Relações Interpessoal e Ética Profissional
Relações Interpessoal e Ética Profissional
Relações Interpessoal e Ética Profissional
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
ÉTICA PROFISSIONAL
INTRODUÇÃO
conflitos interpessoais, posto que nele existe disciplina evitando assim, que se
macule o bom nome e o conceito social de uma categoria.
Então, eticamente faz-se necessário exercer a virtude do coleguismo com
fraternidade profissional, solidariedade, dentro dos preceitos da moral. Tendo para
com eles atitude de lealdade, sinceridade, honestidade, compreensão, cooperação,
tolerância, cordialidade, ou seja, tudo que for amor fraterno, evitando assim ver nele
um adversário, que é o que acontece quando se desrespeita a ética.
ÉTICA E EDUCAÇÃO
Vivemos, pois, numa época que muito se fala em ética. Ética na política, ética
na religião, ética no esporte, ética nas mais diferentes profissões, muitas delas já
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com seu código de valores definido. E o professor já possui o seu código de ética?
Sabemos que ainda não, mas não podemos esquecer de que a profissão de educar
também exige posturas éticas bem definidas, pois os professores representam um
“modelo” para seus educandos e para a sociedade em geral.
Desnecessário dizer que viver em sociedade implica em certas normas de
convivência. Para tanto, se faz necessário a busca de pontos em comum. É
justamente na busca desses pontos em comum capazes de nortear a existência e
de serem assumidos por toda uma sociedade, que surge a ética. Segundo Vázquez,
Precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração. Não uma ética
supostamente tecida na solidão de um sujeito individual (...) nem, tampouco,
uma ética definida na crueza de normas predeterminadas (..) mas uma ética
que, tecendo-se nos confrontos e se desenhando a partir da diversidade de
vida comum não abdica nunca de si mesma (...) trata-se pois de uma nova
forma ética política (..) uma ética que concretiza, assim sua ligação visceral
com a educação (‘KRAMER, 1993, p. 170-17]).
AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Agora, depende do indivíduo que presenciar este tipo de situação, decidir qual
deverá ser sua postura a partir dos acontecimentos ocorridos, caso deseje continuar
na empresa, se irá se acomodar e obedecer aos padrões que regem o
funcionamento interno, ou, se irá seguir as regras do jogo (incluindo as menos
nobres), a fim de alcançar sucesso pessoal e fazer carreira, mesmo que isto lhe
custe a abdicação de certos valores.
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Desta forma, os dias úteis, o lazer, os exercícios físicos passam a ser inúteis,
ficando o indivíduo volúvel a intoxicação pelo trabalho, devido o excesso de
dedicação que pode até se transformar em patológico. Todavia, estes indivíduos
muitas vezes são tidos como exemplos aserem imitados, pois trabalham
exaustivamente, chegando cedo e saindo após o término do expediente.
Segundo Moscovici (2000), estes males modernos, desenvolvem juntamente
com o desenvolvimento industrial e tecnológico a prosperidade econômica, o
conforto material, a fartura de alimentação elementos essenciais em sociedades
competitivas, onde o stress é a variável constante na luta pelo sucesso, na carreira
profissional e na vida pessoal.
CULTURA ORGANIZACIONAL
A filosofia que a empresa segue, segundo Shermerhorn & Hunt & Osborn
(1999), conecta os aspectos relacionados com os objetivos e colaborações. Uma
filosofia bem desenvolvida define as fronteiras de forma clara para todos os
membros da empresa, mostrando que onde acaba o limite e o espaço de um,
começa o do outro; e assim sendo, vai privilegiar o comprometimento ético nas
relações estabelecidas.
Os tabus organizacionais, cumprem o papel de orientar o comportamento,
colocando em nítida evidencia o aspecto disciplinar da Cultura com ênfase no não-
permitido. Os tabus geralmente estão ligados a questões que podem abalar o
comprometimento das boas relações interpessoais, em que grandes partes das
vezes ligam-se a questões discriminatórias que ocorrem no âmbito Organizacional.
A comunicação é um elemento importantíssimo quando se dá ênfase as
relações interpessoais. Sabemos que as pessoas interagem através da
comunicação e por isso ela deve ser estabelecida da forma mais clara possível para
que não haja mal entendidos. Ainda segundo o autor, a precisão da linguagem
torna-se uma solução plausível para os crônicos problemas de comunicação. Muitas
mensagens explícitas encerram outras implícitas, na maioria das vezes,
discordantes, as quais exigem habilidade para fugir do conteúdo aparente e decifrar
o que está contido mais profundamente no psicológico.
Os valores compartilhados dentro da organização, são elementos de vital
importância, pois referem-se as noções compartilhadas daquilo que os indivíduos
que a compõe têm do que é importante ou acessível para o grupo a que pertencem .
Dependendo da forma como esses valores são compartilhados, surgirão
comportamentos moralmente aceitos ou não, pois quando eles são compartilhados
de forma total entre os indivíduos, as chances de se cometer comportamentos anti-
éticos decai e conseqüentemente o clima de harmonia entre os funcionários
prevalece. Os valores geram uma identidade corporativa forte e acabam melhorando
o comprometimento coletivo. Todavia, essa situação pode transformar-se numa
arma obscura que acaba impedindo a realização de mudanças.
Quando uma cultura é fortemente estabelecida e mantida, a mudança torna-
se algo de difícil aceitação. As pessoas não estão acostumadas a lidar com elas,
repensar seus valores, suas crenças e atitudes e outro fator de grande influência, é
que os indivíduos nem sempre estão dispostos a mudar.
Não raro, isso acontece quando uma organização adquire outra e as culturas
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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Destes todos citados acima, vale ressaltar a emoção, posto que, são reações
automáticas. O agir impulsivamente geralmente traz resultados negativos. Então, é
importante conhecer suas próprias emoções para que se tenha mais capacidade de
decisão, saber lidar com a mesma para livrar-se de ansiedades e irritabilidades e,
saber reconhecer as emoções nos outros, ou seja, ter empatia, a fim de conseguir
reconhecer os sinais sociais que indicam do que os outros precisam ou o que
querem.
BIBLIOGRAFIA
CUNHA, Maria Izabel. O Bom Professor e sua Prática. 4ª ed. São Paulo: Papirus,
1994.
GUDSDORF, Georges. Professores Para Quê? Para uma Pedagogia. São Paulo:
MartinsFontes, 1987.
KRAMER, Sonia. Por Entre as Pedras: Arma e Sonho. São Paulo: Ática, 1993.
VANCONCELLOS, Celso dos S. Para Onde Vai o Professor. São Paulo: Libertad,
1995.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO