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INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO

RIO GRANDE DO SUL

GUIA
ARQUIVOS PESSOAIS
E
COLEÇÕES
IHGRGS

Porto Alegre
2013
G943 Guia arquivos pessoais e coleções IHGRGS / Organizado por: Va-
nessa Gomes de Campos. – Porto Alegre: Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul ; Secretaria de Estado da Cultura
do Rio Grande do Sul, 2013.

122 p. ; 16 x 23cm.

1.Arquivos pessoais 2.Coleção. 3.Guia. 4. Instrumento de pesqui-


sa. 5. Descrição arquivística. I. Campos, Vanessa Gomes de. II.
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. III. Secreta-
ria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul.. IV. Título.

CDU 930.255
Bibliotecária: Márcia Piva Radtke.
CRB 10/1557
Apresentação
O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL
ao entregar ao público o GUIA DOS ARQUIVOS PESSOAIS E COLEÇÕES DO
IHGRGS cumpre mais um de seus objetivos para servir à comunidade.

O GUIA é um instrumento de trabalho, sumário e de caráter geral,


que se inscreve na nova metodologia arquivística em seu esforço para que
as condições de pesquisa e atendimento aos utilizadores dos acervos, em
qualquer das suas dimensões, especulativa, operacional ou de simples
informação, sejam mais racionais e eficientes.

O tempo dos arquivos de caráter histórico serem espaços de acu-


mulação de documentos, muitas vezes classificados empiricamente, por
esforçados e interessados investigadores ou, outras vezes, identificados
pela memória de provectos funcionários, já vai longe nesta Casa e este
GUIA é o testemunho desta disposição de trabalhar segundo as pautas da
técnica arquivística.

Este GUIA significa, também, que a incorporação de documentos,


sua guarda, conservação e disponibilização orientam-se por diretrizes e
critérios definidos, onde não se perde de vista sua natureza de bem públi-
co, o que torna mais grave e mais nobre o compromisso de sua proteção.

Contribui, por outro lado, para respaldar o diálogo entre a arqui-


vística e a historiografia, cujo difícil momento inicial foi superado em prol
de uma interação cada vez mais profícua.

A publicação abrange documentação que cobre espaços tempo-


rais desde a colônia até o tempo presente. Sua elaboração deveu-se à
Vanessa Gomes de Campos, arquivista e historiadora, a quem muito deve
o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e foi patrocinado
pela Secretaria da Cultura do estado do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre, dezembro de 2013.

Miguel Frederico do Espírito Santo


Presidente do Instituto Histórico e
Geográfico do Rio Grande do Sul
Sumário
Dados gerais
9 Endereço
9 Funcionamento
9 Consulta
9 Reprodução
10 Origem do material e sistemática de incorporações
13 O Guia dos Arquivos Pessoais e Coleções do IHGRGS

FUNDOS
18 ABEILLARD VAZ DIAS BARRETO (ADB)
19 AFONSO AURÉLIO PORTO (AAP)
20 ALBA SCHNEIDER FAEDRICH (ASF)
21 AMARO BAPTISTA (AB)
22 ANTÔNIO AUGUSTO BORGES DE MEDEIROS (ABM)
25 ANTÔNIO DIAS DA COSTA (ADC)
26 ANTÔNIO JOSÉ BORGES (AJB)
27 APARÍCIO MARIENSE DA SILVA (AMS)
28 APOLINÁRIO JOSÉ GOMES PORTO ALEGRE (APA)
30 ARMANDO DIAS DE AZEVEDO (ADA)
31 ARTHUR FERREIRA FILHO (AFF)
32 ATHOS DAMASCENO FERREIRA (ADF)
33 AURELIANO DE FIGUEIREDO PAZ (AFP)
34 AURÉLIO VIRÍSSIMO DE BITTENCOURT (AVB)
35 AYMORÉ SOARES DRUMMOND DE MACEDO (ADM)
36 BENTO MARTINS DE MENEZES (BMM)
37 BERNARDO DE CASTILHO MAIA (BCM)
38 BERNARDO PIRES DE OLIVEIRA (BPO)
39 CARLOS MACEDO REVERBEL (CMR)
40 CARLOS GRANDMASSON RHEINGANTZ (CGR)
41 CLUBE REPUBLICANO RIO-GRANDENDE (CRR)
42 DARIO DE BITTENCOURT (DB)
43 DOMINGOS JOSÉ DE ALMEIDA (DJA)
45 EDGAR KLETTNER (EK)
46 EDUARDO DUARTE MAFRA (EDM)
47 EMÍLIO FERNANDES DE SOUZA DOCCA (ESD)
48 EMÍLIO LÚCIO ESTEVES (ELE)
49 ÊNIO DE FREITAS E CASTRO (EFC)
51 FELISBERTO BAPTISTA DA COSTA (FBC)
52 FIRMINO PAIM FILHO (FPF)
53 FRANCISCO ANTÔNIO BORGES (FAB)
54 FRANCISCO RAMOS DE ANDRADE NEVES (FAN)
56 FRANCISCO RIOPARDENSE DE MACEDO (FRM)
57 GERVÁSIO ALVES PEREIRA SOBRINHO (GAP)
58 GUILHERMINO CESAR DA SILVA (GCS)
60 HOMERO BAPTISTA (HB)
62 INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO
62 RIO GRANDE DO SUL (IHRGRS)
63 JOÃO BARRETO DE CASTRO (JBC)
64 JOÃO DE DEUS MARTINS (JDM)
65 JOÃO FRANCISCO PEREIRA DE SOUZA (JPS)
68 JOAQUIM FRANCISCO DE ASSIS BRASIL (JAB)
69 JORGE SALIS GOULART (JSG)
70 JOSÉ ÁLVARO PEREIRA DE MORAES (JPM)
71 JOSÉ ANTÔNIO CORREIA DA CÂMARA (GC)
73 JOSÉ ANTÔNIO FLORES DA CUNHA (JFC)
74 JOSÉ DE ARAÚJO FABRÍCIO (JAF)
75 JOSÉ FELICIANO FERNANDES PINHEIRO (VSL)
78 JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE NEVES (JAN)
80 JOSÉ OTAVIANO PINTO SOARES (JPS)
81 LADISLAU AMARO DA SILVEIRA (LAS)
82 LAUDELINO TEIXEIRA DE MEDEIROS (LTM)
83 LOTHAR FRANCISCO HESSEL (LFH)
84 LUIZ ALVES PEREIRA (LAP)
85 MANOEL DA CUNHA VASCONCELOS (MCV)
86 MANOEL DE CERQUEIRA DALTRO FILHO (MDF)
88 MIGUEL DE ANDRADE NEVES MEIRELLES (MAM)
89 MOACYR DOMINGUES (MD)
91 NICANOR LETTI (NL)
92 OTHELO RODRIGUES ROSA (ORR)
93 QUEIRÓS & CIA. (QC)
94 QUINTINO DE AZEVEDO BANDEIRA (QAB)
95 RAMIRO FORTES BARCELOS (RFB)
97 RAPHAEL COPSTEIN (RC)
98 RAUL JOBIM BITTENCOURT (RJB)
99 RINALDO PEREIRA DA CÂMARA (RPC)
103 SEVERIANO DE SOUZA ALMEIDA (SSA)
104 VAZULMIRO PEREIRA DUTRA (VPD)
106 WALTER SPALDING (WS)

COLEÇÕES
108 FAMÍLIA CRUZ JOBIM (FCJ)
109 FAMÍLIA COELHO LEAL (FCL)
110 FAMÍLIA OSÓRIO (FO)
111 GASTÃO JOSÉ DA SILVA ABBOTT (GSA)
112 INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RS (IHG)
114 JOÃO PALMA DA SILVA (JPS)
115 JÚLIO CESAR DA LUZ (JCL)
116 LA HIRE GUERRA (LHG)
117 SÉRGIO DA COSTA FRANCO (SCF)

118 APÊNDICE
Dados gerais
Endereço

Rua Riachuelo, 1317 – Centro Histórico


CEP 90010-271 – Porto Alegre – RS
55 51 3224 3760
[email protected]

Funcionamento

Terça a Sexta, das 13:30 às 18:00 horas


Site www.ihgrgs.org.br

Consulta1*

O pesquisador deve preencher uma ficha de cadastro e solicitar o mate-


rial. Existe uma taxa para a consulta, podendo ser diária ou semanal.

Todo o material está aberto à consulta, não havendo restrições.

Reprodução

Deve ser solicitada permissão para fotografias digitais (sem flash), sendo
cobrada uma taxa por imagem.

Pode ser solicitada a digitalização de materiais pela instituição, sendo co-


brada uma taxa por imagem, que será enviada por e-mail ou gravada em
CD.

1 * O acesso aos fundos Carlos Grandmasson Rheingantz, José de Araújo Fabrício e Moacyr Docimgues dá-
se, EXCLUSIVAMENTE, por solicitação via e-mail.
9
Origem do material e sistemática de incorporações
Todo o material provém de doações realizadas ao longo da exis-
tência institucional. São doações de membros do IHGRGS ou de seus fa-
miliares, assim como da comunidade em geral que deposita na instituição
a credibilidade de guardiã das memórias contidas em seus documentos
pessoais.

Alguns documentos foram coletados por membros do IHGRGS nos


primórdios de sua existência, quando se dirigiam ao interior do Estado ou
a outras instituições com a finalidade de buscar e reproduzir itens conso-
nantes com a história sul-rio-grandense.

Na atualidade, o IHGRGS continua recebendo doações de acervos


pessoais compostos somente por documentos arquivísticos.

O IHGRGS

O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS)


é uma instituição privada sem fins lucrativos, fundada em 05 de agosto de
1920 por um grupo de intelectuais gaúchos. Com o IHGRGS, inaugurou-se
a institucionalização da intelectualidade rio-grandense, a qual passa a ser
respaldada e a assumir o papel de elaborar os discursos historiográficos
regionais. Desse modo, estabelecia-se oficialmente um grupo que se res-
ponsabilizava em ser o guardião da memória.

A meados do século XIX houve uma tentativa de criação do Insti-


tuto Histórico e Geográfico da Província de São Pedro, presidido pelo en-
tão Presidente da Província João Lins Cansansão de Sinimbu (1852-1855).
Porém, com a partida de Cansansão de Sinimbu, a iniciativa se desman-
telou, tendo sido retomada por outro grupo em 1860. A ideia era fundar
um congênere do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em território
gaúcho. Desafortunadamente, a iniciativa teve curta duração (até 1863),
porém foi importante em seu contexto, chegando a lançar e publicar seis
fascículos de sua Revista Trimestral.

Nova tentativa surgiu às vésperas do centenário da Independên-


cia do Brasil: o IHGRGS foi criado, existindo até o presente. A sede que
hoje ocupa fez parte do patrimônio doado pelo governo do Estado em

10
1948 e que, em 1964, novamente com incentivos do governo estadual, foi
autorizada a incorporação de um edifício em condomínio.

Desde os primórdios, publicou sua própria Revista que contou


com o apoio estatal regular entre 1921-1946. No entanto, mesmo com a
periodicidade comprometida após essa data, atualmente está no número
146.

Há que destacar também a realização de quatro Congressos de


História e Geografia, que contaram com a participação de entidades e
profissionais de todas as partes do país: I Congresso em 1935 teve como
tema central o centenário farroupilha; no II Congresso (1937) o eixo nor-
teador foi o 2º centenário da fundação de Rio Grande; em 1940, no III
Congresso, a fundação de Porto Alegre marcou as apresentações; final-
mente, o IV Congresso aconteceu em 1945 e celebrou o 1º centenário da
Paz de Poncho Verde.

Conta, ainda, o IHGRGS com avultada biblioteca, composta por


mais de 60.000 obras entre livros e periódicos; e uma rica coleção de ma-
pas.

Durante as primeiras décadas de existência, reuniu os principais


nomes da produção intelectual do Rio Grande do Sul, que consolidaram
uma produção historiográfica voltada, sobretudo, à história militar e po-
lítica e aos temas relacionados à situação/posição de fronteira do territó-
rio brasileiro. Considerado legítimo produtor, a historiografia gaúcha pau-
tou-se no IHGRGS até a década de 1970, quando, de acordo com Jeferson
Teles Martins (2011), a institucionalização da pesquisa histórica passou a
ser deslocada pelos cursos universitários de pós-graduação.

Referências bibliográficas

BOEIRA, Luciana Fernandes. Construindo a Nação: o Instituto Histórico e


Geográfico da Província de São Pedro e a missão de historiar. VI Mostra
de Pesquisa – Produzindo História a partir de fontes primárias, Arquivo
Público do Estado do RS, Porto Alegre, 2008. Disponível em: <www.apers.
rs.gov.br>

CAIMI, Flávia Eloisa; COLUSSI, Eliane Lucia. História... mestra da vida e tes-
11
temunha dos tempos – o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande
do Sul e a questão da identidade regional. História: debates e tendências,
Passo Fundo, v. 2, n. 1, p. 53-70, dez. 2001.

CIBILS, Luis Alberto. Trajetória do Instituto Histórico e Geográfico do Rio


Grande do Sul – fundação até inauguração definitiva. Porto Alegre: UBE/
RS, 2005.

FIOREZE, Zélia Guareschi. A invenção do Rio Grande do Sul: território e


identidade na visão do IHGRGS (1920-1937). Dissertação (Mestrado) –
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação
em História, UPF. Passo Fundo, 2000.

GUTFREIND, Ieda. A Historiografia Rio-Grandense. Porto Alegre: Ed. Uni-


versidade/UFRGS, 1992.

MARTINS, Jeferson Teles. O Pensamento Histórico e Social de Jorge Salis


Goulart: uma incursão pelo “campo” intelectual Rio-Grandense na déca-
da de 1920. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, PUCRS. Porto Alegre,
2011.

NEDEL, Letícia Borges. Breviário de um museu mutante. Horizontes Antro-


pológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 23, p. 87-112, jan/jun 2005.

NEVES, Gervásio Rodrigues. 1920. A Fundação do IHGRGS. Revista do IH-


GRGS, n. 135, 2000, p. 13-34.

OLIVEIRA, Daniela Silveira. “A História está prenhe do futuro”: a escrita da


história no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (1920-
1930). Dissertação (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências Huma-
nas, Programa de Pós-Graduação em História, UFRGS. Porto Alegre, 2008.

12
O Guia dos Arquivos Pessoais e Coleções do IHGRGS
O acervo do IHGRGS não se limita à custódia patrimonial; objetiva-
se a exploração da documentação pelos usuários que buscam encontrar
em seu conjunto, fragmentos cotidianos de personagens e fatos, imagens
e histórias do Rio Grande do Sul.

Sendo assim, o IHGRGS pode ser considerado como um legítimo


guardião de memórias acumuladas ao longo do século XX, provenientes
de diferentes famílias e indivíduos que acreditavam (e acreditam) nos
propósitos da existência institucional e que poderão ser acessadas por
toda a sociedade.

A facilitação do acesso dá-se através dos instrumentos de pesqui-


sa. O GUIA, considerado pela arquivística o instrumento mais básico no
processo descritivo, possibilita que os usuários tomem conhecimento e
entendam o conjunto custodiado.

A proposta do Guia dos Arquivos Pessoais e Coleções do IHGRGS


surgiu da importância de divulgação desse acervo, do mesmo modo que
evidenciou a necessidade de se estabelecer critérios sobre a qualidade
do conjunto. Com base nos preceitos arquivísticos alcançou-se a caracte-
rização do acervo de modo mais eficaz, concluindo-se que se compõe de
arquivos pessoais e de coleções.

Basicamente, arquivo pessoal define-se como o conjunto de docu-


mentos produzidos e acumulados por uma pessoa física ao longo de sua
vida em decorrência de suas atividades e função social. E ainda:
“Esses documentos, em qualquer forma ou suporte, repre-
sentam a vida de seu titular, suas redes de relacionamento
pessoal ou de negócios. Representam também o seu ínti-
mo, suas obras, etc. São, obviamente, registros de seu pa-
pel na sociedade, num sentido amplo”.2
Por outro lado, coleção é um conjunto de documentos com carac-
terísticas comuns, reunidos intencionalmente. Portanto, trata-se de um:
“Conjunto de documentos reunidos, de forma artificial, em torno de te-

2  OLIVEIRA, Lucia Maria Velloso de. Descrição e Pesquisa: reflexões em torno dos arquivos pessoais. Rio de
Janeiro: Móbile, 2012, p. 33.
13
mas, funções, entidades, pessoas ou até mesmo de um tipo ou gênero de
documento.”3

A partir das definições, a documentação foi avaliada e caracteri-


zada como:
a) Arquivo pessoal, gerando os fundos de arquivo, ou seja, docu-
mentos que têm a mesma proveniência e organizados de modo
a refletir a vida e atividades do seu Titular. Ao todo, foram en-
contrados 72 Titulares, portanto, existindo 72 fundos. Dentre eles,
destaca-se o Fundo IHGRGS.
b) Coleção, quando se evidenciou que o acúmulo da documenta-
ção era artificial, sem ter relação direta com a vida e atividades do
Titular. Existem 9 coleções, inclusive a Coleção IHGRGS, na qual se
incluiu a maior parte da documentação que antes fora caracteri-
zada como fundo, mas que na realidade eram documentos únicos
ou cópia de algum documento disperso.
De modo geral, a percepção que se tem dos fundos e coleções é a
existência de uma confluência de Titulares, a ponto de pensarmos em um
conceito como “organicidade”. As ligações de parentesco consanguíneo
ou por afinidade se evidenciam entre diversos Titulares, revelando, ao
mesmo tempo a própria ligação com o IHGRGS. É o caso, por exemplo,
dos fundos do Visconde de São Leopoldo, do Visconde de Pelotas e de
Rinaldo Pereira da Câmara, sendo este último guardião dos arquivos do
bisavô e avô, respectivamente. Cremos que, aprofundar-se nesse tipo de
evidência traria novas perspectivas de análise histórica sobre o IHGRGS.

Por tratar-se da primeira experiência de Guia na instituição, foram


adotados critérios elementares para sua elaboração, respaldando-se em
bibliografia arquivística sobre o tema.4 Surgiu o modelo:

3  TESSITORE, Viviane. Como implantar centros de documentação. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa
Oficial, 2003, p. 18.
4  Foram utilizados, especialmente: LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo.
São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial, 2002; TESSITORE, Viviane. Guias de Arquivos: conceito e elabo-
ração. São Paulo: Associação de Arquivistas de São Paulo – ARQ-SP, 2012.
14
NOME DO TITULAR (SIGLAS DO NOME)
(Local e data de nascimento – Local e data de falecimento)*

Datas limite
Histórico do
Titular
Custódia e
Aquisição
Conteúdo do
Acervo
Quantidade
Organização
Outras
Informações**
*Houve casos que não foi possível indicar algum dos dados, deixando-se o espaço; nos casos em
que nada foi identificado, utilizou-se como convenção: (---).
**No campo “Outras Informações” consta a localização dos documentos, com os números do
Armário e da Prateleira; também foram inseridos nesse campo as referências que auxiliaram na
composição dos dados do Histórico do Titular, assim como qualquer outra informação relevante,
como a existência de parentesco entre Titulares.

No presente Guia, os nomes dos Titulares foram ordenados alfa-


beticamente pelo primeiro nome. No final, é possível encontrar o Apên-
dice que relaciona os nomes dos Titulares, as siglas de cada um e a carac-
terização por Fundo e/ou Coleção; também há algumas remissivas, a fim
de facilitar a busca.

Finalmente, é importante ressaltar que todo instrumento de pes-


quisa é dinâmico, sendo constantemente reelaborado. Por isso, apesar de
todo esforço e empenho empregado na confecção deste Guia (no período
entre maio e dezembro de 2013), estamos cientes da possibilidade de
ausências e/ou incongruência de dados e informações. Entretanto, tam-
bém estamos certos de que a constante revisão deste produto será objeto
permanente de nossa prática.

