Trabalho Prático de SSC
Trabalho Prático de SSC
Trabalho Prático de SSC
FACULDADE DE ENGENHARIA
ENGENHARIA MECATRÓNICA
INTEGRANTES DO GRUPO
Janeiro de 2022
RESUMO
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho, realizado no âmbito da disciplina de SSC tem como objectivo dar
a conhecer sobre a caracterização de Indústria Química e como é que se elas se processam. A
indústria química possui um papel central na economia de diversos países, sendo a quinta maior
em PIB dentre as indústrias manufactureiras, com vendas brutas de mais de US$ 4 bilhões
mundialmente.
O segmento fornece insumos para diversos sectores da economia, sendo a base de vários
processos industriais e viabilizador da grande maioria dos produtos que consumimos actual-
mente. Cerca de 58% das vendas do sector são destinadas a aplicações industriais, princi-
palmente na manufactura de borrachas e plásticos (embalagens, pneus, máscaras), téxteis,
insumos de construção e electrónicos. Os outros 42% das vendas são de uso directo, com maior
relevância no setor da saúde, com medicamentos e suplementos, e no setor de agricultura e
pesca, com fertilizantes e pesticidas.
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1.2. OBJECTIVOS
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CAPITULO II
4
2. CARACTERIZAÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA
A indústria química recebe matéria-prima e gera produtos; a matéria prima pode ser
separada em fracções (sem sofrer transformação química) ou em outros produtos (sofrendo
transformação química).
Múltiplas reacções podem ser necessárias para produzir uma molécula desejada e
podem incluir matérias-primas adicionais ou mudanças de temperatura ou pressão para causar
a formação de diferentes produtos.
Um processo pode ser uma única etapa de reação ou uma operação industrial que cria
produtos químicos acabados em larga escala.
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Catalisadores podem ser usados para auxiliar a reacção química ao projectar um
processo químico. Estes são produtos que aceleram ou aceleram a reação, produzem mais do
produto final desejado do que outros subprodutos ou, em alguns casos, permitem que as
reacções ocorram a temperaturas ou pressões mais baixas para reduzir custos. Vasos de reação
de alta pressão ou temperatura podem ser caros de fabricar, portanto, um catalisador pode ser
importante ao projectar plantas químicas. Testes em plantas piloto ou operações em pequena
escala podem ser o próximo passo no design do processo.
O teste da planta piloto é importante, porque alguns testes de laboratório não funcionam
correctamente quando executados em equipamentos maiores e podem ser necessárias
alterações no projecto antes da construção de uma planta em grande escala.
Um processo químico industrial em larga escala pode levar anos para ser construído
com grandes custos; portanto, é preciso tomar cuidado para verificar todos os equipamentos e
requisitos de controle de processo antes do início da construção.
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Segundo esses professores, coisas como queima de combustíveis são processos
químicos e coisas como dissolver sal em água ou congelar água em gelo são processos físicos.
Mas essa distinção é realmente arbitrária e não fundamental. Embora esses professores possam
fazer essa distinção com a boa intenção de ensinar aos alunos, eles realmente estão preparando
os alunos para serem confundidos a longo prazo.
Todos os processos que envolvem a interacção de átomos são químicos. Dissolver sal
na água é uma reação química. Você começa com dois reagentes distintos (sal e água), faz com
que os átomos se liguem de novas maneiras (cada íon sal se liga a uma multidão de moléculas
de água) e um novo produto químico é formado (água salgada). Típico de todas as reações
químicas, o calor é trocado com o meio ambiente como parte do processo.
A dissolução de sal na água pode não ser tão glamorosa quanto explodir um balão cheio
de hidrogénio, mas ainda é uma reacção química. Mesmo processos simples como mudanças
de fase (sólido para líquido, líquido para gás, etc.) são realmente de natureza química.
Alguns professores não gostam de tratar mudanças de fase como reacções químicas,
porque as equações químicas básicas não são muito úteis para ensinar os alunos.
Mas uma equação química mais detalhada é mais esclarecedora: H20 (líquido) –
calor H20 (sólido). A flecha contém a formação de ligações estáveis de hidrogênio entre as
moléculas de água após a remoção de energia (a energia é sempre liberada quando as ligações
químicas são formadas).
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bicicleta, cantar e escrever palavras no papel são todos descritos no nível fundamental como a
interacção dos átomos.
