Livro Prof. 1 Classe
Livro Prof. 1 Classe
Livro Prof. 1 Classe
Professor
1.ª classe
Língua Portuguesa
Matemática
Educação Física
Índice
Língua Portuguesa………………………………………………………………………………… 3
Matemática……………………………………………………………………………………………… 145
Introdução
O Livro do Professor de Língua Portuguesa, 1.ª Classe é um instrumento importante
para a realização do processo de ensino-aprendizagem. O foco central deste Livro do
Professor é tornar prática a aplicação do Livro do Aluno da 1.ª classe, do 1.º Ciclo do En-
sino Primário (1.ª e 2.ª classes).
Deste modo, o Livro do Professor fornece ferramentas básicas sobre a planificação das
aulas e a sua leccionação, abordando os domínios relativos ao ensino-aprendizagem da
Língua Portuguesa, na 1.ª Classe (1.º Ciclo), nomeadamente, o ensino da Oralidade, Pré-
-Leitura e Pré-Escrita, Leitura e Escrita, propriamente ditas, e o Funcionamento da Língua.
É esta a sequência metodológica da aprendizagem natural da Língua Portuguesa, se-
guida pelo Livro do Aluno da 1.ª Classe, do 1.º Ciclo do Ensino Primário.
Sendo este um meio didáctico para implementar o Plano Curricular do Ensino Primário,
compete ao professor ler e conhecer, com profundidade, o Programa de Ensino de Lín-
gua Portuguesa do 1.º Ciclo do Ensino Primário, de modo a contextualizar o Livro do
Aluno, em termos de Competências e Objectivos Programáticos, Conteúdos Programáti-
cos e carga horária.
4
Unidade 1 – Escola
Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para cumprimentar:
cumprimentar e para se Bom dia/Boa tarde/Boa noite/Olá
7
despedir. Como está/estás/estão? Tempos
• Cantar canções sobre Estou/Estamos bem, obrigado(a)
cumprimentos. • Expressões de despedida:
Adeus/Até amanhã/Até logo • Expressa-se com boa
educação e cortesia em
Ouvir e falar contacto social inicial.
• Usar expressões • Expressões para informar sobre o
apropriadas para estado de saúde:
perguntar e responder Como estás de saúde?
sobre o estado de Como está de saúde?
7
saúde. Estou bem. Obrigado(a). Tempos
Como te sentes?
Como se sente?
Sinto-me bem. Obrigado(a).
• Cantar canções sobre o • Canções sobre o estado de saúde
estado de saúde.
Unidade 1 Escola
Ouvir e falar
• Comparar tamanhos. • Expressões para indicar tamanho:
• Distinguir objectos grande, pequeno, alto, baixo, gordo,
leves dos pesados. magro, curto, comprido, fino, grosso,
largo, estreito, maior, menor. • Descreve objectos em
12
• Desenhar objectos de • Desenho/Pintura de objectos para função do seu tamanho Tempos
diferentes tamanhos. indicar tamanhos. e peso.
• Modelagem de objectos para indicar
• Modelar objectos de tamanhos.
diferentes tamanhos. • Expressões para indicar o peso: leve/
/pesado.
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Língua Portuguesa
Pré-leitura
• Identificar sons de • Exercícios de coordenação sonora:
diferentes fontes. Canções educativas. • Distingue sons de
6
• Cantar canções Fontes sonoras (vozes de pessoas, animais, diferentes fontes Tempos
educativas. sons de máquinas; objectos, som do sino da sonoras.
escola, etc.).
Jogos de identificação de sons.
Ouvir e falar
• Aplicar as regras • Normas de convivência escolar:
básicas de convivência Levantar-se para cumprimentar o professor.
na escola. Levantar a mão para pedir para falar. • Convive de forma
• Cantar canções sobre Ficar na formatura antes de ir para a sala de harmoniosa no
4
aula. Tempos
normas de convivência ambiente escolar.
escolar. Ficar em sentido para cantar o Hino Nacional.
Cantar o Hino Nacional, em sentido.
Limpar, arrumar e ornamentar a sala de aula.
Unidade 1 Escola
Ouvir e falar
• Nomear materiais, • Vocabulário sobre material escolar:
objectos e mobiliário Caderno, lápis, livro, borracha, afiador, pasta
escolar. escolar, quadro, giz, apagador, etc.
• Fazer perguntas sobre • Mobiliário escolar: • Demonstra evidências
materiais, objectos e Carteira, cadeira, banco, secretária, armário, de conhecimento dos
mobiliário escolar. etc. diferentes contextos 12
• Usar o material escolar • Expressões para identificar os objectos sociais que fazem Tempos
em contextos escolares: parte do seu
apropriados. O que é isto? quotidiano.
Isto é um lápis.
O que é aquilo?
Aquilo é um lápis. Esta carteira é minha.
O que é isso? Essa carteira é minha.
Isso é um lápis. Aquela carteira é minha.
6
Unidade 1 – Escola
Ouvir e falar
• Usar expressões de • Expressões de lateralidade:
lateralidade para ao lado/para o lado
indicar a posição dos à frente/atrás
objectos, materiais e para frente/ para trás
mobiliário escolar. à direita/ à esquerda
• Fazer perguntas de para dentro/para fora
identificação da posição em cima/em baixo
dos objectos, materiais • Orienta-se em 10
e mobiliário escolar. diferentes espaços. Tempos
• Posicionar-se segundo
instruções.
• Movimentar-se
segundo instruções.
• Identificar a
proveniência do som.
• Localizar a proveniência
do som.
Unidade 1 Escola
Pré-escrita
• Fazer traços livres, • Exercícios de coordenação psicomotora:
rabiscos, garatujas e Segurar correctamente o lápis.
desenhos livres. Traços livres.
• Manusear o material Rabiscos e garatujas.
Desenhos livres. • Realiza com destreza
escolar: cadernos, livros
diferentes actividades 10
e folhas de papel. • Manuseamento do material escolar
manuais, preparatórias Tempos
• Realizar jogos que (folhear cadernos e livros; enrolar folhas
para a escrita.
envolvem movimento. de papel ou jornal).
• Recortar, cortar e dobrar • Jogos: neca, jogo de pedrinhas e outros
formas simples de sua jogos tradicionais.
criação ou desenhadas • Recorte, colagem e dobragem.
pelo professor.
Ouvir e falar
• Responder às • Vocabulário sobre instruções de controlo:
instruções de controlo Presente/ausente.
de presença. • Instruções simples:
• Obedecer a instruções levantar/sentar, abrir/fechar, entrar/sair,
simples. perguntar/responder, ir/vir, dizer, andar,
correr, saltar, parar, dançar, cantar, jogar, • Demonstra evidências
desenhar, varrer, limpar. 10
de compreensão de Tempos
• Dar instruções. • Expressões para dar instruções: instruções simples.
• Reagir a instruções. levanta-te/senta-te, entra/sai, vai/vem,
abre/fecha, diz, anda, corre, joga, desenha,
limpa, varre, pergunta/responde.
• Usar expressões para • Expressões para perguntar e responder:
perguntar e responder O que tu fazes? O que faz o João?
sobre instruções várias. (Eu) abro a porta. O João abre a porta.
7
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Usar expressões para • Pedido de licença/ permissão:
pedidos de permissão e Com licença/Posso entrar?
de desculpas. Senhor(a) professor(a), posso sair?
Senhor(a) professor(a)), posso ir à casa de
banho? • Convive de forma
6
harmoniosa no
• Reagir a pedidos de • Resposta a pedido de licença: Tempos
ambiente escolar.
permissão e de Sim, podes. Não podes.
desculpas. • Pedido de desculpas:
Desculpa/Peço desculpas!
• Resposta a pedido de desculpas:
De nada!/Não faz mal!
Unidade 1 Escola
Ouvir e falar
• Usar expressões de • Expressões de lateralidade:
lateralidade para dentro/fora; perto/longe; em cima/em
indicar a posição dos baixo.
objectos, materiais e
mobiliário escolar.
• Fazer perguntas de
• Orienta-se em 6
identificação da
diferentes espaços. Tempos
posição dos objectos,
materiais e mobiliário
escolar.
• Posicionar-se segundo
instruções.
• Movimentar-se
segundo instruções.
Pré-escrita
• Traçar linhas em • Grafismos semilivres.
6
diferentes sentidos. • Escreve grafismos. Tempos
• Fazer círculos de
diferentes tamanhos.
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Unidade 1 – Escola
9
Língua Portuguesa
N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
10
Unidade 1 – Escola
Sugestões metodológicas
• O professor orienta a interpretação das imagens, destacando as quatro situações de
cumprimento apresentadas na página 5. Nas três primeiras imagens, o cumprimento
é formal e o seu uso altera conforme o período do dia; na última imagem o cumprimento
é informal. O professor poderá fazer mais perguntas relacionadas com a forma de
cumprimentar nas diversas realidades quotidianas dos alunos, aproveitando para ter
em consideração o seu vocabulário básico e o seu possível nível de desenvolvimento.
• De seguida, o professor apresenta os alunos os diálogos representados em cada
imagem. O professor deve repetir as expressões três vezes; por exemplo,” Boa tarde”,
para os alunos fixarem, e só depois é que os alunos poderão repetir. Para tal, o professor
deve exemplificar, dramatizando com os gestos, a mímica e a pronúncia correctos, de
forma a vincar bem a importância e o uso de cada expressão.
• Após a exercitação dos diálogos, os alunos, sob orientação do professor, dramatizam-
-nos. Para a dramatização das expressões, o professor informa que alguns alunos irão
imitar o professor, dizendo e fazendo tudo como ele.
• No final, o professor orienta os alunos para cada um fazer um desenho livre,
desenhando o que quiser. Pode tornar esta actividade num exercício motivacional de
competição saudável, dizendo aos alunos, de forma cúmplice: “Queremos ver quem
vai fazer o desenho mais bonito”, com o objectivo de conseguir o empenho de todos
na realização dessa tarefa.
• Nos desenhos livres, o aluno pode desenhar aquilo que mais gosta, como: os seus
sonhos, as suas aspirações… Em simultâneo, e para um primeiro desenvolvimento da
oralidade, o professor, à medida que vai acompanhando os trabalhos de desenho dos
alunos, poderá pedir-lhes que falem sobre o conteúdo do que cada um está a desenhar,
podendo, através desse exercício, obter muitas outras informações relevantes acerca
do aluno, como, por exemplo: com quem vive; o que mais gosta de desenhar… Porquê?
• Nos casos em que os alunos não têm lápis de cor, sugere-se que estes descubram e
explorem as formas de tons de cinzento dos seus lápis de grafite, ajudando-os na
medida do conhecimento.
• Para a consolidação das expressões de cumprimento e de despedida, os alunos
devem ser convidados a cantarem canções, do género das seguintes:
11
Língua Portuguesa
Canção sobre expressões para cumprimentar (Deve surgir com base numa melodia conhe-
cida da maioria das crianças.)
“Entramos na nossa sala.
Cantamos com alegria.
Saudamos senhor professor.
Bom dia, bom dia!”
Canção sobre expressões de despedida (Deve ser sugerida com base numa melodia conhe-
cida da maior parte das crianças.)
“Vamos para casa.
Vamos para casa.
Vamos para casa, até amanhã.”
“Adeus, senhor professor,
Adeus, senhor professor,
Adeus, senhor professor, até amanhã.”
Nota: Este procedimento é válido para as Expressões para informar sobre o estado de saúde (página 6
– 7 tempos) e Expressões para identificar (página 7 – 10 tempos) – Livro do Aluno.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
Sugestões metodológicas
• Os grafismos livres são rabiscos, garatujas, linhas e traços que os alunos fazem para
desenvolverem a destreza manual e a motricidade fina.
Nesta fase, os alunos devem ser orientados para segurar correctamente o lápis, com a
força adequada; sentar-se com as costas direitas, as pernas bem pousadas e dobradas
e os pés bem assentes no chão.
Nas escolas sem carteiras, o aluno sentado no chão deve cruzar as pernas ou esticá-las,
alternando as posições, e colocar o caderno em cima do seu manual para conseguir
um melhor apoio para escrever.
12
Unidade 1 – Escola
Nota: Este procedimento é válido para os restantes exercícios de treino de grafismos (páginas 17, 18,
20, 21, 28, 45) – Livro do Aluno.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para esta aula, o professor deve ter material concreto preparado; por exemplo, um
caderno grande e um caderno pequeno; ou preparar imagens, para exemplificar os
conceitos que vai ensinar.
• O professor leva os alunos a identificarem, oralmente, o tamanho dos objectos
apresentados. O professor repete: “O caderno é grande”, pronunciando correctamente,
pelo menos, três vezes, a palavra “grande”. Depois, faz o mesmo com outros objectos que
se encontram, ou dispôs à sua volta, em função das suas dimensões: tamanho e altura.
• Este exercício deve ser feito em grupos, a pares e individualmente, e o professor deve
procurar que todos os alunos o pratiquem.
• Para a realização dos exercícios do Livro do Aluno (páginas 9, 10, 11), o professor deve
orientar os alunos para a interpretação das imagens e só depois é que os conduzirá
à realização desses exercícios.
13
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a abordagem deste conteúdo, o professor orienta os alunos para a interpretação
das imagens da página 12.
• Os alunos dramatizam a limpeza de uma sala de aulas, seguindo as actividades das
imagens.
• Durante a interpretação das imagens, o professor leva os alunos a identificarem as
atitudes correctas representadas, nomeadamente: cumprimentar, pedir autorização
para falar, limpar, arrumar a sala de aulas e depositar o lixo no lugar apropriado.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
14
Unidade 1 – Escola
Sugestões metodológicas
• À semelhança dos outros conteúdos, o professor, a partir das imagens do seu livro,
leva os alunos a identificarem os diferentes espaços da escola (a sala de aula, a casa de
banho/a latrina, o pátio e a secretaria) e a indicarem a função de cada espaço. Também
devem mostrar e registar que sabem o nome da escola que frequentam.
• A exercitação das expressões para identificar a escola e os respectivos espaços, a partir
do manual, poderá ser feita em grupos, a pares e individualmente. O professor deve
procurar que todos ou o maior número possível de alunos participem nesta actividade.
• Na escola onde seja possível visualizar estes espaços, o professor deve levar os alunos
numa visita guiada, a visitar esses mesmos espaços, pois aprenderão mais rapidamente
os seus nomes e a sua localização, assim como a melhor forma para eles se deslocarem,
quando necessitarem.
• Numa fase seguinte, o professor convida os alunos a cantarem a canção “A nossa
escola é tão bonita e nunca falta educação”, com base numa melodia conhecida de
todos os alunos.
Para o efeito, poderá seguir os seguintes passos:
1) O professor começa por cantar a canção completa, acompanhando-a com entoação,
ritmo e expressão corporal.
2) O professor cantará novamente a canção, mas, desta vez, por partes (versos), mantendo
os gestos, enquanto os alunos o procurarão acompanhar e repetir.
3) Numa terceira fase, por grupos, os alunos entoarão toda a canção apoiados pelo professor.
4) A finalizar, os alunos cantam a canção todos juntos.
Caso seja possível, ao mesmo tempo que cantam, devem fazer acompanhar a sua inter-
pretação com os gestos, as palmas, os tambores, as violas, os guizos ou outros instru-
mentos musicais que, entretanto, haja.
5) O professor poderá ainda recriar a canção, utilizando grupos de vozes diferentes.
15
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para esta aula, o professor deve usar o material concreto existente na sala de aula,
perguntando aos alunos: “O que é isto?” ao mesmo tempo que lhes mostra um objecto
(por exemplo: “Uma caneta”), que usam e conhecem, ao que os alunos deverão
responder: “Isso é uma caneta!”.
• Pode repetir este exercício com mais do que um ou outro tipo de material existente na
sala de aula.
• Com base nas imagens do Livro do Aluno, o professor convida os alunos a identificarem
o material e o mobiliário escolar representados nessas imagens.
• O professor pode socorrer-se de um cartaz, que pode ter construído antes, e que
mostre outros materiais escolares essenciais que possam não existir na sala na altura
ou não sejam comuns sequer, ou seja, do conhecimento geral do grupo.
• Na medida do possível, todos os alunos deverão participar neste exercício, para
identificar todo o material e mobiliário escolar existente.
• De seguida, o professor incentiva os alunos para cantarem a canção “Eu tenho um
livro”, com base numa melodia conhecida de todos ou fácil de aprender no momento.
“Eu tenho um livro, um livro, um livro.
Para aprender, aprender a ler.
Eu tenho um caderno, um caderno, um caderno.
Para aprender, aprender a escrever.
Eu também tenho um lápis, uma borracha e um afiador.”
• No final da aula, os alunos podem desenhar e pintar o material escolar de que mais gostam.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
16
Unidade 1 – Escola
Sugestões metodológicas
• Na abordagem prática deste conteúdo, o professor organiza os alunos de forma que
um grupo fique fora da sala de aula e o outro grupo fique dentro da sala de aula.
• Separados os dois grupos de alunos, o professor, junto do grupo que está dentro da
sala de aula, aponta para os alunos que estão fora da sala e diz-lhes: “Eles estão fora da
sala de aula!” E os alunos repetem essa frase.
• O professor faz o mesmo, indicando os alunos que estão dentro da sala de aula e ele,
próprio diz: “Nós estamos dentro da sala de aula.” E eles repetem essa frase.
• Depois, o professor aponta para os alunos que estão fora da sala de aula e pergunta
aos que estão dentro: “Onde estão os meninos?” E os alunos respondem: “Os meninos
estão fora da sala”.
• Em seguida, o professor afasta-se do grupo, aponta para os alunos que estão dentro
da sala de aula e pergunta aos que estão fora da sala: “Onde estão os meninos?” E os
alunos devem responder: “Os meninos estão dentro da sala de aula”.
• Exercitam-se estas expressões tantas vezes quantas forem necessárias, fazendo, por
exemplo, jogos em que alguns alunos saiam da sala e digam “Eu estou fora da sala” e
depois entrem para a sala e digam “Eu estou dentro da sala”; ou coloquem objectos
(lápis, borracha, etc.) dentro da pasta/sacola e digam: “O lápis, a borracha, etc., está
dentro da pasta”.
• O professor leva os alunos a interpretarem as imagens do seu manual através de
perguntas para a localização dos alunos e do servente (primeira imagem – esquerda) e
da posição dos alunos, relativamente à carteira (segunda imagem – direita).
• O professor orienta, depois, os alunos para a realização dos exercícios constantes no
Livro do Aluno.
• A dramatização (imitar) das expressões pode ser feita após a compreensão e a
exploração de cada imagem. O professor deve criar um ambiente descontraído,
adequado para o desenvolvimento da oralidade. A dramatização poderá seguir os
seguintes procedimentos:
PLMLP1_02
17
Língua Portuguesa
Nota:
Este procedimento é extensivo para o ensino das restantes expressões de lateralidade
(páginas 16, 25, 26, 27).
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Muitas aprendizagens podem ser feitas através dos jogos, de uma maneira divertida e
eficaz. Os jogos permitem aos alunos usarem vários dos seus sentidos (audição; visão;
tacto; etc.) e todo o corpo na aprendizagem. Quantos mais sentidos forem envolvidos,
melhor será a aprendizagem. Os jogos podem permitir ainda um ambiente relaxado,
em que os alunos aprendem a compreender e a falar português mesmo sem se darem
conta de que o estão a aprender, dada a sua concentração no jogo.
18
Unidade 1 – Escola
• Neste sentido, podem e devem também ser praticados jogos locais tradicionais, desde
que devidamente ajustados com a prática da aprendizagem da Língua Portuguesa.
• Antes da exploração das imagens do Livro do Aluno, o professor deve conversar com
os alunos sobre os jogos que eles conhecem e as suas regras respectivas.
• Durante a interpretação das imagens, o professor pede aos alunos que identifiquem e
expliquem os jogos que os meninos estão a praticar. Caso os alunos não identifiquem
os jogos, o professor terá de dizer que na primeira imagem os meninos estão a jogar à
macaca e na segunda imagem estão a jogar às pedrinhas.
• Para a prática dos jogos apresentados no Livro do Aluno e outros jogos, o professor
poderá percorrer os passos a seguir apresentados.
Para além dos jogos aqui apresentados, o professor deverá, sempre que possível, ao longo
do ano lectivo, criar oportunidade para os alunos praticarem outros jogos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
19
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• Tendo em conta em conta os diferentes níveis de desenvolvimento linguístico dos
alunos, o professor deverá verificar se os alunos conhecem e percebem os significados,
ou não, das expressões levantar/sentar. Para o efeito, o professor dá a indicação aos
alunos para se levantarem e, depois, para se sentarem.
• Caso os alunos os desconheçam, o professor deve fazer a demonstração, dando o
comando e realizando a acção. Por exemplo, o professor diz “sentar” e senta-se; diz
“levantar” e levanta-se. E deve repetir esta demonstração as vezes que forem
necessárias, sem a participação dos alunos, até ter a certeza de que eles entenderam.
• Na fase seguinte, o professor repete a demonstração, com um pequeno grupo de
alunos com quem realiza as mesmas acções, e, depois, com toda a turma.
• O professor dá as instruções, mas não deve realizar as acções. Os alunos ouvem e
realizam as acções, primeiro a turma toda, depois, em pequenos grupos ou ao contrário
(repetem duas ou três vezes).
• A seguir, o professor realiza as acções e os alunos, individualmente, devem identificá-
-las.
• Por fim, os alunos dizem as palavras em questão (sentar – levantar) ao mesmo tempo
que realizam as acções.
• O professor pede voluntários para fazerem o seu papel e darem as instruções.
• Também pode proceder do modo seguinte: o professor faz as acções ou chama um
aluno para as realizar, e pede à turma toda, ou a um grupo, para dizerem as instruções
que correspondem a essas acções.
• Após o exercício anterior, o professor aponta a imagem da esquerda (Livro do Aluno,
página 19) e pergunta: “Em que posição está a menina? (Resposta: A menina está de
pé)”; faz o mesmo com a imagem da direita “Em que posição está a menina? (Resposta:
A menina está sentada.)”.
• De seguida, os alunos resolvem os exercícios da página 19 relacionados com “levantar/
sentar”.
Nota: Este procedimento é extensivo para o ensino das restantes instruções (páginas 19, 20, 21, 22, 23,
do Livro do Aluno).
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
20
Unidade 1 – Escola
Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a aula com a interpretação oral das imagens do Livro do Aluno
(página 24).
• É importante que durante a interpretação das imagens os alunos percebam que as
personagens estão a conversar/dialogar e na conversa ou diálogo usam frases
específicas, socialmente aceites; neste caso, expressões para pedidos de licença/
/permissão.
• Deste modo, em relação a cada uma das imagens, o professor pode apresentar os
respectivos diálogos, fazendo os dois papéis (professor e aluno), acompanhados de
gestos teatrais explicativos. As demonstrações dos diálogos podem, também, ser feitas
com fantoches, em situações possíveis. É muito importante que os alunos compreendam
que estas situações implicam duas ou mais pessoas a comunicar entre si.
• Passos da prática dos diálogos
–– Demonstração pelo professor: O professor faz uma demonstração, pausadamente,
para permitir que os alunos o acompanhem. (Poderá repetir as vezes que considerar
necessárias.)
–– Prática acompanhada: O professor circula pela sala e pratica o diálogo, fazendo a
demonstração com alguns alunos. Por exemplo, indica um aluno para se posicionar
à entrada da sala de aula e dizer: “Com licença, posso entrar?; o professor, dentro da
sala de aula, responde: “Sim, podes (entrar)”. Procede-se da mesma maneira para
com as restantes imagens.
O ideal é que a prática deste exercício inclua todos os alunos. Mas se a turma for
numerosa, seria aconselhável escolher alguns alunos entre os alunos com mais e
menos capacidades, para manter vivo o interesse da turma inteira.
–– Prática independente: A pares, os alunos praticam entre si, podendo trocar de par.
Este passo deve ser acompanhado pelo professor, apoiando os alunos com
dificuldades.
–– Avaliação: Alguns pares representam os diálogos para a turma, fazendo-se uma
análise das apresentações pelos colegas. As representações devem ser rotativas,
para permitir a participação de grande parte dos alunos, senão de todos.
Nota: Este procedimento é extensivo para o ensino de todas as outras expressões para formulação de
pedidos (página 25).
21
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– informar os alunos para resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da
explicação dada pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tendo em
consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir os exercícios de todos os alunos;
–– elogiar os alunos que fizeram todos os exercícios e encorajar os que não acertaram
parte e ou mostraram mais dificuldades devendo ficar mais atento a esses alunos.
Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir os
exercícios e ou propor outros exercícios semelhantes, a serem realizados na aula ou em casa, com
a ajuda dos pais ou familiares mais velhos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
22
Unidade 2 – Família
Ouvir e falar
• Indicar as pessoas com • Membros da família: mãe/pai; irmão/
quem vive. irmã; tio/tia; avô/avó, etc.
• Dizer o nome dos • Expressões para indicar com quem vive
membros da sua Com quem vives?
família. Eu vivo com… • Identifica os membros
3
Ele(a) vive com… da sua família em Tempos
• Cantar canções sobre os • Expressões para indicar o nome: situações sociais.
membros da família. Como se chama a tua mãe?
A minha mãe chama-se…
A mãe dele(a) chama-se…
Como se chama o teu pai?
O meu pai chama-se…
Ouvir e falar
• Nomear as partes do • Partes do corpo humano:
corpo humano. cabeça, cabelos, olhos, boca, dentes, nariz,
• Usar expressões orelhas, braços, mãos, dedos, unhas,
Unidade 2 Família
Ouvir e falar
• Nomear as peças de • Peças de vestuário:
vestuário mais usadas saia, blusa, vestido, capulana, bata,
na sua comunidade. calções, calças, camisa, camisete, camisola,
• Fazer perguntas de lenço…
identificação das peças • Perguntas para identificação das peças
de vestuário. de vestuário:
Que roupa é que o João usou? • Descreve o vestuário 3
• Responder a perguntas em função das cores. Tempos
de identificação das Que roupa é que ele usou?
peças de vestuário. Que roupa é que a Amina usou?
