que não estiver no vértice, deverá estar no meio. A um sinal dado pelo
professor, os quatro alunos mudam de esquina, momento em que o aluno que não tem
esquina tentará ocupar uma delas; se conseguir, ficará no meio aquele aluno que não
puder alcançar um vértice antes desse ser ocupado.
Regra: todos os alunos devem mudar de posição, ficando nas posições correctas no final.

Nome: Carretilha
Material: caixas vazias, cones, bandeirolas.
Desenvolvimento: coloca-se uma série de objectos no terreno, num percurso a ser per-
corrido por todos os alunos, um de cada vez. Podem-se colocar outros objectos, for-
mando, assim, dois espaços a serem percorridos pelos alunos. Divide-se a turma em dois
grupos com igual número de elementos.
Ao sinal do professor, os primeiros alunos de cada equipa partem em corrida pelo per-
curso, contornando cada objecto ali colocado, e depois voltam, em corrida, e concluem
ao bater na palma da mão do colega à frente da equipa que arranca para o percurso, en-
quanto este vai colocar- se no final da coluna da sua equipa.
Regra: ganha a equipa que terminar primeiro o seu percurso definido, cumprindo bem
todas as regras.

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209
Educação Física

Nome: Os petrificadores
Material: nenhum específico
Desenvolvimento: todos os alunos correm pelo terreno; dois deles tratarão de tocar os
restantes. Os que são tocados, convertem-se em pedras e sentam-se no solo. Podem ser
salvos por outros que lhes irão tocar, recebendo um segundo toque.
Regra: os alunos tocados permanecem no solo imóveis até serem tocados pela segunda
vez.

Jogos e danças tradicionais


Para o ensinamento de jogos e de danças tradicionais, deve-se ter em conta, principal-
mente, os seguintes passos:
1) A selecção do jogo deve ser determinada pela idade e pelas características dos alunos;
para as quais contam também o meio socioeconómico, por vezes.
2) A apresentação do nome do jogo ou da dança.
3) Fazer uma descrição breve sobre a forma como este se pode realizar.
4) Definir o número de participantes, deixando bem claro se o jogo ou a dança será prati-
cado por um determinado sexo ou ambos os sexos.
5) Qual vai ser o material usado (casos em que se utiliza algum material).
6) Haver uma clara e correcta explicação de todas as regras;
7) Apresentar a exemplificação de eventuais erros que podem acontecer, como procurar
evitá-los, e as suas possíveis correcções ou como retomar o jogo ou a dança com o
menor impacto possível.

O jogo ou a dança não podem começar antes de todos os alunos terem entendido, te-
nham ocupado as suas posições, previamente definidas, e estejam atentos ao que se vai
seguir.

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Jogos e danças tradicionais

◗◗ Exemplos de alguns jogos e danças tradicionais


Nome do jogo: Neca
Material: pedrinhas
Desenvolvimento: é um jogo que pode ser relizado por duas ou mais crianças, geral-
mente do sexo feminino, e que consiste em desenharem no solo algumas figuras geomé-
tricas, num determinado percurso, seguindo as regras antes estabelecidas.
Este jogo permite desenvolver, ao mesmo tempo, o equilíbrio, o salto e a coordenação
manual, uma vez que se utilizam objectos que devem ser lançados com o objectivo de
procurar acertar com precisão uma das figuras desenhadas no solo.
Existem diferentes formas de realizar este jogo, uma vez que ele muda de região para
região, em vários aspectos, como o número de figuras desenhadas no solo, por exemplo,
e as regras tornarem-se semelhantes.

Nome do jogo: As estátuas


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: os alunos formam um círculo no pátio ou no campo de jogos e vão
cantando em coro ao mesmo tempo que vão girando. Um dos alunos, indicado anterior-
mente, pelo professor, dirá, para os restantes, a palavra, de imprevisto “estátua”. Nessa
altura, os restantes alunos ficarão de imediato quietos e assim deverão permanecer como
estátuas.
Se o aluno que deu a voz de mando, ao passar pelos outros, vir alguém a mexer-se ou a
rir-se, este perde e é retirado do jogo. O jogo repete-se até se eliminarem todos os ele-
mentos. Ganha o aluno que restar no fim.
Regra: ganha o aluno que permanecer mais tempo sem se mexer nem rir, sendo o
último a sair.