15
16
FUNDOS

17
ABEILLARD VAZ DIAS BARRETO (ADB)
(Rio Grande, RS, 20/06/1908 – Rio de Janeiro, RJ, 03/11/1983)

Datas limite 1938-1973


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Antônio Joaquim Barreto e Ho-
Titular norina Vaz Dias Barreto. Foi funcionário do Banco do Brasil, em
Rio Grande (1936), Porto Alegre (1943-1946) e Montevidéu
(1949). Em 1958, ao aposentar-se, transferiu-se para o Rio de
Janeiro. Em 1976 foi escolhido Coordenador Geral da Comis-
são Diretora do Simpósio Comemorativo do Bicentenário da
Restauração do Rio Grande. Também foi membro do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro.
Custódia e Doação da filha Alice del Fresno, em 2005, por intermédio de
Aquisição Sérgio da Costa Franco.
Conteúdo do Produção Intelectual, incluindo mais de 900 fichas de aponta-
Acervo mentos de pesquisa e de suas obras A Colônia do Sacramen-
to – aspectos náuticos da fundação e defesa e Bibliografia
Sul-Riograndense com notas e acréscimos manuscritos pelo
Titular.
Quantidade 9 pastas e 3 caixas com 488 negativos
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleiras 8, 14
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS/IEL, 1978.

Centenário do Nascimento de Abeillard Barreto. Agora – o


jornal do sul, 18 nov. 2013.

18
AFONSO AURÉLIO PORTO (AAP)
(Cachoeira do Sul, RS, 25/01/1879 – Rio de Janeiro, RJ, 10/09/1945)

Datas limite --
Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Júlio Gomes Porto e Aurélia Gue-
Titular des da Luz Porto, teve sua formação básica em Cachoeira do
Sul, Santa Maria e Porto Alegre. Desempenhou atividade jor-
nalística, como diretor de O Progresso (Rosário do Sul, 1899),
como redator de A Fronteira de Quaraí e de A Federação de
Porto Alegre; fundou e dirigiu a Revista do Imposto Único
(Porto Alegre, 1920-1921). Também foi professor em Qua-
raí (1900-1905) e em Santa Maria (1910). Entre 1910-1917,
foi Intendente de Garibaldi; entre 1920-1924, Intendente de
Montenegro, destacando-se em sua administração a constru-
ção do prédio da Intendência (inaugurado em 1922) e utiliza-
do como sede da Prefeitura Municipal até os dias atuais. Foi
funcionário do Museu do Estado do RS, tendo reimprimido os
fac-símiles dos jornais farroupilhas; e também funcionário do
departamento de História Natural, no RJ, onde pesquisava em
seus mais variados acervos e tendo, inclusive, desempenhado
a função de redator dos Anais do Itamarati. Na imprensa, usou
os pseudônimos de João da Ega, Melek, o Moleque, Elesbão,
o Ferrão e Zé Tarro. Também foi membro da Academia Rio-
grandense de Letras e da Academia Nacional de História, RJ.
Dentre suas diversas obras, destacam-se As Missões Orientais
do Uruguai e O Trabalho Alemão.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Produção intelectual, contendo material de pesquisa, transcri-
Acervo ção de documentos e algumas pesquisas genealógicas.
Quantidade 13 pastas, 24 encadernados de maior dimensão e 51 peque-
nos cadernos
Organização Organizado em dossiês temáticos.
Outras Armário 4/ Prateleiras 1, 8, 10, 15
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS/IEL, 1978.
Dados biográficos tiveram a colaboração de Jeferson Teles
Martins.

19
ALBA SCHNEIDER FAEDRICH (ASF)
(---)

Datas limite [1978]


Histórico do Jornalista do Correio do Povo, conhecida também por Albau-
Titular rora. Foi casada com o artista plástico Nelson Boeira Faedrich.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Produção Intelectual, contendo anotações e textos sobre a
Acervo vida e a obra do maestro Murilo Furtado (1873-1958), dati-
lografado, com correções manuscritas. Organizado para publi-
cação, com o título provisório: “No Limiar da Vida”, conforme
identificado.
Quantidade 2 pastas
Organização Ordenado conforme se encontrava, por “Sequência”.
Outras Armário 10/ Prateleira 16
Informações

20
AMARO BAPTISTA (AB)
(São Borja, RS, 10/10/1874 – Rio de Janeiro, RJ, 01/08/1961)

Datas limite 1923-1926


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho do advogado e professor Felisberto
Titular Baptista da Costa e Henriqueta de Sá Baptista, era irmão de
Álvaro Baptista que foi Deputado Federal pelo RS (1915-1923/
1927-1929). Engenheiro, funcionário público, tendo trabalha-
do nos Correios e Telégrafos e se aposentado em 1937.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Revolução de 1923 e Revolução de 1924, ambos contendo
Acervo documentos com tipologia variada (como salvo-condutos de
diversos, manifestos, correspondência).
Quantidade 5 pastas
Organização Dossiês temáticos.
Outras Armário 9/ Prateleira 10
Informações
Irmão de Homero Baptista; filho de Felisberto Baptista da
Costa.

21
ANTÔNIO AUGUSTO BORGES DE MEDEIROS (ABM)
(Caçapava do Sul, RS, 19/11/1863 – Porto Alegre, RS, 25/04/1961)

Datas limite 1898-1960


Histórico do Filho do Dr. Augusto Cesar de Medeiros e Miguelina de Lima
Titular Borges, estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e em
1881 tornou-se membro do Clube Republicano Acadêmico,
onde teve contato com as ideias positivistas de Augusto Com-
te. Bacharelou-se na Faculdade de Direito de Recife, em 1885.
Retornou a Caçapava, onde exerceu a advocacia e continuou
sua vida política, como chefe local do Partido Republicano
Rio-Grandense (PRR). Com a proclamação da República, foi
nomeado delegado de polícia de Caçapava e eleito para De-
putado nas eleições constituintes de 1890. Em 1892, foi es-
colhido para desembargador do Superior Tribunal de Justiça
do Estado, porém renunciou. Durante a Revolução Federalis-
ta de 1893, combateu ao lado das forças legalistas e recebeu
a patente de tenente-coronel do Exército. Em 1898, Júlio de
Castilhos indicou-o para sucedê-lo na Presidência do Estado,
sendo reeleito em 1902 ainda por indicação de Castilhos. No
governo, procurou dar continuidade ao projeto político do
castilhismo. Após a morte de Castilhos, em 1903, assumiu o
controle do partido, mantendo-o mesmo no período em que
esteve afastado da Presidência (1908 e 1913). Em 1913, pro-
moveu a estatização de serviços públicos, como o transporte
ferroviário e obras portuárias, ao mesmo tempo que trouxe
para o Estado capitais estrangeiros na área da frigorificação
da carne. Em 1917 reelegeu-se ao governo do Estado; voltou
a concorrer em 1922, disputando seu 5º mandato. A oposi-
ção, liderada por Joaquim Francisco de Assis Brasil, conta-
va com o apoio do governo federal comandado por Arthur
Bernardes e setores dos fazendeiros, cuja atividade estava
em crise. Vencendo, a vitória foi contestada pelos partidá-
rios de Assis Brasil que deflagraram o movimento armado
em janeiro de 1923. O conflito se estendeu por todo o ano
e somente no mês de dezembro, chegou-se em um acordo,
oficializado no Pacto de Pedras Altas. Por esse acordo, a opo-
sição aceitava o novo mandato de Borges de Medei ros des-
de que não buscasse nova reeleição. Em 1924, aproximou-se
do Presidente Bernardes, enviando efetivos da Brigada Mili-
tar gaúcha para combater o levante tenentista deflagrado,
22
naquele ano, na capital paulista.Logo, porém, enfrentou rebe-
liões semelhantes quando guarnições do Exército localizadas
em cidades do interior do Rio Grande do Sul se sublevaram
sob o comando do capitão Luís Carlos Prestes. Afastou-se do
governo gaúcho em 1928, indicando Getúlio Vargas para subs-
tituí-lo. No decorrer de 1929, os mineiros decidiram articular
uma chapa de oposição à Presidência da República, encabeça-
da por um gaúcho – Borges de Medeiros ou Getúlio Vargas. O
próprio Borges, entretanto, optou pelo nome deVargas. For-
mou-se, então, a Aliança Liberal. A eleição de março de 1930
deu a vitória a Júlio Prestes. Borges reconheceu o resultado,
manifestando-se contrário à rebelião. Entretanto membros da
Aliança Liberal eram favoráveis a uma solução armada e so-
mente às vésperas do movimento, Borges deu seu aval. Após
a instalação do Governo Provisório, Borges iniciou campanha
para o retorno ao regime constitucional. Apoiou a Revolução
Constitucionalista de 1932 em São Paulo, articulando, junto
com outros líderes gaúchos, um levante no Rio Grande do Sul
contra o interventor federal no Estado, Flores da Cunha, que,
fiel a Vargas, enviara tropas para combater os paulistas. Borges
foi preso, passando a liderança do PRR a Maurício Cardoso.
Anistiado em maio de 1934, em julho do mesmo ano concor-
reu à presidência, em seguida, elegeu-se Deputado Federal
pelo Rio Grande do Sul, fazendo parte das Oposições Coliga-
das (ou Minoria Parlamentar), bloco de oposição a Vargas no
Congresso. Foi cassado em 1937 pelo golpe do Estado Novo,
decretado por Vargas, mas mesmo assim divulgou manifesto
de apoio à nova ordem. Afastou-se, então, da vida política. Em
1945, foi aclamado como presidente de honra da seção gaú-
cha da União Democrática Nacional (UDN), mas não retomou
a atividade política. No final de sua vida, abdicou dos princí-
pios filosóficos do positivismo, convertendo-se ao catolicismo.
Custódia e Doação do Titular, em 1960.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência recebida.
Acervo
Quantidade 50.000 cartas e 30.000 telegramas, aproximadamente.
Organização Dossiês temáticos; a correspondência está em ordem geográ-
fico-cronológica.

23
Outras Armários 1, 2 e 3/ [todas as prateleiras]
Informações
Armário 4/ Prateleira 2
Existe um catálogo no site do IHGRGS, o qual o pesquisador
pode conferir, por localidade, a temática das correspondên-
cias.
CPDOC. Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001.

24
ANTÔNIO DIAS DA COSTA (ADC)
(Rio de Janeiro, RJ, 25/02/1821 – Porto Alegre, RS, 14/04/1862)

Datas limite 1847-1970


Histórico do Filho de João Dias da Costa e Bárbara Maria de Jesus, casou-se
Titular em 1859 com Adelaide Barreto de Castro, em Porto Alegre,
tiveram duas filhas: Maria Parisina Dias e Maria Antônia Dias.
Engenheiro militar. Em 1839, matriculou-se na Escola Militar,
tendo sentado praça em 1841, como Alferes; em 1843 foi no-
meado 2º Tenente. Em 1848 dirigiu-se ao RS, sendo promovi-
do a 1º Tenente no ano seguinte, e saiu de licença (indo para
o Rio de Janeiro) para tratamento de saúde. De volta ao RS, foi
designado para iniciar a fortificação no Pontal de São Miguel
(1852). Ainda em 1852, integrou a comissão de demarcação
dos limites entre Brasil e Estado Oriental. Em 1855 foi nomea-
do Capitão de Engenheiros; a partir de 1858 exerceu a função
de professor de desenho após ser exonerado do Exército.
Custódia e Doação do neto, Armando Dias de Azevedo, em 1971.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Atividade Profissional, em destaque os
Acervo documentos de nomeação aos cargos e Cartas Patente; Docu-
mentos Diversos; Documentos Complementares, destacando-
se as declarações da viúva sobre seu direito à pensão e uma
carta do doador do acervo sobre obras realizadas pelo Titular.
Quantidade 2 pastas
Organização Organizado em três séries documentais, identificadas a partir
das espécies e tipologias; as Séries estão ordenadas cronolo-
gicamente e os documentos receberam numeração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
Dados biográficos retirados da Fé de Ofício, expedida em
20/11/1890.

Genro de João Barreto de Castro.

25
ANTÔNIO JOSÉ BORGES (AJB)
(Santa Cruz do Sul, RS, 26/12/1875 – Porto Alegre, RS, 23/06/1967)

Datas limite 1843-1987


Histórico do Filho de Antônio Francisco Borges e Antônia Brígida Vieira, ca-
Titular sou-se com Henriqueta Maggi Bonnett, com quem teve quatro
filhos; também teve filhos com Laurinda Virgínia Wernz.
Custódia e Doação da viúva de Inácio Guzoski, por intermédio de Hélio
Aquisição R. Alves. Inácio Guzoski adquiriu a documentação por compra
feita a carroceiros de lixo.
Conteúdo do Documentos Pessoais, como cadernetas com anotações das
Acervo finanças e correspondências; na Série Atividade Profissional,
encontram-se alguns dossiês, como o relacionado a Torres
Territorial Ltda. e à Vila Liberal Ltda.; Documentos Diversos,
destacando-se um mapa com nomes de escravos, datado de
1843; Documentos Complementares, com a revelação dos
problemas hereditários entre Otília Zamignan e o filho do Titu-
lar, Antônio Henry Borges.
Quantidade 8 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 13
Informações
SOIREFMANN, Jorge Appel. Borges/Souza Brito: descendência
de Francisco Antônio Borges/Descendência de Francisco de
Souza Brito. Porto Alegre: Edição do Autor, 2002.
Neto de Francisco Antônio Borges.

26
APARÍCIO MARIENSE DA SILVA (AMS)
(São Borja, RS, 30/05/1856 – São Borja, RS, 05/05/1910)

Datas limite 1880-1906


Histórico do Filho de Manoel Francisco da Silva Duduca e Francisca Marien-
Titular se, estudou no Colégio Gomes, em Porto Alegre. Foi vereador
em São Borja (1888), Coronel do 1º Corpo da Guarda Nacional
(1890), Deputado à Assembleia Constituinte (1891), Deputa-
do Federal (1894-1896/ 1897-1899), Intendente de São Borja
em duas ocasiões. Um dos fundadores do Partido Republicano
Rio-Grandense.
Custódia e Doação do genro Joé Otaviano Pinto Soares.
Aquisição
Conteúdo do Atividade Profissional, destacando-se a Propaganda Republi-
Acervo cana e Partido Republicano Rio-Grandense, e um dossiê so-
bre o Plebiscito de 1887, no qual está o manuscrito original
do Titular e o abaixo assinado. Correspondência recebida e di-
versos impressos, como circulares e panfletos de propaganda
republicana.
Quantidade 3 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 11
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS/IEL, 1978.

27
APOLINÁRIO JOSÉ GOMES PORTO ALEGRE (APA)
(Rio Grande, RS, 29/08/1844 – Porto Alegre, RS, 23/03/1904)

Datas limite 1831-1887


Histórico do Filho de Antônio José Gomes Porto Alegre e Delfina da Costa
Titular Campelo Porto Alegre, estudou no Colégio Gomes em Porto
Alegre de 1859 a 1861, dirigindo-se a São Paulo para a Facul-
dade de Direito. Porém, não concluiu o curso, retornando a
Porto Alegre, onde foi professor e sempre viveu. Criou, em
1876, em uma chácara afastada do centro da cidade, o Ins-
tituto Brasileiro, com a proposta de contrapor-se à educação
tradicional, tendo funcionado até 1891. Foi jornalista, cola-
borando em diversos jornais, como  Gazeta de Porto Alegre,
Rio-Grandense, Imprensa, A Federação, Jornal do Comércio,
Democracia, A Reforma; propagandista da República, fundou
o Clube Republicano 20 de Setembro (1868) e o Clube Repu-
blicano (1878): objetivava dirigir um movimento democrático
republicano através da imprensa. Em 1885 participou da fun-
dação do Clube Bento Gonçalves, que reuniu os republicanos
dissidentes, pois combatia ferozmente o positivismo seguido
por Júlio de Castilhos. Desempenhou importante atividade li-
terária e foi um dos principais fundadores do Partenon Literá-
rio (1868). Usava o pseudônimo “Iriema”. Grande parte de sua
produção literária está na Revista da Sociedade do Partenon
Literário e no jornal literário Murmúrios do Guaíba.  Os origi-
nais do  Popularium Sul-rio-grandense, que estiveram espar-
sos por um século, foram reunidos e organizados por Lothar
Francisco Hessel e publicados em 1980. Além de Apolinário,
outros destaques familiares na literatura gaúcha: como Álvaro
e Alencarino Porto Alegre (filhos); Aquiles e Apeles Porto Ale-
gre (irmãos); Augusto Porto Alegre (sobrinho).
Custódia e Doação do Monsenhor José Maria Balém, na década de 1970,
Aquisição o qual comprara da viúva de Álvaro Porto Alegre.
Conteúdo do Documentos Pessoais; Produção Intelectual; Dossiê Revolução
Acervo Farroupilha, contendo impressos, correspondência e recibos/
contratos.
Quantidade 64 pastas
Organização Parcialmente organizado.

28
Outras Armário 4/ Prateleiras 5, 6
Informações
ACADEMIA RIO-GRANDENSE DE LETRAS. Apolinário Porto Ale-
gre: Patrono da cadeira nº 06. Disponível em: Disponível em:
<http://www.arl.org.br/patronos/apolinario_poa.htm>

MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:


URGS/IEL, 1978.

29
ARMANDO DIAS DE AZEVEDO (ADA)
(Porto Alegre, RS, 06/03/1897 – Porto Alegre, RS, 13/10/1977)

Datas limite 1919-1952


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Luís Quintino de Azevedo e Ma-
Titular ria Parisina Dias de Azevedo, casou-se três vezes: 1º com D.
May Stefanon; 2º com D. Adelina Fiori; 3º com D. Orlanda,
viúva de Adolfo Bernd. Estudou no Ginásio Anchieta em Porto
Alegre (1908-1912), tendo-se bacharelado em 1918 pela Fa-
culdade de Direito de Porto Alegre e se doutorado em Direito
em 1942. No período entre 1923-1926 assumiu como Promo-
tor da Justiça Militar em Porto Alegre e auditor suplente (Jus-
tiça Militar) entre 1927-1931. Foi Juiz do Tribunal Eleitoral do
RS (1933-1937) e suplente de vogal do Conselho Regional da
Justiça do Trabalho (1941-1942). Exerceu a docência, sendo
Catedrático da Faculdade de Filosofia da PUCRS (1940-1951)
e da Faculdade de Direito da UFRGS (1942-1967); entre 1948-
1951 também foi Diretor da Faculdade de Direito da PUCRS.
Aposentou-se em 1967. Participou do Instituto Genealógico
do RS. Ao longo de sua vida, teve extensa produção bibliográ-
fica ligada ao Direito e à história.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Correspondência; Produção Intelec-
Acervo tual; Recortes de jornais.
Quantidade 76 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 4/ Prateleiras 6, 9
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
URGS/IEL, 1978.

30
ARTHUR FERREIRA FILHO (AFF)
(São José do Norte, RS, 20/09/1899 – 1996)

Datas limite 1960-1980


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Arthur Silva Ferreira e de Maria
Titular José Villar Ferreira. Considerado autodidata por Ari Martins.
Foi capitão da Brigada do Norte durante a Revolução de 23. No
ano de 1925, durante a guerra dos Estados de Santa Catarina
e do Paraná, chegou ao posto de Tenente-Coronel. Em Bom
Jesus foi chefe do Partido Republicano Rio-grandense, tendo
desempenhado diversos cargos: Juiz Municipal (1925), Inten-
dente (1928), Delegado de Polícia (1930). Ainda, no mesmo
local, dirigiu o jornal O Município entre 1925-1927. Em 1933,
foi Juiz Municipal em Carazinho e em 1937, Chefe do gabinete
do Secretário da Agricultura do RS. Em Passo Fundo, foi reda-
tor do Diário da Tarde e Diário da Manhã, tendo ocupado os
cargos públicos de: Delegado de Polícia (1934) e Prefeito Mu-
nicipal (1938-1942 e 1944-1946). Também foi Prefeito de São
Leopoldo (1947); na década de 1950, foi Diretor da Biblioteca
Pública do Estado (1956-1958). Membro da Academia Sul-Rio-
Grandense de Letras, sendo seu presidente até 1967; patrono
da Cadeira nº 21 da Academia Passo-Fundense de Letras.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; Produção Intelectual, como discursos, pa-
Acervo lestras e artigos; Recortes de jornais; Documentos Diversos.
Quantidade 30 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 4/ Prateleira 10
Informações
Caderno de Historia – nº 25. Memorial do Rio Grande do Sul.
Disponível em: <http://www.memorial.rs.gov.br/cadernos/
ensaistas.pdf>
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
URGS/IEL, 1978.
Encontra-se no IHGRGS sua biblioteca, que também foi doa-
da.

31
ATHOS DAMASCENO FERREIRA (ADF)
(Porto Alegre, RS, 03/04/1902 – Porto Alegre, RS, 14/04/1975)

Datas limite 1852-1975


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de João Armando Damasceno Fer-
Titular reira e Ana Dias da Silva Damasceno Ferreira, iniciou os estu-
dos de Direito no Rio de Janeiro, mas não concluiu, retornan-
do ao RS, onde foi funcionário público. Produtor de grande
obra literária, também desempenhou funções de jornalista,
cronista e historiador.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Produção Intelectual, reunindo, inclusive, cadernos de apon-
Acervo tamentos sobre Porto Alegre, além de originais de diversas
obras; Correspondência recebida (1924-1975).
Quantidade 28 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 9
Informações
FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto
Alegre: Ed. da UFRGS, 1988.

MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:


Ed. da UFRGS/IEL, 1978.
Encontra-se no IHGRGS parte de sua biblioteca, que também
foi doada.

32
AURELIANO DE FIGUEIREDO PAZ (AFP)
(-- – Santa Maria, RS, 10/12/1013)

Datas limite 1858-1909


Histórico do Capitão da Guarda Nacional. Em 1858 foi promovido a Alferes
Titular da Guarda Nacional (Passo Fundo); em 1864, a Tenente; em
1870 a Capitão; veterano da Guerra do Paraguai. Em 1891 foi
nomeado Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional
de São Martinho, porém renunciou à nomeação. Foi proprie-
tário da estância Sossego, no município de Júlio de Castilhos.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documento Pessoal; Atividade Profissional, em destaque as
Acervo Cartas Patente.
Quantidade 1 pasta
Organização Organizado em duas séries documentais, identificadas a partir
das espécies e tipologias; as Séries estão ordenadas cronolo-
gicamente e os documentos receberam numeração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

33
AURÉLIO VIRÍSSIMO DE BITTENCOURT (AVB)
(Jaguarão, RS, 01/10/1849 – Porto Alegre, RS, 23/08/1919)

Datas limite 1862-1909


Histórico do Filho de Hipólito Simas de Bittencourt e de Maria Júlia da Silva,
Titular foi jornalista, escritor, biógrafo, orador, contista. Iniciou suas
atividades profissionais como tipógrafo e jornalista em 1869,
colaborando com o jornal A Reforma, veículo de propagan-
da do Partido Liberal gaúcho. Funcionário público a partir de
1868, chegou ao cargo de Secretário da Presidência da Pro-
víncia. Ainda em 1868, participou da fundação da Sociedade
Partenon Literário. Também foi um dos fundadores da Acade-
mia Rio-grandense de Letras, em 1901. De 1903 a 1911 dirigiu
o jornal O Comércio. Figura marcada por sua participação no
Centro Abolicionista de Porto Alegre.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais (atestados escolares); Atividades Profis-
Acervo sionais (nomeações, inclusive uma Carta Patente de Tenente
da Guarda Nacional; documentos e correspondências, tanto
suas, guardadas no decurso das atividades, quanto corres-
pondência entre terceiros); Documentos Diversos, como uma
Carta de Alforria; e Documentos Complementares (incluindo
um pequeno dossiê sobre seu centenário de nascimento e a
Fé de Ofício de Hipólito Simas requerida por Dario Bittencourt
em 1932).
Quantidade 6 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
Avô de Dario de Bittencourt.

34
AYMORÉ SOARES DRUMMOND DE MACEDO (ADM)
(1895 – Rio de Janeiro, RJ, 09/01/1957)

Datas limite 1928-1957


Histórico do Chefiou várias seções da Viação Férrea, chegando ao posto de
Titular Diretor Geral; grande conhecedor dos transportes marítimo e
ferroviário, teve papel importante na organização da frota rio-
grandense durante o governo de Flores da Cunha.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondências do período 1928-1937; diversos quadros
Acervo estatísticos (na maioria impressos) e material variado sobre
Viação Férrea e navegação.
Quantidade 11 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

35
BENTO MARTINS DE MENEZES (BMM)
Barão de Ijuí

(Cachoeira do Sul, RS, 07/09/1818 – Uruguaiana, RS, 27/03/1881)

Datas limite 1857-1939


Histórico do Filho de Antônio Martins de Menezes e Maria do Carmo Go-
Titular mes, foi agraciado com o título de Barão de Ijuí em 1870, após
ter sido condecorado com a medalha geral da Campanha do
Paraguai. Pertencia à Guarda Nacional, tendo promoções ho-
norárias pelo Exército (Coronel Honorário em 1868 e Brigadei-
ro Honorário em 1870). Participou da Revolução Farroupilha,
das questões no Uruguai (1851/1852) e da Guerra do Para-
guai.
Custódia e Doação do neto Adolpho Menna Barreto em 1960. Os do-
Aquisição cumentos estavam sob a guarda do filho do Titular, Adolpho
Martins de Menezes.
Conteúdo do Documentos Pessoais; Trajetória militar.
Acervo
Quantidade 2 pastas
Organização Organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
Biografado por Carlos Fontes à convite da família (Disponível
em: <www.ahimtb.org.br>).

CARVALHO, Mário Teixeira de. Nobiliário Sul Rio-Grandense.


Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937.

36
BERNARDO DE CASTILHO MAIA (BCM)
(Porto Alegre, RS, 20/08/1841 – Porto Alegre, RS, 24/02/1895)

Datas limite 1849-1922


Histórico do Filho de Henrique Maia de Castilho e Inácia Rodrigues Alves,
Titular casou-se em 1872 com Ana Lucinda Macedo; tio do escritor
Alcides de Castilho Maia. Em 1858, sentou praça voluntaria-
mente; no ano seguinte seguiu para o Rio de Janeiro para ma-
tricular-se na Escola Militar. Porém, ao ser diagnosticado com
hipertrofia do coração, foi declarado incapaz de todo serviço,
ficando adido à Companhia de Inválidos de Porto Alegre. En-
tre 1860-1869 permaneceu em São Paulo, como escriturário
na Tesouraria da Fazenda daquela Província; entre 1870-1875
foi designado contador na Tesouraria da Fazenda da Provín-
cia do RS; em 1876 seguiu para Santa Catarina, como inspetor
na Tesouraria da Fazenda daquela Província, mas, no mesmo
ano foi nomeado para a Tesouraria da Fazenda de Pernambu-
co, com a função de contador; em 1878, nomeado inspetor da
Alfândega da Bahia; entre 1881-1883 retornou a Porto Alegre,
como contador da Tesouraria da Fazenda; entre 1883-1886 foi
inspetor no Pará e no Maranhão para voltar definitivamente a
Porto Alegre em 1886 e aposentar-se em 1889.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, como as felicitações ao companheiris-
Acervo mo no exercício de seu ofício, escrituras de herança; Atividade
Profissional, em destaque um dossiê com traslado de todas
as suas nomeações; Documentos Diversos; Documentos Com-
plementares, com correspondências de família e contratos de
locação.
Quantidade 2 pastas
Organização Organizado em quatro séries documentais, identificadas a par-
tir das espécies e tipologias; as Séries estão ordenadas cro-
nologicamente e os documentos receberam numeração con-
tínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

37
BERNARDO PIRES DE OLIVEIRA (BPO)
(Canguçu, RS, 1790 – Pelotas, RS,09/11/1891)

Datas limite 1798-1923


Histórico do Alistou-se como voluntário no Exército em 1811, seguindo,
Titular sob o comando de D. Diogo de Souza, até Maldonado, junto
com o Exército de Pacificação. Atuou nas Campanhas Cispla-
tinas (1816/1821; 1825-1828). Fixou-se em Piratini, onde foi
nomeado membro da Câmara, atuando como fiscal. Participou
da Revolução Farroupilha, alistando-se nas forças revolucioná-
rias; foi ferido na batalha do Seival; no final de 1836 foi utiliza-
da pela primeira vez a bandeira da República Rio-grandense,
da qual é considerado um dos desenhistas; em 1837 assumiu
o cargo de Chefe Geral de Polícia, após o retorno de Bento
Gonçalves; colaborou com o jornal O Povo. Com a pacificação
da Província, retornou às atividades pecuárias, voltando à luta
em 1851, na guerra contra Rosas e, subsequentemente, em
1864, contra Aguirre e a Guerra do Paraguai, para a qual orga-
nizou um corpo de voluntários.
Custódia e Doação do Monsenhor José Maria Balém, na década de 1970,
Aquisição o qual comprara da viúva de Álvaro Porto Alegre.
Conteúdo do Correspondência; Trajetória Profissional, contendo documen-
Acervo tos relacionados à sua participação na Revolução Farroupilha e
nas revoluções platinas; Documentos Complementares.
Quantidade 20 pastas
Organização Parcialmente organizado por dossiês temáticos.
Outras Armário 4/ Prateleira 11
Informações
BENTO. Cláudio Moreira. Símbolos do Rio Grande do Sul: sub-
sídios para sua revisão histórica, tradicionalista e legal. Recife:
UERPE, 1971.

38
CARLOS MACEDO REVERBEL (CMR)
(Quaraí, RS, 21/07/1912 – Porto Alegre, RS, 27/06/1997)

Datas limite 1885-1993


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Carlos Falcão Reverbel e Marieta
Titular Macedo, foi inicialmente alfabetizado em São Gabriel, na fa-
zenda de um tio, passando a Bagé, depois a Santa Maria e, por
fim, a Porto Alegre, em 1927, matriculado no Colégio Anchie-
ta. Iniciou a longa carreira jornalística em 1934, em um jornal
de oposição ao governo de Getúlio Vargas, em Florianópolis.
De 1935 a 1980 foi jornalista do jornal Correio do Povo, onde
se aposentou; a partir de 1997 começou a colaborar com o jor-
nal Zero Hora. Foi autor de dez livros, entre crônicas, biografias
e história da literatura gaúcha.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, como diplomas e prêmios; Correspon-
Acervo dência; Produção Intelectual, contendo material de pesquisa,
entrevistas, originais de livros; Recortes de jornais.
Quantidade 165 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 4/ Prateleiras 8, 12,13,16,17
Informações
SILVEIRA, Gustavo Py Gomes da. Carlos Reverbel – o escritor.
In: SILVEIRA. Os Reverbel. Porto Alegre: Caravela, 2012, p.
157-160.

39
CARLOS GRANDMASSON RHEINGANTZ (CGR)
(Petrópolis, RJ, 13/02/1915 – Petrópolis, RJ, 15/08/1988)

Datas limite -
Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Gustavo Adolfo de Sá Rheingantz
Titular e Marguerite Modeste Claire Lucie Grandmasson, graduou-
se em Engenharia, porém não a exerceu, tendo-se dedicado
à corretagem de seguros. Nas pesquisas, aprofundou-se nos
registros eclesiásticos das igrejas do Rio de Janeiro colonial e
do período imperial, coletando inigualável quantidade de da-
dos; como bolsista da Fundação Gulbenkian, completou em
Portugal os levantamentos iniciados no Rio de Janeiro. Foi um
dos fundadores do Colégio Brasileiro de Genealogia, sendo
seu presidente em 1958, reeleito em 1961 e depois designa-
do presidente vitalício. Em 31 de maio de 1988, pouco antes
de falecer, presidiu a Assembleia Geral que reinstalou o CBG.
Também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Bra-
sileiro. Grande parte de suas pesquisas encontram-se no CBG.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Pesquisa genealógica, abrangendo a região sul do RS (de Ca-
Acervo maquã a Pelotas, Rio Grande, sobretudo)
Quantidade 8.618 fichas (20x12,5 cm)
Organização Ordenado pelo sobrenome masculino.
Outras Sala de Reuniões – Arquivo de metal
Informações
As fichas são em papel de alta gramatura, pautadas, havendo
partes datilografadas e partes manuscritas à caneta.
COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA. Patronos. Disponível
em: <http://www.cbg.org.br/novo/colegio/historia/patronos/
carlos-rheingantz/>
O acesso a esse material dá-se, EXCLUSIVAMENTE, por solici-
tação via e-mail.

40
CLUBE REPUBLICANO RIO-GRANDENDE (CRR)
(Rio de Janeiro, RJ, 20/08/1885 – --)

Datas limite 1885-1966


Histórico do Fundado no Rio de Janeiro, com o objetivo de realizar a pro-
Titular paganda republicana no Brasil, teve duas fases: uma de 1885 a
1890 e outra, 1890 a 1894. Em 1889, entrou em crise, devido
às divergências com a chefia do Partido Republicano no Rio
de Janeiro. Durante 1886 e 1887, publicou a Revista Federal.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Série Organização e Funcionamento (contendo, inclusive, três
Acervo exemplares da Revista Federal para o ano de 1887); Documen-
tos Diversos, com recortes de jornal e outros documentos.
Quantidade 3 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

41
DARIO DE BITTENCOURT (DB)
(Porto Alegre, RS, 1901 – Porto Alegre, RS, 15/11/1974)

Datas limite 1930-1947


Histórico do Filho de Aurélio Viríssimo de Bittencourt Jr. e de Corina, ba-
Titular charelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Porto
Alegre em 1921. Foi professor de Direito Social na mesma
Faculdade, chegando à Livre Docência. Na década de 1920-
1930 dirigiu o jornal “O Exemplo”, que representava a comu-
nidade negra. Líder integralista, advogado, também se desta-
cou como poeta e escritor.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, com o Álbum de Viagem a Buenos Ai-
Acervo res (1947) e algumas publicações (impressas).
Quantidade Álbum de Viagem, 2 fotos (reprodução) e 5 publicações im-
pressas.
Organização Organizado.
Outras Armário 10/ Prateleiras 1 e 6
Informações
SANTOS, José Antonio dos. “Inventário de Si”. O Arquivo
Dario de Bittencourt (1901-1974), local onde se cruzam
biógrafos e biografias de intelectuais negros. XXV Simpósio
Nacional de História – ANPUH, Fortaleza, 2009. Disponível
em: <http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/
anais/1212439744_ARQUIVO_DARIODEBITTENCOURT.pdf>
O Arquivo de Dario de Bittencourt, doado pelo próprio Titu-
lar, encontra-se no Núcleo de Pesquisa e Documentação da
Política Rio-Grandense (NUPERGS) – IFCH da UFRGS.
Neto de Aurélio Viríssimo de Bittencourt.

42
DOMINGOS JOSÉ DE ALMEIDA (DJA)
(Arraial do Tijuco-Diamantina, MG, 09/07/1797 – Pelotas, RS,
06/05/1871)

Datas limite 1811-1859


Histórico do Filho de Domingos José de Almeida e Silva e Escolástica Ma-
Titular ria de Abreu, casou-se em Pelotas em 1824 com Bernardina
Barcellos de Lima, com quem teve 13 filhos. Em 1819, seguiu
a Pelotas, a fim de comprar uma tropa de muares, lá se ins-
talando definitivamente em 1821, onde desenvolveu diversos
empreendimentos: olaria, fábrica de sabão e velas de sebo, na-
vegação fluvial, criação de gado, charqueada. Em 1831, após
contrair vultosos empréstimos, dada a prosperidade do char-
que, teve que pedir concordata. Recuperou-se no ano seguinte
e, com mais três sócios, compraram um motor e caldeira em
Nova York para construir a primeira barca a vapor da Província,
chamando-a de “Liberal”. Entre 1832-1835 foi vereador em Pe-
lotas. No período da Revolução Farroupilha (1835-1845), trans-
feriu-se para Caçapava e Piratini, proclamando-se, em 1836, a
República Rio-grandense; considerado um dos maiores intelec-
tuais do movimento farroupilha, ocupou diversos cargos. No
jornal farroupilha O Povo (1838-1840), publicava seus ideais.
Com a pacificação da Província, retornou a Pelotas; em 1855
fundou um hospital, a fim de cuidar dos doentes durante o sur-
to de cólera morbus; em 1858 fundou seu próprio jornal, Brado
do Sul, publicando sua produção intelectual e indignações polí-
ticas; foi vereador, Juiz de Órfãos, Coronel da Guarda Nacional.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, destacando as questões patrimoniais e
Acervo financeiras do período antes da Revolução Farroupilha; Ativi-
dade Profissional; Produção Intelectual, com o rascunho de um
artigo; Documentos Diversos.
Quantidade 1 pasta
Organização Organizado em quatro séries documentais, identificadas a par-
tir das espécies e tipologias; as Séries estão ordenadas crono-
logicamente e os documentos receberam numeração contínua.

43
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações
NEVES, Ilka de Guittes. Domingos José de Almeida e Sua Des-
cendência. Porto Alegre: Gaúcha, 1987.
Ver também <http://www.vivaocharque.com.br/personagens/
djdealmeida.htm>

44
EDGAR KLETTNER (EK)
(Porto Alegre, RS, 24/06/1921 – Porto Alegre, RS, 26/06/2001)

Datas limite 1952-2006


Histórico do Entre 1934-1937, estudou na Escola Técnica Parobé. Devido a
Titular uma nova lei, não conseguiu ingressar no Curso Superior de
Engenharia apenas com o curso técnico, indo trabalhar como
desenhista técnico na Livraria do Globo, em 1939. Seus pri-
meiros trabalhos foram os desenhos científicos e os mapas de
países e Estados brasileiros para ilustração do Dicionário En-
ciclopédico Brasileiro. Depois de um curto espaço de tempo
trabalhando em Buenos Aires, retornou a Porto Alegre e tra-
balhou como cartógrafo do DAER de 1948 a 1950. Convidado
por Henrique Bertaso, assumiu a chefia da Seção de Carto-
grafia da Livraria do Globo; em 1956 estagiou na Alemanha,
aperfeiçoando-se em novas técnicas de reprodução fotolito-
gráfica e impressão offset. Foi autor da primeira edição do
mapa de Porto Alegre, o qual, por mais de 30 anos, resistiu
sem grandes alterações; também elaborou o “Guia de Ruas de
Porto Alegre”, mapas e roteiros turísticos de diversas cidades
do Estado e do país. Aposentou-se em 1977 das atividades na
Livraria do Globo, mas continuou prestando serviços à mesma
Livraria desde seu escritório e microempresa Multimapas.
Custódia e Doação de Odilla Molin Klettner, esposa do Titular.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Produção Intelectual; Documentos
Acervo Complementares (como a cópia do Projeto de Lei para home-
nageá-lo com nome de logradouro público); e iconografia.
Quantidade 1 pasta
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
O pequeno livro Lembrança de Porto Alegre, de 1954, no qual
o autor contribuiu com a planta do centro e de arredores de
Porto Alegre.
As fotografias dizem respeito à família e aos locais de trabalho,
sendo, a maioria, cópia xerográfica colorida.