• Identificar a cor de Que roupa é que ela usou?
diferentes peças de O João usou…
vestuário. A Amina usou…
• Cantar canções sobre as • Cor do vestuário.
peças de vestuário. 23
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Nomear o mobiliário • Mobiliário da casa:
existente na sua casa. cadeira, banco, mesa, cama, armário e
• Usar expressões para sofás.
Unidade 2 Família
2
indicar o tamanho dos • Expressões de tamanho: Tempos
diferentes objectos. grande/pequeno.
• Modelar objectos, • Modelagem do mobiliário da casa.
representando
mobiliário da casa.
24
Unidade 2 – Família
Ouvir e falar
• Nomear os alimentos mais • Alimentos:
comuns. farinha de milho, mapira, mandioca,
• Indicar os cuidados a ter amendoim, ovos, peixe, carne, couve, • Nomeia os alimentos.
com a alimentação. alface, leite e frutos. • Identifica os alimentos. 2
• Compor imagens de Tempos
• Cuidados com os alimentos. • Descreve os cuidados a
alimentos a partir de ter com os alimentos.
recorte e colagem.
• Cantar canções sobre
alimentos.
Pré-escrita
• Desenhar grafismos • Grafismos orientados.
orientados para as vogais. 2
• Representar a duração do Tempos
som através de tracinhos • Representação gráfica do som.
curtos e longos.
Ler e escrever
• Identificar as vogais. • Introdução das vogais: i, u, o, e, a.
• Ler vogais. • Modelagem de vogais.
• Escrever vogais. • Canções sobre vogais.
• Modelar vogais.
• Vogais em letra maiúscula e
• Cantar canções sobre minúscula. • Lê e escreve as vogais.
vogais. • Lê e escreve ditongos
Cópia.
• Escrever as vogais em Ditado. orais. 50
letras minúsculas e Ditongos orais: ai, oi, ui, ia, au, eu, ao, ei. Tempos
maiúsculas. (10
• Escrever as vogais ditadas. • Modelagem. tempos
• Desenho, pintura e recorte de vogais. para
• Ler ditongos formados cada
por diferentes vogais. vogal)
• Escrever ditongos
formados por diferentes
vogais.
• Modelar as vogais para
formar ditongos.
• Desenhar, pintar e
recortar vogais para
formar ditongos.
25
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Nomear objectos • Vocabulário relacionado com higiene
usados na higiene corporal:
corporal. escova de dentes, mulala, pasta dentífrica,
• Desenhar e pintar pente, sabão, sabonete e toalha.
objectos usados na • Desenho/pintura.
higiene corporal. • Normas de higiene corporal:
• Usar expressões para tomar banho;
indicar os cuidados de lavar as mãos;
higiene corporal. escovar os dentes;
• Cantar canções sobre pentear o cabelo; • Fala sobre as principais
higiene corporal. cortar as unhas; regras de higiene. 3
• Construir frases usando lavar a roupa; • Cumpre as regras de Tempos
as principais
actividades em
ambiente familiar.
• Cantar canções
contendo expressões
de tempo.
26
Unidade 2 – Família
Pré-escrita
• Desenhar grafismos • Grafismos orientados para as letras 2
orientados para as (m, p, t, l, n). Tempos
letras em estudo.
Ler e escrever
• Identificar as letras em • Introdução de m, p, t, l, n
estudo. • Letras:
• Ler sílabas, palavras e letra cursiva e de imprensa
frases. • Sílabas • Lê e escreve palavras e
• Escrever letras, sílabas, • Palavras frases com as letras já
palavras e frases com • Frases aprendidas.
caligrafia correcta.
• Cópia • Distingue a letra cursiva
• Interpretar palavras e
Unidade 2 Família
27
Língua Portuguesa
N.º da página do
Conteúdo Carga horária
Livro do Aluno
Unidade 2 Família
Sugestões metodológicas
• O professor começa por fazer perguntas de interpretação da imagem que abre o tema
separador.
– Onde estão as pessoas? O que estão a fazer?
• O professor aponta as imagens e vai dizendo alguns nomes de alguns membros da
família e os alunos repetem:
– É a mamã Fátima.
– É o papá Jonasse.
– É o Beto; é o Toneca; é a Tina; é a Sónia. Eles são filhos da mamã Fátima e do papá
Jonasse. Eles são irmãos.
• O professor aponta a imagem dos avós, dizendo (e os alunos repetem):
– Este é o avô Fenias. Esta é a avó Mónica. Eles são avós do Beto, do Toneca, da Tina e
da Sónia.
29
Língua Portuguesa
30
Unidade 2 – Família
Depois, o mesmo exercício pode ser feito pelos alunos, aos pares.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O professor nomeia as partes do corpo humano, com base na imagem da página 31. À
medida que o professor nomeia as partes do corpo humano, os alunos repetem-nas.
Por exemplo: cabeça, olhos, orelhas, boca, nariz. Faz o mesmo exercício com os alunos,
até terminarem de referir todas as partes do corpo humano.
• A seguir, pergunta e responde, com a expressão: “– O que é isto?”; “Isto é cabelo.”; “Isto
é nariz.”; “Isto é boca”.
• Seguidamente, aos pares, os alunos podem realizar o mesmo exercício, com base na
mesma imagem do livro, ou usando um cartaz que o professor tenha elaborado. Um
aluno pergunta e o outro responde; depois, trocam de papéis.
Este jogo deve ser feito com alguma rapidez para ter graça.
31
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• As imagens apresentadas nesta página mostram pessoas a cortar o cabelo, a pentear
o cabelo, a cortar as unhas, a lavar as mãos, a escovar os dentes, a limpar o nariz. O
questionário de interpretação das imagens deverá ser direccionado a cada uma das
imagens, individualmente. Exemplo de perguntas a fazer aos alunos:
Imagem 2
As perguntas para a segunda imagem (mãe a pentear o cabelo da menina) poderão
ser:
a) O que é que a mãe está a fazer?
b) Como é que se penteia o cabelo?
c) Que objectos podem ser usados para pentear o cabelo?
d) E tu, como é que tu penteias o teu cabelo?
Imagem 4
As perguntas para a quarta imagem (lavagem das mãos) poderão ser:
a) O que vês na imagem?
b) Como é que se lavam as mãos?
c) Quando é que se deve lavar as mãos?
d) Que produtos devem ser usados para lavar as mãos?
• O professor poderá, também, fazer outras perguntas direccionadas para as restantes
imagens. Também, deverá fazer perguntas para abordar outras regras de higiene,
como: tomar banho e lavar a roupa.
Nota: Nos casos em que os alunos não sejam capazes de responder às perguntas, o professor procurará
ajudar a dar as respostas.
32
Unidade 2 – Família
• Em seguida, o professor faz perguntas, que levarão os alunos em grupos, aos pares e
individualmente a completarem as frases sobre os objectos de higiene, de modo a
formarem as seguintes frases:
–– O senhor lava as mãos com água e sabão.
–– O senhor escova os dentes com a escova e a pasta de dentes.
–– A senhora penteia o cabelo da filha com o pente.
–– A senhora corta as unhas da filha com o corta-unhas.
Dramatização
• Na dramatização, os alunos, em grupos, aos pares e individualmente, imitam o
movimento indicado por outro aluno. Por exemplo: um menino diz: “Escova os dentes”.
Os outros alunos fazem o movimento correspondente a escovar os dentes e dizem:
“Estou a escovar os dentes”.
• Usa-se o mesmo procedimento para pentear, lavar a cara, lavar as mãos e tomar banho.
Vamos cantar
Canção: “Lavo a cara de manhã cedo” – com melodia do conhecimentos de todos.
Lavo a cara de manhã cedo.
Lavo os dentes com uma escova.
Penteio-me muito bem.
Para bonito/bonita ficar.
La, la, la, la (2 vezes)
La, la, la, la, la, la, la, la,
Pu.
• Enquanto cantam, os alunos deverão fazer os movimentos.
Vamos desenhar
• O aluno poderá fazer um desenho em que está a pentear o cabelo ou a lavar a cara.
Provavelmente, a criança terá dificuldade em representar imagens fiéis à realidade.
Contudo, o professor deve valorizar os registos das crianças e encorajá-las sempre a
continuarem desenhando, pois a prática constante deste tipo de exercício ajudá-los-á a
chegar à perfeição.
• À medida que vai acompanhando os desenhos dos alunos, o professor poderá pedir-
-lhes que falem sobre o seu conteúdo, e desse exercício poderá obter informações
muito importantes acerca de cada aluno.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
PLMLP1_03
33
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• O professor executa instruções relacionadas com o corpo humano, ao mesmo tempo
que diz, por exemplo:
– Levanto a mão (levantando a mão).
– Bato as palmas (batendo as palmas).
Faz o exercício ao mesmo tempo que diz as expressões seguintes:
– Eu levanto a mão.
– Eu levanto o pé.
– Eu abro a boca.
– Eu abro o olho.
– Eu fecho a boca.
– Eu fecho o olho.
• Depois, o professor instrui os alunos para realizarem o mesmo género de exercício,
executando as suas instruções, enquanto repete: “Eu levanto a mão / eu levanto o pé
/ eu fecho o olho…”; etc. Este exercício poderá ser feito por cada aluno, com rigor, sob
a orientação do professor.
• A seguir, o professor dá as seguintes instruções para os alunos cumprirem com rigor:
– Levanta a mão.
– Levanta o pé.
– Abre a boca.
– Abre o olho.
– Fecha a boca.
– Fecha o olho.
• Finalmente, aos pares, os alunos dramatizam as acções apresentadas nas imagens do
Livro do Aluno (página 33). Um aluno dá a instrução e o outro cumpre. Quando se
completa a série de exercícios, os alunos trocam de papéis.
Desenho
• Os alunos podem desenhar, no caderno diário, um menino ou uma menina em
uniforme.
34
Unidade 2 – Família
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• No início da aula, o professor pede aos alunos para cantarem a canção “Para a direita
zacazá, para a esquerda, zacazá” que sugere e canta em primeiro, para todos a
saberem.
• Em seguida, o professor orienta os alunos para observarem e descreverem as imagens
do Livro do Aluno – página 34.
• Como se trata de uma aula de revisão, o professor pedirá aos alunos que, oralmente,
indiquem o que está à direita e à esquerda da primeira imagem. Este procedimento é
extensivo à imagem seguinte.
• Depois, os alunos, sob a orientação do professor, resolvem os exercícios do Livro do
Aluno.
• Uma vez feitos e corrigidos os exercícios, os alunos poderão fazer os jogos seguintes:
Jogo 1: No recreio/pátio da escola, o professor dispõe os alunos, uns ao lado dos
outros, e dá instruções a uns alunos para tocarem no ombro do menino à sua esquerda;
e depois à sua direita, dizendo: toca à direita, toca à esquerda. Este exercício terá mais
graça à medida que for realizado com maior rapidez. O aluno que errar, tocando no
lado contrário ao dito, sai do jogo.
• Poderão ser realizados outros jogos, usando outro vocabulário aprendido, como, por
exemplo, os jogos 2 e 3:
Jogo 2: O professor dispõe os alunos em fila e vai dando o comando, ora para saltarem
para frente, ora para saltarem para trás, dizendo: saltem para frente, saltem para trás.
Jogo 3: Agora, os alunos podem estar dispostos em círculo e, obedecendo ao comando
do professor, põem mãos em cima da cabeça; em cima dos ombros; as mãos em baixo
dos joelhos; inclinam o corpo para trás; inclinam o corpo para frente…; e por aí adiante.
Além dos jogos sugeridos, o professor pode inventar outros para rever e consolidar
noções de direcção e sentido.
35
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Antes de levar os alunos a interpretarem as imagens do seu Livro do Aluno, o professor
pode utilizar a roupa dos próprios alunos, como material concretizador, fazendo
perguntas do género:
– Que roupa usa a Joana, hoje? (R.: Hoje a Joana usa uma saia e uma blusa.)
– E o Félix, o que é que vestiu, hoje? (R.: O Félix vestiu calções e uma camiseta, hoje.)
– E a/o senhor/a professor/a, o que é que veste, hoje? (R.: O/A senhor(a) professor(a)
veste uma bata, hoje.)
• Depois deste exercício, o professor pode formar pequenos grupos de alunos para
treinar perguntas e respostas sobre o vestuário.
• Em seguida, orienta os alunos para a interpretação das imagens do livro (página 35),
e, através destas, faz outras perguntas:
– Que tipo de roupa usa o menino com o balde de água?
– E o seu irmão, de camisola vermelha, o que veste?
– A menina com a enxada e a menina com as luvas que roupa usam?
• Para sistematização, os alunos, individualmente, devem identificar as peças de
vestuário apresentadas na segunda imagem (em baixo) da página 35.
36
Unidade 2 – Família
Nota: Estas são apenas sugestões de actividades; o professor pode adaptá-las à realidade da sua turma
ou criar outras, desde que elas contribuam para o alcance dos objectivos e das competências pre-
vistos no Programa. A canção poderá incluir outras peças de vestuário e outras cores.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
37
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
Perguntas de interpretação da imagem
• Como ponto de partida, para falar sobre os espaços interiores e exteriores da casa, o
professor pode fazer algumas perguntas gerais como, por exemplo:
– Depois das aulas acabarem, habitualmente, para onde vão os meninos?
• A seguir, pode recorrer aos alunos mais adiantados em Língua Portuguesa, e pedir-
-lhes para descreverem como são as suas casas, procurando dizer: de que material são
feitas; quantas e quais são as divisões que têm, etc.
• A seguir, com base nas imagens do Livro do Aluno (página 37), deixa-os observarem,
calmamente, os espaços da casa representados, e depois faz-lhes as seguintes
perguntas:
– O que estão a ver nas imagens?
– De que material é feita a casa representada?
– Como está coberta a casa?
– Qual é nome do espaço da casa onde as pessoas comem? (R.: É a sala de jantar.)
– O que costumam fazer as pessoas na sala de estar? (R.: Sentarem-se; conversarem;
verem televisão…)
• Deve repetir-se a palavra sala quantas vezes forem necessárias.
• Depois, apontando-lhes a imagem do quarto, diz: “Neste espaço é onde as pessoas
dormem. Como se chama este espaço/lugar?” (R.: Chama-se quarto de dormir.)
• Devem repetir as palavras quarto/quarto de dormir quantas vezes forem necessárias.
Nota: Pode-se usar o mesmo procedimento para os restantes espaços da casa. Deve-se esclarecer os
alunos que mesmo quando são construídas fora (separadas) da casa, a cozinha e a casa de banho
mantêm esse mesmo nome.
Nota: Pode-se usar o mesmo procedimento para todos os outros espaços restantes da casa.
38
Unidade 2 – Família
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a introdução do tema sobre mobiliário de casa, o professor procura saber junto
dos alunos se conhecem algum desse mobiliário, perguntando, por exemplo:
– Em casa, onde é que nos sentamos? (R.: Em casa, sentamo-nos na esteira, na cadeira,
no banco.)
– Onde é que dormimos? (R.: Dormimos na esteira, na cama…)
– Para além da cadeira e da cama, que outro mobiliário usamos em casa? (R.: Em casa,
usamos o banco, o armário, os sofás, o armário, a cristaleira.)
39
Língua Portuguesa
Modelagem
• Na actividade de modelagem de uma peça de mobiliário ou de um utensílio a seu
gosto, o professor poderá conversar com os alunos e saber primeiro o que vão modelar.
Os materiais para modelar podem ser: as argilas, a plasticina ou as massas doces ou
salgadas, dependendo da disponibilização do material na zona.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para introduzir a noção de utensílios domésticos, o professor pode, na aula anterior,
pedir às criança para trazerem um utensílio doméstico de casa, por exemplo, um prato,
copo de plástico, colheres, garfos, colheres pequenas, etc.
• Na aula de introdução da noção aos utensílios domésticos, o professor deve, então,
utilizar os objectos trazidos pelos alunos, procedendo da seguinte forma:
–– Com todos os utensílios domésticos pousados em cima da sua secretária, pega, por
exemplo, no prato e mostra aos alunos dizendo, de forma pausada: “Isto é um prato”;
prato; prato. Depois, diz “prato” de novo e os alunos repetem a palavra: “prato”;
“prato”; “prato”.
40
Unidade 2 – Família
Nota: Procede-se da mesma maneira com os restantes utensílios domésticos, com a turma, em peque-
nos grupos e individualmente. Para variar, o professor pode, também, mostrar um utensílio do-
méstico determinado, para os alunos tentarem dizer o seu nome.
• Quando o professor verificar que toda a turma já fixou os nomes dos utensílios
domésticos, pode introduzir a expressão: o que é isto?
Aí, o professor, apontando para uma caneca pergunta:
– O que é isto? (R.: Isso é uma caneca.)
– O que é isto? (R.: Isso é uma chávena.)
– Etc.
• O professor pode pedir a cada aluno para apontar um utensílio doméstico e dizer o
nome desse utensílio. Por exemplo:
– Maria, mostra-me esse utensílio e diz o seu nome. (A aluna mostra esse utensílio e
diz: Isto é uma panela.)
– Gregório, mostra-me esse utensílio. (O aluno mostra o utensílio e diz: Isto é um garfo.)
• Se o aluno mostrar dificuldade ou não acertar, o professor pode pedir à turma ou a um
outro aluno para o ajudar a dizer o nome desse utensílio doméstico em causa.
• De seguida, o professor poderá orientar os alunos para identificarem os utensílios
domésticos constantes do Livro do Aluno (página 39), ao mesmo tempo que devem
observar como se escrevem os seus nomes.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a introdução deste conteúdo sobre as actividades domésticas, o professor pode
fazer a seguinte pergunta:
– O que é que a mamã utiliza quando cozinha o arroz, a farinha, o peixe, a couve?
(Alguns alunos responderão: a panela ou o pote.) E o professor prossegue: E para ferver o
chá, o que utiliza? (R.: A chaleira; a panela; a cafeteira.) E o professor acrescenta: – E
onde é que a mamã põe a chaleira para ferver a água? (R.: No lume; no fogão.) E o
professor conclui: – Então, a actividade que a mamã faz é cozinhar. E procura perceber
se os alunos fizeram bem a relação entre as acções e as actividades.
41
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
42
Unidade 2 – Família
Sugestões metodológicas
Comparação de utensílios domésticos: igual/diferente
• A introdução desta noção pode ser feita com o conjunto de utensílios iguais, já
previamente preparados para a aula: pratos, pires, copo, caneca; colheres, etc.
• Assim, o professor agrupa dois pratos iguais, um copo e uma chávena, e pergunta:
– Samuel, deste grupo de objectos, consegues dizer quais são os objectos iguais?
– Dália, deste grupo de objectos, quais são os objectos que são diferentes? Como é a
caneca? E como é o copo? Consegues distinguir e dizer?
Nota: Estas perguntas e outras, com o mesmo objectivo, devem ser feitas perante a visualização dos
vários utensílios propostos.
• Terminado este exercício ou outro que o professor tiver criado, os alunos poderão
resolver o exercício sobre a matéria no livro (página 41).
43
Língua Portuguesa
conforme a sua orientação. Quem acertar, merece palmas; quem perder dará o lugar a
outro; mas o professor não deverá, no final, deixar de confirmar que o aluno acabou
por aprender.
Nota: Exercícios similares podem ser feitos com outros materiais: milho, feijão, areia, pauzinhos e usando
outros utensílios domésticos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Como ponto de partida para abordar o conteúdo Alimentos, o professor pede aos
alunos para observarem as imagens do livro (página 42) e depois leva-os a mencionarem
os diferentes géneros alimentícios apresentados.
• Indicando a primeira imagem pergunta:
P.: – O que é que estão a ver na primeira imagem do nosso livro? / R.: – No livro estamos
a ver imagens de farinha de milho, mapira, amendoim, arroz e feijão – deve-se ter em
atenção se todas as crianças fizeram a identificação correcta da imagem.
P.: – Para que serve a farinha? / R.: – Com a farinha pode-se fazer xima, papinha, etc.
Nota: Procede-se de igual modo com os outros alimentos existentes nesta e noutras imagens.
44
Unidade 2 – Família
Sugestões metodológicas
• O professor deve aproveitar para falar nos cuidados a ter com os alimentos (página 43).
• Antes de interpretar as imagens do Livro do Aluno, o professor poderá introduzir o
tema através de perguntas, do género:
P.: – Antes de cozinhar uma couve, o que é que a mamã faz? / R.: – Antes de cozinhar
uma couve, a mamã deve lavar bem e cortar a couve.
P.: – Porque é que a mamã deve lavar bem a couve antes de a cozinhar? / R.: – A mamã
deve lavar bem a couve, antes de a cozinhar, para lhe tirar a sujidade e os bichinhos.
P.: – E se a mamã cozinhar uma couve sem a lavar, o que é que pode acontecer? /
R.: – Se a mamã cozinhar uma couve sem a lavar, pode-se ficar doente.
• Feita a introdução, os alunos, sob a orientação do professor, podem interpretar as
imagens do livro sobre os cuidados a ter com alimentos, perguntando-se, por exemplo:
P.: – O que é que se vê na primeira imagem? / R.: – Na primeira imagem vemos uma
senhora a lavar uma couve e outros legumes na bacia.
• O professor formula a frase: “P.: – A mamã lava uma couve.” E leva todos os alunos,
primeiro em pequenos grupos; depois, individualmente, a repetirem essa frase.
• O mesmo procedimento pode ser seguido para as restantes imagens.
Nota: Para não sobrecarregar as crianças, a interpretação das imagens deve acontecer por fases, em
aulas diferentes.
• No fim deste exercício, o professor deve realçar e deixar bem claro aos alunos que
devemos ter muito cuidado na preparação dos alimentos antes de os consumirmos
para evitarmos doenças.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
45
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• Para a introdução da noção dos períodos do dia: manhã, tarde, noite, e a sua relação
com os respectivos momentos das refeições – pequeno-almoço/mata-bicho, almoço e
jantar –, o professor convida os alunos a interpretarem as imagens do Livro do Aluno
(página 44).
• Apontando o Sol na primeira imagem, o professor diz: – Olhem para o Sol. E pergunta:
P.: – O Sol está em baixo, está no meio ou está em cima, no espaço? / R.: – Na primeira
imagem, o Sol está a nascer; está em baixo, no canto da imagem.
• Então, o professor acrescenta: – Quando o Sol está a surgir no horizonte, é manhã.
Nessa altura do dia, as pessoas tomam o pequeno-almoço – de manhã.
• Depois, diz aos alunos: – Agora, vamos dizer a palavra: manhã; os alunos repetem a
palavra manhã, tantas vezes quantas forem necessárias.
• Mostrando a segunda imagem, o professor pergunta: R.: – Agora, o Sol está em baixo,
no meio ou em cima? / R.: O Sol está no meio. Então, o professor acrescenta: – Quando
o Sol está no meio é tarde. As pessoas têm o almoço à tarde. Os alunos repetem a
palavra tarde, tantas vezes, quantas forem necessárias.
• Finalmente, o professor mostra a terceira imagem e pergunta: – E nesta imagem, onde
está o Sol? / R.: Não há Sol. / O Sol desapareceu. / O Sol foi-se embora. Os alunos são,
então, orientados para a identificação da Lua e o professor acrescenta: – Quando não
há Sol e há Lua é noite. As pessoas costumam jantar à noite. Os alunos repetem a
palavra noite, tantas vezes quantas forem necessárias.
Nota: Para enfatizar, o professor deve gesticular as frases que vai dizendo, indicando a posição do Sol
(em baixo, no meio e em cima) – horizonte – meio-dia – ocaso.
Perguntas de consolidação
• Para a consolidação dos períodos do dia e das respectivas refeições, o professor pode
fazer, por exemplo, perguntas como as seguintes:
– Ernesto, quando é que tomas o pequeno-almoço? De manhã, à tarde ou à noite?
– Joaquina, quando é que comes o almoço? De manhã, à tarde ou à noite?
– Cezarina, quando é que comes o jantar? De manhã, à tarde ou à noite?
– Raquel, quando é que tomas o lanche? De manhã, à tarde ou à noite?
46
Unidade 2 – Família
• O professor chama à atenção para o facto de o lanche poder ter lugar de manhã ou à
tarde, dizendo:
– A Josina toma o lanche de manhã. Ela só tem um lanche.
– O Victor tem lanche à tarde. Ele só tem um lanche.
– O Hugo tem um lanche de manhã e um lanche à tarde. Ele tem dois lanches.
• Finalmente, o professor poderá levar os alunos a sistematizarem as seguintes frases:
a) De manhã, tomamos o pequeno-almoço ou o mata-bicho.
b) De manhã, lanchamos.
c) À tarde, almoçamos.
d) À tarde, lanchamos.
e) À noite, jantamos.
Nota: Estas frases devem ser repetidas pelos alunos, sob a orientação do professor, tantas vezes quantas
forem necessárias, até à sua fixação e compreensão pelas crianças. Para não confundir/complicar
os alunos, sugere-se que o professor primeiro dê/ensine as noções de pequeno-almoço/mata-bi-
cho, almoço e jantar. Mais tarde, poderá introduzir a noção de lanche.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Devido à sua importância na preparação da escrita dos alunos, o desenvolvimento de
grafismos deve ser preparado e introduzido de forma gradual, consoante as
dificuldades e as características de cada letra. Assim, o professor deve ter em conta os
aspectos seguintes:
“Os grafismos, como exercícios preparatórios, constituem actividades psicomotoras para a
iniciação da leitura e escrita. Para o sucesso deste trabalho, os grafismos devem:
a) ser repetidos e retomados antes da iniciação à escrita de cada letra;
b) ser aproveitados para motivar as actividades de compreensão e de expressão orais;
47
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
Leitura e interpretação da imagem
• O professor manda os alunos abrirem os seus livros na página 46 e, apontando a
primeira imagem, onde se observa uma igreja, pergunta:
P.: O que vêem nesta imagem? / R.: Nesta imagem vemos uma igreja.
P.: O que é que se faz uma igreja? / R.: Na igreja reza-se…
48
Unidade 2 – Família
Identificação da frase-chave
• O professor, apontando a imagem, pergunta: – O que é que mostra a imagem?
• Os alunos devem responder: – A imagem mostra uma igreja. (Frase-chave)
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente, a frase-chave: igreja.
• O professor escreve no quadro a frase-chave, com letra de imprensa bem visível: É a
igreja.
• O professor lê, pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: É a igreja.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem o
que escutam ao mesmo ritmo.
Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando a imagem da igreja, o professor pergunta: “O que é isto?”; os
alunos respondem “É uma igreja”.
• O professor aponta a palavra-chave “igreja” e escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave tendo o cuidado de que fique mesmo por baixo da palavra igreja:
É a igreja.
igreja
• Os alunos: lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.
Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam a palavra “i gre ja”
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas para cada sílaba.
• O professor pergunta aos alunos quantas vezes bateram palmas. E eles responderão
”três vezes”.
• Os alunos repetem i gre ja dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a
debaixo da palavra igreja:
É a igreja.
igreja
i gre ja
• Os alunos repetem a palavra i gre ja, dividida em sílabas em coro, aos pares e
individualmente.
Identificação da letra-chave
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (i) e escreve por
baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É a igreja.
igreja
i gre ja
i
• Por fim, o professor diz que a letra é i, repetindo três vezes.
PLMLP1_04
49
Língua Portuguesa
Treino da escrita do i
Escrita da letra i no ar
• Para a escrita da letra i no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever no
quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra i. Os alunos
devem observar o movimento com toda a atenção.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço. O professor deve
confirmar se todos os alunos levantaram o braço com que vão escrever, com atenção
para os esquerdinos, que levantarão o seu braço esquerdo.
• Finalmente, os alunos acompanham o movimento do braço do professor, ao mesmo
tempo que escrevem a letra i no ar, dizendo: ”Para cima e para baixo curvamos para a
direita; e pomos a pinta em cima.” Este exercício deve ser repetido as vezes necessárias.
N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “esquerdinos ou canhotos”; para, sabendo
desta sua característica, não os obrigar a escrever com a mão direita.
50
Unidade 2 – Família
N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu i é muito bonito!”; e apoiar os que apresentam
dificuldades: “Podes melhorar; falta pouco para o teu i ficar mais bonito, mais perfeito;
escreve mais vezes o i.”
51
Língua Portuguesa
–– Que se pega no lápis com a mão direita (com excepção dos esquerdinos ou canhotos,
que pegam no lápis com a mão esquerda).
• O professor deve pedir aos alunos que indiquem: as linhas e as margens; a direcção da
escrita; como se pega no lápis, enquanto respondem. É importante que o professor
seja persistente na realização deste tipo de actividade.
• O professor indica aos alunos a página e a linha onde devem escrever o i no livro-ca-
derno. Chama a atenção dos alunos de que a letra deve assentar na linha de baixo e
tocar a linha de cima.
• O professor deve circular pelas carteiras, elogiando os que escrevem correctamente e
apoiando os que apresentam dificuldades.
• O professor poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o i para
ajudarem os que ainda têm dificuldades.
• T.P.C.: Escrita da letra i no caderno diário, enchendo três linhas.
N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra i no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.
52
Unidade 2 – Família
Nota: A escrita da letra maiúscula pode ser mais difícil de fazer. Por isso, pode exigir mais tempo de
treino e maior acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que no final
todos os alunos sejam capazes de escrevê-la com correcção.
Nota: 1) Os alunos deverão ser encorajados a seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
2) Este exercício também poderá ser realizado como T.P.C.
Modelagem da letra i
• A modelagem de objectos ou letras poderá ser feita com os diferentes materiais
modeláveis. Enquanto nas zonas rurais se prioriza o barro ou as argilas, nas zonas
urbanas poderá usar-se a plasticina que é um material que não suja, é fácil de guardar
na pasta e pode ser usado várias vezes. Importa referir que as letras modeladas com
barro, depois de secas, poderão servir para a formação de sílabas ou palavras, a
posteriori.
53
Língua Portuguesa
Nota: Deverá ficar claro para os alunos que a letra de imprensa é para leitura e a letra cursiva para a es-
crita. Deste modo, o aluno deverá ser capaz de ler em letra de imprensa, mas escrever em letra
cursiva. Para o efeito, ele deverá fazer vários exercícios de relacionamento da letra de imprensa
com letra cursiva, tais como cópias, ligação de letras com diferentes caracteres, etc.
Canção
Indo eu, indo eu, a caminho da escola (repete 2 vezes)
Encontrei uma impala, só para dizer o i.
• Antes de ensinar a canção aos alunos, o professor pergunta se algum aluno conhece
uma canção sobre a letra i, e se surgir, deve ser incentivado a cantá-la para os colegas
a aprenderem. Depois, diz que ele, o professor, conhece uma canção e canta a canção
na íntegra.
• Em seguida, canta a canção, verso por verso, e os alunos repetem-nos, até serem
capazes de cantar toda a canção.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da vogal i são válidos para o estudo das restantes
vogais (u, e, o, a) – cada uma destas vogais será leccionada em 8 tempos lectivos.(1)
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e da escrita iniciais, o professor deve confron-
tar as informações do programa de ensino do 1.º Ciclo da E.P. – Língua Portuguesa.
(1)
Dos 50 tempos previstos para o estudo das 5 vogais, dever-se-ão reservar 10 tempos, dos quais 2
tempos serão para a aula de consolidação das vogais e 8 tempos para o estudo dos ditongos orais.
54
Unidade 2 – Família
A abordagem dos conteúdos entre as páginas 48 e 60 deve ter por base a abordagem
feita às páginas 46 a 48 – letra i/I.
Sugestões metodológicas
• Para iniciar esta actividade, os alunos realizam exercícios de identificação de vogais em
palavras por eles ouvidas. Por exemplo, o professor apresenta, oralmente, palavras
com vogais em diferentes posições. Os alunos batem palmas e dizem o nome da vogal,
sempre que ouvirem uma palavra com a vogal indicada. Exemplos:
–– u (no início de palavra): uva ano unha umbigo escova Urbano caderno
–– e (no meio de palavra): janela copo panela pula moeda Lua caneta
–– o (no início de palavra): ovo água omo pé orelha cabelo
–– i (no início de palavra): ilha mar pato Iva lápis Inês
• Em seguida, os alunos são orientados para a resolução dos exercícios do Livro do
Aluno (página 61)
Ditado de vogais
• Antes de um ditado no caderno, alguns alunos escreverão vogais ditadas pelo
professor no quadro.
55
Língua Portuguesa
Canção
a, e, i, o, u
a, e, i, o, u
a, e, i, o (2 vezes)
u, u
a, e, i, o, u
a, e, i, o, u, u,
a, e, i, o, u (2 vezes)
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
• Ler ditongos formados por diferentes • Ditongos orais: ai, oi, ui, ia, • Livro do Aluno
vogais. au, eu, ao, ei. • Caderno diário
• Escrever ditongos formados por • Modelagem. • Baralho de vogais
diferentes vogais. • Desenho, pintura e recorte • Barro/plasticina
• Modelar as vogais para formar de ditongos. • Lápis de cor
ditongos.
• Desenhar, pintar e recortar vogais
para formar ditongos.
Sugestões metodológicas
• Para a introdução de ditongos o professor apresenta duas vogais, por exemplo, a e i e
pede aos alunos para lerem cada uma delas, a, i. Em seguida, escreve em letra de
imprensa as duas vogais juntas ai e pede para os alunos as lerem rapidamente, de uma
só vez, ai. Nesta leitura não se podem ouvir dois sons destacados, mas um só som.
Nota: O mesmo procedimento deve fazer-se para a formação e aprendizagem de outros ditongos.
56
Unidade 2 – Família
57
Língua Portuguesa
–– ditar os ditongos, pausadamente, um de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta;
–– repetir cada ditongo, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação, voltando a ler, pausadamente, os
ditongos ditados. Os alunos prestam atenção à leitura do professor, rectificando
possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos na escrita do ditado.
• Na correcção do ditado o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir, com um traço, os ditongos errados, e escrever, por cima, o ditongo oral
correcto;
–– não corrigir os erros com caneta vermelha, para não traumatizar as crianças;
–– elogiar os alunos que não fizeram erros;
–– escrever no caderno do aluno os ditongos corrigidos para o aluno os copiar, por
baixo, pelos menos, três vezes;
–– no caso de vários alunos errarem os ditongos iguais, o professor deve reescrevê-los
no quadro e, juntamente com os alunos, identificar as vogais usadas na formação
desses ditongos.
Vamos cantar
• Canção
• “Indo eu”
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei uma impala, só para me dizer o i.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei um elefante, só para me dizer o e.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei uma ovelha, só para me dizer o o.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, encontrei o meu amigo, só para me dizer o a.
Indo eu, indo eu, a caminho da escola, eu cortei a minha unha, só para me dizer o u.
Escrevi no meu caderno a e i o u.
• Enquanto se canta a canção, quando se diz, por exemplo “só para me dizer o o”, um
aluno levanta-se e aponta a letra o no quadro ou tira a letra indicada que recebeu de
um baralho de vogais previamente distribuído pelos alunos ou pelo professor.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
58
Unidade 2 – Família
Sugestões metodológicas
• Para interpretação das imagens do Livro do Aluno (página 64), o professor poderá
orientar a seguinte conversa.
1) Que objectos vês nas imagens?
2) Como é a escova/mulala/pasta dentífrica/sabão/ sabonete/pente/toalha?
3) De que cor são os objectos que vês?
4) Para que servem esses objectos?
5) Que objectos costumas usar na tua higiene pessoal?
Nota: Na presença das imagens, em vez de fazer uma pergunta generalista, “Que objectos vês nas ima-
gens?”, o professor poderá perguntar: “O que é isto?”, mostrando determinado objecto. Pelo que,
de igual modo, poderá individualizar as restantes perguntas para cada uma das imagens.
Desenho
• Antes da realização do desenho, o professor conversa com os alunos sobre os objectos
de higiene pessoal de que mais gostam e que mais e melhor usam.
• Depois da conversa, o professor orienta os alunos para desenharem e pintarem um
objecto de higiene a seu gosto.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
59
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• Como melhor abordar as normas de higiene corporal de forma positiva e torná-las
uma prática comum.
• As imagens apresentadas nesta página mostram pessoas a tomar banho, a lavar as
mãos, a escovar os dentes, a pentear o cabelo, a cortar as unhas e a lavar a roupa. O
questionário de interpretação das imagens deverá ser aplicado a cada uma das
imagens individualmente. Exemplo de perguntas:
Imagem 1
• As perguntas para a primeira imagem (do menino a tomar banho) poderão ser:
a) O que é que o menino está a fazer?
b) Como é que ele toma banho?
c) Que objectos de higiene ele usa no banho?
d) E tu, como é que tomas banho?
e) Quantas vezes tomas banho por dia/por semana?
Imagem 2
• As perguntas para a segunda imagem (lavagem das mãos) poderão ser:
a) O que vês na imagem?
b) Como é que se lava as mãos?
c) Quando é que se deve lavar as mãos?
• O professor poderá fazer outras perguntas para as restantes imagens.
Nota: Nos casos em que os alunos não sejam capazes de responder às perguntas, o professor ajudará a
que consigam dar as respostas que não os façam sentir desconfortáveis.
• No final, deverão ser formadas as frases a seguir apresentadas, e que serão repetidas
pelos alunos, em grupos, aos pares e individualmente, enquanto se aponta para as
imagens:
–– O menino toma banho.
–– A senhora lava as mãos.
–– O menino escova os dentes.
–– A menina penteia o cabelo.
–– O senhor corta as unhas do filho.
–– O senhor lava a roupa.
60
Unidade 2 – Família
• Em seguida, o professor faz perguntas, que levarão os alunos em grupos, aos pares e
individualmente, a completarem as frases com os objectos de higiene, de modo a
formar as seguintes:
–– O menino toma banho com água e sabão/sabonete.
–– A senhora lava as mãos com água e sabão.
–– O menino escova os dentes com uma escova e a pasta de dentes.
–– A menina penteia o cabelo com um pente.
–– O senhor corta as unhas do filho com um corta-unhas.
–– O senhor lava a roupa com água e sabão/detergente.
Dramatização
• Na dramatização, os alunos em grupos, aos pares e individualmente, imitam o
movimento indicado por outro aluno. Por exemplo: um menino diz: “Escova os dentes”.
O(s) outro(s) aluno(s) faz(em) o movimento correspondente a escovar os dentes e
diz(em): “Estou a escovar os dentes”.
• Usa-se o mesmo procedimento para a dramatização de acções, como: pentear, lavar a
cara, lavar as mãos e tomar banho.
Vamos cantar
Canção: “Lavo a cara de manhã cedo”.
Lavo a cara de manhã cedo com água limpinha.
Lavo os dentes com uma escova e a pasta.
Penteio-me muito bem com um pente.
Para bonito ficar.
La, la, la, la, (2 vezes)
La, la, la, la, la, la, la, la,
Pu.
• Enquanto cantam, os alunos deverão fazer os movimentos alusivos.
Vamos desenhar
• O aluno poderá fazer um desenho em que está a pentear o cabelo ou a lavar a cara.
Provavelmente, a criança terá dificuldade em representar imagens fiéis à realidade.
Contudo, o professor deve valorizar os registos das crianças e encorajá-las sempre
para continuarem a desenhar, pois este exercício as fará melhorar ou mesmo chegar a
um melhor aperfeiçoamento.
• À medida que vai acompanhando os desenhos dos alunos, o professor poderá pedir-
-lhes que falem sobre o seu conteúdo e desse exercício obterá outras informações
muito interessantes sobre as suas pessoas e as suas personalidades.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
61
Língua Portuguesa
• Construir frases usando palavras que • Palavras que exprimem • Livro do Aluno
exprimem tempo (antes, agora e tempo: antes, agora e • Caderno diário
depois). depois.
Sugestões metodológicas
• Para a compreensão destes conceitos, os alunos deverão compreender o seguinte:
Antes – corresponde ao momento anterior.
Agora – corresponde ao momento que está a decorrer.
Depois – corresponde ao momento seguinte ou posterior ao agora.
• De seguida, poderão ser feitas as seguintes perguntas de interpretação das imagens:
1) O que vês nas imagens? E aguardar várias respostas generalistas.
2) O que é que a menina fez antes do almoço?
3) O que é que ela fez depois do almoço?
4) E tu, o que estás a fazer agora?
• Para além das perguntas apresentadas no Livro do Aluno, o professor poderá fazer
outras perguntas direccionadas para cada imagem, como, por exemplo, para a imagem
2 ou central:
1) O que é que a menina está a fazer?
2) Como é que a menina está vestida?
3) De que cor são as roupas da menina?
4) O que está em cima da mesa?
5) Para que servem os objectos que estão em cima da mesa?
• As perguntas mais direccionadas para a exploração das expressões antes, agora e
depois, deverão ter como referente um momento, que neste caso é o almoço e uma
única pessoa (Lila).
• Deve-se procurar saber o que os alunos estão a fazer no momento “agora” e depois
perguntar o que fizeram antes e o que irão fazer depois.
Desenho
• Sugere-se que, antes da realização do desenho, o professor converse com os alunos
sobre o que irão fazer depois das aulas e que vai ser o tema do desenho.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
62
Unidade 2 – Família
• Construir frases usando palavras que • Palavras que exprimem • Livro do Aluno
exprimem tempo (ontem, hoje e tempo: ontem, hoje e • Caderno diário
amanhã). amanhã.
Sugestões metodológicas
• Para a compreensão destes conceitos, os alunos deverão compreender o seguinte:
Ontem – corresponde ao dia anterior.
Hoje – o dia que está a decorrer – actual.
Amanhã – corresponde ao dia seguinte.
• De seguida, poderão ser feitas perguntas de interpretação das imagens como as
seguintes:
Vamos conversar
1) O que vês nas imagens?
2) O que é que as pessoas estão a fazer?
3) A primeira imagem refere-se a ontem. O que fizeram?
4) A segunda imagem mostra o que fazem hoje. O que eles estão a fazer hoje?
5) Para onde é que a menina e a mãe irão amanhã; o que é que mostra a terceira imagem?
• Depois da interpretação das imagens, o professor convidará os alunos a falarem do
que lhes aconteceu no dia anterior (ontem); do que lhes está a acontecer hoje; e do
que esperam e/ou desejam que lhes aconteça no dia seguinte (amanhã).
• Mais particularmente, pode dirigir-se aos alunos, individualmente:
1) E tu, o que fizeste ontem?
2) O que estás a fazer hoje; agora? E mais tarde, o que vais fazer?
3) O que vais fazer amanhã?
• Como já estudaram a noção dos períodos do dia (de manhã, à tarde e à noite)
relacionados com as actividades diárias, poderão fazer a descrição das actividades dos
diferentes dias (ontem, hoje e amanhã) – de manhã, à tarde e à noite. Como, por
exemplo:
1) O que fizeste ontem de manhã? E à noite?
2) O que fizeste hoje de manhã?
3) O que pensas fazer amanhã à tarde?
63
Língua Portuguesa
Vamos cantar
Canção: “Se estudarmos bem” – que deve ser sugerida com uma melodia conhecida
de todos.
Este nosso grupo é o mais alegre.
Hoje somos crianças,
Amanhã adultos.
Se estudarmos bem,
Pois aqui não chega.
Dentro de alguns anos,
Seremos doutores.
Vamos desenhar
• No desenho “de algo que o aluno tenha feito hoje e de que tenha gostado muito”,
sugere-se que haja, no início da actividade, uma conversa com os alunos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Sugere-se que a aula comece com a entoação da canção
“Bom dia”:
Entramos na nossa sala,
Cantamos com alegria.
Saudamos o senhor professor,
Bom dia, bom dia!
• Depois, o professor conversa com os alunos sobre o conteúdo da canção e pergunta:
P.: – Segundo a canção, como é que se cumprimenta o senhor professor? R.: – Bom dia.
P.: – E vocês, como é que cumprimentaram o senhor professor? R.: – Bom dia/Boa tarde.
P.: – E em casa, o que é que dizem quando acordam? R.: – Bom dia.
P.: – E à tarde, o que é que dizem quando voltam da escola? R.: – Boa tarde.
64
Unidade 2 – Família
P.: – E à noite, o que é que dizem quando vão dormir? R.: – Boa noite.
• Depois desta conversa, o professor orienta os alunos para a interpretação das imagens,
enfatizando a relação entre o período do dia com as formas de cumprimento:
–– Sol baixo: – Bom dia.
–– Sol alto: – Boa tarde.
–– Escuridão com estrelas e/ ou Lua: – Boa noite.
• Os alunos, aos pares, dramatizam as expressões apresentadas nas imagens, trocando
de papel.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Sugere-se iniciar-se a aula com a interpretação da primeira imagem, fazendo as
seguintes perguntas:
–– O que vêem na imagem?
–– O que pensam que o menino queria fazer?
–– E depois, o que é que lhe aconteceu?
–– Quem é que aqui, na sala, já caiu desta maneira?
–– O que é que estavas(am) a fazer?
–– Como é que o menino da imagem terá ficado depois de ter caído?
• Passando para o segundo grupo de imagens, o professor orienta a interpretação de
cada uma das imagens, fazendo as seguintes perguntas:
–– O que vêem na imagem?
–– Porquê que é que os produtos e os objectos apresentados são perigosos?
–– Que cuidados devemos ter com esses objectos e produtos?
PLMLP1_05
65
Língua Portuguesa
Nota: O professor deverá chamar a atenção dos alunos para o perigo destes materiais, e, por isso, quais
as razões porque é que as crianças não devem aproximar-se deles.
Na explicação de palavras como cortar e queimar, o professor deve dramatizar, de forma a salien-
tar o seu significado.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos representados no Livro do Aluno visa o
desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras m, p, t, l, n.
• Sugere-se, como exercício de pré-escrita de grafismos e letras, o aluno percorrer as
etapas seguintes:
–– 1.° com o dedo no ar;
–– 2.° com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.º com um pauzinho no chão;
–– 4.° com giz no quadro;
–– 5.º com o lápis na folha de desperdício;
–– 6.° com o lápis no caderno;
–– 7.º com o lápis no livro-caderno.
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
66
Unidade 2 – Família
Sugestões metodológicas
• O professor poderá iniciar a aula convidando os alunos para cantarem a canção
“Tenho uma boneca“.
Tenho uma boneca, assim, assim.
Que veio de Inhambane pra mim, pra mim.
Ela diz “papá”, “mamã” também.
Ela fecha os olhos e dorme bem.
• O professor faz as seguintes perguntas aos alunos sobre o conteúdo da canção:
P.: – De onde veio a boneca? / R.: – Veio de Inhambane.
P.: – O que é que a boneca diz? / R.: – A boneca diz papá e mamã.
• O professor repete: ”Ela diz papá e mamã…” e informa os alunos: “Vamos falar da
mamã”.
Identificação da frase-chave
• O professor aponta a mamã e pergunta: “– Quem é?”.
• O professor leva os alunos a responderem em coro, aos pares e individualmente: “– É a
mamã”. (Frase-chave)
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: É a mamã.
67
Língua Portuguesa
Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando a mamã, o professor pergunta: “– Quem é?” e os alunos
respondem – É a mamã.
• O professor aponta a palavra-chave mamã e escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave tendo o cuidado de que fique mesmo por baixo da palavra mamã:
É a mamã.
mamã
• Os alunos lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.
Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam, a palavra ma mã
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles respondem ”duas vezes”. Os alunos
repetem ma mã, dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a debaixo da
palavra mamã:
É a mamã.
mamã
ma mã
• Os alunos repetem a palavra ma mã, dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (ma) e escreve
por baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É a mamã.
mamã
ma mã
ma
• Os alunos repetem a sílaba ma em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba ma. Os alunos identificam o a.
• O professor diz a, enquanto escreve a letra a no quadro.
Identificação da letra-chave
• Em seguida, o professor escreve a letra m no quadro e pergunta aos alunos se
conhecem a letra m.
• Por fim, o professor diz que a letra é m. repetindo três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: É a letra m.
68
Unidade 2 – Família
Treino da escrita do m
Escrita da letra m no ar
• Para a escrita da letra m no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra m. Os alunos
devem observar o movimento.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito. O professor
deve controlar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo.
69
Língua Portuguesa
N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos” e se tiver a certeza de que são
canhotos, não deve obrigá-los a escrever com a mão direita.
N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu m é muito bonito!”, apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino deve melhorar, falta pouco para o teu m ficar bonito, escreve
mais vezes o m.”
70
Unidade 2 – Família
–– sobre o ponteado;
–– com base no modelo.
• O professor leva os alunos a recordarem algumas regras sobre o uso do caderno e
lápis, nomeadamente:
–– que o caderno tem linhas e margens;
–– que se escreve da esquerda para a direita;
–– que se escreve de cima para baixo;
–– que se pega no lápis com a mão direita (com excepção dos esquerdinos ou
canhotos).
• O professor deve pedir aos alunos que indiquem: as linhas e as margens; a direcção da
escrita; como se pega no lápis, enquanto respondem. É importante que o professor
seja persistente na realização deste tipo de actividade.
• O professor indica aos alunos a página e a linha onde devem escrever o m no livro-
-caderno. Chama a atenção dos alunos de que a letra deve assentar sempre na linha
de baixo e tocar na linha de cima.
• O professor deve circular pelas carteiras, elogiando os que escrevem correctamente e
apoiando os que apresentam dificuldades.
• O professor poderá recorrer aos alunos que tiverem escrito correctamente o m para
ajudarem os que ainda mostrem algumas dificuldades.
• T.P.C.: Escrita da letra m no caderno diário, enchendo três linhas.
N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra m no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.
71
Língua Portuguesa
Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.
72
Unidade 2 – Família
• Em seguida, pede a alguns alunos para circundarem a letra inicial dos nomes e diz que
essa é a letra M maiúscula.
• O professor escreve a letra M maiúscula no quadro e lê, sendo acompanhado pelos
alunos em coro, aos pares e individualmente.
• O exercício da escrita da letra M no livro deverá ser antecedido de um treino da escrita
desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro e no
caderno.
Nota: A escrita da letra maiúscula é, por vezes, mais difícil; por isso, exige mais tempo de treino e maior
acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos os alu-
nos sejam capazes de escrevê-la correctamente.
Cópia de frases
• Os alunos, sob orientação do professor, lêem, oral e individualmente, a frase formada
e, finalmente, copiam-na para o seu caderno diário. Durante a realização da actividade
de cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo
alguns erros ortográficos e chamando-lhes a atenção para evitarem borrões.
Nota: No primeiro exercício os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.
Ditado de frases
• Antes da realização do ditado (Escreve), o professor deve considerar os seguintes
aspectos:
–– escrever no quadro as palavras ou frases do ditado;
–– ler de forma clara e pausada as palavras do ditado;
–– interpretar as palavras ou frases do ditado;
–– em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.º O professor manda os alunos taparem os olhos e apaga uma palavra da frase.
