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Conversa Ou Conversação 1 Grupo

O documento descreve um plano de disciplina para o curso de Ciências da Comunicação na Universidade Zambeze. O plano inclui o tema "Textos Orais e Escritos de Comunicação Social: Estrutura ou Análise Conversacional" e objetivos como descrever textos orais versus escritos e formas de análise conversacional. Os alunos irão aprender sobre a diferença entre textos orais e escritos, estruturas de conversação e análise conversacional.
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Conversa Ou Conversação 1 Grupo

O documento descreve um plano de disciplina para o curso de Ciências da Comunicação na Universidade Zambeze. O plano inclui o tema "Textos Orais e Escritos de Comunicação Social: Estrutura ou Análise Conversacional" e objetivos como descrever textos orais versus escritos e formas de análise conversacional. Os alunos irão aprender sobre a diferença entre textos orais e escritos, estruturas de conversação e análise conversacional.
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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES

LICENCIATURA NO CURSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

Regime: pós-laboral
Disciplina: TDLP II

Tema:
Texto Orais e Escrito de Comunicação social
Estrutura ou analise Conversacional
Organização do Propotico e Elementos de Analise Conversacional

Discentes
Calton Émerson De Sousa
João Dique C. Maguichire
Pascoal João Luís Nota
Rita Isaquiel Magaço
Roberto Carlos Duarte

Beira, Dezembro de 2021.


Discentes:
Calton Émerson De Sousa
João Dique C. Maguichire
Pascoal João Luís Nota
Rita Isaquiel Magaço
Roberto Carlos Duarte

Tema:
Texto Orais e Escrito de Comunicação social
Estrutura ou analise Conversacional
Organização do Propotico e Elementos de Analise Conversacional

Docente
Msc, Fernando Chicumule

Beira, 09 de Dezembro de 2021.

1
Índice
0.0. CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS .............................................. 3

0.1. Introdução .......................................................................................................... 3

1.0. Objectivos .......................................................................................................... 4

1.1. Geral ................................................................................................................... 4

1.2. Específicos ......................................................................................................... 4

1.3. Metodologia ....................................................................................................... 4

2. Texto Orais e Texto Escritos de comunicação social ............................................ 5

2.1. Estrutura ou análise conversacional ................................................................... 7

2.1.2. Conversa ou Conversação ................................................................................... 7

2.2. Fenómenos duma conversa ou conversação ...................................................... 7

2.3. Análise conversacional ...................................................................................... 8

2.4. Natureza LRT’s .................................................................................................. 9

2.5. Regra de mudança de falante ............................................................................. 9

2.5.1. Regra II........................................................................................................... 9

2.6. Sequencias Conversacionais ............................................................................ 10

3. Conclusão ............................................................................................................ 12

4. Referencia Bibliográfica ......................................................................................... 13

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0.0. CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

0.1. Introdução
A escrita é um processo simbólico Graças a isso, conseguimos expandir nossas
mensagens além de nosso tempo e espaço. Tudo indica que teve originado dos desenhos
de ideogramas, por exemplo: Um desenho de pernas poderia representar tanto o
conceito de andar ou ficar de pé. Desde então, com evolução dos seres humanos,
tornaram-se mais abstractos, evoluindo assim para símbolos sem relação com os
originais. Exemplo: A letra M em português vem de um hieróglifo egípcio que retratava
ondas na água e representava o mesmo som.

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1.0. Objectivos

1.1. Geral
Descrever os textos orais ou escritos de fenómenos social.

1.2. Específicos
 Saber a diferença entre textos orais e Escrito;
 Conhecer algumas formas de análise conversacional;
 Analisar as formas de análise de conversacionais.

1.3. Metodologia
O método usado para a realização do presente trabalho foi o método qualitativo e o tipo
de pesquisa empregue foi a pesquisa bibliográfica, pois colectamos as informações em
obras e artigos da internet, e fizemos a posterior compilação e organização de acordo
com os nossos objectivos.

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2. Texto Orais e Texto Escritos de comunicação social

De acordo Renard, Jules; Escritor francês, co-fundador do Mercure de France ele define
que: e um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos
a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-conhecer (fazer-perceber).

O texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos aos quais se destina,
informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente sobre um assunto ou
problema de que se supõe eles serem detentores de um saber insatisfatório.

É próprio de um texto expositivo apresentar uma questão, situação ou problema de


modo a que os destinatários obtenham um conhecimento, tanto quanto possível.
Completo sobre o que explana.

Texto ora: é transmitido por meio da fala, sendo que ele é natural e pode sofrer
diversas variações em função do vocabulário, sotaque e regionalismo;

Texto escrito: é transmitido através da escrita sendo ela natural e que não sofre
variações de acordo com o vocabulário

Textos orais e escritos tem semelhanças devido a sua mesma origem processual, mas
apresentam entre si, diferenças formais e funcionais.

Formais os textos orais são passiveis de mudanças instantâneas no decorrer da sua


comunicação, já os escritos são imutáveis e tem seu alcance prolongado. Textos orais
são mais fluidos, naturais enquanto os textos escritos são dependem de um prévia
comunicação, já os escritos são imutáveis e tem seu alcance prolongado. Textos orais
automática

As oralidades da vazão a característica dialéctica sejam geográficas, socioculturais ou


contextuais, que passam despercebidas nos textos escritos e sua estrutura normativa.

Enquanto o texto oral em sua elaboração conta com recursos paralinguisticos,


prosódicos e linguísticos que ajudam na compreensão da mensagem, os textos escritos
analisam o nível léxico, seleccionam os melhores termos e combinam os sons.

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Quanto a diferenças funcionais, os textos orais existem desde o surgimento do homem e
independe de instrução para ser compreendido, já a escrita é recente e dentro de
sociedade.

 É natural, fluida, variável e dependente de seu contexto cultural;


 Por ser mais livre, utiliza gírias, palavras menos formais e da moda,
neologismos, contracções e onomatopeias faladas;
 Texto oral vai contar com recursos extralinguísticos – expressões
corporais e faciais – que poderão complementar a comunicação no
entendimento da mensagem;
 Como o contacto entre emissor e receptor é directo, usa e abusa de entonação,
altura e velocidade de pronúncia e faz pausas que enfatizam o conteúdo,
garantindo o tom de discurso desejado pelo emissor;
 Vocabulário é mais pobre, as palavras podem se repetir, não existe
preocupação com a elaboração estruturada de frases, uma vez que o
diálogo é mais fluido.

Exemplo de texto oral:

Conversas; fofoca; conselho; entrevista de emprego; reclamações; juramentos; piada;


peça de teatro; agradecimento; acusação; filme; telenovela; debate de opinião; baptismo;
casamento; crisma; consagração; noticia; reportagem; leitura de cartas; denúncias e
entre outros.

Exemplo de texto Escrita

Escrita: O emissor baseia-se no vocabulário que irá estabelecer a comunicação entre ele
e o destinatário. Além disso, e diferente da fala, a escrita exige uma preocupação maior,
pois a informação passada não se apagará com o tempo, mas poderá fixar-se por tempo
indeterminado. Um exemplo disto é a carta sobre o descobrimento da áfrica,
considerado documento histórico ou a Bíblia que relata o início e o fim dos tempos.

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2.1. Estrutura ou análise conversacional

2.1.2. Conversa ou Conversação

De acordo com José Pinto de Lima pag 106: conversação é uma sequencia de
enunciações, em que dois ou mais falantes alternadamente produzem actos elocutórios,
que revelam normalmente cooperação em maior ou menor grau, visando um propósito
ou propósitos comuns.

Quando dois ou mais falantes se encontram e comunicam, as suas contribuições são


normalmente múltiplas e intercaladas, constituindo o que se pode designar como
conversação ou conversa.

Em linguística, houve um tempo em que se teve dificuldade em aceitar que a


conversação pudesse ser uma unidade com individualidade própria, com propriedades
próprias. Onde se considerava que:

A frase : por ser de facto uma unidade fundamental em linguística e a mais estudada de
todas – e era também a maior, não se pondo seriamente a hipótese de haver unidades
maiores.

