Arte Final e Fechamento de Arquivos em Artes Gráficas

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ARTE-FINAL

Fechamento de Arquivos

e Arte-Finalização
Arte-Final
Noções Preliminares

Arquivo aberto
Existem essencialmente dois tipos de arquivos aos quais denominamos de abertos.
Primeiramente são considerados arquivos abertos àqueles que são documentos
editáveis do seu software de geração como, por exemplo, PMD-PageMaker, CDR-Corel
Draw, QXD-QuarkXpress Document, QXP-QuarkXpress Project, AI-Adobe Illustrator,
FH-FreeHand, PSD-PhotoShop, entre muitos outros.

Em segundo lugar aqueles não relacionados especificamente a um determinado


programa, podendo ser abertos ou importados para outros programas além do
originalmente utilizado para a criação; temos como exemplos mais comuns o BMP-
Bitmap do Windows, TIFF-Tagged Image Format File, EPS-Encapsuled PostScript,

JPEG-Joint Photographic Experts Group, SCT-Scitex Continuous Tone, GIF-Graphics


Interchange Format, WMF-Windows Metafile etc.

Os arquivos abertos possuem desvantagens operacionais relacionadas aos


procedimentos de finalização para Artes Gráficas, as quais são:
 Prioritariamente, a necessidade de se ter o programa de geração, também
conhecido como programa nativo; ou:
 A existência de programas que possibilitem a importação do arquivo de trabalho;
Tanto a situação a, como a b oneram a operação de finalização (saída em filme,
chapa, geração de PDF, etc.) ou impressão de provas, pela necessidade de
aquisição de versões atualizadas de softwares, da existência de mão-de-obra
especializada e pelo tempo despendido para a abertura e edição.
 Outra desvantagem é a possibilidade, acidental ou não, da troca de imagens de alta
resolução por imagens de baixa resolução, substituição de fontes, mudança nas
características cromáticas das imagens ou, simplesmente, a perda da disposição
original entre os elementos que compõem a diagramação.

Essas desvantagens estão associadas ao caráter editável (sujeito a alterações)


inerente aos arquivos abertos.

Arquivo fechado
Um arquivo fechado não passa de uma translação de linguagens de computador que
gera um novo arquivo que, posteriormente, é enviado via sistema de comunicação
(como redes de computadores), ou arquivada em uma mídia do tipo CD, Zip Disk, fita
DAT, HD, etc, ou impresso em uma impressora PostScript.

Fechar ou encasular um arquivo é o ato de traduzir a linguagem nativa do programa


utilizado para a criação do arquivo que, para a maioria dos programas gráficos
apresenta-se nas linguagens C++, ou Visual Basic, JAVA, ou, ainda, Borland; para uma
outra linguagem, a qual é denominada corriqueiramente de PostScript (PS), ou
Encapsuled PostScript (EPS), ambas criadas pela Adobe Systems Incorporated e
ALDUS Corporation (já extinta).

A característica mais importante a ser considerada em relação ao arquivo PS é a sua


natureza não editável, ou seja, ele não aceita alterações (em condições e com recursos
normais de trabalho) em seu conteúdo (daí o termo Fechado).

Sendo assim, a sua principal desvantagem é de que, se houver algum problema no


arquivo, a única solução será gerar outro; obrigando-nos a voltar aos arquivos abertos
(e editáveis) nos quais serão feitas as correções e, à partir disso, gera-se outro
PostScript.

O conceito de PS
PostScript é um tipo de arquivo fechado destinado ao uso em dispositivos de
impressão (impressoras laser, imagesetters, platesetters etc.) ou em outros softwares
ou plug-ins (PDF, imposição, etc.); que se presta a produzir resultados diferenciados em
qualidade e adequação, pelos seguintes motivos:
Sendo uma linguagem de computador, apresenta enorme flexibilidade, podendo ser
empregada na impressão em dispositivos dos mais variados tipos.
Essa flexibilidade permite que sejam incorporados aos arquivos de saída todos os
dados que este dispositivo de saída necessita para funcionar dentro da melhor maneira
possível em relação aos seus parâmetros (recursos).

Representa uma solução padrão, de maneira que muitos softwares se prestam a fechar
arquivos PS (embora alguns o façam melhor que outros).

Pode ser processado em plataformas padrão de mercado (IBM PC, Mac, Unix), não
demandando estruturas de hardware muito específicas (com exceção das necessárias
ao funcionamento de dispositivos).

Permite que vários formatos de arquivos abertos sejam incorporados a sua estrutura
integralmente, preservando as características destes.

Sua estrutura permite, ainda, que sejam incorporados dados para gerenciamento de
cores e curvas de compensação (conhecidas como Transfer Functions).

Assim, por definição, o PostScript é, basicamente, uma linguagem de descrição de


páginas baseada em rotinas de programação de pouca estrutura, independente de
dispositivo e flexível, desenvolvida pela Adobe e parceiros. Trabalha com vários
formatos de arquivo incorporados e opera dentro de computadores simples. O PS é
extremamente aberto, evolui constantemente, e hoje é considerado um dos principais
padrões do mercado gráfico.

Driver de impressão
Driver de impressão (ou driver de impressora) é um sistema (programa de interface) que
coordena as ações de uma impressora ou sistema de rasterização (RIP) no ato da
execução de uma tarefa de impressão. É ele que faz a conversão de suas páginas para
a linguagem PostScript.

Existem drivers que suportam a impressão na linguagem PostScript e outros que não. O
driver recomendado para gerar impressões em PostScript é o AdobePS, capaz de
suportar as chamadas instruções DSC (Document Structuring Conventions), que tornam
o arquivo capaz de trabalhar de modo otimizado com certos requisitos de componentes
do moderno fluxo de trabalho da pré-impressão digital, como aplicativos de imposição
de páginas, OPI (Open Prepress Interface), RIPs, trapping, impressoras, etc. Outros
drivers também geram instruções DSC, com alguma variação na eficiência.
A seguir alguns exemplos de drivers e Sistemas Operacionais:

Sistema Operacional Driver


Windows 98 AdobePS 4.5
Windows NT 4.0 AdobePS 5.2
Windows 2000 e Windows XP Pscript 5
Windows 98, Windows Me, e Windows NT 4.0 Pscript 4
PSPrinter, AdobePS 8.7.2 e
Mac OS 9.2.X posteriores, LaserWriter 8.7 e
posteriores
Mac OS 10.X.X LaserWriter
PSPrinter, AdobePS, LaserWriter 8.7
Mac OS 9
e posteriores

O que significa dizer que o PS é uma linguagem de descrição de páginas


independente de dispositivo?
Significa que na estrutura do PostScript não existe um dispositivo inerente e específico à
linguagem. Dessa maneira, a descrição de dispositivo é uma informação incorporada ao
PostScript no momento em que é gerado (utilizando um arquivo de descrição do
dispositivo, denominado de PPD - PostScript Printer Description), caracterizando-se
como uma configuração de saída que é adicionada ao PS pelo driver de impressão
PostScript e/ou pelo software que gerou o PS.

Isso significa que pode-se dar saída do arquivo (impressa ou filme) em qualquer
equipamento independente de sua resolução e características. E por ser uma linguagem
de programação, suporta gráficos complexos, e pode-se estabelecer rotinas para definir
padrões. Como desvantagem, o PS pode conter blocos de informação que se
processam por horas sem que no final saia qualquer coisa impressa.

Por ser flexível, quais conseqüências gera na produção esta característica do PS?
Ser flexível significa ter pouca estrutura e existir várias formas de gerá-lo, uma mais
eficaz do que outra para escrever códigos que realizam as mesmas tarefas. Na
produção, teremos aplicativos que geram arquivos PS válidos e de fácil processamento
e outros que geram arquivos de baixa qualidade a problemáticos.
O que é PPD, para que serve e quais informações existem incorporadas a ele
PostScript Printer Description (PPD) são arquivos de descrição de impressoras
PostScript que fornecem as principais características desta (recursos, capacidades,
limitações e configurações), para que determinado aplicativo possa gerar um PS dentro
de condições favoráveis a esta. Este arquivo contém uma série de informações, como:
 Bandejas de entrada do papel;
 Definições do tamanho de página;
 Área de impressão de cada tamanho de página;
 Bandeja de saída do papel;
 Impressão frente a verso;
 Resolução predeterminada;
 Valores de resolução disponíveis;
 Saída em branco e preto ou colorida;
 Funções de reticula;
 Ângulos predeterminados;
 Combinações de Lineaturas;
 Definição de reticulas personalizadas;
 Fontes predeterminadas;
 Identificação da impressora;
 Espaço de cor padrão;
 Formatos de mídia;
 Opções de lineatura para cada cor;
 Opções de inclinação para cada cor;
 Fontes padrão da impressora;
 Mensagens enviadas pela impressora (erros, status, etc.).

O que é uma fonte e como instalar


Fonte é o nome dado ao(s) arquivo(s) relacionado(s) a um conjunto de letras (ou
caracteres) que pertencem a uma determinada família. Por exemplo, a família de fontes
Futura, Helvetica, Univers e suas variações (Condensed, Black, Extra Black, etc.).

A fonte é um arquivo onde estão descritas as características das letras, ou seja, como
elas devem ser desenhadas durante a impressão e/ou visualização.
Existem, essencialmente, três tecnologias de fontes disponíveis para uso geral:
PostScript (ou Type 1), TrueType e OpenType. As primeiras, mais antigas, foram
desenvolvidas pela Adobe Systems e por isso são diretamente compatíveis com a
linguagem PostScript. A tecnologia TrueType foi desenvolvida pela MicroSoft em
conjunto com a Apple, visando quebrar a hegemonia da Adobe no mercado de fontes.

Por usar tecnologia diferente em sua construção, ela não é diretamente compatível com
a linguagem PostScript, o que torna necessário que ela seja convertida pelo Windows
ou pelo Mac OS para Type 1 antes de ser enviada para a impressora.

As Type 1 são divididas em fontes de tela e fontes de impressão (screen fonts e printer
fonts, respectivamente). As screen fonts são as exibidas no monitor durante a produção
do trabalho a as printer fonts são as enviadas para a impressora durante a impressão.
Um arquivo fechado possui embutidas todas as fontes que serão usadas no trabalho,
desde de que seja acionada a opção “incluir fontes” na configuração de impressão (vide
Manual de Fechamento de Arquivos). No Windows, estas fontes podem ser encontradas
normalmente dentro do diretório psfonts e psfonts/pfm. Lá elas estão gravadas com
seus nomes no formato DOS, como por exemplo a fonte futura tem o nome de fu.pfm e
fu.pfb para printer fonts e screen fonts respectivamente. No Macintosh, tanto as fontes
PS quanto as TrueType estão na pasta Fonts dentro da pasta Extensions do System
Folder ou em outro local específico para este fim (quando do uso de gerenciamento de
fontes).

As fontes TrueType estão normalmente dentro do diretório Windows/System e podem


ser reconhecidas pela extensão .fot e .ttf.

Para um eficiente uso das fontes, utilizam-se programas gerenciadores de fontes. O


Adobe Type Manager (ATM) é um gerenciador da Adobe para suas fontes no Windows
e no Mac OS até a versão 9.2.2. Outro bom exemplo é o Extensis SuitCase, este sim
funcional no Mac OS X. O Windows possui também seu próprio gerenciador de fontes
TrueType no Control Panel denominado Fonts.

Fontes OpenType
Após muito tempo de disputa entre a Adobe e a Microsoft, para se saber quem
conseguiria implantar seu formato de fontes (respectivamente PostScript Type 1 e
TrueType) como o padrão de mercado, as antigas rivais uniram forças para criar um
novo formato, chamado OpenType.
O OpenType, também conhecido como TrueType Open versão 2 (ou simplesmente
TrueType 2), é uma extensão do formato aberto TrueType da Microsoft, ao qual foi
adicionado suporte ao formato Type 1. Uma fonte OpenType pode conter dados Type 1
apenas, dados TrueType apenas, ou ambos. Este formato começou a ser desenvolvido
no final dos anos 90. Uma das grandes vantagens do OpenType é o fato de ser um
arquivo multiplataforma, ou seja, não necessitaremos mais de fontes específicas para
Windows ou Mac OS.

Os dados Type 1 podem ser compreendidos por um programa que trabalhe com o Type
1 (como o Adobe Type Manager), ou ser convertido para dados TrueType para ser
compreendido por um programa que trabalhe com este formato.

Na verdade, este novo formato é uma combinação dos dois formatos existentes em um
único "pacote", projetado para dar suporte às aplicações dos tipos: uso na tela e
impressão. Adicionalmente, o formato OpenType apresenta um formato de compressão
dos dados que o torna especialmente relevante para a Internet, tornando o download
das fontes fácil e rápido.

Além de livrar os usuários de fontes das preocupações com conflitos de fontes, este
novo formato traz novos recursos tipográficos avançados como letras maiúsculas
pequenas (small caps), algarismos numéricos em "estilo antigo" (caixa baixa), ligaduras
e letras maiúsculas especiais.

O que é PostScript nível 2 e qual sua diferença do nível 1?


PostScript nível 2 é um aprimoramento dos recursos disponibilizados na linguagem
PostScript nível 1 (uma atualização). A linguagem PostScript possui limitações em
recursos e parâmetros, sendo que cada versão disponibiliza diferenças nestes pontos.
As grandes diferenças que destacam o PostScript nível 2 do nível 1 são:
 Separação de cores no RIP: permite enviar um arquivo composto (composite), ou
seja, uma página colorida e o interprete PS Nível 2 o converte em 4 separações
(CMYK) ou mais (cores especiais).
 Suporte a recursos de gerenciamento de cor.
 Compatibilidade: A Adobe desenvolveu controladores inteligentes que podem operar
em qualquer tipo de plataforma padrão. Estes controladores “perguntam” ao
dispositivo para saber o nível de processamento apropriado ao interpretador e
convertem as funções do nível 2 para o nível 1, quando se envia um arquivo para
uma impressora nível 1.
 Conversão otimizada das fontes vetoriais para os mapas de bit necessários à
impressão, graças à tecnologia Adobe Type Manager.
 Melhorias no rendimento do RIP e da gestão de memória neste.
 Fontes Compostas: As Fontes na versão PostScript nível 1 poderiam possuir até 256
caracteres, porém uma fonte japonesa contém até 7000 caracteres. A tecnologia de
fontes compostas (grandes conjuntos de caracteres) incorporada ao PS Nível 2
suporta tantos caracteres. Isso permitiu que idiomas como o chinês e o japonês e
fontes de caráter matemático, científico ou técnico pudessem ser utilizadas e
impressas através da tecnologia PostScript.
 Compressão de dados: O PS Nível 2 suporta vários métodos de compressão de
dados tais com CCITT, LZW, JPEG e RLE para que o arquivo seja enviado e em
seguida descompactado pelo interprete PS.

Outras diferenças de destaque estão na maneira em que são processados degradés e


opções de espaço de cor.

O que é PostScript nível 3 e quais suas vantagens sobre os demais?


PostScript nível 3 é a versão mais atualizada da linguagem PostScript, portanto
possuindo a maior diversidade de recursos e o maior range para interpretação dos
parâmetros dos recursos de impressão. Uma de suas grandes vantagens em relação ao
PostScript nível 2, anteriormente descrito, está no fato de trabalhar com distintos
sistemas de envio de dados, tais como: correio eletrônico, Web Page, serviços on-line e
provedores de informação e também reconhece e processa adequadamente as novas
funções incorporadas nas últimas versões de softwares. Os arquivos podem ser
enviados para qualquer lugar no mundo e serem usados em impressoras pessoais e até
em banco de dados de arquivos digitais.

Apresenta:
 Suporte nativo ao correto processamento de novas funções incorporadas aos
principais softwares utilizados em Artes Gráficas, como transparências, mesclagens
de cores, gradientes e blends criados com mais de 256 steps, etc.
 Interpretação nativa de diversos formatos de arquivo, tanto fechados quanto abertos,
como: PS, PDF, EPS, TIFF, TIFF-IT.
 Suporte avançado a formatos de compressão, como JPEG, ZIP, RLE e CCITT.
 Aceita fluxos de trabalho com arquivos em composite.
 Enhanced Image Technology: usado para melhora da qualidade da imagem
tornando mais rápido e fácil seu processamento, reconhece os elementos da
imagem e a otimiza para o processo obter a melhor qualidade possível.
 Gradientes suaves (ajuste de escala de gris com qualidade fotográfica - 12 bits ou
4096 steps).
 Advanced Page Processing: Melhora de rendimento de processamento, ou seja,
objetos complexos serão processados um a um como objetos separados.
 Processamento direto de conteúdo de páginas Web (como HTML e PDF).
 Capacidade de manipular páginas individuais dentro de um documento.
 Controle de impressora via Web e impressão através desta.
 Incorpora todas as tecnologias padrão para gestão remota.
 Planet Ready Printing: esta função permite de visualizar a imprimir facilmente em
qualquer idioma com uma impressora compatível PS Nível 3.
Principais formatos de
arquivo aberto e suas
características práticas

Formatos vetoriais pouco confiáveis para uso em Artes Gráficas (PostScript)

WMF: Windows Metafile (Copy & Paste no MS Windows).

PICT: Picture (Copy & Paste no Apple Macintosh).

EMF: Enhanced Metafile – Um aprimoramento do formato WMF.

CGM (Computer graphics Metafile): Formato normalmente empregado em engenharia e


arquitetura. Em Artes Gráficas recomenda-se que seja importado por um software de
ilustração e convertido para EPS.

Formatos vetoriais confiáveis para utilização em Artes Gráficas (PostScript)

AI (Adobe Illustrator)
Pode ser empregado diretamente em softwares da Adobe (com exceção do
PageMaker), apresentando recursos similares ao arquivo EPS vetorial.

EPS Vetorial (Encapsulated PostScript)


• Independentes de resolução (com excessão dos bitmaps eventualmente incorporados
em sua estrutura), pois são baseados em cálculos matemáticos.
• Arquivos leves (desde que não possuam muitos bitmaps incorporados).
• Multiplataforma, com excessão do preview, que necessita ser adequado à plataforma
em que o arquivo será empregado (embora isso possa não ser mais necessário de
acordo com o software e a versão empregada). Normalmente utiliza-se um preview em
TIFF para as plataformas IBM PC em um Preview Macintosh (PICT) para as plataformas
Apple Macintosh. Aliás, ressalte-se de que a existência de um preview independente ao
conteúdo de impressão do arquivo é uma característica inerente ao formato EPS, sendo
que sua utilidade é a de agilizar seu empreggo em softwares de layout, visto que para
fins de diagramação e de visualização, não é necessário ler o conteúdo do arquivo,
apenas seu preview.
• Aceita a utilização de fontes. Isso pode gerar problemas, pois as fontes tornam-se
necessárias para a utilização do arquivo (edição, impressão, etc.). Existe a possibilidade
de incorporar as fontes ao EPS, no entanto, isso restringe a capacidade multiplataforma
deste e algumas versões de software não disponibilizam o uso de tal opção quando do
momento de gerar o arquivo (como é o caso do PageMaker e do QuarkXpress).
• Aceita a utilização de informações vetoriais, que podem ser redimensionadas sem a
perda da qualidade.
• Aceita a utilização de cores spot (cores especiais) que são importadas junto com o
EPS pelos softwares de layout (QuarkXpress, PageMaker, Indesign, etc.).
• Aceita incorporação de perfis ICC e seu emprego efetivo na saída.
• Aceita incorporação de arquivos em formato bitmap.
• A criação de um número excessivo de paths e de nós deve ser evitada, pois pode
gerar erros de processamento nos RIPs, como erros de range-check e VM (Virtual
Memory). Por isso, a conversão de textos extensos em curvas deve ser executada
apenas quando for imprescindível.
• Se as condições da saída não têm disponível um RIP moderno, efeitos de softwares
mais modernos como transparências, símbolos vetoriais, mesclagens de gradiente, etc.
podem apresentar erro de processamento em equipamentos que necessitam de saída
em separação, como imagesetters e platesetters. nesses casos recomenda-se converter
a ilustração em bitmap (rasterizar).

Formatos bitmap pouco confiáveis para impressão profissional em Artes Gráficas


(PostScript)

GIF ou GIF89a (Graphics Interchange Format) – Suporta apenas imagens indexadas


com até 256 cores. Recomendável para imagens com grandes áreas chapadas e
poucas nuances. Intensivamente utilizado na Internet e em mídias digitais
- Suporta animações simples.

BMP - Nativo do Windows, baixa compactação. Incapacidade de guardar informações


das cores presentes nos pixels devidamente compatíveis com a impressão profissional
em PostScript.
PICT - Nativo do Macintosh, boa gama de cores e excelente compactação. Mais
indicado para imagens com grandes áreas chapadas.
Incapacidade de guardar informações das cores presentes nos pixels devidamente
compatíveis com a impressão profissional em PostScript.

PCX – Formato normalmente empregado em plataformas compatíveis com IBM-PC,


sendo suportado por uma série de softwres desta plataforma. Incapacidade de guardar
informações das cores presentes nos pixels devidamente compatíveis com a impressão
profissional em PostScript.

JPEG (Joint Photographic Experts Group) – Possível perda de qualidade devido à


compressão excessiva ou sucessiva, uma vez que seu algoritmo de compressão tem
sua eficiência fundamentada no descarte seletivo de dados da imagem:
• A imagem pode ter sido salva inúmeras vezes neste formato e consequentemente, ter
sido recompactada inúmeras vezes.
• A imagem pode ter sido capturada na Internet e conseqüentemente só possui pouco
mais de 72 dpi.
• Nem todos os sistemas high-end aceitam.
• Permite escolha do fator de compactação (com qualidade de 0 a 12 no Photoshop).
Convém lembrar, porém, que a disseminação do formato PDF (que utiliza largamente a
compactação JPEG em sua estrutura) e das câmeras digitais, tem lançado uma nova
visão sobre a compactação JPEG, visto que, devidamente empregada e configurada,
pode apresentar resultados perfeitamente aceitáveis para impressão PostScript
profissional. Os modernos RIPs, por exemplo, aceitam perfeitamente a utilização desse
formato de imagem nos layouts. Tais evidências levam a crer que, em breve, tal formato
de arquivo poderá ser classificado como confiável. A opinião do autor deste é de que a
qualificação do JPEG como pouco confiável é hoje (2005), no mínimo questionável,
visto que duvidar de seus atributos é colocar em xeque formatos associados de uso
reconhecidamente viável e disseminado, como o já citado PDF.