73
Língua Portuguesa
2.º Toda a turma observa a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso não
consigam identificá-la, o professor deve dizer qual é a palavra).
3.º Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la.
4.º Faz-se isso com todas as palavras da frase.
–– Recordar aos alunos as seguintes regras ortográficas básicas: iniciar a frase com letra
maiúscula; terminar a frase com ponto final; escrever as frases com letra manuscrita,
uma boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra maiúscula;
separar as palavras, não saltar as linhas, escrever da esquerda para a direita; respeitar
as margens do caderno.
• Com o quadro limpo, o professor inicia o ditado, tendo em conta os seguintes aspectos:
–– Posicionar-se à frente da turma.
–– Ler novamente toda a frase ou o texto uma vez, para todos ouvirem com atenção.
–– Ditar as palavras pausadamente, uma de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta.
–– Repetir cada palavra, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação (do ditado), voltando-o a ler,
pausadamente – as frases ou o texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do
professor, rectificando possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos na
escrita do ditado.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta;
–– não corrigir o texto com caneta vermelha (para evitar traumatizar as crianças);
–– elogiar os alunos que não escreveram erros;
–– o professor escreve no caderno do aluno as palavras corrigidas, para o aluno as
copiar, pelos menos, três vezes;
–– no caso de vários alunos errarem as mesmas palavras, o professor deve reescrevê-
-las no quadro e, juntamente com os alunos, fazer a divisão silábica das mesmas.
Nota: Caso o professor julgue pertinente, poderá repetir o ditado de uma mesma palavra ou frase.
Desenho e pintura
• Antes do desenho (Desenha e pinta), o professor conversa sobre o som que cada
animal produz, para chegar à conclusão de que quem faz “miau, miau” é o gato.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
74
Unidade 2 – Família
Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra m são válidos para o estudo das restan-
tes letras (p, t, l, n).
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e escrita iniciais o professor deve confrontar
as informações do programa de ensino do 1.º Ciclo do E.P. – Língua Portuguesa.
Foram usados 10 tempos para o estudo da letra m, sobrando 40 tempos que deverão ser distribuí-
dos pelas restantes quatro letras (p, t, l, n).
Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta Unidade 2, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– mandar os alunos resolver os exercícios um de cada vez, depois da explicação feita
pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte, depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram o anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir o exercício de todos os alunos;.
–– elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios;
–– encorajar os que não acertaram.
Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com a
ajuda dos pais ou familiares mais velhos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
75
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Identificar a posição • Expressões e palavras para indicar a
relativa à escola, ao posição: à volta de, ao lado de, dentro
material escolar, aos de, perto de, longe de, aqui, ali, lá,
alunos e ao professor. próximo/afastado
• Posicionar-se seguindo O aluno está perto da janela.
A menina está ao lado da porta. • Orienta-se em 4
instruções. diferentes espaços. Tempos
• Responder a perguntas Os meninos estão dentro da sala.
de identificação da A árvore está longe da sala.
posição da escola, do
material escolar, dos
colegas e do seu
professor.
semana.
relacionadas com os Sexta-feira.
dias de semana. • Fim-de-semana: Sábado e Domingo.
Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para formular pedidos de
formular pedidos. desculpas:
• Reagir a pedidos. Desculpa.
Peço desculpa.
• Expressões para reagir a pedidos de
desculpas:
Não faz mal!
Estás (está) desculpado!
Está bem. Eu desculpo! • Expressa-se com boa
Não tem de quê! educação e cortesia em
• Expressões para formular pedidos: situações de
Posso falar? formulação de pedidos. 6
• Reage com boa Tempos
Podes falar mais alto/baixo?
Pode explicar melhor? educação e cortesia em
Podes repetir? situações de
Diz outra vez. formulação de pedidos.
O que é que eu faço?
Posso abrir o livro/ caderno?
Por favor, podes ajudar-me a abrir a pasta?
Podes ajudar-me a carregar a carteira/
limpar a sala, etc.?
• Expressões para reagir a pedidos:
Sim, posso ajudar!
Com certeza!
Desculpa, não posso!
76
Unidade 3 – Escola
Ouvir e falar
• Usar expressões para • Expressões para agradecer:
agradecer. Muito obrigada(o)!
• Usar expressões para • Expressões para reagir a 2
Tempos
reagir a agradecimentos:
agradecimentos. De nada!
Não tem de quê!
Não tem nada que agradecer.
Pré-escrita
• Desenhar e/ou pintar • Desenho/pintura
imagens relacionadas • Grafismos orientados para as letras c, d,
com os grafismos. v, b, r, g. • Lê e escreve sílabas.
• Cobrir os grafismos
• Lê e escreve palavras e 2
tracejados. Tempos
frases, com as letras já
• Desenhar aprendidas.
correctamente
grafismos orientados
para as letras em
estudo.
77
Língua Portuguesa
Ler e escrever
• Ler letras, sílabas, • Introdução de: c, d, v, b, r, g.
palavras e frases. • Letras minúsculas e maiúsculas.
• Escrever letras, sílabas, • Letra de imprensa e cursiva.
palavras e frases, com
caligrafia correcta.
• Interpretar palavras e
frases.
Unidade 3 Escola
Sugestões metodológicas
• O professor coloca alguns alunos em círculo e posiciona-se no seu centro; e diz
(fazendo gestos), repetindo, pelo menos, três vezes: “Os meninos estão à volta do
professor”. Em seguida, pergunta: “Onde estão os meninos?” e os alunos responderão
em coro: “Os meninos estão à volta do professor”. O professor vai, progressivamente,
fazendo a pergunta aos alunos aos pares, e, depois, individualmente.
• Prossegue o exercício, colocando diferentes alunos no meio do círculo e leva os
restantes alunos da turma a dizerem, por exemplo: “Os meninos estão à volta da Lila
(Tito, Joana, etc.)”.
• O professor introduz uma nova expressão: dentro de, colocando um objecto (ex.:
caderno, lápis, livro, etc.) dentro de uma sacola e diz, pelo menos, três vezes,
gesticulando: “O caderno está dentro da sacola”. Os alunos deverão repetir essa frase.
• Procede da mesma maneira com os restantes materiais escolares, “o livro está dentro
da sacola”, etc.
• Após a introdução e a exercitação de todas estas expressões, usando o procedimento
já acima indicado, o professor faz a consolidação da matéria, realizando as actividades
a seguir descritas.
• O professor utiliza os materiais disponíveis, como cadeiras, cadernos e pastas. Selecciona
seis alunos, meninos e meninas, a quem pede para fazerem uma pequena roda,
colocando uma cadeira no meio dessa roda. Então, pergunta a toda a turma: “Quem
está à volta da cadeira?” (Com gestos) alunos: “Os meninos estão à volta da cadeira”. Em
seguida, coloca a cadeira ao lado de uma menina e pergunta: “A cadeira está à frente ou
ao lado da menina?” (Com gestos), alunos: “A cadeira está ao lado da menina”. Coloca o
caderno dentro da pasta e pergunta: “O caderno está fora ou dentro da pasta?” E faz o
mesmo com as outras expressões ou palavras, como: perto de, longe de, aqui, ali...
• Em seguida, pede aos alunos para abrirem o livro na página 92 e observarem as
imagens. Pergunta, então, aos alunos o que estão a ver e orienta a interpretação das
imagens, usando as expressões apresentadas no livro e outras perguntas pertinentes;
por exemplo: “Onde estão os lápis de cor?” R.: “Os lápis de cor estão dentro do estojo”;
“Onde está o caderno?” R.: “O caderno está ao lado do lápis”. E assim procede com as
outras imagens da página.
79
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O professor começa por ensinar a seguinte canção, com a sua própria melodia ou uma
adaptada e bem assimilável por todos os alunos:
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo.
Vai a malta passear.
Sete dias da semana. (bis)
E um só para descansar.
Coro
Ora vejam lá, lá, lá, (bis; 2 vezes)
Ora vejam lá, se esta vida não é boa.
80
Unidade 3 – Escola
• Com o Livro do Aluno aberto na página 93, o professor pede aos alunos para se
focarem no calendário dos dias de uma semana e, então, dizerem o que estão a ver.
Depois, explica-lhes que os dias em que as pessoas trabalham chamam-se “dias úteis”
e os dias de descanso são os dias de fim-de-semana (sábado e domingo).
• Talvez e quando possível, deve haver uma chamada de atenção, para o facto de os dias
de descanso variarem de acordo com algumas profissões, partindo do princípio que o
fim-de-semana é para a maioria das pessoas.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a aula com a interpretação da primeira das três imagens
representadas – que constitui uma revisão das expressões para formular e reagir a
pedidos.
Como se trata de expressões já conhecidas dos alunos, sob a orientação do professor,
sugere-se a dramatização do diálogo e da situação representada nessa imagem. Deve
seguir-se uma abordagem idêntica para as duas imagens (segunda e terceira)
seguintes.
• Após a interpretação das três imagens, o professor deverá apresentar os respectivos
diálogos, fazendo os dois papéis (professor e aluno). As demonstrações dos diálogos
podem também ser feitas com fantoches. A prática do diálogo deverá seguir os
seguintes passos:
82
Unidade 3 – Escola
–– Prática acompanhada: o professor circula pela sala e pratica esse diálogo com
alguns alunos. Por exemplo, coloca-se ao lado de um deles e diz: “Desculpa, Tito”; e
o aluno responde: “Não faz mal, eu desculpo, senhor professor”. Procede-se da
mesma maneira com as restantes imagens.
O ideal é que este passo inclua todos os alunos. Contudo, e sendo a turma numerosa,
é aconselhável que se escolham alguns alunos, para manter vivo o interesse de toda
a turma.
–– Prática independente: aos pares indicados, os alunos praticam entre si, podendo,
depois, trocar de par. Este passo deve ser sempre acompanhado pelo professor,
dando apoio aos alunos com dificuldades.
–– Avaliação: alguns pares representam diálogos para a turma e faz-se uma análise
das apresentações dos colegas. As representações devem ser rotativas, para permitir
a participação de grande parte dos alunos.
• No final da aula, os alunos desenham meninos e meninas a jogarem à bola. Seria
desejável que todos os desenhos tivessem uma apreciação positiva por parte do
professor, para estimular a participação dos alunos na actividade.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
Expressões para manifestar e reagir a felicitações (Imagem 1)
• Como ponto de partida, e para fazer a ponte com a leitura da primeira imagem do
Livro do Aluno (página 95), o professor orienta os alunos para entoarem a canção de
aniversário: “Parabéns a você, nesta data querida…”.
• Conversa com os alunos sobre a canção e orienta-os para interpretarem a primeira das
imagens. Depois, através de algumas perguntas, como, por exemplo: “O que vêem na
imagem?”; “Quantos meninos estão na festa?”; “O que faz o menino de camiseta?”;
“Porque é que o menino aniversariante está a apagar a vela?”; “O que fazem os outros
meninos da imagem?”
83
Língua Portuguesa
• Feita a interpretação das imagens, o professor aponta para o menino que tem balões
e um presente e lê o balão de fala: “Parabéns, Paulo!”. E, apontando para o menino
aniversariante (o Paulo), lê o balão de fala: “Obrigado”. E repete estas expressões, pelo
menos, três vezes.
• Depois da apreensão das expressões em estudo pelos alunos, o professor volta a repetir
essas mesmas expressões e os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente.
• De seguida, o professor orienta os alunos aos pares, para dramatizarem as expressões:
“Parabéns, ...” e “Obrigado” , usando os seus próprios nomes.
Neste exercício, os alunos devem trocar de papéis, para consolidarem todos esta
aprendizagem.
Nota: O professor esclarece os alunos sobre os vários contextos em que se podem e devem usar as ex-
pressões “Parabéns” e “Obrigado”, tais como, por exemplo: fazer bem um exercício na aula; ga-
nhar um jogo; ter uma boa nota numa prova; passar de classe; fazer anos; etc.
84
Unidade 3 – Escola
Nota: Este exercício poderá ser realizado com outros elementos, como animais, brinquedos, jogos, ma-
terial escolar diverso, etc.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
85
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos apresentados na página 96 deste Livro do Aluno visa
o desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras c, d, v, b, r, g.
• No treino da escrita do grafismo, o aluno deverá ser orientado para percorrer as
seguintes etapas:
–– 1.° desenhar com o dedo no ar;
–– 2.° desenhar com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.° escrever com um pauzinho no chão;
–– 4.° escrever com giz no quadro;
–– 5.° escrever com o lápis na folha de desperdício ou rascunho;
–– 6.° escrever com o lápis no caderno;
–– 7.° escrever com o lápis no livro-caderno (Livro do Aluno).
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
• Ler e escrever letras, sílabas, palavras • Leitura e escrita de sílabas, • Livro do Aluno
e frases. palavras e frases, contendo as • Caderno diário
• Interpretar palavras e frases. letras c, d, v, b, r, g e outras já • Pauzinhos
• Usar letras maiúsculas e minúsculas aprendidas.
na escrita de letras, palavras e frases.
• Relacionar a letra cursiva com a letra
de imprensa.
• Relacionar imagens com letras,
palavras e frases.
• Desenhar, pintar e modelar letras,
objectos e seres.
86
Unidade 3 – Escola
Nota: Foram usados 10 tempos lectivos para a leccionação da letra “c”, sobrando 50 tempos que deve-
rão ser distribuídos pelas letras “d”, “v”, “b”, “r”, “g”.
Sugestões metodológicas
• Para motivar os alunos, logo no início da aula, o professor pode levar quatro cartões com
imagens dos seguintes utensílios domésticos: copo, chávena, chaleira e colher. Com este
material, pode começar um jogo motivador para uma aprendizagem mais atenta.
• Os cartões são colocados num saco ou virados ao contrário, em cima da mesa do
professor.
Ao acaso, um aluno escolhido tira um cartão, vê a imagem (por exemplo, de um copo)
e diz para os colegas: “– Serve para beber água. O que é?”.
Os colegas deverão responder, tentando descobrir o nome do objecto da imagem:
“– É um copo?”
Quem acertar, vai tirar o cartão seguinte e o jogo continua, até todos terem participado.
O número de cartões deve ser bastante variado, para não se tornar repetitivo.
Se ninguém acertar, o cartão volta para a mesa, é misturado com os outros e o aluno
retira novamente um outro cartão.
Identificação da frase-chave
• O professor, apontando a imagem, pergunta: – Como é este copo?
• Os alunos respondem: – É um copo normal. (Frase-chave)
• Então podemos dizer que é o copo.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: – É o copo.
• O professor escreve no quadro a frase-chave, com letra de imprensa, bem visível: – É o
copo.
• O professor lê, pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: – É o copo.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem.
Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando o copo, o professor pergunta: “– O que é isto?” Os alunos
respondem “– É o copo”.
87
Língua Portuguesa
• O professor aponta a palavra-chave “copo”, escreve esta palavra por baixo da frase-
-chave, tendo o cuidado de o fazer mesmo por baixo da palavra copo:
É o copo.
copo.
• Os alunos: lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.
Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob a orientação do professor, pronunciam a palavra co po
devagar, ou seja, dividindo em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles devem responder ”duas vezes”. Os alunos
repetem co po, dividindo a palavra em sílabas e o professor escreve-a debaixo da
palavra copo:
É o copo
copo
co po
• Os alunos repetem a palavra co po dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (co) e escreve-a
por baixo da palavra no respectivo lugar. E o esquema fica:
É o copo
copo
co po
co
• Os alunos repetem a sílaba co em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba co. Os alunos identificam o o.
• O professor diz o, enquanto escreve a letra o no quadro.
• Em seguida, o professor escreve a letra c no quadro e pergunta aos alunos se conhecem
a letra c.
• Por fim, o professor diz que a letra é c, repetindo-a três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: “É a letra c“.
• No fim, o professor escreve no quadro a letra c isolada, como ilustra o seguinte
esquema:
É o copo
copo
co po
co
co
c
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente:” É a letra c“.
88
Unidade 3 – Escola
Nota: Será possível que os alunos batam palmas quando o professor disser a palavra “macaco”, o que
professor não deverá considerar errado, pois esta palavra contém a letra c, apesar de esta não estar
no início da palavra.
Modelagem da letra c
• A modelagem de objectos ou letras poderá e deverá ser feita com os diferentes
materiais modeláveis, de acordo com as zonas onde as escolas estão situadas.
• Importa referir que as letras modeladas com barro, depois de secas, poderão servir
para a formação de sílabas ou palavras, a posteriori (mais tarde).
Treino da escrita do c
Escrita da letra c no ar
• Para a escrita da letra c no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro; faz a demonstração do movimento para a escrita da letra c, enquanto os
alunos devem observar o movimento com a máxima atenção.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o seu braço direito, devendo
controlar se todos os alunos levantaram mesmo o braço direito e não o esquerdo,
tendo em atenção os alunos destros.
• Os alunos escrevem a letra c no ar, acompanhando o movimento do braço do professor,
ao mesmo tempo que escrevem a letra c, dizendo: “de cima para baixo, e curvamos
para a direita.” Este exercício deve ser repetido o número de vezes necessário.
N.B.: O professor deve estar atento aos alunos esquerdinos ou “canhotos”, para não se dar o
caso de os obrigar a escrever com a mão direita.
89
Língua Portuguesa
N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Parabéns! O teu c é muito bonito!”; apoiando os que apresentam difi-
culdades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu c ficar bonito; escreve mais “c”
para conseguires melhorar.
90
Unidade 3 – Escola
N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra c no caderno diário de cada
aluno, para servir de modelo.
Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.
91
Língua Portuguesa
Nota: A escrita da letra maiúscula pode ser algo mais difícil. Por isso, exigirá mais tempo de treino e um
maior acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos
os alunos sejam capazes de escrevê-la correctamente.
92
Unidade 3 – Escola
Cópia de frases
• Com a orientação do professor os alunos lêem, oral e individualmente, a frase formada
e, finalmente, copiam-na para o caderno diário. Durante a realização da cópia o
professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo alguns erros
ortográficos e apoiando-os.
Nota: No primeiro exercício, os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.
Ditado de frases
• Antes da realização do ditado, o professor deve considerar aspectos, como os seguintes:
–– escrever no quadro as frases ou o texto do ditado;
–– ler de forma clara e pausada as palavras do ditado;
–– interpretar as frases ou o texto do ditado;
–– em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.° O professor pede aos alunos para taparem os olhos e apaga uma palavra da frase
ou texto.
2.° Toda a turma volta a observar a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso
não consigam identificá-la, o professor diz qual é a palavra).
3.° Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la no seu devido
lugar na frase.
4.° Sugere-se que nesta fase da iniciação faça esta actividade com todas as palavras
da frase.
–– Relembrar aos alunos regras ortográficas básicas, como: iniciar uma frase com letra
maiúscula; terminar uma frase com ponto final; escrever as frases com letra
manuscrita; boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra
maiúscula; separar as palavras, não saltar as linhas, escrever da esquerda para a
direita; respeitar as margens do caderno.
93
Língua Portuguesa
• Numa fase seguinte, com o quadro já limpo, o professor inicia o ditado, tendo em
conta os seguintes aspectos:
–– posicionar-se à frente da turma, no início; ir circulando e observando os alunos ao
longo do ditado;
–– ler novamente toda a frase ou o texto uma vez;
–– ditar as palavras pausamente, uma de cada vez, com uma voz audível e a pronúncia
correcta;
–– repetir cada palavra, pelo menos, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à sua verificação, voltando a ler, pausadamente, as
frases ou o texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do professor, rectificando
possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos durante a sua escrita.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta;
–– não corrigir o texto com caneta vermelha (para evitar traumatizar as crianças);
–– elogiar os alunos que não escreveram palavras com erros;
–– o professor escreve no caderno do aluno as palavras com erros para o aluno as
copiar, por baixo; pelos menos, três vezes.
No caso de vários alunos errarem palavras iguais, o professor deve reescrevê-las no
quadro e, juntamente com os alunos, fazer a divisão silábica das mesmas.
Nota: Caso o professor julgue pertinente, poderá repetir o ditado da mesma frase ou do mesmo texto.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
94
Unidade 3 – Escola
Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– explicar cada exercício o necessário, para ser entendido pelos alunos;
–– resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos;
–– sugerir aos alunos resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da explicação
feita pelo professor;
–– passar para o exercício seguinte, depois de se certificar que todos os alunos já
concluíram o anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– o professor deve corrigir o exercício de todos os alunos;
–– o professor deve elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios;
–– o professor deve encorajar os alunos que tiveram resultados menos positivos.
Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com a
ajuda dos pais ou familiares mais velhos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
95
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Identificar os principais • Lugares públicos:
lugares públicos. Escola.
• Usar expressões para Hospital.
indicar a função dos Mercado/loja/ barraca/feira.
lugares públicos. Igreja/mesquita.
• Desenhar imagens Jardim.
relacionadas com os Campo de jogos.
lugares públicos. • Função dos lugares públicos.
• Descreve os lugares
• Desenho dos lugares públicos.
públicos e as
actividades da sua
Ouvir e falar 6
comunidade. Tempos
• Identificar as • Actividades comunitárias: agricultura,
• Descreve as profissões
Unidade 4 Comunidade
Ouvir e falar
• Recontar histórias, • Histórias, adivinhas e lengalengas.
adivinhas e lengalengas • Canções típicas da comunidade.
ouvidas relacionadas • Danças típicas da comunidade.
com a sua comunidade.
• Manifesta-se
• Contar pequenas
culturalmente através
histórias, adivinhas e 4
de danças e histórias
lengalengas Tempos
típicas da sua
relacionadas com a sua
comunidade.
comunidade.
• Cantar canções típicas
da sua comunidade.
• Praticar danças típicas
da sua comunidade.
96
Unidade 4 – Comunidade
transporte.
PLMLP1_07
97
Língua Portuguesa
98
Unidade 4 – Comunidade
Sugestões metodológicas
• Para a leccionação do conteúdo Lugares Públicos, o professor convida os alunos a,
primeiro, procurarem observar e comentar a imagem do separador – página 119, e,
segundo, observarem e interpretarem as imagens através de perguntas, como:
P.: Que lugares públicos vêem nas imagens? / R.: Nas imagens vemos uma escola, um
hospital, um mercado, uma igreja/mesquita, um jardim e um campo de jogos.
P.: Diz (indicando um aluno escolhido na hora) o que vês na escola, no hospital, no mercado/
na loja/ na barraca/na feira, na igreja/mesquita, no jardim e no campo de jogos.
P.: O que pensas (virando-se para outro aluno) que acontece/que se faz em cada um
desses lugares públicos?
P.: Qual é a utilidade da escola, do hospital, da igreja/mesquita, do mercado, do jardim
e do campo de jogos? – pergunta, no geral. Ao que deverão responder: / R.: A escola
serve para ensinar; o hospital serve para tratar os doentes e os feridos; no mercado
podemos comprar vários produtos; na igreja/mesquita rezamos; no jardim podemos
brincar e passear; no campo de jogos, praticamos vários jogos.
Nota: Estas perguntas devem ser trabalhadas para os alunos responderem em coro, aos pares e indivi-
dualmente, em ritmo calmo, mas objectivo.
Desenho
• Nesta actividade (Desenha), os alunos poderão escolher um dos lugares públicos para
desenhar. Despois de terminado, cada aluno deverá falar sobre o seu desenho,
nomeadamente, “O que pretendeu mostrar, ao fazê-lo?”.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
99
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• Para a operacionalização do conteúdo sobre Actividades comunitárias, constante do
Livro do Aluno (página 121), o professor deve levar os alunos a interpretarem as três
primeiras imagens, perguntando-lhes:
P.: O que fazem as pessoas da primeira imagem? / R.: As pessoas da primeira imagem
estão a cultivar/ a trabalhar na machamba.
P.: O que fazem as pessoas da segunda imagem? / R.: As pessoas da segunda imagem
guardam o gado – cabritos, bois e ovelhas.
P.: O que fazem as pessoas da terceira imagem? / R.: As pessoas da terceira imagem
pescam.
• Depois de os alunos terem feito a interpretação das primeiras três imagens, com
comentários o mais enriquecedores possíveis, o professor sugere aos alunos que
observem e falem livremente sobre as restantes imagens, da página, relativas às
profissões, que sugerem a seguir.
• Então, o professor pede aos alunos para identificarem as profissões representadas nas
imagens através de perguntas, como:
P.: Como se chama a pessoa que ensina na escola? / R.: A pessoa que ensina na escola
é o/a professor(a).
P.: Como se chama a pessoa que trata dos doentes no hospital? / R.: A pessoa que trata
dos doentes no hospital é o/a enfermeiro(a); o/a médico(a).
P.: Como se chama a pessoa que trabalha na machamba/cultiva a terra? / R.: A pessoa
que trabalha na machamba é o/a camponês(camponesa) – o/a agricultor(a).
P.: Como se chama a pessoa que pesca? / R. : A pessoa que pesca é o/a pescador(a).
P.: E qual é o nome da pessoa que orienta as orações na mesquita? / R.: O nome da
pessoa que orienta as orações na mesquita é o maulana.
P.: E como se chama a pessoa que orienta as orações na igreja? / R.: A pessoa que
orienta as orações na igreja é o pastor/padre.
• Os alunos devem exercitar as perguntas e as respostas aos pares; primeiro, com base
nas imagens do livro; depois, de forma livre.
100
Unidade 4 – Comunidade
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O professor pode começar por abordar estes conteúdos, pedindo aos alunos que
contem algumas histórias e/ou adivinhas que conhecem, para todos ouvirem. Se
forem muitos alunos a quererem falar, o professor deve orientar a ordem das falas ou
mesmo seleccionar o número adequado.
