ZIP Alternativa 28.08.18 - Compressed 1
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FICHA TÉCNICA
Título:
Guia Metodológico de apoio à Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Direcção Geral:
Prof. Dr. Narciso Damásio dos Santos Bernardo
Direcção Executiva:
Luísa Maria Alves Grilo
Maria Cristina de Fátima Paiva Amaro
Autores:
Luísa Maria Alves Grilo
Maria Cristina de Fátima Paiva Amaro
Ivone Cassilda Augusto
Francisco Satombela
Conceição Mendes
Madalena Paulo
Igor de oliveira Mendes Núncio
Andrade Francisco Sebastião
Fortuna de Matos Caingona
Fotografias:
Agostinho Gayeta
Andrade Francisco Sebastião
Igor de oliveira Mendes Núncio
Ivone Cassilda Augusto
Local: Luanda
Edição: 2ª Edição
Tiragem: 2.000
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ÍNDICE
Conteúdo
PREFÁCIO.............................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 5
OBJECTIVOS......................................................................................................................................... 6
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
PREFÁCIO
A valorização da dimensão individual do ser humano, da sua autonomia e das suas capacidades
como autor do seu próprio destino, as exigências sociais de criatividade e de inovação, os intentos de
intervir no futuro e de o conter dentro de limites previsíveis, faz-nos reflectir sobre a necessidade e res-
ponsabilidade em manter aberto um canal para apoio contínuo aos profissionais da educação.
Actualmente existe o entendimento de que as escolas são organizações activas, espaços onde
educadores e educandos assumem uma postura criativa e interventiva nas actividades inerentes ao
processo de ensino e aprendizagem, localmente significativas.
Nesse processo de mudança e inovação em educação há que se ter em conta o papel dos
métodos participativos e das novas tecnologias. Estes métodos tornam-se uma ferramenta importante,
porquanto o aluno se torna agente na construção de seu próprio conhecimento. O estímulo gerado pela
participação activa no processo de aprendizagem desenvolve outras habilidades como o raciocínio, o
senso crítico apurado, a forte noção para a aplicação adequada do conhecimento, bem como uma gran-
de capacidade de resolução dos problemas.
Por outro lado, verifica-se que o uso das novas tecnologias são recursos interactivos importantes
e complementares no processo de ensino e aprendizagem, pois permitem a criação e o desenvolvimen-
to de competências diversificadas e um meio facilitador da aprendizagem e do fomento da motivação
dos alunos.
Pode-se afirmar que os métodos participativos e o uso das novas tecnologias envolvem os for-
mandos de forma a permitir a análise colectiva e a construção colaborativa do saber por parte do grupo,
a auto-avaliação e o trabalho individual, possibilitando fazer a ligação entre o concreto e o abstracto e
entre o teórico e o prático.
Portanto o papel do professor no apoio à utilização dos métodos participativos e das novas tec-
nologias pelos alunos é fundamental. Tal visão exige um investimento contínuo na formação dos profis-
sionais da educação.
A elaboração do presente guia é um esforço para responder aos desafios da mudança da prática
em sala de aula particularmente, no ensino primário. Isso faz com que o seu conteúdo seja tido como
um suporte documental para o trabalho nas Zonas de Influência Pedagógica - ZIP.
Nas ZIP o trabalho organiza-se sob forma de negociações no sentido de obter as opiniões e
experiências individuais para a construção de consensos no âmbito das explorações colaborativas dos
cenários de informação. O envolvimento dos seus membros em actividades significativas através da pro-
moção de processos participativos de debate e discussão da criação de uma compreensão partilhada
pelo grupo e a identificação e resolução de problemas reais é fundamental para o alcance dos objectivos
previstos, ou seja, a elevação da qualidade das aprendizagens.
Este guia dá pistas para organização sistemática do trabalho da escola e dos diferentes actores
educativos, pelo o que esperamos que não o tomem como um produto acabado, mas sim, como um ins-
trumento de apoio e reflexão da prática formativa, com o objectivo de mudar a prática em sala de aulas,
sabendo que “o caminho se faz ao caminhar”.
Narciso Damásio dos Santos Benedito (Secretário de Estado para a Formação e Ensino Técnico Profissional)
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
INTRODUÇÃO
As pressões internas sobre os professores, no sentido de se envolverem cada vez mais em ac-
ções formativas, são cada vez mais fortes.
O Ministério da Educação tem procurado conceber instrumentos que permitam responder a es-
ses desafios. Nessa óptica, foi concebido o Plano Mestre de Formação de Professores que prevê num
dos seus eixos, a elevação da qualidade e equidade da formação contínua de professores, técnicos e
especialistas da Educação.
A operacionalização deste objectivo passa pela implementação de várias acções entre as quais
a oferta de cursos de formação contínua e a distância dos seus quadros. Outro instrumento de orien-
tação e operacionalização da formação de professores ligado ao Plano Nacional de Desenvolvimento
2020/2025 é o Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQE) como um instrumento de operacio-
nalização da Estratégia Nacional de Formação de Quadros 2013/2020.
Este plano vem reforçar a necessidade do envolvimento dos principais actores educativos, na
resolução dos problemas que afectam a qualidade dos serviços oferecidos pelas escolas. Assim, o
Ministério da Educação, e os seus parceiros nacionais e internacionais estruturaram e aprovaram um
projecto – “Aprendizagem para todos – PAT”, que prevê a institucionalização das Zonas de Influência Pe-
dagógica - ZIP como órgão de apoio metodológico que agrega um conjunto de escolas próximas umas
das outras, a partir de uma escola de referência denominada Escola Sede ou Centro de Recursos.
O presente guia faz uma abordagem simplificada sobre os procedimentos de funcionamento das
Zonas de Influência Pedagógica, de modo a facilitar a interacção entre as escolas que a compõe. Aborda
alguns temas e assuntos relacionados com a actividade organizativa da escola e das aulas, apresenta
sugestões de trabalho que devem ser enriquecidas com a experiência dos actores educativos.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
OBJECTIVOS
Este guia tem como objectivo fornecer ao formador um conjunto de orientações metodológicas,
práticas e procedimentos úteis, para estimular o processo de ensino aprendizagem dos professores,
com vista à obtenção de melhores resultados das aprendizagens.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
OBJECTIVOS
Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
1.1. CONCEITO
Escola 1
Escola 2
Escola 5
Escola Sede
Centro de recursos
Escola 3
Escola 4
Fig Nº 3 – Gravura
de uma ZIP
NÃO ESQUECER
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
O Centro de recursos fica dentro de uma das escolas da ZIP que tenha melhores condições de
trabalho e uma localização geográfica privilegiada em relação às demais escolas. A essa escola chama-
mos de Escola Sede da ZIP.
Os materiais interactivos contribuem não só para melhor compreensão dos diferentes assuntos
a serem tratados na sessão de formação, mas também para maximizar as oportunidades de redução do
desnível académico e profissional dos professores e promover o sucesso escolar.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ACTIVIDADE Nº 1
CONSTITUIÇÃO DE UMA ZIP
Num Município(A), existem 278 escolas do ensino primário, 185 escolas do 1ª ciclo do ensino secun-
dário e 108 escolas do 2ª ciclo do ensino secundário.
As escolas do ensino primário pretendem organizar – se em ZIP. Considerando que as mesmas têm
6095 professores da iniciação à sexta classe, dos quais 903 leccionam a classe de iniciação, 925 da
1ª, 1001 da 2ª, 801 da 3ª, 880 da 4ª, 790 da 5ª e 795 da 6ª classe.
17 escolas do ensino primário estão relativamente próximas umas das outras, enquanto que a Escola
Primária Nº 5 e a Escola Primária Nº 10 que distam cerca de 15 Km das restantes escolas do seu Mu-
nicípio, mas, ficam a 3Km e 5Km respectivamente, da Escola Nº 11 doutro Município (B).
1. Regulamento da ZIP;
4. Calendário escolar;
1. Planos de estudo;
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
6. Conjunto de dicionários;
7. Sólidos geométricos;
8. Gramáticas;
12. Outros.
2. Mapas de dados estatísticos da ZIP que permitem a descrição de alunos por escola, idade, clas-
se e sexo;
4. Modelo de acta;
5. Modelo de convocatória;
10. Calendário das sessões de formação a desenvolver de acordo com as necessidades identifica-
das;
NÃO ESQUECER
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
a. Círculo de Directores
b. Conselho Pedagógico
A constituição e funcionamento dos órgãos acima indicados e descritos nos parágrafos abaixo,
não anulam o trabalho que deve ser realizado em cada uma das escolas que compõem uma ZIP.
a. Círculo de Directores
O Círculo de Directores é constituído por todos os Directores das escolas que compõem uma
ZIP e coordenado pelo Director da escola sede. A coordenação é rotativa e abrangente aos demais
directores das escolas que compõem a ZIP. A sua missão é contribuir para uma boa organização e
funcionamento da ZIP de modos a permitir uma efectiva participação de todos intervenientes da acção
educativa.
O Círculo de Directores reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que ne-
cessário.
Conselho pedagógico da ZIP é um órgão de apoio constituído pelo coordenador da ZIP, Directo-
res, Subdirectores pedagógicos, coordenadores de classe e professores das escolas que a compõem.
A sua missão é conciliar e orientar o trabalho da sua ZIP, validando o plano de acção e de formação,
avaliando a participação dos professores, utilizando de maneira racional o tempo para cada sessão e
mantendo informados os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, provincial e nacional (ver
atribuições no regulamento da ZIP).
Cabe a este Conselho avaliar o grau de cumprimento dos programas e planos por ciclo, classe
e disciplina, bem como avaliar o grau de cumprimento do calendário de treinamento e analisar o rendi-
mento escolar dos alunos.
Conselho das Escolas da ZIP (CEZ) é um órgão de apoio à rede de escolas da ZIP, cuja a
estrutura é constituída por dois membros eleitos de cada Assembleia de Escola, autoridade tradicional,
parceiros sociais e ONGs.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Cenário de Participação
OBJECTIVOS DO CEZ
O Conselho das Escolas da ZIP reúne ordinariamente três vezes por ano e extraordinariamente sempre
que necessário.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Fig. Nº 6 – Estratégias, Conselhos das Escolas das ZIP, Comunicação e Mobilização Social
NÃO ESQUECER
3. De acordo com a realidade de cada localidade, excepcionalmente, pode ser constituída uma
ZIP com menos de 3 escolas e mais que 90 professores, mais nunca acima de 150;
4. No caso de uma única escola ter mais de 150 professores deve ser considerada uma ZIP;
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
A ZIP tem dependência administrativa directa da RME, DPE e metodológica do INFQE através
das Escolas de Magistério.
Quer dizer que o bom funcionamento da ZIP depende da organização interna e de como ela
interage com os restantes actores responsáveis pela formação e apoio metodológico dos professores,
técnicos e especialistas da Educação.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
1. Toda a intervenção efectuada a nível das ZIP deve estar articulada entre os diferentes acto-
res (nacional, provincial, municipal e escola);
3. Compete ao INFQE fazer o apoio metodológico às ZIP através das Escolas do Magistério;
5. A DPE apoia do ponto de vista administrativo as ZIP. Ou seja, cria as condições organizativas
e logísticas para a realização das acções de formação, a articulação entre as ZIP e todas as
entidades responsáveis pela formação;
6. A RME apoia do ponto de vista administrativo e organizativo a constituição das ZIP, cons-
tituindo o agrupamento de escolas que a compõem, indicando a escola sede de cada ZIP e
assegura o equipamento para o Centro de Recursos. De igual modo, realiza a supervisão das
actividades das ZIP e as acções de formação;
7. As Escolas de Magistério fazem o apoio metodológico às ZIP, participando nas acções de for-
mação, sempre que for necessário;
8. As ZIP devem ter um agente de desenvolvimento comunitário que estabelece a ligação entre
a escola e a comunidade (facilitador).
