A Pedra Moabita e A Religião de Moabe

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A PEDRA MOABITA E A

RELIGIÃO DE MOABE

Elias Brasil de Souza1

Resumo
Descoberta em 1868, a Pedra Moabita, também
conhecida como Estela de Mesa, permanece o testemunho
epigráfico mais extenso sobre o antigo reino de Moabe.
Este documento de 34 linhas é uma inscrição comemorativa
em que o rei Mesa relata suas obras de construção e sua
vitória sobre o inimigo israelita da dinastia Omrida, que
por algum tempo havia oprimido a Moabe. Embora haja
muitos elementos ortográficos, gramaticais e históricos
dignos de discussão neste texto, o presente trabalho se
limita a identificar e analisar algumas idéias religiosas
inferidas da Pedra Moabita para compará-las com a religião
normativa de Israel, refletida nos textos da Bíblia Hebraica.
Idéias religiosas neste artigo são definidas como conceitos
e percepções humanas da divindade ao situar as ações do
deus ou deuses no contexto do culto, da terra e da guerra.

Abstract

Discovered in 1868, the Moabite Stone, also known


as Mesha Stele, remains the most extensive epigraphic
testimony of the old kingdom of Moab. This document
os 34 lines is a comemorative inscription on which King
Mesha reports his construction works and his victory over
the Israelite enemy of the Omride dynasty. Although there
are many orthographic, grammatical and historical issues
worthy of discussion in this text, the present article limits
1
Dr. Elias Brasil de Souza, Ph.D Antigo Testamento, professor e reitor
do SALT/IAENE.
40 Hermenêutica, Volume 9, 39-47
itself to identify some religious ideas inferred from the
Moabite Stone in order to compare them with the normative
religion of Israel, reflected in the Hebrew Bible. Religious
ideas in this article are defined as concepts and human
perceptions of the deity in the context of cultus, land and
war.
Introdução
Descoberta em 1868, a Pedra Moabita, também conhecida
como Estela de Mesa, permanece o testemunho epigráfico mais
extenso sobre o antigo reino de Moabe.2 Este documento de 34
linhas é uma inscrição comemorativa em que o rei Mesa3 relata suas
obras de construção e sua vitória sobre o inimigo israelita da dinastia
Omrida, que por algum tempo havia oprimido a Moabe. Embora
haja muitos elementos ortográficos, gramaticais e históricos dignos
de discussão neste texto, o presente trabalho se limita a identificar e
analisar algumas idéias religiosas inferidas da Pedra Moabita para
compará-las com a religião normativa de Israel, refletida nos textos
da Bíblia Hebraica. Idéias religiosas neste artigo são definidas como
conceitos e percepções humanas da divindade ao situar as ações do
deus ou deuses no contexto do culto, da terra e da guerra.

Percepção da Divindade
A primeira noção religiosa que emerge do texto em estudo é a
noção de Quemos1 como o deus nacional de Moabe. Esta divindade
é conhecida dos tabletes de Ebla (c. 2400 a.C.),4 sendo também
refletida em topônimos como Carquemis.5 O rei Mesa se apresenta
como “filho de Quemoshyat” - nome teofórico em referência ao

