A Importancia Do Reconhecimento Da Personalidade Jurídica

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A Importancia do Reconhecimento da Personalidade Jurídica

Os direitos da personalidade são normalmente definidos como o direito irrenunciável e


intransmissível de que todo indivíduo tem de controlar o uso de seu corpo, nome, imagem,
aparência ou quaisquer outros aspectos constitutivos de sua identidade. Dessa forma, os direitos
da personalidade vinculados de forma indissociável ao reconhecimento da dignidade humana,
qualidade necessária para o desenvolvimento das potencialidades físicas, psíquicas e morais de
todo ser humano.
A evolução do reconhecimento e da consequente proteção jurídica do Direito da Personalidade
do homem é fruto do desenvolvimento da própria sociedade, na medida em que o amparo
jurisdicional voltado a esse fundamental direito apresenta-se caracterizado em cada fase da
história. Personalidade jurídica
Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair deveres. Ideia ligada
à de pessoa, é reconhecida atualmente a todo ser humano e independe da consciência ou vontade
do indivíduo: recém-nascidos, loucos e doentes inconscientes possuem todos, personalidade
jurídica. Esta é, portanto, um atributo inseparável da pessoa, à qual o Direito reconhece a
possibilidade de ser titular de direitos e obrigações.
Também é atribuída a indivíduos morais, constituídos por agrupamentos de indivíduos que se
associam para determinado fim ou por um patrimônio que é destinado a uma finalidade
específica.
O direito se manifesta na história como uma força viva, que germina no seio dos povos desde a
sua idade primitiva, que se desenvolve e transforma no tempo e no espaço, segundo uma lei
lógica das evoluções. É manifesto que não se poderá bem compreender o direito no seu estado
atual sem recorrer aos estados anteriores. Por esse motivo, é indispensável fazer uma sucinta
leitura histórica do processo das transformações na ordem política, filosófica e jurídica mundial.
As mais remotas civilizações por uma ordem legal divina, até a moderna filosofia do direito
natural legaram à humanidade alguns temas que vieram a influenciar diretamente o pensamento e
a sua concepção de que o ser humano, pelo simples fato de existir, é titular de alguns direitos
naturais inalienáveis. Na filosofia clássica, especialmente na greco-romana, e no pensamento
cristão encontram-se as origens dos valores da dignidade da pessoa humana, da liberdade e da
igualdade dos homens. A personalidade jurídica é qualidade inerente à pessoa jurídica, sendo
determinante para o reconhecimento desta perante o ordenamento jurídico.
O instituto da pessoa jurídica é uma técnica de separação patrimonial. Os membros dela não são
os titulares dos direitos e obrigações imputados à pessoa jurídica. Tais direitos e obrigações
formam um patrimônio distinto do correspondente aos direitos e obrigações imputados a cada
membro da pessoa jurídica.
Com efeito, a importância do reconhecimento consiste na personalidade, ou seja, ser titular de
direitos e obrigações.
História
Nem sempre a personalidade jurídica foi universalmente reconhecida a todos os seres humanos.
No direito romano, o escravo era considerado coisa, desprovido da aptidão para adquirir direitos;
se participasse de uma relação jurídica, fazia-o na qualidade de objeto, não de sujeito. A
condição do escravo não foi muito diferente ao longo da história, enquanto persistiu aquele
instituto.
No passado, alguns países previam o término da personalidade devido à "morte civil", que
ocorria quando uma pessoa perdia a aptidão para adquirir direitos, por exemplo, ao tornar-se
escravo ou ao adotar uma profissão religiosa (na Idade Média).
Natureza
Os doutrinadores não costumam considerar a personalidade jurídica como um direito em si, mas