• Depois, o professor poderá também contar algumas pequenas estórias seguidas de
uma breve interpretação das mesmas, tendo em conta os seguintes aspectos:
P.: Quem são as personagens da estória que acabaram de criar?
P.: O que faz cada personagem dessa estória?
P.: Onde decorrem os acontecimentos da estória?
P.: Quando ocorrem os acontecimentos da estória?
• Em seguida, os alunos, sob a orientação do professor, poderão cantar algumas das
canções que sejam já conhecidas de todos, podendo haver um aluno que dê o mote.
101
Língua Portuguesa
• O professor poderá, também, levar os alunos para fora da sala de aulas, para praticar
algumas danças típicas da comunidade, se assim entender, de acordo com a
comunidade socioeducativa em que estiver.
• Ainda na sequência da abordagem destes conteúdos, o professor orienta os alunos
para realizarem as actividades sugeridas no livro, nomeadamente:
–– leitura das duas pequenas histórias;
–– interpretação das histórias e das imagens respectivas;
–– completamento da frase lacunar pelos alunos.
• Antes do completamento da frase lacunar, no Livro do Aluno, o professor orienta os
alunos para realizarem exercícios similares no quadro, terminando com essa frase que
os alunos completarão no seu livro.
• Depois da leitura e da interpretação da segunda estória pelos alunos, o professor
sugere-lhes escrever a resposta no seu Livro do Aluno.
• Relativamente ao conteúdo “Adivinhas”, o professor pede aos alunos que fechem os
livros e digam algumas adivinhas que saibam; e ele também dirá as que souber e
sejam adequadas à idade dos alunos.
• Os alunos podem dizer adivinhas aos pares. Um aluno diz uma adivinha e o outro
aluno tenta descobrir a sua resposta. Depois, trocam de papéis.
• Então, o professor lê as adivinhas do livro e os alunos mantêm os livros deles fechados,
para descobrirem as respostas.
• Concluída a abordagem das adivinhas, o professor pode apresentar algumas
lengalengas por ele conhecidas, para os alunos repetirem, pelo menos, três vezes. Em
seguida, os alunos, sob a orientação do professor, interpretam a imagem do rato, lêem
e interpretam a lengalenga, devendo o professor trabalhar algumas expressões verbais
diversas ditas pelos alunos.
Nota: A leitura da lengalenga deve ser feita obedecendo às regras constantes do Livro do Aluno.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
102
Unidade 4 – Comunidade
Sugestões metodológicas
• Para a introdução deste tema, o professor pode iniciar uma conversação com os seus
alunos sobre os meios de transporte que conhecem e os existentes na sua comunidade,
através de perguntas como:
P.: Quais sãos os meios de transporte que os meninos conhecem?
P.: Que meios de transporte já usaram?
P.: Quais são os meios de transporte que existem na vossa comunidade?
P.: Quais são os meios de transporte de que mais gostam? Porquê?
P.: Para que servem os meios de transporte?
• Depois desta conversa inicial com os alunos, o professor orienta-os para a leitura e a
interpretação das imagens do Livro do Aluno sobre os meios de transporte e as vias de
circulação:
P.: Que meios de transporte o livro apresenta? / R.: O livro apresenta a bicicleta, a
motorizada/mota, o carro, o avião, o barco e o comboio.
P.: Onde circulam a bicicleta, a motorizada e o carro? / R.: A bicicleta, a motorizada e o
carro circulam na estrada.
P.: Onde anda o avião? / R.: O avião anda no ar.
P.: Onde anda o barco? / R.: O barco anda no rio e no mar.
P.: Onde circula o comboio? / R.: O comboio circula na linha férrea.
• Jogo: Para consolidar a noção de meios de transporte e vias de circulação, o professor
pode fazer a descrição oral de certas características dos meios de transporte e pedir
aos alunos que adivinhem de que meio se trata. A turma bate palmas para o aluno que
tiver acertado.
Ex.: 1: Tem duas rodas, um assento, pedais, não tem motor e anda na estrada. / R.: A
bicicleta.
Ex.: 2: Tem duas rodas, um assento, tem motor e anda na estrada. / R.: A motorizada.
103
Língua Portuguesa
Ex.: 3: Tem quatro rodas, tem um motor, assentos, janelas e anda na estrada. / R.: O
carro.
Ex.: 4: Tem asas, uma cauda, um ou mais motores e anda no ar. / R.: O avião.
Desenho e pintura
• No que concerne ao desenho e pintura dos meios de transporte, o aluno dará azo à
sua imaginação e vai desenhar imagens dos meios de transporte que realmente
conhece ou poderá desenhar o que mais gosta, ou outros que tenha visto em algum
livro ou revista.
• No fim do tema em estudo, os alunos, sob a orientação do professor, entoam uma
canção sobre os meios de transporte e cuja melodia seja conhecida de todos.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a abordagem das Regras de prevenção de acidentes o professor leva os alunos a
lerem e a interpretarem as imagens do Livro do Aluno – página 125.
P.: O que fazem os meninos da primeira imagem?
P.: E o que é que os meninos estão a fazer na segunda imagem?
P.: Que perigo corre o menino da terceira imagem? / R.: O menino da terceira imagem
corre o risco de se queimar com o fogo do fogão.
104
Unidade 4 – Comunidade
P.: Qual é o perigo que as pessoas podem correr ao pisarem uma mina? / R.: Ao pisar
uma mina e com a sua explosão, as pessoas podem ficar muito aleijadas fisicamente
ou mesmo morrer.
• Para consolidar a compreensão sobre Regras de Prevenção de Acidentes, o professor
deve levar os alunos a responderem e a explorarem, oralmente, as perguntas às
imagens do Livro do Aluno.
• Dramatização: Os alunos, aos pares ou em pequenos grupos, simulam:
a) atravessar uma rua, depois de terem verificado que não vem nenhum carro de ambos os
lados;
b) colocar lixo num caixote improvisado na sala ou no pátio da escola.
c) chamar a atenção de outros alunos, dizendo: “Não brinques com o fogo, senão queimas-
-te”;
d) advertir outros alunos, dizendo: “Cuidado com a mina! É perigoso, podes aleijar-te grave-
mente ou mesmo morrer”.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a abordagem das Datas Festivas e Comemorativas o professor poderá conversar
com os alunos sobre as festas da família através das seguintes perguntas:
P.: Quem sabe qual é o dia do seu aniversário?
P.: O que costumam fazer quando alguém faz anos? / R.: Quando alguém faz anos,
faz-se festa, canta-se, batem-se palmas, corta-se bolo, dão-se prendas…
105
Língua Portuguesa
P.: Qual é a canção que costumam cantar quando alguém faz anos? / R.: Quando
alguém faz anos cantamos “Parabéns a você”.
• A seguir, o professor aproveita para pôr os alunos a cantarem a canção “Parabéns a você”.
• Os alunos, sob a orientação do professor, fazem a leitura e a interpretação das imagens
do Livro do Aluno, para levá-los a compreender o significado das datas festivas:
a) 3 de Fevereiro é Dia dos Heróis Moçambicanos.
b) Dia 19 de Março: damos abraços e beijinhos e prenda ao papá e cantamos parabéns!
c) 7 de Abril é Dia da Mulher Moçambicana.
d) 19 de Maio é Dia da Mãe: damos muitos beijinhos à mamã, prendas e cantámos parabéns!
e) 1 de Junho é Dia da Criança: há festa na escola!
f) 12 de Outubro é Dia do professor: há festa na escola!
• Os alunos podem, depois, responder a perguntas como estas:
a) Qual é o dia do mês que é o Dia da Criança?
b) Qual é o dia do mês em que se festeja o Dia da Mãe?
c) Qual é o dia do mês em que se festeja o Dia do Pai?
d) Qual é o Dia do Professor e em que mês se festeja?
• Aos pares, fazem o mesmo exercício com todas as datas comemorativas e festivas
apresentadas no Livro do Aluno, para as fixarem.
• Em seguida, o professor, com base nas imagens, enuncia as frases do livro e os alunos
repetem-nas.
1) Viva o 3 de Fevereiro, Dia dos Heróis Moçambicanos!
2) Parabéns, pai!
3) Viva o 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana!
4) Parabéns, mamã!
5) Viva o 1 de Junho, Dia da Criança!
6) Viva o 12 de Outubro, Dia do Professor!
Desenho
• Para a realização desta actividade, os alunos poderão fazer postais alusivos ao Dia da
Criança, ao Dia da Mãe, ao Dia do Pai, e a outros, sob a orientação do professor.
• O aluno pode desenhar a palma da sua mão, pois é uma actividade que o diverte
muito, e esta ser ligada ao Dia da Criança com a orientação do professor.
• No final, os alunos podem cantar canções comemorativas ou alusivas a datas festivas,
como: “Parabéns a você”; “1 de Junho, Dia da Criança”, e outras que conheçam e o
professor entenda explicar.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
106
Unidade 4 – Comunidade
Sugestões metodológicas
• O treino da escrita dos grafismos representados no Livro do Aluno, visa o
desenvolvimento da destreza manual para a escrita das letras s, j, f, z, h, q, x.
• No treino da escrita de cada grafismo, o aluno deverá ser orientado a percorrer as
seguintes etapas:
–– 1.° com o dedo no ar;
–– 2.° com o dedo no tampo da carteira;
–– 3.º com um pauzinho no chão;
–– 4.° com giz no quadro;
–– 5.º com o lápis na folha (desperdício);
–– 6.° com o lápis no caderno;
–– 7.º com o lápis no livro-caderno.
• Durante a realização dos exercícios, o professor deverá controlar o trabalho dos alunos
e incentivá-los.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Leitura e escrita da letra s [Páginas 128, 129 e 130 do Livro do Aluno] 10 tempos
• Ler e escrever letras, sílabas, palavras • Leitura e escrita de sílabas, • Livro do Aluno
e frases. palavras e frases, contendo • Cartão com
• Interpretar palavras e frases. as letras s, j, f, z, h, q, x e imagem
• Usar letras maiúsculas e minúsculas outras já aprendidas. • Quadro
na escrita de letras, palavras e frases. • Giz
• Relacionar a letra cursiva com a letra • Caderno diário
de imprensa.
• Relacionar imagens com letras,
palavras e frases.
• Desenhar, pintar e modelar letras,
objectos e seres.
107
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
Interpretação da imagem
• Para motivação dos alunos, o professor apresenta um cartão com a imagem de uma
sacola ou mochila, de usar às costas.
• O professor leva os alunos a interpretarem essa imagem da sacola/mochila, perguntando:
P.: Como se chama o objecto da imagem? / R.: O objecto da imagem chama-se
sacola/mochila.
P.: Normalmente, como transportas esse objecto? / R.: Normalmente, uma sacola/mochila
transporta-se às costas, com cada alça sobre cada um dos ombros.
P.: Para que serve a sacola/mochila? / R.: A sacola/mochila serve para guardar e transportar
os livros, os cadernos, as canetas, os lápis e outro material escolar, e o lanche.
• O professor poderá fazer outras perguntas ainda relacionadas com a imagem da
sacola/mochila.
Identificação da frase-chave
• O professor aponta para imagem da sacola/mochila e pergunta:
P.: O que é uma sacola ou mochila? / R.: Uma sacola ou mochila é um objecto para
carregar materiais para a escola, por exemplo.
P.: Como se transporta a sacola/mochila? / R.: A sacola/mochila transporta-se às costas.
P.: A quem pertence a sacola/mochila da imagem? / R.: A sacola/mochila da imagem é
da Lila. – Frase-chave.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente a frase-chave: A sacola é da
Lila.
• O professor escreve no quadro a frase-chave com letra de imprensa bem visível:
A SACOLA É DA LILA.
O professor lê, pausadamente, e aponta para cada palavra da frase-chave.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando para cada palavra, e os alunos
repetem.
Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando para a sacola, o professor pergunta: “O que é isto?” / E os
alunos respondem: “É a sacola”.
• O professor aponta a palavra-chave “sacola” e escreve-a por baixo da frase-chave,
tendo o cuidado de o fazer mesmo por baixo da palavra sacola:
A sacola da Lila é bonita.
sacola
• Os alunos lêem a palavra-chave em coro, em grupos e individualmente.
Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos sob a orientação do professor pronunciam a palavra “sacola”
devagar, ou seja, dividindo-a em sílabas e batendo palmas.
108
Unidade 4 – Comunidade
• O professor pergunta aos alunos quantas vezes bateram palmas. E eles respondem
”três vezes”. Os alunos repetem sa co la, dividindo a palavra em sílabas e o professor
escreve-a debaixo da palavra sacola:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
• Os alunos repetem a palavra sa co la, dividida em sílabas, em coro, aos pares e
individualmente.
• Em seguida, o professor pede para os alunos ditarem a primeira sílaba (sa) e escreve-a
por baixo da palavra no respectivo lugar. O esquema fica:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
sa
• Os alunos repetem a sílaba sa em coro, aos pares e individualmente.
• Após a escrita da primeira sílaba, o professor pergunta aos alunos qual a letra que
conhecem na sílaba “sa”. Os alunos identificam o “a”.
• O professor diz “a”, enquanto escreve a letra “a” no quadro.
• Em seguida, o professor escreve a letra “s” no quadro e pergunta aos alunos se
conhecem a letra “s”.
• Por fim, o professor diz que é a letra “s”, repetindo-a três vezes.
• Os alunos repetem em coro, aos pares e individualmente: “É a letra s“.
• Por fim, o professor escreve no quadro a letra “s” isolada, como ilustra o seguinte
esquema:
A sacola é da Lila.
sacola
sa co la
sa
sa
s
• Os alunos voltam a repetir em coro, aos pares e individualmente: “É a letra s“.
• Identificação auditiva da letra s
• De seguida, os alunos são orientados para a realização do exercício (Ouve) do Livro do
Aluno, em que o professor diz palavras e os alunos dizem “s” e batem palmas quando
ouvirem palavras que começa com a letra “s” tais como: “sacola, sabão, sapato, saia,
sola, Sara”.
109
Língua Portuguesa
Desenho da letra s
• No âmbito da abordagem do tema ”Leitura e Escrita” de sílabas, palavras e frases, o
professor orienta os alunos para desenharem um objecto cujo nome comece com a
letra s. Por exemplo: sacola, sapatos…
N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos”/esquerdinos, e não deve obrigá-
-los a escrever com a mão direita.
110
Unidade 4 – Comunidade
N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns, o teu s é muito bonito!”; e apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu s ficar bonito; escreve
mais s.”
N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra s no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.
111
Língua Portuguesa
Notas: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais são as letras
usadas na formação de cada sílaba e quais são as sílabas usadas na formação de cada palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.
• O exercício da escrita da letra S no livro (página 129) deverá ser antecedido pelo treino
da escrita desta letra no ar, no tampo da mesa, com um pauzinho no chão, no quadro
e no caderno.
Nota: A escrita da letra maiúscula é mais difícil. Por isso, exige mais tempo de treino e maior acompanha-
mento das actividades de cada aluno, para se garantir, no final, que todos os alunos sejam capazes
de escrevê-la correctamente.
Cópia de frases
• Os alunos sob orientação do professor lêem, oral e individualmente, a frase formada
(Copia, página 130) e, finalmente, copiam-na no caderno diário. Durante a realização
da cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os alunos, corrigindo
alguns erros, apoiando-os.
PLMLP1_08
113
Língua Portuguesa
Nota: No primeiro exercício, os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no Livro do
Aluno (Copia).
• No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases
se apresentarem em letra de imprensa (Copia).
Ditado de frases
• Para esta actividade, o professor deve seguir os procedimentos referidos na Unidade 3.
• Repetir o ditado da mesma frase ou texto.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra s são válidos para o estudo das restantes
letras j, f, z, h, q e x. Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e da escrita iniciais, o pro-
fessor deve confrontar as informações do Programa de Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Primário –
Língua Portuguesa. À semelhança da letra c, as letras f, z, h, g, x serão Leccionadas, cada uma
delas, em 10 tempos lectivos, perfazendo um total de 60 tempos lectivos.
114
Unidade 5 – Ambiente
Ouvir e falar
• Elaborar frases sobre a • Elementos do ambiente: areia,
utilidade dos elementos do água, pedras, plantas e animais.
ambiente.
4
• Identificar elementos que Tempos
compõem o ambiente.
• Cantar canções relacionadas
com os elementos do
ambiente. • Descreve o ambiente,
referindo-se aos seus
• Usar expressões para • Adjectivos avaliativos (revisão): elementos e
descrever os elementos do grande, pequeno, alto, baixo, preservação.
ambiente. gordo, magro, curto, comprido, 4
fino, grosso, largo, estreito, igual, • Usa no seu discurso oral
• Fazer estampagem dos e escrito os adjectivos
Tempos
elementos do ambiente. diferente, maior, menor.
avaliativos; as
Unidade 5 Ambiente
Ouvir e falar
• Identificar os animais • Animais domésticos: galinha, pato,
domésticos mais comuns. gato, cão, cabrito, boi, burro e
• Identificar os animais pombo.
selvagens mais conhecidos. • Animais selvagens: macaco, girafa,
• Distinguir os animais gazela, elefante, hipopótamo, cobra • Identifica os animais
domésticos dos selvagens. e leão. domésticos.
• A importância dos animais 9
• Usar expressões para indicar • Descreve animais Tempos
animais próximos e domésticos: domésticos e selvagens
afastados. – a galinha dá-nos ovos e carne; e sua utilidade.
• Indicar a utilidade dos – a vaca dá-nos carne, leite e pele;
animais domésticos. – o cão guarda a casa.
• Identificar os nomes dos • Vozes de animais.
animais através da sua voz.
• Desenhar/pintar animais.
115
Língua Portuguesa
Ouvir e falar
• Identificar as plantas do seu • Plantas.
meio. • Partes da planta: raiz, folha, flor e
• Identificar as partes de uma fruto.
planta. • Frutos.
• Nomear os frutos mais comuns • Cores: verde, vermelho, amarelo, • Identifica as plantas e
no seu meio. azul, branco, preto, castanho. as suas partes.
• Descrever os frutos em função • Sabores: doce, azedo, amargo e • Descreve as plantas, 8
da sua cor e sabor. suas cores, sabor dos Tempos
picante:
• Relacionar a árvore com o – a laranja é doce; frutos e formas de
fruto. – o limão é azedo; protecção.
• Cuidar das plantas. – o piripiri é picante;
• Cantar canções sobre frutos e – o paracetamol é amargo.
cores. • Relação árvore/fruto.
• Cuidados a ter com as plantas
(regar, não queimar, etc.).
Ouvir e falar
Unidade 5 Ambiente
Ler e escrever
• Ler sílabas, palavras, frases e • Introdução de k, w, y.
pequenos textos. • Letra cursiva e de imprensa.
• Escrever letras, sílabas, • Sílabas.
palavras, frases e pequenos • Palavras.
textos, com caligrafia correcta.
• Frases.
• Interpretar palavras, frases e
pequenos textos. • Pequenos textos. 30
• Lê e escreve frases e Tempos
• Relacionar letra cursiva com a • Cópia. (Dez
• Ditado. pequenos textos. tempos
de imprensa.
• Caligrafia. • Identifica a para cada
• Escrever letras, sílabas, letra e seis
pontuação e a
palavras e frases ditadas. • Relação imagem-palavra. aulas para
acentuação. a conso-
• Identificar letras e palavras a • Pontuação: lidação)
partir de imagens. – ponto final;
• Relacionar imagens com - vírgula;
letras, palavras e frases. - ponto de interrogação.
• Usar pontuação adequada em • Acentuação:
frase. – til.
• Usar acentuação adequada em
frases.
116
Unidade 5 – Ambiente
117
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• Para iniciar a lição sobre os cuidados a ter com o ambiente, o professor pode começar
por comentar a página 151 – separador – com os alunos, e analisar a parte natural e a
parte humanizada; e, depois, pode iniciar o diálogo com os alunos procurando, num
universo mais próximo, saber o que pensam que é necessário fazer para a nossa casa e
a nossa escola estarem limpas; “Quem costuma limpar e varrer em casa?”; “O que é que
pode acontecer se não cuidarmos do ambiente?”.
• Depois desta conversa introdutória, o professor pode levar os alunos a descreverem as
imagens com base nas questões que foram surgindo.
• Seguidamente, pode explicar aos alunos alguns dos cuidados a ter com o ambiente
para eles escutarem com atenção e repetirem:
“Para manter saudável o nosso ambiente/o lugar onde vivemos/brincamos/trabalhamos
é preciso:
– varrermos a nossa casa, o quintal ou o pátio;
– deitarmos fora, queimar e ou enterrar o lixo;
– taparmos a caixa ou balde do lixo para evitar maus cheiros;
– taparmos os charcos quando existem próximo das zonas habitacionais;
– mantermos os rios, as lagoas e as praias limpos;
– pouparmos água, quando cozinhamos, lavamos e regamos.
• Como forma de consolidar a temática sobre Os cuidados a ter com o ambiente, o professor
pode propor um diálogo aos pares, com perguntas e respostas sobre o tema, do género:
P.: O que fazemos quando o quintal, a sala, o pátio estão sujos? / R.: Quando o quintal,
a sala e ou o pátio estão sujos devem ser bem varridos e bem limpos.
P.: O que devemos fazer com o lixo depois de varrer? / R.: Depois de varrer, enterramos,
queimamos ou deitamos o lixo num contentor/numa caixa para ser recolhido.
P.: O que devemos fazer para as praias e os rios permanecerem limpos? / R.: Para as
praias e os rios estarem sempre limpos, devemos evitar despejar aí o lixo, como
garrafas, plásticos e outro; e não fazer as necessidades fisiológicas, maiores nem
menores, fora dos lugares adequados (casas de banho/latrinas).
• Depois, o professor forma pares mistos de alunos (um aluno melhor e um aluno mais
fraco na oralidade), para exercitarem um diálogo com base nas perguntas e respostas
apresentadas acima.
• No final, o professor pode e deve recapitular as perguntas do diálogo à turma inteira,
ou dividida em pequenos grupos, e mesmo individualmente.
Canção: Os alunos entoam uma canção sobre o ambiente: “Sala suja não dá para mim”, ou
outra, desde que seja conhecida de todos, com a melodia sugerida pelo professor ou
mesmo um aluno.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
118
Unidade 5 – Ambiente
Sugestões metodológicas
• Na abordagem do conteúdo Adjectivos avaliativos o professor pode orientar os
alunos para observarem, atentamente, as imagens do livro e a identificarem a casa
limpa e a casa suja, com base nas seguintes perguntas:
P.: Qual das duas casas representadas nas imagens está limpa?
P.: Onde é que ela está situada na página: à esquerda ou à direita?
P.: E porque é que dizemos que não está suja?
P.: Qual é a casa que está suja, das duas representadas na imagem?
P.: Onde é que ela está situada na página: à esquerda ou à direita?
P.: Que aspecto tem o quintal desta mesma casa?
P.: Para esta casa ficar limpa o que é preciso fazer?
• Para fixarem as expressões limpo/limpa; sujo/suja, o professor pode criar frases como
as seguintes:
1) “A casa do Jorge está suja: vamos varrer.”
2) “A casa da Jorgina está limpa: parabéns!”
3) “A casa da esquerda está limpa: (os alunos completam: parabéns).”
4) “A casa da direita está suja: (os alunos completam: vamos varrer).”
• Este jogo simples pode continuar com recurso a outros elementos linguísticos, como,
por exemplo:
• “A minha casa está limpa… /A tua casa está suja… /A nossa escola está limpa… /A
nossa sala está suja…”
• Os alunos observam as imagens dos coelhos (página 153) sob a orientação do professor
e respondem às seguintes perguntas:
P.: Como se chamam os animais das imagens? / R.: Os animais das imagens chamam-se
coelhos.
P.: Onde vivem esses animais? / R.: Os coelhos vivem na coelheira.
P.: O que comem os coelhos? / R.: Os coelhos comem capim, cenouras, tubérculos e frutos.
P.: Quantas patas tem cada coelho? / R.: Cada coelho tem quatro patas.
P.: Qual dos coelhos das figuras é o mais bonito? / R.: O coelho mais bonito é o que está
à esquerda – na página 153.
119
Língua Portuguesa
• A seguir, o professor pede aos alunos para dizerem nomes de coisas; animais bonitos e
feios que conhecem.
N.B.: Procure evitar que os alunos usem, com os seus colegas ou outras pessoas, os adjecti-
vos feio/feia! Por uma questão de ética e educativa!
Pintura:
• Para terminar o estudo do conteúdo Adjectivos avaliativos, os alunos podem
desenhar e pintar o coelho bonito, limpo, do livro.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O estudo deste conteúdo “Expressões para avaliar a temperatura” poderá iniciar-se
com uma conversa do professor com os alunos, através das seguintes perguntas:
P.: O que é que os alunos costumam tomar ao pequeno-almoço ou mata-bicho? /
R.: Ao pequeno-almoço ou mata-bicho tomamos chá, leite, sumo…
P.: E o que é que pode beber-se frio? / R.: Pode beber-se frio: a água, o refresco, o
sumo,…
120
Unidade 5 – Ambiente
P.: O que é que se pode tomar quente? / R.: Pode tomar-se quente o chá, o leite, …
P.: O que se come gelado? / R.: Come-se gelado o sorvete, o gelinho, algumas
sobremesas…
• Após esta conversa breve, os alunos descrevem as imagens do Livro do Aluno,
identificando a temperatura que cada imagem representa.
• Em seguida, o professor formula frases empregando expressões sobre a temperatura:
“O chá está quente”; “O sumo é frio ou gelado”; “O leite pode beber-se quente ou frio”;
“O gelado sabe bem, por ser gelado e doce”.
• A pares, os alunos podem treinar as expressões, usando as seguintes perguntas e
respostas:
P.: O chá está quente ou frio? / R.: O chá está quente.