Formatos bitmaped confiáveis para emprego em Artes Gráficas (PostScript)

Scitex CT
• Formato bitmap proprietário para fluxos de trabalho em equipamentos Scitex.

PSD (PhotoShop Document)


• Suporta as camadas do Adobe Photoshop (Layers) mas apenas são importadas pelo
InDesign e CorelDRAW.
• Multiplataforma.
• Suporta salvar canais Alpha (canais adicionais).
• Suporta salvar canais Spot (cores especiais).
• Suporta salvar paths vetoriais.

EPS Bitmap
• Multiplataforma.
• Suportam mascaramento feito através de Clipping Path do Photoshop.
• Possuem taxas de compressão. Não recomendáveis através de algoritmos JPEG,
pois:
- Aumenta o tempo de processamento no RIP
- Pode gerar perda de qualidade na imagem (depende do grau de compactação,
da resolução e da quantidade de vezes que a imagem foi compactada). Se devidamente
utilizado, o JPEG é um formato aceitável.
- Pode ser recusado por RIPs antigos (dependendo da versão do Level e do
CPSI).
• Não possuem um preview de boa qualidade quando importados para um software de
paginação/finalização como o PageMaker ou o QuarkXPress mas imprimem
corretamente em impressoras de layout e high-end com linguagem PostScript.
•Se forem importadas para o InDesign terão um preview excelente e impressão perfeita
independente da linguagem da impressora.
• Aceita incorporação de perfis ICC e seu emprego efetivo na saída.
• Aceita incorporação de Transfer Functions (Curvas de transferência para
compensação de ganho de ponto no processo).
• Não aceita canais alpha.
• Não aceita canais Spot.
• Não aceita layers.
• Não pode ser colorido pelo software de layout.

EPS DCS 1 (Desktop Color Separations) e DCS 2


• Duas variações do EPS Bitmap
• Permite que se envie um arquivo pré-separado para o RIP em até  cinco arquivos:
Master, Ciano, Magenta, Amarelo e Preto (DCS 1)
• O DCS 2 tem a opção de poder ser salvo em um único arquivo e suporta canais de cor
Spot (especiais)
Vantagens:
• Agiliza o processamento do RIP
• O EPS DCS 2 é uma boa opção para quem pretende trabalhar com imagens que
contenham uma quinta ou sexta cor especial (Spot)
• Preserva as transparências criadas na imagem com o emprego de clipping path.
• Aceita canais Spot (DCS 2), bem como seu efetivo emprego na saída, desde que ela
seja efetuada em separação (separations). O significado da impressão em separações
será feito no capítulo Manual de Fechamento de Arquivos.
Desvantagens:
• Enviar cinco arquivos de cada imagem ao birô (DCS 1).
• Não aceita layers.
• Não aceita canais alpha.
• Só pode ser corretamente impresso em impressoras PostScript e em modo de
separação.
• Não pode ser colorido pelo software de layout.

TIFF
• Multiplataforma.
• Suporta mascaramento feito através de Clipping Path do Photoshop.
• Imprime em qualquer impressora.
• Quando salvo no modo Grayscale (256 tons, Escala de Cinzas ou Branco e Preto)
pode ser colorido no software de layout, mas não aceita transparências.
• Quando salvo no modo BitMap (2 tons, LineArt ou Traço) pode ser colorido no
software de layout e aceita transparência.
• Não pode ser colorido pelo software de layout quando em um modo com vários canais
de cores (CMYK, RGB).
• Aceita incorporação de perfis ICC, mas não seu emprego efetivo na saída (no caso de
gerenciamento de cores no aplicativo de layout).
• Compressão sem perda através do algoritmo LZW, mas que não é recomendável,
pois:
- Aumenta tempo de processamento do RIP.
- Pode ocasionar riscos brancos e deslocamentos de partes da imagem.
- Compressão dos arquivos em Zip ou Stuffit gera arquivos menores do que
LZW.
• Suporta salvar canais alpha (Canais Adicionais), mas softwares como o QuarkXpress
e o PageMaker não os reconhecem para impressão. No entanto, tais canais podem ser
empregados como um recurso de recorte da imagem (clipping) e de defesa do texto
(runaround ou text wrap).
• Aceita salvar canais Spot, mas softwares como o QuarkXpress e o PageMaker não os
reconhecem para impressão.
• Aceita salvar layers, e softwares como o QuarkXpress e o PageMaker os reconhecem
achatados (Flatten ou nivelados) para impressão.

Conceitos elementares a respeito de arquivos com compressão

Muitos formatos de arquivo fazem uso de técnicas de compressão para reduzir o espaço
físico ocupado por estas nas mídias de armazenagem (ou, em bom português, a
compressão faz com que os arquivos fiquem menores). A seguir apresentaremos
brevemente as tecnologias mais empregadas em Artes Gráficas:

RLE (Run Length Encoding): Compressão sem perda utilizada nos formatos de arquivo
mais comuns do Windows, nos TIFFs e no PSD do PhotoShop. A compressão que
utiliza o algoritmo run-length tende a salvar os arquivos mais rapidamente e eles abrem
mais rápido também, porém tende a gerar arquivos maiores do que os criados com
outras técnicas de compressão, sendo que esse fenômeno decorre da simplicidade de
código do algoritmo (algoritmo é o conjunto de funções matemáticas empregadas nos
cálculos de compressão).
LZW (Lemple-Zif-Welch): Compressão sem perda suportada pelos formatos TIFF, PDF,
GIF e arquivos que empregam a linguagem PostScript (como o EPS). Muito útil para
imagens que possuem grandes áreas sem variação tonal e de cor (chapados), uma vez
que sua compressão é baseada na criação de um índice de similaridade de pixels.
JPEG (Joint Photographic Experts Group): Compressão com perda controlável, podendo
ser encontrada em arquivos JPEG, TIFF, PDF e EPS. Recomendada para imagens
(arquivos baseados em pixels), como fotografias. Para os melhores resultados
impressos utilizem a qualidade máxima. Arquivos JPEG só podem ser impressos em
RIPs de nível 2 ou 3. Recomenda-se que tais arquivos encontrem-se em CMYK para
minimizar a possibilidade de erros de processamento no RIP (principalmente por causa
de dificuldades na separação das cores). Os RIPs modernos normalmente o aceitam
bem.
CCITT (International Telegraph and Telekeyed Consultive Committee): Trata-se de uma
família de técnicas de compressão sem perda para modos de cor de 1 bit (2 tons,
LineArt ou traço) suportada em arquivos PDF e EPS.
ZIP: Compressão sem perda suportada em PDFs e TIFFs e de uso bastante difundido.
Da mesma maneira que o LZW, apresenta melhores resultados em imagens sem
variação tonal (com muitas áreas chapadas).
PackBits (formato utilizado em Internet e mídias digitais): Compressão sem perda que
utiliza um algoritmo do tipo “run-length”, em virtude da leitura mais rápida (vide
compressão RLE acima). Suportada pelo formato TIFF.
Fontes

Todo texto tem uma ou várias tipologias diferentes. Elas são um dos alicerces onde está
fundamentada a editoração eletrônica.

Fontes no Mac OS X
Os padrões de fontes hoje usados no Mac OS X são os seguintes:
 PostScript
 criado pela Adobe nos anos 80, é o mais conhecido na nossa plataforma. As
fontes são compostas por dois arquivos: um para visualização na tela (bitmap) e
outro que vai para a impressora (outline). Os dois precisam estar instalados
juntos para funcionarem corretamente.
 TrueType
 formato criado em conjunto pela Apple e Microsoft para driblar os custos
(caríssimos) de licenciamento do padrão PostScript. Existem dois tipos distintos,
o "de PC" (com extensão TTF) e o "de Mac". Antigamente, as fontes TTF de PC
não funcionavam no Mac e vice-versa. Mas o OS X aceita qualquer fonte TTF de
Windows. Os PCs ainda não conseguem usar TrueType de Mac sem conversão.
 OpenType
 padrão criado pela Microsoft e Adobe, combinando características dos dois
formatos anteriores. É multiplataforma: os mesmos arquivos funcionam no Mac e
no Windows.
 Dfont
 é o formato nativo de fontes do Mac OS X. Não funciona no sistema clássico.
O Gerenciamento Das Pastas
Diz respeito a como gerenciar (isto é, instalar e desinstalar) fontes no Mac OS X. No
sistema clássico, havia uma pasta Fontes única dentro da Pasta do Sistema (System
Folder). Para instalar uma fonte, bastava arrastar os arquivos para lá. No OS X, a coisa
muda um pouco: são, no mínimo, cinco pastas diferentes para armazenar fontes, e isso
com apenas um usuário. Vamos ver quais são essas pastas e para que servem.

Pasta De Usuário
~/Usuários/~/Biblioteca/Fonts (~/Users/~/Library/Fonts)

Essa pasta é exclusiva para o usuário associado a ela. Ninguém além deste pode
efetuar alterações, instalar e usar as fontes guardadas nela. Qualquer outro usuário não
poderá acessar as fontes armazenadas nesta pasta.
Pasta principal
/Biblioteca/Fonts (/Library/Fonts)

Essa equivale à antiga pasta Fontes do sistema clássico. Qualquer fonte nessa pasta
estará disponível para todos os usuários do Mac. Porém, apenas quem tiver senha de
administrador poderá instalar e desinstalar fontes.

Fontes De Rede
/Rede/Biblioteca/Fonts (/Network/Library/Fonts)
São as fontes compartilhadas numa rede corporativa. Quando se trabalha em um
ambiente desses, pode-se acessar as fontes armazenadas em outro Mac.
Fontes Do Sistema
/Sistema/Biblioteca/Fonts (/System/Library/Fonts)

Essa pasta contém as fontes essenciais para o funcionamento do seu Mac, como as
fontes de menu e caixas de diálogo. Pode-se ver e utilizar essas fontes, mas não se
deve mexer aqui, pois o Mac pode travar.

Fontes No Mac OS 9
/Pasta do Sistema/Fontes (/System Folder/Fonts)
São as fontes usadas no sistema Mac OS 9 e no ambiente Classic. O Mac OS X
reconhece automaticamente qualquer fonte instalada nessa pasta.

Numa análise simples, para usar fontes nos programas do OS X você tem duas opções
básicas: instalar tudo na sua pasta de fontes de usuário ou instalar as fontes na pasta
principal. Para isto, pegue o arquivo da fonte e arraste para a pasta escolhida. Para
desinstalar, basta retirar da pasta.

Diferentemente do OS clássico, não há um limite para a quantidade de fontes abertas


simultaneamente (na verdade existe, mas ele é muito elevado). Uma coisa que não
mudou na transição do OS 9 para o OS X é que as fontes recém-instaladas só estarão
disponíveis para um programa logo depois de fechá-lo e abri-lo.

Embora seja tão simples assim, esse sistema não é o melhor para quem usa uma
quantidade gigantesca de fontes diferentes todos os dias. Não dá para "ligar" e
"desligar" uma fonte sem ter que passar pelo processo de instalação e desinstalação.
Para esses casos, o melhor é usar um programa de gerenciamento de fontes. Eles
permitem instalar fontes sem ter que colocar os arquivos numa pasta específica (as
fontes podem ficar guardadas em qualquer lugar do HD), com a vantagem de que elas
não precisam ficar ativas o tempo todo.

Escolhendo Fontes
O Mac OS X ampliou bastante o universo de fontes que podem ser usadas. Agora, além
das fontes PostScript e TrueType de Mac, o OS X reconhece as TrueType de PC e as
OpenType, além de um outro padrão, o .dFont (que só funciona no Mac OS X). Ou seja,
qualquer tipo conhecido de fonte funciona no OS X.

O sistema de suavização (anti-aliasing) do OS X garante perfeita visualização da fonte


na tela, e também a impressão do texto em qualquer tamanho, evitando o efeito de
serrilhado nas fontes.

Os programas "carbonizados" (que foram adaptados para funcionar no OS X e no


clássico Mac OS 9.2.2) gerenciam as fontes como antigamente, geralmente
apresentando um menu com o nome de cada uma. Já os aplicativos Cocoa (escritos
diretamente para o OS X) podem usar um recurso muito interessante: o Painel de
Fontes. Exemplo: no Editor de Texto (TextEdit), selecionando o menu Formato > Fonte
> Mostrar Fonte (Format > Font > Show Fonts ou command T}, aparece uma janela
dividida em colunas que mostra todas as fontes disponíveis. Basta clicar no nome,
escolher o "tipo" (na verdade, variação: regular, negrito, itálico) e o corpo (tamanho).

É possível colocar um controle deslizante no lugar da lista de números: clique no menu


pop-up Extras > Editar Tamanhos (Extras > Edit Sizes) e selecionar Lista & Controle
(Adjustable Slider).

Outra vantagem do OS X é a possibilidade de criar "categorias" (coleções) de fontes


para facilitar o uso. Por exemplo: "fontes cursivas", "com serifa", "só para Web" etc.
Essas coleções aparecem na primeira coluna do painel de fontes. Para criar a sua
categoria, no menu pop-up Extras, selecione Editar coleções (Edit Collections) e depois
no botão de [+]. Para escolher quais fontes vão aparecer nesta coleção, clique no nome
e depois no botão [<<]. Para retirar uma fonte da coleção, clique no botão [>>].

Gerenciadores de fontes
São programas que permitem administrar a instalação e desinstalação de fontes no
computador sem os inconvenientes de necessitar estar constantemente alterando
pastas do sistema operacional.
Tais programas são de uso altamente recomendável, pois evitam o acúmulo
desnecessário de fontes no Sistema Operacional, o que compromete a quantidade de
memória disponível no computador, bem como o seu desempenho e a sua estabilidade.
Máquinas com excesso de fontes certamente funcionam de maneira mais lenta e menos
confiável. A situação ideal é de que apenas as fontes necessárias fiquem ativas.

A seguir alguns exemplos de gerenciadores de fontes:

Suitcase 10

Programa ideal para quem trabalha com muitas fontes. Permite visualizar fontes não
instaladas e ativa as fontes sem a necessidade de mover os arquivos para as pastas do
sistema.

Font Reserve

Aplicativo que gerencia as fontes e também permite criar conjuntos personalizados de


fontes. Traz plug-ins de ativação para Illustrator, InDesign e QuarkXPress.
Uma das grandes vantagens no uso deste software é de que ele é fornecido agregado à
suíte de softwares da Corel para Macintosh, podendo, portanto, representar uma
economia em licenciamento de software (na sua versão para PC, é fornecido um outro
gerenciador de fontes para Windows da BitStream chamado Font Navigator).
O Font Reserve é o software que normalmente empregaremos em nossas aulas. Seu
uso mostra-se bastante simples. As pastas contendo os arquivos de fontes podem ser
arrastadas para dentro da janela do software ativo, sendo automaticamente adicionadas
à lista de fontes gerenciadas. O gerenciamento básico propriamente dito é executado
através de três
ícones de esferas localizadas no canto superior esquerdo da janela da interface do
software. A esfera cinza marcada com Perm habilita as fontes para uso de forma
permanente, ou seja, o desligamento ou a reinicialização do computador não implicam
na desativação da fonte para uso. A esfera azul marcada Temp habilita a fonte para uso
temporário, ou seja, ela estará ativa e disponível enquanto o computador permanecer
ligado, sendo que no caso de desligamento ou de reinicialização, a fonte será
automaticamente desativada. A esfera branca marcada Deact serve para a desativação
manual das fontes, sendo especialmente útil para liberar memória RAM do computador,
desativando fontes que já não são imediatamente necessárias. Fontes do sistema
operacional existentes na pasta indicada como System Fonts não podem ser
desativadas.
Painel De Fontes do Mac OS X

Para ver a aparência das fontes instaladas no OS X 10.2 (Jaguar), utilize qualquer
programa que mexa com texto (Editor de Texto, Mail) e abra o painel de fontes
(command T). Clique no menu pop-up Extras e escolha a opção Mostrar Pré-
Visualização (Show Preview). Para ter acesso a caracteres especiais (símbolos
matemáticos, por exemplo), peça Mostrar Caracteres (Show Characters) no mesmo
menu. Aparecerá uma paleta para a seleção.
Trapping

Para quem trabalha na área gráfica, sejam birôs, gráficas, agências de criação,
agências de publicidade ou qualquer empresa ligada a algum tipo de impressão, o
conceito de separação de cores é muito difundido: a separação das cores primárias que
formam um original colorido - Cyan, Magenta, Amarelo e Preto (adicionado para
compensar a impureza das tintas), ou simplesmente, CMYK.

A separação de cores através do método CMYK tem algumas características


importantes. Em primeiro lugar, por formar as cores através de tintas (CMYK - síntese
subtrativa), a quantidade de cores formadas é muito inferior ao total que pode ser
visualizado composto através de luzes (RGB -síntese aditiva). Uma Segunda
conseqüência da separação de cores é a necessidade do perfeito alinhamento das
cores na hora da.impressão (registro perfeito). Os problemas de registro (não
alinhamento) são muito comuns e comprometem a qualidade do impresso final, pois nas
áreas onde as cores se encontram pode-se notar uma cor diferente (por exemplo, a cor
branca do papel).

Vários fatores contribuem para o não alinhamento das cores:


 Distorções no fotolito
 Ocasionados pelo arrasto da imagesetter (capstan), qualidade do filme,
temperatura, etc;
 Excesso (temperatura, tempo) no processo de queima das chapas de impressão;
 Papel
 Dilatação do papel devido à umidade do ar, temperatura etc;
 Variáveis inerentes ao processo de impressão, como atributos físicos da matriz
(flexibilidade, dureza, estabilidade dimensional, formato, etc.);
 Variáveis inerentes ao suporte, como instabilidade dimensional à tração, às
variações de temperatura e à umidade;
 Falha mecânica do equipamento impressor;
 Inabilidade do impressor.
Vários outros fatores influenciam no processo (como condições do ambiente de
impressão). Assim, para minimizar o problema é feito o TRAP (encaixe) de cores.
Trap (ou trapping) é o artifício utilizado para encaixe de cores na impressão, por meio
da sobreposição de tintas. É uma pequena área onde duas cores diferentes se
encontram e se sobrepõe.

O trap permite que pequenas variações de registro (alinhamento) ocorram sem que a
cor do suporte apareça. Já que as cores de impressão são transparentes (offset), o trap
irá corresponder a um contorno onde as cores do objeto e do fundo se sobrepõem,
resultando em um fio de contorno com a somatória das duas cores. O valor de trap varia
de acordo com o sistema de impressão e com as condições do processo. Obviamente, a
espessura deste "fio" é muito pequena (ou, pelo menos, tão pequena quanto as
condições de processo permitam), caso contrário teremos um fio de contorno muito
visível (o valor padrão do QuarkXpress, por exemplo é de 2/ 1000 de polegada - 0,144
pt - 0,05 mm). Jornais normalmente exigem mais trap que revistas, a serigrafia e a
flexografia tendem a necessitar de trapping mais elevado (atingindo valores da ordem
de 0,8 mm, em casos específicos associados às necessidades do processo, os valores
podem ser ainda maiores).

Regras básicas para o emprego do trapping


O avanço tecnológico tem permitido resultados bastante sofisticados através da
utilização de softwares para aplicação automática de trapping, geralmente incorporados
a RIPs ou a módulos de sitemas de Workflow. No entanto, ainda podem ocorrer muitas
situações onde o trapping necessita ser configurado no software de saída, o que pode
ser um processo relativamente trabalhoso. Todo procedimento manual necessita de
regras ou critérios para sua utilização, de maneira a disciplinar seu emprego dentro de
padrões pré-estabelecidos como satisfatórios. Por esta razão serão listados a seguir os
critérios que empregaremos em nossas aulas. Tais critérios são de uso aceitável e
correntemente praticado por boa parte do mercado, mas deve-se ter em mente de que
não são regras gerais, absolutas e imutáveis, visto que os recursos e soluções
instalados de empresa para empresa mudam muito, e as necessidades e produtos de
cada empresa também apresentam diferenças significativas, somando-se a isso
aspectos de hábito e de cultura nos procedimentos adotados nas empresas:

1) Não é necessário trap quando o objeto e o fundo compartilharem as mesmas cores


de processo (Cyan, Magenta, Amarelo, Preto e Especiais). Por exemplo, as cores verde
e vermelha compartilham a cor amarela na sua composição, portanto entre essas duas
cores não se aplica trapping.
2) Caso apenas um elemento da cor deixe de ser compartilhado, é necessário avaliar se
as cores compartilhadas têm valores próximos o bastante para evitar que perdas de
registro nas cores não compartilhadas fiquem muito visíveis. Por exemplo, um objeto
com 20% de cyan sobre um fundo com 100% cyan e 100% de magenta; embora tenha
apenas uma cor não compartilhada (o magenta), necessita de trap porque a cor comum
não tem porcentagem próxima o suficiente (objeto 20% de cyan e fundo 100% de cyan).
Considere a necessidade de trap toda vez que uma ou mais cores de separação não
forem compartilhadas e a cor comum do objeto for menor que a metade da cor do fundo
e vice-versa. No caso de não compartilhar mais de uma cor, o trap é necessário.
3) Quando da execução do trapping entre dois ou mais objetos, deverá sempre ser o
objeto com a cor mais clara a invadir o objeto com a cor mais escura. A cor mais
clara pode ser definida como a cor que apresenta a maior luminosidade e/ou a menor
densidade neutra (ND). Esses conceitos são análogos à consideração das cores em
uma versão em branco e preto, sendo que as cores mais claras serão as mais
luminosas.
4) Com os recursos presentes na maioria dos softwares para uso profissional da
atualidade (2005), para edição manual e individualizada de trapping, deve-se sempre
realizar a configuração no objeto que se encontra acima na estrutura do layout.

Tipos de trap

Compreendido o que é o trap (encaixe) e a sua necessidade (quando fazer), partimos


para outra questão: como fazer.

Sem Encaixe (Sem trap, KnockOut)


Significa a inexistência de trapping ou encaixe de sobreposição entre cores, ou, ainda,
trapping igual a zero.

Encaixe por dispersão ("estouro", trap positivo, trap spread, auto-amount +)


A dispersão do objeto deve ocorrer quando a cor do objeto for mais clara que a cor do
fundo (ou outro objeto abaixo deste) e se faz necessário o trap. É caracterizado pelo
aumento do objeto mais claro sobrepondo-se ao mais escuro, gerando uma cor
secundária resultante da soma entre as duas.
É comum ouvir falar em termos relacionados como "estourar", "engordar", "expandir" ou
ainda trap positivo ou trap spread.

Encaixe por obstrução (invasão, trap negativo, trap choke, auto-amount -)


O "afinamento" ("invasão") do objeto deve ocorrer quando a cor do objeto for mais
escura que a cor do fundo (ou outro objeto abaixo deste) e se faz necessário o trap. É
caracterizado pela invasão do objeto mais escuro por outro(s) mais claro(s).
Trap por sobreposição (Overprint)
A sobreposição (objeto não vaza nas cores subjacentes) deve ocorrer quando a cor do
objeto for suficiente para cobrir todas as demais cores. Objetos pretos devem estar em
overprint e também objetos em que a impressão seja feita com tintas especiais
metálicas (ouro ou prata).

Calço (Rich Black)


Quando a área de preto for grande ou ficar sobre várias cores, para melhorar a
qualidade de impressão é utilizado o calço. Deve-se para isto acrescentar, em média,
40% de cyan à cor preta.

Entretanto, é necessário que o cyan fique “estourado” em relação ao preto para que, no
caso da falta de registro, não apareça um filete azul. Na realidade, o calço de azul é
apenas uma das formas do trap por dispersão, apenas na cor cyan.

Trap no QuarkXpress
O QuarkXpress possui três métodos de implementar o trap: automático, por cor e
personalizado. São controlados, respectivamente pelo preferences trap (automático),
Edit > Colors > Edit Trap (por cor) a pela paleta trap information (personalizado).
O QuarkXpress segue uma ordem específica para determinar o valor de trap. Em 1°
lugar, o programa verifica a existência de um trap personalizado (trap information). Caso
não exista (esteja no valor padrão - default) buscará os valores do trap por cor (Edit >
Colors > Edit Trap). Na Inexistência destes dois valores, será assumido o trap
automático (preferences > trap).
Qualquer tipo de trap - dispersão, obstrução ou sobreposição - pode ser definido pelo
QuarkXpress na relação entre a cor do objeto (uma cor CMYK) e a cor de fundo (outra
cor CMYK). Há limitações quando o objeto cai sobre mais de uma cor de fundo (não é
conseguido nenhum tipo de obstrução, por exemplo), pois neste caso o trap é
considerado indeterminado.

Trapping Preferences (QuarkXpress)


Esta opção (menu Edit > Preferences > Document) permite controlar o método como o
QuarkXpress aplica trapping ao fazer separações de cores. Veja as opções:

Trapping Method (Absolute / Proportional / Knockout all)


Determina o método que o QuarkXpress utiliza para aplicar o trap. Absolute utiliza os
campos Auto Amount e Indeterminate como valores absolutos de trap. Para o trap
automático (invasão ou dispersão) o trap estará sempre com os valores especificados
nestes campos. Proportional permite que o valor seja calculado baseado na diferença
de luminosidade entre as cores do(s) objeto(s) e do fundo. Quanto maior a diferença,
maior o valor, até o máximo determinado em Auto Amount. Escolha Knockout all para
desativar o trap automático.

Process Trapping (On / Off)


Especifica o trap para quadricromia (CMYK). Quando esta opção está ativa, o
QuarkXpress determina, para cada filme da separação, se o trap será do tipo dispersão
(expansão ou positivo) ou invasão (redução ou negativo). Ele determina qual a cor mais
escura (maior porcentagem) entre objeto e fundo e expande a metade do valor do trap.

Se o process trapping estiver desativado, o trap será na mesma direção (dispersão ou


invasão) para todos os filmes. Obs.: Em textos menores que corpo 24pt o QuarkXpress
aplica o process trap apenas se a porcentagem do objeto for menor ou igual à metade
da porcentagem da cor do fundo.

Auto Amount (de 0 a 36 pt / overprint)


Determina o valor automático que o QuarkXpress aplica caso não tenha sido
especificado um trap por cor ou personalizado. Pode ser definido como 0 (zero) caso
não deseje trap (o mesmo que Knockout all) ou ser escrito overprint para que todas
as cores se sobreimprimam.

Indeterminate (de -36 a 36 pt / overprint)


Determina o valor de trap que se aplica a um objeto que está sobre múltiplas cores ou
sobre uma imagem.

Knockout Limit (de 0 a 100%)


Permite controlar o ponto a partir do qual se deixa knockout (sem trap) a cor.

Overprint Limit (de 0 a 100%)


Determina a porcentagem a partir da qual uma cor, definida como overprint no trap por
cor (black, por exemplo), será considerada overprint (sobreimprimir). Assim, um objeto
com 96% de black automaticamente é considerado overprint se o limite estiver definido
em 95%.

Ignore White
Especifica para o QuarkXpress desconsiderar a cor white quando o objeto estiver sobre
múltiplas cores e uma delas for o white.

Trapping Colors (QuarkXpress)


A segunda maneira utilizada para definir trap no QuarkXpress é o trap por cor (Edit
>Colors >Edit Trap). Os valores definidos no trap por cor serão utilizados caso não seja
definido um trap personalizado.

Especificações de trap de uma cor sobre as demais:


Background Color (cor de fundo)
 na primeira coluna são visualizadas todas as cores definidas para o documento,
exceto white, registration e a própria cor. Quando o QuarkXpress não determina a
cor para o trap (múltiplas cores), a cor será considerada indeterminada.
Trap (Default/ Overprint/ Knockout/ Auto Amount+/ Auto Amount-/ Custom)
Determina a valor de trap quando um objeto com a cor editada cai sobre a cor
que está sendo especificada. Pode ser:
 Default (padrão):
 especifica que seja utilizado o valor do preferences;
 Knockout
 não utiliza trap (trap = 0);
 Overprint
 a cor será impressa sobreposta à que estiver abaixo;
 Auto Amount (+)
 utiliza a dispersão (o objeto cresce, estouro) como forma de trap;
 Auto Amount (-)
 utiliza a invasão (o objeto diminui, afina) como forma de trap. Se um
valor negativo é especificado sobre um fundo indeterminado
(múltiplas cores ou imagens), o QuarkXpress não reduz o objeto,
deixando-o Knockout (sem trap);
 Custom (personalisado)
 permite ao usuário definir o valor de trap desejado.
 Trap Dependent/ Trap Independent
 determina se os valores das colunas Trap e Reverse se afetarão diretamente.
Se o trap for dependent, automaticamente é calculado o trap inverso
(reverse).
 Reverse (Default/ Overprint/ Knockout / Auto Amount+/ Auto Amount-/ Custom)
 determina a valor de trap quando a cor editada (no título da caixa) passa a
ser a cor que está abaixo e a cor selecionada, a cor do objeto.

Trap Information (QuarkXpress)


Esta paleta permite especificar o trap personalizado (custom) para os objetos
selecionados. Os campos mostrados variam de acordo com o tipo de item selecionado
(caixa de texto, imagem ou linha).

Os seguintes tipos de trap podem ser escolhidos na lista de opções de cada campo:
Default (padrão)
 especifica que seja utilizado o valor do preferences trap;
Knockout
 não utiliza trap (trap = 0);
Overprint
 a cor será impressa sobreposta à que estiver abaixo;
Auto Amount (+)
 utiliza a dispersão (o objeto cresce, estouro) como forma de trap. O valor é
retirado do campo auto amount, no preferences;
Auto Amount (-)
 utiliza a invasão (o objeto diminui, afina) como forma de trap. Se um valor
negativo é especificado sobre um fundo indeterminado (múltiplas cores ou
imagens), o QuarkXpress não reduz o objeto, deixando-o Knockout (sem trap);
Custom (personalisado)
 permite ao usuário definir o valor de trap desejado.

Os seguintes campos podem ser mostrados, de acordo com o item:


 Background trap da caixa (box);
 Text trap do texto;
 Picture trap da imagem;
 Frame inside trap da moldura (frame) com o conteúdo da caixa;
 Frame middle trap da parte interior da moldura, tracejada ou com mais de um fio,
com o conteúdo da caixa;
 Frame outside trap da moldura com a cor exterior sob a caixa;
 Gap trap da parte interna do espaço entre os traços de uma linha (line) tracejada ou
de fios duplos, quando definida uma cor para preenchimento dos intervalos;
 Gap inside trap da parte interna do espaço entre os traços de uma moldura tracejada
ou de fios duplos, quando definida uma cor para preenchimento dos intervalos;
 Gap Outside trap da parte externa do espaço entre os traços de uma moldura
tracejada ou com mais de um fio, quando definida uma cor para preenchimento dos
intervalos;
 Line trap da linha;
 Line Middle trap da parte interna do espaço entre os traços de uma linha tracejada
ou de fios duplos;
 Object colour: a cor do objeto;
 Underneath
 a cor do fundo;
 Source Trap Values (origem dos valores de trap)
 informa de onde foram retirados os valores automáticos de trap;
 Properties
 as características que definem o trap
 proportional (forma de cálculo de trap); Process Trapping (trap individual por
separação); Rich Black (preto enriquecido, sendo formado por outras cores
de processo além do black); Small Object (objeto pequeno - menos de 10 pt);
Smallest Trap Value (o menor valor de trap).

Se o trap está definido para padrão (default) em qualquer um dos campos, um ponto
de interrogação aparece ao lado para explicar porque foi assumido o valor de trap
mostrado.
Como definir os traps personalizados (QuarkXpress)

Trap sem encaixe (sem trap-knockout)


Defina Knockout o objeto ou coloque no "preferences trap" Method trap = Knockout ou
ainda Auto Amount = 0 e Indeterminate = 0.

Encaixe por dispersão ("estouro", trap positivo, trap spread)


Coloque um valor positivo de trap para o objeto a certifique-se que a opção Process
Trapping esteja desativada (off) no "preferences trap". Também pode ser definido a
opção auto amount (+).

Encaixe por obstrução (invasão, trap negativo, trap choke)


Coloque um valor negativo de trap para o objeto e certifique-se que a opção Process
Trapping esteja desativada (off) no "preferences trap". Também pode ser definido a
opção auto amount (-). Se um valor negativo é especificado sobre um fundo
indeterminado (múltiplas cores ou imagens, verifique a janela de default trap:
underneath), o QuarkXpress não reduz o objeto, deixando-o Knockout (sem trap).

Trap por sobreposição (overprint)


Defina Overprint para o objeto ou coloque no "preferences trap" Auto Amount = overprint
e Indeterminate = overprint.

Calço (Rich Black)


Se o objeto for branco: crie uma cor de calço (40% de cyan e 100% de preto, por
exemplo) e uma cor branca (1% de cyan), coloque o objeto na cor branca e o fundo na
cor calço, depois especifique um valor positivo de trap (no trap information) da cor
branca sobre o calço;

Se o objeto for colorido: crie uma cor de calço (40% de cyan a 100% de preto) e
acrescente 1% de cyan à cor do objeto. Coloque o fundo na cor calço, depois
especifique um valor positivo de trap (no trap information) para o objeto.

Em ambos os casos, tanto o objeto branco ou colorido, certifique-se que a opção


Process Trapping esteja desativada (off) no "preferences trap" e defina um valor de trap
negativo para o fundo, quando for possível, para que o cyan fique menor. Caso não seja
possível (a caixa cai sobre múltiplas cores e não há trap negativo), coloque um frame
black no fundo.
Trap no PageMaker

Ações básicas para sobrepor o contorno de um objeto ou quadro (frame):


Aplique contorno ao objeto;
Selecione o objeto e acione a função impressão sobreposta do contorno overprint
(Element > Fill and Stroke, ou control U nos PCs e command U nos MACs).

Ações básicas para sobrepor o preenchimento de um objeto ou quadro (frame):


Selecione o objeto ou quadro de texto e acione a função impressão sobreposta do
preenchimento overprint em Element > Fill and Stroke, ou control U nos PCs e
command U nos MACs.

Ações básicas para criar cores com o atributo de impressão sobreposta ou


overprint
Crie uma nova cor, atribuindo à mesma a função de sobreposição (dois cliques na cor
correspondente da paleta colors e acionando a opção overprint ou impressão
sobreposta). Obs.: Procure nomear a nova cor de tal forma que seja fácil identificar a
ação de sobreposição, como, por exemplo; ciano 35% sobreposto.

Ações para configurar o trapping automático em File > Preferences > Trapping
Clique em Enable Trapping for Publication e ajuste as opções:
 Trap width Default define a espessura do trapping no encaixe entre todas as cores
com exceção do preto chapado;
 Trap width Black define a espessura do trapping para todas as cores que estejam
localizadas sobre preto chapado. Normalmente este valor é de 1.5 a 2 vezes maior
do que o valor utilizado em Default;
 Black Atributes
 Black limit
 especifica a cor que o PageMaker considera como Preto sólido (chapado) ou
como combinação de cores CMYK que se aproximam de preto (Rich Black).
O valor de 100% especifica que toda cor que possui 100% de preto em sua
composição é tratada como preto chapado (sólido) no cálculo do trapping.
 Auto-Overprint Black
 aplica overprint (impressão sobreposta) nas opções habilitadas pelo
respectivo checkbox: Fills (preenchimentos), Strokes (contornos), Text below
(texto abaixo de) XX pts.
 Trapping Thresholds
 Step Limit
 o Step Limit determina o valor a partir do qual o PageMaker considera o
trapping necessário. Quanto menor o valor, com maior freqüência o
PageMaker irá aplicar trapping entre as combinações de cores. Quando
um valor mais elevado é aplicado, cores com ND (densidade neutra ou
neutral density) que se aproximam ficam com seus encaixes sem
trapping.
 Centerline threshold
 quando duas cores têm NDs semelhantes, fica mais difícil determinar-se
qual cor deve ser espalhada em um contorno de sobreposição. Nestes
casos, o PageMaker cria um trap centralizado na área de encaixe entre
as duas cores, de tal maneira que a região de sobreposição invada um
pouco de cada objeto, como mostrado na figura abaixo.

 O valor configurado determina quando o PageMaker fará uso do


centerline. O valor refere-se à proporção entre o ND da cor mais clara e
o da mais escura. Por exemplo, um valor de 70% significa que o ND da
cor mais clara equivale a 70% ou mais do que o ND da cor mais escura
para que se utilize o modo centerline. Desta maneira, com uma
configuração de 0%, todos os trapping serão do tipo centerline e, se a
configuração for 100%, nenhum trapping (mesmo o de cores muito
próximas) será centerline (a cor com o ND menor, então, espalhará).
 Trap Text Above
 O PageMaker irá gerar trap em todas as fontes não BitMap que
estejam com sua medida em pontos superiores aos valores
configurados.
 Traps Over Imported Objects
 Normalmente esta função deve estar desabilitada, visto que o trapping
idealmente deve ser estabelecido no programa nativo em que o arquivo
importado foi criado e/ou editado. No entanto, em alguns casos muito
específicos em que o objeto importado apresenta cores homogêneas
(lisas, semelhantes a bendays) e é sobreposto por um objeto do
PageMaker com a mesma cor, essa função pode ser habilitada de forma
a permitir um encaixe perfeito entre o objeto importado e o objeto do
PageMaker.
 Ink Set-Up: Permite a configuração do valores de ND (utilizados pelo trapping) para
cada cor.

Trap no InDesign
O Adobe InDesign foi concebido de maneira a minimizar os muitos inconvenientes
decorrentes da relativa complexidade de configuração do trapping em outros softwares.
Para tanto, a Adobe projetou uma interface que centraliza todas as operações do
trapping automático em uma única paleta denominada Trap Styles (Window > Trap
Styles). Nessa paleta podemos configurar e salvar uma série de ajustes independentes
de trapping que podem ser aplicados a elementos específicos de uma página ou a todos
os elementos de um determinado conjunto de páginas. Essa concepção permite ajustes
mais simples e uma relativa versatilidade no emprego do trapping.

Criando e editando Trap Styles


Use a paleta Trap Styles para especificar as configurações de trapping que fazem parte
de um determinado estilo novo ou existente (incluindo a opção Default), ou apagar Trap
Styles.

Para criar ou modificar um estilo de trap:


 Selecione Window> Trap Styles.
 Escolha New Style... no menu de paleta, ou clique duas vezes em um estilo
existente para editá-lo.
 Nota: Clicando no botão Create new trap style na parte inferior da paleta, cria-se um
estilo baseado nas configurações [Default].
 Configure as opções seguintes, e então clique em OK:
 Para Name, digite um nome para o estilo. Você não pode mudar o nome do estilo
[Default].
 Para Trap Width, coloque os valores que especificam a dimensão da sobreposição
entre as cores adjacentes (Trap).
 Para Trap Appearnce, especifique as opções que controlam a forma que o trapping
assumirá quando ocorrer em quinas de objetos.
 Para Images, selecione as opções que correspondem à aplicação de trapping em
objetos importados bitmap.
 Para Trap Thresholds, os valores especificam as condições nas quais o Trapping
acontecerá. Muitas variáveis afetam os valores que você precisará entrar aqui.

Para duplicar um estilo de Trap:


 Na paleta Trap Styles, selecione um estilo e selecione Duplicate Style... no menu da
paleta; ou:
 Arraste um estilo para o botão Create new trap style na parte inferior da paleta.

Para apagar um Trap Style:


 Na paleta Trap Styles, selecione o estilo, e então faça o seguinte:
 Click no botão Delete selected styles na parte inferior da paleta (lata de lixo); ou:
 Selecione Delete Styles no menu da paleta.
 No caso de aparecer uma janela solicitando a substituição de um estilo, escolha a
opção na caixa de diálogo. Esta caixa de diálogo aparece se pelo menos um dos
Trap Styles apagado tenha sido associado (Assign) a uma página.
 Clique o OK para confirmar.
 Nota: Você não pode apagar qualquer um dos dois estilos embutidos: [No Trap
Style] e [Default].

Para aplicar um estilo de Trap:


 Na paleta Trap Styles, selecione um estilo e selecione Assign Trap Style... no menu
da paleta e selecione o conjunto de páginas nas quais deseja-se aplicar o trapping;
ou:
 Selecione um objeto ou um conjunto de objetos e selecione o Trap Style que se
deseja associar a eles.

Para importar estilos de outro documento do InDesign:


 Na paleta Trap Styles, escolha Load Trap Styles... no menu da paleta.
 Selecione o arquivo de InDesign que possui o estilo desejado e dê dois cliques nele
de maneira a carregar os estilos para o novo documento.
Configurando um Trap Style

Trap Width
 Default
 é a medida com a qual o trapping será aplicado entre cores que não
envolvam preto.
 Black
 é a medida correspondente ao trapping entre uma determinada cor e o preto.
Como preto entende-se uma determinada porcentagem de preto à partir da
qual a cor assumirá a configuração de Black (configurável em Black Color) ou
uma combinação de cores de processo (CMY) à partir da qual se assumirá a
configuração de Black (configurável em Black Density).

Para os dois ajustes o valor máximo aceito é de 8 pontos. No caso do trapping ser
aplicado utilizando-se o trapping In-Rip esse valor será efetivo, mas se o trapping for
aplicado pelo próprio InDesign (Application Built-In) o valor máximo efetivo será de 4
pontos, embora o Trap Styles aceite o ajuste de 8 pontos.

Trap Appearance
Join Style e End Style: Estabelecem a forma como dois segmentos (quinas) de um
objeto com trapping ocorrerão. Tais formas equivalem às ilustrações a seguir:
Trap Thresholds
 Step
 indica o grau de diferença de intensidade (Dendidade Neutra ou ND) que duas
cores devem possuir para que o InDesign aplique trapping entre elas. Quanto
menor o valor, maior a sensibilidade e maior será a incidência de trapping.
Quando valores maiores são empregados, apenas cores com diferenças
significativas terão trapping.
 Black Color
 estabelece a mínima quantidade de tinta preta à partir da qual será utilizada a
configuração de dimensão de trapping (Trap Width) Black.
 Black Density
 indica o valor de densidade neutra (ND) à partir da qual a cor é considerada
como preto, sendo empregada a configuração de dimensão de trapping (Trap
Width) Black.
 Sliding Trap
 indica a diferença em porcentagem entre a densidade neutra (ND) de cores
adjacentes que faz com que o contorno de sobreposição seja movido para a
região intermediária entre os dois objetos (conhecido como trapping centerline),
criando um trap centralizado na área de encaixe entre as duas cores, de tal
maneira que a região de sobreposição invada um pouco de cada objeto, como
mostrado na figura abaixo:

Explicações detalhadas foram dadas nos ajustes de Centerline threshold do Adobe


PageMaker.

Trap Color Reduction


Indica o grau com que o InDesign utiliza as cores componentes dos objetos adjacentes
para calcular uma redução na cor do encaixe do trapping. Um valor de 0% faz com que
a densidade neutra do trapping seja igual à densidade neutra da cor mais escura. Uma
valor de 100% faz com que não aconteça nenhuma redução de cor.
Trapping imported graphics
Trap Placement: Permite configurar o tipo de trap que ocorrerá entre objetos vetoriais
(inclusive nativos do próprio InDesign) e imagens BitMap. Em Choke o vetor irá se
sobrepor ao BitMap. Em Spread o BitMap irá se sobrepor ao vetor. Neutral Density
utiliza a diferença entre as densidades neutras das cores para determinar o tipo de
trapping a ser empregado.
 Trap Objects to Images
 habilita a criação de trapping entre vetores e imagens.
 Trap Images to Images
 habilita a criação de trapping entre imagens BitMap.
 Trap Images Internally
 habilita a criação de trapping no interior de imagens BitMap. Deve ser
empregado com extremo cuidado, considerando o tipo de imagem.
 Trap 1-Bit Images
 habilita a criação de trapping entre imagens BitMap de 1 Bit e outros objetos.
Essa opção desconsidera o ajuste configurado em Trap Placement.

Trapping Manual no InDesign


O InDesign permite que o overprint seja configurado como um atributo do
preenchimento e/ou do contorno de um determinado objeto dele. Esta configuração é
efetuada pela paleta Attributes (Window > Attributes). A opção Nonprintig faz com que
todo o objeto não seja impresso independente de sua visualização na página.
O InDesign possibilita um Preview de Overprint semelhante ao do Illustrator. Ele pode
ser habilitado em View > Overprint Preview.
O trap em programas vetoriais

Programas de ilustração vetorial, tais como FreeHand, Illustrator ou CorelDraw, também


possuem funções para o trap. Porém, na maioria dos casos, o trap automático (filtro) é
muito demorado a nem sempre gera resultados aceitáveis. Por esta razão, o trap nestes
softwares, em geral, é definido manualmente.

Nestes programas, na maioria don casos, também pode ser definido trap no momento
de imprimir, especificando overprint para alguma cor (FreeHand ou Illustrador). Já o
CorelDraw possui um valor de trap na impressão válido para todos os objetos coloridos
que não possuam linha de contorno. Entretanto, estas funções estão disponíveis apenas
quando se realiza a impressão dentro do próprio software que gerou a ilustração e, por
isso, são pouco utilizados.

Trap automático

Tanto o FreeHand quanto o Illustrator possuem comandos bem semelhantes para


realizar o trap. O trap será feito de novos objetos com a espessura definida para trap e
com a cor overprint ou com uma cor intermediária entre objeto e fundo. Em ilustrações
com um grande número de paths, o trap automático é muito demorado justamente pelo
fato de criar novos objetos, aumentando o tamanho e a complexidade da ilustração.
Estes softwares exigem que dois ou mais paths (textos devem ser convertidos para
path) estejam selecionados. Solicitam também:
 Espessura do trap (trap width ou thickness);
 Método de trap (dispersão normal, obstrução, reverse);
 Método de escolha da cor para o trap (tint reduction): caso a opção tint
reduction esteja com valor diferente de 100% (illustrator) ou ativada
(FreeHand), será criada uma cor intermediária para ser utilizada para o novo
objeto. Isso é utilizado para suavizar o efeito do trap de sobreposição de
cores na impressão, mas exige que sejam colocados valores de trap maiores
que os usuais. Em geral, deixe desativado se você deseja utilizar pequenos
valores como no QuarkXpress.

Um recurso de trap automatizado bastante utilizado é o filtro Overprint Black. Este


filtro, fornecido com o Adobe Illustrator, localiza e coloca overprint em todos os
objetos pretos com a porcentagem especificada (configurada).
As opções deste filtro são:
 Add/Remove
 adiciona ou retira o trap;
 Apply Fill/Stroke/Both
 aplique em preenchimentos, linhas ou ambos;
 Include Blacks with CMY
 inclua na busca cores com preto a outras cores CMY (calço, por
exemplo);
 Include Custom Blacks
 inclua cores especiais que possuam preto.

Trap manual
Nos programas de ilustração vetorial, a forma mais usual, e garantida, é o trap manual.
É assim chamado porque o usuário deve fazer a dispersão/obstrução por meio de
sobreposições (overprint) de paths ou linhas de contorno.

Um detalhe que não deve ser esquecido é que o trap (feito através de linhas ou paths) é
proporcional à ilustração. Por exemplo, uma linha com 1 mm de espessura quando
ampliada 200% terá 2 mm. Conseqüentemente, se uma ilustração é ampliada, o trap
também é ampliado. Conclui-se que para determinar o valor de trap necessário a uma
ilustração, deve-se considerar a escala (ampliação ou redução) de uso final.

O trap em programas BitMap


O modo de sobreposição ou mesclagem (Overprint) nos programas BitMap, como o
Adobe PhotoShop ou o Corel PhotoPaint, é configurado na opção Mode Darken (Modo
Escurecer).

Esse modo pode ser empregado tanto com o uso de ferramentas e recursos como com
o de camadas (Layers).
Elementos empregados no
fechamento de arquivos

Normalmente são incluídos uma série de elementos adicionais aos arquivos durante o
processo de fechamento de arquivos destinados às Artes Gráficas.

Estes elementos têm a finalidade principal de auxiliar os procedimentos de impressão,


acabamento, embalagem e, até mesmo, de logística (no caso do código de barras).

Marcas de registro
Em geral, apresenta-se na forma de cruzes, a partir das quais somam-se alguns
elementos acessórios que auxiliam na sua função. Servem para orientar o impressor no
registro das cores durante o processo de impressão. Devem ser colocadas
preferencialmente centralizadas nas páginas, de maneira a auxiliarem também na
verificação do registro entre frente e verso.

Os programas para uso profissional disponibilizam a opção de inclusão automática


destas cruzes, configuração esta normalmente integrante dos menus de impressão. No
QuakXpress, por exemplo, elas são habilitadas nas opções de impressão em
Document>Registration>Centered, juntamente com as marcas de corte.

Marcas de corte e de dobra


As marcas de corte são linhas contínuas, preferencialmente bastante finas, que servem
como referência para a posição do corte nos equipamentos que o realizarão no produto
final (guilhotinas trilaterais, lineares ou outro recurso disponível dentro do processo de
fabricação do produto). Elas não possuem um comprimento padrão, mas recomenda-se
medidas em torno de 1 cm, embora dimensões menores sejam freqüentemente
empregadas buscando economia de suporte de impressão.
Marcas de dobra são linhas tracejadas, preferencialmente bastante finas (de modo a
favorecer a precisão), que indica a posição em que as dobras necessárias à confecção
de muitos produtos gráficos, como aqueles baseados em modelos imposicionados
denominados cadernos, necessitam para sua elaboração. Os softwares de editoração
normalmente não dispõe de recursos para a inclusão automática destes elementos.

Sangria
Toda operação de acabamento que necessita de corte (em guilhotinas ou em facas de
corte e vinco) e possuem grafismos nestas regiões de corte necessitam que estes
grafismos estendam-se além da posição do corte em pelo menos 3 mm; para impedir
que as variações naturais ao processo de corte acarretem em falhas nos grafismos
destas regiões de corte, evidenciadas por marcas da cor do suporte nas bordas destas.

Faca
Muitas vezes é solicitada a confecção de um filme para faca quando esse tipo de
acabamento é necessário. Ele costuma servir de referência para a revisão do produto,
do projeto da faca e pode ser usado como base para a confecção desta, através da
obtenção de uma prova heliográfica que será fixada na prancha de madeira da qual se
produzirá a faca.

Escalas de controle
São seqüências de quadriculados em cujo interior são aplicadas proporções controladas
de determinados tons (porcentagens de ponto de retícula) de uma ou mais cores.

Existem também outros tipos de grafismos que se prestam para uma série de outros
controles específicos.

Servem como referência para o controle do processo em geral, desde a confecção do


jogo de filmes (ou chapas), controle de contatos (cópia em filme ou chapa ou
fotopolímero), controle da impressão (densidade de impressão, contraste de impressão,
trapping de impressão e ganho de ponto).
Etiqueta de identificação

É muito difundido o hábito de se criar pequenos formulários que são incorporados à


área excedente (fora dos limites da página de trabalho), empregados para a
identificação do trabalho, do número da ordem de serviço (OS), dos operadores
envolvidos na elaboração, do cliente, data, observações, etc.

Código de barras
É uma seqüência padronizada de barras com diferentes espessuras utilizada para
identificar um produto. Apresenta larga utilização nos processos de estocagem, venda e
logística, permitindo a efetivação de modernos métodos de automação.

Elementos para flexografia e rotogravura


Fotocélula, cameron, microponto, escalas específicas, etc. Estes itens serão discutidos
em detalhes no capítulo Flexografia.
Fechamento de Arquivos

Conceito

Entende-se por manual de fechamento de arquivos uma publicação em mídia física ou


digital destinada a demonstrar de maneira didática a seqüência de procedimentos
necessária para o fechamento de arquivos digitais para o formato PostScript e que se
adequam a um determinado fluxo de trabalho.

Como material de suporte às aulas de construção e fechamento de arquivos, será


apresentado aqui o manual referente aos procedimentos relacionados ao fluxo de
trabalho e aos dispositivos disponíveis, utilizando plataformas Apple Macintosh.
Procedimentos análogos podem ser presumidos a partir destes para outros fluxos de
trabalho.

Configurações comuns para o Mac OS 9


Procedimentos comuns são aqueles que devem ser executados independentemente do
software através do qual será gerado o arquivo PostScript ou a impressão diretamente
para um RIP (Raster Image Processor).

Os elementos aos quais devemos configurar são os seguintes:


1. Driver de impressão;
2. Dispositivo ou finalidade de destino (software);
3. Arquivo PPD (PostScript Printer Description);
4. Todas essas configurações são efetuadas através de um aplicativo do sistema
operacional denominado CHOOSER (seletor) que, normalmente, possui um
atalho posicionado no Menu Apple (o menu com o ícone de uma maçã do lado
superior esquerdo da tela).
A interface do Chooser apresenta o seguinte aspecto:

Lista de
Impressoras
disponíveis
Drivers de (no caso, via
Impressão rede)

Impressora
conectada

Uma das primeiras coisas que pode vir a gerar alguma dúvida é a existência de três
drivers de impressão. Essa configuração é a que normalmente existe em nossa escola,
não representando de maneira alguma um padrão, portanto cuidado para não
considerar isso como regra geral.

A existência de vários drivers ocorre por várias razões:


 Existem drivers que funcionam de maneira semelhante, mas são produzidos por
empresas diferentes: no nosso caso, todos os drivers que possuem uma letra “a” no
ícone são drivers da Adobe. O laserwriter 8 é um driver Apple. Como o PostScript é
uma linguagem que permite uma variação relativamente grande na maneira em
como ele é gerado de software para software, eventualmente pode ocorrer que um
driver funcione melhor do que outro. Convém lembrar que será o driver o
componente que irá receber o comando de impressão do software e gerar o arquivo
PS.
 Existem drivers concebidos para otimizar operações específicas, como o driver
PSPrinter, que disponibiliza a opção de Impressora Virtual, cuja finalidade é a de
gerar arquivos PS e não impressões em dispositivos de mídia física (papel, etc.).
Isso não quer dizer que não existam outros drivers que imprimam para arquivo, mas
que este funciona especialmente bem para este tipo de uso.
 Muitas impressoras necessitam de drivers próprios para o seu uso, especialmente
quando estão diretamente conectadas ao computador.
 Na instalação do Sistema Operacional Mac OS 9 são disponibilizados uma série de
drivers de impressoras Apple que, na maioria dos casos, não são úteis.
O procedimento que utiliza o chooser para conectar uma impressora ao equipamento é
o seguinte:
 Abrir o aplicativo Chooser (Apple Menu (�) > Chooser);
 Escolher um driver de impressão, por exemplo o laserwriter 8, clicando sobre seu
ícone com o mouse;
 Quando a lista de impressoras disponíveis aparecer, selecionar a desejada clicando
duas vezes rapidamente (ou clicando uma vez sobre a impressora e depois clicando
em SetUp). Se alguma impressora desejada não aparecer, pode ser que esteja
desligada ou com problemas de configuração. Na janela de configuração seguinte
deve ser associado o arquivo de PPD (PostScript Printer Description) apropriado ao
funcionamento correto da impressora.

 Fechar o Chooser.
Configurações comuns para o Mac OS X
No Mac OS X, existem muitos softwares, como o QuarkXpress 5, o PageMaker 7 e o
Acrobat Distiller 5 que funcionam apenas no Mac OS 9. Dessa maneira, estes softwares
necessitam do ambiente do Mac OS 9 para funcionar, o que no Mac OS X é
denominado de CLASSIC. Quando um software funciona no Mac OS X sob o classic,
todas as configurações anteriormente descritas permanecem válidas, pois uma versão
equivalente do Mac OS 9 permanece funcionando para permitir que se utilize o
software. Para acessar o classic é necessário que o software que o utiliza esteja
selecionado (em uso).

Se o software funcionar nativamente no Mac OS X, as operações relacionadas à


conexão de impressoras são as seguintes:
 Abrir o aplicativo Print Center (no caso de providenciamos um atalho para ele no
Dock, mas se for necessário localizá-lo, ele encontra-se no disco rígido dentro da
pasta Applications > Utilities).
 Se a impressora desejada já estiver configurada, basta conectá-la clicando em seu
nome na listagem e em seguida em Make Default.
Se a impressora não estiver configurada clique em Add e selecione nos menus que
aparecem as opções AppleTalk (rede) e Local AppleTalk Zone. Feito isto, a listagem de
impressoras disponíveis aparecerá. Se alguma impressora desejada não aparecer, pode
ser que esteja desligada ou com problemas de configuração. Selecione a impressora
desejada com um clique sobre seu nome na lista e, na opção de Printer Model,
selecione Other para selecionar o PPD adequado ao correto funcionamento da
impressora. Os PPDs normalmente podem ser encontrados na pasta System Folder >
Extensions > Printer Descriptions. Selecione o PPD correto e clique em Choose. Se
necessário, clique em Make Default para conectar a impressora como impressora
padrão. A impressora conectada aparecerá em Negrito.
 Fechar o Print Center.

Verificações para o fechamento dos arquivos

Uma das primeiras preocupações ao se fechar um arquivo em qualquer programa reside


no direcionamento deste para um determinado dispositivo. Esse procedimento foi
descrito nos tópicos anteriores deste capítulo relacionados ao uso do Chooser (Mac OS
9) e do Print Center (Mac OS X).

Uma vez configurado o dispositivo de destino procede-se às verificações necessárias


para que tenhamos a certeza de que o arquivo encontra-se em condições ideais para
ser impresso. Muitas vezes essas verificações são efetuadas com o auxílio de um check
list, através do qual são orientados os procedimentos a serem seguidos. O conteúdo de
um check list pode mudar de empresa para empresa em função de diferenças no fluxo
de trabalho, mas a maioria dos tópicos é semelhante. É comum que operadores
bastante experientes dispensem o uso do check list, uma vez que os procedimentos já
se encontram bastante consolidados em sua mente.

A seguir será mostrado o check list que utilizaremos para nossas aulas:

 Verificar o formato do arquivo original (Page SetUp) e do dispositivo de saída (PPD e


conhecimento das características técnicas do dispositivo que será utilizado).
 Trapping de Pré-Impressão.
 Todas as fontes utilizadas estão instaladas corretamente e em uso conforme o
layout.
 Todos os links de imagens estão atualizados (QuarkXpress Utilities > Usage;
PageMaker File > Links Manager…).
 Todas as imagens encontram-se no modo de cor apropriado (normalmente CMYK).
As características de resolução, ampliação, limpeza e de tratamento das imagens
estão conforme o requerido pela qualidade e pelo processo de impressão? (verificar
utilizando o Adobe PhotoShop).
 Estão definidas variáveis como lineatura de retícula a ser utilizada, tipo de filme
(mate ou normal), positivo ou negativo, se a mídia de saída será filme (CTF) ou
chapa (CTP) ou outra (CTPress, impressão digital, etc.).
 Será necessária a confecção de provas? De que tipo? Quantas?
 Todos os arquivos EPS vetoriais linkados estão com os devidos ajustes de modo de
cor (normalmente CMYK) e de trapping. Verificar e, se necessário, corrigir utilizando
o programa com que o arquivo foi gerado, ou outro que permita os ajustes
necessários (Corel Draw!, Illustrator, FreeHand).
 Verificar a sangria do arquivo (mínimo de 3mm) quando necessário.
 Existe uma prova de referência do arquivo (prova de layout). Neste caso, o arquivo a
ser fechado está igual a esta referência?
 As marcas de corte e registro serão aplicadas no comando de impressão ou
precisam ser aplicadas? Elas estão em quantidade suficiente e posicionadas
corretamente?
 O layout original foi preservado durante as operações anteriores?

Como exemplo adicional, será mostrado a seguir um exemplo de check-list gentilmente


cedido pela Editora Abril. Neste check-list, que a Editora denominou de Laudo Técnico
de anúncios, são controladas as verificações a serem executadas para garantir que um
anúncio atenda a todos os requisitos do processo da Editora, de tal maneira que
possam ser corretamente veiculados em suas revistas. Portanto, a finalidade deste
check-list difere da apresentada pelo utilizado em nossas aulas, visto que ele se presta
a controlar a correta entrada destes dentro do ambiente operacional da Editora, e não
controlar o seu processo de fechamento (preocupação que deve ser tomada pela
empresa responsável pela finalização do arquivo digital).
Fechamento utilizando o QuarkXpress 6.5
Utilizaremos o procedimento para o fechamento de arquivos para saída de filme
utilizando a imagesetter Avantra 25A com RIP TAIPAN. O procedimento para o
fechamento para outros dispositivos pode ser deduzido por comparação. Os passos são
(considerando-se que a conexão pelo Print Center já está configurada):

1. Acionar o comando de impressão em File > Print. Nas opções Layout:

Em separations habilita-se o modo de separação de cores na impressão. Muitos Rips


aceitam o arquivo em composite (sem separação) de tal forma que as separações são
geradas pelo RIP. Atenção: as informações de trapping do aplicativo só são
incorporadas no modo separations!

Em spreads a impressão é feita com as páginas faceadas ou espelhadas (Facing


Pages) impressas juntas (lado a lado).
Print blank pages (ou plates, no caso de impressão em separação) imprime as páginas
em branco. Essa opção faz sentido em casos como o de fechamento de arquivos para
uso em softwares de imposição, onde as páginas em branco devem ser posicionadas
corretamente.

Page sequence é utilizado para impressões em papel no modo frente e verso. Even
imprime apenas as páginas pares e odd imprime apenas as páginas ímpares. A
impressão sucessiva nestes dois modos, com o retorno do papel á impressora após a
primeira impressão (geralmente em odd) é que irá gerar o produto final em sua
totalidade. Normalmente, em Artes Gráficas para impressão não digital, utiliza-se All
(todas as páginas). No caso dessa quantidade de cópias ser superior a 1 e a quantidade
de páginas também ser superior a 1, passa a ser útil habilitar a opção Collated, que
realiza a impressão das páginas na seqüência do projeto gráfico; caso contrário, a
impressão ocorrerá primeiro com todas as páginas 1, depois com todas as páginas 2 e
assim por diante, demandando muito mais trabalho na posterior organização dos
impressos. Back to Front faz com que a última página seja impressa primeiro, de tal
maneira que a pilha impressa na saída da impressora já terá todas as páginas na devida
ordem (iniciando a pilha pela última impressa, no caso da opção Back to Front estar
ativa, será a 1).

Registration inclui as marcas de corte e de registro, bem como escalas de controle. A


marcação automática do nome das cores ocorre apenas se a impressão for em
separations. Offset define a distância entre o final da página de trabalho e o início das
marcas.

Tiling permite que a página de trabalho seja particionada em vários pedaços, no caso de
se desejar imprimir no tamanho natural em uma mídia de formato menor.

2. Nas opções SetUp:

Printer Description é o PPD do equipamento ou software (imposição ou PDF) a que se


destina a impressão. Esta é uma configuração muito importante, pois é a partir dela que
se pode configurar as opções inerentes às necessidades do fechamento, como
lineatura, resolução, formato, etc.

Paper Size é o tamanho da mídia a ser impressa. Para saída em filme ou em chapa é
comum o uso do formato Custom (configurável).

Paper Width é a largura da mídia.

Paper Height é a altura da mídia. Normalmente o modo automático funciona a contento.

Reduce ou enlarge é o fator de ampliação ou redução da impressão.


Fit in Print Area é empregado quando deseja-se enquadrar a impressão no formato da
mídia.

Page positioning refere-se ao posicionamento da página de trabalho na mídia de


impressão configurada.

As figuras no canto inferior direito permitem a configuração dos modos Portrait (retrato,
ou seja, a largura da página de trabalho será impressa no sentido da largura da mídia) e
Landscape (paisagem, ou seja, a largura da página de trabalho será impressa no
sentido da altura da mídia). São vulgarmente chamadas de impressão “em pé” ou
“deitada”. É um ajuste muito importante para o melhor aproveitamento possível do
formato do dispositivo de saída.

3. Opções de Output

Em plates, quando em separations, configura-se se a impressão deverá ocorrer com as


separações apenas em cores de processo (CMYK) no modo Convert to Process, onde
todas as cores spot serão convertidas para CMYK. No modo Used Process & Spot,
apenas as cores de processo em uso e as spot serão impressas. Em All Process & Spot
serão impressas todas as cores do documento utilizadas.
Em plates, quando em composite, configura-se se a impressão poderá ocorrer em
composite CMYK, composite RGB, Grayscale (branco e preto) ou Black an White
(traço).

Em HalfToning determinamos se configurações como ângulo e lineatura serão


incorporadas e utilizadas do PostScript (Conventional) ou se a configuração default do
RIP será seguida (Printer). A opção Printer é habilitada apenas no modo composite.
Em Resolution configuramos a resolução com que o dispositivo de saída irá trabalhar.
Esse ajuste só será feito com precisão caso o PPD correto esteja configurado nas
opções de SetUp.

Em Frequency determinamos a lineatura que será utilizada para a reticulagem efetuada


no RIP (rasterização). Esse ajuste só será feito com precisão caso o PPD correto esteja
configurado nas opções de SetUp.

4. Options

Quark PostScript Error Handler fornece informações (em conjunto com o PostScript
Error Handling) a respeito de erros que ocorram no processo de impressão em
PostScript. Ele gera um relatório impresso “PostScript error”. Caso ocorra tal falha de
impressão, o utilitário imprimirá uma página contendo todos os itens processados com
sucesso até o momento em que ocorreu o erro. O utilitário, então, imprimirá o relatório
contendo um box ao redor do item que apresentou o erro (esse box pode ser
identificado por uma borda (contorno) preta e um preenchimento de 50% de preto e uma
mensagem no canto superior esquerdo da página especificando a natureza do item que
causou o erro. Comparando o relatório com a página impressa podemos estabelecer o
item causador do problema.

Em Page Flip, a página impressa pode ser invertida na horizontal, na vertical ou em


ambos os sentidos. É útil quando deseja-se inverter o lado da camada na saída em
filme.

Negative Print permite a impressão em negativo.

Em Pictures > Output podemos configurar se as imagens na página serão impressas


com resolução normal (Normal), em baixa resolução (Low Resolution ou resolução do
preview de tela) ou em modo de rascunho (Rough) que imprime apenas um box com um
X no lugar das imagens. Essas opções só são interessantes quando se deseja agilizar
processos de impressão onde a avaliação da qualidade das imagens utilizadas não é
importante.

Em Data estabelecemos o formato com que os dados serão gerados. A maioria dos
documentos imprime de maneira mais rápida em Binary. O ASCII possui portabilidade
maior devido ao fato de ser o formato padrão de muitas impressoras. O modo Clean 8-
bit é uma espécie de formato híbrido entre o Binary e o ASCII, tendo sido criado com a
intenção de permitir-se o uso de um formato mais versátil dos que os existentes
anteriormente.

Em OPI podemos configurar se desejamos a inclusão das imagens no arquivo de


impressão ou não. OPI (Open Prepress Interface) é um sistema baseado em servidor
que permite que as páginas de trabalho sejam montadas utilizando-se apenas imagens
em baixa resolução, o que agiliza em muito os processos. No momento da impressão,
será este servidor que irá incorporar as imagens ao PS, dispensando, portanto, que elas
sejam incorporadas ao PS no fechamento (elas podem ser incorporadas,
eventualmente, em baixa resolução).
Full Res of Rotated Objects permite a impressão de imagens TIFF rotacionadas no
QuarkXpress em alta resolução no caso de impressão em equipamentos não PostScript
e no modo de Output Normal.

A opção Overprint EPS Black força o modo de trapping Overprint em todas as cores
Black existentes em arquivos EPS incorporados à página de trabalho, no lugar das
configurações estabelecidas no software nativo de criação do arquivo. Recomenda-se
que este tipo de ajuste seja efetuado no software nativo e não no QuarXpress.

Full Res TIFF Output permite que os arquivos TIFF de 1-bit sejam impressos com sua
resolução total (desde que não exceda a configurada em Output > Resolution), caso
contrário, as imagens serão interpoladas em função da lineatura empregada.

5. Layers

Fornece uma lista dos layers existentes no projeto que está sendo impresso, de maneira
a permitir que se selecione apenas aqueles cuja impressão é desejada. Esse recurso é
bastante útil quando do uso de layers de bromuro (referência de layout), cuja impressão
não deve ocorrer.
6. Bleed

Nas opções de bleed determinamos a distância que a impressão do documento irá se


estender além dos limites da página. Essa distância é comumente chamada de sangria
e se presta a impedir a formação de frestas da cor do suporte nas bordas que sofreram
refile no produto gráfico impresso e acabado. Normalmente ajusta-se um bleed simétrico
de, no mínimo, 3mm. O valor mais utilizado está em torno dos 5mm (simétrico).

7. OPI

Quando o OPI QuarkXTensions software (extensão do QuarkXpress) está instalado,


esta configuração extra é habilitada e a existente em Options (onde o conceito de OPI já
foi apresentado) é desabilitada automaticamente.

No caso de não trabalharmos com servidor de OPI, a opção Include Images deve ser
habilitada, caso contrário, devemos desabilitar Include Images em TIFF (caso se faça
necessário, uma imagem com a resolução de tela - Low Resolution - pode ser
incorporada ao arquivo) e em EPS. Dessa maneira, apenas os comentários das
imagens serão enviados com o PS e será o servidor de OPI que aplicará as imagens
descritas nos comentários.
8. Preview

Preview mostra um resumo de todas as configurações executadas e uma representação


gráfica de como as páginas a serem impressas o serão. Nesse preview, qualquer marca
em vermelho indica que o formato configurado na mídia é insuficiente para o formato
das páginas de trabalho. Qualquer espaço em verde que se estenda em demasia além
dos limites da páginas (em preto) representa que a mídia foi configurada com um
tamanho excessivo.
A sangria é indicada em cinza e a existência de marcas de corte e registro é
representada neste preview.

9. Page Setup…

Em Page Setup… podemos acessar as configurações de mídia e de PostScript


associadas ao Driver de impressão configurado pelo Sistema Operacional. As
ilustrações a seguir referem-se ao Driver LaserWriter do OS X versão Jaguar 10.2.X.

Settings permite determinar a configuração desejada. No caso de selecionar Page


Atributes:

Em Format for é selecionada a impressora à qual deseja-se configurar o tamanho da


mídia. A impressora precisa estar corretamente configurada no Print Center.
Em Paper Size apresenta-se a lista de formatos de mídia disponíveis na impressora.
Para muitas impressoras e RIPs PostScript, este ajuste mostra-se desnecessário, pois
normalmente a informação configurada nas opções de Setup do QuarkXpress
prevalecem.

Em orientation podemos definir a posição de impressão mais adequada à relação entre


o formato do projeto e o da mídia: Portrait (retrato – figura do homem em pé) ou
Landscape (paisagem - figura do homem deitado).

Em Scale pode-se configurar um fator de ampliação ou de redução.

Quando Settings é configurado como Custom Page Size, pode-se defiir um formato
personalizado de mídia, clicando-se em New e definindo-se o formato nos campos
abaixo (Paper Size e Printer Margins).
Quando Settings está na opção Summary, podemos visualizar um resumo das
configurações efetuadas.

10. Printer…

Em Printer… podemos acessar as configurações do Driver de impressão configurado no


Sistema Operacional, associadas ao funcionamento da impressora. A configuração
correta do PPD no Print Center é muito importante para que estes ajustes do Driver
sejam adequados ao equipamento no qual ocorrerá a impressão.

No nosso caso, continuaremos utilizando como base o Driver LaserWriter do OS X


versão Jaguar 10.2.X.

Como a quantidade de ajustes é muito grande, mas a maioria não é pertinente às


nossas necessidades, não serão detalhados os ajuste que não estejam relacionados
com a utilização para Artes Gráficas.

11. Copies & Pages


Em Copies & Pages, podemos visualizar na parte superior, em Printer, a impressora que
foi configurada no Print Center.

Em Copies ajustamos a quantidade de cópias desejadas. No caso dessa quantidade ser


superior a 1 e a quantidade de páginas também ser superior a 1, passa a ser útil
habilitar a opção Collated, que realiza a impressão das páginas na seqüência do projeto
gráfico; caso contrário, a impressão ocorrerá primeiro com todas as páginas 1, depois
com todas as páginas 2 e assim por diante, demandando muito mais trabalho na
posterior organização dos impressos.

Em Pages determinamos quais as páginas que serão impressas. All significa que todas
as páginas do arquivo serão impressas. Se queremos configurar um range parcial de
páginas, isso será possível no ajuste From: Página de início To Página de Término.

12. Layout

Layout é utilizado para distribuir a impressão das páginas, normalmente para impressão
em papel.
Via de regra, não mostra-se útil para o uso em Artes Gráficas.
13. Output Options

Output Options é o recurso do driver de impressão que permite que esta seja executada
para arquivo, ou seja, em vez do arquivo ser direcionado a um dispositivo de impressão
ele será salvo em um disco rígido. Para tanto, basta selecionar a opção Save as File.
Nesta versão de driver recomenda-se o uso do formato Postscript, pois a opção PDF
não gera arquivos com características adequadas ao uso em Artes Gráficas. O
QuarkXpress 6.5 possui um plug-in capaz de gerar PDFs de qualidade
(File>Export>Layout as PDF).

14. Error Handling

Error Handling refere-se a pequenos relatórios de erro que o Driver gera sobre o
andamento da atividade de impressão.

Pode-se dispensar tal relatório em No special reporting, ou optar por um relatório


detalhado impresso em Print detailed report.
Optaremos por um dispensar o relatório.

15. Paper Feed

Paper Feed está relacionado ao modo como a mídia é carregada no dispositivo (gaveta,
cassete, etc.). Podemos determinar, por exemplo, a partir de qual dispositivo de
armazenagem (gaveta 1, gaveta 2, cassete 1 , cassete 2 , etc.) a mídia será utilizada, ou
optar por Auto-Select, onde a impressora deverá determinar automaticamente qual a
mídia mais adequada para determinada impressão.
16. Printer Features

Printer Features são ajustes inerentes aos dispositivos; configuráveis graças ao PPD.
Logo, cada dispositivo terá Printer Features diferentes e sempre reconhecidos através
do PPD estabelecido no Print Center no ato da conexão com a impressora ou software
(como nos casos de imposição ou PDF).
Em Feature Sets, se for o caso de possuir várias opções no arquivo PPD, tais opções
serão apresentadas na forma de conjuntos (sets).
No caso da Avantra 25, os ajustes que necessitamos fazer (para impressão offset) são:

 Engine Negative Print > Positive.


 Engine Mirror Print > Wrong Reading.

Tais ajustes encontram-se no Set 6.


17. Finalizando a configuração do Driver

Para que os ajustes especificados sejam confirmados devemos clicar em Presets


(opcional, mas recomendável, pois armazena todas as configurações na forma de um
pré-ajuste para uso posterior) e em Print.

Após isso voltaremos ao comando de impressão do QuarkXpress.

18. Imprimindo o arquivo

Após efetuadas todas essas configurações estamos aptos a imprimir corretamente


nosso arquivo na linguagem PostScript.

Quando terminamos a configuração do Driver com o comando Print, tudo o que nos
resta quando voltamos à janela do comando de impressão do QuarkXpress é clicar
novamente em Print, observarmos se a impressão ocorre sem erros e nos dirigirmos ao
RIP (neste caso da Avantra) para verificar se tudo está OK.
Fechamento utilizando o PageMaker 7

Seguindo a mesma sistemática empregada para a demonstração do fechamento de


arquivos no QuarkXpress, será apresentada a seqüência para impressão na imagesetter
Agfa Avantra 25A com RIP TAIPAN.

É muito importante nos lembrarmos que o PageMaker 7 funciona apenas no ambiente


do Mac OS 9, de tal forma que mesmo que estivermos trabalhando no OS X, a
emulação do OS 9 (Classic) será automaticamente ativada e todos os ajustes devem
ser feitos com as ferramentas, utilitários e recursos do OS 9 (fonts do OS 9, Chooser,
driver do OS 9, etc.).

Todas as configurações do Chooser, conforme descritas, já devem ter sido efetuadas.


Feitas as verificações mencionadas no check-list, que é um procedimento inerente ao
fechamento de arquivos, passamos à seqüência de impressão listada a seguir:

Acionar o comando de impressão em File > Print


Document

Em Printer é mostrada a impressora configurada no Chooser.

Em PPD, deve-se configurar o PPD da impressora de destino, no caso, a Agfa Avantra.

Collated realiza a impressão das páginas na seqüência do projeto gráfico, caso contrário
a impressão ocorrerá primeiro com as páginas 1, depois com as páginas 2 e assim por
diante, demandando muito mais trabalho na posterior organização dos impressos.

Em Copies configuramos a quantidade de cópias a serem impressas.

Na área Pages podemos estabelecer uma seqüência de páginas no caso de não se


desejar imprimir todas as páginas durante o procedimento atual. No caso de
selecionarmos All, todas as páginas serão impressas e, em Ranges, podemos definir
quais páginas queremos impressas.
Ignore “Non Printing” setting faz com que todos os elementos em que foi aplicado o
comando Non Printing (não imprimir) sejam impressos normalmente.

Print é utilizado para impressões em papel no modo frente e verso. Even imprime
apenas as páginas pares e odd imprime apenas as páginas ímpares. A impressão
sucessiva nestes dois modos, com o retorno do papel á impressora após a primeira
impressão (geralmente em odd) é que fornece o produto final na íntegra. Normalmente,
em Artes Gráficas, utiliza-se All (todas as páginas).
Em Reader’s Spreads (que só é habilitado quando temos um documento criado com as
opções Double-Sided e Facing Pages) as páginas faceadas são impressas juntas.
Print Blank Pages imprime as páginas em branco. Seu uso só faz sentido quando do
uso de softwares de imposição que demandam que as páginas em branco sejam
incorporadas e devidamente posicionadas.

Em orientation pode-se configurar as opções Portrait (retrato) e Landscape (paisagem).


Comumente chamadas de “impressão em pé” e impressão “deitada”. Este ajuste é
importante para o melhor aproveitamento possível da mídia em uso.

Paper
Em Size ajusta-se o formato da mídia. Para saída em filme ou em chapa é comum a
configuração personalizada em Custom.

Source define a origem da mídia no dispositivo de impressão (gaveta, cassete, etc.).


Printer Marks permite a impressão de marcas automáticas de corte, de registro e
escalas de controle. Com a sub-opção Crops and bleeds only aplica-se apenas as
marcas de corte.

Page Information imprime informações sobre a página (número da página, nome do


arquivo, nomes das cores quando em separations).

Center page in print area centraliza a página no formato configurado para a mídia.
Tiling é utilizado quando deseja-se imprimir o arquivo em tamanho natural em uma
mídia menor que o formato deste. Tiling faz com que o tamanho do arquivo seja dividido
em tantas partes quanto necessário para que ele seja impresso “aos pedaços”.

Scale é utilizado para dimensionar um fator de ampliação ou de redução para a


impressão. Reduce to fit serve para enquadrar a impressão no formato de uma mídia
menor do que o formato do documento. Thumbnails (ícones) permite a impressão de
pequenos ícones das páginas dos documentos distribuindo-os pela página da mídia
conforme o valor ajustado (por exemplo, 16 por página).
Options
A área TIFFs/Images é usada para o ajuste das características das imagens.
Send image data refere-se à maneira como as imagens são incorporadas ao PostScript.
O padrão é o envio das imagens no modo normal, que preserva todas as suas
características. Os modos Low resolution e Omit images são para serem utilizados
quando um sistema OPI encontra-se em uso. O modo otimizado (Optimized
Subsampling) pode gerar interpolações na resolução das imagens, por isso é
desaconselhado.

Data Encoding refere-se ao formato dos dados com que o arquivo PS será gerado:
Binary ou ASCII. Trabalharemos normalmente com Binary.

Na área PostScript, as configurações são as seguintes:


 Download fonts permite determinar quais os formatos de fonte a serem
incorporados ao PostScript. Devemos trabalhar sempre em PostScript and
TrueType.
 Use symbol font for special characters faz com que todos os caracteres
especiais (tesoura em marcas de picote, bullets, etc.) sejam impressos utilizando
a fonte symbol.

Include PostScript error handler é um recurso que permite encontrar o motivo de erros
que ocorrem em processos de impressão PostScript. Se um erro ocorrer, o PostScript
error handler imprime a página contendo o erro com uma mensagem que auxiliará na
solução do problema. A mensagem lista o erro do PostScript, suas causas mais comuns
e recomendações das soluções mais prováveis.

Write PostScript to file se presta a gerar arquivos no formato PS no lugar de gerar


impressões em mídia física através de dispositivos. Em Save as… configuramos o
endereço de destino do arquivo a ser gerado.

As opções Normal, EPS e For prepress referem-se ao formato com que o arquivo a ser
gerado será salvo, no caso de Write to PostScript file estar habilitado. Utilizaremos,
quando for o caso, o modo normal, que gera arquivos PS. Quando trabalharmos com o
Preps (imposição), é recomendável o formato For prepress, que também gera arquivos
PS só que compatíveis com DSC (Document Structuring Conventions) e comentários
OPI, necessários para o funcionamento de softwares que realizarão operações
posteriores de processamento do arquivo PS, como softwares de imposição, de trapping
automático ou de OPI (o arquivo PS salvo dessa forma possui a extensão SEP).

Page Independence permite com que o PageMaker armazene as fontes separadamente


para cada página, permitindo que elas sejam movidas ou impressas facilmente em
qualquer ordem. Essa opção é selecionada automaticamente para arquivos PS ou SEP.
No caso de impressões diretas para dispositivos, essa opção só causará perda de
tempo, uma vez que o carregamento simples das fontes já é o suficiente.
Extra image bleed faz com que a sangria das imagens seja aumentada do default de 1/8
de polegada para 1 polegada (cerca de 25mm).

Launch post-processor inicia automaticamente um programa de pós-processamento


(trapping, imposição, etc.) do PS desde que exista um link associando o arquivo gerado
a esse software.

Query printer for font and memory information permite que o PageMaker comunique-se
com a impressora de maneira a controlar constantemente a memória disponível e
dimensionar seu melhor uso, como a quantidade de fontes que pode carregar nela.
Dessa maneira, o desempenho da operação de impressão é otimizado.
Esse modo só é disponível quando a impressão em background está desabilitada na
configuração do Chooser.

Color
Em color definimos se a impressão será em separação (Separations) ou em Composite.
No caso de impressão em composite, podemos optar pela impressão em cores (Color)
ou em branco e preto (Print colors in black). Perform in printer faz com que as
separações sejam geradas no RIP.

Mirror inverte a impressão, sendo utilizado para inverter o lado da camada no caso de
saída em filme.

Negative habilita o modo de impressão em negativo.

Preserve EPS colors permite que o PageMaker imprima os arquivos EPS com as cores
originais com que foram criados, visto que o PageMaker permite alterar as cores de um
EPS ou arquivo de Illustrator. É aconselhável, portanto, deixar a opção habilitada.
CMS Setup… acessa a configuração de gerenciamento de cores, através da qual pode-
se configurar um CMM e os perfis de cores desejados para cada modo de cor.
Print all inks (habilitado apenas no caso de impressão em separação) é uma
configuração que faz com que sejam geradas separações para todas as cores
existentes no documento.

Print no inks desabilita a impressão de todas as cores da lista.

All to process converte todas as cores spot do documento para cores de processo
(CMYK).
Remove unused retira da lista de cores todas aquelas que não estejam sendo utilizadas.

Frequency é a lineatura desejada, no caso de impressão reticulada.

Angle é o ângulo com que a cor selecionada na lista será reticulada.

Optimized screen são as relações de lineatura e de ângulo de retícula fornecidas pelo


arquivo PPD e que referem-se àquelas opções de configuração com que o dispositivo
trabalha efetivamente. É indispensável a correta definição do PPD para que esta função
opere a contento. Também é recomendável que a lineatura e as inclinações sejam
configuradas neste campo.

Features
Features são todas as configurações específicas para o dispositivo definido através do
PPD configurado. Por esta razão, estas opções só serão efetivas se a configuração do
PPD ter sido feita corretamente e em função do dispositivo a que se destina a
impressão.
No caso da impressão para a saída em filme na Avantra 25A, os ajustes normalmente
necessários são apenas dois e são os seguintes:
 Engine Mirror Print
 wrong Reading (camada ilegível).
 Engine Negative Print
 positive (impressão em positivo).

Está bastante claro que estes tratam-se de ajustes para offset. No caso de flexografia,
eles seriam os seguintes:
 Engine Mirror Print
 right Reading (camada legível).
 Engine Negative Print
 negative (impressão em negativo).

Podemos ainda salvar estas informações de impressão na forma de um estilo apertando


a tecla command (�). Quando fazemos isso, o comando Print muda para Style…

Também podemos salvar as configurações feitas sem precisar imprimir o documento.


Isso é possível pressionando-se a tecla Shift. Quando fazemos isso o comando Print
muda para Done. Clicando em Done as configurações de impressão serão salvas sem
que nenhuma impressão ocorra.

Sempre que efetuamos uma impressão, a última configuração do comando de


impressão efetuada para o documento permanece salva.
Fechando o arquivo no InDesign CS versão 3.0

Será demonstrado a seguir o processo de impressão fazendo uso do software Adobe


InDesign CS. Os procedimentos a seguir serão baseados na criação de um arquivo de
impressão salvo no formato PostScript, utilizando plataforma baseada em IBM-PC, com
Sistema Operacional Windows XP. Tanto o aplicativo, quanto o Sistema Operacional
estão na versão para Português do Brasil.
O processo empregado quando de uma impressão direta é bastante similar, com a
ressalva de que, antes da impressão, uma impressora PostScript com seu respectivo
PPD, bem como um driver de impressão PostScript devem estar corretamente
instalados e configurados (normalmente um driver AdobePS para Windows é
automaticamente instalado quando da instalação de um software da Adobe, mas no
caso da eventual necessidade de sua instalação ou atualização, ele pode ser obtido no
site da empresa em www.adobe.com, na página de downloads).
Para iniciar devemos ir ao menu arquivo e optar por imprimir (Arquivo>Imprimir...), a
seguir efetuar as configurações pertinentes:

1. Predef. de impressão
A opção de predefinição de impressão permite listar o conjunto de configurações de
impressão salvo através do botão Salvar predefinição... que se encontra na parte inferior
esquerda da paleta. Isso é particularmente útil quando da necessidade de se imprimir
várias vezes diferentes arquivos, porém com as mesmas configurações, sendo
especialmente comum quando aplicado a configurações que se adequam a determinado
cliente (por exemplo, Editora X). As predefinições de impressão salvam todas as opções
configuradas na caixa de diálogo de impressão do InDesign.

2. Impressora
Em impressora podemos escolher uma das impressoras instaladas no computador ou
optar por Arquivo PostScript®, que é a opção onde se define que salvaremos um
arquivo neste formato, ao contrário de direcioná-lo a uma impressora. Observe que o
botão Imprimir da parte inferior da paleta muda para Salvar quando optamos por Arquivo
PostScript®.

3. PPD
Configura o arquivo de descrição do hardware de impressão (PostScript Printer
Description) escolhido na opção Impressora. No caso de se optar por Arquivo
PostScript®, existe a possibilidade de se escolher a opção Independente do dispositivo,
o que fará com que seja salvo um arquivo PostScript denominado genérico (ou, como já
citado, independente de dispositivo, o que significa que ele não estará associado a
nenhum hardware específico), sendo que, neste caso, uma série de ajustes será
desabilitada. No nosso caso optaremos pelo PPD do Acrobat Distiller, que permite que
boa parte dessas opções permaneçam ativas.

4. Geral
A aba geral configura as opções mais elementares do processo de impressão, como a
quantidade de cópias. No caso dessa quantidade de cópias ser superior a 1 e a
quantidade de páginas também ser superior a 1, passa a ser útil habilitar a opção
Agrupar, que realiza a impressão das páginas na seqüência do projeto gráfico; caso
contrário, a impressão ocorrerá primeiro com todas as páginas 1, depois com todas as
páginas 2 e assim por diante, demandando muito mais trabalho na posterior
organização dos impressos. Ordem inversa faz com que a última página seja impressa
primeiro, de tal maneira que a pilha impressa na saída da impressora já terá todas as
páginas na devida ordem (iniciando a pilha pela última impressa, no caso da opção
Ordem inversa estar ativa, será a 1).

Em páginas estabelecemos quais as páginas que desejamos imprimir e em qual


seqüência. Tudo implica na impressão de todas as páginas do documento. Intervalo
especifica um determinado conjunto específico de páginas a ser impresso. Seqüência é
utilizado para impressões em papel no modo frente e verso. Somente páginas pares
imprime apenas as páginas pares e Somente páginas ímpares imprime apenas as
páginas ímpares. A impressão sucessiva nestes dois modos, com o retorno do papel á
impressora após a primeira impressão (geralmente em pares) é que irá gerar o produto
final em sua totalidade. Normalmente, em Artes Gráficas para impressão não digital,
utiliza-se Todas as páginas.

Em Páginas opostas; a impressão é feita com as páginas faceadas ou espelhadas, no


caso do documento ser criado com o emprego de tal recurso, impressas juntas (lado a
lado).

Imprimir página-mestre habilita a impressão das páginas-mestre existentes no


documento. Seu emprego é apenas em casos bastante específicos, não representando
esta uma alternativa de uso corrente, visto que as páginas-mestre são referências para
a elaboração dos documentos.
Na seção opções temos alguns recursos adicionais sobre como o arquivo deve ser
impresso. Imprimir objetos não imprimíveis está relacionado à função Não-impressão
existente na paleta atributos. Esta função faz com que objetos existentes no documento
não imprimam, a menos que a opção de Imprimir objetos não imprimíveis da caixa de
diálogo de impressão esteja ativada.

Imprimir páginas em branco imprime as páginas que não contém nenhum conteúdo.
Essa opção faz sentido em casos como o de fechamento de arquivos para uso em
softwares de imposição, onde as páginas em branco devem ser posicionadas
corretamente. No caso de saída de filmes para posterior montagem convencional tal
opção só gera desperdício de filme.

Imprimir guias visíveis e grades da linha de base faz com qua as guias visíveis utilizadas
no documento, bem como as linhas de base empregadas em diagramação (baselines)
sejam impressas. Tal opção só é útil para determinados tipos de impressão para
verificação da exatidão do layout, onde a existência de tais guias podem servir como
elementos auxiliares para tal verificação.

5. Configuração
Tamanho do papel possibilita a configuração do formato da mídia de saída (impressão).
Os formatos listados são obtidos a partir do arquivo PPD de uma impressora PostScript
ou de um Driver de impressão PCL. A opção personalizar possibilita a configuração de
qualquer dimensão não padronizada pelo PPD, sendo uma das mais empregadas e
úteis. A opção Definido pelo driver faz com que o aplicativo assuma a configuração de
página definida no diver de impressão, caso contrário, a configuração de impressão do
apliactivo prevalecerá sobre a do driver.

Em orientação determina-se a melhor posição de impressão em relação à mídia


disponível no equipamento de impressão. Muitas vezes a correta configuração desta
opção evita o desperdício de mídia.

Deslocamento é uma opção de impressão de uso não tão freqüente Para alterar o
posicionamento da página impressa na mídia, insira um valor em Deslocamento.
O valor de Deslocamento especifica a quantidade de espaço ao longo do lado esquerdo
da área margem não impressa da mídia. Por exemplo, a inserção de um valor de 20
centímetros na opção Deslocamento desloca a página 20 centímetros para a direita na
mídia impressa.
Página sem deslocamento (esquerda) e a mesma página com deslocamento (direita),
onde A é a área útil imprimível do documento, B é a mídia e C é o deslocamento.

A opção transverse rotaciona a impressão em 90º para proporcionar melhor


aproveitamento da área de imrpessão da mídia utilizada.

Espaço estabelece a distância entre duas páginas de separação impressas


seqüencialmente em uma mesma mídia (como um filme em rolo, por exemplo).

Em escala podemos configurar um valor percentual de distorção dimensional. Limitar


proporções faz com que os valores de altura e de largura sejam iguais. Ajustar as
diemensões faz com que o documento impresso seja dimensionalmente enquadrado na
mídia da impressora.

Posição da página refere-se à posição que a impressão ocupará na mídia. Existem


muitos casos onde isso não faz muita diferença, como em saída de filmes, pois estes
serão refilados de qualquer maneira. Porém existem outros em que a centralização da
impressão (opção Centralizada) é fundamental, como quando o PostScript será utilizado
em softwares de imposição.

Miniaturas possibita a impressão de versões reduzidas das páginas do documento. Seu


uso é particularmente útil qundo da impressão de provas de verificação de layout.

Lado a lado permite que a página de trabalho seja particionada em vários pedaços, no
caso de se desejar imprimir no tamanho natural em uma mídia de formato menor.
Sobreposição configura a medida em que a mesma região impressa existirá nos limites
de cada página, permitindo um encaixe sobreposto entre elas, facilitando a eventual
colagem e/ou refile.
6. Marcas e sangria
Em Marcas selecionamos o tipo de marca de impressão equivalente às necessidades
desta. No caso de necessitarmos de todas, a operação pode esr simplificada optando-
se por Rodas as marcas da impressora.

Em tipo podemos listar opções modelo de marca, no caso destas terem sido criadas e
instaladas no InDesign. Normalmente encontraremos apenas a opção Padrão.

Em espessura podemos optar pela espessura mais adequada de marcas de impressão


associadas ao processo final de impressão (offset, rotogravura, flexografia, etc.). Para a
maioria dos casos o valor padrão de 0,25pt mostra-se eficaz.

Deslocamento estabelece a distância entre a página e a marca de impressão. O valor


padrão é de 2,117mm (6pt).

Na seção Sangria e espaçador configuramos a dimensão da sangria necessária aos


procedimentos de refile e corte, bem como o formato da folha de impressão (área do
espaçador). A área do espaçador é útil apenas para determinados fluxos de trabalho e
RIPs que operam com saída em CTP. No InDesign a sangria pode ser determinada
quando da criação do documento (ou em edições posteriores da configuração do
documento); no caso de se desejar utilizar esta sangria, basta selecionar Usar
configurações de sangria do documento. De outra forma, a sangria pode ser configurada
nos campos abaixo de tal opção. A área de espaçador pode apenas ser habilitada ou
desabilitada, não podendo ser configurada na janela de impresssão.

7. Saída
As opções de cor definem o modo com que a impressão deverá ocorrer em termos de
cores. O modo de separações é o de uso mais corriqueiro para Artes Gráficas, visto a
sistemática de funcionamento da maioria dos processos de impressão ser baseada em
matrizes cujos grafismos são derivados da separação das cores em cores primárias
básicas de processo (process colors). As separações podem ser efetuadas pelo
software ou pelo RIP; neste caso é necessário um arquivo PPD que suporte a opção de
separações In-RIP e qualquer RIP nível 3 ou um RIP nível 2 que possua tal opção. As
opções marcadas como composto criam impressões em composição, ou seja, apenas
uma página de impressão será impressa contendo todas as informações colorimétricas
(é o modo usual para mídias digitais, impressão digital, internet, etc.). A opção
Composto, deixar inalterado serve para que cada cor no documento seja impressa com
a sua respectiva cor inalterada; desta maneira, o modo de cor (RGB, CMYK) empregado
na impressão dependerá unicamente da forma de processar cores da impressora.

Trapping é um recurso ativo quando da impressão para impressoras PostScript e em


modo de separação. Da mesma maneira que as separações, ele pode operar de duas
maneiras, uma através do sistema de trapping interno do aplicativo e outra através de
um sistema de trapping In-RIP (os trappings serão aplicados no próprio RIP da
impressora); sendo que esta última opção só está ativa quando o modo de impressão
está em Separações In-RIP.

A opção Virar permite a impressão no modo legível ou ilegível (invertido), sendo


efetivamente útil para a detrminação do lado de camada mais adequado a cada
processo de impressão. No nosso exemplo a impressão foi virada na horizontal para
ficar ilegível (indicando posterior saída em filme para processo offset).

Reticulado possibilita optar por uma relação entre resolução e lineatura presente no
arquivo PPD selecionado. Abaixo, nas opções de Freqüência e Ângulo, tais valores
podem ser personalizados para outros que não constem do PPD.
Na seção Tintas, no caso da impressão em separações, é possível utilizar o quadro de
cores que aparece para escolher-se quais das cores de separação deseja-se imprimir
clicando-se no ícone da impressora do lado esquerdo. Quando o ícone apresentar um
traço vermelho transversal, a respectiva cor não será impressa.

O botão Gerenciador de tintas... possibilita configurar algumas opções associadas ao


funcionamento do sistema de trapping e da impressão das cores. A opção na parte
inferior Todas as cores especiais para escala converte todas as cores especiais para
cores primárias de processo. Na listagem de cores que aparece, o ícone do lado
esquerdo determina se a cor é de processo, especial ou um alias. Alias é uma cor
especial que empregará a configuração de outra cor para sua impressão, por exemplo,
um dado Pantone que será impresso com as mesmas características do cyan (como
ângulo de retícula). As opções de Tipo definem a natureza da tinta ou verniz que será
empregado na impressão, fator que influencia diretamente na maneira como o trapping
deve ser aplicado, funcionando da seguinte forma:
Escolha Normal para tintas de escala tradicionais e para a maioria das tintas especiais.
Escolha Transparente para tintas claras, para garantir o trapping dos itens subjacentes.
Use esta opção para vernizes e tintas de dicloroetileno.
Escolha Opaca para tintas não-transparentes, para impedir o trapping das cores
subjacentes, mas permitir o trapping nas bordas da tinta. Use esta opção para tintas
metálicas, por exemplo.
Escolha OpaqueIgnore para tintas não-transparentes, para impedir o trapping das cores
subjacentes e das bordas da tinta. Use esta opção para tintas metálicas ou vernizes,
que têm interações indesejáveis com outras tintas.

Em Densidade configura-se o ND (neutral density) da tinta, que é o fator que determina


a maneira como o trapping automático funcionará entre as cores (em caso de dúvidas
sobre esse conceito, consulte o capítulo sobre trapping).

Seqüência estabelece a seqüência com que as tintas de separação serão impressas. A


variação dessa ordem altera o funcionamento do trapping, principalmente quando do
uso de tintas opacas.

8. Elementos gráficos
Na seção imagens, em Enviar dados, configura-se a maneira como as imagens
importadas no documento serão impressas. É recomendável em Artes Gráficas
empregar-se a opção Tudo, na qual as imagens serão impressas com todas as suas
características inalteradas. Subamostragem otimizada gera uma interpolação nas
imagens em função da lineatura com a qual elas serão impressas. Como tal otimização
pode comprometer a resolução e alguns detalhes das imagens, ela deve ser evitada na
saída final. Proxy envia versões de 72 dpi das imagens, agilizando o processo de
impressão quando a qualidade das imagens não é fator determinante, como em provas
de layout. A opção Nenhum remove temporariamente todos os gráficos durante a
impressão e os substitui por quadros marcados com um X, reduzindo assim o tempo de
impressão. Os quadros de gráficos têm as mesmas dimensões que os gráficos
importados, permitindo a verificação de tamanhos e posicionamento. A supressão da
impressão de gráficos importados é útil quando você deseja distribuir provas de texto
para editores ou revisores. A impressão sem gráficos também é útil quando você tenta
isolar a causa de um problema de impressão.

Em Fontes configuramos como as fontes serão tratadas na impressão em PostScript:

Nenhuma: Inclui uma referência à fonte no arquivo PostScript, informando ao RIP ou a


um pós-processador onde a fonte deve ser incluída. Esta opção será apropriada se as
fontes residirem na impressora. As fontes TrueType são nomeadas de acordo com o
nome PostScript da fonte; no entanto, nem todos os aplicativos podem interpretar esses
nomes. Para garantir uma interpretação correta das fontes TrueType, use uma das
outras opções de download de fonte.
Concluído: Faz o download de todas as fontes necessárias para o documento no início
da tarefa de impressão. O InDesign cria automaticamente subconjuntos de fontes com
mais que o número máximo de glifos (caracteres) especificado na caixa de diálogo
Preferências. Consulte Configuração de preferências.
Subconjunto: Só faz o download dos caracteres (glifos) usados no documento. O
download dos glifos ocorre uma vez por página. Esta opção normalmente resulta em
arquivos PostScript mais rápidos e menores quando usados com documentos de página
única ou documentos curtos sem muito texto.
Fazer download de fontes PPD: Faz o download de todas as fontes usadas no
documento, mesmo que elas residam na impressora. Use esta opção para garantir que
o InDesign use os contornos de fonte no computador para imprimir fontes comuns,
como Helvetica, Times, etc. Com esta opção, é possível resolver problemas de versão
de fontes, como conjuntos de caracteres sem correspondência entre seu computador e
a impressora, ou variações de contorno no trapping. No entanto, a menos que você
normalmente use conjuntos de caracteres estendidos, não é necessário usar esta opção
para imprimir rascunhos da área de trabalho.
PostScript especifica um nível de compatibilidade com os interpretadores (RIPs) nos
dispositivos de saída PostScript: nível 2 ou nível 3. O InDesign CS não imprime
compatível com nível 1.
Formato de dados: especifica como o InDesign envia os dados de imagem do
computador para uma impressora. ASCII é enviado como texto ASCII, que é compatível
com redes antigas e impressoras paralelas, e geralmente é a opção ideal para gráficos
usados em várias plataformas. Binário exporta como códigos binários, que são mais
compactos que ASCII mas podem não ser compatíveis com todos os sistemas.

9. Gerenciamento de cores
Trabalharemos com o gerenciamento de cores desativado, sendo que tal recurso será
desenvolvido e explorado em uma disciplina específica do curso.

10. Avançado
Em OPI podemos configurar se desejamos a inclusão das imagens no arquivo de
impressão ou não. OPI (Open Prepress Interface) é um sistema baseado em servidor
que permite que as páginas de trabalho sejam montadas utilizando-se apenas imagens
em baixa resolução, o que agiliza em muito os processos. No momento da impressão,
será este servidor que irá incorporar as imagens ao PS, dispensando, portanto, que elas
sejam incorporadas ao PS no fechamento (elas podem ser incorporadas,
eventualmente, em baixa resolução). Clicando em Substituição de imagem OPI, liga-se
o sistema OPI. Em Omitir para OPI definimos quais os formatos de imagens a serem
omitidas.

A seção Nivelador de transparência deve ser usada na caso do documento que está
sendo impresso utilizar os recursos de transparência do InDesign, caso contrário ela
não terá nenhum efeito na impressão. O InDesign á instalado com três predefinições
básicas, sendo que outras podem ser criadas de acordo com necessidades específicas
no menu Editar>Predefinições de nivelador de transparência... Para saída profissional
em Artes Gráficas o ajuste recomendado é o de Predefinição (Alta resolulção).

A opção Ignorar substituições de páginas espelhadas faz com que a impressão ignore o
ajuste Nivelamento de páginas espelhadas existente no menu da paleta Páginas do
InDesign.

11. Resumo
Exibe uma listagem de todas as configurações efetuadas, bem como de várias
características inerentes ao documento e que são relevantes para sua impressão.
Clicando-se no ícone da página, ao lado esquerdo da janela de impressão também são
exibidas, com qualquer das opções selecionadas, características do documento que são
relevantes para a configuração correta do processo de impressão.

Terminadas as configurações, clicamos no botão salvar e definimos onde será salvo o


arquivo PostScript.

RIP Taipan (básico)

Uma vez que o PostScript foi gerado para o dispositivo de impressão, este é recebido
pelo interpretador de PostScript, ou RIP (Raster Image Processor).

No caso da imagesetter que utilizaremos, o RIP conectado a ela é o TAIPAN. É ele que
irá transformar o arquivo PS em um mapa de bits reticulado para poder ser
encaminhado à imagesetter para exposição do filme (mídia).

Abordaremos de maneira simplificada sua utilização.

Logo que o arquivo chega ao RIP via rede, ele automaticamente começa a ser
processado. Esse processamento pode ser acompanhado pela barra de status existente
na janela Interpreter View (o nome do documento aparece no campo acima da barra).
Uma vez interpretado o PostScript, o RIP passa automaticamente para o
processamento do próximo, ou fica em estado de espera, no caso de não existir outros
arquivos a serem interpretados, como ilustrado:

Após processado o arquivo, deve-se verificar se não existe nenhum erro através de um
software de preview chamado Preview Pilot. Ele pode ser acessado pelo comando
Applications > Preview Pilot do Interpreter View ou pode ser selecionado pelo sistema
operacional Windows (normalmente o programa já está aberto).
Na interface do Preview Pilot devemos utilizar o comando File > Open para abrir o
PostScript interpretado:

Devemos escolher nosso arquivo na lista que aparece. Se já houver algum preview
aberto, devemos clicar em New Job.
Uma vez o preview aberto, podemos utilizar as ferramentas de enquadramento e de
ampliação para verificar se está tudo correto no arquivo.

Se tudo estiver correto, devemos utilizar o comando File > Approve.


Na janela que se abrirá devemos selecionar a opção imaging e optar por expor a página
atual no preview (Current Page) ou se faremos a exposição de todas as páginas no
documento (All Pages). Quando clicarmos em OK direcionamos o arquivo para a
imagesetter para a exposição do jogo de filmes.
O andamento do processo de exposição pode ser acompanhado no programa Imaging
View.

Após a gravação na Imagesseter, executar:


 corte do filme;
 Retirar o cassete;
 Levá-lo até a processadora de filmes;
 Revelar o filme dando atenção para as indicações sobre a camada do fotolito no
cassete;
 Refilar o filme;
 Realizar o controle do processo: medir a densidade do chapado (que, para offset
deve estar em torno de 4.00), verificar se a região de contra-grafismo foi bem fixada,
verificar se as cores apresentam registro entre si, conferir se a lineatura corresponde
à solicitada, se o tipo de ponto é o requerido etc.
 Fazer a conferência em função do arquivo: número de cores, grafismos, elementos
do projeto gráfico etc.
Imposição de Páginas

Entende-se por imposição de páginas toda atividade destinada à criação de grupos de


páginas organizadas de tal forma a comporem um produto gráfico devidamente
ordenado e coerente após realizadas as operações de dobra, alceamento ou
intercalação e corte final. Conforme as necessidades do projeto gráfico, outras
operações de acabamento (laminação, verniz, encartes etc.) podem ser acrescentadas.

Esta operação pode ser realizada através de montagem final manual, que não será
instrumento de estudo neste, imposição em softwares de layout (QuakXpress,
PageMaker, InDesign etc.) e montagem em softwares dedicados a imposição (Preps,
ImpoStrip, Imposer, etc.).

Imposição utilizando softwares de layout

A imposição de páginas é executada com base no projeto gráfico do produto. Portanto


precisamos conhecer o formato da impressora, pinça (principalmente no caso de saída
em CTP), com que tipo de caderno se irá trabalhar (lombada canoa, lombada
quadrada), se o projeto admite dobras paralelas etc.

A partir do momento que estas informações estão disponíveis, devemos executar a


seguinte seqüência de operações:
 Dobrar um boneco (opcional), segundo as especificações do produto gráfico e
numerá-lo.
 Calcular a largura e a altura da página em que a imposição será executada,
considerando o formato das páginas, a disposição destas no boneco e as
medidas entre dois cortes consecutivos existentes entre duas páginas
adjacentes (cortes duplos), geralmente 5 mm para cada página, ou seja, 10 mm
de corte duplo.
 Criar a página no software de layout.

Uma das dificuldades no uso de softwares de layout é de que, muitas vezes, as páginas
do arquivo a ser imposicionado não possuem grafismos que se estendam por todo o seu
contorno, o que nos deixa sem referência para o posicionamento destas na página da
imposição. Por isso, se necessário, devemos criar um novo box (ou frame, dependendo
da denominação empregada no software) nas páginas do documento a ser
imposicionado, exatamente com as dimensões da página e posicionado precisamente
nas bordas desta (coordenadas 0,0 do canto superior esquerdo).

Agora devemos, utilizando o documento a ser imposicionado, selecionar a primeira


página a ser transferida para a página de imposição (se necessário ela já deve conter o
box auxiliar descrito). Devemos agrupar todo o conteúdo da página, em seguida utilizar
o comando Edit > Copy.

Na página da imposição devemos utilizar o comando Edit > Past. A página “colada”
deve ser posicionada na folha em função de sua posição no boneco dobrado. Deve-se
tomar cuidado ao se fazer tal posicionamento, para que parâmetros, como a sangria na
página “colada” , não causem confusão.

Após posicionadas todas as páginas, devemos criar e posicionar as marcas de corte,


dobra e as cruzes de registro (não esquecer de empregar a cor Registration e uma
espessura fina não superior a 0,2 pt - preferencialmente Hairline) e, se necessário, tiras
de controle e etiqueta de identificação.

Abrir uma nova página no documento de imposição relativa ao verso desta e seguir a
mesma seqüência de operações.

Os cadernos seguintes (se existirem) podem ser feitos continuando-se a acrescentar


páginas no documento de imposição ou criando-se novos documentos relativos a cada
caderno necessário até o final do produto.

É recomendável uma prova de imposição para a verificação da exatidão desta,


preferencialmente em plotter de grande formato, de maneira a permitir uma impressão
em tamanho natural.
Imposição com software dedicado
A imposição em softwares dedicados baseia-se na construção de modelos digitais de
cadernos (equivalentes aos traçados do sistema manual), denominados templates.
Com o arquivo PostScript do produto gráfico (livro, revista etc.) a ser imposicionado e o
seu respectivo template, a operação de imposição torna-se relativamente simples.

O software no qual basearemos a seqüência de operações a seguir será o Preps:


1. Configurar o Device Setup com base no dispositivo que será empregado na saída.
2. Criar o template: File>New Template
3. Configurar a janela de opções como segue:
Partial Signature Placement funciona em conjunto com a opção Auto Select de seleção
de cadernos. Por caderno parcial entende-se aquele que possui um número de páginas
diferenciado, mas faz parte do mesmo produto, como, por exemplo, um produto que
necessite de cinco cadernos em frente e verso e mais um em tira e retira. A
configuração (por exemplo last signature) serve para determinar a posição deste
caderno parcial na imposição.
Em Binding Style, deve se escolher o tipo de acabamento que será empregado, a saber;
 Perfect Bound
refere-se ao tipo de acabamento onde os cadernos são sobrepostos
(alceados), conhecido como lombada quadrada. É comum o uso desse tipo
de acabamento em livros.
 Saddle Stitched
refere-se ao tipo de acabamento onde os cadernos são encaixados uns
dentro dos outros (intercalados), conhecido como lombada canoa. É comum
o uso desse tipo de acabamento em revistas.
 Come and Go
é utilizado para produzir-se dois produtos independentes com lombada
quadrada. Seu uso não é comum.
 Cut and Stack
é utilizado para que, em uma mesma pilha de alceamento, encontrem-se
duas metades de um mesmo produto. Para a efetivação desse produto,
portanto, a pilha alceada deve ser cortada ao meio (cut) e a primeira metade
empilhada (stack) sobre a segunda para formar um único produto.
 Flat Work
refere-se ao tipo de acabamento que não demandam dobra, como cartazes, folhetos
sem dobra, embalagens (que farão uso de corte e vinco) etc.
4. Pressionar OK
5. Na janela Add Signature, configurar, como segue:
Signature name
 coloque o nome do caderno.
A opção Make Signature available for Auto Select, uma vez habilitada, permite
que o programa defina a quantidade de cadernos que será necessária em função
do formato e do número de páginas.
A opção Multiple Web Signature permite que se imponha cadernos para rotativa
em produtos que necessitam de mais de uma bobina (web).
As opções de Work Style referem-se à maneira como a impressão será efetuada.
Suas opções são:
 sheetwise: frente e verso
 work and turn: tira e retira
 work and tumble: tira e retira duas pinças
 perfector: frente e verso para máquinas com reversão (o verso deve estar
rotacionado 180º)
 single sided: impressão apenas na frente
Em width, configure a dimensão do suporte da sua impressora (tamanho total da
imposição).
Distance from press sheet to punch center configura a posição da marca de
referência do centro da página.
Position of Side Guides determina a posição onde ficarão as guias laterais, que
são cruzes de tamanho configurável que ficam à esquerda e à direita da página
de imposição, sempre na borda.
Length of center marks estabelece o comprimento de marcas automáticas
traçadas no centro da página de imposição.
6. Clicar em OK.
Abre-se a janela create imposition. Nela deve-se configurar os valores relativos a:
 Finished page size
é o tamanho relativo ao formato final do seu produto gráfico.
 Number of imposed pages
é a quantidade de páginas a serem imposicionadas na horizontal e na
vertical.
 Page orientation
estabelece a posição das páginas na imposição, tendo como referência a
página inferior esquerda (lower left page’s head faces) e o tipo de layout
das páginas entre si (cabeça com cabeça, cabeça com pé, etc.)
 Distance from press sheet edge to imposition
permite distribuir as página pela imposição através dos critérios
configurados, por exemplo, centralizar na horizontal e na vertical.
Também pode ser estabelecida uma medida em relação à margem
esquerda (left margin) e/ou à margem inferior (bottom margin), que, se
necessário, é usado para ajustar a medida de pinça.
 Length of fold mark
é o comprimento da marca de dobra automática do Preps. Muitas vezes é
colocado como zero de modo a trabalhar-se com marcas personalizadas.
7. Editar o template criado, acrescentando, se necessário marcas de corte, de dobra,
escalas de controle e legenda.
8. Efetuar o job, que é o procedimento de unir o arquivo PostScript gerado com o
template construído (File > New Job).
9. Em add files deve-se chamar o arquivo PostScript.
10. Em signatures (cadernos) deve-se chamar o template.
11. Pode se gerar um preview (File > Preview…) para verificação.
12. Imprimir (conferir sempre o device setup) em File > Print. Eventualmente pode se
imprimir apenas um mock-up do template, em File > Print Mock-Up.

O Preps também suporta outros fluxos de trabalho integrados, por exemplo, com o
Brisque ou o Prinergy.
PDF
O projeto do escritório sem papel foi uma iniciativa de John Warnock, um dos
fundadores da Adobe Systems. Desde o princípio a idéia já era desenvolver um formato
universal de documento que pudesse ser mostrado na tela de qualquer computador e
impresso em qualquer impressora.

Baseada na tecnologia PostScript (que é o primeiro produto da Adobe) de descrição de


páginas, o PDF ao longo dos anos se desenvolveu, ganhando recursos e mercado.
Em 1991, na Seybold em San Jose, a Adobe mostrou o IPS (Interchanged PostScript).
A Versão 1.0 do PDF foi anunciada na Comdex Fall de 1992 e nesta ocasião já foi
premiada com o prêmio “Best of Comdex”. O Acrobat, com as ferramentas para criar e
visualizar arquivos PDF, foi lançado em 1993. O Reader inicialmente custava 50 US$,
mas logo a Adobe o tornou gratuito.

Acrobat 2
O Acrobat 2 foi lançado em 1994 com a versão 1.1 do formato PDF. As novidades desta
versão foram o suporte para links externos, artigos, recursos de segurança e notas.
Outros recursos importantes desta versão foram o suporte para plug-ins e a
possibilidade de pesquisa em arquivos PDF. Nesta época algumas grandes empresas e
o governo dos EUA iniciaram o uso do formato PDF.

Acrobat 3
Em 1996, a Adobe lançou o Adobe Acrobat 3 e as especificações para o PDF 1.2. Nesta
versão o PDF começou a ter suporte para pré-impressão. O lançamento de um plug-in
para a visualização de PDF no Netscape ajudou a aumentar popularidade do formato
PDF, justamente na época do boom da Internet. Nesta versão, já era possível fazer links
para arquivos HTML e vice-versa. Na área de pré-impressão, em 1997 e 1998,
apareceram as primeiras ferramentas que trabalham com PDF (AGFA, Enfocus,
Lantana, etc).
Acrobat 4
O Acrobat 4 foi lançado em abril de 1999, junto com o formato PDF 1.3, com novos
recursos para pré-impressão, anotações, webcapture e integração com o MSOffice.
Nesta versão o tamanho máximo de um arquivo PDF foi definido para 5080 mm x
5800mm. O Acrobat Distiller também teve muitas melhorias, principalmente na
capacidade de se personalizar e armazenar os Job Options. Nesta época, as principais
ferramentas de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) tinham iniciado o
suporte ao formato PDF.

Acrobat 5
Em maio de 2001 a Adobe apresentou o Acrobat 5 e o padrão PDF 1.4. Para a pré-
impressão o formato não mudou muito, mas para outros usos alguns importantes
recursos foram integrados: suporte para Java Script, integração com banco de dados,
“Taggeds PDFs” que permitem o refluxo de texto para uso em PDAs e a reutilização da
informação com maior facilidade. No Acrobat 5 alguns recursos importantes foram
incorporados: a ferramenta de formulário melhorou muito, os thumbnails são criados
automaticamente, é possível salvar páginas PDF em outros formatos e alguns outros
recursos interessantes para a área de pré-impressão.

Acrobat 6
Devido ao fenômeno da diversidade de usos a que o Acrobat mostrou-se útil, a Adobe
fez uso de segmentar seu produto em três diferentes versões (além do Acrobat Reader
gratuito), com atributos adequados a usos específicos, de maneira a oferecer a melhor
relação custo/benefício, uma vez que nem todos necessitam de toda a gama de
recursos que a versão Professional disponibiliza. O Adobe Acrobat Elements permite às
empresas usarem o Adobe PDF 1.5 como o padrão para a distribuição de documentos;
é um software complementar ao pacote do MS Office. O Adobe Acrobat 6.0 Standard
simplifica a revisão e troca de documentos empresariais. O Adobe Acrobat 6.0
Professional oferece controles mais avançados sobre a saída, revisão e troca de
documentos.

Observe o quadro abaixo:

Comparativo de Produtos da Família Acrobat 6

Lista de Recursos Reader Elements Standard Professional


Visualizar e Imprimir Arquivos PDF X X X X
Criar Arquivos PDF com apenas um clique a partir
X X X
do Microsoft Office
Criptografia de 128 bits e proteção por senha
X X
para segurança do documento
Ferramentas de gerenciamento para revisão e
X X
comentários
Permite combinar documentos de vários
X X
aplicativos em um único documento PDF
Criar documentos PDF com um único clique à
partir do AutoCad, Microsoft Visio e Microsoft X
Project (Somente Windows)
Criação de formulários eletrônicos X
Suporte a camadas de documentos com
X
desenhos técnicos
Ferramentas avançadas de impressão,
visualização e navegação de documentos X
grandes
Ferramentas internas de visualização para
X
impressão

Acrobat 7
Entre as novidades do Acrobat 7.0 estão a maior integração com formulários em XML,
por meio da ferramenta Adobe Designer e o aumento da segurança de documentos por
meio do uso de políticas de proteção, incluindo a feita por servidores.

O Acrobat 7.0 também permite converter caixas de correio eletrônico do Outlook em


formato PDF - para fazer cópias de segurança - e vem com um novo organizador de
arquivos PDF. Arquitetos e engenheiros que lidam com aplicativos 3D podem exportar
objetos nos formatos U3D e 3DIF para PDF também.

Por meio da ferramenta PDF Maker, integrada ao Acrobat 7.0, a Adobe ampliou a
compatibilidade de arquivos PDF com a suíte Office, da Microsoft (a partir da versão
XP). É possível importar e exportar dados de um arquivo Word, por exemplo, para um
PDF com correções e vice-versa. Em Macintosh, a compatibilidade com o Office vale
para a versão mais recente do produto, a Office 2004.

Para o usuário final, que não precisa do Acrobat mas necessita ler arquivos PDF, a
Adobe também atualizou o Reader, sua ferramenta gratuita para leitura de PDFs. Agora,
documentos criados na versão 7.0 do Acrobat poderão ser comentados e revisados no
próprio Reader, sem a necessidade de ter a ferramenta principal da Adobe.

O que é o PDF
PDF significa Portable Document Format (Formato de Documento Portátil).
O PDF é um formato de arquivo digital que representa na tela de seu computador
páginas de sua publicação, formulários, imagens, gráficos, tabelas, enfim, tudo que você
pode imprimir, exatamente como sairiam na impressora.

Os arquivos PDF são universais (multiplataforma), ou seja, podem ser visualizados em


qualquer sistema operacional (Windows, Mac, Unix, Linux etc).

O PDF pode ter recursos avançados de hipertexto e links para a web.

As imagens e textos podem ser bem compactados, o que faz do PDF ser um arquivo
pequeno.

As fontes utilizadas podem ser incorporadas, garantindo o layout de seu documento.


Um PDF pode conter som e vídeo e pode ser usado em apresentações multimídia.

O PDF suporta assinaturas digitais e recursos de segurança da informação, impedindo,


por exemplo, um documento de ser alterado ou impresso.

O software mais utilizado para visualizar PDFs é o Adobe Reader, produto gratuito,
disponível para download.

O formato PDF tem aplicações em muitas áreas e é hoje um recurso indispensável para
a distribuição de documentos e em sistemas de pré-impressão.

Leitura de arquivos PDF


Os arquivos PDF podem ser visualizados no Adobe Acrobat Reader, produto gratuito,
disponível para download no site da Adobe Systems.

Não confunda com o Adobe Acrobat, o produto da Adobe utilizado para criar e melhorar
arquivos PDF.

Os arquivos PDF podem ser visualizados na Web, pois o Acrobat disponibiliza Plug-ins
para os principais browsers.

Geração de PDFs
Os PDFs podem ser criados a partir do arquivo de qualquer aplicação que possua
capacidade de impressão. Para isso você precisa ter em seu computador um software
para gerar PDFs. O mais utilizado é o Adobe Acrobat Distiller, mas existem muitas
outras opções.

Um PDF pode também ser gerado em servidores Web com produtos como o activePDF
Server, o AdLib Xpress Server ou o Adobe Distiller Server.

Se você é um programador Windows, seus aplicativos podem gerar PDFs com


ferramentas como o Amyuni PDF Converter Developer Pro.

Um PDF pode também ser gerado a partir da digitalização de documentos em papel


com scanners ou a partir de imagens existentes (JPEG, Tiff, BMP etc.).
Edição de arquivos PDF
Os arquivos PDF, para serem compactos e universais, eliminam várias informações que
só interessam ao software que os criou, preservando as informações importantes para
sua visualização e a impressão, ou seja; se você tem um PDF, você não vai poder editá-
lo facilmente como edita um documento do Word ou uma planilha. Existem algumas
ferramentas que facilitam esta edição, como o Enfocus PitStop.

O Adobe Acrobat e outros softwares permitem fazer pequenas correções no texto e até
mesmo em imagens, mas quando temos que alterar o conteúdo de nossa publicação
consideravelmente, usamos nossos softwares nativos de autoria e geramos o PDF
novamente.

Criação de arquivos PDF-X/1a

Parte 1: Criação Dos Arquivos Postscript  


Para que possam ser adequadamente convertidos para PDF/X-1a, os arquivos
PostScript necessariamente devem possuir algumas características particulares. As
informações abaixo são genéricas. Eventualmente, alguns valores podem ser
modificados conforme instruções específicas do fornecedor destinatário do arquivo
(bureau de serviços, gráfica, editora etc).

Características Que Os Arquivos Postscript Devem Ter:


1. Devem ser do tipo composto (composite).
2. Devem ser criados usando a descrição de impressora (PPD) do Acrobat Distiller,
versão 4 ou 5, do tipo genérico (não vinculado à dispositivo).
3. Documentos com mais de uma página podem ser salvos em arquivos individuais
para cada página, ou em um único arquivo PostScript, com as múltiplas páginas
incluídas na seqüência direta da numeração. No segundo caso, as páginas em
branco (blank pages) devem ser colocadas no documento de paginação da obra e
incluídas no arquivo PostScript.
4. Todos os elementos das páginas (inclusive imagens e ilustrações) devem utilizar
somente cores CMYK.
5. Versões definitivas, de alta resolução (hires) das imagens devem ser incorporadas
integralmente aos arquivos PS.
6. As marcas de corte (crop marks ou trim marks) devem necessariamente ser
incorporadas no arquivo. Em programas que ofereçam opção de personalização das
marcas, elas devem estar posicionadas a, no mínimo, 10 pontos tipográficos (3,5
mm) da borda do documento.
7. O formato do papel (paper size ou media size) definido na saída do PostScript deve
ser, no mínimo, uma polegada (2,54 cm) maior que o tamanho de corte do
documento nas duas dimensões, a fimde abrir espaço para as marcas de corte e
informações de página. Por exemplo: documentos com 21 X 28 cm podem ser
fechados em papéis 23,54 X 30,54 cm ou maiores. O documento e as marcas de
corte devem estar centralizados no papel (horizontal e verticalmente).
8. Elementos gráficos posicionados junto às bordas do documento devem possuir
sangria (bleed) de, no mínimo, 3 mm para além da linha de corte. Nos aplicativos
onde a extensão da sangria precisa ser definida no fechamento do arquivo, a
mesma deve ser acertada para no mínimo 3 mm.
9. Os documentos devem ser fechados com marcas de corte completas nos quatro
cantos, sem o uso de páginas faceadas (spreads).
10. Todas as fontes tipográficas utilizadas no documento - preferencialmente do padrão
PostScript Tipo 1 - devem ser incorporadas no arquivo PostScript. Fontes especiais
(True Type, Open Type, etc) podem ser convertidas para curvas ou incorporadas ao
PostScript conforme instruções do fornecedor.

Observação
Os ajustes de encaixe entre as tintas (trapping) definidos nos aplicativos de paginação
são desconsiderados na geração do PDF do tipo composto (composite). No entanto, as
informações de sobreposição de cor (overprint) são preservadas e devem ser
especificadas pelo criador do arquivo.

Características Que Os Arquivos Postscript Não Podem Ter:


1. Separação prévia de cores (PostScript pré-separado).
2. Descrições de impressora (PPD) de dispositivos específicos (imagesetters,
platesetters ou RIPs).
3. Elementos com cores RGB, CIE-Lab ou cores indexadas (indexed colors), como as
encontradas em imagens do tipo GIF. Essas imagens devem ser convertidas para
CMYK antes do fechamento.
4. Cores especiais (spot colors) ou cores Pantone, ainda que na forma de cores
adicionais ao CMYK (quinta cor).
5. Imagens do tipo duotone criadas no Photoshop com uso de cores especiais.
Duotones elaborados com uso de cores CMYK são aceitos desde que criados em
Photoshop versão 5.5 ou mais recente.
6. Imagens pré-separadas, salvas no formato EPS DCS 1 ou DCS 2.
7. Imagens de baixa resolução para posterior substituição em sistemas de OPI.
8. Perfis de cor (ICC Profiles) incorporados. Tanto as imagens CMYK incluídas no
documento quanto o próprio arquivo PS não devem possuir perfis incorporados
(embeded).
9. Divisão de páginas em múltiplas folhas de papel. A opção de uso de ladrilhos (tiling)
deve ser desabilitada no fechamento.
10. Página posicionadas lado a lado (facing pages) unidas numa única folha (spread),
exceto se o material for destinado à montagem em formato revista ou a ser impresso
explicitamente dessa maneira.
11. Marcas de sangria (bleed marks) junto das marcas de corte. Nos aplicativos que
oferecem essa opção no fechamento, as marcas de sangria não devem ser
incorporadas.
12. Fontes tipográficas padrão PostScript Tipo 3, mesmo que possam ser incorporadas
ao PS.

Parte 2 - Conversão De Postscript Para PDF

Estando com o arquivo PostScript preparado conforme as instruções acima, é preciso


convertê-lo para o formato PDF com uso de um aplicativo específico. As instruções
abaixo são para uso do Acrobat Distiller (versões 4 ou 5) - que faz parte do pacote
Adobe Acrobat. Versões anteriores do Distiller não podem ser utilizadas.

As opções de trabalho (job options) do Acrobat Distiller são os ajustes mais importantes
do aplicativo e definem a qualidade e a adequação dos PDFs para uso gráfico. Para
gerar um PDF/X-1a, o usuário deverá ajustar essas opções conforme as instruções que
se seguem.
1. Geral

A compatibilidade deve ser ajustada para PDF versão 1.3 (gerada pelo Acrobat 4 ou
superior). Essa é a versão do PDF usada no padrão PDF/X-1a. Versões mais recentes
possuem recursos que não são compreendidos pelos sistemas de fluxo de trabalho. As
três opções abaixo da compatibilidade devem ser deixadas desativadas:

1. Todas as páginas do arquivo PostScript devem ser convertidas (opção Distill


Pages: All, apenas no Distiller 5).
2. A resolução deve ser igual à que será usada no dispositivo de saída final
(2400 dpi ou 2540 dpi, na maioria dos casos). A lombada da encadernação
fica no lado esquerdo (padrão em revistas e livros ocidentais).
3. O ajuste de tamanho da página padrão (Default PageSize) não tem
importância prática. No Acrobat Distiller 4, o ajuste dessa opção fica na aba
Avançado (Advanced).
2. Compressão

Os ajustes de compressão têm relação direta com a qualidade das imagens e o


tamanho final dos arquivos PDF. As opções abaixo permitem alta qualidade das
imagens dentro do menor tamanho possível de arquivo, facilitando o processo de
transmissão dos PDFs via internet. Eventualmente, o fornecedor pode recomendar
ajustes diferentes.

As imagens coloridas e em tons de cinza (Color images e Grayscale images) são


ajustadas para que a resolução fique, no máximo, em 300 dpi. Imagens com resolução
acima dessa sofrem redução da resolução (downsampling) do tipo Bicúbico para
adequarem-se à resolução máxima. O downsampling reduz o tamanho do arquivo e tem
influência pouco significativa na qualidade final da saída.

O sistema de compressão é ajustado para modo Automático (o aplicativo seleciona o


algoritmo de compressão mais adequado), preferencialmente com padrão de qualidade
"máximo". Isso garante uma compactação bastante eficiente no arquivo, da ordem de
1:4, em média, sem alterações ou perdas perceptíveis nas imagens. Se, porém, o
tamanho do arquivo final for fator fundamental (envio por internet, por exemplo), pode-se
usar o padrão de qualidade "médio", que gera uma perda muito sutil de qualidade nas
imagens, mas oferece em troca um fator de compactação bastante alto, da ordem de
1:15.
As imagens monocromáticas (traço) não devem sofrer downsampling para evitar o
surgimento de padrões de moiré em arquivos pré-reticulados (como os gerados por
sistemas copydot).

A compactação usa o algoritmo CCITT Grupo 4.

O texto e elementos vetoriais devem ser comprimidos para reduzir o tamanho do PDF
gerado (essa compressão não causa perdas, apenas aumenta o tempo de conversão).

3. Fontes

Todas as fontes usadas no documento devem ser incorporadas no PDF (Embed All
Fonts). Para que esse recurso seja funcional, as fontes já devem ter sido embutidas
dentro do arquivo PostScript conforme as instruções da parte 1 dessa cartilha.

A opção de sublistar (subset) permite ao Distiller incluir no PDF apenas a parte da fonte
que está sendo realmente utilizada. Esse recurso, embora reduza ligeiramente o
tamanho dos arquivos para pré-impressão, impede que o mesmo sofra alterações de
texto. Por isso, é recomendável que ele não seja habilitado.

Caso a inclusão das fontes não possa ser feita (em função de arquivos defeituosos ou
perdidos, ou ainda de fontes protegidas contra cópia), o Distiller está configurado para
cancelar a tarefa e gerar uma mensagem de erro (Cancel Job).
4. Cores

O PDF/X-1a prevê que as imagens e arquivos devem ser preparados em aplicativos de


editoração eletrônica com cores ajustadas para o tipo de papel e impressão a serem
usados. Uma vez fechados os arquivos PostScript compostos CMYK, suas cores não
devem mais ser modificadas. Por isso, os sistemas de gerenciamento de cores do
Distiller devem ser desativados (Color Management Off) ou acertados para deixar as
cores inalteradas (Leave Color Unchanged).

Nas opções, as configurações de impressão sobreposta (overprint) de cores que foram


ajustadas nos aplicativos originais devem ser preservadas no PDF (Preserve Overprint
Settings). A preservação de remoção de cor inferior e geração de preto (Under Color
Removal and black generation) não tem nenhuma função em PDFs CMYK com
gerenciamento de cores desativado e pode ser desligada. Eventuais curvas de
transferência (Transfer Functions) devem ser removidas do arquivo. Informações de
meios-tons (Halftone Information) não devem ser incluídas no PDF.

5. Ajustes Avançados

Há diversas orientações de acerto dos ajustes avançados do Distiller para a geração de


PDF/X-1a que variam conforme o tipo de fluxo de trabalho. As configurações abaixo são
adequadas à geração de arquivos PDF genéricos (independentes do fluxo de trabalho).
O uso dos arquivos Prologue.ps e Epilogue.ps requer que estes sejam editados e
personalizados, e serve para inserir no PDF instruções em código PostScript específicas
para o sistema de pré-impressão de cada fornecedor (comprometendo o caráter
genérico do PDF). A imensa maioria dos fornecedores não usam esses recursos e essa
opção deve ser desabilitada.

A permissão para que PostScript sobrescreva as instruções das opções de tarefa (Job
Options) só tem utilidade em alguns aplicativos de paginação e dentro de fluxos de
trabalho muito específicos. Deve ser desabilitada.

A preservação da compatibilidade do PDF com RIPs PostScript de nível 2 deve ser


assegurada com a ativação da função Preservar semântica de página de cópia de nível
2 (Preserve Level 2 Copypage Semantics), garantindo que os PDFs gerados funcionem
em um maior número de RIPs.

A inclusão de Tíquetes de Tarefa (Job Tickets) Portáteis no arquivo PDF só tem


utilidade em sistemas de trabalho que utilizem esse recurso. Deve ficar desabilitada
normalmente.

O modo de sobreposição de tintas do Illustrator (Illustrator Overprint), presente apenas


no Distiller 5 deve ficar habilitado para permitir a verificação da sobreposição de tintas
nos arquivos PDF.
A conversão de degrades (Convert gradients to smooth shades) presente apenas no
Distiller 5 evita o surgimento de faixas de transição visíveis nos arquivos vetoriais, mas
pode gerar problemas em alguns tipos de arquivo PostScript. A recomendação é que
fique desligada.

O uso de formato ASCII, embora melhore a compatibilidade dos PDFs com aplicativos e
sistemas mais antigos, gera um significativo aumento no tamanho dos arquivos. Como
todos os sistemas de RIP atuais aceitam arquivos binários (mais compactos), essa
opção do Distiller 5 deve ser desativada.

As opções de convenções de estruturação dos documentos (DSC - Document


Structuring Conventions) não têm grande influência no sistema de geração de PDF/X-
1a, no qual não são utilizados sistemas de OPI e nem se permite a geração direta de
PDFs a partir de arquivos EPS. Apenas a primeira (Processar DSC - Process DSC
comments) e a última (Preservar informação de documento DSC - Preserve document
information from DSC) das opções devem ser ativadas.

O ajuste de tamanho da página padrão (Default PageSize) não tem importância prática.
No Acrobat Distiller 5, o ajuste dessa opção fica na aba Geral (General).
FLEXOGRAFIA
Os diferentes processos de impressão demandam uma série de cuidados associados às
suas necessidades específicas. Tais necessidades estão relacionadas a fatores como a
natureza da matriz de impressão, a tinta utilizada, as características do suporte, a
máquina impressora utilizada (tipo de construção e condição mecânica) e condições do
processo, como a umidade e a tinta pastosa (que apresenta tack elevado) na offset e a
temperatura dos secadores térmicos entre os grupos impressores na rotogravura.

É muito importante lembrar que os filmes para flexografia devem ser do tipo mate e
processados em negativo legível na camada (impressão externa) ou negativo ilegível na
camada (impressão interna).

Elementos e variáveis comumente utilizados para o processo flexográfico

Trapping
Na flexografia, em geral, as características dos elementos relacionados no tópico
anterior concorrem no sentido de colaborar com a dificuldade no registro de impressão.
Por esta razão, o operador que efetua a operação de fechamento e finalização de
arquivos para esse processo, deve considerar o uso de valores de trapping
consideravelmente maiores. Como tais valores são a resultante da interação entre
muitos fatores, é comum que ele seja estabelecido pela gráfica que imprimirá o serviço.
Devido a essas razões, a faixa de utilização do trapping para flexografia é bastante
grande, compreendendo valores entre 0,1 mm até 0,8 mm (casos muito específicos
podem atingir 1 mm).

A utilização prática do trapping varia em função dos recursos disponíveis no software


utilizado. Em muitos casos, prefere-se o uso de softwares específicos para embalagem,
como o ArtPro que, embora apresentem um custo elevado, têm recursos incorporados
que viabilizam uma produtividade muito maior na execução de procedimentos como o
ajuste do trapping.
Cores especiais (spot colors)
É comum nos processos rotográfico e flexográfico o emprego de grande número de
cores especiais como complementares das cores de processo ou como cores principais
do produto gráfico. Seu emprego freqüente se deve a uma série de fatores, como:
muitos tons de cores que fornecem destaque às embalagens não podem ser
satisfatoriamente alcançados com as cores de processo, a utilização de cores
resultantes da mesclagem entre duas outras cores ou mais pode causar problemas de
cobertura e de registro (principalmente em elementos com grafismos finos e textos de
corpo pequeno), cores como prata ou ouro (embora muitas vezes estejam associadas
ao suporte) não podem ser atingidas com cores de processo e, em muitos casos, faz-se
necessário o emprego da cor branca como fundo para a impressão.

Cores iguais (mesma tinta) utilizada em matrizes separadas para o chapado e para
o reticulado
Na flexografia, a tinta que é transferida para a matriz tem seu volume vinculado
principalmente ao rolo anilox utilizado. Como esse rolo transfere a mesma quantidade
de tinta por toda a extensão da matriz, é muito difícil se compatibilizar a grande
demanda por carga de tinta requerida pelos chapados com as cargas bem mais
discretas dos reticulados. No caso de utilizarmos um anilox ideal para o chapado, os
reticulados receberão tinta em excesso e fatores como ganho de ponto elevado e
“entupimento” de contra-grafismos serão inevitáveis. Caso contrário, ao utilizarmos um
anilox adequado ao reticulado, o chapado carecerá de capacidade de cobertura, em
função do volume reduzido de tinta.

A recomendação mais usual é de que o anilox possua 5 vezes a lineatura do


fotopolímero. O volume de tinta que ele é capaz de transferir é determinado por uma
unidade denominada BCM.
Por essas razões, o operador de construção e fechamento deve preocupar-se em
observar todas as ocorrências em que uma cor apresentar grandes áreas chapadas e
reticuladas no mesmo produto gráfico, de maneira a separar em duas matrizes distintas
a cor para que, tanto os chapados quanto os reticulados, possam ser impressos com o
volume de tinta ideal.

Microponto
Como as matrizes flexográficas (fotopolímeros) necessitam ser montadas dispostas com
a máxima precisão possível em um cilindro de impressão com o uso de fitas dupla face,
foi necessário o desenvolvimento de técnicas que permitissem o melhor resultado
possível na busca do posicionamento em registro entre os fotopolímeros das diversas
cores a serem impressas. Uma das técnicas mais utilizadas hoje é a do microponto, na
qual o operador que irá fechar o arquivo posiciona pequenos pontos com 0,25 mm de
diâmetro, normalmente no centro das áreas excedentes (ou sangria) da direita e da
esquerda (ou, dependendo do tipo de impresso, dentro da área de impressão de onde,
eventualmente, ele pode ser eliminado do fotopolímero montado por meio de estilete).
Dependendo do tipo de produto montado, a disposição e o número de micropontos pode
variar em função das necessidades.

Cameron
Cameron é uma faixa contínua gravada nas laterais do fotopolímero (perpendicular ao
sentido de impressão) com uma espessura que pode variar de 3 a 7 mm. Sua utilidade é
a de uniformizar a distribuição da força aplicada pelo cilindro de pressão sobre a
superfície do clichê, uma vez que a distribuição dos grafismos que irão suportar essa
pressão é, muitas vezes, irregular no fotopolímero. O cameron possibilita uma melhor
qualidade de impressão e uma maior durabilidade da matriz, principalmente dos pontos
de retícula de menor porcentagem, que têm a tendência de se desprenderem com
pouco tempo de uso quando expostos a pressão excessiva. Não esquecer de empregá-
lo na cor Registration.
Fotocélula
Fotocélula é um grafismo necessário aos procedimentos associados à pós-impressão
(laminação, refile, rebobinagem, etc.) e ao envase do produto. Este grafismo é lido por
sensores (ou leitores) óticos (fotocélulas) que permitem a automação dos processos
descritos, evitando variações e contaminações causadas pela intervenção humana e
incrementando muito mais velocidade a estes. Existem algumas variações no grafismo
da fotocélula, sendo que o tipo mais empregado são elementos retangulares de cor
escura (para facilitar a leitura ótica), cujo tamanho pode variar de acordo com o tipo de
equipamento que lerá a marca, a título de exemplo podemos citar dimensões típicas, da
ordem de 5mm X 15mm.

Passo ou desenvolvimento
Denomina-se como passo ou desenvolvimento à medida correspondente à distância
entre duas marcas de fotocélula consecutivas. Essa medida é considerada como sendo
o padrão para o dimensionamento de uma embalagem.

Distorção
Quando executamos a operação de gerar um jogo de filmes destinado á flexografia,
devemos tomar o cuidado de efetuar a distorção correspondente à medida do sentido de
impressão. Essa distorção faz-se necessária em virtude da variação desta dimensão no
momento da montagem do fotopolímero no cilindro, decorrente do aumento no diâmetro
do cilindro de impressão causado pela colagem do fotopolímero.
O perímetro do cilindro (superfície de impressão) varia em função da relação:

 Perímetro= diâmetro / π

Softwares de embalagem facilitam em muito esse tipo de compensação, uma vez que
possuem ferramentas apropriadas a essa finalidade, mas, na eventualidade de
necessitar-se fazer o cálculo manualmente, ele será o seguinte:

%Redução =
( Diâmetro do Porta Clichê + 2⋅(Espessura do Dupla Face + 0,12mm do liner) )
Diâmetro do Porta Clichê + 2⋅(Espessura do Clichê + Espessura do Dupla Face )
−1⋅100
Módulo contínuo

Grande parte dos impressos executados em rotogravura ou flexografia devem estar


dispostos de forma continua no suporte de impressão, de tal maneira que não possam
ser percebidas emendas ou falhas de continuidade na impressão. A esse tipo de
impressão, denominamos Módulo Contínuo. Existem uma série de técnicas que
permitem que se atinja esse efeito ou algo muito próximo na flexografia, sendo as
principais:
1. Recorte irregular das extremidades de encaixe do fotopolímero,
aproveitando tanto quanto possível os contornos dos grafismos;
2. Definição de diferentes pontos de encaixe da matriz para cada cor, de
maneira que eventuais descontinuidades na impressão não ocorram em
todas as cores no mesmo ponto;
3. Readequação das espessuras das fitas dupla faces no sentido de buscar
o melhor encaixe possível no fechamento do fotopolímero colado no
cilindro de impressão.

Elementos complementares

É comum a utilização de elementos complementares nos procedimentos de fechamento


de arquivos para flexografia (de forma semelhante ao que ocorre em outros processos),
como cruzes para verificação de registro, escalas de controle de ganho de ponto e
carga de tinta, escalas para controle de distorção, escalas para controle de pressão,
marcas para registro eletrônico (se necessário), indicações da ordem de impressão das
cores e identificação do convertedor (gráfica) e código de barras
Ficha técnica

O grau de detalhamento dos trabalhos direcionados à impressão em flexografia fez com


que os setores de recepção de trabalhos e atendimento ao cliente das empresas que
prestam serviços para essa área se sofisticassem em termos de organização e de
capacidade de reunir com precisão roda a gama de informações necessárias à
confecção de um jogo de filmes para flexografia totalmente adequado às necessidades
do cliente. Para tanto, foram treinados profissionais especializados e criadas as
chamadas Fichas Técnicas, dentro das quais ficam registradas de maneira bastante
sucinta todas as variáveis inerentes a um trabalho.
Otimização de cores
Um dos grandes problemas da flexografia está no custo do fotopolímero, que é a matriz
de impressão do processo, e é cobrado por área (cm2). Por esta razão, muitas
empresas brasileiras desenvolveram um artifício no sentido de economizar na
confecção do jogo de fotopolímeros, ao qual foi dado o nome de otimização.
Compreende-se por otimização ao procedimento no qual o tamanho dos diversos
fotopolímeros de um serviço varia em função da área de grafismo ocupada por cada cor.
Por exemplo, no caso de uma embalagem onde uma certa cor é empregada apenas em
um logotipo que vai no canto esquerdo desta, o fotopolímero gravado para esta cor terá
apenas a dimensão necessária para a área de impressão deste logotipo.
No entanto, muitas vezes, o ganho que se obtém na confecção dos fotopolímeros pode
ser ilusório, uma vez que os procedimentos relacionados à montagem destes no cilindro
de impressão em registro são em muito dificultados, gerando perda de tempo, de
qualidade de registro e podendo danificar as pequenas peças de fotopolímero
resultantes da otimização.

Microponto

Cameron

Fotocélula
Cruz de
Registro
ROTOGRAVURA
De maneira semelhante à flexografia, o processo rotográfico apresenta suas
particularidades em relação aos cuidados com que os arquivos são preparados para a
gravação dos cilindros (na maioria dos casos, gravação eletromecânica).

A soma da interação de fatores, como o tipo de suporte, a tinta, a máquina impressora,


a área de cobertura de tinta, o formato do produto gráfico e mesmo a natureza e o
tamanho dos grafismos; fazem com que a preparação de arquivos para impressão
rotográfica necessite de uma série de cuidados específicos.

Tipo de suporte (substrato)


A rotogravura imprime principalmente suportes plásticos, papel (embalagens de cartão,
papel de embrulho, revistas etc.) e alumínio (tampas de potes plásticos etc.).

A estabilidade dimensional do suporte e a capacidade do sistema de controle de tração


da máquina quantificam dois atributos importantes na elaboração do arquivo do produto
gráfico: o fator de trapping e o de distorção do produto.

Trapping é um assunto que já foi tratado em capítulo anterior. O que cabe estipular aqui
é que as ferramentas de software normalmente utilizadas para rotogravura, em geral,
possuem recursos bastante avançados para o ajuste do trapping (como o software
ArtPro). É bastante comum, também, a aplicação de trapping em fusões de imagem do
Photoshop, pois neste tipo de arquivo o ArtPro não pode efetuar os trappings. Suportes
altamente instáveis (como o polietileno) demandam medidas de trapping elevadas,
sendo que já foram observados casos onde o trapping atingiu valores da ordem de 2
mm.
Os suportes de uso mais freqüente na rotogravura e suas principais características
dimensionais são:

Substrato Característica
BOPP Metalizado Estável
BOPP Perolado Estável
PET Instável
PELBD Muito instável
PEBD Muito instável
PP Estável
PEAD Instável
Papel Relativamente estável
Alumínio Estável

A distorção do produto faz-se necessária quando o substrato empregado tende a esticar


quando tracionado pela impressora (como o polietileno). Nestes casos, os grafismos a
serem impressos devem ser aumentados em proporção direta a esse esticamento, de
tal forma que, quando o substrato não for mais submetido à tração e contrair, os
grafismos retornarão à dimensão desejada.

Tratamento das imagens e ilustrações


O tratamento das imagens para rotogravura varia muito em função das características
do substrato, pois este é o fator que mais influirá no aspecto visual da impressão. Para
suportes plásticos, que são impressos com uso intensivo de cores especiais,
normalmente os tons mais críticos das imagens são impressos fazendo uso destas
cores. Por exemplo: normalmente as cores dos chocolates são alcançadas com o uso
de um ou mais tons de tinta marrom. Isso ocorre semelhantemente em uma grande
série de relações entre cor e produto: morango, café, limão etc.

Nas cores resultantes de cromia (sobreposição de cores) é regra geral a minimização do


uso de cores complementares (terceira cor) para evitar um efeito conhecido como “cores
sujas”, onde, com pequenas quantidades de uma cor complementar, altera-se muito a
pureza de uma cor, especialmente de cores pastéis e tons intermediários. O tom mais
crítico conhecido neste caso é o tom de pele, no qual é usual a total eliminação do cyan
(prática nada comum em offset).
Um ajuste bastante crítico é o das mínimas e máximas porcentagens, em virtude das
particularidades da matriz do processo rotográfico. Por tratar-se de um cilindro gravado
em baixo relevo e como a impressão se faz com o uso de tinta líquida, ocorrem os
seguintes fenômenos: as áreas de mínima só conseguem imprimir pontos com pelo
menos 6% (dependendo da lineatura e do suporte) devido à capacidade limitada da
gravação em transferir tinta. Nas àreas de máxima, o grande volume de tinta líquida faz
com que ela tenha a tendência de se espalhar fazendo que ajustes de porcentagens de
ponto da ordem de 80% já imprimam como chapados (embora a carga de tinta
transferida seja diversa da do chapado). As ilustrações a seguir mostram a superfície de
regiões de mínima e de máxima gravadas em um cilindro rotográfico:

No caso da necessidade de fusões, fato muito comum em embalagens, os trappings


devem ser aplicados neste procedimento (normalmente feito no Photoshop no caso de
imagens, ou no Illustrator no caso de ilustrações).

As características de resolução das imagens são semelhantes ao processo offset, ou


seja, em geral 300 dpi para utilização em tamanho natural.
Trapping
Em rotogravura, o trapping sofre um tratamento bastante semelhante ao da flexografia,
em virtude dos dois processos imprimirem em substratos bastante semelhantes. Dessa
maneira, o valor empregado para o trapping pode variar bastante em função do
substrato em que irá imprimir-se, da natureza dos grafismos que compõem o projeto
gráfico, do equipamento impressor etc.

Por essa razão não é fácil apontar-se valores que possam ser assumidos como padrão,
visto que a aplicabilidade do trapping torna-se bastante particularizada para cada caso.
Pode-se apontar apenas como exemplo de uso geral valores que podem oscilar dentro
de uma faixa de 0,3 mm (substratos laminados) até 2 mm (polietileno).
O procedimento prático depende dos recursos dos softwares disponíveis. O software
que apresenta o melhor desempenho para essa função é o ArtPro.

Cameron
Cameron é uma faixa contínua gravada nas laterais do cilindro (perpendicular ao sentido
de impressão) com uma espessura que pode variar de 3 a 7 mm. Sua utilidade é a de
permitir o alinhamento da impressão, pois é possível constatar o perfeito
posicionamento do cilindro na impressora em função do encaixe obtido no ponto onde
ocorre o final do giro do cilindro. No caso de verificar-se desalinhamento (em condições
ideais o cameron deve imprimir na forma de uma faixa contínua, sem desencaixes), o
cilindro deve ser realinhado no equipamento impressor. Não esquecer de empregá-lo na
cor Registration.

Fotocélula
Na rotogravura a fotocélula apresenta exatamente o mesmo emprego que na flexografia
(vide capítulo sobre flexografia).

Passo ou desenvolvimento
Denomina-se como passo ou desenvolvimento à medida correspondente à distância
entre duas marcas de fotocélula consecutivas. Essa medida é considerada como sendo
o padrão para o dimensionamento de uma embalagem.

Trabalhos conjugados
Muitas impressoras rotográficas apresentam uma largura de impressão considerável, a
qual deve ser aproveitada o melhor possível para permitir o seu emprego com o melhor
desempenho e a maior lucratividade possível.
Devido à queda das tiragens, nem sempre é economicamente vantajoso repetir o
mesmo trabalho na montagem do cilindro para aproveitar a sua largura. Por essa razão
é que se faz uso sempre que possível da conjugação de trabalhos, ou seja, duas
produções distintas são gravadas lado a lado em um mesmo cilindro, de maneira a
otimizar o aproveitamento de formato, incrementando produtividade à impressora. É
claro que isso só será plenamente eficaz se os dois produtos tiverem formatos
semelhantes ou muito próximos, evitando espaços de desperdício de suporte e o maior
número possível de cores em comum, evitando a necessidade de gravar-se um número
muito elevado de cilindros.

A conjugação de trabalhos na rotogravura é procedimento bastante usual em


embalagens de produtos que apresentam diversidade de sabores, como bolachas.
Cada montagem realizada no cilindro, conjugada ou não é denominada de faixa. Logo,
um cilindro com três trabalhos conjugados apresenta três faixas gravadas. Cada faixa,
por sua vez, permite um determinado número de repetições do produto gráfico, até que
se atinja o melhor aproveitamento possível em termos de formato.

Escalonamento
Da mesma maneira que na flexografia necessitamos realizar um cálculo de distorção
para conseguir precisão dimensional dentro das características técnicas do processo, na
rotogravura deve-se proceder ao escalonamento dos cilindros de impressão.
Escalonamento é a confecção dos cilindros com pequenas variações de diâmetro de cor
para cor. Isso se faz necessário para compensar o comportamento dimensional do
suporte durante a impressão em alta velocidade.

O setor que mais deve preocupar-se com o escalonamento é o de galvanoplastia, sendo


que o arquivo digital não necessita de compensações.

Projeto Gráfico
O conhecimento das características do projeto gráfico contribui no manuseio do arquivo
e evita erros que podem resultar em grandes prejuízos.
A seguir será mostrado para análise um projeto típico de embalagem em plástico
bastante utilizada para produtos como biscoitos, podendo ser impressa tanto no
processo rotográfico quanto no flexográfico.

Módulo contínuo
Devido às características de sua matriz, a obtenção de módulo contínuo (impressão
ininterrupta na fita do suporte) no processo rotográfico é bem mais simples do que na
flexografia, devido à possibilidade de gravação sem emendas. Cuidado especial deve
ser utilizado no dimensionamento do projeto gráfico e na confecção dos cilindros no
setor de galvanoplastia para que o resultado final seja perfeito.

Elementos complementares
Os elementos complementares mais comuns em rotogravura são: cruzes para
verificação de registro, escalas de controle de ganho de ponto e carga de tinta, marcas
para registro eletrônico (se necessário), indicações da ordem de impressão das cores e
identificação do convertedor (gráfica), código de barras.
Ordem de serviço na Pré-Impressão para Rotogravura
Todos os detalhes apresentados necessitam ser especificados para o operador de pré-
impressão de maneira clara e precisa para que este possa realizar o serviço com
exatidão. Para tanto utilizam-se as Ordens de serviço, que são formulários que reúnem
todas as informações necessárias para definir as características de um determinado

trabalho. A seguir um exemplo de Ordem de serviço adequada para rotogravura:

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