ACTIVIDADE Nº 2
ARTICULAÇÃO DA ZIP COM AS DEMAIS ENTIDADES
Um Supervisor visitou as ZIP do Município de Caculama, na Província de Malanje e assistiu as sessões
de planificação. Verificou que os coordenadores das ZIP, nesse Município, tinham dificuldade em
seleccionar estratégias e actividades para melhorar o ensino da leitura e da escrita da 2ª classe.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
OBJECTIVOS
Pretende-se com este capítulo que a comunidade educativa da ZIP seja capaz de:
2. Entender como se articula a ZIP com os órgãos responsáveis pela formação a nível municipal, pro-
vincial e nacional;
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Os encontros que nos referimos traduzem-se em: sessões de formação, planificação conjunta,
acompanhamento e avaliação da prática docente, debates de temas, oficinas de trabalho, formações de
curta duração, simulação de aulas, elaboração de material didáctico, etc.
6. Distribuir o mapa de caracterização do corpo docente (quantos professores por escola, género,
habilitações literárias, tempo de serviço) e discente (por escola, classe, idade e sexo);
e. Identificação dos conteúdos temáticos que requerem acções de treinamento, para informar ao
Conselho Pedagógico da ZIP;
h. Manutenção e actualização da base de dados da ZIP (tratar os dados recolhidos com os mapas
acima referidos);
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Para dar início ao trabalho na ZIP, o Coordenador deve reunir com os directores, subdirectores,
coordenadores de classe e professores das escolas que compõem a ZIP (conselho pedagógico) para
discutir o seguinte:
O segundo encontro do Conselho Pedagógico tem que ser realizado na última semana de Janei-
ro com objectivo de:
b. Dar a conhecer o plano de treinamento/capacitação dos professores com base nas necessida-
des formativas previamente identificadas;
Obs. Os encontros do Conselho Pedagógico da ZIP, realizam-se ao longo do ano lectivo a cada
quinze dias na respectiva Escola Sede.
NÃO ESQUECER
3. Deve ser produzida uma acta de cada encontro. Fazer o arquivo de uma via e proceder ao
envio de outra para as instâncias devidas;
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ACTIVIDADE Nº 3
FUNCIONAMENTO DAS ZIP
Compete ao Coordenador orientar todas as actividades organizativas e pedagógicas da ZIP.
O Coordenador da ZIP deve ser capaz de preencher o seu papel de dirigente de modo que assegure
que a sua equipa o aceite por vontade própria.
As sessões de trabalho podem ser organizadas de diversas maneiras: (a) Oficinas de tra-
balho; (b) Debates; (c) Formação de curta duração; etc.
a. Oficina de trabalho
Uma oficina estrutura-se em momentos distintos: inicialmente, tem-se uma dinâmica de acolhi-
mento e de entrosamento para facilitar o conhecimento mútuo e a interacção entre os participantes.
Posteriormente tem-se a reflexão de um tema específico do interesse do grupo, que busca reflectir a
realidade, e suas inter-relações com os níveis individual, grupal e colectivo. Utilizam-se vários meios
de ensino que facilitam a aprendizagem, a troca de saberes e que articula o conteúdo, enquadramento
teórico e metodológico. A oficina é concluída através da avaliação e encerramento dos trabalhos do dia.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Fig Nº 9 - ORGANIZAÇÃO DE
TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
b. Debates
É uma discussão entre duas ou mais pessoas que queiram colocar as suas ideias em questão,
ou discordar das demais, sempre tentando fazer prevalecer a sua opinião ou sendo convencido pelas
opiniões opostas.
Fig Nº 10
É uma acção de formação com a duração de 10 a 50 horas que engloba um conjunto estruturado
de conteúdos, com sequência pedagógica que visa a aquisição de determinadas competências.
Sempre que necessário for e com base nas necessidades de formação identificadas poder-se-á
organizar sessões de treinamento mais curtas.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Numa formação normalmente envolvemos pessoas com diferentes idades e expectativas no que
diz respeito ao processo de aprendizagem.
Como existem diferenças individuais não podemos considerar que exista um “método certo” ou
um “método errado” para o processo de aprendizagem.
Face a esta questão, o que se deve fazer previamente é identificar as reais necessidades de formação
e a metodologia mais adequada para trabalhar o tema para o público-alvo.
Prepare as sessões de forma aplicável à realidade. É importante que sejam práticas e úteis e
desenhadas de modo a que no final o formando fique preparado para resolver as mais variadas situa-
ções. Por isso seleccione as tarefas com base em problemas com que os formandos se deparem no
quotidiano quer dizer relevantes.
Tente identificar o contexto e a experiência de cada formando antes de iniciar a sessão com o
objectivo de preparar situações relacionadas com a realidade de cada um. Permitirá demonstrar o co-
nhecimento de terreno do formador e aos participantes partilhar as suas experiências profissionais e
pessoais.
Utilizando as experiências dos formandos e as diferenças individuais, estará apto a criar situa-
ções directamente relacionadas com o seu público-alvo, o que se traduzira numa grande vantagem
para si e para eles no processo de aprendizagem. Ou seja, organize as sessões de formação em torno
do desenvolvimento de competências.
Não se esqueça que os formandos são o seu centro de atenção/foco. Assuma-se como facili-
tador, companheiro, colabore com eles durante o processo de aprendizagem e aprenda também com
eles. Veja a formação como um processo de interacção entre si e os formandos.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Objectivos
esperados...
h. Espaço físico;
i. Tipo de avaliação;
j. Instrumentos de avaliação.
Pode fazer o plano de uma maneira corrida ou então elaborar uma grelha (mapa). No capítulo
seguinte encontrará alguns modelos de grelhas.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
a. Passos;
b. Relação formador/formando;
c. Abordagem;
d. Escolha de técnicas.
