Planejamento Na Catequese

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PLANEJAMENTO

NA CATEQUESE
ORGANIZAR PARA
EVANGELIZAR MELHOR

Josenildo Santos
Ministro de Catequese
Belém - Pará
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA
CATEQUESE
◦ A função do planejamento é “tornar clara e precisa a ação, organizar o que fazemos,
sintonizar ideias, realidade e recursos para tornar mais eficiente a nossa ação”
(GANDIN, 2010, p. 20).
◦ O Diretório Nacional de Catequese, DNC, nos orienta: “Para frutificar, a
catequese necessita de organização, planejamento e recursos” (DNC 236)
◦ É indispensável adquirir o hábito de planejar e inserir o planejamento como
ferramenta de qualidade na ação catequética para que esta seja ativa e
criativa. Ativa no sentido de motivar as pessoas a serem protagonistas de sua
história e no seguimento de Jesus Cristo. Criativa para promover a renovação
do ser humano através de um processo de desconstrução e reconstrução
interior.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA
CATEQUESE
◦ Os encontros catequéticos são o carro chefe da catequese.
Através deles são comunicadas as verdades reveladas e a
orientação crítica para a ação concreta. Portanto, eles
devem ser muito bem planejados, na intenção de atingir os
objetivos propostos pela ação evangelizadora da Igreja.
Nesse sentido, este subsídio ressalta a importância do
planejamento dos encontros catequéticos, enquanto ação
evangelizadora e reveladora da Palavra de Deus.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA
CATEQUESE
◦ Para que esse propósito seja alcançado, a catequese
precisa traçar caminhos e estratégias que a transformem
num espaço capaz de promover o conhecimento. Mais
especificamente, o conhecimento de Jesus de Nazaré e o
acolhimento da sua proposta. “É deste conhecimento
amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-lo, de
‘evangelizar’, e de levar os outros ao sim da fé em Jesus
Cristo” (DGC 231).
COMO PLANEJAR A AÇÃO CATEQUÉTICA
NA COMUNIDADE
◦ A Exortação Apostólica pós-Sinonal “Catechesi Tradendae”
afirma que a Igreja “é convidada a consagrar à Catequese
os seus melhores recursos de pessoal e de energias, sem se
poupar a esforços, trabalhos e meios materiais, para
organizar melhor e formar para ela pessoas qualificadas (n.
15)”. Inspirados por essa afirmativa, podemos dizer que os
próprios catequistas também são convidados a consagrar à
catequese suas energias, criatividade, tempo e dedicação.
A ação catequética é prioridade em qualquer comunidade
eclesial, pois sem ela a vida pastoral perde sua
dinamicidade.
COMO PLANEJAR A AÇÃO CATEQUÉTICA
NA COMUNIDADE
◦ Sendo assim, é fundamental afirmar sempre que a
catequese não se faz apenas com boa vontade. São
comuns nas comunidades paroquiais, pessoas que se
apresentam como voluntárias no trabalho evangelizador.
No entanto, na Igreja o termo correto para aqueles que se
colocam a serviço não é voluntariado, mas missão. O
voluntário, geralmente, oferece o tempo que lhe é
disponível, mas o missionário precisa dar um passo a mais,
consagrando seu melhor tempo ao serviço do Reino.
O SABER FAZER DO CATEQUISTA
◦ O Diretório Nacional de Catequese, ao tratar da catequese
como educação da fé, oferece critérios para o perfil de um
bom catequista. Tais critérios são apresentados a partir de
três dimensões: ser, saber e saber fazer em comunidade. O
“ser” se refere à sua pessoa, o “saber” ao seu conhecimento
e o “saber fazer” à pedagogia da catequese, inspirada na
pedagogia do próprio Deus.
O SABER FAZER DO CATEQUISTA
◦ Sobre o “saber fazer”, seis critérios são fundamentais:
1) Cultivar bons relacionamentos;
2) Desenvolver sua capacidade de educador;
3) Promover a comunicação da vida e da fé;
4) Integrar em sua prática elementos da pedagogia;
5) Possuir boa metodologia;
6) Saber programar e planejar suas ações.
DICAS PARA O PLANEJAMENTO DA CATEQUESE
1. Recordar que planejamento não é fazer cronograma;
2. Planeja-se o trabalho todo, ao longo do ano, mas também cada
encontro;
3. Os encontros devem ser planejados em equipe e não
individualmente;
4. Deve-se contar com variedade de recursos e materiais;
5. Nos encontros não pode faltar nunca o texto bíblico, como luz sobre
todos os temas;
6. Os catequistas já experientes não devem aproveitar o mesmo
material do ano anterior, integralmente. Deve estar sempre aberto
ao Espírito de Deus que “faz novas todas as coisas” (Ap 21,5);
7. Nenhum planejamento cumprirá seu papel se o catequista não for
pessoa de oração.

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