entendem que dela derivam direitos e obrigações. O patrimônio conjunto das situações jurídicas
individuais economicamente apreciáveis, por exemplo, é uma projeção econômica da
personalidade. Há também os chamados "direitos da personalidade", relativos ao indivíduo e
somente a ele, como o seu nome, estado civil, condições familiares e a sua qualidade de cidadão.
Começo e fim
Em geral, entende-se que a personalidade jurídica tem início com o nascimento com vida. A este
binômio, alguns países acrescentam a exigência de que o nascido com vida seja viável (isto é,
esteja apto a continuar a viver), ou que tenha "forma humana". A personalidade das pessoas
jurídicas começa com a sua constituição, geralmente feita mediante registro junto às autoridades
competentes.
O simples fato de existir atribui ao homem probabilidade de ser titular de direitos e, a isso, é
dado o nome de personalidade. Ademais, o direito reconhece os atributos da personalidade com o
sentido de universalidade, afirmando que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações,
sem qualquer distinção de idade, condição social.
A personalidade do indivíduo acaba com a morte.
A Natureza do Reconhecimento da Personalidade
Para que fosse possível ao indivíduo a observância de um regramento organizador da sociedade,
o Estado tem também de proteger elementos inerentes à própria natureza humana, como a vida, a
liberdade, a integridade física e psíquica, a igualdade e a identidade pessoal, pressupostos para o
exercício dos demais direitos previstos no ordenamento jurídico.
O homem, enquanto ser social, depende do convívio com os seus semelhantes para a viabilidade
de suas ações. A vida em sociedade é necessária, consequentemente, para a manutenção de nossa
própria sobrevivência, uma vez que os interesses e necessidades dos indivíduos são satisfeitos
com a troca de serviços, bens ou informações.
Desde as primeiras civilizações até a atual sociedade capitalista e consumista, os homens travam
relações econômicas, negociais, políticas, culturais e familiares entre si para suas existências em
relação aos demais indivíduos e à própria natureza.
Para a possibilidade da vida em sociedade, contudo, fez-se preciso o estabelecimento de regras
de conduta. As iniciativas humanas não poderiam ser determinadas unicamente pela vontade de
cada um, sobpena de não prosperar a ordem indispensável para a predominância da estrutura
social. As regras que se fizeram forçosas, para que fossem aceitas por todos, deveriam provir do
ente possuidor de legitimidade para tal.
O Estado, na condição de instituto destinado à organização da sociedade e ao oferecimento do
bem comum, tem como um de seus deveres a produção das normas jurídicas determináveis a
todos. Em um Estado Democrático de Direito, são existentes, válidas e eficazes todas as normas
produzidas concordantes com a Constituição, Lei Maior resultante da vontade social tanto de
definir parâmetros a serem seguidos pelas autoridades no exercício de suas atividades como de
assegurar interesses gerais e garantias consideradas fundamentais para a convivência dos
indivíduos em sociedade.
Todo o conjunto normativo desenvolvido pelo Estado, todavia, só tem razão de ser a partir do
momento em que se considera objeto de tutela jurídica a proteção de elementos à própria
natureza humana. Nesse sentido, a vida, a liberdade, a integridade física e psíquica, a igualdade e
a identidade pessoal são alguns dos pressupostos para o exercício dos demais direitos previstos
em ordenamento jurídico.
Constitui a personalidade a capacidade abstrata do indivíduo de possuir direitos e contrair
obrigações na ordem civil. Os Direitos da Personalidade, extensão privada da garantia dos
direitos individuais, são oponíveis e essenciais ao resguardo da dignidade humana. Caracterizam-