2. O método é um modo de lidar com a formação, de estabelecer uma rede de relações entre
o formador e os formandos. Isso requer a utilização de diferentes técnicas/procedimentos
pedagógicos
O ambiente de aprendizagem deve ser o mais agradável possível, de outro modo pode concorrer
para o mau funcionamento da sessão.
a. Podemos distinguir diversos tipos de sessão que podem ser aplicados (i) sessão de abertu-
ra; (ii) Sessão de seguimento; (iii) Sessão de encerramento.
1ª FASE – PREPARAÇÃO
Toda a sessão de trabalho deve ser preparada atempadamente, para uma melhor orientação.
A preparação é a fase inicial e muito importante da organização da acção pedagógica. Tem como
finalidade, determinar os objectivos e resultados esperados, proceder à escolha de métodos e meios
adequados para atingir os objectivos a que o orientador/formador se propõe, assim como seleccionar
os conteúdos/ matérias para concretizar a acção formativa e conceber instrumentos de avaliação que
permitem tomar decisões.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
NÃO ESQUECER
Tema da sessão
A selecção do tema de cada sessão de formação respeita o diagnóstico das necessidades for-
mativas previamente identificadas;
a. Objectivos da sessão
Os objectivos de uma sessão devem ser definidos de forma precisa (em termos de comporta-
mentos observáveis) para que seja possível verificar/avaliar o grau de domínio e possíveis recupera-
ções/remediações, caso os mesmos não tenham sido alcançados.
Devem ser redigidos de forma clara tendo em conta não só as habilidades/capacidades atingidas
pelos formandos a nível do saber e saber-fazer, mas também do saber-ser e saber-estar.
EXEMPLO
Como derivar os objectivos de um Plano de sessão de formação sobre como ensinar o concei-
to de cilindro.
Objectivo geral
Desenhar um cilindro.
Objectivos específicos
Os formandos deverão ser capazes de:
Desenhar a planta;
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
Fig Nº 12
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
c. A avaliação
d. Estratégia
1. Clarificação com os professores dos objectivos da sessão, realçando a sua futura aplicabilidade;
3. Que os professores realizem “eles próprios”, actividades de aprendizagem como por exemplo a
procura e descoberta de soluções para problemas;
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
No plano devem estar anotados todos os materiais, equipamentos e documentos a serem utiliza-
dos ao longo da sessão (verificar previamente os materiais didácticos seleccionados e a funcionalidade
dos equipamentos)
Deverá ser feita uma descrição breve das actividades que deverão conduzir o formando ao do-
mínio dos objectivos.
A planificação das actividades pode ser elaborada sob forma de uma lista sequencial, contendo
os pontos-chave (assuntos cruciais) a observar no decorrer da sessão.
O formador pode fazer um instrutivo de uma actividade de integração que tenha em conta os
conhecimentos prévios dos professores e os que foram ministrados em sessão.
g. O tempo
O tempo de duração da sessão deve ser previsto e tendo em conta os objectivos a chegar nesse
período. A previsão do tempo pode até, especificar o período previsível para cada fase da sessão/aula.
EXEMPLO
1. Introdução…………………………………………………………………………………………15m
2. Desenvolvimento………………………………………………………………………………..60m
Abordagem do tema
Procura de consensos
3. Conclusão…………………………………………………………………………………………15m
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
a. Introdução
Toda a sessão de capacitação deve iniciar por uma introdução na qual o orientador deverá co-
municar aos formandos os objectivos principais da sessão expressos em termos de comportamentos
observáveis.
• Relacionar os objectivos da sessão com o assunto tratado anteriormente e experiências vividas nas
aulas.
b. Desenvolvimento
A dinâmica será ditada pela natureza do conteúdo e dos formandos (população alvo), das condi-
ções de trabalho, e equipamentos disponíveis. Caberá ao orientador/formador seleccionar os métodos
e meios que melhor se adaptem à capacitação.
NÃO ESQUECER
É importante prever estratégias alternativas para qualquer alteração, provocada pelos formandos
e a necessidade de se atender às diferenças individuais, acompanhando de forma individualizada
a aprendizagem.
3ª FASE – CONCLUSÃO
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
4ª FASE – AVALIAÇÃO
• Caberá ao orientador/formador, ter uma visão precisa e clara dos objectivos a atingir, para se poder
orientar a aprendizagem com segurança, e também para elaborar os instrumentos de avaliação
que permitem detectar os pontos fortes e fracos e o que foi estabelecido previamente como meta.
• A avaliação não deve ocorrer simplesmente no final da sessão de formação, mas sim durante todo
o processo (sempre que possível) isto é, avaliação formativa).
Os instrumentos de avaliação devem ser testados antecipadamente para que permitam clara e
objectivamente avaliar os comportamentos esperados.
• Para uma avaliação correcta é necessário que os instrumentos permitam, clara e objectivamente
avaliar comportamentos esperados e devem ser testados antecipadamente. Devem depender dos
objectivos a que o formador se propõe.
• Os pontos-chave – a primeira preocupação do orientador deve ser “o que avaliar” e depois “como
avaliar”.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
1. Identificar as necessidades de formação através de um diagnóstico que pode ser efectuado por:
a. Observação de aulas;
b. Inquéritos e entrevistas;
c. Análise documental;
1. Os objectivos a alcançar;
1. Preparação;
2. Desenvolvimento;
4. Tomada de decisões.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
EXEMPLO
Plano de sessão
Curso de: Formação pedagógica de formadores
Módulo 4 – Objectivos Pedagógicos
Pré-requisitos: Os formandos já deram os módulos 1, 2, 3
Duração da formação: 6 horas
Nº da sessão: 10
Objectivos específicos:
No final do módulo os formandos devem ser capazes de definir objectivos pedagógicos em termos
operacionais, identificando os seus elementos fundamentais (comportamento esperado, condições
de cumprimento e critérios de sucesso).