No nível fundamental, os únicos processos que não são de natureza química são
processos gravitacionais e processos de partículas nucleares/subatômicas.
Além disso, o termo “processo físico” é tão vago que é inútil. Todo processo observável
no universo é físico. As únicas coisas no universo que não são físicas são conceitos abstratos,
como amor e fé.
Todos os processos químicos são físicos, assim como todos os processos biológicos,
geológicos, astronómicos, gravitacionais, subatómicos e nucleares.
Shreve e Brinkjr. (1980) detalham vários processos químicos, entre eles tem-se:
Tratamento de água;
Produtos carboquímicos;
Indústria de cerâmica;
Indústria do açúcar e do amido
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2.4. Fluxograma da produção de açúcar (C12H22O11)
C12H22O11
C12H22O11
C12H22O11
C2H5OH
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2.5. Análise de Processos Químicos
Evaporador Moenda
A análise dos processos químicos tem como objectivo a obtenção das quantidades e
propriedades das correntes de produtos a partir de quantidades apropriadas das correntes de
alimentação, e vice-versa, nas etapas do processo. Assim, deve-se conhecer as principais
variáveis envolvidas nos processos, tendo como base a lei de conservação de massa e energia.
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2.5.2. Recursos
UTILIDADES:
Vapor
Energia eléctrica
Água potável
Gases
Ar comprimido
OUTROS RECURSOS:
Manutenção
Instrumentação
2.5.3. Resíduos
SUB-PRODUTOS:
Resíduos poluentes
Resíduos sólidos recicláveis
Misturação
Destilação
Evaporação
Absorção de gás
Extração
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Processos de separação
Secagem
Bombeamento de fluidos
Troca de calor
Transporte de sólidos
Redução de tamanho
Peneiração
Filtração
Orgânicos
Inorgânicos
Nitração
Sulfonação
Alquilação
Esterificação
Polimerização
Fermentação
Aminação
Carboxilação
Hidrogenação
Oxidação, dentre outros.
Tratamento de água
Carboquímicos
Petroquímica
Gases combustíveis
Gases industriais
Cerâmica
Cimento
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Vidro
Ácidos
Álcalis
Sais
Tintas
Explosivos
Corantes
Detergentes e sabões
Perfumes, aromatizantes
Alimentos
Agroquímicos
Óleos, gorduras
Açúcar e amido
Fermentação
Papel e celulose
Indústria de fósforo
Indústria de potássio
Indústria de nitrogênio
Plásticos
Fibras sintéticas e borracha
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2.8.1. Processos em Batelada
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Exemplo: Centrífuga de processamento de celulose
O processo contínuo exige uma instrumentação de processo mais complexa, que não
somente registre, mas também controle as variáveis do processo (temperatura, vazão, pressão
etc). É necessário controlar os desvios e corrigi-los rápidamente. Controle informatizado do
processo. Custos são altos para pequenas produções mas se diluem para grandes produções.
É qual quer processo que não se enquadre nas duas definições anteriores.
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2.9.1. Fluxograma de Blocos
Cada bloco ou retângulo representa uma operação unitária ou processo unitário. Para
fazer fluxogramas de blocos claros e objectivos:
Correntes de entrada e saída são representadas por linhas rectas que podem ser
horizontais ou verticais;
Quando possível, o diagrama deve ser arrumado de modo que o fluxo material ocorra
da esquerda para a direita, com unidades a montante, à esquerda, e unidades a jusante,
à direita.
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bem como tabula os valores projectados para o processo para os componentes nos diferentes
modos de operação: mínimo, normal e máximo. Um fluxograma de processo inclui:
Tubulação do sistema;
Exemplo:
Exemplo:
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CAPÍTULO III
22
4. CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DO ERP NA INDÚSTRIA
QUÍMICA
Foi nos anos 90 que a ferramenta ganhou alguns diferenciais, incorporando recursos de
finanças, vendas e RH. Ali, nascia o ERP, Enterprise Resources Planning. Hoje, com
a Indústria 4.0, o ERP industrial protagoniza o papel de base para a evolução de processos no
chão de fábrica.
ERP significa Enterprise Resource Planning. Esse sistema integra todos os principais
processos de um negócio em um banco de dados, conectando a empresa.
Na prática, o ERP funciona como um suíte integrada de aplicações para o seu negócio.