P.: O “quibom” é quente ou gelado? /R.: O “quibom” é gelado.
Para a exercitação das expressões sobre temperatura, procede-se do mesmo modo.
–– Feito o treino aos pares.: O sumo é quente ou frio? / R.: O sumo é frio.
• Os alunos resolvem os exercícios do Livro do Aluno (página 154): marcar o objecto
quente e rodear o objecto gelado.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Antes da realização da pintura e da estampagem, os alunos, sob a orientação do
professor, podem fazer referência à noção das cores das suas roupas, a partir de
perguntas que o professor faça, como estas:
P.: Qual é a cor da camisa do João? / R.: A camisa do João é…
P.: Qual é a cor das calças do Antoninho? / R.: A cor das calças do Antoninho é azul/ as
calças do Antoninho são azuis.
P.: Qual é a cor da blusa da Luísa? / R.: A blusa da Luísa é…
P.: Qual é a cor das folhas das árvores? / R.: As folhas das árvores são…
P.: Qual é cor dos sapatos do senhor professor? / R.: Os sapatos do senhor professor são…
121
Língua Portuguesa
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios
Sugestões metodológicas
• Para iniciar o estudo dos animais domésticos, o professor convida os alunos para
fazerem um jogo sobre os animais, denominado “A galinha voa”, e que consiste no
seguinte:
122
Unidade 5 – Ambiente
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
123
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• A abordagem da importância dos animais domésticos pode ser feita através da
leitura e da interpretação de cada imagem do Livro do Aluno; por exemplo:
P.: O que faz a galinha? / R.: A galinha põe ovos.
P.: O que faz o homem junto da vaca? / R.: O homem está a tirar o leite da vaca.
P.: O que faz o gato? / R.: O gato corre atrás do rato.
P.: O que faz o cão? / R: O cão ladra e faz au, au, au; guarda a casa.
• Os alunos treinam este exercício de pergunta-resposta entre eles.
• Para falar da importância/utilidade dos animais domésticos, o professor leva os alunos
a responderem às perguntas do Livro do Aluno, página 157.
Depois, orienta-os para fixarem, através da repetição das frases seguintes, a utilidade
dos animais domésticos:
–– A galinha dá-nos ovos e carne.
–– A vaca dá-nos leite, carne, pele e ossos.
–– O gato afugenta os ratos das casas.
–– O cão guarda a casa e as propriedades.
• O professor pode acrescentar outras frases novas sobre a utilidade destes e de outros
animais domésticos que entenda.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
• Identificar os cuidados a ter com • Limpeza das capoeiras, pocilgas, • Livro do Aluno
os animais domésticos. coelheiras. • Quadro
• Alimentação dos animais • Giz
domésticos. • Caderno diário
• Higiene dos animais domésticos.
• Saúde dos animais domésticos.
Sugestões metodológicas
• A interpretação das imagens do Livro do Aluno pode constituir um bom ponto de
partida para a leccionação do conteúdo Cuidados a ter com os animais domésticos.
Para isso, o professor pede aos alunos que observem as imagens do seu livro e
identifiquem as actividades que as pessoas realizam em cada uma delas, perguntando
o que acontece em cada situação que está representada.
124
Unidade 5 – Ambiente
T.P.C.: Os alunos devem questionar os pais / encarregados de educação sobre as conse-
quências da falta de cuidados com os animais domésticos, quer para os animais quer
para as pessoas da casa.
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a abordagem da temática Animais selvagens, o professor deve começar por
procurar saber se os alunos sabem o que são animais selvagens, onde vivem e o que
comem.
• Caso os alunos não saibam, o professor deve informá-los que os animais selvagens são
aqueles animais que vivem na selva/no mato/longe das pessoas; que não se domesticam.
• Depois, orienta os alunos para identificarem os animais selvagens representados na
primeira imagem do seu livro de leitura. Como suporte desta tarefa, o professor pode
socorrer-se de algumas perguntas, tipo:
P.: Quantos animais selvagens conseguem ver na imagem do livro? / R.: Nesta imagem,
vemos nove animais selvagens/ São nove animais selvagens.
125
Língua Portuguesa
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para aprender os conteúdos Sons dos animais, os alunos observam as imagens do
Livro do Aluno e descrevem-nas, uma de cada vez, fazendo menção à sua utilidade
através de perguntas do género:
126
Unidade 5 – Ambiente
P.: Para que serve o gato? / R.: O gato serve para afugentar os ratos e fazer companhia.
P.: Para que serve o cão? / R.: O cão serve para guardar a casa, fazer companhia ao
Homem e também para caçar.
P.: Para que serve o cabrito? / R.: O cabrito serve para nos dar carne.
P.: Para que serve o boi? / R.: O boi serve para nos dar carne e pele.
• Após este tipo de diálogo sobre a utilidade dos animais, o professor orienta os alunos
para um jogo de imitação sobre os sons dos animais.
• O professor pode ainda procurar reforçar o conhecimento dos alunos sobre os sons
emitidos e pelos animais que figuram ou não no Livro do Aluno. Se eles ainda
mostrarem dificuldades ou hesitarem, o professor retoma, dizendo:
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
127
Língua Portuguesa
Sugestões metodológicas
• O professor pode iniciar a abordagem a este tema pedindo aos alunos, na aula anterior,
que no caminho para a escola, no dia seguinte, prestem uma melhor atenção a todas
as árvores e plantas que encontrem pelo caminho, seja qual for a província onde se
insira a escola e donde se desloquem.
• Já na aula, pode começar por pedir aos alunos que façam um desenho da planta,
árvore ou flor que mais lhes interessou, naquela dia, e que viram no caminho para a
escola, conforme lhes tinha sido pedido na véspera.
• Depois, pede a cada aluno que comente o desenho que fez, sob vários aspectos:
–– Porque fizeste esta planta?
–– O que te atraiu mais nela?
–– Que sentiste quando a viste?
–– Passou a ser importante para ti? Qual é essa importância?
• Esta abordagem deve ser feita a toda a turma, devendo todos serem capazes de
poderem pronunciar-se sobre os seus desenhos e experiências neste campo das
plantas.
• De seguida, pede aos alunos que abram o manual nas páginas 160 e 161 e explorarem
o seu conteúdo, no mesmo sentido que têm feito nas aulas anteriores.
• Devem, assim, explorar as imagens, detalhadamente, com perguntas sobre cada uma
delas e trabalharem as questões que lhes são colocadas, individualmente, a pares e
em grupo.
• Mais em meios rurais do que urbanos, o professor encontrará aqui muita matéria para
a abordagem oral e trabalhar a escrita. Contudo, e graças ao perfil das cidades
128
Unidade 5 – Ambiente
Sugestões metodológicas
• Na abordagem ao tema Água, o professor deve fazer uma breve incursão pelo tema
Sabores e, à semelhança dos temas anteriores, trabalhar as actividades a ele relativas
constantes da página 162.
• A abordagem do tema Água: fontes e sabores pode surgir no seguimento da conversa
entre o professor e os alunos nos moldes seguintes:
• Depois de uma breve introdução aos sabores, o professor poderia fazer a alusão ao
tempo; à chuva, à água que passa nos rios e existe nos mares, podendo, então,
começar a fazer perguntas que levem a verificar a atenção e o conhecimento dos
alunos sobre as diversas fontes de água.
• P.: Água! A água, onde a podemos encontrar?/ R.: Podemos encontrar água no rio, no
poço, no mar, nas fontes... de água.
• De onde é a água que utilizam nas vossas casas? / R.: A água que utilizamos nas nossas
casas é da rede e sai pela torneira. / A água que uso em casa é retirada do poço. /
trazida da lagoa ou riacho...
• Depois desta conversa breve, que deverá servir de motivação, os alunos, sob a
orientação do professor, podem observar as imagens do livro e descreverem-nas. Para
auxiliar esta actividade, o orientador pode fazer perguntas, como:
P.: De onde é que as pessoas da primeira imagem estão a retirar água? / R: As pessoas
da primeira imagem estão a retirar água de um poço.
P.: De onde é que as pessoas da segunda imagem estão a retirar a água? / R.: As pessoas
da segunda imagem estão a tirar água de um fontanário.
P.: E na terceira imagem, onde é que as pessoas estão? / R.: As pessoas estão na beira
do rio, a retirar água.
PLMLP1_09
129
Língua Portuguesa
P.: O que estão a fazer as pessoas na beira do rio? / R.: As pessoas na beira do rio estão
a retirar água do rio, pois têm recipientes.
P.: Para além da água, o que é que podemos encontrar num rio? / R.: Num rio podemos
encontrar peixe, crocodilos, enguias, algas…
• Na fase seguinte, o professor formula frases que devem reflectir os conteúdos das três
imagens, para os alunos repetirem:
–– Podemos encontrar água em poços.
–– Podemos encontrar água nos fontanários.
–– Podemos encontrar água nos rios.
–– Podemos encontrar água nos lagos, nos mares e na chuva.
• Depois, para sistematizar, o professor lê as frases do balão da Lila “Nós encontramos
água doce nos poços, fontanários, rios e lagos”, e acrescenta as seguintes perguntas:
P.: Onde podemos encontrar a água salgada? / R.: Podemos encontrar água salgada
nos mares.
P.: Quem já foi à praia?
P.: Como se chama a praia onde vais? / R.: A praia onde vou/costumo ir, chama-se Costa
do Sol / Wimbe / Tofo / Zalala / Estoril / Catembe / Chuíba / Bilene / Zonguene /
Maringanha / Macaneta / Inhaca / Ponta Malongane / Ponta de Ouro / …
• Em seguida, o professor pede aos alunos para tentarem identificar a imagem que
mostra uma praia representada no livro, perguntando:
• P.: No livro, qual é a imagem que mostra uma praia?
• P.: O que é que as pessoas estão a fazer na praia? / R.: As pessoas estão a tomar banho/
a nadar no mar.
• P.: O que é que estão a fazer as pessoas que estão no barco? / R.: As pessoas que estão
no barco estão a pescar.
• P.: Como se chama a menina que está na imagem à esquerda da praia? / R.: A menina
que está na imagem à esquerda chama-se Lila.
• P.: Quem consegue ler o que ela diz? (Obs.: o professor aponta o balão de fala. Se os
alunos não souberem ler, o professor auxilia-os a ler a frase: “A água do mar é
salgada”, para os alunos repetirem, pelo menos, três vezes.
• Sistematizando a noção de água doce e salgada, o professor diz as seguintes frases
para os alunos repetirem:
–– A água da chuva, dos rios, e dos lagos é água doce, assim como a que nos chega
pelos fontanários e sai da torneira.
–– A água do mar é salgada.
• Para consolidação, deste conteúdo, o professor faz as perguntas do livro, sobre as
fontes e os sabores da água.
• Os alunos, preferencialmente, deverão responder às perguntas individualmente ou
em pequenos grupos.
130
Unidade 5 – Ambiente
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
• Distinguir a água limpa da água • Água limpa e água suja. • Livro do Aluno
suja. Utilidade da água: • Cartão com imagem
• Usar expressões sobre a – Consumo. • Quadro
utilidade da água. – Higiene.
– Rega. • Giz
• Caderno diário
Sugestões metodológicas
• O professor introduz o conteúdo ”Água limpa” e ”água suja”, revendo antes as fontes e
os sabores de água já estudados anteriormente.
• Ainda durante essa revisão, o professor deverá levar os alunos a dizerem o tipo de água
(limpa ou impura, potável/não potável) que usam para beber, cozinhar, tomar banho…
• Em seguida, o professor pede aos alunos para abrirem o livro na página 163 e para
observarem e interpretarem as imagens sobre a água limpa e sujam – as duas primeiras
imagens, essencialmente.
• Depois, leva-os a concluir que a Lila bebe água limpa, explicando o que ela está a
dizer: “Eu bebo água limpa”. Pode fazer os alunos repetirem essa frase.
• Na segunda imagem, o professor leva os alunos a chegarem à conclusão do que o Tito
diz: A água está suja. Não devemos beber.
• Os alunos, em coro, e individualmente, repetem, então, todas as frases dos balões de
fala acabadas de ouvir.
• No final, o professor faz as perguntas do livro, para os alunos responderem,
individualmente, e em coro, pelo menos três vezes, ou mais, se assim entender.
• Para aprofundamento desta temática, o professor fala com os alunos sobre as
consequências do consumo da água suja, questionando-os:
P.: O que é que pode acontecer se bebermos água suja? / R.: Se bebermos água suja,
podemos ficar doentes.
P.: O que é preciso para termos água própria para beber? / R.: Para termos água própria
para beber, caso ela não seja tratada antes, devemos fervê-la bem antes de a
consumirmos.
P.: Que género de doenças podemos contrair se consumirmos água suja? / R.: Se
consumirmos água suja podemos ter diarreia, cólera, dores de barriga ou outros
problemas de saúde graves.
131
Língua Portuguesa
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Leitura e escrita da letra K [Páginas 164, 165, 166 do Livro do Aluno] 30 tempos
• Ler sílabas, palavras, frases e pequenos textos. • Leitura e escrita • Livro do Aluno
• Escrever letras, sílabas, palavras, frases e das letras K, W, Y. • Cartão com
pequenos textos com caligrafia correcta. imagem
• Interpretar palavras, frases e pequenos textos. • Quadro
• Relacionar a letra cursiva com a de imprensa. • Giz
• Escrever letras, sílabas, palavras e frases ditadas. • Carteira
• Identificar letras e palavras a partir de imagens. • Caderno diário
Nota: Foram usados 10 tempos lectivos para leccionação da letra K, sobrando 20 tempos, que deverão
ser distribuídos pelas letras W, Y.
Sugestões metodológicas
Interpretação da Imagem
• Sob a orientação do professor, os alunos interpretam a imagem a partir de perguntas,
como:
P.: O que vêem na imagem?
132
Unidade 5 – Ambiente
Identificação da frase-chave
• O professor, apontando o Katupa, pergunta:
P.: O que faz o Katupa? / R.: O Katupa lê.
• O professor repete esta frase, pausadamente, pelo menos, três vezes (O Katupa lê o
livro).
• Volta a perguntar e os alunos respondem em coro, aos pares e individualmente: “O
Katupa lê”.
• De seguida, o professor escreve no quadro a frase-chave com letra de imprensa e
cursiva/manuscrita.
O Katupa lê.
• O professor lê pausadamente, apontando cada palavra da frase-chave: O Katupa lê.
• Depois, o professor lê, normalmente, apontando cada palavra e os alunos repetem.
Identificação da palavra-chave
• De seguida, apontando o menino da imagem, o professor pergunta:
P.: “Quem é?” (R.: “É o Katupa.”)
• O Professor aponta a palavra-chave “Katupa” e escreve-a por baixo da mesma palavra
constante na frase-chave.
O Katupa lê.
Katupa
• Os alunos: Lêem a palavra-chave em coro, em grupo e individualmente.
Identificação da sílaba-chave
• De seguida, os alunos, sob orientação do professor, pronunciam a palavra ”Katupa”
devagar, ou seja, dividindo-a em sílabas e batendo palmas. O professor pergunta aos
alunos quantas vezes bateram palmas. E eles responderão: “Três vezes”. Os alunos
repetem Ka tu pa, dividindo a palavra em sílabas, e o professor escreve-a debaixo da
palavra Katupa:
O Katupa lê.
Ka tu pa
Ka tu pa
133
Língua Portuguesa
134
Unidade 5 – Ambiente
Modelagem da letra K
• No fim, sugere-se que os alunos façam a modelagem a letra K, sob a orientação do
professor.
Treino da escrita do K:
Escrita da letra K no ar
• Para a escrita da letra K no ar, o professor posiciona-se do lado esquerdo do quadro
preto. Levantando o braço direito, escreve a letra no ar, como se estivesse a escrever
no quadro. Ele faz a demonstração do movimento para a escrita da letra K. Os alunos
devem observar o movimento.
• Em seguida, o professor pede aos alunos para levantarem o braço direito. O professor
deve controlar se todos os alunos levantaram o braço direito e não o esquerdo.
• Finalmente, os alunos escrevem a letra K no ar. Os alunos acompanham o movimento
do braço do professor, ao mesmo tempo que escrevem a letra K no ar. Este exercício
deve ser repetido o número de vezes que o professor entender.
N.B.: O professor deve estar atento aos alunos “canhotos/esquerdinos” se tiver a certeza de
que o são, para não os obrigar a escrever com a mão direita.
135
Língua Portuguesa
N.B.: O professor deve controlar o exercício de escrita, elogiando os alunos que escrevem
correctamente: “Estás de parabéns; o teu K é muito bonito!” Apoiando os que apresen-
tam dificuldades: “O menino pode melhorar; falta pouco para o teu K ficar bonito; escreve
mais vezes esses K.”
136
Unidade 5 – Ambiente
N.B.: O professor deve escrever uma linha inteira com a letra K no caderno de cada aluno,
para servir de modelo.
Nota: 1) No decurso da formação das sílabas, os alunos deverão ser capazes de dizer quais as letras usa-
das na formação da sílaba e quais as sílabas usadas na formação da palavra.
2) Deve-se garantir que os alunos conheçam o sentido das palavras formadas.
137
Língua Portuguesa
Nota: A escrita da letra maiúscula, por vezes, é mais difícil. Por isso, exige mais tempo de treino e maior
acompanhamento das actividades de cada aluno, para que se garanta que, no final, todos os alu-
nos sejam capazes de escrevê-la correctamente.
Cópia de frases
• Os alunos, sob a orientação do professor, lêem oral e individualmente as frases
formadas e depois copiam-nas para o caderno diário.
• Durante a realização da cópia, o professor deverá circular pela sala, encorajando os
alunos para o uso de uma boa caligrafia, corrigindo erros ortográficos e chamando-
-lhes a atenção para evitarem borrões.
Nota: No primeiro exercício (Copia), os alunos deverão seguir rigorosamente o modelo apresentado no
Livro do Aluno.
No segundo exercício, a cópia deverá ser feita em letra manuscrita, apesar das frases se apresenta-
rem em letra de imprensa.
138
Unidade 5 – Ambiente
• Ditado de frases
• Antes da realização do ditado, o professor deve considerar os seguintes aspectos:
–– Escrever no quadro as frases do ditado.
–– Ler de forma clara e pausada as palavras do ditado.
–– Interpretar as frases do ditado.
–– Em forma de jogo, realizar a seguinte actividade:
1.º O professor manda os alunos tapar os olhos e apaga uma palavra da frase ou
texto.
2.º Toda a turma observa a frase e tenta identificar a palavra em falta (caso não
consigam identificá-la, o professor diz qual é a palavra).
3.º Uma vez identificada a palavra, um aluno vai ao quadro escrevê-la.
4.º Faz-se isso com todas as palavras da frase.
–– Recordar aos alunos as seguintes regras ortográficas básicas: iniciar a frase com letra
maiúscula; terminar a frase com ponto final; escrever as frases com letra manuscrita,
boa caligrafia e sem borrões; escrever os nomes próprios com letra maiúscula;
separar as palavras; escrever todas as palavras ditadas; no caso de não perceber
alguma palavra, deve levantar a mão, pedindo que o professor repita; não saltar as
linhas; escrever da esquerda para a direita; respeitar as margens do caderno.
• Com o quadro limpo, o professor inicia o ditado, tendo em conta os seguintes aspectos:
–– Posicionar-se à frente da turma no início e circular, entre os alunos, de vez em
quando.
–– Ler novamente toda a frase ou texto uma vez.
–– Ditar as palavras pausadamente, uma de cada vez, com uma voz audível e uma
pronúncia correcta.
–– Repetir cada palavra, idealmente, duas vezes.
• Após o ditado, o professor procede à verificação do mesmo, voltando a ler,
pausadamente, as frases ou texto ditado. Os alunos prestam atenção à leitura do
professor, rectificando possíveis erros que lhes tenham passado despercebidos
durante a realização do ditado.
• Na correcção do ditado, o professor deve ter em conta os seguintes aspectos:
–– Cobrir as palavras erradas e escrever por cima a palavra correcta.
–– Não corrigir o texto com caneta vermelha (para não traumatizar os alunos).
–– Elogiar os alunos que não cometeram erros.
–– O professor escreve no caderno do aluno as palavras erradas, para o aluno as copiar,
por baixo, pelo menos, três vezes.
• Caso alguns alunos tenham errado as mesmas palavras, o professor deve reescrevê-las
no quadro e, juntamente com os alunos, fazer a sua divisão silábica.
Nota: Caso o professor ache pertinente, poderá repetir o ditado da mesma frase ou texto.
139
Língua Portuguesa
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Nota: Os procedimentos usados para a leitura e escrita da letra k são válidos para o estudo das restantes
letras y e w.
Para o enriquecimento e aprofundamento da leitura e escrita iniciais, o professor deve confrontar
as informações do Programa de ensino do 1.º ciclo do Ensino Primário – Língua Portuguesa.
Sugestões metodológicas
• Os sinais de pontuação podem ser abordados a partir da interpretação das situações
representadas pelas imagens do Livro do Aluno, tendo como base as seguintes
perguntas:
P.: O que diz a senhora que está a apontar para o menino? / R.: A senhora aponta e diz:
É o Tito.
P.: O que fez a Lila, na segunda imagem? / R.: A Lila deu banana, papaia e ata ao Rui / A
Lila deu fruta ao Rui.
P.: O que é que a senhora pergunta à menina na terceira imagem? / R.: A senhora
pergunta: “O Rui comeu a papa?”.
• Feita a interpretação das imagens, os alunos devem treinar, repetindo, a leitura das
frases contidas nos balões de fala:
“É o Tito.”
“A Lila deu banana, papaia e ata ao Rui.”
“O Rui comeu a papa?”
• Após a leitura destas frases, o professor faz as perguntas que estão no livro, sobre os
sinais de pontuação, aos alunos.
• Antes de os alunos completarem as frases com os sinais de pontuação no seu livro, o
professor orienta-os para realizarem exercícios similares no quadro e, assim,
consolidarem os conteúdos.
140
Unidade 5 – Ambiente
Avaliação
• Participação nas actividades.
• Atenção prestada durante a aula.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• O professor inicia a abordagem deste conteúdo, apresentando um cartaz, que prepara
antes, em casa ou na escola, com a imagem de uma “mamã a dar de mamar a um
bebé”.
• Os alunos são questionados, naturalmente, pelo professor, para interpretarem a
imagem do cartaz, através de perguntas tipo:
P.: O que vêem na imagem? / R.: Na imagem, vemos uma mamã a dar de mamar ao seu
bebé.
P.: O que é que a mamã faz? / R.: A mamã dá a mama ao bebé.
• O professor repete, pronunciando, correctamente, a frase “A mamã dá a mama ao
bebé”.
• Em seguida, pede aos alunos para pronunciarem as palavras “mamã” e “mama”.
• O professor dialoga com os alunos, fazendo perguntas, como:
P.: As palavras “mamã” e “mama” são pronunciadas da mesma maneira?
P.: Qual é a diferença que se nota na pronúncia?
• Os alunos poderão dizer que ao pronunciar a palavra “mamã” o som do último a como
que saiu pelas suas narinas/ fossas nasais.
• Em seguida, um aluno voluntário, ou indicado pelo professor, vai ao quadro escrever
as palavras “mamã” e “mama”.
• Uma vez as palavras escritas no quadro, o professor leva os alunos a concluírem que a
palavra “mamã” leva um til como sinal gráfico, simplesmente referido como “acento”
na letra a da última sílaba.
• O professor explica que as vogais que são pronunciadas pelas fossas nasais (apontando
os orifícios) chamam-se vogais nasais, e repete-o, pelo menos, três vezes.
• Acrescenta ainda que na escrita as vogais nasais levam o sinal gráfico til (~) referido,
erradamente, como “acento”, mas que não faz parte dessa categoria, por ser apenas
um sinal gráfico.
141
Língua Portuguesa
• Os alunos repetem, em coro, aos pares e individualmente “o sinal gráfico til (~)”.
• Com vista a avaliar o nível de compreensão de todo este conteúdo, o professor orienta
os alunos para apresentarem algumas palavras que tenham o sinal gráfico til, como,
por exemplo: cão, patrão, não, pão, põe, mãe, etc.
• Depois, os alunos sob orientação do professor interpretam a primeira imagem do livro,
com as perguntas seguintes:
P.: O que observam na imagem?
P.: O que é que fazem os meninos da imagem?
• Feita a interpretação, os alunos procurarão ler, silenciosamente, o texto, obedecendo à
seguinte instrução:
–– Leiam o texto, só com os olhos, sem usar a voz, sem mexer os lábios, sem apontar
com o dedo, lápis ou um outro objecto, façam a chamada “leitura silenciosa”.
• Depois, o professor faz a leitura oral, pausada e integral do texto.
• Em seguida, os alunos fazem leitura oral do texto, a qual será seguida pelo questionário
oral de compreensão do texto, através de perguntas, como:
P.: O que é que a mamã deu ao João?
P.: Como é que o João dividiu o pão?
P.: A quem é que ele deu o pão?
P.: O que é que o Julião deu ao João?
• Os alunos deverão responder a estas perguntas oralmente, em coro, a pares e
individualmente.
• O professor faz a leitura do texto, pausadamente e com ênfase, preparando os alunos
para a sua leitura oral e individual.
• Depois, os alunos, individualmente, fazem a leitura oral do texto, tendo em conta os
seguintes aspectos:
–– tom de voz audível;
–– pronúncia correcta das palavras;
–– respeito pelos sinais de pontuação e acentuação.
• Após a leitura, os alunos, com a ajuda do professor, avaliam-se, tomando em
consideração os aspectos acima referidos.
142
Unidade 5 – Ambiente
143
Língua Portuguesa
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
Sugestões metodológicas
• Para a realização dos exercícios da Avaliação Formativa desta unidade, o professor
deve observar os seguintes aspectos:
–– Explicar cada exercício com detalhe.
