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04 Programacao Subrotina

O documento discute programação de centros de usinagem utilizando sub-rotinas e subprogramas. Explica como montar sub-rotinas usando as funções H, E e L e como criar e chamar subprogramas em um programa principal.
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Programação e Operação de Centro de Usinagem

Programação utilizando Sub-


rotina e Subprograma

Montagem de Sub-rotinas

Seqüências repetitivas na programação podem ser feitas na forma de Sub-rotinas,


visando com este procedimento diminuir o número de sentenças programadas.
Na montagem da sub-rotina são utilizadas as funções auxiliares "H" "E" e "L" como
veremos a seguir:

Função H desvio incondicional / chamada de sub-rotina


A função H (formato H4), instrui o controle a desviar para o bloco que tem um número
de seqüência (função N) igual ao da função H. O controle executa os blocos
começando pelo número do bloco especificado juntamente com a função H e continua
até encontrar um M02 ou o último bloco da sub-rotina especificado pela função E .

Função E fim de uma seqüência / final de sub-rotina


A função E (formato E4), especifica o bloco final da sub-rotina. O último bloco da sub-
rotina a ser executado será o anterior ao especificado pela função E.

Função L repetições de bloco


A função L (formato L3), num bloco de dados, faz com que o bloco de seja executado L
vezes. A função L pode ter um valor de 0 a 255.

Para repetir movimentos de eixos:


G01 X-25. L4 #

Assume modo incremental (G91) e executa um movimento de 25mm. Na direção


negativa de X num total de 4 vezes.

Para repetir um subprograma:


P5 L4 #

Executa o programa número 5 num total de 4 vezes.

SENAI – RIBEIRÃO PRETO


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Programação Sub-rotina e Subprograma

Para repetir uma sub-rotina:


H100 E200 L4 #

Executa sub-rotina do bloco N100 até o bloco N200 num total de 4 vezes.

Observações:
Aconselha-se a programação inicial da sub-rotina no modo incremental. A
programação da sub-rotina poderá estar em qualquer ponto do programa, isto é no
início, no meio ou no fim, não importa, pois no ato do desvio da programação através
da função "H" o comando iniciará a execução da sub-rotina.

Ao finalizar a sub-rotina através da função "E" a execução do programa volta para a


sentença imediatamente posterior. Se a sub-rotina for programada sem a função "L" o
comando executará apenas uma vez sua execução.

Objetivo:
Aplicar G00, G01, G02 e G03 somente como perfil final de acabamento.

Aplicar as funções "H, E, L" na montagem da sub-rotina de desbaste do perfil.

Exemplo de Sub-rotina – MACH9

Desenho da peça

44 SENAI – RIBEIRÃO PRETO


Programação e Operação de Centro de Usinagem

G99
G90
G71
G17
N1 T01 M06 ; FRESA_10_MM
O01 S2000 M03
G0 X –10. Y – 10.
Z10.
G1 Z0
F1000 M8
N80 ; Bloco inicial da Sub-rotina
G1 z – 4. F500 ; Penetração incremental
G42 ; (Compensação à direita)
G1 Y0 F300
X 88.
G3 X 100. Y 12. I 88. J 12.
Y 30.
G2 X 85. Y 45. I 100. J 45.
Y 55.
G3 X 70. Y70. I 70. J 55.
X 10.
G3 X 0 Y 60. I 10. J 60.
Y – 10.
G40 ; (Descompensação)
G1 X – 10. M9
N90 ; Bloco final da Sub-rotina
H 80 E90 L4 ; Sub-rotina
G0 Z 10.
GZO M5
M30

SENAI – RIBEIRÃO PRETO


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Programação Sub-rotina e Subprograma

Sub-rotina – SIEMENS

No comando siemens é preciso usar o comando REPEAT.

