DJ104 2021-Assinado PDF
DJ104 2021-Assinado PDF
DJ104 2021-Assinado PDF
Primeiro Vice-Presidente:
Des. Eurico de Barros Correia Filho
Segundo Vice-Presidente:
Des. Cândido José da Fonte Saraiva de
Moraes
Produção e Editoração:
Cláudia Simone Barros de Queiroz
PRESIDÊNCIA ....................................................................................................................................................................................... 4
Núcleo de Precatórios ......................................................................................................................................................................10
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ............................................................................................................................................. 26
Corregedoria Auxiliar para os Serviços Extrajudiciais ..................................................................................................................... 33
ÓRGÃO ESPECIAL ............................................................................................................................................................................. 35
TURMA ESTADUAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ................................................................................................. 37
DIRETORIA GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ............................................................................................................................. 42
SECRETARIA JUDICIÁRIA .................................................................................................................................................................. 43
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO .................................................................................................................................................. 44
Comissão Permanente de Licitação/CPL ........................................................................................................................................ 44
SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................................................................ 45
Diretoria de Gestão Funcional ......................................................................................................................................................... 47
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA ............................................................................................................................... 49
1ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 145
DIRETORIA CÍVEL .............................................................................................................................................................................163
3ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 163
4ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 178
6ª Câmara Cível ............................................................................................................................................................................. 184
2ª Câmara de Direito Público .........................................................................................................................................................187
Diretoria de Família do 1º Grau da Capital .................................................................................................................................... 194
Diretoria Cível Regional do Agreste .............................................................................................................................................. 197
DIRETORIA CRIMINAL ...................................................................................................................................................................... 199
1ª Câmara Criminal ........................................................................................................................................................................ 199
CÂMARAS REGIONAIS ..................................................................................................................................................................... 201
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru ........................................................................................................................... 201
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................204
Colégio Recursal Cível - Capital .................................................................................................................................................... 204
DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL ................................................................................................................................................ 221
DIRETORIA CÍVEL DO 1º GRAU ...................................................................................................................................................... 222
CAPITAL ............................................................................................................................................................................................. 228
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B ................................................................................................................................................... 228
Capital - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 230
Capital - 5ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 231
Capital - 9ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................... 234
Capital - 14ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 236
Capital - 17ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 237
Capital - 18ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 238
Capital - 20ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 240
Capital - 2ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 241
Capital - 3ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 243
Capital - 5ª Vara de Sucessões e Registros Públicos ................................................................................................................... 247
Capital - 5ª Vara de Família e Registro Civil .................................................................................................................................. 248
Capital - 4ª Vara do Tribunal do Júri .............................................................................................................................................. 249
Capital - 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente .........................................................................................................250
Capital - 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher ........................................................................................... 252
Capital - Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária ........................................................................ 253
INTERIOR .......................................................................................................................................................................................... 257
Abreu e Lima - 1ª Vara ................................................................................................................................................................... 257
Abreu e Lima - Vara Criminal ......................................................................................................................................................... 261
Afogados da Ingazeira - 1ª Vara Cível ........................................................................................................................................... 262
Águas Belas - Vara Única .............................................................................................................................................................. 264
Amaraji - Vara Única ...................................................................................................................................................................... 265
Araripina - 2ª Vara .......................................................................................................................................................................... 266
Arcoverde - Vara Criminal .............................................................................................................................................................. 267
Barreiros - Vara Única ....................................................................................................................................................................269
Belém do São Francisco - Vara Única ........................................................................................................................................... 289
Belo Jardim - 2ª Vara ..................................................................................................................................................................... 290
Bezerros - 1ª Vara .......................................................................................................................................................................... 291
Bezerros - 2ª Vara .......................................................................................................................................................................... 292
Bom Conselho - Vara Única ...........................................................................................................................................................294
Bonito - Vara Única ........................................................................................................................................................................ 302
Buíque - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 303
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Cível ...................................................................................................................................... 321
Cabo de Santo Agostinho - 1ª Vara Criminal ................................................................................................................................. 349
Cabo de Santo Agostinho - Vara Privativa da Infância e da Juventude ........................................................................................ 350
Cabrobó - Vara Única .................................................................................................................................................................... 351
Caetés - Vara Única ....................................................................................................................................................................... 356
Camaragibe - 1ª Vara Criminal ...................................................................................................................................................... 357
Carpina - Vara Criminal ..................................................................................................................................................................362
Caruaru - Vara Privativa do Tribunal do Júri .................................................................................................................................. 363
Caruaru - 2ª Vara Cível .................................................................................................................................................................. 364
Caruaru - 1ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 366
Caruaru - 3ª Vara Criminal ............................................................................................................................................................. 369
Caruaru - Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher ............................................................................................. 403
Catende - Vara Única .....................................................................................................................................................................404
Condado - Vara Única ....................................................................................................................................................................407
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
3
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PRESIDÊNCIA
ATO Nº 1049 DE 28 DE MAIO DE 2021.
(SEI nº 00039658-12.2020.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos da solicitação (ID 1002678), oriundo do(a) 16ª Vara Cível da Capital, relativo à solicitação de servidor(es) para atuar
no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade integral;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR a atuação em regime de teletrabalho integral, para o(a) servidor(a) relacionado(a) de acordo com o descrito no Anexo Único
ANEXO ÚNICO
IZABELE PESSOA HOLANDA – 1859579 – TÉCNICA JUDICIÁRIA – INTEGRAL, A PARTIR DE 28/05/2021, POR UM PERÍODO DE 12
(DOZE) MESES
ATO Nº 1050 DE 28 DE MAIO DE 2021.
(SEI nº 00016546-67.2021.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do ofício (ID 1187311) oriundo do(a) Vara Única de Águas Belas, relativo à solicitação de servidor(es) para atuar no
regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade parcial;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
4
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR a atuação em regime de teletrabalho parcial, para o(a) servidor(a) relacionado(a) de acordo com o descrito no Anexo Único
ANEXO ÚNICO
FERNANDO ANTÔNIO FERREIRA – 1859919 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – PARCIAL (04 DIAS POR SEMANA), A PARTIR DE 28/05/2021, POR
UM PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES
ATO Nº 1051 DE 28 DE MAIO DE 2021.
(SEI nº 00015677-61.2021.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do ofício (ID 1179040), oriundo do(a) 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, relativo à solicitação de servidor(es) para
atuar no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade integral;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho
RESOLVE :
5
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Art. 1º. AUTORIZAR a atuação em regime de teletrabalho integral, para o(a) servidor(a) relacionado(a) de acordo com o descrito no Anexo Único
ANEXO ÚNICO
CRISTIANE LEITE SILVA – 1828720 - TÉCNICA JUDICIÁRIA – INTEGRAL, A PARTIR DE 28/05/2021, POR UM PERÍODO DE 12 (DOZE)
MESES
ATO Nº 1052 DE 28 DE MAIO DE 2021.
(SEI nº 00029829-60.2020.8.17.8017)
Considerando a Instrução Normativa TJPE nº 27, de 03 de novembro de 2017, republicada no DJe de 10 de novembro de 2017, que regulamenta
o teletrabalho nas unidades jurisdicionais de 1º e 2º graus, no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco;
Considerando os termos do ofício (ID 0915148), oriundo do(a) 34ª Vara Cível da Capital-Seção A, relativo à solicitação de servidor(es) para
atuar no regime de teletrabalho de que trata a IN supracitada, na modalidade integral;
Considerando que o regime de teletrabalho parcial e integral está previsto no artigo 2º, inciso V, da norma em comento;
Considerando que o teletrabalho é de adesão facultativa e abrange unidades em que o desempenho possa ser mensurado em função da
característica do serviço;
Considerando a publicação do ATO nº 2936/2018, de 11/10/2018, publicado no DJE de 15/10/2018, instituindo a Comissão de Gestão do
Teletrabalho de que trata o art. 15 da Instrução Normativa em comento;
Considerando que a gestão das metas propostas deverá obedecer às diretrizes dispostas no Art. 12, incisos III e IV da Instrução Normativa já
mencionada, devendo a unidade judiciária enviar trimestralmente relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho
RESOLVE :
Art. 1º. AUTORIZAR a atuação em regime de teletrabalho integral, para o(a) servidor(a) relacionado(a) de acordo com o descrito no Anexo Único
6
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ANEXO ÚNICO
ANDRÉ DE FARIAS ALBUQUERQUE – 1847627– TÉCNICO JUDICIÁRIO – INTEGRAL, A PARTIR DE 28/05/2021, POR UM PERÍODO
DE 12 (DOZE) MESES
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
RESOLVE:
Nº 510/2021–SEJU – Designar a Exma. Dra. Maria do Rosário Arruda de Oliveira , Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Goiana ,
Matrícula nº 185.126-8 , para atuar cumulativamente, em caráter excepcional e provisório, na condição de auxiliar, na 3ª Vara Cível da Comarca
de Jaboatão dos Guararapes, no período de 01 a 22/06/2021.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, CONSIDERANDO O SEI Nº 00018611-25.2021.8.17.8017,
RESOLVE:
Nº 511/2021–SEJU – Designar o Exmo. Dr. Leonardo Costa de Brito , Juiz Substituto com exercício na Vara Única da Comarca de Ipubi,
Matrícula nº 187.810-7, para responder, cumulativamente, pelo Polo de Audiência de Custódia – 16 – com sede em Ouricuri, no período de 01
a 20.06.2021, em virtude das férias do Exmo. Dr. Caio Souza Pitta Lima, tornando sem efeito a designação contida no Ato nº 501/2021–SEJU,
publicado no Diário da Justiça eletrônico, do dia 26.05.2021.
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
7
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CONSIDERANDO a decisão do Tribunal Pleno proferida na Sessão do dia 31/05/2021, nos autos do Projeto de Lei nº 011/2019-TP, que altera a
redação da Lei Complementar nº 100, de 21 de novembro de 2007 – Código de Organização Judiciária – para dar solução ao acervo das atuais
1ª e 2ª Varas de Execução de Títulos Extrajudiciais da Comarca da Capital;
RESOLVE:
Art. 1 º Instituir Comissão Gestora de Estudo e de Planejamento, visando apresentar proposta para uma nova organização judiciária para as
Varas de Execução de Títulos Extrajudiciais da Comarca da Capital.
Art. 3º Os Trabalhos da mencionada Comissão serão realizados no prazo de 30 (trinta) dias, a contar desta data, e deverá ser apresentado na
próxima Sessão do Tribunal Pleno para deliberação.
Nº 512/2021-SEJU – RESOLVE: Designar o Exmo. Dr. Paulo Victor Vasconcelos de Almeida , Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da
Comarca da Capital, Matrícula nº 171.148-2, para responder, cumulativamente, pela 10ª Vara Criminal da Comarca da Capital, no período de
31/05 a 11/06/2021, durante as 0férias do Exmo. Dr. João Guido Tenório de Albuquerque.
Nº 513/2021-SEJU – Considerando que os substitutos automáticos encontram-se em gozo de férias ou acumulando outras unidades judiciárias,
RESOLVE: Designar a Exma. Dra. Ana Maria da Silva , Juíza de Direito da 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Matrícula nº 167.524-9,
para responder, cumulativamente, pela 13ª Vara Criminal da Comarca da Capital, apenas nos dias 31/05 e 01/06/2021, durante as férias do
Exmo. Dr. João Guido Tenório de Albuquerque.
Nº 514/2021-SEJU – RESOLVE: Designar o Exmo. Dr. Aubry de Lima Barros Filho , Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca
da Capital, Matrícula nº 156.357-2, para responder, cumulativamente, pela 13ª Vara Criminal da Comarca da Capital, no período de 02/06 a
11/06/2021, durante as férias do Exmo. Dr. João Guido Tenório de Albuquerque.
O Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Desembargador FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS , no uso de suas
atribuições legais e regimentais, e,
RESOLVE :
8
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Art. 1º Tornar sem efeito o Ato n. 476, de 18 de maio de 2021, que trata do Projeto n. 009/2021 – TP – Emenda Regimental, publicado no DJE
de 19 de maio de 2019, Edição n. 95/2021.
Publique-se.
Poder Judiciário
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, na qualidade de Presidente de Honra do Conselho da Medalha
do Mérito Judiciário “ Desembargador Joaquim Nunes Machado ”, de acordo com os artigos 447, §1º e 478, da Resolução nº 395, de 29
de março de 2017, considerando as indicações e as escolhas procedidas em Sessão Extraordinária do Tribunal Pleno, realizada no dia 31 de
maio de 2021,
RESOLVE:
Ato nº 13/2021 – MMJ - CONCEDER ao Excelentíssimo Senhor Doutor ZENO AUGUSTO BASTOS VELOSO (In Memoriam), Jurista , no
Grau Comendador , a Medalha do Mérito Judiciário “Desembargador Joaquim Nunes Machado”.
DESPACHO
Defiro os pedidos formulados pelos Excelentíssimos Senhores Magistrados relacionados abaixo, conforme certidões emitidas pelos Núcleo de
Movimentação de Magistrados de 1ª, 2ª e 3ª Entrâncias além de informações do Núcleo de Controle Funcional de Magistrados, devendo este
último observar os casos de incidência no limite legal.
9
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
10
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
11
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
12
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
13
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
14
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
0352162-4 Precatório
Protocolo : 2014.00038337
Comarca : Igarassu
Vara : Segunda Vara Cível da Comarca de Igarassu
Ação Originária : 0000679-49.2006.8.17.0710
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Credor (a) : TRANSPORTADORA MARCAN LTDA.
Advog : Samuel Rodrigues dos Santos Salazar - PE029005
Devedor : MUNICIPIO DE IGARASSU
Advog : Charles Roger Araújo Vieira - PE012872
15
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
16
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
17
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
18
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
19
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
20
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
21
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 31 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO JUIZ JOSÉ HENRIQUE COELHO DIAS DA SILVA, ASSESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA E COORDENADOR DO
NÚCLEO DE PRECATÓRIOS, NO USO DOS PODERES CONFERIDOS POR DELEGAÇÃO DA PRESIDÊNCIA, EXAROU DESPACHO NOS
PROCESSOS A SEGUIR LISTADOS:
22
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
0305479-1 Precatório
Protocolo : 2013.00019218
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Ação Originária : 0010142-06.2012.8.17.1130
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Credor (a) : LAO INDÚSTRIA LTDA.
Advog : Evilásio Pereira da Silva Júnior - SP092780
Devedor : O MUNICÍPIO DE PETROLINA
Advog : Humberto Borges Chaves Filho - PE023614
23
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Comarca : Petrolina
Vara : Vara da Faz. Pública
Ação Originária : 0004861-69.2012.8.17.1130
Órgão Julgador : Presidência
Relator : Des. Presidente
Credor (a) : EDÍRIA DE LIMA ALVES DOS SANTOS
Advog : Marcos Antônio Inácio da Silva - PE000573A
Devedor : Município de Petrolina
Advog : Humberto Borges Chaves Filho - PE023614
DESPACHO
Ficam os interessados intimados para, querendo, se manifestarem a cerca do depósito realizado e as retenções, no prazo de 05 (cinco) dias
, nos termos do art. 30 da Resolução n. º 392/2016.
Caso o beneficiário entenda que o valor do crédito depositado não é integral, deverá indicar o valor do possível saldo remanescente com o
demonstrativo de cálculo.
Ressalte-se que, segundo o art. 40 da Resolução nº 392/2016, em caso de impugnação, o precatório será suspenso até a resolução da
controvérsia.
Outrossim, não havendo impugnação dentro do prazo estabelecido, não poderá haver mais insurgências quanto aos valores e deduções/retenções
operando-se a preclusão consumativa.
Desta forma, ter-se-á por renunciado qualquer valor que ultrapasse o depósito efetivado.
Objetivando garantir o acesso à justiça neste período emergencial e, considerando que o pagamento de precatórios é uma atividade essencial a
ser prestada no âmbito do Poder Judiciário, o Núcleo de Precatórios coloca à disposição dos interessados, devedor e credor, dos precatórios em
apreço, o e-mail [email protected] para, querendo, formularem, através de petição, requerimento de envio das planilhas
para o e-mail a ser indicado no petitório.
Finalmente, ficam os interessados, devedor e credor, advertidos de que qualquer impugnação ou manifestação deverá ser direcionada para o e-
mail [email protected] , neste período emergencial, mormente para os fins de que trata esta intimação.
Junte-se cópia do presente despacho aos aludidos precatórios.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Recife, 27 de maio de 2021.
José Henrique Coelho Dias da Silva
Juiz Assessor Especial da Presidência
Coordenador do Núcleo de Precatórios
O EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR FERNANDO CERQUEIRA NORBERTO DOS SANTOS, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, EXAROU O SEGUINTE DESPACHO:
24
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Acolho o parecer do Juiz Coordenador do Núcleo de Precatórios, na sua integralidade, para determinar a expedição das ordens de pagamentos
relativas aos créditos dos autores, no montante de R$ 114.622,76 (cento e quatorze mil, seiscentos e vinte e dois reais e setenta e seis centavos),
mais correções, se houver, constantes das planilhas de fls. 146/147.
Considerando não existir nos autos requerimento pendente de apreciação, tenho como liquidado todo o valor inscrito neste precatório e, por
conseguinte, determino que sejam procedidas as baixas de estilo e registro pertinente, zerando qualquer saldo remanescente porventura
existente, em seguida, oficie-se ao juízo requisitante quanto ao efetivo pagamento do crédito inscrito neste precatório.
Por fim, após, cumpridas todas as determinações e observadas as formalidades legais, determino que se proceda ao arquivamento dos
presentes autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Recife, 11 de maio abril de 2021.
Des. Fernando Cerqueira Norberto dos Santos
Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco
25
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PORTARIA Nº 58/2021
EMENTA: RENOVAÇÃO DO PRAZO PARA CONCLUSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR INSTAURADO COM
A FINALIDADE DE APURAR DIVERSAS IRREGULARIDADES ADMINISTRATIVAS. COBRANÇA IRREGULAR DE EMOLUMENTOS.
POSSÍVEIS OFERTAS DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS NO BALCÃO DA SERVENTIA. PROPAGANDA DOS SERVIÇOS DO OFÍCIO.
INCOMPATIBILIDADE DO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA COM A FUNÇÃO DE DELEGATÁRIO. PARTICIPAÇÃO INDEVIDA DE ESCREVENTE
AUTORIZADO NA LAVRATURA DE PROCURAÇÃO PÚBLICA. RECEBIMENTO DE VALORES NO BALCÃO DA SERVENTIA SEM
EXPEDIÇÃO DA GUIA DE ARRECADAÇÃO.
O Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Pernambuco, DESEMBARGADOR LUIZ CARLOS DE BARROS FIGUEIRÊDO , no uso de suas
atribuições legais, especialmente as contidas nos artigos 35, 37, e 39 do Código de Organização Judiciária do Estado de Pernambuco e artigos
85 e 86 do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça, e
CONSIDERANDO que a Administração Pública é regida pelos princípios da oficialidade, dentre outros prescritos no caput do art. 37 da
Constituição Federal;
CONSIDERANDO a impossibilidade de conclusão dos trabalhos no prazo legal da Portaria nº 09/2021 - CGJ (fls. 237/238);
RESOLVE :
Art. 1.º DETERMINAR a renovação do prazo para a conclusão deste Processo Administrativo Disciplinar, instaurado em desfavor de THALES
DE OLIVEIRA MACHADO , Titular da Serventia Registral e Notarial de Cedro, para apuração de suposta prática de irregularidades administrativas
consistentes na cobrança irregular de emolumentos; possíveis ofertas de serviços advocatícios no balcão da Serventia; propaganda dos serviços
do ofício; incompatibilidade do exercício da advocacia com a função de delegatário; participação indevida de escrevente autorizado na lavratura
de procuração pública, e recebimento de valores no balcão da serventia sem expedição da guia de arrecadação
Art. 2.º DESTITUIR a Comissão Processante instituída pela Portaria nº 09/2021 e CONSTITUIR a nova Comissão Processante a ser formada
pelos seguintes membros Dr. CARLOS DAMIÃO PESSOA COSTA LESSA , Juiz Corregedor Auxiliar dos Serviços Extrajudiciais, como seu
Presidente, ERIKA SPENCER RODRIGUES COUTINHO , Matrícula nº 184469-5, PEDRO THIAGO OCHOA DE SIQUEIRA CAVALCANTI
VERAS , matrícula nº 188.440-9, e ANA CRISTINA PONTES DE CARVALHO , Matrícula: 1871323, como suplente.
Art. 3º FIXAR o prazo de 30 dias (cf. art. 220 da Lei nº 6.123/68), contados da publicação desta portaria, para a Comissão Processante concluir
a apuração dos fatos e indicar as medidas cabíveis.
Recife, 31/05/2021.
26
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Respeitosamente,
27
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
REQUERIDO: (...)
Ref. Procedimento de apuração em face de Magistrado que figurou na condição de fiador em contrato de locação. Solicitação de
auxílio para localização do Juiz de Direito reclamado para implementação do ato citatório em ação de despejo cumulada com cobrança.
Ausência de indícios de ocultação do reclamado para recepção da citação. Acolhimento de Parecer da Corregedoria Auxiliar no sentido
do arquivamento.
Vistos, etc.
O procedimento em epígrafe cuida de pedido de providências autuado após o (...) haver redirecionado a este órgão censor a missiva eletrônica
de e-mail da parte reclamante, originalmente remetida à (...), pela qual noticia e requer:
“Prezado, Exmo. Sr. (...), Dr. (...) venho por meio desse e-mail solicitar sua colaboração no sentido de ajudar-nos a solucionar um problema
que estamos tendo em localizar o Dr. (...), pois o mesmo foi fiador de um contrato de locação de sua cunhada a Sra. (...), onde ficaram muitas
pendências. Ocorre que ajuizamos ação de cobrança dos aluguéis, mas infelizmente o Dr. (...) mudou seu endereço e até o momento não
conseguimos localizá-lo. A divida sem atualização está no valor de R$ 33.213,00 (trinta e três mil, duzentos e treze reais).Em anexo, segue
contrato de locação. Desde já agradecemos sua colaboração. (...).”
A parte reclamante encaminhou cópia dos autos da ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de encargos contratuais,
registrada sob o nº. (...), que tramita perante a (...), bem como cópia do contrato de locação celebrado, no qual o ora reclamado figura como
fiador (ID nº. 408.529).
Regularmente notificado o MM Juiz de Direito em referência apresentou informações que se acham coligidas ao ID nº 456677, no bojo da qual
pontuou, em linhas gerais, que: i ) possui 16(dezesseis) anos na magistratura e durante sua vida pregressa sempre honrou suas responsabilidades
e que do casamento com (...), restaram arestas com ela e parentes, as quais refletiram em sua vida particular e profissional; ii ) que em
2018 assinou um contrato de locação em favor de sua ex-cunhada, (...), tentando salvar o casamento e que foi contactado pelo advogado (...),
informando que a locatária do imóvel objeto da ação estava usando o nome dele juiz, indevidamente, questionando se era possível a desocupação
do imóvel, mas teria informado ao causídico que, em razão da existência de medida protetiva, não poderia manter contato com a ex-cunhada e
nem com parentes da mesma; iii ) que, posteriormente, chegou ao seu conhecimento que a ex-cunhada havia desocupado o referido imóvel e
tomou de surpresa acerca da existência dos débitos deixados; iv ) Ademais, disse ter explicado, novamente, a dificuldade de localizá-la, ante a
renovação da medida protetiva por decisão de desembargador, em novembro de 2020, mas ressalta que, nunca o advogado (...) pediu o endereço
dele/juiz, bem como disse não saber do endereço de sua ex-cunhada, apesar de ter realizado várias pesquisas, inclusive nas redes sociais.
Declinou endereços na comarca de (...) e também (...) (de sua genitora), fornecendo, ainda, o número de telefone móvel para viabilizar a
implementação do ato citatório.
Em seguida, o MM Juiz Corregedor Auxiliar de 2ª Entrância ofertou parecer opinativo pelo arquivamento deste procedimento que se acha
entranhado ao id 473257, cuja fundamentação segue abaixo transcrita:
“Analisando a presente representação, observo que o caso apreciado não tem relação com o desempenho das funções de magistrado pelo ora
reclamado. Ele figura como um dos demandados em uma ação cível por violação contratual.
O pedido da reclamante é de localizar o endereço do magistrado (...). O Dr. (...) foi demandado em ação de despejo cumulada com cobrança de
aluguéis pendentes, perante um juízo (...), em razão de ter sido fiador de sua ex-cunhada, (...)
O que ocasionou a comunicação ao (...) foi a dificuldade de ser realizada a sua citação na ação judicial, em razão do mesmo ter se mudado do
endereço que indicou no contrato de locação.
Desta forma, com a sua resposta, foi explicado o fato, inclusive este forneceu seus endereços atualizados, bem como seu fone celular para fins
de viabilizar a citação . Entendo, pois, que este pedido de providências não precisa prosseguir, à míngua de indícios de prática de falta disciplinar.
Na ação judicial acima ele é parte e todos estamos sujeitos a isto.
Ante ao exposto, por tudo que destes autos consta, estando convicto este signatário de que não há indícios de prática de ilícito funcional, tampouco
afronta a quaisquer dispositivos da LOMAN, da Constituição Federal e do Código de Ética da Magistratura Nacional, com base no art. 9º, §
2º., da Resolução nº. 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça, OPINO pelo ARQUIVAMENTO deste pedido de providências deflagrado
em desfavor do magistrado (...), titular da (...). É o parecer, salvo melhor juízo. À inconcussa apreciação do Exmo. Corregedor Geral da Justiça,
via Assessoria Especial da CGJ.”
28
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, etc.
O procedimento em epígrafe cuida de pedido de providências autuado para monitoramento do acervo da unidade judicial reclamada, porquanto a
inspeção realizada pela Corregedoria Auxiliar identificou um elevado número de processos conclusos em nível de criticidade (há mais de 100 dias).
Inicialmente foi acolhida a proposição da Corregedoria Auxiliar no sentido de notificar a unidade em referência para impulsionamento dos
processos listados, no prazo de 30 (trinta) dias.
Em primeiro resultado a unidade listou que remanesceram apenas 04 (quatro) processos judiciais conclusos em nível de criticidade.
Novamente instada a unidade em referência, comunicou que não mais existiam processos conclusos há mais de 100 (cem) dias, conforme se
observa ao id 441795.
Em seguida, o MM Juiz Corregedor Auxiliar apresentou parecer que se acha lançado ao id 474184, por meio do qual opina pelo arquivamento
deste procedimento, considerando que em análise ao Sistema de Informações desta CGJ (SICOR) observou que, de fato, não existiam mais
processos conclusos em nível de criticidade.
Vieram-me, então, conclusos os autos.
É o relatório. Passo a fundamentar para, em sequência, decidir.
Analisando detidamente as informações contidas nos presentes autos, observo que razão assiste à D. Corregedoria Auxiliar do Sistema dos
Juizados e Colégios Recursais ao propor o arquivamento deste procedimento, em face da manifesta regularização da tramitação do acervo
processual da unidade em referência.
Ante o exposto, e sem maiores delongas, resolvo colher o honroso parecer lançado pelo Exmo. Juiz Corregedor Auxiliar (id 441795), para
determinar o arquivamento do feito em epígrafe, com arrimo nos termos do art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional
da Justiça – CNJ.
Publique-se, com supressão dos nomes e Juízos de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados acerca do conteúdo da
presente decisão.
Comunique-se à Corregedoria Nacional da Justiça, na forma que estabelece o art. 9º, §3º da Res. 135/2011-CNJ.
Após, arquive-se.
Cópia do presente serve como ofício .
Recife, 31 de maio de 2021.
DECISÃO (01)
29
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Trata-se de pedido de reconsideração interposto por MARIA JOSÉ DA SILVA, OFICIALA DE JUSTIÇA, MAT. 175.210-3 em face de decisão
da lavra desta Corregedoria Geral da Justiça que aplicou penalidade de repreensão por escrito ao processado, no sentido da imposição da
observância estrita às normas e rotinas de cumprimento dos mandados judiciais, com fundamento no artigo 193, inciso VII, da Lei nº 6.123/68
(Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco), c/c artigo 74, inciso I, alínea d do RICGJ, em virtude da prática de falta
disciplinar consistente em violação ao dever de observância às normas legais e regulamentares pertinentes ao cumprimento do seu mister,
sobretudo no que respeita ao prazo de devolução do mandado sob sua responsabilidade.
A decisão recorrida, com fundamento no acervo probatório, considerou que a indiciada foi desidiosa na execução de diligências que lhe foram
confiadas, colocando-se sob a atenção deste Órgão Correcional.
Inconformada com a aplicação da penalidade, a recorrente ingressou com pedido de reconsideração, argumentando, inicialmente, que, em
nenhum momento, agiu com desleixo diante das suas atribuições. A processada sempre pautou sua conduta profissional com muito esmero e
dedicação nesses 27 anos de oficialato. Aduz que o mandado em testilha fora por ela cumprido positivamente no dia 08/08/2018, sem prejuízo
aos jurisdicionados, mas que, por motivos que fogem ao controle dela recorrente, o sistema PJE apresentou problemas quando da juntada do
mandado ao processo eletrônico, como várias vezes tem ocorrido, de forma que o mandado saiu de sua caixa de pendências, significando a
pertinente devolução aos autos. Afirma, ademais, que, malgrado a CEMANDO tenha informado que repassou a cobrança verbalmente à oficiala
processada, não foi o que de fato ocorreu, e sequer juntou documentos que comprovassem dita cobrança a ela servidora. Argumenta, outrossim,
que passa por tratamentos médicos, inclusive para o atual acometimento de AVC isquêmico, sendo acompanhada pela junta médica do TJPE,
mantendo, até os dias de hoje, o uso de medicações atualmente receitadas pelos profissionais responsáveis, o que indica que não obteve pleno
restabelecimento.
Por fim, requer a reconsideração da penalidade aplicada ou, de forma subsidiária, a diminuição da sua gravidade.
É o relatório. DECIDO.
Como visto, versam os autos sobre procedimento administrativo instaurado em face da servidora Maria José da Silva, oficiala de justiça, matrícula
nº 175.210-3, para apurar possível cometimento de infração disciplinar em virtude da prática de inobservância de normas regulamentares e
demora, sem justificativa, na execução de atos para os quais havia prazo definido.
De proêmio, cuido explicitar que a indiciada, ao longo dos dois anos pretéritos, possuiu em seu poder um quantitativo elevado de mandados a
ela distribuídos e retidos por períodos que excedem ao razoável para seu cumprimento, revelando, assim, conduta reiteradamente desidiosa no
exercício do seu mister, sendo certo, ademais, que a indiciada não logrou êxito em comprovar que tal panorama foi consequência exclusiva de
seu estado de saúde física, sobrecarga de trabalho nos anos de 2018 e 2019 ou mesmo problemas técnicos no sistema PJe.
De fato, no que respeita ao alegado estado de saúde debilitador de suas atividades funcionais, observa-se da ficha funcional da servidora que no
ano de 2018 ela tirou apenas 05 (cinco) dias de licença médica, no período de 18 a 22 de outubro, sendo certo que, malgrado ela tenha estado,
no ano de 2019, em licença médica por 110 (cento e dez) dias, em períodos alternados compreendidos entre os meses abril a novembro de 2019,
fato é que, do dia em que ela deu cumprimento à diligência contida no mandado, em 08 de agosto de 2018, excluídos os cinco dias de licença
do mês de outubro de 2018, até o primeiro dia de licença médica do ano de 2019, qual seja, 08 de abril de 2019, passaram-se aproximadamente
seis meses para que ela pudesse promover a devolução do mandado aos autos eletrônicos, finalizando o seu mister, mas só o fez em 06 de
setembro de 2019, de modo que as justificativas de saúde alegadas restam fragilizadas.
Quanto às supostas falhas técnicas por ocasião da ação de devolução do mandado cumprido no sistema PJe, da análise dos email’s por ela
enviados à SETIC, assim como das informações prestadas pela Diretoria de Suporte Técnico TIC (ID nº 230989), observa-se que os chamados
abertos pela reclamada relatando falhas no sistema PJe datam do ano de 2017 e de maio de 2018, momentos estes evidentemente anteriores
até mesmo à própria distribuição do mandado em apreço para cumprimento, o que só ocorreu em 13 de julho de 2018, de modo que, à evidência,
a indiciada não logrou êxito em comprovar que, na hipótese, a não devolução tempestiva do mandado em apreço nos autos eletrônicos deu-se
por força de suposta inconsistência no sistema PJe.
Igualmente não merece acatamento a tentativa de fragilização do argumento pertinente à cobrança pela Coordenação da Cemando do
cumprimento e oferecimento de justificativa, porquanto, embora não haja provas do momento do recebimento dessa ciência pela servidora, fato
é que, após devolver o mandado intempestivamente, em setembro de 2019 (ID nº 236133, fl. 12 a 14), a indiciada, em outubro de 2019, expediu
certidão (ID nº 236133, fl. 15) aduzindo que “em resposta ao referido” devolveu o mandado aos autos somente naquela data face à enorme
demanda e afastamento por problemas de saúde, denotando que ela teve ciência da cobrança feita pelo Juízo.
Melhor sorte não assiste à servidora ao aduzir que passou a manter progressivo controle sobre os mandados sob seu poder, porquanto, a
teor da certidão (ID nº 247790) emitida pelo Coordenador da Cemando da Capital, datada de fevereiro de 2021, observa-se que, naquele mês,
imediatamente antes da prolação da decisão que lhe cominou a penalidade ora questionada, a oficiala Maria José da Silva encontrava-se com
118 (cento e dezoito) mandados oriundos do PJe e 17 (dezessete) mandados físicos em sua posse, o que nos revela o oposto do que quer
fazer crer a indiciada, e que, por si só, basta para consolidar convencimento no sentido da culpa da servidora na prática de infração disciplinar
consistente em descumprimento aos deveres legais a que se comprometeu prezar por ocasião da sua investidura no cargo de oficial de justiça.
30
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Do conjunto probatório extrai-se que a falta de compromisso em informar mediante comprovação a impossibilidade de cumprimento dentro do
prazo do mandado e devolvê-lo tempestivamente à Cemando demonstra a ausência de zelo e dedicação da servidora, à época , para com o
seu mister e violação aos deveres funcionais previstos no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco - Lei nº 6.123/1968,
no que tange às normas legais e regulamentares, previsto no art. 193, inciso VII, da referida Lei. Vejamos.
Art. 193. São deveres do funcionário, além do desempenho das tarefas cometidas em razão do cargo ou função:
(...)
VII - observância às normas legais e regulamentares;
Art. 25. Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo funcionário, constará o compromisso de fiel cumprimento dos deveres
e atribuições.
Outrossim, é de se frisar que as condutas imputadas à indiciada, para além de especificamente identificadas e corroboradas com provas
documentais, foram devidamente tipificadas nos dispositivos legais supratranscritos, a justificar a aplicação da penalidade de repreensão/
advertência, dada a sua conformidade à literalidade do artigo 74, inciso I, alínea d do RICGJ, in verbis :
Com tais considerações, voto no sentido de REJEITAR O PRESENTE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO , para MANTER A PENALIDADE
DE REPREENSÃO POR ESCRITO imposta à servidora MARIA JOSÉ DA SILVA, OFICIALA DE JUSTIÇA, MAT. 175.210-3, no sentido da
imposição da observância estrita às normas e rotinas de cumprimento dos mandados judiciais .
PjeCor nº 0000475-22.2021.2.00.0817
REQUERENTE: (...)
REQUERIDO: (...)
ASSUNTO: Solicita cumprimento e devolução da carta precatória nº (...)
extraída do processo nº (...)
Cuida-se de Malotes Digitais enviados a esta Corregedoria solicitando cumprimento e devolução de carta precatória.
Instado(a) por este Órgão Censor, (...) presta esclarecimentos e aclara que a deprecata reclamada foi cumprida e devolvida através de Malote
Digital, em 05/05/2021, conforme Ids 490137 e 490136 .
Parecer da Exma. Sra. Juíza Corregedora da 1ª Entrância, Dra. Margarida Amélia Bento Barros, opina pelo arquivamento haja vista a pendência
apontada pelo juízo de origem ter sido sanada ( id. 493069 ).
31
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PjeCor nº 382-59.2021.2.00.0817
REQUERENTE: (...)
REQUERIDO: (...)
ASSUNTO: Solicita cumprimento e devolução da carta precatória nº (...) extraída do processo digital nº (...)
Ref.: E-mail
DECISÃO DE ARQUIVAMENTO/OFÍCIO Nº /2021 - SEJU/CGJ (01)
Cuida-se de e-mail enviado a esta Corregedoria solicitando cumprimento e devolução de carta precatória.
Instado(a) por este Órgão Censor, (...) presta esclarecimentos e aclara que a deprecata reclamada foi cumprida e devolvida através de Malote
Digital ao Distribuidor de (...) e através do e-mail institucional informado, ambos enviados em 07/05/2021, conforme Id. 487944.
É o relatório. Passo a decidir.
Compulsando os autos e as informações consignadas extrai-se que o pedido enviado a esta Corregedoria foi atendido.
Ante o exposto, arquive-se o presente PjeCor com o envio de Id. 487944 ao juízo solicitante por meio de seu e-mail institucional.
Publique-se com supressão dos nomes e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados da presente decisão.
Cópia do presente servirá como ofício.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 31/05/2021.
Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
32
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Corregedor-Geral da Justiça
Cuida-se de Malote Digital enviado a este Órgão Censor solicitando cumprimento e devolução de carta precatória.
Solicitada a colaboração, (...) presta esclarecimentos e aclara que a deprecata reclamada foi cumprida e devolvida através de Malote Digital,
em 18/09/2020, conforme Id 460090.
É o relatório. Passo a decidir.
Compulsando os autos e as informações consignadas extrai-se que o pedido enviado a esta Corregedoria foi atendido.
Ante o exposto, arquive-se o presente PjeCor com o envio de Id 460090 ao juízo solicitante.
Publique-se com supressão dos nomes e Juízo de atuação dos envolvidos, dando-se conhecimento aos interessados da presente decisão.
Cópia do presente servirá como ofício.
Publique-se. Intimem-se.
Recife, 31.05.2021.
Desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo
Corregedor-Geral da Justiça
33
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Sendo assim NOTIFIQUE-SE a Serventia reclamada na pessoa do(a) seu/sua responsável, para prestar informações preliminares sobre
os fatos, no prazo de 10 (dez) dias.
Decorrido o prazo de 24 horas, após o envio, certifique a Secretaria da CAE/TJPE se houve a leitura para fins de termo inicial da
contagem do prazo assinalado para prestar informações preliminares.
ESTE DESPACHO SERVE DE NOTIFICAÇÃO
Cumpra-se, publique-se.
Recife, [data registrada no Sistema].
CARLOS DAMIÃO LESSA
JUIZ CORREGEDOR AUXILIAR DO EXTRAJUDICIAL TJPE
Documento assinado eletronicamente por CARLOS DAMIAO PESSOA COSTA LESSA , Juiz Corregedor Auxiliar do
Extrajudicial , em 31/05/2021, às 14:43, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por CARLOS DAMIAO PESSOA COSTA LESSA , Juiz Corregedor Auxiliar do
Extrajudicial , em 28/05/2021, às 11:36, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
34
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ÓRGÃO ESPECIAL
DESPACHOS – ÓRGÃO ESPECIAL
Emitida em 31/05/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
ÓRGÃO ESPECIAL
Mandado de Segurança 481341-2
NPU 3479-60.2017.0000
Impetrante: Lauro Bento Martins Penna da Gama Costa Neto
Impetrado: Governador do Estado de Pernambuco
Relator: Des. Bartolomeu Bueno
DESPACHO
Certificado o trânsito em julgado pelo STJ à fl. 568, promova-se a baixa dos autos, vez que exaurida a prestação jurisdicional.
Cumpra-se.
Recife, 03 de maio de 2021.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais
35
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ÓRGÃO ESPECIAL
Mandado de Segurança 518892-3
NPU 5383-81.2018.8.17.0000
Impetrante: Fernanda Almeida de Andrade
Impetrado: Governador do Estado de Pernambuco
Relator: Des. Bartolomeu Bueno
DESPACHO
Certificado o trânsito em julgado pelo STJ à fl. 150v, promova-se a baixa dos autos, vez que exaurida a prestação jurisdicional.
Cumpra-se.
Recife, 03 de maio de 2021.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Gabinete do Des. Bartolomeu Bueno de Freitas Morais
36
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
37
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Desembargador Jones Figueirêdo Alves, Presidente da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência, no uso de suas atribuições legais
e regimentais, nos termos da Lei Federal nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009, da Resolução nº 03/2016 do Superior Tribunal de Justiça, e da
Resolução nº 12/2019 do TJPE, CONVOCA os senhores magistrados integrantes da Turma Estadual de Uniformização de Juri sprudência,
para a Sessão 05/2021 , que será Virtual, e terá duração de 3 (três) dias úteis, com início no dia 08 de junho de 2021, às 13h , e encerramento
no dia 11 de junho de 2021 , às 13h , para julgamento conforme a pauta:
PAUTA DE JULGAMENTO
O Desembargador Jones Figueiredo Alves, Presidente da Turma Estadual de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais
do Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições legais e regimentais, nos termos da Lei Federal nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009,
da Resolução nº 408/2018, e da Instrução Normativa 12/2019, ambas do Tribunal de Justiça de Pernambuco, INTIMA partes, advogados e
interessados da PAUTA DE JULGAMENTO da Sessão 05/2021 , que será Virtual, e terá duração de 3 (três) dias úteis, com início no dia 08
de junho de 2021, às 13h , e encerramento no dia 11 de junho de 2021 , às 13h . Cientes partes, advogados e interessados, que o prazo
para a interposição de eventuais recursos em face dos acórdãos nela lavrados será contado a partir do dia 11 de junho de 2021 (data do
encerramento da sessão), e caso o acórdão não seja disponibilizado até o final do dia, o prazo será contado da intimação do advogado, através
do sistema PJe 2º Grau. Não haverá intimação do acórdão pela publicação no DJe. Cient es ainda que, nos termos da Instrução Normativa
12/2019, o feito será retirado da pauta quando houver pedido de vista por qualquer dos julgadores, ou quando qualquer das partes, ou o Ministério
público, depois de publicada a pauta e antes do horário previs to para o início da sessão, por petição nos autos, requerer sustentação oral
(nos julgamentos que for admitido sustentação oral), em sessão telepresencial (através da plataforma cisco webex) que será posteriormente
convocada, ou, simplesmente, sem motivaç ão, expressar a não concordância com o julgamento virtual ; Memoriais devem ser encaminhados
para o e-mail [email protected] :
Ordem: 001
Número: 0000092-71.2020.8.17.9008 ( AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO )
AGRAVANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) : JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
AGRAVADO: WILSON PEREIRA DE MIRANDA
Advogado(s) : ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO - OAB PE25067-A / ÁLVARO CHAVES CALDAS - OAB PE23862-A
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Ordem: 002
Número: 0002042-17.2017.8.17.8234 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
AGRAVANTE: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s): Antonio de Moraes Dourado Neto - OAB PE23255-A
AGRAVADO: JEFFERSON ALEXANDRE PINHEIRO
Advogado(s): ANDRE FRUTUOSO DE PAULA - OAB PE29250-A
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
38
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 003
Número: 0001331-71.2019.8.17.9000 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
AGRAVANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
AGRAVADO: SANDRO ROBERTO BARBOSA DE LIMA
Advogado(s): ALYNE ROBERTA ALEIXO DE MELO - OAB PE28167-A / João Campiello Varella Neto - OAB PE30341-A
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Ordem: 004
Número: 0047662-20.2018.8.17.8201 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO)
EMBARGANTE: CARLOS JANDIR DOS SANTOS
Advogado(s): AEINY FELLIPE MOURA CAVALCANTI - OAB PE31528-A / HENRIQUE ALVES DE MELO - OAB PE40642-A
EMBARGADO : CELPE
Advogado(s): DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO - OAB PE33668-A
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Ordem: 005
Número: 0000258-06.2020.8.17.9008 (PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTRETAÇÃO DE LEI)
REQUERENTE: DE MILLUS S A INDUSTRIA E COMERCIO
Advogado(s): LEONARDO MONTENEGRO DUQUE DE SOUZA - OAB PE20769-A
AGRAVADO: MIKAELY DE SOUZA FERREIRA
Advogado(s): TACIANA MARIA COSTA MAGALHAES SANTANA - OAB PE16193-A
Procur a dor de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: RAIMUNDO NONATO DE SOUZA BRAID FILHO
Ordem: 00 6
Número: 0000473-79.2020.8.17.9008 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: ISMAEL OLEGARIO DE LIMA NETO
Advogado(s) do Polo Ativo :
PEDRO CESAR JOSEPHI SILVA E SOUSA - OAB PE35413-A
Brwnno Gabryel de Araujo Silva - OAB PE32172-A
Polo Passivo: ITAU UNIBANCO S.A/ Banco Itaúcard S.A/ 3ª Turma do 1º Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de
Pernambuco
Advogado(s) do s Interessados : NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO - OAB RJ60359-A
PROCURADOR DE JUSTIÇA: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: PAULO ROBERTO ALVES DA SILVA
Ordem: 00 7
Número: 0000038-08.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BV FINANCEIRA S/A
Advogado(s) : WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
Embargado: SANDRO JOSE LIMA DE ALBUQUERQUE
Advogado(s) : Alexandre Campos Gouveia - OAB PE28679-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Ordem: 008
Número: 0000009-55.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Embargado: GERALDA CABRAL VITORIA SENA
Advogado(s): BARBARA CAROLINE PONDACO - OAB PE35523-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Ordem: 009
Número: 0000283-34.2020.8.17.9003 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Embargado: ROSANGELA DE FREITAS CARNEIRO LEAO
Advogado(s): JULIANA DIAS GOUVEIA - OAB PE46629-A
Relator: ANAMARIA DE FARIAS BORBA LIMA SILVA
Ordem: 010
Número: 0000157-66.2020.8.17.9008 (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA RECLAMAÇÃO)
Embargante: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s): CAMILA DE ANDRADE LIMA - OAB PE1494-S
Embargado: GILMARA CARDOSO DE ARANTES
39
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 0 11
Número: 0000391-63.2020.8.17.9003 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: CLODOALDO JOSE ALMEIDA DE LIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA - OAB PE33096-A/ Matheus Romário de Barros Pôrto - OAB
PE33786-A
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO / 1ª Turma Cível Extraordinária
Advogado(s) do Interessado: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA - OAB PE26687-D
PROCURADORIA DE JUSTIÇA: ZULENE SANTANA DE LIMA NORBERTO
Relator: Maria do Rosário Monteiro Pimentel de Souza
Ordem: 012
Número: 0001295-20.2019.8.17.9003 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: OLGA CRISTINA MARQUES
Advogado(s) do Polo Ativo: HENRIQUE CAETANO CARDOSO DA SILVA - OAB PE26810-A
Reclamado: 3ª Turma do 1º Colégio Recursal
Interessado: JANECLEIDE MARIA SOUZA DE ARRUDA
Advogado(s) do Interessado: MARIA DE FATIMA BARROS SOUZA REGO - OAB PE754-A
PROCURADOR DE JUSTIÇA: LUCIANA MARINHO MARTINS MOTA E ALBUQUERQUE
Relator: Maria Margarida de Souza Fonseca
Ordem: 013
Número: 0000877-82.2019.8.17.9003 (AGRAVO INTERNO)
Polo Ativo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado do Polo Ativo: ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA - OAB PE26687-D
Polo Passivo: 1ª Turma Cível Recursal
PAULO GOMES DA ROCHA
Advogado: RITA DE CASSIA GOMES DOS SANTOS - OAB PE43926-A
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
Ordem: 014
Número: 0001390-50.2019.8.17.9003 ( RECLAMAÇÃO )
Polo Ativo: Sérgio Rodrigo Gayão de Morais/ EDJAELMA CORDEIRO DE OLIVEIRA
Advogado do Polo Ativo: Sérgio Rodrigo Gayão de Morais - OAB PE21199-A
Polo Passivo: 7 Turma Cível Recursal
UNIMED RECIFE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
Advogado: ROMULO MARINHO FALCAO - OAB PE20427-A -
Procurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
Ordem: 015
Número: 0000079-72.2020.8.17.9008 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: PAULO ZACARIAS FERRO
Advogado do Polo Ativo: Thiago Pessoa Pimentel - OAB PE23715-A
Polo Passivo: Turma Cível Recursal do 2º Colégio Recursal de Pernambuco
BV FINANCEIRA S.A
Advogado: WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
Procurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
Ordem: 016
Número: 0000170-80.2020.8.17.900 (RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo ROBERTO RAPHAEL DE LIMA BANDEIRA/ JOSE SOARES DE LIMA
Advogado do Polo Ativo:
40
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PAMILLA CORREIA DE ARAUJO FELIX - OAB PE31256-A/ KYARA AMORIM MAIA THORPE - OAB PE22257-A/ RENATA LAVINHA SANTOS
ALMEIDA - OAB PE41477-E/ CATARINA PINHEIRO MENDES CAHU - OAB PE31085-A
Polo Passivo: Segunda Turma Cível Recursal
SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado: THIAGO PESSOA ROCHA - OAB PE29650-A
CRISTIANE DA SILVA PAULINO
Advogado:MANOEL MARCOS SOARES DE ALMEIDA - OAB PE23315-A
Procurador de Justiça: SILVIO JOSE MENEZES TAVARES
Relator: Jorge Luiz dos Santos Henriques
Ordem: 0 17
Número: 0000042-11.2021.8.17.9008 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Adv ogado(s) do Polo Ativo:JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
Polo Passivo: 5 ª Turma Cível Recursal
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
Ordem: 018
Número: 0000045-63.2021.8.17.9008 (AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO)
Polo Ativo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo:JOAO FRANCISCO ALVES ROSA - OAB BA17023-A
Polo Passivo: 8ª Turma Cível Recursal
Relator: JONES FIGUEIREDO ALVES
41
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 1053/21 – SGP – designar LUCAS PAES BARRETO ARRAIS, ANALISTA JUD-APJ/ANALISTA SIST, matrícula 1820656, para responder pela
função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, da 25ª V CIV CAPITAL, no período de 16/06/2021 a 15/07/2021, em
virtude de licença prêmio do titular.
Nº 1054/21 – SGP – designar FRANTHESCO BRUNO FERREIRA DE SOUSA, TECNICO JUDICIARIO - TPJ, matrícula 1833014, para responder
pela função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) EXU/VU, no período de 01/07/2021 a 30/07/2021, em virtude
de férias do titular.
Nº 1055/21 – SGP – designar ALEXANDRE CARVALHO ROLIM GUIMARAES, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1872745, para
responder pela função gratificada de CH SECRETARIA UNIDADE JUDICIARIA/FGCSJ-I, do(a) BUENOS AIRES/VU, no período de 17/05/2021
a 12/11/2021, em virtude de licença maternidade do titular.
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA , DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC , em 31/05/2021,
às 17:14, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1207179 e
o código CRC 7B6F7567 .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O DIRETOR – GERAL ADJUNTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, MARCEL DA SILVA LIMA, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, RESOLVE:
Nº 1056/21 – SGP – designar FERNANDO MANCINE GOMES CORREIA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1778820, para exercer
a função gratificada de ASSESSOR MAGISTRADO/FGAM, da 2ª VARA DE FAMILIA E REGISTRO CIVIL DA COMARCA DE PETROLINA.
Nº 1057/21 – SGP – dispensar MARIANA ALVES DA SILVA, ANALISTA JUD/FUNCAO JUD - APJ, matrícula 1860950, da função gratificada de
ASSESSOR MAGISTRADO 2º/FGAM, do(a) PETROLINA/2ª V FAM REG CIV.
Documento assinado eletronicamente por MARCEL DA SILVA LIMA , DIRETOR GERAL ADJUNTO TRIB JUST/DGAPJC , em 31/05/2021,
às 17:15, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1207194 e
o código CRC 3F1DF97D .
42
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SECRETARIA JUDICIÁRIA
O SECRETÁRIO JUDICIÁRIO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições e nos termos da
Resolução nº 267/2009 e do Convênio celebrado entre este Tribunal, o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Governo do Estado de
Pernambuco, AVISA que houve substituição no Plantão Judiciário Remoto do 1º Grau - Interior, conforme e-mail de 31.05.21, da Diretoria do
Foro da comarca do Jaboatão dos Guararapes, na(s) sede(s) abaixo especificada(s):
43
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, FRANCISCO JOSÉ FREITAS DE ABREU SANTOS,
EXAROU EM DATA DE 31.05.2021, OS SEGUINTES DESPACHOS:
SSI Nº 365/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE NAZARÉ DA MATA – Referente à solicitação de Suprimento Institucional em favor
SEVERINA VENCESLAU N BARBOSA: “Autorizo”.
SSI Nº 375/2021 – JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – Referente à solicitação de Suprimento Institucional
em favor TAINAN SIQUEIRA DE ALBUQUERQUE: “Autorizo”.
44
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O SECRETÁRIO DE GESTÃO DE PESSOAS , LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA no uso das atribuições legais, resolve:
Nº 384 /21 – lotar ANTONIO BENEDITO DOS SANTOS FILHO, Oficial de Justiça – OPJ, matrícula 1885324, no Núcleo de Controle de Mandados
da Capital, a partir de 31/05/2021.
Documento assinado eletronicamente por LUIS EDUARDO SARAIVA CAMARA , SEC GESTAO PESSOAS/SPJC , em 31/05/2021, às 17:26,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.tjpe.jus.br/sei/autenticidade informando o código verificador 1207492 e
o código CRC 15329C47 .
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O PRESIDENTE DA JUNTA MÉDICA DA SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS, no uso das atribuições e competências que
lhe foram conferidas pela PORTARIA nº 862/020-SGP, de 15/12/2020 (DJe nº 228/2020 de 16/12/2020), resolve:
Requerimento SGP Digital n. 22651/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):RODRIGO QUEIROZ DA SILVA, matrícula 1823728, lotado no(a) CARTORIO
REC TRIB SUP-CARTRIS, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 17/05/2021 a 30/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23167/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MARIA RAQUEL MONTEIRO DE ABREU MARIZ, matrícula 1763172, lotado
no(a) SURUBIM/1ª V CIV, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 22/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23286/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):REBECA ELISABETH GOMES DOS SANTOS LINS, matrícula 1875043, lotado
no(a) 3ª V CRIM CAPITAL, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 25/05/2021 a 23/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23306/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):LIDIA CRISTINA DE N C BRUTO DA COSTA, matrícula 1836706, lotado no(a)
GAB DES ERIK S DANTAS SIMOES, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 06/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23324/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):JOAO CLAUDIO GOMES CORREIA, matrícula 1815229, lotado no(a) NUCLEO
DE CONTROLE DE MANDADOS, resultando em 04 dia(s) referente(s) ao período de 05/05/2021 a 08/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23328/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à)
seguinte Servidor(a):JOAO CLAUDIO GOMES CORREIA, matrícula 1815229, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS,
resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 09/05/2021 a 16/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23339/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à)
seguinte Servidor(a):JOAO CLAUDIO GOMES CORREIA, matrícula 1815229, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS,
resultando em 9 dia(s) referente(s) ao período de 17/05/2021 a 25/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23377/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA MATERNIDADE, nos termos do art. 126, da Lei 6.123
de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº 13/2018, de
18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ROSANGELA BARBOSA PIANCO, matrícula 1795783, lotado no(a) CARUARU/2ª VARA DE
FAMILIA E REGISTRO CIVIL, resultando em 180 dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 21/11/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23407/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):CLEBER ANDERSON SOUSA DE ARRUDA, matrícula 1817698, lotado no(a) 3ª V VIOL CONTR MULHER CAPITAL,
resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 04/06/2021.
45
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23440/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):CLAUDIA MARIA DE GOUVEIA FALCAO QUINTINO, matrícula 1837699,
lotado no(a) SANHARO/VU, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 21/05/2021 a 03/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23539/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
do Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):CLAUDIA LOBO DA COSTA CARVALHO AMORIM, matrícula 1751409, lotado no(a) DIRETORIA CIVEL DO 1º GRAU,
resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 31/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23550/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV,
da IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):AYLA MARIA PACHECO BEZERRA, matrícula 1879219, lotado no(a)
ARCOVERDE/V CRIM, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 18/05/2021 a 31/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23563/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MILENA RAITER COSTA, matrícula 1779249, lotado no(a) CENTRO DE
APOIO PSICOSSOCIAL, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 06/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23607/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):MARIA DOS ANJOS VERCOSA DE O CORREIA, matrícula 1757954, lotado
no(a) UNIDADE CAD FUNC FIN INTERIOR, resultando em 09 dia(s) referente(s) ao período de 25/05/2021 a 02/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23622/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):JOAB JOSE DA SILVA, matrícula 1812785, lotado no(a) CARPINA/V CRIM,
resultando em 08 dia(s) referente(s) ao período de 22/05/2021 a 29/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23636/2021 – Publicar a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos
regidos pelo órgão de origem, ao(à) seguinte Servidor(a): LILIANA KACIA VILELA DE FARIAS, matrícula 1806823, lotado no(a) SAO
BENTO DO UNA/1ª V, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 24/05/2021 a 02/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23649/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ERACLIDES LEANDRO DE MORAIS, matrícula 1633970, lotado no(a) 1ª V
RE EXE PENAL CAPITAL, resultando em 60 dia(s) referente(s) ao período de 16/05/2021 a 14/07/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23650/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):GLEYTON GOMES CORREA, matrícula 1809709, lotado no(a) OLINDA/
NUC DIST MAND, resultando em 07 dia(s) referente(s) ao período de 27/05/2021 a 02/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23685/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):CAMILA DE LIRA MELO, matrícula 1874802, lotado no(a) DIRETORIA DAS
VARAS DE FAMILIA, resultando em 02 dia(s) referente(s) ao período de 26/05/2021 a 27/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23699/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):KILMA BARBOSA DE ALCANTARA, matrícula 1495283, lotado no(a) UNIDADE
VEICULACAO JURISP, resultando em 10 dia(s) referente(s) ao período de 25/05/2021 a 03/06/2021.
46
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Requerimento SGP Digital n. 23715/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):VERONICA MARIA LIMA MELO, matrícula 1782541, lotado no(a) COMISSAO
PERMANENTE LICITACAO, resultando em 30 dia(s) referente(s) ao período de 18/05/2021 a 16/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23721/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):ANGELICA FERREIRA DE LIMA, matrícula 1778056, lotado no(a) 2º JUIZADO ESP FAZ PUB, resultando em 30 dia(s)
referente(s) ao período de 28/05/2021 a 26/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23738/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):SANDRO DOS SANTOS SOUSA, matrícula 1764896, lotado no(a) JUPI/VU, resultando em 60 dia(s) referente(s) ao período
de 28/05/2021 a 26/07/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23745/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):MARIA LUCINEIDE CAVALCANTI DA SILVA MELO, matrícula 1774603, lotado no(a) ALAGOINHA/DIST, resultando em 1
dia(s) referente(s) ao período de 28/05/2021 a 28/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23752/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ANA LUCIA NAVARRO DE OLIVEIRA, matrícula 1751484, lotado no(a) 9ª V FAM
REG CIVIL CAPITAL, resultando em 7 dia(s) referente(s) ao período de 28/05/2021 a 03/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23755/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
art. 126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da
IN nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):CICERO SILVIO MORAIS DOS SANTOS, matrícula 1781693, lotado no(a)
BODOCO/VU, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 25/05/2021 a 07/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23768/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN
nº 13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):RENATO ANTONIO DE CARVALHO FIGUEIREDO, matrícula 1854356, lotado
no(a) CARUARU/V TRIB JURI, resultando em 14 dia(s) referente(s) ao período de 21/05/2021 a 03/06/2021.
Requerimento SGP Digital n. 23671/2021 – Deferir a CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do art.
126, da Lei 6.123 de 20/07/1968 (DOPE 13/03/1973) com redação dada pela Lei Complementar nº 91/2007 e art. 27, inciso IV, da IN nº
13/2018, de 18/05/2018, ao (a) seguinte Servidor (a):ROSINEIDE GRANGEIRO XAVIER, matrícula 1739247, lotado no(a) 1ª V EXEC
TITULOS EXTRAJUDIC, resultando em 05 dia(s) referente(s) ao período de 23/05/2021 a 27/05/2021.
Requerimento SGP Digital n. 22259/2021 – Deferir a PRORROGAÇÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE, nos termos do
Art. 110, combinado com art. 115 da lei 6123 de 20/07/1968, (DOPE 13/03/1973) e Art, 27, inciso II, da IN nº 13/2018, ao(à) seguinte
Servidor(a):MARTA MARIA CARNEIRO DE A BEZERRA, matrícula 1787594, lotado no(a) NUCLEO DE CONTROLE DE MANDADOS,
resultando em 29 dia(s) referente(s) ao período de 20/05/2021 a 17/06/2021.
Para execução do cadastro e envio dos documentos, o candidato deve acessar o link: http://gidrh.makiyama.com.br/TJPE2019/ , localizar a
área “quero me cadastrar”, digitar o CPF, número de inscrição e data de nascimento, após, seguir as orientações.
ADMINISTRAÇÃO – RECIFE
INSCRIÇÃO NOME CLASSIFICAÇÃO
006565 LEONARDO VINÍCIUS COSTA VÉRAS 63º
002210 NICK HIGINO MARANHÃO 64º
001818 EMMANUELLY BEATRIZ FELIZARDO MARANHÃO DE BARROS 65º
005462 MARCOS ERON VANNUTE NUNES DE ARAUJO 66º
000247 PATRÍCIA ARAUJO SILVA 67º
47
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
48
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ARTS. 157, § 2º, INC.II E §2º-A, INC. I, C/C ART. 71, PARAG.
ÚNICO, E DO ART. 180, CAPUT, TODOS DO CÓDIGO PENAL. ROUBO MAJORADO E RECEPTAÇÃO. PRELIMINAR RECORRER EM
LIBERDADE. MANUTENÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. RÉU REINCIDENTE E QUE PERMANECEU PRESO
DURANTE A INSTRUÇÃO. PRELIMINAR DE NULIDADE POR AUSÊNCIA DE DEFENSOR EM AUDIÊNCIA. FEITO COM TRÂMITE REGULAR.
RÉU DEVIDAMENTE ASSISTIDO. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO. DELITO DE ROUBO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. IMPOSSIBILIDADE.
AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS. DEPOIMENTO DA VÍTIMA. ESPECIAL VALOR PROBANTE. DELITO DE
RECEPTAÇÃO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DA ORIGEM ESPÚRIA DO BEM. IMPROCEDÊNCIA.
CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS QUE DEMONSTRAM O DOLO POR PARTE DO ACUSADO. DOSIMETRIAS DAS PENAS. PEDIDO DE
REDUÇÃO DA REPRIMENDA. REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59, DO CP. REDIMENSIONAMENTO DAS PENAS-
BASE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há qualquer constrangimento ilegal no indeferimento do direito de apelar em liberdade, por ocasião da sentença condenatória, daquele
que respondeu preso a ação penal por roubo. Hipótese em que a manutenção da prisão cautelar se mostra necessária à garantia da ordem
pública, vez que o condenado é reincidente específico em delito de roubo e se encontrava em cumprimento de pena (regime aberto) quando
cometeu o crime ora analisado.
2. Durante a tramitação do feito, verificou-se que a defesa do réu foi plenamente exercida, não se vislumbrando qualquer prejuízo que enseje
a decretação de nulidade.
3. Destacou-se que a materialidade dos delitos resta plenamente comprovada pelo Auto de Prisão em Flagrante de fls. 34/36, Boletim de
Ocorrência de fls. 38/39, 62, 65/66 e 87, pelo Auto Apresentação e Apreensão de fl. 40 e termos de restituição de fls. 53/54;
4. Quanto à autoria, após acurada análise dos autos, verifico que não merecem prosperar as teses absolutórias invocadas pelos recorrentes,
pois a responsabilização penal ocorreu com fulcro em um coerente conjunto de provas colacionado ao feito;
5. Nos delitos contra o patrimônio, o depoimento da vítima que expõe de maneira harmônica com o conjunto probatório as condutas dos acusados
no crime, por si só, revela especial valor probante, ainda mais quando se apresenta firme e coerente com a dinâmica dos fatos e em harmonia
com as demais provas amealhadas ao longo da instrução criminal;
49
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
6. Sobre o delito de receptação, necessário frisar que a simples alegação de desconhecimento da origem espúria do bem não é suficiente para
sustentar a pretensão absolutória, já que os demais elementos de convicção revelam, mais do que a mera presunção, a inequívoca ciência (leia-
se, dolo) por parte do acusado. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que no crime de receptação, se o
bem for apreendido em poder do réu, cabe à defesa apresentar prova da origem lícita do bem ou de sua conduta culposa, nos termos do disposto
no art. 156 do Código de Processo Penal, o que, no caso, não ocorreu
7. No tocante à dosimetria da pena, foram reanalisadas as circunstâncias judiciais do art. 59, do CP, procedendo-se ao
redimensionamento das penas-base. Por seu turno, foram mantidas as análises realizadas na segunda e terceira fases das dosimetrias. Desse
modo, a pena definitiva do acusado foi redimensionada para 15 (quinze) anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 70 dias-multa.
8. Por unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao apelo para redimensionar a pena do réu.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0533666-9, em que figura, como apelante, ALEX MENDES SOARES e,
como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em dar parcial provimento ao apelo, tudo consoante consta
do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 13 de 04 de 2021.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO NA APELAÇÃO CRIMINAL. INEXISTE OMISSÃO. E OMISSÃO. REJEITADOS. OS EMBARGOS
DECLARATÓRIOS NÃO CONSTITUEM INSTRUMENTO ADEQUADO PARA A REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO.
1 Os aclaratórios, segundo art. 619 do CPP, tem a função de integrar o julgando suprimindo omissão, contradição, obscuridade ou ambiguidade. 2
- Ocorre que o Embargante não demonstra a ocorrência no caso concreto em nenhuma das hipóteses legais do mencionado dispositivo. Pretende
é rediscutir a procedência ou não da alegada suspeição do magistrado de primeiro grau. E mais ainda, tenta ainda reapreciação de provas que
já foram devidamente apreciadas por este Tribunal. 3 - Os chamados efeitos infringentes (ou modificativos) dos embargos são, na verdade, uma
consequência eventual do provimento deles, ou seja, caso seja suprida uma omissão, sanada uma contradição ou esclarecida uma obscuridade,
pode haver uma modificação do julgado embargado.
4 - Não configurada a hipótese do art. 619 do CPP. 5 - Decisão: Embargos de declaração rejeitados. Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL nº 0002582-95.2015.8.17.0810
(0524715-8) em que figuram como partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na sessão do dia 17/02/2021.. por unanimidade, REJEITAR os embargos declaratórios, nos termos
do Voto do Relator.
50
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
(0525175-8)
Comarca : Sirinhaém
Vara : Vara Única
Apelante : W. M. S.
Advog : José David Gil Rodrigues Filho(PE010026)
Apelado : J. P.
Procurador : José Correia de Araújo
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Revisor : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 13/04/2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 525.175-8, em que figuram como apelante, W. M. da S., e como apelada,
a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
sessão realizada no dia 13/04/2021, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e votos em
anexo, que passam a fazer parte do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME TIPIFICADO NO ART. 180, §1º DO CP. PLEITO ABSOLUTÓRIO.
IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. PROVA HARMÔNICA. APREENSÃO DA COISA SUBTRAÍDA EM PODER
DO APELANTE. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE COMERCIAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DOSIMETRIA. REDIMENSIONAMENTO DA
PENA BASE. ATENUANTE DA CONFISSÃO. INCIDÊNCIA. SUMULA 231 DO STJ. REGIME ABERTO. SUBSTITUIÇÃO POR RESTITIVAS.
RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.
I - Consoante entendimento pacífico jurisprudencial, em se tratando de receptação, a apreensão da coisa subtraída em poder do acusado gera
a presunção de sua responsabilidade, invertendo-se o ônus da prova.
II - As circunstâncias do fato constituem parâmetros para a avaliação do dolo. In casu, a aquisição do bem sem nota fiscal, com valor abaixo
ao de mercado, sem a comprovação da origem lícita, ônus que competia à defesa, indicam que o acusado receptou bem que devia saber ser
produto de crime, em proveito próprio, no exercício de atividade comercial, incidindo no tipo penal previsto no artigo 180, §1º do Código Penal.
III - Em reanálise à dosimetria, ponderou-se pelo redimensionamento da pena definitiva do acusado para 03 (três) anos de reclusão, a ser cumprida
inicialmente em regime aberto, e 10 (dez) dias multa, sendo a pena privativa de liberdade substituída por duas penas restritivas de direitos, a
serem definidas pelo Juízo das Execuções Penais.
IV - Apelo provido parcialmente. Decisão por unanimidade
ACÓRDÃO
51
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0537789-3 em que figuram, como apelante, Manoel Luiz Vicente e, como
apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, dar provimento parcial ao apelo defensivo, tudo consoante consta do relatório e
voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 25 de 02 de 2021.
PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME DE HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO. ARTS. 121, §2º,
II, III E IV, DO CP. DECISÃO DE PRONÚNCIA. PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA. MANUTENÇÃO DA
PRONÚNCIA. DECISÃO UNÂNIME.
1. A materialidade do delito resta demonstrada pelo laudo tanatoscópico de fl. 42, ilustrações fotográficas de fls. 43/45, certidão de óbito de fl.
46, e prova testemunhal colhida.
2. Quanto à autoria delitiva, apesar de ambos os acusados negarem, em juízo, a participação nos crimes, no que pugnam por suas impronúncias,
o conjunto probatório constante dos autos não é suficiente a ponto de permitir a absolvição sumária destes, nos moldes do art. 415, II, do Código
Processo Penal.
3. O que se observa é que as versões trazidas por ambos os réus não guardam semelhanças com os depoimentos das testemunhas ouvidas ao
longo da instrução, sendo observada uma série de incongruências entre os interrogatórios e as declarações prestadas pelas testemunhas.
4. Desta forma, da verificação dos interrogatórios dos acusados e da prova testemunhal colhida, vê-se que há, nos autos, indícios da participação
de ambos os acusados no homicídio em comento.
5. Como mencionado acima, apesar de não haver testemunhas que presenciaram os disparos ou puderam reconhecer visualmente os autores
destes, tem-se diversos comentários na comunidade acerca da participação de ambos como participantes deste crime, ainda que seja somente
no momento seguinte aos disparos, dando fuga ao terceiro elemento, Claudio, também envolvido na empreitada criminosa.
6. É cediço que, na fase processual da pronúncia, vigora o princípio do in dubio pro societate, no sentido de que eventuais incertezas propiciadas
pela prova se resolvem em favor da sociedade, as quais somente serão afastadas quando do julgamento do feito pelo Tribunal do Júri.
7. Decisão de pronúncia mantida.
8. À unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso em sentido estrito nº 0554484-7, em que figuram, como recorrentes, Alexandre
Luiz de Oliveira Orrico e Leandro Ricardo de Oliveira e, como recorrido, o Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento
ao recurso em sentido estrito, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
52
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - CRIME DE ROUBO SIMPLES (ARTIGO 157, CAPUT CPB) CRIME DE ROUBO SIMPLES NA FORMA
TENTADA (ARTIGO 157, CAPUT, C/C ARTIGO 14 CPB). CONDENAÇÃO. APELAÇAO. PENA BASE NO PATAMAR MINIMO LEGAL.
IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. REDUÇÃO NA FRAÇAO DE 1/6 ATENUANTE DA CONFISSÃO.
INVIABILIDADE. INEXISTENTE PREVISÃO LEGAL. CRITÉRIO DO JULGADOR. SUBSTITUIÇAO DA PENA CORPÓREA POR RESTRITIVA
DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO PREENCHE OS REQUISITOS. EXCLUSÃO DA PENA PECUNIÁRIA. INVIABILIDADE. CUMULATIVA
COM O TIPO PENAL VIOLADO. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Crime nº 542433-9, da 1ª Vara Única da Comarca de Recife, em que figuram,
como apelante Alex de Melo Teixeira, e, como apelado Ministério Público do Estado, acordam os Desembargadores componentes da Segunda
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/2021, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso
defensivo, mantendo-se a sentença recorrida em todos os termos.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 14, CAPUT, DA LEI N. 10.826/03. PORTE ILEGAL DE ARMA DE
FOGO DE USO PERMITIDO. PEDIDO ABSOLUTÓRIO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONFISSÃO JUDICIAL DO RÉU E
DEPOIMENTO DOS POLICIAIS. PROVAS IDÔNEAS. FIXAÇÃO DE REGIME MAIS BENÉFICO E SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A autoria e a materialidade do delito capitulado no art. 14, caput, do Estatuto do Desarmamento encontraram-se devidamente demostradas
pelo Auto de Prisão em Flagrante Delito de fls. 02/08, Boletim de Ocorrência de fls. 11/16, Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 17, Exame
de Prestabilidade em arma de fogo de fl. 19, bem como através da confissão judicial do recorrente e depoimento dos policiais militares que
participaram da prisão em flagrante DANILO CÂNDIDO DE OLIVEIRA e JOSÉ HÉLIO MORAIS PATRIOTA, consoante mídia audiovisual de fl. 78;
2. Os depoimentos dos policiais mereceram total credibilidade, uma vez que não se vislumbrou a existência de qualquer resquício de suspeita ou
má-fé nas declarações prestadas por eles. A abordagem ao recorrente se deu de forma regular, inclusive os militares já haviam recebido denúncia
anônimas apontando a pessoa do recorrente e onde estaria o caminhão com a arma de fogo em seu interior;
3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de que o depoimento de policiais é plenamente válido como meio de
prova, hábil a embasar a condenação, mormente quando não há nada nos autos que possa retirar a credibilidade dos depoimentos prestados;
4. No que tange aos pedidos subsidiários, de fixação do regime aberto para cumprimento da pena e a substituição desta por sanções restritivas
de direito, inexiste interesse recursal das irresignações, pois ambos os pleitos foram concedidos pelo Magistrado a quo.
5. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0534653-6, em que figura, como apelante, IVANALDO LOBO DOS SANTOS
e, como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
53
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. RECURSO DO MINSITÉRIO PÚBLICO. CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. RÉ CONDENADO
A 13 (TREZE) ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME INICIAL FECHADO. EXECUÇÃO PENAL. CONCESSÃO PELO JUÍZO DAS EXECUÇÕES
PENAIS DA PROGRESSÃO PARA O REGIME SEMIABERTO E CUMPRIMENTO DA PENA EM PRISÃO DOMICILIAR EM VIRTUDE DA
PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. COVID-19. PLEITO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO DOMICILIAR. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
DA DECISÃO CONCEDEU O BENEFÍCIO. RÉ CONDENADA POR CRIME HEDIONDO. ART. 5º-A DA RECOMENDAÇÃO Nº 62 DO CNJ.
PROCEDÊNCIA. AGRAVO CONHECIDO E PROVIDO. EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Deve ser reformada a decisão que deferiu pedido de cumprimento de pena em prisão domiciliar em virtude da pandemia do novo coronavírus
quando, além de inexistir fundamento legal para tanto, trata-se de ré recolhida em regime semiaberto em virtude de condenação por crime
hediondo (homicídio qualificado);
2. Agravo conhecido e provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0003436-21.2020.8.17.0000 (0555879-0), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e DAR provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em
anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
54
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO MINISTERIAL. IMPRONÚNCIA. INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. EXISTÊNCIA.
JUÍZO DE PROBABILIDADE. IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Havendo dúvidas e incertezas quanto à dinâmica dos fatos - evidenciadas pelos depoimentos das testemunhas e da vítima que narraram
que os réus estariam
2. Verificou-se que apesar da modificação do depoimento do ofendido perante o crivo do contraditório, a testemunha FRANCISCO DE JESUS DA
SILVA, apontou, em juízo, a participação do grupo armado, formado pelos recorridos na tentativa de homicídio da vítima ALEXANDRO CÂNDIDO
DA SILVA. O depoimento gravado em mídia audiovisual desta testemunha não deixa margem para dúvidas de que a vítima lhe relatou ter sido
alvejada por disparos de arma de fogo perpetrados por HÉLIO e EDSLEISSON. FRANCISCO DE JESUS DA SILVA reconhece, inclusive, o
recorrido HÉLIO, como sendo a pessoa que teria tentado contra a vida de ALEXANDRO na companhia de JÚNIOR (EDSLEISSON).
3. Por sua vez, vítima reconhece todos os apelados através de fotográficas e declinando características físicas, bem como, imputando a cada
um deles prática de outros delitos praticados.
4. Percebe que parte dos depoimentos fornecidos em juízo e em sede policial são condizentes. A razão que teria motivado a vítima e algumas
testemunhas alterarem seus depoimentos, a prima facie, mostra ser o grande temor que os recorridos impões nos bairros de Três Carneiros e
Monte Velho. A testemunha FRANCISCO DE JESUS DA SILVA declarou, inclusive, que os réus espalham medo na comunidade e se acontece
algo com qualquer um deles a família do responsável toda morre.
5. Na verdade, a prova é controversa relativamente às autorias delitiva por parte dos recorridos e, em razão dessa controvérsia, em observância
aos princípios constitucionais que norteiam os procedimentos de competência do Júri, cabe aos Jurados decidir sobre o envolvimento ou não dos
acusados no crime noticiado na inicial. Assim, caberá, oportunamente, ao corpo de jurados valorar a veracidade dos depoimentos postos.
6. À unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0531561-1, em que figura, como apelante, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DE PERNAMBUCO e, como apelados, HÉLIO GOMES DE ANDRADE, AGRÍCIO SEVERINO SOARES, EDGLEISSON SILVA DOS
SANTOS, JOSÉ VIEIRA DA SILVA NETO, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade votos, em dar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Recife, de de 2021.
55
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ESTUPRO E LATROCÍNIO. ARTIGOS 213 E 157, §3º DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO QUANTO
AO ESTUPRO. ATIPICIDADE DA CONDUTA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA MATERIALIDADE DO CRIME E NEGATIVA DE AUTORIA.
IMPROCEDÊNCIA. CONDUTA TÍPICA. CONJUNÇÃO CARNAL E OUTROS ATOS LIBIDINOSOS MEDIADNTE VIOLÊNCIA E GRAVE AMEAÇA.
PROVAS SUFICIENTES DE AUTORIA E MATERIALIDADE. PREPONDERÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA NOS CRIMES CONTRA OS
COSTUMES. INTERROGATÓRIO EXTRAJUDICIAL QUE RATIFICOU A PALAVRA DA VÍTIMA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. Havendo a comprovação da existência do delito de estupro, bem como da respectiva autoria, deve ser confirmada a condenação. Hipótese
em que restou plenamente demonstrada a conduta típica prevista no artigo 213 do Código Penal, praticada por ambos os apelantes;
2. Nos crimes contra os costumes, a palavra da vítima se torna preponderante, se coerente e em consonância com as demais provas coligidas
nos autos, como é o caso da hipótese em comento, em que a vítima expôs os fatos com riqueza de detalhes, tudo em conformidade com o
interrogatório extrajudicial de um dos réus que, conquanto tenha negado que ele próprio praticou o estupro, imputou a prática do crime ao seu
comparsa;
3. Recurso improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0000213-95.2015.8.17.0530 (0533482-3), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam
a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. HOMOLOGAÇÃO DE PAD. FALTA GRAVE. BEBIDA ALCOOLICA. TELEFONE CELULAR.
NULIDADE DO PAD INEXISTENTE. IMPROVIMENTO. 1 - A Defensoria requer a nulidade do PAD, que considerou como falta grave a prática
da posse de aparelho celular e realização de réveillon com bebidas alcoólicas. Alegando que deve ser anulado o Procedimento Administrativo-
Disciplinar por: a) ausência de intimação da Defensoria Pública; b) conflito nas defesas dos Acusados;
d) ausência de defesa técnica; e) ausência de adoção do princípio da ofensividade; e f) ausência de intimação da Defensoria Pública dentro
do PJALB. 2 - Constata-se no PAD que o Agravante, juntamente com outros reeducandos do PJALLB, fizeram uma "festinha" na virada de ano
(2019-2020) usando bebida alcóolica e que portava um celular naquela ocasião. Isso é fato incontroverso, porque o reeducando foi flagrado
pelo circuito interno de vigilância da SERES e pelo aparelho celular de outro colega, festejando com bebidas alcoólicas o réveillon, não havendo
como refutar as imagens captadas na filmagem por qualquer prova testemunhal e ou negativa em interrogatório. Logo, não há como afastar sua
efetiva participação e sua consequente punição pelo fato que é considerada falta grave. 3 - No tocante a nulidade do PAD, inexiste irregularidade
pois o juízo de homologação do Processo Administrativo Disciplinar nada mais é do que o controle, pelo Poder Judiciário, da legalidade do
procedimento a que foi submetido o sentenciado. Deste modo, se mostra correta a decisão homologatória do juízo das execuções, não lhe
competindo fazer reflexões sobre o mérito do PAD, mas tão somente sobre a forma pela qual ele foi conduzido, se os agentes públicos que o
conduziram respeitaram o ordenamento jurídico.
4 - Inexiste a nulidade sustentada, uma vez que ao Agravante foi assegurada a ampla defesa e o contraditório pela defesa técnica durante
sua oitiva, tendo, inclusive, o seu defensor apresentado suas razões defensivas orais antes do julgamento pelo Conselho Disciplinar. 5 - Neste
caso, o procedimento instaurado não pode ser considerado nulo pela ausência de intimação da Defensoria Pública, uma vez que o Agravante
foi representado por advogado contratado pela Secretaria de Ressocialização; o que garantiu a sua defesa técnica. 6 - Quanto à aplicação do
princípio da ofensividade ou lesividade à fato praticado pelo Agravante, cabe destacar que esse princípio exige que do fato praticado ocorra
lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, verifica-se de plano que não está em análise a prática de um crime, mas de uma infração
administrativa. Infração Administrativa essa de natureza grave. O cometimento de falta grave, conforme entendimento dominante no Superior
Tribunal de Justiça, interrompe o prazo para o benefício de progressão de regime. 7 - A defesa argumenta ainda que ingerir bebida alcoólica seria
infração de natureza média. Contudo, foram reconhecidas as condutas dos incisos I, VI e VII, do art. 133 do Código Estadual Penitenciário (PE).
8 - Decisão unânime: NÃO PROVIMENTO deste Agravo de Execução, mantendo-se a decisão que homologou o PAD nº 47/2020-PJALLB.
ACÓRDÃO
56
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do AGRAVO EXECUÇÃO PENAL nº 0003080-26.2020.8.17.0000 (0554221-0), em que figuram
como partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, na sessão do dia .17/02/2021, por unanimidade, NEGAR provimento ao Agravo de Execução, mantendo-se a decisão que
homologou o PAD nº 47/2020-PJALLB; nos termos do voto do Relator.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. LATROCÍNIO TENTADO, ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE MENORES. CONCURSO
FORMAL. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO DE LATROCÍNIO PARA ROUBO MAJORADO. IMPROCEDÊNCIA. TEORIA MONISTA.
ATENUANTE DA MENORIDADE RELATIVA. PEDIDO INÓCUO. ATENUAÇÃO DA PENA JÁ PROCEDIDA NO 1º GRAU. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Havendo inequívoca intenção, por parte de um dos réus, de matar uma das vítimas durante a execução de roubo, configura-se o crime de
latrocínio tentado, não de roubo majorado. Na hipótese, o réu subiu a bordo de um veículo de transporte alternativo no banco da frente, "meteu
a mão" no volante e anunciou o assalto, tendo ameaçado a vítima, que foi alvejada por 06 (seis) facadas, proferidas pelo comparsa menor de
idade do apelante, que vinha no banco de trás do veículo, que atingiram o ofendido em regiões vitais do corpo humano;
2. Em atendimento à teoria monista ou unitária adotada pelo Código Penal, o réu responde por crime de latrocínio, ainda que não tenha sido
o autor direto das facadas que atingiram a vítima, posto que houve prévia convergência de vontades para a prática do referido delito, sendo
inequívoco que a utilização da violência comunica-se ao coautor;
3. É inóculo o pedido de incidência da atenuante da menoridade relativa se dita atenuante já foi devidamente reconhecida pelo juízo a quo, que
reduziu a pena em 1/6 (um sexto) na 2ª fase da dosimetria;
4. Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação nº 0000814-94.2018.8.17.0660 (0535287-6), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que passam
a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ART. 155, §§1º e 4º, II e IV DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO.
CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO. MANUTENÇÃO. ABSOLVIÇÃO PELO DISPOSTO NO ART. 244-B DO ECA. AUSÊNCIA DE
57
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CONDENAÇÃO. DOSIMETRIA. DUPLO EFEITO. REANÁLISE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS. MANUTENÇÃO DA PENA BASE.
QUALIFICADORA. FRAÇÃO DE AUMENTO. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O conjunto probatório é firme para a manutenção da condenação, sendo certo que o depoimento da vítima na fase policial foi ratificado de
forma harmônica por testemunha ocular que confirmou a autoria do delito na pessoa do acusado em todas as oitivas.
2. É entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo da defesa,
inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do acusado. Em reanálise às circunstâncias judiciais, ponderou-se pela
manutenção da pena base, ante a existência de circunstâncias negativas.
3. Incabível a aplicação de menor fração de aumento de pena em face do disposto no art. 155, §1º do CP, uma vez que a fração de 1/3 (um terço)
se trata de disposição legal, não havendo margem de discricionariedade ao julgador.
4. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0541128-9 da 05ª Vara Criminal da Comarca do Recife - PE, em
que figura, como apelante, Doval Monteiro e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao
recurso, mantendo a pena definitiva, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 13 de 04 de 2021.
APELAÇÃO CRIMINAL - ROUBO QUALIFICADO (ARTIGO 157, § 1º E § 2º, INCISOS II E V, DO CP) - TERCEIRA FASE DA DOSIMETRIA -
EXASPERAÇÃO DA PENA NA FRAÇÃO DE 1/2 - ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO - SÚMULA 443/STJ - NÃO OCORRÊNCIA
- RECURSO IMPROVIDO -DECISÃO UNâNIME.
I- Nos termos do Enunciado nº. 443 do Superior Tribunal de Justiça: "O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo
circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a exasperação a mera indicação do número de majorantes".
II- Hipótese em que, demonstrada a presença de três majorantes (§ 1º e § 2º, incisos II e V, do artigo 157 do CP), foi eleita fração maior do que
a mínima para aumentar a pena, mediante fundamentação idônea.
III- Recurso improvido. Decisão unânime.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 534.878-3, em que figuram como apelante, Wellington Leandro Tenório,
e como apelada, Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, em sessão realizada no dia _17/02/2021, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso defensivo, tudo consoante
consta do relatório, parecer ministerial e votos em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
58
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
(0525336-1)
Comarca : Sirinhaém
Vara : Vara Única
Apelante : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelante : JEFERSON MIGUEL DA SILVA
Def. Público : Joanna Malheiros Feliciano
Def. Público : Luciano Campos Bezerra
Apelado : MANOEL FERREIRA DOS SANTOS
Def. Público : Luciano Campos Bezerra
Apelado : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Apelado : ADRIANO BENEDITO DOS SANTOS
Advog : Gilvan Luiz Da Hora(PE010249)
Apelado : JOSÉ GUILHERME FERREIRA DA SILVA
Advog : JOÃO FRANCELINO CARNEIRO NETO(PE031152)
Apelado : JEFERSON MIGUEL DA SILVA
Def. Público : Joanna Malheiros Feliciano
Def. Público : Luciano Campos Bezerra
Procurador : Fernando Barros Lima
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 13/04/2021
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO MINISTERIAL PARA FINS DE CONDENAÇÃO DE UM DOS ACUSADOS.
PROVA DA MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS. CONDENAÇÃO QUE SE IMPÕE. RECURDO DEFENSIVO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO
IDÔNEA SUFICIENTE PARA AUTORIZAR A EXASPERAÇÃO DA REPRIMENDA. DOSIMETRIA DA PENA ADEQUADA. APELO DEFENSIVO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Quanto ao recurso interposto pelo membro do parquet estadual, vê-se que foram observadas provas suficientes da participação do acusado
MANOEL nos crimes aqui examinados, constatada também a materialidade delitiva consoante auto de prisão em flagrante (fls. 25/30); auto de
apreensão e apresentação (fl. 34), bem como pelos depoimentos e confissões colhidas ao longo da instrução processual.
2. No tocante à autoria delitiva, é possível reconhecer a existência de elementos probatórios satisfatórios que vem a confirmar a participação
do apelado no cometimento dos crimes, a saber: o depoimento da vítima ISIS, em audiência, o depoimento da vítima VERA LUCIA, quando
ouvida no inquérito policial, sem se olvidar que no interrogatório do acusado ADRIANO BENEDITO, perante a autoridade policial, este narrou
expressamente a participação de MANOEL na prática do ato.
3. Desta forma, impõe-se a condenação do acusado MANOEL FERREIRA DOS SANTOS, como incurso nas penas dos art. 157, §2º, I e II (duas
vezes) e art. 157, §3º, parte final (morte) c/c art. 70, todos do Código Penal.
4. Em obediência aos arts. 59 e 68, do CP, fixou a pena-base para o crime de roubo, em 06 (seis) anos de reclusão e, para o crime de latrocínio,
24 (vinte e quatro) anos de reclusão.
5. Não foram observadas circunstâncias atenuantes/agravantes.
6. Na terceira fase, quanto aos crimes de roubo, restam verificadas duas causas de aumento, previstas nos incisos I e II, do §2º, do art. 157, do
CP (quais sejam, emprego de arma de fogo e concurso de agentes), aplicando-se a fração de 1/3, fixando-a definitivamente em 08 (oito) anos
de reclusão e 13 (treze) dias-multa.
7. Quanto ao crime de latrocínio, não foram verificadas circunstâncias atenuantes/agravantes ou causas de aumento/diminuição da pena,
restando, assim, fixada no patamar de 24 (vinte e quatro) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa.
8. Ante a forma em que foram cometidos os crimes em comento, restou reconhecido o concurso formal, motivo pelo qual, em conformidade com
o art. 70, do CP, aplica-se a fração de aumento de 1/2 (metade) em virtude do número de vítimas atingidas (três), fixando-a, assim, em 36 (trinta
e seis) anos de reclusão e 43 (quarenta e três) dias-multa.
9. A pena deverá ser cumprida em regime fechado.
10. Quanto à pena de multa, fixa-se em 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos, dada a condição econômica
do réu.
11. Apelo ministerial provido. Decisão unânime.
12. Com relação ao apelo defensivo, não se verifica qualquer irregularidade na reprimenda aplicada, tendo sido obedecidos os critérios previstos
nos arts. 59 e 68, ambos do CP.
13. E, ponderadas três circunstâncias judiciais - conduta circunstâncias e consequências do crime, restou a reprimenda adequadamente fixada
em 06 (seis) anos para o crime de roubo e 24 (vinte e quatro) para o latrocínio.
14. Na segunda fase, devidamente reconhecida as atenuantes da confissão e da menoridade.
15. Na terceira fase, no que toca ao crime de roubo, verificou-se a incidência de duas causas de aumento da pena, previstas nos incisos I e II,
do §2º, do art. 157, do CP, majorando a reprimenda em 1/3 (um terço), para fixá-la em 07 (sete) anos e 04 (quatro meses) de reclusão.
16. Ocorre que, da leitura da sentença, vê-se claro erro material, neste momento, uma vez que o MM Juiz, apesar de mencionar a fração de
1/3, fazendo-a incidir, fixou a pena, equivocadamente, em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, quando deveria ter sido fixada em 07
(sete) anos e 04 (quatro meses) de reclusão.
17. Para o crime de latrocínio, não foram observadas causas de aumento/diminuição, restando fixada a pena em 22 (vinte e dois) anos de reclusão
e, em virtude do concurso formal verificado, ficou a pena definitiva do acusado JEFERSON MIGUEL em 33 (trinta e três) anos de reclusão e
45 (quarenta e cinco) dias-multa.
18. Assim, escorreita a reprimenda aplicada ao acusado JEFERSON MIGUEL.
59
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0525336-1, em que figuram, como apelantes, Jeferson Miguel da Silva
e Ministério Público do Estado de Pernambuco e, como Apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco e Manoel Ferreira dos Santos,
acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos,
em dar provimento à apelação criminal interposta pelo representante ministerial e negar provimento ao recurso interposto pela defesa de Jeferson
Miguel da Silva, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. ART. 157, §2º, II, DO CÓDIGO PENAL. PRELIMINARES
DE NULIDADE PROCESSUAL. REJEITADAS. NEGATIVA DA AUTORIA. PALAVRA DA VÍTIMA EM CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO.
MAIOR RELEVÂNCIA. TESTEMUNHAS HARMÔNICAS QUE CONFIRMAM A VERSÃO DA ACUSAÇÃO. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO.
DOSIMETRIA. RESPEITO AOS DITAMES DOS ART. 59 E 68 DO CP. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em que pese seja observado despacho em que o Magistrado processante averbou-se suspeito, posteriormente, em análise do mérito, este
verificou que não mais subsistiam os motivos ensejadores da suspeição, motivo pelo qual, apesar de haver anulado a audiência realizada, chamou
o feito à ordem e tornou sem efeito aquela anulação, no que abriu prazo para as partes apresentarem alegações finais.
2. E, como observado, a defesa técnica do acusado deixou transcorrer tal prazo in albis, o que levou o Magistrado a abrir prazo para a Defensoria
Pública que, então, apresentou as alegações derradeiras.
3. Do exame dos autos, não se verificou qualquer prejuízo a parte que enseja a declaração de nulidade pretendida. Os advogados constituídos do
acusado o acompanham desde a instauração da ação penal, tendo tido conhecimento da declaração da averbação de suspeição ainda quando
acostada aos autos nos idos de 2014. Desta forma, é de se questionar, por que também não se manifestou a defesa do acusado, antes mesmo
do início da audiência de instrução e julgamento acerca da declaração de suspeição prévia do Magistrado, tendo esta transcorrido sem qualquer
ponderação da defesa técnica.
4. Ressalte-se que o Magistrado que prolatou a sentença condenatória não foi Dr. Luciano de Castro Campos, sendo esta lavrado pelo Juiz
José Anchieta Félix da Silva.
60
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
5. Assim, em conformidade com o disposto no art. 563, do CPP, que dispõe que "nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar
prejuízo para a acusação ou para a defesa", deve ser rejeitada referida preliminar.
6. Quanto à segunda preliminar de nulidade processual arguida, tem-se que também deve ser rejeitada.
7. Isso porque, em que pese não tenha, de fato, havido a intimação do acusado para constituir novo advogado em virtude da não apresentação
das alegações finais por parte do defensor constituído, é de se ponderar que, após a prolação da sentença os mesmos advogados constituídos
de antes voltaram a atuar no processo, processo este que acompanham desde a instauração da ação penal.
8. Ressalte-se que a Defensoria Pública apresentou competentíssimas alegações derradeiras, abordando as teses verificadas ao longo de toda
instrução, não se verificando qualquer prejuízo ao acusado.
9. Ou seja, não restou desrespeitada a ampla defesa e o contraditório, constatando-se, ao longo de toda instrução processual, o devido
comprometimento por parte dos envolvidos na presente ação penal e, caso se verifique alguma omissão por parte de algum deles, é de se pontuar
a ausência de apresentação de alegações finais por parte do advogado constituído.
10. Como cediço, o enunciado da súmula nº 523, do Supremo Tribunal Federal preconiza: "no processo penal, a falta da defesa constitui nulidade
absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu". Ademais, deve-se ponderar o disposto no art. 563, do Código
de Processo Penal que determina que "nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa".
11. In casu, não se observou falta de defesa, o que autorizaria a declaração de nulidade pleiteada, muito pelo contrário, da análise das alegações
apresentadas pela Defensoria Pública Estadual, verifica-se trabalho que abordou os mesmos temas trazidos pelo advogado particular subscritor
das presentes razões recursais.
12. Ora, diante de todo o exposto, na espécie, o prejuízo não ficou demonstrado, sobretudo porque os defensores constituídos tiveram ciência
inequívoca do dever que lhes incumbia, qual seja, a apresentação das alegações finais, e, mesmo não as juntando, não deixaram de acompanhar
o feito. Prova disso é que, depois da prolação da sentença condenatória, como já mencionado alhures, as razões do recurso foram devidamente
interpostas pelo defensor constituído.
13. Portanto, se o causídico, ciente de que deveria apresentar as competentes alegações finais e, oportunamente não o fez, não lhes cabe agora
aventar a ocorrência de nulidade que decorre de sua própria omissão.
14. Consoante preceitua o art. 565 do Código de Processo Penal, nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para
que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.
15. Assim, inacolhe-se a preliminar.
16. Quanto ao objeto principal do apelo, em que pese às razões invocadas pela defesa, não há que se falar na ausência de provas suficientes
de materialidade e autoria delitivas, uma vez que o caderno processual é farto de elementos aptos a conduzir à condenação.
17. A materialidade do delito resta plenamente comprovada pelo Auto de Prisão em Flagrante Delito de fls. 08/10, Boletim de Ocorrência de fls.
29/31, pelo Auto de Apreensão e Apresentação de fl. 11, e demais provas carreadas aos autos.
18. No que diz respeito à autoria do crime, igualmente não merece prosperar a tese absolutória invocada pelo insurgente sob o argumento de
que o réu não praticou o delito narrado na inicial acusatória.
19. Em virtude do conjunto probatório apresentado nos autos, verifica-se que a materialidade e a autoria do crime restaram devidamente
comprovadas, sendo descabido o pedido de absolvição pleiteado, uma vez que os depoimentos da vítima e demais testemunhas de acusação
são harmônicas em apontar o acusado como autor deste roubo.
20. É importante salientar que o depoimento da vítima que expõe de maneira harmônica com o conjunto probatório a conduta do acusado no
crime, por si só, revela especial valor probante, ainda mais quando se apresenta firme e coerente com a dinâmica dos fatos e em harmonia com
as demais provas amealhadas ao longo da instrução criminal.
21. Condenação que deve ser mantida.
22. O MM. Magistrado, ao proceder ao exame das circunstâncias judiciais previstas no art. 59, do Código Penal, reputou desfavoráveis ao réu: i)
a culpabilidade, ii) a personalidade, iii) os motivos e iv) as consequências do crime, e, nesses termos, fixou a pena-base em 04 (quatro) anos e
06 (seis) meses de reclusão, nada havendo o que ser modificado uma vez que devidamente fundamentada os referidos vetores.
23. Na segunda fase, corretamente, foi observada a incidência da agravante da reincidência, posto que foi condenado nos 213.2006.000218-1,
a 06 (seis) anos de reclusão, por infringência ao art. 158, §1º, do CP, aumentando-se a pena em 06 (seis) meses.
24. Por fim, restando observado o uso de arma de fogo no roubo, reconheceu-se a incidência da causa de aumento de pena prevista no inciso
II, do §2º, do art. 157, do CP, o que autorizou a majoração na fração de 1/3 (um terço), restando a pena fixada definitivamente em 06 (seis) anos
e 08 (oito) meses de reclusão e 30 (trinta) dias-multa.
25. O regime fixado na sentença, fechado, encontra-se em perfeita consonância com o regramento previsto no Código Penal, uma vez que se
trata de acusado reincidente, o que autoriza imposição de regime mais gravoso, principalmente, em observância aos critérios previstos no art.
59, do CP, que, in casu, autorizam a imposição do referido regime.
26. Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0532511-5 em que figuram, como apelante, Ricardo Batista da Silva e,
como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar as preliminares e negar provimento ao apelo defensivo,
tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
61
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ROUBO MAJORADO - ART. 157, §2°,II, DO CP. ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA
DE PROVAS QUE O RÉU AGIU COM DOLO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
CONJUNTO PROBATÓRIO ROBUSTO EM DEMONSTRAR A AUTÓRIA DO CRIME DE ROUBO. PALAVRA DAS VÍTIMAS E DEMAIS
COAUTORES SÃO HARMÔNICAS. DELITO COMETIDO COM GRAVE AMEAÇA A PESSOA. INCABÍVEL DESCLASSICAÇÃO PARA O
FURTO. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NÃO CABÍVEL NO CRIME DE ROUBO. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAS COM
FUNDAMENTAÇAÕ IDÔNEA. PENA RAZOÁVEL. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADES. IMPROVIMENTO. POR UNÂNIMIDADE.
I- Não procede a versão do acusado segundo a qual ele não sabia que iriam cometer assalto. Ambos os réus afirmam que Antônio Carlos estava
com os outros dois praticantes do assalto o tempo todo, antes, durante e depois da subtração.
II- Conjunto probatório demonstra que os réus, em comunhão de desígnios e intentos, mediante ameaça exercida com simulacro de arma de
fogo e com divisão de tarefas roubaram o celular e o relógio das vítimas acima.
III- Desta feita caem por terra os demais pleitos subsidiários, uma vez que claramente configurado o crime de roubo majorado, pois os acusados
agiram mediante o emprego de violência ou grave ameaça, para subtrair de outrem a res furtiva, o que descaracteriza o delito de furto e a
possibilidade de aplicação do princípio da insignificância.
IV- Não há como ser reconhecida a participação de menor importância se a prova produzida demonstra que o apelante efetivamente agiu em
coautoria com o corréu, na prática do roubo, com divisão de tarefas e domínio do fato, exatamente como ocorreu no caso dos autos.
V- Sabe-se, que o processo dosimétrico é regido pelo princípio da discricionariedade motivada do juiz, devendo apenas ser alterado quando se
estiver diante de um caso de ilegalidade ou falta de proporcionalidade e razoabilidade ao caso concreto.
VI- A pena-base restou aplicada de forma razoável, proporcional e concretamente considerada ao caso em concreto, fixando 04 anos e 06 meses
de reclusão. Na segunda fase, a pena foi reduzida, ante a atenuante da menoridade penal, em 6 meses.
VII- Por fim, conforme o art.157, § 2º, II, do Código Penal, a pena foi majorada em um terço, ou seja, 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de reclusão,
resultando numa pena de 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão, tornando-a definitiva. Em regime inicial semiaberto, levando em
consideração condições pessoais do sentenciado.
VIII- Por unanimidade de votos, negou-se provimento aos recursos dos apelantes.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0523898-8 em que figuram, como apelante, Antônio Carlos Marinho
Barbosa, e apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, em negar provimento a apelação, mantendo-se a condenação nos exatos termos da sentença, conforme relatório
e voto em anexo.
Recife, 25 de 02 de 2021
62
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Julgado em : 17/02/2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL
CORRESPONDENTE AO CRIME PREVISTO NO ART. 157, §2º, II DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A autoria do ato infracional equiparado ao delito especificado no art. 157, §2º, II do Código Penal restou comprovada pelo depoimento da vítima
e dos policiais que participaram da apreensão, formando um conjunto probatório harmônico com os demais elementos de provas dos autos.
2. O depoimento da vítima que reconhece o apelante e expõe de maneira harmônica com o conjunto probatório o seu envolvimento no crime,
por si só, revela especial valor probante.
3. Os policiais, como agentes públicos, têm no exercício de suas funções, a presunção juris tantum de que agem corretamente, presunção essa
que não foi elidida por qualquer elemento de prova.
4. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0556402-3 da 4ª Vara da Infância e Juventude da Capital - PE, em que
figuram, como apelante, C.D.B. e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes
da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao presente
recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. INFRAÇÃO EQUIPARADA AO QUE DISPÕE O ART.157, §2º, I E II DO CP.
MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. MEDIDA SOCIEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS A COMUNIDADE. APLICAÇÃO CUMULATIVA. POSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 553927-3, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 17/02/2021, à
unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
63
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DEFESA REQUER REVISÃO DA
DOSIMETRIA. ACUSAÇÃO NOVO JÚRI. JULGAMENTO CONTRÁRIO AS PROVAS DOS AUTOS. ANIMUS NECANDI DEMONSTRADO.
PROVIDO. CONJUNTO PROBATÓRIO ROBUSTO EM DEMONSTRAR A TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
I- Como é cediço, para o acatamento do presente recurso, faz-se necessário observar se houve error in judicando, por decisão arbitrária dissociada
da prova carreada para os autos.
II- No que concerne à alegação de que a decisão do Conselho de Sentença não encontra amparo na prova dos autos, é importante ressaltar
que a decisão do Tribunal do Júri é soberana, somente podendo ser reformada em situações excepcionais, previstas no art. 593 do Código de
Processo Penal.
III- Salienta a Douta Procuradoria de Justiça: Outrossim, as circunstâncias em torno do fato só reforçam tese de animus necandi, pois tratava-se
de um viciado em drogas que, enfurecido ao ver sal mãe com o rosto lesionado pela vítima, apanhou uma faca peixeira e saiu de casa transtornado
à procura da ofendida, até que, ao encontra-la, deferiu-lhe um profundo golpe na região do abdômen, lesionando-lhe o intestino, dentre outros
órgãos. Sobredito cenário não se compatibiliza nenhum pouco com a tese de que o réu desejava apenas ferir a vítima. Decerto que, naquele
momento, ele só pensava em vingar-se de Valéria, revoltado que estava por haver esta agredido sua genitora."
IV- O animus necandi resta claramente demonstrado ante as circunstâncias em que se deram o crime e as testemunhas presenciais, além da
palavra da própria vítima, ao afirmarem que o réu bravejava que ia matar a vítima, de forma que desferiu um único golpe, num lugar vital, o qual
não tirou a vida da vítima, por motivos diversos a sua vontade.
V- A decisão de encaminhar o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri, nos temos da acusação, torna-se prejudicado a análise quanto a
dosimetria da pena suscitado pela defesa.
VI- Por Unanimidade, deu-se provimento da acusação para anular o julgamento e submeter o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº0511434-3 em que figuram, como apelantes, Carlos Augusto dos Santos
Lima e Ministério Público de Pernambuco, e apelado Ministério Público de Pernambuco e Carlos Augusto dos Santos Lima, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em dar provimento
ao recurso do Ministério Público para anular o julgamento e submeter o réu a novo julgamento pelo Tribunal do Júri, ainda, torna-se prejudicado
o pleito da defesa, nos exatos termos do relatório e voto.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. DOIS APELOS. ART. 157, §2º, I e II, DO CP. AUTORIA E MATERIALIDADE. PALAVRA DA VÍTIMA.
DEPOIMENTO DO POLICIAL. VÁLIDADE. CONTEXTO PROBATÓRIO HARMÔNICO. RELEVÂNCIA. COMUNHÃO DE DESÍGNIOS. EMPREGO
DE ARMA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O depoimento da vítima que reconhece o apelante na fase policial, em harmonia com as provas colhidas em juízo, por si só, revela especial
valor probante, mormente quando nada há para retirar a credibilidade das declarações prestadas.
2. Os policiais, como agentes públicos, têm, no exercício de suas funções, a presunção juris tantum de que agem corretamente, presunção essa
que não foi elidida por qualquer elemento de prova consistente.
3. Restou clara a distribuição de tarefas entre o apelante e o codenunciado, bem assim, a comunhão de desígnios e o emprego de arma de fogo,
não sendo crível a versão apresentada de que o acusado seria inocente.
4. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
64
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0540287-9 da Vara Única da Comarca de Tracunhaém - PE, em
que figura, como apelante, Cláudio Severino de Santana e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os
Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar
provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
APELAÇÃO - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER - MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - NATUREZA EXCEPCIONAL E
CAUTELAR - GRANDE LAPSO TEMPORAL DECORRIDO DESDE A INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE PROCESSUAL - PERICULUM IN MORA
NÃO CONFIGURADO - INDEFERIMENTO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0003546-59.2019.8.17.1130 (0546515-2), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão
unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. CRIME DE TRÁFICO; ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO E CORRPUÇÃO
DE MENORES. ART.33 E 35 DA LEI N° 11.343/06 E ART244-B da lei 809/90. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA DEMONSTRAR
A TRAFICÂNCIA. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. FALTA ELEMENTOS QUE PARA DEMONSTRAR A ESTABILIDADE. CONJUNTO
PROBATÓRIO ROBUSTO E INDUVIDOSO. PROVA TESTEMUNHAL HARMONICA E CORENTE. ASSOCIAÇÃO PARA O CRIME RESTA
CONFIGURADA, ESTÁVEL E COM DIVISÃO DE TAREFAS ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENORES AUSÊNCIA DE
PROVAS. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE CAUSA DE AUMENTO DE PENA. O ENVOLVIMENTO DO MENOR NÃO É SITUAÇÃO EVENTUAL,
E SIM, ESTÁVEL, CONTÍNUA. CRIME ESPECÍFICO E NÃO APENAS CAUSA DE AUMENTO DE PENA. REVISÃO DA DOSIMETRIA DA
PENA. NOVA FUNDAMENTAÇÃO PARA CULPABILIDADE. ELEMTOS CONCRETOS NOS AUTOS. MANUTENÇÃO DA PENA.IMPROIMENTO.
DECISÃO UNÂNIME.
I- Os depoimentos dos policiais se mostram harmônicos, coerentes e ricos em detalhes de como correu o deslinde da operação, demonstrando
plausibilidade.
65
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
II- A versão trazida pelo apelante de que além da droga encontrada com o adolescente, os demais invólucros apreendidos em sua residência
também pertenciam exclusivamente ao adolescente, mostra-se solta e dissociada dos demais elementos de provas.
III- Pelas circunstâncias em que se deu a prisão, os apetrechos para o tráfico, a quantidade de droga apreendida - mais de 250 gramas de maconha
- e alegação leviana do apelante de imputar a propriedade da droga exclusivamente ao adolescente, indica a existência de uma habitualidade
duradoura para o tráfico. Tal quantidade de droga não é fácil de ser adquirida, sem a existência de um vínculo de confiança entre os vendedores
e fornecedores.
IV- Evidencia-se, no conjunto probatório, o modus operandi do apelante e o envolvimento massivo do adolescente no mundo do tráfico.
Demonstração clara da permanência de vínculo e associação para o comércio ilegal de drogas. indiscutível que o apelado exercia a traficância
como atividade habitual, com o envolvimento permanente e estável do adolescente, o que configura o crime de corrupção de menores.
V- A lei de drogas prevê no art. 40, VI, cause de aumento de pena quando "envolver ou visar a atingir criança ou adolescente", o sentido de atuar
conjuntamente, utilizar ou contar com a participação do menor, hipótese em que o agente atua em concurso eventual com criança ou adolescente.
Situação diversa dos autos.
VI- É entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo da defesa,
inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do réu.
VII- O Juiz a quo desabou a culpabilidade e a conduta social do apelante. Porém, para desqualificar a culpabilidade, o sentenciante fez uso de
elementos abstratos, típicos do tipo legal, portanto, inidôneo, merecendo reparo.
VIII- O art.42 da lei de drogas destaca que a quantidade e qualidade da droga deve preponderar em desfavor do apelante.
IX- Pesa em desfavor do apelado a quantidade da droga encontrada, os 100 "bigbigs" de maconha, na posse do apelado e com seu comparsa,
o adolescente, foi apreendido 289 "bigbigs" e um rifle, o que justifica, concretamente a manutenção da pena-base em 6 anos de reclusão para
o crime de tráfico, em 04 anos de reclusão para o crime de associação para o trafico e em 2 anos de reclusão para o de corrupção de menores.
Na segunda fase o magistrado reconheceu a atenuante prevista no artigo 65, Inciso I, do CPB, reduzindo as referidas penas-bases em 6 meses,
totalizando respectivamente 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão, 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em 01 (um) ano e
06 (seis) meses de reclusão.
X- Ante a ausência de causa de aumento ou de diminuição de pena, pois incabível a aplicação do §4° do art.33 da lei de tóxicos, já que demonstrada
a habitualidade do réu no mundo do crime, as reprimendas findaram definitivamente no patamar acima. Em razão do concurso de crimes, a pena
totaliza em 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 1.700 (um mil e setecentos) dias-multa, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
XI- Por Unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº0508622-8 em que figuram, como apelante, Izaias das Neves de Araujo, e
apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por unanimidade, em negar provimento, mantendo-se a sentença nos exatos termos.
Recife, 25 de 02 de 2021.
APELAÇÃO CRIMINAL. RECURSO DA DEFESA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONDENAÇÃO PELO CRIME DE LESÃO CORPORAL LEVE.
LESÃO CORPORAL PRATICADA CONTRA EX-COMPANHEIRA. PLEITO ABSOLUTÓRIO. CONDENAÇÃO LASTREADA EM TODO O
ACERVO PROBATÓRIO. AGRESSÃO SOFRIDA PELA VÍTIMA COMPROVADA POR EXAME TRAUMATOLÓGICO. NÃO PROVIMENTO.
1. Não é possível a absolvição do réu quando materialidade e autoria encontram-se devidamente comprovadas em todo o acervo probatório
constante dos autos, o qual indica ser o apelante o autor das lesões sofridas pela vítima;
2. Recurso não provido.
ACÓRDÃO
66
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0000143-61.2017.8.17.0610 (0554407-0), em que figuram como partes as acima
identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão
unânime, em negar provimento ao apelo, tudo conforme consta no relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do presente julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DE APURAÇÃO
DE FALTA GRAVE. DECISÃO JUDICIAL HOMOLOGATÓRIA. NULIDADES. AUSÊNCIA INTIMAÇÃO DEFENSORIA PÚBLICA PARA ATUAR
NO PAD, AUSÊNCIA DE DEFESA TÉCNICA E DECISÃO PROFERIDA SEM PRÉVIA MANIFESTAÇÃO DA DEFENSORIA. INOCORRÊNCIA.
INEXISTÊNCIA DA FALTA GRAVE. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO. BIS IN IDEM. DESCLASSIFICAÇÃO PARA LESÃO MÉDIA.
FALTA DE PROPORCIONALIDADE. IMPROCEDÊNCIA. EXISTÊNCIA DE PROVAS. LESIVIDADE CONFIGURADA. APENAS UMA FALTA
RECONHECIDA, DE NATUREZA GRAVE. ARGUIÇÕES DE NULIDADE RECHAÇADAS. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. Se no Procedimento Administrativo Disciplinar para apuração de falta grave o reeducando, ora agravante, foi assistido por defensor dativo,
inscrito na OAB, que foi nomeado para patrocinar sua defesa, após ser ele questionado se tinha advogado particular, não há que se falar em
nulidade por ausência de patrocínio pela Defensoria Pública;
2. Não há nulidade a ser reconhecida por ausência de defesa técnica se dita defesa efetivamente existiu, não se podendo ignorar que a tese
sustentada pelo defensor dativo é consentânea com tudo o que foi demonstrado no decorrer da instrução administrativa, na qual houve confissão
do agravante. Na hipótese, o advogado dativo nomeado para a defesa do reeducando acompanhou a sua oitiva perante o Conselho Disciplinar
e apresentou razões de defesa, nas quais pediu a absolvição ou, subsidiariamente, a aplicação da sanção mínima;
3. A decisão judicial que homologa PAD para apuração de falta grave prescinde de prévia oitiva da Defensoria Pública, se no referido procedimento
administrativo foram observados os princípios da ampla defesa e do devido processo legal, como na hipótese em tela;
67
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
4. Se houve efetiva prova da existência da falta grave, não há que se falar em absolvição, tampouco em desclassificação para infração média.
Hipótese em que o agravante, ao sair da enfermaria, desobedeceu a ordem de agente público de ir para o pavilhão e, em desabalada carreira,
se dirigiu ao pátio do estabelecimento prisional;
5. Não há que se falar em bis in idem se foi reconhecida uma única falta em desfavor do apenado, de natureza grave, em decisão sucinta, porém
devidamente fundamentada;
6. Preliminares rechaçadas. Agravo conhecido e improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0003372-11.2020.8.17.0000 (0555503-1), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados
em anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES (ARTIGO 33, DA LEI 11.343/2006) POSSE
DE MUNIÇÃO (ARTIGO 12 DA LEI 10.826/2003). CONDENAÇÃO. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA E PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA NO CRIME DE POSSE DE MUNIÇÃO. POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA PENA NO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS.
INVIABILIDADE. APLICAÇAO DO REDUTOR DO §4º DA LEI 11.343/2006. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO À
UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal de nº 542522- 1 em que figuram como apelante, Ivson Croccia Macedo
Constantino e como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/2021, à unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso
para o fim de aplicar o princípio da insignificância em referência ao crime previsto no artigo 12 da Lei 10.826/2008 e com fulcro no artigo 386,III, do
CPP, absolver o apelante Ivson Croccia Macedo Constantino, mantendo-se a sua condenação no crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006,
nos termos da sentença ora recorrida, tudo consoante parecer, relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
Recife 13 de abril de 2021.
68
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E EXECUÇÃO PENAL. CUMPRIMENTO SIMULTÂNEO ENTRE PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E PRIVATIVAS DE
LIBERDADE. COMPATIBILIDADE. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE E REGIME SEMIABERTO. INVIABILIDADE. AGRAVO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Sobrevindo nova condenação, somente é possível a manutenção da pena restritiva de direitos na hipótese em que exista compatibilidade no
cumprimento simultâneo das reprimendas.
- No caso, o sentenciado cumpria pena privativa de liberdade em regime aberto, convertidas em restritivas de direitos, quando fora condenado
novamente ao cumprimento de pena no regime semiaberto. Assim, verificada a incompatibilidade no simultâneo cumprimento das reprimendas.
- Agravo de execução penal não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0558122-8 em que figuram, como agravante e agravado,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a
fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
PENAL E PROCESSO PENAL. DESAFORAMENTO. COMPROMETIMENTO DA PARCIALIDADE DOS JURADOS. DEFERIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. O pedido formulado pelo Ministério Público teve por base o fato de que o crime em comento teve como pano de fundo disputas econômicas
envolvendo dois dos empresários do polo gesseiro com grande expressão no Estado de Pernambuco, o Sr. Samuel, mandante do crime, e o Sr.
Geraldo, vítima, observando-se notícias de supostas ocorrências de fraude processual e coação de testemunhas, praticadas Eduardo Aragão
Santana, conhecido por "Coronel Eduardo", o qual, em tese, passou a constranger testemunhas, mediante ameaças, a não comparecerem às
audiências ou a modificarem seus depoimentos.
2. Destacou-se, ainda, que, na audiência realizada em 31/7/2019, uma multidão aglomerou-se nas dependências do fórum, portando cartazes e
exigindo a condenação dos acusados, sendo necessário interditar as vias públicas que dão acesso ao fórum, para que o ato processual fosse
realizado.
3. Desta forma, vê-se que o assunto é eminentemente de interesse da ordem pública. Diz respeito ao exercício da justiça com as necessárias
exigências de probidade, serenidade, isenção de ânimo e, sobretudo, independência de qualquer tipo de pressão interna ou externa.
4. Os motivos informados pelo Ministério Público e pelo Magistrado constituem causa suficiente para se alimentar dúvidas quanto à imparcialidade
do Júri e, consequentemente, para ser desaforado o seu julgamento para outra Comarca, livre daquelas influências.
5. A própria defesa do Requerido concordou com o Pedido de Desaforamento formulado pelo representante ministerial.
6. Apesar de a Comarca de Araripina, segundo o Código de Organização Judiciária de Pernambuco (Lei Complementar nº 100/2007), fazer parte
da 17ª Circunscrição Judiciária, entendeu-se mais apropriado a realização do julgamento do presente feito na Comarca de Recife, a fim de que
seja assegurada a imparcialidade dos jurados, bem como a segurança de todos os envolvidos.
7. À unanimidade, deferiu-se o pedido de desaforamento para uma das Varas do Tribunal do Júri da Comarca da Capital.
ACÓRDÃO
69
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de desaforamento nº 0556869-8, em que figuram, como requerente, Ministério Público do Estado
de Pernambuco e, como requerido, Francisco Leandro Leal Silva, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em deferir o pedido de desaforamento para a comarca de Recife, tudo
consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. PORTE DE MUNIÇÃO PARA ARMA DE FOGO ART.14 DA LEI N° 10.26/03.
ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS. CONJUNTO PROBATÓRIO ROBUSTO E UNÂNIME EM DEMONSTRAR A AUTÓRIA.VERSÃO
DO RÉU SOLTA E DISSOCIADA DO CONJUNTO PROBATÓRIO.IMPROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.
I- A narrativa do apelante é solta e dissociada de qualquer fato capaz de sustentar suas alegações. A afirmação de que as munições foram
plantadas por policiais é leviana e totalmente desprovida de qualquer indício de veracidade. Ademais, não há qualquer vínculo entre o réu e os
agentes, demonstrando, com isso, a ausência de qualquer intenção de incriminar falsamente um inocente.
II- Os policias responsáveis pela prisão agiram mediante um mandado de busca apreensão judicial (fls.24), ficou comprovado que o material
apreendido estava na residência do denunciado, não existindo quaisquer dúvidas acerca desse fato.
III- Merece destaque trecho da sentença condenatória no que concerne a ausência de comprovação da materialidade levantada pela defesa.
Na verdade o que se percebe é a existência de um erro material praticado por aquele que fez o laudo, mencionou o magistrado: "Quanto a
argumentação de erro material no laudo, por se tratar de erro material, não desconstitui a materialidade do crime. Em conclusão, as provas
apresentadas nos autos são fortes indicadores de sua culpabilidade, sendo certa a autoria e materialidade delitiva."
IV- Por Unanimidade, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº0548202-8 em que figuram, como apelante, Antônio Domingos de Menezes
Neto, e apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em negar provimento, mantendo-se a sentença nos exatos termos.
Recife, de de 2021.
70
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. RECEPTAÇÃO (ARTIGO 180 DO CPB). CRIME DO
ARTIGO 311 (ADULTERAR OU REMARCAR NÚMERO DE CHASSI OU QUALQUER SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR).
CONDENAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO PLEITEADNO NULIDADE POR ABSOLUTA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO. POSSIBILIDADE.
AUSENTE A FUNDAMENTAÇÃO REQUERIDA - ARTIGO 93 IX, DA CF. REDUÇÃO DA PENA CRIME PREVISTO NO ARTIGO 180, CAPUT,
CPB. VIABILIDADE. REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ARTIGO 59 DO CPB. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da apelação crime nº 543371-8 da 4ª Vara Criminal da Comarca de Recife , em que figura,
como apelante Albiezer Ribeiro dos Santos e, como apelada, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da Segunda
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 13/04/2021, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao apelo defensivo,
reconhecendo a nulidade da condenação do apelante no crime previsto no artigo 311 do CPP, por absoluta falta de fundamentação, bem como,
após reanálise das circunstâncias judiciais do artigo 59 do CPB, redimensionar a pena do crime disposto no artigo 180, caput do CPB, para
01(um) ano e 06(seis) meses de reclusão e pagamento de 10(dez) dias multa, fixando o regime aberto para cumprimento, mantendo-se os demais
termos da sentença condenatória, tudo consoante parecer ministerial, relatório e votos digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 157, § 3º, ÚLTIMA PARTE, DO CÓDIGO PENAL.
LATROCÍNIO. RECORRER EM LIBERDADE. RÉU QUE RESPONDEU TODO O PROCESSO CRIMINAL PRESO PREVENTIVAMENTE.
FUNDAMENTAÇÃO DA PRISÃO CONCRETA. REITERAÇÃO CRIMINOSA. AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO COMPROVADAS.
ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. EXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. CONDENAÇÃO FUNDAMENTADA EM DEPOIMENTO
DE TESTEMUNHAS E DA VÍTIMA SOBREVIVENTE. PROVAS IDÔNEAS. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. No que toca ao pedido de recorrer em liberdade, uma vez julgada a presente apelação, resta o pleito prejudicado. Ainda que assim não fosse,
diferente do alegado, o Juiz de piso, manteve a prisão preventiva com base em fundamentação concreta, destacando o modus operandi da ação e,
também, dentre outros fundamentos, o fato das condições pessoais do réu e a grave possibilidade de reiteração criminosa. Por certo, a reiteração
delitiva demonstra a necessidade de se acautelar o meio social, para que seja resguardada a ordem pública, e constitui fundamento idôneo
para a manutenção da prisão preventiva. Destaco que o recorrente já possui condenação pela prática de outro roubo nos autos da ação penal
NPU 0000228-80.2018.8.17.1590. Ademais, se o réu permaneceu preso durante todo o andamento da ação penal, não faria sentido, ausentes
alterações nas circunstâncias fáticas, que, com a superveniência da condenação, fosse-lhes deferida a liberdade, ainda mais quando presentes
os requisitos autorizadores da segregação preventiva, como na hipótese;
2. Destacou-se que a autoria e a materialidade do crime de latrocínio insculpido na peça acusatória encontraram-se devidamente comprovadas
através do Boletim de Ocorrência de fls. 13/15, do Auto de Prisão em Flagrante Delito de fls. 16/24, da cópia da certidão de óbito da vítima MARIA
JOSÉ DE JESUS de fl. 40, bem como mediante os depoimentos da vítima sobrevivente JOSÉ SEVERINO DE SANTANA e das testemunhas
JOSÉ ALBERES RUFINO DA SILVA, ADEMILSON ANTONIO DA SILVA, JOSÉ ALBERES RUFINO DA SILVA, JOSÉ JOÃO DE LIMA FILHO,
MARCONE MOREIRA BATISTA, JOSÉ MANOEL DA SILVA, ALOÍZIO FAUSTINO DOS SANTOS e JOSÉ HONORATO DE SANTANA, colhidos
na audiência de instrução e julgamento realizada no dia 14 de novembro de 2014 e gravada em mídia audiovisual à fl.95;
3. Salientou-se que nos crimes contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, a palavra da vítima assume especial relevância,
notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu o delito, tudo de forma bastante coerente, coesa e sem contradições, máxime
quando corroborado pelos demais elementos probatórios;
4. Ademais, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no sentido de que o depoimento de policiais é plenamente válido como
meio de prova, hábil a embasar a condenação, mormente quando não há nada nos autos que possa retirar a credibilidade dos depoimentos
prestados, como é o caso dos autos. No mesmo sentido é a súmula n.º 75 deste e. Tribunal de Justiça;
5. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0539163-7, em que figura, como apelante, W. DA C. B. e, como apelado, o
Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
71
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos,
que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO. PRESENÇA DE JUSTA CAUSA. PREVALÊNCIA DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. DENÚNCIA RECEBIDA. RECURSO MINISTERIAL
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Sabe-se que, para o oferecimento da denúncia, exige-se apenas a descrição da conduta delitiva e a existência de elementos probatórios mínimos
que corroborem a acusação. Provas conclusivas da materialidade e da autoria do crime são necessárias apenas para a formação de um eventual
juízo condenatório.
- Por outro lado, embora não se admita a instauração de processos temerários e levianos ou despidos de qualquer sustentáculo probatório, deve
ser privilegiado, na fase processual em comento, o princípio do in dubio pro societate. Logo, não se pode admitir que o julgador, em juízo de
admissibilidade da acusação, termine por cercear o jus accusationis do Estado, salvo se manifestamente demonstrada a carência de justa causa
para o exercício da ação penal.
- No caso, infere-se que há indícios indicando que os recorridos, em tese, coagiram as vítimas, as quais narraram, sem hesitação, como se
deu a investida supostamente criminosa, vez que os acusados proferiram ameaças caso não fosse retirada uma queixa anterior proposta pelos
ofendidos.
- Portanto, há elementos suficientes para impulsionar a persecução penal, pois, como dito, quanto aos indícios de autoria, neste momento
processual em que se investiga a admissibilidade da acusação, não há necessidade de se esmiuçar as provas colhidas. O que se busca é
identificar se a denúncia está devidamente acompanhada de elementos mínimos que subsidiem a acusação, situação ocorrente na espécie.
- Recurso provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em sentido estrito nº 0553781-7 em que figuram, como recorrente e recorrido,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso ministerial, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam
a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
72
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 0015801-41.2019.8.17.0001 (0555563-7), em que figura como apelante o
adolescente D.A.B. e, como apelado, o Ministério Público estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por decisão unânime, em negar provimento ao recurso, tudo conforme consta no relatório e voto anexos,
que passam a fazer parte do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART.33, CAPUT, C/C ART.40, VI, DA LEI 11.343/2006 - TRÁFICO DE ENTORPECENTES.
CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE COMPROVADAS. SENTENÇA FUNDAMENTADA EM PROVA
COLHIDA NO INQUÉRITO POLICIAL E EM JUÍZO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DENOTAM A TRAFICÂNCIA EXERCIDA PELO RÉU.
CONFIRMAÇÃO DA TRAFICÂNCIA NO DEPOIMENTO DO MENOR OUVIDO PERANTE A VARA DA INFÃNCIA E JUVENTUDE. DOSIMETRIA.
PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. FRAÇÃO DE AUMENTO EM RAZÃO DO CRIME ENVOLVER ADOLESCENTE FIXADA NO MÍNIMO
LEGAL. FRAÇÃO DE REDUÇÃO - ART.33, §4º, DA LEI 11.343/2006 - FIXADA EM 1/3 EM RAZÃO DA QUANTIDADE DA DROGA. PENA
PRIVATIVA DE LIBERDADE SUBSTITUÍDA POR DUAS RESTRITIVAS DE DIREITO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 542531-0, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 17/02/2021, à
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte
deste julgado.
Recife, 17 de 02 de 2021.
73
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TENTATIVA DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. PRONÚNCIA. NULIDADE.
DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. PRELIMINAR REJEITADA. MÉRITO, EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA DO MOTIVO FÚTIL.
INVIABILIDADE. USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE SENTENÇA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- A tarefa do julgador, ao motivar as decisões relacionadas ao Tribunal do Júri, revela-se trabalhosa, uma vez que deve buscar o equilíbrio, a
fim de evitar o excesso de linguagem, sem se descurar da necessidade de fundamentação adequada, conforme preceitua o art. 93, inciso IX,
da Constituição Federal.
- No caso, verifica-se que, na decisão recorrida (fls. 138/139-v), ao tratar das qualificadoras, o juízo a quo destacou que as provas
judiciais produzidas apontavam a presença de indícios suficientes acerca da configuração das mesmas, destacando o motivo fútil pela
desproporcionalidade da suposta ação do recorrente em relação ao seu motivo, qual seja, uma desavença anterior com a vítima, por ter sido
acusado de roubar seus pertences; e assentando que qualificadora da surpresa restou configurada por ter sido a vítima atingida enquanto
cochilava.
- Não há se falar em decisão extra petita, pois o juízo a quo apenas modificou a qualificação jurídica da qualificadora do motivo torpe - repugnante
-, devidamente descrita na exordial, para a do motivo fútil, inexistindo ofensa à correlação entre a denúncia e a pronúncia, pois o acusado defende-
se dos fatos, e não da capitulação ofertada. Preliminar rejeitada.
- A decisão de pronúncia limita-se a um juízo de admissibilidade da acusação, através da verificação de indícios suficientes de autoria e
materialidade do fato, evitando-se o aprofundamento na análise da prova até então produzida, preservando-se, por conseguinte, a imparcialidade
dos jurados na formação do veredicto.
- Do mesmo modo, sabe-se que a exclusão das qualificadoras, na fase processual em comento, somente é admitida quando manifestamente
improcedentes e descabidas, porquanto a decisão acerca da sua caracterização ou não deve ficar a cargo do Conselho de Sentença.
- No caso, as declarações do acusado denotam, em tese, a possível configuração da qualificadora do motivo fútil, de modo que caberá aos Jurados
a análise da configuração ou não da qualificadora descrita no art. 121, parágrafo 2º, II, do CP, a qual, a princípio, encontra amparo nos autos.
- Recurso em sentido estrito não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em sentido estrito nº 0554244-3 em que figuram, como recorrente e recorrido,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar de nulidade arguida pela defesa e, no mérito, em negar provimento ao recurso,
tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
74
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINA. CRIME TIPIFICADO NO ART. 12 E ART. 16, P.U., INC. IV, DA LEI 10.826/03.
POSSE IRREGULAR E POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. ART. 4º, "A", DA LEI 1.521/51. AGIOTAGEM. PRELIMINAR NULIDADE DA
SENTENÇA. ART. 383, CPP. EMENDADIO LIBELI. NÃO VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO. MÉRITO. DOSIMETRIA. PENA
RESTRITIVA DE DIREITOS. PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. PROPORCIONALIDADE COM A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE SUBSTITUÍDA.
VALOR RAZOÁVEL. RECURSO DA DEFESA NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - No sistema processual penal brasileiro, o réu se defende da imputação fática e não da imputatio juris. Assim, o magistrado pode/deve dar
definição jurídica diversa da constante na denúncia, desde que os fatos estejam descritos na inicial e propiciada a ampla defesa durante toda
a instrução
2 - No presente caso, apesar de o membro do Ministério Público ter denunciado o réu como incurso nas penas do crime de extorsão qualificada
pelo uso de arma de fogo (art. 158, §1º, CP), posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida (art. 16, parág. único, inc. IV, da Lei
10.826/03) e agiotagem (art. 4º, inc. "a", da Lei 1.521/51), o juízo a quo, entendeu que a narrativa dos fatos se enquadrava nos tipos legais de
posse irregular e posse ilegal de arma de fogo (art. 12 e art. 16, p.u., inc. IV, da Lei 10.826/03), em concurso formal, e art. 4º, "a", da Lei 1.521/51
(agiotagem). Contudo, ao prolatar a sentença, o sentenciante não exorbitou dos limites descritivos da denúncia ofertada nos autos. Com efeito,
a inicial acusatória já contemplava em seu conteúdo a posse irregular de armas/munições porquanto com o recorrente foram apreendidas 05
(cinco) armas de fogo, estando uma delas com numeração suprimida, além de várias munições. Desse modo, rejeitou-se a preliminar face a
não ofensa ao princípio da correlação;
3 - Consoante a regra insculpida no art. 45, § 1º, do Código Penal, a pena de prestação pecuniária será determinada entre 01 (um) e 360 (trezentos
e sessenta) salários-mínimos. Para a fixação do valor da prestação pecuniária substitutiva da reprimenda corporal, devem ser levados em conta
dois parâmetros, a saber: a) proporcionalidade com a pena privativa de liberdade substituída e b) a situação sócio-econômica do réu.
4 - Considerando que que foram apreendidas diversas armas e munições em posse do recorrente, bem como verificada a prática do delito de
agiotagem (foram apreendidos vários cheques e anotações de dívidas de terceiros e o próprio apelante afirmou que emprestava dinheiro a juros
de 10% ao mês), a fixação da prestação pecuniária consistente no pagamento em dinheiro de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais), ou seja,
valor inferior a 05 cinco salários mínimos, se mostra adequada e proporcional.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0548871-3 em que figura, como apelante, SINVAL LOPES DE CARVALHO
e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar e negar provimento ao apelo defensivo, tudo consoante
consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
75
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA. APELAÇÃO CRIME. ESTUPRO DE VULNERÁVEL.FIGURA TIPIFICADA NO ART. 217-A, C/C ARTIGO 226, INCISO II, C/C O ARTIGO
71 (DUAS VEZES), EM CONCURSO MATERIAL. AUTORIA E MATERIALIDADE. COMPROVAÇÃO SUFICIENTE. PRESCINDIBILIDADE DO
EXAME DE CORPO DE DELITO. PLEITO ABSOLUTÓRIO - INADMISSIBILIDADE DE ACOLHIMENTO DA TESE. PALAVRA DAS VÍTIMAS.
COERÊNCIA E RETIDÃO. DEMAIS TESTEMUNHOS. PROVA PRODUZIDA EM JUÍZO. VALIDADE. CONDENAÇÃO MANTIDA. PENA-
BASE NO MÍNIMO LEGAL. REANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. AFASTAMENTO DA ANÁLISE DESFAVORÁVEL DAS
BALISAS REFERENTES À CULPABILIDADE, MOTIVOS DO CRIME, CONSEQUÊNCIAS DO CRIME E COMPORTAMENTO DA VÍTIMA,
IMPLEMENTADA. REDUÇÃO DAS PENAS-BASE QUE SE IMPÕE. PENA FINAL ALTERADA. REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
DECRETADA NA SENTENÇA. INVIABILIDADE. PLEITO OBJETO DE ANÁLISE EM SEDE DE HABEAS CORPUS. JULGAMENTO
DENEGANDO A ORDEM. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - Em delitos de natureza sexual, a prova pericial se mostra até mesmo desnecessária para comprovação da materialidade delitiva, especialmente
em face de casos em que se apura a hipótese criminosa prevista no art. 217-A do CP, na modalidade atos libidinosos diversos da conjunção carnal,
que, na maioria das vezes não deixa vestígios na vítima, até em razão do decurso de tempo entre a prática criminosa e a realização da perícia.
II - Em crimes de natureza sexual, a versão das vítimas assume papel protagonístico no campo probatório, pois é justamente circunstância quase
que sempre própria de tais crimes a ausência de testemunhas presenciais, sendo, portanto, imprescindível que sua versão esteja no mínimo
coerente com a integralidade do conjunto probatório angariado aos autos. Assim, estando a prova oral em plena harmonia com o acervo probatório
carreado aos autos, a condenação é mesmo de rigor.
III - Sendo todas as circunstâncias judiciais do crime previsto no art.217-A, do CPB favoráveis ao acusado, deve a pena-base serem reduzidas
ao mínimo legal.
IV - Pedido de revogação da prisão preventiva, decretada em sede de sentença condenatória, que não merece prosperar, visto que foi impetrado
pedido de ordem de habeas corpus nº 0004816-16.2019.8.17.0000 (0539305-5), no mesmo sentido, já julgado, tendo a ordem sido denegada,
à unanimidade.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 543.248-4, em que figuram como apelante, A. F. da S., e como apelada,
a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em
sessão realizada no dia 17/02/2021, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, a fim de reduzir as penas-base impostas
para cada um dos crimes previstos no artigo 217-A, c/c o artigo 226, inciso II, c/c o artigo 71, todos do CP, após o afastamento das circunstâncias
judiciais tidas como desfavoráveis, reestruturando as reprimendas do réu, em 14 (catorze) anos cada uma, que em razão do concurso material
de crimes, fica concretamente fixada em 28 (vinte e oito) anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, mantendo, no mais, a r. sentença
hostilizada rejeitar as preliminares suscitadas pela defesa, e, também, à unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante
consta do relatório e votos em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. JÚRI - ART.121, §2°, INCISO, IV, C/C ART.29. JULGAMENTO CONTRÁRIO AS PROVAS
DOS AUTOS. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA. NÃO HÁ DEMONSTRAÇÃO DO ELEMENTO SURPRESA.NOVO JULGAMENTO. INCABÍVEL.
CONJUNTO PROBATÓRIO ACOSTADO AOS AUTOS É CAPAZ DE SUSTENTAR O VEREDICTO. DOSIMETRIA DA PENA. EXASPERAÇÃO
DA PENA SEM A DEVIDA FUNDAMENTAÇÃO. REFORMA DA ANÁLISE DOS VETORES ESTABELECIDOS NO ART.59 DO CP. PRESENÇA
DE ELEMENTOS CONCRETOS. RECURSO IMPROVIDO. POR UNÂNIMIDADE.
76
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
I- Como é cediço, para o acatamento dos presentes recursos, faz-se necessário observar se houve error in judicando, por decisão arbitrária
dissociada da prova carreada para os autos.
II- Registro que o julgamento feito pelo Tribunal do Júri somente e passível de ser anulado se a decisão tomada afrontar as provas colhidas na
instrução, pois a soberania assegurada pelo texto constitucional deve ser respeitada.
III- É sabido que a interposição da apelação questionando a qualificadora caso o Tribunal que aprecia o recurso entender incabível determinada
qualificadora, deverá submeter o réu a novo julgamento, não sendo possível o mero afastamento da qualificadora, sob pena de ofensa a soberania
do Tribunal do Júri.
IV- Observa-se a presença de elementos probatórios capazes de dar supedâneo a condenação, ante a harmonia dos testemunhos colecionados
nos autos, em especial, para a o depoimento da vítima sobrevivente.
V- Portanto, in casu, é clara a existência de duas teses, quais sejam: da acusação, homicídio qualificado pela surpresa e a tese de defensiva,
de exclusão das qualificadoras por não restarem provadas.
VI- Neste caso, a doutrina e a jurisprudência dominante asseveram que o parâmetro correto para a reavaliação do Tribunal togado em relação
à decisão do júri é o conjunto probatório: se há duas versões válidas para levar à condenação ou à absolvição, escolhida uma das linhas pelo
Conselho de Sentença, há de se respeitar sua soberania.
VII- Ou seja, a afronta ao princípio constitucional da soberania dos veredictos somente pode ocorrer quando houver uma decisão completamente
contrária a prova dos autos. Não é admissível, portanto, que quando houver duas versões, baseadas em fatos válidos e comprovados durante
o processo, que seja admita uma reforma na decisão do Conselho de Sentença, garantindo-se, portanto, a autonomia a instituição do Tribunal
do Júri.
VIII- É entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo da defesa,
inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do réu.
IX- É sabido que a dosimetria da pena insere-se dentro de um juízo de discricionariedade do julgador, atrelado às particularidades fáticas
do caso concretas e subjetivas do agente, somente passível de revisão no caso de inobservância dos parâmetros legais ou de flagrante
desproporcionalidade.
X- Observa-se que o magistrado utilizou alguns argumentos inidôneos para justificar a elevação da pena-base. No entanto, em estudo aos autos,
é possível identificar elementos capazes de justificar a referida exasperação.
XI- Com elementos concretos, portanto idôneos, deve se considerar desfavorável ao réu a culpabilidade, os antecedentes e a conduta social, de
forma a não majorar a situação do réu, devendo ser mantida a pena-base em 15 anos de reclusão, já que razoável e proporcional ao caso em tela.
XII- Na segunda fase foi reconhecida a atenuante da confissão, restando a pena definitiva em 14 (quatorze) anos de reclusão, a ser cumprida
em regime fechado.
XIII- Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso da defesa.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0535669-8 em que figuram, como apelante, Denis José Lima de Santana e
apelado Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, em negar provimento ao recurso, mantendo-se a sentença guerreada nos exatos termos.
Recife, de de 2021
PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. INDULTO NATALINO. DECRETO PRESIDENCIAL N. 9.246/17. CONSIDERAÇÃO
DO TEMPO DE PRISÃO CAUTELAR PASSÍVEL DE DETRAÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE. SEGREGAÇÕES COM NATUREZAS DISTINTAS.
RECURSO DESPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O período ao qual o Decreto Presidencial se refere para fins de indulto é aquele corresponde
à prisão pena, não se alinhando para o preenchimento do requisito objetivo o período relativo à constrição por medida cautelar. Precedente STJ.
2. Recurso desprovido. Decisão unânime.
77
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0002917-46.2020.8.17.0000 (0553702-6), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados em
anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE.
MATERIALIDADE PROVADA E PRESENTES INDÍCIOS DE PARTICIPAÇÃO. IN DUBIO PRO SOCIETATE. DECISÃO MANTIDA. RECURSO A
QUE SE NEGA PROVIMENTO. DECISAO UNÂNIME.
- É certo que, na fase da pronúncia, não deve o julgador realizar apreciação aprofundada das provas, entretanto, mesmo sob essa ótica, da
análise dos elementos de convicção até o momento coligidos, chega-se à necessidade da pronúncia, máxime considerando tratar-se de mero
juízo de admissibilidade da acusação, consoante emerge do artigo 413 do Código de Processo Penal, não se afigurando indispensável prova
incontroversa.
- Do mesmo modo, sabe-se que a impronúncia ou despronúncia são decisões de rejeição da imputação para o julgamento perante o Tribunal do
Júri, porque o julgador (juiz singular ou colegiado) não se convenceu da existência do fato ou de indícios suficientes de autoria ou de participação.
- No caso, não se vislumbra nenhuma das hipóteses elencadas no art. 414 do CPP, motivo pelo qual a despronúncia pretendida é inviável nesta
fase, pois o acervo probatório produzido até o momento não é capaz de provar, de pronto, que o recorrente não concorreu para a infração penal,
tendo em vista, notadamente, a confissão perante os policiais que efetuaram o flagrante, o reconhecimento da testemunha presencial e as palavras
da sua ex-companheira, que confirma a traição ocorrida. Desse modo, caberá ao Conselho de Sentença a análise das provas colhidas nos autos.
- Portanto, até o presente momento, há indícios suficientes da participação do acusado, não se podendo olvidar que, na fase processual da
pronúncia, vigora o princípio do in dubio pro societate, no sentido de que eventuais incertezas propiciadas pela prova se resolvem em favor da
sociedade, as quais somente serão afastadas quando do julgamento do feito pelo Tribunal do Júri.
- Negado provimento ao recurso em sentido estrito, com a manutenção da decisão de pronúncia. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em sentido estrito nº 0555443-0 em que figuram, como recorrente e recorrido,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a
fazer parte do julgado.
Recife, 25 de 02 de 2021.
78
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO.NA FORMA TENTADA. JULGAMENTO PELO JÚRI.
DESCLASSIFICAÇAO PARA HOMICÍDIO SIMPLES APELAÇÃO MINISTERIAL AO ARGUMENTO DE QUE A DECISÃO DO CORPO DE
JURADOS FERE FRONTALMENTE AS PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO POR NÃO RECONHECER A QUALIFICADORA DO
RECURSO QUE TORNOU IMPOSSÍVEL A DEFESA DA VÍTIMA. SUBMISSÃO DO ACUSADO A NOVO JULGAMENTO. IMPOSSIBILIDADE.
CONVICÇÃO ÍNTIMA DOS JURADOS. SOBERANIA DOS VEREDICTOS. RECRUDESCIMENTO DA PENA. INVIABILIDADE. REPRIMENDA
DENTRO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE QUE O CASO REQUER. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 541226-0, em que figuram como apelante, Ministério Público do Estado
e, como apelada, Leidiane Castro de Paiva, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
de Pernambuco na sessão de 17/02/2021, por maioria de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso de apelação interposto pelo Parquet ,
mantendo a sentença recorrida em todos os seus termos, tudo consoante relatório e voto digitados anexos, que passam a fazer parte deste julgado.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 129, §9º DO CP. AUSÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO. PRECLUSÃO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. PRELIMINAR REJEITADA. DOSIMETRIA. DUPLO EFEITO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS EVIDENCIADAS. PENA JUSTA E PROPORCIONAL. MANUTENÇÃO. RECURSO IMPROVIDO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. A ausência do Ministério Público em audiência de instrução e julgamento caracteriza nulidade relativa e, portanto, depende de arguição
oportuna, e da respectiva e competente comprovação do prejuízo, o que, in casu, não se observou, conforme preceitua o artigo 563, do CPP.
2. É entendimento dominante na jurisprudência do STJ que não há impedimento de o Tribunal, em julgamento de apelação exclusivo da defesa,
inovar na fundamentação, desde que não agrave a situação penal do apenado. Em reanálise, ponderou-se pela manutenção da pena base, ante
a existência de circunstâncias judiciais negativas, considerando, ainda, que a pena foi aplicada de forma justa e proporcional ao caso.
3. Preliminar rejeitada. Recurso improvido. Decisão por unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0555206-7 da Vara Única da Comarca de Carnaíba - PE, em que
figura, como apelante, Elias Salomão Barbosa e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar e, no
mérito, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
79
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE DAS RAZÕES RECURSAIS
- SUSCITADA PELA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA - REJEITADA - RECURSO TEMPESTIVO. MÉRITO DOS ACLARATÓRIOS:
INEXISTE OMISSÃO. REJEITADOS. OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS NÃO CONSTITUEM INSTRUMENTO ADEQUADO PARA A
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO.
1- Preliminar de intempestividade rejeitada. A preliminar suscitada não acolhida, porque os prazos processuais, por força da pandemia do
coronavirus (SarS-Cov-2) continuam suspensos nos termos do art. 8º da Resolução CNJ nº 322, de 01 de junho de 2020 e dos demais Atos e
Avisos Conjuntos editados por este Tribunal de Justiça. Destacando que, agora no início deste ano, o TJPE editou o ATO CONJUNTO Nº 02, DE
21 DE JANEIRO DE 2021 - que manteve suspensos os prazos processuais dos feitos que tramitam em meio físico.
2 - Mérito dos Embargos de Declaração. Os aclaratórios, segundo art. 619 do CPP, tem a função de integrar o julgando suprimindo omissão,
contradição, obscuridade ou ambiguidade.
3- Ocorre que o Embargante não demonstra a ocorrência no caso concreto em nenhuma das hipóteses legais do mencionado dispositivo. Pretende
é rediscutir a procedência ou não da alegada suspeição do magistrado de primeiro grau. E mais ainda, tenta ainda reapreciação de provas que
já foram devidamente apreciadas por este Tribunal. 4 - Os chamados efeitos infringentes (ou modificativos) dos embargos são, na verdade, uma
consequência eventual do provimento deles, ou seja, caso seja suprida uma omissão, sanada uma contradição ou esclarecida uma obscuridade,
pode haver uma modificação do julgado embargado. 5 - Não configurada a hipótese do art. 619 do CPP. 5 - Decisão unânime: REJEITADA a
preliminar de intempestividade suscitada pela Procuradoria Geral de Justiça para CONHECER deste recurso, no mérito, NÃO ACOLHEU estes
embargos de declaração.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CRIMINAL nº 0025773-40.2016.8.17.0001
(0538943-1) em que figuram como partes as acima referidas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na sessão do dia 17/02/2021 por unanimidade, REJEITAR preliminar de intempestividade suscitada
pela Procuradoria Geral de Justiça para CONHECER deste recurso e, no mérito, NÃO ACOLHER estes embargos de declaração.
80
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
(0558018-9)
Comarca : Recife
Vara : 1ª Vara do Júri
Reqte. : CAIO DA SILVA ANDRE
Advog : NEUZA LUIZA SILVA COELHO LINS DE AGUIAR(PE046210)
Reqdo. : MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Antônio de Melo e Lima
Julgado em : 13/04/2021
PROCESSO PENAL. DECISÃO DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO.
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE ELEMENTOS INDICIÁRIOS. DESPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE COMPROVADA E
INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem
elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz
remeter a acusação a exame pelos jurados, pois prevalece nessa fase processual o princípio in dubio pro societate.
2. Recurso não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito 0003756-71.2020.8.17.0000 (0558018-9), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. DISPARO DE ARMA DE FOGO. ART. 15, DA LEI Nº 10.826/2003. PLEITO
DE CONCESSÃO DE PERDÃO JUDICIAL E APLICAÇÃO DO INSTITUTO DA DELAÇÃO PREMIADA. NÃO CABIMENTO. OPERAÇÃO
DOSIMÉTRICA REALIZADA EM OBEDIÊNCIA AOS DITAMES LEGAIS. PELITO PARA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
POR RESTRITIVA DE DIREITOS. DENUNCIADO REINCIDENTE. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. No tocante ao pleito de aplicação do perdão judicial nos termos dos arts. 13 e 14, da Lei nº 9.807/99, uma vez que, para que seja concedido o
perdão judicial, há requisitos de ordem objetiva que precisam ser atendidos, dentre eles, ser o agente primário, o que não ocorre in casu, sendo
o ora apelante reincidente.
2. Com relação ao pleito de reconhecimento da figura da delação premiada, tal como preconiza o art. 6º, da Lei nº 9034/95, vê-se claramente
que tal instituto não se aplica ao presente caso. A referida redução de pena pretendida apenas diz respeito aos atos praticados no contexto de
organização criminosa, o que claramente não é o caso do processo analisado nesses autos.
3. Foram devidamente sopesadas em desfavor do acusado as circunstâncias e motivos do crime, sendo corretamente fundamentadas quando
da prolação da sentença.
4. Na segunda fase, observada a preponderância da agravante da reincidência sobre a atenuante da confissão espontânea, corrente pela qual
se filia esta Segunda Câmara Criminal.
5. Ausentes, causas de aumento/diminuição da pena, restou a pena fixada definitivamente em 02 (dois) anos, 09 (nove) meses e 11 (onze) dias
de reclusão, além de 119 (cento e dezenove) dias-multa.
6. Quanto ao regime de cumprimento da pena, vê-se que, em conformidade com os ditames previstos no §2º, do art. 387, do CPP, bem como
no art. 33, §2º, 'c', do CP, o Magistrado a quo computou o tempo em que o acusado esteve preso para fins de fixação do regime inicial do
cumprimento de pena, fixando-se, desta forma, o regime inicial semiaberto, uma vez que o Julgador, em seu arrazoado, destacou tratar-se de
acusado reincidente, devendo, portanto, ser mantido o regime semiaberto para cumprimento da pena.
81
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
7. No tocante ao pedido de substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, mais uma vez, não mercê acolhimento. Isto
porque o art. 44, II, do CP, expressamente, veda tal benesse ao réu reincidente.
8. À unanimidade, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0538050-1, em que figuram, como apelante, Sidemar Alves da Silva
e, como Apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento à apelação criminal, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO DEFENSIVO. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO
TENTADO. TRÁFICO DE DROGAS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. PRONÚNCIA. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE. MATERIALIDADE
PROVADA E PRESENTES INDÍCIOS DE AUTORIA. PLEITO DEFENSIVO DE ABSOLVIÇÃO, ANTE A TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA.
IMPOSSIBILIDADE. DUALIDADE DA EXPOSIÇÃO DOS FATOS QUE IMPEDE A ABSOLVIÇÃO. PRONÚNCIA MANTIDA. RECURSO NÃO
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão de pronúncia limita-se a um juízo de admissibilidade da acusação, através da verificação de indícios suficientes de autoria e
materialidade do fato, evitando-se o aprofundamento na análise da prova até então produzida, preservando-se, por conseguinte, a imparcialidade
dos jurados na formação do veredicto.
2. Na espécie, a dualidade de exposição dos fatos, impõe a necessidade da manutenção da decisão de pronúncia, máxime considerando tratar-se
de mero juízo de admissibilidade da acusação, consoante emerge do artigo 413 do Código de Processo Penal, não se afigurando indispensável
prova incontroversa.
3. Portanto, até o presente momento, verifica-se que há indícios suficientes de autoria contra o acusado, não se podendo olvidar que, na fase
processual da pronúncia, vigora o princípio do in dubio pro societate, no sentido de que eventuais incertezas propiciadas pela prova resolvem-se
em favor da sociedade, as quais somente serão afastadas quando do julgamento do feito pelo Tribunal do Júri.
4. Recurso não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em Sentido Estrito nº 0555528-8, em que figuram, como recorrente, João Paulo
de Souza Vieira, e, como recorrido, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
82
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. DANO QUALIFICADO. REDUÇÃO PENA BASE. METADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDIAIS
VALORADAS NEGATIVAMENTE. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. REPRIMENDA INICIAL PROPORCIONAL À GRAVIDADE CONCRETA DO
DELITO PRATICADO. PELITO DE APLICAÇÃO DA FRAÇÃO MÁXIMA DE REDUÇÃO DA PENA EM FACE DA SEMIMPUTABILIDADE DO RÉU.
LAUDO PSIQUIÁTRICO QUE ATESTA GRAU LEVE. FRAÇÃO MÍNIMA ADEQUADA. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. Verificando-se que o magistrado sentenciante valorou negativamente metade das circunstâncias do judiciais em elementos concretos, não é
possível reduzir a reprimenda fixada, a qual se revelou justa e proporcional à gravidade real do delito praticado.
2. O parâmetro a ser adotado para a redução das penas por força da semimputabilidade do agente consiste no grau de perturbação da sua saúde
mental. No caso o laudo psiquiátrico revelou uma perturbação leve, compatível com a fração mínima de redução da pena.
Recurso não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de NPU 0002864-96.2019.8.17.0001 (0557719-7), em que figuram como partes as acima
mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade
de votos, negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS.
DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS. DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA DA PENA. REFORMA DA PENA-
BASE. FUNDAMENTOS GENÉRICOS OU INERENTE AO TIPO. EXCLUSÃO DA VALORAÇÃO NEGATIVA DE ALGUMAS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. APELO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Tráfico de entorpecentes. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. Embora tenha o acusado negado conhecimento sobre o conteúdo da caixa que transportava, alegando não saber da droga, bem como o
exercício da traficância, as circunstâncias do fato evidenciam seu envolvimento com o tráfico de entorpecentes.
3. A quantidade de droga apreendida em poder do acusado (aproximadamente 2,200 kg) de cocaína, como também as informações repassadas
aos policiais a respeito do recebimento da expressiva quantidade de entorpecente, as circunstâncias de como ocorreram os fatos e a forma como
a substância entorpecente foi encontrada, demonstram que, de fato, ele estava se dedicava ao tráfico, descaracterizando qualquer alegação
de consumo próprio.
4. É importante destacar que os depoimentos dos agentes penitenciários, prestados em juízo, sob a garantia do contraditório, merecem
credibilidade pois foram uniformes e coerentes, assim revestem-se de inquestionável eficácia probatória, não sendo possível a sua
desqualificação.
5. Impossibilidade de desclassificação do delito para o art. 28 da Lei nº 11.343/2006 uma vez que restou resto comprovada a realização de uma
das ações descritas no tipo penal do art. 33 da Lei nº 11.343/2006.
6. A pena-base pode ser fixada acima do mínimo legal, desde que dentro dos limites da razoabilidade e proporcionalidade, e estejam presentes
outras circunstâncias que justifiquem.
7. O sentenciante não apresentou fundamentação idônea para todas as circunstâncias judiciais, pois se utilizou de fundamentos inerentes ao
próprio tipo penal na sua valoração.
8. Redimensionamento da pena-base para 07 (sete) anos de reclusão pela prática do delito tipificado no art. 33, da Lei nº 11.343/2006.
83
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
9. À unanimidade, deu-se provimento parcial ao apelo para reduzir a pena aplicada ao acusado Leonardo Cruz Rocha para 06 (anos), 05 (cinco)
meses e 23 (vinte e três) dias de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0527679-9 em que figuram, como apelante, Leonardo Cruz Rocha e,
como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar provimento parcial ao apelo, tudo consoante consta do relatório e votos anexos,
que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO (ART. 33, DA LEI Nº 11.343/06). APELAÇÃO.
PLEITOS DE ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS; E PLEITO ALTERNATIVO DE RECONHECIMENTO DA BENESSE DO ART.
33, § 4º, DA LEI DE TÓXICOS. 1 - Arguição de negativa de autoria. Inviabilidade. Sentença devidamente fundamentada no acervo probatório.
Manutenção da condenação. 2 - Causa de diminuição de pena prevista no § 4°, do art. 33 da Lei de Drogas. O Magistrado corretamente entendeu
que o redutor não se aplica ao acusado, que embora tecnicamente primário, não havendo prova de que integre organização criminosa, se dedicava
com habitualidade à atividade criminosa, possuindo registro de outras ações penais em curso, inclusive por tráfico de drogas e crime doloso
contra a vida, conforme certidão nos autos. Manutenção da pena fixada. 3 - Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL nº 0545595-6, em que figuram como partes as acima qualificadas,
acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na sessão de 17/02/2021,
à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, tudo consoante relatório e votos digitados anexos, que passam a fazer
parte deste julgado.
Recife, 17/02/2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
84
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. LATROCÍNIO E DOIS ROUBOS. CONTINUIDADE DELITIVA.
INVIABILIDADE DE APLICAÇÃO DO BENEFÍCIO LEGAL. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- A alegada ofensa ao primado do ne bis in idem, por se referirem as condenações dos processos n. 47876-22.2008.8.17.0001 e n.
25119-34.2008.8.17.0001 aos mesmos fatos, não comporta análise na via eleita, pois, para desconstituir uma condenação definitiva, o meio
cabível é a revisão criminal, através da qual a defesa poderá pleitear a nulidade aventada, juntando a documentação comprobatória necessária.
- Sabe-se que o crime continuado e´ benefício penal e, seu reconhecimento, a norma extraída do art. 71, caput, do Código Penal exige,
concomitantemente, três requisitos objetivos: I) pluralidade de condutas; II) pluralidade de crime da mesma espécie; III) e condições semelhantes
de tempo lugar, maneira de execução e outras semelhantes (conexão temporal, espacial, modal e ocasional). Ademais, adotando a teoria objetivo-
subjetiva ou mista, a doutrina e jurisprudência inferiram implicitamente da norma um requisito outro de ordem subjetiva, que e´ a unidade de
desígnios na prática dos crimes em continuidade delitiva, exigindo-se, pois, que haja um liame entre os crimes, apto a evidenciar de imediato
terem sido os crimes subsequentes continuação do primeiro.
- No caso, tratando-se a primeira condenação de delito de latrocínio, o requisito objetivo referente a serem os crimes da mesma espécie já não
se encontra adimplido, pois o delito de roubo tutela o patrimônio e a integridade física (violência) ou a liberdade individual (grave ameaça); ao
passo que o latrocínio salvaguarda o patrimônio e a vida. Logo, são crimes do mesmo gênero, mas de espécie diferentes.
- Por outro lado, quanto aos delitos de roubo dos dias 29 e 30/6/2008, também não se afigura possível o reconhecimento da continuidade delitiva,
pois em que pese os crimes da mesma espécie (dois roubos majorados) terem sido cometidos nas mesmas condições de tempo (lapso inferior a
30 dias) e com alguma semelhança de modo de execução, foram praticados em locais distintos e contra vítimas diversas, bem como ausente o
requisito subjetivo, isto é, uma ligação concreta, por meio da qual, necessariamente, ficasse demonstrado que os crimes tenham sido praticados
um em continuidade do outro, caracterizando, na verdade, reiteração delitiva, e não crime continuado.
- Agravo não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0477382-4 em que figuram, como agravante e agravados,
as partes acima nominadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao agravo, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer
parte do julgado.
Recife, de de 202 .
Des. Mauro Alencar de Barros
Relator
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. ART. 121, § 2º, INCISO IV, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO EM RAZÃO DA IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA DA VÍTIMA. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
QUE PLEITEIA A ANULAÇAO DA DECISÃO, COM BASE NA ALEGAÇAO DE QUE É MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS
(ART. 593, III, D, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL). VERSÃO DA DEFESA ISOLADA. DECISÃO ANULADA PARA QUE SEJA O ACUSADO
SUBMETIDO A NOVO JULGAMENTO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇAO DA SOBERANIA DO TRIBUNAL POPULAR. RECURSO MINISTERIAL
PROVIDO. DECISÃO UNANIME.
85
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
01. No que tange ao recurso ministerial, sobressaiu-se a soberania dos veredictos proferidos pelo Tribunal do Júri, assim como os demais
direitos e garantias fundamentais elencados na Carta Magna, merece ponderação, não podendo servir de escudo à arbitrariedade, o que tornaria
inatacáveis decisões tomadas pelo Conselho de Sentença com base em interpretações feitas sem amparo nas provas produzidas durante o
transcurso do processo. Assim, constatando-se que o conjunto probatório, na verdade, sustenta a tese da acusação, pertinente se demonstra
a instituição de novo julgamento com relação ao réu;
02. Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao apelo Ministerial, a fim de submeter o acusado Paulo Jorge Almeida da Silva Júnior a novo
julgamento pelo Tribunal do Júri.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0527890-8, em que figura, como apelante, O MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO e, como apelado, Paulo Jorge Almeida da Silva Júnior, acordam os Desembargadores componentes da 2ª
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em dar provimento ao apelo, tudo consoante consta
do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. CRIMES DE ROUBO MAJORADO. RÉU QUE CUMPRE PENA EM REGIME FECHADO.
EXECUÇÃO PENAL. PLEITO DE REFORMA DA DECISÃO QUE INDEFERIU O PEDIDO DE CUMPRIMENTO DE PENA EM PRISÃO
DOMICILIAR. PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. COVID-19. PROGRESSÃO DE REGIME E RETIFICAÇÃO DE LAUDO MÉDICO.