Assuntos a Actividades a Orientação Recursos Avaliação
abordar desenvolver metodológica pedagógicas
1. Função: 1. Exposição de 1. Método expo- 1. Data Show 1. Observação
Objectivos da for- conceitos sitivo directa
mação. 2. Quadro
2. Resolução de 2. Método 2. Realização de
2. Objectivos exercícios interrogativo 3. Cartolinas exercícios
pedagógicos
níveis elementos 3. Planificação de 3. Método indutivo 4. Marcadores 3. Participação
e domínios objectivos gerais dedutivo durante a sessão
e específicos com 5. Cópias com
3. Elementos vista à simulação 4. Métodos exercícios
fundamentais pedagógica final activos (trabalho
dos objectivos de grupo,) 6. Giz
operacionais
7. Livros de
4. Objectivos de- metodologia
finidos e a avalia-
ção da formação
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ACTIVIDADE Nº 4
ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES DE TRABALHO/FORMAÇÃO NA ZIP
Desempenho dos Professores
Extractos de depoimentos de profissionais da educação e de pais e encarregados de educa-
ção, sobre o desempenho dos professores:
• “Aqui na zona Rural, somos obrigados a improvisar com material local e por isso é impossível tra-
balhar bem. Sem material adequado não se pode esperar um bom trabalho” (professor 1).
• “Há preguiçosos (...). Quando entra na sala de aulas, manda abrir a página e depois sai e vai
conversar, principalmente as senhoras na varanda da escola falam sobre novelas e outros. Toca,
o aluno vai para casa sem ter escrito nada. Ninguém vê isso” (Pai).
• “As crianças não sabem ler porque o professor escreve o questionário no quadro e não dá expli-
cação, sai vai-se embora. Depois não corrige os trabalhos e coloca uma nota que não justifica o
trabalho dos alunos” (Mãe).
• “Existe desactualização em alguns professores. Suponhamos alguém que está na Escola Pri-
mária de Oshana Nadjali, 75 km da Sede de Namacunde, privado de comunicação e transporte,
apenas vem à cidade quando há salários, esse professor fica desinformado. Se o Supervisor não
chega na sua escola, o professor fica estagnado. Mesmo nós aqui na DPE somos tocados, é por
isso que alguns professores andam desactualizados” (DPE, Cunene).
• “Não ensinam bem porque não têm formação pedagógica (...), por insuficiência de material didác-
tico e existem outros que em vez de prepararem as lições dedicam-se a outras actividades (...)”.
(DPE Huíla).
Com base nos depoimentos acima descritos reflicta sobre a formação do professor e responda:
c. De que maneira a qualidade da gestão do tempo de aulas pode influenciar no rendimento es-
colar dos alunos?
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
OBJECTIVOS
Pretende-se com este capítulo proporcionar aos professores e formadores um conjunto de ferra-
mentas que lhes permitam organizar o seu trabalho na ZIP.
Fig Nº 14
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
f. Tempo para avaliar-se, avaliar os seus pares e o próprio formador na sua sessão;
Para a realização de aulas simuladas, elas devem ser orientadas por professores mais experien-
tes ou com maior domínio do conteúdo identificado como assunto de maior complexidade.
• Primeira sessão
O formador deve planificar os temas programados no plano de formação e se necessário for in-
corporar temas ligados às necessidades de formação encontradas no decorrer da actividade lectiva dos
professores.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
As formações podem ter como método de trabalho, entre muitos, sessões plenárias (contacto
com o grupo de uma só vez) ou em painéis (trabalho em grupo). Caso organize grupos de trabalho, deve
prever momentos de apresentação pelos mesmos em plenária.
Discussão orientada – é uma discussão entre o formador e os formandos para troca de informa-
ção, visando encorajar aprendizagens activas e participadas (transferência de conhecimentos através
do diálogo).
Fig Nº 15
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
• Metodologias participativas;
b. Temas específicos
São ditados pelo diagnóstico das necessidades de formação a efectuar por cada escola que
compõem a ZIP.
EXEMPLO
Sugestões
Professores têm dificuldades de ensinar a adição com transporte.
O tema deverá fazer parte do plano de formação na ZIP.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
a. Indicação de resultados;
g. Orientação dos esforços dos formandos para definir um modo pessoal de aprendizagem.
A avaliação não é uma mera classificação do formando, mas sim a avaliação de todos os factores
que contribuem para o alcance dos objectivos da aprendizagem. É uma parte integrante do processo
de planificação e deve fornecer retorno à instituição e ao formador com o propósito da introdução de
melhorias contínuas. Por tudo isso, os instrumentos de avaliação devem ser diversificados, adequados
aos objectivos, depois de definidos os seus momentos de aplicação.
b. A avaliação da formação – avalia como cada factor intervém directa ou indirectamente, para
que os formandos possam atingir os resultados de aprendizagem desejados. Devem ser avaliados
todos os factores que possam contribuir para o sucesso da formação. Este processo deve ser reali-
zado em vários momentos, como meio de auscultação, de forma simplificada e no final da formação
de forma detalhada.
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ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Em relação à avaliação das aprendizagens é fundamental que cada conteúdo programático te-
nha identificado os objectivos de aprendizagem e os seus resultados esperados uma vez que estes são
condições cruciais para definir o processo de avaliação.
b. Durante a formação
Na formação, o processo da avaliação das aprendizagens dos formandos deve ter também em conta os
conhecimentos, as competências e habilidades adquiridas e esperadas.
c. Depois da formação
Os diversos resultados obtidos no processo da avaliação inicial, contínua e final devem ser traba-
lhados pelo Conselho Pedagógico da ZIP com apoio da Escola de Magistério sempre que for necessário.
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Zona de Influência Pedagógica – ZIP
NÃO ESQUECER
d. Objectivos de aprendizagem;
e. Desempenho do Formador;
g. Recursos didácticos;
h. Ambiente da formação;
j. Apoio logístico;
k. Outros
41
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
BIBLIOGRAFIA
• FERNANDES, Pedro e FREITAS, Maria Milagre, Fascículo De Plano De Aula, Plancad, 2005;
• RIBEIRO, António, Desenvolvimento Curricular, Educação hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto,
1993;
• WWW.multirio.rj.gov.br, 2008
42
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
SIGLAS E ACRÓNIMOS
5. CD – Centro de Recursos
43
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ANEXOS
1. Folha de Presença
7. Modelo de convocatória
8. Modelo de acta
44
ANEXO 1: FOLHA DE PRESENÇA
01
02
03
04
45
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
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17
18
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ANEXO 2: PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES
46
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
INTERVENIENTES
RESPONSÁVEL
ABRIL
MARÇO
FEVEREIRO
ANEXO 3. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES DO TRIMESTRE
JANEIRO
ACTIVIDADES/MESES
OBJECTIVOS
47
ANEXO 4. MAPA DE CONTROLO DE ALUNOS MATRICULADOS POR ESCOLA DA ZIP
LOCALIZAÇÃO NOME DO
Nº NOME DA ESCOLA Nº DE ALUNOS MATRICULADOS CONTACTO
RUA, BAIRRO, ALDEIA DIRECTOR
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
ENTRE A
DISTÂNCIA
SEDE DA ZIP
ESCOLA E A
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
Iniciação TOTAL
CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE CLASSE
MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F
48
ANEXO 5: CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DOCENTE
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F
49
Total
________________________________
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
REPÚBLICA DE ANGOLA
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Município 4ª Classe 5ª Classe 6ª Classe 7ª Classe 8ª Classe 9ª Classe 10ª Classe 11ª Classe Classe Total
MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F MF F
50
Total
_________________________________
ANEXO 6. FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ZIP
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COMUNA/BIRRO NOME DA ESCOLA NOME DO DIRECTOR CONTACTO/TLEF/ Nº DE SALAS Nº DE ALUNOS EN- Nº DE PROFESSORES Nº DE PROFESSO- Nº DE PROFESSORES
VOLVIDOS ENVOLVIDOS RES COM AGREGA- SEM AGREGAÇÃO
E-MAIL ÇÃO PEDAGÓGICA PEDAGÓGICA
51
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
TOTAL
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
CONVOCATÓRIA
EXEMPLO
1. Análise e aprovação do Plano Anual de Actividades (PAA);
2. Diversos
Lubango,_____________de____________________________de_____________________________
52
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ACTA Nº ---
Aos _______ dias do mês de _______________ de _________, pelas _______ horas, na Esco-
la Primária ……………………………., Sede da ZIP( Centro de Recurso) número: ………., Municí-
pio de:…………………., sob a presidência do Coordenador da ZIP, tendo como secretário, o profes-
sor:………………………………….., realizou-se a reunião estando presentes ………………… professores
das escolas da ZIP, com a seguinte ordem de trabalho:
Ponto um - ……………………………………………… Ponto dois - ………………………………………………
Ponto três - …………... ………………………………………….. .-
Após a apresentação e aprovação da agenda por unanimidade, o Coordenador da ZIP na sua intervenção
referiu-se sobre: …………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………
No decorrer dos debates os professores teceram as seguintes opiniões e sugestões: …………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………
…
O consenso foi o seguinte: ……………………………………………………………………………………………
…………………………
Retomando a palavra o Coordenador da ZIP recomendou o seguinte: …………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………..
Não havendo mais nada a tratar, o Coordenador da ZIP deu por terminada o encontro de que se lavrou a
presente acta quês vai ser assinada por mim, Secretária e pelo Coordenador da ZIP.
__________/_______________/_________________
53
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
(1)
Objectivos
• Gerais
• Específicos
Instrumentos de avaliação (Entrevistas, inquéritos, observação à aulas, provas abertas, Provas (orais e
escritas), Análise de erros, auto-avaliação … )
2. Durante a aula
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Avaliação
54
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
(2)
2. Durante a aula
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Avaliação
55
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
(3)
Plano de sessão
1. Antes da sessão
Disciplina:
Objectivos
o Gerais
o Específicos
A utilizar A distribuir
56
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
1. Durante a sessão
Introdução
Desenvolvimento
Como?
Com o quê?
Conclusão
Avaliação
Como avaliar?
O que perguntar?
Quando avaliar?
57
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
Plano de sessão
Disciplina:
Aspectos a tratar:
Data: Duração:
Objectivos:
Pré-requisitos
Pontos-Chave
58
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
(EXEMPLO 1)
DATA : 14/5/2018
Gerais:
Específicos
O PROFESSOR:
________________________________________
(EXEMPLO 2)
59
FASES ACTIVIDADES INSTRUMENTOS DE
CONTEÚDOS MÉTODOS MEIOS DE ENSINO
DIDÁCTICAS PROFESSOR ALUNOS AVALIAÇÃO
-Saudar os alunos e chamada de -Respondem a saudação do -Oral Dialogado, Visual de - Quadro, giz, apaga-
atenção para posição correcta professor. Observação e Prático. dor e livro
na sala. -Avaliação Contínua
1-Luanda, aos 14 1-Escrita da data ao quadro pelo 1-Pronunciam o nome da cidade 1-Oral dialogado e Visual 1-Permanentes
de Maio de 2018 professor com ajuda dos alunos e a data. de observação
(Quadro, giz, apaga-
Disciplina: Mate- 2-Orienta a manipulação das 5 2-Manipulam as 5 pedrinhas dor e livro)
mática pedrinhas acompanhada da verbalização
(Fase da Concretização) 2-Oral dialogado e Visual
Assunto: Adição 3-O professor orienta os alunos de Observação
ate 5 a formar dois montinhos de duas 3-Os alunos manipulam e for-
e três pedrinhas cada (Fase mam os dois montinhos através
Classe: 1ª
60
gráfica) da manipulação acompanhada
Desenvolvimento da verbalização. 3-Demonstração, Visual
4-O professor fala sobre a noção de Observação, Oral dia-
da palavra Adição que significa 4-Os alunos ficam atentos a ex- logado e Prático
- (juntar) plicação do professor para assi-
(30 min) milarem o conceito de Adição. Elaboração Conjunta
5-Em seguida passa a represen- 2-Pedrinhas
tação gráfica para a representa- 5-Os alunos observem a fase
ção simbólica (números) simbólica e manipulam as pedri-
nhas dos dois montinhos para
encontrarem o resultado da
Adição. 4-Oral dialogado
6-Finalmente o professor faz a
explicação dos sinais que com-
põem uma adição
3-Pedrinhas
5-Prático
3 + 2 =5
FASES ACTIVIDADES INSTRUMENTOS DE
CONTEÚDOS MÉTODOS MEIOS DE ENSINO
DIDÁCTICAS PROFESSOR ALUNOS AVALIAÇÃO
1-O professor coloca exercícios 1-Os dois alunos escolhidos rea- 1-Prático 1-Permanentes 1-Avaliação Contínua
no quadro indica dois alunos lizam os exercícios no quadro. (Exercícios escritos)
para (Quadro, giz, apaga-
dor e livro)