45
EDUARDO DUARTE MAFRA (EDM)
(Porto Alegre, RS, 04/02/1874 – Veranópolis, RS, 09/12/1962)

Datas limite 1797-1939


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Tomás Inácio Duarte e Rita
Titular Mafra Duarte, formou-se em Medicina pela Escola Médico-Ci-
rúrgica de Porto Alegre em 1919. Foi professor em Veranópo-
lis em 1898 e funcionário público do Estado a partir de 1916.
Cronista e poeta, colaborou e dirigiu o jornal Alfredo Chaves
em Veranópolis (1905). Teve ampla produção intelectual nas
Revistas do Arquivo Público (1921-1925) e do Museu e Arqui-
vo Histórico do Rio Grande do Sul (1927-1930). Aposentou-se
como Vice-diretor do Museu Júlio de Castilhos. No IHGRGS,
viajava pelo interior do Estado e a outros Estados, coletando
material e localizando documentos, a fim de incrementar e
mapear o acervo referente à Revolução Farroupilha.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência recebida de 1924 a 1939 e mais dois itens,
Acervo sendo um encadernado com a Coleção de Decretos, Leis e Re-
soluções relativos à Província (referentes ao ano de 1827, im-
pressos originais) e um documento de 1797, também impres-
so original (Regimento para Arrecadação, Despesa de Gêneros
e Mantimentos da Marinha Portuguesa).
Quantidade 8 pastas
Organização Ordem geográfico-cronológica da correspondência.
Outras Armário 10/ Prateleira 16
Informações
Dados biográficos tiveram a colaboração de Jeferson Teles
Martins.

46
EMÍLIO FERNANDES DE SOUZA DOCCA (ESD)
(São Borja, RS, 16/07/1884 – Rio de Janeiro, RJ, 21/05/1945)

Datas limite 1823-1936


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de José Fernandes de Souza Docca
Titular e Maria José de Souza Docca, casou-se com Ayda Calvet Fa-
gundes. Ingressou na vida militar em 1899, como voluntário
do Exército; em 1900 foi promovido a 2º Tenente. Lutou na
Guerra do Contestado (1912-1916) como Subtenente. Entre
1917-1921 realizou o curso de administração militar, entran-
do, em 1921, na Escola Superior de Intendência. Em 1921 foi
promovido a Capitão; em 1923, a Major; em 1928, a Tenente-
Coronel; Coronel, em 1934 e General de Brigada em 1941. En-
tre 1935-1940 foi chefe de serviço de Fundos do Exército. Em
1937, junto com outros dois companheiros, General Valentim
Benício e General Francisco de Paula Cidade, idealizaram, fun-
daram e dirigiram a Biblioteca do Exército, além de pensarem
em uma editora que estivesse a serviço da criação e do de-
senvolvimento de uma corrente de pensamento militar, privi-
legiando publicações sobre a história militar brasileira. Possui
extensa publicação na área da história militar. É patrono da ca-
deira nº 1 da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Produção Intelectual, com artigos, dis-
Acervo cursos e textos; Correspondência, reunindo uma extensa série
com cartas e telegramas; Documentos Diversos, destacando
documentos originais, como a correspondência do Visconde
de Laguna ao Presidente da Província em 1828.
Quantidade 211 pastas e 17 cadernos de notas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 4/ Prateleiras 18, 19, 20 e Armário 5/ Prateleiras 1,
Informações 2, 3
Dados biográficos tiveram a colaboração de Jeferson Teles
Martins.
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
URGS/IEL, 1978.

47
EMÍLIO LÚCIO ESTEVES (ELE)
(Taquara, RS, 23/12/1883 – Tramandaí, RS, 11/12/1943)

Datas limite 1924-1927


Histórico do Filho de José Luiz Esteves e Emília Esteves, faleceu tragicamen-
Titular te na estrada de Tramandaí, em cumprimento de seu servi-
ço, que era viajar para inspecionar os postos de observação
mantidos pelo Exército na orla do Atlântico. General. Em 1924,
comandou o efetivo gaúcho em São Paulo, apoiando Arthur
Bernardes; em 1925, tentou – sem sucesso – impedir a chega-
da da coluna revolucionária de Luiz Carlos Prestes ao Paraná.
Em 1930 foi chefe de gabinete de Osvaldo Aranha no Ministé-
rio da Justiça. Em 1936 era Comandante da 3ª Região Militar
(sede em Porto Alegre), sendo substituído no ano seguinte por
Daltro Filho.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; Trajetória Profissional.
Acervo
Quantidade 176 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 5/ Prateleira 4, 5, 6, 7, 9
Informações

48
ÊNIO DE FREITAS E CASTRO (EFC)
(Montenegro, RS, 27/06/1911 – Porto Alegre, RS, 21/06/1975)

Datas limite 1934-1977


Histórico do Filho de Luiz de Freitas e Castro e Andréa Cecy de Sá Brito
Titular e Castro, já aos 13 anos tocava piano no cinema de Vacaria.
A formação musical aconteceu a partir de 1925, em Porto
Alegre, quando ingressou no Conservatório do Instituto de
Belas Artes, estudando piano e teoria musical e harmonia.
Em 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro e ingressa no
então Instituto Nacional de Música, atual Escola de Música
da UFRJ. Concluiu o curso em 1937. Teve carreira de pianista
de concerto e foi regente da Orquestra Filarmônica de Porto
Alegre. Entre 1954 e 1955, esteve em Paris fazendo cursos
de aperfeiçoamento. Foi fundador e dirigente da Associação
Rio-Grandense de Música e membro fundador da cadeira nº
29 da Academia Brasileira de Música. Foi o primeiro superin-
tendente de educação artística da Secretaria de Educação do
Rio Grande do Sul e o primeiro diretor da Divisão de Cultura
dessa Secretaria. Por sua iniciativa, foram criadas a Discoteca
Pública, a Biblioteca Pública Infantil, o Instituto de Tradições e
Folclore e o Serviço de Radiodifusão Educativa. Colaborou no
“Diário de Notícias”, publicou o livro “Princípios de Arquitetu-
ra Musical” (1940) e os artigos “Música Popular no Rio Gran-
de do Sul” (1942) e “A Composição Musical no Rio Grande
do Sul” (1960). Além de musicólogo, pianista, compositor e
regente, também foi professor no Instituto de Artes de Porto
Alegre e folclorista, destacando-se a viagem de estudos que
fez em 1946, com Luiz Heitor Corrêa de Azevedo (do Centro
de Pesquisas Folclóricas da Escola Nacional de Música – RJ)
que resultou na gravação de 117 discos classificados como
música popular.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Associação Rio-Grandense de Música,
Acervo como correspondência, partituras e recortes; Produção Inte-
lectual, como estudos e pesquisas.
Quantidade 43 pastas

49
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 5/ Prateleira 11
Informações
ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA. Fundador: Ênio de Frei-
tas e Castro. Disponível em: <http://www.abmusica.org.br/
html/fundador/fundador291.html>

FALCÃO, Guilherme dos Santos. Missão de Pesquisas Folcló-


ricas de Luiz Heitor Corrêa de Azevedo ao Rio Grande do Sul
(1946) e a Nascente Música Regional do Estado. Pôster, Ins-
tituto de Artes – UFRGS. Disponível em: <http://www.lume.
ufrgs.br/bitstream/handle/10183/64241/Poster_25242.
pdf?sequence=2>

50
FELISBERTO BAPTISTA DA COSTA (FBC)
(Santo Amaro, RS, 03/07/1830 – São Borja, RS, 05/07/1903)

Datas limite 1815-1907


Histórico do Filho de Felisberto Baptista da Costa e Felícia Maria, era pai de
Titular Álvaro Baptista que foi Deputado Federal pelo RS (1915-1923/
1927-1929). Secretário da Câmara de Vereadores de São Bor-
ja desde a década de 1860, foi importante liderança local e é
bem provável que tenha sido o responsável por encaminhar os
filhos na vida política.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Correspondência; Produção Intelec-
Acervo tual, com artigos, discursos e relatórios; Recortes de jornais.
Quantidade 28 pastas
Organização Dossiês temáticos; a correspondência está ordenada geogra-
ficamente.
Outras Armário 9/ Prateleira 10
Informações
Pai de Homero Baptista, Álvaro Baptista e de Amaro Baptista.

51
FIRMINO PAIM FILHO (FPF)
(São Sebastião do Caí, RS, 15/12/1884 – Porto Alegre, RS, 12/02/1971)

Datas limite 1928


Histórico do Filho de Firmino Paim e Francisca Acauan Paim, formou-se em
Titular Direito pela Faculdade de Direito de Porto Alegre. Ao longo
de sua carreira política, desempenhou diversos cargos: Dire-
tor Geral da Secretaria do Interior; Secretário da Fazenda do
RS; Chefe de Gabinete no governo de Borges de Medeiros;
Chefe de Polícia do Estado; Presidente do Banrisul. Também
foi Prefeito, Deputado Federal e Estadual, Senador. Durante o
mandato de Deputado Federal (1927-1929), renunciou para
assumir a Secretaria da Fazenda do RS, no governo de Getúlio
Vargas.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Compõe-se de documentos emitidos/recebidos no período
Acervo em que foi Secretário da Fazenda do Estado do RS.
Quantidade 21 documentos
Organização Organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930). Disponível em: <http://cpdoc.fgv.
br/dicionario-primeira-republica/6>

52
FRANCISCO ANTÔNIO BORGES (FAB)
(Porto, Portugal, 1809 – Porto Alegre, RS, 25/10/1886)

Datas limite 1802-1944


Histórico do Filho do Capitão Antônio José Borges e Mariana da Conceição
Titular Rocha e Souza; casou-se em 1833 em Rio Pardo com Fortuna-
ta Pereira Monteiro, nascendo seis filhos. Fixou-se em Porto
Alegre, mas era proprietário de muitas fazendas. Foi sócio de
Francisco Pedro de Abreu (Barão de Ijuí) na venda de lotes da
colônia de Maratá. Em 1874 criou uma sociedade com João
José de Leão para a venda de prazos coloniais na região da
Colônia Santo Ângelo, no Serro Formoso; extinta em 1880.
Possuía uma casa de negócios de secos e molhados em Porto
Alegre na década de 1880.
Custódia e Doação da viúva de Inácio Guzoski, por intermédio de Hélio
Aquisição R. Alves. Inácio Guzoski adquiriu a documentação por compra
feita a carroceiros de lixo.
Conteúdo do Documentos pessoais, incluindo o mapa original da fábrica
Acervo de pães paterna, localizada no Porto; Atividades Profissionais,
com tipologias relacionadas a compra e venda, como recibos
e ordens de pagamento; Documentos Diversos relacionados
a Santa Catarina e, em sua maioria, referentes a João Nicolau
Born.
Quantidade 21 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 13
Informações
SOIREFMANN, Jorge Appel. Borges/Souza Brito: descendência
de Francisco Antônio Borges/Descendência de Francisco de
Souza Brito. Porto Alegre: Edição do Autor, 2002.
Avô de Antônio José Borges.

53
FRANCISCO RAMOS DE ANDRADE NEVES (FAN)
(Rio Pardo, RS, 31/05/1874 – Rio de Janeiro, RJ, 15/01/1951)

Datas limite 1893-1987


Histórico do Filho de José Joaquim de Andrade Neves Fº e Francisca da
Titular Rocha Ramos, sentou praça em Rio Pardo no ano de 1889.
Frequentou a Escola Militar de Porto Alegre, participando,
em 1893, na coluna do General de Brigada João Batista da
Silva Tavares. Em 1897 concluiu o curso em Ciências Físicas e
Matemáticas. No ano seguinte, seguiu para o Rio de Janeiro,
para a Escola Militar do Brasil. Após concluir o curso de En-
genheiro (1900), foi promovido a primeiro Tenente (1901).
Participou da construção de estradas de ferro (Uruguaiana,
1902). Retornou ao Rio de Janeiro, sendo promovido a Capi-
tão em 1908 e a Major em 1916. No mesmo ano, assumiu o
destacamento do forte de Copacabana; em 1919 foi promovi-
do a Tenente Coronel, sendo-lhe designado o cargo de chefe
da 2ª Seção do Estado-Maior do Exército. Entre 1920-1925 foi
nomeado adido militar, em Paris, onde, em 1923 exerceu ati-
vidades na Sociedade das Nações Unidas. De volta ao Brasil,
foi nomeado Diretor do Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro e
promovido a General de Brigada (1926); em 1927 foi nomea-
do Diretor do Material Bélico do Exército (permanecendo
nesse cargo até 1930). Em 10/09/1930 foi nomeado chefe do
Estado-Maior da Presidência da República. Acusado de trai-
ção por Washington Luís, foi preso (1930), porém, com a de-
posição de W. Luís, fez parte da Junta Militar que governou o
país (24/10 a 03/11/1930), aguardando a chegada de Getúlio
Vargas ao Rio de Janeiro. Em 10/11/1930 foi nomeado chefe
do Estado-Maior do Governo Provisório; em 08/01/1931, Co-
mandante da 3º Região Militar e, em 27/08/1932, chefe do
Estado-Maior do Exército. Em 31/07/1934 atingiu o ápice de
sua carreira, ao ser nomeado Ministro do Supremo Tribunal
Militar. Em 1941 passou para a reserva. Casou-se com Zaida
Vilela de Carvalho, filha do Marechal Fernando Setembrino
de Carvalho (Ministro da Guerra, 1922-1926).
Custódia e Doação do neto José Francisco de Andrade Neves Meirelles.
Aquisição

54
Conteúdo do Documentos Pessoais, destacando-se certidões familiares,
Acervo passaporte e licenças diplomáticas; Atividades Profissionais;
Documentos Diversos; Documentos Complementares, com a
Fé de Ofício e recortes de jornal.
Quantidade 17 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 11 (na prateleira 8 está o risca e rabis-
Informações ca em couro, com gravações em dourado “Supremo Tribunal
Militar – Gen. Andrade Neves”)
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930). Disponível em: <http://cpdoc.
fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/NE-
VES,%20Francisco%20Ramos%20de%20Andrade.pdf>
Neto do Barão do Triunfo; genro do Dr. Miguel de A. Neves
Meirelles.

55
FRANCISCO RIOPARDENSE DE MACEDO (FRM)
(Porto Alegre, 28/01/1921 – Porto Alegre, RS, 29/12/2007)

Datas limite 1918-2004


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de José Maria Saião Lobato de Ma-
Titular cedo e Maria Rita Saião Lobato de Macedo, graduou-se em
Engenharia pela Escola de Engenharia de Porto Alegre e em
Urbanismo do Instituto de Belas Artes da UFRGS. Foi enge-
nheiro da Secretaria de Obras Públicas do Governo do Estado
e, mais tarde, da Prefeitura de Erexim; professor do Curso de
Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. A partir de
1956, foi chefe do Cadastro da Divisão de Urbanismo da Pre-
feitura de Porto Alegre e em 1963 assumiu como Presidente
da Comissão Permanente de Estudo e Defesa do Patrimônio
Cultural do RS. Foi Diretor do Arquivo Histórico do RS. Um de
seus principais focos de pesquisa era a união entre a arqui-
tetura e as artes plásticas, tendo inúmeras publicações, entre
artigos e livros.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; Produção Intelectual, como plantas, dese-
Acervo nhos, além de produção artística e urbanística, artigos e mate-
rial de pesquisa; Iconografia, com fotos.
Quantidade 237 pastas
Organização Parcialmente organizado por dossiês temáticos.
Outras Armário 6/ Prateleiras 18, 19, 20 e Armário 7/ Prateleiras 1,
Informações 2, 3, 4
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS/IEL, 1978.

56
GERVÁSIO ALVES PEREIRA SOBRINHO (GAP)
(Piratini, RS, 12/11/1861 – Piratini, RS, 04/07/1920)

Datas limite 1884-1920


Histórico do Filho de Luiz Alves Pereira. Nos períodos entre 1896-1898,
Titular 1902-1905 e 1918 foi Intendente de Piratini.

Custódia e Doação do neto Manoel Luiz Alves Coelho, de Pelotas, entre


Aquisição 2012-2013.
Conteúdo do Correspondência; Recibos e Contas; Documentos Diversos.
Acervo
Quantidade 47 pastas
Organização Organizado por tipologia documental, ordenada cronologica-
mente.
Outras Armário 9/ Prateleira 20
Informações
Filho de Luiz Alves Pereira.

57
GUILHERMINO CESAR DA SILVA (GCS)
(Eugenópolis, MG, 15/05/1908 – Porto Alegre, RS, 07/12/1993)

Datas limite 1906-1993


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de José Cesar da Silva e Isaura
Titular Fonseca Cesar, em 1910 saiu de sua terra natal, indo para
Leopoldina e depois Cataguases (MG), seguindo os estudos.
Em 1927, com outros escritores – como Mário de Andrade,
Ascânio Lopes, Oswald de Andrade – fundaram a revista mo-
dernista  Verde. Em 1928, em Belo Horizonte (MG) estudou
Direito, fundando um tabloide de orientação modernista. Ba-
charelou-se em 1932 e casou-se em 1933 com Wanda Belli de
Sardes. Consolidou a carreira jornalística, como colaborador
de diversos jornais. Em 1941, assumiu o cargo de diretor da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Minas Gerais; em
1943 foi transferido para Porto Alegre como chefe de gabinete
do governador do Estado, Ernesto Dornelles. Posteriormente,
assumiu outros cargos públicos (professor da UFRGS, minis-
tro do Tribunal de Contas do Estado e secretário da Fazenda
– 1953-1956). Em 1962, mudou-se para Portugal, assumindo
a cadeira de literatura brasileira na Universidade de Coimbra,
cujo reconhecimento se deu em 1964, ao receber o título de
doutor honoris causa, conferido pela Universidade de Coim-
bra. De volta a Porto Alegre em 1965, reassumiu a cadeira de
literatura brasileira na UFRGS. Em 1978 aposentou-se. Publi-
cou diversos ensaios sobre teatro, história e literatura do Rio
Grande do Sul. Em 1999, no Instituto de Letras da UFRGS, foi
inaugurado oficialmente o Núcleo de Literatura Brasileira Gui-
lhermino Cesar, dedicado à pesquisa literária.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, contendo considerável documentação
Acervo da família Belli de Sardes; Correspondência; Recortes de jor-
nais; Coleção de Selos.
Quantidade 73 pastas, álbuns fotográficos e 2 caixas com fotos
Organização Parcialmente organizado.

58
Outras Armário 7/ Prateleiras 5, 6, 8
Informações
Dez anos sem Guilhermino Cesar. Disponível em: <www.ufr-
gs.br/jornal/dezembro2003/pag11.html>

MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:


Ed. da UFRGS/IEL, 1978.

59
HOMERO BAPTISTA (HB)
(São Borja, RS, 30/01/1860 – Rio de Janeiro, RJ, 14/10/1924)

Datas limite 1806-1942


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho do professor Felisberto Baptista da
Titular Costa e Henriqueta de Sá Baptista, era irmão de Álvaro Baptis-
ta que foi Deputado Federal pelo RS (1915-1923/ 1927-1929).
Bacharelou-se em Direito em 1884 em Recife, tendo iniciado
os estudos na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi signatá-
rio da Profissão de Fé Republicana, formulada por estudantes
gaúchos em São Paulo, em 1881. Após a formatura, engajou-se
na propaganda abolicionista e republicana, retornando a São
Borja, onde fundou, com o irmão Álvaro, o jornal O Municí-
pio, além de criarem o Clube Republicano. Consagrou-se como
autor da moção do plebiscito de 1888. Com a República, foi
Superintendente da Fazenda do Estado do RS. Em 1890, elei-
to Deputado Federal pelo PRR; participou da Constituinte de
1891. Durante a Revolução Federalista, esteve ao lado de Júlio
de Castilhos e fundou o jornal A República. Rompeu com Júlio
de Castilhos em 1896, unindo-se a Demétrio Ribeiro e Francis-
co Miranda para abrirem uma dissidência no PRR. Em 1906,
retornou ao cenário político como Deputado Federal, sendo
reeleito em 1909 e em 1914. No ano de 1914, foi nomeado
Presidente do Banco do Brasil, realizando diversas mudanças
que deram ao banco novas funções. Deixou o Banco do Bra-
sil em 1918, sendo convidado, em 1919, para o Ministério da
Fazenda. Além da atuação política, também foi catedrático de
direito administrativo da Faculdade de Direito do Rio de Janei-
ro e professor da Faculdade de Filosofia e Letras. Era membro
do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, contendo diversos processos de inven-
Acervo tários familiares; Correspondência recebida e expedida; Pro-
dução Intelectual, como pareceres, relatórios e rascunhos,
livros; recortes de jornais.
Quantidade 46 pastas
Organização Parcialmente organizado.