IMPROCEDÊNCIA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não deve ser reformada decisão de indeferimento de pedido de cumprimento de pena em prisão domiciliar em virtude da pandemia do novo
coronavírus quando, além de se tratar de indeferimento devidamente fundamentado, trata-se de réu recolhido em regime fechado em virtude de
condenação por crimes violentos e graves (roubos majorados);
2. Na hipótese, o agravante, conquanto tenha comprovado que sofre de hipertensão arterial, não comprovou que faz jus à prisão domiciliar com
base na Recomendação nº 62 do CNJ, mormente por conta de parecer emitido por junta multiprofissional, que concluiu que a enfermidade do
reeducando não constitui, por si só, justificativa para eventual prisão domiciliar;
3. Não há se falar em progressão de regime se ainda não foi preenchido o respectivo requisito temporal. Hipótese em que o direito à progressão
ocorrerá apenas em 25/12/2022;
4. Não se conhece pedido de retificação de laudo médico, para nele fazer constar outra enfermidade do agravante. Na hipótese, além de se tratar
de matéria que não foi objeto da decisão agravada, se trata de pedido que não é de competência desta instância recursal, devendo o respectivo
requerimento ser encaminhado, no âmbito administrativo, diretamente à Secretaria Executiva de Ressocialização;
5. Agravo conhecido e desprovido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Execução Penal nº 0002594-41.2020.8.17.0000 (0553027-8), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados
em anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
86
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
(0523207-7)
Comarca : Jaboatão dos Guararapes
Vara : 3ª Vara Criminal
Apelante : MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO
Apelado : GUSTAVO HENRIQUE PESSOA DE MELO LOBO
Advog : Glebson Franklin Siqueira Brito(PE027800)
Procurador : Norma Mendonça Galvão de Carvalho
Órgão Julgador : 2ª Câmara Criminal
Relator : Des. Mauro Alencar De Barros
Revisor : Des. Antônio Carlos Alves da Silva
Julgado em : 17/02/2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. MINISTÉRIO PÚBLICO. CRIME CONTRA ORDEM FINANCEIRA
ART.1°NCISO II, DA LEI 8137/90 C/C ART.71 DO CP. CONDENAÇÃO NOS TERMOS DA DENUNCIA. CRIME MATERIAL. INDEPENDE DE
DOLO ESPECÍFICO BASTA O NÃO PAGAMENTO OU PAGAMENTO A MENOR PARA CONSTITUIÇÃO DO CRIME. JURISPRUDÊNCIA
UNÂNIME NESSE SENTIDO. MATERIALIEDADE E AUTÓRIA INCONTESTES. PROVIDO. POR UNÂNIMIDADE.
I- A materialidade é notória em especial no COFIMP ls.07/08; demonstrativo tributário fl.10, auto de infração fl.09, a tabela comparativa das
informações fl.13, documentos de fls.15/17, extratos para simples conferencia da CIELO fls.18/154.
II- A autoria e dolo restam indiscutíveis, inclusive confirmado pelo acusado afirmou não ter pago o tributo por 6 meses. Porém, conforme
documentos, a sonegação ocorreu durante o exercício integral do ano de 2009. Não há justificativa para que nos primeiro momento de uma crise
financeira o pagamento tributo seja a opção a ser cortada. No instrumento de constituição da empresa fls.158, cl é o sócio administrador, sendo,
portanto, responsável por todos os atos praticados em seu nome.
III- Além do mais, é entendimento majoritário na jurisprudência de que para consumação da infração em tela não e necessário dolo especifico
de causar dano ao erário ou fraudar o fisco, sondo apenas exigível a voluntariedade de deixar de recolher no prazo legal os valores devidos.
Vejamos a jurisprudência:
IV- Devendo ser reformada a sentença para condenar o réu GUSTAVO HENRIQUE PESSOA DE MELO, nas penas do art. 1°, II, da lei 9137/80
c/c art.71 do CP.
V- Em análise aos elementos dos autos, não há argumentos capazes de desabonar qualquer dos vetores previsto no art.59, do CP, devendo
restar todos neutros. Assim a pena-base deve ser fixada no mínimo legal, qual seja de dois anos de reclusão.
VI- Na segunda fase, em razão do crime ter sido praticado, no ano inteiro de 2009, iniciando-se uma nova infração a cada mês inadimplente. A
fração referente ao crime continuado, deve ser no patamar de 1/2, totalizando a pena final em 3 (três) anos de reclusão.
VII- Uma vez que a pena findou-se abaixo de quatro anos, nos termos do art.44, I, quando a pena não for superior a quatro anos e o crime não
for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, pode ocorrer à substituição da pena restritiva de liberdade por restritiva de direito.
VIII- Por unanimidade de votos, deu-se provimento aos recursos da acusação para condenar o réu o apelado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0523207-7em que figuram, como apelante, MINISTÉRIO PÚBLICO DE
PERNAMBUCO, e como apelado, Gustavo Henrique Pessoa de Melo Lobo, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade, em dar provimento para condenar o apelado Gustavo Henrique Pessoa de
Melo Lobo 3 (três) anos de reclusão, substituída, nos termos do art.44, I, por duas penas restritivas de direito.
Recife, de de 2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
87
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. LATROCÍNIO TENTADO. PLEITO DESCLASSIFICATÓRIO PARA O
DELITO DE ROUBO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. PROVAS SUFICIENTES PARA EMBASAR A
CONDENAÇÃO. RESULTADO MORTE QUE DEIXOU DE OCORRER POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE. RECURSO
NÃO PROVIDO. DECISÃO UNANIME.
1. Inicialmente sobressaio que a materialidade e autoria do delito de latrocínio tentado restaram plenamente comprovadas pelo Boletim de
Ocorrência de fls. 10/11; depoimentos testemunhais (fls. 25, 29/30, 31/32 e mídias de fls. 208, 405) e parcial confissão do acusado (fls. 38/39
e mídia de fls. 425);
2. O conjunto probatório dos autos demonstra que o recorrente e seu comparsa agiram com dolo direto, que se caracterizou pelo fato de quererem
o resultado antijurídico morte, evento que não se consumou por circunstâncias alheias às suas vontades. Sendo assim, descabida a pretendida
desclassificação para o delito de roubo.
3. Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0544383-2 em que figuram, como apelante, JÚNIOR PEREIRA DE LIMA e,
como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto
anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 14, CAPUT, DA LEI N. 10.826/03. PORTE ILEGAL DE ARMA
DE FOGO DE USO PERMITIDO. PEDIDO ABSOLUTÓRIO. ATIPICIDADE DA CONDUTA. ARMA DESMUNICIADA. CRIME DE PERIGO
ABSTRATO. BEM JURÍDICO TUTELADO. INCOLUMIDADE PÚBLICA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. o bem jurídico tutelado pelo Estatuto do Desarmamento é a incolumidade pública, que abrange a garantia e preservação do estado de
segurança, além da integridade corporal, vida, saúde e patrimônio dos cidadãos indistintamente considerados;
88
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
2. Inexiste, no tipo penal em comento, exigência de prova de exposição de outrem a risco, tratando-se de crime de perigo abstrato, e não concreto,
isto no que se refere à funcionalidade da arma de fogo, ou sua capacidade de produzir danos;
3. Na verdade, trata-se de crime formal, ou seja, não se exige qualquer resultado naturalístico, consumando-se com a mera ação ou omissão do
autor, pela conduta dolosa de portar uma arma com a consciência de não possuir uma autorização especial emitida pelo poder público. Assim,
irrelevante para a consumação do crime se a arma estava desmuniciada, estando a conduta do réu a ofender a própria segurança pública;
4. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0550714-4, em que figura, como apelante, JAN DOS SANTOS SENA e,
como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do
relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS. ABSOLVIÇÃO. ATO LIBIDINOSO DIVERSO DA CONJUNÇÃO CARNAL. PRESCINDIBILIDADE DO LAUDO PERICIAL.
RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA OFENDIDA. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS HARMÔNICOS. CONDENAÇÃO MANTIDA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal n° 0185932-93.2012.8.17.0001 (0543800-4), em que figuram como
partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por decisão unânime, em negar provimento ao apelo, tudo conforme consta do relatório e do voto digitados em anexo, que passam
a fazer parte do julgado.
EMENTA: PROCESSO PENAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. JÚRI. HOMICÍDIOS QUALIFICADOS. NEGATIVA DE AUTORIA. INSUFICIÊNCIA
DE PROVAS. INEXISTÊNCIA DE INDÍCIOS. IMPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE COMPROVADA E INDÍCIOS
SUFICIENTES DE AUTORIA. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. DECLARAÇÕES DA VÍTIMA SOBREVIVENTE. FUNDADA SUPEITA DE
89
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
AUTORIA. IN DUBIO PRO SOCIETATE. JULGAMENTO QUANTO À AUTORIA DEVE SER PROCEDIDO PELO CONSELHO DE SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem
elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz
remeter a acusação a exame pelos jurados, devendo prevalecer, nesta fase processual, o princípio in dubio pro societate, vez que o exame mais
apurado a respeito da pertinência ou não do inteiro teor da acusação compete ao Conselho de Sentença;
2. Na hipótese, diversas testemunhas mencionaram a participação do recorrente no crime, inclusive uma das vítimas sobreviventes, que lhe
atribuiu a autoria dos disparos;
3. Recurso conhecido e improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito nº 0000782-61.2020.8.17.0000 (0550512-0), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 157, § 2º, I E II, C/C ART. 71, AMBOS DO CP. DOSIMETRIA DA
PENA. ATENUANTES DA CONFISSÃO E DA MENORIDADE. REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
231 DO STJ. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Em que pese reconhecida a atenuante da confissão espontânea e da menoridade relativa penal, incabível se demonstra a redução da pena
abaixo do mínimo legal na segunda fase da dosimetria, consoante orientação da Súmula 231 do STJ.
2. À unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0544343-8, em que figura, como apelante, NATANAEL DO NASCIMENTO
SILVA e, como apelado, o Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta
do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
Emitida em 31/05/2021
90
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRIBUNAL DO JÚRI. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, § 2º, II E IV, DO
CP. ABSOLVIÇÃO PELO CONSELHO DE SENTENÇA. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. OCORRÊNCIA.
SOBERANIA DOS VEREDICTOS NÃO MACULADA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO POR MAIORIA. 1. A decisão do Corpo de Jurados que
absolveu o apelado está dissociada do conjunto probatório carreado aos autos, ensejando a realização de novo julgamento. 2. A cassação da
decisão manifestamente contrária à prova dos autos, não viola a soberania dos veredictos. 3. Recurso provido. Decisão por maioria.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação n° 537644-9, no qual figuram como partes as retronominadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por MAIORIA,
conceder PROVIMENTO AO APELO, nos termos do relatório e voto anexos, que passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
EMENTA: PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. HOMICÍDIOS DUPLAMENTE QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE DECISÃO DO JÚRI
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS (ART. 593, III, "D", DO CPP). ANULAÇÃO DO JULGAMENTO E SUBMISSÃO DOS
ACUSADOS A NOVO VEREDICTO PELO CONSELHO DE SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE. CONSELHO DE SENTENÇA QUE JULGOU DE
ACORDO COM UMA DAS VERSÕES TRAZIDAS AO PROCESSO, COM BASE NA PROVA TESTEMUNHAL PRODUZIDA NA FASE POLICIAL
E EM JUÍZO. PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS. DOSIMETRIA PENAL REALIZADA CORRETAMENTE. REDUÇÃO DA PENA
INCABÍVEL. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
* O Conselho de Sentença julgou de acordo com uma das versões trazidas ao processo e acolheu a imputação ministerial ao acusado, afastando
a tese da defesa de negativa de autoria, com respaldo nos depoimentos prestados durante a instrução probatória, tanto na fase policial como
em Juízo;
91
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
* O art. 593, inciso III, "d", do CPP, não autoriza este Tribunal "a promover a anulação do julgamento realizado pelo júri simplesmente por discordar
do juízo de valor resultado da interpretação das provas. Havendo duas versões a respeito do fato, ambas amparadas pelo conjunto probatório
produzido nos autos, deve ser preservada a decisão dos jurados, em respeito ao princípio constitucional da soberania dos veredictos, que, no
caso, decidiu pela condenação do réu (STJ, AgRg no REsp 1660745/RO, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 22/08/2017, DJe 01/09/2017);
* Dosimetria penal corretamente realizada. Redução da pena incabível;
* Apelação não provida. Decisão por maioria de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da APELAÇÃO nº 540957-6 em que figuram como partes as acima nominadas. ACORDAM
os Desembargadores componentes da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, POR MAIORIA, em sessão
realizada nesta data, em negar provimento ao apelo, nos termos do relatório, voto e demais peças que integram o julgado.
Recife,
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PRELIMINARES REJEITADOS. MÉRITO.
PROVA SUFICIENTE DA EXISTÊNCIA DO FATO E DA AUTORIA. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DOSIMETRIA. EXACERBAÇÃO DA
REPRIMENDA. OCORRÊNCIA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Preliminares - rejeitadas.
1. A mãe da vítima não presta o compromisso que alude o art. 203 do Código de Processo Penal, matéria preclusa.
2. Não fica obrigado o magistrado proferir sentença em audiência, mesmo que seja, UNA, não gera nulidade sentença prolatada após audiência,
ato privativo do Juiz sentenciante.
II - Mérito - Impossível a absolvição do réu quando presente o juízo de certeza da existência e da autoria do crime imputado ao recorrente.
1. A jurisprudência vem se mantendo firme no sentido de que, em tais procedimentos, as declarações das vítimas, desde que harmônicas e
consentâneas com os demais subsídios coligidos aos autos, constituem relevante esteio para formação do convencimento com relação à autoria.
Certamente, em crimes praticados na clandestinidade, a palavra da vítima é de fundamental importância na elucidação dos fatos.
92
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
2. Se mostra exacerbada a pena-base aplicada ao apelante. Ademais, a orientação reiteradamente firmada no STJ é no sentido de que somente
nas hipóteses de erro ou ilegalidade prontamente verificável na dosimetria da reprimenda, pode esta Corte reexaminar o decisum em tal aspecto,
o que é o caso dos autos. Precedente do STJ.
3. Em sede de apelação é possível corrigir a pena ante a constatação de ilegalidade no quantum estabelecido na sentença. Necessário o
redimensionando da pena definitiva do recorrente para 30 (trinta) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão em regime inicial fechado,
mantido no mais a sentença em todos os seus termos e pelos seus próprios fundamentos.
4. Apelação parcialmente provida. Decisão unânime.
5. Redimensionamento da pena nos termos do voto da Relatora. Decisão por maioria.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0504442-4 na qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos rejeitar
as preliminares. No mérito por unanimidade dar provimento parcial ao recurso e por maioria redimensionar a pena do apelante nos termos do
voto da Relatora, conforme relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
EMENTA: PROCESSUAL PENAL E PENAL, EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM APELAÇÃO CRIMINAL. SUSTENTADA DISCORDÂNCIA
ACERCA DO PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR FALTA DE PROVAS, EM DESRESPEITO AO PRINCIPIO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO
DA INOCÊNCIA E NÃO APRECIAÇÃO DO PEDIDO CONSTANTE COM RELAÇÃO À DIMINUIÇÃO DA PENA DO EMBARGADO.
EFEITO INFRINGENTE. INTERPOSIÇÃO DE DOIS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PELOS MESMOS FATOS. PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO, EM FACE DA PRECLUSÃO CONSUMATIVA E PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE DAS
DECISÕES. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES AUTORIZADORAS. EMBARGOS REJEITADOS.
1. A interposição de embargos de declarações simultâneos pela mesma parte e contra a mesma decisão impede o conhecimento aclaratórios
protocolados por último, haja vista a preclusão consumativa e princípio da unirrecorribilidade das decisões. Precedentes do STJ. Prefacial de não
conhecimento dos embargado protocolados por último acatada, por unanimidade de votos.
2. Pleito alegando omissão por terem os componentes da 3ª Câmara Criminal desta Corte Estadual, discordado do pedido de absolvição por falta
de provas, em total desrespeito ao princípio constitucional da presunção da inocência. Improcedente. Os embargos declaratórios não se prestam
a rediscussão de tese que já foi exaustivamente debatida em sede da apelação criminal embargada.
3. Argumento de não enfretamento a respeito à redução pena aplicada. Questão que não foi apresentada nas razões recursais dentro do prazo
legal. Impossibilidade. Os embargos de declaração não servem para suscitar questões novas, ou seja, para levantar argumentação que não
constava das razões recursais anteriormente endereçadas ao Tribunal. Precedentes do TJPE.
4. Embargos rejeitados. Decisão unânime.
ACÓRDÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Criminal nº 0481.422-2, no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à
unanimidade de votos, em sede preliminar, não conhecer dos aclaratórios protocolados por último, haja vista a preclusão consumativa e princípio
da unirrecorribilidade das decisões, e, no mérito, também sem discrepância de votos, em rejeitar os primeiros embargos declaratórios, nos termos
da manifestação ministerial, relatório e votos anexos, que passam a integrar este aresto.
93
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0525547-4 no qual figuram como partes as retronominadas, ACORDAM os
Desembargadores componentes da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade dar provimento
aos apelos e por maioria de votos, redimensionar as penas dos apelantes nos termos do voto da Relatora, conforme relatório e votos anexos,
que passam a integrar este aresto.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
94
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PROCESSO PENAL. DECISÃO DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TENTATIVA DE HOMICÍDIO TRIPLAMENTE
QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE ELEMENTOS INDICIÁRIOS. DESPRONÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE
COMPROVADA E INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A decisão de pronúncia é mero juízo de admissibilidade acusatório e não condenatório, de modo que, após a instrução criminal, se existirem
elementos, mesmo que indiciários, a apontar a autoria, provada substancialmente a materialidade do crime doloso contra a vida, cabe ao juiz
remeter a acusação a exame pelos jurados, pois prevalece nessa fase processual o princípio in dubio pro societate.
2. Recurso não provido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso em sentido estrito 0003428-44.2020.8.17.0000 (0555858-1), em que figuram como
partes as acima mencionadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco,
à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, tudo consoante relatório e voto digitados em anexo, que passam a integrar este julgado.
EMENTA
APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, §2º, I E II DO CP. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITOVAS COMPROVADAS. DECLARAÇÕES DA VÍTIMA.
DOSIMETRIA DA PENA. CIRUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. FUNDAMENTOS GENÉRICOS E INERENTES AO TIPO PENAL.
INCIDÊNCIA DA ATENUANTE DA CONFISSÃO. MANUTENÇÃO DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA. DETRAÇÃO PENAL.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO DAS EXECUÇÕES. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. DECISÃO UNÂNIME.
1. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. A palavra da vítima em crimes dessa natureza possui relevância ímpar, sendo suficiente para ensejar o decreto condenatório quando firme
e coerente. In casu, as declarações da vítima foram claras e coerentes, narrando com detalhes o fato delituoso e apontando o acusado como
autor da conduta ilícita.
3. Sabe-se que no processo de individualização da pena, mesmo havendo erro na avaliação de alguma circunstância judicial do art. 59 do CP,
a pena-base pode ser fixada acima do mínimo legal, desde que dentro dos limites da razoabilidade e proporcionalidade, e estejam presentes
outras circunstâncias que justifiquem.
4. Há circunstâncias que, de fato, são desfavoráveis aos réus e suficientes para justificar a imposição da pena-base acima do patamar mínimo
previsto para o delito em comento.
5. Reconhecimento da incidência da atenuante da menoridade penal, em relação ao réu Klaydson Fernandes da Silva Fonseca, reduzindo a
reprimenda em 06 (seis) meses de reclusão.
6. A detração penal deverá ser apreciada pelo Juízo das Execuções Penais no momento oportuno, não cabendo a este Tribunal adentrar no
mérito nesta fase do processo.
7. Por unanimidade, deu-se provimento parcial ao apelo, para reduzir a pena do acusado Alisson Martins da Silva para 10 (dez) anos e 09 (nove)
meses de reclusão e do acusado Klaydson Fernandes da Silva Fonseca para 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de reclusão, acrescidas de 50
(cinqüenta) dias-multa, para cada um, devendo as penas privativa de liberdade serem cumpridas em regime inicialmente fechado.
ACÓRDÃO
95
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0543944-1 da Comarca de Recife, em que figuram, como apelantes,
Alisson Martins da Silva e Klaydson Fernandes da Silva Fonseca e, como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os
Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por maioria de votos, em dar
provimento parcial ao presente recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2020.
PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL EM RAZÃO
DA INTIMAÇÃO POR HORA CERTA REALIZADA E DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO FORMULADO PELO ADVOGADO CONSTITUÍDO. MATÉRIA APRECIADA EM JULGAMENTO DE RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO. NÃO CONHECIMENTO DO PLEITO. MÉRITO. JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÚRI. DECISÃO EM CONFORMIDADE COM A
PROVA DOS AUTOS. IRRESIGNAÇÃO QUANTO À DOSIMETRIA DA PENA. REFORMA PARCIAL DA REPRIMENDA. APELO PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os argumentos trazidos em sede preliminar já foram apreciados por esta Segunda Câmara Criminal, quando do julgamento do Recurso em
Sentido Estrito interposto pelo recorrente.
2. Como visto, não foi verificada qualquer nulidade, motivo pelo qual as preliminares aventadas foram rejeitadas. Desta forma, com relação a
matéria apresentada, tratando-se de reiteração de pedido anteriormente formulado e devidamente apreciado, não deve ser conhecida em sede
de apelo.
3. A materialidade é inconteste, conforme Boletim de Ocorrência de fls. 05/06, Recognição Visuográfica de fl. 12 e ilustrações fotográficas de
fls. 13/19, Laudo Tanatoscópico de fls. 77/77v..
4. No tocante à autoria delitiva, tem-se que, ao se depararem com as provas angariadas, o Conselho de Sentença entendeu que a tese da
excludente de ilicitude suscitada pela defesa não encontrou respaldo no acervo posto, vez que os jurados entenderam não terem sido observados
os elementos para que restasse configurada a legítima defesa.
5. De fato, restou comprovada a existência de luta corporal entre vítima e acusado, contudo, o que também foi observado foi que o recorrente
não se usou dos meios necessários de forma moderada. Não se pode olvidar e desconsiderar que a vítima foi atingida por aproximadamente 18
(dezoito) disparos de arma de fogo. E, como cediço, para se falar em legítima defesa, deverá suceder a vontade de defender a si ou a outro de
uma injusta agressão, atual ou iminente, e a ação desta defesa seja razoável ou proporcional à agressão, agindo, desta forma, moderadamente
com os meios necessários.
6. Ocorre que, não agindo o acusado com proporcionalidade e razoabilidade, haverá o excesso punível.
7. Desse modo, a decisão dos jurados que acolhe uma das teses apresentadas pelas partes não pode ser considerada como manifestamente
contrária à prova dos autos, devendo ser mantida a condenação aqui vergastada.
8. Por fim, no tocante à qualificadora do motivo fútil, há nos autos prova de que o entrevero havido entre vítima e a acusado se deveu ao fato
de que o acusado pediu e perguntou se tinha algo para comer a namorada do acusado. Como restou demonstrado, o acusado não gostou do
que presenciou - havendo nos autos notícia de que tinha muitos ciúmes de sua namorada - e foi tirar satisfação com essa, tendo a vítima visto
o que ocorreu e passou a discutir com o acusado pelos fatos ocorridos.
9. Não foram observadas ilegalidades da dosimetria da pena do acusado, tendo sido obedecidos os ditames legais, em especial, aqueles previstos
nos arts. 59 e 68, ambos do CP, para fixação da pena-base.
10. Na segunda fase, apesar de o MM Juiz sentenciante reconhecer a confissão qualificada do acusado, entendeu que, por alegar a excludente
de ilicitude da legítima defesa, não poderia ser beneficiado com a aplicação de tal atenuante. Contudo, este órgão julgador entende que deve ser
reconhecida, a atenuante da confissão espontânea mesmo nos casos de confissão qualificada.
11. Desta forma, redu-se a pena em 01 (um) ano, perfazendo, nesta fase, 17 (dezessete) anos de reclusão, pena esta que se torna definitiva,
à míngua de causas de aumento/diminuição da pena.
12. O regime inicial de cumprimento permanece o fechado, em atenção ao disposto no art. 33, §2º, 'a', da Matriz Penal.
96
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
13. Por unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao recurso para redimensionar a pena do acusado nos termos acima expostos.
14. Em virtude de ter sido concedido o direito de recorrer em liberdade ao acusado, com o trânsito em julgado, expeça-se o competente mandado
de prisão.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de apelação criminal nº 0526069-9, em que figuram, como apelante, Anderson da Silva Melo
Lima, como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao apelo, tudo consoante consta do
relatório e votos anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. USO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS.
REDUÇÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. PENA-BASE FIXADA EM PATAMAR PRÓXIMO AO MÍNIMO ABSTRATAMENTE COMINADO À
ESPÉCIE. INCIDÊNCIA DE ATENUANTES QUE CONDUZIRAM A REPRIMENDA AO MÍNIMO. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. É inócuo pedido de redução da pena-base se a pena intermediária já atingiu o patamar mínimo juridicamente possível para a hipótese, após
consideração das atenuantes da confissão e da menoridade relativa. "A incidência de circunstância atenuante não pode conduzir à redução da
pena abaixo do mínimo legal". Inteligência da súmula 231 do Superior Tribunal de Justiça;
2. Deve ser mantida a pena-base de 05 (cinco) anos de reclusão para o delito de roubo duplamente majorado, se foram consideradas 03 (três)
circunstâncias desfavoráveis, devidamente fundamentadas, que justificam a pequena exasperação;
3. Recurso a que se nega provimento. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação de nº 0001537-30.2017.8.17.0990 (0524327-8), em que figuram como partes as
acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco,
por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados em anexo, que
passam a fazer parte integrante do presente julgado.
97
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Julgado em : 17/02/2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. PRONÚNCIA. HOMICÍDIO QUALIFICADO CONSUMADO.
PEDIDO DE IMPRONÚNCIA. INVIABILIDADE. PROVADA A MATERIALIDADE E PRESENTES OS INDÍCIOS DE AUTORIA. PRONÚNCIA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
- Sabe-se que a decisão de pronúncia limita-se a um juízo de admissibilidade da acusação, através da verificação de indícios suficientes de autoria
e materialidade do fato, evitando-se o aprofundamento na análise da prova até então produzida, preservando-se, por conseguinte, a imparcialidade
dos jurados na formação do veredicto. Ademais, sabe-se que a impronúncia ou despronúncia são decisões de rejeição da imputação para o
julgamento perante o Tribunal do Júri, porque o julgador (juiz singular ou colegiado) não se convenceu da existência do fato ou de indícios
suficientes de autoria ou de participação.
- No caso, não vislumbro nenhuma das hipóteses elencadas no art. 414, do CPP, motivo pelo qual a despronúncia pretendida é inviável nesta
fase, pois o acervo probatório produzido até o momento não é capaz de provar, de pronto, que o recorrente não concorreu para a infração penal,
tendo em vista, notadamente, as declarações de Elton e Eloá, testemunhas oculares do delito, que afirmaram ser o acusado o autor dos disparos
que vitimaram o ofendido, cabendo, assim, ao Conselho de Sentença a análise das provas colhidas nos autos.
- Portanto, até o presente momento, encontram-se presentes indícios suficientes de autoria contra o acusado, não se podendo olvidar que, na fase
processual da pronúncia, vigora o princípio do in dubio pro societate, no sentido de que eventuais incertezas propiciadas pela prova resolvem-se
em favor da sociedade, as quais somente serão afastadas quando do julgamento do feito pelo Tribunal do Júri.
- Recurso não provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso em sentido estrito nº 0556676-3 em que figuram, como recorrente, Paulo Rogério
de Almeida Brito, e, como recorrido, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo consoante consta do relatório
e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: APELAÇÃO CRIME. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA USUÁRIO (ARTIGO 28 DA
LEI Nº 11.343/2006). NÃO CABIMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. PALAVRAS DOS POLICIAIS. VALIDADE. RECURSO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A caracterização do delito de posse de drogas para consumo pessoal depende da análise dos requisitos do artigo 28, § 2º da Lei nº 11.343/2006,
de forma que, caracterizada a traficância, impossível falar em desclassificação da conduta.
II - O valor do depoimento testemunhal de servidores policiais - especialmente quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório, e
corroborado pelo acervo produzido - reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de
agente estatal, incumbido, por dever de ofício, da repressão à criminalidade.
III - Recurso improvido. Decisão unânime.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 544.767-8, em que figuram como apelante, Erick Sobral Tavares, e
como apelado, Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, em sessão realizada no dia 17/02/2021, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, tudo
consoante consta do relatório e votos em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
98
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. FURTO QUALIFICADO PELO ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO. SENTENÇA
CONDENATÓRIA. APLICAÇÃO DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE DE 4 ANOS E 6 MESES DE RECLUSÃO, SOB O REGIME INICIAL
SEMIABERTO, ALÉM DE 40 DIAS-MULTA, CADA UM EQUIVALENTE A 1/30 DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NA ÉPOCA DO FATO. PLEITO
RECURSAL DE REDUÇÃO DA PENA-BASE PARA O MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DOS MOTIVOS DO CRIME E DA
CULPABILIDADE EQUIVOCADAMENTE VALORADAS. CIRCUNSTÂNCIAS INERENTES AO PRÓPRIO TIPO PENAL, DE MODO QUE O
AUMENTO DA PENA-BASE CONFIGUROU BIS IN IDEM. PRECEDENTES DO STJ. MINORAÇÃO DA PENA-BASE QUE SE IMPÕE, MAS NÃO
PARA O MÍNIMO LEGAL, POR AINDA SUBSISTIREM CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS AO RÉU. PROVIMENTO PARCIAL
DO APELO, PARA REDUZIR A PENA DEFINITIVA PARA 3 ANOS DE RECLUSÃO, SOB O REGIME INICIAL ABERTO, CONFORME ART. 33,
§ 2º, C, DO CÓDIGO PENAL, ALÉM DA REDUÇÃO DA PENA PECUNIÁRIA PARA 20 DIAS-MULTA. DECISÃO UNÂNIME.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação nº 0554070-3, acima mencionados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao presente
recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
99
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBOS. ARTIGO 157, §2º, INCISOS I E II, C/C O ARTIGO 70, DO CP.
QUANTUM DA SANÇÃO. REDIMENSIONAMENTO. AVALIAÇÕES DESFAVORÁVEIS DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (CULPABILIDADE
DO RÉU, MOTIVOS DO CRIME E COMPORTAMENTO DAS VÍTIMAS) A PARTIR DE FUNDAMENTAÇÕES INIDÔNEAS. REDUÇÃO DA
PENA-BASE. INCIDÊNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. COMPENSAÇÃO COM A AGRAVANTE
DA REINCIDÊNCIA. AGRAVAMENTO DA PENA EM RAZÃO DOS MAUS ANTECEDENTES E DA REINCIDÊNCIA. INEXISTÊNCIA DE BIS
IDEM. UTILIZAÇÃO DE CONDENAÇÕES DIFERENTES. AUMENTO DA PENA NAS FRAÇÕES MÁXIMAS QUANDO DA APLICAÇÃO DAS
MAJORANTES E DO CONCURSO FORMAL DE CRIMES. MODIFICAÇÃO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. EMPREGO DAS
FRAÇÕES MÍNIMAS. - À UNANIMIDADE DE VOTOS, DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL AO APELO INTERPOSTO PELO RÉU PARA REDUZIR
A PENA QUE LHE FOI IMPOSTA.
1. Na primeira etapa da dosimetria, o julgador sentenciante avaliou de maneira desfavorável os vetores "culpabilidade do réu", "motivos do crime"
e "comportamento das vítimas" sem apresentar fundamentação idônea.
2. O magistrado não apresentou elemento concreto que justificasse a avaliação adversa da culpabilidade do réu. Neste particular, o julgador fez
indevida referência à presença do dolo, que não deve servir de guia na análise da culpabilidade prevista no artigo 59 do CP, por se relacionar na
verdade com a composição do fato típico. De resto, o juiz aludiu a circunstâncias ínsitas ao tipo penal: subtração de coisa alheia móvel, uso de
violência etc. Assim é que, a toda evidência, a culpabilidade do acusado não extrapola a própria do tipo penal.
3. O juiz mais uma vez se valeu de circunstância inerente ao tipo penal ("lucro fácil, através do cometimento de ilícito penal contra o patrimônio")
ao avaliar negativamente o motivo dos crimes, o que também não deve prevalecer.
4. A circunstância judicial do comportamento da vítima não pode ser valorada de forma negativa quando se mostrar irrelevante para a ocorrência
do evento delituoso, ou seja, nos casos em que a vítima não contribuiu para o crime, como nos presente autos.
5. Afastadas as menções desfavoráveis feitas na sentença às circunstâncias judiciais da culpabilidade do réu, dos motivos do crime e do
comportamento das vítimas, mostra-se coerente a fixação da pena-base em 6 (seis) anos de reclusão, ao invés dos 7 (sete) anos de reclusão
estabelecidos em primeiro grau.
6. Na segunda etapa da dosimetria, a pena provisória deve ser mantida em 6 (seis) anos de reclusão. Embora o julgador tenha feito alusão à
incidência da atenuante da menoridade relativa (artigo 65, inciso I, do CP), ele evidentemente se confundiu, já que o acusado, como resta claro na
denúncia e em seus interrogatórios, tinha mais de 21 (vinte e um) anos de idade à época do fato, não fazendo jus ao benefício legal. Na verdade,
o juiz pretendia se referir à presença da circunstância atenuante prevista no artigo 65, inciso III, d, do CP, na medida em que o réu, de fato,
confessou espontaneamente a prática dos crimes tanto ao ser ouvido na polícia como em juízo. Afora isso, é certa a incidência da agravante da
reincidência, tendo em vista a existência de segunda condenação penal transitada em julgado em desfavor do acusado, nos autos da ação penal
nº 0000795-61.2013.8.17.0370. Trata-se de condenação diversa daquela que ensejou a avaliação desfavorável dos antecedentes do réu, pelo
que não há falar em bis in idem. De tal modo, andou bem o julgador ao compensar a agravante da reincidência com uma atenuante, conquanto,
in casu, a incidência seja da atenuante da confissão espontânea e não da menoridade relativa.
7. Deve ser afastado o aumento da pena nas frações máximas quando da aplicação das majorantes e do concurso formal de crimes, já que não
encontram amparo em fundamentação adequada, que faça menção a circunstâncias concretas que justifiquem o acréscimo. Nos dois casos,
devem ser utilizadas as frações mínimas previstas na lei, respectivamente 1/3 (um terço) e 1/6 (um sexto).
8. Com as modificações devidas, a pena dos crimes de roubo se concretiza em 9 (nove) anos e 4 (quatro) meses de reclusão.
9. De modo a ser mantida a proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, a pena pecuniária deve ser redimensionada para 80 (oitenta)
dias-multa.
10. Manutenção da pena relativa ao crime de corrupção de menor em 2 (dois) anos de reclusão, dada a existência de circunstâncias judiciais
desfavoráveis ao acusado.
11. Presente o concurso formal de crimes (roubo e corrupção de menor), à pena mais grave (9 anos e 4 meses de reclusão), aplica-se a fração
de 1/6 (um sexto) - o equivalente, in casu, a 1 (um) ano, 6 (seis) meses e 20 (vinte) dias -, concretizando-se a pena definitiva, assim, em 10 (dez)
anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão cumulados com 80 (oitenta) dias-multa.
12. Provimento parcial do apelo para reduzir a pena imposta ao réu pelos crimes de roubo, a qual, de 15 (quinze) anos e 9 (nove) meses de
reclusão cumulados com 135 (cento e trinta e cinco) dias-multa, passa a ser de 9 (nove) anos e 4 (quatro) meses de reclusão cumulados com 80
(oitenta) dias-multa, resultando na pena total definitiva de 10 (dez) anos, 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão mais 80 (oitenta) dias-multa.
100
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0022823-90.2015.8.17.0810 (0468032-0), em que são partes as acima
nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em
dar provimento parcial ao recurso interposto pelo réu, nos termos dos votos contidos nos autos.
EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. ART. 121, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. RECURSO COM ALEGAÇÃO DE DECISÃO
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. OPÇÃO DOS JURADOS POR UMA DAS TESES
APRESENTADAS PELA PRÓPRIA DEFESA. MANUTENÇÃO DO VEREDICTO CONDENATÓRIO. OS JURADOS JULGAM DE ACORDO COM
SUA ÍNTIMA CONVICÇÃO. COROLÁRIO DO PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS INSCULPIDO NO ART. 5º, XXXVIII, "C", DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. DOSIMETRIA. DIMINUIÇÃO DA PENA. RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENTO PARCIAL. DECISÃO UNÂNIME.
1. Apenas será determinada a realização de novo julgamento se a decisão dos jurados se apresentar manifestamente contrária à prova dos
autos, o que não ocorreu na espécie.
Na hipótese vertente, verificou-se que os jurados optaram por albergar uma das teses esposadas no julgamento, a tese subsidiária da defesa,
homicídio privilegiado - cometimento do crime sob o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima, na medida em
que esta supostamente estuprou companheira e irmã dos réus.
Os jurados julgam de acordo com sua íntima convicção, podendo, desta forma, utilizar quaisquer provas contidas nos autos, sendo livres para
adotar a decisão que lhes pareça mais justa.
2. Em relação à dosimetria.
2.1 JOSIVALDO DE PAULA DOMINGOS. Na primeira fase do processo dosimétrico, o magistrado fixou a pena-base acima do mínimo legal, em
12 (doze) anos de reclusão por considerar desfavoráveis as seguintes circunstâncias judiciais: culpabilidade, circunstâncias e consequências do
delito. Não há como discordar dos fundamentos apresentados pelo juiz sentenciante. Todavia, a pena-base fixada se mostra exacerbada, em
especial quando se leva em conta que o homicídio simples tem pena abstrata que varia de 06 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão. Ou seja, apesar
de negativar apenas três circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, o juiz resolveu fixar a pena-base no dobro da pena mínima cominada para o
tipo penal. Assim, entendo razoável diminuir a pena-base para 10 (dez) anos de reclusão.
Já na segunda etapa da dosimetria, o julgador de piso entendeu que inexistem atenuantes ou agravantes. A defesa requer o reconhecimento da
atenuante da confissão. "Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no
art. 65, III, d, do Código Penal" (Súmula 545 do STJ). Desta forma, deve incidir a atenuante da confissão espontânea, pelo que reduzo a pena
em 01 (um) ano, passando a reprimenda a ser de 09 (nove) anos de reclusão.
Quanto à terceira fase do processo dosimétrico, diante do reconhecimento pelo Conselho de Sentença do homicídio privilegiado, o juiz fixou em
1/4 (um quarto) a fração da redução sem, porém, fundamentar por que não aplicou a diminuição no máximo (1/3). Em se tratando de cálculo de
pena, tudo deve ser devidamente fundamentado. Por isso é que a fração do homicídio privilegiado deve ser alterada para a fração máxima de
1/3 (um terço). Assim, a pena final de JOSIVALDO DE PAULA DOMINGOS passa a representar 06 (seis) anos de reclusão.
Fixo o regime semiaberto para início de cumprimento de pena, considerando a previsão do art. 33, § 2º, "b", do Código Penal.
2.2 JOSÉ PAULO XAVIER DE OLIVEIRA. Na primeira fase do processo dosimétrico, o magistrado fixou a pena-base acima do mínimo legal, em
12 (doze) anos de reclusão por considerar desfavoráveis as seguintes circunstâncias judiciais: culpabilidade, circunstâncias e consequências do
delito. Não há como discordar dos fundamentos apresentados pelo juiz sentenciante. Todavia, a pena-base fixada se mostra exacerbada, em
especial quando se leva em conta que o homicídio simples tem pena abstrata que varia de 06 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão. Ou seja, apesar
de negativar apenas três circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, o juiz resolveu fixar a pena-base no dobro da pena mínima cominada para o
tipo penal. Assim, entendo razoável diminuir a pena-base para 10 (dez) anos de reclusão.
101
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Já na segunda etapa da dosimetria, o julgador de piso entendeu que inexistem atenuantes ou agravantes. A defesa requer o reconhecimento da
atenuante da confissão. "Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no
art. 65, III, d, do Código Penal" (Súmula 545 do STJ). Desta forma, deve incidir a atenuante da confissão espontânea, pelo que reduzo a pena
em 01 (um) ano, passando a reprimenda a ser de 09 (nove) anos de reclusão.
Quanto à terceira fase do processo dosimétrico, diante do reconhecimento pelo Conselho de Sentença do homicídio privilegiado, o juiz fixou em
1/4 (um quarto) a fração da redução sem, porém, fundamentar por que não aplicou a diminuição no máximo (1/3). Em se tratando de cálculo de
pena, tudo deve ser devidamente fundamentado. Por isso é que a fração do homicídio privilegiado deve ser alterada para a fração máxima de
1/3 (um terço). Assim, a pena final de JOSÉ PAULO XAVIER DE OLIVEIRA passa a representar 06 (seis) anos de reclusão.
Fixo o regime semiaberto para início de cumprimento de pena, considerando a previsão do art. 33, § 2º, "b", do Código Penal.
3. Recurso a que se dá provimento parcial para diminuir a pena de JOSIVALDO DE PAULA DOMINGOS de 09 (nove) anos de reclusão para
06 (seis) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, e para diminuir a pena de JOSÉ PAULO XAVIER DE OLIVEIRA de 09 (nove) anos de
reclusão para 06 (seis) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, mantendo-se os demais termos da sentença.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 0473581-1, acima mencionados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao presente
recurso, nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de
EMENTA: EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. RECURSO DEFENSÓRIO. PROGRESSÃO DE REGIME. ADVENTO DA LEI N.
13.961/19. PEDIDO DE APLICAÇÃO DO ART. 112, INCISO V, DA LEP. CONDENADO PELA PRÁTICA DE CRIME HEDIONDO EM REICIDÊNCIA
GENÉRICA. INCIDÊNCIA DO ART. ART. 112, VII, DA LEP, POR EXPRESSA DETERMINAÇÃO LEGAL. NÃO PROVIMENTO DO AGRAVO.
DECISÃO UNÂNIME.
1. O agravante ostenta a condição de reincidente e cometeu delito equiparado à prática de crime hediondo, sendo-lhe atribuído o cumprimento
de 60% (sessenta por cento) da pena para a eventual progressão de regime.
2. Não obstante a transferência legislativa operada pela Lei nº. 13.964/2019 (Pacote Anticrime), restaram mantidos os mesmos parâmetros
temporais de cumprimento mínimo de pena para a progressão de regime anteriormente previstos na Lei de Crimes Hediondos, inclusive no
tocante à distinção entre os apenados primários e os reincidentes, respectivamente nos incisos V e VII, do art. 112, da LEP.
3. O entendimento jurisprudencial há muito se consolidou pela irrelevância da reincidência específica ou genérica em crimes hediondos para a
aplicação de percentual mais rigoroso na progressão de regime. Precedentes do TJPE e do STJ.
4. Não provimento do Agravo em Execução, mantendo-se integralmente a decisão recorrida, com aplicação do art. 112, inciso VII, da LEP. Decisão
unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo em Execução nº. 0003638-95.2020.8.17.0000 (0557070-5) em que são partes as
acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de
votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto por José Carlos Caetano da Silva, consoante o voto do Des. Relator.
.
Recife, de de 20 .
102
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. AMEAÇA E PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO
(ART. 147 DO CP E ART. 14 DA LEI Nº 10.826/03). MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE
PARA A CONDENAÇÃO. DEPOIMENTO DA VÍTIMA E PROVA TESTEMUNHAL HARMÔNICOS. IMPOSSÍVEL ABSOLVIÇÃO DOS CRIMES
OU DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE PORTE PARA O DE POSSE DE ARMA DE FOGO. DOSIMETRIA. REPRIMENDA ESTABELECIDA
CORRETAMENTE DE ACORDO COM OS DITAMES DOS ARTIGOS 59 E 68 DO CP. PENAS-BASE FIXADAS ACIMA DO MÍNIMO LEGAL.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A materialidade está demonstrada por meio da Perícia em arma de fogo, na qual se concluiu que o objeto se mostrou eficiente para realização
de disparos.
II - A autoria foi comprovada pelos relatos harmônicos da vítima e das testemunhas do flagrante. Existia desentendimento anterior entre o apelante
e a vítima e, no dia dos fatos, houve uma nova discussão entre eles, tendo o réu, embriagado, se dirigido a residência dele, pego uma arma de
fogo, voltado ao local da discussão e apontado o objeto para a vítima, sendo, em seguida, contido por familiares. Dessa forma, demonstrou-se
que o réu portou a arma de fogo, bem como a usou para ameaçar a vítima. A condenação deve ser mantida.
III - A dosimetria foi estabelecida de forma acertada pelo magistrado sentenciante, respeitando-se os arts. 59 e 68 do Código Penal, tendo sido
reconhecido corretamente como desfavoráveis a culpabilidade e as circunstâncias do crime. Justificadas as penas-base fixadas um pouco acima
do mínimo legal. Em relação ao crime do art. 14 da Lei nº 10.826/03, ratifico a pena fixada 06 (seis) meses acima do mínimo legal, ou seja, 02
(dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 12 (doze) dias-multa. Quanto ao delito previsto no art. 147 do CP, mantenho a pena fixada em 07
(sete) dias acima do mínimo legal, ou seja, 01 (um) mês e 07 (sete) dias de detenção.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000271-74.2017.8.17.0580 (554.104-4), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar
provimento ao apelo, tudo conforme relatório e votos que seguem digitados, em anexo, e passam a integrar este aresto, mantendo-se a sentença
atacada em todos os seus termos.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS (ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06).
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS POR PROVA PERICIAL, DEPOIMENTO TESTEMUNHAL ASSOCIADO ÀS EVIDÊNCIAS
103
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DO CASO CONCRETO. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO. VALIDADE DE DEPOIMENTO DE POLICIAIS.
DOSIMETRIA. RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA MENORIDADE RELATIVA. REDUÇÃO DA PENA DE 06 (SEIS) ANOS E 03 (TRÊS)
MESES DE RECLUSÃO E 625 (SEISCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA PARA 05 (CINCO) ANOS E 09 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO
E 600 (SEISCENTOS) DIAS-MULTA. QUANTUM DE DIMINUIÇÃO RAZOÁVEL. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DO ART. 33, §4º DA LEI
11.343/06. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. JUSTIFICADO O REGIME PRISIONAL INICIAL FECHADO. ART. 33, §2º, ALÍNEA "B", E §3º,
DO CP. IMPOSSIBILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. LIMITAÇÃO LEGAL.
RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE PARA REDIMENSIONAR A PENA DEFINITIVA DO APELANTE DE 06 (SEIS) ANOS E 03 (TRÊS)
MESES DE RECLUSÃO E 625 (SEISCENTOS E VINTE E CINCO) DIAS-MULTA PARA 05 (CINCO) ANOS E 09 (NOVE) MESES DE RECLUSÃO
DE RECLUSÃO E 600 (SEISCENTOS) DIAS-MULTA. DECISÃO UNÂNIME.
I - A materialidade está demonstrada por meio do Auto de Apresentação e Apreensão e Laudo de Constatação Preliminar e Definitivo. A autoria
foi demonstrada pelo conjunto probatório, que comprovou suficientemente que, após denúncias recebidas pela equipe policial, o réu foi preso em
flagrante delito, trazendo consigo e mantendo em depósito 27 (vinte e sete) invólucros plástico, conhecidos como "big bigs" de maconha, além
de 01 (um) pedaço de tablete prensado também de maconha, com massa bruta de 46,666 (quarenta e seis gramas, seiscentos e sessenta e
seis miligramas), tudo pronto para o fim de tráfico. Assim, inexiste dúvida da realização da conduta típica do art. 33 da Lei nº 11.343/06, sendo
impossível a absolvição por tal delito.
II - Reconhecimento da circunstância atenuante da menoridade relativa (art. 65, inciso I, do Código Penal), tendo em vista que o apelante nasceu
em 20/02/1998 e o crime ocorreu em 12/10/2018, logo o réu tinha menos de 21 (vinte e um) anos de idade na data do fato. Redução da pena
para 05 (cinco) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa, pena que torno definitiva, em face de outras atenuantes,
agravantes, causas de aumento e de diminuição. Convém salientar que a diminuição ou aumento da pena em face da incidência de atenuantes
e agravantes se dá de acordo com a discricionariedade do julgador, eis que a lei penal não estabelece quantidade de redução ou de aumento
de pena em face da aplicação dessas circunstâncias genéricas.
III - Impossibilidade de aplicação da minorante insculpida no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, pois o recorrente não preenche os requisitos legais,
não sendo primário, conforme já citado, quando da fixação da penabase, respondendo também pelo processo de nº 0000062-44.2017.8.17.1150.
Ademais, o fato de o réu não ter profissão definida, nem ter demonstrado exercício de atividade lícita, tudo isso leva a crer que realizava a
traficância como meio de vida, ou seja, desrespeitado à condição essencial de não se dedicar às atividades criminosas.
V - Tendo em vista o quantum da pena aplicado, superior ao limite estabelecido no art. 44, inciso I, do Código Penal, impossível substituição da
reprimenda privativa de liberdade imposta por restritiva de direito.
VI - Apelo parcialmente provido para redimensionar a pena definitiva do apelante de 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão e 625 (seiscentos
e vinte e cinco) dias-multa para 05 (cinco) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0000241-41.2018.8.17.1150 (542.122-1), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar
provimento parcial ao apelo, tudo conforme parecer ministerial, relatório e votos que seguem digitados, em anexo, e passam a integrar este
aresto, mantendo-se a sentença atacada em todos os seus termos.
Recife, de de .
104
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, §2º, I e II, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CP. AUSÊNCIA
DE PROVAS DE AUTORIA. IMPOSSIBILIDADE. PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA COM OS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS.
DOSIMETRIA. REDUÇÃO DA REPRIMENDA. NÃO HÁ REPAROS A SEREM FEITOS NO QUANTUM DA PENA, IMPROVIMENTO DO APELO
POR UNANIMIDADE.
1. Não pairam dúvidas acerca da autoria e materialidade do crime em questão, sobretudo em razão dos depoimentos colhidos nos autos, os
quais foram capazes de comprovar a realização do delito pelo ora recorrente;
2. Restaram devidamente fundamentados os motivos ensejadores da aplicação da sanção imputada, sendo respeitados o princípio do livre
convencimento motivado e os limites legais cabíveis à cominação da pena, não havendo qualquer reparo a ser efetivado no quantum aplicado;
3. Recurso improvido por unanimidade;
4. Manutenção da sentença.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0539331-5 em que são partes as acima nominadas, ACORDAM
os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao
apelo interposto, consoante o voto do Des. Relator.
Recife, de de 20 .
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. AFASTAMENTO DE
AVALIAÇÃO NEGATIVA INIDÔNEA DE CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL. MANUTENÇÃO DE QUANTUM DA PENA-BASE. CONTRADIÇÃO.
INOCORRÊNCIA. ACÓRDÃO BASEADO EM SÓLIDO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. - REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS, À
UNANIMIDADE.
1. A tese do embargante é de contradição no acórdão devido a manutenção do quantum da pena-base fixado na sentença mesmo depois do
afastamento de inadequada avaliação desfavorável de circunstância judicial.
105
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
2. O entendimento acolhido no acórdão encontra apoio em remansosa jurisprudência. Assim, ainda que afastada a valoração negativa inidônea de
circunstância judicial - no caso, do motivo do crime -, a pena-base fixada em primeiro grau pode ser mantida com fundamento nas circunstâncias
desfavoráveis remanescentes, como ocorreu no caso.
3. Aclaratórios rejeitados, dada a ausência de contradição a ser sanada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Criminal nº 0025072-79.2016.8.17.0001 (0511111-5), em
que são partes as acima nominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à
unanimidade de votos, em rejeitar os aclaratórios, nos termos do voto do Desembargador Relator.
EMENTA
PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÊS RECORRENTES. ART. 157, §2º, II E ART. 288, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL. NÃO ACOLHIMENTO DO PLEITO DE ABSOLVIÇÃO DO DELITO PREVISTO NO ART. 288, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP.
ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO CONCURSO DE PESSOAS E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA. BIS IN IDEM. INOCORRÊNCIA.
PRECEDENTES DO STJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO APENAS PARA REDUZIR AS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
IMPOSTAS AOS APELANTES. DECISÃO UNÂNIME.
1- Não há bis in idem em razão da condenação concomitante pelos delitos de roubo majorado pelo concurso de pessoas e de associação
criminosa armada, porquanto os delitos são independentes entre si e tutelam bens jurídicos distintos.
2- Quanto ao crime de roubo, foram mantidas as penas-base fixadas em 07 (sete) anos de reclusão para o segundo acusado e para o terceiro
denunciado e em 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão para o quarto denunciado. No que diz respeito à associação criminosa, também
foi mantida a pena-base de 03 (três) anos de reclusão para todos os apelantes.
3- Na segunda etapa da dosimetria, foi reconhecida a atenuante prevista no art. 65, I, do Código Penal, pois os três recorrentes possuíam menos
de 21 anos à época dos fatos, bem como foi reconhecida a atenuante da confissão em favor do terceiro denunciado. Para o segundo denunciado,
foram fixadas as penas intermediárias de 06 (seis) anos e 09 (nove) meses de reclusão pela prática do roubo e de 02 (dois) anos e 09 (nove)
meses de reclusão pelo crime de associação criminosa, em virtude do reconhecimento da atenuante da menoridade relativa. Para o terceiro
denunciado, foram fixadas as penas intermediárias de 06 (seis) anos e 03 (três) meses de reclusão pela prática do roubo e de 02 (dois) anos
e 03 (três) meses de reclusão pelo crime de associação criminosa, em virtude do reconhecimento das atenuantes da menoridade relativa e da
confissão espontânea. Para o quarto denunciado, foram fixadas as penas intermediárias de 05 (cinco) anos e 09 (nove) meses de reclusão
pela prática do roubo e de 02 (dois) anos e 03 (três) meses de reclusão pelo crime de associação criminosa, em virtude do reconhecimento da
atenuante da menoridade relativa, tendo sido mantida a atenuante da confissão, por ser recurso exclusivo da Defesa.
4- Mantendo-se os aumentos da terceira fase, foram fixadas, para o segundo denunciado, as penas de 09 (nove) anos de reclusão pela prática
do roubo majorado e de 04 (quatro) anos e 01 (um) mês e 15 (quinze) dias de reclusão pelo crime de associação criminosa armada, totalizando a
pena de 13 (treze) anos, 01 (um) mês e 15 (quinze) dias de reclusão. Para o terceiro denunciado, foram fixadas as penas de 08 (oito) anos e 04
(quatro) meses de reclusão pela prática do roubo majorado e de 03 (três) anos, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão pelo crime de
associação criminosa armada, totalizando a pena de 11 (onze) anos, 08 (oito) meses e 15 (quinze) dias de reclusão. Para o quarto denunciado,
foram fixadas as penas de 07 (sete) anos e 08 (oito) meses de reclusão pela prática do roubo majorado e de 03 (três) anos, 04 (quatro) meses e
15 (quinze) dias de reclusão pelo crime de associação criminosa armada, totalizando a pena de 11 (onze) anos e 15 (quinze) dias de reclusão.
5- Recurso ao qual se dá parcial provimento. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
106
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos estes autos, de nº 0543747-2, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Criminal
do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso de apelação, para redimensionar as penas
privativas de liberdade de DIEGO FRANCISCO CORREIA, de JOSÉ CLEBSON DOS SANTOS BARBOSA e de FELIPE FERREIRA DE MELO,
nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante do julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS (ARTS.
33 E 35 DA LEI Nº 11.343/06). AUTORIA DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS DEMONSTRADA. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE
PARA A CONDENAÇÃO. DELITO DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. NÃO COMPROVAÇÃO DO ANIMUS ASSOCIATIVO. ABSOLVIÇÃO.
DOSIMETRIA DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
DESFAVORÁVEIS E ELEVADA QUANTIDADE DE DROGA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. NÃO PREENCHIMENTO DAS CONDIÇÕES DO
BENEFÍCIO DO ART. 33, § 4.º, LEI DE TÓXICOS. REDIMENSIONAMENTO DA PENA TOTAL DEFINITIVA DE 09 (NOVE) ANOS DE RECLUSÃO
E 1.600 (UM MIL E SEISCENTOS) DIAS-MULTA PARA 05 (CINCO) ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 800 (OITOCENTOS) DIAS-
MULTA, A SER CUMPRIDA EM REGIME INICIAL SEMIABERTO. EXTENSÃO, DE OFÍCIO, AO CORRÉU, DA ABSOLVIÇÃO DO CRIME DO
ART. 35 DA LEI DE DROGAS. IDÊNTICA SITUAÇÃO PROCESSUAL A DA APELANTE. ART. 580 DO CPP. REDIMENSIONAMENTO DA PENA
TOTAL DEFINITIVA DO CORRÉU DE 09 (NOVE) ANOS DE RECLUSÃO E 1.600 (UM MIL E SEISCENTOS) DIAS-MULTA PARA 05 (CINCO)
ANOS E 06 (SEIS) MESES DE RECLUSÃO E 800 (OITOCENTOS) DIAS-MULTA, A SER CUMPRIDA EM REGIME INICIAL SEMIABERTO.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
I - A prática do crime de tráfico de drogas comprovou-se pelo conjunto probatório, que demonstrou que, no dia dos fatos, os réus, dentro do
ônibus, abriram a mochila, momento em que a recorrente teve ciência do transporte da droga, inclusive, uma passageira também conseguiu ver,
além de sentir o forte odor característico que exalava. A testemunha disse que os réus combinaram que, para não chamar atenção, a recorrente
iria transportar a mochila quando o casal descesse do coletivo no Terminal da PE-15, para pegar outro ônibus para Itamaracá. O depoente disse
que a citada passageira comunicou o que havia visto aos policiais que estavam no terminal, fato que ocasionou a abordagem policial e a prisão
em flagrante. Assim, inexiste dúvida da realização da conduta típica do art. 33 da Lei nº 11.343/06, sob a forma "transportar" a droga, sendo
impossível a absolvição por tal delito. Quanto ao crime do art. 35 da Lei nº 11.343/06, impossível condenar a apelante. Inexistência de prova do
vínculo associativo para o tráfico da droga ilícita, de maneira estável e duradoura, entre a recorrente e o corréu, como se exige no tipo penal.
Não houve a demonstração da divisão de tarefas e atribuições previamente estabelecidas entre os réus, o que configuraria uma sociedade de
fato. In casu, houve prova apenas da coautoria do presente tráfico de drogas.
II - Impossível a alteração da dosimetria relativa ao crime de tráfico de drogas. A pena-base foi dosada acima do piso previsto em lei
justificadamente e de forma proporcional, observando-se o art. 59 do Código Penal. No decisum condenatório, houve a indicação desfavorável a
apelante dos motivos do crime e da culpabilidade, ressaltando-se a grande quantidade da droga apreendida (quase 05 quilos de "maconha").
III - Impossível a aplicação da minorante insculpida no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, tendo em vista que, apesar de a ré ser tecnicamente
primária, as circunstâncias da prática do crime demonstram que ela se dedicava à atividade criminosa, ou seja, que a ré não é uma traficante
eventual, uma vez que foi presa em flagrante, trazendo consigo expressiva quantidade de substância ilícita, qual seja, quase 05 (cinco) quilos
de "maconha".
IV- Redimensionamento da pena total definitiva da apelante, Sinara Cristina Bezerra da Silva, reduzindo-a de 09 (nove) anos de reclusão e 1.600
(um mil e seiscentos) dias-multa para 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa, a ser cumprida em regime
inicial semiaberto. Extensão, de ofício, ao corréu PEDRO DOUGLAS FÉLIX MARINHO da absolvição do crime do art. 35 da Lei de Drogas, em
face da idêntica situação processual, de acordo com o art. 580 do CPP, bem como do redimensionamento da pena total e definitiva de 09 (nove)
anos de reclusão e 1.600 (um mil e seiscentos) dias-multa para 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa,
a ser cumprida em regime inicial semiaberto.
107
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0013149-33.2015.8.17.0990 (507.636-8), no qual figuram como partes as
retronominadas, ACORDAM os Desembargadores componentes da Quarta Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em dar
provimento parcial ao apelo, tudo conforme relatório e votos que seguem digitados, em anexo, e passam a integrar este aresto.
Recife, de de .
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. ARTIGO 155, § 4º, II, DO CÓDIGO PENAL. FURTO QUALIFICADO PELA ESCALADA.
APELANTE ACUSADO DE TER SUBTRAÍDO MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS, LENTES, GRAVADORES, CARREGADORES, BATERIAS DE
UM ESTÚDIO FOTOGRÁFICO. TESE RECURSAL DE NEGATIVA DE AUTORIA E INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ISOLADA DO CONJUNTO
PROBATÓRIO PRODUZIDO NOS AUTOS. MATERIALIDADE E AUTORIA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADAS, NÃO HAVENDO QUE
SE FALAR EM ABSOLVIÇÃO. DOSIMETRIA DA PENA. APELANTE REQUER O AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA DA ESCALADA, A
FIXAÇÃO DA PENA-BASE NO PATAMAR MÍNIMO LEGAL E APLICAÇÃO DO REGIME ABERTO. NEGATIVA DE PROVIMENTO. DECISÃO
UNÂNIME.
1. A materialidade e a autoria do delito estão demonstradas em face do boletim de ocorrência, das fotografias de fl. 16, do auto de avaliação
indireta, do laudo pericial de conteúdo em DVD de fls. 148/158 e dos depoimentos na delegacia e em juízo. Há provas suficientes para a formação
de um juízo de convicção acerca da condenação do apelante pelo crime objeto dos autos. As testemunhas que prestaram depoimento em juízo
atestaram a má fama do apelado em realizar diversos furtos na região e afirmaram que o comentário na comunidade é que foi ele o autor do
furto em apreço. Além disso, o apelante foi reconhecido como sendo o homem que aparece nas filmagens da câmera de segurança do estúdio
fotográfico, submetidas à perícia. A imagem de fl. 153 confirma que o acusado de fato escalou a parede do imóvel para adentrar no estúdio e
consumar o furto. Desta feita, ao contrário do que almeja a defesa, não há como ser afastada a qualificadora da escalada. Demonstrada nos
autos a prática do furto qualificado pelo apelante Marcelo Antonio Santos, deve ser mantida sua condenação nas penas do art. 155, § 4º, II,
ambos do Código Penal.
2. Dosimetria da pena. A pena-base não merece modificação, mormente pelas consequências do delito, que resultou em prejuízo de mais de R
$ 30.000,00 (trinta mil reais) para a vítima, dificultando inclusive seu sustento próprio, já que foram furtados equipamentos de uso profissional.
Ademais, a partir dos depoimentos das testemunhas e do informante Marcos Antônio Santos, já citados, infere-se que a personalidade e
especialmente a conduta social do apelante de fato são desabonadoras. Afora isso, o réu possui duas condenações criminais com trânsito em
julgado também pelo cometimento de crimes contra o patrimônio. Desta feita, diante de uma pena abstrata de 02 (dois) a 08 (oito) anos de
reclusão, e multa, a pena-base arbitrada pelo juiz em 04 anos e 120 dias-multa não nos parece exagerada. Como não há critério matemático
estabelecido na lei, a fixação da pena-base fica ao prudente arbítrio do juiz. Precedente.
3. Na segunda e na terceira etapas da dosimetria, não há agravantes, atenuantes e causas de aumento ou de diminuição de pena a incidir.
Assim, a pena foi tornada definitiva em 04 (quatro) anos de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-multa, cada dia-multa fixado no valor de 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo.
4. Mantido o regime semiaberto, como determinado na sentença, com respaldo no art. 33, § 3º, do Código Penal.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do recurso de Apelação nº 0474031-0, acima mencionados, ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao presente recurso,
nos termos do voto do Relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
Recife, de de
108
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA:
APELAÇÃO CRIMINAL - PRELIMINARES DE INCONSTITUCIONALIDADE INCIDENTER TANTUM, DE CERCEAMENTO DE DEFESA E DE
FALTA DE CORRELAÇÃO ENTRE A DENÚNCIA E A SENTENÇA - REJEITADAS - MÉRITO - CRIMES DE AMEAÇA EM CONCURSO FORMAL -
MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS - AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DE UMA DAS VÍTIMAS - FORMALIDADE PRESCINDÍVEL
- INEQUÍVOCA INTENÇÃO DE VER O CRIME PROCESSADO - DOLO ESPECÍFICO - AMEAÇA PRATICADA SOB "ESTADO DE CÓLERA" -
IRRELEVÂNCIA - DEMONSTRADO QUE AS VÍTIMAS SOFREM DE FUNDADO TEMOR DE MAL INJUSTO E GRAVE - CRIME DE ESTUPRO
QUALIFICADO (ART. 213, §1º, CP) - MATERIALIDADE E AUTORIA DEMONSTRADAS - DOSIMETRIA - PENAS MANTIDAS - RECURSO NÃO
PROVIDO. 1 - Rejeitada a preliminar de inconstitucionalidade incidenter tantum do Art. 181, XV, d, do Código de Organização Judiciária (COJE) em
face do Art. 22, I, da Constituição Federal, pois "a especialização de varas consiste em alteração de competência territorial em razão da matéria,
e não alteração de competência material, regida pelo art. 22 da Constituição Federal." (STF. HC 113018, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI,
Segunda Turma, DJe 14.11.2013.). 2 - Rejeitada a preliminar de cerceamento de defesa tendo em vista que as decisões que indeferiram o
arrolamento das testemunhas indicadas apresentam a devida fundamentação e não está demonstrado qualquer prejuízo. 3 - Rejeitada a preliminar
de falta de correlação entre a denúncia e a sentença porquanto é possível ao juiz, uma vez comprovados os fatos narrados na denúncia, atribuir
ao réu os tipos penais, agravantes ou qualificadoras a eles correspondentes, ainda que não contidos expressamente na peça de acusação,
nos termos do Art. 383 do CPP (emendatio libelli). 4 - No mérito, quanto aos crimes de ameaça praticados contra as duas vítimas, restaram
comprovadas nos autos a materialidade e autoria delitiva. 5 - Não é necessária a representação formal da vítima quando resta inequívoca sua
vontade de ver o delito de ameaça processado. Precedentes do STJ e deste E. TJPE. 6 - O crime de ameaça tem natureza formal, perpetrando-
se quando o agente provoca na vítima fundado temor de mal injusto e grave, sendo irrelevante se praticado em momento de discussão ou estado
de cólera. Precedentes do STF e deste TJPE. 7 - A materialidade do crime de estupro é colhida de forma indireta e muito embora o laudo pericial
não seja conclusivo quanto à violência, é certo que esse tipo de crime, muitas vezes, não deixa marcas físicas que se possam aferir, mostrando-
se prescindível a realização de exame para atestar a ocorrência do delito. 8 - Quanto à autoria, não há qualquer contradição entre os depoimentos
prestados pela vítima e pelas testemunhas, ademais, a despeito da negativa do réu, a palavra da vítima tem valor probante diferenciado, tendo
em vista que esse tipo de delito é cometido, em geral, na clandestinidade. Inteligência da Súmula nº 82, do TJPE. 9 - Muito embora tenham
sido utilizados outros fundamentos para manter as penas fixadas em sentença, o efeito devolutivo pleno, característico do recurso de apelação,
permite que, mesmo nos recursos exclusivos da defesa, o julgador inove na fundamentação, desde que não agrave a situação do réu, como é
a hipótese dos autos. 10 - Recurso não provido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 506.875-1 acima mencionada, ACORDAM os desembargadores
integrantes da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso,
nos termos do voto do relator, da ementa e das notas taquigráficas em anexo, que fazem parte integrante deste julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
109
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO MOTIVO FUTIL. PEDIDO DE NOVO JULGAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO CONFORME A PROVA DOS AUTOS. PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS. DOSIMETRIA. PLEITO
DE REDUÇÃO. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. EXACERBAÇÃO DA PENA-BASE JUSTIFICADA. DISCRICIONARIEDADE
JUDICIAL. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE OBSERVADAS. CONFISSÃO QUALIFICADA. INCIDÊNCIA DA ATENUANTE DO
ARTIGO 65, III, D DO CÓDIGO PENAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1- Destacou-se ser a materialidade inconteste, conforme auto de exame traumatológico de fls. 35, pelo boletim de identificação de
cadáver de fls. 36, pela declaração de óbito de fls. 37 e pela certidão de óbito de fls. 38. Quanto à autoria do crime, analisando detidamente
os autos, constato a existência de duas teses: a) a da acusação: de que foi praticado um homicídio qualificado; b) e da defesa: que o réu agiu
em legítima defesa;
2. A orientação jurisprudencial de nossos Tribunais Superiores é uníssona no sentido de que só há decisão manifestamente contrária
à prova dos autos quando se evidencia absolutamente alheia aos elementos de convicção constantes do processo, o que não ocorre no caso em
apreço. Desse modo, a decisão dos jurados que acolhe uma das teses apresentadas pelas partes não pode ser considerada como manifestamente
contrária à prova dos autos e, em face do princípio constitucional da soberania dos veredictos, não há razão para que se proceda a um novo
julgamento;
3. Com relação à dosimetria, verificou-se que ao analisar o disposto no art. 59 do Código Penal, o Juízo a quo fixou a pena-base do
recorrente em 16 (dezesseis) anos e 06 (seis) meses de reclusão, sopesando em desfavor do réu as circunstâncias e as consequências do delito.
4. No que tange à exasperação procedida na pena-base, saliento ser entendimento firmado por este E. Tribunal de Justiça que, existindo
circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu, a fixação do quantum da pena aplicada é discricionariedade do julgador, conforme estabelece o
princípio do livre convencimento motivado.
5. Na segunda fase, observa-se que a sentenciante agravou a pena pelo disposto no art.61, II, do CP em 02 (dois) anos e 03 (três)
meses de reclusão, mas deixou de aplicar a atenuante da confissão (art. 65, III, d, CP), por entender que ela ocorreu na forma qualificada.
Contudo, analisando os fólios, observa-se que o apelado admite ter atingido a vítima com a faca, mas que agiu durante uma discussão entre eles.
6. Sobre o tema, impende reconhecer que, segundo precedentes do STJ, "a confissão qualificada, isto é, aquela na qual o agente
agrega teses defensivas discriminantes ou exculpantes, enseja a aplicação da atenuante prevista na alínea "d" do inciso III do artigo 65 do Código
Penal" (AgRg no REsp 1.416.247/GO, Maria Tereza de Assis Moura, DJe de 15/5/2014). Assim, entendo que a atenuante da confissão deve
incidir no presente caso. Destarte, reduzo a pena em 01 (um) ano, ficando a pena intermediária dosada em 17 (dezessete) anos e 09 (nove)
meses de reclusão. Inexistentes causas de aumento e/ou diminuição da pena, fica a pena definitiva dosada em 17 (dezessete) anos e 09 (nove)
meses de reclusão.
7. À unanimidade de votos, deu-se parcial provimento ao apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0527074-4, em que figura, como apelante, A. D. O. e, como apelado, o
Representante do Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e voto
anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
110
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR DE APURAÇÃO
DE FALTA GRAVE. DEIXAR DESCARREGAR O EQUIPAMENTO DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO DURANTE SAÍDA TEMPORÁRIA.
DECISÃO JUDICIAL HOMOLOGATÓRIA. NULIDADE. AUSÊNCIA DO MAPA DE VIOLAÇÃO DO MONITORAMENTO ELETRÔNICO.
IRRELEVÂNCIA. FATO INCONTROVERSO. CONFISSÃO. CONDUTA QUE SE SUBSUME À PREVISÃO HIPOTÉTICA DO ARTIGO 50, VI, C/C
O ARTIGO 39, V, AMBOS DA LEI Nº 7.210/1984. FALTA DE NATUREZA GRAVE. REEDUCANDO QUE DEIXOU A BATERIA DA TORNOZELEIRA
ELETRÔNICA DESCARREGADA POR MAIS DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS DURANTE SAÍDA TEMPORÁRIA. GRAVIDADE CONCRETA
DA CONDUTA. ARGUIÇÃO DE NULIDADE RECHAÇADA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Não há que se falar em nulidade do Processo Administrativo Disciplinar de apuração de falta grave por ausência do mapa de violação
do monitoramento eletrônico, se a prática da respectiva falta disciplinar é matéria incontroversa, mormente se os mapas de monitoramento
encaminhados pelo CEMER foram efetivamente acostados aos autos;
2. Deixar descarregar a bateria do equipamento de monitoramento eletrônico, durante saída temporária, configura falta grave, nos termos dos
artigos 50, VI e 39, V, da lei nº 7.210/1984. Hipótese em que, durante saída temporária para visita da família, o agravante não carregou a bateria
de sua tornozeleira eletrônica e permaneceu sem o devido envio de sinal à Central de Monitoramento por mais de 48 (quarenta e oito) horas,
impedindo a fiscalização da execução da pena;
3. Preliminar rechaçada. Agravo conhecido e improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Agravo de Execução Penal nº 0002740-82.2020.8.17.0000 (0553299-4), em que figuram
como partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
de Pernambuco, por decisão unânime, em conhecer o recurso e negar-lhe provimento, tudo conforme consta do relatório e dos votos digitados
em anexo, que passam a fazer parte integrante do presente julgado.
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 129, §9º DO CÓDIGO PENAL. MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS. ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA NÃO ACOLHIDA. LESÃO CORPORAL CONSTATADA. PALAVRA DA VÍTIMA. APELO
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Autoria e materialidade comprovadas pelo conjunto probatório acostado aos autos.
2. O depoimento dos informantes e as declarações da vítima sustentam a versão acusatória, restando, inclusive, plenamente comprovada a
prática das agressões efetuadas pelo acusado pelo Laudo Traumatológico (fls. 26), que constatou lesões corporais na vítima.
3. Tem-se que a versão da vítima encontra-se respaldada pelo conjunto probatório e ainda foi corroborada pelos depoimentos dos informantes
que, apesar de não terem presenciado o fato, trazem relatos coerentes, harmônicos e em consonância com as provas dos autos.
4. À unanimidade, negou-se provimento do apelo.
ACÓRDÃO
111
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0554273-4 em que figuram, como apelante, Jacineide Alves Sales e,
como apelado, o Ministério Público Estadual, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que
passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. AMEAÇA. MATERIALIDADE E AUTORIA DEMONSTRADAS. PALAVRA DA
VÍTIMA. RELEVÂNCIA. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O delito previsto no art. 147 do CP se configura com a intimidação que incute o temor da vítima de que ocorra o mal injusto prometido, o que
efetivamente se evidenciou no caso.
2. Em crimes de violência doméstica e familiar, presentes apenas o autor do fato e a vítima, a palavra da ofendida deve ganhar especial valor
quando indica de forma harmônica e segura a autoria do delito.
3. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0554999-3 oriunda da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra
a Mulher da Comarca do Cabo de Santo Agostinho - PE, em que figura, como apelante, Manoel Messias da Silva e, como apelado, o Ministério
Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao presente recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que
passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 20 .
112
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. PREQUESTIONAMENTO.
EMBARGOS REJEITADOS À UNANIMIDADE. Inexistente qualquer das hipóteses do art.619 do CPP, uma vez que o aresto embargado examinou,
fundamentadamente, as questões pertinentes debatidas nos autos. Razão pela qual, não prosperam os embargos de declaração opostos, ainda
que para fins de prequestionamento.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos embargos de declaração em apelação criminal nº 480062-2, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM os Desembargadores componentes da Segunda Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, sessão de 17/02/2021, à unanimidade
de votos, em rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL
CORRESPONDENTE AO CRIME PREVISTO NO ART. 157, §2º, II, §2º-A, I, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMÔNICO. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. A autoria do ato infracional restou comprovada pelo depoimento do policial que participou das investigações, além da mídia e das fotografias do
momento do delito no qual é possível confirmar a imagem acusado, formando um conjunto firme e harmônico para a procedência da representação.
2. Os depoimentos de policiais constituem meio de prova idôneo a embasar o édito condenatório, mormente quando confirmado em Juízo, no
âmbito do devido processo legal.
3. Recurso improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0557400-3 da 3ª Vara da Infância e Juventude da Comarca do Recife
- PE, em que figuram, como apelante, J.L.S. e, como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento
ao presente recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam fazer parte do julgado.
Recife, de de 2021.
113
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PROCESSO PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. APREENSÃO DE DROGAS. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. VARA
DE ENTORPECENTES. POSSE PARA CONSUMO PRÓPRIO NÃO EVIDENCIADA DE PLANO. COMPETÊNCIA DA VARA CRIMINAL.
1. Inexistentes elementos que demonstrem, de pronto, que a conduta do acusado amolda-se ao art. 28 da Lei n. 11.343/2006, pois, diante das
circunstâncias do caso concreto, a ação é plenamente compatível com o tráfico de entorpecentes, deve ser afastada a competência do Juizado
Especial Criminal para processar e julgar o feito.
2. Conflito conhecido e julgado procedente, declarando competente o Juízo da 5ª Vara Criminal da Capital-PE. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Conflito de Jurisdição nº 0554303-7 em que figuram, como suscitante, o juízo de Direito do 3º
Juizado Especial da Capital da e, como suscitado, o juízo de Direito da 5ª Vara Criminal da Capital, acordam os Desembargadores componentes
da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em julgar procedente o presente conflito
negativo de jurisdição, tudo consoante consta do relatório e voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, de de 202 .
Des. Mauro Alencar de Barros
Relator
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. 3 APELANTES. ROUBO MAJORADO - ART.157, §2°, INC I, II E V, C/
C ART.70, E NO ART.288, P.Ú., C/C O ART.69, TODOS DO CÓDIGO PENAL. ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA.
AUSENTE OS REQUISITOS DA ESTABILIDADE E A PERMANÊNCIA. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS PRESENTES. APELANTES
APRESENTAM EXTENSO ANTECEDENTES CRIMAIS EM ROUBO DA MESMA NATUREZA MESMO MDUS OPERANDI. REVISÃO DA
DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAS COM FUNDAMENTAÇAÕ INIDÔNEA. REANÁLISE DOS VETORES. CIRCUNSTÂNCIAS
CONCRETAS ENCONTRADAS NOS AUTOS. MANUTENÇÃO DO QUANTUM DA PENA. RAZOÁVEL E PROPORCIONAL AO CASO EM
114
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CONCRETO. APELANTE JOSÉ FRANCISCO DE LIMA REQUER A COMPENSAÇÃO ENTRE A ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA
E A AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. ENTENDIMENTO DO STF. RÉU MULTIREINCIDENTE. APELANTE ALEXANDRE DOS SANTOS E
TIAGO SILVA. EXCLUSÃO DA CAUSA DE AUMENTO RELATIVA A RESTRIÇÃO DE LIBERDADE DA VÍTIMA. A CAUSA DE AUMENTO
RESTOU CLARAMNETE PROVADA. AS VITIMAS FICARAM EM PODER DOS ASSALTANTES, RENDIDOS. NÃO HÁ REDUÇÃO DA PENA.
NÃO HÁ ILEGALIDADES A SEREM SANADAS. IMPROVIMENTO. POR UNÂNIMIDADE.
I- O conjunto probatório é robusto em demonstrar a existência de uma associação permanente e organizada para pratica de assaltos a
estabelecimentos bancários. A negativa dos réus se mostra solta e sem respaldo probatório. Há provas nos autos de os apelantes já participaram
de diversos roubos da mesma natureza, com o mesmo modus operandi.
II- Resta claramente caracterizada a associação criminosa entre os agentes uma vez que presentes as características de planejamento,
constância, mesmo modus operandi, demonstrando estarmos diante de um grupo dotado de permanência operativa, especializado em assaltos
à mão armada, desempenhando cada um de seus membros tarefas previamente definidas e, ao quanto parece, composto por, pelo menos, cinco
elementos, os quais se organizam em composições diversas, a depender dos alvos escolhidos pelo grupo.
III- O sentenciante condenou os três recorrentes como incursos nas penas do Art. 157, § 2º, I, II e V, c/c o Art. 70, e Art. 288, parágrafo único,
com a incidência do Art. 69, todos do CPB. Examinou em conjunto, para cada réu individualmente, os crimes de roubo e associação criminosa,
considerando para todos os recorrentes a atenuante prevista no Art. 65, inciso II, "d", do CPB, e, em desfavor dos denunciados JOSÉ FRANCISCO
LIMA DE OLIVEIRA e ALEXANDRE DOS SANTOS BARROS, a agravante da reincidência, prevista no Art. 61, inciso I, da Lei Substantiva Penal.
IV- JOSÉ FRANCISCO LIMA DE OLIVEIRA requer a compensação entre a agravante da reincidência e atenuante da confissão. Nos termos da
lei e da jurisprudência do STF, a agravante da reincidência deve preponderar sobre a atenuante da confissão.
V- No Superior Tribunal de Justiça é pacifico a situação de possibilidade de preponderância da reincidência quando diante de gente
multireincidente, como no caso do réu JOSÉ FRANCISCO DE OLIEVIRA.
VI- Foi considerado em desfavor de TIAGO BEZERRA DA SILVA de forma concretamente fundamentada a culpabilidade, a personalidade, a
conduta social, as circunstâncias e as consequências do crime, aplicando a pena-base em 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 60
(sessenta) dias-multa, para o crime de roubo e para o crime de associação criminosa, em 02 (dois) anos de reclusão. Na segunda fase, foi
reconhecida a confissão e atenuou as penas em 06 (seis) meses para o crime de roubo, passando a pena intermediaria para 06 (seis) anos de
reclusão e em 03 (três) meses para o crime de associação criminosa, passando-a para 01 (um) ano e 09 (nove) meses de reclusão. Na terceira
fase presente as majorantes do roubo de emprego de arma, concurso de pessoas e restrição à liberdade das vítimas, previstas no Art. 157, § 2º,
incisos I, II e V, do CPB, apresentando justificativa plausível e coerente, fixou a fração de 2/5 (dois quintos), passando a reprimenda para 08 (oito)
anos, 04(quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de reclusão. Ante o concurso formal de crimes, art. 70 do CPB, já que foram subtraídos bens
de 07 (sete) vítimas (banco, vigilantes e clientes), razão pelo que elevou a pena do crime de roubo, em 1/2 (metade), passando-a para 12(doze)
anos, 07(sete) meses e 06 (seis) dias de reclusão. Para o crime de associação criminosa, por se tratar de bando armado, situação prevista no
Art. 288, parágrafo único, do CPB, aumento a pena privativa de liberdade em 1/3 (um terço), passando-a para 02 (dois) anos e 04(quatro) meses
de reclusão. Considerando o concurso material, findou a reprimenda em 14 anos 11 meses e 6 meses de reclusão.
VII- Desabonou-se para JOSÉ FRANCISCO concretamente a culpabilidade, os antecedentes, a personalidade, a conduta social, as circunstâncias
e as consequências do crime, aplicando a pena-base em 07 (sete) anos de reclusão e 60 (sessenta) dias multa para o crime de roubo e para
o crime de associação criminosa, em 02 (dois) anos de reclusão. Apesar de ter procedido com uma análise conjunta da conduta social e da
personalidade, o sentenciante utilizou-se de fundamentação idônea capaz de desabonar concretamente os dois vetores, ressaltando os diversos
processos a que responde o acusado, além de mencionar o envolvimento habitual do réu no mundo do crime, justificando sua personalidade
desvirtuada. Na segunda fase, reconheceu a confissão e atenuou as penas em 06 (seis) meses para o crime de roubo, passando a pena para 06
(seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão, além da multa; e em 03 (três) meses para o crime de associação criminosa, passando-a para 01 (um)
ano e 09 (nove) meses de reclusão.Ante a reincidência elevou-se a pena em 01 (um) ano para o crime de roubo, passando-a para 07 (sete) anos
e 06 (seis) meses de reclusão, além da multa; em 04 (quatro) meses para o crime de associação criminosa, passando-a para 02 (dois) anos e
01 (um) mês de reclusão. Diante do concurso material, findou a reprimenda em 18 anos 06 meses e 10 dias-multa de reclusão.
VIII- Pesou negativamente contra ALEXANDRE DOS SANTOS BARROS de forma concretamente a culpabilidade, os antecedentes, a
personalidade, a conduta social, as circunstâncias e as consequências do crime, aplicando a pena-base em 07 (sete) anos de reclusão e 60
(sessenta) dias multa para o crime de roubo e para o crime de associação criminosa, em 02 (dois) anos de reclusão. Na segunda fase, reconheceu
a confissão e atenuou as penas em 06 (seis) meses para o crime de roubo, passando a pena para 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão,
além da multa; e em 03 (três) meses para o crime de associação criminosa, passando-a para 01 (um) ano e 09 (nove) meses de reclusão. Ante
a reincidência elevou-se a pena em 01 (um) ano para o crime de roubo, passando-a para 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, além da
multa; em 04 (quatro) meses para o crime de associação criminosa, passando-a para 02 (dois) anos e 01 (um) mês de reclusão. A reincidência foi
fundamentada em processos diversos para não incorrer em bis idem. Restou provado as majorantes do roubo de emprego de arma, concurso de
pessoas e restrição à liberdade das vítimas, previstas no Art. 157, § 2º, incisos I, II e V, do CPB, apresentando justificativa plausível e coerente,
numa ação delitiva perpetrada por 04 (quatro) indivíduos, munidos de 02 (dois) revólveres subtraídos dos vigilantes, renderam os funcionários e
grande número de clientes, os quais foram mantidos em poder dos acusados, sob constante ameaça de morte, impedidos de saírem dos locais
onde se encontravam, fixou a fração de 2/5 (dois quintos), passando a reprimenda para passando-a para 10 (dez) anos e 06 (seis) meses de
reclusão, além da multa. Ante o concurso formal de crimes, art. 70 do CPB, já que foram subtraídos bens de 07 (sete) vítimas (banco, vigilantes
e clientes), razão pelo que elevou a pena do crime de roubo, em 1/2 (metade), passando-a para 15(quinze) anos e 09(nove) meses de reclusão,
além da multa. Para o crime previsto no Art. 288, parágrafo único, do CPB, aumento a pena privativa de liberdade em 1/3 (um terço), passando-
a para 02 (dois) anos 09 (nove) meses e 10(dez). Considerando o concurso material, findou a reprimenda em 18 anos 06 meses e 10 dias-
multa de reclusão,
IX- Por unanimidade de votos, negou-se provimento aos recursos dos apelantes.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos Apelação Criminal nº 0534752-4 em que figuram, como apelantes, José Francisco Lima de
Oliveira, Alexandre dos Santos Barros e Tiago Bezerra da Silva, e apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores
componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, em negar provimento as apelações, mantendo-se a
condenação e as reprimendas nos patamares estabelecidos na sentença.
Recife, de de 2021
115
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO. APELO. REDUÇÃO DA PENA.
IMPOSSIBILIDADE. PENA FIXADA EM OBEDIÊNCIA AOS DITAMES LEGAIS. RECURSO NÃO PROVIDO À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal de nº 540077 -3 em que figuram como apelante, Severino Florentino
Pessoa Filho e como apelado, o Ministério Público do Estado de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da Segunda Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco na sessão de 17/02/2021, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso
defensivo, mantendo-se irretocável a sentença condenatória atacada, tudo consoante parecer, relatório e voto digitados anexos, que passam
a fazer parte deste julgado.
Recife 17 de fevereiro de 2021.
EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. ROSENILDO CAETANO DA SILVA. CONDENAÇAÕ PELO DISPOSTO NO ART. 157, §2º, II DO CP C/C
O ART. 14 DA LEI 10.826/03. PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO SIMPLES. BRUNO DA SILVA OLIVEIRA. CONDENAÇÃO PELO
CRIME PREVISTO NO ART. 157, §2º, II DO CP. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO. INDEFERIMENTO DOS PLEITOS. AUTORIAS E MATERIALIDADE
COMPROVADAS. COMUNHÃO DE DESÍGNIOS DEMONSTRADA. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA. DEPOIMENTO DOS POLICIAIS.
VALIDADE. DETRAÇÃO. JUIZO DAS EXECUÇÕES. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
1. O depoimento da vítima que reconhece os apelantes e expõe de maneira harmônica com o conjunto probatório a prática do delito por ambos
em comunhão de desígnios, por si só, revela especial valor probante, mormente quando nada há para retirar a credibilidade das declarações
prestadas.
2. Os depoimentos de policiais responsáveis pela prisão em flagrante constitui meio de prova idôneo a embasar o édito condenatório, mormente
quando corroborado em Juízo, no âmbito do devido processo legal.
3. Nesses termos, comprovada pelo conjunto probatório harmônico e coerente a prática do delito pelos apelantes em comunhão de desígnios, em
plena distribuição de tarefas, o pedido de absolvição formulado em favor de Bruno da Silva Oliveira e, por consequência, o de desclassificação
da conduta de roubo majorado pelo concurso de agentes para roubo simples não merece acolhimento.
4. Apelo improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
116
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Apelação Criminal nº 0532502-6 da 1ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
- PE, em que figuram, como apelantes, Rosenildo Caetano da Silva e Bruno da Silva Oliveira e, como apelado, o Ministério Público do Estado
de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por
unanimidade de votos, em negar provimento ao presente recurso, tudo consoante consta do relatório e votos anexos, que passam fazer parte
do julgado.
Recife, 23 de 02 de 2021.
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. CONDENAÇÃO NAS PENAS DO ART. 155, § 4º, INCISO IV, DO CÓDIGO PENAL (FURTO QUALIFICADO
PELO CONCURSO DE PESSOAS). RECURSO DEFENSIVO. I - PRELIMINAR: AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO MINISTÉRIO PÚBLICO AOS
ATOS DE PRODUÇÃO DE PROVA. II - PRELIMINAR: RÉ INDEFESA NA INSTRUÇÃO OU NA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO, REJEITADA A
PRELIMINAR DE AUSÊNCIA/DEFICIÊNCIA DE DEFESA DA RÉ. III - MÉRITO: NEGADO PROVIMENTO MANTIDA A CONDENAÇÃO.
I - Preliminar suscitada pela Procuradoria de Justiça. Ausência injustificada do Ministério Público. Nulidade inexistente. O entendimento majoritário
adotado pelos Tribunais Superiores é no sentido de afirmar que não há qualquer vício a ser sanado nas hipóteses em que, apesar de intimado,
o Ministério Público deixa de comparecer à audiência e o magistrado, condutor do processo, formula perguntas às testemunhas sobre os fatos
constantes da denúncia, notadamente nas hipóteses em que não há insurgência no momento oportuno e não há demonstração de efetivo prejuízo
nos termos. Este foi o tema do Informativo nº 0577 do STJ (de 20/02 a 2/032016). Não houve demonstração de efetivo prejuízo causado à
acusação, tampouco ao réu, mesmo porque, de resto, resultou acolhida a pretensão estatal contida na denúncia e nas suas alegações finais.
À unanimidade rejeitou-se essa preliminar.
II - Preliminar: ré indefesa na instrução ou na interposição do recurso suscitada no Parecer. No caso dos autos percebe-se nas mídias acostadas
aos autos a presença do primeiro advogado constituído pela Apelante que utilizou de seu tempo para fazer as perguntas e/ou reperguntas que
entendeu necessárias as testemunhas arroladas neste processo. Não houve qualquer tipo de tolhimento ao seu mister. Não nos custa lembrar
que o princípio da ampla defesa (art. 5º, LV da Carta Magna) deve ser sempre observado e se traduz na máxima de que todo acusado tem direito
a uma defesa técnica com zelo e presteza; e foi exatamente o que ocorreu neste feito. Incidência da Súmula nº 523 do STF. À unanimidade,
rejeitou-se a preliminar de ausência/deficiência de defesa da Ré.
III - MÉRITO: foi alegado que, inexistem provas de que a Recorrente praticou o fato criminoso, porque ela não estaria de posse com os objetos
supostamente furtados da loja da vítima, requerendo a absolvição pela falta de provas. Apesar da apelante ter negado o fato, convém destacar
que a palavra da vítima tem valor relevante nos crimes patrimoniais como resta consolidado na SÚMULA nº 88 do TJPE: " Nos crimes de natureza
patrimonial, a palavra da vítima, quando ajustada ao contexto probatório, há de prevalecer à negativa do acusado." Decisão unânime: NÃO
PROVIMENTO deste Apelo, mantendo-se na íntegra a sentença recorrida.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos APELAÇÃO CRIMINAL Nº (0003606-65.2013.8.17.1090 (0526012-0) em que figuram como
Apelante JOSILENE VICENTE DE OLIVEIRA e Apelado Ministério Público de Pernambuco, acordam os Desembargadores componentes da
Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na sessão do dia 17/02/2021, decidiu, POR UNANIMIDADE, EM
REJEITAR AS PRELIMINARES SUSCITADAS E, NO MÉRITO, NEGOU-SE PROVIMENTO A ESTE APELO, MANTENDO-SE NA ÍNTEGRA A
SENTENÇA RECORRIDA, nos termos do Voto do Relator e do Revisor.
117
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS E POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. PLEITO ABSOLUTÓRIO QUANTO AO
TRÁFICO. ALEGADA INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. DESCABIMENTO. PROVAS CONVERGENTES À INCRIMINAÇÃO DA RECORRENTE.
VALIDADE DOS DEPOIMENTOS POLICIAIS. CONFISSÃO. ACERTADA A NÃO INCIDÊNCIA DA MINORANTE DESCRITA NO §4º DO ART.
33 DA LEI 11.343/06. REDUÇÃO DA PENA-BASE. NECESSIDADE. REGIME SEMIABERTO. FIXAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO. PENA DE DETENÇÃO FIXADA
COMO RECLUSÃO. CORREÇÃO DE OFÍCIO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Impõe-se a condenação quando comprovadas estão a autoria e a materialidade do delito de tráfico de droga.
II - O entendimento jurisprudencial é no sentido de que os depoimentos dos policiais militares prestados em juízo merecem credibilidade,
principalmente quando corroborados por outros elementos de prova.
III - Reduz-se a pena-base quando esta se encontra fixada de forma exacerbada.
IV - Impossível é o reconhecimento do privilégio diante da comprovação de que a apelante se dedica a prática de atividade criminosa.
V - O regime semiaberto deve ser fixado diante do quantum da pena nos termos do artigo 33 §2º alínea "b" do Código Penal.
VI - Inadmissível se encontra a substituição da sanção privativa de liberdade por restritivas de direitos diante do quantum da pena aplicada nos
termos do artigo 44 do Código Penal.
VII - O douto sentenciante estabeleceu pena de reclusão, ao crime cuja previsão legal é a detenção, como prevê o preceito secundário do delito
previsto no artigo 12 da Lei nº 10.826/2003. Equívoco que se retifica de ofício.
ACORDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal nº 540.368-9, em que figuram como apelante, Patrícia Eugênia Silva,
e como apelada, a Justiça Pública, acordam os Desembargadores componentes da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, em sessão realizada no dia 13/04/2021, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, para reestruturar a pena
referente ao crime previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, fixando-a em 05 (cinco) anos de reclusão, mais o pagamento de 500 (quinhentos)
dias-multa, bem como, de ofício, proceder à alteração da pena imposta à ré Patrícia Eugênia, pelo delito de posse ilegal de arma de fogo (artigo
12 da Lei nº 10.826/2003), de reclusão para detenção, abrandando, ainda, o regime de cumprimento das penas, para o semiaberto, mantidas as
demais cominações legais da r. sentença, tudo consoante consta do relatório e votos em anexo, que passam a fazer parte do julgado.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
118
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Apelante : J. C. N. S.
Advog : Guilherme Silveira Braga(SP288973)
Advog : "e Outro(s)" - conforme Regimento Interno TJPE art.137, III
Apelado : J. P.
Procurador : Mario Germano Palha Ramos
Órgão Julgador : 1ª Câmara Criminal
Relator : Des. Evandro Sérgio Netto de Magalhães Melo
Revisor : Des. Leopoldo de Arruda Raposo
Julgado em : 09/02/2021
EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO DA DEFESA. ART. 121, §2º, II E IV, C/C ART. 14, II, DO CÓDIGO PENAL. PRELIMINAR
DE NULIDADE ABSOLUTA. ALEGAÇÃO DE DEFICIÊNCIA NOS QUESITOS. INEXISTÊNCIA. QUESITOS QUE SEGUIRAM OS DITAMES
DO CPP. MATÉRIA PRECLUSA. PRELIMINAR RECHAÇADA. IRRESIGNAÇÃO QUANTO À INCIDÊNCIA DAS QUALIFICADORAS E À NÃO
CONFIGURAÇÃO DO HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. CONDENAÇÃO QUE NÃO SE MOSTRA MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA ÀS PROVAS
DOS AUTOS. PRINCÍPIO DA SOBERANIA DOS VEREDICTOS DO JÚRI POPULAR. MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO. AUSÊNCIA DE BIS
IN IDEM NA FIXAÇÃO DA PENA. MANUTENÇÃO. NÃO PROVIMENTO DO APELO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Os quesitos foram formulados de maneira clara, seguindo os ditames do art. 482 e seguintes do CPP, tendo o Magistrado a quo, conforme
consta na ata de audiência, explicado a significação jurídica de cada um dos quesitos, explicitando as consequências do voto "sim" e do voto
"não", sem qualquer reclamação das partes.
2. Ademais, nos termos do art. 571, inciso VIII, do CPP, as nulidades do julgamento em plenário deverão ser arguidas logo depois de ocorrerem,
o que não aconteceu no presente caso, razão pela qual resta preclusa a matéria. Preliminar de nulidade absoluta rechaçada.
3. O princípio constitucional da soberania dos veredictos do Júri Popular assegura que a renovação do julgamento apenas é possível quando a
decisão do Tribunal do Júri apresenta clara e absoluta discrepância com a prova contida no processo, inclusive no que se refere às qualificadoras
e ao privilegiado.
4. Restou demonstrado que os jurados optaram por uma das teses apresentadas, a da acusação, entendendo pela incidência das qualificadoras
e pela não configuração do homicídio privilegiado, amparados no amplo substrato do conjunto probatório constante dos autos.
5. Em relação à pena, constata-se que a qualificadora do motivo fútil foi utilizada para qualificar o crime, enquanto a qualificadora do recurso que
impossibilitou a defesa da vítima foi utilizada como agravante genérica na segunda fase da dosimetria penal, conforme pacífica jurisprudência
dos Egrégios Tribunais pátrios, de modo que não se verifica indevido bis in idem.
6. Não provimento do apelo. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos da presente Apelação Criminal, acordam os Desembargadores componentes da 1ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, por unanimidade de votos, em negar provimento ao apelo, tudo consoante consta do relatório e
voto anexos, que passam a fazer parte do julgado.
Recife, 09/02/21
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
119
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PROGRAMA ESPECIAL DE RECUPERAÇÃO DE
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS - PERC. PAGAMENTO INTEGRAL DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO E DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXTINÇÃO
DA DÍVIDA.
1. Com a quitação da dívida objeto da execução fiscal, após a adesão do contribuinte ao Programa Especial de Recuperação de Créditos de
IPVA (PERC-IPVA), instituído pela Lei Complementar Estadual nº 415/2019, restou extinto o crédito tributário, nos moldes do art. 156, I, do CTN,
o que impõe, por conseguinte, a extinção da própria execução fiscal, nos termos do art. 924, II, do CPC/15.
2. À luz do princípio da razoabilidade, a interpretação do art. 3º, § 3º, da LCE nº 415/2019, na linha da orientação jurisprudencial deste Tribunal de
Justiça, os valores recolhidos pelo aderente, a título de honorários, são referentes, indistintamente, a quaisquer ações pendentes de julgamento
que tenham como objeto o crédito objeto do programa.
3. À unanimidade, extinta a execução fiscal subjacente, nos termos do art. 924, II, do CPC/15. Apelos prejudicados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em extinguir a execução fiscal subjacente e julgar prejudicados os apelos interpostos, nos
termos do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
120
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
3. No acórdão embargado restou demonstrada a possibilidade do direito à indenização em favor dos autores, sendo a realização da prova pericial
indispensável à análise dos supostos danos sofridos pelas partes.
4. Todavia, diante do prematuro julgamento antecipado do mérito, é imperiosa a anulação da sentença recorrida, a fim de que ocorra a reabertura
da fase instrutória, cabendo ao magistrado a valoração e a definição do meio de prova correto à verificação dos danos sofridos pelas partes.
5. Assim, considerando o princípio da persuasão racional e o princípio inquisitório que regem a fase de instrução, caberá ao juiz determinar as
provas necessárias ao julgamento do mérito e, em decisão fundamentada, indeferir as diligências inúteis, conforme determina o art. 370 do CPC.
6. Com efeito, por ser o juiz o destinatário das provas e o condutor do processo, é ele que tem a liberdade (juízo subjetivo) para perquirir se a
produção de determinada prova é ou não eficaz e, assim, em decisão fundamentada, indeferir a produção de prova quando estiver evidente que
ela não acrescenta novos elementos ou não puder alterar o pronunciamento jurisdicional.
7. Além do mais, a prova pericial só seria dispensável no caso da documentação apresentada na inicial ser suficiente para apuração dos danos
sofridos pelos autores, o que não é o caso dos autos. Logo, é indispensável a reabertura da fase de instrução, com a consequente anulação
da sentença.
8. Por conseguinte, percebe-se que o Acórdão vergastado não contém o vício apontado nos presentes embargos, e que o embargante pretende
apenas rediscutir a matéria, o que não pode ser feito através deste recurso.
9. Embargos de declaração rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado,
por unanimidade, REJEITAR os embargos de declaração, nos termos do voto do Desembargador Relator.
EMENTA. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ATO ÍMPROBO CONSUBSTANCIADO APENAS
NO ART. 11 DA LEI N. 8.429/1992 - AGRESSÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. AUSÊNCIA DE ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO E/OU DANO AO ERÁRIO. TRANSMISSÃO DE EVENTUAL MULTA CIVIL AOS SUCESSORES. IMPOSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA
DO ART. 8º DA LEI DE IMPROBIDADE. REEXAME NECESSÁRIO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO UNÂNIME.
1. Cuida-se de Reexame Necessário em sede de Ação Civil de Improbidade Administrativa, proposta pelo Ministério Público do Estado De
Pernambuco - MPPE em face de Newton Carneiro D'Emery, falecido Ex-Prefeito do Município de Jaboatão dos Guararapes.
2. A sentença reexaminada, proferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública local, reconheceu a prática de ato de improbidade administrativa com
incidência, apenas, do art. 11 da Lei n. 8.429/1992 - LIA (agressão a princípios da Administração Pública).
3. De fato, a hipótese dos autos revela apenas agressão aos princípios da administração pública, porquanto a contratação de profissionais sem
concurso público não enseja, per si, enriquecimento ilícito ou dano ao erário, uma vez que o serviço público foi efetivamente prestado pelos
agentes contratados, bem como não houve alegação e/ou provas de acréscimos indevidos ao patrimônio do réu.
4. Neste ser assim, considerando a ausência de enriquecimento ilícito (LIA, art. 9º) ou prejuízo ao erário (LIA, art. 10), considerando ainda o
falecimento do réu, deve o feito ser extinto sem resolução do mérito (CPC/15, art. 485, inciso IX). Acertada, portanto, a sentença a quo.
5. Consoante se extrai da remansosa jurisprudência do c. Superior Tribunal de Justiça - STJ, "a multa civil pode, sim, ser transmitida aos herdeiros,
dês que caracterizadas as hipóteses de enriquecimento ilícito (art. 9º da LIA) ou de prejuízo ao erário (LIA, art. 10), sendo incompossível a
transmissão da multa quando configurada apenas a agressão aos princípios da administração (art. 11 da LIA)", ex vi da inteligência do art. 8º
da Lei n. 8.429/1992 - LIA. Precedentes: (i) STJ - REsp 1767578 / RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julg. 11/04/2019,
DJe 30/05/2019; (ii) STJ - EDcl no AgInt no AREsp 1264005 / MG, Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO, SEGUNDA TURMA, Julg. 05/02/2019; (iii)
STJ - EDcl no REsp 1505356 / MG, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julg. 22/08/2017; STJ - REsp 951389 / SC, Rel. Min.
HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, Julg. 09/06/2010, DJe 04/05/2011.
6. Reexame Necessário desprovido, à unanimidade. Sentença mantida.
ACÓRDÃO
121
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em CONHECER e DESPROVER o Reexame Necessário, mantendo-se inalterada a sentença
proferida pelo Juízo a quo, tudo nos termos do voto e das notas taquigráficas, que passam a integrar o presente julgado.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
Primeira Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em conhecer e dar PARCIAL PROVIMENTO ao recurso
de Apelação da parte autora, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
122
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
123
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de Direito Público deste Sodalício, no que toca aos juros e à correção monetária, e para determinar que, por se tratar de sentença ilíquida, os
honorários advocatícios deverão ser fixados quando da liquidação do julgado.
20. Recurso da Apelação da autora não conhecido, ante a sua intempestividade.
21. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Reexame Necessário e Apelação Cível nº. 0550855-0, sendo partes as acima indicadas, acordam
os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, dar
parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o apelo do Município, e não conhecer o apelo da autora, nos termos do voto do Relator,
estando tudo de acordo com as notas Taquigráficas, votos e demais peças que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife, 20 de abril de 2021.
124
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
8. De proêmio, há de ser ressaltado que consta das provas dos autos que a autora laborou desde 1994, quando da implementação da nova jornada
com a edição da Resolução do Conselho Universitário (COSUN nº 008/94), até sua aposentação em 2008, no regime de 40 horas semanais,
tendo contribuído para a previdência sobre a referida jornada. Ademais, a Fundação ora apelante também não impugnou o fato de a autora ter
trabalhado e contribuído sobre a jornada de 40 horas semanais durante todo esse tempo. Em sendo assim, esse fato é incontroverso.
9. Em que pese a veracidade do argumento posto pela apelante no sentido de ser necessária lei específica para fixação ou alteração de
vencimentos de servidor público, o fato é que, em decorrência de imposição da Administração que estipulou nova jornada de trabalho através
de Resolução do Conselho Universitário, a apelada passou a cumprir jornada de 40 horas semanais, recebendo o valor correspondente a ela
e sobre ele contribuindo para a previdência.
10. Desse fato, surgem consequências jurídicas que nos colocam diante de um conflito de interesses que deverá ser solucionado pela ponderação.
11. In casu, como visto, a demandante, ora apelada, trabalhou e recolheu suas contribuições com base na remuneração decorrente da carga
horária de 40 horas semanais. Em sendo assim, esta deverá ser considerada para fins da concessão de sua aposentadoria.
12. Isso porque não seria admissível o fato de a autora ter recolhido as contribuições previdenciárias sobre o valor da remuneração do trabalho de
40 horas semanais e, quando da obtenção do direito à inativação, não ser reconhecido o ato administrativo que fundamentou o aumento daquela
carga horária, desconsiderando toda a jornada efetivamente cumprida. Considerar essa hipótese, conforme pretende a FUNAPE utilizando-se dos
argumentos da Procuradoria do Estado, configuraria verdadeiro locupletamento ilícito por parte do Estado que reteve a contribuição previdenciária
sobre a totalidade da remuneração, com base nas 40 horas trabalhadas, e agora pretende inativar a demandante sobre uma carga horária irreal,
ou seja, que não foi a cumprida por ela.
13. Há de se observar, portanto, o princípio da boa-fé da servidora, que cumpriu o que lhe foi determinado pela entidade empregadora
(Universidade de Pernambuco), bem como o princípio da estabilidade e da segurança jurídica, além do próprio princípio da legalidade a que
se acha submetida a Administração Pública, sob a perspectiva do aumento de seu patrimônio em decorrência do empobrecimento injusto da
servidora.
14. O princípio constitucional da moralidade administrativa, impõe limitações ao exercício do poder estatal que legitima o controle jurisdicional de
todos os atos do Poder Público que transgridam os valores éticos que devem pautar o comportamento dos agentes e órgãos governamentais
15. Conforme bem elucidado pelo magistrado sentenciante, nessa esteira de pensamento: "não se justifica que o servidor tenha a carga horária
definida pela chefia mediante ato administrativo oficial e dotado de presunção de legalidade, com consequentes descontos previdenciários por
anos, e ao final lhe sejam negados os proventos proporcionais aos referidos descontos, quando a própria Administração locupletou-se de eventual
falha formal na alteração do regime de trabalho.".
16. Consigne-se, ainda, que a servidora vinha percebendo remuneração com base em 40 horas semanais, regime este instituído por ato
administrativo sobre o qual milita a presunção de legalidade. Assim, a redução de sua remuneração no ato de sua aposentação fere o princípio
constitucional da irredutibilidade de vencimentos, art. 37, XI, CF/88.
17. Agiu com acerto, portanto, o magistrado a quo ao assegurar, à autora, o direito de ter revisto o cálculo de sua aposentadoria com base na
jornada de 40 (quarenta) horas semanais, com efeitos retroativos à data em que ocorreu a sua aposentação (30/08/2008).
18. A sentença deverá ser alterada, no entanto, para que os critérios de correção monetária e juros de mora sigam os parâmetros estabelecidos
nos Enunciados nºs 10, 14, 19 e 26 da Seção de Direito Público deste Sodalício, republicados em 05/10/2020. Com relação à fixação dos
honorários advocatícios, em se tratando de sentença ilíquida, as verbas sucumbenciais serão fixadas por ocasião da liquidação do julgado, nos
termos do art. 85, § 4º, II, do CPC.
19. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo voluntário, tão somente para adequar a sentença aos Enunciados nºs 10,
14, 19 e 26 da Seção de Direito Público deste Sodalício, no que toca aos juros e à correção monetária, e para determinar que, por se tratar de
sentença ilíquida, os honorários advocatícios deverão ser fixados quando da liquidação do julgado.
20. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Reexame Necessário e Apelação Cível nº. 0547136-5 (N.P.U. 0049326-29.2010.8.17.0001), sendo
partes as acima indicadas, acordam os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça
de Pernambuco, à unanimidade, dar parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o apelo, nos termos do voto do Relator, estando
tudo de acordo com as notas Taquigráficas, votos e demais peças que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife, 27 de abril de 2021.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE
PUBLICAÇÃO
125
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: TRIBUTÁRIO. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA. DECRETO
ESTADUAL Nº 37.459/2013. REVOGAÇÃO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 44.650/2017. EXAÇÃO MANTIDA. PERDA DE OBJETO NÃO
CONFIGURADA. INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE PARCELA DA SUBVENÇÃO TARIFÁRIA CONCEDIDA ÀS CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA
ELÉTRICA. POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DA SUBVENÇÃO ECONÔMICA NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS. PRECEDENTES DO C. STJ.
RECURSO PROVIDO.
1. Cuida-se de Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídico-Tributária por meio da qual requesta o Condomínio apelante "declaração
de inexistência de relação jurídica que obrigue os estabelecimentos da Autora a recolher o ICMS sobre subvenção econômica recebida pela
distribuidora - Celpe (Conta Contrato nº 0895645010, 1256984012 e 0895644013), em decorrência da concessão de descontos incidentes sobre
a tarifa de energia elétrica, na forma do Decreto Estadual nº 39.459/2013.
2. Discute-se na espécie a exclusão da incidência do ICMS sobre parcela da subvenção tarifária, concedida pelo Governo Federal às
Concessionárias de Energia Elétrica.
3. Inicialmente, cumpre afastar a perda superveniente do objeto recursal, suscitada pelo Órgão Ministerial, na medida em que, não obstante tenha
o Decreto nº 44.650/2017 revogado o Decreto Estadual nº 37.459/2013, a exação mantém-se em vigor, por força do próprio Decreto revogador,
restando ao autor, por conseguinte, claro interesse de agir no feito.
4. No que toca ao mérito, é significativo notar que a matéria não demanda maiores digressões, posto que se encontra pacificada no âmbito da c.
Corte de Uniformização da Legislação Federal, que considera legítima a inclusão da subvenção econômica na base de cálculo do ICMS, devendo
o tributo, por conseguinte, incidir sobre o valor total da tarifa de energia elétrica, incluindo a subvenção, sob o fundamento de que esta integra
seu preço final, sabido que a exclusão da referida parcela da base de cálculo revela-se, destarte, uma prerrogativa dos Estados.
5. Recurso provido, à unanimidade.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO ao Recurso de Apelação, nos termos do relatório e voto do relator,
que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
126
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA. REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE
PÚBLICA. ARBITRAMENTO DA INDENIZAÇÃO. PREÇO JUSTO. JUROS COMPENSATÓRIOS. JUROS MORATÓRIOS. CORREÇÃO
MONETÁRIA. ALTERADOS DE OFÍCIO. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. O cerne da presente demanda reside na aferição da adequação e justiça do valor estabelecido pelo magistrado de primeiro grau a título de
indenização pela expropriação do imóvel discriminado nos autos, o qual foi declarado de utilidade pública por meio do Decreto Municipal nº
24494, para implantação do Parque Apipucos.
2. Inexistem razões suficientes para rejeitar as conclusões apresentadas pelo perito do Juízo que embasaram o quantum da indenização fixada
na sentença recorrida, devendo prevalecer o valor obtido pelo perito oficial em detrimento do apresentado pelo ente público, tendo em vista que o
laudo apresentado pelo expertise do Juízo goza da presunção de legitimidade, em razão de encontrar-se equidistante dos interesses das partes.
3. Quanto aos juros compensatórios, estes foram fixados pelo magistrado em 12% ao ano, equivocadamente, com base na Súmula 618 do STF.
É que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento de mérito da ADI 2332, declarou a constitucionalidade do percentual fixo de 6% (15-A do DL
3.365/1941) para remuneração do proprietário, incidindo sobre a diferença entre 80% do preço ofertado em juízo e o valor do bem fixado na
sentença, devidos desde a ocupação, nos moldes da Súmula 164 do STF e das Súmulas 69 e 113 do STJ.
4. Os juros moratórios são devidos no percentual de 6% ao ano, conforme art. 15-B do Decreto-Lei nº 3.365/41, incidentes sobre a diferença entre
os 80% do valor ofertado inicialmente pelo expropriante, e o valor final da indenização fixado na sentença, a partir de 1º de janeiro do exercício
seguinte àquele em que o pagamento deveria ter sido realizado (art. 100, CF/88).
5. Quanto à correção monetária, deve-se aplicar o Enunciado Administrativo de nº 21, exarado pela Seção de Direito Público deste Egrégio
Tribunal de Justiça, cuja publicação se deu em 05/10/2020, nos seguintes termos: "Na indenização por danos materiais, a correção monetária
deve ser calculada, (i) desde o efetivo prejuízo até dezembro de 2002, de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça
Federal, com destaque para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro de 2001; (ii) desde a entrada em vigor do Código Civil de 2002 até a
vigência da Lei nº 11.960/2009, incidirá a taxa Selic (art. 406 do CC/2002), vedada a cumulação com qualquer outro índice; (iii) e, a partir da
vigência da Lei nº 11.960/2009, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E)."
6. Portanto, no que tange aos consectários legais devidos na ação de desapropriação: juros de mora, juros compensatórios e correção monetária,
dever ser reformada a sentença.
7. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Excelentíssimos Desembargadores componentes da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal
de Justiça de Pernambuco, à unanimidade de votos, dar parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o apelo, nos termos do voto
do Desembargador Relator integrante deste acórdão.
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. AFASTAMENTO CAUTELAR DAS FUNÇÕES. PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. IMPRONÚNCIA EM AÇÃO CRIMINAL. TRÂNSITO EM JULGADO VERIFICADO. PAD ARQUIVADO.
INEXISTÊNCIA DE MOTIVOS PARA MANUTENÇÃO DO AFASTAMENTO DO AUTOR DE SUAS FUNÇÕES. COMPLETA APURAÇÃO DOS
FATOS. INTERESSE PROCESSUAL. INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. DESNECESSIDADE DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO.
127
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
1. O cerne da controvérsia diz respeito à possibilidade de restabelecimento do exercício da atividade policial pelo autor, com os respectivos
direitos e vantagens referentes ao cargo, em razão do arquivamento do processo administrativo disciplinar que apurava o fato e da sentença de
impronúncia da parte nos autos da ação criminal a que respondeu.
2. O afastamento do militar de sua função policial quando este estiver submetido a procedimento administrativo disciplinar está previsto no artigo
14 da Lei nº 11.929/2001.
3. No caso sob exame, o autor foi provisoriamente afastado de suas funções até a completa apuração dos fatos na esfera administrativa e judicial,
nos termos dos artigos 1º e 2º do Decreto Estadual 27.043/2004 e dos artigos 1º e 2º do Decreto Estadual nº 26.301/2004.
4. A defesa do ente estadual recorrente limita-se a apontar que o apelado, a despeito de ter demonstrado que foi impronunciado na ação penal
a que respondia, não comprovou o efetivo trânsito em julgado desta decisão.
5. Ocorre que, por meio de uma simples consulta ao Sistema JudWin, pode-se observar que a sentença proferida no processo criminal transitou
em julgado em 14 de outubro de 2014, sequer havendo qualquer recurso que pudesse interferir na impronúncia do autor.
6. Ainda que não fosse possível verificar a ocorrência do trânsito em julgado do decisum prolatado na esfera criminal, o regramento normativo
aplicável à espécie dispõe que o restabelecimento do policial militar a suas funções pressupõe a "completa apuração dos fatos". Trata-se de
previsão que não necessariamente exige que a sentença proferida nos autos da ação criminal transite em julgado.
7. Com efeito, do compulsar dos autos, pode-se perceber não só que o militar foi impronunciado na ação nº 0000225-61.2003.8.17.0100, como
também que o processo administrativo disciplinar que o envolvia foi arquivado, ante a prescrição da persecução punitiva disciplinar.
8. No processo administrativo, foi apresentado parecer técnico no qual se opinou pelo afastamento da incidência do art. 14 da Lei nº 11.929/01
sobre o autor, por não mais persistirem os motivos taxativos na lei que o submeteu a esta medida.
9. Considerando, ainda que o autor foi impronunciado em processo crime que julgou fato idêntico ao debatido na instância administrativa, a
Corregedoria Geral determinou a revogação do Decreto nº 26.031/2004, o qual afastou o policial de suas funções provisoriamente. Esta ordem
foi devidamente cumprida.
10. Restando evidente a completa apuração dos fatos na espécie, e não havendo quaisquer outros motivos para o autor permanecer afastado
de suas funções, a manutenção da sentença é medida que se impõe.
11. Não há de se falar em inexistência de interesse processual do autor, uma vez que, em consonância com a garantia insculpida no art. 5º,
XXXV, da CRFB/88, a ausência de requerimento administrativo não obsta o acesso ao Poder Judiciário, sobretudo diante da notória resistência
ao pleito autoral demonstrada pela Fazenda Pública.
12. Apelo voluntário desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade, em negar provimento ao recurso de apelação, na conformidade do relatório e voto do relator,
que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
EMENTA. APELAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DEMOLIÇÃO. EDIFICAÇÃO
DO IMÓVEL EM ÁREA PÚBLICA. BEM PÚBLICO. MERA DETENÇÃO. SÚMULA 619 DO STJ. REAJUSTE DE AUXÍLIO-MORADIA.
IMPOSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA DE NORMA QUE REGULAMENTA A MATÉRIA. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA RECURSAL. RECURSO
DESPROVIDO.
1. A controvérsia judicial cinge-se em saber se a autora faz jus à indenização pelos danos materiais e morais, bem como a concessão de auxílio-
moradia, em virtude da demolição realizada pelo município do imóvel localizado as margens do Canal da Malária.
2. De início, observa-se que os documentos anexados pela parte, uma escritura particular de compra e venda e os respectivos recibos, não
são suficientes a comprovação da regular e pacífica propriedade do imóvel. Ainda, constata-se que o imóvel objeto da lide se encontrava em
logradouro público, sendo a sua construção clandestina, sem a prévia licença de construção emitida pela Prefeitura. Assim, a natureza pública
do bem se apresenta notória desde o momento da ocupação pela demandante.
3. Com efeito, a ocupação e a construção de imóvel em área pública não configura posse, mas mera detenção, insuscetível de gerar os efeitos
possessórios, como no caso da indenização por acessões e benfeitorias. Quanto ao tema, o STJ editou a Súmula 619, no seguinte sentido:
128
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
"A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões
e benfeitorias.".
4. Portanto, uma vez que a edificação em área pública foi construída de maneira manifestamente ilegal e a demolição foi realizada em
conformidade com a legislação, não se pode imputar ao Poder Público uma conduta capaz de gerar o dever de indenizar.
5. Quanto ao auxílio-moradia concedido, o cerne da questão é a determinação do seu reajuste. No entanto, ao Poder Judiciário não é possível
determinar o reajuste do valor do auxílio-moradia em patamar não existente na norma, isso porque não cabe ao poder judiciário legislar, sobretudo
quando existente norma que regulamente a matéria - Decreto Municipal nº 231/2011.
6. Recurso desprovido. Majorados os honorários advocatícios de sucumbência para 15% sobre o valor dado à causa, art. 85, § 11, do CPC,
todavia suspensa sua exigibilidade em função dos benefícios da justiça gratuita.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação, acordam os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do TJPE, na conformidade
dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso,
nos termos do voto do Desembargador Relator.
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA ILÍQUIDA. INOCORRÊNCIA. VALOR ENCONTRADO MEDIANTE
MEROS CÁLCULOS ARITMÉTICOS. EXCESSO DE EXECUÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA JÁ APRECIADA.
PREQUESTIONAMENTO. IMPOSSIBILIDAE. AUSÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO, OMISSÃO OU ERRO MATERIAL. ART. 1022
DO NCPC. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. A decisão embargada abordou todos os aspectos necessários ao deslinde da lide, inexistindo omissão, contradição ou obscuridade.
2. Quanto ao prequestionamento, o órgão colegiado não está obrigado a enfrentar todas as teses e dispositivos legais suscitados pelas partes
um a um, importando, sim, decidir a matéria em toda sua extensão, fundamentadamente.
3. Conforme consignado no acórdão embargado, não há que se falar em sentença ilíquida, uma vez que a determinação do valor devido depende
de mero cálculo aritmético, dispensando a fase de liquidação de sentença, nos termos do art. 475-B, do Código de Processo Civil de 1973, vigente
na época da prolação da sentença.
4. EMBARGOS REJEITADOS. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0482131-0, sendo embargante o MUNICÍPIO DE
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO e embargada MARIA JOSÉ DE MELO SILVA;
Acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer
e REJEITAR os embargos declaratórios, conforme relatório e voto constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
129
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDOR PUBLICO APOSENTADO. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO DE
MAGISTÉRIO NÃO INCORPORADA NOS PROVENTOS. LEGALIDADE DA PORTARIA Nº 2725 DE 28/11/2003- PREFEITO. COISA JULGADA
SENTENÇA TRÂNSITA EM JULGADO EM 2015. MAJORAÇÃO DOS HONORARIOS DE SUCUMBÊNCIA . APELAÇÃO IMPROVIDA. DECISÃO
UNÂNIME.
1 Trata-se de Apelação interposta em face de sentença ( fls. 321/329) que, nos autos da ação ordinária, processo nº 0013699-32.2008.8.17.0001,
extinguiu o feito sem resolução do mérito em razão de coisa julgada.
2. Nas suas razões recursais, alega o recorrente que a sentença merece reforma pois que não há que se falar em coisa julgada uma vez que
os pedidos nas ações são diversos. Argumenta que não cabe a inclusão nos proventos de aposentadoria da ré apelada, do valor da
Gratificação de Função de Grupo de Magistério, tendo em vista os ditames do artigo 1º, X, da Lei nº 9.717/98, na redação da Lei nº 10.887/2004.
3.No respeitante, considero que, em consulta realizada ao sistema de acompanhamento processual JUDWIN, referentemente à referida
ação judicial sob processo nº 0004600-38.2008.8.17.0001 , a situação é de fato de coisa julgada. Explico.A ação ordinária, processo nº
0004600-38.2008.8.17.0001, de competência inicial da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital (atualmente sob cumprimento de sentença,
processo nº 0031336-24.20198.17.2001), foi proposta pela recorrida contra o Município apelante, para o fim de ver incorporado em seus proventos
a Gratificação de Grupo de Magistério, excluída da Portaria nº 2725 de 28/02/2003, do Prefeito do Recife, e com fundamento na ilegalidade desta,
declarada pelo TCE; incluído naquela lide. Essa ação recebeu sentença de mérito pela procedência do pedido, sob fundamento da ilegalidade
da exclusão da dita Gratificação, com a condenação da edilidade em incluir nos proventos de aposentadoria de Jucineide dos Santos Lima, do
valor da Gratificação de Grupo de Magistério. Tal julgamento foi confirmado por este Tribunal em sede de julgamento do Reexame Necessário
e Apelo ( 02944627 pela 3ª CDP, tendo transitado em julgado em 2015, e, atualmente estando sob cumprimento de sentença, processo sob nº
0031336-24.2019.8.17.2001, em trâmite perante a 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
130
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
4.Verificada a ocorrência da coisa julgada, não há outra solução senão extinguir o processo sem julgamento de mérito, nos moldes do artigo 485,
inciso V, do CPC.Conforme disposto no § 2º do referido art. 301, têm-se ações idênticas quando elas possuem "as mesmas partes, a mesma
causa de pedir e o mesmo pedido".Neste sentido:TJ-PE - ED: 219417520118170000 PE 0006476-89.2012.8.17.0000, Relator: José Ivo de Paula
Guimarães, Data de Julgamento: 17/05/2012, 2ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 98/2012.
5.De acordo com o prof. Humberto Theodoro Jr.1:"Não se tolera em direito processual, que uma mesma lide seja objeto de mais de um processo
simultaneamente; nem que, após o trânsito em julgado, volte a mesma lide a ser discutida em outro processo".Nesta senda, em razão da
inadmissibilidade da coexistência, num mesmo Ordenamento Jurídico, de ações idênticas, caso reste demonstrada a ocorrência de litispendência
ou de coisa julgada, com fulcro no art. 485, inciso V, do Código de Processo Civil, o julgador está autorizado a extinguir o processo (repetido)
sem resolução do mérito.
6.Na situação posta, é inconteste a identidade de partes nas lides.Quanto à causa de pedir e ao pedido das lides, é de importe salientar que,
em ambas, tanto a causa de pedir quanto o pedido, residem na discussão sobre a legalidade ou não da inclusão nos proventos da servidora
aposentada, da Gratificação de Grupo de Magistério. Tanto assim que a sentença, fundada na ilegalidade da exclusão da Gratificação em foco,
dos proventos da servidora aposentada, determinou a sua inclusão.Assim, a ação originaria deste recurso, quando pede para que seja declarada
legal ao Portaria º 2725 que excluiu dos proventos de aposentadoria da apelada a Gratificação de Grupo de Magistério, traz de volta ao judiciário,
uma discussão já decidida em outro processo, sob sentença transitada em julgado.Há então, coisa julgada decorrente da existente identidade
entre a ação sob processo nº 0004600-38.2008.8.17.0001 (processada e julgada perante a 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, e com sentença
confirmada pela 3ª CDP deste Tribunal e transitada em julgado) e a ação originária deste recurso.
7. Apelação improvida. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, acordam Excelentíssimos Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito Público do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, à unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao Apelo; tudo nos termos do voto
do Relator e Notas Taquigráficas, que passam a fazer parte integrante do presente aresto.
EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. BANCÁRIO. TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO, TRANSTORNO DEPRESSIVO
RECORRENTE E ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA. ART. 42 DA LEI FEDERAL Nº 8.213/91.
REQUISITOS DEMONSTRADOS. OBSERVÂNCIA DOS ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DO SEGURADO. LAUDO
OFICIAL ACOLHIDO. CONSECTÁRIOS LEGAIS. APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS Nos 10, 14, 19 E 25 DA SDP/TJPE.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. SENTENÇA ILÍQUIDA. INCIDÊNCIA DO ART. 85, § 4º, II, DO CPC/15.
1. Nos termos do artigo 42 da Lei Federal nº 8.213/91, o segurado fará jus à aposentadoria por invalidez quando for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
2. Embora o magistrado não esteja adstrito ao laudo elaborado pelo perito oficial, o entendimento nele consignado deve prevalecer quando
inexistente acervo probatório robusto capaz de afastar a sua presunção de legitimidade/veracidade, o que ocorre no caso sob exame.
3. Hipótese em que o perito judicial reconhece o nexo etiológico entre os transtornos diagnosticados e o trabalho exercido, bem como a
incapacidade laborativa total e definitiva para a atividade de bancário, inclusive qualquer outra reconhecida como estressante, arriscada ou que
exija trabalho noturno. Consigna, porém, que o prognóstico da reabilitação é desfavorável em virtude da sua idade, grau de instrução e condição
psíquica.
4. A concessão da aposentadoria por invalidez deve considerar, além dos elementos previstos no art. 42 da Lei nº 8.213/91, os aspectos
socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado, ainda que o laudo pericial apenas tenha concluído pela sua incapacidade parcial para
o trabalho. Inteligência da Súmula 114 do TJPE.
5. A ordem judicial que determina a concessão de aposentadoria por invalidez a partir do dia subsequente à cessação do auxílio-doença encontra
respaldo 6. Nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, ajuizadas contra o INSS, os consectários legais da condenação devem ser
calculados em conformidade com os Enunciados Administrativos nos 10, 14, 19 e 25 da Seção de Direito Público do TJPE.
7. Sendo ilíquida a sentença, a definição do percentual dos honorários advocatícios de sucumbência, observada a Súmula nº 111/STJ, somente
ocorrerá quando da liquidação do julgado, consoante disposto no art. 85, § 4º, II, do CPC/15.
131
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da
Primeira Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em dar PARCIAL PROVIMENTO ao Reexame Necessário,
julgando prejudicado o Apelo Voluntário, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. OMISSÃO. MATÉRIA NÃO APELADA. PRECLUSÃO
PRO JUDICATO.AFASTAMENTO. MATÉRIA DE INTERESSE PÚBLICO. EDIÇÃO DE NORMA QUE MODIFICA O JULGAMENTO DE
MÉRITO. APLICAÇÃO DO ARTIGO 493 DO CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARCIALMENTE ACOLHIDOS. INFRINGÊNCIA.
MILITARES ESTADUAIS. APLICAÇÃO DA LC Nº 28/00. INAPLICABILIDADE DO ARTIGO 24-C DA LEI Nº 13.954/2019. COMPETÊNCIA DA
UNIÃO SOMENTE PARA NORMAS GERAIS. NÃO INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS SOBRE GRATIFICAÇÕES NÃO
INCORPORÁVEIS SOMENTE APÓS 01/08/2020 - VIGÊNCIA DA LC 423/2019. DECISÃO UNÂNIME.
1.Tratam de Embargos de Declaração opostos contra acórdão que deu parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicando o apelo
(fls. 140/142), somente para adequar na sentença, os consectários legais da condenação, mantendo o ato sentencial que julgou parcialmente
procedentes os pedidos iniciais, condenando a FUNAPE a excluir da base de cálculo da contribuição previdenciária devida pela parte autora
os valores recebidos a título de Gratificação de Localidade Especial e Gratificação de Motorista, e condenando o Estado de Pernambuco e
a FUNAPE a restituir ao autor, respeitada a prescrição quinquenal, os valores descontados indevidamente dos seus vencimentos a título de
contribuição previdenciária incidente sobre as parcelas não incorporáveis à aposentadoria, quais sejam: Gratificação de Localidade Especial e
Gratificação de Motorista.
2.Alegam em síntese os embargantes: o entendimento fixado no tema 163 da repercussão geral do STF e adotado pelo acórdão vergastado,
não se aplica à tributação dos policiais militares estaduais, pois o RE que o ensejou foi interposto por servidora civil; que o STF, em sistema de
Repercussão Geral, reafirmou que os militares têm regime constitucional apartado para fins de pensões e aposentadorias, negando a estes últimos
a aplicabilidade de dispositivos constitucionais que seriam referentes apenas aos servidores civis; que a Lei 13.954/2019, permite a incidência
de desconto previdenciário sobre a totalidade dos proventos; há proibição, pela citada Lei, de aplicação aos servidores militares estaduais, do
regime próprio de previdência dos servidores públicos; acaso deferida a pretensão, o militar estadual beneficiário ficará com um regime híbrido,
com alíquota mais baixa (9,5%) prevista no sistema de proteção dos militares (Lei Federal nº 13.954/2019) e base de cálculo mais benéfica, igual
à dos servidores civis.Requerem, por fim, o acolhimento dos presentes embargos, para que haja pronunciamento expresso acerca da alegação
de inaplicabilidade do tema 163 da Repercussão Geral do STF ao caso dos militares.
3.Analisando-se detidamente os autos, verifico que o acórdão hostilizado abordou toda a matéria recorrida nos limites em que foi posta em Juízo,
em sede de Apelação.
4.Ensina o Ministro JOSÉ DELGADO (in STJ-EDcl no AgRg no REsp n. 611.260/RS, DJ de 13.12.2004), "1.....2. As funções dos embargos de
declaração, por sua vez, são, somente, afastar do acórdão qualquer omissão necessária para a solução da lide, não permitir a obscuridade por
acaso identificada e extinguir qualquer contradição entre premissa argumentada e conclusão".Assim, a omissão alegada por meio de embargos
de declaração deve ser aquela que atinja a solução da lide.
5.Os embargantes fundamentam a alegada omissão em que o acórdão embargado não se pronunciou expressamente sobre a inaplicabilidade na
situação concreta, do Tema 163 do STF. Os recorrentes não aduziram, em suas razões de apelação, sobre: que o entendimento fixado no tema
132
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
163 da repercussão geral do STF e adotado pelo acórdão vergastado, não se aplica à tributação dos policiais militares estaduais, pois o RE que
o ensejou foi interposto por servidora civil; que o STF, em sistema de Repercussão Geral, reafirmou que os militares têm regime constitucional
apartado para fins de pensões e aposentadorias, negando a estes últimos a aplicabilidade de dispositivos constitucionais que seriam referentes
apenas aos servidores civis; que a Lei 13.954/2019 permite a incidência de desconto previdenciário sobre a totalidade dos proventos; há proibição,
pela citada Lei, de aplicação aos servidores militares estaduais, do regime próprio de previdência dos servidores públicos; acaso deferida a
pretensão, o militar estadual beneficiário ficará com um regime híbrido, com alíquota mais baixa (9,5%) prevista no sistema de proteção dos
militares (Lei Federal nº 13.954/2019) e base de cálculo mais benéfica, igual à dos servidores civis.Sendo assim, resta evidente que o presente
recurso pretende rediscutir matéria que não foi objeto de insurgência pelo recurso de apelo, interposto em março de 2019, contra sentença
prolatada em dezembro de 2018; no escopo de alterar o resultado do acordão embargado, lavrado em fevereiro de 2020. Ora, como se sabe: "'É
vedado à parte recorrente, em sede de embargos de declaração e agravo regimental, suscitar matéria que não foi suscitada anteriormente, em
virtude da ocorrência da preclusão consumativa" (STJ, AgRg nos EDcl no REsp 1.455.777/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, DJe de 17/09/2015). Trata-se de uma preclusão consumativa. Entretanto, entendo que a inovação trazida pelos embargantes
é capaz de afastar a preclusão pro judicato e portanto merece ser analisada. Explico.
6.Já dissemos que a omissão alegável por aclaratórios é aquela capaz de influenciar na solução da lide.Pois bem. Não obstante não ter
sido alegado no apelo o que agora se alega nas razões dos presentes embargos, é de importe considerar que a matriz dos argumentos dos
embargantes é a existência da Lei 13.954/2019 que, expressamente permite descontos previdenciários sobre a totalidade da remuneração
dos militares estaduais.No presente caso, a controvérsia instaurada transcende a esfera patrimonial dos litigantes, já que a aplicação de atos
normativos editados pela União implicaria a suspensão da eficácia de lei complementar estadual que permite a tributação apenas sobre vantagens
permanentes, da remuneração. Sendo assim, a alegada omissão merece então manifestação judicial, não obstante não ter sido arrazoada no
apelo. Máxime enquanto a sentença na lide originária veio ao Tribunal também em Reexame Necessário.Ademais, nos termos do artigo 493 do
Código de Processo Civil em vigor (CPC/15), "se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir
no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão".
7.Dito isso, passo então expressamente a manifestar sobre a aplicação do Tema 163 do STF aos militares estaduais.No cumprimento do
preceito do art. 926 do CPC/15, e para o fim de uma adequada interpretação ao ordenamento jurídico vigente, submissa às orientações firmadas
pelos Tribunais Superiores, evoluo em meu entendimento sobre a matéria, exposto no voto condutor do julgamento do Apelo com acórdão ora
embargado, para reconhecer que a tese consagrada na Súmula nº 124/TJPE e no julgamento do Recurso Extraordinário nº 593.068/SC (Tema
de Repercussão Geral nº 163) não é aplicável aos militares. Explico outra vez. É salutar observar que o referido Tema 163 do STF, tomou
no julgamento, que os parâmetros para aferir a constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre verba não incorporável
aos proventos de aposentadoria do servidor público são os artigos 40, §§3º e 12, e 201, §11, da Constituição Federal, com a redação anterior
à Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019.Entretanto, o regime previdenciário dos militares não é regido por tais normas
constitucionais; posto que o texto constitucional vigente, restringe a extensão das regras do regime previdenciário dos servidores públicos aos
militares estaduais e das Forças Armadas, conforme se observa em seus 42, §§1º e 2º, e 142, §3º, inciso X, todos da CFB. Nesse
entendimento, impõe-se trazer à colação, recente precedente do STF em sede de repercussão geral (Tema nº 160), e onde é feita a distinção
entre os regimes previdenciários dos servidores públicos e dos militares, com base em disciplina constitucional dos mesmos.
8.Esclarecido sobre a distinção de regimes contributivos entre os servidores civil e militares, impõe-se considerar sobre o tema de mérito
da questão trazida, qual seja, a disciplina infraconstitucional da contribuição previdenciária dos militares estaduais. Os embargantes
argumentam que a EC 103/2019 alterou a redação do art. 22, XXI, da Constituição, atribuindo à União competência para editar normas gerais
sobre "inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares". Explica que, sob tal fundamento, a União editou a Lei
13.954/2019 por meio da qual determinou a incidência de tributação sobre a totalidade da remuneração e proventos de inatividade dos militares.
O legislador reformador, com a EC 103/2019, fez opção explícita em outorgar à União a competência legislativa para "normas gerais" ou
seja a criação de lei apenas delineadora dos fundamentos do regime, sem adentrar em particularidades, minúcias ou peculiaridades dos demais
entes, contudo, essa feição geral, esses fundamentos devem ser respeitados por todos os entes que somente poderão adaptá-los à sua realidade
sem alterar a sua substância.Pois bem, do exercício dessa competência nacional a União editou a Lei nº 13.954/19 que modificou a redação do
artigo 24 do Decreto nº 667/1969, e lhe acrescentou os artigos 24 -A a 24-J.
9.Não obstante os termos no artigo 24-C, acrescido ao Decreto nº 667/1969, é de importe considerar que o artigo 24 do citado Decreto nº 677/69,
com a nova redação dada pela Lei nº 13.954/2019, remete obediência aos artigos 42, §1º e 142, inciso X do §3º, da CF, no estabelecimento
da remuneração dos militares dos Estados.
10.A realidade de cada ente federativo justifica que estes, de per si, disciplinem sobre o sistema contributivo de seus Policiais Militares, elegendo
os aspectos quantitativos da norma de incidência tributária na situação posta .Este foi o pensamento do voto condutor, acolhido pelo Pleno do
STF e proferido pelo Ministro Alexandre de Moraes, na Ação Cível Originária nº 3.396/DF, proposta pelo Estado de Mato Grosso.Assim, tem-
se que a imposição de base de cálculo e de alíquota de contribuição uniformes aos militares estaduais por lei federal extrapola a competência
confiada à União, que o foi para o estabelecimento de normas gerais sobre inatividade e pensões.No julgado citado, o STF, acolheu a tese de
inconstitucionalidade formal do artigo 24-C do Decreto-Lei nº 667/69, incluído pelo artigo 25 da Lei Federal nº 13.954/19, quanto à alíquota da
contribuição previdenciária dos militares estaduais, por invasão da competência legislativa reservada ao legislador estadual.No entanto, a questão
trazida nestes autos, detém-se na base imponível da contribuição social.É certo que podemos trazer a ratio decidendi do referido julgamento
(na Ação Cível Originária nº 3.396/DF) para o deslinde da celeuma posta por estes autos.Ipso facto, torna-se incontornável o reconhecimento
incidental da inconstitucionalidade formal do artigo 24-C do Decreto-Lei nº 667/69, incluído pelo artigo 25 da Lei Federal nº 13.954/19, por haver
o legislador federal desbordado da competência para edição de normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos
de bombeiros militares, prevista na atual redação do artigo 22, inciso XXI, da Constituição Federal, invadindo competência legislativa atribuída
ao legislador estadual pelos artigos 42, §§1º e 2º, e 142, §3º, inciso X, do texto constitucional.
11.Nesse ponto, é salutar registrar que sobre a dispensa de submissão dessa declaração incidental de inconstitucionalidade à Cláusula de
Reserva de Plenário prevista no artigo 97 da Constituição Federal; pois que, no caso sob examem, já houve um pronunciamento do plenário do
STF sobre essa questão de competência extrapolada; circunstância que excepciona a necessidade de instauração do incidente de arguição de
inconstitucionalidade, nos moldes dispostos pelo artigo 949, parágrafo único, do CPC/15.
12.Desta feita, esse reconhecimento de inconstitucionalidade do artigo 24-C do Decreto-Lei nº 667/69 conduz o tema da contribuição
previdenciária dos militares do Estado de Pernambuco às disposições da Lei Complementar Estadual nº 28, de 14 de janeiro de 2000.Dos autos,
extrai-se que a pretensão inicial foi para a abstenção dos descontos previdenciários sobre as Gratificações de Localidade Especial e de Motorista,
bem como para a restituição dos respectivos valores descontados desde 2010 até a atualidade.Quanto à base de cálculo das contribuições
devidas pelo autor, ora embargado, durante o período de pretensa restituição, o artigo 70 da LCE 28/00 sofreu diversas modificações em sua
redação, causadas pelas LCEs nºs 56/2003, 258/2013 e por último, 423/2019.
133
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
12.Nas redações, determinadas pelas Leis Complementares Estadual nº 56/03, e nº 258/13, o artigo 70, inciso I, da Lei Complementar Estadual nº
28/00 estabelecia como base de cálculo das contribuições dos segurados vinculados ao FUNAFIN "o montante total da remuneração, a qualquer
título, inclusive dos subsídios, oriundos dos cofres públicos estaduais, das autarquias e das fundações públicas, bem como, nos termos dos §§
3º e 4º do art. 1º, oriundos dos órgãos ou entidades aos quais os segurados estejam cedidos, percebidos efetivamente pelo segurado ou cuja
disponibilidade econômica ou jurídica foi por este adquirida".Ora, nem mesmo a alteração promovida pelo artigo 20 da Lei Complementar nº 85,
de 31 de março de 2006 no artigo 70, §1º, inciso IX, da Lei Complementar Estadual nº 28/00, impediu a incidência da contribuição previdenciária
sobre a Gratificação de Localidade Especial e a Gratificação de Motorista percebidas pelo militar estadual, uma vez que tais vantagens não
derivam do exercício de cargo em comissão ou de função gratificada.A situação muda, entretanto, com a nova redação dada ao artigo 70, inciso
I e §1º, inciso XI, da Lei Complementar Estadual nº 28/00, pelo artigo 1º da Lei Complementar Estadual nº 423/19. Sendo assim, somente a partir
de 1º de agosto de 2020 é que fora restringida significativamente a base de cálculo das contribuições previdenciárias dos segurados vinculados
ao FUNAFIN, incluídos aqui, os militares estaduais, a teor do artigo 1º , §1º, inciso "f", c/c os artigos 4º inciso I, e 62, inciso II, todos da LCE
nº 28/00; posto que dela ( base de cálculo), foram expressamente excluídas as gratificações e adicionais não incorporáveis à remuneração e
aos proventos de aposentadoria.
13.Sobre o argumento dos embargantes de que, se acaso deferida a pretensão inicial da ação, o militar estadual beneficiário ficará com um
regime híbrido, com alíquota mais baixa (9,5%) prevista no sistema de proteção dos militares (Lei Federal nº 13.954/2019) e base de cálculo mais
benéfica, igual à dos servidores civis, é de bom alvitre comentar que o artigo 1º da Lei Complementar Estadual nº 423/19 alterou, ademais, a
redação do artigo 71, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 28/00, majorando para 14% (quatorze por cento) a alíquota de contribuição dos
segurados vinculados ao FUNAFIN. E tal modificação não deve passar despercebida por este órgão julgador, uma vez que o reconhecimento
da inconstitucionalidade formal do artigo 24-C do Decreto-Lei nº 667/69 implica a invalidade da norma como um todo, abrangendo não apenas a
base de cálculo, mas também a alíquota nela prevista, sob pena de criar-se um indefensável regime híbrido de tributação.
14.Por último, a despeito do argumento dos embargantes de que a teor do artigo 24-E, parágrafo único, do Decreto-Lei nº 667/69, igualmente
incluído pelo artigo 25 da Lei Federal nº 13.954/19, não se aplicam os dispositivos da Lei Complementar Estadual nº 28/00 aos militares estaduais;
considero que o comando deste dispositivo é dirigido ao legislador estadual, o qual, por lei estadual, irá segregar os regimes de previdência
dos militares estaduais, ativos ou inativos, estabelecendo contribuição com base imponível e alíquota; podendo estas, serem idênticas, ou não,
às adotadas pela União para as Forças Armadas.Não há como se pensar em que cabe ao Poder Executivo, a pretexto de adotar norma que
lhe pareça mais benéfica, alijar o Poder Legislativo estadual do processo democrático de criação das normas que regem a relação do Estado
com os seus militares.
15. Embargos de Declaração parcialmente acolhidos com efeitos infringentes. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados nos autos ACORDAM os Desembargadores da Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de
Pernambuco, por unanimidade, acolher parcialmente os Embargos de Declaração, na forma do relatório e voto constantes dos autos, que ficam
fazendo parte integrante do presente julgado.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE
E/OU REPARAÇÃO DE DANOS. LEGIMIDADE DO ESTADO DE PERNAMBUCO. PRELIMINAR REJEITADA. CONSTRUÇÃO DA PE 15.
ESBULHO NA POSSE DO IMÓVEL DOS AUTORES. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA, COM REALIZAÇÃO DE PERÍCIA.
SENTENÇA ANULADA. REEXAME NECESSÁRIO PARCIALMENTE PROVIDO. APELO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1. Inicialmente, verifica-se que a matéria analisada nos presentes autos é hipótese de Reexame Necessário, não produzindo efeito senão depois
de confirmada pelo Tribunal, nos termos do art. 496, inciso I, do CPC.
2. O Estado alega que não é parte legítima para figurar no polo passivo da lide, vez que a responsabilidade pelo suposto esbulho seria do DER
- Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco, Autarquia Estadual dotada de personalidade jurídica própria.
134
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
3. Quanto ao ponto, constata-se que o caso encerra pretensão indenizatória por dano provocado por obra pública, de sorte que a responsabilidade
do Estado de Pernambuco não pode ser afastada, ainda que subsidiária, pois decorrente de imposição constitucional, nos termos do art. 37, §
6º, da CF/88. Preliminar rejeitada.
4. Para melhor compreensão, passa-se à elucidação dos fatos ocorridos durante o trâmite processual na origem. A Ação de Manutenção de Posse
foi ajuizada em abril de 2001 por Antônio Roberto Ribeiro e espólio de Carlos Alberto Ribeiro em desfavor da Queiroz Galvão Empreendimentos
S/A, visando à indenização pela turbação ocorrida na posse do seu terreno, situado na PE-15, Km 13, Tabajara/Fragoso, Paulista-PE.
5. O Juízo Cível para o qual o feito foi distribuído declinou da competência, por constatar que a área mencionada na peça vestibular pertence
ao Estado de Pernambuco, agindo a ré em nome do referido ente federado (fl. 02). Diante disso, a parte autora requereu a emenda da inicial
com a citação do Estado de Pernambuco como litisconsorte passivo necessário (fl. 29) e, posteriormente, pugnou pela desistência do feito em
relação à Queiroz Galvão em razão de sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda (fl. 47). A Queiroz Galvão peticionou nos autos,
requerendo fosse homologado o pedido de desistência formulado pelos autores (fls. 49/50), o que foi feito através do decisum de fl. 65, datado
de dezembro de 2001.
6. Em maio de 2002, diante da ausência de manifestação do Estado de Pernambuco, o qual, embora devidamente citado, deixou transcorrer in
albis o prazo para contestar a demanda, os autores peticionaram pela decretação da revelia do Ente Público, bem como pela conversão da lide
no sentido de serem indenizados pelos danos materiais sofridos, já que a duplicação da rodovia PE-15 foi finalizada e seus imóveis estariam
imprestáveis (fl. 67). No mês seguinte, os autores reiteraram o pedido de conversão da lide em reparação de danos, em virtude da impossibilidade
de o pedido inicial ser cumprido (fl. 69).
7. Passados quase 07 (sete) anos, no ano de 2009, o feito foi despachado no sentido de excluir da relação processual a empresa Queiroz Galvão
(fl. 75), e em seguida, foi determinada a intimação da parte autora para dizer se tem interesse no prosseguimento do feito. O advogado dos
autores requereu vista dos autos, mas o pedido não foi apreciado (fl. 80). Passados mais 03 (três) anos, em novembro de 2012, foi determinada,
novamente, a intimação das partes para manifestarem interesse no feito, sob pena de extinção (fl. 82). Em dezembro de 2012 e em fevereiro
de 2013, o autor Antônio Roberto Ribeiro manifestou seu interesse no feito, e pediu vista dos autos (fl. 84 e 91), sendo deferido o pedido em
julho de 2013 (fl. 88).
8. Quase 03 (três) anos depois, em abril de 2016, a magistrada proferiu novo despacho para que as partes manifestassem interesse no feito (fl.
92), em cumprimento ao despacho de fl. 82, ao qual o autor já havia respondido, por duas vezes, manifestando seu interesse no prosseguimento
do feito. Mais uma vez, os autores manifestaram, tempestivamente, o interesse na demanda (fl. 96). Em agosto de 2016, a magistrada proferiu
outro despacho (fl. 97) para cumprimento do despacho de fl. 82, ao qual o autor já havia respondido, por três vezes, com manifestação positiva
de interesse no feito.
9. Em setembro de 2016, os autores atravessaram petição, através de nova advogada, demonstrando a legitimidade passiva da empresa Queiroz
Galvão, e requerendo a sua permanência na lide, ou o prosseguimento da ação contra o Estado de Pernambuco. Requereram, também, a
realização de uma audiência de conciliação, posto que, após quinze anos de tramitação, ainda não foi marcada (fls. 100/101).
10. A magistrada a quo proferiu despacho em fevereiro de 2019, constatando que o Estado, embora devidamente citado, não apresentou
contestação, sendo, portanto, revel, porém ressaltou que não há efeito material da revelia contra o ente público. Por cautela, determinou a
intimação das partes para manifestarem interesse na produção de provas, sob pena de preclusão (fl. 102).
11. O Estado de Pernambuco fez carga dos autos, por duas vezes, porém os devolveu sem qualquer manifestação. Do mesmo modo, a parte
autora deixou transcorrer in albis o prazo para se manifestar.
12. Os autos foram conclusos para sentença, a qual, como visto, foi proferida pelo Juízo da Central de Agilização Processual da Capital, julgando-
se procedente a demanda, por constatar a ocorrência de esbulho nos imóveis dos autores, sendo-lhe deferida a indenização correspondente,
a ser apurada em liquidação, mediante perícia judicial.
13. Irresignado, o Estado de Pernambuco interpôs o presente apelo, aduzindo a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda e
a ausência de fundamentação da sentença recorrida. Os apelados apresentaram as contrarrazões, pelo desprovimento do apelo e o Ministério
Público deixou de ofertar parecer de mérito. Após o transcurso de quase 20 (vinte) anos desde o ajuizamento da Ação, os autos subiram a esta
instância ad quem.
14. Com efeito, as ações possessórias, de turbação e/ou esbulho, por se tratarem de questão de fato, demandam instrução probatória plena,
não sendo possível se inferir a extensão dos danos alegados pelos autores na inicial, de forma tão superficial como foi feito na sentença, na
qual nem a posse dos autores foi analisada.
15. No caso em liça, estranhamente, o Estado não contestou a ação, embora tenha feito carga dos autos em duas oportunidades, tornando
ainda mais difícil para o julgador mensurar a extensão do suposto dano, por ausência de qualquer parâmetro, não sendo possível transferir o
encargo para a fase de liquidação, e nem muito menos aplicar o efeito material da revelia contra o Estado, já que o direito material controvertido
é indisponível, como devidamente consignado no despacho contido à fl. 102 dos autos.
16. Assim, em que pese o esforço dos magistrados atuantes junto à central de agilização processual, de fundamental importância para acelerar
o julgamento de feitos mais antigos e ainda em andamento, constata-se que a sentença é nula, porque não foi produzida nos autos, a prova dos
pressupostos da ação, quais sejam, a posse efetiva do bem pelos autores, a natureza dessa posse, o esbulho ou a turbação, a data em que
isso ocorreu e a extensão do dano eventualmente causado pelo Estado de Pernambuco e/ou o DER - Departamento de Estradas de Rodagem
de Pernambuco.
17. Não se desconhece que, após 15 (quinze) anos, através do despacho de fl. 96, as partes foram intimadas para manifestarem interesse na
produção de provas, quedando-se inertes. No entanto, a parte autora desde o início, pugnou pela produção de prova documental, testemunhal e
pericial para sustentar o seu pedido, tendo, inclusive, arrolado testemunhas através da petição de fl. 42, que não foi apreciada pelo Juízo a quo.
18. Ademais, como consabido, cabe ao Juiz, de ofício, ou a requerimento das partes, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito,
nos termos do art. 370 do CPC, antigo art. 130 do CPC de 1973, porquanto vigoram, em nosso ordenamento jurídico, os princípios da "presunção
de veracidade relativa" e do "livre convencimento do juiz.
19. Nesse norte, não obstante o longo tempo transcorrido desde o ajuizamento da demanda, tem-se que a dilação probatória, sobretudo a prova
pericial, é de extrema relevância para o deslinde da controvérsia, especialmente no caso dos autos, em que não restou devidamente esclarecida
a posse, sua natureza, o esbulho ou a turbação, e nem a extensão do dano alegado pelos autores.
20. Assim sendo, a não produção de prova essencial ao deslinde da controvérsia, corroborada pela ausência de manifestação do Juízo sobre
matéria essencial ao deslinde da questão implica anulação da sentença.
135
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
21. Reexame Necessário parcialmente provido, prejudicado o apelo, para anular a sentença a quo, determinando o retorno dos autos à origem
para regular instrução processual, com realização de perícia técnica, restando prejudicada a análise meritória da lide.
22. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Cível e Reexame Necessário nº 0556857-8 em que são partes as acima indicadas, acordam
os Excelentíssimos Desembargadores que compõem a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, por unanimidade
de votos, em dar parcial provimento ao Reexame Necessário, prejudicado o apelo, nos termos do voto do Relator, estando tudo de acordo com
as notas Taquigráficas, votos e demais peças que passam a integrar este julgado.
P.R.I.
Recife, 20 de abril de 2021.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Embargos de Declaração/Apelação Cível nº 0525948-1, em que figura como embargantes
Antônio Almino de Alencar Neto e outros e como embargado Estado de Pernambuco e outro. Acordam os Desembargadores que integram a
Segunda Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, pela sessão de julgamento realizada no dia 13/04/2021, à unanimidade
136
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de votos, em conhecerem do recurso acima descrito, dando-lhes provimento, tudo na conformidade dos votos e do Relatório proferidos neste
julgamento.
Recife, 13/04/2021
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. JUÍZO DE CONFORMIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA DO INPC APÓS
À VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.430/2006. RESP 1.495.146/MG. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA.
1. No julgamento do Resp 1.495.146/MG, submetido à sistemática dos recursos repetitivos, o Superior Tribunal de Justiça fixou a tese de que as
condenações impostas à Fazenda Pública de natureza previdenciária sujeitam-se à incidência do INPC, para fins de correção monetária, no que
se refere ao período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91.
2. Decidiu a 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público pela aplicação do Enunciado Administrativo nº 25 da SDP/TJPE, o qual, à época do
julgamento, tinha a seguinte redação: "Calcula-se a correção monetária, nas ações que versam sobre benefícios previdenciários, propostas contra
o INSS, com base na variação do (i) INPC no período de janeiro a dezembro de 1992; (ii) IRSM de janeiro de 1993 a fevereiro de 1994; (iii) URV de
março a junho de 1994; (iv) IPC-r de julho de 1994 a junho de 1995; (v) INPC de julho de 1995 a abril de 1996; (vi) IGP-DI, a partir de maio de 1996,
sendo certo que os valores respectivos deverão ser convertidos, à data do cálculo, em UFIR e, após a sua extinção, em IPCA-E; e, finalmente,
(vii) a partir de 30.06.2009, conforme o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), a teor da Lei nº 11.960/2009."
3. Cotejados os dois julgamentos, fica evidente que o acórdão da 2ª Câmara Extraordinária de Direito Público contraria a orientação consagrada
pelo STJ, razão pela qual é necessário conformar o julgamento do referido Órgão fracionário ao precedente vinculante formado nos autos do
Resp 1.495.146/MG (art. 1.040. II, do CPC/15), para que a correção monetária observe o Manual de Cálculos da Justiça Federal, observada a
incidência do INPC no período posterior à vigência da Lei nº 11.430/2006, que incluiu o art. 41-A na Lei nº 8.213/91.
4. Reexame Necessário parcialmente provido, restando prejudicado o Apelo Voluntário, para determinar que a correção monetária seja calculada
de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal, observada a incidência do INPC no período posterior à vigência da Lei nº 11.430/2006,
em conformidade com o Resp 1.495.146/MG, mantidos os demais termos do acórdão desafiado.
137
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito
Público deste Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao Reexame Necessário e julgar prejudicado os Apelo
Voluntário, na conformidade do relatório e voto do relator, que passam a integrar o presente julgado.
Recife, 9 de março de 2021.
Desembargador JORGE AMÉRICO PEREIRA DE LIRA
Relator
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de EMBARGOS DECLARATÓRIOS NA APELAÇÃO N.º 0485440-6, em que figuram como
embargantes o BANCO ABN AMRO REAL S.A E OUTROS e como embargado o MUNICÍPIO DO RECIFE.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, para
NÃO CONHECER DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS, em face de sua intempestividade, conforme relatório e votos constantes dos autos,
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
138
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO. AFASTAMENTO DO SEGURADO PARA TRATAMENTO.
POSSIBILIDADE. LESÃO ACOMETIDA TEM NATUREZA INFLAMATÓRIA E DE CARÁTER TRANSITÓRIO. CESSADA A INCAPACIDADE
LABORATIVA A PARTIR DA CONCLUSÃO DO LAUDO MÉDICO OFICIAL. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 1022 DO
NCPC/2015. PREQUESTIONAMENTO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REJEITADOS. DECISÃO UNÂNIME.
1. O cerne dos aclaratórios interpostos pelo embargante Maurelio Carneiro de Sena se resume na necessidade de transformação do benefício
de B32 em B92;
2. Nos embargos opostos pelo INSS são apontadas omissões no acórdão recorrido no que diz respeito à violação aos art. 59 da Lei nº 8.213/91,
125, I, 145, 422, 436 e 437 do CPC/73 (artigos 139, I, 466, 479m 156 (c/c a Resolução 233 do CNJ, de 13/07/2016) e 480, todos do NCPC); 120
do Código de Ética Médica; Resolução COM nº 1.851/2008; Recomendação CNJ Nº 01, DE 15/12/2015.
2. Inocorrentes as hipóteses previstas em lei, dentre elas a omissão, não há como prosperar o inconformismo, cujo intento é a reforma da decisão
embargada.
3. Desse modo, ao apreciar as provas colacionadas aos autos, o julgador se convenceu de que o laudo oficial por se encontrar bem fundamentado
e ter concluído pela ausência dos requisitos ensejadores a continuidade do benefício acidentário, por entender que a lesão acometida tem
natureza inflamatória, via de regra, de caráter transitório, deve prevalecer em detrimento de laudo elaborado por médicos particulares, haja vista
que foi confeccionado sob o império da imparcialidade, equidistante dos interesses das partes.
4. Nos termos do CPC/2015, a simples interposição dos embargos de declaração já é suficiente para prequestionar à matéria, "ainda que
os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade" (art. 1.022 no NCPC).
6. Embargos de Declaração REJEITADOS. Decisão unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos dos EMBARGOS DE DECLARAÇÕES NA REMESSA NECESSÁRIA E APELAÇÃO CÍVEL N.º
0466211-3, em que figura como embargantes MAURELIO CARNEIRO DE SENA e o INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL e
como embargados OS MESMOS.
Acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, à unanimidade, em conhecer
e REJEITAR os embargos de declaração opostos pelas partes, conforme relatório e voto constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante
do presente julgado.
139
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DO DÉBITO PELA VIA
ADMINISTRATIVA ANTES DE EFETIVADA A CITAÇÃO VÁLIDA. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA.
CABIMENTO. PRINCIPIO DA CAUSALIDADE. APELADA CITADA POR EDITAL. ASSISTIDA POR DEFENSOR PÚBLICO NA QUALIDADE
DE CURADOR ESPECIAL. NENHUMA RELAÇÃO COM EVENTUAL PRECARIEDADE FINANCEIRA DA PARTE ASSISTIDA. TENTATIVA DE
REJULGAMENTO DA CAUSA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS REJEITADOS.
1. Resta evidente que o embargante quer, via embargos de declaração, ver reapreciado o julgado que reformou a sentença, aplicando a
jurisprudência do STJ de que na hipótese da extinção da execução fiscal em virtude de pagamento na esfera administrativa do débito tributário
pelo executado após o ajuizamento da ação e previamente à sua citação, incide o princípio da causalidade, pelo qual o pagamento dos honorários
advocatícios deve ser atribuído à parte que deu causa à demanda.
2. Os efeitos modificativos, admitidos em embargos de declaração, devem resultar da ocorrência de omissão, contradição ou obscuridade do
julgado, o que não é a hipótese dos autos.
3.Constata-se que todos os pontos necessários e relevantes para o deslinde da controvérsia restaram suficientemente decididos no acórdão
embargado. As razões do recurso repete os mesmos argumentos contidos nas contrarrazões ao recurso de apelação e agora sustentando que
houve omissão na aplicação do art.98 do CPC, quanto a gratuidade da justiça para não haver a condenação do apelado nos honorários.
4. Os efeitos modificativos, admitidos em embargos de declaração, devem resultar da ocorrência de omissão, contradição ou obscuridade do
julgado, o que não é a hipótese dos autos. No caso sub examine, a atuação da Defensoria Pública não decorre de situação de hipossuficiência
da parte apelada e sim na qualidade de Curador Especial, de forma não acarreta automaticamente a concessão do benefício da gratuidade da
justiça. O exercício da curadoria de ausentes, decorre do fato objetivo da revelia do réu citado por edital e não guarda nenhuma relação com
eventual precariedade financeira da parte assistida.