2
Para conveniência do leitor, incluiu-se uma tradução texto da Pedra
Moabita no final deste artigo.
3
Nomes próprios que ocorrem na Bíblia seguem a versão Almeida Re-
vista e Atualizada, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.
4
J. R. Kautz, III, “Moab,” The International Standard Bible Encyclope-
dia, rev. ed. (Grand Rapids: Eerdmans, 1988), 3:395.
5
Gerald L. Mattingly, “Moabite Religion and the Mesha‘ Inscription,” in
Studies in the Mesa Inscription and Moab, ed. John Andrew Dearman (Atlanta,
Ga.: Scholars Press, 1989), 211-238.
Elias Brasil de Souza - A Pedra Moabita e a Religião de Moabe 41
deus Quemos - e reivindica ter contruído um “lugar alto” (bmt) para
esta divindade. Na sequência do texto, menciona-se Quemos como
aquele que salvou Mesa de reis e inimigos. Não obstante, Quemos
também é retratado como tendo abandonado a terra de Moabe às
mãos dos inimigos, pois a opressão de Moabe por Israel é atribuída
à ira de Quemos contra seu povo.
Finalmente, Quemos retorna à terra e ordena a Mesa marche
contra os inimigos, dando a vitória ao rei moabita. O proativo
papel de Quemos na Pedra Moabita indica a proeminência desta
divindade na religião oficial de Moabe.6 As conexões com a religião
israelita emergem claramente, pois a representação de Quemos na
Pedra Moabita evoca alguns traços bem peculiares da percepção de
YHWH refletida na Bíblia Hebraica. (1) A divindade é honrada pela
dedicação de um espaço sagrado. (2) A divindade é retratada como
livrando o rei das mãos dos inimigos. (3) A divindade se envolve
nas campanhas militares. (4) A divindade, irada, pode abandonar a
terra às mãos de adversários. Em suma, representa-se a Quemos, a
exemplo de YHWH, como agindo na história de seu povo.
Percepção do Culto
A primeira alusão ao culto aparece na declaração de Mesa:
“eu fiz este lugar alto (bmt) para Quemos. O termo semita bmt
(lugar alto) originalmente significava as costas ou lombo de um
animal e posteriormente foi aplicado a uma elevação ou colina.7 De
acordo com a descrição da Bíblia Hebraica, o lugar alto continha
uma tenda ou compartimento no qual os instrumentos cúlticos eram
armazenados. Ali realizavam-se atividades cúlticas específicas tais
como sacrifício, refeição, oração, prostituição e sacrifício infantil.8

6
Tal percepção da divindade define-se como monolatria ou henoteísmo,
pois indica a adoração de um deus nacional sem rejeitar a existência de outras
divindades.
7
Elmer A Martens, “hmb,” Theological Wordbook of the Old Testament.
electronic ed. (Chicago: Moody Press, 1999), 113; Walter A.Elwell e Philip Wes-
ley Comfort, Tyndale Bible Dictionary (Wheaton, IL: Tyndale House Publishers,
2001) , 604.
8
Martens, “hmb” Theological Wordbook of the Old Testament, 113. Cf.
1 Rs 12:31; 13:32; 2 Rs 17:29; 23:19.
42 Hermenêutica, Volume 9, 39-47
Outra alusão ao culto aparece na enigmática expressão
, que Mesa removeu da cidade de Atarote para a presença
de Quemos em Queriote (l. 12). Após mais de cem anos de pesquisa,
o significado de  ainda permance incerto.9 Poderia denotar
homens valentes ou alguma espécie de objeto cúltico, como, por
exemplo, um altar. A primeira opção parece pouco provável, pois
o todos os habitantes de Atarote foram destruídos. Resta a opção
favorecida pela maioria dos pesquisadores de que seria um
objeto cúltico, possivelmente um altar. Esta possibilidade torna-
se bastante provável devido a menção dos vasos () de YHWH
(ll. 17-18),10 que na destruição de Nebo, foram subtraídos desta
cidade e levados à presença de Quemos. As situações paralelas
parecem indicar objetos cúlticos correlacionados. Ademais note-se
ainda que o termo aparece em Ez 43:15, 16 para designar o
altar de holocausto do futuro templo. Portanto, presume-se que o
significado do vocábulo  seja “altar” ou “altar-pilar.”11
Todavia, ainda é necessário determinar significado do termo
 na frase . Esta última palavra constitu-se em um
grande desafio do ponto de vista filológico. O  final em 
pode ser entendido como aformativo feminino de uma divindade
ou o sufixo possessivo de uma divindade masculina. Se  fosse
divindade feminina a frase completa indicaria o altar da deusa .
O problema com esta interpretação é que não existe no panteão
semítico uma divindade com este nome. Se o  for interpretado
como sufixo possessivo feminino afixado a uma suposta divindade
masculina  (i.e. “o altar do  dela”), surge um problema de
ordem gramatical. Seria extremamente incomum que um nome
próprio fosse modificado por um pronome possessivo.