CFTCP - Avanço constante no centro da fresa na trajetória de curvas externas

INICIO: - Inicio da sub-rotina

FIM: - Final da sub-rotina

P3 – Repetições da sub-rotina

Z=IC(-4) – Valor incremental de -4mm no eixo Z

Exemplo

Desenho da peça

G17; G71 G90 G94


G53 D0 G0 Z-110 M5
T1;------------- Fresa de Topo de 12 mm
M6
G54 D1

46 SENAI – RIBEIRÃO PRETO


Programação e Operação de Centro de Usinagem

S1000 M3
G0 X-15 Y-15
G0 Z10.
G0 Z0 CFTCP
INICIO: G1 Z=IC(-4) F100 M8
G42 ; (Compensação à direita)
G1 Y0 F300
X 88
G3 X 100 Y 12 I=AC(88) J=AC(12)
Y 30
G2 X 85 Y 45 I=AC(100) J=AC(45)
Y 55
G3 X 70 Y70 I=AC(70) J=AC(55)
X 10
G3 X 0 Y 60 I=AC(10 ) J=AC(60)
Y – 10
G40 ; (Descompensação)
FIM: G1 X – 10 F1000 M9
REPEAT INICIO FIM P3
G53 D0 G0 Z-110 M5
M30

SENAI – RIBEIRÃO PRETO


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Programação Sub-rotina e Subprograma

Subprograma

Por princípio, um subprograma é construído da mesma maneira que um programa de


peças e compõe-se de blocos com comandos de movimentos. Não há diferença entre
o programa principal e o subprograma, o subprograma contém seqüências de
operações de trabalho que devem ser executadas várias vezes.

Por exemplo: um subprograma pode ser chamado e executado em qualquer programa


principal.

A estrutura do subprograma é idêntica a do programa principal, somente dois itens os


diferenciam:
• Os subprograma são terminados com a função M17 – fim de subprograma,
enquanto os programas principais são terminados pela função M30 – Fim de
programa.
• Como o comando trata os programas e subprogramas como arquivos, para
diferencia-los são dados extensões diferentes: .MPF – para programas principais,
.SPF para subprogramas.

Para poder escolher um certo subprograma entre vários subprogramas, atribui-se a


este um nome, que deve seguir as seguintes restrições.
• Os primeiros dois caracteres devem ser letras, os demais podem ser números.
Com exceção se trabalharmos com chamadas de subprogramas através do
endereço "L", do qual o nome pode ser apenas valores numéricos inteiros
precedidos com a letra "L".
• Utilizar no máximo 31 caracteres.
• Não utilizar caracteres de separação (, - / " ")

OBS: as mesmas restrições são válidas para nomes de programas principais.


Subprogramas podem ser chamados não só no programa principal, mas também num
outro subprograma, com isso, de um programa principal podem partir 11 chamadas de
subprogramas.

No programa principal, chama-se o subprograma ou o endereço L e o número do


subprograma correspondente, ou declarando o nome do subprograma. Para
informarmos o nº de vezes que desejamos repetir pode ser informado através do
endereço P=N.

48 SENAI – RIBEIRÃO PRETO


Programação e Operação de Centro de Usinagem

Exemplo subprograma
Programa Principal
:
G0 X10 Y10 Z0
L120
G0 Z100
M30

L120.SPF (Subprograma)
G1 X50. Y50. F50
:
M17

Portanto o programa principal fez a chamada do perfil L120.SPF, 1 vez.

Exemplo subprograma

Desenho da peça

SENAI – RIBEIRÃO PRETO


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Programação Sub-rotina e Subprograma

PERFIL.MPF (Programa principal)

G17 G71 G90 G94


G53 D0 G0 Z-110 M5
T01
M6
G54 D01
S2000 M3
G0 X0 Y0 Z10
G1 Z0 F300
TRIANGULO P2
G0 Z10
G53 D0
G0 Z-110 M5
M30

TRIANGULO.SPF (Subprograma)
G91 G1 Z-2.5 F100
G90 G41
G1 X10 Y10 F200
Y60
Y30 X50
X10 Y10
G40
G0 X0 Y0
M17

No exemplo o programa principal PERFIL.MPF chamou e executou o subprograma


TRIANGULO.SPF 2 vezes, para que a profundidade de –5mm possa ser atingida.

50 SENAI – RIBEIRÃO PRETO

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