A área de Recursos Humanos evoluiu de um departamento de pessoal mecanicista para se tornar peça-chave na transformação organizacional, valorizando os profissionais. Sua evolução acompanhou mudanças no ambiente de negócios e no trabalho, com foco atual na gestão estratégica de pessoas e no capital intelectual como vantagem competitiva.
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A área de Recursos Humanos evoluiu de um departamento de pessoal mecanicista para se tornar peça-chave na transformação organizacional, valorizando os profissionais. Sua evolução acompanhou mudanças no ambiente de negócios e no trabalho, com foco atual na gestão estratégica de pessoas e no capital intelectual como vantagem competitiva.
A área de Recursos Humanos evoluiu de um departamento de pessoal mecanicista para se tornar peça-chave na transformação organizacional, valorizando os profissionais. Sua evolução acompanhou mudanças no ambiente de negócios e no trabalho, com foco atual na gestão estratégica de pessoas e no capital intelectual como vantagem competitiva.
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A área de Recursos Humanos evoluiu de um departamento de pessoal mecanicista para se tornar peça-chave na transformação organizacional, valorizando os profissionais. Sua evolução acompanhou mudanças no ambiente de negócios e no trabalho, com foco atual na gestão estratégica de pessoas e no capital intelectual como vantagem competitiva.
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Principais transformações na área de Recursos Humanos.
A evolução da área de Recursos Humanos frente ao ambiente de
mudanças organizacionais
A Área de Recursos Humanos deixou de ser um mero departamento de pessoal
para se tornar peça chave de transformações dentro de uma organização. Há pouco tempo atrás, o departamento de recursos humanos atuava de forma mecanicista onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle centralizado. Hoje o cenário é diferente: os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores. Pode-se afirmar que gerir pessoas não é mais um fator de uma visão mecanicista, sistemática, metódica, ou mesmo sinônimo de controle, tarefa e obediência. É sim discutir e entender o disparate entre as técnicas tidas como obsoletas e tradicionais com as modernas, juntamente com a gestão da participação e do conhecimento. A gestão de pessoas visa a valorização dos profissionais e do ser humano, diferentemente do setor de Recursos Humanos que visava a técnica e o mecanicismo do profissional.
Histórico da evolução dos Recursos Humanos
A década de 30 é o marco para a área de recursos humanos, antes disso a
administração de pessoal, como ficou conhecida após 1930 (pois até então inexistia um departamento para tais tarefas), tinha como funções básicas o recrutamento e seleção e o único registro que o empregado tinha ao ingressar na empresa era o chamado Livro de escrita de Pessoal que poderia ser facilmente fraudado ou mesmo atirado ao lixo. Já nos anos 30 se define o inicio sistemático e regulado das práticas por documentos legais da Administração de Pessoal. Assim após 1930 passa a existir uma verdadeira legislação trabalhista, pois nesta época é criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (hoje Mistério do Trabalho e Emprego), que se somava aos esforços trabalhistas. O departamento de pessoal era geralmente constituído pelos próprios dos donos da empresa. Na década seguinte tivemos assinado o decreto-lei nº 5.452 em 1º de maio de 1943, que resultou na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A consolidação, na realidade, dentre outros, veio subsidiar os outrora chamados departamentos de pessoal, que eram agora chefiados, por um chefe de pessoal. Neste período, tais departamentos cuidavam das rotinas trabalhistas, ou seja, a correta aplicação da legislação trabalhista enquanto que o recrutamento, seleção, treinamento, admissão, demissão e folha de pagamento estavam direcionados as tarefas administrativas. O recrutamento era realizado via jornais de boa circulação e eventualmente anúncios de rádio, a seleção por um longo período