1 Exercícios de resolver os exercícios.
Aplicação
1+2=
2-Orienta a tarefa para casa
2+2=
Conclusão
61
2-Tarefa
1+1=
3+1=
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
PLANO DE AULA
DATA : 14/5/2018
DISCPLINA: Matemática
CLASSE: 6ª Turma A
PERÍODO: Manhã
DURAÇÃO: 45 minutos
OBJECTIVOS
Gerais:
1. Conhecer o cubo.
Específicos:
62
FASES ACTIVIDADES MEIOS DE INSTRUMENTOS DE
CONTEÚDOS MÉTODOS
DIDÁCTICAS PROFESSOR ALUNOS ENSINO AVALIAÇÃO
Luanda, aos 14 de -Saudar os alunos e chamar a -Respondem a saudação do - Elaboração conjunta - Quadro, giz, apa-
Maio de 2018 atenção para posição correcta na professor. gador
Motivação sala e controle da higiene;
Disciplina: Mate- - um cartão com for-
(Introdução) mática - Escrever a data e o assunto no - Indutivo dedutivo mato de um quadrado Perguntas Orais escrita;
quadro; - Um aluno corrige a tarefa no
(10 min) Assunto: Volume quadro.
do cubo - mandar um aluno corrigir a
tarefa no quadro e observar os - Explicativo ilustrativo a Exercícios
cadernos dos alunos.
- Respondem às perguntas do
-Relembrar a fórmula do cálculo professor com relação ao cubo
da área de um quadrado; a
- Apresentar o cubo
- Desenhar um quadrado no ca-
Quantas faces? derno;
Quantos vértices?
Um quadrado tem 5
cm de lado. Qual é Quantas arestas? - usam os cubos elaborados nas - Cubo feito de papel,
63
a sua área? aulas anteriores pacotes de sumo.
Quantos ângulos?
Fórmula: a x a = a2
Que figura geométrica represen-
Dados: a = 5 cm, ta as suas faces?
A=?
A área é:
A = 5 cm x 5 cm
A = 25 cm2
R: A área do quadra-
do é de 25 cm2.
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
FASES ACTIVIDADES INSTRUMENTOS
CONTEÚDOS MÉTODOS MEIOS DE ENSINO
DIDÁCTICAS PROFESSOR ALUNOS DE AVALIAÇÃO
- Elaboração con-
junta
Volume de um corpo é - Apresentar um cubo feito de -Os alunos vão enchendo - Quadro, giz, apagador Perguntas Orais escri-
a capacidade de ar- cartão e orientar os alunos para o cubo de areia ou outro tas;
mazenamento que um o encherem com areia utilizando material para entenderem
corpo possui. uma colher como medida para o conceito de volume. - Indutivo dedutivo
explorar o conceito de volume - Cubo feito de papelão
Volume de um cubo Exercícios
64
Exercício:
As arestas de um cubo
medem 5cm, calcule o
seu volume.
Dados: a = 5 cm, v = ?
V = 5 cm x 5 cm x 5 cm
V = 125 cm3
R: O volume do cubo é
de 125 cm3.
FASES ACTIVIDADES INSTRUMENTOS
CONTEÚDOS MÉTODOS MEIOS DE ENSINO
DIDÁCTICAS PROFESSOR ALUNOS DE AVALIAÇÃO
1-O professor coloca exercícios -Os dois alunos escolhidos - Elaboração con- 1-Permanentes
no quadro indica dois alunos realizam os exercícios no junta
para quadro;
Marcar tarefa
Conclusão 2-Cadernos
(10 min)
65
O Professor:
Obs: Este modelo de plano de aula pode ser utilizado em qualquer disciplina.
EXEMPLO 3)
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
PLANO DE AULA OBJECTIVOS GERAIS: desenvolver a capacidade dos alunos no do-
mínio da leitura e da análise morfológica
CLASSE: 3ª, turma B
PROCEDIMENTOS: observação, análise e exercitação
DISCIPLINA: Língua portuguesa
66
tarefa no quadro e observar
os cadernos dos alunos.