A assistência judiciária gratuita está assentada na debilidade financeira da parte e por isso não pode ser considerada uma decorrência lógica da
atuação da Defensoria Pública no desempenho da curadoria especial. A atuação da Defensoria Pública nesses casos decorre de sua atribuição
institucional.
5. Sendo assim, à míngua de omissão, contradição ou obscuridade do julgado e diante da decisão que afastou a prescrição do crédito tributário,
deve ser mantido o acórdão embargado, por não combater os fundamentos da decisão embargada.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos o presente recurso, acordam Excelentíssimos Desembargadores integrantes da 1ª Câmara de Direito Público, à
unanimidade de votos, em REJEITAR os Embargos de Declaração nº 0502876-2, tudo nos termos do voto do Relator e Notas Taquigráficas, que
passam a fazer parte integrante do presente aresto.
EMENTA. PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. AÇÃO ACIDENTÁRIA. AUXÍLIO-ACIDENTE. PERÍCIA JUDICIAL CONCLUSIVA PELA
CAPACIDADE DO SEGURADO DE EXERCER AS ATIVIDADES HABITUAIS. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. RECURSO
DESPROVIDO.
1. O autor foi submetido a perícia judicial esta realizada por dois psiquiatras, sendo afirmativa ao concluir que o periciando não apresenta nenhuma
incapacidade, total ou temporária, para o exercício da seu trabalho. Inclusive, em resposta a um dos quesitos, que o segurado pode exercer a
mesma função, que não há necessidade de reabilitação profissional.
140
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
2. Para se infirmar o valor probante da perícia judicial, exige-se que o conjunto probatório desmereça as suas conclusões, o que não ocorreu
na hipótese.
3. Apelo desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação, acordam os desembargadores da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do
Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram este julgado, por unanimidade,
NEGAR PROVIMENTO ao Recurso de Apelação, nos termos do voto do Desembargador Relator.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO. RESTABELECIMENTO DA BASE DE
CÁLCULO. LEI ESTADUAL 10.947/1993. ATO DE EFEITO CONCRETO. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. RECURSO DESPROVIDO.
1. A edição da Lei Estadual nº 10.947/1993 consubstanciou ato único de efeitos concretos e permanentes, modificativo de elemento relevante da
situação jurídica do servidor perante a Administração, de modo que a prescrição atinge o próprio fundo de direito, sendo inaplicável o disposto na
Súmula 85/STJ. Precedentes específicos do STJ e deste TJPE. 2. Na espécie, o ajuizamento da ação somente ocorreu em 14/06/2006, sendo
de rigor pronunciar a prescrição da pretensão da autora, nos moldes do art. 1º do Decreto 20.910/32.
3. Apelo desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº 0514472-5, acima referenciada, acordam os Desembargadores integrantes
da 2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em negar provimento ao apelo, nos termos do voto do Relator,
que integra o acórdão.
141
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos dos Embargos de Declaração na Apelação Cível nº 0537656-9, acima referenciados, acordam
os Desembargadores integrantes da
2ª Câmara de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do
Relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
142
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Mandado de Segurança nº 0484429-3, acima referenciado,
acordam os Desembargadores integrantes da Seção de Direito Público deste Tribunal de Justiça, por unanimidade, em denegar a segurança,
nos termos do voto do relator, que integra o acórdão.
ACÓRDÃOS
Emitida em 31/05/2021
143
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
EMENTA: DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO SEGUNDO RÉU. ACOLHIMENTO. NEGÓCIO JURÍDICO BANCÁRIO. INSERÇÃO INDEVIDA
EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DEMONSTRADA. DANO MORAL IN RE IPSA. RECURSO DE APELAÇÃO A QUE SE DÁ PROVIMENTO
PARCIAL. 1. O segundo réu não participou do negócio jurídico narrado nos autos e, tampouco, fora o responsável pela inserção do nome do autor
em cadastro de mau pagadores, motivo pelo qual não possui legitimidade passiva ad causam. 2. No caso em pauta, restou demonstrado que o
banco recorrente inseriu indevidamente o nome do autor em cadastro de inadimplentes. 3. A inserção indevida em órgão de restrição creditícia
configura hipótese de dano moral in re ipsa. 4. Desse modo, a instituição financeira ré deve ser condenada ao pagamento de indenização a título
de danos extrapatrimoniais. 5. Recurso de apelação a que se dá provimento parcial por unanimidade de votos.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0480719-6 ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Câmara
Cível deste Tribunal, por unanimidade, em DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso, na conformidade do relatório, do voto, notas taquigráficas
e demais peças processuais que integram este julgado.
Recife,8/4/21
EMENTA: DIREITO CIVIL. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. AUTOR NÃO RECONHECE. APLICAÇÃO DO CDC. RELAÇÃO
CONSUMERISTA. COBRANÇA INDEVIDA. NEGATIVAÇÃO DO NOME EM CADASTRO DE RESTRIÇÃO CREDITÍCIA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
144
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
1. Por se tratar de matéria consumerista, é devida a inversão do ônus da prova, quando verificada a verossimilhança das alegações do autor
ou quando for este hipossuficiente.
2. É defeso às empresas pretenderem apenas as vantagens do negócio que exploram, eximindo-se dos ônus decorrentes, especialmente quando
culposamente causarem danos a consumidor, subentendido que na culpa há falta ou não observância de dever e não intenção de causar dano.
3. Danos morais configurados.
4. A indenização em face do dano moral tem caráter reparatório e punitivo-pedagógico. De um lado, visa reparar, ainda que de forma paliativa,
a angústia experimentada pelo lesado. De outro, objetiva impulsionar o ofensor a cercar-se de novos cuidados a fim de não mais incidir em
condutas ilícitas da mesma natureza, vale dizer, visa impedir a repetição de fatos idênticos ou assemelhados.
5. Manutenção do quantum indenizatório em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
6. Apelo da ré improvido. Decisão Unânime.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Recurso de Apelação nº 0556970-6, em que figura como recorrente Compesa - Companhia
Pernambucana de Saneamento e recorrido Alex Antônio da Silva, ACORDAM os Desembargadores integrantes da Quarta Câmara Cível, à
unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO à apelação da ré, tudo conforme a ementa e os votos que fazem parte integrante da presente decisão.
DIRETORIA DE CARUARU
PAUTA DE JULGAMENTO DO DIA 10/06/2021 – PLENÁRIO VIRTUAL
PAUTA VIRTUAL – PROCESSOS JUDICIAIS ELETRÔNICOS
1ª CÂMARA REGIONAL DE CARUARU - 1ª TURMA
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (PJe) da 20ª Sessão Virtual da 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, a ser
iniciada ao dia 10 de junho de 2021, às 09:00 horas.
AVISO: Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônica e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial”.
145
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
146
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
147
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
148
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
149
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
150
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
151
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
152
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
153
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
154
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
155
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
156
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
157
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
158
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
159
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
160
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
161
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
162
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DIRETORIA CÍVEL
3ª Câmara Cível
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO DA 15ª SESSÃO ORDINÁRIA ELETRÔNICA (POR VIDEOCONFERÊNCIA) DA 3ª CÂMARA CÍVEL CONVOCADA
PARA O DIA 10 DE JUNHO DE 2021, ÀS 14:00, NA PLATAFORMA Webex/TJPE.
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Segundo do disposto nos art. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º,
art. 3º, I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 4/2020 do TJPE, publicado no DJE de 20 de abril de 2020, a sessão da 3ª Câmara
Cível ocorrerá por videoconferência.
Os advogados interessados em estar presentes na sessão, bem como sustentar oralmente seu pleito, deverá cumprir os requisitos
dispostos nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão; e entrar
em contato com a secretaria da 3ª Câmara Cível através do e-mail [email protected].
A eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º,
§ 2º da Instrução Normativa nº 04/2020:
[email protected]
[email protected] , (em substituição ao Des. Eduardo Sertório).
[email protected] , (em substituição ao Des. Itabira de Brito).
Ordem: 001
Número: 0014084-26.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 28/09/2020
Polo Ativo: GABRIEL FERREIRA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA(PE29250-A)
Polo Passivo: BANCO J. SAFRA S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO(SP192649-
A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 002
Número: 0033748-25.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/04/2020
Polo Ativo: MOURA DUBEUX ENGENHARIA S/A / MRV MD PE MAR DE ESPANHA INCORPORACOES LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO(BA14534-A)
Polo Passivo: GABRIEL DE SOUZA LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIZ CLAUDIO GUIMARAES E SILVA(PE41306-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
163
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 003
Número: 0012430-04.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 27/08/2020
Polo Ativo: MARIA DA CONCEICAO SILVA DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA(PE29250-A)
Polo Passivo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: CAMILA DE ANDRADE LIMA(PE1494-S)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 004
Número: 0005289-94.2021.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 05/04/2021
Polo Ativo: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO ROBERTO VIGNA(SP173477-A)
Polo Passivo: DAVI DA COSTA LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: TAISA GUEDES NORONHA(PE40371-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 005
Número: 0001273-97.2021.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 02/02/2021
Polo Ativo: JOSUALDO JOSE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: CARLOS ATILA PIERRE DE LIMA(PE31430-A)
Polo Passivo: EDUARDA FERNANDA VALENCA MONTE
Advogado(s) do Polo Passivo: ETIENE MARISI BOUDOUX DE FARIAS(PE22155-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 006
Número: 0005726-38.2021.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/04/2021
Polo Ativo: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDERSON DE SOUZA OLIVEIRA(DF36168)
Polo Passivo: DUSTAN VASCONCELOS DE MORAIS
Advogado(s) do Polo Passivo: DUSTAN VASCONCELOS DE MORAIS JUNIOR(PE11106-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 007
Número: 0048989-73.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/08/2020
Polo Ativo: CELPE COMPANHIA ENERGETICA DE PE
Advogado(s) do Polo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A)
Polo Passivo: FLAVIO MANOEL DE ARRUDA BARBOSA / AMALIA THEREZINHA CAVALCANTI DA COSTA LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: RENATA GONCALVES ARAGAO DE ARRUDA BARBOSA(PE31913-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
OBSERVAÇÃO: Os processos não julgados nesta sessão, ficam expressamente adiados para sessão
seguinte, nos termos do art. 935 do CPC/2015. Caso na sessão seguinte não forem julgados, somente
deverão ser julgados em até dez dias úteis.
Recife, 31 de maio de 2021
Wilma Barbosa de Lima
Secretaria das sessões
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 13ª Sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 3ª Câmara Cível, a ser iniciada no dia 10.06.2021, às 9h e encerrada no dia 19.06.2021,
164
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
com a seguinte composição: Des. Presidente Bartolomeu Bueno, e os demais Desembargadores: Des. Eduardo Sertório e o Des. Jovaldo
Nunes em substituição ao Des. Itabira de Brito.
AVISOS:
1 - Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial.
2. Em razão dos Arts. 1º e 2º do Ato Conjunto nº 06/2020 com o Art. 1º do Aviso Conjunto nº 02/2020, o atendimento
relativo ao funcionamento da sessão virtual da 3ª Câmara Cível ocorrerá exclusivamente pelo e-mail da Secretária de Sessões:
[email protected] .
Ordem: 001
Número: 0000054-92.2016.8.17.3190 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 27/10/2020
Polo Ativo: DANIEL LAURIANO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: FILIPE HENRIQUE MELO MORAIS(PE40512-A) / BRUNO FELISBERTO DA SILVA(PE33337-
A)
Polo Passivo: ITAPEVA VII MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO-
PADRONIZADOS
Advogado(s) do Polo Passivo: PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 002
Número: 0000607-96.2021.8.17.9000 (CONFLITO DE COMPETÊNCIA CÍVEL)
Data de Autuação: 20/01/2021
Polo Ativo: Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Olinda
Advogado(s) do Polo Ativo:
Polo Passivo: JUÍZO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE OLINDA/PE
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 003
Número: 0000488-31.2017.8.17.3260 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/12/2019
Polo Ativo: BANCO MERCANTIL
Advogado(s) do Polo Ativo: MARCOS DELLI RIBEIRO RODRIGUES(RN5553-A)
Polo Passivo: DALVA ARAUJO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: ADRIANO JUNIOR ALVES MEDRADO(PE27088-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s): (30/07/2020) / (09/06/2020)
Ordem: 004
Número: 0005266-15.2016.8.17.2990 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/02/2021
Polo Ativo: EDILSON CAVALCANTE DE OLIVEIRA JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: AVANILDA MARIA GOMES(PE32826-A) / JOSENILDO MORAIS DE ARAUJO(PE13651-A) /
KATARINE GOMES DE ARAUJO(PE35000-A)
Polo Passivo: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 005
Número: 0021092-02.2020.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/04/2021
Polo Ativo: SEGURADORA LIDER DO CONSORCIO DO SEGURO DPVAT SA / SEGURADORA LIDER DOS
CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A / COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO EDUARDO GONCALVES DE RUEDA(PE16983-A)
Polo Passivo: MARIA DE FATIMA GOMES
Advogado(s) do Polo Passivo: EWERSON VILAR DE LIMA(PE28570-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
165
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 006
Número: 0002500-15.2020.8.17.3130 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/09/2020
Polo Ativo: ELLO INDUSTRIA E COMERCIO DE TUBOS E ACESSORIOS EIRELI
Advogado(s) do Polo Ativo: FLAVIANE FARINHAS DOS SANTOS(PR69199-A) / BRUNO MONTENEGRO
SACANI(PR29563-A)
Polo Passivo: JMC CONSTRUCOES E PROJETOS LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 007
Número: 0001332-22.2020.8.17.2210 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/04/2021
Polo Ativo: JOAQUIM LINO DE ARRUDA
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO(PE34626-A)
Polo Passivo: BRADESCO FINANCIAMENTO
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A) / GLAUBER
PASCHOAL PEIXOTO SANTANA(SE3800-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 008
Número: 0001570-41.2020.8.17.2210 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/11/2020
Polo Ativo: MARIA NAZARE DE JESUS ALVES
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE KENEY PAES DE ARRUDA FILHO(PE34626-A)
Polo Passivo: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do Polo Passivo: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO(BA29442-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 009
Número: 0009181-66.2015.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 23/09/2020
Polo Ativo: CONSTRUTORA E INCORPORADORA RR LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: DANIEL LEDA DE OLIVEIRA(MA10008-A) / LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO(PE17593-A)
Polo Passivo: CESAR PEIXOTO DA ROCHA
Advogado(s) do Polo Passivo: RENATO PEIXOTO DA ROCHA SANTOS(AL9724-A) / RAFAEL PAIVA DE
ALMEIDA(AL9717-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 010
Número: 0000121-84.2017.8.17.3590 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/09/2020
Polo Ativo: BV EMPREENDIMENTOS LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: EDUARDO WANDERLEY BEZERRA E SILVA(PE30282-A)
Polo Passivo: ANDREY RAFAEL PEREIRA DAMASCENO
Advogado(s) do Polo Passivo: CREODON TENORIO MACIEL(PE18870-A) / DYLANE MARIA DE OLIVEIRA(PE32091-
A) / ANNA CLAUDIA TAVARES COSTA(PE23876-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 011
Número: 0009882-90.2016.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 02/09/2020
Polo Ativo: NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME / VANISE MARIA ALVES BRITO
Advogado(s) do Polo Ativo: ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR(PE32300-A) / FILIPE DE SOUZA LEÃO
ARAÚJO(PE23973-A) / LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO(PE17593-A) / RICHEL CIRINO DE MOURA(PE42377-A) /
MORGANA FIGUEIREDO MORAIS REIS NOGUEIRA(PE31848-A)
Polo Passivo: VANISE MARIA ALVES BRITO / NACIONAL EMPREENDIMENTOS E INVESTIMENTOS LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Passivo: RICHEL CIRINO DE MOURA(PE42377-A) / MORGANA FIGUEIREDO MORAIS
REIS NOGUEIRA(PE31848-A) / ELIZA MEDEIROS SOUTO MAIOR(PE32300-A) / FILIPE DE SOUZA LEÃO
ARAÚJO(PE23973-A) / LUIS FELIPE DE SOUZA REBÊLO(PE17593-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
166
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 012
Número: 0010928-51.2015.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 09/09/2020
Polo Ativo: ANACLETO FARIAS BARBOSA FILHO / MARIA JOSE SOUZA BARBOSA
Advogado(s) do Polo Ativo: HERACLITO JOSE TOSCANO BARRETO JUNIOR(PE22663-A) / RAFAEL PONTES DE
MIRANDA ALVES(PE33260-A)
Polo Passivo: AMBAR EMPREENDIMENTOS SPE LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: KAMILA COSTA DE MIRANDA(PE27852-A) / MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA
GOMES(PE21449-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 013
Número: 0025879-09.2019.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/09/2020
Polo Ativo: ROSA DE FATIMA PADILHA DE ALBUQUERQUE
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO RIBEIRO BEZERRA(PE36826-A) / IVAN RICARDO BEZERRA
CONCEICAO(PE11382-A)
Polo Passivo: VEMA CONSTRUCOES LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Passivo: TAMARA ROQUE DA MATTA FERREIRA LEITE(PE21886-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 014
Número: 0049667-88.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/11/2020
Polo Ativo: FUND CHESF DE ASSIST E SEGURIDADE SOCIAL FACHESF
Advogado(s) do Polo Ativo: ERIC MORAES DE CASTRO E SILVA(PE18400-A) / VINICIUS MOTA DE MELO
SANTOS(PE32571-A)
Polo Passivo: SANDRA MARIA MIRANDA MUCARBEL / SIRLEY ALVES DE MEDEIROS / JAMAR MIRANDA SOUZA /
RENAN MIRANDA SOUZA / TANIA MARIA MIRANDA SOUZA / JURACI VIEIRA DE MELO
Advogado(s) do Polo Passivo: JOSE DIOGENES CEZAR DE SOUZA JUNIOR(PE22241-A) / VINICIUS DE NEGREIROS
CALADO(PE19454-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 015
Número: 0088954-24.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 10/07/2020
Polo Ativo: GEAP AUTOGESTAO EM SAUDE
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO PACHECO MESQUITA DE FREITAS(MG145814-A) / GABRIEL ALBANESE
DINIZ DE ARAUJO(DF20334-A) / EDUARDO DA SILVA CAVALCANTE(DF24923-A) / RENATO FELIPE GUIMARAES
VASCONCELOS(DF53544-A)
Polo Passivo: FLORENTINO ROCHA CABRAL DE OLIVEIRA / SUELI DOLORES DE OLIVERIA / SANDRA MARIA DE
OLIVEIRA / MARIA DOLORES DE OLIVEIRA / JORGE LUIZ DE OLIVEIRA / SELMA DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: BRUNO BORGES LAURINDO(PE18849-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 016
Número: 0009345-53.2020.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/10/2020
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A)
Polo Passivo: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO / SAMUEL COSMO DA
SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
167
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 017
Número: 0009561-84.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/07/2020
Polo Ativo: LUCIANA ALVES DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo:
Polo Passivo: LUAN HENRIQUE ALVES DA SILVA / JONATHAN SMITH PEREIRA BARBOSA DE SIQUEIRA SILVA /
JOSE JEFFERSON PEREIRA BARBOSA DE SIQUEIRA SILVA / JENNIFER MARIA SALORRAN PEREIRA BARBOSA
SIQUEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 018
Número: 0067078-13.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/08/2020
Polo Ativo: MARIA DE FATIMA FERREIRA GOMES
Advogado(s) do Polo Ativo: LUIZ ALBERTO TAVARES VIANA DE MELO(PE26878-A)
Polo Passivo: FUNDACAO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTERIO DA FAZENDA
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES(SP128341-S)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Ordem: 019
Número: 0023292-50.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 08/06/2020
Polo Ativo: FUNDACAO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTERIO DA FAZENDA
Advogado(s) do Polo Ativo: POLIANA LOBO E LEITE(DF29801)
Polo Passivo: JOAO GOMES SOARES
Advogado(s) do Polo Passivo: ORLANDO BAHIA MONTEIRO FILHO(PE25376-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 020
Número: 0010688-41.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 23/07/2020
Polo Ativo: ANTONIO SERGIO BEZERRA RODRIGUES
Advogado(s) do Polo Ativo: ROGERIO OLIVEIRA BEZERRA DO NASCIMENTO(PE34777-A)
Polo Passivo: NEY BEZERRA RODRIGUES
Advogado(s) do Polo Passivo: RENATO ARAUJO MONTENEGRO DE MELLO(PE23156-A) / MARIA EMILIA ARAUJO
MONTENEGRO DE MELLO(PE17773-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 021
Número: 0003045-63.2020.8.17.3590 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 21/10/2020
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Polo Passivo: EDINALDO TORRES DE BARROS
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCAS QUENTAL LIMA(PE32404-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 022
Número: 0001722-89.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/02/2020
Polo Ativo: AMIL ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO(PE23255-A)
Polo Passivo: LUCILENE MARIA DA SILVA SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: DIOGO JOSE DOS SANTOS SILVA(PE35687-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
168
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 023
Número: 0000489-23.2021.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/01/2021
Polo Ativo: MARPISA- MARISCOS DO PIAUI S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: BRAZ FLORENTINO PAES DE ANDRADE FILHO(PE32255-A)
Polo Passivo: LUIZ ALBERTO SANTOS DA SILVA / ALMAZ AGRO AQUICULTURA MARINHA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: RODRIGO DOMINGOS ZIRPOLI(PE25052-A) / CLOVIS RICARDO CALDAS DA SILVEIRA
MAPURUNGA(CE4203)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 024
Número: 0000252-41.2016.8.17.3090 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/05/2020
Polo Ativo: PLANEJAMENTO TERMICO INTEGRADO E CONSULTORIA LTDA - EPP
Advogado(s) do Polo Ativo: BRUNO MIRANDA GOMES DE CONSTANTINO BANDEIRA(PE26129-A) / EDUARDO
HENRIQUE VALENCA DE FREITAS(PE20696-A)
Polo Passivo: BEMQ MALL PARTICIPACOES LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: BRUNO DE ALMEIDA MAIA(BA18921-A) / BRUNO CESAR ACA
STAUDINGER(PE44966-A) / JOAO BERNARDO OLIVEIRA DE GOES(BA21646-A) / BRUNO CARACIOLO
FERREIRA ALBUQUERQUE(SP316080-S) / RAPHAEL RICARDO DE FARO PASSOS(SP213029-A) / ALEX GRUBBA
BARRETO(SP346249-A) / PAOLA ZULLI DE MORAES RODRIGUES(SP417633-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 025
Número: 0022152-44.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/07/2020
Polo Ativo: BV FINANCEIRA S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: HUDSON JOSE RIBEIRO(SP150060-A)
Polo Passivo: TIAGO PEREIRA DE MENEZES
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRE FRUTUOSO DE PAULA(PE29250-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 026
Número: 0004310-06.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 28/03/2019
Polo Ativo: MOISES LUIZ / SEVERINA ALVES DOS SANTOS / JOSE WILSON RODRIGUES TELINO / CLAUDECI
FERNANDES DOS SANTOS / JOSE LUCAS ALVES / CLEONICE SANTOS DE FRANCA / GILDA GONCALVES
FERREIRA / JANAINA HENRIQUE DOS SANTOS / VERA LUCIA DE SANTANA MENESES / FRANCISCO PEREIRA
DA SILVA / ALCINA VENTURA DA SILVA / DORALICE FLORA DE FREITAS BARBOSA / NEIDE MARIA RODRIGUES
ESTEVES / ERICINA CAMPOS FERREIRA / MARIA LUIZA SILVA DE MENDONCA / GINALDO RODRIGUES DE
CASTRO / RIVALDO CARNEIRO DA SILVA / VALDECI FRANCISCO DO NASCIMENTO / GESELI GEMINIANO / MARIA
DA CONCEICAO DIAS FERREIRA / GERALDA CASTRO DE LIMA / CARLOS MARCELO B CAMPOS / ALTINO ALVES
BARRETO / JADSON CIPRIANO BEZERRA / CORINA MARTINS DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: GUILHERME VEIGA CHAVES(PE21403-A) / DANIELLE TORRES SILVA BRUNO(PE18393-
A) / JOAO PAULO DE FREITAS RODRIGUES(PE29463-A)
Polo Passivo: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
Advogado(s) do Polo Passivo: CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO(PE20670-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 027
Número: 0007401-70.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 03/06/2020
Polo Ativo: CLEIDSON JACINTO DE FREITAS / JOAO ALVES DE MELO JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: JOAO ALVES DE MELO JUNIOR(PE24277-A)
Polo Passivo: UIARA REJANE FERRARI LINS / MARINALDO CAVALCANTI LINS
Advogado(s) do Polo Passivo: GUSTAVO KLEBER DE CARVALHO FERREIRA(PE22657-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 028
Número: 0034676-73.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 31/07/2020
Polo Ativo: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Advogado(s) do Polo Ativo: AGUINALDO DA COSTA SILVEIRA JUNIOR(PE21006-A)
Polo Passivo: MEXICHEM BRASIL INDUSTRIA DE TRANSFORMACAO PLASTICA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: ALFREDO ZUCCA NETO(SP154694-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
169
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 029
Número: 0008045-13.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 16/06/2020
Polo Ativo: JOAO SEVERINO SILVA FILHO
Advogado(s) do Polo Ativo: RICARDO CAVALCANTI MARTINS(PE36214-A)
Polo Passivo: AYMORE CFI
Advogado(s) do Polo Passivo: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA(SP115665-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 030
Número: 0013100-58.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/08/2020
Polo Ativo: JARBAS WILLIAM DA CUNHA
Advogado(s) do Polo Ativo: MARCOS DE CARVALHO XAVIER CORREIA(PE20553-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL
Advogado(s) do Polo Passivo: MARIZZE FERNANDA LIMA MARTINEZ DE SOUZA(PE25867-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 031
Número: 0007530-75.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 05/06/2020
Polo Ativo: Vision Med Assistência Médica Ltda
Advogado(s) do Polo Ativo: MARIA EDUARDA ARRUDA DE SIQUEIRA SANTOS(PE54427) / IVAN BARRETO DE LIMA
ROCHA(PE20600-A)
Polo Passivo: NIZELILDE FERREIRA CAMPOS
Advogado(s) do Polo Passivo: RENATO ARAUJO MONTENEGRO DE MELLO(PE23156-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 032
Número: 0008611-59.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 25/06/2020
Polo Ativo: SICREDI RECIFE - COOPERATIVA DE CREDITO DO GRANDE RECIFE, ZONA DA MATA NORTE E SUL
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA NETO(PE19069-A)
Polo Passivo: MARCOS DAVID DOS SANTOS ARAUJO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 033
Número: 0000548-59.2019.8.17.3510 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 18/11/2020
Polo Ativo: ROSA MARIA DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: WILSON SENA BRASIL(PE38500-A)
Polo Passivo: BANCO MERCANTIL DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: RODRIGO SOUZA LEAO COELHO(MG97649-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 034
Número: 0000651-43.2017.8.17.3120 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 25/11/2020
Polo Ativo: Banco do Brasil
Advogado(s) do Polo Ativo: RAFAEL SGANZERLA DURAND(SP211648-A) / NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES(SP128341-S)
Polo Passivo: ALEX SANDRO FREIRE DE SA
Advogado(s) do Polo Passivo: ARNALDO CESAR LACERDA(PE38744-A) / MIRIA CORREIA GOMES
SANTOS(PE38976-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 035
Número: 0000727-72.2018.8.17.3010 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/11/2020
Polo Ativo: BANCO BRADESCO S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO(SE1600-A) / GLAUBER PASCHOAL
PEIXOTO SANTANA(SE3800-A)
Polo Passivo: MARIA ODALICE DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: EDSON CARLOS LOPES FERNANDES(PE34239-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
170
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 036
Número: 0009843-09.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/07/2020
Polo Ativo: BERNARDO DA SILVA FELIX
Advogado(s) do Polo Ativo: FELIPE LOPES DE AZEVEDO(PE25222-A)
Polo Passivo: VINICIUS BERNARDO DE BARROS FELIX / BERNARDO DA SILVA FELIX FILHO
Advogado(s) do Polo Passivo: HELAYNE CRISTINA MARTINS FIGUEIREDO(PE22199-D) / VIRGINIA ESTER MARQUES
TENORIO CORREIA(PE16108-A) / ROSICLEIDE MARIA DE ARRUDA(PE48320-E)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 037
Número: 0016342-09.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 09/11/2020
Polo Ativo: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: THIAGO PESSOA ROCHA(PE29650-A)
Polo Passivo: GILBERTO RODRIGUES SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo: JOAO BOSCO EUCLIDES DA SILVA(PE16301-A) / REGINALDO BEZERRA
DUARTE(PE15537-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 038
Número: 0000232-19.2018.8.17.2140 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 24/11/2020
Polo Ativo: CELPE
Advogado(s) do Polo Ativo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Polo Passivo: VALDIANO ALEXANDRE DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: GERALDO LEAO FIGUEIREDO JUNIOR(PE12884-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 039
Número: 0045416-90.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 09/12/2020
Polo Ativo: GUSTAVO HENRIQUE DE FREITAS PACHECO - ME
Advogado(s) do Polo Ativo: NATHALIA VIEIRA MOURA CARNEIRO LEAO DE GUIMARAES(PE38321-A)
Polo Passivo: CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: FELICIANO LYRA MOURA(PE21714-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 040
Número: 0003759-50.2017.8.17.3130 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 01/10/2020
Polo Ativo: TIM CELULAR S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: LEONARDO LIMA CLERIER(RJ123278-A)
Polo Passivo: ORGANIZACAO NAO GOVERNAMENTAL DAS MULHERES DE DORMENTES-PE
Advogado(s) do Polo Passivo: ANTONIO ALVES DE MELO JUNIOR(PE748-A) / JOSE MAURICIO MACHADO
BENTO(PE34868-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 041
Número: 0000780-27.2019.8.17.2490 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 19/10/2020
Polo Ativo: MARINALVA COSTA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE RINALDO FERNANDES DE BARROS(PE23837-A)
Polo Passivo: CELPE
Advogado(s) do Polo Passivo: DIOGO DANTAS DE MORAES FURTADO(PE33668-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
171
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 042
Número: 0000140-27.2020.8.17.3480 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 05/11/2020
Polo Ativo: ANA MARIA BEZERRA
Advogado(s) do Polo Ativo: JACKES DOUGLAS PESSOA LOURENCO(PE43791-A) / LINDORVAL
BERNARDO DA SILVA NETO(PE44427-A)
Polo Passivo: BANCO GERADOR S.A
Advogado(s) do Polo Passivo: WILSON SALES BELCHIOR(PE1259-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 043
Número: 0000384-74.2018.8.17.2170 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 13/08/2020
Polo Ativo: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO ROBERTO TEIXEIRA TRINO JUNIOR(RJ87929-A)
Polo Passivo: MARCIA MARIA RIBEIRO DE ARAUJO
Advogado(s) do Polo Passivo: GEDALIAS LUCENA DOS SANTOS(PE40142-A) / ANDREA KARLA VASCONCELLOS
PAES DE BARROS(PE12957-A) / EBER LUCENA DOS SANTOS(PE14014-A) / MARCIO REGIS TORRES DOS
SANTOS(PE27383-D)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 044
Número: 0066479-74.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/07/2020
Polo Ativo: SERGIO ANTONIO SOARES COELHO
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSEFA RENE SANTOS PATRIOTA(PE28318-A) / KEYLA DANIELY DOS SANTOS
BEZERRA GUERRA(PE27536-A) / KARLA WANESSA BEZERRA GUERRA(PE26304-A)
Polo Passivo: GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAUDE LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: MARIA EDUARDA ARRUDA DE SIQUEIRA SANTOS(PE54427) / DIEGO GARIBALDI
LOPES FREIRE(PE28230-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Ordem: 045
Número: 0011576-31.2015.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 12/08/2020
Polo Ativo: MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S/A
Advogado(s) do Polo Ativo: MILENA PIRAGINE(PE1570-S) / ERIKA RODRIGUES DE SOUZA LOCIO(PE20697-A)
Polo Passivo: BARRETTO TRANSPORTES LTDA - ME
Advogado(s) do Polo Passivo: LUIZ OTÁVIO DE SOUZA JORDÃO EMERENCIANO(PE30762-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 046
Número: 0060963-73.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/09/2020
Polo Ativo: MARCOS ANTONIO VIRGINIO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: EDUARDO AMBROSIO ALVES DA SILVA(PE47938-A)
Polo Passivo: Kia Motors do Brasil Ltda / INTERVIA VEICULOS LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: DANIELE DE JESUS SILVA(SP268894-A) / JULLIANO PALAZZO(SP255767-A) / ALEX
ALMEIDA MAIA(SP223907-A) / MARIA DO PERPETUO SOCORRO MAIA GOMES(PE21449-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 047
Número: 0001400-02.2019.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 30/09/2020
Polo Ativo: ASSURANT SEGURADORA S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: ANTONIO ARY FRANCO CESAR(SP123514-A)
Polo Passivo: JOSE HIGINO ALVES FILHO
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCAS LOPES DA SILVA(PE47654-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
172
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 048
Número: 0009770-22.2016.8.17.2810 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 17/09/2020
Polo Ativo: CONSTRUTORA CELI LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: DEBORA NOGUEIRA VIANA(PE31626-A) / JOAO BRUNO MAGALHAES OLIVEIRA
ROMA(PE24011-A) / GUSTAVO GESTEIRA COSTA(PE24899-A)
Polo Passivo: THECIO FERRAZ DE ARAUJO / ANDRESSA NATALLY AGEU FERRAZ DE ARAUJO
Advogado(s) do Polo Passivo: RAFAELA CAVALCANTI RODRIGUES DE MATTOS(PE42366-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 049
Número: 0000579-91.2019.8.17.2730 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 14/09/2020
Polo Ativo: JANIANE SALES RIBEIRO
Advogado(s) do Polo Ativo: EDESIO CORDEIRO PONTES JUNIOR(PE33366-A) / PAULO THIAGO BEZERRA
RIBEIRO VAREJAO(PE26967-A)
Polo Passivo: AYMORE CFI
Advogado(s) do Polo Passivo: CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR(SP247319-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 050
Número: 0020778-27.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 09/09/2020
Polo Ativo: ALTAIR FERNANDO FERREIRA SANTOS AUTO PECAS - ME / ADRIANO FERNANDO DOS SANTOS SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: RICHARD MICHAEL DE MELO(PE28529-A) / EDMILSON ALVES DA SILVA
JUNIOR(PE33649-A)
Polo Passivo: ADRIANO FERNANDO DOS SANTOS SILVA / ALTAIR FERNANDO FERREIRA SANTOS AUTO PECAS
- ME
Advogado(s) do Polo Passivo: RODRIGO CEZAR COUTO DE ARAUJO(PE30025-A) / EDMILSON ALVES DA SILVA
JUNIOR(PE33649-A)
Relator: FRANCISCO EDUARDO GONCALVES SERTORIO CANTO
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 051
Número: 0009385-89.2020.8.17.9000 (PETIÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 03/07/2020
Polo Ativo: FUND CHESF DE ASSIST E SEGURIDADE SOCIAL FACHESF
Advogado(s) do Polo Ativo: ERIC MORAES DE CASTRO E SILVA(PE18400-A)
Polo Passivo: TALES ANTONIO MAURICIO LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Ordem: 052
Número: 0010322-07.2017.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 21/10/2017
Polo Ativo: RAIMUNDO NONATO ALVES DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: LAZARO LUIS LOPES CALLOU(PE31003-A)
Polo Passivo: YMPACTUS COMERCIAL S/A
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 053
Número: 0018727-27.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 29/12/2020
Polo Ativo: Banco Itaúcard S.A.
Advogado(s) do Polo Ativo: CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES(PE1161-A)
Polo Passivo: IVANILDO TOMAZ DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
173
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 054
Número: 0019224-75.2019.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 19/12/2019
Polo Ativo: GILVANDA SILVA DE BARROS / SEVERINO JOSE DE BARROS
Advogado(s) do Polo Ativo: JOSE HALYSON DE MORAIS SANTOS(PE48834-A) / PEDRO DE LEMOS ARAUJO
NETO(PE30001-A)
Polo Passivo: ROCCIA CONSTRUCOES LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: ANDRé LUIZ GALINDO DE CARVALHO(PE30965-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 055
Número: 0001707-23.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 10/02/2020
Polo Ativo: VERA LUCIA LEFUNDES DE OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIA DIAS DE LUNA DE BRITO PEREIRA(PE41973-A) / MARIA EDUARDA VICTOR
MONTEZUMA HARROP(PE25853-A) / POLLYANNA CAVALCANTI BOTELHO XAVIER(PE38358-A) / MATEUS ALECRIM
COUTINHO(PE48218-A) / JORGE CORREIA LIMA SANTIAGO(PE25278-A)
Polo Passivo: BANCO DO BRASIL SA
Advogado(s) do Polo Passivo: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES(SP128341-S)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 056
Número: 0001735-84.2020.8.17.2470 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 03/05/2021
Polo Ativo: JOSE TAVARES FILHO
Advogado(s) do Polo Ativo: EDMILSON BARBOSA DA SILVA FILHO(PE19551-A)
Polo Passivo: ITAU UNIBANCO HOLDING S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO(BA29442-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 057
Número: 0000303-88.2018.8.17.3120 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 04/02/2021
Polo Ativo: JAILDA MARIA DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: SILVANO VIEIRA RODRIGUES(PE33265-A)
Polo Passivo: MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA SA CREDITO FIN E INVEST
Advogado(s) do Polo Passivo: MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA(PE23748-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 058
Número: 0025492-93.2019.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/02/2021
Polo Ativo: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA / CAMILA DO NASCIMENTO DE CASTRO SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: CLAUDIO GIL RODRIGUES FILHO(PE24069-A) / TACIANO DOMINGUES DA SILVA(PE9796-
A)
Polo Passivo: CAMILA DO NASCIMENTO DE CASTRO SILVA / HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s) do Polo Passivo: CLAUDIO GIL RODRIGUES FILHO(PE24069-A) / TACIANO DOMINGUES DA
SILVA(PE9796-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 059
Número: 0027248-06.2020.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/03/2021
Polo Ativo: BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A.
Advogado(s) do Polo Ativo: SERGIO SCHULZE(SC7629-A)
Polo Passivo: MARIA ALICE CASANOVA
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
174
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 060
Número: 0034389-81.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 28/08/2019
Polo Ativo: TEOFANES RODRIGUES GALVAO / GALVAO EMPREENDIMENTOS - EIRELI / ROBERTO LINS DE
OLIVEIRA / ROGERIO GOUVEA BELEM LINS DE OLIVEIRA / MARIA CRISTINA BELEM LINS DE OLIVEIRA / ROBERTO
BELEM LINS DE OLIVEIRA / IMOBI DESENVOLVIMENTO URBANO LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: EDUARDO JOSE CARNEIRO LEAO(PE27190-A) / PAULO ARTUR DOS ANJOS MONTEIRO
DA SILVA(PE16861-A) / LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE(PE786-A) / GESNER XAVIER CAPISTRANO
LINS(PE21396-A)
Polo Passivo: MARLEIDE JOSE DE OLIVEIRA FERNANDES
Advogado(s) do Polo Passivo: FABIO COUTINHO DA SILVA(PE41087-A) / PATRICIA JOSEFA DA SILVA(PE43498-A) /
KARLA MACHADO RAMOS(PE43483-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 061
Número: 0001056-30.2020.8.17.2100 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 11/03/2021
Polo Ativo: PAULO SERGIO MARTINS DE ALMEIDA
Advogado(s) do Polo Ativo: ROGERIO MELO DOS SANTOS(PE38726-A)
Polo Passivo: BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Advogado(s) do Polo Passivo: CAMILA DE ANDRADE LIMA(PE1494-S)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 062
Número: 0074429-08.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 20/10/2020
Polo Ativo: RECOVERY DO BRASIL CONSULTORIA S.A / FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS
NÃO PADRONIZADOS NPL I / NATURA COSMETICOS S/A / LEAL COBRANCAS DE TITULOS LTDA.
Advogado(s) do Polo Ativo: IVO ESTEFANO SILVA SIQUEIRA(DF20262-A) / CARLOS ANTONIO SILVA
MACHADO(DF20798-A) / ELISIA HELENA DE MELO MARTINI(PE1183-S) / THIAGO MAHFUZ VEZZI(PE1828-A) / FABIO
RIVELLI(SP297608-A) / PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A)
Polo Passivo: RAVINA MEDEIROS JUSTINO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Passivo: SERGIO SANTANA DA SILVA(PE13209-A) / ROXANY CORREA RABELLO
BARRETO(PE20106-A) / RAUL FERNANDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI FILHO(PE19076-A) / ARMINDO CESAR
TABOSA MORIM(PE22074-A) / SOLANGE ROSA MIRANDA(PE11558-A) / JULIANA CORREA RABELLO(PE22246-A) /
ANDRE PERICLES LUCAS PINHEIRO(PE22064-A) / NATHALIA ALVES MOUZINHO COSTA(PE39406-A) / ADONIAS
DOS SANTOS COSTA(PE9981-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 063
Número: 0014017-14.2017.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 15/03/2018
Polo Ativo: BANCO CITIBANK S A / METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREVIDENCIA PRIVADA SA
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO EDUARDO PRADO(PE1335-A)
Polo Passivo: MARIA JOSE CAVALCANTE TEIXEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: JOAO BRUNO MAGALHAES OLIVEIRA ROMA(PE24011-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 064
Número: 0122694-47.2018.8.17.2990 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 29/04/2021
Polo Ativo: BANCO J. SAFRA S.A
Advogado(s) do Polo Ativo: ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO(SP192649-A) / JOSE LIDIO
ALVES DOS SANTOS(SP156187-A)
Polo Passivo: SERGIO FRANCISCO FALCAO
Advogado(s) do Polo Passivo:
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
175
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 065
Número: 0005708-67.2018.8.17.2001 (APELAÇÃO CÍVEL)
Data de Autuação: 26/09/2019
Polo Ativo: IMOBI DESENVOLVIMENTO URBANO LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: PAULO ARTUR DOS ANJOS MONTEIRO DA SILVA(PE16861-A) / GESNER XAVIER
CAPISTRANO LINS(PE21396-A)
Polo Passivo: FRANCISCO LUCIANO LEMOS
Advogado(s) do Polo Passivo: LUCIA AMAIR MALTA LESSA DE AZEVEDO(PE21294-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 066
Número: 0017382-26.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 27/11/2020
Polo Ativo: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA
Advogado(s) do Polo Ativo: TACIANO DOMINGUES DA SILVA(PE9796-A)
Polo Passivo: JOSE RODRIGO FERREIRA DE ALBUQUERQUE
Advogado(s) do Polo Passivo: TATIANE JORDAO COUTINHO DE ALBUQUERQUE(PE33519-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Situação: Pautado
Sobra(s):
Observação:
Ordem: 067
Número: 0007608-69.2020.8.17.9000 (AGRAVO DE INSTRUMENTO)
Data de Autuação: 08/06/2020
Polo Ativo: ERICA RIBEIRO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: PATRICIA MARIA ALVES BEZERRA PEREIRA(PE40554-A)
Polo Passivo: TAYNARA MARIA DE LIMA
Advogado(s) do Polo Passivo: FABIANA ANDREZA DE LIMA GOMES FERREIRA(PE28259-A)
Relator: BARTOLOMEU BUENO DE FREITAS MORAIS
Recife, 31 de maio de 2021
Emitida em 31/05/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
176
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Intime-se a parte apelada pessoalmente para se manifestar com relação a petição de fls. 142/143, no prazo de 10 (dez) dias.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Desembargador Itabira de Brito Filho
________________________________________________________________________________
Thomaz de Aquino, 2ª andar - Av. Martins de Barros, 593, Santo Antonio - Recife - PE - Brasil - Fone: 3419.3622.
177
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
4ª Câmara Cível
O(s) presente(s) processo(s) tramita(m) de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-
grau/consulta-publicade-processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo
necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do
seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Ementa:
JUIZ PROLATOR: Diniz Cláudio de Miranda Cavalcanti – 2ª Vara Cível da Comarca de Jaboatão dos Guararapes
APELADA: S & L Mercantil LTDA, Diocleciano Dantas Junior e Michelle Aguiar de Santana
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR ILEGITIMIDADE
PASSIVA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. PEDIDO DE FIXAÇÃO POR EQUIDADE.
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA DOS LIMITES PERCENTUAIS DO ART. 85, §2º, DO CPC/15.
1. Por força do princípio da causalidade, aplicável aos casos de extinção da ação sem resolução do mérito, aquele que deu causa à
propositura da demanda ou à instauração de incidente processual deve responder pelas despesas daí decorrentes.
2. Tendo o autor dado causa à instauração de processo contra parte ilegítima a figurar no polo passivo, deve suportar o pagamento dos
honorários advocatícios sucumbenciais, em observância ao princípio da causalidade.
3. O art. 85, §8º, do CPC/2015 somente autoriza o arbitramento dos honorários advocatícios sucumbenciais por equidade nas causas
em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, não se aplicando aos
casos em que o proveito econômico ou valor da causa forem elevados.
4. Não sendo o caso de fixação dos honorários advocatícios sucumbenciais por equidade, devem ser observados os limites mínimo e
máximo dos percentuais estabelecidos no art. 85, §2º, do CPC.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0000271-14.2016.8.17.2810, acordam os Desembargadores da 4ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais
que integram este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator Desembargador
Fábio Eugênio Oliveira Lima.
Recife,
178
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Desembargador Relator
Proclamação da decisão:
Magistrados: [JONES FIGUEIREDO ALVES, FRANCISCO MANOEL TENORIO DOS SANTOS, FABIO EUGENIO DANTAS DE OLIVEIRA
LIMA]
, 20 de maio de 2021
Magistrado
PAUTA DE JULGAMENTO
DIRETORIA CÍVEL
PAUTA DE JULGAMENTO ELETRÔNICA DO DIA 10/06/2021
SESSÃO ORDINÁRIA - 4ª CÂMARA CÍVEL
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-
publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização
de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA (POR VIDEOCONFERÊNCIA) da 4ª Câmara Cível convocada para o dia 10 de
junho de 2021, às 14:00 horas, na plataforma WebEx/TJPE.
Segundo do disposto nos art. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º,
art. 3º, I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 4/2020 do TJPE, publicado no DJ-e de 20 de abril de 2020, a sessão da 4ª Câmara
Cível ocorrerá por videoconferência.
Os advogados interessados em estar presente na sessão, bem como sustentar oralmente seu pleito deverá cumprir os requisitos
dispostos no art. 181 do RITJPE, bem como nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas)
antes do início da sessão; e encaminhará para o endereço eletrônico da secretaria da 4ª Câmara Cível: [email protected] A
eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º, §
2º da Instrução Normativa nº 04/2020
[email protected]
[email protected]
gabdes. [email protected]
[email protected]
Membros da câmara Expandida
[email protected]
[email protected]
179
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
180
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
181
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento da Sessão Ordinária ELETRÔNICA (POR VIDEOCONFERÊNCIA) da 4ª Câmara Cível convocada para o dia 10 de
junho de 2021, às 14:00 horas, na plataforma WebEx/TJPE.
Segundo do disposto nos art. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º,
art. 3º, I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 4/2020 do TJPE, publicado no DJ-e de 20 de abril de 2020, a sessão da 4ª Câmara
Cível ocorrerá por videoconferência.
Os advogados interessados em estar presente na sessão, bem como sustentar oralmente seu pleito deverá cumprir os requisitos
dispostos no art. 181 do RITJPE, bem como nos atos normativos supramencionados; se inscrever em até 24h (vinte e quatro horas)
antes do início da sessão; e encaminhará para o endereço eletrônico da secretaria da 4ª Câmara Cível: [email protected] A
eventual entrega de memoriais será enviada para os endereços eletrônicos dos membros da sessão, conforme disposto no art. 3º, §
2º da Instrução Normativa nº 04/2020
[email protected]
[email protected]
gabdes. [email protected]
[email protected]
Membros da câmara Expandida
[email protected]
[email protected]
Adiados
182
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
183
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
6ª Câmara Cível
O(s) presente(s) processo(s) tramita(m) de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publicade-
processos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados.
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0004320-16.2020.8.17.9000
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA.
INDEFERIMENTO. NECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA. SÚMULA N° 481/STJ.
1. Não deve ser concedido o benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica, com ou sem fins lucrativos, que não fizer prova da sua impossibilidade
de arcar com os encargos processuais. Inteligência da súmula n° 481 do STJ.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Agravo de Instrumento nº 0004320-16.2020.8.17.9000, acordam os Desembargadores da 6ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na conformidade dos votos, notas taquigráficas e demais peças processuais que integram
este julgado, por unanimidade, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator Desembargador Fábio Eugênio Dantas
de Oliveira Lima.
Recife,
Desembargador Relator
DECISÃO TERMINATIVA – 6ª CÂMARA CÍVEL
184
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Emitida em 31/05/2021
Diretoria Cível
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
6ª CÂMARA CÍVEL
Apelação Cível nº 0558537-9
Apelante: TEREZINHA MENDES MEDEIROS DE ALBUQUERQUE
Apelado: SÉRGIO MAURO MEDEIROS DE ALBUQUERQUE MELO
NPU: 0028056-75.2012.8.17.0001
Juízo de Origem: 1ª Vara de Família e Registro Civil
Relator: Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
DECISÃO TERMINATIVA
TEREZINHA MENDES MEDEIROS DE ALBUQUERQUE interpôs RECURSO DE APELAÇÃO contra a sentença que julgou parcialmente
procedente a AÇÃO DE PARTILHA que move contra SÉRGIO MAURO MEDEIROS DE ALBUQUERQUE MELO.
Em seguida, as partes atravessam uma petição comunicando a realização de uma transação para pôr fim ao litígio, requerendo, então, a sua
homologação.
Pois bem, a doutrina e a jurisprudência são pacíficas no sentido de admitir que as partes, em qualquer fase do processo, celebrem acordo para
solucionar o conflito, quando a ação versar sobre direitos disponíveis.
A transação pode ser celebrada em qualquer fase do processo, mesmo depois da sentença, ainda que tenha transitado em julgado, ou já na
fase de execução. Não haverá ofensa à coisa julgada material, porque a sentença regulava uma situação de conflito. Desde que versem sobre
direito disponível, as partes, de comum acordo, podem regular a situação de outra maneira, por meio da transação (Direito processual civil
esquematizado. 9. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018. p. 433).
185
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. TRANSAÇÃO JUDICIAL. ACORDO. CELEBRAÇÃO APÓS A
PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. POSSIBILIDADE. HOMOLOGAÇÃO. INDISPENSABILIDADE. 1. Cinge-se a controvérsia a definir
se é passível de homologação judicial acordo celebrado entre as partes após ser publicado o acórdão de apelação, mas antes do seu trânsito em
julgado. 2. A tentativa de conciliação dos interesses em conflito é obrigação de todos os operadores do direito desde a fase pré-processual até a
fase de cumprimento de sentença. 3. Ao magistrado foi atribuída expressamente, pela reforma processual de 1994 (Lei nº 8.952), a incumbência
de tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes, com a inclusão do inciso IV ao artigo 125 do Código de Processo Civil. Logo, não há marco final
para essa tarefa. 4. Mesmo após a prolação da sentença ou do acórdão que decide a lide, podem as partes transacionar o objeto do litígio e
submetê-lo à homologação judicial. 5. Na transação acerca de direitos contestados em juízo, a homologação é indispensável, pois ela completa o
ato, tornando-o perfeito e acabado e passível de produzir efeitos de natureza processual, dentre eles o de extinguir a relação jurídico-processual,
pondo fim à demanda judicial. 6. Recurso especial provido. (STJ. REsp 1267525/DF. T3 - TERCEIRA TURMA. Relator: Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA. Julgado em: 20/10/2015).
DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. APELAÇAO CÍVEL. RELATÓRIO LANÇADO. PEDIDO
HOMOLOGAÇAO DE TRANSAÇAO. NECESSIDADE DE APRECIAÇAO PELO COLEGIADO. POSSIBILIDADE DE ACORDO EM QUALQUER
MOMENTO PROCESSUAL. ACORDO HOMOLOGADO. DESCONSIDERAÇAO DO RELATÓRIO JÁ LANÇADO. APLICAÇÃO DO ARTIGO 269,
INCISO III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. I. Como é cediço, o acordo pode ser firmado entre as partes em qualquer momento processual e
em qualquer Grau de Jurisdição, podendo, inclusive, ser realizado na fase executiva. III. Termo de transação homologado, e, via de consequência,
extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, inciso III, do Código de Processo Civil. ACORDA a Egrégia Segunda
Câmara Cível, em conformidade da ata e notas taquigráficas da Sessão, que integram este julgado, por unanimidade dos votos, homologar o termo
de transação firmado entre as partes litigantes, julgando extinto o procedimento recursal. (TJES. Apelação Civel nº 17090011119. SEGUNDA
CÂMARA CÍVEL. Relator: NAMYR CARLOS DE SOUZA FILHO. Julgado em: 24/01/2012).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO
DE ACORDO APÓS JULGAMENTO POR ACÓRDÃO. POSSIBILIDADE. RESPEITO A AUTONOMIA DE VONTADE. TRANSAÇÃO
HOMOLOGADA. EXTINÇÃO DO PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. EXEGESE DO ARTIGO 269, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. RECURSO PREJUDICADO. "Tendo as partes formulado requerimento de homologação de acordo após julgamento por acórdão, deverá
o Órgão Julgador, respeitando a autonomia de vontade, homologar o referido pleito" (TJSC, Embargos de Declaração em Apelação Cível n.
2007.039523-0, de Balneário Camboriú, rel. Des. Denise Volpato, j. 26-02-2013). (TJSC. Embargos de Desclaração nº 20140425944 SC. Terceira
Câmara de Direito Civil. Relator: Marcus Tulio Sartorato. Julgado em: 17/11/2014).
Na hipótese dos autos, o acordo de vontades foi realizado dentro dos ditames legais (conforme preceitua o art. 840 do CC e art. 200 do CPC), o
objeto é lícito e a peça transacional foi subscrita pelos próprios litigantes e por duas testemunhas. Portanto, a transação é perfeitamente válida
e eficaz.
Sendo assim, com fundamento no art. 932, I, do CPC, HOMOLOGO, para que surta seus efeitos legais, a transação apresentada às fls. 393/401,
extinguindo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, "b", do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Gabinete do Des. Márcio Fernando de Aguiar Silva
Rua do Imperador Dom Pedro II, nº 511, Santo Antônio, Recife, PE - CEP: 50010-240
186
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJE. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-
de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Pauta de Julgamento dos processos judiciais eletrônicos da 19 ª Sessão VIRTUAL (disciplinada pela Instrução Normativa n° 07/2019,
publicada no DJE dos dias 11.06 e 12.06.2019), da 2ª Câmara de Direito Público, a ser iniciada no dia 10.06.2021, às 14h e encerrada no
dia 19.06.2021, com a seguinte composição: Des. Presidente – José Ivo de Paula Guimarães e os demais Desembargadores: Des. Sílvio
Neves Baptista Filho e o Juiz José André Machado Barbosa Pinto (em substituição ao Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto).
AVISO: Ex vi do art. 210, § 5º, do Regimento Interno deste Tribunal, “no prazo entre a data da publicação da pauta no Diário da Justiça
Eletrônico e o início da sessão virtual, o Ministério Público e qualquer das partes podem expressar a não concordância com o julgamento
virtual, sem motivação, circunstância que exclui o processo da pauta de julgamento virtual com o consequente encaminhamento para
a pauta presencial”.
Em virtude do teletrabalho implantado pelo TJPE a comunicação poderá ocorrer por email: [email protected] ,
[email protected] ,
187
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
188
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
189
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
190
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Recife, 31.05.21
Paulo José Pereira
Secretário da 2ª Câmara de Direito Público
DIRETORIA CÍVEL
2ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
OBSERVAÇÃO: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/
advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publica-de-processos . Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por
advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do
sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/
cadastro-de-advogados .
PAUTA DE JULGAMENTO DA 17ª SESSÃO ORDINÁRIA ELETRÔNICA, convocada para o dia 10 de junho de 2021, às 14:00 horas, POR
VIDEOCONFERÊNCIA, através da Plataforma Webex/TJPE
Segundo o disposto nos Arts. 1º, 3º e 5º, da Portaria nº 61/2020, do CNJ; Art. 6º, §2º, da Resolução nº 314/2020, do CNJ; e Art. 1º
§§1º e 4º, Art. 3º, I,II, e Art. 8º da Instrução Normativa nº 04/2020, do TJPE, a sessão da 2ª Câmara de Direito Público ocorrerá por
VIDEOCONFERÊNCIA.
Com a seguinte composição: José Ivo de Paula Guimarães (Des. Presidente) , Sílvio Neves Baptista Filho e o Juiz José André Machado
Barbosa Pinto (Des. Ricardo de Oliveira Paes Barreto).
191
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
No caso de julgamento expandido conforme Art.8º §2º da Instrução Normativa 07/2019, alterado pela IN TJPE nº 03 de 13 de abril de
2020 a câmara será composta também pelos Desembargadores: Josué Antônio Fonseca de Sena e Alfredo Jambo.
Os advogados interessados em sustentar oralmente seu pleito, deverão cumprir os requisitos dispostos nos Atos
Normativos supramencionados e entrar em contato com o secretario da 2ª Câmara de Direito Público através do e-mail
[email protected] ou [email protected] na conformidade da Instrução Normativa nº 04/2020.
192
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Recife, 31.05.21
Paulo José Pereira
Secretário da 2ª Câmara de Direito Público
193
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O/A Doutor(a) CARLOS MAGNO CYSNEIROS SAMPAIO, Juiz(a) de Direito da 2ª Vara de Família e Registro Civil da Capital, em virtude da
lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria
situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano, s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial
eletrônico sob o nº 0041813-09.2019.8.17.2001, proposta por JORGE VIEIRA DOS SANTOS NETO, em favor de EDNELSON PEREIRA DOS
SANTOS, cuja Interdição foi decretada por sentença nos seguintes termos de seu dispositivo: " (...) Face ao exposto e por tudo o mais que dos
atos consta, com fundamento nos artigos 3º, III, e 1776, caput, ambos do Código Civil e 755 do CPC, Julgo procedente o pedido formulado na
inicial, confirmando a tutela antecipada, para nomear o autor, JORGE VIEIRA DOS SANTOS NETO, brasileiro, solteiro, portador da cédula de
identidade nº 2.649.202 SSP/PE, inscrito no CPF sob o nº 049.055.794-57, residente e domiciliado na Rua das Antas, nº 70, Nova Descoberta,
Recife/PE, que melhor atende aos interesses do incapaz, para exercer a Curatela de EDNELSON PEREIRA DOS SANTOS, brasileiro, solteiro,
portador da cédula de identidade nº 8.144.698 SDS/PE e da Certidão de Nascimento nº 558, fl. 140, livro AA-1, do Cartório de Registro Civil
do 11º Distrito Judiciário de Recife/PE, inscrito no CPF sob o n° 103.691.354-66, residente e domiciliado no mesmo endereço do requerente.
Na situação em que se encontra, EDNELSON PEREIRA DOS SANTOS necessita de representação, portanto, embora o código Civil não mais
cogite a incapacidade absoluta para maiores de 18 anos, confere-se ao Curador poderes para representar o curatelado nos termos e limites
abaixo alinhados. Sem previsão médica de reversão do quadro de limitações que alcança o curatelado, a curatela em apreço terá vigência
por prazo indeterminado. Por força das disposições constantes do § 1º do artigo 85 da lei nº 13.146-2015, a curatela não alcança o direito à
vida, ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto do curatelado. Conforme do
dispõe o artigo 8º da lei nº 13.146-2015, sem prejuízo de outras responsabilidades ali estampadas, compete ao curador cuidar da pessoa do
Curatelado, promovendo, com prioridade, a efetivação dos seus direitos referentes à vida, à saúde, à participação do curatelado na vida pública
e política e ao trabalho, à alimentação, à habitação, à previdência social, à reabilitação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade,
ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, dentre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre direitos
das Pessoas com Deficiência e de outras normas, promovendo sempre o bem estar pessoal, social e econômico do curatelado. Ao curador
compete providenciar a satisfação das necessidades acima apontadas, podendo, para tanto, observadas as limitações acima e abaixo apontadas,
representar o Curatelado, em juízo ou fora dele, perante a administração pública, previdência social e institutos de aposentadoria complementar;
serviço de assistência à saúde; saúde complementar; receita federal, instituições bancárias, departamentos de trânsito e terceiros contratados;
contratar, distratar; admitir, demitir; transigir, dar quitação demandar e ser demandado e praticar, em geral, os atos de interesse do curatelado.
Como se infere do artigo 1741 do Código Civil, que se aplica à curatela, compete ao curador administrar os bens do curatelado, em proveito
deste, com zelo e boa-fé. À luz do permissivo constante do artigo 1.748, observado que o autor não ofereceu bens à hipoteca, explicite-se que,
no caso em apreço, o curador não poderá, sem autorização judicial: 1- Contrair empréstimo ou antecipar receita em nome do curatelado; 2- Dar,
vender ou emprestar; 3- Renunciar; 4- Firmar compromissos; 5- Fazer saque ou transferência de conta de poupança, aplicações financeiras ou
depósito judicial em nome do curatelado – ainda que para cobrir saldo negativo da conta corrente; 6- Obter ou movimentar cartão de crédito, nem
gravar ou alienar qualquer bem que, porventura, integre o patrimônio do curatelado, somente podendo movimentar a conta corrente, por meio
eletrônico, com exclusiva função de débito, nos limites do rendimento mensal do curatelado, sob pena, de responsabilidade solidária do curador,
da instituição bancária e do gerente da instituição bancária que viabilizar outras transações. Para a hipótese de descumprimento de qualquer
das limitações acima mencionadas, sem prejuízo da adequada reparação devida, estabeleço multa correspondente a 100% (cem) por cento
do valor indevidamente movimentado, a encargo solidário do curador, da instituição bancária e do gerente da respectiva instituição. Verificado
que os rendimentos mensais do curatelado não ultrapassam o valor de um salário mínimo vigente, indispensável à sobrevivência dele, portanto,
dispenso a apresentação de contas anual. Conforme disposição constante do art. 755 do CPC, a presente sentença deverá ser inscrita no registro
de pessoas naturais e imediatamente publicada na rede mundial de computadores, no sítio do TJPE e na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça, uma vez, e no DJE por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador,
a causa da interdição e os limites da curatela. Tratando-se de beneficiário da justiça gratuita, dispenso a publicação do edital na imprensa local.
Comunicado o registro da interdição, lavre-se o termo de compromisso. Em seguida, a advogada do autor deverá imprimir o termo, colher a
assinatura do curador e juntar aos autos cópia do termo assinado e datado por seu constituinte. Custas na forma da Lei 1.060/50. Intimem-se.
Cumpra-se. Recife, 27 de abril de 2021 Carlos Magno Cysneiros Sampaio Juiz de Direito."
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 30 de abril de 2021, Eu, ANA MARIA DE
ANDRADE IMPERIANO, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o digitei.
O/A Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 9ª Vara de Família e Registro Civil da Capital , em virtude da lei, FAZ SABER a todos, quanto o presente
edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo e Diretoria situados à Av. Desembargador Rodolfo Aureliano,
s/n, Ilha Joana Bezerra, tramitam os autos da AÇÃO DE INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o n. 0016313-38.2019.8.17.2001
, proposta por MARIA CARMELITA RODRIGUES em favor de JOSÉ RODRIGUES FILHO, cuja Interdição foi decretada por sentença nos
seguintes termos de seu dispositivo:
"(...) O Laudo Pericial acostado aos autos atesta ser o interditando portador de sequelas graves e irreversíveis decorrentes de hematoma subdural
craniano, que o impossibilita de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, concluindo, então, pela sua incapacidade absoluta e permanente. No
entanto, pelos dispositivos legais já citados, percebe-se não se pode mais interditar totalmente o incapaz, que ainda poderá exercer pessoalmente
os atos da vida civil que não envolvam direitos de natureza patrimonial e negocial, conforme já citado artigo 85 da lei 13.146/2015, desde que
conforme sua vontade externada, ainda que dentro de suas limitações. Sendo assim, quanto aos limites da curatela a ser estabelecido pelo Juízo
(artigo 1.772, Código Civil), entendo por bem limitar os poderes conferidos à curadora, tão somente para os atos de natureza patrimonial e negocial,
não alcançando direitos relativos ao próprio corpo, sexualidade, matrimônio, privacidade, educação, saúde, trabalho ou voto. Ante o exposto, à
vista da fundamentação ora expendida e que passa a fazer parte integrante deste decisum julgo PROCEDENTE EM PARTE o pedido declinado
na exordial, e, DECRETO A INTERDIÇÃO de JOSÉ RODRIGUES FILHO, declarando-o RELATIVAMENTE INCAPAZ de exercer, pessoalmente,
os atos da vida civil, na forma do que dispõem os artigos 4º, III e 1.767, I, ambos do Código Civil, nomeando-lhe como curadora, suafilha, a
194
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Sra. MARIA CARMELITA RODRIGUES, conforme ventila o art. 1.767, do Código Civil, devendo a curadora nomeada prestar o compromisso, e
prestar contas anualmente na forma da lei (artigo 84, §4º, Lei 13.146[2]). Os poderes conferidos a curadora aqui nomeada são amplos, sendo-lhe
permitido, em nome da parte deficiente, sem a presença desta, praticar atos perante quaisquer repartições públicas ou privadas, podendo ainda
praticar em nome do curatelado todos os atos jurídicos necessários à preservação dos interesses desta, observados os artigos 1.748 e 1.749
combinados com o artigo 1.774, todos do Código Civil. Não poderá a parte curatelada, sem a curadora, e sem autorização judicial, emprestar,
transigir, dar quitação, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração, assegurando-lhe,
entretanto, a proteção disposta no artigo 85, § 2º da Lei 13.146/2015. Ademais, nos termos do art. 1.741 do CC/02, fica o (a) curador (a) com
poderes limitados aos atos de mera administração dos bens do (a) ora curatelado (a), mantendo em seu poder valores monetários do (a) mesmo
(a) no limite necessário e suficiente para a aquisição de suas despesas ordinárias, podendo receber da instituição bancária onde o curatelado (a) é
detentor de conta bancária, cartão de débito para a movimentação normal da referida conta, com expressa proibição de alienar, hipotecar, contrair
empréstimos, receber precatórios e indenizações decorrentes de decisão judicial ou quaisquer outras obrigações em nome do (a) curatelado (a)
sem prévia e expressa autorização deste juízo.(...) Em obediência ao disposto no art. 755, §3º, e 98, §1º, III, do Código de Processo Civil, inscreva-
se a presente decisão no Registro Civil, mediante Mandado de Averbação, bem como publique-se no Órgão Oficial por três vezes, com intervalo
de dez dias, constando os nomes da parte Curatelada e da Curadora, a causa e os limites da Curatela, devendo este ser intimado em seguida
para prestar o compromisso legal em 05 (cinco) dias (artigo 759 do Código de Processo Civil). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recife, 13
de abril de 2021 Valéria Rúbia Silva Duarte Juíza de Direito Assinado eletronicamente por: VALERIA RUBIA SILVA DUARTE 13/04/2021 13:36:00
https://pje.tjpe.jus.br:443/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam ID do documento: 78562657".
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. RECIFE, 18 de maio de 2021, Eu, Maria Viviane de
Freitas Gunjaca, Diretoria de Família do 1º Grau da Capital, o assino.
195
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ausência de sucumbência e da gratuidade da justiça. Publique-se, registre-se, intimem-se. Após as providências de estilo, arquivem se os autos.
Ciência ao MP. Recife, 29 de Março de 2021. Wilka Pinto Vilela Juíza de Direito ” Recife, 31 de maio de 2021. Eu, Karla Maria Cordeiro Cabral
– Diretoria de Família e Registro Civil, digitei e assino.
196
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, em cumprimento ao disposto no art. 346 do CPC, fica a parte ré intimada da SENTENÇA prolatada nos autos do processo abaixo
relacionado:
SENTENÇA
[...]
III – DISPOSITIVO
POSTO ISTO , com subsídio no Relatório Psicossocial elaborado pelo CREAS, bem como a manifestação favorável do Ministério
Público, JULGO PROCEDENTE o pedido para conceder a guarda do menor YURI NÍCOLAS DA SILVA à requerente MARIA LUZINETE DA
SILVA , que terá, doravante, a guarda definitiva do referido menor, com todos os direitos e deveres inerentes à mesma.
Assim, dou por resolvido o mérito deste processo, conforme dispõe o artigo 487, I, do Código de Processo Civil, devendo, nos termos
da lei, a requerente ser intimada para prestar compromisso e assinar termo de guarda e responsabilidade, no prazo de 05 (cinco) dias.
197
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Transitada em julgado e assinado o termo de guarda definitiva, arquivem-se os autos, com as cautelas necessárias.
198
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DIRETORIA CRIMINAL
1ª Câmara Criminal
DESPACHOS
Emitida em 31/05/2021
Diretoria Criminal
ÍNDICE DE PUBLICAÇÃO
O Diretor informa a quem interessar possa que se encontram nesta diretoria os seguintes feitos:
DESPACHO
Atendendo a pedido da parte apelante, o feito foi retirado da pauta na expectativa de que a Pandemia causada pela COVID-19 fosse controlada
com brevidade (certidão de fl. 285), permitindo, em consequência, a retomada das sessões de julgamento no formato tradicional.
Entretanto, em vez de se obter a estabilização dos casos, o que se viu foi um crescimento extraordinário de contaminação, em "segunda onda"
e entramos no segundo ano, impondo-se a intensificação das medidas de distanciamento social e desafiando governos, sociedade civil e setor
privado a adotarem ou consolidarem mecanismos capazes de permitir a continuação das atividades sem proporcionar o risco de contágio entre
as pessoas. Neste contexto, o ato remoto assumiu posição de destaque.
No âmbito do Poder Judiciário, a tecnologia que permite a realização de atos processuais remotamente, já em avançado estágio de
implementação, e que se tornou a principal ferramenta à disposição da comunidade jurídica é a sessão por videoconferência. As audiências e
199
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
sessões de julgamento realizadas por tal modelo são consideradas telepresenciais por videoconferência, que eram exceção, mas que passaram
a ser rotina em todas as unidades judiciárias, nos diversos graus de jurisdição em todo país.
Regulamentadas pela Resolução 329/2020 do Conselho Nacional de Justiça, as sessões telepresenciais por videoconferência são admitidas no
julgamento por órgão colegiado, inclusive em se tratando de processo penal.
Essa modalidade ostenta natureza e eficácia dos atos presenciais, por permitir a todos os participantes (juízes, membros do Ministério Público
e da defesa) manifestarem suas convicções e opiniões em tempo real, embora geograficamente em lugares distintos, inclusive da defesa de
deduzir a defesa oral.
São assegurados os princípios constitucionais e processuais do contraditório, da ampla defesa e da celeridade processual, não se vislumbrando
prejuízo a nenhum dos envolvidos, além de revelar excelente padrão de eficiência na prestação jurisdicional, sobretudo nesse momento de
Pandemia.
Assim, considerando que não há previsão de retorno aos julgamentos mediante a reunião das partes e julgadores no mesmo espaço físico, no
modo tradicional, considerando também que a situação do processo não pode ficar indefinida que só favorece à eventual prescrição, determino
que o este recurso de apelação seja reincluído em pauta de julgamento na modalidade telepresencial por videocoferência, atentando a secretaria
ao envio de link ao advogado para vaibilizar o pedido de sustentação oral formulado às fls. 292/293.
Publique-se. Cumpra-se
PODER JUDICIÁRIO
ESTADO DE PERNAMBUCO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Gabinete Des. Evandro Magalhães Melo
200
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CÂMARAS REGIONAIS
2ª Turma - 1ª Câmara Regional - Sede Caruaru
PAUTA DE JULGAMENTO
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (PJe) da 18ª Sessão Ordinária (18ª Telepresencial) da 1ª Câmara Regional de Caruaru
- 2ª Turma, convocada para ter início no dia 10 de junho de 2021, às 09:00 horas, em ambiente do TJPE Webex.
Aviso: Os advogados interessados em estar presentes em sessão, a fim de sustentar oralmente seu pleito, deverá cumprir os requisitos dispostos
no art. 181 do RITJPE, bem assim, na forma prevista no art. 3º, I e II, da Instrução Normativa n.º 04/2020; se inscrever em até 24h (vinte e quatro
horas) antes do início da sessão, encaminhando tal requisição, para o endereço eletrônico [email protected]. O eventual envio
de memoriais deverá ser realizado aos endereços eletrônicos disponibilizados no portal do TJPE, conforme letra do art. 3º, § 2º, da Instrução
Normativa n.º 04/2020.
Ordem: 001
Número: 0000129-79.2019.8.17.2850 (PROCEDIMENTO COMUM CíVEL)
Data de Autuação: 15/01/2021
Polo Ativo: PGE - PROCURADORIA GERAL - SEDE / PGE - Procuradoria do Contencioso Cível / ESTADO DE PERNAMBUCO
Polo Passivo: CRISLAINE DA SILVA OLIVEIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: LEONILLA MARIA MENESES MENDONCA(PE18273-A)
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Cíveis
Relator: DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO
Ordem: 002
Número: 0000724-05.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 19/03/2021
Polo Ativo: JOSINALDO ANTONIO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: CARLA ALEXANDRE DA SILVA NASCIMENTO MASCENA(PE37779-A)
Polo Passivo: JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE AGRESTINA
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO
Ordem: 003
Número: 0000991-74.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 20/04/2021
Polo Ativo: FABIO DE ARRUDA BARBOSA / JAKSON DOUGLAS FIRMINO DE ARRUDA
Advogado(s) do Polo Ativo: TIARA TETIANA DE OLIVEIRA SANTANA(PE20911-A)
Polo Passivo: JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE JATAÚBA
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO
Ordem: 004
Número: 0001081-82.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 27/04/2021
Polo Ativo: CRISTIANO FIRMINO DOS SANTOS
Advogado(s) do Polo Ativo: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Polo Passivo: JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE CUSTÓDIA
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: EVIO MARQUES DA SILVA
Ordem: 005
Número: 0000364-02.2021.8.17.2260 (APELAÇÃO CRIMINAL)
Data de Autuação: 03/05/2021
Polo Ativo: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO / 2º Promotor de Justiça de Belo Jardim / JOSÉ AILTON DA SILVA / 2ª
PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BELO JARDIM
Polo Passivo: Coordenação das Procuradorias Criminais / DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO / ERINALDO KAUER DE
MELO PEREIRA
Advogado(s) do Polo Passivo: CLEBSON LUCIO DA SILVA(PE38529-A)
Terceiro(s) Interessado(s): CARLOS DANIEL DA SILVA FERREIRA / Seneide dos Santos Silva / JOSE ALMIR BARBOZA DE SALES / AMANDA
MARIA DA SILVA / Paula Maria da Silva / GEORGE JOSE DA SILVA / Cícero Alexandre Gome
Relator: DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO
201
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ordem: 006
Número: 0001147-62.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 04/05/2021
Polo Ativo: FLAVIO JOSE CALAZANS DA SILVA JUNIOR
Advogado(s) do Polo Ativo: WESLEY MAGELLA AMARAL DOS SANTOS(PE30819-A)
Polo Passivo: JUIZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE SANHARÓ-PE
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: EVIO MARQUES DA SILVA
Ordem: 007
Número: 0001192-66.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 10/05/2021
Polo Ativo: GESIEL WALISSON DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: ANDERSON THIAGO NEVES SILVA(PE30066-A)
Polo Passivo: EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GRAVATÁ
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: EVIO MARQUES DA SILVA
Ordem: 008
Número: 0001224-71.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 12/05/2021
Polo Ativo: JOSE ZENILDO DA SILVA
Advogado(s) do Polo Ativo: SILVIO ANTONIO MONTEIRO JUNIOR(PE33646-A)
Polo Passivo: MM Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Lajedo - PE
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO
Ordem: 009
Número: 0001262-83.2021.8.17.9480 (HABEAS CORPUS CRIMINAL)
Data de Autuação: 15/05/2021
Polo Ativo: ALYSSON DE SANTANA REZENDE
Advogado(s) do Polo Ativo: MARCOS JOSE BARBOSA DOS SANTOS(AL8641)
Polo Passivo: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CARUARU
Terceiro(s) Interessado(s): Coordenação das Procuradorias Criminais
Relator: EVIO MARQUES DA SILVA
Pauta de Julgamento da 18ª Sessão Ordinária (18ª Telepresencial) da 1ª Câmara Regional de Caruaru - 2ª Turma, convocada para o dia 10 de
junho de 2021, às 09:00 horas, em ambiente virtual do TJPE Webex.
Aviso: Os advogados interessados em estar presentes em sessão, a fim de sustentar oralmente seu pleito, deverá cumprir os requisitos dispostos
no art. 181 do RITJPE, bem assim, na forma prevista no art. 3º, I e II, da Instrução Normativa n.º 04/2020; se inscrever em até 24h (vinte e quatro
horas) antes do início da sessão, encaminhando tal requisição, para o endereço eletrônico [email protected]. O eventual envio
de memoriais deverá ser realizado aos endereços eletrônicos disponibilizados no portal do TJPE, conforme letra do art. 3º, § 2º, da Instrução
Normativa n.º 04/2020.
202
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
203
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CONVOCAÇÃO - COMPLEMENTAR
Pauta de Julgamento dos Processos Judiciais Eletrônicos (Pje) da 5ª Turma Recursal Cível a ser iniciada no dia 04 de junho de 2021, na plataforma
Cisco Webex/CNJ. As sustentações orais realizar-se-ão no dia 04.06.2021, das 09:00 às 15:00 horas.
Segundo o disposto nos arts. 1º; 3º e 5º da Portaria nº 61/2020 do CNJ; art. 6º, § 2º Resolução nº 314/2020 do CNJ; e art. 1º e §§ 1º e 4º, art. 3º,
I, II e § 1º e art. 8º da Instrução Normativa nº 04/2020 do TJPE, publicado no DJe de 20 de abril de 2020, a 2ª Sessão Ordinária Telepresencial
Remota ocorrerá por videoconferência, com a seguinte composição:
Juízes Titulares – ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ, ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR e KATHYA GOMES
VELOSO, biênio 2020/2022
PATRICIA RODRIGUES RAMOS GALVAO, CARLOA GEAN ALVES DOS SANTOS e JOSÉ GILMAR DA SILVA, biênio 2018/2020
Observação: O presente processo tramita de forma eletrônica por meio do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado
poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/pje-2-grau/consulta-publicade-
processos.
Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por advogado, por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/
processo-judicial-eletronico/pje-em-pernambuco/cadastro-de-advogados .
Aviso:
Quaisquer interessados em estar presentes na sessão ou, ainda, os advogados que pretenderem valer-se da prerrogativa de sustentação oral
de seu pleito deverão cumprir os requisitos dispostos no art. 181 do RITJPE, bem como, nos atos normativos supramencionados, inscreverem-
se em até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão, encaminhando a solicitação de inscrição para o endereço eletrônico da Secretaria
do 1º Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis: [email protected] (Secretário de Sessão) ou [email protected]
Na solicitação de sustentação oral, o requerente deverá indicar:
(i) o número do processo pelo NPU/CNJ;
(ii) a parte que representa;
(iii) o número da OAB ou nome da sociedade de advogados que fará a sustentação oral;
(iv) endereço eletrônico para participação na sessão de julgamento via plataforma Cisco Webex/CNJ.
A sessão telepresencial será gravada e seu conteúdo armazenado no http://www.tjpe.jus.br/owncloud
Tendo vista o caráter público dos atos judiciais (CF, art. 93, IX), o simples ingresso na sessão de julgamento e/ou a participação de qualquer
interessado implicará anuência tácita quanto à captação de áudio, imagem ou vídeo, os quais terão seu conteúdo armazenado em arquivo de
mídia.
204
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
As partes por intermédio de seus advogados ficam automaticamente intimados do acórdão, ao final da sessão, iniciando-se o prazo para recurso
no dia 09 de junho de 2021.
PROCESSOS ELETRÔNICOS:
RecInoCiv 0004825-47.2019.8.17.8222
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. X MARIA DA CONCEICAO GOMES DA COSTA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A. - CNPJ: 03.012.230/0001-69 (RECORRENTE)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA DA CONCEICAO GOMES DA COSTA - CPF: 030.746.404-05 (RECORRIDO)
GIVANILDA JOSE DA SILVA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0004921-13.2020.8.17.8227
ROBERTO CARLOS DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ROBERTO CARLOS DA SILVA - CPF: 583.043.634-53 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0014781-53.2019.8.17.8201
ELIZIER DANIELLE XAVIER FALCAO X ELIZABETE DE SANTANA BORGES ALVES
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
205
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ELIZIER DANIELLE XAVIER FALCAO - CPF: 067.755.244-04 (RECORRENTE)
RAIMUNDO PEREIRA (ADVOGADO)
Polo passivo
ELIZABETE DE SANTANA BORGES ALVES - CPF: 055.701.344-50 (RECORRIDO)
LUIS HENRIQUE CAVALCANTI UMBELINO GONDIM (ADVOGADO)
RecInoCiv 0018838-80.2020.8.17.8201
MARIA AUXILIADORA BEZERRA DA SILVA X HIGO ALBUQUERQUE DE PAULA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA AUXILIADORA BEZERRA DA SILVA - CPF: 248.164.344-53 (RECORRENTE)
MILENA KASSIA ARRUDA DE POSSIDIO RODRIGUES (ADVOGADO)
Polo passivo
HIGO ALBUQUERQUE DE PAULA - CPF: 088.536.594-16 (RECORRIDO)
FRANCISCP JONHSON PEREIRA SALLES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0043568-58.2020.8.17.8201
HERCULES DE FREITAS BRASIL X BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
HERCULES DE FREITAS BRASIL - CPF: 041.073.154-44 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HERCULES DE FREITAS BRASIL - CPF: 041.073.154-44 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
206
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0043062-82.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X FABIO BURGOS BELFORT CAMPOS
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
FABIO BURGOS BELFORT CAMPOS - CPF: 027.417.724-28 (RECORRIDO)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
RecInoCiv 0005132-49.2020.8.17.8227
JOSEFA MARIA COSTA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSEFA MARIA COSTA SILVA - CPF: 578.780.304-30 (RECORRENTE)
FERNANDO JOSE PINHEIRO (ADVOGADO)
LUCAS BARBOSA BANDEIRA DE MELLO (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0025277-10.2020.8.17.8201
CELIO MARQUES X TIM CELULAR S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
207
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Polo ativo
CELIO MARQUES - CPF: 805.871.196-91 (RECORRENTE)
LUCIANO CALDAS PEREIRA DE CARVALHO JUNIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
TIM CELULAR S.A. - CNPJ: 04.206.050/0001-80 (RECORRIDO)
CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003271-72.2021.8.17.8201
JANAI FIRMINO FONTES SALES X BANCO BRADESCARD S. A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JANAI FIRMINO FONTES SALES - CPF: 975.002.674-87 (RECORRENTE)
CARLOS GUSTAVO LIMA FERNANDES (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCARD S. A. - CNPJ: 04.184.779/0001-01 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
GLAUBER PASCHOAL PEIXOTO SANTANA (ADVOGADO)
CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003242-87.2020.8.17.8223
ALOIZIO LOPES DA SILVA FILHO X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ALOIZIO LOPES DA SILVA FILHO - CPF: 054.961.464-88 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0041845-38.2019.8.17.8201
Banco Itaúcard S.A. X MARIA ISABEL PESSOA DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
208
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRENTE)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
Polo passivo
MARIA ISABEL PESSOA DA SILVA - CPF: 437.486.274-91 (RECORRIDO)
ANDRE FLAVIO SERVULO DA SILVA ALVES (ADVOGADO)
RecInoCiv 0003248-94.2020.8.17.8223
CARLOS ANTONIO DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CARLOS ANTONIO DA SILVA - CPF: 633.608.704-25 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0044343-73.2020.8.17.8201
EDVALDO ANDRADE DE LUCENA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
EDVALDO ANDRADE DE LUCENA - CPF: 272.886.844-15 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
209
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0043425-06.2019.8.17.8201
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. X ITHALO ANDERSON ALVES QUARESMA DA SILVA
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
ITHALO ANDERSON ALVES QUARESMA DA SILVA - CPF: 089.651.654-74 (RECORRIDO)
JAIME MARCAL DANTAS FILHO (ADVOGADO)
DAYANE FERREIRA ALVES DE ABREU CAVALCANTE (ADVOGADO)
RecInoCiv 0033305-64.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X EDEILSON DIONIZIO PEREIRA
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
EDEILSON DIONIZIO PEREIRA - CPF: 049.390.734-32 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028259-94.2020.8.17.8201
LUIZ ANTONIO DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LUIZ ANTONIO DA SILVA - CPF: 086.384.654-83 (RECORRENTE)
210
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0035007-45.2020.8.17.8201
GLEICY VIRGINIA DA SILVA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
GLEICY VIRGINIA DA SILVA - CPF: 059.565.114-35 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0025217-37.2020.8.17.8201
RENATO DE MELO ATROCH X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
ARNOBIO AMORIM ARAUJO JUNIOR
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
RENATO DE MELO ATROCH - CPF: 112.891.024-14 (RECORRENTE)
TATIANA PEREIRADE SIQUEIRA CAMPOS (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0039902-49.2020.8.17.8201
AMANTINO GOMES BEZERRA FILHO X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
211
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AMANTINO GOMES BEZERRA FILHO - CPF: 361.405.384-91 (RECORRENTE)
JESSICA MAYRA DA CUNHA ABREU MACIEL (ADVOGADO)
Polo passivo
Banco Itaúcard S.A. - CNPJ: 17.192.451/0001-70 (RECORRIDO)
NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO)
RecInoCiv 0002153-66.2019.8.17.8222
JARICELLY CAMARA NETO X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JARICELLY CAMARA NETO - CPF: 035.381.264-10 (RECORRENTE)
NIELE MARIA BERNARDO DA SILVA (ADVOGADO)
TIAGO OLIVEIRA REIS (ADVOGADO)
LUCIANA SILVA DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0001489-65.2020.8.17.8233
CELPE X ORLANDO BATISTA DO NASCIMENTO
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
CELPE - CNPJ: 10.835.932/0001-08 (RECORRENTE)
Luciana Pereira Gomes Browne (ADVOGADO)
Polo passivo
ORLANDO BATISTA DO NASCIMENTO - CPF: 819.419.864-04 (RECORRIDO)
THIAGO BARBOSA ALVES FEITOZA (ADVOGADO)
212
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0014826-23.2020.8.17.8201
ABIANE TAVARES SILVA LIMA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
ABIANE TAVARES SILVA LIMA - CPF: 014.380.674-29 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
ABIANE TAVARES SILVA LIMA - CPF: 014.380.674-29 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0047845-54.2019.8.17.8201
AYMORE CFI X JULIO CESAR GOMES BARBOSA
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
JULIO CESAR GOMES BARBOSA - CPF: 014.476.164-56 (RECORRIDO)
pietro duarte de sousa (ADVOGADO)
RecInoCiv 0040556-70.2019.8.17.8201
MARIA DA CONCEICAO FERREIRA X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
213
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0000160-17.2020.8.17.8201
LEANDRO ALVES DA ROCHA DANTAS X AYMORE CFI
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
LEANDRO ALVES DA ROCHA DANTAS - CPF: 013.527.604-79 (RECORRENTE)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028131-74.2020.8.17.8201
JAILTON COUTINHO SILVA X BANCO BRADESCO S/A
Órgão julgador
3º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JAILTON COUTINHO SILVA - CPF: 333.578.464-20 (RECORRENTE)
DOUGLAS SANTIAGO DA SILVA (ADVOGADO)
214
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Polo passivo
BANCO BRADESCO S/A - CNPJ: 60.746.948/0001-12 (RECORRIDO)
ANDREA FORMIGA DANTAS DE RANGEL MOREIRA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0042165-54.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X AYMORE CFI
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
BOANERGES PINTO LEITE NETO - CPF: 026.942.814-35 (RECORRENTE)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
ÁLVARO CHAVES CALDAS (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
BOANERGES PINTO LEITE NETO - CPF: 026.942.814-35 (RECORRIDO)
ANTONIO DE CARVALHO SOARES FILHO (ADVOGADO)
ÁLVARO CHAVES CALDAS (ADVOGADO)
RecInoCiv 0008410-92.2019.8.17.8227
AYMORE CFI X MARXUEL MARQUES DA SILVA
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
MARXUEL MARQUES DA SILVA - CPF: 763.632.364-87 (RECORRIDO)
SARAH ELISA DE SOUZA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028580-32.2020.8.17.8201
JACINTO ALEXANDRE DA SILVA X Banco Itaúcard S.A.
Órgão julgador
215
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0002455-48.2017.8.17.8228
MARIA ADEILZA DA SILVA TEMOTEO X CONSORCIO C.M & MUNIZ DE ARAUJO CONSTRUCOES
Órgão julgador
1º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
KARINA ALBUQUERQUE ARAGAO DE AMORIM
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MARIA ADEILZA DA SILVA TEMOTEO - CPF: 018.352.904-93 (RECORRENTE)
MARIA EUNICE TEMOTEO DA SILVA - CPF: 038.091.894-30 (RECORRENTE)
Polo passivo
CONSORCIO C.M & MUNIZ DE ARAUJO CONSTRUCOES - CNPJ: 08.867.215/0001-16 (RECORRIDO)
Eduardo Feitosa Ltda - CNPJ: 05.391.348/0001-70 (RECORRIDO)
FELIPE FREIRE CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
RecInoCiv 0049012-09.2019.8.17.8201
JACY DIAS DA SILVA SOBRAL X CELPE
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JACY DIAS DA SILVA SOBRAL - CPF: 038.870.064-53 (RECORRENTE)
MARCOS FERNANDO ROCHA CARNEIRO (ADVOGADO)
Polo passivo
216
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
RecInoCiv 0035864-91.2020.8.17.8201
AYMORE CFI X KASSIO JOHNSON BARRETO DAS NEVES
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
KASSIO JOHNSON BARRETO DAS NEVES - CPF: 086.687.594-85 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0050572-83.2019.8.17.8201
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO - CPF: 026.669.734-84 (RECORRENTE)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
MANOEL MAIA DE MENDONCA NETO - CPF: 026.669.734-84 (RECORRIDO)
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA (ADVOGADO)
RecInoCiv 0029052-33.2020.8.17.8201
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA X AYMORE CFI
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
217
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA - CPF: 011.608.684-09 (RECORRENTE)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRENTE)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO)
Polo passivo
AYMORE CFI - CNPJ: 07.707.650/0001-10 (RECORRIDO)
WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO)
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO)
JOSE LUCIO DOMINGOS VIEIRA LISBOA - CPF: 011.608.684-09 (RECORRIDO)
WALDONES DE OLIVEIRA MAXIMINO PESSOA (ADVOGADO)
Matheus Romário de Barros Pôrto (ADVOGADO)
RecInoCiv 0028042-51.2020.8.17.8201
MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A X JOSE RODRIGUES PINHEIRO
Órgão julgador
2º Gabinete da Quinta Turma Recursal - JECRC
Cargo judicial
Juiz de Direito
Relator
JOSÉ JUNIOR FLORENTINO DOS SANTOS MENDONÇA
Competência
Turma Recursal - Juizado Especial (Cível)
Polo ativo
MONGERAL AEGON SEGUROS E PREVIDENCIA S/A - CNPJ: 33.608.308/0001-73 (RECORRENTE)
THACIO FORTUNATO MOREIRA (ADVOGADO)
BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. - CNPJ: 90.400.888/0001-42 (RECORRENTE)
FABIO ANDRE FADIGA (ADVOGADO)
BERNARDO BUOSI (ADVOGADO)
Polo passivo
JOSE RODRIGUES PINHEIRO - CPF: 003.742.374-68 (RECORRIDO)
MARIA EDUARDA PINHEIRO ESPOSITO (ADVOGADO)
______________________________________
Sandro Cosme de Lima – Secretário de sessão
A DRA. ANA CLAUDIA BRANDAO DE BARROS CORREIA FERRAZ, JUÍZA PRESIDENTE DA 5ª TURMA DO 1º COLÉGIO RECURSAL DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇOES LEGAIS E REGIMENTAIS ETC...
218
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
AVISA a todos os interessados que foi convocada a sessão virtual de julgamento - telepresencial da 5ª TURMA deste colegiado para o próximo
QUARTO DIA DE JUNHO DE DOIS MIL E VINTE UM a partir das 09h, a realizar-se no endereço: AV MASCARENHAS DE MORAIS, 1919
- IMBIRIBEIRA - RECIFE-PE FORUM BENILDES DE SOUZA RIBEIRO, nos termos do Regimento Interno do Colégio Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado de Pernambuco.
JUNHO – 01 a 30
JUIZ
ORDEM OBSERVAÇÃO
219
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
JUNHO
JUIZ
ORDEM OBSERVAÇÃO
José Junior Florentino dos Santos Mendonça – 1º PER/21 (MAIO P- JUNHO ) 32ª V.CÍVEL SEÇÃO A
de 23.05 a 22.06.2021
SEI 00011579-97.21 – PECUNIA DE 24/05 A 02/06/21 – FÉRIAS DE 03/06 A
22/06/21 – DP 19/04/21
220
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A Juíza Diretora do Foro da Capital, Dra. Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo, no uso de suas atribuições e dando cumprimento à Resolução nº
267, de 20 de agosto de 2009, e do Convênio celebrado entre o Tribunal de Justiça de Pernambuco, o Ministério Público, a Defensoria Pública
e o Governo do Estado de Pernambuco, em cumprimento ao Ato nº 673/2018 do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e considerando o disposto
no Ato Conjunto nº 20/2020 , publicado em 10/07/2020, ESTABELECE :
I – I – O Plantão Judiciário Permanente do 1º Grau da Comarca de Recife funcionará em regime diferenciado de teletrabalho, no horário das
13h00 às 17h00, nos dias 04/06/2021, 05/06/2021 e 06/06/2021, conforme tabela abaixo indicada:
DATA MAGISTRADOS/SECRETARIA
04 /06/2021 CÍVEL – Gildenor Eudócio de Araújo Pires Junior
CRIMINAL – Isânia Maria Moreira Reis
SECRETARIA – 31ª Vara Cível da Capital - Seção B ([email protected]) e 3ª Vara de Violência Domestica
e Familiar Contra a Mulher da Capital ([email protected])
05 /06/2021 CÍVEL – Dilza Christine Lundgren de Barros
CRIMINAL – Marylusia Pereira Feitosa Dias de Araújo
SECRETARIA – 8ª Vara Cível da Capital - Seção A ([email protected]) e 2ª Vara de Violência doméstica
e Familiar Contra a Mulher da Capital ([email protected])
06 /06/2021 CÍVEL – Saulo Sebastião de Oliveira Freire
CRIMINAL – Ossamu Eber Narita
SECRETARIA – 8º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo ([email protected]) e Juizado
Especial Crimina do Idoso da Capital ([email protected])
I - Nos dias do Plantão Criminal, os Autos de Prisão em Flagrante Delito deverão ser encaminhados conforme estabelece o Art 3º do ATO CONJUNTO
Nº 20, DE 09 DE JULHO DE 2020 – vide link: https://www.tjpe.jus.br/dje (Edição 121, de 10 de julho de 2020; páginas 5 e 6)
II – Fica a secretaria do Plantão Judiciário responsável por encaminhar cópias das atas do plantão e cópias das decisões proferidas pelos Juízes
plantonistas para a Diretoria do Foro;
221
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
222
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA
Vistos etc. CONSTRUTORA CETA INCORPORAÇÃO E CONSTRUÇÕES EIRELI, devidamente qualificada na inicial, através de profissional
legalmente habilitado, propôs “ação ordinária declaratória de rescisão de contrato de compra e venda de imóvel c/c pedido liminar de reintegração
de posse contra TRAJANO DA SILVA SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA, suficiente individuada, alegando em apertada síntese que: no
dia 27/04/2018, as partes celebraram instrumento particular de compra e venda de imóvel, no valor de R$ 350.000,00, referente ao apto. 1303
do Edifício Parc Torre, situado à Rua José de Holanda, nº 890, bairro da Torre, Recife/PE. Que o pagamento se deu de forma parcelada. Que
cumpriu com todas suas obrigações contratuais, tendo imitido a demandada na posse do imóvel. Que, até a propositura da ação, a ré tinha pago
apenas o valor de R$ 89.817,81, possuindo um débito de R$ 18.015,03. Que, com base na cláusula 16ª da avença, a qual prevê o vencimento
antecipado da dívida pelo descumprimento de quaisquer obrigações contratuais, o débito da ré passou a ser de R$ 376.343,30. Que, com base
na cláusula 17ª do contrato, é de incumbência do adquirente, desde o recebimento das chaves, o pagamento da taxa condominial, do IPTU e
demais encargos incidentes sobre o imóvel; contudo, a demandada não vem adimplido o pactuado. Que o débito condominial perfaz o importe
de R$ 6.116,91; o de IPTU, o de R$ 2.031,90. Que há débitos também de taxa de bombeiros. Que, mesmo tentando negociar a dívida com a
ré, enviando notificação extrajudicial, não obteve êxito. Que o item 10.03 do contato prevê a sua resolução, independentemente de notificação,
caso o inadimplemento seja superior a 90 dias ou for de 3 parcelas. Afirma que a demandada está usufruindo do imóvel, fazendo jus a autora à
indenização de 1% do preço atualizado do imóvel, previsto no item 10.03.01, desde a entrega das chaves até a sua efetiva saída do imóvel. Que
essa indenização deve ser calculada na fase de liquidação de sentença, vez que não se sabe ainda o termo final da entrega do imóvel. Que a
demandante deve ser indenizada dos desgastes no imóvel, o que só poderá ser mensurado após a reintegração de posse. Que qualquer valor
que venha a ser restituído à requerida, só poderá ocorrer após a dedução dos débitos e da indenização pelos prejuízos que a postulante sofreu.
Que, embora o contrato preveja a retenção de 7% da quantia paga pela demandada, é devida a retenção de 25% conforme entendimento dos
tribunais superiores. Que deve a ré pagar honorários advocatícios dispostos nos arts. 389 e 395 do CC. Pugnou pela concessão de liminar para
que seja reintegrada na posse do imóvel que é de sua propriedade, mesmo que se defira após a audiência de justificação. Requereu ao final: a
decretação da rescisão contratual, dando à autora plenos direitos para comercializar a unidade em questão; a retenção de 25% do valor pago
pela ré; a condenação da demandada aos pagamentos de perdas e danos de 1% do valor do imóvel pela sua fruição; dos débitos condominiais
e de IPTU; de honorários advocatícios previstos no art. 389 do CC, tudo corrigido com juros e correção monetária a ser apurado na fase de
liquidação de sentença; a dedução dos débitos e da indenização para depois devolver a quantia paga pela demandada e a sua condenação no
pagamento de verbas de sucumbência. Certificado o decurso de prazo de citação sem manifestação da parte ré. Vieram-me os autos conclusos
para apreciação. É o relatório. Decido. O cerne da questão reside em saber se a requerida descumpriu suas obrigações contratuais, o que teria
ensejado a presente demanda. Primeiramente, considerando o decurso de prazo de citação sem apresentação de defesa pela ré, deve recair
sobre a mesma os efeitos da revelia constante no artigo 344 do CPC. Inicialmente, com base nos documentos colacionados ao feito, vê-se
que a demandada é devedora da autora; no entanto, é preciso analisar se as pretensões da postulante têm lastro contratual. Isso porque o
efeito da revelia é a presunção relativa da veracidade dos fatos alegados pela parte autora, cabendo ao magistrado julgar com base nas provas
colacionadas ao feito, não havendo, assim, a presunção absoluta dos fatos formulados pela demandante. Ao analisar a cláusula 17ª, observo
a obrigação do comprador em efetuar o pagamento do IPTU e da taxa condominial a partir da data da entrega das chaves, não verificando,
entretanto, a obrigação de pagamento da taxa de bombeiros como narrado na exordial. Desta feita, tendo em vista que a demandada não refutou
as planilhas de débito carreadas pelo postulante, considero-a devedora da quantia de R$ R$ 18.015,03 relativa às prestações, do IPTU e das
taxas condominiais, tudo conforme narrado na exordial. Por sua vez, ao interpretar a cláusula 16ª, “a”, “b”, vislumbro que, quando as obrigações
não forem adimplidas nas épocas próprias, mesmo após incidir juros e correção monetária, bem como houver o atraso no pagamento dos tributos
e da taxa condominial, haverá o vencimento antecipado de todas as prestações da dívida ainda não pagas. Todavia, não se pode considerar
que esse vencimento é automático, visto que, nos termos cláusula 10.03.03, cabe ao vendedor escolher se pretende a rescisão contratual ou o
vencimento antecipado da dívida. Em que pese a autora narrar na inicial sobre o vencimento antecipado do débito, verifico que ela optou pela
rescisão contratual, a qual é mencionada nos pedidos finais da exordial. Nessa senda, à luz da cláusula 10.03, a autora tem direito à rescisão
contratual, com a aplicação de pena convencional de 7% sobre o valor reajustado do contrato. No tocante ao pedido de retenção de 25% dos
valores pagos pela ré, entendo que, embora seja permitido na jurisprudência pátria, não se aplica à hipótese em tela, uma vez que a demandante
não apontou previsão contratual nesse sentido, não podendo o Juízo inovar os termos da avença em observância ao princípio da autonomia
contratual. Ademais, tendo em vista que o imóvel está ocupado pela ré, a autora faz jus à indenização prevista na cláusula 10.03.01, que consiste
no percentual de 1% ao mês, ou fração de mês, do preço atualizado do imóvel pela sua fruição, desde a entrega das chaves até a efetiva
reintegração de posse. Além disso, com base na cláusula 10.01.c, cabe à autora, em razão da mora e do inadimplemento da demandada, o
pagamento de honorários contratuais no percentual de 20% sobre o valor da dívida atualizada, a qual abrange as prestações, o IPTU e as taxas
condominiais em atraso. É cediço que a "ficta confessio", resultante da revelia, restrita a questões de fato, impõe a veracidade ao articulado na
exordial. Assim, é de ser considerada verossímil parte da pretensão da autora, deduzida na peça introdutória, já que a revelia importa em tácito
reconhecimento das obrigações devidas. A regra do artigo 344 do CPC, figurando o silêncio como meio de prova, torna incontroversa a veracidade
dos fatos (e não do direito) afirmados na peça atrial, mormente quando à luz dos próprios elementos trazidos ao processo pelo suplicante. Desse
modo, ocorrendo a revelia, os fatos afirmados na introdutória reputam-se verdadeiros, razão por que cabe ao juiz, de logo, o exame do mérito,
uma vez que foi retirada ao revel a possibilidade de prova contrária. O que não significa que a aplicação do direito invocado pela demandante se
dará automaticamente. É o caso dos autos, diante da natureza da ação proposta. De mais a mais, a parte da postulação está em conformidade
com a ordem jurídico-positiva, no sentido de que está de acordo com as regras processuais e de direito material aplicáveis, o que se declara, após
serem analisadas as exigências feitas pelo Pergaminho Processual, para que se efetive a devida prestação jurisdicional. A fundamentação da
exordial possui admissibilidade jurídica, parte da pretensão é coerente e a também parte da fundamentação retém a mesma característica, tudo
consoante os elementos trazidos aos autos pela demandante, não cabendo, na hipótese, desconsiderar os fatos que restaram incontestados. A
confissão ficta tem o exame judicial da admissibilidade de seu efeito, cumprindo-se no caso dos autos, sacramentar a justeza do pedido objeto da
presente lide. Caberia à demandada, através de contestação, demonstrar devidamente os fatos extintivos, modificativos ou desconstitutivos do
direito pleiteado pelo postulante, o que não ocorreu. Isto posto, e por tudo o mais constante nos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES
os pedidos autorais, extinguindo o feito com resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Decreto a rescisão do “instrumento particular
de compra e venda de imóvel, referente ao apto. 1303, bloco A, do Edifício Parc Torre, situado à Rua José de Holanda, nº 890, bairro da Torre,
Recife/PE”, transferindo a posse do imóvel à autora proprietária. Condeno a ré ao pagamento dos débitos de IPTU (R$ 2.031,90) e condominiais
(R$ 6.116,91), que totalizam o importe de R$ 8.148,81 (oito mil, cento e quarenta e oito reais e oitenta e um centavos), acrescido de juros de mora,
a partir da citação, e de correção monetária, pela Tabela do Encoge, a partir do vencimento de cada obrigação. Condeno a ré ao pagamento de
indenização, a título de compensação pela fruição do imóvel, no percentual de 1% (um por cento) ao mês, ou fração de mês, do preço atualizado
do imóvel, desde a entrega das chaves até a data da efetiva reintegração de posse da demandante. Condeno a ré ao pagamento de honorários
contratuais no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da dívida atualizada, acrescidos de juros de mora a partir da citação. Da quantia
a devolver à demandada, autorizo a autora a reter 7% (sete por cento) do valor reajustado do contrato com base no INCC (cláusula 10.03.02), a
título de pena convencional. Condeno a ré ao pagamento de custas processuais e de honorários advocatícios, fixados em 20% (vinte por cento)
sobre o valor da condenação. Considerando a sucumbência mínima da autora, deixo de condená-la em verbas de sucumbência. Determino a
reintegração de posse da autora no imóvel objeto desta ação. Porém, considerando o art. 3º do Ato Conjunto nº 13/2021 que mantém “suspensas
a expedição, distribuição e cumprimento, durante a vigência deste ato conjunto, de mandados com o fim exclusivo de reintegração de posse,
imissão e remoção, bem como mandados de busca e apreensão veicular, ressalvada situação de urgência verificada pelo magistrado, em decisão
223
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
fundamentada”, SUSPENDO a expedição do mandado de reintegração posse nesse momento. Após o trânsito em julgado, caso ainda esteja
em vigência o art. 3º do Ato Conjunto nº 13/2021, poderá ser expedido mandado de desocupação voluntária do imóvel à critério da demandante.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Cumpra-se. Recife, 24 de maio de 2021.
IASMINA ROCHA
Juiz (a) de Direito
Tribunal de Justiça de Pernambuco
Poder Judiciário
Seção A da 23ª Vara Cível da Capital
AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FORUM RODOLFO AURELIANO,
ILHA JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800 - F:(81) 31810218
Processo nº 0144751-19.2018.8.17.2001
AUTOR: IVONE CABRAL DA ROCHA BORGES
Advogado(a): WELLINGTON PEREIRA DE SOUZA, OAB/PE 15.556
Advogado(a): MAURILENE MARIA DA SILVA, OAB/PE 51.954
CONFINANTE: ANTONIA MARISA LIMA SILVA
CONFINANTE: LUZINETE MARIA DA SILVA
CONFINANTE: CELIA ANTONIA DA SILVA MENEZES
CONFINANTE: MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA promovida por IVONE CABRAL DA ROCHA BORGES, através de advogado
habilitado, em face RÉU INCERTO E NÃO SABIDO
No que alegou, em linhas gerais, que desde julho de 2003 mantém a posse mansa e pacífica do imóvel urbano, localizado à Rua Subida dos
Gonçalves nº53, Brejo da Guabiraba, Recife –PE qual comprou da senhora PAULINA ALEXANDRE DA SILVA pelo valor de R$8.150,00(OITO
MIL CENTO E CINQUENTA REAIS).
Em sucedendo afirma não existir inscrição do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, conforme certidão do 3º OFÍCIO DE REGISTRO DE
IMÓVEIS DO RECIFE e que o possui de forma contínua e incontestada, constituindo nele residência familiar de forma mansa e pacifica.
Em face do exposto, pugna pela procedência da ação, declarando o domínio da autora sobre o imóvel usucapiendo, localizado à Rua Subida
dos Gonçalves nº53, Brejo da Guabiraba, Recife –PE.
Despacho de ID 39599683 deferiu a gratuidade da justiça bem como determinou a citação dos confinantes, da União, do Estado e do Município
a fim de manifestarem eventual interesse na lide.
Certidão de ID 54467143 demonstra que decorreu o prazo do Edital de ID 42505282 sem que TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS,
e EVENTUAIS INTERESSADOS tenham apresentado manifestação aos autos. Houve ainda a certificação de que as confinantes ANTONIA
MARISA LIMA SILVA e CÉLIA ANTONIO DA SILVA MENEZES não apresentaram contestação e que a confinante Luzinete Maria da Silva
não foi citada em razão de não ter sido localizada no endereço.
Através de ID 55602695, o Estado manifestou falta de interesse no feito, da mesma forma, o Município.
Intimada para se pronunciar acerca da citação frustrada referente a confinante Luzinete Maria da Silva, a parte autora apresentou novo
endereço nos autos, a demandante afirma não ser a mesma proprietária do imóvel limítrofe, razão pela qual indica uma nova confinante,
Sra. Maria das Dores de Oliveira, a qual foi citada/intimada consoante atesta certidão de ID 74074078 mas não apresentou manifestação nos
autos.
Intimada para requerer o que entendesse de direito, a parte demandante pugnou pelo julgamento da lide.
224
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A ação deve ser julgada procedente, em razão da requerente ter demonstrado os requisitos da usucapião, ou seja, o lapso temporal exigido em
lei para a aquisição do domínio, a continuidade da posse e a circunstância de não ter havido oposição por parte de terceiros e interessados.
Ademais, houve intimação de eventuais interessados os quais não contestaram a ação nem demonstraram interesse no imóvel em questão.
O caput do art. 183 da Constituição Federal estabelece que o prazo do usucapião especial urbano é de cinco anos, verbis:
“Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou
rural.”
No caso presente, ficou comprovado que a autora está na posse do imóvel desde junho de 2003.
Ante o exposto, pelos argumentos acima expostos JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, com fulcro no art. 487, I, para declarar o domínio
da autora (Sra IVONE CABRAL DA ROCHA BORGES) sobre o imóvel descrito na inicial localizado na Rua Subida dos Gonçalves nº53, Brejo
da Guabiraba, Recife –PE
Transitada a presente sentença em julgado, expeça-se o competente mandado para efeito de transcrição no Registro de Imóveis, satisfeitas as
obrigações fiscais.
Sem honorários, considerando que a ação foi dirigida a terceiro incerto e não sabido e diante ausência de resistência à pretensão
Interposto recurso de apelação, dê-se vista à parte adversa. Da mesma forma, proceda-se, caso interposto recurso adesivo ou apresentada
preliminar recursal, remetendo-se, somente então os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
Sentença
Vistos...
FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA – FUNDAÇÃO ASSEFAZ opõe Embargos
de Declaração alegando, noutros termos, que a sentença embargada é omissa e contraditória.
Alega que não houve pronunciamento a respeito dos elementos de prova que certificam a possibilidade de cancelamento do
plano de saúde, do rateio dos honorários de sucumbência e da não aplicação de 2% da multa contratual pela inadimplência.
225
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Diante do exposto, constatada a existência de omissão na sentença, ACOLHO, em parte, os presentes embargos de
declaração , passando a parte dispositiva da sentença a ter a seguinte redação:
“ Face ao exposto, atenta a tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, OS PLEITOS AUTORAIS
para condenar a parte ré ao pagamento do valor de R$ 56.652,48 (cinquenta e seis mil, seiscentos e cinquenta e dois reais e quarenta e oito
centavos), acrescido de juros de mora de 1% e correção monetária pela Tabela da ENCOGE, ambos contados a partir da data do vencimento da
obrigação, além da multa de 2% por inadimplemento prevista no inciso IV do art. 47 do contrato firmado entre as partes ”.
Publique-se. R. Intimações necessárias.
SENTENÇA
IZA GOMES GOUVEIA , devidamente qualificada nos autos, por intermédio de advogado legalmente habilitado, propôs a presente AÇÃO DE
DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADA COM COBRANÇA DE ALUGUÉIS E PEDIDO DE LIMINAR contra CLEUMA MARIA
DAS CHAGAS, também devidamente qualificada .
Em sua inicial, a parte autora narrou ter firmado “Instrumento Particular de Contrato de Locação para fins Residenciais” com a ré, tendo como objeto
o imóvel situado à Rua Rio Amazonas, 169, Ipsep, Recife/PE. Que o prazo do contrato seria de 12 (doze) meses, iniciando-se em 10/07/2019,
com seu termo final para 10/07/2020.
Prosseguiu narrando que a ré deixou de pagar os aluguéis desde fevereiro/2020, recusando-se a sair do imóvel, mesmo assinando um distrato
do contrato de locação (ID. 64867323). Que até a data da interposição da ação restava em aberto uma quantia de R$ R$ 6.816,66 (seis mil,
oitocentos e dezesseis reais e sessenta e seis centavos), referentes aos aluguéis, consoante cálculos apresentados (ID. 64867735).
Instruiu a exordial com farta documentação e após intimação, procedeu com o pagamento das custas judiciais (ID. 65007440). Também retificou
o valor da causa para inclusão dos débitos provenientes de outros encargos locatícios, que também não foram pagos pela demandada (R$
3.261,45 - três mil, duzentos e sessenta e um reais e quarenta e cinco centavos – demais encargos).
Citada, a demandada não apresentou Contestação, sendo decretada a revelia (ID. 76989160).
A demandante não pugnou por novas provas, muito menos por esclarecimentos, situação pela qual os autos vieram conclusos para julgamento.
É o relatório. Passo a DECIDIR.
O feito comporta julgamento antecipado na forma do art. 355, I e II do CPC/2015, sendo certo que houve a revelia e estando os autos devidamente
instruídos com a prova documental necessária à análise de mérito da demanda autoral.
A despeito de devidamente citada, a ré não contestou o petitório inaugural, apesar de advertida de que, em virtude de tal conduta, reputar-se-
ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial, devendo arcar com as consequências de sua conduta. Assim, decreto à revelia da parte
demandada, aplicando-lhes a pena de confissão, relativamente à matéria de fato apresentada pela demandante na peça vestibular (JSTJ 53:140),
com amparo no art. 344 e seguintes, do Código de Processo Civil/2015.
Conquanto a orientação dos nossos Tribunais tenha sido no sentido de atribuir a esta presunção o caráter relativo (RSTJ 20/252, RF 393/244,
RTJ 115/1.227, RTFR 154/137, RT 708/111), a fim de permitir ao Juiz, em consonância com o princípio do livre convencimento, que decida total
ou parcialmente contrário à pretensão ventilada pelo autor (RSTJ 5/363, 20/252, RTFR 159/73), no caso em tela, a pretensão ventilada deve ser
recepcionada, não só porque prestigiada pela ausência de oportuna refutação da demandada, mas também em decorrência do corpo probatório
colacionado aos autos pela parte demandante, do qual se infere evidente o direito perseguido.
Para tanto, verifico que a demandante anexou aos autos cópia do contrato firmado com a ré (ID. 64867319), demonstrativo dos débitos (ID.
64867327), o distrato assinado pela ré (ID. 64867323), bem como a notificação extrajudicial para desocupação do imóvel (ID. 64867732).
Nesse sentido, segundo a demandante, o valor total da dívida na data da interposição da ação era de R$ 6.816,66 (seis mil, oitocentos e
dezesseis reais e sessenta e seis centavos), referentes aos aluguéis, consoante cálculos apresentados (ID. 64867735), além do débito de R$
3.261,45 (três mil, duzentos e sessenta e um reais e quarenta e cinco centavos), com relação aos demais encargos (COMPESA e CELPE).
A demandada, por sua vez, não rebateu os cálculos, nem mesmo apresentou qualquer contestação acerca do referido pedido, não impugnando
os referidos fatos trazidos pela parte autora.
Assim, é fato incontroverso a existência de relação locatícia, entre a demandante e a ré. Além disso, a dívida é certa, também devidamente
comprovada pelo autor.
Por consequência, nos termos dos argumentos esposados, se perfaz a condenação da demandada ao pagamento dos aluguéis, bem como dos
encargos, previstos na relação contratual e na lei, que se venceram, além das custas e honorários advocatícios, é medida que se impõe.
226
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DO DISPOSITIVO.
Posto isto, julgo procedente o pedido para:
a) Decretar a ratificação da rescisão do Contrato de Locação , confirmando os termos da tutela antecipada, diante do termo de distrato
anteriormente assinado e dos encargos aqui devidos, condenando a suplicada a pagar à postulante a quantia suplicada de R$ 10.078,11 – dez
mil e setenta e oito reais e onze centavos - (R$ 6.816,66 de aluguéis + R$ 3.261,45 dos demais encargos), bem como todo e qualquer encargo
vencido durante o curso da ação. Deverá tal montante atualizado ser apurado em liquidação, com a incidência de atualização pela tabela do
ENCOGE, a partir do vencimento de cada parcela e juros de mora à base de 1% ao mês a partir da citação;
b) Condenar , ainda, a parte demandada ao ressarcimento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados no percentual de
10% (dez por cento), calculado sobre o valor da condenação, devidamente atualizado pela tabela da ENCOGE, desde a publicação da presente
decisão, nos exatos termos do artigo 85 e seguintes do CPC.
Expeça-se o competente mandado de despejo compulsório, caso a demandada ainda não tenha desocupado o bem.
De logo, determino que havendo apelação, a parte contrária deverá ser intimada para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
Decorrido o prazo do parágrafo anterior, com ou sem contrarrazões, proceda-se a IMEDIATA remessa dos autos ao TJPE.
Transitado em julgado e cumpridas as citadas determinações, ARQUIVEM-SE.
INTIMEM-SE.
Publique-se a presente Sentença no Diário de Justiça Eletrônico, por se tratar de réu revel com citação por Edital.
Recife, data da assinatura digital.
227
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CAPITAL
Capital - 7ª Vara Cível - Seção B
Seção B da 7ª Vara Cível da Capital
Processo nº 0030769-56.2020.8.17.2001
AUTOR: MILLENA LIRA DO AMARAL
REU: FUTURA VEICULOS LTDA, SEVERINO RAMOS VIEIRA DE MELO, RENATO LUNA DE MELO, RICARDO LUNA DE MELO
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias úteis
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Seção B da 8ª Vara Cível da Capital, em exercício cumulativo, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER
a RÉU: FUTURA VEICULOS LTDA, CNPJ º 07.467.135/0001-00, SEVERINO RAMOS VIEIRA DE MELO, CPF nº 091.918.014-00, RENATO
LUNA DE MELO, CPF nº 042.853.904-18 e RICARDO LUNA DE MELO, CPF nº 059.764.174-93 , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto
e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à AV DESEMBARGADOR GUERRA BARRETO, S/N, FÓRUM RODOLFO AURELIANO, ILHA
JOANA BEZERRA, RECIFE - PE - CEP: 50080-800, tramita a AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS, Processo Judicial
Eletrônico - PJe 0030769-56.2020.8.17.2001, proposta por AUTOR: MILLENA LIRA DO AMARAL . Assim, fica(m) a(o)(s) ré(u)(s) CITADA(O)
(S) para, querendo, contestar a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo
contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es) na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, MESAQUE GONCALVES BARBOSA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
RECIFE, 28 de maio de 2021. Rafael José de Menezes - Juiz de Direito. Assinado eletronicamente por: RAFAEL JOSE DE MENEZES
28/05/2021 16:33:09 - ID do documento: 81467834
228
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
BARBOSA DA SILVA, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). RECIFE, 28 de maio de 2021. Rafael José de Menezes - Juiz de Direito.
Assinado eletronicamente por: RAFAEL JOSE DE MENEZES
28/05/2021 16:28:52 - ID do documento: 81464837
229
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ao Bel. Alexandre Felício Antunes de Oliveira OAB/PE nº 37.693-D ,
que fica o mesmo intimado do seguinte despacho: “ Defiro o pedido de habilitação de fls.117/118. Aguarde-se a realização da audiência
designada nos autos. CUMPRA-SE. ”. Dado e passado na cidade de Recife, aos trinta e um dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte
um (31.05.2021). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Danilo Guedes Barbosa de Melo, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Verônica Cavalcanti
Chefe de Secretaria
230
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
231
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
do birô da acusada tinha chave também; que só a acusada mexia; que não tinha como ninguém mexer nas gavetas da acusada, pois só ela tinha
a chave; que a acusada fazia um documento de retirada e ia no caixa geral pegava o valor; A testemunha Janete Faustino Ferreira, arrolada pelo
Ministério Público, em seu depoimento prestado em Juízo, gravado, fl. 194/195, em síntese, disse que era colega de trabalho da acusada; que a
acusada um dia chegou chorando, dizendo que tinha uma diferença no seu caixa; que soube pela pessoa do RH que a acusada provavelmente
pegou dinheiro da empresa; que a acusada passou por uma sindicância e foi constatado que ela alterou os registros da empresa; que a acusada
foi demitida por justa causa; que a acusada não admitiu as retiradas e dizia que era erro do sistema; que cada pessoa tem uma senha e pela
política de ética da empresa é proibido compartilhar a senha; que o cofre era de exclusividade da acusada; que só ela tinha acesso ao cofre e
as gavetas; que ela andava com as chaves. A testemunha José Cabral de Arruda Neto, arrolada pelo Ministério Público, em seu depoimento
prestado em Juízo, gravado, fl. 194/195, em síntese, disse que foi chamado, após auditoria e descoberta da falta de dinheiro, para bater a quantia,
sendo detectado a falta de mais ou menos vinte e pouco mil reais; que não tinha acesso a sala da acusada; que a acusada retirava o dinheiro do
caixa dela e camuflava o recebimento do dinheiro, manipulando o sistema; que cada um usava a sua senha e ninguém compartilhava a senha;
que só ela tinha acesso ao cofre e suas gavetas. A testemunha Nathalie Gláucia Moreira da Silva, arrolada pelo Ministério Público, em seu
depoimento prestado em Juízo, gravado, fl. 194/195, em síntese, disse que a acusada era sua chefe; que a acusava estava muito nervosa, nos
dias que antecederam sua saída; que o padrão de consumo da acusada mudou consideravelmente; que após sindicância ficou claro que a ré
subtraiu valores em dinheiro da empresa. A testemunha Karla Kristiane Vanlume Machado, arrolada pelo Ministério Público, em seu depoimento
prestado em Juízo, gravado, fls. 194/195, em síntese, confirmou os fatos relatados na denúncia; que a acusada detinha um bom relacionamento
na empresa, especialmente com a diretoria; que a ré era coordenadora financeira, e trabalhava a um ano na empresa quando houve a mudança
do sistema de gestão, descobrindo que se lançava o pagamento e baixava duas vezes, para ficar com o dinheiro; que a acusada baixava e usava a
senha para voltar atrás na baixa, o que se chama desconciliar, fazendo com que o pagamento voltasse a ficar em aberto para se pagar duas vezes;
que a acusada requisitou a instalação de um cofre na sua sala, passando a fazer pagamento em dinheiro, para propiciar o desvio de valores; que
a acusada era a única funcionária que tinha senha que permitia fazer as movimentações que contribuíram para camuflar a retirada de valores.
A testemunha Andréa Rodrigues Machado Viana e Silva, arrolada pelo Ministério Público, em seu depoimento prestado em Juízo, gravado, fl.
194/195, em síntese, disse que os diretores confiavam na acusada; que a ré requisitou a colocação de um cofre na sua sala; que a acusada mudou
significantemente de padrão de consumo; que a acusada tinha uma senha 'master' com poderes amplos, os demais funcionários tinham acesso
limitado às suas áreas; que a acusada chegava muito cedo na empresa e saia muito tarde. Depoimentos que foram compatíveis com as demais
provas dos autos.Autoria irrefutável!DA APRECIAÇÃO Sabendo-se que a acusada se defende dos fatos e não propriamente da capitulação
ofertada pelo Ministério Público, faz-se necessário fazermos a devida correlação, para que assim possamos aplicar a lei em sua essência no
sentido de que se promova a justiça. Confrontando os fatos com a figura típica perseguida pelo Ministério Público nas razões finais - Art. 168, §1º,
III, do Código Penal - ficou evidenciado, quando da instrução criminal, que a acusada, de fato, apropriou-se, em razão da profissão, de coisa alheia
móvel, do qual tinha a posse ou detenção. Ademais, entendo que, conforme Relatório Conclusivo da Sindicância, fls. 26/35, as apropriações
ocorreram ao longo dos meses de fevereiro / março de 2011, estando presente a figura da continuidade delitiva. Assim, a segunda apropriação
realizada pela acusada, deve ser considerada como continuação da primeira, tendo em vista as circunstâncias em que foram perpetradas as
ações, evidenciam os requisitos objetivos (delitos da mesma espécie, condições de tempo lugar e modo de execução semelhante) e subjetivos
(unidade de desígnios) do instituto da continuidade delitiva. Analisando as teses elencadas pela defesa da acusada em suas alegações finais,
entendo que os argumentos não merecem ser acolhidos, uma vez que, as teses defensivas não afastam a imputação que lhe fora feita, devendo
sofrer as sanções cabíveis à espécie. Pelo exposto, não há dúvidas quanto à conduta da acusada ser interpretada como o crime de apropriação
indébita majorada, em continuidade delitiva, capitulado no Art. 168, §1º, III, c/c Art. 71, ambos do Código Penal. DA CONCLUSÃO Ante o
exposto, consubstanciado nas razões de fato e de direito JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE, o pedido contido na denúncia, para o efeito
de condenar a ré MARIA APARECIDA DE ALMEIDA MAMPRIN, como incursa nas sanções do Art. 168, §1º, III, c/c Art. 71, ambos do Código
Penal. A pena para os delitos desta natureza deverá se enquadrar nos seguintes parâmetros: RECLUSÃO DE 01 A 04 ANOS, E MULTA.Como
vimos, teremos a aplicação cumulativa da pena de reclusão com a pena de multa.DOSIMETRIA DA PENAAtendendo às circunstâncias judiciais
do Art. 59, do CP e ao método trifásico do Art. 68, do mesmo Diploma Legal e posição do STF para estabelecer a individualização e dosimetria
da pena, objetivando a prevenção, ressocialização, intimidação e repressão à criminalidade, passaremos, para fixarmos a pena base, a analisar
as circunstâncias judiciais em relação à condenada, o que teceremos da seguinte forma: No que tange a culpabilidade da condenada, tivemos no
presente delito o dolo direto, emanado da consciente vontade de praticá-lo. Culpabilidade evidenciada, pois perpetrara crime contra o patrimônio.
Conduta reprovável. Os antecedentes da condenada são tecnicamente imaculados, conforme se depreende das informações constantes dos
autos. A conduta social da condenada aparenta ser boa. A sua personalidade não revela disposição criminosa.Os motivos do crime não são
relevantes.As circunstâncias em que se dera o fato delituoso também não foram relevantes. As consequências do delito foram danosas para a
vítima, pois os valores em dinheiro não foram recuperados.A vítima não contribuíra para a ação criminosa. Analisadas as circunstâncias judiciais,
partiremos para fixação da reprimenda em relação à ré. Como forma de prevenção, intimidação, ressocialização e reprovação, estabeleço à ré
a pena-base de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão em razão das circunstâncias judiciais apreciadas. Ausentes as circunstâncias legais
genéricas agravantes e atenuantes. Ausentes causas especiais de minoração e presente a causa especial de majoração correspondente ao delito
ter sido praticado em razão de ofício, emprego ou profissão, majoro a pena aplicada em 1/3, perfazendo 02 (dois) anos de reclusão. Presente
ainda a causa geral de aumento de pena correspondente ao crime continuado, aumento a pena imposta em 2/3 (dois terços), diante do número
de infrações praticadas, conforme Relatório Conclusivo de Sindicância de fls. 26/35, perfazendo 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão.
Assim, fixo a pena, concreta, individualizada e definitiva de 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão.Considerando as circunstâncias
judiciais acima valoradas - Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de 30 (trinta) dias-multa, sendo cada dia equivalente a 1/30 (um trigésimo)
do salário mínimo legal. PENA DEFINITIVAA ré MARIA APARECIDA DE ALMEIDA MAMPRIN deverá cumprir a pena de 03 (três) anos e 04
(quatro) meses de reclusão, cumulada com a pena de 30 (trinta) dias-multa. A pena privativa de liberdade imposta à ré deverá ser cumprida,
inicialmente, no regime aberto (Art. 33, §2º, "c", do Código Penal) no estabelecimento adequado, neste Estado. Sendo assim, revogo a prisão
preventiva anteriormente decretada. Recolha-se o mandado de prisão. Em cumprimento ao disposto no Art.387, §2º, do Código de Processo
Penal, com redação dada pela Lei nº 12.736, de 30 de novembro de 2012, deixo a cargo da Vara de Execução Penal competente à apreciação
da detração da pena, em face do referido Juízo possuir com exatidão informações relativas ao tempo de prisão já cumprido pelo condenado. A
pena de multa deverá ser paga (10) dez dias após o trânsito em julgado desta decisão (Art. 50, do CP), cuja multa deverá ser depositada em
favor do FUNDO PENITENCIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNPEPE, diretamente para a conta corrente nº 11.432-4, agência nº
3234-4, Banco do Brasil, nos termos da Lei Estadual º 15.689/215 e Instrução Normativa CGJ/PE nº 01 de 30.05.2018, após o recolhimento da
multa conforme acima determinado, deve ser juntado aos autos o respectivo comprovante do depósito, sob pena de inscrição na dívida ativa da
Fazenda Pública, para cobrança executiva ao encargo da Procuradoria da Fazenda Estadual. DA DESTINAÇÃO DOS BENS APREENDIDOS
Registro que não houve a apreensão de bens nestes autos.DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE
DIREITOS A ré conforme consulta ao sistema da Secretaria de Defesa Social, ao sistema JUDWIN e a Rede INFOSEG não registra antecedentes
criminais. Assim, faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, na forma do art.44, §2º, do Código Penal,
devendo ficar a cargo do Juízo da Vara de Execução de Penas Alternativas a escolha das espécies das penas restritivas de direitos a serem
executadas consoante disposto no Art.66, V, "a", da Lei nº 7210/84 - Lei de Execução Penal. Advirta-a de que o descumprimento de qualquer das
obrigações impostas, ensejará a revogação do benefício e, em consequência, a expedição de mandado de prisão. Desta decisão a ré poderá
apelar em liberdade, a teor do art. 387, §1º, do CPP, incluído pela Lei 12.736/2012.Com base no Art. 15, inciso III, da Constituição Federal,
suspendo os direitos políticos da ré, enquanto durarem os efeitos da condenação.Confeccione-se, oportunamente, Carta de Guia, atendendo-
se as prescrições contidas no Art. 105 e seguintes da Lei nº 7210/84, endereçando-a ao diretor do estabelecimento penitenciário e ao Juízo de
232
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Execuções. Transitado em julgado o decisum, preencha-se o Boletim Individual da ré, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Criminal do
Estado.Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral para cancelamento das inscrições. Isento-a do pagamento das custas.P.R. Intimem-se.Recife, 29
de setembro de 2020.José Anchieta Félix da SilvaJuiz de Direito2Processo nº 0039659-48.2012.8.17.00015ª Vara Criminal da Capitalacm
Quinta Vara Criminal da Capital
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
233
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
234
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente publicação, fica a defesa de Carlos Alberto da Silva Júnior intimada para indicar e-mail/número de celular para o e-mail da 9ª Vara
Criminal do Recife ( [email protected] ), a fim de viabilizar encaminhamento do link para participação em audiência por videoconferência.
235
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Evanildo Coelho de Araújo Filho, Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em
virtude da Lei, etc...
FAZ SABER que, cumprindo o disposto no artigo 370 §1º do CPP, com redação da Lei n.º 9.271/96, fica, através deste edital, intimada
a Bela. Wiviane Pereira de Melo, OAB/PE nº 51277, a fim de apresentar ALEGAÇÕES FINAIS , nos autos do processo crime n.
0017677-31.2019.8.17.0001 , em favor do acusado Marisa Pereira de Andrade e Clênio Antônio da Silva Filho . Dado e passado nesta
cidade e Comarca do Recife, Capital do Estado de Pernambuco aos 31/05/2021 . Eu, Maria de Fátima de Santana Sena, Chefe de Secretaria,
mandei digitar.
236
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
237
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pauta de Sentenças
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA prolatada nos autos dos processo
abaixo relacionado:
Processo Nº:0005790-89.2015.8.17.0001
Natureza da Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Autuado: Luiz Eduardo Galvão de Oliveira
Advogado: Defensor Público
Vítima: A sociedade
SENTENÇA Processo nº 0005790-89.2015.8.17.0001 R. Hoje. Vistos ... PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGAS.
CONDUTA INCIDENTE NO ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/2006, NA MODALIDADE “TRAZER CONSIGO” E “GUARDAR” DROGA (CRACK)
PARA POSTERIOR COMERCIALIZAÇÃO. MATERIALIDADE COMPROVADA. NEGATIVA DE AUTORIA QUE NÃO SE SUSTENTA QUANDO
CONFRONTADA COM OS DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS POLICIAIS, COERENTES E CONVERGENTES COM AS DEMAIS PROVAS
CONSTANTES NOS AUTOS. CONDENAÇÃO. PROCEDÊNCIA DA DENÚNCIA. O Representante do Ministério Público promoveu a presente
Ação Penal Pública em desfavor de LUIZ EDUARDO GALVÃO DE OLIVEIRA , devidamente qualificado nos autos, pela prática do fato típico
previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.Narra a denúncia, em síntese, que no dia 02 de fevereiro de 2015, por volta das 21:00
horas, em plena via pública situada na Rua Araci, defronte ao nº 727, bairro de Nova Descoberta, nesta comarca, ao receber informações da
ocorrência de tráfico de entorpecentes e realizar rondas na localidade, Policiais Militares abordaram o denunciado e encontraram em sua posse,
no bolso de sua bermuda, o quantitativo de 08 (oito) pedras, de coloração bege, da substância entorpecente vulgarmente conhecida por cocaína.
Relata, ainda, a denúncia, que o denunciado apontou em direção para outro terreno que fica ao lado da ocorrência, local onde foi encontrado
o quantitativo de 16 (dezesseis) pedras de cocaína, totalizando 24 (vinte e quatro) pedras, pesando 4,281g (quatro gramas, duzentos e oitenta
e um miligramas), tudo sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Auto de apresentação e apreensão à fl. 16.
Laudo preliminar da droga à fl. 18. Defesa prévia à fl. 68.A denúncia foi recebida em 12/05/2015, conforme decisão à fl. 78. Laudo definitivo da
droga à fl. 91.Audiência de instrução e julgamento, conforme termos às fls. 98/142 e mídias digitais às fls. 101/143 Relaxamento da prisão do
acusado à fl. 110. A Promotoria de Justiça apresentou alegações finais às fls. 145/152, pugnando pela condenação do acusado nas penas dos
artigos 33, caput, da Lei 11.343/2006.A Defesa apresentou alegações finais às fls. 154/156, requerendo a desclassificação para o delito previsto
no artigo 28 da Lei 11.343/2006 ou, subsidiariamente, em caso de condenação, a aplicação da pena no mínimo legal. É o relatório. Decido. A
materialidade está comprovada pelo auto de apresentação e apreensão, laudo definitivo da droga e depoimentos colhidos. O denunciado negou
a autoria em Juízo, afirmando, em resumo, que as oito pedras eram suas; que estavam em seu bolso; que tinha saído da pelada e comprou
essas pedras para usar; que os policiais perguntaram por mais droga e ele apontou para a barreira onde os meninos escondiam droga; que os
policiais procuraram e encontraram droga; que os meninos lá vendem; que voltou da pelada com quatro amigos; que sua rua é no começo e eles
moravam lá para dentro da avenida, aí eles entraram; que só as oito pedras eram suas; que as outras não eram; que comprou essas pedras
com seu dinheiro; que pagou R$10,00 por cada pedra; que as pedras eram pequenas; que ia cheirar porque estava aperreado; que tinha se
envolvido com outra mulher e as duas ficaram grávidas ao mesmo tempo; que estava meio perturbado; que não sabe dizer de quem era o resto
da droga; que apontou o local, porque sabia que os meninos escondiam lá; que não conhecia os policiais que lhe prenderam; que só estava ele
e um rapaz que apareceu do nada; que não conhecia esse rapaz; que nunca o tinha visto na vida. A testemunha policial Alexandre Manoel Luiz,
ouvida em Juízo, afirmou que o fato ocorreu numa via próxima à residência do acusado; que estavam fazendo rondas; que aquele local é de
tráfico de drogas; que receberam uma denúncia informando as vestes da pessoa; que as vestes do acusado correspondiam com as informações
repassadas; que tinha o acusado e outra pessoa; que foram encontradas nas vestes do acusado oito ou dez pedras de crack; que o acusado
apontou onde estava o restante da droga no terreno; que a droga estava num mato, dentro do saco; que o acusado assumiu que a droga era
dele; que ele disse que as esposas dele estavam grávidas e ele precisava ajudar os filhos que iam nascer; que ele não aparentava ter usado
droga; que ele não estava com dinheiro; que o fato foi em frente à casa dele; que o outro rapaz tinha características de usuário; que não foi
encontrada droga com o outro rapaz; que não conhecia o acusado antes desses fatos. A testemunha policial Diego Rodolfo Moreno Leite, ouvida
em Juízo, afirmou que lembra do acusado; que abordou o acusado no bairro de Nova Descoberta; que ele estava com a camisa do Santa Cruz;
que a droga era crack; que lembra do terreno onde foram encontradas outras drogas pequenininhas; que costuma ler seus depoimentos antes
de assinar; que confirma seu depoimento prestado na delegacia.A negativa de autoria do acusado não se sustenta quando confrontada com os
depoimentos das testemunhas policiais, convergentes em seus pontos principais, confirmando os fatos narrados na denúncia e as circunstâncias
do flagrante.O acusado alegou ser usuário de drogas, no entanto, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 28, da Lei de Drogas, para determinar se
a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que
se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.Ora, a quantidade de droga
apreendida (24 pedras de crack), apesar de não ser grande, não deve ser considerada isoladamente. No caso dos autos, a testemunha policial
Alexandre afirmou que recebeu uma denúncia prévia informando as vestes do acusado. Além disso, o acusado apontou o local onde a droga
estava, sendo inverossímil a sua versão de que a droga era dos “meninos”, pois não é crível que alguém deixasse droga ao ermo, abandonada,
uma vez que possui valor econômico. Também não é crível que uma pessoa viciada numa droga altamente destruidora e de consumo rápido
e imediato estivesse na posse dela sem que, de logo, fizesse uso. Ademais, cuidando-se de flagrante de posse de droga, o ônus da prova se
inverte, cabendo à Defesa a comprovação de que aquela quantidade de droga apreendida seria só para consumo próprio, diante do princípio da
238
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
divisão da prova no processo penal (art. 156, primeira parte, do CPP), o que não logrou, a toda evidência. Diante deste painel probatório, estou
convicta da prática, pelo denunciado, do delito previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, na modalidade de “trazer consigo” e “guardar”
drogas, para fins de comercialização. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA, CONDENANDO LUIZ EDUARDO GALVÃO DE
OLIVEIRA, devidamente qualificado nos autos, nas sanções do artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.Passo, a seguir, a dosar a pena
do réu, com fulcro nos artigos 59 e 68, ambos do Código Penal: A culpabilidade se mede pelo grau de reprovabilidade, ou seja, o grau de
censurabilidade da conduta ofensiva ao bem jurídico penalmente tutelado, em função das características do crime e do agente. Na hipótese, a
conduta do réu tem altíssimo grau de reprovação social.
Não registra antecedentes criminais.Não há como aferir sua personalidade e sua conduta social.Não alegou motivo para a prática do crime, posto
ter negado a autoria em Juízo. As circunstâncias são as normais do crime.As consequências extrapenais são as comuns ao crime, posto que este
tipo de delito é móvel para vários outros tipos, além das graves consequências penais para a sociedade, levando à ruína a vida de vários jovens e
suas famílias.A vítima é a própria coletividade.Assim consideradas não só as circunstâncias judiciais, com preponderância nos termos do artigo 42
da Lei n¿ 11.343/06 , a quantidade da droga apreendida , fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão. (pena em abstrato: 05 a 15 anos).
Não observo atenuantes ou agravantes genéricas, nem causas gerais de diminuição de pena. Entendo incidir na hipótese a causa especial de
diminuição de pena constante do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06, porquanto o réu é primário, não possui antecedentes, e não há comprovação de
que se dedique a atividades criminosas e nem que integre organização criminosa. Destarte, considerando desta feita não a quantidade da droga
(já considerada para a aplicação da pena base), mas a natureza da droga apreendida (crack, de altíssimo poder destrutivo) , reduzo a pena
em 1/2 (metade), fixando-a definitivamente em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão, à míngua de causas gerais ou especiais de
aumento de pena.Há, ainda, na espécie, a cumulação da pena privativa de liberdade com a de multa. Atendendo ao critério trifásico e, pois, às
circunstâncias judiciais, à causa especial de diminuição de pena e com proporcionalidade com a pena privativa de liberdade, fixo a quantidade
da pena pecuniária em 260 (duzentos e sessenta) dias-multa e, atenta, ainda, às condições econômicas do réu (art. 60, CP), fixo o seu
valor unitário em 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49, § 1º, CP). Tendo em vista que o réu não
possui antecedentes criminais, fixo como regime inicial de cumprimento da pena o aberto. Diante do quantum da pena e tendo em vista
que o réu não possui antecedentes e as circunstâncias judiciais foram na maioria favoráveis, nos termos do artigo 44 Código Penal, substituo
a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos (art. 44, § 2º, última parte, CP), nas modalidades de prestação de
serviços à comunidade (art. 46, CP) e limitação de fim de semana, este último nos termos do artigo 48 do Código Penal. Os locais
tanto da prestação de serviços à comunidade, quanto para a limitação de fim de semana serão designados em audiência admonitória a
cargo da Vara de Execuções das Penas Alternativas. Diante da decisão acima, MANTENHO A LIBERDADE PROVISÓRIA DO RÉU, nada
havendo nos autos que justifique a modificação do seu estado.Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, nos termos do art.
804 do Código de Processo Penal, dispensada sua a exigibilidade, uma vez que foi assistido pela Defensoria Pública.Determino a expedição
de ofício à autoridade policial competente para que proceda à incineração da droga apreendida, com as cautelas legais e de praxe, no
prazo de 15 dias, devendo ser enviada ao Juízo a cópia do respectivo auto de incineração, no prazo de 05 dias após a diligência.Após o
trânsito em julgado da presente decisão: a) expeça-se Guia de Cumprimento de Penas Alternativas, remetendo-a à Vara de Execuções
de Penas Alternativas da Capital, para o cumprimento e fiscalização das penas restritivas de direitos nas quais o réu foi condenado,
bem como para que aquele Juízo proceda a intimação do réu para pagamento da multa, nos termos do artigo 51 do Código Penal, com
a nova redação dada pela Lei 13.964/2019. b) lance-se o nome do réu no rol dos culpados, preenchendo-se, ainda, o boletim individual,
remetendo-o ao órgão competente. c) suspendam-se os direitos políticos do réu (art. 15, III, CF/88), enquanto durarem os efeitos desta
decisão, oficiando-se ao Juiz Eleitoral desta Comarca, com cópia ao Tribunal Regional Eleitoral. Além das acima determinadas, tome, a
Secretaria, as providências de praxe. P.R.I. e Cumpra-se. Recife, 05 de março de 2021. Blanche Maymone Pontes Matos Juíza de Direito
239
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
240
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do ATO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
241
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
CONJUNTA TJPE Nº 01, DE 22 DE JANEIRO DE 2020, publicada no DJe Edição nº 16/2020, em 23 de janeiro de 2020. RECIFE, 31 de maio
de 2021. SERGIO CARREIRO ALENCAR, Técnico Judiciário.
242
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIO proferidos, por este
JUÍZO, nos processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO C onsiderando o certificado quanto a migração do processo para o PJE, bem como o constante no art. 2º, § 1º, XI, da
Instrução Normativa Conjunta TJPE nº 01, de 22 de janeiro de 2020, intimem-se as partes, por seus advogados e/ou defensores, na forma legal, ou,
caso não haja patrono cadastrado/habilitado nos autos, através de oficial de justiça, dando-lhes ciência de que o presente processo prosseguirá
por meio eletrônico, devendo os mesmos, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital
dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, nos termos da Instrução Normativa antes mencionada. Recife, 28/05/2021. Janaina
Galindo Fernandes. Chefe de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO C onsiderando o certificado quanto a migração do processo para o PJE, bem como o constante no art. 2º, § 1º, XI, da
Instrução Normativa Conjunta TJPE nº 01, de 22 de janeiro de 2020, intimem-se as partes, por seus advogados e/ou defensores, na forma legal, ou,
caso não haja patrono cadastrado/habilitado nos autos, através de oficial de justiça, dando-lhes ciência de que o presente processo prosseguirá
por meio eletrônico, devendo os mesmos, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestarem-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital
dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, nos termos da Instrução Normativa antes mencionada. Recife, 28/05/2021. Janaina
Galindo Fernandes. Chefe de Secretaria.
Data: 31 /0 5 /2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos ATOS ORDINATÓRIOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
243
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
244
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
245
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
246
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA: Vistos, etc... Julgo por sentença, nos termos do art. 654 do Código de Processo, para que produza seus jurídicos e legais efeitos a partilha
amigável de fls. 417/423 e 433/434, dos bens deixados por falecimento de Carlindo Gomes de Farias. Comprovado o recolhimento do imposto de
transmissão causa mortis e comprovada a regularidade fiscal do espólio, conforme consta na cota da Fazenda Pública (fls. 439). Transitada em julgado
expeça-se formal de partilha e os títulos necessários para conservação dos direitos. Publique-se, registre-se, intime-se. Recife, 03 de dezembro de
2020. Romão Ulisses Sampaio. Juiz de Direito
247
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
248
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – 15 DIAS
O Dr. Abner Apolinário da Silva , Juiz de Direito titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca do Recife, Capital do Estado de
Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER, através do presente EDITAL DE CITAÇÃO, que foi denunciado JOSÉ PAULO DE ASSUNÇÃO, brasileiro, natural de Recife/
PE, nascido em 22.04.1970, filho de João Batista de Assunção e de Alaíde Santana de Assunção, RG não informado, dado como residente na
Rua Maracatu, 158, Mustardinha, Recife/PE, atualmente em local incerto e não sabido; como incursos nas penas do Art. 121, § 2º, incisos
I e IV, c/c art. 29 do Código Penal c/c art. 1°, da Lei n° 8.072/90, e no Art. 288, parágrafo único, do CPB, em concurso material. Ação
de competência do Júri nº 0013795-61.2019.8.17.0001, no qual figura como vítima FERNANDO PEREIRA DE LIMA. E como se encontra o
acusado acima qualificado, em lugar incerto e não sabido, cito-o e o tenho por citado, para, findo o prazo supramencionado, comparecer em
Juízo, ou constituir defensor, para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, na forma do art. 406, do Código de Processo
Penal, com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 11.689/2008, podendo argüir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário .
Dado e passado neste Juízo, Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 1º andar, avenida Martins de Barros, 593, Santo Antônio, nesta cidade,
Capital do Estado de Pernambuco aos vinte e oito dias do mês de maio do ano de 2021. Eu, Renata Mendes , Chefe de Secretaria , digito
e subscrevo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO – 15 DIAS
O Sr. Abner Apolinário da Silva , Juiz de Direito da 4ª Vara do Tribunal do Júri da comarca do Recife, estado de Pernambuco, em virtude
da lei, etc...
FAZ SABER, através do presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, que foi pronunciado o acusado MARCIO WANDEMBERG BANDEIRA
, no que concerne ao crime de homicídio qualificado da vítima GUTEMBERG GOMES DA SILVA, apurado nos autos do processo nº
0020250-76.2018.8.17.0001 , conforme consta na decisão de f. 279/282 dos autos, a seguir transcrita: Isto posto, pronuncio os acusados VALTER
JUNIO BANDEIRA, MARCIO WANDEMBEG BANDEIRA e MISAEL FERREIRA DA SILVA, já qualificados, como incursos nas penas do artigo
121, § 2º, incisos II e IV, c/c art. 14, inciso II do Código Penal Brasileiro, para que sejam julgados pelo Tribunal do Júri desta comarca sob
acusação de HOMICÍDIO TENTADO DUPLAMENTE QUALIFICADO que teria sido praticada contra GUTEMBERG GOMES DA SILVA, e ainda
pelo crime conexo de corrupção de menor - art. 244B da lei 8.069/90. Os pronunciados respondem este processo em liberdade, ausente até
a presente data os requisitos da custódia cautelar, faculto-lhes aguardarem em liberdade o vindouro julgamento DEVENDO A SECRETARIA
INTIMÁ-LOS PARA COMPARECER NESTE JUÍZO para declinar seus endereços em caso de alvará de soltura pelos outros feitos. P.R.I. Não
havendo recurso pela defesa ou circunstância superveniente que altere a classificação do crime, deve o feito prosseguir na forma do art. 422,
do CPP. Recife, 09/03/2020. ABNER APOLINÁRIO DA SILVA. JUIZ DE DIREITO”. E como se encontra MÁRCIO WANZEMBERG BANDEIRA
, brasileiro, nascido em 02.05.1991, filho de Valter Jorge Bandeira e de Márcia Santos da Silva, em local incerto e não sabido, findo o prazo
acima mencionado, intimo-o e o tenho por intimado. Dado e passado neste Juízo, Fórum Thomaz de Aquino Cyrillo Wanderley, 1º andar, Avenida
Martins de Barros, 593, Santo Antônio, nesta cidade, capital do estado de Pernambuco, aos 28 (vinte e oito) de maio de 2021. Eu, Renata
Elisabete Mendes Cordeiro , Chefe de Secretaria , mandei digitar e o subscrevo. Abner Apolinário da Silva . Juiz de Direito
249
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Edmilson Cruz Júnior, Juiz de Direito auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica intimado a partir da publicação deste edital o Advogado Dr. FERNANDO COSTA
PAES DE ANDRADE , OAB/PE nº 18.061, para tomar ciência da Decisão nos autos do processo n° 0007398-49.2020.8.17.0001 . Segue a
DECISÃO transcrita: “ Cuida-se de manifestação apresentada pelo Ministério Público (f. 79), na qual relata a ocorrência de equívoco quando do
recebimento da denúncia, por constar na referida decisão nome do acusado diverso do contido na peça acusatória, bem ainda narrando fatos
distintos. Requereu ainda outras providências elencadas nos itens 2 e 3 da citada manifestação. Este é o sucinto relatório. Analisando os autos,
verifica-se que ocorreu um equívoco na decisão que tratou do recebimento da denúncia, visto que o nome correto do acusado é o Sr. CELSO
RICARDO SILVA LIRA, a quem é atribuído a prática do crime de estupro de vulnerável tipificado no art. 217-A, do Código Penal, apontando
como vítima a menor C. B. DOS S. S.. Todavia, na decisão em que a denúncia fora recebida, consta como acusado a pessoa de FÁBIO JOSÉ
DA SILVA, sendo atribuído a este a prática dos crimes tipificados no art. 217-A, do Código Penal, tendo como vítima a menor V. F. G. DA S.
e ainda a prática de tráfico de drogas, insculpido no art. 33, da Lei 11.343/06. Diante do acima relatado, chamo o feito à ordem ao tempo que
torno sem efeito a decisão de f. 51/52, passando a proferir nova decisão. Trata-se de denúncia ofertada pelo Ministério Público na qual se imputa
a CELSO RICARDO SILVA LIRA, filho de Ivo Alves de Lira Filho e de Vera Lúcia Silva Lira, a prática do delito previsto no art. 217-A, § 1º, “in
fine”, do Código Penal e art. 243, da Lei 8069/90, c/c art. 69, do Código Penal, com os efeitos da Lei 8072/90, tendo como suposta vítima a
adolescente C. B. DOS S. S., à época dos fatos com 15 (quinze) anos de idade. A exordial acusatória de f. 02A/02B, relata, em suma, que no
dia 08 de setembro de 2020, no interior de sua residência localizada na Rua Córrego Central nº 106, bairro da Linha do Tiro, nesta cidade, o
acusado teria convidado a ofendida com o intuito de treiná-la para ser bombeiro civil. No entanto, aproveitando o ensejo teria oferecido bebida
alcoólica à menor e, aproveitando-se do estado de embriaguez da mesma, levou-a para o quarto, quando praticou conjunção carnal. O acusado
foi preso em flagrante delito, sendo submetido à audiência de custódia, por via remota, em face da Pandemia da Covid-19, quando teve a prisão
flagrancial convertida em custódia preventiva, de acordo com decisão às f. 20/22 dos autos. Materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria
se depreendem dos depoimentos da apontada vítima, das testemunhas arroladas pela denúncia, do laudo médico e do Boletim de Ocorrência.
Considerando o acima exposto, estando presentes a materialidade delitiva e indícios de autoria, conforme se extrai do caderno policial, recebo
a Denúncia. Ordeno a citação do denunciado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, encaminhando-lhe cópia da
Denúncia. Na resposta poderá arguir preliminar e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a sua intimação, quando necessário. Não apresentada a resposta no
prazo legal, ou se o acusado devidamente citado não constituir advogado, de imediato a Secretaria encaminhará os autos à Defensoria Pública
para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos pelo prazo de 10 (dez) dias. Havendo arguição de preliminares ou nulidades, bem ainda a juntada
de documentos, de logo, dê-se vista dos autos Ministério Público para manifestação. Após, voltem-me os autos conclusos para análise conforme
art. 397 do Código de Processo Penal. Em consonância com o disposto na Lei nº 13.431/17 e com o art. 156, I, do Código de Processo Penal,
levando-se em consideração a idade da vítima, a data dos fatos e o delito tratado, agende-se audiência para depoimento da vítima, através
do depoimento acolhedor, prevenindo-se a revitimização e que a prova desapareça com o tempo. No mandado de intimação do acusado deve
constar a informação de que o seu comparecimento não é obrigatório à referida audiência, e será dispensado caso represente ameaça, coação ou
constrangimento à criança ou o adolescente, conforme previsão do art.9º da lei nº 13.431/2017, caso eles se manifestem nesse sentido, devendo
a Central de Depoimento Acolhedor também diligenciar para o bom acolhimento da vítima, inclusive lhe telefonando previamente etc. Defiro os
demais requerimentos formulados pelo Parquet, ficando a cargo da Secretaria as providências cabíveis. Atendida a diligência requerida pelo
Ministério Público no item 2, retornem os autos ao órgão ministerial para se manifestar acerca do pedido de revogação da prisão preventiva do
acusado. Intimações necessárias. Recife, 13 de abril de 2021. Edmilson Cruz Júnior/Juiz de Direito”. Dado e passado nesta Comarca do Recife/
PE, aos 31 do mês de maio do ano de 2021. Eu, Viviane Cabral, Chefe de Secretaria, digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. Edmilson Cruz Júnior, Juiz de Direito auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ
SABER, nos termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica intimado a partir da publicação deste edital o Advogado Dr. FERNANDO COSTA PAES
DE ANDRADE , OAB/PE nº 18.061, nos autos do processo n° 0007398-49.2020.8.17.0001, onde figura como acusado Celso Ricardo Silva
Lira, para que promova a juntada de comprovantes de endereço fixo e profissão definida do denunciado . Dado e passado nesta Comarca do
Recife/PE, aos 31 do mês de maio do ano de 2021. Eu, Viviane Cabral, Chefe de Secretaria, digitei.
250
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Dr. José Renato Bizerra, Juiz de Direito da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, em virtude da lei, etc. FAZ SABER, nos
termos do Art. 370, § 1°, do CPP, que fica intimado a partir da publicação deste edital o Advogado Dr. HARMETH ABDON RALIME BARBOSA
, OAB/PE nº 37.200, para tomar ciência da Sentença nos autos do processo n° 0023453-17.2016.8.17.0001 . Segue a SENTENÇA transcrita:
“ Vistos, etc. Foi juntada aos autos certidão de óbito original em nome do acusado JAMERSON DANTAS DE OLIVEIRA (fls. 448). O Ministério
Público pugnou pela declaração da extinção da punibilidade (fls.450). Assim, ante o exposto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de Jamerson
Dantas de Oliveira, filho de José Euzebio de Oliveira e de Maria Cristina Dantas de Oliveira, com fundamento no art. 107, inc. I, do Código Penal
Brasileiro. PRI. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Ao Distribuidor para dar baixa no nome da parte. Recife, 26 de março de 2021. José
Renato Bizerra/Juiz de Direito”. Dado e passado nesta Comarca do Recife/PE, aos 31 do mês de maio do ano de 2021. Eu, Viviane Cabral,
Chefe de Secretaria, digitei.
251
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
252
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2021.0674.000413
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. Roberta V. Franco R. Nogueira, Juiza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca
do Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, fica a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis: Mariselma Aleixo
de Morais - OAB/PE 26.376; Carlos Eduardo Ramos Barros – OAB/PE 24.468; Yuri Azevedo Herculano – OAB/PE 28.018; Julianne da Silva
Bezerra – OAB/PE 15.592; Marcelo Luiz da Silva – OAB/PE 33.450; do seguinte despacho: “Designo o dia 12 de julho de 2021, às 09:00 horas,
para ter lugar audiência de instrução e julgamento, ocasião em que serão interrogados os acusados JOSÉ IZOLINO NETO, MARCOS ANTÔNIO
DE LIRA e EBENEZER JOSÉ OLIVEIRA DE BRITO.
Considerando que o Ato Conjunto 18/2020 do TJPE determinou que as audiências deverão ser realizadas prioritariamente por sistema de
videoconferência, em não havendo nos fólios os telefones e/ou e-mails necessários para a realização do ato, deverá ser expedido mandado com
a finalidade de o Oficial de Justiça intimar os participantes da audiência acerca de sua data e modo de realização, obter os celulares (whatsapp) e/
ou e-mails dos participantes, bem como solicitar que estes entrem em contato por meio telefônico com esta Vara no prazo de até 48h. Intimações
e requisições necessárias. Recife, 26 de maio de 2021. Roberta V. Franco R. Nogueira. Juíza de Direito.
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
253
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Expediente nº 2021.0674.000414
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. Roberta V. Franco R. Nogueira, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do
Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis. PE028.220 – Clovis
Eduardo Gomes de Morais, PE041.601 – Wilton Ferreira de Carvalho, PE048.089 – Josivaldo José da Silva Júnior, PE052.017 – Rubem
de Souza Fernandes Silva, do seguinte despacho: “Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público Estadual contra HOSAÍAS
RODRIGUES DE BARROS, dados como incursos nas penas do artigo 329, § 1º e art. 330 do CP, art. 14 e art. 16 da Lei 10.826/2003 e
art. 309 da Lei 9503/97 c/c art. 69 do Código Penal. Devidamente citado, o réu apresentou resposta à acusação, através de advogado
constituído (fls. 124/131). Na oportunidade, foi apresentada a preliminar de inépcia da denúncia, prescrição dos crimes impostos ao
acusado e ausência de tipicidade. Com vista dos autos o Ministério Público pugnou pelo prosseguimento do feito. Conclusos vieram-
me os autos. Primeiramente, não há que se falar em inépcia da denúncia porque foi devidamente exposto o fato típico pelo qual o
denunciado está sendo acusado. Da análise da presente peça acusatória conclui-se que ela é explicita, uma vez que descreve o modus
faciendi das condutas tidas como ilícitas, retratando, pois, com consistência fatos suficientes de modo a possibilitar a identificação
da prática dos delitos, bem como de sua autoria, descrevendo circunstâncias que abrem espaço ao exercício da mais ampla defesa,
atendendo-se, com isso, às exigências do art. 41 do Código de Processo Penal. Também não se pode falar em prescrição, tendo em
vista que a denúncia foi recebida em 17/09/2015 (fls. 51) e o processo e o curso do prazo prescricional ficaram suspensos de 16/01/2017
até 25/10/2019 (fls. 68 e 69), ou seja, não decorreu o prazo de prescrição previsto na legislação penal, para os crimes pelos quais o
acusado está sendo denunciado. Com relação a preliminar de reconhecimento da insignificância do tipo penal de porte de munição
de calibre permitido, é necessário esclarecer que sua incidência depende de outros fatores que comprovem a mínima ofensividade
da conduta. Ocorre que até o momento o que existe nos autos é que o acusado foi preso não apenas pelo porte das munições de
9mm, mas também pelo porte de uma arma de fogo, calibre .38, com seis munições no tambor, além de mais quatro munições do
mesmo calibre avulsas, o que no momento não nos permite reconhecer a insignificância do tipo penal. No mais, todas as alegações
apresentadas referem-se a questões de mérito, não sendo este o momento oportuno para sua análise. Assim, rejeitada a preliminar
levantada e não vislumbrando quaisquer das hipóteses que comportam absolvição sumária, designo desde logo o dia 07 de julho de
2021, às 09:00 horas, para ter lugar audiência de instrução e julgamento, ocasião em que serão inquiridas as testemunhas arroladas
pelo Ministério Público e pela defesa, bem como, interrogado o acusado. Intimações e requisições necessárias. Considerando que o Ato
Conjunto 18/2020 do TJPE determinou que as audiências deverão ser realizadas prioritariamente por sistema de videoconferência, em
não havendo nos fólios os telefones e/ou e-mails necessários para a realização do ato, deverá ser expedido mandado com a finalidade
de o Oficial de Justiça intimar os participantes da audiência acerca de sua data e modo de realização, obter os celulares (whatsapp) e/
ou e-mails dos participantes, bem como solicitar que estes entrem em contato por meio telefônico com esta Vara no prazo de até 48h.
Recife, 26 de maio de 2021. Roberta V. Franco R. Nogueira - Juíza de Direito”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 31 (trinta e um)
dias do mês de maio do ano de 2021. Eu, Sílvio Sérgio Gomes Alves Júnior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2021.0674.000412
254
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. Roberta V. Franco R. Nogueira, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do
Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis. Bruno Padilha
Ferreira Barros – OAB/PE 023.260 e – Renato Padilha Ferreira Barros – OAB/PE 038.403, do seguinte despacho: “Designo o dia 21 de julho
de 2021, às 09:00 horas, para ter lugar audiência de instrução e julgamento, ocasião em que serão inquiridas as testemunhas arroladas
na denúncia e na defesa, bem como, interrogado o acusado. Considerando que o Ato Conjunto 18/2020 do TJPE determinou que as
audiências deverão ser realizadas prioritariamente por sistema de videoconferência, em não havendo nos fólios os telefones e/ou e-
mails necessários para a realização do ato, deverá ser expedido mandado com a finalidade de o Oficial de Justiça intimar os participantes
da audiência acerca de sua data e modo de realização, obter os celulares (whatsapp) e/ou e-mails dos participantes, bem como solicitar
que estes entrem em contato por meio telefônico com esta Vara no prazo de até 48h. Intimações e requisições necessárias. Recife, 26
de maio de 2021. Roberta V. Franco R. Nogueira - Juíza de Direito”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 31 (trinta e um) dias do
mês de maio do ano de 2021. Eu, Sílvio Sérgio Gomes Alves Júnior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Fórum do Recife
Av. Desembargador Guerra Barreto, s/n
Ilha Joana Bezerra – Recife/PE
Expediente nº 2021.0674.000411
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A Dra. Roberta V. Franco R. Nogueira, Juíza de Direito da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, da Comarca do
Recife, Capital do Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER, que cumprindo o disposto no art. 370, § 1º do CPP, ficam a partir da publicação deste edital INTIMADOS os Beis. PE033724 -
Fabiana Maria Freitas, PE030166 – Waneska Kramer Poletine, PE043206 – Paulo Vlademir Duarte Bezerra, PE045294 – Paulo Diego Duarte
255
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Bezerra, do seguinte despacho: “Designo o dia 09/06/2021, às 09h, para realização da audiência de instrução e julgamento, ocasião em
que será interrogada a acusada. Intimações e requisições necessárias. Considerando que o Ato Conjunto 18/2020 do TJPE determinou
que as audiências deverão ser realizadas prioritariamente por sistema de videoconferência, em não havendo nos fólios os telefones
e/ou e-mails necessários para a realização do ato, deverá ser expedido mandado com a finalidade de o Oficial de Justiça intimar os
participantes da audiência acerca de sua data e modo de realização, obter os celulares (whatsapp) e/ou e-mails dos participantes, bem
como solicitar que estes entrem em contato por meio telefônico com esta Vara no prazo de até 48h. Recife, 04 de fevereiro de 2021.