Seus recursos compartilham os mesmos modelos de dados, cobrindo de ponta a ponta os
processos operacionais e administrativos.
No entanto, no contexto deste setor, o ERP para indústria pode ser encarado de maneira
distinta. O ERP industrial é um sistema de gestão que capacita a gestão do chão de fábrica, ao
mesmo tempo que transforma o processo de manufactura. Não à toa, de acordo com estudo da
consultoria Panorama Group, o sector que mais utiliza ERPs é a manufactura, com 33% das
empresas.
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Entre suas principais características, um ERP para indústria deve oferecer:
1) Controle de Produção
A indústria precisa de uma solução que ofereça recursos além da “gestão de ponta a
ponta”. É necessário ter o poder de controlar e visualizar, em tempo real, o chão de fábrica e
suas entregas.
O ERP industrial deve ser um dos pilares por trás dos esforços em evitar retrabalhos no
chão de fábrica. Sem a integração de sectores e de dados, essa é uma realidade: muitas vezes,
seus funcionários tiram informações do sistema, apenas para inseri-las de volta em uma etapa
posterior do processo.
Com um ERP para indústria eficiente, você não precisa fazer isso. Pelo contrário, ele
deve fornecer as amarras para que você unifique a gestão da empresa, dos processos e setores,
conectando informações.
3) Flexibilidade
Ao contrário, o ERP para indústria deve empoderar você, o gestor, a decidir o que é
importante para a empresa, ao mesmo tempo em que fornece as informações e insights para
contribuir na leitura de tendências. É uma característica única, que dá mais poder de ação para
as grandes empresas, mas também reforça as pequenas e médias corporações, orientando-os
para o caminho do lucro.
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4) Específico para a indústria
Um ERP é um ERP, mas não necessariamente é uma solução para a indústria. Por isso,
investir em um ERP para indústria é tão necessário.
1) Administrativo
2) Financeiro
Se sua indústria já sofreu com multas devido a erros na entrega das obrigações fiscais,
um sistema integrado de gestão empresarial voltado para finanças pode te ajudar com isso.
Graças à otimização das análises e um maior controle das informações, o sistema emite
os documentos contábeis e fiscais exigidos para a entrega do SPED Contábil, Fiscal, REINF e
Contribuições.
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Vale lembrar que o sistema também realiza de forma automática a emissão das notas
fiscais electrónicas (NF-e).
4) Manufactura
O ERP para indústria conta com um módulo completo de controle da produção. Esse
módulo ajuda com previsões de venda, define o planejamento e as diretrizes de chão de fábrica
com maior eficiência.
5) Qualidade
O ERP para indústria conta com um módulo de gestão de qualidade, em que é possível
verificar as matérias-primas utilizadas no negócio, desde o recebimento até a estocagem e a
produção.
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5. ERP na Indústria Química
O ERP para indústria química é uma ferramenta estratégica para que esse segmento
conquiste ainda mais eficiência em suas operações. Trata-se de um software de gestão integrada
que reúne todas as informações sobre a empresa em um mesmo local, facilitando o acesso e a
consulta aos dados e contribuindo para uma tomada de decisão mais assertiva pelos gestores,
entre outros benefícios.
É por isso que um ERP para indústria química deve ser equipado com funcionalidades
que auxiliem a empresa na rastreabilidade dos itens produzidos. A possibilidade de rastrear
produtos por lotes e por prazos de validade é uma função essencial, por exemplo, assim como
o cadastro de produtos com campos personalizados, etiquetas e códigos de barra.
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Afinal, o controle restrito em empresas desse segmento é muito mais do que uma
simples obrigatoriedade. É por meio dele que garante-se a qualidade do produto final e o
profissionalismo dessa indústria, em que qualquer erro pode trazer consequências muito graves
para a saúde do consumidor.
Esse acompanhamento detalhado pode agir em benefício das indústrias que trabalham
com grandes stocks Fica mais fácil, inclusive, ter acesso ao local cujo produto será enviado e
antecipar algumas necessidades e cuidados especiais para cada tipo de cliente, como os
estabelecimentos comerciais, indústrias farmacêuticas ou empresas do agronegócio. Isso sem
contar que a rastreabilidade na indústria química ainda permite planejar melhorias nos
processos internos, além de possibilitar que os gestores conheçam melhor seus níveis de
produtividade.