211
Educação Física

Estátuas

Nome do jogo: Ao fom, fim


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: os alunos posicionam-se num círculo, de mãos dadas. Um dos alunos
inicia o jogo dando uma palmada na palma da mão do seu vizinho, e este, por sua vez,
passa a palmada para o aluno seguinte, com a mão que o liga a ele, e é a mão contrária à
que recebeu a palmada do vizinho anterior, dizendo: ao fom, fim, fom, fim colorido!
O aluno que recebe a palmada repetirá: ao fom, fim colorido! Isto ao passar a palmada
ao aluno seguinte. Este, por sua vez, dirá: Academia Safari, Faz! O seguinte dirá: Academia
Safari, Fez! O outro dirá: Academia Safari, Fiz! Mais adiante, alguém dirá: Academia Safari,
Foz! Por fim, o último, dirá: Academia Safari, Fuz!
Cada última sílaba terá de coincidir com a palmada respectiva, e quando chegar ao fim
das sílabas e da canção com o “Fuz”, o aluno seguinte recomeça a canção com “fom,
fim...”.

212
Jogos e danças tradicionais

Nome do jogo: O pião


Material: pião
É um dos jogos mais conhecidos em todo o país.
Desenvolvimento: uma das formas colectivas de jogar o pião é formar um círculo e no
meio coloca-se um pião.
Um a um, os alunos vão ao centro do círculo, para dar pequenos toques ou pequenas
pancadas no pião, mas procurando fazê-lo de forma que o pião não caia.
Os restantes alunos irão contar as vezes que cada aluno vai batendo no pião; e quando
chega a dez (10) vezes, se o pião se mantiver a rodar, este sai do círculo, e dará o lugar a
um outro aluno que irá continuar com o exercício.

Nome do jogo: Este é um cumprimento


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: os alunos formam filas. O primeiro aluno de cada fila vira-se para o
seguinte e diz-lhe “este é o meu cumprimento”, à medida que o cumprimenta.
O aluno que recebe o cumprimento pergunta: ”O que é?”
E o aluno anterior responde: “É o meu cumprimento!”
No momento seguinte, o aluno que foi cumprimentado vira-se para o outro lado, ou lado
oposto ao seu, e dá um cumprimento ao aluno seguinte, com a expressão do anterior.
E assim sucessivamente, até que a fila termine.

213
Educação Física

Nome do jogo: Jogo do silêncio


Material: nenhum específico
Desenvolvimento: todos os alunos devem estar sentados em círculo.
O professor pede-lhes um silêncio absoluto, durante 5 minutos.
Passado esse tempo, o professor pede-lhes para descreverem o que ouviram e o que
sentiram durante o momento em que estiveram em silêncio.

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Bibliografia

Bibliografia
CASALS, J. C. (1988). Psicologia social. Editorial Pueblo y Educacion. La Habana.
COSTA, JOSÉ DAVID (1994). Manual de Educação Física. Porto Editora.
FORTESA DE LA ROSA (1978). A teoria y prática de los juegos. Editorial Pueblo y Educación,
La Habana.
PICARDO, S.; MAURÍCIO, R. (1977). Educando o Corpo. Educação Física, 2.º Ciclo. Manual do
Professor.
PICARDO, S.; MAURÍCIO, R. (2002). Educando o Corpo. Educação Física, 1.º Ciclo. Manual do
Professor.
ROMÃO, J. CALDEIRA (1985). Manual de Educação Física, 5.º e 6. º anos de escolaridade.
Edições ASA, Porto.
RUEDA, S. MARGARIDA (1977). Los 100 Juegos del Plan de la Calle. Ediciones Deportivas.
La Habana.

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