ANA CRISTINA MOTA - Juíza de Direito”. Dado e Passado nesta Comarca do Recife aos 31 (trinta e um) dias do mês de maio do ano de 2021.
Eu, Sílvio Sérgio Gomes Alves Júnior, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
256
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
INTERIOR
Abreu e Lima - 1ª Vara
Primeira Vara Cível da Comarca de Abreu e Lima
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
257
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
258
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
259
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
Vistos e examinados os autos. MIRIAM BARRETO DA SILVA, qualificada na petição inicial, propôs a presente ação de reconhecimento e
dissolução de união estável post mortem em face de NIVALDO DA SILVA, igualmente qualificado no exórdio, na qual se postula a ratificação judicial
da relação convivencial more uxorio entre a autora e o de cujus. Aduz, em síntese, que conviveu maritalmente com o de cujus desde meados de
2005 até a morte desse último em 07 de agosto de 2015. Petição inicial de fls. 02/04, acompanhada dos documentos de fls. 05/37. Citados os
herdeiros, reconheceram parcialmente a procedência do pedido autoral, anuindo com as datas de início, apenas impugnando a continuidade da
relação. (fls. 50/51). Designada audiência de instrução (fls. 57/67/70). Ata da audiência (fl. 74). Em petição de fls. 55/56, os réus narram o ocorrido
em audiência e ratificam os termos da contestação, informando concordância parcial. É o que importa relatar. Passo a fundamentar e, ao final,
decido. A união estável constitui entidade familiar reconhecida pelo Estado, e que recebe sua proteção, conforme consagrado no artigo 226, § 3º,
da Constituição da República. Assim, é legítimo o interesse do autor em manejar a presente ação, a fim de resguardar seus direitos existenciais
e eventuais direitos patrimoniais dela resultantes. No caso dos autos, as partes controvertem sobre o convívio pelo tempo declarado na petição
inicial, no que tange ao fim da relação. Evidente desde o primeiro momento a ocorrência da união estável, questionando-se exclusivamente a sua
continuidade. Em que pese o alegado pelos réus, não houve nos autos, ou em audiência instrutória, provas suficientes para contraditar a narrativa
da exordial, tendo em vista que diversas testemunhas reafirmam a narrativa de que mantiveram a relação até o evento do falecimento. Por outro
lado, os testemunhos que buscavam impugnar o pleito exordial não são capazes de conferir certeza a impugnação, sendo vagas. Desse modo,
para esse juízo, não restam dúvidas sobre o convívio marital entre a autora e o de cujus, entre meados de 2005 até a data do falecimento do Sr.
Nivaldo da Silva, notadamente porque nenhum dos conviventes apresentava, ao tempo do relacionamento, impedimento matrimonial, tendo sido
provado que conviveram por tempo prolongado como se casados fossem. Ademais, conforme regra estatuída no artigo 1.725 do Código Civil,
inexistindo pacto em sentido diverso, aplica-se às relações patrimoniais decorrentes da união estável, no que couber, o regime da comunhão
parcial de bens, pelo qual comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância da relação convivencial, com as exceções dos artigos
1.659 ss do CCB. Diante do exposto, com fundamento nos artigos 226, § 3º, da Constituição Federal, 1.723/1.727 do Código Civil, e 487, III,
"a", do Código de Processo Civil, homologo o reconhecimento da procedência do pedido, extinguindo o processo com resolução de mérito, para
declarar a união estável entre MIRIAM BARRETO DA SILVA e NIVALDO DA SILVA pelo período compreendido entre 2005 até 07/08/2015. Sem
custas nem honorários, face à gratuidade processual. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abreu
e Lima/PE, 26 de maio de 2021.Lucas de Carvalho Viegas. Juiz de Direito
SENTENÇA Vistos e examinados os autos. Cuida-se de ação de curatela, na qual se postula a interdição de sua FÁBIO HENRIQUE RODRIGUES
PALHARES, qualificado na exordial, sob o fundamento de incapacidade desta para a gerência dos atos da vida civil. Através da petição de fl.
57/58, a autora comunicou o falecimento da interditanda, juntando cópia da certidão de registro do óbito (fl. 75/76). É o que importa relatar. Passo
a fundamentar e, ao final, decido. O artigo 485, inciso IX, do CPC, prescreve a extinção do processo sem resolução do mérito quando, em caso
de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal. Tendo em vista o caráter personalíssimo do objeto da presente
ação, porquanto fundada na incapacidade do interditando ao exercício dos atos da vida civil, notadamente os de cunho patrimonial e negocial, o
seu falecimento implica inescusável perda de objeto, impondo-se a extinção do feito, na esteira do entendimento sedimentado na jurisprudência
pátria, consoante excerto infra colacionado: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INTERDIÇÃO. FALECIMENTO DO INTERDITANDO. PERDA DO
OBJETO.O interditando veio a óbito após a interposição do presente apelo. Logo, o presente recurso está prejudicado pela perda do seu objeto.
JULGADO PREJUDICADO. EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70074178955, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Rui Portanova, Julgado em 28/08/2017). Em face do exposto, com fulcro no artigo 485, inciso IX, do CPC, extingo o processo sem resolução
de mérito, diante da perda de objeto da ação, em face do falecimento da interditanda. Sem custas nem honorários. Vistas ao MP. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. Abreu e Lima/PE, 26 de maio
de 2021.Lucas de Carvalho Viegas Juiz de Direito
260
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Poder Judiciário
Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima
Fórum Serventuário Antonio Camarotti
BR 101, Av Brasil, 635, Timbó – Abreu e Lima
Fone/fax- (81) 3181-9361
Pernambuco
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO – QUINZE DIAS
Expediente nº 2021.1366.1113
O Dr Luiz Carlos Vieira de Figueiredo , Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima, Estado
de Pernambuco, em virtude da Lei, etc...
Faz saber a todos os que o presente edital virem, ou dele notícias tiver, e a quem interessar possa, que tramita
nesse Juízo e Secretaria da Vara Criminal, o processo crime nº 1733-03.2007.8.17.0100 , que a Justiça Pública move contra CARLOS JOÃO DE
LIMA, brasileiro, filho de Odilon João de Lima e Maria Vicência da Conceição, nascido em 20/09/1974, natural de Paulista/PE, RG nº 4.684.167
SDS/PE, por delito incurso nas penas do art. 155, § 4º, incisos I e IV do Código Penal, encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido,
determinou o MM. Juiz sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, pelo que foi passado o presente edital, ficando o acusado CARLOS
JOÃO DE LIMA, citado de todos os termos da Denúncia para oferecer a defesa escrita que tiver, através de advogado, no prazo de 10 (dez)
dias, conforme disposição do artigo 396 do CPP, advertindo-o que a inércia determinará a nomeação de Defensor Público, para apresentação
da defesa preliminar . Dado e Passado aos 26 (vinte e seis) de maio (05) do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Patrícia D. B. Campos ,
o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
261
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Prazo: 20 (vinte) dias
O Exmo. Dr. FERNANDO CERQUEIRA MARCOS, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira/PE, em virtude de Lei,
etc. FAZ SABER ao REQUERIDO: RUYMAR GOMES DO NASCIMENTO, brasileiro, casado, empresário, portador do CPF. nº 216.302.913-15,
o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Padre Luís de Góes, s/nº, Fórum Laurindo Leandro
Lemos, Bairro Manoela Valadares - Afogados da Ingazeira - PE - CEP: 56800-000, tramita a ação de Obrigação de Fazer C/C Indenização Por
Perdas e Danos, Processo Judicial Eletrônico - PJe, tombado sob o nº 0000050-89.2019.8.17.2110 , proposta pelos AUTORES: TUANY FABRICIA
BATISTA SANTOS, SABRINA BARBARA LOPES MENDES, RENAN LOPES BESERRA, RODRIGO FAUSTINO DE SOUZA, LUCIANO JOSE
DE LIMA PIRES, CICERA ELINAYANE MARINHO DOS SANTOS, CLENILDA CORREIA CABRAL, JOSE EDMAR HENRIQUE CLEMENTINO,
GUSTAVO JOSE DE OLIVEIRA VASCONCELOS em face de RUYMAR GOMES DO NASCIMENTO e UNIAO DE EDUCACAO E CULTURA
VALE DO JAGUARIBE LTDA. Assim, fica o REQUERIDO, RUYMAR GOMES DO NASCIMENTO , CITADO para, querendo, contestar a
ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência : Não sendo contestada a ação no prazo
marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelos autores na petição inicial, com a nomeação de curador especial
(art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo tramita de forma eletrônica através
do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico:
https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do referido sistema, sendo necessária a
utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas através do seguinte endereço na internet:
http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
eu, José Roberto Leopoldino de Andrade, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s). Afogados da Ingazeira, 31 de março de 2021.
FERNANDO CERQUEIRA MARCOS
Juiz de Direito
262
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
todos, partes e terceiros, passa o presente edital. Afogados da Ingazeira, 16 de maio de 2021,Eu, José Roberto Leopoldino de Andrade, Chefe
de Secretaria, digitei e submeti a conferência e assinatura(s). FERNANDO CERQUEIRA MARCOS
Juiz de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO: 20 dias
O Exmo. Dr. FERNANDO CERQUEIRA MARCOS, Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Afogados da Ingazeira/PE, em virtude de
Lei, etc. FAZ SABER aos REQUERIDOS: ELETROPETRO MOTOS LTDA - ME, inscrita no CNPJ sob 08.603.567/0003-26, JOSE ILDO
DA SILVA, CPF nº 360.485.774-00 e ETHIENETTY JANNE REGO DA SILVA , CPF nº 058.720.194-08, os quais se encontram em locais
incertos e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Av. Padre Luís de Góes, s/nº, Fórum Laurindo Leandro Lemos, Bairro Manoela
Valadares, Afogados da Ingazeira- PE - CEP: 56800-000, tramita a ação de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS POR FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS C/C TUTELA DE URGÊNCIA, Processo Judicial Eletrônico
- PJe 0002359-54.2017.8.17.2110, proposta pelo AUTOR: ALBERTO SEABRA CORREIA NOGUEIRA NETO. Assim, ficam os executados
CITADOS para, querendo, contestarem a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contados do transcurso deste edital. Advertência:
Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela autora na petição inicial,
com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015). Observação : O presente processo
tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá realizar consulta através
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros. Eu, ,José Roberto Leopoldino de Andrade, Chefe de Secretaria o digitei e submeti à conferência e
assinatura(s). Afogados da Ingazeira, 14 de maio de 2021.
FERNANDO CERQUEIRA MARCOS
Juiz de Direito
263
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Fica(m) o advogado(a)(s), acima nominado(a)(s), intimado(a)(s) para que se manifeste(em), no prazo de 10 (dez) dias, acerca do laudo
pericial realizado na arma de fogo apreendida com o acusado, bem como informar se há interesse na restituição da mesma, se houver documento
que comprove sua propriedade, para fins de cumprimento da instrução normativa conjunta nº 24, de 27 de outubro de 2020. Águas Belas, 31
de maio de 2021.
264
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
265
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Araripina - 2ª Vara
A Juíza Olívia Zanon Dall’Orto Leão, da Segunda Vara Cível da Comarca de Araripina torna público que, na Ação nº 0000401-53.2019.8.17.2210,
proposta por Francisco Pereira da Silva, onde foi declarada a interdição da pessoa abaixo indicada, constando da sentença:
CAUSA DA INTERDIÇÃO E LIMITES DE CURATELA: “Posto isso, e considerando tudo mais que dos autos consta, tendo em vista a legitimidade
do requerentes, a conclusão da perícia médica, bem como o opinativo favorável do Ministério Público, julgo PROCEDENTE o pedido
formulado na inicial para extinguir o feito com resolução do mérito e, com fundamento nos arts. 487, inc. I, e 747, do CPC c/c arts. 84 e 85
da Lei 13.146/15 e o art. 1.767, inc. I, do Código Civil, DECRETAR A CURATELA ESPECÍFICA de GILVANA PEREIRA DA SILVA ,
em virtude da sua impossibilidade de exprimir sua vontade e de exercer sozinho atos de natureza patrimonial e negocial . Nomeio
curador o Sr. FRANCISCO PEREIRA DA SILVA , que prestará o compromisso de praxe em 05 (cinco) dias, após o trânsito em julgado
desta sentença , conforme disposição do art. 747, inc. II, do CPC, não podendo alienar ou onerar supostos bens porventura existentes, sem
autorização judicial. Expeça-se mandado de inscrição ao Cartório do Registro Civil competente , para a devida averbação, efetuando-
se a publicação desta sentença na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses e
na imprensa oficial, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes dos curatelados e do curador,
além dos limites da curatela (para atos de natureza patrimonial e negocial), nos moldes do art. 755, § 3º, do CPC. Custas com exigibilidade
suspensa, ante a gratuidade da justiça que aqui defiro. Sem condenação em honorários, ante a ausência de pretensão resistida. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cientifique-se o Ministério Público. Transitada em julgado e cumpridas as determinações supra, ARQUIVE-SE o
feito. ARARIPINA, 17 de dezembro de 2020. Eugênio Jacinto Oliveira Filho”.
266
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra Juíza de Direito nesta Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como acusado QUITÉRIA MARTINS DA SILVA , INTIMO V.Sa., para a
Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA para o dia 07/07/2021, às 10:00 horas, POR VIDEOCONFERÊNCIA, solicitando que
informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-os para o e-mail desta Vara Criminal
de Arcoverde – [email protected] , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE VIDEOCONFERÊNCIA - Cisco
Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://www.cnj.jus.br/plataforma-
videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência.
Atenciosamente,
Ilmo(s). Sr(s).
Dr(a). JESSICA MICKAELLY PEREIRA - OAB/PE N° 49.228
Senhor(es) Advogado(s),
Por ordem da Exma. Sra Juíza de Direito nesta Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Dra. Mônica Wanderley
Cavalcanti Magalhães, nos autos do Processo mencionado, que tem como acusado WELLINGTON PORTELA FERREIRA DE ALMEIDA ,
INTIMO V.Sa., para a Audiência de Instrução e Julgamento DESIGNADA para o dia 08/07/2021, às 10:30 horas, POR VIDEOCONFERÊNCIA,
solicitando que informe , no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, o número de telefone celular e e-mail, enviando-os para o e-mail desta Vara
Criminal de Arcoverde – [email protected] , bem como instale a PLATAFORMA EMERGENCIAL DE VIDEOCONFERÊNCIA
267
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
- Cisco Webex , disponibilizada no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Justiça - CNJ , pelo endereço https://www.cnj.jus.br/plataforma-
videoconferencia-nacional/ , para realização da citada audiência.
Atenciosamente,
Ilmo(s). Sr(s).
Dr(a). JAYSLA RAFAELLY MUNIZ FEIJO - OAB/PE N° 39.300
INTIMAÇÃO DE DESPACHO
Por ordem da MM. Juíza de Direito na Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, Exma. Mônica Wanderley Cavalcanti Magalhães, faço saber
a Vossa Senhoria, ficando pela presente, INTIMADO , d o inteiro teor da decisão proferida nos autos do processo em epígrafe , à fl. 359,
conforme transcrição a seguir: “Tendo em vista a renúncia do advogado da ré, fls. 256/257, intime-se a acusada para tomar ciência da renúncia
e, querendo, constituir novo advogado no prazo de 10(dez) dias, sob pena de ser-lhe nomeado defensor dativo. No mais, em respeito
ao princípio da razoabilidade e economia processuais, com o decurso de prazo sem resposta da ré, fica neste ato nomeado defensor dativo, o
Defensor Público em exercício neste juízo, o qual deverá ser intimado para apresentar as razões recursais. Intime-se o causídico do inteiro teor
deste despacho. Cumpram-se as determinações do despacho de fl. 254.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Kathleen de Almeida Pacheco, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE
268
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo: 0000899-17.2015.17.0230 Ação: Revisão de Contrato Requente: MARIA ANA DA SILVA Requerido: AYMORÉ FINANCIAMENTOS
SENTENÇA Cuida-se de ação de revisão de contrato ajuizada por MARIA ANA DA SILVA em face de AYMORÉ FINANCEIRA. Afirma que celebrou
contrato de financiamento com o banco réu, para pagamento em 48 parcelas de R$ 1.155,75. Que lhe foram cobrados tarifa de cadastro de R
$ 496,00, Registro de contrato de 101,54, seguro de proteção financeira de R$ 1.375,99, tarifa de avaliação de bens no valor de R$ 275,00.
Sustenta que a cobrança vulnera o CDC, resoluções do Banco Central e a Lei Estadual 12.702/2004. Alega, ainda, abusividade de juros. Pede
a restituição em dobro das parcelas descontadas indevidamente e que sejam revisados os juros com a condenação da ré ao pagamento do
valor cobrado indevidamente. Juntou documentos (fls. 20/35). Citado, o banco apresentou contestação (folhas 39/64). Preliminarmente impugna
a gratuidade de justiça deferida. Carência de ação por falta de tentativa de solução administrativa. No mérito, diz que não praticou qualquer
ato ilícito. Defende a legalidade do contrato celebrado, dos juros, capitalização e demais cobranças. Pugna pela improcedência do pedido. É o
relatório. Decido. Promovo o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo 355, inciso I, do CPC, tendo-se em conta que não há necessidade
de produção de provas em audiência de instrução e julgamento. Ademais, o julgamento antecipado, nas hipóteses que o comportam, é dever e
não faculdade do magistrado, conforme precedentes do STJ. Das preliminares O réu, preliminarmente, impugna a gratuidade de justiça deferida.
Carência de ação por falta de tentativa de solução administrativa. Não junta, todavia, qualquer elemento que embase a impugnação. Também
não infirma a declaração de hipossuficiência firmada pela parte autora que, como se sabe, goza de presunção de veracidade. A falta de tentativa
de solucionar o problema na via administrativa, por evidente, não impede o ajuizamento da demanda sob pena de afastar a jurisdição. Rejeito as
preliminares, passo ao mérito. Cuida-se de relação de consumo, submetida ao crivo do Código de Defesa do Consumidor, porquanto presentes
todos os seus elementos (arts. 2º e 3º). Imperativa a aplicação da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, ao caso em análise, vez que
é regida por normas de ordem pública e interesse social (artigo 1º), inclusive com o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (artigo 4º,
inciso I), cláusula geral de boa-fé objetiva (artigo 4º, inciso III) e inversão do ônus da prova (artigo 6º, inciso VIII). De início, verifico que apesar
da parte autora alegar ser incontroversa a quantia mensal de R$ 827,62, não realizou nenhum depósito em juízo. Incontroversa a celebração
do contrato entre as partes. Prevê o art. 6º, inciso V, do CDC que é direito básico do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. No caso
dos autos, não foram narrados fatos supervenientes que implicaram excessiva onerosidade das prestações. Resta examinar, no entanto, se as
prestações estabelecidas no contrato são desproporcionais ou se há abusividade/ilegalidade em seus termos, o que se passa a realizar. Observo
que o requerente firmou contrato com alienação fiduciária em garantia e após pagar algumas parcelas pretende questionar a cobrança dos juros
pactuados no contrato, concluindo que se tratavam de juros abusivos, além de juros capitalizados. Inexiste nos autos a demonstração das causas
que efetivamente levaria a uma possível e justificável revisão contratual, confrontando assim com o Diploma Consumerista, o qual prevê no
seu artigo 6º, V, a possibilidade de revisão contratual como direito básico do consumidor somente em razão de fatos supervenientes, os quais
devem estar devidamente comprovados nos autos. Quanto à aplicação das taxas de juros e demais encargos cobrados na relação contratual
entre as partes, percebo que podem até terem sido fixados unilateralmente pela parte demandada. Todavia, cabia à parte autora verificar não
apenas se os valores das contraprestações lhes seriam interessantes, mas a taxa efetiva dos juros e encargos decorrentes de inadimplemento
ocasional, quando inclusive poderia optar por não contratar. Se assim não o fez, naquela oportunidade, concluo que porque tais valores lhe era
conveniente, e, agora não pode invocar desconhecimento do teor do contrato firmado para tentar se furtar dos compromissos antes assumidos
livre e conscientemente, vigendo assim, o pacta sunt servanda. Decisões sumuladas pelo STJ reconhecem a possibilidade de cobrança de juros
superior a 12% ao ano, bem como a capitalização de juros:Súmula 539: É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual
em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada
como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.Súmula 541: A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior
ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Observa-se que o requerente reconheceu a
dívida oriunda do contrato bancário, razão pela qual o pedido de revisão, com base no entendimento jurisprudencial acima já citado, revela-se
de manifesta improcedência. No julgamento do Resp. 1.061.530/RS, cuja relatoria coube à Ministra Nancy Andrighi, decidiu o Superior Tribunal
de Justiça que a taxa média de mercado constitui somente um referencial, não figurando como limitador dos juros remuneratórios, cabendo ao
magistrado decidir, caso a caso, se os juros pactuados se revelam ou não abusivos. Do mencionado acórdão, julgado em 22-10-2008, colhe-se o
seguinte: [...] ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios
269
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só,
não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406
do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo
e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, § 1º , do CDC ) fique cabalmente demonstrada, ante
às peculiaridades do julgamento em concreto. (grifei) Insta salientar que, no caso em comento, a taxa mensal de juros é de 2,25%, alegada
pela autora e não contestada pelo réu, está notoriamente dentro do limite compatível para a natureza do contrato celebrado. Concluo que se
os juros remuneratórios pactuados estão dentro do limite de variação razoável da taxa média de mercado praticada na época da contratação,
perfeitamente legal a sua cobrança, não havendo falar em abusividade. Também a alegação isolada de cobrança indevida de spread bancário
não encontra guarida nos autos. Primeiro porque não comprou qualquer anormalidade na cobrança. Segundo porque o spread bancário consiste
na diferença entre a taxa de juros paga na captação do dinheiro e a taxa cobrada do tomador de empréstimo. Conforme reiterada jurisprudência,
a sua cobrança é francamente admitida de modo que se mostra improcedente a irresignação do autor nesse quesito. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. SPREAD BANCÁRIO. PERCENTUAL DE INADIMPLÊNCIA. I - O spread bancário consiste na
diferença entre a taxa de juros paga na captação do dinheiro e a taxa cobrada do tomador de empréstimo. A sua cobrança é francamente
admitida pela jurisprudência pátria, de modo que se mostra improcedente a irresignação da apelante quanto a esse ponto. Precedentes. II - O
percentual de inadimplência tem relevância especial para o cálculo do spread, pois a instituição financeira exerce atividade lucrativa e assume os
riscos da atividade econômica, dentre eles a mencionada inadimplência. Por conseguinte, a exclusão do cálculo da margem de lucro, referente à
elevada mora contratual no Brasil, implicaria certamente prejuízo financeiro dos bancos, que não teriam garantia de retorno. III - O crédito restrito
e a elevação da taxa de juros trariam consequências óbvias da perda de recursos das instituições financeiras, com a consequente diminuição
da oferta crédito às pessoas que dele necessitassem, o que não é desejável. Ademais, não há lei que imponha limites ao spread bancário.
IV - Recurso ao qual se nega provimento. (TJ-PE - APL: 2646553 PE, Relator: Bartolomeu Bueno, Data de Julgamento: 14/03/2017, Câmara
Extraordinária Cível, Data de Publicação: 31/03/2017). Quanto à cobrança de tarifas bancárias, em pese a vedação de cobrança de taxas e tarifas
no âmbito do Estado de Pernambuco por força da Lei Estadual 12.702/2004, revogada pela 14.689/2012 e, por fim, revogada pela Lei Estadual
16.559/2019, entendo que referida Lei é inconstitucional já que fere a Lei Federal 4.565/64, recepcionada pela Constituição Federal de 1988
como Lei Complementar, que em seus artigos 4º, inciso VI, e 9º remete ao Conselho Monetário Nacional a competência para disciplinar o crédito
em todas as suas modalidades e ao Banco Central do Brasil a missão de cumprir e fazer cumprir as normas expedidas pelo Conselho Monetário
Nacional. A matéria, assim, não é afeta à competência do Estado, havendo clara usurpação da competência da União. Ademais, em recente
decisão de observância obrigatória nos termos do artigo 927, inciso V, do CPC, no julgamento do Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade
na Apelação Cível 405.737-0, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu que o Art. 1º da Lei Estadual No. 14.689/2012, que
revogou a Lei 12.702/2004 é inconstitucional. Assim, assentindo ao entendimento do TJPE, por seu órgão Especial, entendo que a Lei Estadual
afronta a Constituição Federal em seu artigo 22, inciso I e VII, e bem assim, atendendo às diretrizes do CPC, artigo 927, inciso V segundo o
qual "Os Juízes e os tribunais observarão a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados", deixo de aplicar a Lei
Estadual. Verifico que a cobrança contra a qual se insurge a autora encontra guarida na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. A tarifa
de registro de contrato possui amparo em Resolução do Banco Central, foi validamente contratada, o serviço foi prestado e, desse modo, não se
pode concluir ser referida tarifa ilegal. Nesse sentido, a Súmula 566: "Nos contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-
CMN No. 3.518/2007, em 30/04/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição
financeira." Quanto à tarifa de avaliação de bens e registo de contrato, também o STJ orienta em sua jurisprudência a validade e legalidade da
cobrança desde que o serviço seja efetivamente prestado. No caso dos autos, o DUT do veículo, juntado pela própria autora dá conta do registro
do contrato, demonstrado que o serviço de avaliação e registro fora efetivamente prestado. Por fim, quanto ao seguro de proteção financeira,
entendo que não há juridicidade no pedido de restituição. A parte autora em verdade, permaneceu coberta pelo período contratual e não obstante
não tenha utilizado referido seguro, o valor pago não lhe pode ser restituído sob pena de enriquecimento sem causa. Dispositivo Ante o exposto,
julgo improcedente o pedido e extingo o feito com apreciação do mérito, nos termos do inciso I, do artigo 487 do CPC. Em face da sucumbência
condeno a autora ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 15% do valor atualizado da causa, suspensa a exigibilidade em face da
gratuidade de justiça deferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Não havendo recurso, arquive-se. Havendo recurso, intime-se o recorrido
para contrarrazões e após, remetam os autos à Câmara Regional de Caruaru. Caruaru-PE, 30 de abril de 2020.Elias Soares da SilvaJuiz de
Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.????????PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU1
Processo nº 0001307-47.2011.8.17.0230Comarca de origem: Vara Única da Comarca de Barreiros Requerente: INOCÊNCIO GOMES DE
OLIVEIRARequerido: MUNICÍPIO DE BARREIROSSENTENÇA Vistos, etc. INOCÊNCIO GOMES DE OLIVEIRA, devidamente qualificado nos
autos, ingressou com a presente Ação de Cobrança em face do MUNICÍPIO DE BARREIROS, pessoa jurídica de direito público, pretendendo
o recebimento de valores referentes à verba salarial supostamente retida, com suas repercussões legais. Alega o autor na exordial (fls. 02/05)
que passou a exercer suas atividades junto ao Município demadnado no ano de 1963. Afirma que, posteriormente, passou a exercer a função
de auxiliar de serviços gerais, totalizando o período de 46 (qaurenta e seis anos) anos de serviços prestados ao Município. Aduz que, no
ano de 2009, em razão de perseguição política por parte do então Prefeito, o autor foi afastado dos quadros de servidores do Município, sem
percebimento de sua remuneração. Informa que, posteriomente, por força de decisão judicial, foi reintegrado aos quadros da Prefeitura, entretanto
permaneceu sem recebimento de salário. Informa ainda, que ingressou com Mandado de Segurança proc. nº 0001394-71.2009.8.17.0230, o
qual foi julgado procedente em 1º instância, sendo extinto sem julgamento do mérito em segundo grau em face da impossibilidade do autor de
retornar às atividades laborais por ser maior de 70 (setenta) anos. Instruiu seu pedido com os documentos de fls. 06/66. Regularmente citado
o Município demandado ofereceu resposta, sob a forma de contestação (fl. 69/75), em que argumenta a prescrição da pretensão e, no mérito,
afirma que o autor não faz jus ao percebimento de quaisquer valores. É o Relatório. Passo a decidir: Como antecedente lógico do decisum, faz-
se necessária a análise das condições da ação, como legitimidade de interesse processual. No caso dos autos, verifica-se que no momento
do afastamento do autor, ocorrido em janeiro de 2009, o servidor já constava com 78 (setenta e oito) anos de idade. Ademais, de acordo com
o Município demandado, o autor se encontra aposentado desde o ano de 2006, não podendo ser reintegrado aos quadros da Prefeitura após
a aposentadoria compulsória. Acerca do tema, oportuno trazer à baila a doutrina de Maria Silvia Zanella Di Pietro, que obtempera o seguinte:
270
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
[...]"A aposentadoria compulsória é automática e será declarada por ato com vigência a partir do dia seguinte àquele em que o funcionário atingir
a idade-limite. [...] A vacância do cargo decorrente de aposentadoria compulsória ocorre no dia imediato em que o funcionário atingir a idade-
limite. [...] A aposentadoria compulsória se rege pela lei vigente no dia em que o funcionário completa os 70 anos. (in Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2008. p.532). Sendo assim, demonstrada a falta de interesse de agir na presente demanda, extinção da ação é medida que se
impõe. Ante o acima exposto, verificada a ausência de interesse processual, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
a teor do que dispõe o art. 485, inc. VI, do Código de Processo Civil. Sem custas, ante o deferimento da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.Caruaru, 20 de julho de 2020Eurico Brandão de Barros CorreiaJuiz da Central de Agilização Processual de Caruaru Rommel Silva
PatriotaJuiz Coordenador da Central de Agilização Processual de Caruaru PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE
AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU1
271
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
272
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
273
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
comporta julgamento antecipado do mérito, pois não há provas para produção em audiência, eis que meramente documental, já colacionada aos
autos, havendo elementos suficientes para emitir a sentença antecipadamente, o que faço nos termos do art. 330, inciso I, do CPC. Trata-se de
pedido de revisão de cláusulas contratuais e restituição de taxas contratuais Resume-se a defender que as cláusulas do contrato são abusivas,
que o contrato é tido como de adesão, sem condições de ser discutido e que o valor total do financiamento extrapola o preço de mercado do bem
financiado. É certo, outrossim, que tem aplicação o Código de Defesa do Consumidor em casos como este, conforme reconhecido pelos nossos
Tribunais pátrios (súmula 297 STJ), porém necessário se faz demonstrar a existência de abusos ou ilegalidades por parte da instituição creditícia,
o que não acontece na hipótese presente, senão vejamos: 1. LIMITAÇÃO DA TAXA DE JUROS E CAPITALIZAÇÃO: No caso concreto trata-
se de contrato firmado quando já em vigor as regras do Novo Código Civil que prevê a incidência de capitalização dos juros remuneratórios em
periodicidade anual. Dispõe o art. 591 que "Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução,
não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual". Assim, havendo autorização expressa em lei, a incidência
de capitalização dos juros remuneratórios contratados não está afastada, sendo, entretanto, permitida apenas em periodicidade anual. No tocante
à capitalização mensal de juros, é cediço que a Medida Provisória n. 2.170-36/2001 admitiu a possibilidade de incidência da capitalização mensal
dos juros nos contratos bancários celebrados a partir de 31 de março de 2000, desde que pactuada expressamente, o que foi decidido pelo STJ:
COMERCIAL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. PROPÓSITO NITIDAMENTE INFRINGENTE. RECEBIMENTO COMO
AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE E CÉDULA DE CRÉDITO
BANCÁRIA. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. TAXA MÉDIA APURADA PELO BANCO CENTRAL. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DOS
JUROS. MP. 2.170-36. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. COMPENSAÇÃO. IMPROVIMENTO.I. A 2ª Seção do STJ, no julgamento do REsp n. 715.894/
PR (Relatora Ministra Nancy Andrighi, por maioria, julgado em 26.04.2006) entendeu que a ausência do percentual contratado, contraposta pela
inequívoca incidência de juros remuneratórios no contrato, autoriza a aplicação da taxa média de mercado para operações da espécie, à época
da firmatura do ajuste.II. Ao apreciar o REsp n. 602.068/RS, esta Corte firmou que nos contratos firmados após 31.03.2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1.963-17, revigorada pela MP n. 2.170-36, em vigência graças ao art. 2º da Emenda Constitucional n. 32/2001, é admissível
a capitalização dos juros em período inferior a um ano.III. Quando ocorrer sucumbência parcial na ação, impõem-se a distribuição e compensação
de forma recíproca e proporcional dos honorários advocatícios, nos termos do art. 21, caput, da lei processual.IV. Embargos declaratórios
recebidos como agravo regimental, improvido este. (AgRg no REsp 1105641/PR, QUARTA TURMA, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR,
j. 17/03/2011, DJe 24/03/2011). AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL
DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. POSSIBILIDADE.1. A capitalização dos juros em periodicidade
mensal é admitida para os contratos celebrados a partir de 31 de março de 2000 (MP nº 1.963-17/2000), desde que pactuada.2. Não é aplicável
aos contratos de mútuo bancário a periodicidade da capitalização prevista no art. 591 do novo Código Civil, prevalecente a regra especial do
art. 5º, caput, da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (2.170-36/2001), que admite a incidência mensal. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no REsp 1005183 / RS. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL 2007/0265495-3. Ministro ONILDO AMARAL
DE MELLO CASTRO. T4 - QUARTA TURMA. 10/11/2009. DJe 23/11/2009). No caso dos autos, a data da contratação ocorreu em 13/03/2012,
ou seja, posterior à edição da mencionada medida provisória (MP 1963-17, de 31.03.2000), não havendo eiva a ser corrigida. No tocante à
limitação de juros, o egrégio Superior Tribunal de Justiça estabeleceu ser possível a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do
caso concreto, sendo capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada nos termos do art. 51, § 1º, do CDC. Assim, para o Superior
Tribunal de Justiça, a taxa de juros remuneratórios somente se caracteriza como abusiva, quando discrepante da média de mercado, apurada
pelo Banco Central do Brasil, à época da contratação, prevendo sua Súmula 382 que: "A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12%
ao ano, por si só, não indica abusividade." Assim seus julgados: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. NEGÓCIOS JURÍDICOS
BANCÁRIOS. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DESTE STJ. JUROS REMUNERATÓRIOS. AUSÊNCIA DE LIMITAÇÃO À TAXA DE 12% AO
ANO. SÚMULA 382/STJ. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. POSSIBILIDADE DE COBRANÇA, DESDE QUE PACTUADA. LEGALIDADE
DE COBRANÇA DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. SÚMULA 294/STJ. JUROS MORATÓRIOS. LIMITE DE 1% AO MÊS. SÚMULA 379/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no REsp 763017/RS, TERCEIRA TURMA, Relator Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
j. 17/09/2013, DJe 24/09/2013).AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS.
ABUSIVIDADE CONSTATADA. LIMITAÇÃO À TAXA DO BACEN. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE
PACTUAÇÃO EXPRESSA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INCIDÊNCIA. NÃO CUMULAÇÃO COM DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS.1.
A alteração da taxa de juros remuneratórios pactuada em mútuo bancário depende da demonstração cabal de sua abusividade em relação à taxa
média do mercado (Recurso Especial repetitivo n. 1.112.879/PR).2. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente
pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado, não podendo ultrapassar o percentual
contratado para o período de normalidade, acrescidos de juros de mora e de multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Recursos
Especiais repetitivos n. 1.063.343/RS e 1.058.114/RS). Súmula n. 472/STJ.3. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão
relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário quando haja necessidade de reexame do respectivo
instrumento contratual. Aplicação das Súmulas n. 5 e 7 do STJ.4. Recurso desprovido. (AgRg no AREsp 39138/RS, TERCEIRA TURMA, Relator
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, j. 06/08/2013, DJe 19/08/2013). Ocorre que, no presente caso, não foi feita qualquer prova de que ocorreu
a cobrança de taxa de juros remuneratórios em patamar superior ao de mercado, constando do contrato firmado entre as partes, sendo certo que
o cálculo apresentado unilateralmente pelo autor não tem o condão de nulificar as cláusulas contratuais entabuladas entre as partes. De mais a
mais, deve vigorar o primado do pacta sunt servanda. Por fim, com relação ao pedido de devolução em dobro dos pagamentos referentes ás tarifas
cobradas na contratação, verifica-se que o autor se encontra inadimplente com o pagamento das parcelas, estando com 38 (trinta e oito parcelas)
em atraso, conforme se observa do extrato de detalhamento de débitos de fls. 172/176, o que ensejou o pedido de busca e apreensão do veículo.
De mais a mais, impende destacar que o autor firmou 04 (quatro) renegociações do débito, descumprindo todos os acordos, o que denota a má-fé
de Requerente, sendo certo que o deferimento do pedido de restituição de valores caracterizaria verdadeiro incentivo ao inadimplemento. Diante
de todo o acima exposto, resolvo o mérito da contenda, na forma do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil e JULGO IMPROCEDENTE
os pedidos contidos na inicial. Em decorrência da sucumbência, condeno o autor na verba honorária advocatícia, que fixo em R$ 1.500,00 (mil e
quinhentos reais), em observância ao que estabelece o §2º do art. 85 do CPC. Publique-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Caruaru, 11 de dezembro de 2019.Eurico Brandão de Barros CorreiaJuiz de Direito da Central de Agilização ProcessualPODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU1
274
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo: 0001169-41.2015.8.17.0230Ação: Auxilio acidenteDemandante: JOSÉ GILSON GOMES DA SILVA Demandado: INSS SENTENÇA
Cuida-se de ação em que JOSÉ GILSON GOMES DA SILVA, devidamente qualificado na inicial, por seus advogados, requer conversão de auxilio
acidente em aposentadoria por invalidez em face do INSS. Juntou documentos (fls. 09/55). Citada, a autarquia ré oferece contestação (fls. 57/59).
Autor replicou (folhas 63/69). Às folhas 69, a autora requer a desistência do feito. Intimado, o INSS não se opõe à extinção do feito desde que
haja renúncia ao direito. É o Relatório. DECIDO. No processo civil a qualquer tempo pode o autor requerer a desistência da ação, sendo que
uma vez completada a relação jurídico processual com a apresentação da contestação, o feito só poderá ser extinto se, intimada para tal fim,
com ela concordar. Na hipótese dos autos, contudo, verifico que a discordância da parte ré com o pedido de desistência não está devidamente
fundamentada e não merece acolhida. Nos termos do entendimento do STJ, exarado Recurso Especial nº 241.780/PR "...É direito do réu, que foi
judicialmente acionado, também pretender desde logo a solução do conflito. Diante disso, a desistência da ação pelo autor deve ficar vinculada
ao consentimento do réu desde o momento em que ocorre invasão na sua esfera jurídica e não apenas após a contestação ou o escoamento do
prazo desta. A recusa do réu ao pedido de desistência deve ser fundamentada e justificada, não bastando a simples alegação de discordância,
sem a indicação de motivo relevante..." Em se tratando de pretensão em que os requisitos podem não se completar no momento da propositura da
demanda mas que ao longo do tempo podem ser implementados, a condição de renúncia ao direito imposta pela autarquia ré revela-se desprovida
de motivação suficiente para impedir a homologação e é por demais prejudicial ao autor, parte hipossuficiente na relação. Não vislumbro, portanto,
obstáculo legal para a homologação da desistência pretendida pela autora. Nesse sentido:(TRF2-0085793) PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO
DO INSS. DESISTÊNCIA DE PEDIDO PELO AUTOR. ALEGAÇÃO DA AUTARQUIA DE NECESSIDADE DE CONCORDÂNCIA EXPRESSA
DO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO. LEI 9.469/97. NÃO APLICABILIDADE AO CASO CONCRETO. APELO NÃO PROVIDO. I. Quanto aos
fundamentos utilizados na sentença recorrida, o magistrado a quo se baseou em julgado semelhante ocorrido no eg. Superior Tribunal de Justiça
(Recurso Especial nº 241.780/PR) no qual restou consignado que: É direito do réu, que foi judicialmente acionado, também pretender desde logo a
solução do conflito. Diante disso, a desistência da ação pelo autor deve ficar vinculada ao consentimento do réu desde o momento em que ocorre
invasão na sua esfera jurídica e não apenas após a contestação ou o escoamento do prazo desta. A recusa do réu ao pedido de desistência deve
ser fundamentada e justificada, não bastando a simples alegação de discordância, sem a indicação de motivo relevante. II. O apelante, por sua
vez, no que concerne ao período de 08.11.85 a 28.04.95, justifica o apelo, se baseando na redação trazida pela Lei 9.469/97, a qual estabelece
que, quanto à homologação de desistência do pedido do autor, a mesma só poderia ocorrer se houvesse a concordância expressa da autoridade
indicada em seu art. 1º, qual seja, o Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das empresas
públicas federais. III. Contudo, o dispositivo utilizado pelo recorrente não se adéqua ao caso em análise, na medida em o mesmo delimita tal
possibilidade para os casos de autorização a realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio. Hipótese portanto diversa. IV.
Apelação não provida. (Apelação Cível nº 2012.50.01.008838-4/RJ (611634), 1ª Especializada do TRF da 2ª Região, Rel. Convocado Marcello
Ferreira de Souza Granado. j. 25.02.2014);PROCESSUAL CIVIL. DESISTÊNCIA DA AÇÃO. CONCORDÂNCIA DO RÉU. PEDIDO REALIZADO
APÓS A CONTESTAÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 1. Em que pese o teor do artigo 485, § 4º, do Novo CPC, a discordância não pode
se dar de forma injustificada, como na presente hipótese, em que a União limitou-se a discordar do pedido de desistência sem trazer qualquer
fundamento plausível para tanto. 2. Como a União, além de regularmente citada, apresentou sua contestação, deve ser observado o disposto
no artigo 90 do Novo CPC. (TRF-4 - AC: 50713742220174049999 5071374-22.2017.4.04.9999, Relator: LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH,
275
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data de Julgamento: 03/07/2018, SEGUNDA TURMA) Ante o exposto, para que surta seus legais e jurídicos efeitos, homologo por sentença o
pedido de desistência formulado pela parte autora. Em consequência, nos termos do art. 485, inciso VIII do CPC, julgo extinto o processo sem
resolução do mérito. Condeno o autor ao recolhimento de custas. Condeno ainda a autora a pagar honorários advocatícios ao réu, fixados em R
$500,00 por apreciação equitativa, suspensa a exigibilidade em face da gratuidade de justiça deferida. P.R.I. Transitada em julgado, arquive-se
com baixa na distribuição. Caruaru-PE, 11 de abril de 2020. Elias Soares da SilvaJuiz de Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro
de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.????????PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA CENTRAL
DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL EM CARUARU1
276
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
devida desconstituição do débito junto aos sistemas internos da Empresa e SERASA; b) condenar a demandada a indenizar a autora, a título de
danos morais, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), incidindo, ainda, juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação, e correção monetária
pela tabela oficial (ENCOGE) a partir desta data (súmula 54 e 362 STJ). Em decorrência da sucumbência, condeno a demandada na verba
honorária, que fixo em 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado da condenação, a teor do que dispõe o art. 85, §2º do CPC. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Caruaru, 26 de novembro de 2020 Eurico Brandão de Barros CorreiaJuiz de Direito da Central de Agilização Processual
de Caruaru Rommel Silva Patriota Juiz Coordenador da Central de Agilização Processual de Caruaru PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU1
Processo n.º 1369-87.2011.8.17.0230. Visto em despacho... Trata-se de Embargos de Declaração interpostos contra decisão de fls. 22/23, que
julgou o processo com resolução do mérito, julgando procedente o pedido de indenização por danos morais. O julgado ainda condenou o réu em
custas e honorários advocatícios no importe de 20% sobre o valor da causa. Alega o embargante, omissão e contradições no referido julgado,
pugnando por atribuição de efeitos infringentes na decisão. Chegando-me agora os autos conclusos para decisão.É o relatório. Decido.A rigor,
creio que os embargos não devem ser admitidos, posto que interpostos antes do início da fluência do prazo recursal, conforme se verifica de uma
análise dos autos.Na verdade, a embargante não foi ainda intimado da sentença, portanto, não teve início a fluência do prazo recursal. Ocorre,
porém, que antes que tivesse início a contagem preclusiva do lapso temporal, o embargante aforou seus embargos, (em data de 30 de abril de
2012) incorrendo em extemporaneidade recursal, nos estritos termos expostos na Súmula 418 do Egrégio Superior Tribunal de Justiça - STJ, cujo
enunciado tem a seguinte dicção:"É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração,
sem posterior ratificação".Ainda nessa mesma linha de entendimento, em julgado ocorrido no dia 18.10.11, a Terceira Turma do Colendo STJ,
agrg no Ag. 1340541/RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Boas Cuerva, de igual modo decidiu nos termos seguintes:"Embargos de declaração no agravo
regimental no agravo de instrumento. Extemporaneidade. Embargos não conhecidos. 1- os embargos de declaração são extemporâneos quando
interpostos antes da publicação do acórdão embargado. 2- embargos de declaração não conhecidos".Vê-se, portanto, à luz da jurisprudência
consolidada do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, que os presentes embargos são extemporâneos, vez que interpostos antes do termo inicial
da fluência do prazo recursal, e mais do que isso, sem a posterior ratificação.Ante ao exposto, deixo de conhecer o recurso, por considerá-
lo extemporâneo.Intimem-se. Barreiros, 24 de maio de 2012. ROGÉRIO LINS E SILVA JUIZ DE DIREITO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de BarreirosFórum Des. Orlando Aguiar - R D. Luis, 346 - Centro Barreiros/PE CEP: 55.560-000
Telefone: (081)3675.1870.
Processo: 0000967-64.2015.8.17.0230 Ação: Revisão de Contrato Requente: GIRLANE FERREIRA DE LIMA TRANSPORTES ME Requerido:
BANCO DO BRASIL SENTENÇA Cuida-se de ação de revisão de contrato ajuizada por GIRLANE FERREIRA DELIMA TRANSPORTES - ME
em face de BANCO DO BRASIL S/A. Afirma que celebrou contrato de financiamento com o banco réu, para pagamento em 60 parcelas de
R$ 2.530,13. Que lhe foram cobrados juros abusivos, juros capitalizados. Pede lhe seja concedida a antecipação dos efeitos da tutela para
fixação dos juros no limite contratado de 2.01% , que seja excluída a cobrança de juros capitalizados, a comissão de permanência e restituídas
as cobranças ilegais em dobro. Juntou documentos (fls. 23/56). Citado, o banco apresentou contestação (folhas 59/81). Preliminarmente alega
inépcia da inicial por faltar causa de pedir. Alega, ainda, impossibilidade jurídica do pedido. No mérito, diz que não praticou qualquer ato ilícito.
Defende a legalidade do contrato celebrado, dos juros, capitalização e demais cobranças. Pugna pela improcedência do pedido. Réplica (folhas
85/90). Audiência de conciliação infrutífera. É o relatório. Decido. Promovo o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo 355, inciso I,
do CPC, tendo-se em conta que não há necessidade de produção de provas em audiência de instrução e julgamento. Ademais, o julgamento
antecipado, nas hipóteses que o comportam, é dever e não faculdade do magistrado, conforme precedentes do STJ. Das preliminares O réu
arguiu preliminarmente inépcia da inicial por faltar causa de pedir. Alega, ainda, impossibilidade jurídica do pedido. A inicial não é inepta. A causa
de pedir é a suposta abusividade dos juros cobrados. A eventual impossibilidade jurídica do pedido enseja a improcedência do pedido mas
não é causa de extinção prematura do feito. Rejeito as preliminares, passo ao mérito. Cuida-se de relação de consumo, submetida ao crivo do
Código de Defesa do Consumidor, porquanto presentes todos os seus elementos (arts. 2º e 3º). Imperativa a aplicação da Lei Federal nº 8.078,
277
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de 11 de setembro de 1990, ao caso em análise, vez que é regida por normas de ordem pública e interesse social (artigo 1º), inclusive com o
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (artigo 4º, inciso I), cláusula geral de boa-fé objetiva (artigo 4º, inciso III) e inversão do ônus da
prova (artigo 6º, inciso VIII). De início, verifico que se trata de petição genérica de revisão de cláusulas contratuais sem, contudo, especificar quais
cláusulas pretende controverter. Todavia, o feito tramitou regularmente, tendo a parte ré oferecido contestação. Também verifico que, apesar
da parte autora alegar ser incontroversa a quantia mensal de R$ 1.846,47, não realizou nenhum depósito em juízo. Incontroversa a celebração
do contrato entre as partes. Prevê o art. 6º, inciso V, do CDC que é direito básico do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. No caso
dos autos, não foram narrados fatos supervenientes que implicaram excessiva onerosidade das prestações. Resta examinar, no entanto, se as
prestações estabelecidas no contrato são desproporcionais ou se há abusividade/ilegalidade em seus termos, o que se passa a realizar. Observo
que o requerente firmou contrato com alienação fiduciária em garantia e após pagar algumas parcelas pretende questionar a cobrança dos juros
pactuados no contrato, concluindo que se tratavam de juros abusivos, além de juros capitalizados. Inexiste nos autos a demonstração das causas
que efetivamente levaria a uma possível e justificável revisão contratual, confrontando assim com o Diploma Consumerista, o qual prevê no
seu artigo 6º, V, a possibilidade de revisão contratual como direito básico do consumidor somente em razão de fatos supervenientes, os quais
devem estar devidamente comprovados nos autos. Quanto à aplicação das taxas de juros e demais encargos cobrados na relação contratual
entre as partes, percebo que podem até terem sido fixados unilateralmente pela parte demandada. Todavia, cabia à parte autora verificar não
apenas se os valores das contraprestações lhes seriam interessantes, mas a taxa efetiva dos juros e encargos decorrentes de inadimplemento
ocasional, quando inclusive poderia optar por não contratar. Se assim não o fez, naquela oportunidade, concluo que porque tais valores lhe era
conveniente, e, agora não pode invocar desconhecimento do teor do contrato firmado para tentar se furtar dos compromissos antes assumidos
livre e conscientemente, vigendo assim, o pacta sunt servanda. Decisões sumuladas pelo STJ reconhecem a possibilidade de cobrança de juros
superior a 12% ao ano, bem como a capitalização de juros:Súmula 539: É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual
em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada
como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.Súmula 541: A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior
ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. Observa-se que o requerente reconheceu a
dívida oriunda do contrato bancário, razão pela qual o pedido de revisão, com base no entendimento jurisprudencial acima já citado, revela-se
de manifesta improcedência. No julgamento do Resp. 1.061.530/RS, cuja relatoria coube à Ministra Nancy Andrighi, decidiu o Superior Tribunal
de Justiça que a taxa média de mercado constitui somente um referencial, não figurando como limitador dos juros remuneratórios, cabendo ao
magistrado decidir, caso a caso, se os juros pactuados se revelam ou não abusivos. Do mencionado acórdão, julgado em 22-10-2008, colhe-se o
seguinte: [...] ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios
estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só,
não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406
do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo
e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada - art. 51, § 1º , do CDC ) fique cabalmente demonstrada, ante
às peculiaridades do julgamento em concreto. (grifei) Insta salientar que, no caso em comento, a taxa mensal de juros é de 2,01%, alegada
pela autora e não contestada pelo réu, está notoriamente dentro do limite compatível para a natureza do contrato celebrado. Concluo que se
os juros remuneratórios pactuados estão dentro do limite de variação razoável da taxa média de mercado praticada na época da contratação,
perfeitamente legal a sua cobrança, não havendo falar em abusividade. Por fim, a alegação isolada de cobrança indevida de spread bancário
não encontra guarida nos autos. Primeiro porque não comprou qualquer anormalidade na cobrança. Segundo porque o spread bancário consiste
na diferença entre a taxa de juros paga na captação do dinheiro e a taxa cobrada do tomador de empréstimo. Conforme reiterada jurisprudência,
a sua cobrança é francamente admitida de modo que se mostra improcedente a irresignação do autor nesse quesito. Nesse sentido: APELAÇÃO.
CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. SPREAD BANCÁRIO. PERCENTUAL DE INADIMPLÊNCIA. I - O spread bancário consiste na
diferença entre a taxa de juros paga na captação do dinheiro e a taxa cobrada do tomador de empréstimo. A sua cobrança é francamente admitida
pela jurisprudência pátria, de modo que se mostra improcedente a irresignação da apelante quanto a esse ponto. Precedentes. II - O percentual
de inadimplência tem relevância especial para o cálculo do spread, pois a instituição financeira exerce atividade lucrativa e assume os riscos da
atividade econômica, dentre eles a mencionada inadimplência. Por conseguinte, a exclusão do cálculo da margem de lucro, referente à elevada
mora contratual no Brasil, implicaria certamente prejuízo financeiro dos bancos, que não teriam garantia de retorno. III - O crédito restrito e a
elevação da taxa de juros trariam consequências óbvias da perda de recursos das instituições financeiras, com a consequente diminuição da oferta
crédito às pessoas que dele necessitassem, o que não é desejável. Ademais, não há lei que imponha limites ao spread bancário. IV - Recurso
ao qual se nega provimento. (TJ-PE - APL: 2646553 PE, Relator: Bartolomeu Bueno, Data de Julgamento: 14/03/2017, Câmara Extraordinária
Cível, Data de Publicação: 31/03/2017). Dispositivo Ante o exposto, julgo improcedente o pedido e extingo o feito com apreciação do mérito,
nos termos do inciso I, do artigo 487 do CPC. Em face da sucumbência condeno a autora ao pagamento de honorários advocatícios fixados
em 15% do valor atualizado da causa, suspensa a exigibilidade em face da gratuidade de justiça deferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Não havendo recurso, arquive-se. Havendo recurso, intime-se o recorrido para contrarrazões e após, remetam os autos à Câmara Regional
de Caruaru. Caruaru-PE, 30 de abril de 2020.Elias Soares da SilvaJuiz de Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015,
publicado no DJE de 23-10-2015.????????PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL
DE CARUARU1
Vara Única da Comarca de Barreiros
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
278
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
279
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
280
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
281
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo: 0001352-12.2015.8.17.0230 Ação : Indenização Autora: JOSE ANTÔNIO DA SILVA Réus: BANCO PANAMERICANO e outro
SENTENÇA Cuida-se de ação de indenização por danos morais movida por JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA em face de BANCO PANAMERICANO
e LEONARDO AMARAL BRITO TRANSPORTES. Aduz que em meados de 2009 celebrou com Leonardo Amaral de Brito a venda do caminhão
VW23.220, placa KJP 6897, tendo recebido a quantia de R$ 45.000,00 de entrada e o réu buscado financiamento de R$ 90.000,00. Contudo,
diz que o segundo réu não conseguiu o almejado financiamento e, por isso, o negócio foi desfeito, retornando as partes ao status quo ante.
Todavia, sustenta que constatou a existência de gravame levado a efeito pelo Banco Panamericano, não obstante jamais tenha se concretizado
o financiamento. Diz, ademais, que o veículo sempre esteve em seu nome, posse e propriedade. Pede, em sede de antecipação dos efeitos
da tutela, seja deferida liminar determinando a DETRAN o cancelamento do gravame. No mérito, seja confirmada a liminar e determinada a
reparação dos danos morais experimentados. Juntou documentos (folhas. 18/26). O Banco Panamericano junto contestação (folhas 31/65). Diz,
em síntese, que celebrou contrato de financiamento com Leonardo Amaral de Brito Trasportes e que o valor do crédito fora depositado em nome
da empresa AEROBUS Comércio de Veículos. Sustenta que Leonardo Amaral adquiriu o veículo na empresa revendedora e não do autor. Que,
nesse caso, há culpa exclusive de terceiros ou do autor. Nega a existência de danos morais. Pugna pela improcedência do pedido. O autor replicou
(fls. 67/72). Alega intempestividade da contestação. É o relatório. Decido. Assiste razão ao autor no que tange à revelia. De fato, a contestação
fora protocolada em 13-09-2016, ultrapassando, em muito, o prazo de trinta dias úteis para contestar, já que o último Aviso de Recebimento da
citação fora juntado aos autos em 13-06-2016 (folhas 30 verso). Desse modo, promovo o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo
355, inciso II, do CPC. Mérito. Apesar da revelia, observo que não significa procedência automática da ação (cf. STJ, AgInt no REsp 1.601.531/
DF), nem dispensa o autor de fazer prova de suas alegações, dado que a presunção relativa, caso ocorra, cederá à prova em sentido contrário.
Vale frisar, a revelia atrai a presunção de veracidade das afirmações do autor, desde que o contrário não resulte da prova dos autos. Na lição
de ARRUDA ALVIM: "A vitória do autor, assim, não é inexorável, como se houvesse uma relação de causa e efeito entre a não contestação e
a procedência da ação. Em primeiro lugar, poderá ocorrer qualquer uma das exceções, aludidas nos incisos I a IV, do art. 345 do CPC/2015,
como visto. Mesmo, entretanto, que inocorram tais exceções, a procedência ainda não será inexorável, porque, conquanto aceitos os fatos, as
consequências jurídicas deles solicitadas podem ser inviáveis: por outras palavras, quando não se subsumam os referidos fatos a normas de
que se pretendam as consequências jurídicas pedidas. A função do art. 344 do CPC/2015, pois, mais precisamente, circunscreve-se à eventual
supressão do segmento probatório, subsequente à fase postulatória, se o juiz, autorizado a isso ex lege, entender que um ou outro fato, ainda
não especificamente provados, são dedutíveis, seguramente, da prova que existe, ou, de forma muito excepcional, são dedutíveis da narração,
com leve início de prova; vale dizer, tê-los-á como efetivamente ocorridos." (Manual de direito processual civil, 17.ed. São Paulo: RT, 2017, p.
784). No caso dos autos, as provas denotam que o autor celebrou de fato contrato com o segundo demandado. Este, por sua vez, celebrou
contrato de financiamento com o Banco Réu. Tendo as partes desfeito a avença, devem retornar ao status quo ante, não havendo, por isso,
razão para a existência do gravame sobre o bem. Quanto aos danos morais, entendo inexistentes. Em verdade, não pode o Banco Panamericano
responsabilizado por eventual ato de terceiro. O próprio autor reconhece a celebração do contrato com o segundo réu e, ainda, que buscou
financiamento bancário. Dispositivo Ante o exposto, julgo procedente em parte o pedido e condeno o Banco Panamericano a baixar o gravame
pendente sobre o veículo Caminhão, placa KJP 6897, Marca Volkswagen, modelo 23.220 no prazo de trinta dias, sob pena de multa diária de
R$ 200,00, limitada a R$ 5.000,00. Extingo o feito com apreciação do mérito nos termos do inciso I do 487 do CPC. Em face da sucumbência
recíproca, mas atento ao princípio da causalidade, condeno cada um dos réus ao pagamento de 50% das custas processuais. Condeno ainda
cada um dos réus ao pagamento de honorários advocatícios ao autor, em quantia que fixo por equidade em R$ 1.000,00. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Havendo recurso, intime-se a parte recorrida para contrarrazões e, após, remetam à Egrégia Câmara recursal independentemente
de nova conclusão. Transitada em julgado, arquivem-se com as baixas de cautela. Caruaru (PE), 29 de abril de 2020. Elias Soares da SilvaJuiz de
Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.????????PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO
DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU1
Processo: 0000232-31.2015.8.17.0230 Ação : Indenização Autora: Josete Gouveia da Silva Réus: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL
SENTENÇA Cuida-se de ação de indenização por danos morais movida por JOSETE GOUVEIA DA SILVA em face de BANCO DO NORDESTE
DO BRASIL. Aduz que em contratou empréstimo com o Banco réu com vencimento das parcelas em 12 de fevereiro de 2011 até fevereiro de
2012. Que por questões pessoais deixou de pagar as parcelas. Diz, contudo, que renegociou a dívida, tendo pago 30% do valor e parcelado o
restante para pagamento de maio de 2015 a maio de 2016. Assevera que ficou em dia com o banco réu mas que seu nome permanece negativado
na SERASA e CADIN. Diz que não obstante conste outra restrição creditícia, esta é indevida, o que afasta o teor da Súmula 385 do STJ. Pede,
em sede de liminar, a exclusão do nome da SERASA e CADIN. No mérito, pede confirmação da liminar e reparação de danos morais que estima
em R$ 10.000,00. Anexou documentos (folhas 19/34). A parte ré apresentou contestação (folhas 38/57). Alega que o pagamento de R$ 600,00
em 05-06-2014 não se trata de renegociação da dívida, mas de amortização para permitir o envio da proposta de renegociação. Diz que só
poderia retirar o nome da consumidora dos cadastros de proteção ao crédito quando a proposta de renegociação fosse de fato aprovada. Que
atualmente o nome da autora foi excluído dos cadastros da Serasa e CADIN. Sustenta que as parcelas não foram pagas e, portanto, cabível a
inclusão do nome nos cadastros restritivos ao crédito. Tece considerações acerca da regularidade de sua conduta. Pugna pela improcedência
do pedido. A autora replicou (folhas 64/69). É o relatório. Decido. Promovo o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo 355, inciso I,
do CPC, tendo-se em conta que não há necessidade de produção de provas em audiência de instrução e julgamento. Ademais, o julgamento
antecipado, nas hipóteses que o comportam, é dever e não faculdade do magistrado, conforme precedentes do STJ. Não havendo preliminares,
passo ao mérito. Verifico que se cuida de relação de consumo, submetida ao crivo do Código de Defesa do Consumidor, porquanto presentes
todos os seus elementos (arts. 2º e 3º). Imperativa a aplicação da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, ao caso em análise, vez que
é regida por normas de ordem pública e interesse social (artigo 1º), inclusive com o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (artigo
282
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
4º, inciso I), cláusula geral de boa-fé objetiva (artigo 4º, inciso III) e inversão do ônus da prova (artigo 6º, inciso VIII). Não há controvérsias
acerca da inclusão do nome da autora nos cadastros de proteção ao crédito. A parte autora busca reparação por danos morais sob o fundamento
de que seu nome fora mantido indevidamente nos cadastros de proteção ao crédito. A empresa ré para se eximir de sua responsabilidade,
diga-se de passagem objetiva, apresentou alegação de que a inclusão do nome da autora nos cadastros restritivos ao crédito é lícita, exercício
regular do direito já que já que a autora não efetuou o pagamento das parcelas contratadas. Diz que a quantia de R$ 600,00 não se trata
de renegociação da dívida, mas de amortização para submeter o caso à apreciação de possível renegociação. Todavia, as provas dos autos
demonstram que a razão está com o autor. O documento de folhas 30 traz como "Assunto: Renegociação de Dívida", não deixando margens
para interpretações diversas. Tendo o documento sido firmado em 05-6-2014 e o valor da entrada de R$ 600,00 sido paga no mesmo dia, a
manutenção do nome da consumidora até 07 de agosto de 2014 (folhas 33) nos cadastros restritivos ao crédito é indevida. Desse modo, se a
empresa ré não demonstra (artigo 373, inciso II, do CPC) fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito, alternativa não há, senão reconhecer
a prática de ato ilícito. Em consequência, tenho que a ação de levar o nome do autor aos cadastros restritivos ao crédito foi ilícita e enseja o
dever de reparar. Dos danos morais Os danos morais, na hipótese, independem de prova específica, decorrendo, inevitavelmente, da própria
conduta da empresa ré. Resta induvidoso que a inclusão e manutenção indevidas do nome de qualquer pessoa no cadastro de inadimplentes
ocasiona inevitáveis constrangimentos, maculando indevidamente seu bom nome e sua imagem. Acontecimentos dessa natureza dispensam a
demonstração do aviltamento da personalidade, sendo por si só suficientes para aflorar o dano moral. Tal entendimento encontra-se sedimentado
nos Tribunais Pátrios e tem sido especialmente recepcionado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, segundo o qual "O dano moral
decorrente da inscrição indevida em cadastro de inadimplente é considerado in re ipsa, não se fazendo necessária a prova do prejuízo, por ser
presumido e decorrer do próprio fato" (Apelação nº 0006846-25.2008.8.17.0480, 5ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Stênio José de Sousa Neiva
Coêlho. j. 13.03.2013, unânime, DJe 27.03.2013). Na hipótese dos autos, a parte autora teve o nome mantido indevidamente nos cadastros
restritivos ao crédito por aproximadamente 50 dias. Todavia, a par da ofensa à reputação, o evento lesivo não repercutiu em outras esferas da
vida. Diante dessas circunstâncias e levando em consideração as condições pessoais da autora, notadamente que deu causa à restrição ao
deixar de pagar tempestivamente as parcelas contratadas, a capacidade econômica do réu, o grau da lesão (artigo 944 do Código Civil), mostra-
se razoável e satisfatória a reparação dos danos morais em R$ 2.000,00 (dois mil reais). Dispositivo Ante o exposto julgo procedente o pedido e,
em consequência, condeno o réu a pagar à autora a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de reparação por danos morais, acrescida de
correção monetária a partir desta data (Súmula 362 do STJ) e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação. Extingo o feito com apreciação do
mérito, nos termos do inciso I, do artigo 487 do CPC. Em face da sucumbência, condeno a ré em custas processuais que deverão ser recolhidas
em guia própria do TJPE. Caso não o faça, fica desde já autorizada expedição de ofício à PGE para as providências cabíveis. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Havendo recurso, intime-se a parte recorrida para contrarrazões e, após, remetam ao Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco, independentemente de conclusão. Transitada em julgado, arquivem-se com as baixas de cautela. Havendo cumprimento voluntário
da condenação, expeça-se alvará de levantamento independentemente de nova conclusão. Caruaru (PE), 29 de abril de 2020. Elias Soares da
SilvaJuiz de Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.????????PODER JUDICIÁRIO
DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU1
Processo: 0000083-35.2015.8.17.0230 Ação : Indenização Autora: ANTÔNIO FRANCISCO DE MELO NETO Réus: BANCO BRADESCO
SENTENÇA Cuida-se de ação de indenização movida por ANTÔNIO FRANCISCO DE MELO NETO em face de BANCO BRADESCO. Diz que
o banco réu lhe bloqueou a emissão de folhas de cheque e se recusou a renovar o cartão de crédito sob a alegação de que constam débitos
em seu nome desde 1996. Sustenta que mesmo tendo se recusado a renovar o cartão de crédito, procede aos descontos das tarifas referentes
ao aludido cartão em sua conta bancária. Diz ter padecido danos morais e pugna pela reparação. Pede, ainda, sejam lhe restituídas as taxas
referentes ao cartão de crédito debitadas em sua conta corrente no ano de 2014, além dos encargos legais. Anexou documentos (folhas 10/44).
A parte ré apresentou contestação (folhas 47/218). Confirma a relação contratual. Que o cartão de crédito não foi renovado em face de restrições
creditícias em nome do autor e que há expressa previsão contratual para tanto (cláusula 27.7). Sustenta que o autor possui restrições tanto
no Bradesco quanto em outros bancos. Diz que sua conduta não desborda do exercício regular do direito. . Autor replicou (folhas 220/230);
Audiência de conciliação infrutífera (folhas 233). As partes informaram que não possuem outras provas a produzir. É o relatório. Decido. Promovo
o julgamento antecipado da lide nos termos do artigo 355, inciso I, do CPC, tendo-se em conta que não há necessidade de produção de provas em
audiência de instrução e julgamento. Ademais, o julgamento antecipado, nas hipóteses que o comportam, é dever e não faculdade do magistrado,
conforme precedentes do STJ. Não havendo preliminares, passo ao mérito. Verifico que se cuida de relação de consumo, submetida ao crivo do
Código de Defesa do Consumidor, porquanto presentes todos os seus elementos (arts. 2º e 3º). Imperativa a aplicação da Lei Federal nº 8.078,
de 11 de setembro de 1990, ao caso em análise, vez que é regida por normas de ordem pública e interesse social (artigo 1º), inclusive com o
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor (artigo 4º, inciso I), cláusula geral de boa-fé objetiva (artigo 4º, inciso III) e inversão do ônus
da prova (artigo 6º, inciso VIII). A parte autora busca reparação por danos morais sob o fundamento de que o banco lhe negou a emissão de
cheques e renovação do cartão de crédito. Diz, ainda, que não obstante não ter renovado o cartão, procedeu a descontos em sua conta bancária,
referentes ao aludido cartão O banco alega exercício regular do direito já que o autor encontra-se incluído nos cadastros de proteção ao crédito
e existe previsão contratual de não concessão do cartão de crédito em caso de restrições creditícias. Os documentos dos autos apontam que a
razão está com o banco réu. De fato, comprova que existem restrições creditícias em nome do autor, que impossibilitam a concessão de crédito
e a emissão de cheques. Os descontos referentes a cartão de crédito juntados pelo autor referem-se a compras realizadas e, portanto, não há
falar em ilicitude. Não tendo a parte autora se desincumbido do ônus que lhe competia, forçoso reconhecer que a conduta da ré não desbordou
do exercício regular do direito. O art. 188, I, do Código Civil estabelece que "não constituem atos ilícitos os praticados em legítima defesa ou no
exercício regular de um direito reconhecido". Caio Mário dizia que o fundamento moral dessa causa de isenção da responsabilidade civil encontra-
se no adágio: qui iure suo utitur neminem laedit, ou seja, quem usa de um direito seu não causa dano a ninguém (Responsabilidade Civil, p. 294).
283
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Desse contexto normativo se extrai que a cobrança de dívida vencida é perfeitamente legítima. Sérgio Cavalieri Filho, do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro, no julgamento da Apelação Cível 2004.001.11794 traduziu com precisão essa ideia: "O direito e o ilícito são antíteses absolutas,
um exclui o outro: onde há ilícito não há direito; onde há direito não pode existir ilícito, portanto, os atos praticados pela ré no exercício regular
do seu direito, não podem causar nenhum prejuízo a ninguém. Não violou a ré nenhum dever jurídico pelo que nada tem a responder. Atuou
em conformidade com os comandos da lei e do contrato, o que exclui a responsabilidade por eventuais aborrecimentos decorrentes da culpa
exclusiva do próprio autor". Portanto, relevados todos os aspectos da demanda, não se vislumbra juridicidade no pleito do autor. Dispositivo Ante
o exposto, julgo improcedente o pedido inicial e, em consequência, extingo o feito com apreciação do mérito, nos termos do inciso I, do artigo 487
do CPC. Condeno o autor ao pagamento das custas processuais e pagamento de honorários advocatícios que fixo em 10% do valor atualizado da
demanda. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Havendo recurso, intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões e, em seguida, remetam à
Câmara Regional para apreciação. Transitada em julgado, sem requerimento de cumprimento de sentença, arquivem-se. Caruaru-PE, 30 de abril
de 2020. Elias Soares da SilvaJuiz de Direito1 1 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado no DJE de 23-10-2015.????????
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CARUARU1
284
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
285
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de turbação imputados aos Réus.De mais a mais, os comprovantes de compra de materiais de construção e os recibos de pagamento de fls.
31/52 atestam a verossimilhança das alegações autorais, tornando despicienda a produção de prova oral, inclusive porque referida profusão
documental não foi impugnada pela defesa, tornando incontroversos os fatos por meio dos quais a Autora pretendia provar (CPC, art. 341).Por
fim, de anotar-se que os atos de turbação foram objeto de confissão indireta dos Réus feita em Juízo, consoante se depreende da admissão parcial
dos fatos embutida na contestação e da proposta de desocupação da área e retirada das benfeitorias no prazo de 05(cinco) anos (vide Termo
de Audiência de fl. 109). Ora, em cenário tal, tenho que a Autora se exonerou do encargo probatório quanto ao fato constitutivo do seu direito
(CPC, art. 373, inc. I) à pretendida manutenção possessória, inclusive pela confissão dos fatos narrados na inicial.A seu turno, os Réus olvidaram
de comprovar qualquer fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da Autora (CPC, art. 373, inc. II), pois a peça de resposta veio aos
autos nua, despida de quaisquer documentos de mérito, tendo ainda os Contestantes abdicado de produzir provas em audiência, impondo-se a
solução de procedência da demanda, nos termos em que formulada.DecisãoISTO POSTO, na esteira da fundamentação supra, julgo procedente
a pretensão embutida na atrial, dando resolução de mérito ao processo, ao tempo em que DEFIRO a tutela provisória de urgência, para vedar
os atos de turbação perpetrados pelos Réus, o que faço com suporte nos Arts. 297, 300, 303 e 487, inc. I, 1ª parte, do novel Código de Ritos
Cíveis.Imponho a cada um dos Réus, individualmente, multa pecuniária no escopo de evitar novos atos de turbação (CPC, art. 555, parágrafo
único, inc. II), a qual arbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais), pela prática de novos atos turbadores da posse da Autora, a favor de quem deverá ser
revertida a pecúnia. Condeno ainda os Réus solidariamente no ônus sucumbencial, fixando o importe da verba honorária à razão de 15% (quinze
por cento) incidente sobre o valor da causa. Expeça-se, de imediato, o Mandado de Manutenção de Posse e, uma vez transitada em julgado
esta decisão, arquive-se, ressalvada eventual manifestação executória. P.R.I.C. Recife-PE, 25 de outubro de 2020. Dia de São Frei Galvão.Bel.
DAMIÃO SEVERIANO DE SOUSAJuiz de Direito Titular da 26ª Vara Cível da CapitalDesignado para Atuação Cumulativa na CAP - Caruaru
286
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Publicação: DJ 06/06/2019)AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.
BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÇÃO CONTINUADA. ALEGADO NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS À CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N.º 7. PRECEDENTES. 1. O eg. Tribunal a quo, entendendo preenchidos os requisitos legais pelo
recorrido, nesses incluída a incapacidade de prover o próprio sustento, concedeu-lhe o benefício assistencial de prestação continuada. 2. Rever
esse entendimento, por sua vez, requererá necessariamente o revolvimento do material fático-probatório dos autos, impossível em sede de
recurso especial a teor da Súmula n.º 7/STJ ("A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial"). Precedentes. 3. Agravo
regimental a que nega provimento. (AgRg no REsp 903.713/PB, Sexta Turma, Relatora Ministra Desembargadora Convocada do TJ/PE Alderita
Ramos de Oliveira, DJe 26/3/2013) Demonstrada, portanto, que o autor não se enquadra como pessoa incapaz para o exercício de atividade
laboral, apesar da deficiência nos membros inferiores, não faz jus o autor à concessão do benefício de prestação continuada. Ante o acima
exposto, resolvo o mérito da contenda, na forma doa artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil e JULGO IMPROCEDENTE os pedidos
contidos na inicial. Por fim, por força da sucumbência, condeno o autor no pagamento das custas e despesas processuais, que fixo em R$ 500,00
(quinhentos reais), devendo a execução do valor permanecer suspensa em razão da hipossuficiência do autor, a teor do que dispõe o §3º do art.
98 do CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Caruaru, 27 de outubro de 2020.Eurico Brandão de Barros CorreiaJuiz da Central de Agilização
Processual de Caruaru Rommel Silva PatriotaJuiz Coordenador da Central de Agilização Processual PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE
PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU1
Processo n O 0000523-31.2015.8.17.0230Autor: SUPERMERCADO OLIVEIRA SILVA LTDARéus: ITAÚ UNIBANCO SIA; BANCO SANTANDER
S/A; BANCO BRADESCO S/AS E N T E N ÇAVistos etc.1 - RELATÓRIO SUPERMERCADO OLIVEIRA SILVA LTDA, ajuizou ação de repetição
de indébito cumulada com pedido de indenização por danos materiais e morais em face do ITAÚ UNIBANCO S/A, BANCO SANTANDER S/A e
BANCO BRADESCO S/A.Alega o autor, em síntese, que: a) Emitiu o boleto n o 344622/1, no sítio do BANCO, no valor de R$ 2.556,76 (dois mil,
quinhentos e cinquenta e seis reais e setenta e seis centavos), com objetivo de pagar uma transação comercial realizada com empresa Masterboi
Alimentos; b) O boleto foi pago no BANCO BRADESCO, mas para a sua surpresa foi informado pela Masterboi Alimentos que o valor pago não
havia sido repassado para a referida empresa; c) Entrou em contato imediatamente com o BANCO BRADESCO e este informou que o valor havia
sido repassado para uma conta no BANCO SANTANDER, conforme constava originariamente no título emitido no site do ITAÚ; d) Procurou as
três instituições financeiras demandadas, mas nenhuma delas quis assumir a responsabilidade, não restando outra alternativa a não ser acionar
o Judiciário para buscar a reparação dos danos patrimoniais e morais impingidos pelos atos dos demandados. O BANCO ITAÚ S/A apresentou
contestação de fls. 22/25, alegando a inexistência do dano moral e a improcedência do pleito autoral. O BRADESCO S/A apresentou contestação
antevista nas fls. 41/59, aduzindo, como preliminar, a ilegitimidade passiva ad causam porquanto os constrangimentos e aborrecimentos que
o autor alega haver sofrido teria decorrido de atos praticados por terceiro. No mérito, pede a improcedência dos pedidos do autor sustentando
que não praticou qualquer ato ilícito ou abusivo, tendo prestado regularmente o serviço como agente financiador intermediário, repassando os
valores que recebeu para a conta vinculada no título que lhe fora apresentado pelo autor, e que se algum dano existiu este deve ser atribuído ao
BANCO ITAÚ, onde o título foi emitido com erro/fraude, e/ou ao BANCO SANTANDER, cuja conta para onde foi destinado o valor encontra-se
vinculada. Nas fls. 122 a 132 foi juntada a defesa do BANCO SANTANDER SIA. Argui, preliminarmente a ilegitimidade passiva ad causam e a
falta de interesse de agir. No mérito, pede a improcedência da ação, sustentando a exclusão de sua responsabilidade, a litigância de má-fé do
autor, a não ocorrência do dano e o não cabimento da repetição do indébito.Avista-se a réplica do autor nas fls. 83/84. O ITAÚ UNIBANCO S/A,
ora demandado, atravessou petição nos autos informando a este Juízo a ocorrência de acordo extrajudicial firmado entre a referida instituição e
o SUPERMERCADO OLIVEIRA SILVA LTDA (fls. 86/88), e em seguida também juntou comprovante de cumprimento do respectivo acordo (fls.
101/104). Na audiência de conciliação designada e realizada no dia 27 de abril de 2017 (fl. 105 e 107), todas as partes estiveram presentes, com
exceção o BANCO SANTANDER S/A. Na oportunidade o advogado da autora confirmou que houve o acordo com o BANCO ITAÚ UNIBANCO S/A
e o respectivo pagamento do valor pactuado, requerendo a homologação judicial. Por sua vez, o patrono do BANCO BRADESCO S/A requereu a
sua exclusão da relação processual, tendo em vista que o Banco Itaú se responsabilizou em sanar o erro e os danos terem sido satisfatoriamente
supridos.As partes não requereram a produção de provas.E o relatório. Passo a decidir.2 - FUNDAMENTAÇÃO O feito comporta julgamento
antecipado por dispensar dilação probatória, sendo os elementos de prova carreados aos autos suficientes para o deslinde da presente questão,
na forma do artigo 355, inciso I do Código de Processo Civil. Ademais, devidamente intimadas, as partes não especificaram as provas que
pretendiam produzir para corroborar as suas alegações.2.1 QUESTÕES PRELIMINARES2.1.1 DA PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE
DE AGIR O BANCO SANTANDER S/A sustenta a falta de interesse de agir alegando que o autor não procurou a referida instituição financeira
com o intuito de solucionar extrajudicialmente a demanda. Nesse particular, sem maiores delongas, deve ser afastada a preliminar suscitada,
pois pelo princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da CF), a parte pode ingressar em juízo diante de ameaça
ou lesão a direito, sem necessidade de prévio requerimento administrativo ou de tentativa extrajudicial de acordo.2.1.2 DA PRELIMINAR DE
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM Como é cediço, a legitimidade é a pertinência para figurar em um dos polos da relação jurídica processual.
Essa legitimidade é aferida, de forma abstrata, a partir dos fatos narrados na inicial. Não há que falar em ilegitimidade passiva, porque se adota
a teoria da asserção e, de acordo com a narrativa contida na inicial, os bancos demandados, em tese, integravam a suposta relação factual
causadora do dano noticiado. Nessa linha, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça que "as condições da ação são averiguadas de acordo com os
argumentos aduzidos na inicial, em um exame puramente abstrato, de que o autor pode ser o titular da relação jurídica exposta ao juízo." (RESP
287
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
1721028/RJ; Relator: Ministro Herman Benjamin; órgão julgador: Segunda Turma; Data do julgamento: 17/04/2018).Com efeito, analisarei essa
questão dentro do próprio mérito.2.2 MÉRITO2.2.1 DO ACORDO EXTRAJUDICIAL O ITAÚ UNIBANCO S/A, na condição de réu, firmou um
acordo com o autor da presente demanda comprometendo-se a pagar a quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais), sendo o valor de R$ 6.000,00
(seis mil reais) em favor da parte autora e R$ 1.000,00 (mil reais) a título de honorários (fls. 86/88). Registro, ainda, que o referido acordo já foi
cumprido, conforme atesta o comprovante de pagamento acostado na fl. 103. Assim, para que surtas os efeitos legais, HOMOLOGO por sentença
o acordo de fls. 86/88 (art. 487, III, "b" do CPC)2.2.2 DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FE Afasto a alegada litigância de má-fé, porquanto não há qualquer
prova, ainda que indiciária, de que o autor abusou do seu direito de ação ou que expôs fatos inverídicos ou que procedeu com deslealdade
ou má-fé.2.2.3 DA RESPOSABILIDADE CIVIL DO BANCO BRADESCO S/A E BANCO SANTANDER S/A Considerando os fatos narrados pelo
autor e pelos demandados, e também diante das provas encartadas aos autos, urge afastar a responsabilidade dos Bancos BRADESCO S/A e
SANTANDER S/A. Restou incontroverso que, em razão de um boleto emitido erroneamente no sítio do BANCO ITAÚ UNIBANCO S/A, houve um
repasse de valores para uma conta indevida. O Banco BRADESCO S/A apenas repassou o valor para conta vinculada ao BANCO SANTANDER
S/A, conforme constava no título emitido. Por sua vez, o BANCO SANTANDER S/A apenas recebeu os valores transferidos. Portanto, essas duas
instituições bancárias não agiram com erro e prestaram os seus serviços dentro da normalidade. Sem sombra de dúvidas, o ato ilícito noticiado
pelo autor decorreu de culpa exclusiva do ITAÚ UNIBANCO S/A, tanto que a referida instituição financeira posteriormente houve por bem fazer
um acordo extrajudicial com autor da demanda para ressarcir os prejuízos causados. Anote-se que, nos termos do art. 14, § 3º do Código de
Defesa do Consumidor (Lei n o 8.078/1990), a responsabilidade do fornecedor deve ser afastar quando provar a culpa exclusiva de terceiro. Com
estas considerações, afasto a responsabilidade atribuída na petição inicial aos demandados BANCO BRADESCO S/A e BANCO SANTANDER
S/A.3. DISPOSITIVO Ante o exposto, inexistindo falha na prestação de serviços, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da ação ajuizada em
face do BANCO BRADESCO S/A e do BANCO SANTANDER S/A, assim como HOMOLOGO O ACORDO firmado entre o ITAÚ UNIBANCO S/
A e o SUPERMERCADO OLIVEIRA SILVA LTDA e, consequentemente, EXTINGO O PROCESSO, com resolução do mérito, nos termos do art.
487, I e III do Código de Processo Civil. Em razão da sucumbência e em atenção ao princípio da causalidade, com fulcro nos arts. 82, § 2º e 85,
2º e 6º do CPC, CONDENO o ITAÚ UNIBANCO S/A no pagamento de eventuais custas processuais e pelos honorários dos advogados que o
BANCO BRADESCO S/A e o BANCO SANTANDER S/A tiveram que contratar, ressaltando que deixo de condenar no pagamento do advogado
contratado pelo autor porque tal pagamento já consta do acordo firmado entre as partes. Outrossim, considerando o grau de zelo do advogados
das partes vencedora - os causídicos demonstraram competência e diligência dentro da normalidade ou padrão médio que se espera de todos
os advogados; o lugar da prestação do serviço - todos os atos processuais relevantes foram praticados neste Juízo, não houve necessidade
da prática de atos externos ou em outra Comarca; a natureza e a importância da causa cuidou-se de demanda comum e singela, envolvendo
interesse estritamente individua/ ou particular, o objeto em discussão não envolveu grande soma de valores e a solução da lide não teve maior
impacto no âmbito social ou coletivo; o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço - foram realizados POUCOS
atos processuais, a demanda não exigiu maior energia profissional ou maior responsabilidade por parte dos advogados, foi dispensada a fase
instrutória com o julgamento antecipado da lide, com fulcro no art. 85, §2º do CPC, também fixo o valor da condenação dos honorários em R$
1.000,00 (mil reais), por entender que este patamar está razoável e adequado com os critérios estabelecidos pela lei processual de regência. Após
transitada em julgado a presente decisão, adote a Secretaria, conforme o caso, as seguintes providências: 1) CERTIFICAR a existência ou não
de custas a recolher; 2) Havendo custas finais em aberto, INTIMAR a parte devedora para efetuar o recolhimento no prazo de 15 dias, sob pena
de inscrição em dívida ativa; 3) ARQUIVAR os autos, após adotadas os procedimentos de praxe.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Caruaru,
05 de dezembro de 2019ROMMEL SILVA PATRIOTAJUIZ DE DIREITO COORDENADOR DA CENTRAL DEAGILIZAÇÃO DA COMARCA DE
CARUARU PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DA COMARCA DE CARUARUFÓRUM JUIZ
DEMÓSTENES BATISTA VERASAv. José Florêncio Filho - Maurício de Nassau - Telefone: (081)3725-7686
288
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo : 0000174-95.1997.8.17.0250
Classe : Interdição
Expediente : 2021.0222.000588
Ficam as partes, e seus advogados, devidamente intimados da sentença exara nos autos, cuja parte dispositiva é a seguinte: “ DIANTE DO
EXPOSTO, com supedâneo no art. 1.775, §1º, do Código Civil, em harmonia com o parecer ministerial, julgo PROCEDENTE o pedido inicial,
para DECRETAR A SUBSTITUIÇÃO da curatela pretendida, nomeando MARIA DE LOURDES DOS SANTOS REIS como curadora de sua irmã
MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS, devendo prestar o compromisso de estilo. Expeça-se o competente termo de compromisso de Curatela,
excepcionando-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de qualquer natureza pertencentes à Interditada, advertindo que os valores
recebidos a qualquer título deverão ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e bem-estar da Interditada. Expeça-se a Secretaria
mandado ao Cartório competente para averbação da substituição da curatela (art. 93 da Lei de Registros Públicos), bem como no livro próprio
do Cartório desta Comarca. Ademais, para que não se alegue ignorância, publique-se a presente sentença de substituição de curador, por edital
no Diário da Justiça, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador. Não possuindo a
Interditada rendas ou bens de considerável valor, dispenso a curadora da apresentação de balanços anuais e de prestações de contas bienais
(artigos 1.755, 1.756 e 1.757 do Código Civil, combinados com os artigos 1.774 e 1.783 do mesmo diploma legal). Pelos mesmos fundamentos,
dispenso a curadora da caução a que se refere o parágrafo único do artigo 1.745 do Código Civil, combinado com o artigo 1.774 do mesmo código.
Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade judiciária deferida à parte autora. Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os autos, com as baixas devidas. Publique-se. Registra-se. Intimem-se. Belém do São
Francisco, 18 de outubro de 2020. LECICIA SANT´ANNA DA COSTA - JUÍZA SUBSTITUTA. DADO E PASSADO nesta cidade de Belém do
São Francisco – PE em 24 de maio de 2021. Eu, __________ Edailton José Cavalcanti da Silva, Matricula nº 184.175-0, digitei e submeti a
conferencia do Chefe de Secretaria, que subscreve.
289
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PROCESSO Nº 0000027-73.1996.8.17.0260
Exequente: O ESTADO DE PERNAMBUCO
Executada: CEGUARA CERAMICA GUARANI LTDA.
Advogado: Alysson Wendell Vasconcelos de Andrade Lima-OAB/PE nº 19.759
Advogado: Arkimenes Torres-OAB/PE nº 15.289
Fica a parte executada ciente, conforme determinado na IN CONJUNTA TJPE Nº 01, de 22 de janeiro de 2020, publicada no DJe Edição nº
16/2020, em 23 de janeiro de 2020, de que o processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como fica intimada para, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação, devendo os
advogados da executada, no mesmo prazo acima indicado, providenciar o cadastro no sistema PJe. BELO JARDIM, 30 de maio de 2021.
290
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Bezerros - 1ª Vara
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Primeira Vara da Comarca de Bezerros
Forum Alípio Cavalcanti - AV Otávio Pessoa, s/n - São Pedro Bezerros/PE CEP: 55660000 Telefone: (081)3728.1071
O DOUTOR PAULO ALVES DE LIMA, Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bezerros, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
Pelo presente Edital, fica o ADVOGADO da requerente INTIMADO da sentença prolatada por este Juízo, nos autos do processo
declinado no preâmbulo deste, a qual possui o seguinte teor:
“Processo nº 0000092-07.2016.8.17.0280. SENTENÇA. Vistos etc. MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA , devidamente qualificada, através de
advogada habilitada nos autos, ajuizou AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA em face
do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) , pelos motivos de fato e fundamentos de direito vertidos na exordial, instruída com os
documentos de necessários ao pleito fls. 02/19. Despacho inicial fl. 21. Devidamente citada, a parte requerida apresentou resposta sob a forma
de contestação (fls. 23/25), onde defendeu a falta de interesse de agir, uma vez que a demandante já recebe o benefício de amparo social (loas),
requerendo, assim, a extinção do feito sem julgamento do mérito. Instada a se manifestar sobre a contestação apresentada (fls. 71/72), a parte
autora manteve-se inerte (fl. 73). Vieram-me os autos, então, conclusos. É o relatório. Decido. In casu , verifica-se que o benefício assistencial
pretendido já foi concedido administrativamente. Assim, patente a falta de interesse processual na presente ação, diante da perda do seu objeto,
sendo a extinção do feito medida que se impõe. Pelo exposto, com fundamento no art. 485, inciso VI, do CPC , JULGO EXTINTO o presente
feito, sem a resolução do mérito. Sem custas. Sem honorários. Após as formalidades legais cabíveis, arquivem-se os autos com a devida baixa
na estatística. P. R. I. Bezerros, 27 de maio de 2021. PAULO ALVES DE LIMA - Juiz de Direito”.
Dado e passado nesta 1ª Vara da Comarca de Bezerros, aos vinte (20) dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Genildo
José de Oliveira, Chefe de Secretaria, digitei e subscrevo.
291
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Bezerros - 2ª Vara
2ª Vara da Comarca de Bezerros
Processo nº 000135-65.2021.8.17.0280
Exp. 2021.0878.0712
Medidas Protetivas
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo: 10 dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER
a J. A. das N. e aos advogados acima citados que ficam todos INTIMADOS da SENTENÇA exarada às fls.19 que segue em parte transcrita:
“(...) Portanto, considero que a intervenção judicial não se mostra mais adequada. Assim, em face da perda do objeto da presente, JULGO-A
EXTINTA , o que faço com espeque nos arts. 485, inciso VI, do NCPC e 18, inciso III, da Lei 11.340/2006. Sem custas e sem honorários.(...)” E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Aryane Lins Santos, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo: 10 dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER
a JEVERSON WELSON BORBA, filho de Juvenal José Borba e Alriceia Bezerra de Freitas e aos advogados acima citados que ficam todos
INTIMADOS da SENTENÇA exarada às fls.47 que segue em parte transcrita: “(...) Conforme preceitua o art. 61 do Código de Processo Penal é
dever do Juiz declarar, de ofício, extinta a punibilidade, se esta ocorrer em qualquer fase do processo. Ante o exposto, com estribo nos artigos suso
apontados, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de EDUARDO SANTIAGO DOS SANTOS , com relação ao delito nestes autos tratado.
Sem custas. (...)” E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Aryane Lins Santos, o digitei e submeti à conferência
e assinatura(s).
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Prazo: 10 dias
292
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Bezerros, em virtude de Lei, etc. FAZ SABER a
MARIA ALICE CAVALCANTI MORAES, filha de Carlos Fernando de Oliveira e Leika Maria Cavalcanti Moraes e aos advogados acima citados
que ficam todos INTIMADOS da SENTENÇA exarada às fls.74 que segue em parte transcrita: “(...) Diante do exposto, ao tempo em que acolho
a manifestação retro, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE da parte autuada, unicamente com relação ao fato descrito na exordial. (...)” E,
para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Aryane Lins Santos, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0000363-74.2020.8.17.0280
Ação de Penal – Procedimento Ordinário
Acusado Gilvan Diego da Silva Santos
Advogado Fernando A. G. Patriota OAB/PE 13.295
Nayale de Souza Bernardo OAB/PE 29.195
293
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
294
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
295
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
296
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
297
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0001202-54.2011.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
Autor: Etiano Lopes da Silva
Acusado: Ivanildo Severino da Silva
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000628-02.2009.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
Autor: Willians Barbosa Ferreira
Acusado: Wellington Antônio Cabral Calado
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000015-31.1999.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
298
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo Nº 0000073-77.2012.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
Autor: Renner Gonçalves Sampaio
Vítima: Wenaldo Veiga Sobral
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000188-64.2013.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
vítima: Sandoval Tenório Pereira
Autor: Gilvânio Soares de Oliveira
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000808-76.2013.8.17.0300
Natureza da ação: ação Penal de competência do júri
Vítima: Maria Aparecida Moura dos Santos
Autor: Maria Cícera Melo da Costa
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0001257-34.2013.8.17.0300
Natureza da ação: alienação fiduciária
Autor: Banco Rodobens S.A
Réu: Antônio Barnabé de Carvalho
Advogado: AL 008002 Maria Verônica Albuquerque da Costa
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000432-66.2008.8.17.0300
Natureza da ação: embargos à execução
Autor: Banco Votorantim S.A
Réu: Município de Terezinha/PE
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
299
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000109-42.2000.8.17.0300
Natureza da ação: embargos à execução fiscal
Embargante: Sebastião Abílio Curvelo
Embargado: Fazenda Estadual de Pernambuco
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000126-73.2003.8.17.0300
Natureza da ação: execução fiscal
Autor: Estado de Pernambuco
Réu: Ana Girlane Correia Curvelo Araújo
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0002216-34.2015.8.17.0300
Natureza da Ação: .execução de Título Extrajudicial
Autor: Banco do Nordeste do Brasil S.A
réu: LC Colatino Padilha Tenório ME
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0002033-42.2017.8.17.0300
Natureza da Ação: .processo especial do código de processo penal
Vítima: Estado de Pernambuco
Autor: Ivan Angelino da Paz Silva
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000078-85.2001.8.17.0300
Natureza da Ação: .Procedimento ordinário
Autor: Município de Terezinha
Réu: Antônio Carvalho de Araújo
Advogado: PE 027647 Daniel Rosendo dos Santos
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000432-17.2018.8.17.0300
Natureza da Ação: .Processo de Apuração de Ato Infracional
300
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vítima: P.M da S. A
Autor: Sandro Ferreira Martins
Advogado: PE 029299 Abelardo de Carvalho Cerqueira
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000706-49.2016.8.17.0300
Natureza da Ação: Reintegração/Manutenção de Posse
Requerente: Espólio de Epaminondas de Ferreira de Queiroz
Requerido: Josabel Ferreira Tenório Luna
Advogado: PE 041637D Ramon de Melo Queiroz de Araújo
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000188-30.2014.8.17.0300
Natureza da Ação: Sobrepartilha
Requerente: Elisangela Ferreira Barros
Requerido: Arnaldo Ferreira Veiga
Advogado: AL 009823 Rubem Campos Tenório Júnior
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
Processo Nº 0000854-31.2014.8.17.0300
Natureza da Ação: Tutela e Curatela- nomeação
Requerente: Vera Lúcia Alves da Silva
Requerido: Íris da silva Macário
Advogado: PE 01015 A Maria Verônica Albuquerque da Costa
Despacho:
Intimação do advogado para proceder à devolução, no prazo de 03(três) dias dos autos acima que estão com carga vencida, observando a ato
conjunto nº 21 de 27 de maio de 2021,,sob as penas da Lei.
301
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DENUNCIADO: Z. F. da S.
ADVOGADOS: DIVALDO GONÇALVES DA SILVA - OAB/PE Nº 14.686
EDSON GOMES DA SILVA – OAB/PE Nº 44.326
ALMIR QUEIROZ DOS SANTOS – OAB/PE Nº 12.395
DENUNCIADO : I. F. A.
AVDOGADO: ALMIR QUEIROZ DOS SANTOS – OAB/PE Nº 12.395
VÍTIMAS: S. A. de O.
Através do presente fica(m) a(s) parte(as) e o(a) advogado(a) acima mencionado(s), devidamente intimado(s) para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
E JULGAMENTO DO PROCESSO SUPRA, DESIGNADA PARA O DIA 12 DE JULHO DE 2021, ÀS 09H E 45MIN , no Fórum Dr. Plácido de
Souza - Av. América – Loteamento Jardim América Bonito/PE . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria
José da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Bonito (PE), 31/05/2021. Observação: Em decorrência
da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo
Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020. O link de acesso à sala de audiência virtual será enviado
para correio eletrônico previamente informado à Vara Única da Comarca de Bonito com 5 minutos de antecedência ao horário acima designado.
Devendo as testemunhas de Defesa serem ouvidas no escritório do Advogado(a). Bonito, 31/05/2021.
302
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000961-89.2014.8.17.0360 Autor: Ministério Público Réu: Wellington dos Santos SENTENÇAO MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de
suas atribuições constitucionais, com base no incluso inquérito policial, denunciou Wellington dos Santos, já devidamente qualificado nos autos,
como incurso nas sanções do art. 33, caput, da lei 11.343/2006. Narra a denúncia que na tarde do dia 15/05/2014, na Rua Amélia Carvalho
Ramos, nº 23, Bairro Frei Damião, Arcoverde/PE, quando fazia rondas pelo local, policiais civis avistaram o adolescente Maurício dos Anjos
Alves se desfazendo de um objeto suspeito, que ao verificarem observaram que se tratava de uma ampola de cocaína. Ao ser questionado, o
adolescente afirmou que conseguiu a droga de forma gratuita por meio do réu. Infere-se ainda da denúncia que o réu adquiriu 03 (três) ampolas
contendo cocaína em Jundiaí/SP, e trouxe para esta Comarca, onde consumiu uma, e distribuiu uma para o adolescente Maurício dos Anjos
Alves, e outra para pessoa identificada como Diego. Auto de apresentação e apreensão, fl. 42. A denúncia foi recebida em 21.07.14 (fls. 85).
Defesa prévia, fls. 114/118.Audiência de instrução (fls. 131/133).Laudo pericial, fls. 104.Alegações finais do Ministério Público (fls. 138/139) e da
defesa (fls. 141/149).É o relatório. Decido. Antes de passar a análise do mérito, cumpre mencionar que o processo foi devidamente instruído,
não há irregularidades a serem sanadas e encontra-se pronto para julgamento. A materialidade do crime restou demonstrada por meio do Auto
de Apresentação e Apreensão de fls. 42, bem como do Laudo Pericial de fls. 104, o qual atestou que o material apreendido é cocaína. A
autoria também é inconteste, conforme se depreende dos testemunhos dos Policiais Civis e do depoimento do adolescente Maurício dos Anjos
Alves em sede de Delegacia de Polícia. A testemunha Alan Plínio Quirino dos Santos, policial civil, afirmou que estava realizando diligências
na Rua Amélia de Carvalho Ramos, pois tinha conhecimento de que ali funcionava um ponto de droga, e quando se aproximou de um grupo,
em viatura descaracterizada, a pessoa de "Mauricinho" foi visto entrando em uma residência e jogando um objeto, momento em que desceu da
viatura e encontrou o objeto que havia sido jogado, identificando que se tratava de uma ampola contendo cocaína. A testemunha afirmou ainda
que "Mauricinho" informou que ganhou a droga de seu cunhado, Wellington, que foi encontrado nas proximidades do posto de combustíveis
da saída de Tupanatinga/PE, onde afirmou que era o proprietário da substância apreendida e que havia dado para "Mauricinho", e que havia
comprado a substância em São Paulo, pelo valor de R$ 30,00 (trinta reais).Em sede de Delegacia de Polícia, o réu afirmou que adquiriu três
ampolas de cocaína em Jundiaí/SP, que usou uma e deu as outras duas, uma a um conhecido seu chamado "Diego" e outra ao seu cunhado
"Mauricinho", e que comprou cada ampola pelo valor de R$ 10,00 (dez reais).O acusado, em juízo, afirmou que a droga apreendida era de
consumo próprio. O artigo 33, caput, da lei 11.343/2006, assim dispõe: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a
15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Dessa forma, verifica-se que a conduta do réu se
enquadra perfeitamente ao referido tipo penal, não existindo nenhuma causa excludente de ilicitude ou culpabilidade. Por isso, a condenação
é medida que se impõe. Ademais, registro que a jurisprudência dominante é no sentido de que entregar a consumo drogas a terceira, mesmo
que de forma gratuita, configura-se como delito de tráfico de drogas. EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE DROGAS - ABSOLVIÇÃO
OU DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO - INVIABILIDADE - ENTREGAR A CONSUMO OU FORNECER DROGAS A TERCEIRO, AINDA QUE
GRATUITAMENTE - TRÁFICO CONFIGURADO. Entregar a consumo ou fornecer drogas a terceiro, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, configura o delito de tráfico de drogas, inviabilizando a pretensa desqualificação para
o delito de uso, previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06. (TJ-MG - APR: 10280190015139001 MG, Relator: Edison Feital Leite, Data de Julgamento:
16/06/2020, Data de Publicação: 26/06/2020).Pelo exposto, nos termos do art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE o
pedido contido na denúncia, com o fim de condenar WELLINGTON DOS SANTOS, já qualificado nos autos, pela prática do crime capitulado
no art. 33, caput da Lei 11.343/2006. Passo a realizar a dosimetria da pena. PRIMEIRA FASE. Passo a análise das circunstâncias judiciais
preconizadas no art. 59 do Código Penal e no art. 42 da Lei nº 11.343/2006: CULPABILIDADE - A Ré agiu com plena consciência da ilicitude da
sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, entretanto se afigura normal
à espécie. Favorável. ANTECEDENTES - Não há registros de condenação pela prática de outros crimes. Favorável. CONDUTA SOCIAL - A
conduta social do acusado foi abonada. Favorável. PERSONALIDADE DO AGENTE - Não existem nos autos elementos suficientes à aferição da
personalidade do agente. Favorável. MOTIVOS DO CRIME - Inerente ao tipo. Favorável. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME - Nada mais
se pode valorar além do que está relatado nos autos. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - drogas trazem vários problemas, não apenas
para o indivíduo que a usa, mas para a família e para a sociedade de um modo geral, visto se tratar de mal que é raiz para outras chagas sociais,
por isso deve o Estado agir sempre no combate as drogas visando à proteção da sociedade e a retirada de circulação daqueles que propagam
a disseminação dessa praga social. Desfavorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA - desinfluente. Considerando as circunstâncias judiciais, a
natureza e a quantidade do entorpecente, bem como o art. 42 da lei de drogas, a pena base deve ser fixada em 06 (seis) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente
303
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
na época dos fatos, por entender ser o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. SEGUNDA FASE Não existe agravantes
ou atenuantes a serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre qualquer causa de aumento ou diminuição da pena. PENA DEFINITIVA Torno
a pena definitiva em 06 (seis) anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa. DETRAÇÃO E REGIME INICIAL
DE CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP): Com fundamento no §2º do art. 387 do CPP, aplico a detração de 01 (um) mês e 24 (vinte e quatro)
dias, período de prisão cautelar cumprida pelo acusado, o que resulta em um período de 06 (seis) anos, 04 (meses) meses e 07 (sete) dias,
de RECLUSÃO, que será inicialmente cumprida em regime SEMIABERTO, conforme art. 33, § 2?, letra "b", e § 3?, do Código Penal Brasileiro.
SUSBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS Incabível nos termos do art. 44. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível ante
art. 77 do CPB. LIBERDADE PARA RECORRER: Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do
art. 804 do CPP, condeno o Réu ao pagamento das custas processuais. Ocorrendo o trânsito em julgado: 1) Lance-se o nome do condenado
no livro Rol dos Culpados; 2) Oficie-se ao Instituto de Identificação encaminhando o Boletim Individual devidamente preenchido; 3) Proceda-
se com o trâmite para a suspensão de seus direitos políticos, enquanto durarem os efeitos desta condenação (Constituição Federal, art. 15,
inciso III c/c a Súmula 09 do TSE); 4) Expeça-se a Carta de Guia definitiva, remetendo-a ao Juízo competente, bem como remetam cópias para
o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado. 5) Remetam-se os autos para a contadoria do juízo para a
elaboração do cálculo das custas judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento, no prazo de dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-
se os documentos necessários para o Ministério Público; 6) Oficie-se à Autoridade Policial para destruição da Droga. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se, observado o disposto no artigo 392 do Código de Processo Penal. Caruaru/PE, 18 de agosto de 2020. RÔMULO MACÊDO BASTOS
Juiz de Direito
304
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Que é prima do acusado; que não sabe nada do fato; que nunca soube do acusado abusar o acusado; que a esposa do acusado que falou sobre
o fato; que o acusado é pessoa de bem. A testemunha arrolada pela acusação, JOSÉ PEREIRA DA SILVA, mídia de fl. 40, disse: Que falaram
sobre um suposto abuso praticado pelo acusado contra a sua filha, mas acha que isso foi inventado pela menina. Que nada sabe sobre o fato.
Interrogado, o acusado ERVÍDIO ANACLETO DA SILVA, apresentou a seguinte versão dos fatos: Disse que tirou a calcinha de sua filha e mandou
ela ir tomar banho para ir para a escola; que sua filha tinha uns 11 aos de idade quando fez isso; que não chegou a tocar nas partes íntimas de sua
filha quando tirou a calcinha dela e mandou ela ir tomar banho; que não se dá bem com a madrasta de sua esposa; que ficava sozinho em casa
com sua filha; que dormia com ela; que nada disse tinha cunho sexual; que só tirou a roupa da vítima e ordenou que ela fosse tomar banho uma
vez (mídia de fl. 40).A vítima que nasceu em 02/02/1996, conforme Certidão de Nascimento de fl. 07, contava com 11 anos de idade na época dos
fatos. O depoimento da vítima pode e deve servir como prova e para a conclusão desta ação penal. Apesar do quanto argumentado pela Defesa,
o depoimento da ofendida merece crédito. Como incessantemente afirmado pela jurisprudência, em crimes contra a dignidade sexual, quase
sempre praticado na clandestinidade, a palavra da vítima assume especial relevância e, uma vez idônea e amparada pela prova, como se dá
na espécie, forma base segura para condenação. Neste sentido: "HC 475442 / PE. HABEAS CORPUS. 2018/0279603-0. Min. Reynaldo Soares
da Fonseca. 5ª Turma. J. 13.11.18. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. CRIME
CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA
DE PROVAS. NECESSÁRIO REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. DEPOIMENTO DA VÍTIMA E OUTRAS PROVAS TESTEMUNHAIS.
AUTORIA DELITIVA E MATERIALIDADE CONFIRMADAS. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. (...) 2. "A jurisprudência pátria é
assente no sentido de que, nos delitos de natureza sexual, por frequentemente não deixarem vestígios, a palavra da vítima tem valor probante
diferenciado" (REsp.1.571.008/PE, Rel. Min. RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, Dje 23.2.16). 3. No caso, a condenação do paciente pelo delito
de estupro de vulnerável restou fundamentada em vasto acervo fático/probatório dos autos, ocasião em que o depoimento da vítima menor de
idade e de outras testemunhas revelaram a autoria e a materialidade delitiva. 4.A pretendida absolvição do paciente ante a alegada ausência
de prova da autoria delitiva e da materialidade é questão que demanda aprofundada análise do conjunto probatório produzido na ação penal,
providência vedada na via estreita do remédio constitucional do habeas corpus, em razão do seu rito célere e desprovido de dilação probatória.
5. Habeas corpus não conhecido. "Desse modo, não existindo qualquer indício que pudesse macular as palavras da vítima, não se há falar em
absolvição. Duvidar do testemunho da vítima, que na época era apenas uma criança, desconsiderando suas narrativas sobre os graves fatos,
corroboradas pelas demais provas, significaria negar-lhe a proteção especial que a Constituição lhe atribui. Pois bem. Conforme se depreende
do conjunto probatório amealhado aos autos foi possível concluir que de fato a vítima ERIVANIA BEZERRA DA SILVA foi vítima de violência
sexual praticada pelo réu ERVÍDIO ANACLETO DA SILVA, seu genitor, que praticou ato libidinoso diverso da conjunção carnal, consistente em
esfregar com os dedos a vagina da pequena vítima e passar o pênis ereto nela. Assim, finda a instrução, entendo que foram produzidas provas
suficientes à formação de um juízo de convencimento quanto à responsabilidade do réu no evento delituoso. Ante o exposto e considerando
tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a ação penal, e assim o faço para CONDENAR o réu ERVÍDIO ANACLETO DA
SIVA, conhecido por "VIDINHO", nas penas dos arts. 214 c/c 224, "a", ambos do Código Penal. No mais, restando configurada a autoria e a
materialidade do delito descrito nos arts. 214 c/c 224, alínea "a", do ambos do Código Penal, passo a dosar-lhe a pena: Circunstâncias judiciais
do art. 59 do Código Penal: Culpabilidade (vem a ser o critério básico e fundamental na fixação da pena, nele afere-se o maior ou o menor
índice de reprovabilidade acerca do comportamento delituoso, quer na vontade do agente ou na assunção do risco de causar o resultado nos
crimes dolosos. Nesse sentido, a reprovabilidade da conduta do agente é normal à espécie do delito); Antecedentes (não foram informados nos
autos sobre os antecedentes criminais do acusado); Conduta social (nada a considerar); Personalidade (não há qualquer elemento nos autos
que demonstre ter o agente personalidade especialmente voltada para o crime, senão os próprios fatos configuradores do tipo penal. Nada a
considerar); Motivos do crime (inerentes à espécie); Circunstâncias do crime (o fato de a vítima ser filha do réu me faz valorar negativamente esta
circunstância); Consequências do crime (o abalo psicológico que a vítima enfrentará deve ser levando em consideração, razão pela qual valoro
negativamente); Comportamento da vítima (não influencia na dosagem da pena no presente caso).Dessa forma, fixo a pena base no seu mínimo
legal, ou seja, 03 (três) anos e 06(seis) meses de reclusão. Na segunda fase de aplicação da pena, não verifico a presença de circunstâncias
agravantes ou atenuantes. Não existem causas de diminuição e de aumento de pena. Assim sendo, torno a pena definitiva em 03 (três) anos e
06(seis) meses de reclusão. Fixo o regime inicial ABERTO para cumprimento de pena nos termos do art. 33, § 2º, "b", e § 3º c/c art. 59, ambos
do Código Penal. Considerando que o crime foi praticado mediante violência, levando em consideração que a vítima era uma criança, verifico
não se fazem presentes os requisitos descritos no art. 44 do Código Penal em relação à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos. Todavia, é inviável a suspensão condicional da pena (art. 77, CP), pelo que não concedo tal benefício ao acusado. Tendo em vista
a pena aplicada, bem assim o regime inicial para o cumprimento de pena (ABERTO) e pelo que parece o acusado encontra-se em liberdade,
entendo não ser razoável o encarceramento do acusado. Sendo assim, concedo-lhe o direito de recorrer em liberdade. Transitado em julgado:
a) expeça-se guias de execução e formem-se os autos de execução de pena, arquivando-se os presentes autos de processo-crime; b) oficie-
se ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral por conta da suspensão dos direitos políticos do apenado, conforme disposto no art. 15, inc. III, da
Constituição Federal, e na Súmula n. 09 do Tribunal Superior Eleitoral. Custas ex legis. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Caruaru/PE, 28 de
setembro de 2020. Hildeberto Júnior da Rocha Silvestre Juiz de Direito
Processo nº 0001474-86.2016.8.17.0360 Autor: Ministério Público Réu: Givanilson Moreira da Silva SENTENÇA O MINISTÉRIO PÚBLICO, no
uso de suas atribuições constitucionais, com base no incluso inquérito policial, denunciou Givanilson Moreira da Silva, já devidamente qualificado
nos autos, como incurso nas sanções do art. 33, caput, da lei 11.343/2006. Narra a denúncia que na manhã do dia 19/10/2015, policiais militares
faziam rondas quando identificam que o réu caminhava pela rua, apresentando nervosismo ao perceber a presença dos policiais. Infere-se da
denúncia que os policiais realizaram abordagem e revista no réu e em seu bolso encontraram 30g de maconha, e em sua residência, localizada
na Rua 04, nº 84, Loteamento Brasília, Frei Damião, Buíque/PE, encontraram 100g de maconha, localizadas dentro do guarda-roupa do réu. Auto
de apresentação e apreensão, fl. 10. Laudo pericial, fls. 37/43.Defesa prévia, fls. 90/91.A denúncia foi recebida em 26.04.18 (fls. 93). Audiência
de instrução (fls. 110/112, 142/144).Alegações finais do Ministério Público apresentadas de forma oral em sede de audiência de instrução, e da
defesa (fls. 163/165).É o relatório. Decido. Antes de passar a análise do mérito, cumpre mencionar que o processo foi devidamente instruído, não
há irregularidades a serem sanadas e encontra-se pronto para julgamento. A materialidade do crime restou demonstrada por meio do Auto de
Apresentação e Apreensão de fls. 10, bem como do Laudo Pericial de fls. 37/43, o qual atestou que o material apreendido trata-se de maconha.
O policial militar Fredy Cesar Teles Ferreira afirmou que no dia do fato estava fazendo rondas no loteamento Brasília quando identificou que o
réu ficou bastante nervoso ao perceber e a presença da viatura policial, e que por essa razão, realizou a abordagem do réu, momento em que
305
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
foi localizado um papelote de maconha. A testemunha disse ainda que ao questionar o réu sobre os seus documentos pessoais, o réu informou
que estava na sua casa, e que a equipe policial se dirigiu até a residência do réu, onde, em seu guarda-roupa localizaram a quantia de 130g da
substância maconha. A testemunha afirmou também ter conhecimento de que o réu comercializa entorpecentes na localidade do Loteamento
Brasília, descrevendo com minúcias as circunstâncias da apreensão às fls. 112. O réu afirma, em Delegacia de Polícia, ser mero usuário de droga,
e que faz uso de droga desde os 11 (onze) anos de idade, tendo adquirido a droga apreendida na feira de Buíque/PE, pelo valor de R$ 100,00
(cem reais). Embora o réu afirme ser usuário de droga desde tenra idade, os seus genitores José João Moreira da Silva e Josefa Teresa Moreira
da Silva, ao serem ouvidos na Delegacia de Polícia, afirmam que nunca viram o seu filho, ora réu, fazendo uso de entorpecentes. Some-se a
isso a quantidade de droga apreendida, qual seja, 130g (cento e trinta gramas) de maconha, o que destoa a alegação de que servia apenas para
consumo. O acusado, em juízo, afirmou que a droga apreendida era de consumo próprio. O artigo 33, caput, da lei 11.343/2006, assim dispõe:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa. Dessa forma, verifica-se que a conduta do réu se enquadra perfeitamente ao referido tipo penal, não existindo nenhuma
causa excludente de ilicitude ou culpabilidade. Por isso, a condenação é medida que se impõe. Pelo exposto, nos termos do art. 387 do Código de
Processo Penal, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na denúncia, com o fim de condenar GIVANILSON MOREIRA DA SILVA, já qualificado
nos autos, pela prática do crime capitulado no art. 33, caput da Lei 11.343/2006. Passo a realizar a dosimetria da pena. PRIMEIRA FASE. Passo
a análise das circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal e no art. 42 da Lei nº 11.343/2006: CULPABILIDADE - A Ré agiu
com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com
dolo, entretanto se afigura normal à espécie. Favorável. ANTECEDENTES - Há registros de condenação pela prática de outros crimes (fls. 64).
Desfavorável. CONDUTA SOCIAL - A conduta social do acusado foi abonada. Favorável. PERSONALIDADE DO AGENTE - Não existem nos
autos elementos suficientes à aferição da personalidade do agente. Favorável. MOTIVOS DO CRIME - Inerente ao tipo. Favorável. Favorável.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME - Nada mais se pode valorar além do que está relatado nos autos. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME -
drogas trazem vários problemas, não apenas para o indivíduo que a usa, mas para a família e para a sociedade de um modo geral, visto se tratar
de mal que é raiz para outras chagas sociais, por isso deve o Estado agir sempre no combate as drogas visando à proteção da sociedade e a
retirada de circulação daqueles que propagam a disseminação dessa praga social. Desfavorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA - desinfluente.
Considerando as circunstâncias judiciais, a natureza e a quantidade do entorpecente, bem como o art. 42 da lei de drogas, a pena base deve
ser fixada em 08 (oito) anos e de reclusão e pagamento de 800 (oitocentos) dias-multa, fixando o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente na época dos fatos, por entender ser o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. SEGUNDA FASE
Não existe agravantes ou atenuantes a serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre qualquer causa de aumento ou diminuição da pena.
PENA DEFINITIVA Torno a pena definitiva em 06 (seis) anos de reclusão e pagamento de 600 (seiscentos) dias-multa. REGIME INICIAL DE
CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP): Fixo, inicialmente, o regime FECHADO, conforme art. 33, § 2?, letra "a", e § 3?, do CP. SUSBSTITUIÇÃO
POR RESTRITIVA DE DIREITOS Incabível nos termos do art. 44. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível ante art. 77 do CPB.
LIBERDADE PARA RECORRER: Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP,
condeno o Réu ao pagamento das custas processuais. Ocorrendo o trânsito em julgado: 1) Lance-se o nome do condenado no livro Rol dos
Culpados; 2) Oficie-se ao Instituto de Identificação encaminhando o Boletim Individual devidamente preenchido; 3) Proceda-se com o trâmite para
a suspensão de seus direitos políticos, enquanto durarem os efeitos desta condenação (Constituição Federal, art. 15, inciso III c/c a Súmula 09 do
TSE); 4) Expeça-se a Carta de Guia definitiva, remetendo-a ao Juízo competente, bem como remetam cópias para o Diretor do estabelecimento
prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado. 5) Remetam-se os autos para a contadoria do juízo para a elaboração do cálculo das custas
judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento, no prazo de dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-se os documentos necessários
para o Ministério Público; 6) Oficie-se à Autoridade Policial para destruição da Droga. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto
no artigo 392 do Código de Processo Penal. Caruaru/PE, 18 de agosto de 2020. RÔMULO MACÊDO BASTOS Juiz de Direito
306
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
estatal. Outrossim, insta transcrever o art. 413 do Código de Processo Penal, in verbis: "O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se
convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação". Para embasar a decisão de pronúncia,
não se exige prova robusta, bastando que resulte materializado o fato e existam indícios de autoria. No caso de dúvida quanto à autoria e desde
que não se afaste o julgador das provas indiciárias carreadas para os autos, o decreto de pronúncia se impõe, em homenagem ao princípio in
dubio pro societate. No presente caso, a materialidade do crime resta incontroversa, conforme Auto de Exame Cadavérico juntado aos autos à
fl. 12. A prova testemunhal bem como as peças do procedimento informativo são uniformes e harmônicas entre si em seu conjunto, inclusive,
o acusado confessa a autoria do crime. Vejamos os depoimentos trazidos aos autos: Interrogado em juízo, o acusado ANTÔNIO SOARES DA
SILVA respondeu aos questionamentos feitos (fls. 44/45):"(...) Que é verdadeira a acusação que lhe é feita; Que a vítima costumava bater no
acusado, fato que vinha ocorrendo há dois ou três anos; Que na noite anterior ao fato a vítima bateu nele acusado e no momento anterior ao crime
o acusado sofreu nova agressão; Que foi agredido por golpes de tijolo que atingiram sua cabeça e seu corpo; Que a vítima possuía deficiência
mental; Que foi internado por duas vezes; Que não sabe informar o tipo de deficiência mental; Que todas as vezes que bebia a vítima agredia o
acusado; Que a genitora da vítima faleceu em 1995; Que vivia com o acusado a vítima e a companheira do réu, a qual também foi agredida pela
vítima; Que nunca foi preso ou processado anteriormente; Que acrescenta que a vítima não trabalhava e era sustentada pelo acusado o qual
também roubava o acusado; Que a vítima também quebrou as portas da casa do acusado por diversas vezes; (...)".A testemunha arrolada pela
acusação, LUSINETE TEREZA DE OLIVEIRA, depoimento de fl. 48, relatou o seguinte:"(...) Que se recorda que a vítima costumava ameaçar
o acusado de morte; Que quando chegou, no dia do fato, a sua casa tomou conhecimento por parte de Josenaldo que seu companheiro teria
atirado no próprio filho; Que dias antes do fato a vítima teria arremessado um tijolo contra a cabeça do acusado, causando-lhe lesões; Que havia
rixa anterior entre acusado e vítima; Que também, tempos antes, a vítima havia agredido o acusado; Que no dia dos fatos saiu muito cedo e
não sabe dizer se a vítima provocou o acusado; Que depois do fato não conversou com seu companheiro a respeito dos fatos; Que a vítima
apresentava problemas mentais e quando entrava em crise provocava o acusado; Que a vítima ameaçou de morte o acusado por cerca de três
vezes; (...) Que não viu arma com José Cláudio no dia do fato; (...) Que o acusado tratava muito bem seu filho e nunca tocou nele; Que o acusado
chegou a procurar tratamento médico para a vítima em Garanhuns, Serra Talhada e em Buíque. (...)".A testemunha arrolada pela acusação,
JOSÉ BESERRA CAVALCANTE, inquirida perante autoridade judicial, fls. 48/49, relatou: "(...) Que estava em sua casa quando viu o barulho
dos disparos; Que saindo para ver o que ocorria, viu quando a vítima vinha correndo; Que a vítima caiu e o depoente chamou uma pessoa para
socorrê-la; Que esta pessoa é conhecida por "Idinho" e irá prestar depoimento na data de hoje; Que viu o acusado, mas não percebeu se o
mesmo estava com arma; Que ouviu dizer que foi o acusado quem atirou na vítima; Que a vítima era filho do acusado e costumava maltratar
seu genitor, agredindo-o fisicamente, jogando-lhe pedras; Que a vítima apresentava problemas mentais, mas somente destratava seu genitor em
casa; Que não sabe a quem pertencia a arma utilizada no crime; Que no dia do crime, foi conversar com o réu para saber o motivo deste ter
atirado no próprio filho, que nesta ocasião, o imputado levantou o chapéu e mostrou um corte na cabeça; Que o filho do acusado, por diversas
vezes, ameaçou o réu de morte; Que o réu era um bom pai; (...) Que o réu, em virtude das agressões praticadas pela vítima contra sua pessoa, já
teria procurado a polícia, inclusive o depoente informa que certa feita levou o filho do acusado, amarrado, perante a autoridade policial; (...) Que
o acusado procurou tratamento para seu filho em Garanhuns; Que sabe dizer que a vítima agrediu o acusado várias vezes; Que quando bebia,
a vítima ficava muito agitada; (...)". Também arrolada pela acusação, a testemunha JOSEILDO RIBEIRO MENDES, informou, fl. 49:"(...) Que foi
procurado pelo filho da testemunha José Beserra, a fim de socorrer a vítima; Que o autor do crime foi o acusado; Que não sabe o motivo do crime;
Que a vítima sempre costumava brigar com seu genitor, ora réu, mas este era um bom pai; Que a vítima fazia uso de remédio controlado; Que
José Cláudio, anteriormente, já havia ferido a vítima jogando tijolo contra sua cabeça; Que não sabe dizer se José Cláudio ameaçava Antônio;
(...) Que chegou ao local do crime após dez minutos do fato; Que socorreu a vítima no local em que esta foi atingida; Que não havia arma próxima
a vítima; Que não recebeu informações de que a vítima estava armada; Que não conhece testemunha presencial do crime; Que José Cláudio
apresentava um único ferimento no peito; Que José Cláudio estava no meio da estrada; Que a vítima somente costumava agredir o genitor; Que
quando não tomava o remédio, José Cláudio ficava agressivo; Que José Cláudio, de vez e quando, consumia bebida alcoólica; Que José Cláudio
sempre morou com seu genitor; (...) Que não sabe quantas vezes a vítima agrediu o acusado, ocasionando-lhe ferimentos; Que o acusado sempre
levava a vítima para tratamento em Garanhuns; Que quando bebia José Cláudio ficava agressivo (...)".A testemunha arrolada pela defesa técnica
do acusado, EDVANILDO DE MELO ANDRADE, relatou (fl. 57):"(...) Que o filho do Sr. Bentinho sempre tentava agredi-lo brutalmente; Que certa
feita, o acusado colocou o filho no carro e o trouxe para a justiça tomar conta; Que no final da tarde o acusado voltou com o filho; Que depois o
acusado levou o filho para Garanhuns e Caruaru e quando voltava a vítima estava mais ou menos bem; Que a vítima voltava a consumir cachaça
em uso de medicamente e recomeçava a agredir o pai; Que a vítima também espancava a madrasta e a mãe; Que a vítima chegava a empurrar o
acusado em cima da cerca; Que presenciou isso duas vezes; Que outra vez a vítima meteu um cacete, ferindo o pai na cabeça; Que isso acontecia
quando a vítima bebia; Que o acusado era um pai amoroso; Que o pai nunca recusou dinheiro ao filho. (...) Que não estava presente no momento
do fato; Que ouviu de Edna, a qual tinha tomado conhecimento por parte do irmão dela; Que tinha acontecido um acidente entre o acusado e o
filho; Que o filho teria partido para agredir o pai e o pai atirou no filho; Que não sabe dizer quantos foram os disparos (...)".A testemunha JOÃO
FRANCISCO DA SILVA, também arrolado pela defesa do réu, disse à fl. 57 dos autos:"(...) Que o filho de Antônio Soares da Silva era conhecido
por Careca; Que Antônio ajeitava muito o filho; Que a vítima tinha problemas mentais e era muito agressivo; Que a vítima tomava remédio, mas
não se comportava; Que costumava brigar com o pai; Que a vítima jogou pedras, na cabeça, contra o acusado; Que a vítima jurava matar o
acusado; Que o acusado tratava bem a vítima; Que a vítima chegou a ferir o pai na cabeça; Que a vítima ficava mais agitada quando bebia;
(...)".JOSÉ BESERRA CAVALCANTI, arrolado como testemunha pela defesa do réu, à fl. 57, relatou o seguinte:"(...) Que o acusado é uma boa
pessoa e um bom pai; Que a vítima sempre bebia, e quando bebia judiava e batia no pai, na madrasta e na irmã; Que o acusado esteve em Serra
Talhada e Garanhuns em busca de tratamento para o filho (...)". Diante do exposto, é inegável que pairam fortes indícios de autoria em desfavor
do acusado. Desta feita é sabido que os crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados, são da Competência do Tribunal do Júri, a quem
cabe apreciar e decidir, soberanamente, sobre a condenação ou absolvição do réu. É o próprio Código de Processo Penal que determina que o
agente deva ser pronunciado e submetido a julgamento no plenário do Tribunal do Júri, quando o Juiz se convencer da MATERIALIDADE do fato e
de INDÍCIOS DE AUTORIA, como de fato ficou demonstrado nos presentes autos. A respeito da Pronúncia, veja-se o pensamento do SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL: "Para a decisão de Pronúncia, mero juízo de admissibilidade da acusação, basta que o juiz se convença, dando os motivos
de seu convencimento, da existência do crime e de indícios de que o réu seja autor". (RT 553/423). No mesmo sentido, STF: RTJ 690/380; TJRS:
RJTJERGS 148/63, 152/94. A respeito de indícios, observem-se o pensamento do consagrado Mestre JULIO FABBRINI MIRABETE: "Embora a
pronúncia não exija mais do que a suspeita jurídica derivada de um concurso de indícios, devem estes ser idôneos, convincentes e não vagos,
duvidosos, do modo que a impronúncia se impõe quando de modo algum ensejariam o acolhimento da acusação pelo Júri." (in Processo Penal, 3ª
edição, editora Atlas S.A - 1994, pagina 473). Em relação à qualificadora apontada na peça preambular - MOTIVO TORPE (inc. I, do parágrafo 2º,
do art. 121, do CP) - é de observar-se não ter sido elidida pelas provas produzidas, apesar da tese defensiva alegar que o réu deve ser absolvido
da conduta criminal apontada nos autos, pelo que deve ser mantida neste decisum, preservando-se a competência do Tribunal do Júri, porquanto
não vislumbrar segura, robusta e estreme de dúvidas a inocorrência desta, devendo, pois, ser apreciada e decidida pelo juízo natural para
casos dessa natureza. Neste sentido é o entendimento vigente do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: "PROCESSUAL PENAL. RECURSO
ESPECIAL. EXCLUSÃO DE QUALIFICADORA NA PRONÚNCIA. JUÍZO DE CERTEZA JURÍDICA. INOCORRÊNCIA. COMPETÊNCIA DO JÚRI.
1. Somente é cabível a exclusão de qualificadoras da pronúncia quando manifestamente improcedentes ou descabidas, assim garantindo-se a
constitucional competência do Tribunal do Júri. 2. O Superior Tribunal de Justiça, já se manifestou no sentido de que a circunstância indicativa
de discussão anterior entre vítima e acusado não exclui, por si só, a qualificadora referente ao recurso que impossibilitou a defesa da vítima
(...)". (STJ, AgRg no REsp 1182046/RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/12/2014, DJe 03/02/2015) desta feita e
tendo em vista tudo o mais que dos autos consta, com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE a Denúncia
307
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
para PRONUNCIAR O ACUSADO ANTÔNIO SOARES DA SILVA, CONHECIDO POR "BENTINHO", devidamente qualificado nos autos, dando-
o como incursos nas sanções previstas pelo art. 121, § 2º, inc. I, do Código Penal, sujeitando-o a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri,
da Comarca de Buíque/PE, em reunião ordinária oportuna. Ao réu pronunciado, intimação pessoal desta decisão, na forma do art. 420, inc. I, do
Código de Processo Penal. Anotações necessárias. Comunicações e intimações de direito. Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Cumpra-se.
Com o trânsito em julgado, intimem-se o Ministério Público e, sucessivamente, a defesa do acusado, nos termos do art. 422 do CPP. Caruaru/
PE, 14 de setembro de 2020. Hildeberto Júnior da Rocha Silvestre Juiz de Direito
308
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
29, § 1º, inc. III, da Lei n. 9.605/1998, a pena é de 06 (seis) meses a 01 (um) ano de detenção, e multa Passo a dosar a reprimenda, analisando as
circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal: Quanto ao crime de furto qualificado (art. 155, § 4º, inc. I, do CP: Culpabilidade (inerente ao tipo,
sem considerações que possam aumentar significativamente a reprovabilidade da conduta); Antecedentes (o acusado não registra antecedentes
criminais, fl. 55); Conduta social (nada a considerar, uma vez que não nos autos informações sobre essa circunstância); Personalidade (nada a
considerar); Motivos do crime (inerentes à espécie); Circunstâncias do crime (inerentes à espécie); Consequências do crime (próprias do tipo);
Comportamento da vítima (nada a considerar).Dessa forma, fixo a pena base no seguinte montante: 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-
multa. Na segunda fase de aplicação da pena, não verifico a presença de circunstâncias agravantes e nem atenuantes. Não existem causas de
aumento e nem de diminuição de pena. Desta feita, torno a pena definitiva em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dias) dias-multa, com valor do dia-
multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art. 49 do CP).Fixo o regime inicial ABERTO para cumprimento
de pena nos termos do art. 33, § 2º, "c", e § 3º c/c art. 59, ambos do Código Penal. Quanto ao delito de crime ambiental (art. 29, § 4º, inc. III,
da lei n. 9.605/1998: Culpabilidade (inerente ao tipo, sem considerações que possam aumentar significativamente a reprovabilidade da conduta);
Antecedentes (o acusado não registra antecedentes criminais, fl. 55); Conduta social (nada a considerar, uma vez que não nos autos informações
sobre essa circunstância); Personalidade (nada a considerar); Motivos do crime (inerentes à espécie); Circunstâncias do crime (inerentes à
espécie); Consequências do crime (próprias do tipo); Comportamento da vítima (nada a considerar).Dessa forma, fixo a pena base no seguinte
montante: 06 (seis) meses de detenção e 10 (dez) dias-multa. Na segunda fase de aplicação da pena, não verifico a presença de circunstâncias
agravantes e nem atenuantes. Não existem causas de aumento e nem de diminuição de pena. Desta feita, torno a pena definitiva em 06 (seis)
meses de detenção e 10 (dias) dias-multa, com valor do dia-multa fixado em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente à época dos fatos (art.
49 do CP).Fixo o regime inicial ABERTO para cumprimento de pena nos termos do art. 33, § 2º, "c", e § 3º c/c art. 59, ambos do Código Penal.
Do concurso de crime e unificação das penas: Considerando que o caso dos autos trata-se de concurso material de crimes, somam-se as penas
aplicadas. Desta feita, fixo a pena DEFINITIVAMENTE em 02 ANOS DE RECLUSÃO E SEIS MESES DE DETENÇÃO E O PAGAMENTO DE
20 DIAS-MULTA, fixado o valor do dia-multa em 1/30 do salário-mínimo vigente à época dos fatos. Verifico que se fazem presentes os requisitos
descritos no art. 44 do Código Penal em relação à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, desta feita, substituo a
pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito a serem posteriormente melhores especificadas, isso quando da designação
de audiência. Quanto a suspensão condicional da pena (art. 77, CP), incabível, considerando a suspensão da pena privativa de liberdade por
restritiva de direito acima especificada. Não havendo motivos para que decretar sua prisão preventiva, ainda mais considerando a substituição da
pena privativa de liberdade aplicada ao réu por penas restritivas de direitos, pode o réu recorrer da decisão em liberdade. Transitado em julgado:
a) expeça-se guias de execução e formem-se os autos de execução de pena, arquivando-se os presentes autos de processo-crime; b) oficie-
se ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral por conta da suspensão dos direitos políticos do apenado, conforme disposto no art. 15, inc. III, da
Constituição Federal, e na Súmula n. 09 do Tribunal Superior Eleitoral. Custas ex legis. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Caruaru/PE, 01 de
outubro de 2020. Hildeberto Júnior da Rocha Silvestre Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Buíque
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das DECISÕES E SENTENÇAS prolatadas nos autos
dos processos abaixo relacionados:
Processo Crime nº 0001195-03.2016.8.17.0360 Autora: A Justiça Pública. Réu(s): Almir Campos Avelino Vítima(s): João Batista de Carvalho
Filho DECISÃO DE PRONÚNCIA Vistos, etc. O Ministério Público do Estado de Pernambuco, por seu representante em exercício perante este
Juízo, ofereceu denúncia contra Almir Campos Avelino, qualificado nos autos, como autor da conduta prevista no artigo 121, §2º, incisos II e
IV, do Código Penal Brasileiro, pelos fatos contidos na denúncia e narrados a seguir. Relata a denúncia que, no dia 10 de janeiro de 2016,
no "Bar de Josélio", na cidade de Buíque, o denunciado, por motivo fútil e de surpresa, matou João Batista de Carvalho Filho, com um golpe
de faca no pescoço. Consta que, na data e local apontados, a vítima se encontrava no referido bar, jogando baralho, tendo o réu chegado e
começado a jogar. Durante o jogo, a vítima e o denunciado começaram a se desentender, proferindo provocações veladas, até que o denunciado
levantou-se e foi para o balcão, tomou uma bebida e saiu. Momentos após o réu retornou e abordou a vítima que estava sentada de costas e
desferiu-lhe uma facada no pescoço, sendo esta a causa de sua morte. Inquérito policial com representação da autoridade policial pela prisão
preventiva do indiciado em autos apensos; Laudo tanatoscópico, à fl.78, atestando lesão por instrumento pérfuro-cortante na traquéia (pescoço).
Decisão de recebimento da denúncia com decreto de prisão preventiva do denunciado, às fls. 83 e 125; O mandado de prisão não restou
cumprido até o momento. Resposta à acusação, às fls. 91/92; O representante do Ministério Público, em alegações finais, entendeu que não
restou demonstrado que o réu tenha agido com intenção de matar a vítima. Requereu, portanto, a desclassificação da tipificação do art. 121, §
2º, II e IV Código Penal para a do artigo 129, § 3º, todos do Código Penal. A defesa, por sua vez, requereu, em alegações finais por memoriais,
a absolvição do acusado. É o relatório. Decido. Dispõe o art. 413 do Código de Processo Penal que o juiz deve pronunciar o réu se houver
309
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
prova da materialidade do fato delituoso e indícios suficientes de autoria ou participação. Exige a lei, portanto, que estejam presentes prova da
materialidade e apenas indícios de autoria. A doutrina argumenta, então, que nessa fase vige o princípio in dubio pro societate, ou seja, o juiz
somente deve impronunciar o réu acaso não exista qualquer indício de sua participação, ou seja, quando não for possível extrair das provas
produzidas qualquer elemento que traga uma suspeita recaindo sobre o réu. Existente essa suspeita, deve o juiz pronunciar o réu, deixando aos
jurados a tarefa de julgá-lo. Assim fazendo, não diz o juiz que o réu é culpado, apenas reconhece a existência de indícios do crime e, dessa forma,
o entrega ao Conselho de Sentença, que é o órgão competente, por disposição constitucional, para o julgamento. Assim, nessa fase, o juízo
do Magistrado é feito de forma simples e superficial, sem grande revolvimento probatório, sob pena de imiscuir-se em juízo próprio dos jurados,
exigindo-se ponderação nas colocações, evitando-se, sempre que possível, transcrições de depoimentos, bastando remissão aos reputados
essenciais. Entretanto, também é sabida a indispensabilidade da fundamentação de tal decisão, consoante dispõe o art. 93, IX da Constituição
Federal. Assentadas essas premissas, passo a analisar o caso. A materialidade delitiva é inconteste e encontra-se bem demonstrada pelos
depoimentos colhidos ao longo da instrução processual, bem como pelo laudo de fls. 78. Como corolário da análise acurada dos autos (elementos
colhidos em sede policial, depoimentos produzidos em juízo e pela prova documental), no ponto da autoria, entendo que os indícios apontam
o acusado como autor da conduta criminosa, sendo suficientes para amparar a decisão de pronúncia, vez que este, segundo depoimentos
das testemunhas desferiu golpe de faca na região do pescoço da vítima, ferimento causador da morte, fato que demonstra, ao menos em
tese, o ânimo de ceifar a vida de João Batista de Carvalho Filho. Quando ouvidas em juízo, as testemunhas apontaram o acusado como autor
do delito em comento, tendo a sua conduta se originado em razão de ofensas verbais mútuas com a vítima por ocasião de uma reunião em
um bar. Pois bem, da prova coligida aos autos extrai-se a forte consonância entre os depoimentos prestados pelas testemunhas e da prova
documental produzida (laudo tanatoscópico). Nesta seara, tem-se a aplicação do princípio in dúbio pro societate, que nesta fase decisória do
judicium acusattionis, encontra seu lugar de maior prestígio. Sendo assim, impõe-se a admissão da denúncia, eis que restaram comprovados
tanto a materialidade do fato, como indícios suficientes da autoria. Nesse contexto, portanto, não há como se afirmar que é de clareza solar a
ausência de animus necandi quando o agente desfere golpe de faca na região do pescoço da vítima, nos termos do laudo tanatoscópico de
fls.78. Nesse sentido já decidiu o Tribunal de Justiça do Paraná: "Somente quando evidente a ausência de indícios de autoria do crime é que se
justifica a impronúncia" (TJPR - RecSenEst 0164299-3 - (16976) - 2ª C.Crim. - Rel. Des. Carlos Hoffmann - DJPR 06.12.2004). Passo à análise
das qualificadoras a serem aplicadas. Na denúncia o Ministério Público se reportou a duas qualificadoras, a saber: II. Motivo Fútil (art. 121, § 2º,
II do CP). O motivo fútil é aquele considerado abjeto, desprezível, moralmente reprovável por caracterizar personalidade extremamente malévola
e desprovida de curial humanidade. Como corolário da análise dos autos, o relato das testemunhas é crucial para se verificar o motivo, que, no
presente caso, foram provocações em ambiente de bar. Está configurado, portanto, o motivo fútil. IV - Mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima Nessa qualificadora, o agente dissimula sua intenção, fingindo amizade ou, covardemente,
emboscando a vítima ou ocultando suas verdadeiras intenções, está prejudicando ou impedindo qualquer reação. In casu, a vítima se encontrava
de costas no bar. Após troca de ofensas, o réu se dirigiu ao balcão do estabelecimento, ingeriu bebida, saiu do bar, retornou e desferiu a
facada no pescoço na vítima, tendo esta caído ao chão já sem vida. Está configurada, portanto, a qualificadora. Ressalta-se que a jurisprudência
dominante é no sentido de que as qualificadoras só devem ser afastadas da pronúncia, ou se forem manifestamente improcedentes ou se
não tiverem apoio algum na prova coligida. "As qualificadoras apresentadas na denúncia devem ser mantidas, pelo magistrado, na pronúncia
se a prova dos autos não as repele manifesta e declaradamente" (TJMG, Rec., Rel. Geraldo Henriques, RT 594/408). Portanto, de acordo
com as provas coligidas e analisadas perfunctoriamente nesta fase, sem invasão da competência própria do Conselho de Sentença, há que
se admitir a denúncia, levando o julgamento do caso ao Egrégio Tribunal do Júri, nos termos da imputação pelo Órgão Ministerial quando
da denúncia, razão pela qual, mantenho as qualificadoras arguidas pelo Ministério Público. Embora tenha o Ministério Público pugnado pela
desclassificação para o crime de lesão corporal, em sede de alegações finais, não restou comprovado, pela instrução em juízo, de plano, a
ausência de intenção de matar por parte do réu, devendo a decisão caber ao conselho de sentença. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
PRONÚNCIA. INDÍCIOS DE AUTORIA E PROVA DA MATERIALIDADE. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. LEGÍTIMA DEFESA. AUSÊNCIA DE PROVAS
ROBUSTAS. DESCLASSIFICAÇÃO DE HOMICÍDIO PARA LESÕES CORPORAIS SEGUIDA DE MORTE. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO
DO PRINCÍPIO "IN DUBIO PRO SOCIETATE". SUBMISSÃO AO TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO IMPROVIDO. Não sendo comprovada a
inexistência de crime ou de indícios da autoria, o julgador não pode impronunciar o réu, em razão do princípio do In Dubio Pro Societate que, nesta
hipótese, sobrepuja-se ao princípio do In Dubio Pro Reo. O reconhecimento da excludente da legítima defesa, na fase de pronúncia, demanda
prova irretorquível, socorrendo aqueles que repulsam agressão ilegítima, atual ou iminente, contra direito próprio ou de terceiro, usando, para
tanto, moderadamente os meios disponíveis. Não é possível concluir, indubitavelmente, que o recorrente teria desferido uma facada contra a
vítima com o fim de repelir, moderadamente, a injusta agressão iminente por aquela perpetrada, motivo pelo qual seria temerário, na fase de
sumário da acusação, acolher-se a tese de legítima defesa. Sendo inafastável, de plano, a tipificação cominada na peça acusatória, não se pode
adentrar no exame de qualquer aspecto volitivo ou de prova, sob pena de usurpação da competência do Tribunal do Júri para tal análise. Recurso
conhecido e improvido. (TJ-RR - RSE: 0000140000738, Relator: Des. LUPERCINO NOGUEIRA, Data de Publicação: DJe 09/07/2014). Repiso,
por fim, que o acusado foi procurado para ser interrogado, porém tal ato restou prejudicado por não ter sido encontrado no endereço em que
forneceu, o que por certo prejudicou a cristalização da certeza necessária para desclassificar sua conduta para o crime de lesão corporal, uma
vez que o figurino legal e principiológico desta etapa processual se revela em prol da sociedade, cabendo ao Conselho de Sentença, repita-
se, a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida em sua soberania de veredito. Portanto, em respeito ao princípio in
dubio pro societate, que vigora nesta fase do procedimento escalonado do Tribunal do Júri, os elementos contidos nos autos autorizam, desde
já, a elaboração de uma decisão de pronúncia, para submeter o acusado a julgamento perante o Tribunal do Júri, a quem competirá apreciar
com mais acuidade as provas e proferir a decisão de mérito. Vejamos a jurisprudência neste sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. PRONÚNCIA POR HOMICÍDIO TENTADO. RECONHECIMENTO DE LEGÍTIMA DEFESA. AUSÊNCIA DE PROVA
INCONTESTÁVEL. IN DUBIO PRO SOCIETATE. ACÓRDÃO RECORRIDO EMBASADO EM PREMISSAS FÁTICAS. REVISÃO. SÚMULA 07/
STJ. I - A pronúncia é decisão interlocutória mista, que julga admissível a acusação, remetendo o caso à apreciação do Tribunal do Júri. Encerra,
portanto, simples juízo de admissibilidade da acusação, não se exigindo a certeza da autoria do crime, mas apenas a existência de indícios
suficientes e prova da materialidade, imperando, nessa fase final da formação da culpa, o brocardo in dubio pro societate. - Agravo Regimental
improvido. STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 405488 SC 2013/0328926-0 (STJ). Data de
publicação: 12/05/2014 Ante o exposto, com fundamento no art. 413, caput, do Código de Processo Penal, PRONUNCIO o réu ALMIR CAMPOS
AVELINO, já qualificado nos autos, nas sanções do art. 121, §2º, II e IV do Código Penal, para que seja oportunamente julgado pelo Tribunal
do Júri. Preclusa esta decisão, proceda-se de acordo com os ditames do art. 422 do CPP. MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA
ÀS FLS. 31/31V DOS AUTOS 0000090-88.2016.8.17.0360 PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Custas ao final. Caruaru/PE, 17 de junho de 2020. Rômulo Macedo Bastos Juiz de Direito
310
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0002168-60.2013.8.17.0360 Autor: Ministério Público Réus: Allan Carlos Rocha dos Santos e Jackson Soares de Paiva SENTENÇA
O MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas atribuições constitucionais, com base no incluso inquérito policial, denunciou ALLAN CARLOS ROCHA
DOS SANTOS E JACKSON SOARES DE PAIVA, já devidamente qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 155, §1º e §4º, inciso IV,
do Código Penal Brasileiro. Narra a denúncia, em sínteses, que na madrugada do dia 08/09/2012, ao lado do Mercadinho Félix Mago, localizado
no povoado Carneiro, Buíque/PE, os réus subtraíram, em comunhão de desígnios, uma motocicleta Honda, CG 125, de placa NXV 3156, que se
encontrava estacionada em frente ao Mercadinho Félix Mago, pertencente a José Ildo da Silva, a ação ocorreu durante o repouso noturno. Auto de
entrega, fl. 22. A denúncia foi recebida em 06.11.13 (fls. 56). Os réus foram regularmente citados e apresentaram defesas prévias (fls. 63 e 72/73).
Audiência de instrução (fls. 86/87, 108/109, 139/140, 170,172). Alegações finais do Ministério Público (fls. 176/177) e da defesa (fls. 184/187 e
189/194).É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando-se apurar no presente processo a responsabilidade
dos réus Allan Carlos Rocha dos Santos e Jackson Soares de Paiva, qualificados nos autos, dando-o como incursos nas sanções previstas pelo
art. 155, §1º e §4º, IV do Código Penal. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de um
Juízo condenatório .A materialidade do delito restou cabalmente comprovada, conforme se depreende do auto de entrega de fl. 22.A despeito da
oitiva da vítima e das testemunhas a autoria dos acusados restou evidenciada. A vítima afirmou na Delegacia de Polícia que após 01 mês depois
de sua motocicleta ter sido furtada, foi chamado à Delegacia de Polícia para reconhecer a sua motocicleta, que foi apreendida com Sidney dos
Santos Melo, conhecido como Libra. A moto foi reconhecida, pois embora tivessem alterado a placa, o número do chassi era o mesmo. Sidney
dos Santos Melo, "Libra", afirmou que trocou um terreno na moto com a pessoa de José Antônio de Oliveira Assis, "Nozinho", e afirmou que não
sabia que a morto era furtada. Antônio de Oliveira Assis, "Nozinho", afirmou que comprou a moto à pessoa de Diogo, pelo valor de R$ 700,00
(setecentos reais) e que desconfiou que a moto era roubada, em virtude do preço e porque a motocicleta estava sem placa. Diogo de Oliveira,
informou, em depoimento em sede de Delegacia de Polícia, que adquiriu a motocicleta, que estava sem placa, a pessoa de Thiago, pelo preço de
R$ 700,00 (setecentos reais) e que vendeu a motocicleta para pessoa conhecida como "Nozinho", afirmando ainda que Thiago havia pegado a
motocicleta com a pessoa de Alex. A testemunha Thiago da Silva Leal afirmou em seu depoimento na Delegacia de Polícia, que adquiriu a moto
de pessoa conhecida como Jackson, e que sabia que Jackson e Allan vendiam motos roubadas. Em depoimento acostado aos autos, em fls.
32/34, o réu Jackson Soares de Paiva confessou que furtava motocicletas na companhia do réu Allan Carlos. Os desenrolar dos fatos confirmam a
concatenação da denúncia. Desse modo, tanto a materialidade, quanto a autoria delitiva e a responsabilidade penal dos réus, estão devidamente
comprovadas nos autos pelos depoimentos coletados. Os autos, portanto, contêm elementos de prova coerentes, convergentes, harmoniosos,
consistentes, cabais, sólidos, aptos a sustentar decreto de condenação dos acusados. A ação foi praticada mediante em concurso de agentes.
Pelo exposto, nos termos do art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na denúncia, com o fim de condenar
ALLAN CARLOS ROCHA DOS SANTOS E JACKSON SOARES DE PAIVA, já qualificado nos autos, dando-os como incursos nas sanções
previstas pelo art. 155, §1º e §4º, inciso IV, do Código Penal Brasileiro. Passo a realizar a dosimetria da pena. 1) Em relação ao réu Allan Carlos
Rocha dos Santos: PRIMEIRA FASE. Passo a análise das circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal: CULPABILIDADE
- O Réu agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou
agir, atuando com dolo, entretanto se afigura normal à espécie. Favorável. ANTECEDENTES - Não há registros de condenação pela prática
de outros crimes. Favorável. CONDUTA SOCIAL - Há poucos elementos coletados a respeito de sua conduta social, razão pela qual deixo de
valorá-la. Favorável. PERSONALIDADE DO AGENTE - Não existem nos autos elementos suficientes à aferição da personalidade do agente.
Favorável. MOTIVOS DO CRIME - O desejo de obtenção de lucro fácil, entretanto inerente ao tipo.. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
- Nada mais se pode valorar além do que está relatado nos autos. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - Não há consequências a serem
valoradas. Favoráveis. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA - Não há nos autos qualquer elemento de prova que indique ter a vítima contribuído
para a ocorrência do fato. Desfavorável. À vista dessas circunstâncias, analisadas, fixo a pena-base: Quanto ao crime do art. 155, §1º e §4º, IV
do Código Penal fixo em 03 (três) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa, fixando o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos)
do salário mínimo vigente à época. SEGUNDA FASE Não existem agravantes ou atenuantes a serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre
qualquer causa de aumento ou diminuição da pena. PENA DEFINITIVA Quanto ao crime do art. 155, §1ª e §4º, IV do Código Penal fixo a pena
definitiva em 03 (três) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa, fixando o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário
mínimo vigente à época. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP): À luz das diretrizes previstas no § 3º do art. 33 c/c as
do inciso III do art. 59, ambos do Código Penal, esta pena deverá ser cumprida, inicialmente, em REGIME ABERTO (art. 33, §2º, 'c' do CPB).
SUSBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS Embora cabível, se afigura mais gravosa que o regime fixado. SUSPENSÃO CONDICIONAL
DA PENA: Embora cabível, se afigura mais gravosa que o regime fixado. 2) Em relação ao réu Jackson Soares de Paiva: PRIMEIRA FASE.
Passo a análise das circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal: CULPABILIDADE - O Réu agiu com plena consciência da
ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, entretanto se afigura
normal à espécie. Favorável. ANTECEDENTES - Não há registros de condenação pela prática de outros crimes. Favorável. CONDUTA SOCIAL -
Há poucos elementos coletados a respeito de sua conduta social, razão pela qual deixo de valorá-la. Favorável. PERSONALIDADE DO AGENTE
- Não existem nos autos elementos suficientes à aferição da personalidade do agente. Favorável. MOTIVOS DO CRIME - O desejo de obtenção
de lucro fácil, entretanto inerente ao tipo.. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME - Nada mais se pode valorar além do que está relatado
nos autos. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - Não há consequências a serem valoradas. Favoráveis. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA
- Não há nos autos qualquer elemento de prova que indique ter a vítima contribuído para a ocorrência do fato. Desfavorável. À vista dessas
circunstâncias, analisadas, fixo a pena-base: Quanto ao crime do art. 155, §1º e §4º, IV do Código Penal fixo em 03 (três) anos de reclusão e 30
(trinta) dias-multa, fixando o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época. SEGUNDA FASE Não
existem agravantes ou atenuantes a serem valoradas. TERCEIRA FASE Não concorre qualquer causa de aumento ou diminuição da pena. PENA
DEFINITIVA Quanto ao crime do art. 155, §1ª e §4º, IV do Código Penal fixo a pena definitiva em 03 (três) anos de reclusão e 30 (trinta) dias-multa,
fixando o valor do dia-multa no mínimo legal de 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo vigente à época. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
DE PENA (art. 33, CP): À luz das diretrizes previstas no § 3º do art. 33 c/c as do inciso III do art. 59, ambos do Código Penal, esta pena deverá
ser cumprida, inicialmente, em REGIME ABERTO (art. 33, §2º, 'c' do CPB). SUSBSTITUIÇÃO POR RESTRITIVA DE DIREITOS Embora cabível,
se afigura mais gravosa que o regime fixado. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Embora cabível, se afigura mais gravosa que o regime
fixado. LIBERDADE PARA RECORRER: Tendo permanecido soltos durante toda instrução e não havendo motivos aptos à revogação de tal
benefício, não há razões, neste momento, processual a ensejar o decreto segregatório. Nesses termos, concedo aos réus o direito de recorrer em
liberdade. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP, condeno os Réus ao pagamento das custas processuais PROVIMENTOS
FINAIS Após o trânsito em julgado: 1) Preencha-se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (artigo 809 do
CPP);2) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco, comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação,
acompanhada de fotocópia da presente sentença, para cumprimento do quanto disposto pelos arts. 71, § 2º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de
1965 (Código Eleitoral) c/c 15, inciso III, da Constituição Federal em vigor.3) Remetam-se os autos para a contadoria do juízo para a elaboração
311
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
do cálculo das custas judiciais e multa. Intime-se o réu para pagamento, no prazo de dez dias. Caso não haja pagamento, encaminhe-se os
documentos necessários para o Ministério Público; Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observando o disposto no artigo 392 do Código de
Processo Penal. Caruaru/PE, 18 de agosto de 2020. Rômulo Macêdo Bastos Juiz de Direito
Processo: 0000494-86.2009.8.17.0360 Ação: PENAL Autor: Ministério Público Réu: DJACI JOSÉ DE LIMA SENTENÇA O Ministério Público do
Estado de Pernambuco, por meio de seu representante com atribuições perante a Comarca de Lajedo, ofereceu denúncia contra DJACI JOSÉ
DE LIMA como incurso nas penas do delito tipificado no artigo 121, §2º, inciso IV, c/c art. 14, inciso I do Código Penal, delito cometido, em tese,
no dia 04 de julho de 2007, por volta das 20h, no Sítio Cágado, quando o réu deferiu disparo de arma de fogo, atingindo a caixa torácica da
vítima que não morreu em face do pronto atendimento médico no Hospital Regional do Agreste, em Pernambuco. A denúncia veio instruída
com os autos do Inquérito Policial nº 108/2007, instaurado pela Delegacia de Polícia. Recebida a denúncia em 12-08-2010 (fl. 28). Réu citado
pessoalmente e interrogado (fls. 30). Apresentou defesa preliminar (fls.32). Instrução penal realizada (fls. 40). Encerrada a instrução, o Ministério
Público pleiteou a pronúncia do réu, nos termos da denúncia. A defesa (fls. 44/45), em igual fase, aquiesceu à manifestação ministerial requerendo
a desclassificação para o delito de lesões corporais leves e porte ilegal de arma de fogo. É o relatório. DECIDO. Cuida-se, outrossim, de ação
penal pública incondicionada com a finalidade de apurar a responsabilidade penal, em tese, do crime de homicídio doloso tentado, qualificado.
A priori, destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o exercício da respectiva ação penal, tendo o processo sido
desenvolvido de forma válida e regular, ausente qualquer nulidade. Reconheço que princípios constitucionais foram devidamente observados; a
pretensão estatal encontra-se em pleno vigor, não podendo se falar em prescrição da pretensão punitiva. Não havendo questões preliminares,
e passo ao mérito. À luz do art. 413 do CPP, a decisão de pronúncia exige prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria. Pois
bem. Na situação em análise, tenho que se acham estampados os requisitos para pronúncia do réu. A materialidade está demonstrada nos autos,
no Inquérito Policial nº 00108/2007 e na prova testemunhal colhida em audiência. Os indícios suficientes de autoria também estão evidenciados,
restam cristalinos. Denota-se dos autos, tanto dos depoimentos na Polícia como em Juízo, que o réu DJACI JOSÉ DE LIMA desferiu disparo de
arma de fogo contra a vítima, que não veio a óbito por fatos alheios à sua vontade. O réu foi interrogado em Juízo e confessa a ocorrência do evento.
O quadro probatório, todavia, aponta indícios de autoria no que tange ao crime de homicídio. Tanto a vítima quanto as testemunhas prestaram
depoimentos coesos, contundentes que autoriza a conclusão da existência de indícios suficientes de crime contra a vida. Como se sabe, bastam,
para a pronúncia, indícios de autoria, não se fazendo indispensável a sua certeza, ante a aplicação do princípio in dubio pro societate. Neste
sentido, destaco precedentes do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO
QUALIFICADO. PRONÚNCIA. AFASTAMENTO DE QUALIFICADORA. IMPOSSIBILIDADE. IN DUBIO PRO SOCIETATE. COMPETÊNCIA DO
TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Na primeira fase do procedimento dos delitos dolosos contra a vida vige o princípio in
dubio pro societate, segundo o qual, havendo prova da materialidade delitiva e indícios de autoria, deve o acusado ser pronunciado. 2. Eventuais
dúvidas porventura existentes deverão ser resolvidas em favor da sociedade, observando-se a competência constitucional do Tribunal do Júri. 3.
A decisão de pronúncia deixou consignado que há indícios de que os acusados agiram mediante divisão de tarefas e com unidade de desígnios,
efetuando vários disparos de arma de fogo enquanto a vítima passava de carro em frente à casa de sua namorada, o que indica, ao menos
inicialmente, que não houve possibilidade de reação defensiva, justificando a preservação da qualificadora na decisão de pronúncia, a fim de
que seja examinada pelo Tribunal popular. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 1242209/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, julgado em 26/06/2018, DJe 01/08/2018)STJ-319999) AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUNAL DO
JÚRI. VIOLAÇÃO DE ARTIGO DE RESOLUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não é cabível alegação de violação de artigo de resolução porque
não se enquadra no conceito de lei federal. 2. A fase da pronúncia restringe-se a um juízo de admissibilidade da acusação, ou seja, havendo
indícios de autoria e materialidade, deve ser pronunciado o réu. 3. Estando adequada a motivação a justificar a submissão ao Tribunal do
Júri, caberá ao Conselho de Sentença decidir quanto à existência ou não do nexo de causalidade. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no
Recurso Especial nº 1020482/SP (2007/0310284-1), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 15.12.2011, unânime, DJe 01.02.2012).
Na pronúncia, in dubio pro societate. Quanto à tese defensiva de desclassificação para o crime de leões corporais, entendo que o animus
necandi - ao menos nessa análise perfunctória - resta evidenciado em face da natureza e localidade da lesão (tórax), cabendo ao Tribunal
do Júri debruçar-se sobre a prova produzida e, assim, decidir se há ou não o animus necandi. Por fim, a qualificadora prevista no inciso IV
do parágrafo 2º do artigo 121 do Código Penal (recurso que dificultou a defesa da vítima, surpresa) não foi elidida na defesa, tampouco pela
prova produzida, devendo, portanto, ser mantidas na pronúncia, preservando-se a competência do Tribunal do Júri. Neste sentido:"...Consoante
a jurisprudência deste Sodalício, somente é possível o afastamento de qualificadora quando esta for manifestamente improcedente...." (AgRg
no AREsp 1188384 / SP). Dispositivo Ante o exposto, com arrimo nos fundamentos acima expendidos e por tudo mais que dos autos consta,
PRONUNCIO o réu DJACI JOSÉ DE LIMA qualificado nos autos, como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso IV (recurso que dificultou a
defesa da vítima) c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90, a fim de que seja submetido a julgamento
perante o Tribunal do Júri. Da segregação preventiva O réu respondeu ao processo em liberdade e não restam evidenciados motivos para
a segregação preventiva. Defiro ao réu o direito de recorrer em liberdade. Após o trânsito em julgado desta decisão, abra-se vista às partes
para os fins do art. 422 do CPP. P.R.I. Caruaru-PE, 29 de agosto de 2020. Elias Soares da Silva Juiz de Direito1 Direito2 1 Designado pelo
Ato n. 63/2017, de 19 de janeiro de 2017, publicado no DJE de 20-1-2017.2 Designado pelo Ato n. 1023 de 22 de outubro de 2015, publicado
no DJE de 23-10-2015.---------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO CENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU2
312
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo: 0001309-83.2009.8.17.0360 Ação: PENAL Réu: CRISTIANO FERREIRA DA SILVA DECISÃO O Ministério Público do Estado de
Pernambuco, por meio de seu representante, ofereceu denúncia contra CRISTIANO FERREIRA DA SILVA e JOSÉ RONALDO FERREIRA DA
SILVA como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso I c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, crime cometido, em tese, "...no dia
24-10-2007, no distrito Vila do catimbau, por volta das 22h, quando o primeiro denunciado teria discutido com outra pessoa, quando a vítima
Heleno da Silva Santos apartou a briga. Na sequência e não satisfeito, o denunciado sacou arma de fogo e desferiu, com intenção de matar a
vítima que tinha separado a briga, cinco tiros, atingindo-a com um na cabeça e dois no tórax, só não o matando por circunstâncias alheias à
sua vontade. Após os disparos, apareceu o segundo denunciado, irmão do primeiro, munido e pedras lançando-as contra a cabeça da vítima já
baleada, também só não o matou por circunstâncias alheias à sua vontade....." A denúncia veio instruída com os autos do Inquérito Policial nº
00188/2007. Denúncia recebida em 09-05-2012 (fls. 40). Réus citados (folhas 41 e 92). Ofereceram defesa. Audiência de instrução e julgamento
(fls. 107/111), oportunidade em que foram colhidos depoimentos das testemunhas de acusação e defesa e interrogado o réu Alegações finais
orais do Ministério Público, em que pugna pela pronúncia do réu CRISTIANO OFERREIRA DA SILVA nos moldes requeridos na denúncia e a
impronúncia do réu JOSÉ RONALDO FERREIRA DA SILVA. Na mesma fase processual a defesa do réu CRISTIANO FERREIRA DA SILVA
(fls. 147/148) requer a impronúncia em face da alegada deficiência probatória. Diz que "as provas constantes dos autos não são razoavelmente
suficientes para atribuir ao réu, nem mesmo de maneira indiciária, a autoria do crime em questão..." A defesa do réu JOSÉ RONALDO FERREIRA
DA SILVA (fls. 151/153), requer a absolvição sumária sob a alegação e que a própria vítima nada imputa ao referido réu. Diz que não restou
provada sua participação no delito. Alternativamente, pleiteia a impronúncia nos moldes defendidos pelo Ministério Público. É o relatório. Decido.