contava de uma prova especifica e muitas vezes datilografia era a maior exigência. E o treinamento mais utilizado era o que conhecemos hoje como ambientalização ou integração. Os departamentos de pessoal funcionavam até muito bem, atendiam com competência as exigências para o funcionamento da organização e naturalmente das constantes demandas trabalhistas, mas não havia a preocupação com a implantação de condições de trabalho ideais no que diz respeito a saúde e segurança no trabalho bem como a implementação de benefícios e outras atividades de melhoria na qualidade de vida no trabalho, que nem mesmo receberam regulação por parte do governo. A profunda transformação começou a ocorrer a partir dos anos 70, pois este padrão, baseado no modelo da organização taylorista de processo de trabalho, começou a entrar em crise antes mesmo do início do processo de reestruturação produtiva do final da década de 70, em função do contexto de recessão econômica, do ressurgimento do movimento operário, onde os sindicatos começaram a pressionar as empresas no sentido de assegurar maiores benefícios os trabalhadores, exigindo segurança e condições de trabalho especiais e a abertura política. A nova realidade política, econômica e social do início dos anos 80 colocaria em xeque este modelo, exigindo novas posturas por parte das empresas em relação às práticas de recursos humanos. Desde o começo do século passado até a década de oitenta, as alterações nas práticas de recursos humanos eram lentas, porque o mercado era pouco exigente. Porém, após esse período, com a globalização do mercado, a maneira de uma empresa gerenciar seus funcionários passou a ser considerado um elemento crítico da vantagem competitiva sustentável. E, foi assim que a área de Recursos Humanos ganhou novo perfil, uma nova forma de ajudar a organização a crescer. Assim chegamos no estagio atual, onde a gestão de pessoas surgiu como a solução as demandas de excelência organizacional.
A área de Recursos Humanos no contexto atual
Com a evolução da Área de Recursos Humanos, surgiram várias
denominações ao longo do tempo. No passado as expressões utilizadas eram: administração de pessoal, relações industriais e relações humanas. Mais recentemente tem-se: administração de recursos humanos, desenvolvimento de recursos humanos, gestão de pessoas. No contexto atual empresarial pode-se dizer que as empresas cada vez mais estão voltadas para seu corpo funcional, ou seja, as pessoas, que dão vida à organização. Elas contribuem para a formação de um clima organizacional favorável que conseqüentemente conduz a resultados nos negócios. A cada dia o ambiente interno e externo sofre constantes transformações, a tecnologia e a globalização se aceleram em um ritmo nunca visto. A tendência de novas oportunidades e desafios sugere a especialização e a atualização constante, pensando nisso a empresa deve estar comprometida com seu corpo funcional, pois de nada adianta ter os equipamentos mais sofisticados se seus colaboradores não estão comprometidos com os objetivos da empresa. A organização deve se preocupar em construir e manter permanentemente um ambiente e clima de trabalho propício ao bem-estar, à motivação e à satisfação de todos os colaboradores, através de sistemáticas próprias. De qualquer forma outro fator que ajudará a desenvolver um ambiente mais agradável na organização é refletir sobre os aspectos estruturais, operacionais e comportamentais que envolvem o gerenciamento de pessoas, ou seja, compreender a organização e as pessoas que estão inseridas dentro do seu contexto. Mas para a organização por em prática certas premissas deve saber diferenciar e entender as diferenças de cultura e clima organizacional. Com a maior valorização do capital humano, a gestão de pessoas torna-se responsável por criar um clima organizacional propício à criação de valor, promovendo educação continuada e programas de incentivo, que se faz necessário para retenção do acervo intelectual, pois a saída de um colaborador pode resultar em perda de conhecimento, se a organização não estiver preparada para a gestão dos ativos intangíveis.