- Respondem às pergun-
- Formação de grupos de tas do professor
trabalho;
- Apresentação de gravuras
ilustrativas do livro e cartazes Observam as gravuras
da lição acompanhada de ilustrativas do texto;
perguntas e orientação para
a leitura silenciosa do texto.;
Leitura individual silen-
ciosa;
Leitura
FASES ACTIVIDADES MEIOS DE INSTRUMENTOS
CONTEÚDOS MÉTODOS
PROFESSOR ALUNOS ENSINO DE AVALIAÇÃO
DIDÁCTICAS
Texto da pág . 42 - Leitura expressiva do texto Ouvem atentamente a Analítico sinté- l Livro de leitu- Perguntas orais
feita pelo professor; leitura efectuada pelo tico ra (3ª classe),
Palavras seleccionadas para sublinhar professor; cartazes, fichas,
caderno lapiseira,
borracha, quadro
- Orienta os alunos para uma observação, preto, giz, apaga-
Frases que contenham pronomes pessoais; leitura expressiva; Leitura expressiva do análise e exerci- dor etc. Exercícios de preenchi-
texto tendo como exem- tação mento de lacunas
Exemplo: plo a leitura do profes- exemplo:
sor;
Desenvolvimento ---- sou o José e ela é a Bela Manda escrever e sublinhar as Cartazes
palavras que os alunos não Indutivo dedutivo
(60 min) entendem
- Escrevem e sublinham
no quadro as palavras
que não entendem (
Pede aos alunos que expli- palavras difíceis)
quem as palavras sublinhadas;
( pronomes) que o pro-
fessor mandou;
67
Explica o significado das pala- - Dramatização de um
vras sublinhadas; diálogo com pronomes
pessoais:
Tarefa:
68
______ foram com o teu pai às compras.
Agora ______ vamos ter com eles.
Marcação da tarefa
TU dramatização
ELE
TEMA___________________________________________________________________________________________
69
SUBTEMA_______________________________________________________________________________________
TIPO DE AULA__________________________________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR__________________________________________________________________________
NÍVEL ACADÉMICO_____________________________________________________________________________
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
CRITÉRIOS: MB (5); B (4); REG (3); MED (2); MAU (1) 5 4 3 2 1
1. ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE AULAS
a) O plano está estruturado tendo em conta as fases didácticas
b) Precisão e objectividade
c) Unidade orgânica do plano
d) Relação com o programa
e) Adaptação ao nível da turma
F) Adequação dos exercícios e experiências
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
2. AULA
2.1 OBJECTIVOS DA AULA
a) Foram bem estruturados
b) Os objectivos são apropriados ao nível da classe
c) Foram alcançados
2.2 MOTIVAÇÃO
a) O Professor fez a motivação
70
b) A motivação foi apropriada ao tema
2.3. CONTEÚDO
a) O conteúdo estava estruturado de acordo a uma estrutura lógica
b) O Professor domina o conteúdo
c) O conteúdo seleccionado vai de encontro ao programa
2.4 METODOLOGIA
a) Quais os métodos seleccionados
b) O Professor domina a sua aplicação
c) Usou metodologia assumida no plano de aula
2.5 MEIOS DE ENSINO
a) O Professor elaborou meios de ensino
b) Os meios de ensino foram apropriados ao nível dos alunos
c) O Professor domina o seu manuseio
d) Os meios de ensino foram ao encontro ao conteúdo
e) Os alunos puderam manusear materiais concretos
2.6 HABILIDADE DE ENSINAR/COMUNICAR
a) O Professor conseguiu criar um ambiente favorável na sala de aula, para que os alunos pudessem aprender sem re-
ceio
b) O Professor teve em conta a classe inteira
c) Como foi a relação Professor/aluno
d) Habilidade de fazer perguntas
e) As questões levantadas permitiam aos alunos raciocinar logicamente
f) A questões iam de encontro aos objectivos
2.7 ATITUDE DO PROFESSOR
a) Naturalidade
b) Entusiasmo
c) Habilidade
d) Objectivo
e) Timbre de vos
f) Domínio da classe
g) Dicção
2.8 ACTITUDE DO COLECTIVO
71
a) Interesse e atenção
b) Disciplina
c) Participação activa
d) Aproveitamento
3 AVALIAÇÃO DA AULA
3.1 DESCRIÇÃO DE AULAS
3.2 ORGANIZAÇÃO DO PLANO DE AULA
3.3 AULA
a) O Professor usou instrumentos diversos de avaliação
b) Permitiu aos alunos exporem as suas actividades
c) Os alunos entenderam a explicação do Professor
d) O Professor geriu bem o tempo
e) A aula estava bem organizada
f) Cumpriu com as fases didácticas
g) Como se apresentam os cadernos dos alunos
h) Atingiu os objectivos
Zona de Influência Pedagógica – ZIP
i) Marcou tarefa
SOMATÓRIO GERAL
4 JUSTIFICAÇÃO DO PROFESSOR
5 RECOMENDAÇÕES
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
CLASSIFICAÇÃO
__________________________________
72
A EQUIPA QUE ASSISTIU ____________________________________________________________________________________________________
___________
O (A) PROFESSOR (A) COORDENADOR DE CLASSE
__________________________________ __________________________________
__________________________________ __________________________________
É mais um dos instrumentos que temos à nossa disponibilidade para identificar a adequação dos programas e o im-
pacto das nossas acções no desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tanto ao nível do desempenho
dos formadores, como da equipa/organização.
IDENTIFICAÇÃO DO FORMANDO
Nome:
Morada:
Localidade:
Telefone: Telemóvel
E-mail:
Nome da Acção:
Nome do Coordenador
QUESTIONÁRIO
É muito importante para nós que exprima a sua opinião, assinalando as opções que melhor traduzem a sua opinião.
1 - Em que medida considera que os conteúdos da acção foram úteis ao desenvolvimento da sua função?
Mau Suf Bom Muito Bom
2 - Em que medida o desempenho dos formadores contribuiu para a melhor compreensão/ aprendizagem dos con-
teúdos?
3 - Em que medida a qualidade técnica dos formadores contribuiu para a formação?
73
ZIP – Zona de Influência Pedagógica
4 - Considera que a metodologia utilizada contribuiu para o desempenho dos grupos de trabalho? Organização onde
trabalha?
Sim Não
7 - Estaria interessado/a em frequentar outras acções de formação?
Sim Não
8 - Em caso afirmativo em que área (s) desejava frequentar?
9 - Indique porque motivo pretende frequentar a acção/acções profissionais nas áreas que referiu:
Melhorar desempenho
Comentários
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