9
O termo () aparece várias vezes na Bíblia Hebraica e pode
significar a cidade de Jerusalem (Is 29:1, 2 e 7), o altar (Ez 43:15, 16) e homens
valentes (Is 33:7). O mesmo vocábulo ainda ocorre em 2 Sm 23:20 (par. 1 Cr
11:22) para denominar heróis moabitas.
10
Note-se que a vocábulo  (vasos) está em um segmento danificado da
inscrição e apenas  pode ser lido claramente. Os pesquisadores presumem que
originalmente havia um  na linha anterior, o que sugere a leitura reconstruída 
(vasos).
11
Francis Brown, Samuel Rolles Driver and Charles Augustus Briggs.
Enhanced Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon. electronic ed.
(Oak Harbor: WA: Logos Research Systems, 2000), s.v. .
Elias Brasil de Souza - A Pedra Moabita e a Religião de Moabe 43
Em vista das dificuldades supra mencionadas, cabe examinar a
sugestão oferecida pelo epigrafista André Lemaire. Este pesquisador
traduz o termo  em seu sentido comum de “amado.” 12A tradução
da frase  ficaria assim: “o altar do amado dela [i.e da
cidade de Atarote].” Assim, o termo  funciona não como nome
próprio, mas como epíteto da divindade adorada pelos habitantes
de Atarote. Como esta cidade era habitada por israelitas, é possível
que o “amado” fosse uma adjetivação de YHWH.

Percepção da Terra
A noção de Quemos como o patrono da terra de Moabe emerge
na declaração de que esta divindade abandonara a terra aos inimigos
de Moabe. Embora de forma implícita, a noção subjacente é de que
a terra era uma dádiva da divindade ao seu povo. Se por alguma
razão o povo fosse infiel, a divindade irada poderia abandonar
a terra aos inimigos. Nota-se também que o rei Mesa afirma ter
recebido ordem de Quemos para que retomasse algumas cidades
que supostamente estavam nas mãos dos israelitas.
Afirma-se que a terra de Medeba, quarenta anos ocupada por
Israel, foi restaurada por Quemos ao seu povo (ll. 8-9). Embora no
caso da conquista de Atarote não haja nenhuma referênca explícita
a mandato ou intervenção divina, o texto não deixa dúvidas de que a
cidade foi tomada para Quemos: “Mas eu pelejei contra a cidade [i.e.
Atarote] e a tomei. Eu matei todo o povo da cidade como satisfação
para Quemos e para Moabe.” (ll. 11-12). Em seguida menciona-se
que o rei capturou o  13 o trouxe diante de Quemos em
Quiriat.(ll. 12-13). Já com relação a Nebo, existe uma clara ordem
da divindade para que Mesa a capturasse: “Então Quemos disse
a mim: ‘Vai e toma Nebo de Israel.’ Portanto, Eu parti durante a
noite e pelejei contra ela desde o romper da manhã até o meio dia.
Eu a tomei. Eu matei a todos eles, sete mil homens e estrangeiros
residentes, mulheres e estrangeiras residentes e escravas. Pois eu
12
André Lemaire, “‘House of David’ Restored in Moabite Inscription,”
Biblical Archaeology Review 20/3 (Março/Abril 1994). Logos electronic ed. Cf.
Francis Brown, Samuel Rolles Driver and Charles Augustus Briggs. Enhanced
Brown-Driver-Briggs Hebrew and English Lexicon. electronic ed. (Oak Harbor:
WA: Logos Research Systems, 2000), s.v. dwd.
13
A vocalização e significado desta expressão permancem incertos.
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a havia devotado à destruição para Astar Quemos. Eu tirei de lá
os vasos de YHWH e os trouxe diante de Quemos” (ll. 14-18).
Posteriormente, menciona-se que Yahas, construída pelo rei de
Israel, foi conquistada pelo próprio Quemos com a colaboração de
Mesa e anexada a Dibon (ll. 19-21 ). Finalmente, Quemos ordenou
a Mesa que tomasse a Auronen, o que uma vez realizado, permitiu
a Quemos estabelecer residência nesta cidade.
Ao obedecer a ordem divina, Mesa conquista os territórios
mencionados e amplia a esfera de seu domínio. Ao mesmo tempo,
nota-se que medida em que o rei moabita reconquista os territórios,
Quemos estabelece sua residência nos mesmos. Assim, a divindade
não está restrita ao santuário central, mas sua influência se estende
até as fronteiras do território moabita.14

Percepção da Guerra
A perspectiva teológica da guerra, que exigia a destruição
completa do inimigo derrotado como ato de devoção à divindade,
é claramente expressa na Pedra Moabita. Nas campanhas militares
de Mesa contra Atarote e Nebo, Mesa gaba-se de ter destruído
totalmente a população dessas cidades. Em relação à Atarote,
o rei moabita declara: “eu pelejei contra a cidade e a tomei. Eu
matei todo o povo da cidade como satisfação () para Quemos
e para Moabe” (ll. 11-12). A noção de que tal campanha consistia
em uma guerra sagrada revela-se claramente na afirmação de que
“todo o povo” (() foi destruído, sendo tal ato considerado uma
“satisfação” () para Quemos e Moabe (l. 18).
Tal concepção aparece também na campanha contra Nebo,
onde expressa-se através da raíz semítica , que significa devotar
à destruição ou destruir totalmente. É o termo usado para denotar
a destruição total do inimgo como um ato de devoção à divindade.
No trecho transcrito abaixo, Mesa afirma: “Então Quemos disse
a mim: ‘Vai e toma Nebo de Israel.’ Portanto, Eu parti durante a
noite e pelejei contra ela desde o romper da manhã até ao meio dia.
Eu a tomei. Eu matei a todos eles, sete mil homens e estrangeiros
residentes, mulheres e estrangeiras residentes e escravas. Pois eu
14
Daniel I. Block, The Gods of the Nations: Studies in Ancient Near East-
ern National Theology, 2nd ed. (Grand Rapids: Baker, 2000), 85.
Elias Brasil de Souza - A Pedra Moabita e a Religião de Moabe 45
a havia devotado à destruição para Astar Quemos.” (ll 15-17). A
expressão traduzida “eu a havia devotado à destruição” corresponde
ao termo moabita , constituído do verbo  em uma
construção causativa, seguido do sufixo pronominal feminino em
referência retrospectiva a cidade de Nebo.
É interesante notar que entre as várias cidades/localidades
conquistadas por Quemos, somente Atarote e Nebo foram totalmente
destruídas. A razão para tal preferência, possivelmente, deve-se ao
fato de que estas cidades estavam sob o domínio israelita. A guerra,
portanto, contra as mesmas assumiu uma dimensão sagrada, pois
da perspectiva moabita, tratava-se de um confronto entre Quemos
e YHWH. Por isso, ao serem subtraídas de YHWH, deveriam ser
dedicadas a Quemos, o que se concretizou mediante o extermínio
de sua população, ato entendido como devoção ao deus nacional.
A percepção da guerra refletida na Pedra Moabita revela
significativos paralelos conceituais e verbais com as narrativas
bíblicas das guerras de YHWH. Algumas batalhas travadas pelos
israelitas no contexto da conquista da terra exigiram o extermínio
das populações das cidades conquistadas (Jos 6:17–21; cf. 1 Sm
15:3). O exemplo mais notável encontra-se na narrativa da tomada
de Jericó. Seguindo ordens de YHWH, os israelitas “destruíram
totalmente (), ao fio da espada, tudo quanto havia
na cidade, homem e mulher, menino e velho, bois, ovelhas e
jumentos.” (Js 6:21). Foram poupados apenas “toda a prata, e o
ouro, e os vasos de bronze e de ferro,” pois deveriam ir para o
tesouro do Senhor (Js 6:19). Em oráculo endereçado ao rei Saul, a
ordem divina era: “Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói
totalmente () com tudo o que tiver” (1 Sm 15:3).
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Conclusões e Implicações
As percepções religiosas refletidas na Pedra Moabita contém
algumas semelhanças com o a religião normativa de Israel, tais
como inferidas da Bíblia Hebraica.15 Especialmente as percepções
moabitas a respeito da divindade, do culto, da terra e da guerra
se aproximam da compreensão israelita dos mesmos elementos.
Tais similaridades podem ser explicadas devido à influência mútua,
favorecida pela proximidade geográfica dos reinos de Moabe e
Israel e aos laços de parentesco entre os dois povos, atestado pela
tradição histórica preservada nas Escrituras Hebraicas. Ademais, os
moabitas foram periodicamente subjugados pelos israelitas, o que
deve ter acarretado uma considerável influência da religião hebraica
sobre o reino de Moabe.

Pedra Moabita
Eu sou Mesa, filho Qemos[yat], rei de Moab, o dibonita.
Meu pai reinou sobre Moabe trinta anos e eu reinei depois
de meu pai. E construí este lugar alto para Quemos em
Qarhoh BMS’, porque me salvou de todos os reis e porque
me fez prevalecer sobre os meus inimigos. Omri era rei
de Israel e oprimiu a Moab muitos dias, pois Mesa estava
irado contra sua terra. E seu filho o sucedeu e disse (ele
também): eu oprimirei a Moabe. Nos meus dias falou
assim. Mas eu prevaleci contra ele e contra sua casa, e
Israel pereceu totalmente para sempre. E Omri se apossou
da terra de Medeba e habitou nela durante seus dias e
metade dos dias de seu fiho, quarenta anos. Porém, nos
meus dias, Quemos habitou nela. E edifiquei Baal Meon e
construí o reservatório e edifiquei Quiriataim. E os homens
de Gade habitaram na terra de Atarote desde a antigüidade
e o rei de Israel construiu para si Atarote. E pelejei contra
a cidade e a tomei e matei todos os homens da cidade, uma
15
Ver Walton, John H., Ancient Near Eastern Thought and the Old Tes-
tament: Introducing the Conceptual World of the Hebrew Bible Grand Rapids:
Baker Academic, 2006; Orlin, Louis Lawrence. Life and Thought in the Ancient
Near East: University of Michigan Press, 2007; Morton Smith, “The Common
Theology of the Ancient Near East.” Journal of Biblical Literature 71 (1952):
135-147.
Elias Brasil de Souza - A Pedra Moabita e a Religião de Moabe 47
saciedade para Quemos e Moabe. E removi de lá o altar
do amado dela e o transportei para a presença de Quemos
em Queriote. E assentei nela a população de Saron e a
população de Mahorat. E Quemos me disse: Vai e toma
Nebo de Israel. E parti durante a noite e pelejei contra
ela desde o romper da manhã até o meio-dia e a tomei e
matei sete mil, nativos e forasteiros, nativas e forasteiras, e
mulheres, pois os devotei à destruição para Astar Quemos.
E tirei de de lá os vasos de YHWH e os trouxe à presença de
Quemos. E o rei de Israel havia construído Jaaz e habitava
nela quando pelejou contra mim. Mas Quemos o expulsou
de minha presença e tomei de Moabe duzentos homens,
toda a unidade, e os levei até Jaaz e a tomei para anexar a
Dibon. Eu edifiquei Qarhoh, o muro do parque e o muro
da acrópole. E eu construí suas portas, e eu construí suas
torres. E eu construí o palácio e eu fiz o reservatório duplo
da fonte dentro da cidade. E não havia cisterna dentro da
cidade, em Qarhoh, e (eu) disse a todo o povo: Fazei cada
um de vós uma cisterna em sua casa. E eu excavei as valas
com cativos de Israel. Eu edifiquei Aroer e eu edifiquei
a estrada no Arnon. Eu edifiquei Bet Bamot, pois estava
derribada. Eu edifiquei Beser com cinquenta dibonitas,
pois estava em ruínas, pois toda Dibon era obediente. E
eu reinei [. . . .] cem nas cidades que eu anexei à terra. E
eu construí Medeba, Diblataim, e a casa de Baal Meon, e
levei para lá o T’N da terra. E Horonen habitou nela em
[. . . . . . .] disse Quemos para mim: Desce e peleja contra
Horonaim, e desci [. . . . . . . .] nela Quemos nos meus dias
e sobre [ . . .] de lá [. . . . .]

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