Mudanças organizacionais e transformação da área de Recursos
Humanos
Pode-se dizer que a partir da década de 90, no ambiente empresarial, ficou
marcada pela busca incessante de competitividade com o objetivo de sobrevivência e crescimento em um ambiente caracterizado por grande desenvolvimento tecnológico e mudança econômica. Isto fez surgir organizações com características que privilegiam a capacidade de aprendizagem tão necessária a nova realidade. Torna-se imperativo que a área de recursos humanos na empresa esteja alinhada à estratégia empresarial, assim as organizações foram resgatando seu papel humano, a fim de torna-los peças- chave do processo e é com esse cenário que as organizações devem ter a visão que o capital Humano é e será seu grande diferencial. Assim surge novos conceitos de recursos humanos, como a Gestão de Pessoas. O que se pode observar é que a área de gestão de pessoas tem evoluído para acompanhar as constantes mudanças no modelo empresarial e mesmo mundial. O que vem ajudando no desenvolvimento e no conhecimento da área de Gestão Estratégica de Pessoas é a visão sistêmica e holística sobre os processos organizacionais e as pessoas na relação de trabalho. As organizações que se sobressaem são aquelas abertas às mudanças rápidas, adaptáveis e flexíveis, e que possuem o propósito de se sobressair, ou seja, de serem mais competitivas. Para tal, as empresas necessitam obter das pessoas o comprometimento, desenvolver a capacidade dos grupos a aprenderem continuamente em todos os níveis da empresa, ou seja, de modo sistêmico e integrado. O pensamento ou visão sistêmica é uma ferramenta de gestão empresarial que busca integrar todos os subsistemas ou departamentos da empresa, buscando a interação dos setores, fazendo com que a atividade fim ou missão da empresa seja atingida no menor espaço de tempo e com o menor custo possível. A real vantagem competitiva no mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, entre outros exemplos que poderíamos citar, mas sim nas pessoas que compõem a organização, que movimentam tudo isto no dia-a-dia. Nos dias de hoje com a velocidade das mudanças, como a globalização, muitas empresas tiveram a necessidade urgente de buscar novos paradigmas de gestão, e o conhecimento torna-se a principal vantagem competitiva da organização. De acordo com Lacombe (2006, p. 341) saber como administrar o conhecimento é critico para o êxito e mesmo para a sobrevivência do negócio da empresa e a maior parte do conhecimento das organizações está na mente das pessoas que a compõe.
Conclusão
De modo geral e diante do exposto podemos observar que a crescente
concorrência na sociedade contemporânea pressionou as empresas a cada vez mais abdicar das praticas tradicionais e substituí-las pelos mais atuais avanços de formas de organização e de gestão de recursos humanos. Neste artigo, foi possível verificar que historicamente a área de recursos humanos evoluiu, principalmente para acompanhar as constantes mudanças organizacionais, que ocorreram em função de alterações na legislação trabalhista e nos modelos de gestão e de produção adotados por cada organização. Neste contexto atual de transformações que as organizações estão enfrentando, com uma economia globalizada e com a acirrada competição entre empresas, o papel da gestão de pessoas é determinante na construção da vantagem competitiva. Assim a organização demanda políticas de recursos humanos que transmitam maior segurança aos seus membros, e isso só será possível por meio de uma forte e consolidada cultura organizacional. O setor que antes era burocrático e técnico e aparentemente não participava e nem conhecia o negócio da empresa foi se transformando em um setor estratégico sendo considerado área nobre e essencial da organização além que coube a Gestão de Pessoas a tarefa de humanizar e aperfeiçoar as relações internas da empresa. O antigo Departamento Pessoal que cumpria políticas superiores e legais passa agora a ser a Gestão de Pessoas que abrange um amplo leque de atividades como promover, planejar, coordenar as atividades desenvolvidas relacionadas a recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da organização em um todo, assim como atividades relacionadas à preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho. Assim a área de recursos humanos vem atualmente assumindo outra postura, passando de um setor centralizado para uma área de consultoria interna. Pode-se concluir que uma das principais funções da área de recursos humanos ou Gestão de Pessoas é viabilizar a capacidade de mudar e se adaptar. A atual Gestão de Pessoas procura facilitar esse processo de mudanças organizacionais, pois as organizações estão evoluindo, e ajudando seus colaboradores a evoluírem juntos, conseqüentemente se obtém profissionais mais comprometidos com sua missão.
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