se também por serem universais, absolutos, imprescritíveis, intransmissíveis, irrenunciáveis e
vitalícios, pois se apresentam impassíveis de limitações ou restrições.
A personalidade, nesse sentido, deve ser concebida como um valor ilimitado a ser tutelado,
tendo-se em vista que os Direitos da Personalidade têm como referência a própria noção de
pessoa, rica em conteúdo axiológico. A positivação dos direitos é por demasiado simples para
abranger toda a matéria necessária para a efetiva proteção da pessoa em sua individualidade.
Na aplicação do direito para a proteção do grande número de projeções da pessoa humana, em
seus aspectos físicos, psíquicos e intelectuais, não se deve adotar apenas a concepção legalista,
propositora de uma idéia extremamente restritiva da idéia de pessoa. A orientação a ser seguida é
aquela que se baseia por uma fórmula geral e ampla que leve em conta a plenitude de
significados encerrados na noção de personalidade.
Assegurar o desenvolvimento da proteção jurídica da personalidade dentro de um espaço social
complexo parece ser uma das principais dificuldades da atualidade. As constantes invenções
científicas nas mais diversas áreas do conhecimento trazem muitas vezes, por não estarem
identificadas com uma visão humanista, ameaças e lesões aos atributos personalíssimos do
homem, tais como sua imagem, intimidade, integridade psíquica, etc. O crescimento científico e
econômico adquire sucesso, em muitos casos, em detrimento das garantias individuais e dos
direitos personalíssimos assegurados pelo ordenamento jurídico a todo cidadão.
A proteção da dignidade da pessoa humana e o respeito a todos os aspectos físicos, psíquicos e
intelectuais de cada ser humano são as matérias fundamentais para a construção de uma
sociedade consciente do valor inestimável das garantias individuais e dos Direitos da
Personalidade para a manutenção do equilíbrio entre o aspecto individual e o social. A busca
desse equilíbrio identifica-se com o objetivo maior do Direito de promover a justiça nas relações
humanas em sociedade.
Importância dos Direitos da Personalidade
Nos dias atuais, a proteção da dignidade da pessoa humana tornou-se uma necessidade imediata,
as constantes invenções científicas em vastas áreas do conhecimento geram, cada vez mais,
ameaças e lesões aos atributos personalíssimos do homem contemporâneo.
Diante dessa realidade, os direitos da personalidade tornaram-se tema de grande importância,
alcançando posição de destaque tanto na doutrina quanto nas legislações.
Entretanto, a relevância, hodiernamente, reconhecida aos direitos da personalidade é produto de
um longo processo evolutivo que remonta a tempos imemoriais, podendo-se inclusive dizer que
teriam, reflexamente, sofrido a mesma evolução da noção de pessoa.
Em decorrência dessa constatação é premente o estudo da influência da filosofia personalista, na
conformação do conceito de pessoa e consequentemente no desenvolvimento teórico dos direitos
da personalidade.
Conclusão Os direitos humanos, decorrentes da condição humana e das necessidades
fundamentais de toda pessoa humana, referem-se à preservação da integridade e da dignidade
dos seres humanos e à plena realização de sua personalidade. Em que pese as normas legais
vigentes e entendimentos doutrinários diversos quanto à proteção, conclui-se que o simples fato
de existir atribui ao homem probabilidade de ser sujeito de direitos e obrigações e, a isso, é dado
o nome de personalidade. Ao longo do tempo, a necessidade de proteger a pessoa humana e de
realizar suas potencialidades no meio social fincou seus pilares tanto na esfera pública quanto na
privada. Contudo, a esfera pública teve premência em seu desenvolvimento, pois surgira como
defesa essencial do individuo em face do Estado.