–– Resolver o primeiro exercício no quadro com os alunos.
–– Pedir aos alunos para resolverem os exercícios, um de cada vez, depois da explicação
feita pelo professor.
–– Passar para o exercício seguinte depois de se certificar de que todos os alunos já
concluíram o exercício anterior.
• Concluída a realização de todos os exercícios, passa-se para a sua correcção, tomando
em consideração os seguintes aspectos:
–– O professor deve corrigir o exercício de todos os alunos.
–– Elogiar os alunos que tiverem acertado os exercícios.
–– Encorajar os que não acertaram.
Nota: Para a recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve repetir o
exercício ou até propor outros exercícios semelhantes a serem realizados na aula ou em casa, com
a ajuda dos pais ou familiares mais velhos.
Avaliação
• Observação directa das actividades dos alunos.
• Atenção prestada durante a aula.
• Participação nas actividades.
• Desempenho na realização dos exercícios.
144
Matemática
PLMLP1_10
Matemática
Introdução
Prezado professor
Sugerimos que o ensino da Matemática na sala de aula seja apresentado de forma con-
textualizada, flexível e dinâmica, aproveitando todo o potencial do aluno, pois ele não é
um mero espectador mas um sujeito participante no processo.
Julgamos ser importante igualmente a utilização, na sala de aulas, de técnicas lúdicas tais
como jogos e brincadeiras, pois estas constituem uma estratégia didáctica que visa dina-
mizar o processo de aprendizagem, principalmente quando o professor pretende intro-
duzir um conteúdo novo.
Os autores
146
Unidade I – Vocabulário Básico
Sugestões/Estratégias metodológicas
O uso de objectos concretizadores na abordagem deste conteúdo desempenha um
papel importante não só para a motivação, mas também para facilitar o desenvolvi-
mento das competências e das habilidades motoras da criança.
Assim, sugere-se que o professor oriente os alunos para trazerem materiais, tais como:
pedrinhas, sementes, pauzinhos, cápsulas de garrafas e outros objectos de fácil acesso
para os alunos.
Na aula, os alunos devem realizar várias actividades que os levem a desenvolver as
competências de:
• distinguir muitos objectos de poucos objectos;
• agrupar e quantificar vários objectos, de acordo com a quantidade solicitada;
• desenhar e/ou pintar objectos com diferentes quantidades.
147
Matemática
Além dos objectos sugeridos, pode-se recorrer a exemplos que reflictam conteúdos
transversais. Por exemplo, equidade do género (rapazes e raparigas), meio ambiente
(diferentes quantidades de plantas).
Numa primeira fase, o professor deve apresentar dois grupos de objectos com quanti-
dades diferentes (um com muitos e outro com poucos) e pedir aos alunos para indica-
rem onde há muitos/poucos independentemente da posição dos grupos de objectos.
Por fim, o professor poderá orientar os alunos a resolverem exercícios do Livro do Aluno
das páginas 6 a 12 e outros que julgar adequados.
Sugestões/Estratégias metodológicas
148
Unidade I – Vocabulário Básico
O professor orienta os alunos para a observação de vários objectos (árvores, casas, gar-
rafas, cadeiras, janelas, etc.) dizendo o nome de cada um.
Dos objectos observados, o professor pode chamar a atenção dos alunos, por exemplo,
para duas árvores: uma árvore grande e outra árvore pequena.
Eles repetem várias vezes, indicando a árvore grande. Depois, o professor diz:
–– Esta é uma árvore pequena.
O professor pode apresentar duas garrafas de tamanhos diferentes e perguntar aos alunos:
–– Qual é a garrafa grande?
–– Qual é a garrafa pequena?
Os alunos repetem, várias vezes, as respostas para cada caso, até o professor ter a noção
de que está tudo assimilado.
149
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Noção de posição
O professor poderá orientar os alunos para situarem diferentes objectos do seu meio,
de acordo com posições previamente indicadas por ele, e localizá-los em relação a si
mesmos e aos outros, assim como os próprios alunos podem fazer de si próprios ele-
mentos referenciais (por exemplo, identificar a posição em que uns alunos se sentam em
relação a outros alunos).
Analogamente, o professor poderá apresentar outros exercícios para estas e outras ex-
pressões tratadas, tais como: antes/depois, dentro/fora/fronteira, primeiro/meio/entre/
último.
O professor pede três alunos voluntários para que venham à frente da turma e se posi-
cionem uns ao lado dos outros, de costas para a turma.
De seguida, o professor pede à turma para que diga o nome de cada um desses três
alunos, tomando o aluno que está no meio, entre os outros dois, como referência; por
exemplo, a “Lina”, e pergunta:
P.: Quem é que está à esquerda da Lina? / R.: À esquerda da Lina está…
P.: Quem é que está à direita da Lina? / R.: À direita da Lina está…
P.: À direita de quem está a Lina? / R.: A Lina está à direita…
P.: À esquerda de quem está a Lina? / R.: A Lina está à esquerda…
É importante que as perguntas sejam dirigidas a toda a turma, para que cada aluno
possa estar em actividade intelectual. Mas a resposta deve ser dada por um só aluno
indicado pelo professor no momento.
Este tipo de exercício pode ser feito várias vezes, com alunos diferentes.
Depois destes exercícios, o professor pode pedir que um aluno identifique o colega
que estiver à sua direita ou à sua esquerda.
150
Unidade I – Vocabulário Básico
Sugestões/Estratégias metodológicas
151
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Como forma de consolidação desta matéria, os alunos podem resolver os exercícios das
páginas 31 a 34 do Livro do Aluno, sob a orientação do professor.
Sugestões/Estratégias metodológicas
152
Unidade II – Números Naturais e Operações
Sugestões/Estratégias metodológicas
Para torná-las mais dinâmicas, podem ser exploradas algumas canções que envolvem
contagens orais, obedecendo às seguintes etapas:
• Contagem progressiva: 1 a 5; 6 a 10; 11 a 15; 16 a 20;
• Contagem regressiva: 5 a 1; 10 a 6; 15 a 11; 20 a 16.
Nos primeiros cinco minutos das primeiras aulas de Matemática nesta classe, o professor
deve explorar, com muita frequência, estas habilidades como forma de preparar espaço
fértil para a aprendizagem das operações e os respectivos cálculos mentais.
153
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Por exemplo: na introdução do número natural 1 (um), o professor pode mostrar vários
conjuntos de um elemento. Por exemplo, conjunto com 1 lápis, 1 caderno, 1 caneta e
outros conjuntos de um elemento e dialogar com os alunos de modo a perceberem
que cada conjunto tem um elemento e que é representado pelo símbolo 1 chamado
número 1 (um).
Para despertar mais interesse, o professor pode procurar saber, junto dos alunos, se
algum deles sabe escrever o número 1 (um).
Os alunos podem simular a escrita do número 1 (um) obedecendo à escrita no ar, à escrita
no tampo da carteira e à escrita no chão (dentro e fora da sala), no quadro, acompanhada
pelo ritmo “para cima, para baixo”, à medida que vão executando os respectivos movi-
mentos.
A seguir a estas atividades, o professor deve orientar os alunos na realização das activi-
dades constantes do Livro do Aluno, páginas 42 e 43.
Recorda-se ao professor que estes ritmos servem como referência para a aprendiza-
gem de cada número.
154
Unidade II – Números Naturais e Operações
Sugestões/Estratégias metodológicas
Por exemplo: A Ana tem 1 lápis e o Momed tem 1. Quantos lápis têm os dois?
Sugere-se que o professor converse com os alunos, de modo que percebam que para
saber quantos lápis têm os dois é necessário juntar o lápis da Ana com o do Momed. A
partir desta conversa pode mostrar que:
• Um lápis mais um lápis são dois lápis, ou
• Um mais um é igual a dois.
155
Matemática
Uma vez compreendida a noção de adição o professor pode usar outros números
dentro do limite 5, começando por adicionar um a um número qualquer no mesmo li-
mite e, mais tarde, quaisquer números, como: 2 + 3; 3 + 2.
Tempos lectivos
Subtracção até 5 (Página 56 do Livro do Aluno)
(cont.)
Sugestões/Estratégias metodológicas
Por exemplo: “A Lila tinha três mangas e ofereceu uma ao Tito. Com quantas mangas
ela ficou?”
O professor pode explorar esta situação problemática junto das crianças, de modo que,
numa primeira fase, os alunos saibam que “De três mangas tirar uma ficam duas ou
três menos um é igual a dois”.
O professor pode mostrar aos alunos a escrita simbólica de três menos um é igual a
dois, ou seja, 3 – 1 = 2.
Orientar os alunos para escreverem o sinal menos (–) nos cadernos individuais e pro-
porcionar-lhes outros exercícios de subtracção no limite 5.
156
Unidade II – Números Naturais e Operações
Tempos lectivos
O número natural (zero) (Página 58 do Livro do Aluno)
(cont.)
Sugestões/Estratégias metodológicas
O zero, como número, pode ser introduzido como diferença de dois números iguais,
associado à manipulação de objectos concretos e a situações problemáticas da vida
das crianças.
Por exemplo: “A Madalena tinha dois biscoitos e comeu os dois. Com quantos biscoitos
ficou?”
157
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Para a aprendizagem dos conteúdos desta unidade temática, o professor pode servir-
-se de jogos didácticos. Esta estratégia tem a vantagem de colocar os alunos numa
actividade física, com a manipulação de objectos, proporcionando-lhes uma aprendi-
zagem lúdica.
Assim, o professor pode orientar os alunos para realizarem, de acordo com a sequência
dos conteúdos no plano temático, dentre outros, jogos como:
• Jogo de “comboio” – em que os alunos, de mãos dadas, andam uns atrás de outros,
em itinerários que podem ser representados por linhas abertas e linhas fechadas;
linhas rectas e linhas curvas.
• Jogos com linhas/cordas – os alunos, a partir de actividades da manipulação da
corda como lançar, girar, esticar e modelar produzem linhas curvas e fechadas e linhas
rectas. Por exemplo, o professor pode orientar os alunos para trabalharem com a
corda, desenhando com ela no chão diferentes tipos de linhas. Por exemplo, colocar a
corda esticada no chão (LINHA RECTA), formar uma linha torta (LINHA CURVA), formar
uma linha fechada com a corda (LINHA FECHADA).
Tratando-se de jogo, o professor pode sugerir que os alunos andem por cima da linha,
ao lado da linha, fiquem no interior ou no exterior da linha fechada, e desta forma
estará a consolidar outros conceitos como fronteira, interior, exterior, longe e perto,
etc.
158
Unidade III – Espaço e Forma
No fim de cada jogo, o professor deve identificar as linhas e seleccionar algumas delas
(linhas abertas, fechadas e rectas), para que os alunos as copiem para os seus cadernos
de exercícios.
P1.: Colocar no chão uma corda esticada e perguntar: Que linha se obtém?
LINHA RECTA.
Para a consolidação deste conteúdo, o professor orienta os alunos para a resolução dos
exercícios do Livro do Aluno, páginas 66 e 67.
159
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Ainda na abordagem dos conteúdos desta unidade temática, o professor poderá orien-
tar os alunos para trazerem de casa algum material didáctico que esteja ao seu alcance,
como caixinhas, pacotes de chá, de sumo, de leite, de lápis de cor; latas de leite conden-
sado vazias; um esquadro, etc., cujas faces permitirão observar a forma de algumas fi-
guras planas (rectângulo, triângulo e círculo).
Os alunos podem e devem ser ensinados a saber identificar várias figuras geométricas
(quadrados, triângulos, círculos, rectângulos), em objectos da vida real, tais como por-
tas, janelas, tampos da carteira, da mesa, da secretária do professor, moedas, rodas de
bicicleta, pulseiras, etc.
Para a consolidação deste conteúdo, o professor deve orientar os alunos para a resolu-
ção dos exercícios do Livro do Aluno, páginas 68 e 69.
160
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)
Competência: Resolve problemas da vida real que envolvem números naturais até 20.
2.° Através da aplicação do conceito “depois” (mais um) e “antes” (menos um)
Sugere-se que o professor introduza a série de números (6, 7, 8 e 9), tomando como base
a sequência do tipo n + 1 (número depois), isto é, o seis (6) como 5 + 1, sete (7) como 6 + 1;
oito (8) como 7 + 1 e nove (9) como 8 + 1.
PLMLP1_11
161
Matemática
A escrita no quadro e nos cadernos dos alunos deve ser antecedida pela demonstração
no ar, no tampo da carteira e no chão, sem esquecer os ritmos que acompanham a repre-
sentação de cada número.
Por exemplo: seis, oito e nove. Os ritmos são “assim; assim”; enquanto o sete é “de cima,
para direita; para baixo e corta”.
Estas são sugestões de ritmos que podem acompanhar a escrita. O professor é livre de
experimentar outros que possa adequar à representação de cada número em questão e
de acordo com o seu grupo de trabalho ou turma.
162
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)
1+1
1+2 2+1
1+3 2+2 3+1
1+4 2+3 3+2 4+1
1+5 2+4 3+3 4+2 5+1
1+6 2+5 3+4 4+3 5+2 6+1
1+7 2+6 3+5 4+4 5+3 6+2 7+1
1+8 2+7 3+6 4+5 5+4 6+3 7+2 8+1
Nesta tabela, existem 36 combinações de exercícios básicos de adição que devem ser
calculados mentalmente.
Os exercícios da coluna 1 + X e os da diagonal X + 1 formam ao todo 15 exercícios bási-
cos, que facilmente são calculados com a aplicação do conceito número depois.
Exemplo1: 2 + 1 é só pensar no número depois de 2, que é 3. Portanto: 2 + 1 = 3.
Exemplo2: 1 + 7 = 7 + 1, é só pensar no número depois de 7, que é 8. Portanto: 1 + 7 =
7 + 1 = 8.
Os restantes 21 exercícios são os que devem ser aprendidos de cor ou poderão ser calcu-
lados na base de aplicação do conhecimento de memorizar a parcela maior e contar
para a frente tantas vezes a parcela menor.
Esta tabela pode ser trabalhada pelos alunos organizados em grupos, discutindo e co-
mentando as respostas ou soluções, sob a orientação do professor.
2-1
3-1 3-2
4-1 4-2 4-3
5-1 5-2 5-3 5-4
6-1 6-2 6-3 6-4 6-5
7-1 7-2 7-3 7-4 7-5 7-6
8-1 8-2 8-3 8-4 8-5 8-6 8-7
9-1 9-2 9-3 9-4 9-5 9-6 9-7 9-8
163
Matemática
*In Programas do Ensino Primário, 1.º ciclo (1.ª e 2.ª Classes), Junho, 2015, Maputo
Importa referir que o professor deve descobrir as estratégias mentais que os alunos usam
para resolverem os exercícios e depois apresentar-lhes outros para que os alunos tam-
bém se sintam valorizados.
O professor pedirá aos alunos para trazerem de casa pauzinhos, sementes, feijões, pedri-
nhas, etc., e dos quais lhes pedirá para colocarem em cima da carteira 9 elementos.
À medida que o fizerem, devem ir contando em voz alta, pausadamente. O professor vai
acompanhando os alunos pela sala, de lugar em lugar.
164
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)
Os alunos farão, então, vários exercícios de contagem até dez, usando os dedos, as pedri-
nhas, os feijões, os pauzinhos, as sementes de milho, etc., e, finalmente, exercitarão a es-
crita do número dez no quadro e nos seus cadernos.
Outra estratégia pertinente para a introdução do número 10 é o uso dos dedos das duas
mãos. Os dedos das duas mãos são um padrão bem estruturado e que estão à disposição
da maior parte das crianças; daí que sejam um recurso natural a explorar na fase inicial.
Sugere-se que o número dez (10) seja tratado e escrito na globalidade, isto é, como um
todo e não como um (1) e zero (0).
10
O dez é “assim”, escrevendo 10 de uma só vez, sem se referir a “um” e “zero”.
Uma vez aprendido o número natural 10, o professor pode, a partir dessa aprendizagem,
mostrar vários grupos de 10 elementos. Por exemplo, um molho de dez pauzinhos e dizer:
165
Matemática
Para a ordenação dos números naturais de 0 a 10, o professor poderá levar cartões nume-
rados. Coloca os cartões numerados baralhados ou desordenados na sua secretária e
pede aos alunos para colocarem os cartões segundo uma determinada ordem (crescente
ou decrescente) bem entendida.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempos lectivos
Adição e subtracção até 10 (Páginas 89 a 92 do Livro do Aluno)
(cont.)
Os números naturais devem, assim, aparecer associados a objectos concretos para que
estes possam fazer sentido para os alunos e os alunos sintam necessidade de os adicionar
e ou de os subtrair, conforme as orientaçãos recebidas do professor.
O professor pode, e deve, associar a estas operações problemas do dia-a-dia dos alunos,
isto é, formular enunciados que se relacionem com episódios da vida real de alunos e fa-
miliares, que envolvem as duas operações no limite 10.
Por exemplo:
1) A um grupo de 7 alunos juntaram-se mais 2. Com quantos alunos ficou o grupo?
2) Dois amigos compraram doces. Um comprou 6 e o outro 4. Quantos doces compraram
os meninos?
3) O Antoninho tinha 10 mangas. Comeu 3. Quantas mangas ficaram?
4) Em casa da Maria estavam 6 familiares. Chegaram mais 4 familiares para o aniversário da
avó. Quantos passaram a ser os familiares na casa da Maria?
Por fim, o professor orienta os alunos para resolverem os exercícios das páginas 89 a 92
do Livro do Aluno.
166
Unidade IV – Números Naturais e Operações (2)
Números naturais de 11 a 20 (Páginas 93 a 111 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 120
167
Matemática
Sugestões/Estratégias metodológicas
Leitura e escrita de números 11 até 20
Os alunos fazem vários exercícios de contagem e de reconhecimento rápido de quanti-
dade de objectos com o professor. Por exemplo:
• Mostra cinco pauzinhos e pergunta: “Quantos pauzinhos tenho aqui?”.
• Mostra mais três pauzinhos, e pergunta: “Quantos pauzinhos tenho ao todo no total?”.
• A seguir, pede a todos os alunos para, com a mão levantada, mostrarem dois
pauzinhos, depois, mais três, fazendo as mesmas perguntas.
Depois destes exercícios, o professor pode pedir aos alunos para mostrarem cinco pau-
zinhos e a seguir mais cinco, e pergunta-lhes: “Quantos pauzinhos mostraram ao todo?”.
Em seguida, o professor diz aos alunos para amarrarem dez pauzinhos com um fio e
desenha um feixe de pauzinhos semelhante no quadro.
Diz, então, aos alunos para juntarem mais um pauzinho àqueles que amarraram e per-
gunta-lhes: “Quantos pauzinhos têm agora?”.
Os alunos deverão responder: São dez pauzinhos mais um pauzinho.
O professor dirá, então: Dez pauzinhos mais um pauzinho são onze pauzinhos.
Os alunos repetem.
O professor faz o mesmo com outros objectos, como sejam pedrinhas, lápis ou cader-
nos. Espera-se que os alunos respondam:
R.: Dez pedrinhas mais uma pedrinha são onze pedrinhas.
R.: Dez lápis mais um lápis são onze lápis.
R.: Dez cadernos mais um caderno são onze cadernos.
Depois desta actividade, o professor pode perguntar se existirá algum aluno que saiba
como se escreve o número onze. Em caso afirmativo, manda esse aluno escrever o nú-
mero onze no quadro.
Escrito o número onze (11) no quadro, o professor pede aos alunos que escrevam o nú-
mero nos seus cadernos diversas vezes.
Depois, os alunos retomam o feixe de dez pauzinhos e juntam-lhes mais dois pauzi-
nhos; e repetem-se todos os procedimentos observados para o número 11.
Depois de os alunos terem escrito várias vezes os números 11 e 12, o professor pode
mandar os alunos abrirem no Livro do Aluno nas páginas 93 e 94 e resolverem os exer-
cícios aí propostos.
Outra forma de abordagem do conteúdo sobre os números 11 e 12 pode ser feita a
partir da adição sucessiva de 1 e 2 ao número dez, ou seja:
• 10 + 1 = 11 10 + 2 = 12
Uma dúzia de bananas Uma dúzia de ovos
No cálculo mental da adição no limite 12, o professor deve criar condições para que os
alunos se sirvam da estratégia de fixar a parcela maior e contar para frente tantas vezes
quantas a parcela menor indicar.
No cálculo mental da subtracção neste limite, o professor deve cultivar a estratégia de
fixar o diminuendo, e contar, regressivamente, tantas vezes quantas o diminuidor indicar.
Para consolidar o cálculo mental neste limite de números, o professor pode orientar os
alunos para resolverem os exercícios das páginas 96 e 97.
Ainda nesta fase, o professor deve proporcionar actividades de comparação sem o uso
dos sinais de comparação (>, < e =). Por exemplo, 2 é um número depois de 1, por isso 2
é maior que 1; 11 é um número antes de 12, por isso 11 é menor que 12. O professor
deve potenciar este tipo de exercícios como forma de consolidar a ordenação de nú-
meros naturais.
O tratamento dos números 13 a 20 deve ser abordado seguindo os passos dados no
tratamento dos números 11 e 12, ou seja, servindo-se, por exemplo, do “feixe de dez” e
a ele acrescentando 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 pauzinhos para a formação dos números 13, 14, 15,
16, 17, 18 e 19.
O professor deve aproveitar para relacionar os números aprendidos com datas festivas
e datas comemorativas, social e patrioticamente, até ao número 19. Exemplos: 3 de Fe-
vereiro, 4 de Outubro, 12 de Outubro, 16 de Junho, entre outras.
A abordagem do número 20 deve ser feita a partir de dois feixes (molhos) de 10 pauzi-
nhos cada. Isto é, o professor manda os alunos levantarem um feixe de 10 pauzinhos e
um outro também de dez pauzinhos e pergunta quantos pauzinhos têm, ao todo, cada
aluno.
Será provável que as respostas sejam:
R.: Dois feixes de dez pauzinhos cada.
R.: Vinte pauzinhos.
R.: Duas dezenas de pauzinhos.
Para consolidação, o professor orienta os alunos para resolverem os exercícios das pági-
nas 110 e 111 do Livro do Aluno.
169
Matemática
É fundamental que os alunos saibam que para medir comprimentos (ou distâncias),
pode-se usar as unidades “palmo”, “pé” ou metro. Para volume (capacidade), emprega-
mos “chávena”, lata ou litro. Para massa/peso, usamos “as mãos” ou observação e para as
classes seguintes a balança.
Sugestões metodológicas
Noção intuitiva de medição de comprimento
Para a medição de comprimentos, sugerimos, inicialmente, que o professor aproveite
os conceitos aprendidos no Tema 1, Vocabulário Básico, tais como: “comprido/curto”,
“maior/menor/igual”, “pesado/leve”.
Para, de seguida, introduzir a medição, usando algumas das partes do próprio corpo
humano, como os palmos, os pés, os passos; e objectos como pauzinhos, uma fita mé-
trica, uma régua e outros.
170
Unidade V – Grandezas e Medidas
O professor poderá, assim, começar por sugerir aos alunos para observarem tudo em
seu redor e depois perguntar-lhes: “Será que tudo o que observaram é do mesmo ta-
manho?”.
Então, procura explicar-lhes que, por razões diferentes, existe necessidade de utilizar
vários instrumentos de medidas de comprimento, massa/peso e capacidade/volume,
para medirmos vários elementos ou objectos que se encontram logo ali, na sala de
aula, por exemplo; mas, também, em muitos outros lugares que frequentamos.
Noções de capacidade/volume
O professor deve procurar introduzir esta noção de capacidade/volume de forma intui-
tiva, mas ligada a questões práticas. É, pois, importante que os alunos fiquem a perce-
ber que o volume é o espaço ocupado por um corpo sólido e a capacidade é a quanti-
dade de líquido contido num recipiente.
Depois, usando duas latas de tamanhos iguais, uma vazia e a outra contendo areia, per-
gunta aos alunos: “Qual destas duas latas é a mais leve?”, “E qual é a mais pesada?”.
Despois das respostas dos alunos, o professor chama um outro aluno para verificar
essas respostas, mostrando a todos a lata vazia e a outra lata cheia com areia.
Para concluir, o professor orientará os alunos para a resolução dos exercícios da página
124 do Livro do Aluno.
172
Unidade VI – Números Naturais e Operações (3)
Os números naturais de 21 a 50 (Páginas 129 a 143 do Livro do Aluno) Tempos lectivos: 45
A abordagem à formação dos números 30, 40 e 50 pode ser feita com o recurso a três,
quatro e cinco feixes (molhos) de 10 pauzinhos cada, como se ilustra na página 130 do
Livro do Aluno.
Depois da leitura e da escrita dos números 30, 40 e 50, o professor poderá explicar aos
alunos que 30, 40 e 50, correspondem, sucessivamente, a três, quatro e cinco dezenas.
Os outros números que não sejam dezenas inteiras são obtidos adicionando-se, sucessi-
vamente, às dezenas, os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Por exemplo: 31 = 30 + 1; 32 = 30 + 2; 33 = 30 + 3; 38 = 30 + 8; 39 = 30 + 9.
O professor deve realçar que a construção destes números foi obtida a partir da compo-
sição de dezenas inteiras, somando-as aos números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, como se de-
monstra.
Posto isto, os alunos devem de ser capazes de resolver os exercícios das páginas 131 e
132, sob a orientação do professor.
No cálculo mental da adição e da subtracção, neste limite deve ter-se em conta as estra-
tégias apresentadas na unidade 4 do presente manual.
O professor deve ter sempre em mente que a comparação de números naturais nesta
classe se faz sem uso de sinais de comparação.