Cuida-se, outrossim, de ação penal pública incondicionada com a finalidade de apurar a responsabilidade penal, em tese, do crime de homicídio
doloso tentado, qualificado. A priori, destaco que o Ministério Público possui a necessária legitimidade para o exercício da respectiva ação
penal, tendo o processo sido desenvolvido de forma válida e regular, ausente qualquer nulidade. Reconheço que princípios constitucionais
foram devidamente observados; a pretensão estatal encontra-se em pleno vigor, não podendo se falar em prescrição da pretensão punitiva.
Não havendo questões preliminares, e passo ao mérito. À luz do art. 413 do CPP, a decisão de pronúncia exige prova da materialidade delitiva
e indícios suficientes de autoria. Pois bem. Na situação em análise, tenho que se acham estampados os requisitos para pronúncia do réu
CRISTINAO FERREIRA DA SILVA. A materialidade está demonstrada nos autos, no Inquérito Policial nº 00188/2007 e na prova testemunhal
que asseverou ter sido a vítima atingida por disparos de arma de fogo. Os indícios suficientes de autoria também estão evidenciados, restam
cristalinos. Denota-se dos autos, tanto dos depoimentos na Polícia como em Juízo, que o réu CRISTIANO FERREIRA DA SILVA, insatisfeito
porque a vítima Heleno da Silva Santos teria apartado briga de bar envolvendo o réu e terceiro não identificado, desferiu disparos de arma de
fogo contra a vítima, que não veio a óbito por fatos alheios à sua vontade. O réu não foi interrogado. Apesar de intimado para audiência de
instrução e julgamento, por advogado constituído, deixou de comparecer. O quadro probatório, todavia, aponta indícios de autoria no que tange
ao crime de homicídio. A vítima, ouvida em juízo, foi contundente, coesa e apresentou depoimento firme que autoriza a conclusão da existência
de indícios suficientes de crime contra a vida. Como se sabe, bastam, para a pronúncia, indícios de autoria, não se fazendo indispensável a
sua certeza, ante a aplicação do princípio in dubio pro societate. Neste sentido, destaco precedentes do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRONÚNCIA. AFASTAMENTO DE QUALIFICADORA.
IMPOSSIBILIDADE. IN DUBIO PRO SOCIETATE. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Na primeira fase
do procedimento dos delitos dolosos contra a vida vige o princípio in dubio pro societate, segundo o qual, havendo prova da materialidade
delitiva e indícios de autoria, deve o acusado ser pronunciado. 2. Eventuais dúvidas porventura existentes deverão ser resolvidas em favor da
sociedade, observando-se a competência constitucional do Tribunal do Júri. 3. A decisão de pronúncia deixou consignado que há indícios de
que os acusados agiram mediante divisão de tarefas e com unidade de desígnios, efetuando vários disparos de arma de fogo enquanto a vítima
passava de carro em frente à casa de sua namorada, o que indica, ao menos inicialmente, que não houve possibilidade de reação defensiva,
justificando a preservação da qualificadora na decisão de pronúncia, a fim de que seja examinada pelo Tribunal popular. 4. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 1242209/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 26/06/2018, DJe 01/08/2018)STJ-319999)
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUNAL DO JÚRI. VIOLAÇÃO DE ARTIGO DE RESOLUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1.
Não é cabível alegação de violação de artigo de resolução porque não se enquadra no conceito de lei federal. 2. A fase da pronúncia restringe-
se a um juízo de admissibilidade da acusação, ou seja, havendo indícios de autoria e materialidade, deve ser pronunciado o réu. 3. Estando
adequada a motivação a justificar a submissão ao Tribunal do Júri, caberá ao Conselho de Sentença decidir quanto à existência ou não do nexo
de causalidade. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no Recurso Especial nº 1020482/SP (2007/0310284-1), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião
Reis Júnior. j. 15.12.2011, unânime, DJe 01.02.2012). Na pronúncia, in dubio pro societate. Quanto à tese defensiva de defectibilidade probatória,
nesse estágio, necessária apenas a existência de indícios de autoria, competindo ao plenário do Tribunal do Júri debruçar-se sobre a prova
produzida e, assim, decidir se há ou não o animus necandi. Por fim, a qualificadora prevista no inciso I do artigo 121 do Código Penal (motivo
torpe) não foi elidida na defesa, tampouco pela prova produzida, devendo, portanto, ser mantidas na pronúncia, preservando-se a competência
do Tribunal do Júri. Neste sentido:"...Consoante a jurisprudência deste Sodalício, somente é possível o afastamento de qualificadora quando
esta for manifestamente improcedente...." (AgRg no AREsp 1188384 / SP). Por fim, no que se refere ao réu JOSÉ RONALDO FERREIRA DA
SILVA, entendo, em sintonia com o Ministério Público, que o quadro probatório, não contém elementos mínimos de autoria capazes de submeter
o réu a julgamento em plenário. Preceitua o artigo 155 do CPP que "o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis e antecipadas". A prova produzida nos autos da presente ação penal é de fragilidade extrema e o réu nega desde
a seara policial a prática delitiva. No exame dessas questões, como é de comum sabença, o juiz só pode pronunciar diante de convencimento
judicial sobre as provas existentes. Sem que se vislumbrem os indícios de autoria, ainda que provada a existência do crime, o melhor caminho
a seguir é a impronúncia do acusado, como bem indica a jurisprudência pátria nos enxertos que seguem: TJSP: "Os indícios de autoria não
se confundem com a mera conjectura, porque indícios são sensíveis, reais, ao passo que a conjectura, muitas vezes, funda-se em criação da
imaginação ou de possíveis antipatias, não provadas. O indício, bem ao contrário, deve ser necessariamente provado" (JTJ 156/296). TJSP:
"Para a pronúncia não são suficientes indícios extremamente frágeis, vagos, imprecisos" (RT 686/327). STJ: "Exigência legal que os indícios
sejam suficientes, sérios, para que se possa pronunciar um acusado de crime doloso contra a vida" (RSTJ 81/344). Para o legislador pátrio
"considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra
ou outras circunstâncias" (artigo 239 do CPP). Impende anotar, nos termos do artigo 414, parágrafo único, do Código de Processo Penal, que a
sentença de impronúncia não impedirá a propositura de nova denúncia, desde que ainda não extinta a punibilidade, com o surgimento de novas
provas acerca da autoria. Dispositivo Ante o exposto, com arrimo nos fundamentos acima expendidos e por tudo mais que dos autos consta,
PRONUNCIO o réu CRISTIANO FERREIRA DA SILVA qualificado nos autos, como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso I (motivo torpe)
313
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, com as implicações da Lei 8.072/90, a fim de que seja submetido a julgamento perante o Tribunal
do Júri. Julgo improcedente a pretensão contida na denúncia e, em consequência, IMPRONUNCIO o acusado JOSÉ RONALDO FERREIRA
DA SILVA da imputação assacada nestes autos, em que figura como vítima Heleno dos Santos Silva, fazendo-o com arrimo no artigo 414 do
CPP. Da segregação preventiva Remanescem latentes os motivos ensejadores da prisão preventiva analisados na decisão de fls. 40. Ademais,
o réu CRISTIANO FERREIRA DA SILVA não compareceu aos atos processuais, o que denota seu intuito de se furtar à aplicação da lei penal.
Indefiro o direito de recorrer em liberdade. Após o trânsito em julgado desta decisão, abra-se vista às partes para os fins do art. 422 do CPP. P.R.I.
Caruaru-PE, 29 de agosto de 2020. Elias Soares da Silva Juiz de Direito1 1 Designado pelo Ato n. 63/2017, de 19 de janeiro de 2017, publicado
no DJE de 20-1-2017.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO CENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL DE CARUARU2
Processo nº 0001784-92.2016.8.17.0360 Acusados: JACKSON RODRIGUES PEREIRA. Vítima: EDJOELMA DA SILVA SANTOS. S E N T E
N Ç A Vistos, etc. 1.0 Relatório. Cuida-se de ação penal promovida pelo Ministério Público em face de JACKSON RODRIGUES PEREIRA, já
qualificado às fls. 02, acusando-os pela prática do crime capitulado pelo art. 129, § 1º, e § 10 do código penal com incidência da lei 11.349/06.
Exsurge-se da denúncia que no dia 20.08.2016, por volta das 22h30m, o acusado, a vítima EDJOELMA DA SILVA SANTOS, com quem mantinha
relação afetiva, e o seu amigo Aldir Bezerra Leite, retornavam de um bar, quando o acusado, em estado de embriaguez, passou a agredir
a vítima. A agressão consubstanciou-se em bater a cabeça da vítima contra os vidros do carro, causando-lhe perigo de vida. Acionados por
populares, policiais militares, constatando as agressões, fizeram a prisão em flagrante do acusado. Auto de prisão em flagrante em 20.08.2016.
(fl. 03) Exame traumatológico. (fl. 11). Conversão de prisão em flagrante em prisão preventiva. (fl. 13/14). Certidão positiva de antecedentes. (fl.
22) A denúncia foi recebida em 01.09.2016. (fls. 52). O acusado apresentou defesa escrita em 08.09.2016. Concessão de liberdade provisória
em 08.09.2016. Audiência de instrução realizada a partir de 11.10.2016, ocasião em que foi ouvida a vítima e, em 18.01.2017, foi ouvido uma
testemunha e o acusado. Por fim, em 23.04.2018, foi ouvida a última testemunha de acusação. (fls. 71/73, fls. 102/103, fls. 127/128) O M.P.
ofertou alegações finais requerendo a condenação do acusado nos termos da denúncia. A defesa, em sede de alegações finais, pugnou pela
absolvição aduzindo negativa da materialidade. É o relatório. 2.0 FUNDAMENTAÇÃO. Não foram suscitadas preliminares nem prejudiciais de
mérito e tendo o processo se desenvolvido de forma válida e sem irregularidades, passo a julgar o mérito. 2.2 MÉRITO. No mérito, encontram-
se o acusado denunciados pelo crime previsto nos art. 129, § 1º, e § 10 do código penal com incidência da lei 11.349/06. 2.2.1 DO CRIME DE
LESÃO GRAVE. 2.2.1.1 Materialidade. A materialidade do delito de lesão grave repousa, plenamente, evidenciada pelo laudo traumatológico,
auto de prisão em flagrante, bem como pelos depoimentos coesos e harmoniosos colhidos na audiência de instrução. Restaram evidentes as
agressões sofridas pela vítima, que lhe causaram perigo de vida (fls. 11). A vítima mantinha relação afetiva com o acusado, negou o que havia
afirmado na delegacia, porém as agressões foram testemunhadas pelo policial, bem como pelo condutor do veículo, que inclusive aduziu que
o vidro do carro foi quebrado em razão das agressões. Por outro lado, o laudo traumatológico atesta a ocorrência de perigo de vida da vítima
em razão das agressões, revelando a incidência do inciso II do § 1º do art. 129 do código penal. No caso em questão, reputo devidamente
evidenciada a ocorrência da lesão grave. 2.2.1.2 Autoria. 2.2.1.2.1 Acusado JACKSON RODRIGUES PEREIRA. A autoria quanto a lesão grave
restou sobejamente comprovada em razão da presença nos autos do auto de prisão em flagrante, bem como pelos depoimentos harmoniosos e
coerentes das testemunhas. Ressalto as declarações do policial Fernando Bezerra de Lima que atendeu à ocorrência, que assim declarou : "...que
confirma o teor do depoimento prestado fls. 03; Que ainda presenciou o acusado agredindo a vítima , batendo sua cabeça contra o vidro ; Que o
acusado estava embriagado.... ". A vítima mantinha e mantém relação afetiva com o acusado. Neste contexto, a vítima minimizou o fato negando
as agressões. No entanto, restou evidente a autoria e materialidade dos fatos. Em sua defesa o acusado aduz que não houve as agressões,
no entanto se revela inverossímil os argumentos, uma vez que são dissociados dos elementos cognitivos, em especial do laudo traumatológico
produzido a partir da vítima. Assentada tais premissas e analisados os depoimentos, coesos e harmoniosos, firmo meu convencimento na autoria
do acusado JACKSON RODRIGUES PEREIRA no delito em tela. 2.2.1.3 Tipicidade. À luz do acervo probatório analisado, bem como pelos
fundamentos já expostos, restou comprovado a ocorrência do delito de causar lesão de natureza grave nos termos preconizados no inciso II
do § 1º e § 10º do art. 129 do código penal. Cabe ressaltar que restou incontroverso que a vítima mantinha relação afetiva com o acusado,
tratando-se de relacionamento amoroso. Estando o conjunto probatório harmonioso, coeso e eficaz firmo meu convencimento que a conduta do
acusado é típica do art. 129, § 1º , inciso I e § 10º do código penal. A conduta do acusado é antijurídica, uma vez que não vislumbro qualquer
causa de exclusão de ilicitude. Trata-se de acusado imputável, do qual era exigível conduta diversa, restando evidenciada a culpabilidade de sua
conduta.3. DISPOSITIVO. Pelo exposto, julgo procedente os pedidos para, nos termos do art. 387 do CPP, condenar JACKSON RODRIGUES
PEREIRA, já qualificado na denúncia, como incurso no art. 129, § 1º , inciso I e § 10º do código penal. 3.1 Dosimetria.3.1.1 Acusado JACKSON
RODRIGUES PEREIRA. Adotando o sistema trifásico do artigo 68 do código penal, passo à dosimetria fazendo a apreciação das circunstâncias
judiciais do artigo 59 do código penal. O réu agiu com culpabilidade dentro do padrão normal à espécie, com grau de reprovabilidade dentro do
esperado para o tipo. Nada a valorar. A própria companheira do acusado aduziu que este costuma beber e quando bebe fica agressivo, revelando
característica que permite efetuar juízo de reprovabilidade de sua personalidade. Desfavorável. O réu ostenta condenação com o trânsito em
julgado por lesão no âmbito de violência doméstica (Processo nº 001567-83.2015.8.17.0360), porém, sendo caso de reincidência, deixo de valorar
negativamente nesta circunstância, evitando a dupla majoração da pena. Nada a valorar acerca dos antecedentes. A conduta social do réu não
é desabonadora, não há relatos nos autos relatos de conduta social que extrapolem a normalidade. Favorável sua conduta social. Os motivos,
as consequências e as circunstâncias não extrapolam o normal às espécies dos crimes, nada havendo a valorar. A vítima não contribuiu para a
conduta do acusado. 3.1.1.1 Do crime de Lesão de natureza grave. Em sede de primeira fase, diante das circunstâncias judiciais analisadas e
como forma de prevenção e reprovação ao crime de Roubo, fixo a pena base em 2 (dois) anos de reclusão. Na segunda fase, verifico a incidência
de agravantes da reincidência (Processo nº 001567-83.2015.8.17.0360, nos termos do art. 61, I do código penal, razão pela qual agravo a pena
em 4 meses, fixando a pena em 2 (dois) anos e 4 (quatro) meses de reclusão. Na terceira fase, Não vislumbro a incidência de causa de diminuição,
porém observo a incidência do aumento da pena em razão do disposto no § 10º do art. 129 do código penal, razão pela qual aumento a pena
em 1/3 e fixo a pena em 3 (três) anos, 1 (um) mês e 11 dias de reclusão . 3.1.1.2 REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA. Em razão do
cumprimento de prisão preventiva de 20.08.2016 a 08.09.2016, nos termos do art. 387, §2º do CPP, aplico a detração de 19 dias sobre a pena
definitiva, resultando na pena de 3 (três) anos e 22 (vinte e dois) dias de reclusão, pena privativa de liberdade a ser cumprida. Atendendo ao que
preceitua o art. 33, §2º, c, do código penal, fixo o regime aberto para o cumprimento da pena. 3.1.1.3.1 SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
314
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
LIBERDADE. Em virtude do delito ter sido mediante violência, incabível a substituição por restritiva de direitos, nos termos do art. 44, I do código
penal. 3.1.1.4 DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. Em virtude do regime aberto para cumprimento da pena e ausentes os pressupostos do
art. 312 do CPP, concedo ao réu o direito de apelar em liberdade. 3.1.1.5 PROVIMENTOS FINAIS Uma vez certificado o trânsito em julgado desta
sentença, providenciem-se: 1- lançamento do nome do condenado no rol dos culpados; 2- remessa do Boletim Individual ao setor de estatísticas
criminais; 3- ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art.15, III, CF/88) e oficie-se
ao ITB; 4- carta de recolhimento definitiva; 5- comunicação à distribuição e 6- arquivamento dos autos. Por fim, Intime-se pessoalmente a vítima
acerca do teor desta sentença. (art. 201,§2º do CPP. Condeno o réu ao pagamento das custas do processo. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Caruaru/PE, 17 de agosto de 2020. RÔMULO MACÊDO BASTOS Juiz de Direito
Vara Única da Comarca de Buíque
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Despacho: Processo 0000302-75.2017.8.17.0360 DECISÃO. Trata-se de embargos de declaração interposto pela defesa, alegando a existência
de omissão na sentença proferida às fls. 174/185, a qual condenou o acusado Claudivan Bezerra da Silva . Alega o embargante haver
omissão acerca das teses defensivas, requerendo a defesa o acolhimento dos embargos para que seja sanada a omissão alegada. É o que
se tem a relatar. Decido. Conforme é cediço, os embargos de declaração apenas são cabíveis nas hipóteses elencadas no art. 382 do
CPP, que assim estabelece: Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença,
sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. Da análise dos fundamentos dos embargos, verifica-se que,
por ocasião da sentença de fls. 174/185, as questões referentes ao mérito da decisão foram expressamente apreciadas, entendendo o MM
Juiz prolator da decisão em desclassificar o delito, condenando o acusado, trazendo inclusive na decisão a transcrição dos depoimentos que
firmaram a convicção expressada. Pacífico na jurisprudência pátria que não se faz necessário apreciar todas as questões levantadas durante
as alegações das partes, apenas as que tenham o poder de infirmar a decisão prolatada. Tendo o juiz sentenciante apresentado na decisão
atacada todas as provas, transcrevendo-as, que serviram de apoio ao seu convencimento, incabível a modificação da sentença através dos
presentes embargos, podendo, no entanto, ser reformada pela via recursal própria. Tal posicionamento encontra respaldo na jurisprudência
pátria, confira-se: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA. FUNDAMENTAÇÃO CLARA. DESNECESSIDADE DE
ENFRENTAR TODOS OS ARGUMENTOS SUSCITADOS PELAS PARTES. RECURSO DESPROVIDO . 1. Em sede de apelação, o recorrente
pretendeu a reforma da sentença, requerendo a sua absolvição por insuficiência de provas. 2. Em seu voto, esta Relatora esclareceu sua
convicção acerca da materialidade e autoria dos crimes de forma clara; demonstrando o embargante tão somente sua insatisfação com o
resultado obtido com a apelação. 4. Ressalto que o julgador não é obrigado a enfrentar um a um os argumentos deduzidos pelas partes.
O contexto geral do julgado demonstra quais foram acolhidos e/ou rejeitados. 5. Embargos declaratórios conhecidos, porém, rejeitados.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado
do Ceará, por unanimidade, em conhecer os embargos declaratórios opostos, porém para rejeitá-los; nos termos do voto da Relatora. Fortaleza,
02 de março de 2021. MÁRIO PARENTE TEÓFILO NETO Presidente do Órgão Julgador DESEMBARGADORA MARIA EDNA MARTINS
Relatora (TJ-CE - ED: 00049109520178060078 CE 0004910-95.2017.8.06.0078, Relator: MARIA EDNA MARTINS, Data de Julgamento:
02/03/2021, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 03/03/2021). PROCESSO PENAL – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – EFEITO DE
PREQUESTIONAMENTO – SUPOSTA OMISSÃO DO ACÓRDÃO – ALEGADA OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS –
ALMEJADO ACESSO ÀS CORTES SUPERIORES – IMPROCEDÊNCIA – ARGUMENTOS DEFENSIVOS DEVIDAMENTE ENFRENTADOS NO
DECISUM – APRECIAÇÃO DE TODA A MATÉRIA DEBATIDA – DESNECESSIDADE DE MENÇÃO CATEGÓRICA AOS DISPOSITIVOS
PREQUESTIONADOS – RECURSO DESPROVIDO. 1. Não há falar-se em omissão no decisum quando este enfrenta exaustivamente as
teses vertidas no recurso, de forma elucidativa, a tornar crível, por outro lado, que o telos do embargante outro não vem de ser senão ver
reexaminada a controvérsia, valendo-se de meio impróprio a este fim, haja vista que os embargos de declaração estão funcionalizados à correção
de omissão, contradição, obscuridade ou ambiguidade, jamais à discussão da justiça da decisão. 2. Delineada no aresto a percuciente análise
dos dispositivos aventados, prescindível se revela o pré-questionamento da matéria, à luz da desnecessidade da menção categórica aos artigos
constitucionais e legais que embasam o decisum para acesso às instâncias extraordinárias, quando apreciada a temática pelo tribunal a quo.
(TJ-MT - ED: 01087829420188110000 MT, Relator: ALBERTO FERREIRA DE SOUZA, Data de Julgamento: 22/05/2019, SEGUNDA CÂMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 27/05/2019). Expressamente apreciadas as questões fáticas que embasaram a condenação do acusado na
sentença atacada, sendo assente na doutrina que os aclaratórios não são servíveis para rediscussão da matéria, visto não possuírem natureza
revisional. Ante o acima exposto, com espeque no art. 382 do CPP, conheço dos embargos, porém deixo de acolhê-los por entender não
existir omissão a ser sanada na sentença . Intime-se a defesa. Transcorrido o prazo, certifique a secretaria o trânsito em julgado da sentença,
cumprindo todas as determinações constantes da sentença de fls. 174/185 . CUMPRA-SE. Buíque, 26/05/2021 . Ingrid Miranda Leite
Juíza de Direito
315
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Despacho: VARA ÚNICA DA COMARCA DE BUÍQUE 0001182-33.2018.8.17.0360 DECISÃO Vistos, etc. Trata-se de ação penal formalizada
em desfavor de MÁRCIO JOSÉ SEVERIANO GOMES, pela prática do delito previsto no art. 121, § 2º, II e IV do CPB. Após intimações acerca
do art. 422 do CPP, vieram-me os autos conclusos. É o relatório do necessário. Passo a decidir. Em recente alteração do Código de Processo
Penal, acrescentou-se o parágrafo único ao art. 316, recomendando a revisão das prisões decretadas a cada 90 dias, a fim de avaliar a
contemporaneidade dos fundamentos da decretação da custódia cautelar, mediante decisão fundamentada, de ofício."Art. 316. O juiz poderá,
de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que
ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá
o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício,
sob pena de tornar a prisão ilegal." Nesse sentido, julgados nos quais a atualidade dos requisitos ensejadores da prisão preventiva é requisito
essencial para a sua manutenção .HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PRISÃO PREVENTIVA. AMEAÇA.
AUSÊNCIA DE ATUALIDADE. SUFICIÊNCIA DA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS AO CÁRCERE. I Investigação
que apura atos de corrupção/peculato por parte de servidores do Município de Agudo, mediante recebimento/solicitação/exigência/ajuste de
propina para a contratação de peças, máquina e serviços pelo ente municipal com terceiros, com a utilização de empresas de fachada, assim
como elementos que indicam a perpetração de ameaças pelos agentes investigados, dentre eles o paciente, visando acobertar os delitos. II A
cautelaridade penal decretada tem como pressupostos legitimadores a demonstração do fumus comissi delicti e do periculum libertatis, sendo
este último não identificado no caso. III A ausência de atualidade das ameaças (ocorridas, em tese, há pelo menos um ano) ou a indicação de que
o paciente tenha praticado algum ato com o intuito de frustrar a investigação, havendo meras conjecturas nesse sentido, e sendo ele primário,
não ostentando condenação criminal, a prisão preventiva não se mostra imprescindível para a garantia da ordem pública e conveniência da
instrução criminal, revelando-se suficientes, dadas as circunstâncias, as medidas cautelares alternativas à prisão... (art. 282, inc. I, do CPP). IV O
paciente deverá comparecer periodicamente em juízo e fica proibido de manter qualquer contato com os demais investigados, e de se ausentar da
Comarca por mais de 8 (oito) dias sem autorização judicial. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. (Habeas Corpus Nº 70078240843, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 12/07/2018). (TJ-RS - HC: 70078240843 RS, Relator:
Rogerio Gesta Leal, Data de Julgamento: 12/07/2018, Quarta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/08/2018) Também
à luz da novel legislação penal, dispõe o art. 315 do CPP, in verbis: "Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva
será sempre motivada e fundamentada.§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar
concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. A prisão preventiva é a ultima
ratio no âmbito cautelar, quando preenchidos os requisitos legais (art. 313, CPP), bem assim presentes os motivos autorizadores listados no
art. 312 do referido Código de Ritos, e desde que se revelem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão (CPP,
art. 319). Corroborando o aludido, transcrevo os seguintes artigos processuais penais: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou
do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou
por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada
pela Lei nº 13.964, de 2019) Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada
pela Lei nº 12.403, de 2011).I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada
pela Lei nº 12.403, de 2011).II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no
inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).III
- se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).IV - (revogado). (Revogado pela Lei nº
12.403, de 2011).§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não
fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra
hipótese recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)§ 2º Não será admitida a decretação da prisão
preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação
ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) Na esteira do que foi dito, a decretação ou manutenção da prisão preventiva,
hodiernamente, exige a presença das seguintes circunstâncias fático-processuais: a) como causas de admissibilidade da pretensão cautelar:
1.1) que o delito seja punido com pena máxima, privativa de liberdade, superior a 4 (quatro) anos; 1.2) que o requerente seja reincidente (art.
64, I,CP) por condenação passada em julgado pela prática de outro crime doloso ou culposo (situações excepcionais); 1.3) que o crime envolva
violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência; 1.4) quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou 1.5) quando esta não fornecer elementos
suficientes para esclarecê-la; b) como pressupostos: 2.1) indícios suficientes de autoria; e 2.2) prova da materialidade do crime; e, por fim,
c)como fundamentos: 3.1) para garantia da ordem pública e 3.2) econômica, 3.3) por conveniência da instrução criminal, 3.4) para assegurar a
aplicação da lei penal ou, o mais novo deles, 3.5) em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas
cautelares. Pois bem. Observo que os autos se referem à prática do crime de homicídio qualificado, havendo indícios suficientes de autoria e
prova da materialidade, sendo o acusado pronunciado conforme decisão de fls. 229/231. No caso em tela, o acusado teve sua prisão decretada
pela prática, em tese, de crime doloso punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro anos). Vê-se, cristalinamente, a
gravidade em concreto da conduta imputada ao acusado, o qual supostamente, teria praticado o delito de homicídio qualificado contra a vítima
José Leandro Moreno Alves da Silva. Manter em liberdade o réu causaria a descrença no Poder Judiciário por parte da população local, afetando
a credibilidade da Justiça, que se constitui em valor essencial à sociedade, cabendo aos agentes públicos e políticos, e aí se inclui o Poder
Judiciário, tomar as medidas acautelatórias necessárias para assegurar a preservação do mencionado valor democrático, impondo-se, pois, a
segregação precária. Na mesma linha segue o perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado, persistindo a garantia da ordem pública
e a conveniência da instrução criminal, evitando-se, assim, que o réu volte a delinquir, ou evadir-se do distrito da culpa, colocando em risco
novos bens jurídicos. Como explicita Renato Brasileiro de Lima "no caso de prisão preventiva com base na garantia da ordem pública, faz-se um
juízo de periculosidade do agente (e não de culpabilidade), que, em caso positivo demonstra a necessidade de sua retirada cautelar do convívio
social. " (Código de Processo Penal Comentado, 4.ª edição, Editora Juspodivm, Bahia, 2019, p. 890) Vale salientar que a prisão cautelar não
316
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
se constitui em violação a nenhum direito constitucional ou processual do acusado, ao contrário, serve para acautelar a sociedade, segregando
indivíduos quando preenchidos os requisitos legalmente exigidos. Assim, estando a custódia cautelar devidamente justificada, em razão da
gravidade concreta do delito em tese praticado, entendo que as medidas cautelares diversas da prisão não são suficientes para o caso concreto.
É importante salientar que, consoante entendimento sumulado do Tribunal de Justiça de Pernambuco, as condições pessoais favoráveis ao
acusado, por si sós, não asseguram o direito à liberdade provisória, se presentes os motivos para a prisão preventiva (Súmula 86). Registro que
o processo corre atento aos prazos legais, justificando-se o atraso da marcha processual em virtude da dificuldade de pauta e da suspensão de
atendimento presencial determinada pelo CNJ. Ademais, o excesso de prazo não é algo absoluto que deve ser aplicado a todos os casos, porém,
deve ser analisada a complexidade da causa e os motivos ensejadores. Convém trazer à baila o entendimento da Colenda Corte do STJ a respeito
do assunto: EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO. PRISÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. PERICULOSIDADE SOCIAL
DO PACIENTE. RISCO À ORDEM PÚBLICA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. REGULAR TRAMITAÇÃO DO FEITO. PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte tem proclamado que a prisão cautelar é medida de caráter excepcional, devendo ser
imposta, ou mantida, apenas quando atendidas, mediante decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da Constituição Federal), as exigências
do art. 312 do Código de Processo Penal. 2. Na hipótese, a custódia está devidamente justificada, pois foram apreendidos 400 (quatrocentos)
gramas de crack, 61 Kg (sessenta e um quilos) de maconha e a importância de R$ 8.055,00 (oito mil e cinquenta e cinco reais), quantia esta
possivelmente proveniente do tráfico, tudo a indicar a concreta gravidade do delito e a periculosidade social do paciente, ensejadoras de risco à
ordem pública. 3. Ademais, noticia a peça acusatória que o paciente e o corréu, além de possuírem antecedentes criminais por crimes de roubo
e tráfico, são dois dos maiores traficantes de toda a região, fato este que evidencia a necessidade da medida extrema. 4. Considerando o seu
caráter cautelar, a vigência da prisão processual não pode perdurar além do tempo necessário para a apuração dos fatos em juízo. Todavia,
não raro admite-se a dilação dos prazos previstos em lei em virtude dos meandros que permeiam o curso do processo, desde que tal dilação
não ofenda a dignidade da pessoa humana, isto é, que o acusado não permaneça preso, sem sentença definitiva, por tempo excessivo. 5. No
caso, o feito vem tramitando de forma regular e, não obstante a prisão ter se dado em 12.1.2010, duas audiências de instrução já se realizaram
- a primeira em 10.2.2011 e a segunda em 19.5.2011 -, oportunidades em que foram ouvidos o paciente e o corréu, além das testemunhas de
acusação, estando os autos a aguardarem o retorno de carta precatória expedida, para que então haja a designação de audiência para a oitiva
das testemunhas arroladas pela defesa. 6. Dessa forma, eventual retardo no término da instrução criminal não pode ser atribuído ao Juízo, mas
sim à observância de procedimentos por si só complexos, não havendo qualquer expediente protelatório a ocasionar o alegado constrangimento
ilegal. 7. Tem-se, ainda, que demorada e minuciosa investigação policial antecedeu a instauração da ação penal em apreço, de forma que se trata
de feito cujas peculiaridades devem ser levadas em consideração, em respeito ao princípio da razoabilidade. 8. Ordem denegada. (Processo:
HC 192163/PEHABEAS CORPUS 2010/0223162-8. Relator(a) Ministro OG FERNANDES (1139). Órgão Julgador: T6 - SEXTA TURMA: Data
do Julgamento 07/06/2011 Data da Publicação/Fonte DJe 22/06/2011) (grifos não originais).AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS.
HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃOPREVENTIVA MANTIDA NA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. RECURSO EM SENTIDOESTRITO. DEVER
DE REVISÃO DA PRISÃO (PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 316 DOCPP). RESSALVA DE ENTENDIMENTO. AGRAVO DESPROVIDO.1. O
parágrafo único do art. 316 do CPP estabelece que o reexame da presença dos requisitos autorizadores da prisão preventiva deve ser realizado a
cada 90 dias. Contudo, não se trata de termo peremptório, isto é, eventual atraso na execução deste ato não implica automático reconhecimento
da ilegalidade da prisão, tampouco a imediata colocação do custodiado cautelar em liberdade. Precedentes.- Nesse diapasão, o prazo de 90
dias para reavaliação da prisão preventiva, determinado pelo art. 316, paragrafo único, do CPP, é examinado pelo prisma jurisprudencialmente
construído de valoração casuística, observando as complexidades fáticas e jurídicas envolvidas, admitindo-se assim eventual e não relevante
prorrogação da decisão acerca da mantença de necessidade das cautelares penais (AgRg no HC 579.125/MA, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO,
SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2020, DJe 16/06/2020).2. O dever de reavaliar periodicamente, a cada 90 dias, a necessidade da prisão
preventiva cessa com a formação de um juízo de certeza da culpabilidade do réu, declarado na sentença, e ingresso do processo na fase recursal.
A partir de então, eventuais inconformismos com a manutenção da prisão preventiva deverão ser arguidos pela defesa nos autos do recurso ou
por outra via processual adequada prevista no ordenamento jurídico. Precedentes.- Nessa trilha, a obrigação de revisar, a cada 90 (noventa)
dias, a necessidade de se manter a custódia cautelar (art. 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal) é imposta apenas ao juiz ou
tribunal que decretar a prisão preventiva. Com efeito, a Lei nova atribui ao "órgão emissor da decisão" - em referência expressa à decisão que
decreta a prisão preventiva - o dever de reavaliá-la. (...) Encerrada a instrução criminal, e prolatada a sentença ou acórdão condenatórios, a
impugnação à custódia cautelar -decorrente, a partir daí, de novo título judicial a justificá-la -continua sendo feita pelas vias ordinárias recursais,
sem prejuízo do manejo da ação constitucional de habeas corpus a qualquer tempo(HC 589.544/SC, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA,
julgado em08/09/2020, DJe 22/09/2020). A propósito: AgRg no HC 569.701/SP,Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
09/06/2020,DJe 17/06/2020.- Ressalva de entendimento diverso do Relator: Enunciado nº 21 da I Jornada de Direito e Processo Penal - CJF.3.
No caso em tela, a prisão do paciente foi decretada em primeiro grau e, processada a ação penal, em sua primeira fase, sobreveio sentença
de pronúncia. A defesa apresentou recurso em sentido estrito, o qual se encontrava pautado para o dia 3/9/2020 para julgamento pelo Tribunal
revisor. Portanto, como ainda não há um juízo de certeza acerca da culpabilidade do paciente, cabe ao juízo de primeiro grau a revisão da
necessidade da prisão preventiva do paciente, na forma estabelecida no parágrafo único do art. 316 do CPP.4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no HC 604761 / SCAGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS, Relator Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA (1170), T5 -
QUINTA TURMA, data do julgamento 06/10/2020, DJe 15/10/2020, grifos não originais). Também o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça
de Pernambuco (TJPE): EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PRISÃO PREVENTIVA. HOMICÍDIO
QUALIFICADO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA. EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA. LIBERDADE PROVISÓRIA. REQUISITOS DA PRISÃO
PREVENTIVA. ATRIBUTOS PESSOAIS FAVORÁVEIS. INOCORRÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. HABEAS CORPUS DENEGADO.
1. Não há que se falar em excesso de prazo, porquanto o prazo para a conclusão da instrução não é absoluto e o constrangimento ilegal pelo seu
excesso somente pode ser reconhecido quando a demora for injustificada e atribuível à acusação ou ao Juízo, o que não se verifica no presente
caso. 2. Demonstrada na decisão atacada indicação sólida da necessidade e os motivos para segregação provisória do paciente, atendendo aos
requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, não há constrangimento ilegal. 3. Condições pessoais favoráveis não autorizam, por si
sós, responda o processo em liberdade, se outros motivos demonstrarem a necessidade da segregação. 4. Habeas Corpus denegado. (Habeas
Corpus - Crime Tentado, Homicídio Simples - Número do Acórdão: 0009590-07.2010.8.17.0000 (216642-9) - Comarca: Recife. Número de origem:
01492963620098170001. Relator: Roberto Ferreira Lins. Relator do Acórdão: Roberto Ferreira Lins. Órgão Julgador: 1ª Câmara Criminal. Data
de Julgamento: 20/8/2010 09:00:00. Publicação: 160. (grifos não originais) Com relação ao contexto pandêmico do Coronavírus, as análises de
revogação de prisão preventiva devem observar os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, bem como as medidas disponíveis para o
enfrentamento da emergência de saúde pública, sempre focando na manutenção da vida e saúde da sociedade em geral. Quanto à observância às
recomendações acerca da pandemia COVID-19, a Organização Mundial de Saúde - OMS, decretou a pandemia do novo Coronavírus - Covid-19
no dia 11 de março de 2020. Após este fato, no dia 17 de março de 2020, por meio da Recomendação nº 62 do Conselho Nacional de Justiça,
foi sugerida a reavaliação das prisões preventivas que tenham excedido o prazo de 90 dias, ou que estejam relacionadas a crimes praticados
sem violência ou grave ameaça à vítima. Na sequência, o Plenário do STF, ao analisar o pedido de cautelar na ADPF 347 no dia 18 de março de
2020, divergiu em parte da decisão do relator, Ministro Marco Aurélio Mello, no tocante à conclamação dos juízes de Execução Penal a adotarem
junto à população carcerária procedimentos preventivos do Ministério da Saúde para evitar o avanço da doença dentro dos presídios, dentre
eles, a orientação anteriormente citada, constante na Recomendação no 62 do Conselho Nacional de Justiça. A partir desse posicionamento
do STF, as situações devem ser analisadas caso a caso. A recomendação atual das autoridades de saúde é o isolamento social, para todas
as pessoas, estejam elas privadas de liberdade por decisão judicial ou não, a fim de impedir a propagação do novo Coronavírus - Covid-19.
Ademais, não há notícias nos autos de que o acusado integra grupo de risco de vulneráveis do COVID -19. Ressalte-se que não é razoável a
317
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
colocação dos acusados em liberdade em função do novo Coronavírus- COVID-19, eis que esse já cumpre a recomendação das autoridades
sanitárias, qual seja, de ficar em isolamento (mesmo que involuntário). Ademais, colocá-lo em liberdade nesse momento aumentaria o risco de o
mesmo se infectar na rua, e, consequentemente, propagar o vírus para outras pessoas que podem vir a entrar em contato, sendo imprescindível
no momento não apenas a preservação da integridade das pessoas custodiadas, mas também da sociedade em geral. Assim, MANTENHO a
prisão preventiva de MÁRCIO JOSÉ SEVERIANO GOMES, nos termos da fundamentação retro. Manifestação do Ministério Público acerca do
art. 422 do CPP (fls.239), precluso o prazo para manifestação da defesa conforme certidão de fls. 242. Inclua-se o presente feito na próxima
pauta de julgamentos pelo tribunal do júri desta comarca. CUMPRA-SE. Buíque, 26/05/2021 Ingrid Miranda Leite Juíza Substituta2
Vara Única da Comarca de Buíque
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
ESTADO DE PERNAMBUCO PODER JUDICIÁRIO CENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL Processo Crime nº. 0002151-19.2016.8.17.0360
SENTENÇA Vistos etc. O Ministério Público do Estado de Pernambuco ofereceu denúncia em face de GIVANILDO MAURÍCIO DA SILVA,
devidamente qualificado nos autos, dada como incurso nas penas dos artigos 14 e 15 da Lei nº.10826/03 e 147 do CPB. Narra a denúncia (fls.
02/04), em síntese, que no dia 11/10/2016, no Município de Buíque/PE, o denunciado portou em via pública, sem autorização legal para tanto,
uma espingarda Rossi calibre 12, bem como efetuou disparos com a referida arma em via pública em local habitado, sendo flagrado com um
cartucho do mesmo calibre já deflagrado, bem como ameaçou seu filho Givaldo Berto Avelino e sua ex-companheira Maria do Carmo Avelino
de Lima, prometendo-lhes causar mal injusto e grave. Auto de Apresentação e Apreensão, à fl.18. Defesa Escrita, às fls. 104 a 107. Audiência
de Instrução gravada em mídia de DVD em anexo. Alvará de soltura às fls. 124, em 14/02/2017. Alegações Finais do Ministério Público, às fls.
185/186. Alegações Finais da Defesa, às fls. 188/191. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública incondicionada, objetivando-se apurar
no presente processo a responsabilidade do réu, anteriormente qualificado, pela prática dos delitos tipificados nos arts. 14 e 15 da Lei 10.826/03 e
147 do CPB. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de um Juízo condenatório em parte.
Da Materialidade A materialidade do delito restou cabalmente comprovada mediante Auto de Exibição e Apreensão (fl. 18) e os depoimentos
das testemunhas, que elucidam os dois disparos. Ademais, nos moldes da jurisprudência pátria, é desnecessário perícia balística como no
caso dos autos, pois trata-se de crime de perigo abstrato - (STJ - Agravo Regimental em Resp 1390999 SP - Data da Publicação: 03/04/2014).
Da Autoria Quanto à autoria e a responsabilidade penal do acusado, ambas estão devidamente comprovadas nos autos pelos depoimentos
testemunhais coletados. Vejamos: O depoimento da testemunha Almério Magalhães Cavalcanti, policial militar, ratifica os fatos narrados na inicial,
afirmando que encontrou o acusado com a arma desmontada e dentro de um saco, que fez a prisão e encaminhou à Delegacia. A vítima Givanildo
também ratificou a narrativa da acusação afirmando que no dia do fato teve uma discussão com o acusado e ele, e após tal discussão o acusado
disparou uma vez em sua direção, isso tudo em via pública. Como se verifica do exame das provas produzidas nos autos, especialmente a prova
testemunhal, o acusado foi autuado porque portava uma espingarda Rossi calibre 12 e porque havia disparado um tiros em plena via pública.
Ademais, portava tal arma sem autorização legal. No tocante ao delito de ameaça, embora tenha havido representação criminal por parte da
vítima, a acusação não logrou êxito em comprovar a ocorrência de tal delito. Portanto a absolvição em relação ao tipo do art. 147 do CPB é
medida que se impõe. A defesa alega que deve haver a aplicação do princípio da consunção, pois os disparos e o porte se deram no mesmo
contexto fático, devendo o delito do art. 14 ser absorvido pelo art. 15 da Lei nº. 10826/03. E, tal tese defensiva há se ser acolhida, explico.
Mesmo havendo controvérsia doutrinária1, a jurisprudência pátria admite, majoritariamente, em tese, a cumulação dos delitos, desde que não
ocorram no mesmo contexto fático. Veja-se o que diz o STJ:PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PORTE ILEGAL E
DISPARO DE ARMA DE FOGO. ARTIGOS 14 E 15 DA LEI 10.826/03. CONDUTAS PRATICADAS NO MESMO CONTEXTO FÁTICO. ANALISE
DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDtNCIA DA SÚMULA 7 /STJ.- A jurisprudência desta Corte
possui entendimento firmado no sentido de que não é automática a aplicação do princípio da consunção para absorção do delito de porte de
arma de fogo pelo de disparo, dependendo das circunstâncias em que ocorreram as condutas.- Na hipótese dos autos, as instâncias ordinárias
reconheceram que os crimes foram praticados no mesmo contexto fático, devendo ser aplicado o referido postulado para que a conduta menos
grave (porte ilegal de arma de fogo) seja absorvida pela conduta mais grave (disparo de arma de fogo).- A inversão das conclusões a que
chegaram as instâncias ordinárias, no sentido de que houve o porte de arma em outro contexto fático, encontra óbice no enunciado n. 7 da Súmula
do SH Agravo regimental desprovido. AgRg no REsp 1.331.199. Rel. Min. ERICSON MARANHO (Desembargador convocado do TJ/SP), j. em
23/10/2014.***PENAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. CRIMES DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO E DISPARO DE
ARMA DE FOGO. DELITOS PRATICADOS EM MOMENTOS E CONTEXTOS DIVERSOS. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. INAPLICABILIDADE.
CONEXÃO. OCORRÊNCIA DAS HIPÓTESES DO ART. 76 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. JURISDIÇÕES DE MESMA CATEGORIA. ART.
78 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. COMPETÊNCIA DETERMINADA PELO LOCAL DE OCORRÊNCIA DO DELITO COM PENA MAIS
318
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
GRAVE. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DO DISTRITO FEDERAL. 1. "Segundo iterativa jurisprudência desta Corte, não há falar em aplicação do
princípio da consunção quando dos delitos de porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo são praticados em momentos diversos, em contextos
distintos" (HC 128.533/MG, Rel. Ministro Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 15/02/2011; AgRg no REsp 1.347.003/SC, Rel. Ministro Moura
Ribeiro, Quinta Turma, julgado em 17/12/2013; HC 214.606/RJ, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 18/09/2012). 2. A conexão
ocorre quando a situação fática emoldurar quaisquer das hipóteses previstas no art. 76 do Código de Processo Penal. Na determinação da
competência por conexão, devem ser observadas as regras do art. 78 do Código de Processo Penal. Excluídas aquelas dos incisos I, III e IV, "no
concurso de jurisdições da mesma categoria" (inciso II), a competência será determinada pelo "lugar da infração, à qual for cominada a pena mais
grave" (alínea 'a'). 3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da Vara Criminal e Tribunal do Júri da Circunscrição Judiciária
de Brazlândia/DF, ora suscitado. CCom 134.342/GO, Terceira Seção, Rel. Ministro NEWTON TRISOTTO (Desembargador convocado do TJ/
SC), j. 22/04/2015. No caso dos autos, entretanto, não há como se dissociar as condutas. É dizer, o porte de arma era condição para execução
do delito de disparo em via pública e aquela não se deu em circunstância fática diversa. Especificamente porque o réu portava a arma de fogo
com a finalidade de efetuar disparos, a fim de intimidar sua ex companheira e seu filho. Assim, reconhecendo as mais respeitáveis doutrina e
jurisprudência, aqui já citadas, aplico o princípio da consunção ou absorção, por entender que a conduta de portar arma de fogo foi realizada
com o único fim de efetuar disparo em via pública, como demonstrado na instrução. Assim, concluo que a prova é apta para fundar o decreto
condenatório, devendo o acusado responder apenas pelo segundo delito que lhe é imputado. Posto isso, nos termos do artigo 387 do Código
de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA e CONDENO GIVANILDO MAURÍCIO DA SILVA, como infrator da
conduta descrita no tipo do art. 15, da lei 10826/2003, ao tempo em que o ABSOLVO em relação ao tipo do art. 147 do CPB, com fulcro no art. 386,
V, do CPP. PRIMEIRA FASE. Passo a análise das circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal: CULPABILIDADE - O Réu
agiu com plena consciência da ilicitude da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando
com dolo, sendo normal à espécie. Favorável. ANTECEDENTES - Não há registros de condenação pela prática de outros crimes. Favorável.
CONDUTA SOCIAL - Poucos elementos foram coletados a respeito de sua conduta social. Favorável. PERSONALIDADE DO AGENTE - Poucos
elementos foram coletados a respeito de sua personalidade. Favorável. MOTIVOS DO CRIME - Inerente ao tipo. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS
DO CRIME - Nada mais se pode valorar além do que está relatado nos autos. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - São normais à
espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal. Favorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA - desinfluente. À vista dessas circunstâncias
analisadas fixo a pena-base em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. SEGUNDA FASE Não observo a ocorrência de circunstâncias
agravantes e atenuantes. TERCEIRA FASE Não concorre qualquer causa de aumento ou diminuição da pena. PENA DEFINITIVA Torno a
pena definitiva em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, cada um no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do delito.
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA (art. 33, CP): Nos termos do art. 387, §2º, do CPP, e para fins de fixação do regime inicial de
cumprimento de pena, tendo o réu permanecido preso cautelarmente por 04 (quatro) meses e 03 (três) dias, restando, portanto 01 (um) ano, 7
(sete) meses e 23 (vinte e três) dias, fixo, inicialmente, o regime aberto, conforme art. 33, § 2?, letra "c", e § 3?, do CP. SUSBSTITUIÇÃO POR
RESTRITIVA DE DIREITOS Se afigura mais gravoso que o regime fixado. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Incabível, ante art. 77 do
CPB. DA PRISÃO No caso em apreço, não verifico a necessidade de determinar a custódia cautelar do acusado, seja porque inexistentes os
requisitos da preventiva, bem como diante do regime incialmente aplicado. CUSTAS PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP, condeno
o Réu ao pagamento das custas processuais. Como efeito das condenações, as armas e munições apreendidas deverão ser encaminhadas ao
Comando do Exército para destruição, no prazo de 48 horas, nos termos do art. 25 da Lei nº 10.826/03. PROVIMENTOS FINAIS: Havendo o
trânsito em julgado, abra-se conclusão dos autos ao juiz da causa para fins de aferição da ocorrência da prescrição pretensão punitiva estatal
pela pena in concreto (art. 110 c/c art. 109, VI, do Código Penal). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Caruaru/PE, 12 de agosto
de 2020. Rômulo Macedo Bastos Juiz de Direito 1 "Porém, caso o agente possua (ou porte) arma ilegal e efetue disparo na via pública, deve
responder somente pelo disparo de arma de fogo, pois termina sendo este o crime-fim. A posse (ou o porte) configuram um fato anterior não
punível." NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. 8ª ed. rev., atual. e ampl. - vol. 2 - Rio de Janeiro: Forense,
2014, p. 37.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Processo nº 0001258-62.2015.8.17.0360 Autor: Ministério Público de Pernambuco Acusado: Claudivan Bezerra da Silva SENTENÇA Vistos etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO, no uso de suas atribuições constitucionais, com base no incluso inquérito policial, denunciou CLAUDIVAN BEZERRA
DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, dando-o como incurso nas sanções previstas pelos art. 129, §9º e 147, na forma do art. 69, todos do
Código Penal Brasileiro. Narra a denúncia, em síntese, que no dia 09/07/2015, por volta das 14h, na cidade de Buíque, o réu lesionou a integridade
física da sua companheira Jacilene dos Santos Silva, e segundo a vítima, o réu a ameaçou de morte, proferindo as seguintes palavras: "eu vou
lhe matar". LIBERDADE 18-09-15 Auto de exame traumatológico, fls. 10. A denúncia foi recebida em 17/08/2015 (fl. 61). Resposta à acusação, à
fl. 90. Audiência de instrução com interrogatório do acusado e oitiva de testemunhas com mídia anexa ao processo. Alegações finais do Ministério
Público oferecidas na Audiência de Instrução. Alegações finais da defesa, ás fls. 116/117. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal pública
incondicionada, objetivando-se apurar no presente processo a responsabilidade de CLAUDIVAN BEZERRA DA SILVA, anteriormente qualificado,
pela prática dos delitos tipificados na denúncia. Da análise do conjunto probante, vê-se que as provas colhidas são suficientes para a formação de
um Juízo condenatório. A materialidade do delito tipificado no art. 129, §9º do CBP restou cabalmente comprovada, conforme se depreende dos
depoimentos colhidos e no auto exame traumatológico constante em fl. 10. Da mesma forma, a autoria e a responsabilidade penal do réu estão
devidamente comprovadas nos autos pelos depoimentos testemunhais coletados. Vejamos: Em seu depoimento em juízo, a vítima, Jacilene dos
Santos Silva, afirmou que ela e o réu discutiram no dia do fato sobre R$ 200,00 (duzentos reais), ocasião em que o réu pegou em seu pescoço,
tendo empurrado o réu, cessando assim a agressão. Afirmou ainda que não foi ameaçada de morte pelo réu. O réu, em depoimento em juízo,
afirmou que durante uma discussão chegou a segurar o queixo da vítima, que o empurrou. Afirmou também que não proferiu ameaças contra a
vitima. Quanto ao delito de ameaça, não restou evidenciada a sua materialidade. A vítima, ao ser ouvida em juízo, conforme supramencionado,
afirmou que não foi ameaçada pelo réu. Não há qualquer outro elemento de prova nos autos que confirmem a ocorrência da ameaça. Por todo
o exposto, nos termos do art. 387 do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A DENÚNCIA para CONDENAR
CLAUDIVAN BEZERRA DA SILVA, já qualificado, como infrator do art. 129, §9º do Código Penal Brasileiro, e para ABSOLVÊ-LO no tocante
ao crime do art. 147, do Código Penal Brasileiro, com fulcro no art. 386, VII, do CPP. DA DOSIMETRIA Primeira fase: Passo a análise das
319
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
circunstâncias judiciais preconizadas no art. 59 do Código Penal para o acusado. CULPABILIDADE - O réu agiu com plena consciência da ilicitude
da sua atuação, é imputável, deveria ter agido de modo diverso do que efetivamente logrou agir, atuando com dolo, entretanto, nada a mais que
extrapole o tipo. Favorável. ANTECEDENTES CRIMINAIS - Não há registros de condenação pela prática de outros crimes. Favorável. CONDUTA
SOCIAL - Há poucos elementos coletados a respeito da sua conduta social, razão pela qual deixo de valorá-la. Favorável. PERSONALIDADE
DO AGENTE - Não existem nos autos elementos suficientes à aferição da personalidade do agente. Favorável. MOTIVOS DO CRIME - Inerentes
ao tipo penal. Favorável. CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO - Normais à espécie. Favorável. CONSEQUÊNCIAS DO CRIME - São normais à
espécie, nada tendo a se valorar como fato extrapenal. Favorável. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA - Desinfluente. À vista dessas circunstâncias
analisadas, no que tange ao delito do art. 129, §9º do CPB c/c art. 7º, II, da Lei nº 11.340/06 fixo a pena-base em 02 (dois) anos de detenção.
SEGUNDA FASE Atenuante Incide a atenuante prevista no art. 65, III, 'd' do CPB, pois em juízo o acusado confessou a autoria do delito, por essa
razão, atenuo a pena em 06 (seis) meses. Agravante Incide a agravante prevista no art. 61, II, 'f' do CPB, pois o delito foi cometido sob prevalência
das relações domésticas, com violência contra a mulher na forma da lei, razão pela qual, agravo a pena em 06 (seis) meses. TERCEIRA FASE
Não concorre qualquer causa de aumento ou diminuição da pena. PENA DEFINITIVA Torno a pena definitiva em 02 (dois) anos de detenção. DA
DETRAÇÃO Nos termos do art. 387, §2º, do CPP, tendo o réu permanecido preso por 02 (dois) meses e 09 (nove) dias, restando 01 (um) ano, 09
(nove) meses e 21 (vinte e um) dias, fixo, inicialmente, o REGIME ABERTO (art. 33, §2º, b do CPB). SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA:
Afigura-se mais gravoso que o regime fixado. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Afigura-se mais gravoso que o regime fixado. CUSTAS
PROCESSUAIS: Nos termos do art. 804 do CPP, condeno o réu nas custas do processo. PROVIMENTOS FINAIS Havendo o trânsito em julgado,
abra-se conclusão dos autos ao juiz da causa para fins de aferição da ocorrência da prescrição pretensão punitiva estatal pela pena in concreto
(art. 110 c/c art. 109, V, do Código Penal). Publique-se. Registre-se. Intimem-se, observado o disposto no artigo 392 do Código de Processo
Penal. Caruaru/PE, 18 de agosto de 2020. Rômulo Macêdo Bastos Juiz de Direito
320
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
321
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000002-12.1982.8.17.0370
INVENTARIANTE: EDEILDA DE LIMA
ADVOGADO: VLASSOIS ALVES E SILVA - OAB PE12077
DE CUJUS: IVONETE DE LIMA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000005-68.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS
ADVOGADO: MAGDA LUIZA ROGODANZO EGGER DE OLIVEIRA - OAB PE1209-A
EXECUTADO: JOSE ADOLFO PESSOA DE QUEIROZ NETO
ADVOGADO: MONICA PIMENTEL DA SILVA - OAB PE0028931
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000006-05.1989.8.17.0370
HERDEIROS: LINDINALVA DA CUNHA PAIVA
FERNANDA MARIA PAIVA GOMES, IBERE DE LIMA PAIVA, ROBERTO LUIZ DA CUNHA PAIVA FILHO, ROBERTO LUIZ DA CUNHA PAIVA
FILHO, ROBERTA NAJARA GOMES PAIVA MESQUITA, ARARY AUGUSTO GOMES PAIVA, ITAJACY LUANA GOMES PAIVA, SOLANGE
MARIA PAIVA FERREIRA, MARIA DO SOCORRO DE LIMA PAIVA, HERON DE LIMA PAIVA, MOZART LINS FERREIRA, AUGUSTO CESAR
DA CUNHA PAIVA, ELIANA MARIA DE SOUZA PAIVA, ROSALIA MARIA DA CUNHA PAIVA, RISOMAR PAIVA LEITE DE ANDRADE,
LAMARTINE LEITE DE ANDRADE, MARIA DE FATIMA PAIVA DA SILVA, INDAIA PAIVA SANTOS
ADVOGADO: ANTONIO JOSE PAIVA FILHO - OAB PE09191
INVENTARIANTE: ANTONIO JOSE PAIVA FILHO
REQUERIDO: ANTONIO JOSE PAIVA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
322
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000009-57.1989.8.17.0370
EXEQUENTE: BANORTE CREDITO FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS SA
ADVOGADOS:
LUCIANO BATISTA MARANHÃO - OAB PE28887-D
MARCELO FERRAZ LEITE - OAB PE36141
Eduardo Tasso de Souza - OAB PE029146-D
FLARES VASCONCELOS DE CARVALHO - OAB PE3621-D
TERTULIANO ANTONIO PESSOA MARANHAO - OAB PE3512
FABIO MENEZES DE SA - OAB PE09780
ROGERIO NEVES BAPTISTA - OAB PE7196
VIRGINIA PORTELLA TAVARES DE MELO - OAB PE9619-D
EXECUTADO: LAMPIAO CACA PESCA E CAMPING LTDA - ME, PAULO ANDRE GOMES DE BARROS, GERSON GUIDO BARROS DE
SOUSA
ADVOGADOS:
IVINA LEITE DA FONSECA - OAB PE38130
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
VALTERGLEYSON MATEUS NERI DA SILVA - OAB PE47384
PROCURADOR: MARIA KATHARINA PEREIRA BARROS DE SOUZA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000015-59.1992.8.17.0370
INVENTARIANTE: FERNANDO FERNANDES VIEIRA
ADVOGADO(A,S):
ADEILZA EVANGELISTA DO NASCIMENTO E SILVA - OAB PE11496
MARIA AUXILIADORA FERREIRA DE OLIVEIRA - OAB PE12297
HERDEIRO: TEREZINHA DE JESUS FALCAO FERNANDES VIEIRA,
ADVOGADO(A, S): Carlos Eduardo Falcão Fernandes Vieira - OAB PE015011-D CESAR HERDEIRO: AUGUSTO FALCAO FERNANDES
VIEIRA
ADVOGADO(A, S): Carlos Eduardo Falcão Fernandes Vieira - OAB PE015011-D,
HERDEIRO: MARCOS AURELIO FALCAO FERNANDES VIEIRA
ADVOGADO(A, S): Carlos Eduardo Falcão Fernandes Vieira - OAB PE015011-D
HERDEIRO: ALIPIO FERNANDES VIEIRA, MARIA DE SALETE MIRANDA FERNANDES VIEIRA, ANTONIA FERNANDES VIEIRA CORREIA,
TEREZA MENDES FERNANDES VIEIRA
DE CUJUS: ANTONIA ALVES FERNANDES VIEIRA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000016-73.1994.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL AS
ADVOGADO(A, S):
ADRIANA GOUVEIA DA NÓBREGA - OAB SP199135
PAULO ALVES DA SILVA - OAB PE08883
EXECUTADO: JAIR DOS SANTOS BRITO
REPRESENTANTE: MARIA JOSE PESSOA DE BRITO
323
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000034-50.2001.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO BCN S/A.
EXECUTADO: PLAGON PLASTICOS DO NORDESTE S/A
ADVOGADO(A, S): DANIELA LEMOS NEUENSCHWANDER DE ALBUQUERQUE PIMENTEL - OAB PE19837
EXECUTADO: SEBASTIAO JUVENAL DA FONSECA ROSAS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000043-75.2002.8.17.0370
AUTOR: PEDRO JOSE DA SILVA
ADVOGADO(A, S): AUBENICE MARIA DOS SANTOS - OAB PE9601-D
REU: JOSE EVERALDO DE OLIVEIRA FILHO
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
324
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000045-89.1995.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
EXECUTADO: JOSE ADOLFO PESSOA DE QUEIROZ NETO
ADVOGADO(A, S): STENIO NEIVA COELHO - OAB PE16723
ADVOGADO(A, S): MANOEL ENILDO GOMES LINS - OAB PE1320-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000083-18.2006.8.17.0370
EXEQUENTE: COMLUBRE COM DE COMBUSTIVEIS LUBRIFICANTES E PECAS LTDA – EPP
ADVOGADO(A, S):
FELIPE AKEL PEREIRA DE ARAUJO - OAB PE24261
JORGE LUIZ DA SILVA ROCHA JÚNIOR - OAB PE24018
Marcelo Augusto Leal de Farias - OAB PE22942-D
EXECUTADO: ANTONIO BEZERRA SOBRINHO LOCACAO
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000086-90.1994.8.17.0370
AUTOR: MARIA JOSE DA SILVA
ESPÓLIO: JOANA FRANCISCA DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
CAMILLA DE ARAUJO E SILVA - OAB PE47882
DULCINEA COUTINHO DA SILVA - OAB PE9904
REU: CLOVIS JOSE PRAGANA PAIVA
ADVOGADO(A, S):
PAULO CAVALCANTI DE RANGEL MOREIRA - OAB PE4511
PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA NETO - OAB PE19069
MORGANA ANDRIELLE COSTA AZEVEDO - OAB PE37309
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000098-50.2007.8.17.0370
INVENTARIANTE: MARIA INEZ DE SALES LYRA E SILVA
ADVOGADO(A, S): TEREZA DE JESUS SALES LIRA E SILVA - OAB PE17671
DE CUJUS: WILSON JOSE LIRA E SILVA
HERDEIRO: TEREZA DE JESUS SALES LIRA E SILVA
DESPACHO
325
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000119-60.2006.8.17.0370
AUTOR: SAVAS SAVIDIS
ADVOGADO(A, S):
RODRIGO VIANA DA COSTA - OAB PE020864-D
ediel lopes frazão - OAB PE13497
Madson Gomes Frazão - OAB PE20784-D
REU: ANETTE NEUMANN SCHNAIDER
ADVOGADO(A, S):
ALEXANDRE CARNEIRO GOMES - OAB PE18624
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000133-29.2015.8.17.0370
INVENTARIANTE: CILENE DE PAULA NASCIMENTO
ADVOGADO(A, S): Lucas rennan menezes do nascimento - OAB PE33443-D
DE CUJUS: MOACIR BEZERRA DO NASCIMENTO
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000164-16.1996.8.17.0370
AUTOR: DESTILARIA LIBERDADE LTDA – ME
ADVOGADO(A, S): LUCIANO CALDAS PEREIRA DE CARVALHO - OAB PE0001845-A
REU: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO(A, S):
PAULO ALVES DA SILVA - OAB PE08883
AQUILES VIANA BEZERRA - OAB PE13992
MARCIO ARAUJO ACIOLI - OAB PE00527
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000166-92.2010.8.17.0370
326
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000225-85.2007.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A
EXECUTADO: JOSE CEZAR RANGEL DA MOTA, C. R. SEGURANCA E SERVICOS LTDA
ADVOGADO(A, S):
ANDRE GUSTAVO DE ALBUQUERQUE FERREIRA DE VASCONCELOS - OAB PE15661-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000261-11.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: GERALDO UCHOA DE ALMEIDA
ADVOGADO(A, S):
GUSTAVO RAMIRO COSTA NETO - OAB PE25103-D
ELIAH EBSAN MENEZES DUARTE - OAB PE02259
BRUNO CAVALCANTI FERNANDES LIMA - OAB PE34952
EXECUTADO: BANCO ECONOMICO S A EM LIQUIDACAO EXTRA JUDICIAL
ADVOGADO(A, S):
ANDRE LINHARES PEREIRA - OAB SP163200
LUIZ SANTOS MARQUES DE SOUZA - OAB PE03313
MAURICIO COSTA MACHADO - OAB BA30451
MARCO ANTONIO SOARES GARRIDO JUNIOR - OAB BA31867
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000377-17.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO(A, S):
LOUISE RAINER PEREIRA GIONEDIS - OAB PR8123
MARIA AMELIA CASSIANA MASTROROSA - OAB PR27109
Melissa Abramovici Pilotto - OAB PR35270
Daniela Reis Rodrigues - OAB PE28224
EXECUTADO: ANTONIO ANDRE DE LIMA
ADVOGADO(A, S):
MONICA MARIA PIMENTEL CANUTO - OAB PE13253
DESPACHO
327
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000437-77.2005.8.17.0370
INVENTARIANTE: VANIZE FERNANDES DE BARROS
ADVOGADO(A, S): EDIVALDO VALENTIM DA SILVA - OAB PE9664
DE CUJUS: JOSE FERNANDES DOS SANTOS, ALBERTINA BARROS DA SILVA SANTOS
HERDEIRO: WALKEZYA NASCIMENTO DE BARROS, VASTI FERNANDES DE BARROS, VANILDA FERNANDES DE CARVALHO, VALMIR
FERNANDES DE BARROS, VALFRIDO FERNANDES DE BARROS JUNIOR, PATRICIA SANTOS DE BARROS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000482-91.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO(A, S):
PAULO ALVES DA SILVA - OAB PE08883
DANIELA ENGELMANN MALTEZ - OAB RS60413
RUTÊNIO ARAÚJO - OAB PE14894
MARIA DAS GRACAS PEREIRA DE ATAIDE - OAB PE09833
EXECUTADO: SEVERINO HIBERNON DE ARAUJO LIMA
ADVOGADO(A, S):
CARLOS HENRIQUE DE MENDONCA PEREIRA - OAB PE10974
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000535-72.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL AS
ADVOGADO: SERVIO TULIO DE BARCELOS - OAB MG44698
EXECUTADO: JOAO AVELINO DE SIQUEIRA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
328
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000584-54.2015.8.17.0370
INVENTARIANTE: EDILZA MELO SANTANA DE BARROS
ADVOGADO: Lucas rennan menezes do nascimento - OAB PE33443-D
HERDEIRO: EDILCY MARIA SANTANA DE BARROS, ELOUIZE ALICE SANTANA DE BARROS
DE CUJUS: LUIZ BEZERRA DE BARROS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000722-55.2014.8.17.0370
EXEQUENTE: GIVANILDO TEODORO DA SILVA
EXECUTADO: FABIO JOSE DE ANDRADE
ADVOGADO: MARIA DAS GRACAS MIRANDA DE OLIVEIRA - OAB PE8345
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000752-32.2010.8.17.0370
AUTOR: FAN SECURITIZADORA S/A
ADVOGADO:
LUIZ JOSE DE FRANCA - OAB PE15399
AMANDA MASCARENHAS BARBOSA - OAB PE34934
PRISCILLA MARIA GUIMARAES BORGES - OAB PE34746
MANUELA BEATRIZ PONTES MACIEL - OAB PE21768
REU: BRASLUB - INDUSTRIA QUIMICA E PETROQUIMICA LTDA – EPP
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
329
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000807-46.2011.8.17.0370
AUTOR: MBS CARGO TRANSPORTES INTERNACIONAIS LTDA
ADVOGADO:
DINAMENE PEDROSA DE LIMA - OAB PE28234
MARCELO VIEIRA FERREIRA - OAB SP75615
JOSE ROBERTO CERQUEIRA BURCKAUSER - OAB AC907
VIVIANNE PESSOA DE SIQUEIRA CAMPOS UCHOA CAVALCANTI - OAB PE28518
REU: PETROIL DO BRASIL S A
ADVOGADO:
ELIAS MUBARAK JUNIOR - OAB SP120415
JACQUELINE PETRONILHA SABINO PEREIRA - OAB SP305590
ANNE KARINE GUIMARAES DE SOUTO MAIOR - OAB PE17503-D
Marina Peruzzo - OAB PE960-A
FELIPE EDUARDO DE ARAUJO BRAGA - OAB PE14573-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000927-26.2010.8.17.0370
AUTOR: CARLA CRISTINA PONCE DE LEON MARIANO
AUTOR: DANIELLY PRISCILA DE ARAUJO PONCE DE LEON SANTANA
ADVOGADO: FABIO JOSE DO NASCIMENTO SILVA - OAB PE579-B
REU: FEDERAL DE SEGUROS S/A
ADVOGADO: SIBELE SENA CAMPELO - OAB RJ65112
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0000976-53.1999.8.17.0370
AUTOR: LIBIA MARIA GOMES
ADVOGADO:
DULCINEA COUTINHO DA SILVA - OAB PE9904
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
BARBARA DUBOURCQ DE BARROS - OAB PE35145
REU: ANSELMO SEBASTIAO DA SILVA
ADVOGADO:
JOSAFA COSTA DA SILVA - OAB PE7629
FABIO JOSE DO NASCIMENTO SILVA - OAB PE579-B
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
330
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000990-75.2015.8.17.0370
AUTOR: CICERO FARIAS
ADVOGADO:
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
VALTERGLEYSON MATEUS NERI DA SILVA - OAB PE47384
REU: JOSE CARLOS LUIZ DA SILVA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001015-50.1999.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
EXECUTADO: JOSE DOS SANTOS GOMES
ADVOGADO:
MARCIO DE ANDRADE MORAES PINHEIRO - OAB PE11757
MONICA MARIA PIMENTEL CANUTO - OAB PE13253
GERALDO DURAES DE CARVALHO - OAB PE17825-D
MOEMA PETRIBU SALES DE MELO - OAB PE23399
SILVIO DO AMARAL VALENCA FILHO - OAB PE20436
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001060-83.2001.8.17.0370
EXEQUENTE: INDUSTRIA NORDESTINA DE EMBALAGEM PLASTICA S A
ADVOGADO: MANOEL DA SILVA PORTELA - OAB PE012433-D
EXECUTADO: ALIMENTICIOS NORMA IND E COM LTDA – ME
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001120-31.2016.8.17.0370
AUTOR: FREDSON BATISTA DE SOUZA
ADVOGADO:
MARIA ALICE FRANCESCHINI BARROS LIMA - OAB RJ84158-D
REU: RENATA KARINY SANTANA DE LIMA
ADVOGADO: FABIO JOSE DO NASCIMENTO SILVA - OAB PE579-B
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
331
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0001223-19.2008.8.17.0370
HERDEIRO: JOSILENE DA SILVA, JOSE CICERO DA SILVA
INVENTARIANTE: GILVANETE DA SILVA
ADVOGADO: MARIA DULCE DUARTE DA SILVEIRA BARROS - OAB PE00760
DE CUJUS: ELITA DA SILVA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001426-54.2003.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO:
PAULA RODRIGUES DA SILVA - OAB SP221271
FABIO AUGUSTO CUCCI - OAB PE1064-A
EXECUTADO: SILVIA CRESPO SIMAS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001703-50.2015.8.17.0370
INVENTARIANTE: MARIA CELIA ALVES DA SILVA
ADVOGADO: FABIO JOSE DO NASCIMENTO SILVA - OAB PE579-B
HERDEIRO: RUBENS ALVES DOS SANTOS
ADVOGADO: FABIANA ANDREZA DE LIMA GOMES FERREIRA - OAB PE28259
HERDEIRO: MARIA DAS GRACAS DOS SANTOS CARNEIRO
ADVOGADO: FABIO JOSE DO NASCIMENTO SILVA - OAB PE579-B
DE CUJUS: MARIA ALVES DOS SANTOS
332
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001782-20.2001.8.17.0370
HERDEIRO: MARIA DO CARMO DE SOUZA OLIVEIRA
ARROLANTE: MARIA ENES DE BARROS
ADVOGADO:
GISLAINE DE ANDRADE RAPOSO BARROS - OAB PE06987
JOAO ANTONIO PESSOA GUERRA DE HOLANDA FILHO - OAB PE05424
ARROLADO: EDWARD MARQUES DE BARROS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0001793-92.2014.8.17.0370
EXEQUENTE: ITAU UNIBANCO
ADVOGADO:
EDUARDO FRAGA - OAB BA10658
CAMILA ALEIXO DA MATTA - OAB PE1322-A
EXECUTADO: ELISSANDRA PEIXOTO DA SILVA - ME, ELISSANDRA PEIXOTO DA SILVA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para,no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002026-55.2015.8.17.0370
AUTOR: ALEXSANDRA DE MELO SILVA
ADVOGADO:
REGINALDO ALVES DA SILVA - OAB PE12954-D
Lucas rennan menezes do nascimento - OAB PE33443-D
MIGUEL DE MOURA GONCALO - OAB PE36171
REU: GILDSON FÉLIX DE LIMA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002470-88.2015.8.17.0370
AUTOR: MARIA JOSE DOS SANTOS
333
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
ADVOGADO:
IVINA LEITE DA FONSECA - OAB PE38130
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
VALTERGLEYSON MATEUS NERI DA SILVA - OAB PE47384
REU: COMPANHIA ENERGETICA DE PERNAMBUCO
ADVOGADO:
BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI - OAB PE19353
Diogo Dantas de Moraes Furtado - OAB PE33668
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002492-98.2005.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO DO BRASIL
ADVOGADO: ARISTIDES JOSE CAVALCANTI BATISTA - OAB PE3887
EXECUTADO: CICERO MANOEL DE FRANCA
ADVOGADO:
MONICA MARIA PIMENTEL CANUTO - OAB PE13253
MOEMA PETRIBU SALES DE MELO - OAB PE23399
GERALDO DURAES DE CARVALHO - OAB PE17825-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002876-61.2005.8.17.0370
INVENTARIANTE: MARIA JOSE SILVA DA COSTA FILHA
ADVOGADO:
AMBROSIO DA PAIXÃO NETO - OAB PE020615-D
IRACILDA MENDES DA SILVA - OAB PE20573
DE CUJUS: MARIA JOSE SILVA DA COSTA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002925-53.2015.8.17.0370
AUTOR: EDIMILSON QUIRINO DA SILVA
ADVOGADO: LUCIANE GOES NOBRE - OAB PE15509
REU: RENOVA COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S/A
DESPACHO
334
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0002929-61.2013.8.17.0370
AUTOR: EDINILSON ALVES DE OLIVEIRA
ADVOGADO:
LEANDRO SILVA DE OLIVEIRA - OAB PE28867
JOSE MARCO DA SILVA - OAB PE43482
REU: ENERGIZER BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO DE BENS DE CONSUMO LTDA
ADVOGADO:
MARCELLA CASTRO DE AZEVEDO MOREIRA - OAB PE3414
ALEXANDRA DE SANTANA CARNEIRO VILELA - OAB PE24067-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003098-38.2019.8.17.0370
REQUERENTE: FERNANDO ARAÚJO DE CARVALHO
ADVOGADO: Marcia vieira de melo malta - OAB PE0007710 - D
REQUERIDO: WIND POWER ENERGIA S/A
ADVOGADO: ALBERTO XAVIER PEDRO - OAB PR26935
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
335
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0003123-27.2014.8.17.0370
EXEQUENTE: NORDESPART LTDA
ADVOGADO:
JESSICA FREITAS DE ARAUJO ASFORA - OAB PE35722
MANOEL FLÁVIO VELOSO DE AQUINO - OAB PE23332
EXECUTADO: MARIA GERUZA BEZERRA DE FREITAS
ADVOGADO:
RENATO ARAUJO MONTENEGRO DE MELLO - OAB PE023156
MARIA EMILIA ARAUJO MONTENEGRO DE MELLO - OAB PE17773
EXECUTADO: ROBERTO BATISTA MASCARENHAS
EXECUTADO: STARK INDUSTRIAL DE PLASTICOS E COMPOSITOS LTDA – EPP
ADVOGADO:
LYGIA MARIA WANDERLEY DE SIQUEIRA GIL RODRIGUES - OAB PE17603
CLAUDIO GIL RODRIGUES FILHO - OAB PE24069
SILVIO CEZAR RODRIGUES SILVA - OAB PE27454
João Gabriel Gil Rodrigues - OAB PE026832-D
JULIANA CORREA DA SILVA - OAB PE30356
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003287-07.2005.8.17.0370
EXEQUENTE: TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S.A.
ADVOGADO:
MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE - OAB PE20397
EDUARDO DE FARIA LOYO - OAB BA37467
EXECUTADO: ADEMIR JOSE FERREIRA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003339-12.2019.8.17.0370
REQUERENTE: DOUGLAS TELLES COSTA
ADVOGADO:
JOSE CESAR DE AQUINO OLIVEIRA - OAB CE9550
LEONARDO AZEVEDO PINHEIRO BORGES - OAB CE12810
PEDRO EUGENIO OLIVEIRA COELHO - OAB CE26406
REQUERIDO: WIND POWER ENERGIA S/A
ADVOGADO: ALBERTO XAVIER PEDRO - OAB PR26935
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
336
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0003343-49.2019.8.17.0370
REQUERENTE: JOELMA MUNIZ DA SILVA
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO ALEXANDRE DOS SANTOS - OAB PE26141-D
REQUERIDO: CERAMICA PORTO RICO LTDA
ADVOGADO:
IGOR DA ROCHA TELINO DE LACERDA - OAB PE030192-D
GUILHERME SILVEIRA DE BARROS - OAB PE30316
GUSTAVO HENRIQUE DE SOUZA RAMOS - OAB PE47114
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003403-61.2015.8.17.0370
AUTOR: EDUARDO FELIX DA SILVA
ADVOGADO: GILMARA CINTIA RIBEIRO DA SILVA - OAB PE27319
REU: K K FERREIRA DANTAS - ME
REPRESENTANTE: KATICHELLE KALINY FERREIRA DANTAS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003708-21.2010.8.17.0370
EXEQUENTE: ITAU UNIBANCO
ADVOGADO:
JOSIAS GOMES DOS SANTOS NETO - OAB PB5980
Regina Julia Pontes da Mota - OAB PE30495
SUELY SOARES DA SILVA - OAB PB17248-A
EXECUTADO: GLADSON LOPES DE ALBUQUERQUE, GLADSON LOPES DE ALBUQUERQUE
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0003984-47.2013.8.17.0370
INVENTARIANTE: AMARO ISIDIO SERGIO FILHO
HERDEIRO: MARIA AMARA DOS SANTOS, JOSE AMARO SERGIO, VALDECIR ISIDIO SERGIO, JOSE LUIZ SERGIO, SEVERINO
VICENTE DE SANTANA, CREUZA MARIA DE SANTANA
HERDEIRO: JOSE AGUINALDO SÉRGIO
ADVOGADO: JULIO CESAR CASIMIRO CORREA - OAB PE16823
DE CUJUS: AMARO IZIDIO SERGIO, AMARA ISIDIA PEREIRA
337
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0004067-78.2004.8.17.0370
EXEQUENTE: SOFTPLUMA INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS E ESTOFADO LTDA
ADVOGADO: RAIMUNDO AUGUSTO FERNANDES NETO - OAB CE6615
EXECUTADO: RISOMAR PAIVA LEITE DE ANDRADE
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0004111-58.2008.8.17.0370
EXEQUENTE: TRANSWINTER TRANSPORTE E LOGISTICA LTDA.
ADVOGADO:
JORGE LUIZ DA SILVA ROCHA JÚNIOR - OAB PE24018
Marcelo Augusto Leal de Farias - OAB PE22942-D
EXECUTADO: CONTRANS - TRANSPORTE LOGISTICA E AGENCIAMENTOS LTDA - ME, ALEXANDRINA LEIROS GARCIA NETA, JOAO
JORGE DA COSTA CABRAL
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0004162-93.2013.8.17.0370
EXEQUENTE: HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MULTIPLO
ADVOGADO: ANTONIO BRAZ DA SILVA - OAB PE12450-D
EXECUTADO: JOSE PEDRO DA SILVA FILHO
ADVOGADO:
FELIPE CORREIA ALVES GUEDES - OAB PE024517-D
FELIPE LOPES DE AZEVEDO - OAB PE25222
FRANCINI POLITO – OAB PE1229-B
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
338
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0004171-36.2005.8.17.0370
AUTOR: EUCLIDES RIBEIRO SOBRAL
ADVOGADO: GILKA FREIRE DE SOUZA - OAB PE14143
REU: MARIA ANGELICA DE ARRUDA MUNIZ, G X ANDRADE - ME, GIVALDO XAVIER DE ANDRADE
ADVOGADO: EDNA MARIA FERREIRA DE LIMA E SILVA - OAB PE18603
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0004575-09.2013.8.17.0370
AUTOR: NERIVAL TAVARES FILHO
ADVOGADO: ROGÉRIO MOTA E ALBUQUERQUE FILHO - OAB PE23699
REU: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA
ADVOGADO:
BRUNO NOVAES BEZERRA CAVALCANTI - OAB PE19353
CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO - OAB PI5725-A
Diogo Dantas de Moraes Furtado - OAB PE33668
RÉ: AUTONUNES LTDA
ADVOGADO:
JOEL PEREIRA MARINS NETO - OAB PE19952-D
Walter Frederico Neukranz - OAB PE017092-D
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0004791-67.2013.8.17.0370
EXEQUENTE: BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO:
WILSON SALES BELCHIOR - OAB PE1259-A
TICIANE DANIELE LIRA DOS SANTOS - OAB PE30053
EXECUTADO: IVANILDO LAERCIO LIRA, IVANILDO LAERCIO LIRA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0005089-88.2015.8.17.0370
EXEQUENTE: TRANSFORME INDUSTRIA E DISTRIBUIDORA DE METAIS E PAPEIS LTDA
EXECUTADO: EXPOENTE INDUSTRIA DE TUBOS E PERFIS LTDA
ADVOGADO: FRANCISCO DE MELO ANTUNES - OAB PE26218-D
DESPACHO
339
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0005287-28.2015.8.17.0370
AUTOR: JOSE MARIO DA SILVA
ADVOGADO: LUCIANE GOES NOBRE - OAB PE15509
REU: TUPAN CONSTRUCOES LTDA
ADVOGADO:
PAULO RICARDO SILVA LUSTOSA - OAB PE022335-D
FELIPE LEANDRO CARRAZZONI DE CARVALHO - OAB PE25221-D
RÉU: CERAMICA SERRA AZUL LTDA
ADVOGADO:
MARIA LUIZA LEAL CHAVES - OAB SP204831
MARIA ANTONIETA GOUVEIA - OAB SP149045
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0005897-35.2011.8.17.0370
AUTOR: COMPANHIA NACIONAL DE BEBIDAS NOBRES
ADVOGADO:
JOSE ORIVALDO PERES JUNIOR - OAB SP89794
DYANNA DAYS VIEIRA PATRIOTA - OAB PE32294
MARCELO MARIANO - OAB SP213251
MILTON FLAVIO DE ALMEIDA CAMARGO LAUTENSCHLAGER - OAB SP162676
MARICIA LONGO BRUNER - OAB SP231113
REU: SOUZA CAMPOS EMBALAGENS LTDA
ADVOGADO: EMANUELA ALMEIDA DE PAIVA - OAB PE25976
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventualinexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006127-43.2012.8.17.0370
AUTOR: MAIS CREDIT CONSULTING E PARTICIPACOES LTDA
AUTOR: BANIF - BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S.A.
ADVOGADO:
LUCIO FLAVIO DE SOUZA ROMERO - OAB SP370960
HUDSON JOSE RIBEIRO - OAB SP150060
FERNANDO JOSE BONATTO - OAB PR25698
SADI BONATTO - OAB PR10011
BRUNA BONATTO - OAB PR54585
REU: WEDSON JOSE CARLOS DA SILVA
DESPACHO
340
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006152-85.2014.8.17.0370
INVENTARIANTE : ALIXANDRA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
HERDEIRA: AMANDA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
ADVOGADO: Sharon Stéphane Lins Barros - OAB PE29010-D
HERDEIROS: ANALICE MARIA PEREIRA DOS SANTOS, ANA LUCIA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006221-83.2015.8.17.0370
AUTOR: TARCIANA MARTINS DA PAZ
ADVOGADO(A, S):
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA - OAB PE29250-D
DIEGO ALEXANDRE NUNES - OAB PE35530
REU: BANCO SANTANDER BRASIL S/A
ADVOGADO(A, S):
ROMERO MARANHAO MENDES - OAB PE21166
FABIO FRASATO CAIRES - OAB SP124809
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006222-68.2015.8.17.0370
AUTOR: TARCIANA MARTINS DA PAZ
ADVOGADO(A, S):
ANDRE FRUTUOSO DE PAULA - OAB PE29250-D
REU: BANCO SANTANDER BRASIL S/A
ADVOGADO(A, S):
ROMERO MARANHAO MENDES - OAB PE21166
FABIO FRASATO CAIRES - OAB SP124809
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
341
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Técnico Judiciário
Processo nº 0006246-72.2010.8.17.0370
AUTOR: MARCIA MARIA DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
VERA LUCIA DA SILVA EPAMINONDAS - OAB PE25028
JAMAICA LIMA DE ALMEIDA - OAB PE32958
Lais Silva Pereira Epaminondas - OAB PE31186
REU: VALDEMAR APOLINARIO DE SOUTO, MARIA DE LOURDES APOLINARIO
ADVOGADO(A, S): GUILHERME OSVALDO CRISANTO TAVARES DE MELO - OAB PE016295
ESPÓLIO: JOSE APOLINARIO SOBRINHO
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006433-41.2014.8.17.0370
HERDEIRO: ARLINDO JOSE NUNES FILHO, NELI MARIA NUNES DA SILVA, NADIA MARIA NUNES, JANILSON JOSE NUNES,
ELIZANEIDE MARIA NUNES
ADVOGADO(A, S): Lucas rennan menezes do nascimento - OAB PE33443-D
DE CUJUS: ARLINDO JOSE NUNES, MARIA FRANCISCA NUNES
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006567-10.2010.8.17.0370
AUTOR: BEZERRA E MIRANDA EMPREENDIMENTOS LTDA – ME
ADVOGADO(A, S):
Patrícia Maria Alves Bezerra Pereira - OAB PE40554
MARIA DA CONCEICAO GONTIJO DE LACERDA - OAB PE25039
REU: UNIVERSAL EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E SERVICOS LTDA
REPRESENTANTE: PATRÍCIA MARIA ALVES BEZERRA PEREIRA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006626-22.2015.8.17.0370
REQUERENTE: DJALMA LUIZ NASCIMENTO FERREIRA
ADVOGADO(A, S): KRIZIA RODRIGUEZ OLIVEIRA - OAB PE32387
REQUERIDO: WIND POWER ENERGIA S/A
ADVOGADO(A, S): ALBERTO XAVIER PEDRO - OAB PR26935
342
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para,no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006680-56.2013.8.17.0370
INVENTARIANTE: LAURINETE JERONIMO DE ANDRADE
HERDEIRO: MARIA JOSE LOPIS DA SILVA, ERALDO GERONIMO DE LIMA
ADVOGADO(A, S): DULCINEA COUTINHO DA SILVA - OAB PE9904
DE CUJUS: JOAO GERONYMO DE LIMA, CAROLINA JOSE DA SILVA
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0006737-74.2013.8.17.0370
INVENTARIANTE: THYAGO RIBEIRO MONTE
ADVOGADO(A, S): LENILDSON VALDEVINO DA SILVA - OAB PE48706
DE CUJUS: HILDEBRANDO JOSE DO MONTE
HERDEIRO: FELYPE RIBEIRO MONTE
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007058-17.2010.8.17.0370
AUTOR: ANTONIA NAIR DE FRANCA
ADVOGADO(A, S): GILVAN CAETANO DA SILVA - OAB PE12929-D
REU: CLAUDIO MANOEL DE FRANCA
343
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007096-53.2015.8.17.0370
AUTOR: FALCON LOGISTICA E IMOVEIS LTDA
REU: CONSORCIO RNEST – CONEST
ADVOGADO(A, S): MARGARETH LIZ RUBEM DE MACEDO - OAB PE651-B
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007013-81.2008.8.17.0370
INVENTARIANTE: ELIANE ALVES DA SILVA
DE CUJUS: LOURENCO ALVES DA SILVA
HERDEIRO: MARIA EDINALVA DA SILVA, IVANIR ALVES DE DEUS BARROS, INALDO ALVES DA SILVA, IZABELA ALVES DE DEUS, NAIR
ALVES DA SILVA, LEONALDO ALVES DA SILVA, LEONILDA ALVES DA SILVA, LENICE MARIA DA SILVA BARBOZA
ADVOGADO(A, S): CARLOS HENRIQUE DE MENDONCA PEREIRA - OAB PE10974
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007100-32.2011.8.17.0370
EXEQUENTE: UNIBANCO-UNIAO DE BANCOS BRASILEIROS
ADVOGADO(A, S):
BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - OAB PE21678
BRUNA ROBERTA NASCIMENTO RIOS - OAB PE40064
EXECUTADO: MARTA BEZERRA COLACO, MARTA BEZERRA COLACO BEBIDAS – ME
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007595-08.2013.8.17.0370
344
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0007626-91.2014.8.17.0370
AUTOR: ANDREA PLACIDO DA SILVA
REU: LUIZ HENRIQUE RODRIGUES DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
IVINA LEITE DA FONSECA - OAB PE38130
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
BARBARA DUBOURCQ DE BARROS - OAB PE35145
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007769-51.2012.8.17.0370
AUTOR: BANCO PAN S/A
ADVOGADO(A, S):
IVINA LEITE DA FONSECA - OAB PE38130
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
BARBARA DUBOURCQ DE BARROS - OAB PE35145
REU: JOSE BELMIRO ALVES
ADVOGADO(A, S):
João Campiello Varella Neto - OAB PE30341
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007814-55.2012.8.17.0370
INVENTARIANTE: IVANILDO JOSE DA SILVA
ADVOGADO(A, S): JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
BARBARA DUBOURCQ DE BARROS - OAB PE35145
Laura Candida Dubourcq de Barros - OAB PE007452-D
HERDEIRO: VERA LUCIA MARIA DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
REGINALDO ALVES DA SILVA - OAB PE12954-D
Lucas rennan menezes do nascimento - OAB PE33443-D
DE CUJUS: IZABEL MARIA DA SILVA
DESPACHO
345
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0007977-40.2009.8.17.0370
AUTOR: BANCO FINASA S/A.
REU: REGINA DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
REGINALDO RUFINO DE ALMEIDA SOBRINHO - OAB PE38392
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
BARBARA DUBOURCQ DE BARROS - OAB PE35145
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0008326-72.2011.8.17.0370
AUTOR: SILVIA ROBERTA BURGOS RODRIGUES, SANDRO ROBERTO BURGOS RODRIGUES, LYGIA FERNANDA BURGOS
PRAZERES
ADVOGADO(A, S):
Almir Teles de S á Neto - OAB PE028685-D
CÁSSIA MARIA GUERRA DE SANTANA LOPEZ - OAB PE26643
REU: SERVICO DE SAUDE LTDA - ME, JOSE LEITAO SOBRINHO
REPRESENTANTE: ROSIVALDO LEITAO DA SILVA, ROSIVAL LEITAO DA SILVA
ADVOGADO(A, S):
ANDRE LUIZ MOREIRA DO AMARAL - OAB PE10542
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
346
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0008708-60.2014.8.17.0370
AUTOR: CESA RODAS COMERCIAL LTDA - ME
ADVOGADO(A, S): FABIANA ANDREZA DE LIMA GOMES FERREIRA - OAB PE28259
REU: FRATEC FORMACAO TECNICA PROFISSIONAL LTDA – ME
ADVOGADO(A, S): JOAO APARECIDO DOS SANTOS - OAB RS51888
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0008712-05.2011.8.17.0370
EXEQUENTE: LHB COMERCIO SERVICOS E REPRESENTACOES LTDA
ADVOGADO(A, S):
ALEXANDRE HENRIQUE COELHO DE MELO - OAB PE20582
ANA CAROLINA GUIMARAES FERNANDES - OAB PE29319
ANTONIO XAVIER DE MORAES PRIMO - OAB PE23412
GUSTAVO SANTOS BARBOSA - OAB PE22008
JULIA FRANCISCA PEREIRA CUNHA - OAB PE27843
EMANUELA ALMEIDA DE PAIVA - OAB PE25976
EXECUTADO: EDUARDO JORGE CAVALCANTI PIMENTEL – ME
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
Processo nº 0009758-29.2011.8.17.0370
AUTOR: MONICA DE LIMA INACIO
ADVOGADO(A, S):
IVINA LEITE DA FONSECA - OAB PE38130
JOSÉ FELICIANO DE BARROS JÚNIOR - OAB PE17500
Laura Candida Dubourcq de Barros - OAB PE007452-D
REU: C.S. DA SILVA CONSTRUCOES
DESPACHO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara Cível da Comarca do Cabo de Santo Agostinho, fica V. Sa. CIENTE de que o
processo prosseguirá em meio eletrônico, bem como para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, manifestar-se quanto a eventual inexatidão relativa
à cópia digital dos autos físicos ou ao próprio procedimento de importação.
CABO DE SANTO AGOSTINHO, 27 de maio de 2021.
347
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
348
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
349
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
350
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PROCESSO: 0000053-04.2021.8.17.1260 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO RÉUS: MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ e MILENE ARAÚJO
MACHADO SENTENÇA 1- RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO ofereceu denúncia contra MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ e MILENE
ARAÚJO MACHADO, qualificados na denúncia, dando-os como incursos nas sanções do art. 33, caput, na modalidade transporte c/c art. 35,
com o aumento de pena previsto no art. 40, III e V, todos da Lei 11.343/06, na forma do art. 70, do Código Penal, e ainda com a agravante
prevista na alínea "j", do inc. II, do art. 61 do Código Penal, pela prática dos seguintes fatos descritos na denúncia. Em 18.02.2021, por volta
das 13h, em via pública, na rodovia BR 428, nas proximidades do Alto do Lídio, neste município, a denunciada MILENE ARAÚJO MACHADO,
agindo livre e conscientemente, utilizando-se de transporte coletivo rodoviário interestadual, e o denunciado MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ,
previamente associados para o tráfico de drogas, "transportaram" aproximadamente 245 g (duzentos e quarenta e cinco gramas) de pasta base
de "COCAÍNA", sem autorização e em desacordo com a Lei de Drogas. Consta que policiais militares, durante a abordagem de um veículo de
transporte coletivo, tipo van, após a revista nas bagagens dos passageiros, encontraram, escondidos na bolsa da denunciada MILENE ARAÚJO
MACHADO, 02 (dois) invólucros contendo, o menor e o maior, respectivamente, aproximadamente 49,7g (quarenta e nove virgula sete gramas)
e 195,8g (cento e noventa e oito gramas) de pasta base da droga conhecida como "COCAÍNA". Em diligências, os policiais militares colheram
informações da própria denunciada que confessou ter sido contratada para transportar a droga da cidade de Irecê/BA para Cabrobó/PE, aduzindo
ainda que voltaria para a cidade baiana com aproximadamente 25Kg (vinte e cinco quilos) da droga conhecida como "MACONHA", alegando que
receberia a quantia de R$ 600,00 (seiscentos reais) pela viagem. A denunciada informou ainda que a droga apreendida seria destinada para a
pessoa de prenome "JUNIOR", ainda não identificado, bem como confirmou ajuste prévio com o denunciado MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ
para a realização da entrega do entorpecente, apresentando aos policiais militares imagens, pelo aparelho celular, do referido denunciado, que
foi preso em flagrante pelos policiais militares quando esperava a chegada da denunciada com a droga encomendada. Os réus foram presos em
flagrante no dia 18/02/2021, convertendo-se a prisão em flagrante em preventiva na decisão de fls. 16v/20v. Notificados, os réus apresentaram
defesa prévia por intermédio de Advogados constituídos (fls. 63 e 137/143). A denúncia foi recebida em 22 de abril de 2021 (fl. 145), designando-
se audiência de instrução e julgamento. Na audiência de instrução, realizada no dia 20 de maio de 2021, foram ouvidas duas testemunhas
da acusação, procedendo-se, ao final, ao interrogatório dos réus. Em alegações finais orais, o Ministério Público pugnou pela condenação dos
acusados como incursos nas penas do art. 33, caput, Lei 11.343/06, sendo Maricélio na forma do art. 29 do CP, por ter aderido à conduta de Milene,
como também nas penas do art. 35, caput, da Lei 11.343/06. Requereu o reconhecimento da causa de aumento da pena pela interestadualidade
(art. 40, V, Lei 11.343/06) e da agravante do art. 61, II, "j", CP; com a possibilidade de aplicação da minorante prevista no art. 33, §4º, Lei
11.343/06, a ambos os réus. Em alegações finais orais, a defesa de Maricélio pugnou pela condenação do acusado somente pela prática de
tráfico de drogas, com absolvição em relação ao crime de associação para o tráfico. Requereu o reconhecimento da minorante prevista no art.
33, §4º, Lei 11.343/06, e sustenta a aplicação da atenuante da confissão espontânea. Pugnou pela condenação em regime menos gravoso, em
razão das condições favoráveis. Por fim, salientou que o veículo apreendido não foi adquirido em virtude de tráfico e pugnou pela restituição.
Em alegações finais orais, a defesa de Milene, inicialmente, pugnou pela gratuidade da justiça. Ademais, requereu: i) absolvição da acusada
em relação ao delito tipificado no art. 35 da Lei 11343/06, nos termos do art. 386, IV, CPP; ii) fixação da pena em seu patamar mínimo, em
razão das circunstâncias judiciais favoráveis, porém, caso a pena-base seja aplicada no mínimo legal, sejam as atenuantes aplicadas de forma
postergada, na terceira fase, fixando-se a reprimenda abaixo do mínimo legal, convertendo-a em restritiva de direitos; iii) aplicação da atenuante
da confissão espontânea e atenuante genérica do art. 66 do CP, afastando-se a agravante prevista no art. 61, II, "j", CP; iv) afastamento da causa
de aumento de pena prevista no art. 40, III, Lei 11.343/06, porquanto não houve comercialização dentro do transporte público; v) aplicação da
causa de aumento da interestadualidade em seu patamar mínimo, já que a acusada percorreu apenas um Estado; vi) aplicação da causa de
diminuição do art. 33, §4º, da Lei de Drogas em seu patamar máximo; vii) fixação do regime inicial aberto; viii) afastamento da incidência da lei
de crimes hediondos caso aplicada a minorante do art. 33, §4º; ix) restituição do celular de propriedade da acusada; x) por fim, concessão do
direito de recorrer em liberdade. Vieram os autos conclusos para sentença. É O RELATÓRIO. PASSO A DECIDIR. 2- FUNDAMENTAÇÃO DO
TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/06) A materialidade do fato restou comprovada pelo auto de prisão em flagrante (fls.
80/87), auto de apreensão (fl. 89), laudo preliminar de constatação da natureza da substância (fl. 92) e laudo definitivo (fls.163/166), que atestou
se tratar de cocaína o entorpecente encontrado com os réus, droga que integra a lista de substâncias de uso proscrito da Portaria nº 344 da SVS/
351
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
MS, bem como pela prova oral produzida. A autoria dos réus restou comprovada nos autos, especialmente diante dos depoimentos prestados
em juízo. A testemunha arrolada pela acusação Odácio José dos Santos, policial militar, disse que estava com a equipe realizando bloqueio
policial quando ordenaram a parada de uma van que fazia linha Petrolina-Salgueiro. Que a senhora Milene foi abordada e dentro de sua bolsa
foram encontradas duas trouxas de cocaína. Que, indagada, a acusada informou que estava se dirigindo à cidade de Cabrobó para realizar a
troca da cocaína por uma quantidade de maconha; disse que Maricélio a estaria aguardando na rodoviária de Cabrobó, receberia a cocaína e
a levaria ao local em que seria feita a troca da cocaína pela maconha. Que ela mostrou, através de seu celular, a pessoa a quem entregaria a
cocaína, informando também que tal pessoa estaria na rodoviária de Cabrobó aguardando sua chegada; deslocaram-se até o local, chegando lá,
Maricélio estava aguardando Milene numa motocicleta, oportunidade em que foi abordado, e conduzidos os dois para a delegacia de Cabrobó.
Que, na van, foram realizadas buscas nas bolsas dos passageiros, em abordagem de rotina. Que Milene trazia consigo a bolsa onde a droga
foi encontrada, e ela admitiu que era sua, vinha de Irecê e receberia um valor pelo transporte da droga. Que Milene não resistiu e colaborou
o tempo todo. Que Milene identificou o corréu através de foto no celular, dizendo que não o conhecia, mas encontraria com ele, entregaria a
droga e pegaria maconha. Que, quando chegaram à rodoviária, havia apenas duas pessoas de moto, verificaram a foto do celular de Milene e
viram tratar-se da mesma pessoa, não restando dúvida sobre a identificação de Maricélio como a pessoa que receberia a droga. Que, indagado,
Maricélio informou que estava a mando de outra pessoa e levaria Milene a um local próximo à cidade de Orocó, na zona rural, não citando o nome
do suposto mandante. Que a abordagem a Maricélio, na rodoviária, se deu por volta do início da tarde. Que Maricélio não apresentou surpresa
ao saber que Milene transportava droga, compreendendo que sabia que a moça levava consigo a droga. Que Maricélio não teria sido preso sem
a colaboração de Milene. Que não conhece Milene de outras ocorrências na região. Que a droga estava solta dentro da bolsa dela, enrolada
dentro de um saco plástico. Que Milene a todo momento fez tudo de livre e espontânea vontade. A testemunha arrolada pela acusação Renato
da Silva Costa, policial militar, relatou estavam em bloqueio e abordaram a van em que Milena se encontrava; que, após revista, encontraram a
droga na bolsa de Milene, acreditando tratar-se de cocaína. Que a bolsa estava na posse de Milene. Que realizou a abordagem e Milene abriu
espontaneamente a bolsa para mostrar o conteúdo, oportunidade em que a droga foi encontrada. A ocorrência se deu à tarde. Que se recorda
de Milene ter dito que entregaria a droga a alguém na rodoviária, receberia uma quantia e retornaria com maconha. Que a acusada colaborou
com a abordagem desde o início. Que não ouviu pessoalmente Milene dizer que receberia uma quantia e retornaria com vinte e poucos quilos de
maconha. Que não participou da abordagem a Maricélio, mas se recorda que Milene teria o telefone da pessoa que receberia a droga e esta seria
entregue na rodoviária. Que na abordagem a Maricélio, durante o diálogo, ele disse que entregaria a cocaína em outro local, e, se não se engana,
seria em Orocó. Que Maricélio tinha um valor em dinheiro, mas não pode precisar se o valor seria suficiente para pagar pela droga. Que não foi
encontrada droga na posse de Maricélio. Que Maricélio disse que levaria a droga para Orocó ou levaria Milene, com a droga, para Orocó, ou
seja, não se recorda se ele iria sozinho ou a levaria; Que Milene colaborou com a abordagem, pois não reagiu e respondeu aos questionamentos
da polícia - de onde vinha, para onde iria, para quem entregaria. Que Maricélio não teria sido preso sem esta colaboração. Que Milene disse
que não conhecia o homem a quem entregaria a droga na rodoviária. Perguntado se acredita que Milene tenha sido utilizada como mula do
tráfico, respondeu o depoente que sim, diante do valor que ela receberia. O réu Maricélio, em seu interrogatório, sustentou que a acusação não
é verdadeira. Que trabalhava de mototaxista e pessoa de nome Júnior lhe ofereceu uma quantia de R$ 150,00 para buscar Milene na rodoviária,
mas que não tinha ciência da droga; que foi instruído a pegá-la e levá-la a uma fazenda no Município de Orocó. Que não possui envolvimento
com tráfico de drogas. Que se Milene o está acusando é porque está com medo de entregar o dono da droga e correr o risco de morrer. Que
conhece Júnior por nome, mas não possui amizade com ele. Que conhece os policiais, mas não tem nada contra os mesmos. Que Júnior reside
na Fazenda Barrinha, no município de Orocó. Que trabalha há 3 anos como mototaxista. Que uma viagem de mototáxi de Cabrobó a Orocó, ida
e vinda, custa em média R$ 150; que uma viagem de van custa mais caro. Que foi a primeira viagem que fez para Júnior. Que Júnior tirou uma
foto sua para enviar a Milene. Que não possui nem sabe mexer em telefone. Que chegou no terminal rodoviário e perguntou se ela era Milene,
neste momento, quatro policiais à paisana o abordaram com suas armas de fogo e pensou que seria um assalto. Que levava R$ 600,00 consigo
para entregar a Milene e receberia os R$ 150,00 de Júnior quando chegasse de volta com moça. Que Júnior simulou dizendo que a pessoa que
buscaria na rodoviária era sua mulher e que os R$ 600,00 seriam para que ela fizesse algumas compras para Júnior. Que não sabe o número
de telefone de Júnior. Que estudou até o segundo grau do ensino médio e sabe ler e escrever. Que sabe onde Júnior mora e que a polícia de
Cabrobó o conhece. Que Júnior estava morando na Fazenda Barrinha, mas ele já foi embora de lá. Que Júnior é procurado pela polícia de Irecê.
Que comprou a motocicleta apreendida de seu irmão, mas ainda não pagou. Que não usa e nem comercializa droga. Que não possui contato
com traficantes. Que não tem nem foi pego com telefone. Que se solto iria para a casa de sua mãe e possui dois filhos menores. A ré Milene,
em seu interrogatório, afirmou que foi contratada para transportar a droga de Irecê a Cabrobó. Que inicialmente não foi informada sobre o que
transportaria e por estar em dificuldades financeiras aceitou a proposta. Que soube da natureza da encomenda no momento do embarque. Que
não conhecia Maricélio e a pessoa que a contratou passou foto e número de telefone do corréu, devendo encontrá-lo no terminal rodoviário para
entregar a droga e receber o pagamento. Que Júnior é de Cabrobó e entrou em contato com ele por intermédio da mãe de uma amiga. Que não
conhecia os policiais e não possui nenhuma alegação contra os mesmos. Que colaborou no momento da abordagem. Que recebeu a fotografia
de Maricélio no caminho. Que parou em Santa Maria para descansar em uma pousada e de lá pegou uma van com destino a Cabrobó. Que
receberia R$ 600,00 pela entrega; Que foi feita a proposta, por parte de Júnior, de retornar com a maconha, mas não aceitou. Que Maricélio iria
pagá-la. Que as despesas com pousada seriam reembolsadas posteriormente. Que o nome da mãe de sua amiga é Cristiane. Que combinou,
por Whatsapp, com Maricélio o local do encontro e ele sabia que receberia algo ilícito. Que não conhece as pessoas que lhe entregaram a droga
em Irecê. Que conversou com Maricélio minutos antes da abordagem da polícia. Que não negociou a droga com o corréu. Que a polícia não
fez menção de ir atrás de Júnior. Que não negociou a droga no transporte. Que não possui ligação com a mãe da amiga. Que estudava antes
da prisão. Que colaborou com informações para a prisão de Maricélio. Quando chegaram à rodoviária, Maricélio ainda não estava. Que acredita
que Maricélio faria apenas o transporte. Vê-se, nesse contexto, ser indubitável a autoria em relação à ré Milene Araújo Machado, tratando-se de
ré confessa; apesar não ser crível a sua alegação no sentido de que um sujeito desconhecido tenha lhe feito a suposta proposta de transportar
quase 250g (duzentos e cinquenta gramas) de "COCAÍNA" sem sequer conhecê-la. Também não é crível a versão de que tenha recusado a
proposta de trazer a Irecê 25kg (vinte e cinco quilos) de "MACONHA". Isto porque tal versão conflita com aquela apresentada em seu depoimento
na fase investigatória e com o conjunto probatório colhido sob o crivo do contraditório. Em seu depoimento no inquérito (fl.86/87), deu detalhes da
tratativa, aduzindo que seria levada por Maricélio à casa de uma mulher para descansar e posteriormente receberia uma mala com a maconha
destinada a Irecê. Disse ainda que 15kg seriam destinados a uma pessoa presa em Morro do Chapéu-BA e 10kg seriam entregues em Irecê. No
mesmo sentido de que a ré deixaria a cocaína e pegaria maconha, retornando a Bahia, foram os depoimentos das testemunhas, que relataram,
em juízo, que Milene informou que Maricélio a aguardava em Cabrobó e a levaria a um local onde seria feita a troca da cocaína por maconha, a
qual seria levada a Irecê/BA. Ainda segundo os policiais, Maricélio informou que conduziria Milene ao município de Orocó, na zona rural. Saliento
que a palavra dos policiais ouvidos em juízo, sob o crivo do contraditório, é prova apta a lastrear o decreto condenatório, uma vez que não
há razão para desacreditar seus testemunhos, ainda mais no caso em tela, quando se mostraram firmes e convincentes. Ademais, necessário
pontuar que o Estado confia aos agentes da polícia o exercício das atividades de combate e investigação de fatos delituosos, de modo que seria
contraditório que, depois, não pudessem revelar os atos praticados. Não podemos presumir que os policiais fortuitamente imputariam a prática
de crimes a pessoas desconhecidas. Assim, para afastar a força probante dos seus testemunhos, faz-se necessária a produção de prova que
demonstre a ausência de credibilidade, o que não foi feito no caso dos autos, mormente porque os próprios réus afirmaram, no interrogatório,
que nada tinham a alegar contra os policiais. A corroborar, o Superior Tribunal de Justiça vem decidindo reiteradamente que os depoimentos
desses agentes públicos, colhidos sob o manto do contraditório, são válidos e eficientes como meio de prova, conforme se verifica da análise
de exemplificativo julgado sobre a matéria (grifos nossos):HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO.
TRÁFICO DE DROGAS. PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO. PALAVRA DE POLICIAIS. PROVA PARA A CONDENAÇÃO. VALIDADE. INSUFICIÊNCIA
352
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DO ACERVO PROBATÓRIO. INVIABILIDADE DE ANÁLISE NA VIA ESTREITA DO HABEAS CORPUS. WRIT NÃO CONHECIDO. I - A Terceira
Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório Excelso, firmou orientação no sentido de não admitir a
impetração de habeas corpus em substituição ao recurso adequado, situação que implica o não conhecimento da impetração, ressalvados casos
excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, seja possível a concessão da ordem de ofício. II -
O depoimento dos policiais prestado em Juízo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do réu, notadamente quando ausente
qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu
no presente caso. Precedentes. III - Ademais, no caso dos autos, constou do v. acórdão vergastado que os depoimentos dos policiais são
corroboradas por outros elementos probatórios, notadamente a apreensão de considerável quantidade de crack, de forma a demonstrar que a
droga tinha por destinação o tráfico ilícito. IV - Afastar a condenação, in casu, demandaria o exame aprofundado de todo conjunto probatório,
como forma de desconstituir as conclusões das instâncias ordinárias, soberanas na análise dos fatos, providência inviável de ser realizada dentro
dos estreitos limites do habeas corpus, que não admite dilação probatória. Habeas corpus não conhecido. (HC 404.507/PE, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 18/04/2018) No que tange à autoria do denunciado Maricélio, também é certa. Não
obstante a alegação de desconhecimento de que Milene trazia droga consigo, tal versão não encontra amparo na prova carreada aos autos.
Senão vejamos. Em seu depoimento no inquérito policial (fl.83), Maricélio disse que estava bebendo com pessoa de nome Júnior, num bar,
quando este pediu que entregasse à sua mulher (de Junior), que estava vindo de viagem, a quantia de R$ 600,00 (seiscentos reais). Disse
que não foi orientado a levar Milene a lugar nenhum e que utilizou a moto de seu irmão para encontrá-la na rodoviária. Em juízo, apresentou
versão conflitante, aduzindo que trabalha de mototaxista há 3 (três) anos e Júnior lhe ofereceu a quantia de R$ 150,00 para buscar Milene na
rodoviária, deu-lhe R$ 600,00 reais para entregar a ela e foi instruído a levá-la a uma fazenda no Município de Orocó. Da prova colhida, infere-
se que Milene seria deslocada da rodoviária de Cabrobó até Orocó, conforme já exposto. Sabe-se que, quanto ao trajeto de Santa Maria da Boa
Vista, local onde Miliene pegou a van, até Cabrobó, onde desembarcou, passa-se por Orocó. Não se afigura crível que Maricélio foi contratado,
sem saber da carga, para levá-la até Orocó, porquanto a mesma poderia ter desembarcado na referida cidade sem dificuldades. Considerando
que Milene estendeu o trajeto até Cabrobó, após ter passado por Orocó, unicamente para encontrar Maricélio e retornar a Orocó, a conclusão
é de tinha importante função, na empreitada criminosa, de levar Milene a seu destino e, portanto, Maricélio não poderia ignorar que estava
transportando entorpecentes. Lado outro, Milene, em seu depoimento, contrariamente ao que alega Maricélio, aduziu que ele sabia da droga
transportada. Além disto, conforme depoimento das testemunhas, seria recebida por uma pessoa na rodoviária, tendo mantido ajuste prévio com
tal pessoa, que se verificou ser Maricélio, e este a levaria a um local em que seria feita a troca da cocaína pela maconha. E não é só. Os policiais
também aduziram que Maricélio não demonstrou surpresa ao ver as drogas com Milene, denotando saber que ela levava consigo a droga. Vale
consignar que o fato de os entorpecentes não terem chegado às mãos de Maricélio não afasta a ocorrência do artigo 33, caput, da Lei 11.343/06,
pois, para a configuração da modalidade "adquirir" basta a existência de avença anterior, pouco importando se houve a tradição da droga.
Outrossim, tratando-se o tráfico de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, comprovado o conluio dos agentes no transporte da droga,
despicienda se revela a tradição da substância para fins de consumação delitiva. Confira-se (grifos nossos):"1. Segundo entendimento desta
Corte, "Tendo o réu conhecimento prévio e pleno domínio da conduta da corré, que tentou ingressar com droga em estabelecimento prisional,
deve ser condenado pelo delito de tráfico de drogas. É desnecessária, para a configuração do delito de tráfico, a efetiva tradição ou entrega da
substância entorpecente ao seu destinatário final." ( AgRg no AREsp 483.235/BA, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 25/9/2018, DJe 9/10/2018). 2. Hipótese em que o agravante e a corré, sua companheira, ajustaram previamente a data, a forma e o
modo de entrega da droga (18g de maconha) no estabelecimento prisional, conforme por eles próprios afirmaram nos depoimentos judicias." (STJ
- AgRg no REsp: 1833954 MG 2019/0252579-9, Relator: Ministro RIBEIRO DANTAS, Data de Julgamento: 12/11/2019, T5 - QUINTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 25/11/2019)"A jurisprudência deste Tribunal Superior e do Supremo Tribunal Federal já reconheceu que o delito de
tráfico de drogas na modalidade adquirir consuma-se com a tratativa acerca da compra e venda do entorpecente, sendo desnecessária a efetiva
entrega deste para restar percorrido todo iter criminis." (REsp 1561485/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado
em 14/11/2017, DJe 24/11/2017) No mesmo sentido o seguinte precedente do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco (grifos nossos):
APELAÇÃO CRIMINAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/06. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO
DO PEDIDO REFERENTE À RESTITUIÇÃO DOS BENS APREENDIDOS. FALTA DE LEGITIMIDADE RECURSAL. VEÍCULO QUE NÃO É
DE PROPRIEDADE DO APELANTE. PRELIMINAR ACOLHIDA. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO NESTA PARTE. MÉRITO. AUSÊNCIA
DE PROVAS DA AUTORIA DELITIVA. CONDENAÇÃO FUNDADA APENAS EM ELEMENTOS COLHIDOS NA FASE DE INQUÉRITO. TESE
RECHAÇADA. SENTENÇA QUE CONSIDEROU O DEPOIMENTO DOS POLICIAIS NA FASE JUDICIAL E UM DEPOIMENTO COLHIDO NA
FASE INQUISITÓRIA. PRESENÇA DE OUTROS ELEMENTOS QUE DÃO SUBSTRATO À VERSÃO POLICIAL. CONDENAÇÃO MANTIDA.
PLEITO SUBSIDIÁRIO PARA O RECONHECIMENTO DO CRIME DE TRÁFICO NA MODALIDADE TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. CRIME QUE
SE CONSUMA PELO MERO AJUSTE ENTRE AS PARTES. DESNECESSIDADE DA TRADIÇÃO DA DROGA E DA ENTREGA DO DINHEIRO.
DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CP. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. DECOTE NECESSÁRIO. MANUTENÇÃO
APENAS DOS ANTECEDENTES CRIMINAIS COMO VETORIAL NEGATIVA. NOVA PENA-BASE ESTABELECIDA. CAUSA DE AUMENTO DE
PENA DO ART. 40, INCISO V, DA LEI Nº 11.343/06. MANUTENÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA,
PARCIALMENTE PROVIDO, APENAS PARA REDUZIR A PENA DO APELANTE. DECISÃO UNÂNIME. (TJ-PE - APL: 4339148 PE, Relator:
Eudes dos Prazeres França, Data de Julgamento: 21/11/2018, 3ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 27/11/2018) Destarte, demonstrada a
materialidade e a autoria da infração penal e inexistindo causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade, impositiva é a condenação dos
réus às sanções do art. 33, caput, da Lei 11.3434/06, eis que demonstrada a união de vontades entre os acusados para a prática da traficância
descrita na denúncia. Outrossim, entendo deve ser reconhecida, para ambos os réus, a majorante do inciso V do art. 40 da Lei de Drogas, uma
vez que restou provado nos autos que a droga proveio do Estado da Bahia, mais precisamente da cidade de Irecê. Afasto, por outro lado, a causa
de aumento do art. 40, inciso III, da Lei de Drogas, pois a mera utilização de transporte público para o carregamento da droga, sem a prática
da mercancia em seu interior, não leva à aplicação da causa de aumento em referência. No mesmo sentido é o entendimento consolidado no
âmbito do STF e do STJ1. Sobre o pedido da defesa de Milene para que seja reconhecida atenuante inominada, na forma do art. 66 do CP, em
razão de sua colaboração com a polícia, entendo que a colaboração referida pela defesa transborda a mera confissão espontânea com a qual a
ré já foi beneficiada, pois, para além de confirmar a traficância, declaram os agentes policiais que, não fosse a conduta da acusada em indicar
Maricélio, este não teria sido identificado. É dizer, as informações prestadas por Milene contribuíram de forma eficaz para identificação de um
dos agentes criminosos, existindo regramento específico no art. 41 da Lei de Drogas, veja-se: "A atenuante inominada deve ser entendida como
uma circunstância relevante, anterior ou posterior ao delito, não disposta em lei, mas que influencia no juízo de reprovação do auto. Precedentes.
Há dispositivo específico na Lei nº 11.343/06 acerca do benefício pleiteado pela defesa, qual seja, o art. 41, que trata de colaboração premiada
no âmbito da citada lei, hipótese de causa de diminuição da pena." (TJ-PI - APR: 00031058620158180032 PI, Relator: Des. Pedro de Alcântara
Macêdo, Data de Julgamento: 30/08/2017, 1ª Câmara Especializada Criminal) Portanto, cabível a causa de diminuição de pena do art. 41 da Lei
de Drogas, destacando-se que a peça acusatória narra a colaboração da acusada na identificação e prisão em flagrante do corréu. Consigno ser
aplicável, ainda, a causa de redução de pena do artigo 33, §4º, da Lei nº 11.343/06 apenas ao réu Maricélio, porque, apesar do conluio com a
corré para o transporte de considerável quantidade de drogas, de nociva natureza (cocaína), é primário, não ostenta outras anotações criminais
e inexistentes provas, nestes autos, de que se dedique às atividades criminosas ou integre organização criminosa, fazendo jus ao redutor. É o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça: "Prevalece nesta Corte Superior o entendimento de que a quantidade de droga apreendida, por si
só, não justifica o afastamento do redutor do tráfico privilegiado, sendo necessário, para tanto, a indicação de outros elementos ou circunstâncias
capazes de demonstrar a dedicação do réu à prática de atividades ilícitas ou a sua participação em organização criminosa" (AgRg no REsp 186 91/
SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 29/5/2020) Em relação a Milene, embora seja primária e não ostente antecedentes, não
353
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
somente a expressiva quantidade de droga apreendida, como também os demais elementos do caso concreto denotam a dedicação à atividade
criminosa. Isto porque: 1) a ré se deslocou desde o Estado da Bahia, transportando droga de natureza extremamente nociva; 2) a acusada
possuía orientação para retornar com entorpecentes ao Estado da Bahia, consoante aduzido pelos policiais sob o crivo do contraditório; 3) em
sede inquisitiva, Milene narrou que retornaria a Bahia com 25kg de maconha, cuja destinação conhecia em detalhes, tendo informado à polícia,
inclusive, que uma parte seria destinada a um presídio em Morro do Chapéu; 4) a ré afirmou em juízo que seria reembolsada posteriormente pelos
gastos com a viagem, além do pagamento. Todos estes elementos denotam que não se trata de ré inexperiente, contratada de improviso e sem
ligações prévias com o tráfico de drogas. Assim, mostra-se inviável a aplicação da causa de diminuição precitada, porquanto resta evidenciada
sua dedicação ao tráfico de substâncias entorpecentes, em razão das circunstâncias do caso concreto. Nesse diapasão é o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça (grifos nossos):"Nesse compasso, verifica-se que as instâncias ordinárias afastaram a redutora, ao argumento de
que as pacientes se dedicavam às atividades criminosas, lastreando-se, além da quantidade de drogas apreendidas (19,9 Kg de maconha), nas
demais circunstâncias da apreensão da droga e da prisão em flagrante (as quais confirmaram que foram à Ponta Porã/MS para comprar a droga
e transportá-la até Pariquera-Açu/SP e em pagamento receberiam R$ 1.500,00 cada). Assim, as fundamentações exaradas são adequadas ao
caso concreto e justificam o afastamento da figura do tráfico privilegiado, de modo que, rever esse entendimento, para fazer incidir a causa
especial de diminuição, demandaria revolvimento da matéria fático-probatória, procedimento que, a toda evidência, é incompatível com a estreita
via do mandamus." (AgRg no HC 624.550/MS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 23/02/2021, DJe 02/03/2021)"In
casu, não há que se falar em bis in idem, pois, além da quantidade, variedade e natureza das drogas apreendidas, há outros elementos dos
autos que evidenciam a dedicação comércio espúrio, qual seja, a comprovação de que o paciente e o corréu detinham o controle de ponto de
armazenamento de drogas e eram responsáveis por distribuí-las na região." (AgRg no HC 609.876/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA
TURMA, julgado em 09/02/2021, DJe 17/02/2021) Quanto à agravante prevista no art. 61, inc. II, alínea "j", do Código Penal, não vislumbro
qualquer elemento nos autos, ou mesmo descrição na peça acusatória, que ateste tivesse os réus se prevalecido das circunstâncias da pandemia
de COVID-19 para perpetrar a prática delitiva, sendo insuficiente a mera circunstância de terem os fatos ocorrido neste período, devendo, portanto,
ser afastada a agravante. Neste sentido (grifos nossos): AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL.
ROUBO SIMPLES. AGRAVANTE DO CRIME PRATICADO EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA. NÃO DEMONSTRAÇÃO DE QUE O
AGENTE SE PREVALECEU DESSA CIRCUNSTÂNCIA PARA A PRÁTICA DO DELITO. AGRAVANTE AFASTADA, COM A CONSEQUENTE
REDUÇÃO DA PENA E ABRANDAMENTO DO REGIME INICIAL. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A incidência da agravante
da calamidade pública pressupõe a existência de situação concreta dando conta de que o paciente se prevaleceu da pandemia para a prática
delitiva (HC 625.645/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe 04/12/2020). No mesmo sentido, dentre outros: HC 632.019/SP, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, DJe 10/2/2021; HC 629/981/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, DJe 9/2/2021; HC 620.531/SP, Ministro SEBASTIÃO REIS
JÚNIOR, DJe 3/2/2021. 2. Hipótese em que a agravante prevista no art. 61, inciso II, alínea j, do Código Penal foi aplicada apenas pelo fato de o
delito ter sido praticado na vigência do Decreto Estadual nº 64.879 e do Decreto Legislativo nº 06/2020, ambos de 20.03.2020, que reconhecem
estado de calamidade pública no Estado de São Paulo em razão da pandemia da COVID-19, sem a demonstração de que o agente se aproveitou
do estado de calamidade pública para praticar o crime em exame, o que ensejou o respectivo afastamento, com o redimensionamento da pena e o
abrandamento do regime inicial. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no HC: 655339 SP 2021/0091872-1, Relator: Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, Data de Julgamento: 13/04/2021, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 19/04/2021) Consigno, ainda, ser
aplicável a atenuante da confissão (art. 65, III, "d", do CP) à ré Milene, que expressamente admitiu o cometimento do tráfico de drogas. Quanto
a Maricélio, em que pese a defesa técnica ter pugnado pelo reconhecimento da referida atenuante, o fato é que o acusado em momento algum,
no exercício da autodefesa, confessou a prática delitiva. Ao contrário, disse em diversos momentos que era inocente e que não sabia o que
Milene transportava, sendo incabível, portanto, o reconhecimento da atenuante do art. 65, III, "d", do CP. DA ASSOCIAÇÃO (ART. 35, CAPUT,
DA LEI 11343/06) A tipificação do delito de associação para o tráfico de drogas é feita pelo art. 35 da Lei de Drogas, que criminaliza a conduta
de associação de duas ou mais pessoas para a prática do crime de tráfico de drogas, de forma reiterada ou não. Em que pese a dicção legal,
a orientação jurisprudencial do STJ é de que, para a configuração do delito em questão, é necessário esteja comprovada a efetiva associação
de duas ou mais pessoas de forma estável e permanente:"Para a caracterização do crime de associação para o tráfico é imprescindível o dolo
de se associar com estabilidade e permanência, sendo que a reunião ocasional de duas ou mais pessoas não se subsume ao tipo do artigo
35 da Lei 11.343/2006. Doutrina. Precedentes." (HC 420.897/RJ, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 12/12/2017, DJe
19/12/2017) Trata-se de hipótese em que os agentes, pretendendo traficar, associam-se previamente, formando uma "societas criminis" de cunho
não eventual. Nela há o dolo de associar para traficar, erigindo-se como delito autônomo. Nesse contexto, in caso, não há provas suficientes para
condenação pela conduta inserta no art. 35 da lei 11.343/06. Isso porque os dados informativos coligidos não põem à mostra que os acusados
mantinham vínculo associativo permanente e estável voltado à prática do tráfico de drogas, sendo que a reunião ocasional não configura o crime
em questão. Assim, impõe-se a absolvição, nos termos do art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. 3- DISPOSITIVO Ante o exposto,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para: (a) CONDENAR os réus MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ e
MILENE ARAÚJO MACHADO, já qualificados, como incursos nas sanções do art. 33, caput, c/c art. 40, inciso V, da Lei 11.3434/06, reconhecendo-
se ao réu Maricélio a causa de diminuição de pena do art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06 e, à ré Milene, a causa de diminuição de pena do art. 41 da
Lei nº 11.343/06; (b) ABSOLVÊ-LOS das acusações de cometimento do delito previsto no art. 35, caput, da Lei nº 11.343/06, com fulcro no art. 386,
inciso VII, do Código de Processo Penal. Passo à dosimetria da pena, na forma do art. 68 do CP. RÉ MILENE ARAÚJO MACHADO PENA-BASE
Quanto às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e art. 42 da Lei de Drogas, constato a culpabilidade acentuada da conduta, aqui
entendida como o grau de reprovabilidade e censura do comportamento, diante da expressiva quantidade de substância entorpecente de grande
poder viciante e lesivo à saúde (cocaína). Não possui maus antecedentes. Não há elementos a respeito de sua conduta social e personalidade. Os
motivos dos crimes são comuns à espécie, a saber, obtenção de lucro fácil. As circunstâncias não merecem valoração negativa. As consequências
são inerentes ao delito. Não há que se cogitar em comportamento da vítima, já que se trata da coletividade ou sociedade em geral. Assim sendo,
fixo a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa. PENA PROVISÓRIA Presente a atenuante da confissão (art. 65,
III, alínea "d", do CP) e inexistentes agravantes, fixo a pena provisória em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. PENA
DEFINITIVA Incidente a majorante prevista no art. 40, V, da Lei 11.343/06 (tráfico interestadual), aplico exasperação no patamar mínimo de 1/6
(um sexto), inexistindo motivos para maior elevação, mormente levando-se em conta o grau de interestadualidade do crime, apenas 02 Estados
da Federação2, resultando em 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de reclusão e 583 (quinhentos e oitenta e três) dias-multa. Incidente, ainda, a
minorante do art. 41 da Lei 11.343/06, promovo a diminuição no patamar mínimo de 1/3 (um terço), eis que a colaboração da acusada foi efetiva
apenas quanto à identificação do corréu, apesar de outros agentes da ação criminosa tenham sido mencionados por ela (amiga, mãe da amiga,
Junior e terceiros que lhe entregaram a cocaína em Irecê/BA). Confira-se:"O 'quantum' de redução da pena em virtude do reconhecimento da
causa de diminuição prevista no art. 41 da Lei 11.343/06 deve ser pespegado pelo julgador tendo em vista o grau de colaboração do delator,
ponderando, para além da voluntariedade e espontaneidade da delação, se todos os autores e partícipes foram encontrados e processados, bem
como se houve recuperação total ou parcial do produto do crime." (TJ-MT - APL: 00092677220098110042 82929/2011, Relator: DES. ALBERTO
FERREIRA DE SOUZA, Data de Julgamento: 02/05/2012, SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 09/05/2012) Deixo de aplicar
a minorante do art. 33, §4º, da Lei de Drogas, como já explicitado na fundamentação desta sentença. Torno definitiva, então, a pena em 03
(três) anos e 11 (onze) meses de reclusão e 389 (trezentos e oitenta e nove) dias-multa. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO Com fulcro no
art. 33, §3º, do CP e Súmula nº 719 do STF, a ré deverá iniciar o cumprimento da reprimenda privativa de liberdade em regime semiaberto,
considerando a presença de circunstâncias judiciais desfavoráveis (quantidade e natureza das drogas), a interestadualidade do delito e dedicação
à atividade criminosa da traficância3. Desse modo, o tempo de prisão preventiva não altera, in casu, a fixação do regime prisional (art. 387,
§2º, do Código de Processo Penal). PENA DE MULTA O valor do dia multa será de 1/30 do salário mínimo vigente à data do fato (art. 49, § 1º,
354
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
do CP c/c art. 43 da Lei nº 11.343/06), por não haver provas de que disponha a ré de recursos que justifiquem a aplicação da pena além do
mínimo legal (art. 60 do Código Penal). SUBSTITUIÇÃO E SUSPENSÃO DA PENA Ausentes os requisitos do art. 44, III, CP, para a substituição
da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pois as circunstâncias do crime indicam que essa substituição não seria suficiente para
reprovação e prevenção do crime, diante de circunstâncias judiciais desfavoráveis, interestadualidade do delito e dedicação à traficância. Pelos
mesmos motivos resta incabível a suspensão condicional da pena, além do quantum de reprimenda fixado (art. 77, caput e inciso II, CP). RÉU
MARICÉLIO CAVALCANTE DE SÁ PENA-BASE Quanto às circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal e art. 42 da Lei de Drogas,
constato a culpabilidade acentuada da conduta, aqui entendida como o grau de reprovabilidade e censura do comportamento, diante da expressiva
quantidade de substância entorpecente de grande poder viciante e lesivo à saúde (cocaína), porém, para evitar bis in idem, tais elementos serão
sopesados na terceira fase da dosimetria para modular o quantum de diminuição da pena pelo redutor do art. 33, §4º, da Lei de Drogas4. O
acusado não registra antecedentes. Não há elementos a respeito de sua conduta social e personalidade. Os motivos dos crimes são comuns à
espécie, a saber, obtenção de lucro fácil. As circunstâncias não merecem valoração negativa. As consequências são inerentes ao delito. Não há
que se cogitar em comportamento da vítima, já que se trata da coletividade ou sociedade em geral. Assim sendo, fixo a pena-base em 05 (cinco)
anos de reclusão e 500 (seiscentos) dias-multa. PENA PROVISÓRIA Não há atenuntes e agravantes, razão pela qual mantenho a pena provisória
em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (seiscentos) dias-multa. PENA DEFINITIVA Presente a majorante prevista no art. 40, V, da Lei 11.343/06
(tráfico interestadual), aplico exasperação no patamar mínimo de 1/6 (um sexto), inexistindo motivos para maior elevação, mormente levando-
se em conta o grau de interestadualidade do crime, apenas 02 Estados da Federação5, resultando em 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de
reclusão e 583 (quinhentos e oitenta e três) dias-multa. Reconhecida a minorante do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06, considerando a expressiva
quantidade de substância entorpecente de grande poder deletério e viciante (cocaína), imponho o patamar redutor de 1/6 (um sexto), e torno
definitiva, então, a pena em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO Com fulcro no art.
33, §§2º e 3º, do CP e Súmula nº 719 do STF, o réu deverá iniciar o cumprimento da reprimenda privativa de liberdade em regime semiaberto,
diante do quantum de pena fixado, bem como pela gravidade concreta da consulta, consubstanciada no transporte de expressiva quantidade
de substância entorpecente de grande poder deletério e viciante (cocaína), proveniente de outro Estado da Federação (tráfico interestadual).
Desse modo, o tempo de prisão preventiva não altera, in casu, a fixação do regime prisional (art. 387, §2º, do Código de Processo Penal). PENA
DE MULTA O valor do dia multa será de 1/30 do salário mínimo vigente à data do fato (art. 49, § 1º, do CP c/c art. 43 da Lei nº 11.343/06),
por não haver provas de que disponha o réu de recursos que justifiquem a aplicação da pena além do mínimo legal (art. 60 do Código Penal).
SUBSTITUIÇÃO DA PENA E SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO Ausentes os requisitos do art. 44, I e III, CP, para a substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, em razão da quantidade de pena fixada e porque as circunstâncias do crime indicam que
essa substituição não seria suficiente para reprovação e prevenção do crime, haja vista a gravidade concreta da conduta, consubstanciada pelo
transporte de expressiva quantidade de substância entorpecente de grande poder deletério e viciante (cocaína), proveniente de outro Estado da
Federação (tráfico interestadual). Pelos mesmos motivos resta incabível a suspensão condicional da pena (art. 77, caput, e inciso II, CP). DIREITO
DE APELAR EM LIBERDADE Nego aos réus o direito de recorrer em liberdade, nos moldes dos artigos 312 e 313, inciso I, do CPP, uma vez que
a manutenção de sua custódia se legitima como medida necessária à garantia da ordem pública, ameaçada pela gravidade concreta da conduta,
dado o volume de droga apreendido, a natureza do entorpecente e a prática do tráfico interestadual, considerando, ainda, em relação à ré Milene,
a dedicação à traficância. No entanto, tendo fixado o regime prisional semiaberto para o início do cumprimento da pena dos réus, deverá ser
compatibilizada a prisão provisória ao regime imposto, sob pena de tornar mais gravosa a situação daquele que opta por recorrer do decisum6.
INDENIZAÇÃO MÍNIMA Considerando o bem jurídico violado (saúde pública), descabe cogitar de fixação de indenização mínima prevista no art.
387, IV, do Código de Processo Penal. OBJETOS APREENDIDOS Após o trânsito em julgado: a) As drogas devem ser incineradas pela autoridade
sanitária competente, o que fica desde já autorizado, nos termos do art. 50, §§ 3º e 4º, da Lei n.º 11.343/2006; b) No que tange ao celular e dinheiro,
o telefone foi efetivamente utilizado por Milene para a prática delitiva; o réu Maricélio não fez prova da origem lícita do numerário encontrado em
seu poder - R$ 590,00 (quinhentos e noventa reais) - e, sendo envolvido com tráfico de drogas, infere-se que o numerário foi obtido ilicitamente
em tal atividade7. Quanto à motocicleta, a utilização de veículo para perpetrar o delito de tráfico de entorpecentes enseja o seu perdimento, sendo
prescindível provar sua origem ilícita. Assim, incabível a alegação da defesa de que o veículo não foi obtido como proveito do tráfico, mormente
quando demonstrado o nexo de instrumentalidade entre o veículo e a prática da traficância. Logo, nos termos do art. 243, parágrafo único, da
CRFB, art. 63 da Lei 11.343/06, e Tema 647 do STF8, determino o perdimento dos referidos bens em favor da União. DISPOSIÇÕES FINAIS
Custas pelos condenados, nos termos do art. 804 do Código de Processo Penal. A isenção poderá lhe ser concedida pelo Juízo da Execução
Penal. Expeça-se guia de recolhimento provisório, remetendo-a à 4ª VEP. COM O TRÂNSITO EM JULGADO:a) Lance-se o nome dos réus no rol
dos culpados; b) Comunique-se ao TRE para os fins do art. 15, III, da CF; c) Emita-se o boletim individual (art. 809 do CPP); d) Expeça-se guia
de execução definitiva, com a informação acerca do período em que os condenados permaneceram presos preventivamente por este processo,
para fins de detração (art. 42 do Código Penal); e) nada mais sendo requerido, baixe-se e arquive-se. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-
SE. Cabrobó, 31 de maio de 2021.Lecicia Sant'Anna da CostaJuíza Substituta em exercício cumulativo 1STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red.
p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749). STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1295786-MS, Rel. Min. Regina Helena
Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543). 2 Nesse sentido: TJ-DF 0007765-23.2018.8.07.0001, Relator: SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS, Data
de Julgamento: 26/09/2019, 2ª TURMA CRIMINAL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 02/10/2019. 3 "Em atenção ao disposto pelo artigo
33, § 3º, do Código Penal, o condenado à pena inferior a quatro anos deve iniciar o cumprimento da reprimenda no regime semiaberto quando,
apesar de primário, possui circunstância judicial desfavorável. (TJ-MS - APR: 00089104220198120001 MS 0008910-42.2019.8.12.0001, Relator:
Des. Luiz Claudio Bonassini da Silva, Data de Julgamento: 12/01/2020, 3ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 13/01/2020)4 Nesse sentido:
AgRg no AREsp 1760689/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 02/03/2021, DJe 05/03/2021.5 Nesse sentido: TJ-
DF 0007765-23.2018.8.07.0001, Relator: SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS, Data de Julgamento: 26/09/2019, 2ª TURMA CRIMINAL, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 02/10/2019.6 Nesse sentido: HC 535.069/RS, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado
em 11/02/2020, DJe 21/02/2020.7 "A falta de comprovação, pelo recorrente, da alegada origem lícita do numerário apreendido em crimes de
tráfico de drogas autoriza a decretação do seu perdimento em favor da União, por constituir um dos efeitos da sentença condenatória." (TJMT, Ap
nº 38618/2016)8 "Tese: É possível o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a
necessidade de se perquirir a habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade, a sua modificação para dificultar a descoberta do local do
acondicionamento da droga ou qualquer outro requisito além daqueles previstos expressamente no artigo 243, parágrafo único, da Constituição
Federal. 10. Recurso Extraordinário a que se dá provimento." (STF - RE: 638491 PR - PARANÁ, Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento:
17/05/2017, Tribunal Pleno)------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
355
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
356
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, etc.
357
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Minist é rio P ú blico do Estado de Pernambuco, por sua representante em exerc í cio perante este Ju í zo, ofereceu den
ú ncia contra ALEX CL Á UDIO DA SILVA e ANDR É DE OLIVEIRA SOUZA , como incurso nos artigos 121, §2º, II e IV, do C ó digo Penal,
com incid ê ncia do artigo 1º, I, da Lei nº 8.072/90.
Relata a den ú ncia que:
No dia 12 de julho de 2019, por volta 6h50, na Rua Aralindo Lopes dos Santos, Tabatinga, nesta, o denunciado Alex, a mando
de Andr é , utilizando-se de arma de fogo, n ã o apreendida, por motivo f ú til e com impossibilidade de defesa da v í tima, causaram a morte
de Edmilson da Silva Serafim.
Dimana dos autos do caderno inquisitivo que no dia do fato, a v í tima estava em via p ú blica na mencionada rua quando foi
surpreendida com diversos disparos de arma de fogo, realizadas pelo denunciado Alex, vindo a falecer no local.
Consta ainda dos autos que a v í tima era alco ó latra e cometia pequenos furtos na localidade supra, tendo, em uma
determinada ocasi ã o, furtado o port ã o da casa do primeiro denunciado, enquanto este estava recolhido no sistema prisional. Consta, por fim,
que Deca é traficante temido na comunidade e, ao tomar conhecimento do furto do seu port ã o, acionou Alex para matar a v í tima. Esta j á
tinha sofrido uma tentativa de homic í dio h á cerca de dois meses, tendo estado internado por aproximadamente 60 dias e, no dia posterior
ao recebimento da sua alta hospitalar, foi morto.
Inqu é rito policial que subsidiou a den ú ncia, à s fls. 05-94.
Decis ã o de recebimento de den ú ncia e decreto de pris ã o preventiva do denunciado, de 31.01.2020, à s fls. 95-96.
Of í cio informando a pris ã o do acusado Josevaldo no dia 03.08.2018 (fl. 278).
Os r é u foram citados pessoalmente (fls. 106-107) e apresentaram resposta à acusa çã o, por meio de Defensor P ú blico
(fl. 108).
Em audi ê ncia de instru çã o e julgamento foram ouvidas 03 (tr ê s) testemunhas arroladas pelo Minist é rio P ú blico e,
em seguida, foram interrogados os r é us.
Com vista dos autos para alega çõ es finais, o Minist é rio P ú blico pediu a impron ú ncia dos r é us.
As Defesas dos r é us requereram a sua impron ú ncia, com fulcro no artigo 414 do C ó digo de Processo Penal.
Vieram-me, ent ã o, os autos conclusos.
É o relat ó rio. Decido:
Nos processos que apuram crimes dolosos contra a vida, para admissibilidade de julgamento pelo Tribunal do J ú ri, é
necess á rio apenas que o juiz se conven ç a da exist ê ncia do crime e de que haja ind í cios suficientes de que o r é u seja autor (artigo 413,
CPP), indicando os motivos de seu convencimento.
A materialidade est á devidamente comprovada diante da per í cia tanatosc ó pica à s fls. 71-72.
Quanto à autoria, n ã o h á ind í cios que s ã o suficientes para justificar a pron ú ncia do acusado, visto que as testemunhas
ouvidas em ju í zo n ã o presenciaram o delito e nem corroboraram os fatos descritos na den ú ncia. A testemunha Gilberto é a ú nica que traz
o nome do acusado Deca como conhecido traficante da localidade, mas se limita a informar que os coment á rios s ã o de que seu irm ã o foi
assassinado porque furtou um port ã o e uma bacia de banheiro de uma casa, mas n ã o sabe informar o nome do propriet á rio da casa.
Desta forma, verifico a inexist ê ncia de ind í cios suficientes de autoria ou de participa çã o para pronunciar os acusados
pela pr á tica do crime dos autos, conforme disp õ e o art. 414 do CPP.
Diante do exposto, IMPRONUNCIO ALEX CL Á UDIO DA SILVA e ANDR É DE OLIVEIRA SOUZA , bem qualificado, como
autor da conduta prevista nos artigos 121, §2º, II e IV, do C ó digo Penal, com incid ê ncia do artigo 1º, I, da Lei nº 8.072/90, pelo crime praticado
contra Edmilson da Silva Serafim.
Expe ç am-se alvar á s de soltura, se por outro motivo n ã o estiver preso.
Preclusa essa decis ã o, remeta-se o BI dos acusados, devidamente preenchido, ao ITBI, arquive-se, com baixa.
P. R.I.
Camaragibe, 31 de maio de 2021
Processo nº 0006328-29.2019.8.17.0810
Réus: Luis Henrique Nascimento da Silva, Alesson Hilario da Silva e Denis Henrique Gomes dos Santos
Advogada: Dra. Thaís Acioli Coutinho Torres Pessoa, OAB/PE 46.226
Dra. Daiana Albuquerque Meira, OAB/PE 44.301
SENTENÇA
Vistos, etc.
358
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A Representante do Ministério Público com exercício na Central de Inquéritos desta Comarca denunciou Luis
Henrique Nascimento da Silva, Alesson Hilario da Silva e Denis Henrique Gomes dos Santos, qualificados nos autos, como incursos nas sanções
do art. 33, caput , c/c o art. 40, VI, e 35 da Lei n º 11.343/2006.
Consta na denúncia, em síntese, que no dia de 06 de novembro de 2019, à noite, na Pça. Coimbral, Centro, nesta
cidade, os acusados, em associação criminosa, traziam consigo/guardavam, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para fins comerciais, 23 (vinte e três) big bigs de maconha, totalizando 46.711g ( quarenta e seis gramas e setecentos e onze
miligramas) de maconha.
Narram os autos que os policiais militares receberam informes de que três indivíduos estavam fornecendo drogas
para adolescentes na citada praça. Ao chegarem ao local, observaram os três indivíduos-ora denunciados- e viram o momento em que se
abasteceram de algo e seguiam m direção aos adolescentes. Em ato contínuo, realizaram a abordagem e o efetivo encontrou droga com cada
um dos denunciados e 14 quatorze invólucros da mesma substância onde o grupo se reunia. Foram encontrados ainda um celular da marca
Motorola e um valor de 10,00 (dez reais).
Auto de prisão em flagrante de fls. 06/22;
Auto de apreensão e apresentação de fl. 15;
Laudo de constatação provisório de fl.73;
Decisão de conversão da prisão em flagrante dos acusados em liberdade provisória com a imposição de cautelares,
em audiência de custódia, à fl.39/40.
Inquérito Policial, às fls.28/107;
Laudo de constatação provisório de fl.73;
Decisão determinado a notificação dos acusados, à fl.108;
Defesa Preliminar apresentada, à fl. 111/112;
Decisão de recebimento da denúncia e designando a audiência de instrução, à fl.115;
Realizada audiência de instrução e julgamento e sua continuação, foram ouvidas duas testemunhas arroladas pela
acusação, não havendo testemunhas de Defesa, passou-se ao interrogatório do acusado, às fls.128, 131 e 133.
Laudo definitivo de fls.76/77.
A Representante do Ministério Público apresentou suas alegações finais por memoriais, pugnando a procedência
parcial da denúncia e requerendo a condenação do acusado nas sanções do art. 33, caput , da Lei n º 11.343/2006, às fls.134/135.
A Defesa de Denis, por seu turno, apresentou as suas alegações finais por memoriais, requerendo a absolvição do
acusado no crime descrito na denúncia, com o art.386, inciso IV, do CPP, às fls.137/138. Já a de Alesson requereu a desclassificação do crime
de tráfico para o de uso de entorpecentes, às fls. 138/140. As advogadas constituídas por Luis requereu a absolvição do acusado dos crimes
narrados na denúncia e, subsidiariamente, que seja desclassificado o crime de tráfico para o de uso e devendo ser reconhecidas as atenuantes
e as minorantes do tráfico privilegiado, às fls. 141/142.
É o relatório. Passo a decidir.
A instrução transcorreu com extrema regularidade e observância ao rito especial estabelecido pela norma de regência,
assegurando o exercício do contraditório e da ampla defesa às partes, não havendo vícios ou irregularidades a serem sanados.
Da análise do conjunto probatório, conclui-se que a denúncia é totalmente procedente, pois a materialidade delitiva
está sobejamente demonstrada através dos autos de apresentação e apreensão, laudo constatação e perícias físico-química em material
vegetal, pois atestam a natureza proscrita da substância apreendida, em conformidade com a Portaria 344/98 da SVS/MS, atualizada pela RDC
Nº 21.
Quanto à autoria delitiva não resta dúvida de que os acusados cometeram o crime de tráfico de drogas, tendo em
vista as provas colhidas em juízo. Conforme o depoimento abaixo:
MICHEL, policial civil, disse que ficaram de campana por cerca de 1h e viu o momento em que ALESSON pegava a
droga e dividia entres os outros dois acusados e na praça Coimbral, ficava em pontos separados; conseguiram identificar a din1âncima de como
eles vendiam a droga; ficavam separados com pequenas quantidades; que quando iriam fazer a venda, pegava a droga no local e vendia; que
conhece os acusados que sempre estavam na área na praça realizando a venda de droga.
ARLAN, policial civil, narrou que a praça é conhecida como ponto de tráfico, recebem várias denúncias de tráfico;
que ficaram no carro e observavam os acusados negociando e realizando a venda de drogas; que dentro de um bueiro foi encontrado ainda mais
droga e, durante a abordagem, encontraram com os três acusados droga e que Alesson repartia a droga com os outros dois.
FELIPE AFONSO, policial civil, relatou que a praça é bastante conhecida pelo intenso de tráfico de drogas, inclusive
por adolescentes; que foram até o local, fizeram campana e viram a movimentação da venda pelos acusados de droga; que alegaram que eram
usuários e que os acusados estavam juntos dentro da quadra.
LUIZ HENRIQUE, ao ser interrogado, disse que estava no local, mas não estava com drogas, apenas sentado, e que
ele estava junto com os outros acusados e acredita que por essa razão o levaram para delegacia.
ALESSON, no seu interrogatório, negou os fatos, narrou que estava no local apenas para comprar três dolas de
maconha, mas não lembra a quem foi.
O acusado, em seu interrogatório, negou a autoria do crime , disse apenas que vende maconha e que ele mesmo que
vende a droga, que estava apenas na casa de uma mulher e que a droga não lhe pertencia, tal versão resta isolada das demais provas dos autos.
Sabe-se que a Lei nº 11.343/06, em seu artigo 33, prever que é crime: importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar , prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar .
359
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Desta forma, sabe-se que o crime descrito no art. 33, caput , da Lei 11.343/06 classifica-se como tipo penal de ação
múltipla, perigo abstrato e consumação formal, cuja mera realização de quaisquer das condutas prevista na norma é suficiente para expor a risco
a saúde pública, independente de efetiva traficância, o que representaria mero exaurimento da conduta.
Com base no que determina o art. 28, §2º da Lei de Drogas, verifico que diante do caso concreto, que a droga
aprendida com o acusado era utilizada para fins de tráfico de drogas, t endo em vista a quantidade da substância apreendida, o local e as
condições em que se desenvolveu a ação, as circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
A autoria também está efetivamente comprovada e deve ser atribuída ao denunciado, assim entendo, diante das
provas colhidas nos autos, não deixaram dúvidas quanto à efetiva prática de atos de traficância pelo réu diante dos depoimentos das testemunhas
de acusação, some-se
Em relação ao crime de associação ao tráfico, não restou demonstrada , durante a instrução processual, a prova
do vínculo associativo, estável e permanente entre os acusados com intuito de traficar, não restando caracterizado o tipo penal citado.
Ademais, verifico que não está presente a causa de aumento de pena prevista no art. 40, VI, da Lei n º 11.343/2006,
uma vez, que, durante a instrução, não restou provado que os acusados ao praticar o tráfico de drogas envolveram ou visaram a atingir criança(s)/
adolescente(s), não fazendo incidir, portanto, a citada majorante no caso concreto.
Assim, ausentes excludentes de ilicitude e/ou culpabilidade a serem consideradas, reputo satisfatório o acervo
probatório para, declarando preclusas insurgências de ordem processual, proclamar édito condenatório em desfavor do sentenciado.
Posto isso, julgo parcialmente procedente a denúncia de fls. 02/05, para CONDENAR , como de fato condeno,
os denunciados , LUIS HENRIQUE NASCIMENTO DA SILVA, ALESSON HILARIO DA SILVA E DENIS HENRIQUE GOMES DOS SANTOS,
devidamente qualificado nos autos, como incurso nas sanções do art. 33, caput, da Lei n º 11.343/2006 e ABSOLVER os denunciados pela
prática do crime previsto no art.35 da Lei n º 11.343/2006, com base no art. 386, V, do CPP.
Passo a dosar as penas.
1.LUIS HENRIQUE NASCIMENTO DA SILVA:
Sistema Trifásico do Art. 59 a 68 do CPB e 42 da Lei 11.343/06 - Método de Nélson Hungria:
Circunstâncias Judiciais do Art. 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/06 : A culpabilidade é normal à espécie.
Possui antecedentes criminais(processo nº 0025432-43.2018.8.17.0001) . Não constam nos autos elementos para aferir sua personalidade. A
sua conduta social é desabonadora, tendo em vista que é envolvido em tráfico de drogas e em crime de homicídio. O motivo do crime não foi
devidamente esclarecido. As circunstâncias do crime são desfavoráveis, porém normais à espécie. As consequências decorrentes do tráfico de
entorpecentes são sempre danosas, pois representam extremo risco à saúde pública, sobretudo, diante da quantidade e da natureza da droga
apreendida. A situação econômica do réu não lhe é favorável.
Dosimetria da Pena em relação ao crime previsto no art. 33, da Lei n º 11.343/2006 : Examinadas, minudentemente,
as prefaladas circunstâncias judiciais, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão e 06 (seis) meses .
Em virtude da atenuante de confissão, prevista no art. 61 do CPB, reduzo em 06 (seis) meses, fixando em 05 (cinco)
anos de reclusão .
Diminuo-a , na terceira etapa da dosimetria, em 2/3 em respeito à causa de diminuição da pena prevista no §4º do
artigo 33 da Lei de drogas, o que perfaz parcial de 01 (um) ano de reclusão e 08 (oito) meses de reclusão.
Considerando as circunstâncias judiciais acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de
500 (quinhentos) dias-multa, sendo cada dia equivalente a (1/30) um trigésimo do salário mínimo legal.
360
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Deixo de aplicar a atenuante de menoridade em virtude de ter aplicado a pena base no seu patamar mínimo, conforme
a Súmula nº 231 do Superior Tribunal de Justiça.
Diminuo-a , na terceira etapa da dosimetria, em 2/3 em respeito à causa de diminuição da pena prevista no §4º do
artigo 33 da Lei de drogas, o que perfaz parcial de 01 (um) ano de reclusão e 08 (oito) meses de reclusão.
Considerando as circunstâncias judiciais acima valoradas – Arts. 59, 49, § 1º e 60, do CP - fixo a pena de
500 (quinhentos) dias-multa, sendo cada dia equivalente a (1/30) um trigésimo do salário mínimo legal.
DISPOSIÇÕES EM COMUM:
A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime inicial aberto , com fundamento no artigo 33, § 2º, letra
“c”, do Código Penal .
Em face da presença dos requisitos necessários, em observância ao art. 44 do CP, substituo a pena privativa de
liberdade por duas restritivas de direito, cabendo a escolha das modalidades das penas restritivas ao Juízo de Direito da Vara de Execução de
Penas Alternativas – VEPA, bem como a fiscalização do cumprimento pelo acusado.
Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente ao tempo do fato, com base no art. 43 da
Lei 11.343/06, que deve ser pago dentro de 10 (dez) dias do trânsito em julgado desta sentença, em analogia ao art. 50 do Código Penal.
Isento o sentenciado, Dennis, ao pagamento das custas processuais e condeno os demais, em pro rata .
Concedo aos condenados o direito de apelar em liberdade.
Certifique a Secretaria se a droga apreendida foi regularmente incinerada. Em caso negativo, encaminhe-se o material
entorpecente, mediante ofício ao DENARC, requisitando a incineração da droga, com acompanhamento do Ministério Público, mediante auto
a ser acostado no processo.
Não comprovada a origem legal do dinheiro com o condenado, decreto a sua perda, em favor da União, nos termos
do artigo 91, II, b , do Código Penal.
Com o trânsito em julgado desta decisão:
• Expeçam-se as Guias de Encaminhamento;
Remetam-se os boletins individuais, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril;
Ao contador para o cálculo da pena de multa e custas processuais;
Oficie-se o TRE quanto ao conteúdo desta decisão, para os fins de suspensão dos direitos políticos da condenada,
nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal;
Reverta-se o valor apreendido com o condenado (fl. 05) ao FUNAD, nos termos do artigo 63, § 1º, da Lei nº
11.343/2006.
Oficie-se determinando a destruição da droga apreendida, nos termos dos artigos 32 e 72 da Lei nº 11.343/2006;
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Com o seu cumprimento, arquivem-se os autos.
Camaragibe, 31/05/2021.
361
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 07/06/2021
362
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE AUDIÊNCIA
Processo nº 0001787-36.2020.8.17.0480
Expediente nº 2021.0717001812
Ação de Competência do Tribunal do Júri
Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco
Vítima: José Kaique da Silva
Réu: Eduardo José Francisco
Defensor: Defensoria Pública do Estado de Pernambuco
De ordem da Exma. Sra. Mirella Patrício da Costa Neiva, MM. Juíza de Direito desta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Caruaru/
PE, em virtude da lei, etc... FAÇO SABER que tramita por este Juízo o processo nº 0001787-26.2020.8.17.0480, em face dos Réu: Eduardo José
Francisco, conhecido por “Chico Belota”, natural de Caruaru/PE, nascido aos 14/09/1999, filho de Sandro José Francisco e Maria José da Silva,
atualmente recolhido no sistema prisional.
E a todos quanto o presente edital, virem, deles notícias tiverem, e a quem interessar possa, que os intimo e os tenho por intimados da
designação de audiência para o dia 22/07/2021, às 08h00, a ser realizada na sala de audiências da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru/PE, no
Fórum Dr. Demóstenes Batista Veras, situado na Av. José Florêncio Filho, s/n, bairro Universitário, Caruaru/PE, também por videoconferência
através de plataforma digital.
Outrossim, por oportuno, é importante ressaltar que a audiência será realizada em atenção aos termos do ATO CONJUNTO nº 32, de 09
de setembro de 2020 (Edição DJe nº 163/2020), que dispõe sobre “Protocolo de Atividades e cuidados indispensáveis à realização segura das
sessões de júri, no âmbito das Unidades Judiciárias com competência para o Tribunal do Júri no Estado de Pernambuco, enquanto perdurar a
situação excepcional da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19)”, devendo as partes, os seus procuradores e as testemunhas observarem
os termos do aludido.
Caruaru, 31 de Maio de 2021. Eu, ____________________ Marcelo Silva Ferraz, Técnico Judiciário mat. 182897-5, digitei e subscrevi.
363
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
VISTOS ETC... JEANE CARLA RODRIGUES DE MENEZES, qualificada nos autos, interpôs EMBARGOS À EXECUÇÃO de título extrajudicial
que lhe move o POSTO NERI LTDA., igualmente qualificado nos autos. Aduziu a embargante que a nota promissória levada à execução não
possui validade, uma vez que não subscreveu o aludido título de crédito, além de que o feito executório encontra-se instruído com cópia da nota
promissória e não com o documento original, como determina a lei. Aduziu que a autenticidade do título está sendo apurada na esfera criminal.
Aduziu que trabalhava para o embargado e que, no ano de 2011 (dois mil e onze), este compareceu em sua residência para que assinasse a
guia de dispensa necessária para o preparo da rescisão contratual. Embora tenha verificado um espaço em branco considerável entre a data
da guia de dispensa e o local da assinatura, aduziu que, ainda assim, subscreveu o documento. No entanto, aduziu que em dezembro de 2012
(dois mil e doze) foi surpreendida com a cobrança judicial de uma nota promissória, no valor de R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais), com
vencimento em 26/10/2011, em favor do embargado, sob o argumento de que a dívida decorre de cheques do esposo da embargante, utilizados
na compra de combustível, os quais foram devolvidos por falta de pagamento. Aduziu, por fim, que jamais assinou a nota promissória e que
jamais realizou qualquer tipo de negociação com o embargado, de modo que o documento levado a Juízo deve ter sofrido alguma espécie de
montagem. Aduziu a prática do crime de falsidade ideológica e de agiotagem. Em razão de tais fatos, arguiu preliminar de inépcia da inicial,
pugnando, ainda, pela exibição do título original. Pugnou pela concessão de efeito suspensivo e pediu, ao final, pela procedência dos embargos
à execução e pela concessão da Justiça gratuita. Realizada audiência de tentativa de conciliação, não houve acordo entre as partes, conforme
termo de assentada de fls. 61. Intimado para se manifestar acerca dos embargos, o embargado alegou que inexistem razões para a concessão
de efeito suspensivo à execução, alegando, ainda, que deixou de juntar aos autos a nota promissória original porque o documento estava em
poder do Delegado da Polícia Civil da 14ª USPC desta cidade. Alegou que não houve nenhum tipo de montagem no título de crédito levado a
Juízo e que tal documento foi assinado e trocado por cheques que pertenciam ao embargante e que estavam sem provisão de fundos. Alegou
que a embargante e seu esposo efetuaram diversos abastecimentos de combustível em seus veículos e efetuaram o pagamento com cheques
de terceiros, cheques pré-datados e sem fundos, daí ocorrereu as troca dos cheques pela nota promissória, uma vez que a embargante iria
diligenciar o pagamento junto aos seus clientes. Alegou ser inverídica a informação de que a embargante não subscreveu o título de crédito
e de que nunca teve nenhuma relação comercial com o embargado, pois a assinatura constante da nota promissória é da embargante, não
existindo nenhum tipo de falsificação, fraude ou montagem. Aduziu a inexistência de prática de agiotagem. Pediu a improcedência dos embargos
à execução. Manifestação acerca da impugnação aos embargos, às fls. 76/86, na qual o embargante informa da existência de postulação na
esfera criminal sobre a prática dos possíveis crimes de falsificação de documento particular e falsificação ideológica pugnando, ainda, pelo
indeferimento da inicial. Petição do embargado, às fls. 112/114, juntando aos autos o título de crédito original. Manifestação da embargante acerca
do título de crédito original juntado aos autos, às fls. 119/123. Manifestação do embargado às fls. 133/135. Despacho determinando a intimação da
embargante para prestar informações acerca do andamento do processo criminal que visa apurar suposta fraude no título de crédito, às fls. 137.
Petição da embargante, às fls. 140/142, informando que adotou as providências necessárias para impulsionar o inquérito policial, pugnando, ao
final, pelo sobrestamento do feito até a apuração dos fatos na esfera criminal. Petição do embargado informando que não foi efetuada nenhuma
investigação criminal, tanto que o título de crédito original lhe foi devolvido, razão por que descabe o pedido de suspensão do feito. Despacho às
fls. 151 determinando a expedição de ofício a Delegacia da 90ª Circunscrição Policial de Caruaru-PE a fim de que sejam prestadas informações
sobre a abertura e andamento do inquérito policial voltado à apuração de suposto crime envolvendo a nota promissória em discussão. Ofício
da DEPOL informando que inexiste inquérito policial em nome das partes, as fls. 168. Manifestação das partes acerca do ofício da DEPOL, às
fls. 174 e 176/180. Despacho de fls. 228 determinando a reexpedição do ofício à 90ª Circunscrição Policial de Caruaru-PE e a juntada de cópia
do boletim de ocorrência e da representação criminal formulada em face do embargado na esfera criminal. Certidão exarada pela Secretaria
da Vara, às fls. 231, atestando a ausência de resposta ao ofício expedido. Despacho de fls. 232 evidenciando que nos autos existe resposta
aos ofícios enviados à Delegacia de Polícia e determinando a intimação das partes para dizer se têm interesse na produção de outras provas.
Intimadas as partes acerca do despacho de fls. 232, somente o embargado informou seu desinteresse na produção de outras provas, conforme
petição de fls. 234. É o relatório. Decido. Cuido que o feito comporta julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, I, do CPC. De início, ante
os documentos acostados pela embargante em sua peça de átrio, em especial a declaração de pobreza de fls. 53, defiro o pedido de gratuidade
da Justiça. Suscitou a embargante preliminar de inépcia da inicial, uma vez que o embargado não acostou a via original da nota promissória
na inicial da ação de execução. No entanto, entendo que tal preliminar não deve prosperar, pois a irregularidade foi devidamente justificada, à
medida em que o documento original teve de ser apresentado na Delegacia de Polícia apuração de suposto crime de falsificação de documento.
Ademais, tem-se que a não juntada do documento original é irregularidade que foi posteriormente sanada nos presentes autos com a juntada
364
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
da via original às fls. 115. Assim, estando presentes os pressupostos processuais e as condições da ação em sua totalidade, passo se logo à
apreciação do mérito. A dívida executada encontra-se consubstanciada na Nota Promissória de fls. 115, firmada em 26/10/2011. Trata-se de
título executivo extrajudicial, que retrata obrigação líquida, certa e exigível, acompanhado de demonstrativo analítico de débito. Portanto, os
questionamentos que apontam a invalidade do título não merecem prosperar. A embargante afirma que desconhece a nota promissória e que o
título que se pretende executar foi forjado, embora seja sua a assinatura nele constante. Outrossim, afirma que possuía vínculo empregatício com
o embargado e que certa vez assinou um documento que seria necessário para formalizar o seu desligamento da empresa, no entanto achou
estranha a formatação do tal documento, pois apresentava uma lacuna considerável entre o local da data e o da assinatura. No entanto, não
há nos autos nenhum documento apto a demonstrar a afirmações da embargante no que diz respeito a existência de vínculo empregatício, uma
vez que o documento de fls. 52 não comprova que a empresa embargada em algum momento contratou a embargante como sua empregada,
de modo que cai por terra a alegação de que a nota promissória foi forjada a partir da assinatura de suposto documento demissional. Ademais,
analisado detidamente o título executivo de fls. 115, nele não se encontra nenhuma irregularidade ou vício capaz de macular sua autenticidade,
atendendo a todos os requisitos exigidos pela lei. Diferentemente do que acusa a embargante, a nota promissória é perfeita e não possui nenhum
indício de fraude. Embora tenha havido a lavratura de boletim de ocorrência e o ajuizamento de representação criminal contra o embargado,
restou demonstrado através do ofício de fls. 226 que não há inquérito policial envolvendo as partes que esteja voltado à apuração do suposto
crime de falsificação de documento. Infere-se, pois, que a inexistência do mínimo de elementos probatórios relacionados ao suposto crime de
falsificação de documento serviu de óbice para instauração do procedimento investigatório criminal. Também não restou demonstrada nos autos
a prática de agiotagem, como alegou a embargante na peça de átrio. Assim, tem-se que alegações sem provas são meras alegações. Logo,
tenho que a dívida consubstanciada na Nota Promissória de fls. 115 é legítima. A Nota Promissória é promessa de pagamento em que alguém
se obriga a pagar a outrem certa soma em dinheiro. O sacador (emitente) compromete-se a pagar quantia determinada ao beneficiário. Portanto,
na nota promissória são dois os intervenientes: emitente (pessoa que promete o pagamento) e beneficiário ou tomador (titular do crédito, a quem
a nota promissória deve ser paga). São requisitos essenciais à nota promissória: denominação nota promissória expressa no idioma empregado
no título; promessa pura e simples de pagar quantia determinada; época do pagamento; lugar do pagamento; pessoa a quem ou à ordem de
quem deve ser paga; assinatura do emitente (subscritor). O título trazido à baila atende todos os requisitos acima e retrata obrigação líquida,
certa e exigível, e vem acompanhada de demonstrativo analítico de débito. Portanto, os questionamentos sobre a sua validade não merecem
acolhimento, uma vez que o título executado é, por si só, suficiente para promover a presente execução, o qual se encontra formalizado na
forma prevista em lei. Isto posto, baseado na argumentação e fundamentação retro, JULGO IMPROCEDENTES OS EMBARGOS À EXECUÇÃO,
com fundamento nos artigos 920, III e 487, I, do CPC, sendo liquida, certa e exigível a dívida executada. Em face da sucumbência, condeno
a embargante ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que arbitro em 15% (quinze por cento) sobre o valor da
execução. Entretanto, à vista do art. 98, § 1º e incisos I e IV e § 3º do CPC, essas obrigações decorrentes da sucumbência em face da parte
embargante ficam sob condição suspensiva de exigibilidade. Certifique-se a decisão nos autos de execução. P. R . I . Caruaru, 28 de maio de
2021. JOSÉ TADEU DOS PASSOS E SILVA – Juiz de Direito
365
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 28 DE JULHO DE 2021 ÀS 09:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogados:
Dr. ALISSON BARBOZA BRAZ DA SILVA OAB PE 35.481
Dr. SAULA DE TARSO GOMES AMAZONAS OAB PE 11.730.
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 22 DE JULHO DE 2021 ÀS 11:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogado:
Dr. ALISSON BARBOSA BRAZ DA SILVA OAB PE 35.481;
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
366
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 21 DE JULHO DE 2021 ÀS 10:30 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogado:
Dr. GLEYDSON OLIVEIRA 0Ab pe 52.255;
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 21 DE JULHO DE 2021 ÀS 10:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogados:
Dr. BRUNNO RICELLI DE CASTRO CINTRA, OAB PE 46.297 e
Dr. TARCÍSIO DE OLIVEIRA BEZERRA JÚNIOR OAB PE 49.286-D.
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados Da audiência de instrução e julgamento DESIGNADA
PARA O DIA 28 DE JULHO DE 2021 ÀS 11:00 HORAS, a se realizar no modo vídeo conferencia, através do LINK https://tjpe.webex.com/meet/
criminal1.caruaru , no processo abaixo relacionado:
Advogados:
Dra. MÁRCIA REJANE ARAÚJO DE SÁ LAFAYETTE, OAB PE 33.602.
367
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Caruaru, 31 de maio de 2021. Eliziongerber de Freitas - Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal .
368
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, ficam o(as) advogado(as) constituído(as) pelo(as) acusado(as) , os(a ) Bels(a). Dr. Fábio Cabral Sales de Melo Junior, OAB/PE
nº 38045-D, Dr. Fausto Ottoni de Lima Parízio, OAB/PE nº 29.414, Dr. Geraldo Sergio Cavalcanti Wanderley e Silva, OAB/PE nº 23.801 ,
intimados quanto a Decisão abaixo transcrita: “ Trata-se de ação penal cuja denúncia imputa aos acusados Ezdras Rodrigues do Amarante, JOÃO
VICTOR BATISTA DO NASCIMENTO e Leandro José da Silva o cometimento dos delitos tipificados nos arts. 33, caput, da Lei n 11.343/2006 c/
c art. 29, do CPB. Em 17.06.2020 esta Magistrada revogou a prisão preventiva dos acusados, aplicando medidas cautelares diversas da prisão,
dentre as quais: recolhimento domiciliar a partir das 20 horas e integral nos sábados, domingos e feriados, salvo em necessidade de trabalho, que
deverá ser devidamente justificada e não voltar a delinquir . Ocorre que fora juntado aos autos o relatório do SIAP (fls. 254/255), donde se infere
que o acusado João Victor Batista do Nascimento fora novamente preso, nos autos do processo nº 734-83.2021.8.17.0480, em trâmite nesta vara
criminal. O Ministério Público, com vista dos autos, requereu a revogação das medidas cautelares aplicadas ao acusado João Victor Batista do
Nascimento com decretação de sua prisão preventiva. É o breve relato. Decido. Em consulta aos autos do processo nº 734-83.2021.8.17.0480,
observei que o acusado fora preso em flagrante delito, em 18.03.2021, pela prática, em tese, do crime tipificado no art. 33, da Lei nº 11.343/2006,
tendo sua prisão em flagrante sido homologada e convertida em prisão preventiva pelo Magistrado que analisou o Auto de Prisão em Flagrante
Delito. Mesmo após ter sido agraciado pela liberdade provisória, o acusado voltou, em tese, a deliquir menos de um ano depois, praticando
novamente o delito de tráfico ilícito de entorpecentes. Resta patente, pois, que o acusado descumpriu as medidas cautelares que lhe foram
impostas às fls. 215/215v, desrespeitando sobremaneira as instituições que depositaram confiança na retidão de seu comportamento. Ao praticar,
em tese, novo crime de tráfico ilícito de entorpecentes, o acusado João Victor evidencia que é propenso à prática de delitos, o que é indicativo
da necessidade de decretação da sua prisão preventiva, visto que, de outro modo, por seu histórico, voltará a delinquir, o que ameaça a ordem
pública. Nesse sentido, preconiza o art. 312, §1º, do CPP, com redação dada pela Lei nº 13.964/2019: Art. 312. A prisão preventiva poderá ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. § 1º A
prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras
medidas cautelares ( art. 282, § 4 o ). (destaquei) Consigo que a ordem pública resta inevitavelmente abalada com a liberdade do acusado, o
qual demonstrou sua alta periculosidade ao cometer novo delito de tráfico ilícito de entorpecentes mesmo após ter sido beneficiado pela liberdade
provisória mediante o cumprimento de medidas cautelares, dentre as quais, não voltar a delinquir. Extrai-se, dessa conclusão, que o perigo gerado
pelo estado de liberdade d o acusad o João Victor é evidenciado pela sua periculosidade. A Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é farta
no sentido de que o descumprimento de medidas cautelares anteriormente estabelecidas autoriza o decreto de prisão preventiva. Vejamos: P
ROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS E CONTRAVENÇÃO PENAL DE PERTURBAÇÃO
DO SOSSEGO. PRISÃO PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA
CAUTELAR ALTERNATIVA. DESLIGAMENTO REITERADO DO EQUIPAMENTO DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA. QUANTIDADE DE
DROGA APREENDIDA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL. JUSTIFICATIVA
DA DEFESA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. INSUFICIÊNCIA. PRÉVIA
INTIMAÇÃO DA DEFESA PARA DECRETAÇÃO DA CUSTÓDIA PREVENTIVA. DESNECESSIDADE. RECOMENDAÇÃO N. 62/2020 DO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA # CNJ. MATÉRIA NÃO ANALISADA PELA CORTE DE ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Em vista da natureza excepcional da prisão preventiva,
somente se verifica a possibilidade da sua imposição quando evidenciado, de forma fundamentada e com base em dados concretos,
o preenchimento dos pressupostos e requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal do CPP. Deve, ainda, ser mantida a
prisão antecipada apenas quando não for possível a aplicação de medida cautelar diversa, nos termos previstos no art. 319 do CPP. No
caso dos autos, a prisão preventiva foi adequadamente motivada pelas instâncias ordinárias, tendo sido demonstrado, com base em
elementos concretos, o incontroverso descumprimento da medida cautelar alternativa anteriormente imposta, consubstanciada no uso
de aparelho de monitoração eletrônica, o que demonstra a inclinação em furtar-se da aplicação da lei penal. A jurisprudência desta Corte
Superior sedimentou-se no sentido de que o descumprimento de medida cautelar imposta como condição para a liberdade provisória,
demonstra, por si só, a adequação da prisão preventiva para conveniência da instrução criminal. Ademais, o Tribunal de origem destacou
a quantidade de droga apreendida (780g de maconha), o que também demonstra o risco ao meio social, justificando a segregação cautelar,
consoante pacífico entendimento desta Corte no sentido de que "a quantidade, a natureza ou a diversidade dos entorpecentes apreendidos
podem servir de fundamento ao decreto de prisão preventiva" (AgRg no HC 550.382/RO, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA,
DJe 13/3/2020). Nesse contexto, forçoso concluir que a prisão processual está devidamente fundamentada na garantia da ordem pública e
na conveniência da instrução criminal, não havendo falar, portanto, em existência de evidente flagrante ilegalidade capaz de justificar a sua
revogação. 2. Esta Corte Superior possui entendimento firme no sentido de que a presença de condições pessoais favoráveis do agente, como
a primariedade, não representa óbice, por si só, à decretação da prisão preventiva, quando identificados os requisitos legais da cautela. 3.
Inaplicável medida cautelar alternativa quando as circunstâncias evidenciam que as providências menos gravosas seriam insuficientes
para a manutenção da ordem pública, principalmente quando um dos fundamentos da custódia diz respeito ao descumprimento de
medida anteriormente imposta. 4. Não há falar em ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa, por ausência de intimação da defesa
para manifestação quanto à decretação da custódia preventiva, pois consoante o estabelecido no art. 282, § 4º, do Código de Processo Penal, o
Juiz pode substituir, aplicar outra medida cumulativa ou decretar a prisão preventiva, mediante requerimento do Ministério Público, em razão do
descumprimento de qualquer obrigação anteriormente imposta, não se exigindo a prévia intimação da defesa. Além do mais, o acórdão recorrido
destacou que a prisão preventiva foi decretada após o segundo descumprimento da medida de monitoração eletrônica, sendo que o Magistrado
de primeiro grau não conseguiu contato com o recorrente, que já havia sido advertido pessoalmente, quando do primeiro descumprimento da
medida cautelar alternativa. 5. A alegação de vulnerabilidade do paciente em razão de ser portador de tuberculose, invocando a aplicação da
369
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Recomendação n. 62/2020 do CNJ, não foi objeto de exame no acórdão impugnado, o que obsta a análise por este Tribunal Superior, sob pena
de se incorrer em indevida supressão de instância. . Recurso ordinário em habeas corpus desprovido. ( STJ - RHC 140.248/SE, Rel. Ministro
JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 04/05/2021, DJe 07/05/2021) Pois bem. No caso dos autos, resta demonstrada de forma
cabal e concreta a necessidade de nova segregação cautelar do acusado João Victor, com o escopo de resguardo da ordem pública, diante do
flagrante descumprimento das medidas cautelares impostas em substituição à prisão processual anteriormente decretada. No presente caso,
a não decretação da medida cautelar extrema com certeza ensejaria uma deficiência de proteção social por parte deste juízo, permitindo que
se permanecesse em liberdade agente que não pode manter-se no seio social. DIANTE DO EXPOSTO , com base nos arts. 311, 312, §1º,
313 e 282, §6º, todos do CPP, como garantia da ordem e pública, REVOGO as medidas cautelares impostas às fls. 215/215v, apenas em
relação ao acusado JOÃO VICTOR BATISTA DO NASCIMENTO, e DECRETO a PRISÃO PREVENTIVA de JOÃO VICTOR BATISTA DO
NASCIMENTO , devidamente qualificado nos autos, devendo manter-se preso onde se encontra (Penitenciária Juiz Plácido de Souza) Expeça-
se mandado de prisão. Intimações necessárias. Insira-se no relatório de Réu Preso e aponha-se a tarja vermelha na capa dos autos. C
iência ao Ministério Público. Verifique-se a devolução da CP e cumpra-se conforme já determinado no termo de fl. 195. Caruaru, em 24
de maio de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas . Juíza de Direito.
Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia de fls.
02/04 para CONDENAR a acusada WYDJANE RAYANE DE OLIVEIRA DA SILVA nas penas do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. 4. Processo
trifásico de fixação da pena Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena,
em face do(s) acusado(s): a) 1ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Circunstâncias judiciais (art. 59 do CPB): a.I) culpabilidade: a culpabilidade
ressoa normal; a.II) antecedentes: a acusada não possui maus antecedentes; a.III) conduta social: não há informações quanto à conduta social
da acusada; a.IV) personalidade: não há informações nos autos quanto à personalidade da acusada; a.V) motivos do crime: os motivos normais
do tipo; a.VI) circunstâncias do crime: as circunstâncias são desfavoráveis à acusada, conforme explanado acima, razão pela qual valoro tal item
negativamente; a.VII) consequências do crime: as consequências são normais do tipo; a.VIII) comportamento da vítima: prejudicado. Diante do
exposto, fixo a pena-base em 07 (sete) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão. b) 2ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Atenuantes e
agravantes: b.I) atenuantes: como circunstância atenuante, observo presente a confissão, prevista no art. 65, III, alínea “d”, do CPB, razão pela
qual atenuo a pena da acusada em 01 (um) ano e 08 (oito) meses, perfazendo-a em 05 (cinco) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
b.II) agravantes: não vislumbro circunstâncias agravantes. ) 3ª FASE DA FIXAÇÃO DA PENA – Causas de diminuição e de aumento de pena:
c.I) causa de diminuição: como causa de diminuição de pena, observo a prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, razão pela qual diminuo
a pena da acusada em ½ (um meio), perfazendo-a em 02 (dois) anos, 09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão; c.II) causas de aumento: não
vislumbro causas de aumento de pena. d) PENA DE MULTA: Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com
a pena privativa de liberdade e em consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal, fixo a pena de multa para o delito de tráfico
de drogas em 300 (trezentos) dias-multa, na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem
informações acerca da situação econômica do réu. e) PENA DEFINITIVA: Sendo assim, tenho por DEFINITIVA a pena da acusada 02 (dois) anos,
09 (nove) meses e 10 (dez) dias de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa. 5. Providências Finais: REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA
REPRIMENDA Nos termos do art. 33, §2º, c, do CPB, bem como levando em consideração o entendimento do STF (HC nº 115159) que retira a
hediondez do crime de tráfico de drogas quando há a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006, fixo
o regime inicial de cumprimento de sua pena o aberto. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITO
Com fundamento no inc. IV do art. 59 do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos autorizativos indicados pelo art. 44, do
CP, substituo a pena privativa de liberdade imposta à mencionada acusada por duas penas restritivas de direitos (art. 44, §2º, segunda parte, do
Código Penal Pátrio), quais sejam, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos. A prestação
de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser realizada gratuitamente pelo condenado, nesta cidade, devendo ser cumpridas à
razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, considerando-se o tempo que o acusado esteve preso provisoriamente, fixadas de modo
a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior
à metade da pena privativa de liberdade fixada (art. 46, CP). A interdição temporária de direitos consistirá na proibição de frequentar qualquer
estabelecimento ou evento em que haja comercialização e/ou consumo comercialize bebidas alcoólicas e/ou substâncias entorpecentes, pelo
período da condenação. LOCAL DE CUMPRIMENTO DA PENA Em caso de revogação da substituição da pena, a pena privativa de liberdade
deverá ser cumprida em prisão domiciliar. Com efeito, tendo em vista inexistir estabelecimento penal adequado para o cumprimento da pena
no regime aberto, verifico que a mencionada sentenciada não pode ser colocada para iniciar o cumprimento da pena em regime mais gravoso
do que o que fora condenada. Destarte, tendo sido fixado o regime aberto para o cumprimento de sua pena, e inexistindo casa de albergado
disponível para o início do cumprimento de pena, em caso de revogação da substituição da pena, determino que a mesma seja feita em prisão
domiciliar, alinhando-me ao entendimento coerente do STJ: PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS
DEFERIMENTO DE PROGRESSÃO AO REGIME SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO,
PERMANECENDO NO REGIME FECHADO. ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL
COM O REGIME INTERMEDIÁRIO, DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA
DE ALBERGADO, EM REGIME DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ,
em caso de falta de vagas, em estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional,
o cumprimento da pena em regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II.
Resta incontroverso, nos autos, que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto.
Entretanto, até a presente data, encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que
370
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
manifesto o constrangimento imposto ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da
progressão para o regime semiaberto. IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para
o estabelecimento adequado ao regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário,
assegurar-lhe o cumprimento da pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter
excepcional, o cumprimento da pena em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento
prisional adequado, salvo se estiver preso por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014) Sendo assim, caso haja
revogação da substituição da pena, determino, como local de início de cumprimento da pena da condenada sua residência, e para isso deverá,
transitada em julgado a sentença, ser expedido mandado de prisão domiciliar, devendo a condenada ser encaminhada a esta secretaria pela
autoridade policial, local no qual deverá assinar termo de compromisso no qual indicará o endereço em que permanecerá recolhida, e após ser
conduzida, pela própria autoridade policial (ou quem lhe fizer as vezes), até o respectivo endereço, devendo lá permanecer sob pena de cometer
falta grave e regredir no regime prisional, a juízo da execução penal. APELAÇÃO Em razão do regime inicial de cumprimento de pena fixado, nos
termos do art. 321, CPP, substituo a sua prisão preventiva, na modalidade de prisão domiciliar, pelas seguintes medidas cautelares diversas da
prisão, previstas no art. 319, I e V, CPP: Comparecimento periódico em Juízo do dia primeiro até o dia dez de cada mês, para informar e justificar
suas atividades (quando da revogação da suspensão de atendimentos pessoais estabelecidos no Ato Conjunto 06, de 20 de março de 2020,
deste Tribunal de Justiça, e de eventuais atos de prorrogação de sua vigência, tendo em vista as ações de combate à pandemia do COVID-19);
Proibição de ingressar em qualquer Unidade Prisional na condição de visitante. Oficie-se a SERES/PE para que efetive o cumprimento da medida
cautelar. DESTINAÇÃO DE BENS APREENDIDOS A Constituição Federal de 1988 expõe em seu artigo 243, parágrafo único norma que se
refere ao tráfico ilícito de entorpecentes: Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins será confiscado e reverterá em benefícios de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no
aparelhamento e custeio de atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico destas substâncias. A seu turno, o
Código Penal brasileiro prevê no art. 91, inciso II que: Art. 91 – São efeitos da condenação: [...] II – a perda em favor da União, ressalvado o
direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou
detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática
do fato criminoso. Por seu turno a Lei 11.343/06 dispõe o seguinte: Art. 63. Ao proferir a sentença, o juiz decidirá sobre: (Redação dada pela
Lei nº 13.840, de 2019) I - o perdimento do produto, bem, direito ou valor apreendido ou objeto de medidas assecuratórias; e (Incluído pela
Lei nº 13.840, de 2019) II - o levantamento dos valores depositados em conta remunerada e a liberação dos bens utilizados nos termos do art.
62. Conforme auto de apresentação e apreensão de fls. 77, foram apreendidos nos autos os seguintes bens: 0,890Kg (oitocentos e noventa
gramas) de maconha; R$ 71,00 (setenta e um reais) em espécie; 01 (um) aparelho celular, marca Samsung J4. O dinheiro apreendido já fora
devidamente restituído à acusada, conforme Termo de Restituição de fl. 78. No que concerne à droga apreendida, com base no artigo 50, §§3º a
5º, da Lei n. 11.343/2006, determino a incineração pela Delegacia de origem, na presença de representante do Ministério Público e da autoridade
sanitária competente, mediante lavratura de auto circunstanciado. Em relação ao aparelho celular, diante do contexto da prisão em flagrante da
acusada, não resta dúvida alguma de que era utilizado na prática do tráfico ilícito de entorpecentes. Assim, determino seu perdimento e, em
observância ao art. 6º, do Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, remeta-se à
Diretoria do Foro, para a devida destruição, descaracterização ou reciclagem, o que fica desde já autorizada, tendo em vista não possuir um valor
significativo a justificar a avaliação e a realização de leilão judicial, em cumprimento às regras contidas nos artigos 122 e seguintes do diploma
processual penal. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Apena privativa de liberdade já fora substituída por restritivas de direitos, razão pela
qual deixo de aplicar a suspensão condicional da pena. REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com
redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor
da vítima. Todavia, o presente delito não causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório. INTIMAÇÃO
DA SENTENÇA Intimem-se pessoalmente o Ministério Público, o Defensor e os réus (CPP, art. 392). No mesmo mandado ou edital de intimação
desta sentença, havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em custas processuais, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento
das custas e da eventual pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias, após o trânsito em julgado. No mandado deverá conter a determinação
para comparecimento à Secretaria deste Juízo para receber as respectivas guias para pagamento, no prazo acima delineado; havendo bens
a serem restituídos, intime-se, também, para comparecer à Secretaria deste Juízo, no prazo de dez dias, a fim de requerer a restituição. Em
não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos e caso não esteja(m)
recolhido(s) em alguma unidade prisional, intime(m)-se da sentença por edital, observando-se o item 1, com de 90 dias, se tiver sido imposta
pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no art. 392, §1º, do CPP.
COM O ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS ORDINÁRIAS A SECRETARIA DEVERÁ TOMAR AS SEGUINTES PROVIDÊNCIAS: Verifique
se a ré está recolhida em alguma Unidade Prisional ou cumprindo pena em processo de Execução, em alguma Vara de Execução Penal, de
tudo certificando-se nos autos. Após, em sendo constatado que está cumprindo pena por alguma das Varas de Execuções Penais, expeça-se a
competente Guia de Recolhimento, para fins de unificação das penas para a respectiva Vara de Execução de Penas, bem como remetam cópias,
via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição
ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). Caso contrário, em sendo constatado que não
está presa e que não existe processo de execução de pena contra ela em alguma das Varas de Execuções Penais, expeça-se a competente Guia
de Acompanhamento de Penas Alternativas, remetendo-a ao Juízo competente, dando-se ciência da expedição ao Ministério Público. Nos termos
da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco – FUNPEPE, mediante a
adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral do Estado e encaminhado
à Presidência deste Tribunal de Justiça; Tendo em vista a nova redação do art. 51 do Código Penal, quando da expedição da competente guia
de execução definitiva, faça-se constar se houve ou não o adimplemento das custas processuais e de eventual multa aplicada, observando-se
eventual fiança recolhida nos autos. Em sendo o caso, faça-se constar expressamente na guia de execução os valores devidos e anexe-se os
cálculos realizados; Considerando o teor do art. 2° do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no
Diário de Justiça Eletrônico n° 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, verificada a pendência quanto ao pagamento de custas processuais por inércia
da parte devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado, com cópia da sentença/
acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, por meio eletrônico; Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos
autos da instância superior, cumpram-se as determinações de eventual acordão independentemente de ulterior deliberação neste sentido; Em
hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da existência de mandado(s) de prisão(s) em aberto e
sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências necessárias. OUTROS
Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas, consonante art. 804, do Código de Processo Penal. Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do
Código de Processo Penal; Registre-se na forma do art. 389, segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do
Código de Processo Penal, e, certificado o cumprimento de todas as determinações desta sentença, arquive-se, oportunamente, independente
de ulterior deliberação neste sentido. Expeça-se o alvará de soltura em favor da acusada, devendo constar do termo de compromisso as medidas
cautelares acima fixadas. Caruaru, 27 de maio de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas. Juíza de Direit o
371
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr.ª. Maria
Rafaella M. de Vasconcelos, OAB/PE nº 36.939, intimado (as) da sentença de fls. 107/112, cujo DISPOSITIVO é: Em remate, e tendo por
supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia de fls. 02/04 para CONDENAR
o acusado JONATA DE MELO SILVA nas penas do art. 33, caput , c/c art. 40, VI, ambos da Lei nº 11.343/2006 .
a.VI) circunstâncias do crime: as circunstâncias são desfavoráveis ao acusado, motivo pelo qual valoro tal circunstância
negativamente;
Diante do exposto, fixo a pena base em 06 (seis) anos e 08 (oito) meses de reclusão.
b.I) atenuantes: como circunstância atenuante, observo a menoridade relativa, prevista no art. 65, I, do CPB, conforme exposto acima, razão
pela qual atenuo a pena do acusado em 06 (seis) meses, perfazendo-a em 06 (seis) anos e 02 (dois) meses de reclusão .
372
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
c.I) causa de diminuição: como causa de diminuição de pena, observo a prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006,
razão pela qual diminuo a pena do acusado em 1/6 (um sexto) perfazendo-a em 05 (cinco) anos, 01 (um) mês e 20 (vinte) dias de reclusão.
c.II) causas de aumento: como causa de aumento de pena, observo presente a prevista no art. 40, VI, da Lei nº 11.343/2006,
conforme exposto acima, razão pela qual aumento a pena do acusado em 1/6 (um sexto) perfazendo-a em 05 (cinco) anos, 11 (onze) meses
e 28 (vinte e oito) dias de reclusão .
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa para o delito de tráfico de drogas em 580 (quinhentos
e oitenta) dias-multa , na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca
da situação econômica do réu.
e) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, tenho por DEFINITIVA a pena do acusado em 05 (cinco) anos, 11 (onze) meses e 28 (vinte e oito)
dias de reclusão e 580 (quinhentos e oitenta) dias-multa.
5. Providências Finais:
Nos termos do art. 2º, §1º da Lei nº 8072/90 2 , do art. 33, §2º, b, do CPB e do §3º 3 do mesmo dispositivo, assim
como observando-se que o tempo em que o acusado estive preso provisoriamente não interfere no regime inicial de cumprimento da pena, nos
termos do art. 387, §2º do CPP, e a disposição do art. 2º, §§ 1º e 2º da Lei de Crimes Hediondos 4 , bem como analisando-se as circunstâncias
judiciais do art. 59, do CPB, determino que o regime inicial de cumprimento da pena dos acusados seja o semiaberto .
APELAÇÃO
Observo que o acusado aguardou seu julgamento em liberdade, não havendo motivos para lhe tolher o direito de recorrer
em liberdade.
A Constituição Federal de 1988 expõe em seu artigo 243, parágrafo único norma que se refere ao tráfico ilícito de
entorpecentes:
Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá
em benefícios de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de
fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico destas substâncias.
A seu turno, o Código Penal brasileiro prevê no art. 91, inciso II que:
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são
insuscetíveis de: [...]§ 1 o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei nº
11.464, de 2007)
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-
aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) [...] § 2º - As penas
privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e
ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) a) o condenado a pena
superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro)
anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto; c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual
ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto. § 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena
far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2 o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de
2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
373
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Art. 91 – São efeitos da condenação: [...] II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos
do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou de
qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
Art. 63. Ao proferir a sentença de mérito, o juiz decidirá sobre o perdimento do produto, bem ou valor apreendido, sequestrado ou declarado
indisponível.
Conforme auto de apresentação e apreensão de fls. 10, foram apreendidos em poder do acusado:
03 (três) porções de cocaína;
R$ 49,50 (quarenta e nove reais e cinquenta centavos)
No que concerne à droga apreendida , com base no artigo 50, §§3º a 5º, da Lei n. 11.343/2006, determino a incineração
pela Delegacia de origem, na presença de representante do Ministério Público e da autoridade sanitária competente, mediante lavratura de auto
circunstanciado.
Em relação ao dinheiro apreendido , diante do contexto da prisão em flagrante do réu, não resta dúvida alguma de que a
importância em dinheiro é produto do tráfico. Portanto, deve ser decretado o perdimento da quantia em dinheiro em favor da União.
Considerando o quantum da pena aplicada ao réu, fica impossibilitada a concessão do benefício da suspensão condicional
da pena, nos termos do art. 77, do Código Penal.
Considerando o quantum da pena aplicada ao réu, fica impossibilitada a concessão da substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos, nos termos do art. 44, do Código Penal.
Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos
penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima.
Todavia, o presente delito não causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório.
COM O ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS ORDINÁRIAS A SECRETARIA DEVERÁ TOMAR AS SEGUINTES
PROVIDÊNCIAS:
Extraia(m)-se a(s) competente(s) Guia(s) de Recolhimento Definitiva, remetendo-as ao Juízo competente (3ª Vara de Execuções Penais),
bem como remeta cópia para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado (via e-mail);
Encaminhe-se o(s) Boletim(s) Individual(is), devidamente preenchidos, por meio eletrônico , ao Instituto de Identificação Tavares Buril,
averbando-se na Distribuição.
Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos do(as) sentenciado(as) até o cumprimento ou a extinção
da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE).
Havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em custas processuais, e não havendo pagamento voluntário, remeta-se o processo
à contadoria do Foro, para que efetue a liquidação dos débitos.
374
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Com a juntada dos cálculos, intime(m)-se o(s) réu(s) para efetuar(em) o pagamento da pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias;
Não sendo localizado(s) o(s) réu(s), intime(m)-se por edital, com prazo de 10 (dez) dias;
Extrapolado o prazo disposto nos itens 6 e 7 sem que o(s) réu(s) tenha(m) realizado o pagamento da pena de multa e tratando-se de débito
cujo valor extrapole R$ 1.000,00 (um mil reais), oficie-se a 1ª Procuradoria Regional do Estado de Pernambuco, informando-se a completa
identificação do(s) acusado(s) (aí incluídos o CPF e endereço), remetendo-se a cópia da sentença condenatória, da certidão que atestou
que o(s) acusado(s) não efetuou(aram) a quitação da pena pecuniária, bem como do cálculo reprográfico da pena.
9) Havendo pagamento voluntário da pena de multa, nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, esta deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do
Estado de Pernambuco – FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete
do Procurador Geral do Estado de Pernambuco e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça.
10) Em hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da inexistência de mandado de prisão em
aberto e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências necessárias.
11) Por fim, certifique-se acerca da inexistência de objetos apreendidos e/ou valores depositados nos autos a título de fiança e voltem-me
conclusos, em sendo necessário.
12) Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpram-se as determinações de eventual acórdão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido.
13) Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos e caso não esteja(m)
recolhido(s) em alguma das unidades prisionais deste Estado, intime(m)-se da sentença por edital com prazo de 90 dias, se tiver sido imposta
pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no art. 392, §1º, do CPP.
OUTROS
Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas , consonante art. 804, do Código de Processo Penal 5 .
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal 6 ; Registre-se na forma do art. 389,
segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal, e, certificado o cumprimento de
todas as determinações desta sentença, arquive-se , oportunamente, independente de ulterior deliberação neste sentido.
Eliziongerber de Freitas
Juiz de Direito – substituição automática
A rt. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
375
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr.
Wellington Venâncio de Moraes, OAB/PE nº 30.957, intimado (as) da sentença de fls. 219/223, cujo DISPOSITIVO é: Em remate, e tendo por
supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia de fls. 02/03 para CONDENAR
o acusado KLEBER WILLYELSON DA ROCHA OLIVEIRA nas penas do art. 157, caput , do CPB , nos termos do art. 387 do CPP 1 .
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
a.I) culpabilidade: ressoa normal, razão pela qual tenho tal circunstância como favorável;
a.II) antecedentes: o acusado não possui maus antecedentes, razão pela qual tenho tal circunstância como favorável;
a.III) conduta social: não há informações nos autos em relação à conduta social do acusado, razão pela qual tenho tal
circunstância como favorável;
a.IV) personalidade: não há informações nos autos quanto à personalidade do acusado, razão pela qual tenho tal
circunstância como favorável;
a.V) motivos do crime: os motivos são normais do tipo, razão pela qual tenho tal circunstância como favorável;
a.VI) circunstâncias do crime: próprias do tipo, razão pela qual tenho tal circunstância como favorável;
a.VII) consequências do crime: as consequências são próprias do tipo, razão pela qual tenho tal circunstância como
favorável;
c.I) causa de diminuição: Não constam causas de diminuição de pena a serem apreciadas.
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº 11.719, de 2008) I - mencionará as circunstâncias
agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal , e cuja existência reconhecer; II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo
o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal ; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões;
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos
sofridos pelo ofendido; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e
medidas de segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro ; VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo
e designará o jornal em que será feita a publicação ( art. 73, § 1 o , do Código Penal ). § 1 o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a
manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier
a ser interposta. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012) § 2 o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou
no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)
376
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
c.II) causas de aumento: Não constam causas de aumento de pena a serem apreciadas.
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 2 , fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa , na razão de um trigésimo
do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, apenas em relação ao crime do art. 168, do CPB.
e) PENAS DEFINITIVAS : Sendo assim, tenho por definitiva a pena do acusado em 04 (quatro) anos de reclusão e 1 0 (dez) dias-multa.
5. Providências Finais:
Nos termos do art. 33, §2º, c , do CPB e do §3º do mesmo diploma, observando a pena aplicada, o total do período prisional
provisório do sentenciado, nos termos do art. 387, §2º do CPP, assim como as circunstâncias do art. 59 do CP, supra analisadas, que no caso
são favoráveis ao acusado , determino que o regime inicial de cumprimento da pena seja o aberto .
A pena privativa de liberdade deverá ser cumprida em prisão domiciliar . Com efeito, tendo em vista inexistir estabelecimento
penal adequado para o cumprimento da pena no regime aberto, verifico que o mencionado sentenciado não pode ser colocado para iniciar o
cumprimento da pena em regime mais gravoso do que o que fora condenado.
Destarte, tendo sido fixado o regime aberto para o cumprimento de sua pena, e inexistindo casa de albergado disponível
para o início do cumprimento de pena, determino que a mesma seja feita em prisão domiciliar, alinhando-me ao entendimento coerente do STJ:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS DEFERIMENTO DE PROGRESSÃO AO REGIME
SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO, PERMANECENDO NO REGIME FECHADO.
ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL COM O REGIME INTERMEDIÁRIO,
DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA DE ALBERGADO, EM REGIME
DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ, em caso de falta de vagas, em
estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional, o cumprimento da pena em
regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II. Resta incontroverso, nos autos,
que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto. Entretanto, até a presente data,
encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que manifesto o constrangimento imposto
ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da progressão para o regime semiaberto.
IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para o estabelecimento adequado ao
regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário, assegurar-lhe o cumprimento da
pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter excepcional, o cumprimento da pena
em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento prisional adequado, salvo se estiver preso
por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014)
Sendo assim, determino, como local de início de cumprimento da pena do condenado sua residência, e para isso deverá,
transitada em julgado a sentença, ser expedido mandado de prisão domiciliar, devendo o condenado ser encaminhado a esta secretaria pela
autoridade policial, local no qual deverá assinar termo de compromisso no qual indicará o endereço em que permanecerá recolhido, e após ser
conduzido, pela própria autoridade policial (ou quem lhe fizer as vezes), até o respectivo endereço, devendo lá permanecer sob pena de cometer
falta grave e regredir no regime prisional, a juízo da execução penal.
Considerando que o delito fora cometido com grave ameaça à pessoa, fica impossibilitada a concessão da substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos ao sentenciado, nos termos do art. 44 do Código Penal.
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária. Art. 60 - Na
fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu.
377
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Considerando a pena aplicada, fica impossibilitada a concessão do benefício da suspensão condicional da pena ao
sentenciado, nos termos do art. 77 do Código Penal.
APELAÇÃO
Considerando-se que o acusado aguardou seu julgamento em liberdade, não há motivos para lhe negar o direito de recorrer
em liberdade.
De acordo com o auto de apresentação e apreensão de fl. 25, além do aparelho celular que já foram devidamente restituído
à vítima, conforme termo de restituição de fl. 26, foram apreendidos os seguintes bens:
Quanto à droga apreendida, o Ministério Público confeccionou cópia dos presentes autos e a remeteu ao JECRIM para
providências quanto ao delito do art. 28, caput , da Lei nº 11.343/2006. Outrossim, consoante consta à fl. 42 dos autos, a substância apreendida
fora remetida ao IC através do ofício nº 6104/2015. Assim, deixo de destinar a substância apreendida, tendo em vista que se encontra vinculada
ao outro processo.
Quanto à quantia em dinheiro apreendida, considerando não estar evidenciada a sua origem ilícita, objetivamente presume-
se do acusado. Por esse motivo, determino que ele seja intimado para lhe requerer a restituição. Caso requeira, expeça-se alvará de levantamento
do valor. Decorrido o prazo de 90 (noventa) dias da intimação, sem que lhe seja requerida a restituição, determino o recolhimento do mencionado
valor ao Fundo Penitenciário Nacional, na forma do art. 122, do CPP, desde já ficando decretada a perda em favor da União.
Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos
penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima.
Todavia, o presente delito não causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório.
Esgotadas as vias ordinárias, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos dos
sentenciados até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE).
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
No mesmo mandado ou edital de intimação desta sentença, havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em
custas processuais, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento das custas e da eventual pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias, após
o trânsito em julgado. No mandado deverá conter a determinação para comparecimento à Secretaria deste Juízo para receber as respectivas
guias para pagamento, no prazo acima delineado; havendo bens a serem restituídos, intime-se, também, para comparecer à Secretaria deste
Juízo, no prazo de dez dias, a fim de requerer a restituição.
Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos
e caso não esteja(m) recolhido(s) em alguma unidade prisional, intime(m)-se da sentença por edital, observando-se o item 1, com de 90 dias,
se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no
art. 392, §1º, do CPP.
BOLETIM INDIVIDUAL
378
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na
Distribuição.
Também com o trânsito em julgado, expeçam-se as competentes Guias de Recolhimento, remetendo-as ao Juízo competente
(3ª Vara de Execuções Penais), bem como remetam cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho
Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105,
106, 107 e 111).
Esgotadas as vias recursais ordinárias, a Secretaria Judiciária deverá adotar as seguintes providências:
VERIFICAR se o réu está recolhido em alguma Unidade Prisional ou cumprindo pena em processo de Execução, em alguma Vara de
Execução Penal, de tudo certificando-se nos autos. Sendo constatado que está cumprindo pena por alguma Vara de Execuções Penais,
expeça-se a competente Guia para fins de unificação das penas para a respectiva Vara de Execução de Penas , bem como remetam
cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência
da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). Caso contrário, em sendo
constatado que não está preso e que não existe processo de execução de pena, expeça-se a competente Guia de Execução e designe-
se audiência admonitória , dando-se ciência da expedição ao Ministério Público;
Nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco –
FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral
do Estado e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça;
Havendo fiança recolhida nos autos, deverão ser adotados os procedimentos necessários para a devida destinação (recolhimento de custas,
eventual indenização da vítima, pagamento de multa, restituição de saldo ou recolhimento ao FUNPEPE);
Tendo em vista a nova redação do art. 51 do Código Penal, quando da expedição da competente guia de execução definitiva, faça-se constar
se houve ou não o adimplemento das custas processuais e de eventual multa aplicada, observando-se eventual fiança recolhida nos autos.
Em sendo o caso, faça-se constar expressamente na guia de execução os valores devidos e anexe-se os cálculos realizados;
Considerando o teor do art. 2° do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no Diário de Justiça
Eletrônico n ° 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, verificada a pendência quanto ao pagamento de custas processuais por inércia da parte
devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado, com cópia da sentença/
acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, por meio eletrônico;
Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpram-se as determinações de eventual acordão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido;
Em hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da existência de mandado(s) de prisão(s)
em aberto e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências
necessárias.
OUTROS
Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas , consonante art. 804, do Código de Processo Penal 3 .
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal 4 ; Registre-se na forma do art. 389,
segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal, e, certificado o cumprimento de
todas as determinações desta sentença, arquive-se , oportunamente, independente de ulterior deliberação neste sentido.
Art. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
379
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr. Fausto
Ottoni de Lima Parizio, OAB/PE nº 29.414, intimado (as) da sentença de fls. 116/122v., cujo DISPOSITIVO é:
Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta
na denúncia para CONDENAR os acusados JADEILSON FIRMINO DOS SANTOS e ROGELIN DO NASCIMENTO SILVA MIRANDA nas
penas do art. 155, §4º, inc. IV, do Código Penal .
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
a.VII) consequências do crime: não sobrevieram circunstâncias anormais além das previstas no próprio tipo penal.
Conforme anteriormente decidido, em havendo elementos, aumento a pena-base em 1/6 (um sexto) do intervalo da pena
em abstrato por cada circunstância judicial presente.
380
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Desta forma, em havendo elementos, abrando ou recrudesço a pena em 1/6 (um sexto) do intervalo de pena prevista em
abstrato para o tipo pela respectiva presença de cada atenuante ou agravante presente, respeitado os limites legais .
Desta forma, conforme fundamentação supra, diminuo a pena em 1/3 (um terço) e substituo o regime pelo de detenção.
Diante do exposto, torno a pena em definitivo do crime em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção.
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa , na razão de um trigésimo
do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da sua situação econômica.
e) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção e mais 10 (dez)
dias-multa.
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
381
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
a.VII) consequências do crime: não sobrevieram circunstâncias anormais além das previstas no próprio tipo penal.
Conforme anteriormente decidido, em havendo elementos, aumento a pena-base em 1/6 (um sexto) do intervalo da pena
em abstrato por cada circunstância judicial presente.
Diante do exposto, fixo a pena-base do crime em 02 (dois) anos de reclusão.
Desta forma, em havendo elementos, abrando ou recrudesço a pena em 1/6 (um sexto) do intervalo de pena prevista em
abstrato para o tipo pela respectiva presença de cada atenuante ou agravante presente, respeitado os limites legais .
Desta forma, conforme fundamentação supra, diminuo a pena em 1/3 (um terço) e substituo o regime pelo de detenção.
Diante do exposto, torno a pena em definitivo do crime em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção.
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 2 , fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa , na razão de um trigésimo do
maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da sua situação econômica.
e) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de detenção e mais 10 (dez)
dias-multa.
5. Providências Finais:
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA REPRIMENDA
Nos termos do art. 33 do Código Penal, bem como considerando as circunstâncias do art. 59 do Código Penal, anteriormente
analisadas, fixo o regime inicial de cumprimento da pena dos acusados como sendo o aberto .
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
382
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Inexisti estabelecimento penal adequado para o cumprimento da pena no regime aberto. Em casos como esse, não pode
haver obrigação de início de cumprimento da pena em regime mais gravoso do que o aplicado.
Sendo assim, tendo sido fixado o regime aberto para o seu cumprimento de pena, e inexistindo casa de albergado disponível
para isso, determino que a mesma seja executada em prisão domiciliar, me alinhando ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS DEFERIMENTO DE PROGRESSÃO AO REGIME
SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO, PERMANECENDO NO REGIME FECHADO.
ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL COM O REGIME INTERMEDIÁRIO,
DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA DE ALBERGADO, EM REGIME
DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ, em caso de falta de vagas, em
estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional, o cumprimento da pena em
regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II. Resta incontroverso, nos autos,
que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto. Entretanto, até a presente data,
encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que manifesto o constrangimento imposto
ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da progressão para o regime semiaberto.
IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para o estabelecimento adequado ao
regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário, assegurar-lhe o cumprimento da
pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter excepcional, o cumprimento da pena
em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento prisional adequado, salvo se estiver preso
por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014)
Sendo assim, determino o início de cumprimento das penas em suas respectivas residências, com monitoramento
eletrônico, caso haja equipamento disponível .
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
Intimem-se pessoalmente o Ministério Público, o(s) Defensor(es) e o(a)(s) acusado(a)(s) (art. 392 do Código de Processo
Penal).
Em vista do disposto no novo art. 387, inc. IV, do Código de Processo Penal (com redação dada pela Lei nº 11.719/2008,
que alterou os procedimentos penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano.
Contudo, no presente caso o Ministério Público não apresentou pedido de condenação na reparação civil mínima, nem os
fizeram as vítimas, não sendo possível a condenação sem oportunização de defesa, isto é, sem propiciar o contraditório.
Saliento que eventual pedido do Ministério Público em sede de alegações finais quanto à reparação civil mínima é
intempestivo, já que não proporciona a possibilidade de defensa efetiva, que comporta não apenas a possibilidade de discutir a matéria, mas
também de fazer prova da mesma, o que resta impossibilitada após o término da instrução.
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. PROVA SUFICIENTE AUTORIA. PENA-BASE ADEQUADA.
REPARAÇÃO CIVIL. EXCLUSÃO DE OFÍCIO. APELO NÃO PROVIDO.1- Incabível o pleito de absolvição, havendo prova suficiente da
materialidade e autoria delituosa. 2- Não merece reparo a pena-base que foi adequadamente fixada bem próxima ao mínimo legal, tendo o MM.
Juiz analisado cada uma das circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal.3- A reparação de danos prevista no art. 387, IV, do
Código de Processo Penal não pode ser aplicada ex officio pelo juiz, tendo em vista os princípios norteadores dos direitos e garantias fundamentais
individuais, dentre os quais o da correlação, da ampla defesa e do contraditório.4- Apelo não provido e, de ofício, excluída a indenização a título
de reparação de danos fixada pelo Juiz em R$ 500,00 (quinhentos) reais para cada uma das vítimas. (TJPE. Apelação 316688-7. 18/05/2015)
PENAL E PROCESSO PENAL. LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. FIXAÇÃO DE OFÍCIO PELO JUIZ DE
REPARAÇÃO CIVIL PELOS DANOS CAUSADOS À VÍTIMA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PEDIDO EXPRESSO DA OFENDIDA
OU DO MINISTÉRIO PÚBLICO. VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. APELO PROVIDO. DECISÃO
UNÂNIME.I - A fixação da reparação civil na sentença só é cabível quando houver pedido expresso do ofendido ou do Ministério Público,
oportunizando-se ao réu o direito ao contraditório, sob pena de manifesta violação ao princípio da ampla defesa. Precedentes do STJ.II - Apelo
provido. Decisão unânime. (TJPE. Apelação 359986-2. 23/03/2015)
383
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pois bem, não havendo pedido do Ministério Público pela condenação neste sentido, nem do ofendido, em momento oportuno,
impossível a fixação de ofício da reparação cível.
Prejudicado.
Prejudicado.
Prejudicado.
DA FIANÇA
Prejudicado.
Tendo em vista que as penas aplicadas são inferiores a 04 (quatro) anos e os delitos não foram praticado com violência ou
grave ameaça , cabível é a substituição das penas privativas de liberdade por restritivas de direitos, na forma do art. 44, inc. I, do Código Penal 3 .
Na forma do art. 44, §2º, do Código Penal, na condenação igual ou inferior a um ano , a substituição pode ser feita por
multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano , a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva
de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos
Por esses motivos, substituo as penas privativas de liberdade impostas aos acusados por duas penas restritivas de direitos,
quais sejam:
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas , a qual deverá ser realizada gratuitamente, em sua cidade, devendo
ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, levando-se em conta o tempo em que eventualmente esteve preso
preventivamente, em sendo o caso , fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena
substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada, na forma do art. 46 do Código Penal.
Interdição temporária de direitos , que consistirá na proibição de frequentar qualquer estabelecimento que comercialize bebida alcoólica,
pelo período da condenação.
Tendo em vista a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito, impossibilitada fica a suspensão
condicional da pena em favor dos acusados.
APELAÇÃO
Em razão da substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito, não verifico razões para se negar
do direito de recorrer em liberdade aos acusados.
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I - aplicada pena
privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a
pena aplicada, se o crime for culposo; II - o réu não for reincidente em crime doloso; III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. (...) § 2 o Na condenação
igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa
de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
384
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Esgotadas as vias recursais ordinárias, a Secretaria Judiciária deverá adotar as seguintes providências:
Verifique-se se os acusados estão recolhidos em alguma Unidade Prisional ou cumprindo pena em processo de Execução, em alguma Vara
de Execução, de tudo certificando-se nos autos. Em sendo constatado que encontram-se cumprindo pena, expeça-se a competente Guia
de Recolhimento , para fins de unificação das penas para a respectiva Vara de Execução de Penas , bem como remetam cópias, via
meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição
ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). Caso contrário, em sendo constatado
que não estão presos e que não existe processo de execução de pena contra eles em alguma das Varas de Execuções, expeça-se a
competente Guia de Acompanhamento de Penas Alternativas , dando-se ciência da expedição ao Ministério Público.
Encaminhe-se o(s) Boletim(s) Individual(is) , devidamente preenchidos, por meio eletrônico, ao Instituto de Identificação Tavares Buril,
averbando-se na Distribuição.
Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos do(a)(s) acusado(a)(s) até o cumprimento ou a extinção
da pena (art. 15, inc. III, da Constituição Federal, c/c a Súmula 9 do TSE).
Havendo condenação a pena de multa e/ou condenação em custas processuais, e não havendo pagamento voluntário, remeta-se o processo
à contadoria do Foro, para que efetue a liquidação dos débitos.
Quando da intimação da sentença (pessoalmente ou por edital, em sendo o caso), intime-se o(a)(s) acusado(a)(s) para que compareça a
esta Secretaria Judiciária pessoalmente ou através de representante para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuar o pagamento das custas e da
eventual pena de multa. Decorrido o prazo fixado in albis , certifique-se que não compareceu para efetuar o pagamento.
Extrapolado o prazo disposto no item “5” sem que o(a)(s) acusado(a)(s) tenha(m) realizado o pagamento da pena de multa, e tratando-se de
débito cujo valor extrapole R$ 13.000,00 (treze mil reais), nos termos inc. II, do art. 3º, do Decreto 47.086/19, oficie-se a 1ª Procuradoria
Regional do Estado, informando a completa identificação do(a)(s) acusado(a)(s) (aí incluídos o CPF e endereço), bem como remetendo-se a
cópia: da sentença condenatória e da respectiva certidão de trânsito em julgado, da certidão de intimação para pagamento ou da respectiva
publicação do edital, da certidão que atestou que o(a)(s) acusado(a)(s) não efetuou(aram) a quitação da pena pecuniária dentro do prazo
fixado e do cálculo da pena.
8) Nos termos da Lei Estadual 15.689/15 e da Instrução Normativa CGJ/PE nº 01 de 30 de maio de 2018, publicada no Diário da Justiça Eletrônico
Edição nº 104/2018, do dia 07/06/2018, p. 182, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco –
FUNPEPE, diretamente pelo deposito na conta corrente nº. 11.432-4, Agência nº. 3234-4, do Banco do Brasil S/A, recaindo ao(s) acusado(a)(s)
a quem foi aplicada a multa, o dever de juntar o comprovante de pagamento nos autos, no prazo anteriormente fixado (10 dias).
9) Em hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique a inexistência de mandado(s) de prisão(s) em aberto
e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências necessárias ao
recolhimento.
10) Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpra-se as determinações de eventual acordão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido.
11) Em não sendo o(a)(s) acusado(a)(s) encontrado(a)(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos, e caso não
esteja(m) recolhido(a)(s) em alguma das unidades prisionais deste Estado, intime(m)-se da sentença por edital com prazo de 90 (noventa) dias,
se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 (sessenta) dias, nos outros casos, na forma
prevista no art. 392, §1º, do Código de Processo Penal.
OUTROS
Condeno o(a)(s) acusado(a)(s) nas custas , consonante o art. 804 do Código de Processo Penal 4 .
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte, do Código de Processo Penal 5 ; Registre-se na forma do art. 389,
segunda parte, do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal; e, por fim, cumpridas todas as
determinações, arquive-se com as cautelas de praxe.
Art. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
385
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA, com o prazo de 60 (sessenta) dias, que nos autos
de nº 0004913-02.2017.8.17.0480, em que consta como acusado ANDERSON JOSE DE ALMEIDA SILVA, natural de Caruaru/PE, nascido aos
09/11/1994, portador de RG 9.567.013 SDS/PE e CPF 703.639.614-88, filho de Iraneide Almeida e de Adriano José de Aquino Silva, último
endereço à Rua Presidente Médici, 134-B, Sol Poente, Caruaru/PE. E como se encontra em lugar incerto e não sabido, INTIMO E O HEI POR
INTIMADO, da sentença, cujo dispositivo é o seguinte: Desta feita, com arrimo no art. 89 da Lei 9.099/95, declaro extinta a punibilidade de
ANDERSON JOSE DE ALMEIDA SILVA, por cumprimento integral das condições aplicadas, para que produza seus efeitos. Determino que a
Secretaria deste Juízo providencie a imediata reversão da fiança (fl. 28) para a conta única de prestações pecuniárias. Publique-se. Registre-se.
Intimações necessárias da presente sentença, inclusive por edital, caso seja necessário. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-
se os autos. Caruaru, 02 de março de 2020. Ana Paula Viana Silva de Freitas
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) querelado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s).
Dr. José Milton Monteiro Figueiredo, OAB/PE nº 6.623-D e Dr. Gustavo Costa Baldi, OAB/PE 48.494-D intimado (as) da sentença de fls.
29, cujo DISPOSITIVO é: DIANTE DO EXPOSTO , com esteio no art. 107, inciso IV, terceira figura, do CPB, declaro EXTINTA a pretensão
punitiva estatal em relação a SUELEN TEIXEIRA DE CARVALHO, por infração, em tese, aos arts. 139 e 140 do CPB. Publique-se. Registre-
se. Intimações necessárias, inclusive por edital, já que não consta dos autos o respectivo endereço da querelada. Com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Deixo de determinar a expedição de ofício ao IITB porque não houve instauração de TCO ou IP. Não verifico nos autos o
recolhimento de fiança ou a apreensão de bens ou armas. Caruaru, 08 de fevereiro de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
386
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) querelado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s).
Dr. José Milton Monteiro Figueiredo, OAB/PE nº 6.623-D e Dr. Gustavo Costa Baldi, OAB/PE 48.494-D intimado (as) da sentença de fls.
29, cujo DISPOSITIVO é: DIANTE DO EXPOSTO , com esteio no art. 107, inciso IV, terceira figura, do CPB, declaro EXTINTA a pretensão
punitiva estatal em relação a SUELEN TEIXEIRA DE CARVALHO, por infração, em tese, aos arts. 139 e 140 do CPB. Publique-se. Registre-
se. Intimações necessárias, inclusive por edital, já que não consta dos autos o respectivo endereço da querelada. Com o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Deixo de determinar a expedição de ofício ao IITB porque não houve instauração de TCO ou IP. Não verifico nos autos o
recolhimento de fiança ou a apreensão de bens ou armas. Caruaru, 08 de fevereiro de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA, com o prazo de 60 (sessenta) dias, que nos autos
de nº 0014090-63.2012.8.17.0480, em que consta como acusada FLAVIA SILVA DAS MONTANHAS, brasileira, solteira, natural de São Paulo/SP,
nascida aos 31/08/1982, filha de Marlene Maria da Silva Bezerra e de Francisco Alves das Montanhas, portador de RG 7476270 SDS/PE, com
último endereço à Rua São Cristóvão, 215, Vila do aeroporto ou à Rua Americo Luiz da Silva, 304-A, José Carlos de Oliveira, ambos nesta cidade.
E como se encontra em lugar incerto e não sabido, INTIMO E O HEI POR INTIMADO, da sentença, cujo dispositivo é o seguinte: Em remate,
e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia de fls. 02/06 para
CONDENAR a acusada JOSILENE BEZERRA DA SILVA , nas penas do art. 129, §9º, do Código Penal e para EXTINGUIR A PUNIBILIDADE
de FLÁVIA SILVA DAS MONTANHAS pelo art. 19 e pelo art. 21, ambos da Lei de Contravenções Penais, em razão da PRESCRIÇÃO
, nos termos do art. 107, inciso IV, primeira figura, e art. 109, inciso VI, do CPB.
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
387
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
b.I) atenuantes: como circunstância atenuante, observo presente a confissão , prevista no art. 65, III, alínea “d”, do CPB.
Entretanto, deixo de aplicar referida circunstância, haja vista que a pena mínima já fora fixada no patamar mínimo legal, nos termos da Súmula
231, do STJ.
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa para o delito do art. 129, §9º, CPB em 10 (dez) dias-
multa , na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação
econômica do réu.
e) PENA DEFINITIVA: Sendo assim, tenho por definitiva a pena do acusado em 03 (três) meses de detenção e 10 (dez) dias-multa.
f) DA PRESCRIÇÃO : Considerando que a pena DEFINITIVA do crime de lesões corporais aplicada à acusada é de 03 (três) meses de detenção,
pena essa que prescreve em 03 (três) anos, na forma do art. 109, inc. VI, do Código Penal, bem como que o último marco interruptivo aplicável ao
presente delito é o recebimento da denúncia, ocorrido em 11.06.2015 (fls. 153/153v), observo que entre o recebimento da denúncia e a prolação
desta sentença já decorreu o prazo prescricional de 03 (três) anos. Pelo exposto, e, considerando tudo o que dos autos consta, declaro
extinta a punibilidade de JOSILENE BEZERRA DA SILVA pela ocorrência da prescrição, nos termos do art. 107, inc. IV, c/c o art. 109,
inc. VI, no que concerne à presente condenação nas penas do art. 129, §9º do CPB.
Isento de custas.
Publique-se. Registre-se. Intimações necessárias, inclusive por edital, caso seja necessário. Com o trânsito em julgado,
oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos .
ELIZIONGERBER DE FREITAS
Juiz de Direito – substituição automática
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
388
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 30/05/2021
Nota de Foro - Expediente nº. 2021.0924.002002
Autos nº: 4566-37.2015.8.17.0480
Autor: Justiça Pública
Réu: Osmany Ferreira Paz de Lira
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr. Flávio
José de Amorim, OAB/PE nº 21.516 e de Dr.ª. Flávia Fernanda N. de M. Amorim, intimado (as) da sentença de fls. 133/137v., cujo
DISPOSITIVO é: Em remate, e tendo por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na
denúncia de fls. 02/03v para CONDENAR o acusado OSMANY FERREIRA PAZ DE LIRA nas penas do art. 33, caput , da Lei nº 11.343/2006 .
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
a.VI) circunstâncias do crime: as circunstâncias são desfavoráveis ao acusado, conforme explanado acima, razão pela
qual valoro tal item negativamente;
Diante do exposto, fixo a pena base em 07 (sete) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
c.I) causa de diminuição: como causa de diminuição de pena, observo presente a prevista no art. 33, §4º, da Lei nº
11.343/2006, conforme explanado acima, razão pela qual diminuo a pena do acusado em 2/3 (dois terços) perfazendo-a em 02 (dois) anos e
05 (cinco) meses de reclusão .
389
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa para o delito de tráfico de drogas em 200 (duzentos)
dias-multa , na razão de um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação
econômica do réu.
e) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, tenho por DEFINITIVA a pena do acusado em 02 (dois) anos e 05 (cinco) meses de reclusão e 200
(duzentos) dias-multa .
5. Providências Finais:
Nos termos do art. 33, §2º, c , do CPB, assim como observando-se o tempo em que o acusado esteve preso provisoriamente
( desde 09.11.2019 ), nos termos do art. 387, §2º do CPP, bem como levando em consideração o entendimento do STF (HC nº 115159) que retira
a hediondez do crime de tráfico de drogas quando há a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/2006,
fixo o regime inicial de cumprimento de pena do acusado o aberto .
Em caso de revogação da substituição da pena, a pena privativa de liberdade deverá ser cumprida em prisão domiciliar .
Com efeito, tendo em vista inexistir estabelecimento penal adequado para o cumprimento da pena no regime aberto, verifico que o mencionado
sentenciado não pode ser colocado para iniciar o cumprimento da pena em regime mais gravoso do que o que fora condenado.
Destarte, tendo sido fixado o regime aberto para o cumprimento de sua pena, e inexistindo casa de albergado disponível
para o início do cumprimento de pena, em caso de revogação da substituição da pena, determino que a mesma seja feita em prisão domiciliar,
alinhando-me ao entendimento coerente do STJ:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS DEFERIMENTO DE PROGRESSÃO AO REGIME
SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO, PERMANECENDO NO REGIME FECHADO.
ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL COM O REGIME INTERMEDIÁRIO,
DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA DE ALBERGADO, EM REGIME
DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ, em caso de falta de vagas, em
estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional, o cumprimento da pena em
regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II. Resta incontroverso, nos autos,
que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto. Entretanto, até a presente data,
encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que manifesto o constrangimento imposto
ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da progressão para o regime semiaberto.
IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para o estabelecimento adequado ao
regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário, assegurar-lhe o cumprimento da
pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter excepcional, o cumprimento da pena
em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento prisional adequado, salvo se estiver preso
por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014)
Com amparo no inc. IV do art. 59 do Código Penal Brasileiro, e pelo preenchimento dos requisitos autorizativos indicados
pelo art. 44, do CP (já detraindo-se o tempo em que o acusado esteve preso provisoriamente), substituo a pena privativa de liberdade imposta
ao acusado por duas penas restritivas de direitos (art. 44, §2º, segunda parte, do Código Penal Pátrio), quais sejam, a prestação de serviços à
comunidade ou a entidades públicas e interdição temporária de direitos.
A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser realizada gratuitamente pelo condenado, nesta cidade, devendo
ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, considerando-se o tempo que o acusado esteve preso provisoriamente,
fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo, desde
que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada (art. 46, CP).
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
390
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A interdição temporária de direitos consistirá na proibição de frequentar qualquer estabelecimento ou evento em que haja comercialização
e/ou consumo comercialize bebidas alcoólicas e/ou substâncias entorpecentes, pelo período da condenação.
APELAÇÃO
Concedo ao acusado o direito de recorrer em liberdade.
A Constituição Federal de 1988 expõe em seu artigo 243, parágrafo único norma que se refere ao tráfico ilícito de
entorpecentes:
Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será confiscado e reverterá
em benefícios de instituições e pessoal especializados no tratamento e recuperação de viciados e no aparelhamento e custeio de atividades de
fiscalização, controle, prevenção e repressão do crime de tráfico destas substâncias.
A seu turno, o Código Penal brasileiro prevê no art. 91, inciso II que:
Art. 91 – São efeitos da condenação: [...] II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos
do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; b) do produto do crime ou de
qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
Art. 63. Ao proferir a sentença, o juiz decidirá sobre: (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019)
I - o perdimento do produto, bem, direito ou valor apreendido ou objeto de medidas assecuratórias; e (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
II - o levantamento dos valores depositados em conta remunerada e a liberação dos bens utilizados nos termos do art. 62.
No que concerne à droga apreendida , com base no artigo 50, §§3º a 5º, da Lei n. 11.343/2006, determino a incineração
pela Delegacia de origem, na presença de representante do Ministério Público e da autoridade sanitária competente, mediante lavratura de auto
circunstanciado.
Em relação ao aparelho celular , diante do contexto da prisão em flagrante do réu, não resta dúvida alguma de que era
utilizado na prática do tráfico ilícito de entorpecentes. Assim, determino seu perdimento e, em observância ao art. 6º, do Provimento nº
02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, remeta-se à Diretoria do Foro, para a devida destruição,
descaracterização ou reciclagem , o que fica desde já autorizada, tendo em vista não possuir um valor significativo a justificar a avaliação e a
realização de leilão judicial, em cumprimento às regras contidas nos artigos 122 e seguintes do diploma processual penal.
Quanto ao dinheiro , diante do contexto em que foi apreendido, quando da prisão em flagrante do acusado, entendo que
era proveniente da venda ilegal de entorpecentes. Por esse motivo, determino seu perdimento em favor da União. O dinheiro deverá ser
encaminhado ao Funad.
Considerando o quantum da pena aplicada ao réu, fica impossibilitada a concessão do benefício da suspensão condicional
da pena, nos termos do art. 77, do Código Penal.
Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos
penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima.
391
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Todavia, o presente delito não causou danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório.
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
No mesmo mandado ou edital de intimação desta sentença, havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em
custas processuais, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento das custas e da eventual pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias, após
o trânsito em julgado. No mandado deverá conter a determinação para comparecimento à Secretaria deste Juízo para receber as respectivas
guias para pagamento, no prazo acima delineado; havendo bens a serem restituídos, intime-se, também, para comparecer à Secretaria deste
Juízo, no prazo de dez dias, a fim de requerer a restituição.
Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos
e caso não esteja(m) recolhido(s) em alguma unidade prisional, intime(m)-se da sentença por edital, observando-se o item 1, com de 90 dias,
se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no
art. 392, §1º, do CPP.
BOLETIM INDIVIDUAL
Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na
Distribuição.
COM O ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS ORDINÁRIAS A SECRETARIA DEVERÁ TOMAR AS SEGUINTES
PROVIDÊNCIAS:
VERIFICAR se o réu está recolhido em alguma Unidade Prisional ou cumprindo pena em processo de Execução, em alguma Vara de
Execução Penal, de tudo certificando-se nos autos. Sendo constatado que está cumprindo pena por alguma Vara de Execuções Penais,
expeça-se a competente Guia para fins de unificação das penas para a respectiva Vara de Execução de Penas , bem como remetam
cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência
da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). Caso contrário, em sendo
constatado que não está preso e que não existe processo de execução de pena, expeça-se a competente Guia de Acompanhamento
de Penas Alternativas , dando-se ciência da expedição ao Ministério Público;
Nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco –
FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral
do Estado e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça;
Tendo em vista a nova redação do art. 51 do Código Penal, quando da expedição da competente guia de execução definitiva, faça-se constar
se houve ou não o adimplemento das custas processuais e de eventual multa aplicada, observando-se eventual fiança recolhida nos autos.
Em sendo o caso, faça-se constar expressamente na guia de execução os valores devidos e anexe-se os cálculos realizados;
Considerando o teor do art. 2° do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no Diário de Justiça
Eletrônico n ° 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, verificada a pendência quanto ao pagamento de custas processuais por inércia da parte
devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado, com cópia da sentença/
acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, por meio eletrônico;
Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpram-se as determinações de eventual acordão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido;
Em hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da existência de mandado(s) de prisão(s)
em aberto e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências
necessárias.
OUTROS
Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas , consonante art. 804, do Código de Processo Penal 2 .
Art. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
392
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal 3 ; Registre-se na forma do art. 389,
segunda parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal, e, certificado o cumprimento de
todas as determinações desta sentença, arquive-se , oportunamente, independente de ulterior deliberação neste sentido.
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr. Cícero
Heriberto de Meneses, OAB/PE nº 13.117D, intimado (as) da sentença de fls. 133/138V., cujo DISPOSITIVO é: Em remate, e tendo por
supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia CONDENAR o acusado
GERFSON ANTÔNIO DA SILVA nas iras do art. 157, §2º, inciso II, do CPB, c/c art. 244-B, da Lei nº 8.069/90.
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo a dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
a.I) culpabilidade: ressoa elevada , conforme exposto acima, razão pela qual valoro tal circunstância negativamente, para
ambos os delitos;
a.V) motivos do crime: próprios do tipo, motivo pelo qual tenho tal circunstância como favorável;
a.VII) consequências do crime: as consequências do delito de roubo são desfavoráveis ao acusado, conforme exposto
acima, razão pela qual valoro tal item negativamente;
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
393
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
a.VIII) comportamento da vítima: o comportamento da vítima não teve repercussão sobre o crime.
b.I) atenuantes: observo presentes as circunstâncias atenuantes da menoridade relativa e da confissão, em relação aos
dois delitos, conforme fundamentado acima. Assim, atenuo a pena do crime de roubo em 02 (dois) anos e do crime de corrupção de menores
em 06 (seis) meses, perfazendo as penas nos seguintes patamares:
c.II) causas de aumento: consta a causa prevista no inc. II, do §2º, do art. 157, do Código Penal.
Desta forma, conforme fundamentadamente decidido acima, aumento a pena do crime de roubo majorado em 1/3 (um terço),
perfazendo-a 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão.
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa em 50 (cinquenta) dias-multa , na razão de um trigésimo
do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da situação econômica do réu.
e) PENAS DEFINITIVAS : Sendo assim, tenho por definitivas as penas do acusado nos seguintes patamares:
Art. 157, §2º, inciso II, do CPB : em 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão;
Art. 244-B, da Lei nº 8.069/90 : em 01 (um) ano de reclusão.
g) CONCURSO FORMAL : conforme fundamentado acima, há de ser reconhecida a existência de concurso formal entre os crimes de roubo e
de corrupção de menores, nos termos do art. 70, do CPB. Assim, aumento a pena do crime mais grave em 1/6 (um sexto) e perfaço a pena do
acusado em 06 (seis) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão.
h) PENA EFETIVAMENTE APLICADA : Destarte, perfaço a PENA EFETIVAMENTE APLICADA ao acusado GERFSON ANTÔNIO DA SILVA
em 06 (seis) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa.
5. Providências Finais:
Nos termos do art. 33, §2º, b, do CPB e do §3º do mesmo diploma, considerando-se o quantum da pena aplicada, nos
termos do art. 387, §2º do CPP, observando-se as circunstâncias do art. 59 do CP, supra analisadas, as quais são negativas, conforme itens a.I
e a.VII, fixo o regime inicial de cumprimento de pena do acusado o semiaberto .
394
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
APELAÇÃO
Considerando-se que o acusado aguardou seu julgamento em liberdade, concedo-lhe o direito de recorrer em liberdade.
Transitada em julgado, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos do sentenciado até o
cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE).
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
No mesmo mandado ou edital de intimação desta sentença, havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em
custas processuais, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento das custas e da eventual pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias, após
o trânsito em julgado. No mandado deverá conter a determinação para comparecimento à Secretaria deste Juízo para receber as respectivas
guias para pagamento, no prazo acima delineado; havendo bens a serem restituídos, intime-se, também, para comparecer à Secretaria deste
Juízo, no prazo de dez dias, a fim de requerer a restituição.
Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos
e caso não esteja(m) recolhido(s) em alguma unidade prisional, intime(m)-se da sentença por edital, observando-se o item 1, com de 90 dias,
se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no
art. 392, §1º, do CPP.
BOLETIM INDIVIDUAL
Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na
Distribuição.
REPARAÇÃO CIVIL MÍNIMA
Em vista do disposto no novo art. 387, IV, do CPP (com redação dada pela Lei nº11.719/2008, que alterou os procedimentos
penais), necessária a fixação de reparação civil mínima do dano em favor da vítima.
Todavia, os presentes delitos não causaram danos a serem reparados, motivo pelo qual deixo de estipular valor reparatório.
Também com o esgotamento das vias recursais ordinárias, expeça-se a competente Guia de Recolhimento, remetendo-a ao
Juízo competente (3ª Vara de Execuções Penais), bem como remetam cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional
e para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei nº
7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111).
Considerando-se o quantum de pena aplicada ao acusado, fica impossibilitada a concessão da suspensão condicional da
pena privativa de liberdade, nos termos do art. 77, do CPB.
395
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Considerando-se o quantum de pena aplicada ao acusado, bem como que o crime fora cometido mediante ameaça, fica
impossibilitada a concessão da suspensão condicional da pena privativa de liberdade, nos termos do art. 44, do Código Penal.
Nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco –
FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral
do Estado e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça;
Havendo fiança recolhida nos autos, deverão ser adotados os procedimentos necessários para a devida destinação (recolhimento de custas,
eventual indenização da vítima, pagamento de multa, restituição de saldo ou recolhimento ao FUNPEPE);
Tendo em vista a nova redação do art. 51 do Código Penal, quando da expedição da competente guia de execução definitiva, faça-se constar
se houve ou não o adimplemento das custas processuais e de eventual multa aplicada, observando-se eventual fiança recolhida nos autos.
Em sendo o caso, faça-se constar expressamente na guia de execução os valores devidos e anexe-se os cálculos realizados;
Considerando o teor do art. 2° do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no Diário de Justiça
Eletrônico n ° 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, verificada a pendência quanto ao pagamento de custas processuais por inércia da parte
devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado, com cópia da sentença/
acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, por meio eletrônico;
Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpram-se as determinações de eventual acordão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido;
Em hipótese alguma este processo deverá ser arquivado sem que a secretaria certifique acerca da existência de mandado(s) de prisão(s)
em aberto e sem o devido recolhimento, devendo ser arquivado apenas em caso negativo e, caso contrário, tomadas as providências
necessárias.
OUTROS
Condeno o(s) sentenciado(s) nas custas , consonante art. 804, do Código de Processo Penal 2 .
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte do Código de Processo Penal 3 ; Registre-se na forma do art. 389, segunda
parte do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal, e, certificado o cumprimento de todas as
determinações desta sentença, arquive-se , oportunamente, independente de ulterior deliberação neste sentido.
Art. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
396
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr. Geraldo
Sérgio Cavalcanti Wanderley e Silva, OAB/PE nº 23.801, intimado (as) da sentença de fls. 94/98, cujo DISPOSITIVO é: Em remate, e tendo
por supedâneo as razões sobreditas, resolvo JULGAR PROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na denúncia para CONDENAR a acusada
IVONETE DA COSTA DANTAS nas penas do art. 155, §4º, inc. IV, do Código Penal.
Atendendo aos preceitos esculpidos no art. 68 do estatuto penal repressivo, passo e dosar e individualizar a pena, em face
do(s) acusado(s):
a.VII) consequências do crime: não sobrevieram circunstâncias anormais além das previstas no próprio tipo penal.
Diante do exposto, fixo a pena intermediária dos crimes em 02 (dois) anos de reclusão.
Diante do exposto, torno a pena em definitivo para dos crimes em 02 (dois) anos de reclusão.
397
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
d) PENA DE MULTA : Em obediência à plena proporcionalidade que a pena de multa deve guardar com a pena privativa de liberdade e em
consonância com o art. 49 e o art. 60, ambos do Código Penal 1 , fixo a pena de multa em 10 (dez) dias-multa , na razão de um trigésimo do
maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, já que inexistem informações acerca da sua situação econômica.
e) PENA DEFINITIVA : Sendo assim, tenho por definitiva a pena em 02 (dois) anos de reclusão e mais 10 (dez) dias-multa.
5. Providências Finais:
Nos termos do art. 33 do Código Penal, bem como considerando as circunstâncias do art. 59 do Código Penal, anteriormente
analisadas, fixo o seu regime inicial de cumprimento da pena como sendo o aberto .
Inexisti estabelecimento penal adequado para o cumprimento da pena no regime aberto. Em casos como esse, não pode
haver obrigação de início de cumprimento da pena em regime mais gravoso do que o aplicado.
Sendo assim, tendo sido fixado o regime aberto para o seu cumprimento de pena, e inexistindo casa de albergado disponível
para isso, determino que a mesma seja executada em prisão domiciliar, me alinhando ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos:
PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS DEFERIMENTO DE PROGRESSÃO AO REGIME
SEMIABERTO. NÃO REMOÇÃO DO PACIENTE PARA ESTABELECIMENTO ADEQUADO, PERMANECENDO NO REGIME FECHADO.
ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA DE VAGA EM ESTABELECIMENTO COMPATÍVEL COM O REGIME INTERMEDIÁRIO,
DETERMINADO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. PRISÃO EM REGIME ABERTO OU, NA FALTA DE CASA DE ALBERGADO, EM REGIME
DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO. I. Na forma da jurisprudência do STJ, em caso de falta de vagas, em
estabelecimento prisional adequado ao regime semiaberto, deve-se conceder, ao apenado, em caráter excepcional, o cumprimento da pena em
regime aberto, ou, na falta de casa de albergado, em regime domiciliar, até o surgimento de vaga. Precedentes. II. Resta incontroverso, nos autos,
que, em 06/06/2013, o paciente teve deferida, pelo Juízo das Execuções, a progressão ao regime semiaberto. Entretanto, até a presente data,
encontra-se ele cumprindo pena em regime fechado. III. Revela-se, no ponto, flagrante ilegalidade, eis que manifesto o constrangimento imposto
ao recorrente, mantido em regime prisional mais gravoso do que aquele que lhe foi deferido, em razão da progressão para o regime semiaberto.
IV. Recurso ordinário em Habeas corpus provido, para determinar a imediata transferência do paciente para o estabelecimento adequado ao
regime semiaberto, ou, no caso de inexistência de vaga no estabelecimento adequado ao regime intermediário, assegurar-lhe o cumprimento da
pena em regime aberto. Persistindo a ausência de vaga em casa de albergado, que aguarde, em caráter excepcional, o cumprimento da pena
em regime domiciliar, sob as cautelas do Juízo das Execuções, até que surja vaga no estabelecimento prisional adequado, salvo se estiver preso
por outro motivo. Precedentes do STJ. (STJ. RHC 42678 / SP. DJe 10/02/2014)
Sendo assim, determino o início de cumprimento de pena em sua residência, com monitoramento eletrônico, caso haja
equipamento disponível .
INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
No mesmo mandado ou edital de intimação desta sentença, havendo condenação à pena de multa e/ou condenação em
custas processuais, intime-se o(s) réu(s) para efetuar o pagamento das custas e da eventual pena de multa, no prazo de 10 (dez) dias, após
o trânsito em julgado. No mandado deverá conter a determinação para comparecimento à Secretaria deste Juízo para receber as respectivas
guias para pagamento, no prazo acima delineado; havendo bens a serem restituídos, intime-se, também, para comparecer à Secretaria deste
Juízo, no prazo de dez dias, a fim de requerer a restituição.
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no
mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º - O valor do
dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior
a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender,
principalmente, à situação econômica do réu. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
398
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Em não sendo o(s) sentenciado(s) encontrado(s) para intimação pessoal da sentença no endereço(s) constante dos autos
e caso não esteja(m) recolhido(s) em alguma unidade prisional, intime(m)-se da sentença por edital, observando-se o item 1, com de 90 dias,
se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos, na forma prevista no
art. 392, §1º, do CPP.
Esgotadas as vias recursais ordinárias, comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos políticos dos
sentenciados até o cumprimento ou a extinção da pena (CF, artigo, 15, III, c/c a Súmula 9 do TSE).
BOLETIM INDIVIDUAL
Encaminhe-se o Boletim Individual, devidamente preenchidos, ao Instituto de Identificação Tavares Buril, averbando-se na
Distribuição.
Prejudicado.
No que se refere aos objetos apreendidos, quando da intimação desta sentença, a acusada será considerada intimada para
que que requeira a devolução, instruindo o pedido com documentação comprobatória da propriedade, em sendo o caso, no prazo de 10 (dez)
dias, sob pena de destruição do bem.
Decorrido o prazo fixado, em observância ao art. 6º do Provimento nº 02/2008 do Conselho da Magistratura do Tribunal
de Justiça do Estado de Pernambuco, bem como em observação ao disposto no art. 9º da Resolução 268/2009, com nova redação, incluída
pela Resolução 323/2012, ambas deste Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, autorizo que a Secretaria Judiciária promova o descarte
adequados dos bens apontados ou, em sendo necessário, remetam-se à Diretoria do Foro, para a devida destruição, o que fica desde já
autorizada, tendo em vista não possuírem um valor significativo a justificar a avaliação e a realização de leilão judicial, em cumprimento às regras
contidas nos artigos 122 e seguintes do diploma processual penal.
Caso os bens não tenham sido encaminhados a esta Secretaria, oficie-se à Delegacia competente pela confecção do
inquérito, requisitando-lhes que procedam conforme determinado. A pendencia de resposta ao referido ofício não deverá obstar o arquivamento
dos presentes autos.
Prejudicado.
DA FIANÇA
Prejudicado.
Tendo em vista que a pena aplicada é inferior a 04 (quatro) anos e o delito não foi praticado com violência ou grave ameaça
, cabível é a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, na forma do art. 44, inc. I, do Código Penal 2 .
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I - aplicada pena
privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a
pena aplicada, se o crime for culposo; II - o réu não for reincidente em crime doloso; III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. (...) § 2 o Na condenação
399
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Na forma do art. 44, §2º, do Código Penal, na condenação igual ou inferior a um ano , a substituição pode ser feita por
multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano , a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva
de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos
Por esses motivos, substituo a pena privativa de liberdade imposta por duas penas restritivas de direitos, quais sejam:
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas , a qual deverá ser realizada gratuitamente, em sua cidade, devendo
ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, levando-se em conta o tempo em que eventualmente esteve preso
preventivamente, em sendo o caso , fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo-lhe facultado cumprir a pena
substitutiva em menor tempo, desde que não seja inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada, na forma do art. 46 do Código Penal.
Interdição temporária de direitos , que consistirá na proibição de frequentar qualquer estabelecimento que comercialize bebida alcoólica,
pelo período da condenação.
Tendo em vista a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito, impossibilitada fica a suspensão
condicional da pena.
APELAÇÃO
Em razão da substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito, não verifico razões para se negar
do direito de recorrer em liberdade.
Esgotadas as vias recursais ordinárias, a Secretaria Judiciária deverá adotar as seguintes providências:
Verifique se a acusada está recolhido em alguma Unidade Prisional ou cumprindo pena em processo de Execução, em alguma Vara
de Execução deste Estado, de tudo certificando-se nos autos. Após, em sendo constatado que encontra-se cumprindo pena por alguma
das Varas de Execuções deste Estado, expeça-se a competente Guia de Recolhimento , para fins de unificação das penas para a
respectiva Vara de Execução de Penas , bem como remetam cópias, via meio eletrônico, para o Diretor do estabelecimento prisional e
para o Conselho Penitenciário do Estado, de tudo dando ciência da expedição ao Ministério Público (CPP, arts. 674, 676, 677 e 678; Lei
nº 7.210/84, arts. 105, 106, 107 e 111). Caso contrário, em sendo constatado que não está preso e que não existe processo de execução
de pena contra ele em alguma das Varas de Execuções deste Estado, expeça-se a competente Guia de Acompanhamento de Penas
Alternativas , remetendo-a ao Juízo competente (2ª Vara Criminal desta Comarca), dando-se ciência da expedição ao Ministério Público.
Nos termos da Lei Estadual 15.689/2015, a pena de multa deverá ser recolhida ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco –
FUNPEPE, mediante a adoção dos procedimentos indicados no Ofício nº 1.505/2016 –GAB/PGE, oriundo do Gabinete do Procurador Geral
do Estado e encaminhado à Presidência deste Tribunal de Justiça;
Havendo fiança recolhida nos autos, deverão ser adotados os procedimentos necessários para a devida destinação (recolhimento de custas,
eventual indenização da vítima, pagamento de multa, restituição de saldo ou recolhimento ao FUNPEPE);
Tendo em vista a nova redação do art. 51 do Código Penal, quando da expedição da competente guia de execução definitiva, faça-se constar
se houve ou não o adimplemento das custas processuais e de eventual multa aplicada, observando-se eventual fiança recolhida nos autos.
Em sendo o caso, faça-se constar expressamente na guia de execução os valores devidos e anexe-se os cálculos realizados;
Considerando o teor do art. 2° do Aviso do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco, publicado no Diário de Justiça
Eletrônico n° 01/2017, de 2 de janeiro de 2017, verificada a pendência quanto ao pagamento de custas processuais por inércia da parte
devedora, efetue-se o cálculo das custas processuais e remeta-se, por ofício, à Procuradoria-Geral do Estado, com cópia da sentença/
acórdão e certidão de trânsito em julgado para as providências legais, por meio eletrônico;
Em sendo apresentado recurso, com a devolução dos autos da instância superior, cumpra-se as determinações de eventual acordão
independentemente de ulterior deliberação neste sentido; e
igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa
de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
400
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
OUTROS
Condeno o(a)(s) acusado(a)(s) nas custas , consonante o art. 804 do Código de Processo Penal 3 .
Publique-se na forma do art. 389, primeira parte, do Código de Processo Penal 4 ; Registre-se na forma do art. 389,
segunda parte, do Código de Processo Penal; Intimem-se na forma do art. 392 do Código de Processo Penal; e, por fim, cumpridas todas as
determinações, Arquive-se com as cautelas de praxe.
A Doutora Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Caruaru, Estado de
Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA, com o prazo de 60 (sessenta) dias, que nos autos
de nº 0012159-54.2014.8.17.0480, em que consta como acusado JONATHA JORDÃO CLAUDINO, brasileiro, natural de Caruaru/PE, nascido
aos 09/09/1995, RG 8587254 SDS/PE e CPF 114.810.044-09, filho de Linaldo Jordão Claudino da Silva e de Luciana Claudino da Silva, com
último endereço na 2ª Travessa Antônio Martins, 48, Vassoural, Caruaru/PE. E como se encontra em lugar incerto e não sabido, INTIMO E O
HEI POR INTIMADO, da sentença, cujo dispositivo é o seguinte: Desta feita, com arrimo no art. 66, II da LEP, declaro extinta a punibilidade
do sentenciado JONATHA JORDÃO CLAUDINO, por cumprimento integral da pena, para que produza seus efeitos. Publique-se. Registre-se.
Intimações necessárias, inclusive por edital. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos. Consta fiança recolhida (fl.55),
contudo não destinada após sentença penal condenatória e durante o cumprimento da pena. Na forma do art. 336 do Código de Processo
Penal, os valores pagos a título de fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se
o réu for condenado 1 . No presente caso houve condenação em custas processuais. Desta forma, determino que a fiança seja revertida
para o pagamento das custas processuais e o saldo restante, devolvido ao réu. Intime-se o réu , pessoalmente ou por edital, se necessário,
para comparecer, pessoalmente ou por procurador, a este Juízo, no prazo de dez dias, a fim de receber o alvará de levantamento da fiança
depositada, cuja expedição fica desde já autorizada. Decorrido o prazo sem manifestação, n os termos do art. 345 do CPP, fica desde já autorizado
o encaminhamento do valor ao Fundo Penitenciário do Estado de Pernambuco (FUNPEPE). Caruaru, 28 de fevereiro de 2020. Ana Paula Viana
Silva de Freitas Juíza de Direito
Art. 804. A sentença ou o acórdão, que julgar a ação, qualquer incidente ou recurso, condenará nas custas o vencido.
Art. 389. A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro
especialmente destinado a esse fim.
Art. 336. O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da
prestação pecuniária e da multa, se o réu for condenado. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
401
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica(m) o(s) advogado(s) constituído(s) pelo(as) acusadoado(as) supra mencionado(s) , o(s) Bel(s). Dr.
Sérgio Alexandre da Silva Ferreira, OAB/PE nº 19.228 intimado (as) da sentença de fls. 208, cujo DISPOSITIVO é: Desta feita, com arrimo
no art. 89 da Lei 9.099/95, declaro extinta a punibilidade do acusado IVAN DE ANDRADE, para que produza seus efeitos. Publique-se. Registre-
se. Intimações necessárias. Com o trânsito em julgado, oficie-se ao IITB e arquivem-se os autos. Verifique-se a reversão da fiança (fl. 127).
Caruaru, 08 de fevereiro de 2021. Ana Paula Viana Silva de Freitas Juíza de Direito
402
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
403
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
404
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
retro. Intime-se. Expedientes necessários. Cumpra-se com urgência. Prossiga o feito na forma já determinada anteriormente. Catende-PE, terça-
feira, 25 de maio de 2021. FERNANDO J C RAPETTEJuiz de Direito3
405
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHOEm que pese o esforço de todos os sujeitos processuais no sentido de realizar a sessão de julgamento do presente feito, mais uma
vez se agrava a crise sanitária que assola o Estado de Pernambuco. Em observância ao cenário atual, fora editado o Ato Conjunto nº 21, de 27
de maio de 2021, que expressamente veda a realização de sessões presenciais de julgamento do Tribunal do Júri. Forçoso mencionar que o
pedido de adiamento já havia sido registrado informalmente pelo membro do Ministério Público, fundamentado no receio a necessária/temerária
exposição de todos os participantes ao citado ato presencial. Sendo assim, suspendo o ato anteriormente designado, desde já determinando que,
tão logo se normalize a situação e sejam retomadas as atividades pelo Poder Judiciário, designe-se nova data para realização do Júri. P.R.I.C.
Catende/PE, 28 de maio de 2021 Fernando J. C. Rapette Juiz de Direito
406
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
407
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
408
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) BEL. JOÃO LUCAS SOARES AMAZONAS – OAB/PE nº 49.258 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA
SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário,
sob o nº 0000036-95.2020.8.17.0550, aforada por A JUSTIÇA PÚBLICA/PE, em desfavor de ELTON DE SOUZA.
Assim, fica o mesmo INTIMADO de sua nomeação para apresentar resposta à acusação, no prazo legal e promover a defesa do acusado.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Éder Sávio Onofre de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) BEL. JOÃO LUCAS SOARES AMAZONAS – OAB/PE nº 49.258 que, neste Juízo de Direito, situado à R JOSÉ LUIZ DA
SILVEIRA BARROS, 146 - Centro Cupira/PE Telefone: (81) 3738-2932 - (81) 3738-2933, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário,
sob o nº 0000162-34.2009.8.17.0550, aforada por A JUSTIÇA PÚBLICA/PE, em desfavor de JOSÉ ANDERSON DOS SANTOS.
Assim, fica o mesmo INTIMADO de sua nomeação como defensor dativo e para apresentar defesa no prazo de 10 dias.
409
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Éder Sávio Onofre de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
410
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A doutora Vivian Maia Canen, Juíza de Direito da 2ª Vara da Comarca de Custódia – PE, em virtude da Lei.
FAZ SABER as partes supracitadas, que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS, s/n - Centro Custódia/PE Telefone:
(87) 3848.3931 Fax: (87) 3848.3937, tramita a ação de Interdição, sob o nº 0001291-73.2011.8.17.0560, aforada I. P. DA S. , em desfavor de
O. P. DA S. Assim, ficam os mesmos INTIMADOS do dispositivo da sentença: “ Dispositivo - Posto isto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO,
nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, extinguindo o processo com resolução de mérito, para DECRETAR A INTERDIÇÃO DE
OSVALDO PEREIRA DA SILVA , qualificado nos autos, declarando-o como relativamente incapaz de exercer os atos da vida civil pessoalmente,
na forma do artigo 4º, III, c/c 1.775, ambos do Código Civil, nomeando como seu curador definitivo o requerente IVAN PEREIRA DA SILVA
(art. 755, §1º, do CPC) . Ademais, defiro o pleito do Ministério Público à fl. 54. Assim sendo, oficie-se ao CREAS deste município informando
acerca da presente sentença, a fim de que o órgão realize o acompanhamento do caso protegendo os interesses da pessoa com deficiência. Em
respeito ao art. 9º, III, do Código Civil, cumpra-se o art. 755, §3°, do CPC, e inscreva-se a presente no Registro Civil e publique-se na imprensa
local e no Órgão Oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias cumprindo-se também o disposto no art. 107, §1º, da Lei nº 6.015/73.
Ressalte-se que a providência de inscrição da presente sentença no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais não pode ficar ao encargo
exclusivo da parte por envolver interesse público. Assim, no silêncio da parte, decorrido o prazo legal de 8 (oito) dias, deverá ser o mandado do
registro de interdição remetido ao Cartório de Registro Civil, conforme art. 93 da Lei de Registros Públicos. Após inscrição, lavre-se o termo de
compromisso. Transitada em julgado, arquive-se os autos com as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Ciência ao Ministério
Público. Custódia/PE, 11 de Maio de 2021. Vivian Maia Canen, Juíza de Direito ”. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e
terceiros, eu, Jose Roberto da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Custódia (PE), 11/05/2021
Processo nº 0000029-53.2021.8.17.2560
REQUERENTE: SIMONE REZENDE DE SIQUEIRA BRITO, BRUNO DE SIQUEIRA BRITO SANTOS
EDITAL - ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS
Prazo: 30 (trinta) dias
O Exmo. Dr. Manoel Belmiro Neto, Juiz Substituto da 1ª Vara da Comarca de Custódia, em virtude de lei, etc. FAZ SABER, nos termos
do art. 734, § 1º, da Lei 13.105, de 16 de março de 2015, a TODOS QUE O PRESENTE EDITAL VIREM OU DELE CONHECIMENTO TIVEREM,
TERCEIROS INCERTOS E NÃO SABIDOS e EVENTUAIS INTERESSADOS , que neste Juízo de Direito, situado à AV LUIZ EPAMINONDAS,
S/N, Forum Dr. Josué Custódio de Albuquerque, Centro, CUSTÓDIA - PE - CEP: 56640-000, tramita a ação de ALTERAÇÃO DO REGIME
DE BENS (72) , Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000029-53.2021.8.17.2560, proposta por SIMONE REZENDE DE SIQUEIRA BRITO e
BRUNO DE SIQUEIRA BRITO SANTOS , com pedido de modificação do regime de separação total de bens para comunhão parcial de bens.
Observação : O processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe e em SEGREDO DE JUSTIÇA . O acesso depende de cadastro
prévio e habilitação nos autos. Toda a tramitação desta ação deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de
Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-
judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, SHEILA LILIANY RODRIGUES
DE SOUZA, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
411
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A validade da assinatura deste documento poderá ser confirmada na página do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco: www.tjpe.jus.br
– PJe-Processo Judicial Eletrônico – Consulta Documento [https://pje.tjpe.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam], utilizando o
número do documento (código de barras) abaixo identificado .
412
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
INTIMAÇÃO
De ordem da Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juiz de Direito, da Primeira Vara da Comarca de Escada/PE.
FAZ SABER O DR. FREDERICO GUILHERME BORGES VILAÇA, OAB/PE 1.972-A, que, neste Juízo de Direito, situado à R
DR. EZEQUIEL DE BARROS, s/n - MARACUJÁ Escada/PE Telefone: (081)3534-8923 - (081)3534-8927, tramita a ação de Ação Penal de
Competência do Júri, sob o nº 0000093-53.2020.8.17.0570.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para ter vista dos autos e apresentar resposta à acusação, ciente do teor do art. 265 do CPP.
DESPACHO : Abra-se vista, novamente, a Defesa, cientificando sobre o teor do art. 265 do CPP. Cumpra-se com as
determinações anteriores.
Escada, 12 de maio de 2021.
__________________________________
Cláudio Miranda Júnior – Juiz Titular
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Gilmar Silva de Souza, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
Escada (PE), 31/05/2021
413
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
De ordem da Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito em exercício cumulativo na Primeira Vara da Comarca de Escada/PE, intimo
ao Bel. Welinton Martins de Souza, OAB/PE 34.839, para participar da audiência de Instrução e Julgamento designada nos autos em epígrafe,
conforme as instruções abaixo:
INTIMAÇÃO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara da Comarca de Escada:
Em observância ao ATO CONJUNTO Nº 42, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020, que em seu Art. 5º, § 1º, abaixo descrito, determina que:
Art. 5º, § 1º Fica vedada a realização de audiências e sessões de julgamento presenciais em todas as unidades judiciárias cíveis, de
família, criminais e nos CEJUSC’S instaladas em fóruns do Estado de Pernambuco, exceto as sessões de julgamento do Tribunal do Júri
e as audiências agendadas para realização nos Juizados Especiais Cíveis da Central de Juizados da Capital e nos CEJUSC’S instalados
em local diverso do Fórum.
Bem como, em decorrência da pandemia COVID-19, a Audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, CISCO WEBEX, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.
2- Fica Vossa Senhoria intimada da audiência de instrução e julgamento designada para o dia 02/07/2021 Hora: 09:00;
3- Fica Vossa Senhoria intimada para informar, em 05(cinco) dias, Vosso número para contato e dos requerentes, bem como seus
respectivos e-mail’s, pelos quais será enviado o link da audiência com 05(cinco) minutos de antecedência;
5- Baixar o aplicativo Cisco Webex no celular ou baixar o programa Cisco Webex no Computador através do link https://cnj.webex.com/
webappng/sites/cnj/dashboard :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Thiago Jose Cavalcanti Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Escada (PE), 31/05/2021
414
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
De ordem da Doutora Izabel de Souza Oliveira, Juíza de Direito em exercício cumulativo na Primeira Vara da Comarca de Escada/PE, intimo ao
Bel. Antônio Cabral de Souza Neto – OAB/PE 30.223, para participar da audiência de Instrução e Julgamento designada nos autos em epígrafe,
conforme as instruções abaixo:
INTIMAÇÃO
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito do 1ª Vara da Comarca de Escada:
Em observância ao ATO CONJUNTO Nº 42, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020, que em seu Art. 5º, § 1º, abaixo descrito, determina que:
Art. 5º, § 1º Fica vedada a realização de audiências e sessões de julgamento presenciais em todas as unidades judiciárias cíveis, de
família, criminais e nos CEJUSC’S instaladas em fóruns do Estado de Pernambuco, exceto as sessões de julgamento do Tribunal do Júri
e as audiências agendadas para realização nos Juizados Especiais Cíveis da Central de Juizados da Capital e nos CEJUSC’S instalados
em local diverso do Fórum.
Bem como, em decorrência da pandemia COVID-19, a Audiência será realizada através da Plataforma Emergencial de Videoconferência
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, CISCO WEBEX, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020.
2- Fica Vossa Senhoria intimada da audiência de instrução e julgamento designada para o dia 02/07/2021 Hora: 09:00;
3- Fica Vossa Senhoria intimada para informar, em 05(cinco) dias, Vosso número para contato e da requerente, bem como seus
respectivos e-mail’s, pelos quais será enviado o link da audiência com 05(cinco) minutos de antecedência;
5- Baixar o aplicativo Cisco Webex no celular ou baixar o programa Cisco Webex no Computador através do link https://cnj.webex.com/
webappng/sites/cnj/dashboard :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Thiago Jose Cavalcanti Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Escada (PE), 31/05/2021
415
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
416
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, fica o exequente intimado, através de seus advogados, de despacho exarado nos autos acima mencionados, cujo teor segue
abaixo, na íntegra:
DESPACHO
417
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados do DESPACHO ORDINATÓRIO exarado, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0000052-84.2020.8.17.2640
Autor: Iraci Maria d a Concei çã o
Autora: Rosineide d e Noronha Costa Barros
Douglas Lins De Morais OAB/PE 10301
Réu: Associação Comunitária do Sitio Castainho
DESPACHO
R. hoje
Diante da informação de ID 65034065, expeça-se ofício para a Procuradoria Regional Federal da 5ª Região, sito à Av. Eng. Domingos Ferreira,
nº 604, Pina, Recife - PE, CEP: 51111-021.4, para que informe se há interesse do INCRA, no prazo de quinze dias.
Intimem-se as partes para, no prazo de 05 (cinco) dias, dizer se desejam produzir provas.
418
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
419
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados
SENTENÇA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, através de seu representante nesta Comarca, DENUNCIOU JUCÉLIO MACHADO
COSTA, qualificado nos autos do processo em epígrafe, como incurso nas penas do art. 147 do CP, com as cominações do art. 7º, da Lei
11.340/2006 (Lei Maria da Penha).
Sustenta o MP, na denúncia, com base no Inquérito Policial oriundo de uma das Delegacias de Polícia deste Município, “[...] que no final do
ano de 2015, nesta cidade, o denunciado acima qualificado ameaçou a vítima Gerlane Farias da Silva, por palavras, de causar-lhe mal injusto
e grave, consistente em sua morte [...]”.
Recebimento da Denúncia às fls. 43.
Citação pessoal às fls.43v.
Resposta escrita às fls. 45/47.
Audiência de oitiva da vítima, da testemunha arrolada e interrogatório do réu em perfeita harmonia com as normas constitucionais e legais (fls.
51-57).
O representante do MP, em alegações finais (fls.58-59) pugnou pela CONDENAÇÃO do acusado nas penas do art. 147 do CP com as
cominações da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), tendo a defesa, na mesma oportunidade (fls.60-62), requerido a absolvição do acusado.
420
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
É o relatório.
FUNDAMENTO E DECIDO .
A fundamentação das decisões judiciais, sobretudo após o advento da Constituição Federal de 1988, evidencia-se como uma verdadeira garantia
para os envolvidos na relação jurídica processual, bem como para o Estado que pode aferir a isenção dos julgados, dos julgadores e a boa
administração da justiça.
Eis o teor do tipo penal constante da inicial acusatória:
DA AMEAÇA
O tipo penal está assim positivado:
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa .
Para que seja caracterizado o delito em tela, é preciso que o imputado procure intimidar a vítima, anunciando-lhe um mal futuro, ainda que
próximo, e mais além, que tal mal, além de se constituir em prejuízo grave, sério, seja verossímel e injusto, sendo, ainda, indispensável que o
ofendido efetivamente se sinta ameaçado, acreditando que algo de mal lhe pode acontecer.
O tipo subjetivo é o dolo, ou seja, a vontade consciente de intimidar gravemente a vítima.
A materialidade e a autoria restaram comprovadas pelas provas testemunhais colhidas durante a instrução criminal, em especial pelas declarações
da vítima GERLANE FARIAS DA SILVA e da testemunha ocular CAMILA FARIAS DOS SANTOS, que disseram, de forma coerente, que o
acusado queria conversar com a vítima, mas, em razão da recusa da mesma, passou a ameaçá-la com as seguintes palavras: “O QUE É SEU
TÁ GUARDADO”.
Em seu interrogatório judicial, o acusado negou ter ameaçado a vítima.
Em que pese o acusado ter negado a prática do crime, as declarações da vítima e da testemunha ocular ouvida em juízo encontram-se em
perfeita harmonia, apontando a autoria delitiva ao acusado.
421
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
422
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Dessa forma, atendendo-se ao comando contido no artigo 68, do Código Penal, passo à fixação da pena a ser imposta ao acusado apreciando,
inicialmente, as circunstâncias descritas no artigo 59, do Código Penal:
1ª fase - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS (artigo 59, do Código Penal):
CULPABILIDADE: apenas em grau suficiente para a configuração do delito. Favorável.
ANTECEDENTES CRIMINAIS : o réu não possui maus antecedentes criminais. Favorável.
CONDUTA SOCIAL : não há nos autos elementos suficientes que indiquem que a conduta social do réu lhe seja desfavorável. Não obstante
haver sido condenado nos autos nº 6269-71.2016.8.17.0640, ainda não houve o trânsito em julgado da condenação, razão pela qual, nos termos
da Súmula 444 do STJ, tal feito não pode ser utilizado em desvafor do réu. Favorável.
PERSONALIDADE DO AGENTE : não há nos autos elementos suficientes para análise da personalidade do réu. Favorável.
MOTIVOS DO CRIME: desfavorável ao agente, pois cometeu o crime pelo simples fato de a vítima ter se recusado a conversar com o mesmo.
Desfavorável.
CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME : desfavorável ao agente, eis que após cometer o crime, telefonou para o trabalho da vítima, proferindo palavras
de baixo calão. Desfavorável.
CONSEQÜÊNCIAS EXTRAPENAIS DO CRIME: não vislumbro a existência de consequências extrapenais desfavoráveis ao acusado. Favorável.
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima em nada contribuiu para a ação do réu. Contudo, o entendimento moderno e adotado pelos Tribunais
Superiores tem defendido que esta circunstância não tem o condão de influenciar negativamente no cálculo da pena-base quando a vítima não
contribui para a perpetração do delito. Favorável.
Considerando a existência de circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu, aplico-lhe a pena base acima do mínimo legal, qual seja:
02 (dois) meses e 07 (sete) dias de detenção.
423
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
424
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Após o trânsito em julgado determino: a) expedição de ofício ao Cartório Eleitoral para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal; b)
comunicação ao ITB; c) intimação para o pagamento das custas processuais; d) expedientes necessários à fiscalização da suspensão condicional
da pena imposta junto ao Juízo de Execução Penal competente; e) certifique-se e arquive-se com as cautelas legais.
Publique-se Registre-se. Intimem-se.
Garanhuns, 05 de novembro de 2018.
Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim
Juíza de Direito
425
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
S E N T E N Ç A Trata-se de Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela possível prática dos crimes previstos nos art. 89 da Lei
8.666/93, art. 1º, V do Decreto-Lei nº 201/67, art. 359-C, art. 337-A, art. 315, art. 320 e art. 323, todos do CP praticados, em tese, por Luiz
Carlos de Oliveira, ocorridos enquanto prefeito deste Município no ano de 2011. Iniciadas as investigações, o Parquet verificou a ocorrência
da prescrição da pretensão punitiva do Estado em face do mencionado réu (fl. 16). É o brevíssimo relatório. Decido. A prescrição, antes da
sentença condenatória regula-se pela pena máxima em abstrato prevista para o crime/contravenção, consideradas as causas de aumento e
diminuição e as qualificadoras. No caso dos autos, o crime mais grave em tese praticado pelo réu possui pena máxima de 5 anos. Sem causas
de aumento ou diminuição a considerar. Assim, prescreve em 12 anos, segundo o disposto no art. 109, III do CP. O prazo prescricional começa
a contar da data do fato conforme o art. 111, I do CP. Não configuradas causas de impedimento ou interrupção (art. 116 e art. 117, ambos
do CP). Insta salientar que o prazo prescricional, no caso dos autos, está passível da redução prevista no art. 115 do CP, tendo em vista que
o réu conta atualmente com 72 anos de idade (fl. 17). Deste modo, ocorridos os fatos em 2011, reduzido o prazo prescricional máximo para
6 anos e transcorrido in totum em 2017, deve ser extinta a punibilidade do acusado. Assim, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, III e
IV e 115 todos do Código Penal, DECRETO EXTINTA A PUNIBILIDADE de LUIZ CARLOS DE OLVIERA, quanto aos fatos narrados neste
Procedimento Investigatório Criminal. P.R. Intime-se por publicação (desnecessária a intimação pessoal do acusado). Ciência ao MP e vistas para
426
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
que proceda à finalização da investigação quanto aos demais acusados. Com o trânsito em julgado, arquive-se. Garanhuns/PE, 8 de fevereiro
de 2019. Malu Marinho SetteJuíza de Direito ESTADO DE PERNAMBUCOPODER JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL
DE GARANHUNSProcesso nº 1684-93.2004.8.17.0640Investigado: CELIO ROBERTO SIQUEIRA PINTO2 ESTADO DE PERNAMBUCOPODER
JUDICIÁRIOJUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE GARANHUNSProcesso nº 1361-97.2018.8.17.0640Réu: Luiz Carlos de Oliveira
e Outros1
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) José Teixeira de Carvalho, alcunha Zé do Lixo o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo
de Direito, situado à AV RUI BARBOSA, 479 - Heliópolis Garanhuns/PE Telefone: (087)3764.9074, tramita a ação de Procedimento Especial da
Lei Antitóxicos, sob o nº 0003247-78.2011.8.17.0640, aforada por MPPE, em desfavor de José Teixeira de Carvalho.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para efetuar o pagamento de 456 dias-multa a que foi condenado, no valor de R$ 12.729,24(doze
mil setecentos e vinte e nove reais e vinte e quatro centavos), no prazo de 48 horas.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Cássia M Vilela de Almeida, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
427
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE PUBLICAÇÃO
Pelo presente, para os devidos fins, nos termos do Art. 346, do CPC, PUBLICO no DJ-e/PE, a Decisão proferida nos autos do processo n.º
0004392-42.2018.8.17.2640 , de ID n.º 80100582 , a seguir transcrita na íntegra:
“ Processo nº 0004392-42.2018.8.17.2640
AUTOR: MARIA JOSE DE GOIS ALBUQUERQUE
REU: MONICA MARIA DA SILVA RAMOS, DANILO DE GOIS ALBUQUERQUE
DESPACHO
Decreto a revelia do réu DANILO DE GOIS ALBUQUERQUE, sem aplicação dos seus efeitos materiais, por se tratar de direitos indisponíveis,
nos termos do art. 345, inciso II, do CPC.
Com fulcro no art. 72, inciso II e parágrafo único, do CPC, nomeio curador especial ao réu revel, citado por edital, o Defensor Público, Dr. DANIEL
BARACHO NUNES, o qual deverá ser pessoalmente intimado da nomeação, a fim de representar os interesses do aludido réu no presente feito,
e no prazo legal, requerer o que entender de direito.
Intime-se a parte autora para no prazo de 15 (quinze) dias apresentar manifestação (réplica) em relação à contestação apresentada pela parte ré.
Após o prazo, com ou sem a manifestação da autora, dê-se vista dos autos ao Ministério Público, para sua manifestação, no prazo legal.
Garanhuns/PE (data da publicação no sistema)
ZÉLIA MARIA PEREIRA DE MELO
Juíza de Direito
”
Garanhuns, 29 de Maio de 2021 . Eu, ___________________, Jean Elder Santana Araújo, Analista Judiciário da 2ª Vara de Família e Registro
Civil. Expedi, digitei e encaminhei para publicação no DJ-e.
428
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Considerando os Atos Conjuntos n.º 12, de 16 de março de 2021, nº 16, de 30 de março de 2021, nº 18, de 27 de abril de 2021 e nº 21, de
27 de maio de 2021, todos da lavra do Presidente e do Corregedor-Geral da Justiça do E.TJPE, bem como a possibilidade de realização de
audiências remotas, nos termos da INSTRUÇÃO NORMATIVA TJPE nº 04, de 17 de abril de 2020, ficam as partes e seus respectivos advogados
e procuradores intimados para participar, por meio do aplicativo CISCO WEBEX MEETINGS (que deverá ser baixado pelos interessados), das
AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos autos dos processos abaixo relacionados, valendo ressaltar que o encaminhamento do respectivo LINK para
acesso ao ato remoto será oportunamente encaminhado pela Secretaria da Vara para o e-mail/telefone dos advogados, em caso de processo
de natureza cível, e de cada participante, no caso de processos criminais, sem prejuízo da iniciativa de solicitação do referido LINK à Vara pelos
interessados (e-mail: [email protected] ; fones: 81-3658.2921/22/28).
Data: 1º/06/2021
429
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 02/06/2021
Data: 07/06/2021
Data: 08/06/2021
430
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 14/06/2021
431
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DE ORDEM da Exmª. Dra. Clenya Pereira de Medeiros, Juíza de Direito titular desta Vara Criminal da Comarca de Goiana, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei etc.
FAZ SABER a(o)(s) acusado(s) ALEXSANDRO MARTINS DE AGUIAR, filho de Reginaldo Rodrigues de Aguiar e de Vera Lúcia
Martins Alves, residente no Alto do Bom Jesus, nº 14, Sítio dos Pintos, Recife/PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste
Juízo de Direito, situado na Rua Historiador Antônio Correia de Oliveira A. Filho, s/n - Loteamento Boa Vista Goiana/PE (Telefone: (81)36268552),
tramita a Ação Penal - Procedimento Ordinário , sob o nº 0001800-24.2013.8.17.0660 , aforada pela JUSTIÇA PÚBLICA, em desfavor de
ALEXSANDRO MARTINS DE AGUIAR e outros.
Assim, ficam o(a)s mesmo(a)s INTIMADO para pagar o valor de R$ 2.146,81, referente aos dias-multas estabelecidos na Sentença,no prazo
de 10 (dez) dias, conforme cotação expedida pela Contadoria Judicial desta Comarca, sob pena de inscrição do débito em Dívida Ativa da União,
nos termos do art.50 do Código Penal
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros.. Eu, Heitor Alexis Araújo Macêdo, Técnico Judiciário, digitei.
DECLARO, para os devidos fins, que eu, Heitor Alexis Araújo Macêdo, subscrevo este expediente por ordem do(a) MM. Juiz(a) desta Comarca.
Provimento nº 002/2010 – CGJ-TJPE
Goiana-PE, 31/05/2021
432
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Expediente nº 2020.0819.000205
A DOUTORA SIMONY DE FÁTIMA DE OLIVEIRA EMERENCIANO ALMEIDA, MM. JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
IGARASSU - ESTADO DE PERNAMBUCO, NA FORMA DA LEI,...
Faz saber, a quem o conhecimento deste edital perceber, especialmente o Senhor IDELFONSO ANTONIO DA SILVA, que perante este Juízo
tramitam os autos de Declaração de Ausência nº 0000806-11.2011.8.17.0710, processo no qual foi determinado que se expedisse o presente
edital, publicado de dois em dois meses, pelo prazo de um ano (Art. 745 CPC), para o fim de anunciar nos autos referidos , a arrecadação
dos bens , neste ato fica o Sr. IDELFONSO ANTONIO DA SILVA intimado para alegar o que for a bem de seus direitos, bem como, para
entrar na posse de seus bens sob pena de, passado um ano da primeira publicação deste, ser facultado aos interessados o direito de requererem
provisoriamente, a abertura da sucessão dos direitos.
E para que ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que terá uma via afixada no lugar de costume do Fórum e publicado
no Diário da Justiça Eletrônico, permanecendo ainda uma via nos autos.
433
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO: 15 DIAS)
Partes:
Acusado GESSE ALVES BARRETO
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca,
foi denunciada a pessoa de GESSE ALVES BARRETO , natural de Igarassu/PE, nascido em 06.06.1989, filho de Iracema Alves Barreto e
pai não declarado , denunciado com base nos termos da denúncia do processo em epigrafe . Considerando que o denunciado se encontra em
lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO, de todos os termos da denúncia, para nos termos do art. 361 do CPP, responder
à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito),
qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará suspenso o processo e o
curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a
Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do
Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 18 de janeiro de 2021. Eu, _______ (aftao), Chefe de Secretaria conferi.
Pelo presente, fica a parte abaixo identificada e seu respectivo Advogado, intimados da sentença proferida por este Juízo, no(s) processo(s)
abaixo relacionado(s):
A Dra. Rubia Celeste Cabral Pereira Tavares de Melo , Juíza de Direito Desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER , pelo presente Edital de Intimação com o PRAZO DE 60 (sessenta) DIAS, que , pelo
Juízo de Direito desta Comarca, foi proferida sentença absolvendo DANIEL FLORIANO DA SILVA NETO , brasileiro, alfabetizado, natural de
Recife/PE, nascido em 30.05.1991, portador do RG nº 8.096.097 SDS/PE, filho de Seremar Tavares Floriano da Silva e pai não declarado, o
qual residiu na Rua João Alves Berenguer, nº 133, Cruz de Rebouças, Igarassu/PE; e DIEGO FLORIANO DA SILVA , brasileiro, alfabetizado,
434
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
natural de Recife/PE, nascido em 04.12.1993, portador do RG nº 132.412 MD, filho de Seremar Tavares Floriano da Silva e pai não declarado
o qual residiu na Rua João Alves Berenguer, nº 133, Cruz de Rebouças, Igarassu/PE, que atualmente se encontram em lugar incerto e não
sabido, tendo sido absolvidos da acusação da prática dos crimes previstos nos artigos 33 e 35, da Lei 11.343/2006. E como se encontram os
referidos sentenciados em lugar incerto e não sabido, INTIMO-OS E TENHO POR INTIMADOS de todos os termos da sentença, cuja parte
dispositiva é a seguinte: “ (...) Pelo exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PARCILMENTE PROCEDENTE
a pretensão punitiva do Estado deduzida na denúncia para CONDENAR o réu LAER PEREIRA DO NASCIMENTO , qualificado nos autos,
como incurso nas penas dos artigos 33, CAPUT da Lei 11.343/06 e ABSOLVÊ-LO do crime descrito no artigo 35 desta lei, nos termos do artigo
386, V do CPP; ABOLVER os acusados DIEGO FLORIANO DA SILVA E DANIEL FLORIANO DA SILVA NETO de todas as acusações que
lhe são imputadas, nos termos do artigo 386, V do CPP. Passo à dosimetria da pena, atento aos ditames do art. 68 do Estatuto Repressivo.
Antes, porém, permito-me breve digressão. Tenho entendido e aplicado que, prevendo o art. 59 do Código Penal vasta gama de circunstâncias
subjetivas e objetivas, é dever do julgador analisá-las de forma minuciosa, de acordo com os elementos de convicção produzidos nos autos,
atribuindo a elas o valor normativo adequado. Entendo injustificável o emprego da política da pena mínima, que outrora já esteve em voga e a
respeito colaciono percuciente lição do magistrado Guilherme de Souza Nucci 1 : Tem sido hábito de vários juízes brasileiros, de qualquer
grau de jurisdição, optar, quase sempre, pela aplicação da pena mínima aos acusados em julgamento. Despreza-se, em verdade, os riquíssimos
elementos e critérios dados pela lei penal para escolher, dentre o mínimo e o máximo cominados para cada infração penal, a pena ideal e
concreta para cada réu. Não se compreende o que leve o Judiciário, majoritariamente, a eleger a pena mínima como base para a aplicação das
demais circunstâncias legais. Afinal, o art. 59, mencionando oito elementos diversos, almeja a aplicação da pena em parâmetros diferenciados
para os réus submetidos a julgamento. A padronização da pena é contrária à individualização, de modo que é preciso alterar essa conduta
ainda predominante . Dito isso, passo a dosar a pena. Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006) a.1)
culpabilidade: a culpabilidade não deve ser considerada negativamente, porque não desbordou dos padrões normais inerentes ao tipo penal em
comento. a.2) antecedentes: a ré possuiu duas condenações criminais. Circunstância desfavorável. a.3) conduta social : não há elementos
para sua aferição. a.4) personalidade: impossível sua análise diante da falta de elementos para tanto. a.5) motivos do crime: próprios do tipo,
relacionados com a facilidade de obtenção de lucro com a empreitada criminosa. a.6) circunstâncias do crime : não devem ser consideradas
desfavoravelmente. a.7) conseqüências do crime : não devem ser consideradas desfavoravelmente. a.8) natureza e quantidade da substância
entorpecente (art. 42 da Lei 11.343/2006): favorável. Considerando as circunstâncias judiciais desfavoráveis ao acusado, fixo a pena base no
mínimo legal, em 05 anos de reclusão e 500 dias multa . Circunstâncias agravantes e atenuantes. Ausentes as atenuantes ou agravantes
de pena. Causas de aumento e de diminuição de pena. Ausentes causas de aumento de pena. Presente a causa de diminuição do artigo
33, §4º do CP. Pena definitiva - Fica, portanto, o réu condenado como incurso nas penas do art. 33, caput , da Lei 11.343/2006, à pena total
de 1 anos e 08 meses de reclusão e 175 dias multa. Regime de cumprimento de pena e da detração. O regime inicial de cumprimento
de pena será o aberto, ante a quantidade de pena fixada na sentença, a ser cumprido em prisão domiciliar. Substituição por pena restritiva
de direitos e suspensão condicional da pena - Segundo o art. 44, incisos I, II e III, e o seu § 2º, aplicada pena privativa de liberdade, não
superior a 4 (quatro) anos, desde que o crime não tenha sido cometido com grave ameaça ou violência a pessoa, pode ser substituída por duas
penas restritivas de direito, desde que reunidos os outros requisitos legais. Destarte, com fundamento do art. 44 do Código Penal, substituo a
pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito consistentes em: prestação de serviços à comunidade em órgão público ou entidade
assistencial a ser indicada pela CEAPA à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, respeitadas as condições pessoais e laborais do
réu; restrição temporária de direitos, na forma do artigo 47, VI, do CP, ficando o réu proibido de freqüentar locais onde sejam comercializadas
bebidas alcoólicas para o consumo imediato, bebidas alcoólicas. g) Valor do dia multa - Ao que consta dos autos, as condições econômicas
do réu não são boas, de sorte que arbitro o valor do dia multa em seu mínimo, ou seja, 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente na
data dos fatos , devidamente atualizado, o que faço com fulcro no art. 43 da Lei 11.343/2006. h) Direito de apelar em liberdade - Defiro o
direito de apelar em liberdade ao acusado, ante a ausências dos requisitos ensejadores da prisão preventiva. i) Perdimento de bens - Com
fundamento no art. 60 e seguintes da Lei nº 11.343/2006, decreto o perdimento de bens e valores apreendidos em favor da união, inclusive o
dinheiro depositado em conta judicial, caso haja. j) Custas Processuais - Nos termos do art. 804 do CPP, condeno o réu nas custas do processo.
DISPOSIÇÕES GERAIS - Uma vez certificado o trânsito em julgado desta sentença, providenciem-se: Remessa do Boletim Individual ao setor
de estatísticas criminais; Ofício ao TRE/PE para suspensão dos direitos políticos do condenado durante a execução da pena (art.15, III, CF/88);
Comunicação à SENAD, informando o valor em espécie que foi destinado à União, com os respectivos dados bancários, conforme art. 63, §4o,
da lei n. 11.343/06, caso haja; Carta de recolhimento definitiva; Incineração da droga apreendida, na forma dos art. 32, seus parágrafos e art. 72,
da lei n. 11.343/06; Perda de fiança eventualmente recolhida em favor de entidade cadastrada; Comunicação à distribuição e Arquivamento dos
autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Recife, 17 de outubro de 2016. THIAGO FERNANDES CINTRA - Juiz de Direito. ”
PODENDO, O MESMO NO PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, CONTADOS DO TRANSCURSO DESTE EDITAL, POR INTERMÉDIO DE
ADVOGADO CONSTITUÍDO, APRESENTAR RECURSO VOLUNTÁRIO, NOS TERMOS DO ART. 593 DO CPP. E, para que não seja alegado,
no futuro, ignorância ou desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume,
no átrio deste Fórum, e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 03 dias do
mês de abril de 2019 (dois mil e dezenove). Eu, ___, (flic), Técnica Judiciária, digitei. Eu, ___ (aftao), Chefe de Secretaria, conferi.
A Dra. Ana Cecilia Toscano Vieira Pinto, Juíza de Direito desta Vara Criminal da Comarca de Igarassu, Estado de Pernambuco, em virtude da
Lei, etc.
435
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER , pelo presente Edital de Citação com o PRAZO DE 15 (quinze) DIAS, que , pelo Ministério Público desta Comarca,
foi denunciada a pessoa de PAULO ROGÉRIO DOS SANTOS , natural de Jaboatão dos Guararapes/PE, nascido em 10/11/1967, filho de Jose
Antônio dos Santos e Euda Ferreira da Silva, denunciado com base nos termos da denúncia do processo em epigrafe . Considerando que o
denunciado se encontra em lugar incerto e não sabido, CITO-O E TENHO POR CITADO, de todos os termos da denúncia, para nos termos do
art. 361 do CPP, responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias por intermédio de seu advogado, podendo arrolar testemunhas,
até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. Caso não apresente resposta no prazo legal ficará
suspenso o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e,
se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312, do CPP. E, para que não seja alegado, no futuro, ignorância ou
desconhecimento, mandou a Excelentíssima Juíza de Direito que fosse afixado o presente Edital no lugar de costume, no átrio deste Fórum,
e publicado no Diário da Justiça do Estado de Pernambuco. Dado e Passado nesta Comarca de Igarassu, aos 06 de novembro de 2020. Eu,
_______ (aftao), Chefe de Secretaria conferi.
Pela presente, fica(m) o(s) advogado(s), abaixo nominado(s), intimado(s) para que apresentem da RESPOSTA À ACUSAÇÃO, no prazo
de 10 (dez) dias nos autos do(s) processo(s) abaixo relacionados:
Processo nº 0001170-36.2018.8.17.0710
Classe: Crimes contra o patrimônio – Roubo Majorado
Acusado: Jose Ricardo da Silva
Advogado: Dr. André Marine Duarte OAB/PE 32.232
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0002627-74.2016.8.17.0710
Classe: Crime contra a Vida – Homicídio Qualificado
Acusado: Carlos Mariano da Silva
Advogado: Dr. Marcos Aurélio Ferreira de Lima OAB/PE 13.473
Acusado: Wendson Nunes de Farias
Advogado: Dr. Mario Junior Ferreira da Silva OAB/PE 48.216
III – DISPOSITIVO
Diante do exposto, com arrimo no artigo 408, do Código de Processo Penal, IMPRONUNCIO os acusados
CARLOS MARIANO DA SILVA, WENDSON NUNES DE FARIAS E RICARDO JOSE DE SOUZA , por ausência de indícios suficientes de
autoria, sem prejuízo de nova denúncia ante ao surgimento de novas provas (art. 414, CPP) .
Registre-se e publique-se.
RECIFE – PE, 01 de outubro de 2020
Processo nº 0002069-05.2016.8.17.0710
Classe: Crime contra a Vida – Homicídio Simples
Acusado: Gildo Cosme dos Santos da Silva
Advogado: Dr. Marcio Samuel Copino OAB/PE 40.254D
(...)Posto isto e diante de tudo que consta dos autos, estando suficientemente convencida, tanto da existência do crime
de tentativa de homicídio, quanto da presença de indícios suficientes de autoria, PRONUNCIO o acusado GILDO COSME DOS SANTOS
FILHO, satisfatoriamente qualificado nos autos, como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, inciso II c/c artigo 14, inciso II, ambos
436
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
do Código Penal , além das implicações da Lei n. 8.072/90 , o que faço com fundamento no art. 413, §1º, do CPP. Remeto o presente processo
a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri.
Ante as razões explanadas, com fundamento no art. 413 do CPP, PRONUNCIO os acusados ANDRÉ DE
OLIVEIRA SOUZA , LUIZ PAULO SANTIAGO DE ARANTES e MAIKE PAULINO DE MOURA, devidamente qualificados nos presentes autos,
a fim de que sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, pela possível prática do crime de homicídio tentado com duas qualificadoras
em face da vítima ANTÔNIO CARLOS PEREIRA DOS SANTOS (art. 121, §2º, incisos I e IV, do Código Penal c/c art. 14, inciso II, do mesmo
diploma legal).
Oportunamente, em obediência ao disposto no art. 413, §3º, do Código de Processo Penal, permanecem
os mesmos fundamentos que justifiquem a manutenção da prisão preventiva dos pronunciados.
437
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor Gustavo Silva Hora – Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ibimirim-PE, em exercício cumulativo nesta Vara Única da Comarca
de Inajá-PE, em virtude da Lei, etc... FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou notícia tiverem que, perante este Juízo e respectiva
Secretaria, se processou a Ação de Interdição sob o nº 0000401-66.2016.8.17.0720 de JOÃO VANGELISTA LIBERALTO DA SILVA, portador do
CPF nº 077.563.324-07 e RG nº 8.668.379 SDS-PE, filho de Liberalto Rimualto da Silva e Simplicia Izabel da Silva, residindo no Sítio Queimada,
zona rural - Manari-PE, decreta por sentença proferida por este Juízo em data de 18 de setembro de 2020 cujo teor segue adiante transcrito:
SENTENÇA Vistos e examinados etc. LUZIANE MARIA DA SILVA , devidamente qualificada, por intermédio da Defensoria Pública do Estado
de Pernambuco, ajuizou a presente AÇÃO DE INTERDIÇÃO em face do seu irmão JOÃO VANGELITA LIBERATO DA SILVA , igualmente
qualificado. Narra a demandante, em sua inicial, que é irmã de João Vangelita Liberato da Silva (interditando); que o demandado, desde os seus
primeiros anos de vida, passou a apresentar sintomas evidentes de alienação mental, sendo incapaz de reger a sua própria vida. Requer, a título
de tutela antecipada, a curatela provisória e, por fim, a confirmação da liminar. Despacho de fl. 26, concedendo a curatela provisória. Atestado
médico de fl. 19, confirmando que o requerido é acometido de doença congênita (CID G81.9), não detendo condições de compreender os atos
da vida civil. Ofício de fl. 30, informando que não foram encontrados bens imóveis em nome do demandado. Devidamente citado, o réu não
apresentou contestação. Foi, então, nomeado advogado dativo, que requereu a designação de audiência de instrução e a expedição de ofício
ao Hospital para realização de perícia médica. Com vistas, o MP requereu a realização de entrevista pessoal do demandado e, igualmente, a
expedição de ofício ao nosocômio para realização de perícia médica. Foi acolhido o parecer do MP (despacho de fl. 42). No entanto, apesar
de designada a entrevista do interditando, a assentada não se realizou, primeiramente em face do feriado na data marcada e, posteriormente,
em razão da pandemia provocada pela COVID-19, que culminou com a suspensão dos trabalhos na modalidade presencial. Foi expedido ofício
ao Hospital de Inajá, sem que houvesse a juntada aos autos da resposta até a presente data. Vieram-me os autos conclusos. RELATADO.
DECIDO. De início, importa ressaltar que o processo foi ajuizado em agosto de 2016, sem que, até a data de hoje, tenha sido solucionado.
Foi designada entrevista pessoal do interditando. No entanto, em face de feriado na data marcada e, depois, em razão da pandemia do novo
coronavírus e da suspensão dos trabalhos presenciais, a assentada não pode ser realizada. Contudo, de acordo com os elementos contidos
nos autos, se revela possível a prolação de uma decisão de mérito acerca da controvérsia instaurada, considerando, ainda, que não há data
certa para o retorno aos trabalhos presenciais, o que pode causar maior paralisação do processo, que, como dito, já tramita desde o ano de
2016, não justificando um retardo dessa magnitude. Além disso, ainda que não haja resposta nos autos acerca do ofício enviado ao Hospital,
consta do processo atestado médico em que se especificam as condições de saúde mental do demandado, servindo-se ao convencimento desta
magistrada. Sendo assim, passo ao mérito. Trata-se de pedido de curatela formulado em face de João Vangelita Liberato da Silva, em virtude de
o curatelado estar acometido de doença psíquica permanente, não detendo condições de gerir de forma independente os atos de sua vida civil.
Registro que a curatela é medida de amparo e proteção, devendo o magistrado decretá-la quando presentes as exigências legais. Nesse sentido,
considerando as novas diretrizes impostas pela Lei n° 13.146/2015 (ESTATUTO DA PESSOA DOM DEFICIÊNCIA) e as alterações no Código
Civil concernentes à capacidade civil e ao procedimento para instituição da curatela, bem ainda com a vigência do Novo Código de Processo Civil,
não há mais possibilidade de decretação de interdição nos moldes anteriores. No entanto, diante da regular tramitação do presente feito, o qual
obedeceu aos ditames das legislações em vigor, aplicáveis à matéria, bem ainda visando assegurar a concretização dos direitos fundamentais
previstos na Constituição Federal, concernentes à razoável duração do processo, com uma prestação jurisdicional de forma satisfativa, impõe-
se, nos presentes autos, pronunciamento jurisdicional acerca dos pedidos formulado na exordial. Inicialmente, cabe ressaltar que a requerente
tem legitimidade para postular o presente pedido, nos termos do art. 747 do NCPC. Por outro lado, o curatelado não contestou o pedido, nada
obstante ter sido devidamente citado. Ademais, pelo documento de fl. 19, restou atestado que o demandado é portador de doença congênita (CID
G81.9), de forma permanente, irreversível e incurável, o que o impede de gerir seus negócios, necessitando de interposta pessoa para assisti-
lo na administração dos seus negócios e patrimônio. Nos termos do art. 84, §1º, da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência): “
Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei ”, o que determina o deferimento do pedido. Ressalte-
se que a presente curatela se destina a que o curatelado possa ser assistido por curador no que diz respeito, tão somente, à administração de
seus negócios e patrimônio, não podendo, sem assistência, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e
praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração . A presente curatela não alcança os demais atos da vida civil que não envolvam
administração negocial e do patrimônio do curatelado. Ante o exposto, e por tudo mais que nos autos consta, resolvo julgar PROCEDENTE o
pedido formulado, extinguindo o processo com resolução do seu mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC, para fins de NOMEAR como
CURADORA de JOÃO VANGELITA LIBERATO DA SILVA a sua irmã LUZIANE MARIA DA SILVA , tão somente para assistir o curatelado no
exercício dos atos de disposição do patrimônio e negócios, na gestão de seu benefício assistencial ou decorrente de proventos de aposentadoria
e/ou pensão, bem como nos atos que dispõem sobre empréstimo, transação, quitação, alienação, hipotecas, demandar ou ser demandado, e
assistindo, em geral, os atos que não sejam de mera administração, nos termos do art. 1.782 do Código Civil e art. 85 da Lei 13.146/2015,
pelo tempo que durar a enfermidade do curatelado. Sem custas, ante a gratuidade. Sem condenação em honorários, em razão da ausência de
pretensão resistida. Intime-se a parte autora para prestar compromisso legal, observando-se que os limites da curatela serão aqueles previstos
nos arts. 85 da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e 1.782 do Código Civil, no prazo de cinco (05) dias, nos termos do que
determina o art. 759 do CPC. Após o trânsito em julgado, a remessa de cópia desta sentença, autenticada pela Secretaria Judicial, fará as vezes
de Mandado de Averbação, para todos os fins de direito, devendo ser a presente curatela averbada no Cartório de Registro Civil desta Comarca,
no assento competente, sem a cobrança de qualquer taxa ou emolumento, em virtude da gratuidade da justiça conferida à autora. Publique-se
a presente sentença na rede mundial de computadores, no sítio deste Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias, constando do edital os nomes da demandante e demandado, a causa da interdição, os limites da curatela e, não sendo total a interdição,
438
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
os atos que o interditando poderá praticar autonomamente, nos termos do §3º do art. 755 do Novo CPC. P.R.I. Ciência ao Representante do
Ministério Público. Após, cumpridos todos os expedientes acima, arquivem-se os autos definitivamente, com baixa na respectiva distribuição.
Inajá, 18 de setembro de 2020. Marina Bandeira Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos,
partes e terceiros, eu, Maria de Fatima Ramos Torres Alencar - técnica judiciária, o digitei.
PAUTA DE DESPACHO
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimado (s) do (s) despacho (s) proferida (s) no (s)
processo (s) abaixo citado (s):
Processo nº 0000028-74.2012.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: José Gaia Tôrres
Defensor Público: José Antônio e lima Tôrres OAB-PE 8980
DESPACHO
R.H. Dê-se VISTA dos autos a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifeste sobre o teor da petição
de fls. 26/30, através da qual o executado pugna pela extinção do processo, argumentando, a tanto, a ocorrência de prescrição intercorrente.
Em igual prazo, sem prejuízo da determinação anterior, deverá o exequente apresentar planilha de débito atualizado e indicar bens passíveis de
penhora, sob pena de suspensão do feito executivo, nos termos do art. 921, III, do CPC. Após, com ou sem manifestação, voltem-me os autos
conclusos. Inajá/PE, 06 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000003-61.2012.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Antônio Xavier da Cunha
Executado: Vicente Gomes de Araújo
Advogada: Elizabeth Fagundes da Silva OAB-PE 13858
DESPACHO
R.H. INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente planilha de débito atualizado e indique
bens passíveis de penhora em nome do executado Antônio Xavier da Cunha, sob pena de suspensão do feito executivo, nos termos do art. 921,
III, do CPC. No mais, compulsando os autos observo que, equivocadamente, não fora expedido mandado citatório para o executado Vicente
Gomes de Araújo, conforme se depreende de fls. 26/29. Assim, em sendo atualizado o débito pelo exequente, expeça-se mandado de citação
ao executado Vicente Gomes de Araújo. Proceda a Secretaria com a remuneração das páginas dos autos. Por fim, cumprida as determinações
supras, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 06 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo.
Processo nº 0000060-16.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Arcelino Guido dos Santo da Cunha
439
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
R.H. Trata-se de ação de execução movida pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A em face de Arcelino Guido dos Santos. O
executado deixou de ser citado, em virtude de já ser falecido, conforme certidão de óbito que foi anexada ao presente feito (fls. 53/54). O exequente
requereu a substituição do executado pelo seu espólio e, na hipótese de não ter sido aberto processo de inventário, que fosse determinada
a abertura por este Juízo (fls. 61/65). Petição do exequente pugnando pela suspensão da ação, nos termos da Lei nº 12.844/2013, fl. 84. O
feito permaneceu suspenso até 30/12/2019, em razão de sucessivas leis federais. Vieram-me os autos conclusos. Até o presente momento,
verifico que não foi proposta a habilitação, nos termos do artigo 689 do CPC. Em virtude do falecimento da parte, sem que tenha sido requerida a
habilitação, suspendo o processo, nos termos do artigo 313, inciso I, e §2º, do CPC, e, em consequência, determino a intimação do demandante
para promover a sucessão processual do demandado por seu espólio. O espólio deve ser representado por inventariante devidamente nomeado
e compromissado na forma da lei. Não tendo ocorrido instauração de processo de inventário, o que deve ser comprovado nestes autos , a
sucessão passará para os herdeiros do falecido, em sua totalidade. Concedo, a tanto, um prazo de 02 (dois) meses. Devem ser indicados os
endereços tanto do inventariante (no caso de sucessão do de cujus pelo espólio) e dos herdeiros, em sua totalidade (no caso de não instauração
do inventário), para fins de promoção da citação. Além disso, deve constar toda a qualificação necessária para regular inclusão no polo passivo
da lide. Cumpra-se, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito (artigo 313, §2º, I, do CPC). Após, com ou sem manifestação,
voltem-me conclusos. Inajá, 07 de maio de 2021. Gustavo Silva Hora - Juiz de Direito em exercício cumulativo
Processo nº 0000120-86.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Justino Félix da Silva
DESPACHO
R.H. Trata-se de ação de execução movida pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A em face de Justino Felix da Silva. O executado
deixou de ser citado, em virtude de já ser falecido, conforme certidão de óbito que foi anexada ao presente feito (fls. 42v/43). O exequente requereu
a substituição do executado pelo seu espólio, nomeando inventariante, e pelo prosseguimento do feito (fls. 47/48). Petição do exequente pugnando
pela suspensão da ação, nos termos da Lei nº 12.844/2013, fl. 51. O feito permaneceu suspenso até 30/12/2019, em razão de sucessivas leis
federais. Vieram-me os autos conclusos. Até o presente momento, verifico que não foi proposta a habilitação, nos termos do artigo 689 do CPC.
Em virtude do falecimento da parte, sem que tenha sido requerida a habilitação, suspendo o processo, nos termos do artigo 313, inciso I, e §2º,
do CPC, e, em consequência, determino a intimação do demandante para promover a sucessão processual do demandado por seu espólio.
O espólio deve ser representado por inventariante devidamente nomeado e compromissado na forma da lei. Não tendo ocorrido instauração
de processo de inventário, o que deve ser comprovado nestes autos , a sucessão passará para os herdeiros do falecido, em sua totalidade.
Concedo, a tanto, um prazo de 02 (dois) meses. Devem ser indicados os endereços tanto do inventariante (no caso de sucessão do de cujus
pelo espólio) e dos herdeiros, em sua totalidade (no caso de não instauração do inventário), para fins de promoção da citação. Além disso,
deve constar toda a qualificação necessária para regular inclusão no polo passivo da lide. Cumpra-se, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito (artigo 313, §2º, I, do CPC). Após, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos. Inajá, 11 de maio de 2021. Gustavo
Silva Hora - Juiz de Direito em exercício cumulativo
Processo nº 0000023-86.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: João Lopes da Silva
Executado: João Neco Filho
DESPACHO
R.H. INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente planilha de débito atualizado e indique
bens passíveis de penhora em nome do executado João Lopes da Silva, observando, a tanto, o teor do despacho de fl. 41, sob pena de suspensão
do feito executivo, nos termos do art. 921, III, do CPC. Cumprida a determinação supra, expeça-se mandado de citação ao executado João Neco
Filho, visto que, conforme se depreende dos autos, este ainda não foi citado. Por fim, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 06 de maio de
2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo.
Processo nº 0000077-52.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Alexsandro da Silva
440
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
R.H. Compulsando os autos, observo que já houve a expedição de mandado citatório para dois possíveis endereços do executado,
porém a diligência restou frustrada, conforme se extrai das certidões de fls. 35 e 51. Em consulta ao sistema infojud na data de hoje, observo que
ainda consta como endereço do réu àquele fornecido à fl. 47 e para o qual, como mencionado acima, já foi expedido mandado de citação, que
retornou sem cumprimento. Assim, INTIME-SE a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, diligenciar no sentido de localização do
executado, informando-o nos autos, ou requeira as medidas que julgar pertinente ao prosseguimento do feito, alertando-se que a inércia ensejará
a extinção do processo sem julgamento do mérito. Após, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 29 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA
- Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000374-25.2012.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Paulo Pedro de Lima
DESPACHO
R.H. INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente planilha de débito atualizado. Em igual
prazo, ainda, deverá se manifestar sobre a certidão de fl. 24, a qual aduz que o executado Paulo Pedro de Lima não foi localizado para citação.
Alerte-se ao exequente que a sua inércia ensejará a extinção lide sem julgamento do mérito. Cumprida a determinação supra, expeça-se mandado
de citação ao executado Raimundo Adalberto de Araújo no endereço declinado à fl. 34, observando, a tanto, os despachos de fls. 18/20 e 35.
Por fim, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 06 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA- Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000023-04.2002.8.17.0720
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Apolônio Marcos da Silva
Advogada: Joseane Oliveira de Araújo OAB-PE 17.408
Requerido: Município de Manari-PE
DESPACHO
R.H. Compulsando os autos, verifico que o autor Apolônio Marcos da Silva faleceu, conforme certidão de óbito de fl. 144. Em
virtude do falecimento da parte, suspendo o processo, nos termos do artigo 313, inciso I, do CPC, e, em consequência, determino a intimação
do espólio do de cujus, na pessoa do patrono, para requerer a sua competente inclusão no feito, com a sucessão processual. O espólio deve
ser representado por inventariante devidamente nomeado e compromissado na forma da lei. Não tendo ocorrido instauração de processo de
inventário, o que deve ser comprovado nestes autos , a sucessão passará para os herdeiros do falecido, em sua totalidade. Concedo, a tanto,
um prazo de 15 (quinze) dias. Cumpra-se, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito (artigo 313, §2º, II, do NCPC). Após, com
ou sem manifestação, voltem-me conclusos. Inajá/PE, 28 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000608-75.2010.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: João Pedro da Silva
Executado: Antônio Francisco da Silva
DESPACHO
R.H. INTIME-SE a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, diligenciar no sentido de localização do executado João
Pedro da Silva, vulgo “ João Geige ”, informando seu endereço atualizado nos autos. Em igual prazo, deverá se manifestar sobre a certidão de fl.
41, a qual informa que o espolio do executado Antônio Francisco da Silva, representado por sua esposa e viúva, não foi localizado para intimação.
Cumpra-se, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Após o decurso do prazo acima fixado, com ou sem manifestação do
exequente, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 30 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
441
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000031-73.2005.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução contra a Fazenda Pública
Requerente: José Djalma de Araújo
Requerente: Amicelania Lacerda de barros
Requerente: Ana Adelina da Silva
Requerente: Cleide Clara das Neves
Requerente: Cícero Lúcio da Silva
Requerente: Paulo Ricardo Gomes
Requerente: Robervania Siqueira Timóteo
Requerente: Delta Xavier de Lacerda
Requerente: Eracto Antônio Torres
Requerente: Maria de Carmo Vieira de Araújo
Requerente: Tânia Maria de Lima
Requerente: Jairo de Carvalho Nunes
Requerente: Simone Maria da Conceição
Requerente: Lindinalva Maria da Silva
Requerente: Orismidia Lúcia da Silva Torres
Requerente: Maria Iraci da Silva Malta
Requerente: Maira Creuza dos santos
Requerente: Maria do Socorro Gomes dos Santos
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: João Pedro da Silva
Executado: Antônio Francisco da Silva
Advogado: Murilo Artur de Carvalho OAB-PE 726-A e OAB-RJ 62.688
Advogada: Norma Waleska Monteiro Lima OAB-PE 1.193-B
DESPACHO
Intime-se a parte demandante para esclarecer se o processo eletrônico de fl. 343 se refere à mesma pretensão esposada no bojo
da presente execução contra a Fazenda Pública Municipal. Concedo a tanto um prazo de 15 (quinze) dias. Inajá, 27 de julho de 2020. Marina
Bandeira Araújo Barbosa Lima – Juíza de Direito
PAUTA DE INTIMAÇÃO
Pelo presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimado (s) do (s) despacho (s) e decisão (ões) e
sentença (s) proferida (s) no (s) processo (s) abaixo citado (s):
Processo nº 0000018-54.2017.8.17.0720
Natureza da Ação: Procedimento Sumário
Requerente: Sebastião Matias de Oliveira
Advogado: Marllos Hipólito rocha Silva OAB-PE 25.355
Requerido: Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA
Advogado: Douglas Jordão de Souza Andrade OAB-PE 38.009
442
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
“(...). Ante todo o exposto, e por tudo mais que nos autos consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na petição
inicial, extinguindo o processo com resolução do seu mérito, nos termos do artigo 487, I, do CPC. Em consequência, condeno o autor ao pagamento
das custas processuais e de honorários advocatícios de R$ 1.000,00 (mil reais), a teor da prescrição contida no artigo 85, §8º, do CPC, suspensa,
no entanto, a exigibilidade de tais verbas, eis que o demandante é beneficiário da assistência judiciária gratuita. P.R.I. Após o trânsito em julgado
certifique-se e arquivem-se os autos definitivamente, com baixa na respectiva distribuição. Inajá/PE, 14 de outubro 2020. Marina Bandeira
Araújo Barbosa Lima - Juíza de Direito
Processo nº 00000375-10.2012.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: José Quirino da Silva
DESPACHO
R.H. INTIME-SE o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente planilha de débito atualizado e indique bens
passíveis de penhora, levando-se em consideração, inclusive, o disposto no despacho de fl. 32. Em caso de inércia do exequente, determino a
suspensão da presente execução (art. 921, III, CPC), pelo prazo de 01 (um) ano, na forma prevista pelo art. 921, § 1°, CPC. Decorrido o prazo
de 01 (um) ano sem que sejam localizados bens penhoráveis, arquivem-se os autos (art. 921, § 2°, CPC), observando-se o disposto nos §§3° e
4°, do art. 921, CPC, ocasião em começará a correr prazo para prescrição intercorrente. Cumpra-se. Inajá/PE, 30 de abril de 2021. GUSTAVO
SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 00000061-98.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Arcelino Guido dos Santos
DESPACHO
R.H. Trata-se de ação de execução movida pelo Banco do Nordeste do Brasil S/A em face de Arcelino Guido dos Santos. O
oficial de justiça, no momento da citação do executado, recebeu a informação de que ele havia falecido, conforme certidão de óbito que foi
anexada ao presente feito (fls. 19v e 20). O exequente requereu a substituição do executado pelo seu espólio e, na hipótese de não ter sido
aberto processo de inventário, que fosse determinada a abertura por este Juízo (fls. 25/28). Petição do exequente pugnando pela suspensão
da ação, nos termos da Lei nº 12.844/2013, fl. 32. O feito permaneceu suspenso até 30/12/2019, em razão de sucessivas leis federais. Vieram-
me os autos conclusos. Até o presente momento, verifico que não foi proposta a habilitação, nos termos do artigo 689 do CPC. Em virtude do
falecimento da parte, sem que tenha sido requerida a habilitação, suspendo o processo, nos termos do artigo 313, inciso I, e §2º, do CPC, e,
em consequência, determino a intimação do demandante para promover a sucessão processual do demandado por seu espólio. O espólio
deve ser representado por inventariante devidamente nomeado e compromissado na forma da lei. Não tendo ocorrido instauração de processo
de inventário, o que deve ser comprovado nestes autos , a sucessão passará para os herdeiros do falecido, em sua totalidade. Concedo, a
tanto, um prazo de 02 (dois) meses. Devem ser indicados os endereços tanto do inventariante (no caso de sucessão do de cujus pelo espólio)
e dos herdeiros, em sua totalidade (no caso de não instauração do inventário), para fins de promoção da citação. Além disso, deve constar toda
a qualificação necessária para regular inclusão no polo passivo da lide. Cumpra-se, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito
(artigo 313, §2º, I, do CPC). Após, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos. Inajá, 30 de abril de 2021. Gustavo Silva Hora - Juiz
de Direito em exercício cumulativo
Processo nº 00000374-59.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: José Eugênio Filho
Executado: José Manoel dos Santos
DESPACHO
443
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
R.H. Considerando a informação constante de fl. 35, no sentido de que o executado José Manoel dos Santos é falecido, INTIME-
SE o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifeste nos autos, requerendo as medidas que julgar pertinente ao prosseguimento
do feito, alertando-se que a inércia ensejará a extinção da lide sem julgamento do mérito. Após, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.
Inajá/PE, 30 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 00000193-58.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Jurandir Deodoro Barbosa
DESPACHO
R.H. Considerando a informação constante de fls. 33/34, no sentido de que o executado Jurandir Deodoro Barbosa é falecido,
INTIME-SE o exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifeste nos autos, requerendo as medidas que julgar pertinente ao
prosseguimento do feito, alertando-se que a inércia ensejará a extinção da lide sem julgamento do mérito. Após, com ou sem manifestação,
voltem-me conclusos. Inajá/PE, 30 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA -Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 00000235-44.2010.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Noé Antônio da Silva
DESPACHO
R.H. Dê-se VISTA dos autos a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente planilha de débito atualizado
e indique bens passíveis de penhora. Em caso de inércia do exequente, determino a suspensão da presente execução (art. 921, III, CPC), pelo
prazo de 01 (um) ano, na forma prevista pelo art. 921, § 1°, CPC. Decorrido o prazo de 01 (um) ano sem que sejam localizados bens penhoráveis,
arquivem-se os autos (art. 921, § 2°, CPC), observando-se o disposto nos §§3° e 4°, do art. 921, CPC, ocasião em começará a correr prazo para
prescrição intercorrente. Cumpra-se. Inajá/PE, 28 de abril de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000076-67.2011.8.17.0720
Natureza da Ação: Execução de Título Extrajudicial
Exequente: Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado: Henrique Dourado Padilha de Freitas OAB-PE 29.734
Executado: Manoel Alves Neto
DESPACHO
R.H. Em consonância com a decisão de fl. 37, INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente
planilha de débito atualizado e indique bens passíveis de penhora. Após, voltem-me os autos conclusos. Inajá/PE, 28 de abril de 2021. GUSTAVO
SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000134-31.2015.8.17.0720
Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: José Pedro da Silva
Advogado: Marcos Antônio Inácio da Silva OAB-PE 573-A
Requerido: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A
Advogado: Paulo Henrique Magalhães Barros OAB-PE 15.131
444
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DECISÃO
R.H. Tomando os autos para análise, ao tempo em que passo a sanear o feito, observo que, no caso em tela, a parte ré,
preliminarmente, pugnou pela extinção do feito sem resolução do mérito, ao argumento que o autor carece do interesse de agir em face do
pagamento da verba indenizatória em âmbito administrativo. Ocorre que a quitação outorgada pelo beneficiário do seguro em comento não se
estende a eventual diferença que repute fazer jus . É entendimento uníssono na jurisprudência que o seguro obrigatório por acidente de veículo
(DPVAT) é uma obrigação de cunho legal e, assim, o recebimento parcial não tem o condão de liberar a seguradora, exaurindo o direito do
beneficiário que, por isso, poderá buscar, em juízo, o integral ressarcimento (STJ, REsp n. 363.604/SP). Observo, ainda, que a requerida alega
a prejudicial de ausência de documento imprescindível ao exame da questão: laudo de exame do IML. Pois bem. Carreado ou não o Laudo do
Instituto Médico Legal, este não tem caráter vinculativo em relação ao Poder Judiciário. Primeiramente porque, embora a lei do seguro determine
a realização de avaliação médica pelo IML, este instituto é órgão da Polícia Civil, cuja principal finalidade é a averiguação da ocorrência de
lesões corporais, à luz do que dispõe a legislação penal (art. 129 do CP). A menção constante do § 5º do art. 5º da Lei nº 6.194/1974 versa
sobre mera determinação administrativa ao Instituto Médico Legal, que fica obrigado a fornecer laudo técnico sobre as lesões, no prazo de
noventa (90) dias, no intuito de auxiliar na análise, pelas seguradoras, da ocorrência de sinistro coberto pelo seguro DPVAT. Por conta desse
raciocínio, entende-se pela dispensabilidade do laudo do IML para instrução do processo, sendo possível a comprovação do grau e da extensão
das lesões durante a instrução processual (Apelação nº 0033819-57.2012.8.17.0001, 4ª Câmara Cível do TJPE, j. 02.02.2017). Rejeito, pois,
as preliminares arguidas pela parte ré. O ponto nodal da questão diz respeito ao grau e a extensão de invalidez para fins de pagamento de
indenização securitária. No presente caso, pois, verifica-se que para o deslinde da causa torna-se imprescindível a realização de perícia, nos
termos do art. 370 do CPC. Assim, INTIMEM-SE as partes, através de seus causídicos, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentem
quesitos à realização da perícia. Ato contínuo, OFICIE-SE ao Hospital Municipal de Manari/PE, determinando a realização da referida perícia no
requerente, instruindo, a tanto, o expediente com cópias dos quesitos apresentados pelas partes. Deverá a instituição Hospitalar informar, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a data da perícia, possibilitando a intimação prévia do requerente. Designada data da perícia, INTIME-
SE a parte autora para que compareça e receba o ofício de encaminhamento ao Hospital supracitado, para que seja realizado o exame médico
pericial, assinalando o prazo de 15 (quinze) dias para conclusão do respectivo laudo. Recepcionado o laudo pericial, INTIMEM-SE as partes
para, querendo, se pronunciarem sobre o laudo médico, no prazo comum de 15 (quinze) dias úteis, conforme preceitua o art. 477, §1º do NCPC.
Ressalta-se que as partes podem a qualquer momento, realizar um acordo extrajudicial, trazendo-o para homologação por este juízo. Após,
conclusos. Inajá/PE, 20 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000160-97.2013.8.17.0720
Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: Cícero Ferreira da Silva
Advogado: Cleovaldo José de Lima e Silva
Requerido: João André Sobrinho
Requerido: Maria de Lurdes Sobrinho
DESPACHO
R.H. Considerando a data da propositura da presente demanda, bem como o extenso lapso temporal sem movimentação
processual, INTIME-SE a parte autora, por intermédio de seu causídico e pessoalmente, para que manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, se
ainda há interesse no prosseguimento do feito, alertando que a inércia ensejará o julgamento da demanda sem resolução do mérito. Cumprido o
determinado, conclusos. Inajá/PE, 18 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000208-95.2009.8.17.0720
Natureza da Ação: Adoção
Requerente: Edivaldo José da Silva
Requerente: Maria José Domingos dos Santos
Advogado: Marllos Hipólito Rocha Silva OAB-PE 25355
DESPACHO
R.H. Sobre a contestação de fls. 72/74, INTIME-SE a parte autora para que, no prazo de 15 dias, querendo, apresente réplica,
manifestando-se sobre eventuais preliminares arguidas e, também, se for o caso, acerca dos fatos que não foram objetos da inicial. Em seguida,
dê-se VISTA dos autos ao Ministério Público para se pronunciar, no prazo de 30 (trinta) dias. Por fim, voltem-me os autos conclusos. Inajá, 18
de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo
Processo nº 0000610-45.2010.8.17.0720
Natureza da Ação: Procedimento Ordinário
Requerente: Aluiso Adauto da Silva
Advogado: Marllos Hipólito Rocha Silva OAB-PE 25355
445
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO
R.H. Intime-se a parte demandante para se manifestar sobre a petição de fl. 54 e documentos em anexo, requerendo
o que entender de direito, sobretudo quanto ao valor depositado, afirmando se concorda ou não com o montante. Em caso positivo,
discrimine os valores que devem ser percebidos pela autora e por seu causídico. Concedo a tanto um prazo de 15 (quinze) dias. Após,
autos novamente conclusos. Inajá, 21 de maio de 2021 . Gustavo Silva Hora- Juiz de Direito em exercício cumulativo Juiz de Direito em
exercício cumulativo
Processo nº 0000165-46.2018.8.17.0720
Natureza da Ação: Ação Penal
Acusado: Cosmo Noé Torres da Silva
Acusado: Anataniel Cosmo da Silva
Vítima: Cícero Emilio de Oliveira
Advogado: Marllos Hipólito Rocha Silva OAB-PE 25355
Advogado: Tiago Silva de Cristo OAB-PE 35449
“(...). Ante o exposto, por estarem presentes os requisitos para manutenção da prisão preventiva, INDEFIRO O PEDIDO DE
LIBERDADE PROVISÓRIA OU DE SUBSTITUIÇÃO DA CUSTÓDIA POR MEDIDA CAUTELAR DIVERSA . Por fim, cumpra a secretaria com as
determinações da decisão de pronúncia dos acusados. Inajá/PE, 17 de maio de 2021. GUSTAVO SILVA HORA - Juiz de Direito em Exercício
Cumulativo.
446
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS prolatados nos autos dos processos
abaixo relacionados:
447
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
448
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
449
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
450
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
451
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
452
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
453
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000242-88.2019.8.17.0730
EXPEDIENTE nº 2021.0904.001513
Pelo presente intimo o nobre advogado para que apresente resposta à acusação no prazo legal.
NPU 0000438-24.2020.8.17.0730
Expediente: 2021.0904.001523
Advogados: Beis. Jacques Azoubel Neto, OAB/PE 28832; Valtergleyson Mateus Neri da Silva, OAB/PE 47.384; Alex Firmino dos Santos,
OAB/PE 46.135
Pelo presente intimo os nobres advogados acima designados da decisão que segue: DECISÃO. Dos pedidos de revogação da prisão preventiva/
substituição por prisão domiciliar Edijane Maria da Silva (fls. 1.391/1.402) e Edilthomas de Aquino Ramos Silva (fls. 1.409/1.410 e 1.421/1.422)
requerem a revogação da prisão preventiva/substituição por prisão domiciliar, aduzindo possuírem condições pessoais favoráveis, ausentarem-se
os requisitos da custódia cautelar e serem genitores de crianças. O MP pugna, às fls. 1.451/1.453, pelo indeferimento dos pedidos. Decido. Como
já explicitado na decisão de fls. 1.369/1.370, os requisitos da prisão preventiva exaustivamente já delineados (v.g., modus operandi e risco concreto
de reiteração) ainda se encontram presentes, pois desde que proferida a decisão, em 15 de outubro de 2020, não houve qualquer alteração
fática ou jurídica. Igualmente, consta da mencionada decisão ser sabido que condições pessoais favoráveis por si sós não asseguram o direito
à liberdade provisória (Súmula 86 do E. TJPE). Segundos os elementos de informação, os investigados seriam integrantes de facção criminosa
responsável por diversos crimes nesta região (ex: homicídios), Especificamente no que toca à investigada Edijane Maria da Silva, é importante
registrar que, apesar de genitora de três crianças, não cabe a substituição da custódia preventiva por prisão domiciliar porque consta dos presentes
454
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
autos e da denúncia (NPU 0000615-85.2020.8.17.0730) que a própria residência era utilizada para traficar drogas (STF. 1ª Turma. HC 168900/
MG, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/9/2019- Info 953). Com efeito, consta do decreto de prisão: “ ... a investigada seria responsável pela
guarda e depósito de valores arrecadados pelos aviõezinhos/vendedores de drogas e forneceria seus dados para cadastrar terminais telefônicos
em favor de integrantes do PCI.” Particularmente quanto ao investigado Edilthomas de Aquino Ramos Silva, que teve seu pedido de revogação
de prisão já indeferido (fls. 1.369/1.370), anoto que, além de não ser o único responsável pelos cuidados de menor de 12 (doze) anos, já que
os filhos se encontram com a genitora, pessoa capaz até que se demonstre o contrário, a prisão domiciliar de pais está sujeita aos mesmos
condicionantes enunciados no julgamento do HC nº 143.641/SP (STF, HC n° 165.704/DF), entre os quais o agente não integrar grupo criminoso
voltado ao cometimento dos delitos de tráfico de drogas, disparo de arma de fogo, ameaça e homicídio (STF, HC 168.900/MG, Inf. 953). Com
efeito, consta do decreto de prisão que esse investigado inclusive diz em algumas conversas interceptadas judicialmente que teria informantes
na polícia e no fórum, o que é de extrema gravidade e visa afrontar a moralidade da administração pública. Ante o exposto, em consonância com
a manifestação do MP, indefiro os pedidos de revogação das prisões preventivas/substituição por prisão domiciliar formulados pelos investigados
Edijane e Edilthomas. Dos pedidos de restituição dos automóveis. Fagner Deivid da Silva (fls. 1.008/1.011) e o terceiro Cristiano Francisco Lima
de Oliveira (fls. 1.354) apresentaram pedidos de restituição de automóveis. O investigado Fagner pede a restituição do veículo Ford KA SE 1.0M,
ano 2015, Placa 7232, alegando que foi adquirido de forma lícita em conjunto com sua companheira e ajuda de familiares, financiado em nome
de Maria José Alves Pimentel. O terceiro Cristiano requer a devolução do automóvel Ford KA SE 1.5 SD C, ano 2018/2019, Placa PDO-5560,
chassi 9BFZH54S2K8242923, aduzindo não ser parte e que o veículo não serve ao processo criminal. O MP, às fls. 1.363/1.364, 1.376/1.379 e
1.449/1.450, pugna pelo indeferimento dos pedidos argumentando que o investigado Fagner utilizava o veículo Ford KA SE 1.0M para transporte
de drogas e que o automóvel Ford KA SE 1.5 SD C estava na posse do genitor do requerente Cristiano (investigado Severino Francisco de Oliveira),
que utilizava o automóvel para o transporte de armas, drogas e de outros integrantes da facção criminosa. Decido. Conforme interrogatório policial
de fls. 1.034/1.036, o investigado Fagner teria confessado que utilizava o veículo para transportar drogas (instrumento do crime). Outrossim,
consta dos elementos de informação e da denúncia que o automóvel de propriedade de Cristiano era utilizava por seu genitor e investigado
Severino Francisco para transportar armas, drogas e outros integrantes da facção. Desse modo, ao menos por ora, resta demonstrado o nexo de
instrumentalidade entre os delitos em apuração (relacionados ao tráfico de drogas) e os bens apreendidos (art. 61, §2°, da Lei n° 11.343/2006).