Somado a isso, essa prática transmite mais confiança aos clientes, gera mais segurança
em relação aos fornecedores e ajuda você a fazer compras mais optimizadas e assertivas para
o estoque, sempre de acordo com as reais necessidades da produção.
Uma vez em uso, essas plataformas digitais abrem as portas para uma gestão mais
assertiva, fator que influencia diretamente na produção de mercadorias e, consequentemente,
na lucratividade da empresa. Esse tipo de olhar atento e próximo sobre a produção exige,
logicamente, o suporte de um sistema informatizado no dia a dia da empresa.
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Um ERP, por exemplo, garante que não haja erros no recebimento das matérias-primas,
evita trocas e falhas no processo logístico interno e, inclusive, contribui para o registro de
apontamentos, detalhes e especificações da produção com muito mais precisão. Além disso,
uma boa solução ERP também facilita bastante o acesso a esses dados. Isso porque, se todas
essas informações estão concentrados em uma única plataforma, significa que os gestores
podem acessá-las de maneira ágil e confiável em qualquer lugar.
Além disso, há relatos de casos graves com o consumidor final também, nos quais sua
saúde foi colocada em risco por conta da exposição a agente químicos nocivos. Sem dúvidas,
é um cenário em que todo cuidado é pouco, especialmente na hora de avaliar e escolher
fornecedores responsáveis, de acompanhar de perto os processos de produção e, é claro, de
organizar com eficiência toda a parte documental da empresa.
Saber como funciona e colocá-la em prática de forma eficiente é básico, seja para
garantir o cumprimento de normas, seja para garantir a saúde de todos os envolvidos no
processo. Afinal, para muito além de um requisito de segurança, o cuidado extra nesse setor é
um verdadeiro compromisso ético das empresas com seu público-alvo. E é por isso que é tão
importante ficar atento à padronização dos processos.
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Gestão da qualidade tem tudo a ver com controle e regulamentação. Por isso,
especialmente quando falamos da indústria química, entende-se que essa regulamentação está
relacionada ao alinhamento de uma determinada empresa com as normas impostas por alguma
entidade governamental.
Entender essa dinâmica é importante, pois, na prática, são as diretrizes dessa agência
que vão nortear a gestão de qualidade na indústria química. A gestão da qualidade é definida
como qualquer actividade que esteja relacionada com a amostragem, as especificações e os
ensaios relacionados à indústria química, considerando ainda a organização dos processos, das
documentações e dos procedimentos de liberação que garantem a integridade de todos os
procedimentos no sector.
Em termos mais directos, isso quer dizer que cabe ao sector de gestão da qualidade
analisar e revisar todos os materiais e produtos produzidos, garantindo que eles não sejam
aprovados até que sua qualidade seja considerada satisfatória. Para entender melhor, imagine
o dia a dia de uma indústria de produtos químicos voltados ao sector agrícola. Evidentemente,
a gestão da qualidade precisa assegurar que o produto final dessa empresa esteja em condições
ideais antes de ir para o mercado.
Contudo, essa indústria também utiliza diversos insumos químicos na produção dos
seus fertilizantes e defensivos. Ora, também é tarefa da gestão da qualidade conhecer e avaliar
a procedência da matéria-prima utilizada e fazer o acompanhamento da produção, garantindo
que os processos estejam adequados às normas vigentes do segmento agrícola.
Diante de um escopo tão grande de atribuições, é natural que, ao longo dos anos, os
responsáveis pela gestão de qualidade nas empresas tenham desenvolvido ferramentas para
ajudá-los a cobrir todos os aspectos desse controle com mais eficiência. É o caso dos
indicadores de qualidade: eles permitem a verificação de possíveis erros de produção,
reprovação de lotes, desperdícios e até mesmo os responsáveis pelos desperdícios, como
pessoal ou maquinário.
É por isso que estabelecer indicadores práticos e acompanhá-los na rédea curta é uma
prática tão importante em indústrias de qualquer sector. São eles que vão abrir as portas para
uma gestão mais focada e bem estruturada, com uma visão geral da indústria e capaz de
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optimizar cada vez mais os processos no dia a dia, o investimento em melhorias e a capacitação
contínua dos colaboradores. Isso sem falar do impacto directo de uma gestão eficiente na rotina
da empresa.