Havia também uma tendência para considerar a conversação como uma mera adição de
frases, sem que se concebesse que pudesse existir alguma propriedade característica da
conversação que não fosse já propriedade da frase. Com a descoberta, por métodos
empíricos, de características que são de facto específicas das conversações tornaram
consensual que a conversação é uma unidade linguística própria, que deve ser
investigada de pleno direito. Essa investigação chama-se análise conversacional e o seu
objecto de estudo é a estrutura conversacional. Analise conversacional revelou que
certos fenómenos que ocorrem na conversação – e a que a linguística da frase não
prestava grande atenção

2.2. Fenómenos duma conversa ou conversação


 As formas pelas quais os falantes iniciam e terminam uma conversa;
 As pausas que se fazem em certos momentos da conversação;
 As hesitações (que podem originar a intervenção do interlocutor);
 A enunciação de interjeições e partículas;

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 As repetições de certas palavras, ou mesmo de frases inteiras (pelo falante ou
pelo interlocutor);
 As correcções ou << melhoramentos>> que os falantes fazem do que os outros
disseram, ou do que eles próprios disseram (por vezes, a enunciação é
interrompida a meio de uma frase, ou mesmo de uma palavra, ou após uma
hesitação, para a introdução do << melhoramento>> ).

Estes fenómenos não são meros < <acidentes >> mas obedecem a regularidade e
desempenham funções convencionais especificas na conversação.

 Numa conversação, os falantes podem fazer pausas, enunciar interjeições (hmm,


ahn,…) ou partícula (pois, ta, pronto),…) etc.;

Todos estes fenómenos têm valor de sinais, modeladores e direccionadores da


conversação. Mesmo um tossir para << afinar a voz>> pode ser desses sinais.

 Os falantes repetem-se na conversação: podem repetir uma frase completa ou um


fragmento; podem repetir o que eles próprios disseram ou então o que eles
próprios disseram ou então o que outros disseram;
 Os falantes corrigem-se ou corrigem os outros.
 As formas como os falantes começam conversações, bem como as formas como
as acabam, também não são causais, dependem dos objectivos dos falantes, do
seu perfil social e etário do meio usado (face a face, por telefone, por internet,..),
etc.
2.3. Análise conversacional

A análise conversacional parte de uma concepção comum de conversação como


interacção entre dois (eventualmente, mais) falantes, que praticam actos linguísticos
dirigidos ao (s) interlocutor (es) e que fazem um de cada vez: i. e., verifica-se
regulamente que uma e uma só pessoa fala de cada vez. (esta regularidade, por ser do
conhecimento comum e mútuo de todos os falantes, pode mesmo ser considerada uma
convenção.)

O primeiro conceito dos estudos de análise conversacional: contribuição conversacional


ou de vez.

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Um falante começa a falar, pronuncia-se de forma mais breve ou mais prolongada, mas
eventualmente a sua intervenção cessa, e outro falante toma o seu lugar.

O trabalho empírico em análise conversacional revelou existirem, ao longo do fio de


uma conversação, pontos bem definidos, destinados a tomada de vez: são os locais
relevantes de transição (LRT’s). Os LRT’s são de várias naturezas:

2.4. Natureza LRT’s

Um falante pode

a) Fazer uma pausa (ex: para respirar);


b) Aclarar a voz;
c) Sinalizar a presença de um local relevante de transição por meio de expressões
como: pronto; hmm, etc. etc
d) Declarar que a sua vez terminou Ex: usando expressões como e é assim, e é isto
(assim), ja disse ( o que tinha a dizer) tenho dito; e
e) Simplesmente não ter nada mais a dizer e calar-se; etc.