O art. 243, parágrafo único, da CF e o art. 63, I, da Lei n° 11.343/2006 e o STF, no RE 638.491, Tema 647 da repercussão geral, admitem o
confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a necessidade de se perquirir a
habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade, a sua modificação para dificultar a descoberta do local do acondicionamento da droga
ou qualquer outro requisitos além daqueles previsto na Carta Magna. Ante tais razões, indefiro os pedido de restituição dos veículos Ford KA
SE 1.0M, ano 2015, Placa 7232 (investigado Fagner) e Ford KA SE 1.5 SD C, ano 2018/2019, Placa PDO-5560, chassi 9BFZH54S2K8242923
(terceiro Cristiano e investigado Severino Francisco) e, por conseguinte, visando evitar a depreciação ou deterioração dos bens, determino a
alienação antecipada (art. 61, §1°, da Lei n° 11.343/2006). Dos pedidos de restituição de celulares. Às fls. 1.148/1.155, 1.242/1.248 e 1.293/1.301,
os investigados Willydaf Fernando Silva, Michelle Braga Inhaquite e Ednaldo Silva Gonçalves pediram a restituição de celulares apreendidos.
O MP, às fls.1.449/1.450, pugnou pelo indeferimento dos pedidos alegando que de acordo com as investigações todos possuem envolvimento
com o tráfico de drogas, seja pelo comércio, seja pelo transporte e utilizavam-se dos celulares para fins de traficância. Decido. Com amparo nos
mesmo fundamentos apontados acima quanto aos pedidos de restituição dos dois automóveis, indefiro o pedido de restituição dos celulares
indicados nos autos de apresentação e apreensão de fls. 949, 924 e 956. Providências a serem adotadas pela Secretaria. Intimar o MP e os
investigados e/ou requerente (por meio dos advogados) acerca da presente decisão. Anotar no Renajud as apreensões (art. 2°, II, da Resolução
n° 356/2020 do CNJ) e contatar o leiloeiro credenciado pelo TJPE para proceder ao levantamento da atual situação dos bens (Portaria CGJ n
266/2018, DJe de 11/10/2018 e Ofício Circular 0981191-CGJ, DJe de 12/11/2020) e providenciar a alienação. Cópia da presente decisão, deverá
se juntada ao NPU que trata da alienação de bens apreendidos judicialmente. Adotar providências visando obter a resposta do ofício de fl. 1.445
(direcionado ao Cotel quanto ao investigado Severino Francisco de Oliveira) e juntem-se aos autos todos os documentos pendentes no Judwin e
o comprovante da publicação de fls. 1.425/1.426. Abrir vista ao MP para se manifestar acerca da destinação das duas motocicletas apreendidas
– fls. 848 e 865 . (art. 2°, V , da Resolução n° 356/2020 do CNJ) e para tomar ciência do Ofício n. 0042.01.000032/2021 e termo de restituição
de celular (fls. 1.4.54/1.456). Ipojuca, 24 de fevereiro de 2021. Idiara Buenos Aires Cavalcanti. Juíza de Direito
455
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
456
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
a 60) não alcança o valor total descrito às fls. 47. Também, o pagamento foi posterior ao ajuizamento da presente ação (ação ajuizada em 2014 e
pagamento realizado em 2015). Ademias, ainda que assim não fosse, não se aplica regra de repetição em dobro em relação à execução de dívida
tributária. Assim, rejeito a exceção de pré-executividade, mas, considerando já ter havido o pagamento parcial do débito (2011 a 2013), extingo
parcialmente a execução, determinando o prosseguir do feito em relação ao débito de 2010. No que diz respeito ao débito ainda exequendo
(2010), não há que se falar em nova incidência de honorários, pois, conforme comprovante de fls. 49, estes já foram pagos sobre o valor integral da
dívida. Deve, no entanto, incidir custas processuais em favor do TJPE. Assim, descontados os honorários e T EXP, o valor devido pelo exequente
é de R$ 2.750,43 (fls. 68) e já está inteiramente depositado judicialmente mediante bloqueio Sisbajud (fls. 32). Certifique a secretaria o valor das
custas processuais. Intime as partes dessa decisão. Determino a liberação em favor do executado do excesso bloqueado. Já tendo o valor sido
transferido para conta judicial, intime o executado para fornecer dados bancários para transferência ou manifestar sobre o desejo de receber
via alvará de levantamento. Na mesma oportunidade, intime o executado, para, caso queira e no prazo legal, opor embargos à execução. Nada
sendo requerido, ou manifestando o executado a ausência de interesse na interposição de embargos, converta em renda o valor devido em favor
do Município-exequente (se for o caso, intime-o para fornecer os dados necessários) e voltem-me os autos conclusos para sentença de extinção.
Intimações e cumprimentos necessários. Ipojuca, em 11 de fevereiro de 2021. NAHIANE RAMALHO DE MATTOSJuíza de Direito
457
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei etc.
FAZ SABER as partes acima indicadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28, - Centro Itambé/PE Telefone: (81)
3635-3944 - (81) 3635-3942, tramita a ação penal, sob o nº 0000107-19.2020.8.17.0770 , que figura como autora a Justiça Pública, em face
de Alexsandro da Silva Ferreira.
Assim, fica o BEL . Macário Maniçoba de Sá Rosa, OAB/PE 52260, INTIMADO da realização da seguinte audiência, ato que
deverá ser realizado por meio de videoconferência , através do CISCO WEBEX, conforme Resolução 322/2020 do CNJ e do Ato Conjunto n.º
18, de 19 de junho de 2020, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como, devendo operacionalizar a participação das testemunhas
de defesa arroladas na resposta preliminar, se houver :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Patrícia Silva da Costa, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Itambé (PE), 31/05/2021
458
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei etc.
FAZ SABER as partes acima indicadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28, - Centro Itambé/PE Telefone: (81)
3635-3944 - (81) 3635-3942, tramita a ação penal, sob o nº 0000107-19.2020.8.17.0770 , que figura como autora a Justiça Pública, em face
de Alexsandro da Silva Ferreira.
Assim, fica o BEL . Macário Maniçoba de Sá Rosa, OAB/PE 52260 e BEL. Paulo Rogério Bezerra dos Santos, OAB/PE 50810,
INTIMADOS da realização da seguinte audiência, ato que deverá ser realizado por meio de videoconferência , através do CISCO WEBEX,
conforme Resolução 322/2020 do CNJ e do Ato Conjunto n.º 18, de 19 de junho de 2020, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como,
devendo operacionalizar a participação das testemunhas de defesa arroladas na resposta preliminar, se houver :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Patrícia Silva da Costa, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Itambé (PE), 31/05/2021
Observação: Reenviado para publicação pela necessidade de constar o nome do segundo patrono do acusado.
459
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei etc.
FAZ SABER as partes acima indicadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28, - Centro Itambé/PE Telefone: (81)
3635-3944 - (81) 3635-3942, tramita a ação penal, sob o nº 0000006-45.2021.8.17.0770 , que figura como autora a Justiça Pública, em face
de Alberto Bezerra Costa.
Assim, fica a BELA . Adria Valesca Henrique dos Santos, OAB/PE 51682, INTIMADA da realização da seguinte audiência, ato
que deverá ser realizado por meio de videoconferência , através do CISCO WEBEX, conforme Resolução 322/2020 do CNJ e do Ato Conjunto
n.º 18, de 19 de junho de 2020, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como, devendo operacionalizar a participação das testemunhas
de defesa arroladas na resposta preliminar, se houver :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Patrícia Silva da Costa, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Itambé (PE), 31/05/2021
O Doutor Ícaro Nobre Fonseca, Juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de Itambé, em virtude da lei etc.
460
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER as partes acima indicadas que, neste Juízo de Direito, situado à ROD PE 075 KM 28, - Centro Itambé/PE Telefone: (81)
3635-3944 - (81) 3635-3942, tramita a ação penal, sob o nº 0000654-11.2020.8.17.0980 , que figura como autora a Justiça Pública, em face de
Francisco Pereira Bezerra, Rayssa Vasconcelos Ferreira e Luan Avelino de Barros.
.
Assim, ficam os BEIS . Ubirajara Rodrigues Pinto Segundo – PB-22516 e Mozart de Lucena Tiago – PB 23670 INTIMADOS
da realização da seguinte audiência, ato que deverá ser realizado por meio de videoconferência , através do CISCO WEBEX, conforme
Resolução 322/2020 do CNJ e do Ato Conjunto n.º 18, de 19 de junho de 2020, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como, devendo
operacionalizar a participação das testemunhas de defesa arroladas na resposta preliminar, se houver, e devendo ainda o Dr Ubirajara
Rodrigues Pinto Segundo, patrono da acusada Rayssa Vasconcelos Ferreira encontrando-se esta em prisão domiciliar, operacionalizar
a participação de sua assistida, fornecendo o link que lhe será enviado por e-mail :
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Mônica Patrícia Silva da Costa, Técnico Judiciário, o digitei e submeti à
conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
Itambé (PE), 31/05/2021
461
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Portaria nº 10/2021
Jaboatão dos Guararapes, 31 de maio de 2021.
O Exmo. Sr. Dr. LAURO PEDRO DOS SANTOS NETO, MM. Juiz de Direito e Diretor do Foro da Comarca de Jaboatão dos
Guararapes/PE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Código de Organização Judiciária do Estado.
RESOLVE:
Editar escala de Plantão dos Oficiais de Justiça para os dias úteis durante o mês de JUNHO/2021 , para o cumprimento das decisões
que exijam imediata diligência, nos termos do Ofício Circular DF nº 304/2002 do dia 21/05/2001 da Diretoria do Foro, conforme escala anexa.
OBS :
* O Oficial de Justiça do 1º turno cumprirá horário das 08:00h às 14:00h, e os Oficiais de Justiça do 2º Turno cumprirão horário das 11:00h às 17:00h.
* É admitida a permuta entre os escalados, desde que requerida pelos permutantes com antecedência de pelo menos cinco (05) dias úteis do primeiro
plantão respectivo, e autorizada pelo responsável pela elaboração da escala, nos termos do art. 17, § 5º, da Resolução 267/09.
Rodovia BR-101 Sul, Km 80, Prazeres – Jaboatão dos Guararapes- PE – CEP 54335-000
0 8/06/21 ter
Maria de Fátima C. Andrade Maria Raquel C. W. S. Ramos
Milly Lilian Resende Zaidan
Mirian Tenório de O. Tavares
462
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
463
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
464
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam . A tramitação desta ação deverá ser feita através do
referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital. As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas
através do seguinte endereço na internet: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicial-eletronico/cadastro-de-advogado . E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, João Paulo Pereira dos Santos, o digitei e submeti à conferência e assinatura(s).
BARREIROS, 25 de maio de 2021.
RODRIGO CALDAS DO VALLE VIANA
Juiz de Direito
DESPACHO
Vistos etc.
Trata-se de ação de imissão na posse com pedido liminar ajuizada por Luiz Carlos Ferreira da Silva em face de Rosângela Maria Sobrinho, na
qual a parte autora afirma ser a legítima proprietária do imóvel situado na Rua Ilhéus, n°. 780, apto 103, bloco 05, Conjunto Residencial Corais,
Piedade, Jaboatão dos Guararapes - PE.
Alega que o imóvel foi adquirido da Caixa Econômica Federal em razão do inadimplemento do antigo mutuário em 02/10/2019 e encontra-se
ocupado indevidamente pela ré, que se recusa a sair.
Postulou a concessão de tutela de urgência para que seja imitido na posse do bem. Requereu, ainda, a condenação da ré em indenização por
danos materiais, decorrentes da ocupação ilegal do imóvel, bem como quitação dos débitos atrelados ao imóvel, além do valor mensal de R
$1.000,00 a título de taxa de ocupação.
Juntou procuração e documentos. Postulou a gratuidade da justiça.
Na decisão de id. 54152906 foi indeferida a gratuidade da justiça e determinado o recolhimento das custas processuais.
Intimado, o autor postulou a reconsideração da decisão, acostando declarações de imposto de renda.
Foi mantida a decisão que indeferiu a gratuidade judiciária e determinado o recolhimento das custas.
Intimado, o autor procedeu com o pagamento das custas e reiterou o pedido liminar (ID. 63539872).
Foi deferida a tutela de urgência, imitindo o autor na posse, determinando ainda que o(s) réu(s) desocupe(m) (id. 64141947).
A parte ré fora devidamente intimada da decisão e citada conforme certidão de id. 66082007.
A diretoria cível certificou que deixou de expedir mandado de desocupação compulsória, uma vez que estão suspensos a expedição destes
mandados, conforme consta na Instrução Normativa Conjunta nº 16 (id. 68294859).
Despacho de ID 70522672, considerando a certidão retro, determinou que se expedisse o mandado de imissão na posse dos autores, devendo
o seu cumprimento ser efetivado quando for revogado o ato do TJPE que determinou a suspensão do cumprimento dos mandados de imissão,
conforme Instrução Normativa Conjunta nº 16, de 21.06.2020, do TJPE (Ato Conjunto nº. 22/2020, DJe 129/2020).
465
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Em tempo, o autor informou que foi informado por alguns vizinhos, em 30/11/2020, que o imóvel tinha sido abandonado pela ré, que havia,
inclusive, deixado a porta de entrada aberta, passível de invasão do bem por terceiros. Nesse sentido, prontamente, compareceu ao
condomínio, sendo constatado o abandono informado, conforme se verifica das fotos anexas, razão pela qual, a fim de ver resguardado seu
patrimônio, inclusive evitando provável nova invasão do bem, tomou posse do imóvel a partir da citada data (30/11/2020). Pediu a decretação
da revelia do réu, reiterou todos os termos da exordial, bem como requereu o julgamento antecipado da lide (ID.73847600).
Vieram os autos conclusos.
É o que se apresenta. Decido.
Considerando que a parte ré, devidamente citado (ID.66082007), não apresentou contestação, de modo que a decreto revel, na forma do art.
344 do CPC.
Nada obstante a manifestação da parte autora pelo julgamento antecipado, em prol da cooperação processual e contraditório, entendo por bem
oportunizar às partes a manifestação pela produção de provas.
Intimem-se as partes para, no prazo de 5 dias, dizerem se ainda possuem provas a produzir, justificando a sua imprescindibilidade para a
formação do convencimento desta magistrada, sob pena de indeferimento.
Decorrido o prazo sem manifestação por provas, anuncio o julgamento antecipado da lide, na forma do art. 355, I e II, do CPC.
Havendo pedido de provas, voltem os autos conclusos para apreciação.
Intimem-se. Cumpra-se.
Com força de mandado/ofício.
Jaboatão dos Guararapes, 3 de fevereiro de 2021
Por ordem do(a) Exmo(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Maraial, ficam os réus incertos e não sabidos intimados
do inteiro teor da Decisão de ID 79194570 e do Despacho de ID 79862045.
DECISÃO : "Trata-se de ação de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE promovida pela Negócio Imobiliária S/A contra terceiros incertos e
não sabidos. Custas pagas, este MM Juízo determinou a reunião de todos os feitos cuja autora é parte acerca das possessórias dos imóveis
neste processo, exceto o de nº 000082-63.2018.8.17.2940. Determinou, ainda a realização de perícia para dirimir os limites de posse nova ou
posse velha, nomeando Marcos José de Araújo Costa, CREA PE nº 41010 para o o cargo de perito (despacho de ID 51631126). A autora indicou
assistente técnico, apresentou quesitos e juntou o comprovante de depósito dos honorários periciais (petição de ID 57953556). A Defensoria
Pública (ID 64126517) também afirmou pela necessidade da perícia. Petição da autora requerendo a continuidade do feito (ID 72090449) Era
o que tinha para relatar, DECIDO. O presente feito já se arrasta desde o ano de 2019 sem que a perícia tenha sido realizada, apesar de ter
o perito sido devidamente indicado e a perícia paga. A demora na perícia não interessa a nenhuma das partes pois no decorrer do tempo
pode haver modificação nas premissas fáticas que basearam a ação. O retardamento do feito também gera risco de violência entre as partes e
instabilidade para a região. Diante do exposto, determino a intimação do perito Marcos José de Araújo Costa, CREA PE nº 41010 pelo email:
[email protected] para que inicie a realização da perícia no prazo de 72h. Considerando que os réus são terceiros incertos e
não sabidos e há dificuldade do meirinho em intimá-los (certidão de ID 71796971) determino que os réus sejam intimados por edital
da realização da perícia, nos termos do §1º do art. 554 do CPC a fim de, querendo, acompanhá-la, indicar assistente técnico e elaborar
quesitos. Intime-se a Defensoria para querendo, indicar assistente técnico bem como elaborar quesitos. Publique-se, registre-se, intime-se COM
URGÊNCIA. A presente decisão tem força de mandado, nos termos da Recomendação nº 03/2016-CM/TJPE. MARAIAL, 23 de abril de 2021.
ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS Juiz(a) de Direito".
466
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO : "I - Recebi hoje; II - Defiro o pleito formulado pelo perito para liberação de 50% dos honorários fixados a título de perícia, expedindo-
se o devido alvará. III - Após, inicia o trabalho no prazo de 5 dias. IV - Providências cabíveis. MARAIAL, 4 de maio de 2021. Antonio Carlos
dos Santos Juiz(a) de Direito".
Observação : O alvará referente a liberação de 50% dos honorários periciais já foi expedido e remetido à CEF em 29/05/2021, bem como intimado
o perito judicial e demais partes acerca do despacho de ID 79862045, em 29/05/2021, despacho esse que determinou o início dos trabalhos
periciais em 5 dias.
467
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
468
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
469
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
que, antes de prescrito o débito, sejam apontados bens penhoráveis. A teor da PORTARIA CONJUNTO 029/2019, de 24 de outubro de
2019, proveniente da Corregedoria Geral de Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, conforme artigo 1º, alínea “b”,
determino em cumprimento a mesma, o arquivamento definitivo dos presentes autos. Intimem-se. Cumpra-se. Jaboatão dos Guararapes,
29/04/2021. A) Dra. Crystiane Maria do Nascimento Rocha - Juíza de Direito
470
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS ORDINATÓRIOS (Art. 162, § 4º do
CPC e Instrução Normativa nº 08/2009) proferidos nos processos abaixo relacionados:
471
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
472
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
473
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
474
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos por este juízo nos processos
abaixo relacionados:
Finalidade: Fica o acusado acima indicado devidamente intimado da Decisão de Impronuncia proferida nos autos do processo em epigrafe.
475
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A testemunha RICARDO JOSÉ DOS SANTOS, irmão da vítima, confirma que ouviu comentários de que GIBHAN ANDRAHALLA
PEREIRA tinha saído do presídio para cometer o crime motivado por sentimento de represália em razão da vítima manter relação amorosa com
a ex-companheira daquele, não confirmando de forma contundente os demais termos de seu depoimento prestado durante as investigações.
Por sua vez, as testemunhas FABIO LIMA DOS SANTOS e ROBSON JOSÉ DOS SANTOS, também irmãos da vítima, bem como
a testemunha LUIZ HENRIQUE DOS SANTOS BONFIM, afirmaram que as informações por ela prestadas foram repassadas pela testemunha
RICARDO JOSÉ DOS SANTOS.
A testemunha LEANDRO LUIS DA SILVA PEREIRA BORBA, cunhado da vítima, embora indique indícios de autoria por parte dos
réus, igualmente aduz que as informações foram obtidas por meio de comentários.
A testemunha LEILSON PEDRO DA SILVA nada esclareceu sobre a autoria.
As demais testemunhas, arroladas pelas Defesas dos réus, igualmente nada esclareceram sobre os fatos.
Consigne-se que embora se tenha trazido aos autos vários depoimentos indicando a autoria por parte do réu GIBHAN ANDRAHALLA
PEREIRA, tais depoimentos ora se fundamentam em comentários de “ouvi dizer”, ora se revelam originados do quanto aduzido pela testemunha
RICARDO JOSÉ DOS SANTOS, que preso à época dos fatos, aduziu para as demais testemunhas ter tido conhecimento por meio de conhecidos
de dentro do presídio de que o referido réu, igualmente preso à época dos fatos, havia obtido autorização para sair do estabelecimento prisional,
ocasião em que aproveitou para praticar um crime de latrocínio, sendo na verdade uma história cobertura para praticar o delito de homicídio
ora investigado.
Entretanto, juntou-se aos autos o itinerário percorrido pelo réu GIBHAN ANDRAHALLA PEREIRA na data do crime quando saiu do
presídio, eis que monitorado eletronicamente, informações estas fornecidas pelo CEMER/SERES, conforme se verifica à fl.406 e 543/551, em
que se constata que o réu não adentrou no Município de Jaboatão dos Guararapes/PE, onde ocorreu o crime, na referida data.
Em relação aos outros réus, registre-se, nenhum indício de autoria foi confirmado em juízo de forma contundente, do mesmo modo
limitando-se a vagas indicações de “ouvir dizer”.
Nesse contexto, após não terem sido confirmados em juízo, os depoimentos colhidos na fase inquisitorial se tornaram mais frágeis,
obstando, portanto, o decreto pronunciatório, conforme requereu a Representante do Ministério Público:
Texto
Dessa forma e considerando, inclusive, o requerimento ministerial pela impronúncia , sendo a prova coligida frágil e inconcludente,
com meros indícios vagos, falhos e insuficientes que não endossam, sequer, a aplicação do princípio “in dubio pro societate” , aplicável nessa
fase dos processos do Júri, não se pode erigir pronúncia a submeter o réu ao Tribunal Popular. Nesse sentido, as seguintes decisões que adoto
como fundamento deste julgado:
Textos
Em verdade, deve-se ter prudência no juízo de acusação, de forma a evitar injustiças sem alicerce algum. Não se deve admitir dar
uma resposta à sociedade a qualquer custo e sacrifício, mesmo que seja de pessoa dada a práticas contrárias a ordem, pois, mesmo este, quando
for o caso, não perde sua condição e direito de ter respeitada a dignidade da pessoa humana.
Portanto, a meu sentir, aplicável na hipótese dos autos o instituto da impronúncia já que existe prova de materialidade dos crimes,
mas não há indícios suficientes da autoria.
Aceitar a utilização do Plenário do Júri sem qualquer respaldo probatório produzido em juízo , como no presente caso, é por
demais temerário, havendo grande possibilidade de o Conselho de Sentença incorrer em erro judiciário, o que afeta sobremaneira princípios
basilares como o da plenitude da defesa e da dignidade da pessoa humana.
Para arrematar, vejamos alguns julgados do Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco:
Textos
Diante do exposto, não convencida da presença de indícios idôneos e razoáveis da autoria imputada aos acusados do delito referido
na denúncia, com fulcro nas provas carreadas aos autos, bem assim com esteio no art. 414 do Código de Processo Penal, julgo IMPROCEDENTE
a pretensão punitiva estatal nesta primeira fase procedimental, para IMPRONUNCIAR os acusados DANILO ANDRÉ PADILHA DA SILVA,
JOSIVALDO JOSÉ DA SILVA FILHO, vulgo “AMEBA”, GIBHAN ANDRHALLA PEREIRA e DAILTON CÉSAR PEREIRA DE OLIVEIRA,
conhecido por “DADA” , devidamente qualificados na peça acusatória, da imputação indicada nos autos .
Ressalvo, no entanto, a possibilidade de, a qualquer tempo, enquanto não operada a prescrição punitiva, diante de novas provas,
ser instaurada nova ação penal, nos termos do parágrafo único do supramencionado dispositivo legal.
Por consectário lógico, e com amparo no art.282, §5º, do CPP, revogo todas as medidas cautelares pessoais diversas
da prisão expedidas em desfavor das partes (fls.427 e 496), devendo a Secretaria proceder às baixas necessárias, conforme praxe
cartorária.
Após o trânsito em julgado desta decisão, façam-se as devidas anotações cartorárias, enviando o boletim individual para o Instituto
Tavares Buril.
Em seguida, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Jaboatão dos Guararapes , 10 de fevereiro de 2021.
476
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir relacionados, com fulcro
no art. 370 do CPP.
PROCESSO: 6143-88.2019.8.17.0810
ACUSADO(S): ALESON HENRIQUE MENDES DE LIMA
ADVOGADO(S): YONAHYARA AMORIM, OAB/PE 39.821
NIEDJA MARIA BEZERRA ASSUNÇÃO, OAB/PE 13.797
DELIBERAÇÕES EM AUDIÊNCIA: Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, por 5 dias, para oferecimento de alegações finais e
manifestação acerca do pedido formulado pela defesa,em forma de memoriais. Devolvido os autos, venham-me os autos conclusos para
decisão sobre o pedido de revogação da prisão preventiva. Em seguida , intime-se a Defesa para, no prazo de cinco dias, oferecer as
alegações derradeiras. Após venham-me os autos conclusos para decisão. Jaboatão dos Guararapes, 17 de maio de 2021 Otávio Ribeiro
Pimentel Juiz de Direito.
Ficam INTIMADOS os Advogados abaixo identificados, dos despachos e atos constantes dos processos a seguir relacionados, com fulcro
no art. 370 do CPP.
PROCESSO: 4068-42.2020.8.17.0810
ACUSADO(S): CARLOS BERMINO DOS SANTOS
ADVOGADO(S): CARLOS DOMINGUES DE FONTES, OAB/PE 37510
DESPCHO: RH.
Diante da informação trazida aos autos pelo Oficial de Justiça, que de que o acusado Wendson Francisco da Silva
se encontra preso, desde o dia 10/04/2021, por fato diverso do apurado nestes autos (fl. 214), determino a suspensão do cumprimento das
cautelares anteriormente impostas na decisão de fls. 65/69, cientificando-se o referido acusado de que, após ser posto em liberdade, deverá
comparecer, no prazo de 24h (cinte e quatro horas), ao Centro de Monitoramento – CEMER, para recolocar a tornozeleira eletrônica.
Quanto ao acusado Carlos Bernardino dos Santos , determino a renovação do mandado de intimação, desta feita
acompanhado do despacho proferido à fl. 180, com o fim de melhor orientar o trabalho do Sr. Oficial de Justiça.
Sem prejuízo disso, intime-se a defesa constituída pelo referido acusado para, no prazo de 05 (cinco) dias,
se manifestar a respeito das inúmeras violações de monitoramento cometidas pelo acusado.
Após a juntada do mandado e/ou com a manifestação da dessa, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para, no
prazo de 03 (três) dias, requerer o que entender de direito, voltando-me conclusos, em seguida.
477
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PAUTA DE SENTENÇA
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferido, nos processos abaixo
relacionados:
Processo nº 0013047-07.2020.8.17.2810
REQUERENTE: T. F. A. DA S..
Defensora Pública: Amanda Marques Batista
REQUERIDO: G. F DA S. F.
SENTENÇA: Ante o exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, o fazendo para: a) decretar o divórcio das partes, com
fundamento no § 2º, do artigo 1.580 do Código Civil e artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, declarando, por via de consequência, dissolvido o
vínculo conjugal. Por fim, registro que foi declarada a inexistência de bens a partilhar e que não houve alteração de nomes quando do casamento.
DETERMINO ao Cartório de Registro Civil de Recife/PE – 8º Distrito, que proceda a averbação da presente sentença no registro de casamento
sob o número 077503 0155 2018 2 00056 124 0016289 16, sem cobrança de taxas e emolumentos eis que a parte é beneficiária da justiça
gratuita, observando-se que foi informada a inexistência de bens a partilhar e que não houve alteração do nome dos cônjuges. Por fim, tenho
por resolvido o mérito da ação nos termos do art. 487, I do CPC/15. Após o trânsito em julgado, encaminhe-se via desta decisão, por meio de
malote digital, juntamente com a certidão de trânsito em julgado e peças necessárias, que servirá como mandado de averbação, devendo o Sr.
Registrador, a quem for esta decisão apresentada, promover as competentes alterações registrais, conforme determinado no corpo do dispositivo,
sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido os benefícios da gratuidade da
justiça às partes. Serve também a presente sentença como ofício “CUMPRA-SE” para ser apresentado ao Juiz competente, se for o caso. Diante
da gratuidade deferida a autora, determino o fornecimento pelo competente Serviço Extrajudicial de Registro Civil, gratuitamente, de uma via da
referida certidão, devidamente averbada, para a requerente. Em homenagem ao princípio da sucumbência, condeno o demandado ao pagamento
das custas processuais e verba honorária advocatícia, esta arbitrada em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, levando em conta o disposto
no artigo 85, §2º do CPC, em especial, a pouca complexidade, exigindo-se um tempo menor do causídico na dedicação a causa. Na hipótese
de interposição de recurso de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões. Em caso de eventual interposição de apelação na
forma adesiva, intime-se o recorrente para responder também no mesmo prazo (arts. 997, §2º e 1.014, §§1º e 2º do CPC/15). Opostos embargos
de declaração com efeito modificativo, intime-se a parte embargada para, querendo, manifestar-se no prazo de 05 (cinco) dias. (Art. 1.023, § 2º
do NCPC). Em caso de não interposição/oposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado e, em seguida, em não havendo o recolhimento
de custas processuais por parte do demandado, oficie-se a PGE para que adote as providencias cabíveis. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Ciência ao MP.Ao final, remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. Jaboatão dos Guararapes, data da assinatura eletrônica.
Dulceana Maciel de Oliveira. Juíza de Direito
PAUTA DE SENTENÇA
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferido, nos processos abaixo
relacionados:
478
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0004344-24.2019.8.17.2810
AUTOR: G. L.
Defensora Pública: Amanda Marques Batista
REU: R. M. DOS S.
SENTENÇA: Em face do exposto, como expresso no corpo deste decisum , com supedâneo no dever de sustentar oriundo do poder familiar e
com fulcro nos dispositivos da Lei nº 10.406/2002 acima referidos, na Lei nº 5.478/68 e no art. 487, inc. I, do Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTE em parte o pedido formulado na exordial, para CONDENAR o requerido na obrigação de pagar a parte autora alimentos definitivos
no valor correspondente a 23% (vinte por cento) de toda a remuneração bruta da parte ré, excluindo-se apenas os descontos obrigados por
lei como Previdência Social e Imposto de Renda, além da exclusão sobre os valores referentes ao vale transporte e alimentação, se houver.
Determino que o percentual incida também sobre décimo terceiro salário, férias, bem como, sobre toda e qualquer verba remuneratória que venha
o alimentante a receber, além do repasse do abono família, se houver. Devendo ser oficiada a fonte pagadora do alimentante para proceder
aos descontos e depositar na conta bancária da genitora da menor. Na hipótese de desemprego a pensão alimentícia mensal, será no valor
de a 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente no país. O valor deverá ser pago até o dia 30(trinta) de cada mês mediante recibo ou
depósito em conta bancária de titularidade da genitora do menor. Observe-se que o valor ora arbitrado acompanhará os reajustes anuais do
salário mínimo. Em homenagem ao princípio da sucumbência, na esteira do entendimento pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça de que
a fixação de valor a título de alimentos inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca [1] , condeno o réu no pagamento de
custas e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, levando em conta o disposto no artigo
85 §2º do CPC, em especial, a pouca complexidade da demanda, exigindo-se um tempo menor do causídico na dedicação a causa. Na hipótese
de interposição de recurso de apelação, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões. Em caso de eventual interposição de apelação na
forma adesiva, intime-se o recorrente para responder também no mesmo prazo (arts. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º do CPC/15). Opostos embargos
de declaração com efeito modificativo, intime-se a parte embargada para, querendo, manifestar-se no prazo de 05 (cinco) dias. (Art. 1.023, § 2º
do NCPC). Em caso de não interposição/oposição de recurso, certifique-se o trânsito em julgado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-
se. Ao final remetam-se os autos ao arquivo com as anotações de estilo. Jaboatão dos Guararapes, 26 de fevereiro de 2021. Dulceana Maciel
de Oliveira. Juíza de Direito
479
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA
PARTE DISPOSITIVA : “(...) Isto posto, julgo procedente em parte o pedido constante da exordial para condenar João Estacio
Gonzaga a pagar, a título de pensão alimentícia ao seu filho, J. F. de O. G. da seguinte forma:
Em situação de emprego : o valor correspondente a 20% (vinte por cento), sobre toda a remuneração bruta do Sr. João Estacio
Gonzaga, incidentes sobre 13º salário, férias, seguro desemprego, verbas rescisórias, abono família, se houver, excluídos os descontos legais e
obrigatórios de imposto de renda e previdência social, além da exclusão sobre os valores referentes ao vale transporte e alimentação, se houver,
devendo a parte informar ao órgão empregador para implantação da pensão diretamente em folha de pagamento.
Em situação de desemprego: o valor mensal correspondente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo, a ser pago todo dia 10
de cada mês, mediante depósito em conta bancária.
Por consequência, extingo o feito com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC.
Custas na forma da Lei, mantenho suspensa a exigibilidade ante o benefício da Justiça Gratuita.
Publique-se a presente sentença, conforme art. 346 do CPC. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Oficie-se ao órgão empregador para o desconto dos alimentos.
Após, com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Jaboatão dos Guararapes, datado e assinado eletronicamente.
SENTENÇA
PARTE DISPOSITIVA : “(...) Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido elaborado na exordial para exonerar o Sr.
J. E. DA S. da obrigação alimentar anteriormente existente em relação aos filhos CRISTOVÃO LUIZ BEZERRA DA SILVA e RICARDO
ALEXANDRE BEZERRA DA SILVA, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC.
Custas suspensas tendo em vista o deferimento da gratuidade da justiça.
Publique-se, também nos moldes do art.346, do CPC. Registre-se. Intime-se.
Remeta-se, a parte interessada, cópia da presente sentença ao órgão empregador do alimentante, qual seja: QUARTEL
DO COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE PERNAMBUCO, Praça do Derby, s/nº, Derby, Recife/PE, para que proceda
com a exoneração da obrigação do pagamento da pensão de forma definitiva, no percentual de 24% dos vencimentos do Sr. J. E. da
S., em relação ao filhos acima mencionados, apenas. O percentual de 06% (seis por cento) fixado em favor da esposa, permanece
inalterado, visto que não foi objeto da presente ação.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
480
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
481
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Partes:
Autor: Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS
Executado: Usina Pumaty S/A
Advogado: Márcio Fam Gondim OAB/PE 17.612
O Doutor Rodrigo Ramos Melgaço, Juiz de Direito da Única da Comarca de Joaquim Nabuco, Estado de Pernambuco, em virtude da lei, etc.
FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa, especialmente o advogado da parte executada Dr.
Márcio Fam Gondim OAB/PE 17.612, que por este Juízo de Direito, situado à Avenida Manoel Jose da Costa Filho, s/n, Centro, Joaquim Nabuco/PE,
telefone (081) 3682-1914, tramitam os autos da Ação de Execução Fiscal - P rocesso nº 0000132-46.2002.8.17.0840. Assim, fica o mesmo através
do presente Edital devidamente INTIMADO do despacho de fls. 441/442, abaixo transcrito:
Trata-se de execução fiscal ajuizada pelo INSS em face da Usina Pumaty S/A.
Citada, a parte executada não efetuou o pagamento do débito, contudo aderiu ao parcelamento, o que ensejou a suspensão do feito
até a data de 28.04.2017.
À fl. 229, a exequente informou que o parcelamento foi rescindido e indicou à penhora um bem imóvel (fls. 237/239).
Em despacho de fl. 241 foi determinada a expedição de carta precatória para penhora e avaliação do bem indicado às fls. 237/239.
Expedida carta precatória, foi efetuada a penhora do bem, conforme auto de penhora, avaliação e registro às fls. 299.
Registro da penhora no imóvel (fl. 302).
Houve recusa, no ato da penhora, da assunção do compromisso de depositário fiel.
Em decisão de fl. 322, foi determinada a intimação da parte exequente para indicar depositário do bem penhorado, bem como a
expedição de ofício ao juízo universal da recuperação judicial da executada para deliberar sobre a liberação de valores à exequente.
Em petição de fls. 323/342, a parte executada pugnou pelo sobrestamento de atos constritivos do seu patrimônio, até que se opere
a conclusão do processo de recuperação judicial.
Em despacho de fl. 344, foi indeferido o requerido pela executada, tendo em vista que se trata de execução de crédito extraconcursal
à Recuperação Judicial.
Certidão nomeando Fiel Depositário, que aceitou o encargo (fl. 377).
Foi certificado à fl. 393 que a parte executada não opôs embargos à execução.
Ofício de fl. 394 comunicando ao Juízo Universal de recuperação da executada acerca da penhora realizada, bem como pugnando
pela deliberação sobre a liberação dos valores à exequente (fl. 398).
Agravo de Instrumento interposto pela executada às fls. 403/414.
Em resposta ao ofício, o juízo da universal da recuperação judicial da executada solicitou mais informações quanto ao crédito do
presente processo.
Em petição de fls. 421/423, a exequente requer a reunião da execução fiscal nº 0000411-12.2014.8.17.0840 ao presente processo,
por possuírem as mesmas partes e se encontrarem em fase processual similar. Pugna, ainda, pelo envio à hasta pública do bem imóvel penhorado
e avaliado e, subsidiariamente, requer que seja oficiado o juízo da recuperação judicial da executada para que autorize a realização da alienação
requerida, indicando o valor atualizado dos débitos em cobrança.
Em decisão de fls. 425, foi indeferido o requerido pela parte exequente em razão da matéria estar afetada a recursos especiais (Tema
987), tendo sido determinada a intimação da exequente para requerer o que entender oportuno.
Decisão proferida no agravo de instrumento às fls. 426/430, o qual foi dado provimento, reformando a decisão proferida por este juízo
que indeferiu o pedido de sobrestamento de atos constritivos sobre o patrimônio da executada, em razão da determinação do STJ de suspensão de
todos os processos pendentes em que se discuta “a possibilidade da prática de atos constritivos, em face da empresa em recuperação judicial, em
sede de execução fiscal de dívida tributária.
Certidão de trânsito em julgado do acórdão à fl. 439.
Ante o exposto, INTIMEM-SE as partes para tomarem ciência da decisão de agravo de instrumento de fls. 426/430.
482
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jose Alves Soares da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria. Joaquim Nabuco (PE), 27/04/2021.
483
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pelo presente, ficam as partes e seu respectivo advogado intimados dos Despachos e Sentenças proferidos, por este JUÍZO, nos processos
abaixo relacionados:
Despacho Ordinatório: (...) Diante do retorno dos autos da Instancia Superior, fica o advogado ciente, para requerimentos.
Jurema/PE, 31.05.2021.
Despacho Ordinatório: Fica advogado do autor, com vistas dos autos, para ciência e requerimentos, ante a perícia juntada pelo oficial de Justiça.
Jurema, 31.05.2021
484
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
Processo nº 0000384-77.2013.8.17.0900Autores: Wadryan Oliveira Dias e Maria Eduarda Oliveira Dias, representados por sua genitoraRéu:
Washigton Luiz Coelho DiasS E N T E N Ç AVisto etc., Trata-se de Ação de Alimentos, ajuizada por Wadryan Oliveira Dias e Maria Eduarda
Oliveira Dias, menores impúberes, representados por sua genitora, todos devidamente qualificados na petição inicial, por meio da Assistência
Judiciária Municipal, em face de Washigton Luiz Coelho Dias, igualmente qualificado na exordial, seu genitor, pleiteando a fixação de alimentos
provisionais, no valor equivalente a 30,00% do salário mínimo, bem como pensão alimentícia, na mesma quantia. Instruem a inicial os documentos
indispensáveis à propositura da ação. Em decisão exarada à fl. 11, foram fixados alimentos provisionais em favor dos alimentandos. Determinada
a citação do réu, este não foi localizado no endereço indicado na exordial, conforme certidão exarada à fl. 26. Conforme certidão acostada à fl. 33,
a representante legal dos autores compareceu a secretaria deste Juízo e indicou o novo endereço do réu. Designada audiência de conciliação,
instrução e julgamento, esta não se realizou em razão da ausência do Magistrado. No entanto, o Defensor Público pugnou pela emenda da
exordial, a fim de incluir no polo passivo a genitora do réu. À fl. 61, certidão informando a impossibilidade de citar/intimar o demandado, pois não
foi localizado no endereço apontado. Em decisão exarada à fl. 63/64, este Juízo deferiu a inclusão no polo passivo da genitora do alimentante.
Designada nova audiência de conciliação, instrução e julgamento, esta deixou de se realização, face a ausência da ré Cícera Coelho Rodrigues.
Nesta assentada, determinou-se a citação pessoal deste, bem como a citação por meio de edital do réu Washigton Luiz Coelho Dias. Regularmente
intimado por meio de edital (à fl. 83), o réu Washigton Luiz Coelho Dias deixou escoar o prazo legal sem manifestação, conforme certificado à fl. 85.
À fl. 92, certidão atestando a citação da ré Cícera Coelho Rodrigues. Contestação ofertada pelo alimentante Washigton Luiz Coelho Dias, às fls.
93 a 96. Em petição acostada às fls. 118 a 120, a advogada nomeada para atuar em nome dos autos apresentou, equivocadamente, contestação
em nome dos réus. Instado a manifestar-se, o representante do Ministério Público opinou pela procedência dos pedidos iniciais, conforme parecer
inserto às fls. 121 a 123. Em decisão inserta à fl. 124, este Juízo decretou a revelia da ré Cícera Coelho Rodrigues, ao passo em que determinou
novamente a intimação da advogada nomeada para representar os autos. No entanto, esta deixou transcorrer o prazo sem manifestação, conforme
certidão exarada à fl. 127. Em parecer inserto à fl. 128, o Parquet reiterou a manifestação já ofertada nos autos. Na sequência, os autos foram
conclusos para julgamento. É o relatório. Decido. Trata-se de ação de alimentos ajuizada pelos filhos em face de seu genitor, na qual se pretendem
alimentos na quantia mensal equivalente a 30,00% do salário mínimo. A relação de parentesco entre as partes está devidamente evidenciada
nas certidões de nascimento colacionadas às fls. 07 e 08, que também demonstra que os alimentandos são menores impúberes. Assim, tem-se
pela sujeição dos mesmos ao poder familiar (Código Civil, artigo 1.630) e, com isso, a obrigação alimentar do demandado, ínsita ao dever de criar
imputado aos genitores pela norma do artigo 229, da Constituição Federal e pelo artigo 1.634, inciso I, do Código Civil. Com efeito, o dever de criar
é da essência do poder familiar e função precípua dos pais. Expresso, inicialmente no ato de dar existência ao filho, concebendo-o, complementa-
se com a consequente criação da prole, que implica na obrigação de garantir o bem-estar físico do filho, na qual se inclui o sustento alimentar, o
cuidado com a saúde e o que mais necessário for à sobrevivência. Quanto ao valor dos alimentos, necessário, no caso, considerar a capacidade
financeira dos pais, também as necessidades dos alimentandos. No que tange às necessidades dos alimentandos são de se presumir sejam as
normais de adolescentes em suas faixas etárias, por não haver evidências outras que levem a concluir que tenham uma necessidade especial
ou qualificada de alimentos. Quanto à capacidade financeira dos genitores, deve-se analisar o contexto probatório trazido aos autos. Não há no
processo indicação da atividade profissional exercida pela genitora dos alimentandos. Por sua vez, o alimentante alegou estar desempregado,
não possuindo vínculo formal ou contínuo. Aduziu, ainda, que sua atual companheira encontrava-se gestante, o que comprometia a sua despesa
mensal, ao passo em que afirmou a possibilidade de pagar a quantia de 20 % do salário mínimo. A fim de comprovar suas alegações, o réu
acostou aos autos contrato de aluguel, conta de energia, carteira de trabalho e cartão de gestante da companheira. A obrigação de prestar
alimentos aos filhos é compartilhada. O fato do alimentante não estar trabalhando, não o isenta de cooperar com as despesas dos filhos, não
sendo razoável onerar a genitora apenas porque o genitor encontra-se desempregado, pois o dever de prestar a verba alimentar é tanto da mãe
quanto do pai, razão pela qual devem prestar mutuamente auxílio financeiro à prole. Mesmo diante de um suposto quadro fático (mãe trabalhar
485
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
e genitor desempregado), não é plausível que a genitora arque sozinha com as despesas de dois filhos, devendo o genitor somar esforços
para auxiliar a representante legal dos menores a suprir as necessidades básicas de sua prole. Todavia, é necessário levar em consideração
a condição atual do requerido para fins de fixação do quantum devido, tendo em vista que o valor dos alimentos deve guarda fidelidade não
somente com as necessidades do credor, mas também com a capacidade econômica do devedor, de modo que majorar demasiadamente o valor
da pensão alimentícia somente dificultará o cumprimento da obrigação alimentar. Sendo assim, considerando a condição de desemprego do
alimentante, aliado ao fato de possuir outros filhos (certidão de nascimento à fl. 100 e cartão gestante à fl. 103) e, em sintonia com o princípio
da proporcionalidade, fixo o montante de 20% do salário mínimo, a ser atualizado anualmente, valor que se afigura mais adequado e condizente
ao que se verificou acerca das necessidades dos alimentandos e da capacidade dos recursos demonstrados pelo réu. Saliente-se que, o próprio
alimentante ofertou o percentual de 20% do salário mínimo, em sede de contestação, de modo que presumível a sua capacidade de arcar com a
pensão alimentícia aqui arbitrada. Ressalte-se, no entanto, que a decisão judicial sobre alimentos pode ser revista a qualquer tempo, em face da
modificação da situação financeira dos interessados. Outrossim, a obrigação avoenga, ou seja, a obrigação dos avós em prestar alimentos ao
neto é subsidiária e complementar, devendo, com efeito, ser averiguada com atenção à obrigação dos pais, isto é, primeiramente respondem os
pais e somente caso fique comprovada a impossibilidade de prestá-la, total ou parcialmente, para fins de atender às necessidades do alimentando
é que a obrigação caberá aos avós demandados. Nos casos dos autos, restou comprovada a capacidade contributiva do genitor, de maneira
que a obrigação alimentícia não deve recair sobre a avó paterna dos alimentantes, a demandada Cícera Coelho Rodrigues. Em face do exposto,
com arrimo no artigo 487, inciso I, do CPC, ACOLHO PARCIALMENTE o pleito autoral e extingo o processo, com resolução de mérito, para: -
excluir a avó paterna dos alimentantes (Cícera Coelho Rodrigues) do dever de alimentar os autores, devendo a obrigação alimentar ser suportada
integralmente pelos genitores; - condenar o réu ao pagamento de pensão alimentícia em favor dos autores, no percentual de 20% do salário
mínimo, a ser atualizado anualmente, mediante recibo ou depósito em conta bancária de titularidade do representante legal dos alimentandos,
se for de conhecimento do réu, até o dia 30 (trinta) de cada mês. Ademais, com arrimo no artigo 82, §2º do CPC, condeno o demandado ao
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios da parte adversa, estes, à base de R$ 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, a
serem revertido em favor da Defensoria Pública do estado de Pernambuco. Transitada em julgado a presente decisão, ou sendo a mesma mantida
integralmente, determino à Secretaria a adoção das seguintes providências: 1) remetam-se os autos à Distribuição para que sejam calculadas as
custas judiciais. 2) intime-se a parte ré, pessoalmente, para, no prazo de 10 (dez) dias, efetuar o pagamento das despesas processuais, através
de DARJ emitida EXCLUSIVAMENTE pela Secretaria deste Juízo, caso tal providência ainda não tenha sido adotada pela mesma. 3) No entanto,
decorrido o prazo supramencionado, sem que o demandado tenha realizado o recolhimento das custas judiciais, e, considerando a autorização
concedida aos Procuradores do Estado através da Portaria PGE/PE nº 58/2013, expeça-se ofício à Fazenda Pública Estadual, informando acerca
da condenação do requerido em custas e o seu valor, do seu não pagamento pelo mesmo, e requerendo que manifeste se tem interesse na
execução das despesas processuais referentes a esse processo, arquivando-se os autos, na sequência, com baixa na distribuição. Na hipótese da
Fazenda Pública Estadual manifestar interesse na execução das custas processuais, fica autorizado, desde já, o desarquivamento dos autos, ao
passo em que determino a expedição de certidão de custas não pagas e remessa à Fazenda Pública Estadual - acompanhadas desta sentença,
da certidão de trânsito em julgado, das certidões de intimação do réu (ou da impossibilidade do seu cumprimento) e do seu não pagamento, do
cálculo das custas processuais, além de Cadastro Nacional de Pessoa Física do condenado. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-se
o Ministério Público. CÓPIA DA PRESENTE, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO/
OFÍCIO (RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA 03/2016-CM/TJPE). Lagoa Grande/PE, 26 de maio de 2021. FREDERICO
ATAÍDE BARBOSA DAMATO Juiz de Direito Juiz de Direito PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE LAGOA
GRANDE - VARA ÚNICA_________________________________________________________________________________________1
Processo nº 0000159-57.2013.8.17.0900SENTENÇA O Ministério Público ofereceu denúncia contra Ismael Audisio Matias Figueredo e Romário
Rodrigues Nascimento, já qualificados, como incursos nas penas do art. 16, p.u., I, da Lei 10.826/03.Relata a exordial que no dia 11.03.2013,
por volta de 11h40, na Fazenda Riacho Fundo, zona rural de Lagoa Grande, o denunciado Romário mantinha sob sua guarda armas de
fogo de uso restrito e permitido, as quais foram cedidas pelo acusado Ismael, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.Conforme a denúncia, policiais militares cumpriram mandado de busca e apreensão expedido em face do denunciado Ismael. Após
ingressarem na respectiva residência, Ismael declinou que possuía duas armas de fogo e que uma delas estava com o denunciado Romário. A
segunda arma estaria com a pessoa de Maciel Evangelista Sampaio.Por conta das informações prestadas, a guarnição policial se deslocou até
a residência de Romário, ocasião em que foi encontrado um revólver calibre 38, com numeração suprimida. A arma foi estava escondida debaixo
do piso e seria de propriedade de Ismael. Ainda na casa de Romário, foi apreendida uma espingarda do tipo soca-soca, que pertencia a ele. De
acordo com a inicial, nada foi encontrado na casa de Maciel. Inquérito policial e demais documentos às fls. 45/104. Denúncia recebida à fl. 132.
Defesa prévia dos acusados às fls. 140/143. Audiência de instrução e julgamento às fls. 158 c/c 170/171. Alegações finais às fls. 172/173 c/c
185/188 c/c 198/200. Os autos vieram conclusos. É o relatório. Decido. Trata-se de ação penal objetivando apurar a prática do delito capitulado no
art. 16, p.u., I, da Lei 10.826/03, cuja autoria é atribuída aos acusados Ismael Audisio Matias Figueredo e Romário Rodrigues Nascimento. Pois
bem. A materialidade dos delitos foi comprovada pelo auto de apresentação e apreensão (fls. 70/71) e pelas respectivas perícias balísticas (fls.
111/114 c/c 118/122) que atestaram a aptidão para realizar disparos de ambas as armas apreendidas. De igual forma, a autoria dos acusados foi
devidamente comprovada pelas respectivas prisões em flagrante e pelos respectivos interrogatórios prestados em sede de audiência de instrução
e julgamento. Em memoriais, o acusado Romário arguiu a excludente do estado de necessidade, sob o argumento de que a arma foi adquirida por
Ismael para sua própria defesa, pois "estava sendo ameaçado por marginais que frequentam as proximidades do projeto onde se encontrava".
Pugnou ainda pela desclassificação do delito para o previsto no art. 14 da mesma lei, vez que não sabia tratar de arma de uso proibido". Em
seu interrogatório, Romário admite que guardou em sua residência o revólver pertencente a Ismael. Em juízo, submetido ao devido contraditório,
afirmou que, a despeito de não haver mandado de busca específico para sua residência, sua irmã autorizou o ingresso da guarnição policial.
Já a defesa técnica de Ismael alegou em memoriais a insurgência do instituto da Abolitio Criminis, em razão do advento da Lei 13.870/19 que
legalizou a posse de arma para residentes em áreas rurais. Subsidiariamente, requereu o reconhecimento da prescrição. Ismael alegou em seu
interrogatório que adquiriu o revólver apreendido na residência de Romário para se defender, pois na região rural em que trabalha era frequente
o furto de bombas de irrigação. Nenhum dos argumentos defensivos merece guarida. A alegada Lei 13.870/19 adicionou o §5º ao art. 5º do
486
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Estatuto do Desarmamento, com a seguinte redação: "aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se
residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural". Repare que a legislação mencionada não dispensou a obtenção do certificado
de Registro de Arma de Fogo, disposto no caput do próprio art. 5º, mas apenas conceituou a extensão do imóvel rural como sendo a residência
ou domicílio da pessoa. Vale ressaltar que o certificado de Registro de Arma de Fogo não autoriza a posse de arma de fogo de numeração
suprimida. E não há que se falar em prescrição, vez que foi interrompida com o recebimento da denúncia em 10.08.2016. Além disso, como a
pena máxima cominada é de 6 anos, a prescrição é de 12 anos. O acusado Ismael foi abordado em sua residência pela Polícia Militar, em razão
do cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão expedido previamente. Na abordagem, conforme relatou em interrogatório prestado
ao juízo, confirmou a propriedade do revólver calibre 38 e disse ter fornecido a arma a Romário, para que este a guardasse em sua residência.
Questionado o motivo da aquisição da arma, Ismael justificou que a comprou para se proteger, pois trabalhava na zona rural e havia muitos furtos
naquela localidade. A explicação do acusado carece de lógica plausível. Não faz sentido adquirir arma de numeração suprimida, no intuito de se
defender, se a arma fica guardada na casa de outra pessoa. As provas deixam claro que o réu forneceu a arma ao denunciado Romário, como ele
próprio confirmou em sede judicial (art. 16, IV). Também carece de lógica os argumentos do acusado Romário, consignado nos memoriais. Não
há que se falar em estado de necessidade, sendo que a arma foi adquirida por Ismael, não por ele. Ressalto que não caberia tal alegação nem
mesmo se fosse arguida pelo próprio denunciado Ismael. Além do mais, como Ismael teria agido em estado de necessidade se a arma ficava
guardada na casa de outra pessoa? E não que se falar em desclassificar o crime para a figura prevista no art. 14. Não há nos autos nenhum
indicativo de que o acusado desconhecia a lei, como afirmado. De igual forma, não há nenhum elemento de que o réu desconhecia a especial
circunstância prevista no parágrafo único do art. 16. Trata-se de crime de mera conduta e perigo abstrato, que tem como objetividade jurídica
imediata a incolumidade pública, sendo que, de forma indireta, busca tutelar direitos fundamentais do homem, como vida, saúde e integridade
física. Exigir o perigo concreto e comprovado para tais infrações implicaria tolerar a prática de comportamentos perniciosos e ameaçadores à
sociedade. Ao criminalizar o porte ou posse de arma sem autorização legal ou regulamentar, o legislador considerou a conduta potencialmente
lesiva à sociedade. Dessa forma, a ofensividade ao bem tutelado é presumida pela lei. Em relação a ambos os réus, não incidem agravantes,
ao passo que reconheço a atenuante da confissão. Não concorrem para nenhum deles o concurso entre causas de aumento ou diminuição de
pena. Os acusados eram imputáveis, tinham plena consciência da ilicitude de suas condutas, não havendo quaisquer excludentes de ilicitude ou
de culpabilidade que possam beneficiá-los. A prova é certa, segura e não deixa dúvidas de que os réus praticaram as condutas delitivas acima
descritas, devendo responder penalmente pelo praticado.DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva estatal deduzida
na denúncia para condenar os acusados Ismael Audisio Matias Figueredo e Romário Rodrigues Nascimento nas penas do art. 16, IV da Lei
10.826/03. Atendendo às diretrizes do art. 59 e 68 do Código Penal, passo à dosimetria da pena. Ismael Audisio Matias Figueredo: o réu agiu com
culpabilidade normal à espécie, não havendo o que se valorar. Seus antecedentes não demonstram possuir conduta voltada à atividade delituosa.
Poucos elementos foram coletados sobre sua conduta social e personalidade. As circunstâncias do não fogem do esperado à espécie delitiva. Os
motivos e consequências do crime também não fogem do esperado para esse tipo de delito. O crime não tem como vítima pessoa individualizada,
uma vez que trata de delito praticado contra a coletividade. Sendo assim, fixo a pena-base em 3 anos de reclusão e 10 dias-multa. Não incidem
agravantes. Reconheço a atenuante da confissão, que não possui o condão de reduzir a pena abaixo do mínimo legal, que se mantém no mesmo
patamar. Não concorrem causas de aumento e/ou diminuição de pena, de forma que torno a pena definitiva em 03 (três) anos de reclusão e 10
(dez) dias-multa. Fixo o regime inicial no aberto, nos termos do art. 33, §2º, "c" do Código Penal. Fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário
mínimo vigente à época dos fatos. Não há dados suficientes para a detração, razão pela qual deixo de cumprir o disposto no art. 387, §2º, do
CPP neste momento. Determino que a secretaria proceda ao cálculo, conforme determinado em lei. Verifico ser cabível a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos, uma vez que o réu preenche os requisitos previstos no art. 44 do CP. Assim sendo, substituo a pena
por duas restritivas de direitos, que serão definidas em audiência admonitória. Autorizo que o acusado recorra em liberdade, vez que ausentes os
requisitos necessários à custódia cautelar. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Romário Rodrigues Nascimento: o réu agiu com
culpabilidade normal à espécie, não havendo o que se valorar. Seus antecedentes não demonstram possuir conduta voltada à atividade delituosa.
Poucos elementos foram coletados sobre sua conduta social e personalidade. As circunstâncias do não fogem do esperado à espécie delitiva. Os
motivos e consequências do crime também não fogem do esperado para esse tipo de delito. O crime não tem como vítima pessoa individualizada,
uma vez que trata de delito praticado contra a coletividade. Sendo assim, fixo a pena-base em 3 anos de reclusão e 10 dias-multa. Não incidem
agravantes. Reconheço a atenuante da confissão, que não possui o condão de reduzir a pena abaixo do mínimo legal, que se mantém no mesmo
patamar. Não concorrem causas de aumento e/ou diminuição de pena, de forma que torno a pena definitiva em 03 (três) anos de reclusão e 10
(dez) dias-multa. Fixo o regime inicial no aberto, nos termos do art. 33, §2º, "c" do Código Penal. Fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário
mínimo vigente à época dos fatos. Não há dados suficientes para a detração, razão pela qual deixo de cumprir o disposto no art. 387, §2º, do
CPP neste momento. Determino que a secretaria proceda ao cálculo, conforme determinado em lei. Verifico ser cabível a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos, uma vez que o réu preenche os requisitos previstos no art. 44 do CP. Assim sendo, substituo a pena
por duas restritivas de direitos, que serão definidas em audiência admonitória. Autorizo que o acusado recorra em liberdade, vez que ausentes
os requisitos necessários à custódia cautelar. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. Determino que a Secretaria diligencie no
sentido de remeter as armas apreendidas (fls. 70/71) ao Comando do Exército, nos termos do art. 25 do Estatuto do Desarmamento. Uma vez
certificado o trânsito em julgado desta sentença, providencie: 1. o lançamento dos nomes dos réus no rol dos culpados; 2. a remessa dos boletins
individuais ao instituto de identificação deste Estado (IITB); 3. a comunicação ao TRE, por meio do Sistema de Informações de Direitos Políticos
- INFODip, para suspensão dos direitos políticos dos condenados durante a execução da pena (Art.15, III, CF/88); 4. a anotação na distribuição
deste Juízo; 5. a remessa dos autos ao contador para o cálculo das custas/multa, intimando o sentenciado para pagamento em 10 (dez) dias
(art. 50 do CP). Transcorrendo o prazo legal in albis, extraia-se cópia da sentença, encaminhando-a à Procuradoria da Fazenda para que sejam
tomadas as providências legais cabíveis; 6. a instauração de novos autos para a execução das penas restritivas de direitos, determinando desde
já a intimação dos réus para comparecerem à audiência admonitória, em data a ser definida pela Secretária, devendo o processo ser instruído
com a guia de execução de pena, cópia da sentença e cópia da certidão de trânsito em julgado; 7. promova o arquivamento dos presentes autos,
com a respectiva baixa.Intimem as partes. Expedientes necessários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Sentença com força de mandado e
ofício. Lagoa Grande, 28 de maio de 2021.FREDERICO ATAÍDE BARBOSA DAMATOJuiz de Direito
487
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo nº 0000308-87.2012.8.17.0900Autor: Adão Guilherme Alves dos Santos, representado por sua genitoraRéu: Vitoria Dias de SouzaS
E N T E N Ç AVisto etc., Adão Guilherme Alves dos Santos, representado por sua genitora, devidamente qualificado, através da Defensoria
Pública e sob o pálio da Justiça gratuita, ajuizou a presente Ação de Investigação de Paternidade Post Mortem, em face do tio de Adão Dias
de Souza, falecido em 03 de março de 2002, o Sr. Cecílio Pereira de Souza, igualmente qualificada na exordial, alegando, em suma, que sua
genitora (Sandra Alves dos Santos) manteve um relacionamento amoroso com o de cujus, tendo o autor sido concebido nesse período. Aduz a
inicial que a genitora do investigante estava no quinto mês de gestação, quando o Sr. Adão Dias de Souza veio a óbito, razão pela qual não foi
possível o reconhecimento da paternidade. Instruem a petição inicial, os documentos acostados às fls. 04 a 11. Conquanto regularmente citado
para responder à presente demanda, conforme certidão de fl. 38, o requerido deixou transcorrer in albis o prazo legal. Instado a manifestar-se,
o Ministério Público, à fl. 42, requereu a realização de exame de DNA. Todavia, este Juízo determinou designação de audiência de instrução e
julgamento, em despacho proferido à fl. 43. Em audiência, termo às fls. 69/70, promoveu-se a alteração do polo passivo, excluindo-se o Sr. Cecílio
Pereira de Souza e incluindo a genitora do falecido, Vitória Dias de Souza. Na oportunidade, tomou-se o depoimento de duas testemunhas.
Regularmente citada por meio de edital, a ré deixou transcorrer o prazo legal sem manifestação, conforme certificado à fl. 82. Designada nova
audiência de instrução e julgamento, à fl. 91, nomeou-se curadora especial para ré, bem como suspendeu o processo pelo prazo de 90 dias,
para que o autor acostasse aos autos o endereço da ré ou procuração reconhecendo a paternidade do investigado. No entanto, decorreu o
prazo concedido sem cumprimento da determinação judicial, conforme certidão exarada à fl. 98. Intimado para informar se possuía interesse
no prosseguimento do feito, a parte autora informou ao oficial de justiça que possuía, consoante certidão de fl. 108. Por sua vez, às fls. 111
a 114, o Ministério Público manifestou-se favoravelmente ao reconhecimento da paternidade pleiteado. Às fls. 115 a 116, a curadora nomeada
apresentou defesa. Na sequência, vieram-me os autos conclusos para deliberação. É o relatório. Decido. O reconhecimento do estado de filiação
é direito consagrado constitucionalmente, vedando-se quaisquer distinções entre filhos legítimos ou não, conforme elencado no artigo 227, §6º,
da Constituição Federal, c/c artigo 27 da Lei nº 8.069/90. Em busca da garantia de tal direito, o investigante ajuizou a presente demanda em
face do único herdeiro do investigado, já falecido, atendendo, assim, ao requisito da legitimidade de parte. No que pertine ao mérito das provas
colhidas nos autos, é possível imputar, com tranqüilidade, a paternidade in casu ao falecido. As testemunhas ouvidas em Juízo confirmaram o
relacionamento amoroso havido entre a genitora do investigante e o de cujus à época da sua concepção, como se pode inferir dos depoimentos
colhidos em audiência. Observe-se que a instrução processual foi clara o bastante ao indicar, com precisão e segurança, a paternidade imputada
ao falecido. Como bem afirmado pelas testemunhas, a genitora do autor e o falecido mantiveram um relacionamento, tendo sido concomitante
com a gestação apontada na inicial, com aparente exclusividade de parceiro da genitora do autor. Ademais, extrai-se dos depoimentos colhidos
em audiência que o de cujus informou ao seu irmão e ao seu tio que a genitora do investigante esperava um filho seu. Cite-se:Testemunha
RAONY DO NASCIMENTO SOUZA (irmão do falecido): "que seu irmão é pai do requerente; que sabe porque eles namoravam; que quando o
irmão soube da gravidez da requerente, comentou com o declarante que seria o pai; que o ADÃO tinha uns vinte e poucos anos quando morreu;
que não sabe dizer quanto tempo demorou após a morte de seu irmão para a criança nascer; que seu irmão não morava com Sandra; que tem
contato com o menor;"Testemunha CECILIO PEREIRA DA SILVA (tio do falecido): "Que sabe que o menor é filho do seu sobrinho; que sabe
porque o menino parece muito com seu sobrinho e porque os dois estavam juntou na época da gravidez; que a requerente frequentava o ambienta
familiar do falecido; que na época que seu sobrinho soube da gravidez da requerente, comentou com a família e disse que iria assumir; que o
falecido comentou com a mãe que iria assumir o menor; que a família tem o menor como integrante da família." Restaram, portanto, provados: a)
existência de relações sexuais entre o falecido e genitora do investigando; b) contemporaneidade entre estas conjunções carnais e a gravidez;
c) exclusividade de parceiro da genitora do autor. Invocando o escólio de Bertoldo Mateus Oliveira Filho, insigne Procurador de Justiça em Minas
Gerais, "dependesse o reconhecimento da filiação de prova inconcussa do relacionamento carnal dos genitores, no período em que o suposto
filho foi concebido, a demanda raramente lograria êxito... Seria contrariar a natureza das coisas exigir-se prova das relações sexuais. Há de o
intérprete e o Juiz contentarem-se com a prova indireta, caracterizada pelos indícios, conjecturas e presunções sérias e coincidentes". Ante o
exposto, com fulcro no artigo 227, §6º, da Constituição Federal, c/c artigo 27 da Lei nº 8.069/90, artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil,
e em harmonia com o Parecer Ministerial, julgo PROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial para declarar a paternidade do falecido Adão
Dias de Souza em relação ao investigando Adão Guilherme Alves dos Santos, atribuindo a este o patronímico daquele, bem como determinando
a inclusão, em seu assento natalício, dos nomes dos ascendentes do de cujus, quais sejam, Vitória Dias de Souza e José Pereira de Souza. Sem
condenação em custas, nem arbitramento de honorários, em razão da concessão dos benefícios da Justiça Gratuita. Após o trânsito em julgado,
expeça-se o competente mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais dessa Comarca. Recebida a confirmação do
cumprimento, arquivem-se os autos e proceda-se com a baixa na Distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-se o Ministério
Público. CÓPIA DA PRESENTE, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO MANDADO/OFÍCIO
(RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA 03/2016-CM/TJPE). Lagoa Grande/PE, 31 de maio de 2021. FREDERICO ATAÍDE
BARBOSA DAMATOJuiz de DireitoPODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE OROCÓ - VARA ÚNICARua Quirino
do Nascimento, 667, Centro, Orocó/PE.CEP: 56.170-000. Tel. (FAX): (87) 3887-1246.
Processo nº 0000868-87.2016.8.17.0900
Autora: Maria Anália Conceição Silva
Réu: Maria José da Conceição Silva
Advogado: Camila Karoline de Andrade Lyra, OAB/PE 32.016
Advogado: Marianna Brugalli Pires Cagliary, OAB/PE 29.681
SENTENÇA
Visto etc.,
Trata-se de Ação de Guarda ajuizada por Maria Anália Conceição Silva, devidamente qualificada, em face de Maria José
da Conceição Silva, igualmente qualificada, em favor dos menores Tarcísio Roberto Silva e Michel Fernando Silva Fernandes, sob alegação de
que detêm a guarda fática destes, desde que sua filha os deixou sob seus cuidados.
Instruem a inicial, os documentos indispensáveis à propositura da ação, acostados às fls. 05 a 35.
488
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
No despacho proferido à fl. 37, constatou a maioridade do guardiando Michel Fernando Silva Fernandes, bem como
determinou-se a emenda da exordial para incluir no polo passivo os genitores dos guardiandos, tendo sido cumprido parcialmente à fl. 40.
À fl. 43, este Juízo determinou a realização de diligências, a fim de obter o endereço da genitora dos guardiandos.
Em certidão exarada à fl. 54, o oficial de justiça responsável pelo cumprimento do mandado não localizou a demandada.
Em consulta ao sistema SIEL, obteve endereço da ré já constante nos autos, de modo que determinou-se a citação por
edital da demandada, em despacho proferido à fl. 58.
Edital de citação da ré, à fl. 59.
Oficiado o CREAS deste município para realização de estudo social do caso, este justificou a impossibilidade de fazê-
lo, por meio do ofício acostado às fls. 64/65.
À fl. 92, este Juízo decretou a revelia da demandada, ao passo em que nomeou curadora especial.
Em manifestação acostada às fls. 101 a 104, o CRAS deste município informou acerca da impossibilidade de realização
de estudo social do caso.
Na sequência, vieram-me os autos conclusos para deliberação.
É o relatório.
Decido.
No curso de uma demanda, é possível o surgimento de fatos que tornem insubsistentes os motivos que ensejaram sua
propositura, como ocorre nas hipóteses de perda do objeto.
Em casos tais, malgrado a ação, inicialmente, atendesse a todos as exigências legais, em momento posterior, passa a
carecer de uma de suas condições, pois o desaparecimento das razões que motivavam o pedido enseja a ausência de interesse processual,
reclamado pelo inciso VI, do artigo 485, do Código de Processo Civil.
O interesse de agir, como também é conhecida a referida condição da ação, é planificado pela trinômia: necessidade da
prestação jurisdicional, utilidade da prestação jurisdicional e adequação da forma apresentada ao Poder Judicante. E diante da perda do objeto,
a prestação jurisdicional torna-se prescindível e desprovida de serventia.
No caso sub judice , trata a espécie de ação de guarda ajuizada por Maria Anália Conceição Silva, em face de Maria
José da Conceição Silva, visando a guarda dos filhos desta, Tarcísio Roberto Silva Fernandes e Michel Fernando Silva Fernandes, sob alegação
de que detém a guarda fática destes, desde que sua filha os deixou sob seus cuidados.
Inicialmente, percebeu-se a maioridade do guardiando Michel Fernando Silva Fernandes, razão pela qual fora excluído
desta ação.
Todavia, analisando a certidão de nascimento acostada à exordial, à fl. 07, é possível verificar que o guardiando Tarcísio
Roberto Silva Fernandes atingiu a maioridade em 26 de agosto de 2017.
Dertarte, atingida a maioridade no curso da ação de guarda, esta perde o objeto, porque cessa a condição de tutelado,
com a maioridade, nos moldes dos Códigos Civil, de modo que resta evidente a desnecessidade e inutilidade de se prosseguir com a demanda.
Ante o exposto, nos termos do artigo 485, inciso VI, do Código de Processo Civil, declaro EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO , e, em consequência, determino o arquivamento dos autos, com baixa na distribuição, após o trânsito em julgado
desta decisão, ou acaso seja mantida integralmente.
Condeno a parte autora ao pagamento do valor referente às custas judiciais. Todavia, fica suspensa a exigibilidade das
despesas processuais, observado o prazo prescricional elencado no artigo 98, §3º do CPC, por litigar a suplicante ao abrigo da Justiça gratuita.
Deixo de condenar em honorários advocatícios, face à ausência de relação triangular.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se .
Cientifique-se o Ministério Público.
CÓPIA DA PRESENTE, AUTENTICADA POR SERVIDOR EM EXERCÍCIO NESTA UNIDADE, SERVIRÁ COMO
MANDADO/OFÍCIO (RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DA MAGISTRATURA 03/2016-CM/TJPE).
489
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
490
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
da Silva disse:QUE, no dia 14 de Dezembro de 2019, estava saindo de sua casa, na RUA Antonio Cosme, e abrindo o carro, e após isso, o
imputado, FABRICIO SOBRAL FERREIRA, bateu em sua cabeça, provavelmente com a coronha de um revólver e disse "PÁ, na cabeça!". QUE
se virou, e o imputado puxou sua bolsa e disse "cadê o celular?". QUE respondeu que o celular estava na bolsa. QUE, após isso, o imputado
disse "Entra, entrar, para entrar dentro do carro. QUE entrou dentro do carro, e o imputado saiu em uma bicicleta em direção a fazenda dos
Dourados. QUE, então, veio até a esta delegacia prestar queixa, e então foi mostrada a foto do suspeito, e então chegou a certeza de que
FABRICIO SOBRAL FERREIRA(vulgo Bil do Poço) seria o autor do fato. QUE na bolsa tinha o celular, os documentos do carro, uma chave, um
brinco, um broche e 15 reais. QUE, ontem, dia 15 de Dezembro de 2019, no período da tarde, a bolsa foi encontrada no final da Rua Pedro II,
e só continha a CNH, a chave e o broche." Em juízo, a vítima disse que o acusado deu um toque com a arma em sua cabeça, arrancou sua
bolsa e levou vários objetos, sendo que o celular e o dinheiro não foram mais encontrados. A testemunha Maria Dalva, genitora da vítima, disse
que sua filha chegou na escola, aflita, chorando muito, pois tinha sido assaltada, tendo deixado seu trabalho e ido até à Delegacia. Sua filha
teria dito que foi abordada, quando entrava no carro, com um rapaz que apontou a arma em sua cabeça, pediu a bolsa, pegou os objetos e saiu
de bicicleta. A testemunha ainda disse que a bolsa foi recuperada com a habilitação e o broche do ipê, não tendo sido encontrado o celular,
tampouco o dinheiro subtraído e que encontraram outra vítima na delegacia. A testemunha Douglas confirmou o que havia sido dito pela vítima,
que é sua irmã e pela testemunha Maria Dalva, a qual é sua genitora. No interrogatório judicial, o acusado - novamente - reconheceu a conduta
delituosa, tendo dito que apenas chegou, anunciou o "assalto" a vítima lhe entregou a bolsa, tendo saído na sequência. Informou, ainda, que
o presente fato aconteceu logo após o primeiro roubo, tendo apenas "dobrado" a esquina, ou seja, um roubo aconteceu logo na sequência do
outro, na rua seguinte. Em alegações finais, o Parquet pugnou pela parcial procedência da demanda, com a condenação do requerido como
incurso nas penas do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro, além da incidência da atenuante da confissão e reparação do dano causado
à vítima. A Defesa Técnica pugnou pelo reconhecimento da atenuante da confissão e fixação da pena no patamar mínimo. No que tange à causa
de aumento mencionada na inicial, friso que já houve a fundamentação no item anterior, o que se aplica, exatamente, a este fato. Assim, não
havendo causas de exclusão da tipicidade, ilicitude ou culpabilidade, a condenação é medida que se impõe. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE ROCEDENTE o pedido formulado na denúncia, para CONDENAR o réu FABRÍCIO SOBRAL FERREIRA
como incurso nas sanções do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro (2x), na forma artigo 71, parágrafo único, do mesmo diploma legal,
razão pela qual passo a dosar as respectivas penas a serem aplicadas, em estrita observância ao disposto no artigo 68, caput, do Código Penal.
III. 1 - Vítima: Tatiane Alves dos Santos Em detida análise às circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal Brasileiro. a) O réu
agiu com culpabilidade comum à espécie; b) Não subsistem antecedentes desfavoráveis ao réu; c) Não há elementos nos autos para valorar a
conduta social do acusado; d) Com relação à personalidade do réu, nada há para valorar; e) Os motivos do crime se baseiam em enriquecimento
fácil, os quais são normais para os delitos contra o patrimônio, já punido pela própria tipicidade e definição do delito. f) As circunstâncias do
crime são as comuns à espécie. g) No que tange às consequências, imperioso concluir que são desfavoráveis ao réu, pois os objetos subtraídos
não foram recuperados, bem como a vítima demonstrou temor na presença do acusado. Com vistas dessas circunstâncias judiciais, analisadas
individualmente, tenho que a pena base deve se afastar o mínimo legal, razão pela qual a fixo em 04 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão
e 54 (cinquenta e quatro) dias multa. Não concorrem circunstâncias agravantes, mas concorrem as atenuantes da confissão e da menoridade,
previstas no artigo 65, I e III, alínea "d" do Código Penal. Em homenagem à súmula nº 231 do Superior Tribunal de Justiça, fixo a pena intermediária
em 04 (anos) anos de reclusão e 36 (trinta e seis) dias multa. Não concorrem causas de aumento ou diminuição, razão pela qual transformo a
pena intermediária em final. III. 2 - Vítima: Denyse Ferreira da Silva Em detida análise às circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código
Penal Brasileiro. a) O réu agiu com culpabilidade comum à espécie; b) Não subsistem antecedentes desfavoráveis ao réu; c) Não há elementos
nos autos para valorar a conduta social do acusado; d) Com relação à personalidade do réu, nada há para valorar; e) Os motivos do crime se
baseiam em enriquecimento fácil, os quais são normais para os delitos contra o patrimônio, já punido pela própria tipicidade e definição do delito.
f) As circunstâncias do crime são as comuns à espécie. g) No que tange às consequências, imperioso concluir que são desfavoráveis ao réu, pois
os objetos subtraídos não foram recuperados, bem como a vítima demonstrou temor na presença do acusado. Com vistas dessas circunstâncias
judiciais, analisadas individualmente, tenho que a pena base deve se afastar o mínimo legal, razão pela qual a fixo em 04 (quatro) anos e 9 (nove)
meses de reclusão e 54 (cinquenta e quatro) dias multa. Não concorrem circunstâncias agravantes, mas concorrem as atenuantes da confissão
e da menoridade, previstas no artigo 65, I e III, alínea "d" do Código Penal. Em homenagem à súmula nº 231 do Superior Tribunal de Justiça,
fixo a pena intermediária em 04 (anos) anos de reclusão e 36 (trinta e seis) dias multa. Não concorrem causas de aumento ou diminuição, razão
pela qual transformo a pena intermediária em final. III. 3 - Disposições gerais Arbitro a pena de multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época dos fatos, por não haver dados, em concreto, nos autos que possa ser auferido a capacidade econômica do réu. Diante
da regra do disposto no artigo 70, parágrafo único, do Código Penal, em cotejo com as circunstâncias judiciais majoritariamente favoráveis ao
acusado, fixo a pena final em 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão ao acusado e 72 (setenta e dois) dias multa. Com fundamento no
art. 33, §2º, "b" e §3º do Código Penal, a reprimenda penal do acusado deve iniciar-se o cumprimento no REGIME SEMIABERTO. Descabida a
substituição da pena privativa de liberdade e a concessão do 'sursis', tendo em vista o montante de pena aplicada, nos termos dos artigos 44 e 77
do Código Penal. Deixo de condenar o réu em indenização pelos prejuízos causados nos termos do artigo 387, IV do CPP, por não haver pedido e
contraditório nesse sentido. Condeno o Réu, ainda, ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Concedo ao réu o direito de apelar
em liberdade, uma vez que não mais persistem os motivos da prisão preventiva, em especial diante da colaboração do acusado na instrução
criminal e ausência de outros feitos criminais em seu desfavor. Expeça-se guia de recolhimento provisório, sem prejuízo da expedição da guia
definitiva posteriormente. Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências: 1. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados, e
anote-se na distribuição do Foro desta Comarca; 2. Preencha-se o boletim individual para envio ao ITB-Instituto Tavares Buril da Secretaria de
Defesa Social do Estado de Pernambuco; 3. Expeça-se guia definitiva de recolhimento; 4. Oficie-se ao E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado
de Pernambuco, informado-lhe sobre a condenação para os fins do inciso III, do art. 15, da Constituição Federal de 1988; 5. - O pagamento da
pena de multa pelo Sentenciado deve dar-se dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta Sentença, do qual (trânsito em julgado)
deve ser o Sentenciado, para tal fim (pagamento da pena de multa), notificado; não paga, encaminhe-se cópia ao juízo da execução para tanto.
Lajedo / PE, 04 de maio de 2021. Paulo Ricardo Cassaro dos Santos Juiz de Direito
491
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
492
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
à vítima. A Defesa Técnica pugnou pelo reconhecimento da atenuante da confissão e fixação da pena no patamar mínimo. No que tange à causa
de aumento mencionada na inicial, friso que já houve a fundamentação no item anterior, o que se aplica, exatamente, a este fato. Assim, não
havendo causas de exclusão da tipicidade, ilicitude ou culpabilidade, a condenação é medida que se impõe. III - DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE ROCEDENTE o pedido formulado na denúncia, para CONDENAR o réu FABRÍCIO SOBRAL FERREIRA
como incurso nas sanções do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro (2x), na forma artigo 71, parágrafo único, do mesmo diploma legal,
razão pela qual passo a dosar as respectivas penas a serem aplicadas, em estrita observância ao disposto no artigo 68, caput, do Código Penal.
III. 1 - Vítima: Tatiane Alves dos Santos Em detida análise às circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal Brasileiro. a) O réu
agiu com culpabilidade comum à espécie; b) Não subsistem antecedentes desfavoráveis ao réu; c) Não há elementos nos autos para valorar a
conduta social do acusado; d) Com relação à personalidade do réu, nada há para valorar; e) Os motivos do crime se baseiam em enriquecimento
fácil, os quais são normais para os delitos contra o patrimônio, já punido pela própria tipicidade e definição do delito. f) As circunstâncias do
crime são as comuns à espécie. g) No que tange às consequências, imperioso concluir que são desfavoráveis ao réu, pois os objetos subtraídos
não foram recuperados, bem como a vítima demonstrou temor na presença do acusado. Com vistas dessas circunstâncias judiciais, analisadas
individualmente, tenho que a pena base deve se afastar o mínimo legal, razão pela qual a fixo em 04 (quatro) anos e 9 (nove) meses de reclusão
e 54 (cinquenta e quatro) dias multa. Não concorrem circunstâncias agravantes, mas concorrem as atenuantes da confissão e da menoridade,
previstas no artigo 65, I e III, alínea "d" do Código Penal. Em homenagem à súmula nº 231 do Superior Tribunal de Justiça, fixo a pena intermediária
em 04 (anos) anos de reclusão e 36 (trinta e seis) dias multa. Não concorrem causas de aumento ou diminuição, razão pela qual transformo a
pena intermediária em final. III. 2 - Vítima: Denyse Ferreira da Silva Em detida análise às circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código
Penal Brasileiro. a) O réu agiu com culpabilidade comum à espécie; b) Não subsistem antecedentes desfavoráveis ao réu; c) Não há elementos
nos autos para valorar a conduta social do acusado; d) Com relação à personalidade do réu, nada há para valorar; e) Os motivos do crime se
baseiam em enriquecimento fácil, os quais são normais para os delitos contra o patrimônio, já punido pela própria tipicidade e definição do delito.
f) As circunstâncias do crime são as comuns à espécie. g) No que tange às consequências, imperioso concluir que são desfavoráveis ao réu, pois
os objetos subtraídos não foram recuperados, bem como a vítima demonstrou temor na presença do acusado. Com vistas dessas circunstâncias
judiciais, analisadas individualmente, tenho que a pena base deve se afastar o mínimo legal, razão pela qual a fixo em 04 (quatro) anos e 9 (nove)
meses de reclusão e 54 (cinquenta e quatro) dias multa. Não concorrem circunstâncias agravantes, mas concorrem as atenuantes da confissão
e da menoridade, previstas no artigo 65, I e III, alínea "d" do Código Penal. Em homenagem à súmula nº 231 do Superior Tribunal de Justiça,
fixo a pena intermediária em 04 (anos) anos de reclusão e 36 (trinta e seis) dias multa. Não concorrem causas de aumento ou diminuição, razão
pela qual transformo a pena intermediária em final. III. 3 - Disposições gerais Arbitro a pena de multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época dos fatos, por não haver dados, em concreto, nos autos que possa ser auferido a capacidade econômica do réu. Diante
da regra do disposto no artigo 70, parágrafo único, do Código Penal, em cotejo com as circunstâncias judiciais majoritariamente favoráveis ao
acusado, fixo a pena final em 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão ao acusado e 72 (setenta e dois) dias multa. Com fundamento no
art. 33, §2º, "b" e §3º do Código Penal, a reprimenda penal do acusado deve iniciar-se o cumprimento no REGIME SEMIABERTO. Descabida a
substituição da pena privativa de liberdade e a concessão do 'sursis', tendo em vista o montante de pena aplicada, nos termos dos artigos 44 e 77
do Código Penal. Deixo de condenar o réu em indenização pelos prejuízos causados nos termos do artigo 387, IV do CPP, por não haver pedido e
contraditório nesse sentido. Condeno o Réu, ainda, ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Concedo ao réu o direito de apelar
em liberdade, uma vez que não mais persistem os motivos da prisão preventiva, em especial diante da colaboração do acusado na instrução
criminal e ausência de outros feitos criminais em seu desfavor. Expeça-se guia de recolhimento provisório, sem prejuízo da expedição da guia
definitiva posteriormente. Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências: 1. Lance-se o nome do réu no rol dos culpados, e
anote-se na distribuição do Foro desta Comarca; 2. Preencha-se o boletim individual para envio ao ITB-Instituto Tavares Buril da Secretaria de
Defesa Social do Estado de Pernambuco; 3. Expeça-se guia definitiva de recolhimento; 4. Oficie-se ao E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado
de Pernambuco, informado-lhe sobre a condenação para os fins do inciso III, do art. 15, da Constituição Federal de 1988; 5. - O pagamento da
pena de multa pelo Sentenciado deve dar-se dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta Sentença, do qual (trânsito em julgado)
deve ser o Sentenciado, para tal fim (pagamento da pena de multa), notificado; não paga, encaminhe-se cópia ao juízo da execução para tanto.
Lajedo / PE, 04 de maio de 2021. Paulo Ricardo Cassaro dos Santos Juiz de Direito
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
493
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE LAJEDO
FÓRUM JOSÉ FIRMINO BURGOS
PROCESSO 1855-93.2017.8.17.0640
FAZ SABER ao Senhor ADEILSON JOSE DA SILVA , brasileiro, maior, nascido em Canhotinho-
PE, em 21/05/1983, filho de Maria Jose da Silva, o qual encontra-se em lugar incerto e não sabido, que neste Juízo de Direito, situado à Rua
JOSÉ MUCIO MONTEIRO, S/N – LAJEDO – PE, Telefone (87) 3773 4960 – 87 3773 4964, tramita a Ação Penal, Procedimento Sumário, sob
o nº. 0001855-93.2017.8.17.0640.
Fica o mesmo citado, para oferecer resposta, escrita ou oral, produzir provas, apresentar documentos,
arrolar testemunhas ou formular quesitos, se desejar produzir provas técnicas. Prazo 10 dias.
Advertência. Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceito como
verdadeiros os fatos articulados pelo Autor na petição inicial (art.285 c/c o art. 319 do CPC.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Samuel dos Santos, o digitei
e submeti a conferencia e subscrição da Chefia da Secretaria.
PODER JUDICIÁRIO
JUÍZO DE DIREITO DA COMARCA DE LAJEDO
FÓRUM JOSÉ FIRMINO BURGOS
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO - 20 DIAS
PROCESSO Nº 119-74.2015.8.17.0910
CLASSE: Ação Penal – Procedimento Ordinário
Expediente. 2021.0917.000360
FAZ SABER ao Sr. LEONARDO FERREIRA DE LIMA, conhecido por CABORÉ, brasileiro, maior,
nascido em 09/11/1982, natural de Garanhuns-PE, filho de EDILEUSA MARIA DA SILVA, atualmente em lugar incerto e não sabido, o qual tramita
nesta Comarca de Lajedo-PE, Ação Penal em desfavor do mesmo.
494
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Assim, fica INTIMADO, para no prazo legal, constituir novo advogado, bem como apresentar suas
alegações finais em relação ao processo acima.
E para que que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu Samuel Santos, digitei e
submeti a conferencia e subscrição da Chefia da Secretaria.
Lajedo, 26/02/2021
495
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, fica o Bel. Marco Aurélio Dutra Lima – OAB/PE 26005, intimado da sentença prolatada no processo abaixo relacionado:
Processo crime Nº: 0000198-25.2018.8.17.0950
Natureza da Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Acusado: FRANCISCO DE ASSIS DO NASCIMENTO
Acusado: JURACI DIAS DO NASCIMENTO
Advogado: Marco Aurélio Dutra Lima – OAB/PE 26005
Sentença: ... Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido contido na Denúncia, para CONDENAR o réu FRANCISCO
DE ASSIS DO NASCIMENTO, nas penas impostas pelos artigos 171, c/c 14, II, do Código Penal e pelo artigo 304, ambos do Código Penal e
JURACI DIAS DO NASCIMENTO, nas penas impostas pelos artigos 171, c/c 14, II, do Código Penal. ABSOLVER os réus em relação à imputação
do crime de estelionato contra a vítima “Comercial Auxêncio”. Passo a fixar as penas aos réus: As condutas incriminadas e atribuídas ao
réu FRANCISCO DE ASSIS DO NASCIMENTO incidem sobre o mesmo juízo de reprovabilidade. Logo, impõe-se uma única apreciação sobre
as circunstancias judicial elencadas no art. 59 do Código Penal para os crimes praticados ( 171, c/c 14, II, do Código Penal, e pelo artigo 304,
ambos do Código Penal) , para evitarmos repetições desnecessárias. a) CULPABILIDADE – considero normal a espécie; b) ANTECEDENTES
– Há nos autos notícia de envolvimento do acusado em outros feitos criminais de mesma natureza da dos autos, inclusive, já foi condenado
anteriormente no Estado da Paraíba c) CONDUTA SOCIAL – não há nos autos elementos que possibilitem uma análise sobre a conduta do
acusado no meio social em que vive ; d) PERSONALIDADE DO AGENTE – impossível proferir um diagnóstico, ao menos que superficial, sobre a
sua personalidade por ausência de informações; e) MOTIVAÇÃO DO CRIME – não visualizo outros motivos além daqueles já pré-definidos pelo
delito que se apresenta, razão pela qual deixo de valorar mencionada circunstância; f) CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Próprias do tipo penal
infringido; g) CONSEQUENCIAS DO CRIME – considerado suas consequências inerente ao delito praticado; h) COMPORTAMENTO DA VÍTIMA
– considero irrelevante, ao ponto de não merecer valoração. À vista das circunstâncias acima analisadas, fixo para o réu FRANCISCO DE ASSIS
DO NASCIMENTO as PENAS-BASE da seguinte forma: I - Para o crime de estelionato ( 171, caput, do CP) em 01 (um) ano, 06 (seis) meses e
25 (vinte e cinco) dias de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa (por duas vezes) ; II - Pelo uso de documento falsificado (art. 304, do CP) em 02
(dois) anos, 06 (seis) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa ; Atenuantes, agravantes, causas especiais de
diminuição e aumento de pena Na segunda fase da aplicação da pena, analiso a incidência de circunstâncias atenuantes e agravantes: Deve
ser aplicada a circunstância atenuante relativa à confissão, prevista no art. 65, III, “d”, do Código Penal, o que pode ser extraída do interrogatório
do réu na seara policial e que serviu de escólio para esta condenação. Assim, atenuo as penas bases anteriormente fixadas e passo a dosá-las
em: 01(um) ano, 03 (três) meses e 20 (vinte) dias de reclusão e 42 (quarenta e dois) dias multa para o crime descrito no art. 171, caput do CP ( por
duas vezes ) e em 02 (dois) anos 01 (um) mês e 20 (vinte) dias de reclusão e 42 (quarenta e dois) dias-multa para o crime descrito no a rt. 304, do
CP. Neste ponto devo considerar o disposto no art. 14, II do CP – considerando que o crime de estelionato não se consumou por circunstâncias
alheias às suas vontades. Assim, diminuo de 1/3 e passo a dosá-la em 10 (dez) meses e 16 (dezesseis) dias de reclusão e 28 dias multa. Assim,
diante da ausência de outras circunstancias atenuantes e agravante e de causa de diminuição e aumento de pena, TORNO-AS DEFINITIVAS
da seguinte forma: - pena de 10 (dez) meses e 16 (dezesseis) dias de reclusão e 28 dias-multa , em virtude do crime de estelionato, - e
finalmente, a pena de 02 (dois) anos, 01 (um) mês e 20 (vinte) dias de reclusão e 42 (quarenta e dois) dias-multa para o crime descrito
no a rt. 304, do CP Do concurso material - Art. 69 do CP: Observe o que dispõe o Código repressivo: Art. 69 - Quando o agente, mediante
mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em
que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. Tratando-se de concurso
material de crimes as penas devem ser aplicadas cumulativamente, conforme determinação do disposto no art. 69 do CP. Por isso, as penas
privativas de liberdades impostas somam 03 (três) anos e 06 (seis) dias de reclusão e 70 (setenta) dias multa, devendo referida reprimenda
ser cumprida inicialmente no REGIME SEMIABERTO – considerando os antecedentes criminais do réu. Considerando que ao final será deferido
ao acusado o direito de recorrer em liberdade, deixo a cargo do juízo da execução a análise acerca do cumprimento dos requisitos para a
progressão do regime. Passo a dosar a pena em relação ao acusado JURACI DIAS DO NASCIMENTO. Apreciação sobre as circunstancias
judicial elencadas no art. 59 do Código Penal: a) CULPABILIDADE – considero normal a espécie; b) ANTECEDENTES – Há nos autos notícia
de envolvimento do acusado em outros feitos criminais de mesma natureza da dos autos, inclusive, também já foi condenado anteriormente;
c) CONDUTA SOCIAL – não há nos autos elementos que possibilitem uma análise sobre a conduta do acusado no meio social que vive ; d)
PERSONALIDADE DO AGENTE – impossível proferir um diagnóstico, ao menos que superficial, sobre a sua personalidade por ausência de
informações; e) MOTIVAÇÃO DO CRIME – não visualizo outros motivos além daqueles já pré-definidos pelo delito que se apresenta, razão pela
qual deixo de valorar mencionada circunstância; f) CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Próprias do tipo penal infringido; g) CONSEQUENCIAS DO
CRIME – considerado suas consequências inerente ao delito praticado; h) COMPORTAMENTO DA VÍTIMA – considero irrelevante, ao ponto de
não merecer valoração. À vista das circunstâncias acima analisadas, fixo para o réu Juraci Dias do Nascimento a PENA-BASE de 01 (um) ano,
06 (seis) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e 50 (cinquenta) dias-multa . Atenuantes, agravantes, causas especiais de diminuição
e aumento de pena: Considerando que o crime foi tentado, diminuo a pena de 1/3 e passo a dosá-la em 01 (um) ano e 16 dezesseis) dias de
reclusão e 34 dias-multa , que ausentes outras circunstâncias agravantes, causas de diminuição e aumento de pena, TORNO-A DEFINITIVA.
Devendo referida reprimenda ser cumprida inicialmente no REGIME SEMIABERTO – considerando os antecedentes criminais do réu. Deixo de
substituir a pena privativa de liberdade imposta por não preencher os requisitos definidos no art. 44, CP. Igualmente, o acusado se encontra
preso desde o dia 29/06/2018 , totalizado 07 (sete) meses e 20 (vinte) dias, tendo, na data de hoje, cumprido 1/6 da pena. Considerando que
ao final será deferido ao acusado o direito de recorrer em liberdade, deixo a cargo do juízo da execução a análise acerca do cumprimento dos
requisitos para a progressão do regime. Seguindo as diretrizes do art. 49 do Código Penal, em homenagem ao princípio da proporcionalidade
em relação à pena corporal, fixo o valor do dia-multa no seu mínimo legal, ou seja, 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo vigente ao tempo do
fato. Concedo aos acusados o direito de recorrer em liberdade. Expeçam-se ALVARÁS DE SOLTURA , o qual coloca os réus em liberdade se
por outro motivo não devam permanecer presos. Constando mandado de prisão em desfavor dos réus, intime-se o juízo que decretou a
prisão preventiva para que sejam adotas as medidas cabíveis – especialmente a possibilidade de recambiamento dos réus. Decreto a
suspensão dos direitos políticos dos acusados pelo prazo da condenação (CF, art. 15, III) e enquanto durarem seus efeitos; Há nos autos notícia
de que com os acusados foram apreendidos a quantia equivalente a R$ 3.798,00, depositada em conta judicial, conforme se verifica à fl. 238
dos autos. Ás fls. 159/161 e 168/170 constam pedidos de restituição de mercadorias, que já foi deferido, e de determinada soma de valores
em espécie. Francisco Alves de Alencar, proprietário de um estabelecimento comercial situado na cidade de Serrita-PE pleiteia a restituição da
quantia de R$ 1.851,00. Isaú Manoel Xavier Feitoza, requer a restituição do correspondente a R$ 2.102,24 (soma das compras + troco de dois
cheques – fl. 173). Nota-se que a quantia apreendida é menor que a soma dos valores pleiteados. Por isso, determino a restituição dos valores
496
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
com prejuízo de 3,9% sobre o valor requerido. Assim, determino que se restitua a pessoa de Francisco Alves de Alencar a quantia equivalente
à R$ 1.778,00 (um mil, setecentos e setenta e oito) e a Isaú Manoel Xavier Feitoza o valor correspondente a R$ 2.020,00 (dois mil e vinte).
Defiro o pleito constante à fl. 191/192 dos autos. Expeça-se guia de restituição. Intime-se o proprietário do veículo (no endereço do proprietário
constante no sistema Siel) para que lhe seja restituído o veículo descrito na fl. 104 – considerando que o Laudo Pericial verificou se tratar de
veículo sem indícios de adulteração dos sinais de identificação. Ademais, no Infoseg não consta registro de roubo/furto do referido veículo. Deixo
de fixar o valor mínimo para reparação dos danos, pois não há pedido nos autos. Condeno ainda os sentenciados ao pagamento das despesas
processuais, as quais deverão ser cobradas na forma da lei. Disposições finais: Transitada em julgado: a) comunique-se à Corregedoria Geral
de Justiça e o TRE para os fins do art. 15, III, da CF; b) emita-se o boletim individual (art. 809 do CPP); c) Oficie-se a Fazenda Pública para,
querendo, cobrar o valor em dias multa ao qual o acusado foi condenado. Cumpra-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Mirandiba-PE, 07
de Março de 2019. Daladiê Duarte Souza, Juiz Substituto.
497
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
498
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DECISÃO DE PRONÚNCIA
I – RELATÓRIO Vistos, etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO , por de seu representante legal, ofereceu denúncia em face de EDMILSON ANTONIO DA SILVA , conhecido
popularmente como “CAPOEIRA”, qualificado nos autos (fl. 02), dando-o como incurso nas sanções do art. 121, § 2º inciso II do c/c art. 14, inc.
II, ambos do Código de Penal, sob o pálio de tentar contra vida de José Deivison Cavalcante da Silva. Em apertada síntese, narra o Ministério
Público que no dia 25.12.2005, por volta das 20h30mn, na Rua Francisco Lapenda, neste Município, o acusado tentou assassinar a vítima José
Deivison Cavalcante da Silva, com disparos de arma de fogo, só não conseguindo seu intento por razões alheias a sua vontade. Segundo a
denúncia, no dia e local do fato, o acusado teve um desentendimento com a vítima em razão de um problema havido entre a irmã do ofendido e
o réu. Com o acirramento dos ânimos, o acusado sacou seu revólver e disparou contra a vítima, todavia, os projéteis atingiram a perna direita do
ofendido que foi socorrido e salvou-se, enquanto o acusado fugiu. A peça investigatória que serviu de escólio a denúncia ministerial está adrede
aos autos às fls. 03/40. A denúncia foi recebida em 07.01.2009 (fl. 53). Citado pessoalmente (fl. 56/56v), o réu não apresentou defesa (fl. 57),
sendo os autos encaminhados a Defensoria Pública que apresentou resposta à acusação (fl.64). A audiência de instrução foi realizada no dia
05.02.2019, com a oitiva de uma testemunha arrolada pela acusação (fl. 82).Foi juntada aos autos, cópia da certidão de óbito da vítima (fl.85).A
continuação da audiência de instrução ocorreu no dia 04.02.2020 onde foram ouvidas duas testemunhas sendo uma arrolada pela acusação e
outra pela defesa, sendo ao final realizado o interrogatório do acusado (fls. 100/101). Em seguida, as partes apresentaram alegações finais em
forma de memoriais. O Ministério Público pugnou pela pronúncia do denunciado como incurso no crime previsto no art. 121, 2º, inciso II, c/c o art.
14, inciso II, ambos do Código de Penal (fls. 102/103).Por seu turno, a defesa técnica apresentou razões finais requerendo a absolvição sumária,
a desclassificação do crime para lesão corporal e, ainda, a impronúncia do réu (fls. 110/113). É o relatório. Decido. II – FUNDAMENTAÇÃO
A decisão da pronúncia se consubstancia na constatação pelo juízo prolator/preparador do julgamento perante do Tribunal do Júri, da efetiva
existência da prova da materialidade do crime e indícios plausíveis da autoria, a teor do art.413 do CPP.Com o advento da Lei n. 11.689, de
9 de junho de 2008 que alterou substancialmente o procedimento dos crimes dolosos contra a vida, o legislador reforçou a ideia de que o juiz
sumariante, quando da prolação da sentença de pronúncia, não deve aprofundar-se na análise das provas, ex vi do art. 413, § 1º do CPP, a
seguir transcrito: Art. 413 . O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação. “§1º A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do
fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar
incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena” É dizer, o exercício cognitivo exigido
do magistrado na pronúncia se subsume em mero juízo de admissibilidade da acusação, adstrito à existência e prova da materialidade do
delito e de suspeita de sua autoria. No caso, a materialidade delitiva resta cabalmente demonstrada por meio dos documentos que compõem o
caderno processual, notadamente, pelo boletim de registro de entrada da vítima no hospital da restauração (fl. 10), perícia traumatológica de fl.
32, fotografias da vítima (fls. 47/48), depoimentos testemunhas etc., os quais demonstram a existência de um crime de homicídio qualificado em
sua forma tentada. Recaem sobre o denunciado fortes indícios da autoria delitiva, sendo a suspeita do animus necandi suficiente para o decreto
de pronúncia. Pelo cotejo dos depoimentos testemunhais estou convencido que o conjunto probatório reunido desde a fase pré-processual até
os depoimentos colhidos em Juízo traz fortes indícios de autoria delitiva. Ouvida em juízo, a testemunha Maria da Conceição Dias da Silva
prestou relevantes informações indiciárias de autoria delitiva, senão vejamos, trecho de seu depoimento extraído do registro áudio visual de
imagens a seguir transcrito: (...); que é tia da vítima; que a vítima faleceu há uns 7 anos; que a vítima foi assassinada; que estava na casa
de seu sogro quando sua sobrinha chegou dizendo que o acusado queria bater na cara dela; que sua sobrinha é irmã da vítima; que sua
sobrinha tinha 17 anos; que seu sogro foi pediu para o acusado se acalmar; que o acusado bateu com a mão na cara de sua sobrinha
e foi embora; que sua sobrinha contou o fato ao irmão que foi na casa do acusado; que o irmão não foi armado; que ficou sabendo que
ele jogou pedras na casa do acusado; que o acusado saiu e efetuou vários disparos e um atingiu a perna da vítima. A testemunha de
defesa, Maria de Lourdes Lima ex-esposa do acusado confirmou a autoria delitiva na pessoa do acusado: “que estava em casa no momento
do crime; que a vítima chegou à sua casa com três pessoas, procurando Capoeira, dizendo que estava atrás de uma dívida; que à tarde
os três voltaram e jogaram pedras na casa onde a depoente morava; que uma das pedras pegou no vidro e cortou o acusado; que os
três jogavam pedras; que os vizinhos acharam duas facas na frente da sua casa; que as facas eram dos três; que no mesmo dia o
acusado foi embora; que não sabe o nome do vizinho; que só tinha esse vizinho; que não soube que seu ex marido deu um tapa na cara
de Mikaela; que o acusado deu um tiro de soca-soca. O acusado, ouvido em Juízo confessou a autoria do delito, todavia, alegou que o fez em
legítima defesa. “(...); que foi o depoente que atirou na vítima na vítima, mas para se defender; que teve uma discussão com Mikaela por
conta de quase bateu a bicicleta dela; que foi até a casa da tia do depoente reclamar; que não bateu no rosto de Mikaela; que quando o
sogro da testemunha mandou embora, o depoente foi; que a vítima chegou em sua casa com outras duas pessoas duas vezes; que na
segunda ele começaram a jogar bandas de tijolos na sua casa; que quando abriu a porta uma das pedras atingiu o espelho e atingiu o
depoente; que pegou uma espingarda soca-soca e atirou para o chão; que não viu a vítima e os amigos com faca ou arma; que depois
do disparos eles correram; que depois desse fato vendeu sua casa porque recebia ameaças; que passou 2 anos e 08 meses fora de
Nazaré. A testemunha SANDRO JOSÉ DA SILVA confirmou seu depoimento prestado em sede policial e acrescentou que não presenciou os
fatos e relatou apenas o que ouviu da esposa do acusado. O iter procedimental exige tão-só os indícios convincentes da autoria e este, de acordo
com os depoimentos colhidos no inquérito e na fase judicial, são suficientes para a pronúncia. O próprio réu admite ter efetuado um disparo de
arma de fogo contra a vítima, mas alega que agiu amparado pelo excludente de ilicitude da legitima defesa. No entanto, a tese defensiva de
legítima defesa deve ser submetida ao crivo do órgão constitucionalmente estabelecido para julgar o mérito dos crimes dolosos contra a vida,
qual seja, o Tribunal do Júri, conquanto no juízo sumariante, eventuais dúvidas sobre as teses alavancadas pela defesa, resolve-se em favor da
sociedade. Portanto, o enfrentamento das questões ligadas ao exercício de causas excludentes da ilicitude é matéria que deve ser sopesada pelo
Tribunal Constitucionalmente investido para julgar os crimes contra a vida. A propósito do tema, trago a colação o entendimento jurisprudencial
que se segue: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRONÚNCIA.RECONHECIMENTO DE LEGÍTIMA DEFESA.
REEXAME DE PROVAS. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO. ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Aferir a existência de provas
capazes de respaldar a tese acusatória, exigiria o reexame do contexto fático-probatório, procedimento vedado nesta via, por força
do enunciado n. 7/STJ. 2. A decisão de pronúncia, como reiterada doutrina e jurisprudência, encerra simples juízo de admissibilidade
da acusação, exigindo o ordenamento jurídico para a superação dessa fase do procedimento do júri, somente indícios mínimos da
ocorrência do crime e de sua autoria. 3. A expressão in dubio pro societate não consiste, propriamente, em um princípio do processo
penal, mas em eficiente orientação ao magistrado que, ao decidir sobre a pronúncia, deve analisar, de forma fundamentada e limitada,
a presença dos elementos mínimos de autoria e materialidade, resguardando o mérito ao juiz natural da causa. 4. O Tribunal do Júri,
no momento de fundamentar seu veredicto, deve promover a devida valoração das circunstâncias processuais, considerando, ainda,
o princípio do in dubio pro reo. 5. As dúvidas razoáveis quanto às linhas de argumentação traçadas entre acusação e defesa, devem,
por ordem constitucional, serem dirimidas pelo Tribunal do Júri, órgão competente para julgar o mérito das ações que versam sobre
crimes dolosos contra a vida. 6. In casu, a presença de elementos mínimos de materialidade e autoria, somados à dúvida quanto a
excludente de ilicitude da legítima defesa, exige a submissão da controvérsia à Corte Popular. 7. Agravo regimental a que se nega
499
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
provimento. (AgRg no AREsp 67.768/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 18/09/2012, DJe
21/09/2012) Quanto a qualificadora do motivo fútil, consistente no fato da vítima ter ido tirar satisfação pelo fato do réu ter dado um tapa no rosto
de sua irmã, há indícios de que esta tenha ocorrido, o que por certo nesta fase não se exige juízo de certeza devendo, portanto, esta ser mantida
para ser apreciada pelo Tribunal do Júri A propósito, é sólido o entendimento no STJ segundo o qual, as qualificadoras somente podem ser
afastadas por ocasião da sentença que encerra o sumário de culpa, se manifestamente improcedentes, sem qualquer apoio nos autos, sob pena
de invadir a competência constitucional do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, senão vejamos o precedente abaixo colacionado: AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. DECISÃO DE
PRONÚNCIA. ACÓRDÃO HOSTILIZADO QUE EXCLUIU AS QUALIFICADORAS DO MOTIVO TORPE E DO RECURSO QUE DIFICULTOU A
DEFESA DA VÍTIMA. PLEITO DE INCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N.º 7
DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Esta Corte Superior de Justiça firmou entendimento no sentido de que só podem ser
excluídas da sentença de pronúncia as circunstâncias qualificadoras manifestamente improcedentes, uma vez que não se pode usurpar
do Tribunal do Júri o pleno exame dos fatos da causa. Ou seja, apenas excepcionalmente é que se admite a exclusão das qualificadoras
na decisão de pronúncia . 2. No caso, o Tribunal de origem, em sede de recurso em sentido estrito interposto pela Defesa, concluiu
serem inaplicáveis as qualificadoras previstas nos incisos I (motivo torpe) e IV (emprego de recurso que dificulta a defesa do ofendido),
do § 2.º do art. 121 do Código Penal, por se apresentarem manifestamente improcedentes. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no
REsp 1133125/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 28/08/2012, DJe 05/09/2012) Portanto, inexistindo provas que a
exclua, mantenho a qualificadora descrita na denúncia. ANTE O EXPOSTO , estando a materialidade do delito sobejamente comprovada e por
haver suspeitas veementes da autoria do crime em relação ao acusado, com fundamento no art. 5º, inciso XXXVIII, alínea “d”, da Constituição
Federal e art. 413 do CPP, EDMILSON ANTONIO DA SILVA , conhecido popularmente como “ CAPOEIRA ”, devidamente qualificado nos
autos, como incurso nas penas do art. 121, § 2º, II c/c art. 14, ambos do Código Penal, para o fim de que seja submetido ao julgamento pelo
Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca. O acusado encontra-se respondendo ao processo em liberdade e assim continuará por não vislumbrar
motivos ensejadores da decretação de sua prisão (413, §3º do Código de Processo Penal). Intimem-se as partes nos moldes do art. 420 do
CPP. TRANSITADA EM JULGADO ESTA DECISÃO , certificando-se nos autos, INDEPENDENTE DE NOVA CONCLUSÃO , considerando o
art. 422 do Código de Processo Penal, INTIMEM-SE o órgão do Ministério Público e a defesa, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol
de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.
Publique-se. Registre-se. Intime-se .Nazaré da Mata, 18 de fevereiro de 2021. Demétrius Liberato Silveira Aguiar Juiz Substituto
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para AUDIÊNCIAS DESIGNADAS nos processos abaixo
relacionados:
Data: 14/06/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
500
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
501
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
S E N T E N Ç A I – RELATÓRIO Vistos, etc. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência instaurado em desfavor de RICARDO HENRIQUE
LOPES DE SOUZA imputando-lhe a prática de crimes de menor potencial ofensivo, previstos nos arts. 140 e 147, ambos do CP, por fato ocorrido,
em tese, no dia 20.06.2016. A vítima ingressou com a competente Queixa crime em relação ao crime previsto no art. 140 do CP (fls. 03/05).
Designada audiência preliminar, o autor do fato aceitou a transação penal em relação ao delito de ameaça, sendo designada audiência nos termos
do art. 78 e seguintes da Lei 9.099/95 em relação ao delito previsto no art. 140 do CP (fl.22). O autor do fato cumpriu integralmente a transação
penal (fls.30/31 e 40). A audiência designada nos termos do art. 78 e seguintes da lei 9.099/95 restou prejudicada ante a ausência do querelado
(fls. 41, 47 e 51). Até a presente data a Queixa não foi recebida. Os autos vieram-me conclusos. É o Relatório. II – FUNDAMENTAÇÃO Em
relação ao delito previsto no art. 147 do CP, restou provado que o autor do fato cumpriu integralmente a transação penal, devendo, portanto ser
exinta a sua punibilidade com relação a este delito. Subsiste o delito previsto no ar. 140 do CP. Todavia, com relação a este, verifica-se que já se
operou o instituto da prescrição. A norma penal incriminadora cria para o Estado, seu único titular, o direito de punir abstrato. Cometida à infração
penal, o direito de punir, que era abstrato, passa a ser concreto, ius punitionis , nasce então a Pretensão Punitiva. No entanto, esse direito de
punir do Estado, não é absoluto, podendo ser extinto pelas causas previstas no artigo 107 do Código Penal, cujo texto alude o seguinte: “ Art. 107
- Extingue-se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto;III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato
como criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção ;V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada;VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) VIII - (Revogado pela
Lei nº 11.106, de 2005) IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. Todavia, sendo este direito de punir transitório, no caso dos autos,
regula-se o seu prazo pelas disposições do 109 do CP que, no caso em espécie, o prazo prescricional tem como marco, o lapso temporal de 03
(três) anos, nos termos do art. 109, inciso VI do CP. Considerando que da data do fato (20.06.2016) até a presente, já são decorridos mais de 03
(três) anos, sem a ocorrência de qualquer outro marco interruptivo da prescrição, a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva
é medida que se impõe. III – DISPOSITIVO Ante o exposto, decreto a extinção da punibilidade em favor do autor do fato RICARDO HENRIQUE
LOPES DE SOUZA pelo cumprimento da transação penal, pelo delito previsto no art. 147 do CP e, ainda, com fundamento no art. 107, inciso IV
e art. 109, inciso V, ambos do CP, declaro a extinção da punibilidade de RICARDO HENRIQUE LOPES DE SOUZA pela prescrição da pretensão
punitiva, referente ao art. 140 do CP. Sem custas. Ciência ao MP e a Querelante. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa
na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Nazaré da Mata, 17 de junho de 2020. Demetrius Liberato Silveira Aguiar Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Nazaré da Mata - PE PROCESSO
Nº 0000544-12.2020.8.17.0980QUERELANTE: ALLANA ANDRELLI DE MOURA ARAÚJOQUERELADO: MARCUS VINICIUS BARBOSA
CARNEIRO S E N T E N Ç A Relatório. Tratam os autos de QUEIXA-CRIME, ajuizada por ALLANA ANDRELLI DE MOURA ARAÚJO em face de
MARCUS VINICIUS BARBOSA CARNEIRO, imputando-lhe a 139 (difamação) do CP, por fato ocorrido, em tese, no dia 25/02/2020. Consta nos
autos certidão emitida pelo Distribuidor desta Comarca que a presente queixa-crime foi protocolada por e-mail no dia 25.08.2020 e distribuída
na mesma data (fls. 07/08), fato comprovado pela cópia do e-mail de fl. 09. É relatório. Passo à fundamentação. Fundamentação Trata-se o
caso vertente de QUEIXA-CRIME em que a querelante noticiou a autoridade policial a prática do crime tipificado no art. 139 do CP (difamação),
supostamente praticado pelo querelado no dia 25.02.2020 (fl. 12). Conforme expressa disposição legal previsto no art. 145 do CP, o crime de
difamação somente se procede através ação exclusivamente privada, por meio de queixa crime. Contudo, conforme disposição legal disposta
no art. 38 do CPP, o ofendido decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do
dia em que vier a saber quem é o autor do crime. Conforme depreende-se dos autos, no dia 26.02.2020, a querelante compareceu na Delegacia
de polícia para noticiar o fato, ocorrido, em tese, no dia 25.02.2020 e somente no dia 25.08.2020, a querelante deflagrou a ação penal privada
com a interposição de queixa crime em face do autor do fato. O prazo decadencial tem natureza peremptória, ou seja, é fatal e improrrogável e
não está sujeito a interrupção ou suspensão. Assim, esse lapso temporal não pode ser dilatado (a pedido do ofendido ou do Ministério Público)
e não prorroga para dia útil (caso termine em final de semana ou feriado). Ao contrário do prazo prescricional, não há causas interruptivas ou
suspensivas na decadência. Em que pese a previsão legal em ambos os Códigos (art. 103 do CP e art. 38 do CPP - "híbrido"), trata-se de instituto
eminentemente de direito material. Por conseguinte, aplica-se a regra do artigo 10 do Código Penal: conta-se o dia do começo e exclui-se o dia
do fim. "Sendo este prazo de ordem decadencial, não se interrompe, não se suspende nem se prorroga, contando-se na forma do art. 10 do CP,
incluindo-se o primeiro dia e excluindo-se o do vencimento. Encerrando-se em finais de semana ou feriados, não se dilata para o primeiro dia
útil subsequente" (TÁVORA e ANTONNI, p. 154). A propósito: (...) Como regra, o prazo da decadência é de 06 (seis) meses e em se tratando
de causa de extinção da punibilidade o prazo tem natureza penal, devendo ser contado nos termos do art. 10 do Código Penal e não de acordo
com o art. 798, § 1º do Código de Processo Penal, quer dizer, inclui-se no cômputo do prazo o dies a quo (...) (STJ. APn 562/MS. Rel. Fernando
Gonçalves. CE. DJe 24.06.2010). Também, urge ressaltar que o prazo não se interrompe ou suspende pela pendência de inquérito policial (para
oferecimento da queixa-crime) ou pelo pedido de explicações em juízo (interpelação judicial). Assim, considerando que o fato ocorreu, em tese, no
dia 25.02.2020, a vítima tinha até o dia 24.08.2020 para a ajuizamento da respectiva queixa-crime. Como a queixa foi protocolada apenas no dia
25.08.2020, operou-se o instituto da decadência. DISPOSITIVO. Ante o exposto, só me resta declarar a extinção da punibilidade pela decadência
do direito de queixa quantos aos fatos apurados nestes autos em face do querelado (art. 139 do CT), com fundamento nos artigos 107, inc. IV do
Código Penal e no artigo 38 do Código de Processo Penal. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, após baixa na distribuição. Sem
custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Nazaré da Mata, 24 de maio de 2021. DEMETRIUS LIBERATO SILVEIRA AGUIAR Juiz de Direito.
502
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
503
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
504
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A Dra. Ângela Maria Teixeira de Carvalho Mello , Juíza de Direito da Terceira Vara Criminal da Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco,
em virtude da Lei, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO , que ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados para:
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - CRIMINAL às 09:00H dos dias 06/07/2021 e 07/07/2021 , A SEREM REALIZADAS DE
FORMA PRESENCIAL nos autos do processo abaixo relacionado:
Acusada: J. P. T.
Advogada: Verônica do Amaral Soares, OAB/PE nº 40.395
Acusado: I. B. S.
Advogada: Karen Danielowski Pereira, OAB/PE nº 40531
Advogado: Jefferson Timóteo da Silva, OAB/PE nº 40778
Acusado: F. R. S.
Advogado: João Tavares da Costa Neto, OAB/PE 14.118
Acusado: A. A. P.
Advogado: Ermírio Ribeiro da Silva Filho, OAB/PE nº 32.308
Advogada: Jéssica Gonçalves Ribeiro da Silva, OAB/PE nº 39.742
Acusada: G. P. M. P
DEFENSORIA PÚBLICA
Acusado: C. T. D. A.
DEFENSORIA PÚBLICA
Acusado: N. A. S.
DEFENSORIA PÚBLICA
Acusado: I. V. A. N.
DEFENSORIA PÚBICA
Serão ouvidos através de videoconferência no dia 07/07/2021 os acusados: F. R. D. S. e A. A. D. P., ficando facultado aos respectivos
defensores dos mesmos, comparecer a esta 3ª Vara Criminal para participar da audiência de instrução e julgamento de forma
505
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PRESENCIAL, ou acompanhar o interrogatório dos acusados por videoconferência, devendo, neste caso, encaminhar a esta Vara,
através do e-mail [email protected], seus respectivos endereços de e-mail, hábil ao envio do link para participação remota
através do CISCO WEBEX.
Todos os advogados acima, que se comprometeram a apresentar espontaneamente testemunhas de defesa , independente de intimação,
ficam, desde logo, cientes de que devem fazê-lo no dia 06/07/2021, pelas 09:00h , sendo facultado inclusive a substituição das mesmas,
na referida data.
506
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
507
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Requerido: H. N. R. DA S.
Requerido: K. K. DA S.
Requerido: M. L. R. DA S.
Requerido: A. P. M. DA S.
DESPACHO ORDINATÓRIO DE FL. 117: “MIGRAÇÃO DE PROCESSO FÍSICO PARA O AMBIENTE PJE. CONSIDERANDO que os atos
meramente ordinatórios independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário (art. 203,
§ 4º, CPC/2015). CONSIDERANDO o Provimento n. 08/2009-CM, publicado em 09/06/2009 na Edição nº 1032 do Diário Oficial do Estado de
Pernambuco, Poder Judiciário Estadual, Seção I, às fls. 04-05, que define os atos ordinatórios que devem ser praticados de ofício pela Secretaria,
sob a supervisão de juiz. CONSIDERANDO a Instrução Normativa Conjunta TJPE 01/2020, publicada em 23/01/2020 na Edição nº 016/2020 do
Diário de Justiça Eletrônica, que disciplina a migração dos processos em tramitação no Sistema Judwin 1º Grau para o Sistema PJe 1º Grau.
INTIMO, por ordem da MM. Juíza de Direito, os advogados habilitados e/ou Defensoria Pública do Estado, para que tomem conhecimento de que
houve a migração do processo físico 0015907-53.2013.8.17.0990 para o ambiente PJE, sendo certo que todo e qualquer peticionamento alusivo
ao feito em questão deverá ser realizado na plataforma PJE, eis que os autos físicos serão arquivados nesta serventia.Olinda, 31 de maio de
2021. Washington Marcos da Silva Ferreira. Chefe de Secretaria”.
508
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
COMARCA DE OLINDA
VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI
Av. Pan Nordestina s/n, Km 04 Vila Popular – Olinda- PE.
JUÍZA DE DIREITO: ANDRÉA CALADO DA CRUZ
Chefe de Secretaria: Miria de Aguiar M. e Silva
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRª. ANDRÉA CALADO DA CRUZ , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, ficam os Advogados abaixo mencionados devidamente intimados:
Processo Crime nº 0003377-46.2015.8.17.0990
Acusado : ALCENIO LEMOS FELISARDO
Advogado: DR. ARTHUR HENRIQUE DA SILVA, OAB/PE 44.944.
Intimação: Fica o Bel. acima citado, devidamente intimado para, no prazo de 05 (cinco) dias, se pronunciar acerca de notícia de descumprimento
de monitoração eletrônica. Dada e passada nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos 31 (trinta e um) dias do mês de
maio do ano de dois mil e vinte e um (2021). Eu, ________, Thiago Santos, Técnico Judiciário, digitei e assino.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRA. ANDRÉA CALDO DA CRUZ, JUÍZA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE PERNAMBUCO,
EM VIRTUDE DA LEI, etc... FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, o conteúdo do DECISÃO abaixo.
Processo nº 0004460-58.2019.8.17.0990
Acusado : RONALD ALVES DA SILVA FILHO
Advogada : Keila Cristiane Marques de Lima Santana, OAB/PE n° 27.859.
INTIMAÇÃO : Fica a advogada, acima citada, devidamente intimada sobre o conteúdo do Decisão prolatado por este Juízo de Direito nos
presentes autos, cuja parte final segue transcrita: Vistos etc.
509
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Atente-se, por fim, que o caso dos autos é de crime de extrema gravidade, praticado mediante emprego de violência, logo, mesmo em tempos
de pandemia, o CNJ (Recomendação nº 62/2020), admite como válida a prisão preventiva.
Pelas razões expostas, comungo com o entendimento ministerial, pelo que INDEFIRO o pedido de prisão domiciliar e mantenho o decreto
preventivo em desfavor do acusado Ronald Alves da Silva Filho , por entender presentes os requisitos para a manutenção da custódia
cautelar.Intime-se. Ciência ao MP.
Cumpra-se a deliberação de fls. 120. Expedientes necessários.
Olinda, 24 de maio de 2021.
Andréa Calado da Cruz
Juíza de Direito
Dada e passada nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos 31 (trinta e um) dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte
e um (2021). Eu, Alessandra Pinheiro, Técnico Judiciário, digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRA. ANDRÉA CALDO DA CRUZ, JUÍZA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE PERNAMBUCO,
EM VIRTUDE DA LEI, etc... FAZ SABER , pelo presente EDITAL DE INTIMAÇÃO, o conteúdo do DECISÃO abaixo.
Processo nº 0002515-36.2019.8.17.0990
Acusado : EDNALDO DIAS DA SILVA
Advogados : Elton Marques Seabra, OAB/PE n° 32.955-D; Gilson de Freitas Silva, OAB/PE n° 39.262-D.
INTIMAÇÃO : Ficam os advogados, acima citados, devidamente intimados sobre o conteúdo do Decisão prolatado por este Juízo de Direito
nos presentes autos, cuja parte final segue transcrita: Vistos etc.
Trata-se de pedido de relaxamento de prisão formulado pela Defesa do acusado Ednaldo Dias da Silva, aduzindo-se, em síntese,
constrangimento ilegal do cárcere pelo excesso de prazo para a formação da culpa, o qual obteve parecer desfavorável do Ministério Público
(fls. 82/85).
Decido .
Compulsando os autos, verifico que assiste razão à douta Promotoria, primeiro porquanto permanecem inalteradas as razões que
justificam a segregação provisória do acusado, inexistindo fatos novos que autorizem ou sequer recomendem a sua revogação.
De outra parte, muito se sabe, conforme entendimento assente das instâncias superiores, inclusive enunciado pelo verbete da Súmula 84,
do TJPE, os prazos processuais não são peremptórios e devem ser interpretados de modo flexível à luz do princípio da razoabilidade, norteado
pelas particularidades de cada caso concreto.
Nessa perspectiva, não se evidencia, na espécie, qualquer demora injustificada a ponto de autorizar o reconhecimento de
constrangimento ilegal da constrição cautelar, na medida em que se encontra o feito com andamento regular, dentro do possível, com audiência
de instrução aprazada para data próxima, não obstante às dificuldades arrostadas pela situação hodierna atípica da pandemia do COVID-19.
Diante do exposto, acompanho o parecer ministerial e INDEFIRO o pedido da Defesa ventilado às fls. 76/79, mantendo o decreto
preventivo do acusado EDNALDO DIAS DA SILVA .
Intimem-se. Aguarde-se a audiência. Olinda, 24 de maio de 2021.
Andréa Calado da Cruz
Juíza de Direito
Dada e passada nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, aos 31 (trinta e um) dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte
e um (2021). Eu, Alessandra Pinheiro, Técnico Judiciário, digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
A DRª. FLÁVIA FABIANE N. FIGUEIRA , JUÍZA DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE OLINDA, ESTADO DE
PERNAMBUCO, EM VIRTUDE DA LEI, etc...
Processo: 0006466-53.2010.8.17.0990
Acusado: PEDRO PAULO DE ANDRADE
Advogados: DRA. NATÁLIA RAMALHO SANTIAGO, OAB/PE 32.466, DR. NEEMIAS QUEIROGA DE OLIVEIRA, OAB/PE 51.471-D
FAZ SABER pelo presente EDITAL ficam devidamente intimados, OS BÉIS. Acima citados para apresentarem resposta à
acusação, na forma do Art. 406 do CPP.
Olinda, 31 (trinta e um) de Maio de 2021 (dois mil e vinte e um), Flávia Fabiane Nascimento Figueira, Juíza de Direito. Dada e passada
nesta cidade e Comarca de Olinda, Estado de Pernambuco, Eu, Patrícia Diniz Barretto, Mat. 175.662-1, digitei.
510
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
JUÍZA DE DIREITO
511
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL 2021.901.984
SENTENÇA
PROCESSO: 0000288-16.2020.8.17.1030
Acusado: CHARLES DA SILVA FERREIRA
Advogado Matheus Brainer, OAB/PE 50.789
Vistos, etc. Trata-se de embargos de declaração interposto pela defesa de CHARLES DA SILVA FERREIRA, em face da sentença prolatada
nos autos, alegando omissão e contradição por não ter aplicado a causa de diminuição prevista no art. 33, §4º da Lei 11.343/2006 e ainda
por ter fixado o regime mais gravoso e não ter detraído a pena com fundamento que o acusado responderia a outro processo. É o relatório.
Decido. Os Embargos Declaratórios servem para corrigir, omissão, obscuridade, ou contrariedade na Sentença, bem como para sanar erro
material, hipótese consagrada na jurisprudência. Pois bem, sem maiores delongas percebe-se que assiste razão a embargante, observo
que realmente a sentença contém um erro material ao ter citado que o acusado respondia ao processo 1120-83.2019.8.17.1030 e por este
motivo foi fixado o regime mais gravoso e não foi detraída a pena. Em verdade o Charles desse processo não é o mesmo Charles que
responde ao citado processo, onde se é investigada uma organização criminosa. Esclarecido o equívoco, deve-se fazer as alterações no
decisum, além das alterações acima, é de se observar que a sentença é omissa quanto a análise da incidência do tráfico privilegiado, pelo
que passo a clarear o ponto em questão. A referida causa de diminuição é analisada na terceira fase da dosimetria, assim considerando
que a pena arbitrada para o réu CHARLES DA SILVA FERREIRA, foi de 06 anos e 01 mês de reclusão, passo a aplicar o art. 33, §4º da Lei
de tóxicos, por entender que ele faz jus a condições para esta causa de diminuição de pena. Assim, diminuo a pena em 1/6, restando para o
mesmo uma pena de 05 anos e 25 dias de reclusão, e realizando a detração de 11 meses e 18 dias pelo qual ele permaneceu preso por este
feito, resta uma pena final de 04 anos, 01 mês e 07 dias de reclusão em regime semiaberto a ser cumprido no Centro de Ressocialização
do Agreste em Canhotinho. Mantidas as condições do art. 312 do CPP , expeça-se guia de recolhimento provisório. Quanto a pena de
multa, esta também deve ser decotada devido a aplicação da causa de diminuição que fora reconhecida, resta assim uma pena de 417
dias multa x R$ 34,80 valor do dia multa, resultando em um total de R$ 14.511,60 (Catorze mil, quinhentos e onze reais), desprezadas as
frações de reais. Desta forma, julgo procedente os embargos de declaração e faço constar como parte da sentença as alterações acima
expostas. Intimem-se os requerentes. Mantêm-se inalterados os demais termos da Sentença (fls. 127/133). PRI. Palmares, 17 de maio
de 2021. Hydia Landim Juíza de Direito
SENTENÇA
0000288-16.2020.8.17.1030
CHARLES DA SILVA FERREIRA
Advogado Matheus Brainer, OAB/PE 50.789
O Ministério Público, por meio de representante legal, ofereceu denúncia em desfavor de CHARLES DA SILVA FERREIRA v. “Cego”, devidamente
qualificado nos autos, por ter, supostamente, estado em posse de drogas destinadas ao tráfico no dia 27 de maio de 2020. De acordo com
a denúncia, na data acima, a polícia militar realizava rondas na localidade, momento em que o acusado e outros dois elementos avistaram
a guarnição e empreenderam fuga. Charles teria entrado em uma residência, e foi seguido pelos policiais, que em buscas, encontraram 344
(trezentos e quarenta e quatro) pedras de crack, 29 (vinte e nove) pinos de cocaína, 83 (oitenta e três) trouxas de maconha e 11 (onze) munições
cal. 40. Auto de apresentação e apreensão à fl. 15. Laudo pericial definitivo à fls. 40 a 48. Devidamente citado, o réu apresentou defesa prévia
em 20 de outubro de 2020 por meio de advogado constituído, na qual se reservou ao direito de apresentar os argumentos de sua defesa em sede
de memoriais, não sendo ainda aventada tese que possibilitasse absolvição sumária, de modo que a denúncia foi recebida em 26 de outubro
do mesmo ano, marcando a audiência de instrução e julgamento para o dia 3 de fevereiro de 2020. No ato, foram ouvidas as testemunhas e
interrogado o réu, assim como feitas as alegações finais orais, nas quais: o Ministério Público pugnou pela procedência completa da denúncia, a
fim de condenar o réu como incurso nas penas dos arts. 33 e 35 c/c art. 40, VI todos da Lei 11.343/06 e art. 12 da Lei 10.826/03 com a atenuante
genérica da confissão espontânea. A defesa, por outro turno, requereu a revogação da preventiva, de modo a autorizar Charles a recorrer em
liberdade, assim como a absolvição do art. 35 por não restar comprovada a estabilidade e permanência no intuito da traficância; quanto ao art.
33 requereu o reconhecimento da confissão espontânea, com afastamento do inciso V do art. 40 por não restar comprovado o interesse de
envolver a criança ou adolescente na prática criminosa, assim como o reconhecimento de tráfico privilegiado do art. 33 §4; pediu a absolvição
quanto ao art. 12 da lei 10.826/03 com base no princípio in dubio pro reo por não restar comprovada a autoria das munições. É O RELATÓRIO.
DECIDO. Sobre o denunciado recai a acusação de que teria praticado numerosos delitos, quais sejam os previstos no art. 33 e 35 c/c 40, VI
da lei 11.343/06, assim como o art. 12 da Lei 10.826. Devido ao número de tipos, farei a análise individualizada de cada um deles com base
nas provas obtidas no transcorrer da instrução. O crime descrito no artigo 33 da Lei 11.343/2006 é do tipo misto alternativo onde a prática de
uma das ações é suficiente para a consumação do crime, vejamos: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito , transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar : Como se pode ver, são vários
verbos relacionados no tipo e núcleos de ação, não havendo necessidade para sua configuração que tenha ocorrido o dano. O próprio perigo
é presumido em caráter absoluto, sendo suficiente para sua existência que a conduta exprima uma das formas puníveis que estão relacionadas
no tipo. A materialidade restou devidamente comprovada pelos laudos periciais definitivos. Analisados os oitenta e três invólucros de plástico
transparentes contendo em seu interior material vegetal, com massa bruta correspondente a 92g (noventa e duas gramas), restou comprovada
a presença de THC (tetraidrocanabinol) assim como fragmentos de caule, fruto e folhas de Cannabis sativa L. Em seguida, foram analisados os
trezentos e quarenta e quatro invólucros de plástico no qual continha material sólido de cor bege, com massa bruta total na ordem de 94g (noventa
e quatro gramas), para o qual também obteve resultado positivo para presença de cocaína em forma sólida.Quanto a autoria, passo a análise das
provas obtidas: De acordo com Charles, o acusado, ele vinha de Barreiros por meio de lotação a pedido de um homem chamado Fernando trazer
uma quantidade de drogas que se encontrava dentro de uma mochila preta em uma bolsa de costas. Ele afirma não saber que tipo de droga era,
mas sabia que eram drogas, e para fazer esse transporte receberia a quantia de R$500,00 (quinhentos reais). Ainda de acordo com ele, ficou
na rua próxima ao CAIC esperando David, o qual não conhecia, mas que seria o destinatário do entorpecente, mas quem veio a seu encontro
foi a “menina” – presumidamente Maciele – que o chamou para uma casa e disse para que ele ficasse lá esperando David, solicitação que
teria obedecido, ficando sentado em uma cadeira na sala juntamente com a moça. Esta versão é controvertida pela própria Maciele, à época dos
fatos menor, porém já de maior quando ouvida em Juízo. Maciele disse que estava lá porque seu marido, David, havia acabado de se “soltar” da
prisão, e havia a feito uma ligação pedindo que viesse encontrá-lo em Palmares. De acordo com ela, seu marido e o outro rapaz que conseguiu
512
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
empreender fuga eram conhecidos de Charles, pois ela havia visto, inclusive, o denunciado outra vez em Barreiros, pois ele havia ido até sua casa
encontrar seu marido. Maciele disse que estava na referida casa (a qual disse ter sido alugada pelo réu) juntamente com Charles, que estava no
quarto onde as drogas foram encontradas, enquanto ela ficou na sala mexendo no celular e aguardando o retorno de seu marido. O tipo descrito
no art. 35 exige uma “associação” para o tráfico de drogas. Não apenas a doutrina como também as jurisprudências majoritárias entendem que
é necessário um ajuste prévio entre as partes, um animus associativo, que se diferencie de um concurso de agentes meramente ocasional. A
referida associação deve possuir o objetivo de ser estável e duradoura para a devida caracterização do tipo. Desse modo, seria necessário um
esforço maior do órgão acusador para apresentar provas que demonstrassem o caráter estável e duradouro da suposta associação entre Charles
e David, que sequer fora denunciado neste processo, tampouco ouvido como testemunha. Maciele afirma ter visto Charles em sua residência em
Barreiros em outra ocasião, pois ele teria ido procurar seu esposo; porém, o fato de ter ido até sua casa procurá-lo por si só não é o suficiente
para constituir a configuração necessária, pois a testemunha não deu maiores detalhes sobre o suposto encontro, datas, teor das conversas ou
qualquer outra informação mais robusta que pudesse auxiliar na aferição do caso. Quanto a qualquer envolvimento ou uso de Maciente, outrora
menor, não restou comprovado por nenhuma das provas produzidas qualquer interesse de envolvê-la na prática criminosa. A testemunha Mayra
Cristina, policial militar, afirmou que estava no comando da guarnição FORTE, quando a ROTAM pediu apoio para ir a uma ocorrência de tráfico.
A informação recebida era a de que haviam pessoas armadas fazendo comércio de drogas no local. Os dois indivíduos, ao verem a polícia,
empreenderam fuga e entraram em uma casa. Ao entrar, avistaram a menina em um cômodo e Charles no outro; a testemunha ficou fazendo
perguntas a menina – Maciele – e os outros foram falar com o acusado perguntando para onde os outros indivíduos fugiram. A droga estava em
um armário de gesso com fundo falso no quarto. Ela chamou a menina e perguntou por onde ela achava que os outros dois haviam fugido, e
ela a levou por uma rua que no fim não havia acesso de carro, apenas a pé. A testemunha Irandir, policial militar, disse que estavam fazendo
patrulha no local pois haviam várias denúncias relatando que haviam pessoas armadas
vendendo drogas na área, eles foram ao local e avistaram homens, e dois ou três empreenderam fuga, estavam armados. Eles conseguiram deter
“Cego” e foram até a sua residência, ele não esboçou nenhuma reação, estava tranquilo. Chegando lá encontraram uma mulher e no cômodo
próximo dela, drogas e munições de .40. Perguntado sobre a arma, ele disse que estava com um de seus comparsas; perguntado sobre a droga,
ele confirmou a propriedade dela e dos objetos. Ele diz que ao chegar na Delegacia obteve informações de alguma cidade do litoral que ele tinha
um mandado de prisão em aberto por homicídio. A conduta do artigo 12 da Lei 10.826/03 conceitua sobre a posse irregular de arma de fogo de
uso permitido, e prevê que: Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que
seja o titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa. No exame de identificação balística realizado na munição encontrada (11
cápsulas) foi verificado pelo perito criminal que as mesmas não foram anteriormente usadas, são originais e estavam aptas à produção de tiros. No
entanto, embora exista a materialidade, não está provado nos autos o pertencimento dessas munições a Charles, já que elas foram encontradas
dentro do armário de gesso juntamente com as drogas e não em sua posse. É impossível o cabimento de uma condenação criminal lastreada
em dúvidas. Isto posto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO CONTIDO NA DENÚNCIA, de modo que CONDENO CHARLES DA
SILVA FERREIRA, devidamente qualificado nos autos, da imputação pertinente ao art. 33 da Lei 11.343/06. DOSIMETRIA Passo a fixar pena
em consonância com os artigos 59 e 68, ambos do Código Penal. Culpabilidade: do agente poderia se esperar conduta diversa, pois tinha
conhecimento de que transportaria drogas, oferta a qual poderia ter negado. Antecedentes: o réu não tem condenações transitadas em julgado
anteriores. Não será computado. Conduta do agente : não será computado. Motivo: Obter a vantagem financeira no valor de quinhentos
reais. Conduta Social: não será computado. Circunstâncias: O réu empreendeu fuga ao avistar os policiais que realizavam patrulha no local.
Conseqüências: não será computado. Comportamento da vítima : é a sociedade. Não será computado. Serão computadas três circunstâncias,
cada qual com o peso de 7 meses e meio sobre a pena mínima de 5 anos. Sendo assim, fixo a pena-base em 6 (seis) anos e 8 (oito) meses
e 687 (seiscentos e oitenta e sete) dias-multa. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES Será aplicado o atenuante da confissão
espontânea, nos termos do art. 65, III, d, do Código Penal, motivo para o qual reduzo a pena-base em 7 meses e meio e sessenta e dois dias-
multa. Não verifico a presença de circunstâncias agravantes. ANÁLISE DAS CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA (art. 68 do
CPB) Não incidem causas de diminuição, nem de aumento de pena. Pena definitiva Fixo a pena definitiva em 6 ANOS E 1 MÊS
DE RECLUSÃO, e 625 DIAS-MULTA . Faz-se necessária a fixação do regime mais gravoso uma vez que o réu também responde ao processo
1120-83.2019 onde é imputado, também à prática de tráfico de drogas. DA PENA DE MULTA
(Art. 49, § único do CPB) Estabeleço o dia-multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos (maio de
2020), portanto: Salário mínimo à época dos fatos era de R$1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais); Dia-multa: 1/30 de R$1.045,00, o que resulta
no valor de RS34,80 (trinta e quatro reais e oitenta centavos). R$34,80 x 625 dias-multa = R$21.750,00 (vinte e um mil setecentos e cinquenta
reais). DETERMINAÇÕES GERAIS Uma vez que ele está preso por este feito, nessa condição deve permanecer. Providencie a secretaria a
expedição imediata de carta de guia provisória, encaminhando-a para o juízo das Execuções Penais. Transitada em julgado a decisão, proceda
a secretaria: 1 –Com a intimação do réu para o pagamento da multa no prazo de dez dias; 2 – Com o lançamento do nome do réu no rol dos
culpados; 3- Com a comunicação ao TRE para suspensão dos direitos políticos do sentenciado, até o cumprimento ou extinção da pena (artigo
15, III, da Constituição Federal, da c/c Súmula 9 do TSE); 4 – Com o preenchimento dos Boletins Individuais para fins de estatísticas, remetendo-
os ao órgão próprio, para fins de alimentação do IITB no que se refere à condenação dos acusados; 5 – Com a expedição do mandado de prisão,
e com o cumprimento deste com expedição da carta de guia definitiva; 6 - Com o perdimento do valor apreendido em favor da FUNAD e destruição
das drogas, munição e demais apetrechos apreendidos. Sem custas. Palmares (PE), 13 de março de 2021. Hydia Landim Juíza de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista a defesa
Processo nº 0003242-11.2015.8.17.1030
Ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário
EDITAL 2021.901.1187
513
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Art. 5º: O juízo, recebido o laudo pericial, promoverá a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica,
bem como de eventual terceiro de boa-fé, desde que este identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a
necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias .
§1° Ultrapassado o prazo constante do caput, recebidas ou não as manifestações das partes, deverá o juiz decidir sobre
o laudo pericial e sobre a destinação do armamento, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 8º, §2º., b) : recebida a planilha contendo as informações sobre os armamentos apreendidos na unidade judiciária,
imediatamente o Chefe de Secretaria deverá promover a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica, bem como de eventual
terceiro de boa-fé, desde que este seja identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento
à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias, na hipótese de tal procedimento não já tiver sido realizado.”
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista a defesa
Processo nº 935-79.2018.8.17.1030
Ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário
EDITAL 2021.901.1192
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao representante do Ministério Público,
nos moldes da Instrução Normativa Conjunta Nº 24/2020, art. 5º e 8º:
Art. 5º: O juízo, recebido o laudo pericial, promoverá a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica,
bem como de eventual terceiro de boa-fé, desde que este identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a
necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias .
§1° Ultrapassado o prazo constante do caput, recebidas ou não as manifestações das partes, deverá o juiz decidir sobre
o laudo pericial e sobre a destinação do armamento, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 8º, §2º., b) : recebida a planilha contendo as informações sobre os armamentos apreendidos na unidade judiciária,
imediatamente o Chefe de Secretaria deverá promover a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica, bem como de eventual
terceiro de boa-fé, desde que este seja identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento
à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias, na hipótese de tal procedimento não já tiver sido realizado.”
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista a defesa
Processo nº 1972-49.2015.8.17.1030
Defesa: RODERIK JOSE E SILVA OAB/PE 22423
EDITAL 2021.901.1193
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao representante do Ministério Público,
nos moldes da Instrução Normativa Conjunta Nº 24/2020, art. 5º e 8º:
Art. 5º: O juízo, recebido o laudo pericial, promoverá a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica,
bem como de eventual terceiro de boa-fé, desde que este identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a
necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias .
514
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
§1° Ultrapassado o prazo constante do caput, recebidas ou não as manifestações das partes, deverá o juiz decidir sobre
o laudo pericial e sobre a destinação do armamento, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 8º, §2º., b) : recebida a planilha contendo as informações sobre os armamentos apreendidos na unidade judiciária,
imediatamente o Chefe de Secretaria deverá promover a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica, bem como de eventual
terceiro de boa-fé, desde que este seja identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade do armamento
à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias, na hipótese de tal procedimento não já tiver sido realizado.”
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista - Advogado habilitado
Processo nº 0000760-85.2018.8.17.1030
Ação de Auto de Prisão em Flagrante
Advogado: Matheus Ramos Brainer OAB/PE 50.789
Art. 5º: O juízo, recebido o laudo pericial, promoverá a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica,
bem como de eventual terceiro de boa-fé, desde que este identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a
necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias .
§1° Ultrapassado o prazo constante do caput, recebidas ou não as manifestações das partes, deverá o juiz decidir sobre
o laudo pericial e sobre a destinação do armamento, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 8º, §2º., b) : recebida a planilha contendo as informações sobre os armamentos apreendidos na unidade judiciária,
imediatamente o Chefe de Secretaria deverá promover a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica , bem como de
eventual terceiro de boa-fé, desde que este seja identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade
do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias, na hipótese de tal procedimento não já tiver sido realizado.”
ATO ORDINATÓRIO
Concessão de vista - Advogado habilitado
Processo nº 636-05.2018.8.17.1030
Ação de Auto de Prisão em Flagrante
Advogado: GOLBERY LOPES LINS OABPE 20.906
Edital 2021.901.1206
Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº
08/2009, publicado no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 203, § 4º do CPC de 2015, faço vista ao representante do Ministério Público,
nos moldes da Instrução Normativa Conjunta Nº 24/2020, art. 5º e 8º:
Art. 5º: O juízo, recebido o laudo pericial, promoverá a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica,
bem como de eventual terceiro de boa-fé, desde que este identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a
necessidade do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias .
§1° Ultrapassado o prazo constante do caput, recebidas ou não as manifestações das partes, deverá o juiz decidir sobre
o laudo pericial e sobre a destinação do armamento, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 8º, §2º., b) : recebida a planilha contendo as informações sobre os armamentos apreendidos na unidade judiciária,
imediatamente o Chefe de Secretaria deverá promover a intimação do Ministério Público, do réu e de sua defesa técnica , bem como de
eventual terceiro de boa-fé, desde que este seja identificado nos autos, para que se manifestem sobre a prova técnica e sobre a necessidade
do armamento à persecução penal no prazo comum de 10 (dez) dias, na hipótese de tal procedimento não já tiver sido realizado.”
515
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA
0000208-52.2020.8.17.1030
JOSÉ EDUARDO DO RÊGO NASCIMENTO
CICERA DAIANE DA SILVA
ADV: FABIA LOPES GOMES DA SILVA OAB/PE 49.539
JOSE EDSON BATISTA DA SILVA JUNIOR OAB/PE 52.116-D
2021.901.1215
O Ministério Público, por meio de representante legal, ofereceu denúncia em desfavor de JOSÉ EDUARDO DO RÊGO NASCIMENTO e
CICERA DAIANE DA SILVA, devidamente qualificados nos autos, por ela ter, supostamente, trazido consigo drogas destinadas ao tráfico, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. De acordo com a denúncia, no dia 6 de abril de 2020, por volta das 13h40m
das dependências do Presídio Rorenildo da Rocha Leão, a acusada apresentou aos agentes de plantão materiais destinados a José Eduardo.
Durante a revista nos materiais, foram localizados no interior de embalagens de xampu cerca de 85 (oitenta e cinco) gramas da substância
Cannabis sativa L acondicionadas em doze invólucros.
Auto de apresentação e apreensão à fl. 10. Laudo pericial definitivo à fls. 175/177.
Devidamente citados, a denunciada Cícera Daiane da Silva apresentou defesa prévia por meio de advogado constituído; o acusado José
Eduardo do Rêgo Nascimento apresentou defesa prévia por meio de advogados constituídos, porém, não foram aventadas teses que levassem à
absolvição preliminar, de modo que foi recebida a denúncia e marcada a audiência de instrução e julgamento para o dia 18 de fevereiro de 2021.
No ato, foram ouvidas as testemunhas, assim como interrogados os réus, e feitas as alegações finais orais pelo Ministério Público, que
pugnou pela procedência completa da denúncia, a fim de condenar os réu como incursos nas penas dos arts. 33 c/c art. 40, III todos da Lei
11.343/06 com a atenuante genérica da confissão espontânea a José Eduardo do Rêgo Nascimento. A defesa, por outro turno, requereu o
oferecimento de alegações finais por meio de memorial, o que foi deferido. No documento em questão, a defesa de Cícera pugnou pela absolvição
da acusada por inocência nos termos do art. 386, IV, V e VI do CPP; a defesa de José Eduardo pugnou pela absolvição da prática nos termos
do art. 386, VII do CPP.
Os tipos descritos (art.33 e 40, inc. III) tratam de vários verbos que representam ações resultantes em uma pena de 5 a 12 anos,
aumentada por ter sido praticada em dependência carcerária, tipificação muito pesada, sendo necessário aqui colocar que a materialidade está
comprovada não só por apreensão em flagrante, mais também pelo laudo pericial definitivo de fls. 175 no qual restou comprovado que o material
era de fato composto por fragmentos de caule, folhas, frutos e inflorescências do vegetal Cannabis sativa L.
Sobre este prisma, a ação do Leonardo está robustecida pela própria confissão, uma vez ter dito que usou a ingenuidade da esposa
para entrar com drogas que tinha encomendado.
O nó górdio do presente caso é se Cícera agiu com dolo ou não. Sua defesa clama pela absolvição alegando desconhecimento sobre
a ilicitude do ato, não sabendo ela o conteúdo dos potes de shampoo. Será que a ação da ré encontra guarida na ingenuidade ou na teoria
da cegueira deliberada?
Uma pessoa ingênua é alguém que não possui estado de consciência para discernir, estando em um estado permanente de pureza e
incapaz de apontar maldade nas pessoas. A síndrome de Poliana, assim conhecida quando alguém é portador de ingenuidade tamanha, capaz
de distorcer toda a realidade ao seu redor, não pode ser usada em favor da senhora Cícera, pessoa amadurecida pelos reveses da vida, com 38
anos, mãe de família e companheira de alguém que já se encontrava no cárcere. Tendo consciência real da diferença do que é lícito e do que
é ilícito, posto se assim não for, não poderá ela assumir a criação dos próprios filhos.
A pureza levantada pela defesa não se encaixa nos atos praticados. A Cícera ao receber o pedido do seu parceiro em levar para ele
produtos de higiene pessoal para o presídio, não servia por si só como justificativa, por não ter dinheiro, se deslocar até a rodoviária de Caruaru e
pegar com uma pessoa estranha uma bolsa com material de higiene pessoal (shampoos). O próprio deslocamento sem que ela tivesse dinheiro
já coloca a situação dela sob o pálio da WILLFUL BLINDNESS DOCTRINE.
A teoria acima mencionada tem origem no mundo jurídico americano, tecida pela Suprema Corte, pela qual, o agente alega total
desconhecimento da ilicitude dos seus atos, não por ingenuidade, mas para camuflar, esconder, pôr em dúvida o dolo específico de sua ação.
Não estamos falando em dolo eventual, que é quando a pessoa corre o risco ao praticar certas ações. Entendo claramente que a dona Cicera
sabia o que estava fazendo pelo próprio caminho por ela percorrido, uma vez que toda dificuldade que ela apontou para praticar o ato deveria
obrigá-la a se recusar a fazê-lo, uma vez até que o shampoo não era tão imprescindível para a higiene dele, que não se pudesse levar em outra
oportunidade, principalmente, como ela mesma disse, falar com a mãe dele.
Aceitar a teoria da defesa é agir como avestruz que esconde a cabeça para não ver o cometimento de um crime. É certo que dói
nessa Magistrada aumentar o sofrimento da acusada, mas poderá ela pagar pelo seu ato, e nunca mais esquecer ter ela discernimento suficiente
para ensinar a seus filhos agir de forma correta. Lembra também esta Magistrada que a ninguém é dado o desconhecimento da lei e sendo seu
marido José Eduardo já alvo de outros processos em tramitação, teria ela obrigação de desconfiar que o shampoo que ele estava lhe pedindo
era muito “especial”.
Isto posto, julgo PROCEDENTE O PEDIDO CONTIDO NA DENÚNCIA, de modo que CONDENO CICERA DAIANE DA SILVA
e JOSÉ EDUARDO DO RÊGO NASCIMENTO, devidamente qualificados nos autos, da imputação pertinente aos arts. 33 c/c 40, III da Lei
11.343/06.
DOSIMETRIA
516
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Passo a fixar pena da acusada Cicera Daiane da Silva em consonância com os artigos 59 e 68, ambos do Código Penal.
Culpabilidade: do agente poderia se esperar conduta diversa, pois deveria ter estranhado e questionado seu marido do que
se tratava a “encomenda” que lhe levaria a tão longe de sua casa por objetos simples e de fácil aquisição como materiais de higiene,
oferta a qual poderia ter negado.
Antecedentes: a ré não tem condenações transitadas em julgado anteriores. Não será computado.
Conduta do agente : não será computado.
Motivo: não será computado.
Conduta Social: não será computado.
Circunstâncias: não serão computadas.
Consequências: não será computado.
Comportamento da vítima : é a sociedade. Não será computado.
A pena-base de cinco anos e 500 dias-multa será sopesada pela culpabilidade com 7 meses e 62 dias-multa. Sendo assim, fixo a
pena-base em 5 (cinco) anos e 7 (sete) meses e 562 (quinhentos e sessenta e dois) dias-multa.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES
Não verifico a presença de circunstâncias atenuantes ou agravantes.
ANÁLISE DAS CAUSAS DE DIMINUIÇÃO E AUMENTO DE PENA
(art. 68 do CPB)
Incidirá a causa de diminuição prevista no art. 33, §4 da Lei 11.343/06 a qual atribuo carga de 2/3, da mesma forma, incidirá o
aumento de pena presente no inciso III do art. 40 o mesmo diploma, o qual atribuo carga de 1/6.
PENA DEFINITIVA
Fixo a pena definitiva em DOIS ANOS, DOIS MESES E UM DIA e 218 DIAS-MULTA.
DA PENA DE MULTA
(Art. 49, § único do CPB)
Estabeleço o dia-multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do valor do salário mínimo vigente à época dos fatos (abril de 2020), portanto:
Salário mínimo à época dos fatos era de R$1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais);
Dia-multa: 1/30 de R$1.045,00, o que resulta no valor de RS34,80 (trinta e quatro reais e oitenta centavos).
R$34,80 x 218 dias-multa = R$7.586 (sete mil quinhentos e oitenta e seis).
DO REGIME ABERTO
Quanto ao regime de cumprimento de pena, em observância aos parâmetros estabelecidos no art. 33, § 2º, alínea “c” do Código Penal,
fixo o regime aberto . O diploma repressivo assevera que diante da aplicação de pena a ser cumprida em regime aberto, o estabelecimento
apropriado será a Casa de Albergado. Ocorre que nesta urbe não há tal estabelecimento, desta forma, determino, pelo período da pena ,
que a condenada:
Exerça atividade totalmente lícita;
Caso mude de endereço, comunique imediatamente a este juízo;
Para melhor acompanhamento destas determinações, o condenado terá que se apresentar mensalmente na comarca de seu
domicílio para demonstrar o cumprimento das condições, pelo período correspondente a duração da pena.
Manter bom relacionamento com os vizinhos e familiares, não devendo existir nenhum entrevero no período da pena.
Fique terminantemente proibida de frequentar presídios durante o cumprimento da pena.
Recolha-se em sua residência às 22h.
DOSIMETRIA
Passo a fixar pena do acusado José Eduardo do Rego Nascimento em consonância com os artigos 59 e 68, ambos do Código Penal.
Culpabilidade: o agente não deveria ter envolvido a mãe de seus filhos em conduta criminosa de tal estirpe.
Antecedentes: o réu não tem condenações transitadas em julgado anteriores. Não será computado.
Conduta do agente : não será computado.
Motivo: uso e venda de entorpecentes.
Conduta Social: não será computado.
Circunstâncias: segundo o denunciado, a droga teria sido entregue a Cícera por um terceiro, conhecido seu, identificado
apenas como Pedro Henrique.
Consequências: não será computado.
Comportamento da vítima : é a sociedade. Não será computado.
Serão computadas três circunstâncias, que terão o peso de 7 meses e 62 dias-multa cada sobre a pena mínima de 5 anos e de 500
(seiscentos e vinte e quatro) dias-multa. Sendo assim, fixo a pena-base em 6 (seis) anos e 7 (sete) meses e 686 (seiscentos e oitenta e
seis) dias-multa.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES
Será aplicado o atenuante da confissão espontânea, nos termos do art. 65, III, d, do Código Penal, motivo para o qual reduzo a pena-
base em 7 meses e meio e sessenta e dois dias-multa . Não verifico a presença de circunstâncias agravantes.
517
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Hydia Landim
Juíza de Direito
SENTENÇA
Processo nº: 0002385-28.2016.8.17.1030
Acusado: MAXWELL CALADO DA SILVA
Adv: LUIZ ANTONIO MARQUES DE MELO OAB/PE 15.299
Vistos etc.
O Ministério Público do Estado de Pernambuco, através de seu representante, denunciou MAXWELL CALADO DA SILVA ,
qualificado nos autos , como incurso no artigo 157, §2º, I do Código Penal, afirmando ter ele, utilizando-se de arma branca, subtraído da
EDJANE VASCONCELOS DA SILVA, a quantia de R$ 500,00 e um aparelho celular SAMSUNG GALAXY DUOS.
O acusado citado como demonstra as fls. 80, apresentou através de advogado particular defesa preliminar, fls. 82/83, sem labutar pela
absolvição sumaria.
As fls. 89, foi juntado LAUDIO PSIQUIÁTRICO subscrito pelo Dr. Gilson Marques Dias, CREMEPE 2957, do HCTP.
518
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Audiência de instrução realizada aos 12 de março de 2019, onde foram ouvidas a vítima e duas testemunhas de acusação, tendo o
acusado sido interrogado.
Em alegações finais, o Ministério Público pugnou pela ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA com as consequentes conversão em medida de
segurança nos termos do art. 96 do CPB.
A Defesa, trabalha sobre o LAUDO PERICIAL e pede que seja reconhecido a incapacidade de entender a ilicitude do fato na época
em que praticou, pugnando pela IMPROCEDENCIA da denúncia.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Incide sobre o réu a imputação pertinente à prática do tipo penal previsto no art. 157, §2º, I do Código Penal, cujo teor se transcreve
abaixo:
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer
meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Tendo os fatos ocorridos em 2016, antes do pacote anticrime que reconheceu a faca (arma branca) como potencialidade para aumentar
a pena, é de se aceitar que este instrumento utilizado pelo MAXWELL já está computado no caput do art. 157 do CPB , embora reconhecendo
ser o tipo penal de natureza complexa cuja consumação exige o emprego pelo agente de violência ou grave ameaça no intuito da consecução
do seu intento, qual seja, a subtração da coisa móvel alheia.
A Lei 13.654/18 revogou o inciso que dispunha sobre o emprego de arma e inseriu no art. 157 o § 2º-A, que, no inciso I, majora a pena
se a violência ou a ameaça é exercida com emprego de arma de fogo. O legislador optou por excluir da abrangência da majorante os objetos
que, embora pudessem ser utilizados para intimidar, não foram concebidos com esta finalidade. Logo, não majorava mais a pena do roubo o
emprego das denominadas “armas brancas”.
A novidade normativa foi benéfica, afastando a punição mais severa antes imposta, ou seja, retroagiu para retirar a majorante de todos
os roubos cometidos com objetos outros que não armas de fogo, tenho o STJ assim decidido quando julgou o REsp 1.519.860/RJ (j. 17/05/2018).
O substrato probatório carreado nos autos é hialino com a ABSOLVIÇÃO IMPROPIRA. Com efeito a materialidade está comprovada
as fls. 17. Por sua vez a autoria pode ser haurida dos seguros depoimentos colhidos na fase judicial.
O LAUDO PERICIAL juntado no incidente de insanidade em anexo, afirma que o periciando compareceu ao exame acompanhado
de sua genitora e foi descrito como tosco, pouco diferenciado portador de acentuado retardo mental, classificado como F 72.1 CID-X, sendo
considerado inimputável sob o ponto de vista médico-legal.
Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO CONTIDO NA DENÚNCIA , de modo que ABSOLVO (ABSOLVIÇÃO IMPROPRIA)
de MAXWELL CALADO DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, com fulcro no art. 386, VI, do CPP.
Considerando ser o acusado portador de doença psiquiátrica, conforma anteriormente destacado, APLICO-LHE MEDIDA DE
SEGURANÇA consistente em atendimento ambulatorial no CAPS MUNICIPAL pelo período de que trata o §1º do art. 97 do CPB, devendo ser
o mesmo encaminhado por oficio para tratamento e reavaliação pelo período mínimo legal.
DETERMINAÇÕES GERAIS :
519
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Hydia Landim
Juíza de Direito
520
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados a respeito dos processos abaixo relacionados:
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, INTIMO a defesa para manifestar-se sobre a perícia balística de fls. 220-225 e se subsiste a
necessidade do armamento para a instrução processual, no prazo de 10 (dez) dias, em cumprimento ao disposto na
Instrução Normativa Conjunta do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 24/2020, publicada no DJE em 28/10/2020.
521
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Paudalho - 1ª Vara
Primeira Vara da Comarca de Paudalho
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Condeno o demandante ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa.
Intimações necessárias.
Decorrido o prazo recursal, ARQUIVE-SE.
P.R.I.