A produção também tem benefícios com um ERP para indústria química. Sistemas
como esse podem contribuir para a redução de custos, o aumento da produtividade e o ganho
em eficiência, tudo isso a partir da automatização de tarefas e da disponibilidade de dados em
tempo real, que ajuda a corrigir erros com rapidez e a identificar oportunidades de melhoria
para optimizar os resultados.
Um ERP para indústria química também contribui para a otimização da gestão de stock,
atividade essencial para toda empresa. Baixa automática de matéria-prima, conversão de
unidade de medidas entre compra e venda e conciliação entre os pedidos de compra feitos para
os fornecedores e as mercadorias recebidas são algumas das funcionalidades de um sistema
como esse.
Além disso, a emissão de relatórios personalizados também é uma facilidade tanto para
o stock quanto para outros departamentos. É possível emiti-los filtrando dados como
fornecedores, clientes, datas, produtos, lotes, entre outras informações. Dessa forma, é possível
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analisar a operação de cada sector para tomar decisões e optimizar ainda mais a gestão da
indústria química.
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Portal Web exclusivo para fornecedores e representantes, gerando agilidade e
segurança na entrada de informações.
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CAPITULO IV
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6. CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DO MES NA
INDÚSTRIA QUÍMICA
Por exemplo: quando você recebe a matéria prima, ela é inserida no MES. No momento
em que é utilizada, ela é removida do inventário automaticamente para que os gestores saibam
em tempo real o que tem no stock. Isso permite identificar se a quantidade de material que resta
é o suficiente para começar um novo pedido de produção e quanto precisa ser encomendado.
O sistema MES também se integra ao ERP e outros sistemas utilizados para auxiliar na
sincronização das tarefas e permitir que os gerentes tomem decisões estratégicas. Cabe a ele
também analisar métricas e desempenho de produção, armazenar e divulgar dados de
qualidade, e ajustar cada etapa conforme o necessário. O MES tem como principal função
produzir mais, em menos tempo, com redução de custos e aumento da eficiência.
O sistema MES oferece diversas funcionalidades para sua indústria. As principais são:
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9) Acessibilidade à importantes dados da produção industrial como quantidade de material
utilizado, tempo de execução de cada máquina ou de cada operador para executar uma
atividade, quantidade de refugos e desperdício, etc.
1) Decisões assertivas
2) Aumento da produtividade
3) Redução de resíduos
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4) Gestão de stock
O sistema faz uma avaliação da quantidade ideal de insumos e emite um alerta quando
for preciso fazer a reposição destes materiais. Essa gestão de stock possibilita uma redução de
custos, evitando gastos dispensáveis com matéria-prima.
4) Previsão – Ao ter acesso a todos os dados, o gestor pode definir metas atingíveis e
claras, antever eventos inesperados que podem surgir em cada turno, que podem causar
ineficiência no processo produtivo.
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1) Análise
O primeiro passo é fazer uma análise do que já é medido e controlado por outros
sistemas na fábrica. Algumas empresas já dispõem de sistemas na fábrica que não conversam
entre si.
1. Projecto de implantação
O segundo passo escolher qual será o seu fornecedor de sistema MES. Existem
inclusive alguns sistemas ERPs que já incluem um MES. Você pode dividir o sistema em
módulos para ir implantando aos poucos e ir avaliando os resultados da implantação. É
aconselhado dar prioridade aos módulos que forem trazer o maior retorno financeiro.
2. Testes
3. Acompanhamento
Use planilhas para mensurar a produtividade antes de implantar o sistema e a partir daí
acompanhe o progresso dos resultados na empresa. Isso permitirá:
Para terminar, lembre-se de documentar tudo para utilizar em outras filiais da sua
empresa e para não perder nenhum conhecimento caso um funcionário chave acabe saindo.
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6.2. Recursos MES para Indústria Química
1) Interfaces padrão para manter o sistema ERP e o chão de fábrica em sincronia (por
exemplo, pedidos ERP, mestre de material, definição de produto, programação de
produção planejada, desempenho de produção, consumo de material) de acordo
com os padrões ISA-95 e ISA-88.
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8) Conformidade com os regulamentos de qualidade seção 11 do CFR do Título 21
por meio de trilha de auditoria sofisticada, registro e mecanismos de assinatura
electrónica.
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CAPÍTULO V
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7. CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE REDES INDUSTRIAIS NA
INDÚSTRIA QUÍMICA
Por isso, protocolos de redes para Indústria Química devem atender demandas
específicas. Desde já podemos destacar especificidades como grande quantidade de pontos de
I/O Analógicos, necessidade de throughput adequado à transferência de dados complexos,
atendimento de alarmes de segurança e conexão com componentes complexos no campo (como
transmissores de nível e pressão).
O degrau entre o 4..20mA e as redes. Para entender o Hart dentro dos protocolos de
redes para indústrias de processos é preciso saber um pouquinho de história. Para atender a
necessidade de transmitir variáveis de um instrumento para outro, a “comunicação” na indústria
de processos começou com uma “rede” analógica ponto a ponto de pressão, 5 a 15 psi.
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O HART utiliza o meio físico 4..20mA para transmitir outras informações. Com o
desuso dos instrumentos em 4..20mA, o HART já não é mais utilizado em novas plantas, por
ser uma rede lenta em comparação com as redes digitais, mas foi muito importante e possui
uma grande base instalada no em toda indústria de processos. Mas o HART também se
modernizou e pode ter algumas aplicações interessantes. O Wireless Hart é uma dessas opções.
Possui também uma grande base instalada, principalmente em usinas de açúcar e álcool.
Mas tem diminuído seu uso. Vejo em seu lugar, muitas empresas utilizando redes ethernet em
caixas à prova de explosão para substituí-la.
O Profibus PA possui o mesmo protocolo do Profibus-DP, mas com um meio físico que
diminui a potência para um valor suficientemente baixo para evitar as faíscas que podem gerar
um acidente na Indústria Química. Existem várias aplicações principalmente encontrada em
indústrias químicas.
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8. INTERFACES E PAINÉIS DE COMUNICAÇÃO USADOS NA
INDÚSTRIA QUIMICA
De acordo com Flateck (2017), a IHM - que possui uma CPU, o display e um tipo
de teclado que pode ser comum, de membrana ou Touch Screen - tem grande importância na
área industrial química pois transforma a linguagem de baixo nível em imagens intuitivas para
o operador. A ISO 9241-110 define uma interface de usuário como “todas as partes de um
sistema interativo (de software ou hardware) que fornecem informações e controle necessários
para que o usuário realize uma determinada tarefa com o sistema interativo”.
A IHM promove assim uma fácil interação entre a máquina e um humano, mas não é
capaz de realizar alterações no programa da máquina, já ela apenas recebe e atua nos endereços
configurados e não na lógica do processo. Conforme cita Rocha (2015), assim que o CLP é
programado com as funções desejadas no sistema, a IHM também necessita de seu programa
próprio para estar conectada com as informações do controlador. Caso seja necessário mudar
a lógica do processo, apenas o CLP precisa ser reprogramado.
O autor cita a visualização gráfica, que é a forma de demonstração dos dados do sistema,
e é a base para as demais funções. Outras atribuições são a informação de alarmes caso ocorra
algum distúrbio no processo que necessite ser solucionado pelo operador, e a restrição ao
acesso da operação quando se faz necessário garantir segurança ao impedir por exemplo que o
operador actue em dados que ele não tenha conhecimento para alterá-los.
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Outra função mencionada por Urzêda (2010) é a verificação de status do processo,
obtendo em tempo real as informações do sistema. Esta função é extremamente importante
para a precisão, já que os dados actualizam enquanto o processo continua funcionando. Além
das funções supracitadas, o autor defende que a IHM deve garantir ainda segurança e alto
desempenho em monitoramento e controlo do sistema.
O Modbus foi um dos protocolos pioneiros nas indústrias. Sua utilização cresceu e
ele se tornou domínio público, sendo um protocolo aberto. Este utiliza controle de acesso
mestre-escravo. Isto significa que o mestre solicita dados dos escravos ou envia comandos de
escrita para os actuadores, e o escravo apenas realiza as solicitações.
O protocolo Modbus não possui meio físico específico para comunicação, porém os
mais utilizados são RS-232, RS-485 ou Ethernet. O RS-232 restringe-se à comunicação ponto-
a-ponto, ou seja, na rede pode existir apenas o mestre e um escravo. Este meio pode realizar
comunicação com uma velocidade de até 115 kbps com cabos de no máximo 15 metros.
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O protocolo Modbus conta com 256 endereços para os escravos, sendo 0 (zero) o
broadcast - usado pelo mestre para comunicar com todos os dispositivos da rede -, os endereços
válidos de 1 ao 247 e a partir de 248 são os endereços reservados, conforme Modicon (1996).