Qual a importância do conhecimento da personalidade?


Conhecer os pontos fracos e fortes de sua personalidade pode auxiliar na formulação
de novos objetivos, uma vez que se tem um leque de habilidades definidas ao seu
dispor, além de conhecimento sobre como estas habilidades podem contribuir em sua
vida profissional.
O estudo do comportamento humano nas organizações ajuda a aumentar nossa
capacidade de entender a forma de agir de cada uma das pessoas. ... Entendendo
esses modelos de comportamento organizacional, você conseguirá criar estratégias
para fazer com que os colaboradores atuem da maneira certa em determinadas
situações.
A personalidade pode ser definida como o conjunto de hábitos e comportamentos
que nos definem como indivíduos. Esses hábitos e comportamentos podem ser
adquiridos do meio em que a pessoa se desenvolveu ou podem ser resultado de pré-
disposições genéticas. Também podemos afirmar que a personalidade determina a
forma de pensar, sentir e agir da pessoa.

Conforme a pessoa amadurece, algumas das características que definem a


personalidade tendem a se solidificar. Cada um de nós acaba por privilegiar uma
função psicológica em detrimento de outras, que podem ter sido negligenciadas por
inúmeras causas.

Assim, todos acabamos tendo aspectos pouco desenvolvidos na nossa personalidade.

O conhecimento é a capacidade humana de entender, apreender e compreender as


coisas, além disso ele pode ser aplicado, criando e experimentando o novo. ... O
conhecimento é a substantivação do verbo conhecer. Conhecer é o ato de entender,
compreender, apreender algo por meio da experiência ou do raciocínio.

O conceito de personalidade deve ser constituído através de relações vitais do


indivíduo, em que na concepção psicológica e científica enfoca a característica
histórico-social dialética da personalidade. É um dos elementos constituído e
constituinte da atividade.

A personalidade é determinada pelas relações sociais que o homem institui por sua
atividade e se forma no processo de desenvolvimento. Por exemplo, um sujeito que
possui limitação física, e que

desenvolva outros meios para executar uma atividade, terá a sua


personalidade formada a partir desses elementos objetivos presentes na sua realidade.
Todavia, uma criança independente de possuir

uma deficiência ou não, não possui personalidade, por ainda não ter

estabelecido relações com o mundo exterior e de suas atividades,

presumindo assim, que a construção do processo de formação da

personalidade, se dá pelas interações sociais.

As relações sociais não são fatores externos de crescimento, mas a

própria essência da personalidade. Dessa forma, surge espaço para

uma ciência da personalidade humana articulada como a ciência

das condutas. A relação social é à base de uma espécie de relações,

constituídas das bases da personalidade na sua acepção histórico

social, onde os homens são capazes de criarem-se a si mesmos.

Então, os primórdios para o desenvolvimento da personalidade, são

oriundos da interação com os diferentes vínculos estabelecidos com

o mundo exterior e os motivos atribuídos as necessidades humanas.

Pensando que no processo do desenvolvimento da personalidade

temos um homem que apesar de pertencer a uma sociedade que

interage nas relações sociais, é ele capaz de se construir individualmente, é a cultura a


configuração dos comportamentos apreendidos dos seus resultados. É, portanto,
elemento importante constituinte da sociedade.

Partindo desse pressuposto, a personalidade se desenvolve a partir

do que o homem faz, pensa e sente. Quanto mais o ser humano se


socializa mais tem possibilidades de formar sua individualidade e

posteriormente construir sua personalidade.

É válido lembrar que a personalidade é resultado de relações dialéticas entre fatores


externos e internos sintetizados na atividade

social do individuo, sendo condicionadas por condições objetivas,

de modo que a personalidade do individuo não dependa da vontade

dos indivíduos tomado separadamente, mas da trama de relações

que se estabelecem entre eles.

Durante o processo quando o individuo produz alguma coisa, ele logo

é capaz de se reconhece na função, obviamente ele se conscientiza

daquela atividade, como vai escrever, digitar, levando em consideração aspectos da


sua individualidade presente na sua personalidade.

Ou seja, a maneira como o sujeito toma consciência daquela atividade que realizou,
orientará seu comportamento, sua percepção

de si e dos outros, definindo assim, sua personalidade. Pode-se

considerar o sentido que ele dá para a conscientização dependente

da personalidade que lhe tem atribuída, sentido esse oriundo do

resultado de uma atividade. Um exemplo, ao mudar um copo para

outro lugar, quando tomo consciência da ação, tanto posso achar

essa atividade interessante como não dependendo da personalidade que possuo.

Além de que, a personalidade é uma orientação de como se comportar na frente das


demais pessoas e em determinadas situações.

Ou seja, uma pessoa que tem a consciência de que tudo que faz
dará errado, que não conseguirá algo, possivelmente terá uma personalidade recua.

É o processo de desenvolvimento resultante de dois aspectos da

sociedade: a natureza objetiva e a subjetiva, essa última fruto do

produto interno do sujeito. A personalidade é o resultado da unidade

e das contradições entre o indivíduo e a sociedade.

Outros fatores importantes para o desenvolvimento da personalidade são as emoções


em Leontiev (1978) diz que “as emoções não

estão subordinadas à atividade, mas parecem ser seu resultado e o

mecanismo do seu movimento

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