60
Outras Infor- Armário 9/ Prateleira 11
mações
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930) Disponível em: <http://cpdoc.fgv.
br/dicionario-primeira-republica/6>
Além dos livros de sua autoria, conta também com uma pe-
quena biblioteca, com a maioria dos livros – de temáticas
variadas – autografados.
Irmão de Amaro Baptista; filho de Felisberto Baptista da Cos-
ta.

61
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO
RIO GRANDE DO SUL (IHRGRS)
(Porto Alegre, RS, 20/08/1920 – atualmente, com 93 anos)

Datas limite 1920-2013


Histórico do [ver na parte introdutória deste instrumento]
Titular
Custódia e Documentação produzida/recebida pela instituição no decor-
Aquisição rer de suas atividades.
Conteúdo do Atas das Sessões Ordinárias e da Diretoria; Correspondência
Acervo recebida e emitida; Livros de Receita e Despesa; Pareceres
emitidos; Originais dos Congressos de História e Geografia.
Quantidade 39 livros e 4 caixas
Organização Organizado por tipologia documental, ordenada cronologica-
mente.
Outras Sala de Arquivos
Informações

62
JOÃO BARRETO DE CASTRO (JBC)
(Porto Alegre, RS, 18/01/1816 - --)

Datas limite 1837-1846


Histórico do Filho do Sargento-Mor Jacinto José de Castro e Brígida Ale-
Titular xandrina Pereira Pinto, era casado com Leocádia Carneiro da
Fontoura. Serviu à legalidade no Rio Grande do Sul, Santa Ca-
tarina e Alagoas; em 1838 foi aprisionado pelos farroupilhas
na batalha de Rio Pardo; promovido a 1º Tenente em 1840 e a
Capitão, em 1844.
Custódia e Doação de Armando Dias de Azevedo em 1971.
Aquisição
Conteúdo do Documento Pessoal; Atividade Profissional, em destaque as
Acervo Cartas Patente e os ofícios de nomeação.
Quantidade 11 itens (1 pasta)
Organização Organizado em duas séries documentais, identificadas a partir
das espécies e tipologias; as Séries estão ordenadas cronolo-
gicamente e os documentos receberam numeração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
Sogro de Antônio Dias da Costa.

63
JOÃO DE DEUS MARTINS (JDM)
(Santana do Livramento, RS, 08/03/1847 – Porto Alegre, RS, 02/10/1918)

Datas limite [anterior 1908]


Histórico do Filho de Demétrio Martins de Carvalho e Alexandrina Gomes
Titular de Melo, por ocasião do casamento, em 1880, com Maria das
Dores Ribeira, era Alferes. Em 1864 tomou parte do cerco de
Montevidéu; lutou na Guerra do Pargauai. Em 1890 tinha o
posto de Capitão; em 1901 assumiu o comando do 10º Ba-
talhão de Engenharia de Construção como Tenente Coronel.
Atingiu o posto de General. Em 1908, sob o pseudônimo de
João Antônio, publicou o livro “O problema argentino e a guer-
ra”. É citado por Paranhos Antunes (Correio do Povo, 1956), no
artigo Charruas e Minuanos, como “profundo conhecedor dos
usos e costumes da fronteira gaúcha”.

Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Produção Intelectual, contendo diversos manuscritos.
Acervo
Quantidade 2 pastas
Organização Organizado em uma série documental.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações

64
JOÃO FRANCISCO PEREIRA DE SOUZA (JPS)
(Santana do Livramento, RS, 12/04/1866 – --)

Datas limite 1854-1966


Histórico do Filho de João Pedro Pereira Carvalho e Luísa Pereira de Sou-
Titular za. Coronel, comandante do Quartel do Cati, em Santana do
Livramento, e conhecido por “Hiena do Cati” devido aos casos
de tortura e morte ocorridos no quartel; em 1903, promoveu
a célebre invasão ao Uruguai, que resultou em grave crise di-
plomática entre os países. Tinha estreitas relações com o uru-
guaio Aparício Saraiva e, segundo Gunter Axt, sua participação
na revolução uruguaia era estratégica para a manutenção do
domínio castilhista na fronteira, contando com a aprovação de
Castilhos e Borges de Medeiros.

Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Correspondências, havendo separação
Acervo dos telegramas e das cartas, que são do período pós Revolu-
ção Federalista e avançam a 1945.
Quantidade 29 pastas
Organização Parcialmente organizado por tipologias documentais; a orde-
nação é cronológica e, para as correspondências, a ordem é
alfabética pelo sobrenome do outro envolvido.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações
AXT, Gunter. A Dimensão Política e Social do Contrabando no
Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.ufpel.tche.
br/ich/ndh/downloads/historia_em_revista_08_Gunter_Axt.
pdf>

65
JOÃO PEDRO CARVALHO DE MORAES (JCM)
(Rio de Janeiro, RJ, 28/05/1831 – Rio de Janeiro, RJ, 14/11/1878)

Datas limite 1873-1874


Histórico do Filho de Pedro Carvalho de Moraes e Maria Amália Nascentes
Titular de Azambuja, estudou na Bélgica, devido à função diplomáti-
ca do pai, bacharelando-se em Direito em São Paulo no ano
de 1853. Foi oficial da Secretaria de Estrangeiros e em 1864,
designado ao Rio da Prata como secretário especial da Mis-
são do Visconde do Rio Branco para resolver questões entre o
Brasil e o Estado Oriental do Uruguai; em 1871 participou de
nova missão com a finalidade de se concluir a paz entre Brasil
e Paraguai. Entre 1872 a 1875, foi Presidente de Província do
Rio Grande do Sul; e da Província de Pernambuco, entre 1875-
1876.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Ofícios reservados recebidos
Acervo
Quantidade 1 pasta
Organização Ordenação geográfica
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bi-
bliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Typographia Nacional,
1883.

66
JOÃO RODRIGUES MENNA BARRETO (JMB)
(Porto Alegre, RS, 22/10/1865 – Carazinho, RS, [pós 1944])

Datas limite 1923-1973


Histórico do Filho de Antônio Vitor de Sampaio Menna Barreto e Maria
Titular Januária Fagundes Menna Barreto, casou-se em 1899 com Da-
vina Teixeira de Menna Barreto em Santa Maria. Estancieiro;
General. Primeiro Presidente do “Grêmio Gaúcho”, inaugura-
do em Santa Maria em 1901, de postura tradicionalista e cívi-
ca. Na Revolução de 1923 participou como dissidente, aliado
aos federalistas, opondo-se ao governo do Estado, como co-
mandante do 2º Corpo do Exército Revolucionário Libertador.
Aclamado chefe em Carazinho, fez parte da junta revolucio-
nária. Em 1930, foi chefe de uma das tropas de Passo Fundo,
montadas para as frentes de combate na Revolução. Nessa
época era Tenente Coronel e General da Brigada Militar. Em
1932 era filiado ao PRL, e em 1934 presidiu o “Grêmio Republi-
cano Liberal Flores da Cunha”. No ano seguinte, rompeu com
o PRL e filiou-se ao PRR; considerado membro da dissidência
liberal em 1935.
Custódia e Doação de Corálio Cabeda, em 1996.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência recebida e expedida, registrada em copiado-
Acervo res; Documentos Diversos, destacando um Diário do 2º Corpo
do Exército Revolucionário Libertador (1923) e os documentos
referentes ao Estado Maior do Piquete “Legião Farroupilha”
(1930); Recortes de Jornais, em destaque as publicações de
J. E. Cafruni de 1958 em jornal de Passo Fundo, intituladas “A
Coluna de Menna Barreto”.
Quantidade 7 pastas
Organização Parcialmente organizado; a correspondência está em ordem
geográfica.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações
CAVALHEIRO. Maria Eloísa. “Sabes com quem estás falando?”
– Elites políticas no Planalto Médio gaúcho (1930-1945). Dis-
sertação (Mestrado) - PPG-Desenvolvimento Regional UNISC,
Santa Cruz, 2008.

67
JOAQUIM FRANCISCO DE ASSIS BRASIL (JAB)
(São Gabriel, RS, 29/07/1857 – Pedras Altas, RS, 24/12/1938) 

Datas limite 1885-1983


Histórico do Filho de Francisco de Assis Brasil e Joaquina Teodora de Bem
Titular Salinas, bacharelou-se em Direito em São Paulo. Propagandis-
ta da República; fundador do Partido Libertador; várias vezes
embaixador na Argentina (1890-1891, 1892-1893, 1905-1907
e 1931-1933); constituinte de 1891; embaixador nos EUA de
1898 a 1903. Adversário de Júlio de Castilhos, assumiu seu pa-
pel na oposição concorrendo contra Borges de Medeiros antes
da Revolução de 1923; chefe civil dos rebelados (1923). Depu-
tado federal de 1927 a 1928; revolucionário de 1930; Minis-
tro da Agricultura de 1930 a 1932; e constituinte de 1934. Foi
importante líder político de seu tempo. Casou-se duas vezes,
sendo a primeira esposa, Maria Cecília Prates de Castilhos,
irmã de Júlio de Castilhos (nasceram Maria Cecília, Carolina,
Joaquim e Francisco); em 1898, casou-se com Lídia Pereira Fe-
lício de São Mamede (nascendo Cecília, Lydia, Joaquina, Fran-
cisco, Joana, Dolores, Joaquim e Lina).
Custódia e Doação de Carlos Reverbel.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência (originais, em sua maioria, mas também há
Acervo reproduções) de cunho familiar e em relação a Pedras Altas;
Plano Geral da Granja de Pedras Altas.
Quantidade 1 pasta
Organização Ordenação geográfico-cronológica.
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações
Filhos de Francisco de Assis Brasil – 1ª Geração. Disponível
em: <http://assisbrasil.org/primeira.html>

68
JORGE SALIS GOULART (JSG)
(Bagé, RS, 06/09/1899 – Rio de Janeiro, RJ, 20/09/1934)

Datas limite 1919-1977


Histórico do Membro do IHGRGS em 1928. Filho de Virgílio da Silveira
Titular Goulart e de Jandira Salis Goulart, com menos de 15 anos foi
estudar no Ginásio Pelotense, em Pelotas; bacharelou-se em
Direito na mesma cidade em 1922. Dirigiu três jornais (Jornal
da Manhã – 1922 a 1925, Diário Popular e Diário Liberal; ao
mesmo tempo, cooperava com jornal de Porto Alegre); en-
tre 1924-1925, desempenhou a função de professor na Esco-
la Prática de Comércio, na Faculdade de Direito e no Ginásio
Pelotense. Na política, em 1931 foi da Comissão Executiva do
PRR de Pelotas, sendo também Inspetor de Instrução Muni-
cipal. Nesse cargo, teve participação significativa na reforma
educacional pelotense. Após a publicação de livros de poesia,
consagrou-se na história com o livro O Sentido da Evolução,
valendo-lhe uma vaga no IHGRGS. Casou-se em Rio Grande,
em 1923, com Walkyria de Araújo Neves, poetisa.
Custódia e Doação da esposa Walkyria Neves Goulart.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Trajetória Profissional/Intelectual,
Acervo como correspondências e recortes de jornais com materiais
de sua autoria. Há, ainda, vasto material coletado pela viúva
e organizado em 3 grandes cadernos, com fotos, cartas e re-
cortes de jornal; há diversos documentos correspondentes ao
empenho da viúva na tradução e publicação do livro O Sentido
da Evolução. Inclui também farta correspondência de Walkyria
Neves Goulart com família e outros.
Quantidade 13 pastas e 3 grandes cadernos
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleiras 15 e 16
Informações
MARTINS, Jeferson Teles. O Pensamento Histórico e Social de
Jorge Salis Goulart: uma incursão pelo “campo” intelectual
Rio-Grandense na década de 1920. Dissertação (Mestrado) -
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-
Graduação em História, PUCRS. Porto Alegre, 2011.

69
JOSÉ ÁLVARO PEREIRA DE MORAES (JPM)
(1862 – 1920)

Datas limite 1895-1919


Histórico do Em 1891, foi nomeado Tenente Ajudante da Guarda Nacional
Titular de Montenegro; 1893, nomeado Major Secretário da Guarda
Nacional de Montenegro e em 1896, secretário da Intendência
do mesmo local. Entre 1900-1908, foi Intendente de Monte-
negro, sendo que em 1903 e entre 1907-1908 afastou-se do
cargo para cuidar de assuntos partidários; entre 1908-1913 foi
Subchefe de Polícia da 1ª Região (que era um tipo de agente
político de confiança do Presidente do Estado e foi extinto em
1914). Em 1919 o Presidente do Estado, Borges de Medeiros,
concedeu-lhe a aposentadoria como Oficial do registro eleito-
ral de Porto Alegre.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documento Pessoal, contando com diploma do seguro de
Acervo vida; Atividade Profissional, contendo a correspondência rece-
bida por Borges de Medeiros; Documentos Diversos.
Quantidade 5 pastas
Organização Organizado em três séries documentais; as Séries estão orde-
nadas cronologicamente e os documentos receberam nume-
ração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações
KAUTZMANN, Eunice Muller. Montenegro de Ontem e de
Hoje. Montenegro, 1º Vol., 1979.

70
JOSÉ ANTÔNIO CORREIA DA CÂMARA (GC)
General Câmara – 2º Visconde de Pelotas

(Porto Alegre, RS, 08/02/1824 – Rio de Janeiro, RJ, 18/08/1893)

Datas limite 1842-1893


Histórico do Filho de José Antônio Fernandes de Lima (cunhado do Viscon-
Titular de de São Leopoldo) e D. Flora Correia da Câmara (filha do
1º Visconde de Pelotas), casou-se em 1851 com sua sobrinha
D. Maria Rita Fernandes Pinheiro, filha do Visconde de São
Leopoldo. Iniciou a carreira militar em 1839, durante a Revolu-
ção Farroupilha, lutando pelo Império. Atuou nas campanhas
militares no Uruguai entre 1851-1852 e na Guerra do Para-
guai, quando se tornou Brigadeiro (1868) e participou da per-
seguição final a Solano Lopez em Cerro Corá (março de 1870),
tornando-se Marechal de Campo e obtendo o título de Vis-
conde de Pelotas. Na esfera política, foi Ministro da Guerra no
Gabinete liberal de Saraiva, e senador liberal entre 1880-1889.
Com a República foi o 1º Presidente do Estado do Rio Grande
do Sul (15/11/1889-11/02/1890) e organizou a União Nacio-
nal, frente de oposição aos castilhistas. Em 1887, fez a defesa
dos oficiais envolvidos na Questão Militar. Homenageado em
Porto Alegre com a Rua General Câmara, no centro da cidade.
Custódia e Doação do neto Rinaldo Pereira da Câmara.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, como registros financeiros; Correspon-
Acervo dência; Produção Intelectual.
Quantidade 110 pastas
Organização Dossiês temáticos; toda a correspondência está em ordem
cronológica.

71
Outras Armário 5/ Prateleiras 8, 13, 16, 17
Informações
CÂMARA, Rinaldo Pereira da. O Marechal Câmara: reflexões
introdutórias à sua biografia. Vol. I. Porto Alegre: Livraria do
Globo, 1964. [No final do volume, uma “tábua cronológica” da
vida do biografado de 1864 a 1881.]
CARVALHO, Mario Teixeira de. Nobiliário Sul-Riograndense.
Porto Alegre. Livraria do Globo, 1937.
FERTIG, André. Militares na Política: o Visconde de Pelotas e
a questão militar nos anos finais do Império do Brasil. [não
publicado]
FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto
Alegre: UFRGS, 1988.
Genro de José Feliciano Fernandes Pinheiro, Visconde de São
Leopoldo.

72
JOSÉ ANTÔNIO FLORES DA CUNHA (JFC)
(Santana do Livramento, RS, 05/03/1880 – Porto Alegre, RS, 04/11/1959)

Datas limite 1923


Histórico do Filho de Miguel Luís da Cunha e de Evarista Flores da Cunha.
Titular Iniciou seus estudos de Direito em São Paulo, onde teve conta-
to com as ideias republicanas do Partido Republicano Paulista
(PRP). Em 1902, foi para o Rio de Janeiro, onde se bacharelou
em Direito no mesmo ano. Desempenhou diversos cargos po-
líticos, dentre eles o de Deputado Federal, Senador, Interven-
tor no RS (1930-1935) e Governador do mesmo Estado.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Compõe-se de telegramas recebidos de março a dezembro de
Acervo 1923 (Revolução de 1923).
Quantidade 2 pastas
Organização Ordenados cronologicamente.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930). Disponível em: <http://cpdoc.fgv.
br/dicionario-primeira-republica/6>

73
JOSÉ DE ARAÚJO FABRÍCIO (JAF)
(Porto Alegre, RS, 31/01/1903 – Porto Alegre, RS, 06/07/1988)

Datas limite -
Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Alcides de Oliveira Fabrício e Ma-
Titular ria das Dores de Araújo Fabrício, foi médico militar, reformado
no posto de general. Genealogista e historiador. Também foi
membro do Instituto Rio-Grandense de Estudos Genealógicos,
tendo publicado diversos trabalhos, destacando-se
“A Freguesia de Nosso Senhor Bom Jesus do Triunfo: Seus Pri-
meiros Povoadores na Metade do Século XVIII” (1947).
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Pesquisa genealógica, baseada nos livros de registros eclesiás-
Acervo ticos, abrangendo, sobretudo, a região de Viamão, Porto Ale-
gre, Triunfo e Taquari.
Quantidade 10.000 fichas (20x13 cm)
Organização Ordenado pelo sobrenome masculino.
Outras Fichário de metal – Sala dos Arquivos
Informações
As fichas são em papel de baixa gramatura, manuscritas, à
lápis e à caneta.
MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DO RS. Biografias.
Disponível em: <http://www.muhm.org.br/index.php?for-
mulario=sys_bio_bibliografias_notas&submenu=4&meto-
do=0&id=179>
O acesso a esse material dá-se, EXCLUSIVAMENTE, por solici-
tação via e-mail.