Finalmente, para a consolidação, decomposição, ordenação e comparação e o cálculo
mental da adição e da subtracção, os alunos devem procurar resolver os exercícios das
páginas 133 a 136 do Livro do Aluno.
173
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE
NOÇÃO DE TAMANHO
Página 22 – 1: Pintar a primeira árvore, com
Página 13 – 1: Circunda a panela da 1.ª ima- copa mais baixa (à esquerda da menina que
gem. está no meio).
174
SOLUÇÕES
Página 27 – 2: Pintar o vaso no plano superior Página 35 – 2: Pintar o cabrito que está à di-
ou em cima da mesa. reita da imagem.
175
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE
176
SOLUÇÕES
UNIDADE 4
Página 68 – 1: Pintar a figura à direita da ima-
gem. Página 80 – 1: Contar e escrever – 7 5 7 7
Página 68 – 2: Cobrir o tracejado das figuras 1 Página 80 – 2: Completar – 1.ª coluna: 0 1 2 3
e 3, contando da esquerda para a direita da 4567
imagem, para ficar uma linha única contínua Página 80 – 3: Completar – 2.ª coluna: 7 6 5 4
a defini-las. 3210
Página 80 – 4: Completar – 6 3 4 2 5
Página 69 – 1: X na figura do meio da ima-
gem (sinal de Sentido Proibido). Página 80 – 5: Completar – 7 5 3 6 2
PLMLP1_12
177
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE
178
SOLUÇÕES
Página 109 – 2: Completar – 2.ª coluna: Página 116 – 1: Completar – 1.ª fila: 10 11 12 13
20 = 10 + 10 / 10 + 6 = 16 / 18 = 10 + 8 14 15 16 17 18 19 20
Página 109 – 3: Completar – 3.ª coluna: Página 116 – 2: Completar – 2.ª fila: 20 19 18
10 + 8 = 18 / 17 = 10 + 7 / 10 + 9 = 19 17 16 15 14 13 12 11 10
Página 116 – 3: Completar – 1.ª fila: 20 17 13 18
Página 110 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
Página 116 – 4: Completar – 2.ª fila: 11 16 19 14
19 18 19 20
Página 116 – 5: Completar – 1.ª fila: 19 15 11 17
Página 110 – 2: Calcular – 2.ª coluna:
16 20 20 20 Página 116 – 6: Completar – 2.ª fila: 13 16 14 12
Página 110 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 116 – 7: Completar – 1.ª coluna: 4 11 10
18 19 20 18 Página 116 – 8: Completar – 2.ª coluna:
Página 110 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 10 18 16
17 18 18 17 Página 116 – 9: Completar – 3.ª coluna:
10 13 10
Página 111 – 1: Calcular – 1.ª coluna:
13 10 15 17 Página 117 – 1: Calcular – 1.ª coluna: 14 12 19
Página 111 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 16 19 20 13
17 11 13 15 Página 117 – 2: Calcular – 2.ª coluna: 18 15 19
Página 111 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 12 10 20 12
12 13 11 16 Página 117 – 3: Calcular – 3.ª coluna: 19 10 18
Página 111 – 4: Calcular – 4.ª coluna: 9 15 15 9 16 13 17
16 Página 117 – 4: ligar – 14 – 13+1 / 14 – 12+2 /
14 – 18-4 / 14 – 14+0 / 14 – 7+7 / 14 – 16-2 /
Página 112 – 1: Calcular – 1.ª fila: 6 9 10 14 – 4+10
Página 112 – 2: Calcular – 2.ª fila: 8 7 10
179
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE
180
SOLUÇÕES
Página 136 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 139 – 7: Calcular – 3.ª coluna:
43 21 42 37 40 47 50 1 39 43 38 31 49
Página 136 – 4: Completar – 1.ª linha: Página 139 – 8: Calcular – 4.ª coluna:
29 40 23 31 49 32 30 40 42 43
Página 137 – 1: Completar – 1.ª linha: Página 139 – 9: Calcula: 1.º círculo:
24 27 33 40 50 47 31 44
Página 137 – 2: Completar – 2.ª linha: Página 139 – 10: Calcula: 2.º círculo:
43 46 49 48 41 45 33 22
Página 137 – 3: Completar – 3.ª linha: Página 140 – 1: Pintar de acordo com o enun-
41 25 34 22 ciado (transpor a figura pintada reduzida)
Página 137 – 4: Completar – 4.ª linha: Página 140 – 2: Completar – Quadro, de cima
23 31 30 36 para baixo – “Número antes”: 4 9 15 20 28 22
Página 137 – 1: Completar – 1.ª linha: 44 47 48
28 25 32 30 Página 140 – 3: Completar – Quadro, de cima
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34 46 37 48 para baixo – “Número depois”: 6 11 17 22 30
24 46 49 50
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36 35 34 33 32 31 30 29 28 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
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39 38 37 36 35 34 33 32 31 30 29
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
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Página 139 – 2: Completar – 2.ª coluna: 50 49 48 47 46 45 44 43 42 41 40
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34 46 10 Página 142 – 7: Completar – 3.ª coluna:
30 10 43 4
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24 32 49 46 49 11 26 18 22 30
Página 139 – 6: Calcular – 2.ª coluna: Página 142 – 9: Calcular – 2.ª coluna:
38 35 49 32 44 31 42 8 49 43
181
SOLUÇÕES DO LIVRO DO ALUNO DE MATEMÁTICA DA 1.ª CLASSE
Página 142 – 10: Calcular – 3.ª coluna: Página 143 – 4: Calcular – 4.ª coluna:
19 33 38 47 39 31 33 41 41 1
Página 142 – 11: Calcular – 4.ª coluna:
43 50 41 47 20 Página 143 – 1: Ligar – 1.º resultado:
7+10 – 17
Página 143 – 1: Calcular – 1.ª coluna: Página 143 – 2: Ligar – 2.º resultado:
21 23 35 45 1 1 9+8 – 17
Página 143 – 2: Calcular – 2.ª coluna: Página 143 – 3: Ligar – 3.º resultado:
22 22 20 35 11 27 24-7 – 17
Página 143 – 3: Calcular – 3.ª coluna: Página 143 – 4: Ligar – 4.º resultado:
35 30 30 42 21 20 20-3 – 17
182
Educação
Física
PLMLP1_12
Educação Física
1.ª parte
Introdução
A Educação Física é um processo que visa integrar influências culturais e naturais, utili-
zando actividades físicas e que constituem um direito fundamental da população, de-
vendo ser garantidos pelo sistema educativo, como outros aspectos da vida social.
Neste Livro do Professor, a Educação Física é apresentada sob a forma de dança, de jogo
e de trabalho, em que se pretende que o aluno adquira uma forma de vida sã e aprenda
a ocupação sadia do tempo livre, como um dos objectivos principais.
Este Livro do Professor não deve ser usado de forma isolada do Programa de ensino.
Uma vez analisados os conteúdos de Educação Física que constam do Programa de en-
sino, consulta-se este Livro do Professor, para a planificação e a dosificação dos mesmos,
em caso de haver dúvidas. O livro tem, também, sugestões de jogos e actividades, que
aplicadas facilitam a compreensão de vários dos conteúdos do Programa.
184
1.ª parte
Consta também do livro uma exemplificação dos aspectos mais relevantes a ter em conta
numa aula de Educação Física, assim como a distribuição do tempo, de modo a aprovei-
tar o tempo útil na aula.
185
Educação Física
Tempos
jogos com a bola. • Jogos educativos. bola.
• Fazer uma bola de • Jogos com bola feita pelos • Obedece às regras
trapos e jogar. alunos. do jogo.
• Realizar exercícios de • Reconhece os
imitação de animais. resultados do jogo.
• Distingue o animal
a partir de gestos
imitatórios.
186
1.ª parte
OBJECTIVOS
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
ESTRATÉGIA DO PLANO
187
Educação Física
MÉTODO RECREATIVO-FORMATIVO
Para as actividades realizadas nas aulas de Educação Física, o procedimento mais reco-
mendado distingue-se pela aplicação de vários jogos recreativos, canções e danças que
implicam movimento, quer dizer, os conteúdos programáticos devem ser tratados sob a
forma de jogos e “brincadeiras”, onde o aluno aprende fundamentalmente o saber ser e
o saber estar.
Estas “brincadeiras”, por sua vez, levam o aluno ao conhecimento num ambiente agradá-
vel. Mais tarde, no final de cada aula, faz-se um resumo do que aconteceu na aula, desta-
cando o gesto organizativo aprendido, os alunos que mais se destacaram e fazendo-se
breves recomendações necessárias para a aula seguinte.
MATERIAL E USO
O material necessário para as aulas de Educação Física nestas classes é constituído, funda-
mentalmente, por bandeirolas, argolas, cintas, bolas, alguns panfletos, cartazes, panos e
outros objectos ou artefactos de acordo com a metodologia e os objectivos do professor.
Para isso, deve recomendar-se, na medida do possível, que o mesmo seja elaborado pelos
alunos, sob a orientação do professor, e deve manter-se conservado num lugar seguro
para ser usado noutras aulas.
Recomenda-se também uma maior independência e o máximo de criatividade por parte
do professor, para facilitar a aprendizagem aos alunos. É preciso ter em conta que é pe-
rante os objectos que os alunos encontram a motivação para a acção. As crianças gostam
de jogar num contexto relacionado com a realidade objectiva e não com objectos imagi-
nários ou inacessíveis. Portanto, sempre que possível, deve elaborar-se material didáctico
relacionado com cada aula, de modo a tornar essa aula mais motivadora.
O PLANO DE AULA
Existem várias formas de planificação de aulas de Educação Física, mas todas compreen-
dem três partes fundamentais a saber: inicial, principal e final. Cada uma das partes tem
tarefas específicas a serem cumpridas, como se destaca no quadro a seguir.
188
1.ª parte
Plano de Aula
Procedimentos
• Reúnem-se os alunos na forma pretendida, que deve ser sempre
realizada da mesma forma, a cada chegada do professor, logo desde
Inicial o início. 10
Exercícios de organização e controlo
–– Saudação.
–– Chamada (se aplicável).
–– Exercícios de desenvolvimento físico geral, dos quais devem
constar marchas em ritmos diferentes, corridas, saltos, jogos,
actividades rítmicas simples.
Geralmente, são reservados 10 minutos para esta parte, podendo
aumentar ou diminuir de acordo com as características da turma.
189
Educação Física
190
1.ª parte
191
Educação Física
O professor deve orientar a execução dos exercícios, usando as seguintes vozes de co-
mando:
• Atenção! – tom de voz preventiva e de chamamento, para captar a atenção do alunos
e prepará-los antes da realização do exercício.
• Começar! – tom de voz imperativa, para dar início à execução; para orientar os alunos
a iniciarem o exercício.
• Alto! – tom de voz que indicia o terminar do exercício; para dar a entender aos alunos
que a actividade termina naquele momento.
As aulas de Educação Física devem permitir uma participação plena e harmoniosa dos
alunos, baseada em exercícios globais variados, ou seja, não se trabalhar planos muscula-
res específicos, mas o organismo num todo, de uma forma geral.
As danças, os jogos e os exercícios devem ter como um dos propósitos fundamentais a
orientação espacial, de modo que o aluno desenvolva a lateralidade e a orientação es-
paço-temporal; para que saiba posicionar-se no espaço e situar-se no tempo. Se um de-
terminado conteúdo se torna de difícil assimilação para os alunos, recomenda-se que se
repita a sua leccionação, podendo variar-se os exercícios relacionados, mas mantendo a
mesma essência ou conteúdo.
Os aspectos de respeito e de ajuda mútua entre os alunos devem ser observados com
particular atenção, assim como: o cuidado especial que se deve ter com as raparigas;
com os mais velhos; as plantas; os animais; com o ambiente de uma forma geral; atitudes
que devem ser cultivadas desde cedo, a partir das primeiras classes.
Os exercícios devem ser livres, com a orientação do professor. Por exemplo, pode se reco-
mendar marcha no lugar ou em movimento; a “perna de partida” para esta classe é da
escolha do aluno, que pode começar com uma ou outra perna. O que se pretende é a
marcação do compasso, ou seja, os pés de todos os alunos pisam ao mesmo tempo.
192
1.ª parte
Podem realizar-se, também, algumas danças do conhecimento dos alunos. Para isso,
deve dar-se a oportunidade aos alunos para ensinarem uns aos outros os passos funda-
mentais da dança que cada um conhece.
Para este género de aula deve-se priorizar o uso do vocabulário-base, para que os alunos
desenvolvam a oralidade e associem esta ao gesto motor.
Para facilitar a aprendizagem, deve haver uma dicotomia entre a explicação e a demons-
tração prática, para que os alunos executem as acções motoras com maior atenção.
O exercício físico não deve ser usado como meio de punição durante a aula ou fora desta.
Aconselha-se o maior rigor no cumprimento do tempo destinado para a aula, de modo a
seguirem-se as recomendações de cada parte da aula.
O professor deve ter muita atenção nos dias de excesso de calor para evitar a desidrata-
ção dos alunos durante a realização da actividade física, ou mesmo questionar a perti-
nência da sua realização, previamente, como prevenção.
No capítulo dos jogos e danças tradicionais, deve ter-se em consideração que em cada
região existem aspectos que são de importância vital para a própria comunidade, pelo
que devem ser respeitados.
Um aspecto importante que os alunos devem
saber na coordenação e manutenção de uma
boa postura, é que um alinhamento deficiente
das regiões ou segmentos corporais (cabeça,
tronco e membros) constitui uma postura in-
correcta e pode causar deformações da co-
luna vertebral.
Deve-se referir que sem educação física regu-
lar, os músculos, o coração e outros órgãos
tornam-se “preguiçosos”, deixando a pessoa
vulnerável às doenças.
Mas, também, os alunos devem saber que a
educação física só é benéfica quando actua
em conjunto com outros factores, como: a ali-
mentação, o repouso, a higiene, a qualidade
do meio ambiente.
No final de cada aula, o professor deverá fazer
uma pequena avaliação sobre o decurso da
mesma, devendo destacar os alunos que mais
se dedicaram e encorajar outros para que se
tornem melhores para as próximas aulas.
PLMLP1_13
193
Educação Física
Avaliação
A avaliação em Educação Física constitui um instrumento que possibilita ao professor o
conhecimento do nível de desenvolvimento das habilidades motoras de base.
O pressuposto fundamental da avaliação em Educação Física está no reconhecimento
de que as diferenças individuais existem de facto e devem ser tidas em conta na atribui-
ção de qualquer juízo de valor. O professor deve fornecer essa informação, gradualmente,
aos alunos, sobre o seu nível de habilidade.
Os exercícios de organização e controlo devem ser avaliados de forma colectiva e, sem-
pre que possível, em forma de jogo, para imprimir maior dinâmica na sua aplicação.
Para isso, destacam-se os seguintes critérios para a avaliação:
◗◗ Ginástica de base
Na avaliação deste capítulo deve ter-se em consideração que os exercícios de coorde-
nação serão tratados em todas as aulas no ensino primário. Pelo que não se exige efi-
ciência na fase de aprendizagem da lateralidade. Por exemplo, ao aluno que mostre
saber qual é a sua direita e a sua esquerda, deve considerar-se como satisfatória a sua
participação.
Estes exercícios devem ser avaliados da mesma forma como são ensinados, ou seja,
em grupos ou individualmente, considerando-se os aspectos antes referidos.
◗◗ Formaturas básicas
Estes conteúdos podem ser avaliados em forma de jogos de formaturas, onde um
grupo de alunos, seguindo as ordens do professor, se posiciona numa determinada
formatura. Associados a estas, existem jogos e danças que incluem certas formaturas
e que se devem aproveitar ao máximo, para que sejam integrados conteúdos de ou-
tros capítulos.
Para qualquer idade e nível, as tarefas recomendadas por estas não são de fácil execu-
ção. Pelo que para o ensino devem repetir-se várias vezes.
As vozes de comando devem ser usadas ao longo de toda a aula, de acordo com as
necessidades e a dinâmica da própria aula. Pelo que deve dar-se a oportunidade para
que também os alunos as aprendam e as possam praticar.
194
1.ª parte
Estas dividem-se em duas partes: a voz preventiva e a voz executora. Mas, para esta
classe inicial, questiona-se se se deveriam fragmentar, talvez para, assim, facilitar o
processo de ensino. Deve, assim, esta questão ficar ao critério do professor, em função
do grupo de trabalho que lhe couber.
Acção a realizar
Voz de comando
(pelos alunos)
De pé; tronco
direito, erguido;
braços ao longo do
corpo; calcanhares
Sentido!
juntos e as pontas
dos pés separadas;
olhar fixo em
frente.
Parar, depois de um
Atenção, alto! movimento ou
deslocamento.
Marchar para a
Em frente, marche!
frente; avante!
195
Educação Física
De igual forma, como ocorre noutras aulas, a avaliação, neste capítulo, deve ser feita
de forma colectiva.
◗◗ Capacidades coordenativas
Recorde-se que todos os alunos têm algumas limitações, pelo que se devem criar con-
dições que lhes permitam prestar maior atenção e manifestar mais interesse pelas ac-
tividades das aulas. Dessa forma, os alunos devem ser avaliados de acordo com a con-
dição física de cada um, planificando em tempo útil tarefas para que os alunos realizem
durante a aula.
A lateralidade é um aspecto que deve ser tratado em todas as aulas, para facilitar o
desenvolvimento de capacidades coordenativas, e estas, por sua vez, na fase adulta,
as capacidades físicas. De igual forma, deve ser tratado em todas as disciplinas curricu-
lares, e o professor deve relacionar os diferentes saberes das outras disciplinas que fa-
cilitem a compreensão da aula de Educação Física.
196
1.ª parte
Para jogar esses jogos, não se podem impor suas próprias condições, antes, têm de se
seguir as regras pré-estabelecidas.
• A bola de maior volume (bolas de tamanho das bolas de iniciação ao basquetebol, por
exemplo) permite fazer o passe ou o lançamento com as duas mãos.
197
Educação Física
198
2.ª Parte
2.ª Parte
Ginástica de base
A ginástica, de uma forma geral, constitui em si uma área de actividades que contribui
para a melhoria e a manutenção da condição física, contribuindo, portanto, para a me-
lhoria da saúde e do bem-estar de cada indivíduo praticante.
É importante que o professor dedique muito tempo à actividade prática durante a aula,
para que o aluno a exercite e ponha à prova as suas qualidades.
Nas aulas serão usados alguns símbolos com o intuito de facilitar a interpretação dos
exercícios propostos. Assim sendo, propõe-se a simbologia seguinte:
199
Educação Física
Os mesmos símbolos, na cor mais escura, indicarão o adversário, nos casos dos jogos.
Para o ensino das formaturas básicas, o professor deverá partir desde a forma em que
os alunos se encontram, tomando uma determinada forma organizativa, e ir aumen-
tando o grau de complexidade até às formas organizativas mais complexas.
Destacar as diferentes partes que compõem os elementos gímnicos como são os exer-
cícios de organização e controlo.
200
2.ª Parte
Traçar uma linha no solo e mandar que os alunos ocupem a mesma. Exemplos:
◗◗ Marchas
Mais adiante, após a leccionação das formas organizativas, sugere-se a marcha. Em
primeiro, no lugar; depois, em movimento e em redor de um círculo, nos dois senti-
dos, como exercícios de aplicação. A metodologia a seguir será a mesma quando for
fazer conversões.
201
Educação Física
◗◗ Orientação
A seguir, propõem-se exercícios de orientação espacial, com a aplicação das vozes
de comando. Os alunos realizam mudanças de formaturas, com giros para um
dos lados, seguindo a orientação do professor.
Estas transformações, uma vez feitas, podem-se aplicar a jogos e a outros exer-
cícios de consolidação, como, por exemplo, romper a formatura e ao sinal do
professor formar outra vez.
202
Jogos de aplicação
Jogos de aplicação
◗◗ Corridas; deslocamentos
Nome do jogo: Quem forma mais rápido
Material: nenhum
Desenvolvimento: equipas com igual número de alunos. Cada equipa terá um lugar
fixo. Todos os alunos estarão dispersos pelo pátio ou terreno do jogo e ao sinal do profes-
sor cada aluno corre para o seu lugar e enquadra-se na formatura ordenada.
Exemplo: quando o professor diz “fila”, todos os alunos devem correr e, rapidamente,
ocuparem os seus lugares, na formatura que o professor mandar.
Regra: os alunos devem formar de acordo com a orientação do professor; se repetir vá-
rias vezes, de diferentes formas, a equipa mais rápida a formar e em silêncio soma
um ponto.
Critério êxito: ganha a equipa que tiver somado mais pontos no final do tempo estabe-
lecido.
203
Educação Física
◗◗ Marchas
Para uma melhor organização, a marcha deve seguir uma mesma direcção, isto é, todas
as filas ou colunas devem deslocarem-se para o mesmo destino.
204
Jogos educativos
Deve-se prestar atenção à realização do exercício, de modo a evitar-se a desordem
na deslocação.
Jogos educativos
Nas aulas de Educação Física deve-se criar rotinas organizativas que permitam um me-
lhor controlo sobre as actividades a desenvolver durante as aulas. Estas, por sua vez,
criam hábitos e formas de estar na aula, e, de certa forma, isto permite ao professor plani-
ficar melhor as aulas.
Os jogos educativos desenvolvem atitudes de valor, perseverança, cuidado pelo am-
biente, respeito e atenção pelos colegas e respeito mútuo, entre outros. O professor
deve explicar a importância do cumprimento das regras na aplicação dos jogos, da
mesma forma que na sociedade existem regras de convivência social que devem ser
cumpridas.
As explicações devem ser breves, porque os alunos nesta idade detêm um poder de con-
centração baixo, o que faz parecer que prestarão pouca atenção, mas que, de facto, assim
não será.
205
Educação Física
Sempre que possível, devem-se explicar as regras dos jogos, ao mesmo tempo que
devem ser demonstradas com um exemplo prático.
Para isso, resultará melhor que se faça um exemplo da actividade ou jogo, antes de esta
ser realizada por todos os alunos.
Existem jogos muito simples e turmas com mais experiência ou dinâmica, a quem se
pode ir indicando, ao longo do jogo, algumas regras, dando poucas explicações. Quando
isso for possível, será, certamente, enriquecedor.
Logicamente que damos as explicações pertinentes quando os alunos nos escutam. De
contrário, teríamos de explicar o mesmo várias vezes, e cada qual iria interpretar o jogo à
sua maneira.
A descrição de cada jogo não pretende ser exclusiva. Cada jogo pode realizar-se de
diferentes formas, podendo aplicar-se-lhe variantes e adaptações de acordo com as
características dos alunos e dos objectivos propostos.
Por vezes, serão necessários voluntários para uma exemplificação ou para iniciar uma va-
riante do jogo.
Se o que se apresenta for fácil, dispensa-se o voluntário. Se for complexo, por exemplo,
como dançar diante dos outros, tem de se explicar a dificuldade e incidir na voluntarie-
dade. Dessa forma se irá animando mais os alunos e aumentar a vontade deles para inter-
virem.
206
Jogos educativos
Depois, reiniciam o jogo, agora com a equipa contrária a procurar pontuar da mesma
forma já descrita.
Regra: no final, ganha a equipa que tiver mais pontos.
Critério de êxito: o ponto é atribuído à equipa que introduzir a bola na caixa contrária.
207
Educação Física
208
Jogos educativos
Nome: Carretilha
Material: caixas vazias, cones, bandeirolas.
Desenvolvimento: coloca-se uma série de objectos no terreno, num percurso a ser per-
corrido por todos os alunos, um de cada vez. Podem-se colocar outros objectos, for-
mando, assim, dois espaços a serem percorridos pelos alunos. Divide-se a turma em dois
grupos com igual número de elementos.
Ao sinal do professor, os primeiros alunos de cada equipa partem em corrida pelo per-
curso, contornando cada objecto ali colocado, e depois voltam, em corrida, e concluem
ao bater na palma da mão do colega à frente da equipa que arranca para o percurso, en-
quanto este vai colocar- se no final da coluna da sua equipa.
Regra: ganha a equipa que terminar primeiro o seu percurso definido, cumprindo bem
todas as regras.
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209
Educação Física
Nome: Os petrificadores
Material: nenhum específico
Desenvolvimento: todos os alunos correm pelo terreno; dois deles tratarão de tocar os
restantes. Os que são tocados, convertem-se em pedras e sentam-se no solo. Podem ser
salvos por outros que lhes irão tocar, recebendo um segundo toque.
Regra: os alunos tocados permanecem no solo imóveis até serem tocados pela segunda
vez.
O jogo ou a dança não podem começar antes de todos os alunos terem entendido, te-
nham ocupado as suas posições, previamente definidas, e estejam atentos ao que se vai
seguir.
210
Jogos e danças tradicionais
211
Educação Física
Estátuas
212
Jogos e danças tradicionais
213
Educação Física
214
Bibliografia
Bibliografia
CASALS, J. C. (1988). Psicologia social. Editorial Pueblo y Educacion. La Habana.
COSTA, JOSÉ DAVID (1994). Manual de Educação Física. Porto Editora.
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PICARDO, S.; MAURÍCIO, R. (1977). Educando o Corpo. Educação Física, 2.º Ciclo. Manual do
Professor.
PICARDO, S.; MAURÍCIO, R. (2002). Educando o Corpo. Educação Física, 1.º Ciclo. Manual do
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ROMÃO, J. CALDEIRA (1985). Manual de Educação Física, 5.º e 6. º anos de escolaridade.
Edições ASA, Porto.
RUEDA, S. MARGARIDA (1977). Los 100 Juegos del Plan de la Calle. Ediciones Deportivas.
La Habana.
215