2.5. Regra de mudança de falante


1. Aplica-se no primeiro local de transição de qualquer vez;
a) Se ao longo da sua vez o falante seleccionou o falante seguinte, então este
deve tomar a vez.
b) Se ao longo da sua vez o falante não seleccionou o falante seguinte, então
qualquer participante pode auto-selecionar-se, tendo direito a vez aquele eu
falar primeiro;
c) Se ao longo da sua vez o falante não seleccionou o falante seguinte e
ninguém se auto-seleccionou, então o falante pode (se quiser) continua a
falar.
2.5.1. Regra II

Aplica-se em todos os locais de transição seguintes:

Se a regra C tiver sido aplicada pelo falante, então, no próximo local de transição,
aplica-se a regra I e, depois, volta a aplicar-se nos locais de transição seguintes, ate que
se de uma mudança de falante.

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2.6. Sequencias Conversacionais

A conversação pode tomar formas complexas, não so porque pode envolver muitos
actos linguísticos em alternância como também porque pode envolver vários
participantes. Poderia perguntar-se se um único acto linguístico pode construir uma
conversação. Suponhamos que X e Y estão a pescar a linha há duas horas sem dizerem
uma palavra. Finalmente X diz a Y: Estamos só a dar banho a minhoca. e a este acto
linguístico segue-se silencio. Estaremos perante uma conversação? Se sim, é pelo
menos um caso extremo. Geralmente na conversação os actos linguísticos não aprecem
insolados mas em sequencias. As sequências mínimas (um acto de X, um acto de Y) são
particularmente importantes para a análise conversacional, não só pela sua frequência
mínimas (um acto de X, um acto de Y) são particularmente importantes para a analise
conversacional, não só pela sua frequência e variedade mas também porque constituem
um bom ponto de partida para o estudo de estruturas conversacionais mais complexas.
Estas sequencias chamam-se pares adjacentes, dos quais damos o exemplos:

X:ola (cumprimento)

Y: olá ( retribuição do cumprimento)

X: onde é que esta o pão? (pergunta)

Y: esta ai nesse saco. (reposta)

X: vai um café? (proposta)

Y: Esta bem (aceitação)

X: posso convidar-te para jantar hoje? (convite)

Y: Esta combinado! (aceitação)

X: Deixaste o cão fugir. (acusação)

Y: Não, não. (recusa)

Quando se faz um convite e ele é aceite, quem convida fica satisfeito, quem é convidado
também e não se espera que o convidado tenha de justificar a aceitação. Pelo contrário,
se o convite é recusado, a recusa pode ameaçar a face de quem convida, e até a face do
convidado (no sentido de face de atrás falamos), sendo, portanto, uma questão de

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delicadeza oferecer justificações. Estas são acompanhadas por hesitações ou por
partículas (como hmm, bem), e tendem a ser formalmente mais complexas e longas do
que as aceitações:

X: posso convidar-te para jantar? (convite)

Y: Bem … adorava ir, mas a minha mãe esta a contar comigo. Ela esta doente,
sabes. De facto, hoje não me da muito jeito – (recusa)

A recusa ao convite não é feita imediatamente, começa-se, sim, por exprimir uma
atitude favorável ao convite, seguem-se-lhe justificações para uma possível recusa e só
no fim que vem a recusa.

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3. Conclusão

Contudo chega-se a conclusão que entre esses textos é um canal de comunicação.


Aprenda a falar naturalmente através da interação social e imitação, enquanto que a
produção e compreensão de textos exige uma instrução. Há também outras diferenças
que afetam a diversidade geográfica e social da linguagem, o registro e informação de
triagem. Textos escrita geográfica e variedade linguística Oral A maior presença do
dialecto social características preferência de idioma padrão para registro coloquial ou
formal e informal informações de Registro política usa a linguagem de selecção
de informação selecção informações de ordem espontânea e rigor na seleção de
informações

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4. Referencia Bibliográfica
Jose Pinto de Lima. pragmatica Linguistica Ed. Caminho, SA, Lisboa - 2006
ECHEVERRÍA, R. Ontologia del lenguaje. 4. ed. Santiago, Chile: Dolmen Ediciones,
1997.
FLORES, F. Creando organizaciones para el futuro. 4. ed. Santiago, Chile:
DolmenEdiciones, 1996
KOFMAN, F. Metamanagement: o sucesso além do sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004.
KOFMAN, F. Metamanagement: a nova consciência dos negócios. Seattle: Willis
Harman House, 2002.

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