74
JOSÉ FELICIANO FERNANDES PINHEIRO (VSL)
Visconde de São Leopoldo

(Santos, SP, 09/05/1774 – Porto Alegre, RS, 16/07/1847)

Datas limite 1788-1847


Histórico do Filho do Coronel José Fernandes Martins e Teresa de Jesus Pi-
Titular nheiro, casou-se em 1819 com D. Maria Elisa Júlia de Lima,
nascendo 10 filhos (mas sobrevivendo apenas dois). Estudou
as primeiras letras com caixeiros de seu pai, conforme relatou
em suas “Memórias”; aprendeu francês com o vigário colado
de Santos, Pe. José Xavier de Toledo. Conforme seus relatos,
foi esse mesmo padre que sugeriu mandá-lo a Coimbra, uma
vez que os estudos em São Paulo, como pensava o pai, seriam
tão custosos quanto a Europa. Em 1792, partiu para Coimbra,
onde, no mesmo ano, concluiu os estudos preparatórios na
Universidade de Coimbra; ingressou, no ano seguinte, no Cur-
so Jurídico, com a intenção de seguir a carreira eclesiástica.
Em 1798, formou-se na Faculdade de Direito Canônico pela
Universidade de Coimbra; em 1799 mudou-se para a Quinta
do Manique, onde havia um estabelecimento Literário e Ti-
pográfico protegido pelo Ministro e Secretário Ultramarino
D. Rodrigo de Souza Coutinho e dirigido pelo frei capuchinho
Manoel Francisco José Mariano da Conceição Veloso. Entre
1799-1801, publicou em Coimbra seus primeiros trabalhos li-
terários, traduções e compilações, no mesmo estabelecimen-
to tipográfico. Em 15/07/1800, recebeu mercê de serventia
vitalícia de Juiz de Alfândega e em 1801 foi nomeado Auditor
de todos os Regimentos da Capitania de Rio Grande, enquanto
não fosse criada a Alfândega das Capitanias do Rio Grande de
São Pedro e de Santa Catarina. Nesse ano (1801), regressou ao
Brasil, onde foi incumbido pelo Ministro de Estado D. Rodrigo
de Souza Coutinho a criar uma alfândega nas Capitanias do Rio
Grande de São Pedro e de Santa Catarina. Em 1802, foi nomea-
do pelo Vice-Rei Auditor da Esquadra do Comando do Coro-
nel Campbell, sendo graduado no posto de Tenente-Coronel;
desembarcou em Porto Alegre ao final de 1802. Em 1803, foi
eleito para Deputado Procurador da Coroa, Fiscal da Fazenda
e Deputado Tesoureiro com a chegada no Rio Grande de São
Pedro do novo Governador, Paulo José da Silva Gama, que veio
incumbido de criar uma Junta da Administração da Fazenda
75
Pública da Capitania. Em 1804 conseguiu criar a Alfândega em
Porto Alegre e um Consulado em Rio Grande. Em 1808 foi gra-
duado no Predicamento de Correição Ordinária; promovido,
em 1811, a Coronel graduado; entre 1811-1812, foi Auditor
geral das tropas do Exército pacificador, tendo-se reunido às
tropas nas imediações de Montevidéu; 1816 foi nomeado Vo-
gal permanente da Junta de Justiça. Entre 1818-1824, cons-
truiu a casa que lhe serviu de moradia (hoje conhecida por So-
lar dos Câmara). Em 1819 publicou o primeiro tomo de Anais
da Capitania de São Pedro (o segundo foi publicado em 1822).
Em 1821 foi eleito deputado às Cortes da nação portuguesa
pela Província de São Paulo, dirigindo-se a Lisboa, de onde re-
tornou em 1823. Nesse mesmo ano, foi eleito Deputado na
Assembleia Constituinte pelo Rio Grande de São Pedro. Entre
novembro de 1823-1826 foi Presidente da Província de São
Pedro, destacando-se a criação da Colônia de São Leopoldo
em 1824, e o Hospital de Caridade (Santa Casa) em 1826. Ao
findar seu governo, foi agraciado com o título de Visconde e
escolhido Senador do Império. Em 1825 também foi Ministro
do Império, tendo criado, em 1827, as Faculdades de Direi-
to de São Paulo e Olinda; em 1827 foi nomeado Conselheiro
de Estado, de cujo cargo pediu demissão por problemas de
saúde, retornando a Porto Alegre. Em 1831 achava-se no Rio
de Janeiro como Senador. Em 1839 participou da criação do
Instituto Histórico e Geográfico do Brasil; publicou a segun-
da edição, revista e ampliada, de Anais da Capitania de São
Pedro; nesse mesmo ano, publicou suas Memórias na Re-
vista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Dois anos
depois (1841) publicou Da vida e feitos de Alexandre de Gus-
mão e de Bartolomeu Lourenço de Gusmão; ainda em 1841
levou seu filho José Feliciano para o Rio de Janeiro, a fim de
estudar. Em 1844 retornou a Porto Alegre e não mais saiu.
Custódia e Doação do bisneto Rinaldo Pereira da Câmara.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Trajetória Profissional; Produção Inte-
Acervo lectual, Documentos Diversos; Documentos Complementares.
Grande parte da documentação por ele produzida refere-se a
rascunhos manuscritos com muitas correções aparentes.
Quantidade 42 pastas

76
Organização Organizado em cinco séries documentais; sendo as Séries sub-
divididas, conforme a trajetória do Titular, sobretudo a profis-
sional.
Outras Armário 10/ Prateleira 9
Informações
Existe um catálogo que está sendo elaborado (em fase final
de estruturação).
Sogro de José Antônio Correia da Câmara, General Câmara;
bisavô de Rinaldo Pereira da Câmara.

77
JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE NEVES (JAN)
Barão do Triunfo

(Rio Pardo, RS, 22/01/1807 – Assunção, Paraguai, 06/01/1869)

Datas limite 1861-1941


Histórico do Filho de José Joaquim de Figueiredo Neves e Francisca Ermeli-
Titular na de Andrade, casou-se com Carolina de Andrade Neves, fa-
lecida em 1871. Sentou praça no 5º Regimento de Cavalaria
de Linha em 1826, dando baixa no Exército no ano seguinte.
Durante a Revolução Farroupilha, defendeu o Império como
Guarda Nacional, sendo promovido a Alferes em setembro de
1836 e a Major em outubro. Por sua participação na guerra,
o Exército conferiu-lhe o posto de Major honorário. Em 1847,
foi promovido a Coronel da Guarda Nacional. Na guerra con-
tra Oribe e Rosas, organizou um corpo voluntário, marchando
em 1851 para o cerco a Montevidéu. Após a capitulação de
Oribe, recebeu outras nomeações em 1851 e 1852. Em 1857,
organizou uma brigada da Guarda Nacional e estacionaram à
margem do rio Ibicuí. No ano seguinte, retornou a Rio Pardo,
de onde saiu em 1867 para o combate no Paraguai. Em outu-
bro de 1867 foi agraciado com o título de Barão do Triunfo. Em
21 de dezembro de 1868 foi ferido, vindo a falecer dias depois.
Custódia e Doação do seu trineto José Francisco de Andrade Neves Mei-
Aquisição relles.
Conteúdo do Documentos Pessoais, destacando a explicação do brasão e
Acervo cartas originais, também estão reunidos os documentos rela-
tivos aos filhos José Joaquim de Andrade Neves Fº (foto de-
dicada à mãe, carta do pai e nomeação do Exército) e Maria
Adelaide de Andrade Neves (poemas e cartas, inclusive duas
do pai e uma do marido); Documentos Complementares, em
destaque as publicações referentes à biografia (especialmente
a de Homem de Mello, impressa, datada de 1869) e homena-
gens do centenário de falecimento.
Quantidade 2 pastas
Organização Parcialmente organizado.

78
Outras Armário 10/ Prateleira 11 (ver Prateleira 1, ver I31: livros com
Informações as ordens expedidas por ele – Guarda Nacional )
CARVALHO, Mário Teixeira de. Nobiliário Sul Rio-Grandense.
Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937.
Bisavô do Dr. Miguel de Andrade Neves Meirelles e Avô do
General Francisco Ramos de Andrade Neves.

79
JOSÉ OTAVIANO PINTO SOARES (JPS)
(São Borja, RS, 07/08/1881 – Rio de Janeiro, RJ, 18/10/1960)

Datas limite 1914-1955


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Joaquim Pinto Soares e Floris-
Titular bela de Souza Rocha Pinto, incorporou-se, aos 13 anos, no 31º
Corpo Provisório (Divisão do Norte), por ocasião da Revolução
Federalista. Seguiu carreira militar, tendo concluído o curso de
Guerra e de Aplicação de Porto Alegre em 1910. Formou-se
engenheiro geógrafo, com ênfase em hidráulica e termodinâ-
mica. Em 1936, foi promovido a Coronel, tendo vantagens de
General de Brigada por um Decreto de 1937. Participou dos
diversos conflitos armados pelo país (Revolução Federalista;
Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro em 1911; Campa-
nha do Contestado de 1914-1917; Revolução de 1924, a de
1930 e a Paulista de 1932; e na Revolução de 1935, foi Tenente
Coronel Comandante da Guarnição de Natal). Em 1920 foi pu-
blicado seu trabalho sobre a guerra do Contestado.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, incluindo biografia escrita pelo Titular
Acervo em 1938; Atividade Profissional, com ordens do dia, relatórios
e boletins; Produção Intelectual; Documentos Diversos. Inclui,
também, alguns objetos da força revolucionária de Luiz Carlos
Prestes, coletados pelo Titular em Pari, SP, em 25/02/1925.
Quantidade 6 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 11
Informações
Genro de Aparício Mariense da Silva.

80
LADISLAU AMARO DA SILVEIRA (LAS)
(1828 – Pelotas, RS, 1895)

Datas limite 1861-1957


Histórico do Filho de Vasco Amaro da Silveira e Maria Antônia de Freitas.
Titular Coronel. Na Revolução Federalista de 1893, lutou ao lado do
General João Nunes da Silva Tavares.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; exemplares de jornais.
Acervo
Quantidade 15 pastas
Organização Parcialmente organizado; a correspondência está em ordem
geográfico-cronológica.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações

81
LAUDELINO TEIXEIRA DE MEDEIROS (LTM)
(Dom Pedrito, RS, 30/11/1914 – Porto Alegre, RS, 06/04/1999)

Datas limite 1930-2011


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Waldomiro da Costa Medeiros e
Titular Mariana Teixeira de Medeiros, estudou em Santa Maria, ten-
do-se diplomado em Porto Alegre, na Faculdade de Ciências
Políticas e Econômicas (1937) e se bacharelado em Direito
pela UFRGS (1941). Sociólogo, lecionou na UFRGS, sendo, a
partir de 1950 catedrático de Sociologia. Também deu aulas
na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS e foi diretor
da Faculdade de Filosofia da UFRGS (1963). Estudioso da so-
ciologia e história rio-grandenses, publicou diversos trabalhos
nas áreas, enfatizando o desenvolvimento socioeconômico, a
demografia e aspectos urbanos.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, com diplomas; Correspondência; Atua-
Acervo ção Profissional, contendo documentos no tempo em que le-
cionou na UFGRS; Produção Intelectual, com artigos, material
de estudo; Iconografia, com álbuns, fotos e negativos.
Quantidade 154 pastas e 2 caixas com fotos
Organização Parcialmente organizado por dossiês temáticos.
Outras Armário 4/ Prateleiras 2, 3, 4, 5, 7
Informações
A biblioteca e outra grande parte do acervo foram adquiridas
pela Universidade de Caxias do Sul em 1999 e encontra-se no
Centro de Documentação da UCS.
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
Ed. da UFRGS/IEL, 1978.

MONTEIRO, Lorena Madruga. A cultura escolar católica da


cátedra de Sociologia nos primórdios da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 115, p.
453-469, abr.-jun. 2011. Disponível em: <www.cedes.uni-
camp.br>

82
LOTHAR FRANCISCO HESSEL (LFH)
(Estrela, 31/03/1915 – Porto Alegre, RS, 24/08/2007)

Datas limite 1952-1999


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Theobaldo Hessel e Maria Pa-
Titular raná Hessel, graduou-se em Letras Neolatinas pela Faculdade
de Filosofia da UFRGS em 1951; fez cursos de especialização
no Chile (1953) e em Madrid (1958-1959). Fundador do CIPEL
(1966), organizou a primeira monografia histórica da Socie-
dade Partenon Literário; publicou os manuscritos inéditos de
Apolinário Porto Alegre sob o título “Popularium Sul-Rio-Gran-
dense”. Foi autor de uma série de trabalhos sobre a  história
do teatro no Brasil, em cooperação com o professor francês
Georges Raeders, entre 1974-1999; outro trabalho de desta-
que é a monografia sobre o município de Estrela, que teve
duas edições (1983 e 2004). Foi professor de Língua e Litera-
tura Espanhola na UFRGS (desde 1953) e na Unisinos (entre
1960-1961). Percorreu diversos países da América do Sul e Eu-
ropa; colaborou com vários jornais e revistas do RS. Também
foi membro do Instituto Histórico de São Leopoldo e do Insti-
tuto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; Produção Intelectual, como artigos, mate-
Acervo rial de pesquisa e manuscritos.
Quantidade 25 pastas
Organização Por assunto, conforme foi feito pelo Titular; cada pasta está
nomeada.
Outras Armário 5/ Prateleira 15 e Armário 6/ Prateleira 1
Informações
FRANCO, Sérgio da Costa. Lothar Francisco Hessel. Revista do
IHGRGS, Porto Alegre, ano 87, nº 142, 2007/2008, p. 143.
OVERMUNDO. Lothar Hessel – o município de Estrela – Histó-
ria e Crônica. Disponível em:
<http://www.overmundo.com.br/banco/lothar-hessel-o-mu-
nicipio-de-estrela-historia-e-cronica>
SCHIERHOLT, José Alfredo. Abrindo o Baú. Disponível em:
<abrindobaudoschierholt.blogspot.com.br>

83
LUIZ ALVES PEREIRA (LAP)
(Piratini, RS, 1835 – Piratini, RS, 18/12/1907)

Datas limite 1855-1907


Histórico do Filho de José Alves Pereira e Isabel Dias de Castro. General; em
Titular 1864, seguiu na divisão do General Neto ao Uruguai no posto
de Capitão; após o combate de Paisandu, passou a adjunto de
ordens do Almirante Tamandaré e do General Osório. O Ge-
neral Polidoro, solicitando seus serviços, nomeou-o seu aju-
dante de ordens; também foi ajudante de ordens de Duque de
Caxias e de Conde D’Eu. Sob as ordens de Duque de Caxias, foi
o homem de confiança para solicitar novas tropas ao Ministro
da Guerra; além disso, ficou responsável por contratar navios
para o movimento dos soldados. Finda a Guerra do Paraguai,
já com o posto de Tenente Coronel, retirou-se para o RS, sen-
do elevado a Coronel honorário do Exército. Em Piratini, foi
chefe político, filiado ao partido Liberal. Defensor do novo re-
gime instalado – a República – foi elevado ao posto de General
honorário em 1890, exercendo o comando das guarnições de
fronteira (Bagé e Uruguaiana). Em 17 de junho de 1892 diri-
giu, militarmente, a tomada de Pelotas, a fim de ser reposta a
Constituição de 1891; comandou a 4ª Brigada das forças revo-
lucionárias para agir no sul do Estado.
Custódia e Doação do bisneto Manoel Luiz Alves Coelho, de Pelotas, em
Aquisição 2013.
Conteúdo do Correspondência; Escrituras, Recibos e Contas, Contratos de
Acervo Fretamento; Documentos Diversos; Documentos Complemen-
tares.
Quantidade 77 pastas
Organização Organizado por tipologia documental, ordenada cronologica-
mente.
Outras Armário 9/ Prateleiras 18, 19
Informações
General Luiz Alves. A Federação, 27/12/1907, p. 2.
Pai de Gervásio Alves Pereira Sobrinho.

84
MANOEL DA CUNHA VASCONCELOS (MCV)
(14/09/1860 – 07/04/1955)

Datas limite 1891-1895


Histórico do Primeiro Intendente da antiga localidade de Dores de Cama-
Titular quã.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência recebida e correspondência entre terceiros,
Acervo referente à Revolução Federalista.
Quantidade 7 pastas
Organização Ordem cronológica.
Outras Armário 10/ Prateleira 16
Informações

85
MANOEL DE CERQUEIRA DALTRO FILHO (MDF)
(Cachoeira, BA, 1882 – Porto Alegre, RS, 19/01/1938)

Datas limite 1927-1936


Histórico do Sentou praça em 1898 no 9° Batalhão de Infantaria em Salva-
Titular dor. Foi para o Rio de Janeiro e, em seguida, para Rio Pardo,
a estudar na Escola Tática e de Tiro (1899-1901); retornou ao
Rio de Janeiro em 1901, para a Escola Militar; entre 1906 e
1908 estudou na Escola de Guerra em Porto Alegre; em 1911
foi transferido para Curitiba; em 1912 participou da criação da
Universidade do Paraná, embrião da UFPR, como engenheiro
militar, assumiu como lente da cadeira de mecânica do Curso
de Engenharia em 1913. Entre 1914-1915 participou da Guer-
ra do Contestado, sob o comando do General Setembrino de
Carvalho. Em 1922, era comandante da 3ª Companhia de Me-
tralhadoras no Rio de Janeiro, quando da Revolta dos 18 do
Forte de Copacabana; em seguida, Major, sendo ajudante de
ordens do Presidente Arthur Bernardes. Em 1926 foi nomeado
adido militar na Bélgica, retornando ao Brasil em 1928 para
assumir o comando do 7° Regimento de Infantaria de Santa
Maria. No ano seguinte partiu para o Rio de Janeiro e ma-
triculou-se na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Apesar
da oposição à Aliança Liberal na Revolução de 1930, aproxi-
mou-se do novo governo e passou a apoiá-lo. Na Revolução
de 1932 combateu os revoltosos, sendo promovido a General
de Brigada e nomeado Interventor federal interino do Estado
de São Paulo. Também em 1932 foi nomeado comandante da
2ª Região Militar (São Paulo), sendo destituído em 1934, e no-
meado para a 8ª Região Militar (Belém). Em 1937 foi nomea-
do para a 5ª Região Militar (Curitiba) e, em seguida, para a 3ª
Região Militar, retornando, então ao Rio Grande do Sul, onde
apoiou o golpe que instala o Estado Novo. Após a deposição
de Flores da Cunha foi empossado como Interventor federal
do RS (1937-1938).
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Boletins, Diários de Marcha e de Observações Políticas, Ordens
Acervo de Operação e Preparatórias, Correspondência e Cartografia,
sendo a grande maioria referente a 1932.
Quantidade 25 pastas

86
Organização Parcialmente organizado por tipologias documentais; a orde-
nação é cronológica.
Outras Armário 10/ Prateleira 19
Informações
ABREU, Luciano Aronne de. O Rio Grande Estadonovista: In-
terventores e Interventorias. Tese (Doutorado), Unisinos, São
Leopoldo, 2005.

CPDOC. Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª


ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001

87
MIGUEL DE ANDRADE NEVES MEIRELLES (MAM)
(Pelotas, RS, 08/11/1901 – Porto Alegre, RS, 07/12/1975)

Datas limite 1871-1979


Histórico do Filho do General José de Andrade Neves Meirelles e Alice An-
Titular drade Neves Meirelles, casou-se em 1926 com sua prima, Nice
de Andrade Neves. Graduou-se em Medicina pela Universida-
de do Brasil em 1927. Clinicou em Rio Pardo e, em 1934, foi
para Santa Maria, como médico do Centro de Saúde, adjunto
da Viação Férrea. Em 1936 foi nomeado pediatra da Caixa dos
Ferroviários. Foi prefeito de Santa Maria (1942-1947), reali-
zando várias obras de modernização. Após deixar a prefeitura,
dirigiu o Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, partici-
pou da fundação da Escola de Enfermagem Na. Sra. Medianei-
ra e foi professor da Faculdade de Medicina de Santa Maria,
recebendo o título de professor catedrático em 1951. Em maio
de 1964 é novamente eleito Prefeito de Santa Maria, cargo
que renuncia em dezembro do mesmo ano. Em 1965 assume
como Secretário da Fazenda do RS, residindo em Porto Alegre.
Custódia e Doação do seu filho José Francisco de Andrade Neves Mei-
Aquisição relles.
Conteúdo do Documentos Pessoais, incluindo documentos e notícias de
Acervo parentes, como da esposa Dirce, do irmão Mário, do cunha-
do Raimundo Antônio Bastos de Campos e outros; Atividades
Profissionais, tanto como médico, quanto como político; Pro-
dução Intelectual, como os discursos e trabalhos de congres-
sos médicos; Documentos Diversos e Complementares.
Quantidade 8 pastas e 16 encadernados (recortes de jornais)
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 8 e 11
Informações
Dados biográficos tiveram a colaboração do bisneto Pedro von
Mengden Meirelles.
Bisneto do Barão do Triunfo; genro do General Francisco Ra-
mos de Andrade Neves.