522
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
523
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Expediente nº 12 / 2021
PROCESSO Nº 0000658-09.2020.8.17.1090
ACUSADO: JAMESON OLIVEIRA FERREIRADASILVA JUNIOR
ADVOGADOS: EDSON JOSÉ BENJAMIN JUNIOR, OAB-PE 45.028 E POLLYANNA AMANDA VASCONCELOS DE PAULA, OAB-PE 467.310
Finalidade: INTIMAR OS ADVOGADO PARA APRESENTAREM ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS DE ACORDO COM O ARTIGO 411 DO CPP,
COM A ALTERAÇÃO FEITA PELA LEI Nº 11.689/2008.
PROCESSO Nº 0002348-78.2017.8.17.1090
ACUSADO: CARLOS ANDRÉ DA SILVA
ADVOGADO: VIRGINIA KELLE DA SILVA BARRETO, OAB-PE 53.194
FINALIDADE: INTIMAR A ADVOGADA PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS E OU RATIFICAR AS JÁ APRESENTADAS( FLS. 209/214).
PROCESSO Nº 0011130-84.2011.8.17.1090
ACUSADO: VALDENIS ALVES DE BARROS
ADVOGADO: YZES BARROS GALDINO, OAB-PE 46.733
FINALIDADE: INTIMAR A ADVOGADA PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS NO PRAZO DO § 3º DO ARTIGO 403 DA LEI
Nº 11.719/2008
PROCESSO Nº 3517-32.2019.8.17.1090
ACUSADO: ERIC JOHNNY SOARES DE ARAÚJO
ADVOGADA: JENNIFER LAÍS DOS SANTOS LUIZ ARRUDA, OAB-PE 46.614 E HUGO ALBERTO DE ARRUDA JUNIOR, OAB-PE 40.156
FINALIDADE: INTIMAR OS ADVOGADO PARA PARA APRESENTAREM ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS DE ACORDO COM O ARTIGO 411
DO CPP, COM A ALTERAÇÃO FEITA PELA LEI Nº 11.689/2008.
PROCESSO Nº 0003252-64.2018.8.17.1090
WIAPONA DE FRANÇA PINTO ; BEATRIZ MARIA SANTOS DA SILVA, KEILA DE OLIVEIRA, WILDECLEITO ALBUQUERQUE DA SILVA E
JOSÉ HENRIQUE ALVES DA SILVA E OUTROS
ADVOGADO: DIOGO DE ALMEIDA ESPINDOLA, OAB-PE 34.519
FINALIDADE: INTIMAR O ADVOGADO PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS NO PRAZO DO § 3º DO ARTIGO 403 DA LEI
Nº 11.719/2008
PROCESSO Nº0004383-15.2020.8.17.0990
ACUSADO: JOÃO BEZERRA DA SILVA NETO E LUCIANO FELICIO DE MIRANDA
ADVOGADAS: LUCIA MARIANA FREITAS GODOI, OAB-PE 38.882
KARLA CASTRO, OAB-PE 43.484
524
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FINALIDADE: INTIMAR AS ADVOGADAS PARA NO PRAZO DE 02(DOIS) DIAS, APRESENTAR AS CONTRARRAZOES DO RECURSO
INTERPOSTO PELO MINISTERIO PÚBLICO DE FLS. 112/118 DOS AUTOS EM APREÇO.
PROCESSO Nº 7748-44.2015.8.17.1090
ACUSADO: HIAGO AUGUSTO DE SOUZA
ADVOGADO: RENATO M. BEZERRA, OAB-PE 24.136
FINALIDADE: INTIMAR O ADVOGADO PARA SE PRONUNCIAR QUANTO AO ARTIGO 422 DO CPP.
PROCESSO Nº 0002413-44.2015.8.17.1090
ACUSADOS: THIAGO HENRIQUE DOS SANTOS
JEFFERSON ELIAS FERREIRA
ADVOGADOS: ANDRÉ MANDARINE DUARTE, OAB-PE 32.232
MICHELLY WALKIRIA CAMPÓS DE MORAIS, OAB-PE 34.7067-D
FINALIDADE: INTIMAR OS ADVOGADOS PARA APRESENTAREM ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS DE ACORDO COM O ARTIGO
411 DO CPP, COM A ALTERAÇÃO FEITA PELA LEI Nº 11.689/2008.
PROCESSO Nº 0001130-87.2018.8.17.0990
ACUSADO: THYAGO BEZERRA DE LIMA
ADVOGADA: MICHELLY WALKIRIA CAMPÓS DE MORAIS, OAB-PE 34.7067-D
FINALIDADE: INTIMAR A ADVOGADA PARA APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS EM MEMORIAIS DE ACORDO COM O ARTIGO 411 DO
CPP, COM A ALTERAÇÃO FEITA PELA LEI Nº 11.689/2008.
Dado e passado nesta cidade de Paulista-PE, aos 31 de Maio de 2021 . Eu, Chefe de Secretaria
Ana Renata Araújo de Lucena, Subscrevi. Juiz de Direito Danielle Christine Silva Melo Burichel
.
525
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Petrolândia - 1ª Vara
PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE PETROLÂNDIA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
O Doutor Daladiê Duarte Souza, Juiz de Direito e exercício cumulativo junto à 1ª Vara da Comarca de Petrolândia , em virtude da lei, FAZ SABER
a todos, quanto o presente edital virem, ou dele notícias tiverem e a quem interessar possa que por este Juízo, tramitam os autos da AÇÃO DE
INTERDIÇÃO do processo judicial eletrônico sob o nº 0000664-71.2019.8.17.3120 , proposta por IVONETE LUIZA DE FRANÇA em favor de
JOSÉ CÂNDIDO DA SILVA , cuja Interdição foi decretada por sentença constando o seguinte (CPC, art.755, §3º):
INTERDITO: JOSÉ CÂNDIDO DA SILVA , brasileiro, natural de Jeremoabo/BA, filho de Maria Candida da Silva, portador do RG nº 4.177.388
SDS/PE.
CURADORA: IVONETE LUIZA DE FRANÇA , brasileira, filha de Antônia Luiza de França, portadora do RG nº 22.156.941-30 SSP/BA.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, passa o presente edital. PETROLÂNDIA, 28 de abril de 2021, Eu,
GEOMARQUES FEITOSA PEREIRA DO NASCIMENTO, Chefe de Secretaria da 1ª Vara da Comarca de Petrolândia/PE, o assino.
526
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam a demandada COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE intimada da SENTENÇA e ATO ORDINATÓRIO
proferidos nos autos do processo abaixo relacionado, em trâmite no sistema PJe (processo judicial eletrônico), em razão de a mesma não possuir
patrono habilitado no processo:
II - Ato Ordinatório:
(...) Em cumprimento ao disposto no Provimento do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Pernambuco nº 08/2009, publicado
no DOPJ de 09/06/2009, e nos termos do art. 152, VI, e do art. 203, § 4º ambos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, intimo a PARTE
DEMANDADA para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pela suplicante. Apresentadas as
contrarrazões ou transcorrido o prazo, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco.
PETROLINA, 31 de maio de 2021.
DAVY BARBOSA DOS SANTOS
Chefe de Secretaria
527
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
528
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
529
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
e o Defensor; iv) certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Petrolina/PE, 08 de março de 2021.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE
CASTRO PINTOJuiz de Direito
Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DE DIREITO DA 1a VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PETROLINAAutos n.º.:
0008681-28.2014.8.17.1130SENTENÇATrata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco, em face de ADINY
TEIXEIRA DA SILVA, pela suposta prática do delito de furto qualificado pelo abuso de confiança, em continuidade delitiva (CP, art. 155, §4º, II c/c
art. 71).O crime supostamente foi praticado em 02/08/2014 (fl. 03).A denúncia foi recebida em 03/09/2014 (fl. 60).O acusado ofereceu resposta à
acusação por intermédio de defensor constituído (fls. 72/76).É o relatório. Decido.Numa ótica estritamente processual, o processo não é um fim em
si mesmo, mas sim um instrumento para realização do direito material (princípio da instrumentalidade).Em se tratando de processo penal, trata-se
de um caminho necessário para legitimar a aplicação de uma pena ou não pena (princípio da necessidade do processo em relação à pena).Pois
bem.O crime de furto qualificado pelo abuso de confiança (CP, art. 155, §4º, II) possui reprimenda máxima de 08 (oito) anos, fixando o prazo
prescricional de 12 (doze) anos (CP, art. 109, III).Ocorre que a partir da consulta aos antecedentes criminais (fls. 85/89), verifico que o acusado é
primário e portador de bons antecedentes e, assim sendo, o prognóstico condenatório não aponta para uma pena superior a 02 (dois) anos, cujo
prazo prescricional é de 04 (quatro) anos (CP, art. 109, V).Considerado, ainda, o último marco interruptivo (recebimento denúncia em 03/09/2014
- fls. 60), fica fácil concluir que a pretensão punitiva fatalmente estará prescrita pela pena aplicada. Nesse contexto, é de se indagar: do ponto
de vista da instrumentalidade, qual sentido no prosseguimento de um feito incapaz de gerar qualquer tipo de reprimenda penal? Entendo que
nenhum. O interesse de agir enquanto condição para o legítimo exercício do direito de ação penal é sobretudo uma questão de ordem prática!!!
Por outro lado, estabelecido o devido processo penal, marcado constitucionalmente pelo vetor da dignidade da pessoa humana (CRFB, art. 1º, III),
não se justifica um feito criminal, com toda carga de angústia pessoal e estigmatização social que lhes são inerentes (pena de banquillo), sabendo
de antemão que este não alcançará a sua finalidade precípua que é a efetiva realização do direito material. Confira-se:"Podemos entender que a
forma pela qual a justa causa foi tratada a partir da reforma reservou-lhe um destino de singular importância no processo penal: a de ser a base
legal até então faltante para que se possa impedir que venha à tona um processo desvinculado de uma finalidade concreta, com a imposição
de uma pena que somente teria significado o exercício da Administração da Justiça pura e simples, sem a modificação do mundo da vida que
já se sabia impossível ocorrer porque, por exemplo, seria reconhecida a prescrição pela pena ao final aplicada. No mesmo sentido a conclusão
de Scarance Fernandes, quando afirma que, em casos como o presente, "faltaria justa causa para a ação penal, seja como interesse de agir,
na posição de alguns doutrinadores, seja no exame provisório e antecipado de mérito para aferir da justiça da acusação". Na demonstração
dos principais argumentos que admitem ou repelem o reconhecimento da prescrição em perspectiva, um chamava a atenção em especial: o
emprego da CR como fundamento da possibilidade de impor-se ao imputado um processo penal cujo resultado é potencialmente inócuo. Neste
sentido, a verdadeira pena a que foi submetida a pessoa acusada não é a de direito material, mas sim a própria existência do processo (...)
Efetivamente, ao entender a matéria dessa forma, tem-se, com a devida vênia, a inversão da razão de ser do devido processo legal. Quanto ao
argumento da imprevisibilidade do conteúdo da sentença condenatória, ou "prognóstico" tal como afirmado em vários provimentos anteriormente
mencionados, é de ser ponderado que a projeção é usada em inúmeras passagens do processo penal sem que isso seja tão traumatizante
para o Magistrado. Com efeito, ao afirmar a potencial possibilidade de "voltar a delinquir" e, assim, decretar a prisão preventiva de alguém com
fundamento na "ordem pública" não está fazendo outra coisa o julgador senão um prognóstico condenatório, uma previsão, uma conjectura.
Conclusivamente, a justa causa nos moldes propostos funciona como um mecanismo de adesão ao processo penal constitucional, visto que
impede o exercício abstrato da Justiça criminal, condicionando seu fundamento a uma concreta demonstração da necessidade da recomposição
do mundo da vida pela aplicação de uma pena que atenda às suas finalidades estritas num Estado Democrático de Direito" (CHOUKR, Fauzi
Hassan. Iniciação ao Processo Penal - 1ª edição - Florianópolis: Ed. Empório do Direito, 2017, pgs. 328/329) Saliento também, que esta unidade
jurisdicional possui elevado acervo processual aguardando a designação de audiência de instrução e julgamento, não havendo tempo a perder
com processos fadados ao insucesso. É preciso assegurar um direito penal efetivo para os feitos realmente capazes de gerar resultado útil, o
que também é decorrência do princípio da eficiência inerente à Administração Pública (CRFB, art. 37, caput).Nesse sentido:Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro - 0003839-88.2002.8.19.0024 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - Des(a). GERALDO LUIZ MASCARENHAS
PRADO - Julgamento: 20/09/2007 - SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE PELA PENA EM PERSPECTIVA. SENTENÇA QUE RECONHECEU A FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL
SUPERVENIENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE UMA
DAS CONDIÇÕES PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. INEFETIVIDADE DO PROCESSO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA
HOSTILIZADA. Ante o exposto: i) reconheço de ofício a prescrição da pretensão punitiva e declaro extinta a punibilidade estatal (CP, art. 107,
V c/c art. 109, V c/c CPP, art. 61); ii) fica dispensada a intimação dos acusados (FONAJE, Enunciado nº. 105); iii) intime-se o Ministério Público
530
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
e o Defensor; iv) certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Petrolina/PE, 08 de março de 2021.GABRIEL AUGUSTO AMARIO DE
CASTRO PINTOJuiz de Direito
Primeira Vara Criminal da Comarca Petrolina
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
531
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31/05/2021.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados da SENTENÇA proferida, por este JUÍZO , no processo
abaixo relacionado:
Sentença: (...) Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o presente pedido e decreto o divórcio das partes A. A. DA S. e M. V. P. L., ficando,
assim, RESOLVIDO O MÉRITO do processo, na forma do art. 487, I, do NCPC. Remeta-se via desta decisão ao Cartório de Registro Civil
competente, vez que a presente sentença servirá como mandado de averbação, devendo ser efetivada a anotação necessária no Registro de
Casamento: Assento de Casamento n. 1002.Folha n. 12. Livro n. B 5 . Consto que as partes são beneficiárias da justiça gratuita. P.R. I. Petrolina/
PE, 15/02/2021. IURE PEDROZA MENEZES Juiz de Direito .
Data: 31/05/2021.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS proferidas, por este JUÍZO , nos
processos abaixo relacionados:
Sentença: (...) Isto posto, nos termos da Lei Alimentícia de nº 5.478/68 e art. 487, inciso I, do CPC e acolhendo o parecer ministerial, por
SENTENÇA , para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ACOLHO PARCIALMENTE o pedido contido nesta Ação de Alimentos, para
CONDENAR o suplicado M. R. do N. a pagar, até o dia 10 de cada mês, a pensão alimentícia no valor correspondente a 30 % do salário
mínimo vigente à época do pagamento , em favor da filha A. B. do N. Sem condenação em custas processuais e honorários .P.R.I. Intime-se
532
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
o requerido pessoalmente, não sendo efetivada intimação pessoal, publique-se, em observância ao disposto no art. 346 do CPC. Após o trânsito
em julgado desta sentença, arquivem-se os autos. Petrolina, 14/04/2021. IURE PEDROZA MENEZES Juiz de Direito.
Sentença: (...) Isto posto, por SENTENÇA , para que produza seus jurídicos e legais efeitos, ACOLHO PARCIALMENTE o pedido formulado
na inicial, com arrimo no art. 1.699 do Código Civil, o que faço COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO , ex vi do art. 487, inciso I, primeira parte, do
Código de Processo Civil. Em consequência, DETERMINO que a prestação alimentícia seja majorada para o montante de 25% do salário
mínimo vigente ao tempo do pagamento . Sem condenação em custas e honorário, face a gratuidade deferida. P.R.I. Intime-se o requerido
pessoalmente. Não sendo efetivada intimação pessoal, publique-se, em observância ao disposto no art. 346 do CPC. Após o trânsito em julgado
desta sentença, arquivem-se os autos. Petrolina, 14/04/2021.IURE PEDROZA MENEZES Juiz de Direito.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores intimados dos DESPACHOS proferidos por este JUÍZO nos
processos abaixo relacionados:
533
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
se a autora, por seus advogados, para apresentar réplica, caso queira, no prazo de 15 dias. Em seguida, voltem conclusos em mãos. Petrolina,
16 de dezembro de 2020. Iure Pedroza Menezes, Juiz de Direito.
534
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
535
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
536
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única de Ribeirão-PE
FAZ SABER ao Dr. Welliton José Lins da Silva, OAB-PE 30.548 que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ ELIZEU LINS DE
ANDRADE, s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob
o nº 0000136-75.2017.8.17.1190, em desfavor de Joelmir de Oliveira Lima.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, WENDEL CARLOS DA COSTA SANTOS, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
537
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Doutor Antônio Carlos dos Santos, Juiz de Direito da Vara Única de Ribeirão-PE
FAZ SABER a Javinilson Jerônimo da Silva, filho de José Jerônimo da Silva e Maria de Lourdes Jerônimo da Silva, e Flávia Fernanda
de Lima, filha de Fernando Casado de Lima e Maria do Carmo Silva de Lima que, neste Juízo de Direito, situado à PÇ ELIZEU LINS DE ANDRADE,
s/n - Centro Ribeirão/PE Telefone: (081)3671.5636 - (081)3671.5639, tramita a ação de Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha, sob
o nº 0000416-56.2011.8.17.1190, em desfavor de Javinilson Jerônimo da Silva.
Sentença (parte final): Isto posto, JULGO PROCEDENTE o presente pedido de medida protetiva de urgência (MPU), de forma a CONDENAR
o réu ao seguinte:
Não se comunicar nem se aproximar, pelo limite 200m (duzentos metros), da vítima e de seus familiares, seja por qualquer meio de
comunicação, a não ser via oficial;
Não frequentar locais relacionados à residência, ambiente de trabalho e escolar da vítima e de seus dependentes.
Proibição de contato com a ofendida seus familiares e testemunhas.
Afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência.
Por isso mesmo, resolvo o feito com julgamento do mérito, com respaldo na norma inserta no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Condeno a parte ré nas custas processuais. Sem honorários. De logo, autorizo a utilização de força policial, se necessária, conforme art. 22, § 3.º,
da Lei n.º 11.340/06. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se o Ministério Público. Ciência ao Ministério Público (art. 25, Lei n.º 11.340/06).
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, WENDEL CARLOS DA COSTA SANTOS, o digitei e submeti à conferência
e subscrição da Chefia de Secretaria.
538
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
SENTENÇA Vistos, ... Cuida-se de feito proposto onde se determinou a intimação da parte autora para manifestar interesse na causa, sob
pena de extinção. Devidamente intimada, a parte quedou-se inerte. E assim vieram-me conclusos os autos para deliberação. É o que importa
relatar. DECIDO. Trata-se de ação regularmente distribuída, registrada e autuada, na qual a parte autora deixou de promover os atos que lhe
competiam para regular processamento do feito. Conclui-se da inércia do requerente não mais subsistir qualquer interesse no desenrolar do
procedimento, restando apenas a extinção do feito pela aparente desnecessidade da prestação jurisdicional ora postulada. Com efeito, o processo
não é feito para perpetuar-se no tempo; ao contrário, cuidando-se de um instrumento tendente à consecução de uma finalidade, é natural que, em
algum momento, ele seja extinto. Inconcebível que permaneça o feito tramitando quando nenhuma manifestação de interesse das partes existe.
Ainda que o juízo, de forma lamentável, tenha contribuído para a paralisação, deixando de impulsionar o processo, é certo que cabe às partes
colaborarem e provocarem no intuito de alcançar seus objetivos. Assim, não tendo o interessado atuado diligentemente na promoção do feito,
de rigor sua extinção, a teor do que dispõe o art. 485 do CPC/15. Ante o exposto, com base no art. 485, III, do CPC, EXTINGO O PROCESSO
sem resolução do mérito. Custas pelo autor. Sem honorários sucumbenciais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Após o trânsito em
julgado, observando-se as cautelas legais, ARQUIVE-SE. Rio Formoso / PE, 24 de maio de 2021.Raphael Calixto BrasilJuiz de Direito Atribuo
ao presente ato, assinado eletronicamente, força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração
ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
SENTENÇA Vistos. A DELEGACIA DE POLÍCIA da 78ª circunscrição, baseada nos autos do termo circunstanciado de ocorrência, relatou o crime
de ameaça praticado por OSEAS COSME DA SILVA JÚNIOR, já qualificado nos autos, por ter ela, no dia 01/11/2010, ameaçado JOSIVALDO
JERÔNIMO DA SILVA. Em cota Ministerial foi pugnado a extinção da punibilidade pela prescrição. Vieram-me os autos conclusos para julgamento.
539
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
É o Relatório. Fundamento e Decido. Conforme descrito no inquérito policial, imputa-se ao acusado a prática do crime de ameaça, art. 147 do CP,
fato que teria ocorrido em 01/11/2010. Em relação ao crime de ameaça: 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro
meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.Pena: detenção, de um a seis meses, ou multa. O acusado foi representado por uma infração
que possui pena abstrata máxima inferior a 1 ano de detenção, pena que conforme o artigo 109, prescreve em 3 anos: Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de
liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;II - em dezesseis anos, se o máximo da
pena é superior a oito anos e não excede a doze;III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;IV -
em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano
ou, sendo superior, não excede a dois;VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. Logo, o prazo prescricional é de 3
anos para o caso dos autos. Constato que a ocorrência do fato se deu em 01/11/2010 e não houve oferecimento de denúncia, vindo na data de
hoje para julgamento. Assim, reconheço o fenômeno da prescrição da pretensão punitiva na sua espécie abstrata, conforme artigo 109 do CP,
uma vez que já transcorrido o prazo prescricional com base na pena máxima que a ré viesse a ser condenada. Não há dúvida, portanto, que
entre os referidos termos, houve transcurso de prazo superior àquele inserto na norma do artigo 109 do estatuto repressivo. Quanto à pena de
multa prevista em abstrato, sua prescrição é regida pelo artigo 114, do CP, prescrevendo junto da pena principal:Art. 114 - A prescrição da pena
de multa ocorrerá:I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da
pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. Ante o exposto, decreto
a prescrição da pretensão punitiva na modalidade em abstrato e consequentemente, declaro, por sentença, EXTINTA A PUNIBILIDADE em
relação a OSEAS COSME DA SILVA JÚNIOR, de acordo com o artigo 107, inciso VI, do Código Penal. Após o trânsito em julgado: a) preencha-
se o boletim individual, encaminhando-o ao Instituto de Identificação Tavares Buril (Art.809, §3º do CPP); b) anote-se a decisão na distribuição,
para fins de baixa, e arquivem-se. c) recolham-se os mandados de prisão eventualmente expedidos. Sem custas. Publique-se, registre-se e
intime-se. Cumpra-se Rio Formoso / PE, 23 de fevereiro de 2021 Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato força
de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração
do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio
FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº0000129-63.2011.8.17.1200.
SENTENÇA Vistos.Trata-se de Embargos de Declaração opostos por HIDRAUTERRA - PEÇAS E SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA - ME,
alegando, em síntese, que a sentença de fls. 109/112 foi omissa ao quanto à fundamentação para a condenação da parte autora e requereu
efeito modificativo (fls. 114/125). Devidamente intimada, a parte requerida permaneceu inerte (fls. 127).Vieram os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Os embargos declaratórios constituem recurso de estritos limites processuais cujo cabimento requer estejam presentes os pressupostos
legais insertos no art. 1.022, incisos I, II e III do CPC. Não havendo omissão, obscuridade ou contradição no julgado que se embarga, não há como
prosperar a irresignação, porquanto tal recurso é incompatível com a pretensão de se obter efeitos infringentes, ou seja, os embargos declaratórios
não substituem a apelação. O conhecimento dos embargos de declaração se faz necessário que o vício invocado seja típico. Sendo a sua real
existência requisito para a procedência dos embargos, nos termos do art. 1.023, caput, do CPC. Em sede de embargos de declaração o juiz não
profere nova decisão, mas apenas aclara a anterior. Desse modo, percebo que assiste razão o embargante para que a sentença de fls. 109/112
seja retificada, de modo a ser substituído de seu dispositivo a fundamentação quanto a questão dos honorários advocatícios. Por essa razão há
que se modificar o conteúdo da sentença embargada (fls. 114/125). Como bem explanado pela embargante, foi a parte embargada que deu causa
a ação, esta proposta em 2010 e somente três anos depois, esta entrou com ação de recuperação judicial, não tendo culpa alguma a parte autora
por este fato. Ante o exposto, conheço os presentes embargos declaratórios e dou provimento, para modificar o capítulo da sucumbência, pelo que
onde se lê:Em razão da sucumbência e por força do disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, todos do CPC, condeno o autor ao pagamento das custas (já
satisfeitas) e nos honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Passe a constar:Em razão da sucumbência e por
força do disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, todos do CPC, condeno o requerido ao pagamento das custas, devendo ressarcir o autor e nos honorários
advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Demais dispositivos da sentença de
fls. 109/112 permanecem inalterados. Transitada em julgado esta sentença e não existindo pendências, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Rio
Formoso / PE, 24 de maio de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato, assinado, força de MANDADO /
OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo
a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José,
147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº: 0000656-49.2010.8.17.1200.3
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIO FORMOSO FÓRUM
GOVERNADOR AGAMENON MAGALHÃES Rua São José, 147, 1º andar - Centro - Rio Formoso - PE - CEP 55570-000Fone/Fax: 081 3678-2823
540
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIO FORMOSO FÓRUM
GOVERNADOR AGAMENON MAGALHÃES Rua São José, 147, 1º andar - Centro - Rio Formoso - PE - CEP 55570-000Fone/Fax: 081
3678-2823 e-mail: [email protected] N.º 0000128-63.2020.8.17.1200AUTOR DO FATO: LEMUEL VICTOR DE SOUZA
OLIVEIRATERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR - Audiência Preliminar - Art. 72 da Lei 9.099. Aos 28 (vinte e oito) dias do mês de abril do ano
de dois mil e vinte e um (28/04/2021), às 10h00min, na Sala de Audiências do Fórum Gov. Agamenon Magalhães, nesta Cidade e Comarca do
Rio Formoso, do Estado de Pernambuco, onde presentes se encontravam o assessor de magistrado de seu cargo ao final assinado, foi realizada
audiência de conciliação, por meio de videoconferência pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça
por meio da Portaria n. 61/2020, e em observância à Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, de 17 de março de 2020, que
estabelece a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), no âmbito dos sistemas justiça, da
Portaria Conjunta do TJPE nº 05, de 17/03/2020, que suspende o atendimento presencial no âmbito do Poder Judiciário de Pernambuco. DADA
POR ABERTA A AUDIÊNCIA, a qual será realizada conforme Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, de 17 de março de 2020
e da Portaria Conjunta do TJPE nº 05, de 17/03/2020, com a utilização da plataforma de videoconferência disponibilizada pelo CNJ. Assim, aberta
a audiência e efetuado o pregão foi constatado o ingresso na sala de videoconferência da plataforma WEBEX CISCO, para o fim de comprovar
o efetivo comparecimento à audiência, a presença do(a)(s) autor(a)(s), acompanhado(a) por seu(s) advogado(a)(s) Dr. JOÃO FRANCELINO
CARNEIRO NETO - OAB PE 31.152, nomeado para o ato. Sem necessidade de coleta das assinaturas das partes por causa da atual situação
de pandemia, sendo confirmada a presença dos mesmos pelo conciliador. O autor do fato compareceu através de convite enviado para o e-mail:
[email protected] (advogado) e telefones (81)-97121-1601 e 99100-5835. Iniciada a audiência, verificou-se a presença do requerido. Dada
a palavra ao autor do fato, este concordou com a proposta do Ministério Público às fls. 21, o qual se comprometeu a prestar serviços à comunidade
pelo período de 3 meses, 8 horas semanais. O serviço será prestado no posto de saúde da COHAB, com início das atividades assim que terminar
este período mais agudo de pandemia. O autor do fato ficará comprometido a levar cópia desta ata para o administrador do posto de saúde com
a finalidade de ajustar o horário de trabalho, bem como devolver cópia devidamente assinada acusando o recebimento.DELIBERAÇÕES EM
AUDIÊNCIA:Sentença: Ante a aceitação da proposta formulada pelo Ministério Público ao réu, homologo por sentença o acordo nos termos do §3º,
art. 76 da Lei 9.099/95. Ciência ao Ministério Público. Após o cumprimento integral, abra-se vistas ao Ministério Público. Após, retornem os autos
conclusos para extinção da punibilidade.Esta ata possui força de comprovante de comparecimento para fins trabalhistas.Nada mais havendo,
determinou o MM Juiz o encerramento da presente ata. Eu, _________, Fernando M Brito, Assessor de Magistrado, a digitei e subscrevi.RAPHAEL
CALIXTO BRASILJuiz de DireitoLEMUEL VICTOR DE SOUZA OLIVEIRA Autor do fato (presente via sistema WEBEX)Dr. JOÃO FRANCELINO
CARNEIRO NETO - OAB PE 31.152Advogado (presente via sistema WEBEX)
541
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA EMENTA: TCO. EXISTÊNCIA DE PROCESSO JÁ DISTRIBUÍDO COM AS MESMAS PARTES, MESMO PEDIDO E MESMA CAUSA
DE PEDIR. FENÔMENOS DA LITISPÊNDENCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. A delegacia de polícia atuante nesta comarca
tombou o termo circunstanciado de ocorrência de nº 02013.00078.00040/2020-1.3 em relação ao crime de embriaguez ao volante, art. 306 do
CTB. O Ministério Público pugnou pelo arquivamento dos autos eis que a mesma demanda já teria sido tombada no termo circunstanciado de nº
02013.00078.00036/2020-1.3, conforme fls. 17. Vieram-me os autos conclusos É o relatório. Passo a decidir. In casu, convém relatar que o mesmo
termo circunstanciado de ocorrência já foi tombado no termo circunstanciado de nº 02013.00078.00036/2020-1.3, estando inserido neste também
a mesma causa de pedir. A litispendência é o fenômeno que se caracteriza pelo ajuizamento de duas ações que possuam as mesmas partes,
a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, insculpidas nos §§ 1º e 2º do art. 337, do NCPC. Isto posto e por tudo mais que dos autos consta,
JULGO EXTINTO o processo, e assim o faço sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso V, do Novo Código de Processo Civil e art. 3º
do CPP, pela existência da litispendência. Publique-se, registre-se, intime-se. Transitada em julgado, cumpra-se e arquive-se. Rio Formoso / PE,
27 de maio de 2021.Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de Direito Atribuo ao presente ato, assinado eletronicamente, força de MANDADO /
OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo,
servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCENTRAL DE AGILIZAÇÃO PROCESSUAL
DE CARUARUFÓRUM JUIZ DEMÓSTENES BATISTA VERAS Av. José Florêncio Filho, Maurício de NassauFone: (81)3725-74002PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOCOMARCA DE RIO FORMOSOFÓRUM GOVERNADOR AGAMENON MAGALHÃES Rua São José, nº. 147,
1º Andar, Centro - CEP 55570-000 Fone: (81) 3678-2822 e (81)3678-2823 - Fax: (81) 3678-2825e-mail: [email protected]
SENTENÇA Vistos, etc. Relatório dispensado o relatório nos termos do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. Trata-se de T.C.O. instaurado para apuração
do crime constante no artigo 140 do Código Penal. Por se tratar de crimes de iniciativa privada, determinou-se que os autos aguardassem o prazo
decadencial para que a vítima oferecesse a queixa crime. Compulsando os autos, verifico que relação ao(s) crime(s) supostamente praticado(s),
já não há mais possibilidade de a justiça criminal ser acionada, pois, tendo em vista tratar-se de crime de ação privada, caberia à parte ofendida
acionar a justiça pública no prazo decadencial de seis meses, conforme determina o art. 38 do Código de Processo Penal. Assim, considerando
que o fato incriminador ocorreu em 13/04/2020 e que, até a presente data, não houve qualquer manifestação da parte ofendida, é imperioso
reconhecer a decadência do direito de queixa. Deste modo, no que tange ao crime previsto nos no artigo 163 do Código Penal, DECLARO A
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE em favor de MARIA JANICLEIDE SILVA NASCIMENTO, o que faço com fundamento no art. 107, inciso IV do
Código Penal e art. 61 do Código de Processo Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Passada em julgado a decisão, encaminhe-se o BI ao
IITB/PE, devidamente preenchido. Sem custas. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Tatiana
Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento,
em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP:
55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº0000147-69.2020.8.17.1200.
SENTENÇA EMENTA: TCO. EXISTÊNCIA DE PROCESSO JÁ DISTRIBUÍDO COM AS MESMAS PARTES, MESMO PEDIDO E MESMA CAUSA
DE PEDIR. FENÔMENOS DA LITISPÊNDENCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. A delegacia de polícia atuante nesta comarca
tombou o termo circunstanciado de ocorrência de nº 02013.00078.00018/2020-3.3 em relação ao delito de injúria, art. 140 do CP que teria sido
cometido por Maria Janicleide da Silva Nascimento e tendo como vítima Abnair Vitor da Silva. O Ministério Público pugnou pelo arquivamento dos
autos eis que a mesma demanda já teria sido tombada no termo circunstanciado de nº 0000147-69.2020.8.17.1200, conforme fls. 19. Vieram-me
os autos conclusos É o relatório. Passo a decidir. In casu, convém relatar que o mesmo termo circunstanciado de ocorrência já foi tombado no
termo circunstanciado de nº 0000147-69.2020.8.17.1200, estando inserido neste também a mesma causa de pedir. A litispendência é o fenômeno
que se caracteriza pelo ajuizamento de duas ações que possuam as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, insculpidas nos
§§ 1º e 2º do art. 337, do NCPC. Isto posto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO EXTINTO o processo, e assim o faço sem resolução
de mérito, nos termos do art. 485, inciso V, do Novo Código de Processo Civil e art. 3º do CPP, pela existência da litispendência. Publique-se,
registre-se, intime-se. Transitada em julgado, cumpra-se e arquive-se. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021.Raphael Calixto BrasilJuiz de
Direito Atribuo ao presente ato, assinado eletronicamente, força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em
consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
542
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIO FORMOSO FÓRUM
GOVERNADOR AGAMENON MAGALHÃES Rua São José, 147, 1º andar - Centro - Rio Formoso - PE - CEP 55570-000Fone/Fax:
081 3678-2823 e-mail: [email protected] N.º 0000148-54.2020.8.17.1200AUTOR DO FATO: PAULO RICARDO DOS
SANTOS ARANTESTERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR - Audiência Preliminar - Art. 72 da Lei 9.099. Aos 28 (vinte e oito) dias do mês de
abril do ano de dois mil e vinte e um (28/04/2021), às 10h20min, na Sala de Audiências do Fórum Gov. Agamenon Magalhães, nesta Cidade e
Comarca do Rio Formoso, do Estado de Pernambuco, onde presentes se encontravam o assessor de magistrado de seu cargo ao final assinado,
foi realizada audiência de conciliação, por meio de videoconferência pela plataforma emergencial WEBEX CISCO, instituída pelo Conselho
Nacional de Justiça por meio da Portaria n. 61/2020, e em observância à Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, de 17 de
março de 2020, que estabelece a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), no âmbito dos
sistemas justiça, da Portaria Conjunta do TJPE nº 05, de 17/03/2020, que suspende o atendimento presencial no âmbito do Poder Judiciário de
Pernambuco. DADA POR ABERTA A AUDIÊNCIA, a qual será realizada conforme Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça, de
17 de março de 2020 e da Portaria Conjunta do TJPE nº 05, de 17/03/2020, com a utilização da plataforma de videoconferência disponibilizada
pelo CNJ. Assim, aberta a audiência e efetuado o pregão foi constatado o ingresso na sala de videoconferência da plataforma WEBEX CISCO,
para o fim de comprovar o efetivo comparecimento à audiência, a presença do(a)(s) autor(a)(s), acompanhado(a) por seu(s) advogado(a)(s) Dr.
ADALBERTO DA SILVA ALVES JÚNIOR - OAB PE 13.612, nomeado para o ato. Sem necessidade de coleta das assinaturas das partes por
causa da atual situação de pandemia, sendo confirmada a presença dos mesmos pelo conciliador. O autor do fato compareceu através de convite
enviado para o e-mail: [email protected]. Iniciada a audiência, verificou-se a presença do requerido. Dada a palavra ao autor do fato,
este concordou com a proposta do Ministério Público às fls. 15, o qual se comprometeu a pagar a prestação pecuniária no valor de R$ 1.100,00
(um mil e cem reais), requerendo o parcelamento em 04 (quatro) prestações no valor de R$ 275 (duzentos e setenta e cinco reais). À distribuição
para a expedição das guias para pagamento. Com o pagamento de cada parcela, ficará a autora do fato comprometida a trazer aos autos o devido
comprovante.DELIBERAÇÕES EM AUDIÊNCIA:Sentença: Ante a aceitação da proposta formulada pelo Ministério Público ao réu, homologo por
sentença o acordo nos termos do §3º, art. 76 da Lei 9.099/95. Ciência ao Ministério Público. Após o cumprimento integral, abra-se vistas ao
Ministério Público. Após, retornem os autos conclusos para extinção da punibilidade.Esta ata possui força de comprovante de comparecimento
para fins trabalhistas.Nada mais havendo, determinou o MM Juiz o encerramento da presente ata. Eu, _________, Fernando M Brito, Assessor de
Magistrado, a digitei e subscrevi.RAPHAEL CALIXTO BRASILJuiz de DireitoPAULO RICARDO DOS SANTOS ARANTES Autor do fato (presente
via sistema WEBEX)Dr. ADALBERTO DA SILVA ALVES JÚNIOR - OAB PE 13.612Advogado (presente via sistema WEBEX)
SENTENÇA Vistos, ... Cuida-se de feito proposto onde se determinou a intimação da parte autora para manifestar interesse na causa, sob pena de
extinção. Devidamente intimada, a parte quedou-se inerte conforme certidão de fls. 39. E assim vieram-me conclusos os autos para deliberação.
É o que importa relatar. DECIDO. Trata-se de ação regularmente distribuída, registrada e autuada, na qual a parte autora deixou de promover
os atos que lhe competiam para regular processamento do feito. Conclui-se da inércia do requerente não mais subsistir qualquer interesse no
desenrolar do procedimento, restando apenas a extinção do feito pela aparente desnecessidade da prestação jurisdicional ora postulada. Com
efeito, o processo não é feito para perpetuar-se no tempo; ao contrário, cuidando-se de um instrumento tendente à consecução de uma finalidade,
é natural que, em algum momento, ele seja extinto. Inconcebível que permaneça o feito tramitando quando nenhuma manifestação de interesse
das partes existe. Ainda que o juízo, de forma lamentável, tenha contribuído para a paralisação, deixando de impulsionar o processo, é certo
que cabe às partes colaborarem e provocarem no intuito de alcançar seus objetivos. Assim, não tendo o interessado atuado diligentemente na
promoção do feito, de rigor sua extinção, a teor do que dispõe o art. 485 do CPC/15. Ante o exposto, com base no art. 485, III, do CPC, EXTINGO
O PROCESSO sem resolução do mérito. Custas pelo autor. Sem honorários sucumbenciais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE.
Após o trânsito em julgado, observando-se as cautelas legais, ARQUIVE-SE. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021.Raphael Calixto BrasilJuiz
de Direito Atribuo ao presente ato, assinado eletronicamente, força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento,
em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.
Processo nº 0000175-76.2016.8.17.1200.SENTENÇA Vistos, Jane Cleide Nascimento e Silva, satisfatoriamente qualificada na exordial, por seu
ilustre advogado, opôs os presentes Embargos de Declaração da sentença de fls. 246, alegando que houve omissão, haja vista que este Juízo
homologou o acordo celebrado entre as partes e não determinou a expedição de alvará em favor da parte autora. Vieram-me os autos conclusos
543
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
para desenlace. Eis o relatório sucinto do feito. Fundamento e Decido. O que tudo bem visto, examinado e ponderado, passo a DECIDIR: Os
embargos de declaração são admitidos, em regra, nas hipóteses expressamente previstas no artigo 1.022 do novo Código de Processo Civil, isto
é, esclarecer obscuridade ou eliminar contradição, suprir omissão, ou, ainda, nas hipóteses de corrigir erro material. Nos dizeres de NELSON
NERY e ROSA MARIA NERY:"Os embargos de declaração têm finalidade de complementar a decisão omissa ou, ainda, de aclará-la, dissipando
obscuridades ou contradições. Não tem caráter substitutivo da decisão embargada, mas sim integrativo ou aclaratório". O Embargante, alega
existir omissão na sentença que homologou o acordo celebrado entre as partes por não ter determinado a expedição de alvará em favor da parte
autora dos valores depositados em juízo no curso da ação. De forma bem clara, a sentença não foi omissa por um simples motivo: Ela homologou
o acordo de fls. 221/223 celebrado entre as partes e neste já houve o pronunciamento sobre a expedição de alvará conforme a parte final às fls.
222. O Juiz apto a homologar acordo deve observar se houve alguma ofensa a Lei ou cláusula ilícita, não podendo tal decisão inovar e alterar o
que foi celebrado pelas partes. Para terminar totalmente com a pretensão da parte, saliento ainda que, pelo fato da sentença homologar o acordo,
todos os termos deste passam a integrar a sentença, ou seja, se a sentença mandasse expedir alvará estaria somente repetindo o já disposto no
acordo, sendo totalmente desnecessário. Isto advém de uma lógica básica, no mínimo se supõe que a parte não leu o próprio acordo que assinou
e atravessou petição totalmente protelatória, atrasando a expedição de alvará, outras determinações e o consequente arquivamento dos autos.
A sentença embargada foi clara e completa, tendo sido esgotada a prestação jurisdicional que cabia ao juízo, não havendo qualquer omissão,
obscuridade ou contradição a aclarar mediante embargos. A sentença embargada foi devidamente motivada com base no ordenamento jurídico
aplicável à demanda, solvendo as questões principais. Assim, inexistente obscuridade, contradição ou omissão na sentença embargada, estando
o decisum devidamente fundamentado, rejeito estes embargos declaratórios. O artigo 5º do CPC é claro ao afirmar que todo aquele que participa
do processo deve se comportar de acordo com a boa-fé. Verifico ainda, nos moldes do art. 1.026, § 2º, que os embargos são manifestamente
protelatórios, conforme discorrido acima, desta forma, aplico a parte multa de 2% sobre o valor atualizado da causa a ser pago ao embargante.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado esta sentença e transcorridos os prazos legais, cumpra-se integralmente a sentença
de fls. 246 e arquivem-se os autos, independentemente de nova decisão, procedendo-se com as anotações no sistema PJE e providências
de praxe. Cumpra-se. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de Direito Atribuo ao presente ato força
de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração
do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio
FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822
SENTENÇAEMENTA: AÇÃO PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. VIAS DE FATO. SENTENÇA CONDENATÓRIA. CUMPRIMENTO DA
REPRIMENDA NA COMARCA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. DENILSON JOSÉ DA SILVA, já qualificado nos autos em epígrafe, foi sentenciado
a pena de prisão simples de 15 dias em regime aberto (fls. 67v). Às fls. 71, houve certidão nos autos, informando o cumprimento da prisão
simples sem intercorrências, com o consequente cumprimento integral da pena imposta. Em síntese, é o relatório. Fundamento e DECIDO. Do
compulso dos autos verifico que o autor do fato comprovou a regularidade do cumprimento da reprimenda, conforme relato da certidão de fls. 71.
É o quanto basta. Na confluência do exposto e sem necessidade de maiores digressões, acompanho o parecer ministerial e DECLARO EXTINTA
A PUNIBILIDADE de DENILSON JOSÉ DA SILVA, relativamente ao fato a ele imputado nos presentes autos, em virtude do cumprimento integral
da pena. Procedam-se às comunicações e anotações necessárias. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oportunamente, arquivem-se os autos,
observadas as cautelas de estilo. Cumpra-se. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo
ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional
da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara
Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo
nº0000039-74.2019.8.17.1200.
SENTENÇA Vistos, etc. Relatório dispensado o relatório nos termos do art. 81, §3º, da Lei nº 9.099/95. Trata-se de T.C.O. instaurado para
apuração do crime constante no artigo 140 do Código Penal. Por se tratar de crimes de iniciativa privada, determinou-se que os autos aguardassem
o prazo decadencial para que a vítima oferecesse a queixa crime. Compulsando os autos, verifico que relação ao(s) crime(s) supostamente
praticado(s), já não há mais possibilidade de a justiça criminal ser acionada, pois, tendo em vista tratar-se de crime de ação privada, caberia à
parte ofendida acionar a justiça pública no prazo decadencial de seis meses, conforme determina o art. 38 do Código de Processo Penal. Assim,
considerando que o fato incriminador ocorreu em 16/04/2010 e que, até a presente data, não houve qualquer manifestação da parte ofendida,
é imperioso reconhecer a decadência do direito de queixa. Deste modo, no que tange ao crime previsto nos no artigo 163 do Código Penal,
DECLARO A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE em favor de CARLOS ALBERTO DA SILVA, o que faço com fundamento no art. 107, inciso IV do
Código Penal e art. 61 do Código de Processo Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Passada em julgado a decisão, encaminhe-se o BI ao
IITB/PE, devidamente preenchido. Sem custas. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Tatiana
Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento,
em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal. PODER
544
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP:
55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº0000278-93.2010.8.17.1200.
SENTENÇA Vistos. Foi aberto inquérito policial no dia 26/10/2010 o qual noticiou a prática dos supostos crimes de injúria, dano e ameaça
praticados por MOISÉS RODRIGUES DE OLIVEIRA em relação à sua ex-companheira MARIA DA CONCEIÇÃO CORREIA DE OLIVEIRA. Em
cota o Ministério Público requereu a extinção da punibilidade pela decadência e prescrição, eis que a autora não providenciou a queixa-crime
no tempo previsto em lei em relação aos crimes de injúria e dano e que o crime de ameaça estaria prescrito. Vieram-me os autos conclusos
para julgamento nesta comarca de Rio Formoso. É o Relatório. Fundamento e Decido. Trata-se de inquérito policial aberto com finalidade de
apurar a responsabilidade criminal de MOISÉS RODRIGUES DE OLIVEIRA, pelos fatos narrados acima, como incurso nos delitos de injúria,
dano e ameaça, arts. 140, 163 e 147 do Código Penal respectivamente, que teriam ocorrido em 26/10/2010. Todavia, verifico que as vítimas não
apresentaram a devida queixa-crime no prazo decadencial de 06 meses conforme dispõe o art. 103 do CP. Logo, no caso, ausente a queixa-crime,
há irregularidade que deve ser sanada imediatamente pelo ofendido para a tramitação do processo penal iniciado. Constato que os fatos ocorreram
em 26/10/2010, sem o ajuizamento da queixa-crime até a presente data de julgamento. Assim, houve transcurso do prazo decadencial de 06
meses, acarretando a extinção da punibilidade dos fatos, uma vez que são apurados mediante ação penal de inciativa privada. Pelo demonstrado
acima, declaro de ofício o reconhecimento da decadência quanto aos delitos de injúria e dano, arts.140 e 163, ambos do CP, imputado ao réu no
termo circunstanciado de ocorrência. Quanto ao crime de ameaça, conforme descrito no inquérito policial, imputa-se ao acusado também a prática
do crime de ameaça, art. 147 do CP, fato que teria ocorrido em 26/10/2010. Em relação ao crime de ameaça: 147 - Ameaçar alguém, por palavra,
escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. Pena: detenção, de um a seis meses, ou multa. O acusado
foi representado por uma infração que possui pena abstrata máxima inferior a 1 ano de detenção, pena que conforme o artigo 109, prescreve
em 3 anos: Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se
pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; II - em
dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro
anos e não excede a oito; IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; V - em quatro anos, se o máximo
da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. Logo, o prazo
prescricional é de 3 anos para o caso dos autos. Constato que a ocorrência do fato se deu em 26/10/2010 e não houve recebimento de denúncia,
vindo na data de hoje para julgamento. Logo, reconheço o fenômeno da prescrição da pretensão punitiva na sua espécie abstrata, conforme
artigo 109 do CP, uma vez que já transcorrido o prazo prescricional com base na pena máxima que o réu viesse a ser condenado. Não há dúvida,
portanto, que entre os referidos termos, houve transcurso de prazo superior àquele inserto na norma do artigo 109 do estatuto repressivo. Ante o
exposto, e por tudo mais que consta nos autos, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu MOISÉS RODRIGUES DE OLIVEIRA, em relação aos
delitos de injúria, art.140, dano, art.163 e ameaça, art. 147, todos do Código Penal, com fundamento no artigo 107, inciso IV, do Código Penal,
e DECLARO, por sentença, o reconhecimento da decadência e da prescrição da pretensão punitiva. Após o trânsito em julgado: a) preencha-
se o boletim individual ou cópia desta sentença, encaminhando-o (a) ao Instituto de Identificação Tavares Buril (Art.809, §3º do CPP); b) anote-
se a decisão na distribuição, para fins de baixa, e arquivem-se. c) recolham-se os mandados de prisão eventualmente expedidos e certifique-se
que o réu já foi colocado em liberdade, expedindo novo alvará de soltura se necessário. Sem custas. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Rio
Formoso / PE, 27 de May de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato força de MANDADO / OFÍCIO, para
fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda
via como instrumento hábil para tal. PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º
andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº0000617-52.2010.8.17.1200.
SENTENÇA Vistos.Trata-se de Embargos de Declaração opostos por HIDRAUTERRA - PEÇAS E SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA - ME,
alegando, em síntese, que a sentença de fls. 108/109 foi omissa ao quanto à fundamentação para a condenação da parte autora e requereu
efeito modificativo (fls. 111/122). Devidamente intimada, a parte requerida permaneceu inerte (fls. 124).Vieram os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Os embargos declaratórios constituem recurso de estritos limites processuais cujo cabimento requer estejam presentes os pressupostos
legais insertos no art. 1.022, incisos I, II e III do CPC. Não havendo omissão, obscuridade ou contradição no julgado que se embarga, não há como
prosperar a irresignação, porquanto tal recurso é incompatível com a pretensão de se obter efeitos infringentes, ou seja, os embargos declaratórios
não substituem a apelação. O conhecimento dos embargos de declaração se faz necessário que o vício invocado seja típico. Sendo a sua real
existência requisito para a procedência dos embargos, nos termos do art. 1.023, caput, do CPC. Em sede de embargos de declaração o juiz não
profere nova decisão, mas apenas aclara a anterior. Desse modo, percebo que assiste razão o embargante para que a sentença de fls. 108/109
545
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
seja retificada, de modo a ser substituído de seu dispositivo a fundamentação quanto a questão dos honorários advocatícios. Por essa razão há
que se modificar o conteúdo da sentença embargada (fls. 111/122). Como bem explanado pela embargante, foi a parte embargada que deu causa
a ação, esta proposta em 2010 e somente três anos depois, esta entrou com ação de recuperação judicial, não tendo culpa alguma a parte autora
por este fato. Ante o exposto, conheço os presentes embargos declaratórios e dou provimento, para modificar o capítulo da sucumbência, pelo que
onde se lê:Em razão da sucumbência e por força do disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, todos do CPC, condeno o autor ao pagamento das custas (já
satisfeitas) e nos honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Passe a constar:Em razão da sucumbência e por
força do disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, todos do CPC, condeno o requerido ao pagamento das custas, devendo ressarcir o autor e nos honorários
advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Demais dispositivos da sentença de
fls. 108/109 permanecem inalterados. Transitada em julgado esta sentença e não existindo pendências, arquivem-se os autos. Cumpra-se. Rio
Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato, assinado, força de MANDADO /
OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo
a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José,
147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº: 0000659-04.2010.8.17.1200.3
SENTENÇA Vistos. Trata-se de execução de medida socioeducativa instaurado em desfavor de Jackson Gonçalves da Silva, por suposta prática
de ato infracional equiparado ao delito estampado no art. 157, § 2º, I e II do Código Penal. Compulsando-se os autos, foi verificada a perda
superveniente do objeto, em razão da idade de 21 anos atingida por Jackson Gonçalves da Silva. É o breve relatório. Decido. Analisando os
autos, observo que o adolescente infrator Jackson Gonçalves da Silva nasceu em 04/11/1998, contando nos dias atuais com mais de 21 (vinte e
um) anos de idade. Outrossim, considerando que, diante da maioridade civil do adolescente infrator, houve a perda do objeto deste procedimento.
Destarte, sendo o interesse processual caracterizado pelo trinômio necessidade-adequação-utilidade, denota-se a ausência superveniente do
referido interesse, já que a ação perdeu toda e qualquer utilidade. Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, por carência de ação, face
a perda do objeto da demanda, e, por conseguinte, do interesse processual, nos termos do artigo 485, inciso VI do Código de Processo Civil em
relação ao menor Jackson Gonçalves da Silva ARQUIVANDO o presente processo, nos termos do art. 107, IV do Código Penal. Publique-se.
Intimem-se. Cientifique-se o Ministério Público. Após o prazo recursal, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição. Rio Formoso / PE,
30 de abril de 2021.Raphael Calixto BrasilJuiz de Direito Atribuo ao presente ato, assinado eletronicamente, força de MANDADO / OFÍCIO, para
fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda
via como instrumento hábil para tal.
SENTENÇA Vistos.Trata-se de Embargos de Declaração opostos por HIDRAUTERRA - PEÇAS E SERVIÇOS HIDRÁULICOS LTDA - ME,
alegando, em síntese, que a sentença de fls. 120/123 foi omissa ao quanto à fundamentação para a condenação da parte autora e requereu efeito
modificativo (fls. numeradas de forma equivocada 49/60). Devidamente intimada, a parte requerida permaneceu inerte (fls. também equivocadas
63).Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Os embargos declaratórios constituem recurso de estritos limites processuais cujo
cabimento requer estejam presentes os pressupostos legais insertos no art. 1.022, incisos I, II e III do CPC. Não havendo omissão, obscuridade
ou contradição no julgado que se embarga, não há como prosperar a irresignação, porquanto tal recurso é incompatível com a pretensão de se
obter efeitos infringentes, ou seja, os embargos declaratórios não substituem a apelação. O conhecimento dos embargos de declaração se faz
necessário que o vício invocado seja típico. Sendo a sua real existência requisito para a procedência dos embargos, nos termos do art. 1.023,
caput, do CPC. Em sede de embargos de declaração o juiz não profere nova decisão, mas apenas aclara a anterior. Desse modo, percebo que
assiste razão o embargante para que a sentença de fls. 120/123 seja retificada, de modo a ser substituído de seu dispositivo a fundamentação
quanto a questão dos honorários advocatícios. Por essa razão há que se modificar o conteúdo da sentença embargada (fls. 49/60). Como bem
explanado pela embargante, foi a parte embargada que deu causa a ação, esta proposta em 2010 e somente três anos depois, esta entrou com
ação de recuperação judicial, não tendo culpa alguma a parte autora por este fato. Ante o exposto, conheço os presentes embargos declaratórios
e dou provimento, para modificar o capítulo da sucumbência, pelo que onde se lê:Em razão da sucumbência e por força do disposto no art. 85, §§
2º e 8º, todos do CPC, condeno o autor ao pagamento das custas (já satisfeitas) e nos honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e
quinhentos reais). Passe a constar:Em razão da sucumbência e por força do disposto no art. 85, §§ 2º e 8º, todos do CPC, condeno o requerido ao
pagamento das custas, devendo ressarcir o autor e nos honorários advocatícios, que fixo em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais). Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Demais dispositivos da sentença de fls. 120/123 permanecem inalterados. Transitada em julgado esta sentença e
não existindo pendências, arquivem-se os autos. Corrija-se a numeração após a folha 124 e certifique nos autos. Cumpra-se. Rio Formoso / PE,
27 de maio de 2021. Tatiana Cristina Bezerra SalgadoJuíza de DireitoAtribuo ao presente ato, assinado, força de MANDADO / OFÍCIO, para fins
de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da razoável duração do processo, servindo a segunda via
546
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º andar,
Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº: 0000658-19.2010.8.17.1200.3
SENTENÇA Vistos, ... Cuida-se de feito proposto onde se determinou a intimação das partes para darem continuidade aos autos. Em tentativa
de intimação, as partes não atualizaram o endereço e não foram encontradas (certidões de fls. 141, 144 e 147). E assim vieram-me conclusos
os autos para deliberação. É o que importa relatar. DECIDO. Trata-se de ação regularmente distribuída, registrada e autuada, na qual a parte
autora deixou de promover os atos que lhe competiam para regular processamento do feito. Conclui-se da inércia do requerente não mais
subsistir qualquer interesse no desenrolar do procedimento, restando apenas a extinção do feito pela aparente desnecessidade da prestação
jurisdicional ora postulada. Com efeito, o processo não é feito para perpetuar-se no tempo; ao contrário, cuidando-se de um instrumento tendente
à consecução de uma finalidade, é natural que, em algum momento, ele seja extinto. Inconcebível que permaneça o feito tramitando quando
nenhuma manifestação de interesse das partes existe. Ainda que o juízo, de forma lamentável, tenha contribuído para a paralisação, deixando
de impulsionar o processo, é certo que cabe às partes colaborarem e provocarem no intuito de alcançar seus objetivos. Assim, não tendo o
interessado atuado diligentemente na promoção do feito, de rigor sua extinção, a teor do que dispõe o art. 485 do CPC/15. Ante o exposto, com
base no art. 485, III, do CPC, EXTINGO O PROCESSO sem resolução do mérito. Custas pelo autor. Exigibilidade suspensa ante a gratuidade
judiciária deferida. Sem honorários sucumbenciais. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e INTIMEM-SE. Após o trânsito em julgado, observando-
se as cautelas legais, ARQUIVE-SE. Rio Formoso / PE, 27 de maio de 2021. Raphael Calixto BrasilJuiz de Direito Atribuo ao presente ato,
assinado, força de MANDADO / OFÍCIO, para fins de possibilitar o seu célere cumprimento, em consagração ao princípio constitucional da
razoável duração do processo, servindo a segunda via como instrumento hábil para tal.PODER JUDICIÁRIO DE PERNAMBUCOVara Única
da Comarca de Rio FormosoRua São José, 147, 1º andar, Centro, RIO FORMOSO - PE - CEP: 55570-000 - F:(81) 36782822Processo nº:
0000578-50.2013.8.17.3200.
547
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
548
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
549
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Expediente nº 2021.0418.001700
Processo: 0003418-15.2020.8.17.0480
Audiência
Pela presente, ficam a(s) parte(s) e seu(s) respectivo(s) advogado(s) e procurador(es), intimado(s) da realização de audiência designada para
o dia 11 de junho , às 11h00min, nos TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA de 19/05/2020, assim EFETUO A INTIMAÇÃO, cientificando-
os de que será realizada audiência através da Plataforma Emergencial de Videoconferência disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça,
cujo link de acesso colacionamos desde logo no presente edital, qual seja: https://tjpe.webex.com/join/vcrim01.sccapibaribe . Devendo a
Defesa informar, através de e-mail ( vcrim01.sccapibaribe .jus.br ) a necessidade do envio de cópia dos autos e eventuais informações
referentes à audiência.
550
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) PERCIANAS STANCIA LTDA ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001215-83.2018.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 70.722,94 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 28/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) S CLEMENTE ALVES CONFESÇÕES ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001210-61.2018.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 41.067,97 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 28/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
551
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Faz saber a(o) S CLEMENTE ALVES CONFESÇÕES ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001687-50.2019.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 221.575,21 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) B DA C BONFIM MERCADINHO ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001145-03.2017.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 694.743,61 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) ANDERSON DE LIRA SANTOS - ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001533-03.2017.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 64.162,40 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
552
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) JOSÉ ERNANDO DA SILVA CHAGAS, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0000482-83.2019.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 63.881,92 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) M M NUNES DE SOUSA CONFECÇÕES - ME, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0001616-82.2018.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 55.932,93 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art.
8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em
dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua
propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento
nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para
que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua
publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA FILHO, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº0002057-63.2018.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da quantia
de R$ 5.186,45 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80, art. 8º, caput),
553
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito em dinheiro, b)
fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-os de sua propriedade,
livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o pagamento nem a garantia
do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de Lei. E para que chegue ao
conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente, com sua publicação na
sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
O Dr. Moacir Ribeiro da Silva Júnior, Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Santa Cruz do Capibaribe,
Faz saber a(o) M DAS GRAÇAS DE MOURA CONFECÇÕES, o (a) qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à Rodovia PE 160, Km 12, Santa Cruz do Capibaribe/PE, telefone: (81) 3579-8411), tramita a ação de EXECUÇÃO FISCAL, sob o
nº000202515-12.2018.8.17.3250, aforada pela Fazenda ESTADUAL, na qual se afigura como executado(a), em face de ser devedor(a) da
quantia de R$ 49.892,09 conforme Certidão de Dívida Ativa. Assim fica o mesmo CITADO para que, no prazo de 05 (cinco) dias (Lei 6830/80,
art. 8º, caput), pague o principal, acessórios, verba advocatícia e despesas processuais ou efetue a garantia do Juízo através de: a) depósito
em dinheiro, b) fiança bancária, ou, nomeação de bens à penhora, observada a gradação estabelecida no art. 11 da Lei 6.830/80, provando-
os de sua propriedade, livres e desembaraçados, facultando-se, a posteriori, a interposição de embargos, em 30 (trinta) dias. Não ocorrendo o
pagamento nem a garantia do Juízo, proceder-se-á à penhora e arresto de bens do devedor, nos termos dos artigos 10 e 11, do aludido texto de
Lei. E para que chegue ao conhecimento do executado, assim como o de todos os demais interessados, foi determinada a lavratura do presente,
com sua publicação na sede deste Juízo, bem como uma única vez, no Diário de Justiça do Estado.
Eu, João dos Santos Cordeiro, o digitei e submeti à conferência e assinatura. Santa Cruz do Capibaribe/PE, 29/05/2021.
Moacir Ribeiro da Silva Júnior
Juiz de Direito
554
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
555
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
o cumprimento dos expedientes e efetuadas as anotações de estilo, arquive-se, após o respectivo trânsito em julgado. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. São Bento do Una/PE, 22 de março de 2021. DIÓGENES LEMOS CALHEIROS. Juiz de Direito. E, para que chegue ao
conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maurício José Nunes da Silva, Técnico Judiciário, o digitei es submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. SÃO BENTO DO UNA, 19 de maio de 2021.
556
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Expediente nº 2021.0882.000570
Classe: Ação Penal
Processo nº 0000088-25.2008.8.17.1290
O Excelentíssimo Senhor Doutor TORRICELLI LOPES LIRA Juiz de Direito em exercício na Vara Única desta Comarca de São Caetano, Estado
de Pernambuco, em virtude da lei, etc... FAZ SABER ao Dr. JOÃO ALMEIDA LIMA NETO OAB-PE- Nº 24.552- Advogado dativo do acusado
Tierres de Souza e Dr. DARIO PEREIRA CARBALLIDO- OAB-PE – Advogado dativo do acusado Juarez Nobre de Araújo Filho, que a partir
da publicação deste, ficam Vossas Senhorias, intimados na qualidade de Advogados dos acusados, para no prazo legal, apresentarem suas
Alegações Finais em forma de memoriais escritos MANDOU expedir o presente Edital, que será afixado no local de costume, e publicado na
forma da lei. CUMPRA-SE. São Caetano, 31 de maio de 2021. E u, Vilma Maria dos Santos, o digitei. Eu, Teófilo Monteiro Bezerra. Chefe de
Secretaria, conferi e subscrevi
557
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor João Bosco Leite dos Santos Junior, Juiz Substituto na Vara Única da Comarca de São José do Belmonte-PE em virtude da
Lei, etc.
FAZ SABER a EVANDRO SANTOS DA SILVA LIMA, brasileiro, casado, nascido em 23/08/1983, natural de Grajaú/MA, o qual se encontra
em lugar incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado a Av. Euclides de Carvalho, s/nº bairro centro, São José do Belmonte/PE -
Telefone: (87) 3884-2941, tramita a Ação de Divórcio Litigioso, sob o nº 0001204-62.2016.8.17.1330 , promovida por Fagna Sobreira de
Lima da Silva .
Assim, fica o mesmo CITADO pelo presente Edital, de todo o teor da referida ação, para, querendo, CONTESTAR no prazo de 15
(quinze) dias , contados do transcurso deste edital, não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros
os fatos articulados pela Autora na petição inicial (art. 285, c/c o art. 319, do CPC), sendo nomeado curador especial em caso de revelia. Síntese
da inicia l: que a requerente casou-se em 11/07/2008, pelo regime de comunhão parcial de bens; que do matrimônio o casal gerou 01(um)
filho, a saber, SEBASTIÃO CID LIMA DA SILVA, nascido em 03/04/2008; que o casal na constância do casamento não constituiu bens a serem
partilhados; que as partes estão separadas de fato desde 21 de dezembro de 2009, não tendo nenhuma possibilidade de reconciliação; A guarda
do filho menor do casal ficará com a autora, tendo o réu direito de visitas, a ser exercido livremente; a autora voltará a usar o nome solteira.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Aparecida Silva Sousa, o digitei.
São José do Belmonte(PE), 31/05/2021.
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
558
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
559
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O Doutor João Bosco Leite dos Santos Junior, Juiz Substituto da Vara Única da Comarca de São José do Belmonte, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao senhor MARIANO NUNES DE CARVALHO , brasileiro, nascimento em 05/03/1960, filho de Julieta Maria de Jesus,
José Nunes de Magalhães , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à Avenida Euclides de
Carvalho, s/n, em São José do Belmonte-PE, tramita a ação penal de nº 0000376-61.2019.8.17.1330 , que lhes move a Justiça Pública.
Assim, fica o mesmo CITADO, para, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-
A do CPP). Fica Advertido que não o fazendo, ser-lhe-á nomeado Defensor Público para tanto, com fulcro no § 2°, do art. 396-A, do referido
diploma legal.
Síntese da peça acusatória : Incurso no artigo 129, § 9º do CP, na forma da Lei 11.340/2006.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Maria Aparecida Silva Sousa , o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
São José do Belmonte (PE), 31/05/2021.
560
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
A Dra. Tayná Lima Prado, Juíza de Direito em exercício cumulativo na 2ª Vara de São José do Egito/PE, em virtude da lei, etc...
FAZ SABER, pelo presente EDITAL, aos que virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que nos autos da Ação
de Interdição tombada sob o nº. em epígrafe, requerida por Dierce Maria de Sousa Silva, foi declarada por sentença a interdição de Juvino
Roberto de Sousa Silva , o qual foi declarado relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, tendo sido nomeada como
curadora a requerente. O referido Edital deverá ser publicado no órgão oficial por 03(três) vezes, com intervalo de 10(dez) dias.
Sentença, em parte: (...) Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido constante na inicial e DECRETO A INTERDIÇÃO de Juvino
Roberto de Sousa Silva, considerando-o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, de modo que a curatela limita-se
ao exercício dos atos de natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4o, III, do Código Civil e art. 6º, c/c art. 85, da Lei n.º 13.146/15.(...)
561
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 27/05/2021
Pela presente, ficam os advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS, DECISÕES e SENTENÇA proferidos por este JUÌZO, transcritos
parcialmente, nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0003601-13.2012.8.17.1370
DESPACHO: Ciente do pronunciamento da Fazenda Pública às fls. 336. Cumpram-se os expedientes necessários para a efetivação do acordo
de fls. 313/316. Após, intimem-se as partes para recebimento. Intime-se o requerido Marcos César Elihimas de Carvalho, sobre a proposta de
acordo de fls. 328/333, no prazo de 15 (quinze) dias. Caso haja a aquiescência com a proposta ou apresentação de outro de termo de acordo
para homologação, deverão as partes apresentar as provas de propriedade, devidamente atualizadas, de todos os bens descritos na avença.
Expedientes necessários. CUMPRA-SE. Serra Talhada/PE, 19 de maio de 2021. José Anastácio Guimarães Figueiredo Correia Juiz de
Direito
Processo nº 0001270-87.2014.8.17.1370
DESPACHO: Vistos etc. Defiro justiça gratuita , observando quanto a possibilidade de ulterior revisão, se houver comprovação de mudança
na situação econômica da parte autora; Ressalvando a possibilidade de melhor análise da inicial oportunamente, CITE-SE a Fazenda
Pública requerida, ou seja, o Município de Serra Talhada/PE, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, impugnar os cálculos
apresentados e apresentar embargos a execução , no prazo de 30 (trinta) dias , conforme redação dada ao art. 730 do CPC pelo art. 1º-B
da Lei nº 9494/97; Decorrido o prazo ou apresentados os embargos, certifique-se e intime-se a parte exeqüente para manifestação em 10
(dez) dias; Expedientes necessários de ordem e em cumprimento ao presente despacho, na forma da lei e praxe. CUMPRA-SE. Serra Talhada/
PE, 13 de maio de 2014 José Carvalho de Aragão Neto - Juiz de Direito em Exercício Cumulativo -
Juízo de Direito da 2ª Vara Cível de Serra Talhada-PE
562
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31/05/2021
Pela presente, ficam os advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS, DECISÕES e SENTENÇA proferidos por este JUÌZO, transcritos
parcialmente, nos processos abaixo relacionados:
Processo nº 0000335-72.1999.8.17.1370
DESPACHO: Altere-se a classe processual para CUMPRIMENTO DE SENTENÇA . INTIME-SE a Fazenda Pública, na pessoa do seu
representante judicial, para que, entendendo oportuno, apresente impugnação no prazo de 30 (trinta) dias como incidente a estes próprios autos.
Atente-se para o fato de que a Fazenda Pública deverá será intimada na pessoa de seu representante judicial por carga, remessa ou meio
eletrônico, iniciando-se a contagem do prazo a partir da intimação pessoal (art. 183, §1º, do CPC ). Em sendo apresentada impugnação, INTIME-
SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se a respeito. Expedientes necessários. Serra Talhada/PE, 31 de Maio
de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
Processo nº 0000247-33.2019.8.17.1370
DESPACHO: Altere-se a classe processual para CUMPRIMENTO DE SENTENÇA . INTIME-SE a Fazenda Pública, na pessoa do seu
representante judicial, para que, entendendo oportuno, apresente impugnação no prazo de 30 (trinta) dias como incidente a estes próprios autos.
Atente-se para o fato de que a Fazenda Pública deverá será intimada na pessoa de seu representante judicial por carga, remessa ou meio
eletrônico, iniciando-se a contagem do prazo a partir da intimação pessoal (art. 183, §1º, do CPC ). Em sendo apresentada impugnação, INTIME-
SE a parte exequente para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se a respeito. Expedientes necessários. Serra Talhada/PE, 31 de Maio
de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
Processo nº 0000985-02.2011.8.17.1370
CLASSE: IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
563
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO: (...) Ante o exposto, DETERMINO que o processo executório fique suspenso até deslinde da presente demanda. CERTIFIQUE-
SE a tempestividade dos embargos, caso esta providência ainda não tenha sido adotada. INTIME-SE a parte embargada, na pessoa de seu
Advogado e via imprensa oficial, para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias (art. 920, I, do CPC). Expedientes necessários. Serra Talhada/
PE, 31 de Maio de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
Processo nº 0000432-52.2011.8.17.1370
CLASSE: EXECUÇÃO
DESPACHO: Determino a SUSPENSÃO do presente feito até o trânsito em julgado da sentença prolatada nos embargos à execução.
Expedientes necessários. Serra Talhada/PE, 31 de Maio de 2021 . Diógenes Portela Saboia Soares Torres Juiz de Direito em Exercício Auxiliar
Data: 31/05/2021.
Pauta nº 35/2021.
Pela presente, ficam os advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS, DECISÕES e SENTENÇAS proferidos por este JUÌZO, nos
processos abaixo relacionados:
Processo nº 0001106-93.2012.8.17.1370
564
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
DESPACHO: Intimem-se as partes para informar se pretendem produzir outras provas, além das que já constam nos autos, mormente se desejam
a produção de prova em audiência, ou julgamento antecipado do pedido , no prazo sucessivo de 05 (cinco) dias, iniciando-se pela parte autora
. O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda,
os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões
não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados
pela jurisprudência reiterada. Intimem-se. Expedientes necessários. Após, voltem-me os autos conclusos. Serra Talhada/PE 11 de dezembro de
2019. José Anastácio Guimarães Figueiredo Correia - Juiz de Direito.
Processo nº 0000241-90.2000.8.17.1370
DESPACHO: [...] ANTE O EXPOSTO, com fundamento no inciso II do art. 485 do CPC, JULGO EXTINTO o feito sem resolução de mérito.
Sem honorários. Custas satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Serra Talhada/PE, 14 de maio de 2021. José Anastácio Guimarães
Figueiredo Correia - Juiz de Direito.
Processo nº 0000119-48.1998.8.17.1370
DESPACHO: [...] O EXPOSTO, com fundamento no inciso II do art. 485 do CPC, JULGO EXTINTO o feito sem resolução de mérito. Sem
honorários. Custas satisfeitas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Serra Talhada/PE, 14 de maio de 2021. José Anastácio Guimarães
Figueiredo Correia - Juiz de Direito.
Processo nº 0001650-81.2012.8.17.1370
565
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
566
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Data: 31.05.2021
Pauta de Intimação
Pela presente, fica(m) a(s) parte(s) e o(s) seu(s) respectivo(s) advogado(s) e procurador(es), intimados dos atos no(s) processo(s) abaixo
relacionado(s):
AUDIÊNCIA: 14.06.2021
Processo Nº: 0000678-24.2006.8.17.1370
Natureza da Ação: Competência do Júri
Autor: MINISTERIO PUBLICO
Réu: ERALDO ALVES DA SILVA
Advogado: JAILSON ARAÚJO BARBOSA – OAB/PE 16.638
Audiência de Instrução: às 09:30H.
Observação: Em decorrência da pandemia COVID-19, a oitiva do(s) requisitado(s) será realizada através da plataforma Emergencial de
Videoconferência disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Portaria nº 61, de 31 de março de 2020. O link de acesso
à sala de audiência virtual será enviado para correio eletrônico previamente informado à Vara Criminal de Serra Talhada com 5 minutos de
antecedência ao horário acima designado. Para tanto, deve(m) a(s) parte(s) disponibilizar(em) seu(s) endereço(s) de e-mail, caso existente(s),
cientificando-o(s) de que NÃO DEVERÁ/ÃO COMPARECER(EM) PESSOALMENTE ao fórum para a audiência.
Eu, Cristiane Salette Xavier de Lima Ottoni, téc. Judiciário, mat. nº 184.256-0, digitei e submeti à supervisão da chefe de secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO DE 15 (quinze) DIAS
Pelo presente, fica o ACUSADO abaixo mencionado INTIMADO para efetuar o pagamento da pena de multa a que foi condenado nos
autos do processo abaixo mencionado .
567
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Eu, para que chegue ao conhecimento de todos, foi passada a presente pauta.
Eu Luciêne L. B. de Magalhães, Tec. Jud. Digitei.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS
Pelo presente, ficam os ADVOGADOS abaixo mencionados INTIMADOS para se pronunciarem sobre as diligências do artigo 422 do
CPP, NO PRAZO DE CINCO DIAS, no processo abaixo .
Eu, para que chegue ao conhecimento de todos, foi passada a presente pauta.
Eu Luciêne L. B. de Magalhães, Tec. Jud. Digitei.
568
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
569
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo: 0000044-15.2018.8.17.1400
Classe: Ação Penal de Competência do Júri
Acusado: Fábio Barreto Mulato da Silva
Acusado: Juarez Firmino Alves Junior
Advogado: PE. 10.249- Gilvan Luiz da Hora
Acusado: Emerson da Silva Santos
Acusado: Felipe Laureano Lúcio
Advogado: PE. 40.018- Agripino Thomé da Silva Neto
Vítima: Washington Henrique Albuquerque
Pelo presente EDITAL, intimo os advogados acima citados para manifestação sobre o desaforamento dos autos às fls. 410, no prazo de 05 (cinco)
dias. Sirinhaém, 31 de maio de 2021. Eu, Jeane A. de Barros. Técnica Judiciária, digitei.
570
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Surubim - 1ª Vara
Surubim/PE CEP: 55750000 Telefone: (81) 3624-2515/(81) 3624-2516 - Email: [email protected] - Fax:
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ilmo(a). Dr(a).
AYRON ALBUQUERQUE ARAUJO DE OLIVEIRA – OAB/PE 35.292
PEDRO HENRIQUE CARVALHO DE LUCENA – OAB/PE 45.956
TAMMYRES VIEIRA DUDA – OAB/PE 35.192
Pelo presente, intimo V. Sa. da audiência de instrução criminal, designada para 26/07/2021, às 08:30, a ser realizada por videoconferência, via
plataforma digital CISCO/WEBEX.
OBS: O link de acesso a audiência poderá ser solicitado, a qualquer momento, através de contato a Secretaria da 1ª Vara da Comarca de Surubim,
em caso de não recebimento por e-mail.
571
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Surubim - 2ª Vara
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER ao(s) Bel (a). HÉLIO FRANCISCO DOS SANTOS, OAB PE 12.966, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s)
intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros,
Eu, –– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Cuida-se de ação de busca e apreensão intentada por Banco do Finasa BMC S/A , proposta nos moldes do Decreto
Lei º 911/69 e dos artigos 389, 395 e 397, do Código Civil em face de Ailton Luiz Soares , devidamente qualificada, que tem por principal
escopo a percepção de valores repassados por conta de realização de contrato de alienação fiduciária , com retomada do bem de quem
se confiou à posse direta em razão da resistência infundada em promover o adimplemento das obrigações assumidas por ocasião da confecção
do negócio jurídico.
Acrescento que após a concessão da liminar (fls. 25/30) a parte demandada foi devidamente citada e apresentou contestação
(fls. 33/66), que foi alvo de réplica (fls. 82/125), e de posterior pleito de julgamento antecipado da lide (fls. 130), sendo importante esclarecer que
não se deu até o presente momento a apreensão do veículo, objeto material do contrato em discussão.
Neste caso, considerando a necessidade da aplicação do princípio da não surpresa, determino, nos termos do 9º, do Código
de Processo Civil, a intimação da parte demanda para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, sem tem interesse na produção de provas
(especificando-as, se for o caso) ou se concorda com o posicionamento da parte demandante, quanto ao julgamento da causa no estado em
que se encontra o processo.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
572
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Classe: Interdição
Expediente nº: 2021.0855.001665
Partes: Requerente DEMARINO ALMEIDA DA SILVA
Advogado Moacir Alves de Andrade
Interditando CLAUDETE RODRIGUES DA SILVA
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). MOACIR ALVES DE ANDRADE, OAB PE 9.086, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)
(s) da SENTENÇA, nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos SantosSilva,
Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
I – Do Relatório :
Cuida-se de Ação Especial de Interdição, firmada nos termos do artigo 1.767 do Código Civil c/c os artigos 747 a 770 do
Novo Código de Processo Civil, onde a parte demandante, Demarino Almeida da Silva , bem qualificada , declara perante Oficial de Justiça não
mais ter interesse no prosseguimento da ação em que postula ser nomeada curadora da pessoa de sua filha, Claudete Rodrigues da Silva ,
também devidamente identificada , sendo importante ressaltar que logo após a realização da entrevista (fls. 19) e oferta de quesitos para a perícia
(fls. 21), a parte autora, por advogado devidamente habilitado, ingressou com pleito de desistência da ação (fls. 25).
II – Dos Fundamentos :
Neste caso, uma vez operado pleito de desistência da ação antes da citação da parte contrária (outras pessoas legitimadas
para compor o único polo da relação processual), não se tem como deixar de acolher a presença de causa de encerramento do processo sem
julgamento do seu mérito, na forma prevista no artigo 485, inciso VIII, do Código de Processo Civil.
É que se contraditório não foi estabelecido, não se tem razão para provocar a ciência da parte demandada. Nada obsta, no
entanto que qualquer interessado (legitimado processualmente, se diga de passagem), ingresse com nova demanda, na forma do artigo 486, do
citado Diploma Legal.
III – Do Dispositivo :
Diante do Exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal c/c os
artigos 11 e 485, incisos IV e VIII, do Código de Processo Civil, encerro o processo sem julgamento do seu mérito , consubstanciado no pedido
da presente Ação Especial de Interdição , que tem como parte a pessoa de Demarino Almeida da Silva, por sentença , para que surta seus
jurídicos e legais efeitos, por reconhecer da falta de interesse processual pela parte autora. Custas pela justiça gratuita.
573
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). ANDREA FORMIGA D. RANGEL MOREIRA, OAB PE 26.687, BEL. WAGNER PEREIRA DA SILVA, OAB PE29.662,
BEL. JOSÉ AUGUSTO DE MACEDO MAIA, OAB PE 1145-A, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim de
tomar conhecimento da SENTENÇA nos autos em epígrafe, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson
Marconi dos Santos Silva, Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
I – Do Relatório :
Cuida-se de Ação Declaratória de Nulidade Contratual c/c Repetição do Indébito e Indenização por Danos Morais c/c
Antecipação de Tutela , fundada nos termos dos artigos 157, 186, 421, 927 e 944, do Código Civil c/c os artigos 42 e 51, inciso IV, do Código
do Consumidor, com os artigos 273 e 282, do Código de Processo Civil, onde a parte requerente Severino Pereira da Silva , bem qualificada ,
postulou em face da pessoa jurídica do Banco Bradesco Financiamento S/A - FINASA , bem qualificada, emissão de provimento judicial que
lhe garantisse a percepção da justa indenização em decorrência de irregularidade contratual, com anulação do negócio jurídico e repetição do
indébito, e seus consectários legais.
Acrescento que logo após a denegação da antecipação de tutela (fls. 18/25), instalação da audiência de tentativa de conciliação
(fls. 48/49), oferta da Contestação (fls. 50/55), a parte demandada apresentou petição acompanhada de Termo de Transação (fls. 89/90), postulando
competente homologação.
II – Dos Fundamentos :
O pleito deve ser alvo de deferimento, na forma preconizada no artigo 487, inciso III, alínea “a”, c/c o artigo 924, inciso II, ambos
do Código de Processo Civil, na medida e que se observa que o acordo de vontade assegura o direito das partes, maiores e capazes.
III – Do Dispositivo :
Diante do Exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal c/
c os artigos 11 e 487, inciso III, alínea “a”” e 924, inciso II, do Código de Processo Civil, encerro o processo com julgamento do seu mérito ,
consubstanciado na transação extrajudicial advinda do processo n.º 0002300-37.2014.8.17.1410 ( Ação Declaratória de Nulidade Contratual c/
c Repetição do Indébito e Indenização por Danos Morais c/c Antecipação de Tutela), que tem por partes as pessoas já indicadas ( Severino
Pereira da Silva x Bradesco Financiamento S/A - FINASA ) , homologando, por sentença , para que surta seus jurídicos e legais efeitos, a
transação celebrada entre as partes. PRI. Custas satisfeitas.
Expeçam-se os Alvarás na forma postulada nos autos, no sentido de individualizar os valores devidos ao advogado.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
574
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Doutor Joaquim Francisco Barbosa, Juiz de Direito da Segunda Vara da Comarca de Surubim, FAZ SABER a(o) Dr. JOSÉ GONÇALVES MOISÉS,
OAB/PE 3.438 , Advogado do Acusado SEVERINO GOMES DA SILVA, que os Autos da Ação Penal de nº 0000840-44.2016.8.17.1410, registram
a presença de Decisão.
Assim, fica o mesmo INTIMADO para apresentar suas razões de recurso no prazo legal.
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, André Marcos da Silva, o digitei e submeti à conferência e subscrição da
Chefia de Secretaria.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). WILSON SALES BELCHIOR, OAB PE 1259-A, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)
(s) a fim de tomar conhecimento da decisão nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –– Edson
Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Vistos em auto inspeção . Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, sendo importante registrar
que o feito apresenta Certidão onde se contata que já existe procedimento de cumprimento de sentença de fls. 47/57, por sinal confirmada
pela Superior Instância (fls. 204/211).
Registro que a parte autora postula a emissão de alvará para liberação de valores retidos nos autos do processo de execução das astreintes
(que tramita no STJ, segundo informação do Sistema), razão a pretensão se afigura desprovida das regras inerentes ao devido processo
legal e a ampla defesa.
575
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Neste caso, se determinou a intimação do banco demandado para que se pronunciasse, no prazo de 15 (quinze) dias, a respeito dos termos
da petição de fls. 164/166, o que foi feito (fls. 192/197), quando se informou a respeito de valores retidos em processo eletrônico, na ordem
superior a duzentos e vinte e seis mil reais.
No mais, argumentou que o cumprimento da sentença não seguira a legislação vigente, pelo que se fazia necessária a indicação do valor
exato e de sua intimação para efeito de pagamento, ou refutação.
Por sua vez, a parte autora adiantou que a peça defensiva era tempestiva e que se fazia necessário o bloqueio de valores com imediato
levantamento
Em primeiro instante, vale esclarecer que o rateio dos honorários dos diversos advogados que atenderam a autora não reflete sobre o
patrimônio do banco requerido, uma vez que a verba confirmada pela Segunda Instância será dividida entre todos.
Por outro lado, a peça do banco é tempestiva e o seu advogado está coberto de razões quando se refere a necessidade de que restem
atendidas as redações dos artigos 523 e 524, do CPC, no caso presente.
Logo, verificando que a parte autora apresentou a planilha, determino a intimação do advogado do banco para que proceda, em 15 (quinze)
dias, com o pagamento voluntário, ou apresente competente Impugnação. Na ocasião, também deverá, em atenção ao princípio processual
da cooperação, informar se a Instituição Bancária conseguiu efeito suspensivo no recurso especial que manejou junto ao STJ.
Decorrido o prazo fixado no item anterior, o advogado da parte autora, será instado a se pronunciar em 05 (cinco) dias.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). REGINALDO DANTAS DE MELO, OAB PE 42375, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)
(s) a fim de tomar conhecimento da decisão nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –– Edson
Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Cuida-se de Ação de Curatela já alcançada por sentença de extinção, onde a parte autora se apresenta com novo advogado
e informa ter interesse na continuidade do processo.
Neste caso, determino a intimação do ilustre advogado para que tome ciência dos termos da Sentença e, no prazo de 15
(quinze) dias, informe se desiste do prazo recursal para fins de ingresso de outra demanda, nos termos do artigo 486, do Código de Processo
Civil, atendida a regra da prevenção.
Por outro lado, tendo a parte o interesse recorrer, a petição deverá ser juntada aos autos, que ficarão arquivados provisoriamente
até a abertura dos trabalhos nos processos físicos, conforme comando de Ato da Mesa Diretora do TJPE. Intime-se.
576
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
I – Do Relatório :
Vistos em auto inspeção. Cuida-se de Ação de Curatela , firmada nos termos dos artigos 446, inciso I e 447, inciso I, do
Código Civil, c/c os artigos 282 e 1177, do Código de Processo Civil/1973, onde a parte requerente, Nivaldo Bezerra de Sales , bem qualificada
, postula emissão de provimento jurisdicional que lhe garanta o direito de permanecer na responsabilidade da pessoa de seu irmão , Rivaldo
Bezerra de Sales , dando por fundamento o fato de que o mesmo não se apresentava com condições de saúde para gerir a própria vida.
Acrescento que logo após a entrevista (fls. 25/25v) e apresentados os quesitos (fls. 31/31v), sobreveio a informação de que
a parte requerente não mais tinha interesse no prosseguimento do feito (fls. 34/35), na medida em que foi devidamente intimada e abandonou o
feito por mais de cinco anos.
II – Dos Fundamentos :
Portanto, diante do desinteresse da parte autora de levar adiante a pretensão, é de se extinguir o processo por falta de objeto.
No mais, a Secretaria deverá fazer levantamento semanal, junto ao SICOR para verificar a situação dos autos e evitar que a conclusão dos autos
ocorra depois de longo prazo do último ato processual da parte.
III – Do Dispositivo :
Diante do Exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal c/
c os artigos 11 e 485, incisos III e IV, do Código de Processo Civil, encerro o processo sem julgamento do seu mérito , consubstanciado no
pedido da presente Ação de Curatela , que tem como partes às pessoas já indicadas ( Nivaldo Bezerra de Sales x Rinaldo Bezerra de Sales
), por verificar da ausência de pressupostos legais de validade e regularidade – quanto a falta de interesse no prosseguimento do feito. Sem
Custas, com o detalhe de que se concedeu o processamento da causa sob os auspícios da justiça gratuita.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
577
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER ao(s) Bel (a). ALUÍZIO GOMES DE ARAÚJO, OAB PE 5040, BELA. TAMMYRES DIEIRA DUDA, OAB PE 35.192, Que pelo
presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento da parte dispositiva da SENTENÇA nos autos supra, e para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o
digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
APELAÇÃO CÍVEL. JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. PEDIDO DE ALVARÁ JUDICIAL PARA TRANSFERÊNCIA DE VEÍCULO. SENTENÇA DE
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, POR AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL ADEQUAÇÃO, NOS TERMOS
DO ART. 267, VI, C/C ART. 284, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CPC. VENDA DE VEÍCULO DE PROPRIETÁRIO FALECIDO. EXIGÊNCIA
JURISPRUDENCIAL DE AUTORIZAÇÃO DOS HERDEIROS. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA. NÃO COMPROVADA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. I. Tratam os presentes autos de procedimento de jurisdição voluntária por meio do qual a apelante requereu a expedição de alvará
judicial que a autorize a vender o veículo VW/LOGUS GLI 1.8, ano 1995, de propriedade de seu marido, falecido em 21.05.2011, sem deixar
filhos. II. Entendeu o juízo a quo que a apelante não escolheu o procedimento adequado ao seu pedido, faltando-lhe, por isso, interesse de agir-
adequação, o que levou à extinção do processo sem resolução de mérito, por falta de condição da ação, nos termos do art. 267, VI, do CPC. III.
Na verdade, muito embora esteja correto o magistrado em seu entendimento, a jurisprudência tem flexibilizado essa questão, admitindo o uso do
procedimento do alvará judicial, quando se tratar de único bem de pessoa falecida e desde que haja a autorização dos herdeiros do de cujus. IV. A
jurisprudência aceita a venda, como no presente caso, por meio de alvará judicial, sem que haja necessidade de se recorrer ao procedimento de
inventário e partilha, no entanto, ela exige, como se vê na quase totalidade dos casos, que haja a concordância dos herdeiros, se mais de um, e
a maioridade, se apenas um. V. Não haveria, portanto, qualquer impedimento ao acolhimento do pedido da apelante, caso houvesse sido por ela
provado que o de cujus não deixou qualquer herdeiro, sendo ela, assim, a única herdeira dele. No entanto, ao compulsar os autos, não verifiquei a
existência de qualquer documento que comprove referida situação, razão pela qual não tenho como acolher o presente apelo. VI. Ante o exposto,
(...)
III – Do Dispositivo :
Diante do exposto , por tudo o mais que dos autos constam, nos termos do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, c/c
os artigos 1º e 2º da Lei nº 6.858 /80 e com os artigos 11, 487, inciso I e 725, inciso VII, do Código de Processo Civil, encerro o processo
com resolução do seu mérito, por sentença para que surta seus jurídicos e legais efeitos, consubstanciado no pedido da presente ação de
jurisdição voluntária de alvará judicial que tem por requerentes a pessoa de Maria Lídia Pessoa da Silva , a proceder com todos os atos
necessários para a alienação do veículo GM/Chevette, ano 1992, cor verde, placa MMO 2893, pertencente a seu genitor, José Naildo Pessoa
da Silva, mediante o pagamento da taxa devida. Com alienação, sua representante legal ficará na obrigação de comprovar a abertura de conta
poupança onde depositará em nome da autora o correspondente a 25% (vinte e cinco) por cento do valor do bem, sob as penas da Lei. Defiro
os benefícios da justiça gratuita. Sem custas e honorários, por não ter havido litígio. Expeça-se o alvará respectivo. Transitado em julgado, e
entregue o alvará ao beneficiário, arquivem-se os autos, com a respectiva baixa. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). ALUÍZIO GOMES DE ARAÚJO, OAB PE 5040, BELA. TAMMYRES DIEIRA DUDA, OAB PE 35.192, Que pelo
presente EDITAL fica(m) o(s) mesmo(s) intimado(s) a fim de tomar conhecimento da parte dispositiva da SENTENÇA nos autos supra, e para
que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o
digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
578
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos, etc. Trata-se de Alvará Judicial que foi alvo de julgamento em sede de sentença que apreciou o mérito, deferindo o pedido inicial e
que deve ser alvo de intimação. Ocorre que em decorrência da suspensão dos prazos dos processos físicos – imposto pela necessidade
de atendimento as restrições provenientes das regras sanitárias de combate a Covid-19 – por Ato Conjunto da Mesa Diretora do TJPE,
estes autos concorrem para a taxa de congestionamento da Vara, em franca exposição que não corresponde aos trabalhos que estão sendo
realizados.
Neste caso, invoco o princípio processual da cooperação, para aguardar, logo após a ciência por Edital e no prazo de 15 (quinze) dias,
manifesto das partes a respeito da renúncia do prazo recursal, viabilizando, portanto, o arquivamento em definitivo.
Por outro lado, não havendo anuência expressa das partes a respeito do item anterior, a Secretaria providenciará, nos termos da Instrução
já repassada, o arquivamento provisório dos autos, ficando na obrigação de proceder com o levantamento tão logo se encerre o período da
suspensão dos prazos processuais dos processos físicos de natureza civil, ou quando a parte interessada postular o andamento do feito.
Atente-se a Secretaria para o fato de que os arquivamentos de que cuidam os itens anteriores serão automáticos e que no segundo caso
(provisório) deve dispor de Lista de Consulta para imediata localização do feito em referência.
Surubim/PE, (II Vara), 19/V/2021.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). MÁRIO CARNEIRO DE ARRUDA, OAB PE 13.220, que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)
(s) a fim de tomar conhecimento da decisão nos autos supra, e para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –– Edson
Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e submeti à conferência da chefia imediata.
Decisão
(...)
Neste caso, considerando o empenho do Dr. Mário Carneiro Arruda nestes autos, determino sua intimação para que forneça, se possível,
o endereço do Inventariante.
Indicado o endereço, se ouvirá a Inventariante e os herdeiros, para que indique, no prazo de 30 (trinta) dias: e por advogado: a) relação
de herdeiros e bens; b) valor dos bens; c) valor (eventuais) dívidas do espólio; d) confirmação do nome do advogado que será intimado
para atender aos itens anteriores.
579
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). JOSÉ VOLEMBERG F L. FILHO, OAB PE 18.455, BEL. ARISTIDES JOSÉ CAVALCANTI BATISTA, OAB PE 3.887,
que pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da decisão nos autos supra, e para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, –– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei e
submeti à conferência da chefia imediata.
Decisão
(...)
Neste caso , levando em consideração o tempo da tramitação do processo), determino a intimação dos advogados da parte autora
para, no prazo de 30 (trinta) dias, informar se tem interesse no prosseguimento do feito – ocasião em que deverá apresentar as
provas das diligências que efetivamente concretizou para localizar o novo endereço da parte demandada, assim como do veículo, objeto
material do contrato que fundamenta a presente ação - sob pena encerramento do processo sem julgamento do seu mérito, na forma do
artigo 485, incisos III, IV e VI, do Código de Processo Civil.
Portanto, no prazo conferido no parágrafo anterior, deverá a parte demandante apresentar as provas de que se dirigiu diligenciou a respeito
do local onde se encontra o veículo automotor, além de outras providências necessárias para receber o crédito.
O(a) Dr(a). JOAQUIM FRANCISCO BARBOSA, Juiz de Direito na comarca de Surubim PE, Estado de Pernambuco, em virtude da Lei, etc.
FAZ SABER ao(s) Bel (a). LUCIANA PEREIRA GOMES BROWNE, OAB PE 786-B, MASSILON PESSOA C. NETO, OAB PE 24.090, que
pelo presente EDITAL fica(m) o(a)(s) mesmo(a)(s) intimado(a)(s) a fim de tomar conhecimento da DECISÃO nos autos em epígrafe, e para que
chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, Eu, ––––– Edson Marconi dos Santos Silva , Téc. Judiciário, Mat. 185618-9, o digitei
e submeti à conferência da chefia imediata.
580
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Vistos em auto inspeção . Autos estagnados em razão do Ato Conjunto nº 08/2020 (DJe nº 75/2020/27/abril/2020), onde a Mesa Diretora do
TJPE suspendeu os trabalhos presenciais nas Unidades Judiciárias em decorrência da Pandemia da COVID-19, sendo importante registrar
que o feito registra contestação (fls. 89/94) a respeito de que o autor postulou (fls. 100), o julgamento antecipado da lide.
Desta forma, para garantir o contraditório e a ampla defesa, determino a intimação da demandada, para, em 15 (quinze) dias, informar se têm
provas para produzir (especificando-as), ou apresentar pleito de julgamento antecipado da lide, quando deverá ofertar suas razões finais.
Cumpra-se.
581
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) JOÃO BOSCO DA SILVA FILHO , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à ROD VIANEIS PIRES LIBERAL, Tabira/PE Telefone: (87) 3847.3926 - (087)38473925 E-mail: [email protected], tramita a ação
de Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0001163-87.2014.8.17.1420, aforada por E. V. L. da S., representada por sua genitora ALCIONE
NOGUEIRA LIRA , em desfavor de JOÃO BOSCO DA SILVA FILHO .
Assim, fica o mesmo CITADO para, que tome ciência da decisão de fls. 10, que estabelece os alimentos no patamar de 30% (trinta
por cento) do salário mínimo a ser depositado na conta da representante da autora.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edivaldo Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Tabira (PE), 17/05/2021
582
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) WELLINGTON MARQUES SILVA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à ROD VIANEIS PIRES LIBERAL, Tabira/PE Telefone: (87) 3847.3926 - (087)38473925 E-mail: [email protected], tramita a ação
de Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0000294-27.2014.8.17.1420, aforada por W.V. F. M. representada por sua genitora Valdileide
de França , em desfavor de WELLINGTON MARQUES SILVA .
Assim, fica o mesmo CITADO para, que tome ciência da decisão de fls. 12, que estabelece os alimentos no patamar de 30% (trinta
por cento) do salário mínimo a ser depositado na conta da representante da autora.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edivaldo Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Tabira (PE), 17/05/2021
FAZ SABER a(o) CLEOMILDO TENÓRIO DE SIQUEIRA , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de
Direito, situado à ROD VIANEIS PIRES LIBERAL, Tabira/PE, Telefone: (87) 3847.3926 - (087)38473925 E-mail: [email protected], tramita
a AÇÃO DE ALIMENTOS - Lei Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0001157-46.2015.8.17.1420, aforada por I. V. S. S representada por sua genitora
Maria Damiana Pessoa da Silva , em desfavor de CLEOMILDO TENÓRIO DE SIQUEIRA .
Assim, fica o mesmo CITADO para, que tome ciência da decisão de fls. 11, que estabelece os alimentos no patamar de 30% (trinta
por cento) do salário mínimo a ser depositado na conta da representante da autora.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edivaldo Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Tabira (PE), 17/05/2021
583
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
FAZ SABER a(o) MARCOS ANTONIO BEZERRA JUSTO , alcunha o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste
Juízo de Direito, situado à ROD VIANEIS PIRES LIBERAL, Tabira/PE Telefone: (87) 3847.3926 - (087)38473925 E-mail: [email protected],
tramita a ação de Procedimento ordinário – Ação Declaratória de Reconhecimento de União Estável, sob o nº 0001113-95.2013.8.17.1420, aforada
por MARCOS ANTONIO BEZERRA JUSTO , em desfavor de C. N da S .
Assim, fica o mesmo INTIMADO para que, no prazo de 10 (dez) dias , junte documento referente ao terreno descrito na folha 03
(um terreno próprio para construção medindo 10 metros de frente por vinte de fundos no loteamento em frente ao “rodo anel” em Tabira), sob
pena de indeferimento da inicial .
E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edivaldo Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Tabira (PE), 17/05/2021
584
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) LEONARDO ALVES DOS SANTOS , o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à ROD VIANEIS PIRES LIBERAL, Tabira/PE Telefone: (87) 3847.3926 - (087)38473925 E-mail: [email protected], tramita a ação
de Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68, sob o nº 0000882-63.2016.8.17.1420, aforada por , em desfavor de .
Assim, fica o mesmo CITADO para, que tome ciência da decisão de fls. 12, que estabelece os alimentos no patamar de 30% (trinta
por cento) do salário mínimo a ser depositado na conta da representante da autora.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Edivaldo Pereira de Lima, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria. Tabira (PE), 19/05/2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
585
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Proc. nº: 0003463-90.2012.8.17.1420Autor: Maria do Carmo Felix FerreiraInterditanda: Maria Aparecida dos Santos S E N T E N Ç A Vistos, etc.
MARIA DO CARMO FELIX FERREIRA, devidamente qualificada, através de Defensor Público, legalmente constituído, requereu a INTERDIÇÃO
de sua irmã MARIA APARECIDA DOS SANTOS, todas qualificadas nos autos. Alega a parte autora, em síntese, que é irmã da interditanda, a
qual sofre das faculdades mentais, CID 10, F 20.0, não apresentando capacidade laborativa para a prática dos atos da vida civil, sendo totalmente
dependente dos cuidados da requerente. Assim, requer que seja decretada a interdição da requerida e que a requerente seja nomeada curadora.
Juntou documentos de fls. 07/18, dentre eles Laudo Psiquiátrico atestando doença com código CID 10, F 71.1 (fl.14).A interditanda foi citada e
compareceu à entrevista (fl. 22).Foi deferida a curatela provisória da interditanda (fls. 26/27). Não houve impugnação ao pedido (fl.29).Consta
relatório do CRAS indicando que a interditanda é bem cuidada pela autora (fls. 31/33).Consta juntada da perícia médica realizada na interditanda
(fls.41/41v). Com vistas dos autos, o Ministério Público requer a decretação da interdição da requerida, após a juntada de laudo médico que
ateste a capacidade da autora para exercer o múnus da curatela (fls. 44/45). O curador especial apresenta razões finais e pugna pela procedência
do feito (fl. 46). A autora junta laudo médico atestando sua capacidade para o exercício da curatela (fl. 51). É o relatório. DECIDO. Trata-se de
ação de interdição, interposta pela irmã da interditanda, objetivando a curatela legal da interdita, em virtude de debilidade mental. Inicialmente,
verifico que a legitimidade da requerente encontra respaldo no artigo 747, II, do CPC, tendo em vista se tratar de irmã da interdita, não existindo
outro parente postulando o encargo. Por outro lado, quanto ao mérito da demanda, analisando o conjunto probatório, restou patente, inclusive
na perícia médica constante nos autos que a interdita sofre de patologia detectada no CID 10, HD G 40.9 e F 72 (retardo mental grave), sendo
a incapacidade permanente sem recuperação, dependendo de terceiros para atos de vida civil. Ademais, a oitiva da interdita reforça que esta
não possui discernimento necessário para a administração dos seus bens, nem para a prática de qualquer ato civil e que a autora é a melhor
pessoa para atender aos interesses da curatelada, conforme determina o artigo 755, §1º, do CPC. Por fim, o membro do Ministério Público
ofereceu parecer favorável ao pleito. Dessa forma, pelos argumentos acima colacionados, verifico que assiste razão a autora quando do seu
pedido de interdição de seu irmão. Ante o exposto, com fulcro nos artigos 487, inciso I, 754 e 755, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido e,
em conseqüência, DECRETO A INTERDIÇÃO PARCIAL de MARIA APARECIDA DOS SANTOS, declarando-a incapacitada para os atos da vida
civil, relacionados a atos patrimoniais e negociais, nomeando-lhe curadora a pessoa de MARIA DO CARMO FELIX FERREIRA, cujos poderes,
porém, excepciona-se o de alienar ou onerar bens móveis, imóveis ou de quaisquer natureza, pertencentes a interdita, sem autorização judicial,
bem como, advertindo-lhe que os valores recebidos de entidade previdenciária deverão ser aplicados, exclusivamente, na saúde, alimentação e
bem-estar do interdito.Intime-se a curadora para prestar compromisso da curatela definitiva, no prazo de 05 (cinco) dias contados da intimação
da presente sentença, a teor do artigo 759, I, do CPC. Publique-se a presente sentença, por edital, no Diário da Justiça, por 03 (três) vezes,
com intervalo de 10 dias, devendo constar do edital os nomes do interditado e da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela,
conforme preceitua o artigo 755, §3º, do CPC. Expeça-se mandado ao cartório de registro de pessoas naturais da cidade de Água Branca-PB para
averbação da presente sentença (enviem cópia da sentença e da certidão de nascimento da interditada, fl. 13). Sem custas, ante a concessão
dos benefícios da justiça gratuita. Transitada em julgado a sentença, com as cautelas legais, arquivem-se os autos.Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Tabira, 10 de maio de 2021. Jorge William FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara
Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 Página 1 de
1PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCOJUÍZO DA COMARCA DE TUPARETAMA - PE.Fórum Pedro Leite FerreiraRua Tereza
Menezes, s/n- Bairro NovoTel.: (087)-3828-1190
VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
586
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Ação de Busca e Apreensão cumulado com Pedido de Medida Liminar proposta por BANCO BRADESCO S/
A contra DORIVAL BARROS DA SILVA, ambos qualificados nos autos. A liminar foi deferida em parte (fl. 32/32v). Foi realizada a restrição judicial
sobre veículo automotor (fl. 33). Certidões dos Oficiais de Justiça informando que o veículo não foi localizado (fls. 36v, 42v e 47v). Na contestação o
requerido informa que vendeu o veículo ao Sr. Givaldo Barros Guimarães Júnior. As partes juntaram acordo extrajudicial (fls. 65/68) resolvendo por
fim ao litígio, requerem a homologação do acordo e prescindem ao prazo recursal. É o breve relato. Decido. Assim, independentemente de maiores
formalidades, HOMOLOGO POR SENTENÇA, o acordo celebrado entre as partes (fls. 65/68), para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, e,
em conseqüência, julgo extinto o processo com a resolução de mérito - art. 487, III, b do CPC. Custas satisfeitas. Honorários na forma acordada.
Com as cautelas legais, arquivem-se os autos, com as comunicações de estilo. Excluam a inclusão do gravame no sistema RENAJUD. P. R. I.
Cumpra-se. Intime-se o advogado informado no acordo (fl. 67). Tabira/PE, 07/05/2021. Jorge William Fredi Juiz Substituto Tribunal de Justiça de
PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroAutos n. 0000070-84.2017.8.17.1420Página 1 de 1
SENTENÇA ADELÇON TAVARES DOS SANTOS, qualificado nos autos em epígrafe, através de advogado, ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face do BANCO ITAÚ BMG S/A Alega a parte autora, em suma, que
é aposentada do INSS e que constatou a existência de descontos em seu benefício, referente a um empréstimo consignado em folha, apesar
de não ter celebrado a operação de crédito com o banco requerido. Então, requereu a declaração de inexistência de débito entre as partes, a
condenação em danos morais do demandado e a determinação para que ele suspenda o desconto no seu benefício do empréstimo consignado
em folha, além da devolução em dobro dos valores já descontados. Juntou documentos pessoais, procuração e extrato de empréstimo bancário.
O promovido apresentou contestação, onde alega, no mérito, a legitimidade da contratação, e a consequente inexistência de danos causados,
bem como a impossibilidade de sua responsabilização, bem comprovante de TED e dados bancários para onde alega ter transferido os valores.
Réplica à contestação pugna pelo julgamento antecipado da lide. É o relatório. Fundamento e DECIDO. II - DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA
LIDE. Analisando os autos, verifico estarem presentes os requisitos para o julgamento antecipado do processo. Isso porque, não há necessidade
de produção de outras provas em audiência de instrução e julgamento, estando o processo apto a julgamento apenas pelas provas documentais
já produzidas pelas partes. Dessa forma, tendo em vista que o julgamento antecipado do mérito não é uma faculdade aberta ao juiz, mas sim
um dever imposto por lei, com base nos princípios da duração razoável do processo, da eficiência e da adaptabilidade do procedimento e do
artigo 355, I, do CPC, passo a julgar o processo antecipadamente. III - FUNDAMENTAÇÃO.1. Do mérito. 1.1. Da declaração de nulidade. Quanto
ao mérito, cabe destacar que a questão em tela há que ser examinada à luz das normas consumeristas, devendo ser interpretada de forma
mais benéfica ao aderente, de modo a equilibrar a relação contratual, notadamente por se tratar de pacto de adesão, uma vez que as cláusulas
contratuais devem ser interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor. No entanto, porquanto a parte autora sustente em sua inicial que
o contratado de empréstimo indicado na inicial não é devido em virtude de não ter realizado a contratação, tal alegação não merece prosperar.
Resta comprovado nos autos que a parte autora efetivamente celebrou o contrato de empréstimo em consignação com a parte ré, uma vez que
a parte demandada juntou dados bancários e comprovante de TED para onde foi efetuado o crédito em conta. Fica assim evidenciado que não
houve falha na prestação de serviços e nem fraude, pois a parte autora conscientemente realizou a contratação do consignado que agora vem a
juízo contestar. Através dos documentos colacionados nos autos, resta claro que a instituição demandada realizou os descontos nos proventos
do autor em decorrência da contratação celebrada, não havendo qualquer ilegalidade neste ato. Nesse sentido, a documentação e argumentos
trazidos aos autos demonstram que a contratação reclamada é devida, ao contrário do que a parte autora pretende fazer crer, razão pela qual
a demanda é improcedente. II - DISPOSITIVO. Ante o exposto julgo IMPROCEDENTES os pedidos da parte autora, extinguindo o feito com
resolução de mérito nesta fase processual, nos termos do art. 487, inciso I do CPC. Em razão da sucumbência, condeno a parte autora a arcar
com o pagamento das custas processuais e dos honorários dos patronos do demandado, que fixo em R$ 500,00 (quinhentos Reais), considerando
o trabalho realizado nos autos, a importância e a natureza da causa, nos termos do artigo 85, §§§2º, 8º e 16º, do Código de Processo Civil.
Caso seja interposto recurso de apelação, intime-se a parte contrária para apresentar contra- razões no prazo de 15(quinze) dias e, em seguida,
remeta-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Pernambuco, independentemente do juízo de admissibilidade, nos termos do art. 1.010, §
3º do CPC. Transitado em julgado sem manifestações, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Tabira, 16 de dezembro de 2020 Jorge William FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca
de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 (087)38473925Processo nº
0001092-17.2016.8.17.1420Página 1 de 1
587
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA Trata-se de AÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE COM PEDIDO LIMINAR movida por PEDRO
AMARO DOS SANTOS, qualificado e por meio de advogada constituída, em face do INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Aduz,
em síntese, que trabalhou como produtor rural desde sua infância e requer a concessão de aposentadoria rural, por entender que já possui os
requisitos autorizadores do direito. Junta documentos que julga hábil a comprovar suas alegações. Decisão (fls. 79/81) nega a tutela antecipada
de concessão provisória do benefício. Contestação pugna pela improcedência do pedido, alegando que a parte não exerceu a atividade rurícola no
tempo exigido e que esta realizou trabalho de motorista tendo, inclusive, feito recolhimentos como contribuinte individual. Audiência de instrução
realizada, ouvindo testemunhas e declarante. Ao longo da marcha processual o autor veio a óbito, com sua causídica juntando requerimento de
habilitação de sucessor, que contou com a anuência do INSS. É o relatório. Fundamento e decido. Ab initio, DEFIRO o pedido de habilitação de
sucessor formulado na fl. 171. A parte autora pretende, em síntese, o reconhecimento do período em que trabalhava como rurícola, bem como
a concessão da aposentadoria por idade e o pagamento das parcelas em atraso. Recebe benefício assistencial ao idoso (desde 19.09.2007) e
pede a conversão desse benefício em aposentadoria por idade rural desde 01.11.2004. No que tange ao benefício de aposentadoria por idade
rural, o artigo 48, § 1º, da Lei nº 8.213/1991 estabelece, em seu Art. 48, que a aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida
a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. Os limites fixados no caput
são reduzidos para sessenta e cinquenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres. Já o artigo 39,
inciso I, da Lei nº 8.213/1991, garante ao trabalhador rural (segurado especial) a concessão de aposentadoria por idade ou por invalidez, de
auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo. A concessão de aposentadoria por idade ao trabalhador
rural tido como segurado especial pressupõe o atendimento dos seguintes requisitos: (1) idade mínima de 60 e 55 anos, respectivamente, para
homens e mulheres; (2) qualidade de segurado; e (3) comprovação do efetivo exercício de atividade rural - individualmente ou em regime de
economia familiar -, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou ao implemento da
idade, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência. Da análise dos autos, entendo que o benefício deve ser
concedido. É o que se extrai da documentação acostada e testemunhos colhidos em juízo. Observo, na espécie, início razoável de prova material
da atividade rural da parte autora, em período imediatamente anterior ao pedido administrativo do benefício, já que junta aos autos documentação
que comprovou ser agricultor no ano de 2000, carteira de sindicato, certidão da Justiça Eleitoral com profissão de agricultor em 2003 e além
de certidão de casamento, com data do ano 1982, onde consta que nascera no Sítio Pocinhos. Isso tudo, aliado aos demais documentos e
depoimentos apresentados, dão conta de que o autor exercia atividade rural há vários anos, cumprindo a carência estabelecida no art. 142 da Lei
n° 8213/91. Assim, na conjunção de prova documental-testemunhal, há comprovação de mais de 15 anos de labor rural. Os artigos 26, III, 39, I, c/
c 48, § 1° e 2°, c/c art. 142 e 143, todos da Lei 8.213/91, autorizam reconhecer o implemento dos requisitos legais necessários para a concessão
do direito adquirido pela parte autora, bem como ao valor atribuído ao benefício porque comprovou qualidade de rurícola e logrou demonstrar ter
mais de 60 anos de idade, estando desobrigado do recolhimento das contribuições, nos termos do disposto no art. 143, da Lei 8.213/91, bem
como comprovou o exercício da atividade rural, no período anterior ao requerimento do benefício, ocorrido com o requerimento administrativo,
cumprindo o prazo de carência de 138 meses em 2004, conforme disposto no art. 142, ano do pedido administrativo. Deste modo, tendo em
vista o acervo probatório construído no curso da instrução processual, há de ser reconhecido o autor como segurado obrigatório da Previdência
Social, e, uma vez cumpridos o período de carência e a idade mínima exigida, a concessão do benefício pleiteado é medida que se impõe.
Considero que a data do início do benefício deve ser a do requerimento administrativo, uma vez que aquela época, a parte autora já reunia as
condições exigidas, sendo seu pedido indeferido pela autarquia Quanto aos indícios de que o autor exerceu atividade de transporte remunerado,
não se pode penalizar um trabalhador que busca amealhar seu pão em ambiente hostil a qualquer atividade de produção rural (como é o sertão
pernambucano) exercendo um trabalho eventual de motorista. No meu entender, assim decidindo, este juízo não se afasta do princípio supralegal
segundo o qual "na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum", que embasa a norma
prevista no art. 5° da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, na humilde pretensão de agir com senso de justiça, respeitando, assim, os
princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho, em busca de uma sociedade livre, justa e solidária,
como inserto entre todos os princípios que regem a nossa Constituição. Ocorre que, com a morte do autor, tornou-se impossível a concessão do
benefício previdenciário, restando apenas o pagamento dos valores devidos aos seus sucessores descontando os recebidos a título de benefício
de prestação continuada. DISPOSITIVO Destarte, JULGO PROCEDENTE a demanda, e reconheço o direito à Aposentadoria Rural por Idade,
nos termos do art. 143, da Lei 8.213/91, CONDENANDO a autarquia a pagar os valores do benefício previdenciário tendo como data de início
a do requerimento administrativo até a data do óbito do autor, no valor de um salário mínimo, descontando eventuais valores recebidos a título
de benefício assistencial (BPC). As prestações em atraso deverão ser pagas de uma só vez, monetariamente corrigidas de acordo com a Lei
6.899/81, pelos índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pelo Conselho da Justiça Federal, incidindo tal correção
desde a data do vencimento de cada parcela em atraso (Súmulas 148 STJ e 19 TRF1). Juros de mora na ordem de 1% (um por cento) ao mês, a
contar da citação até o advento da Lei 11.960/2009, a partir de quando incidirão à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês ou outro índice de juros
remuneratórios das cadernetas de poupança que eventualmente venha a ser estabelecido, até a apuração definitiva dos cálculos de liquidação.
Custas isentas. Observado o disposto no art. 85, § 3º, I, do Código de Processo Civil e Súmula n° 111 do Superior Tribunal de Justiça, condeno
a autarquia demandada ao pagamento de honorários advocatícios, arbitrados em 10% sobre o valor da condenação. Dispensada a remessa
necessária, nos termos do art. 496, II, §2º do Código de Processo Civil. Intime-se as partes. Tabira, 28 de maio de 2021. Jorge William FrediJuiz
Substituto Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires
Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 (087)38473925Processo nº 0000114-84.2009.8.17.1420Página 1 de 1
Processo nº 0003096-66.2012.8.17.1420 SENTENÇA Vistos etc. ELIANE SERAFIM DA SILVA e EDALVAN CORREIA BARROS devidamente
qualificados nos autos, interpôs, através de advogada, a presente ação de DIVÓRCIO CONSENSUAL. Alega, em síntese, que casaram em
17/12/2006, sob o regime de comunhão parcial de bens, da união houve o nascimento de um filho, ficando acordado quanto a guarda e visita do
588
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
filho, não há bens a partilhar, os divorciandos dispensam pensão alimentícia, reciprocamente, pretende a autora voltar a usar o nome de solteira,
e requerem a decretação do divórcio e homologação do acordo. Determinado que os autores assinem a petição inicial conjuntamente, o autor
não foi localizado, sendo requerido a citação por edital. Citado através de edital (fl. 23), decorreu o prazo para contestação, sendo decretada
à revelia do requerido e nomeado curador especial. Consta defesa do curador que requer a improcedência do pedido (fls. 27/28). Com vistas
dos autos, o Ministério Público requer a procedência do pedido e o deferimento da guarda para a genitora da criança (fls. 31/32). É o relatório.
DECIDO. Trata-se de ação em que se postula o divórcio do casal e a guarda unilateral do filho, alegando a autora que não constituiu patrimônio
que enseje partilha de bens, encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido. Tendo sido o requerido citado por edital e não apresentado
contestação no prazo legal, decreto-lhe à revelia, passando, por oportuno, ao julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, II, do CPC.
Por força do poder constituinte derivado reformador, no dia 14 de julho de 2010, foi publicado e entrou em vigor a Emenda Constitucional nº 66,
dando nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, no sentido
de suprimir o requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 02 (dois) anos.
Desta forma, toda e qualquer discussão acerca do lapso temporal para o divórcio restou não recepcionada pela nova disposição constitucional.
Enfim, qualquer pessoa casada poderá ingressar com pedido de divórcio consensual ou litigioso, independentemente do tempo de separação
judicial ou de fato. Além do mais, as pessoas que já se separaram podem ingressar, imediatamente, com o pedido de divórcio. Trata-se de direito
potestativo e que não está sujeito a qualquer condição, portanto, o divórcio do casal deve mesmo ser decretado. Quanto a guarda do filho, apesar
da guarda compartilhada ser a regra, as partes optaram pela guarda unilateral, com direito de visita livre pelo genitor. Com relação aos alimentos
em favor do filho, a requerente não requereu fixação de pensão alimentícia, podendo ingressar com ação própria, caso necessário, não sendo
fator impeditivo para a procedência da ação. Isto posto, com arrimo nas disposições constantes da Lei Civil, com as alterações provocadas pela
Emenda Constitucional nº 66, JULGO PROCEDENTE os pedidos de divórcio para, em consequência, decretar a extinção do vínculo matrimonial
existente até então entre EDALVAN CORREIA BARROS e ELIANE SERAFIM CORREIA, e de guarda do filho João Victor Serafim Correia que será
exercido pela genitora Eliane Serafim Correia com direito de visita livre pelo genitor. Tenho, assim, por resolvido o mérito do presente processo,
na forma disposta no art. 487, inc. I, do CPC, deixando de condenar o réu nas custas e despesas processuais por não ter oferecido qualquer
resistência. Transitada em julgado esta decisão, proceda-se com a averbação do divórcio junto ao Cartório do Registro Civil da cidade de Solidão-
PE, onde o casamento foi registrado sob o número 426, folhas 62v, do livro B-5, servindo uma via desta sentença como mandado, devendo o
Sr. Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais conforme determinado no dispositivo, sem a
cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996), eis que concedido o benefício da gratuidade da justiça,
devendo a divorciada voltar a usar o nome de solteira, ELIANE SERAFIM DA SILVA. P.R.I. Tabira/PE, 14 de maio de 2021. Jorge William FrediJuiz
SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires
Liberal, s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 Página 1 de 1
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroProcesso nº
0000329-84.2014.8.17.1420SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de pedido de homologação de acordo extrajudicial referente a ação de revisão de
alimentos, requerida por Francinaldo Pereira de Lima em face dos filhos Gabriel Ramos de Lima e Giovana Ramos de Lima, representados
por sua genitora Marieta Barbosa Ramos, todos qualificados nos autos. Com vistas dos autos o Ministério Público pugna pela homologação do
acordo para que produza seus jurídicos e legais efeitos (fl. 44). É o breve relato. Decido. As partes realizaram acordo extrajudicial (fls. 36/37)
resolvendo pôr fim ao litígio. Informam que, atualmente, a filha Giovanna Ramos de Lima está residindo como o genitor e que Gabriel Ramos de
Lima permanece aos cuidados da genitora, acordando-se que cada genitor ficará responsável pelo sustento do filho que ficará em sua guarda,
dispensando mutuamente a pensão alimentícia. O Ministério Público foi favorável a homologação do acordo. Assim, independentemente de
maiores formalidades, HOMOLOGO POR SENTENÇA, o acordo celebrado entre as partes, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, e,
em conseqüência, julgo extinto o processo com a resolução de mérito - art. 487, III, b do CPC. Custas dispensadas em face da gratuidade da
justiça. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas necessárias. P. R. I. Cumpra-se. Tabira/PE, 12/05/2021. Jorge William
Fredi Juiz Substituto1
589
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA Rua Cel. Zuza Barros, 2514 - Centro
CEP:56.780-000 Tel. 38473930 SENTENÇA Vistos etc. LEONORA ZACARIAS DE NORONHA, qualificado nos autos, através de advogado
legalmente habilitado, ajuizou a presente Ação declaratória de inexistência do débito c/c indenização por danos morais em face de BANCO
BRADESCO S/A, também identificado. O Juízo determinou a emenda da petição inicial, conforme determina os artigos 320 e 321 do Código de
Processo Civil, para que a parte autora juntasse comprovante de residência. O autor se limitou a requerer a reconsideração do referido despacho,
não cumprindo o que nele foi determinado. É o relatório, sucinto. Passo a decidir. De início, defiro o benefício da Justiça Gratuita, nos termos
do requerimento constante na inicial. No caso em tela, foi determinada a intimação da parte autora para comprovar seu endereço mediante
juntada de documento. Contudo, limitou-se aquela a requerer a reconsideração da decisão, não cumprindo o que fora determinado. A despeito da
insatisfação do(a) autor(a), a informação quanto ao seu endereço se faz necessária para o fim de se determinar a competência para julgamento
da demanda. A competência, em se tratando de matéria cível, pode ser determinada com base em diversos critérios, os quais se encontram
estabelecidos nos arts. 46 a 56 do Diploma Processual Civil. Referido Diploma estabelece regras de caráter geral, aplicáveis a todo e qualquer
procedimento judicial de natureza civil, caso não haja disposição especial as excepcionando. Em se tratando de causas referentes a relações de
consumo, aplica-se, contudo, a regra prevista no art. 101, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, que autoriza a propositura da ação de
responsabilidade civil do fornecedor de serviços no domicílio do autor, regra esta que deve prevalecer sobre aquelas previstas no CPC. Referido
dispositivo estabelece regra de proteção ao consumidor, uma vez que este poderá, como forma de assegurar-lhe uma facilitação no acesso ao
Judiciário e no alcance da sua pretensão perante o fornecedor, ajuizar a demanda na localidade onde reside. O consumidor tem, portanto, o
direito ao ajuizamento da ação no foro do seu domicílio. Contudo, uma vez renunciando a tal direito, submeter-se-á às regras do CPC. Ou seja, o
benefício legal é o da faculdade de propor a ação em seu domicílio. Não o fazendo, deverá observar as regras de competência previstas no CPC.
Não lhe sendo permitido escolher de forma aleatória a Comarca, tampouco podendo recair o direcionamento daquela para o domicílio do seu
advogado. O foro competente não é de livre escolha. O caso em tela cuida de ação em que se busca o cumprimento de obrigação de fazer, bem
como de indenização por danos morais em face da empresa requerida. Em hipóteses como as tais, o CPC dispõe o seguinte: Art. 53. É competente
o foro: (...) IV - do lugar do ato ou fato para a ação: a) de reparação de dano; Considerando a referida regra e tendo em vista que, no caso em tela,
o local do fato é justamente onde a parte eventualmente lesada é conhecida, em razão de suas vinculações sociais na comunidade em que vive,
resta claro que, de acordo com o supracitado dispositivo, a ação deve ser ajuizada na comarca de domicílio do autor. Nesse sentido:Ementa:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. DANOSMORAIS. COMPETÊNCIA. FORO DO LOCAL DO ATO OU FATO.
MAIOR REPERCUSSÃO NEGATIVA DA OFENSA. ARTIGO 100 INCISO V ALÍNEA 'A' DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1.O foro competente
para processar e julgar a ação de indenização por danos morais é o do lugar do ato ou fato danoso, conforme disposição do artigo 100 inciso V
alínea a do Código de Processo Civil, que, por ser mais específica, prevalece sobre o foro do lugar onde está a sede, para a ação em que for ré
pessoa jurídica. 2.Considera-se local do ato ou fato aquele em que houve maior repercussão dos prejuízos imputáveis à demandada. 3.Agravo
desprovido. TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI 20130020300577 DF 0031011-27.2013.8.07.0000 (TJ-DF); Data de publicação: 08/08/2014. Vê-
se, assim, com base em tudo que foi dito, que, em se tratando de lide atinente às relações de consumo em que consta pedido de indenização
para reparação de dano, é extremamente importante o conhecimento exato do endereço do autor, a fim de se determinar qual juízo é de fato
competente para o julgamento da demanda. No caso em tela, o(a) autor se restringiu a, apenas na inicial e na procuração por ele assinada, indicar
residência situada nesta comarca como sendo seu domicílio, não juntando qualquer outro documento que indicasse que tal informação fosse
de fato verdadeira, omissão que se buscou sanar mediante despacho que determinou a emenda à inicial. Destarte, caberia ao (à) demandante
providenciar a juntada de qualquer documento que indicasse seu endereço como sendo aquele informado na inicial, como forma de se assegurar
que a demanda fosse instaurada somente no juízo competente para julgamento, à luz das regras acima dispostas. A Lei Adjetiva Civil é clara
e prevê a conseqüência para o não cumprimento da determinação judicial:Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no
prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.Parágrafo único. Se o autor
não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. Dessarte, considerando que o (a) requerente não procedeu com a emenda da petição
inicial no prazo legal, nada mais resta senão extinguir o feito. Nesse sentido:EMENTA. APELAÇÃO EM AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO.
DESCRIÇÃO GENÉRICA DO ENDEREÇO DO AUTOR. AUSÊNCIA DE COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA - DETERMINAÇÃO DE EMENDA
À INICIAL - DESPACHO NÃO CUMPRIDO PELA PARTE. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO
MÉRITO. ART. 267, I, CPC - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.- É dever do autor, na forma do art. 282, II, CPC, indicar a residência do
autor e do réu, bem ainda o de instruir, na inicial, com os documentos indispensáveis à sua propositura, sob pena de indeferimento.- Determinada
a emenda da inicial para o autor promover a juntada do comprovante de residência, reputado essencial para a fixação da competência territorial
do Juízo, o autor tem o prazo de 10 (dez) dias para atender, sob pena de indeferimento da exordial e consequente extinção do processo sem
julgamento do mérito, para atender, se não o faz, correta e a sentença que extingue o feito, sem resolução de mérito.- Inteligência dos artigos
284 e 295, I, do Código de Processo Civil.- Recurso conhecido e desprovido.Origem: TJAM. APL 0605718-50.2014.8.04.0001; Orgão Julgador:
Primeira Câmara Cível; Publicação: 01/12/2015; Julgamento: 30 de Novembro de 2015. Relator: Lafayette Carneiro Vieira Júnior. Saliente-se,
ainda, que em ocasião recente, o causídico que assina a inicial ajuizou inúmeras ações semelhantes à presente, em favor de pessoas que
residiam em outra comarca, situação que reforça ainda mais a necessidade de se ter uma informação mais precisa acerca do domicílio atualizado
da parte requerente. Ante o exposto, atento ao que mais dos autos consta e aos princípios de direito aplicáveis à espécie, indefiro a inicial e, em
conseqüência, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, I, do Estatuto Processual Civil. Custas pela parte autora,
com as ressalvas do art. 98 §3º do CPC. Transitada em julgado, arquivem-se independente de nova conclusão ao Juízo. Publique-se, Registre-
se. Intime-se. Tabira (PE), 31 de maio de 2021. ANDRÉ SIMÕES NUNES Juiz Substituto
Tribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroRod Vianeis Pires Liberal,
s. n., Centro - Cep: 56780-000 (87) 3847.3926 Processo nº 0000575-46.2015.8.17.1420S E N T E N Ç A Vistos. Trata-se de ação de guarda
requerida por SEVERINO GOMES DA SILVA em favor da criança Joyce Gomes, ambos qualificados na inicial. Alega a autora, em síntese,
que é avô materno da criança, Joyce Gomes, nascida em 12 de março de 2004. Aduz que a genitora da criança faleceu, que o genitor não
é conhecido e que a criança vive aos seus cuidados desde o nascimento. Juntou documentos de fls. 07/17. Foi determinado emenda à inicial
para incluir o genitor da menor no polo passivo, sendo a ação devidamente emendada às fls. 20/21. Consta apenso aos presentes autos, ação
590
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
de averiguação de paternidade, processo nº 0001602-69.2012.8.17.1420, sendo incluído o nome do genitor no registro da criança, Alderivan
Alves Ramos, sendo o nome da criança registrado, Joyce Gomes Ramos (fl. 37). A guarda foi deferida, através da decisão de fls. 22/22v. Consta
relatório de visita domiciliar do CRAS (fls. 43/44) que relata que Joyce está residindo com os avós maternos e seu irmão, Jean, desde o início
da condição de saúde que desencadeou a morte de sua genitora. O advogado do autor requer mudança do polo ativo da demanda (fls. 51/52),
diante da morte do autor (cert. de óbito fl. 49), sendo a alteração deferida para figurar no polo ativo a Srª. Maria do Carmo Leite Costa. A guarda
da criança foi modificada através da decisão de fls. 57/57v. O requerido foi citado e não apresentou contestação (fl. 67), sendo decretada à
revelia do requerido (fl. 68). Com vistas dos autos, o Parquet manifesta-se favorável ao deferimento da guarda da criança em favor da autora,
MARIA DO CARMO LEITE COSTA (fls. 70/72). RELATEI E DECIDO: Trata-se de pedido de guarda da criança Joyce Gomes Ramos, filha de
Alderivan Alves Ramos e Maria de Lourdes da costa Gomes, em favor do autor Severino Gomes da Silva. Consta nos autos o falecimento do
autor, sendo o polo passivo modificado para figurar a avó materna da criança, a Srª Maria do Carmo Leite Costa. A documentação probatória
produzida nos autos, resgata que a guarda da criança, Joyce, fique com a autora, pois a genitora da criança é falecida e o genitor não possui
contato com a criança, sendo decretada sua revelia nos autos por não ter contestado a ação, apesar de devidamente citado. Para uma melhor
apuração do pedido, leva-se em conta o grau de parentesco e a relação de afinidade ou afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências
da medida, nos termos do § 3º, art. 28 da Lei 8069/90. Nos pedidos de guarda deve ser analisado o melhor interesse da criança, o bem-estar do
menor, amparados pela própria constituição federal em seu art. 227, vejamos:Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência crueldade e opressão. No mais, deve ser levado em conta, ainda, a nova concepção de família que não
se atrela apenas aos laços sanguíneos, e sim a afetividade, conforme entendimento jurisprudencial: CIVIL. FAMÍLIA. GUARDA PROVISÓRIA.
COMPERCIO DE MENOR. INEXISTÊNCIA. FAMÍLIA AFETIVA. INTERESSE SUPERIOR DO MENOR. OBSERVÂNCIA DA LISTA DE ADOÇÃO.-
Mesmo em havendo aparente quebra na lista de adoção, é desaconselhável remover criança que se encontra, desde os primeiros dias de vida
e por mais de dois anos, sob a guarda de pais afetivos. A autoridade da lista cede, em tal circunstância, ao superior interesse da criança (ECA,
art. 6º).(STJ - REsp: 837324 RS 2006/0073228-3; Relator: Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS; data de julgamento: 18/10/2007; T3-
TERCEIRA TURMA; Data de Publicação: DJ 31/10/2007 p. 325). Resta demostrado nos autos que a autora possui a guarda de fato da criança
desde a morte da genitora, o que fortalece o vínculo de afetividade e afinidade entre a guardiã e a criança, a qual exerce os atributos dispostos
no art. 33 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo oferecido a criança prestação de assistência material, moral e educacional, conferindo
ambiente familiar adequado, conforme se constata no relatório do CRAS acostado aos autos. Resta demostrado também que existe um vínculo
de parentesco, pois a criança é neta da autora. Por sua vez, o ministério público, após análise, manifesta-se pela procedência do pedido. Têm-
se, ainda, que o pedido de Guarda é uma ação continuativa e que a qualquer tempo poderá ser revogada, desde que seja benéfico para criança/
adolescente. Assim, ante tais fundamentações, com arrimo nos artigos 487, I do Código de Processo Civil c/c os artigos 28,29,32,33 e 165,
todos da Lei 8069/90, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DE GUARDA, para fins de colocar a criança JOYCE GOMES RAMOS sob a guarda
definitiva da avó materna MARIA DO CARMO LEITE COSTA. Após o trânsito em julgado desta decisão, expeça-se o competente termo de guarda
definitiva. Dê-se ciência ao Ministério Público da audiência. Sem custas. P.R.I. Tabira, 14 de maio de 2021.Jorge William FrediJuiz Substituto
Processo nº 0000421-38.2009.8.17.1420 SENTENÇA Vistos etc. B.V. FINANCEIRA S.A.C.F.I, devidamente qualificado, através de advogado,
legalmente constituído, ingressou com AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO, pelos motivos vertidos na inicial. O autor requer desistência da ação e
extinção do processo sem resolução do mérito, através da petição de fl. 67. É o breve relatório. DECIDO. Trata-se de ação de busca e apreensão,
qual a parte autora apresentou pedido de desistência do feito, conforme petição de fl. 67. A leitura do art. 485, § 4º, do NCPC permite inferir que
a desistência da ação é possível, caso não conste contestação nos presentes autos. Não houve citação nos presentes autos. Diante do exposto,
HOMOLOGO o pedido de desistência, ao tempo em que DECLARO EXTINTO o presente processo, na forma do art. 485, VIII, da Lei de Ritos Civil,
sem exame do mérito. Custas dispensadas em face da gratuidade da justiça. Dê-se baixa no sistema RENAJUD, caso necessário. Arquivem-se
os autos, com as comunicações de estilo e baixas necesárias. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Tabira/PE, 26 de maio de 2021.Jorge William
FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroPágina
1 de 1
Processo nº 0001121-38.2014.8.17.1420 SENTENÇA Vistos etc. ÂNGELA MARIA SILVA CHAGAS PIRES, devidamente qualificada, através de
advogada, legalmente constituída, ingressou com AÇÃO DE USUCAPIÃO, pelos motivos vertidos na inicial. A autora ingressou com petição onde
requer desistência da ação e extinção do processo sem resolução do mérito (fl. 56). É o breve relatório. DECIDO. Trata-se de ação de Usucapião
na qual a parte autora apresentou pedido de desistência do feito, conforme petição de fl. 56. A leitura do art. 485, § 4º, do NCPC permite inferir
que a desistência da ação é possível, caso não conste contestação nos presentes autos. Não houve contestação aos presentes autos. Diante do
exposto, HOMOLOGO o pedido de desistência, ao tempo em que DECLARO EXTINTO o presente processo, na forma do art. 485, VIII, da Lei de
Ritos Civil, sem exame do mérito. Custas dispensadas em face da gratuidade da justiça. Arquivem-se os autos, com as comunicações de estilo
591
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
e baixas necesárias. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Tabira/PE, 19 de maio de 2021.Jorge William FrediJuiz SubstitutoTribunal de Justiça
de PernambucoPoder JudiciárioVara Única da Comarca de TabiraFórum José Veríssimo MonteiroPágina 1 de 1
VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos processos
abaixo relacionados:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE PERNAMBUCO VARA ÚNICA DA COMARCA DE TABIRA Rua Cel. Zuza Barros, 2514 - Centro
CEP:56.780-000 Tel. 38473930 SENTENÇA. Vistos etc. Trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de débito c/c Repetição do Indébito e
Indenização por Danos Morais, proposta por LEONORA ZACARIAS DE NORONHA, contra BANCO BRADESCO S/A todos qualificados nos
autos. As partes realizaram acordo extrajudicial (fls. 101/103), resolvendo colocar fim ao litígio. Comprovante de pagamento juntado pela parte
requerida (fls. 99/100). É o breve relato. Decido. Assim, independentemente de maiores formalidades, HOMOLOGO POR SENTENÇA, o acordo
celebrado entre as partes, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, e, em consequência, julgo extinto o processo com a resolução de mérito
– art. 487, III, b do CPC. Custas dispensadas em face da gratuidade da justiça. Honorários na forma acordada. Intime-se a parte autora, através
do advogado, para informar se houve o recebimento do valor acordado pela parte autora, uma vez que os valores foram depositados
na conta do advogado e não consta comprovante de recebimento pela parte autora . Após arquivem-se os autos, diante da renúncia ao
prazo recursal, com as cautelas necessárias. P. R. I. Cumpra-se. Tabira, 10/05/2021. Jorge William Fredi. Juiz Substituto
592
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
FAZ SABER a(o) , Emerson José dos Santos , Brasileiro , solteiro, agricultor , ensino fundamental , natural de
Tacaratu/PE, nascido em 02/02/1995, filho de Maria da Saude Rosário e Cícero José dos Santos , risente a rua sete de sembro , nº 343, Tacaratu/
PE, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito, situado à R PEDRO TOSCANO, 366 - Centro Tacaratu/PE
Telefone: (087)3843.1919 Fax: (087)3843.1920, tramita a ação de Ação Penal - Procedimento Ordinário, sob o nº 0000141-26.2017.8.17.1440,
aforada pelo Ministério Público , em seu desfavor ( Emerson José dos Santos) por infração ao art. 129 , § 1º , I , do Código Penal.
Assim, fica o mesmo CITADO, querendo, apresentar resposta no prazo de 10 dias contados do transcurso deste edital, conforme
o art. 396, do CPP.
“(...) No dia 08/01/2015, por volta de 19h:30min, no Sítio Croatá, zona rural deste município de Tacaratu, os denunciados, acima qualificados,
agrediram, fisicamente, a pessoa de CLEBERSON RODRIGO DE BARROS, valendo-se, para tanto, de barrotes de madeira, tendo-lhe desferido,
ainda, chutes por todo o corpo, o que lhe causou os ferimentos descritos no auto de exame traumatológico, à fl. 42, chegando a vítima a
ficar desacordada. A motivação do delito teria sido supostos desentendimentos familiares, com troca de intimidações recíprocas, visto que o
denunciado CÍCERO JOSÉ DOS SANTOS mantém relação de união estável com a mãe da vítima, a sra. Joana Maria de Barros, não aceitando
a presença de seu filho no lar do casal. A materialidade e a autoria delitiva estão demonstradas nos depoimentos inclusos no presente
inquérito policial, sendo certo que, à míngua da realização do exame complementar, os depoimentos testemunhais revelam a incapacidade da
vítima para as suas ocupações habituais, por mais de 30 (trinta) dias, a teor do que prescreve o art. 168, § 30, do Código de Processo Pena.
Ante o exposto, o Ministério Público denuncia CÍCERO JOSÉ DOS SANTOS, LUIZ JEAN DO NASCIMENTO, ÉMERSON JOSÉ DOS SANTOS
e INÁCIO EDUARDO NASCIMENTO BRAZ, conhecido como "Inacinho", por infração ao art. 129, §1°, 1, do Código Penal, razãc pela qual se
requer seja a presente peça acusatória recebida e autuada, citando-se os acusados para responder a todos os termos da ação penal, observando-
se o procedimento legal para a oitiva das pessoas abaixo arroladas e regular instrução e final julgamento, de tudo ciente o Ministério Público(...)”
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Jório Teixeira de Oliveira Filho, o digitei e submeti à conferência e
subscrição da Chefia de Secretaria. Tacaratu (PE), 26/05/2021
Gustavo Silva Hora- Juiz de Direito
Processo nº 0000063-41.2020.8.17.3440
AUTOR: COMPESA
REU: EDILEUZA CARLOS DE LIMA
593
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE DESAPROPRIAÇÃO
Prazo: 10 (dez) dias
O(A) Exmo.(a) Sr.(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Tacaratu, em virtude de lei, etc. FAZ SABER a TERCEIROS INCERTOS
E NÃO SABIDOS , e EVENTUAIS INTERESSADOS , a(o)(s) qual(is) se encontra(m) em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R PEDRO TOSCANO, 366, Forum da Comarca de Tacaratu - sem denominação, Centro, TACARATU - PE - CEP: 56480-000, tramita
a ação de DESAPROPRIAÇÃO, Processo Judicial Eletrônico - PJe nº 0000063-41.2020.8.17.3440, proposta por AUTOR: COMPESA.
Assim, fica(m) a(o)(s) Ré(u)(s) CITADA(O)(S) para, querendo, CONTESTAR(EM) a ação supracitada no prazo de 15 (quinze) dias, contado
do transcurso deste edital. Advertência: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos
articulados pelo (a)(s) Autor(a)(es) na petição inicial, com a nomeação de curador especial (art. 344, c/c art. 257, da Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015).
Observação: O processo tramita de forma eletrônica através do sistema PJe. Independentemente de cadastro prévio, a parte/advogado poderá
realizar consulta através do seguinte endereço eletrônico: https://pje.tjpe.jus.br/1g/ConsultaPublica/listView.seam. Toda a tramitação desta ação
deverá ser feita por meio do referido sistema, sendo necessária a utilização de Certificação Digital.
As instruções para cadastramento e uso do sistema podem ser obtidas no endereço: http://www.tjpe.jus.br/web/processo-judicialeletronico/
cadastro-de-advogado. Objeto da ação: [IMOVEL situado na Rua Sítio Paquiú, nª 502, centro Caraibeiras, Tacaratu-PE, CEP 56.480-000,
ÁREA DE AQUISIÇÃO: 400,00 m²] .
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, EBSON RIBEIRO FREIRE, o digitei e submeti à conferência e assinatura.
TACARATU, 26 de maio de 2021. Dra. Marina Bandeira Araujo Barbosa de Lima –Juiza de Direito.
Ficam os Bels. Dr. JONHNATAN CORDEIRO DE ALMEIDA, OAB/PE 35.885 e Dr. TIAGO SILVA DE CRISTO, OAB/PE 35.449,
intimados da AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 02/06/2021, às 9h00, a ser realizada por videoconferência, pelo o sistema
Cisco-Webex do CNJ, cujo link será encaminhado para o correio eletrônico ou por applicativo telefônico.
594
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Ficam os Bels. Dr. CARLOS AUGUSTO MONTEIRO NASCIMENTO, OAB/SE 1.600, Dra. VIVIANE SANTOS MENDONÇA,
OAB/PE 1.784-A – OAB/SE 6.400, Dra. IKLÉCIA RAFAELE SANTOS DA SILVA, OAB/SE 7.754 e Dra. RENATA AMÉLIA BACELAR DE MELO
MESQUITA, OAB/PE 34, intimados do teor do DESPACHO, cuja a parte a seguir transcrita: “(...) Em seguida, intime-se a parte demandada,
através se seus advogados constituídos, para juntar o referido depósito judicial, no prazo de 05 (cinco) dias. ”.
595
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
596
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO, nos
processos abaixo relacionados:
597
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Timbaúba - 2ª Vara
EDITAL DE CITAÇÃO – EXECUÇÃO FISCAL
FAZ SABER a(o) EDMIR JOSÉ JORDÃO ALIMENTOS, o qual se encontra em local incerto e não sabido que, neste Juízo de Direito,
situado à R SEVERINO RIBEIRO ALVES, 106 - Bairro Barro Timbaúba/PE Telefone: (081)3631.5276 - (081)36315278, tramita a ação de
EXECUÇÃO FISCAL , sob o nº 0000337-56.2006.8.17.1480 , aforada por ESTADO DE PERNAMBUCO, na qual se afigura como demandado
EDMIR JOSÉ JORDÃO ALIMENTOS.
Assim, fica o mesmo CITADO por edital com prazo de 20 (vinte) dias, nos termos do art.8º, IV, da Lei de Execução Fiscal e Súmula 414 do
STJ, para, no prazo de 05 (cinco) dias , pagar (em) a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa,
ou garantir a execução (art. 8º, caput , da Lei nº. 6.830/80), s ob pena de inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes
(NCPC, 782, § 3º) e de ser efetuada a penhora de tantos bens quantos bastem para satisfazer o valor integral do débito . Nomeie-se curador
somente em caso de efetiva constrição de bens
E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu, Josinete Rodrigues de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e subscrição
da Chefia de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO
Intimação das partes para manifestarem-se sobre o retorno dos autos da 2ª instância
Processo nº 0001937-34.2014.8.17.1480
Procedimento Sumário
Requerente: José Ednaldo Ferreira do Nascimento
Advogado(a): Alexandre Guerra Coutinho Junior – OAB/PE 21538
Requerido: Telmar
Advogado(a): Raquel Braga Vieira – OAB/PE 29084
598
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Processo: 0001077-43.2008.8.17.1480
Expediente: 2021.0865.1945
Classe: Procedimento Sumário
Requerente: Ministério Público em Timbaúba
Requerido: Banco BMG S/A
Advogado(a): Fábio Frasato Caires – OAB/PE 1105-A
Intimar o(s) procurador (es) acima descrito (s) para que tome ciência da r. Decisão, conforme parte dispositiva , in verbis: “ Intime(m)-se o(s)
executado(s) , por uma das formas do art. 513, § 2°, do NCPC , para que, no prazo de 15 dias , pague(m) o valor da condenação e das
despesas processuais, se houver (NCPC, art. 523) , sob pena de: a) Incidência de multa de 10% e de honorários de advogado também de
10% (NCPC, 523, § 1º) ; b) Inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes (NCPC, 782, § 3º); e c) Ser efetuada a penhora
de tantos bens quantos bastem para satisfazer o valor integral do débito (NCPC, 523, § 1º) ”.
599
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
Pelo que fica a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL legalmente intimada para no prazo de 30 dias, se manifestar, conforme determinado pelo
MM. Juízo às fls. 477. Ao tempo que consta nos autos petição de fls. 482/526 da Sul América Companhia Nacional de Seguros S/A.
Vara Única da Comarca de Tracunhaém
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados dos DESPACHOS proferidos, por este JUÍZO,
nos processos abaixo relacionados:
600
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
601
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
602
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
603
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Pela presente, ficam as partes e seus respectivos advogados e procuradores, intimados das SENTENÇAS prolatadas nos autos dos
processos abaixo relacionados:
604
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
grau, afasta-se um tanto dos limites fundados nos princípios razoabilidade e proporcionalidade, devendo ser o mesmo reduzido para a quantia
de R$ 6.000,00 (seis mil reais).9. Apelo parcialmente provido.10. Decisão unânime.(Apelação 433286-9, Rel. Desembargador JOSUÉ ANTÔNIO
FONSECA DE SENA, 1ª CÂMARA CÍVEL, julgado em 21/06/2016, DJe 12/07/2016) No presente caso, embora a autora sustente que não firmou
o contrato indicado na inicial, o réu instruiu a contestação com a cópia do instrumento que comprova a contratação (v. fl. 49/56), onde ficou
estipulado que o pagamento do crédito foi através de transferência para o banco 104, agência 2346 e conta 24052-3, sendo certo que o banco
apresentou o comprovante de transferência (TED) do valor líquido do contrato, correspondente a R$ 439,73 (v. fl. 128). A autora embora seja
analfabeta e tenha a contratação sido realizada a rogo, verifico que a contratação fora firmada na presença de duas testemunhas devidamente
identificadas, não havendo se falar em invalidade do negócio jurídico firmado. Realce-se que, nos termos do §1º artigo 437 do Código de Processo
Civil, cabe à autora se manifestar a respeito dos documentos acostados aos autos, ocasião em que poderá adotar qualquer das condutas previstas
no artigo 436 desse mesmo diploma. Neste feito, entretanto, conquanto tenha sido intimada, não se pronunciou (v. fl. 139). Comprovado portanto,
que ao contrário do alegado na petição inicial, a autora firmou o contrato indicado na inicial, os pedidos devem ser julgados improcedentes.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 487, I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos. CONDENO a autora ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, estes fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da causa,
nos termos do art. 85, § 2º, do Código de Processo Civil, observando-se a condição suspensiva de exigibilidade, por lhe ter sido deferida a
gratuidade da justiça (art. 98, § 3º, do CPC). Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra a secretaria o que for do seu ofício, após arquivem-
se os autos.Tracunhaém, 31 de maio de 2021.Felipe José Dias Martins da Rosa e Silva Juiz de Direito
605
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Pelo presente ficam os Advogados acima indicados devidamente intimados da audiência de Instrução e Julgamento, designada para o dia 22
/06/2021 , às 08h30m , a ser realizada por meio de videoconferência através da Plataforma Cisco Webex Meetings, devendo ser solicitado
retorno, para que seja fornecido o link para a sala de audiência ., bem como do da decisão de fls. 166/170. DECISÃO: " ...Ante o exposto
e, data venia , levando-se em consideração os argumentos expostos no pela defesa, seguindo o nobre representante do Parquet , indefiro o
pedido de revogação da prisão preventiva formulado em favor do acusado Jadson Eduardo da Silva, mantendo-se a prisão preventiva
já decretada anteriormente em desfavor do réu , porquanto subsistem os motivos ensejadores da medida, conforme já exposto. Por fim,
determino a continuidade de audiência de instrução, já iniciada, a ser realizada no dia 22/06/2021 às 09:30h. Intimem-se. Ciência ao
Ministério Público. Cumpra-se. Vertentes/PE, 07 de maio de 2021. Solon Otávio de França - Juiz de Direito".E para que chegue ao conhecimento
de todos, partes e terceiros, eu, Yêda Alexandre Alves de Oliveira, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria. Vertentes
(PE), 31 de maio de 2021.
606
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
SENTENÇA, em parte: [...] Isto posto, julgo PROCEDENTES os pedidos veiculados na inicial, resolvendo o mérito do processo,
na forma do art. 487, I, do CPC, para:
a) declarar a resolução do contrato sub judice (Id n° 24263161), em razão da propaganda enganosa (indução em erro), devendo as
partes retornarem ao status quo ante;
b) consequentemente, condenar a parte ré a restituir aos demandantes os valores pagos a qualquer título correspondente a
contraprestação do contrato ora rescindido, abatida a quantia depositada em juízo, acrescido de correção monetária a partir de cada desembolso,
bem como de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde a citação, cuja quantificação ficará para a fase de liquidação, acaso necessária;
c) condenar a incorporadora demandada ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais, a ser rateado
entre os autores, corrigidos a partir desta data (súmula 362 do STJ), com incidência de juros moratórios legais de 1% (um por cento) ao mês,
contados da citação.
Expeça-se alvará judicial em favor dos autores, para levantamento dos depósitos judiciais realizados nos autos.
Sucumbente, condeno a parte requerida a arcar com as custas processuais recolhidas pelos requerentes, bem como ao pagamento
dos honorários advocatícios dos demandantes, deixando o seu arbitramento para quando da liquidação do julgado, a teor do art. 85, §4°, II,
do CPC. Oportunamente, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I.C. VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, 27 de maio de 2021 Rodrigo
Fonseca Lins de Oliveira Juiz(a) de Direito
O Juiz de Direito Titular da 02ª Vara Cível da Comarca de Vitória de Santo Antão/PE, DR. RODRIGO FONSECA LINS DE OLIVEIRA , na forma
da lei, etc. FAZ SABER, a quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem e a quem interessar possa, que o SR. DIOGO MATTOS
DIAS MARTINS, LEILOEIRO PÚBLICO OFICIAL, regularmente inscrito na JUCEPE sob o n.º 381, devidamente credenciado na Corregedoria
deste Tribunal de Justiça-PE e autorizado por este Juízo, levará a PÚBLICO LEILÃO na ELETRÔNICA, no dia, local e horários, o(s) bem(ns)
penhorado(s)/avaliado(s) na execução e nas condições adiante descritas:
PROCESSO: 0001272-76.2014.8.17.1590
CLASSE: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
ÓRGÃO JULGADOR: 02ª VARA CÍVEL DA COMARCA VITÓRIA SANTO ANTÃO
ASSUNTOS: LIQUIDAÇÃO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO - PJE - PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
EXEQUENTE: PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, PGE - PROCURADORIA DA FAZENDA ESTADUAL
PROCURADOR RESPONSÁVEL: FERNANDO CAVALCANTE PEREIRA DE FARIAS
EXECUTADO: GENERINO MARCAL NUNES, VIVIANE SANTOS NUNES
1º LEILÃO – 10/08/2021 às 13:00 horas a quem der maior lanço, desde que igual ou superior ao valor de avaliação.
2º LEILÃO – 17/08/2021 às 13:00 horas por maior lanço, desde que não seja vil, ou seja, lanço inferior a 50% do valor da avaliação.
LOCAL ELETRÔNICO – WWW.INOVALEILAO.COM.BR – ( com transmissão em tempo real e simultânea – Auditório Virtual do site - no
link do Leilão )
*O 1º leilão terá início à partir do dia da publicação do edital no sítio eletrônico e encerrar-se-á, após o pregão transmitido ao vivo na data e
horário marcados.; Não havendo arrematação no 1º Leilão, ficará(ão) o(s) lote(s), aberto(s) para lance(s), até o 2º Leilão, o qual encerrar-se-á,
após o pregão transmitido ao vivo na data e horário marcados.
OBSERVAÇÃO 1 - O leilão prosseguirá no dia útil imediato, à mesma hora em que teve início, independentemente de novo edital, se for
ultrapassado o horário de expediente forense (art. 900 NCPC). E ainda, fica automaticamente transferido para o primeiro dia útil subsequente
ao ato, as mesmas horas, caso não haja expediente forense (feriado ou motivo de força maior) naquelas datas.
DESCRIÇÃO DO BEM :
Veículo Fiat Uno Mille Ex, placa: KLF-1056, cor: branca, combustível: Gasolina, ano de fabricação/modelo: 1999/2000, chassi nº
9BD158068Y4113330
607
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Segundo Avaliador Judicial : Veículo contém 04 (quatro) portas, com ar condicionado e vidro elétrico. Encontra-se em ruim estado, com diversas
avarias na lataria e pneus bastante gastos, embora o motor apresenta estar em perfeito funcionamento.
DÉBITO E RESTRIÇÃO:
Restrição Judicial CD 03: Renajud: Tribunal De Justiça De Pernambuco; Órgão: 05649 – 2ª Vara Cível Processo: 0001272-76.2014.8.17.1590;
Tipo: 1 - Transferência De Propriedade;
Restricao Judicial Cd 03: Renajud: Tribunal De Justiça De Pernambuco; Órgão: 05649 - 2ª Vara Cível Processo: 0001272-76.2014.8.17.1590
Tipo: 4 - Registro De Penhora.
TOTAL DOS DÉBITOS COM EXCEÇÃO DE MULTAS EM EFEITO SUSPENSIVO E AUTUAÇÕES EM TRAMITAÇÃO:
R$ 1.034,27 (um mil trinta e quatro reais e vinte e sete centavos) – Visto dia 27/05/2021
3. DO ÔNUS
3.1 – Os bens serão entregues livres de quaisquer dívidas e/ou ônus, observadas as exceções constantes neste edital e caso exista determinação
judicial contrária;
3.2 – Todas as providencias e despesas relativas à remoção, transferência (vistorias e outros), registros, ocorrerão por conta do arrematante.
608
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
5.3 O Leilão na modalidade eletrônica inicia-se logo após a publicação do Edital de Leilão no site do Leiloeiro e termina, após o pregão e
transmissão.
5.4 Os interessados/participantes virtuais, poderão oferecer seus lances até o horário de encerramento do lote.
5.5 Todos os atos realizados via internet ficarão sujeitos ao bom funcionamento da mesma. Ficando o Poder Judiciário e/ou o Leiloeiro,
desde já, isentos de qualquer responsabilidade por problemas gerados ou delays devido à instabilidade da internet ou a mau uso dos recursos
computacionais necessários para participação.
PARÁGRAFO ÚNICO (MANDADO ESPECÍFICO) : O arrematante, desde já, outorga o leiloeiro responsável pela realização do leilão de, em
nome do arrematante, assinar o Auto de Arrematação, estando também autorizado a anexar aos autos, posteriormente, as guias de depósitos
judiciais referentes ao lance (sinal) e o comprovante do pagamento da comissão do leiloeiro, encaminhadas e pagas pelo arrematante.
6. DOS LANCES
Os lances serão apenas à vista.
6.1. Não será aceito lanço que, em segundo leilão, ofereça preço vil. (art. 891, parágrafo único, CPC);
6.2 No caso de lance válido, lavre-se de imediato o respectivo Auto de Arrematação (art. 901, CPC), condicionando-se a expedição da respectiva
carta ao decurso do prazo para impugnação (art. 903, §3º, CPC), à realização do depósito, à oferta de garantia idônea, ao pagamento de eventuais
custas (caso existam), da comissão do leiloeiro e ao recolhimento do imposto de transmissão, conforme o caso (art. 901, §1º, CPC).
6.3 É admitido a lançar todo aquele que estiver na livre administração de seus bens, com exceção (art. 890 do CPC): I - dos tutores, dos
curadores, dos testamenteiros, dos administradores ou dos liquidantes, quanto aos bens confiados à sua guarda e à sua responsabilidade; II -
dos mandatários, quanto aos bens de cuja administração ou alienação estejam encarregados; III - do juiz, do membro do Ministério Público e da
Defensoria Pública, do escrivão, do chefe de secretaria e dos demais servidores e auxiliares da justiça, em relação aos bens e direitos objeto de
alienação na localidade onde servirem ou a que se estender a sua autoridade; IV - dos servidores públicos em geral, quanto aos bens ou aos
direitos da pessoa jurídica a que servirem ou que estejam sob sua administração direta ou indireta; V - dos leiloeiros e seus prepostos, quanto
aos bens de cuja venda estejam encarregados; VI - dos advogados de qualquer das partes.
6.4 Se o exequente arrematar o(s) bem(ns) e for o único credor , não estará obrigado a exibir o preço, mas, se o valor o(s) bem(ns) exceder ao
seu crédito, depositará, dentro de 3 (três) dias, a diferença, sob pena de tornar-se sem efeito a arrematação, e, nesse caso, realizar-se-á novo
leilão, à custa do exequente (art. 892, § 1º do CPC)
6.5 Se houver mais de um pretendente, proceder-se-á entre eles à licitação, e, no caso de igualdade de oferta, terá preferência o cônjuge, o
companheiro, o descendente ou o ascendente do executado, nessa ordem. (art. 892, § 2º do CPC)
6.6 No caso de leilão de bem tombado, a União, os Estados e os Municípios terão, nessa ordem, o direito de preferência na arrematação, em
igualdade de oferta. (art. 892, § 3º do CPC)
6.7 Além do lance vencedor, será registrado, quando possível (e se houver), o segundo maior lance, e, caso haja inadimplemento por parte do
arrematante, poderá ser chamado o licitante do segundo maior lance, a depender de determinação do juízo neste sentido.
6.8 Eventualmente , não havendo lance nas condições determinadas, fica desde já, autorizado o recebimento de lance(s) condicional(is), o(s)
qual(is) será(ão) levado(s) ao conhecimento do juízo, partes e interessados, através de Ata que será lavrada pelo Leiloeiro.
6.9 DO TEMPO EXTRA - Toda vez que um lance é ofertado durante os últimos minutos de apregoamento de um lote, será concedido tempo
extra, retroagindo o cronômetro disponível na seção “tela de lance” do site www.inovaleilao.com.br a 01 (um) minuto do encerramento, de forma
a permitir que todos os interessados tenham tempo hábil para ofertar novos lances.
6.10 DA IRREVOGABILIDADE E IRRETRATABILIDADE DO LANCE – Os lances ofertados são irrevogáveis e irretratáveis. O participante/
usuário é responsável por todas as ofertas registradas em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma
hipótese.
609
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
15.0 CUMPRA-SE
Dado e passado, nesta Cidade do Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco, aos 27 de Maio de 2021. Josileide dos Santos Azevedo
Mendes, Técnica Judiciária .
610
Edição nº 104/2021 Recife - PE, terça-feira, 1 de junho de 2021
Expediente n. º 2021.0791.001479
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PROCESSO N. º 0000007-73.2013.8.17.1590
Pelo presente Edital fica o acusado ADRIANO RODRIGUES DE BARROS , já qualificado nos autos, em local incerto e não sabido., intimado
para tomar ciência da decisão de pronuncia, cujo teor final é: Por tudo exposto, na conformidade do que preceitua o art. 413 do Código
de Processo Penal, DECIDO ser PROCEDENTE a denúncia e, por conseguinte, em acolhendo a pretensão do Ministério Público,
PRONUNCIO o acusado ADRIANO RODRIGUES DE BARROS, como praticante dos delitos previstos no art. art. 121, § 2º, incs. IV e V,
do Código Penal (homicídio consumado, qualificado porque praticado com recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da
vítima e para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime) referente à vítima Rosineide de Souza
Nascimento, e art. 121, § 2º, incs. IV, c/c o art. 14, inc. II, do Código Penal (homicídio, qualificado porque praticado com recurso que
dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, em sua forma tentada) em relação à vítima Priscila de Souza Nascimento, na forma do
art. 71, parágrafo único, c/c art. 61, inc. II, alínea “f”, do mesmo diploma legal, devendo o mesmo ser julgado em definitivo pelo Egrégio
Tribunal do Júri Popular.Em atenção ao princípio da não culpa, insculpido no inc. LVII do art. 5º da Constituição Federal, deixo nessa
oportunidade de determinar seja o nome do acusado lançado no rol dos culpados.Considerando que o acusado ADRIANO RODRIGUES
DE BARROS responde o processo em liberdade, reconheço-lhe o direito de, querendo, recorrer em liberdade.Intimem-se as partes e,
sendo o caso de eventual preclusão desta decisão, intimem-se novamente a fim de que possam em cinco dias, querendo, apresentarem
rol de testemunhas que irão depor em plenário.P.R.I.VSA., 14ABR21.Uraquitan José dos Santos Juiz de Direito. Cumpra-se. Dado e
passado nesta cidade de Vitória de Santo Antão, aos 31 de maio de 2021. E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, eu,
Severino Ramos Arruda do Nascimento, o digitei e submeti à conferência e subscrição da Chefia de Secretaria.
611