Existe um número para cada tipo de dado, denominado código da função.
De acordo com Paiotti (Acesso em 2017), existem três modos de transmissão possíveis:
ASCII, TCP ou RTU. Cada byte de mensagem no RTU possui dois caracteres hexadecimais
de 4 bits, melhorando o processamento de dados para uma velocidade semelhante em ASCII.
O frame transmitido usando o modo RTU é representado pela figura 7, onde notamos que não
existem caracteres de início ou fim de frame, sendo o tempo silencioso de 3.5 caracteres o
indicador de nova transmissão.
Por conta disso, pouca gente conhece os tipos de equipamentos que intermeiam o
processo produtivo da indústria, ao mesmo tempo em que potencializam o índice de produção,
bem como o Painel IHM. IHM significa “Interface Homem-Máquina” ou “Interação Homem-
Máquina”. Este tipo de painel é uma espécie de visor ou tele que serve para dar mais autonomia
entre pessoas e máquinas.
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8.2. PAINÉIS DE COMUNICAÇÃO USADOS NA INDÚSTRIA
QUÍMICA
Já que mencionamos sobre este tipo de painel, vale destacar a importância que ele tem
no sector industrial. O item é um divisor de águas quando o assunto é interação e comando das
máquinas. Para compreender como funciona essa interação com as máquinas, basta imaginar a
comunicação do humano com um simples computador, por exemplo.
Neste sentido, se a pessoa quiser imprimir uma folha, ela visualiza um botão na tela do
computador, clica e manda imprimir. A tela do seu computador é, neste pequeno exemplo,
o IHM. Ou seja, sem o IHM, o operador industrial teria que mexer diretamente com a
programação de do sistema operacional (o Windows, por exemplo). Portanto, a ela serve para
facilitar a comunicação, pois conta com as seguintes características:
Fácil visualização;
Compreensão descomplicada;
Layout moderno;
Sistema intuitivo.
De acordo com a norma NBR IEC 60439-1, o painel tta é um “conjunto de técnicas e
comando de baixa tensão em conformidade com um tipo de mecanismo estabelecido sem
desvios, que com um sistema estabelecido sem desvios, que influenciem àquele conjunto
típico”. Deste modo, painéis TTA são conjuntos desenvolvidos a partir de um projecto elétrico
e mecânico padronizado, onde o desempenho dos mesmos é garantido por ensaios de tipo,
realizados individualmente nos diferentes componentes, como barramento, alimentadores,
entradas e saídas, partidas, e etc. Geralmente, os ensaios são feitos levando-se em conta o pior
caso e reproduzindo-se a influência dos demais componentes adjacentes.
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Este tipo de painel é muito importante, já que a NR-10 regulamenta a segurança em
instalações e serviços eléctricos, e estabelece os requisitos e condições mínimas, bem como o
uso deste tipo de equipamento no sector industrial. A norma preconiza as atitudes preventivas
que devem tomar os proprietários das instalações, para assegurar a saúde e segurança dos
funcionários das empresas que, direta ou indiretamente, ficam sujeitos aos efeitos. Em poucas
palavras, este tipo de equipamento garante mais segurança, autonomia e impede que acidentes
aconteçam – especialmente os que envolvem electricidade. Sendo assim, o gestor da indústria
ganha, o trabalhador e todos os sectores da mesma.
Assim sendo, na hora de escolher o melhor tipo de painel para a Indústria Química, é
necessário ficar de olho nos itens citados acima. Isso porque o painel precisa ficar visível às
pessoas que serão informadas por meio deles. Em suma, alguns painéis emitem um toque
sonoro, para que o indivíduo perceba que está sendo chamado ao atendimento. Portanto, estes
são alguns dos principais painéis usados na indústria. Os itens garantem modernidade,
segurança e autonomia para os sectores onde são instalado
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CAPÍTULO VI
49
9. CONCLUSÃO
Além disso, o propósito do sector contribui em peso para a criação de soluções digitais,
como na produção de microchips ou, ainda de plástico, um importante insumo para a maioria
dos produtos tecnológicos actuais.
Trata-se, portanto, de uma actividade intrinsecamente ligada à inovação, e que não pode
deixar de lado a implementação de tecnologias que permitem tornar as fábricas mais
produtivas, eficientes e sustentáveis.
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
51