88
MOACYR DOMINGUES (MD)
(Itapeva, SP, 30/03/1924 – Rio de Janeiro, RJ, 11/11/1996)

Datas limite -
Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Israel Dias Domingues e Antônia
Titular Barcelos Domingues, estudou em Cruz Alta (RS), passando à
Escola Preparatória de Cadetes de Porto Alegre e depois ao Rio
de Janeiro (Escola Militar e Escola da Aeronáutica). Em 1944,
foi declarado Aspirante a Oficial Aviador. Após seus estudos,
desempenhou diversas funções militares entre 1944-1950. Em
1950 passou à reserva remunerada no posto de Tenente-Coro-
nel Aviador. Nas décadas de 1960-1970, ocupou vários cargos
públicos, dentre eles o de Diretor do Arquivo Histórico do RS,
do qual é considerado o propulsor da organização do acervo
(1972-1976, respondendo também pela direção do Museu
Júlio de Castilhos); Conselheiro Estadual de Cultura (1973).
Autor de diversos livros e artigos, sobretudo a respeito do
povoamento do RS e outros temas históricos. Foi membro
do Instituto Histórico de São Leopoldo. Pesquisou em vários
arquivos do país, também no Uruguai, Portugal e Espanha.
Seu trabalho de mais de 20 anos de pesquisa, na pretensão de
identificar as matrizes étnicas do povo rio-grandense, resultou
nas fichas genealógicas.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Pesquisa genealógica, baseada nos livros de registros eclesiás-
Acervo ticos, inventários e documentação variada do Arquivo Nacio-
nal, sobre habitantes do RS no século XVIII e inícios do XIX,
basicamente.
Quantidade 24.000 fichas (21x15 cm) e 71 cadernos de grande formato
Organização Ordenado pelo sobrenome masculino.

89
Outras Sala de Reuniões – Arquivo de metal
Informações
As fichas são em papel com gramatura 90 g/m2, datilografa-
das.
BARROSO, Véra Lucia Maciel. Moacyr Domingues. In: RODRI-
GUES, Elusa Maria Silveira; MADEIRA, Jussara Lisboa; et al
(Org.). Bom Jesus e o Tropeirismo no Cone Sul. Porto Alegre:
EST, 2000, p. 18-21.

FERNANDES, Astrogildo. Perfil Biográfico de Moacyr Domin-


gues. In: BARROSO, Véra Lucia Macie (Org.). Presença Açoria-
na em Santo Antônio da Patrulha. Porto Alegre, EST, 1997 (2ª
Ed.), p. 217-219.
O acesso a esse material dá-se, EXCLUSIVAMENTE, por solici-
tação via e-mail.

90
NICANOR LETTI (NL)
(Antônio Prado, RS, 1932 – atualmente, com 81 anos)

Datas limite 1902-1994


Histórico do Filho de Horácio Letti, graduou-se em Medicina pela UFRGS.
Titular Atuou como professor de Anatomia Humana da USP, sendo
convidado, em 1963, a integrar o quadro docente da Faculda-
de de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, onde per-
maneceu por dois anos. Em 1969, ao lado do amigo Dr. Rudolf
Lang, criou a Sociedade Brasileira de Otologia. Foi o pioneiro
da disciplina de Otorrinolaringologia da PUCRS. Em 2012, já
aposentado, doou à UFRGS diversos documentos, registros
administrativos e recortes de jornal. Dedicou-se a escrever so-
bre a história da medicina da UFRGS e sobre os médicos do RS,
além de outros assuntos de caráter histórico.
Custódia e Doação do Titular.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, incluindo um pequeno dossiê com do-
Acervo cumentos de seu pai; Produção Intelectual, em especial a co-
leta de material de pesquisa que inclui documentos originais
(sobre Oswaldo Hampe; Jacinto Godoy; Ida Rockel, parteira;
Protásio Alves – correspondências originais do período 1902-
1933; Colônia Quatro Irmãos – contendo 9 fotos; recortes de
jornal e livros sobre Getúlio Vargas e PTB)
Quantidade 17 pastas
Organização Parcialmente organizado por temas, conforme recebido pelo
doador.
Outras Armário 10/ Prateleira 18
Informações

91
OTHELO RODRIGUES ROSA (ORR)
(Montenegro, RS, 18/07/1889 – Porto Alegre, RS, 04/12/1856)

Datas limite 1934-1999


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Bento Rodrigues da Rosa e Maria
Titular Cecília Leon Rosa, viveu em Estrela e Taquari, tendo exercido
diversas atividades. Em 1911, foi promotor público em Taqua-
ri; em 1915, secretário particular de Borges de Medeiros, en-
tão Presidente do Estado, também foi Juiz Municipal em San-
ta Cruz, Oficial de Registro Especial, Subprocurador Geral do
Estado do RS e Deputado Estadual. No governo de Flores da
Cunha, foi o primeiro Secretário de Educação do Estado. Atuou
como redator dos jornais O Taquaryense e de A Federação
(1926-1930). Participou da Comissão Gaúcha de Folclores, da
Academia Rio-Grandense de Letras e da Academia de Letras
(ambas em sua 2º fase).
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais; Correspondência recebida; Atividade
Acervo Profissional, incluindo a documentação sobre sua passagem
pela Comissão Nacional do Folclore e também fotografias de
sua trajetória; Produção Intelectual, com artigos, notas de
pesquisa, pareceres e publicações em geral; Documentos Di-
versos, em geral, originais de documentos que lhe foram sen-
do doado ao longo de suas pesquisas.
Quantidade 56 pastas e 1 caixa
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 6/ Prateleiras 6, 9, 15
Informações
Dados biográficos tiveram a colaboração de Jeferson Teles
Martins.
Também se encontra no IHGRGS sua vasta biblioteca.

92
QUEIRÓS & CIA. (QC)
(---)

Datas limite 1831-1859


Histórico do Casa de Negócios pertencente a Joaquim da Silva Teles e
Titular Queirós, nascido em 1808 em São Paulo, onde também fale-
ceu, em 1868. Casou-se com Maria Joaquina Amália da Cunha,
natural de Caçapava do Sul (RS).
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos contábeis provenientes da Casa de Negócios,
Acervo como balancetes, rol de mercadorias (gêneros em geral, como
fazendas, couros, erva mate), anotações de compradores/de-
vedores. Aparecem locais como Passo do Rosário, São Gabriel
e Porto Alegre.
Quantidade 2 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 16
Informações

93
QUINTINO DE AZEVEDO BANDEIRA (QAB)
(Porto Alegre, RS, 31/10/1830 – Porto Alegre, RS, 23/10/1898)

Datas limite 1895-1919


Histórico do Filho de Luís de Azevedo e Souza e Marcolina da Silva Rosa,
Titular casou-se com Libânia Maia de Castilhos. Em 1865, foi nomea-
do Alferes Secretário para o 12º Corpo de Cavalaria da Guar-
da Nacional, marchando para o Paraguai. No ano seguinte, foi
nomeado Escriturário da Repartição do Quartel Mestre Gene-
ral junto ao comando do 2º Corpo do Exército, de cujo cargo
pediu exoneração em 1867. Passou a participar de operações
de reconhecimento, sendo promovido a Tenente por distinção
em 1868. Em 1869, por motivos de saúde, foi julgado incapaz
de serviço ativo, sendo dispensado do serviço do Exército.

Custódia e Doação do neto Armando Dias de Azevedo em 1970.


Aquisição
Conteúdo do Documento Pessoal, como seu registro de nascimento; Ativi-
Acervo dade Profissional, destacando-se os Atestados em relação à
Guerra do Paraguai e Cartas Patente; Documentos Comple-
mentares.
Quantidade 1 pasta
Organização Organizado em três séries documentais; as Séries estão orde-
nadas cronologicamente e os documentos receberam nume-
ração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

94
RAMIRO FORTES BARCELOS (RFB)
(Cachoeira do Sul, RS, 23/08/1851 – Porto Alegre, RS, 29/01/1916)

Datas limite 1884-1973


Histórico do Filho de Vicente Loreto de Barcelos e Joaquina Idalina Pereira
Titular Fortes de Barcelos, formou-se em Medicina em 1873 no Rio
de Janeiro. Entre 1877-1882 foi Deputado Provincial (RS) pelo
Partido Liberal. Em 1883, fundou o jornal Novo Mundo e em
1884 foi um dos fundadores de A Federação, órgão oficial do
PRR. Após a República (1889), foi nomeado ministro plenipo-
tenciário no Uruguai, a fim de tratar questões sobre o con-
trabando entre os dois países. A partir de 1890 foi Senador
pelo RS, participando da Constituinte de 1891; na Revolução
Federalista, atuou na defesa de Júlio de Castilhos. Em 1900 foi
reeleito Senador, apresentando, em 1902, projeto para a ins-
tituição de uma nova moeda (cruzeiro). Renunciou ao manda-
to de Senador em 1906 e passou a dedicar-se à medicina, ao
jornalismo e às atividades empresariais. Entre 1906 e 1912 foi
superintendente das obras da Barra do Rio Grande e, em 1912,
superintendente da Brazil Railway. Em 1915 retornou ao cená-
rio político e rompeu com o PRR. Depois das eleições, vencidas
por Hermes da Fonseca, escreveu um poema épico-satírico in-
titulado Antônio Chimango, dirigido a Borges e sua máquina
política. Apesar da tentativa de impedir sua circulação, a obra
consagrou o termo “chimango” para designar Borges de Me-
deiros e seus liderados. Foi também distinguido com o título
de coronel honorário do Exército; chefe da Clínica Cirúrgica da
Santa Casa de Porto Alegre; e professor de propedêutica da
Faculdade de Medicina de Porto Alegre.

Custódia e Doação da filha D. Nora Barcelos Tostes em 1978; o material


Aquisição da pasta 5 foi doado em 2012 pela neta, D. Marilia B. Tostes
Agrifoglio.
Conteúdo do Produção Intelectual, destacando os originais de “Antônio
Acervo Chimango”, e alguns rascunhos sobre a Barra do Rio Grande;
Correspondência (a partir de 1884); Documentos Diversos e
recortes de jornais.
Quantidade 5 pastas
Organização Parcialmente organizado.
95
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930). Disponível em: <http://cpdoc.fgv.
br/dicionario-primeira-republica/6>

96
RAPHAEL COPSTEIN (RC)
(Rio Grande, RS, 27/05/1926 – atualmente, com 87 anos)

Datas limite -
Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Bernardo Copstein e Lea Cop-
Titular stein, bacharelou-se em Geografia e História na UFRGS em
1949. Em 1961, concluiu a especialização na Universidade de
Toulouse. A partir de 1947 exerceu a atividade de professor,
ingressando, em 1966, no corpo docente da área de geografia
da UFRGS. Na mesma Universidade, também desempenhou
diversas atividades administrativas. A partir de 1963, publicou
diversos artigos e livros.
Custódia e Doação do Titular.
Aquisição
Conteúdo do Produção Intelectual, contendo material de pesquisa em di-
Acervo versos temas e cópias de documentos, sobretudo referentes a
Rio Grande, assim como iconografia urbana e cartografia.
Quantidade 8 caixas e outras 42 pequenas caixas temáticas, conforme en-
tregues pelo Titular
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armários/Prateleiras 19,20,21.
Informações
Encontra-se no IHGRGS a sua biblioteca, também doada pelo
Titular.

97
RAUL JOBIM BITTENCOURT (RJB)
(Porto Alegre, 02/01/1902 – Rio de Janeiro, RJ, 20/03/1985)

Datas limite -
Histórico do Filho de Oscar Muniz Bittencourt e Francisca Jobim Bitten-
Titular court, formou-se em Medicina pela Faculdade de Porto Alegre
em 1923. No período entre 1933-1934, foi Deputado Consti-
tuinte e entre 1934-1937, Deputado Federal pelo RS. No Rio
de Janeiro, fundou e dirigiu o Educandário Rui Barbosa (1938-
1941). Ao falecer, era Professor Emérito da UFRJ. Dedicou-se
sempre a ensinar a medicina, tendo publicações nas áreas de
psicologia e psiquiatria.
Custódia e Doação, por intermédio de Lauro Guimarães, do Rio de Janei-
Aquisição ro.
Conteúdo do Fichas médicas, correspondentes às aulas que ministrava.
Acervo
Quantidade 5 caixas
Organização Não está organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 7
Informações

98
RINALDO PEREIRA DA CÂMARA (RPC)
(Porto Alegre, RS, 07/04/1895 – Porto Alegre, RS, 20/08/1974)

Datas limite 1922-1967


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho do General Alfredo Pinheiro Correia
Titular da Câmara e de D. Zeferina Barreto Pereira da Câmara, casou-
se com D. Eugênia Rodrigues Puente, filha de André Puente.
Ele era neto do Visconde de Pelotas, General Câmara. Estudou
no Colégio Anchieta e no Colégio Militar de Porto Alegre. Se-
guiu para o Rio de Janeiro, matriculando-se na Escola de Guer-
ra do Realengo, na Escola do Estado Maior do Exército e na
Escola Superior de Guerra. Em 1963, recebeu o posto de Ge-
neral do Exército. Foi Comandante da Escola Preparatória de
Cadetes de Porto Alegre (1946-1950). Considerado historiador
militar, a Delegacia regional (RS) da Academia de História Mi-
litar Terrestre do Brasil, sediada no Colégio Militar de Porto
Alegre, homenageia-o com seu nome “General Rinaldo Pereira
da Câmara”. Autor de diversas obras de caráter religioso e de
história militar, destaca-se o estudo biográfico de “O Marechal
Câmara”, publicada em 3 volumes (1964-1979).
Custódia e Doação do Titular.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, com certidões e diplomas; Produção
Acervo Intelectual, como os originais do livro em 3 volumes sobre Ge-
neral Câmara e outras publicações.
Quantidade 7 pastas e 1 caixa
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 6/ Prateleira 9
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
URGS/IEL, 1978.

99
RIOGRANDINO DA COSTA E SILVA (RCS)

(Taquari, RS, 08/06/1904 – 12/09/1993)

Datas limite 1920-1986


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Aleixo Rocha da Silva e Alme-
Titular rinda Mesquita da Costa e Silva, estudou no Colégio Militar
de Porto Alegre, na Escola de Guerra do Realengo (RJ). Em
1927 bacharelou-se em Direito pela Faculdade Livre de Por-
to Alegre. Considerado revolucionário em 1922, foi anistiado
em 1930, no posto de 1º Tenente; seguiu carreira militar, che-
gando ao posto de General de Divisão, passou para a reserva
em 1957. Foi secretário particular de seu irmão, presidente da
República, em 1969. Produziu obras de cunho histórico, mili-
tar e religioso. Irmão do ex-presidente Arthur da Costa e Silva;
sobrinho de Adroaldo Mesquita da Costa.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos Pessoais, como seu currículo e caderno escolar
Acervo de notas; Correspondência; Produção Intelectual, contendo
diversos temas de pesquisa e dados coletados.
Quantidade 33 pastas
Organização Dossiês temáticos.
Outras Armário 10/ Prateleiras 10, 11
Informações
MARTINS, Ari. Escritores do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:
URGS/IEL, 1978.

100
ROBERTO LANDELL DE MOURA (LM)

(Porto Alegre, RS, 21/01/1861 – Porto Alegre, RS, 30/06/1928)

Datas limite 1902-2002


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Inácio José Ferreira de Moura e
Titular Sara Mariana Landell de Moura, estudou as primeiras letras
com o pai, frequentando a Escola Pública do Professor Hilário
Ribeiro e o Colégio Gomes, em Porto Alegre. Em 1872, jun-
to com o irmão Guilherme, ingressou no colégio jesuíta em
São Leopoldo, concluindo o curso de Humanidades em 1873.
Após, seguiu para o Rio de Janeiro; em 1878, ele e Guilherme
ingressaram no Pontifício Colégio Pio Latino-Americano, em
Roma. Foi ordenado sacerdote secular em 1886. Regressou ao
Rio de Janeiro no mesmo ano e teve a oportunidade de expor
suas ideias sobre transmissão do som e da imagem ao Impe-
rador. No ano seguinte, voltou a Porto Alegre, como capelão
da capela do Bom Fim e professor no Seminário Episcopal.
Em 1891, assumiu como vigário da igreja de Uruguaiana. No
ano seguinte foi para o Estado de São Paulo, onde em 1892
assumiu com vigário em Santos; de 1894 a 1896, em Cam-
pinas; e de 1898 a 1900 em na igreja Santana da cidade de
São Paulo. Os primeiros experimentos com transmissões de
telegrafia e telefonia sem fio deram-se em 1893, levando-o
a receber uma patente brasileira em 1901. Em julho de 1901
partiu para os Estados Unidos da América, com o intuito de
patentear os seus aparelhos; obteve três patentes (1904). En-
tre 1905-1908, assume outras paróquias no interior de São
Paulo. No final de 1908, retornou a Porto Alegre, assumindo
a igreja do Menino Deus até 1914. Também em 1914, foi pro-
fessor na Faculdade de Medicina Homeopática, recém-criada.
Em 1913, aperfeiçoou seu projeto de transmissão da imagem
à distância, dando o nome de televisão. Sua última residên-
cia foi a igreja do Rosário, onde permaneceu até sua morte.
Em 1916, montou um gabinete de Antropologia Experimental
para o estudo do hipnotismo e do espiritismo na mesma igre-
ja; ainda em 1916 foi nomeado Cônego Capitular. Em 1919,
escreveu o livro “Apontamentos de Psychologia”, impresso
como manuscrito. Em 1927 foi elevado à dignidade de Mon-
senhor. Um dos pioneiros na descoberta do rádio, é conside-
rado o precursor da radiotelefonia, da transmissão de textos à
distância, teletipo, ou mesmo do controle remoto pelo rádio.
101
Custódia e Doação do jornalista Ernani Fornari; contém incorporações
Aquisição posteriores, como de Hamilton de Almeida.
Conteúdo do Documentos Pessoais; Correspondências recebidas; Produção
Acervo Intelectual, destacando-se os manuscritos do Titular; Recor-
tes de jornal e Documentos Complementares, com diversas
bibliografias e coletâneas de material publicado e produzido
referente ao Titular.
Quantidade 43 pastas
Organização Organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 12
Informações
Existe o instrumento de pesquisa “Inventário do Acervo do
Padre Roberto Landell de Moura” publicado em 2011 pelo
IHGRGS, o qual serve como catálogo da documentação.

102
SEVERIANO DE SOUZA ALMEIDA (SSA)
(---)

Datas limite 1892-1931


Histórico do Estudou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, sendo aprova-
Titular do no exame de Topografia e Noções de Astronomia em 1879.
Em 1882, participou da demarcação da Colônia Jaguari, onde,
em 1901, foi administrador da Colônia. Em 1905, tinha o posto
de Tenente Coronel. Em 1909, iniciaram-se os trabalhos para
demarcação da Colônia de Erexim, da qual foi Chefe da Comis-
são de Terras e o primeiro administrador do novo núcleo.
Custódia e Doação de Maria Saldanha.
Aquisição
Conteúdo do Atividade Profissional, contendo a correspondência com a Pre-
Acervo sidência do Estado, além de outras autoridades; Documentos
Diversos, em destaque os manifestos do republicano Demé-
trio Ribeiro.
Quantidade 1 pasta
Organização Organizado em duas séries documentais; as Séries estão orde-
nadas cronologicamente e os documentos receberam nume-
ração contínua.
Outras Armário 10/ Prateleira 6
Informações

103
VAZULMIRO PEREIRA DUTRA (VPD)
(São Borja, RS, 25/08/1888 – Palmeira das Missões, RS, 1965)

Datas limite 1923-1932


Histórico do Filho de Florentino Pereira Dutra e de Perpétua da Rocha Du-
Titular tra, é considerado um verdadeiro “caudilho”. Foi estancieiro
em Palmeira das Missões, assumiu papel político e adquiriu
condição de chefe militar; exerceu diversas funções públicas.
Durante a Primeira Guerra Mundial obteve grandes lucros em
decorrência do crescimento da demanda e da maior oferta de
créditos Na Revolução de 1923, participou ao lado do Parti-
do Republicano Rio-grandense, limitando sua ação à região de
Palmeira das Missões; Coronel, comandante do 3º Corpo de
Cavalaria. Prefeito de Palmeira das Missões em 1927, derro-
tando o candidato apoiado por Borges de Medeiros. Em 1930
participou da Aliança Liberal e da revolução chefiada por Ge-
túlio Vargas. Em 1932, na qualidade de subchefe de polícia
do Rio Grande do Sul, contribuiu para dominar o movimento
constitucionalista deflagrado em 09 de julho em São Paulo.
Simpatizante de Getúlio Vargas, em 1937 rompeu com Flores
da Cunha, sendo perseguido pelas autoridades estaduais, or-
ganizou um grupo armado que tomou a prefeitura de Palmeira
das Missões, numa ação em que seu prestígio político pesou
mais que a força militar. Após a instalação do Estado Novo, foi
nomeado diretor do Instituto do Mate, em Porto Alegre, per-
manecendo por pouco tempo e retirando-se, em seguida, da
vida pública.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência, boletins e ordens de serviço; recortes de jor-
Acervo nais.
Quantidade 9 pastas
Organização Ordenação cronológico-alfabética, exclusivamente.

104
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico da Elite Política
Republicana (1889-1930). Disponível em: <http://cpdoc.fgv.
br/dicionario-primeira-republica/6>

DUTRA, José Vazulmiro. Dutra, um dos últimos caudilhos. FSB,


dez. 1990, p. 60.

SCHILLING, Voltaire. Os Caudilhos no Rio Grande do Sul. Ca-


dernos de História. Memorial do RS, [s/d].

105
WALTER SPALDING (WS)
(São Jerônimo, RS, 18/10/1901 – Porto Alegre, RS, 05/06/1976)

Datas limite 1934-1991


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Carlos Jorge Hermann Spalding
Titular e Idalina Schreiner Spalding. Estudou no Instituto São José, em
Canoas, entre 1911-1919. Entre 1937-1938 foi bibliotecário
da Diretoria do Arquivo Municipal de Porto Alegre, criando o
Boletim Municipal (que circulou entre 1939-1946, composto
por transcrições de documentos, mapas, fotografias antigas e
notícias do bicentenário de fundação da cidade comemorado
em 1940; entre 1939-1963 foi Diretor do Arquivo e Bibliote-
ca Municipal de Porto Alegre. Era membro da Academia Rio-
Grandense de Letras e do Instituto Brasileiro de Genealogia.
Pedro Leite Villas-Boas relacionou 130 obras de Walter Spal-
ding, entre livros, dramas, ensaios em revistas e boletins, sem
contar os artigos em diferentes veículos de imprensa.
Custódia e Doação em 2003.
Aquisição
Conteúdo do Correspondência; Produção Intelectual, contendo material de
Acervo pesquisa; Recortes de jornais; Documentos Diversos; Docu-
mentos Complementares.
Quantidade 130 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 6/ Prateleiras 12, 13, 16, 17
Informações
Dados biográficos tiveram a colaboração de Jeferson Teles
Martins.
FLORES, Moacyr. Walter Spalding: literatura e história. Dispo-
nível em: <http://www.arl.org.br/escritores/walter_spalding.
htm>
Conserva-se no IHGRGS sua coleção de jornais que reúne
títulos raros do século XIX, como O Diógenes, O Falador, O
Colibri.

106
COLEÇÕES

107
FAMÍLIA CRUZ JOBIM (FCJ)
Datas limite 1792-1937
Histórico do Família originária de Rio Pardo, tendo-se dirigido às regiões de
Titular fronteira do RS; militares.
Custódia e Doação do Desembargador Telmo Jobim.
Aquisição
Conteúdo do Documentos originais, como correspondência e cartas paten-
Acervo te, relativas a diversos membros da família.
Quantidade 4 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações

108
FAMÍLIA COELHO LEAL (FCL)
Datas limite 1777-1881
Histórico do Caetano Coelho Leal, nascido no Porto (Portugal) em 1755
Titular emigrou para o Brasil com seu irmão gêmeo, Gaspar. Em 1776,
Caetano deslocou-se para Rio Pardo (RS) e Gaspar permane-
ceu no Rio de Janeiro, estabelecendo-se como comerciante.
Em Rio Pardo, Caetano casou-se, primeiro, com Petronila Te-
resa e, em segundas núpcias (1782) com Escolástica Joaquina.
Vivia do comércio e possuía uma estância por herança do so-
gro, João Pereira Fortes. O sobrinho de Caetano, José Custódio
Coelho Leal, foi acolhido em Rio Pardo, quando lá chegou an-
tes de 1792. Em seguida, foi para Cachoeira do Sul, onde teve
casa de comércio e se casou, em 1798, com Maria Joaquina
do Amor Divino. Também em 1798, nasceu o único filho, José
Custódio Coelho Leal Filho (falecido em 1831), que se casou
em 1825 com a filha do tio avô Caetano, Inocência. Desse ca-
samento, nasceu José Custódio Coelho Leal Júnior. Para a his-
tória de Cachoeira do Sul, José Custódio Leal é considerado um
dos povoadores.
Custódia e Doação do General João de Deus Pessoa Leal, do Rio de Janei-
Aquisição ro, através de Carlos Alberto Leal Rolim, em 2003.
Conteúdo do Correspondência, incluindo copiadores de cartas do final do
Acervo século XVIII; Documentos Diversos, de tipologias variadas, so-
bretudo inventários e outros processos. (Toda a documenta-
ção é original)
Quantidade 11 pastas
Organização Ordenação geográfica.
Outras Armário 10/ Prateleira 20
Informações

109
FAMÍLIA OSÓRIO (FO)
Datas limite 1781-1886
Histórico do Tomás José Luís Osório nasceu em Rio Grande em 1753, tendo
Titular falecido em Santo Antônio da Patrulha no ano de 1815; casou-
se com Rosa Inácia Joaquina Pereira de Souza, com quem teve,
ao menos, cinco filhos, dentre eles Firmiano José Luís Osório
(nascido em 1790 e falecido em 1872 em Osório), que foi ca-
sado com Joaquina Francisca da Terra, e Isabel Maria Osório
(nascida em 1795 e falecida em 1866, também em Osório) e
que foi casada com José Marques da Rosa.
Custódia e Doação de Romária Marques Machado em 1971.
Aquisição
Conteúdo do Documentos de Tomás José Luís Osório, em destaque um
Acervo mapa dos animais da fazenda e a descrição dos locais de seu
serviço militar (1781); Sesmarias e títulos de propriedades
situadas em Osório, Torres e Cima da Serra; Documentos re-
lativos a Firmiano José Luís Osório e descendentes de Isabel
Maria Osório.
Quantidade 1 pasta
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 20
Informações
A Origem dos Osórios gaúchos. Disponível em: <http://mito-
blogos.blogspot.com.br/2008/05/genealogia-201-origem-dos
-osrios-gachos.html>

110
GASTÃO JOSÉ DA SILVA ABBOTT (GSA)
(São Gabriel, RS, 14/07/1905 – --)

Datas limite 1835-1890


Histórico do Filho de Eliezer Abbott e de Maria José da Silva. Empenhava-se
Titular em coletar documentos sobre os mais variados temas.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Documentos transcritos e datilografados, oriundos de diversas
Acervo instituições e de publicações periódicas (em quase todas as
transcrições há um carimbo no canto superior esquerdo com
seu nome). O tema predominante é a Revolução Farroupilha
Quantidade 1 pasta
Organização Dossiês temáticos.
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações

111
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RS (IHG)
(Porto Alegre, RS, 20/08/1920 – atualmente, com 93 anos)

Datas limite 1762-1998


Histórico do [ver na parte introdutória deste instrumento]
Titular
Custódia e Doação e aquisição ao longo da existência institucional.
Aquisição
Conteúdo do Composta por nove Séries temáticas:
Acervo
A) Guerras e Revoluções – subdivide-se pelos diferentes
episódios bélicos, desde a Primeira Campanha da Cis-
platina à Revolução Paulista. A maioria da documenta-
ção é composta por cópias e traslado de documentos.
B) Religiões – documentação variada a respeito de obras
em igrejas católicas, proveniente das Obras Públicas
do Rio Grande do Sul, assim como volumosa docu-
mentação – sempre original – de paróquias de Porto
Alegre, como Nª. Sr.ª das Dores, Nª. Sr.ª de Belém e
outras do interior.
C) Personagens Históricos – a Série está subdividida pelo
nome do personagem, sendo ordenada alfabetica-
mente pelo primeiro nome. Caracteriza-se por serem
documentos solitários – que não chegam a compor
um fundo – e, em muitos casos, por serem cópias de
documentos e pesquisas a respeito daquele indiví-
duo. Somam 49 nomes.
D) Escravidão e Movimento Abolicionista – contém do-
cumentos provenientes da Sociedade Abolicionista
Rio-Grandense.
E) Propaganda Republicana e PRR – composta por cor-
respondência, atas, manifestos provenientes de diver-
sos Clubes Republicanos. A maioria da documentação
é original, tendo sido doada por diversos, como Ilde-
fonso Simões Lopes e Carlos Reverbel.

112
F) Administração Pública – está caracterizada por docu-
mentos provenientes de órgãos públicos, na maioria
originais, como ofícios dirigidos à ao Presidente da
Província, ao Ministro dos Negócios do Império do
Brasil, à Secretaria do Estado nos Negócios do Inte-
rior, à Secretaria de Obras Públicas, etc. Nessa Série
encontra-se o documento mais antigo da Coleção, re-
ferindo-se à Aldeia de São Nicolau.
G) Colonização e Imigração – os documentos que com-
põem a Série são particulares, como o passaporte de
Arthur Zubke e diversos títulos de propriedades de
lotes coloniais de imigrantes italianos; a maioria é ori-
ginal, mas também há cópias.
H) Documentos Diversos – documentos que não se en-
caixaram nas demais Séries e se caracterizam pelas
mais variadas proveniências e tipologias. São originais,
porém a grande maioria é cópia (xerox) ou transcri-
ção datilografada; cartas, lista de gêneros, certidões,
livros comerciais, ou seja, documentos únicos e não
remontam a qualquer conjunto orgânico. Destacam-
se, ainda, os estatutos e regulamentos impressos do
século XIX e o livro de atas da Sociedade Carnavalesca
Esmeralda.
I) Exército e Milícias – são documentos relativos à Guar-
da Nacional, aos Corpos Militares e Policiais, havendo
listas, traslado de ofícios. Destacam-se os registros da
Revolução Farroupilha dispersos em diversos itens.
Quantidade 137 pastas e 7 encadernados
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleiras 1, 2, 3, 4, 5
Informações

113
JOÃO PALMA DA SILVA (JPS)
(Santa Maria, RS, 27/04/1913 – Canoas, RS, 28/09/1978)

Datas limite 1923


Histórico do Membro do IHGRGS. Filho de Joaquim Antônio da Silva e Isabel
Titular Palma da Silva, em 1937 chegou a Canoas como oficial da For-
ça Aérea Brasileira. Após reformar-se como militar, passou a
dedicar-se às letras e à cultura. Atuou como Juiz de Paz e tam-
bém teve atuação política no Conselho Municipal de Cultura.
Sua obra de maior destaque foi o livro “As Origens de Canoas”.
Também foi membro da Academia Riograndense de Letras
(1968). Como jornalista, exerceu grande atividade por trinta
anos, sempre privilegiando e prestigiando a vida canoense. A
Biblioteca Pública Municipal de Canoas recebe seu nome.

Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Telegramas emitidos por Borges de Medeiros (originais pre-
Acervo parados para serem mandados, contendo o carimbo seco do
Gabinete da Presidência do Estado e a assinatura de Borges de
Medeiros).
Quantidade 11 pastas
Organização Ordenação cronológica.
Outras Armário 10/ Prateleira 20
Informações

114
JÚLIO CESAR DA LUZ (JCL)
(---)

Datas limite 1803-1891


Histórico do Escrivão do 1º Cartório do Cível e do Tabelionato de Canguçu.
Titular
Custódia e Doação da neta Laura Furnier Luz de Stangherlini em 1991.
Aquisição
Conteúdo do Documentação de diversas tipologias (inventários, escrituras,
Acervo certidões, etc.) produzidas pelos cartórios e tabelionatos de
Canguçu, Pelotas e outros municípios.
Quantidade 10 pastas
Organização Classificados por tipologia documental.
Outras Armário 10/ Prateleira 12
Informações

115
LA HIRE GUERRA (LHG)
(Santana do Livramento, RS, 12/10/1883 – Guaíba, RS, 19/09/1966)

Datas limite 1897-1943


Histórico do Filho de Antônio Guerra e Graciema Guerra, bacharelou-se em
Titular Direito em Porto Alegre, em 1907. Em 1908 foi para Paris, a
fim de cursar a Escola de Direito; ao retornar da França, foi no-
meado Juiz Distrital da sede da Comarca de Quaraí. Em 1912,
assumiu como Juiz da mesma Comarca; em 1916 foi removido
à Comarca de Canguçu; em 1917, à Comarca de Passo Fundo
e em 1918, à Comarca de Alegrete. Em 1927 foi removido à
Comarca de Itaqui, a seu pedido, e, no mesmo ano, assumiu
o cargo de Desembargador do Superior Tribunal do Estado,
ocupando o cargo de Vice-Presidente; em 1937 foi eleito Pre-
sidente do mesmo órgão, permanecendo até 1945, quando re-
nunciou. Aposentou-se em 1949, retirando-se da vida pública.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Cartazes e programas de teatro, música, circo oriundos do Tea-
Acervo tro São Pedro, de teatros da França, Espanha, Itália e Uruguai.
Quantidade 6 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 20
Informações
NEQUETE, Lenine. O Poder Judiciário no Rio Grande do Sul
(Tomo I). Porto Alegre: TJ-RS/Departamento de Artes Gráfi-
cas, 2010, p. 118.

116
SÉRGIO DA COSTA FRANCO (SCF)
(Jaguarão, RS, 12/06/1926 – atualmente, com 87 anos)

Datas limite 1737-1982


Histórico do Bacharel em Direito pela UFRGS, em 1954; também é gradua-
Titular do em História e Geografia. Fez carreira no Ministério Público,
aposentando-se como Procurador de Justiça. Possui diversas
publicações na área da história, entre livros e artigos de ornal.
Custódia e Doação.
Aquisição
Conteúdo do Recortes de jornais, contendo assuntos diversos ligados a Por-
Acervo to Alegre e ao RS; xerox de documentos referentes a Soledade
(RS).
Quantidade 7 pastas
Organização Parcialmente organizado.
Outras Armário 10/ Prateleira 17
Informações

117
APÊNDICE
Titulares, siglas de identificação, caracterização arquivístiva e remissiva

Abeillard Vaz Dias Barreto ADB FUNDO


Afonso Aurélio Porto AAP FUNDO
Alba Schneider Faedrich ASF FUNDO
Amaro Baptista AB FUNDO
Antônio Augusto Borges de Medeiros ABM FUNDO
Antônio Dias da Costa ADC FUNDO
Antônio José Borges AJB FUNDO
Aparício Mariense da Silva AMS FUNDO
Apolinário José Gomes Porto Alegre APA FUNDO
Armando Dias de Azevedo ADA FUNDO
Arthur Ferreira Filho AFF FUNDO
Athos Damasceno Ferreira ADF FUNDO
Aureliano de Figueiredo Paz AFP FUNDO
Aurélio Porto VER Afonso Aurélio Porto
Aurélio Virissímo de Bittencourt AVB FUNDO
Aymoré Drummond Soares de Macedo ASM FUNDO
Barão de Ijuí VER Bento Martins de Menezes
Barão do Triunfo VER José Joaquim de Andrade Ne-
ves
Bento Martins de Menezes – Barão de Ijuí BMM FUNDO
Bernardo de Castilho Maia BCM FUNDO
Bernardo Pires de Oliveira BPO FUNDO
Borges de Medeiros VER Antônio Augusto Borges
de Medeiros
Carlos Granmasson Rheingantz CGR FUNDO
Carlos Macedo Reverbel CMR FUNDO
Clube Republicano Rio-Grandense CRR FUNDO
Daltro Filho VER Manuel de Cerqueira Daltro Filho
Dario de Bittencourt DB FUNDO
Domingos José de Almeida DJA FUNDO

118
Edgar Klettner EK FUNDO
Eduardo Duarte Mafra EDM FUNDO
Emílio Fernandes de Souza Docca ASD FUNDO
Emílio Lúcio Esteves ELE FUNDO
Ênio de Freitas e Castro EFC FUNDO
Família Coelho Leal FCL COLEÇÃO
Família Cruz Jobim FCJ COLEÇÃO
Família Osório FO COLEÇÃO
Felisberto Baptista da Costa FBC FUNDO
Firmino Paim Filho FPF FUNDO
Flores da Cunha VER José Antônio Flores da Cunha
Francisco Antônio Borges FAB FUNDO
Francisco Ramos de Andrade Neves FAN FUNDO
Francisco Riopardense de Macedo FRM FUNDO
Gastão José da Silva Abbott GSA COLEÇÃO
General Câmara VER José Antônio Correia da Câma-
ra
Gervásio Alves Pereira Sobrinho GAP FUNDO
Guilhermino Cesar da Silva GCS FUNDO
Homero Baptista HB FUNDO
Instituto Histórico e Geográfico do RS IHG COLEÇÃO
Instituto Histórico e Geográfico do RS IHGRS FUNDO
João Barreto de Castro JBC FUNDO
João de Deus Martins JDM FUNDO
João Francisco Pereira de Souza JPS FUNDO
João Palma da Silva JPS COLEÇÃO
João Pedro Carvalho de Moraes JCM FUNDO
João Rodrigues Menna Barreto JMB FUNDO
Joaquim Francisco de Assis Brasil JAB FUNDO
Jorge Salis Goulart JSG FUNDO
José Álvaro Pereira de Moraes JPM FUNDO
José Antônio Correia da Câmara – General Câmara –
GC FUNDO
Visconde de Pelotas

119
José Antônio Flores da Cunha JFC FUNDO
José de Araújo Fabrício JAF FUNDO
José Feliciano Fernandes Pinheiro – Visconde de São
VSL FUNDO
Leopoldo
José Joaquim de Andrade Neves – Barão do Triunfo JAN FUNDO
José Otaviano Pinto Soares JPS FUNDO
Júlio Cesar da Luz JCL COLEÇÃO
La Hire Guerra LHG COLEÇÃO
Ladislau Amaro da Silveira LAS FUNDO
Landell de Moura VER Roberto Landell de Moura
Laudelino Teixeira de Medeiros LTM FUNDO
Lothar Francisco Hessel LFH FUNDO
Luiz Alves Pereira LAP FUNDO
Manoel da Cunha Vasconcelos MCV FUNDO
Manoel de Cerqueira Daltro Filho MDF FUNDO
Miguel de Andrade Neves Meirelles MAM FUNDO
Moacyr Domingues MD FUNDO
Murilo Furtado VER Alba Schneider Faedrich
Nicanor Letti NL FUNDO
Othelo Rodrigues Rosa ORR FUNDO
Queirós & Cia QC FUNDO
Quintino de Azevedo Bandeira QAB FUNDO
Ramiro Fortes Barcellos RFB FUNDO
Raphael Copstein RC FUNDO
Raul Jobim Bittencourt RJB FUNDO
Rinaldo Pereira da Câmara RPC FUNDO
Riograndino da Costa e Silva RCS FUNDO
Roberto Landell de Moura LM FUNDO
Sérgio da Costa Franco SCF COLEÇÃO
Severino de Souza e Almeida SSA FUNDO
Vazulmiro Pereira Dutra VPD FUNDO
Visconde de Pelotas VER José Antônio Correia da
Câmara

120
Visconde de São Leopoldo VER José Feliciano Fer-
nandes Pinheiro
Walkíria Neves Goulart VER Jorge Salis Goulart
Walter Spalding WS FUNDO

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